Enciclopédia de Marcos 2:19-19

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

mc 2: 19

Versão Versículo
ARA Respondeu-lhes Jesus: Podem, porventura, jejuar os convidados para o casamento, enquanto o noivo está com eles? Durante o tempo em que estiver presente o noivo, não podem jejuar.
ARC E Jesus disse-lhes: Podem porventura os filhos das bodas jejuar enquanto está com eles o esposo? Enquanto têm consigo o esposo, não podem jejuar;
TB Respondeu-lhes Jesus: Podem, porventura, jejuar os convidados para o casamento, enquanto o noivo está com eles? Durante o tempo que têm consigo o noivo, não podem jejuar.
BGB καὶ εἶπεν αὐτοῖς ὁ Ἰησοῦς· Μὴ δύνανται οἱ υἱοὶ τοῦ νυμφῶνος ἐν ᾧ ὁ νυμφίος μετ’ αὐτῶν ἐστιν νηστεύειν; ὅσον χρόνον ⸂ἔχουσιν τὸν νυμφίον μετ’ αὐτῶν⸃ οὐ δύνανται νηστεύειν·
HD Disse-lhes Jesus: Acaso os convidados das núpcias podem jejuar enquanto o noivo está com eles? Durante o tempo que o noivo estiver com eles não podem jejuar.
BKJ E respondeu-lhes Jesus: Podem os convidados do noivo jejuar enquanto o noivo está com eles? Enquanto eles têm consigo o noivo, não podem jejuar.
LTT E lhes disse Jesus: "Porventura podem os filhos da câmara da noiva ①, enquanto o noivo com eles está, jejuar? Por todo o tempo em que consigo têm o noivo, não podem jejuar;
BJ2 Jesus respondeu, Podem os amigos do noivo jejuar enquanto o noivo está com eles? Enquanto o noivo estiver com eles, não podem jejuar.
VULG Et ait illis Jesus : Numquid possunt filii nuptiarum, quamdiu sponsus cum illis est, jejunare ? Quanto tempore habent secum sponsum, non possunt jejunare.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 2:19

Gênesis 29:22 Então, ajuntou Labão todos os varões daquele lugar e fez um banquete.
Juízes 14:10 Descendo, pois, seu pai àquela mulher, fez Sansão ali um banquete, porque assim o costumavam fazer os jovens.
Salmos 45:14 Levá-la-ão ao rei com vestes bordadas; as virgens que a acompanham a trarão a ti.
Cântico dos Cânticos 6:8 Sessenta são as rainhas, e oitenta, as concubinas, e as virgens, sem número.
Mateus 25:1 Então, o Reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram ao encontro do esposo.


Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Marcos 2 : 19
convidados
Lit. “filhos da câmara nupcial”. Uma expressão idiomática semítica para “amigos assistentes do noivo” ou “convidados das bodas”, hóspedes do casamento. No caso, parece indicar os amigos do noivo que, além de serem convidados, lhe prestavam assistência nos preparativos das bodas.

Marcos 2 : 19
Durante
Lit. “durante o tempo têm o noivo com eles não podem jejuar”.


Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

"filhos da câmara da noiva" são amigos do noivo, têm a honra + alegria de serem encarregados da preparação da câmara nupcial.


Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

O grande ministério de Jesus na Galileia (Parte 1)

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

30

Galileia

Jesus anuncia pela primeira vez que “o Reino dos céus está próximo”

Mt 4:17

Mc 1:14-15

Lc 4:14-15

Jo 4:44-45

Caná; Nazaré; Cafarnaum

Cura filho de funcionário; lê o rolo de Isaías; vai para Cafarnaum

Mt 4:13-16

 

Lc 4:16-31

Jo 4:46-54

Mar da Galileia, perto de Cafarnaum

Chama quatro discípulos: Simão e André, Tiago e João

Mt 4:18-22

Mc 1:16-20

Lc 5:1-11

 

Cafarnaum

Cura sogra de Simão e outros

Mt 8:14-17

Mc 1:21-34

Lc 4:31-41

 

Galileia

Primeira viagem pela Galileia, com os quatro discípulos

Mt 4:23-25

Mc 1:35-39

Lc 4:42-43

 

Cura leproso; multidões o seguem

Mt 8:1-4

Mc 1:40-45

Lc 5:12-16

 

Cafarnaum

Cura paralítico

Mt 9:1-8

Mc 2:1-12

Lc 5:17-26

 

Chama Mateus; come com cobradores de impostos; pergunta sobre jejum

Mt 9:9-17

Mc 2:13-22

Lc 5:27-39

 

Judeia

Prega em sinagogas

   

Lc 4:44

 

31 d.C., Páscoa

Jerusalém

Cura homem em Betezata; judeus tentam matá-lo

     

Jo 5:1-47

Retorno de Jerusalém (?)

Discípulos colhem espigas no sábado; Jesus “Senhor do sábado”

Mt 12:1-8

Mc 2:23-28

Lc 6:1-5

 

Galileia; mar da Galileia

Cura mão de um homem no sábado; multidões o seguem; cura muitos

Mt 12:9-21

Mc 3:1-12

Lc 6:6-11

 

Mte. perto de Cafarnaum

Escolhe os 12 apóstolos

 

Mc 3:13-19

Lc 6:12-16

 

Perto de Cafarnaum

Profere Sermão do Monte

Mt 5:1–7:29

 

Lc 6:17-49

 

Cafarnaum

Cura servo de oficial do exército

Mt 8:5-13

 

Lc 7:1-10

 

Naim

Ressuscita filho de viúva

   

Lc 7:11-17

 

Tiberíades; Galileia (Naim ou proximidades)

João envia discípulos a Jesus; verdade revelada às criancinhas; jugo é suave

Mt 11:2-30

 

Lc 7:18-35

 

Galileia (Naim ou proximidades)

Pecadora derrama óleo nos pés de Jesus; ilustração dos devedores

   

Lc 7:36-50

 

Galileia

Segunda viagem de pregação, com os 12

   

Lc 8:1-3

 

Expulsa demônios; pecado imperdoável

Mt 12:22-37

Mc 3:19-30

   

Não dá sinal, exceto o de Jonas

Mt 12:38-45

     

Sua mãe e seus irmãos chegam; diz que discípulos são seus parentes

Mt 12:46-50

Mc 3:31-35

Lc 8:19-21

 

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

mc 2:19
Sabedoria do Evangelho - Volume 2

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 25
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 9:14-17


14. Depois foram a ele os discípulos de João, dizendo: "por que é que nós e os fariseus jejuamos, mas teus discípulos não jejuam"?


15. Respondeu-lhes Jesus: "Podem acaso estar tristes os convidados do casamento, enquanto o esposo está com eles? mas dias virão em que lhes será tirado o esposo, e nesses dias jejuarão.


16. Ninguém põe remendo de pano novo em manto velho, porque o remendo, repuxa parte do manto e fica maior o rasgão.


17. Nem se põe vinho novo em odres velhos; senão arrebentam os odres, e derramase o vinho e estragamse os odres; mas vinho novo é posto em odres novos, e ambos se conservam".


MC 2:18-22


18. Ora, os discípulos João e os fariseus estavam jejuando.


E eles vieram perguntarlhe: "por que jejuam os discípulos de João e os dos fariseus, mas os teus discípulos não jejuam"?


19. Respondeu-lhes Jesus: "Podem acaso jejuar os convidados do casamento, enquanto o esposo está com eles? Durante o tempo em que têm consigo o esposo, não podem jejuar.


20. Dias virão, porém, em que lhes será tirado o esposo, e então nesses dias jejuarão.


21. Ninguém cose remendo de pano novo em manto velho: senão o remendo novo repuxa parte do velho, e tornase maior o rasgão.


22. E ninguém põe vinho novo em odres velhos; senão o vinho fará arrebentar os odres e derramar-se-á o vinho e também perder-se-ão os odres; ao invés, vinho novo é posto em odres novos".


LC 5:33-39


33. Disseram-lhe eles: "os discípulos de João jejuam frequentemente e fazem orações, assim como os dos fariseus; mas os teus comem e bebem".


34. Mas Jesus disse-lhes: "Podeis fazer jejuar os convidados do casamento, enquanto o esposo está com eles?


35. Dias, porém, virão em que lhes será tirado o esposo, então nesses dias jejuarão".


36. Propôs-lhes também uma parábola: "Ninguém tira remendo de manto novo e o põe em manto velho; senão rasgará o novo, e o remendo do novo não combinará com o velho.


37. E ninguém põe vinho novo em odres velhos; senão o vinho novo arrebentará os odres, e ele se derramará, e estragar-se-ão os odres:


38. Ao invés, vinho novo deve ser posto em odres novos.


39. Ninguém que já bebeu o vinho velho, ao ver o novo, pois diz: "o velho é melhor".


Ainda durante o banquete é apresentada a Jesus outra objeção, desta feita ritualística. Os joanitas (disc ípulos de João Batista) observam que, num dia de jejum (conforme noticia Marcos), Jesus se banqueteia com seus discípulos. A anotação de Marcos de que os fariseus e joanitas "estavam jejuando"

(êsan nesteúontes) assinala o contraste entre a alegria do banquete e a tristeza "formal" dos que jejuavam.


Não é crível, todavia, que Jesus estivesse afrontando, logo no início de seu ministério, um jejum prescrito por lei (como, por exemplo, o "da expiação", a 10 de tishri). Mas havia outras datas, já cita das por Zacarias (Zacarias 8:19) e que, segundo esse profeta deveriam ser abolidas; não obstante, continuavam a ser rigorosamente observadas pelos ortodoxos rigoristas.


Jesus responde com uma comparação: os "filhos da câmara nupcial" (hoi huioi tou numphônos, tradução do hebraico benê hupâh) expressam os "convidados", que não podem manifestar luto e tristeza na presença do esposo. Essa comparação é dirigida especialmente aos joanitas, que deviam bem lembrarse das palavras do Batista, quando comparou Jesus ao "esposo" e ele mesmo ao "amigo do esposo" (JO 3:29). E, ainda mais, vem ligar Jesus ao Antigo Testamento, onde se afirma que o esposo por excelência do povo judaico era YHWH (JR 2:2; Os. 1:3), confirmando o que escrevemos na pág. 4 do

1° vol., ou seja, de que Jesus é a encarnação de YHWH. No entanto, breve chegará o tempo em que o esposo "será arrebatado (aparthê), conforme também escreveu Isaías (Isaías 53:8), ou seja, aparthê aíretais apó tês gês hê zóe autou (será arrebatada da Terra a vida dela).


Vem depois uma frase sentenciosa, em forma de aforismo: "ninguém sobrepõe remendo (epíblêma) de pano novo (ágnaphos) , literalmente "não molhado", que portanto encolherá muito ao ser lavado, em roupa velha, pois a peça (plérôma) repuxará, e o rasgão (schisma) ficará maior. A comparação é nova e bela. Lucas, porém, a apresenta de forma algo diferente: "ninguém arranca um pedaço da roupa nova para remendar outra velha", pois as duas ficariam inutilizadas.


Segue-se outra comparação do mesmo teor, a respeito do vinho. O odre (ainda hoje usado no oriente) consiste numa pele de, animal, sobretudo bode, devidamente macerada, cosida nas extremidades e fechada na boca com uma fivela de osso, conservando mais ou menos a forma do animal. Nesses odres eram transportados líquidos (água, leite, vinho, óleo ou leben, isto é, leite coalhado). Ora, o vinho novo, ao fermentar, arrebentaria a pele já velha e desgastada de ser carregada às costas de um lado para outro, e tanto o vinho se derramaria, como a pele se perderia.


Aqui Lucas acrescenta, também, um versículo novo: quem bebe o vinho velho, não quer saber do novo, pois o velho é melhor (chrêstóteros, ou, em outros manuscritos, "é bom", chréstos, sem o comparativo).


Os exegetas interpretam essas comparações, como a impossibilidade de adaptar-se a "Boa-Nova" às velhas doutrinas israelitas, e portanto, como afirmação de que a nova doutrina deverá arrebanhar homens libertos de preconceitos e dogmas. No entanto, pela última frase de Lucas, quem já experimentou o vinho (a doutrina israelita) nem quererá saber da nova (o Evangelho), porque julgará sempre que o antigo é o melhor.


Daí concluem que o candidato à nova doutrina de Jesus deverá abandonar totalmente, delas fazendo tábula rasa, todas as suas crenças antigas, sem o que jamais poderá compreender todo o alcance do que Jesus ensinou.


Outras lições mais vamos aprendendo, aprofundando assim o conhecimento do ensino de Jesus.


Se os fariseus caracterizam, os tipos hipócritas (atores) que representam uma cena sem que os sentimentos expressados correspondam ao que lhes vai no íntimo, os joanitas já são exemplo de outra categoria: os rigoristas sinceros, que julgam residir a perfeição no rígido cumprimento dos preceitos morais: é intelectualismo, ainda, já um pouco esclarecido, embora não bem equilibrado.


Preocupam-se, então, com o lado exterior da vida, dando importância ao jejum, isto é, à ausência da alegria. Porque o jejum, mais do que a abstenção do alimento, valia pela expressão facial de tristeza, pelo óleo que derramavam no cabelo, deixando que escorresse pela barba, pela cinza com que pulverizavam a cabeça e as roupas, velhas e sujas, a fim de dar aos outros (embora não a si mesmos) a impressão de grandes penitentes.


Ora, enquanto o "esposo" (o CRISTO INTERNO) está unido à sua criatura, esta fatalmente terá que demonstrar alegria. Todos os grandes místicos, que realizaram a unificação, ou pelo menos quando conseguem a união, sempre foram alegres, bastando-nos recordar o exemplo de Teresa de Ávila.


Entretanto, quando a união se desfaz, nos "intervalos de separação", a tristeza é grande, e a criatura chega a perder o apetite e o sono, jejuando então espontaneamente; essa fase é denominada período de secura ou de trevas, como a "noite sem estreias".


Os ensinamentos feitos sob forma de parábolas são profundos.


A interpretação dada por todos os exegetas é de que o Evangelho não pode adaptar-se às crenças judaicas; a Boa-Nova se perderia se pretendesse brotar e produzir no terreno já cultivado por outra crença. Esta é, com efeito, a interpretação personalista que joga, quase sempre, com fatos exteriores, a fim de não precisar tocar em seu próprio íntimo, "reformando sua mente", e modificando seus hábitos e sua crença.


Mas a interpretação real é mais profunda.


O "homem novo" não pode ser sobreposto ao "homem velho", senão ambos se estragam. A individualidade não pode aplicar-se sobre a personalidade, porque senão, quando a individualidade se encolhe na humildade verdadeira, para ficar de seu tamanho próprio, a personalidade, que a não pode acompanhar, se rebela e o rasgão (em grego, o "cisma") entre as duas se torna maior.


E ainda, não há possibilidade de a individualidade que cresce por dentro (fermenta) não poder adaptarse à personalidade mesquinha: o fermento desse crescimento ao infinito arrebentaria a pequenez da pessoa, e teríamos total estrago. De fato, quando certas pessoas penetram, apenas intelectualmente, nessa compreensão, mas sem conseguir a vivência, observa-se que representam uma coisa que não são; tornam-se extremamente vaidosas, sob a capa da humildade exterior; não admitem ninguém superior a elas, porque se julgam plenos de sapiência, conhecedores únicos da "verdade"; olham a todos" de cima", como seres superiores que se sentem: perdeu-se o vinho e arrebentou o odre.


Então, a adaptação tem que ser perfeita: primeiramente é mister que a criatura se torne "homem novo", libertando-se de preconceitos e dogmatismos, com a mente livre de teorias escravizantes, para então poder receber o vinho novo, ou seja, realizar a união com o Cristo Interno.


Mas tudo isso é difícil, porque, quem experimentou o vinho velho, recusa o novo. Quem, durante séculos, plasmou sua mente em moldes preestabelecidos e a eles se adaptou plenamente, recusa abandonar TUDO (cfr. LC 14:16 e LC 14:33) para tornar-se novamente criança (cfr. LC 18:17) e então "entrar no reino dos céus", isto é, na Consciência Cósmica, encontrando o CRISTO INTERNO".



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Marcos Capítulo 2 do versículo 1 até o 28
D. CONFLITOS COM OS FARISEUS, Marcos 2:1-3.6

1. A Cura e o Perdão (Marcos 2:1-12)

Este capítulo abre uma seção que descreve o desenvolvimento da oposição a Jesus. No início, o antagonismo permanecia em silêncio, na mente dos escribas (2,6) ; mas logo encontrou expressão nos ataques contra os discípulos (2,16) e depois nas tramas contra o próprio Senhor (3.6).

Como Mateus indica (Mt 9:1), Cafarnaum (1; veja o mapa) agora havia se tornado a "cidade" do Senhor, e seria a sua base de operações durante todo o seu ministério na Gabião.. Quando Jesus voltou, soube-se na comunidade que Ele estava em casa, possivelmente a casa de Pedro. Ele "não pôde esconder-se" (Marcos 7.24). O significado exato da indicação de tempo de Marcos, alguns dias depois, continua um mistério e parece indicar que alguns dias depois que Jesus entrou em Cafarnaum, circularam as notícias da sua presença.

Então logo se ajuntaram tantos (2) que a casa não comportava tanta gente, nem havia espaço junto à porta. Era uma casa humilde, sem um pórtico ou vestíbulo. Apesar da multidão comprimida, Jesus anunciava-lhes (ou proclamava) a palavra, "a mensagem".

Quatro homens trouxeram até esta casa cheia de gente um paralítico, com a fé de que Jesus poderia curá-lo. Subindo a escada exterior até o teto daquela casa térrea, os homens descobriram o telhado (4), e rompendo a argila (ou as telhas, Lc 5:19), assim como os galhos e ramos abaixo dessa superfície, baixaram o leito (uma espécie de leito que se estendia à noite e se enrolava durante o dia). A cooperação e o trabalho árduo deles haviam aberto o caminho.

Vendo a deles – evidenciada pelo que eles tinham feito – Jesus anunciou, com afeto, ao homem doente: Filho, perdoados estão os teus pecados (5). É uma questão controversa se a doença deste homem tinha uma causa espiritual. Alguns afirmam que sim;25 outros sustentam que Jesus combatia tanto a doença quanto o pecado."

Imediatamente os escribas (6), instrutores profissionais da Lei, questionaram a afirmação de Jesus. Eles argumentaram: Por que diz este (com desprezo) assim blasfêmias (7; uma transgressão cuja punição era a morte, de acordo com Lv 24:15) ; somente Deus pode perdoar pecados. É interessante notar que os críticos estavam assentados, talvez em lugares de honra perto de Jesus, enquanto os demais estavam em pé, dentro e fora daquela casa. Involuntariamente, os escribas fizeram uma profun-da confissão. O Filho do Homem (10) era mais do que um homem. Ele era o Messias esperado, e, como o poderoso Filho de Deus, podia fazer tal afirmação sem blasfemar.

Logo (euthus), Jesus conheceu (8) o que estava no coração dos seus oponentes e se incomodou com seus pensamentos. Jesus lhes perguntou: Qual é mais fácil? Dizer... Estão perdoados os teus pecados, ou dizer-lhe: Levanta-te... e anda? A resposta era, simplesmente: Nenhuma das duas coisas, porque ambas são impossíveis para o homem, mas ambas são possíveis para Deus. Ambas eram evidências do poder de Deus.

A seguir, Jesus continuou "provando a validade das suas palavras de perdão, pelo poder das suas palavras de cura"." Assim, todos os presentes saberiam que o Filho do Homem' tem na terra poder para perdoar pecados (10). O paralítico recebeu a ordem de levantar-se, tomar o seu leito e ir para casa sem ajuda.

Marcos registra novamente a admiração produzida na multidão pelas poderosas obras de Jesus: Nunca tal vimos (12).

Sob o tema "A Fé que Funciona", podemos observar:

1) O contexto, 1;

2) A cena 2:4;

3) A seqüência, 5-11.

3. O Chamado de Levi (Marcos 2:13-14)

À medida que as portas das sinagogas começavam a se fechar para o ministério de Jesus, as colinas e o litoral acenavam para Ele. Assim, Ele tornou a sair para o mar (13; o mar da Galiléia, veja o mapa) e ensinava a multidão que ia e vinha (indicado pelo imperfeito "ia ter com ele"). Passando, caminhando e ensinando de uma maneira típica dos rabinos, viu Levi (14), mais conhecido como Mateus,' sentado na alfândega, um lugar onde se pagavam determinados impostos.

Muitas das grandes estradas do mundo antigo cruzavam a Galiléia, e uma delas passava por Cafarnaum, uma cidade próxima à fronteira do território de HerodesAntipas. Levi era um dos detestados agentes de Herodes, destacados para a arrecadação de im-postos, seja daqueles que cruzavam a fronteira ao entrar na Galiléia, seja daqueles que trabalhavam na indústria da pesca. Para os judeus ortodoxos, um publicano era tão impuro que poderia contaminar cerimonialmente uma pessoa, tanto quanto um leproso. Muitos publicanos não somente eram ávidos na arrecadação dos impostos, mas também corruptos na sua conduta pessoal. Eles eram odiados por todos. Apesar disso, Jesus dis-se-lhe: Segue-me. Esse homem, que no seu coração deve ter sentido o desejo de um novo estilo de vida, levantando-se, o seguiu.

É necessário notar que Levi renunciou a mais coisas do que qualquer um dos quatro que tinham recentemente deixado tudo para seguir Jesus. Eles poderiam retornar às suas redes e aos seus barcos; mas Levi tinha tomado uma decisão irrevogável. No entan-to, todos aqueles que renunciam a algo para seguir a Cristo, recebem muito mais do que aquilo a que renunciaram. A contribuição de Levi (ou Mateus) através do primeiro Evan-gelho tornou o seu nome imortal.

3. O Jantar de Despedida de Levi (Marcos 2:15-17)

Então Jesus, estando sentado (ou "reclinado", como era o costume) à mesa (15) na casa de Levi, participou de um "tipo de recepção oferecida por Levi aos seus antigos colegas de ofício, para permitir que eles conhecessem o seu Mestre recém-encontrado" (cf. Lc 5:29). Dessa forma, o seu motivo era missionário. Os convidados, que eram muitos, e que tinham seguido a Jesus, não formavam um grupo respeitável. Os publicanos eram os detestados arrecadadores de impostos e os pecadores eram os judeus que ignoravam a lei Mosaica, tanto no seu aspecto moral quanto no ritual.' Os judeus mais ortodoxos, como os escribas e os fariseus (16) não se relacionavam com essas pessoas, especialmente quan-do havia comida envolvida, para que não sofressem uma contaminação cerimonial. Eles reclamaram com os discípulos — talvez esperando minar a lealdade destes — que Jesus estava desrespeitando as exigências da Lei, ao comer e beber com essas pessoas.

Jesus estava ansioso para ajudar os pecadores, mas Ele nunca foi "brando" em rela-ção ao pecado. A implicação da pergunta feita pelos escribas e fariseus não tinha funda-mento. Quando um homem começava a seguir Jesus, tinha que abandonar o pecado. Jesus se relacionava com os publicanos e pecadores (uma frase empregada três vezes nesta seção) porque sentia a necessidade deles.

Jesus, tendo ouvido (17) a crítica, respondeu com uma afirmação cheia de ironia. Ele não tinha vindo para curar os sãos, nem para chamar os justos. Estes fariseus, pobres, cegos, cujo nome era verdadeiramente um símbolo de lealdade tenaz ao judaís-mo, estavam satisfeitos com a sua própria condição, confiantes de que não se encontra-vam nem entre os doentes nem entre os pecadores. No entanto, os odiados publicanos e os pecadores rejeitados, plenamente conscientes das suas necessidades, deram as boas-vindas ao Médico que não temia seu aviltamento. Na verdade, foi para chamar essas pessoas que Jesus veio da parte do Pai.

4. A Discussão Sobre o Jejum (Marcos 2:18-22)

Os discípulos de João (18) Batista, que formaram um grupo separado durante algum tempo, e os fariseus jejuavam (18). Os discípulos de João, cujo mestre já poderia ter sofrido o martírio, talvez achassem que as comemorações não eram permitidas. A queixa deles provavelmente reflete a sua ortodoxia judaica. Os fariseus suspeitavam agora que Jesus repudiava a Lei, e então atingiram um novo nível de oposição aberta a Ele: Por que... não jejuam os teus discípulos?

Jesus não tinha pedido aos seus discípulos que jejuassem, mas Ele lhes havia ensi-nado (Mt 6:16) que a prática do jejum deveria nascer de razões espirituais e não deveria representar uma ocasião para ostentação. "Jesus censura aqueles que jejuam sem des-frutar os seus verdadeiros benefícios."'

Respondendo através de parábolas, Jesus perguntou aos seus críticos se eles espera-riam que os convidados para um casamento, os filhos das bodas," jejuassem enquan-to estivesse com eles o esposo (19). Dificilmente. Em uma ocasião como esta, não podem jejuar.

A metáfora bíblica do esposo e da sua noiva é rica em significado. À luz de Isaías 54:5, Jesus pode ter-se referido à Sua consciência como o Filho de Deus.' Adicionalmen-te, respeitando a relação entre João Batista e Jesus, foi o próprio João quem disse: "Aquele que tem a esposa é o esposo; mas o amigo... que lhe assiste... alegra-se muito" (Jo 3:29). Para os discípulos de João era apropriado jejuar, pois eles estavam tristes pelo seu mes-tre; mas não aconteceria a mesma coisa com os discípulos de Jesus, enquanto o esposo estivesse com eles.

Aqui e no versículo 20 há uma indicação clara, a primeira no texto de Marcos, da paixão e morte de Jesus. Como João, o esposo seria tirado de uma forma violenta. Então seria apropriado que os seus discípulos jejuassem. Talvez Marcos, ao escrever estas palavras, já soubesse muito bem como eram aqueles dias em que o jejum era inevitável. H. Orton Wiley costumava dizer aos seus alunos: "Nenhum homem ora ver-dadeiramente, até que seja pressionado a ponto de cair de joelhos".

A seguir há duas parábolas, nos versículos 21:22, "para ensinar que na mensagem e na companhia do evangelho há um espírito de alegria e poder que precisa encontrar a sua própria forma adequada"." Algumas vezes se acredita que estes versículos estejam fora de lugar; mas na verdade Jesus prossegue com a resposta aos seus críticos em um nível mais profundo.
A nova vida espiritual requer novas formas de expressão. Se alguém costura um remendo de pano novo (21), que não foi tratado e que ainda não encolheu, em veste velha, com o passar do tempo o novo remendo irá encolher e romper o velho, e o rombo fica pior. O mesmo ocorre com o vinho novo (22). Os odres velhos (não garrafas) não podem conter o vinho novo. O vigor do novo destrói a rigidez do antigo, rompendo os odres e derramando o vinho.

O evangelho trouxe algo novo e dinâmico. Enquanto os críticos censuravam Je-sus por não jejuar, deixavam de enxergar que o movimento cristão não poderia ser forçado às formas antigas e estáticas do judaísmo. O vinho novo deve ser posto em odres novos.

5. O Senhor do Sábado (Marcos 2:23-3,6)

a) Colhendo Espigas no Sábado (Marcos 2:23-28). Nesta seção (Marcos 2:1-3.
6) observamos o cres-cimento da oposição a Jesus. Os fariseus criticavam-no por meio de quatro acusações: eles lhe negavam o direito de perdoar os pecados, objetavam quanto à Sua amizade com os rejeitados, reclamavam quando os seus discípulos não jejuavam, e o aborreciam quan-to à observância do sábado.

Marcos descreve, nesta narrativa, como Jesus e os seus discípulos estavam passan-do... num sábado pelas searas' (23). Era perfeitamente legal que os viajantes colhes-sem uvas de uma vinha ou espigas em um campo de cevada ou de trigo, desde que não usassem um recipiente para as uvas nem uma foice para os grãos (Dt 23:24-25).

Atacando Jesus por intermédio dos seus discípulos, os fariseus lhe disseram: Vês? Por que fazem ... o que não é lícito? (24) O simples ato de colher uns poucos grãos de trigo e de esfregá-los entre as mãos havia se tornado – por ter sido realizado no sábado – uma colheita! Por mais insignificante que fosse a ocasião, esta era uma acusação séria, pois a violação do sábado era punida com o apedrejamento, se ficasse provado que o culpado havia sido avisado.

O Filho do Homem (28), que é Senhor... do sábado defendeu o ato "ilícito" dos seus seguidores com a justificativa de que a necessidade humana está acima da lei ritual. Jesus citou um exemplo das Escrituras dos próprios judeus para mostrar que até mesmo o imortal Davi, em um período de fuga urgente, comeu o pão da proposição, que ele não tinha a permissão para comer, e também o deu aos homens que estavam com ele (veja 1 Sm 21:1-7). Isto não quer dizer que a necessidade deva sempre ditar o que é certo, mas ressalta que, sob condições semelhantes, o ato de Davi não foi condenado; consequentemente, os fariseus não entendiam as implicações da sua própria lei. Os "pães da proposição" (26) que normalmente só deveriam ser comidos pelos sacerdotes como parte de um ritual significativo, não eram tão sagrados a ponto de não poderem servir para satisfazer uma necessidade humana.

Desta forma, foi enunciado o grande princípio de que o sábado foi feito por causa do homem, e não o homem, por causa do sábado (27). Entretanto, deve-se observar que o sábado é para o benefício do homem como um todo: as necessidades físicas, men-tais e espirituais. "Ignorar esta lei só prova a sua necessidade."' D. Elton Trueblood adverte que negligenciar aspectos já instituídos, como o sábado, só levam à dissolução da religião bíblica." Judá, com o sábado, sobreviveu ao exílio, ao passo que Israel não sobre-viveu sem ele.

Jesus concluiu a controvérsia com o que deve ter sido, para os seus críticos, uma afirmação chocante: Assim (uma vez que o sábado foi feito para o homem), o Filho do Homem até do sábado é senhor. "O sábado foi feito para o benefício do homem. Por-tanto, o Representante do Homem pode decidir como ele pode ser usado.'


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 2 versículo 19
Os convidados para o casamento:
Ver Mt 9:15,

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Marcos Capítulo 2 do versículo 1 até o 28
*

2:1

casa. Jesus era de Nazaré, cerca de 32 km de distância, e a casa de Simão Pedro (1,29) podia estar servindo como morada em Cafarnaum, uma cidade mais centralmente localizada e com direto acesso ao Mar da Galiléia.

* 2:4

descobriram o eirado. As casas tinham o teto plano feito de ramos e barro seco, sustentado por vigas de madeira.

* 2:5

os teus pecados estão perdoados. A resposta de Jesus é extraordinária por duas razões: a primeira, é que o homem tinha vindo em busca de cura física, mas Jesus lhe fala a respeito da doença mais profunda do pecado, da qual geralmente a doença física é conseqüência; e a respeito da cura radical do perdão, da qual esta cura física específica era um sinal. Segunda, Jesus reivindica para si o poder de perdoar pecados que, em toda a Bíblia, é atribuído só a Deus (Êx 34:7; Is 1:18). Os mestres da lei, imediatamente, acusaram a Jesus de “blasfêmias”(v. 7; 3.29, nota), no que estariam certos se Jesus fosse um mero homem.

* 2:9

Qual é mais fácil. Jesus pede aos escribas que reconsiderem o seu julgamento à luz do seu poder de curar (conforme 5.36; 10.25, 38), poder que, em última análise, é poder divino (Sl 41:1; Jr 3:22; Os 14:4).

* 2:10

Filho do homem. Jesus empregou esta frase regularmente para designar-se a si mesmo, associando-se, no seu ministério, com o “Filho do Homem” celestial, de13 27:7-14'> Dn 7:13-14 (v. 28; 8.31; 9.31; 10.33, 45; 13.26).

* 2:14

Levi, filho de Alfeu. Na narrativa paralela de Mt 9:9-13 esta pessoa é chamada Mateus. Uma vez que Mateus aparece na lista de apóstolos de Marcos (3,18) — e não há menção de Levi — parece-nos que Levi tinha por sobrenome Mateus e era por esse nome que foi mais conhecido na igreja primitiva.

coletoria. As cabinas de coletor ficavam nas estradas, pontes e canais para cobrar tributos e à beira dos lagos para impostos sobre o pescado. Ver nota em Lc 3:12.

Ele se levantou. A exigência radical do chamado de Jesus e a incondicional obediência daquele que ouve, são mostradas de maneira relevante ao leitor.

* 2:15

estavam juntamente com ele. O contato com os pecadores faria de Jesus também um pecador, uma vez que os regulamentos rabínicos proibiam especificamente uma tal comunhão à mesa. Por outro lado, os “pecadores” veriam nisto um gesto de amizade e aceitação (14.20, nota).

pecadores. Um termo de desdém usado pelos fariseus para todos os judeus que não seguiam suas tradições de pureza legal.

* 2:16

fariseus. Descendentes teológicos dos Hasidim — um movimento de devoção, cultura, e lealdade à lei de Moisés do segundo século a.C., contra a influência grega pagã. Nos tempos de Jesus, a estrita observância da lei — especialmente a pureza ritual — era regulada por um conjunto de ensinos éticos conhecidos como “a tradição dos anciãos” (7.3), desenvolvidos pelos rabinos como uma aplicação da lei à situações específicas. A dificuldade de conhecimento desta tradição e todas suas muitas interpretações sutis, criaram uma lacuna social e religiosa entre uma elite hipócrita — “os justos” — e a população geral, os “pecadores”.

* 2:17

respondeu-lhes... não vim chamar. Notemos a enfática declaração de prioridade da sua missão (conforme 1.38). Nas palavras de Jesus há tanto verdade quanto ironia severa. Os publicanos (coletores de impostos), as prostitutas e outros semelhantes são espiritualmente “doentes”, mas Jesus não pretende que os fariseus pensem em si mesmos como “sãos” (conforme Lc 18:9-14). Jesus põe abaixo as categorias artificiais de toda religião legalista, baseada ha justiça própria. Como o Antigo Testamento (Sl 14:1-3), Jesus ensina que todos são pecadores (7.1-8) e que a justiça é o primeiro e mais importante dom de Deus para os pecadores arrependidos (Sl 51:1-18; Lc 19:9; Rm 3:22).

* 2:18

jejuando. A lei Mosaica exigia só um jejum por ano, no Dia da Expiação (Lv 16:29-31, conforme At 27:9, que o chama de “Dia do Jejum”). Não obstante, como um sinal de contrição e penitência, e associado à oração, o jejum era uma parte da piedade, no Antigo Testamento, desde o tempo dos juízes (Jz 20:26; 1Rs 21:27) e, muitas vezes, tornava-se um ritual vazio (Is 58:3). Os fariseus e seus seguidores, aparentemente, jejuavam duas vezes por semana (Lc 18:12). Uma vez que a mensagem de João Batista centrava-se no arrependimento (Mt 3:11), o jejum era apropriado para os discípulos dele. Jesus, porém, cuja própria mensagem incluía o arrependimento, não insistiu sobre o jejum.

* 2:19

Respondeu-lhes Jesus. A razão oferecida por Jesus destaca-o de tudo aquilo que era antes, porque o “noivo” agora chegou e o “novo” (vs. 21-22) está presente. Ao comparar-se com o “noivo”, Jesus afirma a presença do reino como um tempo de celebração, como as bodas. Jesus come e bebe com publicanos e pecadores, trazendo alegria e salvação a eles (Lc 19:6,9).

* 2:20

jejuarão. Para Jesus a presente celebração é provisória (v. 19), pois ele tem que sofrer e morrer, e “lhes será tirado o noivo” (ver At 13:2-14.13).

* 2.21-22

As figuras da veste nova e dos odres velhos dão ênfase novamente à nova situação criada pela vinda do reino e de seu Rei, e procuram mostrar, através desses símbolos da ação insensata, a impropriedade do jejum nesta nova situação.

* 2:23

dia de sábado. O problema com o raciocínio legalista de certos fariseus é ilustrado neste incidente. Os discípulos não estavam furtando nem trabalhando no campo (Dt 23:25). Seus acusadores consideraram mesmo o “colher espigas” (para alimentar-se) como ceifa, o que era proibido pela lei no dia de Sábado (Êx 34:21).

* 2:25

ele lhes respondeu: Nunca lestes. A pergunta de Jesus sugere uma crítica irônica ao conhecimento que os fariseus tinham das Escrituras (Jo 3:10; 5:39, 47). Jesus não se justifica deixando as Escrituras de lado, mas revela conhecer sua profundidade e sua adequada aplicação às necessidades humanas.

Davi. Executando uma missão divina (1Sm 21:5) como ungido do Senhor, Davi comeu o pão consagrado, normalmente reservado aos sacerdotes. Cristo, como Filho de Davi, permite a seus discípulos satisfazerem suas necessidades físicas, de modo a poderem continuar sua missão de redenção, uma obra que é sempre lícita realizar.

* 2:26

Abiatar. De acordo com 1Sm 21:1-6, foi Aimeleque, pai de Abiatar, que deu a Davi pão consagrado. Contudo, Abiatar, certamente estava vivo e, talvez, presente quando ocorreu o incidente referido. Portanto, “no tempo do sumo sacerdote Abiatar” é frase rigorosamente certa. Provavelmente Jesus se referiu a Abiatar porque ele era bem conhecido como um dos principais defensores de Davi.

* 2:28

senhor... do sábado. Outra vez (conforme v. 10) Jesus declara sua autoridade como Filho do homem que traz bênçãos, esta vez como Mediador da lei do Antigo Testamento referente ao Sábado. Esta reivindicação é feita contra tradições que tinham tornado em peso o quarto mandamento que é estimulador da vida (Êx 20:8-11). Desde que o Sábado foi instituído na criação e não apenas sob Moisés, o senhor do Sábado é também Senhor da criação.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Marcos Capítulo 2 do versículo 1 até o 28
2:3 A necessidade do paralítico moveu a seus amigos à ação e o levaram ao Jesus. Atua quando reconhece a necessidade de alguém? Muitas pessoas têm necessidades físicas e espirituais que você pode suprir por você mesmo ou junto com outros que também têm compaixão ou interesse no caso. A necessidade humana moveu a estes quatro homens. Deixe que outras necessidades também conduzam a você a uma ação compassiva.

2:4 As casas nos tempos bíblicos se construíam de pedra. Tinham tetos planos feitos com barro misturado com palha, e escadas exteriores que conduziam ao teto. Estes amigos possivelmente levaram a inválido pelas escadas exteriores até o teto. Ali, facilmente, puderam ter quebrado o teto de lodo e palha para baixar a seu amigo até onde estava Jesus.

2.5-7 Em lugar de lhe dizer ao paralítico: "Está são", Jesus lhe disse: "Seus pecados lhe são perdoados". Para os líderes judeus era uma blasfêmia pretender fazer algo que só Deus podia fazer. De acordo à Lei judia, este pecado merecia a morte (Lv 24:15-16).

Os líderes religiosos entenderam muito bem que Jesus afirmava que era o Messías, mas o julgamento que emitiram foi errôneo. Jesus não blasfemou, porque o que disse era certo. Jesus é Deus e o demonstrou sanando ao paralítico (Lv 2:9-11).

2:10 Esta é a primeira vez no Marcos que Jesus se refere a si mesmo como o "Filho do Homem". O título Filho do Homem enfatiza que é totalmente homem, enquanto que Filho de Deus (veja-se como exemplo Jo 20:31) enfatiza que é totalmente Deus. Como Filho de Deus, Jesus tem a autoridade de perdoar pecados. Como homem, pode identificar-se com nossas profundas necessidades e sofrimentos e nos ajudar a vencer o pecado (veja-a nota a 8:29-31).

2:14 Leví é outro nome com o que se conhece discípulo Mateus, que escreveu o Evangelho que leva seu nome. se desejar mais informação a respeito do Mateus, veja-se seu perfil no Mateus 9.

2:14 Capernaum era um centro militar chave para as tropas romanas, assim como uma florescente comunidade comercial. Vários caminhos de importância se cruzavam no Capernaum e por eles passavam os comerciantes que viajavam ao Egito, no sul, ou a Mesopotamia, no norte.

Leví (Mateus) era um judeu renomado pelos romanos para compilar impostos naquela zona. Arrecadava não só dos habitantes da cidade, mas também dos comerciantes que passavam pela mesma. O sistema estabelecia que estes funcionários podiam ficar com uma percentagem dos impostos que cobravam, mas ficavam com muito mais, com o que se enriqueciam desmesuradamente. Os judeus odiavam aos cobradores de impostos por sua fama de estelionatários e por estar ao serviço de Roma. Aos judeus doía pensar que parte do dinheiro compilado era para financiar religiões e templos pagãos.

2.14, 15 O dia que Leví se encontrou com o Jesus, organizou uma reunião em sua casa para apresentá-lo. Não desperdiçou nem um minuto em começar a atestar. Algumas pessoas acreditam que os novos crentes devem esperar, maturar ou receber preparação antes de começar a falar de Cristo. Mas como Leví, os novos crentes devem em seguida falar com outros de sua fé, seja qual for o conhecimento, os recursos ou a experiência que tenham.

2.16, 17 "Essa chusma", diziam os fariseus santarrões para descrever às pessoas com a que Jesus comia. Mas a associação do Jesus com os pecadores obedecia a que os amava e a que sabia que necessitavam o que tinha que lhes dizer. Dedicou-lhe tempo a quem necessitava ou queria escutar sua mensagem: pobres, ricos, maus, bons. Nós também devemos ser amistosos com quem necessita a Cristo, embora sejam pessoas que não se vejam como a melhor companhia. Haverá pessoas ante cuja reputação você se comporta com negligência? Possivelmente essas pessoas sejam as mais necessitadas de ver e ouvir a mensagem do amor de Cristo em você e através de você.

2.18ss João tinha dois propósitos: fazer que a gente se arrependesse de seus pecados e prepará-la para a vinda de Cristo. Este foi um tempo de séria reflexão que incluía jejum, sinal externo de humilhação e pena pelo pecado. A jejuma despoja ao corpo de comida; o arrependimento despoja nossa vida de pecado. Os discípulos do Jesus não precisavam jejuar em preparação para sua vinda, porque O estava com eles. Jesus, entretanto, não condena o jejum. O mesmo jejuou quarenta dias (Mt 4:2). Mas enfatiza o jejum com bom propósito. Os fariseus jejuavam duas vezes à semana para mostrar quão Santos eram. Jesus explicou que o que jejuma somente para impressionar a outros o faz por gosto.

2:19 Jesus se comparou a si mesmo com um marido porque no Antigo Testamento o termo equivalente a esposa se aplica freqüentemente ao Israel e marido a Deus que ama ao Israel (Is 62:5; Mt 25:1-14; Ap 21:2).

2:22 Um odre era uma pele de cabra cozida pelos borde para formar uma bolsa hermética. O vinho novo, ao fermentar com o tempo, faz que o odre se estire. O vinho novo, entretanto, não pode ficar em um odre estirado porque a pele muito rígida se rompe.

Os fariseus eram tão rígidos como aqueles velhos odres. Não podiam aceitar que a fé no Jesus não fora restringida nem limitada a idéias ou regras de homens. Nosso coração, ao igual a um odre, pode-se endurecer e impedir que aceitemos a nova vida que Cristo nos oferece. Mantenhamos nossos corações abertos e dóceis para aceitar a verdade da mensagem transformador do Jesus.

2:23 Jesus e seus discípulos não roubavam quando recolheram grãos de trigo naquele semeado. Lv 19:9-10 e Dt 23:25 dizem que os agricultores judeus tinham que deixar sem segar as esquinas e os lados das porções de terra que semearam para que os viajantes e os pobres tomassem e comessem. Jesus, ao caminhar junto ao semeado, não violava a propriedade privada, pois comia do trigo deixado para esse propósito.

2:24 A Lei de Deus dizia que as colheitas não podiam recolher-se no dia de repouso (Ex 34:21). Esta Lei acautelava aos agricultores de cobiça e lhes exigia não esquecer-se de Deus no dia de repouso. Também protegia aos colheitadores de que os submetessem a um excesso de trabalho.

Os fariseus acreditavam que Jesus e seus discípulos, ao arrancar as espigas e as esfregar em suas mãos para limpar o trigo, colhiam. Daí que acusaram ao Jesus de quebrantar a Lei. Mas era evidente que Jesus e seus discípulos não arrancavam o trigo por lucro, mas sim procuravam algo de comer. Os fariseus interpretaram tão obcecadamente a Lei, que passaram por cima sua verdadeira intenção.

2:24 Os dirigentes religiosos judeus estavam tão enredados em suas leis que perderam de vista o que era bom e correto. Em Mc 3:4 Jesus emoldura que o dia de repouso é para descansar e adorar, mas que isso não significa que não movamos um dedo para ajudar a outros. Não deixemos que nosso dia de repouso chegue a ser um tempo de egoísta indulgência.

2.25, 28 Jesus usou o exemplo do rei Davi para assinalar o ridículas que eram as acusações dos fariseus. Jesus disse que Deus estabeleceu o dia de repouso para nosso benefício, não para o seu. Deus não se beneficia com que descansemos o dia de repouso, mas ao descansar e nos concentrar em Deus, recuperamo-nos física e espiritualmente. Para os fariseus, as leis sabáticas chegaram a ser mais importantes que o propósito mesmo do dia de repouso. Davi e Jesus entenderam que a verdadeira intenção da Lei de Deus é promover o amor a Deus e a outros. Não guardamos cegamente uma lei sem olhar com cuidado a razão de ser de tal lei. O espírito da lei é pelo general mais importante que a letra.

2:26 Os "pães da proposição" eram os que ficavam diante de Deus no tabernáculo. Cada sábado, doze pães cozidos se colocavam sobre a mesa no Lugar Santo. Depois os sacerdotes comiam os pães velhos. se desejar mais informação sobre os pães da proposição, vejam-se Ex 25:30 e Lv 24:5-9.

PROEMINENTES GRUPOS RELIGIOSOS E POLITICOS JUDIOS

FARISEUS Mt 5:20 Mt 23:1-36 Lc 6:2 Lc 7:36-47: Estrita seita religiosa de judeus que propugnaron obediência meticulosa à Lei e tradições judias. Muito influente nas sinagogas.

De acordo com o Jesus: Respeito pela Lei, crença na ressurreição dos mortos, comprometidos a obedecer a vontade de Deus.

Em desacordo com o Jesus : Rechaçavam a afirmação do Jesus de que era o Messías porque não seguia todas suas tradições e se reunia com gente de notória má conduta.

SADUCEOS Mt 3:7 Mt 16:11-12 Mc 12:18. Ricos, partido sacerdotal judeu de classe alta. Rechaçaram a autoridade da Bíblia além dos cinco livros do Moisés. Obtinham lucros de negócios no templo. Eles, junto com os fariseus, conformaram os partidos majoritários do concílio judeu.

De acordo com o Jesus: Grande respeito pelos cinco livros do Moisés, assim como também pela santidade do templo.

Em desacordo com o Jesus : Negavam a ressurreição do corpo. Pensavam que o templo também podia usar-se como lugar para efetuar transações comerciais.

ESCRIBAS Mt 7:29 Mc 2:6 Mc 2:16. Intérpretes profissionais da Lei. Enfatizavam especialmente as tradições. Muitos escribas foram fariseus.

De acordo com o Jesus: Respeito à Lei. Entrega à obediência a Deus.

Em desacordo com o Jesus : Rechaçavam a autoridade do Jesus para interpretar a Lei. Desprezaram ao Jesus como Messías porque não obedecia todas suas tradições.

HERODIANOS Mt 22:16 Mc 3:6 Mc 12:13. Partido político judeu de aliados ao rei Herodes.

De acordo com o Jesus: Desconhecido. Nos Evangelhos procuraram apanhar ao Jesus com perguntas e tramaram lhe dar morte.

Em desacordo com o Jesus : Temiam que Jesus causasse instabilidade política. Viram no uma ameaça a seu futuro político, assim como também a seu intento por recuperar de Roma algo de seu poder político perdido.

ZELOTES Lc 6:15 At 1:14. Grupo de patriotas judeus violentos dedicados a determinar o fim do governo de Roma no Israel.

De acordo com o Jesus: Preocupação pelo futuro político do Israel. Crença no Messías, mas sem reconhecer no Jesus ao enviado de Deus.

Em desacordo com o Jesus : Acreditavam que o Messías seria um líder político que liberaria o Israel da ocupação romana.

ESENIOS Grupo monástico de judeus de prática ritual e pureza cerimoniosa, assim como também de santidade pessoal.

De acordo com o Jesus: Enfatizavam a justiça, a honestidade e o compromisso.

Em desacordo com o Jesus : Acreditavam que os rituais cerimoniosos os faziam justos.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Marcos Capítulo 2 do versículo 1 até o 28
5. Já em Cafarnaum (2: 1-17)

1. Cura de um paralítico (2: 1-12)

1 E quando ele entrou novamente em Cafarnaum depois de alguns dias, foi propalado que ele estava em 'ele Ct 2:1 E muitos estavam reunidos, de modo que não havia mais espaço para eles , não, nem mesmo sobre a porta; e ele Falou-lhes a palavra. 3 E eles vêm, trazendo-lhe um homem paralítico, carregado por quatro. 4 E quando eles não podiam aproximar-se dele para a multidão, descobriram o telhado onde estava e, quando eles partindo-se, desceram o leito em que os doentes do lay paralisia. 5 E Jesus, vendo-lhes a fé, disse o paralítico: Filho, os teus pecados estão perdoados. 6 Mas houve alguns dos escribas sentados lá, e raciocínio em seus corações, 7 Por Acaso, este homem falar assim? blasfemando: Quem pode perdoar pecados senão um só, até mesmo Deus? 8 E logo Jesus, preceiving em seu espírito que eles assim arrazoavam, disse-lhes: Por que arrazoais sobre estas coisas em vossos corações? 9 Qual é mais fácil de dizer a o paralítico: Os teus pecados te são perdoados; ou dizer: Levanta-te, toma o teu leito e anda? 10 Mas, para que saibais que o Filho do homem tem na terra poder para perdoar pecados (disse ao paralítico), 11 te digo, Levanta-te, toma o teu leito e vai para tua casa. 12 E levantou-se, e seguiu-se da cama, e saiu à vista de todos; de modo que todos ficaram maravilhados, e glorificavam a Deus, dizendo: Nunca vimos coisa semelhante.

Como de costume conta de Marcos é mais vivas do que em Mateus (ver em Mt 9:1.) ou Lucas (5: 17-26 ). Ele sozinho definitivamente nomes de Cafarnaum . O povo desta cidade (Matt .- "sua própria cidade") tinha ansiosamente aguardado Seu retorno desde que maravilhoso sábado de cura (1: 21-34 ). Agora que foi propalado que ele estava na casa . A melhor tradução seria: "Ele foi ouvido:" Ele está em casa. " "

A esperança do povo que Ele iria continuar Seu ministério de cura não fiquei desapontado. Enquanto Ele estava ensinando a muitos que se reuniram para ouvi-Lo, um paralítico foi trazido. O Mestre parou Sua mensagem tempo suficiente para realizar o milagre.

O versículo 2 é encontrado apenas em Marcos. Ele nos diz uma multidão tão grande que reuniu já não havia qualquer sala, mesmo ao lado da porta. Ele falou-lhes a palavra -imperfect tenso, continuou a falar. A referência para a palavra aqui é intrigante. O que significa, neste contexto, mais cedo? Alexander dá um significado mínimo quando ele a define como: ". O que ele tinha a dizer de si mesmo e do seu reino" Johnson simplesmente diz: ". Da Boa Nova" Plummer comenta que o uso da mesma frase novamente emMc 4:33 " mostra que os primeiros cristãos usar ho logos como um termo técnico para "as boas novas." "

Marcos sozinho nos diz que havia quatro homens que trouxeram o paralítico a Jesus. Cada um segurou um canto da colcha em que estava deitado e os quatro levou o homem impotente para o Mestre. Um homem paralítico é tudo uma palavra na grecoparalyticon (paralítico).

A linguagem de Marcos no versículo 4 é especialmente gráfico. Quando quatro amigos do paralítico descobriu que o caminho para Jesus foi bloqueada pela multidão que estava lotado de perto em torno dele, eles não se desesperou. Em vez disso, eles levaram o aleijado até a escada do lado de fora que levou ao telhado plano da casa de um andar. Lá, eles descobriram o telhado-o grego diz "unroofed o telhado" -mais o lugar onde Jesus estava. Ou seja, eles rasparam a sujeira que havia sido embalado duro para lançar chuva. Esta seria uma tarefa trabalhosa, mas esses homens estavam determinados a obter o paralítico a Cristo. Marcos acrescenta outro toque vívido: quando tinha quebrado lo ; literalmente, "cavou-lo." Lucas (Lc 5:19) diz, "por entre as telhas." Eles tiveram que cavar através das lajes e galhos que haviam sido colocados sobre as vigas para segurar a sujeira deste telhado típico palestino. É provável que a linguagem gráfica aqui reflete narração do incidente de Pedro. Afinal de contas, era a sua casa, e ele teve que consertar o telhado!

Em seguida, eles baixaram o leito em que o lay paralítico. Três palavras diferentes são utilizados por três escritores sinóticos. Mateus (Mc 9:2. ).

b. Chamando Levi (2: 13-14)

13 E ele saiu de novo ao lado do mar; e toda a multidão ia ter com ele, e ele os ensinava. 14 E, como ia passando, viu Levi, filho de Alfeu configuração no local de pedágio, e disse-lhe: Segue-me. E levantou-se e seguiu-o.

Levi é mais conhecido como Mateus, o autor do primeiro Evangelho (conforme Mt 9:9 ), que é registrada nos Evangelhos Sinópticos.

Para o significado do lugar de pedágio ver em Mt 9:9)

15 E sucedeu que, que ele estava sentado à mesa em sua casa, e muitos publicanos e pecadores sentou-se com Jesus e seus discípulos: porque eram muitos, e eles seguiram- Nu 16:1 E os escribas, dos fariseus, quando eles viu que ele estava comendo com os pecadores e publicanos, disse aos seus discípulos: Como é que ele come e bebe com os publicanos e pecadores? 17 E quando Jesus ouviu isto, disse-lhes: Os sãos não precisam de um médico, mas sim os que estão doentes; não vim chamar os justos, mas os pecadores.

Mateus mostrou a reação normal em querer partilhar o seu novo amigo com os seus colegas e conhecidos. Sabiamente, ele convidou-os para uma grande festa em sua casa, onde eles poderiam encontrar Jesus. Marcos sozinho observa que muitos deles o seguiu (v. Mc 2:15 ). Cristo tinha um apelo especialmente forte para os pecadores , como Ele ainda tem hoje. Para o significado deste termo ver em Mt 9:10 . No termo seguido Swete tem a seguinte observação: " Akolouthein nos Evangelhos geralmente implica atração moral. "Havia um poder do Mestre possuía que quase obrigou as pessoas a segui-Lo.

6. Conflito com fariseus (2: 18-3: 6)

1. Questão de jejum (2: 18-22)

18 E João discípulos e os fariseus estavam jejuando; e foram e disseram-lhe: Por que os discípulos de João e os discípulos dos fariseus jejuamos, mas os teus discípulos não jejuam? 19 E Jesus disse-lhes: Podem os filhos do bride- rápido câmara, enquanto o esposo está com eles? não tanto como eles têm consigo o esposo, eles podem jejuar. 20 Mas dias virão, quando o noivo será tirado do meio deles, e em seguida eles vão rápido naquele dia. 21 Nenhum homem semeia um remendo de pano novo em uma roupa velha: outra coisa que o que deve preenchê-lo toma a partir dele, o novo do velho, e uma renda pior é feita. 22 E ninguém deita vinho novo em odres velhos vinho; então o vinho romperá os odres, e os Perece de vinho, e as peles, mas eles colocaramvinho novo em odres de vinho.

Com seu típico atenção aos detalhes, Marcos sozinho dá o cenário para este incidente. Ele diz que os discípulos de João e os fariseus estavam jejuando -não "costumava jejuar" (KJV). A ocasião para essa controvérsia foi um dia de jejum agendada pelos judeus e observados meticulosamente pelos fariseus e os discípulos de João Batista. Mas os discípulos de Jesus estavam comendo. A questão, na última parte do versículo 18 é literalmente: "Por que os teus discípulos não o jejum" Marcos aponta, assim, o drama da situação: os discípulos de Jesus eram menos "religioso" do que as de João e os fariseus. O problema foi que os críticos estavam medindo religião por fora, os atos cerimoniais, em vez de atitudes interiores.

A resposta de Cristo a esta crítica é dada de forma semelhante em todos os três sinóticos (ver em Mt 9:14. ). O jejum deve ser uma escolha voluntária, não um dever legal. O legalismo é a ruína da religião.

b. Pergunta da observância do sábado (2: 23-3: 6)

(1) Trabalhar no sábado (2: 23-28)

23 E sucedeu que, que ele ia no dia de sábado pelas searas; e os seus discípulos começaram, como eles foram, para arrancar as orelhas. 24 E os fariseus disseram-lhe: Olha, por que estão fazendo no sábado o que não é lícito? 25 E disse-lhes:; nunca lestes o que Davi fez, quando estava em necessidade e teve fome, ele e os que estavam com ele? 26 Como entrou na casa de Deus quando Abiatar era sumo sacerdote, e comeu os pães da proposição, que não é lícito comer senão para o ? sacerdotes, e deu também aos que estavam com ele 27 E disse-lhes: O sábado foi feito para o homem, e não o homem por causa do sábado 28 de modo que o Filho do homem é senhor também do sábado.

Para a discussão deste incidente (encontrado em todos os três sinóticos) ver em Mt 12:1 . A última cláusula do versículo 23 é, literalmente, "Seus discípulos começaram a fazer um caminho, arrancando espigas." Marcos e Lucas dão apenas uma das duas ilustrações que Jesus usou para responder as críticas dos fariseus-a de Davi e seus associados comer os pães.

Mas, neste contexto, surge um problema difícil. Diz aqui que Davi fez isso quando Abiatar era sumo sacerdote (v. Mc 2:26 ). Mas I Samuel 21 declara que foi Aimeleque, o pai de Abiatar, que era sumo sacerdote naquele momento. Morison dá dez soluções para o problema que têm sido propostos por diferentes escritores. Ele prefere o décimo, o que é uma boa solução. É o seguinte: "A frase refere-se ao tempo de vida do highpriest, e não ao tempo de seu pontificado." Ou seja, este incidente ocorreu durante os dias de Abiatar, que se tornou o famoso sumo sacerdote daquele período.

Marcos sozinho dá observação importante de Jesus: O sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado (v. Mc 2:27 ). Provou-se mais e mais que o homem precisa de um dia por semana para o seu bem-estar espiritual, mental e físico. Bispo Ryle escreveu: "a prosperidade nacional e crescimento pessoal na graça está intimamente ligado à manutenção de um santo sábado."


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Marcos Capítulo 2 do versículo 1 até o 28
Jesus tornou-se uma pessoa "popu-lar", pois as pessoas queriam estar com ele e assistir a seus milagres. Infelizmente, a maioria delas ficava tão encantada com seus milagres que ignorava sua mensagem. Mar-cos menciona muitas vezes as gran-des multidões que seguiam Jesus (2:2,13 3:7-9,20,32; 4:1,36; 5:31; 7:33; 8:1-2; 9:14,17). Algumas ve-zes, a popularidade de nosso Senhor atraiu a atenção dos líderes religio-sos judeus, e isso trouxe discórdias e discussões. Marcos descreve quatro dessas divergências.

  • Discórdia sobre o perdão (Mc 2:1-41)
  • A "casa" podia muito bem ser a de Pedro, pois toda a cidade sa-bia onde ficava (1:29-32). Foi fá-cil para os quatro amigos fazerem um buraco no telhado, pois esse era feito de sarrafo, telha e grama, e os homens teriam acesso ao te-lhado pondo uma escada do lado de fora. Temos de elogiá-los pelo amor ao amigo, pela preocupa-ção em levá-lo até Jesus e pela fé que tinham de que o Senhor curaria o amigo (v. 5). É provável que os escribas tivessem chegado mais cedo, pois estão perto de Je-sus o suficiente para ver tudo que acontecia e ouvir o que disse (v. 6). Claro, era muito fácil para Je-sus dizer: "Os teus pecados estão perdoados", pois ninguém podia provar se, na verdade, os pecados do homem estavam perdoados ou não. Assim, Cristo endossou sua palavra de perdão com uma de cura, e o homem voltou inteiro para casa. Os escribas sabiam que Jesus estava afirmando ser Deus, e isso deu início à oposição deles à mensagem e ao ministério dele, oposição essa que, no final, levou à prisão e crucificação de Cristo.

  • Discórdia sobre as amizades (Mc 2:13-41)
  • O chamado de Levi (Mateus signi-fica "o dom de Deus") chocou os líderes religiosos oficiais, pois que rabi querería um coletor de impos-tos como discípulo? Os judeus que trabalhavam para os romanos eram vistos como traidores de Deus e de Israel, contudo Jesus acolhia-os e dava-lhes vida nova (Lc 15:1-42). Todavia, Cristo ia mais longe ainda e se confraternizava com Mateus e seus amigos "pecadores"! (No ver-sículo 15, os "pecadores" são os ju-deus que não guardam a Lei e vivem como os gentios. Fbra os judeus re-ligiosos, eles eram proscritos.) Jesus vê os pecadores como pessoas do-entes que precisam de médico, e ele é o Médico (SI 107:20).

  • Discórdia sobre o jejum (Mc 2:18-41)
  • Jesus responde às perguntas a res-peito de seus convidados e, agora, tem de defender a refeição! Naque-la época, fazer uma refeição com uma pessoa na Páscoa significava selar laços solenes de amizade. Como Jesus e seus discípulos po-diam desfrutar uma refeição quan-do outros religiosos jejuavam? (Na verdade, o único jejum obrigatório para os judeus era no Dia da Expia- ção; veja Lv 1:6.) Jesus comparara- se a um médico; agora, ele se re-trata como um Noivo (Jo 3:29; Ef 5:32). A vida cristã é uma celebra-ção, não um funeral!

    Agora que Jesus não está mais na terra, seu povo pode jejuar se quiser (Mt 6:16-40; At 13:2-3; 2Co 6:5; 2Co 11:27). No versículo 20, a expressão "será tirado" é uma alusão à sua morte futura (Is 53:7). Os líderes religiosos queriam que Cristo fizesse concessões e "mistu-rasse" sua mensagem e ministério com o deles, todavia ele recusou- se a fazer isso. Ele não veio para remendar o antigo, mas para trazer o novo.

  • Discórdia sobre liberdade (Mc 2:23-41)
  • A essa altura, os líderes religiosos vigiavam tudo que Jesus fazia. Eles juntavam evidências que pudessem usar para desacreditá-lo diante do povo e, possivelmente, acusá-lo diante das autoridades. A tradição judaica dizia que havia 39 atos que não deviam ser praticados aos sába-dos, entre eles colher grão. Era per-mitido pegar grão do campo alheio para comer (Dt 23:25), mas não no sábado. Jesus defendeu a si mesmo e aos discípulos referindo-se à ex-periência de Davi (1Sm 21:1-9) e afirmando que ele era o Senhor do sábado. Isso é o mesmo que afirmar ser Deus!

    Mateus, em seu relato (Mt 12:1-40), portanto Davi "quebrou a lei" ao comê-lo e dividi-lo com seus homens. No entanto, a satis-fação de uma necessidade huma-na (fome) é mais importante que a proteção de uma prática religiosa, mesmo uma ordenada por Deus. Mais tarde, Jesus usa essa mesma defesa (3:1-1 5).

    Marcos identifica Abiatar como o sumo sacerdote (v. 26), enquan-to 1Sm 21:1 aponta Aimeleque como sumo sacerdote. Ele era o pai de Abiatar (1Sm 22:20). É possível que pai e filho tivessem o mesmo nome. (Veja 1Co 1:8:1 1Co 1:6 e 24:6.) Com certeza, o Filho de Deus não come-teu um erro a respeito de um fato registrado nas Sagradas Escrituras.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Marcos Capítulo 2 do versículo 1 até o 28
    2.2 Palavra. I.e., o evangelho que anunciava a vinda do reino (1.15).

    2.5 Venda-lhes a fé. I.e., a fé dos amigos e do próprio paralítico.

    2.7 De fato, só Deus pode perdoar pecados. Ao declarar-lhe os pecados perdoados, Jesus reivindica Sua divindade (conforme Jo 8:11).

    2.9 Para Jesus, era infinitamente mais fácil curar ao doente, do que absolver os pecados dos pecadores pois que Seu perdão dependeria do sacrifício de Si mesmo na cruz (10.45).

    2:13-20 Levi ("Mateus", Mt 9:9) era um dos doze discípulos e autor do evangelho segundo Mateus. Era publicano, cobrador de impostos (conforme Lc 5:27n). Muitos publicanos eram desonestos, levantavam coleta de impostos ilícitos, cobrando demais e enganando o governo com relatórios falsos, e por isso eram odiados pelo povo. Os fariseus julgaram os publicanos iguais aos pecadores que desprezavam a lei. Não se separavam dos gentios e assim, ficaram excluídos da sinagoga.

    2.15 Jesus à mesa. Reflete o perdão completo do Senhor. Ele também compartilha, com os pecadores remidos os benefícios de Sua mesa (conforme Ap 3:20).

    2.17 Vim. Jesus refere-se à Sua missão e preexistência.

    2.18 Jejuam. Jesus não praticou o ascetismo como João e seus discípulos, Ele jejuou em submissão ao Pai (Mt 4:2-40), não para se induzir a alguma experiência espiritual,

    2.19 0.noivo. Refere-se a Cristo, (conforme Ef 5:23-49), No AT, o Noivo é Deus (Dn 1:1-28; Is 54:5; Gl 4:10).

    2.28 A principal lição deste trecho é mostrar que a lei do sábado não tinha aplicação na caso do servo do templo; muito menos teria restrição sobre Cristo, o Senhor do Templo.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Marcos Capítulo 2 do versículo 1 até o 28
    A cura do paralítico (2:1-12). (Textos paralelos: Mt 9:1-40; Lc 5:17-42.)

    A retirada temporária de Jesus de Cafarnaum (1,38) tinha servido ao seu propósito, e assim Jesus voltou para lá e encontrou pessoas que queriam se reunir em torno dele para ouvir a sua pregação (v. 2), em vez de ser curadas, embora essa história mostre que a segunda categoria de pessoas ainda existisse. O telhado da casa onde Jesus estava ensinando provavelmente consistia em esteiras cobertas de terra e galhos finos, suspenso por vigas, e provavelmente se podia subir nele por uma escadaria externa. Tratando primeiro da necessidade maior do paralítico, Jesus lhe concedeu o perdão dos seus pecados, anunciando isso a ele publicamente. Os escribas que estavam presentes ficaram horrorizados com a proclamação e tiraram a única conclusão possível para aqueles que não reconhecem a divindade de Jesus, ou seja, que ele estava blasfemando. Embora não expressassem essa acusação verbalmente, Jesus sabia que ela estava na mente deles. Para provar, portanto, a realidade de ele ter autoridade para conceder o perdão e o fato de ele a ter exercido nessa situação, Jesus forneceu um sinal visível, curando a paralisia do homem.

    O chamado de Levi (2.13,14). (Texto paralelo: Mt 9:9; Lc 5:27,Lc 5:28.)

    Gafarnaum era um posto de alfândega. Levi, identificado em Mt 9:9 com Mateus, um funcionário da alfândega a serviço de Herodes, imediatamente obedeceu ao chamado que Jesus lhe fez para se tornar um de seus discípulos, do que se pode deduzir que Levi já sabia de Jesus e possivelmente já cria que ele era o Messias de Israel.

    A festa na casa de Levi (2:15-17). (Textos paralelos: Mt 9:10-40; Lc 5:29-42.)

    Logo depois de ter se tornado seguidor de Jesus, Levi deu uma festa na sua casa para alguns dos seus antigos colegas de negócios e alguns outros associados seus, com o propósito de lhes oferecer a oportunidade de conhecerem o seu novo Mestre. E provável que os pecadores” (v. 15) que Levi convidou não fossem assim chamados por serem notoriamente maus-caracteres (embora no v. 17 Jesus tenha usado a palavra no sentido moral), mas em virtude de não terem o hábito de estudar e praticar a “tradição dos anciãos” (veja comentário em 7.3), e por isso eram desprezados pelos fariseus (Jo 7:49). Os cobradores de impostos também eram desprezados, tanto porque era para os romanos que no fim das contas coletavam o dinheiro quanto porque também enriqueciam ao fazerem exigências injustas e extorsivas ao povo. Associar-se com tais — e especialmente fazer refeições com eles — era considerado pelos fariseus uma marca de impiedade grotesca. Ao ser criticado por fazer isso, Jesus respondeu

    que somente por meio do contato com eles é que ele lhes poderia conceder a salvação.

    A discussão acerca do jejum (2:18-22). (Textos paralelos: Mt 9:14-40; Lc 5:33-42.)

    Jesus recebeu mais críticas porque os seus discípulos não se uniam a outros judeus piedosos que estavam fazendo um jejum (embora não estivesse prescrito na Lei de Moisés, que só ordenava o jejum no Dia da Expiação). A resposta de Jesus foi que a sua presença entre o seu povo era razão para alegria tanto quanto era a presença do noivo entre os convidados do seu casamento. A conduta apropriada para isso, portanto, era tão incompatível com o judaísmo da época (com seus jejuns etc.) quanto (1) um remendo de pano novo numa roupa velha, que, à medida que se encolhesse, iria puxar os fios próximos da roupa velha, e (2) o vinho novo em vasilhas de couro quebradiças por causa do tempo de uso, que, enquanto fermentava, iria fazer as vasilhas vazarem. Jesus acrescentou, no entanto, que viria o dia em que seria apropriado que os seus discípulos jejuassem, isto é, quando ele morresse (Jo 16:20), uma afirmação que demonstra que Jesus previa a sua morte já no estágio inicial do seu ministério público.

    Os discípulos colhem espigas de trigo (2:23-28). (Textos paralelos: Mt 12:1-40; Lc 6:1-42.)

    A Lei mosaica permitia que um viajante faminto colhesse e comesse cereais do campo de outra pessoa, desde que só usasse suas mãos para esse propósito, e não uma foice (Dt

    23.25). No entanto, visto que os fariseus, de forma um tanto pedante, considerassem que tecnicamente isso era fazer colheita, eles proibiam essa prática no sábado, pois nesse dia fazer a colheita era desaprovado por Deus (Ex 34:21). Ao ser criticado novamente, dessa vez porque os discípulos tinham violado as regras, Jesus reportou seus críticos a uma história no “relato de Abiatar, o sumo sacerdote”, contada em 1Sm 21:1-9. Essa formulação sugerida, que é equivalente à frase grega em 12.26 (“no relato da sarça”), parece preferível à formulação usada no texto aqui: Nos dias do sumo sacerdote Abiatar (por plausível que também seja como tradução), pelo fato de não requerer que Abiatar fosse o sumo sacerdote quando o evento ocorreu, visto que na verdade ocorreu durante o sacerdócio do pai de Abiatar, Abimeleque. Jesus lembrou os fariseus de que, quando Davi, assim como os discípulos, teve fome naquela ocasião, o que era uma violação da lei cerimonial (Lv 24:9) foi cometida por ele mesmo; e o fato de que as Escrituras não o condenam por isso mostra que, em casos em que existia uma necessidade humana, Deus permitiu que as regras concernentes a questões meramente rituais fossem abandonadas. Visto que, além disso, o sábado havia sido criado para o bem-estar da humanidade, e não como um fim em si mesmo (como os fariseus tendiam a considerá-lo), Jesus defendia que o Senhor e representante da humanidade estava autorizado a ser o árbitro oficial de como o sábado deveria ser observado (v. 27,28).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Marcos Capítulo 2 do versículo 1 até o 28
    c) O começo da oposição (Mq 2:1-33) -Veja notas sobre Mt 9:2-40. Cfr. Lc 5:18-42. Este incidente é o primeiro duma série nesta seção, em que a crescente hostilidade a Jesus se manifesta gradativamente entre os escribas e os fariseus. Correu a notícia em Cafarnaum que Jesus tinha voltado e estava novamente em casa. Em casa (1): é quase certo que se refere à de Pedro, já mencionada em Mc 1:29. Esta, como a maioria das casas na Palestina, teria uma escada exterior subindo para o eirado. A palavra (3): sinônimo de "boas novas"; cfr. Mc 4:14, Mc 4:33; At 8:4; At 11:19, etc. Dentro da casa, Jesus anunciava a palavra à multidão. Entrementes quatro homens chegaram conduzindo um amigo paralítico, e estes com louvável resolução e sinceridade venceram todos os obstáculos subindo ao eirado, em que abriram um buraco. Lucas menciona que o eirado foi de ladrilhos (Lc 5:19). Então desceram o homem no leito diante de Jesus. A situação de certas almas necessitadas é tal que se precisa da fé e da simpatia de amigos crentes para levá-los a Cristo (cfr. Mc 5:36; Mc 9:24). O simples ato de misericórdia criou entre os quatro amigos um precioso laço.

    >Mc 2:5

    Jesus, vendo a fé deles (5): isto é, a fé de todos os cinco, respondeu-lhes incontenti, mas de uma maneira inesperada. É certo que Ele não ensinava que em todos os casos a aflição resulta do pecado (cfr. Jo 9:2; Lc 13:1-42), mas como Grande Médico faz Seu diagnóstico inerrante. A condição física do homem se originou de uma causa fundamentalmente espiritual. Antecipou-se assim a conclusão de muita psicoterapia moderna. Os teus pecados estão perdoados (5): é o próprio Jesus que perdoa. Sua autoridade é o ponto principal do incidente. Os escribas tinham razão quando perguntaram Quem pode perdoar pecados, senão um que é Deus? (7). Esta pergunta foi repto à divindade de Cristo. Ele lhes respondeu primeiro, apontando para seus pensamentos (8). Aquele que conhece os corações pode perdoar o pecado. Em segundo lugar, Ele lhes submete um teste. A pretensão de perdoar os pecados não podia ser averiguada. Porém, a autoridade para curar podia ser demonstrada logo. Se Ele fizer com que o homem ande, então que saibam que o Filho do homem tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados (10). Filho do homem: título adotado exclusivamente pelo Senhor, referindo-se a si mesmo, e tirado provavelmente de Ez 7:13. As opiniões diferem muito quanto ao sentido exato do termo, mas a maioria dos expositores considera-o de significação messiânica. Ao menos salienta a essencial humanidade e representação de Cristo. O fato de o Filho do homem ter sobre a terra autoridade para perdoar indica que Ele não se esvaziou, na encarnação, de todas as Suas prerrogativas. O homem perdoado recebeu a força de se levantar e andar, pois o perdão divino é sempre acompanhado pelo poder para deixar o pecado e andar em novidade de vida (Rm 6:4).

    >Mc 2:13

    2. A CHAMADA DE LEVI (Mc 2:13-41) -Veja notas sobre Mt 9:9-40; Lc 5:27-42. Não há realmente dúvida que Levi fosse Mateus, o publicano (Mt 9:9), autor do primeiro Evangelho, embora o nome Levi não figure nas quatro listas dos nomes apostólicos. De novo saiu Jesus para junto do mar (13). A frase sugere uma repetição das circunstâncias descritas em Mc 1:16, para a chamada de mais um membro do colégio apostólico. Levi foi funcionário no serviço do tetrarca da Galiléia, Herodes Antipas.

    >Mc 2:14

    Alfândega (14): melhor coletoria (ARA), onde sem dúvida outros colegas profissionais se achavam naquela hora. Sua renúncia de um cargo lucrativo foi maior do que a dos pescadores, sendo irreversível, enquanto para estes havia possibilidade de exercer sua arte de vez em quando. Vê-se na escolha de Levi a graça do Senhor que aceita um desprezado cobrador de impostos como apóstolo, e também a sabedoria divina que precisa do seu conhecimento do aramaico e do grego. "As únicas coisas que Levi não renunciou em deixar sua velha vida foram a pena e o tinteiro" (A. Whyte).

    O primeiro ato missionário de Levi foi o de preparar uma recepção para Jesus em sua casa, à qual foram convidados seus colegas e conhecidos. Lc 5:29 confirma que a casa era de fato a residência de Levi, e dá-se a impressão de que era mais espaçosa do que o humilde lar de Pedro. No oriente, a mesa é reconhecida como o lugar de mais íntima amizade. Tornou-se escândalo aos olhos dos fariseus que Jesus estava identificando-se desta maneira com pessoas moral e socialmente réprobas. Esta vez eles protestaram diante dos discípulos (16). A resposta de Jesus revela a diferença irreconciliável entre Si e eles, e provoca o conflito que O levará finalmente á morte. A mensagem do Cristo é essencialmente salvadora, mensagem esta para as massas na sua imundície, ignorância e desregramento. É Ele o médico da alma enferma de quem Ele espera a atitude de confiança absoluta. (Rm 3:21-45).

    >Mc 2:18

    3. SOBRE O JEJUM (Mc 2:18-41) -Veja notas sobre Mt 9:14-40; Lc 5:33-42. A lei ordenou apenas um dia de jejum, a saber, o grande dia de expiação (Lv 23:27-29; At 27:9). Outros dias tinham sido acrescentados ao ponto de o jejum tornar-se um dos elementos principais da vida religiosa no tempo de Cristo (cfr. Lc 18:12). Jejuavam (18), melhor estavam jejuando (ARA); os discípulos de João estavam observando um jejum possivelmente enquanto Jesus estava festejando (15). A réplica de Jesus aponta para a incoerência dos seus críticos. Seu companheirismo com os discípulos representa uma experiência tão festiva que se compara ao casamento. Filhos das bodas (ARC) (19): termo hebraico que significa ou os convidados (ARA), ou o paraninfo e outros amigos íntimos do noivo. Impor sobre a nova situação do evangelho as observâncias religiosas do vetusto Judaísmo seria tão incôngruo como costurar um remendo de pano novo em veste velha, ou deitar vinho novo em odres ressecados e imprestáveis. O resultado em todos os casos seria prejuízo. Isto foi justamente o erro dos mestres judaizantes contra quem S. Paulo dirige mais tarde sua polêmica na Epístola aos Gálatas (Gl 4:9-48). Dias virão em que (Jesus) lhes será tirado (20). "Tirado" é tradução do grego aparthe que significa tirar com violência, e assim constitui a primeira alusão à cruz. A palavra se encontra somente aqui e em passagens paralelas. A respeito do jejum, nota-se que Jesus o sanciona sem impô-lo. (Mt 6:16-40). O valor do jejum reside na auto-disciplina; não no formalismo da vida ascética ou monástica, mas na subordinação voluntária do físico ao espiritual (cfr. 1Co 9:24-46).

    >Mc 2:23

    4. JESUS E O SÁBADO (Mc 2:23-41; Lc 6:1-42. Dois incidentes enquadram o quarto protesto farisaico, que freqüentemente se dirige contra Jesus nos evangelhos (cfr. Lc 13:10-42; Lc 14:1-42; Jo 5:1-43; Jo 9:1-43). Relacionam-se à atitude de Jesus para com o sábado. Em colherem espigas enquanto atravessavam as searas, os discípulos faziam o que era perfeitamente lícito nos outros dias da semana (Dt 23:25), mas os fariseus consideraram-no como ato de ceifar, que era vedado aos sábados (Êx 16:26). Jesus replicou, citando como razão justificativa o caso de Davi, cujo prestígio era indiscutível.

    O quarto mandamento, como os demais, existe não para impor restrições religiosas, mas para satisfazer a necessidade física e espiritual do homem.

    >Mc 2:26

    O segundo incidente apresenta o lado positivo. O sábado foi estabelecido não apenas para repouso e passividade, mas para obras de amor e misericórdia (cfr. Jo 5:16-43).


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de Marcos Capítulo 2 do versículo 1 até o 28

    7 . A autoridade de Jesus para perdoar pecados (Marcos 2:1-12)

    Quando Ele tinha voltado a Cafarnaum vários dias depois, ele foi ouvido que Ele estava em casa. E muitos estavam reunidos, de modo que não havia mais espaço, nem mesmo junto à porta; e Ele estava falando a palavra a eles. E eles vieram, trazendo-lhe um paralítico, carregado por quatro homens. Sendo incapaz de chegar a ele por causa da multidão, descobriram o telhado acima Dele; e quando eles tinham cavado uma abertura, desceram o pallet em que o paralítico estava deitado. E Jesus vendo a fé deles, disse ao paralítico: "Filho, os teus pecados estão perdoados". Mas alguns dos escribas estavam assentados ali e arrazoavam em seus corações: "Por que esse homem fala assim? Ele está blasfemando;Quem pode perdoar pecados senão Deus? "Imediatamente Jesus, consciente de seu espírito que eles estavam raciocinando dessa forma dentro de si, disse-lhes:" Por que você está raciocinando sobre estas coisas em vossos corações? Qual é mais fácil dizer ao paralítico: 'Os teus pecados estão perdoados'; ou dizer: 'Levanta-te, e pegar o seu pallet e anda? Mas para que saibais que o Filho do Homem tem na terra poder para perdoar pecados ", ele disse ao paralítico:" Eu digo a você, levante-se, pegue a sua palete e ir para casa. "E ele levantou-se e imediatamente pegou o pallet e saiu à vista de todos, para que todos se maravilhavam e glorificavam a Deus, dizendo: (2: 1-12) "Nós nunca vimos nada parecido com isso."

    O benefício mais distintivo que o cristianismo oferece ao mundo não é amor sacrifical para outros, um alto padrão de moralidade, ou um senso de propósito e satisfação na vida. Todas essas virtudes são subprodutos do cristianismo bíblico, mas eles estão longe de ser o grande presente do cristianismo para a humanidade. O evangelho oferece um benefício superando que transcende todos os outros e é fornecido por nenhuma outra religião. Ele corresponde diretamente a maior necessidade da humanidade. Somente o cristianismo oferece uma solução para fundamental e de grande alcance problema, ou seja, a realidade da humanidade de que os pecadores culpados diante Deus santo, que tem justamente condenados ao inferno eterno por causa de sua rebelião e ilegalidade.

    Em última análise, Deus não enviar as pessoas para o inferno por causa do pecado, mas por causa do pecado imperdoável. Inferno é povoado por pessoas cujos pecados nunca foram perdoados. A diferença entre aqueles que olham para a frente a vida eterna no céu e quem vai experimentar o castigo eterno no inferno não é uma questão de bondade pessoal, como outras religiões ensinam, mas está ligada inteiramente em uma palavra: perdão. Uma vez que "todos pecaram" (Rm 3:23), ambos destinos eternos são habitadas por pessoas que eram pecadores nesta vida. Somente aqueles no céu foram concedidos o perdão divino e da justiça imputada que acompanha o referido é apropriado por graça mediante a fé em Jesus Cristo (conforme Rm 5:9). Simplificando, maior necessidade de cada pessoa é o perdão dos pecados. Consequentemente, o maior benefício do evangelho é a sua oferta de perdão divino para os que crêem. Nenhuma outra religião fornece os meios para o pleno perdão; conseqüentemente, todas as outras religiões são realmente coletando almas para o inferno.

    Tanto o juízo divino e do perdão divino são consistentes com a natureza de Deus. Enquanto Suas exigências justiça que todos os pecados sejam punidos (conforme Ex 23:7; 10:14; Na 1:1), a Sua misericórdia permanece pacientemente a sua ira e prevê a possibilidade de os pecadores, ao ser perdoado (... conforme Nu 14:18; Dt 4:31; Sl 86:15; 103: 8-12; Sl 108:4; Jl 2:13.). A justiça e misericórdia de Deus são repetidamente justapostas por toda a Escritura, e não há nenhum sentido em que eles representam verdades irreconciliáveis ​​(Rm. 9: 14-24). Em Êxodo 34:6-7, Deus se apresentou com estas palavras,

    O Senhor, o Senhor Deus, misericordioso e piedoso, tardio em irar-se, e grande em benignidade e em verdade; que mantém misericórdia em mil gerações, que perdoa a iniqüidade, a transgressão eo pecado;Ele ainda não tem por deixar impunes os culpados, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos e nos netos, até a terceira e quarta gerações.

    Neemias 9 reitera que mesmo refrão: "Você é um Deus de perdão, clemente e compassivo, lento para a cólera e cheio de misericórdia ... No entanto, Tu és justo em tudo quanto tem vindo sobre nós; para Você com fidelidade, mas temos agido com maldade "(vv. 17, 33). Em Romanos 2:4-5, Paulo enfatiza tanto a misericórdia e justiça de Deus, quando ele adverte incrédulos o que vai acontecer se eles não se arrependem: "Você acha que despreza as riquezas da sua bondade e tolerância e paciência, não reconhecendo que a bondade de Deus o leva ao arrependimento? Mas por causa de sua teimosia e teu coração impenitente, entesouras ira para ti no dia da ira e da revelação do justo juízo de Deus. "Por um lado, não há nada mais ofensivo para a santidade de Deus que o pecado. Unforgiven pecadores serão punidos pela ira divina. Por outro lado, em sua misericórdia, Deus encontra glória em oferecer a todos o perdão ea absolvição do pecado através do evangelho.

    Deus tanto pode defender a justiça e perdoar os pecadores, porque a Sua justiça foi satisfeita por Seu Filho, que morreu como um substituto para os pecadores (2 Cor. 5: 20-21; 13 51:2-14'>Colossenses 2:13-14). É aí que reside o cerne da mensagem cristã: o Filho de Deus se fez homem e morreu pelos pecadores para que a justiça de Deus foi satisfeita e homens pecadores pode ser reconciliado com Deus (conforme Heb. 2: 14-18). O sacrifício de Cristo é o único meio pelo qual Deus oferece o perdão para o mundo (Jo 3:16; Jo 14:6: "Portanto, saiba-se-vos, irmãos, que por meio dele o perdão dos pecados é proclamada a você e é concedido a todos aqueles que acreditam." Efésios 1:7-8 ecoa essas palavras: "Nele temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo as riquezas da sua graça que Ele derramou sobre nós." A boa notícia da salvação é que Deus perdoa ansiosamente todos os que verdadeiramente acreditam na pessoa e na obra do Senhor Jesus Cristo.

    O segundo capítulo de Marcos abre com uma história sobre perdão. No primeiro capítulo, Marcos enfatizou a autoridade divina de Jesus de várias maneiras. Sua proclamação do evangelho era autoritário, como Ele chamou Seus discípulos para deixar tudo e segui-Lo (1: 14-20). Seu ensino era autoritário, de tal forma que surpreendeu aqueles que o ouviam (1:27). Suas curas eram autoritário, como Ele mostrou poder sobrenatural sobre ambos os demônios e doença (01:25, 31, 34, 42). Nesta passagem (2: 1-12), Marcos destaca o aspecto mais necessária do privilégio divino de Jesus, a autoridade para perdoar pecados. Essa ênfase está no coração deste milagre inesquecível.
    Os centros de contas sobre quatro personagens diferentes: os espectadores curiosos, o pecador aleijado, o Salvador compassivo, e os escribas calejada. Depois de rastrear cada um deles, Marcos conclui esta conta, retornando para a multidão de curiosos e observando a sua surpresa com tudo o que tinham acabado de presenciar.


    Os espectadores curiosos

    Quando Ele tinha voltado a Cafarnaum vários dias depois, ele foi ouvido que Ele estava em casa. E muitos estavam reunidos, de modo que não havia mais espaço, nem mesmo junto à porta; e Ele estava falando a palavra a eles. (2: 1-2)

    Mais cedo, quando Jesus deixou Cafarnaum, ele foi pregar o evangelho em cidades e aldeias (01:
    38) circundantes. Depois que Ele curou o homem com lepra, a palavra sobre Ele espalhou de tal forma que ele "já não podia entrar publicamente mais de uma cidade, mas ficou de fora das zonas pouco; e que eles estavam vindo a Ele de todo o lado "(01:45). O comentário de Marcos que era vários dias depois é uma frase muito amplo que abrange um período indefinido de tempo (conforme Lc 5:17). No entanto tempo tinha passado (possivelmente semanas ou mesmo meses), quando Jesus veio de volta a Cafarnaum, Ele deve ter feito tão calmamente. A necessidade de uma entrada discreta em Cafarnaum é indicado por Mc 1:45. Não demorou muito, no entanto, antes que se ouviu que ele estava em casa. Embora Eletinha voltado secretamente, a Sua presença tornou-se muito público e multidões ansiosas começaram a se reunir. A referência a Jesus ' casa estava de acordo com a sua decisão de fazer Cafarnaum Sua base de operações durante Seu ministério galileu. Enquanto em Cafarnaum, ele provavelmente se hospedaram na casa de Pedro e André (conforme 1:29).

    A última vez que tinha estado em casa de Pedro, os moradores de Cafarnaum se reuniram em massa fora da casa como Jesus curou todos os doentes que foram trazidos a ele (1: 33-34). Como de costume, nesta ocasião espalhar palavra que Jesus estava lá e uma multidão imediatamente começou a se formar. O comentário de Marcos que muitos estavam reunidos é um eufemismo. As pessoas estavam amontoados em tão firmemente que não havia mais espaço, nem mesmo perto da porta.

    Como sempre, as multidões consistia principalmente de espectadores curiosos e requerentes de milagres (Mt 16:4) do que em mais de luto e arrepender-se do pecado, assim, buscar a salvação de Cristo. Havia, é claro, alguns seguidores genuínos e verdadeiros crentes, mas que representavam uma pequena minoria. Para a maior parte, as multidões permaneceu espiritualmente indiferente a Jesus-desenhada por sua curiosidade e fascínio com Suas obras sobrenaturais, mas finalmente dispostos a abraçar suas palavras de poupança (Marcos 8:34-38; Jo 6:66). Apesar de tal apatia espiritual e ambivalência, o Senhor continuou a pregar para as multidões, sabendo que o Pai seria tirar os eleitos de entre eles (Jo 6:37, Jo 6:44). Nesta ocasião na casa em Cafarnaum, como era seu costume, Ele estava falando a palavra a eles.

    A multidão incluiu um número de fariseus (Lc 5:17), que eram os responsáveis ​​primários e defensores das tradições e rituais legalistas que permearam judaísmo do primeiro século. O nome "fariseu", que significa "separado", definiu a filosofia por trás do movimento. Aqueles que aderiram à seita, que somavam cerca de seis mil, diligentemente evitou qualquer interação com os gentios, coletores de impostos, ou pessoas que consideravam os "pecadores" (Lc 7:39). Mesmo sua atitude para com o povo judeu comuns foi um dos desdém e condescendência (conforme Jo 7:49). Eles se consideravam o mais santo de todos os israelitas, mas a sua "santidade" foi inteiramente externa e superficial (conforme Mt 23:28). Ele consistia principalmente em adesão às suas próprias regras feitas pelo homem e regulamentos-estipulações que tinham adicionado ao longo dos anos para a lei de Moisés (conforme Mat. 15: 2-9).

    A origem exacta dos fariseus não é conhecido. É provável que sua seita formada em algum momento antes de meados do século II AC Na época do ministério de Jesus, que compuseram o grupo religioso dominante em Israel. Fervorosamente o objetivo de manter as pessoas leais a ambos a lei do Velho Testamento, e mais importante, o complexo conjunto de tradições extra-bíblicas que eles tinham desenvolvido em torno da lei, eles foram muito apreciado para a sua espiritualidade aparente e fidelidade bíblica.

    Dentro da seita eram os escrivães (2: 6, 16), também conhecidos como "advogados" (conforme Lc 10:25), que eram teólogos profissionais e estudiosos do Antigo Testamento. Eles rastrearam sua história de volta para o tempo de Esdras e Neemias, quando os israelitas voltaram à sua terra natal depois do cativeiro babilônico. Uma antiga tradição judaica afirmava que Deus deu a lei para os anjos, que lhe deu a Moisés e Josué, que deu-o aos anciãos, que o deu aos profetas, que o deu aos escribas, a fim de liderar e ensinar nas sinagogas . Os escribas eram responsáveis ​​tanto para copiar e preservar as Escrituras, bem como interpretá-los, a fim de instruir as pessoas. Porque não havia profetas do Antigo Testamento mais depois de Malaquias, os escribas cumpriu o papel de ensino fundamental em Israel. Escribas podiam ser encontrados em várias seitas judaicas (tais como os saduceus ou essênios), mas a maioria dos escribas nos dias de Jesus foram associados com os fariseus.

    Embora alguns fariseus viria a crer em Jesus (conforme Jo 19:39; At 15:5). Eles haviam se incorporado no meio da multidão de espectadores curiosos para ouvir o que Jesus tinha a dizer para o único propósito de encontrar a falha com Ele, a fim de desacreditar e, eventualmente, eliminá-lo.


    A Pecador Crippled

    E eles vieram, trazendo-lhe um paralítico, carregado por quatro homens. Sendo incapaz de chegar a ele por causa da multidão, descobriram o telhado acima Dele; e quando eles tinham cavado uma abertura, desceram o pallet em que o paralítico estava deitado. (2: 3-4)

    Os movimentos da conta da multidão de espectadores curiosos para se concentrar em um paralítico, carregado por quatro homens. Sua condição lhe tinha feito completamente dependente dos outros. Ao contrário de leprosos (conforme 1: 40-45), aqueles que sofriam de paralisia não eram desprezados pela sociedade israelita, uma vez que sua condição não era contagiosa. No entanto, por causa da doença e deficiência em geral eram consideradas a consequência imediata do pecado (conforme Jo 9:2, Jesus curou muitos que sofria de paralisia. No entanto, todos os três Evangelhos sinópticos chamar a atenção para este homem particular (conforme Mt 9:1). Sua história é notável, não só por causa da determinação destemido apresentado por ele e seus amigos para chegar a Jesus, mas o mais importante por causa do que Jesus fez por ele além da cura de seu corpo.

    Após a chegada, os cinco foram confrontados com uma multidão transbordante de pessoas tão hermeticamente embalados em e ao redor da casa que eram incapazes de chegar a Jesus por causa da multidão. De acordo com Lc 5:18, os quatro amigos fez um esforço mal sucedido para obter através da porta. Recusando-se a desistir, eles criaram um plano agressivo e extrema para se chegar a Jesus.Como Lucas explica: "Não encontrando alguma maneira de levar, por causa da multidão, subiram no telhado" (5:19). Uma vez lá, eles removeram o telhado acima de Jesus; e quando eles tinham cavado uma abertura, desceram o pallet em que o paralítico estava deitado.

    Casas judaicas eram tipicamente uma história com um telhado pátio plano acessível por uma escada externa. O telhado típico foi construído utilizando grandes vigas de madeira com pequenos pedaços de madeira no meio, cobertos por uma palha que consiste em grão, galhos, palha e barro. Telhas então ser instalado na parte superior do colmo. Os quatro homens levaram seu amigo ao redor da multidão e subir as escadas até o telhado. Depois de determinar onde Jesus foi localizado no quarto abaixo, eles começaram a remover os-telhas, lama e palha-nos seus esforços para criar uma abertura grande o suficiente para diminuir o pallet.

    A estratégia foi eficaz, embora deva ter sido incrivelmente perturbador. Jesus foi, sem dúvida, o ensino na sala central da casa com pessoas prensadas em torno dele, quando os restos de repente começou a cair do teto sobre as cabeças abaixo. Pode-se facilmente imaginar o choque e consternação que a abertura cresceu mais e mais, até que finalmente foi grande o suficiente para diminuir a maca. Com cuidado,eles baixaram o pallet em que o paralítico estava deitado. De acordo com Lc 5:19, os quatro homens tinha calculado bem porque seu amigo desceu em frente de Jesus.


    O Salvador Compassivo

    E Jesus vendo a fé deles, disse ao paralítico: "Filho, os teus pecados estão perdoados." (2: 5)

    À medida que o homem foi reduzido na frente de Jesus e os espectadores atônitos, a razão para o buraco no teto tornou-se óbvio, o homem tinha sido levado, a fim de ser curado. Todos os outros no quarto podia ver necessidade física do homem, mas somente Jesus percebeu o mais profundo, necessidade mais significativo problema-do paralítico por perdão. Obviamente, o homem queria restauração física.Jesus sabia que ele ansiava por mais do que isso; Ele abordou a questão mais grave em primeiro lugar. Suas palavras ao paralítico deve ter surpreendeu a todos na sala. Vendo a  , tanto do homem desesperado e seus amigos, Jesus disse ao paralítico: "Filho, os teus pecados estão perdoados". Por mais chocante que dramática entrada do homem através do telhado tinha sido, a declaração de Jesus foi ainda mais surpreendente.

    Humanidade pecadora não tem mais necessidade do que perdão. É o único meio de reconciliação com Deus, trazendo bênçãos nesta vida e vida eterna no próximo. A razão pela qual Jesus veio é para que Ele possa "salvar o seu povo dos pecados deles" (Mt 1:21.), E que através dele os pecadores pudessem ser reconciliados com Deus (2 Cor. 5: 18-19). Como disse Pedro Cornelius, falando de Jesus, "Dele todos os profetas dão testemunho de que em Seu nome todo aquele que nele crê recebe o perdão dos pecados" (At 10:43; conforme At 5:31; At 26:18;. Ef 1:7; Cl 1:14; 13 51:2-14'>2: 13-14; Cl 3:13; 1Jo 1:9; Ap 1:5). O perdão que o Senhor concedeu indica uma fé genuína e arrependido. Este homem (juntamente com seus amigos) deve ter acreditado que Jesus era Aquele que ofereceu a salvação para aqueles que se arrependem (1:15). O Senhor, reconhecendo sua verdadeira fé, disse-lhe: "Filho, os teus pecados estão perdoados". O homem aleijado se viu como um pecador culpado, espiritualmente deficientes e precisam de perdão, como o publicano penitente em 13 42:18-14'>Lucas 18:13— 14, que gritou: "Deus, sê propício a mim, pecador!" Como o coletor de impostos de Lucas 18, este homem foi para casa justificado. Pela fé em Cristo, ele recebeu o perdão. O mesmo é verdadeiro para todo pecador que crê.A salvação é recebida pela graça mediante a fé em Cristo (Jo 14:6; 17: 30-31; Rm 3:26; 1Tm 2:5; Mq 7:19..). Perdão completo foi concedida pela graça divina, para além de qualquer mérito ou retidão de obras por parte do homem paralisado. Jesus obliterado sua culpa, e nesse exato momento, o pecador aleijado foi entregue a partir de um futuro no inferno eterno, para um no céu eterno.


    Os escribas calejados

    Mas alguns dos escribas estavam assentados ali e arrazoavam em seus corações: "Por que esse homem fala assim? Ele está blasfemando; Quem pode perdoar pecados senão Deus? "Imediatamente Jesus, consciente de seu espírito que eles estavam raciocinando dessa forma dentro de si, disse-lhes:" Por que você está raciocinando sobre estas coisas em vossos corações? Qual é mais fácil dizer ao paralítico: 'Os teus pecados estão perdoados'; ou dizer: 'Levanta-te, e pegar o seu pallet e anda? Mas para que saibais que o Filho do Homem tem na terra poder para perdoar pecados ", ele disse ao paralítico:" Eu digo a você, levante-se, pegue a sua palete e ir para casa "(2: 6-11. )

    Declaração de perdão de Jesus deu aos líderes religiosos hostis toda a munição que estavam procurando para atacá-lo. Quando ouviram o que Jesus disse, alguns dos escribas estavam assentados ali e arrazoavam em seus corações: "Por que esse homem fala assim? Ele está blasfemando; Quem pode perdoar pecados senão Deus? " Sua premissa, que só Deus pode conceder o perdão total dos pecados, estava absolutamente correto. A justificação dos pecadores é uma prerrogativa que pertence somente a Deus. Como o juiz supremo, só Ele pode conceder o perdão eterno para os ímpios. Uma vez que cada pecado é, em última análise um ato de rebelião contra Deus e Sua lei (Sl 51:4;. Jo 10:33), os escribas viam Jesus como um blasfemo. Do ponto de vista dos judeus, a blasfêmia foi o crime mais horrendo que uma pessoa pode cometer. A judeus do primeiro século identificou três níveis de blasfêmia. Em primeiro lugar, uma pessoa foi acusada de blasfêmia se ele falasse mal da lei de Deus. Estevão (At 6:13) e Paulo (Atos 21:27-28) foram cada acusado injustamente de fazer isso. A segunda, mais grave, tipo de blasfêmia ocorreu quando uma pessoa falou mal de Deus diretamente (conforme Ex 20:7; 8: 58-59; Jo 10:33). Eventualmente, eles iriam usar essas mesmas acusações a justificar o seu assassinato (Jo 19:7.).

    Em face de suas alegações de blasfêmia, Jesus demonstrou a Sua divindade de três formas importantes. Primeiro, Ele ler suas mentes. Imediatamente Jesus era consciente em seu espírito que eles estavam raciocinando dessa forma dentro de si. O fato de que Ele conhecia os seus pensamentos comprovou Sua Divindade, pois só Deus é onisciente (1Sm 16:7; Ez 11:5).

    Em segundo lugar, Ele não discutiu contra a sua premissa teológica de base, que só Deus pode perdoar pecados. Ao contrário, Ele afirmou que a verdade. Jesus sabia que os líderes religiosos estavam acusando-O de blasfêmia dos reivindicando igualdade com Deus. Esse foi o seu ponto. Sua afirmação de ser capaz de perdoar os pecados era nada menos que uma alegação de que Ele era Deus.
    Em terceiro lugar, Ele recuou Sua reivindicação, demonstrando o poder divino. Após ter desmascarado seus pensamentos, Jesus disse-lhes: "Por que você está raciocinando sobre estas coisas em vossos corações? Qual é mais fácil dizer ao paralítico: 'Os teus pecados estão perdoados'; ou dizer: 'Levanta-te, e pegar o seu pallet e anda? " Jesus não estava pedindo o que é mais fácil de fazer, uma vez que ambos estão além da capacidade humana. Ao contrário, Ele estava perguntando o que é mais fácil para reivindicar como uma realidade convincente. Obviamente, é mais fácil de dizer que de alguémpecados estão perdoados , pois não há maneira empírica para confirmar ou negar a realidade do que reclamar. Por outro lado, dizer a um homem paralisado para se levantar e caminhada é algo que pode ser testada imediatamente.

    Jesus esperou propositAdãoente para curar o paralítico até depois ele declarou sua autoridade para perdoar pecados. Doença e incapacidade são conseqüências de viver em um mundo caído, o que significa que os efeitos que permeiam do pecado são a causa de todas as doenças e sofrimento. Ao curar o paralítico, em demonstração de seu poder sobre o efeito do pecado, Jesus provou Sua autoridade sobre si o pecado. O Senhor realizou, assim, o milagre inegável de cura física, para que todos observação saibais que o Filho do Homem tinha sobre a terra autoridade para perdoar pecados. O título Filho do Homem foi um dos auto-designações favoritas de Jesus. Ele a usou mais de oitenta vezes nos Evangelhos (com quatorze dessas ocorrências no livro de Marcos). Não só o título identificar humildemente Sua humanidade, ele também teve implicações messiânicos (conforme 13 27:7-14'>Dan. 7: 13-14).

    Olhando com compaixão para o homem ainda deitado na maca, Ele disse ao paralítico: "Eu digo a você, levante-se, pegue a sua palete e ir para casa." Este milagre iria provar ou não Jesus tinha poder sobre o pecado e sua efeitos. Mais ao ponto, seria demonstrar se Ele realmente tinha a autoridade divina Ele alegou possuir. Os escribas acusou Jesus de ser um blasfemador, mas blasfemos não são capazes de ler mentes. Eles não podem perdoar os pecados, e eles não podem validar as suas reivindicações de pessoas que estão paralisadas cura. Ao realizar este milagre, Jesus provou para todos verem que Ele não era um blasfemo. Se Ele não era um blasfemo, então Ele era Deus como Ele alegou.


    Surpresa da sua torcida

    E ele levantou-se e imediatamente pegou o pallet e saiu à vista de todos, para que todos se maravilhavam e glorificavam a Deus, dizendo: "Nós nunca vimos nada parecido com isso." (2:12)

    Jesus dramaticamente colocar Suas reivindicações grandiosos para o teste dizendo o paralítico para se levantar e caminhar. Verificação veio instantaneamente. O homem levantou-se e imediatamente pegou o pallet e saiu à vista de todos. Sempre que Jesus curou alguém, a pessoa experimentou uma recuperação completa e imediata. No período de recuperação foi necessária, nem houve quaisquer efeitos prolongados da enfermidade. Este homem não foi excepção. No momento em que as palavras saíram da boca de Jesus, o homem recuperou a sensação, função e força total em cada parte do seu corpo. Ele não precisou de meses de fisioterapia para reaprender a ficar de pé ou andar. Em vez disso, ele ficou bem para cima, pegou sua maca, e voltava para casa. Desta vez, a multidão, completamente maravilhado com tudo o que acabara de acontecer, se separaram para deixá-lo passar. De acordo com Lc 5:25, o ex-aleijado foi para casa "glorificar a Deus" que não só tinha o seu corpo sido curado, mas seus pecados haviam sido perdoados.

    Ao contrário dos escribas e fariseus, calejadas que continuaram a rejeitar a Cristo, apesar dos sinais inegáveis ​​Ele realizados (conforme Lc 6:11; Lc 11:15, Lc 11:53; Lc 13:17; 15: 1-2; Lc 19:47; Jo 5:36), a multidão reagiu com surpresa e espanto. Como explica Marcos, todos ficaram maravilhados e glorificavam a Deus, dizendo: "Nós nunca vimos nada parecido com isso." A palavra grega para espantado meio para ser surpreendido, confuso, ou mesmo perder a mente. As pessoas eram absolutamente pasmo com o que acabara de ver. Lucas acrescenta: "Eles estavam cheios de temor, dizendo: 'Temos visto coisas notáveis ​​hoje'" (Lc 5:26). A palavra Lucas usa para o medo é Fobos, que, neste contexto, descreve a reverência boquiaberto que vem de ser exposto à pessoa, presença e poder de Deus (conforme Lc 1:12, Lc 1:65; Lc 2:9; Lc 21:26; Mt 14:26; 28:. Mt 28:4, Mt 28:8; Mc 4:41, At 2:43; At 5:5; At 9:31; At 19:17). Eles responderam por glorificar a Deus, com certeza, oferecendo expressões familiares de louvor.

    Para a maioria no meio da multidão, esta resposta ainda era um reflexo de uma fé superficial. Mt 9:8; conforme 1Co 1:22).

    Os milagres de Jesus funcionava como sinais de validação Sua afirmação de que Ele possuía autoridade divina para perdoar os pecadores. Além disso, Jesus não só tinha o poder de perdoar os pecadores, Ele se tornou o sacrifício perfeito em que o perdão divino é baseado. As palavras que Jesus falou para que o homem paralisado há dois milênios são as mesmas palavras que Ele ainda fala a todos os que vêm a Ele com fé genuína: "Os teus pecados estão perdoados". O maior benefício cristianismo oferece ao mundo é o perdão dos pecados. Jesus Cristo fez o perdão possível através da Sua morte na cruz. Ele oferece o perdão a todos os que estão dispostos a se arrepender de seus pecados e crêem no seu nome (conforme Rom. 10: 9-10).

    8. O Escândalo da Graça (13 41:2-17'>Marcos 2:13-17)

    E ele saiu de novo à beira-mar; e todas as pessoas estavam vindo para Ele, e Ele as ensinava. Ao passar por, viu Levi, filho de Alfeu sentado na coletoria, e disse-lhe: "Segue-me!" E ele levantou-se e seguiu-o. E aconteceu que ele estava reclinado à mesa em sua casa, e muitos cobradores de impostos e pecadores foram jantar com Jesus e seus discípulos; pois havia muitos deles, e eles seguiam. Quando os escribas dos fariseus, vendo que estava comendo com os publicanos e pecadores, disseram aos seus discípulos: "Por que Ele está comendo e bebendo com os cobradores de impostos e pecadores?" E ouvir isso, Jesus disse-lhes: "É não aqueles que são saudáveis ​​que precisam de médico, mas sim os que estão doentes; Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores "(2: 13-17).

    A Bíblia é clara que a salvação não pode ser conquistada através de boas obras, méritos pessoais, ou qualquer forma de auto-justiça (conforme Tito 3:5-7). Realização humana não pode alcançar a salvação, uma vez que até mesmo as melhores ações de pessoas não resgatados "são como trapo da imundícia" antes de um santo Deus (Is 64:6). O que os seres humanos pecadores nunca poderia fazer através de seus próprios esforços, Deus, enviando o Seu Filho "como oferta pelo pecado" (Rm 8:3 ; 1Pe 3:18; 1Jo 2:2; conforme 11: 25-26; Jo 20:31; Rm 10:9). Os pecados dos remidos foram imputados a Cristo na cruz, onde Ele sofreu por eles como um sacrifício substitutivo (conforme 1Pe 2:24). Por outro lado, por meio da fé, a justiça de Cristo é imputada a redimidos, para que eles sejam declarados justos pelo próprio Deus (conforme Rom. 4: 5-6; Rm 5:19). Os crentes foram "justificados como um presente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus" (Rm 3:24). Assim, a salvação é inteiramente "pela graça ... mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não como resultado de obras, para que ninguém se glorie "(Ef 2:8-9; conforme 2Tm 1:9) tentaram adicionar obras humanas para o evangelho da graça. Obras de justiça própria não são compatíveis com o trabalho gracioso de Deus de perdão divino. Como Paulo explica em Rm 11:6)

    Simplificando, um evangelho com base na realização humana e esforços de auto-justo é um falso evangelho. A salvação vem somente da justiça justificadora de Deus, disponibilizados através do trabalho todo-suficiente de Cristo na cruz.

    Os escribas e fariseus representou o epítome do legalista farisaísmo nos dias de Jesus. Em grande parte como resultado de sua influência, a religião de Israel do primeiro século havia se deteriorado em um sistema de obras baseadas obcecado com a observação rituais externos e manter tradições humanas. Os líderes religiosos apóstatas ensinou que uma posição justa diante de Deus teve que ser conquistada através do próprio esforço. O apóstolo Paulo, ele próprio um ex-fariseu, lamentou que a realidade em Romanos 9:31-32: "Israel, que buscava a lei da justiça, não chegou a essa lei. Por quê? Porque não foi pela fé, mas como se fosse pelas obras. "Confiantes na sua auto-justiça, elite religiosa de Israel recusou-se a reconhecer a sua condição espiritual que precária que sofria de falência espiritual, bondage, e cegueira (conforme Lc 4:18).

    A ironia da justiça própria é que ele condena a verdadeira justiça. Em nenhum outro lugar esse princípio mais claramente ilustrado do que na denúncia de Jesus dos fariseus. Eles mediram a espiritualidade não só em termos de aderência externo de um a lei do Antigo Testamento, mas também as tradições de Man-Made (Mc 10:20). Quando Jesus não mostrou nenhum interesse em conformidade com as regras e restrições não-bíblicos, os escribas e fariseus acusaram de não ser santo (conforme Mt 12:22-24.). Para fazer o seu ponto, eles com desprezo a que se refere a ele como "um amigo de publicanos e pecadores" (Mt 11:19; Lc 7:34; conforme 15: 1-2.). Sem epíteto poderia ter sido mais irônica. Como aqueles que definiram a sua santidade em termos de separação dos pecadores, os fariseus consideravam quem fez amizade com os pecadores para ser o inimigo de Deus (conforme Lc 7:39). Eles rejeitaram Jesus, então, porque Ele não tinha medo de se associar com aqueles a quem eles considerados impuros e desagradável. O que os fariseus considerado como um escândalo era, na realidade, a manifestação final da graça de Deus para com os pecadores totalmente indignos. O Senhor compassivamente perseguiu o arrependido injustos, rejeitando simultaneamente a justiça impenitente dos fariseus.

    Ao rejeitar Jesus como o amigo dos pecadores, os escribas e fariseus demonstraram a sua ignorância intencional sobre a missão do Messias, que foi buscar e salvar o perdido (Lc 19:10). O Senhor não aprovava ações ou atitudes pecaminosas. Ele não amizade com os pecadores, a fim de apoiar as suas maldades ou incentivar seus desejos rebeldes. Ao contrário, Ele veio para libertar os pecadores da escravidão e da morte espiritual. Seu propósito não era tolerar o pecado, mas sim para resgatar as pessoas a partir dele.

    Jesus identificou todas as pessoas como pecadores, especialmente os escribas e fariseus (conforme 23 Matt.). Cegos pela sua justiça própria, os líderes religiosos não estavam dispostos a reconhecer a sua verdadeira condição. Segurando firmemente a noção de que eles eram justos, eles negaram sua necessidade de um Salvador e posteriormente rejeitado o Messias. Por outro lado, a mensagem do evangelho é para aqueles que reconhecem e admitem que não são justos. É por isso que o ministério de Jesus voltada para aqueles que estavam bem conscientes da sua própria condição desesperadora. Os "publicanos e pecadores" da sociedade judaica fez nenhuma reivindicação para ser justo. Eles sabiam que ficou muito aquém da lei de Deus. Conseqüentemente, eles estavam maduros para o evangelho (conforme 1 Cor. 1: 26-31).

    A glória do evangelho é que Deus acolhe os pecadores indignos. O perdão não é concedido a pessoas que são boas o suficiente para merecê-lo, mas para aqueles que sabem que não são, se arrepender e crer no Senhor Jesus Cristo. O escândalo da graça é que Deus salva aqueles que não merecem isso (conforme Rom. 5: 6-11). Sistemas de retidão de obras exigem que as pessoas para ganhar o favor divino por meio de seus próprios esforços. Mas isso é uma tarefa impossível (conforme Fl 3. 4-9). O verdadeiro evangelho declara que os pecadores não podem fazer nada para merecer o perdão ou ganhar a vida eterna. Tudo o que eles podem fazer é clamar a Deus por misericórdia, e somente pela graça, Ele os salva (conforme 13 42:18-14'>Lucas 18:13-14). O reino da salvação abre suas portas para aqueles que choram sobre o seu pecado e fome e sede de justiça que eles sabem que não possuem (conforme Mt 5:3-6.).

    Em 2: 1-12, Marcos contou a história do homem paralítico que foi curado por Jesus em uma casa em Cafarnaum. Esse milagre de cura validada a autoridade de Jesus para perdoar os pecadores (v. 10). Esta seção (2: 13-17) revela as pessoas a quem Jesus se estende esse perdão, ou seja, os pecadores arrependidos. O dramático incidente registrado nestes versos ilustra o fato de que nenhum pecador está fora do alcance da graça de Deus. Jesus estava disposto a salvar até mesmo o mais baixo dos baixos, um odiado cobrador de impostos. O relato de Marcos da chamada de Levi (Mateus) gira em torno de quatro pontos principais: a chamada de um pária social (vv 13-14.), A comunidade dos pecadores (15 v.), O desprezo do hipócrita (v. 16), e a condenação do Salvador (v. 17).


    O Chamado de um pária social

    E ele saiu de novo à beira-mar; e todas as pessoas estavam vindo para Ele, e Ele as ensinava. Ao passar por, viu Levi, filho de Alfeu sentado na coletoria, e disse-lhe: "Segue-me!" E ele levantou-se e seguiu-o. (2: 13-14)

    Depois que Jesus curou o paralítico (2: 1-12), Ele saiu da casa em Cafarnaum e começou a ensinar de novo à beira-mar. Muito do ministério de ensino do Senhor teve lugar ao ar livre, pois não foi possível conter as multidões enormes dentro de um casa ou edifício. Anteriormente o relato de Marcos da paralítico ilustrado nesse ponto, uma vez que o homem e seus quatro amigos eram "incapazes de chegar a [Jesus] por causa da multidão" (v. 4). Então, Jesus saiu de casa e foi para um lugar onde mais pessoas pudessem ouvi-Lo ensinar. Ele não deixou de escapar das multidões, mas a fim de que multidões ainda maiores poderiam ter acesso a ele. Como Ele viajou ao longo da costa do Mar da Galiléia, todas as pessoas estavam vindo para Ele, e Ele as ensinava. Jesus muitas vezes ministrado perto das praias da Galiléia (conforme 13 1:40-13:52'>Mt 13:1-52; Mc 3:1; Mc 4:1). Nesta ocasião, o conteúdo de seu ensino, sem dúvida, consistiu na mensagem do evangelho. Como Marcos explicado em 1: 14-15: "Jesus veio para a Galiléia, pregando o evangelho de Deus e dizendo:" O tempo está cumprido, eo reino de Deus está próximo; se arrepender e crer no evangelho. "

    Como Jesus fez o seu caminho de volta para a cidade de Cafarnaum, depois de ministrar ao longo da costa, Ele passou por um posto de pedágio em que Ele viu Levi, filho de Alfeu sentado na coletoria, e disse-lhe: "Segue-me!" As palavras de Jesus deve enviou ondas de choque através da multidão ao redor. Sem rabino respeitável falaria invitingly a um cobrador de impostos. Qualquer associação com um membro do tal desprezados da sociedade israelita seria escandaloso. Povo judeu que se preze, e líderes religiosos, especialmente, nunca iria querer um cobrador de impostos como um associado ou seguidor.Mas Jesus quebrou todos os estereótipos.

    Levi, mais conhecido pelo seu nome grego Mateus (conforme Mt 9:9; Mt 21:31; Lc 5:30; Lc 7:34; Lc 18:11). Para Jesus a chamar um cobrador de impostos para segui-Lo foi um ato irresponsável de impropriedade sociais, especialmente aos olhos da elite religiosa.

    Devido à ocupação romana de Israel, o povo judeu foi obrigado a pagar impostos a Roma. Na Galiléia, a responsabilidade de recolher esses impostos caiu para Herodes Antipas, o tetrarca, que vendeu franquias de cobrança de impostos para o maior lance. Aqueles que compraram uma franquia foram obrigados a cumprir uma cota mínima para Roma, enquanto qualquer coisa que eles cobrados além que era deles para manter (conforme Lc 3:12-13). Esse arranjo feito imposto recolha de um negócio rentável para qualquer pessoa com grandes aspirações financeiras e padrões éticos baixos. Os coletores de impostos continuamente procurou maneiras de espremer dinheiro extra fora dos povos e foram ajudados em sua coleção por bandidos e os tipos de baixa vida. Além do imposto de votação, imposto de renda (cerca de 1 por cento), e imposto sobre a terra (um décimo de todos os grãos, e um quinto de todo o vinho e fruta), os impostos foram cobrados sobre o transporte de mercadorias e produtos, o uso de estradas , a travessia de pontes e outras atividades diversas. Esses deveres variados e as tarifas foram especialmente propensos à corrupção, uma vez que poderiam ser facilmente inflado e recolhidos sob a ameaça de dano. Os cobradores de impostos eram notórios por explorar pessoas, cobrando mais do que era necessário ou razoável e, em seguida, para os que não podem pagar, emprestando dinheiro a juros exorbitantes.

    Pior, os cobradores de impostos eram vistos como traidores de seu próprio povo. Eles extorquiam dinheiro de seus companheiros judeus a fim de apoiar a infra-estrutura corrupta da opressão estrangeira, bem como para alinhar seus próprios bolsos. Consequentemente, eles eram considerados impuros, impedido de frequentar a sinagoga, e proibidos de depor em um tribunal judaico. Em suma, os cobradores de impostos foram classificados com ladrões, vira-casacas, e mentirosos-os pecadores mais degradadas para quem arrependimento foi considerada especialmente difícil. Como disse um comentarista explica:
    A Mishná e Talmud (embora escrito mais tarde) registrar juízos mordazes de cobradores de impostos, agregando-os juntamente com os ladrões e assassinos. Um judeu que coletavam impostos foi desqualificado como um juiz ou testemunha em tribunal, expulso da sinagoga, e um motivo de vergonha para sua família ( b. Sanh. 25b). O toque de um cobrador de impostos rendeu uma casa imunda ( m Teh.. 7: 6; .. m Hag 3: 6). Judeus eram proibidos de receber dinheiro e até mesmo esmolas de cobradores de impostos desde receitas de impostos foi considerado roubo. Desprezo judaico de cobradores de impostos é sintetizado na sentença que os judeus poderia mentir para os cobradores de impostos com a impunidade ( m Ned.. 3: 4). (Tiago R. Edwards, O Evangelho segundo Marcos, Pillar New Testament Commentary [Grand Rapids: Eerdmans, 2002], 83)

    De acordo com o Talmud, havia dois tipos de coletores de impostos. O gabai foram responsáveis ​​para cobrar os impostos mais gerais, como a pesquisa, a terra, e imposto de renda. Impostos mais especializadas, como as portagens pela utilização de estradas e pontes, foram coletadas pelos mokhes . (Veja Alfred Edersheim, O Vida and Times de Jesus o Messias [Grand Rapids: Eerdmans, 1974], I: 515-518.) Um estande imposto seria de propriedade de um grande mokhes que iria empregar um pouco mokhes sentar lá e, na verdade, recolher os impostos. Pela descrição de Marcos, é claro que Mateus era um pouco mokhes . Porque ele estava em constante contato com as pessoas, diariamente cobrando-lhes como eles passaram a cabine de pedágio, Mateus teria sido um dos homens mais conhecidos e odiado em Cafarnaum. Um comentarista descreve sua ocupação com estas palavras:

    Levi há barão fiscal, mas aquele que está estacionado em um cruzamento de rotas comerciais de cobrar portagens, tarifas, tributos e costumes, provavelmente por Herodes Antipas. Coletores de impostos eram famosos por sua desonestidade e extorsão. Eles habitualmente recolhidas mais do que eles eram devidos, nem sempre postar os regulamentos, e fez falsas avaliações e acusações (ver Lucas 3:12-13).Funcionários da administração fiscal eram candidatos dificilmente escolha para o discipulado desde a maioria dos judeus nos dias de Jesus iria demiti-los como aqueles que desejava dinheiro mais do que a respeitabilidade, ou a justiça. (Davi E. Garland, Marcos, Commentary NIV Aplicação [Grand Rapids: Zondervan, 1996], 103)

    Cabine de Mateus parece ter sido localizado perto da costa, o que significa que ele provavelmente pedágios e tarifas de pessoas envolvidas no comércio de pesca movimentada da cidade recolhidos.
    Jesus não foi dissuadido pelo estigma social associado à profissão de Mateus. Em vez disso, parando na coletoria, Jesus olhou para Levi e disse-lhe: "Segue-Me." O Senhor já havia emitido nesse mesmo imperativo para chamar seus quatro primeiros discípulos (Marcos 1:16-20). Mateus deve ter ficado tão chocado quanto aqueles no meio da multidão que testemunhou este convite. Sem dúvida, Mateus sabia quem era Jesus. Jesus tinha feito Cafarnaum Sua sede do ministério (Mt 4:13), e palavra sobre Ele tinha se espalhado por toda a região (Lc 4:37). O que Mateus sabia sobre Jesus não foi nada em comparação com o que Jesus sabia sobre ele (conforme Jo 2:25). O Senhor viu um pária que estava infeliz e miserável, profundamente perturbado pelo peso de sua culpa e pronto para se arrepender. Que Leviera exatamente o tipo de pessoa a quem Jesus tinha vindo para salvar tornou-se evidente quando ele não hesitou em responder ao chamado de Jesus. Sem demora, ele levantou-se e seguiu-o. Sua resposta rápida foi milagroso, um reflexo da obra sobrenatural da regeneração que tinha tido lugar em seu coração. De acordo com Lc 5:28, Mateus "deixou tudo para trás" para ir com Jesus. Ele tinha sido um homem do mundo, que tinha vendido sua alma para uma carreira lucrativa em uma profissão desprezada e desonesto. Naquele momento, Mateus foi transformado de um amante de coleta de imposto de dinheiro para um amante de seguimento de Cristo de Deus (conforme Mt 6:24). Tudo que controlava sua vida até aquele momento não tinha mais sentido. O dinheiro, o poder, os prazeres do mundo todo perderam o controle sobre seu coração. De acordo com convicção, tudo que ele queria era perdão e ele sabia que Jesus era o único que poderia fornecê-la. Ele tinha um coração novo, novos anseios e novos desejos (conforme 2Co 5:17). Em contraste com o jovem rico, que escolheu riquezas temporais sobre a vida eterna (conforme Mc 10:21-22), Mateus abandonou a cabine de pedágio, e as fortunas que o fez, a fim de seguir o Filho de Deus que perdoa.

    Em deixando para trás sua carreira, Mateus compreendeu que não havia como voltar atrás. Porque sua vida de pecado foi conectado a sua profissão, o seu arrependimento teve implicações significativas. Sua vida já não poderia vir por meio da coleta ilegal de impostos. Como Paulo, Mateus percebeu que "tudo o que era lucro para [ele], essas coisas [ele] considerei perda por causa de Cristo. Mais do que isso, [ele começou a] considero tudo como perda, tendo em vista o valor de excelência do conhecimento de Cristo Jesus [sua] Senhor "(Fp. 3: 7-8). O ex chantagista, traidor, e proscrito foi transformado em um discípulo. Apesar de ter perdido uma carreira, ele ganhou uma recompensa eterna e uma "herança que não se corrompe e imaculada e não vai desaparecer, reservada nos céus" (1Pe 1:4), de modo que muitos cobradores de impostos e pecadores estavam lá. A fim de acomodar um encontro desta magnitude, a casa de Mateus deve ter sido grande indicativo da natureza lucrativa de sua carreira como um cobrador de impostos. A celebração centrado em uma festa, em que Jesus foi o convidado de honra. O Senhor estava reclinado à mesa no de Mateus casa cercado por seus amigos sórdidos que foram jantar com Jesus e seus discípulos. companheiros de Mateus consistia principalmente de companheiros de cobradores de impostos e pecadores. O grupo teria incluído criminosos conhecidos, ladrões, bandidos, aplicadores, e prostitutas de toda a parte da rede de pária da qual o próprio Mateus tinha sido parte. Do ponto de vista dos líderes religiosos hipócritas, essas pessoas representavam a escória da sociedade. Do ponto de vista de Jesus, eles compuseram o campo missionário. Eles eram pecadores e sabia que-os próprios tipos de pessoas que ele tinha vindo para buscar e salvar.

    O fato de que Jesus estava reclinado à mesa com eles sugere uma refeição prolongado em que não teria havido tempo suficiente para uma conversa e discussão. Sem rabino respeitável jamais teria partido o pão com um grupo de meliantes sociais e párias religiosos, muito menos participaram do evento. No primeiro século Israel, compartilhando uma refeição juntos foi uma declaração de aceitação social e amizade. Para o Messias para comer com esses tipos de pessoas foi além ultrajante nas mentes dos líderes religiosos.

    O versículo 15 traz a primeira aparição da palavra discípulo ( Mathetes em grego) no evangelho de Marcos. A palavra significa "aprendiz" e pode ser aplicado especificamente aos Doze: ou, em um sentido mais geral, para todos os seguidores de Jesus (conforme Mt 8 (conforme Mt 10:1..): 21-22; Jo 6:66). Neste caso, incluiu Pedro, André, Tiago e João, a quem Jesus chamou em 1: 16-20, junto com Mateus. Havia também muitos outros que estavam começando a seguir a Jesus. Falando daqueles jantar com o Senhor, no banquete, Marcos explica que havia muitos deles, e eles seguiam. dramática conversão de Mateus foi ilustrativo de muitos outros que acreditavam em Jesus naquele dia. Como Mateus, o cobrador de impostos, que viviam à margem da sociedade, que compreende uma comunidade maltrapilho dos pecadores. No entanto, pela graça de Deus, eles foram transferidos do reino das trevas para o reino da salvação (Cl 1:13).

    O banquete em casa de Mateus tornou-se um renascimento. Era uma celebração realizada para homenagear Jesus e proclamar a história de perdão, como Mateus compartilhou seu testemunho e como o Senhor pessoalmente interagiu com os amigos de Mateus. A multidão de personagens mais repugnantes da sociedade, considerado irrecuperável pelo estabelecimento religioso, foram ajudados por Jesus com o propósito de salvá-los. Eles eram pecadores necessitados da graça de Deus. O próprio Messias estendido para que a graça para eles, e muitos deles creram nele.


    O desprezo do Self-Justo

    Quando os escribas dos fariseus, vendo que estava comendo com os publicanos e pecadores, disseram aos seus discípulos: "Por que Ele está comendo e bebendo com os cobradores de impostos e pecadores?" (2:16)

    Tendo testemunhado o que aconteceu no estande do imposto (14 v.), os fariseus seguido Jesus como Ele e Seus discípulos fizeram o seu caminho para a casa de Mateus. Eles tiveram o cuidado de se certificar de que nada Ele tinha escapado seu escrutínio. Embora eles se recusaram a contaminar-se, indo para dentro, eles viram que Jesus estava comendo com os pecadores e cobradores de impostos.incapaz de conter sua indignação com tal impropriedade escandaloso, eles expressaram o seu desprezo de fora da casa. Aparentemente, esperando até o banquete acabou, os escribas dos fariseus encurraladoSeus discípulos e "reclamão" (Lc 5:30) contra eles, perguntou: "Por que Ele está comendo e bebendo com os cobradores de impostos e pecadores?"

    Os escribas dos fariseus eram especialistas em ambos a lei mosaica e as inúmeras tradições humanas sua seita haviam desenvolvido ao longo dos séculos. (Para obter informações detalhadas sobre os escribas e fariseus, consulte o capítulo 7 deste volume.) Eles alegaram ser santo, mas na realidade eles eram apenas superficialmente moral. Sua justiça não era o resultado da transformação do coração por Deus, mas era uma justiça externa, hipócrita que consiste em nada mais do que manter regra, sentenciosa e aparência exterior. Os fariseus esperado Jesus e seus discípulos para observar suas prescrições legalistas e regulamentos extra-bíblicas. Quando ele não, eles reagiram com raiva e ressentimento.

    Sua pergunta aos discípulos não nasceu por curiosidade, mas desprezo. Seu tom não era curioso, mas acusatório e vingativo. Era claramente retórico, que pretendia ser uma repreensão de corte para o que eles viram como comportamento desprezível por parte de Jesus. Comer e beber simbolizado aceitação, bem-vindo, e amizade. Que Jesus iria partilhar uma refeição com um grupo tão vergonhoso de réprobos imundos enfureceu seus corações vingativos. Na verdade, os fariseus se orgulhavam de manutenção estrita separação de todas essas pessoas.

    Ironicamente, as suas atitudes críticas expostas a verdadeira natureza de sua religião hipócrita. Eles arrogantemente se consideravam espiritualmente todo, quando na realidade eles eram cegos espiritualmente e indigentes. Muitos dos que o condenaram como pecadores eram, de fato, os que receberam o dom da salvação de Deus através da fé em Cristo. Desprovido de graça, os fariseus se agarrou a um sistema espiritualmente mortos do legalismo superficial. Em resposta, Jesus rejeitou sua apostasia hipócrita e preferiu se concentrar nas pessoas que humildemente reconhecido seu pecado e se arrependeu disso.


    A condenação do Salvador

    E ouvir isso, Jesus disse-lhes: "Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os que estão doentes; Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores. "(2:17)

    Após ouvir o protesto dos escribas e fariseus, Jesus respondeu -lhes com uma dura repreensão dos Seus. Ele disse-lhes: "Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os que estão doentes; Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores. " Lucas observa que Jesus acrescentou as palavras "ao arrependimento" (Lc 5:32), após a palavra "pecadores". Mateus explica que Jesus também disse: "Mas ir e aprender o que isto significa: Misericórdia quero, e não sacrifício "(Mt 9:13.). Colocando as contas de Mateus, Marcos e Lucas juntos, é evidente que a resposta de Jesus consistia em três partes.

    Em primeiro lugar, Jesus usou uma analogia médica para ilustrar a natureza compassiva de seu ministério para os pecadores. Os fariseus teria prontamente concordou que os cobradores de impostos e pecadores como Mateus estavam espiritualmente doente. À luz da sua condição, tais pecadores eram, obviamente, com necessidade de cuidados intensivos espiritual. Quem, então, pode-se argumentar que o Grande Médico não deve comparecer ao seu estado desesperado? Ilustração de Jesus expôs os corações cheios de calos dos fariseus, porque eles teriam preferido que Ele evita os pecadores, em vez de ajudá-los. Analogia do Senhor também expôs a cegueira espiritual dos fariseus, ressaltando o fato evidente de que apenas aqueles que reconhecem que estão doentes procurar a ajuda de um médico.Aqueles que pensam que são saudáveis ​​não vejo nenhuma razão para ir ao médico. Porque os fariseus tinham se enganado em pensar que eles se vitalidade espiritual, quando na realidade eles estavam espiritualmente mortos (conforme Ef. 2: 1-3), eles não estavam dispostos a buscar a verdadeira vida em Cristo.

    Em segundo lugar, Jesus respondeu aos fariseus das Escrituras do Antigo Testamento. De acordo com Mt 9:13, Ele disse aos escribas para "ir e aprendei o que significa: '. Eu desejo a compaixão, e não sacrifício'" A frase "ir e aprender" foi uma expressão rabínica usada para repreender tola ignorância. A potência do que a frase não teria sido perdido nos escribas, que eram rabinos si. A citação bíblica "Desejo a compaixão, e não sacrifício" vem de Os 6:6; Amos 5:21-24.; Mq 6:8). Legalismo coldhearted pode parecer santo do lado de fora. Mas isso não agrada a Deus que pesa pensamentos e motivos. Na sua falta de vontade de mostrar misericórdia para com os outros, os fariseus traído a condição corrupta de seus corações empedernidos. Embora eles alegaram para manter rigorosamente a lei, o uso do Senhor de Os 6:6; Jc 2:13).

    Em terceiro lugar, Jesus reafirmou o propósito de seu ministério, ao declarar, "Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores." Em outras palavras, missão salvífica do Senhor não foi direcionada para aqueles que se auto-justos, mas sim para aqueles que sabia que eles não eram justos. Jesus não veio para chamar os legalistas hipócritas ao Seu reino. Ao contrário, Ele veio para salvar aqueles que sabiam que eram pecadores. Os fariseus, é claro, se consideravam justos. Conseqüentemente, eles arrogantemente assumiu eles não precisam se arrepender (conforme Lc 15:7).

    Deus procura aqueles que, reconhecendo a sua pecaminosidade, clama por misericórdia e dependem inteiramente da Sua graça. Por outro lado, os fariseus eram tão longe de Deus que, embora pudessem identificar outras pessoas como pecadores, eles foram incapazes de reconhecer a sua própria condição miserável.

    Considerando que os líderes religiosos não teve piedade de aqueles a quem eles consideravam menos santo do que eles mesmos, o Senhor Jesus estendeu a graça de Deus para todos os que sinceramente o buscou na fé (conforme Jo 6:37). Porque eles achavam que eram justos, os fariseus se recusaram a mostrar compaixão para com os outros. Porque Ele é verdadeiramente justos, Jesus graciosamente demonstrou a misericórdia eo amor de Deus para com os pecadores. Quando Ele atendia às necessidades do desesperado espiritualmente, os escribas e fariseus se enfureceu com o ódio contra ele. No entanto, apesar de seus protestos, o misericordioso Grande Médico de bom grado estendido perdão aos pecadores arrependidos e os recebeu em seu reino da salvação. Ele ainda faz isso hoje (conforme 2Co 6:2; Rm 4:5). Com base na obra consumada de Jesus, eles foram perdoados e aceitos por Deus, sendo troféus de Sua graça por toda a eternidade (conforme Rm 9:23). Como Paulo disse aos cristãos de Corinto:

    Não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não se deixe enganar; nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus. Tais fostes alguns de vós; mas haveis sido lavados, mas fostes santificados, mas fostes justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus. (I Coríntios 6:9-11.)

    9.  O caráter distintivo do Evangelho (Marcos 2:18-22)

    Os discípulos de João e os fariseus estavam jejuando; e eles vieram e disseram-lhe: "Por que os discípulos de João e os discípulos dos fariseus jejuamos, mas os teus discípulos não jejuam?" E Jesus disse-lhes: "Enquanto o noivo está com eles, os atendentes do noivo não podem jejuar , podem? Enquanto têm consigo o esposo com eles, não podem jejuar. Mas dias virão em que o noivo será tirado do meio deles, e então jejuarão naqueles dias. Ninguém costura remendo de pano novo em roupa velha; caso contrário, o remendo puxa longe dele, o novo do velho, e uma lágrima piores resultados. Ninguém põe vinho novo em odres velhos; caso contrário, o vinho romperá os odres, e o vinho se perde e as peles, bem; mas põe vinho novo em odres novos "(2: 18-22).

    O evangelho do Senhor Jesus Cristo é único, incomparável, e exclusivo. Ele não pode coexistir com qualquer sistema religioso alternativo. Da mesma forma que a água não pode ser misturado com veneno e ainda ser segura para beber, para que a mensagem de água da vida (Jo 4:14) não pode ser misturado com o erro e manter o seu carácter de poupança. O renomado pastor do século XIX, Charles Spurgeon expressa a exclusividade do evangelho com estas palavras inimitáveis:

    Você já notou a intolerância da religião de Deus? ... Mil erros podem viver em paz uns com os outros, mas a verdade é o martelo que todos eles quebra em pedaços. Cem religiões deitado pode dormir em paz em uma cama, mas onde quer que a religião cristã como vai a verdade, é como um marca-fogo, e firme permanece nada que não seja mais substancial do que a madeira, o feno ea palha de carnal erro. Todos os deuses das nações, e todas as outras religiões nascem do inferno, e, portanto, serem filhos do mesmo pai, ao que parece errado, para que caíssem, e repreender, e luta; mas a religião de Cristo é uma coisa de Deus-its pedigree é do alto, e, portanto, quando uma vez que é jogado no meio de uma geração ímpia e contradição, ele tem nem a paz, nem negociação, nem tratado com eles, pois é verdade, e não se pode dar ao luxo de ser subjugada com o erro: ele está em cima de seus próprios direitos, e dá ao erro devido, declarando que não tem salvação, mas que, na verdade, e na verdade sozinho, é a salvação para ser encontrado. (Charles Spurgeon, "O Caminho da Salvação", sermão no. 209, pregou 15 de agosto de 1858)
    A exclusividade absoluta do evangelho cristão vai contra a mentalidade pluralista da cultura contemporânea. Religioso diversidade, relativismo e ecumenismo são comemorados pelo mundo. Consequentemente, as pessoas da nossa sociedade muito provavelmente não irá tolerar são aqueles corajosos o suficiente para declarar que só o cristianismo é verdadeiro e todas as outras religiões são falsas.

    Onde a sociedade celebra a ambiguidade, a Escritura exige certeza absoluta. A Bíblia é clara que só há um Deus, um revelação divina autoridade escrita, e uma forma de salvação. O próprio Jesus não poderia ter declarado que mais diretamente do que Ele fez em Jo 14:6: "Não há salvação em nenhum outro; . pois não há outro nome debaixo do céu, que tenha sido dado entre os homens pelo qual devamos ser salvos "Muitos outros textos bíblicos ressaltar a singularidade e exclusividade do evangelho cristão (conforme At 10:43; 1Co 16:22.; Gl 1:9), e todos os três lugar, imediatamente após a chamada de Mateus. A sequência cronológica não é acidental. Pouco antes disso, Jesus havia chocado as multidões quando ele declarou que possuía a autoridade para perdoar pecados (Mc 2:10). Em seguida, ele demonstrou sua vontade de estender o perdão aos pecadores, chamando um cobrador de impostos para segui-Lo como um discípulo, e até mesmo compartilhar uma refeição na casa do cobrador de impostos com suas consortes (vv. 13-17). Através de suas ações, Jesus deixou bem claro que o conteúdo de sua pregação era diametralmente oposta à tudo o que os escribas e fariseus representavam. Enquanto eles articulam um caminho de salvação através de obras de justiça própria do esforço e legalistas, o evangelho de Jesus Cristo focado na graça divina a ser concedida aos que crêem nEle, que humildemente clamou por misericórdia e se arrependeu do pecado (conforme Lucas 18:9 —14). Mensagem de perdão e arrependimento de Jesus foi rejeitado pela auto-justos, que hipocritamente assumiu que não precisava disso. Mas foi prontamente recebido por aqueles que sabiam que não eram justos. Então, Jesus Seu ministério focado em ser um amigo para os pecadores (Mt 11:19).

    É na esteira desses episódios anteriores de que Jesus explica o quão incompatível Sua mensagem foi apóstata com o judaísmo, e, por extensão, com qualquer sistema de religião feita pelo homem. A passagem contém três elementos simples: uma acusação crítica, uma resposta corretiva, e algumas analogias esclarecedoras.


    A Acusação Critical

    Os discípulos de João e os fariseus estavam jejuando; e eles vieram e disseram-lhe: "Por que os discípulos de João e os discípulos dos fariseus jejuamos, mas os teus discípulos não jejuam?" (2:18)

    O conflito entre os fariseus e Jesus girava em torno de questões relacionadas com o Seu ensinamento ou comportamento. Sempre que ele ou seus discípulos disse ou fez qualquer coisa contrária às suas tradições e regras, eles foram rápidos para lançar o seu protesto, na forma de uma pergunta. Nesta ocasião, o grupo dos inquisidores também incluiu um número de discípulos de João Batista. O relato paralelo em Mateus se concentra exclusivamente sobre os discípulos de João (Mt 9:14), enquanto os centros de relato de Lucas sobre os fariseus (Lc 5:33). Como explica Marcos, representantes de ambos os grupos participaram deste encontro com Jesus.

    A presença de discípulos de João , juntamente com os fariseus é surpreendente à luz do testemunho inabalável de João sobre Jesus (conforme Jo 1:29; 3: 28-30; Jo 5:33). Como o arauto do Messias, João Batista corajosamente apontou seus seguidores para Jesus (conforme Mc 1:7), e até batizou o Senhor depois de proclamar fielmente Sua chegada (1: 9-11). Na ocasião, o profeta viu o Espírito Santo descer e ouviu a afirmação da voz do Pai (13 40:3-17'>Mateus 3:13-17.). Além disso, João não hesitou em enfrentar os escribas e fariseus (conforme Mt 3:7). Também é possível que estes discípulos foram motivados por sentimentos de inveja em relação a Jesus. Embora João pessoalmente, senti nenhuma rivalidade para com Jesus (conforme Jo 3:30), alguns dos seus discípulos estavam menos entusiasmados com crescente popularidade de Jesus (Jo 3:26; Jo 4:1), o que significava que ele não estava disponível para corrigir ou a ignorância equivocada ou extraviado zelo daqueles leais a ele.

    Note-se que o batismo de João era um batismo de arrependimento significando renovado compromisso espiritual. Aqueles que atenderem a mensagem de João foram testemunhar de um desejo de afastar-se dos seus pecados, em preparação para a vinda do Messias. Tendo sido batizado por João Batista no deserto, eles voltaram para casa mais consciente sobre as questões espirituais e práticas religiosas (como o jejum). Assim, alguns teriam naturalmente gravitou em torno dos escribas e fariseus, que aparentemente pareciam levar a religião a sério.
    Quaisquer que sejam as razões específicas para a sua associação com os líderes religiosos nesta ocasião, alguns discípulos de João estavam presentes quando os fariseus vieram para perguntar a Jesus uma pergunta. Ambos os grupos observados obedientemente as tradições religiosas em matéria de jejum ; e ambos os grupos ficaram preocupados quando perceberam que os seguidores de Jesus não o fez. Que Jesus e seus discípulos tinham acabado de assistir um banquete em casa de Mateus (vv. 15-16) só aumentou a sua consternação. Para comer com publicanos e pecadores, quando personalizado necessário um jejum, fez mais do que apenas levantar algumas sobrancelhas. Ele levantou sérias questões. É possível, é claro, que os discípulos de João pode ter apenas queria saber por que Jesus aprovava esse tipo de comportamento por parte dos seus seguidores. Os fariseus que os acompanhavam foram claramente impulsionado pela animosidade rígida. Sua pergunta não expressou um desejo de informações. Em vez disso, foi concebido como uma dura repreensão. Indignado, eles vieram e disseram-lhe: "Por que os discípulos de João e os discípulos dos fariseus jejuamos, mas os teus discípulos não jejuam?"

    O jejum, a oração ea esmola eram expressões comuns de piedade no judaísmo. Todos os três foram executados publicamente, fornecendo os fariseus, com uma plataforma de ostentar sua falsa devoção ostentação. Jesus tinha confrontado diretamente tal espiritualidade superficial no Sermão da Montanha, onde ensinou que o jejum, a oração ea esmola foram de ser feito em segredo, para honrar a Deus e não para impressionar os outros (conforme Mt 6:2-6., 16-18).

    Ostentado frequentes jejum foi outro exemplo de como os fariseus acrescentaram suas próprias tradições superficiais com a lei de Deus. A lei mosaica comandou apenas um jejum anual, mas os fariseus orgulhosamente jejum duas vezes por semana (Lc 18:12), às segundas e quintas-feiras. De acordo com Levítico 16:29-31, os israelitas estavam a "humilhar [suas] almas" no Dia da Expiação. Esse ato de abnegação incluídos abstenção de comida, fazendo com que o Dia da Expiação o único dia de jejum obrigatório delineado no Antigo Testamento. Porque o Dia da Expiação foi reservada para o luto sobre o pecado, comendo de qualquer espécie foi considerada inadequada. Além disso, o Antigo Testamento menciona uma série de outros jejuns nonmandatory (por exemplo, Jz 20:26; 1Sm 7:6; 2Sm 1:12; 2Sm 12:16; 1Rs 21:27; 2.. Chron. 20: 3; Ed 8:21, Ed 8:23; Ne 1:4; Est. 4: 1-3; Sl 69:10; Dn 9:1; 13 29:1-14'>Joel 1:13-14; Jl 2:12, Jl 2:15), mas eles eram voluntárias, estando associada a dor, a tristeza sobre o pecado, ea busca sincera da comunhão com Deus. Jejuns motivados fora de auto-justiça orgulhoso ou ritualismo calejada foram totalmente rejeitado por Deus (conforme Is. 58: 3-4).

    Que os escribas e fariseus tinham adicionado a sua própria superestrutura superficial à lei de Deus (conforme Mt 15:9). Os atendentes do noivo, amigos mais próximos do noivo, foram os responsáveis ​​pela execução dos planos de casamento. A antiga típico casamento judaico durou até sete dias, com a celebração de iniciar uma vez que o noivo e seus assistentes chegaram. Para avançar rapidamente em um casamento teria sido inadequado e ofensivo, de tal modo que as regras rabínicas antigas proibiu a prática. As palavras de Jesus eram enfáticos:Enquanto eles têm consigo o esposo, não podem jejuar. Para um membro da festa de casamento para lamentar a uma ocasião tão feliz teria sido tão ridículo como foi rude. Então, foi igualmente ridículo pensar que os discípulos de Jesus devem jejuar e lamentar enquanto o Messias estava no meio deles.

    Jesus usou a expectativa e euforia que acompanha um casamento para ilustrar a alegria que envolvia Sua própria presença. Embora possa ter sido aceitável para rápido na preparação e antecipação da chegada do Messias, não era adequado quando ele chegou. Seu advento tão esperada deveria ser um momento de celebração e alegria. Embora o Antigo Testamento nunca se refere diretamente ao Messias como o noivo, o faz indiretamente, referindo-se a Israel como a noiva do Senhor (conforme Is 62:4-5; Jr 2:1; Hos 2:16-20). Jesus foi enriquecedora que as imagens ao se referir a si mesmo como o noivo (09:15 conforme Matt; 25:. 1-13; Lucas 5:34-35; Jo 3:29). O Novo Testamento desenvolve imagery Jesus 'ainda mais, que descreve a igreja como a noiva de Cristo (conforme Ef 5:32; Ap 19:7; Ap 22:17).

    Jesus 'declaração sobre as alegrias de uma festa de casamento termina com uma nota ameaçadora. "Mas dias virão em que o noivo será tirado do meio deles, e então eles vão rápido naquele dia." Os discípulos 'celebração chegaria a um abrupto termina quando o noivo foi inesperAdãoente arrebatada. O verbo apairō ( retirado ) transmite a idéia de uma retirada repentina, violenta e serve como uma referência clara à crucificação de Jesus (conforme Is 53:8)

    A sua tristeza com a cruz era profundo. Foi transformada em alegria imensurável apenas três dias mais tarde, quando Jesus ressuscitou dos mortos. Depois da ascensão de Jesus ao céu, os Seus discípulos fizeram rápido, mas apenas como um ato voluntário de humilde dependência de Deus (conforme 13 2:44-13:3'>Atos 13:2-3; At 14:23).

    Os discípulos não inicialmente entender previsões de Cristo de Seu sofrimento e morte (conforme Marcos 9:31-32), e este é o primeiro dessa referência registrado no evangelho de Marcos. No entanto, o Seu sacrifício vicário na cruz foi fundamental para sua missão de um terreno parte integral do evangelho de perdão que Ele pregou. Como Paulo explica em I Coríntios 15:1-4:

    Agora eu faço-vos saber, irmãos, o evangelho que vos anunciei, o qual também recebestes, em que também você está, pelo qual também sois salvos ... Para me entregar a você como de primeira importância que também recebi : que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras.

    A celebração experimentado por aqueles na festa de casamento celestial só é possível porque o noivo estava disposto a morrer por seus amigos (conforme Jo 10:11; Romanos 5:6-11.).

    Aponte para Seus interlocutores de Jesus era simplesmente esta: o judaísmo em seu nível mais devoto, como exemplificado pelos escribas e fariseus, estava completamente fora de contato com o plano de salvação de Deus. Eles estavam de luto, quando deveria ter sido regozijo, porque rejeitaram Jesus o Salvador e agarrou-se às suas próprias regras e regulamentos para ganhar a salvação. Consequentemente, eles não tinham nada em comum com ele. Eles foram consumidos com justiça própria; Ele pregou a graça divina. Eles negaram que eram pecadores; Ele pregou o arrependimento do pecado. Eles estavam orgulhosos de sua religiosidade; Ele pregou a humildade. Eles se abraçaram cerimônia externa e tradição; Ele pregou um coração transformado. Eles adoraram o aplauso dos homens; Ele ofereceu a aprovação de Deus. Eles tinham ritual morto; Ele ofereceu uma relação dinâmica. Eles promoveram um sistema; Ele providenciou a salvação.


    Alguns esclarecendo Analogias

    "Ninguém costura remendo de pano novo em roupa velha; caso contrário, o remendo puxa longe dele, o novo do velho, e uma lágrima piores resultados. Ninguém põe vinho novo em odres velhos; caso contrário, o vinho romperá os odres, e o vinho se perde e as peles, bem; mas põe vinho novo em odres novos "(2: 21-22).

    O Senhor ilustrado ainda mais sua posição através do uso de várias analogias ou "parábolas" (Lc 5:36). Mateus (9: 16-17) e Marcos (2: 21-22) gravar os dois primeiros dessas metáforas, enquanto Lucas inclui um terceiro (conforme Lc 5:39). Juntos, eles ilustram a singularidade absoluta do fato de que a verdadeira mensagem da salvação é totalmente incompatível com qualquer sistema falso de retidão de obras, incluindo legalismo Judaistic demonstrando-evangelho.

    Em primeiro lugar, Jesus explicou que Ninguém costura remendo de pano novo em roupa velha; caso contrário, o remendo puxa longe dele, o novo do velho, e uma lágrima piores resultados.Reparar uma túnica velha, com um pedaço de tecido novo, unshrunk seria mal aconselhado. Não só o pano novo não combinar com a cor desbotada do velho (conforme Lc 5:36), seria diminuir quando lavadas e puxar a roupa, fazendo com que a lágrima. Nosso ponto do Senhor era que Seu evangelho do arrependimento e do perdão do pecado não poderia ser corrigido para o tradicionalismo legalista do judaísmo farisaico. O verdadeiro evangelho não podem ser conectados com sucesso para a roupa esfarrapada da religião superficial usado tão orgulhosamente pelos escribas e fariseus. Rituais e cerimônias de Apóstata Judaísmo eram como trapos de imundícia (Is 64:6.). Além disso, o apóstolo Paulo explica que a lei de Deus é justo e bom (Rm 7:16). Os líderes judeus tinham adicionado as suas próprias estipulações e tradições rabínicas à lei de Deus na medida em que o judaísmo tinha mais a ver com a manutenção de receitas extra-bíblicas do que com honrando exigências divinas. A roupa velha é o sistema legalista de tradição rabínica que haviam obscurecido a lei de Deus (conforme Mat. 15: 3-6). Jesus não estava interessado em remendar a religião dos fariseus. A boa notícia da salvação pela graça mediante a fé nEle não poderia ser combinada com a retidão de obras do judaísmo.

    Segunda analogia Jesus 'ecoou esse mesmo ponto. Ele disse aos seus ouvintes, "Ninguém põe vinho novo em odres velhos; caso contrário, o vinho romperá os odres, e o vinho se perde e as peles, bem;mas põe vinho novo em odres novos. " Assim como um pedaço de pano novo unshrunk destruiria uma roupa velha, tão novo vinho destruiria odres velhos. O vinho era armazenado no antigo Israel em recipientes feitos de pele de animal (conforme Js 9:4). Muitas vezes, seria usado goatskins. Hide do animal seria sem cortes, exceto nas pernas e pescoço, e, por vezes, seria virado do avesso. As aberturas de perna, em seguida, ser selada, e o pescoço seria usado como um bocal, de modo que o vinho pode ser facilmente vertida dentro ou para fora. Como novo vinho começou a fermentar, o gás seria liberado, fazendo com que as peles de couro para se expandir. Um odre velho, tendo perdido a sua elasticidade, poderia quebrar durante o processo de fermentação. Consequentemente, o vinho seria derrame e o balão seria destruída. A fim de evitar isso, vinho novo teve que ser colocado em odres novos contentores-que tiveram a força e flexibilidade para realizar-se como o vinho fermentado.

    Como a primeira ilustração, que demonstrou que o verdadeiro evangelho não pode ser ligado a um falso sistema de retidão de obras, esta analogia exemplificou o fato de que o legalismo do Judaísmo não podia conter a mensagem da salvação pela graça. Da mesma forma que o vinho novo era incompatível com odres velhos, o verdadeiro evangelho é antitética a qualquer sistema de salvação pelas obras (Rm 11:1; Gl 5:4 registra uma terceira parábola que Jesus compartilhou nesta ocasião: "E ninguém, depois de beber desejos vinho velho por novo; porque diz: O velho é bom o suficiente. "" Essa analogia último descreveu a condição perdida dos escribas e fariseus, cujas sensibilidades tinha sido amortecido pelos efeitos inebriantes da sua religião falsa. Aqueles que rejeitam o verdadeiro evangelho em favor de um sistema de retidão de obras espirituais são como bêbados-insensíveis a ponto de que eles já não se preocupam com a forma como o sabor do vinho. Bêbado em seus velhos hábitos, eles não tinham nenhum desejo para o novo. Eles preferem saborear os sabores desagradáveis ​​da religião falsa do que absorver a pureza fresco do verdadeiro evangelho. Os judeus com suas antigas tradições, passadas de geração em geração, foram tão profundamente enraizada em rituais e cerimônias que era difícil para eles para abandoná-las. Eles haviam cultivado tal gosto para o seu próprio sistema superficial que, quando ofereceu algo muito melhor, eles simplesmente não estavam interessados.

    Tomados em conjunto, estes três metáforas ilustrar a exclusividade do evangelho cristão, e da tragédia que ocorre quando é feita qualquer tentativa de syncretize a verdade com um sistema religioso falso. A única verdadeira mensagem da salvação é o evangelho de Jesus Cristo, que o perdão do pecado vem somente pela graça mediante a fé nEle. Qualquer outra coisa é um falso evangelho que não leva ao céu, mas para o inferno (conforme Gal. 1: 6-9). Em uma época onde o relativismo reina, os crentes precisam ser lembrados do fato de que a verdade é exclusivo e absoluto. Ao invés de tentar construir pontes de unidade artificial com falsas religiões, os cristãos devem prestar atenção às palavras do apóstolo Paulo em II Coríntios 6:14-18:

    Não estar vinculado com os infiéis; para que sociedade tem a justiça com a injustiça, ou que comunhão tem a luz com as trevas? Ou o que a harmonia tem Cristo com Belial, ou que parte tem o fiel com o infiel? Ou que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque nós somos o templo do Deus vivo; assim como Deus disse:

     

    "Eu Neles habitarei e entre eles andarei;
    E eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo.
    Por isso saí do meio deles e ser separado ", diz o Senhor.
    "E não toqueis nada imundo;
    E eu vou recebê-lo.
    E eu vou ser um pai para você,
    E sereis filhos e filhas para mim ",
    Diz o Senhor Todo-Poderoso.

    10. O Senhor do sábado-Parte 1 (Marcos 2:23-28)

    E aconteceu que ele estava passando pelas searas num dia de sábado, e Seus discípulos começaram a fazer o seu caminho junto ao escolher as espigas. Os fariseus diziam-lhe: "Olha, por que eles estão fazendo o que não é permitido fazer no sábado?" E disse-lhes: "Nunca lestes o que fez Davi, quando ele estava em necessidade e ele e seus companheiros se tornaram fome; Como entrou na casa de Deus, no tempo de Abiatar, o sumo sacerdote, e comeu os pães da proposição, que não é lícito para qualquer um para comer, exceto os sacerdotes, e ele também deu para aqueles que estavam com ele? ", disse Jesus para eles, "O sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado. Então, o Filho do Homem é Senhor do sábado "(2: 23-28).

    Os Evangelhos bíblicos são mais do que as contas apenas históricos da vida terrena do Senhor Jesus. Eles também são tratados cristológicas que revelam a transcendência de Seu caráter celestial. Escrito sob a inspiração do Espírito Santo, as quatro histórias representam a combinação perfeita da biografia e da teologia, uma combinação magistral de precisão factual e profundidade doutrinária. Não só eles contam a história da vida e ministério de Jesus com precisão absoluta, eles apresentam, simultaneamente, as glórias infinitas de sua pessoa divina, para que seus leitores possam conhecer por quem ele realmente é: o Filho do Homem e Filho de Deus.
    Como os outros três escritores, o propósito de Marcos era revelar e declarar a verdade sobre a pessoa e obra do Senhor Jesus. Ele começou seu evangelho, declarando que Jesus é o divino Rei messiânico, introduzindo-o com um título real: "Cristo, o Filho de Deus" (1: 1). Nos versos que se seguem, Jesus é identificado como "o Senhor" (1: 3), a vinda One (1: 7), Aquele que batiza com o Espírito Santo (1: 8), o "Filho amado" do Pai (1,11), Aquele que oferece o evangelho do reino (01:14), e "o Santo de Deus" (1:24). Por capítulo 2, é claro que Jesus possuía o poder soberano para autenticar tais títulos elevados como Ele demonstrou autoridade inigualável sobre Satanás e tentação (1: 12-13), demônios e possessão demoníaca (1: 25-26), a doença ea doença (1: 29-34), o pecado e seus efeitos (2: 5-12), e até mesmo os estigmas sociais do judaísmo do primeiro século (2: 13-17). Suas obras convincente validado Suas palavras, provando para além de qualquer dúvida legítima que Ele era o Filho de Deus, digno de todos os títulos elevados e gloriosa superlativo que jamais poderia ser concedida a ele.

    Em Marcos 2:23-28, somos apresentados a outro de seus títulos em Senhor do sábado (28 v.). Essa designação, vindo da própria boca de Jesus, destacou Sua autoridade divina, enquanto novamente fixar Ele em conflito direto com os líderes religiosos hipócritas do judaísmo. Conflito era inevitável sempre que Jesus interagiu com os fariseus e os escribas. Ele encarnou a verdade (Jo 14:6; Mt 15:14; Mt 23:15.). Declarações dogmáticas do Senhor não deixou espaço para ambiguidade ou ambivalência. Será que seus ouvintes permanecem presos como escravos em um sistema de regras e regulamentos ou extrabiblical ser posto em liberdade pelo evangelho da graça mediante a fé no Salvador (conforme João 8:31-36)?

    Quando Jesus declarou-se o Senhor do sábado, Ele desferiu um sério golpe em todo o sistema de mérito e retidão de obras que encontrou o seu ponto focal no sábado. O sétimo dia de cada semana havia se tornado a plataforma para a demonstração de legalismo farisaico. O comando para observar o sábado, como os outros nove mandamentos, destinava-se a promover o amor para com Deus e outras pessoas (conforme Ex. 20: 1-17; Marcos 12:28-31). O que Deus estabeleceu como um dia de reverência para com Ele e refresco do trabalho, os fariseus e os escribas transformado em um dia de asfixiar a regulação e restrição.Assim como Jesus confrontou os saduceus para fazer o templo um covil de ladrões (Mt 21:13), Ele criticou os fariseus para transformar um dia de adoração semanal em uma carga rigorosa de estranhos se mantém a regra. Ao desafiar abertamente as tradições humanas sobre o sábado, Jesus colocou-se em conflito direto com os líderes religiosos em seu ponto mais sensível.

    Os líderes religiosos viram Jesus como uma séria ameaça ao seu sistema religioso. Ele, ao contrário, os repreendeu por ser impostores. Com justa indignação, Ele condenou-os por perpetuar um sistema oneroso de ritualismo externo. Eles se consideravam santo; Ele os chamou de hipócritas (conforme 23 de Matt.). Mas ao invés de se arrepender, eles endureceram o coração contra ele. Quanto mais Jesus pregou, o mais profundo seu ressentimento para com Ele cresceu. O fato de que Ele abertamente associado com os excluídos da sociedade, até mesmo chamando um cobrador de impostos para ser um dos seus discípulos mais próximos (02:14), apenas aumentar a tensão. Eles zombeteiramente O chamou o amigo dos pecadores (Mt 11:19;. Lc 7:34). Ele abraçou o título, lembrando-lhes que "não vim chamar os justos, mas os pecadores ao arrependimento" (Mc 2:17).

    Ao reivindicar a ser o Senhor do sábado, Jesus essencialmente declarou Sua autoridade sobre a totalidade da religião judaica, porque santificação do Dia do era o seu ponto alto. As implicações da afirmação de Cristo feriu profundamente. O padrão para um dia de descanso foi estabelecido na criação, quando o próprio Deus descansou no sétimo dia (Gn 2:2.; Dt 5:12-15). Deus foi quem estabeleceu o sábado. Assim, a pretensão de ser o Senhor do sábado era reivindicar divindade, uma realidade certamente não foi esquecido pelos fariseus e escribas, que se tornou enfurecidos com o que eles percebida como blasfêmia.

    João 5:9-18 relata um evento que ocorreu na Judéia pouco antes dos eventos registrados em Marcos 2:23-28. (Para uma completa harmonia dos Evangelhos, ver John Macarthur, One Perfect 5ida . [Nashville: Tomé Nelson, 2012]) Na ocasião, que aconteceu em um dia de sábado, Jesus curou um homem que tinha sido gravemente doente há trinta de oito anos. Os fariseus, ao invés de responder com compaixão, ficaram indignados porque Jesus disse ao homem para pegar o seu tapete de cama e vá para casa, um ato que violou as normas rabínicas para o sábado. Como João explica:

    Imediatamente, o homem tornou-se bem, e pegou seu pallet e começou a andar. Agora era o sábado no mesmo dia. Então os judeus estavam dizendo ao homem que tinha sido curado: "Hoje é sábado, e não é permitido para você levar seu pallet." Mas ele respondeu-lhes: "Aquele que me fez bem foi o único que me disse: 'Toma o teu leito e anda "." Eles lhe perguntaram: "Quem é o homem que te disse:' Toma o teu leito e anda?" Mas o homem que fora curado não sabia quem era, porque Jesus se escapuliu enquanto havia uma multidão naquele lugar. Mais tarde Jesus encontrou-o no templo e disse-lhe: "Eis que já estás curado; não peques mais, para que nada pior acontece com você. "O homem foi embora, e disse aos judeus que Jesus era o que o havia curado. Por esta razão os judeus perseguiram a Jesus, porque fazia estas coisas no sábado. Mas Ele respondeu-lhes: "Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também." Por esta razão, portanto, os judeus procuravam ainda mais procuravam matá-lo, porque não só violava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus.

    Os líderes religiosos judeus odiava Jesus porque Ele violou suas sábado regulamentos feitos pelo homem. Eles detestava-o ainda mais porque, no processo de ignorar suas regras extra-bíblicas, Ele alegou igualdade com Deus. Quando Jesus designou-se o Senhor do sábado, Ele não estava sendo desviado com questões periféricas. Com esse mesmo sinistro, Jesus diretamente agredido apóstata judaísmo, ao mesmo tempo que declara Sua divindade. Ele chamou Israel para voltar para o verdadeiro propósito do sábado, o propósito que Ele mesmo estabelecida por ele quando ele emitiu o quarto mandamento de Moisés séculos antes (conforme Jo 5:46; Jo 8:58).

    O sábado foi destinado a ser um dia de adoração e descanso para o povo de Deus sob a antiga aliança. A palavra "sábado" em si é derivada do termo hebraico shabbat, que significa "para descansar", "fazer cessar", ou "a desistir." No sétimo dia de cada semana, os israelitas eram de deixar de trabalhar, a fim de se concentrar sua atenção em honrar o Senhor. Nos seguintes, quinze séculos, desde o tempo de Moisés para o ministério de Jesus, o sábado acumulou um grande número de regras e restrições rabínicas adicionais, o que fez observar o sétimo dia um fardo insuportável (conforme Mt 15:6) . Nada menos do que vinte e quatro capítulos do Talmud (o texto central do judaísmo rabínico) foco no sábado regulamentos, meticulosamente detalhando as quase inumeráveis ​​detalhes do que constituía um comportamento aceitável.

    Quase nenhuma área da vida foi poupada das sábado regulamentos exigentes dos rabinos, que foram projetados para ganhar o favor de Deus. Havia leis sobre o vinho, mel, leite, cuspir, escrita, e recebendo a sujeira da roupa. Qualquer coisa que possa ser inventado como o trabalho era proibido. Assim, no sábado, os escribas não poderia realizar suas canetas, adapta as suas agulhas, ou alunos seus livros. Para isso poderia tentá-los a trabalhar no sábado. Para essa matéria, carregando nada mais pesado do que um figo seco foi proibido; e se o objeto em questão tinha sido pego em um lugar público, só poderia ser estabelecido em um lugar privado. Se o objeto foram atirados para o ar, ele teve de ser pego com a mesma mão. Para pegá-lo com a outra mão constituiria trabalho, e, portanto, uma violação do sábado. Sem insetos poderia ser morto. Sem vela ou chama poderia ser acesa ou apagada. Nada poderia ser comprado ou vendido. Não tomar banho era permitido, desde que a água possa ser derramado no chão e, acidentalmente, lave-o. Não móveis poderia ser movido dentro de casa, uma vez que pode criar buracos no chão de terra, constituindo assim aragem. Um ovo não pode ser cozido, mesmo que tudo o que se fez foi colocá-lo na areia do deserto quente. A rabanete não poderia ser deixado em sal porque ele iria se tornar um pickle, e decapagem constituído trabalho. As pessoas doentes só foram autorizados tratamento suficiente para mantê-los vivos. Qualquer tratamento médico que melhorou sua condição foi considerada de trabalho e, portanto, proibidos. Não era sequer permitido para as mulheres a olhar em um espelho, uma vez que pode ser tentado a retirar quaisquer cãs avistaram. Nem eram autorizados a usar jóias, desde jóias pesa mais do que um figo seco.

    Outras atividades que foram proibidos no sábado incluiu lavar roupas, tingimento de lã, tosquia de ovelhas, fiação de lã, subordinação ou desvinculação um nó, semeando a semente, arando um campo, colhendo uma safra, atando molhos, debulha do trigo, moer farinha, amassar a massa, caçando um veado, ou a preparar a sua carne. Uma das restrições mais interessantes relacionados com as pessoas à distância poderia viajar no sábado. Uma pessoa não foi autorizado a viajar mais de 3.000 metros de casa (ou para levar mais de 1.999 passos). Devido a questões de ordem prática, os rabinos concebido maneiras criativas para contornar esta situação. Se um alimento colocado no ponto de 3.000 pés antes do sábado começou, esse ponto foi considerado uma extensão da própria casa, permitindo assim uma pessoa a viajar mais 3:000 pés. Ou, se uma corda ou um pedaço de madeira foi colocado em uma rua estreita ou beco, foi considerado um que parte da própria casa e permitindo que os 3:000 pés de viagens para começar lá de tomada de entrada. Mesmo nos tempos modernos, bairros judeus conectar casas em conjunto, utilizando cabos e cordas (conhecidas como "eruv"). Ao fazê-lo, a partir da perspectiva do direito rabínica, cria uma única casa de cada conectadas pessoas permitindo-construção para mover-se livremente dentro da área definida sem ser limitado à restrição de 3.000 pés, e levar alguns itens domésticos, como chaves, medicina, carrinhos, bengalas, e bebês. (Para uma discussão detalhada sobre as restrições de sábado rabínicas, ver Alfred Edersheim, "As ordenanças e lei do sábado, tal como previsto na Mishná e do Talmud de Jerusalém", XVII apêndice in, O Vida and Times de Jesus o Messias [Grand Rapids : Eerdmans, 1974], 2: 777-87).

    As tradições humanas perpetuadas pelos fariseus e escribas claramente colocado um peso esmagador sobre o povo (conforme Mt 15:3; At 15:10). Em contraste, Jesus acolheu Seus ouvintes com palavras libertadoras do verdadeiro refresco: "Vinde a Mim, todos os que estais cansados ​​e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tome meu jugo sobre vós e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave eo meu fardo é leve "(Mateus 11:28-30.). O Senhor não estava falando de aliviar o trabalho físico. Ao contrário, Ele estava oferecendo liberdade para aqueles sob o peso de, um legalismo sabatista opressivo de que eles poderiam obter nenhum alívio e que não poderia ganhar-lhes a salvação.

    Como uma nota lateral, é importante entender que a observância do sábado não é exigido de crentes na era da igreja (Cl 2:16; Rm 14:5-6.; Gal. 4: 9-10). A igreja primitiva anular domingo, o primeiro dia da semana, como o dia em que se reuniram para o culto, instrução e comunhão (At 20:7) contém ricas verdades cristológicas para a igreja.

    Nesta passagem, Marcos registra o primeiro de dois incidentes em que Cristo desafiou diretamente falsa compreensão dos fariseus do sábado. O segundo incidente (registrado em Marcos 3:1-6) aconteceu na sinagoga. Este incidente (2: 23-28), o que provavelmente aconteceu uma semana antes como Jesus e seus discípulos estavam caminhando através de alguns campos de cereais, pode ser entendida em quatro títulos: o incidente de sábado (23 v.), A acusação de desprezo (v. 24), a ilustração bíblica (vv. 25-26), e o intérprete soberano (vv. 27-28).


    O sábado Incident

    E aconteceu que ele estava passando pelas searas num dia de sábado, e Seus discípulos começaram a fazer o seu caminho junto ao escolher as espigas. (2:23)

    Nesta sábado particular, Jesus e Seus discípulos estavam andando pelos campos onde grão foi crescendo. Os fariseus eram dogging Seus passos cuidadosamente. Como Ele estava passando pelas searas num dia de sábado, alguns dos seus discípulos ficou com fome (Mt 12:1, "Quando você entra em pé de grãos do seu vizinho, então você pode arrancar as cabeças com sua mão, mas você não deve exercer uma foice em pé de grãos do seu vizinho." Para colher grãos de outra pessoa (com uma foice) não foi permitido por razões óbvias. Para arrancar algumas cabeças de grãos enquanto caminhava ao lado de um campo amadurecido de trigo ou cevada era uma provisão feita pelo próprio Deus.

    Os discípulos de Jesus estavam fazendo exatamente o que o Antigo Testamento permitido que eles façam. Quando eles apanhados espigas, esfregou as cabeças em suas mãos para remover a casca e casca, e depois comeu o kernel, suas ações eram perfeitamente admissível dentro dos propósitos de Deus, mas não na mente dos judeus religiosos.


    A acusação Scornful

    Os fariseus diziam-lhe: "Olha, por que eles estão fazendo o que não é permitido fazer no sábado?" (2:24)

    É difícil imaginar como os fariseus poderia ter seguido Jesus pelas searas, enquanto permanecer dentro 3.000 pés de suas casas. Seja qual for a justificativa para suas próprias transgressões, observaram os discípulos de Jesus que violem a lei rabínica e tornou-se indignado. Eles cobraram os discípulos com fazendo o que não é lícito. Como se observa, Jesus e Seus seguidores não tinham transgredido qualquer lei bíblica. Os fariseus havia elevado sua própria tradição feita pelo homem sobre a Escritura (conforme Mt 15:3). Eles se estabeleceram como a autoridade sobre observâncias Sabbath-dia, usurpando a posição correta do único e verdadeiro Senhor do sábado, como Jesus em breve iria deixar claro.

    Quando os fariseus, vendo o que os discípulos estavam fazendo, eles ficaram indignados. Ofendido que Jesus iria permitir que seus seguidores a cometer uma violação tão flagrante, eles estavam dizendo-lhe: "Olha, por que eles estão fazendo o que não é permitido fazer no sábado?" De acordo com Lc 6:2; Mt 21:42; Mt 22:31; Mt 12:10 Marcos; Jo 3:10). Com efeito, Jesus estava pedindo-lhes: "Se você é desses estudantes exigentes da Escritura, por que você não sabe o que diz?"

    A conta para a qual Jesus se refere é encontrada em I Samuel 21:1-6. Davi, fugindo de mãos vazias de Gibeá para escapar Saul, veio para o tabernáculo, que foi localizado em Nob, cerca de um quilômetro ao norte de Jerusalém. Famintos e sem provisões adequadas, Davi perguntou Aimeleque, o sacerdote, para o alimento.

    O padre respondeu Davi e disse: "Não há pão comum à mão, mas não é consagrado o pão; se apenas os homens jovens têm se mantido de mulheres. "Davi respondeu o sacerdote, e disse-lhe:" Certamente, as mulheres têm sido mantidos de nós como antes, quando me propus e os vasos dos mancebos também eram santos, embora fosse um ordinário viagem; quanto mais hoje seus navios sejam santos "Então o sacerdote lhe deu o pão consagrado?; pois não havia pão senão os pães da Presença, que foi retirado de diante do Senhor, a fim de pôr ali pão quente em seu lugar quando ele foi tirado. (1 Sam. 21: 4-6)

    O único pão no tabernáculo era "o pão da Presença" (Ex 25:30). Cada sábado, doze pães foram assados ​​consagrada e definir sobre a mesa de ouro no Santo Lugar. Após os pães frescos foram colocados, os sacerdotes podiam comer o pão semanas de idade, mas ninguém mais foi autorizado a comê-lo (Lv 24:9).

    Ponto de Jesus, como ilustrado por conta do Antigo Testamento, era que mostrar compaixão, aos olhos de Deus, sempre superou a estrita observância rituais e cerimônias. Sua ilustração empregou o estilo rabínico familiar de argumentar a partir do menor para o maior. Se fosse permitido a Aimeleque, sacerdote humano, para fazer uma exceção à lei cerimonial de Deus, a fim de ajudar Davi e seus homens, foi certamente adequado para o Filho de Deus a desconsiderar a tradição rabínica não-bíblica, a fim de atender às necessidades de sua discípulos. Os líderes religiosos estavam muito mais preocupados com a preservação de sua própria autoridade do que com as necessidades de qualquer outra pessoa. De uma maneira semelhante à perseguição de Saul de Davi para matá-lo, os fariseus já procuravam pôr o Filho de Davi.

    De acordo com o relato de Mateus (12: 5-6), Jesus também disse aos fariseus: "Ou não lestes na Lei que, aos sábados, os sacerdotes no templo violam o sábado e ficam sem culpa? Mas eu digo que algo maior do que o templo está aqui. "Ao apontar o exemplo dos sacerdotes, Jesus demonstrou a inconsistência do próprio padrão legalista dos fariseus. A cada sábado, os sacerdotes que ministram eram obrigados a acender fogueiras para os animais de altar e de abate de sacrifício (conforme Nm 28:9-10; conforme Lev. 24: 8-9.). Essas atividades claramente violou as restrições rabínicas para o que era permitido no sábado. No entanto, os fariseus exonerados os sacerdotes de qualquer irregularidade. Mesmo sob próprio padrão hyperlegalistic dos fariseus, algumas violações do sábado foram permitido e até mesmo considerado necessário.

    A declaração do Senhor de que "algo maior do que o templo é aqui" era nada menos que uma declaração de sua divindade. A única Alguém maior do que o templo (que simbolizava a presença de Deus no meio de Seu povo) era o próprio Deus. Como o One maior que o templo, Jesus exercia a autoridade divina de condenar as práticas dos fariseus.


    O Sovereign 1nterpreter

    Jesus disse-lhes: "O sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado. Então, o Filho do Homem é Senhor do sábado "(2: 27-28).

    Deus nunca pretendeu cerimônia, ritual, e tradição para ficar no caminho da misericórdia, bondade e bondade para com os outros. Assim, Jesus explicou aos fariseus que mesmo originalmente O sábado foi feito para o homem, e não o homem para o sábado. propósito de Deus para o dia de sábado era dar a seu povo um descanso semanal. Mas os fariseus tinham virou uma bênção divina em um fardo terrível.

    Mt 12:7). Ele era o Filho do Homem, um título messiânico de 13 27:7-14'>Daniel 7:13-14, o rei divino que criou o sábado e definiu os seus parâmetros. Os fariseus se orgulhavam de ser os intérpretes autorizados da Palavra e da vontade de Deus. No meio deles estava o One cuja interpretação era infinitamente mais autoritário: o próprio Filho de Deus.

    Como Deus em carne humana, Ele condenou as suas tentativas de auto-justos para agradar a Deus. Ele foi caracterizado pela graça; eles se orgulhavam de suas obras. Ele demonstrou misericórdia e compaixão para com as pessoas; eles se preocupou apenas em proteger seus costumes mesquinhos. Ele exemplificou o verdadeiro propósito do sábado; eles torceu uma bênção divina em um dia sombrio de labuta.
    Para os fariseus, o sábado pertencia a eles. Durante séculos eles tinham vindo a trabalhar as suas regras. Quando Jesus se elevou muito acima deles e das suas regras, declarando-se o Senhor do sábado, a sua hostilidade e ódio não poderia ser satisfeito até que o haviam assassinado.


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de Marcos Capítulo 2 do versículo 1 até o 28

    Marcos 2

    Uma fé que não se poderia negar — Mar. 2:1-5 O argumento irrebatível — Mar. 2:6-12 13 41:2-14'>O chamado do homem odiado por todos — 13 41:2-14'>Mar. 2:13-14 Onde a necessidade é maior — Mar. 2:15-17 A alegre companhia — Mar. 2:18-20 A necessidade de conservar a mente jovem — Mar. 2:21-22 A piedade autêntica e a piedade falsa — Mc 2:23-38

    UMA FÉ QUE NÃO SE PODERIA NEGAR Marcos 2:1-5

    Depois de completar sua excursão pelas sinagogas, Jesus volta a Cafarnaum. Imediatamente circula a notícia de sua volta. A vida na

    Palestina era muito pública. Pela manhã se abriam as portas das casas e qualquer que quisesse podia entrar ou sair delas. Nunca se fechavam as portas, exceto quando alguém deliberadamente queria estar a sós; uma porta aberta significava um convite a todos para entrar. Nas casas mais humildes, como deve ter sido esta, não havia vestíbulo. A porta dava diretamente sobre a rua. De maneira que em um momento a casa esteve cheia de gente e até cobriam a rua, sobre o fronte. Todos escutavam avidamente o que Jesus dizia. Chegaram então, a esta multidão, quatro homens que levavam consigo a um amigo paralítico, sobre uma maca. Não puderam atravessar a massa de gente, mas eram homens de recursos. As casas palestinas tinham terraço. Esse terraço se usava como um lugar tranqüilo onde se podia dormir de noite, de modo que pelo general se tinha acesso a ela por uma escada exterior. A construção do teto, permitia fazer o que estes homens engenhosos se proposto. O teto estava apoiado sobre vigas plainas que foram de parede a parede distanciadas coisa de um metro entre si. Sobre as vigas se colocava uma capa de ramos, coberta com barro calcado. Logo se revogava a superfície. Sendo que a maior parte do teto era de terra, não era pouco freqüente que nos terraços crescesse erva.

    Fazer um buraco nesse teto, aproveitando o espaço entre duas vigas, era a coisa mais fácil do mundo. Não ocasionava um dano muito grande, e era muito singelo repará-lo, depois. De maneira que estes homens fizeram um buraco no teto e desprenderam por ele a seu amigo, diretamente aos pés de Jesus.

    Ao ver Jesus essa fé que não se detinha ante os obstáculos, deve ter sorrido com um gesto de compreensão e avaliação. Olhou ao paralítico e lhe disse: "Filho, seus pecados lhe são perdoados." Esta pode parecer uma forma muito estranha de iniciar uma cura. Mas na Palestina, nos tempos de Jesus, era natural e inevitável. Os judeus relacionavam intimamente o pecado e o sofrimento. Sustentavam que se alguém sofria, devia ter pecado. Este, como sabemos, é o raciocínio dos amigos que visitaram o Jó: "Que inocente se perdeu?", é a pergunta do Elifaz o temanita (4:7). Os rabinos tinham um dito segundo o qual "Nenhum doente será curado de sua enfermidade até que Deus não lhe tenha perdoado todos seus pecados." Até nossos dias encontramos a mesma idéia entre os povos primitivos.

    Paul Tournier escreve: "Não nos dizem acaso os missionários que a enfermidade é uma marca de impureza entre os povos primitivos? Até os conversos à fé cristã não se atrevem a participar da comunhão quando estão doentes, porque se consideram castigados por Deus."
    Para o judeu, o doente era um homem com quem Deus estava zangado. E continua sendo uma verdade que muitas enfermidades são conseqüência direta do pecado; e mais certo ainda é que, uma e outra vez, a enfermidade não se deve a um pecado do doente, mas sim se trata de algo que herdou ou contraiu pelo pecado de outros. Nós, em geral, não estabelecemos a relação íntima entre a enfermidade e o pecado. Mas os judeus o faziam. Portanto, qualquer judeu teria sustentado que o perdão dos pecados era uma condição prévia a qualquer cura. É possível, entretanto, que esta história contenha um significado muito mais rico. Os judeus estabeleciam uma relação causal entre o pecado e a enfermidade. Mas, além disso, é possível que a consciência do paralítico estivesse de acordo com a opinião generalizada de seu povo. E é possível, também, que a consciência de pecado fora a causa de sua paralisia. É surpreendente o poder que tem a mente, especialmente a mente subconsciente sobre o corpo.

    Os psicólogos contam o caso de uma moça que tocava o piano nos cinemas, na época dos filmes muda. Normalmente se sentia bem, mas bastava com que se obscurecesse a sala e a fumaça dos cigarros enchesse o ambiente para que começasse a paralisar-se. Durante muito tempo lutou contra essa sensação, mas com muito pouco êxito. Por último a paralisia se fez permanente e foi necessário fazer algo. O exame médico não revelou causa física alguma que pudesse originá-la. Sob hipnose descobriu-se que quando a paciente tinha apenas umas poucas semanas, era deitada num desses berços muito complicados, que tinham em cima um arco de encaixe. Uma vez sua mãe se inclinou sobre ela, fumando um cigarro. A madeira pegou fogo. Não houve problema em apagar o fogo imediatamente, e a menina não sofreu nenhum machucado nesse momento. Mas ela não sabia que seu subconsciente recordava ainda o terror daquele momento; entretanto era assim, e a escuridão da sala, somada ao cheiro da fumaça de cigarro atuava sobre sua mente subconsciente e lhe paralisava o corpo, e ela não sabia por que.
    É possível que o homem desta história estivesse paralítico porque sua mente, consciente ou inconscientemente, sábia que era um pecador, e o pensamento de ser pecador produzia a enfermidade que acreditava, era conseqüência inevitável do pecado. A primeira coisa que Jesus fez com ele, pois, foi dizer: "Filho, Deus não está zangado com você. Está tudo bem." Foi como falar com um menino assustado na escuridão. O terror de Deus e do afastamento de Deus desapareceu de seu coração, e esse único ato foi suficiente para curá-lo por completo.

    A história é bela, porque primeira coisa que Jesus faz com cada um de nós foi dizer nos: "Filho, Deus não está zangado com você. Volte ao lar, e não tenha medo."

    O ARGUMENTO IRREFUTÁVEL

    Marcos 2:6-12

    Jesus, como vimos, já tinha atraído a multidão. Por isso também tinha conseguido atrair sobre si a atenção dos dirigentes oficiais do povo judeu. O Sinédrio era a Corte Suprema dos judeus. Uma de suas funções era ser guardião estrito da ortodoxia. Por exemplo, um dos deveres do Sinédrio era encarregar-se dos falsos profetas. Parece que o Sinédrio tinha enviado uma espécie de comissão investigadora para ver quem era esse Jesus. Estes homens estavam no Cafarnaum. Sem dúvida tinham conseguido um lugar destacado, à frente da multidão e estavam sentados ali, perto de Jesus, observando criticamente tudo o que acontecia.

    Quando escutaram que Jesus dizia ao homem que seus pecados lhe eram perdoados, receberam uma forte impressão.

    Uma das idéias essenciais da fé judaica era que somente Deus podia perdoar os pecados. O homem que pretendesse ter esse poder estava insultando a Deus; era uma blasfêmia, e o castigo da blasfêmia era a morte por lapidação (Lv 24:16). No momento não estavam preparados para lançar seu ataque em público, mas não deveu resultar difícil ao Jesus dar-se conta de quais eram seus pensamentos. Por isso se decidiu a aceitar o desafio e abater-se com eles em seu próprio terreno. Eles acreditavam firmemente que o pecado e a enfermidade estavam unidos inseparavelmente. Um doente estava pecando ou tinha pecado. Por isso Jesus lhes pergunta: "O que é mais fácil, dizer ao paralítico: Seus pecados lhe são perdoados, ou lhe dizer: te levante, toma seu leito e anda?"

    Qualquer enganador podia dizer: "Seus pecados estão perdoados." Não havia forma de demonstrar se suas palavras eram verdadeiras ou não. Tratava-se de uma afirmação não verificável. Mas dizer: "Levanta— te,.." era algo que os fatos, imediatamente, confirmariam ou refutariam. Por isso Jesus adiciona, continuando, "Vocês dizem que eu não tenho direito de perdoar pecados? Vocês crêem que a enfermidade deste homem é conseqüência de seu pecado, e que não pode curar-se enquanto não tenha sido perdoado? Muito bem, vejam o que faço agora!" Jesus então pronunciou a palavra salvadora, e o homem foi curado.
    Os expertos na Lei foram bombardeados com seus próprios petardos. Segundo suas próprias crenças um homem não teria podido ser curado a menos que fossem perdoados os seus pecados. Entretanto, Jesus o curou, e portanto foi perdoado queria dizer que a pretensão de Jesus de ser capaz de perdoar os pecados devia ser autêntica. O grupo de peritos legalistas deve ter ficado completamente confundido e, o que era pior, enfurecido. Havia algo em Jesus que devia ser enfrentado; se fosse permitido continuar agindo dessa maneira, todo o judaísmo ortodoxo terminaria em pedaços e destruído. Neste episódio Jesus tinha assinado sua própria sentença de morte, e Ele sabia disso.

    No entanto, o episódio é extremamente difícil de interpretar.
    O que significa que Jesus possa perdoar os pecados? Há três maneiras possíveis de entender.

    1. Podemos entender que Jesus estava transmitindo ao paralítico o perdão de Deus. Depois que David teve pecado e que Natã lhe teve censurado sua falta, até aterrorizá-lo, e uma vez que David teve confessado humildemente sua iniqüidade, Natã disse: "Também o SENHOR perdoou o teu pecado, não morrerás" (II Samuel 12:1-13). Natã não estava perdoando o pecado de David, e sim lhe assegurando o perdão de Deus. Poderíamos dizer, pois, que o que Jesus fez foi assegurar ao homem o perdão de Deus, comunicar algo que Deus já lhe tinha dado. Isto é certo, mas não parece que fosse toda a verdade.
    2. Podemos entender que Jesus estava nesse momento atuando como representante de Deus. João diz: “O Pai a ninguém julga, mas ao Filho confiou todo julgamento” (Jo 5:22). Se Jesus tiver recebido autoridade para julgar, é muito possível que também tenha recebido autoridade para perdoar: Proponhamos uma analogia humana. As analogias são sempre imperfeitas, mas não temos mais remédio que pensar em termos humanos. Um homem pode fazer de outro seu procurador; isto significa que entregou a esse outro homem a capacidade de agir plenamente em seu nome com relação a seus bens e propriedades. aceitou que o outro atue em nome dele e que todas as ações que o outro realize sejam consideradas como dele. Poderíamos interpretar que isso é o que Deus fez com Jesus; que lhe outorgou um poder, que lhe delegou seus poderes e privilégios e que as palavras que Jesus pronunciava não eram outra coisa que as palavras de Deus.
    3. Mas há outra maneira de interpretar este assunto. A própria essência da vida de Cristo é que, em suas ações, vemos manifestada a atitude de Deus para com os homens. Agora, esta atitude era o reverso do que os homens acreditavam que devia ser a atitude de Deus para eles.

    Não era uma atitude de justiça dura, austera. Não era uma atitude de constantes exigências. Era uma atitude de perfeito amor, a atitude de um coração ávido de amor e ansioso de perdoar. Usemos novamente uma analogia humana.

    Lewis Hind, em um de seus ensaios, conta-nos da ocasião quando descobriu a seu pai. Sempre tinha respeitado e amado a seu pai mas, ao mesmo tempo, sempre tinha experiente temor em sua presença. Um domingo estava na 1greja, com ele. Era um dia caloroso e de modorra. Pouco a pouco foi caindo presa do sonho. Não pôde manter os olhos abertos, e sentia que uma quebra de onda de sonho o apanhava. A cabeça lhe caía. Com os olhos entrecerrados viu que o braço de seu pai se levantava. Estava seguro que ia sacudir o ou golpeá-lo. Então o olhou à cara, e viu nele um tenro sorriso. O braço de seu pai se posou sobre seu ombro e atraiu sua cabeça contra seu peito, para que o menino pudesse descansar com maior comodidade. Rodeou-o com o abraço do amor. Esse dia Lewis Hind descobriu que seu pai não era como ele pensava, descobriu que o amava.

    Isso é o que Jesus fez pelos homens e por Deus. Literalmente trouxe o perdão de Deus à Terra. Sem ele os homens nunca tivessem sabido nem remotamente que Deus os amava. "Digo-te", são as palavras de Jesus, "e lhe digo isso aqui e agora, sobre a terra, está perdoado." Jesus demonstrou aos homens, de maneira perfeita, qual é a atitude de Deus para eles. Podia dizer: "Eu te perdôo" porque nEle, Deus estava dizendo "Eu te perdôo".

    O CHAMADO DO HOMEM ODIADO POR TODOS

    13 41:2-14'>Marcos 2:13-14

    De maneira firme e inexorável as portas da sinagoga se foram fechando para Jesus. Entre Ele e os guardiães da ortodoxia judaica se declarou a guerra. Agora o vemos ensinando, não na sinagoga e sim à beira do lago. A campina será sua igreja, o céu azul seu teto, e a montanha ou a barco de pescadores seu púlpito. Temos aqui o começo dessa aborrecível situação em que o Filho de Deus chegou a ser expulso do lugar que se considerava a Casa de Deus.
    Jesus estava falando na margem do lago, e ensinava. Esse era um dos métodos de ensino mais comum entre os rabinos. Enquanto caminhavam de um lugar a outro, enquanto se passeavam ao ar livre, os rabinos judeus e seus discípulos ensinavam e seus discípulos, reunidos em torno deles, caminhando com eles, escutavam e lhes faziam perguntas. Jesus atuava da mesma emanasse que qualquer outro rabino.
    Galiléia era um dos cruzamentos de caminhos mais importantes do mundo antigo. Dizia-se que "Judéia não está no caminho a nenhuma parte; Galiléia está no caminho a todas as partes". Palestina era a ponte entre a Europa e África. Todo o tráfico terrestre entre estes dois moderados bebia passar por ali. O grande caminho do mar levava desde Damasco, atravessando Galiléia, passando pelo Cafarnaum, pelo monte Carmelo e a planície da Sharon, e pela Gaza até o Egito. Esta é uma das grandes rotas do mundo. Outro caminho importante era o que saía de Acre, na costa, atravessava o Jordão e se internava na Arábia, até alcançar as fronteiras orientais do império. Um caminho transitado por caravanas e exércitos.
    Mais ainda: Palestina, nesta época, era um território dividido. Judéia era uma província romana, baixo a autoridade de um procurador romano; Galiléia estava governada pelo Herodes Antipas, filho do Herodes o Grande; para o Este ficava o território que incluía Gaulonitis, Traconites e Batanea, era governado por Filipe, outro dos filhos do Herodes o Grande. Saindo do território do Filipe em direção ao reino do Herodes, a primeira cidade que se encontrava era Cafarnaum.
    Cafarnaum era então, por sua mesma natureza, uma cidade de fronteira; por isso era um centro alfandegário. Naqueles dias havia impostos de importação e de exportação, e Cafarnaum era um dos lugares onde os cobrava. Ali era onde trabalhava Mateus. É certo que, diferente de Zaqueu, não estava a serviço dos romanos; deve ter sido um empregado de Herodes Antipas. Mas é evidente que por ser coletor de impostos a maioria o odiava. (A tradução que se refere a Mateus como um publicano provém do latim, idioma no qual se denomina publicanus aos coletores de impostos).

    Esta história nos diz várias coisas com respeito a Mateus e a Jesus.

    1. Mateus era um homem odiado por seus contemporâneos. Os coletores de impostos talvez nunca sejam apreciados pela comunidade, mas no mundo antigo o sentimento de animosidade chegava ao ódio. As pessoas nunca sabiam com exatidão quanto deviam pagar. Os coletores de impostos lhes tiravam tanto dinheiro como fora possível, e se guardavam a diferença depois de ter entregue às autoridades a soma estipulada pela Lei. Até um escritor grego como Luciano, situa os cobradores de impostos junto com os "adúlteros, os estelionatários, os aduladores e os impostores". Jesus simpatizou com um homem que todo mundo odiava. Ofereceu sua amizade a um homem que qualquer um se envergonharia de ter como amigo.
    2. Mateus deve ter sido um homem com uma profunda tristeza: Deve ter ouvido a respeito de Jesus. Deve ter escutado sua mensagem, da pressão das multidões que o rodeavam para ouvi-lo. Algo deve haver-se comovido em seu coração, e é possível que se aborreceu a si mesmo e a sua odiada profissão. Mateus jamais tivesse podido aproximar-se dos judeus ortodoxos de sua época. Para eles era um homem impuro e não tivessem querido ter nada que ver com ele.

    Hugh Redwood conta de uma mulher dos bairros pobres de Londres que assistiu a uma reunião feminina na igreja. Tinha estado vivendo com um chinês e juntos tinham tido um filho mestiço. Quando foi à igreja levava consigo o menino. Gostou da reunião e voltou a assistir, em outras oportunidades, várias vezes. Um dia se aproximou o vigário e lhe disse: "Tenho que lhe pedir que não volte a assistir a estas reuniões." Ela o olhou interrogativamente. "As outras mulheres", disse o sacerdote, "dizem que elas deixarão de assistir se você continuar vindo." Ela o olhou com dor e angústia. "Senhor", disse-lhe, "eu sei que sou uma mulher pecadora, mas não há lugar onde possa ir uma pecadora como eu?" Por sorte o Exército de Salvação resgatou aquela mulher e a levou aos pés de Cristo. Mas era precisamente contra esse tipo de preconceitos que Mateus tropeçou até que saiu a seu encontro. Aquele que veio ao mundo para procurar e salvar o que se havia perdido.

    1. Mas tudo isto nos diz algo a respeito de Jesus. Chamou Mateus enquanto caminhava à margem do lago. Um grande estudioso da Bíblia assinalou que Jesus "até enquanto caminhava junto ao lago estava procurando oportunidades para exercer sua missão". Jesus nunca baixava a guarda. Se podia encontrar um homem para devolvê-lo a Deus enquanto ia caminhando, encontrava-o e cumpria com seu dever. Que colheita poderíamos recolher nós se estivéssemos todo o tempo procurando oportunidades para fazer a obra que Deus nos encomendou!
    2. Entre todos os discípulos, Mateus é o que teve que abandonar mais coisas. Ele, entre todos, foi o que literalmente deixou tudo para seguir ao Mestre. Pedro e João, Tiago e André poderiam voltar para a pesca. Sempre haveria peixes no mar e sempre estaria aberto para eles sua antiga profissão. Mas Mateus queimou seus barcos por completo. Com uma ação, em um instante, mediante uma rápida decisão tinha perdido definitivamente seu meio de vida, porque tendo abandonado uma vez sua tarefa de cobrar impostos, jamais poderia voltar a consegui— la. É preciso um grande homem para tomar uma grande decisão, mas em toda vida chega o momento de decidir. Certo homem famoso tinha o costume de realizar longas caminhadas. Uma vez chegou a um arroio que era muito longo para ser cruzado comodamente. A primeira coisa que fez foi arrojar seu casaco à margem oposta. Em outras palavras, começou tomando a decisão de que não voltaria atrás. Tinha decidido cruzar e se assegurou de que não quebraria sua decisão. Mateus foi o homem que jogou tudo por Cristo; e não se equivocou.
    3. Esta decisão outorgou a Mateus pelo menos três coisas:
    4. Obteve mãos limpas. Daí para frente podia olhar nos olhos as outras pessoas. É possível que tivesse que suportar a pobreza e sua vida sem dúvida seria muito mais dura. acabaram-se para ele os luxos e a comodidade. Mas de agora em diante teria limpas as mãos e por isso sua consciência estava tranqüila.
    5. Perdeu um emprego mas adquiriu outro, muito mais importante. Diz-se que Mateus deixou atrás de si todas as coisas menos uma: sua pena. Os eruditos não criam que o Evangelho do Mateus, tal como nós o temos na atualidade, seja obra exclusivamente deste apóstolo. Afirmam sim que no texto está incorporado um dos documentos mais importantes que jamais foi escrito. Acreditam que no Evangelho de Mateus se incluiu a primeira relação dos ensinos de Jesus, documento que teria sido escrito por Mateus. Com sua mente ordenada, seu hábito de trabalhar sistematicamente, sua familiaridade com o manejo da pena, Mateus foi o primeiro que ofereceu ao mundo um livro sobre os ensinos de Jesus. Perdeu um trabalho mas encontrou outro muito maior.
    6. O mais curioso é que a súbita decisão do Mateus lhe deu algo que ele não estava procurando: uma fama imortal e universal. Todos conhecemos o nome do Mateus como o de um dos poucos que trabalharam por legar à humanidade os ensinos de Jesus, e a história de sua vida. Se Mateus tivesse rechaçado o chamado teria conservado sua má fama local, como membro de uma profissão mal vista que todos seus compatriotas odiavam; por ter respondido ao chamado ganhou uma fama universal como o homem a quem devemos o conhecimento dos ensinos de Jesus. Deus nunca defrauda o homem que arrisca tudo em seu nome.

    ONDE A NECESIDADE É MAIOR

    Marcos 2:15-17

    Aqui Jesus novamente lança o desafio. Quando Mateus se entregou a Jesus, convidou-o a sua casa. De maneira muito natural, tendo descoberto a Jesus, queria que seus amigos compartilhassem este grande descobrimento. E seus amigos eram gente como ele. Não podia ser de outra maneira. Mateus tinha escolhido uma ocupação que o separava da sociedade de toda a gente respeitável e ortodoxa, e tinha que procurar seus amigos entre os emparelha como ele. Jesus aceitou de bom grau seu convite; e aqueles desprezados pela sociedade procuraram sua companhia.

    Nada podia mostrar melhor a diferença entre Jesus e os escribas e os fariseus e a boa gente ortodoxa de sua época. Eles não eram a classe de pessoas com quem um pecador tivesse estado a gosto. O pecador tivesse sido contemplado por eles com um olhar de dura condenação, com arrogante superioridade. O pecador tivesse sido afastado da companhia dos "perfeitos" somente com a frieza do olhar, e a arrogante superioridade, até antes de entrar nela. Os religiosos ortodoxos da Palestina se escandalizavam até o mais fundo de seu, ser.
    Na Palestina, naquela época, riscava-se uma clara linha divisória entre os que observavam a Lei e os que estes chamavam o povo da terra. O povo da terra eram as massas da população que não observavam muitas das regras e regulamentações que seguia a piedade farisaica convencional. Para o ortodoxo estava categoricamente proibido manter relação alguma com gente dessa classe. que observava a Lei de maneira estrita não devia permitir-se contato algum com o povo da terra. Não devia falar com eles, nem sair de viaje com eles; na medida do possível nem sequer devia fazer negócios com eles. Casar uma filha com um desses tivesse sido tão triste como entregá-la em matrimônio a uma besta selvagem; sobre tudo, não devia aceitar a hospitalidade dessa gente, nem recebê-los em sua casa como hóspedes. Ao ir à casa do Mateus e sentar— se na mesma mesa com seus amigos e conversar com eles, Jesus estava desafiando os convenções ortodoxas de seu tempo.
    Não temos por que pensar nem por um momento que todas estas pessoas fossem pecadores no sentido moral deste termo. A palavra pecador (jamartolos) possuía um dobro significado. Significava o homem ou a mulher que quebrantava a lei moral; mas também significava o homem ou a mulher que não observava a Lei dos escribas. Eram pecadores tanto o homem que cometia adultério como o homem que comia porco; eram pecadores tanto o que tinha roubado e matado como o que não lavava as mãos antes de comer tantas vezes como a Lei dos escribas o prescrevia e da maneira correta. Entre os convidados do Mateus sem dúvida haveria muitos que tinham quebrantado as leis morais e que viviam de maneira dissoluta; mas sem dúvida também haveria muitos cujo único pecado era não observar as normas e regulamentações dos escribas.

    Quando Jesus foi acusado de comportar-se de maneira escandalosa, sua resposta foi muito simples. "O médico", disse, "vai onde existe necessidade. A pessoa com boa saúde não o necessita; mas os doentes sim o necessitam. Eu faço o mesmo; vou àqueles que têm sua alma doente e que mais me necessitam." O versículo 17 é um texto altamente concentrado. Ao ouvi-lo pela primeira vez pode nos parecer que Jesus rechaça toda obrigação para a gente de boa conduta. Mas a idéia é que a única pessoa pela qual Jesus não pode fazer absolutamente nada, é aquela que se crê tão boa que não necessita que ninguém a ajude; e aquele com quem Jesus pode fazer tudo é o que, reconhecendo-se pecador e fracassado, deseja, do mais fundo de seu ser que alguém vá ajudá-lo a sair do poço. Carecer do sentimento de nossa necessidade é ter elevado uma barreira entre Jesus e nós; ter o sentimento de nossa necessidade é ter o passaporte que nos dará acesso a sua presença. A atitude do judeu ortodoxo para o pecador estava composta de dois ingredientes:
    (1) O primeiro ingrediente era o desprezo. "O homem ignorante", diziam os rabinos, "nunca pode ser piedoso". Heráclito, o filósofo grego, era um aristocrata arrogante. Um tal Scítinus se propôs pôr em verso os ensinos do Heráclito, para que ainda as pessoas mais simples e iletradas pudessem compreendê-lo e segui-lo. A reação do Heráclito ao inteirar-se deste propósito foi a seguinte: "Sou Heráclito. Por que me trazem e levam de um lado para outro, analfabetos? Não é para vós que me tomei o trabalho de elaborar minhas doutrinas, e sim para os que são capazes das entender. Um verdadeiro homem, em meu conceito, vale mais que trinta mil semelhantes seus; mas todas as multidões reunidas não bastariam para fazer um só homem verdadeiro."

    A única coisa que podia oferecer às multidões era seu desprezo. Os escribas e os fariseus desprezavam ao homem comum; mas Jesus o amava. Os escribas e os fariseus se elevavam na exaltação de sua virtude formal e desde essa altura contemplavam com desprezo ao homem comum, o "pecador"; Jesus, ao contrário, sentava-se a seu lado, e ao fazê-lo, o elevava.
    (2) O segundo ingrediente era o temor. Os ortodoxos tinham medo de contagiar do pecador. Tinham medo de infectar-se com seu pecado. Eram como um médico que se negasse a atender um caso de enfermidade infecciosa por medo de contraí-la. Jesus era o que se esquecia de si mesmo com tal de salvar a outros.

    O homem em cujo coração se alojam o desprezo e o temor jamais poderá ser pescador de homens.

    A ALEGRE COMPANHIA

    Marcos 2:18-20

    Para os judeus mais estritos o jejum era uma prática regular. Na religião judaica havia somente um dia do ano em que era obrigatório jejuar, e esse dia era o Dia da Expiação. O dia em que o povo confessava seus pecados e era perdoado, era o dia de jejum por excelência. Mas os judeus mais estritos jejuavam dois dias por semana, as segundas-feiras e as quintas-feiras. Deve destacar-se que este jejum não era tão severo como pode parecer, pois durava das seis da manhã às seis da tarde. Fora destas horas podia comer-se tudo.

    Deve destacar-se que Jesus não estava contra o jejum como tal. Há muito boas razões que podem impulsionar a um homem a jejuar. Alguém podia negar-se coisas que mais lhe agradavam, para cultivar a disciplina, para estar seguro de que seguia sendo amo e não escravo da comodidade, do lazer e do prazer, para estar seguro de que não tinha chegado a amar tanto essas coisas que pudesse as abandonar. Podia negar-se os prazeres e as comodidades que mais o alegravam para, depois da renúncia, adquirir uma maior conscientiza do valor que tinham.

    Uma das melhores maneiras de valorizar nossos lares é ter que passar algum tempo longe deles, e uma das melhores maneiras de apreciar os dons de Deus é passar algum tempo sem eles. Estas são boas razões para jejuar. O problema com os fariseus era que na maioria dos casos o jejum não era mais que uma maneira de demonstrar sua piedade ante outros. Para chamar a atenção dos homens para sua própria bondade. No dia de jejum ficavam de cara triste e andavam com a roupa desordenada para que ninguém pudesse deixar de dar-se conta de que estavam jejuando e para que todo mundo visse e admirasse sua devoção. E jejuavam para que Deus pusesse atenção em sua piedade. Esperavam que mediante este ato de piedade não exigido Deus se fixasse neles. Seu jejum era um ritual e um ritual para sua própria exibição.
    Para ter valor o jejum não deve ser conseqüência de uma obrigação ritual; deve ser expressão de um sentimento do coração. Não deve ser só convenção e sim uma maneira genuína de expressar uma necessidade do espírito.
    Jesus faz uso de uma imagem muito vívida para dizer aos fariseus por que seus discípulos não jejuavam. Depois dos casamentos judeus daquela época o casal recém-casado não saía em viagem de lua-de-mel. Ficavam em sua casa e durante uma semana a casa estava aberta a todos seus amigos e durante todo o tempo se celebrava a alegria das bodas. Em uma vida que pelo general era bastante dura a semana de bodas era a semana mais feliz da vida de um homem.
    Para essa semana de felicidade os convidados especiais eram os amigos do noivo e da noiva, a quem lhes chamava filhos da câmara nupcial. Jesus compara seu reduzido grupo de seguidores com aqueles convidados escolhidos de uma festa de bodas, os filhos da câmara nupcial. De fato, havia uma regra rabínica segundo a qual "Todos os que assistem ao noivo nas bodas serão relevadas de seus deveres religiosos durante o tempo que dure a festa, na medida em que aqueles pudessem diminuir seu gozo". Os convidados às festas de bodas estavam excetuados da obrigação de jejuar.

    Este episódio nos ensina que a atitude característica do cristão na vida é o gozo. Achar a companhia de Cristo é a chave da felicidade.
    Havia um criminoso japonês que se chamava Tockichi Ishii. Era um homem bestial, em quem não se manifestava a mais mínima piedade. Em sua carreira criminal tinha assassinado sem olhares e brutalmente homens, mulheres e meninos. Finalmente foi capturado e encarcerado. Duas damas canadenses visitaram a prisão. Nem sequer se pôde conseguir que falasse com elas, limitando-se a olhar com uma expressão bestial. Quando terminou a visita destas duas damas, deixaram-lhe uma Bíblia com a débil esperança de que a lesse em algum momento. E Ishii leu aquela Bíblia e a história da crucificação fez dele um homem novo.
    Pouco tempo depois, quando o verdugo precisou levar aquele homem ao patíbulo, não encontrou o ser brutal e bárbaro que esperava, e sim a um homem radiante, sorridente, porque Ishii, o assassino tinha nascido de novo. O sinal visível daquele novo nascimento era um rosto iluminado pelo gozo. A vida que se vive em Cristo não pode ser senão uma vida cheia de gozo.
    Mas o relato termina com uma nuvem no horizonte, precursora da tormenta. Sem dúvida, quando Jesus falou do dia em que o noivo seria tirado, seus amigos não entenderam o significado de suas palavras. Mas nós sabemos que aqui, do mesmo princípio, Jesus via a cruz que o esperava ao final do atalho.
    A morte não tomou a Jesus por surpresa; desde o começo tinha tido em conta os custos e escolhido o caminho. O seu é um exemplo de extraordinária coragem; sua imagem é a de um homem que não será afastado do roteiro que riscou pata sua vida em que pese a que na meta se projeta a sombra de uma inevitável cruz.

    A NECESSIDADE DE CONSERVAR A MENTE JOVEM

    Marcos 2:21-22

    Jesus sabia perfeitamente bem que tinha vindo com uma mensagem surpreendentemente nova; e também sabia que sua vida e seu comportamento diferiam chocantemente dos que eram habituais em um ortodoxo rabino judeu. Também sabia quão difícil era para os homens aceitar e sustentar uma verdade nova. Aqui se vale de dois exemplos para demonstrar a dificuldade e a necessidade de possuir uma mente ousada.
    Ninguém teve jamais o dom de Jesus para o descobrimento e o uso de exemplos extraídos da vida comum. Uma e outra vez o vemos encontrar nas coisas mais singelas atalhos e sinais que conduzem a Deus. Ninguém foi jamais tão perito como O para passar do "aqui e agora" ao "lá e então". Para Jesus "a Terra estava cheia de céu". Viveu tão perto de Deus que na Terra tudo lhe falava dele.

    Alguém conta como, nos sábados pela tarde, estava acostumado a caminhar pelo campo com um dos mais famosos pregadores escoceses. Em geral durante essas caminhadas mantinham longas conversações. Falando daquelas conversas, tempo depois, o amigo daquele pregador dizia: "De algum jeito inexplicável, sempre encontrava algum atalho para chegar a Deus." Quando queira se acendia o olhar de Jesus, sempre se enfocava diretamente em Deus.

    1. Fala de quão perigoso é pôr um remendo de tecido novo em um vestido velho. O termo que usa nesta passagem indica que o tecido novo era uma ainda não tratada para não encolher. Remendada-a com o tecido novo se molhava com a chuva, o emplastro se encolhia e, sendo muito mais forte que o tecido mais velho, certamente rasgava o vestido. Sempre chega um momento em que já não se podem pôr mais remendos. E quando chega esse dia não há mais remédio que abandonar os remendos e recriar a coisa. Na época do Lutero não era possível remendar os abusos de uma Igreja Católica Romana corrompida. Tinha terminado a época dos remendos e chegado o momento em que era necessário reformar a Igreja.

    Na época do João Wesley, o tempo de pôr remendos à Igreja Anglicana tinha passado, pelo menos para o João Wesley. Este não queria abandonar a Igreja Anglicana, mas finalmente teve que fazê-lo porque só uma nova comunidade de cristãos o satisfazia. É muito possível que também nos ocorra que queiramos remendar e pôr emplastros e ajustar quando em realidade o necessário é abandonar por completo o velho e aceitar algo completamente novo.

    1. Na Palestina o vinho era guardado em odres de couro. Naquela época não havia garrafas, pelo menos como nós as conhecemos. Quando esses odres eram novos possuíam uma certa elasticidade; mas à medida que foram envelhecendo se endureciam e perdiam sua elasticidade. O vinho novo ainda não terminou que fermentar. Isto significa que desprende gases. Os gases aumentam a pressão. Se o couro for novo, cederá à pressão, mas se for velho e perdeu elasticidade, é possível que estale e se perca o vinho junto com o couro.

    Aqui Jesus recomenda certa elasticidade mental. É fatalmente fácil teimar em uma atitude rígida. J. A. Findlay cita um dito de um amigo dele: "Quando você chega a uma conclusão, você é homem morto". Quer dizer que quando nossas mentes fixaram suas posições básicas e sua atitude fundamental para as coisas, quando se resistem a aceitar novas verdades e a transitar caminhos não explorados, podemos estar vivos fisicamente, mas mentalmente estamos mortos. À medida que envelhecemos quase todos desenvolvemos uma hostilidade constitucional para o que é novo, para o que não conhecemos com antecedência. Nos faz muito difícil nos adaptar a novos costumes e estilos de vida.
    Lesslie Newbigin, que tomou parte nas conversações prévias à formação da Igreja Unida do Sul da Índia, diz que uma das coisas que tornava mais difícil progredir nos projetos era a pergunta de alguns que diziam: "No caso de aceitarmos isso, para onde estaríamos indo?"

    Finalmente alguém teve que dizer, sem rodeios: "O cristão não tem direito de perguntar 'para onde vamos'."

    Abraão saiu sem saber aonde ia (He 11:8). Nesse mesmo capítulo de Hebreus há um versículo muito importante: “Pela fé, Jacó, quando estava para morrer, abençoou cada um dos filhos de José e, apoiado sobre a extremidade do seu bordão, adorou” (He 11:21). O velho peregrino, prestes a exalar seu último fôlego, conservava ainda sua fortaleza de caminhante. Por volta do final do dia, quando sobre ele já se projetavam as sombras da noite, seguia preparado para o caminho.

    Se tivermos que nos elevar à altura do desafio da fé cristã, devemos conservar uma mente aventureira. Uma vez recebi uma carta que concluía assim: "despede-se de você atentamente, aos 83 anos, e ainda crescendo..." E, por certo, com as inesgotáveis riquezas de Cristo por diante nosso, por que não?

    A PIEDADE AUTÊNTICA E A PIEDADE FALSA

    Marcos 2:23-28

    Uma vez mais Jesus passa por cima das normas e regras dos escribas. Caminhando junto a campos semeados de trigo, ele e seus discípulos um dia sábado, seus discípulos começaram a cortar espigas e a comer os grãos. Em um dia normal, isso era permitido (Ex 23:24). Enquanto o viajante não usasse uma foice, podia arrancar a gosto de espigas com a mão. Mas os discípulos o estavam fazendo em dia sábado, e na sábado estava protegido com milhares de leis e regulamentos minuciosos.

    No sábado era proibido todo tipo de trabalho. Os trabalhos tinham sido classificados sob trinta e nove categorias e quatro destas eram segar, ventilar, debulhar e preparar uma comida.

    Mediante sua ação os discípulos, de um ponto de vista técnico, tinham quebrantado estas quatro regras, e portanto deviam ser considerados transgressores da Lei. Pode nos parecer algo sem importância, mas para os rabinos judeus era um assunto de vida ou morte, um pecado mortal.

    Os fariseus imediatamente lançaram sua acusação e assinalaram que os discípulos de Jesus estavam quebrantando a Lei. Jesus lhes respondeu usando sua própria linguagem. Citou, então, a história que nos é contada em I Samuel 21:1-6. David estava fugindo para salvar sua vida. Chegou ao santuário de Nobe e pediu algo de comer; mas não havia nada, exceto os "pães da proposição". Êxodo 25:23-30 estabelece o significado dos pães da proposição. Estes eram doze fogueiras que deviam colocar-se em uma mesa dourada que media um metro de comprimento, meio metro de largura e que tinha uma altura do meio metro.

    A mesa estava no tabernáculo, diante do Santo dos Santos ou lugar Santíssimo e o pão era considerado uma espécie de oferta a Deus. Ele era mudado uma vez por semana; quando o pão velho era mudado, era propriedade dos sacerdotes e somente destes, isto é, ninguém que não fosse sacerdote podia comê-lo (Lv 24:9). Entretanto, quando Davi teve necessidade desse pão, tomou-o e comeu, quebrantando desse modo a Lei. Jesus demonstrou que as próprias Escrituras apresentam um precedente, pelo menos, onde a necessidade humana prevaleceu sobre a Lei divina e humana.

    "O sábado", disse Jesus, "foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado". Isto era evidente por si mesmo. O homem foi criado antes que existisse a complicada Lei que obrigava a guardar o sábado. O homem não foi criado por Deus para ser vítima e escravo do sábado, mas as normas e regulamentos em torno da celebração do sábado foram criadas para que a vida do homem fosse mais plena e melhor. O homem não pode estar escravizado ao dia de repouso; o sábado existe para que sua vida seja plenamente humana.
    Esta passagem põe diante de nós nossas certas verdades realmente essenciais que devemos nos cuidar de não esquecer.
    (1) A religião não consiste em regras e normas. Para nos referir diretamente ao tema que se debate aqui, a observância dominical é importante mas na religião há muito mais que a observância dominical. Se fosse possível que alguém se tornasse cristão, limitando-se a não trabalhar nos domingos, ir à Igreja nesse dia, e proferir suas orações e ler sua Bíblia, ser cristão seria muito fácil. Quando os homens se esquecem do amor e da misericórdia, que são o próprio coração da fé cristã e os substituem pelo cumprimento de regras e normas pode afirmar-se que a religião está em decadência. O cristianismo consistiu sempre na obrigação de fazer certas coisas antes que na proibição de não fazer outras.

    1. A primeira reclamação que qualquer ser humano está obrigado a atender é a reclamação da necessidade humana. Até o Catecismo e as Confissões admitem que as obras de misericórdia são perfeitamente legítimas inclusive em dias de observância. Se o cumprimento de nossas obrigações religiosas nos impede de ir em auxílio de alguém que padece necessidade, nossa religião não é uma religião verdadeira. As pessoas são mais importantes que os sistemas. A melhor maneira de adorar a Deus é ajudando os homens.
    2. A melhor maneira de fazer uso das coisas sagradas é pondo-as a serviço dos que padecem necessidade. Esse é o único modo autêntico de dá-las a Deus.

    Uma das mais formosas histórias é a de um Quarto imaginário Rei Mago. Seu nome era Artabán. Em seguida colocou a estrela levando consigo uma safira, um rubi e uma pérola, três jóias inestimáveis, para oferecer como presente ao novo Rei. A idéia é que se combinou com Gaspar, Melquior e Baltasar para que os quatro juntos viajassem, mas por diversas razões tinha saído de seu palácio com pouco tempo e se não chegava dentro do termo convencionado, partiriam sem ele. De repente, deparou-se com o vulto de um corpo humano cansado sobre o caminho. Era um viajante doente de febre. Se se detinha para socorrê-lo chegaria tarde ao encontro. Mas se deteve. Precisava de camelos e cameleiros para fazê-lo chegar até a cidade mais próxima, do outro lado do deserto e Artabán vendeu a safira que levava para ajudar o viajante doente. Ficou triste, entretanto, porque o Rei que tinha nascido não teria sua jóia. Quando Artabán chegou a Palestina e ao povo de Presépio, José e Maria já tinham abandonado o lugar. Artabán se alojou em uma casa onde tinham um menino pequeno por quem tomou grande carinho. Chegaram os soldados de Herodes para executar a ordem de seu rei de matar a todos os meninos da cidade. Os soldados bateram na porta. Ouvia-se o pranto das mães em toda a cidade. Artabán abriu a porta e tapou o vão com seu corpo, alto e escuro. Em sua mão tinha o rubi, que ofereceu ao capitão como suborno pela vida do menino. O menino se salvou e a mãe transbordava de alegria; mas Artabán já não tinha seu rubi e estava triste, porque pensava que já não poderia oferecer essa segunda jóia ao Rei. Durante anos andou procurando o Rei. Trinta anos depois, ainda perseguindo seu ideal, chegou à cidade de Jerusalém; nesse dia devia ser crucificado um homem no monte Gólgota, nos subúrbios da cidade.

    E quando Artabán ouviu as histórias a respeito desse Jesus que ia ser crucificado, chegou à conclusão, maravilhado que por fim tinha encontrado a seu Rei. Saiu para o Gólgota. Possivelmente pudesse comprar a vida do Rei com sua Pérola, a pérola mais bela do mundo. Pela rua, entretanto, encontrou a uma menina que fugia de uma banda de soldados. "Meu pai tem uma dívida muito grande", disse-lhe a desventurada, "e estes soldados querem me levar para vender como escrava. Salve-me!" Artabán vacilou um instante, mas terminou dando sua pérola aos soldados e comprou assim a liberdade da menina. Nesse momento os céu se escureceram, houve um terremoto e uma telha feriu Artabán na cabeça. Caiu na terra, quase inconsciente. A menina reclinou a cabeça de seu benfeitor em sua saia e o ouviu murmurar o seguinte: "Não, meu Senhor, não tenho direito. Quando te vi faminto e te dava de comer? Ou sedento e te dava de beber? Quando te vi estrangeiro e te ofereci minha hospitalidade? Quando te vi nu e te vesti? Quando te vi encarcerado e fui visitar-te? Eu te estive procurando durante trinta e três anos; mas nunca vi o teu rosto, nem te socorri como você diz, Rei meu". E então, como um longínquo sussurro a menina escutou outra voz, "Em verdade, em verdade te digo que tudo o que fizeste a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizeste". E Artabán morreu com um sorriso nos lábios, porque soube que tinha interpretado o Rei, e que Ele, dessa maneira, tinha recebido seus dons.

    A melhor maneira de fazer uso das coisas sagradas é pondo-as a serviço dos homens. Tem-se sabido de templos que proíbem a entrada aos meninos, pois os considera muito antigos e sagrados para arriscá-los à presença tumultuosa dos jovenzinhos. É possível que haja Igrejas mais preocupados com a preparação de seus cultos que em ajudar os pobres ou atender as necessidades dos menos afortunados. Mas as coisas sagradas só são verdadeiramente sagradas quando postas a serviço dos homens. O pão da proposição nunca foi tão sagrado como quando foi usado para alimentar a um grupo de homens famintos. O sábado nunca foi tão sagrado como quando foi usado para prestar ajuda aos necessitados. O árbitro final com respeito ao uso que se tem que dar às coisas sagradas e aos regulamentos da religião é o amor e não a lei.


    Notas de Estudos jw.org

    Disponível no site oficial das Testemunhas de Jeová
    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 2 versículo 19
    amigos do noivo: Veja a nota de estudo em Mt 9:​15.


    Dicionário

    Bodas

    festa nupcial- matrimonial

    Bodas Festa de casamento (Jz 14:12); (Mt 22:2); pronuncia-se bôdas).

    bodas (ô), s. f. pl. 1. Celebração de casamento. 2. Festa para celebrar um casamento. 3. Banquete. — B. de brilhante: celebração do 75·º aniversário de casamento. B. de diamante: celebração do 60·º aniversário de casamento. B. de ouro: celebração do 50.º aniversário de casamento. B. de prata: celebração do 25.º aniversário de casamento.

    Bodas Nos evangelhos — e, em geral, no Novo Testamento — símbolo do banquete de Deus com os homens. Todos são convidados para elas (Mt 22:9), o que exige uma conversão prévia, simbolizada pela veste própria para bodas (Mt 22:11ss.). Jesus participou da celebração de bodas, como a de Caná (Jo 2:1-3).

    Dissê

    1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
    3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


    Enquanto

    conjunção Sempre que; quando: escuta música, enquanto estuda.
    À medida que; à proporção que; ao passo que: fatigava-se, enquanto ouvia.
    De certa maneira; como: enquanto ser humano, não deveria roubar.
    Etimologia (origem da palavra enquanto). Da preposição em + quanto.

    Esposo

    substantivo masculino Homem casado, em relação à pessoa com quem se casou; marido, cônjuge: meu esposo prefere sair aos domingos.
    Aquele que estabeleceu com alguém uma relação matrimonial ou semelhante ao casamento, ainda que não esteja formalmente casado.
    Antigo Quem prometeu se casar com a pessoa com quem namora; noivo.
    Etimologia (origem da palavra esposo). Do latim sponsus.i.

    Do latim, sponsus = esposo. A palavra deriva do verbo spondeo (spopondi, sponsum, spondere) = prometer formalmente. Curiosidade: O verbo spondeo/spondere é a forma latina do verbo grego spendo = fazer libação, oferendas, augúrios... por ocasião de alianças, compromissos...

    O termo – esposo – pelo qual o Mestre se designava a si próprio, era tomado às idéias, às tradições e aos costumes hebraicos, pela consideração dispensada aos hebreus que se casavam. Ora, sendo o chefe dessa doutrina, que vos tem amparado apesar de todos os vossos desvios, Jesus era considerado como o mancebo puro que depõe a coroa nupcial, a fim de assumir o governo da família que constituiu para si.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    [...] João [Batista] empregava figurada-mente a expressão o esposo para designar Jesus. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4


    Esposo MARIDO (Ex 4:25).

    Esposo No Antigo Testamento, um dos nomes com o qual se designava Deus (Is 54:4-8; 62,5; Os 1:3; Jr 2; Ez 16). Nos evangelhos, essa imagem é transferida para Jesus (Mt 9:15; Mc 2:19; Lc 5:34; 25,6; Jo 3:29).

    Filhós

    substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).

    Jejuar

    verbo intransitivo Abster-se de comer tanto como nos dias regulares.
    Cumprir o preceito religioso do jejum.
    Figurado Abster-se de alguma coisa; não a saber.

    Jesus

    interjeição Expressão de admiração, emoção, espanto etc.: jesus, o que foi aquilo?
    Ver também: Jesus.
    Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.

    Salvador. – É a forma grega do nome Josué, o filho de Num. Assim em At 7:45Hb 4:8. – Em Cl 4:11 escreve S. Paulo afetuosamente de ‘Jesus, conhecido por Justo’. Este Jesus, um cristão, foi um dos cooperadores do Apóstolo em Roma, e bastante o animou nas suas provações. (*veja José.)

    Não há dúvida de que Jesus é o mensageiro divino enviado aos homens J J para ensinar-lhes a verdade, e, por ela, o caminho da salvação [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18

    [...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2

    [...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50

    [...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625

    [...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem

    Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•

    Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

    Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71

    Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24

    Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

    Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••

    [...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João 3:1.[...] autêntico Redentor da Huma-nidade.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1

    Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
    Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos

    [...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    [...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

    [...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

    Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo

    [...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23

    Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    [...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2

    [...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    J [...] é o guia divino: busque-o!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5

    [...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13

    [...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

    De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos

    [...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva

    [...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus

    [...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus

    [...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações

    Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus

    [...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão

    [...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão

    Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
    Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1

    Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4

    [...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

    esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

    Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

    Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45

    Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11

    [...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
    Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45

    Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•

    [...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

    Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João 10:9). Por ser o conjunto de todas as perfeições, Jesus se apresentou como a personificação da porta estreita, a fim de que, por uma imagem objetiva, melhor os homens compreendessem o que significa J J entrar por essa porta, para alcançar a vida eterna.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa

    Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal

    Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

    [...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19

    J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

    [...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal

    Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem

    Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux

    Jesus é a história viva do homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história

    [...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino

    [...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8

    [...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

    [...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2

    [...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

    [Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18

    [...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23

    Jesus é também o amor que espera sempre [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

    J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

    [...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30

    [...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    [...] é a única porta de verdadeira libertação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178

    [...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32

    Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50

    Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o salário da elevação maior.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    [...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5

    [...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1

    [...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110

    [...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

    Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86

    [...] é a verdade sublime e reveladora.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175

    Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36

    [...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86

    [...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92


    Jesus 1. Vida. Não podemos entender os evangelhos como biografia no sentido historiográfico contemporâneo, mas eles se harmonizam — principalmente no caso de Lucas — com os padrões historiográficos de sua época e devem ser considerados como fontes históricas. No conjunto, apresentam um retrato coerente de Jesus e nos proporcionam um número considerável de dados que permitem reconstruir historicamente seu ensinamento e sua vida pública.

    O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt 2:1ss.). Jesus nasceu em Belém (alguns autores preferem apontar Nazaré como sua cidade natal) e os dados que os evangelhos oferecem em relação à sua ascendência davídica devem ser tomados como certos (D. Flusser, f. f. Bruce, R. E. Brown, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que seja de um ramo secundário. Boa prova dessa afirmação: quando o imperador romano Domiciano decidiu acabar com os descendentes do rei Davi, prendeu também alguns familiares de Jesus. Exilada sua família para o Egito (um dado mencionado também no Talmude e em outras fontes judaicas), esta regressou à Palestina após a morte de Herodes, mas, temerosa de Arquelau, fixou residência em Nazaré, onde se manteria durante os anos seguintes (Mt 2:22-23).

    Exceto um breve relato em Lc 2:21ss., não existem referências a Jesus até os seus trinta anos. Nessa época, foi batizado por João Batista (Mt 3 e par.), que Lucas considera parente próximo de Jesus (Lc 1:39ss.). Durante seu Batismo, Jesus teve uma experiência que confirmou sua autoconsciência de filiação divina e messianidade (J. Klausner, D. Flusser, J. Jeremias, J. H. Charlesworth, m. Hengel etc.). De fato, no quadro atual das investigações (1995), a tendência majoritária dos investigadores é aceitar que, efetivamernte, Jesus viu a si mesmo como Filho de Deus — num sentido especial e diferente do de qualquer outro ser — e messias. Sustentada por alguns neobultmanianos e outros autores, a tese de que Jesus não empregou títulos para referir-se a si mesmo é — em termos meramente históricos — absolutamente indefendível e carente de base como têm manifestado os estudos mais recentes (R. Leivestadt, J. H. Charlesworth, m. Hengel, D. Guthrie, f. f. Bruce, I. H. Marshall, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.).

    Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt 3:16 e par.) e de Filho do homem (no mesmo sentido, f. f. Bruce, R. Leivestadt, m. Hengel, J. H. Charlesworth, J. Jeremias 1. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.). É possível também que essa autoconsciência seja anterior ao batismo. Os sinóticos — e subentendido em João — fazem referência a um período de tentação diabólica que Jesus experimentou depois do batismo (Mt 4:1ss. e par.) e durante o qual se delineara plenamente seu perfil messiânico (J. Jeremias, D. Flusser, C. Vidal Manzanares, J. Driver etc.), rejeitando os padrões políticos (os reinos da terra), meramente sociais (as pedras convertidas em pão) ou espetaculares (lançar-se do alto do Templo) desse messianismo. Esse período de tentação corresponde, sem dúvida, a uma experiência histórica — talvez relatada por Jesus a seus discípulos — que se repetiria, vez ou outra, depois do início de seu ministério. Após esse episódio, iniciou-se a primeira etapa do ministério de Jesus, que transcorreu principalmente na Galiléia, com breves incursões por território pagão e pela Samaria. O centro da pregação consistiu em chamar “as ovelhas perdidas de Israel”; contudo, Jesus manteve contatos com pagãos e até mesmo chegou a afirmar não somente que a fé de um deles era a maior que encontrara em Israel, mas que também chegaria o dia em que muitos como ele se sentariam no Reino com os patriarcas (Mt 8:5-13; Lc 7:1-10). Durante esse período, Jesus realizou uma série de milagres (especialmente curas e expulsão de demônios), confirmados pelas fontes hostis do Talmude. Mais uma vez, a tendência generalizada entre os historiadores atualmente é a de considerar que pelo menos alguns deles relatados nos evangelhos aconteceram de fato (J. Klausner, m. Smith, J. H. Charlesworth, C. Vidal Manzanares etc.) e, naturalmente, o tipo de narrativa que os descreve aponta a sua autencidade.

    Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt 5:7). No geral, o período concluiu com um fracasso (Mt 11:20ss.). Os irmãos de Jesus não creram nele (Jo 7:1-5) e, com sua mãe, pretendiam afastá-lo de sua missão (Mc 3:31ss. e par.). Pior ainda reagiram seus conterrâneos (Mt 13:55ss.) porque a sua pregação centrava-se na necessidade de conversão ou mudança de vida em razão do Reino, e Jesus pronunciava terríveis advertências às graves conseqüências que viriam por recusarem a mensagem divina, negando-se terminantemente em tornar-se um messias político (Mt 11:20ss.; Jo 6:15).

    O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc 9:9ss. Pouco antes, Jesus vivera uma experiência — à qual convencionalmente se denomina Transfiguração — que lhe confirmou a idéia de descer a Jerusalém. Nos anos 30 do presente século, R. Bultmann pretendeu explicar esse acontecimento como uma projeção retroativa de uma experiência pós-pascal. O certo é que essa tese é inadmissível — hoje, poucos a sustentariam — e o mais lógico, é aceitar a historicidade do fato (D. Flusser, W. L. Liefeld, H. Baltensweiler, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.) como um momento relevante na determinação da autoconsciência de Jesus. Neste, como em outros aspectos, as teses de R. Bultmann parecem confirmar as palavras de R. H. Charlesworth e outros autores, que o consideram um obstáculo na investigação sobre o Jesus histórico.

    Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc 10:43-45), ou a menção ao seu iminente sepultamento (Mt 26:12) são apenas alguns dos argumentos que nos obrigam a chegar a essa conclusão.

    Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo 11:47ss.), e que não viram, com agrado, a popularidade de Jesus entre os presentes à festa. Durante alguns dias, Jesus foi examinado por diversas pessoas, com a intenção de pegá-lo em falta ou talvez somente para assegurar seu destino final (Mt 22:15ss. E par.) Nessa época — e possivelmente já o fizesse antes —, Jesus pronunciou profecias relativas à destruição do Templo de Jerusalém, cumpridas no ano 70 d.C. Durante a primeira metade deste século, alguns autores consideraram que Jesus jamais anunciara a destruição do Templo e que as mencionadas profecias não passavam de um “vaticinium ex eventu”. Hoje em dia, ao contrário, existe um considerável número de pesquisadores que admite que essas profecias foram mesmo pronunciadas por Jesus (D. Aune, C. Rowland, R. H. Charlesworth, m. Hengel, f. f. Bruce, D. Guthrie, I. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.) e que o relato delas apresentado pelos sinóticos — como já destacou C. H. Dodd no seu tempo — não pressupõe, em absoluto, que o Templo já tivesse sido destruído. Além disso, a profecia da destruição do Templo contida na fonte Q, sem dúvida anterior ao ano 70 d.C., obriga-nos também a pensar que as referidas profecias foram pronunciadas por Jesus. De fato, quando Jesus purificou o Templo à sua entrada em Jerusalém, já apontava simbolicamente a futura destruição do recinto (E. P. Sanders), como ressaltaria a seus discípulos em particular (Mt 24:25; Mc 13; Lc 21).

    Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr 31:27ss.), que se fundamentava em sua morte sacrifical e expiatória na cruz. Depois de concluir a celebração, consciente de sua prisão que se aproximava, Jesus dirigiu-se ao Getsêmani para orar com alguns de seus discípulos mais íntimos. Aproveitando a noite e valendo-se da traição de um dos apóstolos, as autoridades do Templo — em sua maior parte saduceus — apoderaram-se de Jesus, muito provavelmente com o auxílio de forças romanas. O interrogatório, cheio de irregularidades, perante o Sinédrio pretendeu esclarecer e até mesmo impor a tese da existência de causas para condená-lo à morte (Mt 26:57ss. E par.). O julgamento foi afirmativo, baseado em testemunhas que asseguraram ter Jesus anunciado a destruição do Templo (o que tinha uma clara base real, embora com um enfoque diverso) e sobre o próprio testemunho do acusado, que se identificou como o messias — Filho do homem de Dn 7:13. O problema fundamental para executar Jesus consistia na impossibilidade de as autoridades judias aplicarem a pena de morte. Quando o preso foi levado a Pilatos (Mt 27:11ss. e par.), este compreendeu tratar-se de uma questão meramente religiosa que não lhe dizia respeito e evitou, inicialmente, comprometer-se com o assunto.

    Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc 23:1ss.). Mas Pilatos, ao averiguar que Jesus era galileu e valendo-se de um procedimento legal, remeteu a causa a Herodes (Lc 23:6ss.), livrando-se momentaneamente de proferir a sentença.

    Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc 23:1ss.), provavelmente com a idéia de que seria punição suficiente (Sherwin-White), mas essa decisão em nada abrandou o desejo das autoridades judias de matar Jesus. Pilatos propôs-lhes, então, soltar Jesus, amparando-se num costume, em virtude do qual se podia libertar um preso por ocasião da Páscoa. Todavia, uma multidão, presumivelmente reunida pelos acusadores de Jesus, pediu que se libertasse um delinqüente chamado Barrabás em lugar daquele (Lc 23:13ss. e par.). Ante a ameaça de que a questão pudesse chegar aos ouvidos do imperador e o temor de envolver-se em problemas com este, Pilatos optou finalmente por condenar Jesus à morte na cruz. Este se encontrava tão extenuado que, para carregar o instrumento de suplício, precisou da ajuda de um estrangeiro (Lc 23:26ss. e par.), cujos filhos, mais tarde, seriam cristãos (Mc 15:21; Rm 16:13). Crucificado junto a dois delinqüentes comuns, Jesus morreu ao final de algumas horas. Então, seus discípulos fugiram — exceto o discípulo amado de Jo 19:25-26 e algumas mulheres, entre as quais se encontrava sua mãe — e um deles, Pedro, até mesmo o negou em público várias vezes. Depositado no sepulcro de propriedade de José de Arimatéia, um discípulo secreto que recolheu o corpo, valendo-se de um privilégio concedido pela lei romana relativa aos condenados à morte, ninguém tornou a ver Jesus morto.

    No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc 24:1ss. e par.). Ao ouvirem que Jesus ressuscitara, a primeira reação dos discípulos foi de incredulidade (Lc 24:11). Sem dúvida, Pedro convenceu-se de que era real o que as mulheres afirmavam após visitar o sepulcro (Lc 24:12; Jo 20:1ss.). No decorrer de poucas horas, vários discípulos afirmaram ter visto Jesus. Mas os que não compartilharam a experiência, negaram-se a crer nela, até passarem por uma semelhante (Jo 20:24ss.). O fenômeno não se limitou aos seguidores de Jesus, mas transcendeu os limites do grupo. Assim Tiago, o irmão de Jesus, que não aceitara antes suas afirmações, passou então a crer nele, em conseqüência de uma dessas aparições (1Co 15:7). Naquele momento, segundo o testemunho de Paulo, Jesus aparecera a mais de quinhentos discípulos de uma só vez, dos quais muitos ainda viviam vinte anos depois (1Co 15:6). Longe de ser uma mera vivência subjetiva (R. Bultmann) ou uma invenção posterior da comunidade que não podia aceitar que tudo terminara (D. f. Strauss), as fontes apontam a realidade das aparições assim como a antigüidade e veracidade da tradição relativa ao túmulo vazio (C. Rowland, J. P. Meier, C. Vidal Manzanares etc.). Uma interpretação existencialista do fenômeno não pôde fazer justiça a ele, embora o historiador não possa elucidar se as aparições foram objetivas ou subjetivas, por mais que esta última possibilidade seja altamente improvável (implicaria num estado de enfermidade mental em pessoas que, sabemos, eram equilibradas etc.).

    O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co 15:7ss.) (m. Hengel, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.).

    Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).

    2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc 14:36) não encontra eco no judaísmo até a Idade Média e indica uma relação singular confirmada no batismo, pelas mãos de João Batista, e na Transfiguração. Partindo daí, podemos entender o que pensava Jesus de si mesmo. Exatamente por ser o Filho de Deus — e dar a esse título o conteúdo que ele proporcionava (Jo 5:18) — nas fontes talmúdicas, Jesus é acusado de fazer-se Deus. A partir de então, manifesta-se nele a certeza de ser o messias; não, porém, um qualquer, mas um messias que se expressava com as qualidades teológicas próprias do Filho do homem e do Servo de YHVH.

    Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.

    Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc 10:45), assim como do fato de identificar-se com o Servo de YHVH (13 53:12'>Is 52:13-53:12), cuja missão é levar sobre si o peso do pecado dos desencaminhados e morrer em seu lugar de forma expiatória (m. Hengel, H. Schürmann, f. f. Bruce, T. W. Manson, D. Guthrie, C. Vidal Manzanares etc.). É bem possível que sua crença na própria ressurreição também partia do Cântico do Servo em Is 53 já que, como se conservou na Septuaginta e no rolo de Isaías encontrado em Qumrán, do Servo esperava-se que ressuscitasse depois de ser morto expiatoriamente. Quanto ao seu anúncio de retornar no final dos tempos como juiz da humanidade, longe de ser um recurso teológico articulado por seus seguidores para explicar o suposto fracasso do ministério de Jesus, conta com paralelos na literatura judaica que se refere ao messias que seria retirado por Deus e voltaria definitivamente para consumar sua missão (D. Flusser, C. Vidal Manzanares etc.).

    3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc 1:14-15). Essa conversão implicava uma transformação espiritual radical, cujos sinais característicos estão coletados tanto nos ensinamentos de Jesus como os contidos no Sermão da Montanha (Mt 5:7), e teria como marco a Nova Aliança profetizada por Jeremias e inaugurada com a morte expiatória do messias (Mc 14:12ss. e par.). Deus vinha, em Jesus, buscar os perdidos (Lc 15), e este dava sua vida inocente como resgate por eles (Mc 10:45), cumprindo assim sua missão como Servo de YHVH. Todos podiam agora — independente de seu presente ou de seu passado — acolher-se no seu chamado. Isto supunha reconhecer que todos eram pecadores e que ninguém podia apresentar-se como justo diante de Deus (Mt 16:23-35; Lc 18:9-14 etc.). Abria-se então um período da história — de duração indeterminada — durante o qual os povos seriam convidados a aceitar a mensagem da Boa Nova do Reino, enquanto o diabo se ocuparia de semear a cizânia (13 1:30-36'>Mt 13:1-30:36-43 e par.) para sufocar a pregação do evangelho.

    Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt 13:31-33 e par.) e concluiria com o regresso do messias e o juízo final. Diante da mensagem de Jesus, a única atitude lógica consistiria em aceitar o Reino (Mt 13:44-46; 8,18-22), apesar das muitas renúncias que isso significasse. Não haveria possibilidade intermediária — “Quem não estiver comigo estará contra mim” (Mt 12:30ss. e par.) — e o destino dos que o rejeitaram, o final dos que não manisfestaram sua fé em Jesus não seria outro senão o castigo eterno, lançados às trevas exteriores, em meio de choro e ranger de dentes, independentemente de sua filiação religiosa (Mt 8:11-12 e par.).

    À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.

    R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.


    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Podar

    verbo transitivo Botânica Suprimir entre duas safras os rebentos que brotaram em uma árvore; cortar ramos de plantas.
    Figurado Aparar, eliminar os excessos, desbastar.

    Podar Cortar galhos (Lv 25:3; Jo 15:2).

    Porventura

    advérbio Demonstra que o falante expressa, no plano hipotético, o teor da oração que pretende modificar; por hipótese, por acaso: se porventura ela aparecer, você me chama?
    Em frases interrogativas, geralmente em interrogações retóricas; por casualidade: o professor é porventura o escritor deste livro? Porventura seguiremos unidos até o final?
    Etimologia (origem da palavra porventura). Por + ventura.

    Tem

    substantivo deverbal Ação de ter; ato de receber ou de passar a possuir alguma coisa: ele tem uma casa; a empresa tem muitos funcionários.
    Gramática A grafia têm, com acento, refere-se à forma plural: eles têm uma casa; as empresas têm muitos funcionários.
    Etimologia (origem da palavra tem). Forma Der. de ter.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    ἔπω αὐτός Ἰησοῦς δύναμαι μή νηστεύω υἱός νυμφών ἔν ὅς νυμφίος ἐστί μετά αὐτός ὅσος χρόνος ἔχω μετά ἑαυτού νυμφίος οὐ δύναμαι νηστεύω
    Marcos 2: 19 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E respondeu-lhes Jesus: Podem os convidados do noivo jejuar enquanto o noivo está com eles? Enquanto eles têm consigo o noivo, não podem jejuar.
    Marcos 2: 19 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Maio de 28
    G1410
    dýnamai
    δύναμαι
    sétimo filho de Jacó através de Zilpa, serva de Lia, e irmão legítimo de Aser
    (Gad)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3326
    metá
    μετά
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3522
    nēsteúō
    νηστεύω
    abster-se de comida e bebida como exercício religioso: inteiramente, se o jejum é de
    (having fasted)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino singular
    G3566
    nymphíos
    νυμφίος
    o rei da Pérsia e conquistador da Babilônia; primeiro governador da Pérsia a fazer um
    (of Cyrus)
    Substantivo
    G3567
    nymphṓn
    νυμφών
    o rei da Pérsia e conquistador da Babilônia; primeiro governador da Pérsia a fazer um
    (of Cyrus)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3745
    hósos
    ὅσος
    (A
    (and made a proclamation)
    Verbo
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G5207
    huiós
    υἱός
    filho
    (son)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G5550
    chrónos
    χρόνος
    tempo, longo ou curto
    (time)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δύναμαι


    (G1410)
    dýnamai (doo'-nam-ahee)

    1410 δυναμαι dunamai

    de afinidade incerta; TDNT - 2:284,186; v

    1. ser capaz, ter poder quer pela virtude da habilidade e recursos próprios de alguém, ou de um estado de mente, ou através de circunstâncias favoráveis, ou pela permissão de lei ou costume
    2. ser apto para fazer alguma coisa
    3. ser competente, forte e poderoso

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μετά


    (G3326)
    metá (met-ah')

    3326 μετα meta

    preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com, depois, atrás

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)

    νηστεύω


    (G3522)
    nēsteúō (nace-tyoo'-o)

    3522 νηστευω nesteuo

    de 3523; TDNT - 4:924,632; v

    1. abster-se de comida e bebida como exercício religioso: inteiramente, se o jejum é de apenas um dia, ou por costume e opção alimentar, se por vários dias

    νυμφίος


    (G3566)
    nymphíos (noom-fee'-os)

    3566 νυμφιος numphios

    de 3565; TDNT - 4:1099,657; n m

    1. noivo

    νυμφών


    (G3567)
    nymphṓn (noom-fohn')

    3567 νυμφων numphon

    de 3565; n m

    1. câmara nupcial
      1. dos amigos do noivo, que tinham o dever de providenciar e cuidar de tudo que pertencesse à câmara nupcial, i.e., tudo o que fosse necessário para a celebração adequada das núpcias
      2. a sala na qual as cerimônias de casamento eram festejadas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    ὅσος


    (G3745)
    hósos (hos'-os)

    3745 οσος hosos

    pela reduplicação de 3739; pron

    1. tão grande quanto, tão longe quanto, quanto, quantos, quem quer que

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    υἱός


    (G5207)
    huiós (hwee-os')

    5207 υιος huios

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m

    1. filho
      1. raramente usado para filhote de animais
      2. generalmente usado de descendente humano
      3. num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
      4. num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
        1. os filhos de Israel
        2. filhos de Abraão
      5. usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
        1. aluno
    2. filho do homem
      1. termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
      2. filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
      3. usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
    3. filho de Deus
      1. usado para descrever Adão (Lc 3:38)
      2. usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
      3. daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
        1. no AT, usado dos judeus
        2. no NT, dos cristãos
        3. aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
      4. aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos

    Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


    χρόνος


    (G5550)
    chrónos (khron'-os)

    5550 χρονος chronos

    de derivação incerta; TDNT - 9:581,1337; n m

    1. tempo, longo ou curto

    Sinônimos ver verbete 5853


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo