Enciclopédia de Lucas 15:29-29

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

lc 15: 29

Versão Versículo
ARA Mas ele respondeu a seu pai: Há tantos anos que te sirvo sem jamais transgredir uma ordem tua, e nunca me deste um cabrito sequer para alegrar-me com os meus amigos;
ARC Mas, respondendo ele, disse ao pai: Eis que te sirvo há tantos anos, sem nunca transgredir o teu mandamento, e nunca me deste um cabrito para alegrar-me com os meus amigos;
TB Mas ele respondeu a seu pai: Há tantos anos que te sirvo, sem jamais transgredir uma ordem tua, e nunca me deste um cabrito para eu me regozijar com os meus amigos;
BGB ὁ δὲ ἀποκριθεὶς εἶπεν τῷ πατρὶ ⸀αὐτοῦ· Ἰδοὺ τοσαῦτα ἔτη δουλεύω σοι καὶ οὐδέποτε ἐντολήν σου παρῆλθον, καὶ ἐμοὶ οὐδέποτε ἔδωκας ἔριφον ἵνα μετὰ τῶν φίλων μου εὐφρανθῶ·
HD Em resposta ao seu pai, disse: Eis que te sirvo {há} tantos anos, jamais negligenciei um mandamento teu, e nunca me deste um cabrito para deleitar-me com meus amigos.
BKJ E, ele respondendo, disse ao seu pai: Eis que eu te sirvo há tantos anos, e em nenhum momento eu transgredi um mandamento teu; contudo, tu nunca me deste um cabrito, para que eu pudesse me alegrar com os meus amigos;
LTT O seu pai, pois, havendo vindo para fora, instava com ele. Ele, porém, (nisso) havendo respondido, disse ao seu pai: 'Eis que tão- grande- número- de anos eu te sirvo- pondo-me como- escravo, e nunca mandamento teu transgredi eu; todavia, nunca me deste um cabrito a fim de, com os meus amigos, eu me alegrar festejando;
BJ2 Ele, porém, respondeu a seu pai: "Há tantos anos que eu te sirvo, e jamais transgredi um só dos teus mandamentos, e nunca me deste um cabrito para festejar com meus amigos.
VULG At ille respondens, dixit patri suo : Ecce tot annis servio tibi, et numquam mandatum tuum præterivi : et numquam dedisti mihi hædum ut cum amicis meis epularer.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 15:29

I Samuel 15:13 Veio, pois, Samuel a Saul; e Saul lhe disse: Bendito sejas tu do Senhor; executei a palavra do Senhor.
Isaías 58:2 Todavia, me procuram cada dia, tomam prazer em saber os meus caminhos; como um povo que pratica a justiça e não deixa o direito do seu Deus, perguntam-me pelos direitos da justiça, têm prazer em se chegar a Deus,
Isaías 65:5 E dizem: Retira-te, e não te chegues a mim, porque sou mais santo do que tu. Estes são uma fumaça no meu nariz, um fogo que arde todo o dia.
Zacarias 7:3 disseram aos sacerdotes que estavam na Casa do Senhor dos Exércitos e aos profetas: Chorarei eu no quinto mês, separando-me, como o tenho feito por tantos anos?
Malaquias 1:12 Mas vós o profanais, quando dizeis: A mesa do Senhor é impura, e o seu produto, a sua comida, é desprezível.
Malaquias 3:14 Vós dizeis: Inútil é servir a Deus; que nos aproveitou termos cuidado em guardar os seus preceitos e em andar de luto diante do Senhor dos Exércitos?
Mateus 20:12 dizendo: Estes derradeiros trabalharam só uma hora, e tu os igualaste conosco, que suportamos a fadiga e a calma do dia.
Lucas 15:7 Digo-vos que assim haverá alegria no céu por um pecador que se arrepende, mais do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento.
Lucas 17:10 Assim também vós, quando fizerdes tudo o que vos for mandado, dizei: Somos servos inúteis, porque fizemos somente o que devíamos fazer.
Lucas 18:9 E disse também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos, crendo que eram justos, e desprezavam os outros:
Lucas 18:11 O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: Ó Deus, graças te dou, porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano.
Lucas 18:20 Sabes os mandamentos: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não dirás falso testemunho, honra a teu pai e a tua mãe.
Lucas 19:21 porque tive medo de ti, que és homem rigoroso, que tomas o que não puseste e segas o que não semeaste.
Romanos 3:20 Por isso, nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado.
Romanos 3:27 Onde está, logo, a jactância? É excluída. Por qual lei? Das obras? Não! Mas pela lei da fé.
Romanos 7:9 E eu, nalgum tempo, vivia sem lei, mas, vindo o mandamento, reviveu o pecado, e eu morri;
Romanos 10:3 Porquanto, não conhecendo a justiça de Deus e procurando estabelecer a sua própria justiça, não se sujeitaram à justiça de Deus.
Filipenses 3:4 Ainda que também podia confiar na carne; se algum outro cuida que pode confiar na carne, ainda mais eu:
I João 1:8 Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós.
Apocalipse 2:17 Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer darei eu a comer do maná escondido e dar-lhe-ei uma pedra branca, e na pedra um novo nome escrito, o qual ninguém conhece senão aquele que o recebe.
Apocalipse 3:17 Como dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta (e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu),


Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Lucas 15 : 29
negligenciei
Lit. “passar ao lado de; decorrer; desaparecer, perecer; ignorar, negligenciar”.

Lucas 15 : 29
deleitar-me
Lit. “deleitar; alegrar, ficar satisfeito; encantar”.

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

Ministério de Jesus ao leste do Jordão

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

32 d.C., após a Festividade da Dedicação

Betânia do outro lado do Jordão

Vai ao local onde João batizava; muitos exercem fé em Jesus

     

Jo 10:40-42

Pereia

Ensina em cidades e aldeias, no caminho para Jerusalém

   

Lc 13:22

 

Aconselha a entrar pela porta estreita; lamenta por Jerusalém

   

Lc 13:23-35

 

Provavelmente Pereia

Ensina humildade; ilustrações: lugar mais destacado e convidados que deram desculpas

   

Lc 14:1-24

 

Calcular o custo de ser discípulo

   

Lc 14:25-35

 

Ilustrações: ovelha perdida, moeda perdida, filho pródigo

   

Lc 15:1-32

 

Ilustrações: administrador injusto; rico e Lázaro

   

Lc 16:1-31

 

Ensina sobre não ser causa para tropeço; perdão e fé

   

Lc 17:1-10

 

Betânia

Lázaro morre e é ressuscitado

     

Jo 11:1-46

Jerusalém; Efraim

Conspiração contra Jesus; ele se retira

     

Jo 11:47-54

Samaria; Galileia

Cura dez leprosos; explica como o Reino de Deus virá

   

Lc 17:11-37

 

Samaria ou Galileia

Ilustrações: viúva persistente, fariseu e cobrador de impostos

   

Lc 18:1-14

 

Pereia

Ensina sobre casamento e divórcio

Mt 19:1-12

Mc 10:1-12

   

Abençoa crianças

Mt 19:13-15

Mc 10:13-16

Lc 18:15-17

 

Pergunta do jovem rico; ilustração dos trabalhadores no vinhedo e mesmo salário

Mt 19:16–20:16

Mc 10:17-31

Lc 18:18-30

 

Provavelmente Pereia

Profetiza sua morte pela terceira vez

Mt 20:17-19

Mc 10:32-34

Lc 18:31-34

 

Pedido de posição no Reino para Tiago e João

Mt 20:20-28

Mc 10:35-45

   

Jericó

No caminho, cura dois cegos; visita Zaqueu; ilustração das dez minas

Mt 20:29-34

Mc 10:46-52

Lc 18:35Lc 19:28

 

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Vinícius

lc 15:29
Nas Pegadas do Mestre

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 5
Página: 22
Vinícius

"Dizeis vós que ainda há quatro meses para a ceifa? eu, porém, vos digo: Erguei os vossos olhos e contemplai esses campos, que já estão branquejando próximos da ceifa. E o que ceifa, recebe galardão, e ajunta fruto para a vida eterna, para que assim o que semeia, como o que sega, juntamente se regozijem. Pois nisto é verdadeiro o provérbio, que um é o que semeia e outro o que sega. "


(Evangelho.)


No campo espiritual a época da sementeira é, a seu turno, a época da sega.


Semear e ceifar são tarefas que se realizam simultaneamente. Não há estações exclusivas para semear ou para ceifar. Em todas elas se espalham as sementes, e em todas elas se recolhem as messes. O que semeia num tempo, recolhe as primícias de outros tempos. Na lavoura espiritual a solidariedade é lei inelutável. Não há obreiros cujo mister consista exclusivamente em semear ou em ceifar. O que semeia colhe, e o que colhe semeia. O que sega alegra-se na colheita cuja sementeira foi trabalho de outrem;


por isso ele semeia também, a fim de que outros recolham o fruto dos labores. Trabalho e justiça, justiça e amor.


Os tempos são sempre chegados. A hora vem, e agora é. Só os ociosos aguardam épocas longínquas, que jamais chegam. Os laboriosos não perdem tempo: os campos branquejam para a colheita, as leiras esperam pela sementeira. Não existe pretérito, não existe futuro; existe o presente eterno convidando o Espírito ao trabalho. Todos são capazes, todos são aptos: é bastante querer. O chamado persiste, a seara é incomensurável.


A geração atual goza em todo o sentido uma grande soma de benefícios, de comodidades e direitos que, em seu conjunto, representa o esforço, a luta e o sacrifício de gerações passadas. O presente é a consequência do pretérito, assim como o futuro será a resultante do presente. Em matéria de liberdade, fruímos hoje as conquistas dos mártires de outrora, que pela liberdade se sacrificaram. É certo que ainda perduram os vestígios da tirania e do despotismo de outras eras. Cumpre, portanto, trabalharmos por extingui-los totalmente, preparando para os vindouros um mundo melhor, onde a liberdade e a justiça sejam soberanas.


É ilícito receber e não dar. O egoísmo é contraproducente; quem ceifa contrai a obrigação de semear. De mais, para quem semeamos? para quem será o mundo melhor, o mundo escoimado de iniquidades, de hipocrisias, de vícios e de crimes? Para quem estaremos preparando a Nova Jerusalém, a terra onde há-de habitar a justiça? Tudo fazemos para nós mesmos; pois as gerações que se sucedem no cenário terreno somos nós próprios, são os nossos filhos, os nossos irmãos, os objetos do nosso amor. Nossa existência passa como sombra; "somos de ontem, e ignoramo-lo"!


Nada de egoísmo, pois; nada de ócios infindáveis. Obreiros da vinha do Senhor!


mãos à obra; semeai e colhei, porque na seara espiritual todas as estações são próprias, todas as épocas são favoráveis, todos os tempos são bons, tanto para semear como para colher.


A hora vem, e agora é.



Cairbar Schutel

lc 15:29
Parábolas e Ensinos de Jesus

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 30
Página: -
Cairbar Schutel

“No dia seguinte, saindo eles de Betânia, teve fome. Vendo ao longe uma figueira que tinha folhas, foi ver se, porventura, acharia nela alguma coisa. Aproximando-se, nada achou senão folhas; porque ainda não era tempo de figos. Disse-lhe: Nunca jamais coma alguém fruto de ti; e seus discípulos ouviram isto. " “Quando chegava a tarde saíram da cidade. Ao passarem de manhã, viram que a figueira estava seca até a raiz. Pedra, lembrando-se, disse-lhe: Olha, Mestre, secou-se a figueira que amaldiçoaste!"


(Marcos, XI, 12-14 – 19-21.)


Antes de estudarmos esta passagem, uma consideração se apresenta às nossas vistas. Esta figueira não será a mesma que serviu de comparação ao Mestre para a exposição da sua Parábola, cap. XIII, 6 a 9 do Evangelho de Lucas?


Cremos que sim, porque senão não haveria motivo para tão sumária execução. Se a própria Parábola da Figueira Estéril ensina a necessidade de cultivo, de concerto, de reparo, de fertilização com adubos, antes de toda e qualquer resolução decisiva, como, de momento, sem os requisitos preceituados neste ensinamento, Jesus resolveu fui minar a árvore que se achava bem enfolhada, bem “copada"?


Para o leitor, insciente do sentido espiritual das Escrituras, outra dificuldade se mostra com a aparente contradição entre a narração do texto de Marcos e a de Mateus. Este diz: “No mesmo instante secou a figueira. "


(Mateus XXI, 18 a 22)


; aquele: “Pela manhã, viram que a figueira estava seca até a raiz. " Entretanto, essa contradição é só aparente. Os antigos, quando se exprimiam sobre a duração de um fato, de uma coisa, de um fenômeno qualquer, não eram explícitos, como nós somos. Por exemplo, a palavra que traduzimos por eternidade, queria dizer um tempo incalculável, indeterminado, de longa duração. A Escritura fala de meses de trinta anos em vez de meses de trinta dias. Acresce ainda a circunstância de que a hora dos hebreus abrangia, cada uma, três das nossas.


Vide: Interpretação Sintética do Apocalipse, do mesmo autor.


Para a expressão “no mesmo instante", aplicada ao tempo em que a figueira secou, o período de cinco horas cabe perfeitamente, se compreendermos o modo enfático com que foi pronunciada, porque uma árvore, mesmo que cortada pela raiz, não secará nesse espaço de tempo.


Naturalmente não era a primeira vez que Jesus e os seus discípulos viam aquela figueira. Por três anos consecutivos viram-na sem frutos, e mesmo depois de estercada ela permaneceu estéril. Do que Jesus se aproveitou para demonstrar, aos que tinham de ser seus seguidores, o poder de que se achava revestido e o alto saber que o orientava.


Acode-nos uma lembrança também interessante. Diz Marcos que “a árvore não tinha senão folhas, porque não era tempo de figos. " Ora, esta figueira, forçosamente devia pertencer ao número daquelas árvores que dão fruto o ano inteiro; tanto mais que a parábola fala de cultivo e de adubo à mesma aplicados. Se considerarmos o clima daquela região, veremos que é perfeitamente admissível a nossa hipótese. A região fria está quase adstrita ao Norte, nas montanhas do Líbano. A proporção que se desce para Efraim, Manassés e Judá, a temperatura sobe, e aumenta ainda mais para os lados de Saron e nas costas do Mediterrâneo, tocando o grau tropical no Vale do Jordão e no Mar Morto. Por essas bandas é que se deveria encontrar a figueira, por ser mesmo o terreno mais fértil para plantações.


A figueira, aparentemente, estaria bem situada. Por que não dava frutos? Adubos não lhe faltaram, cuidados não lhe foram regateados! Por que seria que só lhe vinham tronco, galhos e folhas?


Com certeza, aquele circuito onde ela se achava era improdutivo, e improdutivo de tal modo que nem os adubos lhe venciam a esterilidade.


Ou então a semente era “chocha", era de fundo estéril, tornando-se-lhe inúteis todos os cuidados.


Seja como for, o ensino de Jesus é muito significativo, por haver escolhido uma árvore, a fim de melhor gravar no ânimo de seus discípulos a lição que lhes queria transmitir, bem assim às gerações que deveriam estudar nos Evangelhos a Verdade que orienta e salva.


É instrutivo porque, havendo o Mestre tomado por ponto de comparação uma figueira, deixou bem claro que a lei de Deus, estendendo-se a toda a criação e sendo eterna, irrevogável, tanto tem ação sobre as árvores, os animais, como sobre as criaturas humanas.


Essa lei, que rege na figueira a produção dos frutos, é a mesma que rege nos homens a produção das boas obras.


Uma árvore sem frutos é uma árvore inútil, estéril, que não trabalha.


Uma alma também sem virtudes é semelhante à figueira, na qual Jesus não encontra frutos.


Há, portanto, frutos de árvores e frutos de almas; frutos que alimentam corpos e frutos que alimentam espíritos; todos são frutos indispensáveis à vida, tanto dos corpos, como das almas.


A figueira, por não ter frutos, secou, embora bem enraizada, de tronco bem formado, de galhos bem ramificados, de copa bem enfolhada.


Assim também o espírito, o homem, a mulher, e até as crianças sem bons sentimentos, sem virtudes divinas, sem ações caritativas, generosas, celestiais, estejam embora vestidos de seda, recamados de brilhantes, reluzentes de ouro, hão de forçosamente sofrer as mesmas consequências ocorridas à figueira que, por não dar frutos, secou ao império da Palavra de Jesus.


Desta explicação resulta a necessidade de praticar-nos sempre boas ações, e, em nossos corações, fazermos provisão dos Ensinos Celestiais, para que o Verbo de Deus se traduza por generosas ações.


Entretanto, a Palavra de Deus não é só moral, é também sabedoria; e se analisarmos por esta face a seca da figueira, chegaremos à conclusão de que a Palavra de Jesus não era simples palavra, mas também ação.


Jesus, durante a sua missão terrestre, foi sempre acompanhado de uma grande falange de Espíritos que executavam suas ordens. Quando Jesus disse à figueira: nunca jamais coma alguém fruto de ti", alguns desses espíritos, com o poder de que dispunham, fizeram secar a figueira, assim como nós o faríamos aquecendo o seu ronco.


O centurião, em cuja casa Jesus curou, à distância, um servo que estava paralítico, compreendeu bem o poder de Jesus e por certo sabia dos auxiliares que com Ele agiam, quando disse: “Eu também tenho soldados às linhas ordens, e digo a um: vai ali, e ele vai; a outro: vem cá, e ele vem;


ao meu servo: faze isto, e ele o faz. " Com isso, o centurião teria feito ver a Jesus que conhecia o seu poder, a milícia que o acompanhava e os servos prontos a executarem suas ordens.



Emmanuel

lc 15:29
Pão Nosso

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 157
Página: 325
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Mas, respondendo ele, disse ao pai: Eis que te sirvo, há tantos anos, sem jamais transgredir um mandamento teu, e nunca me deste um cabrito para alegrar-me com os meus amigos.” — (Lc 15:29)


A parábola não apresenta somente o filho pródigo. Mais aguçada atenção e encontraremos o filho egoísta.

O ensinamento velado do Mestre demonstra dois extremos da ingratidão filial. Um reside no esbanjamento; o outro, na avareza. São as duas extremidades que fecham o círculo da incompreensão humana.

De maneira geral, os crentes apenas enxergaram o filho que abandonou o lar paterno, a fim de viver nas estroinices do escândalo, tornando-se credor de todas as punições; e raros aprendizes conseguiram fixar o pensamento na conduta condenável do irmão que permanecia sob o teto familiar, não menos passível de repreensão.

Observando a generosidade paterna, os sentimentos inferiores que o animam sobem à tona e ei-lo na demonstração de sovinice.

Contraria-o a vibração de amor reinante no ambiente doméstico; alega, como autêntico preguiçoso, os anos de serviço em família; invoca, na posição de crente vaidoso, a suposta observância da Lei Divina e desrespeita o genitor, incapaz de partilhar-lhe o justo contentamento.

Esse tipo de homem egoísta é muito vulgar nos quadros da vida. Ante o bem-estar e a alegria dos outros, revolta-se e sofre, através da secura que o aniquila e do ciúme que o envenena.

Lendo a parábola com atenção, ignoramos qual dos filhos é o mais infortunado, se o pródigo, se o egoísta, mas atrevemo-nos a crer na imensa infelicidade do segundo, porque o primeiro já possuía a bênção do remorso em seu favor.



lc 15:29
Palavras de Vida Eterna

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 98
Página: 212
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Mas, respondendo ele, disse ao pai: “eis que te sirvo, há tantos anos, sem nunca transgredir o teu mandamento, e nunca me deste um cabrito para alegrar-me com meus amigos…” — JESUS (Lc 15:29)


Na parábola do filho pródigo, não encontramos somente o irmão que volta experiente e arrependido ao convívio do lar.

Nela, surge também o irmão correto, mas egoísta, remoendo censura e reclamação.

Ele observa a alegria paternal, abraçando o irmão recuperado; entretanto, reprova e confronta. Procede como quem lastima o dever cumprido, age à feição de um homem que desestima a própria nobreza.

É fiel aos serviços do pai; contudo, critica-lhe os gestos. Trabalha com ele; no entanto, anseia escravizá-lo aos próprios caprichos.

Atende-lhe aos interesses, vigiando-lhe o pão e a prata.

Guarda lealdade, mergulhando-se na ideia de evidência e de herança.

Se o coração paterno demonstra grandeza de sentimento, explode em ciúme e queixa.

Se perdoa e auxilia, interpõe o merecimento de que se julga detentor, tentando limitar-lhe a bondade.

Perde-se num misto de crueldade e carinho, sombra e luz.

É justo e injusto, terno e agressivo, companheiro e censor.

Deseja o pai somente para si, a fazenda e o direito, o equilíbrio e a tranquilidade somente para si.

No caminho da fé, analisa igualmente a tua atitude.

Se te sentes ligado à Esfera Superior por teus atos e diretrizes, palavras e pensamentos, não te encarceres na vaidade de ser bom. Não te esqueças, em circunstância alguma, de que Deus é Pai de todos, e, se te ajudou para estares com ele, é para que estejas com ele, ajudando aos outros.




(Reformador, julho 1961, p. 148)


lc 15:29
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Lucas

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 144
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Mas, respondendo ele, disse ao pai: “eis que te sirvo, há tantos anos, sem nunca transgredir o teu mandamento, e nunca me deste um cabrito para alegrar-me com meus amigos…” — JESUS (Lc 15:29)


Na parábola do filho pródigo, não encontramos somente o irmão que volta experiente e arrependido ao convívio do lar.

Nela, surge também o irmão correto, mas egoísta, remoendo censura e reclamação.

Ele observa a alegria paternal, abraçando o irmão recuperado; entretanto, reprova e confronta. Procede como quem lastima o dever cumprido, age à feição de um homem que desestima a própria nobreza.

É fiel aos serviços do pai; contudo, critica-lhe os gestos. Trabalha com ele; no entanto, anseia escravizá-lo aos próprios caprichos.

Atende-lhe aos interesses, vigiando-lhe o pão e a prata.

Guarda lealdade, mergulhando-se na ideia de evidência e de herança.

Se o coração paterno demonstra grandeza de sentimento, explode em ciúme e queixa.

Se perdoa e auxilia, interpõe o merecimento de que se julga detentor, tentando limitar-lhe a bondade.

Perde-se num misto de crueldade e carinho, sombra e luz.

É justo e injusto, terno e agressivo, companheiro e censor.

Deseja o pai somente para si, a fazenda e o direito, o equilíbrio e a tranquilidade somente para si.

No caminho da fé, analisa igualmente a tua atitude.

Se te sentes ligado à Esfera Superior por teus atos e diretrizes, palavras e pensamentos, não te encarceres na vaidade de ser bom. Não te esqueças, em circunstância alguma, de que Deus é Pai de todos, e, se te ajudou para estares com ele, é para que estejas com ele, ajudando aos outros.




(Reformador, julho 1961, p. 148)



Joanna de Ângelis

lc 15:29
Em Busca da Verdade

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 3
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis

Na condição de Psicoterapeuta excepcional, Jesus utilizou-se dos símbolos, nobres arquétipos da época, a fim de imortalizar as Suas propostas de saúde e de bem-estar.


Trazendo as Boas novas de alegria, para uma época atormentada, assinalada por criaturas aturdidas na ignorância, todo o Seu ministério revestiu-se de propostas libertadoras do primitivismo, de respeito pela vida e em favor da harmonia dos sentimentos, em incomparável diretriz de identificação entre o ego e o Self.


Compreendendo os tormentosos conflitos dos indivíduos e das massas que constituíam, do inconsciente individual e coletivo referto de heranças ancestrais primitivas, perturbadoras, sem vislumbres próximos de um superconsciente rico de harmonia, sabia que a única e mais eficaz maneira de proporcionar a libertação dos pacientes algemados ao egoísmo e ao imediatismo, somente seria possível por intermédio do autoconhecimento.


Em face da cultura religiosa fanática e atrasada - a sombra dominadora - bem como da ausência dos conhecimentos sobre a vida, somente facultados na intimidade dos santuários esotéricos, onde poucos iniciados tinham a oportunidade de conhecê-la, identificando a estrutura complexa do ser e as suas afortunadas possibilidades amortecidas pela matéria, Ele propôs a ruptura do obscurantismo com as claridades da razão, utilizando-se de imperecíveis símbolos que passaram à posteridade e prosseguem perfeitamente atuais.


"Narrando parábolas, facultava o acesso ao ignorado Selft despertava-o de maneira hábil, embora simples, para que dominasse o ego, nada obstante as injunções perversas do Seu tempo.


Vivendo para todos as épocas atemporais, legou para as gerações do futuro os memoráveis ensinos, superando as linguagens dos antigos mitos, por serem psicoterapêuticos, embora o objetivo aparentemente moral, social e religioso que ocultavam.


Por isso, foi enfático, ao afirmar a respeito dos Seus ensinamentos que a letra mata, mas o espírito vivifica, produzindo a perfeita vinculação do eixo ego-Si mesmo, expressando que, além da forma tosca sempre havia o conteúdo saudável e vivo para o processo da cura real de todas as enfermidades.


Dentre as reveladoras contribuições psicológicas, desse gênero, para a posteridade, narrou a parábola do Filho Pródigo, conforme as admiráveis anotações de Lucas, no capítulo 15 do seu Evangelho, versículos 11-32.


Em síntese, trata-se de uma história que bem expressa a fragmentação da psique em torno dos arquétipos dos valores morais no ser humano, nesse embate sem quartel entre o ego imediatista e dominador e o Self harmônico e totalizante.


Um homem tinha dois filhos — narrou Jesus —.


Disse o mais moço a seu pai: - Meu pai, dá-me a parte dos bens que me toca.


Ule repartiu os seus haveres entre ambos.


Poucos dias depois o filho mais moço, ajuntando tudo o que era seu, partiu para um país longínquo, e lá dissipou todos os seus bens, vivendo dissolutamente.


Depois de ter consumido tudo, sobreveio àquele país uma grande fome e ele começou a passar necessidades.


Foi encontrar-se com um dos cidadãos daquele país e este o mandou para os seus campos guardar porcos.


A. U desejava elefartar-se das alfarrobas que os porcos comiam, mas ninguém Ih

"as dava. Caindo, porém, em si, disse: Quantos jornaleiros de meu pai têm pão comfartura, e eu aqui estou morrendo de fome! Eevantar-me-ei, irei a meu pai e dir-lhe-ei: — Pai, pequei contra o céu e diante de ti.


Já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teusjornaleiros.


Levantándose, foi para seu pai. Pistando ele ainda longe, seu pai viu-o e teve compaixão dele, e, correndo, o abraçou, e o beijou. Disse-lhe o filho: — Vai, pequei contra o céu e diante de ti.


Já não sou digno de ser chamado teu filho. O pai, porém, disse aos seus servos: — Tra^ei-me depressa a melhor roupa e vesti-lh"a, e ponde-lhe um anel no dedo e sandálias nos pês; tracei também o novilho cevado, matai-o, comamos e rego

^jjemo-nos, porque este meu filho era morto e reviveu, estava perdido e se achou.


E começaram a regocijarse.


Seu filho mais velho estava no campo. Quando voltou e foi chegando a casa, ouviu a música e a dança, e chamando um dos criados, perguntou-lhe o que era aquilo. Este lhe respondeu: — Chegou teu irmão, e teu pai mandou matar o novilho cevado, porque o recuperou com saúde. Ele se indignou e não queria entrar; e saindo seu pai, procurava conciliá-lo. Mas ele respondeu a seu pai: — Elá tantos anos que te sirvo, sem jamais transgredir uma ordem tua, e nunca me deste um cabrito para eu me regozijar com os meus amigos, mas quando veio este teu filho, que gastou os teus bens com meretrizes, tu mandaste matar para ele o novilho cevado. Replicou-lhe o pai: — Filho, tu sempre estás comigo, e tudo o que é meu é teu; entretanto, cumpria regotnjarmo-nos e alegrarmo-nos, porque este teu irmão era morto e reviveu, estava perdido e se achou. (Tradução segundo o original grego pelas Sociedades Bíblicas Unidas.


Rio de janeiro, Londres, New York.) Os arquétipos do bem e do mal, da sombra densa e suave, do ego e do Self conflitam-se, nessa narrativa, enfrentando-se,

lutando com ferocidade, e todo um arsenal de transtornos psicológicos aparece, tais a promiscuidade de conduta, a perversão, a fuga, o ressentimento, a ira e o desencanto, assinalando o comportamento dos dois irmãos, enquanto o pai generoso exterioriza a saúde pelo entendimento e pelo amor às defecções morais e ignorância dos filhos, utilizando-se da compaixão e do perdão, mas também da gratidão e do afeto.


O pai indu-los ao encontro com o arquétipo primordial produzindo um reencontro terapêutico entre os dois irmãos, única forma de possibilitar o entendimento entre ambos, a fraternidade plena, a saúde geral.


Predomínio da sombra


A presença da sombra no comportamento humano faculta a fragmentação da psique, nos dois eus, levando o paciente à perda de identificação entre os arquétipos do bem e do mal, do certo e do errado.


Herdeiro dos instintos agressivos, que lhe predominam em a natureza íntima, o ser humano jornadeia entre revoltado e temeroso por efeito das condutas ancestrais.


A necessidade da preservação da vida impele-o ao imediatismo, à volúpia do prazer, ao significativo desconhecimento dos valores ético-morais, ou mesmo quando os conheça, desconsiderando aqueles que podem representar sacrifício, luta nobre, abnegação...


Propelido para esse prazer sensorial, asselvajado, as emoções elevadas defluentes dos sentimentos da beleza, do idealismo são deixadas à margem pela pouca significação que lhes é atribuída ou pela falta do hábito de as vivenciar.


Os sonhos, por exemplo, nessa fase, são tumultuados e os símbolos de que se revestem expressam os atavismos perturba dores e os tormentos sexuais, que se transformam em condutas psicológicas doentias e/ou que somatizam em disfunções orgânicas de vária denominação.


Na parábola de Jesus, o ego do jovem filho é perverso e ingrato.


Ao solicitar a herança que diz pertencer-lhe, inconscientemente deseja a morte do pai, que seria o fenômeno legal para conseguir a posse dos bens sem qualquer problema.


Mascara o conflito sob a justificativa inapropriada de querer desfrutar a juventude, em considerando que mesmo na idade provecta, o genitor não morria...


Logo depois, viajando para um país longínquo procura arrancar as raízes existenciais, as marcas, destruir a origem desagradável, permanecendo na ignorância de si mesmo, fugindo para o Eden onde parecia feliz.


Todo conflito carrega uma carga psicológica de alta tensão nervosa devastadora.


O eu filial que percebe a necessidade de ficar no lar - aqui representado como o domicílio carnal, o Paraíso - cede espaço emocional ao outro eu, o da fragmentação da psique, a sombra, estroina e longínqua dos sentimentos enobrecedores ainda adormecidos no Self.


Deixando-se exaurir pelas ambições e prazeres, o leviano é surpreendido, posteriormente, pela solidão - a miséria econômica, a fuga dos comparsas que o exploraram, portanto, os excessos que agora o deixam desgastado - logo associada à culpa que o exproba, impondo-lhe reflexão, portanto, o retorno à segurança do lar que abandonou...


Sempre se fará imperioso o retorno às origens, a fim de realizar-se o autoencontro.


Dominado, porém, pelo instinto de autodestruição tornase uma pocilga moral, a um passo da degradação máxima, do suicídio, quando tem um insight e reflexiona em torno da generosidade do pai, o Self, portanto, em despertamento, e resolve pelo retorno, o que lhe constitui o passo inicial para a autorrecuperação, a autoconscientização, para uma possível integração das duas partes da fissura tormentosa da mente.


Essa fuga para um país estrangeiro e longínquo, seria uma arquetípica busca do princípio da individuação, caso se originasse de algum ideal, como diminuir a carga do pai, ao invés de desejar-lhe, mesmo que de maneira inconsciente, a morte.


Há, nesse conflito, o mundo do pai, o mundo do filho, o mundo do irmão, em forma de sombras perturbadoras, efeito da fissura da psique em relação ao ego.


Jesus deixa transparecer na expressiva parábola o caráter terapêutico, quando o filho volta em busca da paz (e da saúde), embora humilhado, mas certo de ser recebido.


O Self que se unifica em relação ao ego é o caminho seguro para a autocura, para o estado numinoso de tranquilidade e bem-estar.


A viagem para longe é uma busca arquetípica de heroísmo, de conquista do desconhecido, de infinito, que não se concretiza porque o objetivo consciente era o prazer, a não-responsabilidade, a violência do abandono ao pai idoso, a exuberância do egotismo e o desprezo pelo irmão mais velho que trabalha.


A viagem de volta ao lar que faz o filho mais jovem não é por amor ao pai, nem por qualquer sentimento nobre, mas porque passa fome e tem a garantia de que, no lar, terá muito mais conforto e abundância alimentar, qual ocorre com os empregados da fazenda...


A sua sombra interesseira deflui do ego atormentado que não conseguiu a união com o Self.


Por sua vez, a sombra cruel no irmão que ficou, dele faz um miserável que inveja a sorte do jovem despudorado, que tem ciúme da atenção que o pai lhe concede, que se revolta, dominado pelo conflito de inferioridade e pelas torturas no psiquismo.


Sente-se rejeitado, embora haja sido devotado, possívelmente por interesse de ficar com toda a herança, ao invés de contentar-se em estar com o pai, porquanto se queixa que nunca recebeu um cabrito para festejar com os seus amigos.


Uma projeção inconsciente da raiva guardada pelo abandono do irmão que fugiu manifesta-se como desforço, não querendo participar da festa de boas-vindas.


O ego deve estruturar-se para adquirir consciência da sua realidade não confutando com o Self que o direciona, única maneira de libertar a sombra.


Na parábola, que é um arquétipo coletivo representando os interesses imediatos em detrimento dos valores que libertam das paixões primárias, ante o egoísmo do filho jovem, o pai generoso não reclama, não deixa transparecer mágoa, embora sofrendo.


É desse modo que as criaturas fogem do abrigo seguro da psique integrada que cede lugar ao ego daninho, da fragmentação, postergando a oportunidade de serem felizes.


A experiência, porém, no país longínquo - desejo inconsciente de não ser encontrado, nem sequer saber-se onde reside o fugitivo - redunda em desastre, porque toda extravagância culmina em prejuízo e toda malversação de valores, em perdas parciais ou totais, como no caso do jovem presunçoso.


A sua sombra indu-lo ao gozo do prazer, da irresponsabilidade, da incontinência moral, porque os deveres na lavoura dos sentimentos desagradam-no.


A firmeza moral do irmão mais velho, trabalhando sem demonstrar fadiga nem aborrecimento, produz-lhe antipatia e faz que o deteste, deixando-o ao lado do pai idoso, sem nenhuma consideração pelos laços de família, numa participação mística coletiva, simbolizando a sociedade como um todo.


A totalidade da psique, representada pelo pai e alcançando o filho mais velho que cumpre o dever, incomoda o egoísta que vive em descontentamento porque deseja romper o vínculo, tornar-se livre, cair no abismo de si mesmo conforme irá acontecer.


Como as vivências ensejam o despertar da iluminação, ele cai em si e reflexiona que no lar, mesmo os servidores mais insignificantes desfrutam de apoio, alimento e segurança, enquanto ele nem sequer pode disputar com os suínos as alfarrobas que não lhe dão, resolvendo-se pela volta.


Recolhe-se ao mundo íntimo fragmentado e tem o insight de como proceder.


O arrependimento é o bálsamo para a culpa, reconhecendo que pecou contra o céu e contra ti (o pai), informa, seguro de ser bem recebido, mesmo que não fosse digno de ter o nome de seu filho.


O indivíduo comum, ainda não iluminado, deambulante da ilusão, pode ser comparado ao Filho Pródigo, leviano e insensato, que somente convive com objetivos de prazer pessoal e interesse mesquinho, distante das propostas éticas e dos deveres morais.


Vítimado pela libido exacerbada, entrega-se ao gozo na ilusória conduta de que não se acaba e as suas forças exaustas logo se renovam...


Pode também aparecer esse arquétipo nos indivíduos inseguros, instáveis, solitários, que em ninguém confiam, perdendo excelentes oportunidades de crescimento pela interiorização e pela reflexão, superando as heranças danosas do processo evolutivo ancestral.


De temperamento facilmente estremunhado, vive com ressentimentos e invejas, enfermo interiormente, que se nega o tratamento por acreditar que não tem necessidade, já que aos outros considera responsáveis pela sua situação psicológica, masoquistamente considerando-se incompreendido e perseguido.


Esse anseio de fuga dos outros é também o tormento da fuga de si mesmo, pela dificuldade que tem de autoenfrentar-se, de reconhecer a inferioridade e ser estimulado a trabalhá-la para conseguir a vitória.


É-lhe mais fácil atirar tudo para cima (ou para baixo) num gesto de libertação e seguir o tormento, para realizar a volta andrajoso, imundo, humilhado...


O ego presunçoso então desperta lentamente da sombra para o estado numinoso, que deverá conquistar sob os camartelos do sofrimento, que são os valiosos recursos hábeis para a vitória.


Quando o genitor pede ao servo que lhe traga o anel, eis reconfirmado psicologicamente o arquétipo da antiga Aliança de Deus com os homens, por intermédio do Arco-íris, demonstrando vinculação e amor.


As roupas limpas e novas, o novilho nutrido para a festa são os formidáveis arquétipos que se encontram em todos os mitos, particularmente no panteão grego, quando os deuses comungavam com os homens e banqueteavam-se, chegando, algumas vezes, ao desregramento pelos excessos que se permitiam.


O gesto do pai abraçando o filho de volta é a luz do amor que nele dilui a pesada sombra em que se debate.


Despertar do Self


O irmão mais velho da parábola daquele que se pode chamar como o pai misericordioso, é o protótipo do ego desconsertante.


Enquanto estava a sós com o pai, parecia amá-lo, respeitando-o e obedecendo-o.


Logo, porém, quando retornou o irmão de quem se encontrava livre, ressentiu-se, desmascarou-se, apreendo o outro eu - demônio interno - amoral e indiferente.


Nem sequer preocupou-se em saber como retornara o irmão.


Estaria feliz ou desventurado, concluindo que, por certo, na miséria, pois que do contrário não voltaria.


Continuaria a sós ou consorciado, com filhos ou perseguido?


Nada disso lhe ocorreu, exceto o lugar que concedeu à mágoa por haver sido posto de lado, nem mesmo consultado para o banquete que ao outro era oferecido.


Permanecer longe do perigo, abrigado dentro do lar, garantido sob a proteção do pai é uma atitude muito cômoda e resguardada de desafios.


No estudo em pauta, bastaria ao filho mais velho esperar a morte do pai, entrar na posse de todos os bens e libertar-se da submissão, sendo convidado aos enfrentamentos que antes o genitor resolvia.


Esse comportamento é psicologicamente infantil, porque a existência humana é construída de forma a ensejar crescimento emocional, destemor e renovação constantes. "Aquele que não se renova de dentro para fora, não consegue o desenvolvimento do self, sempre emaranhado na sombra, deixando que tudo aconteça à revelia. /

Há contínuos desafios no processo criativo do ser espiritual que busca o numinoso, a vitória sobre a ignorância e o demônio do mal interno.


A imagem do pai, que era aceita como um homem benigno para com ele, que se considerava merecedor de toda a compensação, diluiu-se-lhe, no momento do confronto com o seu irmão, de quem se vira livre, dando lugar à exteriorização de que o não amava.


Havia-se liberado do competidor que, no entanto, eram os próprios conflitos, os dois eus, ambicioso um, sereno o outro, pacífico o mais ponderado, demoníaco o mais atrevido que agora o dominava.


Interiormente, nesses seus muitos conflitos, ele também não se amava a si mesmo, transferindo essa emoção em forma de suspeita para o pai e para os demais, razão por que desejara festejar com os amigos, atraí-los, conquistá-los, comprá-los, como habitualmente acontece...


Todo indivíduo inseguro desconfia dos demais e transfere para eles as razões do seu temor, do seu sofrimento/Afastam-se, para não lhes acompanhar o êxito ou tenta conquistá-los por meio de oferendas, não se dando realmente pela afeição, doam coisas que não têm valor.


Desse modo, para ele, o amor paterno teria que ser parcial, exclusivista, em relação a ele, com animosidade pelo desertor.


Normalmente censura-se o jovem que viajou para o país longínquo, também fugindo de si mesmo, e elogia-se aquele que ficou ao lado do ancião, mais por conveniência do que por fidelidade, sem analisar-se mais profundamente ambas as atitudes.


Trata-se de uma visão psicológica imperfeita em torno da realidade.


O filho fiel é o mito representativo de Abel, generoso e bom, que será sacrificado por Caim...


Todavia, esse Abel gentil não amava Caim, o seu irmão mais jovem e extravagante, considerado perverso e insensível por abandonar o pai idoso...


Preferido pelos mitos Adão e Eva, perdeu o contato com a realidade e o seu irmão o assassinou.


Agora, o mito Abel no filho mais velho, gostaria de assassinar Caim, que se tornara bom, que voltara tomando-lhe o lugar, ou pelo menos, parte dele, no sentimento do pai que o mantinha no Éden.


O genitor, no entanto, misericordioso, que não censurou o desertor e recebeu-o com júbilo, tampouco procedeu com reclamação em referência ao filho magoado.


Foi buscá-lo fora e convidou-o a entrar na festa, a participar da alegria de todos.


É comum a solidariedade na dor, mas não no júbilo, em face da inveja e da amargura. .


O irmão mais velho submetia-se ao pai, mas não o amava, quanto fingia, porque logo o censurou, ressumando sentimentos de recusa inconscientes, pelo fato de jamais haver-lhe oferecido um cabrito pelo menos para que se banqueteasse com os amigos, enquanto ao insano ofereceu o melhor novilho...


O ciúme é terrivel chaga do ego que expele purulencia emocional.


O pai gentil e afetuoso, sensibilizado com o jovem de retorno, pediu um manto para cobri-lo, já que o outro também o possuía, evocando a proteção e o amparo que lhe eram oferecidos.


—Criança - diz o pai ao filho que o censura - tu sempre estás comigo, e tudo o que é meu é teu; entretanto, cumpria regozijarmo-nos e alegrarmo-nos, porque este teu irmão era morto e reviveu, estava perdido e se achou.


O pai deu-se conta de que o outro filho, o mais velho, também estava morto porque ressumava amargura, encontravase perdido, porque não participava da sua e da alegria de todos que encontraram aquele seu irmão que era morto e reviveu, que estava perdido e se achou.


O ego encontrava o Self, despertando-o para uma futura integração, liberação da fissura na psique...


O Self do filho mais velho está envolto pela sombra ameaçadora, criminosa.


A parábola não informa qual a sua atitude, a do mais velho, em relação ao mais moço, após as informações dulcidas e os esclarecimentos compreensíveis do seu pai.


Certamente, o eixo ego-Self se tornou mais vigoroso, em face do amor do arquétipo primordial, sem limite, libertando-se dos mitos hostis e vingativos.


Prometeu, por exemplo, foge de Zeus, engana-o com artifícios contínuos para não morrer, até que tomba na armadilha da própria existência física temporária, e Zeus recebe-o, aprisiona-o, suplicia-o num rochedo, no qual foi colocado para sofrer calor, frio e uma águia fere-lhe o fígado durante o dia, que se refaz à noite, até o momento quando os deuses intercedem por ele e a sua punição é revogada...


O filho mais velho quer fugir do pai amoroso após censurálo acremente, evita fitá-lo nos olhos e receber-lhe o abraço, mas não poderá viver indefinidamente sob as picadas da mágoa, remoendo a prisão no rochedo do desencanto, ao frio e ao calor das reflexões doentias...


O Self é induzido a despertar sob a intercessão dos sentimentos de nobreza que remanescem no íntimo, como divina herança da sua procedência.


O irmão chegou quase descalço, sandálias rasgadas e imprestáveis.


O pai logo lhe providenciou calçados novos, porque os pés são as bases valiosas de sustentação do edifício fisiológico, que não pode ser mantido em segurança quando lhe falta alicerce...


A mãe Terra oferece os recursos para o organismo e os transforma; o hálito da vida, porém, vem do Amor.


Cuidar das bases é característica definidora de despertamento do Self, da responsabilidade perante a vida.


O irmão jovem iluminou o ego com a consciência de si, reconheceu o erro, renovou-se pela humilhação que o engrandeceu, enquanto o mais velho liberou das estruturas profundas do inconsciente as paixões da vingança e da maldade, a Erínia mitológica encarregada de ferir Sísifo, conduzindo a pedra ao topo da montanha de onde ela escapa e rola para baixo, obrigando-o a erguê-la sem cessar...


A parábola bem poderia ser dos dois filhos ingratos, que o amor reúne sob o mesmo manto protetor do pai, ligando-os pelo anel da família, traço de união com toda a Humanidade.


A família provém do clã primitivo que se une para a defesa da vida, do grupo animal, sendo um arquétipo de grande força psicológica.


A força do animal que caça encontra-se no instinto da astúcia, no grupo famélico, na agressão automática e simultânea contra a presa.


Desestruturar a família é também desnortear-se.


A reencarnação, com a força de diluir os velhos arquétipos perturbadores e criar outros benéficos, reúne indivíduos de caráter antagônico ou em situação de vingança para resgates, ou afetuosos e bons para fortalecer a evolução e preservar o instituto doméstico. "

Aqueles dois irmãos, que não eram antagônicos na aparência, viviam intimamente em oposição, faltando somente o momento de demonstrá-lo.


A paternidade zelosa, o divino arquétipo de Zeus ou de Júpiter, ou de Apolo, ou de Yahveh, todo-poderosos, reúne-os e tenta ampará-los.


O filho jovem era leviano e despertou sob os acicates do sofrimento.


A sandália rasgada, as vestes em trapos, a cabeça raspada, a atitude genufletida diante do pai são os destroços que demonstram o insucesso, o esforço para o recomeço, o entrar novamente no ventre materno para renascer, por isso, voltou para dentro de casa.


Em realidade estava no pátio da casa de seu pai, não se adentrara ainda, não teve tempo nem oportunidade.


O filho mais velho era angustiado e conseguia disfaçar os sentimentos doentios.


Não quis participar da alegria do reencontro, porque isso demonstraria a sua falta de afeição, a sua contrariedade por ter que voltar a competir com o irmão vencido pelo sofrimento.


A oportunidade ameaçava passar sem ser utilizada.


Na existência humana cada momento tem o seu sentido profundo, o seu significado essencial, a sua magia.


A infância dá início ao processo de crescimento interno do Self, entretanto, ele permanece imaturo em qualquer período da existência humana, desde que não tenha recebido os estímulos para desenvolver-se, para desvelar-se em sabedoria e luz.


O primeiro filho demonstrou imaturidade psicológica - a infância.


O segundo expressou pessimismo e depressão, ressumando primarismo emocional, outro estágio da infância emocional.


Entretanto, a terapia saudável para esses males foi o amor do pai, sua compreensão e misericórdia, sua paciência e confiança na força do seu afeto.


Com esse contributo de fora despertou o Self dentro de cada qual dos membros da parábola, de cada criatura que se possa identificar com algum dos membros da narrativa.


A parábola poderia ser concluída, elucidando que o pai devotado levou o filho ressentido para dentro de casa - uma viagem interna ao encontro do Self — e o aproximou do irmão arrependido — Caim ressuscitado!


Assim sendo, olharam-se por largo e silencioso tempo de reflexão, superando distâncias emocionais, culminando em demorado abraço de integração dos dois eus num self coletivo rico de valores e sentimentos morais entre as lágrimas que limparam as mazelas, as heranças lamentáveis do ego soberbo e primário.


Integração moral


A parábola, rica dos símbolos arquetípicos ancestrais, é um magnífico processo psicoterapêutico para os que sofrem imaturidade psicológica, os que vivem dissociados no turbilhão dos eus em conflito.


Enquanto se desconhecem as lutas e não se tem ideia das infinitas possibilidades de crescimento interior, transitando entre os hábitos sistemáticos e improdutivos, as aspirações fazem-se de pequeno alcance, não passando das necessidades fisiológicas, dos processos da libido, das parcas ambições imediatas: comer, dormir, gozar e suas consequências fisiológicas...


Os valores morais, embora em germe, permanecem desconhecidos ou propositalmente ignorados.


Normalmente aquele que se encontra perdido espera ser encontrado, quando o ideal é sair da sua solidão no rumo certo por onde deve prosseguir.


É muito comum a busca de Deus pelas criaturas contritas, que se sentem perdidas, embora vivenciando a desintegração dos valores morais, ao invés de predispor-se a serem por Deus encontradas, avançando na Sua direção.


Na busca, há uma ansiedade e uma luta interior contínuas, há dificuldade de compreender o significado da existência, assim como a razão dos apegos e tormentos, enquanto que, à disposição, ascendendo-se intimamente, liberam-se dos conflitos e abrem-se ao entendimento das ocorrências e à necessidade de experiênciarse os diferentes períodos do processo de independência, para que não permaneçam traumas, inseguranças e insatisfações...


Todo o processo deve ser acompanhado de amadurecimento psicológico, de autocompreensão, de entrega em forma consciente.


A viagem interna, para colocar-se à disposição de Deus é confortável, porque silenciosa e renovadora, enquanto que a busca externa, no vaivém dos desafios e das incertezas, produz o prejuízo do desconhecimento da escala dos valores éticos, assim como a dos significados existenciais.


Quando o Filho Pródigo se apresenta em situação deplorável, rebaixando-se e submetendo-se ao pai, nele há uma grandeza ética fascinante, que o torna elevado, que o dignifica, ao invés de quando parte, carregando muitos valores amoedados e joias, porém, apequenado, porque vazio de objetivos existenciais.


É comum o indivíduo subestimar-se, acreditando que somente terá valor quando possuir as coisas que brilham e que dão realce social, que produzem destaque na comunidade e despertam ambições, invejas, ciúmes.


Esse conceito reveste-se do mito infantil de um paraíso fascinante e tedioso, diante da árvore do Bem e do Mal, ameaçadora, insinuando que a descoberta da nudez interior, da pequenez moral, dos medos subrepticiamente disfarçados na balbúrdia que faz em volta, a fim de não serem identificados, será um terrível mal, porque o atira fora, obrigando-o a rumar para um país longínquo.


Nessa conduta, a insatisfação sempre enche a taça repleta de prazer com o azedume e o tédio, sorvendo sempre mais, e esvaziando-se muito mais, por falta de valores edificantes e legítimos.


As conquistas de fora não conseguem preencher as perdas interiores.


O conflito é inevitável, porque somente quando se é capaz de viver conforme os padrões nobres da solidariedade e do equilíbrio moral, a saúde e o bem-estar se instalam no comportamento humano.


Nesse encontro com o perdido - o eixo ego-Self— ocorre uma grande alegria, quando o encontrado que se permite integrar no grupo de onde se afastara, percebe que o pai misericordioso
—o estado numinoso — sempre esteve ao seu alcance, e a fissão

^quica era o inevitável resultado do processo de busca para a aquisição da consciência.


Todos os indivíduos passam por esse estágio, sendo-lhes necessário proceder á integração.


Nessa fase inicial do despertar da consciência, não existem valores éticos nem conceitos morais, exceto aqueles que decorrem das necessidades primitivas que ainda permanecem em a natureza humana.


O amadurecimento psicológico lento e seguro propicia a descoberta desses tesouros íntimos que direcionam o comportamento, ajudando a discernir como viver-se saudavelmente ou de maneira tormentosa.


O hábito arraigado de ser-se infeliz sob disfarces múltiplos conspira contra a identificação dos valores morais e a conquista do si-mesmo.


Eis por que a parábola do Pai misericordioso é rica de possibilidades para a integração dos valores morais esparsos, destituídos até ali de significado real, esquecidos ou em choques contínuos conforme os interesses mesquinhos dos filhos...


Sem dúvida, na análise psicológica de cada indivíduo, ele pode assumir, ora a personalidade do filho pródigo, noutro momento a do irmão ciumento, raramente, porém, se encontrará integrado no genitor compreensivo e dedicado, que reúne os dois filhos, ambos necessitados, sob o manto da bondade e da compreensão.


Essa possibilidade, quase remota, por enquanto, pelo menos durante a fase de ajustamento do demônio com o anjo interiores, acontecerá quando o amor se despir de egotismo, e o símbolo de Eros assim como o de Cupido adquirirem a abrangência do sentimento univeral do amor que integra a criatura ao Seu Criador e a torna irmã de todos os demais seres sencientes que existem.


O Pai compassivo por excelência libera não mais o Filho Pródigo, porém, os filhos que se tornaram saudáveis, apoiados na compreensão dos seus deveres perante a vida e a sociedade, contribuindo em favor do progresso geral.


Em Busca da Verdade


Nessa fase, toda a herança ancestral do primitivismo antropológico cede lugar à consciência do si-mesmo, proporcionando incontáveis bênçãos de que o ser tem carência, auxiliando-o na conquista da sua plenitude.


Não lhe será necessária a morte orgânica para desfrutar do Nirvana ou penetrar no Reino dos Céus, porquanto já os conduzirá no íntimo, em forma de autorrealização e de tranquilidade.


A doença, o infortúnio, a morte já não o impressionam, porque se dá conta de que esses acidentes de percurso fazem parte do processo de crescimento, e, à semelhança do diamante que reflete a luz da estrela, não lhe ficam as marcas do carvão bruto que era antes da lapidação.


Indispensável, portanto, compreender-se que o Pai deseja encontrar o filho perdido num país longínquo e reabilitar aquele que se perdeu em si mesmo, no país próximo-distante da afetividade doentia.


A integração dos valores morais resulta desse esforço realizado pela consciência profunda que busca a integração do ego imaturo, dando-lhe significado existencial, trabalhando pela harmonia dos sentimentos e dos comportamentos.


Jesus conhecia a psique humana em profundidade, os seus abismos, as suas heranças, os seus equívocos, as suas incertezas, los os seus meandros, e porque identificava naqueles que O seguiam os tormentos que os infelicitavam, apresentou na parábola do Filho Pródigo o eficiente processo psicoterapêutico para as gerações do futuro, de forma que, em todas as épocas rorvindouras, o amor e a compaixão, libertando dos traumas e dos ressentimentos, contribuíssem para a plenificação interior dos indivíduos.



Referências em Outras Obras


Huberto Rohden

lc 15:29
Nosso Mestre

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 127
Huberto Rohden
Deus é como um pai extremoso que concede perdão e amizade ao filho ingrato que, humilde e contrito, volta de terra inóspita do pecado para o lar convidativo do Pai celeste.
Prosseguiu Jesus, dizendo: "Um homem tinha dois filhos. Disse o mais novo ao pai: Pai, dá-me o quinhão dos bens que me toca. Ao que ele lhes repartiu os bens.
Passados poucos dias, o filho mais moço juntou tudo e partiu para uma terra longínqua. Aí esbanjou a sua fortuna numa vida dissoluta. Depois de tudo dissipado, sobreveio uma grande fome àquele país; e ele começou a sofrer necessidade. Retirou-se então e pôs-se ao serviço de um dos cidadãos daquela terra. Este o mandou para os seus campos guardar os porcos. Ansiava ele por encher o estômago com as vagens que os porcos comiam; mas ninguém lhas dava.
Então entrou em si e disse: Quantos trabalhadores, em casa de meu pai, têm pão em abundância, e eu aqui morro de fome. Levantar-me-ei e irei ter com meu pai, e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me tão-somente como um dos teus trabalhadores.
Levantou-se, pois, e foi em busca de seu pai. O pai avistou-o de longe, e, movido de compaixão, correu-lhe ao encontro, lançou-se-lhe ao pescoço e beijou-o. Disse-lhe o filho: 59
Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho. O pai, porém, ordenou a seus servos: Depressa, trazei a veste mais preciosa e vesti-lha; ponde-lhe um anel no dedo e sapatos nos pés. Buscai também o novilho gordo e carneai-o.
Celebremos um festim e alegremo-nos; porque este meu filho estava morto, e ressuscitou; andava perdido, e foi encontrado.
E começaram a celebrar um festim.
Entrementes, estava o filho mais velho no campo. Quando voltou e se aproximou da casa, ouviu música e danças. Chamou um dos criados e perguntou-lhe o que era aquilo.
Respondeu-lhe ele: Chegou teu irmão, e teu pai mandou carnear o novilho gordo; porque o recebeu são e salvo. Indignou-se ele e não quis entrar. Saiu então o pai e procurou persuadi-lo. Ele, porém, respondeu ao pai: Há tantos anos que te sirvo, e nunca transgredi nenhum mandamento teu; e nunca me deste um cabrito para eu me banquetear com os meus amigos.
Mas, logo que chegou este teu filho, que dissipou os teus bens com mulheres de má vida, lhe mandaste carnear o novilho gordo.
Meu filho - tornou-lhe o pai - tu estás sempre comigo, e tudo que é meu é teu.
Mas não podíamos deixar de celebrar um festim e banquete; porque este teu irmão estava morto, e reviveu; andava perdido, e foi encontrado" (Lc. 15, 11-32).
Ramo e vagem da alfarrobeira, fruta que, no Oriente, se dá aos porcos e com a qual o filho pródigo queria matar a fome, como diz Jesus (capítulo 127).

CARLOS TORRES PASTORINO

lc 15:29
Sabedoria do Evangelho - Volume 6

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 4
CARLOS TORRES PASTORINO

LC 15:11-32


11. Disse pois: "Certo homem tinha dois filhos.

12. Disse o mais moço deles a seu pai: "Pai, dá-me o que me cabe na partilha dos bens. " Ele repartiu-lhes os meios de vida.

13. E não muitos dias depois, ajuntando tudo, o filho mais moço partiu para um país distante e lá, por viver prodigamente, dilapidou seus bens.

14. Tendo gasto tudo, sobreveio grande fome aquele país e ele começou a sofrer privações.

15. E saindo, ligou-se a um dos cidadãos desse país, que o enviou a seus campos a apascentar porcos;

16. e queria fartar-se das alfarrobas que os porcos comiam, e ninguém lhas dava 17. Mas caindo em si, dizia: quantos empregados de meu pai se fartam de pão e aqui morro de fome!

18. Levantando-me irei a meu pai e dir-lhe-ei: Pai errei contra o céu diante de ti;

19. já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um de teus empregados.

20. E levantando-se foi para seu pai. Estando ainda a grande distância viu-o seu pai e compadeceu-se e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e beijou-o.

21. Disse-lhe o filho: Pai, errei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho.

22. Disse, então, o pai a seus servos: Trazei depressa a melhor túnica e vesti nele e dai um anel para a mão e sandálias para os pés;

23. e trazei o bezerro gordo e matai-o e comendo alegremo-nos,

24. porque este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado. E começaram a alegrar-se.

25. Seu filho mais velho, porém, estava, no campo; e voltando chegou a casa e ouviu sinfonias e coros,

26. e chamado um dos moços perguntou-lhe que era aquilo.

27. Este disse-lhe: teu irmão chegou e teu pai matou o bezerro gordo, porque o recebeu com saúde 28. Aborreceu-se, então, e não queria entrar. Mas saindo, seu pai o convidava 29. Respondendo, porém, disse a seu pai: Eis tantos anos te sirvo e nunca transgredi uma ordem tua e jamais me deste um cabrito para que me alegrasse com meus amigos:

30. mas quando veio esse teu filho que te devorou os haveres com meretrizes, mataste para ele um bezerro gordo 31. Ele disse-lhe porém: Filho, tu sempre estás comigo e tudo o que é meu é teu é preciso alegrar-se e rejubilar-se porque esse teu irmão estava morto e reviveu, e estava perdido e foi achado.

Volta o mesmo argumento das parábolas anteriores. Ampliam-se, porém os pormenores, e aprofundase o ensino.


O filho mais moço pede seja feita a partilha dos bens ainda em vida do pai. Seu quinhão era de um terço da fortuna paterna (DT 21:17), pois o resto pertencia de direito ao primogênito. Quer sua parte para ter liberdade de agir, e não cogita de amor nem piedade filial.


Viaja para país longínquo, a fim de não ser "vigiado" em seu modo de agir, e dissipa os bens sem cogitar de repor o que gasta, por meio do trabalho.


Lógico que o capital chega ao fim. Diz o texto que o dispêndio foi feito por viver ele "prodigamente", isto é, por "gastar sem guardar" ou, mais literalmente "sem salvar": é o sentido etimológico de asôtôs (hápax bíblico, ou seja, esta é a única vez, na Bíblia, que aparece esta palavra).


Com a escassez de colheitas que sobreveio ao país, mais difícil se tornou sua posição. Emprega-se com um cidadão de posses, mas sofre a suprema humilhação que poderia sobrevir a um israelita: apascentar porcos, os animais "imundos" por excelência. Nesse mister, passa por suas mãos a alimentação abundante dos animais, as "alfarrobas" (vagens adocicadas que, quando secas, são comestíveis, produzidas pela alfarrobeira, a ceratonia siliqua dos botânicos. E vem a vontade de devorá-las para "fartar-se" (Chortasthênai, atestado pelos melhores códices, como papiro 75 do 3. º século, o Sinaítico e o Vaticano do 4. º, etc. ; a lição "encher a barriga" - gemisai tên koilían autoú - só aparece depois do 5. º século, no códice Alexandrino e outros mais recentes).


Nesse ponto da descida social, parado enquanto olhava os bichos, pode meditar sobre sua situação; e o evangelista e médico Lucas sabe dizê-lo com uma expressão psicológica bem adequada: "entra em si mesmo" (eis eautón êlthôn), passando a julgar pela razão, e não sob o domínio dos sentidos. E percebe que cometeu grave erro.


Resolve, então, regressar ao lar paterno. Estuda a frase com que se apresentará a seu pai, solicitando um lugar como empregado, já que sente não mais merecer, de justiça, o posto de filho. Pelo menos, ainda que como servo, terá alimentação, e não mais viverá entre suínos. Revela, portanto, humildade e confiante amor pelo pai.


Feita a viagem, é percebido ainda ao longe pelo instinto paterno. A frase estudada é proferida, com exceção da última parte: diante da recepção amiga e efusiva do pai, constituiria ofensa pedir-lhe para ser considerado simples empregado (embora essa segunda parte da frase apareça nos códices Sinaítico e Vaticano) não aparece no papiro 75, parecendo que a correção do copista se deve ao automatismo de fazer o moço dizer ao pai a frase completa que preparara).


Além de manifestar sua alegria pessoalmente, com abraços e beijos, manda vesti-lo com a melhor túnica, calçá-lo com sandálias (só os servos andavam descalços), e colocar-lhe no dedo o anel simbólico da família, e ordena se proceda a um banquete, mandando matar um bezerro gordo, como nas grandes festas (cfr. GN 18:7).


Essa matança de bezerros é a recordação ou revivescência do passado egípcio, quando nosso planeta estava sob o signo de Touro ("boi Ápis"). Os hebreus que já haviam saído desse signo (a "saída do Egito") teimavam em recordar os "velhos tempos" e a querer adorar o bezerro, como ocorreu no deserto (cfr. Êx. cap. 32) ou por obra de Jeroboão (1RS 12:30).


No entanto, a era dos judeus estava sob o signo do Cordeiro, como nos dá conta o capitulo 12 de Êxodo, com o ritual da passagem ("Páscoa") do signo do Touro para o signo do Cordeiro.


Quando de sua estada na Terra, Jesus fez a passagem do signo do Cordeiro (tendo sido Ele chamad "O Cordeiro de Deus", pelo Batista) para o signo de Peixes, como deixou bem claro com as duas multiplica ções de pães e peixes (cfr. vol. 3 e vol. 4) e quando, depois da "ressurreição", dá aos discípulos, os "pescadores" de homens, na praia, pães e peixes (JO 21:13), e também como exprime a própria palavra grega I-CH-TH-Y-S ("peixe"), adotada como pentagrama de JESUS CHRISTO FILIUS DEI SALVATOR (em grego) em substituição ao tetragrama de YHWH, e bem assim o desenho do peixe como "sinal" secreto dos iniciados cristãos entre si.


Atualmente, quando passamos de Peixes para Aquário, tudo é renovado: símbolos. sinais, palavras, senhas, etc. Mas só os que são realmente iniciados se conhecem através deles, porque só eles os conhecem, e outras pessoas passam por eles sem nada perceber. Só podemos informar, pelo que nos dizem, que não se trata de nenhum dos símbolos antigos ressuscitados: é tudo novo e tão simples, que, mesmo vendo-os ninguém os nota.


Só agora aparece o filho mais velho, chegando do campo onde trabalhava, e estranha a festa de que não tivera notícia. Quando sabe do motivo, por meio de um dos servos, transborda seu despeito e inveja, e reclama acremente tomando a atitude infantil do "não brinco mais".


Os hermeneutas interpretam a parábola como aplicando-se aos fariseus (o mais velho) e aos publicanos (o mais moço). Mas Dâmaso compreende o mais velho como representante dos "justos", embora a um justo, diz ele, não convenha "que se entristeça com a salvação de outrem, especialmente de um irmão" (ut de salute alterius et maxime fratris contristetur, Patrol. Lat. vol. 22, col. 380). E Jerônimo o acompanha (Patrol, Lat. vol. 22, col. 389): ut licet videatur obsistere, quod reversioni fratris invideat, isto é embora pareça opor-se, porque inveja o regresso ao irmão".


Há outras interpretações possíveis, além dessa que transparece, à primeira vista, da "letra" do texto, e que foi aventada em época pelos pais da igreja. Realmente a atitude de total modificação mental apresentada pelos "publicanos" e a vaidosa pose dos "doutores em Escritura" e dos "fariseus", dá margem a que a parábola se adapte plenamente a eles, demonstrando que os primeiros são recebidos com alegria porque se modificaram; ao passo que os segundos são advertidos a respeito da necessidade de perdoar e amar aos que retornam do caminho árduo das experiências dolorosas. Alerta que vale até hoje, quando os religiosos ortodoxos sempre ficam prevenidos com os antigos "pecadores", julgandoos inferiores a si.


Mas procuremos mergulhar mais a fundo no "espírito que vivifica" (JO 6:63) e façamos rápida análise do texto.


Observemos o triângulo escaleno, formado pelo pai e pelos dois filhos, um "mais velho" (presbyteros) e portanto teoricamente mais experiente, porque mais vivido, e o outro "mais moço" (neôteros) e por conseguinte necessitando adquirir as experiências que o primeiro já vivera. No entanto, a parábola não confirma essa impressão e vai mostrar-nos um "mais velho" inexperiente, de mentalidade infantil, que jamais se afastou da proteção paterna. E, por falar nisso, observemos que a parábola não fala, em absoluto, da mãe dos rapazes.


O "mais moço", cheio de vigor e ambição, sente o impulso íntimo de ganhar a amplitude da liberdade, para agir por conta própria segundo seu livre-arbítrio. Requer, então, os meios indispensáveis para lançar-se a campo e conquistar aprendizado à sua custa. Não quer "avançar" no que lhe não pertence: solicita apenas o que de direito lhe cabe, pela natureza e pela lei. E o pai atende à solicitação do filho sem nada indagar, já que reconhece o requerido não apenas justo, mas necessário, a fim de que o filho possa adquirir experiências que o façam evoluir.


Faz-lhe, então, entrega do que foi solicitado. E aqui observamos que, no original, está escrito que o pai dividiu-LHES (autois), como se tivesse dado a mesma coisa aos dois, e não apenas ao mais moço.


Mas, cada palavra do texto escriturístico tem sua razão. Notemos que o filho pede "o quinhão aos bens" (méros tês ousías). E essa expressão é usada duas vezes, nos vers. 12 e 13. Todavia, o evangelista, também duas vezes, nos vers. 12 e 30, diz que o pai lhe deu, literalmente, "a vida" (tòn bíon).


Guardemos essa observação, (1) pois ela nos alerta para uma primeira interpretação: o filho "pródigo" que parte do pai e volta a ele após as experiências, é o ensino que nos revela todo o processo involutivoevolutivo da Centelha, que é emitida da Fonte, se individua e cai até o fundo do AntiSistema (pólo negativo) para daí regressar à Fonte de onde se desprendeu, após todo o aprendizado prático.


(1) A palavra bíos ("vida") aparece nove vezes no Novo Testamento, sendo:

—duas vezes neste trecho; - duas vezes (MT 13:44 e LC 21:4) quando Jesus afirma que o óbulo da viúva representav "toda a sua vida" ou "o meio de sua vida";


—quatro vezes com o sentido de "vida" biológica (LC 8:14:1TM 2:2; 2TM 2:4; 1JO 2:16); - e a nona vez em 1JO 3:17 quando o evangelista fala na "Vida do Mundo" (tòn bíon tou kósmou), que também pode interpretar-se como "bens do mundo".


Realmente bíos pode sofrer uma sinédoque, exprimindo a parte pelo todo, ou seja, o "meio de vida", em vez de "vida", e isso foi aproveitado pelos autores gregos da boa época (cfr. Hesíodo, " obras e Dias", 31, 42: Eurípedes, "Suplicantes", 450 e 861; Aristófanes, "Pluto" 751 e "Vespas"
706; Platão, "Leis" 936 b; Sófocles, "Filoteto" 931; Xenofonte "Memoráveis de Sócrates",

3, 11, 6; etc.) .


Todavia, chama a atenção o fato de que, no próprio vocabulário de Lucas há outros termos, que também exprimem especificadamente "bens, riquezas, posses", Aqui, vers. 12 e 13, Lucas emprega, ousía, (que só aparece aqui em todo o Novo Testamento); mas ainda encontramos chrêma (MC 10:23; LC 18:24; At. (Luc!) 8:18, 20 e 24:26); e ktêma (MT 19:22; MC 10:22; At. (Luc!) 2:45 e 5:1); e mais hypérchonta (MT 19:21, MT 19:24; 25:14; LC 8:3; LC 11:21; LC 12:15, LC 12:33-44; 14:33; 16:1, 19:8; At. (Luc!) 4:32; 1CO 13:3; HB 10:34).


Estendemos esta nota, a fim de que se observe o modo como procedemos em nosso estudo. Não são opiniões aventadas, mas pesquisas sérias e racionais, de que nos servimos para fazer a tradução mais honesta que podemos. Aqui, pois, concluímos pela seguinte observação: enquanto o rapaz pede "bens" (ousía) e dilapida os "bens" (ousía), o pai lhe dá "meios de vida" (bíos) e o irm ão o acusa de haver consumido os "meios de vida" (bíos). Na escolha de palavras ("elegantia") há sempre um motivo sério e ponderável, nas obras inspiradas, e não deve escapar-nos esta min úcia.


Anotemos os pormenores. A Centelha sabe e solicita sua partida, ansiosa de terminar o ciclo. Pede ao Pai tudo o que de direito lhe cabe para essa viagem. O Pai lhe dá a vida, ou seja, a substância da vida, a individuação indispensável que a distinga do Todo-Homogêneo indiferenciado e a torne autônoma.


E ela sai (apó) de seu ambiente (dêmos) para um país distante (apedêmêsen eis chôran makran) ou seja, destaca-se aparentemente do Todo pela individuação (não ainda individualização), tomandose um "eu" à parte, e vai cair no pólo negativo. Mas dentro de si está a "vida" (tón bíon) recebida do Pai.


Começa a caminhada e avança seu aprendizado, atravessando os estados de mineral, vegetal e animal.


Mas ao atingir a individualização no estado humano, e com o desenvolvimento progressivo do intelecto, ela percebe que está faminta, que a "vida" lhe está oculta, que ela se encontra vazia de espiritualidade, pois vive dominada e explorada por seres desse país longínquo (do Antissistema); e que o ambiente em que atualmente se encontra é terrível, pois são animais imundos (porcos) que a cercam, e o alimento que lhes é dado não lha satisfazem.


Resolve mudar a direção da caminhada e voltar-se para o Pai, que a recebe feliz, com a alegria compartilhada por todos, menos por seu "irmão mais velho" (não é casual o emprego da palavra presbyteros) que, embora seja assim denominado, não tem a vivência nem o conhecimento espirituais necessários para compreender. Por jamais haver-se afastado da luz, julga-se mais perfeito; erro básico de julgamento cometido por todos os que se apegam às exterioridades. O isolamento das experiências confere isenção, mas não aprendizado. A virtude real (qualidade adquirida) é produto da experiência, e não da ignorância. Não pode ser grande pintor quem jamais tenha lidado com pincéis, nem escritor emérito quem não conheça o alfabeto; assim, puro não é o que ignora e, por isso, se abstém da sensualidade, mas aquele que, conhecendo a fundo toda a gama da sensualidade, aprendeu a dominá-la em si mesmo, por ter superado o estágio animal.


Um dos grandes perigos da pseudo-virtude, manifestada pelo irmão mais velho, é exatamente a vaidade (palavra que vem de vánitas, que designa o "vão", o "vazio") pois toda vaidade é fruto da ignorância (uma e outra são apenas "vazios" de saber). Só a experiência, não apenas estudada teoricamente (mathein) mas experimentada e sofrida na prática (pathein, vol. 4. º pág. 62) podem conferir à criatura a base sobre que construir a própria ascensão evolutiva.


Mas, olhando o contexto com atenção, descobrimos outra interpretação, apropriada às Escolas Iniciáticas.


Como todas as criaturas de Deus, o ser partiu da Fonte e se encontra no meio da jornada.


No ponto exato em que o ser abre os olhos e sabe ver-se a si mesmo, aí se situa o apoio onde se toma o impulso para regressar, isto é, aí está o fim da estrada da descida involutiva, e o início da senda da subida evolutiva. Também a esse despertamento pode aplicar-se o "conhece-te a ti mesmo".


1. º passo - Abertos os olhos, considerado seu estado, o ser "entra em si mesmo" (eis eautón êlthôn) ou seja, dá o MERGULHO em seu íntimo e entra em meditação. Nesse estado de espírito, reconhece que vem errando (vagueando fora da senda) e não é digno de ser chamado filho: é o ato de humildade. Logo a seguir vem o complemento, o ato de amor, pois prefere a qualificação de servo, contanto que possa permanecer junto ao Pai, como disse o salmista (84:10) "é melhor estar no limiar da casa de meu deus, que morar nas tendas da perversidade". 2. º passo - Esses atos de humildade e de amor confiante ("quem se humilha será exaltado", LC 14:11; e "o amor cobre a multidão de erros", LC 7:47) fazem elevar-se sua sintonia vibratória, fato confirmado com o verbo empregado no texto: "levantando-se foi para seu pai"; ou seja, apurando suas vibrações automaticamente, pela humildade e pelo amor, aproximou-se do Pai, embora se mantivesse" ainda a grande distância" (éti dé autou makrán apéchontos). Mas a graça responde de imediato ao primeiro passo do livre-arbítrio da criatura, e o Pai se precipita amorosamente, envolvendo o filha de ternura e carinho.

3. º passo - Diante da efusão abundante e confortadora da graça, o filho estabiliza, na prática, a metan óia, que teoricamente fora decidida durante a meditação. Os demais passos são citados em rigorosa ordem, embora a narração os precipite, em poucas palavras, quase num só versículo. 4. º passo (ação de graças) - o regresso à casa paterna com a esfusiante alegria da gratidão por ter sido recebido. 5. º passo (matrimônio) - a veste nupcial, "a melhor túnica", para que vivesse permanentemente com o Pai"

6. º passo (sacerdócio) - o "anel para a mão", simbolizando a consagração da mão de quem serve à Divindade; anel que traz o selo da família, fazendo o portador participante da "família do deus" (note-se que se fala em "anel", não em "aliança"). 7. º passo (cristificação) - As "sandálias para os pés", a fim de simbolizar o total desligamento, destacandose do solo do planeta, renunciando à matéria.

O último passo iniciático, nas ordens antigas, era comemorado com grandes festejos, que aqui também não faltam. Anotemos a escolha do animal (sobre que já comentamos), assinalando que, em três versículos (23, 27 e 30), fala-se na morte do bezerro, significando que o novo iniciado atingiu a meta (conseguiu seu grau) ao sair da evolução egípcia (signo de touro), que acaba de ser superada. E apesar de poder interpretar-se, por dedução, que a festa consistiu em "comer-se" o bezerro, isso não é dito. O que se afirma claramente é que participaram de um banquete no qual se entregaram à alegria e à beleza, com "sinfonias e coros". Pode-se, pois, nesta interpretação, compreender-se como "banquete espiritual de regozijo", palavra esta (ou "alegria") usada nos versículos 23 e 24.


A razão é dada pelo pai aos convidados, e depois ao "mais velho" (vers. 24 e 32): o filho "morrera e reviveu, se perdera e foi achado". Realmente, ele se encontrava morto (nekrós) na matéria, e perdido (apolôlôs) nas estradas falsas, mas reviveu (anézêsen, composto de zôê) e foi achado (heuréthê) na senda certa. Daí a razão de "alegrar-se" (euphraínesthai).


O filho mais velho, que chega do campo, não se conforma em ver a festa tributada ao mais moço. Deixase levar pelo despeito e pela inveja: sempre ficara ao lado do pai, servindo-o, e nunca teve, nem sequer um cabrito, para alegrar-se com seus amigos. É a posição normal da pseudo-virtude. O pai procura justificar sua conduta, demovendo-o de sua infantilidade mental. O parabolista deixa em aberto a questão, sem dizer se ele atendeu ou não ao apelo do pai.


Apesar de "mais velho" (presbyteros) revela-se infantil e comprova, com isso, que não é a idade nem a permanência nos santuários, que vale como testemunho de evolução. Nem tampouco vale o fato de dedicar-se à vida religiosa reclusa, em permanente adoração. Nem sequer o apego a mandamentos, cerimônias e ritos externos, religiosamente obedecidos. E aqui aprendemos que, se tudo isso pode conferir merecimentos, não exprime de modo algum, evolução (ver revista Sabedoria, ano 2. º, n. º 14, pág. 52). E portanto, que muitas criaturas podem possuir toneladas de merecimento, sem que isso signifique que são evoluídas. No entanto, o merecimento, por trazer colaboração de amigos gratos, ajuda e influi numa facilitação da caminho evolutivo.


Uma das acusações do mais velho, é que o mais moco devorou a vida do pai com meretrizes (ho kataphag ôn sou tòn bíon metá pornôn), ou seja, distribuiu sua substância, não apenas monetária mas também a física. sensória, emotiva e intelectual, com criaturas de toda ordem, numa prodigalidade que marcou o rapaz e o caracteriza até hoje. "Há mais alegria em dar" (AT 20:35) traço normal do ser evoluído, enquanto o "pedir" é típico do involuído, que tudo quer receber.


No final, o pai dirige-se ao mais velho, recordando-lhe que "está sempre com ele" em união inseparável, e que "tudo o que é meu é teu" (pánta tà emá sà estin), frase que Jesus emprega na oração sacerdotal (JO 17:10) em relação ao Pai.


Realmente, se considerarmos esse "irmão mais velho" como um espírito já evoluído, em união total com o Pai, é profundamente estranho esse comportamento despeitado e invejoso, que atesta imenso atraso. Essa contradição novamente nos impele à meditação, para ver se conseguimos perceber de que se trata. E a ideia que nos chega é que esse irmão "mais velho" representa a centelha antes da peregrinação; daí aquela imagem simbólica de Lúcifer (o "Portador da Luz") que se rebela (tal como o mais velho) e, por esse motivo, é expulso do "céu", numa "queda" espetacular, para fazer sua evolução; representaria, também, em outro plano, o tipo religioso ortodoxo, quando ainda apegado a exterioridades e aparências, antes de compreender o verdadeiro caminho da iniciação, para dentro de cada um.



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Lucas Capítulo 15 do versículo 1 até o 32
  1. Amor e Ódio pelos Pecadores (15:1-2)

Estes dois versículos formam uma introdução para o capítulo 15 de Lucas. Um título apropriado para esta seção seria "Buscando o Perdido". O capítulo é composto por três parábolas: "A Ovelha Perdida", "A Dracma Perdida" e "O Filho Pródigo".

E chegavam-se a ele todos os publicanos e pecadores para o ouvir. E os fariseus e os escribas murmuravam, dizendo: Este recebe pecadores e come com eles (1-2). As palavras gregas traduzidas como chegavam-se poderiam ser traduzidas como "estavam se aproximando". Isto indica não um episódio isolado, mas uma tendência geral de publicanos e "pecadores" se aproximarem de Jesus no final de seu ministério. Esta interpretação se harmoniza com a afirmação de Lucas de que todos os publicanos e pecadores estavam se aproximando. Esta sentença dificilmente po-deria indicar uma única ocorrência. A acusação dos inimigos de Jesus de que Ele recebia pecadores e comia com eles deve se referir à prática geral de Jesus, ou a episódios ante-riores. Não há indicações de que Jesus estivesse naquela época comendo com pecadores ou com alguém mais.

Mas visto que as murmurações dos fariseus e escribas era uma oportunidade para Jesus contar as parábolas, parece provável que alguma coisa tenha se espalhado nesta época para lembrar os inimigos de Jesus da afinidade que Ele tinha com os publicanos e pecadores. Isto, entretanto, pode não ter sido mais do que membros destes grupos des-prezados estarem presentes na multidão que cercava Jesus naquele momento.

O ódio dos fariseus e escribas pelos publicanos e pecadores é bem conhecido. Eles sentiam que qualquer um que se associasse com estas pessoas desprezadas o fazia por ter o mesmo caráter. Eles não podiam compreender o tipo de amor que buscava os peca-dores, os rejeitados, os desprezados, com a finalidade de lhes fazer o bem, para elevá-los a uma vida superior.
Era este amor da parte de Jesus que atraía este povo desprezado. Eles viram facil-mente o contraste entre a atitude de Jesus e a dos fariseus, e era natural que fossem atraídos Àquele que tanto os amava. As três parábolas neste capítulo ilustram esta con-sideração pelos perdidos. Em cada caso aquele que estava perdido era considerado preci-oso. Valia a pena buscá-los, e também valia a pena se alegrar quando eram encontrados.

  1. A Ovelha Perdida (15:3-7)

E ele lhes propôs esta parábola (3). Esta e a próxima parte formam um par de parábolas curtas, que expressam a mesma verdade através de diferentes figuras. Com-paradas com a parábola do filho pródigo, elas são menores.

Para uma discussão detalhada dos versículos 4:6 veja os comentários sobre Mateus 18:12-13.

Digo-vos que assim haverá alegria no céu por um pecador que se arrepen-de, mais do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependi-mento (7). Este versículo é a aplicação da parábola ou a conclusão do argumento. Jesus está dizendo que a sua atitude para com o perdido, ilustrada pela atitude do pastor, é um reflexo das reações no céu — ele sente mais alegria pelo que se arrepende do que pelas noventa e nove que não necessitam de arrependimento.

Mas quem são os justos ou aqueles que não precisam de arrependimento? Lutero e outros entendem que Jesus se refere àqueles que foram justificados pala graça de Deus como resultado de um arrependimento anterior. Van Oosterzee está convencido de que Jesus está se referindo àqueles que se consideram justos — os fariseus, por exemplo, que faziam parte da multidão a quem Ele estava falando." Também é possível que estes justos sejam os anjos.'
Visto que Jesus estava respondendo à crítica dos escribas e fariseus, é mais provável que estivesse tomando emprestado a terminologia deles. Eles dividiam a população judai-ca em pecadores e justos. Os justos eram aqueles que, na opinião deles, não necessitavam de arrependimento. Eles se colocavam nesta categoria. Jesus estava dizendo, com efeito: "Vocês desprezam aqueles que vocês mesmos chamam de `publicanos e pecadores'; mas o céu se alegra mais pelo arrependimento de um destes do que por noventa e nove de vocês, que, de acordo com as suas tendenciosas opiniões, não precisam de arrependimento".

Ao interpretar qualquer parábola, devemos ter o cuidado de não fazer com que a parábola — como um todo ou em seus detalhes — se ajuste àquilo que pensamos.

  1. A Dracma Perdida (15:8-10)

Ou qual a mulher que, tendo dez dracmas, se perder uma dracma, não acen-de a candeia, e varre a casa, e busca com diligência até a achar? (8-9). Esta parábola repete o significado da primeira com uma ilustração diferente. Aqui uma mulher que tinha apenas dez dracmas perdeu uma, e procurou-a até encontrá-la. Sua ale-gria foi tamanha que, tendo-a encontrado, chamou suas amigas e vizinhas para comemo-rar com ela.

O versículo 10 é praticamente uma repetição do versículo 7. A alegria da mulher por encontrar a moeda perdida ilustra a atitude e a reação no céu quando um pecador se arrepende.

Charles Simeon faz três observações sobre esta parábola:

1) Não há ninguém tão indigno, a ponto de não ser objeto da preocupação do Senhor;

2) Não há esforços, por maiores que sejam, que Ele não faça em prol da recuperação deles;

3) Não há nada tão gratificante para Ele quanto a recuperação daquele que está perdido.

12. O Filho Pródigo (15:11-24)

A parábola do filho pródigo, como esta narrativa é normalmente chamada, é uma das histórias mais amadas em todo o mundo. É maior e mais complexa do que as duas parábolas anteriores, e tem uma aplicação mais ampla. Mas o ponto principal da histó-ria é o mesmo das que a precedem. A parábola completa inclui os versículos 11:32, mas ela é tratada aqui em duas partes; a primeira cuida do filho pródigo (o mais novo), e a segunda do filho mais velho. A parábola é encontrada apenas em Lucas.

Um certo homem tinha dois filhos. E o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte da fazenda que me pertence (11-12). Os personagens das duas pará-bolas anteriores eram de uma classe inferior da sociedade judaica; a família aqui é de classe mais elevada, com considerável riqueza, prestígio e influência.

Não era totalmente incomum na história judaica o pai dar a herança ao filho mais novo antes da sua morte. Abraão deu a herança de Isaque e seus outros filhos, antes da sua própria morte (Gn 25:5-6). Porém era totalmente irregular que o filho a pedisse. Quando este favor era concedido, ele se originava da livre e espontânea vontade do pai.

E, poucos dias depois, o filho mais novo... partiu para uma terra longínqua e ali desperdiçou a sua fazenda (13). Esta foi a razão pela qual o filho pediu a sua herança. Ele queria desfrutar os prazeres, queria "cair na farra". Ainda não tinha apren-dido que aquilo que plantarmos, colheremos. Godget indica duas coisas que o impeliram a sair de casa: os limites impostos pelo pai, e a atração pelo mundo e suas diversões.'

Não se sabe onde ficava este local, mas sem dúvida era um país bem além das fronteiras de Israel, e pode até ter sido Roma. Onde quer que fosse, era de fato um país moralmente distante — bem diferente da atmosfera de casa. A dissipação dos seus bens indica que seu dinheiro foi mal gasto e chegou ao fim. A vida desordenada é errada e cara.

E, havendo ele gastado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e co-meçou a padecer necessidades (14). A fome era comum nas terras orientais, mas em um sentido muito real esta era a própria fome pessoal do jovem. Este efeito foi aumenta-do no caso dele, devido à sua prodigalidade e pecado. Observe a relação gramatical pró-xima entre ter gasto tudo, e a vinda da fome. Ele estava destituído: estava sem dinheiro, sem trabalho, e sem amigos. Estava sem amigos porque não tinha dinheiro; o tipo de amigos que ele escolheu amava o seu dinheiro, porém não o amava.

E... chegou-se a um dos cidadãos daquela terra, o qual o mandou para os seus campos a apascentar porcos. E desejava encher o seu estômago com as bolotas... e ninguém lhe dava nada (15-16). Ele não tinha nada; não ganhava nada; e o único emprego que conseguiu era inadequado à sua condição social e à sua religião. Os judeus eram proibidos de comer carne de porco. Eles podiam criá-los e vendê-los aos gentios, mas o trabalho de administrá-los era um dos mais baixos na escala social. O jovem não apenas aceitou o emprego, como estava a ponto de comer com os porcos, embora tal comida tivesse poucos nutrientes. Tendo deixado a sua casa em busca de liberdade, ele encontrou, ao invés disso, escravidão e privação — ou talvez elas o te-nham encontrado.

E, caindo em si (17) — como se estivesse se levantando de um pesadelo. Ele esteva moral e espiritualmente cego, não era capaz de enxergar as coisas como elas realmente eram; seu senso de valores estava desequilibrado. Agora ele via muitas coisas mais cla-ramente e a partir de uma perspectiva certa. Mas principalmente via a si mesmo como ele realmente era. Viu que não estava apenas destituído, mas que aquele pecado — o seu próprio pecado — era a causa.

Quantos trabalhadores de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pere-ço de fome! Que incoerência! Ele havia se excluído da abundância da casa do pai. Isto ele vê claramente.

Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei... (18). Tendo agora uma clara visão da situação, ele foi capaz de escolher o remédio correto; se arre-pender e voltar. Tanto o arrependimento quanto o retorno lhe eram necessários, e o mesmo é verdadeiro em relação a qualquer pecador.

Já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos teus trabalhadores (19). Uma clara visão da pecaminosidade produz a convicção da in-dignidade. Quando ele pediu ao pai a sua parte da herança, seu pedido estava base-ado em um senso de mérito. Agora, uma consciência do pecado o convenceu de que ele não tinha mais nenhum mérito. Ele só podia contar com a misericórdia e o perdão. Esta é uma excelente imagem da atitude correta de um pecador que está buscando a salvação.

O filho pródigo não pediu para ser um servo, mas para ser tratado como um dos seus trabalhadores. Ele sabia que seu pai não podia se esquecer completamente da sua relação anterior com a família, mas ele está totalmente convencido de que não merece mais ser chamado de filho Ele pede que lhe seja restituído o seu ofício anterior, mas não pede para ter novamente a sua filiação, com seus privilégios e honras.

E, levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão, e, correndo, lançou sê-lhe ao pescoço, e o beijou (20). O filho assumiu uma posição — levantou-se e foi. Mas ele subestimou com-pletamente o amor de seu pai: o amor que fez com que o pai esperasse a sua volta, que corresse ao seu encontro, que interrompesse a confissão do jovem e começasse a dar mais do que foi pedido antes do pedido ter sido concluído. Ao filho pródigo foi restituída a completa filiação, com todos os seus privilégios e honras, e a sua volta foi comemorada com o melhor que o seu pai tinha a oferecer.

Porque este meu filho estava morto e reviveu; tinha-se perdido e foi acha-do (24). O amor encobriu o passado com um manto de perdão quando o filho retornou e se arrependeu. Agora o pai só tinha um pensamento: meu filho que estava morto — mo-ralmente e perante a lei, como também no coração do pai — está vivo.

A referência ao filho ser achado indica uma procura da parte do pai. Mas este era um tipo de busca que é encontrado nas duas parábolas precedentes. O pai não saiu fisi-camente em busca do seu filho. Ele sabia que isto seria inútil. O filho saiu porque queria sair, e não voltaria simplesmente através de um pedido do pai. O filho nunca voltaria até que tivesse mudado de idéia — até que caísse em si.

Foram o amor e a influência do pai que procuraram o filho, que seguiram cada um de seus passos. Este amor estava presente no momento em que o jovem caiu em si — esta foi a primeira coisa em que o jovem pensou. E assim que Deus busca o pecador; Ele o segue com a sua providência. Ele o atrai com amor, e o convence através do seu precioso e bendito Espírito Santo.
Maclaren apresenta uma boa abordagem dos "Presentes ao Pródigo", dos quais ele lista quatro:

1) As vestes;

2) O anel;

3) Os calçados nos pés;

4) O banquete.
Um esboço simples desta parábola é:

1) O proprietário, 11-12;

2) O pródigo, 13-14;

3) O miserável, 15-16;

4) O penitente, 17-19. Há outro desenvolvimento que também tem sido utilizado:

1) O pecado deste filho, 11-16;

2) 0 retorno à sanidade, 17-20a;

3) As boas-vindas dadas pelo pai, 20b-24.

13. O Irmão Egoista do Filho Pródigo (15:25-32)

E o seu filho mais velho estava no campo; e, quando veio e chegou perto de casa, ouviu a música e as danças. E, chamando um dos servos, perguntou-lhe que era aquilo (25-26). É esta segunda parte da parábola que aponta para a situação imediata. O filho pródigo representa o pecador, os proscritos da raça judaica. O filho mais velho representa os judeus religiosos — fariseus, escribas e outros devotos professos. Eram aqueles que, segundo suas próprias afirmações, nunca tinham se desviado do ca-minho; permaneciam sempre fiéis.

Mas ele se indignou e não queria entrar. E, saindo o pai, instava com ele (28). O amor do pai pelo filho mais velho não tinha diminuído devido ao retorno do mais novo. O filho mais velho não entraria, mas o pai sairia ao seu encontro.

Havia duas razões para a ira do filho mais velho. A primeira era um espírito legalista que levava o pedido de punição até o ponto de não haver mais espaço para a misericór-dia. Então perdoar, receber e honrar o irmão mais novo, não importando as circunstânci-as que se desejava suavizar, era considerado fraqueza e falta de preocupação com a jus-tiça. A segunda causa da ira do irmão mais velho, e sem dúvida a causa básica, era o egoísmo. Ele queria tudo para si — toda a honra, assim como toda a propriedade.

Mas,... Eis que te sirvo há tantos anos, sem nunca transgredir o teu manda-mento, e nunca me deste um cabrito... Vindo, porém, este teu filho... mataste-lhe o bezerro cevado (29-30). Aqui vemos os dois traços de caráter principais do irmão mais velho: justiça própria e egoísmo.

Veja a reclamação do filho mais velho. Ele faz um contraste duplo. Primeiro, diz que nunca foi recepcionado com um banquete pelo seu pai, enquanto seu irmão agora está sendo tão honrado. Em segundo lugar, compara o cabrito que não recebeu com o bezer-ro cevado que foi preparado para o seu irmão.

Observe também que o filho mais velho perdeu todo o sentimento de fraternidade pelo pródigo. O mais velho não se refere ao pródigo como "meu irmão", mas sim como "teu filho".

Filho, tu sempre estás comigo, e todas as minhas coisas são tuas (31). Como este filho mais velho era cego! Ele estava reclamando por nunca ter ganhado um cabrito, enquanto na realidade tudo que seu pai tinha era dele, tanto por ser o mais velho, como pelo fato de o filho mais novo já ter recebido a sua herança.

Aquilo pelo que deveria estar mais agradecido, e que ignorava ou negligenciava, era: Sempre estás comigo. O amor, a honra, o respeito, e o companheirismo de seu pai, deveriam estar guardados com ele acima de qualquer coisa.

Mas era justo alegrarmo-nos... porque este teu irmão estava morto e reviveu; tinha-se perdido e foi achado (32). O amor do pai capacitou o filho mais velho a enxergar uma responsabilidade que o legalismo, o materialismo e o egoísmo o impedi-ram de ver. O pai gentilmente o lembrou de que o pródigo não era simplesmente filho dele, mas teu irmão.

A aplicação desta parábola é clara. Os publicanos e pecadores são representados pelos pródigos. Embora seus pecados sejam muitos e graves, eles encontrarão o perdão quando retornarem ao Pai Celestial com um verdadeiro arrependimento. Por outro lado, os escribas e fariseus representados pelo irmão mais velho não são apenas desprovidos de amor pelos pecadores, mas tentam evitar que Deus opere na vida de outras pessoas.

Não fazem nada para restaurar o perdido, e usam a influência que possuem para se oporem a qualquer um que procurar fazê-lo. Esta foi uma das maiores razões da oposição que fizeram a Jesus.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Lucas Capítulo 15 do versículo 1 até o 32
*

15:1

publicanos. Ver nota em 3.12.

pecadores. Pessoas imorais ou que exerciam atividades que os escribas consideravam incompatíveis com a guarda da lei de Deus. Uma regra rabínica sustentava que “uma pessoa não pode associar-se com homens ímpios”, e os rabinos nem mesmo ensinariam uma tal pessoa. Notar que o cap. 14 termina com a expressão “quem tem ouvidos para ouvir, ouça” e o cap. 15 começa com estes “pecadores” reunindo-se para ouvir a Jesus.

* 15:3

Os rabinos ensinavam que Deus receberia bem o pecador penitente, porém estas parábolas ensinam que Deus busca o pecador.

* 15:8

dracmas. O termo “dracma” ocorre somente aqui, no Novo Testamento. Esta moeda era o equivalente grego do denário romano, que valia o pagamento de um dia de trabalho. As dez moedas poderiam ter sido a economia de toda a vida da mulher, ou podiam estar ligadas como adereço de cabeça (ver referência lateral).

acende a candeia. As casas não tinham janelas ou, talvez, as tivessem pequenas, por isso a candeia era necessária mesmo durante o dia.

* 15.11-32

A parábola do filho pródigo poderia ser chamada a “parábola do pai que espera”. Enquanto o arrependimento do filho é importante para a parábola, a disposição do pai em perdoar e suas inesperadas atitudes (v.20 nota, 22,23) são uma admirável ilustração do amor paternal de Deus para com os obstinados seres humanos.

* 15:11-12

Ao filho mais velho estavam destinados dois terços dos bens do pai (Dt 21:17). Às vezes, o pai daria o capital (o que significa que ele não podia dispor dele para si mesmo, ainda que o filho pudesse vendê-lo) e ficar com a renda (se o filho vendesse o capital, o comprador não podia tomar posse antes da morte do pai). Porém, dar o capital para um dos filhos, como ocorreu nesta parábola, não era prática comum.

* 15:15

Porcos eram imundos (Lv 11:7): nenhum judeu aceitaria este trabalho voluntariamente.

* 15:20

O pai, aparentemente, esperava ansiosamente o retorno do seu filho. Era indigno para um homem mais velho levantar suas vestes e correr.

* 15:22-23

As atitudes do pai revelam completo perdão e restauração do relacionamento. A “melhor roupa” é marca de distinção e o anel significa autoridade (Gn 41:42; Et 3:10; 8:2). Porque os escravos não usavam calçados, as sandálias apontam para a condição de um homem livre. O novilho cevado era reservado para ocasiões especiais.

* 15:25

A atitude do filho mais velho ilustra o espírito legalista dos fariseus, que ficavam incomodados na presença de “pecadores” (vs.1-3).

* 15:28

Como aconteceu com o filho mais novo (v.20), o pai toma a iniciativa para restaurar o relacionamento. A parábola, como um todo, aponta o soberano amor de Deus que, ativamente, procura indignos pecadores, aqueles que não o buscam (19.10).

* 15:29

que te sirvo. Esta afirmação indica que o irmão mais velho via seu relacionamento com o pai como uma recompensa de comportamento meritório. Do mesmo modo como o amor do pai responde ao demérito do filho mais moço, a salvação não é uma recompensa pelas boas obras, mas inteiramente o dom gracioso de Deus (Ef 2:8,9).

* 15:31

tudo o que é meu é teu. A divisão da propriedade permanece inalterada. A atitude do filho mais velho (v.29, nota) levou-o a perder a visão do relacionamento que ele tem com o pai.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Lucas Capítulo 15 do versículo 1 até o 32
15:2 por que os fariseus e os escribas se incomodavam quando Jesus se relacionava com estas pessoas? Os líderes religiosos se cuidavam muito em manter-se "limpos" conforme à Lei do Antigo Testamento. Inclusive foram além da Lei em cuidar-se de certa gente, situações e no ritual de purificação. Em contraste, Jesus tomou o conceito de "limpeza" sem lhe dar muita trascendencia. arriscou-se a poluir-se ao tocar leprosos e ao não lavar-se como os fariseus tinham estabelecido e mostrou total desdém pelas sanções que se aplicavam por relacionar-se com certa classe de pessoas. Veio para oferecer salvação aos pecadores, a mostrar que Deus os ama. Jesus não se alterou com as acusações que lhe fizeram. Em troca, seguiu em busca de quem o necessitava sem lhe importar seu pecaminosidad e o efeito que poderia causar em sua reputação. Que coisas lhe mantêm afastado da gente necessitada de Cristo?

15.3-6 Parece absurdo que o pastor deixe as noventa e nove ovelhas para procurar uma sozinha. Mas sabia que as noventa e nove estavam seguras no redil, enquanto que a perdida estava em perigo. Devido a cada ovelha tem um alto preço, o pastor sabe que vale a pena procurar a perdida com diligência. O amor de Deus por cada pessoa é tão grande que busca a segurança de cada uma e se regozija quando a "encontra". Jesus se relacionou com os pecadores porque O ia ao encontro da ovelha perdida, pecadores considerados sem esperança, para lhes dar as boas novas do Reino de Deus. Antes que você acreditasse, Deus o buscou e seu amor segue procurando aos perdidos.

15.8-10 As mulheres palestinas recebiam dez moedas de prata como presente matrimonial. Estas moedas tinham um valor sentimental semelhante ao anel de bodas e perder uma era muito desesperador. Assim como a alegria que significaria para uma mulher achar a moeda ou o anel extraviado, também os anjos se regozijam quando um pecador se arrepende. Cada indivíduo é precioso para Deus. aflige-se por cada perdido e se regozija quando encontra e leva a Reino a algum de seus filhos. Possivelmente teríamos mais gozo em nosso Iglesias se atestarmos do amor do Jesus e nos preocupamos com o perdido.

15:12 A herança do filho menor era um terço, a do filho maior era de dois terços (Dt 21:17). Na maioria dos casos, recebiam-na ao morrer o pai, embora alguns pais optavam dividir sua herança antes e retirar-se da administração de seus bens. O que não é usual aqui é que o filho menor iniciasse a divisão dos bens. Mostrava assim falta de respeito à autoridade de seu pai como cabeça da família.

15:15, 16 De acordo à Lei do Moisés, os porcos eram animais imundos (Lv 11:2-8; Dt 14:8). Isto significa que não se podiam comer nem usar em sacrifícios. Para proteger-se da contaminação, os judeus nem sequer ousavam tocá-los. Para um judeu parar-se diante de porcos que se alimentavam era uma grande humilhação e para este jovem comer o que os porcos deixavam era uma degradação que ia além do acreditável. O filho menor realmente chegou ao mais baixo.

15:17 O filho menor, como muitos que são rebeldes e imaturos, desejava ser livre para viver a seu desejo. Precisava chegar ao mais baixo antes de recuperar o sentido. Freqüentemente as pessoas devem passar por grande pena e tragédia antes de olhar ao Unico que pode as ajudar. Trata de viver a sua maneira, egoístico, tirando tudo o que lhe interponha no caminho? Não perca sua consciência, detenha-se e olhe antes de tocar fundo, salve-se e evite a sua família uma dor maior.

15:20 Nas duas parábolas anteriores, os que procuravam deram tudo de si para encontrar a moeda e a ovelha que não poderiam voltar sozinhas. Nesta, o pai velava e esperava. enfrentava-se a um ser humano com vontade própria, mas estava seguro que seu filho voltaria. Da mesma maneira, o amor de Deus é persistente e fiel. Deus nos buscará e nos dará oportunidades para responder, mas não nos obrigará a ir ao. Como o pai, espera-nos com paciência e deseja que recuperemos nossos sentidos.

15:24 A ovelha se perdeu porque vagou negligentemente (15.4); a moeda se perdeu sem que tivesse culpa nisso (15.8); o filho se deixou levar por seu egoísmo (15.12). O grande amor de Deus procura e acha pecadores, sem importar o porquê se perderam.

15.25-31 Foi duro para o irmão maior aceitar a volta de seu irmão menor, e hoje em dia temos esta mesma dificuldade para aceitar ao filho menor. As pessoas arrependidas depois de ganhar má reputação por sua vida de pecado, freqüentemente as vêem com receio nas Iglesias onde algumas vezes não estão dispostas às aceitar como membros. Entretanto, devemos nos regozijar como os anjos nos céus quando um pecador se arrepende e volta para Deus. Como Deus o Pai, devemos aceitar pecadores arrependidos de todo coração e lhes brindar apóio e ânimo para que cresçam em Cristo.

15:30 Na parábola do filho pródigo, a resposta do pai contrasta com a do irmão maior. O pai perdoou porque estava cheio de amor. O filho se negou a perdoar por seu despeito ante a injustiça de todo o ocorrido. Com este ressentimento só conseguiu perder o amor do pai como o irmão menor o perdeu. Se se negar a perdoar, perderá-se uma maravilhosa oportunidade de experimentar gozo e comunhão com outros. Faça que seu gozo cresça: perdoe a alguém que o tenha ferido.

15:32 Nesta parábola, o irmão maior representava aos fariseus irados e ressentidos porque os pecadores eram bem recebidos no Reino de Deus. depois de tudo, poderiam pensar, sacrificamos e feito muitíssimo Por Deus. Quão fácil é resentirnos ante o bondoso perdão que Deus dá a outros, aos que consideramos piores pecadores que nós. Mas quando nossa justiça obstrui o caminho de nos regozijar pela misericórdia de Deus, não somos melhores que os fariseus.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Lucas Capítulo 15 do versículo 1 até o 32
8. Três parábolas sobre a perdição (15: 1-32)

1. Introdução (Lc 15:1 E ambos os fariseus e os escribas murmuravam, dizendo: Este recebe pecadores, e come com eles.

A declaração deste capítulo de abertura é muito significativa. Na parábola da Última Ceia, Cristo deu a entender que os líderes judeus haviam rejeitado o Seu chamado e, agora, a "rua" as pessoas estavam sendo convidados a entrar no Reino. Aparentemente, eles responderam com alegria, pois lemos: Agora todos os publicanos e pecadores estavam próximos a ele para ouvi-lo . Não é surpreendente saber próxima que os fariseus e os escribas estavam reclamando e criticando. Sua objeção era: Este recebe pecadores. Essa crítica dos fariseus aponta para cima acentuadamente a principal diferença entre o judaísmo eo cristianismo. O judaísmo do tempo de Jesus estava mais preocupado em evitar qualquer associação com os pecadores, por medo de ser contaminado, do que era cerca de salvá-los. Mas a glória do cristianismo é que ele recebe os pecadores e pela graça de Deus, os transforma em santos. Uma religião que se preocupa apenas com a manutenção do status quo já está morto, mesmo que ainda não enterrado.

Godet bem observou: "O que atraiu aqueles pecadores para Jesus foi a sua descoberta nele não que a justiça, cheio de orgulho e desprezo, com que os fariseus assaltado-los, mas a santidade, que foi associado com a mais terna amor."

Murmurou é um composto forte, encontrada somente aqui e Lc 19:7 ). Eles formam um par e ensinar a mesma lição, como é sugerido por "ou". Mas o terceiro é separado dos outros dois por "e ele disse" (v. Lc 15:11 ), o que sugere algo novo.

A parábola da ovelha perdida é encontrada também em Mt 18:12 (ver notas lá). Os outros dois ocorrer somente em Lucas. Todos os três são baseados no tema de Lucas de perdição. Os dois primeiros são ilustrações vívidas do versículo chave deste Evangelho: "Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que estava perdido" (Lc 19:10 ).

A relação de três para o Trinity também tem sido sugerida. A Parábola da Ovelha Perdida retrata o Filho como o Pastor Buscando. A Parábola da Moeda Perdida representa o trabalho do Espírito Santo , de forma diligente busca de cada pecador perdido. A parábola do filho pródigo mostra o Pai espera para o pecador penitente para voltar para casa.

b. The Lost Sheep (15: 3-7)

3 E falou-lhes esta parábola, dizendo: 4 Que homem dentre vós, tendo cem ovelhas, e perdendo uma delas, não deixa as noventa e nove no deserto e vai em busca da que se perdeu, até que ele encontrá-lo? 5 E achando-la, põe-na sobre os ombros, cheio de júbilo. 6 E, chegando a casa, convoca os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha que estava perdido. 7 Digo-vos que assim haverá alegria no céu por um pecador que se arrepende, mais do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento.

A reivindicação de Jesus de ser o Bom Pastor é desenvolvido em comprimento em Jo 10:1 . É um dos principais motivos na arte das antigas catacumbas. Nenhuma foto é melhor hoje do que amava o Bom Pastor. "Não simile levou mais impacto no espírito da cristandade".

Do versículo 4 Trench diz: "Não é uma aptidão peculiar nesta imagem como dirigida aos governantes espirituais do povo judeu. Eles também eram pastores "Eles tinham sido cobrados com o cuidado das ovelhas de Deus, mas não tinha a confiança deles. (Ez 34. ; . Zc 11:16 ). Agora eles encontrar a falha com o Bom Pastor, que vem para buscar e salvar o perdido que eles tinham negligenciado.

Jesus retrata a imagem de um pastor que tem um cem ovelhas , mas uma está perdido . Ele deixa a noventa e nove no deserto. A idéia do deserto pode ser enganosa. Trench observa que o termo significa "No deserto arenoso ou rochoso, o refúgio de animais selvagens ou de vagar hordas de ladrões; em vez disso, de largura, estendida, planícies gramadas ..., chamado "deserto" porque sem habitações dos homens ". O noventa e nove ficaram aqui no cuidado de sub-pastores, enquanto o próprio pastor foi à procura da ovelha perdida.

O clímax deste verso é alcançado no último Cláusula de até encontrá-la. "Este é o ponto do primeiro duas parábolas, o amor especial de Deus para cada alma individual."

Na identificação dos principais itens do versículo 4 Godet sugere o seguinte: "A cem ovelhas representam a totalidade das pessoas teocráticos; a ovelha perdida , que parte do povo que rompeu com as ordenações legais, e assim vive sob os impulsos de suas próprias paixões; a noventa e nove , a maioria que se manteve fiel exteriormente com a lei. "

No contexto dos versos deste capítulo é evidente que Cristo está a defender-se contra as críticas dos fariseus de abertura: que ele recebe "pecadores" (v. Lc 15:2 ). Todas as três parábolas retratar Amor Divino como buscar e aceitar o que estava perdido. Para os fariseus o que está perdido (v. Lc 15:4) seria especificamente "os publicanos e pecadores" (v. Lc 15:1 ).

Tome isso em seus ombros (v. Lc 15:5) é um toque especial do concurso, encontrado somente em Lucas. A ovelha perdida estaria desgastado com a sua errância, talvez, incapaz de andar a casa trilha longa. Paulo disse: "Pois, quando ainda éramos fracos, na época devida, Cristo morreu pelos ímpios" (Rm 5:6 ). Este é "o melhor momento". Da humanidade Cristo declarou que da mesma forma que havia alegria no céu, no coração de Deus e entre o santo dos anjos por um pecador que se arrepende.

O palavras- adicional mais do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento (v. Lc 15:7) -seem estranho. Não todos os homens precisam se arrepender? Farrar sugere a resposta: "Há um tom de ironia, tanto nas palavras" apenas "[KJV para" justos "] e" arrependimento ". Nem a palavra pode ser entendida em seu sentido pleno e verdadeiro; ., mas apenas nos sentidos inadequados que os fariseus que lhes são inerentes "A parábola do fariseu e do publicano foi falado para aqueles que" confiavam em si mesmos que eram justos "( Lc 18:9)

8 Ou qual é a mulher que, tendo dez moedas de prata, se perder uma peça, não acende a candeia, e não varre a casa, buscando com diligência até encontrá-la? 9 E achando-a, reúne as amigas e vizinhas , dizendo: Alegrai-vos comigo, porque já achei a dracma que eu tinha perdido. 10 Mesmo assim, digo-vos, há alegria na presença dos anjos de Deus por um só pecador que se arrepende.

Esta breve mas vívida história está ligado intimamente com a parábola anterior, da palavra ou , como já referimos. Ela retrata a mesma verdade em uma outra figura. Godet comenta: "A idéia comum a ambos é a solicitude de Deus para os pecadores; a diferença é que, em primeira instância, esta solicitude surge da compaixão com que a sua miséria inspira Ele, no segundo a partir do valor que ele atribui às suas pessoas. "

As moedas de prata foram dracmas. O dracma (nomeado somente aqui no Novo Testamento) foi a moeda grega básica de prata e foi aproximadamente igual em valor ao denário Roman (mencionado muitas vezes nos Evangelhos). Cada valeu a pena em algum lugar entre quinze e vinte centavos, mas representou um dia de salário (Mt 20:2:. Sl 119:103 , Sl 119:130 ), varrendo até mesmo os cantos, procurando diligentemente para encontrar cada indivíduo perdido.

Trench faz uma observação importante neste momento: "Na parábola anterior, o pastor passou a olhar para as suas ovelhas desviou no deserto ; mas na casa este pedaço de dinheiro é perdido, e na casa, portanto, é procurada e encontrada. "Isso nos faz lembrar do fato de que nossos filhos podem ser perdidos direito em nossas casas, ainda participando de culto em família, talvez, mas sem Cristo em seus corações. Além disso, as pessoas podem ser perdidos direito em nossas igrejas que freqüenta a Escola Dominical e os serviços regulares, mas não salva. O desafio de todo cristão é estar preocupado com essas pessoas e buscar definitivamente a salvação de suas almas.

Assim como o pastor da parábola anterior, a mulher, quando ela encontra a moeda perdida, reúne seus amigos e vizinhos . Mas, como era de se esperar, as palavras aqui são no sexo feminino, no grego, não masculina como na parábola da ovelha perdida. AB Bruce aponta uma possível implicação disso: "A descoberta iria recorrer especialmente para simpatias femininas se a dracma perdida não era parte de um tesouro para atender algumas dívidas, mas pertencia a uma série de moedas usadas como ornamento em volta da cabeça, em seguida, como agora, por mulheres casadas no Oriente. "

Mais uma vez, é declarado que não há alegria na presença dos anjos de Deus por um só pecador que se arrepende (v. Lc 15:10 ). Esta alegria é refletida nos corações dos santos na terra quando um pecador se converte. Uma das maiores emoções que podem vir a qualquer indivíduo humano é ter um fardo para uma alma perdida e depois ver que a rendição individual a Cristo. E o que ele faz com alegria em uma igreja quando um pecador é salvo.

d. The Lost Son (15: 11-32)

11 E ele disse: Um certo homem tinha dois filhos: 12 e o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte da tua substância que me pertence. E ele repartiu por eles a fazenda. 13 E Poucos dias depois, o filho mais moço, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua; e ali desperdiçou os seus bens, vivendo dissolutamente. 14 E quando ele tinha gasto tudo, houve uma grande fome nesse país; e ele começou a passar necessidade. 15 E ele foi e se agregou a um dos cidadãos daquele país; o qual o mandou para os seus campos a guardar porcos. 16 E ele desejava encher o estômago com as alfarrobas que os porcos comiam;. e ninguém lhe Dt 17:1 Mas, quando ele veio a si, disse: Quantos empregados ! de meu pai têm pão suficiente e de sobra, e eu aqui morro de fome Dt 18:1 ). A expressão a parte . ... que me pertence ". herança paterna" é ". uma fórmula técnica ... no Papiros" para um filho de receber sua parte do Creed nota ainda: "Além de disposição testamentária de bens, a lei posterior judaica reconhecida disposição pelo presente a tempo de vida do homem "Mas o autor do Eclesiástico apócrifo (. 33: 19-23 , Bom velocidade) adverte contra fazer isso. Ele diz: ". Para um filho ou uma mulher, a um irmão ou um amigo, Não dê poder sobre si mesmo, enquanto você viver, e, não dar o seu dinheiro para outra pessoa ... Quando os dias de sua vida chegar ao seu final, no momento de sua morte distribuir sua propriedade. "

Logo após a distribuição foi feita, o filho mais moço , ajuntando tudo , partiu para uma terra longínqua -para ficar longe de seu pai autoridade e lá desperdiçou os seus bens vivendo dissolutamente com (v. Lc 15:13 ), literalmente, "viver prodigamente." Abbott -Smith diz que a palavra grega (somente aqui no Novo Testamento) indica "desperdiçada", mas "não necessariamente dissoluta". Por outro lado, Arndt e Gingrich dar "dissolutely, vagamente." É evidente que o significado exato não pode ser conhecido com certeza. Provavelmente Manson dá a melhor conclusão quando ele diz: ". O advérbio grega traduzida ', vivendo dissolutamente" pode significar que ele gastou seu dinheiro' extravagante ', ou que ele gastou em prazeres dissolutos, ou ambos "No entanto, o bom senso sugere que um jovem longe de casa e desperdiçar sua herança de família não estaria apto a viver uma vida circunspecto.

Um dia o filho pródigo encontrou-se com uma bolsa-e vazio de uma alma vazia. A fome naquela terra obrigou a guardar porcos (v. Lc 15:15) para ganhar a vida. Então fome era ele que ele invejava os porcos sua dieta de cascas (v. Lc 15:16 ), isto é, "pods da alfarrobeira."

No pensamento judaico, esta jovem pródigo teve "bateu no fundo". O Talmud tem este ditado: ". Maldito o homem que eleva suína, e maldito é o homem que ensina sua filosofia grega filho" Outro ditado rabínico é esta: "Quando o Israelitas são reduzidos a comer alfarroba-pods, então eles se arrependam "; e ainda uma outra: "Quando um filho (no exterior) anda descalço (através da pobreza), então ele se lembra do conforto da casa de seu pai." Por isso, foi com o filho pródigo.

Ele voltou a si (v. Lc 15:17 ". caiu em si"), é a literal grega, e também é bom Latina e idioma Inglês, significando que ele estava agindo insana; mas o pecado é insanidade.

Contrastando sua condição indigente com a abundância que os servos de seu pai gostava, o filho pródigo decidiu que ele iria para casa. Ele planejou cuidadosamente o discurso de penitência que ele faria (vv. Lc 15:18 , Lc 15:19 ). Contra o céu significa "contra Deus", os judeus preferindo evitar usar o nome sagrado. Em teus olhos significa "contra ti."

Mas boas resoluções nunca vai salvar ninguém. Muitos parar nesse ponto. Mas este jovem se levantou e foi para seu pai (v. Lc 15:20 ). Ambos os verbos, o primeiro é um particípio encontram-se no tempo aoristo. Não houve atraso, não "vadiagem". Imediatamente, com a decisão, e determinação, ele voltou para casa.

As boas-vindas que recebeu superou as suas mais caras esperanças. Enquanto ele ainda estava por vir, assim como Deus se encontra com o pecador arrependido mais de metade do caminho-o pai correu ao seu encontro e lhe deu o beijo de perdão. O filho tentou fazer seu discurso (v. Lc 15:21 ). Mas o pai o deteve. Ele ordenou aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa e vistam nele. Isso é literalmente ", o primeiro robe"; isto é, o de mais alta qualidade. Quanto rapidamente (e não em KJV), AB Bruce escreve: "Tachu , rápido! uma leitura mais provável (Aleph BL), e uma exclamação mais natural; obliterar os traços do passado infeliz, logo que possível; fora com esses trapos! "

Além do melhor roupa, os servos eram para colocar um anel em sua mão. Este foi o sinal e símbolo do fato de que ele estava mais uma vez na família. Mas é indicada mais do que isso. Provavelmente este foi o anel de sinete oficial do pai, com o qual ele carimbou o lacre macia em cartas e mercadorias que ele enviou. Dando o filho do anel pode ter significado que ele era, assim, autorizada a fazer negócios novamente em nome de seu pai. Se assim for, nada poderia mostrar mais dramaticamente o fato de que o filho estava agora totalmente um membro da família. Aqui está uma foto do perdão completo e ilimitado que Deus dá a todo pecador penitente.

Mas uma coisa era mais necessário- sapatos nos pés . O jovem não foi se sentar ao redor da casa, onde não há sapatos eram usados, mas para ir ao trabalho. Uma das maneiras mais seguras para salvar os novos convertidos a partir de apostasia é configurá-los para trabalhar fazendo algo útil. O trabalho é um dos melhores presentes de Deus ao homem. Sem ele, quase todos os homens seriam arruinados. O trabalho tem alto valor terapêutico fisicamente, mental, moral, emocional e espiritualmente.

Tendo vestido adequadamente seu filho, o pai agora ordenou aos servos para preparar a melhor festa possível. Eles foram para matar o novilho cevado (v. Lc 15:23 ); ou seja, aquele que tinha sido alimentado na tenda (conforme Amós 6:4 ; . Mal 4: 2 ), e reservado para apenas uma ocasião como esta. O maior evento para comemorar do que o fato de que seu filho, que estava morto, está vivo de novo, que estava perdido, é encontrado.

No meio de toda a alegria, o filho mais velho veio do campo. Quando ele se aproximou da casa, ouviu a música e dança (v. Lc 15:25) -em naqueles dias os homens e mulheres dançavam separadamente. Chamando um dos servos, perguntou o que estava acontecendo. Quando disse, ele estava com raiva (v. Lc 15:28 ), e se recusou a participar da comemoração. Seu pai saiu para ele, e pediu a ele. irritado e mal-humorado, o filho mais velho deu vazão a seus sentimentos em um discurso muito desagradável e sem amor.Ele mostrou que ele estava longe de ser um verdadeiro filho de seu pai de coração generoso.

É notório que o irmão mais velho disse este teu filho (v. Lc 15:30) - "esse teu filho", disse comtemptuously. Ele colocou a muito pior interpretação possível das ações do filho mais novo, enquanto longe de casa.

Mas o pai reverteu a situação. Ele disse: Filho -não a palavra para "filho" no verso anterior, mas, literalmente, "criança", um prazo- cativante tu sempre estás comigo -todos os privilégios da família ter sido seu todo o tempo- e tudo o que é meu é tua herança -seu é seguro. Além disso, você poderia ter tido uma festa com os seus amigos a qualquer momento.

Mas é óbvio que o irmão mais velho não era o tipo que poderia ter desfrutado tais festividades. Ele é um tipo daqueles nos círculos da igreja que vivem aparentemente acima de qualquer suspeita, que são fiéis em cumprir o seu dever, mas que suportar a sua religião, em vez de divertir-se. Sua dura, legalismo sem amor torna-los, bem como aqueles que os rodeiam, infeliz. O filho mais velho, também, foi perdida-em casa.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Lucas Capítulo 15 do versículo 1 até o 32
Esse capítulo apresenta parábolas que Jesus usou como resposta às crí-ticas dos escribas e dos fariseus por ter recebido e até compartilhado uma refeição com pecadores. Esses "pecadores" eram judeus que por não obedecerem à Lei ou às tradi-ções dos anciãos eram "proscritos" de Israel. Jesus já deixara claro que viera para salvar os pecadores, não pessoas legalistas como os escribas e os fariseus (5:27-32; 14:21-24). Jesus via quem esses "pecadores" eram de verdade: ovelhas perdi-das que precisavam de um Pastor, moedas perdidas que tinham valor e precisavam ser postas em circula-ção, filhos perdidos que precisavam ter comunhão com o Pai.

  • Busca (15:1-10)
  • O pastor é responsável pelas ove-lhas, e ele deve ser responsabili-zado se alguma delas se perder ou morrer. As ovelhas perdem-se por causa de sua estupidez e tolice, pois perambulam e não vêem o pe-rigo que correm. Jesus "veio buscar e salvar o perdido" (19:10). Note a ênfase na alegria: o pastor sente júbilo, os vizinhos se alegram, e o céu jubila-se.

    O colar de dez moedas era uma faixa de cabeça que as mu-lheres usavam a fim de mostrar que eram casadas. A perda de uma das moedas estragava o co-lar, além de ser motivo de vergo-nha e embaraço para a mulher. Os pecadores, como a moeda, têm a estampa da imagem de Deus e são valiosos (20:24-25), todavia estão perdidos e "fora de circulação". Os pecadores podem ser úteis e servir ao Senhor de novo quando são encontrados. Mais uma vez, a família regozija-se com a recupe-ração do perdido.

  • Espera e boas-vindas (15:11-24)
  • É importante o fato de o pai ficar em casa à espera da volta do filho, em vez de sair à sua procura. O pai cor-re ao encontro do filho, quando este retorna. Alguns pecadores, como a ovelha perdida, desviam-se por causa de sua tolice, e outros, como as moedas, perdem-se em conse- qüência do descuido alheio. Toda-via, o pai tem de esperar até què o filho fique alquebrado e se torne submisso, pois ele se perdeu por causa de sua própria obstinação.

    O filho reivindicaraherançaan-tes do tempo é o mesmo que desejar a morte do pai. Isso deve ter partido o coração do pai, mas ele deu ao filho a parte que lhe cabia em seus bens! Da mesma forma. Deus repar-tiu suas riquezas com um mundo de pecadores perdidos, e eles têm-nas desperdiçado (At 14:15-44; At 17:24-44). Assim, eles atingiríam o pai se jogassem alguma pedra! A melhor roupa era a de festa do pai, a mais cara; as sandálias in-dicavam que o filho não era um ser-vo (apesar de seu pedido); e o anel provava sua filiação. Mais uma vez, há alegria na volta do perdido!

  • Conciliação (15:25-32)
  • Nessa parábola, o filho mais velho é a chave da história, apesar de ser a pessoa esquecida. Ele representa os escribas e fariseus, os líderes re-ligiosos, já que o filho pródigo sim-boliza os "publicanos e pecadores". Há pecados tanto do espírito como da carne (2Co 7:1). Os líderes reli-giosos podem não ser culpados dos pecados grosseiros cometidos pelo irmão mais moço, mas mesmo as-sim eram culpados, pois tinham um espírito crítico, desamoroso, orgu-lhoso e relutante em perdoar, mes-mo que não tenham feito tudo que o filho mais moço fez.

    A propriedade pertencia ao fi-lho mais velho, pois o mais moço já recebera sua parte na herança, e o pai administrava-a e ficava com os lucros. O filho mais velho não quer que o irmão volte para casa, e não foi ao seu encontro, pois, se o mais moço voltasse, isso traria ainda mais confusão para a herança.
    Agora, descobrimos que o fi-lho mais velho tem um "desejo se-creto", o sonho de dar uma grande festa para os amigos. Ele sente raiva do irmão por ter voltado, e do pai por dar as boas-vindas ao irmão e perdoá-lo. Ele, como os escribas e os fariseus, não participa da alegria e da confraternização dos que são perdoados.
    O filho mais velho humilha o pai e o irmão ao ficar fora da casa. O pai prefere sair e conciliar-se com ele, em vez de ordenar que entre. Jesus fez isso com os líderes judeus, mas eles não se deixaram persuadir. Eles pensavam que estavam salvos por causa de sua conduta exemplar, no entanto não comungavam com o Pai e precisavam se arrepender e pedir perdão.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Lucas Capítulo 15 do versículo 1 até o 32
    15:1-32 As três parábolas: a do pastor que busca, a, da mulher que chora, e a dia pai que ama, ensinam o significado do arrependimento (conforme 12.54ss, trecho que trata da Sua urgência). A volta dos perdidos traz alegria ao coração de Deus (conforme 3-10), através da renovação da comunhão com o pecador arrependido (11.32). Jesus responde, através destas parábolas às murmurações dos religiosos (v. 2), dizendo, assim, que Ele não é indiferente ao pecado, e nem, por outro lado, é indiferente ao trabalho humanitário, mas o Seu coração enche-se de gozo real, ao contemplara restauração dos publicanos (cf. 3.
    - 12n) e pecadores.

    15.2 Recebe pecadores. Não só recebe, mas busca diligentemente (vv. 4, 8), não para participar do seu pecado, mas para oferecer liberação.

    15.4 Deserto. Não na areia, mas em campo de pasto não cultivado (conforme Jo 6:10). Vai em busca. A evangelização que não sai à procura dos perdidos, não segue o exemplo do ensino de Cristo (conforme 14.21, 23). A ênfase, aqui, é sobre a persistência de Deus buscando o homem sem considerar até que ponto ele se desviou (conforme Ez 34:6,11ss com Gn3.9, 10).

    15.7 Noventa e nove. Representa os fariseus e escribas, que do seu próprio ponto de vista "não necessitam de arrependimento".

    15.8 Dracma. A dracma tinha poder aquisitivo muito grande. A casa pobre não tinha janela; precisava da candeia.

    15.10 Júbilo... anjos. Refere-se a Deus, que transborda de alegria em virtude do Seu profundo amor e do valor que dá ao homem.

    • N. Hom. 15:11-32 O Filho que voltou ao Pai, A volta consiste em:
    1) Arrependimento (v. 18, uma nova atitude);
    2) Confissão de pecado e indignidade;
    3) Entrega total ao Senhor (conforme Rm 1:1 n);
    4) Conversão, "foi" (20). A salvação consiste no amor de Pai que:
    1) Aguardou-o;
    2) Compadeceu-se dele;
    3) Abraçou-o e o beijou;
    4) Proveu: a) melhor roupa (conforme Mt 22:11); b) anel para selar, indicando reconciliação e autoridade; c) sandálias (de homem livre, conforme GI 5.1. O escravo andava descalço); e d) uma festa (comunhão).

    15.13 Dissipou. É o contrário de "ajuntando tudo". O pecado consiste em gastar os bens criados por Deus, e emprestados a nós (corpo, tempo, saúde, mente, coisas materiais, etc.), sem gratidão (Sl 107:0) ou pensamento na responsabilidade da mordomia de tudo. O filho foi para longe, a fim de afastar-se da vigilância e disciplina do pai.

    15.17 Caindo em si. A frase implica que, antes, estava fora de si. Pecado é loucura. O filho volta ao pai por causa da confiança que nele tem e pelo amor a si mesmo.

    15.24 morto... perdido. Refere-se ao estado daquele que perdeu o contato com Deus (cf. Rm 6:13; Ef 2:1) e não vive mais participando da vida de ressurreição em Cristo (conforme Jo 11:2). A inveja e o orgulho impedem a sua fruição.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Lucas Capítulo 15 do versículo 1 até o 32
    g) Ensinando publicanos e pecadores (15:1-32)
    O público a quem essas últimas palavras foram dirigidas consistia em uma grande multidão (14.25); cobradores de impostos e pecadores se ajuntam à multidão, e pela terceira vez Lucas nos conta que a disposição de Jesus de se associar a essas pessoas atrai a censura dos fariseus (v. 5.30; 7.39); a questão vai surgir novamente quando ele aceitar a hospitalidade de Zaqueu (19.7). E esse tipo de crítica que evoca em Jesus as três parábolas registradas nesse capítulo, a da ovelha perdida, a da moeda perdida e a do filho perdido e seu irmão.

    As três parábolas tratam de coisas ou pessoas perdidas; cada uma, da sua forma, apresenta Deus buscando os perdidos, porém cada uma tem sua própria ênfase. O objeto inanimado da segunda parábola está simplesmente perdido. O animal na primeira se desviou do rebanho por pura estupidez. O filho na terceira se afastou propositadamente por um ato obstinado da própria vontade. Assim, a inutilidade, o perigo e a miséria da vida perdida são demonstrados. Mas também em cada uma há um elemento de arrependimento. Nas primeiras duas; somente no refrão; na terceira, subjacente em toda a parábola.
    A mulher que perdeu algo de valor faz uma busca detalhada; o pastor cuida do animal que resgatou; o pai estende ao filho todo o conjunto de elementos relacionados ao perdão e à reconciliação. Em cada caso, há esforços desmedidos para encontrar o que estava perdido; e, como G. B. Caird (p.
    181) destaca: “Chamar um homem de perdido é fazer-lhe um elevado elogio, porque significa que ele é precioso aos olhos de Deus”.
    v. 1,2. Os escribas e fariseus pensam que Jesus está se rebaixando pelas companhias que escolhe, chegando ao ponto significativo de comunhão ao compartilhar uma refeição com eles; eles não podem aceitar o ponto de vista dele de que é da vontade do próprio Deus que esses marginalizados sejam trazidos para dentro do reino.
    (1) A ovelha perdida (15:3-7)

    Mateus registra essa parábola (18:12-14), mas em um contexto diferente e com uma conclusão diferente: “Da mesma forma, o Pai de vocês, que está nos céus, não quer que nenhum destes pequeninos se perca” (Mt 18:14).

    Uma ovelha se perdeu; normalmente todo o rebanho segue a que perambula, mas aqui nossa ovelha conseguiu se afastar do grupo principal. Ela vagueia pelo campo (gr. erêmos, “deserto”, uma palavra que na Bíblia inclui não somente as dunas de areia ou rochas que povoam a imagem que fazemos do deserto, mas também regiões de arbustos ou terras de pastagem; conforme Mc 6:34 com 39; v. “Deserto” no NBD); ela mordisca o pouco de pasto que encontra. Quando descobre que está sozinha, não consegue, com suas habilidades limitadas, encontrar o caminho de volta ao restante do rebanho. Se ninguém a encontrar, vai ficar onde está ou se afastar para mais longe ainda e morrer de fome. Assim, o pastor a procura até encontrá-la e a carrega dócil e alegremente nos ombros de volta para o rebanho. Aí chama seus amigos e vizinhos para que celebrem com ele.

    v. 7. Na comparação entre a alegria do pastor e a alegria no céu por um pecador que se arrepende, precisamos observar que o destaque está na alegria, e não no arrependimento, pois a ovelha, evidentemente, não experimentou um arrependimento consciente. “Nem a ovelha nem a moeda podem se arrepender; isso talvez sugira que o arrependimento do pecador seja uma dádiva de Deus, resultado de ter sido achado, e não a condição para ser achado” (G. W. H. Lampe, in Peake, 2. ed., p. 836).

    (2) A moeda perdida (15:8-10)

    Uma mulher perdeu uma moeda de prata, uma dracma, o equivalente grego ao denário romano de Mt 20:2, que é o pagamento para um dia de trabalho do trabalhador na agricultura. O total, dez dracmas, sugere as economias de uma mulher pobre, e não somente o dinheiro para as despesas da casa (T. W. Manson, Sayings, p. 284), ou poderia ser, como sugere Jeremias (p. 134-5), parte da sua cobertura para a cabeça ou do seu dote. Seja o que for, a quantia pequena sugere pobreza, e não opulência.

    v. 8. não acende uma candeia...?, pois as casas dos pobres na Palestina não são bem iluminadas, tendo apenas janelas minúsculas. Ela vira a casa de ponta-cabeça e não descansa até encontrar a moeda. v. 9. Gomo a história anterior, essa também termina em celebração com amigos e vizinhos, v. 10. “Precisamos entender que Deus não é menos persistente do que os homens e as mulheres na busca do que ele perdeu, nem menos jubilante quando a sua busca é bem-sucedida” (G. B. Caird, p. 180).

    (3) O filho pródigo (15:11-32)
    A terceira parábola, provavelmente, é a mais conhecida e amada de todas que o nosso Senhor contou. Dando seqüência ao tema das primeiras duas, vai muito além do tema delas em diversos aspectos: (a) O que está perdido nessa ocasião é uma pessoa, um filho obstinado e rebelde, (b) Segue, portanto, que a parte de quem procura é muito maior; ele não somente procura, mas também perdoa e reconcilia, (c) Enquanto há celebração acerca do vilão arrependido, há também a conduta tosca do seu irmão mais velho. É uma parábola com dois pontos principais.
    v. 11. Um homem tinha dois filhos-. A designação da parábola como do “filho pródigo” é consagrada pelo uso há muito tempo, mas na verdade é inadequada, pois a atenção é dirigida a três personagens, não somente ao filho mais novo. Sua notória insensatez e o amor insuperável do seu pai tornam a primeira parte da história inesquecível, é verdade; mas é o episódio do filho mais velho que diz aos fariseus e escribas que estão ouvindo: “Vocês são o homem”, v. 12. Pai, quero a minha parte da herança'. “O filho mais novo queria usar o cheque especial; o mais velho, uma conta corrente”. Havia duas formas em que um pai judeu podia passar suas posses aos filhos: por um testamento que se tornava válido na sua morte, ou por uma escritura de doação enquanto ainda estava vivo. Neste caso, a propriedade era revertida de direito para o filho quando a escritura entrava em vigor, mas o pai desfrutava de forma vitalícia de uma parcela dos lucros dessa propriedade (v., e.g., Jeremias, Parablesp. 128-9; T. W. Manson, Sayings, p. 286-7). Aqui está claro que o pai tinha ido muito além das suas obrigações legais mínimas, colocando capital à disposição do seu filho mais novo para que pudesse desfrutar dos recursos imediatamente, em vez de esperar a morte do pai. v. 13. reuniu tudo o que tinha-. i.e., transformou todo o seu ativo em “dinheiro” vivo. v. 15. Depois de ser abandonado pelos amigos das horas boas, precisa viver agora pelos meios que conseguisse; ele é obrigado a se rebaixar ao mais humilhante emprego que um judeu poderia imaginar, cuidar de porcos, v. 16. A fome segue a humilhação, ele até mesmo tem inveja dos animais aos seus cuidados pelas vagens de alfarrobeira. Alguns chamam essas vagens de “pão de São João”, porque criam que João Batista as comia no deserto do Jordão. “Ser obrigado a comer o ‘pão de São João’ era sinônimo da pobreza e miséria mais amargas” (Strack-Billerbeck, citado por Geldenhuys, p. 411). v. 17-19. Acordado como que por um empurrão, o jovem tolo cai em si e decide voltar para o seu pai, a fim de confessar que abdicou de qualquer reivindicação de filiação e suplicar por um emprego, v. 20. Estando ainda longe, seu pai o viu [...] correu [...] e o abraçou e beijou: No começo, a ênfase, como nas duas parábolas anteriores, está totalmente na alegria do pai. Examinando cuidadosamente o horizonte longínquo, ele vê o objeto de tantas orações. A alegria dele é tamanha que ele corre, dificilmente um procedimento digno de um idoso oriental, e interrompe a fala bem ensaiada do filho. Assim, o pedido de um emprego de escravo deixa de ser pronunciado, mas o pai adivinha o que está no coração do seu filho. O filho, aliás, deveria ter conhecido melhor o seu pai; ele é saudado como um filho amado. Os servos recebem a ordem de vestir o filho com a melhor roupa, separada para o convidado de honra, dar-lhe o anel da autoridade e os calçados da paz (escravos não possuíam calçados) e de matar o novilho gordo para que todos pudessem participar da alegria do pai. v. 24. Assim, o filho é recolocado na sua posição anterior. Alguns estudiosos dizem que essa parábola não está em concordância com o ensino geral de Jesus no NT, pois apresenta o perdão sem sacrifício, ou até que temos aqui o ensino inicial e original de Jesus antes que fosse sobrecarregado de teorias da expiação (v. Creed, p. 197). Esse ponto de vista, no entanto, pressupõe que cada parábola é um compêndio completo de teologia, uma teoria que não pode ser provada. Em geral, uma parábola destaca um ponto e o torna claro, ou raramente (como nesse caso) dois pontos. A primeira parte dessa parábola destaca a verdade de que o arrependimento genuíno deve preceder o perdão; o pai não espera para ouvir o que o filho tem a dizer, pois ele consegue discernir em todo o comportamento do filho uma atitude mudada. O jovem que havia partido de casa com exigências (“dá-me, v. 12; ARG) volta suplicando (“faze-me”, v. 19; ARC).

    v. 25-32. Com suprema maestria, Lucas muda toda a atmosfera. E começaram a festejar o seu regresso. Enquanto isso, o filho mais velho estava no campo\ O filho mais velho ouve o barulho da festa e, friamente, permanece do lado de fora enquanto pergunta o significado de toda aquela festa. Durante a ausência do irmão, ele havia vivido debaixo do teto do seu pai; mesmo assim, em espírito esteve tão longe do pai como o próprio filho pródigo. O contraste entre os dois filhos é tão grande como aquele entre os dois irmãos em Mt 21:28-40.

    A hostilidade do irmão mais velho explode; à censura do narrador segundo a qual o irmão tinha sido culpavelmente extravagante, ele acrescenta, sem dúvida com base na sua imaginação enciumada, a acusação de que o irmão conviveu com as prostitutas (v. 30). Seu modo pouco amável contrasta de forma brutal com a cortesia do seu pai: Então seu pai saiu e insistiu com ele (v. 28), e lhe falou acerca deste teu irmão (v. 32); o filho mais velho havia falado dele de forma rude: esse teu filho (v. 30).

    Por meio de toda a sua atitude, o filho mais velho revela seu parentesco com o fariseu de Lc 18:11,Lc 18:12. Toda a parábola aponta de forma severa para os fariseus na platéia de Jesus que, longe de se alegrarem porque os marginalizados estavam encontrando bênçãos, o criticavam: “Este homem recebe pecadores e come com eles” (v. 2).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Lucas Capítulo 15 do versículo 1 até o 32
    Lc 15:1

    4. TRÊS PARÁBOLAS DA GRAÇA (Lc 15:1-42) -Estas três histórias formam uma série, em conexão, e são somente encontradas em Lucas. Foram a resposta do Senhor às observações contenciosas dos fariseus e escribas acerca de Sua associação com publicanos e pecadores (1-2). As parábolas da ovelha perdida (3-7) e da dracma perdida (8-10) estabelecem o amor de Deus que sai à procura e salientam o aspecto da graça demonstrada na obra do Filho e também a do Espírito Santo. A terceira parábola estabelece o amor perdoador de Deus e dá ênfase ao aspecto da graça tal como foi manifesta pelo Pai. É em duas partes. A primeira narra acerca do filho pródigo (11-24) e revela a atitude do coração de Deus com relação ao mundo dos pecadores. A segunda parte narra acerca do irmão mais velho (25-32), salienta o espírito dos fariseus e escribas em suas lamúrias contra Jesus e revela a atitude de Deus para com eles.

    O capítulo inteiro está repleto de beleza singular. A nota de gozo pode ser sentida através de todo ele. Cada uma das duas primeiras parábolas termina com um refrão que reflete a alegria celestial sobre a salvação do pecador. A terceira parábola, que ocupa dois terços do capítulo, parece transformar-se em poesia quando a história vai chegando ao fim. Cada uma das duas partes termina com um refrão, que expressa a alegria do pai ao encontrar o filho perdido e reflete o coração paterno de Deus. Alegrai-vos comigo (6). Grande gozo procura sempre uma amizade simpática. Temos aqui uma figura encantadora da vida simples de aldeia. Que não necessitam de arrependimento (7); uma referência irônica aos fariseus e escribas. Jesus aceita a estimativa deles mesmos, para o objetivo da verdade que está procurando enfatizar. Dez dracmas (8); valeriam cerca de um dólar, mas em poder de aquisição seu valor seria muito maior. Júbilo diante dos anjos de Deus (10). O gozo do próprio Deus. O ponto de ambas as parábolas é o valor da alma individual para Deus. Notar a frase por um pecador que se arrepende (7-10).

    >Lc 15:12

    A parte que me cabe dos bens (12). Na lei judaica isto seria um terço da propriedade do pai: o filho mais velho recebia uma porção dupla (Dt 21:17). A guardar porcos (15); uma degradação inenarrável para um judeu. Alfarrobas que os porcos comiam (16). As bolotas de uma determinada árvore, usadas para a alimentação de suínos nos países mediterrâneos. Roupa... anel... sandálias... novilho cevado (22-23). Estes foram tencionados não somente a suprir os desejos do filho mas também para dar-lhe um lugar de honra no lar.

    >Lc 15:29

    Nunca me deste um cabrito sequer (29). O me é enfático. Nem ao menos um cabrito, muito menos um novilho cevado fora-lhe dado para que ele se divertisse com os seus amigos. Esse teu filho (30); falado de modo contencioso. Ele não iria dizer "meu irmão". Filho, tu estás sempre comigo (31); Literalmente, "criança", uma palavra terna. Tu é enfático. Esse teu irmão (32); uma forma gentil de retrucar. A relação fraternal permanece, assim como a relação paternal. Esta, a melhor de todas as histórias, termina com a cadência rítmica do refrão correspondente ao vers. 24.


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de Lucas Capítulo 15 do versículo 1 até o 32

    90. Alegria do céu: Recuperar o Perdido (Lucas 15:1-10)

    Agora todos os cobradores de impostos e pecadores estavam chegando perto dele para ouvi-lo. Ambos os fariseus e os escribas murmuravam, dizendo: "Este homem acolhe os pecadores e come com eles." Então Ele lhes disse esta parábola, dizendo: "Que homem dentre vós, se ele tiver cem ovelhas e perdendo uma delas , não deixa as noventa e nove no pasto e vai atrás da que se perdeu, até encontrá-la? Quando ele encontrou-a, põe-na sobre os ombros, cheio de júbilo. E quando ele chega em casa, convoca os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: 'Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha que estava perdida!' Eu lhes digo que, da mesma forma, haverá mais alegria no céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento. Ou qual é a mulher, se ela tem dez moedas de prata e perde uma moeda, não acende uma lâmpada, varre a casa e procura cuidadosamente até encontrá-la? Quando ela descobriu, ela reúne as amigas e vizinhas, dizendo: Alegrai-vos comigo, porque já achei a dracma que eu tinha perdido! ' Da mesma forma, digo-vos, há alegria na presença dos anjos de Deus por um só pecador que se arrepende "(15: 1-10).

    A Bíblia revela os muitos atributos de Deus, tanto seus atributos incomunicáveis ​​(aqueles de verdade somente a Ele, como onipotência, onipresença, onisciência, imutabilidade, e eternidade) e atributos transmissíveis (aqueles que também é verdade para um grau muito menor de seres humanos, tais como justiça, santidade, sabedoria, amor, compaixão, graça e misericórdia). Os crentes estão muito familiarizados com estes. Mas um dos atributos de Deus que é frequentemente esquecido é a Sua alegria. Ainda que um Deus eternamente alegre parece difícil de aceitar, textos como Primeiras Crônicas 16:27 e Ne 8:10 referem-se a essa realidade. Lc 10:21 até mesmo registros que Jesus "alegrou no Espírito Santo", enquanto que em Jo 15:11 e 17:13 Cristo falou de sua própria alegria. Mesmo suportando a cruz como um "homem de dores" (Is 53:3; Jo 3:1; Tt 1:3:10, Tt 1:13; Tt 3:4), traz Ele mesmo eterna alegria em recuperar o perdido. É essa alegria que se expressa como o ponto dos três parábolas do Senhor elaboradas neste capítulo (vv. 7, 10, 32). E a alegria de Deus em recuperar o perdido não é um tema obscuro nas Escrituras. Em Deuteronômio 30: (. Vv 1-8) 9 Deus prometeu a Israel que, quando Ele os castigou por sua desobediência e se arrependeram Ele iria "novamente se alegra com [eles] para o bem, como se alegrou em [seus] pais". Em Sl 105:43, Jr 32:41)

    O profeta Sofonias escreveu,

    Gritem de alegria, ó filha de Sião! Exulta, ó Israel! Alegrai-vos e rejubila de todo o coração, ó filha de Jerusalém! O Senhor levou Seus julgamentos contra você, Ele tem varrido seus inimigos. O Rei de Israel, o Senhor, está no meio de vós; Você teme desastre não mais. Naquele dia se dirá a Jerusalém: "Não tenha medo, ó Sião; não deixe que suas mãos cair limp. O Senhor teu Deus está no meio de vós, um guerreiro vitorioso. Ele vai exultar em ti com alegria, Ele vai ficar quieto em Seu amor, Ele se deleitará em ti com júbilo "(Sofonias 3:14-17.).

    A alegria de Deus é a fonte de alegria dos crentes; é um componente do reino de Deus dispensado pelo Espírito Santo para os remidos (Rm 14:17; conforme Rm 15:13; Sl 51:12; 1 Tessalonicenses 1:... 1Ts 1:6). Enquanto os cristãos são abençoados com uma rica medida de alegria nesta vida (Jo 15:11; Jo 16:20, Jo 16:24; Jo 17:13; At 13:52; Rm 15:13; Gl 5:22; Fp 4:4, Mt 25:23). Maior alegria dos crentes nesta vida não vem das, insignificantes, coisas temporais triviais deste mundo, mas na vida espiritual e comunhão de pecadores perdidos encontrados, restaurado, e unidos na verdadeira igreja de Cristo. Alegria dos crentes, como a alegria de Deus, é o resultado da grandeza e da glória da obra salvadora de Deus.

    Três pontos fornecer informações básicas necessárias para as parábolas neste capítulo. A primeira é a clareza. Essas histórias não pode ser entendida em um vácuo, mas apenas à luz do contexto cultural em que foram dadas. O que significava para o povo da época de Jesus é o que Ele pretendia que eles significam para todos e cada nova geração. A parábola em um sentido pode ser como uma caricatura política, a ponto de que passa despercebida daqueles de uma sociedade diferente. A mensagem das parábolas do nosso Senhor foi claro aos ouvintes perceptivas que convivem na cultura comum da época. Assim, o pré-requisito essencial para a compreensão da mensagem das parábolas é estabelecida pela reconstrução do ambiente cultural em que foram disse.
    A segunda é a localização. Este capítulo está centralmente colocado no evangelho de Lucas. A secção introdutória (1: 1-9:
    50) cobre prólogo de Lucas, os eventos que cercam o nascimento de Cristo e Seu ministério galileu. A seção intermediária (9: 51-19: 27), narra o ministério do Senhor na Judéia. A seção final (19: 28-24: 53), centra-se na paixão de Cristo; os acontecimentos em torno da cruz, Suas aparições morte, ressurreição e pós-ressurreição. As médias dez capítulos, contendo mais de vinte parábolas, são o coração ea alma do ensino reino de nosso Senhor. Capítulo 15 está no meio desses dez capítulos, e as três parábolas contém formar o ponto alto do ensinamento de Jesus nesta seção de Lucas.
    O ponto final é a complexidade. Enquanto ilustrações e analogias e nunca com alegorias místicas, escondido, significados secretos, parábolas pode conter vários recursos e camadas. Em cada uma dessas parábolas, a história em si é a primeira e segue a mesma forma ou esquema em todos os três. Algo valioso (a ovelha, moeda, ou filho) está perdido, procurada, encontrada e restaurada, e comemorou. A segunda camada é composta por uma implicação ética que todos teriam compreendido. Será que o pastor fazer a coisa certa em deixar as noventa e nove ovelhas para procurar aquela que se perdeu? No caso de a mulher ter deixado cair tudo para procurá-la moeda perdida? Foi-se o direito pai para ter de volta o filho que tinha perdido a sua herança? Em terceiro lugar, há implicações teológicas nas aulas cada parábola ensina sobre o reino de Deus. A camada final envolve o que as parábolas ensinam sobre Cristo. Todas as três parábolas também ilustram um aspecto do pecador perdido, que como uma ovelha é estúpido e indefeso; como uma moeda é sem sentido e inanimada, e como um filho rebelde é perverso e indigentes. Em cada caso, o candidato (o pastor, mulher e pai) representa Deus, que depois de restaurar o pecador perdido se alegra junto com todos aqueles no céu.
    Com esse pano de fundo, o capítulo se abre sobre a realidade fundamental que define os stage- todos os cobradores de impostos (desprezado traidores que extorquiram dinheiro de seus companheiros judeus a encher os cofres de Roma) e os pecadores (os irreligiosos e injustos ralé, a quem os escribas e fariseus consideradas abaixo deles e se recusaram a associar) estavam chegando perto de Jesus para ouvi-lo . Como resultado, ambos os fariseus e os escribas murmuravam, dizendo: "Este homem acolhe os pecadores e come com eles." detalhes William Barclay desdém dos fariseus para essas pessoas:

    Os fariseus deu para as pessoas que não guardaram a lei uma classificação geral. Eles chamavam os povos da terra ; e havia uma barreira completa entre os fariseus e os povos da terra. Os regulamentos farisaica colocou na sua frente: "Quando um homem é um dos povos da terra, confiar sem dinheiro para ele, tomar nenhum testemunho dele, confiar nele com nenhum segredo, não nomeá-lo guardião de um órfão, não faça —lhe a custódia de fundos de caridade, não acompanhá-lo em uma viagem. "Um fariseu foi proibido de ser o convidado de qualquer homem ou de tê-lo como seu convidado. Ele foi até proibido, na medida em que era possível, ter quaisquer negócios com ele. Foi o farisaico deliberada como objectivo evitar qualquer contacto com as pessoas que não observar os detalhes insignificantes da lei .... os judeus rigorosos disse não, "Não haverá alegria no céu por um pecador que se arrepende", mas, "Não haverá alegria no céu por um pecador que é obliterado diante de Deus." ( O estudo da Bíblia New diário , O Evangelho de Lucas [Louisville: Westminster João Knox, 2001], 236-37 itálico no original)..

    Que o Senhor associado com os desterrados desprezados da sociedade judaica chocado e consternado as autoridades religiosas, e chamou a sua crítica aguda (conforme 5: 29-32; 7: 34-39; 19: 7). Mas Cristo associada com os pecadores, porque Sua missão era "buscar e salvar o que estava perdido" (Lc 19:10) e, consequentemente, trazer alegria para Deus.

    É no contexto do seu conflito com os escribas e fariseus que Jesus criaram as três parábolas que compõem o capítulo. Eles não só revelam que Deus e todo o Céu se alegrar quando os perdidos são encontrados, mas, ao mesmo tempo indiciar os escribas e fariseus por não encontrar a alegria na missão de salvar os pecadores Jesus. Eles afirmaram que conhecem a Deus, mas na verdade eram abissalmente ignorante do coração de Deus para com os perdidos. Eles eram apenas outra geração como aqueles a quem Isaías descreveu como os hipócritas que "se aproximam com suas palavras e me honra com os serviço de bordo, mas eles removem seus corações longe de mim" (Is 29:13). Essas histórias são o meio pelo qual o Senhor expõe sua completa alienação de Deus, a Sua alegria, ea missão de salvação.

    A OVELHA PERDIDA

    Então Ele lhes disse esta parábola, dizendo: "Que homem dentre vós, se ele tiver cem ovelhas e perdendo uma delas, não deixa as noventa e nove no pasto aberto e ir atrás do que se perdeu, até encontrá— —lo? Quando ele encontrou-a, põe-na sobre os ombros, cheio de júbilo. E quando ele chega em casa, convoca os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: 'Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha que estava perdida!' Eu lhes digo que, da mesma forma, haverá mais alegria no céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento. (15: 3-7)

    Ao introduzir as primeiras duas parábolas com uma pergunta hipotética, o Senhor chamou os escribas e fariseus em profundidade a experiência e pensamento dos personagens principais. Tendo assumido esse papel em suas mentes e afirmou que o que o personagem da história fez foi certo eticamente eles estavam presos. Não havia nenhuma maneira de evitar a aplicação clara e inequívoca do Senhor da verdade que era direito de recuperar uma moeda valiosa e ovelhas foi-lo menos importante para resgatar a alma do julgamento?
    Esta primeira história envolve camponeses pobres em uma aldeia. O homem cuidar de uma centena de ovelhas provavelmente não possui todos eles, uma vez que teria sido incomum para um morador de ter um rebanho tão grande. Os moradores, muitas vezes consolidar suas ovelhas em grandes bandos e contratar pastores partir da extremidade inferior da estrutura social da aldeia para cuidar deles. Eles estavam relutantes em contratar pessoas de fora uma vez que tais mãos contratadas, não tendo nenhum interesse pessoal no rebanho, não estavam preocupados com as ovelhas (João 10:12-13).

    Mesmo que tais figuras proeminentes do Antigo Testamento como Rachel (Gn 29:9; Gn 31:4; Gn 47:3; 1Sm 17:15, 1Sm 17:20, 1Sm 17:34) tinha sido pastores, e até mesmo Deus é descrito como um pastor.. . (Gn 48:15; Sl 23:1; Jo 10:11, Jo 10:14; He 13:20; 1Pe 2:251Pe 2:25; 5:.. 1Pe 5:4; Ap 7:17), ou produzir provas de que ele tinha sido morto por um predador ou roubados (conforme Gen . 31:39). Era dever deste pastor deixa as noventa e nove no pasto aberto sob os cuidados de outros e ir atrás de um que foi perdido e procurá-lo até que ele encontrou -lo .

    Na história do Senhor o pastor encontrou a ovelha perdida, assim que sua pesquisa foi bem sucedida. Tendo encontrado -lo, o pastor colocou sobre os seus ombros , seu estômago contra seu pescoço e seus pés atados na frente dele, e começou a longa, casa árdua jornada que leva o animal pesado (uma ovelha adulta pode pesar mais de 100 libras ). Além disso, que ele trouxe as ovelhas casa para a aldeia, não volta para o pasto aberto a partir de onde ele tinha partiu em sua busca, implica que era depois de cair da noite e que fez a viagem de volta no escuro. No entanto, ele não o fez a contragosto, mas regozijo.

    Depois de ter sido perdido, procurou e encontrou, um regresso seguro das ovelhas foi comemorado. Em sua alegria por encontrar as ovelhas em falta, o pastor chamou os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: "Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha que estava perdida!" Os escribas e fariseus, embora relutante em ser pastores, mesmo em suas mentes para fins de ilustração, teria compreendido plenamente o valor monetário de ovelhas, uma vez que eles eram "amantes do dinheiro" (Lc 16:14). Eles teriam compreendido a celebração alegre, que teria se seguiu quando o pastor voltou com a ovelha perdida. Eles concordaram que, eticamente, perseguição implacável do pastor da ovelha perdida era sua obrigação.

    Após ter chamado os escribas e fariseus para a história, o Senhor entregou um pedido devastador para eles. Eu digo a você , Ele declarou solenemente, que da mesma forma, haverá mais alegria no céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento . O contraste entre os escribas e fariseus, que eram indiferentes ao sofrimento dos perdidos, e Deus, que os procura e se alegra quando são encontrados, é impressionante. Que aqueles que dizia representar oficialmente Deus não entendeu sua missão ou compartilhar sua alegria com a recuperação dos pecadores perdidos revela que seu pensamento era estranho à Sua. Os escribas e fariseus viviam dentro dos estreitos limites da superficialidade e trivialidade enquanto todos ao seu redor almas foram perecendo. Eles eram hipócritas, falsos pastores que não sabiam nada da compaixão, carinho, coração de Deus de amor; eles foram retratados pelas noventa e nove auto pessoas —Justo que não viamnecessidade de pessoal arrependimento e trouxe nenhuma alegria para o céu.

    A história também contém conotações cristológicas. Deus encarnado em Jesus Cristo é o bom pastor (Jo 10:11, Jo 10:14), que veio "para buscar e salvar o que estava perdido" (Lc 19:10). Ele tem compaixão de pecadores perdidos, a quem ele comparou a ovelhas sem pastor (Mt 9:36;. Mc 6:34), e suportaram a carga completa de seu retorno a Deus, dando Sua vida por eles (Jo 10:11 ; conforme Is 53:4-6; 1 Pedro 2: 24-25.)

    O PERDIDO COIN

    Ou qual é a mulher, se ela tem dez moedas de prata e perde uma moeda, não acende uma lâmpada, varre a casa e procura cuidadosamente até encontrá-la? Quando ela descobriu, ela reúne as amigas e vizinhas, dizendo: "Alegrai-vos comigo, porque já achei a dracma que eu tinha perdido!" Da mesma forma, digo-vos, há alegria na presença do anjos de Deus por um só pecador que se arrepende. (15: 8-10)

    Tal como a primeira história, esta também ocorre em uma aldeia. Como faz a parábola anterior, este apresenta uma pessoa pobre de baixa posição social diante de uma crise, uma grande mulher que perdeu uma moeda de grande valor.

    Se os escribas e fariseus foram insultados que Jesus pediu-lhes para pensar como um pastor, exortando-os a imaginar-se no lugar de uma mulher era um insulto ainda maior. Pastores foram considerados impuros, e em que a cultura de dominação masculina mulheres foram consideradas insignificantes e não é digno de respeito. Deve-se notar que, enquanto os escribas e fariseus ressentia de ser comparado a um pastor e uma mulher, o próprio Deus não o fez. No Salmo 23, Ele não só se julgou como um pastor, mas também como uma mulher (v. 1) (v 5;. Preparar uma mesa era o trabalho das mulheres), enquanto em seu lamento sobre Jerusalém, Jesus retratado a si mesmo como uma mãe galinha (Lc 13:34). Foi a misericórdia que levou Jesus para assaltar seu orgulho tolo, uma vez que apenas os humildes podem ser salvos (Mt 5:5; Mt 25:31; Lc. 2: 10-14; 1Pe 1:121Pe 1:12; Ap 3:5; 5: 8-14).

    Indiciamento dos escribas e fariseus do Senhor era claro e inelutável. Como eles poderiam afirmar a responsabilidade ética de um pastor para procurar a ovelha perdida e uma mulher para procurar uma moeda perdida, enquanto condenando-o por tentar recuperar almas perdidas? Como eles poderiam entender as alegrias dos homens e mulheres humildes em uma aldeia sobre a recuperação de temporais, e absolutamente não conseguem compreender a alegria de Deus no céu sobre a salvação eterna?

    Os elementos teológicos e cristológicas deste breve parábola são claras. A mulher representa Deus em Cristo buscando pecadores perdidos no fissuras, poeira e restos de um mundo sujo de pecado. Ele iniciou a busca por esses pecadores que pertencem a Ele através da Sua escolha soberana deles, uma vez que, como o sem vida, moeda inanimado, eles não podem fazer nada por conta própria (Ef. 2: 1-3).Jesus veio todo o caminho do céu à terra para procurar seus entes perdidos, perseguindo os pecadores em todos os cantos escuros, e, em seguida, brilhando a luz do evangelho da glória:; em (2 Cor 4 5-6 1Tm 1:111Tm 1:11.). eles. Tendo encontrado o pecador perdido, Deus em Cristo restaura-lo a Seu tesouro celestial, e, em seguida, expressa alegria no qual os habitantes sagrados do céu share.

    Recuperar o perdido requer graça caro. O Filho de Deus sem pecado tornou-se um homem, viveu com os pecadores, suportou a ira de Deus sobre o pecado na cruz e ressuscitou no triunfo da sepultura.Nenhum dos falsos deuses das religiões do mundo são como o Deus vivo e verdadeiro, que busca e salva os pecadores indignos porque Ele valoriza-los como Seus; que faz com que seus inimigos seus amigos para a alegria que Ele recebe em salvá-los.
    No entanto, a busca de Deus e salvar pecadores perdidos não acontece para além de seu arrependimento. Essa realidade não faz parte das histórias de Ovelhas e de moedas, uma vez que eles não são pessoas.É, no entanto, um tema da última e mais longa das três parábolas neste capítulo, o conto de dois filhos e um pai amoroso (11-32 vv.), Que é o assunto do próximo capítulo deste volume.

    91. A historia dos dois filhos(Lucas 15:11-32)

    E Ele disse: "Um homem tinha dois filhos. O mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte da herança que cabe a mim. " Assim, ele repartiu sua riqueza entre eles. E não muitos dias depois, o filho mais novo reuniu tudo e fui em uma viagem para um país distante, e ali desperdiçou os seus bens, vivendo soltos. Agora, quando ele tinha gasto tudo, houve uma grande fome ocorreu naquele país, e ele começou a ser pobres. Por isso foi empregar-se com um dos cidadãos daquela terra, o qual o mandou para os seus campos a guardar porcos.E ele teria prazer encheu o estômago com as alfarrobas que os porcos comiam, e ninguém dava nada para ele. Mas quando ele voltou a si, ele disse: 'Quantos empregados de meu pai têm pão suficiente, mas eu estou morrendo aqui com fome! Vou levantar-se e ir para o meu pai, e dir-lhe: "Pai, pequei contra o céu e diante de ti; Já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus jornaleiros. "" Então, ele se levantou e foi para seu pai. Mas, enquanto ele ainda estava muito longe, seu pai o viu e sentiu compaixão por ele, e correu e abraçou-o e beijou-o. E o filho lhe disse: 'Pai, pequei contra o céu e diante de ti; Já não sou digno de ser chamado teu filho '. Mas o pai disse aos seus servos: 'Depressa trazer o melhor túnica e vesti-lha, e colocar um anel no dedo e sandálias nos pés; e trazer o novilho gordo, matá-lo, e vamos comer e celebrar; para este meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi encontrado '. E eles começaram a comemorar. E o seu filho mais velho estava no campo, e quando ele veio e se aproximou da casa, ouviu a música e as danças. E ele chamou um dos servos e começou perguntando o que essas coisas poderiam ser. E ele disse-lhe: 'Seu irmão voltou, e seu pai matou o vitelo gordo, porque o recebeu de volta são e salvo. " Mas ele ficou com raiva e não estava disposto a ir em; e seu pai saiu e começou suplicando-lhe. Mas, respondendo ele, disse ao pai: 'Olha! Por muitos anos, tenho vindo a servir você e eu nunca ter negligenciado um comando de seu; e ainda assim você nunca me deu um cabrito, para que eu possa comemorar com meus amigos; mas quando esse teu filho, que desperdiçou os teus bens com meretrizes, mataste o novilho gordo para ele. ' E ele disse-lhe: 'Filho, você tem sido sempre comigo, e tudo o que é meu é teu. Mas nós tínhamos que celebrar e regozijar-se, para este teu irmão estava morto e começou a viver, estava perdido e foi encontrado '"(15: 11-32).

    O Senhor Jesus Cristo era o contador de histórias mestre. Suas histórias eram analogias inigualáveis ​​esclarecendo a verdade espiritual. Apesar de terem, acima da superfície, profundo significado espiritual relativo ao reino de Deus e da salvação, que eram, em si mesmos, histórias extraídas da experiência vida cotidiana que os ouvintes poderiam se relacionar. Até mesmo as histórias de Cristo ficcionais, como o resto da Bíblia, estão em contraste com as falsas religiões, quase todos os que desenham as suas características de mito e fantasia. A Bíblia é um livro mundo real, fiel à verdade e à experiência humana comum. Mesmo quando os significados das histórias do Senhor foram projetados para esconder a verdade de quem tinha rejeitado (13 13:40-13:15'>Mt 13:13-15; Jo 12:1; conforme Lv 19:1; Ml 1:1; Mt 15:4]), enquanto seu pai ainda estava vivo. Desde que seu pai manteve o controle e fiscalização da propriedade, desde que ele viveu (conforme v. 31), ele estava no caminho dos planos de seu filho. Ele queria que a sua liberdade de deixar a família e satisfazer seus próprios desejos egoístas. Normalmente um filho que se envergonhado por fazer tal pedido teria sido publicamente humilhado por seu pai, talvez deserdado, ou possivelmente até mesmo demitido da família e considerado morto (conforme vv. 24, 32).

    Outra prova da irresponsabilidade do filho vem do uso do termo ousias ( imobiliárias ), usado somente aqui no Novo Testamento, em vez de o termo usual para herança, klēronomia (12:13 20:14-21:38 Matt.; Mc 12:7, Mt 25:26;. Mt 26:31; Lc 1:51; Jo 11:52; At 5:37). Através de sua imprudente, um desperdício, debochado estilo de vida, incluindo consorciar com prostitutas (30 v.) —ele Desperdiçou sua fortuna.

    Prazeres do pecado são fugazes (He 11:25), no entanto, e quando o último de seu dinheiro tinha desaparecido, a festa tinha acabado. Seus antigos amigos, que tinham de bom grado binged com ele, não tinha mais utilidade para ele uma vez que ele tinha gasto tudo . Difícil nos saltos de sua falência virtual veio outro desastre, este não de sua própria criação: uma grande fome ocorreu naquele país . A fome era um temido e mortal flagelo que era muito comum no mundo antigo. Fome levou tanto Abraão (Gn 12:10) e Jacó e sua família (Gn 47:4; 2Rs 4:382Rs 4:38; 2Rs 8:1; At 11:28), muitas vezes com consequências terríveis, incluindo-canibalismo (II Reis 6:25-29).

    Pela primeira vez em sua vida , ele começou a ser pobres (lit., "vir até breve", ou, "estar na necessidade"). Suas próprias decisões ruins, juntamente com a crise externa grave provocada pela fome, levou-o a um nível inimaginável de desespero. Ele havia abandonado sua família, e seus supostos amigos o havia abandonado. Ele era um estranho em uma terra estrangeira, sem ter para onde ir e ninguém a quem recorrer para pedir ajuda. Ele estava sem dinheiro, desamparados, sem recursos. Buscando prazer desenfreado, concupiscências inabalável, e comportamento sem restrições, ele acabou em vez de dor, vazio à beira da morte. No entanto, apesar de suas circunstâncias terríveis, ele ainda não estava pronto para humilhar-se, voltar para casa, buscar a restauração, e enfrentar as conseqüências de seu comportamento vergonhoso.

    Em vez disso, ele veio com um plano desesperado. Ele foi e empregar-se com um dos cidadãos daquele país , que o mandou para os seus campos a guardar porcos . Para um judeu para rebanho de suínos em um país Gentil foi uma das ocupações mais degradantes que se possa imaginar. Os escritos rabínicos pronunciou uma maldição sobre os envolvidos com suínos (Leon Morris, O Evangelho Segundo São Lucas , Tyndale Comentários do Novo Testamento [Grand Rapids: Eerdmans, 1975], 241). A palavra contratado é um trecho para o que Jesus queria dizer, uma vez que traduz uma forma do verbo kollaō , que literalmente significa "colado". Este não era um contrato de trabalho. Ele era um mendigo e como mendigos persistentes em todo o mundo, ele provavelmente se agarrou a este homem e não deixou eu ir. Para livrar-se dele, o homem iria mandá-lo para alimentar os porcos, talvez com a intenção de pagar-lhe qualquer coisa. Ele foi reduzida para lutar contra os porcos para os pods que elesestavam comendo . Estes foram, provavelmente, vagem de alfarroba, que são praticamente não comestíveis para os seres humanos (embora quando reduzido a pó, podem ser utilizadas como um substituto para o chocolate). Até mesmo suas tentativas de mendicância falhou, para que ninguém estava dando nada a ele .

    O comportamento do filho mais novo exemplifica desejos miseráveis ​​do pecador e sua situação ilustra graficamente situação desesperada do pecador. Pecar contra Deus é rebelar-se contra a sua paternidade, desdenham Sua honra e respeito, rejeitam o Seu amor, e rejeitar a Sua vontade. Pecadores não arrependidos evitar toda a responsabilidade e prestação de contas a Deus. Eles negam o seu lugar, odiá-lo, queria que ele não existisse, se recusam a amá-Lo, e desonrá-Lo. Eles levam os dons que Ele lhes deu e desperdiçam-los em uma vida de auto-indulgência, dissipação e luxúria desenfreada. Como resultado, eles encontram-se espiritualmente falida, vazio, destituído, sem ninguém para ajudar, para onde se voltar, e de frente para a morte eterna. E, quando todas as estratégias de auto-ajuda falhar, o pecador atinge o fundo do poço. Há apenas uma solução para aqueles que, como este jovem, se encontram em tal situação, que a próxima cena na parábola revela.

    A Arrependimento Vergonhoso

    Mas quando ele voltou a si, ele disse: 'Quantos empregados de meu pai têm pão suficiente, mas eu estou morrendo aqui com fome! Vou levantar-se e ir para o meu pai, e dir-lhe: "Pai, pequei contra o céu e diante de ti; Já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus empregados '"(15: 17-19).

    Nas profundezas de sua desesperança e desespero, o filho mais novo, enfrentando a fome, caiu em si e se lembrou de seu pai rico e generoso. "Quantos empregados de meu pai têm pão mais do que o suficiente, mas eu estou morrendo aqui com fome! " ele se lembrou. Essa declaração revela ainda mais o seu conhecimento do gracioso, natureza compassiva de seu pai. homens contratados eram diaristas que eram, em geral não qualificada e pobres, vivendo o dia-a-dia sobre os empregos temporários que poderiam encontrar em qualquer salários que foram oferecidos (conforme 13 40:20-14'>Mt 20.: 13-14).Reconhecendo a realidade de que essas pessoas fariam parte da sociedade, a lei do Velho Testamento os protegeu e exigiu seus salários a serem pagos em tempo hábil (conforme Lv 19:13; Deuteronômio 24:14-15..). Mas como o filho conhecia bem e recordou, seu pai ultrapassou generosamente os requisitos da lei, certificando-se de que os homens que ele contratou tinha mais do que pão suficiente . Essa recordação lhe deu esperança e, sem outra opção, com o que os escribas e fariseus veria audácia como ousado, ele decidiu se levantar e ir para o seu pai . O pior que poderia acontecer seria mais grave do que o que ele enfrentou, mas ele esperava, pelo menos, a ser tratada com a mesma misericórdia e compaixão com que seu pai sempre tratou seus diaristas.

    Com isso em mente, ele ensaiou uma breve confissão a oferecer quando ele chegou em casa: "Pai, pequei contra o céu e diante de ti; Já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus jornaleiros. "" O melhor que ele poderia ter esperado, após humildemente confessando seu pecado vergonhoso, era para ser autorizado a trabalhar em direção a restituição (conforme Mt 18:26) de tudo o que ele tinha perdido e depois disso Esperamos ser conciliado com o pai. Os escribas e fariseus teriam concordado que precisava confessar, arrepender-se, ser humilhado, envergonhado, e talvez receber o perdão e misericórdia, mas só depois de fazer a restituição integral. Em seu pensamento, as pessoas ganham o seu caminho de volta de vergonha.

    As ações do filho mais novo imaginar o tipo de arrependimento que pode levar à salvação. Ele caiu em si e percebeu que sua situação era desesperadora. Lembrou-se de seu pai bondade, compaixão, generosidade e misericórdia e de confiança neles. Da mesma forma, o pecador arrependido faz um balanço de sua situação e reconhece sua necessidade de se converter do seu pecado. Ele percebe que não há ninguém a quem recorrer exceto o Pai a quem ele envergonhou e desonrou e pela fé, sem nada para oferecer, a Ele se dirige para o perdão ea reconciliação com base em Sua graça. O filho reconhecido a seu pai que ele havia pecado contra o céu (a frase grega também poderia sugerir que ele viu seus pecados como se acumulando tão alto quanto o céu; conforme Ed 9:6, Sl 51:14, Sl 51:17; Is 1:16-18; Is 55:6, Ez 18:32; Ez 33:19; Jonas 3:5-10.). Em arrependimento do Novo Testamento foi fundamental para a pregação do evangelho de João Batista (Lucas 3:3-9), Jesus (Mt 4:17; Lc 5:32; Lc 13:3; 24: 46-47), dos apóstolos (Mc 6:12), e da igreja primitiva (At 2:38; At 3:19; At 5:31; At 8:22; At 17:30; At 20:21; At 26:20; 2Co 7:92Co 7:9). O arrependimento não deve ser interpretado como um meritório trabalho de pré-salvação, já que, embora exigido do pecador, ele deve ser concedido por Deus (At 11:18; Rm 2:4.).

    Partindo do princípio de que ele teria que trabalhar para fazer a restituição, o filho mais novo não esperava ser recebido de volta imediatamente para a família como um filho, ou mesmo como um dos empregados domésticos. Ele só esperava que seu pai estaria disposto a aceitá-lo como um de seus homens contratados . Seu estilo de vida vazia havia lhe cheio de remorso pelo passado, dor no presente, bem como a perspectiva sombria de ainda mais sofrimento no futuro, como ele trabalhou o resto de sua vida para ganhar aceitação. Mas, como se viu, ele subestimou drasticamente seu pai.

    O PAI

    Então ele se levantou e foi para seu pai. Mas, enquanto ele ainda estava muito longe, seu pai o viu e sentiu compaixão por ele, e correu e abraçou-o e beijou-o. E o filho lhe disse: 'Pai, pequei contra o céu e diante de ti; Já não sou digno de ser chamado teu filho '. Mas o pai disse aos seus servos: 'Depressa trazer o melhor túnica e vesti-lha, e colocar um anel no dedo e sandálias nos pés; e trazer o novilho gordo, matá-lo, e vamos comer e celebrar; para este meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi encontrado '. E eles começaram a comemorar. (15: 20-24)

    Como a história vergonhosa de seu filho perdido, aos olhos dos líderes religiosos, a história do pai se desdobra em três etapas vergonhosas: a recepção vergonhoso, uma reconciliação sem vergonha, e uma alegria sem vergonha.

    Uma recepção Vergonhoso

    Então ele se levantou e foi para seu pai. Mas, enquanto ele ainda estava muito longe, seu pai o viu e sentiu compaixão por ele, e correu e abraçou-o e beijou-o. E o filho lhe disse: "Pai, pequei contra o céu e diante de ti; Já não sou digno de ser chamado teu filho "(15: 20-21).

    Forçado a sua única opção, o filho mais novo de esperança levantou-se e foi para seu pai . A recepção devia receber estava além de sua imaginação, e chocou e surpreendeu aqueles legalistas a quem a história foi dirigida. A recepção inesperada começou a se desenrolar quando ele ainda estava muito longe . Antes de entrar na aldeia Jesus disse seu pai o viu , o que indica que ele estava assistindo, esperando, sofrendo em silêncio, esperando-se que um dia seu filho vergonhoso iria voltar. Os escribas e fariseus teria esperado que, se o filho fez o retorno, o pai, para manter a sua própria honra, que inicialmente se recusam a vê-lo. Em vez disso, ele iria fazê-lo sentar-se na aldeia de fora do portão da casa da família para os dias em vergonha e desgraça. Quando ele finalmente conceder seu filho uma audiência, que seria uma recepção fria como o filho se humilhou diante de seu pai. Ele seria esperado que dizer ao filho o que funciona ele precisa executar para fazer a restituição integral para sua prodigalidade, e por quanto tempo, antes que ele pudesse se reconciliar como um filho a seu pai. Tudo isso era coerente com o ensinamento dos rabinos que o arrependimento era um bom trabalho realizado pelos pecadores que poderia, eventualmente, ganhar favor e perdão de Deus.

    Mas essa expectativa cultural foi quebrado por Jesus quando Ele disse que o pai, ao ver seu filho, sentiu compaixão por ele, e correu e abraçou-o e beijou-o . Foi, obviamente, representada como a luz do dia, já que ele não teria sido capaz de ver seu filho em qualquer grande distância à noite. A aldeia teria sido movimentado com a atividade, eo pai estava determinado a alcançar seu filho antes que ele entrou na aldeia, com a intenção de protegê-lo da vergonha das provocações, desprezo, e abuso que seriam empilhados em cima dele pelos aldeões tão logo o reconheceu. O pai compaixão por seu filho moveu-o à acção perante o abuso poderia começar.

    Para o espanto dos ouvintes do Senhor, os detalhes da história transmitir que o pai tomou vergonha do filho sobre si mesmo e, em seguida, imediatamente reconciliou-o para a honra plena da filiação.Incrivelmente, este humilhante vergonhoso é visto em sua ânsia de alcançá-lo, porque ele correu ao encontro de seu filho. Nobres do Oriente Médio não são executados. E correu traduz uma forma do verbo grego trecho , que foi usado de uma corrida em 1Co 9:24 e 26. Determinado a chegar ao seu filho antes que ele entrou na aldeia recebeu as provocações da cidade, o pai, literalmente, correu para ele .Para um homem de seu status e importância para ser executado em público foi, e ainda é, algo inédito. Corrida exigiu recolhendo as longas vestes usadas por homens e mulheres e por conseguinte, expondo as pernas, o que foi considerado vergonhoso. Ele tornou-se naquele momento o objeto de vergonha de tomada de vergonha de si mesmo para evitar a vergonha para seu filho. Ainda mais chocante foi o que ele fez quando chegou ao pródigo; ele abraçou-o , apesar de sua imundície empobrecida e os trapos vis que ele usava e repetidamente o beijou . Esse gesto de aceitação, amor, perdão e reconciliação teria chocado ainda mais os escribas e fariseus. Aqui nesta pai do Senhor Jesus Cristo se apresenta, o que deixou a glória do céu, veio à Terra e deu à luz a vergonha e humildade para abraçar os pecadores arrependidos, que vêm a Ele com fé, e dar-lhes completo perdão e reconciliação.

    Recepção impressionante do filho pelo pai terrivelmente ofendido ocorreu exclusivamente pela graça de que o pai, para além de quaisquer obras por parte do rapaz. Quando ele finalmente conseguiu falar e fazer seu discurso ensaiado, "Pai, pequei contra o céu e diante de ti; Já não sou digno de ser chamado teu filho ", ele deixou de fora a última frase fundamental, "trata-me como um dos teus jornaleiros." Por quê? Porque não havia necessidade de trabalhar para ganhar restauração e reconciliação. Seu pai tinha recebido de volta como um filho. Ele não tem que rastejar de volta um dia de cada vez nas graças de seu pai, mas foi imediatamente perdoado, dada a misericórdia, e já reconciliados. A recepção do filho é uma ilustração verdadeira dos crentes, que vêm em, pelo arrependimento e fé voltada para Deus, pedindo a Sua graça e perdão, independentemente das obras-e recebendo a plena filiação.

    A Reconciliação Shameless

    Mas o pai disse aos seus servos: 'Depressa trazer o melhor túnica e vesti-lha, e colocar um anel no dedo e sandálias nos pés; (15:22)

    O pai, então, deu evidência visível de sua reconciliação com seu filho. Suas ações teria ainda mais chocado aqueles ouvir essa história. Eles teriam encontrado incompreensível que ele iria derramar honras sobre o filho que tinha vergonha e desonrado ele. Virando-se para os domésticos escravos que o tinham seguido, enquanto corria ao encontro de seu filho, disse ele, antes de tudo, "rapidamente , sem demora, trazer para fora a melhor roupa e vistam nele. " A melhor ou mais importante robe pertencia ao patriarca, e foi usado apenas nas ocasiões mais significativas. Ele estava prestes a ligar para um grande, festa de gala, mas ele deu a seu filho a roupa que ele teria normalmente usado para um evento como esse. O anel era o anel do pai, que tinha o brasão da família e foi usado para carimbar o selo de cera em documentos para autenticá-los. Significava bestowing de privilégios, direitos e autoridade do pai sobre o filho. Sandals , não geralmente usadas pelos escravos, expressava a sua completa restauração à filiação. Assim como o filho voltou para seu pai com nada, por isso, os pecadores arrependidos de mãos vazias abordar o seu Pai celestial, que não justifica o auto-justos, mas o ímpio (Rm 4:5.), ou 28 a visita de uma pessoa importante (conforme 1 Sam.: 24). Ao encomendar os seus servos para prepará-lo para que os convidados pudessem comer e celebrar , o pai revelou o quão importante o seu filho tinha se tornado. Uma vez que um novilho gordo poderia alimentar até duas centenas de pessoas, toda a aldeia teria sido convidado. O pastor tinha encontrado um animal, a mulher um objeto inanimado, e eles comemorado com alguns de seus amigos. Mas o pai tinha encontrado o seu filho , que estava morto e havia voltar à vida; quem estava perdido , mas agora tinha sido encontrado , e toda a aldeia começaram a comemorar com ele. Todos os três celebrações refletem alegria de Deus na recuperação divina de pecadores perdidos (veja a discussão de que a verdade no capítulo anterior deste volume). E este partido, como os dois primeiros, na realidade, não honrou o encontrado, mas o localizador, que procurou seu filho e deu-lhe plena reconciliação através do seu perdão misericordioso e gracioso amor.

    O FILHO MAIS 5ELHO

    E o seu filho mais velho estava no campo, e quando ele veio e se aproximou da casa, ouviu a música e as danças. E ele chamou um dos servos e começou perguntando o que essas coisas poderiam ser. E ele disse-lhe: 'Seu irmão voltou, e seu pai matou o vitelo gordo, porque o recebeu de volta são e salvo. " Mas ele ficou com raiva e não estava disposto a ir em; e seu pai saiu e começou suplicando-lhe. Mas, respondendo ele, disse ao pai: 'Olha! Por muitos anos, tenho vindo a servir você e eu nunca ter negligenciado um comando de seu; e ainda assim você nunca me deu um cabrito, para que eu possa comemorar com meus amigos; mas quando esse teu filho, que desperdiçou os teus bens com meretrizes, mataste o novilho gordo para ele. ' E ele disse-lhe: 'Filho, você tem sido sempre comigo, e tudo o que é meu é teu. Mas nós tínhamos que celebrar e regozijar-se, para este teu irmão estava morto e começou a viver, estava perdido e foi encontrado '"(15: 25-32).

    Alguns, de forma simplista, argumentaram que o filho mais velho representa os cristãos, já que ele permaneceu em casa e foi para fora obediente ao seu pai. Na realidade, porém, ele representa os legalistas apóstatas, sob a forma de os escribas e fariseus. Papel vergonhoso do filho mais velho pode ser visto sob dois aspectos: sua reação verdadeiramente vergonhoso, vergonhoso e resposta percebida de seu pai.

    A Reação Vergonhoso

    E o seu filho mais velho estava no campo, e quando ele veio e se aproximou da casa, ouviu a música e as danças. E ele chamou um dos servos e começou perguntando o que essas coisas poderiam ser. E ele disse-lhe: 'Seu irmão voltou, e seu pai matou o vitelo gordo, porque o recebeu de volta são e salvo. " Mas ele ficou com raiva e não estava disposto a ir em; e seu pai saiu e começou suplicando-lhe. Mas, respondendo ele, disse ao pai: 'Olha! Por muitos anos, tenho vindo a servir você e eu nunca ter negligenciado um comando de seu; e ainda assim você nunca me deu um cabrito, para que eu possa comemorar com meus amigos; mas quando esse teu filho, que desperdiçou os teus bens com meretrizes, mataste o novilho gordo para ele. ' (15: 25-30)

    filho mais velho estava fora no campo durante todo o dia a supervisão dos trabalhadores e não tinha conhecimento do retorno de seu irmão e da festa subsequente. Quando ele veio do campo e se aproximou da casa, ouviu a música e as danças . Que ele não sabia nada sobre a reconciliação e não tinha ouvido os sons da festa mais cedo indica o enorme tamanho da propriedade da família projetado para a história. Surpreendido em encontrar uma celebração em toda a aldeia em andamento que não sabia nada sobre, ele convocou um dos servos (talvez um dos rapazes rondando as franjas do partido) e começou perguntando o que essas coisas poderiam ser . Ele não estava no circuito em relação ao partido, embora como o primogênito a responsabilidade para o planejamento que deveria ter caído com ele. Além disso, foram seus recursos, de sua parte da herança, que estavam sendo usados ​​para a festa, ele ainda não tinha sido consultado. Legalmente, seu pai não tem que ter a sua permissão para utilizar os recursos, mesmo que ele já havia dispersado a ele os dois terços restantes da propriedade. Como observado acima, o pai manteve o controle (de acordo com o princípio jurídico conhecido como usufruto) da propriedade, desde que ele viveu. Mas o fracasso de seu pai para consultá-lo indica mais uma vez que o irmão mais velho não tinha nenhuma relação com ele ou seu irmão mais novo. Em termos de seu relacionamento com sua família, ele era metaforicamente, bem como, literalmente, muito longe em um campo.

    A resposta do servo, "Seu irmão voltou, e seu pai matou o vitelo gordo, porque o recebeu de volta são e salvo", deveria tê-lo cheio de alegria que seu irmão havia retornado e seu pai estava a ser devidamente homenageado por sua generosidade . Em vez disso, ultrajado e enfureceu-o que seu pai tinha recebido o filho pródigo de volta em tudo. Pior ainda, de sua perspectiva foi a constatação de que o seu pai já tinha reconciliado com seu irmão (a palavra grega traduzida sãos e salvos é usado na Septuaginta, a tradução grega do Antigo Testamento, para referir-se a paz, e não apenas a saúde física), em vez de fazê-lo trabalhar para fazer a restituição de seus resíduos e do pecado.

    Há anos que se rebelam mais velho tinha conseguido esconder seus verdadeiros sentimentos de ressentimento em relação a seu pai e irmão. Tudo junto, porém, ele tinha sido mau como seu irmão, só para dentro, não para fora. Mas este evento expôs sua atitude real. Em uma explosão de exposição pública do ódio privado de longo cultivado, ele ficou com raiva e não estava disposto a ir em para comemorar com os outros. Ele não podia se alegrar com a recuperação de seu irmão perdido, porque ele não tinha amor por seu pai. Ele não conseguiu entender o favor imerecido, livre perdão e libertação de vergonha pelas ações de o ofendido dotado de autoridade para perdoar.

    Os escribas e fariseus teria aplaudido sua reação. Finalmente, eles devem ter pensado, alguém está defendendo a honra e agindo corretamente com raiva sobre o pecado vergonhoso do filho e vergonhoso o perdão do pai. Eles teriam considerado ações de seu pai ultrajante e vergonhoso, da mesma forma que eles consideravam de Cristo associar-se com os cobradores de impostos e pecadores ímpios. E imaginando eles, o filho mais velho era um legalista hipócrita, fazendo o que se esperava dele do lado de fora, mas por dentro preenchido com pecados secretos, como o rancor, ódio, ciúme, raiva e luxúria (Mt 23:28). A verdade é que ele era mais profunda e verdadeiramente perdido do que seu irmão mais novo perdulários, porque ele passara a vida convencer a si mesmo e aos outros que ele era bom e moralmente correta. Isso tornou impossível para ele reconhecer que ele era, na realidade, um pecador miserável. Assim foi com os escribas e fariseus, que eram "justos" que ao contrário de "pecadores" não cheguem ao arrependimento (Mt 9:13).

    Em contraste com seu legalismo duro e mostrando a mesma paciência compassivo que ele tinha para com o seu filho mais novo, seu pai saiu e começou suplicando-lhe para vir para a celebração. A ação do pai simbolizava Deus em Jesus Cristo articulado com os pecadores (conforme Ez 18:31;. Ez 33:11; Lc 19:10) para vir para a salvação. Isso mais uma vez teria surpreendido os judeus hipócritas, que teria esperado o filho mais velho a ser homenageado por sua falta de vontade de se misturam em uma celebração para um pecador liderada por uma série cujo amor dominado sua devoção à lei.

    Todos raiva reprimida do filho mais velho, amargura e ressentimento derramado em um discurso que ignorou honra tanto de seu pai e a bênção de seu irmão. Desrespeitosamente se recusar a dirigir a ele com o título de "Pai", ele sem rodeios disse a seu pai: "Olha! Por muitos anos, tenho vindo a servir ( Douleuō ; para servir como um escravo) . you " Para ele, seus muitos anos de trabalho sob o seu pai tinha sido nada, mas a escravidão. Não havia amor ou respeito por seu pai, apenas trabalhar e trabalho penoso, à espera de que ele morresse para que ele pudesse herdar. Torna-se claro que ele queria exatamente o que seu irmão mais novo queria, tudo o que ele poderia obter da propriedade para seu próprio uso, mas escolheu um caminho diferente para a sua obtenção. Então, em uma expressão clássica de hipocrisia farisaica, declarou, "Eu nunca negligenciou um comando de vocês" (Lc 18:21). Refletindo a incrível capacidade de auto-engano exibido por hipócritas que pensam que são bons, ele viveu sob a ilusão de que ele nunca havia negligenciado qualquer um dos mandamentos de seu pai. O contraste é implícita entre o seu comportamento supostamente perfeito e comportamento vergonhoso de seu pai em seu tratamento leniente de seu filho mais novo. O filho mais velho viu-se como um dos "noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento" (Lc 15:7). Riquezas de Deus foram dadas em maior abundância e clareza para os judeus, e especialmente os próprios líderes que se orgulhavam de seu conhecimento das Escrituras.

    Declaração de conclusão do pai, "Mas nós tínhamos que celebrar e regozijar-se, para este teu irmão estava morto e começou a viver, e estava perdido e foi encontrado", retoma o tema de todas as três parábolas na alegria do presente capítulo por Deus a recuperar os pecadores perdidos. O filho mais novo simboliza aqueles que buscam a salvação de Deus pela graça, o filho mais velho daqueles que buscam a salvação pelas obras.

    Eu dou um relato mais completo desta maravilhosa parábola em meu livro A historia dos dois filhos(Nashville: Tomé Nelson, 2008). Nesse livro eu escrevi o seguinte em relação à da vida real chocante que termina a parábola de Jesus:

    Com essas palavras [v. 32], a parábola do filho pródigo terminou, mas como um arranjo musical sem, satisfazendo resolução final acorde. Sem mais palavras, e Jesus simplesmente se afastou do local público onde Ele estava ensinando. Ele se mudou para um contexto mais privada com seus próprios discípulos, onde começou a dizer-lhes uma parábola totalmente novo. A narrativa reflete a mudança no versículo 33. "Ele também disse aos seus discípulos:« Havia um homem rico ... '"
    Isso é impressionante. O final é a coisa em cada história. Aguardamos com expectativa para o final. É tão vital que alguns leitores não podem resistir voltando-se para o final para ver como a trama se resolve antes de ler a história real. Mas esta história nos deixa pendurado. Na verdade, a história do Filho Pródigo termina de forma tão abrupta que um crítico textual com uma baixa visão das Escrituras poderia muito bem sugerir que o que temos aqui é apenas um fragmento de história, inexplicavelmente inacabado pelo autor. Ou é mais provável que o final foi escrito para baixo, mas de alguma forma separada do manuscrito original e perdido para sempre? Há certamente deve ser um fim a esta história em algum lugar, certo?
    Mas o abrupto da final não nos deixa sem o ponto; ele é o ponto. Este é o golpe final de uma longa série de choques que foram construídas para contar a história de Jesus. De todas as reviravoltas surpreendentes e detalhes surpreendentes, esta é a surpresa culminando: Jesus maravilhosamente em forma o ponto e depois simplesmente foi embora sem resolver a tensão entre o pai e seu primogênito. Mas não há nenhum fragmento desaparecida. Ele deixou intencionalmente a história inacabada eo dilema inquieto. Ele é suposto fazer-nos sentir como se estivéssemos à espera de uma piada ou sentença final.

    Certamente as pessoas em público original de Jesus estavam de pé esquerdo com suas bocas abertas, como Ele se afastou. Eles devem ter perguntavam uns aos outros a mesma pergunta que está na ponta de nossas línguas, quando lemos hoje: O que aconteceu? Como é que o filho mais velho responder? Qual é o fim da história? Os fariseus, de todas as pessoas gostariam de saber, porque o filho mais velho representado los claramente.

    É fácil imaginar que os convidados na história estaria ansioso para ouvir como tudo acabou. Eles estavam todos ainda dentro na celebração, esperando o pai voltar para dentro. Quando ele deixou o partido de forma tão abrupta, as pessoas concluem que algo sério estava acontecendo. Em uma situação da vida real, como este, que começaria a ser sussurrada entre os convidados que o irmão mais velho estava lá fora, muito irritado que as pessoas estavam comemorando algo tão condenável quanto o imediato perdão incondicional, atacado de um filho que teve se comportou tão mal como o filho pródigo. Todo mundo gostaria de estudar a expressão do pai quando ele voltou para dentro para tentar detectar alguma pista sobre o que aconteceu. Isso é exatamente a nossa resposta, como ouvintes história de Jesus.

    Mas com toda essa expectativa reprimida, Jesus simplesmente se afastou, deixando o conto de suspensão, inacabado, sem solução.
    Aliás, Kenneth E. Bailey, um comentarista presbiteriano que era fluente em árabe e um especialista em literatura do Oriente Médio (ele passou 40 anos vivendo e ensinando o Novo Testamento no Egito, Líbano, Jerusalém e Chipre) fornece uma análise fascinante da literatura estilo da história do Filho Pródigo. A estrutura da parábola explica por que Jesus deixou inacabado. Bailey demonstra que a parábola divide-se naturalmente em duas partes quase iguais, e cada parte é sistematicamente estruturado em um tipo de padrão espelhado (ABCD-DCBA) chamado de chiasm . É uma espécie de paralelismo que parece praticamente poético, mas é um dispositivo típico em prosa Oriente Médio para facilitar a contar histórias.

    A primeira meia, onde o foco é totalmente no irmão mais novo, tem oito estrofes ou estrofes, e neste caso os paralelos descrever o progresso do filho pródigo de partida para retornar:

    Então Ele disse: "Um homem tinha dois filhos .

    A. Morte-- E o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me cabe. " Assim, ele repartiu-lhes os seus meios de subsistência .

    B. Tudo é perdido- dias e não muitos depois, o filho mais moço, ajuntando tudo, partiu para um país distante, e ali desperdiçou os seus bens com vida pródigo. Mas quando ele tinha gasto tudo, houve uma grande fome naquela terra, e ele começou a passar necessidade .

    C. Rejection- Então, ele foi e se agregou a um dos cidadãos daquela terra, o qual o mandou para os seus campos a guardar porcos. E ele ficaria feliz em ter enchido o estômago com as alfarrobas que os porcos comiam, e ninguém lhe dava nada .

    D. problema- Mas quando voltou a si, ele disse: 'Quantos de servidores contratados de meu pai têm pão suficiente e de sobra, e eu aqui morro de fome!

    D. A Solu�o me levantarei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe: "Pai, pequei contra o céu e diante de ti, e já não sou digno de ser chamado teu filho. -Me como um dos teus trabalhadores. "Então ele se levantou e foi para seu pai .

    C. Acceptance- Mas quando ele ainda era um ótimo longe, seu pai o viu e teve compaixão, correu e caiu sobre seu pescoço e beijou-o .

    B. Tudo é Restored- E o filho lhe disse: 'Pai, pequei contra o céu e diante de ti, e já não sou digno de ser chamado teu filho'. Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa e vistam nele, e colocar um anel no dedo e sandálias nos pés .

    A. Resurrection- e trazer o novilho cevado aqui e matá-lo, e vamos comer e ser feliz; porque este meu filho estava morto e reviveu; estava perdido e foi encontrado '. E começaram a regozijar-se ".

    O segundo turnos de meia foco para o irmão mais velho e progride através de um padrão chiastic similar. Mas termina abruptamente após a sétima estrofe:

    A. Ele está Aloof- "E o seu filho mais velho estava no campo. E quando veio, e chegou perto da casa, ouviu a música e as danças. Então, ele chamou um dos servos e perguntou o que era aquilo .

    B. Seu irmão; Paz (a festa); Irrite E ele disse-lhe: 'Seu irmão voltou, e porque o recebeu são e salvo, seu pai matou o vitelo gordo'. Mas ele se indignou e não queria entrar .

    C. Costly AmorPortanto o seu pai saiu e insistiu com ele .

    D. As minhas ações, minha Pay Então ele respondeu e disse a seu pai: "Eis que há tantos anos, tenho vindo a servir-lhe; Eu nunca transgrediu seu mandamento a qualquer momento; e ainda assim você nunca me deste um cabrito, que eu me regozijar com os meus amigos .

    D. suas ações, seus Pay 'Mas assim que esse teu filho, que desperdiçou os seus meios de subsistência com as meretrizes, mataste o novilho gordo para ele.'

    C. Amor— Costly E ele disse-lhe: 'Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que eu tenho é seu .

    B. Seu irmão; Seguro (a festa); Alegria — Ele estava certo de que devemos fazer feliz e ser feliz, para o seu irmão estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado ".

    A. O Missing Terminando

    O fim da parábola é deliberAdãoente assimétrico, como se a colocar uma pressão adicional sobre a falta de resolução. O final simplesmente não está lá.
    Estamos suposto perceber isso. Desde que a história pára abruptamente com um tal apelo do concurso, cada ouvinte deveria tomar esse fundamento para o coração, meditá-la, personalizá-lo, e ver a razoabilidade suave de abraçar a alegria do pai na salvação dos pecadores. E, francamente, ninguém precisava desse tipo de auto-exame honesto mais do que os legalistas escribas e fariseus a quem Jesus contou a história. A parábola era um convite antes de tudo para eles a abandonar seu orgulho e auto-justiça e reconciliar com caminho da salvação de Deus. Mas, além disso, o mesmo princípio aplica-se a todos os outros, também, dos pecadores devassa como o filho pródigo para hipócritas como o irmão mais velho, e todos os tipos de pessoas no meio. Assim, todo aquele que ouve a história escreve o seu próprio final pela forma como reagimos à bondade de Deus para com os pecadores.

    É uma forma engenhosa para terminar a história. Ele nos deixa querendo para escrever o final que gostaríamos de ver. Qualquer pessoa cujo coração não estiver endurecido pelo ressentimento farisaico deveria apreender algo na parábola sobre a glória da graça de Deus em Cristo, especialmente o Seu perdão amoroso e aceitação contente de coração dos pecadores penitentes. A pessoa que pega mesmo um vislumbre do que a verdade, certamente, querer escrever algo de bom como este:
    Em seguida, o filho mais velho caiu de joelhos diante de seu pai, dizendo: "Arrependo-me para o meu coração amargo, sem amor, para o meu serviço hipócrita, e para o meu orgulho e auto-justiça. Perdoe-me, pai. Faça-me um filho verdadeiro, e leve-me para dentro para a festa. "O pai então abraçou seu filho primogênito, sufocou-o com chorosos, beijos agradecidos, levou-o para dentro, e fazendo-o sentar ao lado de seu irmão na dupla lugares de honra. Todos eles se alegraram juntos e o nível de alegria [at] que já surpreendente celebração de repente dobrou. Ninguém ali jamais esqueceria aquela noite.
    Isso seria o final perfeito. Mas eu não posso escrever o final para qualquer outra pessoa, inclusive os escribas e fariseus. Eles escreveram seu próprio final, e era nada parecido com esse.

    O FIM TRÁGICO

    Não se esqueça que Jesus disse a este o fim-abrupto principalmente para o benefício dos escribas e fariseus, incluindo-parábola. Foi realmente uma história sobre eles. O irmão mais velho os representava. A resolução enforcamento ressaltou a verdade de que o próximo passo era deles. Fundamento proposta final do pai era próprio apelo suave de Jesus para eles. Se eles tivessem exigiu saber o final da parábola no local, Jesus poderia muito bem ter dito a eles: "Isso é com você." A resposta final dos fariseus a Jesus iria escrever o final da história, na vida real.
    Nós, portanto, saber como o conto realmente terminou, então, não é? Não é um final feliz. Ao contrário, é uma outra volta enredo chocante. Na verdade, ele é o maior choque e indignação de todos os tempos.
    Eles mataram.
    Uma vez que a figura do pai da parábola representa Cristo e do irmão mais velho é um símbolo da elite religiosa de Israel, de fato, a verdadeira final para a história, como está escrito pelos escribas e fariseus si, deveria ler algo como isto: "A pessoa idosa filho estava indignado com o pai. Ele pegou um pedaço de madeira e espancaram até a morte na frente de todos ".
    Eu lhe disse que era um final chocante.
    Você pode estar pensando: Não! Isso não é como a história termina. Eu cresci ouvindo que parábola na escola dominical, e não é suposto ter um final trágico .

    Na verdade, parece que qualquer pessoa racional cuja mente e coração não está totalmente torcido por sua própria hipocrisia hipócrita quis ouvir a tal parábola com profunda alegria e gratidão santo a graça generosa que levanta um pecador caído backup, restaura-lo para a plenitude, e recebe-lo de novo em favor de seu pai. Qualquer indivíduo humilde de coração que se vê refletido na Prodigal entraria naturalmente para a alegria do pai e celebração, regozijando-se de Jesus iria pintar um retrato tão vívida da graça divina. Como vimos, desde o início, a mensagem clara da parábola é sobre como ansiosamente Jesus acolhe os pecadores. Deve terminar com alegria, não tragédia. Todos devem participar da comemoração.
    Mas o coração do irmão mais velho era claramente (embora secretamente até agora) endureceu contra o pai. Ele tinha guardado até anos no valor de ressentimento, raiva, ganância e auto-se-ao vestir favor de seu pai como um distintivo de legitimidade. Ele nunca realmente entendeu ou apreciado bondade de seu pai para ele; mas ele estava feliz em recebê-lo e leite, para tudo o que ele poderia sair dela. Ele completamente mal interpretado bondade de seu pai, pensando que era prova de sua própria dignidade; quando na realidade era uma expressão da do pai bondade. E assim que o pai mostrou tal favor pródiga ao irmão pródigo absolutamente indigno, o ressentimento do irmão mais velho fervida rapidamente sobre e seu verdadeiro caráter não pode ser escondida por mais tempo.

    Lembre-se, o irmão mais velho é um retrato dos fariseus. Sua atitude espelhado deles exatamente. Se o comportamento do filho mais velho parece terrível e difícil de entender para você e para mim, não foi de todo difícil de entender para os fariseus. Eles estavam mergulhados em um sistema religioso que cultivou precisamente esse tipo de perspectiva hipócrita, auto-congratulações, obstinado em relação à bondade e graça de Deus. Eles acreditavam que tinham o favor de Deus, porque eles tinham ganhado o, pura e simples. Então, quando Jesus mostrou favor para colecionadores arrependidos de impostos, prostitutas e outros delinquentes que claramente não merecem qualquer favor, os fariseus se ressentiu-lo. Eles acreditavam que a bondade de Jesus para com os pecadores humildes levou o brilho fora o emblema da sua superioridade, e tornaram-se irritado exatamente da mesma forma como o filho mais velho ficou zangado.
    Não parece notável que quando Jesus trouxe sua narração da parábola de tal abrupta fora a conta de completamente-Lucas final é totalmente silencioso em relação a qualquer tipo de resposta dos fariseus abandono parada? Eles sabiam muito bem que a mensagem da parábola visava eles e deveria ter vergonha deles. Mas eles não fez nenhuma pergunta, não fez nenhum protesto, não ofereceu comentário, pediu mais nenhuma elaboração. A razão é que eles entenderam a atitude do irmão mais velho já. Fazia sentido para eles. Talvez eles nem sequer sentem a falta de resolução com a mesma intensidade a maioria dos ouvintes fazer, porque para eles a queixa do irmão mais velho parecia perfeitamente razoável. A maneira como eles teria gostado de ver a história resolvido exigido do pai arrependimento. Em seu cenário ideal, o pai iria ver o ponto do filho mais velho, fazer um pedido público de desculpas para o filho mais velho, vergonha publicamente a Prodigal por seu comportamento tolo, e, em seguida, talvez até mesmo lançar o Pródigo para sempre. Mas os fariseus certamente viu a ponto de Jesus estava fazendo com suficiente clareza que eles sabiam a história nunca iria dar uma volta como que .

    Então, eles não disseram nada, pelo menos nada Lucas (guiada pelo Espírito Santo) considerou importante o suficiente para gravar para nós. Talvez eles simplesmente se virou e foi embora. Mais provavelmente, Jesus afastou-se deles.

    Na verdade, vamos supor que não há reticências a este ponto na cronologia da narrativa de Lucas. Lucas 15 termina onde a parábola do Filho Pródigo termina. Mas Lucas 16 continua com Jesus ainda falando. Este parece ser o registro de um longo discurso. E em Lc 16:1 diz: "Ora, os fariseus, que eram amantes do dinheiro, também ouviu todas estas coisas, e zombavam dele", significando que o ridicularizavam.

    Então, aparentemente, eles penduraram ao redor, talvez só na periferia, após a parábola do Filho Pródigo terminou abruptamente, implacável em sua oposição a Jesus. Na verdade, eles estavam mais determinados do que nunca para silenciá-lo, não importa o que ele tomou. E essa atitude é o que os levou a escrever para si o fim trágico para o maior parábola de todos os tempos.

    Ódio dos fariseus para Jesus cresceu a partir do dia em que ele disse-lhes a parábola até que chocou uma conspiração para matá-lo. "E os principais sacerdotes e os escribas buscavam como levá-lo à malandragem e colocá-lo à morte" (Mc 14:1; 2Co 5:212Co 5:21; Isaías 53) de Deus. Mas a morte até mesmo de Jesus não foi o fim da história. No túmulo poderia prender Jesus em suas garras. Ele ressuscitou dentre os mortos, significando que Ele havia conquistado o pecado, culpa e morte de uma vez por todas. Sua morte na cruz, finalmente produziu a expiação de sangue eficaz que tinha sido envolto em mistério para todas as idades, e Sua ressurreição foi a prova de que Deus aceitou.

    A morte de Jesus, portanto, prevista nos o que o sangue de touros e bodes nunca poderia realizar: a expiação completa e aceitável para o pecado. E a Sua perfeita justiça nos dá exatamente o que precisamos para a nossa redenção: a cobertura completa da perfeita justiça igual a própria perfeição divina de Deus.
    Portanto, não é verdadeira e abençoada resolução para a história depois de tudo.

    O CONVITE ABERTO

    O convite para fazer parte do grande banquete comemorativo ainda está aberta a todos. Estende-se até mesmo a você, caro leitor. E não importa se você é um pecador aberto como o filho pródigo, um segredo como seu irmão mais velho, ou alguém com as características de cada tipo. Se você é alguém que ainda está distante de Deus, Cristo pede que você a reconhecer a sua culpa, admitir a sua própria pobreza espiritual, abraçar o Pai celestial, e se reconciliar com Ele (2Co 5:20).

    E o Espírito ea noiva dizem: "Vem!" E quem ouve, diga: "Vem!" E quem tem sede venha. Quem quiser, receba de graça a água da vida. (Ap 22:17)

    Agora, desfrutar da festa. (Pp. 189-98. A ênfase no original).


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de Lucas Capítulo 15 do versículo 1 até o 32

    Lucas 15

    A alegria do pastor — Luc. 15:1-7

    A moeda que uma mulher perdeu e encontrou — Luc. 15:8-10 A história do pai amante — Luc. 15:11-32

    A ALEGRIA DO PASTOR

    Lucas 15:1-7

    Nenhum outro capítulo do Novo Testamento é tão conhecido e tão querido como o décimo quinto de Lucas. Foi chamado "o evangelho no

    evangelho". Como se contivesse a própria essência destilada das boas novas que Jesus precisou anunciar.

    Estas parábolas de Jesus surgiram de uma situação perfeitamente

    definida. Para os escribas e fariseus era uma ofensa que Jesus se associasse com homens e mulheres que, para os ortodoxos, estavam catalogados como pecadores. Os fariseus tinham uma classificação geral para as pessoas que não guardavam a Lei. Chamavam-nos gente da terra. E entre uns e outros havia uma grande barreira. Casar uma filha com um dos "da terra" era como entregá-la, atada e impotente, a um leão. As normas estabeleciam que: "Quando um homem pertence às pessoas da terra, não se lhe deve emprestar dinheiro, não se deve ouvir seu testemunho, não se deve confiar a ele um segredo, não se pode nomeá-lo guardião de um órfão, não se pode fazer custódio de recursos para a caridade, não se pode acompanhá-lo em uma viagem." Um fariseu estava proibido de ser hóspede de uma pessoa tal ou recebê-la em sua casa.

    Era proibido até, na medida do possível, ter negócios com ele, ou comprar dele ou vender a ele. Era o propósito deliberado dos fariseus

    evitar todo contato com as pessoas da terra, a gente que não observava os mínimos detalhes da Lei. Obviamente, estariam escandalizados até a

    medula pela maneira como Jesus andava com essas pessoas que não só se encontravam fora de suas relações, mas também eram pecadores cujo contato necessariamente corrompia. Entenderemos melhor estas

    parábolas se recordarmos que os judeus estritos diziam, não: "Há gozo no céu quando um pecador se arrepende", e sim "Há gozo no céu quando um pecador é destruído diante de Deus." Esperavam sadicamente não a salvação, e sim a destruição dos pecadores.

    Assim, pois, Jesus ensinou a parábola da ovelha perdida e da alegria do pastor. Ser pastor na Judéia era uma tarefa dura e perigosa. Os pastos eram escassos. A estreita meseta central tinha só uns poucos quilômetros de largura, e logo se precipitava nos penhascos selvagens e a terrível aridez do deserto. Não havia paredes de demarcação e as ovelhas vagabundeavam.

    George Adam Smith escreveu sobre o pastor: "Quando é encontrado em alguma alta planície através do qual as hienas gritam de

    noite, sem dormir, olhando ao longe, castigado pelo clima, armado, recostado em seu cajado e vigiando a seu rebanho esparso, cada uma de suas ovelhas em seu coração, compreende-se por que o pastor da Judéia

    saltou à frente na história de seu povo; por que deram seu nome ao rei e o fizeram símbolo da providência; por que Cristo o tomou como o modelo do auto-sacrifício."

    O pastor era responsável pessoalmente pelas ovelhas. Se se perdia uma, devia trazer de volta ao menos sua lã para demonstrar como tinha morrido. Estes pastores eram peritos em rastreamento, e podiam seguir

    os rastros da ovelha perdida por quilômetros nas colinas. Não havia nenhum pastor que não sentisse que seu trabalho de cada dia era dar sua vida por suas ovelhas. Muitos dos rebanhos pertenciam à comunidade,

    não a indivíduos e sim a aldeias. Dois ou três pastores estavam a cargo deles. Aqueles cujos rebanhos estavam a salvo chegavam a tempo a seu lar e se levavam a notícia de que algum deles estava ainda na montanha procurando uma ovelha que se perdeu, toda a aldeia estaria vigiando, e

    quando, à distância, vissem o pastor retornando ao lar com a ovelha perdida sobre seus ombros toda a comunidade elevaria um grito de alegria e de gratidão. Este é o quadro que Jesus deu de Deus; assim,

    disse, é Deus. Ele está tão contente quando se encontra um pecador perdido como está o pastor que volta, ao lar com sua ovelha extraviada.

    Como disse um grande santo: "Deus também conhece a alegria de

    encontrar coisas que se perderam." Há um pensamento maravilhoso

    nisto. É a verdade tremenda de que Deus é mais misericordioso que os homens.

    Os ortodoxos separavam os coletores de impostos e os pecadores como se estivessem atrás da paliçada e não merecessem mais que

    destruição. Deus não procede assim. Os homens podem deixar de ter confiança em um pecador. Deus não. Ele ama os que nunca se desencaminham; mas sente em seu coração a alegria das alegrias quando é achado alguém que estava perdido e é levado ao lar; e será mil vezes

    mais fácil voltar para Deus que enfrentar as críticas desalmadas dos homens.

    A MOEDA QUE UNA MUJER PERDEU E ENCONTROU

    Lucas 15:8-10

    A moeda em questão era uma dracma de prata, cem das quais

    formavam uma libra de 360 gramas. Não seria difícil que uma moeda se perdesse em uma casa de camponeses na Palestina, e era preciso procurar muito para achá-la. As casas palestinas eram muito escuras, porque estavam iluminadas por uma janela circular de não mais de cinqüenta centímetros de diâmetro. O piso era de terra calcada coberta com canos e juncos secos; e procurar uma moeda em um piso como esse era como “procurar uma agulha num palheiro”. A mulher varreu o piso com a esperança de que veria brilhar a moeda, ou que escutaria a moeda soar entre os juncos.

    Podem ser duas as razões pelas quais a mulher estava tão ansiosa por encontrar a moeda.

    1. Pode que tenha sido por necessidade. Por insignificante que

    pareça, essa moeda era um pouco mais que o jornal diário de um operário na Palestina. Essa gente vivia sempre com o justo, e pouco faltava para que sofressem fome. Bem pode ser que a mulher a buscasse com intensidade porque se não a encontrasse a família não poderia comer.

    1. Mas pode que houvesse uma razão muito mais romântica. Na Palestina o símbolo de uma mulher casada era um toucado feito de dez moedas de prata unidas por uma cadeia de prata. Uma jovem estava acostumada a poupar durante anos para juntar suas dez moedas, porque esse toucado equivalia virtualmente ao anel de bodas. Quando o obtinha era efetivamente dela e não podiam tirar para pagar dívidas. Bem pode ser que a mulher da parábola tivesse perdido uma dessas moedas, e a buscava como qualquer mulher o faria se tivesse perdido seu anel de bodas.

    Em qualquer caso é fácil pensar na alegria da mulher quando viu o brilho da elusiva moeda e a teve em sua mão novamente. Assim é Deus,

    disse Jesus. A alegria de Deus, e de todos os anjos, quando um pecador chega ao lar é como a alegria de um lar quando se encontra uma moeda perdida que pode salvá-los da fome; é como a alegria de uma mulher que

    tinha perdido sua posse mais apreciada, que vale mais que o que vale em dinheiro, e a encontra outra vez.

    Nenhum fariseu jamais tinha sonhado com um Deus assim. Um

    grande estudioso judeu admitiu que isto é o absolutamente novo que Jesus ensinou aos homens a respeito de Deus, que realmente Ele procura os homens e quer achá-los. Os judeus teriam admitido que se um homem acudia arrastando-se perante Deus, implorando misericórdia, podia achá— la; mas nunca teriam concebido a um Deus que saísse em busca dos pecadores. É nossa glória crer no amor de Deus que busca, porque vemos esse amor encarnado em Jesus Cristo, o Filho de Deus, que precisou buscar e salvar o que se havia perdido.

    A HISTÓRIA DO PAI AMANTE

    Lucas 15:11-32

    Não é sem razão que este foi chamado o melhor relato breve do mundo. Sob a lei judaica um pai não podia dispor de sua propriedade

    como queria. Correspondia ao filho mais velho dois terços e ao mais

    jovem um terço (Dt 21:17). Não era estranho que um pai distribuísse sua propriedade antes de morrer se desejava retirar-se da administração dos negócios.

    Mas há uma certa cruel insensibilidade no pedido do filho menor. Disse em efeito: "Dê-me agora a parte da propriedade que de todos os

    modos obterei quando morrer, e deixe-me ir." O pai não discutiu. Sabia que se o filho tinha que aprender, devia fazê-lo da maneira difícil, de modo que respondeu a seu pedido. Sem perder tempo o filho converteu

    em dinheiro sua parte da propriedade e abandonou o lar. Logo ficou sem dinheiro; e terminou dando de comer aos porcos, uma tarefa proibida para os judeus, porque a lei dizia: "Maldito seja aquele que alimenta

    porcos." Jesus deu à humanidade pecadora o maior de todos as elogios que lhe tenham dado. Disse: “Então, caindo em si.”

    Jesus cria que quando um homem estava longe de Deus e contra

    Ele, não estava consciente do que fazia; só era realmente ele mesmo quando tomava o caminho de volta. Sem dúvida alguma Jesus não cria na depravação total; não acreditava que se podia glorificar a Deus condenando o homem. Cria que o homem nunca era essencialmente ele mesmo até voltar para Deus. De modo que o filho decidiu voltar ao lar, e rogar que fosse aceito não como filho, mas sim como o último dos escravos, os servos contratados, os homens que eram só jornaleiros. O escravo comum era em certo sentido um membro da família, mas o jornaleiro podia ser despedido no dia. Não era absolutamente um da família.

    Voltou, pois, ao lar; e segundo o melhor texto grego, seu pai não lhe deu oportunidade de formular seu pedido. Interrompeu-o antes disso. A túnica simboliza a honra; o anel a autoridade, porque se um homem dava a outro o anel com seu selo era como se o designasse seu procurador; os sapatos diferenciam o filho do escravo, devido a que os filhos da família andavam calçados e os escravos não. O sonho do escravo em um negro spiritual é que "todos os filhos de Deus tenham sapatos", devido a que

    estes eram o símbolo da liberdade. E se realizou uma festa para que todos se alegrassem com a chegada do que se perdeu.

    Detenhamo-nos aqui e consideremos a verdade que nos é apresentada até este momento nesta parábola.

    1. Nunca se deveria ter chamado a esta parábola "A Parábola do Filho Pródigo", porque o filho não é o herói. Deveria ser chamada de "A Parábola do Pai Amante", porque nos fala mais do amor de um pai que do pecado de um filho.
    2. Fala-nos muito sobre o perdão de Deus. O pai deve ter estado esperando que seu filho voltasse, porque o viu a uma grande distância. Quando chegou o perdoou sem recriminações. Há formas de perdoar em

    que o perdão se confere como um favor; e pior ainda são os casos em que alguém é perdoado, mas sempre é lembrado o seu pecado por meio de palavras, indiretas e ameaças.

    Uma vez Lincoln foi perguntado como ia tratar os rebeldes do sul quando os derrotasse e voltassem a unir-se aos Estados Unidos. Esperava-se que Lincoln tomasse uma vingança, mas respondeu: "Eu os

    tratarei como se nunca tivessem sido rebeldes." A maravilha do amor de Deus é que Ele nos trata assim.

    Mas este não é o final da história. Temos a figura do irmão maior

    que se incomodou porque seu irmão voltou. Este representa os fariseus que se criam perfeitos e preferiam que a destruição de um pecador do sua salvação. Devem destacar-se algumas coisas sobre o irmão mais velho.

    1. Toda sua atitude demonstra que seus anos de obediência ao pai

    foram que irritante dever e não de amoroso serviço.

    1. Sua atitude é a de alguém que demonstra uma falta total de simpatia. Refere-se a seu irmão, não como meu irmão mas sim como seu

    filho. Era o tipo de santarrão capaz de chutar alegremente a um homem cansado no arroio.

    1. Tinha

      uma

      mente

      especialmente

      odiosa.

      Ninguém

      tinha

    mencionado as rameiras até que ele o fez. Sem dúvida suspeitava e

    acusava a seu irmão de pecados que a ele próprio teria gostado de cometer.

    Uma vez mais temos a mesma surpreendente verdade, de que é mais fácil confessar a Deus que a certos homens; Deus é mais

    misericordioso que muitos homens ortodoxos, visto que o amor de Deus é mais amplo que o do homem; e que Deus pode perdoar quando os homens se negam a fazê-lo. Diante a um amor como este não podemos menos que ficar absortos e maravilhados em amor e louvor.

    Três coisas perdidas

    Finalmente

    devemos

    notar

    que

    estas

    três

    parábolas

    não

    são

    simplesmente três formas de dizer o mesmo. Há uma diferença. A ovelha se perdeu simplesmente por insensatez. Não pensou, e muitos homens escapariam ao pecado se pensassem a tempo. A moeda não se perdeu; extraviou-se, mas não por culpa dela. Muitos homens são arrastados, e Deus não considerará livre de culpa àquele que ensinou a outro a pecar. O filho se perdeu deliberadamente, dando brutalmente as costas a seu pai. Mas o amor de Deus pode vencer a insensatez do homem, as seduções das vozes tentadoras, e até a rebelião deliberada do coração.


    O Evangelho em Carne e Osso

    Flávio Gouvêa de Oliveira, Pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil
    O Evangelho em Carne e Osso - Comentários de Lucas Capítulo 15 do versículo 1 até o 32

    77   . Perdidos e Achados

    Lc 15

     

    Pecadores que se reúnem para ouvir

     

    No texto anterior Jesus apresentou uma forte exigência ao seu discipulado e terminou conclamando: “quem tem ouvidos para ouvir, ouça” (Lc 14:35). Mesmo sendo uma mensagem dura e que chamava à renúncia de coisas vitais, quem se reunia para ouvir o que Jesus ensinava eram as pessoas consideradas pecadoras.

    “Publicanos e pecadores” era o modo genérico para se referir a pessoas com moral e condutas abomináveis para a religião da época, pessoas com as quais os judeus sérios não deviam nem ter contato. E Jesus não estava apenas ensinando-os num ambiente público, mas recebendo-os e até comendo com eles, conforme reclamavam os fariseus e os escribas.

    Já esses grandes líderes religiosos da época, não estavam ali para ouvirem-no, mas para murmurar quanto ao que Jesus estava fazendo. Além de não fazerem parte dos que tinham “ouvidos para ouvir”, reclamavam por Jesus ensinar aqueles que se dispuseram a ouvir, pois nem sequer era digno se relacionar com eles.

    Esse contexto é muito importante para se entender o que vem a seguir. Jesus estava anunciando a presença do reino de Deus entre eles como a realidade de sua graça ao mundo, mas aqueles que se viam a mais tempo andando com Deus não aceitavam as consequências e aplicações dessa graça na obra de Jesus. Essa aplicação da graça se dava em receber efetivamente os pecadores.

     

    A importância de pequenas coisas cotidianas

     

    Jesus, então, conta-lhes uma parábola com três partes que apresentam uma lição maravilhosa e profunda tanto aos “pecadores” quanto aos fariseus e escribas, que não se viam como pecadores, ao menos não como aqueles.

    As duas primeiras partes da parábola falam sobre coisas corriqueiras que podem ser perdidas e que, mesmo assim, levariam o dono – ou a dona - a se esforçar em procurar por elas, inclusive negligenciando por um momento a parte do conjunto que não se perdeu; e, depois, festejando com os amigos ao encontrar o que se procurava. É interessante, inclusive, que numa parábola Jesus fale do contexto masculino, enquanto na outra, do feminino, demonstrando que o público era misto e que a mensagem era para todos.

    A grande aplicação da mensagem é que, se fazemos festa por coisas simples que perdemos e encontramos, quanto mais há festa no céu pelo pecador que se arrepende. Na aplicação da parábola da ovelha perdida há até uma provocação a mais, a de que vale mais um “pecador que se arrepende que noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento”, já fazendo alusão àqueles que, por sua religiosidade, achavam que não precisavam se arrepender.

    O que Jesus estava ensinando é que o fato de o reino de Deus estar presente e graciosamente recebendo os pecadores não deveria ser motivo de murmuração, mas de alegria. Ao mesmo tempo, estava afirmando aos pecadores – e, no caso, todos eles, religiosos ou não – que estavam perdidos e que estavam sendo procurados.

    Creio que muitos, mesmo entre os religiosos, aceitariam a mensagem até aí, pois mesmo a religião judaica falava sobre o arrependimento dos pecadores. De certa forma todas as religiões falam da necessidade de arrependimento e reencontro com Deus, ainda que com termos diferentes, mas a conclusão da parábola surpreenderia a todos, assim como ainda surpreende.

     

    A importância do irmão que volta à vida

     

    A parábola, então, continua e com a mesma ideia de que algo foi perdido e achado, levando a se fazer uma festa pra comemorar. O significado também já estava explícito: “há festa no céu por um pecador que se arrepende”. Mas agora a parábola ganha um tom muito mais dramático e utiliza uma comparação mais intensa para a experiência de todos ali: a relação entre um pai e seus filhos.

    Um dos filhos, o mais novo – que tinha menos direitos que o mais velho naquela cultura – exige que o pai lhe dê a parte que teria na herança quando este morresse. Era um pedido estranho, antecipado e até desrespeitoso, mas, curiosamente, o pai concede, dando também, inclusive, a parte do irmão mais velho, que permanece morando com o pai.

    O mais novo pega sua parte em dinheiro e abandona a casa, nada mais lhe interessa ali e até mesmo o pai é considerado morto para ele, visto que já pegou até sua parte na herança. Vai pra uma terra distante sentindo-se confiante por ter bastante recurso para se manter por conta própria, mas acaba desperdiçando tudo de modo irresponsável. Já não podia mais se suster com o que tinha e, para piorar, um fator externo – a fome na terra em que estava – ainda faz com que sua situação piore. O único emprego que encontra é o de cuidar de porcos, algo abominável para qualquer judeu da época. Mesmo trabalhando, ainda passava fome e chegava a desejar o que os porcos comiam, mas nem isso lhe davam. Era o fundo do poço, estava realmente perdido e, pior, por sua própria culpa, pois não se perdeu por acidente, mas por sua própria escolha.

    Ali se lembrou de seu pai com outros olhos, como alguém que era justo até com seus escravos. Reconheceu seu pecado contra Deus e contra seu pai, reconheceu que não era nem mesmo digno de ser chamado seu filho, pois ele mesmo considerou seu pai como morto. Mas decidiu voltar como um mero escravo, para ser, ao menos, tratado de forma justa. Preparou um discurso contendo essas considerações e resolveu voltar a seu pai humildemente e sem saber qual seria a sua reação.

    Muitas religiões, ainda que de formas diferentes, pregam a necessidade de arrependimento, humilhação e até autopurificação para alguém se tornar aceito por Deus. Ensinam atitudes e orações que, feitas continuamente, possam levar ao perdão e à aceitação por ele. Muitos judeus da época e muitos cristãos atuais ainda se identificam com essa proposta de arrependimento do filho mais novo, humilde e verdadeira de fato, mas é aí que se surpreendem grandemente com a atitude do pai na parábola.

    O pai sabia que tinha perdido o filho desde que este saíra de casa, mas, diferentemente das outras parábolas, não era questão de sair e procurá-lo, pois a divisão de bens já havia sido feita, a decisão tomada e a estrutura familiar alterada. Só lhe restava esperar e se compadecer “como um pai se compadece de seus filhos” (Sl 103:13). Por isso, quando viu seu filho chegando ainda ao longe, sua compaixão o levou a correr até ele, abraçá-lo e beijá-lo, não importando a aparência degradante em que estava. O filho até conseguiu pronunciar seu discursinho decorado, isso até foi importante para levá-lo até ali, mas o pai nem lhe deu ouvido, nem cogitava recebê-lo como um empregado, ainda que tenha realmente se feito indigno. Imediatamente o pai mandou que trouxesse as roupas dignas de um filho e que preparassem uma festa especial, pois, mais que perdido e achado, seu filho estava morto e reviveu.

     

    A rejeição da celebração

     

    Jesus poderia simplesmente encerrar a parábola por aqui e refazer a aplicação de que “há festa no céu pelo pecador que se arrepende”, mas acrescenta uma nova situação inusitada: o irmão mais velho, que estava desde o princípio na parábola, agora se recusava a participar da festa, sentindo raiva ao invés de alegria. As outras situações da parábola terminaram com uma festa, e isso era mais facilmente aceito pelos ouvintes, mas agora Jesus termina falando sobre a rejeição à celebração.

    O foco da parábola, então, recai sobre o filho mais velho, que não aceita participar da festa. O pai também não o rejeita, pelo contrário, chega a deixar a festa para tentar conciliá-lo. Ali ele ouve o desabafo rancoroso do mais velho. Este se via como um servo de seu pai, trabalhador esforçado e obediente e, mesmo assim, sem nunca ter seu trabalho reconhecido a ponto de ganhar ao menos um cabrito para comemorar com seus amigos. É interessante que o filho mais novo pensara em voltar para seu pai apenas como um servo; enquanto o mais velho via-se também apenas como um servo esperando recompensa por seu trabalho, e não como um filho. O mais velho parece estar perdido também, ainda que dentro de casa.

    Seu desabafo rancoroso se intensifica ao comparar-se com seu irmão mais novo que, ao contrário dele, os abandonou e gastou os bens do pai de maneira errada e irresponsável, mas este, ainda assim, estava recebendo uma festa. Ele nem se refere ao mais novo como seu irmão, mas simplesmente como “este teu filho”, demonstrando que ele era problema apenas do pai, o qual, para ele, ainda estava sendo injusto – neste ponto é interessante notar que o mais novo voltou por se lembrar da justiça de seu pai. Se formos honestos com nosso conceito de justiça, poderemos sentir a indignação dele e também concordarmos com ele. Essa indignação estava presente nos fariseus e escribas, que tanto se esforçavam para serem dignos e puros, e está em nós mesmos quando queremos levar nossa religiosidade em busca de alguma recompensa.

    O erro do mais velho não estava em ser trabalhador e obediente, mas em perder o sentido do relacionamento com o pai e também a misericórdia. O pai lhe responde chamando-o de “meu filho”, e não de “servo obediente”. Lembra-o que tudo é dele também, como inclusive foi acertado na repartição da herança, ele não precisava receber uma recompensa por um trabalho específico. O que ele precisava era de compaixão e misericórdia, como o próprio pai estava tendo (veja Lc 6:36). Ele precisava lembrar que aquele “filho do seu pai” que voltara, era também seu irmão. E que o que estava acontecendo ali não era uma festa pelos pecados de seu irmão, mas a comemoração pela nova vida de um filho, de um irmão que havia morrido e agora voltava à vida. Não era uma questão de obras e recompensas, mas de morte e vida.

    Finalmente, vemos a seguinte lição geral aos fariseus, escribas e religiosos em geral: se fazem festa até por uma ovelha ou uma moeda encontrada - o que servia até como representação da festa no céu pelo pecador que se arrepende – por que se recusavam a participar da festa por publicanos e pecadores, seus irmãos perdidos, que estavam se arrependendo e sendo encontrados pelo reino de Deus em Jesus?

    Fariseus, escribas e religiosos em geral também precisam ser achados e conciliados, assim como os reconhecidamente pecadores. A graça de Deus está à procura de ambos.



    Dicionário

    Alegrar

    verbo transitivo Tornar contente, causar alegria, satisfação: muito me alegra a sua visita.
    Guarnecer com algum enfeite: alegrar um aposento.
    Alindar.
    Animar.

    Amigos

    masc. pl. de amigo

    a·mi·go
    (latim amicus, -i)
    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    1. Que ou quem sente amizade por ou está ligado por uma afeição recíproca a. = COMPANHEIROINIMIGO

    2. Que ou quem está em boas relações com outrem.INIMIGO

    3. Que ou quem se interessa por algo ou é defensor de algo (ex.: amigo dos animais). = AMANTE, APRECIADOR

    nome masculino

    4. Pessoa à qual se está ligado por relação amorosa. = NAMORADO

    5. Pessoa que vive maritalmente com outra. = AMANTE, AMÁSIO

    6. Pessoa que segue um partido ou uma facção. = PARTIDÁRIO

    7. Forma de tratamento cordial (ex.: amigo, venha cá). = COMPANHEIRO

    adjectivo
    adjetivo

    8. Que inspira simpatia, amizade ou confiança. = AMIGÁVEL, AMISTOSO, RECONFORTANTE, SIMPÁTICO

    9. Que mantém relações diplomáticas amistosas (ex.: países amigos). = ALIADOINIMIGO

    10. Que ajuda ou favorece. = FAVORÁVEL, PROPÍCIOCONTRÁRIO


    amigo colorido
    Pessoa com quem se tem relacionamento afectivo e sexual sem compromisso assumido.

    amigo da onça
    [Informal] Pessoa que parece amiga, mas que é falsa ou traiçoeira.

    amigo de Peniche
    [Portugal] Pessoa que parece amiga, mas que é falsa ou traiçoeira.

    amigo do alheio
    [Informal] Ladrão.

    amigo oculto
    O mesmo que amigo secreto. (Confrontar: amigo-oculto.)

    amigo secreto
    Pessoa, num grupo de colegas, amigos ou familiares, que deverá, por sorteio e geralmente na época de Natal, oferecer um presente a alguém numa data combinada, sem que seja identificado antes dessa data. (Confrontar: amigo-secreto.) = AMIGO OCULTO

    falso amigo
    [Linguística] [Linguística] Cada uma das palavras que, pertencendo a línguas diferentes, são muito parecidas na forma mas diferentes no significado. [Por exemplo, em italiano, a palavra "burro" significa "manteiga" e não "asno", como em português.]

    fiel amigo
    [Portugal, Informal] Bacalhau usado na alimentação.

    Superlativo: amicíssimo ou amiguíssimo.

    Anos

    ano | s. m. | s. m. pl.
    masc. pl. de ano

    a·no 1
    (latim annus, -i)
    nome masculino

    1. [Astronomia] Tempo, de aproximadamente 365 dias e um quarto, que a Terra demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.

    2. [Astronomia] Tempo que um planeta demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.

    3. Período de 12 meses consecutivos (ex.: tem um contrato de um ano).

    4. Idade ou tempo de existência, medido em períodos de 12 meses (ex.: a empresa vai fazer 26 anos).

    5. Período de duração aproximada de 12 meses ou menos, em relação às actividades que aí se desenvolvem ou aos acontecimentos que nele acontecem (ex.: ano lectivo, ano judicial).

    6. Nível de escolaridade que corresponde a um ano escolar ou lectivo (ex.: o menino está no segundo ano).


    anos
    nome masculino plural

    7. Dia em que se completa um ou mais anos sobre a data de um acontecimento ou do nascimento de alguém (ex.: festa de anos; prenda de anos; anos de casamento). = ANIVERSÁRIO


    ano bissexto
    Ano com 366 dias, em que Fevereiro tem 29 dias, por oposição a ano comum.

    ano civil
    Divisão do calendário gregoriano, com 365 ou 366 dias (se for ano bissexto), que principia a 1 de Janeiro e acaba em 31 de Dezembro.

    ano comum
    Ano com 365 dias, em que Fevereiro tem 28 dias, por oposição a ano bissexto.

    ano de safra
    Ano abundante.

    ano económico
    Período que, para efeitos administrativos, principia em 1 de Janeiro e acaba em 31 de Dezembro seguinte.

    ano escolar
    Período compreendido entre o início e o fim de todas as actividades escolares.

    ano lectivo
    Período compreendido entre o início das aulas e o fim das aulas ou das actividades escolares.

    ano natural
    O mesmo que ano civil.

    ano novo
    Ano que começa.

    Noite de passagem de ano de 31 de Dezembro para 1 de Janeiro.

    ano planetário
    [Astronomia] Tempo que um planeta gasta a fazer a sua revolução à volta do Sol.

    ano sabático
    Religião Último ano de um ciclo de sete anos, no calendário judaico, em que nãso são permitidas certas actividades agrícolas nem a cobrança de dívidas.

    Ano lectivo concedido a professores para investigação ou formação.

    ano secular
    Último ano de cada século (ex.: o ano 2000 foi o ano secular do século XX).

    ano sideral
    [Astronomia] Tempo que o Sol, no seu movimento aparente, gasta para voltar ao mesmo ponto do céu em relação às constelações. (A sua duração é de 365 dias, 6 horas, 9 minutos, 9 segundos.)

    fazer anos
    Completar mais um ano de existência.

    muitos anos a virar frangos
    [Portugal, Informal] Muita experiência (ex.: não tem problemas com saltos altos, são muitos anos a virar frangos).

    verdes anos
    A juventude.


    a·no 2
    (latim anus, -i, ânus)
    nome masculino

    O mesmo que ânus.


    ano | s. m. | s. m. pl.
    masc. pl. de ano

    a·no 1
    (latim annus, -i)
    nome masculino

    1. [Astronomia] Tempo, de aproximadamente 365 dias e um quarto, que a Terra demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.

    2. [Astronomia] Tempo que um planeta demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.

    3. Período de 12 meses consecutivos (ex.: tem um contrato de um ano).

    4. Idade ou tempo de existência, medido em períodos de 12 meses (ex.: a empresa vai fazer 26 anos).

    5. Período de duração aproximada de 12 meses ou menos, em relação às actividades que aí se desenvolvem ou aos acontecimentos que nele acontecem (ex.: ano lectivo, ano judicial).

    6. Nível de escolaridade que corresponde a um ano escolar ou lectivo (ex.: o menino está no segundo ano).


    anos
    nome masculino plural

    7. Dia em que se completa um ou mais anos sobre a data de um acontecimento ou do nascimento de alguém (ex.: festa de anos; prenda de anos; anos de casamento). = ANIVERSÁRIO


    ano bissexto
    Ano com 366 dias, em que Fevereiro tem 29 dias, por oposição a ano comum.

    ano civil
    Divisão do calendário gregoriano, com 365 ou 366 dias (se for ano bissexto), que principia a 1 de Janeiro e acaba em 31 de Dezembro.

    ano comum
    Ano com 365 dias, em que Fevereiro tem 28 dias, por oposição a ano bissexto.

    ano de safra
    Ano abundante.

    ano económico
    Período que, para efeitos administrativos, principia em 1 de Janeiro e acaba em 31 de Dezembro seguinte.

    ano escolar
    Período compreendido entre o início e o fim de todas as actividades escolares.

    ano lectivo
    Período compreendido entre o início das aulas e o fim das aulas ou das actividades escolares.

    ano natural
    O mesmo que ano civil.

    ano novo
    Ano que começa.

    Noite de passagem de ano de 31 de Dezembro para 1 de Janeiro.

    ano planetário
    [Astronomia] Tempo que um planeta gasta a fazer a sua revolução à volta do Sol.

    ano sabático
    Religião Último ano de um ciclo de sete anos, no calendário judaico, em que nãso são permitidas certas actividades agrícolas nem a cobrança de dívidas.

    Ano lectivo concedido a professores para investigação ou formação.

    ano secular
    Último ano de cada século (ex.: o ano 2000 foi o ano secular do século XX).

    ano sideral
    [Astronomia] Tempo que o Sol, no seu movimento aparente, gasta para voltar ao mesmo ponto do céu em relação às constelações. (A sua duração é de 365 dias, 6 horas, 9 minutos, 9 segundos.)

    fazer anos
    Completar mais um ano de existência.

    muitos anos a virar frangos
    [Portugal, Informal] Muita experiência (ex.: não tem problemas com saltos altos, são muitos anos a virar frangos).

    verdes anos
    A juventude.


    a·no 2
    (latim anus, -i, ânus)
    nome masculino

    O mesmo que ânus.


    Cabrito

    substantivo masculino Pequeno bode.
    Figurado Qualificativo dado às crianças ágeis e peraltas.
    Moreno, mulato.

    Cabrito Grego: Erifos. Na época de Jesus, era costume que nos pastos estivessem juntos as cabras ou cabritos negros e as ovelhas brancas. Quando recolhidos no estábulo, eram então separados. Desse costume da vida diária vem o exemplo sobre o juízo final encontrado em Mt 25:33ss. A carne desse animal era reservada para os dias de festa (Lc 15:29).

    Dissê

    1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
    3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


    Eis

    advérbio Aqui está; veja, perceba, olhe: eis o prêmio que tanto esperava.
    Eis que/quando. De maneira inesperada; subitamente: eis que, inesperadamente, o cantor chegou.
    Etimologia (origem da palavra eis). De origem questionável.

    Ha

    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).

    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).

    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).

    hebraico: calor, queimado

    Mandamento

    mandamento s. .M 1. Ato ou efeito de mandar. 2. Mandado, orde.M 3. Voz de comando. 4. Cada um dos preceitos que constituem o decálogo. 5. Preceito da Igreja.

    Mandamento
    1) Ordem divina a ser obedecida pelas pessoas que temem a Deus. Sinônimos bíblicos: lei, estatuto, preceito, testemunho, juízo, ensinamento, etc. (Lv 26:14-15); Sl 119; (Jo 15:10-12).

    2) Ordem paterna ou materna (Pv 6:20). 3 O “novo mandamento” é o amor ao próximo, tomando-se como exemplo o amor sacrificial de Cristo por nós (Jo 13:34).

    Nunca

    advérbio Jamais; em hipótese alguma: nunca fui corrompido.
    De modo algum; em nenhuma situação: nunca contarei seu segredo.
    De jeito nenhum; não: nunca na vida você irá nesta festa!
    Em certo momento passado; já eu já gostei muito de chocolate! Quem nunca?
    Etimologia (origem da palavra nunca). Do latim nunquam.

    Pai

    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.

    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.

    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.

    Esta palavra, além da sua significação geral, toma-se também na Escritura no sentido de avô, bisavô, ou fundador de uma família, embora remota. Por isso os judeus no tempo de Jesus Cristo chamavam pais a Abraão, isaque e Jacó. Jesus Cristo é chamado o Filho de Davi, embora este rei estivesse distante dele muitas gerações. Pela palavra ‘pai’ também se compreende o instituidor, o mestre, o primeiro de uma certa profissão. Jabal ‘foi o pai dos que habitam nas tendas e possuem gado’. E Jubal ‘foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta’ (Gn 4:20-21). Também se emprega o termo no sentido de parentesco espiritual bom ou mau – assim, Deus é o Pai da Humanidade. o diabo é cognominado o pai da mentira (Jo 8:44). Abraão é o pai dos crentes. É igualmente chamado ‘o pai de muitas nações’, porque muitos povos tiveram nele a sua origem. Na idade patriarcal a autoridade do pai na família era absoluta, embora não tivesse o poder de dar a morte a seus filhos (Dt 21:18-21).

    Os pais não são os construtores da vida, porém, os médiuns dela, plasmando-a, sob a divina diretriz do Senhor. Tornam-se instrumentos da oportunidade para os que sucumbiram nas lutas ou se perderam nos tentames da evolução, algumas vezes se transformando em veículos para os embaixadores da verdade descerem ao mundo em agonia demorada.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    Os pais humanos têm de ser os primeiros mentores da criatura. De sua missão amorosa decorre a organização do ambiente justo. Meios corrompidos significam maus pais entre os que, a peso P de longos sacrifícios, conseguem manter, na invigilância coletiva, a segurança possível contra a desordem ameaçadora.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 12

    Os pais da Terra não são criadores, são zeladores das almas, que Deus lhes confia, no sagrado instituto da família.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Ser pai é ser colaborador efetivo de Deus, na Criação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 46

    [...] [Os pais são os] primeiros professores [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 16


    Pai Maneira de falar de Deus e com Deus. No AT Deus tratava o povo de Israel como seu filho (Ex 4:22); (Dt 1:31); 8.5; (Os 11:1). Jesus chamava Deus de “Pai” (Jo 5:17). Ele ensinou que todos aqueles que crêem nele são filhos de Deus (Jo 20:17). Ver também (Mt 6:9) e Rm

    Pai Ver Abba, Deus, Família, Jesus, Trindade.

    Servir

    verbo transitivo direto e intransitivo Prestar serviços; cumprir determinados deveres e funções: servir a pátria; passou a vida a servir.
    Ter utilidade; dar auxílio; auxiliar, ajudar: servir um colega; dedicou sua vida à caridade, viveu de servir.
    verbo bitransitivo Pôr na mesa: servir a sopa; servir o jantar aos filhos.
    verbo transitivo direto Causar uma sensação prazerosa; satisfazer: servir as paixões.
    Oferecer algo; dar: servir uísque e salgadinhos.
    Prover com o necessário; abastecer: bomba que serve o reservatório.
    Vender algo; fornecer: esta casa serve os melhores produtos.
    verbo transitivo indireto Ocupar o lugar de; desempenhar as funções de; substituir: servir de pai aos desamparados.
    verbo intransitivo Ser útil; convir, importar: em tal momento o saber serve muito.
    Ter serventia, utilidade: estas coisas não servem mais para nada.
    [Esporte] Lançar a bola no início de um jogo de tênis.
    verbo pronominal Fazer uso de; usar: servir-se do compasso.
    Tomar uma porção (comida ou bebida): servir-se do bom e do melhor.
    Tirar vantagens de; aproveitar-se: servir-se dos ingênuos.
    Etimologia (origem da palavra servir). Do latim servire.

    Servir, no sentido cristão, é esquecer de si mesmo e devotar-se amorosamente ao auxílio do próximo, sem objetivar qualquer recompensa, nem mesmo o simples reconhecimento daqueles a quem se haja beneficiado.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Parábolas evangélicas: à luz do Espiritismo• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Parábola dos primeiros lugares

    Serve e passa, esquecendo o mal e a treva, / Porque o dom de servir / É a força luminosa que te eleva / Às bênçãos do porvir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Servir é criar simpatia, fraternidade e luz.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -


    Servir Os discípulos de Jesus podem servir somente a Deus, já que qualquer outro serviço faria com que deixassem o Senhor (Mt 6:24; Jo 15:20). Quanto a Jesus, sua situação, sem dúvida, não é a desumana do escravo, mas a do amigo (Jo 15:15) e do filho (Jo 8:33-36). Esse relacionamento especial com Deus deve conduzi-los a servir uns aos outros (Mt 20:27; 25,44; Jo 13:1-19), imitando Jesus, o Servo de YHVH (Mc 10:44-45).

    Transgredir

    verbo transitivo direto Ultrapassar o limite de algo; atravessar: transgredir a divisa de um estado.
    Desrespeitar uma ordem, uma lei, um procedimento etc.; infringir: transgredir uma norma social.
    Etimologia (origem da palavra transgredir). Do latim transgedere.

    transgredir
    v. tr. dir. 1. Ir além dos termos ou limites; atravessar. 2. Não observar, não respeitar (as leis ou regulamentos); infringir.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    δέ ἀποκρίνομαι πατήρ ἰδού τοσοῦτος ἔτος σοί δουλεύω οὐδέποτε παρέρχομαι ἐντολή σοῦ καί οὐδέποτε ἐμοί δίδωμι ἔριφος ἵνα εὐφραίνω μετά μοῦ φίλος
    Lucas 15: 29 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, ele respondendo, disse ao seu pai: Eis que eu te sirvo há tantos anos, e em nenhum momento eu transgredi um mandamento teu; contudo, tu nunca me deste um cabrito, para que eu pudesse me alegrar com os meus amigos;
    Lucas 15: 29 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Janeiro de 30
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1325
    dídōmi
    δίδωμι
    bato, uma unidade de medida para líquidos, com cerca de 40 litros, igual ao efa que é a
    (baths)
    Substantivo
    G1398
    douleúō
    δουλεύω
    ser escravo, servir, prestar serviço
    (to serve)
    Verbo - presente infinitivo ativo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1785
    entolḗ
    ἐντολή
    ordem, comando, dever, preceito, injunção
    (commandments)
    Substantivo - Feminino no Plural genitivo
    G2056
    ériphos
    ἔριφος
    ()
    G2094
    étos
    ἔτος
    admoestar, avisar, ensinar, brilhar, iluminar, ser claro, ser brilhoso
    (And you shall teach)
    Verbo
    G2165
    euphraínō
    εὐφραίνω
    alegrar, animar
    (be merry)
    Verbo - presente imperativo médio ou passivo - 2ª pessoa do singular
    G2443
    hína
    ἵνα
    para que
    (that)
    Conjunção
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3326
    metá
    μετά
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G3763
    oudépote
    οὐδέποτε
    nunca
    (Never)
    Advérbio
    G3928
    parérchomai
    παρέρχομαι
    ensinado, instruído, discipulado
    (among my disciples)
    Adjetivo
    G3962
    patḗr
    πατήρ
    um lugar no sudeste da Palestina junto ao limite do território dos cananeus, próximo a
    (unto Lasha)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5118
    tosoûtos
    τοσοῦτος
    de quantidade: tão grande, tantos
    (so great)
    Pronome demonstrativo - feminino acusativo singular
    G5384
    phílos
    φίλος
    amigo, ser amigável a alguém, desejar a ele tudo de bom
    (a friend)
    Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
    G611
    apokrínomai
    ἀποκρίνομαι
    respondendo
    (answering)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - nominativo masculino Singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    δίδωμι


    (G1325)
    dídōmi (did'-o-mee)

    1325 διδωμι didomi

    forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v

    1. dar
    2. dar algo a alguém
      1. dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
        1. dar um presente
      2. conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
      3. suprir, fornecer as coisas necessárias
      4. dar, entregar
        1. estender, oferecer, apresentar
        2. de um escrito
        3. entregar aos cuidados de alguém, confiar
          1. algo para ser administrado
          2. dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
      5. dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
      6. fornecer, doar
    3. dar
      1. causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
        1. dar, distribuir com abundância
      2. designar para um ofício
      3. causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
      4. dar-se a alguém como se pertencesse a ele
        1. como um objeto do seu cuidado salvador
        2. dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
        3. dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
        4. dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
    4. conceder ou permitir a alguém
      1. comissionar

    Sinônimos ver verbete 5836


    δουλεύω


    (G1398)
    douleúō (dool-yoo'-o)

    1398 δουλευω douleuo

    de 1401; TDNT - 2:261,182; v

    1. ser escravo, servir, prestar serviço
      1. de uma nação em sujeição a outros países
    2. metáf. obedecer, submeter-se a
      1. num bom sentido, ser obediente
      2. num mau sentido, daqueles que tornam-se escravos de um poder maléfico, sujeitar-se a, entregar-se a

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐντολή


    (G1785)
    entolḗ (en-tol-ay')

    1785 εντολη entole

    de 1781; TDNT - 2:545,234; n f

    1. ordem, comando, dever, preceito, injunção
      1. aquilo que é prescrito para alguém em razão de seu ofício
    2. mandamento
      1. regra prescrita de acordo com o que um coisa é feita
        1. preceito relacionado com a linhagem, do preceito mosaico a respeito do sacerdócio
        2. eticamente usado dos mandamentos da lei mosaica ou da tradição judaica

    Sinônimos ver verbete 5918


    ἔριφος


    (G2056)
    ériphos (er'-if-os)

    2056 εριφος eriphos

    talvez do mesmo que 2053 (da idéia de hirsutismo); n m

    1. cabrito, bode novo

    ἔτος


    (G2094)
    étos (et'-os)

    2094 ετος etos

    aparentemente, uma palavra primária; n n

    1. ano

    Sinônimos ver verbete 5843


    εὐφραίνω


    (G2165)
    euphraínō (yoo-frah'-ee-no)

    2165 ευφραινω euphraino

    de 2095 e 5424; TDNT - 2:772,278; v

    1. alegrar, animar
      1. estar satisfeito, ser feliz, regozijar-se
      2. regozijar-se em, estar muito satisfeito com algo

    ἵνα


    (G2443)
    hína (hin'-ah)

    2443 ινα hina

    provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

    1. que, a fim de que, para que

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μετά


    (G3326)
    metá (met-ah')

    3326 μετα meta

    preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com, depois, atrás


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    οὐδέποτε


    (G3763)
    oudépote (oo-dep'-ot-eh)

    3763 ουδεποτε oudepote

    de 3761 e 4218; adv

    1. nunca

    παρέρχομαι


    (G3928)
    parérchomai (par-er'-khom-ahee)

    3928 παρερχομαι parerchomai

    de 3844 e 2064; TDNT - 2:681,257; v

    1. ir por, passar por
      1. de pessoas indo adiante
        1. passar por
      2. do tempo
        1. um ato que continua por um tempo
      3. metáf.
        1. morrer, perecer
        2. passar por (transpor), isto é, negligenciar, omitir, (transgredir)
        3. ser conduzido por, ser levado por, ser afastado

          chegar a, adiantar-se, chegar


    πατήρ


    (G3962)
    patḗr (pat-ayr')

    3962 πατηρ pater

    aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m

    1. gerador ou antepassado masculino
      1. antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
      2. antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
        1. pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
      3. alguém avançado em anos, o mais velho
    2. metáf.
      1. o originador e transmissor de algo
        1. os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
        2. alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
      2. alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
      3. um título de honra
        1. mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
        2. membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
    3. Deus é chamado o Pai
      1. das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
      2. de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
        1. de seres espirituais de todos os homens
      3. de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
      4. o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
        1. por Jesus Cristo mesmo
        2. pelos apóstolos

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    τοσοῦτος


    (G5118)
    tosoûtos (tos-oo'-tos)

    5118 τοσουτος tosoutos

    de tosos (tanto, aparentemente de 3588 e 3739) e 3778 (inclue suas variações); adj

    de quantidade: tão grande, tantos

    de tempo: tão longo


    φίλος


    (G5384)
    phílos (fee'-los)

    5384 φιλος philos

    palavra primitiva; TDNT - 9:146,1262; adj

    1. amigo, ser amigável a alguém, desejar a ele tudo de bom
      1. amigo
      2. sócio
      3. aquele se associa amigavelmente com alguém, companheiro
      4. um dos amigos do noivo que em seu favor pediu a mão da noiva e prestou a ele vários serviços na realização do casamento e celebração das núpcias

    ἀποκρίνομαι


    (G611)
    apokrínomai (ap-ok-ree'-nom-ahee)

    611 αποκρινομαι apokrinomai

    de 575 e krino; TDNT - 3:944,*; v

    1. responder a uma questão proposta
    2. começar a falar numa situação onde algo já aconteceu (dito ou feito) e a cujo acontecimento a fala se refere

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo