Enciclopédia de Lucas 1:38-38

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

lc 1: 38

Versão Versículo
ARA Então, disse Maria: Aqui está a serva do Senhor; que se cumpra em mim conforme a tua palavra. E o anjo se ausentou dela.
ARC Disse então Maria: Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo ausentou-se dela.
TB Disse Maria: Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo retirou-se.
BGB εἶπεν δὲ Μαριάμ· Ἰδοὺ ἡ δούλη κυρίου· γένοιτό μοι κατὰ τὸ ῥῆμά σου. καὶ ἀπῆλθεν ἀπ’ αὐτῆς ὁ ἄγγελος.
HD Disse Maria: Eis a serva do Senhor, suceda comigo segundo a tua palavra. E o anjo afastou-se dela.
BKJ E disse Maria: Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo se ausentou.
LTT Então disse Maria: "Eis, aqui, a escrava de o Senhor (Jesus)! Cumpra-se em mim segundo a tua palavra." E ausentou-se o anjo para longe dela.
BJ2 Disse, então, Maria: "Eu sou a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!" E o Anjo a deixou.
VULG Dixit autem Maria : Ecce ancilla Domini : fiat mihi secundum verbum tuum. Et discessit ab illa angelus.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 1:38

II Samuel 7:25 Agora, pois, ó Senhor Jeová, esta palavra que falaste acerca de teu servo e acerca da sua casa, confirma-a para sempre e faze como tens falado.
Salmos 116:16 Ó Senhor, deveras sou teu servo; sou teu servo, filho da tua serva; soltaste as minhas ataduras.
Salmos 119:38 Confirma a tua promessa ao teu servo, que se inclina ao teu temor.
Romanos 4:20 E não duvidou da promessa de Deus por incredulidade, mas foi fortificado na fé, dando glória a Deus;

Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

Dois (2)

A natureza dualística existente no cosmo. O positivo e negativo, o bem e o mal, céus e terra, anoite e o dia, ..., Etc. É a pluralidade das criaturas existentes no mundo, isto é, as coisas tangíveis; a matéria.



Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

Os quatro Evangelhos em ordem cronológica

As tabelas a seguir estão relacionadas aos mapas das viagens de Jesus e seu trabalho de pregação. As setas nos mapas não representam exatamente as rotas usadas, mas indicam principalmente a direção. O símbolo “c.” significa “cerca de” ou “por volta de”.

Acontecimentos que antecederam o ministério de Jesus

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

3 a.C.

Templo em Jerusalém

Anjo Gabriel profetiza a Zacarias o nascimento de João Batista

   

Lc 1:5-25

 

c. 2 a.C.

Nazaré; Judeia

Anjo Gabriel profetiza a Maria o nascimento de Jesus; ela visita Elisabete

   

Lc 1:26-56

 

2 a.C.

Região montanhosa da Judeia

Nasce João Batista e recebe nome; Zacarias profetiza; João vive no deserto

   

Lc 1:57-80

 

2 a.C., c. 1.º de outubro

Belém

Nasce Jesus; “a Palavra se tornou carne”

Mt 1:1-25

 

Lc 2:1-7

Jo 1:1-5, 9-14

Perto de Belém; Belém

Anjo anuncia as boas novas aos pastores; anjos louvam a Deus; pastores visitam o bebê Jesus

   

Lc 2:8-20

 

Belém; Jerusalém

Jesus é circuncidado (8.º dia); seus pais o apresentam no templo (após 40.º dia)

   

Lc 2:21-38

 

1 a.C. ou 1 d.C.

Jerusalém; Belém; Egito; Nazaré

Visita dos astrólogos; família foge para o Egito; Herodes mata meninos de até dois anos; família volta do Egito e vai morar em Nazaré

Mt 2:1-23

 

Lc 2:39-40

 

12 d.C., Páscoa

Jerusalém

Jesus, aos 12 anos, faz perguntas aos instrutores no templo

   

Lc 2:41-50

 
 

Nazaré

Volta a Nazaré; continua sujeito aos pais; aprende carpintaria; Maria cria mais quatro filhos, além de filhas (Mt 13:55-56; Mc 6:3)

   

Lc 2:51-52

 

29 d.C., c. abril

Deserto, rio Jordão

João Batista inicia seu ministério

Mt 3:1-12

Mc 1:1-8

Lc 3:1-18

Jo 1:6-8, 15-28


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Wesley Caldeira

lc 1:38
Da Manjedoura A Emaús

Categoria: Livro Espírita
Ref: 11447
Capítulo: 7
Wesley Caldeira
Wesley Caldeira
Maria, na exultante alegria da manjedoura ou sob o véu de tristeza ao pé da cruz, é um cromo desenhado pelas mãos do compromisso com a vontade divina e o lápis da renúncia.
Ante o anúncio do Espírito Gabriel, a fidelidade: “Eu sou a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra”. (LUCAS, 1:38.)
Lucas julgou Gabriel um anjo, do grego ángelos, mensageiro, empregado para traduzir o hebraico mal’ak, mensageiro. Anjo não indica natureza, mas função.
O Antigo Testamento apresentou Gabriel como intérprete de um sonho de Daniel (8:16); noutra vez, como o encarregado de instruir a inteligência desse jovem profeta (9:21).
A veneranda entidade espiritual é correio celeste nas páginas do Novo Testamento. Além de anunciar Jesus a Maria, indica ao sacerdote Zacarias o nascimento do precursor, João Batista.
Seu nome, Gabri’el, significa El (Deus) é forte. A tradição lendária judaica tinha-o como um dos sete arcanjos que ficavam diante de Deus (MACKENZIE, 1983, p. 367). Ele afirmou: “Eu sou Gabriel; assisto diante de Deus” (LUCAS, 1:19) — expressão metafórica que expressa sua dimensão evolutiva como Espírito.

Textos apócrifos situaram a aparição do Espírito em um lugar público: numa fonte, quando Maria recolhia água. LUCAS, 1:28 informou que Maria se encontrava numa casa.
“Eis que conceberás no teu seio e darás à luz um filho, e tu o chamarás com o nome Jesus” — disse Gabriel. (LUCAS, 1:31.)
O nome Jesus remonta ao latim Iesus, transliteração do grego Iesous, que, por sua vez, traduz Yeshua, variação reduzida de Yehoshua — o Senhor salva, nome habitual em Israel no século I d.C. (BRUTEAU, 2001, p. 35.) Flávio Josefo (2005, p. 926) dá exemplo disso: “Ele (o rei Agripa) tirou ainda o sumo sacerdócio de Jesus, filho de Daneu, para dá-lo a Jesus, filho de Gamaliel”.
Do termo Messias, Mashiah, o ungido, o eleito, as derivações: Christos, no grego, e no latim, Christus.
Uma profecia de ISAÍAS, 7:14 sugeria outro nome: Emanuel, Immanu’el, que significa Deus conosco ou que Deus esteja conosco.
O contexto dessa passagem de Isaías faculta sua compreensão não como referente a Jesus. Prevalecia a divisão política desencadeada com a morte de Salomão. As tribos hebraicas estavam reunidas, dez, ao Norte, constituindo o reino de Israel; duas, ao Sul, formando o reino de Judá. Faceia, rei de Israel, e Rason, rei de Aram, ameaçavam Acaz, rei de Judá, com um ataque, procurando forçá-lo a integrar uma aliança contra a Assíria. Em meio a isso, Acaz pensa em pedir proteção à Assíria. Isaías interveio e ofereceu ao rei de Judá um sinal que o convencesse a não se acumpliciar com os assírios. Contudo, não obteve êxito. Acaz recusou a garantia do auxílio divino e, em decorrência, recebeu uma profecia de condenação, com a seguinte indicação de seu cumprimento: “Eis que a jovem concebeu e dará à luz um filho e por-lhe-á o nome de Emanuel”. (ISAÍAS, 7:14.)
Concluiu John Dominic Crossan (1995b, p. 33):
Antes de qualquer “jovem mulher ter concebido e dar à luz um filho” e de esse filho “saber rejeitar o mal e escolher o bem” — ou seja,

chegar à maturidade — os dois reinos agressores e o próprio reino de Acaz seriam devastados. Deus será de fato “Emanuel”, isto é, “Deus com ele” — mas no juízo, não na salvação.
Para alguns intérpretes, a mãe e o menino representariam uma figura coletiva, simbolizando todos os meninos nascidos naquele período. Há quem conceba a mulher e a criança como esposa e filho de Isaías. Mais provavelmente o menino seria filho de Acaz, herdeiro de sua dinastia. Para muitos intérpretes modernos, porém, trata-se de uma predição direta do nascimento de Jesus ou do Messias.
Mateus e esses intérpretes estiveram em busca de algo em comum no Antigo Testamento: um texto que pudesse ser compreendido como profecia de uma concepção virginal. Por isso, eles viram na profecia de ISAÍAS, 7:14 um sinal de esperança e não de condenação.
É o que se compreende por profecia confirmativa. Algo ocorre, e “a profecia é usada para entendê-lo, defendê-lo ou vindicar sua necessidade”. (CROSSAN, 1995b, p. 85.) Diferencia-se da profecia constitutiva, cujo propósito é imaginar, descrever e criar um evento que não ocorreu. Na primeira, a confirmativa, a “história está selecionando a profecia para sua confirmação”, enquanto, na segunda, “a profecia está criando história para sua realização”. (CROSSAN, 1995b, p. 85.) Quando Mateus evoca ISAÍAS, 7:14, está procurando justificar um fato que se lhe apresentou como histórico — o nascimento incomum de Jesus —, buscando esclarecimento para isso numa profecia antiga.
A mulher da profecia em ISAÍAS, 7:14 está designada na tradução da Bíblia de Jerusalém, acertadamente, como a jovem (conforme a palavra utilizada pelo Antigo Testamento; em hebreu, almah; em grego, neánis) em vez do clássico uma virgem (em hebreu, bethulah; parthénos, em grego). Foi a versão grega dos Setenta (sábios) — a Septuaginta, composta entre 250 a 130 a.C., para uso dos judeus dispersos pelo mundo grego e incapazes de compreender sua língua de origem — que utilizou uma virgem.

Em LUCAS, 1:27, Maria é a virgem, parthénos. Em nenhuma parte Maria foi chamada de virgem, senão nas histórias da infância.
O vocábulo hebraico bethulah, ou o correspondente grego, parthénos, afirma virgindade como integridade física da mulher. Almah, ou o grego néanis, exprime a condição de jovem, moça em período de casamento, noiva ou esposa recém-casada.
Geza Vermes (2006, p. 252), renomado professor da Universidade de Oxford, comentou:
A interpretação [...] de almah como parthénos (‘virgem’, ‘donzela’) foi [...] [modificada] nas traduções gregas posteriores (primeiro ou segundo século d.C.) de Isaías; todas trocaram a ‘jovem menina’ (neánis) pela ‘virgem’ (parthénos) da versão septuaginta. Em linguagem clara, a genealogia e a narrativa do nascimento por Mateus refletem uma imagem de Jesus nascido de uma virgem que foi criada exclusivamente e só tinha sentido para a igreja helenista.
Vermes (2006, p. 252) observou, conjuntamente, que o termo virgem, perante os judeus, era passível de várias interpretações, entre elas a ausência de experiência sexual. Assim, também, ao grego parthénos era admissível relacioná-lo a uma jovem casada. Ele acrescentou:
Na verdade, na tradução septuaginta do Velho Testamento, parthénos foi usado para traduzir três palavras hebraicas diferentes, ‘virgem’, ‘menina’ e ‘jovem mulher’ [...]. Mesmo a palavra bethulah, que normalmente significa virgo intacta, quando usada por eles podia transmitir um sentido lateral [sic] de imaturidade corporal, com a consequente incapacidade de conceber. Na terminologia rabínica, esse tipo de virgindade numa mulher cessava com o início da puberdade física. A Mixná, o mais velho dos códigos rabínicos, define a virgem como uma mulher que ‘nunca viu sangue, mesmo se for casada’ (mNiddah 1:4). A Tosefta, outro antigo código legal judeu, afirma [...] que a mulher continuaria a contar como virgem mesmo depois de ter concebido e dado filhos à luz sem menstruação anterior! (tNiddah 1:6).

A concepção da Mishná e da Tosefta propõe virgem quanto à menstruação. A mulher que engravidasse logo à primeira relação, e que ainda não tivesse a menarca, seria uma mãe virgem. (VERMES, 2006, p. 253.)
Maria era uma virgem prometida a José, com o vínculo legal dos esponsais, sem a celebração do casamento, marcado pelo início da vivência sob teto comum. Os hebreus realizavam os casamentos em duas fases: primeiro, a troca de compromisso (a ketubah); depois, a transferência da esposa para a casa do marido.
Joachim Jeremias (2005, p. 483) esclareceu:
O noivado, que precedia o pedido em casamento e a execução do seu contrato, expressava “a aquisição” (qinyan) da noiva pelo noivo e, assim, a conclusão válida do casamento; a noiva passa a se chamar “esposa”, pode ficar viúva (submetendo-se à lei do levirato, devendo casar-se com o irmão do noivo falecido), é repudiada por um libelo de divórcio e castigada de morte em caso de adultério.
Em Israel, as jovens recebiam tratamento jurídico específico, conforme a faixa etária. A menoridade se encerrava aos 12 anos e um dia. A qualificação moça definia o período entre 12 anos e 12 anos e meio. A maioridade iniciava aos 12 anos e meio.
O poder paterno tinha caráter absoluto até os 12 anos da menina. Ela nada podia possuir. A renda do seu trabalho ao pai pertencia, e a ele, inclusive, era dado o direito de vender a filha menor como escrava. Para ela, o casamento era irrecusável. A menina maior de 12 anos e meio estava livre para decidir sobre seu casamento, embora a seu genitor coubesse o dote a ser pago pelo noivo.
Normalmente, para evitar-lhe a autonomia, o pai acertava o casamento da filha antes da maioridade, com a ketubah.
Realizava-se o matrimônio, por regra geral, um ano depois do noivado. O casal morava quase sempre com a família do marido. Desde então, nascia para a mulher a obrigação religiosa de obediência a ele,

como a um senhor. Os filhos deviam prezar mais ao pai que à mãe. A ela competiam todas as diligências do lar: “moer, cozinhar, lavar, amamentar os filhos, fazer a cama do marido e, para compensar sua manutenção, fiar e tecer a lã [...] preparar a bacia para o marido, lavar-lhe o rosto, as mãos e os pés”. (JEREMIAS, 2005, p. 485.)
Ou seja, tratava-se de verdadeira serva.
Conta MATEUS, 1:18 que Maria engravidou antes da consumação do matrimônio, mas por obra do “Espírito Santo”.
Os acontecimentos da concepção de Jesus são narrados por Mateus com foco em José, da perspectiva do varão. LUCAS, 1:34 encadeia sua narrativa sob a perspectiva de Maria:
— “Como é que vai ser isso, se eu não conheço homem algum?”
Logo, a despeito de qualquer equívoco de tradução, almah por parthénos, não obstante qualquer raciocínio interpretativo, Mateus e Lucas afirmam que Maria concebeu antes do casamento e sem ter coabitado com homem.
A resposta de Gabriel foi enigmática (LUCAS, 1:35):
— “O Espírito Santo virá sobre ti, e o poder do Altíssimo vai te cobrir com a sua sombra; por isso o Santo que nascer será chamado Filho de Deus”.
O que entender por uma sombra que fecunda?
Alguns propuseram nas expressões “virá sobre” e “cobrir com a sua sombra” sutis alusões à comunhão sexual. Mais comum, no entanto, é a interpretação da expressão nuvem de Iahweh como um sinal de sua presença; seu poder operaria a fecundação.
Os povos pagãos estavam acostumados com a ideia de nascimentos extraordinários. Seus mitos e lendas popularizaram histórias de heróis gerados por processos supranormais, por intermédio de mulheres jovens e virgens, como forma de atribuir origem divina.

Jacques Duquesne (2005, p. 40) cogitou se os evangelistas não se teriam inspirado em relatos antigos de deuses que tiveram relações sexuais com jovens da raça humana. Cita o exemplo de Perseu, da mitologia grega. Perseu seria filho da virgem humana Dânae com Zeus, que, para o processo fecundante, envolveu a jovem numa chuva de ouro. Mas é o próprio Duquesne que conclui: “o clima bastante sóbrio dos relatos evangélicos nada tem a ver com os da mitologia grega, bem mais licenciosos”.
Ademais, os padrões religiosos dos israelitas não toleravam a ideia de Deus fecundando meninas. Iahweh era chamado o Inominável, seu nome sequer podia ser pronunciado, o que revela a distância entre Ele e suas criaturas.
Certo é que algo aconteceu à mãe de Jesus, como João prefere chamá- la em seu Evangelho, nunca citando seu nome. Seu questionamento a Gabriel (LUCAS, 1:34), sua personalidade impoluta, o papel que desempenha junto a nobres falanges do mundo espiritual, tudo isso sustenta um fato singular.
Jesus classificou os Espíritos em duas ordens: a dos imundos ou impuros, isto é, com máculas; e a dos santos. O termo “santo” (latim, sanctu) é empregado em substituição à raiz hebraica “kdsh”, que tem o significado básico de “separado”. (MACKENZIE, 1983, p. 847.) Daí, “separado” dos pecadores, sem mácula, “essencialmente puro”, de expressiva evolução intelecto-moral.
A ação do Espírito Santo seria a causa da concepção extraordinária. Na melhor compreensão, a denominação Espírito Santo é representativa das falanges espirituais superiores.
Convém recordar que não era essencial à fé e à doutrina cristã a crença na concepção virginal. Antes, a repercussão dessa ideia oferecia obstáculos e entraves à marcha da mensagem cristã entre os judeus, para os quais a divulgação de uma concepção fora do casamento era escandalosa.

Mais tarde, opositores do Cristianismo tomariam a tese da concepção incomum de Jesus como pretexto para difamá-lo. Entre eles estava Celso (fim do século II). Esse filósofo pagão argumentou que essa tese serviu apenas para encobrir a filiação ilegítima de Jesus, a bastardia.
Celso e textos judaicos acrescentaram que o pai ignorado de Jesus seria um legionário romano chamado Pantera. Os especialistas entendem que é maldosa e falsa essa sugestão, e sugerem que o nome Pantera é uma corruptela zombeteira do grego parthénos, virgem. (CROSSAN, 1995a, p. 34.)
Por que os dois evangelistas enveredaram por essa narrativa tão delicada?
Por que afirmaram o caráter excepcional do nascimento de Jesus, sabendo-o inaceitável à mentalidade dos judeus?
A divulgação dessa embaraçosa questão é, para muitos, um atestado da boa-fé dos evangelistas. Outros entendem que isso não basta para garantir veracidade.
Certo mesmo é que o estudioso do Evangelho deveria buscar a sensatez e se abster de qualquer teoria que macule a lembrança dos venerandos vultos de José e Maria.
Além da concepção virginal, alguns autores antigos e modernos entreviram, nas palavras da jovem ao Espírito Gabriel, um voto permanente de virgindade. Os evangelhos não contêm qualquer evidência desse voto; nada permite supor que Maria continuou virgem depois.
Mateus informa que José era justo e não queria denunciar publicamente a gravidez de Maria. Os direitos dos noivos se assemelhavam aos dos casados: a noiva infiel era passível da pena de morte, mediante assassinato: ritual por apedrejamento ou lançamento num poço.
A gravidez fora do casamento refletia o fracasso da família em proteger a jovem.

Outra alternativa era despedir a noiva com uma carta de divórcio, assinada perante duas testemunhas, preservando o fato de escândalo. José preferiu repudiá-la assim.
Todavia, alertado em sonho por um Espírito nobre — Anjo do Senhor — quanto à procedência e destino da criança, “recebeu em casa sua mulher. Mas não a conheceu até o dia em que ela deu à luz um filho”. (MATEUS, 1:24 e 25.)
Numa sociedade regida pelo paradigma honra e vergonha, o que fez José manter em segredo a gravidez de Maria e desposá-la?
A resposta está na mediunidade onírica de José, confirmada por mais três passagens em MATEUS, 2:13, 19 e 22.
Conhecer era eufemismo dos judeus para se referirem à relação sexual. Mateus foi específico em realçar que José não conheceu Maria até o dia do parto.
A ascensão do Cristianismo nas culturas pagãs encontrou populações condicionadas à adoração de entidades mitológicas femininas, e essas populações ressentiam psicologicamente a ausência da orientação feminina nas lideranças do movimento cristão após o século I.
Maria era a candidata natural a suprir o arquétipo feminino na religiosidade dos indivíduos que viviam a transição entre o paganismo e o monoteísmo. Por isso, ela foi aos poucos ocupando um lugar especial na cristandade.
Num dos concílios de Éfeso (431 d.C.), Maria foi intitulada Mãe de Deus. Momentos específicos de devoção, então, foram criados para ela.
Maria, ao longo da história da Igreja de Roma, passou a ser cultuada como uma quase deusa, quase a quarta pessoa de uma “santíssima quaternidade”, inspirando dogmas: a maternidade divina; a perpétua virgindade, antes, durante e depois do parto; a absoluta santidade.
Nos séculos XIX e XX, respectivamente, dois outros dogmas foram instituídos: a Imaculada Conceição de Maria (a concepção de Maria sem pecado original, 1854 — Bula Ineffabilis Deus, de Pio IX); e a assunção de Maria ao céu (Maria teria sido transportada para o céu com o seu corpo e alma unidos, 1950 — Bula Munificentissimus Deus, de Pio XII).
Foi o dogma da virgindade perpétua que provocou a necessidade de se encontrar uma explicação para a presença, nos evangelhos, dos irmãos e irmãs de Jesus.


Wallace Leal Valentim Rodrigues

lc 1:38
À Luz da Oração

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 60
Francisco Cândido Xavier
Diversos
Wallace Leal Valentim Rodrigues

Deus de Infinita Bondade!

Puseste astros no céu e colocaste flores na haste agressiva… A mim deste os filhos e, com os filhos, me deste o amor diferente, que me rasga as entranhas, como se eu fosse roseira espinhosa, que mandasses carregar uma estrela…

Aceitaste minha fragilidade a teu serviço, determinando que eu sustente com a maternidade o mandato da vida; entretanto, não me deixes transportar, sozinha, um tesouro assim tão grande! Dá-me forças para que te compreenda os desígnios; guia-me o entendimento para que a minha dedicação não se faça egoísmo; guarda-me em teus braços eternos, para que o meu sentimento não se transforme em cegueira.

Ensina-me a abraçar os filhos das outras mães com o carinho que me insuflas no trato daqueles de que enriqueceste minhalma!

Faze-me reconhecer que os rebentos de minha ternura são depósitos de tua bondade, consciências livres que devo encaminhar para a tua vontade e não para os meus caprichos. Inspira-me humildade para que não se tresmalhem no orgulho por minha causa.

Concede-me a honra do trabalho constante, a fim de que eu não venha precipitá-los na indolência. Auxilia-me a querê-los sem paixão e a servi-los sem apego. Esclarece-me para que eu ame a todos com devotamento igual.

No entanto, Senhor, permite-me inclinar o coração, em teu nome, por sentinela de tua bênção, junto daqueles que se mostrarem menos felizes!… Que eu me veja contente e grata se me puderem oferecer mínima parcela de ventura e que me sinta igualmente reconhecida se, para afagá-los, for impelida a seguir nos caminhos do tempo, sobre longos calvários de aflição!…

E, no dia em que caiba entregá-los aos compromissos que lhes reservaste ou a restituí-los às tuas mãos, dá que, ainda mesmo por entre lágrimas, possa eu dizer-te, em oração, com a obediência da excelsa Mãe de Jesus: “Senhor, eis aqui tua serva! Cumpra-se em mim, segundo a tua palavra…” (Lc 1:38)



lc 1:38
Vozes do Grande Além

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 48
Francisco Cândido Xavier
Diversos
Wallace Leal Valentim Rodrigues

Noite de 10 de maio de 1956.

Achávamo-nos em plena semana de comemorações afetivas, em torno do Dia das Mães.

Encerrando as atividades de nossa reunião, fomos agraciados com a visita do Espírito Anália Franco,  inolvidável missionária do Espiritismo no Brasil, que se comunicou em nosso grupo pela primeira vez.

Ocupou as faculdades do médium e, impondo-nos religiosa veneração com a sua presença, orou de maneira empolgante e bela.


Mãe Santíssima!…

Enquanto as mães do mundo são reverenciadas, deixa te recordemos a pureza incomparável e o exemplo sublime…

Soberana, que recebeste na palha singela o Redentor da Humanidade, sem te rebelares contra as mães felizes, que afagavam Espíritos criminosos em palácios de ouro, ensina-nos a entesourar as bênçãos da humildade.

Lâmpada de ternura, que apagaste o próprio brilho para que a luz do Cristo fulgurasse entre os homens, ajuda-nos a buscar na construção do bem para os outros o apoio de nossa própria felicidade.

Benfeitora, que te desvelaste, incessantemente, pelo Mensageiro da Eterna Sabedoria, sofrendo-lhe as dores e compartilhando-lhe as dificuldades, sem qualquer pretensão de furtá-lo aos propósitos de Deus, auxilia-nos a extirpar do sentimento as raízes do egoísmo e da crueldade com que tantas vezes tentamos reter na inconformação e no desespero os corações que mais amamos.

Senhora, que viste na cruz da morte o Filho Divino, acompanhando-lhe a agonia com as lágrimas silenciosas de tua dor, sem qualquer sinal de reclamação contra os poderes do Céu e sem qualquer expressão de revolta contra as criaturas da Terra, conduze-nos para a fé que redime e para a renúncia que eleva.

Missionária, salva-nos do erro.

Anjo, estende sobre nós as níveas asas!…

Estrela, clareia-nos a estrada com teu lume…

Mãe querida, agasalha-nos a existência em teu manto constelado de amor!…

E que todas nós, mulheres desencarnadas e encarnadas em serviço na Terra, possamos repetir, diante de Deus, cada dia, a tua oração de suprema fidelidade:

— “Senhor, eis aqui tua serva, cumpra-se em mim segundo a tua palavra.” (Lc 1:38)




ANÁLIA FRANCO — Inesquecível missionária do Espiritismo no Estado de São Paulo, cuja existência foi um hino à caridade cristã.



Humberto de Campos

lc 1:38
Boa Nova

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 30
Francisco Cândido Xavier
Humberto de Campos

Junto da cruz, o vulto agoniado de Maria produzia dolorosa e indelével impressão. (Jo 19:25) Com o pensamento ansioso e torturado, olhos fixos no madeiro das perfídias humanas, a ternura materna regredia ao passado em amarguradas recordações. Ali estava, na hora extrema, o filho bem-amado. Maria deixava-se ir na corrente infinda das lembranças. Eram as circunstâncias maravilhosas em que o nascimento de Jesus lhe fora anunciado, a amizade de Isabel, as profecias do velho Simeão, reconhecendo que a assistência de Deus se tornara incontestável nos menores detalhes de sua vida. Naquele instante supremo, revia a manjedoura, na sua beleza agreste, sentindo que a Natureza parecia desejar redizer aos seus ouvidos o cântico de glória daquela noite inolvidável. Através do véu espesso das lágrimas, repassou, uma por uma, as cenas da infância do filho estremecido, observando o alarma interior das mais doces reminiscências.

Nas menores coisas, reconhecia a intervenção da Providência celestial; entretanto, naquela hora, seu pensamento vagava também pelo vasto mar das mais aflitivas interrogações.

Que fizera Jesus por merecer tão amargas penas? Não o vira crescer de sentimentos imaculados, sob o calor de seu coração? Desde os mais tenros anos, quando o conduzia à fonte tradicional de Nazaré, observava o carinho fraterno que dispensava a todas as criaturas. Frequentemente, ia buscá-lo nas ruas empedradas, onde a sua palavra carinhosa consolava os transeuntes desamparados e tristes. Viandantes misérrimos vinham a sua casa modesta louvar o filhinho idolatrado, que sabia distribuir as bênçãos do Céu. Com que enlevo recebia os hóspedes inesperados que suas mãos minúsculas conduziam à carpintaria de José!… Lembrava-se bem de que, um dia, a divina criança guiara a casa dois malfeitores publicamente reconhecidos como ladrões do vale de Mizhep. E era de ver-se a amorosa solicitude com que seu vulto pequenino cuidava dos desconhecidos, como se fossem seus irmãos. Muitas vezes, comentara a excelência daquela virtude santificada, receando pelo futuro de seu adorável filhinho.

Depois do caricioso ambiente doméstico, era a missão celestial, dilatando-se em colheita de frutos maravilhosos. Eram paralíticos que retomavam os movimentos da vida, cegos que se reintegravam nos sagrados dons da vista, criaturas famintas de luz e de amor que se saciavam na sua lição de infinita bondade.

Que profundos desígnios haviam conduzido seu filho adorado à cruz do suplício?

Uma voz amiga lhe falava ao espírito, dizendo das determinações insondáveis e justas de Deus, que precisam ser aceitas para a redenção divina das criaturas. Seu coração rebentava em tempestades de lágrimas irreprimíveis; contudo, no santuário da consciência, repetia a sua afirmação de sincera humildade: — “Faça-se na escrava a vontade do Senhor!” (Lc 1:38)

De alma angustiada, notou que Jesus atingira o último limite dos padecimentos inenarráveis. Alguns dos populares mais exaltados multiplicavam as pancadas, enquanto as lanças riscavam o ar, em ameaças audaciosas e sinistras. Ironias mordazes eram proferidas a esmo, dilacerando-lhe a alma sensível e afetuosa.

Em meio de algumas mulheres compadecidas, que lhe acompanhavam o angustioso transe, Maria reparou que alguém lhe pousara as mãos, de leve, sobre os ombros.

Deparou-se-lhe a figura de que, vencendo a pusilanimidade criminosa em que haviam mergulhado os demais companheiros, lhe estendia os braços amorosos e reconhecidos. Silenciosamente, o filho de Zebedeu abraçou-se àquele triturado coração maternal. Maria deixou-se enlaçar pelo discípulo querido e ambos, ao pé do madeiro, em gesto súplice, buscaram ansiosamente a luz daqueles olhos misericordiosos, no cúmulo dos tormentos. Foi aí que a fronte do divino supliciado se moveu vagarosamente, revelando perceber a ansiedade daquelas duas almas em extremo desalento.

— “Meu filho! Meu amado filho!…” — exclamou a mártir, em aflição diante da serenidade daquele olhar de melancolia intraduzível.

O Cristo pareceu meditar no auge de suas dores, mas, como se quisesse demonstrar, no instante derradeiro, a grandeza de sua coragem e a sua perfeita comunhão com Deus, replicou com significativo movimento dos olhos vigilantes:

— “Mãe, eis aí teu filho!…” — E dirigindo-se, de modo especial, com um leve aceno, ao apóstolo, disse: — “Filho, eis aí tua mãe!” (Jo 19:26)

Maria envolveu-se no véu de seu pranto doloroso, mas o grande evangelista compreendeu que o Mestre, na sua derradeira lição, ensinava que o amor universal era o sublime coroamento de sua obra. Entendeu que, no futuro, a claridade do Reino de Deus revelaria aos homens a necessidade da cessação de todo egoísmo e que, no santuário de cada coração, deveria existir a mais abundante cota de amor, não só para o círculo familiar, senão também para todos os necessitados do mundo, e que no templo de cada habitação permaneceria a fraternidade real, para que a assistência recíproca se praticasse na Terra, sem serem precisos os edifícios exteriores, consagrados a uma solidariedade claudicante.

Por muito tempo, conservaram-se ainda ali, em preces silenciosas, até que o Mestre, exânime, fosse arrancado à cruz, antes que a tempestade mergulhasse a paisagem castigada de Jerusalém num dilúvio de sombras. (Lc 23:44)




Após a separação dos discípulos, que se dispersaram por lugares diferentes, para a difusão da Boa Nova, Maria retirou-se para a Bataneia, onde alguns parentes mais próximos a esperavam com especial carinho.

Os anos começaram a rolar, silenciosos e tristes, para a angustiada saudade de seu coração.

Tocada por grandes dissabores, observou que, em tempo rápido, as lembranças do filho amado se convertiam em elementos de ásperas discussões, entre os seus seguidores. Na Bataneia, pretendia-se manter uma certa aristocracia espiritual, por efeito dos laços consanguíneos que ali a prendiam, em virtude dos elos que a ligavam a José. Em Jerusalém,  digladiavam-se os cristãos e os judeus, com veemência e acrimônia. Na Galileia, os antigos cenáculos simples e amoráveis da Natureza estavam tristes e desertos.

Para aquela mãe amorosa, cuja alma digna observava que o vinho generoso de Caná se transformara no vinagre do martírio, o tempo assinalava sempre uma saudade maior no mundo e uma esperança cada vez mais elevada no Céu.

Sua vida era uma devoção incessante ao rosário imenso da saudade, às lembranças mais queridas. Tudo que o passado feliz edificara em seu mundo interior revivia na tela de suas lembranças, com minúcias somente conhecidas do amor, e lhe alimentavam a seiva da vida.

Relembrava o seu Jesus pequenino, como naquela noite de beleza prodigiosa, em que o recebera nos braços maternais, iluminado pelo mais doce mistério. Figurava-se-lhe escutar ainda o balido das ovelhas que vinham, apressadas, acercar-se do berço que se formara de improviso. E aquele primeiro beijo, feito de carinho e de luz? As reminiscências envolviam a realidade longínqua de singulares belezas para o seu coração sensível e generoso. Em seguida, era o rio das recordações desaguando, sem cessar, na sua alma rica de sentimentalidade e ternura. Nazaré lhe voltava à imaginação, com as suas paisagens de felicidade e de luz. A casa singela, a fonte amiga, a sinceridade das afeições, o lago majestoso e, no meio de todos os detalhes, o filho adorado, trabalhando e amando, no erguimento da mais elevada concepção de Deus, entre os homens da Terra. De vez em quando, parecia vê-lo em seus sonhos repletos de esperança. Jesus lhe prometia o júbilo encantador de sua presença e participava da carícia de suas recordações.

A esse tempo, o filho de Zebedeu, tendo presentes as observações que o Mestre lhe fizera da cruz, surgiu na Bataneia, oferecendo àquele Espírito saudoso de mãe o refúgio amoroso de sua proteção. Maria aceitou o oferecimento, com satisfação imensa.

E João lhe contou a sua nova vida. Instalara-se definitivamente em Éfeso, onde as ideias cristãs ganhavam terreno entre almas devotadas e sinceras. Nunca olvidara as recomendações do Senhor e, no íntimo, guardava aquele título de filiação como das mais altas expressões de amor universal para com aquela que recebera o Mestre nos braços veneráveis e carinhosos.

Maria escutava-lhe as confidências, num misto de reconhecimento e de ventura.

João continuava a expor-lhe os seus planos mais insignificantes. Levá-la-ia consigo, andariam ambos na mesma associação de interesses espirituais. Seria seu filho desvelado, enquanto receberia de sua alma generosa a ternura maternal, nos trabalhos do Evangelho. Demorara-se a vir, explicava o filho de Zebedeu, porque lhe faltava uma choupana, onde se pudessem abrigar; entretanto, um dos membros da família real de Adiabene, convertido ao amor do Cristo, lhe doara uma casinha pobre, ao sul de Éfeso, distando três léguas aproximadamente da cidade. A habitação simples e pobre demorava num promontório, de onde se avistava o mar. No alto da pequena colina, distante dos homens e no altar imponente da Natureza, se reuniriam ambos para cultivar a lembrança permanente de Jesus. Estabeleceriam um pouso e refúgio aos desamparados, ensinariam as verdades do Evangelho a todos os Espíritos de boa vontade e, como mãe e filho, iniciariam uma nova era de amor, na comunidade universal.

Maria aceitou alegremente.

Dentro de breve tempo, instalaram-se no seio amigo da Natureza, em frente do oceano.  ficava pouco distante; porém, todas as adjacências se povoavam de novos núcleos de habitações alegres e modestas. A casa de João, ao cabo de algumas semanas, se transformou num ponto de assembleias adoráveis, onde as recordações do Messias eram cultuadas por Espíritos humildes e sinceros.

Maria externava as suas lembranças. Falava dele com maternal enternecimento, enquanto o apóstolo comentava as verdades evangélicas, apreciando os ensinos recebidos. Vezes inúmeras, a reunião somente terminava noite alta, quando as estrelas tinham maior brilho. E não foi só. Decorridos alguns meses, grandes fileiras de necessitados acorriam ao sítio singelo e generoso. A notícia de que Maria descansava, agora, entre eles, espalhara um clarão de esperança por todos os sofredores. Ao passo que João pregava na cidade as verdades de Deus, ela atendia, no pobre santuário doméstico, aos que a procuravam exibindo-lhe suas úlceras e necessidades.

Sua choupana era, então, conhecida pelo nome de “Casa da Santíssima”.

O fato tivera origem em certa ocasião, quando um miserável leproso, depois de aliviado em suas chagas, lhe osculou as mãos, reconhecidamente murmurando:

— “Senhora, sois a mãe de nosso Mestre e nossa Mãe Santíssima!”

A tradição criou raízes em todos os Espíritos. Quem não lhe devia o favor de uma palavra maternal nos momentos mais duros? E João consolidava o conceito, acentuando que o mundo lhe seria eternamente grato, pois fora pela sua grandeza espiritual que o Emissário de Deus pudera penetrar a atmosfera escura e pestilenta do mundo para balsamizar os sofrimentos da criatura. Na sua humildade sincera, Maria se esquivava às homenagens afetuosas dos discípulos de Jesus, mas aquela confiança filial com que lhe reclamavam a presença era para sua alma um brando e delicioso tesouro do coração. O título de maternidade fazia vibrar em seu espírito os cânticos mais doces. Diariamente, acorriam os desamparados, suplicando a sua assistência espiritual. Eram velhos trôpegos e desenganados do mundo, que lhe vinham ouvir as palavras confortadoras e afetuosas, enfermos que invocavam a sua proteção, mães infortunadas que pediam a bênção de seu carinho.

— “Minha mãe — dizia um dos mais aflitos — como poderei vencer as minhas dificuldades? Sinto-me abandonado na estrada escura da vida…”

Maria lhe enviava o olhar amoroso da sua bondade, deixando nele transparecer toda a dedicação enternecida de seu espírito maternal.

— “Isso também passa!” — dizia ela, carinhosamente — só o Reino de Deus é bastante forte para nunca passar de nossas almas, como eterna realização do amor celestial.

Seus conceitos abrandavam a dor dos mais desesperados, desanuviavam o pensamento obscuro dos mais acabrunhados.

A igreja de Éfeso exigia de João a mais alta expressão de sacrifício pessoal, pelo que, com o decorrer do tempo, quase sempre Maria estava só, quando a legião humilde dos necessitados descia o promontório desataviado, rumo aos lares mais confortados e felizes. Os dias e as semanas, os meses e os anos passaram incessantes, trazendo-lhe as lembranças mais ternas. Quando sereno e azulado, o mar lhe fazia voltar à memória o Tiberíades  distante. Surpreendia no ar aqueles perfumes vagos que enchiam a alma da tarde, quando seu filho, de quem nem um instante se esquecia, reunindo os discípulos amados, transmitia ao coração do povo as louçanias da Boa Nova. A velhice não lhe acarretara nem cansaços nem amarguras. A certeza da proteção divina lhe proporcionava ininterrupto consolo. Como quem transpõe o dia em labores honestos e proveitosos, seu coração experimentava grato repouso, iluminado pelo luar da esperança e pelas estrelas fulgurantes da crença imorredoura. Suas meditações eram suaves colóquios com as reminiscências do filho muito amado.

Súbito recebeu notícias de que um período de dolorosas perseguições se havia aberto para todos os que fossem fiéis à doutrina do seu Jesus divino. Alguns cristãos banidos de Roma traziam a Éfeso as tristes informações. Em obediência aos éditos mais injustos, escravizavam-se os seguidores do Cristo, destruíam-se-lhes os lares, metiam-nos a ferros nas prisões. Falava-se de festas públicas, em que seus corpos eram dados como alimento a feras insaciáveis, em horrendos espetáculos.

Então, num crepúsculo estrelado, Maria entregou-se às orações, como de costume, pedindo a Deus por todos aqueles que se encontrassem em angústias do coração, por amor de seu filho.

Embora a soledade do ambiente, não se sentia só: uma como força singular lhe banhava a alma toda. Aragens suaves sopravam do oceano, espalhando os aromas da noite que se povoava de astros amigos e afetuosos e, em poucos minutos, a lua plena participava, igualmente, desse concerto de harmonia e de luz.

Enlevada nas suas meditações, Maria viu aproximar-se o vulto de um pedinte.

— Minha mãe — exclamou o recém-chegado, como tantos outros que recorriam ao seu carinho —, venho fazer-te companhia e receber a tua bênção.

Maternalmente, ela o convidou a entrar, impressionada com aquela voz que lhe inspirava profunda simpatia. O peregrino lhe falou do Céu, confortando-a delicadamente. Comentou as bem-aventuranças divinas que aguardam a todos os devotados e sinceros filhos de Deus, dando a entender que lhe compreendia as mais ternas saudades do coração. Maria sentiu-se empolgada por tocante surpresa. Que mendigo seria aquele que lhe acalmava as dores secretas da alma saudosa, com bálsamos tão dulçorosos? Nenhum lhe surgira até então para dar; era sempre para pedir alguma coisa. No entanto, aquele viandante desconhecido lhe derramava no íntimo as mais santas consolações. Onde ouvira noutros tempos aquela voz meiga e carinhosa?! Que emoções eram aquelas que lhe faziam pulsar o coração de tanta carícia? Seus olhos se umedeceram de ventura, sem que conseguisse explicar a razão de sua terna emotividade.

Foi quando o hóspede anônimo lhe estendeu as mãos generosas e lhe falou com profundo acento de amor:

— “Minha mãe, vem aos meus braços!”

Nesse instante, fitou as mãos nobres que se lhe ofereciam, num gesto da mais bela ternura. Tomada de comoção profunda, viu nelas duas chagas, como as que seu filho revelava na cruz e, instintivamente, dirigindo o olhar ansioso para os pés do peregrino amigo, divisou também aí as úlceras causadas pelos cravos do suplício. Não pôde mais. Compreendendo a visita amorosa que Deus lhe enviava ao coração, bradou com infinita alegria:

— “Meu filho! meu filho! as úlceras que te fizeram!…”

E precipitando-se para ele, como mãe carinhosa e desvelada, quis certificar-se, tocando a ferida que lhe fora produzida pelo último lançaço, perto do coração. Suas mãos ternas e solícitas o abraçaram na sombra visitada pelo luar, procurando sofregamente a úlcera que tantas lágrimas lhe provocara ao carinho maternal. A chaga lateral também lá estava, sob a carícia de suas mãos. Não conseguiu dominar o seu intenso júbilo. Num ímpeto de amor, fez um movimento para se ajoelhar. Queria abraçar-se aos pés do seu Jesus e osculá-los com ternura. Ele, porém, levantando-a, cercado de um halo de luz celestial, se lhe ajoelhou aos pés e, beijando-lhe as mãos, disse em carinhoso transporte:

— “Sim, minha mãe, sou eu!… Venho buscar-te, pois meu Pai quer que sejas no meu Reino a Rainha dos Anjos…”

Maria cambaleou, tomada de inexprimível ventura. Queria dizer da sua felicidade, manifestar seu agradecimento a Deus; mas o corpo como que se lhe paralisara, enquanto aos seus ouvidos chegavam os ecos suaves da saudação do Anjo, qual se a entoassem mil vozes cariciosas, por entre as harmonias do Céu.

No outro dia, dois portadores humildes desciam a Éfeso, de onde regressaram com João, para assistir aos últimos instantes daquela que lhes era a devotada Mãe Santíssima.

Maria já não falava. Numa inolvidável expressão de serenidade, por longas horas ainda esperou a ruptura dos derradeiros laços que a prendiam à vida material.




A alvorada desdobrava o seu formoso leque de luz quando aquela alma eleita se elevou da Terra, onde tantas vezes chorara de júbilo, de saudade e de esperança. Não mais via seu filho bem-amado, que certamente a esperaria, com as boas-vindas, no seu Reino de amor; mas, extensas multidões de entidades angélicas a cercavam cantando hinos de glorificação.

Experimentando a sensação de se estar afastando do mundo, desejou rever a Galileia com os seus sítios preferidos. Bastou a manifestação de sua vontade para que a conduzissem à região do lago de Genesaré,  de maravilhosa beleza. Reviu todos os quadros do apostolado de seu filho e, só agora, , notava que o Tiberíades, em seus contornos suaves, apresentava a forma quase perfeita de um alaúde. Lembrou-se, então, de que naquele instrumento da Natureza Jesus cantara o mais belo poema de vida e amor, em homenagem a Deus e à humanidade. Aquelas águas mansas, filhas do Jordão marulhoso e calmo, haviam sido as cordas sonoras do cântico evangélico.

Dulcíssimas alegrias lhe invadiam o coração e já a caravana espiritual se dispunha a partir, quando Maria se lembrou dos discípulos perseguidos pela crueldade do mundo e desejou abraçar os que ficariam no vale das sombras, à espera das claridades definitivas do Reino de Deus. Emitindo esse pensamento, imprimiu novo impulso às multidões espirituais que a seguiam de perto. Em poucos instantes, seu olhar divisava uma cidade soberba e maravilhosa, espalhada sobre colinas enfeitadas de carros e monumentos que lhe provocavam assombro. Os mármores mais ricos esplendiam nas magnificentes vias públicas, onde as liteiras patrícias passavam sem cessar, exibindo pedrarias e peles, sustentadas por misérrimos escravos. Mais alguns momentos e seu olhar descobria outra multidão guardada a ferros em escuros calabouços. Penetrou os sombrios cárceres do Esquilino, onde centenas de rostos amargurados retratavam padecimentos atrozes. Os condenados experimentaram no coração um consolo desconhecido.

Maria se aproximou de um a um, participou de suas angústias e orou com as suas preces, cheias de sofrimento e confiança. Sentiu-se mãe daquela assembleia de torturados pela injustiça do mundo. Espalhou a claridade misericordiosa de seu Espírito entre aquelas fisionomias pálidas e tristes. Eram anciães que confiavam no Cristo, mulheres que por ele haviam desprezado o conforto do lar, jovens que depunham no Evangelho do Reino toda a sua esperança. Maria aliviou-lhes o coração e, antes de partir, sinceramente desejou deixar-lhes nos espíritos abatidos uma lembrança perene. Que possuía para lhes dar? Deveria suplicar a Deus para eles a liberdade?! Mas, Jesus ensinara que com ele todo jugo é suave e todo fardo seria leve, parecendo-lhe melhor a escravidão com Deus do que a falsa liberdade nos desvãos do mundo. Recordou que seu filho deixara a força da oração como um poder incontrastável entre os discípulos amados. Então, rogou ao Céu que lhe desse a possibilidade de deixar entre os cristãos oprimidos a força da alegria. Foi quando, aproximando-se de uma jovem encarcerada, de rosto descarnado e macilento, lhe disse ao ouvido:

— “Canta, minha filha! Tenhamos bom ânimo!… Convertamos as nossas dores da Terra em alegrias para o Céu!…”

A triste prisioneira nunca saberia compreender o porquê da emotividade que lhe fez vibrar subitamente o coração. De olhos extáticos, contemplando o firmamento luminoso, através das grades poderosas, ignorando a razão de sua alegria, cantou um hino de profundo e enternecido amor a Jesus, em que traduzia sua gratidão pelas dores que lhe eram enviadas, transformando todas as suas amarguras em consoladoras rimas de júbilo e esperança. Daí a instantes, seu canto melodioso era acompanhado pelas centenas de vozes dos que choravam no cárcere, aguardando o glorioso testemunho.

Logo, a caravana majestosa conduziu ao Reino do Mestre a bendita entre as mulheres e, desde esse dia, nos tormentos mais duros, os discípulos de Jesus têm cantado na Terra, exprimindo o seu bom ânimo e a sua alegria, guardando a suave herança de nossa Mãe Santíssima.




Por essa razão, irmãos meus, quando ouvirdes o cântico nos templos das diversas famílias religiosas do Cristianismo, não vos esqueçais de fazer no coração um brando silêncio, para que a Rosa Mística de Nazaré espalhe aí o seu perfume!


(.Irmão X)


Carlos Antônio Baccelli

lc 1:38
100 Anos de Chico Xavier

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 19
Carlos Antônio Baccelli

O Anjo da Anunciação procurou Maria e comunicou-lhe, a visita do Espírito Santo.

Ela disse: eis-me aqui a escrava do Senhor para cumprir-lhe a palavra. (Lc 1:38)


Amanhã é o Dia das Mães,

Flores e reverências para elas,

Entretanto, é preciso saber pelo trabalho,

Quais os dias, enfim, que não são delas.


“Dia das Mães” em paz, Amor e Luz,

Louvemos a nossa Grande Mãe,

Santa Maria, Mãe de Jesus.




Geraldo Lemos Neto Wanda Amorim Joviano

lc 1:38
Deus Conosco

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 66
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Geraldo Lemos Neto Wanda Amorim Joviano

10/01/1942


Meus caros amigos, Deus vos conceda muita paz aos corações. Recebemos o nobre apelo de nosso irmão no sentido das máximas destinadas às obras de beneficência construídas sob a proteção do divino Mestre. Lembramos que será justo buscar nos ensinamentos diretos do Cristo as legendas desejadas. O Evangelho reúne ensinamentos de inultrapassável grandeza, cheias de profundo encanto espiritual. Creio que aí encontraremos inesgotável manancial de inspiração para esse generoso serviço. Bastará que recorrais a essa fonte, com dedicação, e defrontareis conselhos, consolações e advertências sublimes. Recordemos, baseados nessas lições sagradas, que se poderiam aproveitar belas legendas evangélicas, com ligeiras modificações, quanto estas:

“Jesus é o pão que desceu do céu.” (Jo 6:58)

“Vinde a mim todos vós, os que sofreis, e encontrareis o alívio e a esperança.” (Mt 11:28)

“O bom pastor atende às suas ovelhas fiéis.” (Jo 10:11)

“O que o olho não viu e o ouvido não ouviu reservou o Senhor no Céu aos que o servem com amor.” (Mt 13:14)

“O bom pastor dá a vida pelas suas ovelhas.” (Jo 10:11)

“Nenhuma das ovelhas se perderá.” (Jo 6:39)

“Faça-se em mim a vontade do Senhor.” (Lc 1:38) (At 21:14)

“Jesus tem a água eterna e o pão vivo.” (Jo 4:13) (Jo 6:48)

“Amai-vos uns aos outros como eu vos amei.” (Jo 15:12)

Legendas como estas cremos que representam , conduzindo o coração a perspectivas mais altas. Não estamos fornecendo, entretanto, sentenças que devam ser observadas em sentido literal, mas sim sugerindo, na qualidade de irmão mais experiente e mais velho, indicando a fonte justa, onde os ensinamentos sagrados podem ser colhidos. Vosso servo e irmão humilde,



lc 1:38
Renúncia

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 6
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Geraldo Lemos Neto Wanda Amorim Joviano

Susana Davenport ainda viveu pouco mais de dois anos, após a morte de Robbie. A filha de Madalena passou todo esse tempo em largos sacrifícios domésticos, exemplificando o amor mais puro. A genitora de Beatriz teve agonia prolongada, recuperando a razão nas derradeiras horas. Olhos fixos na filha, tomou-lhe a mão e colocou-a nas mãos de Alcíone, dando a entender que a filhinha, em tempo algum, deveria esquecer de tomar a irmã como um símbolo.

Alcíone descansava agora de uma luta imensa, mas, afeita ao trabalho desde os mais tenros anos, chegava a estranhar o repouso.


O próximo casamento de Beatriz, com os numerosos trabalhos consequentes, foi por ela encarado como um alívio à solidão que começava a experimentar. Todas as horas do dia, em carinhosa dedicação, eram consagradas ao bordado e à costura, surpreendendo a irmã pelo gosto artístico e habilidade, em cada detalhe do serviço. Beatriz não conseguia eximir-se ao peso das recordações dolorosas, mas o consórcio com o homem amado revigorava-lhe as esperanças. O palacete da Cité, sempre envolvido num manto de saudades, dava a impressão de jardim abandonado que começasse a reflorir. Os servos evitavam referências à morte dos antigos senhores, para que os rebentos de alegria nova não fossem arrancados. Se acaso via a irmã entristecida, Alcíone fazia questão de tanger as teclas de assunto confortador, para que a moça não se entregasse à tristeza e ao mal-estar. O culto doméstico do Evangelho foi restaurado. O próprio Henrique de Saint-Pierre associou-se ao movimento, partilhando das reflexões religiosas com muita satisfação. A inspiração da filha de Madalena causava-lhe surpresa cariciosa. Sua palavra penetrava problemas complexos da existência, como se já tivesse vivido numerosos séculos em contato com os homens. Para Henrique, tais reuniões tinham caráter providencial. Indiretamente, a irmã de sua noiva, sem qualquer intenção, preparava-lhe o espírito para as tarefas sagradas do lar, para os benefícios do casamento. O rapaz começou por abandonar as companhias perigosas que, não raro, tendiam a comprometer-lhe o nome e a saúde; a vida revelou-lhe profundos segredos, seu coração parecia agora aberto para o orvalho divino do sentimento superior. Incansável no trabalho, Alcíone estendeu o culto dominical aos serviçais numerosos. Todos puderam participar das bênçãos de Jesus, no vasto salão que Beatriz mandou preparar jubilosamente. O movimento familiar continuava em santas vibrações de fraternidade e alegria. A moça Vilamil organizou hinos de carinhosa devoção a Deus, que as crianças dos servidores entoavam, com encanto singular. O cravo parecia falar harmoniosamente da fé, sob a pressão dos seus dedos. A filha de Susana não cabia em si de contente. A grande residência de Cirilo perdeu o aspecto sombrio, adquirido em todo o curso da moléstia da viúva Davenport. Júbilo sadio estabelecera-se entre todos. Quando alguém demonstrava indisposições súbitas, recordava-se o ensinamento do Cristo e o culto doméstico ia ganhando todos os corações.


O enlace de Beatriz e Saint-Pierre realizou-se com muita simplicidade, e concorrência, apenas, das relações mais íntimas.

Alcíone acompanhou satisfeita todos os trâmites do auspicioso evento, mas, em seguida, entrou num período de grande abatimento, do qual apenas saía nas horas rápidas do culto familiar. A filha de Madalena não conseguia furtar-se à saudade dos seus inesquecíveis ausentes e, simultaneamente, experimentava a falta do trabalho ativo, que se tornara a incessante religião dos seus braços fraternos.

A irmã impressionou-se. Que fazer para arrancá-la daquela melancolia que a empolgava devagarinho? Ela esquivava-se às festas sociais, não tinha inclinação para os prazeres do seu tempo. Tendo passado dos trinta anos, seus traços fisionômicos conservavam a beleza da primeira juventude, revelando, ao mesmo tempo, a madureza do espírito. Beatriz começou a pensar, seriamente, em inclinar-lhe a alma sensível e afetuosa para um casamento feliz. Dominada por esses pensamentos, a esposa de Saint-Pierre aproximou-se certo dia da irmã e lhe disse, com bondade:

— Tenho andado bastante cuidadosa de ti e preciso cooperar para que a tristeza seja banida do teu coração e dos teus olhos!…

— Por que te afligires, minha querida? O repouso involuntário de nossas mãos costuma agravar o esforço dos pensamentos. Não estou acabrunhada, podes crer. Tenho meditado um pouco mais e essa circunstância te induz a perceber mágoas imaginárias em meu espírito.


Beatriz abraçou-a com enternecimento e falou:

— O coração me diz que não estou enganada. Consomes-te a olhos vistos. Por vezes, Alcíone, quando em passeio com Henrique, não posso evitar que meu júbilo se misture ao remorso…

— Mas, como assim, querida?

— Não me conformo em ser feliz só por mim, quando mereces as bênçãos do Céu, muito mais que eu.

Depois de ligeira pausa, a filha de Susana continuava:

— Quem sabe desejarias fazer alguma viagem que te distraísse? Essa providência seria mais que justa, após tantos anos de luta e sacrifício. Quando não quisesses ir a país estrangeiro, poderias descansar em alguma praia e fortalecer-te em contato direto com a Natureza.

— Mas, se eu estou muito bem e nada me falta?


Beatriz contemplou-a, com mais carinho, e, quase suplicante, tornou a dizer:

— Alcíone, desejava lembrar uma possibilidade, pelo que espero me perdões com a tua generosidade fraternal…

A irmã comoveu-se com o acento caricioso daquelas palavras e obtemperou:

— Dize sem receio. De que se trata?

— Tenho pedido a Deus, ansiosamente, me conceda a alegria de ver-te formando igualmente um lar, onde um esposo fiel ilumine a tua estrada com as bênçãos de uma ventura sem fim. Se te pudesse ver amada por um homem leal e puro, cercada pela ventura de filhinhos carinhosos, como seria feliz!… Dá-me a satisfação de te auxiliar a refletir nesse particular…


Beatriz notou que a irmã fazia enorme esforço para reter as lágrimas. Adivinhando o seu embaraço para responder, a esposa de Henrique ganhava ânimo para prosseguir:

— Eu e meu marido vimos pensando na colônia distante, onde os nossos bens materiais são consideráveis. Henrique vem ultimando alguns negócios e creio que, daqui a alguns meses, tomaremos a nova decisão. Meus tios insistem pelo meu regresso e, além deles, temos na América velhos amigos de meu pai a nos esperarem de braços abertos. Claro que não dispensamos tua companhia e peço-te permissão para ir meditando, desde já, na tua felicidade futura. Na minha terra natal, encontrarás relações carinhosas e devotadas, e — quem sabe? — talvez Jesus te reserve por lá um esposo fiel e cristão, que faça por ti tudo que te desejamos de coração.


Alcíone comoveu-se profundamente. O terno respeito de Beatriz, a delicadeza da sua exposição, penetraram-lhe o espírito como um bálsamo celestial. Demonstrando o interesse de sua dedicação fraterna, respondeu reconhecidamente:

— E se te dissesse que tenho meu coração prisioneiro, desde a primeira mocidade?

A esposa de Saint-Pierre, com um franco sorriso, revelava o prazer que a declaração lhe causava. Se a filha de Madalena Vilamil já havia elegido o homem do seu afeto, não lhe seria difícil contribuir eficazmente para a sua ventura. Ansiosa e confortada, Beatriz insistia de olhos muito brilhantes:

— Ah! conta-me tudo! Certo, o feliz eleito de tua alma não estará aqui em Paris. Quem sabe é algum gentil-homem espanhol, a esperar tua resolução há longo tempo?


Reconhecendo a sinceridade da irmã, Alcíone passou a historiar a sua juventude, recordando a figura de Clenaghan com a vivacidade dos seus imensos tesouros afetivos. Longas horas estiveram ambas no divã, desfiando o rosário das lembranças queridas. A filha de Susana seguia as palavras da irmã, demonstrando enorme estupefação, pela sua capacidade de sacrifício. Alcíone crescia espiritualmente, cada vez mais, no seu conceito. Ao terminar o relato de suas agridoces reminiscências, a jovem esclarecia:

— Quando nos encontramos pela última vez, aqui em Paris, notei que ele não podia compreender os meus deveres filiais. Estava taciturno, talvez irritado com as lutas da sorte. Não podia ver em mim senão a noiva que lhe atendesse ao ideal humano, mas eu ainda retinha comigo deveres sagrados para com meus pais, e não pude acompanhá-lo de volta a Castela.  Ele não se despediu de mim, mas o fez de mamãe, antes de se pôr a caminho do Havre; e mamãe sempre dizia que o notara bastante transformado, suspeitoso e desesperado. Sofri com isso muito mais do que se pode imaginar, mas entreguei a Jesus as minhas mágoas íntimas. Lembro-me, perfeitamente, de que, impossibilitada de lhe revelar o que ocorria entre minha mãe e meu pai, que o destino havia separado, prometi que o procuraria a qualquer tempo que as circunstâncias permitissem…


— E não terá soado essa hora de conciliação? — interrogou Beatriz ansiosa por lhe renovar o bom ânimo.

— Tenho pensado nisso, sinceramente, nestas últimas semanas — confessou a filha de Madalena, prazerosa por sentir-se compreendida. — Estou certa de que Carlos confia na minha sinceridade e não terá desposado outra mulher. Nesta fase de minha vida, talvez lhe possa ser útil, poderia concorrer para seu retorno à vida religiosa, embora sem esperança de reintegrá-lo no ministério sacerdotal.

— Que dizes? — murmurou a esposa de Saint-Pierre com infinito carinho. — Não penses obrigá-lo a retomar um serviço contrário à sua vocação. Teu coração e o do homem amado têm direito ao banquete da vida. Hás de casar-te e conhecer a felicidade que parecia remota e irrealizável. Quero beijar teus filhinhos, num futuro risonho.


O semblante de Alcíone iluminou-se, mostrando a beleza do seu mais secreto ideal de mulher. Ruborizada e quase feliz, perguntou:

— Supões, acaso, Beatriz, que Deus ainda me concederá semelhante felicidade?

— Por que não? — voltou a dizer a interlocutora com sereno otimismo. — Estás moça e bela, como aos vinte anos. É preciso cuidarmos imediatamente do contato com Ávila.

A filha de Madalena dirigiu à irmã um olhar significativo e indagou:

— Estarias de acordo que eu fosse até lá? Tenho desejado surpreender Carlos com o exato cumprimento de minha palavra.

— Sem dúvida — respondeu Beatriz bem humorada, ao perceber que novas esperanças brotavam daquela alma generosa e santificada —; se fosse possível, acompanhar-te-ia. Creio não ser possível, mas tudo se arranjará de maneira a visitares Castela-a-Velha,  na primeira oportunidade.

— Irei sozinha — esclareceu Alcíone, de olhos vivazes.


No dia seguinte, ao almoço, Henrique de Saint-Pierre partilhava do entusiasmo de ambas.

— Beatriz me fez ciente de tuas intenções — disse-lhe em tom fraternal — e podes crer que já estou à espera de Clenaghan, com justa ansiedade. Preciso de um companheiro para o desdobramento de nossos negócios. Claro que não necessitamos de capital, mas sim de um auxiliar operoso e leal, que nos ajude a zelar o patrimônio adquirido. Sinto que teu futuro esposo solucionará o nosso problema.

— Ah! sim — respondeu Alcíone risonha — Carlos é um homem honesto e trabalhador. É verdade que faltou ao compromisso sacerdotal, falta essa que não pude aprovar, desde os primeiros tempos em que a decisão não passava de projeto; mas nada se poderá dizer contra a sua lealdade. É portador de caráter nobre e de valorosos sentimentos.

— Para nós, será um irmão — disse Beatriz satisfeita.

— Certamente — continuou Saint-Pierre atencioso — já se entenderam sobre a nossa transferência para o Novo Mundo?

— Sim — acentuou a filha de Madalena, confortada.

— Pois bem — prosseguiu o novo chefe da casa —, Clenaghan irá conosco, como pessoa da família. Quanto a ti, Alcíone, conheço o plano de viagem à Espanha, onde cuidarás da agradável surpresa ao teu escolhido. Quisera seguir-te e mais a Beatriz, mas negócios urgentes impedem faze-lo. Poderei, no entanto, mandar um empregado ao Havre, a fim de conhecermos o movimento das embarcações mais seguras. Se queres, poderei designar alguém que te acompanhe na viagem tão longa…


Sinceramente reconhecida, a moça obtemperou:

— Não há necessidade, Henrique. Poderei seguir só, visto conhecer o caminho Além disso, Ávila é como se fosse minha segunda pátria. Tenho lá inúmeras amizades.

— Não temos qualquer objeção a fazer. Apenas formulo votos ao Céu para que a tua ventura se processe rapidamente. Dirás a Carlos Clenaghan que o esperamos nesta casa, com interesse e simpatia. Para mim, Alcíone — acrescentava Saint-Pierre comovidamente —, nunca foste a governanta de Beatriz, mas nossa irmã muito amada, pelos laços sacrossantos do espírito. O companheiro de tua escolha será pessoa sagrada aos nossos olhos. Em chegando a Ávila, anima-o a vir em tua companhia, com presteza. Esperaremos tua volta, para então marcar a viagem para a colônia.

Alcíone não sabia como traduzir sua gratidão. Em frases carinhosas, manifestou o sincero agradecimento d’alma, ficando ali mesmo aprazada a viagem à Espanha.


Precisamente daí a um mês, Beatriz e o esposo acompanhavam a irmã até o Havre, onde Alcíone, corajosamente, tomou a embarcação que a levaria ao porto de Vigo.

Após as despedidas, quando o navio se afastava da costa francesa, levado por ventos favoráveis, a filha de Madalena encontrou-se à sós com as suas profundas recordações. As figuras da genitora, de Robbie e padre Damiano apresentavam-se-lhe à mente, mais vivas que nunca. Era necessário muita energia para não cair em pranto, em face da saudade que lhe pungia o coração. Aqui, era um detalhe do mar, que havia impressionado o irmão adotivo; acolá, um aspecto da costa que provocara certas explicações do velho sacerdote. Recolhida em sentimentos carinhosos, a filha de Cirilo desembarcou em terra espanhola, com o peito oprimido de infinitas esperanças. Nunca mais tivera notícias de Clenaghan, era bem possível que não mais estivesse em Castela-a-Velha; no entanto, suas relações de Ávila não faltariam com os informes precisos.


A condução para a cidade da sua meninice não foi difícil. Em poucos dias, chegava ao seu destino. Embora provocasse a estranheza de muitos o fato de encontrar-se desacompanhada, Alcíone mostrava a atitude superior aos olhares curiosos que pareciam interrogá-la. Não encontrou qualquer diferença na paisagem. O berço de Teresa de Jesus repousava na terra pobre, cioso de suas velhas tradições.

Às dez horas do dia, dava entrada em humilde hotel, naturalmente fatigada e deliberou não procurar as amizades antigas, até que se alojasse convenientemente, de maneira a não se tornar pesada a ninguém, pela sua chegada imprevista. Identificou, de pronto, velhos conhecidos da mocidade, a quem, entretanto, não se revelou por não haver bastante intimidade. Depois de refeita da fadiga imensa, chamou um pequeno servidor da hospedaria, perguntando-lhe um tanto acanhada:

— Meu amiguinho, você poderá informar-me se reside aqui, em Ávila, um senhor chamado Carlos Clenaghan?

Após refletir um momento, o rapazote esclarecia:

— Sim, senhorita, conheço.

A viajante verificou que o coração lhe palpitava com mais força.

— Sabe se é de origem irlandesa, domiciliado em Castela há alguns anos? — voltou a interrogar atenciosamente.

— Sim, é isso mesmo e sei mais que foi padre, noutro tempo. Hoje é comerciante abastado.


Alcíone ouviu-o comovida. Não podia enganar-se. Pensou, então, em surpreender o espírito do amado em intimidade cariciosa. Convidá-lo-ia, por um bilhete, a comparecer, à tarde, junto à nave da igreja de São Vicente. Encontrar-se-iam na casa consagrada a Deus, onde tantas vezes haviam tecido muitas redes de sonhos e esperanças, sempre desfeitos pelo vendaval das realidades dolorosas. Agora, porém, era lícito tratar do seu porvir venturoso. Escrever-lhe-ia sem se dar a conhecer no bilhete, declarando-se chegada de Paris, com notícias alvissareiras para o seu coração. Quando chegasse ao velho templo, vê-la-ia então, compreenderia a sua fidelidade e devotamento. Logo após o reencontro, visitariam juntos as antigas relações afetuosas, buscariam rever o sítio de sua infância, bem como a casa modesta em que sua mãe trabalhara tantos anos, curtindo as maiores privações.

Assim procedeu embalada por santas expectativas do amor desvelado e confiante.


O rapaz que a esclarecera, longe de adivinhar o romance da nova hóspede, foi emissário da breve notícia ao ex-religioso, que leu o bilhete assaz intrigado. Carlos identificaria aquela letra, entre mil manuscritos diversos. Mas era impossível, em seu modo de ver, que Alcíone estivesse na cidade. A autora da grafia, por mera coincidência, deveria ter o mesmo tipo de letra, que jamais conseguira esquecer, no círculo das experiências pessoais. Não conseguia concatenar outras explicações. Curiosidade febril avassalava-lhe a alma. Que notícias de Parias poderiam ser enviadas ao seu coração? De há muito considerava Alcíone perdida, no capítulo das suas aspirações mais sagradas. Dela não deveria esperar qualquer mensagem. Todavia, dilatando as ponderações, começou a imaginar que se tratasse de algum recado de Madalena Vilamil ou de Robbie, amigos dos quais não tinha notícias, desde que regressara da França, onde fora na suposição de encontrar a noiva conformada aos seus caprichos de homem apaixonado. Presa de intensa sofreguidão, aguardou o crepúsculo ansiosamente.


Antes do entardecer, Alcíone dirigiu-se ao velho templo  que constituía um centro de lembranças sagradas ao seu espírito sensível. Ajoelhou-se e orou à frente dos nichos, recordando, a cada passo, o velho sacerdote a quem consagrara o devotamento de filha afetuosa.

Olhar indagador, de quando em quando perscrutava o caminho, a ver se Clenaghan atendia ao convite.

Por fim, quando o céu desmaiava aos derradeiros clarões crepusculares, um homem surgiu no adro,  fazendo-lhe o coração vibrar em ritmo acelerado.

O sobrinho do padre Damiano aproximava-se. Alcíone notou-o um tanto abatido, parecendo cansado das lutas da vida. Intenso desejo de proporcionar-lhe consolação e conforto aflorou-lhe n’alma sensível.

Prestes a atravessar a portaria primorosa, o ex-religioso viu que alguém avançava ao seu encontro.

— Carlos!… Carlos… — disse a filha de Madalena com infinita emoção.


O recém-chegado estacou tomado de assombro. Enorme palidez cobriu-lhe a fisionomia, quis prosseguir, mas as pernas trêmulas paralisavam-lhe o impulso. A inesperada presença de Alcíone enchia-o de profunda admiração. Debalde procurava palavras com que pintasse o estado de espírito, em que o júbilo se confundia com a dor. A filha de Cirilo tomou-lhe a mão e falou com meiguice:

— Não me reconheces? Venho cumprir minha promessa.

— Alcíone!… — conseguiu dizer o interlocutor num misto de sentimentos indefiníveis.

Um abraço carinhoso seguiu-se a essas palavras. Compreendendo-lhe a perturbação natural, a moça procurou confortá-lo:

— Ah! se eu soubesse, antes, que te causaria este forte abalo, não teria feito esta surpresa!… Perdoa-me…


Carlos se debatia intimamente entre ideias antagônicas. Diante dele estava a mulher amada, que as lutas da existência não fizeram esquecer. Alcíone era sempre o seu maravilhoso e único ideal. As experiências vividas, longe da sua dedicação e dos seus conselhos, eram provas amargas que, aos poucos, lhe atassalhavam o coração repleto de santas esperanças. Mas, simultaneamente, com estranheza a atitude da jovem em Paris, quando não pudera apreender todo o motivo das suas elevadas preocupações filiais. No seu conceito, a eleita trocara o seu amor pelos atrativos do mundo. Jamais conseguira olvidar aquele palacete da Cité, onde a moça havia penetrado intimamente apoiada ao braço de um homem.

Mal se desembaraçava no meandro dessas reflexões, quando a interlocutora voltou a dizer:

— Vamos respirar o ar fresco da noite que desce. Deus me concede a dita de reatar os inefáveis colóquios de outros tempos, neste mesmo ambiente das nossas primeiras emoções.


O ex-sacerdote acompanhou-a maquinalmente. Antigo banco de pedra parecia esperá-los para a revivescência dos mesmos idílios.

Clenaghan perguntou pelos amigos, recebendo com dolorosa surpresa a notícia da morte de Madalena e Robbie, impressionando-se vivamente com a descrição do desastre que vitimara o músico Alcíone o embevecia com os comentários criteriosos quanto emotivos. Tudo, na sua elocução vibrante, ressumava amor e devotamento. Ele a contemplava com paixão, dando mostras de que esperava, ansiosamente, aquele bálsamo divino que lhe manava dos lábios. Em dado instante, respondendo a uma observação que ela lhe fazia com mais carinho, o ex-sacerdote acentuou:

— Nunca pude forrar-me à magoa que a tua atitude me causou. Senti que me tratavas friamente.

— Naquela ocasião, Carlos, Jesus me pedia testemunhos de filha, aos quais não poderia fugir senão pelos atalhos escusos da crueldade.

Ignorando ainda toda a extensão dos sacrifícios da eleita de sua alma, o pupilo de Damiano objetou:

— Mas, se me oferecia para trazer tua mãe e Robbie em nossa companhia? Poderíamos ter sido infinitamente felizes se a isso não te opusesses…


A tonalidade impressa a essas palavras fez que a interlocutora enrubescesse, calando-se.

— Que fazias, naquele palacete da Cité? Por que saías de casa a pé e ias tomar um carro discretamente? Ignoras que te segui os passos sem que me visses e que observei o homem que te abraçou, no portão, quando lá chegavas sorridente? Ah! Alcíone, não podes compreender todo o veneno que me lançaste n’alma confiante. Jamais poderia imaginar que Paris te transformasse o espírito, a ponto de olvidar nossos compromissos e contrariar tua mãe enferma, cuja evidente preocupação era abandonar a capital francesa para voltar à vida simples de Ávila, onde havíamos afagado tantas esperanças e sido tão felizes!…

A moça, depois de prestar muita atenção aos seus gestos e palavras, sentenciou:

— Não devias ter ido tão longe no teu julgamento. Agora que nos reencontramos para nos compreendermos de uma vez para sempre, devo tudo dizer com franqueza. Sabes quem era aquele homem que me recebeu de braços abertos, naquela manhã?

Deteve-se ante a muda expectação do companheiro e prosseguiu:

— Aquele homem era meu pai!…

— Teu pai! — exclamou Clenaghan aterrado.


E ela pausadamente começou a relatar todos os acontecimentos de Paris, a partir do instante em que a enfermidade do padre Damiano lhe impusera desdobrar-se em tarefas mais práticas. À medida que se desdobravam as revelações, o rosto de Carlos mais se anuviava. O ex-sacerdote sempre reconhecera na jovem as qualidades mais primorosas, mas não e nunca a supusera capaz de tamanha renúncia. Extremamente comovida com a evocação de suas reminiscências dolorosas, Alcíone rematava:

— Não acreditas que tenha cumprido meu dever sagrado? Não admitas que meu coração pudesse haver esquecido a tua dedicação e o teu amor. Desde o nosso primeiro encontro venho arquitetando um meio de enriquecer-te a alma de idealismo e confiança. Sempre sonhei, para o teu caminho, um mundo de felicidades nobilitantes. Antigamente, tuas obrigações sacerdotais impuseram-nos a separação; mesmo assim, porém, vibrava na ansiedade ardente de embelezar teu roteiro de nobres aspirações. Lutei para que não abandonasses o que sempre considerei uma sublime tarefa; entretanto, hoje busco harmonizar minhas ideias com a tua decisão e sinto que a consciência pura é o melhor dote que te posso trazer para a nossa eterna aliança…


Ouvindo-a, generosa e confiante, Carlos Clenaghan sentia-se pequenino e miserável.

— Perdoa-me!… — disse, banhado em lágrimas de sincera compunção.

— Compreender-te-ei agora por toda a vida — esclarecia Alcíone de olhar muito lúcido —, mas… por que choras? Temos ainda numerosas oportunidades de servir a Deus e a nós mesmos. Prometi que te procuraria logo que Jesus me permitisse o júbilo do dever cumprido e aqui estou para cuidar da tua, da nossa felicidade. Creio que não tens qualquer necessidade material, mas o marido de minha irmã, que, aliás, desconhece o passado que te confiei em caráter confidencial, põe à tua disposição bastos recursos para grande prosperidade na América. Se quisesses, poderíamos partir talvez no ano próximo, recomeçando o destino numa terra nova. Lembro que minha mãe sempre suspirou pelo Novo Mundo… Quem sabe sua alma bondosa me inspira, agora, o caminho mais certo, acenando-nos com a possibilidade de partir?!… Henrique de Saint-Pierre espera-te como a um irmão. Além disso, tenho também regular pecúlio que deposito em tuas mãos. Não tenho outra preocupação direta, presentemente, a não ser tu mesmo!…


E observando que o moço mantinha-se calado, em pranto, prosseguia com solicitude:

— Releva-me se te falo assim abertamente. A confiança de um coração não pode morrer. Dize-me, pois, se queres partir, para tentar vida nova sob as bênçãos de Deus. Estou certa de que viveremos felizes, em perpétua e santa união…

— Não posso! — sussurrou Clenaghan lastimosamente.

— Por quê? — indagou Alcíone plenamente confiante.

Ele esboçou um gesto tímido, revelando a vergonha que o assomava e explicou com indizível tristeza:

— Estou casado há mais de dois anos.


A moça sentiu que o sangue lhe gelava nas veias. Jamais pudera admitir que o dileto do seu coração fosse capaz de olvidar antigos juramentos. O inopinado da revelação esmagava-lhe a alma toda. Lágrimas ardentes, arrancadas do íntimo, afloravam-lhe aos olhos, mas, na meia sombra da noite, buscava dissimulá-las cuidadosamente.

Vendo que tardava em manifestar-se, Clenaghan apertou-lhe a mão e perguntou com a delicadeza de uma criança:

— Poderás perdoar-me outra vez?

A filha de Madalena recuperou as energias íntimas e falou com serenidade:

— Não te preocupes comigo, Carlos. Reconheço, agora, que a vontade de Deus é outra, a nosso respeito. Não chores nem sofras.

Extremamente comovido com aquela prova de humildade e renúncia, o ex-sacerdote ponderou:

— Sou casado, Alcíone, mas não feliz… Nunca pude esquecer-te. Certamente, Deus nos criou para a união eterna. Cada coisa do lar, cada pormenor da vida doméstica lembra-me teus sentimentos nobres, porquanto minha mulher não pode substituir-te.

— Sim — disse a moça com desvelado carinho —, também creio que há um casamento de almas, que nada poderá destruir. Este deve ser o nosso caso. O mundo nos separa, mas o Altíssimo nos reservará a aliança eterna do Céu.


O pupilo de Damiano tinha o peito oprimido por indefinível angústia. Coração prisioneiro das indecisões de quantos se afastam do dever divino, voltou a dizer:

— Quem sabe, Alcíone, poderíamos repudiar as algemas terrestres e construir nossa felicidade longe daqui?… Minha mulher e eu vivemos em rixas constantes, atravesso a vida sem paz, sem uma dedicação verdadeiramente sincera. Estou pronto a seguir-te, desde que aproves este recurso extremo, em detrimento de meus compromissos atuais.

— Isso nunca! — exclamou a filha de Madalena com bondade enérgica — amemos os trabalhos de nossa estrada, por mais duros que nos pareçam. Jamais construiríamos um ninho de ventura e de paz na árvore do crime. Deus nos dará coragem nesta fase difícil. A existência na Terra não constitui a vida em sua expressão de eternidade. Quando o Senhor desatar os laços a que te prendeste num impulso muito natural e humano, encontrarás de novo meu coração… A esperança é invencível, Carlos. Toda inquietação, toda amargura, chegam e passam. A alegria e a confiança no porvir eterno permanecem. São bens do patrimônio divino no plano universal…


Ouvindo-lhe os conceitos profundos oriundos da fé poderosa que lhe caracterizava o Espírito, Clenaghan chorava num labirinto de remorso e sofrimento.

— Se for possível — prosseguia a moça com generosidade — desejaria conhecer tua companheira de lutas. Talvez pudesse incliná-la a melhor compreensão das tuas necessidades. As vezes, basta uma simples conversação para renovar a opinião de uma criatura. Não crês que eu possa contribuir, de algum modo, em teu favor, com semelhante aproximação?

O infortunoso Carlos sentia-se comovido nas fibras mais íntimas, com o delicado oferecimento, redarguindo em tom melancólico:

— Quitéria não é digna dessa esmola da tua bondade. Basta dizer-te que, conhecendo a ligação afetiva existente entre nós, pelas minhas sucessivas referências e por informações de antigas amizades nossas, em Ávila, sempre alude à tua pessoa com laivos de ironia e rancor.


A filha de Cirilo entrou em silenciosa meditação. O destino não lhe permitia nem mesmo aproximar-se do lar edificado pelo eleito de sua alma. Sua afetividade, bem como o espírito de renúncia não poderiam ser compreendidos. Restava-lhe regressar à casa de Beatriz, conformar-se com a nova situação e esperar por Clenaghan num outro mundo, aonde fosse conduzida pela mão da morte. Longa pausa estabelecera-se entre ambos. Foi aí que lhe nasceu a ideia de consagrar-se à solidão da vida religiosa, no intuito de trabalhar no seu elevado idealismo.

— Não ficas magoada pelas minhas confissões? — perguntou o ex-sacerdote angustiado.

— De modo algum — respondeu, esforçando-se por lhe parecer satisfeita —, tua esposa tem razão. Depois de visitar o velho sítio de minha infância e a casinha tosca onde minha mãe, tantas vezes, me exemplificou a resignação, voltarei à França sem perda de tempo.

— Quando nos veremos novamente? — interrogou ele inquieto.

— A vontade de Deus no-lo dirá mais tarde. Até lá, meu querido Carlos, não esqueçamos a dedicação aos nossos deveres e a obediência aos divinos desígnios.

— Deixas-me em Castela, amargurado para sempre. Creio que jamais poderei apagar o remorso que tisnará minh’alma doravante. Aprenderei, duramente, a não atender aos primeiros impulsos do coração. Se fosse menos precipitado no julgar, poderia oferecer-te, agora, a minha fidelidade perene. Esqueci, porém, a prudência salvadora e mergulhei num mar de angústias torturantes. Andarei, na Terra, como náufrago sem porto.


E terminando amargamente as suas considerações, rematava:

— Pede a Jesus por mim, para que o desespero não me faça mais infeliz.

— Não te percas em semelhantes ideias — exclamou a filha de Madalena, completamente senhora de si —, estamos neste mundo, de passagem para uma esfera melhor. Por certo que a nossa felicidade não se resumiria em atender, por algum tempo, aos nossos desejos, com o olvido das mais nobres obrigações. É indispensável encarar as dificuldades com ânimo decidido. Luta contra a indecisão, pela certeza de que Deus é nosso Pai, misericordioso e justo… Se nos vemos novamente separados, é que há trabalhos convocando-nos a testemunhos mais decisivos, até que nos possamos reunir nas claridades eternas.


Clenaghan prestava acurada atenção a cada uma de suas palavras sábias e carinhosas. Em seguida a uma pausa, Alcíone prosseguia cheia de amor e compreensão:

— Não maltrates tua mulher, sempre que o seu coração não te possa entender integralmente. Quando assim for, faze por ver nela uma filha. Quando não filha de tua carne, filha de Deus, seu e nosso Pai. A bondade liberta o ódio e a desesperação agrava os laços mesquinhos. A confiança em que o Pai Celestial nos ajudará, nos testemunhos diários, transforma nosso espírito para uma vida mais alta, ao passo que a revolta e a dureza nos prendem espiritualmente ao lodo das mais baixas provações. Ainda que tua companheira seja ingrata, perdoa-lhe como amigo compassivo. Nenhum de nós está sem pecado, Carlos. Por que condenar alguém ou agir precipitadamente, quando também somos necessitados de amor e de perdão? Vive no otimismo de quem trabalha com alegria, confiante no Divino Poder. À nossa frente desdobra-se a eternidade luminosa!… Embora separados no plano material, nenhuma força da Terra nos desligará os corações. Muitas obrigações poderão encarcerar-nos transitoriamente na Terra, mas o elo do amor espiritual vem de Deus, e contra ele não prevalecem as injunções humanas…

Ante as observações judiciosas de Alcíone, Carlos pôde reconfortar-se, de algum modo, para retomar a luta purificadora. Só muito tarde separaram-se em penosas despedidas.


A filha de Madalena, disfarçando a dor que a empolgava, cumpriu rigorosamente a promessa. Depois de beber na taça da saudade, revendo os antigos sítios das primeiras esperanças, sem mesmo se dar a conhecerás relações de outros tempos, regressou a Vigo, onde se demorou quase um mês em meditações silenciosas e doridas. Sua permanência em Ávila poderia acarretar complicações à vida doméstica do homem escolhido. A jovem esposa de Clenaghan, possivelmente, criaria pesadelos de ciúme, sem justificativa. Diariamente, à tardinha, Alcíone aproximava-se da praia, contemplando as velas pandas que se afastavam no estendal das águas movediças. Profunda saudade dominava-lhe o coração. Após longos dias, nos quais procurava rememorar, uma a uma, as velhas advertências do Padre Damiano, quando na vida religiosa, resolveu retirar-se do mundo para a soledade dos grandes pensamentos. Não desejava, de nenhum modo, atirar-se ao repouso permanente da sombra, mas, sentindo-se na plenitude de suas energias orgânicas, refletia que não era lícito pensar na morte do corpo e sim no melhor meio de atender ao trabalho, de coração voltado para Jesus. Se partisse em companhia de Beatriz, naturalmente não lhe faltariam as bênçãos da vida familiar, mas, o coração não se conformava com a ideia de repouso constante. O destino não lhe dera um lar próprio, onde lhe fosse possível consagrar-se inteiramente ao homem amado e aos filhinhos do seu amor. Seus pais já haviam partido para uma vida melhor, o irmão adotivo lhes fora no encalço. Na condição de mulher, tomaria, então, o hábito religioso, a fim de atender aos trabalhos do Cristo. Não faltariam os deserdados, os doentes, os enjeitados, para quem Jesus continuava passando sempre, nas estradas do mundo, distribuindo energias e consolações. Consagrar-se-ia ao serviço de socorro às criaturas, em beneficio dos que necessitassem. Iria ao encontro do Mestre, pelo aproveitamento mais nobre do tempo de sua vida.


Nessa disposição espiritual, regressou a Paris, onde a irmã a esperava ansiosa e saudosa.

Apesar de serena e confortada na fé, não podia mascarar o abatimento e a tristeza que lhe pairavam na alma sensível, e foi com lágrimas que relatou à Beatriz o resultado da longa excursão. A esposa de Saint-Pierre, visivelmente emocionada, buscava confortá-la:

— Tudo isso passará com o tempo. Na América hás de achar lenitivo ao coração sofredor.

Mas a filha de Madalena comunicou-lhe a resolução de tomar outro rumo. Vestiria o hábito religioso, dedicar-se-ia ao coração de Jesus, enquanto lhe restassem forças no mundo. A irmã tentou dissuadi-la.

— E nosso lar? — perguntava a filha de Susana, ansiosa por lhe modificar a decisão. — Como nos seria dolorosa a falta de tua companhia.

Alcíone quis dizer que se sentia quase só, distanciada das afeições primitivas, mas, para não suscetibilizar a irmã devotada, objetou solícita:

— Pedirei, mais tarde, para visitar a América e passarei contigo o tempo que for possível, mesmo porque não é justo olvidar que teus futuros filhinhos serão também meus.

E não houve como lhe modificar o intento. De nada valeram as exortações de Henrique, os rogos da irmã, os carinhosos pedidos dos servos. A filha de Cirilo tinha uma palavra amável e um sincero agradecimento para todos mas justificava o caráter sagrado de suas intenções.


A mudança de Henrique de Saint-Pierre para o Novo Mundo já estava definitivamente aprazada, quando Alcíone assentou a data do seu ingresso num modesto recolhimento de freiras carmelitas.

Na véspera, sem que alguém o soubesse, visitou o túmulo da genitora, levando-lhe a homenagem do seu respeito filial, naquele instante grave da sua vida. Defronte do sepulcro, de alma colada às recordações afetivas, pôs-se de joelhos e monologou baixinho:

— Ah! vós que experimentastes largos anos de reclusão e sacrifício; vós, minha mãe, que fostes tão devotada e carinhosa, ajudai-me a levar a Jesus o voto silencioso de fidelidade até ao fim dos dias! Não me desampareis nas horas escuras, quando a saudade se fizer mais amarga ao meu coração. Inspirai-me pensamentos de fé, paciência e compreensão das coisas divinas. Auxiliai-me nos trabalhos, abençoai-me nos testemunhos. Não esqueçais, no Céu, da filha a quem tanto amastes na Terra!…

Em seguida à prolongada meditação, voltou ao palacete da Cité, despediu-se afetuosamente de todos os servos e, já na manhã imediata, Saint-Pierre e sua mulher abraçavam-na, compungidos, à porta do mosteiro.


Um ano de noviciado passou no qual a filha de Madalena deu provas exuberantes de coração puro e de consciência ilibada.

No dia que precedeu a resolução definitiva, a superiora chamou-a com austeridade, num gabinete particular, e sentenciou:

— Minha filha, estás francamente decidida a abandonar o mundo e os seus gozos?

— Sim, madre — respondeu, humildemente.

— Deves saber que coisa alguma do passado te poderá acompanhar até aqui.

A moça fez um gesto expressivo e rogou:

— Compreendo-vos; entretanto, pediria permissão de levar para minha cela um objeto muito caro.

— Que é?

— Um velho crucifixo que pertenceu a minha mãe.

— De acordo.

Depois de uma pausa, a madre abadessa voltou a perguntar:

— Que outros pedidos tens a fazer?


A nova professanda lembrou-se de Carlos, que não poderia excluir do coração e de Beatriz, a quem se sentia ligada por santo reconhecimento, e indagou:

— Desejava saber se poderei participar de algum trabalho na América, mais tarde, e se poderei futuramente pleitear minha transferência para algum convento de Espanha.

— Tudo isso é possível — esclareceu a superiora.

— E os teus bens?

— Assinarei amanhã o título de doação do que possuo, a benefício da nossa Ordem.

— No momento crítico de tua resolução, Alcíone Vilamil deve estar morta para o mundo profano. Que nome desejas adotar na suprema união com Cristo?

— Maria de Jesus Crucificado — disse, cândida e naturalmente.

Terminou o interrogatório.

No dia seguinte, pela manhã, em solene ritual, cercada pela admiração das companheiras e de numerosos clérigos, a filha de Madalena ajoelhou-se ante o altar de Jesus coroado de espinhos, e fitando o maravilhoso símbolo da cruz, de olhos brilhantes e confiantes, repetiu enternecida a frase sacramental:

“Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a sua palavra.” (Lc 1:38)




Irmão X

lc 1:38
Lázaro Redivivo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 2
Francisco Cândido Xavier
Irmão X

Quando João, o discípulo amado, veio ter com Maria, anunciando-lhe a detenção do Mestre, o coração materno, consternado, recolheu-se ao santuário da prece e rogou ao Senhor Supremo poupasse o filho querido. Não era Jesus o Embaixador Divino? Não recebera a notificação dos anjos, quanto à sua condição celeste?… Seu filho amado nascera para a salvação dos oprimidos… Ilustraria o nome de Israel, seria o rei diferente, cheio de amoroso poder. Curava leprosos, levantava paralíticos sem esperança. A ressurreição de Lázaro, já sepultado, não bastaria para elevá-lo ao cume da glorificação?

E Maria confiou ao Deus de Misericórdia suas preocupações e súplicas, esperando-lhe a providência; entretanto, João voltou em horas breves, para dizer-lhe que o Messias fora encarcerado.

A Mãe Santíssima regressou à oração em silêncio. Em pranto, implorou o favor do Pai Celestial. Confiaria n’Ele.

Desejava enfrentar a situação, desassombradamente, procurando as autoridades de Jerusalém. Mas, humilde e pobre, que conseguiria dos poderosos da Terra? E, acaso, não contava com a proteção do Céu? Certamente, o Deus de Bondade Infinita, que seu filho revelara ao mundo, salvá-lo-ia da prisão, restitui-lo-ia à liberdade.

Maria manteve-se vigilante. Afastando-se da casa modesta a que se recolhera, ganhou a rua e intentou penetrar o cárcere; todavia, não conseguiu comover o coração dos guardas.

Noite alta, velava, súplice, entre a angústia e a confiança.

Mais tarde, João voltou, comunicando-lhe as novas dificuldades surgidas. O Mestre fora acusado pelos sacerdotes. Estava sozinho. E Pilatos, o administrador romano, hesitando entre os dispositivos da lei e as exigências do povo, enviara o Mestre à consideração de Herodes.

Maria não pôde conter-se. Segui-lo-ia de perto. Resoluta, abrigou-se num manto discreto e tornou à via pública, multiplicando as rogativas ao Céu, em sua maternal aflição. Naturalmente, Deus modificaria os acontecimentos, tocando a alma de Ântipas. Não duvidaria um instante. Que fizera seu filho para receber afrontas? Não reverenciava a lei? Não espalhava sublimes consolações? Amparada pela convertida de Magdala, alcançou as vizinhanças do palácio do tetrarca. Oh! infinita amargura! Jesus fora vestido com uma túnica de ironia e ostentava, nas mãos, uma cana suja à maneira de cetro e, como se isso não bastasse, fora também coroado de espinhos!… Ela quis aproximar-se a fim de libertar-lhe a fronte sangrenta e arrebatá-lo da situação dolorosa, mas o filho, sereno e resignado, endereçou-lhe o olhar mais significativo de toda a existência. Compreendeu que ele a induzia à oração e, em silêncio, lhe pedia confiança no Pai. Conteve-se, mas o seguiu em pranto, rogando a intervenção divina. Impossível que o Pai não se manifestasse. Não era seu filho o escolhido para a salvação? Não era ele a luz de Israel, o sublime revelador? Lembrou-lhe a infância, amparada pelos anjos… Guardava a impressão de que a Estrela Brilhante, que lhe anunciara o nascimento, ainda resplandecia no alto!…

A multidão estacou, de súbito. Interrompera-se a marcha para que o governador romano se pronunciasse em definitivo.

Maria confiava. Quem sabe chegara o instante da ordem de Deus? O Supremo Senhor poderia inspirar diretamente o juiz da causa.

Após ansiedades longas, Pôncio Pilatos, num esforço extremo para salvar o acusado, convidou a turba farisaica a escolher entre Jesus, o Divino Benfeitor, e Barrabás, o bandido. O coração materno asilou esperanças mais fortes. O povo ia falar e o povo devia muitas bênçãos ao seu filho querido. Como equiparar o Mensageiro do Pai ao malfeitor cruel que todos conheciam? A multidão, porém, manifestou-se, pedindo a liberdade para Barrabás e a crucificação para Jesus. Oh! — pensou a mãe atormentada — onde está o Eterno que não me ouve as orações? Onde permanecem os anjos que me falavam em luminosas promessas?

Em copioso pranto, viu seu filho vergado ao peso da cruz. Ele caminhava com dificuldade, corpo trêmulo pelas vergastadas recebidas e, obedecendo ao instinto natural, Maria avançou para oferecer-lhe auxílio. Contiveram-na., todavia, os soldados que rodeavam o Condenado Divino.

Angustiada, recordou-se repentinamente de Abraão. O generoso patriarca, noutro tempo, movido pela voz de Deus, conduzira o filho amado ao sacrifício. Seguira Isaac inocente, dilacerado de dor, atendendo a recomendação de Jeová, mas, eis que no instante derradeiro, o Senhor determinou o contrário, e o pai de Israel regressara ao santuário doméstico em soberano triunfo. Certamente, o Deus Compassivo escutava-lhe as súplicas e reservava-lhe júbilo igual. Jesus desceria do Calvário, vitorioso, para o seu amor, continuando no apostolado da redenção; no entanto, dolorosamente surpreendida, viu-o içado no madeiro, entre ladrões.

Oh! a terrível angústia daquela hora!… Por que não a ouvira o Poderoso Pai? Que fizera para não lhe merecer a bênção?

Desalentada, ferida, ouvia a voz do filho, recomendando-a aos cuidados de João, o companheiro fiel. Registrou-lhe, humilhada, as palavras derradeiras. Mas, quando a sublime cabeça pendeu inerte, Maria recordou a visita do anjo, antes do Natal Divino. Em retrospecto maravilhoso, escutou-lhe a saudação celestial. Misteriosa força assenhoreava-lhe do espírito.

Sim… Jesus era seu filho, todavia, antes de tudo, era o Mensageiro de Deus. Ela possuía desejos humanos, mas o Supremo Senhor guardava eternos e insondáveis desígnios. O carinho materno poderia sofrer, contudo, a Vontade Celeste regozijava-se. Poderia haver lágrimas em seus olhos, mas brilhariam festas de vitória no Reino de Deus. Suplicara aparentemente em vão, porquanto, certo, o Todo-Poderoso atendera-lhe os rogos, não segundo os seus anseios de mãe e sim de acordo com os seus planos divinos!…

Foi então que Maria, compreendendo a perfeição, a misericórdia e justiça da Vontade do Pai, ajoelhou-se aos pés da cruz e, contemplando o filho morto, repetiu as inesquecíveis afirmações: — “Senhor, eis aqui a tua serva! Cumpra-se em mim, segundo a tua palavra!” (Lc 1:38)


(.Humberto de Campos)

lc 1:38
Luz Acima

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 18
Francisco Cândido Xavier
Irmão X

Ante o céu claro-escuro do crepúsculo, o devoto extasiado rogava ao Altíssimo:

— Senhor, abri-me os celeiros da prosperidade espiritual! Preciso crescer mentalmente, para servir-vos. Sinto, Pai, que minhas forças jazem adormecidas… Que fazer por elevar-me? Disponho de elementos materiais suficientes com que prover às exigências da vida. No entanto, no fundo, reconheço-me desalentado e abatido… Quero vibrar em vosso infinito amor, dedicar-me à procura infatigável de vossos dons de sabedoria; contudo, intimamente, demoro-me na indecisão do viajante que se vê desamparado sob a neblina espessa… Ó Magnânimo Pai, não me deixeis dormitar à margem do caminho… Não sou ignorante das coisas sagradas. Sei que é imprescindível trabalhar na iluminação de nós mesmos para que o mundo seja finalmente redimido… Estou informado de que a vossa vontade impera sobre a nossa, mas aprendi, desde muito tempo, que a nossa colaboração individual é indispensável na execução dos programas salvadores. Todavia, como avançar se me faltam recursos ao espírito? Ajudai-me na superação de mim mesmo; auxiliai-me a rasgar a venda que me impede a contemplação de vossa gloriosa luz, impressa em todos os quadros da vida. Não me desampareis. Sou vosso. Pertenço-vos. Dilatai-me o entendimento, dai-me ocasião de revelar o aproveitamento das bênçãos que já me concedestes, facilitai-me a demonstração das dádivas com que me aquinhoastes. Aguardo-vos a manifestação paternal, descerrai para mim as fontes da graça, a fim de que minha compreensão se expanda e cresça. Sejam executados os vossos desígnios!…

Recordando a saudação do anjo, na formosa narrativa do Evangelho de Lucas, repetiu o pensamento de Maria: (Lc 1:38)

— Cumpra-se no escravo a vontade do Senhor!…

Depois da prece, levou o lenço aos olhos e enxugou as lágrimas que a contrição lhe trouxera.

A noite começava a enfileirar constelações no campo celeste.

Retomou, então, o caminho do lar, reconfortado. Orara com fervor e aguardava a bênção divina para o próprio engrandecimento.

Antes, porém, de transpor o jardim doméstico, eis que a esposa, aflita, vem ao encontro dele.

Um dos filhos, molestado por estranha cólica e atendido pelo médico, submeter-se-ia a delicada intervenção cirúrgica, em breves horas.

Atordoado, como se alguém lhe houvesse desfechado tremendo golpe no crânio, não voltara ainda a si, quando um servidor de confiança, palidíssimo, se lhe postou à frente, notificando que o maior depósito de algodão de sua propriedade fora inexplicavelmente incendiado. Não puderam situar a procedência do fogo que lavrara, implacável, enquanto encontrou combustível.

O devoto fez força para não cair. O sangue concentrava-se-lhe no cérebro, aos borbotões. Estava muito distante do próprio domínio. A mente vagueante parecia incapaz de exercer qualquer direção construtiva sobre o pequeno mundo fisiológico…

Contudo, não movera os pés. Nesse comenos chega, suarenta, velha tia, excessivamente nervosa, comunicando-lhe que o pai agonizava em cidade próxima…

O devoto esqueceu que a Bondade Divina podia curar-lhe o filho, conferir-lhe novo algodoal mais rico e mais extenso e proporcionar merecido repouso ao cansado genitor que, de há muito, lutava e padecia na Terra. Num minuto, aquele homem se transformou. Ele, que rogara do Céu recursos para iluminar-se, para dilatar-se mentalmente, para crescer em conhecimento e virtude e engrandecer-se para a vida imperecível, ao invés de receber os testes divinos, com fortaleza e serenidade, a fim de melhor e mais plenamente aproveitar a oportunidade de elevação, gritou, acabrunhado:

— Onde está Deus que me não ouve as orações? Sou um desventurado, o mais infeliz dos homens!…

E caiu no leito, vencido, quando a luta apenas começava, fugindo às possibilidades de crescimento espiritual para cair nos sedativos dum médico.


Registrando-lhe a experiência, de perto, na condição de amigo desencarnado, reconheci que quase todos os crentes, ao suplicarem a proteção do Céu, não pretendem, no fundo, respirar o clima superior da Verdade e da Luz. O que pleiteiam, sem dúvida, é a posição de orquídeas na estufa celeste.


(.Humberto de Campos)


Wallace Leal V. R

lc 1:38
Mãe Antologia Mediúnica

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 13
Francisco Cândido Xavier
Wallace Leal V. R

Deus de Infinita Bondade!

Puseste astros no céu e colocaste flores na haste agressiva… A mim deste os filhos e, com os filhos, me deste o amor diferente, que me rasga as entranhas, como se eu fosse roseira espinhosa, que mandasses carregar uma estrela…

Aceitaste minha fragilidade a teu serviço, determinando que eu sustente com a maternidade o mandato da vida; entretanto, não me deixes transportar, sozinha, um tesouro assim tão grande! Dá-me forças para que te compreenda os desígnios; guia-me o entendimento para que a minha dedicação não se faça egoísmo; guarda-me em teus braços eternos, para que o meu sentimento não se transforme em cegueira.

Ensina-me a abraçar os filhos das outras mães com o carinho que me insuflas no trato daqueles de que enriqueceste minhalma!

Faze-me reconhecer que os rebentos de minha ternura são depósitos de tua bondade, consciências livres que devo encaminhar para a tua vontade e não para os meus caprichos. Inspira-me humildade para que não se tresmalhem no orgulho por minha causa.

Concede-me a honra do trabalho constante, a fim de que eu não venha precipitá-los na indolência. Auxilia-me a querê-los sem paixão e a servi-los sem apego. Esclarece-me para que eu ame a todos com devotamento igual.

No entanto, Senhor, permite-me inclinar o coração, em teu nome, por sentinela de tua bênção, junto daqueles que se mostrarem menos felizes!… Que eu me veja contente e grata se me puderem oferecer mínima parcela de ventura e que me sinta igualmente reconhecida se, para afagá-los, for impelida a seguir nos caminhos do tempo, sobre longos calvários de aflição!…

E, no dia em que caiba entregá-los aos compromissos que lhes reservaste ou a restituí-los às tuas mãos, dá que, ainda mesmo por entre lágrimas, possa eu dizer-te, em oração, com a obediência da excelsa Mãe de Jesus: “Senhor, eis aqui tua serva! Cumpra-se em mim, segundo a tua palavra…” (Lc 1:38)




André Luiz

lc 1:38
Opinião espírita

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 11
Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira
André Luiz
O Livro dos Espíritos —

Aconselha, mas esquece o sarcasmo. Se a ironia carreia fugaz bom humor, gera duradouro ressentimento…

Indaga, mas controla a própria curiosidade. Há venenos de que basta apenas o cheiro para empeçonhar quem os aspira…

Trabalha, mas não se incomode à sombra do anonimato. As raízes que sustentam as grandes árvores são vivas e poderosas na obscuridade do chão…

Prega, mas governa a própria língua. As pedras não se levantam e nem se arremessam por si mesmas…

Coopera, mas foge à crítica. Quem usa vergastas de lama acaba lambuzado por ela… Chora, mas estuda a razão das próprias lágrimas. Há muito pranto formado pelos quistos da malquerença ao calor da discórdia…

Sê enérgico, mas brando ao mesmo tempo. Tanto a seca quanto a enchente trazem prejuízo e destruição…

Sofre, mas espera e confia. As provações, à maneira das nuvens, são nômades no caminho…

Busca orientação, mas poupa o benfeitor espiritual. O amigo encarnado ou desencarnado não é ponto a cochichar-te o dever diuturno, nas representações que te cabem no teatro da vida…

Ajuda, mas indistintamente. Os seguidores do Excelso Mestre são todos irmãos na consanguinidade sublime do amor…

Ante o próximo mais próximo, sintamo-nos sob as bênçãos do Criador, na certeza de que todas as criaturas existem e crescem interligadas no abraço universal da fraternidade.

No serviço desinteressado e espontâneo, movamos a trolha da fé viva e operante, elevando o prumo do discernimento e assentando o nível do bom ânimo para construir as obras do bem.

Para a frente e para o alto!

Rompendo as ondas adversas, no roldão dos vendavais, que a nossa agulha de marear tenha sempre por mira o porto da caridade.

Partamos da semente à seara, através das folhas da esperança e das flores do trabalho para atingir os frutos opimos da evolução que o Senhor espera de nós.

Demandemos a vanguarda com os lábios borbulhantes de compreensão e alegria, entoando o hino triunfal da bondade constante, trazendo à memória a palavra de Jesus nas páginas contagiosas do Evangelho:

— “Vinde a mim, benditos de meu Pai, porque tive fome e me destes de comer; tive sede e me saciastes; estive nu e me vestistes; estive enfermo e prisioneiro e me visitastes.” (Mt 25:34)

Somente assim atenderemos ao divino chamado, comparecendo diante do Cristo para repetir com os servos fiéis:

— “Senhor, eis-nos aqui! Faça-se em nós, segundo a tua vontade.” (Lc 1:38)




(Psicografia de Waldo Vieira)



Referências em Outras Obras

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Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Lucas Capítulo 1 do versículo 5 até o 80
SEÇÃO II

O NASCIMENTO E A JUVENTUDE DE JESUS

Lucas 1:5-2.52

Esta parte das Escrituras contém a narrativa mais completa do nascimento e da infância de Jesus no Novo Testamento. Dois dos Evangelhos (Marcos e João) não falam da Natividade. O relado da Natividade de Mateus é diferente do de Lucas em três aspec-tos:
a) é mais curto que o de Lucas; b) está escrito a partir do ponto de vista de José, ao passo que o de Lucas está escrito a partir do ponto de vista de Maria; e c) os fatos que Mateus escolheu para compor a sua narrativa são completamente diferentes daqueles que foram escolhidos por Lucas.

Existe uma mudança de estilo no texto original em grego, quando se passa do prefá-cio à história da Natividade. O primeiro é um excelente exemplo de grego clássico; a segunda é abundante em palavras hebraicas. Alguns estudiosos sugeriram que essas palavras indicam uma simples cópia das suas fontes. Mas o fato de que os elementos característicos do estilo de Lucas podem ser encontrados nesta seção, prova que esta suposição é incorreta. É bastante possível que ele de propósito nos esteja transmitindo o caráter genuinamente judaico das histórias. Uma coisa parece certa: Lucas seguiu as suas fontes de forma suficientemente fiel para preservar o sabor hebraico da narrativa.

A. A ANUNCIAÇÃO A ZACARIAS 1:5-25

1. A Apresentação de Zacarias (1:5-7)

No tempo de Herodes, rei da Judéia (5), é um dos muitos exemplos do cuida-do de Lucas em fixar a data dos acontecimentos. Este procedimento ajuda a garantir a precisão dos fatos, porque este esquema de datas possibilita aos leitores a confir-mação das narrativas.

Este Herodes normalmente é chamado "o Grande". Ele não era um judeu de nasci-mento, mas sim um idumeu, filho de Antípater. Ele dizia ser um prosélito, um conver-tido à religião judaica, mas toda a sua vida deixa claro que ele não apoiava religião alguma, exceto a que pudesse levar à satisfação dos seus interesses e ambições egoís-tas. Herodes era um instrumento dos romanos. Ele foi oficializado rei dos judeus pelo senado romano por sugestão de Antônio, depois que Herodes lhe prometeu uma grande quantia em dinheiro.'

Da ordem de Abias, a oitava das 24 ordens — turnos de trabalho em que Davi dividiu os sacerdotes (1 Cron 24.10). Qualquer homem descendente de Arão era um sacerdote. Eles acabaram sendo tão numerosos que muitos deles nunca teriam tido oportunidade de servir se não houvesse alguma organização como aquela que foi efetuada por Davi. Os sacerdotes tinham a permissão de se casar somente com mulheres de linhagem judaica pura, e era considerado particularmente meritório casar-se com uma mulher que fosse descendente de Arão. Dessa forma, o casamento entre Zacarias e Isabel era de alto nível.

Eram ambos justos perante Deus (6) parece indicar uma retidão tanto moral quanto cerimonial, em termos religiosos, de acordo com os padrões do Antigo Testamento. Zacarias 1sabel e o seu filho formam um tipo de ponte entre o Antigo e o Novo Testamento.

Vivendo irrepreensivelmente em todos os mandamentos e preceitos do Se-nhor significa sendo fiéis a todas as exigências de Deus. "Mandamentos" parece referir-se aos Dez Mandamentos, ou à lei moral em geral, e "preceitos" à lei judicial e cerimonial.

E não tinham filhos, porque Isabel era estéril, e ambos eram avançados em idade (7). O versículo 6 deixa claro que Deus estava satisfeito com Zacarias e Isabel. No entanto, aqueles israelitas que os conheciam não imaginariam isso, porque se acredita-va que a falta de filhos era um sinal de desaprovação divina. Esta falta de filhos também trazia uma humilhação adicional ao casal: eles achavam que nunca poderiam sentir a esperança que todos os casais judeus sentiam, de poderem ser os pais do Messias. A infertilidade e a idade avançada se combinavam para tornar a paternidade uma impos-sibilidade física. É interessante observar que este caso é um paralelo perfeito com o caso de Abraão e Sara.

2. A Aparição do Anjo do Senhor (Lucas 1:8-12)

Exercendo ele o sacerdócio diante de Deus (8) indica que se tratava de um sacerdote — em uma época em que o sacerdócio era freqüentemente corrupto e seculari-zado — que percebia o caráter sagrado do seu trabalho e o relacionamento, tanto do seu trabalho quanto da sua pessoa, com Deus. Deus não somente escolhe grandes homens para executarem grandes tarefas, mas Ele também destina grandes pais para esses ho-mens — grandes, de acordo com o padrão de Deus.

Na ordem da sua turma significa a ordem de Abias (veja o comentário sobre o versículo 5). Na Páscoa, no Pentecostes, e na Festa dos Tabernáculos todos os sacerdo-tes serviam simultaneamente, mas durante o resto do ano cada uma das 24 ordens servia durante uma semana a cada seis meses. Zacarias estava servindo durante uma dessas semanas no Templo. Depois de terminar o seu período de serviço, ele retornaria à sua casa.

Os deveres do sacerdote eram atribuídos por meio da sorte sagrada (9). A maior honra que um sacerdote poderia ter era a de oferecer incenso, e um sacerdote não pode-ria tirar outra sorte melhor durante aquela semana de serviço. O incenso era oferecido antes do sacrifício matinal, e depois do sacrifício vespertino, no altar do incenso. Este altar se localizava no Tempo, imediatamente antes do véu que separava o Lugar Santo do Lugar Santíssimo.

Toda a multidão... estava fora, orando, à hora do incenso (10). Esta era uma ocasião altamente sagrada. O incenso oferecido simbolizava as orações do povo, que eram ofertadas ao mesmo tempo, pelas mulheres no pátio das mulheres, pelos homens no pátio dos homens e pelos demais sacerdotes no pátio dos sacerdotes.

Então, um anjo do Senhor lhe apareceu [a Zacarias] (11). A voz divina da reve-lação não havia se pronunciado durante quatro séculos. Então, de repente, apareceu o anjo do Senhor. Observamos que o anjo não "se aproximou", ele apareceu — de repente, sem aviso. O fato de ele ter aparecido a um sacerdote no Templo ressalta as característi-cas de Antigo Testamento desse início da revelação do Novo Testamento. João seria um precursor do Cristo que viria e do seu Reino. Ele também seria um elo com a revelação do Antigo Testamento, que agora estava chegando ao seu final.

A direita do altar do incenso é o lado norte, entre o altar do incenso e a mesa dos pães da proposição. Observamos como Lucas é específico com os mínimos detalhes. Esta é uma característica que podemos observar em todo o seu Evangelho, e é mais uma prova da sua autenticidade.

Zacarias... turbou-se... e caiu temor sobre ele (12). Esta era uma reação natu-ral sob estas circunstâncias incomuns.

3. A Mensagem do Anjo (Lucas 1:13-17)

O anjo lhe disse... não temas (13). Embora o medo fosse a reação humana natu-ral, a missão do anjo proporcionava motivo para alegria. A sua presença não era uma indicação do desagrado de Deus, mas da Sua aprovação, e da adequação de Zacarias para uma tarefa divina muito significativa.

... a tua oração foi ouvida, e Isabel, tua mulher, dará à luz um filho. A oração à qual o anjo se refere deve ter sido feita em um período anterior da vida de Zacarias; a sua dificuldade em acreditar na promessa do anjo evidencia que há muito tempo ele já tinha deixado de orar por um filho, ou até mesmo de esperar por ele. Mas Deus não se esquece das orações passadas. O que parece ser uma demora ou uma recusa da parte de Deus, é somen-te a Sua perfeita sabedoria e o Seu perfeito planejamento. Alguns estudiosos opinam que a oração mencionada aqui foi para a vinda do Messias ou para a libertação de Israel, mas isto não seria coerente com o contexto. Sem dúvida, Zacarias orava freqüentemente pedin-do essas coisas, mas a oração mencionada era aquela em que ele pedia um filho.

E lhe porás o nome de João. Deus não apenas convocava e enviava os seus profe-tas, mas também freqüentemente lhes dava o nome. "João" significa "Jeová mostra gra-ça" ou "a misericórdia" ou "a graça de Jeová"? Este era um nome apropriado para al-guém cujo ministério demonstra tão claramente a lembrança e a misericórdia de Deus para com o seu povo.

E terás prazer e alegria (14) significa, literalmente, "ele será a sua alegria e o seu júbilo". A alegria interior e a honra exterior viriam a Zacarias como resultado da vida e do ministério do seu filho. ...e muitos se alegrarão no seu nascimento é uma frase que não significa "por ocasião do seu nascimento" mas sim "graças ao seu nascimento". Essa gratidão futura não poderia ter sido apreciada pelas multidões por ocasião do seu nascimento.

Ele será grande diante do Senhor (15) deixa implícito: "verdadeiramente gran-de", "grande no mais elevado sentido da palavra". Aqui também pode haver um contraste implícito intencional entre a grandeza de João e a grandeza terrena — uma diferença radical de tipos de grandeza.

Não beberá vinho, nem bebida forte literalmente significa "nem vinho nem be-bidas inebriantes". Esta proibição significa que João era um nazireu,3 e coloca-o no mes-mo grupo de Sansão e Samuel.

Será cheio do Espírito Santo, já desde o ventre de sua mãe. Neste particular, João parece mais um profeta do Antigo Testamento do que um ministro do Novo Testa-mento. Ser cheio do Espírito Santo desde o nascimento é diferente da escolha individual que está relacionada com a santificação pessoal. Aqui ela inclui a indicação e a adequa-ção para o trabalho profético.

Converterá muitos dos filhos de Israel (16). Esta profecia foi literalmente cum-prida (Lc 3:10-18).

Irá adiante dele no espírito e virtude de Elias (17) é uma referência a Malaquias 3:1 ; 4:5-6 e aponta claramente João como o precursor prometido do Messias, o cumpri-mento da profecia de Malaquias. Dele, aqui, se refere ao "Senhor, seu Deus" mencionado no versículo 16, mas a representação óbvia de João como sendo o precursor do Messias dá ao pronome o antecedente implícito do "Senhor" na pessoa de Jesus Cristo. João não era, na verdade, Elias, como alguns pensaram, mas se assemelhava a ele em "espírito" e em "poder". Também existem outras semelhanças notáveis entre João e a sua contrapartida do Antigo Testamento — o seu modo de vestir, os seus hábitos, o seu zelo e a sua responsabilidade particular de denunciar os pecados de um rei e de uma rainha que estavam na condição de pecadores.

Para converter o coração dos pais aos filhos...com o fim de preparar ao Senhor um povo bem disposto. A tarefa que Malaquias tinha previsto, e que o anjo repete, é a de que João iria preparar o povo para o ministério do Messias. Isto causaria ajustes nas relações domésticas — dos pais aos filhos — e no comportamento e nas atitudes morais — ...os rebeldes, à prudência dos justos.

Embora João tenha muitas coisas em comum com os profetas do Antigo Testamento, ele é muito mais. O seu relacionamento com as obras de Cristo liga-o a uma nova revela-ção. Ele marca o amanhecer de um novo dia.

4. A Descrença de Zacarias (Lucas 1:18-23)

Como saberei isso? (18) Zacarias parece ter ignorado completamente a fonte divi-na da promessa e o caráter do mensageiro angelical. Ele somente consegue ver uma coisa: Eu já sou velho, e minha mulher, avançada em idade. Normalmente isso seria razão suficiente para a descrença, mas naquele momento Deus tinha falado; o seu anjo está diante de Zacarias; que mais ele poderia desejar como confirmação?

Mas Deus tinha dado sinais no passado — para Abraão, Gideão e Ezequias (Gn 15; Jz 6; II Reis
20) — quando tinham sido necessários, e sem protestar. Deus olha para o coração do homem e Ele conhece a diferença entre as objeções da falta de fé e os questionamentos naturais. Deus também julga esses casos com base no grau de esclarecimento e entendi-mento e no caráter da manifestação divina. Deus não rejeitou Zacarias por essa pergun-ta, mas o castigou pela sua falta de fé. O princípio que Zacarias violou é o seguinte: Deus merece que se creia nele com base unicamente em sua Palavra.

Eu sou Gabriel, que assisto diante de Deus (19). Aqui o anjo enfatiza a fonte da promessa e a natureza do mensageiro. O anjo tinha trazido uma mensagem do próprio Deus.

Todavia ficarás mudo (20). É interessante e revelador observar que aqui o anjo está repreendendo Zacarias e ao mesmo tempo dando-lhe um sinal. Esta punição era particularmente apropriada: uma vez que ele tinha errado com a sua fala, o seu castigo seria a incapacidade de falar durante algum tempo. Como sempre, o julgamento de Deus sobre os vivos foi suavizado com misericórdia, e o castigo se tornou um meio de aprendi-zado e de graça.

O povo estava esperando... e maravilhava-se de que tanto se demorasse (21). Zacarias tinha estado no Templo mais tempo do que era necessário para oferecer o incenso. Tal demora não era normal. Talvez o povo temesse que o sacerdote tivesse ofen-dido a Deus e tivesse sido morto, ou talvez suspeitassem do que realmente aconteceu. Era uma ocasião das mais sagradas, e Zacarias estava no Templo sagrado. Não seria difícil para esses judeus que adoravam no Templo esperar alguma coisa fora do comum

Entenderam que tivera alguma visão no templo (22). Eje não podia falar ao povo quando saiu do Templo. Desse fato, concluíram que ele tinha tido uma visão, ou talvez tivessem entendido prontamente o significado dos seus gestos.

Terminados os dias de seu ministério (23). Apesar da sua deficiência, Zacarias terminou a sua semana de serviço sacerdotal no Templo e então retornou para a sua casa, na região montanhosa da Judéia. Ele não usou a sua deficiência como uma descul-pa para interromper o seu serviço. Ao invés disso, todos os seus pensamentos e atos devem ter trazido a marca dessa notável experiência. A visão e a promessa devem ter estado continuamente no seu pensamento.

5. Isabel Concebe (Lucas 1:24-25)

Depois da volta de Zacarias, Isabel... concebeu (24). A concepção e o nascimento do seu filho foram absolutamente normais, exceto pela intervenção divina que curou a sua infertilidade e tornou possível que ela engravidasse mesmo em sua idade avançada.

Por cinco meses se ocultou. Isto pode ser explicado de diversas maneiras. As duas perguntas principais são:
a) por que ela se escondeu, antes de mais nada, e b) por que durante cinco meses. Ela não se escondeu para ocultar a sua gravidez, porque Isabel se ocultou do povo precisamente quando ela não era evidente. A melhor explicação pare-ce ser que ela estivesse esperando que a sua gravidez estivesse suficientemente adianta-da, para servir como uma evidência inconfundível de que Deus realmente havia retirado a sua aparente reprovação. Isto explica também porque ela escolheu o período de cinco meses. À luz desta interpretação fica claro o significado do versículo 25: Assim (referin-do-se à sua condição, depois de cinco meses) me fez o Senhor, nos dias em que aten-tou em mim (a época da concepção e os cinco meses durante os quais a evidência se tornou indiscutível), para destruir o meu opróbrio entre os homens.'

G. Campbell Morgan desenvolve toda esta seção (Lucas 1:5-25) sob o tema "O Nosso Deus Avança!" Ele encontra um texto central no versículo 17, e esquematiza a idéia da seguin-te maneira:
1)
A época — nos dias de Herodes, 5;

2) O lugar — o Templo, 8-9;

3) A pessoa -um sacerdote, 5-7;

4) A mensagem de esperança, 15-17;
5) A incerteza humana e a garan-tia divina 18:20.

B. A ANUNCIAÇÃO A MARIA, Lucas 1:26-38

1. A Mensagem do Anjo (Lucas 1:26-33)

No sexto mês depois da concepção de Isabel, foi o anjo Gabriel enviado... a Nazaré (26). É óbvio que Lucas está escrevendo para gentios, pois nenhum judeu preci-sa ser lembrado de que Nazaré era unia cidade da Galiléia. Embora, como descendentes de Davi, tanto José quanto Maria chamassem Belém de terra de seus antepassados, eles estavam naquela época vivendo em Nazaré, que se situava a cerca de 130 quilômetros a nordeste de Jerusalém, em um planalto no lado norte do Vale de Esdraelom.

A uma virgem desposada com... José (27). Maria ainda era uma virgem, e estava noiva de José. Os noivados ou contratos de casamento entre os israelitas nos tempos bíbli-cos eram mais significativos e representavam um laço mais forte do que na atualidade. A lei mosaica considerava a infidelidade sexual por parte de uma jovem que fosse noiva como adultério, e ela era punida por esta transgressão (Dt 22:23-24). Freqüentemente existia um intervalo de meses entre o noivado e o casamento, mas ainda assim o noivado já representava um compromisso que só poderia ser rompido através do divórcio.' Este últi-mo fato é exemplificado pela decisão de José de divorciar-se de Maria, antes de saber da natureza da sua concepção (Mt 1:19), embora ele e Maria ainda não estivessem casados.

Neste ponto, é bom lembrar que a narrativa de Lucas da anunciação e do nascimen-to de Jesus são feitos a partir do ponto de vista de Maria. Neste aspecto, a história difere do relato de Mateus, que é feito a partir do ponto de vista de José. É provável que Lucas tenha obtido esta informação direta ou indiretamente de Maria, quando ele passou dois anos na Palestina, enquanto Pedro estava na prisão em Cesaréia. Lucas também estava mais interessado em mostrar o relacionamento de Jesus com a humanidade através da Sua mãe, do que a Sua relação legal com o trono de Davi através de José, o seu pai oficial, embora não fosse o seu pai biológico.

Da casa de Davi se refere a José e não a Maria. A gramática do texto grego original e também a da versão em nosso idioma, exige esta interpretação. Mas isto não quer dizer que Maria não fosse descendente de Davi, pois os versículos 32:69 deste mesmo capítu-lo dão a entender fortemente que ela era da linhagem de Davi.

Entrando o anjo onde ela estava (28). Isto não foi um sonho nem uma visão, mas uma autêntica visita de um anjo. Salve. Esta é uma saudação com alegria. A palavra no original é o imperativo de um verbo que significa "alegrar-se" ou "ficar feliz". A forma usada aqui é uma saudação normal. Seria o equivalente a: "Que a alegria esteja com você".

Agraciada (literalmente, "com a graça") ; bendita és tu entre as mulheres. O anjo a honrou pelo que ela iria se tornar, antes mesmo que ela soubesse o assunto das boas-novas. É certo que Maria deveria receber honra, e o anjo nos deu o exemplo. Mas a adoração a Maria é completamente injustificada. Maria, um mero ser humano, seria agraciada. Certamente, nenhuma graça maior seria demonstrada em relação a um mortal. Ela era verdadeiramente bendita, ou "elogiada" entre as mulheres, isto é, mais do que todas as outras mulheres.

Ela turbou-se muito com aquelas palavras (29) significa, literalmente, "ela fi-cou grandemente agitada". Mas o versículo indica que foi a saudação, e não a presença do anjo, que a perturbou. O que ele lhe disse era mais difícil de entender do que a sua aparição e, aparentemente, mais inesperado. Ela considerava significa, literalmente, "ela estava pensando". Isto representa uma prova de sua presença de espírito neste mo-mento crítico da sua vida.

Em teu ventre conceberás, e darás à luz um filho... Jesus (31). Aqui temos o anúncio da Encarnação. O Filho de Deus realmente se tornaria carne, seria concebido e nasceria de uma virgem. Neste Filho a divindade e a humanidade estariam unidas de maneira inseparável. O seu nome, Jesus, significa "Salvador" ou, mais literalmente, "Jeová salva". É o equivalente grego do hebraico "Josué". Lucas não joga com as palavras na etimologia do nome "Jesus", como faz Mateus. Os seus leitores, sendo gentios, não teriam entendido o objetivo das palavras "porque ele salvará o seu povo dos seus pecados" de Mateus 1:21, por não conhecerem a relação etimológica entre as palavras "Jesus" e "salvar".

Este será grande (32), no seu sentido mais elevado e verdadeiro. Deus é grande, e toda a grandeza verdadeira vem dele e é reconhecida por Ele. Barnes acredita que essa frase é uma referência direta a Isaías 9:5-6.6

Será chamado Filho do Altíssimo não quer dizer que Ele simplesmente "seria chamado" de Filho de Deus, mas é equivalente a "Ele não apenas será o filho de Deus, como também será reconhecido como tal". Ele terá as marcas da divindade. Esta palavra hebraica era de uso comum, e literalmente equivalente a "Ele será o Filho do Altíssimo".

O trono de Davi, seu pai. Evidentemente, isto deixa claro que Maria era descen-dente de Davi. Como muitos poderão argumentar, é verdade que o direito de Jesus ao trono viria através de José, apesar de não ser o seu verdadeiro pai. Mas aqui se mencio-na a filiação, e não se menciona José. Além disso, deve-se observar que Lucas está escre-vendo a partir do ponto de vista de Maria; e também que o seu interesse pelas relações humanas de Jesus está ligado à relação verdadeira, e não àquela que era considerada legal entre os judeus.'

Reinará eternamente na casa de Jacó (33). Isto é praticamente equivalente ao que está escrito na frase seguinte: O seu Reino não terá fim, exceto que a primeira enfatiza o aspecto judaico do reino. Lucas enfatiza muito claramente, em seu Evangelho, a universalidade do reino de Cristo; mas Paulo, que foi professor de Lucas, enfatizava a continuidade do reino de Israel — e da semente de Abraão — no reino de Cristo.' A última é a flor e o fruto; a primeira é a videira.

2. A Pergunta de Maria (Lucas 1,34)

Como se fará isso? (34) Não se trata de uma pergunta como produto da dúvida, mas da perplexidade e da inocência. Ela não está dizendo "Não pode ser", mas pedindo uma explicação sobre como isso pode ser, e como será feito. Uma comparação superficial da pergunta de Maria com a expressão de dúvida de Zacarias (1,18) faria com que ambas parecessem muito similares. Um olhar mais detalhado sobre as duas perguntas irá pro-var conclusivamente que elas não se assemelham nem em significado, nem em espírito.

Zacarias perguntou: "Como saberei isso?", querendo dizer, "Que sinal você vai me dar como prova de que isto irá acontecer?" Mas Maria perguntou "Como se fará isso?", ou seja, que meios farão isso acontecer?

Existe ainda outra diferença que deve ser observada. O milagre que foi prometido a Zacarias era um caso normal de cura divina, aliado a uma capacitação divina de uma mulher para dar à luz em idade avançada. Isto realmente era um milagre. Mas a mara-vilha que foi prometida a Maria continua confundindo a imaginação dos maiores pensa-dores da igreja em todas as gerações. É nada menos do que o mistério da Encarnação divina — Deus se tornou carne.

3. A Resposta do Anjo (Lucas 1:35-38)

Descerá sobre ti o Espírito Santo (35). O anjo respondeu amavelmente a per-gunta que tinha sido feita de forma tão inocente. A resposta não esclarece o mistério: somente indica o agente. O Espírito Santo, como agente de Deus Pai, toma o lugar de um marido de alguma maneira não explicada — e talvez inexplicável. A pureza sagrada desta resposta pode ser vista na sua totalidade somente quando comparada com algumas das lascivas histórias das "escapadas românticas" dos deuses gregos. Aqui, na resposta do anjo, podemos ver o poder procriativo da mulher na sua mais completa pureza, unido à onipotência de um Deus amoroso e santo. Vemos delicadeza, significado e mistério uni-dos nas palavras a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra. Esta "cober-tura com a sombra do Altíssimo" possivelmente inclui tanto o milagre da concepção quanto a supervisão, o cuidado e a proteção contínuos de Maria pelo Espírito Santo.

Será chamado Filho de Deus não se refere à eterna filiação do Cristo pré-encar-nado, mas sim ao milagre da Encarnação. Como Deus tomou o lugar de um pai terreno, Jesus pode ser chamado Filho de Deus da mesma forma que um menino é chamado de filho de seu pai.

Tua prima — em grego, "parente" (36). O anjo encoraja e ao mesmo tempo inspira Maria com a narrativa da grande alegria de Isabel. Ele particularmente chama a atenção para o caráter miraculoso da concepção de Isabel; aquela que era chamada estéril.

Mas como podiam Maria e Isabel ser primas, uma vez que Maria era da tribo de Judá (Lucas 1,32) e Isabel era da tribo de Levi (Lucas 1,5) ? O parentesco tinha que ser por parte de mãe. Ou a mãe de Maria era levita, ou a mãe de Isabel era da tribo de Judá. Edersheim pensa que a primeira alternativa é a correta. Isto estaria de acordo com a crença rabínica de que as tribos de Judá e de Levi seriam unidas por meio do Messias. Também provaria que Maria, embora pobre na época do seu casamento e do nascimento de Jesus, na ver-dade não era uma camponesa, mas vinha de uma família de alguma posição. Os sacerdo-tes não podiam se casar com alguém de fora da sua tribo, exceto se fosse de uma família de alta posição, e em especial com membros da tribo de Judá.9

Para Deus nada é impossível (37). A Encarnação é a prova definitiva e o exemplo desta verdade. Para Maria, estas palavras apoiavam e inspiravam a fé.

Cumpra-se em mim segundo a tua palavra (38). Nunca houve uma consagração a Deus mais humilde ou mais completa. Nem mesmo o conhecimento do estrago que as línguas caluniadoras poderiam fazer à sua reputação esfriou o fervor do seu compromis-so. Ela entregou isto a Deus, assim como tudo mais, e o Senhor cuidou dela como somen-te Ele poderia cuidar.

C. A VISITA DE MARIA A ISABEL, Lucas 1:39-56

  1. O Encontro e a Saudação (Lucas 1:39-45)

...às montanhas... uma cidade de Judá (39). Não há dúvida de que foi a men-ção do anjo à concepção de Isabel que deu a Maria a idéia de ir visitar a sua prima. Ela deve ter ido logo depois da visita do anjo, pois ele lhe havia dito que Isabel estava no sexto mês de gravidez; e ficamos sabendo que Maria permaneceu com Isabel durante três meses, e partiu pouco tempo antes do nascimento de João. Alguns estudiosos acre-ditam que a cidade onde viviam Zacarias e Isabel seria Hebrom. Sem dúvida, eles viviam em uma cidade de levitas, e Hebrom era uma cidade desse tipo, embora haja outras possibilidades.

Saudou a Isabel (40). A rapidez dessa viagem (v. 39) sem dúvida prosseguiu ao entrar na casa, e na saudação. Maria estava entusiasmada; ela tinha boas notícias -grandes notícias — para contar, e isto se refletia em todos os seus atos.

A criancinha saltou no seu ventre (41). Esta foi a resposta do bebê ainda não nascido à saudação de Maria. Tal resposta atesta a sensibilidade espiritual e o caráter profético do filho de Isabel. Deus estava ali, e seres espiritualmente sensíveis poderiam detectar a sua presença. Este ato por parte do ainda não nascido João está de acordo com a predição do anjo para Zacarias, de que a criança prometida seria cheia do Espírito Santo desde o ventre de sua mãe (1.15).

Isabel foi cheia do Espírito Santo (41-42). Esta era uma unção divina e uma manifestação profética. O Espírito profético apoderou-se dela, e ela pronunciou um elo-gio inspirado. Bendita és tu entre as mulheres. Isabel, inspirada pelo Espírito, honra Maria praticamente com o mesmo elogio que foi usado pelo anjo. A mãe do meu Senhor (43). Ela inequivocamente está sendo guiada pelo Espírito, e identifica corretamente o Filho de Maria.

A criancinha saltou de alegria no meu ventre (44). O Espírito Santo não ape-nas tinha revelado a Isabel que era a alegria que fazia o seu bebê "saltar", mas também possibilitou que ela soubesse a causa desta alegria — a presença do Filho de Deus.

Bem-aventurada a que creu, pois hão de cumprir-se as coisas (45). Isabel parece estar contrastando a fé de Maria com a dúvida de Zacarias. Provavelmente tanto ela quanto o seu marido tinham pensado com freqüência sobre aquele momento de dúvi-da no Templo, e eles tinham aprendido algumas lições valiosas como resultado da expe-riência. Agora, inspirada pelo Espírito Santo, ela encoraja a fé de Maria com a certeza do cumprimento da promessa transmitida pelo anjo.

  1. O Magnificat (Lucas 1:46-56)

Então, sob a inspiração do Espírito Santo, Maria se torna, ao mesmo tempo, poeta e profeta. Esta passagem é um dos maiores poemas do mundo e também um dos maiores hinos da igreja. No entanto, como destaca um comentarista: "O `Magnificat' evidente-mente não é uma ode cuidadosamente composta, mas a efusão não premeditada de emo-ções profundas, o improviso de uma fé alegre"?' Este cântico de Maria é muito semelhan-te à canção de louvor de Ana em I Samuel 2:1-10. Ele está repleto de alusões ao Antigo Testamento, especialmente ecos dos Salmos. O nome "Magnificat" vem da primeira pala-vra deste hino na tradução da Vulgata Latina.

A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador (46-47). Estes dois versículos formam uma parelha típica, que é a forma mais simples da poesia hebraica. É composta de duas linhas paralelas, das quais a se-gunda reafirma o significado aproximado da primeira, mas com diferentes palavras. Este mesmo versículo expressa o sentimento de exultação de Maria, ao passo que os versículos seguintes do hino mencionam as obras específicas de Deus, pelas quais Ele merece louvor.

Embora o significado original da palavra grega traduzida como engrandece seja "tornar grande", aqui ela significa "declarar que alguém é grande" ou "exaltar a gran-deza de alguém". A expressão Deus, meu Salvador mostra que Maria estava parti-cularmente preocupada com o aspecto salvador do relacionamento de Deus com a humanidade.

Ele atentou na humildade de sua serva (48). Maria faz referência à sua própria condição de pobreza e falta de distinção social ou política. Todas as gerações me cha-marão bem-aventurada. Ela deixou de ser uma jovem hebréia insignificante e pobre, para ser a mulher mais honrada da história da humanidade. Por meio do Espírito da profecia, ela enxerga a exaltação universal que lhe está sendo concedida, mas a sua humildade está presente para expressar louvor e agradecimento genuínos.

O Poderoso (49). Maria enxerga a relação entre o Deus Todo-poderoso e a con-cepção do seu Filho. A onipotência de Deus era necessária para a realização da Encarnação. Santo é o seu nome. Esta é uma expressão de louvor e ao mesmo tempo um reconhecimento da santidade de Deus, que está tão profundamente envol-vida na redenção.

A misericórdia de Deus (50) é outro atributo divino claramente revelado na Encarnação. Foi demonstrada, de geração em geração, a todos aqueles que o temem; isto é, àqueles que confiam nele. Mas agora se manifesta particularmente no Presente de Deus ao homem, e ao mundo.

Depôs dos tronos os poderosos e elevou os humildes (52). Deus julga os ho-mens com justiça. Ele exalta aqueles que o honram e "depõe" até mesmo os "poderosos" que se opõem a Ele. Maria poderia ter dado muitos exemplos do Antigo Testamento de quando Deus depôs os poderosos; ela mesma era o melhor exemplo de quando Ele exalta os humildes.

Encheu de bens os famintos, despediu vazios os ricos (53). Outro aspecto do tratamento justo de Deus para com a humanidade e de seus sábios juízos. Deus é o Provedor benevolente, Aquele que alimenta os famintos. As palavras também podem ser proféticas da compaixão e cuidado que Jesus tinha para com os famintos — tanto física quanto espiritualmente. Este reflexo de simpatia para com os oprimidos é uma caracte-rística do Evangelho de Lucas. Israel, seu servo (54). Deus estava se lembrando de sua promessa para Israel. Aqui podemos ver a fidelidade divina. Ele ajudou Israel nos piores momentos que a nação enfrentou. A palavra traduzida como auxiliou significa "cuidar e apoiar quando alguém está caindo". Como falou a nossos pais (55). A aliança com Abraão foi renovada com Jacó (Gn 22:17-18; 28:13-22).

Maria ficou com ela quase três meses (56). Isto é coerente com o fato de que ela veio à casa de Isabel quando esta última estava no sexto mês de gravidez (1.36), e partiu pouco antes do nascimento de João.

D. O NASCIMENTO DE JOÃO, Lucas 1:57-80

  1. O Seu Nome é João (Lucas 1:57-66)

Quando Isabel deu à luz ao seu filho, os vizinhos e parentes vieram ver a criança e alegraram-se com ela. A sua idade e a esterilidade anterior tornaram a alegria mais intensa do que o normal.

Ao oitavo dia, vieram circuncidar o menino (59). Isto estava de acordo com a lei levítica, e remonta à ordem que Deus deu a Abraão (Gn 17:9-14; 21:3-4). Era costume dar nome à criança por ocasião da circuncisão — isto é, no oitavo dia. Também era costu-meiro que o primogênito tivesse o nome do pai. De acordo com este costume, aqueles que vieram circuncidar o menino o chamavam de Zacarias. Quando Isabel objetou e insistiu no nome João, eles ficaram perplexos e disseram que ele não tinha nenhum parente com esse nome. Obviamente, eles não tinham o hábito de romper com os seus costumes.

Perguntaram, por acenos, ao pai (62). Isto parece dar a entender que Zacarias estava surdo e mudo. O seu nome é João. Zacarias escreveu o nome que o anjo lhe havia concedido. Ele não disse "O seu nome será", mas "O seu nome é João". Isto mostra determinação e propósito da parte do pai, mas ainda há algo mais. Mostra também que ele tinha considerado a definição do nome do menino um fato consumado desde que o anjo pronunciou o nome "João".

A boca se lhe abriu (64). O anjo lhe havia dito que ele ficaria mudo até ao dia em que estas coisas acontecessem (1,20) ; a realização "destas coisas" havia sido concluída com o nome da criança. O louvor de Zacarias a Deus é compreensível, sendo motivado por tantas evidências inequívocas da atividade de Deus a seu favor.

Veio temor sobre todos os seus vizinhos (65). Eles não poderiam duvidar que a mão de Deus estava conduzindo os assuntos relacionados com essa criança. A pergunta que eles fizeram: Quem será, pois, este menino? (66) é perfeitamente compreensível. Eles conhe-ciam as Escrituras suficientemente bem para reconhecer um homem de estatura profética.

  1. O Hino de Louvor de Zacarias — o "Benedictus" (Lucas 1:67-80)

No instante em que Zacarias recuperou o uso de seus órgãos da fala, ele iniciou este hino de louvor que normalmente recebe o título "Benedictus", devido à primeira palavra na tradução da Vulgata Latina.

Enquanto o cântico de Maria se assemelha à canção de Ana, o hino de Zacarias se assemelha às palavras dos profetas do Antigo Testamento."

Zacarias... profetizou (67). O sacerdote se torna profeta. A palavra "profetizar" descreve três tipos de declarações:
a) predizer eventos futuros; b) proferir a verdade -ética, teológica, etc. — e c) elocuções de louvor. Um olhar detalhado ao hino de Zacarias revela esses três aspectos. A expressão: cheio do Espírito Santo é usada em seu senti-do profético, mas também pode ser considerada como um dos primeiros exemplos do cumprimento da profecia de Joel do derramamento do Espírito Santo nos últimos dias, resultando em ato de profetizar (J12.28).

Bendito o Senhor... porque visitou e remiu o seu povo (68). Zacarias vê as glórias que ele está testemunhando e as glórias que virão em breve à luz da relação de Deus com Israel — a Sua forma de lidar com eles no passado, e as Suas promessas. A palavra grega traduzida como visitou significa "olhou para". A palavra remiu é traduzida de uma frase de três palavras gregas que significam, literalmente, "trabalhou a reden-ção". Vemos que Zacarias não está simplesmente pensando no ministério profético do seu filho, mas também no ministério redentor de Cristo, de quem o seu filho será o precursor. Como um pai, ele exalta o seu filho, mas como um sacerdote e israelita ele vai além do seu filho, até o Filho de Deus, o Redentor de Israel há tanto tempo esperado.

Nos levantou uma salvação poderosa na casa de Davi (69). Zacarias vê um Salvador poderoso, um Libertador forte, através de sua compreensão profética. A sua associação deste Salvador com a casa de Davi parece deixar claras duas coisas: a primei-ra, que o Salvador é o Messias prometido há tanto tempo; e a segunda, que Ele se identi-fica com o Filho não nascido de Maria, que Isabel, com a ajuda do Espírito Santo, já tinha identificado como "meu Senhor" (1.43).

Pela boca dos seus santos profetas (70). Ele vê a revelação que está se iniciando como o cumprimento de uma corrente genuína de profecias desde o princípio do mundo. A sua expressão desde o princípio do mundo sem dúvida se refere ao Proto-evangelho (Gn 3:15), a primeira profecia referente ao Salvador.

Para nos livrar dos nossos inimigos (71). Com certeza Zacarias percebia forte-mente as implicações políticas e sociais destas palavras. Ele não teria sido um israelita normal e patriota se não o percebesse. Mas o Espírito que inspirou suas palavras não tencionava esse significado limitado. O pecado e Satanás são os maiores inimigos do homem, e Cristo veio, como sabemos, para nos salvar destes dois inimigos. Talvez Zacarias tivesse algum entendimento deste aspecto da verdade que ele proferiu.

Para manifestar misericórdia... e para lembrar-se do seu santo concerto e do juramento... a Abraão (72-73). Aqui Zacarias se refere às promessas messiânicas da Antiga Aliança. Deus agora demonstrava a Sua fidelidade ao cumprir as Suas pro-messas, honrando o Seu juramento.' O texto diz, literalmente: "Para manifestar miseri-córdia a nossos pais". "Misericórdia" aqui tem o mesmo sentido de "bondade". A bondade para com a geração atual é bondade para com os seus pais; pois a graça concedida a um filho é vista pelos pais como uma bondade para com eles.

Libertados... o servíssemos (74). A libertação de Deus implica em serviço a Ele. Devemos servir a Deus sem medo. Ele nos resgatou daqueles a quem deveríamos temer. Além disso, não experimentamos escravidão nem um medo atormentador em relação a Deus — somente um temor que inclui reverência e respeito, combinados com amor.

Em santidade e justiça (75). As promessas de Deus e o cumprimento dessas pro-messas na obra redentora de Cristo incluem a santidade e a justiça pessoal para os seus filhos. Nestes dois termos temos os aspectos divinos e humanos da vida cristã. Servir a Deus em santidade é servir com uma natureza interior que está de acordo com a nature-za e a vontade de Deus; servir a Ele em justiça é servi-lo com retidão em todos os relaci-onamentos humanos e terrenos. A devoção aceitável a Deus não inclui somente o fervor religioso, mas uma ética sadia.

A possibilidade de tal retidão interior e exterior constitui a essência do Evangelho. Não devemos sequer pensar em alguma coisa menor do que isso, por ser contraditória tanto ao caráter quanto aos mandamentos de Deus Também o amor de Deus não é consistente com um plano de salvação que deixa o homem abaixo do plano da liberdade pessoal, tanto dos atos de pecado quanto da potencialidade destes. Todos os dias da nossa vida. Aqui está a resposta para qualquer evasiva sobre o cronograma de uma vida santificada. Isto não corresponde somente a futuras bênçãos celestiais para o povo de Deus, mas a privilégios que podemos gozar agora. Esta graça interior também não precisa ser espasmódica; deve ser um modo de vida estabelecido.

Os versículos 73:75 foram chamados de "O Evangelho de Deus Concede". Aqui pode-mos encontrar:

1) libertação, 74;

2) dedicação, o servíssemos, 74;

3) disposição, santi-dade e justiça, 75;

4) duração, todos os dias da nossa vida, 75.

E tu, ó menino (76). O hino de Zacarias prosseguiu durante oito versículos antes que ele mencionasse o seu próprio filho. O seu espírito sacerdotal e profético definiu as prioridades. Profeta do Altíssimo. Ele está não apenas satisfeito pelo fato de seu filho ser subordinado ao filho de Maria, mas se gloria pelo fato de que João será um profeta do Altíssimo e um precursor do Senhor Jesus Cristo.

Dar... conhecimento da salvação, na remissão dos seus pecados (77). O tema da sua mensagem como um professor (dando "conhecimento") será "arrependimento para o perdão dos pecados". Esta remissão dos pecados se dá através das entranhas da mi-sericórdia do nosso Deus (78). Pois o homem, que se rebelou contra Deus, merece a morte, e não a vida.

O oriente do alto nos visitou (78) significa literalmente: "O nascer do sol, do alto, nos visitou". Zacarias volta a sua atenção a Cristo. Estas palavras são um eco da profecia de Malaquias (4,2) que diz: "para vós que temeis o meu nome nascerá o sol da justiça e salvação trará debaixo das suas asas". A vinda do Messias, então, será um nascer do sol que irá alumiar os que estão assentados em trevas e sombra de morte (79). E esta luz irá dirigir os nossos pés pelo caminho da paz (79). Aqueles viajantes que se per-deram na escuridão da noite podem encontrar o caminho da paz, agora que surgiu o sol.

Charles Simeon sugere este tópico para os versículos 78:79: "As causas da Encarnação do Nosso Salvador". Os seus três itens principais são:

1) O advento do nosso Senhor -simbolizado pelo sol;

2) A finalidade do seu advento — dissipar a escuridão;
3) A ilimitada misericórdia de Deus.

E o menino crescia, e se robustecia em espírito... até ao dia em que havia de mostrar-se a Israel (80). Aqui temos cerca de trinta anos da biografia de João em uma única frase. Durante aqueles anos o seu desenvolvimento físico foi normal, ele se tornou forte em espírito, e esperou nos bastidores pelo sinal do Senhor de que havia chegado o dia em que deveria dar início à sua grande obra. Aqui vemos uma das mais importantes — embora das mais raras — de todas as virtudes cristãs: a paciência.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Lucas Capítulo 1 do versículo 1 até o 80
*

1.1-4

O parágrafo de abertura está escrito em grego que recorda o estilo clássico, uma espécie de abertura esperada numa obra literária destinada a ampla circulação. Lucas se dirige a Teófilo e explica por que escreveu.

* 1:1

muitos. Muitos escritos da igreja primitiva se perderam.

se realizaram. O propósito de Deus tinha se manifestado nas coisas a respeito das quais ele escreveu.

* 1:2

testemunhas oculares. Havia evidências fidedignas para aquilo que foi escrito, ainda que Lucas se distinga daqueles que foram testemunhas oculares.

* 1:3

depois de acurada investigação. Ou, “tendo tido pleno entendimento”. Sua investigação foi meticulosa.

desde sua origem. Ele foi às raízes, ao começo do movimento cristão, aos eventos que cercaram o nascimento do próprio Jesus.

excelentíssimo. Modo de saudar uma pessoa de posição elevada (At 23:26-24.3).

* 1:4

plena certeza. A fé cristã está bem fundamentada.

instruído. A palavra grega é a matriz da palavra “catecismo” em português.

* 1:5

Herodes. Herodes, o Grande, que reinou de 37 a 4 a.C.

turno. Havia apenas um templo e sacerdotes o serviam em grupos rotativos. O turno de Abias era o oitavo dos vinte e quatro turnos (13 24:10'>1Cr 24:10); cada um ministrava por uma semana, duas vezes por ano.

* 1:6

irrepreensivelmente. A expressão não significa que eles nunca tivessem pecado, mas que eram pessoas piedosas e íntegras. Devia ser para eles uma séria decepção o não terem filhos, pois os filhos eram considerados recompensa de Deus pelo serviço fiel (Sl 127:3-5).

* 1:7

sendo eles avançados em dias. Os sacerdotes não tinham uma idade para se aposentar.

* 1:9

Um grande número de sacerdotes servindo no único templo, significava que as oportunidades para o sacerdote tomar parte no ritual, eram poucas. Ele não podia oferecer incenso mais do que uma vez, em toda sua vida (pois alguns deles nunca tiveram esse privilégio). Este foi o ponto alto na carreira de Zacarias. Ele devia entrar no lugar Santo com outros sacerdotes, mas estes se retiraram, deixando-o só para fazer a oferta.

* 1:11

à direita. Provavelmente, o lado sul; o anjo deve ter estado entre o altar de incenso e o candelabro de ouro.

* 1:13

tua oração. Esta pode ter sido uma oração, pedindo um filho; porém, provavelmente, num momento tal como esse, pode ter sido uma oração em favor da redenção de Israel. De qualquer modo, a resposta à sua oração seria vista no nascimento de um filho.

João. O nome significa “o Senhor é gracioso”.

* 1:15

vinho. O fato de ele não ingerir bebidas alcoólicas leva muitos a pensar que ele seria nazireu, porém, Lucas não diz isto e não há referência aos cabelos que não deveriam ser cortados. Mais provavelmente, João tinha uma posição única, nem sacerdote nem nazireu. Ele é a única pessoa, no Novo Testamento, de quem se diz ter sido cheio do Espírito Santo, desde o nascimento.

* 1:17

no espírito e poder de Elias. Ver Malaquias 3:1; 4:5.

para converter os corações dos pais aos filhos. Ele restaurará a unidade das famílias rompidas, desagregadas pelo efeito do pecado (Êx 34:7).

habilitar. O clímax é que João prepararia o caminho para o Senhor. Esta é a razão pela qual ele é especialmente lembrado.

* 1:19

Gabriel. Gabriel e Miguel são os dois únicos anjos citados pelo nome na Bíblia. O fato de Gabriel estar na presença de Deus mostra a sua grandeza — um ser assim merece crédito. O verbo grego traduzido por “trazer boas novas” é o termo comum empregado para “pregar o evangelho”. Zacarias recebeu um sinal: Ele ficaria mudo até o menino nascer.

* 1:21

santuário. O Lugar Santo. O povo estava no pátio do templo, esperando por Zacarias, que devia sair para pronunciar a bênção. Oferecer incenso era um ato que não demorava muito, por isso o seu atraso causou estranheza. Quando Zacarias não pôde falar, mas fez gestos (v.22), o povo concluiu que ele tinha tido uma visão.

* 1:24

Como o anjo tinha prometido, Isabel ficou grávida. A esterilidade era considerada uma punição divina, porém, Isabel não mais sofreria desse vexame (conforme Gn 30:23).

* 1:27

desposada. Este compromisso era mais sério do que o moderno noivado, pois era virtualmente uma forma de casamento. O casal não vivia junto, mas para quebrar esse relacionamento seria preciso o divórcio. Ver nota teológica “O Nascimento Virginal de Jesus”, índice.

* 1:28-29

Maria era humilde e ficou perplexa, porque o anjo lhe disse que ela era “muito favorecida” (tradução correta da palavra às vezes traduzida por “cheia de graça”). A expressão indica que Maria recebeu graça e não que ela era fonte de graça para outros.

* 1:31

Jesus. O nome significa “Yahweh é Salvação”.

* 1:32

grande. Há aqui um sentido mais pleno do que quando o termo foi aplicado a João (v.15). Jesus será “Filho do Altíssimo”.

o trono de... seu pai. Lucas aponta para o Messias, como o descendente de Davi (2Sm 7:12-16; Sl 89:29).

* 1:33

O reino que não tem fim é o reino de Deus.

* 1:34

Maria percebeu que o anjo não estava falando a respeito de um filho que ela teria em conseqüência de seu casamento com José. Ela entendeu que o anjo queria significar algo miraculoso — uma gravidez sem pai humano. A concepção virginal é uma idéia distintivamente cristã. Paralelos gregos, às vezes citados, relatam estórias de deuses que tiveram relação sexual com mulheres.

* 1:36

tua parenta. Isabel e, portanto, Maria também, era descendente de Arão (v.5). A referência a “Davi, seu pai” (v. 32) mostra que Maria era também de descendência davídica. Um de seus pais era, evidentemente, descendente de Arão e o outro de Davi.

* 1:39

foi apressadamente. Maria deve ter saído imediatamente. Isabel estava grávida já havia seis meses (v.36); Maria ficou com Isabel três meses e, ao que parece, voltou para casa antes do nascimento de João (vs.56,57).

* 1:41

ficou possuída do Espírito Santo. O Espírito Santo capacitou Isabel a prestar homenagem à fé que Maria possuía (v.45).

* 1.46-55

Este cântico de louvor, chamando Magnificat (a sua primeira palavra em Latim) é revolucionário em sua preocupação com os pobres e desprezados deste mundo, e em sua rejeição do rico e orgulhoso.

* 1:48

sua serva. A palavra significa “uma escrava” e expressa humildade. Maria dá ênfase à graça de Deus para com o pobre e exalta a santidade e o poder de Deus.

* 1.51-53

Os atos de Deus a que ela se refere não são necessariamente do passado. Maria rejeita idéias aceitas de privilégio para os ricos, quando fala daquilo que Deus fará pelo pobre (Sl 9:18, nota).

* 1:54

Amparou. O auxílio de Deus, através do Messias, provavelmente está na mente dela.

* 1:55

Abraão. Referência à aliança entre Deus e Israel.

* 1:59

oitavo dia. A circuncisão judaica ocorrida no oitavo dia (Gn 17:12); porém esta é a primeira evidência do costume de dar nome à criança naquele dia.

* 1:63

tabuinha. Era uma placa coberta com cera, onde se podia escrever com um instrumento pontiagudo.

* 1:65

temor. A emoção de admiração e reverência apropriada à presença de Deus.

* 1:68

Bendito. Um modo comum de iniciar uma ação de graças (Sl 72:18; 124:6).

redimiu. O povo de Deus não é resgatado sem custo.

* 1:69

poderosa. Lit. “chifre”. Era um símbolo de força.

Davi, seu servo. Esta frase mostra que Zacarias está falando a respeito de Jesus, não de João Batista.

* 1:72

santa aliança. Há várias alianças no Antigo Testamento, mas a aliança com Abraão sempre foi vista como especialmente significativa (Gn 17).

* 1:76

Tu, menino. Zacarias volta sua atenção para João, e diz que ele será o precursor do Senhor.

* 1:78

sol nascente. Refere-se ao Messias (Ml 4:2). O grego significa simplesmente “levantar”, e alguns pensam num rebento de Jessé (Is 11:1). Porém, a palavra é usada comumente para significar o “levantar do sol” e, assim, a referência à aurora é mais adequada.

* 1:80

nos desertos. João cresceu no deserto e pode ter tido contato com comunidades religiosas ascéticas, como a de Cunrã, por exemplo, cujos escritos — os Rolos do Mar Morto — foram descobertos em 1946.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Lucas Capítulo 1 do versículo 1 até o 80
1.1, 2 Lucas nos narra a história do Jesus de uma perspectiva única como gentil, médico e o primeiro historiador da igreja primitiva. Lucas não foi uma testemunha ocular do ministério do Jesus, entretanto, interessa-lhe que os fatos se preservem com exatidão e que os fundamentos da fé cristã se transmitam intactos a seguinte geração. No Evangelho do Lucas há várias das parábolas do Jesus. Além disso, mais que em nenhum outro Evangelho, dá exemplos específicos da preocupação do Jesus pela mulher.

1:1-4 Muitos tinham tal vivo interesse pelo Jesus que relataram por escrito suas experiências pessoais com O. Lucas possivelmente usou esses relatos e todos outros médios disponíveis como material para uma precisa e completa narração da vida, ensinos e ministério do Jesus. devido a que a verdade era tão importante para o Lucas, confiou plenamente nos relatos de testemunhas presenciais. O cristianismo não diz: "Fecha seus olhos e crie", mas bem diz: "Descobre-o-a Bíblia lhe anima a investigar tudas suas mensagens (Jo 1:46; Jo 21:24; At 17:11-12), porque suas conclusões a respeito do Jesus são assunto de vida ou morte.

1:3 Uma tradução do nome Teófilo é "amado de Deus". O livro de Feitos, escrito também pelo Lucas, começa da mesma maneira. Este prefácio possivelmente seja uma dedicatória geral aos leitores cristãos. Teófilo, o patrão do Lucas, foi o que ajudou a financiar a elaboração do livro. Mais ainda, foi um romano conhecido do Lucas muito interessado na nova religião cristã.

1.3, 4 Como doutor em medicina, Lucas sabia a importância de ser minucioso. Usou suas habilidades na observação e análise para investigar as histórias relacionadas com o Jesus. Qual é seu diagnóstico? O evangelho do Jesucristo é verdade! Você pode ler os relatos a respeito do Jesus com a confiança de que se escrito com uma mente clara e uma investigação completa. devido a que o evangelho está baseado sobre uma verdade histórica, nosso crescimento espiritual deve incluir diligência, disciplina, completa investigação da Palavra de Deus e além de compreender como Deus atuou através da história. Se esta classe de estudo não forma parte de sua vida, procure um pastor, professor ou livro que lhe ajude a começar e lhe guie nesta importante parte de seu crescimento cristão.

1:5 Este foi Herodes o Grande, a quem o senado romano ratificou como rei dos judeus. Como era meio judeu e desejoso de agradar a seus superiores romanos, expandiu e embelezou o templo de Jerusalém, mas pôs uma águia sobre a entrada. Quando ajudou aos judeus, fez-o com propósitos políticos e não porque lhe interessasse seu Deus. Herodes o Grande ordenou mais tarde uma matança de meninos com o intento fútil de dar morte ao menino Jesus, ao que lhe chamou o novo "rei dos judeus" (Mt 2:16-18).

1:5 Um sacerdote judeu era um ministro que trabalhava no templo e administrava sua manutenção; ensinava às pessoas a Palavra de Deus e dirigia os serviços de adoração. Nesse tempo houve perto de vinte mil sacerdotes através do país, mais que suficiente para ministrar no templo. Aos sacerdotes os dividiram em vinte e quatro grupos de aproximadamente mil cada um, de acordo às instruções do rei Davi (1Cr 24:3-19).

Zacarías era da classe do Abías que oficiava nessa semana em particular. Cada manhã um sacerdote entrava em templo para queimar o incenso. sorteavam-se para decidir quem entraria em Lugar Santo e um dia a sorte recaiu no Zacarías. Mas não foi por sorte que Zacarías estivesse ocupado e que lhe escolhessem para entrar no Lugar Santo esse dia, oportunidade que se dava uma só vez na vida. Deus guiava os acontecimentos da história ao preparar o caminho para a vinda do Jesus à terra.

1:6 Ao Zacarías e Elisabet não os motivaram sozinho os impulsos de seguir as leis de Deus, mas sim respaldaram sua posição com obediência profunda. Obedecer em espírito significa entender as intenções de Deus, acatar, antes que distorcer, seus propósitos ao seguir a letra da Lei somente. Não como os líderes religiosos aos que Jesus denominou hipócritas. Zacarías e Elisabet não se detiveram na letra da Lei. Sua obediência foi de coração e por isso os chamaram "justos diante de Deus".

1:9 O incenso se queimava no templo duas vezes ao dia. Quando o povo via a fumaça do incenso queimado, orava. A fumaça que subia aos céus simbolizava as orações que subiam ao trono de Deus.

1:11, 12 Os anjos são seres espirituais que vivem na presença de Deus e cumprem seus desejos. Só dois se mencionam por nomeie na Escritura: Miguel e Gabriel, mas houve muitos que atuaram como mensageiros de Deus.

Aqui, Gabriel (1,19) dá- uma mensagem especial ao Zacarías. Este não foi um sonho nenhuma visão. O anjo apareceu em forma visível e falou com sacerdote com palavras audíveis.

ZACARIAS

Ao Zacarías lhe disse antes que a qualquer outra pessoa que Deus estava fazendo os preparativos de sua visita à terra. Zacarías e sua esposa, Elisabet, eram conhecidos por sua santidade pessoal. Eram o casal ideal para uma tarefa especial para Deus. Tinham a tristeza de não ter filhos. Os judeus viam isto como uma prova de que não contavam com a bênção de Deus. Zacarías e sua esposa eram de idade avançada e já estavam resignados a não ter filhos.

Este viaje ao templo de Jerusalém tinha reservado para o Zacarías uma bênção inesperada. Escolheram-no para ser o sacerdote que entraria no Lugar Santo a fim de oferecer incenso a Deus pelo povo. de repente, para sua grande surpresa e temor, viu-se cara a cara com um anjo. A mensagem do anjo era muito bom para ser certo! Entretanto, Zacarías não reagiu tanto pelas novas do Salvador vindouro como pelas dúvidas a respeito de sua capacidade para ser pai do menino que o anjo lhe prometia. Sua idade parecia ter mais conseqüências que a promessa de Deus. Como resultado, Deus privou ao Zacarías da fala até o cumprimento da promessa.

A oração profética do Lucas 1 é a última imagem que temos dele. Como no caso de muitos servos fiéis de Deus, passou em silencio pela cena da qual formou parte uma vez completo seu encargo. É nosso herói nos momentos em que duvidamos de Deus e de uma vez queremos obedecê-lo. A história do Zacarías nos oferece a esperança de que Deus pode fazer grandes costure através de um quando estamos dispostos a nos submeter.

Pontos fortes e lucros:

-- Era um homem justo

-- Foi um sacerdote de Deus

-- Uma das poucas pessoas que um anjo visitou diretamente

-- Pai do João o Batista

Debilidades e enganos:

-- De momento duvidou da promessa do anjo de que teria um filho, devido a sua idade avançada.

Lições de sua vida:

-- Os impedimentos físicos não limitam a Deus

-- Às vezes Deus cumpre sua vontade em formas inesperadas

Dados gerais:

-- Ocupação: Sacerdote

-- Familiares: Esposa: Elisabet. Filho: João o Batista

Versículos chave:

"Ambos eram justos diante de Deus, e andavam irrepreensíveis em todos os mandamentos e regulamentos do Senhor. Mas não tinham filho, porque Elisabet era estéril, e ambos eram já de idade avançada" (Lc 1:6-7).

A história do Zacarías se narra no Lucas 1.

1:13 Zacarías, enquanto oferecia o incenso no altar, também orava possivelmente por um filho ou pela vinda do Messías. De qualquer modo, Deus respondeu sua oração. Logo teria um filho que prepararia o caminho ao Messías. Deus responde as orações a sua maneira e em seu tempo. Obrou em uma situação "impossível", a esposa do Zacarías era estéril, a fim de cumprir com todas as profecias relacionadas com o Messías. Se quisermos que nossas orações recebam resposta, devemos ser receptivos ao que Deus pode fazer em situações impossíveis. E devemos esperar que obre a sua maneira e em seu tempo.

1:13 João significa "o Senhor é bondoso" e Jesus significa "o Senhor salva". Ambos os nomes os pôs Deus, não os escolheram os familiares. Através dos Evangelhos vêem que Deus obra com bondade e salva a seu povo. Não rechaça a ninguém que lhe aproxime com sinceridade.

1:15 Deus selecionou ao João para um serviço especial. Talvez lhe proibiu beber, como parte do voto de nazareo, um voto antigo de consagração a Deus (veja-se Nu 6:1-8). Sansón (Juizes
13) esteve baixo este voto e Samuel também (1Sm 1:11).

1:15 Esta é a primeira menção do Lucas sobre o Espírito Santo, a terceira pessoa da Trindade. Lucas se refere ao Espírito Santo mais que os outros escritores dos Evangelhos. devido a que também escreveu o livro de Feitos, sabemos que lhe informaram minuciosamente a respeito da obra do Espírito Santo. Lucas reconheceu e enfatizou a obra do Espírito Santo em relação à fundação da cristandade e sua direção na igreja primitiva. A presença do Espírito Santo é o presente de Deus para toda a Igreja no Pentecostés. Com antecedência, o Espírito Santo se outorgava sozinho em tarefas especiais. Nós necessitamos a ajuda do Espírito Santo para um trabalho eficaz.

1:17 O papel do João era ser quase semelhante ao profeta do Antigo Testamento: motivar às pessoas a afastar do pecado e voltar para Deus. Freqüentemente lhe compara com o grande profeta Elías, conhecido por opor-se às leis corruptas (Ml 4:5; Mt 11:14; Mt 17:10-13). se desejar mais informação a respeito do Elías, veja-se seu perfil em 2 Rsseis 18.

1:17 Na preparação do povo para a vinda do Messías, João pôde fazer "transplantes de coração". Trocou corações endurecidos dos adultos por corações brandos como os dos meninos: dóceis, confiados e abertos à mudança. (Vejam-se Ez 11:19-20 e 36:25-29 para ampliar a idéia de "transplantes de coração".) É você receptivo a Deus como devesse? Ou necessita uma mudança de coração?

1:18 Quando lhe disse que ia ter um filho, Zacarías duvidou da palavra do anjo. Desde sua perspectiva humana, suas dúvidas eram compreensíveis, mas com Deus todo é possível. Apesar de que Zacarías e Elisabet já não tinham idade para procriar, Deus lhes deu um filho. É muito fácil duvidar ou não entender o que Deus quer fazer em nossas vidas. Até o povo de Deus, às vezes, comete o engano de confiar em seu raciocínio ou experiência antes que em Deus. Quando nos sentirmos tentados a pensar que alguma das promessas de Deus é impossível, devêssemos recordar seu trabalho meticuloso através da história. Ao não o atam nossas perspectivas estreitas nem as limitações humanas. Confie plenamente no.

1:20 Zacarías deduziu que era incrível que ele e sua esposa, a tal idade, pudessem ter filhos. Mas o que Deus promete, dá-o. E O entrega a tempo! Você pode estar seguro de que Deus cumprirá sua promessa. Possivelmente não seja ao dia seguinte, mas o será no tempo apropriado. Se está esperando que Deus lhe responda alguma petição ou supra alguma necessidade, seja paciente. Não importa quão impossíveis pareçam as promessas de Deus, as coisas que O disse em sua Palavra serão uma realidade a seu tempo.

1:21 Como era costume, a gente esperava fora a que Zacarías saísse e lhe benzera segundo a bênção de Nu 6:22-27.

1:25 Zacarías e Elisabet eram pessoas fiéis e mesmo assim sofriam. Nesse então, alguns judeus não acreditavam na ressurreição corporal, de modo que sua esperança de imortalidade estava em seus filhos. Além disso, filhos sob o cuidado de pais em idade avançada, adicionavam bem-estar e posição social à família. Os filhos se consideravam uma bênção, não os ter era uma maldição. Zacarías e Elisabet não tinham tido filhos por muitos anos e agora estavam muito velhos para esperar alguma mudança em sua situação. sentiam-se humilhados e sem esperança. Mas Deus esperava o tempo apropriado para benzê-los e afastar sua desgraça.

1:26 Gabriel não só apareceu ao Zacarías e a María, mas também ao profeta Daniel mais de quinhentos anos antes (Dn 8:15-17; Dn 9:21). Cada vez que aparecia, trazia mensagens importantes de Deus.

1:26 Nazaret, povo do José e María, estava longe de Jerusalém, centro de vida e adoração judias. Localizada na rota mais transitada, visitada freqüentemente por mercados gentis e soldados romanos. Daí que sua reputação estava empanada entre os judeus (Jo 1:46). Jesus nasceu em Presépio, mas cresceu no Nazaret. Quem ia pensar que a gente do Nazaret o rechaçaria como o Messías! (Jo 4:22-30).

1.27, 28 María era jovem, pobre e mulher, características que para a gente de seu tempo a convertia em incapaz de que Deus a usasse em tarefas importantes. Mas Deus escolheu a María para um dos atos maiores de obediência que jamais tenha demandado de alguém. Possivelmente você considere que sua capacidade, experiência ou educação o fazem um mau candidato para o serviço de Deus. Não limite a eleição de Deus. Pode usá-lo se confiar no.

1.30, 31 A bênção de Deus não traz consigo êxito, fama nem favor automáticos. Sua bênção sobre a María, a honra de ser a mãe do Messías, produziria-lhe muita dor: seus parentes se burlariam dela; seu prometido estaria a ponto de deixá-la; rechaçariam e matariam a seu filho. Mas através de seu Filho viria a única esperança do mundo e por isso a María a elogiariam todas as gerações porque achou "graça diante de Deus". Sua submissão conduziu a nossa salvação. Se sua bênção lhe conduzir tristezas, pense na María e espere com paciência que Deus acabe o plano no que trabalha.

1.31-33 Jesus, uma forma grega da palavra hebréia Josué, era um nome comum que significa "o Senhor salva". Assim como Josué guiou ao Israel para a terra prometida (veja-se Js 1:2), também Jesus guia a seu povo para a vida eterna. O simbolismo de seu nome não se perdeu no povo de seu tempo, que tomou os nomes com seriedade e viu neles uma fonte de poder. No nome do Jesus se sanou, tornaram-se fora demônios e se perdoaram pecados.

1:32, 33 Séculos antes, Deus prometeu ao Davi que seu reino seria para sempre (2Sm 7:16). Esta promessa se cumpriu na vinda do Jesus, um descendente direto do Davi, cujo reinado continuará pela eternidade.

1:34 O nascimento do Jesus de uma virgem é um milagre que a muitos resulta difícil aceitar. Estes três fatos podem ajudar nossa fé: (1) Lucas era médico e sabia muito bem como se formam os bebês. Seria muito difícil acreditar em um nascimento virginal como o é para nós, mas entretanto o escreve como um fato. (2) Lucas era um laborioso investigador que apoiou seu Evangelho em informe de testemunhas presenciais. A tradição diz que falou com a María relacionados com os fatos dos dois primeiros capítulos. Esta é sua história, não uma ficção. (3) Cristãos e judeus, que adoram a Deus como Criador do universo, devessem acreditar que O tem poder para criar um menino no ventre materno.

1:35 Jesus nasceu sem o pecado que entrou no mundo mediante Adão. Nasceu santo, justo; como Adão, foi criado sem pecado. Em contraste com o Adão, que desobedeceu a Deus, Jesus obedeceu e está em condições de ser nosso substituto para nos liberar das conseqüências do pecado e obter que sejamos aceptos de Deus (Rm 5:14-19).

1:38 Uma jovem solteira grávida se arriscava ao desastre. A menos que o pai da criatura aceitasse casar-se com ela, havia a possibilidade de que ficasse sozinha para toda a vida. Se seu pai a rechaçava, poderia ver-se forçada a mendigar ou prostituir-se a fim de sobreviver. E María, com sua história de estar grávida por obra do Espírito Santo, arriscava-se também a que a considerassem demente. Com tudo e apesar dos possíveis riscos, María diz: "Faça-se comigo conforme a sua palavra". Quando María o afirmou, não se imaginava a tremenda bênção que receberia. Solo sabia que Deus lhe pedia que lhe servisse e estava desejosa de fazê-lo. Não espere ver que bênção terá antes de lhe oferecer sua vida a Deus. Ofereça-se de boa vontade, mesmo que os resultados de fazê-lo pareçam desastrosos.

1:38 Através das Escrituras vêem que o anúncio do nascimento de uma criatura provocava diferentes reaja. Sara, a esposa do Abraão, riu (Gn 18:9-15). Zacarías duvidou (Lc 1:18). Por contraste, María se submeteu. Acreditou as palavras do anjo e esteve de acordo em ter ao bebê, embora fora em circunstâncias humanamente impossíveis. Deus está disposto a fazer o impossível. Nossa resposta a suas demandas não devesse motivar risada, temor nem dúvida, a não ser aceitação de boa vontade.

1.41-43 Ao parecer, o Espírito Santo disse ao Elisabet que o filho da María seria o Messías, supomo-lo porque Elisabet ao saudar seu jovem parienta a chama "a mãe de meu Senhor". Ao apressar-se para visitar seu parienta, María deveu estar perguntando-se se os acontecimentos dos dias recentes seriam reais. A saudação do Elisabet deveu ter solidificado sua fé. O embaraço da María pôde ter parecido impossível, mas seu parienta sábia e anciã acreditou e se regozijou.

1.42, 43 Apesar de que ela mesma gerava o tão esperado bebê, Elisabet pôde ter invejado a María, cujo filho seria muito mais importante que o dela; mas ao contrário, estava cheia de alegria porque a mãe de seu Senhor pudesse visitá-la. invejou a alguém que Deus, ao parecer, distinguiu para uma bênção especial? Um remédio para o zelo é regozijar-se com essa pessoa, raciocinar que Deus usa a sua gente e busca a aquele que encaixe melhor em seu propósito.

1.46-55 Este cântico freqüentemente lhe chama o Magnificat, a primeira palavra na tradução do latim desta passagem. usa-se muito como base para música coral e hinos. Como Ana, a mãe do Samuel (1Sm 2:1-10), María glorificou a Deus em um cântico pelo que O ia fazer em favor do mundo através dela. Note-o em ambos os cânticos, Deus se descreve como um defensor dos pobres, oprimidos e desprezados.

1:48 Mostrava orgulho María quando disse: "Dirão-me bem-aventurada todas as gerações"? Não, ela reconhecia e aceitava o dom que Deus lhe deu. Se María tivesse negado sua posição incrível, manifestaria ter em pouco a bênção de Deus. O orgulho é negar-se a aceitar os dons de Deus, a humildade é aceitá-los e usá-los para elogiá-lo e servi-lo. Não negue seus dons. Dê graças a Deus por eles e use-os para glorificá-lo.

1:54, 55 Deus guardou a promessa que fez ao Abraão de ser misericordioso com seu povo por sempre (Gn 22:16-18). O nascimento de Cristo cumpriu a promessa e María assim o entendeu. Não se surpreendeu quando seu especial Filho, ao final anunciou que era o Messías. Conhecia sua missão até antes de que O nascesse. Algumas das promessas de Deus dadas ao Israel se acham em 2Sm 22:50-51; Sl 89:2-4; Sl 103:17-18; Mq 7:18-20.

1:56 devido à dificuldade das viagens, as visitas prolongadas eram as normais. María deveu ter sido de grande ajuda para o Elisabet que experimentou as dificuldades de um primeiro embaraço a sua idade avançada.

1:59 A cerimônia de circuncisão era um acontecimento importante na família de um menino judeu. Deus o instituiu quando começou a formar sua nação Santa (Gn 17:4-14) e o reafirmou mediante Moisés (Lv 12:1-3). Ainda se pratica hoje nos lares judeus. É um dia de alegria quando amigos e membros da família celebram o advento de um bebê que chega a ser parte do pacto de Deus com o Israel.

1:59 A linha familiar e os nomes eram importantes para os judeus. A gente supôs com naturalidade que a criatura possivelmente não receberia o nome do Zacarías, mas ao menos um da família. Por isso se surpreenderam de que Elisabet e Zacarías desejassem lhe pôr o nome do João, como o anjo lhes disse (veja-se 1.13).

1:62 Os familiares do Zacarías lhe falaram mediante gestos porque ao parecer estava totalmente surdo, assim como mudo, e não ouviu o que sua esposa lhe disse.

1.67-79 Zacarías elogiou a Deus com suas primeiras palavras depois de meses de silêncio. Em um cântico freqüentemente chamado o Benedictus segundo as primeiras palavras na tradução latina da passagem, Zacarías profetizou a vinda de um Salvador que redimiria a seu povo e predisse que seu filho João prepararia o caminho do Messías. Todas as profecias do Antigo Testamento se concretizavam. Com razão Zacarías elogiou a Deus! O Messías viria a seu tempo e escolheram ao João para preparar o caminho.

1:71 Os judeus esperavam com ansiedade ao Messías, mas pensavam que viria para salvá-los do poder do Império Romano. Aguardavam um Salvador militar e não a um Messías de paz que vencesse o pecado.

1:72, 73 A promessa de Deus ao Abraão foi benzer a todas as nações através dele (veja-se Gn 12:3). Isto se cumpriria mediante o Messías, descendente do Abraão.

1:76 Zacarías evocou centenas de anos da obra soberana de Deus na história, começando com o Abraão e continuando pela eternidade. Logo, em um contraste tenro, personaliza a história. escolheu-se a seu filho para cumprir um rol especial no drama das idades. Apesar de possuir poderes ilimitados, Deus decidiu obrar mediante humanos frágeis que começam como bebem. Não minimize o que Deus pode fazer através de quem confia no.

1:80 por que João viveu no deserto? Os profetas procuravam a solidão do deserto para melhorar seu crescimento espiritual e enfocar sua mensagem em Deus. Ao estar no deserto, João mostrou sua separação dos poderes econômicos e políticos de modo que pôde dirigir sua mensagem em seu contrário. Também mostra sua separação dos líderes religiosos hipócritas de seu dia. Sua mensagem era diferente ao deles e sua vida o

INUSITADOS METODOS DE DEUS

Uma das melhores maneiras de compreender a Deus e sua boa vontade para comunicar-se com as pessoas é notar as diversas formas que usa, algumas inesperadas, para dar sua mensagem. O seguinte é um exemplo de seus métodos e da gente com a que se relacionou.

Jacó, Zacarías, María, pastores: Método: Angeles Gn 32:22-32; Lc 1:13, Lc 1:30; Lc 2:10

Jacó, José, um padeiro, um copero, Faraó, Isaías, os magos: Método: Sonhos Gn 28:10-22; Gn 7:5-10; Gn 40:5; Gn 41:7-8; Is 1:1; Mt 1:20; Mt 2:12-13

Belsasar: Método: Escritura na parede Dn 5:5-9

Balaam: Método: Asna que fala Nu 22:21-35

Povo do Israel: Método: Coluna de nuvem e fogo Ex 13:21-22

Jonás: Método: Tragado por um peixe Jonás 2

Abraão, Moisés, Jesus em seu batismo, Paulo: Método: Verbalmente Gn 12:1-4; Ex 7:8; Mt 3:13-17; At 18:9

Moisés: Método: Fogo Exodo 3.2

Nós: Método: Filho de Deus Hb 1:1-2


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Lucas Capítulo 1 do versículo 1 até o 80
O Mestre e Sua Mensagem

I. A VINDA DO FILHO DO HOMEM (1 , 2)

Prefácio A. Lucas (1: 1-4)

1 Visto que muitos têm empreendido para elaborar uma narrativa sobre os assuntos que foram cumpridas entre nós, 2 mesmo quando os entregou a nós, que desde o princípio foram testemunhas oculares e ministros da palavra, 3 , parecia bom para mim Além disso, ter traçado o curso de todas as coisas com precisão a partir do primeiro, escrever-te em ordem, excelentíssimo Teófilo; 4 que conheças a certeza das coisas em que foste instruído.

Era costume da época de Lucas para começar uma obra com um prefácio literária formal, dedicar o livro a padroeira do escritor, e expondo as razões da escrita e do método seguido. Josefo, o historiador judeu do primeiro século, tem um prefácio impressionante para seus Antiguidades dos Judeus . As palavras de abertura são muito semelhantes aos encontrados aqui no início do prefácio de Lucas. Josefo diz: "Aqueles que se comprometem a escrever histórias, não, eu percebo, a tomada que problemas em uma única e mesma conta, mas por muitas razões, e aqueles que, como é um muito diferente do outro."

Prefácio de Lucas está escrito na melhor grega clássica de qualquer parte do Novo Testamento. Isto implica que ele era um altamente educado, estudioso bem ler. Mas depois do Prefácio formal de que ele escolhe para escrever no estilo literário comum do povo.

A palavra muito a abertura em grego é impressionante. Plummer descreve-o como "um composto imponente, apropriado para uma abertura solene."

Lucas indica que muitas vidas de Cristo tinha sido escrito. O que aconteceu com eles, nós não sabemos. Plummer sugere: "Provavelmente todos os documentos aqui aludida foram expulsos da existência pela superioridade manifesto dos quatro evangelhos canônicos."

Foram cumpridos é melhor do que "a maioria certamente acreditou" (KJV). Enquanto este é o significado correto da frase quando é aplicada a pessoas (conforme Rm 4:21 ), em conexão com as coisas que significa "cumprido" ou "consumado". O tempo perfeito indica um estado permanente resultante de um ação concluída. "A expressão também aponta para o fato de que em Jesus as promessas divinas da antiga dispensação foram cumpridas e que uma nova era foi inaugurada."

Lucas parece indicar claramente que ele não era um dos discípulos que seguiram Jesus durante o ministério terreno do Mestre. Ele diz que os fatos que tinham sido realizados foram entregues -a palavra grega sugere a transmissão da tradição por aqueles que desde o princípio foram testemunhas oculares e ministros da palavra (v. Lc 1:2 ). Farrar observa: "As palavras implicam que a tentativa Evangelhos a que alude St. Lucas eram de segunda mão -que eram rearranjos de uma tradição recebida dos apóstolos e discípulos originais. "

O autor deste Evangelho deu muita atenção a sua preparação para a escrita. Ele descreve-o assim: tendo traçado o curso de todas as coisas cuidadosamente desde o começo . Isso é preferível a "ter tido uma perfeita compreensão de todas as coisas desde o primeiro" (KJV). O verbo significa "acompanhar de perto ao lado." Com base nesta investigação minuciosa fins Lucas a escrever em ordem. Isso não indica necessariamente ordem cronológica, embora provavelmente implica lo. Principalmente isso significa um arranjo ordenado dos materiais que, talvez, outros haviam apresentados em forma um tanto desordenada.

A declaração do segundo verso destaca quatro pontos no propósito de Lucas: (1) Ele está voltando para o início- da primeira . É significativo que este Evangelho é o único que leva o leitor de volta para o anúncio e nascimento de João Batista. Também dá mais plenamente do que os outros, a narrativa do nascimento de Jesus e as circunstâncias concomitantes. Além disso, é o único que nos diz nada de sua infância. Como historiador, Lucas estava interessado em como as coisas começaram.

(2) Ele fez uma investigação completa. Ele traçou o curso de todas as coisas . Ele tem feito o seu trabalho pá como todo historiador cuidadosa deve-recolha, avaliação, descartando, retendo, arranjando. Agora ele está pronto para escrever.

(3) Ele tem realizado em sua pesquisa com precisão . Uma das grandes contribuições que Sir William Ramsay feitas era mostrar que Lucas nunca comete um erro em suas referências aos governos seculares e governantes ligados à sua narrativa. Ele não poderia ter trabalhado seu caminho através do complicado, mudando imagem da política palestina se ele não tivesse feito uma pesquisa exata.

(4) Ele está determinado a dar um relato ordenado do que aconteceu. Ele estava evidentemente dissatified com muitas narrativas que ele encontrou. Eles eram ou imprecisos, incompletos, ou desordenada.

O prefácio é dirigida ao excelentíssimo Teófilo . O nome significa "amigo de Deus". O adjetivo mais excelente é usado em Atos (At 23:26 ; At 24:3) para os governadores da Judéia. Isso implica que Teófilo era um nobre de alta patente. Os reconhecimentos de Clement (10:
71) dizem que Teófilo era um cidadão de Antioquia que abrira a casa grande para cultos cristãos. Isso se encaixa bem com a tradição da igreja primitiva que Lucas era de Antioquia. É possível que Teófilo foi um patrono rico que pagou pela publicação deste Evangelho. Era costume naqueles dias para dedicar uma obra literária a tal patrono.

Lucas quer Theophilus para saber a certeza de que ele tem sido ensinado. Essa idéia de certificar a veracidade da Christian evangelho baseado no sobre a vida, morte e ressurreição de Jesus Cristo é o objetivo principal deste Evangelho.

Foste instruído é uma tradução da palavra grega de onde vem "catequizar". Refere-se a instruções orais. Theophilus tinha sido catequizados na fé cristã. Se isso significa que ele era apenas um catecúmeno, ou tornou-se um membro da igreja cheia, não é clara. Mas ele era, evidentemente, um convertido.

B. O ANÚNCIO DO NASCIMENTO DE JOÃO BATISTA (1: 5-25)

1. Zacarias e Isabel (1: 5-7)

5 Houve nos dias de Herodes, rei da Judéia, um sacerdote chamado Zacarias, da turma de Abias; e ele tinha uma mulher das filhas de Arão, e chamava-se Isabel. 6 Ambos eram justos diante de Deus , andando em todos os mandamentos e preceitos do Senhor inocente. 7 E não tinham filhos, porque Isabel era estéril, e ambos eram agora avançados em idade.

Após o Prefácio, que precede o Evangelho adequada, Lucas começa como o bom historiador ele era, com o cenário histórico. Sua história começa nos dias de Herodes , rei da Judéia. Esta é a Herodes, o Grande, que foi apontado como rei dos judeus por Antony em 40 AC em Roma. Ele desembarcou na Palestina no próximo ano. Mas, dois anos se passaram antes que ele colocou os seus adversários e começou sua regra real em 37 AC Ele reinou até 4 BC Felizmente Josefo, em suas Antiguidades dos Judeus (Livros15-17 ), deu-nos um relato completo da carreira colorida de Herodes, o Grande, em conjunto com os seus dez esposas e quinze crianças. Toda a história é escrita de uma forma fascinante por Stewart Perowne.

Não havia um sacerdote chamado Zacarias. (É melhor usar a forma do Antigo Testamento, Zacarias). Ele era de o curso de Abias, o oitavo dos vinte e quatro classes em que os sacerdotes estavam divididos. Cada curso serviu para uma semana de cada vez no Templo de Jerusalém.

Este sacerdote tinha seguido o maior costume ao se casar com uma das filhas de Arão, que, assim, ela mesma pertencia a uma família sacerdotal. Na verdade, ela foi nomeada após a esposa de Arão (Ex 6:23 ). O nome dela era Elisabeth, que significa "Deus é um juramento"; isto é, os fiéis, Deus que guarda o concerto. Seu nome significa "Deus é uma rocha." Ambos eram justos diante de Deus, andando em todos os mandamentos e preceitos do Senhor inocente (v. Lc 1:6 ). Isso é quase tão alta como um elogio poderia ser pago aos santos sob regime do Antigo Testamento. Quanto à distinção entre mandamentos e ordenanças Farrar diz: "Mandamentos», os preceitos morais. ... "Ordenanças" passou a ser usado tecnicamente do cerimonial da Lei. "

A piedade devoto deste casal foi difícil de conciliar com o fato de que não tinham filhos (v. Lc 1:7 ). No Sl 128:1 afirma-se que o homem que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos serão abençoados com filhos. Em seguida, também, uma mulher sem filhos foi roubado de qualquer chance de ser a mãe do Messias. Não ter filhos era considerado uma verdadeira calamidade em qualquer casa judaica. O caso deste casal agora parecia sem esperança, porque estavam bem avançados em idade; ". avançaram em seus dias", ou, como diz o grego,

2. O anúncio de Zacarias (1: 8-23)

8 Ora, aconteceu que, exercendo ele o sacerdócio diante de Deus, na ordem da sua turma, 9 segundo o costume do escritório do sacerdote, sua sorte foi para entrar no templo do Senhor para oferecer o incenso. 10 E o toda a multidão do povo estava fora, orando, à hora do incenso. 11 E apareceu-lhe um anjo do Senhor parado no lado direito do altar do incenso. 12 E Zacarias ficou perturbado quando viu ele , e caiu temor sobre . ele 13 Mas o anjo disse-lhe: Não temas, Zacarias:. porque a tua oração foi ouvida, e Isabel, tua mulher, dará à luz um filho, e lhe porás o nome de Jo 14:1 e terás alegria e regozijo; e muitos se alegrarão com o seu nascimento. 15 porque ele será grande diante do Senhor, e não beberá vinho nem bebida forte; e ele deve ser preenchido com o Espírito Santo, já desde o ventre de sua Mt 16:1 E muitos dos filhos de Israel, ele convertei-vos ao Senhor seu Dt 17:1) "que ofereceu na manhã sendo, anterior à oferta do holocausto, e que, no noite ... vindo depois dele, a fim de que o holocausto diário foi, por assim dizer, cingida redonda com a oferta de incenso. "

Este foi o dia mais importante na vida de Zacarias. No início da manhã que os lotes tinham sido atraídos para ver qual sacerdote teria o privilégio de oferecer incenso neste dia particular. Esta grande honra poderia vir apenas uma vez na vida, como é alegado que havia vinte mil sacerdotes na época. Então Zacarias foi, sem dúvida, em um quadro de espírito exaltado como ele entrou no Santuário. Ele estava entrando no Santo Lugar, mobiliado apenas com mesa coberta de ouro do Pão da Presença, o candelabro de sete braços, eo altar do direito incenso diante do véu interior que fechou o Santo dos Santos. Para um sacerdote piedoso como Zacarias este seria o momento mais sagrado que ele já tinha experimentado.

Enquanto isso, toda a multidão do povo estava fora, orando (v. Lc 1:10 ). "O número de pessoas presentes é talvez uma indicação de que a oferta de noite é aqui pensado." Pode ter sido um dia de sábado ou festa.

O cenário era um perfeito para uma visão. E ele veio. De repente, Zacarias viu um anjo do Senhor, em pé ao lado direito do altar do incenso (v. Lc 1:11 ). Lucas dá mais atenção do que os outros evangelistas para o ministério dos anjos (conforme Lc 1:26 ; Lc 2:9 ; Lc 12:8 ; Lc 16:22 ; Lc 22:43 ; Lc 24:4) .

O efeito de tais visões sobrenaturais era quase sempre o de medo (v. Lc 1:12) como exemplos do Antigo Testamento demonstram. Mas as primeiras palavras do visitante celeste eram normalmente, como aqui, não tenha medo (v. Lc 1:13 ), literalmente, "parar de ter medo." Bengel comenta: "Este é o primeiro endereço do céu na madrugada do Novo Testamento abertura que é mais encantadoramente descrito por Lucas ".

Zacarias foi assegurado que sua oração tinha sido ouvida. Súplica significa "petição" ou súplica. Thayer diz que a palavra grega "dá destaque para a expressão de necessidade." Alguns pensam que, embora a presença de Deus invadiu o santuário, Zacarias havia apresentado sua petição uma vez mais que ele e sua mulher pode ter um filho. Agora, a promessa foi dada: Isabel, tua mulher, dará à luz um filho, e lhe porás o nome de João -que significa Seu nascimento traria "Deus é misericordioso." júbilo e alegria a Zacarias e alegria para muitos (v. Lc 1:14 ). As palavras gregas para alegria e júbilo Bruce explica como significando: "a alegria e exaltação: alegria na maior, mais alto grau; alegria ao longo de um filho nascido tarde, e um filho como ele vai vir a ser ".

Em vista de todo o contexto aqui, pode ser melhor para rejeitar a idéia de que Zacarias estava orando por um filho. Donald Miller sugere que o sacerdote já deve ter perdido as esperanças, como é evidenciado pela sua incredulidade (v. Lc 1:18 ). O que ele realmente estava orando por foi a redenção de Israel. Assim, o versículo 13 diz que duas coisas distintas. "Em primeiro lugar, a sua oração para a redenção de Israel é ouvido. Em segundo lugar, como um instrumento de preparar o caminho para esse resgate, você vai ter um filho. "

A descrição profética de João é abrangente e marcante. Ele seria grande diante do Senhor (v. Lc 1:15) e não beber vinho, nem bebida forte -o termo foi aplicado a todas as bebidas intoxicantes não feitos de suco de uva. Ao contrário, ele seria cheio do Espírito Santo desde o nascimento. Este mesmo contraste entre estar bêbado e ser cheio do Espírito é encontrado em Ef 5:18 . Muitas vezes, é assumido que João era um Nazireu. Mas uma vez que nada é dito sobre deixar seu cabelo crescer, não podemos ter certeza sobre isso.

Futuro ministério de João também é descrito graficamente. A previsão era de que ele iria voltar para o Senhor muitos dos filhos de Israel (v. Lc 1:16 ). Ele apareceria no espírito e poder de Elias (v. Lc 1:17) "a fim de preparar para o Senhor um povo bem preparado." Esta foi uma indicação de que ele seria o precursor do Messias. A referência é a Ml 4:5 ; Ez 9:21 . O único outro arcanjo chamado nas Escrituras é Michael (Ez 10:21 ). "Gabriel é o anjo da misericórdia, Michael o anjo do juízo."

Foi boas novas que o anjo trouxe a Zacarias. Mas desde que ele não acreditava, ele estava a sofrer a perda de seu discurso até que a promessa foi cumprida no nascimento de seu filho (v. Lc 1:20 ). Ele pediu um sinal (v. Lc 1:18) e ele tem 1.

Lá fora, as pessoas ainda estavam à espera de Zacarias para sair (v. Lc 1:21 ). Normalmente levou apenas um curto período de tempo para o sacerdote para oferecer o incenso. Em seguida, o deveria ter comparecido na escadaria do Santuário e abençoar o povo.

Quando Zacarias finalmente apareceu, ele era incapaz de pronunciar a bênção (v. Lc 1:22 ). As pessoas de alguma forma reconheceu que ele tinha tido uma visão no templo. Talvez seu rosto ainda carregava uma reflexão do encontro. Ele continuou-lhes por acenos . Ele "tinha que continuar fazendo sinal para algum tempo antes de as pessoas entenderam que eles eram desta vez para ir para casa sem a bênção de costume."

Quando Zacarias tinha cumprido os dias de ministério (v. Lc 1:23) -a noite de um sábado até a manhã do dia seguinte, ele foi para casa. Mas ele levou sua mudez com ele.

3. Concepção de Elisabeth (Lc 1:24 , 25)

24 E, depois destes dias Isabel, sua mulher, concebeu; e ela cinco meses se ocultou, dizendo: 25 Assim fez o Senhor a mim, nos dias em que atentou para mim , para destruir o meu opróbrio entre os homens.

A palavra grega para concebida é usado apenas por Lucas, no Novo Testamento, nesse sentido, (Lc 1:24 , Lc 1:31 , Lc 1:36 ; Lc 2:21 ). Este é um dos muitos itens pequenos que se somam a evidência considerável de interesse médico de Lucas (ver Introdução ). Hobart fizer a declaração: "O número de palavras referentes à gravidez, infertilidade, etc., utilizado por São Lucas, é quase tão grande como a utilizada por Hipócrates."

Elisabeth cinco meses se ocultou . A implicação (conforme v. Lc 1:26) parece ser que foram os primeiros cinco meses, embora Lenski discorda. Ele diz: "Nos últimos cinco meses, ela manteve-se na aposentadoria habitual." À medida que a sua motivação para fazê-lo Farrar escreve: "Pode ter sido devocional; ou da precaução; ou ela pode apenas ter desejado por modéstia profunda para evitar o maior tempo possível as observações ociosas e conjecturas de seus vizinhos. "O uso de Elisabeth do termo censura revela a reação daqueles dias para as mulheres que não tiveram filhos. Este tende a ser considerada como evidência da falta de favor divino.

C. O ANÚNCIO do nascimento de Jesus (1: 26-56)

1. A Anunciação (1: 26-38)

26 E, no sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, 27 a uma virgem desposada com um varão cujo nome era José, da casa de Davi; eo nome da virgem era Maria. 28 E ele entrou a ela, e disse: Salve, tu que és agraciada; o Senhor é contigo. 29 Mas ela ficou perturbada com estas palavras e pôs-se a mente que tipo de saudação seria essa. 30 E o anjo disse-lhe: Não temas, Maria, porque achaste graça diante de Dt 31:1. ; Is 11:1 ; Is 16:5 ; Ez 7:14 ; Dn 3:4 . O reino deste Aquele que será ao mesmo tempo Filho de Deus e Filho de Davi vai durar para sempre (v. Lc 1:33 ).

A questão Maria perguntou em resposta (v. Lc 1:34) era inevitável. A coisa que o anjo tinha anunciado era biologicamente impossível. Mas a teologia está acima e além da biologia.

A resposta que o anjo deu (v. Lc 1:35) é simples, clara e bonita. O Espírito Santo tomaria o lugar do pai humano. A linguagem aqui é uma reminiscência de Gn 1:2) ".

2. O Magnificat (1: 39-56)

39 E, levantando-se Maria esses dias e foi para a região montanhosa, com pressa, a uma cidade de Judá, 40 e entrou na casa de Zacarias e saudou Isabel. 41 E aconteceu que, ao ouvir Isabel a saudação de Maria, a criancinha saltou no seu ventre; e Isabel ficou cheia do Espírito Santo; 42 e ela levantou a sua voz com um grito alto, e disse: Bendito art és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre. 43 E daí é isso para mim, que a mãe ? do meu Senhor venha a mim 44 Pois eis que, quando a voz da tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança estremeceu no meu ventre de alegria. 45 E bendito é ela que acreditava; pois hão de cumprir as coisas que foram ditas a ela do Senhor. 46 E Maria disse:

A minha alma engrandece ao Senhor,

47 E o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador.

48 Pois olhou sobre a humildade de sua serva;

Pois eis que, a partir de agora todas as gerações me chamarão bem-aventurada.

49 Porque o que é poderoso me fez grandes coisas;

E seu nome é santo.

50 E a sua misericórdia vai de geração e gerações e

Sobre os que o temem.

51 Ele tem a força mostrou com seu braço;

Dissipou os que eram soberbos nos pensamentos de seu coração.

52 Depôs príncipes de seus tronos,

E exaltou os humildes.

53 Os famintos encheu de coisas boas;

E os ricos ele enviou de mãos vazias.

54 Ele deu ajuda a Israel, seu servo,

Que ele possa lembrar misericórdia

55 (como falou a nossos pais)

Rumo a Abraão e à sua descendência para sempre.

56 E Maria ficou com ela cerca de três meses, e depois voltou para sua casa.

Maria foi para a casa de Zacarias e Isabel, em uma cidade de Judá , que estava na região montanhosa (v. Lc 1:39 ). A localização exata é incerta. Alguns pensaram que era Hebron, 20 milhas ao sul de Jerusalém, porque essa era uma cidade onde muitos sacerdotes viviam. Mas a tradição coloca o nascimento de João Batista em Ain Karem, uma aldeia moderna cerca de quatro quilômetros a oeste de Jerusalém. Isso significaria uma viagem de mais de 80 milhas a pé.

Quando Maria cumprimentou Elisabeth, a criancinha saltou por nascer no âmbito deste último, ela ficou cheia do Espírito Santo, e ela rompeu com pronunciação inspirada (vv. Lc 1:41-45 ). Bendita és tu entre as mulheres foi sobrecarregado pela Igreja Católica Romana (conforme v. Lc 1:28 ). Elisabeth dirigida Maria como a mãe do meu Senhor (v. Lc 1:43 ). Esta é uma nota teológica alta, mas não dá nenhum suporte para chamar Maria "Mãe de Deus". Ela era a mãe terrena de Jesus em Sua humanidade, mas em nenhum sentido a mãe do Deus eterno.

Maria é pronunciado abençoado porque acreditou (v. Lc 1:45 ). Este é um contraste marcante com Zacarias, que foi amaldiçoado temporariamente com perda da fala por causa de sua incredulidade. Assim, a dica é dado a nós no início do Evangelho que devemos lê-lo na fé, não hesitando no milagroso, mas acreditar.

O "Magnificat" é assim chamado desde a primeira palavra na versão latina. É um hino magnífico poema, cobrindo versículos 46:55 . Ele tem notável semelhança com a Canção de Hannah (1Sm 2:1 ), e é muito parecido com os salmos em conteúdo e espírito. Na verdade, é quase um mosaico de citações do Antigo Testamento. Maclaren observa: "Os pássaros cantam ao amanhecer e nascer do sol. Convinha que os últimos acordes de psalmody Antigo Testamento deve prelúdio do nascimento de Jesus. "

Na mesma linha van Oosterzee escreve: "O Magnificat ... eo Benedictus de Zacarias, vss. Lc 1:68-79 , ... são os Salmos do Novo Testamento, e dignamente introduzir a história da hinologia cristã. Eles provam a harmonia da poesia e da religião. Eles são as flores mais nobres da poesia lírica hebraico, o envio de sua fragrância para o Messias que se aproxima. Eles estão cheios de reminiscências do Antigo Testamento, inteiramente Hebraica de tom e linguagem, e pode ser processado quase palavra por palavra ".

Em relação ao calendário destes dois hinos de louvor ele faz a outra observação: "A visita do anjo foi concedida a Maria até a Zacarias, no entanto, o seu cântico de ação de graças é pronunciada muito antes de sua: a fé já está cantando de alegria, enquanto a incredulidade é compelido para ficar em silêncio. "

Devido às limitações estabelecidas por este comentário, será impossível dar qualquer tratamento prolongado com estes poemas. A maneira mais satisfatória para estudá-los é olhar para cima todas as referências do Antigo Testamento dado na margem, e interpretar os hinos à luz destes.

Depois de três meses, Maria saiu e voltou para Nazaré (v. Lc 1:56 ). Se isso foi antes ou depois do nascimento de João Batista não nos é dito. Por conseguinte, os comentaristas diferem. Creed diz: "Maria retorna à sua casa antes do nascimento do filho de Elisabeth." Lenski concorda com este ponto de vista e adiciona a seguinte razão para o retorno de Maria: "Nós julgamos que Maria se apressa para casa porque ela queria evitar as pessoas que logo se amontoam a casa de Elisabeth. "Geldenhuys concorda exatamente com isso.

Por outro lado, pensa que Farrar ". Provável que a Virgem Maria manteve-se, pelo menos, até o nascimento de João Batista" Meyer diz que da mesma forma do seu retorno: "mas não até a entrega de Elisabeth." E Plummer conclui: "Lucas menciona-la retornar antes de mencionar o nascimento, a fim de completar uma narrativa antes de começar outro ", assim como ele faz em Lc 3:20 , Lc 3:21 . Quando os médicos discordam parece melhor de reter qualquer opinião pessoal.

D. o nascimento de João (1: 57-80)

1. O Naming de João (1: 57-66)

57 tempo do Agora Elisabeth foi cumprida que ela deverá ser entregue; e ela deu à luz um filho. 58 E os seus vizinhos e parentes souberam que o Senhor lhe multiplicara a sua misericórdia; e alegraram-se com ela. 59 E aconteceu que, ao oitavo dia, que vieram circuncidar o menino; e eles o teriam chamado Zacarias, o nome de seu pai. 60 E, respondendo sua mãe, disse: Não; mas ele será chamado Jo 61:1)

67 Zacarias, seu pai, foi cheio do Espírito Santo, e profetizou, dizendo.

68 Bendito seja o Senhor, o Deus de Israel;

Porque visitou e fez a redenção para o seu povo,

69 E nos levantou uma salvação para nós

Na casa de Davi seu servo

70 (como falou pela boca dos seus santos profetas que houve a partir da idade),

71 nos livrar dos nossos inimigos e da mão de todos os que nos odeiam;

72 Para mostrar misericórdia para com nossos pais, e lembrar-se da sua santa aliança;

73 O juramento que fizera a Abraão, nosso pai,

74 de conceder-nos que, libertados da mão de nossos inimigos

Sirvamos sem temor,

75 em santidade e justiça perante ele, todos os nossos dias.

76 E tu, menino, serás chamado profeta do Altíssimo;

Para hás de ir ante a face do Senhor, a preparar os seus caminhos;

77 Para dar conhecimento da salvação ao seu povo

Na remissão dos seus pecados,

78 Por causa da misericórdia do nosso Deus,

Que o oriente do alto deve visitar-nos,

79 para alumiar os que jazem nas trevas e na sombra da morte;

Para guiar os nossos passos no caminho da paz.

Assim como Elisabeth foi "cheio do Espírito Santo" (v. Lc 1:41) em sua declaração profética para Maria (vv. Lc 1:42-45) para que Zacarias foi cheio do Espírito Santo, e profetizou (v. Lc 1:67 ). A palavra profetizou está em sintonia com a natureza da música que se segue.Plummer observa: "Como o Magnificat é modelado sobre os salmos, assim que o Benedictus é modelado sobre as profecias ... E enquanto o tom da. Magnificat é régia, a do Benedictus é sacerdotal. "Farrar chama o Benedictus" a última profecia de Dispensação Velho, eo primeiro do Novo ".

O Benedictus, como foi o caso do Magnificat, é nomeado após a primeira palavra na versão latina. Como os salmistas e profetas do passado, Zacarias abençoa o Senhor. Da palavra grega vem a "elogiar". Inglês Arndt resume o principal impulso da canção assim: "Seu tema geral é o louvor de Deus, que através do envio do Messias agora está proporcionando o resgate que ele havia prometido há muito tempo através de os profetas. "Ele divide o poema em duas partes. A primeira elogia Deus por fornecer redenção (vv. Lc 1:68-75 ). "A segunda parte é dirigida à criança João e profetiza o papel que ele é jogar como o precursor do Messias, dando ao mesmo tempo o conteúdo de sua mensagem (76-79 ). "

O nascimento de João Batista e antecipou a vinda do Messias são interpretados por Zacarias no sentido de que o Senhor nos visitou e redenção operada por seu povo (v. Lc 1:68 ). Deus rompeu a história de uma maneira nova. Ele já levantou um chifre de salvação (v. Lc 1:69 ). O chifre é um termo simbólico frequente no Antigo Testamento para "força" (por exemplo, 1Sm 2:10. ; Sl 131:17. ).

Este chifre era para ser um descendente de Davi . Desde João Batista era da tribo de Levi (não Judá), a referência é claramente a Cristo. Geldenhuys comenta: "Assim como o poder de um animal é, por assim dizer, concentrada em seu chifre, por isso todo o poder redentor de Deus que foi prometido para a casa de Davi será concentrada no Messias-Redentor."

Tudo isso foi em cumprimento daquilo que o Senhor falou pela boca dos seus santos profetas, desde os tempos antigos (v. Lc 1:70 ). Isso leva em todo o Antigo Testamento (conforme Lc 24:44 ; He 1:1) Seu povo há muito tempo em sua escravidão no Egito e os entregou, então, Ele voltaria a dar a salvação dos nossos inimigos , entregando da escravidão para a Roma.

Mas a canção de Zacarias claramente parece ir além da esperança de salvação nacional dos inimigos estrangeiros. Seu desejo é que o povo de Deus pode servi-lo sem temor, em santidade e justiça perante ele, todos os nossos dias (vv. Lc 1:74 , Lc 1:75 ). Isto implica que a santidade de coração e retidão de vida são parte do que salvação meios. Paulo combina essas duas palavras em Ef 4:24 , e 1Ts 2:10 . Eles dão a dupla ênfase do cristão da vida de santidade para com Deus ea justiça para com os homens.

Em seguida, Zacarias voltou para o seu filho, o menino, cujo nascimento foi um milagre. Ele repetiu a profecia, o anjo tinha feito (conforme vv. Lc 1:16 , Lc 1:17) que João iria preparar o caminho do Senhor no coração do povo (vv. Lc 1:76 , Lc 1:77 ). O objetivo da salvação foi aremissão de seus pecados . O dayspring (v. Lc 1:78) é "a aurora." Este parece ser um reflexo da promessa em Malaquias 4:2 - ". Mas para vós que temeis o meu nome nascerá o sol da justiça, trazendo curas nas suas asas"

3. A Preparação de João (Lc 1:80)

80 E o menino crescia, e se fortalecia em espírito, e esteve nos desertos até o dia da sua manifestação a Israel.

Este versículo enfatiza o crescimento físico de João e seu desenvolvimento mental e espiritual. Desde que seus pais eram idosos quando ele nasceu, é provável que o menino ficou órfão antes que ele tinha crescido completamente a masculinidade. Ele viveu a vida de um recluso ascética no deserto, isto é, o deserto selvagem e desolado da Judéia.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Lucas Capítulo 1 do versículo 1 até o 80
Lucas escreveu seu evangelho sob

a inspiração do Espírito Santo após "acurada investigação" da vida de Jesus Cristo (1:1-4). Poderiamos tra-duzir a expressão "tudo desde sua origem" por "do alto" (v. 3; veja Jo 3:31), pois ela indica que Deus guiou Lucas na coleta e organização de informações e, depois, na escrita do relato. O propósito dele é apre-sentar um relato acurado e autori-zado do nascimento, vida, ensino, morte e ressurreição de Jesus.

Teófilo ("amigo de Deus") tal-vez fosse um oficial romano ("exce-lentíssimo") que como novo crente precisava ter sua fé firmemente as-sentada. A palavra grega para "ins-truído" (v. 4) corresponde à nossa "catequese"; Teófilo, portanto, tal-vez fosse um "catecúmeno", ini-ciante na fé cristã.

Lucas inicia seu evangelho com o registro de quatro visitas importantes.

  • Gabriel visita Zacarias (1:1-25)
  • Os "dias de Herodes, rei dajudéia" (v. 5; Herodes, o Grande) não foram os melhores dias para o povo judeu. No entanto, o sacerdote Zacarias e sua esposa oravam e serviam fiel-mente a Deus, apesar dos desenco- rajamentos. Mesmo nas épocas mais obscuras, Deus tem seu remanes-cente fiel, pessoas como Zacarias ("Jeová se lembra"), Isabel ("Deus é minha aliança"), Simeão ("ouvinte" — 2:25-35) e Ana ("graça" — 2:36- 38). Foi a providência de Deus que escolheu Zacarias para queimar in-censo, pois esse ministério cabia a um homem, mas apenas uma vez na vida. Por toda a sua vida de casa-do, ele orou por um filho, e agora, enquanto ele orava, Deus anuncia-va a resposta às suas orações.

    Lucas menciona anjos 24 ve-zes, mas, nas Escrituras, aparece o nome de apenas dois anjos: Gabriel (Ez 8:1 Ez 8:6; Ez 9:21; Lc 1:19,Lc 1:26) e Miguel (Ez 10:13,Ez 10:21; Ez 12:1; Jd 1:9). Que graça as primeiras palavras do céu serem: "Não temas"! Encontra-mos, com freqüência, essa frase no relato de Lucas (Lc 1:1 Lc 1:3,Lc 1:30; Lc 2:10; Lc 5:10; Lc 8:50; Lc 12:7,Lc 12:32). Lucas usa 19 vezes expressões de "alegria" e de "pra-zer" e "regozijo".

    Zacarias pedia um sinal, quan-do disse: "Como saberei isto?" (veja 1Co 1:22). Se esse foi o caso, seu pedido foi atendido, pois ele ficou mudo até seu filho prometido ter oito dias de vida! A fé abre nossos lábios em louvor a Deus, enquanto a des-crença nos silencia (2Co 4:13).

    Que honra para um casal ido-so ser os pais do último e o maior entre os profetas (7:25-28; Mt 11:7-40). Note que Isabel chama Maria de "a mãe do meu Se-nhor", que é um título apropriado. Acima de tudo, exaltou-se a fé de Maria (v. 45).

    O cântico de louvor de Maria chama-se Magnificat (palavra latina para "exaltação"). Maria conhe-cia as Escrituras, pois em seu cânti-co há, pelo menos, 15 citações do Antigo Testamento ou alusões a ele. (Veja 1 Sm 2:1 -10.) Ela exalta a Deus e diz oito vezes o que ele fez. Ob-serve que Maria reconhece o Senhor como seu Salvador (v. 47), o que in-dica que confiou no Senhor para sua salvação. Ela louva ao Senhor pelo que fez por ela (vv. 46-49), por todos os que o temem (vv. 50-53), e por Is-rael, seu povo (vv. 54-55). Maria cita literalmente as promessas de Deus para Israel e não as explica.

  • Deus visita seu povo (1:57-80)
  • O tema principal desse hino de lou-vor é que Deus "visitou e redimiu o seu povo" (v. 68). O menino cha-mado de João (significa "graça de Deus") foi o mensageiro do Messias, o qual traria salvação para os peca-dores perdidos e, um dia, libertaria Israel de todos os seus inimigos. O Senhor visita seu povo, mas este não sabe "a oportunidade da [...] visitação" (19:44). Zacarias pega as promessas e as alianças de Deus li-teralmente e espera que ele as cum-pra (vv. 72-73).

    Zacarias, nesse belo cântico, apresenta diversas imagens que simbolizam a salvação que temos em Jesus Cristo: redenção da escra-vidão (v. 68), libertação dos inimi-gos (v. 74), redenção dos pecados (v. 77) e o alvorecer de um novo dia (vv. 78-79; Is 9:2). Observe a ênfase em salvação (vv. 69,71,77).


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Lucas Capítulo 1 do versículo 1 até o 80
    1.1 Muitos. Não se sabe quem são; provavelmente um deles seria Marcos. Outras fontes se perderam. A inspiração dos autores bíblicos não nega o usa de fontes informativas; o que ele garante é a infalibilidade e a veracidade da narrativa.

    1.2 Testemunhas oculares. Refere-se aos apóstolos (cf.Jo 21:24; At 10:39; 1Jo 1:1-62). Lucas, humilde e honestamente, admite que não foi um deles. Mesmo assim, ele trata de fatos realizados entre nós, i.e., dos quais tinha perfeita certeza por contato pessoal. • N. Hom. "Ministros, da Palavra” são os que:
    1) testificam de fatos por conhecimento pessoal (conversão, v. 1);
    2) Transmitem, anunciando esses fatos (evangelização, v. 2); é
    3) Garantem a certeza dá verdade desses fatos para seus ouvintes (At 2:32),

    1.3 Sua origem. Contrasta-se com Marcos que começa com o ministério público de Jesus. Teófilo. O adjetivo "excelentíssimo" indica que se trata de uma pessoa realmente de alta posição oficial (conforme At 23:26). Este título de honra não aparece em At 1:1, levando alguns a deduzir que Teófilo se convertera.

    1.4 Pleno certeza. A única base para a fé cristã encontra-se nos fatos acontecidos e revelados a nós na Bíblia. Foste instruído. Indica seu interesse no evangelho.

    1.6 Preceitos e Mandamentos. A justiça de Zacarias e Isabel era interior "diante de Deus", e exterior "irrepreensivelmente"

    1.9 Queimar o incenso. Houve muitos sacerdotes que tiveram este privilégio apenas uma vez na vida.
    1.10 Orando. Três vezes ao dia os judeus reuniam-se para orar, duas delas coincidindo, com as ofertas do incenso da manhã e da tarde.

    1.13 Tua oração foi ouvida. Possivelmente a petição pela vinda do Messias, de quem João seria o precursor.

    1.15,16 Será grande... A predição do anjo indica que a grandeza de João seria destacada pelas qualidades de profeta, precursor do senhor, nazireu (conforme Nu 6:3) e sacerdote. A plenitude continua do espírito Santo, o capacitaria a converter muitos, preparando, assim, um povo para a vinda do Messias (conforme At 19:4). João cumpriu tantoMl 3:1; 4-5, Ml 4:6, como Is 4:3 (conforme Lc 7:24-42).

    1.17 Elias. Comparando-se João com Elias, vemos que não há outras duas pessoas com maior semelhança, na Bíblia (conforme Mt 11:14).

    1.18 Compare Abraão e Sara em Gn 15:18. João e Isaque são semelhantes, como filhos da velhice de seus pais.
    1.19 Gabriel (lit. "homem de Deus”). É o anjo que traz boas novas da parte de Deus (cf. este v. e v. 26, com Ez 8:16; Ez 9:21).

    1.20 Ficarás mudo. Em sua incredulidade, Zacarias pediu um sinal (v. 18), que Deus concedeu, mas que também não foi motivo de alegria.

    1.21 Admirava-se. Antes da morte de Cristo, todo homem, ao entrar na presença santa de Deus, arriscava a própria vida (conforme 2Sm 6:7).

    1.22 Não lhes podia falar. Era costume, ao saírem do templo, os, sacerdotes pronunciarem a benção sacerdotal deNu 6:24-4.

    1.24 Ocultou-se. Isabel queria, talvez, meditar e glorificar ao Senhor, em preparação para-a importantíssima tarefa de criar seu filho.

    1.25 Opróbrio. A esterilidade, para os judeus, era sinal de desfavor da parte de Deus e um opróbrio, aos olhos dos homens (Gn 16:2; 30:23).

    1.27 Desposado significava uma promessa inviolável. A infidelidade era punida com a morte (conforme Dt 22:23, Dt 22:24). Casa de Davi. Os v. 32 e 69 dão a entender que Maria era descendente de Davi; 2.4 afirma que José também o era.

    1.28 Favorecida. Não "cheia de graça" para poder conceder mérito a outros, mas "favorecida", porque Deus estava com ela.

    1.31 Jesus. Variante de Oséias e Josué, que significa "Jeová é Salvador".

    1.32 Grande. Conforme v. 15, Jesus seria infinitamente maior como Filho de Deus.

    1.33 Ele reinará para sempre. Conforme He 1:8. O reino de Cristo se manifestou na ressurreição (conforme Rm 1:3, Rm 1:4; Fp 2:9-50) e será absorvido pelo reino de Deus (conforme 1Co 15:24-46).

    1.34 Maria não duvida como Zacarias; só deseja saber como acontecerá.
    1.35 Filho de Deus. Não foi o nascimento virginal de Jesus que fez dele o Filho de Deus. Este foi o meio pelo qual o filho preexistente, revelou Sua Deidade (conforme Jo 1:1,Jo 1:14; Fp 2:6).

    • N. Hom. 1.37,38 A promessa Divina e a Reação Humana adequada. Para Deus nenhuma palavra é impossível, porque:
    1) Quem fala é Deus, onipotente por definição (Gn 18:14);
    2) Ele não pode mentir (Mi 5.17, 18; He 6:18; e
    3) Sua Palavra cumpre-se por si mesma (Is 55:11). A resposta de Maria está certa: "Eis a escrava (gr doule) do Senhor".

    1.41 Possuído do Espírito Santo. A ênfase de Lucas sobre o Espírito é notável, não só no evangelho mas também em Atos (53 vezes nos dois livros). É pelo Espírito que Isabel reconheceu Maria como mãe do Redentor (43) e é só pelo Espírito Santo que o pecador pode conhecer a Cristo como seu, Senhor (Jo 16:8, Jo 16:9).

    1.46 Engrandece. Donde vem o nome, deste cântico de Maria, o Magnificat, (46-55) da versão latina. Tem numerosos paralelos no AT (conforme 1Sm 2:1-9 e diversos outros).

    1.47 Meu Salvador. Esta frase confirma que Maria era pecadora.

    1.48 Humildade. é uma referência à posição humilde que ela ocupava na sociedade (conforme 1Sm 1:11). Bem-aventurado. Gr makariousin, "reconhecer felicidade". Isabel fez uma felicitação a Maria (42), porém é pecaminoso o louvor dado a Maria, pois este pertence somente a Deus (conforme 11.27, 28).

    1.50 Temem. Palavra que descreve a piedade no AT (conforme Sl 111:10). É o humilde reconhecimento do poder sobrenatural de Deus ao alcance do homem, especialmente em milagres (v. 65; 5.26; 7.16). O temor é necessário para o crente na santificação (conforme 2Co 7:1).

    1:51-53 Maria, usando uma forma de expressão profética, refere-se às maravilhas que a vinda do Messias chegaria a produzir (conforme Jc 5:1-59).

    1.53 Encheu de bens. Pode significar tanto bênçãos espirituais (Ef 1:3) como materiais (compare a oração de Ana, 1Sm 2:5).

    1.54 Seu servo. Gr paidos, "servo, filho"; os filhos de Deus são tekna ou huioi. Além de Israel, Davi e Cristo são "servos" de Deus (69; conforme At 3:13, At 3:26; At 4:25, At 4:27, At 4:30). Israel como o Servo de Jeová, retira-se de cena e cede lugar ao Messias mas maravilhosas profecias do verdadeiro Servo (conforme Is 41:8, Is 41:9; Is 42:11-23; Sl 92:10, Sl 92:11; Sl 132:17, Sl 132:18. Davi. É uma referência ao nascimento de Jesus, e não ao de João.

    1.70 O famoso estudioso da Bíblia, Dr. Edersheim, apresenta uma lista de 400_profecias messiânicas no AT.
    1.71 A primeira vista, parece que a Libertação trazida por Cristo seria nacional e política, mas o resto do cântico, e o NT todo apresentam-na em sentido espiritual.

    • N. Hom. 1.74,75 A perpétua e Verdadeira Adoração (conforme Jo 4:24) só é possível:
    1) Dentro da Santa Aliança (v. 72), que é Cristo crucificado (22-20); .
    2) Livre do poder e do temor do diabo (conforme 2Co 4:3-47; Cl 1:13); 3.) Na santidade de uma vida transformada (1Ts 3:13); e
    4) Em justiça, o vestido novo que o Cristo ressurreto nos oferece, (conforme 1Co 1:30; Rm 4:25; Mt 22:11).

    1.76 Profeta. O principal mistério de João era testificar de Cristo (conforme Jo 1:7, Jo 1:29, Jo 1:32-43).

    1.80 Viveu nos desertos, cerca de trinta anos. Alguns estudiosos pensam que João teve contato com os essênios (talvez de Cunrã), por causa da semelhança de terminologia na sua pregação e rolos do mar Morto,


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Lucas Capítulo 1 do versículo 1 até o 80
    I. PREFÁCIO (1:1-4)
    O terceiro evangelho começa com uma saudação introdutória formal, equilibrada na forma e clássica na linguagem, a um certo Teófílo. E composta de uma sentença contínua com seis orações principais, e as primeiras três estão em simetria com o segundo grupo de três: Muitos já se dedicaram (v. la) com Eu mesmo investiguei (v. 3a); elaborar um relato (v. lb) com decidi escrever-te um relato ordenado (v. 3b); conforme nos foram transmitidos (v. 2) com para que tenhas certeza (v. 4).

    Os quatro versículos estão em forte contraste com o restante do evangelho, cujo grego tem um forte toque semítico. Nesse restante, ele depende de suas fontes, todas semíticas em origem; no prefácio, ele não usa fontes, mas, provavelmente, um modelo literário; esses prefácios são encontrados com frequência na literatura grega, especialmente na historiografia.

    desde o começo (“desde sua origem”, ARA): anõthen, que em grego muitas vezes significa “de cima”, é claramente usado aqui no sentido temporal, ó excelentíssimo Teófilo: A identidade de Teófilo é desconhecida; ele pode ter sido (a) um indivíduo com esse nome;

    (b) um oficial público a quem Lucas se dirigiu com um pseudônimo; (c) uma figura simplesmente simbólica, “Amado por Deus” (“Precioso para Deus”). Esta última é a mais improvável das possibilidades. A designação excelentíssimo Teófilo sugere um oficial de elevada posição ou um dos equestres na hierarquia romana; corresponde ao nosso “Vossa Excelência”.

    O conteúdo dessa dedicatória epistolar dá uma pista do propósito de Lucas ao escrever esse evangelho. Teófilo tem um conhecimento geral da fé, mas Lucas quer que ele tenha também um relato ordenado, um conhecimento sistemático, e um relato escrito agora que os dias das testemunhas oculares está passando. Lucas afirma que ele mesmo tem um conhecimento sólido dos eventos; que nos aspectos em que seu conhecimento era limitado ele fez uma cuidadosa investigação e que o que ele está escrevendo vai servir como corretivo de algumas tradições correntes. A sua afirmação é moderada, mas, como Plummer (ICC, p.
    2) destaca, isso é evidência de sua honestidade. “Um falsificador teria afirmado ser testemunha ocular e não teria pedido desculpas por escrever”.

    II. ASCENDÊNCIA E INFÂNCIA (1.5—2.52)

    Somente Mateus e Lucas entre os quatro evangelhos registram a infância do nosso Senhor. Marcos e João o apresentam no início do seu ministério público; João prefacia sua história com a proclamação da divindade eterna e da preexistência de Jesus. Lucas, por exemplo, coloca o nascimento de Jesus e os eventos que o precedem em paralelo com o de João Batista; Mateus não faz menção de João até que a sua missão comece
    (3.1). As experiências e declarações de Maria também são apresentadas em detalhes consideráveis em Lucas, enquanto José é o principal foco de interesse desse ponto de vista em Mateus.
    Contudo, talvez a maior diferença entre os dois seja que, como N. B. Stonehouse destaca CJhe Witness of Luke to Christ, 1951, p. 48ss), enquanto Mateus associa a história aos profetas do AT, “a mensagem da revelação relatada por Lucas é uma mensagem profética contemporânea”. Para anunciar a vinda do Messias, a voz da profecia, silenciosa durante tanto tempo, fala novamente. Stonehouse alista nada menos Dt 11:0,21; Jr 22:30).

    V. 9. Ele foi escolhido por sorteio [...] oferecer incenso: O privilégio de oferecer incenso era concedido ao sacerdote apenas uma vez na vida (conforme A. Edersheim, The Temple:Its Ministry and Service, 1874, p. 129); isso era designado, como toda atividade sacerdotal, por sorteio. Zacarias, sem dúvida, ficou duplamente comovido: a um dado sinal, tinha de oferecer o incenso; quando a fumaça começava a subir, todo o grupo de adoradores se prostrava em oração pessoal. Agora ele se tornou consciente da presença do anjo à direita do altar do incenso (v. 11), i.e., no lugar de autoridade. Era Gabriel, que é, além de Miguel, o único anjo denominado por nome na Bíblia (conforme Ez 8:16).

    v. 13-17. A mensagem do anjo; (a) A oração de Zacarias foi ouvida e será atendida. O texto não nos diz se ele tinha orado por um filho; essa esperança talvez já tivesse sido abandonada havia tempo. A sua oração, provavelmente, era mais geral, pela “consolação de Israel” (em cujo cumprimento, se ele só tivesse sabido, seu filho teria um papel preparatório). O nome da criança deve ser

    João-. “Javé tem sido bondoso”, (b) O filho prometido será grande aos olhos do Senhor; e será um perpétuo nazireu, separado para o serviço do Senhor, (c) Além disso, ele será cheio do Espírito Santo. Em Lucas, à parte das histórias do nascimento (João 1:15; Maria, 1.35; Isabel, 1.41; Zacarias 1:67; Simeão,

    2.25,26), somente o nosso Senhor é descrito dessa forma (4.1). (d) Ele vai chamar os homens ao arrependimento, como anunciado em Ml 4:5,Ml 4:6. O Messias não é mencionado, de modo que a função de João como precursor é sugerida, e não explícita.


    2) O nascimento de Jesus é anunciado (1:26-38)

    Seis meses depois, Gabriel visita Maria, uma jovem camponesa de Nazaré, de casamento contratado, mas ainda não casada com José, um artesão descendente de Davi. Ela, diz o anjo, vai conceber um filho; ele será o tão esperado Messias. À sua pergunta perplexa, Gabriel responde que a concepção será causada pela ação sobrenatural do Espírito Santo. Maria expressa a sua aceitação dessa missão divina. As anunciações a Zacarias e Maria são bem semelhantes. Gabriel saúda ambos (1.19,26), ambos ficam perturbados (1.12,29) e encorajados pelas palavras Não tenha medo e a promessa de um filho

    (1.13,30). Ambos fazem perguntas (1.18,34) e recebem respostas (1.19.34,35), mas, enquanto Zacarias hesita, Maria crê.

    v. 26. Nazaré “está situada em lugar elevado numa encosta íngreme nas colinas da Galiléia. Do seu topo acima da vila, pode-se ver ao sul toda a planície de Esdrelom, a oeste o monte Carmelo na costa do Mediterrâneo, a leste o monte Tabor, que está bem próximo, e ao norte o monte Hermom com o pico coberto de neve (Sl 89:12)” (J. Finegan, Lightfrom the Ancient Past, 1959, p. 298).

    v. 28-37. A mensagem do anjo: O Filho de Maria seria infinitamente maior do que João. (a) O seu nome seria Jesus, “Javé é salvação” (v. 31). (b) Ele seria grande (v. 32), um título que, isolado, é geralmente reservado para o próprio Deus. (c) Como herdeiro do trono de Davi, ele vai reinar sobre o povo de Deus (v. 33). (d) O seu reino será eterno (v. 33). (Conforme 1Sm 7:16; Ez 2:44; Ez 7:14 etc.)

    v. 34,35. Observação acerca do nascimento virginal. A validade da tradição do nascimento virginal é muitas vezes questionada, principalmente de acordo com três linhas de ataque:

    (a)    Textual. Alega-se que as referências do NT são interpolações posteriores não encontradas no texto original.

    (b)    Histórica. Nega-se que a crença era defendida em termos gerais na igreja primitiva, mesmo que Mateus e Lucas de fato a ensinavam.

    (c)    Filosófica e científica. Esse evento é tido como contrário às leis da natureza e, portanto, impossível.

    O tópico é devidamente analisado na maioria dos comentários. Geldenhuys trata dele brevemente de um ponto de vista conservador (p. 107ss). Balmforth (p. 111-8) apresenta uma exposição meticulosa e imparcial das evidências. Um tratamento mais amplo se encontra em J. G. Machen, The Virgin Birth of Christ (Nova York, 1932).

    Não pode haver dúvida de que o nascimento virginal é uma das doutrinas cardeais da teologia cristã, e essas objeções são totalmente refutáveis.
    a)    Textual. Este não é o lugar para estudo lingüístico detalhado, mas se pode dizer que afirmações de que o texto é deteriorado não podem ser fundamentadas em fragmentos de evidência. E significativo que um estudioso como o dr. Vincent Taylor, que não é nenhum conservador nesse assunto, diga que tentar eliminar dificuldades por meio de emendas textuais gera mais problemas do que soluções (v. Balmforth, p. 112-3).

    b)    Histórica. Enquanto é verdade que os outros autores do NT não mencionam o nascimento virginal, nem Marcos nem Paulo tinham razão para mencioná-lo. Então, como A. E. J. Rawlinson destaca {Christ in the Gospels, 1944, p. 23), as diferenças consideráveis entre Mateus e Lucas sugerem que essa crença “deve remontar a um período anterior àquele em que as tradições por trás dessas duas narrativas divergiam”. Em terceiro lugar, tem-se sugerido que a idéia foi tomada por empréstimo da mitologia pagã. Lendas de nascimento virginal de fato existiam na Antiguidade, mas o forte tom judaico dos relatos do NT descarta a probabilidade desse empréstimo.

    (c) Filosófica e científica. A nossa atitude em relação à possibilidade científica de tal evento vai depender de nossa visão geral da revelação, do NT e de milagre. Se cremos na divindade de Cristo e nos milagres das Escrituras, sem dúvida vamos concordar com James Denney (Studies in Theology, 1910, p. 64): “Jesus veio de Deus, todos os apóstolos declaram, num sentido que nenhum outro veio. Não segue então que, como dois de nossos evangelistas declaram, ele veio de uma maneira que nenhum outro veio?”.


    3) A visita de Maria a Isabel (1:39-56)

    Assim que ela ouve que a velha parenta está grávida, Maria vai ficar na casa dela por três meses. Isabel saúda a mãe do meu Senhor (v. 43) com clara percepção espiritual e sem ciúme algum — um traço que prefigura o seu filho (Jo 3:30). Maria responde com o hino de louvor tão conhecido e amado na devoção cristã como o Magnificat.

    Primeiro, um aspecto textual; alguns comentaristas dão valor considerável à variante “Isabel disse” no lugar de disse Maria no v. 46, leitura citada no rodapé de algumas versões (e.g., NEB). As razões para apoiá-la são principalmente subjetivas; a maioria das versões nem ao menos a mencionam no rodapé. E encontrada apenas em algumas autoridades latinas antigas.

    O Magnificat está em forma de um belo poema lírico, declamado por uma jovem camponesa judia, cujo pano de fundo são os escritos do AT, que fornecem as expressões que ela usa. A fonte principal de que ela se beneficia é o cântico de Ana (1Sm 2:1-9), ao qual o seu cântico corresponde no esboço geral, como também em diversos detalhes, embora haja ecos de outros trechos do AT, como a declaração de Lia (Gn 30:13; conforme v. 48) e alguns salmos. O hino se divide em quatro estrofes:

    (a)    v. 46-48. Maria louva a Deus por sua bondade para com ela.
    (b)    v. 49,50. E para com todos os que o temem.
    (c)    v. 51-53. Ele socorre e defende os oprimidos contra os opressores.
    (d)    v. 54,55. Nos versículos finais, o cântico conclui em pacífica tranquilidade.
    “Essa bela lírica”, diz Plummer (p. 30), “não é uma resposta a Isabel, nem é palavra dirigida a Deus. E, antes, uma meditação; uma expressão de emoções e experiências pessoais”. E lírica no tom não somente porque é o que Wordsworth declarou que toda poesia lírica é — “o transbordamento espontâneo de sentimentos fortíssimos” —, mas também porque Maria conhecia profundamente o AT e sabia muitas partes de cor, especialmente as líricas. Sua linguagem havia se tornado o meio natural do seu louvor.
    Suas emoções haviam sido evocadas antes de tudo porque o incrível tinha se tornado realidade; ela seria a mãe do Messias, uma honra que mulheres judias almejavam, mas raramente alguém ousava esperar por isso. Maria não conseguia apresentar razão alguma por que ela havia sido escolhida como recipiente de tal honra, mas é exatamente a honra que a faz jubilar: e o meu espírito se alegra em Deus, meu salvador, pois atentou para a humildade da sua serva (v. 47,48).

    Essa grande misericórdia concedida a ela é a manifestação do poder e da santidade de Deus não somente a ela, mas a sua misericórdia estende-se aos que o temem, de geração em geração (v. 50). Os dias dos opressores estão contados: dispersou os que são soberbos no mais íntimo do coração. Derrubou governantes dos seus tronos (v. 51,52). Isso se aplica especialmente ao seu povo Israel; o que ele prometeu a Maria, em resumo, é o padrão do seu propósito para o seu povo. “Talvez Lucas esteja [...] considerando Maria o porta-voz de Israel; por meio dela, o povo escolhido apresenta ações de graças [...] Deus olhou para a humilhação de Maria (que é Sião), e agora ela é exaltada” (Browning, p. 41-2). Independentemente da nossa concordância ou não com essa forma de tipologia, está claro que Maria viu na sua experiência a seriedade do cumprimento das promessas de Deus também para com os seus, cuja terra estava sendo ocupada por dominadores estrangeiros, e que gemiam da mesma forma sob o peso colocado sobre eles por líderes religiosos com o peso da sua tradição. Por escura que a situação parecesse, a grande Luz estava prestes a aparecer para trazer libertação para Abraão e seus descendentes para sempre (v. 55).


    4) O nascimento e circuncisão de João (1:57-80)
    O bebê de Isabel nasce logo depois da partida de Maria. Uma semana depois, ele é circuncidado em meio à alegria de vizinhos e parentes. Isabel anuncia que o seu nome será João; o pai, dando sinais de consentimento, recebe novamente a capacidade da fala. O interesse local é intenso (v. 65,66), e Zacarias expressa o seu cântico, o Benedictus (v. 67-79).

    v. 60,63. “Ele será chamado João"-. O nome era comum nos dias do NT; os vizinhos se surpreenderam porque esses piedosos pais haviam escolhido um nome que era desconhecido na família de Zacarias.

    v. 67-69. O cântico de Zacarias. A declaração desse homem idoso inspirada espontaneamente, como a de Maria, está repleta da linguagem das Escrituras, sem dúvida o reflexo de sua longa meditação silenciosa acerca das palavras de Gabriel no templo meses antes. E uma coletânea de muitas idéias do AT, mas, enquanto o Magnificai “exala um espírito régio [...] o Benedictus tem um tom sacerdotal” (Geldenhuys, p. 92). Muitas das citações do AT vêm naturalmente dos salmos, embora haja também ecos dos profetas: v. 69, linhagem do seu servo Davi-, o v. 76 lembra a profecia do arauto em Ml 4:5,Ml 4:6; os v. 78,79 evocam o retrato profético (Is 9:2; Ml 4:2) da hora mais escura antes da aurora messiânica.

    Os últimos dois versículos do Benedictus, aliás, preparam o cenário para o advento do Messias no capítulo seguinte, assim como os últimos versículos de Malaquias preparam o cenário para a vinda dele registrada em Mateus.

    v. 80. e viveu no deserto-. Uma vida ascética para João já é predita no v. 15. Há sugestões de que ele tenha tido ligação com a comunidade de Gunrã dos rolos do mar Morto, mas isso é pura conjectura (v. Leaney, St. Luke, p. 91; v. tb. F. F. Bruce, Second Thougfits on the Dead Sea Scrolls, 1956, p. 128-9).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Lucas Capítulo 1 do versículo 5 até o 52

    II. A Anunciação do Salvador. 1: 5 - 2:52.

    Os dois primeiros capítulos do Evangelho preocupam-se com as circunstâncias do nascimento de Jesus e indicam claramente que a vinda do Salvador foi uma intervenção direta de Deus nos negócios humanos.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Lucas Capítulo 1 do versículo 26 até o 38
    b) A anunciação de Jesus (Lc 1:26-38)

    Do templo em Jerusalém a narrativa nos leva ao lar de uma virgem humilde em uma aldeia da Galiléia. O mesmo anjo que anunciara a chegada de João, foi enviado a Nazaré para anunciar um nascimento ainda mais transcendente. Saudou ele a Maria com uma saudação que a embaraçou, e ela ficou a imaginar o que significaria aquilo (26-29). Disse-lhe ele que Maria havia encontrado o favor de Deus e que daria à luz um filho, a quem chamaria Jesus. NEle cumprir-se-ia a promessa que havia sido dada por Deus a Davi-um trono e um reino eterno (30-33). Em resposta à pergunta que Maria lhe fez, o anjo concedeu-lhe a explicação-com delicada reserva e um gozo santo-de que Deus haveria de ser o Pai de seu Filho (34-35). Encorajou ele, então, a Maria e contou-lhe a respeito de Isabel. As palavras finais de Maria expressam a submissão humilde com que ela se colocou à disposição de Deus (36-38).

    >Lc 1:30

    Chamarás pelo nome de Jesus (31). O nome é a forma grega de &ld; Josué&rd; e significa &ld; a salvação de Jeová&rd; . Foi revelado também a José (vide Mt 1:21). Como será isto? (34). A indagação de Maria não implica em dúvida alguma ou descrença, tal como indica a pergunta de Zacarias (vide vers. 18), porém simplesmente uma surpresa inocente. Descerá sobre ti o Espírito Santo (35); em Sua capacidade como o poder criativo de Deus (Gn 1:2). A encarnação foi o começo de uma nova criação. O poder do Altíssimo (35) livre de toda a mancha do pecado. Ainda que verdadeiramente da raça de Adão, Jesus no entanto nasceu como Cabeça, sem pecado, de uma nova raça. Será chamado Filho de Deus (35). As palavras do anjo dão base à filiação divina do filho de Maria quando de Sua concepção pelo Espírito divino. Isto não implica, nem tão pouco exclui a Sua pré-existência. Seu resultado é visto na consciência da paternidade de Deus que Jesus possuía desde Seus anos primordiais. As palavras simples de Maria no vers. 38 são uma expressão sublime de sua fé e consagração de si mesma. Ela aceita o sacrifício que isso envolvia-tal sacrifício de sua reputação, tal como é revelado no que José tencionava fazer com ela antes que o assunto fosse revelado a ele (Mt 1:19).


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de Lucas Capítulo 1 do versículo 1 até o 80

     1.  O Prologo de Lucas (Lucas 1:1-4)

    Na medida em que muitos têm empreendido fazer uma narração das coisas realizadas entre nós, assim como eles foram entregues a nós por aqueles que desde o princípio foram testemunhas oculares e ministros da palavra, pareceu oportuno para mim também, ter investigado tudo cuidadosamente desde o início, para escrevê-lo para fora para você em ordem consecutiva, excelentíssimo Teófilo; de modo que você pode saber exatamente a verdade sobre as coisas que foram ensinadas. (1: 1-4)

    O mundo está cheio de histórias. Alguns são convincentes, outros estão se movendo, muitos são impactantes, e alguns são mesmo capazes de profundamente mudando a forma como as pessoas pensam e vivem. Muitas dessas histórias surgiram e desapareceram ao longo da história, a partir das lendas do mundo antigo, os mitos de civilizações passadas, as histórias fantasiosas em torno do panteão de deuses gregos, para os clássicos da literatura das fábulas de Esopo para Beowulf a Shakespeare para escritores modernos. Mas há uma história duradoura e verdadeira que está acima de todo o resto: a vida de Jesus Cristo. É, como o título de uma releitura Hollywood de meados do século XX, de Sua vida proclamou: "A Maior História de Todos os Tempos".

    Esta é a história convincente e glorioso de como Deus propôs na eternidade passada para salvar os pecadores perdidos de inferno eterno. Seu plano gracioso, amoroso era enviar o Seu Filho para propiciação pelos pecados de todos os que colocam a sua fé Nele. Jesus, como Paulo escreveu aos Romanos, foi "entregue por causa das nossas transgressões, e ressuscitou para nossa justificação" (Rm 4:25). João escreveu a respeito dele ", ele é a propiciação pelos nossos pecados; e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo "(1Jo 2:2), e ambos "ser justo e justificador daquele que tem fé em Jesus "(v. 26). Porque "todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus" (Rm 3:23), a mensagem do evangelho da salvação do pecado e do julgamento em Cristo transcende completamente as limitações da cultura e do tempo e definitivamente determina o destino eterno de cada pessoa (conforme Jo 3:36; Jo 8:24; Jo 14:6).

    Assim, o tema central, tanto do Antigo como do Novo Testamento é o Senhor Jesus Cristo (conforme Ap 19:10). Pouco antes de Sua ascensão Ele disse aos discípulos: "São estas as palavras que eu vos falei, estando ainda convosco, que todas as coisas que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos deve ser cumprido" (Lc 24:44). É o "Escrituras" (Antigo Testamento), Jesus declarou aos líderes judeus hostil ", que testificam de mim" (Jo 5:39). As epístolas do Novo Testamento descompactar todas as riquezas teológicas da salvação em Cristo, enquanto o livro de Apocalipse narra segunda vinda de Cristo em glória (conforme Mt 24:30).

    Mas de todos os livros do Antigo e do Novo Testamento, os Evangelhos se concentrar mais claramente sobre a vida e ministério de Jesus Cristo. O evangelho de Lucas é a mais longa e mais profunda e completa dos quatro (Lucas abrange cerca de quarenta páginas, Mateus trinta e sete anos, Marcos vinte e três anos, e João vinte e nove). Incluindo o livro de Atos, preciso inerrante narrativa de Lucas, e abrangente da vida de Jesus e de seu impacto se estende por mais de 60 anos. Ela começa com o nascimento de Seu precursor, João Batista, e termina com a primeira prisão do apóstolo Paulo e do ministério do evangelho em Roma. Ao todo, os escritos de Lucas representam mais de um quarto do Novo Testamento. (Para uma discussão mais aprofundada dos escritos de Lucas, ver a Introdução à Atos, Atos 1:12 , MacArthur New Testament Commentary. [Chicago: Moody, 1994], 1-6)

    Mas apesar de seu importante papel na narrando a história e disseminação das boas novas de salvação, Lucas permanece praticamente desconhecido. Em nenhum lugar de seus escritos inspirados que ele se referir a si mesmo pelo nome, nem mesmo em Atos, onde foi um dos companheiros de viagem de Paulo. De acordo com a humilde anonimato de Lucas, o resto do Novo Testamento menciona o seu nome apenas três vezes (Cl 4:14; 2Tm 4:11;.. Fm 1:24 Paulo se referiu a seu querido amigo como "Lucas, o médico amado". Desde versículos 10:11 do mesmo capítulo identificar Aristarco, Marcos e Jesus Justus como os únicos entre esta lista de colegas de trabalho de Paulo que estavam " da circuncisão "(isto é, judeu), é razoável concluir que o povo Paulo refere-se nos versículos 12:17, incluindo Lucas (14 v.), eram gentios. (Para mais provas de que Lucas era um gentio, consulte a introdução de Lucas neste volume.)

    Ser médico no mundo antigo não procedeu a dignidade que essa profissão faz hoje. Howard C. Kee dá uma perspectiva histórica útil:
    Uma pergunta óbvia é: será que a maior parte da quota de população romana a visão exaltada da arte médica proposto por seus principais praticantes e, particularmente, por Galeno [a do segundo século ADmédico Roman]? Galen é cáustica em sua denúncia da busca de dinheiro, os charlatães de rotina-bound que "entrar na enfermaria, sangram o paciente, colocar em uma gesso, e dar um enema." Tanto a partir dos epigramas e de escritores não-médicos da segunda século [ AD ] é evidente que a profissão médica foi considerada como sendo caracteristicamente ganancioso e Amante de exibição pública. Plutarco, em Os Flatters , zomba da cabeceira forma suave do dia. Dio Crisóstomo descreve os esforços dos médicos para angariar comércio por aula-apresentações públicas, destinadas a deslumbrar ouvintes e atrair pacientes:

    Este tipo de recitação ... é um tipo de espetáculo ou desfile ...como a exposição dos chamados médicos, que se acomodam bem visível diante de nós e nos dar um relato detalhado da união das articulações, a combinação e justaposição de ossos, e outros tópicos desse tipo, tais como poros e respirações, e excreções. E a multidão é tudo agape com admiração e mais encantado do que um enxame de crianças.
    Em seu bom levantamento, Medicina Romano , João Scarborough observa que havia duas classes diferentes de médicos que atendem dois diferentes grupos de pacientes. Os aristocratas teve médicos como servidores ou empregados como privadas nos seus próprios estabelecimentos, ou tiveram acesso a eles, apesar de suas altas taxas e reputações elevadas. Havia também muitos médicos analfabetos, charlatões, charlatães; exploradores de um público crédulo e necessitados. Ele observa que, "A intelectualidade de Galen não consegue furar o crescente penumbra de uma idade girando gradualmente a partir de respostas racionais colocados pela herança grega de interrogação à mística e abrangente de soluções da religião." Na segunda metade do século II , havia muitos se perguntam de trabalho e retóricos, de quem Lucian desenha esboços satíricos em Alexandre, o Falso Profeta e A Morte de Peregrinus .... Embora não possamos generalizar a partir de observações satíricas de Luciano sobre a cura profissão, tanto no seu médico e os aspectos de nós místicos pode concluir com segurança que [ele] foi [não] além da crítica ou reconhecida universalmente como na tarde do segundo século.

    No Novo Testamento, existem apenas sete ocorrências da palavra hiatros , e em apenas um deles há uma estimativa positiva do médico. Em Mt 9:12;.. Lc 5:31) há uma expressão proverbial sobre o papel do médico estar para cuidar do doente, em vez do bem. Este é oferecido nos sinóticos como justificativa para a atenção de Jesus para os doentes, os impuros e os excluídos. Em Mc 5:26), ... os médicos tomaram dinheiro da mulher com o fluxo menstrual, mas não ter curado sua doença. Outra expressão proverbial em Lc 4:23, Lucas é identificado como "o médico amado", sem indicação da natureza do papel médico, ele pode ter sido executado. ( Medicina, Miracle and Magic na Época do Novo Testamento [London: Cambridge, 1986], 63-65)

    No início de seu evangelho Lucas reconheceu que muitos outros já tinham desenvolvido para compilar uma conta da vida de Jesus. Ele não identificou especificamente qualquer uma destas fontes primitivas, que foram todos perdidos. Os únicos que ainda existente que Lucas pode ter consultadas são os evangelhos inspirados de Mateus e Marcos, que provavelmente foram escritas antes que ele escreveu seu evangelho (embora omissão de Lucas do material em uma seção importante de Marcos [6: 45-8: 26] sugere que ele pode não ter visto o evangelho de Marcos, antes que ele escreveu). Seja ou não Lucas viu seus evangelhos, ele teve contato pessoal com Marcos e Mateus, Marcos e Lucas desde tanto viajou com Paulo (conforme Fm 1:24). Durante esse mesmo período, Lucas poderia ter entrevistado os da igreja de Jerusalém que tinha conhecido o Senhor, incluindo os apóstolos e sua mãe, Maria.Além disso, Lucas teve acesso a muitos outros que tinham seguido Jesus durante Seu tempo de vida (como a setenta [Lucas 10:1-12], as mulheres que ministravam a Ele [conforme Mt 27:55; Mc 15:1; Lc 23:49, Lc 23:55], os 120 fiéis que se reuniram em Jerusalém após a ascensão de Cristo [At 1:15], e os 500 que se reuniram na Galiléia [1Co 15:6;. Lc 19:10) através da obra redentora de Seu Filho, o Senhor Jesus Cristo. Os evangelhos não dizem respeito a história de um professor de ética incompreendido, um revolucionário social, falhado, um modelo de humildade altruísta, ou até mesmo um mártir heróico; eles revelam o Salvador que é Deus encarnado, o "Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo" (Jo 1:29).

    É importante notar que Lucas não era crítica daqueles que haviam empreendido (um termo frequentemente usado em conexão com esforços literários) para compilar uma conta (a frase frequentemente usada para se referir a escrita histórica) da vida e ministério de Jesus. Ele não fez pen seu evangelho como um corretivo para essas contas, mas porque Deus o levou a escrever uma narrativa abrangente da vida de Cristo e da propagação de Sua salvação evangelho.

    Razão de Lucas para se referir às suas fontes era duplo. Primeiro, ela estabelece a sua história como um relato confiável legítimo. Ele era um historiador cuidadoso que usou métodos confiáveis ​​de pesquisa e escrita, e baseou seu conteúdo nos relatos em primeira mão de testemunhas oculares. Em segundo lugar, o uso de Lucas dessas fontes coloca seu evangelho diretamente na tradição ortodoxa. Seu volume não era um estranho, diferente, Evangelho herético. O relato de Lucas foi consistente com o ensinamento dos apóstolos (conforme At 2:42) e com os de testemunhas oculares e, especialmente, os outros evangelistas inspirados pelo Espírito (conforme João 20:30-31; 21: 24-25).

    Ao escrever seu evangelho Lucas utilizou o material de origem entregue a ele por aqueles que desde o princípio foram testemunhas oculares . Estes mesmos homens (um artigo definido no texto grego modifica ambos os grupos) mais tarde tornou-se servos (conforme 1 Cor 3: 5-9; 1Co 4:1, At 8:25; At 10:36; At 11:1; At 13:5, At 13:44; At 14:25; At 15:7; At 17:11; At 18:5). Eles observaram em primeira mão ministério de Jesus e usou esse conhecimento para pregar fielmente o evangelho. Deus preservada e transmitida a verdade através deles até que Ele inspirou quatro escritores específicos para gravá-lo no Novo Testamento. Testemunhas foram as fontes mais significativas que proferidas (um termo técnico, denotando a repercussão da verdade autoritária) a informação verdadeira sobre a qual o relato de Lucas foi baseado. Que Lucas não foi uma testemunha ocular se torna evidente que ele não era um apóstolo, já que uma qualificação do apostolado era ter testemunhado o Cristo ressuscitado (Atos 1:21-22; conforme Lucas 24:45-48; João 20:19 —29; 1Co 9:1). Assim como Marcos, ele não era ele mesmo um deles, mas era um companheiro de alguns dos apóstolos (mais notavelmente Paulo).

    Desde Lucas teve acesso a essa riqueza de primeira mão, depoimentos de testemunhas oculares, foi encaixando ("bom", "bom") para ele escrever seu relato. A frase ter investigado tudo cuidadosamente desde o início ("ter tido conhecimento perfeito de todas as coisas desde o primeiro" [NVI]) outras características Lucas como um historiador realizado e preciso. Sua pesquisa cuidadosa e completa deu-lhe uma compreensão precisa da vida e ministério de Jesus Cristo. Como resultado, ele era singularmente qualificado para escrever esta narrativa do evangelho sob a inspiração do Espírito.

    Reconhecimento de seu uso de material de origem de Lucas não deve ser interpretado como uma renúncia de inspiração divina para seu evangelho. O processo de inspiração nunca ignorado ou cancelou as personalidades, experiências de vida, vocabulários, ou estilos de escrita de autores humanos da Bíblia; suas características únicas estão indelevelmente estampada em todos os livros da Escritura. O Espírito usado conhecimento de Lucas, deu-lhe informações adicionais, guiou sua seleção de material, e controlado cada palavra para que ele escreveu exatamente o que Deus queria escrito (conforme 1 Cor. 2: 12-13.; 2Tm 3:16; II Pedro 1:20-21). Portanto, a seu relato original é infalível e sem erros verdade.

    LUCAS, O TEÓLOGO E PASTOR

    escrevê-la para fora para você em ordem consecutiva, excelentíssimo Teófilo; de modo que você pode saber exatamente a verdade sobre as coisas que foram ensinadas. (1: 3b-4)

    Um bom teólogo é analítico, lógico e sistemático. Seu objetivo é convencer as pessoas a compreender e aceitar a verdade doutrinária por meio de um, lógico, progressivo,, explicação convincente consistente pensativo. Lucas revelou ser um teólogo mestre escrevendo seu relato em ordem consecutiva . Renderização do New American Padrão implica que o evangelho de Lucas será estritamente cronológica do início ao fim. Certamente é geralmente cronológica, começando com o nascimento de Cristo, a Sua circuncisão e de infância, de passar para o Seu batismo e ministério público, e culminando com a cruz e ressurreição. (Veja o esboço de Lucas na introdução deste volume). Houve casos, porém, em que Lucas arranjado seu material tematicamente para ilustrar ou expor um ponto teológico particular (por exemplo, o registro de Lucas de João prisão do Batista, 3: 15— 20). Assim, a narrativa de Lucas apresenta um fluxo cronológico básico, mas não para a exclusão de temática, a discussão doutrinária, na qual ele usa material fora da sequência cronológica.

    Assim, a frase em ordem consecutiva é melhor entendida como uma referência à natureza lógica, sistemática de escrita de Lucas. Tradução do New Rei Tiago 5ersion desta frase, "um relato ordenado," capta a essência do propósito de Lucas por escrito. Seu objetivo era persuadir; levar o leitor a crer no evangelho por meio de seu cuidadosamente pesquisados, lógica de apresentação, sistemática da verdade a respeito do propósito salvífico de Deus em Cristo.

    A primeira verdade teológica vital Lucas queria que seus leitores a compreender é a soberania de Deus na história. Ele via o plano soberano de Deus de redenção, que se desenrolou através da vida e obra de Jesus Cristo (conforme Atos 2:22-24), como de suprema importância. Foi para morrer como um substituto para os pecados de Seu povo que Ele veio ao mundo (19:10; conforme 9: 22-23; 17:25; 18: 31-34; 24:25, 26,
    44) . Em segundo lugar, Lucas viu a importância da varredura universal de redenção. Ele entendeu que a salvação estava disponível para todos, não apenas os judeus (conforme Atos 10:34-48; 14: 24-27; 15: 12-19).Lucas queria deixar claro que a maravilhosa realidade do propósito salvífico de Deus incluía gentios (por exemplo, Lucas 7:1-10; 14: 15-23). Ele próprio era um gentio e ele escreveu a Teófilo, também um gentio (At 1:1; 19: 1-5.)

    Na providência notável de Deus, o Espírito Santo garantiu que o livro Lucas escreveu inicialmente para um homem estaria disseminada em todo o mundo. O amado médico, historiador, teólogo e pastor teve o privilégio de se tornar o instrumento que Deus usou para a salvação e edificação de milhões ao longo da história (conforme 24: 44-53).

    2.  A Revelação de Deus a Zacarias (Lucas 1:5-14, 18-25)

    Nos dias de Herodes, rei da Judéia, havia um sacerdote chamado Zacarias, da ordem de Abias; e ele tinha uma esposa das filhas de Arão, e chamava-se Isabel. Ambos eram justos diante de Deus, andando irrepreensíveis em todos os mandamentos e exigências do Senhor. Mas não tinham filhos, porque Isabel era estéril, e ambos eram avançados em idade. Ora, aconteceu que, enquanto ele estava realizando as funções sacerdotais perante Deus, na ordem designada de sua divisão, de acordo com o costume do sacerdócio, ele foi escolhido por sorteio para entrar no templo do Senhor para oferecer o incenso. E toda a multidão do povo estava fora em oração, à hora do incenso oferta. E um anjo do Senhor lhe apareceu, de pé, à direita do altar do incenso. Zacarias ficou perturbado quando ele viu o anjo, eo medo tomou conta dele. Mas o anjo disse-lhe: "Não tenha medo, Zacarias, por sua Pedido foi ouvida, e Isabel, tua mulher, dará à luz um filho, e você lhe dará o nome de João. Você vai ter prazer e alegria, e muitos se alegrarão com o seu nascimento. "... Zacarias disse ao anjo:" Como é que eu sei que isso com certeza? Pois eu sou velho e minha mulher é de idade avançada ". O anjo respondeu, e disse-lhe:" Eu sou Gabriel, que assisto diante de Deus, e fui enviado para falar com você e trazer-lhe este uma boa notícia. E eis que ficarás mudo e não poderás falar até o dia em que estas coisas aconteçam, porque você não acreditar em minhas palavras, que se cumprirão no seu devido tempo. "O povo estava esperando Zacarias, e estava pensando em sua atrasar no templo. Mas quando ele saiu, ele não foi capaz de falar com eles; e eles perceberam que ele tinha tido uma visão no templo; e ele continuou fazendo sinais para eles, e manteve-se mudo. Quando os dias do seu serviço sacerdotal foram terminou, ele voltou para casa. Após estes dias Isabel, sua esposa ficou grávida, e ela se manteve em reclusão por cinco meses, dizendo: "Esta é a maneira que o Senhor tem tratado comigo nos dias em que ele olhou com favor em cima de mim, para tirar o meu opróbrio entre os homens . "(1: 5-14, 18-25)

    A abertura da narrativa de Lucas encontra Israel no meio de uma longa noite de trevas espirituais. A história da nação tinha sido marcado por bênção e maldição, fidelidade e apostasia, obediência e rebelião.Mas ao longo dos séculos, desde o chamado de Abraão, o pai da nação, aos 400 anos de escravidão no Egito, os quarenta anos de peregrinação no deserto, a conquista e ocupação de Canaã, os dias caóticos dos juízes, o auge do poder e da glória de Israel sob Davi e Salomão, o cativeiro e dissolução do reino do norte, o exílio de setenta anos e posterior retorno do reino do sul, e do período de domínio gentio culminando com a subjugação da nação para Roma-o sustentado os fiéis, acreditando remanescente foi a esperança de que um dia iria quebrar a luz em meio à escuridão. Em Lucas 1:78-79 Zacharias expressou o desejo fervoroso de quem temia a Deus que o "Nascer do alto" (o Messias) viria e dispersar a escuridão espiritual que havia realizado a nação em seu poder por tanto tempo.

    Zacharias, sem dúvida, tinha em mente a promessa que Deus tinha feito quatro séculos antes por meio do profeta Malaquias: "Mas para vós que temeis o meu nome, o sol da justiça, trazendo curas nas suas asas; e você vai sair e pular sobre como bezerros da estrebaria "(4: 2). A profecia aguarda com expectativa a vinda do Messias, o Senhor Jesus Cristo, que vai entregar todos aqueles que crêem nEle das trevas do pecado (conforme Is 9:1; Mt 4:16; Lucas 2:25— 32; Jo 1:5; 12: 35-36, Jo 12:46; At 26:18; Ef 5:8; I Tessalonicenses 5:4-5; 1Pe 2:9). Além disso, o Salvador e Libertador, que estava por vir seria o próprio Deus; de acordo com a profecia de Malaquias que seria "o Senhor, a quem você procura, [que] de repente virá ao seu templo" (3: 1).

    O Antigo Testamento, então, terminou com a, promessa esperançoso mais positivo. O sol da justiça iria surgir, e Sua gloriosa luz iria dissipar a escuridão espiritual que tomou conta do povo. Mas, assim como a escuridão é mais profundo pouco antes do amanhecer, assim também os quatro séculos desde a época de Malaquias havia sido o momento mais sombrio de todos para Israel. O povo judeu tinha afundado cada vez mais fundo em apostasia. A nação tinha abandonado a verdade do Antigo Testamento que a salvação é pela fé somente (Gn 15:6.) Ritual que não conseguiu salvar e chamou a repreensão mordaz do Senhor (conforme Dt 9 (Rm 3:20.):. 4; Is 29:13; Marcos 7:6-7.; Lc 16:15). Como o apóstolo Paulo tristemente concluiu: "Porque lhes dou testemunho de [os judeus incrédulos] de que eles têm zelo por Deus, mas não de acordo com o conhecimento. Para não conhecendo a justiça de Deus e procurando estabelecer a sua própria, não se sujeitaram à justiça de Deus "(Rom. 10: 2-3). Em face de tal hipocrisia, Deus permaneceu em silêncio; Ele não tinha comunicado com o Seu povo através de profeta, revelação ou milagre durante os 400 anos desde a época de Malaquias.

    Profecia de Malaquias havia incluído promessa de Deus de enviar um "mensageiro" ("Herald", "precursor"), antes da vinda do Messias (3: 1). A chegada desse mensageiro seria um sinal do rompimento de longo silêncio de Deus para com o Seu povo. Sua pregação seria um farol de luz na escuridão espiritual de Israel; ele iria anunciar a notícia tão esperada de "a verdadeira luz" (Jo 1:9; Lucas 3:4-6; Jo 1:23) e chamar o povo a preparar seus corações para recebê-Lo (Mc 1:4, 76-77; conforme Is 40:3) verifica que Jesus era o Messias.

    Como qualquer historiador competente, Lucas sabia a importância de colocar a sua narrativa em seu próprio contexto. Por isso, ele começou a seu relato com uma breve descrição do cenário histórico antes de relacionar a incrível história do D.C Gabriel a Zacarias sobre João.

    ANTECEDENTES HISTÓRICOS

    Nos dias de Herodes, rei da Judéia, (1: 5a)

    Herodes (Herodes I ou o Grande) é o primeiro e mais conhecido da família Herodes mencionada no Novo Testamento (os outros são Antipas [Lc 3:1; Lc 23:1], Agripa I [Atos 12], e Agripa II [At 25:13; At 26:1Herodes teve um papel importante nos acontecimentos em torno do nascimento de Cristo.

    O pai de Herodes, Antipater, apoiou Júlio César, mesmo arriscando sua vida por ele durante a guerra deste último com Pompeu. Em gratidão, César fez procurador Antipater (governador) da Judéia.Antipater, por sua vez nomeou Herodes (então com apenas 25 anos de idade) governador da Galiléia. Herodes imediatamente ganhou favor com os judeus galileus e os oficiais romanos, matando um líder famoso bandido e muitos de seus seguidores. Após a morte de seu pai Herodes, tendo fugido para Roma, para escapar de uma invasão parta da Palestina, foi declarado rei da Judéia por Otaviano e Antony (com a confirmação do Senado) em 40 AC Com a ajuda dos romanos, Herodes levou os partos fora da Palestina e estabeleceu o seu reino, tornando-se governante incontestável em 37 AC

    Herodes não era judeu, mas um Idumean (edomita). Desde os edomitas (descendentes de Esaú) eram inimigos tradicionais de Israel (Nm 20:14-21; 1 Reis 11:. 14-22; 2Rs 14:7; Ez. 25: 12-14.; Ez 35:15; Amos. 1: 11-12; Obad 1-21), Herodes sentiu a necessidade de congraçar-se com o povo judeu. Casou-se com Mariamne, um membro da família Hasmonean judaica prestigiada e abastada, que governou Israel durante grande parte do período intertestamental. Ele também utilizou todos os seus, oratória e habilidades administrativas diplomáticos consideráveis ​​para aumentar a sua posição com os judeus. Herodes realizou um vasto programa de obras públicas, com destaque para a reconstrução do templo (ainda em curso durante o ministério de Jesus), e a construção do porto da cidade de Cesaréia. Ele também reavivou a cidade de Samaria e construiu a fortaleza notável e praticamente inexpugnável de Masada. Ele mostrou favor para com o povo por duas vezes diminuindo os seus impostos, e durante a grande fome de 25 AC Herodes mesmo derretidos objetos de ouro de seu palácio para comprar comida para os pobres. Ele era tão popular com alguns judeus que eles formaram o partido pró-Herodes chamou os herodianos (Mt 22:16; Mc 3:1; Mc 12:13). Como os fariseus e os saduceus, os herodianos eram inimigos de Jesus (Mc 12:13).

    Mas, apesar desses resultados positivos, havia um lado escuro para Herodes. Ele poderia ser cruel, cruel, impiedoso e, e foi incrivelmente ciumento e paranóico, constantemente com medo de que alguém iria usurpar seu poder. Crueldade e sede de sangue de Herodes manifestou-se, entre outras coisas, com o assassinato de sua esposa, seu irmão, sua mãe, e vários de seus próprios filhos. Sua selvageria bárbara chegou a um ponto baixo horripilante na matança dos inocentes (Mateus 2:16-18.), Que foi motivado por seu medo de que o "recém-nascido Rei dos Judeus" (Mt 2:2, Ex 29:44; Nu 18:7; Dt 21:5; Ml 2:7; Lv 4:1; 2Cr 35:11 ). Durante o curso de um ano, cada sacerdote iria deixar suas funções locais para servir no templo de Jerusalém duas vezes durante uma semana. O início da narrativa de Lucas encontra Zacharias no templo para uma de suas semanas semestrais de serviço.

    Nota do Lucas que Zacarias fazia parte da divisão de Abias não indica, necessariamente, que ele era um descendente de Abias. Davi, Zadok, e Aimeleque tinha organizado o sacerdócio em vinte e quatro divisões (conforme 1Cr 24:1/04), o oitavo dos quais era o de Abias (v. 10). Mas depois do cativeiro babilônico, apenas quatro dos vinte e quatro divisões sacerdotais voltou a Judá (Esdras 2:36-38). Por uma questão de tradição, no entanto, os judeus queriam vinte e quatro divisões, por isso os líderes dividiram os restantes quatro divisões em vinte e quatro anos e restaurados os antigos nomes para eles.Então Zacarias, embora provavelmente não na linha da família de Abias (Abias não era uma das divisões que retornaram depois do exílio), no entanto, serviu na divisão que leva seu nome.

    Os sacerdotes eram esperados para se casar com uma mulher israelita que era virgem (conforme Lv 21:7; Ez 44:22.). Zacarias foi além disso, no entanto, e escolheu sua esposa das filhas de Arão . Ela foi nomeada Elisabete , após a esposa de Aaron, um nome que significa "Meu Deus é um juramento" e celebra a fidelidade de Deus. Desde que todos os descendentes masculinos qualificados de Arão eram sacerdotes (Ex 29:9.; Lev. 21: 17-23; Nu 3:3), Zacarias e Isabel não eram justos aos olhos dos homens, mas no olhos de Deus . Deus justificou-los da maneira que Ele sempre justificou os remidos: fé. Como Moisés escreveu de Abraão: "Então, ele acreditava no Senhor; e Ele imputou-lhe isto como justiça "(Gn 15:6). Eles também acreditavam que a lei de Deus era justo e verdadeiro (conforme Sl. 19: 7-8.; Rm 7:12), mas sabia que não poderia mantê-lo (conforme At 15:10; Rm 3:20; Rm 8:7; Gl 3:11, Gl 3:24). Porque Zacarias e Isabel percebeu que eles ficaram aquém das normas da lei da justiça, eles também sabiam que precisavam para transformar em arrependimento e fé (conforme Hc 2:4) a um misericordioso, gracioso, e amar a Deus. Ele, então, conceder-lhes perdão (Sl 130:1:... 3-4; Is 1:18; Dn 9:9; At 10:43) e não imputar os seus pecados a eles (Sl 32:1; conforme Rom 3: 25-26; Rm 4:3). A base para que o perdão foi a morte sacrificial do Messias em nome de todos os que crêem (Is. 53: 5-6, 10-12). Assim, Deus cobre o pecador penitente com a Sua justiça, como Isaías escreveu séculos antes: "Eu me regozijo muito no Senhor, a minha alma se alegrará no meu Deus; porque me vestiu de vestes de salvação, Ele me envolveu com o manto de justiça "(Is 61:10; conforme 53: 4-6.). Zacarias e Isabel estavam brilhando exemplos do remanescente piedoso de crentes judeus no meio de uma nação apóstata. Eles foram declarados justos pela graça mediante a fé de acordo com a promessa da nova aliança de ser ratificado na morte de Cristo.

    Zacarias e Isabel não foram apenas justificada, no entanto; eles também estavam sendo santificado, andando irrepreensíveis em todos os mandamentos e exigências do Senhor . Quando Deus atribui justiça, para os crentes, Ele também santifica (1Co 1:30;. 1Co 6:11). Justificação e santificação estão inseparavelmente ligados, uma vez que "Cristo ... justifica nenhum homem sem também santificante ele" (João Calvino, Institutas da Religião Cristã , III, 16, 1). Que Zacarias e Isabel viveu irrepreensíveis diante do Senhor não significa que eles estavam sem pecado, mas sim de que suas vidas foram caracterizados por obediência à lei de Deus (conforme Deut. 30: 8-10.; Js 1:8, Gn 30:23], e Hannah [1 Sam. 1: 4-11]).

    Humanamente falando, a situação para Zacarias e Isabel apareceu sem esperança, uma vez que ambos eram avançados em idade . Apesar de ser justo aos olhos de Deus, eles tinham vivido toda a sua vida casadas que carregam o estigma de não ter filhos. Mas aqueles que viram a esterilidade de Elisabete como castigo de Deus para a de seu marido ou pecado (conforme João 9:1-3) estavam errados; daí a ênfase de Lucas sobre a justiça do casal. As circunstâncias foram soberanamente ordenado por Deus, e eles seria justificado quando Deus lhes deu um filho e não apenas qualquer filho, mas o precursor do Messias, João Batista, o primeiro profeta em 400 anos, o último profeta do Antigo era Testamento, e o maior homem que já tinha vivido até aquele momento (Mt 11:11).

    RESPONSABILIDADE PRIESTLY DE ZACHARIAS

    Ora, aconteceu que, enquanto ele estava realizando as funções sacerdotais perante Deus, na ordem designada de sua divisão, de acordo com o costume do sacerdócio, ele foi escolhido por sorteio para entrar no templo do Senhor para oferecer o incenso. E toda a multidão do povo estava fora em oração, à hora do incenso oferta. (1: 8-10)

    Este evento marcou o auge de Zacharias de serviço sacerdotal diante de Deus . Ele estava de plantão para uma de suas duas semanas de serviço no templo, na ordem nomeado de sua divisão, segundo o costume da função sacerdotal . Lucas discreto, matéria-de-fato redacção não transmitir aos leitores modernos como emocionado e animado Zacharias teria sido por esta oportunidade uma vez-em-um-vida.

    Para ser escolhido por sorteio para entrar no templo do Senhor para oferecer o incenso foi a maior honra para um padre. Devido ao grande número de sacerdotes, muitos nunca teria o privilégio de realizar este rito sagrado. Os padres mantiveram o incenso no templo queima perpetuamente (conforme Ex 30:7-8; Lv 16:1) na frente do véu que separava o lugar santo do santíssimo lugar (o Santo dos Santos; conforme Ex 26:31-33.). O altar do incenso, que estejam situados fora do lugar santíssimo, estava intimamente associado a ele (Heb. 9: 1-5; conforme Ex 30:1-10; 40:. Ex 40:5, 22-27; Lv 16:12). Um sacerdote oferecia incenso todas as manhãs e à noite, enquanto os outros sacerdotes e toda a multidão do povo estava em oração fora do lugar santo. Referência de Lucas para uma grandemultidão de pessoas sugere que este incidente ocorreu durante o sacrifício da tarde, quando teria havido uma grande multidão.

    O sacerdote normalmente exercer as suas funções o mais rapidamente possível porque temia ministrando tão perto do Lugar Santíssimo. Ele tinha medo que ele pode fazer alguma coisa, mesmo algo aparentemente trivial, isto pode ser uma blasfêmia ou desonrando a Deus. O Sumo Sacerdote, no Dia da Expiação tinha sinos em seu manto de modo que aqueles que estão fora podia ouvi-lo se movendo dentro do Santíssimo Lugar e saber que ele ainda estava vivo.

    O ascendente, nuvem de fumaça aromática incenso simbolizava as orações do povo de arrependimento, da confissão e ação de graças, para a vinda do Messias, pela paz de Jerusalém, a nação, a família, a salvação, e para o reino vindouro. Assim, o incenso representava a dependência do povo de Deus (conforme 1Cr 29:12.), A sua submissão a Ele (conforme Dt 27:10; 1 Sam. 15: 22-23.), E reconheceu Sua soberania sobre eles (conforme Sl 103:19), este Zacharias realmente vi esse anjo com seus próprios olhos. Que o mensageiro celeste era visível, de pé, à direita do altar do incenso , mostra que ele estava realmente lá; ele não era uma aparição vaga ou produto da imaginação de Zacharias.

    A resposta imediata de Zacharias a esta visão incrível era compreensível: [ele] era conturbada ... e medo tomou conta dele. Troubled traduz uma forma do verbo tarassō , o que significa, literalmente, "abalados", ou "despertou" (Jo 5:7.), "perturbado" (Mt 2:3; 13:. 13 15:7-13:22'>15-22; Dan. 8: 15-18; Ap 19:10; 22: 8-9); a presença de tais seres perfeitamente santo fazia as pessoas extremamente consciente do seu pecado e julgamento dele de Deus (Gn 2:17; 6: 5-7.; Gn 19:24; Ex 20:5; Sl 98:1; Is 13:11; Jr 32:19; Ez 18:4, Dn 10:19;. Lc 1:30; Lc 2:10).

    O anjo não tivesse vindo com uma mensagem de juízo, de modo Zacharias não tinha nada a temer. Pelo contrário, o anjo entregou uma mensagem de bênção, informando-o, sua Pedido foi ouvida, e Isabel, tua mulher, dará à luz um filho . A Pedido que Deus iria conceder-lhes uma criança foi, sem dúvida, aquele que Zacarias e Isabel tinha feito ao longo dos anos e, talvez, abandonado no passado. Eles poderiam ter perdido a esperança de que Deus iria responder, à luz de sua idade avançada. Mas agora, finalmente, quando toda a esperança, humanamente falando, se foi, Deus, de acordo com o Seu propósito divino, graciosamente concedido o seu pedido. De Zacharias esposa iria suportar ele um filho , e que iria dar-lhe o nome de João , a forma grega do nome hebraico "Joanã" ("Deus é misericordioso"). A escolha desse nome para o precursor do Messias simbolizava o ponto de viragem na história da redenção. Deus estava prestes a derramar sua graça, mediante o dom de Seu Filho, o Senhor Jesus Cristo (conforme Jo 1:14, Jo 1:17).

    A notícia de que eles estavam a ter um filho naturalmente trouxe grande alegria e júbilo para Zacarias e Isabel. Mas muitos outros iriam partilhar a sua alegria e alegrarão com o seu nascimento , porque João iria "converterá muitos dos filhos de Israel de volta para o Senhor seu Deus" (Lc 1:16), em preparação para a chegada iminente do Messias.

    A REPROVAÇÃO DIVINA PARA DESCRENTE RESPOSTA DO ZACHARIAS

    Zacarias disse ao anjo: "Como é que eu sei que isso com certeza? Pois eu sou velho e minha mulher é de idade avançada ". O anjo respondeu, e disse-lhe:" Eu sou Gabriel, que assisto diante de Deus, e fui enviado para falar com você e trazer-lhe este uma boa notícia. E eis que ficarás mudo e não poderás falar até o dia em que estas coisas aconteçam, porque você não acreditar em minhas palavras, que se cumprirão no seu devido tempo. "O povo estava esperando Zacarias, e estava pensando em sua atrasar no templo. Mas quando ele saiu, ele não foi capaz de falar com eles; e eles perceberam que ele tinha tido uma visão no templo; e ele continuou fazendo sinais para eles, e manteve-se mudo. Quando os dias do seu serviço sacerdotal foram terminou, ele voltou para casa. Após estes dias Isabel, sua esposa ficou grávida, e ela se manteve em reclusão por cinco meses, dizendo: "Esta é a maneira que o Senhor tem tratado comigo nos dias em que ele olhou com favor em cima de mim, para tirar o meu opróbrio entre os homens . "(1: 18-25)

    Incrivelmente, o medo inicial de Zacharias ao ver o anjo logo se transformou em descrença. Em vez de ser grato, Zacharias reagiu com ceticismo. Expressando a dúvida e desconfiança infiéis, ele perguntou, incrédulo, "Como é que eu sei que isso com certeza? . Porque eu sou um homem velho e minha mulher é de idade avançada " Muito parecido com aqueles que rezavam pela libertação de Pedro da prisão (Atos 12:12-16), Zacarias se recusou a acreditar, mesmo quando dado a resposta que ele tinha pedido. Assim como todos os crentes, ele era justo diante de Deus, mas não sem pecado.

    Para duvidar da certeza da palavra de Deus e a confiabilidade de suas promessas (conforme Js 23:14; 1Rs 8:56; 2Co 1:20; Fm 1:1; He 10:23) é negar Sua veracidade. Assim incredulidade de Zacarias chamou severa repreensão do anjo. "Eu sou Gabriel", declarou ele, "que está na presença de Deus." A frase traduzida Eu sou Gabriel é enfático, indicando que este não era um anjo comum. Um dos dois únicos anjos chamados na Escritura (o outro é Michael [Dn 10:13, Dn 10:21; 12:. Dn 12:1; Jd 1:9; 9: 21-27., Lucas 1:26-38).

    Além disso, ele tinha sido enviado para falar com Zacharias e trazer -lhe esta boa notícia do próprio Deus. Deus é soberano sobre os santos anjos, e eles sempre fazer o seu lance (conforme Ex 23:20, Ex 23:23; 33:. Ex 33:2; Nu 20:16; 1Cr 21:15; 2Cr 32:21; Sl... . 103:.. 21; Dn 3:28; Dn 6:22A boa notícia traduz uma forma do verbo euangelizō ("para anunciar uma boa notícia"). Esta palavra era familiar para os gentios, uma vez que foi utilizado para expressar notícia feliz, especialmente relacionadas com a adesão da Caesars ao trono, observando, assim, a inauguração de uma nova era. A palavra aparece onze vezes nos Evangelhos, dez deles em Lucas. Refere-se em outros lugares para proclamar a boa notícia de que Deus enviou Seu Filho para morrer pelos pecados de todos os que crêem nEle.

    Como castigo por sua incredulidade pecaminosa, Gabriel declarou que Zacharias iria ficar em silêncio e não poderás falar até ao dia em que estas coisas tomaram lugar . Quando João foi circuncidado oito dias após seu nascimento, Zacharias "pediu uma tabuinha e escreveu o seguinte:" Seu nome é João. ' ... E ao mesmo tempo sua boca estava aberta e sua língua solta, e ele começou a falar em louvor de Deus "(1: 63-64). Mas até então ele não seria capaz de descrever para os outros sua experiência sobrenatural no templo, ou relacionar o maravilhoso, incrível notícia de que ele e Elisabete estavam a ter um filho. Ele também seria incapaz de cumprir seu dever sacerdotal de ensinar as pessoas em sua aldeia. Zacharias iria suportar a vergonha do julgamento de Deus , porque [ele] não acreditava [de Deus]palavras, que iria ser cumpridas em seu devido tempo .

    As palavras finais de Gabriel destacar a falta de fé de Zacharias, mas eles também enfatizam a soberania de Deus. Planos e propósitos de Deus, estabelecidos na eternidade passada, infalivelmente vir a passar. No entanto, a bem-aventurança e recompensa santos desfrutar de participar nessas realidades pode ser perdida por causa da incredulidade, e substituído por castigo.
    Enquanto isso, como esta conversa estava acontecendo, as pessoas estavam esperando do lado de fora a Zacarias, e estava pensando em seu atraso no templo . O sacerdote foi apenas deve oferecer o incenso e depois sair pronunciar a bênção familiarizado (Num. 6: 23-27). Mas Zacharias, adiada por sua conversa com Gabriel, não conseguiu sair a tempo. Isso levou as pessoas a se perguntar se ele tivesse feito algo errado e foi julgado por Deus. Levítico 10:1-7 descreve as terríveis consequências que daí poderiam resultar quando os sacerdotes eram descuidados ou desobedientes:

    Agora Nadabe e Abiú, filhos de Arão, tomaram seus respectivos braseiros, e depois de colocar fogo neles, colocado incenso sobre ele e ofereceram fogo estranho perante o Senhor, que Ele não lhes ordenara.E saiu fogo da presença do Senhor e os consumiu; e morreram perante o Senhor. Então Moisés disse a Arão: "É o que o Senhor falou, dizendo: 'por aqueles que vêm perto de mim eu será tratado como santo, e antes de todas as pessoas que serão honrados." "Então, Aaron, por isso, se manteve em silêncio. Moisés chamou também a Misael ea Elzafã, filhos de Aaron tio Uziel, e disse-lhes: "Vamos em frente, levar seus parentes longe da frente do santuário para o exterior do acampamento." Então eles vieram para a frente e levou-os ainda em suas túnicas para fora do arraial, como Moisés lhes dissera. Então Moisés disse a Arão ea seus filhos Eleazar e Itamar: "Não descobrir as vossas cabeças, nem rasgar sua roupa, de modo que você não vai morrer e que ele não vai se tornar irado contra toda a congregação. Mas os seus parentes, toda a casa de Israel, deve lamentem este incêndio que o Senhor trouxe. Você não deve mesmo ir para fora da porta da tenda da congregação, ou você vai morrer; para o óleo da unção do Senhor está sobre vocês. "Então eles fizeram conforme a palavra de Moisés. (Conforme 2 Sam 6:3-4, 6-7; 2 Crônicas 26:. 16-21.)

    Deus, porém, não tirou a vida de Zacarias, mas sim eliminado temporariamente sua capacidade de falar. Exatamente como Gabriel havia dito, quando ele finalmente saiu, ele não foi capaz de falar com eles. Como resultado, as pessoas perceberam que ele tinha tido uma visão no templo . Expressão facial e linguagem corporal de Zacharias tornou óbvio para os espectadores que algo traumático e extraordinário tinha acontecido. Tentando comunicar o que tinha acontecido, ele continuou fazendo sinais para eles, e manteve-se mudo . O texto não se refere a uma linguagem formal, nem sinal Zacharias nem o povo teria conhecido um. Ele apenas buscou, da melhor maneira que podia, para se comunicar com gestos o que tinha ocorrido.

    Dando uma conclusão um tanto decepcionante para o que tinha sido uma semana fenomenal para Zacharias, Lucas observou que quando os dias do seu serviço sacerdotal foram terminou, ele voltou para casa . A narrativa não dá detalhes sobre a sua recepção por sua esposa, nem a sua reação à notícia incrível ele suportou.

    Mais uma vez, simplesmente, e sem alarde, Lucas relatou o cumprimento da promessa de Deus a Zacarias: Após estes dias Isabel, sua esposa ficou grávida . Lucas queria deixar claro que ela não engravidar até depois Zacarias voltou para casa, com medo de que as falsas acusações de infidelidade ser feita contra ela.

    A história do Novo Testamento da redenção começou com esse milagre de um casal mais velho ter um filho. Foi o primeiro de muitos milagres que caracterizariam a era de Jesus e dos apóstolos. E, como era típico desses milagres, não foi apenas uma exibição espetacular de poder sobrenatural, mas também se reuniu com uma necessidade humana real.
    Depois Elisabete percebeu que ela estava grávida ela se manteve em reclusão por cinco meses . Por causa de sua idade e esterilidade, ninguém teria acreditado que ela estava grávida até que ela foi longe o suficiente que era óbvio. Quando era visível que ela finalmente falou de sua gravidez, e foi para louvar a Deus, como sua exclamação, "Esta é a maneira que o Senhor tem tratado comigo nos dias em que ele olhou com favor em cima de mim, para tirar o meu opróbrio entre os homens ", indica. Como Ana séculos antes (1 Sam. 1: 19-2: 10), Elisabete era profundamente grato que o Senhor tinha milagrosamente removido o estigma de não ter filhos.

    O retrato tintas Lucas de Zacarias e Isabel é um dos crentes falho, mas genuínos,. Eles eram humildes, justos, obediente, de oração, e serviram ao Senhor; ao mesmo tempo, eles estavam em dúvida, com medo, e até mesmo castigado por Ele. Deus é o Deus de origens humildes e pessoas humildes, e Ele usou Zacarias e Isabel por causa de sua fidelidade e, apesar de suas deficiências. Ele lhes deu um filho que teria o maior privilégio de tudo para ser o maior profeta, porque ele foi o precursor do Messias. Embora hoje já não é a idade dos milagres, Deus ainda usa pessoas comuns para proclamar fielmente as boas novas da salvação no Senhor Jesus Cristo (Mt 28:19-20; 1Pe 2:9) —a história que começou com a intervenção milagrosa de Deus na vida de duas pessoas humildes e justos.

    3. A grandeza de João Batista (Lucas 1:15-17)

    "Pois ele será grande diante do Senhor; e não beberá vinho nem bebida, e ele será cheio do Espírito Santo, enquanto ainda no ventre de sua mãe. E ele converterá muitos dos filhos de Israel de volta para o Senhor seu Deus. É ele quem vai como um precursor adiante dele no espírito e poder de Elias, para converter os corações dos pais de volta para os filhos, e os rebeldes à atitude dos justos, a fim de fazer um povo preparado para o Senhor "(1: 15-17).

    Nada simboliza a visão do mundo de grandeza melhor do que a reivindicação impetuoso pelo ex-campeão mundial de boxe Muhammad Ali, "Eu sou o maior." A declaração repetida de Ali gerou uma enorme quantidade de resposta do público, tanto pró e contra, durante os anos 1960:1970. Sua jactância, que Ali apoiada muitas vezes até ao dominar seus oponentes no ringue, ajudou a abrir as comportas da tolerância para o egoísmo flagrante, arrogante que prevalece nos esportes e em toda a sociedade contemporânea.
    História narra muitos verdadeiramente grandes e honrados homens, mas nos últimos tempos tornou-se cada vez mais difícil distinguir a grandeza da mera fama. Na cultura de hoje, as pessoas famosas são mais frequentemente celebrada por sua riqueza, sucesso nos negócios, habilidades atléticas, a capacidade de agir, ou talento musical. Muitos são criações dos meios de comunicação; famosa apenas por ser famosa.
    A mais realista, mas menos comum, vista da grandeza mede em termos de conquista significativa. Ele destaca aqueles que deixam uma marca indelével, positivo na sociedade, seja na guerra, educação, ciência, medicina, artes, ou causas humanitárias.
    Mas o padrão da grandeza de Deus transcende toda a medida humana, com foco em realidades celestes eternos, e não os mundanos efêmeros. Ele pode ser melhor visto examinando a vida de alguém a quem Deus chama grande. Esse homem era João Batista.

    A vida de João não tinha nenhuma das armadilhas do mundo associa com grandeza. Ele nasceu em uma família comum da região montanhosa da Judéia (Lc 1:39, Lc 1:65), e não uma família de classe alta, em Jerusalém. Não há nenhuma evidência de que ele tinha qualquer tipo de educação formal. Em vez de ombro a ombro com os ricos e famosos ", ele viveu nos desertos até o dia da sua manifestação a Israel" (Lc 1:80), longe dos centros de comércio, cultura e poder. Vestuário cabelo e couro cinto de camelo de João fez não exatamente fazer uma declaração de moda, nem era a sua dieta de gafanhotos e mel silvestre (Mt 3:4).

    João não foi associado a qualquer uma das instituições oficiais de sua época. Ele começou a nenhum movimento social ou político, formado nenhuma organização, fundada nenhum culto religioso. Na verdade, ele conscientemente minimizou sua própria importância em deferência a Cristo (Mt 3:11; Jo 1:30.), Mesmo orientando seus seguidores a ele (João 1:35-37). Apesar de ter nascido em uma família sacerdotal, ele não era parte do sacerdócio. As autoridades religiosas estavam na primeira perplexo com ele (João 1:19-27), mas logo cresceu para odiá-lo por suas denúncias bolhas de sua hipocrisia (Mat. 3: 7-12). Nem João saem melhor com o establishment político. Herodes, o tetrarca (Herodes Antipas), constrangido por denúncia corajosa de João sobre a sua relação pecaminosa com a mulher de seu irmão (Mateus 14:3-4.), O prenderam e, eventualmente, teve executado. Na medida em que o mundo estava preocupado, João terminou a vida como pouco mais do que um pregador excêntrico, decapitado por instigação de uma menina de dança sedutora e sua mãe vingativa (Mateus 14:1-12; Mc 6:1).

    Três marcas de fluxo de João Batista grandeza desta passagem: seu caráter pessoal, sua vocação privilegiada, e seu poderoso contributo.

    CARÁTER PESSOAL DE JOÃO

    "Pois ele será grande diante do Senhor; e não beberá vinho nem bebida, e ele será cheio do Espírito Santo, enquanto ainda no ventre de sua mãe. (1:15)

    Grande é um termo relativo, medido dentro de um contexto cultural e histórico específico. Grandeza de João Batista, porém, transcende o tempo e cultura. Como observado acima, Jesus declarou que ele era o maior homem que viveu até sua época. Esse elogio surpreendente significa que João era maior do que todos os homens notáveis ​​do Antigo Testamento, incluindo Enoque, que andou com Deus e foi traduzido para o céu sem morrer (Gn 5:24; conforme He 11:5; conforme He 11:7; conforme Heb. 7: 1-10); O próprio Abraão, o pai da nação de Israel (Gn 12:1-7; conforme Hb 11:8-10.); os patriarcas Isaque (Gn 17:19, Gn 17:21; Ex 3:15.), Jacó (Gn. 28: 10-15; Lv 26:42), e José (conforme Gn 37:3); Moisés, o legislador e líder do êxodo (Jr 15:1.); Davi e Salomão, maiores reis de Israel (I Reis 3:10-13; 2 Sam 7:1-17; 1Cr 29:25; Sl 78:1; Mc 11:10; Lc 1:32; 13 22:44-13:23'>Atos 13:22-23); os profetas milagrosos Elias (I Reis 17:17-24) e Eliseu (2Rs 2:14; 4: 1-7, 18-37; 5: 1-19); o major escrita profetas Isaías (Is 6:6-10.), Jeremias (Jr 1:4-19.), Ezequiel (Ez 2:1-3: 9.) e Daniel (Dan. 1: 8-16; 2: 46-49; 6: 1-4; 9: 1-23); ou qualquer um dos outros heróis do Antigo Testamento da fé mencionada em Hebreus 11.

    João era grande na única maneira que realmente matters- aos olhos do Senhor (ou "Deus"; uma frase comum Novo Testamento significando aprovação divina; conforme 1: 6; At 4:19; At 7:20; conforme At 7:46; 4:. 2Co 4:2; 2Co 7:12; 2Co 8:21; 2Co 12:19; 1Tm 2:3; Jc 1:27; 1Pe 2:4;.. Rm 3:22; 2Co 5:21). A promessa de salvação para um ainda não concebeu (conforme Jr 1:5) é de importância monumental para a compreensão da doutrina da eleição (conforme Ef 1:4; Jo 6:37, Jo 6:44; Jo 15:16; Rm 8:29; 1 Tessalonicenses 1:.. 1Ts 1:4; I Pedro 1:1-2) e escrito seus nomes no Livro da Vida do Cordeiro antes da fundação do mundo (2Ts 2:1; At 13:48; Rm 8:29;. Ap 13:8, Gn 27:37; Dt 7:13; Dt 11:14; Dt 12:17; Dt 14:23; Dt 18:4; Dt 33:28; 18:32; II Reis 4 Ps:.. 7; 03:10 Prov), refere-se ao sumo de uva, que veio das prensas. Em seguida, foi colocado em odres a idade e fermento (Lucas 5:37-38), e, assim, acabaria por ser capaz de produzir intoxicação (Os 4:11.). O Antigo Testamento associa vinho com a bênção do seu povo (Gn 27:28, Gn 27:37 de Deus; Dt 7:13; Dt 11:14; 18:. Dt 18:4; Dt 33:28; Jr 31:12; Os 2:1; Jl 2:19 e 24;. Zc 9:17). O segundo termo, yayin , refere-se a fermentação, o vinho intoxicante (eg, Gn 9:21, Gn 9:24; 19: 32-35; Lv 10:9; 25..: .. 36-37; Et 1:10; Sl 78:65; Pv 20:1; Zc 10:7). Isso distinguia shekar (gr., sikera [ licor ]), que não foi diluída. Misturando yayin com água potável também ajudou a desinfectar a água, matando os microorganismos nocivos que possam conter.

    O Antigo Testamento reconhece que os judeus comumente bebeu vinho, mas ele comanda moderação e proíbe a embriaguez. Pv 20:1). Porque ele foi criado pelo Filho de Deus, que foi a melhor vinho o povo já tinha bebido (conforme vv. 6-10). Que o vinho era normalmente fermentado e, portanto, capaz de causar embriaguez parece evidente a partir do verbo traduzido "bêbado livremente" em 02:10. Este vinho criado por Jesus não veio de um processo normal de fermentação e era o mais doce e mais fresco que nunca. (Veja a discussão de que o versículo emJoão 1:11 , A Commentary MacArthur Novo Testamento [Chicago: Moody, 2006], 82, e uma discussão completa sobre a questão de beber vinho em Efésios , A Commentary MacArthur Novo Testamento [Chicago: Moody , 1986], 229-44). Em outra parte do Novo Testamento reconhece que o vinho fermentado, quando devidamente diluído, pode ser benéfico (assim como o Antigo Testamento havia notado séculos antes, [conforme Pv 31:6). Instrução de Paulo teria ajudado a proteger Timoteo contra os efeitos nocivos de beber água impura, e estava de acordo com o uso medicinal do vinho no mundo antigo. No entanto, o Novo Testamento, como o Antigo Testamento, condena a embriaguez (Rm 13:13; 1Co 5:11; Ef 5:18; 1 Pedro 4:... 1Pe 4:3). De acordo com Pv 31:4), o que também pode explicar por que João se absteve de-los. O voto de nazireu era geralmente temporária, embora Sansão (Jz 16:17) e Samuel (1Sm 1:11) foram Nazirites todas as suas vidas. Se João também era um Nazireu ao longo da vida não está claro a partir dos relatos evangélicos de sua vida.

    Consagração de ida de João fluiria de seu fortalecimento espiritual interior de uma forma sem precedentes. Gabriel prometeu que ele [seria] ser cheio do Espírito Santo, enquanto ainda no ventre de sua mãe . Desde a concepção, a vida inteira de João seria vivida sob a influência, controle e poder do Espírito Santo , dominada pela Sua vontade. Essa vontade, é claro, é especificamente descrito e expresso na Palavra de Deus (Sl 119:105; 2Tm 3:16.). O enchimento do Espírito é essencial para a santificação (1Co 6:11; 2Ts 2:13; 1 Pedro 1:.. 1Pe 1:2), e um ministério eficaz (At 1:8 ilustra essa realidade, observando que "quando Isabel ouviu a saudação de Maria, o bebê [João] saltou no seu ventre; e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. "(enchimento do Espírito de João no útero indica claramente que o feto é uma pessoa e que a vida começa na concepção. Isso é um forte argumento para a santidade da vida e contra o aborto [conforme Ex. 21: 22-25; 13 19:139-16'>Sl 139:13-16])..

    João está sendo separado por Deus enquanto ainda estava no ventre de sua mãe é uma reminiscência de Jeremias, que escreveu a respeito de seu próprio chamado, "A palavra do Senhor veio a mim dizendo:" Antes que eu te formasse no ventre te conheci, e antes que você nasceram, eu te consagrei; Te dei um profeta para as nações "(Jr 1:4-5.). Isso também aconteceu com Paulo, que testemunhou: "Deus, que me separou desde o ventre de minha mãe e me chamou pela sua graça, houve por bem revelar seu Filho em mim, para que eu o pregasse entre os gentios" (Gal . 1: 15-16). Aqueles versos ressaltam escolha soberana de Deus de Seus servos para a salvação, santificação e de serviço (conforme Jo 15:16).

    CHAMADO PRIVILEGIADO DE JOÃO

    É ele quem vai como um precursor adiante dele no espírito e poder de Elias, (1: 17a)

    Este é o epítome da grandeza de João. Ele não veio porque ele era mais santo do que todos os outros, mas porque ele tinha uma vocação mais nobre do que qualquer outra pessoa, para ser o precursor do Messias, a tarefa mais privilegiado que qualquer homem poderia receber. João era um "homem enviado de Deus" (Jo 1:6)

    Como Elias (I Reis 18:17-18), João fielmente, a verdade divina poderosamente, corajosamente, intransigentemente proclamado (Mat. 3: 7-11). Isso levou alguns a se perguntar se ele poderia de fato ser Elias (Jo 1:21). Mas João esmagado tal especulação, respondendo aos que o questionou simplesmente, (21 v.) "Não". No entanto, em 13 40:11-14'>Mateus 11:13-14, Jesus disse: "Porque todos os profetas ea lei profetizaram até João. E se você estiver disposto a aceitá-lo, o próprio João é o Elias que estava para vir. "A pergunta óbvia que se coloca é, Foi João Elias? Ele não foi, literalmente, Elias, como sua negação contundente em Jo 1:21 indica. Mas se os judeus haviam sido dispostos a aceitar Jesus como o Messias, o Dia do Senhor e o reino teria vindo então, e João teria sido o cumprimento da profecia de Malaquias. Portanto, as palavras de Gabriel devem ser entendidas em sentido figurado; João não era, na verdade, Elias ou o Elias final da profecia de Malaquias (conforme Mt 17:10-13.). Em vez disso, ele entrouno espírito e poder de Elias, como o grande profeta do Antigo Testamento, ele sem medo e fielmente proclamar a verdade divina em face da oposição implacável (Mt 4:12; 14: 1-10.; conforme 1Rs 17:1).

    Que a maioria do povo de Israel rejeitou a mensagem de João Batista sobre Jesus significa que deve também ser um futuro cumprimento da profecia de Malaquias, "antes que venha o grande e terrível dia do Senhor" (4: 5). Antes de Cristo voltar para estabelecer o Seu reino terrestre (Apocalipse 19:10-20: 6), Elias ou outro profeta Elias-like vai anunciar a sua chegada (talvez uma das duas testemunhas descrito em Apocalipse 11).

    PODEROSA CONTRIBUIÇÃO DE JOÃO

    E ele converterá muitos dos filhos de Israel de volta para o Senhor seu Deus ... para converter os corações dos pais de volta para os filhos, e os rebeldes à atitude dos justos, a fim de fazer um povo preparado para o Senhor . "(1:16, 17b)

    A pregação de João era para ter um forte impacto, transformando os corações de muitos dos filhos de Israel de volta para o Senhor seu Deus (Mat. 3: 1-6). A palavra traduzida por sua vez, volta ... é uma forma do verbo epistrepho , usado com freqüência no Novo Testamento, em referência à conversão (conforme Mt 13:15;. Mc 4:12; At 3:19; At 11:21; At 14:15 ; At 15:19; At 28:27; 1Ts 1:9). A pregação de João chamaria os filhos de Israel de volta de sua desobediência, de volta de sua apostasia, de volta de sua rebelião, de volta de seu pecado, de volta de sua justiça própria para o Senhor seu Deus . Significativamente, a frase "o Senhor seu Deus" é o antecedente de "Ele" (Jesus Cristo), no versículo 17, identificando Cristo como Deus.

    Mais tarde, no momento da circuncisão de João, seu pai, Zacarias, profetizou ele, "E tu, menino, serás chamado profeta do Altíssimo; pois irás diante do Senhor, a preparar os seus caminhos; para dar ao seu povo o conhecimento da salvação "(1: 76-77). Ele iria proclamar o evangelho, a boa notícia da graça de Deus (Rm 3:24; Ef 2:1, Ef 2:8), a misericórdia (Is 55:7; Lc 1:50; Tt 3:5; Ef 1:7) realizada através da vinda do Messias, a expressão mais completa da "misericórdia do nosso Deus" (1:78).. .

    Inseparavelmente associado com a sua chamada para um retorno à justiça, João iria pregar uma mensagem de arrependimento (Mt 3:2; Atos 10:30-48; At 16:34). Pais e filhos se arrependessem de seus pecados, ser convertido, e voltar para Deus por meio da fé em Cristo, resultando em membros da família se reconciliar.

    Descrevendo conversão, Gabriel declarou que a pregação de João iria transformar os rebeldes à atitude dos justos . A palavra traduzida desobedientes ( apeithēs ) indica alguém que não vai ser persuadido, que obstinAdãoente se recusa a acreditar e obedecer a verdade (Jo 3:36; Rm 2:8, Rm 11:31; 1Pe 2:8). A pregação de João confrontaria obstinados pecadores, de coração duro e transformar a sua atitude ( phronesis , ["set-mente", "compreensão"]) em uma de justiça. O resultado do ministério de João seria fazer um povo preparado para o Senhor , cujo arrependido e corações crentes estavam prontos para receber o Messias (conforme Jo 7:31; 10: 40-42).

    Depois de elogiar João como o maior homem que tinha vivido até aquele momento, Jesus fez a declaração chocante que ele ", que é o menor no reino de Deus é maior do que ele" (Mt 11:11). A verdadeira grandeza espiritual não vem das tarefas que fazemos, mas da vida que possuímos como um dom de Deus. Grandeza terrena de João estava no fato de que ele foi designado a maior tarefa que um homem já havia sido dada para identificar o Messias. Mas tão grande como João estava em sua vocação, a pessoa menos no reino de Deus é maior, porque a natureza da grandeza espiritual excede em muito os esforços humanos do ministério. A vida espiritual é para sempre. Porque ele também pertencia ao reino, João Batista das ações que a grandeza com todos os outros crentes (conforme Mt 20:16) —Todos os remidos desfrutar a mesma honra glorioso da vida eterna.

    Em Cristo, todos possuem a mesma vida divina, capaz de produzir a mesma alta qualidade de caráter e exibindo o mesmo alto nível de compromisso espiritual. Todos têm o mesmo privilégio de ser cheio e capacitados pelo Espírito Santo de pregar a Cristo. Como João, os crentes são comissionados para a mesma tarefa, a proclamar arrependimento (Mat. 28: 18-20), e ser embaixadores da reconciliação (II Coríntios 5:19-20.), Conclamando as pessoas a recorrer a Deus através da fé salvadora em o Senhor Jesus Cristo e Sua morte substitionary (Mc 10:45; Rm 5:8). É por isso que eles compartilham a grandeza de João.

    4. O decreto divino a Maria (Lucas 1:26-33)

    Ora, no sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, a uma virgem desposada com um homem, cujo nome era José, da descendência de Davi; eo nome da virgem era Maria. E entrando, ele disse a ela: "Saudações, favorecida! O Senhor está com você. "Mas ela foi muito perplexo com esta declaração, e manteve pensando que tipo de saudação era essa. O anjo disse-lhe: "Não tenhas medo, Maria; pois achaste graça diante de Deus. E eis que conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus. Ele será grande e será chamado Filho do Altíssimo; eo Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi; e Ele reinará sobre a casa de Jacó para sempre, e seu reino não terá fim "(1: 26-33).

    O Natal é, sem dúvida, o mais célebre de todos os feriados do mundo, envolvendo mais pessoas e nações do que qualquer outro. Mas, ao mesmo tempo, é talvez o mais incompreendido de todos os principais feriados. Outros feriados homenagear pessoas famosas ou comemorar acontecimentos históricos importantes (como, por exemplo, 'Day, Dia da Independência, e veteranos dos Presidentes Dia fazer nos Estados Unidos). Natal, no entanto, homenageia uma pessoa divina e se lembra de um evento divino; não comemorar a realização humana, mas a realização divina. Papai Noel, shoppings lotados, festas de escritório, consumo de álcool, dar presentes, decorações do feriado, e encontros familiares não refletem o verdadeiro significado do Natal. Não há nada sobre a história do Natal feita pelo homem. É a narrativa convincente mais milagrosa na história, como o Espírito Santo relaciona a dramática história do nascimento de Jesus Cristo. Aqueles que verdadeiramente celebrar o Natal fazê-lo, lembrando a realidade profunda que Deus enviou Seu Filho unigênito para morrer pelos pecados de todos os que colocam a sua fé Nele.

    Embora os relatos mais completos do nascimento de Cristo aparecem nos evangelhos de Mateus e Lucas (Mat. 1: 18-2: 12; Lucas 1:26-2: 20), eles não são as primeiras referências bíblicas para a vinda de Deus a Filho. Depois de Adão e Eva desobediência mergulhou a raça humana em pecado, Deus prometeu que um chamado a semente da mulher viria (Gn 3:15) para "destruir as obras do diabo" (1Jo 3:8). Moisés tinha em mente a futura vinda do Messias, quando ele disse ao povo de Israel,

    O Senhor, teu Deus, te suscitará um profeta como me do meio de ti, de seus compatriotas, você deve ouvi-lo. Isso é de acordo com tudo o que você perguntou do Senhor teu Deus em Horebe, no dia da assembléia, dizendo: "Não ouvirei mais a voz do Senhor meu Deus, não me deixe ver este grande fogo, ou eu vou morrer. "O Senhor me disse:" Eles falaram bem. Eu levantarei um profeta do meio de seus compatriotas como você, e porei as minhas palavras na sua boca, e ele lhes falará tudo o que eu lhe ordenar "(Deut. 18: 15-18.; Conforme At 3:22 registra a promessa de Deus de que Seu Filho, o Messias, viria a dominar o mundo:

    "Mas, quanto a mim, eu tenho o meu Rei sobre Sião, meu santo monte." "Eu certamente irá contar do decreto do Senhor: Ele disse-me:" Tu és meu Filho, hoje te gerei. Pede-me, e eu te darei as nações por herança, e os confins da terra por tua possessão. Você deve quebrá-los com uma vara de ferro, você deve quebrar-los como barro. '"

    Isaías previu que "a virgem ficará grávida e dará à luz um filho, e ela vai chamará Emanuel" (Is 7:14). Ele ainda escreveu acerca do menino incrível,

    O governo está sobre os seus ombros; e seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai Eterno, Príncipe da Paz. Não haverá fim para o aumento do seu governo ou de paz, sobre o trono de Davi e no seu reino, para o estabelecer e mantê-lo com justiça e retidão a partir de então e para sempre. (9: 6-7)

    Isaías também previu em detalhes a morte sacrificial do Messias como um substituto para os pecados de Seu povo (52: 13 53:12); Daniel previu o tempo de Sua vinda (Dan. 9: 25-26); Micah o lugar de seu nascimento (Mq 5:2; 110:. Sl 110:1, Sl 110:4; Sl 118:22; Is 8:14; 11:. Is 11:2, Is 11:10; Is 28:16; Jr 23:5; conforme vv 44-47)

    A promessa de um Salvador, durante séculos a esperança dos fiéis remanescente crente de Israel, continuou a sua realização com a segunda aparição de Gabriel, desta vez para uma mulher jovem. Sem adornos conta unembellished de Lucas simples, do D.C Gabriel a Maria enfatiza o caráter divino do nascimento de Cristo. Ele revela o mensageiro divino, a escolha divina, a bênção divina, ea criança divina.

    O MENSAGEIRO DIVINO

    Ora, no sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, (1:26)

    Como observado no capítulo 2 deste volume, a aparição de Gabriel a Zacarias tinha quebrado quatro séculos de silêncio revelador. Surpreendentemente, apenas um pouco mais tarde , no sexto mês (de gravidez de Elisabete) , o anjo Gabriel foi mais uma vez enviado por Deus com a revelação de que seria o anúncio do nascimento do mais significativo o mundo já conheceu, anunciando o evento mais monumentalmente significativa em humanos —história do nascimento do único Salvador, o Senhor Jesus Cristo.

    Gabriel entregou esta mensagem crucial de Deus não a Jerusalém como seria de esperar, mas para uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré . Para chamar Nazaré a cidade (como a tradução NVI faz) é um pouco enganador. Nazaré era por nenhum estiramento da imaginação de uma cidade no sentido moderno da palavra; que era, na verdade, uma pequena aldeia de apenas algumas centenas de pessoas. (A palavra grega traduzida cidade , na verdade, refere-se a um centro de população, em oposição a uma área rural, independentemente do tamanho.) Para o benefício de seus leitores gentios, que podem não ter sido familiarizado com a geografia da Palestina, Lucas observou que Nazaré era na Galiléia , cerca de 75-100 quilômetros ao norte de Jerusalém.

    Então obscuro e insignificante foi esta pequena aldeia que nem sequer é mencionado no Antigo Testamento, o Talmud, ou os escritos de Josephus. (Apesar das reclamações de alguns céticos, no entanto, evidências arqueológicas prova que Nazaré de fato existiram nos dias de Jesus [conforme EM Blaiklock e RK Harrison, eds., O New International Dictionary da Biblical Archaeology (Grand Rapids, Zondervan, 1
    983) sv, "Nazareth;" Lee Strobel, O Case for Cristo (Grand Rapids: Zondervan, 1998)., 102-103]) Nazareth não estava em qualquer uma das principais rotas de comércio; todas as estradas importantes contornado isso. Foi bem fora do caminho batido, longe dos centros importantes da cultura e da religião judaica. Além disso, Galiléia, onde Nazareth foi localizado, era conhecido como "Galiléia dos gentios" (Is 9:1.) Por causa de sua proximidade com regiões gentios. Escolha de Nazareth de Deus para ser local de nascimento de Jesus revela que Ele é o Salvador do mundo, e não dos poderosos e elite de apenas uma nação, mas de todos "aqueles que são chamados, tanto judeus como gregos" (1Co 1:24; 42:. Is 42:6; Lc 2:32; Atos 10:34-35; 13 48:44-13:49'>13 48:49; Rom. 15: 9-12).

    A ESCOLHA DIVINA

    a uma virgem desposada com um homem, cujo nome era José, da descendência de Davi; eo nome da virgem era Maria. (1:27)

    O anúncio angélico de nascimento de João Batista chegou ao padre idoso no templo de Jerusalém (1: 11-13), mas o anúncio do nascimento milagroso de Jesus chegou a uma rapariga em uma vila pequena, insignificante.
    Ela é descrita em primeiro lugar, como uma virgem . Parthenos ( virgem ) refere-se a uma pessoa que nunca teve relações sexuais, e nunca seria usado para descrever uma mulher casada. Na prática judaica, as meninas eram geralmente envolvidos com a idade de doze ou treze anos e casou-se no final de um período de noivado de um ano. O noivado, arranjados pelos pais, foi um acordo legal mais vinculativo do que um compromisso moderno. Só a morte ou divórcio poderia romper o contrato, e que o casal poderia ser referido como marido e mulher. Se seu marido noiva morreu, a menina seria considerado uma viúva. O casal não vivem juntos ou ter relações sexuais durante o período de noivado. Durante esse ano, a menina foi para provar sua fidelidade e pureza, e o menino estava a preparar uma casa para sua noiva-a-ser. Quando o ano estava lá em cima era uma festa de casamento de sete dias (conforme Mt 25:1-13; João 2:1-11.), Após o que o casal começou a sua vida juntos como marido e mulher. Só então foi o casamento consumado.

    Esta virgem particular foi desposada com um varão cujo nome era José . Embora apenas um carpinteiro comum, era por uma linhagem de descendentes de Davi , o maior rei de Israel, desde os seus lombos o Messias viria (2Sm 7:12, 2Sm 7:16; Sl 89:1; Mc 10:47; At 2:30; At 13:23; Rm 1:3; Ec 7:20; Is 53:1; Rm 3:12, Rm 3:23) na necessidade da graça de Deus (At 15:11; At 18:27; Rm 3:24; Rm 5:15, Rm 5:17; Ef 1:1; Ef 2:5; 2Tm 1:9;. Conforme Rm 3:10). Também não é Maria, a co-redentora da raça humana, uma vez que os pecadores são "justificados como um presente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus" (Rm 3:24;.. Conforme 1Co 1:30; Ef 1:7; He 9:12).. Ela não ouve e responde as orações ou interceder por ninguém, já que há "um só mediador entre Deus ... e os homens, Cristo Jesus, homem" (1Tm 2:5) revelada nas Escrituras. O pronunciamento de Gabriel a Maria, "o Senhor está com você", fala de Deus de habilitação de seu (conforme Jz 6:12). Isso reforça a verdade que Maria era um destinatário da graça de Deus, não o distribuidor de la aos outros. Só Deus dá graça aos pecadores, como a Escritura indica continuamente (conforme Rm 3:24; 1 Cor. 1:. 1Co 1:4; Ef 2:8; Pv 3:34; Is 66:1; Mt 18:4; Lc 14:11; Jc 4:6; Sl 36:6;.. Conforme Mt 1:23), foi que Maria sem a semente de um homem iriaconceber no [seu] e darás à luz um filho . Essa promessa impressionante de um milagre divino foi muito além de sua compreensão ou qualquer compreensão humana.

    Então, com a brevidade de tirar o fôlego, em um grande, glorioso revelação Gabriel resumiu sucintamente todo o ministério do Senhor Jesus Cristo: Sua obra salvadora, vida justa, deidade, ressurreição, ascensão retorno glorioso, e regra reino. Ele começou com o comando para o nome de Jesus , o nome que foi a forma grega do nome hebraico comum Yeshua ("Yahweh salva"), que introduziu a realidade da obra salvadora do Messias. Deus é um Deus salvador, e foi "para buscar e salvar o que estava perdido" (Lc 19:10; conforme Lc 2:11, Lc 2:30, Lc 2:38; Mt 1:21;. 1Tm 1:15;. Cf . Jo 12:27; Rom. 8: 3-4; 2Co 8:9; Jo 14:6; At 5:31; At 13:23, At 13:38; Rm 5:1-2;. 2Co 5:21; He 7:25; Ap 1:1). Em obediência à ordem do anjo, Maria e José nomeou seu filho recém-nascido Jesus (Lc 2:21).

    Gabriel então disse a Maria que seu Filho Jesus serão grandes ( megas ). Mais uma vez o eufemismo é impressionante. Mas todos os sinônimos que poderiam ser adicionados, como extraordinário, esplêndido, magnífico, nobre, distinto, poderoso, ou eminente, seria igualmente inadequada. Não dá para a linguagem humana para fazer justiça ao majestoso pessoa, gloriosa do Senhor Jesus Cristo. Os adjetivos e superlativos não são usados ​​porque eles são supérfluos. Sua vida vai definir grande . E os crentes adoram estar sempre consciente de que a linguagem é insuficiente para expressar a honra e glória da Sua pessoa.

    Ao contrário de João Batista, cuja grandeza foi qualificado como sendo aos olhos de Deus (1:15), a grandeza de Jesus é incondicional. Ele é grande e de si mesmo; Sua grandeza é intrínseca à sua própria natureza de Deus, e não é derivado de qualquer fonte fora de si mesmo. Jesus Cristo é "muito acima de todo governo e autoridade, poder e domínio, e de todo nome que se nomeia, não só neste século, mas também no vindouro" (Ef 1:21).

    A verdadeira medida da grandeza de Cristo pode ser visto em sua partilha de glória-da de Deus, que Deus declarou: "Eu não vou dar a minha glória para outro" (Is 42:8), o apóstolo João escreveu: "Estas coisas Isaías disse porque viu a sua glória [de Cristo], e ele falou sobre Ele" (João 0:41) . João poderia dizer que quando Isaías viu a glória de Deus no templo, ele viu a glória de Cristo, porque Ele compartilha a glória do Pai. Que glória, embora velado na Sua carne humana, foi, no entanto, que se manifesta durante a vida terrena de Cristo.João escreveu: "O Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade" (1:14). E por um breve momento no Monte da Transfiguração, majestoso glória de Jesus foi revelado a Pedro, Tiago e João (Matt. 17: 1-8).

    Cristo possui a glória de Deus, porque como o Filho do Altíssimo (conforme 01:35, 76; 06:35; At 7:48) Ele possui a natureza de Deus. Altíssimo ( Hupsistos ) é o equivalente grego do título freqüentemente usado no Antigo Testamento para Deus El Elyon (Gen. 14: 18-20; Dt 32:8; Sl 7:17; 9:... Sl 9:2; Sl 21:7; Is 14:14; Lm 3:35, Lm 3:38; Dn 4:17, Dn 4:24; Dn 5:18, Dn 5:21)... É um título que se refere a sua posição como o governante soberano supremo. Para identificar Jesus como o Filho do Altíssimo é afirmar que Ele é da mesma essência como Deus. Nas palavras do escritor aos Hebreus: "Ele [Jesus] é o resplendor da Sua glória [de Deus] e a representação exata de sua natureza" (He 1:1; conforme Mt 1:23; Jo 10:30 ; Fp 2:6-9.; Cl 2:9; Sofonias 3:11-13.; Zc 14:16-21, assim como o resto. da humanidade; conforme Dn 7:14, Dn 7:27), e sua eternidade, desde então. Seu reino não terá fim (Ap 11:15).

    O reino prometido não se limita ao presente reinado espiritual de Cristo, como amillennialists advogado. A Bíblia ensina que Satanás será preso durante o milênio (Ap 20:1-3); Ainda agora, como Pedro advertiu, ele "anda em derredor, como leão que ruge, procurando alguém para devorar" (1Pe 5:8 , A Commentary MacArthur Novo Testamento [Chicago: Moody, 2000], 228-33).

    O Senhor Jesus Cristo claramente não estabelecer Seu reino em sua primeira vinda. Como João observou no prólogo do seu Evangelho: "Ele veio para os Seus [Israel], e aqueles que foram os seus não o receberam" (Jo 1:11; conforme Jo 11:53; Mt 9:34; Mt 12:14; Mc 6:3; I Tessalonicenses 2:14-16).. O povo judeu (especialmente seus líderes) ", reconhecendo, nem ao declarações dos profetas que se lêem todos os sábados, cumpridas estas condenando-O. E embora eles não encontraram nenhum motivo para colocá-Lo à morte, pediram a Pilatos que ele seja executado "(13 27:44-13:28'>Atos 13:27-28; conforme At 2:23; At 7:52; Mateus 27:22-23; Lc 23:13. —24; João 19:12-16).

    Regras Jesus Cristo espiritualmente no coração de cada crente (conforme Cl 1:13), e que regra espiritual vai durar para sempre, porque a salvação é para sempre. Mas isso não impede que o futuro literal, terrestre, reino milenar. Durante esse tempo abençoado, Jesus Cristo, "a raiz e o descendente de Davi" (Ap 22:16; conforme Is 11:1, Is 11:10; Mt 1:1; Rm 15:12), o Leão da tribo de Judá (Ap 5:5)

    A mensagem de Gabriel a Maria introduz o ponto crucial na história da redenção. Como as pessoas reagem ao filho de quem falou Gabriel irá determinar seu destino eterno. Como Simeon diria mais tarde a Maria: "Eis que este é nomeado para queda e elevação de muitos em Israel" (Lc 2:34), e o resto do mundo também. E como a própria criança gostaria de advertir: "A menos que você acredita que eu sou, morrereis nos vossos pecados" (Jo 8:24), uma vez que "não há salvação em nenhum outro; pois não há outro nome debaixo do céu, que tenha sido dado entre os homens pelo qual devamos ser salvos "(At 4:12).

    5. O nascimento virgirnal: um milagre divino (Lucas 1:34-38)

    Maria disse ao anjo: "Como pode ser isso, já que eu sou virgem?" O anjo respondeu, e disse-lhe: «O Espírito Santo virá sobre ti, eo poder do Altíssimo te cobrirá com sua sombra; e por esse motivo da Criança Santo, será chamado Filho de Deus. E eis que, até mesmo a sua parenta Isabel concebeu também um filho na sua velhice; e ela que era chamada estéril já está em seu sexto mês. Pois nada é impossível a Deus "E Maria disse:" Eis que o servo do Senhor.; pode ser feito em mim segundo a tua palavra ". E o anjo ausentou-se dela. (1: 34-38)

    A história registra alguns nascimentos surpreendentes. Nascido perto de uma pequena cidade em Ontário, Canadá, em 28 de maio de 1934, as irmãs Dionne se tornou o primeiro conjunto conhecido de quíntuplos de sobreviver à infância. Durante a primeira década da sua vida eram a maior atração turística-maior até mesmo do que Niagara do Canadá Falls-geração de centenas de milhões de dólares em receitas turísticas. 11 de janeiro, 1974, viu o nascimento dos sêxtuplos Rosenkowitz, o primeiro conjunto gravado de sêxtuplos ter sobrevivido até a idade adulta, na Cidade do Cabo, África do Sul. Os sete filhos de Bobbi e Kenny McCaughey de Des Moines, Iowa, em 19 de novembro de 1997, é o primeiro conjunto de septuplets de sobreviver à infância. Outro nascimento notável envolvido apenas um filho.Em 25 de julho de 1978, Louise Brown nasceu em Oldham 1nglaterra. O que era notável sobre ela, no entanto, não era o seu nascimento, mas a maneira de sua concepção: ela foi o primeiro "bebê de proveta" do mundo concebido por meio de fertilização in vitro. E, em 2008, uma única mulher deu à luz óctuplos através de fertilização in vitro. Todos são atualmente vivo.

    A Bíblia também registra alguns nascimentos surpreendentes. Nascimento de Isaque era nada menos que um milagre, já que seu pai (Abraão) foi cem anos de idade e sua mãe (Sara) foi 90 anos de idade e estéril (Rm 4:19). O Senhor também abriu milagrosamente o ventre da esposa de Manoá (Jz 13:2).

    Mas o nascimento mais notável de todas foi a do Senhor Jesus Cristo. Ele era o Filho de Deus, a segunda pessoa da Trindade, encarnado; o eterno "Palavra [que] se fez carne, e habitou entre nós" (Jo 1:14);sobrenaturalmente concebido em um virgem sem um pai humano. Concepção virginal de Jesus não pode ser explicado como um exemplo de partenogênese (lit., "criação virgem" ou "geração"), que é encontrada em algumas formas de vida inferiores. A partenogênese em humanos, mesmo que fosse biologicamente possível, só poderia resultar geneticamente em uma criança do sexo feminino, uma vez que as mulheres não têm o cromossomo Y necessário para produzir uma criança do sexo masculino.

    O nascimento virginal de Jesus Cristo é fundamental para o Cristianismo, já que é a única maneira de explicar como ele poderia ser o homem-Deus. Para negar o nascimento virginal, então, é negar a verdade bíblica de que Jesus Cristo é Deus (conforme Jo 1:1; Jo 10:30; Jo 20:28; Rm 9:5; He 1:8) e homem (conforme Jo 1:14; Rm 1:3; 1Jo 4:2, 1Co 15:19). Podemos assim "comer e beber, pois amanhã morreremos" (v. 32). As implicações graves de ver Jesus como um mero homem levou Paulo a pronunciar uma maldição sobre aqueles que propagam que mentira satânica (Gal. 1: 8-9).

    Destacando a, papel indispensável crucial da doutrina do nascimento virginal João M. Quadro escreve:

    A consistência desta doutrina cristã com outras verdade é importante para a sua utilidade e, na verdade, a sua credibilidade. Para Mateus e Lucas ao chefe importância do evento parece ser que ela apela à mente (como um "sinal", Is 7:14) das grandes promessas do Antigo Testamento da salvação através sobrenaturalmente nascidos, enquanto vai muito além deles, mostrando que de Deus definitiva libertação chegou. Mas também se pode ir além das preocupações específicas de Mateus e Lucas e ver que o nascimento virginal é totalmente compatível com toda a gama de doutrina bíblica. Por exemplo, o nascimento virginal é importante porque: (1) A doutrina da Escritura. Se errar Escritura aqui, então por que nós confio suas alegações sobre outros eventos sobrenaturais, como a ressurreição? (2) A divindade de Cristo. Embora não possamos dizer dogmaticamente que Deus pudesse entrar no mundo só através de um nascimento virgem, certamente que a encarnação é um evento sobrenatural se é alguma coisa. Para eliminar o sobrenatural a partir deste evento é, inevitavelmente, para comprometer a dimensão divina dele. (3) A humanidade de Cristo. Esta foi a coisa importante para Inácio e os pais do século 2d—. Jesus foi realmente nascido; ele realmente se tornou um de nós. (4) A natureza da graça. O nascimento de Cristo, em que a iniciativa eo poder de Deus são todos, é uma imagem apt da graça salvadora de Deus, em geral, do qual ele faz parte. Ela nos ensina que a salvação é por ato de Deus, não o nosso esforço humano. O nascimento de Jesus é como o nosso novo nascimento, que também é pelo Espírito Santo; é uma nova criação (2Co 5:17). ("Nascimento virginal de Jesus", em O Concise EvAngelicalal Dictionary da Theology , ed Walter A. Elwell, resumido por Pedro Toon.. [Grand Rapids: Baker, 1991], 540, grifos no original) (Para uma discussão mais aprofundada do importância doutrinal fundamental do nascimento virginal, ver John Macarthur, Nothing But O Verdade [Wheaton, Ill .: Crossway, 1999], 101-13, e Deus no Manger [Nashville: W Publishing, 2001]., 1-12)

    Embora totalmente revelada no Novo Testamento, o nascimento virginal é prenunciado no Velho. Em Gn 3:15, Deus declarou que a semente da mulher (Cristo) iria esmagar a cabeça de Satanás. Salmo 2 prevê que em um momento específico ("hoje"; v. 7) a segunda pessoa da Trindade eterna iria nascer para o mundo. A única maneira para que isso aconteça, como observado anteriormente, seria através de um nascimento virginal. Is 7:14 registra a previsão surpreendente de que "a virgem ficará grávida e dará à luz um filho, e ela vai chamará Emanuel" ("Deus conosco" [Mt 1:23.]). Algumas traduções tornar o hebraico palavra alma ("virgem") "mulher jovem". Mas a ocorrência comum, diário de uma jovem mulher ficar grávida de forma normal dificilmente pode constituir o sinal do Senhor prometido anteriormente no versículo 14. Além disso, " Não há nenhum caso em que ele pode ser provado que alma designa uma jovem que não é virgem "(R. Laird Harris, Gleason L. Archer Jr. e Bruce K. Waltke, eds., O Theological Wordbook do Antigo Testamento [Chicago: Moody, 1980] sv, "alma"). Notável Antigo Testamento estudioso Edward J. Young concorda: "Podemos afirmar com segurança que a palavra" almah nunca é empregado de uma mulher casada "( O Livro de Isaías [Grand Rapids: Eerdmans, 1985], 1: 287). Tradução de Mateus inspirada da profecia de Isaías coloca a questão fora de dúvida;traduz alma usando a palavra grega parthenos , o que só pode significar "virgem" (Mt 1:23; conforme 1Co 7:28, 1Co 7:34, 36-38; 2 Cor. 11:.. 2Co 11:2). A Septuaginta (uma antiga tradução do Antigo Testamento em grego) também usa parthenos para traduzir alma .).

    Apesar fundamento bíblico sólido do nascimento virginal, sempre houve falsos professores, fornecedores de "doutrinas de demônios" (1Tm 4:1, os líderes judeus disse com desdém a Jesus: "Nós não somos nascidos de prostituição", implicando, assim, que Ele era. Escritos judaicos posteriores propagou a mentira blasfema que o verdadeiro pai de Jesus era um soldado romano que dormiu com Maria. Outros longo da história têm defendido que Jesus era o filho natural de José e Maria, ignorando declaração explícita da Bíblia de que José "mantidos [Maria] uma virgem até que ela deu à luz um Filho" (Mt 1:25). A evidência bíblica dá claramente a mentira a qualquer ensinamento que nega o nascimento virginal.

    Esta passagem pode ser resumidas em cinco pontos: súplica de Maria, a estratégia de Deus, sinal de Deus, a soberania de Deus, e de submissão de Maria.

    SÚPLICA DE MARIA

    Maria disse ao anjo: "Como pode ser isso, já que eu sou virgem?" (1:34)

    O anúncio surpreendente de um anjo de Deus que ela era para ser a mãe do Messias esperado (1: 30-33) deixou Maria abalado e confuso (conforme v. 29). Oprimido por as implicações de seu anúncio, e se perguntando como seria praticamente implementada, ela perguntou Gabriel, "Como pode ser isso, já que eu sou virgem?" O pensamento de ter um filho sem a impregnação de um homem era inconcebível. Mas a pergunta de Maria não refletem dúvida ou incredulidade (ao contrário de Zacharias [1: 18-20]); ela acreditava que o anjo disse a ela, mas não entendia como isso poderia acontecer.

    Deve ser lembrado que os milagres eram extremamente raros na história, como o registro do Antigo Testamento mostra. Por dia de Maria não tinha havido nenhuma revelação divina ou milagres durante quatro séculos. Ninguém tinha visto um anjo durante esse tempo também, até a aparição de Gabriel a Zacarias (que Maria provavelmente não sabia sobre uma vez que o anjo tinha que dizer a ela sobre a gravidez de Elisabete [v. 36]), alguns meses antes. Maria percebeu que o anjo não quis dizer que ela iria engravidar naturalmente, depois que ela consumou seu casamento com José. Ela entendeu que ele estava dizendo que ela iria engravidar enquanto ela ainda era virgem; sua pergunta não era uma expressão de dúvida, mas um pedido de uma explicação sobre os meios para essa impossibilidade.

    ESTRATÉGIA DE DEUS

    O anjo respondeu, e disse-lhe: «O Espírito Santo virá sobre ti, eo poder do Altíssimo te cobrirá com sua sombra; e por esse motivo da Criança Santo, será chamado Filho de Deus.(01:35)

    Em resposta ao pedido de Maria de esclarecimento, Gabriel disse a ela: "O Espírito Santo virá sobre ti." O Espírito desempenha um papel de destaque na narrativa do nascimento do Senhor de Lucas (1:15, 41, 67; 2: 25-27) e também seria a fonte de energia durante toda a Sua vida terrena e ministério (conforme 3: 21-22; 13 40:3-17'>Mateus 3:13-17; João 1:32-34.). Que o Espírito Santo estaria envolvido no milagre criativo da concepção do Deus-homem não é surpreendente, uma vez que Ele é Deus e estava envolvido na criação do mundo. Quando "a terra era sem forma e vazia, e havia trevas sobre a face do abismo, ... o Espírito de Deus se movia sobre a superfície das águas" (Gn 1:2, no capítulo anterior deste volume.) O Deus que fez e sustenta o universo (Sl 104:30) através do Seu Espírito (33:4), quando a nuvem da glória desceu sobre Pedro, Tiago e João. Significa "cercar", "para abranger", ou em um sentido metafórico, "a influência". A influência criativa do Espírito de Deus iria ofuscar Maria para produzir uma criança em seu ventre.

    Esse milagre criativo divino garantido que duas coisas seria verdade do Filho de Maria. Primeiro, Ele seria uma criança santa , ao contrário de qualquer outra criança que já nasceu. Todo mundo que já viveu, com a única exceção do Senhor Jesus Cristo, nasceu de um pecador (15:14; 25:4; Is 53:1; Rm 5:12; Gal . 03:22; conforme Gn 3:6-13). Davi ilustrado que a verdade, quando escreveu: "Eu nasci na iniqüidade, e em pecado me concebeu minha mãe" (Sl 51:5; He 7:26; 1Pe 1:19; 1Pe 2:22; 1 Jo 3:1).

    Alguns têm erroneamente sugeriu a razão que Jesus não tinha pecado foi que Ele não tinha pai humano. Mas não há nenhuma evidência bíblica de que a natureza do pecado é transmitido geneticamente apenas através do pai. Todos os homens e mulheres nascem pecadores, porque "todos morrem em Adão" (1Co 15:22), uma vez que "através da desobediência [Adão] de um só homem, muitos se tornaram pecadores" (Rm 5:19). De uma maneira além da compreensão humana, Jesus era plenamente humano, mas completamente sem pecado, desde a concepção. A explicação de como isso poderia ser está envolta no mistério insondável da encarnação.

    Jesus tinha que ser o perfeitamente santo Filho de Deus porque Sua natureza é a do Santo Si mesmo, Deus Pai. Esse título rico é excepcionalmente adequado para ele, e o próprio Jesus (22:70; conforme 02:49; 10:22), Deus Pai (3:22, 9:35), Satanás (4: 3 9,), os demônios (04:41; 08:28), e Paulo (At 9:20; At 13:33) todos os aplicada a ele. O título tem profundas implicações relativas à pessoa e à obra do Senhor Jesus Cristo (conforme Jo 1:49; Jo 3:18; Rm 1:4, e a exposição de 02:49 no cap 16.. deste volume). Aqui, no entanto, o termo é usado em um sentido mais restrito, o que significa que Jesus é, por natureza, o Filho de Deus manifestado em carne humana. Nas palavras do escritor aos Hebreus, Cristo "é o resplendor da glória [de Deus] e a representação exata de sua natureza" (1:. 3; Jo 1:14; Fp 2:6.). Daí Maria deve ter sido relacionada a Elisabete através de sua mãe.

    A notícia chocante (introduzido pelo exclamação, eis ), que Maria foi, sem dúvida, ouvir, pela primeira vez, era que sua parente tinha concebeu um filho na sua velhice . Maria estava bem consciente de que Isabel era estéril e passado idade fértil. Ela deve ter ficado surpreso e muito feliz ao ouvir que ela que estava com desdém, ironicamente chamada estéril (conforme 1:25; Gn 30:22-23; 1Sm 1:6, Jr 32:27;. Mt 19:26.). Deus deu o sinal, não porque Maria duvidava as palavras do anjo, mas para fornecer uma âncora (conforme He 6:19) para a sua fé.

    SOBERANIA DE DEUS

    Pois nada é impossível para Deus. (1:37)

    É uma coisa a dizer algo que vai acontecer, mas outra bem diferente é fazer acontecer. O que Maria ouviu foi, ela percebeu, humanamente impossível. Portanto, Gabriel lembrou que por causa do poder ilimitado de Deus, nada é impossível com Ele. A prova Gabriel ofereceu, como mencionado acima, foi a concepção de João de Elisabete.

    Mas havia um outro casal de idosos que Deus milagrosamente permissão para conceber uma criança. Maria teria sido familiarizado com o relato do Antigo Testamento do nascimento de Isaque a Abraão e Sara (Gen. 18: 1-15). Como Zacarias e Isabel, Abraão e Sara eram muito além de seus anos férteis. Gênesis 18:12-14 é a passagem-chave dessa conta:

    Sara riu para si mesma, dizendo: "Depois que me tornei velho, eu terei prazer, meu senhor ser velho também?" E o Senhor disse a Abraão: "Por que se riu Sara, dizendo: 'Devo de fato ter um filho, quando Eu sou tão velho? Existe algo difícil demais para o Senhor? À hora marcada, eu vou voltar para você, neste momento no próximo ano, e Sara terá um filho. "

    Declaração enfática de Gabriel que nada é impossível para Deus respondeu a pergunta retórica de Deus no versículo 14. Se nada é muito difícil para a onipotência de Deus, então tudo é possível com Ele (Sl 115:1:. Sl 115:3; Dn 4:35.). Deus, cujo poder não conhece limites (Dt 3:24; 9:4.), E que não está vinculada às leis da natureza que Ele criou, pode realizar qualquer coisa consistente com sua natureza e para fins de santo . Lembrete de Gabriel do que Deus havia feito no passado assegurou Maria do seu poder para manter a sua palavra para ela.

    APRESENTAÇÃO DE MARIA

    E Maria disse: "Eis que o servo do Senhor; pode ser feito em mim segundo a tua palavra ". E o anjo ausentou-se dela. (01:38)

    Além da conhecida história de Abraão e Sara, Maria estava familiarizado com outra conta do Antigo Testamento sobre a concepção milagrosa que deve ter vindo em sua mente. Primeiro Samuel 1: 1-2: 10 registra a história do nascimento de Samuel para Hannah. Em 1: 10-11 Hannah, que era estéril (1: 2, 5), apelou a Deus por um filho:
    Ela, muito angustiado, orou ao Senhor, e chorou amargamente. Ela fez um voto e disse: "Ó Senhor dos Exércitos, se você realmente vai olhar para a aflição da tua serva e lembre-se de mim, e não se esqueça de sua serva, mas vai dar a sua serva um filho, então eu vou dar-lhe ao Senhor todos os dias da sua vida, e uma navalha não passará sobre a sua cabeça. "
    Como Ana, que se chamava de Deus "serva", Maria também se viu como o servo do Senhor (conforme v. 48). A palavra grega traduzida escravo ( doule , que sempre deve ser traduzido com precisão "escravo") é o mesmo usado na versão Septuaginta 1Sm 1:11, ligando assim a atitude submissa de Maria a Hannah. Sua resposta humilde demonstrou submissão voluntária de Maria a propósito desdobramento de Deus. Viu-se como nada mais do que a Sua vontade, escravo humilde, e respondeu dizendo: "Faça-se em mim segundo a tua palavra". Ela não perguntou sobre José, que, obviamente, saberia que o bebê não era dele. Maria teria, assim, para enfrentar o estigma da maternidade solteira e a aparência de ter adultério-o comprometido punição para os quais era a morte por apedrejamento [13 5:22-21'>Deut. 22: 13-21;Lv 20:10]) Mas, na humilde, fé obediente Maria voluntariamente confiava em Deus para reivindicar ela (conforme Mt 1:1; 47:... Sl 47:8; 04:37 Dan; conforme Mt 11:25; At 17:24), o Deus Uno e Trino.

    Elevação do catolicismo de Maria não encontra apoio nas Escrituras; o conceito de "rainha do céu" aparece no Antigo Testamento em conexão com a antiga religião pagã. A idéia deriva de crenças e práticas predominantes assírios e babilônicos na época de Jeremias, em apóstata Judá. Sua idolatria levou Deus através do profeta a pronunciar-se sobre o seu povo:
    "Quanto a você [Jeremias], não ores por este povo, e não levantes por ele clamor ou oração por eles, e não interceder junto a mim; pois eu não ouvi-lo. Você não vê o que estão fazendo nas cidades de Judá, e nas ruas de Jerusalém? Os filhos apanham a lenha, e os pais acendem o fogo, e as mulheres amassam a farinha para fazerem bolos à rainha dos céus; e eles oferecem libações a outros deuses, a fim de me irritar. Eles fazem apesar de mim? ", Declara o Senhor. "A si mesmos Não são eles despeito, para a sua própria vergonha?" Portanto, assim diz o Senhor Deus: "Eis que a minha ira e meu furor se derramará sobre este lugar, sobre o homem e sobre os animais e sobre as árvores do campo e sobre o fruto da terra; e ele vai queimar e não se apagará "(7: 16-20).
    A "rainha dos céus" (v. 18) era a deusa pagã Ishtar (também chamado Ashtoreth e Astarte), a esposa de Baal ou Moloque. Porque essas falsas divindades simbolizava a fertilidade, a adoração deles envolveu também a prostituição.
    Mais tarde, Deus mais uma vez usado Jeremiah para confrontar o seu povo rebelde sobre esta questão. Defiantly, eles responderam:
    "Quanto à mensagem que nos falaram em nome do Senhor, nós não estamos indo para ouvir você! Mas, em vez vamos certamente realizar toda a palavra que procedeu a partir de nossas bocas, pela queima de sacrifícios à rainha do céu e derramar ofertas de bebidas para ela, assim como nós mesmos, nossos antepassados, nossos reis e nossos príncipes fez nas cidades de Judá, e nas ruas de Jerusalém; para, em seguida, tivemos muita comida e estavam bem e não viu nenhuma desgraça. Mas desde que parou de queimar sacrifícios à rainha do céu e derramar ofertas de bebidas para ela, temos tido falta de tudo e que tenham cumprido o nosso fim pela espada e pela fome. "" E ", disse a mulher," sacrifícios quando estávamos em chamas a rainha do céu e foram derramando libações a ela, foi sem nossos maridos que fizemos para seus bolos de sacrifício em sua imagem e ofereceram libações a ela "(44: 16-19)?
    Em resposta, o profeta solenemente os advertiu de juízo iminente de Deus:
    E disse Jeremias a todo o povo, incluindo todas as mulheres, "Ouvi a palavra do Senhor, todos de Judá, que estais na terra do Egito, assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel, da seguinte forma:" Quanto a você e vossas mulheres, de ter falado com a boca e cumpriu-a com as mãos, dizendo: "Nós certamente cumpriremos os nossos votos que fizemos, para queimar sacrifícios à rainha do céu e derramaria libações para ela." Vá em frente e confirme os vossos votos, e, certamente, realizar seus votos! No entanto ouvir a palavra do Senhor, todos de Judá, que está vivendo na terra do Egito: Eis que eu juro pelo meu grande nome, diz o Senhor, "nunca estará o meu nome ser chamado novamente pela boca de nenhum homem de Judá em toda a terra do Egito, dizendo: "Como o Senhor Deus vive." Eis que eu estou olhando por eles para mal e não para o bem, e todos os homens de Judá que estão na terra do Egito serão consumidos por a espada e pela fome, até que sejam completamente desaparecido. Aqueles que escaparem da espada voltarão da terra do Egito para a terra de Judá, poucos em número. Em seguida, todo o resto de Judá que foram para a terra do Egito para residir lá vai saber cuja palavra vai ficar, Mina ou a deles "(44: 24-28).
    Para adorar Maria, como se ela fosse a rainha do céu é misturar paganismo com a verdade bíblica e blasfemar o verdadeiro Rei do céu. Proclamar que Maria é co-redentora e mediadora da graça salvadora (conforme a discussão de vista anti-bíblico do catolicismo de Maria no capítulo 4 deste volume), só agrava a sua falsa visão sincrética dela.
    Dramático encontro de Maria com o anjo Gabriel terminou com este curto, posfácio simples: E o anjo ausentou-se dela . Sua missão cumprida, Gabriel voltou para a presença de Deus. O Deus-homem estava indo para nascer; o Filho unigênito de Deus, Jesus, quem salvará o seu povo dos seus pecados, o divino Redentor, a prole santo, o rei divino que reinará sobre um reino que vai durar para sempre.

    Esta conta demonstra que as promessas de Deus serão cumpridas, como eram em vida de Maria. Ele também revela que o soberano Deus realiza seus propósitos através de Seus servos obedientes e submissos, como Ele fez através de Maria. Sem levar em conta as implicações e riscos potenciais, Maria descansou fielmente o propósito soberano de seu Salvador e Deus. Esta é a sua verdadeira magnificência.

    Deus ainda está fazendo seu trabalho hoje, se não for através de milagres visíveis, então espiritualmente através do seu povo, que confia nele (Is 26:1; conforme Pv 29:25)., Obedecer à Sua Palavra (Sl 119:17, . Sl 119:101; Mt 7:24; Lc 11:28; Jc 1:25), e submeter humildemente como escravos obedientes à Sua vontade (Js 24:24; Sl 119:.... Sl 119:35; Ec 12:13; Fp 2:12-13).

    6. Maria e Elisabete: Confirmando Profecia Angelical (Lucas 1:39-45)

    Agora, neste momento Maria se levantou e foi às pressas à região montanhosa, a uma cidade de Judá, e entrou na casa de Zacarias e saudou Isabel. Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança estremeceu no seu seio; e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. E ela gritou em alta voz e disse: "Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! E como isso aconteceu comigo, que a mãe do meu Senhor venha me visitar? Pois eis que, quando a voz da tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança estremeceu no meu ventre para a alegria. Bem-aventurada aquela que acreditou que teriam cumprimento do que havia sido falado com ela pelo Senhor "(1: 39-45).

    A fé é a essência da vida cristã. No início, os crentes são "justificados pela fé, independentemente das obras da lei" (Rm 3:28; conforme 5:.. Rm 5:1; Gl 2:16) e, portanto, são "filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus" (Gl 3:26). Paulo escreveu sobre viver a vida cristã, "a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus" (Gl 2:20). Em Jo 20:29, Jesus disse a Tomé: "Porque me viste, você acredita? Bem-aventurados os que não viram e creram "(conforme 1Pe 1:8; conforme 2Co 4:18; Rm 8:25), além a partir do qual é impossível agradar a Deus (v. 6).

    Mas, como ainda caído pessoas, embora "andamos por fé, e não por vista" (2Co 5:7). Deus o encorajou: "Certamente eu serei contigo, e este será o sinal de que eu é que te enviei: quando você trouxe o povo para fora do Egito, você deve adorar a Deus neste monte" (v. 12). Apesar reafirmação de Deus, a fé de Moisés ainda vacilou. "O que se eles [os israelitas] não vai acreditar em mim ou ouvir o que eu digo", ele perguntou, "Por que eles podem dizer, 'O Senhor não te apareceu" (Ex 4:1 refere-se o encontro de Gideon com o Anjo do Senhor (o Cristo pré-encarnado), que o cobrado para entregar Israel:

    O Senhor disse-lhe: "Com certeza eu vou estar com você, e você deve derrotar os midianitas como um só homem." Assim Gideon disse-lhe: "Se agora tenho achado graça aos teus olhos, dá-me um sinal de que é Você que falam comigo. Por favor, não sair daqui, até que eu volte para você, e trazer para fora a minha oferta e colocá-lo diante de ti. "E disse:" Eu vou permanecer até você voltar. "Em seguida, entrou Gideão e preparou um cabrito e sem fermento Pão de um efa de farinha; ele colocou a carne num cesto eo caldo em uma panela e, trazendo-os para debaixo do carvalho e os apresentou. O anjo de Deus lhe disse: "Pegue a carne e os pães ázimos e colocá-las sobre esta pedra, e despeje o caldo." E assim o fez. Então o anjo do Senhor estendeu a ponta do cajado que tinha na mão e tocou a carne e os pães ázimos; e fogo surgiu a partir da rocha e consumiu a carne e os pães sem fermento. Então o anjo do Senhor desapareceu de sua vista. Quando Gideão viu que era o anjo do Senhor, ele disse: "Ah, Senhor Deus! . Por agora eu vi o anjo do Senhor face a face "O Senhor disse-lhe:" A paz esteja convosco, não temais; não morrerás ".
    À medida que o exército dos midianitas se aproximou, Gideon procurou novas garantias de que Deus faria como prometeu. Buscando reforçar sua fé flacidez, Gideon fez o pedido para o qual ele é mais famoso:

    Então Gideão disse a Deus: "Se você vai entregar Israel através de mim, como você tem falado, eis que eu porei um velo de lã na eira. Se houver orvalho somente no velo, e é seco sobre toda a terra, então eu vou saber que você vai entregar Israel através de mim, como você tem falado. "E assim foi. Quando ele se levantou cedo na manhã seguinte e apertou o velo, ele bebeu o orvalho do velo, uma bacia cheia de água. Então Gideão disse a Deus: "Não deixe que sua ira contra mim que eu posso falar mais uma vez; por favor, deixe-me fazer um teste mais uma vez com o velo, rogo-te que ser seco só no velo, e haja o orvalho sobre toda a terra "Deus assim o fez naquela noite.; pois era seco só no velo, e orvalho era sobre toda a terra. (Jz 6:1). Em resposta à oração de Ezequias, Deus enviou o profeta Isaías para ele com a boa notícia de que sua oração tinha sido respondida (vv. 4-6). Em descrença apesar resposta rápida de Deus para a sua oração ", disse Ezequias a Isaías:" Qual será o sinal de que o Senhor vai me curar, e que hei de subir à casa do Senhor, no terceiro dia? '"(V. 8). Como ele tinha com Moisés e Gideão, Deus concedeu Ezequias um sinal de que o que Ele tinha prometido viria a passar:

    Isaías disse: "Este é o sinal da parte do Senhor, que o Senhor vai fazer a coisa que Ele falou:? É a sombra dez passos ou voltar dez passos" Então disse Ezequias: "É fácil para a sombra a declinar dez passos;não, mas deixe a sombra virar para trás dez etapas. "Então o profeta Isaías clamou ao Senhor, e Ele fez voltar a sombra sobre a escada de volta dez passos pelos quais já tinha declinado na escadaria de Acaz.(Vv. 9-11)

    (Mt 11:11) Até mesmo João Batista, o precursor do Messias e o maior homem que já tinha vivido até aquele momento, lutou com a dúvida:

    Ora, quando João, enquanto estava preso, ouviu falar das obras de Cristo, mandou dizer por seus discípulos e disse-lhe: "Você é o esperado, ou devemos esperar outro?" Jesus respondeu, e disse-lhes: "Ide e anunciai a João o que estais ouvindo e vendo: os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o evangelho a eles. E bem-aventurado é aquele que não se ofende at Me "(Mateus 11:2-6.).

    Como esta passagem se abre, Maria tinha acabado de receber do anjo Gabriel a mais surpreendente inimaginável anúncio,, incompreensível qualquer ser humano jamais ouviu falar. Por incrível que pareça, a sua mensagem para ela foi que ela era para ser a mãe do Messias; o Filho de Deus encarnado; o Senhor Jesus Cristo. Maria tinha respondido em humilde, obediente, submisso fé (1:38), confiando que Deus faria o que ele tinha dito.
    Embora Maria não pediu um sinal, Deus, sabendo o quão surpreendente e desactivação Sua mensagem para ela era, deu-lhe um de qualquer maneira. O sinal, comunicada por Gabriel, foi outro milagre concepção, desta vez envolvendo seu parente mais velho Elisabete. Registro do evangelho de Lucas abre com as histórias desses dois milagres, um envolvendo um estéril, mulher mais velha passado idade fértil, eo outro uma jovem virgem, solteiro no início da adolescência. A criança do primeiro seria o precursor do Messias, João Batista; o segundo seria o próprio Messias, o Senhor Jesus Cristo.
    Até este ponto, as duas narrativas tinha sido separada. Elisabete viveu na região montanhosa de Judá, nos arredores de Jerusalém, enquanto que Maria viveu na pequena aldeia de Nazaré da Galiléia, cerca de 60 milhas ao norte. Mas nesta passagem as duas histórias se juntam, como Maria visita Elisabete. Os dois incidentes, embora separados no tempo e no local, no entanto, conter muitos paralelos marcantes.
    Por exemplo, as duas contas começou através da introdução dos pais, ou em caso de Maria, mãe (1: 5-6, 26-27). Em segundo lugar, ambas as contas declarou os obstáculos para engravidar (esterilidade de Elisabete [1: 7], a virgindade de Maria [01:34]). Em terceiro lugar, Gabriel chegou (1:11, 26), e sua vinda assustou aquele a quem ele apareceu (1:12, 29). Em quarto lugar, Gabriel assegurou aquele a quem ele apareceu (1:13, 30). Em quinto lugar, Gabriel prometeu um filho (1:13, 31). Em sexto lugar, Gabriel deu o nome do filho (1:13, 31), e descreveu a sua grandeza (1: 15-17, 32-33). Em sétimo lugar, houve uma objeção (incredulidade de Zacarias [01:18]; falta de compreensão Maria '[01:34]). Finalmente, Gabriel deu um sinal de que o que ele tinha falado se tornaria realidade (1: 19-20, 35-36).
    Breve descrição de Lucas do encontro de Maria com Elisabete enfatiza confirmação de Sua promessa a Maria que ela conceberia um filho enquanto ainda é virgem de Deus. A conta revela três aspectos do que a confirmação: confirmação pessoal, confirmação física e confirmação profética.

    CONFIRMAÇÃO PESSOAL

    Agora, neste momento Maria se levantou e foi às pressas à região montanhosa, a uma cidade de Judá, e entrou na casa de Zacarias e saudou Isabel. (1: 39-40)

    Ansioso para ver o sinal prometido, Maria não perdeu tempo em que estabelece para visitar sua parente mais velho Elisabete. A frase neste momento refere-se à época da visita de Gabriel. Isso e nota de Lucas de que ela passou com pressa indica que Maria imediatamente largou tudo para fazer a viagem para o sul para a Judéia para ver Elisabete, que era na época grávida de seis meses (v. 36). Desde que ela ficou com Isabel por três meses (v. 56), Maria evidentemente voltou para casa por volta da época do nascimento de João Batista (v. 57).

    Viagens para a Judeia região montanhosa perto de Jerusalém teria levado três ou quatro dias. Tal jornada por uma menina da idade de Maria foi altamente incomum em uma cultura onde as jovens foram cuidadosamente blindado e protegido. Além disso, embora a Bíblia em nenhum lugar menciona o exato momento de sua concepção, Maria sem dúvida, já estava grávida quando ela fez a viagem. Alguns até sugeriram que a razão pela qual ela passou foi esconder sua gravidez. Mas a gravidez não teria sido evidente que logo após a concepção. E se isso fosse a intenção de Maria, ela dificilmente teria retornado para casa três meses depois, quando sua condição teria sido óbvio para todos. É duvidoso que José estava ciente de que Maria estava grávida. A conta da consciência de José de gravidez de Maria, a sua resposta, e na próxima visita Angelicalal é dada por Mateus (1: 18-25).

    A localização exata da cidade (vila) de Judá , onde Zacarias e Isabel viveu é desconhecida, embora a tradição do século VI coloca cerca de cinco quilômetros de Jerusalém. Depois de chegar lá Maria entrou na casa de Zacarias e saudou Isabel (conforme vv. 41, 44). Ao contrário do breve, casual, até mesmo os cumprimentos irreverentes comum hoje em dia, uma saudação no Antigo Oriente Médio foi um evento social ampliada, envolvendo um longo diálogo. O encontro de Moisés com o pai-de-lei, Jethro ilustra esta saudação:

    Então saiu Moisés ao encontro de seu pai-de-lei, e ele inclinou-se e beijou-o; e eles perguntaram uns aos outros de seu bem-estar e entrou na tenda. Moisés contou a seu pai-de-lei tudo o que o Senhor tinha feito a Faraó e aos egípcios por amor de Israel, todas as dificuldades que lhes havia acontecido no caminho, e como o Senhor os livrara. Alegrou-se Jetro sobre todo o bem que o Senhor tinha feito a Israel, em entregar-os das mãos dos egípcios. (Ex. 18: 7-9)

    Da mesma forma, Maria e Elisabete sem dúvida compartilhada todos os detalhes de suas histórias notáveis ​​com os outros. Elisabete teria dito a Maria dos incríveis acontecimentos que culminaram em sua gravidez, começando com a aparição de Gabriel a Zacarias no templo. Maria da mesma forma teria relacionado com Elisabete a história de sua visita de Gabriel pouco tempo antes. As semelhanças notáveis ​​nas duas contas, observado acima, teria emocionado e surpreender-los como eles perceberam que o tão esperado Messias estava prestes a chegar, e que Deus tinha escolhido essas duas mulheres obscuros ser os portadores milagrosas destes dois filhos.

    Maria iria compartilhar sua notícia maravilhosa com Elisabete, confiantes de que ela era a única pessoa com Maria podia contar com a acreditar sua história. Outros poderiam ter visto ela conta como uma tentativa absurda de encobrir sua imoralidade sexual e gravidez resultante. Mesmo José, que a conhecia bem, não acreditava conta de Maria, e destina-se a divorciar-se dela (Mt 1:19). Não foi até que ouviu a verdade de um anjo (vv. 20-21, 24-25), que ele aceitou o que realmente tinha acontecido. Portanto, o texto não revelar o que, se alguma coisa Maria disse a ele, sua família ou seus amigos; ele diz apenas que ela disse Elisabete, uma vez que ela também tinha experimentado uma concepção milagrosa. Ao ouvir o relato de Elisabete, e ainda mais vendo sua condição, também confirmou a Maria que Deus iria manter sua palavra para ela.

    CONFIRMAÇÃO FÍSICA

    Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança estremeceu no seu seio; ... Pois eis que, quando a voz da tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança estremeceu no meu ventre para a alegria. (1: 41a, 44)

    A confirmação Maria recebeu de falar com Elisabete foi reforçada de uma forma maravilhosa. Em algum ponto da conversa longa que compreendeu a saudação (sem dúvida, depois de Maria contou palavras de Gabriel para ela), de Elisabete bebê saltou no seu ventre . É evidente que esta não era apenas o movimento normal do bebê em seu ventre que se sentia com frequência. A exclamação de Isabel a Maria, "Quando a voz da tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança estremeceu no meu ventre para a alegria" revela claramente que o movimento de seu bebê não era o tipo familiar, mas que ela identificou com alegria na antecipou vinda do Messias.

    Esta vida seria nasceu para ser o precursor (1:
    17) e arauto (3: 4-6) do Messias, e essa profecia em silêncio foi o seu primeiro anúncio. Era para lhe permitir fazer esta profecia sobrenatural involuntário que João estava "cheio do Espírito Santo, enquanto ainda no ventre de sua mãe" (v. 15). Como se verá mais adiante, a plenitude do Espírito (uma expressão que descreve o poder do Espírito Santo tomar o controle e efetuando o serviço a Deus por palavras ou ações) é muitas vezes ligado com a profecia.
    Esta não foi a primeira vez que o movimento no ventre de uma mulher grávida tinha significado profético. Séculos antes, durante a gravidez de Rebeca, houve um incidente com implicações de longo alcance:

    Isaque orou ao Senhor, em nome de sua esposa, porque ela era estéril; eo Senhor lhe respondeu, e Rebeca, sua mulher, concebeu. Mas os filhos lutavam dentro dela; e ela disse: "Se é assim, por que então é que sou assim?" Então ela foi para consultar o Senhor. O Senhor disse-lhe: "Duas nações há no teu ventre; e dois povos se separado de seu corpo; e um povo será mais forte do que o outro; eo mais velho servirá ao menor "(Gn 25:21-23).

    As crianças estavam Jacó e Esaú, cujos descendentes, Israel e os árabes, têm estado em conflito durante milênios.

    A alegria que começou no ventre de sua mãe iria definir o tom para toda a vida e ministério de João. Em Jo 3:29, ele declarou: "Aquele que tem a esposa é o esposo; mas o amigo do noivo, que está presente eo ouve, regozija-se muito com a voz do esposo. Então, este meu gozo foi completa. "

    O salto do bebê para a alegria desde que o cumprimento da confirmação prometido a Maria. Mas ao contrário de seu filho por nascer, Elisabete podia falar, e ela acrescentou sua voz à profecia não dito.

    CONFIRMAÇÃO PROFÉTICO

    e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. E ela gritou em alta voz e disse: "Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! E como isso aconteceu comigo, que a mãe do meu Senhor venha me visitar? ... Bem-aventurada aquela que acreditou que teriam cumprimento do que havia sido falado com ela pelo Senhor "(1: 41b-43, 45).

    Como seu filho por nascer, Elisabete também foi cheio do Espírito Santo . Como mencionado anteriormente, tal enchimento foi muitas vezes ligado a falar uma mensagem de Deus. Em 2Sm 23:2)

    Depois de Pedro e João foram ameaçados e liberado pelo Sinédrio, os crentes "eram todos cheios do Espírito Santo e começaram a falar a palavra de Deus com ousadia" (At 4:31). Os escritores da Bíblia foram "homens movidos pelo Espírito Santo [que] falaram da parte de Deus" (2Pe 1:21).

    Depois de ser cheio do Espírito Elisabete exclamou em voz alta (um termo associado com o discurso da verdade divina em passagens como Jo 1:15; Jo 7:28; Jo 9:27 Rom.) voz . Ela literalmente gritou a mensagem que Deus lhe deu, tanto do entusiasmo sobre o seu conteúdo, e para enfatizar a sua autoridade. O que se seguiu foi um hino de louvor, a primeira das cinco associados com o nascimento de Cristo que Lucas registra (conforme 1: 46-55, 67-79; 2:14, 25-32). Este hino de louvor pronunciado a bênção de Maria, a criança, a própria Elisabete, e, finalmente, todo aquele que crê a palavra de Deus.

    A frase Bendita és tu entre as mulheres é uma expressão superlativa hebraica que descreve Maria como a mais abençoada de todas as mulheres (conforme Jz 5:24). Na cultura hebraica, o status de uma mulher foi baseado, em grande medida, de seus filhos; sua significância foi diretamente ligada à sua importância. Assim, quando uma mulher queria honrar Maria, ela chamou a Jesus: "Bem-aventurado o ventre que te trouxe e os peitos em que você amamentaram" (Lc 11:27). Ponto de Elisabete foi que Maria era a mulher mais abençoada de todas, porque ela teria o maior filho. Embora Gabriel tinha informado a Zacarias que seu próprio filho seria ótimo, Elisabete reconheceu humildemente que Maria seria maior. Filho de Elisabete seria precursor do Messias, mas Maria era o Messias. Assim, Elisabete reconheceu que Maria havia recebido o maior privilégio ea honra maior. Ser uma mulher justa (1: 6), ela ficou emocionada, não só por ter o privilégio de dar precursor do Messias, mas, mais ainda, que o Messias estava chegando.

    Elisabete então abençoou o Filho de Maria, chorando, "Bendito é o fruto do teu ventre!" Essa frase Antigo Testamento familiarizado (conforme Gn 30:2 Deut; 127 Ps:; 13:18 Is 3... ), usado somente aqui no Novo Testamento, refere-se ao Santo Menino que Maria daria à luz. Ele é o Messias (João 4:25-26); o Salvador do mundo (Jo 4:42; 1Jo 4:14); o destinatário de todas louvor de Deus (He 1:6.); aquele que "Deus o exaltou soberanamente ... e lhe deu o nome que está acima de todo nome" (Fp 2:9; Jo 17:10); o Senhor da glória (1Co 2:8). Mais tarde, a ênfase vai incluir a consequente submissão total ao Seu senhorio soberano (06:46).

    Apesar do ensino e da liturgia da Igreja Católica Romana, o Novo Testamento dá lugar nenhum Maria o título de Deus, sendo eterno (Gn 21:33; Dt 33:27; Sl 90 "mãe de Deus".:.. 2; Is 40:28;. Hc 1:12; Rm 16:26), nunca foi concebido ou nascido, mas sempre existiu. Maria era a mãe do Jesus humano, não a sua natureza divina eterna.

    Declaração de encerramento de Elisabete, "Feliz aquela que acreditou que teriam cumprimento do que havia sido falado com ela pelo Senhor", complementa a sua bênção antes de Maria. Maria foi abençoado não só por causa de seu privilégio em ser a mãe do Messias, mas também por causa de sua fé em acreditar que haveria um cumprimento do que havia sido dito a ela pelo Senhor . Mas o uso de Elisabete da terceira pessoa pronome ela amplia a bênção além de Maria para abranger todos os que crêem que Deus cumpre Suas promessas.

    Maria não é a mãe de Deus, ou a rainha do céu. Ela não desempenha nenhum papel na redenção dos pecadores, e não interceder por eles ou ouvir suas orações. Mas ela é um modelo de fé, humildade e submissão à vontade de Deus. Ela é um exemplo para todos os crentes de como responder obedientemente, com alegria, e veneração à Palavra de Deus. É aí que reside a sua verdadeira grandeza.

    7. O cântico de Maria (Lucas 1:46-55)

    E Maria disse: "Minha alma exalta o Senhor, e meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador. Pois ele teve em conta a condição humilde de sua serva; porque eis que, a partir deste momento, todas as gerações me contar abençoado. Para o Poderoso fez em mim grandes coisas; e santo é o seu nome. E a sua misericórdia é em cima de geração após geração para com aqueles que o temem. Ele tem feito grandes feitos com o braço; Ele dispersou os que eram soberbos nos pensamentos de seu coração. Ele derrubou os governantes dos seus tronos e exaltou os que eram humildes. Ele encheu os famintos com coisas boas; e mandou embora os ricos de mãos vazias. Ele tem dado ajuda a Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia, como falou a nossos pais, a Abraão e à sua descendência para sempre "(1: 46-55).

    Aqui é uma rica oferta de louvor de Maria. É notável pela sua teologia e uso do Antigo Testamento. Ela era uma menina, talvez cerca de 13 anos de idade que, como todas as pessoas de sua época, não tinha cópia pessoal das Escrituras. Sua familiaridade com a Palavra de Deus deve ter vindo de ouvi-la ler regularmente na sinagoga (conforme 4,16). Ele estabeleceu-se em seu coração e foi prontamente em sua mente quando ela abriu a boca em louvor de adoração. Que bênção seria para a Igreja hoje, se o jovem poderia ser tão biblicamente alfabetizados e devota.

    O Novo Testamento, em última análise sublinha a prioridade de adoração. Para tentação blasfema de Satanás para adorá-lo, Jesus respondeu: "Vá, Satanás! Pois está escrito: 'Você deve adorar o Senhor, teu Deus, e só a ele servirás "(Mt 4:10). Hebreus 10:24-25 exorta os crentes a se reunir para "estimular um ao outro ao amor e às boas obras", uma vez que, "como pedras vivas, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus através de Jesus Cristo "(1Pe 2:5; Ex 34:14; Sl 81:9.), E deixa claro que era a idolatria de Israel persistente (por exemplo, Jz 2:12-13, Jz 2:17, Jz 2:19; 3: 5-7.; Jz 10:6; 1Rs 16:13; 21: 25-26), que acabou por conduzir para a destruição da nação e cativeiro (conforme II Reis 17:6-12; 21: 11-14). O Novo Testamento revela idolatria ser a resposta inevitável daqueles que negam o verdadeiro Deus (Rom. 1: 18-23). Mas a adoração de falsos deuses não é a única forma de idolatria. Há ídolos no coração de até mesmo o ateu mais endurecido, como a aceitação, fama, saúde, poder, prestígio e riqueza, entre muitos outros.

    Idolatria, no entanto, não se limita à adoração de falsos deuses; Também engloba a tentativa de adorar o Deus verdadeiro de uma forma inaceitável. Recebimento dos Dez Mandamentos no Monte Sinai de Moisés foi interrompido por uma exibição chocante de idolatria:

    Então o Senhor disse a Moisés: "Desce de uma vez, para o seu povo, que fizeste subir da terra do Egito, já se corrompeu. Eles rapidamente se desviaram do caminho que eu lhes ordenei. Eles fizeram para si um bezerro de fundição, e adoraram-no e se sacrificaram para ele e disse: 'Este é o seu deus, ó Israel, que te fez sair da terra do Egito! "(Ex 32:7-8. )

    Os israelitas não adoravam uma divindade pagã, mas tinha reduzido o verdadeiro Deus a uma imagem-algo que Deus proíbe estritamente (4 Deut: 14-18.). O resultado foi uma ameaça de julgamento mortal (Ex 32:10) e sua execução (vv. 28-35).

    Em vez de seguir as normas prescritas para o culto, os filhos de Arão, Nadabe e Abiú (provavelmente enquanto estava bêbado; conforme Lv 10:9). Essa falha intencional para adorar a Deus corretamente foi a custar Saul tudo:

    Samuel disse a Saul: "Você fez uma jogada infantil; não guardaste o mandamento que o Senhor, teu Deus, te ordenou, por enquanto, o Senhor teria confirmado o teu reino sobre Israel para sempre. Mas agora seu reino não subsistirá. O Senhor buscou para si um homem segundo o seu coração, e que o Senhor lhe designou como governante de seu povo, porquanto não guardaste o que o Senhor te ordenou. "(Vv. 13-14)

    Vinte anos após a filisteus voltaram a arca da aliança para Israel (7 1 Sam:. 1), Davi decidiu transportá-la para Jerusalém. Ignorando as instruções de Deus sobre a forma de levar a arca (era para ser realizada em postes; conforme Nm 4:5-6.), O povo colocou em um carro de boi; e celebrada como a arca (2Sm 6:3). partiu para Jerusalém (v. 5). Mas o clima alegre foi abruptamente quebrada quando Uza "estendeu a mão para a arca de Deus, e pegou nela, porque os bois quase chateado ele. E a ira do Senhor se acendeu contra Uzá, e Deus o feriu ali por esta irreverência; e ele morreu ali junto à arca de Deus "(vv. 6-7). Reverência aparente de Uzzah para o Senhor foi realmente uma violação direta de seu comando para não tocar na arca sob pena de morte (Nu 4:15). A conseqüência drástica da desobediência de Uzzah ilustra graficamente que Deus não aceita qualquer variante ou, alteração de estilo próprio de Suas instruções para a adoração (conforme Is 1:11-20; Amos 5:21-27.; Os 6:4; Malaquias 1:6-14; Mat. 15: 1-9.; 23: 23-28; Marcos 7:6-7).

    Os redimidos, por outro lado, a adoração manifesto aceitável. Eles são, de acordo com Fp 3:3). Adoração que é aceitável a Deus tem muitos elementos. Em Rm 15:16, Paulo usou a linguagem de culto para descrever seu ministério evangelístico para os perdidos, chamando a si mesmo "um ministro de Cristo Jesus entre os gentios, ministrando como sacerdote o Evangelho de Deus, de modo que [sua] oferta do gentios pode tornar-se agradável, santificada pelo Espírito Santo "Liderando uma" vida tranqüila e sossegada, em toda a piedade e dignidade. "(1Tm 2:2).Culto inclui também "fazer o bem e de partilha, porque com tais sacrifícios Deus se agrada" (v. 16). O apóstolo Paulo observa que, mesmo o ato aparentemente banais de atender às necessidades financeiras é um ato de adoração. Agradecendo aos filipenses para seu presente, ele escreveu: "Mas eu recebi tudo na íntegra e terá em abundância; Estou amplamente suprido, depois que recebi de Epafrodito o que você enviou, um aroma perfumado, um sacrifício aceitável e agradável a Deus "(Fp 4:18).

    A verdadeira adoração, tal como definido por nosso Senhor tem dois componentes: é, disse ele, para ser "em espírito e em verdade" (João 4:23-24). Adorem em espírito é genuíno, sincero, de coração, ao contrário do mero ritual para fora. Em sua obra clássica A Existência e Atributos de Deus , do século XVII Inglês Puritan Estevão Charnock escreveu,

    Sem o coração não é de adoração; é uma peça de teatro; uma parte agindo sem ser aquela pessoa que é realmente agiu por nós: um hipócrita, na noção da palavra, é um jogador de palco .... Podemos ser verdadeiramente disse para adorar a Deus, embora nós [falta] perfeição; mas não pode ser dito para adorá-lo, se nós [falta] sinceridade. (Separata; Grand Rapids: Baker, 1979, 1: 225-26)

    "Bendito seja o Senhor, ó minha alma", escreveu Davi, "e tudo o que há em mim bendiga o seu santo nome" (Sl 103:1). Em Rm 1:9; Rom. 8: 5-9), e, portanto, não pode adorar a Deus. Em segundo lugar, a adoração em espírito exige que os pensamentos ser focada em Deus. Culto brotou de um indiviso (Sl 86:11). Mente cheia de e meditando sobre a verdade da Palavra de Deus (Js 1:8.). Finalmente, para adorar a Deus em espírito exige humildemente aceitar a Sua vontade, não importa quais sejam as circunstâncias (conforme a disposição de Abraão de sacrificar seu filho; Gn 22:1-18).

    A adoração deve ser também em verdade. Como observado acima, Deus rejeita o culto de auto-denominado que é inconsistente com a Sua verdade revelada. A única fonte de que a verdade é a Sua Palavra (Jo 17:17; conforme Sl 119:1:. Sl 119:142, Sl 119:160), de modo que apenas adorar consistente com as Escrituras é aceitável a Ele.

    He 10:22 resume a abordagem dos verdadeiros adoradores de Deus: Eles são sinceros (eles "se aproximam com um coração sincero"), fiel ("em plena certeza de fé"), humilde ("tendo ... corações purificados a partir de um mal consciência "), e pura (com" corpos lavados com água pura "). Como resultado de tal adoração a Deus será glorificado (. Sl 50:23), os crentes purificado (Sl. 24: 3-4), e os perdidos evangelizada (At 2:47).

    Como observado no capítulo anterior deste volume, Maria é um exemplo para todos os crentes de fé, humildade e submissão à vontade de Deus. Esta seção do evangelho de Lucas revela que ela também modelado verdadeira adoração, aceitável. Depois de ouvir a notícia surpreendente do anjo Gabriel que ela era para ser a mãe do Messias (ver capítulos 4:5 deste volume), Maria imediatamente fui visitá-la parente mais velho Elisabete, que estava grávida de seis meses, com João Batista (1:36). Há Deus confirmou que a Sua promessa a ela através Gabriel iria fato aconteceu (ver a exposição de 1: 39-45, no capítulo 6 deste volume). Confirmação de Deus apagada dúvidas de Maria, respondeu às suas perguntas, e fortaleceu sua fé. Os versículos 46:55, conhecido como o Magnificat (desde a primeira palavra do texto latino), gravar sua explosão de louvor e adoração em resposta.

    Hino de Maria está cheia de alusões a Escritura, revelando que seu coração e sua mente estavam saturados com o Antigo Testamento. Ecoa orações de Hannah (1Sm 1:11; 2: 1-10.) E orações no Pentateuco, os Salmos e os escritos dos profetas.

    Por exemplo, Maria começou no versículo 46, dizendo: "Minha alma exalta o Senhor", que ecoa o Salmo 34: ". A minha alma se sua ostentação no Senhor" 2, Sua referência a Deus como seu Salvador (v 47). é uma reminiscência de tais passagens do Antigo Testamento 2Sm 22:3Is 45:21Is 49:26Is 60:16; e Os 13:4 (conforme Sl 136:23. Sua declaração, "porque o Poderoso fez grandes coisas por mim" tem raízes do Antigo Testamento:, como faz a seguinte declaração: "Santo é o seu nome" (conforme Sl 99 (conforme Sl 126:3.):. 3; 111: 9).

    Hino de Maria também revela que ela estava bem versado na história de Israel. Ela falou de ter de Deus "atos poderosos feitos com seu braço" (v. 51), incluindo a "espalhar [ndo] aqueles que tinham orgulho nos pensamentos de seu coração (v. 51), "[trazer] para baixo governantes dos seus tronos " (v. 52), "exaltar [ndo] aqueles que eram humildes" (v. 52), "encher [ndo] os famintos com coisas boas; e [envio] longe os ricos de mãos vazias " (v. 53).

    Maria também entendeu a rica verdade teológica da aliança abraâmica. Ela sabia que Deus "tem dado ajuda a Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia", de acordo com a promessa que fez "a Abraão e à sua descendência para sempre" (vv. 54-55). Jesus ensinou que "a boca fala do que está cheio o coração" (Mt 12:34), e as palavras de Maria eram a saída de um coração mergulhado na Palavra de Deus.

    Louvor de Maria é a expressão de sua fé em Deus, seu amor por Ele, e sua profunda compreensão das Escrituras. O resultado é um exemplo de culto para todos os crentes a imitar, como ela mostra a atitude, objeto e motivo de adoração.

    A ATITUDE DE ADORAÇÃO

    E Maria disse: "Minha alma exalta o Senhor, e meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador. Pois ele teve em conta a condição humilde de sua serva; (1: 46-48)

    O exemplo de Maria de a atitude correta de adoração se desdobra em quatro pontos.
    Em primeiro lugar, a adoração é interno. Culto de Maria estava com ela alma e espírito . Os dois termos são intercambiáveis, e referem-se a pessoa interior. A verdadeira adoração, a adoração em espírito (Jo 4:24), envolve o todo interior ser-mente, emoção e vontade. Como os instrumentos de uma grande orquestra, todos os pensamentos e emoções de Maria se reuniram em um crescendo de louvor.

    Por outro lado raso, adoração superficial é intolerável a Deus. Em Is 29:13, o Senhor repreendeu o povo de Israel pela sua perversão externo, ritualística da verdadeira adoração, declarando que "se aproximam com as suas palavras e me honra com os serviço de bordo, mas eles removem seus corações longe de mim, e . a sua reverência para mim consiste de tradição aprendida de cor "Jesus aplicou essa passagem para os adoradores hipócritas de Seus dias (Mat. 15: 7-9). Em Is 48:1). Através do profeta Amós Deus declarou a Israel,

    Odeio, desprezo as vossas festas, nem me deliciar-se com as vossas assembléias solenes. Mesmo que você tem a oferecer até Me holocaustos, ofertas de alimentos, não vou aceitá-las; e eu não vou nem olhar para as ofertas pacíficas de vossos animais cevados. Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos; Eu não vou nem ouvir o som de suas harpas. Mas deixar que a justiça corra como água ea rectidão como um ribeiro perene. (Amós 5:21-24)

    A verdadeira adoração não é apenas interna, mas também intensa. exalta traduz uma forma do verbo megalunō , o que significa, literalmente, "fazer muito bem", "ampliar" (daí Magnificat) ou "para ampliar;" em sentido figurado, significa, "para exaltar "," exaltar "," para celebrar "," estimar altamente "," de louvar ", ou" para glorificar. " regozijou-se , a partir do verbo agalliaō , é outra palavra intensa.É uma expressão de alegria suprema; em Lc 10:21 e At 16:34, é traduzida como "se alegrou muito" (conforme 1Pe 1:6). A verdadeira adoração é espontânea, não encenada; sincera, não artificial;Centrado em Deus, não é auto-centrada; mental, não apenas emocional; ela procura honrar a Deus, não para manipulá-lo. Maria louvou a Deus, não só para o que estava fazendo em sua vida, mas também por tudo o que Ele ia realizar por meio da vinda do Messias.

    Uma terceira característica de culto genuína é que é habitual; é um modo de vida. A forma atual do verbo megalunō ( exalta ) sugere que a adoração aconteceu naturalmente, de forma contínua no fluxo da vida de Maria. Circunstâncias Flutuante não afetam a verdadeira adoração, porque Deus não muda (Ml 3:6), Seus propósitos, Suas promessas (2 Cor 1 (Is 43:13.).: 20), ou a Sua salvação (He 5:9). Também não é responsabilidade dos crentes a dar graças em tudo (Ef 5:20;.. 1Ts 5:18) condicionada à satisfação com as circunstâncias da vida. Não importa o que estava acontecendo em sua vida, Davi podia dizer: "Tenho posto o Senhor continuamente diante de mim" (Sl 16:8 ).

    Finalmente, a adoração genuína interno é marcado por humildade. Os dois grandes obstáculos de culto são a ignorância, o que torna fraco e ineficaz, e orgulho, que a torna hipócrita. Aqueles com um raso, superficial conhecimento de Deus não pode adorá-Lo no sentido mais amplo, porque eles não compreender a sua grandeza. Mas o orgulho não pode verdadeiramente adorá-Lo em tudo, desde o orgulho é, na realidade, o culto de si mesmo. Deus não tolera rivais, que é por isso que o primeiro dos Dez Mandamentos é: "Não terás outros deuses diante de mim" (Ex 20:3; Isa. 2: 11-12.; Is 13:11; 1Pe 5:5; Ef 6:1; Ap 1:1). Maria foi, assim, muito longe da elite da sociedade na Judeia e de Jerusalém. Mesmo depois de se tornar a mãe do Messias, ela nunca se tornou proeminente. Jesus tratou com respeito, mas deixou claro que ela não tinha nenhum direito especial sobre Ele (Jo 2:4) foi como apenas mais um dos crentes reunidos em Jerusalém (At 1:14).

    Esta jovem mulher comum estava noiva de um jovem muito comum. Embora José, como Maria, era da linhagem de Davi, ele era apenas um trabalhador comum. Foi porque eles viram sua família como nada mais do que simples, as pessoas comuns que os moradores de Nazaré se ofendeu com declarações de Jesus (13 54:40-13:57'>Mat. 13 54:57).

    Mas de Maria estado humilde envolveu mais do que apenas a sua posição na sociedade judaica; que tinha a ver com seu caráter espiritual. Ela reconheceu que ela, como todos, era um pecador, na necessidade de um Salvador . Como todos os verdadeiros adoradores, Maria tinha uma visão sublime do Senhor e uma visão humilde de si mesma. Se ela foi o mais exaltado de mulheres (conforme a exposição Dt 1:42 no capítulo anterior deste volume), ela, ao mesmo tempo foi a mais humilde das mulheres (conforme Lc 14:11). É tanta humildade que Deus exige e abençoa (conforme Jc 4:6 Deus disse: "Assim diz o Alto e exaltado que vive para sempre, cujo nome é santo," eu moro em um lugar alto e santo, e também com o contrito e humilde de espírito, a fim de reavivar o espírito dos humildes e para vivificar o coração dos contritos. "

    Então Maria demonstrou a atitude correta em adoração. Ela era alegre e agradecido por causa da misericórdia de Deus para ela. Sua humilde consciência de sua completa indignidade e maravilhosa graça de Deus para seu louvor e adoração produzida a partir de seu coração grato.

    O OBJETO DE ADORAÇÃO

    o Senhor ... Deus, meu Salvador (1: 46b, 47b)

    Culto de Maria ao Senhor centrado principalmente em seu papel como o seu Salvador . O tema central do culto de todos os crentes devem ser a realidade de que Deus é o Salvador do pecado e do julgamento. Se assim não fosse, seria impossível para adorá-Lo, tão impossível como é para todos os que vivem em tormento eterno no inferno. Se Deus não fosse uma poupança, que redime, que perdoa a Deus, as pessoas podem temer Ele e tentar pacificar ou apaziguá-Lo, mas não adorá-Lo.

    Maria sabia que a vinda do Messias marcou o ápice da história da redenção. Seu Filho iria "salvar o seu povo dos pecados deles" (Mt 1:21;. Conforme Jo 1:29), pois a Proposito para a Sua vinda foi "para buscar e salvar o que estava perdido" (Lc 19:10) . A realidade emocionante que através dela o Messias nasceria no mundo levou Maria para louvar e adorar seu Redentor.

    AS RAZÕES PARA O CULTO

    Pois eis que, a partir deste momento, todas as gerações me contar abençoado. Para o Poderoso fez em mim grandes coisas; e santo é o seu nome. E a sua misericórdia é em cima de geração após geração para com aqueles que o temem. Ele tem feito grandes feitos com o braço; Ele dispersou os que eram soberbos nos pensamentos de seu coração. Ele derrubou os governantes dos seus tronos e exaltou os que eram humildes. Ele encheu os famintos com coisas boas; e mandou embora os ricos de mãos vazias. Ele tem dado ajuda a Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia, como falou a nossos pais, a Abraão e à sua descendência para sempre "(1: 48b-55).

    Três razões ou motivos para o louvor de Maria emergir de seu magnífico hino.
    Maria foi motivado em primeiro lugar porque o Poderoso tinha feito grandes coisas para ela (conforme 1: 30-35) —Coisas tão surpreendentes e maravilhoso que todas as sucessivas gerações iria contar seuabençoado . Para ser a mãe do Messias foi uma honra maior do que qualquer agraciado com qualquer mulher antes ou depois. E, como mencionado acima, a realidade que ela, um pecador indigno, salvo apenas pela graça de Deus também poderia suportar o Filho de Deus a levou adoração. Que Aquele cujo nome é santo quis se rebaixar para salvar os pecadores miseráveis ​​será o tema da adoração dos fiéis por toda a eternidade (conforme Ap 5:9). Maria também podem ter sido pensando em Nabucodonosor, que "quando o seu coração se elevou e seu espírito tornou-se tão orgulhoso que ele se comportou arrogantemente, foi derrubado do seu trono real, e sua glória foi tirado dele" (Dn 5:20. ).Depois disso, o rei completamente castigado reconheceu que o Senhor "é capaz de humilhar aqueles que andam na soberba" (Dn 4:37). Deus também havia derrubado governantes dos seus tronos (talvez uma referência aos governantes cananeus derrotado por Josué; [Josué 10:23-26.; conforme 34:24; Sl 107:40. —26]), e exaltou aqueles que eram humildes (conforme 14:11; 18:14; Gn 45:26; 1 Sm. 2: 6-8; 5:11; Sl. 78: 70-71; 13 7:19-113:8'>113 7:8). Em Sua misericórdia e graça, Deus encheu os famintos com coisas boas (conforme Sl 34:10; 107: 8-9.; Sl 146:7: "Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o Senhor. '. Porque assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos e os meus pensamentos do que seus pensamentos' "Ao longo da história do país, que deu ajuda a Israel, seu servo (conforme 1:71;. Sl 98:3; 33:. 25-26; Ez 39:25)..

    Maria viu toda a história redentora como a conseqüência da aliança que Ele falou com os pais, a Abraão e à sua descendência para sempre (Gn. 12: 1-3; Ex 2:24; Lv 26:42; 2Rs 13:23; Sl 105:1:.. Sl 105:9; At 3:25). A salvação prometida em que a aliança seja esclarecido na nova aliança (Jer. 31: 31-34) e seria ratificado pela morte da própria criança que ela carregava em seu ventre.Pois é somente através da morte sacrificial do Senhor Jesus Cristo, que todos os pecados do passado-redimido, presente e futuro, estão expiado (Mt 20:28; Jo 10:15; Rom. 3: 24-26. ..; Gl 3:13; Ef 1:7; He 7:27; He 9:26, He 9:28; He 10:12; I Pedro 1:18 —19; 1Pe 2:24; 1Pe 3:18; Ap 1:5)

    E Maria ficou com ela cerca de três meses, e depois voltou para sua casa. Agora chegou a hora de Elisabete para dar à luz, e ela deu à luz um filho. Seus vizinhos e parentes ouviram que o Senhor havia exibido Sua grande misericórdia para com ela; e eles se alegravam com ela. E aconteceu que, ao oitavo dia, foram circuncidar o menino, e eles estavam indo para chamá-lo de Zacharias, depois de seu pai. Mas respondendo sua mãe, disse: "Não, na verdade; mas ele será chamado João. "E eles disseram-lhe:" Não há ninguém na tua parentela que se chame por esse nome. "E eles fizeram sinais ao pai, como o que ele queria que lhe chamassem. E ele pediu uma tabuinha e escreveu o seguinte: "Seu nome é João." E todos ficaram admirados. E, uma vez que sua boca estava aberta e sua língua solta, e ele começou a falar em louvor a Deus. Temor veio sobre todos os que vivem ao seu redor; e todas estas questões foram sendo falado em toda a região montanhosa da Judéia. Todos os que ouviram os manteve em mente, dizendo: "O que será este menino vir a ser?" Porque a mão do Senhor estava com ele, certamente. (1: 56-66)

    Em primeiro lugar, a Bíblia é a revelação do próprio Deus para a humanidade. Ele apresenta como o governante soberano do universo, que não só criou o homem, mas também fez o seu divino poder manifesto a ele em sua criação (Rm 1:18ss) e revelou a Sua pessoa como cognoscível na Escritura. A Bíblia revela a natureza de Deus uno e trino, caráter, trabalha, fins, vontade e disposição de salvação;Ele é o único revelada nas Escrituras. Assim, a Escritura é chamado de "o testemunho do Senhor" (Sl 19:7); Pedro disse de Jesus, "Dele todos os profetas dão testemunho" (At 10:43); e um anjo disse o apóstolo João que "o testemunho de Jesus é o espírito de profecia" (Ap 19:10). Deus se revelou na Escritura como o Soberano e Salvador através das palavras escritas ou faladas de anjos, profetas, apóstolos, e outros; e através de visões, sinais, prodígios e milagres.

    Porque a pessoa ea obra de Deus permear Escritura, cada passagem revela algo sobre Ele. Esta passagem não é uma exceção, já que sua frase final, para a mão do Senhor estava com ele, certamente, (João Batista), indica. Tudo na história de João evidencia a forte presença de Deus. A mão do Divino foi visto no anjo o D.C Gabriel de seu nascimento para Zacharias no templo, em Zacharias ser atingido surdo e mudo por não crer nas palavras de Gabriel, em Zacarias e Isabel conceber uma criança quando ambos eram idade fértil do passado, e na audição e da fala de Zacharias sendo restaurado quando João foi nomeado.

    Quando ele começou seu evangelho, Lucas, o historiador divinamente inspirada, estava especialmente preocupado que seus leitores ver o desdobramento do plano de redenção, como a obra de Deus. Ele se concentrou sobre o evento sobrenatural escalonamento que lançou o mais importante era da história da redenção: a intervenção milagrosa que trouxe ao mundo o precursor do Messias.
    O nascimento de uma criança é sempre motivo de grande alegria e celebração, mas especialmente, em Israel, se fosse um menino para continuar a linhagem da família. Crianças Embora João nunca se casou ou genadas, amigos, vizinhos, familiares e músicos contratados mesmo teria se reuniram com as expectativas normais e espera para comemorar o evento alegre. A notícia de que Elisabete tinha dado à luz a um menino foi feito tudo o mais alegre por causa de sua esterilidade, a idade do casal, e estatuto da criança como precursor do Messias.
    Mas tão grande quanto a sua alegria foi no nascimento de João Batista, a nossa é ainda maior, porque sabemos que a resposta à sua pergunta, "O que será este menino vir a ser?" Os Evangelhos registram o forte impacto de sua vida e pregação (Mt 3:1) "o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo!"; e que seu confronto destemido dos pecadores (Mateus 3:7-10.) —mesmo aqueles em lugares altos (Mateus 14:3-4.) —seria eventualmente lhe custou a vida (Mateus 14:6-10.).

    Como ele continua a entrelaçar as narrativas do nascimento de João e Jesus, o registro de Lucas do nascimento de João revela três verdades sobre Deus: Sua promessa é verídica, Seu propósito é gracioso, e Seu poder é maravilhoso.

    A PROMESSA DE DEUS É VERACIOUS

    E Maria ficou com ela cerca de três meses, e depois voltou para sua casa. Agora chegou a hora de Elisabete para dar à luz, e ela deu à luz um filho. Seus vizinhos e parentes ouviram que o Senhor havia exibido Sua grande misericórdia para com ela; e eles se alegravam com ela. (1: 56-58)

    Nota do Lucas que Maria ficou com Isabel cerca de três meses, e depois voltou para sua casa formas uma transição do hino de louvor de Maria registrado nos versículos 46:55 para a conta do nascimento de João nesta passagem. Uma vez que ela veio para ficar com Elisabete e Zacharias quando Elisabete foi sexto mês de gravidez (1:26), Maria evidentemente voltou para sua casa (casa de seus pais, já que ela e José ainda não eram casados) pouco antes do nascimento de João.

    Entre as realidades reconfortantes nas Escrituras é que as promessas de Deus são verídica; ou seja, elas são verdadeiras, e certamente vai acontecer. Js 21:45 observa que "não é uma das boas promessas que o Senhor tinha feito para a casa de Israel falhou; tudo se cumpriu "(conforme 1Rs 8:56). "Porque todos os que são as promessas de Deus", Paulo lembrou aos Coríntios: "Nele [Cristo] eles são sim" (2Co 1:20), porque, como o escritor de notas hebreus ", Ele que prometeu é fiel "(He 10:23). Não pode haver dúvida de que Deus cumprirá suas promessas, uma vez que "Deus não é homem, para que minta, nem filho do homem, para que se arrependa; Ele disse que tem, e Ele não vai fazer isso? Ou, tendo falado, não o cumprirá "(Nu 23:19.); Paulo escreve que "Deus ... não pode mentir" (Tt 1:2.). Deus é o "Deus da verdade" (Sl 31:5.), Que é "abundante em ... verdade" e cuja "palavra é a verdade" (Jo 17:17) (Sl 86:15). .

    Através de sua messenter Angelicalal Gabriel, Deus havia prometido Zacharias, "Sua esposa Elisabete te dará à luz um filho, e você lhe dará o nome de João. Você vai ter prazer e alegria, e muitos se alegrarão com o seu nascimento "(1: 13-14). Em cumprimento dessa promessa, Elisabete ... deu à luz um filho. Seus vizinhos e parentes ouviram que o Senhor havia exibido Sua grande misericórdia para com ela; e eles se alegravam com ela . Matéria de Lucas de declaração fato de que tinha chegado o momento marca o início do ápice da história da redenção. O nascimento do precursor do Messias seria seguido pelo nascimento do Messias, o Senhor Jesus Cristo, que iria realizar a obra da redenção e ratificar a nova aliança, oferecendo o sacrifício que trouxe perdão dos pecados e vida eterna a todos os crentes desde Adão .

    O nascimento do filho há muito aguardada que iria remover o estigma de sua esterilidade causada Elisabete para se alegrar, e seus amigos e parentes se alegravam com ela . Talvez ela até riu de alegria, como fez Sara, outro, mulher estéril mais velha, quando ela deu à luz Isaque (Gn 21:6). Ele encontra sua alegria em dar do Seu povo as bênçãos que não merecem, e reter o castigo que eles merecem (conforme Lc 15:7, 20-27). Ele tem, de acordo com Efésios 1: (Rm 6:14) 9, intenções benigno até para com os eleitos, que "não estão debaixo da Lei, mas debaixo da graça", e sobre quem Ele vai derramar as "superando as riquezas da sua graça" para toda a eternidade (Ef 2:7), que dá graça (.. Sl 84:11; Pv 3:34; Jc 4:6). A Bíblia descreve a graça de Deus tão grande (conforme Jc 4:6.), Soberano (2Tm 1:9), todo-suficiente (2Co 12:9; 1Tm 1:14.), e gloriosa (Ef 1:6; Lv 12:3), e, portanto, uma marca da identidade nacional de Israel. Finalmente, a circuncisão serve como uma lição espiritual, ilustrando graficamente a necessidade do homem para a limpeza da depravação do pecado, que é repassado para cada nova geração através da procriação.

    Cirurgia de circuncisão era sempre realizada pelo pai ou outra pessoa nomeada. (Em pelo menos uma ocasião, foi realizado pela mulher de uma mulher-Zípora [Ex 4:25].) De acordo com a tradição judaica, depois, tinha que haver pelo menos dez testemunhas presentes. Eles poderiam, se necessário, mais tarde atestar que a circuncisão tinha sido realizada. A prática de nomear a criança no oitavo dia, o dia da circuncisão, não está prescrito no Antigo Testamento. No primeiro século AD tinha-se tornado uma prática comum (como difundido não é conhecida), talvez com base na tradição de que Moisés foi chamado e circuncidado ao oitavo dia após o seu nascimento. Além disso, Abraão recebeu o seu novo nome no dia em que ele foi circuncidado (Gn 17:5).

    As pessoas que se reuniram para testemunhar a circuncisão do filho de Elisabete decidiu se envolver em nomeá-lo. Para um grupo para participar da nomeação de uma criança não era incomum; de acordo com Rt 4:17: "As mulheres vizinho deu-lhe [o filho de Boaz e Rute] um nome, dizendo: 'Um filho [ie, descendente] nasceu para Naomi!' Então, eles o chamaram Obede. Ele é o pai de Jessé, pai de Davi. "Para honrar o sacerdote fiel, que tinha sofrido tanto sofrimento e tristeza devido à sua esterilidade e de Elisabete, eles estavam indo para chamar o menino Zacharias, depois de seu pai . Nomeação primogênitos após seus pais, não era desconhecida, embora nomeá-los após seus avós era mais comum.

    Na cultura judaica, os nomes foram feitos para ser descritivo. Às vezes, eles refletiram características físicas de uma pessoa; por exemplo, Esaú significa, "peludo", e Jacó, "aquele que pega o calcanhar" —uma referência óbvia ao que ele fez com o seu nascimento (Gn 25:26). Outros nomes expressa 'alegria sobre o nascimento de seu filho, como Saul e Samuel, ambos significam "pediu." Outros nomes, como Elias ("O Senhor é Deus"), que se reflecte os pais os pais fé.

    A tentativa bem-intencionada para nomear a criança depois que seu pai, no entanto, provocou uma reação imediata, contundente de sua mãe . Ouchi ( não de fato ) é uma forma enfática, reforçado do advérbio de negação UO , e poderia ser traduzido como "não tão "," de maneira nenhuma "," nada ", ou, em IDOM contemporânea", de jeito nenhum. "Em vez de ser nomeado depois que seu pai, Elisabete insistiu veementemente que seu filho era para ser chamado João , assim como o anjo Gabriel ordenara Zacharias (1:13). Não deveria haver nenhuma discussão; isso não ia ser uma decisão do grupo.

    A razão pela qual o nome do bebê era inegociável foi porque o próprio Deus, como tinha feito nos casos de Isaque (Gn 17:19), o filho de Isaías (Is 8:3), tinha escolhido. Ioannes ( João ) é a forma grega do nome hebraico Joanã (ou Joanã ), que significa: "Deus é misericordioso. "O nome reflete a salvação graciosa de Deus, em que João teria figura proeminente como precursor do Messias. Os nomes de seus pais também se desdobrar os aspectos do plano de redenção. "Zacharias" significa "Deus se lembra" (ie, é fiel a suas promessas), enquanto "Elisabete" pode significar, "meu Deus jurou" ou "meu Deus é um juramento", em outras palavras, Ele é "o Absolutamente Um Reliable "(William Hendriksen, o Evangelho de Lucas [Grand Rapids: Baker, 1978], 65). Ambos os possíveis significados do nome de Elisabete também se referem a fidelidade de Deus.

    Surpreso pela rejeição veemente de Elisabete de sua escolha de um nome e sua insistência em nomear o bebê João, os que estavam reunidos lhe disse: "Não há ninguém na tua parentela que se chame por esse nome." Ao dar a seu filho um nome não compartilhados por qualquer dela ou parentes de Zacarias, Elisabete tinha ido contra o costume judaico. Talvez sentindo que, como uma mulher que ela tinha ultrapassado seus limites, eles decidiram ir para cima da cabeça de Elisabete para o marido, Zacarias.

    Ainda sob castigo de Deus para duvidar do que Gabriel tinha dito a ele no templo (1:20), Zacarias era incapaz de falar ou ouvir (a palavra traduzida como "mute" em 01:22 [ kōphos ] refere-se aqueles que são surdos em 7 .: 22; Mt 11:5, Mc 7:37; Mc 9:25]). Isso eles fizeram sinais para ele perguntando Zacharias o que ele queria que seu filho fosse chamado também argumenta que ele não foi capaz de ouvir, ou então eles simplesmente teria falado com ele.

    Em resposta à sua pergunta, Zacarias pediu uma tabuinha . Pinakidion ( tablet ), usado somente aqui no Novo Testamento, refere-se a uma pequena, de madeira, cobertas de cera escrita tablet. Nesta tablet, que tinha sido seu único meio de comunicação para os últimos meses, Zacarias escreveu o seguinte: "Seu nome é João." Sua resposta foi concisa e enfático; Elisabete tinha dito que a criança "será chamado João" (v. 60), mas Zacharias declarou que o seu nome é João. No que lhe dizia respeito, que tinha sido o nome da criança, uma vez Gabriel anunciou a ele. Sua decisão, portanto, era final, e deixou os presentes atônitos . Mas se a escolha do nome da criança surpreendeu os presentes, o que aconteceu depois seria absolutamente surpreendê-los.

    O PODER DE DEUS É MARAVILHOSO

    E, uma vez que sua boca estava aberta e sua língua solta, e ele começou a falar em louvor a Deus. Temor veio sobre todos os que vivem ao seu redor; e todas estas questões foram sendo falado em toda a região montanhosa da Judéia. Todos os que ouviram os manteve em mente, dizendo: "O que será este menino vir a ser?" Porque a mão do Senhor estava com ele, certamente. (1: 64-66)

    A afirmação de Zacarias que seu filho de fato seria dado o nome prescrito por Gabriel foi seguido por uma exibição surpreendente do poder divino. Zacharias tinha sido surdo e incapaz de falar para toda a nove meses. Mas logo sua boca estava aberta e sua língua solta, e ele começou a falar em louvor a Deus .

    Do início ao fim, a Bíblia exalta o poder de Deus. Gênesis registra Sua criação do universo a partir do nada (Gn 1:2; conforme Jr 10:12; 27:. Jr 27:5; Jr 32:17; Jr 51:15; Ap 4:11), e Apocalipse declara que Deus vai destruir o universo atual e criar um novo céu e uma nova terra (Ap 21:22; conforme II Pedro 3:7-12). Deus, na pessoa do Senhor Jesus Cristo ", sustenta todas as coisas pela palavra do seu poder" (He 1:3 declara que "o poder pertence a Deus", um de cujos nomes é El Shaddai-Deus Todo-Poderoso (conforme Gn 17:1; Ex 6:1; Ez 10:5.); portanto, "com Deus todas as coisas são possíveis" (Mt 19:26.) e "nada é impossível a Deus" (Lc 1:37; conforme Gn 18:14). Seu poder é grande (Ex 14:31; Na 1:3), e poderoso (Is 8:11.).

    A frase de uma só vez , como ele (ou o termo relacionado "imediatamente") faz com freqüência no evangelho de Lucas, está associado a um milagre divino (conforme 4:39; 5:25; 8:44, 47, 55; 13:13 ; 18:43). Ao contrário dos chamados milagres de curandeiros de hoje, as curas do Novo Testamento eram instantânea. (Para uma discussão mais aprofundada sobre este ponto, ver John Macarthur, Charismatic Chaos[Grand Rapids: Zondervan, 1992], 211, 213-14, e a exposição de 4: 38-44, no capítulo 25 do presente volume.) Imediatamente, Zacharias de boca estava aberta e sua língua solta -apenas como Gabriel havia previsto (1:20). Todas as emoções reprimidas dos últimos nove meses irromperam, e ele começou a falar em louvor a Deus . Algumas das coisas que ele disse está registrado nos versículos 67:79.

    Como resultado da exibição chocante do poder de Deus demonstrado na cura milagrosa de Zacharias, temor veio sobre todos os que vivem ao seu redor; e todas estas questões foram sendo falado em toda a região montanhosa da Judéia . Todos os detalhes da incrível história de João nascer o anjo Gabriel aparece a Zacarias no templo, Zacharias tornando-se surdo e mudo, como resultado de sua incredulidade, Elisabete conceber uma criança, apesar de ela e a idade avançada de Zacarias, o nascimento de seu filho, que era para ser o precursor do Messias, súbita, milagrosa de Zacharias cura-se um tema quente da conversa em toda a região. Não apenas aqueles presentes no nascimento de João, mas também todos os que ouviram estas incríveis acontecimentos manteve-los em mente (conforme 2:19 e 51; 3:15), "O que será este menino vir a ser", dizendo: O especulação era desenfreada sobre o futuro de João. Uppermost na mente das pessoas era o pensamento de que, se ele era para ser precursor do Messias, em seguida, a chegada do próprio Messias era iminente. O que era inegável que tudo foi que a mão do Senhor (a frase que simboliza a presença poderosa de Deus; conforme Ex 9:3; Josh. 4: 23-24.; 1Sm 5:6. ; 1Sm 7:13; 1Rs 18:46; 1Rs 7:28; Ezra. Is 19:16foi certamente com João desde o início.

    A conclusão inevitável a ser desenhado a partir desta conta do nascimento de João Batista é que Deus age graciosamente e salvadora na história humana. Sua veracidade, graça e poder brilhar claramente através dos eventos registrados aqui. A exibição desses atributos solicitado explosão rico e instrutivo de Zacharias de louvor, que Lucas registrou na próxima seção do seu evangelho.

    9. A Canção de salvação de Zacarias-Parte 1: A Aliança davídica (Lucas 1:67-71)

    Zacarias, seu pai, foi cheio do Espírito Santo, e profetizou, dizendo: "Bendito seja o Senhor Deus de Israel, pois Ele nos visitou e realizou a redenção para o seu povo, e levantou uma salvação para nós na casa de Davi, seu servo, como Ele falou pela boca dos seus santos profetas, desde os tempos antigos, a salvação dos nossos inimigos e da mão de todos os que nos odeiam; (1: 67-71)

    Uma expressão da alegria que marca os remidos (conforme Ne 8:10; Sl 16:11; Rm 14:17; Gl 5:22; 1 Pedro 1:.... 1Pe 1:8) é "cantando e louvando de [ o] coração para o Senhor "(Ef 5:19;. conforme Cl 3:16). Esse tema que percorre toda a Escritura. Sl 5:11 declara: "Que todos os que se refugiam em Você será feliz, deixá-los sempre cantar de alegria;" no Sl 13:6; Jz 5:1; 2Sm 22:50; 1Rs 4:32; 1 Cron . 16: 9, 23; Ed 3:11; Is 12:2; Is 42:10; Jr 20:13; Jr 2:10 Zech; Ap 5:1; Ap 14:3). Deborah e Barak também cantou de livramento de Deus de Seu povo, desta vez de as forças cananeus liderados por Sísera (Jz 5:1.)

    Hannah cantou uma canção de louvor ao Senhor para entregar-la do estigma da esterilidade (1 Sam. 2: 1-10). O livro de Salmos, livro hino de Israel, é preenchido com músicas que celebram os entrega, poupando, atos salvíficos de Deus para com o Seu povo. O livro do Apocalipse registra canções de louvor cantada no céu (5: 9-10; 15: 3-4).

    Nos dois primeiros capítulos do seu evangelho, Lucas registra cinco tributos de louvor: os de Elisabete (1: 41-45), Maria (1: 46-55), Zacarias (1: 67-79), os anjos que anunciaram de Cristo nascimento (2: 13-14), e Simeon (2: 25-32). E, embora suas palavras não foram registrados a "profetisa, Ana" devoto (02:36), que "nunca saiu do templo, servindo a Deus noite e dia em jejuns e orações" (v. 37), deu "graças a Deus [para o menino Jesus], e continuou a falar do menino a todos os que esperavam a redenção de Jerusalém "(v. 38). Nós não temos nenhuma informação sobre se eles nunca foram cantadas, ou destinado a ser cantado, mas eles estavam claramente explosões de louvor.
    Os versículos 67:79 do capítulo 1 compreende o terceiro dos cinco um thems, que de Zacarias. Louvor de Maria, o Magnificat, enfatizou a salvação pessoal; Louvor de Zacarias, conhecido como o Benedictus (desde a primeira palavra na 5ulgata Latina), centra-se na salvação coletiva. É um tributo de louvor a Deus para a salvação dos pecadores, e, portanto, omite qualquer menção de julgamento divino. Como era apropriado para um sacerdote, que dedicou sua vida ao estudo e ensino da lei, o louvor de Zacharias, como a de Maria, estava profundamente enraizada no Antigo Testamento. Centrou-se especialmente sobre as três grandes alianças: o de Davi, Abraão, e os novos convênios, e, portanto, é uma grande ponte a partir do Antigo Testamento para o Novo. As palavras de Zacharias claramente revelam que o cristianismo não é uma religião nova, mas sim o cumprimento de tudo prometido no Antigo Testamento, através do poder e obra do Messias, o Senhor Jesus Cristo.

    Explosão de louvor e adoração de Zacharias foi motivada pelos acontecimentos surpreendentes que tinha acabado de acontecer. Resumidamente resumindo, cerca de nove meses antes, o anjo Gabriel apareceu a Zacarias enquanto ele estava ministrando no templo. Gabriel fez o anúncio surpreendente de que Zacarias e Isabel, que foram idade estéril e bem passado fértil, não obstante, ter um filho e não apenas qualquer criança, mas o precursor do Messias. Quando a resposta cética de Zacharias revelou a sua falta de fé, ele se tornou, pela palavra de Gabriel, surdo e incapaz de falar. Mas Elisabete ficou grávida, assim como Deus havia prometido através de Gabriel. Oito dias depois que ela deu à luz seu filho, Zacarias foi perguntado o que para nomeá-lo. Quando escreveu enfaticamente: "Seu nome é João" (Lc 1:63;. Conforme v 13)., "Ao mesmo tempo sua boca estava aberta e sua língua solta, e ele começou a falar em louvor de Deus" (v 64 ). Benedictus de Zacarias nos versículos 68:79 é uma expressão do que elogios.

    Mas a canção de Zacarias não era meramente um reflexo de sua alegria compreensível em se tornar um pai, quando toda a esperança parecia ter muito desaparecido. Ele expressa a verdade muito mais importante que a redenção Deus prometeu no Antigo Testamento estava prestes a ser realizado. O filho de Zacarias, João, seria o precursor anunciando a vinda do Messias, através de quem Deus iria entregar Israel e cumprir Seus convênios. Essas promessas e convênios eram, sem dúvida, parte de seu ensino ao longo dos anos, de modo que ele estava muito familiarizado com os textos do Antigo Testamento, que eles contêm. Esse fato torna-se óbvio que o seu louvor se desenrola. É com esses três convênios que as reflexões de Zacharias são essencialmente preocupado.

    Há seis convênios no Antigo Testamento, que são especificamente mencionadas por esse termo. Três deles, o de Noé (Gênesis 9:9-17), Moisés (Ex 19:5.; 34: 27-28; Dt 4:13.), Eo Priestly (Num 25. : 10-13) convênios, são não-salvífica; eterna, a salvação espiritual não está em vista em nenhum deles. Os outros três convênios, a de Davi, Abraão, e New, se relacionam com a salvação. A aliança davídica é universal; ela envolve a regra eterna de Jesus Cristo sobre tudo. A aliança abraâmica é nacional; designa bênção prometida de Deus de Israel. A nova aliança é pessoal; se refere a Deus que perdoa o pecado na vida dos indivíduos. É claro que ninguém vai entrar nas bênçãos do davídica e convênios abraâmicas além da salvação oferecida na nova aliança.

    Foi importante para Lucas incluir este hino de louvor no início de sua história do evangelho, pois, como mencionado acima, é inseparavelmente vincula o cristianismo para os convênios de salvação do Antigo Testamento. Mais especificamente, a vinda do precursor do Messias, João Batista, anunciou o cumprimento da promessa de aliança de Deus de redenção através do Messias, Jesus Cristo.
    Como sua esposa (01:
    41) e filho (1:
    15) antes dele, Zacarias ficou cheia do Espírito Santo . O poder divino do Espírito de Deus veio sobre ele para que ele profetizou . O verbo traduzido profetizou (prophēteuō ) significa "falar por diante", "proclamar e expor a Palavra de Deus." Zacarias foi preenchido com e inspirado pelo Espírito Santo, para que o que ele falou foi a própria Palavra de Deus.

    Frase introdutória de Zacharias, "Bendito seja o Senhor Deus", era uma maneira comum de introduzir louvor no Antigo Testamento (por exemplo, Gn 9:26; Gn 24:27; Ex 18:10; Rt 4:14; 1 Sam. . 25:32, 39; 2Sm 18:28; 1Rs 1:48; 1Rs 8:15, 1Rs 8:56; 1Cr 16:36; 1Cr 29:10; Ed 7:27; Sl 28:6. ; Sl 41:13; Sl 66:20; Sl 68:19; 72: 18-19; Sl 89:52; Sl 106:48; Dan 2: 19-20; conforme Lucas . 2:28; Rm 1:25; 2Co 1:3), enquanto que Paulo escreveu que os "filhos de Israel ... [pertencem] a adoção de filhos, ea glória, a aliança ea promulgação da Lei eo culto, e as promessas, [e] quem são os patriarcas, e de quem é o Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente "(Rom. 9: 4-5).

    Zacharias louvou a Deus em primeiro lugar porque Ele havia visitado o seu povo. O conceito de Deus visitando o seu povo, seja para julgamento (conforme Ex 32:34; 35:15.) Ou para a bênção (conforme Rt 1:1; 1Sm 2:21; Jr 29:10) é um tema Antigo Testamento familiar. O céu tinha descido à terra; o sobrenatural invadira o natural; Deus estava trabalhando o seu plano eterno.

    Especificamente, Zacharias glorificavam a Deus porque Ele realizou a redenção para o seu povo (conforme 2:38; 24:21). Lutrōsis ( resgate ) e seus termos relacionados constituem um dos grupos de palavras usadas no Novo Testamento para expressar a rica verdade teológica da salvação. Refere-se ao pagamento de um preço para libertar alguém da escravidão. (Outro grupo palavra, agoradzō e seus termos correlatos, acrescenta a idéia de propriedade, que Deus redime os pecadores para si). Redenção liberta pecadores da escravidão do pecado (Jo 8:34; Rm 6:6, Rm 6:20), a maldição da lei (Gl 3:13; Gl 4:5), a religião falsa (. Gl 4:3) sujeito à vontade de Deus (2:6; 1Co 1:30; Ef 1:1; Cl 1:14; Tt 2:14; He 9:12; I Pedro 1:18-19).

    Quando Zacharias disse estas palavras, o resgate tinha sido longa concedida, mas a aliança que garantiu que não tinha sido ratificado. Seu filho, o precursor do Messias, tinha apenas oito dias de idade. E o Messias, o Senhor Jesus Cristo, não era nem nascido ainda. Mas Zacharias tinha tanta certeza de que Deus iria fazer o que Ele tinha prometido que ele falou da redenção como se já tivesse ocorrido. Ele sabia que o nascimento de seu filho, João, sinalizou que Deus estava prestes a visitar o seu povo e trazer a disposição de que a salvação possível.

    O povo de Israel fervorosamente desejava Messias vir e entregá-los da escravidão para Roma, como Deus havia entregue os seus antepassados ​​da escravidão no Egito (conforme Sl 106).. Eles viram sua libertação, principalmente, terrestre, termos políticos, esperando Messias para estabelecer o Seu reino terreno e cumprir as bênçãos prometidas a Davi e Abraão. Eles negligenciado a realidade de que essas bênçãos não seriam cumpridas para além do perdão dos pecados previstas no novo pacto. Infelizmente, quando João e Jesus pregou a necessidade de que a salvação pessoal, a maioria das pessoas rejeitaram sua mensagem. Zacharias, é claro, não tinha nenhuma maneira de saber que iria acontecer, e se alegrou quando viu o dia da redenção amanhecendo.

    Zacharias descrito redenção como Deus elevando -se uma salvação . Essa expressão pitoresca Antigo Testamento (conforme 1Sm 2:10; 2Sm 22:3) falou do poder de conquistar e matar, como a de uma grande besta, chifres. Aqui Zacharias usado para se referir ao Messias, idealizando-se como um animal poderoso, que reduziria seus chifres, expulsar seus inimigos e libertar seu povo.

    Este foi o maior momento na história de Israel, o culminar de toda a esperança de redenção e antecipação. E no centro daquele momento monumental na saga desdobramento da redenção era um sacerdote comum ordinário de uma vila pequena, insignificante. Como convém a um homem imerso no Velho Testamento, o hino de louvor de Zacharias considera primeiro a aliança davídica, revelando seu fundo, promessa, e realização.

    O FUNDO DA ALIANÇA DAVÍDICA

    na casa de Davi, seu servo (1: 69b)

    Zacharias sabia que o Antigo Testamento ensinou claramente que o Messias seria a partir da casa de Davi . Através de Jeremias, o profeta, Deus disse: "Eis que vêm dias, diz o Senhor: 'Quando eu levantarei a Davi um Renovo justo; e Ele reinará como rei e agir com sabedoria e fazer justiça e justiça na terra "(Jr 23:5, Ele repetiu essa promessa: "Naqueles dias e naquele tempo farei um Renovo justo de Davi brotar; . ele executará juízo e justiça na terra "Além disso, Is 11:1.), enquanto o Sl 132:17; 7:. 2Sm 7:5, 2Sm 7:8; 1Rs 8:66; 1Rs 11:13, 1Rs 11:38; 1Rs 14:8), o homem segundo o coração de Deus (1Sm 13:14), e "suave salmista de Israel" (2Sm 23:1. Abaixo). De acordo com a profecia de Isaías, o Senhor vai restaurar o remanescente fiel de Israel para a terra para habitar o reino. Ele vai derrotar todos os inimigos de Israel, fornecendo proteção para o seu povo. No reino, Israel poderá desfrutar de grande prosperidade de muitos tipos. A cidade de Jerusalém vai subir para preeminência mundo. Israel será o centro da atenção mundial, e sua missão será a de glorificar o Senhor. Gentios no reino receberá bênção através do canal de fiéis 1srael. Paz e justiça em todo o mundo vai prevalecer sob o domínio do Príncipe da Paz. Condições morais e espirituais do reino vai chegar ao seu plano mais alto desde a queda de Adão. Liderança governamental será superlativo com o Messias, o ditador perfeito que é justo e verdadeiro, no comando. A justiça irá prevalecer como o Rei rapidamente julga o pecado manifesta. Os seres humanos poderão desfrutar de uma vida longa; aqueles que morrem em cem anos de idade será considerada apenas jovens. Conhecimento do Senhor será universal. O mundo da natureza irão desfrutar de uma grande renovação. Os animais selvagens será capaz de domar; o leão se deitará com o cordeiro, e as crianças brincam com cobras venenosas. Tristeza e luto não vai existir. Finalmente, um reino eterno, como parte da nova criação de Deus seguirá o reino milenar. (Para mais informações, incluindo referências verso para os pontos acima, veja a tabela "Descrição do futuro Reino de Israel de Isaías", em John Macarthur, autor e gen ed,.. A Bíblia MacArthur Study [Nashville: Tomé Nelson, várias datas de publicação], nas notas às Isa. 65.)

    O CUMPRIMENTO DA ALIANÇA DAVÍDICA

    salvação dos nossos inimigos e da mão de todos os que nos odeiam; (1:71)

    Como muitas predições do Antigo Testamento, a promessa do Senhor a Davi em II Samuel 7:12-14 tem tanto um próximo e um cumprimento distante. No curto prazo, o descendente de Davi, cujo reino Deus prometeu estabelecer (12 v.) Foi seu filho Salomão. Foi-lhe concedido o privilégio de construir o templo que foi negado a Davi (v. 13-A).

    Mas nem reino de Salomão, nem o templo que ele construiu eram para durar. Como Salomão envelheceu, ele afundou mais e mais no pecado. Como resultado, depois de sua morte o reino dividido em dois reinos: o reino do norte de Israel, o reino do sul de Judá. Eventualmente, depois de séculos de rebelião e desobediência, Israel foi destruído pelos assírios (722 AC ). Pouco mais de um século depois Judá caiu para os babilônios, que em 586 AC destruídas magnífico templo de Salomão.

    Promessa da aliança de Deus, no entanto, não deixou. Estende-se ao Um maior do que Salomão (Lc 11:31) o Senhor Jesus Cristo. É o Seu reino que Deus prometeu estabelecer para sempre (2Sm 7:13., 2Sm 7:16). Ele será um dia de retorno para estabelecer o Seu reino terreno em cumprimento da promessa feita a Davi, e "não haverá fim para o aumento do seu governo ou de paz, sobre o trono de Davi e no seu reino, para o estabelecer e mantê-lo com justiça e retidão a partir de então e para sempre "(Is 9:7). O Rei vai voltar um dia para estabelecer o Seu reino terreno, assim como Deus prometeu a Davi. Naquele dia, o resto de Israel virá ao arrependimento e à fé e, diz o Senhor, "olharão para mim, a quem traspassaram; e eles vão chorar por ele, como quem pranteia por um filho único, e chorarão amargamente por Ele como o choro amargo ao longo de um primogênito "(Zc 12:10). Eles vão gritar alegremente: "Bendito o que vem em nome do Senhor!" (Mt 23:39). "Naquele dia," Zacarias profetizaram ", estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras, que está na frente de Jerusalém para o oriente" (Zc 14:4:

    E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco, eo que estava assentado sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro, e em justiça julga e salários guerra. Seus olhos eram como chama de fogo, e sobre a sua cabeça havia muitos diademas; e Ele tem um nome escrito nele que ninguém conhece, senão ele mesmo. Ele está vestido com um manto tinto de sangue, eo seu nome se chama o Verbo de Deus. E os exércitos que estão no céu, vestidos de linho fino, branco e limpo, seguiam em cavalos brancos. De sua boca saía uma espada afiada, para que com ele Ele pode derrubar as nações, e ele as regerá com vara de ferro; e Ele pisa o lagar do vinho do furor da ira de Deus, o Todo-Poderoso. E no seu manto e na sua coxa tem escrito o nome: "Rei dos reis e Senhor dos senhores." Então eu vi um anjo em pé no sol, e clamou com grande voz, dizendo a todas as aves que voar pelo meio do céu: "Vinde, ajuntai para a grande ceia de Deus, de modo que você pode comer a carne dos reis, ea carne de comandantes e carnes de poderosos, carnes de cavalos e dos que se sentar em cima delas e da carne de todos os homens, homens livres e escravos, pequenos e grandes. "E vi a besta, e os reis da terra, e os seus exércitos reunidos para fazerem guerra àquele que estava montado no cavalo e contra o seu exército. E a besta foi apreendido, e com ela o falso profeta que realizou os sinais de sua presença, com que enganou os que receberam o sinal da besta e os que adoraram a sua imagem; Estes dois foram lançados vivos no lago de fogo que arde com enxofre. E os demais foram mortos com a espada que veio da boca do que estava assentado sobre o cavalo, e todas as aves se fartaram das suas carnes.
    A esperança de Zacharias eo futuro remanescente dos judeus, bem como todos os verdadeiros crentes, é certo e certamente vai acontecer. Deus não vai esquecer o seu pacto com Davi. Os remidos experimentar a alegria de servir e abençoado adoração ao Rei durante o reino milenar e o reino eterno que vai segui-lo. Só então o desejo fervoroso dos filhos de Israel para a salvação de seus inimigos e das mãos de todos os que odeiam -los ser realizado.

    10. A Canção de salvação de Zacarias-Parte 2: O Pacto de Abraão (Lucas 1:72-75)

    Para mostrar misericórdia para com nossos pais, e lembrar-se da sua santa aliança, o juramento que fez a Abraão, nosso pai, de conceder-nos que, a ser resgatado da mão de nossos inimigos, o servíssemos sem temor, em santidade e justiça perante Ele todos os nossos dias. (1: 72-75)

    Se fosse para pedir historiadores para nomear o único evento mais importante da história, aquele com as implicações de maior alcance e que fez o maior impacto, não haveria consenso. Alguns podem sugerir uma grande batalha ou guerra que reformulou o equilíbrio de poder, ou a influência de um grande governante militar ou político, como um Alexandre, o Grande, o Faraó, César, rei, primeiro-ministro, presidente, ou geral. Outros podem sugerir a ascensão ao poder de uma grande civilização ou nação, como o Egito, Babilônia, Grécia, Roma, China, o Império Britânico, ou nos Estados Unidos. Por outro lado, alguns podem apontar para a queda de uma grande civilização, como a Babilônia, Roma, ou o declínio da civilização ocidental contemporânea.
    Outros historiadores podem argumentar que a invenção científica ou descoberta feita o maior impacto. Invenções como a roda, telégrafo, telefone, automóvel, avião, rádio e computador, o aproveitamento da energia elétrica, e as descobertas da ciência médica moderna têm, sem dúvida, ajudou a tornar o nosso mundo o que é hoje.
    Muitos poderiam insistir que é idéias e crenças, que exercem a maior influência na história. Eles gostaria de salientar o impacto da pensadores como Sócrates, Platão, Aristóteles, Agostinho, Tomás de Aquino, Hume, Kant, Hegel, Kierkegaard e Nietzsche; líderes religiosos, como Buda, Confúcio, Lao Tzu, e Muhammed; e de idéias como a evolução, o comunismo, a democracia, o capitalismo, e pós-modernismo. Nem pode o significado dos principais movimentos ou eventos, como o Renascimento, Reforma, En Iluminismo, a Revolução Americana, ou a Revolução Francesa, ser subestimada.
    Mas, enquanto os historiadores possam debater evento mais significativo da história, a própria história já respondeu a pergunta. O evento mais monumental de tudo foi a vinda do Senhor Jesus Cristo ao mundo. A divisão da história em BC ("antes de Cristo") e AD (Anno Domini ", no ano de nosso Senhor"), revela o significado insuperável da encarnação de Cristo; ele é ótimo ponto de divisão da história.

    Deus criou a humanidade para servir, adorar e glorificá-Lo. Para o efeito, Ele colocou Adão e Eva no ambiente perfeito para o jardim do Éden. Tragicamente, as mentiras de Satanás levou à corrupção daquele mundo perfeito como a queda mergulhou a raça humana em pecado e da depravação. Mas o que significava Satanás para o mal, Deus usou para a Sua glória. Ele salvou os pecadores perdidos, pondo à mostra seus atributos em contrário desconhecidas de graça, misericórdia, perdão e compaixão. O Pai redimiu um povo, e os apresentou a Seu Filho amado como um dom do Seu amor. Eles servirão, louvor, e adorá-Lo para sempre.

    O auge do plano redentor de Deus foi a vinda do Senhor Jesus Cristo ao mundo. Depois de viver uma vida sem pecado de perfeita obediência à lei de Deus, Ele morreu na cruz levando os pecados de Seu povo. Porque Ele tratou Jesus como se ele tivesse vivido sua vida pecaminosa, Deus é capaz, por Sua graça para tratar os redimidos como se tivessem vivido a vida perfeitamente justo de Jesus. A encarnação, expiação substitutiva, e ressurreição de Jesus Cristo são grandes temas da Bíblia. O Antigo Testamento (mais notavelmente em Isaías 53). Antecipa a morte do Messias como o sacrifício final que o sistema sacrificial do Antigo Testamento apontado. Os evangelhos dão o registro da vida sem pecado de Jesus e da morte sacrificial. Atos e as Epístolas são um comentário sobre o significado teológico de Sua vida, morte e ressurreição. Revelação dá os detalhes de seu retorno e reino milenar na terra, e Seu reino eterno no novo céu e nova terra.

    Nos dias de Zacarias, o povo judeu estava aguardando ansiosamente a chegada do Messias. Eles ansiavam para Ele vir, estabelecer o Seu reino, e restaurar suas terras para eles. Zacarias era um daqueles que "os que esperavam a redenção de Jerusalém" (02:38). O nascimento de seu filho, o encheu de antecipação; o anjo Gabriel lhe tinha dito que João "iria como um precursor antes de [o Messias, Jesus Cristo] no espírito e poder de Elias, para converter os corações dos pais de volta para os filhos, e os rebeldes à atitude do justo, de modo a fazer um povo preparado para o Senhor "(1:17). Zacharias sabia que se Seu precursor tinha acabado de nascer, a vinda do Messias era iminente. Esse conhecimento solicitado seu magnífico hino de louvor e adoração. Como convém a um padre, um homem que dedicou sua vida a estudar e ensinar a lei de Deus, o hino de Zacarias está saturado com textos da aliança do Antigo Testamento. Especificamente, ele gira em torno de três convênios de salvação e bênção-o de Davi, Abraão, e os novos convênios. Tendo que se refere à aliança davídica nos versos 67:71 (ver a exposição desses versos no capítulo anterior deste volume), Zacharias agora se volta para a aliança abraâmica, anotando seu fundo, promessa e cumprimento na vinda do Messias.

    O FUNDO DA ALIANÇA ABRAÂMICA

    Para mostrar misericórdia para com os nossos pais, (1: 72a)

    A aliança com Abraão, que Deus fez para os pais da nação de Israel (Abraão, Isaque, Jacó), é um elemento fundamental da interpretação bíblica. A correta compreensão do que é essencial para compreender corretamente toda a história redentora. Em contraste com a aliança davídica, que era de âmbito universal, a aliança abraâmica é, bênçãos promissoras nacionais para Israel (embora gentios pode entrar essas bênçãos mediante a fé; ver a discussão de Gal 3: 6-7 e Rm 4:1), Deus repetiu seu apelo para ele:

    Ora, o Senhor disse a Abrão: "Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei; e eu farei de ti uma grande nação, e te abençoarei, e fazer o seu nome; e por isso você deve ser uma bênção; e eu os abençoarei os que te abençoarem, e aquele que te amaldiçoarem amaldiçoarei. . E em todas as famílias da terra serão abençoados "(Gn 12:1-3)

    Em obediência ao mandamento do Senhor "Abram saiu como o Senhor tinha falado com ele ... e veio para a terra de Canaã" (vv. 4, 5).

    A PROMESSA DA ALIANÇA ABRAÂMICA

    e lembrar-se da sua santa aliança, o juramento que fez a Abraão, nosso pai, (1: 72b-73)

    santa aliança, o juramento que Deus jurou a Abraão , embora mencionado pela primeira vez em Gênesis 12, não seria realmente ser ratificada até o capítulo 15 (veja a discussão abaixo). Tendo chamado Abraão para deixar sua casa para outra terra que Ele lhe mostraria (Gn 12:1). O início do cumprimento dessa promessa seria um milagre da concepção e do nascimento de Isaque (Gen. 18: 9-15; 21: 1-8).

    A promessa de Deus para fazer de Abraão uma "grande nação" (Gn 12:2).

    Mas enquanto Israel tem sido o canal através do qual a revelação e as bênçãos de Deus fluíram para o mundo, a nação tem raramente compartilhada nessas bênçãos. Desobediência; idolatria; , ritualística, adoração exterior vazio; e, o mais hediondo de todos, rejeitando o Messias, levaram a castigo de Deus, em vez de bênção. Mas, apesar de sua rebeldia e punição resultante, Deus protegeu o povo judeu. Eles sobreviveram deportação para Babilônia, a tentativa por Antíoco Epifânio, durante o período intertestamental para erradicar a sua religião e cultura, a destruição de Jerusalém pelos romanos, sendo dispersos da Palestina e forçado a viver em terras dos gentios, e séculos de massacres e perseguições, culminando no século XX, com a loucura do Holocausto. No entanto, Israel continua a existir como uma nação, ocupando parte da terra que Deus prometeu a Abraão. E, no futuro, Deus continuará a preservar o povo judeu, selando 144.000 evangelistas, 12.000 de cada tribo (Apocalipse 7:4-8), durante a tribulação, resgatando a nação de tentativa furiosa do Anticristo aniquilá-lo (13 66:12-17'>Apocalipse 12:13-17), e redimir o remanescente crente no final da tribulação 11 (Rom: 25-27.). Mas os judeus como uma nação ainda têm de experimentar o completo cumprimento das promessas de Deus a Abraão.

    Ressaltando sua importância crucial no fluxo da história da redenção, a aliança abraâmica é reiterado oito vezes no livro do Gênesis (capítulos 12:13-15, 17, 22, 26, 28 e 35). Como observado acima, Deus anunciou os termos da aliança no capítulo 12, mas o pacto não foi realmente definido até o capítulo 15. É o que resulta de 15h18min, que registra, "Naquele dia o Senhor fez aliança com Abrão." Deus selou essa aliança de uma forma muito dramática, uma que enfatizou sua natureza incondicional unilateral.

    No versículo 7, Deus repetiu a promessa que fizera a Abraão no capítulo 12 sobre a terra que Ele lhe daria a ele e seus descendentes: "Eu sou o Senhor, que te tirei de Ur dos caldeus, para te dar esta terra, para possuí —lo. "Buscando tranquilizar Abraão respondeu:" O Senhor Deus, como posso saber que vou possuí-la? "(8 v.). A cerimônia que se seguiu, o que estava de acordo com o costume do Antigo Oriente Próximo, ratificou o pacto:
    Então, [Deus] disse-lhe [Abraão]: "Traga-me uma novilha três anos de idade, e uma criança de três anos cabra e um carneiro de três anos, e uma rola e um pombinho." Em seguida, ele trouxe tudo isso para Ele e cortá-los em dois, e pôs cada metade em frente ao outro; mas ele não cortou as aves. As aves de rapina desciam sobre os cadáveres, e Abrão dirigi-los. Agora, quando o sol estava se pondo, um profundo sono caiu sobre Abrão; e eis que, terror e grande escuridão caiu sobre ele. Deus disse a Abrão: "Tenha certeza de que seus descendentes serão estrangeiros numa terra que não é deles, onde eles serão escravizados e oprimidos por quatrocentos anos. Mas eu também julgarei a nação a quem servirão, e depois sairão com muitos bens. Quanto a você, você deve ir a seus pais em paz; você deve ser enterrado em uma boa velhice. Em seguida, na quarta geração, porém, voltar aqui, por causa da iniqüidade dos amorreus ainda não está completa. "Ela surgiu quando o sol se punha, que era muito escuro, e eis que apareceu um fumar forno e uma tocha de fogo, que passados ​​entre essas peças. (Vv. 9-17)
    Matar animais simbolizava a seriedade de uma aliança. As duas partes tornando-ia a pé entre os pedaços dos animais mortos, afirmando assim que a mesma coisa deve acontecer com eles se eles quebraram o pacto. Mas, neste caso, apenas o "forno de fumar" e "tocha de fogo", que representava a presença de Deus, passou entre as partes dos animais mortos; Abraão foi divinamente anestesiados. A aliança, portanto, era unilateral; uma promessa irrevogável feito somente por Deus e não dependem de Abraão.
    Israel nunca possuiu toda a terra prometida a Abraão (18-21 vv.). Somente quando o Senhor Jesus Cristo toma o trono de Davi e estabelece Seu reino terreno vai Israel experimentar as bênçãos do convênio abraâmico.

    Gênesis 17 revela um outro componente importante da aliança de Deus com Abraão. No versículo 2, Deus disse a ele: "Eu estabelecerei a minha aliança entre mim e vós, e eu te multiplicarei", em seguida, repetiu essa promessa no versículo 4: ". Você deve ser o pai de uma multidão de nações" Para reforçar ainda mais esse ponto, o Senhor mudou o nome de Abrão ("pai exaltado") a Abraão ("pai de uma multidão"), porque, Deus declarou novamente: "Eu vou fazer de você o pai de uma multidão de nações" (v . 5).

    De acordo com essa promessa Abraão tornou-se não só o pai do povo judeu, mas também dos árabes. Mais cedo Sara, desesperado de ter um filho sozinha, "tomou a Agar a egípcia, sua serva, e deu-lhe a seu marido Abrão como sua esposa" (Gn 16:3; conforme Rm 9:1; Gl 4:28).

    Três vezes neste capítulo (vv. 7, 13,
    19) Deus descreveu sua aliança com Abraão, como uma aliança eterna. Ela nunca será revogada, mas finalmente será cumprida quando Cristo reina durante o reino milenar.

    Embora a aliança com Abraão foi decretada unilateralmente por Deus e é, portanto, incondicional e irrevogável, o gozo de suas bênçãos vem somente através da fé. Genesis 22 ilustra esse princípio. De acordo com a sua promessa, Deus tinha dado a Abraão e Sara um filho (Gn 21:1-3). Anos mais tarde (conforme Gn 21:34), quando Isaque era um jovem, Deus deu a Abraão um comando chocante: "Toma agora o teu filho, o teu único filho, a quem amas, Isaque, e vai à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre um dos montes que eu vou dizer-lhe "(Gn 22:2, Abraão creu que depois que ele sacrificou Isaque, Deus o ressuscitaria dentre os mortos. Mas, como ele estava prestes a mergulhar a faca em seu filho,

    o anjo do Senhor lhe bradou desde o céu e disse: "Abraão, Abraão!" E ele disse, Ele disse: "Não se estende a tua mão contra o menino e não lhe faças nada" Eis-me aqui. "; pois agora sei que temes a Deus, visto que não me negaste o teu filho, o teu único filho, de Mim "(vv. 11-12).

    A fé de Abraão que Deus iria manter sua promessa é um modelo para todos os crentes a seguir (conforme Gl 3:9), olha com remorso penitente no One traspassaram e lamentar sua rejeição Dele (Zc 12:10), será o remanescente crente ser salvo (Rm 11:26) e a experiência nação todas as bênçãos do convênio abraâmico no reino milenar. Só então a fervorosa esperança de Zacharias que os filhos de Israel, sendo resgatado das mãos de seus inimigos, pode servir a Deus sem temor, em santidade e justiça perante ele, todos os dias , ser realizado.

    Como é o caso com a aliança davídica (ver cap. 9 deste volume), os crentes gentios também vai experimentar as vastas bênçãos do convênio abraâmico. Em um sentido espiritual, todos os cristãos partes nas promessas de salvação bênção neste pacto, e assim, no sentido de salvação são chamados filhos de Abraão, como o apóstolo Paulo observa em Gálatas 3:6-7: "Assim como Abraão creu em Deus , e isso lhe foi imputado como justiça. Portanto, certifique-se de que é os que são da fé são filhos de Abraão. "Olhando adiante para a cruz, Deus aplicada a justiça de Jesus Cristo para a conta de Abraão. Aqueles que crêem no evangelho e na fé abraçar Jesus Cristo "são abençoados com Abraão, o crente" (v. 9). Mesmo que eles não são descendentes de Abraão fisicamente, todos os que crêem compartilhar o princípio da fé de Abraão e, portanto, são, nesse sentido, os seus descendentes espirituais. As bênçãos da salvação do convênio abraâmico são para todos os que crêem no Senhor Jesus Cristo, judeus e gentios. Aos Romanos Paulo escreveu:

    e ele [Abraão] recebeu o sinal da circuncisão, selo da justiça da fé que teve quando ainda incircunciso, para que ele seja o pai de todos os que crêem sem serem circuncidados, que a justiça pode ser creditado a eles, e o pai da circuncisão, daqueles que não somente são da circuncisão, mas que também seguir os passos da fé de nosso pai Abraão, que ele teve enquanto não circuncidado. (Rom. 4: 11-12)

    Que todos os crentes se tornam filhos de Abraão espiritual não significa que a Igreja é o novo Israel, o cancelamento de todas as promessas para a nação. Esse tipo de "teologia da substituição" é inaceitável à luz das promessas do Antigo Testamento incondicional de Deus e da reiteração Novo Testamento deles. Paulo diz em relação a Israel, "os dons ea vocação de Deus são irrevogáveis" (Rm 11:29). Israel não foi definido permanentemente de lado como uma nação; Deus não iria perpetuar e proteger o povo judeu ao longo dos séculos, a menos que Ele tinha um propósito definido para o fazer. O apóstolo Paulo recuou com horror ao pensar que Deus havia rejeitado permanentemente Israel: "Digo, porém: Deus não rejeitou o seu povo, não é? De maneira nenhuma! [. Gk, genoito mim , uma negação muito forte] ... Deus não rejeitou o seu povo, que antes conheceu "(Rom. 11: 1-2). Embora Israel tropeçou em desobediência, "eles não tropeçar, de modo a cair, não é? De maneira nenhuma [ me genoito ]! Mas por sua transgressão veio a salvação aos gentios, para torná-los com ciúmes "(v. 11). Gentios, como um ramo de oliveira selvagem, são enxertados na rica raiz da bênção de Abraão (17 v.). Mas os ramos naturais (os judeus) ", se não permanecerem na incredulidade, serão enxertados, pois Deus é poderoso para os enxertar de novo" (v. 23). Na verdade, depois de "a plenitude dos gentios haja entrado" (v. 25), "todo o Israel [ie, o remanescente crente] será salvo" quando Jesus retorna no final da tribulação, para estabelecer o reino milenar (v 26.).

    É então que a aliança abraâmica, antecipado por membros do remanescente crente como Zacarias, Simeão, e Anna, mas rejeitado pela nação incrédula quando rejeitou o Messias, será plenamente realizado.Através redimiu Israel, suas bênçãos fluirão para o mundo no reino terrestre do Senhor Jesus Cristo. (Para uma discussão mais aprofundada desta questão crítica, veja Romanos 9:16 , A Commentary MacArthur Novo Testamento. [Chicago: Moody, 1994], capítulos 1:10, eo excursus o capítulo 11 deste volume)

    11. A Canção de salvação de Zacarias-Parte 3: A Nova Aliança (Lucas 1:76-80)

    "E tu, menino, serás chamado profeta do Altíssimo; pois irás diante do Senhor, a preparar os seus caminhos; para dar ao seu povo o conhecimento da salvação pela remissão dos seus pecados, por causa da misericórdia do nosso Deus, com o qual o Sunrise do alto nos visitará, para brilhar sobre os que jazem nas trevas e na sombra da morte, para guiar os nossos passos no caminho da paz. "E o menino continuou a crescer e tornar-se forte em espírito, e viveu nos desertos até o dia da sua manifestação a Israel. (1: 76-80)

    Dos vários convênios que Deus lhe deu para o desenrolar da história da redenção, a nova aliança é único. Como observado nos capítulos anteriores deste volume, três desses convênios, a Noé, Priestly, e Mosaic, são não-salvífica; isto é, eles não são promessas associados com a salvação. A aliança de Noé é a promessa de Deus para não destruir o mundo novamente pela água, enquanto a aliança sacerdotal é um "um pacto de um sacerdócio perpétuo" (Nu 25:13) prometendo que todos os sumos sacerdotes legítimos viria da linhagem familiar de Finéias . Também não é a salvação em vista na aliança mosaica ", porque pelas obras da lei nenhuma carne será justificada diante dele; por meio da Lei vem o conhecimento do pecado "(Rm 3:20; conforme v 28; Gl 2:16; Gl 3:11; 5:... Gl 5:4). E embora os convênios abraâmicas e davídicos exigem salvação para suas bênçãos para ser realizado, nada neles o fornece.

    Há uma barreira, insuperável por qualquer esforço humano, o que impede a todos, inclusive israelitas, de experimentar os benefícios do abraâmica e davídica convênios-pecado. Para essas bênçãos do concerto a realizar exige um novo, diferente, e superior aliança, aquele que oferece o perdão total de pecado (He 7:22; He 8:6:

    Porque, se aquela primeira aliança tivesse sido sem defeito, não teria havido nenhuma ocasião procurado por um segundo. Para repreendendo-os, Ele diz: "Eis que vêm dias, diz o Senhor, quando eu efetuará uma nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá; Não conforme a aliança que fiz com seus pais no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito; para eles não continuaram na minha aliança, e eu não me importava para eles, diz o Senhor. Porque esta é a aliança que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei as minhas leis no seu entendimento, e as escreverei em seus corações. E eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. E não ensinará cada um ao seu concidadão, e cada um a seu irmão, dizendo: Conhece ao Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor até o maior deles. Porque serei misericordioso para com suas iniquidades, e não me lembrarei mais dos seus pecados. "Quando Ele disse:" A nova aliança: "Ele fez o primeiro obsoleto. Mas tudo o que está se tornando obsoleto e envelhece, perto está de desaparecer.
    Comentando sobre o significado de Deus de fazer uma nova aliança o teólogo puritano João Owen escreveu: "Se não fosse da maior importância para a glória de Deus eo bem das almas dos homens, Deus não teria, para o bem dela, ter deixado de lado uma aliança e fez outra .... Tudo isso foi feito para que pudéssemos ser perdoados ( o perdão dos pecados [Reprint; Grand Rapids: Baker, 1977], 179).

    O problema que as pessoas rosto mais básico não é psicológico ou social. Não é como eles agem, pensar ou falar. Essas coisas refletem apenas (conforme Lc 6:45) o verdadeiro problema; ou seja, que todos são pecadores (Rm 3:23)., com o mal, corações contaminado pelo pecado (Jr 17:9)

    Paulo se referiu a presença generalizada do pecado como a "lei do pecado" (Rm 7:23, Rm 7:25), graficamente expressando o poder, a autoridade, constrangimento, e da influência que o pecado exerce. Uso do termo "lei" do apóstolo era metafórica; ele não estava falando de um padrão para ser vivida até, mas de uma força a ser reconhecida. O pecado é uma realidade operativa na natureza do homem que tem o poder de conduzir e obrigar comportamento, bem como fome, sede, desejo sexual, medo, raiva, tristeza e fazer. Habitação manipula pelo pecado e comportamento controles a partir do interior, ao contrário de normas ou regras externas.

    Uma vez que nem as bênçãos prometidas a Davi e convênios abraâmicas, nem as maldições ameaçadas por violar a lei mosaica pode mudar o coração, eles não podem dominar a lei do pecado. Nenhuma quantidade de força de vontade ou determinação de obedecer pode permitir que um pecador para manter os Dez Mandamentos (ou mesmo resumo da lei [Marcos 12:28-31] Jesus). A lei, tanto demonstra aos pecadores sua incapacidade de obedecer e sua necessidade de misericórdia, graça e perdão, e até mesmo exacerba pecado e leva à morte (Rm. 7: 8-11). Ele exibe o nosso pecado e desamparo em ordem, como Paulo escreveu, para se tornar "o nosso tutor para nos conduzir a Cristo, para que fôssemos justificados pela fé" (Gl 3:24).

    A experiência de Israel ilustra essa verdade. O povo tinha as melhores intenções, jurando obediência à lei de Deus e selar seu compromisso com sangue, como registrado em Êxodo 24:4-8:

    Moisés escreveu todas as palavras do Senhor. Então ele se levantou de madrugada, e edificou um altar ao pé da montanha com doze colunas, segundo as doze tribos de Israel. Ele enviou alguns jovens dos filhos de Israel, e eles ofereceram holocaustos e sacrificaram touros jovens como ofertas pacíficas ao Senhor. Moisés tomou metade do sangue, e pô-la em bacias, e a outra metade do sangue aspergiu sobre o altar. Então ele pegou o livro da aliança e lê-lo na audiência do povo; e eles disseram: "Tudo o que o Senhor tem falado faremos, e vamos ser obediente!" Então, Moisés tomou o sangue e aspergiu sobre o povo, e disse: "Eis aqui o sangue da aliança que o Senhor fez com você de acordo com todas estas palavras. "

    Mas revelou-se impossível para eles para superar a sua natureza pecaminosa e logo eles estavam quebrando os mandamentos com um nível de idolatria e imoralidade que levou a julgamento divino (Ex. 32).

    Em seu discurso de despedida à nação quase quarenta anos mais tarde como o errante deserto terminou, Moisés descreveu as bênçãos que vêm de obediência (Deut. 28: 1-14), e alertou para as conseqüências da desobediência (. Vv 15-68) . Como uma lição, Moisés ordenou que, após Israel entraram na Terra Prometida, metade das tribos eram a recitar as bênçãos prometidas de obediência do monte Garizim e os outros seis pronunciar as maldições ameaçadas por desobediência do Monte Ebal (Deut. 27: 11-26 ). Após a conquista da terra de Canaã, Josué, como Moisés, também desafiou Israel a obedecer:

    Se é desagradável em sua visão para servir o Senhor, escolhei para vós hoje a quem irão servir: se aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam além do Rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; mas, quanto a mim ea minha casa serviremos ao Senhor. (Js 24:15)

    Em resposta "o povo respondeu e disse:" Longe de nós que devemos abandonar o Senhor para servir outros deuses '"(v. 16). Quando Josué advertiu-os ainda mais: "Se você abandonar o Senhor e servir a deuses estranhos, então ele se tornará, e fazer-te mal e consumi-lo depois que Ele tem feito bem para você" (v. 20) que protestou: "Não, mas vamos servir ao Senhor .... Serviremos ao Senhor nosso Deus e nós vamos obedecer a Sua voz "(21 vv., 24).

    Novamente, essas boas intenções não foram suficientes para manter as pessoas de escorregar para a apostasia. "O povo serviu ao Senhor todos os dias de Josué, e todos os dias dos anciãos que sobreviveram a Josué e que tinham visto toda aquela grande obra do Senhor, que Ele havia feito por Israel" (Jz 2:7; 1Co 11:25; conforme He 8:1; He 9:15; He 12:24; He 13:20 ).

    João iria ser chamado profeta do Altíssimo . Através do ministério profético de João Altíssimo (um termo que enfatiza a soberania absoluta de Deus; conforme a discussão de El Elyon ["Altíssimo"] no capítulo 4 deste volume) Deus terminaria quatro séculos de silêncio revelador. O ministério de João seria ir diante do Senhor, a preparar os seus caminhos , em cumprimento da promessa de Deus por meio de Malaquias: "Eis que eu estou indo para envio o meu mensageiro, que preparará o caminho diante de mim" (Ml 3:1). Mas antes de perceber as bênçãos desses convênios que precisava para enfrentar a realidade do seu pecado, arrepender-se e buscar o perdão fornecido apenas no novo pacto, já em operação, apesar de ratificado por nosso Senhor na cruz. Em atemporal, vista eterna de Deus Ele aplicou a morte do Salvador através de toda a história da redenção para aqueles que se arrependeu e procurou a Sua salvação pela graça.

    A PROMESSA DA NOVA ALIANÇA

    para dar ao seu povo o conhecimento da salvação pela remissão dos seus pecados (1:77)

    Como observado acima, para experimentar as bênçãos prometidas dos convênios abraâmicas e Davi (assim como para escapar das maldições ameaçadas por violar a aliança mosaica) exige que Deus soberanamente dar ao seu povo o conhecimento da salvação . O conhecimento em vista aqui não é teológico ou teórico, mas o conhecimento pessoal que vem pelo perdão dos pecados ... .

    Moisés, o doador da lei, reconheceu a necessidade de este pacto. Como ele reiterou os princípios da aliança mosaica para a nova geração prestes a entrar na Terra Prometida, Moisés falou de outra aliança "além do pacto que [Deus] tinha feito com eles em Horebe [a aliança mosaica]" (Dt 29:1:

    Assim será quando todas estas coisas vieram em cima de você, a bênção ea maldição que pus diante de você, e você chamá-los à mente em todas as nações onde o Senhor, teu Deus, banidos, e você voltar para o Senhor vosso Deus e obedecê-Lo de todo o coração e alma de acordo com tudo o que eu te ordeno hoje, tu e teus filhos, então o Senhor, teu Deus, te restaurará do cativeiro, e tem compaixão de você, e vai reunir-lo novamente a partir de todo o povos onde o Senhor, teu Deus, espalhados você.

    A referência ao seu banimento e cativeiro deixa claro que o povo de Israel não estavam indo para obedecer a lei de Moisés. Deus prometeu voltar a reunir-las das nações para que Ele lhes-mas tinha espalhado apenas quando eles voltaram para ele e lhe obedeciam com todos os seus corações e almas. (Note-se que a reconstituição de Israel como uma nação em 1948 não é o reagrupamento em vista nesta passagem;. Israel moderno é um estado completamente secular, cujo povo como um todo não voltaram para o Senhor com todo o coração e alma A reajuntamento previu aqui se refere à salvação nacional de Israel [Rom. 11: 25-26]).

    Antes que alguém possa voltar para o Senhor e ser salvo, Deus deve primeiro circuncidar seus corações (Dt 30:6), pode quebrar o poder da lei do pecado e capacitar as pessoas a manter a lei de Deus. Desde o Mosaic, davídica, e convênios abraâmicas não têm o poder de mudar o coração, Deus proveu o novo pacto.

    A descrição do Antigo Testamento mais explícita da Nova Aliança está em Jeremias 31:31-34:

    "Eis que vêm dias", declara o Senhor, "quando farei uma nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá, e não conforme a aliança que fiz com seus pais no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito, o meu pacto que eles invalidaram, apesar de eu era um marido para eles ", diz o Senhor. "Mas este é o pacto que farei com a casa de Israel depois daqueles dias", declara o Senhor, "Eu vou colocar a minha lei no seu interior e no seu coração eu vou escrevê-lo; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. Eles não ensinará jamais cada um ao seu próximo, nem cada um a seu irmão, dizendo: Conhece ao Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor até o maior deles ", declara o Senhor," porque eu perdoarei a sua maldade, e seus pecados não me lembrarei mais. "

    No tempo de Jeremias, a situação de Israel estava desesperada. O reino do norte (Israel) já havia caído para os assírios, e os dias do reino do sul (Judá) foram contados. As pessoas eram apóstata, e terríveis advertências de Jeremias de juízo iminente e pede para o arrependimento não foram ouvidos. No curto prazo, em seguida, abandono da aliança mosaica do povo tinha tornado a sua situação desesperadora.Mas Deus através de Jeremias prometeu uma nova aliança, o Moisés tinha falado de séculos anteriores (veja a discussão de Deut. 30, supra) —His incondicional, unilateral, eterna promessa irrevogável de redimir os pecadores perdidos de julgamento e do inferno.

    A nova aliança prometeu que "não [ser] como a aliança [Mosaico] que [Deus] fez com seus pais" (v. 32). Em nítido contraste com o código de direito externo da aliança mosaica, Deus prometeu que no novo pacto Ele iria "colocar [Suas] lei dentro deles e [escrever] em seu coração" (v. 33), concedendo assim os pecadores um novo coração (Ez 36:26). A poderosa dinâmica espiritual previstas no novo pacto prevê a libertação do poder, de grande penalidade, e, em última análise, a presença do pecado. Deus atrai irresistivelmente pecadores a Si mesmo (Jo 6:44), e para aqueles que vêm (Jo 6:37) Ele promete: "Eu perdoarei a sua maldade, e seus pecados jamais me lembrarei" (Jr 31:34.; Ez 36:25). A nova aliança proporciona, assim, as coisas essenciais que todos os outros convênios faltava-um novo coração, de poder para obedecer a Deus, a comunhão com Deus, o Espírito Santo (Ez 36:27), e o perdão dos pecados. Essas são as chaves que abrem todas as bênçãos prometidas dos convênios abraâmicas e davídicos e cancelar a condenação da lei mosaica (conforme Rom. 8: 1-2).

    A nova aliança é pessoal, prometendo a salvação dos pecadores individuais por meio da fé na morte sacrificial de Jesus Cristo, o "Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo" (Jo 1:29). Todos que já viu ou irá ser salvo veio a salvação, nos termos da nova aliança (Jo 14:6; conforme Atos 10:42-43; Mt 1:21; 1 Tm 2.. : 5-6).

    Mas a nova aliança também tem implicações nacionais de Israel. As promessas irrevogáveis ​​de Deus que Israel seria salvo e abençoado, que o reino de Messias virá, e que sua terra seja restaurada tudo dobradiça sobre a nação de acreditar em Jesus Cristo. No futuro, o remanescente fiel do povo judeu vai "olhar em mim, a quem traspassaram; e eles vão chorar por ele, como quem pranteia por um filho único, e chorarão amargamente por Ele como o choro amargo ao longo de um primogênito "(Zc 12:10), e como resultado," todo o Israel será salvo "( Rm 11:26). Até esse momento de arrependimento nacional e aceitação da nova aliança e Aquele cuja morte tornou possível, Israel não pode receber as bênçãos dos convênios abraâmicas e davídicos.

    A FONTE DA NOVA ALIANÇA

    por causa da misericórdia do nosso Deus, (1: 78a)

    É de Deus misericórdia que se move a Ele para mostrar compaixão para com os pecadores perdidos. Tender traduz splagchna , que, literalmente, refere-se às partes internas do corpo, tais como os intestinos, coração, fígado e pulmões (conforme At 1:18). Figurativamente, descreve as afeições e coração como sede dos afetos (2Co 6:12; 2Co 7:15; Fp 1:8; Cl 3:12; Fm 1:7, Fm 1:20 ; 1Jo 3:17). Em combinação com eleos ( misericórdia ) que descreve detalhAdãoente a intensidade da preocupação compassivo de Deus para os pecadores.

    Misericordia é um atributo gloriosa de Deus, celebrada por toda a Escritura. Ele é "misericordioso e compassivo" (Sl 86:15; conforme Sl 145:8; conforme Lc 6:36). O desenrolar do que a misericórdia resulta em Deus mostrando bondade para com os pecadores. Falando de Sua misericórdia para com Israel, Isaías escreveu: "Em toda a angústia deles foi ele angustiado, eo anjo da sua presença os salvou; em Seu amor e em Sua misericórdia, Ele os remiu "(Is 63:9, Deus disse injustiçado de Israel: "Eu vou restaurar suas fortunas e terá misericórdia deles" (conforme Ez 39:25). Maria se alegrou de que de Deus "misericórdia está sobre geração após geração para com aqueles que o temem" (Lc 1:50) e que "Ele tem dado ajuda a Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia" (v. 54). No início de sua hino de louvor, Zacarias também falou da misericórdia de Deus no passado a Israel (v. 72). Ef 2:4 e 16, Paulo louvou a Deus por sua misericórdia em salvá-lo. Tt 3:5). Foi uma reflexão absolutamente perfeita do caráter justo de Deus. Se Deus tivesse meramente reforçou os termos da aliança mosaica e condenou todos os pecadores para a punição eterna por violar Sua lei, Ele teria se glorificou, exibindo sua justiça. Mas Deus escolheu para ter misericórdia de pecadores sem esperança, desamparados na miséria de seu estado caído e instituir um novo pacto, com sua promessa de perdão, justiça e aceitação eterna plena com Deus.

    AS BÊNÇÃOS DA NOVA ALIANÇA

    que o nascer do sol do alto nos visitará, para brilhar sobre os que jazem nas trevas e na sombra da morte, e dirigir os nossos passos no caminho da paz "(1: 78b-79).

    Zacharias antecipou a vinda do cuja morte iria adquirir as bênçãos da Nova Aliança, o Messias. Ele identificou-Lo usando uma metáfora rica em teologia messiânica do Antigo Testamento e simbolismo.Anatole ( Sunrise ) significa literalmente "subindo", e refere-se aqui à primeira luz da aurora. Em alta (lit., "fora" ou "a partir da altura ") refere-se, simbolicamente, para o céu. Zacarias descreve, assim, o Messias como uma grande luz do céu, que vai brilhar a luz da salvação aos que jazem nas trevas e na sombra da morte (conforme Is 9:2; Jo 12:46, o Senhor Jesus Cristo chamou a Si mesmo "a brilhante estrela da manhã."

    Escuridão na Escritura pode ser usado metaforicamente de duas maneiras. Intelectualmente, refere-se à ignorância e erro (eg, Sl 82:5; Ef 4:18.). Moralmente, escuridão simboliza o pecado (por exemplo, Pv 2:13; Pv 4:19; Jo 3:19; Rm 13:12; 2Co 6:14; Ef 5:1, Ef 5:11)., E ​​o reino de Satanás (por exemplo, Lc 22:53;. Ef 6:12; Cl 1:13). Deus é luz (1Jo 1:5; Jo 8:12; Jo 9:5) . Ele é "uma luz para as nações, para abrir os olhos dos cegos, para tirar da prisão do calabouço e aqueles que moram nas trevas da prisão" (Is. 42: 6-7).

    Para um mundo perdido tatear na escuridão e esperando desesperAdãoente para a luz (Is. 59: 9-10), Deus, sabendo que não havia solução para o dilema humano do pecado (v. 16), enviou "um Redentor ... para os que fazem a partir de [sua] transgressão "(v 20; conforme 53: 4-6., 8, 10-12). Falando da nova aliança que traria que cerca, Deus declarou: "Quanto a mim, esta é a minha aliança com eles, diz o Senhor:" Meu espírito que está sobre ti, e as minhas palavras, que pus na boca Não se aparte da tua boca, nem da boca da tua descendência, nem da boca da descendência da tua descendência, diz o Senhor, "a partir de agora e para sempre" (v. 21).

    A luz da salvação continuará a brilhar no reino milenar, como Isaías 60:1-5 revela:

    Levanta-te, brilhar; para sua luz veio, ea glória do Senhor subiu em cima de você. Pois eis que as trevas cobrirão a terra e profunda escuridão os povos; mas o Senhor vai subir em cima de você e Sua glória vai aparecer em cima de você. Unidas vai chegar a sua luz, e os reis ao esplendor da tua aurora. Levantai os vossos olhos em redor e ver; todos eles se reúnem, eles vêm para você. Os seus filhos virão de longe, e tuas filhas serão realizadas nos braços. Então você vai ver e ser radiante, e seu coração vai emocionar e alegrar.
    De fato, por toda a eternidade a luz da glória de Deus vai iluminar a Nova Jerusalém:
    Já não vai ter o sol para luz do dia, nem com o seu resplendor a lua vai lhe dar a luz; mas você vai ter o Senhor por luz perpétua, e seu Deus para a sua glória. Seu sol irá se pôr nem mais, nem será o seu declínio lua; para que você terá ao Senhor por luz perpétua, e os dias do teu luto vai ser longo. (60: 19-20)
    Não só o Messias trazer a luz da salvação para o seu povo, Ele também iria guiar seus passos no caminho da paz . Pecadores perdidos, tropeçando no escuro, não sabem nada sobre a verdadeira paz (Rm 3:17). Mas a paz é um dos elementos da nova aliança. Em Is 54:10, Deus disse: "Porque as montanhas podem ser removidas e as colinas podem tremer, mas minha misericórdia não serão removidos de você, e minha aliança de paz não será abalada", diz o Senhor, que tem compaixão . em você "" Paz que eu deixo com você; "Jesus prometeu:" a minha paz vos dou; não como o mundo dá eu dou para você.Não deixe seu coração ser incomodado, nem se atemorize "(Jo 14:27). Paz, Paulo escreveu: começa com a salvação: "Portanto, tendo sido justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo" (Rm 5:1). A paz é um dos frutos do Espírito, e a "paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os crentes ['] corações e [sua] mente em Cristo Jesus" (Fm 1:4.).: 7).

    Com o fim da canção de louvor de Zacharias, cai o pano sobre a vida de João Batista, não deve ser elevada novamente até o início de seu ministério público no capítulo 3. A Bíblia passa sobre sua infância em silêncio, revelando ainda menos detalhes sobre —lo do que ele faz da infância de Jesus. Tudo o que é conhecido de João durante os longos anos entre sua circuncisão eo início do seu ministério público é que ele continuou a crescer e tornar-se forte em espírito, e viveu nos desertos até o dia da sua manifestação a Israel . Ele, então, assumiu o papel previsto por ele como precursor do Messias, proclamando a nova aliança da qual seu pai de forma tão eloquente e apaixonAdãoente falou.

    Digressão: Por que todos os que se dizem ser calvinista devem ser Premilleanista

    Este material é retirado de uma mensagem entregue pelo autor na março de 2007 Conferência da Igreja Comunidade da Graça Pastores. Tem sido ligeiramente revisado, mas nenhum esforço foi feito para remover as marcas da mensagem original falada. Ele está incluído aqui como uma expansão de um tema introduzido na discussão dos convênios em capítulos 9:11 deste volume. A interpretação correta dos dados bíblicos leva à conclusão de que as promessas de Deus para Israel serão literalmente cumpridas para a nação de Israel e não transferidos para a igreja. Essa realidade leva logicamente a premillennialism.

    É uma das ironias estranhos na igreja e teologia reformada que aqueles que amam a doutrina da eleição soberana mais supremamente e sinceramente, e que são mais firme em sua devoção para a glória de Deus, a honra de Cristo, o trabalho do Espírito na regeneração e santificação, a veracidade e infalibilidade das Escrituras, e que são os mais exigentes na hermenêutica, e que são os mais cuidadosos e intencionalmente bíblica sobre categorias de doutrina, e que se vêem como guardiões da verdade bíblica, e não se contentam estar errado em tudo, e que concordam mais cordialmente sobre os elementos essenciais da verdade cristã, de modo que eles trabalham com todos os seus poderes para examinar de forma Bereana cada texto relevante para discernir a verdadeira interpretação de todas as questões de revelação divina estão em diferentes graus de noninterest na aplicação dessas mesmas paixões e habilidades para o fim da história, e são bastante contente de estar em desacordo feliz e até mesmo lúdico sobre os vastos dados bíblicos sobre escatologia, como se o fim não importa muito.
    Mas ela faz questão que os calvinistas se preocupam com a escatologia e acertar-e vamos se conseguirmos 1srael direita. Ficamos com Israel direito quando chegarmos convênios do Antigo Testamento e promete direita. Ficamos com convênios do Antigo Testamento e promete direito quando chegarmos a interpretação do direito Escritura. Ficamos com a interpretação do direito Escritura quando formos fiéis a uma hermenêutica legítima e integridade de Deus é acolhido. Ficamos com nossos hermenêutica bem, vamos obter promessas do Antigo Testamento direita. Receba as promessas direito, nós vamos chegar Israel direita. Obter Israel bem, vamos começar direito escatologia.

    A Bíblia chama Deus, o Deus de Israel mais de 200 vezes. Há mais de 2.000 referências a Israel nas Escrituras, e não um deles significa nada, mas Israel, incluindo Rm 9:6 , que são as duas únicas passagens que Amilenistas ir, para tentar nos convencer de que os invalida a outra 2.000. Não há nenhuma dificuldade em interpretar esses versos como significando apenas judeus que eram crentes, o Israel de Deus. Israel sempre significa Israel, nunca significa nada, mas Israel. Setenta e três Novo Testamento usa de Israel sempre significa Israel.

    Setenta por cento das Escrituras é a história de Israel. E, eu acho, todo o ponto da história é chegar ao terminando e ele não virar fumaça. Então aqui está como obter a base para uma compreensão exata da escatologia. Obter direito eleitoral e obter Israel direita. Os dois caminham juntos; eles são inseparáveis. Como é que nós viemos para obter o número um direito e totalmente perder o número dois com tanta freqüência? Estou confiante de que Deus não revelar a verdade profética com tantos detalhes para se esconder ou ocultar a verdade, mas para revelá-lo para a nossa bênção, nossa motivação, e, finalmente, a Sua glória.
    Mas há uma teologia a respeito de Israel e o Fim dos Tempos-popular em muitos reformados e calvinistas círculos hoje, que eu acredito que não acertar as coisas a respeito de Israel. É teologia da substituição, e scholastically é muitas vezes referido como supersessionismo. Essa visão exige que todo o Antigo Testamento Israel promete ser visto através da lente do Novo Testamento e, finalmente, ser transferido para a igreja. A teologia da substituição, parte integrante do amilenismo, também cria uma dicotomia estranha, uma vez que todas as maldições prometidas para Israel veio a Israel. Literalmente, e eles ainda estão por vir. Se alguém se pergunta se as maldições do Antigo Testamento eram literal, eles estão acontecendo agora. Israel agora não está sob a proteção divina. Eles estão sob a promessa de Deus de que eles vão ser perpetuada como um povo étnicas, mas este grupo atual de judeus que vivem no mundo de hoje e na nação de Israel não estão agora sob a proteção divina-eles apóstata. Eles rejeitaram o seu Messias. Eles estão sob castigo divino. Mas eles ainda são um povo e será até o fim.
    O que um escalonamento de desculpa que é para a veracidade das Escrituras. Não podemos abandonar que, sem uma enorme perda de confiança nas Escrituras. Todas as maldições prometido a Israel por desobediência a Deus se tornou realidade, literalmente, em Israel. E agora, de repente, nós devemos dividir todas aquelas passagens que dão a bênção ea maldição e dizer todas as bênçãos prometidas a Israel não estão vindo para Israel; eles estão vindo para a igreja em vez disso? Onde está a justificação textual para uma interpretação tão dividida? E não pensamos que o que maneira as maldições foram cumpridas iria definir o padrão para o que maneira as bênçãos seriam cumpridas? Ou, para colocar a questão em outro contexto, não seria de esperar que todas as profecias que aconteceu que quando Jesus veio de uma forma literal seria definir o padrão de como as profecias ligadas a Sua segunda vinda viria a passar? Não há nenhum lugar para se separando essas interpretações.
    Assim, o Antigo Testamento não pode ser amillennial. Se afirmamos uma normalidade hermenêutico-a clareza do Antigo Testamento-claro que pronuncia claramente convênios e promessas e um reino para vir a Israel.
    O Antigo Testamento deve ser interpretado, pregado e ensinado como clara revelação de Deus que deve ser entendido, acredita, e aplicadas pelas pessoas a quem foi dado. Então, o que Deus prometeu a Israel? Olhe para o décimo segundo capítulo do Gênesis, e, obviamente, este é um estudo para além da nossa capacidade de escavar em todos os detalhes. Mas é claro e direto; não é difícil. Eu quero-nos a ver a conexão entre esses convênios e divina, elegendo soberania.

    Gn 12:1 ).

    Em seguida, no verso 17 : ". Ela surgiu quando o sol se punha, que era muito escuro, e eis que apareceu um forno de fumo e uma tocha de fogo que passou entre estas peças" Deus colocou Abrão para fora, anestesiados, e ele só passou pelo peças-a, incondicional, irrevogável promessa unilateral que Deus fez com ele mesmo. Não houve condições de Abrão para cumprir. Naquele dia, o Senhor fez uma aliança com ele.
    É para ser uma aliança que não termina. capítulo 17, versículo 7 diz: "Eu estabelecerei a minha aliança entre mim e ti ea tua descendência depois de ti em suas gerações, por aliança perpétua, para ser o teu Deus e aos seus descendentes depois de você. "Deus elegeu Abrão, eleita a nação que sairia da sua coxa, fez uma aliança e uma promessa com eles para ser o seu Deus. Esta é a aliança fundamental na Bíblia-fundacional, convênio-O bíblica promessa de Deus, unilateral e incondicional.

    A decisão de Deus para definir Seu amor em Israel não era de forma determinada pelo desempenho de Israel. Não foi determinada por merecimento nacional de Israel. Foi baseado puramente em Sua graça uninfluenced independente, soberano (ver Deut. 7: 7-8 ). Ele os escolheu porque Ele predeterminado para definir Seu amor sobre eles, não por outro motivo, mas eleição. A sobrevivência do reino de Judá, apesar do pecado flagrante de seus governantes, dependia aliança promete Deus tinha feito (leia Sl. 89 e 132 , onde estes são reiterados). Pacto unilateral de Deus declara que só o Senhor é a parte responsável para cumprir as obrigações. Não há condições de que Abraão ou qualquer outro judeu poderia cumprir por conta própria. Não é diferente da nossa salvação, que foram divinamente escolhido.Mas nós não veio para Cristo por nossa conta. Foi-nos dada a vida pelo Espírito de Deus no tempo de Deus. Pacto unilateral de Deus declara que o Senhor é o único responsável para cumprir as obrigações para preservar Israel.

    A obediência não é a condição que determina o cumprimento. O poder divino, soberano é a condição que determina a obediência, o que leva à realização. Quando Deus deu a Israel o pacto unilateral, ele sabia que teria de produzir a obediência no futuro, de acordo com o Seu plano.

    Então Deus deu a aliança davídica, II Samuel 7 , onde a promessa vem a Davi que ele vai ter um filho maior que terá um reino eterno. Essa é uma expansão, a propósito, da aliança com Abraão. O versículo 12 diz: "Eu estabelecerei o seu reino. Este edificará uma casa ao meu nome, e eu estabelecerei o trono do seu reino para sempre. "Deus promete a Abraão uma semente, uma terra, uma nação, e agora, é claro que encarna um reino, e agora vem a promessa de um rei. Esta é uma expansão da aliança com Abraão. E o que é notável aqui, mais uma vez, em II Samuel 7:12-13 : "Eu vou levantar sua descendente ... Eu estabelecerei o seu reino ... eu confirmarei o trono do seu reino para sempre." Eu vou ... Eu vou ... Eu vou ... novamente.

    Isto não é para dizer o convênio abraâmico é apenas para Israel. Todos nós participar de suas bênçãos espiritualmente e vamos milenarmente. O abraâmica e davídica convênios-se todos irão participar neles, mesmo aqueles que não de Israel, porque nós vamos participar na salvação e estar no reino.

    Há uma terceira aliança, a Nova Aliança. Jeremias 31 -não pode haver cumprimento das promessas que Deus deu a Abraão, ou Davi além da salvação. Ao longo da história, sempre houve um Israel de Deus, sempre houve um remanescente, sempre houve aqueles que não dobrar os joelhos diante de Baal. Deus sempre teve um povo escolhido. Mas nem todo o Israel é Israel. Ou seja, nem todos 1srael é o verdadeiro Israel de Deus, os verdadeiros crentes. Mas Deus sempre teve um remanescente, sempre teve um povo que sempre, como Isaías 6 diz, um toco, uma semente santa ao longo da história. Mas, no futuro, haverá uma salvação de Israel étnico em nível nacional. E essa é a mensagem de Jeremias 31 . Aqui é a nova aliança dada a Israel.

    Nós gostamos de falar sobre o novo pacto, porque nós participar na prestação salvação da Nova Aliança, ratificada na morte de Cristo. Mas a aplicação da nova aliança é de uma maneira especial dado a uma futura geração de judeus. Jr 31:31 diz: "Eis que vêm dias, diz o Senhor", em que farei um pacto novo com a casa de Israel e com a casa de Judá [que é inconfundível], não como a aliança que fiz com seus pais no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito, o meu pacto que eles invalidaram, apesar de Eu era um marido para eles ", diz o Senhor. "Mas este é o pacto que farei com a casa de Israel '" ( vv. 32-33 ).

    O mandado está lá para dizer que não significa que Israel? Significa, sim, Israel. Eu vou ... Eu vou ... Eu vou ... Eu vou ... Eu vou fazer uma aliança com a casa de Israel. "Porei a minha lei no seu interior e no seu coração eu vou escrevê-lo; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo ... lhes perdoarei a sua iniqüidade, e seus pecados jamais me lembrarei "( vv 33-34. ). Será que vamos ver tantos "I vontades?" — Incondicionais, unilaterais, soberanos, gracioso, e irrevogáveis.
    Poderíamos dizer: "Bem, talvez Deus mudou de idéia." Vá para o versículo 35 : "Assim diz o Senhor, que dá o sol para luz do dia e as leis fixas da lua e das estrelas para luz da noite, que agita até o mar para que suas ondas rujam; o Senhor dos Exércitos é o seu nome: "Se esta ordem fixas diante de mim, diz o Senhor ', pois, geração de Israel também deve cessar." "Eu não tenho notado que o que aconteceu. Se isso não quer dizer que ela acabou de dizer, é incompreensível.
    E a nova aliança promete a salvação que, em seguida, inclui a recepção de todas as promessas do pacto abraâmico, aliança davídica, e todas as promessas estendidas ao longo de todo o Antigo Testamento.
    Qual é a principal característica deste? "Porei a minha lei no seu interior e no seu coração eu vou escrevê-lo; e eu serei o seu Deus ... eu perdoarei a sua maldade. "
    Observe como soberano que é: "Vou fazê-lo; Vou fazê-lo em meu tempo. "

    Olhe para Ezequiel 36 , porque este é um paralelo; mas eu acho que é bom apenas para ser lembrado. Ezequiel 36:24-27 : "Porque eu vos tomarei dentre as nações, reunir-lo de todas as terras e trazê-lo para a vossa terra. Então espalharei água pura sobre vós, e ficareis purificados; Vou purificar de todas as vossas imundícias e de todos os vossos ídolos. Além disso, eu vos darei um coração novo e porei um espírito novo dentro de você; e tirarei o coração de pedra da vossa carne e vos darei um coração de carne. Porei o meu Espírito em você ", — É impressionante, não é? —" E farei que andeis nos meus estatutos, e você vai ter o cuidado de observar os meus juízos ".

    Como é que alguém poderia andar nos seus estatutos e obedecer e observar os seus preceitos? Só se Ele os levou a fazê-lo. "Você vai viver na terra que eu dei a vossos pais; assim você será o meu povo, e eu serei o vosso Deus. "
    E então o versículo 32 , apenas um bom lembrete: "Eu não estou fazendo isso para o seu bem", diz o Senhor Deus ", deixá-lo ser conhecido por você. Envergonhados e confundidos dos vossos caminhos, ó casa de Israel! '"Para o bem de quem é Ele está fazendo isso? Seu próprio bem.
    Ir para o final de versículo 38 . Quando Deus faz isso ", e saberão que eu sou o Senhor" (ver também v. 37 ).
    Então, quando Deus deu unilateral, incondicional-as-primário-causa, soberano, graciosas promessas para um povo eleito, eles são garantidos pela fidelidade divina para ser cumprida, como toda a obra da salvação. E quando Deus diz que tais promessas da aliança são irrevogáveis, não podemos, com a impunidade para qualquer idéia aparentemente conveniente ou suposição, dizem que estes são nulas. Por quê?
    Alguém pode dizer: "Bem, o que dizer de apostasia de Israel? Não que cancelar as promessas? Não apostasia de Israel cancelar as promessas? "Mas entendemos que as novas promessas do concerto dado em Jeremias e Ezequiel foram dadas a Israel no momento em que eles estavam sob julgamento divino por apostasia. Eles não foram dadas a eles quando tudo estava bem e que eles estavam vivendo e florescente em obediência a Deus. Eles eram tão apóstata, eles estavam fora de suas terras e , em seguida, a aliança foi dado a eles. E Deus estava dizendo: "Não fique com a ideia de que o que está acontecendo por meio de apostasia muda Minhas promessas."

    Alguém pode dizer: "Bem, espere um minuto, eles não rejeitou o seu Senhor e Messias? Que fez isso. Eles rejeitaram. Eles mataram Jesus. "É no plano. Uma das idéias malucas de velho-line dispensationalism é que Jesus veio e ofereceu um reino; e porque os judeus não aceitaram e matou-o, ele foi para a igreja e veio com plano B.

    A cruz não é o plano B. O que é Zc 12:10 dizendo quando ele declara: "Eles olhar para Aquele que trespassaram» (ver Sl. 22 e Isa. 53 )? É no plano principal. E, em seguida, 13: 1 diz: "Naquele dia haverá uma fonte aberta para a casa de Davi." Israel será salvo. A nova aliança será cumprida. Continue lendo no capítulo 14: "O Senhor será rei sobre toda a terra" ( v 9. ). Não há outra maneira de interpretar Zacarias 12:14 .

    Então é amillennial do Antigo Testamento? Não. Foram os judeus nos dias de Jesus amillennial? Útil do No. Emile Schurer Estudo da escatologia judaica no Dia de Jesus , publicado em 1880 por T. & T. Clarke em Edimburgo (a nova edição do que foi publicado por Hendrickson Publishing em 1998), faz um ótimo trabalho de estudar o Jewish messiânico, mentalidade escatológica no tempo de Jesus. Eles acreditavam que o Messias estava chegando, precedido por um tempo de angústia. Eles acreditavam que, antes de Messias, o profeta Elias viria. Eles acreditavam que quando o Messias veio, Ele seria o Filho pessoal de Davi. Ele teria poderes especiais para estabelecer o Seu reino, e todas as promessas abraâmicas e aliança davídica seria cumprida. Eles também acreditavam que Israel iria se arrepender e ser salvo na vinda do Messias. Eles acreditavam que o reino seria estabelecido em Israel, com Jerusalém no centro, e se estenderia por todo o mundo. Eles acreditavam que a paz ea justiça iria dominar o mundo.Todas as pessoas iriam adorar o Messias. Não haveria guerra, só alegria e saúde. Eles acreditavam em um templo de adoração reinstituído; eo cumprimento dos convênios incluiu a renovação do mundo, a ressurreição geral, julgamento final, e depois que o estado eterno. Isso é escatologia Testamento pré-Novo judaico.

    Isso é o que Zacarias, o pai sacerdotal de João Batista, acredita. Leia grande de Zacharias Benedictus em Lc 1:67 para o fim do capítulo. E o que ele está dizendo? Cada única frase vem de um texto do Antigo Testamento sobre a aliança com Abraão, a aliança davídica, ou a Nova Aliança, a cada um deles. Ele sabia o que estava acontecendo. Os convênios eram para ser cumprida.

    Jesus era um amilenarista? Atos 1 é a primeira conta pós-ressurreição "sobre tudo o que Jesus começou a fazer e ensinar, até o dia em que foi levado para o céu, depois de ter feito o Espírito Santo dado ordens aos apóstolos que escolhera "( vv. 1-2 ). Há eleição novamente.

    Então Ele tinha passado algum tempo antes de Sua ascensão com os apóstolos. Agora versículo 3 diz: "Para estes também se apresentou vivo depois de ter padecido, com muitas provas incontestáveis, aparecendo-lhes durante um período de 40 dias." Literalmente, "aparecendo-lhes durante quarenta dias." Deve ter sido intensa. Podemos imaginar o nível de ensino de um Jesus ressuscitado daria Sua própria ao longo de um período de quarenta dias? Que tipo de educação no seminário que seria isso? E o que ele estava falando? — "Falando das coisas concernentes ao reino de Deus."
    Por 40 dias Ele fala sobre o reino de Deus. Esta é a Sua momento. Se Jesus é um amilenarista, este é o lugar onde Ele tem que dizer-lhes. Apostasia que os judeus "é um dado. A rejeição do Messias, que é um dado. A execução do Messias, que é um dado. Este é o lugar perfeito para Jesus para lançar amillennialism.
    O versículo 6 diz: "Então, quando chegaram juntos, eles estavam pedindo-lhe, dizendo: Senhor, é nesse momento que você está restaurando o reino de Israel?" "Agora, o que Ele disse? "De onde você tirou uma ideia tão estúpida? Onde é que você nunca chegar a esse conceito? Você não tem escutado durante quarenta dias? Eu sou um amilenarista. Que pensamento bizarro, que eu estou indo para restaurar o reino de Israel? Você não escuta. "É isso. Se Jesus é amilenarista, este é o seu momento. Ele tem que dizer: "Não, a Igreja é o novo Israel."
    Os discípulos perguntam se este é o momento em que o Pai vai restaurar apokathistanō (de acordo com fontes judaicas, um termo técnico escatológica para o tempo final). Eles estavam usando um termo que era uma parte de sua escatologia. "Este é o momento final, quando você está restaurando o reino de Israel?" Quarenta dias de instrução sobre o Reino e eles sabiam uma coisa é certa: o reino de Israel ainda estava por vir. E tudo o que eles queriam saber era, quando? Isso é tudo.

    "Ele disse-lhes: 'Não é para você conhecer tempos ou épocas'" ( v. 7a ). Não podemos saber o timing. Ele não disse: "Espere, espere, espere. Não vai ser um reino. "Ele disse:" Não é para você saber os tempos e épocas [épocas] ".
    By O way ", que o Pai fixou com a sua autoridade" ( v. 7-B ). Há que eleição soberana novamente. É soberano. Os discípulos sabiam que, quando eles perguntaram: "Senhor, é nesse momento que você está restaurando o reino?" ( v. 6 ). Eles sabiam que era uma obra divina para fazê-lo. Esta foi uma oportunidade perfeita para Jesus para endireitar as coisas.
    Vamos cavar um pouco no texto do versículo 7 : "que o Pai fixou [ tithemi .., 'set, nomeado'] "" Fixed "está na média aoristo" fixo for Himself "É sobre a Sua glória. É sobre a sua exaltação. Trata-se de todo o mundo finalmente vendo paraíso recuperado. Trata-se de Deus, finalmente, sendo glorificado-que é tão desonrado ao longo da história humana. É sobre a glória de Deus ea honra de Jesus Cristo. E Deus, o Pai fixou para si mesmo que o tempo com a sua autoridade, é singular, unilateral. Não há outra maneira de compreendê-lo.

    Não há nenhuma teologia da substituição na teologia de Jesus. Não há supersessionismo, que é um movimento para estabelecer que não há reino terreno para Israel. Isso é absolutamente estranho ao Antigo Testamento e completamente estranho ao Novo Testamento. Jesus não disse: "De onde você tirou essa idéia maluca? Você não tem escutado? "
    Eles simplesmente não podiam conhecer as estações, o tempo todo. A cruz sempre foi o plano. Ele disse, você se lembra, no capítulo XVIII de Lucas, também registrada em Mateus e Marcos, "Eis que estamos subindo para Jerusalém" ( v. 31 ). E o que vai acontecer, se colocarmos essas três contas juntos? "Eu [Jesus] vou ser traído. Eu estou indo para ser entregue aos sumos sacerdotes e os escribas. Eles vão me condenar. Eles vão me entregar para os gentios, porque eles não podem executar Me. Tudo isso está na ordem exata. Então, quando eu estou entregue aos gentios, eu vou ser ridicularizado, maltratado, cuspido, açoitado, crucificado, e eu estou subindo de novo "(ver vv. 32-33 ).

    Isso não é o plano B. Na verdade, se pensarmos que é o plano B, que somos idiotas. E Jesus usou essa terminologia: "Ó homens tolos e tardos de coração para crerdes tudo o que os profetas disseram!" (Lc 24:25 ). Assim, onde quer que esta coisa amillennial veio, não veio a partir do Antigo Testamento, ele não veio de judeus do Novo Testamento, e ele não veio de Jesus.

    Poderíamos dizer: "Bem, foram os apóstolos amillennialists?" Que tal Pedro; Pedro era um amilenarista? Em Atos 3 , Pedro está pregando: "Homens de Israel", e assim por diante. O versículo 13 : "O Deus de Abraão, Isaque e Jacó, o Deus de nossos pais, glorificou seu servo Jesus, Aquele a quem vós entregastes [ há esse elemento primário e secundário] e repudiado na presença de Pilatos, quando ele tinha decidido soltá-lo. Mas você renegou o Santo e Justo, e pediu um assassino a conceder a você, mas condenado à morte o Príncipe da vida "( vv. 13-15 ). O que uma acusação! Eles [os judeus] não poderia ser pior, mais horrível.

    Versículo 18 : ". Mas as coisas que Deus anunciadas de antemão pela boca de todos os profetas, que o seu Cristo havia de padecer tem, assim, cumprido" Isso é literal, não é? "Portanto, se arrepender e voltar, para que seus pecados sejam cancelados de distância, a fim de que os tempos de refrigério possam vir da presença do Senhor ['os tempos de refrigério" é uma frase reino] e que Ele pode enviar Jesus, o Cristo nomeado para você [set para você, fixada para você], quem o céu deve receber até o período de restauração [outro termo reino] de todas as coisas sobre as quais Deus falou pela boca dos seus santos profetas, desde o tempo antigo "( vv. 19— 21 ).
    E então eu gosto especialmente de amor versos 25:26 : "É você quem são os filhos dos profetas e da aliança que Deus fez com vossos pais." Será que Pedro cancelar a aliança? O que ele diz? "Você ... são os filhos da aliança que Deus fez com vossos pais, dizendo a Abraão: Na tua semente todas as famílias da terra serão abençoados. ' Para você em primeiro lugar, Deus suscitou a seu Servo e enviou para abençoá-los, transformando cada um de vocês a partir de seus maus caminhos [e Ele vai fazer isso; você ainda é os filhos da aliança]. "Essa foi uma oportunidade perfeita para cancelar essas promessas.

    Como cerca de Tiago, o chefe da igreja de Jerusalém? Foi ele amillennial na sua opinião? Atos 15 — "Tiago respondeu, dizendo: 'Irmãos, ouvi-me. Simão relatou como primeiramente Deus sobre a tomada de entre os gentios um povo para o seu nome. Com isso as palavras dos profetas de acordo, assim como está escrito: "Depois destas coisas, eu vou voltar, e vou reconstruir o tabernáculo de Davi, que caiu, e eu vou reconstruir suas ruínas, e eu vou restaurá-lo, de modo que o resto da humanidade pode buscar ao Senhor, e todos os gentios, que se chama pelo meu nome, diz o Senhor, que faz estas coisas conhecidas desde há muito tempo "'" ( vv. 13-18 ).

    A aceitação dos gentios não é o cancelamento de promessas feitas a Israel. Após a conversão dos gentios, depois dos tempos dos gentios são mais, Deus vai reconstruir o tabernáculo de Davi, que está caído-reconstruir suas ruínas e restaurá-lo. Promessas aliança davídica e promessas messiânicas será cumprida.
    Talvez o escritor de Hebreus foi um amilenarista: "Quando Deus fez a promessa a Abraão, visto que Ele podia jurar por ninguém maior, jurou por si mesmo, dizendo: Certamente te abençoe você e eu certamente irá multiplicar-vos" ( 6 : 13 ) —Eu vou, eu vou; sem hesitação. E ele chama em nosso entendimento da tomada de posse. "Os homens juram por alguém maior do que eles, e com eles um juramento dado como confirmação é um final de cada disputa. Da mesma maneira que Deus, querendo ainda mais para mostrar aos herdeiros da promessa a imutabilidade do seu propósito, se interpôs com juramento "(vv. 16-17 ). Deus jura, ou faz um juramento. E "é impossível", o versículo seguinte diz: "que Deus minta".

    Talvez o apóstolo Paulo foi o primeiro amilenarista: "Que vantagem tem o judeu? Ou qual é o benefício da circuncisão? Grande, em todos os aspectos. Em primeiro lugar, porque lhe foram confiados os oráculos de Deus. E depois? Se alguns não creram, a incredulidade deles não vai anular a fidelidade de Deus, não é? De modo nenhum "(! Rom. 3: 1-4 ). E é aí que Paulo [o amilenarista] teria dito: "Absolutamente ... absolutamente; que anula a promessa de Deus; inquestionavelmente, ele anula a promessa de Deus. "Mas ele não disse isso.

    Romanos 9:6-8 diz, "mas não é como se a Palavra de Deus falhou. Porque nem todos os israelitas que são descendentes de Israel [ou seja, eles não são todos verdadeiro Israel, ou seja, os crentes]; nem são todas as crianças, porque eles são descendentes de Abraão, mas "através de Isaque seus descendentes serão nomeados. ' Isto é, não são os filhos da carne que são filhos de Deus, mas os filhos da promessa são contados como descendência. "Há filhos que Deus eleitos para cumprir sua promessa. E Ele passa a descrevê-lo, dizendo algo como flagrante como este: "Amei Jacó", versículo 13 , "mas rejeitei Esaú."Verso 15 : "Terei misericórdia de quem eu quiser ter misericórdia, e terei compaixão de quem eu quiser ter compaixão." O versículo 16 : "Isso não depende do que quer, nem do que corre, mas de Deus que usa de misericórdia." Verso 18 : "Ele tem misericórdia de quem ele quer, e endurece a quem ele quer." Isso está de volta ao todo idéia de soberania novamente.

    Só porque existem alguns judeus que não acreditam não anula a fidelidade de Deus. Só porque existem algumas que Deus escolhe, não significa que ele não está indo para escolher toda uma geração devidamente constituída de judeus para cumprir Suas promessas.

    E então talvez o mais notável, Rm 11:26 e entender que Ele tinha que vir e morrer para ratificar o novo pacto antes que Ele pudesse perdoar o pecado, mas o reino está por vir. "

    Que temos uma chance de se comunicar. O resto não faz sentido. Agora, se chegarmos a eleição da direita do divino, soberano, gracioso, incondicional, unilateral, irrevogável eleição, então nós temos Deus direita. E temos 1srael direita. E nós temos direito a escatologia. E adivinhem? —então Podemos simplesmente abrir nossas Bíblias e pregar nossos corações fora do texto e dizer o que diz. Nós não temos que lutar ao redor e encontrar alguma interpretação bizarra.
    Faça certo e Deus é glorificado. Faça certo e Cristo é exaltado. Faça certo e do Espírito Santo é honrado. Faça certo e Escritura é clara. Faça certo e a maior ilustração histórica da obra de Deus no mundo é visível. Faça certo e o sentido de mistério no Novo Testamento é mantida. Get it linguagem certa e normal está intacta-Escritura não foi escrito para os místicos. Faça certo e a cronologia da literatura profética está intacta. Faça certo e nós fechamos a imaginação da exegese. Faça certo e a visão de mundo histórico é completa. Faça certo e os benefícios práticos da escatologia é liberado para o nosso povo.Obtê-lo direito.
    Teologia Reino dos eschaton é a única visão que homenageia soberano, elegendo graça; homenageia a veracidade das promessas de Deus; honras o ensino dos profetas do Antigo Testamento e os ensinamentos de Jesus e os escritores do Novo Testamento, o que permitirá Cristo para ser homenageado como governante supremo sobre a Sua criação, agora temporariamente nas mãos de Satanás. E o, reino milenar terreno, com sede na volta de Cristo, é a única e necessária ponte entre a história humana temporária glória divina eterna. Vamos fazer nossas igrejas segunda vinda igrejas e fazer nossas vidas segunda vinda vidas.


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de Lucas Capítulo 1 do versículo 1 até o 80

    Lucas 1

    A introdução de um historiador — Luc. 1:1-4 A promessa de um filho — Luc. 1:5-25

    A mensagem de Deus a Maria — Luc. 1:26-38

    O paradoxo da bênção — Luc. 1:39-45 Um hino maravilhoso — Luc. 1:46-56 Seu nome é João — Luc. 1:57-66

    A alegria de um pai — Luc. 1:67-80

    A INTRODUÇÃO DE UM HISTORIADOR

    Lucas 1:1-4

    A introdução de Lucas é única nos três primeiros Evangelhos

    porque nela aparece o autor em cena e é utilizado o pronome "eu".

    Há três coisas que devemos notar nesta passagem.

    1. É o melhor que foi escrito em grego no Novo Testamento. Lucas utiliza aqui o mesmo tipo de introdução que usam os grandes

    historiadores gregos. Heródoto, o famoso historiador grego começa: "Estes são os estudos de Heródoto de Halicarnaso." Um historiador

    muito posterior, Dionísio de Halicarnaso, diz-nos ao começo de sua história: "Antes de começar a escrever reuni informação, em parte dos lábios dos homens mais estudiosos com quem estive em contato, e em parte das histórias escritas por romanos, que eles elogiavam." De

    maneira que Lucas, ao começar seu Evangelho, seguiu no melhor grego os modelos de mais qualidade que encontrou. É como se Lucas se houvesse dito a si mesmo: "Estou escrevendo a maior história do mundo,

    e devo usar o melhor para fazê-lo." Alguns dos manuscritos antigos são reproduções muito belas, escritas em tinta prateada sobre pergaminho

    púrpura e muitas vezes o escriba escrevia o nome de Deus e de Jesus em cor dourada. O Dr. Boreham nos conta de um operário ancião que todas as sextas-feiras de noite, separava as moedas mais novas e brilhantes de seu salário para a oferta dominical. O historiador, o escriba e o operário tinham a mesma idéia, só o melhor é suficientemente bom para Jesus. Sempre dariam o mais possível a seu Senhor.

    1. É muito significativo que Lucas não se conformasse com as outras histórias de Cristo. Teve que escrever a própria. A verdadeira

    religião não é nunca uma coisa de segunda mão, uma história repetida. É um descobrimento pessoal. O Dr. Gossip estava acostumado a dizer que os quatro evangelhos eram importantes, mas além de todos eles está o

    evangelho da experiência pessoal. Lucas havia redescoberto a Jesus por si mesmo.

    1. Nenhuma outra passagem da Bíblia lança tanta luz sobre a

    doutrina da inspiração das Escrituras. Ninguém pode negar que o evangelho de Lucas é um documento inspirado; e entretanto, Lucas começa afirmando que é o produto da mais cuidadosa investigação histórica. A inspiração de Deus não chega ao homem que espera sentado, de braços cruzados, com a mente ociosa, e sim à mente que pensa, busca e investiga. A verdadeira inspiração chega quando a mente que busca se encontra com o Espírito revelador de Deus. A palavra de Deus é dada, mas ao homem que a busca. "Procurem e acharão."

    A PROMESSA DE UM FILHO

    Lucas 1:5-25

    Zacarias, o personagem principal desta cena, era um sacerdote.

    Pertencia à seção do Abias. Todo descendente direto do Arão era automaticamente sacerdote. Isto significava que para os propósitos correntes, havia muitos sacerdotes. Portanto estavam divididos em vinte e quatro seções. Só na Páscoa, no Pentecostes, e na Festa dos Tabernáculos serviam todos. Durante o resto do ano cada grupo servia

    duas semanas. Os sacerdotes que amavam seu trabalho esperavam ansiosos acima de todas as coisas essa semana de serviço; era a tarefa suprema de suas vidas: Um sacerdote só podia casar-se com uma mulher de linhagem judaica absolutamente pura. Considerava-se um mérito especial o casar-se com uma mulher que também era descendente de Arão, como o era Isabel, a mulher de Zacarias. Havia ao redor de vinte mil sacerdotes e portanto havia quase mil em cada seção. De modo que dentro delas as tarefas se realizavam em grupos.

    Faziam-se sacrifícios em nome de toda a nação todas as manhãs e todas as tardes. oferecia-se um cordeiro macho, de um ano de idade, sem mancha nem defeito, junto com uma oferenda de farinha, azeite e vinho. Antes do sacrifício da manhã e depois do da tarde se queimava incenso nos altares para que, por dizê-lo assim, os sacrifícios subissem a Deus envoltos em doces essências. Era muito possível que muitos sacerdotes não tiveram o privilégio de queimar incenso em toda sua vida; mas se a qualquer um deles lhes tocasse a sorte fazê-lo, esse dia seria o mais grandioso de todos, o dia tão desejado e sonhado. Neste dia a sorte caiu sobre Zacarias e certamente devia estar emocionado até o mais íntimo. Mas havia uma tragédia em sua vida. Não tinha filhos. Os rabinos judeus diziam que havia sete pessoas que não podiam comunicar-se com Deus, e a lista começava: "um judeu que não tem esposa, ou um judeu que tem esposa, mas não tem filhos".

    A esterilidade era uma causa válida de divórcio. Era natural então, que Zacarias, em seu grande dia, pensasse e orasse a respeito de sua

    tragédia pessoal e doméstica. Então apareceu a assombrosa visão com sua alegre mensagem de que, apesar de que suas esperanças estavam mortas, nascer-lhe-ia um filho. Queimou-se incenso e se fez a oferta, no

    átrio interior do templo, o Átrio dos Sacerdotes.

    Enquanto se fazia o sacrifício, a multidão se apertava em outro átrio, o Átrio dos 1sraelitas. Era um privilégio do sacerdote abençoar as

    pessoas depois do sacrifício da tarde, postando-se atrás do corrimão entre ambos os átrios. O povo estava assombrado de que Zacarias demorasse

    tanto. Quando saiu não pôde falar e o povo soube que tinha tido uma visão. De maneira que em uma alegria sem palavras, terminou sua tarefa semanal e voltou para casa; logo a mensagem de Deus se fez realidade e Isabel soube que ia ter um filho. Há um detalhe que ressalta aqui. Foi na casa de Deus onde a mensagem divina chegou a Zacarias. Muitas vezes desejamos que a mensagem de Deus chegue a nós.

    Na obra do Shaw, Santa Joana, esta ouve as palavras de Deus. O Golfinho está zangado. "Ó, tuas vozes, tuas vozes, por que não vêm a

    mim? Eu sou o rei e não tu." Juana lhe responde: "Vêm, mas tu não as escutas. Não te sentaste nos campos ao entardecer para ouvi-las. Quando soa o Ângelus, fazes o sinal da cruz e pronto, mas se orasses em teu

    coração e ouvisses o som dos sinos no ar após deixarem de tanger, escutaria as vozes tal como eu."

    Joana deu-se a si mesma a oportunidade de escutar a Deus. Zacarias

    estava no templo esperando a Deus. A voz de Deus chega àqueles que, como Zacarias, escutam-na em Sua casa.

    A MENSAGEM DE DEUS A MARIA

    Lucas 1:26-38

    Maria se tinha comprometido com o José. O compromisso durava

    um ano, e era tão sério como o matrimônio. Só podia ser dissolvido pelo divórcio. Se o homem que estava comprometido com uma mulher morria, perante a lei ela era viúva. Utilizava-se a estranha frase: "uma virgem viúva". O compromisso criava um vínculo que só a morte podia romper. Nesta passagem nos encontramos diante de uma das doutrinas mais polêmicas da fé cristã: o nascimento virginal. A Igreja não insiste em que creiamos nesta doutrina. Consideremos as razões a favor e contra sua aceitação, e tomemos nossa própria decisão. Existem dois grandes razões para aceitá-lo literalmente.

    1. Se lermos esta passagem, e mais ainda, se lermos Mateus 1:18- 25, o significado literal é que Jesus nasceria da Maria sem pai humano.

    1. É muito natural sustentar que se Jesus era, tal como acreditam, uma pessoa muito especial, entraria no mundo de uma maneira também muito especial.

    Agora consideremos algumas das coisas que podem nos fazer duvidar de que o nascimento virginal deva ser tomado tão literalmente.

    1. As genealogias de Jesus que aparecem tanto em Lucas (Lc 3:23-38), como no Mateus (Lc 1:1-17), traçam sua ascendência desde José, o que é

    estranho se ele não era seu pai verdadeiro.

    1. Quando Maria encontrou a Jesus depois de que este se atrasou no templo, diz: “Teu pai e eu, aflitos, estamos à tua procura” (Lc 2:48).

    Aqui Maria chama pai a José, sem dúvida alguma.

    1. Repetidamente, o povo se refere a Jesus como o filho de José (Mt 13:35; Jo 6:42).
    2. No resto do Novo Testamento ninguém se refere ao nascimento virginal. Certamente, em Gl 4:4 Paulo fala de Jesus como "nascido de mulher". Mas isto é algo que se pode dizer de qualquer mortal (comp.

    14:1; 15:14; 25:4).

    Mas nos perguntemos, se não crermos na história do nascimento virginal literalmente, de onde surgiu? Os judeus diziam que no nascimento de todo menino tomavam parte três pessoas: o pai, a mãe e o Espírito de Deus. Acreditavam que ninguém podia nascer sem a intervenção do Espírito. E bem pode ser que as histórias do Novo Testamento sobre o nascimento de Jesus sejam formas encantadoras e poéticas de dizer que, embora tivesse um pai humano, o Espírito Santo de Deus atuou em seu nascimento de uma maneira única e especial.

    Sobre este assunto devemos, tomar nossa própria decisão. Pode ser que desejemos nos aferrar à doutrina literal do nascimento virginal, pode ser que prefiramos pensar nele como uma bela forma de dar ênfase à presença do Espírito de Deus na vida da família. A submissão de Maria é algo muito formoso. "Aceitarei algo que Deus me mande." Maria tinha

    aprendido a esquecer a oração mais comum do mundo: "Que se mude a tua vontade" e a elevá-la à maior: "Que se faça a tua vontade."

    O PARADOXO DA BÊNÇÃO

    Lucas 1:39-45

    Toda esta passagem é como um canto lírico sobre a bem— aventurança de Maria. Em nenhum outro lugar podemos apreciar o

    paradoxo da bem-aventurança como na vida de Maria. A ela foi outorgado o privilégio de ser a mãe do Filho de Deus. Bem pôde encher— se seu coração de um trêmulo, assombrado e pasmada alegria. E

    entretanto, essa bênção ia ser a espada que atravessaria seu coração. Algum dia teria que ver seu filho pendente de uma cruz.

    O ser escolhido por Deus quase sempre significa ao mesmo tempo uma coroa de alegria e uma cruz de tristeza. A verdade crua é que Deus

    não escolhe uma pessoa para sua tranqüilidade e comodidade nem para sua alegria egoísta, e sim para uma grande tarefa que exigirá tudo o que sua cabeça, coração e mãos possam dar. Deus escolhe uma pessoa para

    utilizá-la. Quando Joana d’Arc soube que sua hora estava perto, orou: "Só durarei um ano; usa-me como quiseres." Quando se toma consciência disto, as tristezas e dificuldades que podem surgir no serviço

    de Deus não são motivos de lamentação; são nossa glória, porque tudo se faz e se sofre por Deus.

    Quando Ricardo Cameron foi preso pelos dragões, mataram-no.

    Tinha mãos muito bonitas e as cortaram para mandá-las a seu pai com uma mensagem perguntando se as reconhecia. "São de meu filho, de meu querido filho – disse este –; bendita a vontade do Senhor que jamais me faltará, nem a nenhum dos meus." As lágrimas da vida foram iluminadas com o sentimento de que isto também estava nos planos de Deus.

    Um grande santo espanhol orou por seu povo da seguinte maneira: "Deus lhes negue a paz e lhes dê glória." Um grande pregador moderno

    disse: "Jesus Cristo não veio para tornar a vida mais fácil, e sim para tornar os homens maiores." É a paradoxo da bênção que confere a uma pessoa em um mesmo momento a alegria maior e a maior tarefa do mundo.

    UM HINO MARAVILHOSO

    Lucas 1:46-56

    Aqui nos encontramos com uma passagem que se converteu em um dos grandes hinos da Igreja – o Magnificat. É uma passagem saturada do Antigo Testamento. É muito semelhante ao canto da Ana em I Samuel

    Lc 2:1-10. Tem-se dito que a religião é uma droga, o ópio dos povos; mas, como disse Stanley Jones, "O Magnificat é o documento mais revolucionário do mundo." Fala-nos de três revoluções de Deus.

    1. Dispersou os que, no coração, alimentavam pensamentos

    soberbos. Esta é uma revolução moral. O cristianismo é a morte do orgulho. Por que? Porque se as pessoas puserem sua vida a serviço de Cristo se despoja dos últimos vestígios de orgulho que há nele. Algumas vezes algo acontece ao homem que o deixa envergonhado diante de uma luz vívida, ofuscante e reveladora.

    O. Henry nos relata uma pequena história a respeito disto: Havia um jovem que foi criado em uma vila. Na escola costumava sentar-se ao

    lado de uma menina e eram muito amigos. Foi à cidade e tomou maus caminhos. Converteu-se em um batedor de carteira, em um ladrão

    desprezível. Um dia acabava de roubar o moedeiro a uma anciã. Foi um bom trabalho, e se sentia satisfeito. Nesse momento viu a menina que conhecia caminhando pela rua, ainda tão doce e irradiando inocência. E

    de repente se viu si mesmo tão vil como era. Ardendo de vergonha, apoiou a cabeça contra o ferro frio de um poste de luz. "Deus – disse –, queria morrer". Viu-se si mesmo.

    Cristo capacita o homem para ver-se a si mesmo. É o golpe de

    morte para o orgulho. A revolução moral começou.

    1. Derribou do seu trono os poderosos e exaltou os humildes. Esta é uma revolução social. O cristianismo dá por finalizados os títulos e prestígios mundanos. Mureto foi um estudioso da Idade Média. Era pobre. Em uma cidade italiana adoeceu e foi levado a um hospital para carentes vagabundos. Os médicos estavam discutindo seu caso em latim, sem imaginar que pudesse entender, e sugeriram que já que se tratava de um vagabundo sem valor algum poderiam usá-lo para seus experimentos médicos. Ele os olhou e lhes respondeu em sua mesma linguagem educada: "Não digam que não vale nada nenhum homem pelo qual Cristo morreu."

    Quando tomamos consciência do que Cristo fez por todos os homens, não podemos falar mais do homem comum. As escalas e filas

    sociais desaparecem.

    1. Encheu de bens os famintos e despediu vazios os ricos. Esta é uma revolução econômica, Uma sociedade não cristã é uma sociedade

    que busca adquirir, na qual cada um luta por obter tudo o que possa. Uma sociedade cristã é aquela na qual ninguém se anima a ter muito

    enquanto outros têm muito pouco, na qual todo homem obtém para dar. Há encanto no Magnificat, mas esse encanto é dinamite. O cristianismo gera uma revolução em cada homem, e uma revolução no mundo.

    SEU NOMBRE É JOÃO

    Lucas 1:57-66

    Na Palestina o nascimento de um menino era uma ocasião de muita alegria, em especial se se tratasse de um varão. Quando o momento do nascimento estava perto, os amigos e os músicos do lugar se reuniam ao

    redor da casa. Quando se anunciava o nascimento, se fosse o caso de um varão, os músicos tocavam e cantavam, e havia saudações e felicitações. Se se tratasse de uma menina, os músicos se retiravam silenciosos e cabisbaixos. Havia um dito: "O nascimento de um varão causa alegria

    universal, o nascimento de uma menina causa tristeza universal." Assim

    na casa do Isabel havia uma dupla alegria. Enfim tinha tido um filho e era um varão. No oitavo dia o menino foi circuncidado e nesse dia recebeu o seu nome. As meninas podiam receber seu nome em qualquer momento dentro dos trinta dias de seu nascimento. Na Palestina os nomes eram descritivos. Às vezes descreviam uma circunstância referente ao nascimento, como Esaú e Jacó (Ex 25:26). Outras vozes descrevem o menino. Labão, por exemplo, significa branco ou loiro.

    Algumas vezes o menino recebia o nome do pai. Muitas vezes o nome descrevia a alegria do pai. Saul e Samuel, por exemplo, significam

    pedido. Outras vezes o nome é uma declaração da fé dos pais. Elias, por exemplo, significa, Jeová é meu Deus. Assim nos tempos em que se

    adorava ao Baal os pais do Elias afirmaram sua fé no verdadeiro Deus. Isabel, para surpresa de seus vizinhos, disse que seu filho se chamaria João e Zacarias indicou que esse também era seu desejo. João é uma

    forma derivada do nome Jehohanan, que significa dom de Deus ou Deus é benigno. Era o nome que Deus tinha ordenado que fosse dado ao menino e descrevia a gratidão dos pais pela alegria inesperada.

    A pergunta de todos os vizinhos e dos que tinham ouvido esta história assombrosa era: "O que irá ser este menino?" Todo menino é um molho de possibilidades. Um ancião professor de latim sempre fazia uma

    reverência à sua classe antes de começar a ensinar. Quando lhe foi perguntado a razão, respondeu: "A gente nunca sabe o que chegarão a ser alguns destes garotos."

    A chegada de um menino a uma família significa duas coisas. Em primeiro lugar, é o privilégio maior que a vida pode dar a um homem e a sua mulher. É algo pelo qual se deve agradecer a Deus. Em segundo lugar, é uma das responsabilidades supremas da vida, devido ao fato de que esse menino é um molho de possibilidades, e dos pais e dos professores depende a realização, ou não, das mesmas.

    A ALEGRIA DE UM PAI

    Lucas 1:67-80

    Zacarias teve uma grande visão a respeito de seu filho. Viu-o como o profeta e o precursor que prepararia o caminho do Senhor.

    Todos os judeus devotos esperavam e desejavam o dia em que chegaria o Messias, o Rei Ungido de. Deus. A maioria acreditava que antes que ele viria um precursor que anunciaria sua vinda e lhe prepará-

    la o caminho. A crença comum era que para fazê-lo retornaria Elias (Ml 4:5). Zacarias viu em seu filho aquele que prepararia o caminho do Rei divino. Os versículos 75:77 nos dão um excelente

    quadro dos degraus do caminho cristão.

    1. Deve haver uma preparação. Toda a vida é uma preparação para nos levar a Cristo.

    Quando Sir Walter Scott era jovem seu desejo era chegar a ser

    soldado. Um acidente o deixou um pouco coxo e teve que abandonar seu sonho. Começou a ler as antigas histórias e romances escoceses e se converteu em um grande novelista. Um ancião disse dele: "Todo o tempo se fazia a si mesmo, mas não compreendeu o que era o que lhe acontecia até ter passado muitos anos." Na vida Deus faz que tudo contribua para nos levar a Cristo.

    1. Deve haver conhecimento. A simples realidade é que os homens não conheciam a Deus até quando Jesus chegou. Os gregos pensavam em um Deus insensível, além da alegria e a tristeza, que contemplava impertérrito aos homens desde seu soberbo isolamento o qual não era de ajuda para ninguém.

    Os judeus pensavam em um Deus exigente, cujo nome era "Lei" e cuja função era a de juiz – no qual não havia outra coisa que terror. Jesus

    vinha para falar de um Deus que era amor, e em sua surpresa os homens só podiam dizer: "Nunca soubemos que Deus era assim." Uma das grandes funções da encarnação é a de levar o conhecimento de Deus aos

    homens.

    1. perdão. Devemos ser claros a respeito de algo que tem que ver com o perdão. O perdão não é tanto o remissão de uma pena como a restauração de uma relação. Nada nos pode salvar de certas conseqüências de nosso pecado; o relógio não pode ser atrasado; mas a alienação de Deus se converte em amizade. O Deus distante se aproxima e o Deus que temíamos se converte no que ama as almas dos homens.
    2. um novo andar pela vida no atalho da paz. Paz em hebreu não significa simplesmente estar livres de perigos; significa tudo aquilo

    que dá bem-estar ao homem; e através de Cristo o homem pode caminhar nos atalhos que levam a tudo o que significa vida, e já não ao que significa morte.


    O Evangelho em Carne e Osso

    Flávio Gouvêa de Oliveira, Pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil
    O Evangelho em Carne e Osso - Comentários de Lucas Capítulo 1 do versículo 26 até o 38

    3         . Mais esperança e mais alegria

    Lc 1:26-38

     

    Agora o anúncio de esperança pelo nascimento de uma criança iria surpreender uma simples jovem e, mais ainda, o mundo inteiro.

     

    Pode causar perturbação em nossas mentes limitadas

     

    Maria recebeu uma saudação extremamente incomum para as mentes religiosas comuns: Alegria, favor e certeza da presença de Deus. Sua religião na época enfatizava mais a obediência, os rituais, a ira de Deus, coisas assim. Ela era uma moça simples, crente em Deus, mas distante disso tudo. Por ser mulher nem mesmo poderia receber ensinos ou participar de todos os rituais de sua religião. Muito provavelmente nunca havia sentido que Deus um dia a favoreceria.

    Ainda hoje fala-se mais do peso da necessidade de Deus que da alegria encontrada nele; enfatiza-se mais a busca pela divindade do que o favor que parte de Deus aos homens; e mais a distância entre o homem e Deus que sua revelação ao ser humano. Muitos ainda até creem em Deus, mas lhes parece algo distante, reservado apenas a religiosos especiais.

    Entretanto é anunciado a Maria o maior milagre de toda a eternidade, milagre que demonstra qual a realidade do relacionamento de Deus com o ser humano: uma simples moça seria a mãe do Filho de Deus encarnado. Mais uma vez uma pessoa comum é surpreendida pela boa notícia de Deus.

    Com essa atitude graciosa de Deus com relação à humanidade, será ainda possível imaginá-lo como impassível e distante, como muitos consideram? O mistério da encarnação de Cristo realmente pode causar muita perturbação para quem vê Deus dessa maneira.

    A resposta do anjo é que ela estava sendo agraciada, ela seria mãe do filho do Altíssimo (uma forma maravilhosa de se referir a Deus) o qual seria rei - em resposta às profecias que ela tanto conhecia – de um reino eterno. Essa agraciada tinha muitos motivos para se alegrar!

    E essa graça anunciada e realizada em Maria é para todos nós. Qual o valor que damos a isso? O que muda em nossa limitada visão sobre o relacionamento de Deus conosco? Alegramo-nos?

     

    Mas confirma que não há impossíveis para Deus

     

    Maria era de Nazaré, na região da Galileia, uma região que ficava, por assim dizer, na periferia de Israel, fazendo fronteira e até misturando-se com várias cidades gentílicas (“gentio” era o nome dado a tudo o que não era judeu), o que era motivo de desprezo pelos judeus considerados “mais puros”. O pensamento corrente era que se algo divino fosse acontecer em Israel, lá seria o último lugar (por exemplo: Jo 1:46).

    Ela, que era apenas uma adolescente, recebe a notícia de que seria mãe, sendo que nunca tivera relação com homem algum e apenas estava desposada com José. Era um compromisso mais forte que o noivado atual, de modo que poderia haver divórcio e castigo se tivesse relação com outro homem. Nada em sua vida dava sentido àquele anúncio que estava recebendo, então foi muito honesta em expor sua dúvida: “Como pode ser isto?”.

    Há pessoas que aprenderam a ter medo de expor suas dúvidas, especialmente sobre Deus; outras aprenderam a duvidar de tudo. Essas acabam demonstrando que seu excesso de dúvida é um disfarce para verdadeiras inseguranças. Como se vê, isso não se aplica a Maria.

    É interessante que Deus já havia tornado fértil uma idosa (Isabel) e agora daria um filho a uma virgem. E aqui encontramos o grande mistério da concepção de Maria. A grande ênfase de tudo isso é: não haverá impossível para Deus em todas as suas promessas.

    O maior milagre da História aconteceria em Maria, entretanto de maneira simples e secreta no princípio. Bem diferente do que pensamos sobre milagres.

     

    E leva-nos a uma atitude de resposta

     

    É mais comum se deter no mistério que envolveu essa concepção, até mesmo por ser um ato único e maravilhoso da parte de Deus. Muitos livros falam sobre isso, há várias correntes e interpretações ao logo dos séculos. A grande ênfase aqui é que Jesus seria totalmente humano em toda sua concepção, seu corpo, sua alma e seu desenvolvimento. Mais tarde os textos bíblicos revelariam também sua total divindade, e o cristianismo desenvolveria a vasta teologia sobre o assunto, mas quero deter-me à resposta de Maria ao que acabara de ouvir.

    Ela já havia se posto a pensar sobre o que significava a saudação do anjo, ainda que tenha ficado perturbada (não sem motivo!). Teve coragem de colocar sua dúvida prática e honesta sobre o que foi anunciado e, assim, recebeu as respostas simples e objetivas do anjo.

    Sua atitude então é a melhor resposta que se pode dar a Deus diante de sua graça: “Aqui está a serva do Senhor; que se cumpra em mim conforme a tua palavra”. Ela pensou e questionou, mas não fez disso empecilho para sua fé. Talvez não tenha recebido todas as explicações que queria, mas recebeu toda a resposta de que precisava.

    Essa resposta positiva à graça recebida é o que chamamos de fé. E a consequência da fé verdadeira é a total entrega ao que se crê. Foi isso que Maria demonstrou.

    Talvez ela pudesse ter listado maiores dificuldades como: “o que as pessoas vão pensar?”; poderia ter feito mais perguntas, imagine quantas poderiam ser feitas sobre um acontecimento tão único; poderia ter sugerido, talvez, uma mulher que ela mesma considerasse melhor para isso, mais experiente, ou mais sábia, ou mais religiosa; mas não, ela apenas creu e se entregou.

    Qual a nossa resposta à graça que nos alcançou?

    De quantas respostas precisamos para poder crer?

    De quanta fé precisamos para nos entregar?



    Notas de Estudos jw.org

    Disponível no site oficial das Testemunhas de Jeová
    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 1 versículo 38
    Eu sou a escrava de Jeová!: Estas palavras de Maria são parecidas com as palavras de outros servos de Jeová que foram registradas nas Escrituras Hebraicas. Por exemplo, na oração registrada em 1Sm 1:11, Ana disse: “Ó Jeová dos exércitos, se olhares para a aflição da tua serva [ou: “escrava”].” A Septuaginta usa em 1Sm 1:11 a mesma palavra grega que foi traduzida como “escrava” aqui em Lucas. — Veja o Apêndice C3 (introdução e Lc 1:38).


    Dicionário

    Anjo

    substantivo masculino Religião Ser puramente espiritual que, segundo algumas religiões, transmite mensagens espirituais às pessoas na Terra, especialmente aquelas enviadas por Deus.
    [Artes] Modo de representação desse ser através da arte.
    Figurado Criança muito tranquila, calma, serena.
    Figurado Pessoa dotada de uma qualidade eminente, que se destaca em relação aos demais por suas boas características.
    Etimologia (origem da palavra anjo). A palavra anjo deriva do grego "ággelos"; pelo latim tardio "angelus, i", com o sentido de "mensageiro de Deus".

    Anjo Mensageiro de Deus (1Rs 19:5-7). Os anjos são espíritos que servem a Deus e ajudam os salvos (Hc 1:14). Foram criados santos, mas alguns se revoltaram contra Deus (Jd 6; 2Pe 2:4). Em algumas passagens bíblicas Deus e o Anjo do SENHOR (de Javé) são a mesma pessoa (Gn 16:7-13; 22:11-18; Ex 3:2-22; Jz 6:11-24). V. TEOFANIA.

    Anjo Palavra derivada do grego “ággelos” (mensageiro), que na Septuaginta traduz o hebreu “malaj”. Com essa missão de mensageiros divinos é que aparecem principalmente nos evangelhos (Mt 11:10; Mc 1:2; Lc 7:24-27; 9,52). Somente em situações excepcionais são mencionados por um nome (Lc 1:19.26). Estão relacionados à missão de Jesus (Mt 4:11; Mc 1:13; Lc 22:43; Jo 1:51) e à sua parusia (Mt 13:39.41.49; 16,27; 24,31; 25,31). Presentes na corte celestial (Lc 12:8ss.; 16,22), alegram-se com a conversão dos pecadores (Lc 15:10) e cuidam das crianças (Mt 18:10). Seu estado de vida permite compreender qual será a condição futura dos que se salvam (Mt 22:30; Mc 12:25; Lc 20:36). Os evangelhos indicam também a existência do Diabo, um anjo decaído ao qual seguiram outros anjos, como um ser pessoal e real que governa os reinos deste mundo (Lc 4:5-7) e o mundo em geral. Jesus deu a seus discípulos a autoridade para derrotá-lo (Lc 10:19-20) e, no fim dos tempos, tanto ele como seus sequazes serão vencidos (Mt 25:41) e confinados no fogo eterno.

    A. Cohen, o. c.; f. J. Murphy, The Religious...; ERE IV, pp. 578, 584, 594-601; C. Vidal Manzanares, Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...


    Mensageiro. Anjos, na qualidade de assistentes de Deus, mensageiros da Sua vontade, é doutrina que corre por toda a Bíblia. l. A sua natureza. Pouco se acha dito sobre isto. os anjos geralmente aparecem na figura de homens (Gn 18 – At 1:10), e algumas vezes revestidos de glória (Dn 10:5-6 e Lc 24:4). os serafins de isaías (6.2), e os querubins de Ezequiel (1.6), têm asas: assim também Gabriel (Dn 9:21), e o anjo do Apocalipse (14.6). Em Hb 1:14 são eles espíritos ministradores (cp.com Mc 12:25). 2. As suas funções. Primitivamente eram mensageiros de Deus para em Seu nome dirigir os homens, guiá-los, guardá-los, fortalecê-los, avisá-los, censurá-los e puni-los. *veja as narrações de Gn 18:19-22,28,32 – Jz 2:6-13 – 2 Sm 24.16,17 – 2 Rs 19.35: e cp.com Sl 34:7-35.5,6 e 91.11. Nas mais antigas referências o anjo do Senhor não se acha bem distinto do próprio SENHoR. É Ele quem fala (Gn 22:16Êx 3:2-16Jz 13:18-22). Há, também, a idéia de uma grande multidão de anjos (Gn 28:12 – 32.2), que num pensamento posterior são representados como o exército de Deus, a Sua corte e conselho (Sl 103:20-21 – 89.7 – is 6:2-5, etc. – cp.com Lc 2:13Mt 26:53Lc 12:8-9Hb 12:22Ap 5:11, etc.). Eles são guardas, não só de indivíduos mas de nações (Êx 23:20Dn 10:13-20): cada igreja cristã tem o seu ‘anjo’, representando a presença divina e o poder de Deus na igreja – é ele garantia divina da vitalidade e eficácia da igreja (*veja Ap 2:1-8). Uma expressão de Jesus Cristo parece apoiar a crença de que cada pessoa tem no céu o seu anjo da guarda, e de que o cuidado das crianças está a cargo dos mais elevados seres entre os ministros de Deus (Mt 18:10 – cp.com Lc 1:19). Em conformidade com tudo isto é que os anjos servem a Jesus (Mc 1:13Lc 22:43), manifestam interesse pelo decoro nas reuniões da igreja 1Co 11:10), e pela salvação dos homens (Lc 16:10 – 1 Pe 1,12) – tiveram parte na grandiosa revelação do Sinai (At
    v. 53 – Gl 3:19Hb 2:2), e executarão o Juízo final (Mt 13:41). São de diferente ordem. Dois são especialmente mencionados: Miguel, um dos principais príncipes angélicos (Dn 10:13), ‘o arcanjo’ (Jd 9), e Gabriel (Dn 8:16Lc 1:19). Nos livros apócrifos outros nomes aparecem, especialmente Rafael e Uriel. Há, também, referências a estes seres celestiais em Ef 1:21Cl 1:16 – 2.16 – e na epístola aos Colossenses condena-se de modo especial a idéia de interpô-los entre Deus e o homem, tirando assim a Jesus a honra de único Mediador, que lhe pertence (Cl 1:14-20, 2.18, etc.). Algumas passagens (Jd 6 – 2 Pe 2,4) referem-se misteriosamente a anjos caídos – e em Ap 12:9 Satanás tem o seu exército de anjos.

    Aqui

    advérbio Neste lugar: aqui não há preconceitos raciais.
    A este lugar: jamais voltarei aqui.
    Nesta ocasião, neste momento, agora: nunca simpatizei com ele, e aqui o digo sem rebuços.
    locução adverbial Aqui e ali, ora num lugar, ora noutro; esparsamente.

    cá. – Escreve Roq., que estes dois advérbios“ valem o mesmo que ‘este lugar’, ou ‘neste lugar’ onde se acha a pessoa que fala. A diferença entre os dois consiste em que aqui designa o lugar de um modo absoluto, e sem referência alguma a outro lugar;
    v. g.: Aqui vivo, aqui estou, etc. Cá tem maior extensão, pois além de designar o lugar onde se está, acrescenta por si só a exclusão de outro lugar determinado (lá) que direta ou indiretamente se contrapõe àquele em que nos achamos. Vivo aqui; janto aqui – supõe, só e absolutamente, o lugar onde vivo e onde janto, sem excluir determinadamente outro lugar, e sem sugerir a menor ideia de dúvida, preferência, ou relação alguma respetivamente a outro. Mas – janto hoje cá; esta noite durmo cá – exclui determinadamente o lugar onde costumo jantar ou dormir. No estilo familiar entende-se – aqui por ‘nesta casa’; pois quando alguém diz – F. jantou aqui ontem; ou – passou ontem aqui a noite – é como se dissesse – jantou, passou a noite ‘nesta casa’. Quando cá se contrapõe a lá indica a terra ou o lugar em que estamos comparando com outro de que já falamos, e a que nos referimos como se vê no ditado vulgar – Cá e lá más fadas há”.

    Ausentar

    verbo transitivo direto e pronominal Distanciar-se de certo lugar durante um tempo determinado; retirar-se: o trabalho ausentava-a muito do convívio em família; ausentou-se do trabalho por motivo de doença.
    Deixar de participar de alguma coisa; não contribuir para a realização ou desenvolvimento de algo: os professores ausentaram-se do seminário; ausenta-se de compromissos matutinos.
    verbo pronominal Não mostrar evidências sobre si mesmo; desaparecer: o discernimento se ausentou da sua vida.
    verbo transitivo direto Pouco Usual. Provocar o afastamento de; repelir: ausentava bandidos.
    Etimologia (origem da palavra ausentar). Do latim absentare.

    Cumprir

    Cumprir
    1) Realizar (Is 44:28); (Mt 3:15); (2Tm 4:5)

    2) Obedecer (Mt 5:19), RC).

    3) Completar; atingir (Mt 5:17-18).

    4) Ser necessá

    Cumprir Levar algo até seu fim e consumação. A vida de Jesus cumpriu as Escrituras na medida em que se ateve às profecias messiânicas do Antigo Testamento (Mt 1:22 etc.). Ele nasceu quando se cumpriu o tempo de Deus para a vinda do Messias (Lc 1:23.57; 2,6.21ss.; Lc 9:51). Foi batizado como cumprimento da justiça de Deus (Mt 3:15). Cumpriu a Lei de Moisés ao lhe dar seu verdadeiro sentido, ao lhe obedecer fielmente e ao declarar consumado seu tempo de aplicação (Mt 5:17). Finalmente, com sua morte, cumpriu sua missão salvífica ao ser executado como sacrifício expiatório em favor da humanidade (Lc 12:50; Jo 19:28-30; Mc 10:45).

    ocorre freqüentes vezes no N.T a frase ‘para se cumprir’, ou ‘para que se cumprisse’ (Mt 2:15-17,23 – 8.17 – 12.17). isto geralmente não quer dizer que aquelas pessoas que tomavam parte no acontecimento soubessem que estavam cumprindo uma profecia. o sentido, na maioria dos casos, deve ser, na realidade, o seguinte: ‘neste acontecimento se verificou o que foi dito pelo profeta…’.

    observar, guardar. – Segundo Bensabat, estes verbos são sinônimos no sentido de fazer ou executar o que está prescrito por uma ordem ou por uma lei ou mesmo por um dever moral. O sentido próprio de observar é ter à vista, prestar atenção a, impor a si mesmo como regra ou como norma. “Se houvéssemos de observar aquela sentença do rei egípcio…” (d. Franc. de Melo). O sentido próprio de guardar é ter sob sua guarda, velar sobre, ter sempre à vista com muito cuidado o objeto para o conservar e defender: “Pouco se poderá acrescentar como novidade guardando-se, como se deve guardar, o preceito crítico que manda julgar os livros pelos princípios.” (Reb. da Silva) O sentido próprio de cumprir é tornar efetivas as prescrições de desempenhar, executar com toda exação e rigor: “Cumprir uma ordem; cumprir a lei”.

    verbo transitivo direto Executar; realizar uma determinação ou obrigação previamente estabelecida: cumpriu o aviso prévio.
    verbo pronominal Acontecer; ter existência real: o contrato não se cumpriu.
    verbo transitivo direto , transitivo indireto e pronominal Realizar; efetivar-se de alguma forma: o político não cumpriu as promessas; ele não cumpriu com suas obrigações; o destino se cumpriu.
    verbo transitivo direto e pronominal Preencher; completar o tempo estabelecido para: o presidente cumpriu 4 anos de mandato; cumpriram-se os prazos para a entrega do trabalho.
    verbo intransitivo e transitivo indireto Convir; ser adequado, útil ou necessário: cumpre acabar com a dengue; cumpre aos cidadãos o pagamento dos impostos.
    Etimologia (origem da palavra cumprir). Do latim complere.

    Dissê

    1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
    3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


    Eis

    advérbio Aqui está; veja, perceba, olhe: eis o prêmio que tanto esperava.
    Eis que/quando. De maneira inesperada; subitamente: eis que, inesperadamente, o cantor chegou.
    Etimologia (origem da palavra eis). De origem questionável.

    Então

    advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
    Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
    Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
    interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
    Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
    substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
    Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.

    Maria

    Maria 1. Forma greco-latina do hebraico Miryam e do aramaico Maryam. Não é exato seu significado.

    2. A mãe de Jesus de Nazaré. Mateus e Lucas apresentam-na como mãe virgem de Jesus (Mt 1:18ss.; Lc 1:26ss.), que engravidou antes de contrair matrimônio, mas já comprometida com José. Essa circunstância específica — a de sua maternidade messiânica — converte-a numa pessoa cuja bem-aventurança será contada pelas gerações futuras (Lc 1:48) e sobre quem a graça de Deus manifestou-se de uma maneira absolutamente especial (Lc 1:28).

    Desde o século XVIII, criticam-se os relatos da Natividade de serem um transcrito de lendas mitológicas referentes a partos virginais. O certo é que Mateus vê o episódio como um cumprimento da profecia de Is 7:14, considerada messiânica em várias fontes judias da época. Tem-se objetado também que Mateus deturpou o sentido do texto original ao interpretar a palavra hebraica “almah” como virgem. Na realidade, esse argumento não tem base fatual real. No Antigo Testamento, a palavra “almah” aparece sete vezes, sempre se referindo a uma virgem, de forma explícita ou implícita (mulher solteira de boa reputação). Disso temos exemplo em Gn 24:43; Ex 2:8; Sl 68:25; Pv 30:19; Ct 1:3; 6,8. De fato, não deixa de ser bastante revelador que a Bíblia judaica dos LXX traduzisse o termo hebraico pela palavra grega “parzenos” (virgem). Não menos significativo é que o comentarista judeu medieval Rabi Shlomo Yitsjaki, “Rashi”, (1040-1105), ao realizar a exegese da passagem de Is 7:14, escrevesse: “Este é o sinal: a que conceberá é uma jovem (na-arah), que jamais tivera, em sua vida, relações sexuais com algum homem. Sobre ela o Espírito Santo terá poder” (Mikra’ot Guedolot sobre Is 7:14). Longe, portanto, de deturpar o texto de Isaías e de mostrar influências pagãs e antijudaicas, a passagem mateana — que afirma a condição virginal da mãe de Jesus — apóia-se categoricamente no texto hebraico literal de Is 7:14, na sua tradução para a Bíblia dos LXX e até mesmo na interpretação de exegetas judeus de renome como o medieval Rashi. Do encontro com sua parenta Isabel, a mãe de João Batista, procede-se o Magnificat, um belo cântico de gratidão ao Deus salvador, impregnado de espiritualidade judaica. Lucas demonstra um interesse especial por Maria no período do nascimento e infância de Jesus. Assim, afirmanos que as várias circunstâncias que cercaram o nascimento de seu Filho foram guardadas em seu coração (Lc 2:19) ou que durante a apresentação do Menino no Templo, Simeão profetizou que uma espada transpassaria sua alma (Lc 2:34-39).

    Junto com José e Jesus, Maria exilou-se no Egito, fugindo de Herodes, regressando mais tarde e fixando sua residência em Nazaré (Mt 2:13-23). Quando Jesus tinha 12 anos, perdeu-se no Templo de Jerusalém, onde o encontraram Maria e seu pai (Lc 2:41-50).

    São muito escassas as referências a Maria durante o ministério público de Jesus. Em primeiro lugar, vemos sua intervenção nas bodas de Caná (Jo 2:1-11), um episódio muitas vezes empregado para apoiar o poder intercessor de Maria mas que, na realidade, manifesta a disposição de Jesus em não permitir orientações em seu ministério. Depois, encontramos Maria com os irmãos de Jesus, tentando dissuadi-lo de continuar seu ministério (o que motivou o ensinamento de Jesus acerca da supremacia do relacionamento espiritual sobre o carnal) (Mc 3:31-35 e par.) e finalmente (Jo 19:25ss.) ao pé da cruz, em companhia do Discípulo amado, numa cena profundamente comovedora. O Novo Testamento não faz referências a alguma aparição do Ressuscitado à sua mãe, a não ser que a consideremos incluída anonimamente na lista coletiva de 1Co 15:1ss. (D. Flusser). Já se estabeleceu, porém, que fazia parte, junto com os irmãos de Jesus, da comunidade de Jerusalém (At 1:14). Nada mais sabemos de sua vida posterior, e o mais possível — se aceitamos alguns restos arqueológicos do século I — é que foi sepultada em Jerusalém, tendo seu túmulo sido profanado no início do século II, d.C. A história de sua estada em Éfeso, acompanhando João, o filho de Zebedeu, carece realmente de base histórica.

    Essa falta de dados históricos sobre Maria, sua família, sua vida anterior e posterior ao ministério de Jesus foi suprida pelo surgimento de lendas piedosas que teriam uma enorme influência na arte e no pensamento posteriores — principalmente durante a Idade Média —, mas cuja autenticidade histórica é extremamente duvidosa. Uma carência de veracidade bem semelhante a essa, mesmo de significado diametralmente oposto, é a que encontramos na visão de Maria que aparece em algumas fontes judaicas. No início do século II, no mínimo, já era acusada de adúltera e de ter tido Jesus como fruto das relações sexuais mantidas com um soldado estrangeiro chamado Pantera ou Pandera (Tosefta Hul.lin II 22-3; TJ Aboda Zara 40d e Sabbat 14d). A Mishnah Yebanot 4:13 contém a informação de um rabino do início do século II, Simeón ben Azzai, de que Jesus era “ilegítimo, nascido de uma mulher casada”. Tal tradição persistiu no período amoraítico e nas lendas medievais judaicas do Toledot Yeshú.

    Fica a possibilidade de que semelhantes acusações já surgissem durante a vida de Jesus (Jo 8:41), embora os autores judeus contemporâneos (J. Klausner etc.) reconheçam que não existe nenhuma base histórica para elas e atribuem a origem dessas afirmações à controvérsia teológica. Esses ataques judeus tiveram, presumivelmente, uma enorme relevância na hora de serem redigidos os escritos apócrifos em que se afirmava a virgindade perpétua de Maria (Proto-Evangelho de Tiago). De fato, é nessa literatura que encontramos, pela primeira vez, referências a crenças como as da Assunção.

    Maria não aparece mencionada apenas nas fontes cristãs (neotestamentárias ou apócrifas) ou judaicas. O Corão refere-se a ela, em repetidas ocasiões, como mãe de Jesus (3,33-63; 4,156.171; 5,17-72.116; 19,16-40; 21,91; 23,50; 66,12) e defende ardorosamente sua concepção virginal diante de seus detratores (4,156). Opõe-se a seu culto — dentro de uma lógica própria do monoteísmo — e manifesta-se contrário à sua inclusão no seio da Trindade, detalhe que evidencia a errônea compreensão que tinha Maomé dessa doutrina e, ao mesmo tempo, aspecto idolátrico que o profeta percebia na veneração que os cristãos, conhecidos por ele, tributavam a Maria.

    2. Maria de Betânia. Irmã de Marta e de Lázaro. Os evangelhos apresentam-na especialmente voltada para o ensinamento de Jesus (Lc 10:38-40), em contraste com sua irmã. É de especial relevância sua conversa com Jesus, antes de ele ressuscitar Lázaro (Jo 11:1-44), assim como a maneira com que ungiu os pés de Jesus (Jo 12:1-11). Este último episódio não deve ser confundido — como às vezes acontece — com o relatado em Lc 7:36-50.

    3. Maria de Cléofas. Personagem citada em Jo 19:25. O texto é obscuro e não é fácil saber, com certeza, se se refere a ela como “Maria, a mulher de Cléofas” ou simplesmente como “a mulher de Cléofas”. Alguns autores identificam-na com a mãe de Tiago e de José (Mt 27:55ss.; Mc 15:40) e com a “outra Maria” de Mt 27:61, a que comunicou a Ressurreição de Jesus em companhia de Maria Madalena (Mt 28:1ss.). Todos os extremos dessa identificação não são, contudo, totalmente seguros.

    4. Maria Madalena. Possivelmente assim denominada por proceder da região de Mágdala, uma pequena cidade às margens do mar da Galiléia. Jesus libertou-a de vários demônios (Lc 8:2-3), o que a levou a segui-lo e a servi-lo com seus bens. Provavelmente, essa referência a uma possessão demoníaca contribuiu nos séculos seguintes para identificá-la com uma prostituta e até mesmo com a personagem citada em Lc 7:36-50, mas não existe base real para essa teoria. Foi testemunha da crucifixão (Mt 27:56) e sepultamento de Jesus (Mt 27:61). Também recebeu o anúncio da ressurreição de Jesus dado pelo anjo (Mt 28:1ss.) e para quem, possivelmente, foi a primeira aparição de Jesus ressuscitado (Jo 20:1-18).

    5. Maria, mãe de João Marcos. Provavelmente, mulher abastada, em cuja casa reunia-se a comunidade judeu-cristã de Jerusalém. C. Vidal Manzanares, “La figura de María en la literatura apócrifa judeo-cristiana de los dos primeros siglos” em Ephemerides mariologicae, vol. 41, Madri 1991, pp. 191-205; Idem, “Maria en la arqueología judeo-cristiana de los tres primeiros siglos” em Ephemerides mariologicae, vol. 41, Madri 1991, pp. 353-364; Idem, “La influencia del judeocristianismo de los dos primeros siglos en la liturgia mariana” em Ephemerides mariologicae, vol. 42, Madri 1992, pp. 115-126; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; m. Warner, o. c.; R. E. Brown e outros, o. c.; A. T. Khoury, o. c.; J. P. Michaud, María de los Evangelios, Estella 21993; C. Perrot, Los relatos de la infancia de Jesús, Estella 71993; J. Zumstein, Mateo el teólogo, Estella 31993; C. Bernabé, Las tradiciones de María Magdalena en el cristianismo primitivo, Estella 1989.


    Maria [Gorda ? Forte ?]


    1) Mãe de Jesus e esposa de JOSÉ 2, (Mt 1:18-25), da LINHAGEM de Davi (Lc 1:27; Rm 1:3). Ela é “bendita entre as mulheres” (Lc 1:28-42,48). Após o anúncio do anjo (Lc 1:26-38), Maria engravidou pelo poder do Espírito Santo (Mt 1:18) e deu à luz a Jesus, em Belém (Lc 2:4-7). Ela guardou em seu coração os fatos extraordinários relacionados com o nascimento de Jesus (Lc 2:15-19,51). Ela esteve com Jesus no casamento em Caná (Jo 2:1-12). Quando Jesus foi crucificado, ela estava presente, e então ele a confiou aos cuidados de João (Jo 19:25-27). Finalmente, ela é mencionada com os primeiros cristãos (At 1:14).


    2) Irmã de Marta e de Lázaro, de Betânia (Lc 10:38-42; Jo 11:12-1-8).


    3) Madalena, talvez a mulher mencionada em Lc 7:37-50 (v. Mc 16:9; Lc 8:2), foi testemunha da morte e do sepultamento de Jesus (Mt 27:56-61) e o viu ressuscitado (Mt 28:1-9).


    4) Esposa de Clopas (Jo 19:25) e mãe de Tiago e José. Ela testemunhou a crucificação e o sepultamento de Jesus (Mt 27:56-61) e o viu ressuscitado (Mt 28:1-9).


    5) Mãe de João Marcos e irmã de Barnabé (Cl 4:10). Ela cedeu sua casa para as reuniões dos cristãos em Jerusalém (At 12:12).


    l. A mãe de Jesus Cristo. Pouco tempo antes da DATA designada para o seu casamento com José, apareceu-lhe o anjo Gabriel, e anunciou-lhe que por um milagre de Deus seria ela a mãe do Messias (Lc 1:26-56 – 2.1 a 52, cp.com Mt 1:2). os únicos acontecimentos em que, durante o ministério do Salvador, se manifesta Maria, são o casamento em Caná de Galiléia (Jo 2:1-11), e a sua tentativa de, com os outros irmãos, procurar restringir a ação de Jesus, que eles julgavam estar fora de Si (Mc 3:21-31 a
    35) e lugares paralelos. Segundo o quarto evangelho ela acompanhou seu Filho ao Calvário, e ali esteve junto à Cruz. Vendo Jesus ali a Sua mãe e o discípulo a quem Ele amava, disse para a mãe: ‘Mulher, eis aí o teu filho’, e volvendo os olhos para o discípulo: ‘Eis aí a tua mãe’. E desde aquela hora o discípulo cuidou dela, levando-a para sua casa. os evangelhos sinópticos não falam dela em conexão com a cena do Calvário, mas por Lucas sabemos que Maria era uma das mulheres que estavam com os discípulos no cenáculo depois da ascensão (At 1:14). E não há mais nenhuma referência ao seu nome no N. T. 2. Maria Magdalena. o seu nome lhe vem de Magdala, cidade de Galiléia donde era natural, ou onde tinha residido durante os primeiros tempos da sua vida. Sete demônios Jesus expulsou dela (Mc 16:9Lc 8:2). Era do número daquelas mulheres que, seguindo a Jesus desde a Galiléia, foram testemunhas da crucifixão (Mt 27:56Mc 15:40Lc 23:49Jo 19:25), e do funeral (Mt 27:61Mc 15:47Lc 23:55). Do Calvário voltou a Jerusalém para comprar e preparar, com outros crentes, certos perfumes, a fim de ser embalsamado o corpo de Jesus, quando o sábado tivesse passado. Todo o dia de sábado ela se conservou na cidade – e no dia seguinte, de manhã muito cedo, indo ao sepulcro, achou-o vazio, e recebeu de um anjo a notícia de que Jesus Nazareno tinha ressuscitado. (Mt 28:1-10Mc 16:1 a S, [10,11] – Lc 24:1-10Jo 20:1-2: cp.com Jo 20:11-18). Em S. Lucas 8:2 faz-se menção, pela primeira vez, de ‘Maria, chamada Madalena, da qual saíram sete demônios’ – e esta referência vem logo depois do caso da pecadora, que ungiu os pés de Jesus (Lc 7:36-50). Não há, contudo, razão para identificar as duas, baseando-se a moderna conclusão com respeito ao termo ‘Madalena’ numa tradição de nenhum valor. Também ‘Maria de Betânia’, que, como se lê em Jo 12:3, ungiu os pés de Jesus seis dias antes da Páscoa, não se deve confundir com a hipotética Maria do diferente caso de Lucas (7). 3. Pelo que nos dizem os três primeiros evangelhos, sabemos que entre aquelas mulheres que seguiram a Jesus desde a Galiléia, e presenciaram no Calvário a crucifixão, estava ‘Maria mãe de Tiago, o menor (Me.), e de José’ (Mt 27:56Mc 15:40Lc 24:10). Na correspondente passagem do quarto evangelho (Jo 19:25) é essa mulher quase certamente a mesma Maria que é chamada ‘Maria, mulher de Clopas’, ou de Cleopas, possivelmente Filha de Clopas. Diversas questões interessantes se levantam sobre este assunto.
    (1). É Clopas o mesmo que Alfeu? (*veja Alfeu.) Se for assim, é possível que ‘Tiago, o menor’ seja o apóstolo ‘Tiago, filho de Alfeu’ (Mt 10:3Mc 3:18Lc 6:15At 1:13). 4. Maria, a irmã de Marta. A única referência sinóptica acha-se em Lc 10:38-42 – e pelo que aí se lê parece que Marta era a dona da casa numa certa povoação. A sua irmã Maria, tendo segundo parece, a sua parte nas hospitaleiras preparações, ‘quedava-se assentada aos pés do Senhor a ouvir-lhe os ensinamentos’ deixando que Marta fosse sobrecarregada de tanto trabalho. Marta queixa-se, então, e Jesus lhe responde ternamente. É o quarto evangelho que nos diz viverem estas mulheres em Betânia, relacionando Lázaro com elas, e nos mostra que esses três membros da casa eram estimados amigos de Jesus. As partes desempenhadas por Marta e Maria, no fato da morte e ressurreição de Lázaro (Jo 11:1-46), estão em notável concordância com o que delas afirma S. Lucas no cap. 10. João também atribui a esta Maria o ato narrado por Mateus
    (26). e Marcos (14). Ele, evidentemente, procura descrever o ato como um impulso de gratidão pela volta de Lázaro a sua casa (Jo 11:2 – 12.1,2). 5. A mãe de João Marcos, e tia de Barnabé (Cl 4:10), a qual tinha uma casa em Jerusalém. Depois da prisão de Pedro, estando reunidos nesta casa os fiéis, e orando, bateu à porta o mesmo Apóstolo, que tinha saído da prisão pelo ministério de um anjo (At 12:12). 6. Uma cristã de Roma, louvada por Paulo pelo seu grande trabalho na igreja (Rm 16:6).

    1. Veja Maria, mãe de Jesus.


    2. Maria, mãe de Tiago e de José. Provavelmente era irmã da outra Maria, mãe de Jesus, e esposa de Clopas (Jo 19:25; veja Clopas). Foi testemunha da crucificação de Cristo (Mt 27:56; Mc 15:40-47) e estava presente no túmulo, na manhã depois da ressurreição. Junto com outras mulheres, levou a notícia da ressurreição para os discípulos (Mt 28:1; Mc 16:1; Lc 24:10). K.MCR.


    3. Maria Madalena, discípula de Jesus Cristo. Não se sabe se “Madalena” era seu nome de família, ou se representava sua cidade natal (Maria, de Magdala). A segunda possibilidade é mais provável.

    Jesus expeliu sete demônios dela (Mc 16:9; Lc 8:2). Durante o ministério terreno de Cristo, Maria, junto com outras mulheres, também o seguia e cuidava de suas necessidades (Mt 27:55; Mc 15:41). Acompanhou o julgamento e os sofrimentos de Cristo (Mt 27:45-56) e estava perto dele na hora de sua morte na cruz (Jo 19:25). Também foi a primeira a vê-lo depois da ressurreição (Jo 20:15-16).

    A devoção de Maria Madalena pelo Senhor fica evidente pelo serviço constante dedicado a Ele. Cuidou de Jesus até mesmo depois da morte. Enquanto os discípulos fugiam e se escondiam, ficou para trás para observar onde José de Arimatéia o sepultaria. Depois do descanso do sábado, planejava voltar ao túmulo, para ungir o corpo de Cristo com especiarias e perfumes (Lc 23:56).

    No terceiro dia após a crucificação, Maria e as outras mulheres retornaram ao local onde Jesus fora sepultado e ficaram surpresas, ao ver que a pedra, a qual bloqueava a entrada da gruta, estava distante (Jo 20:1). Madalena e as outras correram de volta para a cidade, a fim de contar aos discípulos (Jo 20:2).

    Maria Madalena voltou sozinha ao túmulo e chorou pelo Senhor. Dois anjos apareceram e lhe perguntaram qual a razão das lágrimas (Jo 20:11-13). Subitamente, no momento de seu maior desespero, Cristo apareceu, mas ela não foi capaz de reconhecê-lo. Ao pensar que se tratava do jardineiro, perguntou-lhe sobre o corpo de Jesus (Jo 20:14-15). Cristo, então, gentilmente chamou-a pelo nome e Madalena o reconheceu (Jo 20:16). Ela voltou aos discípulos e confirmou o que tinha visto: “Vi o Senhor” (Jo 20:18).

    Maria Madalena era uma mulher extraordinária, amável e dedicada ao Senhor em sua vida, morte e ressurreição. K.MCR.


    4. Maria, a mãe de João Marcos, é mencionada pelo nome apenas em Atos 12:12. Pedro fora lançado na prisão por Herodes, mas um anjo do Senhor interveio e o libertou miraculosamente. O apóstolo então dirigiu-se à casa dessa irmã em Cristo. O fato de que havia um bom número de cristãos reunidos ali que oravam pela libertação de Pedro e de que foi o primeiro lugar para onde ele se dirigiu depois que foi solto sugere que provavelmente tratava-se de uma casa espaçosa, que possivelmente era o local de reuniões regulares de uma das “igrejas” em Jerusalém. A soberania de Deus, ao cuidar de Pedro e protegê-lo daquela maneira, com certeza foi motivo de muita alegria. Esta casa pertencia a Maria, o que talvez indique que nem todos os cristãos aderiram ao movimento depois do Pentecostes de vender os bens e ter tudo em comum (At 2:44-45). Por outro lado, essa senhora de família rica (seus servos são mencionados no
    v. 13) colocara sua residência à disposição dos irmãos, a despeito do grande perigo que ela e sua família corriam, por causa das autoridades (Veja também Marcos, João e Rode).


    5. Maria, de Betânia, era irmã de Marta e Lázaro (Jo 11:1). Os três irmãos estavam entre os amigos mais próximos de Jesus. A Bíblia descreve três eventos nos quais ela esteve envolvida. O primeiro encontra-se em Lucas 10:38-42. Maria e Marta receberam Cristo em sua casa e a Bíblia diz que Maria, “assentando-se aos pés de Jesus, ouvia a sua palavra” (v. 39). Isso deixou sua irmã preocupada, pois Marta encarregara-se sozinha de todo o trabalho na cozinha e dos preparativos para receber os hóspedes. Quando ela sugeriu a Cristo que mandasse Maria ajudá-la no trabalho doméstico, Ele respondeu: “Marta, Marta, estás ansiosa e preocupada com muitas coisas, mas uma só é necessária. Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada” (vv. 41,42). Essa forte declaração do direito da mulher de ouvir o ensino do Senhor e de interessar-se por assuntos espirituais dá uma clara indicação de que o Reino de Deus pertence a todo o que ouve e crê em Jesus. O evangelho de Lucas freqüentemente menciona que pessoas de todos os tipos e de diferentes origens — inclusive grupos minoritários — precisavam ouvir o Evangelho do Reino de Deus. Aqui está uma das mais claras declarações de que Cristo tencionava que as mulheres também recebessem de seu ensino e senhorio.

    O segundo incidente é narrado em João 11:1-47. Lázaro, irmão de Maria, ficou gravemente enfermo e as duas irmãs enviaram uma mensagem a Jesus para que fosse a Betânia, a fim de curá-lo. Cristo então declarou que a enfermidade de Lázaro era “para a glória de Deus, para que o Filho de Deus seja por ela glorificado” (v. 4).

    Os mensageiros com certeza retornaram sozinhos, pois Jesus ainda esperou dois dias antes de se dirigir a Betânia. No caminho, disse aos discípulos: “Lázaro está morto, e me alegro, por vossa causa, de que lá não estivesse, para que possais crer” (v. 14). Os líderes religiosos daquela região buscavam um pretexto para matar Jesus e por isso Tomé respondeu ironicamente: “Vamos nós também para morrer com ele” (v. 16). Jesus e os discípulos chegaram a Betânia e descobriram que Lázaro já estava morto há quatro dias. Maria saiu para encontrar-se com Ele e lançou-se aos seus pés, para adorá-lo. Demonstrou sua fé, quando disse que, se Jesus estivesse presente, seu irmão não teria morrido. Obviamente ela e seus irmãos eram queridos e respeitados na comunidade, pois havia “muitos judeus” presentes, com o propósito de confortar a família. Todos choravam e a Bíblia diz que “Jesus chorou” (v. 35).

    Jesus foi ao túmulo e ordenou que removessem a pedra. Houve algumas objeções, pois determinadas pessoas alegaram que o corpo já estava em estado de decomposição. A pedra, entretanto, foi removida, e Jesus orou ao Pai celestial para que as pessoas que estavam presentes cressem. Então ele disse: “Lázaro, vem para fora!” (v. 43) e “o morto saiu, tendo as mãos e os pés enfaixados, e o rosto envolto num lenço. Disse Jesus: Desataio e deixai-o ir” (v. 44). A oração de Cristo foi respondida, de maneira que “muitos dos judeus que tinham ido visitar a Maria, e tinham visto o que Jesus fizera, creram nele” (v. 45).

    Pouco tempo depois deste grande milagre, o evangelho de João conta outro incidente que envolveu Maria de Betânia. Um jantar foi oferecido em homenagem a Cristo, ocasião em que Marta o servia; Lázaro estava à mesa com Jesus. “Então Maria tomou uma libra de um nardo puro, um perfume muito caro, ungiu os pés de Jesus e os enxugou com os seus cabelos. E toda a casa se encheu com a fragrância do perfume” (Jo 12:1-3; cf. 11:2). A despeito da crítica feita por Judas sobre o desperdício de dinheiro, Cristo calmamente recebeu o gesto de bondade e o identificou como um sinal de sua morte iminente na cruz, quando seu corpo seria ungido com perfumes e colocado no túmulo. De fato, a passagem termina com a menção de que os judeus buscavam não somente a morte de Jesus, mas também a de Lázaro, pois acreditavam que por sua influência muitas pessoas acreditavam em Cristo (vv. 7-11).

    Maria é descrita na Bíblia como uma mulher muito dedicada ao ministério de Jesus, que sem dúvida era um amigo muito chegado de sua família. Era também uma discípula com uma profunda fé no Senhor. Embora seja mencionada apenas nesses três incidentes, é vista como uma ouvinte atenta dos ensinos de Cristo e que se prostrou a seus pés em adoração, em duas ocasiões. Jesus afirmou que seu ensino e trabalho eram dirigidos a pessoas como Maria, que criam e confiavam nele. Veja também Marta e Lázaro.


    6. Às vezes conhecida como Maria de Roma, foi saudada por Paulo no final de sua carta aos Romanos. O apóstolo declarou: “Saudai a Maria, que trabalhou muito por nós” (Rm 16:6), talvez a fim de indicar que ela trabalhava fora de Roma pela causa do Evangelho. P.D.G.


    substantivo feminino Cristianismo Designação de origem hebraica, atribuída à mãe de Jesus Cristo; grafar com inicial maiúscula.
    Nome usado para indicar uma pessoa indeterminada; alguém: quem é essa Maria?
    Culinária Bolacha de formato arredondado e espessura fina.
    Etimologia (origem da palavra maria). Do antropônimo Maria, talvez do hebraico Myriam.

    substantivo feminino Cristianismo Designação de origem hebraica, atribuída à mãe de Jesus Cristo; grafar com inicial maiúscula.
    Nome usado para indicar uma pessoa indeterminada; alguém: quem é essa Maria?
    Culinária Bolacha de formato arredondado e espessura fina.
    Etimologia (origem da palavra maria). Do antropônimo Maria, talvez do hebraico Myriam.

    Palavra

    A palavra é um dom divino, quando acompanhada dos atos que a testemunhem [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 124

    [...] O verbo é a projeção do pensamento criador.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17

    [...] a palavra é, sem dúvida, a continuação de nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17

    A palavra é dom sagrado, / É a ciência da expressão / Não deve ser objeto / De mísera exploração.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] O verbo mal conduzido é sempre a raiz escura de grande parte dos processos patogênicos que flagelam a Humanidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    O verbo gasto em serviços do bem é cimento divino para realizações imorredouras. Conversaremos, pois, servindo aos nossos semelhantes de modo substancial, e nosso lucro será crescente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

    Veículo magnético, a palavra, dessa maneira, é sempre fator indutivo, na origem de toda realização.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra

    O verbo é plasma da inteligência, fio da inspiração, óleo do trabalho e base da escritura.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra

    Em tudo quanto converses, / Toma o bem por tua escolta. / Toda palavra é um ser vivo / Por conta de quem a solta.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    A palavra é o instrumento mágico que Deus nos confia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

    [...] a palavra é precioso dom que Deus concede para auxílio ao nosso progresso geral, nossa felicidade e nossa alegria, mas jamais para o insulto e a afronta contra o que quer que seja dentro da Criação, nem mesmo ao mais abjeto verme, e ainda menos contra o Criador de todas as coisas [...].
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• À luz do Consolador• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB• 1997• - Blasfêmia


    Palavra
    1) Expressão, falada ou escrita, de pensamento (Sl 5:1; Ap 21:5).


    2) Mensagem de Deus (Jr 1:4; Rm 3:2, RC).


    3) As Escrituras Sagradas do AT, especialmente a LEI 2, (Sl 119).


    4) A mensagem do evangelho (Gl 6:6).


    5) O VERBO (Jo 1:1, NTLH). Jesus é mais do que expressão falada: ele é Deus em ação, criando (Gn 1:3), se revelando (Jo 10:30) e salvando (Sl 107:19-20; 1Jo 1:1-2).


    Palavra Esse conceito tem uma importância fundamental nos evangelhos. Jesus não menciona a palavra de Deus; apenas afirma “porém eu vos digo” (Mt 5:22.28). Essa palavra (logos) é a primeira causa de surpresa e de espanto entre seus contemporâneos (Lc 4:36). Com ela, Jesus faz milagres (Mt 8:8.16), frutos da fé nessa palavra (Jo 4:50-53). É também verbalmente que perdoa os pecados (Mt 9:1-7) e transmite autoridade (Mt 18:18; Jo 20:23). Diante dela, as pessoas devem tomar uma decisão (Mt 7:24-27; 13,23) e isso faz com que se dividam (Mc 8:38). Para João, o evangelista, Jesus é a Palavra (Logos — Memrá) que é Deus (Jo 1:1) e que se fez carne (Jo 1:11.
    14) para revelar o Pai e salvar o homem (Jo 1:18; 3,34; 12,50; 17,8.14).

    Do latim parabola, que significa “discurso” ou “fala”.

    substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
    Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
    Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
    Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
    Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
    Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
    Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
    Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
    Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
    Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
    Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.

    substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
    Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
    Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
    Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
    Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
    Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
    Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
    Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
    Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
    Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
    Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.

    Segundo

    numeral Numa série, indica ou ocupa a posição correspondente ao número dois.
    adjetivo De qualidade inferior ou menos importante; secundário: artigos de segunda ordem.
    Que apresenta semelhanças de um modelo, tipo ou versão anterior; rival, cópia: atriz se acha a segunda Fernanda Montenegro.
    Que pode se repetir posteriormente; novo: segunda chance.
    Cuja importância está condicionada a algo ou alguém melhor: é a segunda melhor aluna.
    [Música] Que, num canto ou ao reproduzir um instrumento musical, produz sons graves: segunda voz.
    substantivo masculino Algo ou alguém que está na segunda posição: não gosto de ser o segundo em minhas competições.
    Curto espaço de tempo: já chego num segundo!
    [Esporte] Pessoa que presta auxílio ou ajuda o boxeador.
    [Geometria] Medida do ângulo plano expressa por 1/60 do minuto, sendo simbolizada por .
    [Física] Medida de tempo que, no Sistema Internacional de Unidades, tem a duração de 9.192.631.770 períodos de radiação, sendo simbolizada por s.
    Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, “que ocupa a posição dois”.
    preposição Em conformidade com; de acordo com; conforme: segundo o juiz, o goleiro é realmente culpado.
    conjunção Introduz uma oração que expressa subordinação, e conformidade com o que foi expresso pela oração principal: segundo vi, este ano teremos ainda mais problemas climatéricos.
    Introduz uma oração que expressa subordinação, indicando proporcionalidade em relação à oração principal; à medida que: segundo o contar dos dias, ia ficando ainda mais inteligente.
    Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, do verbo segundar.
    advérbio De modo a ocupar o segundo lugar.
    Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundo.

    hebraico: o segundo

    (Lat. “segundo”). Junto com Aristarco, Segundo era um cristão da igreja em Tessalônica que se uniu a Paulo em sua última jornada pela Grécia e finalmente de volta a Jerusalém. Ao que parece foi um dos representantes daquela igreja que levou os donativos coletados para os pobres em Jerusalém (At 20:4).


    Senhor

    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    δέ ἔπω Μαριάμ ἰδού δούλη κύριος γίνομαι μοί κατά σοῦ ῥήμα καί ἄγγελος ἀπέρχομαι ἀπό αὐτός
    Lucas 1: 38 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E disse Maria: Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo se ausentou.
    Lucas 1: 38 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    7 a. C. ou 6 a. C
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1399
    doúlē
    δούλη
    um homem
    (a man)
    Substantivo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2596
    katá
    κατά
    treinar, dedicar, inaugurar
    (do dedicated)
    Verbo
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3137
    María
    Μαρία
    Maria, mãe de Jesus
    (of Mary)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G32
    ángelos
    ἄγγελος
    anjo / mensageiro
    (angel)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G4487
    rhēma
    ῥῆμα
    contar, calcular, numerar, designar, falar, indicar, preparar
    (number)
    Verbo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G565
    apérchomai
    ἀπέρχομαι
    declaração, discurso, palavra
    (to my speech)
    Substantivo
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    δούλη


    (G1399)
    doúlē (doo'-lay)

    1399 δουλη doule

    feminino de 1401; TDNT - 2:261,182; n f

    1. escrava, serva, criada

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κατά


    (G2596)
    katá (kat-ah')

    2596 κατα kata

    partícula primária; prep

    abaixo de, por toda parte

    de acordo com, com respeito a, ao longo de


    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    Μαρία


    (G3137)
    María (mar-ee'-ah)

    3137 Μαρια Maria ou Μαριαμ Mariam

    de origem hebraica 4813 מרים; n pr f

    Maria = “sua rebelião”

    Maria, mãe de Jesus

    Maria Madalena, uma mulher de Magdala

    Maria, irmã de Lázaro e Marta

    Maria de Clopas, a mãe de Tiago, o menor

    Maria, mãe de João Marcos, irmã de Barnabé

    Maria, cristã romana que é saudada por Paulo em Rm 16:6


    ἄγγελος


    (G32)
    ángelos (ang'-el-os)

    32 αγγελος aggelos

    de aggello [provavelmente derivado de 71, cf 34] (trazer notícias); TDNT 1:74,12; n m

    1. um mensageiro, embaixador, alguém que é enviado, um anjo, um mensageiro de Deus


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    ῥῆμα


    (G4487)
    rhēma (hray'-mah)

    4487 ρημα rhema

    de 4483; TDNT - 4:69,505; n n

    1. aquilo que é ou foi proferido por viva voz, algo falado, palavra
      1. qualquer som produzido pela voz e que tem sentido definido
      2. fala, discurso
        1. o que alguém falou
      3. uma série de palavras reunidas em uma sentença (uma declaração da mente de alguém feita em palavras)
        1. expressão vocal
        2. qualquer dito em forma de mensagem, narrativa
          1. de acordo com alguma ocorrência
    2. assunto do discurso, objeto sobre o qual se fala
      1. na medida em que é um assunto de narração
      2. na medida em que é um assunto de comando
      3. assunto em disputa, caso em lei

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ἀπέρχομαι


    (G565)
    apérchomai (ap-erkh'-om-ahee)

    565 απερχομαι aperchomai

    de 575 e 2064; TDNT - 2:675,257; v

    1. ir embora, partir
      1. partir a fim de seguir alguém, ir após ele, seguir seu partido, segui-lo como um líder
    2. passar, terminar, abandonar
      1. de deixar maldades e sofrimentos
      2. de coisas boas roubadas de alguém
      3. de um estado transitório das coisas

    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo