Enciclopédia de Lucas 22:7-7

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

lc 22: 7

Versão Versículo
ARA Chegou o dia da Festa dos Pães Asmos, em que importava comemorar a Páscoa.
ARC Chegou, porém, o dia dos asmos, em que importava sacrificar a páscoa.
TB Chegou o dia dos Pães Asmos, em que se devia imolar a Páscoa,
BGB Ἦλθεν δὲ ἡ ἡμέρα τῶν ἀζύμων, ⸀ᾗ ἔδει θύεσθαι τὸ πάσχα·
HD Chegou o dia {da festa} dos {pães} Ázimos , no qual era necessário sacrificar a Páscoa.
BKJ Então, chegou o dia dos pães ázimos, em que se devia sacrificar a páscoa.
LTT Ora, chegou o dia da festa dos pães ázimos, em que era necessário ser sacrificada ① a páscoa.
BJ2 Veio o dia dos Ázimos, quando devia ser imolada a páscoa.
VULG Venit autem dies azymorum, in qua necesse erat occidi pascha.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 22:7

Êxodo 12:6 e o guardareis até ao décimo quarto dia deste mês, e todo o ajuntamento da congregação de Israel o sacrificará à tarde.
Êxodo 12:18 No primeiro mês, aos catorze dias do mês, à tarde, comereis pães asmos até vinte e um do mês à tarde.
Mateus 26:17 E, no primeiro dia da Festa dos Pães Asmos, chegaram os discípulos junto de Jesus, dizendo: Onde queres que preparemos a comida da Páscoa?
Marcos 14:12 E, no primeiro dia da Festa dos Pães Asmos, quando sacrificavam a Páscoa, disseram-lhe os discípulos: Aonde queres que vamos fazer os preparativos para comer a Páscoa?
Lucas 22:1 Estava, pois, perto a Festa dos Pães Asmos, chamada de Páscoa.
I Coríntios 5:7 Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós.


Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Lucas 22 : 7
Ázimos
Trata-se do pão sem fermento, que não foi submetido a nenhum processo de fermentação, ainda que natural. A festa dos pães ázimos durava sete dias, geralmente de um sábado a outro, sendo que no primeiro dia era comido o cordeiro pascal, momento em que era celebrada a ceia ritual intitulada Páscoa.

Lucas 22 : 7
no qual era necessário sacrificar a Páscoa
Referência à imolação do cordeiro pascal, feita no primeiro dia da festa.

Lucas 22 : 7
sacrificar
Lit. “sacrificar, imolar, matar”.


Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
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Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

Últimos dias do ministério de Jesus em Jerusalém (Parte 1)

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

33 d.C., 8 de nisã

Betânia

Jesus chega seis dias antes da Páscoa

     

Jo 11:55Jo 12:1

9 de nisã

Betânia

Maria derrama óleo na cabeça e nos pés de Jesus

Mt 26:6-13

Mc 14:3-9

 

Jo 12:2-11

Betânia–Betfagé–Jerusalém

Entra em Jerusalém montado num jumento

Mt 21:1-11, Mt 14:17

Mc 11:1-11

Lc 19:29-44

Jo 12:12-19

10 de nisã

Betânia–Jerusalém

Amaldiçoa figueira; purifica o templo novamente

Mt 21:18-19; Mt 21:12-13

Mc 11:12-17

Lc 19:45-46

 

Jerusalém

Principais sacerdotes e escribas tramam matar Jesus

 

Mc 11:18-19

Lc 19:47-48

 

Jeová fala; Jesus profetiza sua morte; descrença de judeus cumpre profecia de Isaías

     

Jo 12:20-50

11 de nisã

Betânia–Jerusalém

Lição sobre figueira que secou

Mt 21:19-22

Mc 11:20-25

   

Templo em Jerusalém

Sua autoridade é questionada; ilustração dos dois filhos

Mt 21:23-32

Mc 11:27-33

Lc 20:1-8

 

Ilustrações: lavradores assassinos, banquete de casamento

Mt 21:33Mt 22:14

Mc 12:1-12

Lc 20:9-19

 

Responde a perguntas sobre Deus e César, ressurreição, maior mandamento

Mt 22:15-40

Mc 12:13-34

Lc 20:20-40

 

Pergunta se Cristo é filho de Davi

Mt 22:41-46

Mc 12:35-37

Lc 20:41-44

 

Ai dos escribas e fariseus

Mt 23:1-39

Mc 12:38-40

Lc 20:45-47

 

Vê a contribuição da viúva

 

Mc 12:41-44

Lc 21:1-4

 

Monte das Oliveiras

Fala sobre o sinal de sua presença

Mt 24:1-51

Mc 13:1-37

Lc 21:5-38

 

Ilustrações: dez virgens, talentos, ovelhas e cabritos

Mt 25:1-46

     

12 de nisã

Jerusalém

Judeus tramam matá-lo

Mt 26:1-5

Mc 14:1-2

Lc 22:1-2

 

Judas combina a traição

Mt 26:14-16

Mc 14:10-11

Lc 22:3-6

 

13 de nisã (tarde de quinta-feira)

Jerusalém e proximidades

Prepara a última Páscoa

Mt 26:17-19

Mc 14:12-16

Lc 22:7-13

 

14 de nisã

Jerusalém

Celebra a Páscoa com os apóstolos

Mt 26:20-21

Mc 14:17-18

Lc 22:14-18

 

Lava os pés dos apóstolos

     

Jo 13:1-20


A última semana de Jesus na Terra (Parte 2)

12 de nisã
PÔR DO SOL (Dias judaicos começam e terminam ao pôr do sol)NASCER DO SOL

Dia tranquilo com os discípulos

Judas combina a traição

Mateus 26:1-5, Lc 14:16

Marcos 14:1-2, Mc 10, 11

Lucas 22:1-6

PÔR DO SOL
13 de nisã
PÔR DO SOLNASCER DO SOL

Pedro e João preparam a Páscoa

Jesus e os outros apóstolos chegam no final da tarde

Mateus 26:17-19

Marcos 14:12-16

Lucas 22:7-13

PÔR DO SOL
14 de nisã
PÔR DO SOL

Celebra a Páscoa com os apóstolos

Lava os pés dos apóstolos

Dispensa Judas

Estabelece a Ceia do Senhor

Mateus 26:20-35

Marcos 14:17-31

Lucas 22:14-38

João 13:1–17:26

É traído e preso no jardim de Getsêmani

Apóstolos fogem

Julgado pelo Sinédrio na casa de Caifás

Pedro nega Jesus

Mateus 26:36-75

Marcos 14:32-72

Lucas 22:39-65

João 18:1-27

NASCER DO SOL

Perante o Sinédrio pela segunda vez

Levado a Pilatos, depois a Herodes e de novo a Pilatos

Sentenciado à morte e executado em Gólgota

Morre por volta das 3 h da tarde

O corpo é tirado da estaca e sepultado

Mateus 27:1-61

Marcos 15:1-47

Lucas 22:66Lc 23:56

João 18:28– jo 19:42

PÔR DO SOL
15 de nisã (sábado)
PÔR DO SOLNASCER DO SOL

Pilatos autoriza colocar soldados de guarda no túmulo de Jesus

Mateus 27:62-66

PÔR DO SOL
16 de nisã
PÔR DO SOL

Aromas são comprados para sepultamento

Marcos 16:1

NASCER DO SOL

É ressuscitado

Aparece aos discípulos

Mateus 28:1-15

Marcos 16:2-8

Lucas 24:1-49

João 20:1-25

PÔR DO SOL

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Amélia Rodrigues

lc 22:7
Mensagem do Amor Imortal (A)

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 26
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues

Marcos 14:12-17 e Lucas 22:7-13

 

A força demolidora da intriga produzia estupefação em toda parte, ampliada pelas calúnias bem-urdi- das, envolvendo a figura ímpar de Jesus.

 

Os mercadores da mentira atiçavam os ânimos dos imprevidentes, e as víboras do Sinédrio preparavam a armadilha da perversidade.

 

Mais de uma vez, as estranhas personagens tentaram encontrar motivos para O prenderem, retendo-Lhe os passos conquistadores, de forma que o verbo flamívomo silenciasse na túrgida garganta vencida pela agonia do sofrimento.

 

O ódio é um vínculo de fogo que arde entre os sicários da Humanidade. Eles se unem e se consomem em combustão penosa, enquanto refrigeram o calor insuportável da vingança, nas labaredas com que envolvem as suas vítimas. Na sucessão dos seus sentimentos terríveis, mantêm-se vivos até quando são consumidos pelas torpes atitudes a que se entregam.

 

As suas resistências, que parecem inesgotáveis, são vencidas, por fim, pelo implacável suceder do tempo, pelas circunstâncias ligeiras que variam, pela mudança de situação política ou religiosa, social ou econômica, em que apoiam a voracidade da loucura a que se entregam.

 

Era abril, e esse mês é mais curto do que junho, por exemplo, em Israel, em face do inverno em sua etapa final. . .

 

A noite chega mais rapidamente e as sombras tornam-se poderoso instrumento para as mancomunações da sordidez humana.

 

Os acontecimentos que tiveram lugar no Templo, fazia pouco tempo, eram aumentados pelos hábeis fornicado- res, esses míseros servos da difamação.

 

Mesmo que Ele fosse inocente, conforme o era, a Sua vida, o Seu holocausto se impunham, a fim de que os criminosos pudessem parecer honrados e os imorais de branco vestidos exibissem a falsa pulcritude.

 

Antes d’Ele, a História narra o martírio, o suplício e a doação de inocentes que beneficiaram as cidades, as comunidades com o seu sacrifício, sofrimento esse exigido pelos infames triunfadores da aparência.

 

Quando Orestes, por exemplo, deveria ser justiçado, por haver desrespeitado as leis, Pílades ofereceu-se ao suplício no lugar do indigitado.

 

Conta-se, também, que Efigênia ofereceu o pescoço ao cutelo, a fim de que a frota de Agamenon alcançasse Troia sem qualquer perigo. . .

 

Epimênedes fez que fossem sacrificados muitos inocentes sobre os túmulos, liberando Atenas da profanação que sofrerá pelos partidários de Chilão.

 

Na Mitologia hebraica, Abraão teve o filho salvo a tempo pelo mesmo Deus que lhe pedira o sacrifício, a fim de testar-lhe a fé, sendo substituído por um cordeiro conduzido por um anjo. . . Na grega, para salvar Atimeto, Alceste entregou-se à morte imposta pelo ódio de Artémis.

 

E imensa a lista apresentando as vítimas da crueldade humana que parece acalmar-se ante o espetáculo hediondo com o sangue inocente.

 

Depois de Jesus, as arenas de Roma ficaram cobertas pelos cadáveres das vítimas da alucinação reinante por muitos anos.

 

De igual maneira, o sangue de Jesus, talvez na paras- ceve, pudesse acalmar os iracundos inimigos da verdade, conforme pensavam. . .

 

O Seu ministério, no entanto, ainda não estava terminado.

 

Fazia-se necessário concluí-lo com urgência, e Ele o sabia.

 

O conciliábulo entre Herodes, os sacerdotes e os comerciantes, exigia a vida do Inocente que os incomodava. A Sua verdade era insuportável e não podia continuar.

 

Certamente, em todas as épocas, a verdade é um ferrete em brasa que assinala os mentirosos que a temem e se utilizam de todos os abjetos recursos para impedir-lhe a ação.

 

Sabem que é inútil, porque ninguém consegue impedir o Sol de avançar no rumo contínuo da treva, ensejando a luz sobre a Terra.

 

Reconhecem, no entanto, que podem sombreá-lo, dificultando-lhe a claridade libertadora.

 

A religião em Israel era uma indústria e uma contínua negociata, como ainda permanece no mundo enganado pelos hábeis ministros que a vendem pelo ouro que fica no mundo, quando a poderiam oferecer em contínua alvorada de libertação das consciências, como raramente acontece.

 

Assim procediam com Jesus os maquiavélicos membros do Sinédrio, da Academia e da Banca. . .

 

Todos eles acreditavam-nO como seu inimigo, mas eram eles, por sua vez, o real adversário do Libertador.

 

Invejavam-nO, pelo que Ele fazia, pela misericórdia que distendia com as Suas mãos, pelo amor que espraiava do Seu coração.

 

Neles somente havia fel e ambição em conúbio mortífero de insatisfação interior e insegurança emocional.

 

Sabiam, sim, que Ele era o Esperado, por isso deveriam liquidá-lO, porque Ele não se apresentava conforme a sua imaginação e incontrolável ambição: poderoso e odiado, conquistador perverso e venal, protetor dos espúrios controladores das vidas em ruínas. . .

 

Antes, Ele era gentil e nobre, sábio e justo, o que mais os irritava.

 

Desejavam que Ele quisesse o poder do mundo, esquecidos que Ele é o Rei do mundo, das suas grandezas e misérias, que viera reverter. . .

 

— A hora aproxima-se — dissera com suavidade.

 

Os amigos também não O entenderam, pois que, de alguma forma, ambicionavam o mundo. Eram pessoas simples e gentis, humanas e judias, cuja cultura se firmava no poder temporal. . .

 

Naquela manhã de quinta-feira, quando se inaugurava o primeiro dia dos pães ázimos, os amigos Lhe perguntaram onde Ele desejava comemorar a Páscoa.

 

Ele, que nada possuía, depois de pensar tranquilamente, repassou pela memória que não tinha amigos na cidade que lhe pudessem oferecer um espaço para a celebração.


Nada obstante, chamando Pedro e João, disse-lhes com segurança:

— Ide à cidade, e encontrareis um homem com um cântaro com água; que virá ao vosso encontro. Segui-o empós, e quando ele chegar à casa, dizei-lhe: o Mestre manda informar que o tempo está próximo. Ele manda perguntar em que aposento poderá comemorar a Páscoa com os Seus amigos? Ele vos mostrará um grande quarto mobiliado e preparado para esse fim. Fazei aí os preparativos para todos nós.

 

Eles foram e encontraram o homem anunciado, que os recebeu muito bem e levou-os ao aposento onde estariam reunidos pela última vez com o Amigo.

 

Quando desceu a noite, com o céu de veludo escuro salpicado de diamantes estrelares, Ele chegou com os outros dez discípulos, sentou-se sobre as almofadas e coxins, e manteve o último encontro coletivo com aqueles aos quais amava, mas não era por eles totalmente compreendido. . .

 

Estes são dias muito semelhantes àqueles.

 

Os Seus inimigos caluniam-nO, disfarçados de amigos, adulteram as Suas palavras, confundem as criaturas em Seu nome.

 

Todos aqueles que O amam, ainda não se decidiram pela ceia pascal e não sabem exatamente onde se dará. Interrogam os Céus em momentosos silêncios de angústia, e ficam expectantes.

 

No báratro, porém, das inquietações, Ele anuncia: Ide à cidade e encontrareis um homem servindo outros homens, sem tempo para si mesmo. Segui-o empós, e quando ele se detiver em algum lugar, dizei-lhe: o Mestre manda informar que a hora está próxima. Onde poderá Ele reunir os seus discípulos para a Páscoa de amor? O homem abrirá os braços e após tocar o peito na área do coração, responderá: —Aqui tenho preparado o recinto para essa hora na sala sublime que tenho reservado para a ação da caridade. . .

 

Esta é a hora, a hora da união, a hora quase final. Quem tiver ouvidos, que ouça. Quem possuir entendimento, que compreenda. . .

 

Paramirim-BA, em 21. 07. 2008.

 

AMÉLIA RODRIGUES

 

lc 22:7
Quando Voltar a Primavera

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 16
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues

Os cirros borrascosos já se acumulavam, sombrios...


A odiosa agitação política e a perseguição gratuita da inveja armavam de ódio os partícipes da tragédia que logo mais culminaria no irremediável acumpliciamento que teria seu atro desfecho no Gólgota...


O Mestre se encontrava em Jerusalém. Demoravam-se na sensibilidade da Sua alma, em notas de tristeza, as vibrações da algaravia desconcertante e os gritos entusiastas da multidão que O saudara dias antes...


Todavia, não obstante o rebuliço injustificável, após as emoções desordenadas que transitam dos altiplanos às baixadas dos sentimentos, aqueles mesmos ovacionadores foram sendo consumidos pelos tóxicos daninhos da trivialidade e das questiúnculas frívolas, que abriram as brechas para o crime porvindouro e a anarquia.


César, em Roma, fora assassinado a soldo da insensatez e sob o acumpliciamento do Senado.


Jesus seria crucificado após a infame traição de um amigo sob a inspiração do Sinédrio.


Aqueles eram os dias preparatórios da Páscoa, os dos primeiros pães ázimos...


O símbolo do cordeiro pascal era e continua sendo de grande significação para Israel. Evocava as horas amargas que precederam a saída do Egito, da escravidão, quando Moisés rogou ao Senhor a liberdade total do povo, e as circunstâncias faraônicas dominantes se recusaram concedê-la...


Das festas israelitas, a evocação da partida e os momentos ásperos que precedem a libertação, feitos de amarguras e expectativas, são de elevada significação.


Jamais o olvidarão. Por todos os tempos recordarão a larga messe e a sublime dádiva...


Aquele mês de Nisan seria especial, aquela seria uma páscoa excepcional, a última que Jesus realizaria, preparando a união porvindoura e definitiva, que somente ocorreria nos dias da Imortalidade, nos limites longínquos além das balizas da vida física, no Reino de Deus...


Narram os escritores da Boa-nova (Mateus 26:17-36 Marcos 14:12-31 Lucas 22:7-30 João 13:1-35) que os discípulos se acercaram e perguntaram-Lhe como e onde celebrariam a páscoa, ao que Jesus, destacando Pedro e João, respondeu, afetuoso:

— Ao entrardes na cidade, encontrareis um homem trazendo um cântaro de água; segui-o até a casa em que ele entrar e dizei ao dono da casa: o Mestre manda perguntar-vos: onde é o aposento em que há de comer a Páscoa com os seus discípulos? Ele vos mostrará um espaçoso cenáculo mobiliado; ali fazei os preparativos.


Não seria fácil de identificar uma mulher a carregar água, tarefa, naquele tempo, eminentemente feminina. Um homem, todavia, despertaria atenção, conforme ocorreu.


Seguindo o estranho, consoante a determinação, adentraram-se pela ampla e confortável vivenda, narrando com espontaneidade ao seu proprietário o de que se encontravam incumbidos.


Indubitavelmente, aquele homem era um dos muitos discretos amigos do Mestre, que os havia em quantidade, embora receassem confessá-lo publicamente.


Recebendo a honrosa solicitação, encheu-se de alegria como se se repletasse de indizível, intraduzível felicidade.


Seria o maior dia da sua vida, a luz inundaria sua casa, jamais se apagando.


Ele e os doze, acompanhados pela Mãe Santíssima que se encontrava também em Jerusalém, deram início, ao cair da tarde, à cerimônia que transcorria entre sorrisos e expectativas de crescente felicidade.


A festividade tradicional se fazia complexa, ritualística.


Dever-se-ia partir o pão ázimo e embebê-lo em líquido, igualmente amargo antes de comê-lo.


Evocavam-se as dores transatas que permaneciam vivas no orgulho nacional. Iodas as libações eram previstas, acompanhadas de cantos e exclamações especiais. Desde a preparação do cordeiro, que não deveria ter osso algum quebrado e seria cozido em fogo vivo, preso numa vara de romãzeira; as libações, que se constituíam de dois terços de água para um de vinho; o número de vezes em que se sorveriam as taças; palavras e canções estavam estabelecidas na Torá, e o Talmude nos dá notícias.


Jesus, que estava situado acima dos aparatos e ritos humanos, para que se cumprissem os dispositivos legais e proféticos, permitia-se submeter a tais determinações, porque "não viera para destruir a Lei"...


A alegria se generaliza enquanto a noite tomba sem maior preâmbulo, salpicada de cristais luminosos no alto, em engastes de prata.


O Mestre, que por várias vezes anunciara a paixão e acabara de dar as últimas instruções, desvestiu a indumentária larga e, cingindo-se de uma toalha, tomou de uma bacia com água, acercou-se dos companheiros e começou a lavar-lhes os pés e a enxugá-los com o tecido com que se atava.


A suprema humildade em excelsa lição de amor seria a expressão final da renúncia de si mesmo.


Não se davam conta os amigos daquele ensinamento ímpar.


Chegando a Simão Pedro, perguntou-lhe este:

— Senhor, tu a mim me lavas os pés?


Respondeu-lhe Jesus:

— O que eu faço, tu não o sabes agora, mas entendê-lo-ás mais tarde.


Disse-lhe Pedro: Não me lavarás os pés jamais.


Replicou-lhe Jesus: Se eu não te lavar, não terás parte comigo.


Há um momento de profundo silêncio cheio de expectação. O discípulo desperta e exclama com emoção incontida:

— Senhor, não somente os meus pés, mas também as mãos, a cabeça.


As lágrimas saltam-lhe dos olhos e ele estua de desconhecida felicidade, sem se aperceber dos momentos que logo advirão.


A inesquecível mensagem do ato singular e único ergue os companheiros ao clímax da ternura, e quando o Rabi volve à mesa, ei-los que, já esquecidos da magnitude do feito, se põem a disputar a primazia de quem, dentre eles, é o mais amado, anelando por estar mais próximo, mais junto ao seu coração...


Perpassa a tristeza pela face afável do Mestre, que não pode sopitar as advertências. São as últimas instruções: a hora chega...


— Qual é o maior: quem está à mesa ou quem serve? Mas eu estou no meio de vós como quem serve. "O que entre vós desejar ser o maior, faça-se o menor, o servo de todos, e aquele que manda seja como o que serve. " Ele fizera isso há pouco: servira-os na condição de humilde fâmulo, dedicado e silencioso.


O repasto, todavia, prossegue. As lâmpadas de cor e luminosidade avermelhada contrastam com o azul-escuro da noite coruscante, agora em exuberância de luar.


Recitam-se os salmos, conforme a tradição.


— Compreendeis o que vos tenho feito? —, interroga-os com dúlcida e dorida voz.


— Vós me chamais de Mestre e Senhor, e dizeis bem, porque eu o sou. Se eu, pois, sendo Senhor e Mestre vos lavei os pés, também vós vos deveis lavar os pés uns dos outros, porque vos dei exemplo, a fim de que, como eu fiz, assim façais vós, também.


Sutis aragens penetram o cenáculo. Invisível coral canta uma sublime rapsódia. A sala amplia as suas dimensões ao infinito. Num solo dantes jamais ouvido, Jesus eleva a voz e define:

— Em verdade, em verdade vos digo que o servo não é maior do que o seu senhor, nem o enviado maior do que aquele que o enviou.


Se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as praticardes.


Os tons da musicalidade caem, morrem. Faz-se um demorado silêncio.


Novamente Ele exclama, adverte e sofre. E uma patética.


— Não falo de todos vós - explica, triste. — Eu conheço aqueles que escolhi, mas para que se cumpra a Escritura, aquele que come o meu pão, levantou contra mim o seu calcanhar. Desde já vos digo, antes que suceda, para que, ao suceder, vós creiais que eu sou.


A perplexidade se estampa em todos os semblantes. "De que falará o Senhor? Quem entre eles se atreveria? " —, indagam, mudos, ao cérebro e ao coração.


— Em verdade, em verdade, vos digo — prossegue em música de balada. — Quem me recebe a mim, recebe aquele que me enviou...


Um de vós me há de trair! ...


Alguém, tocado na sensibilidade e surpresa, pergunta:

— Como conhecê-lo?


João, que apoia a cabeça no seu tórax, reinquire com doçura, a meia-voz.


— E aquele a quem eu der o pedaço de pão molhado.


A lenda e os hábitos ancestrais fizeram que, em Israel, se expressassem, à mesa, afeição ou desrespeito, consideração ou indiferença.


Como e a quem servir, expressam a posição em que é tido o comensal.


Nesse momento, o filho de Simão Iscariotes, afoito, tomou a côdea de pão das mãos de Jesus.


— O que fazes, faze-o depressa - alude o Cordeiro de Deus.


Ninguém, todavia, percebe.


Os momentos máximos da vida não raro passam despercebidos.


O atormentado filho da agonia, sem poder compreender a grandeza e o alcance profundo do instante, segue...


A ceia continua, ritmicamente, os corações se entremostram, a psicosfera se modifica, o ar da noite balsamiza as expectativas.


O Senhor se dilata em carinho e, partindo o pão, exclama:

— Tomai, este é o meu corpo...


Há um infinito de tempo, naquele rápido tempo. Ouve-se a melodia do silêncio, e a canção da saudade agora modula as primeiras notas nos ouvidos dos companheiros que, então, Lhe percebem a palidez da face, a tristeza infinita.


Tomando o cálice, rende graças, dá-o a todos a beberem e elucida:

— Este é o meu sangue, o sangue da aliança que é derramado por muitos... Nunca mais beber ei do fruto da videira, até aquele dia em que hei de beber de novo no Reino de Deus.


Abençoa o momento de alta majestade.


Eles, sem o desejarem, canhestros, revivem pela mente os instantes inapagáveis da Galileia longínqua na distância e próxima na memória... Aquele entardecer de fogo e de beleza servia de moldura para o Pastor chamar, atender e reunir as ovelhas.


Os olhos estão pejados de lágrimas, túmidos os peitos de ansiedade e inquietação.


— Fazei isto em memória de mim.


O canto está culminando. Os últimos acordes da sinfonia que chega ao grande final estrugem em sons elevados...


Levantaram-se e seguiram para o Getsêmani...


* * *

Nunca deverão esquecer a fraternidade, a união, o entendimento.


Tudo que houvesse fora das paredes daquele cenáculo, que jamais os separasse, antes lhes ofertando forças para o prosseguimento.


É certo que Judas não participara da união final, não ouvira as recomendações últimas.


A precipitação arrancara-o para o desespero, para a longa estrada de intérminas e futuras aflições...


Na ampulheta dos tempos, a refeição pascal, sem atavios nem ritualísticas, seria um traço de união entre as criaturas que se amassem à luz do Cristo - todas as criaturas...


Viriam as aflições, as perseguições infamantes, as provações irrecusáveis e cruentas, chamando-os aos sublimes testemunhos de amor. A comunhão pascal, a divisão do pão, significariam doação dos bens pessoais a favor de todos, a distribuição dos excessos para as alegrias gerais e a contribuição de amor para amenizar as dores dos corações sofridos, em memória de Jesus.


A Páscoa é evocação de liberdade.


O cordeiro simboliza a submissão e a renúncia impregnando os corações.


Cingindo-se de uma toalha, Ele lavou os pés dos discípulos a fim de que eles algo tivessem a ver com Ele...


A toalha da cooperação e a água da caridade em que se fundem e se limpam todas as sujidades da alma, e as mãos do amor em união renovadora.


* * *

O cenáculo se erguia em larga vivenda na cidade alta, perto de Tiropéon, donde se via a torre Antônia, vigilante, a observar a cidade com luzes bruxuleantes, naquela noite especial.


A arquitetura irregular do templo e a muralha abaixo, em largas pedras negras acinzentadas, clareadas pelo plenilúnio - são a paisagem da inesquecível noite.


Era abril, quinta-feira, 13 ou 14 (Segundo anotações extraídas do Evangelho de João e pesquisas especializadas, conclui-se que as datas reais são 5 e 6 de abril, respectivamente, para a Ceia e a crucificação), pouco importa a exatidão da data, quando se realizou a comunhão pascal. "Fazei isto em memória de mim. " A Natureza se alonga num hausto de eternidade.


Na treva das sinuosidades humanas há conspiração.


Dentro em pouco, entre os ciprestes do Getsêmani, há o sono dos discípulos invigilantes, o beijo da traição, o arremedo de defesa desnecessária, a prisão, os passos para o julgamento arbitrário, a morte... e a glória da ressurreição!


Tomando de uma toalha, cingiu-se, e, lavando os pés dos discípulos, ergueu-se à glória solar.



Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

lc 22:7
Sabedoria do Evangelho - Volume 7

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 28
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 26:17-19


17. No primeiro dia dos ázimos, vieram os discípulos a Jesus, dizendo: onde queres que te preparemos para comeres a Páscoa?

18. Ele disse: "Ide à cidade, a um tal, e dizei-lhe: o Mestre diz: está próximo meu tempo; em tua casa farei a Páscoa com meus discípulos".

19. E os discípulos fizeram como lhes ordenara Jesus e prepararam a Páscoa.

MC 14:12-16


12. E no primeiro dia dos ázimos, quando sacrificavam a Páscoa, disseram-lhe seus discípulos: onde queres que vamos preparar-te para que comas a Páscoa? 13. E enviou dois de seus discípulos e disse-lhes: "Ide à cidade, e virá a vós um homem carregando um cântaro de água; acompanhaio;

14. e onde entrar, dizei ao dono da casa que o Mestre diz: Onde é meu aposento, em que comerei a Páscoa com meus discípulos?

15. Ele vos mostrará um sobrado grande, mobiliado, pronto; e ai preparai-nos".

16. E saindo os discípulos e chegando à cidade, e encontrando como lhes dissera, prepararam a Páscoa.

Lc 22:7-13


7. Veio, pois, o dia dos ázimos em que devia sacrificar a Páscoa.

8. E enviou Pedro e João, dizendo: "Indo, preparai-nos a Páscoa para comermos".

9. Eles disseram-lhe: Onde queres que (a) preparemos?

10. Disse-lhes ele: "Eis que, indo vós à cidade, virá a vós um homem carregando um cântaro de água; acompanhaio até a casa em que entrar;

11. e direis ao dono da casa: O Mestre te diz: Onde é o aposento em que comerei a Páscoa com meus discípulos?

12. E ele vos mostrará um sobrado grande, mobiliado; ai preparai".

13. Indo, pois, encontraram como lhes dissera, e prepararam a Páscoa.



Anotam os narradores que "era o primeiro dia dos ázimos". Pelo que sabemos de Flávio Josefo (Ant. JD 2, 15, 1) a festa durava oito dias cheios, pois no dia da imolação do cordeiro, 14 de nisan, não devia encontrar-se na casa nenhum alimento fermentado, nenhum condimentado com sal, nenhum temperado com azeite. Para evitar descuidos, desde a véspera, 13 de nisan, os donos da casa percorriamna em todos os recantos, catando qualquer migalha de fermento, para que fosse queimado a tempo.


Era, assim, denominado "primeiro dia dos ázimos" o dia 13. No entanto, também era permitida uma antecipação da imolação do cordeiro.


PÁSCOA


A imolação do cordeiro pascal, seu cozimento e sua consumação eram realizados ao pôr do sol do dia 14 de nisan, e a FESTA DA PÁSCOA, propriamente, era comemorada no dia 15. Ora, sabemos que Jesus foi crucificado "no dia em que devia comer-se o cordeiro", isto é a 14 de nisan.


Então, forçosamente, o cordeiro foi imolado e comido, por Ele e por seus discípulos, no dia 13 (o primeiro dia dos ázimos). Essa antecipação podia realizar-se:

1. º - Quer porque o próprio Jesus tenha resolvido fazê-lo, para seguir a grande massa popular, que recuava de um dia a imolação, quando o dia 15 caía num sábado, para que não violassem os preceitos do repouso depois das 18 horas da sexta-feira. Isso apesar de a Michna estabelecer: "a páscoa é superior ao sábado", não havendo necessidade dessa antecipação (cfr. Mechitta, 5, 1 e Gem. Pesachim 33, 1 e 66, 1).


2. º - Quer porque o Sinédrio, levado pela opinião dos sacerdotes da Casa de Boethus, que tinham grande influência, tivessem recuado oficialmente a cerimônia, para não ferir o repouso sabático.


Com esses dados, podemos estabelecer a data da crucificação de Jesus, já que sabemos que foi crucificado numa "sexta-feira 14 de nisan": com efeito, durante a procuradoria de Pilatos na Palestina, só três vezes o 14 de nisan coincidiu com a sexta-feira: no ano 27 (a 11 de abril); no ano 30 (a 7 de abril) e no ano 33 (a 3 de abril). Alguns autores, (João Crisóstomo, Patrol. Craeca vol. 58, col. 729; Teofilacto, Patr. Gr. vol. 123, col. 440; Pseudo-Victor, Catena, pág. 420; Eutímio, Patrol. Craeca, vol. 129, col. 652) opinam que prôtos, "primeiro" dia dos ázimos, deveria ler-se pro, isto é "na véspera" do dia dos ázimos (1).


(1) Pelos dados mais recentemente descobertos, devemos trazer um acréscimo à cronologia que expusemos no 1 vol, pois a crucificação só teria podido dar-se no ano 30 (dia 7 de abril), quando então teríamos que recuar de 28 para 27 o mergulho de João; ora, no mesmo vol. 1 chegamos à conclusão de que o mergulho realizou-se no ano 29. Tendo Jesus nascido a 7 A. C., e tendo completado seu primeiro ano de vida no ano 6 A. C., no ano 29 teria "cerca de 30 anos", ou mais precisamente 34 anos. Nesse passo, a crucificação não poderia ter ocorrido no ano 30, em vista das numerosas atividades relatadas nos Evangelhos. Temos, portanto, que adiar para o ano 33 (dia 3 de abril) a crucificação. Ai, então, compreendemos o porquê da tradição unânime que vem de longa data, de que Jesus "morreu aos 33 anos". Deve-se ao erro do diácono Dionísio o Pequeno, que estabeleceu o nascimento no ano 1 de nossa era, pois se fixara no dito de Lucas (Lucas 3:23) de que Jesus tinha" cerca de 30 anos", e de que sua crucificação ocorrera no ano 33. Contudo, tendo Jesus nascido a 7 A. C. (vol. 1) ou seja, o ano 747 da fundação de Roma, sua crucificação ocorreu no ano 33 (785 de Roma), quando contava, quase, 38 anos, ou seja estava no 37. º ano de sua vida, embora não tivesse completado os 38. Com isso, queremos corrigir o que escrevemos no vol. 1.


Os discípulos tomam a iniciativa de perguntar ao Mestre onde quer que seja preparada a Páscoa. Jesus encarrega Pedro e João de irem à cidade - o que denota que estavam fora de Jerusalém - e lá prevê o que está para acontecer: ao entrar (logicamente pela Porta de Siloé, onde se localizava a Fonte) encontrariam um homem a carregar água.


Observemos a originalidade: àquela época eram só as mulheres (escravas ou, nas famílias pobres, as donas da casa) que exerciam esse mister: um homem, mesmo servo, a fazê-lo, constituía uma exceção.


Ao encontrá-lo, deviam segui-lo para ver aonde se dirigia e onde entrava: com isso, localizariam a casa de "um tal" (pròs tòn deína), maneira de evitar a citação nominal por parte dos narradores. As suposições foram várias ao longo dos séculos: era a casa de Nicodemos, a de José de Arimateia ou de qualquer outra personagem importante cujo nome não devia ser citado para evitar perseguições, ou mesmo do pai de Marcos, que era casado com Maria, a irmã de Pedro, e que morava em Jerusalém (cfr. AT 12:12, AT 12:17). Mas é inútil querer adivinhar!


Ao encontrar o dono da casa, diriam: "o Mestre pergunta: onde é o meu aposento (tò katályma mou) para comer a páscoa com meus discípulos"? E Mateus acrescenta: "comerei a páscoa em tua casa" (pròs se, equivalente a parà soi, que o francês traduz otimamente: chez toi). A expressão tò katályma designava o aposento de hóspedes (cfr. 1RS, 1:5 e EC 14:25). Tudo isso demonstra que havia realmente intimidade grande e confiança absoluta de parte aparte.


O anfitrião mostraria um "sobrado grande" (anágaion méga), o que revela casa grande de pessoas ricas.


Anotemos que essa palavra anágaion é um hápax neotestamentário, pois o termo comum para expressar o sobrado era hyperôon ("o andar de cima"). Ocupava, geralmente, todo o pavimento superior, abarcando todos os cômodos do térreo, e se mantinha normalmente mobiliado com tapetes, almofadas e divãs, para condignamente receber os hóspedes, permitindo-lhes comer e dormir.


Jesus regressa a Betânia com os discípulos, deixando Pedro e João encarregados dos preparativos, naturalmente auxiliados pelos escravos e empregados da casa.


A refeição da ceia pascal consistia em pão sem fermento, em salsa ritual (haroseth), em chicóreas amargas (merôrim), tudo cozido sem sal nem azeite (cfr. EX 12:8 e NM 9:11).


Eis a primeira preparação para o início do Drama Sacro para a emancipação do homem.


Aparece um sinal (sêmeion) que é mostrado (deíknymi) com clareza tão grande e evidência tão brilhante, que admira não ter sido comentado em todos os tons durante esses quase dois mil anos, um sinal que anuncia a possibilidade e a época em que se promoverá a libertação ou redenção para a humanidade terrena.


Hão de ocorrer todas as modificações preditas nos capítulos que anteriormente comentamos - E "toda esta geração estará presente para vê-lo" - mas só se dará início à passagem (páscoa) no signo de AQUÁRIO: sim, encontrarão um homem a carregar um cântaro de água.


Isso representa, desde a mais remota antiguidade, o signo de aquário, que figura no zodíaco egípcio de Denderah com duas ânforas. Todas as tradições orientais relacionam esse arquétipo com o final de um ciclo que traz em si o germe de novo princípio (ouróboros). Aquário é o princípio da dissolução e decomposição das formas, e da imediata proximidade da libertação, por meio da destruição do que é meramente fenomênico.


Mas o signo do aquário constitui simplesmente o sinal (sêmeion) reconhecedor da época. A realidade do ágape místico virá ao encontrarmos o" dono da casa" (oikodêspótês), que simboliza o Eu profundo, a Individualidade, que já mantém "mobiliado" o aposento de cada um. Notemos, de fato, que Jesus pergunta pelo ""MEU aposento", e embora não seja abertamente revelado, esse aposento está no "sobrado alto", no "primeiro andar" (anágaion).


O termo exprime, literalmente "acima" (aná) "a terra" (gáios, de gês). Não é na parte material, onde encontramos o aposento secreto do encontro e da passagem, aquele "aposento" (tameíon) onde já devemos estar habituados a "entrar e, fechada a porta, orar em secreto" (MT 6:6): é "acima da terra" (anágaion), acima do nível material.


Essa a razão por que Marcos e Lucas não usaram o termo vulgar e comum hyperôo, que exprimia o andar de cima reservado primitivamente às mulheres e, mais tarde, aos escravos. Com uma palavra nova, altamente significativa, quiseram chamar a atenção dos discípulos para o sentido oculto. E criaram o novo termo, dantes inexistente na língua grega. Por aí ficamos sabendo que as figurações alegóricas que se passam na terra (en tês gês), representadas na matéria densa, constituem mero e pálido reflexo sombrio da realidade vivida "acima da terra".


Onde? Dizem alguns autores que a ação pimordial foi realizada no plano astral. Outros admitem que o foi mesmo no físico denso, e que a humanidade e o planeta conseguiram deter sua descida evolutiva que já se avizinhava da destruição total da "alma" (cfr. Rudolf Steiner, "Pierres de construction pour la connaissance du Mystère du Golgotha", Paris, 1947) e iniciar o caminho do regresso, quando o sangue de Jesus (seu duplo etérico) penetrou na terra, infundindo-lhe novas energias divinas.


Quanto a nós - salvo erro - pensamos que a REALIDADE foi integralmente vivida no plano espiritualmental, enquanto o reflexo se fazia sentir no plano astral e, secundariamente, em repercussão inevitável, no plano físico, único testemunhado pelos discípulos diretos.


Exatamente por isso, aqueles que tinham capacidade e poder espiritual para acompanhar o Grande Drama Místico no plano mental - ou plano REAL e ESSENCIAL - não tiveram necessidade de comparecer ao espelhismo do ocorrido no plano físico. Referimo-nos à ausência, que tanta estranheza causa, em todo o sacrifício do Gólgota, dos três grandes amigos íntimos de Jesus: Lázaro, Marta e Maria.


Deles não mais se fala na história do cristianismo de então. Não são citados nos livros escriturísticos, nem nos apócrifos, nem mesmo figuram nas tradições orais: desapareceram totalmente, como se jamais tivessem tido ligação com o Mestre. Nem por isso deduziremos que renegaram o Amigo: apenas O seguiram por outros caminhos, em outros planos.


A tradição fala-nos de Maria Madalena, mas não da Maria de Betânia. Interessante focalizar resumidamente o que se disse no passado das três Marias: a pecadora, a Madalena e a irmã de Marta.


* * *

AS TRÊS MARIAS


Nas narrativas evangélicas, além de outras (a Mãe de Jesus, a esposa de Cléofas, etc), aparecem três Marias sobre as quais as opiniões divergem:
#c1 1. MARIA "a pecadora", que ungiu os pés de Jesus na casa de Simão o fariseu (LC 7:36-50; vol. 3). 2. MARIA MADALENA, que o Talmud apresenta como casada inicialmente com o judeu Pappus Ben Judah, que abandonou para unir-se ao oficial de Herodes chamado Panther; não era, necessariamente uma "pecadora pública" nem uma "viciada" como a descreve Gregório Magno (Patrol. Lat. vol. 76, col. 1239, na Homilia in Evang. 33,1). Curada por Jesus que lhe expulsou sete espíritos obsessores, agregou-se a Ele permanecendo a seu lado até a crucificação; a ela Jesus apareceu logo após a "ressurreição", em primeiro lugar.
#c1 3. MARIA DE BETÂNIA, irmã de Lázaro e de Marta (cfr. JO 11:1-44) que ungiu os pés e também a cabeça de Jesus na casa de Simão o leproso (JO 12:3, vol. 6) e recebeu Jesus em sua casa (LC 10:38-42, vol. 5).
Entre os comentadores, divergem as interpretações desde as mais remotas épocas:

A) as três constituem uma só pessoa, afirmam: Clemente de Alexandria (Pat. Gr. vol. 8 col. 430);


Tertuliano (Pat. Lat. vol. 2 col. 1001); Gregário Magno (Pat. Lat. vol. 76 cols. 854 e 1239; vol. 77, col. 877; e vol. 79 col. 243); Bernardo, embora com hesitação (Pat. Lat. vol. 183, cols. 342, 422,
527, 831); e Agostinho, que ora afirma a identidade das três (Pat. Lat. vol. 34 col. 1155) ora hesita em afirmar que sejam uma só pessoa (Pat. Lat. vol. 35, col. 1748).

B) Distinguem a pecadora da Madalena (nem supõem identidade com Maria de Betânia): as Constitutiones Apostolicae (Pat. Gr. vol. 1, col. 769); João Crisóstomo (Pat. Gr. vol. 78, col. 342; Orígenes (Pat. Gr. vol. 13, col. 1721). Seguido por Teofilacto, Eutímio, Servio, etc. ; Ambrósio (Pat. Lat. vol. 15, col. 1672), discute o assunto, afirmando que são duas, embora possa defender-se a hipótese de que a pecadora se transformou em santa; Hilário (Pat. Lat. vol. 9 col. 748); Jerônimo (Pat. Lat.


vol. 23, col. 1123 e 1130 e vol. 26, col. 191).


Modernamente J. Bollandus, Acta Sanctorum (tomo 5. º pág. 187) afirma a identidade das três, que fez festejar pela igreja de Roma a 22 de julho; Bossuet ("Sur les Trois Madeleine", Migne, Paris, 1856, vol. 5. º, col. 1647) distingue as três em defesa brilhante.


Analisemos os argumentos que distinguem a "pecadora" de Madalena:
a) o nome do anfitrião, Simão, era tão comum que, entre os doze discípulos de Jesus, dois se chamavam assim;
b) uma é dita "a pecadora"; a outra designada pelo nome;
c) uma unge os pés, a outra os pés e a cabeça;
d) uma derrama o perfume, a outra quebra o vaso;
e) de uma murmura o anfitrião contra Jesus, da outra queixa-se Judas em alta voz contra o desperdício;
f) no episódio da pecadora é repreendido Simão; no da Madalena são repreendidos os discípulos;
g) Simão o fariseu estava na Galileia; Simão o leproso em Betânia, na Judeia;
h) o primeiro banquete foi mais de um ano antes da crucificação, o segundo, seis dias apenas antes;
i) o fato de ter tido sete obsessores não implica em ter sido pecadora pública;
j) logo após citar a pecadora (LC 7:37), o mesmo evangelista apresenta a Madalena (LC 8:2) dando-lhe o nome, como personagem nova;

k) o fato de João dizer que Maria foi "a que ungiu" (hê aleípsasa) no passado, quando só narra a unção posteriormente, nada indica, pois na mente do evangelista devia estar vivo o episódio como já realizado, e só literariamente aparece a narrativa do fato em seguida.


Quanto à irmã de Marta:
a) Nada faz supor que tivesse tido vida desregrada;
b) Jesus conhece a pecadora durante o jantar de Simão o fariseu, ao passo que Maria de Betânia era sua amiga, sendo sua casa frequentada por Jesus;
c) Maria Madalena era originária de Magdala, na Galileia; Maria irmã de Marta era originária de Betânia, na Judeia.

Das três, nada mais se sabe a respeito da "pecadora" nem de Maria de Betânia. Apenas da Maria Madalena há tradições: Gregório de Tours (Pat. Lat. vol. 71, col. 131) escreve no seu "De Glória Martyrum", no 29, que o túmulo de Maria Madalena era visto em Éfeso ainda no século 6. º.


Daniel, o higumeno, diz ter visto seu túmulo e sua cabeça, em Éfeso, no ano 1106 (cfr. Tomaschek Comptes Rendus de l"Académie de Vienne" tomo 124, pág. 33).

Os historiadores bizantinos dizem que o imperador Leão VI, em 899, fez trazer para Constantinopla o corpo de Madalena (cfr. Leo Grammatictts, Pat. Graeca, vol. 120, col. 1108).



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Lucas Capítulo 22 do versículo 1 até o 71
SEÇÃO VII

A PAIXÃO DE CRISTO

Lucas 22:1-23.56

A. A PREPARAÇÃO FINAL, 22.1 -13

  1. A Conspiração dos Seus Inimigos (22:1-2)

Veja os comentários sobre Mateus 26:1-5. Veja também Marcos 14:1-2.

  1. Judas Faz uma Barganha (22:3-6)

Veja os comentários sobre Mateus 26:14-16. Lucas adiciona o detalhe de que en-trou, porém, Satanás em Judas. Isto é mais do que um mero exemplo do uso de linguagem forte e vívida; mostra a relação de Satanás com a Crucificação. Satanás -e não simplesmente Judas e os principais dos sacerdotes – conspirou para que Cristo fosse assassinado. Quando ele conseguiu o seu propósito, pensou sem dúvida que havia dado um golpe de morte no Reino de Deus na terra. Mas, ao contrário, isso ajudou a trazer a sua própria ruína, pois esta "derrota" de Cristo era a maior vitória de todos os tempos.

  1. A Preparação para a Páscoa (22:7-13)

Veja os comentários sobre Mateus 26:17-19 e Marcos 14:12-16. A narração feita por Marcos deste episódio é muito mais detalhada do que a de Mateus. Lucas segue Marcos bem de perto.

B. A ÚLTIMA CEIA, 22:14-38

1. A Ceia do Senhor é Instituída e a Traição é Predita (22:14-23)

E, chegada a hora, (14) refere-se à hora da Páscoa — a hora de comer o cordeiro pascal, que era ao anoitecer, ao pôr-do-sol. Ele pôs-se à mesa (literalmente, "reclinou-se") e, com ele, os doze. Ele e os seus doze apóstolos se reclinaram juntos ao redor da mesa onde a refeição pascal estava servida.

E disse-lhes: Desejei muito comer convosco esta Páscoa, antes que padeça (15). Esta é uma forma hebraica que significa: "Eu desejei grandemente comer a Páscoa com vocês, etc". Observe a tradução precisa de Lucas, do original aramaico ao grego, das exatas palavras de Jesus.

Este forte desejo brotava de duas fontes. Jesus sentia a ansiedade normal e humana por estes preciosos últimos momentos de comunhão com os companheiros a quem ama-va, antes que a morte o separasse deles. Ele também conhecia a importância espiritual que este anoitecer teria para a Igreja nos séculos futuros.

Porque... não a comerei mais até que ela se cumpra no Reino de Deus (16). Esta previsão aponta para um duplo cumprimento. Primeiro, para a bênção espiritual que Cristo e o seu povo desfrutarão juntos como resultado de sua morte próxima. Esta é a herança espiritual de cada verdadeiro seguidor de Jesus Cristo. O segundo e último cumprimento desta previsão é o que poderíamos chamar de "O Grande Banquete Messiânico", por ocasião da segunda vinda do nosso Senhor. A ceia do Senhor tipifica tanto a festa espiritual quanto o banquete messiânico.

E, tomando o cálice (literalmente, "tendo recebido o cálice") e havendo dado graças, disse: Tomai-o e reparti-o entre vós (17). O Mestre oficia aqui a celebração da festa da Páscoa e não a santa ceia. Barnes está correto ao afirmar que este não era o cálice sacramental, mas um dos cálices compartilhados como parte da celebração da Páscoa.' O cálice sacramental é aquele mencionado no versículo 20. Aqui, Jesus dá todo o conteúdo do cálice pascal a seus discípulos.

Porque... já não beberei do fruto da vide, até que venha o Reino de Deus (18). Esta linguagem é figurada. Jesus está, pela última vez, comendo a páscoa judaica. Antes de outra celebração como esta, ocorrerão a sua morte redentora, a sua ressurrei-ção, e a descida do Espírito Santo no Pentecostes. A páscoa terá sido substituída pela Ceia do Senhor, e o Reino de Deus terá chegado em um sentido novo e glorioso. Veja, também, os comentários sobre o versículo 16.

Para uma discussão a respeito dos versículos 19 e 20, veja os comentários sobre Mateus 26:26-29. Para uma discussão a respeito dos versículos 21:23, veja os comentá-rios sobre Mateus 26:20-25.

2. Quem Será o Maior (22:24-30)

E houve também entre eles contenda sobre qual deles parecia ser o maior (24). Isto era, evidentemente, um debate sobre qual dos discípulos teria a mais elevada posição no reino que eles esperavam que Jesus estabelecesse em um futuro não muito distante. Quase três anos junto de Jesus não haviam purificado os seus corações do egoísmo. Este ministério seria desempenhado pelo "santificador", o Espírito Santo. Nem o espírito de Jesus nem as suas explicações sobre a natureza do Reino haviam sido totalmente compreendidos pelos discípulos. Nem suas profecias sobre a destruição de Jerusa-lém e os sofrimentos que seus seguidores seriam obrigados a suportar foram suficientes para mudar a noção que tinham sobre o Reino, ou diminuir o ardor que sentiam por posições de destaque.

Embora o relato desta contenda em particular sobre a grandeza relativa entre os apóstolos seja peculiar a Lucas, não há justificativa suficiente para supor, como faz Adam Clarke, que Lucas tenha inserido este relato em uma posição errada em seu Evangelho.

Clarke concorda que esta não pode ter sido a disputa anteriormente registrada por Lucas (9.46), e assim conclui que Lucas deveria ter em mente o episódio relatado por Mateus

(20.20ss.) e Marcos (10.35ss.).2 Esta conjectura só seria razoável se o episódio estivesse em desarmonia com o contexto no qual Lucas o insere, ou com a atitude e o nível de compreensão dos apóstolos naquele tempo. Nenhuma dessas condições necessárias é verdadeira.'

E ele lhes disse: Os reis dos gentios dominam sobre eles (25). Nos reinos dos gentios, a grandeza era sinônimo de autoridade. E os que têm autoridade sobre eles

são chamados benfeitores. Esses tiranos, como Ptolomeu Evérgeta, do Egito, escolhi-am o título "Benfeitor". Este também se aplicava a vários dos imperadores romanos. Em alguns casos, os monarcas de fato mereciam o título; porém, de forma geral, eles eram mais comumente uma maldição ou um flagelo.

Mas não sereis vós assim (26). No Reino de Cristo, a grandeza é mais do que um título e mais do que uma posição ou autoridade. Antes, o maior entre vós seja como o menor. Esperava-se que os mais jovens demonstrassem consideração por aqueles que fossem mais velhos. Esta mesma consideração ou humildade é demonstrada por aquele que é "grande" no reino de Deus. A humildade é uma das maiores qualidades da verdadeira grandeza. E quem governa, como quem serve. Servir deve ser uma marca de distinção: quanto maior o serviço prestado, maior o homem. Todos os cristãos devem ser servos — de Deus e dos seus semelhantes.

Pois qual é maior: quem está à mesa ou quem serve? (27). Nos dias de Jesus, a resposta quase universal a esta pergunta teria sido que aquele que estivesse sentado à mesa seria o maior. O servo era um mero escravo. Assim, Jesus responde a sua própria pergunta em termos do conceito predominante de grandeza: Não é quem está à mesa? E quase como se Ele estivesse concordando com a noção popular, porém é contra este conhecimento hipotético que Ele diz: Eu, porém, entre vós sou como aquele que serve. Jesus está dizendo que servir é um emblema da verdadei-ra grandeza. Ele também está dizendo que mesmo em um mundo onde a visão oposta é a que vigora, onde a autoridade e a posição são sinais de grandeza, e onde um servo vale quase nada, o cristão deve seguir o caminho do servir. A medida que cada cristão segue este caminho, enxerga as divinas pegadas que mostram que o Mestre passou por ali antes dele.

E vós sois os que tendes permanecido comigo nas minhas tentações (28). Após a gentil repreensão, e após suas instruções corretivas a respeito da verdadeira grandeza, Jesus carinhosamente lembra aos discípulos que eles haviam sido leais a Ele em suas horas de provação. À medida que se tornaram capazes e entenderam, eles toma-ram o caminho do servir. O Mestre sabia que o obstáculo restante, a carnalidade, seria removido no Pentecostes.

E eu vos destino o Reino, como meu Pai mo destinou (29). Este versículo se refere ao reino espiritual presente, a Igreja, da qual os apóstolos, em breve, seriam os líderes. A palavra traduzida como destino contém em si a idéia de aliança. Cristo faz um pacto com os seus apóstolos, assim como o Pai fez com Ele. Portanto, os discípulos terão lugares de destaque no Reino, mas com uma diferença que eles não haviam antecipado. Servir a Deus e à humanidade é uma tarefa acompanhada por privações, perseguições e pela morte como um martírio. Mas eles não seriam esquecidos pelo Mestre, a quem os seus serviços seriam prestados com alegria.

Para que comais e bebais à minha mesa no meu Reino e vos assenteis sobre tronos, julgando as doze tribos de Israel (30). Isto se refere ao Reino celestial, que incluirá como cidadãos aqueles que foram fiéis às suas responsabilidades espirituais nesta vida. O Mestre usa duas figuras para ilustrar a honra e a recompensa de seus discípulos no Reino celestial. A primeira figura é o banquete messiânico, uma metáfora favorita entre os judeus. Nesse banquete eles comerão, à mesa do Senhor, as boas coisas do paraíso. A segunda figura é a da realeza: eles se sentarão em tronos, julgando as doze tribos de Israel. Esta linguagem é figurada, mas parece sugerir que, assim como o seu Mestre, eles serão rejeitados pelos judeus e, por fim, se tornarão os maiores entre todos os israelitas.

3. A Negação de Pedro é Profetizada (22:31-34)

Disse também o Senhor: Simão, Simão, eis que Satanás vos pediu para vos cirandar como trigo (31). Isto é remanescente dos esforços de Satanás para pegar Jó através de seu processo de "cirandar/peneirar". A seqüência, entretanto, mos-tra que ele teve mais sucesso com Pedro do que com Jó, embora este sucesso tenha sido apenas temporário. Talvez Satanás estivesse animado por seu sucesso em afastar Judas do Mestre.

Satanás deseja cirandar todos os filhos de Deus, e fará tudo o que puder para provar que eles não são dignos do Mestre. É necessário estar em constante oração para se livrar do "maligno".4

A figura de cirandar como trigo é uma metáfora que seria facilmente compreendida pelos ouvintes de Jesus. Cirandar ou peneirar tem por objetivo remover o joio ou os resíduos do trigo. Satanás peneira por meio da tentação que ele usa para poder nos separar do trigo do Senhor.

Mas eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça (32). O Mestre roga dessa maneira por todos os seus discípulos. As orações são respondidas à medida que a nossa fé é fortalecida. Satanás não foi proibido de tentar Pedro, nem está impedido de nos tentar. Nessas tentações, a decisão final pela vitória ou derrota deve ser tomada por aquele que é tentado. Mas Cristo não é um espectador neutro deste combate. Nós temos a sua in-tercessão e também a assistência celestial.

E tu, quando te converteres, confirma teus irmãos. "Quando você estiver recu-perado" ou "quando você voltar" do conflito com Satanás, então ajude a estabelecer os seus irmãos. Jesus sabia pelo que Pedro passaria em breve. Por mais humilhante que fosse o resultado, o Senhor também sabia que Pedro se tornaria mais sábio como resulta-do da experiência, e que seria capaz de ajudar a sua Igreja e impedir que seus servos caíssem como vítimas de uma tentação semelhante.

Para uma discussão a respeito dos versículos 33:34, veja os comentários sobre Mateus 26:31-35.

4. Ordens Mudadas (22:35-38)

Quando vos mandei sem bolsa, alforje (literalmente, "bolsa para provisões") ou sandálias, faltou-vos, porventura, alguma coisa? (35). Quando Jesus enviou os Doze anteriormente em seu ministério,' eles se beneficiaram da popularidade de seu Mestre. Nada lhes faltou, embora não tenham levado provisões; tudo foi providenciado por um povo generoso e favorável.

Mas agora (36). Uma grande mudança está ocorrendo. Em vez da aclamação popu-lar, o Mestre vê a Cruz, e seus discípulos compartilharão o seu descrédito da mesma forma que compartilharam a sua popularidade. Além disto, dentro de pouco tempo Ele não estaria mais com eles. Eles devem partir para levar uma mensagem, nem sempre popular, a um povo muitas vezes grosseiro. E, desta vez, eles não irão apenas às "ovelhas perdidas da casa de Israel" (Mt 10:6). A incumbência deles será: "Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura" (Mc 16:15).

Aquele que tiver bolsa, tome-a, como também o alforje. Embora os trabalha-dores sejam dignos de seus salários, eles muitas vezes não receberão o que lhes é devido.

Por esta razão, devem estar preparados para se sustentarem por conta própria. A frase aquele que tiver bolsa nos lembra que haverá desigualdade de bens terrenos entre os mensageiros da Cruz. Alguns serão capazes de sustentar a si e a outros, como por exem-plo Barnabé. Outros não terão posses terrenas.

E o que não tem espada, venda a sua veste e compre-a. Esta é uma passagem difícil. Alguns sugeriram que a palavra espada não constava no manuscrito original do Evangelho de Lucas, mas que seria uma interpolação.' Outros pensam que a palavra deveria ser entendida de forma figurada, sugerindo os dias difíceis que se seguiriam — a usual hostilidade do mundo para com aqueles que levam a mensagem do evangelho.' Há ainda outros que pensam que a palavra deveria ser entendida de forma literal, mas que a espada seria usada somente em caso de defesa própria (contra assaltantes, etc).8 Os estudiosos estão de acordo sobre um tópico: que Jesus não está defendendo o uso da força, seja para propagar ou defender o evangelho. O próprio Senhor Jesus deu o exem-plo neste particular, entregando-se sem resistência àqueles que vieram prendê-lo. O san-gue de centenas de milhares de mártires cristãos fala com eloqüência sobre como outros seguiram o exemplo do Mestre.

Porquanto vos digo que importa que em mim se cumpra aquilo que está escrito: E com os malfeitores foi contado (37). Jesus está, aqui, dizendo duas coisas.

Primeiro, Ele está dizendo que a profecia de Isaías a respeito de sua morte como malfeitor (Is 53:12) deve ser cumprida. Ele está dizendo, adicionalmente, que como Ele será tratado deste modo, os seus seguidores não devem esperar um tratamento diferente.

Porque o que está escrito de mim terá cumprimento. Seu ministério terreno então era algo temporal e devia, portanto, chegar a um fim, e esse fim estava muito próximo. A profecia de Isaías implicava tudo isso.

E eles disseram: Senhor, eis aqui duas espadas (38). A tendência material e terrena das mentes dos discípulos é evidente. A referência de Jesus à necessidade de espadas, conectada com a súbita consciência do perigo presente, os tornou mais preocupados em encontrar essas duas espadas do que entender a grande verdade que o Mestre estava expondo. E ele lhes disse: Basta. Isto parece não se referir às espadas, mas é equivalente a dizer: "Chegou a hora" ou "Nós demoramos demais" ou "Ele não precisa dizer mais nada". Jesus parece ter ignorado suas referências às espadas.

Godet sugere outro possível significado para o comentário do Mestre: Basta. Ele acredita que esta resposta pode ter sido dada como uma reação irônica à mentalidade física e material dos discípulos. Portanto, Ele queria dizer: "Sim, para o uso que vocês terão para esse tipo de arma, essas duas espadas bastam" — significando, naturalmente, que quanto menos espadas eles tivessem, melhor.' Independentemente de quão interes-sante seja esta interpretação, a gramática das palavras do Mestre parece favorecer a interpretação anterior.

C. O GETSÊMANI, 22:39-53

  1. A Oração no Jardim (22:39-46)

Veja os comentários sobre Mateus 26:30-36-46. Lucas fornece duas pequenas informa-ções não relatadas pelos outros dois sinóticos. Elas se encontram nos versículos 43:44.

E apareceu-lhe um anjo do céu, que o confortava (43). Sua necessidade deste conforto testemunha a intensidade da angústia mental do conflito pelo qual a sua alma estava passando. O conforto recebido era provavelmente necessário para evitar a sua morte antes da hora do seu sacrifício pelos pecados no Calvário.

E, posto em agonia, orava mais intensamente. E o seu suor tornou-se em grandes gotas de sangue que corriam até ao chão (44). Alguns interpretaram este versículo como se indicasse apenas o grande tamanho das gotas de suor, mas os intér-pretes conservadores da igreja, desde Atanásio até os dias de hoje, têm insistido na literalidade do sangue. O significado parece ser que o suor estava misturado com san-gue, dando assim a impressão de puro sangue saindo pelos poros da pele de Jesus. Mui-tos peritos testemunham que um grande sofrimento, ou agonia mental, pode fazer o sangue se misturar com a transpiração do corpo humano.

  1. A Traição e a Prisão (22:47-53)

Veja os comentários sobre Mateus 26:47-56. Lucas adiciona duas pequenas informa-ções não encontradas nos outros sinóticos. No versículo 48, ele relata Jesus dizendo a Judas: Com um beijo trais o Filho do Homem?

Um acréscimo importante é encontrado no versículo 51. Ali Lucas reporta que Jesus curou o servo do sumo sacerdote cuja orelha havia sido decepada. Este não é só mais um fato sobre a vida de Jesus; isto também nos dá um dos poucos vislumbres do interesse especial de Lucas. Como médico, é natural que ele tomasse nota deste milagre, que não é uma duplicação de outro milagre registrado de Jesus. Este interesse especial de Lucas dá maior peso à crença tradicional de que ele era um médico.'

Pois esta é a vossa hora e o poder das trevas (53), Maclaren sugere:

1) A cruz de Jesus Cristo é o centro e o ponto de encontro das energias de três mundos;

2) A cruz é o ponto máximo, a "marca d'água", do pecado do homem;

3) O triunfo temporário das tre-vas é a eterna vitória da luz.

D. O JULGAMENTO JUDAICO, 22:54-71

  1. A Negação de Pedro (22:54-62)

Veja os comentários sobre Mateus 26:57-75. Lucas faz uma contribuição significati-va ao relatar este evento. Ela se encontra no versículo 61. E, virando-se o Senhor, olhou para Pedro. Isto provavelmente ocorreu quando Jesus estava sendo levado de seu interrogatório diante de Anás para o seu julgamento perante Caifás e o Sinédrio. João se refere a essa mudança de local, ao dizer: Anás mandou-o, manietado, ao sumo sacerdote Caifás (Jo 18:24). Jesus foi levado pelo pátio enquanto Pedro estava veemente-mente engajado em sua terceira negação. A repentina e inesperada aparição do Mestre, o olhar de bondade e suave repreensão que Pedro pôde contemplar na face de Jesus, a lembrança da advertência de que ele faria exatamente aquilo que estava fazendo naque-le momento, reforçaram, tremendamente, o efeito produzido pelo cantar do galo. O resul-tado foi um amargo remorso e um profundo arrependimento.

  1. Jesus é Condenado pelo Sinédrio (22:63-71)

Para uma discussão a respeito dos versículos 63:65, veja os comentários sobre Mateus 26:67-68. Para uma discussão a respeito do versículo 66, veja os comentários sobre Mateus 27:1.

Se tu és o Cristo, dize-nos. Ele replicou: Se vo-lo disser, não o crereis (67). Caifás e o Sinédrio já tinham decidido de forma irrevogável o que pretendiam fazer. Embora a pergunta feita, evidentemente por Caifás, tenha a aparência de sinceridade, ela era, na realidade, uma sutil tentativa de fazer Jesus dizer alguma coisa que o incriminasse. Sua resposta mostra como Ele os entendia.

E também, se vos perguntar, não me respondereis, nem me soltareis (68). A palavra grega traduzida como perguntar é um termo amplo e pode ser traduzida como "pergunta", "perguntar", "pedido", "implorar" ou "pedir". Assim, a declaração de Jesus podia ter dois significados. Ela podia significar: "Se eu vos perguntar com respeito a Cristo, vós não me respondereis e, portanto, eu não posso vos convencer de que estou certo na minha reivindicação e não posso esperar ser absolvido". Ou a declaração podia significar: "Se eu pedir ou rogar que me solteis, vós me ignorareis e vos recusareis a dar-me a minha liberdade". O fato de ambos os significados estarem em harmonia com o contexto torna ainda mais difícil a escolha entre os dois. Entretanto, as exatas palavras da sentença, especialmente a inserção da frase não me respondereis, parece favorecer a interpretação anterior. Godet, que está em harmonia com esta visão, parafraseia, por-tanto, as palavras do Mestre: "Eu não posso tratar-vos nem como juízes a quem estou procurando convencer, pois vós já estais determinados a não dar crédito às minhas de-clarações, nem como discípulos a quem estou me empenhando em instruir, pois vós não entraríeis em uma justa discussão comigo" 11

Desde agora, o Filho do Homem se assentará à direita do poder de Deus (69). Jesus vai além da pergunta deles, com a sua reivindicação e predição. Este era um passo ousado, pois a declaração podia ser mais facilmente interpretada como blasfêmia do que como uma resposta afirmativa à pergunta: "És o Cristo?". Alguns entendem que o conceito judaico do Cristo ou Messias não era tão elevado — ele não incluía a filiação divina. Jesus parece ter tido duas razões para fazer a sua corajosa reivindicação e predição: dar um fim ao inútil julgamento e deixar um pronunciamento final da verdade a respeito de si próprio.

  1. disseram todos: Logo, és tu o Filho de Deus? (70). Eles queriam que Jesus esclarecesse as implicações de sua declaração no versículo 69. Eles, sem dúvida, enten-deram a implicação disto, mas queriam a sua reivindicação categórica de ser o Filho de Deus, pois com isso poderiam condená-lo. E ele lhes disse: Vós dizeis que eu sou. Esta é uma forma hebraica de afirmação. Ela não só convencia o Sinédrio de que Jesus havia blasfemado, mas podia ser tomada como uma clara reivindicação, por nosso Se-nhor, de sua divindade.

De que mais testemunho necessitamos? Pois nós mesmos o ouvimos da sua boca (71). Eles aceitaram a afirmação, a interpretaram como blasfêmia, e condenaram a Jesus. Mas era isso que haviam determinado fazer desde o início.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 22 versículo 7
Ao chegar a Páscoa, se sacrificava o cordeiro que se comia na ceia comemorativa da saída dos israelitas do Egito (Ex 12:1-28).

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Lucas Capítulo 22 do versículo 1 até o 71
*

22:1

a Festa... Páscoa. Rigorosamente falando, a Páscoa e a Festa dos Pães Asmos eram festas diferentes, mas que se sucediam imediatamente (Nm 28:26,27), mas nos tempos do Novo Testamento, os nomes (dessas festas) eram usados intercambiavelmente. A Festa comemorava o grande livramento de Israel do Egito (Êx 12:17; Mc 14:1, nota).

* 22:2

principais sacerdotes. Os principais sacerdotes tinham o poder político entre os judeus e eles — e não os fariseus — lideraram a oposição final a Jesus.

* 22.3-6

Satanás tomou o controle de Judas (Jo 13:2), e foi Judas quem procurou os principais sacerdotes e não eles que procuraram Judas. Os “capitães” da guarda do templo eram, na sua maioria, levitas.

* 22:7

Páscoa. De acordo com Êx 12:5, o animal podia ser um cordeiro ou um cabrito. Ele devia ser sacrificado ao pôr do sol (Êx 12:6).

* 22.8-12

Jesus estava pronto para morrer, mas no tempo de sua própria escolha. Esta pode ser a razão segundo a qual Jesus tomou as providências para a festa. Nenhum dos discípulos sabia onde eles comeriam a Páscoa.

* 22:10

com um cântaro. Um homem carregando um cântaro estaria em evidência, pois os cântaros eram carregados pelas mulheres e os homens transportavam água em odres de pele.

* 22:14

pôs-se... à mesa. Ou “reclinou-se”, a postura normal numa refeição assim. Os que comiam reclinavam-se sobre o cotovelo esquerdo, com seu rosto perto da mesa e seus pés longe dela, e comiam com a mão direita.

* 22:15-16

Jesus teve um intenso desejo de ter comunhão com os seus discípulos na Páscoa.

* 22:17

E, tomando um cálice. Na refeição da Páscoa, cada pessoa bebia quatro cálices de vinho tinto. O vinho era usualmente diluído em três partes de água e uma de vinho.

* 22:18

até que venha o reino de Deus. Este é um importante aspecto da Ceia do Senhor, como um sacramento, pois ela aponta para a Segunda Vinda de Cristo (1Co 11:26).

* 22:19

Isto é o meu corpo. Tem havido muita discussão a respeito destas palavras (Mt 26:26, nota). O verbo “é”, neste caso, não significa “isto é idêntico ao” (meu corpo), mas algo como “representa” ou “significa” ou, talvez, “comunica”. Num culto de comunhão, da Igreja Reformada, instrui-se o participante a “alimentar-se no coração”, quando o pão é recebido (Ver a “Ceia do Senhor”, em 1Co 11:23).

fazei isto. A única coisa que Jesus ordenou que seus discípulo fizessem, como lembrança dele, referia-se à sua morte, subentendendo-se a centralidade da cruz para a fé cristã.

* 22:20

da nova aliança. Por sua morte, Jesus oferece o sacrifício que ratifica a nova aliança de Jeremias 31:31.

* 20:22-23

Jesus, imediatamente, fala da traição que sofreria por um daqueles que estavam à mesa. O fato de Judas estar participando da comunhão da mesa, com Jesus, tornou o seu crime o pior de todos. Jesus cumpriria a profecia e iria como estava decretado, porém, isto não diminui a culpa daquele que o traiu.

* 22.24-27

Só Lucas registra esta disputa que mostrava quão longe, até mesmo os Doze, estavam de compreender aquilo que Jesus viera fazer.

* 22:25

benfeitores. Vários reis na antigüidade, receberam o título de “benfeitores”, freqüentemente sem justificação. Os discípulos precisavam servir como Jesus serviu.

* 22.28-30

Que os discípulos deveriam servir, ao invés de procurar grandeza, não significa que eles deixarão de ser notados. Jesus deixa claro que sabe como eles têm estado firmes com ele e que haverá um lugar para eles no reino. A eles é prometido uma maravilhoso futuro, que inclui julgar as doze tribos de Israel (v.30).

* 22:31

Simão, Simão. A repetição do nome dá solenidade e ênfase. É uma forma de tratamento íntimo e pessoal.

vos reclamou. O pronome “vos”, que está no plural, indica que Satanás tinha pedido permissão para perturbar todos os discípulos. Notar que Satanás não tem poder para agir fora da área que Deus permite.

* 22:32

por ti. Aqui o pronome está no singular e indica que Jesus particulariza a pessoa de Pedro. Quando Pedro passar pela prova, ele deverá fortalecer os outros.

* 22:35-36

O futuro não será tão fácil para os discípulos como o passado.

* 22:36

espada. Isto, provavelmente, não tinha intenção literal (conforme vs.49-51; Mt 26:51,52), mas é um modo de dizer que eles se defrontarão com um futuro perigoso. O próprio Jesus se defronta com o cumprimento de Isaías 53:12, e seus seguidores, certamente, experimentarão resistência e perseguição.

* 22:38

Basta.

Os discípulos tomaram as palavras a respeito da espada literalmente, e a resposta de Jesus significa “Basta desse tipo de conversa”.

* 22:40

ao lugar. Getsêmane (Mc 14:32), um bosque de oliveiras (Jo 18:1).

* 22:41

A narrativa de Lucas não menciona Pedro, Tiago e João (que dormiam enquanto Jesus orava). A ênfase de Lucas é sobre a oração de Jesus e não sobre a fraqueza dos discípulos. As pessoas geralmente oravam de pé (18.11,13), porém, nesta ocasião solene Jesus se ajoelhou.

* 22:42

este cálice. Um símbolo de sofrimento e da ira divina (Is 51:17; Ez 23:33).

não... a minha vontade. Como alguém que tomou sobre si a completa natureza humana, era natural que Jesus quisesse recuar ao horror da cruz, horror aumentado por seu conhecimento de que, ao morrer, ele seria desamparado por Deus e experimentaria o peso da ira divina sobre o pecado. Não obstante, Jesus está determinado a fazer a vontade de seu Pai.

* 22:43-44

Só Lucas nos fala do anjo que fortalecia a Jesus e do suor como “gotas de sangue”.

* 22:47

beijar. O beijo era uma saudação comum (1Ts 5:26) e usá-lo nesta circunstância era uma forma horrível de traição.

* 22:53

é a vossa hora. Uma prisão furtiva à noite é própria deste empenho das forças espirituais das trevas (conforme Ef 6:12; Cl 1:13).

* 22:54

na casa do sumo sacerdote. Jesus foi levado primeiro à casa do sumo sacerdote, que tinha ordenado a sua prisão. Todos os quatro Evangelhos dão mais espaço ao processo de julgamento do que à crucificação. Eles estão respondendo às questões a respeito do por que os judeus condenaram a Jesus e por que os romanos o executaram, e ressaltando a identidade de Jesus como o Filho de Deus e Rei dos Judeus.

* 22.55-62

Todos os quatro Evangelhos dizem que o primeiro questionamento veio de uma jovem criada, mas o segundo, da mesma menina (Mc 14:69), de uma criada diferente (Mt 26:71), ou de um homem (Lc 22:58). Servos estavam ao redor do fogo, no páteo; um questionamento por qualquer deles seria retomado por outros e deve ter havido diferentes vozes desafiando a Pedro. A tripla negação cumpre a predição do v.34.

* 22.63-65

Jesus, evidentemente, foi deixado com os guardas, que se divertiram zombando dele.

* 22.66-71

Nenhum dos Evangelhos nos oferece uma completa narrativa do processo de julgamento contra Jesus. É claro que houve dois principais estágios: Os judeus o julgaram diante do Sinédrio e obtiveram o veredito de que ele era blasfemo e merecia morrer. Contudo, só os romanos tinham o direito e executá-lo e eles não executariam um homem por blasfêmia. Deveria haver um outro julgamento diante dos romanos, por violação da lei romana.

* 22:66

Logo que amanheceu. O julgamento realizado pelos judeus tinha de ser durante o dia. A descrição de Lucas dos que estavam presentes indica o Sinédrio.

* 22.67-69

Lucas não fala de uma acusação formal ou de um julgamento segundo o procedimento adequado. O Sinédrio simplesmente exigia que Jesus se incriminasse, segundo o entendimento que eles tinham do Messias. Isto Jesus se recusa a fazer, uma vez que eles não acreditariam nele. Mas ele diz que uma mudança vai ocorrer (“Desde agora”, v.
69) e que ele estará no lugar de mais alta honra no céu.

* 22:71

Jesus aceitou a acusação do Sinédrio de que ele reivindicou ser o Filho de Deus, e tanto quanto dizia respeito ao Sinédrio, ele era culpado de blasfêmia (conforme Mt 26:65). Para persuadir os romanos era preciso uma acusação diferente, mas para o Sinédrio o assunto estava encerrado. Jesus era culpado a seus olhos e só restava assegurar a sua execução.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Lucas Capítulo 22 do versículo 1 até o 71
22:1 Todos os judeus varões maiores de doze anos de idade deviam ir a Jerusalém para a Festa da Páscoa, a qual lhe seguia a Festa dos Pães sem Levedura. Para estas festividades, judeus de todas partes do Império Romano convergiam em Jerusalém para celebrar um dos acontecimentos mais importantes de sua história. se desejar mais informação a respeito da Páscoa e a Festa dos Pães sem Levedura, veja-a primeira nota a Mc 14:1.

22:3 A parte de Satanás na traição do Jesus não tira absolutamente a responsabilidade do Judas. Desiludido porque Jesus falava de morrer antes que estabelecer seu Reino, Judas pôde tratar de manipular ao Professor, procurando que usasse seu poder para provar que era o Messías. Ou ao melhor, Judas não entendeu no que consistia a missão do Jesus, tampouco acreditava que era o escolhido de Deus. (se desejar mais informação a respeito do Judas, veja-se seu perfil no Marcos 14.) Sem importar o que Judas pensava, Satanás supôs que a morte do Jesus daria por terminada a missão e deteria o plano de Deus. Como Judas, Satanás não sabia que a morte do Jesus era a parte mais importante no plano de Deus.

22.7, 8 A comida da Páscoa incluía cordeiro, porque quando os judeus se preparavam para sair do Egito, Deus lhes disse que deviam matar um, usar seu sangue para pintar os lhes dente de suas casas e preparar a carne para comê-la. Pedro e João tiveram que comprar e preparar o cordeiro assim como também o pão sem levedura, enfeite, veio e outros mantimentos cerimoniosos.

22:10 Usualmente as mulheres, não os homens, foram ao poço e levavam a água à casa. Este homem possivelmente estava entre a multidão.

22.14-18 A Páscoa comemorava a fuga do Israel do Egito quando o sangue de um cordeiro, posta nos lhes dente das portas, salvou da morte a seus primogênitos. Este ato simbolizava a obra do Jesus na cruz. Como o Cordeiro de Deus sem mancha, derramaria seu sangue a fim de salvar aos seus do julgamento e a morte pelo pecado.

22.17, 20 Lucas menciona duas taças de vinho, enquanto que Mateus e Marcos se referem sozinho a uma. Na ceia tradicional de Páscoa, o vinho se serve quatro vezes. Cristo fez alusão a seu corpo e a seu sangue quando ofereceu a quarta e última taça.

22.17-20 Os cristãos diferem em sua interpretação do significado da comemoração da ceia do Senhor. Há três pontos de vista principais: (1) o pão e o vinho chegam a ser o corpo e o sangue de Cristo; (2) o pão e o vinho permanecem invariáveis, Cristo está espiritualmente presente e através deles pela fé; (3) o pão e o vinho, que permanecem invariáveis, são a lembrança do sacrifício de Cristo. Não importa qual ponto de vista prefira, todos os cristãos estão de acordo em que a Santa janta comemora a morte de Cristo na cruz por nossos pecados e assinala a vinda do Rei em glória. Quando participamos, mostramos nossa profunda gratidão de sua obra a nosso favor e nossa fé se faz mais sólida.

22:19 Jesus disse a seus discípulos que partissem o pão e o comessem "em memória de mim". Queria que recordassem seu sacrifício, a base do perdão dos pecados e também sua amizade que podiam seguir gozando através da obra do Espírito Santo. Embora o significado exato da Comunhão se debateu fortemente ao longo da história da Igreja, os cristãos seguem comendo o pão e bebendo o vinho em memória de seu Senhor e Salvador Jesucristo. Não renuncie a participar da ceia do Senhor, deixe que lhe recorde o que Cristo fez por você.

22:20 Em tempos do Antigo Testamento, Deus aceitava perdoar os pecados se traziam animais ao sacerdote para que os sacrificasse. Quando se estabeleceu este sistema sacrificial, o acordo entre Deus e o homem se selou com o sangue de animais (Ex 24:8). Entretanto, o sangue de animais não tem a virtude de limpar pecados (só Deus pode perdoar pecados), o sacrifício de animais se repetia cada dia e cada ano. Jesus instituiu um "novo pacto" ou acordo entre o homem e Deus. Baixo este novo pacto, Jesus morreria em lugar dos pecadores. Como no caso do sangue dos animais, seu sangue (porque O é Deus) limparia os pecados de todo aquele que depositasse sua fé no. E seu sacrifício nunca se repetiria pois seria aceitável por toda a eternidade (Hb_9:23-28). Os profetas viram este novo pacto futuro que cumpriria o antigo pacto sacrificial (Jr_31:31-34), e João o Batista chamou o Jesus o "Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo" (Jo 1:29).

22:21 Dos relatos do Marcos e João concluímos que este amigo é Judas 1scariote. Embora outros discípulos se confundiram com as palavras do Jesus, Judas sabia o que significavam.

22:24 O acontecimento mais importante na história estava a ponto de ocorrer, e os discípulos discutiam a respeito de seu prestígio no Reino! Olhando em retrospectiva podemos dizer: "Não era o momento para discutir o nível social". Entretanto, os discípulos enredados em suas preocupações particulares, não perceberam o que Jesus tratava de lhes dizer a respeito de sua morte e ressurreição próximos. Quais são suas preocupações predominantes hoje? Vinte anos atrás, pareceriam essas preocupações mesquinhas e inapropriadas? Deixe de olhar-se e procure os sinais do Reino de Deus que em qualquer momento irromperá na história humana pela segunda vez.

22.24-27 O sistema de liderança do mundo é muito diferente ao que rege no Reino de Deus. Freqüentemente, os líderes terrestres são egoístas e arrogantes à medida que escalam para a cúpula. (Alguns reis em tempos antigos se autonombraban "benfeitores".) Mas entre os cristãos, líder é aquele que serve melhor. Há estilos diferentes de liderança, alguns dirigem mediante a oratória pública, outros mediante a administração, os restantes através das relações, mas todos de igual forma necessitam um coração de servo. Pergunte a quem você serve como pode fazê-lo melhor.

22.31, 32 Satanás quis sacudir ao Pedro como se fora trigo. Esperava achar sozinho palha, fácil de sopro. Mas Jesus assegurou ao Pedro que sua fé, apesar de fraquejar, não se destruiria, mas sim se renovaria até converter-se em um líder poderoso.

22:33, 34 Jesus profetizou que Judas o trairia e diz que lhe espera grande aflição ao traidor (22.22). Logo anuncia que Pedro o negaria e que depois se arrependeria e receberia uma missão para apascentar aos cordeiros do Jesus (Jo 21:15). Trair é tão mau como negar. Mas os dois homens tiveram destinos totalmente diferentes porque alguém se arrependeu.

22.35-38 Agora Jesus troca seu conselho inicial relacionado com as viagens (9.3). Os discípulos deviam levar alforja, dinheiro e espada. Poderiam enfrentar ataques e perseguição e teriam que estar preparados. Quando Jesus diz: "Basta!", possivelmente dava a entender que duas espadas eram suficientes ou que falou muito. Em um ou outro caso, sua necessidade por uma espada comunica em forma intensa as dificuldades que muito em breve enfrentariam.

22:39 O Monte dos Olivos estava localizado ao leste de Jerusalém. Jesus foi a um monte que se achava ao sudoeste, um olivar chamado Getsemaní, que significa "lagar de azeite".

22:40 Jesus pediu aos discípulos que orassem para que não entrassem em tentação porque Sabia que muito em breve os ia deixar. Também sabia que necessitariam mais fortaleça para enfrentar a tentação que se morava: a de fugir ou a de negar sua relação com O. Além disso, estavam a ponto de vê-lo morrer. Seguiriam acreditando que era o Messías? A tentação mais forte seria acreditar que os enganaram.

22.41, 42 Tratava Jesus de abandonar sua missão? Nunca é mau expressar nossos verdadeiros sentimentos a Deus. Jesus expôs seu temor frente às aflições vindouras, mas de uma vez reafirmou sua decisão de fazer a vontade de Deus. A taça a que se refere significa a agonia terrível que teria que enfrentar; não só o horror da crucificação, a não ser pior até, a separação total de Deus que experimentaria a fim de morrer pelos pecados do mundo.

22:44 Solo Lucas menciona que Jesus parecia suar gotas de sangue. Jesus estava em extrema agonia, mas O não cedeu nem renunciou. Seguiu adiante com a missão a que tinha vindo.

22:46 Estes discípulos estavam dormidos. Que trágico é quando muitos cristãos atuam como se estivessem profundamente dormidos quando chega o momento de entrega e serviço a Cristo. Não permita que lhe encontre insensível nem sem preparação para o trabalho de Cristo.

22:47 Um beijo era, e ainda o é, uma saudação tradicional entre os homens em certas partes do mundo. Neste caso foi o sinal para prender o Jesus (Mt 26:48). Resulta irônico que um gesto de saudação se traduza em traição. Foi um falso gesto devido à traição do Judas. converteram-se algumas de suas práticas religiosas em gestos vazios? Traímos a Cristo quando nossos atos de serviço ou entrega não são sinceros ou quando o fazemos como espetáculo.

22:50 Pelo Evangelho do João sabemos que Pedro foi o homem que cortou a orelha ao servo (Jo 18:10).

22:53 Os líderes religiosos não prenderam o Jesus no templo por temor a uma revolta. Em troca, vieram em segredo durante a noite, sob a influência do príncipe das trevas, Satanás mesmo. Não deve interpretar-se como se Satanás ganhasse vantagem, cada coisa ocorreu de acordo ao plano de Deus. Tinha chegado o momento em que Jesus teria que morrer.

22:54 Apesar de que era a meia noite, levaram ao Jesus imediatamente à residência do supremo sacerdote. Os líderes religiosos ansiavam e queriam que se cumprisse a execução antes do dia de repouso e seguir com a celebração da Páscoa. Esta residência era um palácio com muros exteriores que davam a um pátio onde servos e soldados procuravam esquentar-se ao redor do fogo.

22:55 As experiências do Pedro nas próximas horas trocariam sua vida. converteria-se de um seguidor pouco entusiasta a um discípulo arrependido e finalmente à classe de pessoa que Cristo poderia utilizar para edificar sua Igreja. se desejar mais informação, veja-se seu perfil no Mateus 27.

22:62 Pedro chorou amargamente, não só por aceitar que negou a seu Senhor, o Messías, mas também porque deu as costas a um amigo muito querido, alguém que o amou e ensinou durante três anos. Sem tomar em conta a advertência do Jesus (Mc 14:29-31; Lc 22:33-34), Pedro manifestou que nunca o negaria. Entretanto, quando sentiu temor, atuou contra sua intrépida promessa. Incapaz de manter-se a favor de seu Senhor durante doze horas, falhou como discípulo e como amigo. Devemos estar atentos a nossos lados débeis e não ser auto-suficientes nem presumidos. Se falharmos, recordemos que Cristo pode usar a quem reconhece sua falta. Pedro aprendeu muito desta experiência humilhante e foi ajuda nas responsabilidades de líder que muito em breve assumiria.

22:70 Jesus não manifestou neste momento que O era Deus, simplesmente respondeu com um sim a pergunta do supremo sacerdote, dizendo: "Vós dizem que o sou". Mas Jesus se identificou com Deus ao usar um título familiar que se acha no Antigo Testamento: "Eu sou" (Ex 3:14). O supremo sacerdote reconheceu a declaração do Jesus e o acusou de blasfemo. Para qualquer outro ser humano dizer que era Deus era uma blasfêmia, mas neste caso era verdade. A blasfêmia, o pecado de pretender ser Deus ou atacar de qualquer forma sua autoridade e majestade, castigava-se com a morte. Os líderes judeus tinham a evidência que necessitavam.

JULGAMENTO DO Jesus

O julgamento do Jesus foi mas bem uma série de interrogatórios controlados com cuidado a fim de obter sua morte. O veredicto estava profetizado, mas eram necessários certos procedimentos "legais". Demandou um grande esforço condenar e crucificar a um inocente. Jesus enfrentou um julgamento injusto em nosso lugar, de maneira que não tivéssemos que sofrer um desta natureza e receber o justo castigo por nossos pecados.

Julgamento ante o Anás (capitalista ex-supremo sacerdote) Jo 18:13-23

Razões prováveis : Embora já não era supremo sacerdote, seguia ostentando muito poder

Julgamento ante o Caifás (supremo sacerdote durante o julgamento) Mt 26:57-68; Mc 14:53-65; Lc 22:54, Lc 22:63-65; Jo 18:24

Razões prováveis : Reunir evidências para o concílio,

Julgamento ante o concílio (Sanedrín) Mt 27:1; Mc 15:1; Lc 22:66-71

Razões prováveis: Julgamento religioso formal e condenação a morte

Julgamento ante o Pilato (a mais alta autoridade romana) Mt 27:2, Mt 27:11-14; Mc 15:1-5; Lc 23:1-6; Jo 18:28-38

Razões prováveis : Todas as sentenças a morte requeriam aprovação romana

Julgamento ante o Herodes (governante da Galilea) Lc 23:7-12

Razões prováveis : Um ato de cortesia e para compartilhar culpa. Pilato o fez porque Jesus era de galilea, distrito do Herodes

Julgamento ante o Pilato Mt 27:15-26; Mc 15:6-15; Lc 23:13-25; João 18:39-19.16

Razões prováveis : Ultimo esforço do Pilato por evitar a condenação de um homem que obviamente era inocente


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Lucas Capítulo 22 do versículo 1 até o 71
VI. A PAIXÃO (Lc 22:23)

1. Desejo dos Governantes (Lc 22:1 ; . Nu 28:16 , Nu 28:17 ; 2Cr 30:15. , 2Cr 30:21 ; Ed 6:19 , Ed 6:22 ). A referência de Marcos conforma mais de perto a isto: "a Páscoa eo pão sem fermento" (Mc 14:1)

3 E Satanás entrou em Judas 1scariotes, que foi chamado, sendo o número dos doze. 4 E ele foi embora, e conversava com os principais sacerdotes e capitães, como ele poderia entregá-lo a Ec 5:1 Eles se alegraram, e convieram dar-lhe dinheiro. 6 E ele concordou, e oportunidade de entregá-lo a eles na ausência da multidão procurava.

Este compacto nefasto está relacionado em todos os três sinóticos (veja as notas sobre Mt 26:14 ; Mc 14:10 , Mc 14:11 ). Lucas só diz que Satanás entrou em Judas. Alguns se perguntam como isso pode ser harmonizada com Jo 13:27 , que diz que depois de Judas 1scariotes tinha recebido o bocado de Jesus na Última Ceia "Entrou então Satanás em ele." Godet oferece uma boa sugestão. Falando de Lucas, ele diz:

Ele quer observar aqui, de uma forma geral, a intervenção do agente superior nesta crime extraordinária; enquanto João, buscando caracterizar seus diversos graus , distingue mais exatamente no momento em que Satanás posto no coração de Judas, o primeiro pensamento dele (comp. Lc 8:2 ). De acordo com a visão bíblica, esta intervenção de Satanás não em tudo excluir a liberdade de Judas.

Farrar também tem um tratamento útil desta frase, bem como os motivos da traição de Judas. Ele escreve:

Nenhuma outra expressão parece adequada para explicar sua maldade. Tudo começou em avareza, decepção e ciúme; e, quando ele tinha muito tempo enfraqueceu a sua alma pela condescendência com esses pecados, que afligem escuros, a perda imaginária do "300 pence" de que ele teria tido a disposição (Jo 12:4 ; Mc 14:10 ), - o anúncio agora indisfarçável de nosso Senhor que Ele não deve ser rejeitada, mas apenas crucificado (Mt 20:19) -o consequente quebra de todas as esperanças messiânicas-a crescente sensação de que ele estava se tornando desagradável para seu Mestre e seus companheiros-a repreensão aberta do que ele tinha desenhado em sua própria cabeça por sua ganância hipócrita em Betânia (Jo 12:6 ). Parece provável que os governantes tinham planejado esperar até depois da festa, antes de tentar prender Jesus. Mas quando Judas fez sua oferta eles decidiram que era melhor aceitar.

B. a última Páscoa (22: 7-38)

1. A preparação da páscoa (22: 7-13)

7 E o dia dos pães ázimos veio, em que a Páscoa deve ser sacrificado. 8 E mandou a Pedro e João, dizendo: Ide, preparai-nos a páscoa, para que a comamos. 9 E eles disseram-lhe: Onde murcha ? tu que fazemos pronto 10 E ele lhes disse: Eis que quando são entraram na cidade, não sairá ao encontro um homem levando um cântaro de água; segui-o até a casa em que ele entrar. 11 E direis ao dono da casa: O Mestre diz-te: Onde é o quarto de hóspedes, que hei de comer a páscoa com os meus discípulos? 12 E ele irá mostrar-lhe um grande cenáculo mobilado; aprontar. 13 E, indo eles, acharam tudo como ele lhes dissera, e prepararam a páscoa.

Marcos e Lucas estão intimamente paralelo a este ponto (ver notas em Mc 14:12 ; também em Mt 26:17 ). Nomes Lucas Pedro e João como os dois discípulos que estavam para entrar em Jerusalém e preparar a refeição da Páscoa.

Provavelmente, a maioria dos estudiosos que sustentam que Jesus tinha feito acordos anteriores com o proprietário da casa. Mas Plummer diz: "Os evangelistas parecem insinuar que o conhecimento de Cristo era sobrenatural e não o resultado de arranjo anterior."

2. A Última Ceia (22: 14-23)

14 E quando a hora havia chegado, ele sentou-se, e com ele os apóstolos. 15 E disse-lhes: Aos Tenho desejado ardentemente comer convosco esta Páscoa, antes de padecer: 16 para que vos digo, não vou comê-la, até que ela se cumpra no reino de Dt 17:1 ; Mc 15:17 ).

Mateus e Marcos colocar a predição da traição no início da refeição, Lucas no final. Aparentemente, Lucas não estava preocupado com a sequência cronológica.

Sentou-se (v. Lc 22:14) é, literalmente, "caiu para cima." Significa "reclinado." Muitos dos judeus haviam copiado o costume romano de reclináveis ​​com sofás em torno da mesa, enquanto se come.

Os versículos 15:16 são peculiares a Lucas. Com infinita ternura Jesus disse aos discípulos: Com Tenho desejado ardentemente comer convosco esta Páscoa, antes de padecer . Era para ser o seu último momento de comunhão com os Seus apóstolos escolhidos. Vinte e quatro horas a partir de então, ele estaria na sepultura, Sua causa aparentemente perdida. Foi a última vez que ele iria comer a Páscoa, até que ela se cumpra no reino de Deus . A Páscoa, como um tipo, era para ser cumprida em um sentido espiritual na morte de Cristo e na vinda do Espírito Santo no Pentecostes, para fazer a igreja um em comunhão com o seu Senhor vivo.

Jesus declarou que não beberei mais do fruto da videira, até que o reino de Deus virá (v. Lc 22:18 ). Isso é muitas vezes interpretado no sentido de, "até que o Millennium". Mas o reino de Deus veio de uma forma muito real, como resultado da Crucificação, Ressurreição e Pentecostes. Então, alguns diriam que a referência é a comunhão com o Senhor ressuscitado na Ceia do Senhor.

(. Vv A descrição aqui da inauguração da Ceia do Senhor 19 ,
20) é mais estreitamente semelhante a palavras de Paulo em 1Co 11:23 ​​que são as contas em Mateus e Marcos. Isto é o que seria de esperar, devido à estreita associação de Paulo e Lucas. Em todas as quatro contas da instituição da Ceia do Senhor, afirma-se que o pão representa o corpo de Cristo e da taça (o que significa o seu conteúdo) Seu sangue.

Alguns objetos com o uso de "representa" para é. Eles tomam posição em uma interpretação literal do Este é o meu corpo. Mas o corpo físico de Jesus ainda estava intacto quando Ele proferiu estas palavras. Será que estamos a tomar Cristo literalmente, quando disse: "Eu sou a porta" (Jo 10:7 ).

A interpretação correta de Este é o meu corpo. ... meu sangue é dada pelo próprio Jesus no Evangelho de João. Discorrendo sobre o Pão da Vida, o Mestre disse: "Eu sou o pão vivo que desceu do Céu: se alguém comer deste pão, viverá para sempre; sim eo pão que eu darei é a minha carne, para a vida do mundo "( Jo 6:51 ). Como os líderes religiosos ("os judeus") tomar isso? De uma forma totalmente materialista. Eles perguntaram: "Como pode este dar-nos a sua carne a comer?"

Como se para confundi-los ainda mais, Jesus tornou-se mais específico: "Se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis vida em vós mesmos. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna ... Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim "(. Jo 6:53 ).

Até mesmo os discípulos tiveram até agora tornar-se confuso. Eles disseram: "Esta é uma palavra dura; quem o pode ouvir? "( Jo 6:60 ). O Mestrado em seguida, fez uma declaração profunda quanto à interpretação bíblica. Ele disse: "O espírito é o que vivifica; a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos tenho dito são espírito e são vida "( Jo 6:63 ).

Esta passagem eucarística no Evangelho de João corrige a interpretação correta das palavras de Jesus na Última Ceia. Eles devem ser interpretadas espiritualmente. O pão eo vinho eram símbolos físicos da realidade espiritual. Da mesma forma do corpo esangue eram termos simbólicos, representando a natureza de Cristo. Nós comer seu corpo e beber o seu sangue quando meditamos sobre ele e sua palavras e pela fé através do Espírito absorver Sua natureza em nossa natureza. Assim como a mastigação física ajuda o alimento que nós comemos para se tornar uma parte viva de nosso corpo, de modo a meditação espiritual torna possível para a natureza de Cristo para se tornar uma parte da nossa natureza. "Você é o que você come" é verdadeira fisicamente. Mas também é verdade intelectual e espiritualmente.

O versículo 22 aponta um dos grandes paradoxos da Escritura. Jesus disse: o Filho do homem vai, conforme o que está determinado . Mas ele acrescentou: ai daquele homem por quem é traído . Aqui está o paradoxo inevitável da soberania divina ea liberdade humana. Deus decretou que Seu Filho morresse pelos pecados dos homens. Mas Ele não fez Judas trair Jesus. Judas era livre para escolher-else seu ato não teria sentido moral e nenhuma culpa pode ser anexado a ele. Dizer que Deus determina as ações dos homens e, em seguida, os pune por esses atos é fazê-lo o pior monstro moral que se possa imaginar. Temos de manter a tanto a soberania divina ea liberdade humana, se quisermos ser fiéis à Escritura e à vida.

3. Strife Sobre Rank (22: 24-30)

24 E levantou-se também entre eles contenda, sobre qual deles foi contabilizada a ser maior. 25 E ele lhes disse: Os reis dos gentios dominam sobre eles; e os que têm autoridade sobre eles são chamados benfeitores. 26 Vós, porém, deve não ser assim , mas aquele que é o maior entre vós, faça-se como o menor; e aquele que é o chefe, como o que serve. 27 Pois qual é maior: quem está à mesa, ou quem serve? não é ele que está à mesa? mas eu estou no meio de vós como aquele que serve. 28 Mas vós sois os que tendes permanecido comigo na minha tentação; 29 e eu vos destino o reino, como meu Pai designou para mim, 30 para que comais e bebais à minha mesa no meu reino; e haveis de sentar-se em tronos para julgar as doze tribos de Israel.

Mateus (20: 20-28) e Marcos (10: 35-45) dão imagens anteriores do brigas dos discípulos sobre quem deve ser maior . Mas Lucas indica que levaram esta contenção (forte palavra grega, só aqui no Novo Testamento), mesmo com a tabela na Última Ceia. Suas inclinações carnais apareceu aqui de uma maneira muito egoísta, sórdido. Eles mal necessário a limpeza de seus corações que estava a ter lugar no dia de Pentecostes (conforme At 15:8 ). Provavelmente, aqui eles estavam disputando a melhor posição na tabela.

Jesus apontou a diferença entre os reinos políticos deste mundo e Seu reino espiritual. Ele disse que os reis dos gentios dominam sobre seus súditos. Aqueles que têm autoridade são chamados benfeitores (v. Lc 22:25 ). A mesma forma em grego (no tempo presente) pode ser tanto do meio ou passiva. Nossa tradução Inglês leva-lo como o último. Mas, provavelmente, Bengel está correto quando ele trata como voz média: "chamar-se", ou ". Teria se chamavam" Ele diz: "Eles alegam esse título para si mesmos." Um exemplo famoso é o rei Ptolomeu Euergetes (mesma palavra grega como aqui) - "Ptolomeu o Benfeitor." A prevalência desse desejo de ser chamado de Benfeitor é mostrado pela seguinte declaração do Deissmann: "Não seria difícil de recolher a partir das inscrições ... mais de cem casos, tão difundida era o costume . "A ironia da situação é que alguns que se chamados benfeitores foram os piores tiranos. Tal foi o caso com Ptolomeu Euergetes, rei grego do Egito.

Cristo, em seguida, disse enfaticamente: Vós, porém, não será assim (v. Lc 22:26 ). Isto indica um princípio universal para a vida cristã: não devemos ser como o mundo. Em vez disso, se a pessoa parece ser o maior , disse Jesus, faça-se como o mais novo . Na casa Oriental o mais novo foi quem fez as tarefas domésticas, na qualidade de servo para os mais velhos. E aquele que é o chefe , literalmente, "aquele dirigente" ou leading- como o que serve , literalmente, "como aquele que serve." Jesus deu um exemplo magnífico de isso quando Ele lavou os pés dos discípulos nesta ocasião muito (Jo 13:3 ). Exatamente a mesma frase em grego ocorre no final do versículo 27 : Eu estou no meio de vós como aquele que serve - "como aquele que serve." Isso era verdade não só na Última Ceia, mas em todo o seu ministério.

Os versículos 28:30 são encontrados somente em Lucas. Por que eles continuaram comigo Plummer comenta: "A idéia de lealdade persistente é imposta pelo verbo composto, pelo tempo perfeito, e pela preposição ...:. que perseverantemente permaneceu comigo e continuam a fazê-lo "

Temptations (v. Lc 22:28) pode ser traduzida por "provações". Trata-se de "as provas a que fora submetido durante o seu ministério, e especialmente a última parte dele. Estes, mesmo para ele, foram as tentações de abandonar o seu trabalho. "

Por causa da fidelidade dos discípulos, Jesus disse-lhes: Eu vo-lo um reino (v. Lc 22:29 ). A ausência do artigo definido sugere que reino deveria ser traduzido Geldenhuys favorece a tradução de Moffatt desta passagem "autoridade". "Assim, mesmo como meu Pai atribuiu me poder real, atribuir-lhe o direito de comer e beber à minha mesa no meu reino. "Os judeus concebiam o reino messiânico como um banquete real, e as palavras de Jesus parecem se encaixam nesse cenário. Ele prometeu aos Seus discípulos que eles iriam sentar-se em tronos para julgar , isto é, "no poder" - as doze tribos de Israel (provavelmente significando todo o povo de Deus). Como os discípulos tinham compartilhado os julgamentos de seu Mestre, para que pudessem compartilhar seu triunfo.

4. Previsão de negação de Pedro (22: 31-34)

31 Simão, Simão, eis que Satanás pediu para ter você, que ele vos cirandar como trigo; 32 mas eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; e tu, quando te converteres, fortalece teus irmãos. 33 E disse-lhe: Senhor, a ti eu estou pronto para ir tanto para a prisão como para a morte. 34 E ele disse: Digo-te, Pedro, o galo não cantará hoje, até três vezes tenhas negado que me conheces.

O versículo 31 é peculiar a Lucas. É uma declaração comovente. A repetição do nome, Simão, Simão , mostra como Cristo estava preocupado. Do verbo pedir , Plummer diz: "O aoristo do verbo composto implica, necessariamente, sucesso na petição "(conforme a margem", obtido por você perguntar "). Você é plural no grego, indicando que Satanás pediu e recebeu o privilégio de testar todos os apóstolos. Faz-nos lembrar o capítulo de abertura de Jó onde Satanás pede a oportunidade de afligir o homem piedoso, para testar sua lealdade. Por isso, foi a acontecer com os discípulos. Todos eles foram testados e todos eles fracassaram. Quando o Mestre foi preso no Jardim ", todos eles deixaram ele e fugiram" (Mc 14:50 ).

No entanto, Pedro, como o líder dos apóstolos era o objeto especial do ataque de Satanás. Para Jesus disse: Eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça . O verbo composto no aoristo sugere "não falhar totalmente." Essa oração foi atendida. Enquanto Pedro negou seu Senhor sob pressão, ele não desistiu de sua fé. Jesus advertiu-lhe que quando ele voltou , ele deve estabelecer seus irmãos . Depois de Pentecostes, Pedro tornou-se um pilar na igreja.

Contra a insinuação de Cristo que ele iria cair e tem que virar novamente, Pedro protestou ansiosamente e enfaticamente: Senhor, a ti eu estou pronto para ir tanto para a prisão como para a morte (v. Lc 22:33 ). E é claro que ele quis dizer isso. Mas ele não sabia que sua fraqueza interior. A forma da sua afirmação aqui não é tão desagradável como em Mateus (Mt 26:33) e Marcos (Mc 14:29) - "Embora todos se escandalizem, contudo não I." Mas o Mestre solenemente anunciou que antes do amanhecer Pedro seria três vezes negá-Lo. Este dia deve ser entendida à luz do fato de que o dia judaica começou ao pôr do sol. Foi nas primeiras horas da manhã que as negações aconteceram.

5. Aviso de Conflitos vinda (22: 35-38)

35 E disse-lhes: Quando vos enviei sem bolsa, alforje, ou alparcas, faltou-vos porventura alguma coisa? E eles responderam: Nada. 36 E ele lhes disse: Mas agora, aquele que tiver bolsa, tome-a, como também o alforje; e aquele que tem nenhum, venda a sua capa e compre uma espada. 37 Pois eu vos digo que isto que está escrito deve ser cumprida em mim, e ele foi contado com os transgressores: para que me diz respeito tem realização. 38 E eles disseram: Senhor, eis aqui duas espadas. E ele lhes disse: Basta.

Este número só é encontrada em Lucas. Jesus lembrou aos discípulos que quando Ele enviou-os a pregar (Lc 9:3 estavam prestes a ter lugar (v. Lc 22:37 ), e seus discípulos seriam apanhados no conflito. Mas eles não estavam a usar suas espadas em sua defesa, como Pedro tentou fazer no Jardim (Jo 18:10 , Jo 18:11 ), desde a sua morte estava em ordem divina.Parece melhor para levar as palavras de Cristo sobre a obtenção de uma espada em um sentido metafórico. Ele usou essa expressão surpreendente para ganhar sua atenção. Farrar diz: "Foi para avisá-los de dias de ódio e oposição em que a auto-defesa pode tornar-se uma necessidade diária, apesar de não agressão ".

Os discípulos responderam: Senhor, eis aqui duas espadas (v. Lc 22:38 ). Esses homens que tinham vivido tanto tempo com Cristo ainda estavam aflitos com as doenças infelizes do literalismo e materialismo. Mas o passar dos séculos têm visto pior mau uso feito dessas palavras. Em sua bula papal, Unam Sanctam (AD 1302), Bonifácio VIII usou este texto para apoiar sua alegação de que o Papa tem o direito de utilizar as duas espadas de autoridade secular e espiritual.

Finalmente Jesus disse: É o suficiente - ". Não é claro o que significa que duas espadas eram suficientes, mas, infelizmente, recusando-se a entrar no assunto mais longe, e deixando-os a meditar sobre Suas palavras"

C. Jesus no Getsemani (22: 39-53)

1. A Prayer (22: 39-46)

39 E ele saiu, e foi, como era seu costume, para o Monte das Oliveiras; e os discípulos também seguiram-no. 40 E quando ele estava no lugar, disse-lhes: Orai, para que não entreis em tentação. 41 E apartou-se deles cerca de um tiro de pedra; e ele se ajoelhou e rezou, 42 dizendo: Pai, se queres, retire de mim este cálice; todavia não se faça a minha vontade, mas a tua, ser feito. 43 E apareceu-lhe um anjo do céu, que o confortava. 44 E posto em agonia, orava mais intensamente; E o seu suor tornou-se-se em grandes gotas de sangue, que caíam na terra. 45 E, levantando-se da oração, veio para os seus discípulos, e achou-os dormindo de tristeza, 46 e disse-lhes: Por que estais dormindo? subir e orai, para que não entreis em tentação.

A história da agonia no Jardim é contada em todos os três Evangelhos sinópticos (veja as notas sobre Mt 26:36 ; Mc 14:32 ). O relato de Mateus é o mais completo, com Marcos quase tão longo. Mas Lucas não distingue as três orações de Cristo, para que ele não tem nada paralelo aos quatro últimos versos em cada um dos outros dois. João omite a agonia no Jardim completamente.

Lucas diz que Jesus foi, segundo o seu costume (v. Lc 22:39 ), para o Monte das Oliveiras, com os seus discípulos segui-Lo. Isto está de acordo com a declaração feita anteriormente de que a cada noite durante a Semana da Paixão de Cristo saiu para o monte (Lc 21:37).

Mateus e Marcos ambos relatam que Jesus veio para um lugar ("um pedaço de terra") chamado Getsêmani. Lucas simplesmente diz: Quando ele estava no lugar , usando o termo mais geral (topos) para o lugar . Lá Ele exortou-os a rezar para que não entreis em tentação (v. Lc 22:40 ).

Mais uma vez, Lucas não distingue os dois grupos de discípulos, o menor dentro do jardim, sendo o maior fora. Ele também não falam de expressão de profunda tristeza de Jesus como Ele entrou no Garden. Ele diz que Cristo foi apartou-se deles cerca de um tiro de pedra , e orou. A oração (v. Lc 22:42) é basicamente o mesmo em todas as três contas. É uma oração muito comovente de dedicação para fazer a vontade do Pai, não importa a que custo.

Os versículos 43:44 falam de um anjo vindo do céu para fortalecê-Lo como Ele lutou em profunda agonia de alma. Tem havido alguma dúvida sobre a autenticidade destes dois versos. Eles são omitidos no Vaticano (4 cent.), Alexandria (5 cent.), Eo manuscrito Washington (cento 4º ou 5º.), Além de uma série de outros manuscritos gregos.

Talvez a melhor decisão que podemos obter sobre o assunto é a de Hort no segundo volume de Westcott e de Hort Testamento grego. Hort havia passado vinte anos de intensa investigação no texto do Novo Testamento. Depois de mostrar que tanto a evidência interna e externa são contra a genuinidade desses dois versículos, isto é, contra a alegação de que eles formaram uma parte do evangelho original de Lucas, ele conclui com esta:

Por outro lado, seria impossível considerar estes versos como um produto da inventividade dos escribas. Eles só podem ser um fragmento das tradições, escrito ou oral, que foram, por um tempo, pelo menos, no local atual ao lado dos Evangelhos canônicos, e que sem dúvida incluído questão de cada grau de autenticidade e valor intrínseco. Estes versos e na primeira frase do Lc 23:34 pode ser chamada com segurança o mais precioso entre os restos desta tradição evangélica que foram resgatados do esquecimento pelos escribas do segundo século.

Quando Jesus voltou aos seus discípulos (v. Lc 22:45 ), encontrou-os dormindo de tristeza (somente em Lucas). Seus corações eram pesadas e logo seus olhos se tornaram pesados ​​de sono. O Mestre exortou-os suavemente para subir e orai, para que não entreis em tentação (v. Lc 22:46 ). Isto sugere a verdade importante que a única salvaguarda confiável contra a ser vencido pela tentação é a oração.

2. A apreensão (22: 47-53)

47 Enquanto ele ainda falava, eis que uma multidão; e aquele que se chamava Judas, um dos doze, ia adiante deles; e ele chegou-se a Jesus para o beijar. 48 Mas Jesus lhe disse: Judas, trais o Filho do homem com um beijo? 49 E quando os que estavam com ele o que ia suceder, disseram: Senhor, feriremos com a espada? 50 Então um deles feriu o servo do sumo sacerdote, e cortou-lhe a orelha direita. 51 Mas Jesus respondeu, e disse: Deixai -os até o momento. E tocou a orelha, o curou. 52 E disse Jesus aos principais sacerdotes, e capitães do templo, e anciãos, que tinham ido contra ele, Saístes, como a um salteador, com espadas e varapaus? 53 Quando eu era diariamente com você no templo, e vós não estendeu as mãos contra mim, mas esta é a vossa hora eo poder das trevas.

Mais uma vez as contas em Mateus e Marcos são mais longos e mais completa (veja as notas sobre Mt 26:47 ; Mc 14:43 ). Mais uma vez Judas é identificada em todos os três registros como um dos doze (v. Lc 22:47 ). Este fato chocante não poderia ser esquecido. A traição por um beijo é o mesmo em todos os três. Mas Lucas acrescenta a pergunta de Jesus: Judas, trais o Filho do homem com um beijo? (v. Lc 22:48 ).

O versículo 49 é encontrada somente em Lucas. Jesus tinha falado sobre a necessidade de ter uma espada (v. Lc 22:36 ). Agora parece que a ocasião havia chegado que provou a sabedoria de Sua advertência. Excitedly os discípulos gritou: Senhor, vamos ferir com a espada?

Sem esperar por uma resposta, um deles balançou sua espada em um homem que estava participando da prisão de Jesus. Felizmente, este servo do sumo sacerdote "abaixou" a cabeça para que ele só perdeu sua orelha direita -talvez apenas o lóbulo da orelha (Marcos usa uma palavra que significa literalmente "orelhinha"). Lucas registra sozinho: E tocou a orelha, o curou (v. Lc 22:51 ). Ele não diz que Ele colocou o ouvido novamente, mas simplesmente que Ele tocou a orelha. Este definitivamente sugerem que era apenas o lobo que foi cortada.

Foi totalmente apropriado que esse milagre de cura deve ser registrada pelo evangelista que também era médico.

Lucas também menciona mais especificamente, que foram incluídos na multidão que tomou Cristo. Ele nomes os príncipes dos sacerdotes, e capitães do templo, e anciãos (v. Lc 22:52 ). O primeiro e terceiro grupos eram membros do Sinédrio. O grupo do meio compreendeu a guarda do templo.

Para a questão de saber por que os líderes não tinham apreendido Ele enquanto ensinava diariamente no Templo (todas as três contas) Lucas acrescenta; mas esta é a vossa hora eo poder das trevas (v. Lc 22:53 ). Estes homens preferiam prendê-lo na escuridão da noite, porque a sua ação foi mal. Esta era a sua hora de tempo -o quando Deus lhes permitiu assumir e fazer o seu trabalho nefasto.

D. O JULGAMENTO JUDAICO (22: 54-71)

1. negações de Pedro (22: 54-62)

54 E eles o prenderam, e levou-o para longe , e puseram em casa do sumo sacerdote. Mas Pedro seguido de longe. 55 E quando eles acendido fogo no meio do pátio, e se sentou junto, Pedro sentou-se no meio deles. 56 E como certa criada, vendo-o sentado à luz do fogo , e fixando os olhos nele, disse: Este também estava com ele. 57 Mas ele negou, dizendo: Mulher, eu sei que ele não. 58 E depois de um pouco, outro o viu, e disse: Tu também és um deles . Mas Pedro disse: Homem, não sou. 59 E depois que o espaço de cerca de uma hora, outro afirmava, dizendo: Verdadeiramente este homem também estava com ele; pois ele é galileu. 60 Mas Pedro disse: Homem, não sei o que dizes. E logo, enquanto ele ainda falava, o galo tripulação. 61 E o Senhor virou-se e olhou para Pedro. E Pedro se lembrou da palavra do Senhor, como disse-lhe: Antes que o galo cante hoje tu me negar três vezes. 62 E, saindo dali, chorou amargamente.

O pequeno exército que prenderam Jesus levou à casa do sumo sacerdote . Marcos menciona seu nome, Caifás. Todos os três Synoptists dizer que Pedro seguiu de longe . Quem não sentiu a nota de advertência com estas palavras? Todos os que seguem a Cristo longe vão encontrar-se em situações em que eles vão negar seu Senhor, de uma forma ou de outra.

Lucas observa que eles acendido fogo no meio do pátio , ou "pátio" (v. Lc 22:55 ). Jerusalém é a uma altitude de cerca de 2.500 pés, e no início da primavera as noites são frias.

Infelizmente Pedro sentou-se perto do fogo. Isso provou ser sua ruína, por uma empregada viu seu rosto pela luz do fogo. fitando os olhos para ele , ela exclamou: Este também estava com ele (v. Lc 22:56 ). Então veio a primeira negação: Mulher, não o conheço (v.Lc 22:57 ). Depois de um tempo outro, disse a Pedro: Tu também és um deles (v. Lc 22:58 ). Enfaticamente Pedro disse; Homem, não sou . Sobre uma hora mais tarde (apenas Lucas) outro afirmava que Pedro estava com Jesus, pois ele é galileu (v. Lc 22:59 ). Mais uma vez o apóstolo negou a acusação. Só então o galo cantou (v. Lc 22:60 ). Aqui Lucas sozinho acrescenta um toque muito dramático: E o Senhor virou-se e olhou para Pedro (v. Lc 22:61 ). Isso partiu o coração de Pedro. Ele saiu e chorou amargamente (v. Lc 22:62 ).

2. Zombaria de Jesus (22: 63-65)

63 E os homens que detinham Jesus zombavam dele, e vencê-lo. 64 E eles com os olhos vendados ele, e perguntou-lhe, dizendo: Profetiza: quem é que te bateu 65 E muitas outras coisas diziam contra ele, injuriando-lo.

Isso está relacionado a um ponto um pouco mais cedo em Mateus e Marcos, antes que a conta de negações de Pedro (ver notas em Mt 26:59 ; Mc 14:55 ). A paródia de Jesus pelos judeus era absolutamente imperdoável. Ele revela algo da terrível profundidade da depravação no coração humano.

3. A condenação pelo Sinédrio (22: 66-71)

Uma reunião oficial do Sinédrio foi realizada de madrugada para fazer legal a sentença ilegal de condenação transitada durante a noite (conforme Mateus 27:1 ; Marcos 15:1 ). O relato de Lucas desta sessão é mais detalhado do que os outros dois. Ele diz que, assim como foi o dia, a assembléia dos anciãos (v. Lc 22:66) - ("presbitério") - estava reunida . Esta consistia em ambos os príncipes dos sacerdotes e os escribas e fariseus -Sadducees. Eles conduziram ao seu conselho (em grego, Sinédrio , "Sinédrio"). Este parece referir-se ao salão onde o Sinédrio reuniu-se. Parece melhor tomar presbyterion e Sinédrio como tanto significado do Grande Sinédrio, mas Sinédrio aqui como referindo-se particularmente para o local de reunião (conforme duplo uso do "igreja" e "sinagoga" para a congregação e também para o edifício).

Por motivo para a reunião da manhã do Sinédrio, Geldenhuys diz: "Não sessão do Conselho Judaico foi considerado como válido se foram realizadas durante a noite. Embora as autoridades judaicas realizou estudos preliminares sobre o Salvador durante a noite, eles devem, no entanto, reunir depois do amanhecer e julgá-lo novamente. "

O Sinédrio primeiro desafiou Jesus a declarar se Ele era o Messias (v. Lc 22:67 ). Este Ele se recusou a fazer, porque, Se eu te contar vocês não vão acreditar . Independentemente do que ele disse, eles não iria recebê-Lo como seu Messias. E se eu lhe pergunto, vocês não vão responder (v. Lc 22:68) parece ser protesto de Jesus contra o julgamento injusto terem sido dando-Lhe. Quando Ele declarou que eles iriam ver o Filho do Homem sentado à direita do poder de Deus , que lhe perguntou à queima-roupa: tu és o Filho de Deus? Sua resposta foi: Vós dizeis que eu sou (v. Lc 22:70 ). Isso pode ser traduzido: "Vós dizeis, porque eu sou." Mas este é, talvez, não o que se pretendia. Sua resposta pode ter sido propositadamente ambígua, por causa de suas ideias erradas sobre o que se entende por Messias (Cristo, o Filho do homem , e Filho de Deus ).

É notório que há alguma sobreposição da linguagem aqui com a de sessões noturnas descritos anteriormente. Mas isso é praticamente inevitável. Plummer escreve: "Isso porções do que é gravado de um exame deve assemelhar-se porções do que é registrado de outro é natural ... neste último e único válido julgamento tudo de importância teria que ser repetido.".


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Lucas Capítulo 22 do versículo 1 até o 71
  1. Jesus demonstra seu amor (22:1-20)

A animosidade contra Jesus que se manifestou primeiro na sinagoga, em Jerusalém (4:28), e, a seguir, con-taminou os líderes religiosos (6:11; 11:15,53-54; 19:47-48; 20:19), re-vela-se agora na condenação oficial do Filho de Deus. No entanto, como poderíam prender um rabi tão po-pular durante a Páscoa, um período em que a multidão poderia revoltar- se? Judas resolveu o problema deles ao tornar-se traidor e prometer en-tregar Jesus sem criar uma cena.

Pedro e João preparavam o ce- náculo para a celebração da Páscoa (veja Êx 12), enquanto Judas rega-teava dinheiro. Provavelmente, Ju-das não foi avisado de antemão a respeito da celebração da Páscoa para que não combinasse com os guardas do templo prender Jesus lá. Não foi difícil para os discípulos achar o homem que Jesus indicara, já que era incomum um homem carregar um cântaro de água, pois essa era uma tarefa das mulheres.

A celebração tradicional de Páscoa iniciava-se com uma ação de graças, seguida do primeiro cá-lice de vinho. Depois, comiam um pouco de pão mergulhado em ervas amargas, entoavam os sal-mos 113—114 e bebiam o segundo cálice de vinho. A isso se seguia o comer o cordeiro assado e o pão, o beber o terceiro cálice e o entoar os salmos 115—118. A celebração terminava com o quarto cálice de vinho (v. 17). Foi nesse momento que Jesus instituiu a ceia do Senhor, ao dar um novo sentido ao pão e ao vinho (1Co 11:23-46).

A celebração da Páscoa reme-mora a libertação de Israel do Egito, enquanto a ceia do Senhor relembra a morte de Cristo na cruz e olha para o seu retorno ("até que venha" — v.

  1. . Jesus via o cumprimento futu-ro da celebração, quando seu povo se reunir em seu reino glorioso (vv. 16,18,29-30). Jesus é o Cordeiro da Páscoa (Jo 1:29; 1Pe 1:18-60) que morreu não apenas pelos pecados da nação, mas pelos do mundo. A Páscoa e a ceia do Senhor eram de-monstrações do amor de Jesus pelo mundo perdido.
  2. Jesus dá conselhos (22:21-38)
  3. Sobre grandeza (vv. 21-30)

Os Doze tiveram duas reações quando Jesus anunciou que havia um traidor à mesa: cada um deles perguntou se seria ele (esperando uma resposta negativa) e depois iniciaram um debate entre eles sobre quem seria o maior! Nosso Senhor não disse aos discípulos quem era o traidor; na verdade, ele, em amor, protegeu Judas até o final. Ele lavou os pés de Judas, advertiu-o e deu- lhe todas as oportunidades para se arrepender. Não devemos pensar que Judas foi forçado a trair Jesus, porque isso fora previsto em Salmos (41:9; 55:12-14; 69:25; 109:8; e veja At 1:15-44). Judas decidiu por conta própria vender Jesus Pv 30:0 ss). O Senhor assegurou-lhes que a glória maior ainda estava por vir (vv. 29-30), portanto por que se importar com a glória transitória deste mundo?

  1. Sobre Satanás (vv. 31-34)

No versículo 31, o "vos" é plural. Satanás queria peneirar todos os discípulos. Todos eles o abandona-riam e fugiríam, e Pedro o negaria três vezes; todavia, Jesus orou espe-cialmente por Pedro a fim de que ele encorajasse os outros discípu-los. "Converter" significa apenas "mudar de atitude" e refere-se ao arrependimento de Pedro e de sua restauração ao ministério (Jo 21:0 a fim de dizer-lhes que seria tratado como criminoso e que seus segui-dores também seriam tratados da mesma maneira. O que ele disse a respeito da espada era apenas uma metáfora acerca dos perigos que enfrentariam, mas os homens entenderam isso de forma literal. Na verdade, Pedro usou sua espa-da no jardim (vv. 50-51).

  1. Jesus se rende à vontade do Pai (22:39-53)

Os discípulos estavam acostumados a orar com Jesus no jardim, e Judas conhecia bem o lugar (Jo 18:2). Je-sus poderia levar os homens a ou-tro lugar, mas ele não quer evitar a prisão. Ele entregou-se à vontade do Pai. Sua alma santa perturbou-se até as profundezas quando ele enca-rou o sofrimento que tinha à frente, especialmente o fazer-se sacrifício pelo pecado (2Co 5:21). Ele não ora a fim de descobrir a vontade do Pai ou de tentar mudá-la, mas para se render a ela.

Os três discípulos que estavam com ele no local de oração (Mc 14:33) não lhe deram o encoraja-mento e a força de que ele preci-sava. Em vez disso, eles dormiram — e Pedro vangloriara-se de que morrería por Cristo!

O último milagre de nosso Se-nhor antes da cruz foi a cura da ore-lha do servo. Mais tarde, o ato pre-cipitado de Pedro causou-lhe pro-blema (Jo 18:25-43). Jesus praticou o que pregou aos outros (Mt 5:38-40). Pedro não seria tentado se tivesse obedecido a Jesus. Pedro hesita perto do fogo, senta-se com os inimigos e nega o Senhor três ve-zes (Sf 1:1). Jesus ficou muito ma-goado por Pedro negá-lo no mesmo momento em que ele testemunha diante de seus acusadores. O olhar amoroso do Salvador e o canto do galo (Mc 14:30) levaram Pedro ao arrependimento.

  1. Na zombaria dos soldados (vv. 63-65)

Os soldados zombaram de Jesus e bateram nele antes mesmo de ele ser declarado culpado. Jesus recebeu a brutalidade deles em silêncio, e os céus ficaram calmos (Mt 26:52-40).

  1. Na cegueira do conselho (w. 66-71)

Primeiro levaram Jesus a Anás, o antigo sumo sacerdote (Jo 18:13), e depois até Caifás, genro de Anás, que estava no local em que o con-selho religioso judeu (Sinédrio) se reunia. O conselho reuniu-se de novo na manhã seguinte, pois não podia julgar esses casos à noite (Mt 27:1). O Sinédrio, depois de condená-lo oficialmente, levou-o a Pilatos (23:1-5), que o enviou a He- rodesAntipas (23:6-12), queo man-dou de volta a Pilatos (23:13ss). O conselho judeu era cego em rela-ção às suas Escrituras e surdo para a Palavra que Jesus lhes ensinara por três anos.

Jesus afirmou que ele, na verda-de, era o Filho de Deus, o Messias, ao declarar que se sentaria à direita do Senhor (Sl 110:1; Ez 7:13-27; veja At 2:34 e 5:31).


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Lucas Capítulo 22 do versículo 1 até o 71
22.3 Satanás entrou. Desde a derrota que sofrera quando da tentação (4.1ss) o diabo ficou na defensiva. Agora retoma a ofensiva, inculcando a sugestão da traição na mente de Judas, que, pelo livre arbítrio, escolheu trair Jesus. O que motivou sua atitude, foi a cobiça, a avareza e a decepção.

22.6 Sem tumulto. Era importantíssimo, para os inimigos de Jesus, não despertar uma reação popular favorável a Cristo. Durante a celebração da Páscoa não haveria gente nas ruas.

22.7 Pães Asmos, A festa iniciava-se com a Páscoa e durava

sete dias. Os judeus chamavam a ambas as festas, juntas "Páscoa" (v. 1).
22.8 Preparar-nos... Incluía matar e assar o cordeiro e providenciar pão asmo, ervas amargas e vinho.

22.10 Um homem. Cristo estava desejoso de evitar a sua captura durante a celebração da Páscoa. Judas não tinha conhecimento prévio do lugar. À casa. Provavelmente era dos pais de Marcos (At 12:12).

22.13 Como Jesus lhes dissera, Conforme 19.32n.

22.16 Se cumpra. A ceia (a Páscoa cristã) é o antegozo da futura festa messiânica, quando a noiva (a Igreja verdadeira) se unirá eternamente com o Noivo (Cristo; conforme Ap 11:9) no sacrifício que sela a nova Aliança (v. 20). Através da Sua morte, Cristo torna-se o alimento espiritual dos seus discípulos (conforme Jo 6:51-43), e os que se servem dEle com fé e amor em comunhão com Ele e entre si mesmos (1Co 1:9; 1Co 16:22). A ceia, como a Páscoa, é um memorial do êxodo cristão, da libertação do mundo de trevas e pecado "para o reino do filho do Seu amor" (Cl 1:13).

22.22 Está determinado. Isto, pelas profecias infalíveis (v. 37; conforme 24.25s). O plano de redenção traçado por Deus não enfrentou surpresas.

22.24 Discussão. Lit. "contenda". Pedro e os discípulos precisam "passar pela peneira" (v. 31) de Satanás, a fim de afastar, de modo decisivo, para sempre, seu orgulho.

22:25-27 A grandeza do discípulo está na sua humilde dedicação no serviço aos outros (9.46n). Serve, gr diakonõn "servir mesas", conforme At 6:2. É apascentar os famintos espirituais (conforme Jo 21:15-43).

22.28 Tentações. Gr peirasmois, ou melhor, "provações" (conforme Jc 1:2, Jc 1:12s), compartilha pelos discípulos durante o ministério de Cristo e até a Sua vinda (conforme CI 1.24).

22.29 Vo-lo confiou (O reino). A responsabilidade de divulgar as boas novas do Rei Salvador é seguida pelo privilégio de reinar.

• N. Hom. 22:31-34 A peneira do diabo:
1) A ocasião é prevista e permitida por Cristo;
2) O alvo: o do diabo é destruir a fé; o de Cristo é restaurar o "peneirado", para que ele fortaleça os mais fracos (cf.Gl 6:1).
3) A segurança do crente: a intercessão do Senhor (conforme He 4:14; 1Jo 2:1,1Jo 2:2).

22.34 Galo cante. Isto é, antes de passar a noite toda.

22.36,38 Agora, porém... Inicia-se uma nova época, com novas condições de separação do Mestre e com hostilidades do mundo. Duas espadas. Cristo não recomenda comprar espadas (v. 36) para lutarem com elas, mas para assinalar a nova situação, iniciada com a crucificação. O uso de força e poder material na extensão do reino de Deus é contrário ao ensino de Cristo (conforme Mt 5:02s; Fp 2:0) vista em Cristo, tem:
1) Sua fonte: a) no amor ardente pelos pecadores (Jo 3:16); b) na justiça que exige a cruz (2Co 5:21; He 5:0); c) Alegria e glória (He 12:2). Conclusão: Sigamos Seus passos (conforme 1Pe 2:21ss)!

22.45 Dormindo. O sono substitui a oração e resulta em negação da fé em Cristo (57ss).

22.50 Um deles. Pedro, que tentou matar a Malco (conforme Jo 18:10). Jesus o curou, por amor e para evitar a denúncia que surgiria no inquérito, de que Ele liderava um bando de homens violentos.

22.52 Os títulos indicam os membros do Sinédrio (66), o mais alto tribunal religioso político do judaísmo.
22.53 Poder dos trevas. Conforme Ct 1:1 n. O gr exousia pode significar autoridades humanas (Rm 13:0). Vemos, aqui, que o pecado não é imperdoável e isto mostra à Igreja como tratar com o apóstata arrependido.

22.63 Zombavam... pancadas. A serenidade e perfeição do Santo Filho de Deus, desperta fúria nos corações depravados dos Seus algozes. Como foram contidas as legiões de anjos nessa hora de vergonha?

22.66 Reuniu-se a assembléia. Jesus enfrentou dois inquéritos preliminares nas casas de Anãs (conforme Jo 18:19-43) e de Caifás, o sumo sacerdote (v. 54; Jo 11:49), e finalmente, depois do amanhecer (para ser legal), diante do Sinédrio. Este tribunal não podia aplicar a pena capital sem autorização do procura. dor romano (conforme Jo 18:31).

22.67 Dize-nos. Procuram a única acusação formal que pesaria perante Pilatos. Admitir que era rei implicaria que Cristo estava em rebelião contra o estado (23.2). O Sinédrio não debate agora o ponto para descobrir a verdade, mas para arrancar uma confissão condenatória. Para os interessados Jesus podia mostrar, pelas profecias messiânicas, quem Ele era (24.44ss).

22.69 Desde agora... Sua glorificação, inclusive o direito de julgar, já começara (conforme Jo 13:31s; 17.1, 5).

22.70 Filho de Deus. Esta acusação (blasfêmia) teria peso perante os judeus do Sinédrio e o populacho, que se inclinariam em favor da condenação.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Lucas Capítulo 22 do versículo 1 até o 71

8) A conspiração dos sacerdotes e de Judas (22:1-6)

Lucas segue Mc 14:0); Jesus senta com os Doze e lhes diz claramente que é a última vez antes do sofrimento. Ele lhes dá vinho e pão, advertindo-os de que um deles é o traidor. Nem mesmo essas circunstâncias solenes os impedem de brigar acerca de sua importância relativa, talvez com um olho na sucessão quando o seu líder tiver partido. Ele os chama de volta à realidade ao lembrá-los do futuro glorioso adiante, mas antes disso virão provações severas, especialmente para Pedro.

Dois problemas causados por esse trecho precisam ser mencionados: (a) a diferença entre o relato de Lucas e o dos outros, e (b) a pergunta sobre se eles de fato comeram a Páscoa ou não.
(a) O relato que Lucas faz da ceia sobreviveu em duas versões, a mais longa, como temos na NVI (e na maioria das versões em português), e a mais breve, em alguns manuscritos, omitindo os v. 19b e 20. Há bom apoio textual para ambas as leituras, talvez um pouco melhor para a mais breve. Tomando o texto mais breve como base de comparação, há diferenças marcantes entre Marcos e Lucas:
(1) Em Lucas, o cálice precede o pão (na leitura mais longa, um segundo cálice segue o pão). (2) A profecia da traição de Judas segue a instituição da ceia, em vez de precedê-la como em Marcos. (3) Lucas acrescenta um número de ditos não registrados na ceia por Marcos.

Teologicamente, a mais importante dessas diferenças certamente é a omissão da referência ao “sangue da aliança”, mais marcante ainda quando associada ao fato de que Lucas não inclui o trecho da redenção de Mc 10:45/Mt 20:28. Alguns afirmam que isso é evidência de que Lucas não tem doutrina da expiação substitutiva. Não se deve esquecer, no entanto, que até na versão mais breve a aliança não está totalmente ausente, pois no v. 29 o verbo traduzido duas vezes por “designar” é etimologicamente cognato de “aliança”. O texto mais longo (v.
- 19b) acrescenta à versão de Mateus/Marcos a orientação para que se perpetue o ritual: façam isso em memória de mim (conforme 1Co 11:24).

(b) No v. 7, Lucas especifica que isso aconteceu no dia no qual devia ser sacrificado o Cordeiro pascal. No v. 15, Jesus diz: Desejei ansiosamente comer esta Páscoa com vocês.

Alguns comentaristas argumentam que a segunda afirmação sugere que a refeição para a qual sentaram para comer foi de fato a Páscoa; outros, que a primeira declaração quer dizer que eles se encontraram na véspera da Páscoa para fazer os preparativos para o dia da celebração em si, e que comeram uma refeição de comunhão. Para essas refeições de comunhão, havia rituais preestabelecidos, alguns dos quais sobrevivem até hoje. Provavelmente, há evidências insuficientes para tomarmos uma decisão final. G. Dix, em The Shape of the Liturgy (1945), fornece um relato interessante do ritual da refeição de comunhão e argumenta que a ceia seguiu esse ritual. J. Jeremias defende sua tese de forma convincente ao considerar a refeição como a Páscoa em The Eucharistic Words of Jesus (1955), p. 14ss. Balmforth também discute a questão em detalhes (p. 261-5).

E digno de observação que em nenhum dos relatos do NT (Sinópticos, João, 1Co 11:0), então Jesus estava na cruz na exata hora em que os cordeiros pascais estavam sendo sacrificados, fornecendo um rico significado a 1Co 5:7: “Pois Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi sacrificado”. Há algumas evidências da observância de diferentes calendários religiosos na Judéia nessa época; qualquer grupo que escolhesse observar a Páscoa segundo um calendário diferente que o do templo teria de prescindir do sacrifício do cordeiro. (O leitor também deve consultar a discussão do texto paralelo em Mateus.)

v. 17. Se, como tem sido sugerido, esse cálice é o último cálice da refeição anterior, não ajuda a decidir a questão, visto que tanto a Páscoa como os rituais de comunhão incluíam diversos cálices, v. 24-26. Marcos traz um texto semelhante (10:35-45), mais longo, e associado à terceira predição da Páscoa, v. 25. benfeitores (gr. euergetês)-. Um título favorito adotado por reis helenísticos. v. 27. Um dito parabólico que lembra Mc 10:45. v. 3133. Pedro é exortado a permanecer firme, pois Satanás fez um pedido concernente a ele semelhante ao que fez concernente a Jó (1:9-12). v. 35-38. Quando pela primeira vez ele os enviou a pregar, eles foram bem recebidos em todos os lugares. Agora, ironicamente, ele sugere que vendam suas capas para comprarem espadas — pois vão precisar delas! Eles não percebem a ironia; Pedro o leva literalmente a sério a ponto de usar a sua espada.


2)    No jardim (22:39-46)
O cenário muda do salão de hóspedes para o jardim; na crise máxima da vida de Jesus, Lucas mais uma vez nos mostra o nosso Senhor em oração. Ele não faz menção da posição especial de Pedro, Tiago e João, sendo a atenção concentrada no próprio Jesus; e, embora só uma oração seja mencionada, e não três, a intensidade da agonia dele é vista no suor que era como gotas de sangue e no anjo que o fortaleceu, aspectos peculiares ao relato de Lucas.
v. 39. O nome Getsêmani não ocorre aqui. Como nos dias anteriores, Jesus vai ao monte das Oliveiras (conforme 21.37), mesmo que isso signifique que Judas vai saber onde encontrá-lo.

3)    Traição e prisão (22:47-53)
Os eventos se sucedem rapidamente. Judas chega com seus novos aliados e faz de conta que saúda o Senhor com o beijo do traidor. Jesus o faz lembrar que é o Filho do homem que ele está assim traindo. Pedro, com cócegas de fazer alguma coisa, arranca com a sua espada a orelha do servo do sumo sacerdote; o último milagre de cura de Jesus é restaurar esse ferimento. Sem resistir, e com majestade, Jesus pergunta por que eles estão trazendo essa turba armada, quando a qualquer momento poderiam tê-lo prendido no templo. Lucas sabia a resposta a essa pergunta; ele já a tinha dado em 22.2: eles “tinham medo do povo”.
v. 48. Lucas não relata o fato de que o beijo era um sinal arranjado de antemão, como fazem Mateus e Marcos, v. 52. Somente Lucas menciona que os líderes estavam presentes em pessoa.

4)    Jesus em custódia (22:54-65)
a)    Pedro nega Jesus (22:54-62)
Jesus é conduzido apressadamente à casa do sumo sacerdote para esperar o seu julgamento. Pedro segue, à distância, é verdade, mas ele ao menos tem a coragem de seguir. Depois de chegar ao palácio, ele senta entre um grupo de pessoas que se aqueciam ao fogo. Nessa atmosfera, a sua determinação se enfraquece, e quase sem perceber ele nega três vezes que tenha algum conhecimento de Jesus. O canto do galo o lembra das advertências de Jesus. Mas o ato está feito; tarde demais, ele se arrepende com amargas lágrimas.

b)    As grosserias dos soldados (22:63-65)
A alegada e elogiada eqüidade da justiça romana e da lei judaica é reduzida à farsa pela bufonaria grosseira dos soldados enquanto passam as horas do seu turno de guarda.

5)    Os julgamentos (22.66—23.25)
Entre os Sinópticos, Lucas fornece o relato mais abrangente dos julgamentos; somente ele conta o interrogatório diante de Herodes e o fato de que houve duas seções diante de Pilatos.
a) O julgamento diante de Caifás e do Sinédrio (22:66-71)
Assim que amanhece o dia, Jesus é interrogado pelo Sinédrio, e este tenta extrair dele a declaração de que é o Messias. Ele lhe dá a resposta que deseja e também diz que é o Filho de Deus (uma resposta que seus inqui-sitores crêem que foi resultado da esperteza das suas perguntas; v. 69,70). Ele os adverte de que terão de enfrentar o Messias novamente, mas em condições totalmente diferentes.
Mateus e Marcos colocam a negação depois do julgamento preliminar; Lucas a coloca antes. Provavelmente não há contradição. Um julgamento de noite, e diante do número relativamente pequeno de membros do Sinédrio que poderiam ser reunidos de imediato, não poderia reivindicar legalidade. Uma investigação informal, assim que teve o prisioneiro em suas mãos, foi muito provavelmente feita por Caifás e os líderes disponíveis, para ser confirmada por um julgamento formal em seção completa quando o raiar do dia tornasse o procedimento legal. Observe que Lucas não faz menção das testemunhas subornadas, mas incoerentes, citadas por Mateus e Marcos.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Lucas Capítulo 22 do versículo 1 até o 13
VII. A PARTIDA DO SALVADORLc 22:1-42, Mt 26:14-40, Mc 14:10-41. Enquanto os líderes dos judeus estavam confabulando em torno da maneira pela qual Jesus seria levado à morte sem causar tumulto, Judas 1scariotes barganhou com eles para trair a seu Mestre (1-6). Quando chegou o dia do sacrifício da páscoa, Jesus enviou a Pedro e João à cidade, a fim de prepararem a refeição da páscoa. Encontrariam eles um homem carregando um cântaro de água, a quem eles deveriam seguir até a casa para onde ele fosse e o cabeça dessa casa deixá-los-ia entrar em um quarto situado em cima, no qual poderia ser preparada a páscoa (7-13).

A festa dos pães asmos (1); assim chamada porque era requerido que os judeus tirassem de suas casas todo o fermento antes que ela tivesse início (vide Êx 12:15). Os principais sacerdotes e os escribas (2). Os dois partidos religiosos rivais haviam agora se unido contra Jesus. Os principais sacerdotes eram saduceus e os escribas estavam associados aos fariseus. Os principais sacerdotes e os capitães (4); os dois grupos de autoridades do templo relacionados com a barganha. Os capitães eram os oficiais da guarda do templo, que era um corpo dos levitas.


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de Lucas Capítulo 22 do versículo 1 até o 71

A DIVINDADE

Agora, durante o dia que Ele estava ensinando no templo, mas à noite ele iria sair e passar a noite no monte chamado das Oliveiras. E todo o povo se levantava de madrugada para chegar a Ele no templo para ouvi-lo. Agora, a festa dos pães ázimos, que é chamado a Páscoa, estava se aproximando. (21: 37-22: 1)

Esta parte é ao mesmo tempo um resumo conciso dos últimos dias do ministério público de Jesus e uma transição para as características de Sua morte e ressurreição.

Embora ele não é nomeado ou identificado de outra maneira, Deus foi providencialmente e propositAdãoente no trabalho nos bastidores. O calendário divino atingira o clímax, e as outras partes envolvidas, tanto humanos como satânicos, foram transferidos para agir sob o seu poder soberano. Assim como a vida de Jesus tinha sido controlada pelo Pai (Jo 4:34; Jo 5:30; Jo 6:38; Jo 8:29; Jo 14:31; Jo 15:10; Jo 17:4; Jo 8:20; Jo 12:23, Jo 12:27; Jo 13:1; Lc 22:2;. 2 Chron . 8:13). Ele comemorou a libertação de Israel de Deus do Egito, conforme descrito no livro do Êxodo. A Festa dos Pães Ázimos foi comemorado a partir do décimo quinto dia ao vigésimo primeiro dia do mês judaico de Nisan, o que corresponde a abril no (gregoriano) calendário ocidental. A Páscoa , que comemorou (Ex 12:23) a morte do anjo destruidor sobre casas por causa do sangue aspergido nos umbrais e vergas (22 v.) dos israelitas, foi comemorado o dia antes da Festa dos Pães Ázimos começou. Ao longo do tempo, os dois termos passaram a ser usados ​​como sinônimos.

Na quinta-feira à noite, Jesus iria comer a refeição da Páscoa com seus discípulos e, enquanto se come, transformá-lo em Ceia do novo memorial-do Senhor (conforme capítulo 25 deste volume). Em vez de comemorar a libertação de Israel da escravidão no Egito, a Ceia do Senhor comemora o infinitamente maior libertação da escravidão do pecado e da culpa pela morte do Salvador.
Apesar das alegações de céticos e críticos incrédulos, a morte de Cristo não foi uma gravidez não planejada, inesperado, infeliz evento. Ele não era um mártir equivocada, um visionário espiritual bem intencionado cujos ideais estavam à frente de seu tempo. Também não era um louco ilusória que erroneamente acreditavam que Ele era Deus, nem um revolucionário político falhou. Todas essas noções blasfemas são falsas, por várias razões.

Em primeiro lugar, Jesus previu sua morte e ressurreição. Em Mc 8:31 "Ele começou a ensinar [os discípulos] que o Filho do Homem deve sofrer muito e ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e os escribas, e ser morto, e depois de três dias ressuscitaria." Mais tarde "Ele estava ensinando seus discípulos e dizer-lhes: 'O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens, e eles vão matá-lo; e quando Ele foi morto, ele ressuscitará três dias depois "(Mc 9:31). Na última viagem a Jerusalém Jesus

levou os doze e começou a dizer-lhes o que ia acontecer com ele, dizendo: "Eis que subimos a Jerusalém, eo Filho do Homem vai ser entregue aos sumos sacerdotes e os escribas; e eles o condenarão à morte e entregá-lo aos gentios. . Eles vão zombar Ele e cuspir nele, e açoitá-lo e matá-lo, e três dias depois ele ressuscitará "(Marcos 10:32-34)

Depois da ressurreição, Jesus repreendeu os dois discípulos no caminho de Emaús por serem "homens insensatos e tardos de coração para crerdes tudo o que os profetas disseram! Não era preciso, "Ele repreendeu-os," que o Cristo padecesse estas coisas e entrasse na sua glória "(Lucas 24:25-26)?. No túmulo vazio os dois anjos perguntaram às mulheres,

Por que procurais Aquele que vive entre os mortos? Ele não está aqui, mas ressuscitou. Lembre-se de como vos falou, estando ainda na Galiléia, dizendo que o Filho do homem seja entregue nas mãos de homens pecadores, e seja crucificado, e ao terceiro dia ressuscitará. (Lucas 24:5-7)

Mesmo os líderes judeus, Seus inimigos ferrenhos, afirmou que Jesus tinha feito essas previsões. "Sir", disseram a Pilatos: "nós nos lembramos que, quando ele ainda estava vivo aquele enganador disse:" Depois de três dias estou a subir de novo "(Mt 27:63).

Em segundo lugar, Jesus tinha autoridade absoluta e poder sobre a sua vida. Em João 10:17-18 Ele disse: "Eu dou a minha vida para que eu possa levá-la novamente. Ninguém ma tira de mim, mas eu a dou por mim mesmo. Eu tenho autoridade para a dar, e tenho autoridade para retomá-la. "Superestimando sua própria importância Pilatos disse a Jesus:" Você não sabe que eu tenho autoridade para libertá-lo, e eu tenho autoridade para te crucificar? " (Jo 19:10). "Você não teria nenhuma autoridade sobre mim", Jesus respondeu: "se não tivesse sido dado do alto" (v. 11).

Em terceiro lugar, as numerosas tentativas de matar Jesus antes era tempo de Deus para ele morrer todos falharam. Antes Nasceu o sociopata paranóico Herodes, o Grande tentou eliminar a criança-rei dos judeus dos quais os magos tinha falado, temendo que ele poderia ser um rival para o seu trono. Incerto da identidade do recém-nascido rei, Herodes brutalmente ordenou o abate de todos os meninos de dois e sob nas proximidades de Belém (Mt 2:16). Embora o abate foi realizado, Jesus tinha sido tomada de forma segura para o Egito por José e Maria (vv. 13-15). Indignado, quando em um sermão Ele ofendeu seu orgulho espiritual descrevendo-os como espiritualmente pobre, e cego, cativo, e oprimidos (Lc 4:18), as próprias pessoas de Sua cidade natal sinagoga em Nazaré tentou matar Jesus por jogá-lo fora de um penhasco (vv. 28-29). "Mas, passando pelo meio deles, Ele seguiu o seu caminho" (v. 30). Durante todo o ministério de Cristo, os líderes religiosos judeus tentaram, sem sucesso, levar a sua vida (Mateus. 26: 3-4; Mc 3:6; Jo 7:1; Jo 11:53), tanto que as pessoas começaram referindo-se a ele como "o homem a quem eles estão procurando matar" (Jo 7:25).

Na época divinamente decretada, no entanto, Jesus iria morrer como havia sido determinado (Lc 22:22) —não pela vontade dos homens, mas "pelo determinado desígnio e presciência de Deus" (At 2:23). Ele era o Cordeiro sacrificial escolhido de Deus, que foi levado ao matadouro dentro do cronograma de Deus, e não abriu a boca em protesto (Is 53:7). Ele era o "cordeiro sem defeito e sem mácula ... conhecido antes da fundação do mundo" (I Pedro 1:19-20). Ele é "o Cordeiro que foi morto", e digna "de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória" (Ap 5:12).

Do ponto de vista humano, a morte de Cristo foi uma injustiça terrível. Nenhuma vítima humana jamais foi perfeitamente inocente e sem pecado, como Cristo foi. No entanto, ambos os homens e Deus castigou por pecados que não cometeu. Por parte dos judeus, Ele foi falsamente acusado de blasfêmia, mas na perspectiva de Deus Ele foi executado para realmente tirar os pecados de Seu povo, nenhum dos quais merecem. Ele "morreu pelos pecados de uma vez por todas, o justo pelos injustos, para que Ele possa nos levar a Deus" (1Pe 3:18), "para a demonstração ... de justiça [de Deus], ​​no tempo presente, para de que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus "(Rm 3:26). Deus "fez Aquele que não conheceu pecado, o pecado por nós, para que nos tornássemos justiça de Deus em Cristo" (2Co 5:21).

Este foi um sacrifício infinitamente maior do que qualquer outro. Jesus não foi morto porque o plano deu errado, ou a revolução falhou. Ele não morreu simplesmente por causa do ódio humano ou injustiça humana, nem porque Deus agiu injustamente ou não podia evitá-lo. O que pode parecer um ato de injustiça ou de impotência por parte de Deus é, na realidade, um ato de poder divino e justiça motivado pelo puro amor e graça. A morte de Cristo foi a provisão de Deus para a redenção dos pecadores, e ninguém que rejeita que a verdade pode ser salvo do julgamento.

A DEVOTA

Os sumos sacerdotes e os escribas andavam procurando um modo poderem entregá-lo à morte; pois tinham medo do povo. (22: 2)

Os príncipes dos sacerdotes, os escribas e os anciãos que faziam coletivamente a liderança religiosa de Israel são freqüentemente mencionados juntos (conforme Lc 9:22; Lc 22:66; 27:41 Matt, Mc 14:43; Mc 15:1.). Os principais sacerdotes incluído o sumo sacerdote reinante, Caifás, e da ex-sumo sacerdote Anás, que ainda exercia influência significativa nos bastidores. Os príncipes dos sacerdotes também incluiu o capitão do templo, que ajudou o sumo sacerdote, e outros sacerdotes de alto escalão. A maioria deles era de saduceus. Os escribas (principalmente fariseus) foram os teólogos que interpretavam e ensinavam a lei de Moisés e da tradição rabínica. Os membros dos anciãos (família e chefes tribais), os príncipes dos sacerdotes, e os escribas fez-se o Sinédrio, o órgão regulador (sob a autoridade suprema dos romanos) de Israel.

Enquanto eles estavam unidos em seu ódio de Jesus, esses grupos tinham diferentes motivos para opor-se a Ele. Caifás, os príncipes dos sacerdotes, e os saduceus se opuseram a Ele por motivos políticos e econômicos. Caifás expressaram suas preocupações políticas em João 11:47-50:

Portanto, os príncipes dos sacerdotes e os fariseus convocou um conselho, e diziam: "O que estamos fazendo? Para este homem está realizando muitos sinais. Se o deixarmos assim, todos crerão nele, e virão os romanos, e nos tirarão tanto o nosso lugar como a nossa nação. "Mas um deles, Caifás, que era sumo sacerdote naquele ano, disse-lhes: "Você sabe absolutamente nada, nem você levar em conta que é conveniente para você que um homem morra pelo povo, e que todo não pereça a nação."
Eles temiam que a popularidade de Jesus pode provocar uma resposta pelos romanos que iria levá-los a perder as suas posições privilegiadas e tênues sob tolerância de Roma, ou até mesmo fazer com que as forças de César para destruir toda a nação. Eles também se opuseram a Jesus por razões econômicas. Caifás e seus capangas supervisionou a de merchandising no terreno do templo, e que o Senhor tinha duas vezes atacados e interromperam os seus interesses comerciais (ver a exposição de 19: 45-48, no capítulo 10 deste volume). Os escribas e fariseus, por outro lado, odiava Jesus por causa de seu ataque implacável em seu falso sistema religioso, legalista, bem como sua constante exposição de sua hipocrisia.

Apesar de que a hostilidade, a culpa dos judeus deram ao longo dos séculos para a morte de Cristo é inconcebível. Alguns que se dizem cristãos têm ridicularizado e perseguido os como "assassinos de Cristo". Mas foi judeus em Israel do primeiro século que queriam Jesus morto e chantageado Pilatos para executá-lo. Isso não fornece nenhuma razão justificável para pessoas sem escrúpulos a perseguir toda a raça judaica. Para usar o que as pessoas em que a geração fez a Jesus como justificativa para os crimes de ódio, pogroms, e holocaustos contra o povo judeu não é nada cristão. Essa intolerância não vem de Deus, que nos ama e um dia vai redimir Israel (Jeremias 31:31-34; Ez. 36: 25-27.; Zc. 12: 10-13:. Zc 12:1; Rm 11:26), e que se pronuncia uma maldição sobre aqueles que amaldiçoam 1srael (Gn 12:3;. At 2:23).

A essa altura, os líderes judeus foram desesperAdãoente buscando como eles podem colocar Jesus à morte. Mas eles não poderiam prendê-lo durante o dia para que eles tinham medo do povo (conforme Mt 26:5), ele também era um filho do diabo.

A questão de saber por que Satanás gostaria Judas para trair Jesus para aqueles que buscavam Sua morte, sabendo que sua morte iria realizar plano de salvação de Deus. Que Satanás não queria que Cristo para morrer como um sacrifício pelo pecado e, portanto, "destruir as obras do diabo" (1Jo 3:8) resulta da repreensão do Senhor Pedro por se opor a sua morte (Mt 16:22-23.), e agindo assim como um porta-voz de Satanás. No Getsêmani, Satanás novamente tentar Jesus a abandonar o plano de Deus para a sua morte. Por outro lado, ele odiava o Salvador e certamente desejava vê-lo morto. Como o mais corrupto de todos os seres, não é de estranhar que os poderes racionais de Satanás são corruptos, fazendo-o pensar de forma inconsistente.

O que quer que pode ter motivado Satanás, ele agiu como agiu, pois ele não podia fazer nada além do que sua maldade almejada e, ao mesmo tempo, o que Deus quis (Lc 22:31; 1:12; 2:6).

O DESERTOR

que foi chamado Iscariotes, que pertence ao número dos doze. E ele foi embora e discutido com os principais sacerdotes e oficiais como ele poderia trair a si mesmos. Eles estavam contentes e concordou em lhe dar dinheiro. Então ele consentiu, e começou a procurar uma boa oportunidade para trair a si mesmos para além da multidão. (22: 3b-6)

Judas, que foi chamado Iscariotes, é traidor mais famoso da história. Ele teve o privilégio incalculável de pertencer ao número dos doze, os apóstolos do Senhor Jesus Cristo. Ele viveu e andou com o Filho de Deus diariamente por mais de três anos, ouviu a pregação e ensino, e testemunhou os sinais miraculosos que Ele realizou-um privilégio compartilhado por apenas onze outros homens. No entanto, surpreendentemente, depois de tudo que ele experimentou com o Senhor Jesus, Judas vendeu para Seus inimigos por meros trinta moedas de prata (Zc 11:12) —o preço de um escravo (Ex 21:32).

Apesar de seu papel significativo na morte de Cristo, o Novo Testamento diz pouco sobre o histórico de Judas. Seu sobrenome, Iscariotes, sugere que ele era da aldeia de Kerioth no extremo sul de Israel.Isso faz dele o único dos Doze, que não era da Galiléia, fazendo ele e sua família não familiarizados com os outros. Esse fato pode ajudar a explicar por que nenhum dos outros discípulos tinham qualquer motivo para suspeitar que ele era o traidor (Jo 13:22). Jesus reconheceu perverso coração de Judas desde o início (Jo 6:64, Jo 6:70). Os Evangelhos Sinópticos descrevem-no como aquele que traiu Cristo (por exemplo, Mt 10:4; 27:. Mt 27:3; Mc 3:19; Lc 6:16); João observa que ele era um ladrão (Jo 12:6).

O Velho Testamento predisse a traição de Cristo de Judas. No Sl 41:9 também antecipa a traição do Messias:

Pois não é um inimigo que me afronta, então eu poderia suportá-lo; nem é aquele que me odeia quem se exaltou contra mim, então eu poderia me esconder dele. Mas é você, um homem meu igual, meu companheiro e meu amigo íntimo; nós, que tinha comunhão doce junto andou pela casa de Deus no meio da multidão.
Zacarias, como mencionado acima, prever a quantidade irrisória Judas receberia por sua traição. Zacarias também observou que o dinheiro seria usado para comprar o campo do oleiro, após tentativa frustrada de Judas para devolvê-lo às autoridades judaicas:

Eu disse-lhes: "Se é bom aos teus olhos, dá-me o meu salário; mas se não, deixa pra lá! "E pesaram trinta moedas de prata como o meu salário. Então o Senhor me disse: "Jogue isso ao oleiro, esse belo preço em que fui avaliado por eles." Por isso, tomei as trinta moedas de prata e as arrojei ao oleiro, na casa do Senhor. (Zacarias 11:12-13; conforme Mt 27:1, Mt 26:47;. Mc 14:10 ; Mc 14:43; Jo 6:71). Crime de Judas contra privilégio ea oportunidade só é igualada pelo pecado de Adão. Mas, enquanto Adão foi redimido, Judas não era.

Uma vez que Satanás entrou o traidor, o plano foi posto em movimento. Judas foi embora, mais provável que na quarta-feira, e discutido com os principais sacerdotes e oficiais como ele poderia trairJesus para eles. Eles, é claro, alegraram-se, uma vez que esta era a resposta para o seu dilema de como aproveitar Jesus em particular, e concordou em dar a Judas o dinheiro que ele procurava. Mateus observa que Judas perguntou-lhes: "O que você está disposto a me dar a traí-lo com você?" Ele estava buscando alguma compensação para o que ele agora considerado como três anos desperdiçados seguir Jesus. Mas o melhor negócio que ele poderia negociar não era boa; trinta moedas de prata, como mencionado acima, era uma quantia insignificante. No entanto Judas consentiu, levando o que ele poderia conseguir, e começou a procurar uma boa oportunidade para trair a si mesmos para além da multidão.

OS DISCÍPULOS

Depois, veio o primeiro dia dos pães ázimos em que o cordeiro pascal teve que ser sacrificado. E Jesus enviou Pedro e João, dizendo: "Vá e preparar a Páscoa para nós, para que possamos comê-lo." Eles disseram-lhe: "Onde queres que façamos os preparativos isso?" E Ele lhes disse: "Quando, você entrou na cidade, um homem irá encontrá-lo carregando um cântaro de água; segui-o até a casa que ele entra. E você deve dizer ao dono da casa: O Mestre te diz: "Onde está o aposento em que hei de comer a Páscoa com os meus discípulos? '" "E ele lhe mostrará um grande cenáculo mobiliado; prepará-lo lá "E eles partiram e encontraram tudo exatamente como ele lhes tinha dito.; e prepararam a Páscoa. (22: 7-13)

No versículo 7, a cena muda desde Quarta-feira à noite a quinta-feira, o primeiro dia dos pães ázimos em que o cordeiro pascal teve que ser sacrificado. A hora da morte de Jesus foi próximo (Mt 26:18). Os líderes judeus, Satanás, e Judas estavam em ação na preparação para a cruz, de acordo com os propósitos de Deus. Agora foi a vez de os discípulos para começar a agir.

O projeto de Deus era que Jesus iria morrer na sexta-feira à tarde, durante o período entre as duas noites (Ex 12:6).

O Senhor sabia que Judas a intenção de traí-lo (Jo 6:71), e que a Páscoa seria a oportunidade perfeita para fazê-lo. Levaria lugar à noite, numa altura em que poucas pessoas estariam fora nas ruas, em um local isolado, onde ele poderia ser apreendido pelas autoridades, sem arriscar um motim. Para impedir que o plano, Jesus providenciou para a refeição da Páscoa, a ser realizada em um local secreto. Pedro e João foram enviados em uma missão clandestina para preparar a Páscoa ; as instruções do Senhor para eles não continha nomes ou locais, de modo que Judas não poderia saber de antemão onde Jesus e os Doze iria comer a refeição da Páscoa (uma vez que Pedro e João, evidentemente, não retornou) e, portanto, não poderia a dica aos líderes judeus. E uma vez que a ceia começou, ele não teria nenhuma razão plausível para sair até que tudo estava acabado.

Pedro e João, junto com Tiago, constituiu o círculo mais íntimo dos Doze, os mais próximos de Jesus. Talvez Tiago não acompanhá-los porque, segundo a tradição, foram autorizados não mais do que dois homens para trazer cada animal sacrificial ao templo. Depois que os dois discípulos entraram na cidade, eles se encontrariam um homem carregando um cântaro de água. Uma vez que o transporte de água era tradicionalmente feito por mulheres, ele ficaria de fora. Eles deveriam segui-lo para a casa que ele entrou e disse ao dono da casa ", diz o professor a você: 'Onde está o aposento em que hei de comer a Páscoa com os meus discípulos?'" Ele, então, mostra eles um grande cenáculo mobiliado onde eles poderiam preparar a refeição da Páscoa.

Preparar a ceia da Páscoa envolvia muito mais do que tomar o cordeiro ao templo para ser abatido e depois assá-la. Numerosos outros itens tiveram de ser obtido, incluindo pão sem fermento, vinho, ervas amargas, e as maçãs, tâmaras, romãs, nozes, e, por vezes, paus de canela que compunham a pasta grossa em que o pão ázimo foi mergulhado.
A questão de saber como Jesus e os Doze poderia ter comido a ceia da Páscoa na quinta-feira à noite, quando os cordeiros pascais foram mortos na sexta-feira. Eu escrevi o seguinte sobre o tema no meu comentário sobre o Evangelho de São João:

Uma aparente discrepância existe neste momento entre a cronologia de João e que dos Evangelhos sinópticos. O último afirmar claramente que a Última Ceia foi uma refeição pascal (Mt 26:17-19; Marcos 14:12-16.; Lucas 22:7-15). Jo 18:28, no entanto, registra que os líderes judeus "levou Jesus da casa de Caifás para o pretório, e era cedo [Sexta-feira de manhã; o dia da crucificação]; e eles mesmos não entraram no pretório, para que eles não se contaminarem, mas poderem comer a Páscoa. "Além disso, de acordo com o julgamento Jo 19:14 Jesus e crucificação foi realizada no" dia de preparação para a Páscoa, " não um dia após a ingestão da refeição da Páscoa. Assim, o Senhor foi crucificado, ao mesmo tempo em que os cordeiros pascais eram mortos (conforme 19:36;Ex 12:46;. Nu 9:12). O desafio, então, é explicar como Jesus e os discípulos poderia ter comido a refeição da Páscoa na quinta-feira à noite, se os líderes judeus ainda não tinha comido na sexta-feira de manhã.

A resposta está na compreensão de que os judeus tinham dois métodos diferentes de dias ajuste de contas. Fontes judaicas antigas sugerem que os judeus da parte norte de Israel (incluindo Galiléia, onde Jesus ea maioria dos Doze eram de) dias contados a partir do nascer do sol ao nascer do sol. A maioria dos fariseus, aparentemente, também usou esse método. Por outro lado, os judeus da região sul de Israel contados dias de sol a sol. Isso incluiria os saduceus (que necessariamente viviam nas proximidades de Jerusalém por causa de sua ligação com o templo). Embora, sem dúvida, confuso, por vezes, que a dupla método de dias cômputo teriam benefícios práticos na Páscoa, permitindo que a festa a ser comemorado em dois dias consecutivos. Isso teria facilitado as condições de superlotação em Jerusalém, especialmente no templo, onde todos os cordeiros não teria de ser morto no mesmo dia.
Assim, não há contradição entre João e os sinóticos. Sendo galileus, Jesus e os doze teria visto o dia da Páscoa como correr a partir do amanhecer na quinta-feira ao nascer do sol na sexta-feira. Eles teriam comido a refeição da Páscoa na quinta-feira à noite. Os líderes judeus (os saduceus), no entanto, teria visto isso como início ao pôr do sol na quinta-feira e termina ao pôr do sol na sexta-feira. Eles teriam comido a refeição da Páscoa na sexta-feira à noite. (Para uma discussão mais aprofundada desta questão, ver Harold W. Hoehner, Aspectos Cronológico da Vida de Cristo [Grand Rapids: Zondervan, 1977], 74-90; Robert L. Tomé e Stanley N. Gundry, A Harmonia dos Evangelhos [Chicago: Moody, 1979], 321-22). ( João 12:21 , A Commentary MacArthur Novo Testamento [Chicago: Moody, de 2008], 62-63)

Muitas pessoas estavam envolvidas na morte do Senhor Jesus Cristo: o aparentemente devoto, mas, líderes religiosos judeus hipócritas, que rejeitaram o seu Messias e manipulado os romanos em executá-lo;as multidões volúveis, que acolheu com entusiasmo como o Messias na entrada triunfal, em seguida, virou-se sobre ele e gritou para o seu sangue; Judas, que depois de ser discipulado por Jesus durante três anos se tornou um traidor e traído; Satanás, o ser malévolo, extremamente sinistro que solicitado deserção e traição de Judas; Pilatos, o governador covarde que desgraçou a orgulhosa tradição de justiça romana ao sentenciar um homem que ele tinha repetidamente declarado inocente à morte.

Mas, afinal, Jesus foi para a cruz, porque era o "plano predeterminado ... de Deus ... para fazer o que [sua] mão e [sua] propósito predestinado a ocorrer" (At 2:23; At 4:28; cf . Lc 22:22, Lc 22:37; 24: 44-46).As "coisas que Deus anunciadas de antemão pela boca de todos os profetas, que o seu Cristo havia de padecer ... cumprido" (At 3:18; conforme At 13:27; Mt 26:24.).

123. A Páscoa Final, A Primeira Comunhão (Lucas 22:14-20)

Quando a hora tinha chegado, Ele reclinou-se à mesa, e com ele os apóstolos. E Ele lhes disse: "Tenho desejado ardentemente comer convosco esta Páscoa, antes de padecer; pois eu digo a você, eu nunca mais comerei, até que ela se cumpra no reino de Deus "E, quando tomou um copo e tendo dado graças, Ele disse:" Tomai e reparti-o entre vós.; pois eu digo a você, eu não vou beber do fruto da videira, a partir de agora até o reino de Deus vem. "E, quando tomou o pão e deu graças, partiu-o e deu-lho, dizendo:" Este é o meu corpo que é dado por vós; fazei isto em memória de Mim ". E da mesma maneira que Ele tomou o cálice, depois de terem comido, dizendo:" Este cálice, que é derramado por vós é a nova aliança no meu sangue. (22: 14-20)

Entre as muitas declarações inesquecíveis do Senhor Jesus Cristo fez foi sua declaração,

Por isso, o Pai me ama, porque eu dou a minha vida para que eu possa levá-la novamente. Ninguém ma tira de mim, mas eu a dou por mim mesmo. Eu tenho autoridade para a dar, e tenho autoridade para retomá-la. (João 10:17-18)

Ninguém tirou a vida de Jesus. Ele desistiu. Ele não era uma vítima, mas voluntariamente ofereceu sua vida em completo acordo com e submissão a Deus, o Pai. Ele morreu de acordo com o plano divino, orquestrando todo ato de ambos os inimigos e amigos para realizar o propósito de Deus. Ele morreu como o verdadeiro cordeiro pascal, cujo sacrifício pagou toda a penalidade pelos pecados de todos os que jamais acreditaria.
Há muitas figuras atraentes em torno da morte de Jesus Cristo, incluindo o atual sumo sacerdote Caifás; o poderoso e influente ex-sumo sacerdote Anás; os líderes-os judeus saduceus, fariseus, herodianos, eo Sinédrio-que planejaram e executaram a morte do Messias; o rei fantoche Herodes Antipas, não um judeu, mas um Idumean; os miseráveis ​​Judas 1scariotes, que traiu Jesus Cristo; o boneco fraco Pilatos, que ordenou a execução de Jesus, apesar de ter declarado inocente; e os discípulos covardes, que em Sua prisão abandonou.
Esses personagens vão agir livremente e ainda levar a cabo as suas funções divinamente atribuídos como o drama da cruz se desenrola. A figura central é, naturalmente, o Senhor Jesus Cristo, que eclipsa todos os outros, assim como o sol escaldante do meio-dia eclipses das estrelas. Ele aparece como humilhado e ainda majestosa; sofrendo e ainda exaltado; punido, contudo, inocentes; odiado e ainda amar;submetidos e ainda soberana. Longe de ser uma vítima, Jesus atravessou os eventos que cercam sua morte controlada pela vontade do Pai, mantida pelo poder do Espírito, e que agem sobre o calendário celeste, que foi criada antes que o mundo começou.
O cenário para esta seção do Evangelho de Lucas foi quinta-feira noite de paixão Week, o início dos oito dias de duração celebração da Páscoa e na Festa dos Pães Ázimos. Foi também a noite antes da crucificação de Cristo, e Sua reunião final com os apóstolos antes de sua morte, uma vez que Ele seria preso mais tarde naquela noite, após o jantar da Páscoa. Esta seção do evangelho de Lucas marca o ponto de viragem da história da redenção. Jesus trouxe a Antiga Aliança ao fim e inaugurou a Nova Aliança. Assim, Ele e os discípulos celebraram a última Páscoa legítimo, e da Ceia do Senhor em primeiro lugar. Jesus culminou na celebração olhando para trás para a libertação histórica milagrosa de Deus de Israel do Egito e inaugurou um novo memorial, olhando para a cruz e a libertação eterna realizada por Seu povo de lá.

A PÁSCOA FINAL

Quando a hora tinha chegado, Ele reclinou-se à mesa, e com ele os apóstolos. E Ele lhes disse: "Tenho desejado ardentemente comer convosco esta Páscoa, antes de padecer; pois eu digo a você, eu nunca mais comerei, até que ela se cumpra no reino de Deus "E, quando tomou um copo e tendo dado graças, Ele disse:" Tomai e reparti-o entre vós.; pois eu digo a você, eu não vou beber do fruto da videira, a partir de agora até o reino de Deus vem "(22: 14-18).

A mensagem da Páscoa é que Deus oferece através do julgamento do pecado pela morte de um substituto inocente. Todos os sacrifícios do Antigo Testamento eram símbolos do que a realidade. Mas esses sacrifícios de animais não eram, em si mesmos, os substitutos suficientes, ou que tais ofertas teria cessado (Heb. 10: 1-2). Nenhuma pessoa jamais foi entregue a partir de juízo divino pela morte de um animal (He 10:4). Jesus foi o sacrifício perfeito, final, e completa para o pecado, tornando esta a última Páscoa aprovado por Deus. Sacrifícios de animais simbólicos que apontam para o verdadeiro sacrifício já não eram necessários uma vez que o Salvador tinha sido oferecido.

Tratamento de Lucas da Páscoa e da Ceia do Senhor é breve, já que o Antigo Testamento contém uma grande quantidade de informações sobre a Páscoa, e Paulo já havia descrito a Ceia do Senhor em detalhe, pelo menos, cinco anos antes do evangelho de Lucas, quando escreveu 1 Corinthians (veja os capítulos 10:11). A sequência precisa de muitas características (por exemplo, a refeição da Páscoa, a instituição da Ceia do Senhor, lavagem de Cristo os pés dos discípulos, o discurso cenáculo [13 1:16-1'>João 13:16], oração sacerdotal [João 17], a previsão de Pedro negações, e demissão de Judas), que teve lugar na sala superior que à noite não é conhecido. A hora que começou, no entanto, foi por do sol, o tempo em que a Páscoa sempre começou oficialmente. Como era de costume, Jesus reclinado à mesa, e com ele os apóstolos,que encontra-se em almofadas com suas cabeças perto da mesa e os pés longe dele. Que Jesus e os Doze reclinado, de tal maneira indica que esta foi uma refeição prolongada. O costume havia mudado desde a celebração da Páscoa original, um caso apressada antes de Israel fugiu do Egito.

Houve várias fases da celebração da Páscoa, distribuídos ao longo de um período de horas e intercaladas com conversa. O evento começou com uma oração agradecendo a Deus por sua preservação, libertação, proteção, bondade e bênção. Em seguida, veio o primeiro dos quatro copos de vinho tinto diluída, conhecido como o cálice de bênção. Isso foi seguido por uma lavagem cerimonial das mãos, simbolizando a necessidade de purificação do pecado. Era mais provável neste momento que os discípulos começaram a discutir entre si sobre quem era o maior (Lc 22:24). Em resposta, Jesus lavou os pés (13 3:43-13:5'>João 13:3-5) e instruiu-os a respeito de humildade. O próximo elemento foi a ingestão de ervas amargas, mergulhados junto com pedaços de pão em uma pasta feita à base de frutas e nozes. Esse ato simboliza a amargura da escravidão de Israel no Egito. Em seguida, os participantes cantaram Salmos 113 e 114, os dois primeiros dos Salmos Hallel (113-118), após o que bebeu o segundo copo de vinho.Depois que o pai da família, ou como neste caso Jesus como a cabeceira da mesa, explicou o significado da Páscoa. Depois veio a refeição principal, que consiste em o cordeiro sacrificial assado e pão ázimo, após o que eles beberam a terceira taça de vinho. A cerimônia terminou com o canto do restante dos Salmos Hallel (115-118), e beber da quarta taça de vinho.

As palavras de Cristo aos discípulos no versículo 15, "Tenho desejado ardentemente comer convosco esta Páscoa, antes de padecer", provavelmente foram pronunciadas logo após os homens tinham reclinado à mesa. Eles são intensivos e forte; o texto grego poderia ser traduzido: "Com Tenho desejado ardentemente." Essas palavras indicam que esta Páscoa final seria a realização de um mais poderoso saudade, emocional no coração do Senhor. Em poucas horas, Ele ia de comer novamente um cordeiro sacrificial para morrer como o verdadeiro Cordeiro de Deus para validar a Nova Aliança. Toda a sua vida Ele tinha antecipado esta hora, certamente com o aumento da emoção.

Próxima declaração do Senhor, "Porque eu vos digo, eu nunca mais comerei, até que ela se cumpra no reino de Deus", revela que, embora esta foi a última Páscoa de Sua vida, haverá um outro momento em que Ele celebra a Páscoa com os seus próprios. Que terá lugar no reino de Deus (conforme vv 18, 28-30; 1Co 11:26.). Segundo a descrição de Ezequiel do futuro templo milenar, a Páscoa será celebrada no reino milenar (Ez 45:21) —não lembrando o êxodo, mas a cruz. Até então, não há Passovers divinamente autorizados. A celebração regular da Páscoa pelos judeus é uma expressão da sua rejeição do seu Messias.

A promessa de Jesus foi uma notícia maravilhosa para os apóstolos. Ele lhes havia ensinado na noite anterior, no Monte das Oliveiras, o que iria acontecer no futuro (Lucas 21:7-36). Agora, neste referência ao Seu reino Ele lhes assegurou que a sua morte não foi o fim da história. Ele vai subir e retornar para estabelecer seu reino prometido em que Seus verdadeiros seguidores irá juntar-se com Ele.

Jesus 'tomar um copo e dando graças ( eucharisteo , a partir do qual o Inglês palavra "eucaristia" deriva) marcou o início da celebração da Páscoa. Este copo, que Ele então ordenou aos discípulos a tomar ... e partes ... entre si, foi o primeiro copo, chamado de cálice de bênção. O apóstolo Paulo se referiu a ela em suas instruções à igreja de Corinto sobre comunhão (1Co 10:16). A cabeceira da mesa exaltou a Deus por Sua bondade, misericórdia e prestação de serviços através dos anos. Tradicionalmente, ele também iria exaltar a glória e justiça de Israel. Mas Jesus com toda a probabilidade não fez isso, uma vez que a apostasia apóstata de Israel tinha chegado ao seu ápice na ânsia de crucificar o Messias.

Suas palavras no versículo 18: "Pois eu digo a você, eu não vou ( UO-me ; a forma mais forte de negação em grego) beberei do fruto da videira, a partir de agora até o reino de Deus vem ", enfatizar mais uma vez que esta foi a última Páscoa até que seja reintegrado no reino milenar. Estas foram palavras de conforto e de esperança para os discípulos.

fruto da videira é um símbolo de fecundidade, bênção e alegria, refletindo a bondade de Deus para o Seu povo em entregá-los do cativeiro. Haverá uma salvação futura para o remanescente crente de Israel (Rom. 11: 1-32), quando eles e todos os crentes irão celebrar a Páscoa com Cristo e exaltar a bondade de Deus. O cálice de bênção aqui olha para além do juízo que cairia sobre Jerusalém no holocausto de AD 70, em que os romanos quiseram destruir totalmente a cidade e o templo e espalhar as pessoas, para a salvação e bênção final de Israel.

A PRIMEIRA COMUNHÃO

E, quando tomou o pão e deu graças, partiu-o e deu-lho, dizendo: "Este é o meu corpo que é dado por vós; fazei isto em memória de Mim ". E da mesma maneira que Ele tomou o cálice, depois de terem comido, dizendo:" Este cálice, que é derramado por vós é a nova aliança no meu sangue. (22: 19-20)

É impossível exagerar a mudança monumental estas poucas frases simples introduzir. As palavras de Cristo marcou o fim da Antiga Aliança, com as suas leis sociais, cerimoniais, alimentares e sábado, e instalou a Nova Aliança. Com estas palavras, Jesus marcou o fim de todos os rituais e sacrifícios, o sacerdócio, o lugar santo, e no Santo dos Santos, a cortina de que Deus logo se separou de cima para baixo, jogando-la aberta (Mc 15:38 ). Tudo o que o simbolismo Antiga Aliança apontou em direção seria cumprida no sacrifício do Senhor Jesus Cristo.

Tomada das Jesus pão e, dando graças ocorreu após o canto da primeira parte do Hallel (Sl 113:1, Sl 114:1), seguido do segundo copo de vinho, e a explicação do significado da Páscoa, enquanto comiam a refeição principal (Mt 26:26).

Tendo tomado o pão, Jesus, em seguida, partiu-o e deu-lho. O pão já não era a Páscoa "pão da aflição" (Dt 16:3; conforme Ex 0:46.). Todos participando do mesmo pão dos discípulos simbolizava a unidade do corpo de Cristo.

A doutrina católica romana da transubstanciação perverte a intenção de referência de Jesus para o pão como o meu corpo. De acordo com essa doutrina, durante a missa da substância (embora não a aparência externa) do pão e do vinho são alterados no próprio corpo e sangue de Cristo. A noção Luterana da presença espiritual (conhecido como consubstanciação) também é uma visão errada sobre as palavras do Senhor. De acordo com esse ponto de vista

as moléculas [do pão e do vinho] não são transformados em carne e sangue; eles permanecem pão e vinho. Mas o corpo e sangue de Cristo estão presentes "em, com e sob" o pão eo vinho. Não é que o pão eo vinho tornaram-se corpo e sangue de Cristo, mas que agora temos o corpo e sangue, além do pão e do vinho. (Millard J. Erickson, Cristão Theology [Grand Rapids: Baker, 1985], 3: 1117)

Declaração de Cristo não é mais para ser tomado literalmente do que são Suas referências a si mesmo como uma porta (Jo 10:9), e pão (Jo 6:35, Jo 6:48). Essa linguagem é figurativa, simbolicamente transmitir a verdade espiritual usando objetos de uso diário. Imagens Pão coisas que são terrena, frágil, e sujeita à decadência, simbolizando a realidade de que o Filho de Deus assumiu a forma humana e tornou-se sujeito à morte.

A frase , que é dado para você introduz a verdade mais importante na expiação substitutiva Bíblia. Como mencionado acima, a Páscoa transmitiu as verdades individuais que a ira divina e da justiça só pode ser satisfeita com a morte, mas que a morte pode ser a morte de inocentes substitutos para os culpados. Os milhões de cordeiros que foram mortos ao longo dos séculos eram todos inocentes. Os animais são incapazes de pecar, uma vez que eles não são pessoas, e não tenho nenhuma moralidade ou auto-consciência. Jesus, no entanto, é ao mesmo tempo inocente e um homem de pessoa totalmente, assim como Deus. Portanto Sua morte expiação substitutiva era aceitável a Deus para satisfazer seu santo condenação do pecado. Isaías escreveu: "Ele foi ferido por causa das nossas transgressões, Ele foi moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e por Sua pisaduras fomos sarados "(Is 53:5). Deus "fez Aquele que não conheceu pecado, o pecado por nós, para que nos tornássemos justiça de Deus em Cristo" (2Co 5:21).

Então , da mesma forma (ou seja, com agradecimentos;. conforme v
19) Jesus ". Este cálice que é derramado por vós é a nova aliança no meu sangue" tomou o cálice, depois de terem comido, dizendo: Ocopo era a terceira taça, que veio depois da refeição. Que foi derramado por vós "para o perdão dos pecados" (Mt 26:28) é outra declaração da morte de Cristo como um substituto para todos os que crêem. Pecado só pode ser perdoado quando o pagamento satisfatório a Deus sob a forma de a morte do sacrifício perfeito foi proferida. A morte do Senhor Jesus era que pagamento. Como o infinito Deus encarnado, Ele era realmente capaz de tirar os pecados de e sofrer a ira de Deus para os pecados em nome de todos os que já acreditam, resgatando-os de julgamento divino, satisfazendo plenamente as exigências da justiça de Deus.

Sua morte inaugurou a nova aliança que, como a Antiga Aliança, foi ratificado pelo derramamento de sangue (Ex 24:1; Lv 17:11; Hb 9:18-20). A Nova Aliança (Jer 31: 31-34; conforme Ez. 36: 25-27.) É uma aliança de perdão (Jr 31:34). E a única economia de aliança. Como mencionado acima, foi ratificada pelo sangue de Cristo, cuja morte como um substituto inocente satisfez as exigências da justiça de Deus.(Para uma discussão detalhada da Nova Aliança, consulte 2 Corinthians , o comentário MacArthur Novo Testamento. [Chicago: Moody, 2003], rachaduras 7 e 8.)

Observância regular da Ceia do Senhor é ser um lembrete constante para os cristãos do Cordeiro de Deus, escolhido por Deus, sacrificado pelos pecadores, cuja morte satisfez as exigências da justiça de Deus, e cuja vida foi derramado em nosso nome para que nossos pecados podem ser totalmente e para sempre perdoados. Paulo resumiu o significado da Ceia do Senhor, quando ele escreveu aos crentes de Corinto,

Porque eu recebi do Senhor o que também vos transmiti: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão; e, tendo dado graças, partiu-o e disse: "Este é o meu corpo, que é para você; fazei isto em memória de Mim "Da mesma maneira que Ele tomou também o cálice, depois da ceia, dizendo:" Este cálice é a nova aliança no meu sangue.; fazer isso, todas as vezes que o beberdes, em memória de mim. "Porque todas as vezes que comerdes deste pão e beberdes deste cálice, anunciais a morte do Senhor até que Ele venha. (1 Cor. 11: 23-26)

124. Conversa de mesa no problema e Triunfo (Lucas 22:21-38)

Mas eis que a mão de um trair-me é com a minha em cima da mesa. Porque, na verdade, o Filho do homem vai, como foi determinado; mas ai daquele homem por quem é traído! "E eles começaram a discutir entre si qual deles pode ser que ia fazer isso. E há também surgiu uma disputa entre eles para que um deles foi considerado ser o maior. E Ele lhes disse: "Os reis dos gentios dominam sobre eles; e aqueles que têm autoridade sobre eles são chamados benfeitores. Mas não é assim com você, mas aquele que é o maior entre vocês deverá ser como o mais jovem, e o líder como o servo. Pois qual é maior, aquele que reclina na mesa ou o que serve? Não é o único que reclina na mesa? Mas eu estou no meio de vós como aquele que serve. Vocês são aqueles que ficaram a meu lado nas minhas provações; e assim como meu Pai me confiou um reino, eu garanto que você pode comer e beber à minha mesa no meu reino, e você vai sentar-se em tronos para julgar as doze tribos de Israel. Simão, Simão, eis que Satanás vos reclamou para vos peneirar como o trigo; mas eu roguei por ti, para que tua fé não desfaleça; e você, quando uma vez que você, uma vez convertido, confirma os teus irmãos. "Mas ele disse-lhe:" Senhor, com você eu estou pronto para ir tanto para a prisão como para a morte! "E Ele disse:" Eu digo a você, Pedro , o galo não cantará hoje até que você tenha negado três vezes que você me conhece. "E disse-lhes:" Quando vos mandei sem cinto de dinheiro e bolsa e sandálias, você não falta nada, não é? "Eles disse: "Não, nada." E disse-lhes: "Mas agora, quem tem um cinto de dinheiro é levá-la junto, do mesmo modo também um saco, e quem não tiver espada, é vender o casaco e comprar um. Pois eu vos digo que isto que está escrito deve ser cumprida em Mim ", e foi contado com os transgressores '; pois o que se refere a mim tem o seu cumprimento "Eles disseram:" Senhor, olha, aqui estão duas espadas "E disse-lhes:" É o suficiente "(22: 21-38)...

Desde que Adão e Eva pecaram no jardim, problemas definiu neste mundo caído. Após a queda Deus declarou a Adão,

Maldita é a terra por tua causa; em fadiga comerás dela todos os dias de sua vida. Ambos os espinhos e abrolhos, deve crescer para você; e você vai comer as plantas do campo; com o suor do teu rosto comerás o pão, até que tornes à terra, porque dela foste tomado; pois tu és pó e em pó te tornarás. (Gênesis 3:17-19)

5:7, 22-23)

A história da redenção é a história de Deus triunfando sobre problemas, vencer o pecado e do mal para alcançar seus propósitos gloriosa salvação. Ele não necessita de um mundo perfeito para realizar seus fins perfeitos, mas vai trazê-los para passar em uma imperfeita, apesar da força de seus inimigos, e a fraqueza de seus amigos.

A Bíblia estabelece que Deus é o soberano final e capaz de realizar todos os seus planos de ambos, apesar de e através de que os seres-ambos os santos e pecadores. Em Dt 32:39 Ele declarou: "Vede agora que eu, eu o sou, e não há outro deus além de mim; eu é que condenado à morte e dar vida. Tenho feridos e eu é que curar, e não há ninguém que possa livrar da minha mão "Em Isaías 46:9-10 Ele disse:" Eu sou Deus, e não há outro;. Eu sou Deus, e não há outro semelhante a mim, que anuncio o fim desde o princípio, e desde a antiguidade as coisas que não foram feitas, dizendo: 'Meu objetivo será estabelecido, e farei toda a minha vontade. " Hannah louvou a Deus porque Ele

mortes e preserva a vida; Ele traz ao Seol e levanta-se. O Senhor faz com que pobres e ricos; Ele abaixa e também exalta. Levanta o pobre do pó, ele levanta o necessitado da pilha de cinzas para fazer assentar entre os príncipes, e herdar o trono de glória; para os pilares da terra são do Senhor, e Ele colocou o mundo sobre eles. (1 Sam. 2: 6-8)

Davi também exaltou a soberania absoluta de Deus:

Teu, ó Senhor, é a grandeza, o poder, a glória, a vitória ea majestade, na verdade tudo o que está nos céus e na terra; Teu é o reino, ó Senhor, e Você exaltar a si mesmo como cabeça sobre tudo. E riquezas e glória vêm de ti, e tu governar sobre tudo, e na tua mão há força e poder; e encontra-se em sua mão para fazer um grande e fortalecer todos. (13 29:12'>I Crônicas 29:11-12.)

No Sl 115:3; conforme 2:10; Isa. 45: 5-7.; Am 3:6). Mesmo o ato mais mal na história, o assassinato do Senhor Jesus Cristo, foi ordenado por Deus (Is 53:10; At 2:23; 4: 27-28.), Para cumprir o Seu plano gracioso para a bênção eterna de Sua inimigos escolhidos.

Como o Filho de Deus se aproximou do triunfo da cruz e da ressurreição, Ele estava envolto em tribulação grave de todos os lados. Os ataques vieram de Judas, os apóstolos, Satanás, Pedro, e o mundo incrédulo.

PROBLEMAS E TRIUNFO COM O TRAIDOR

Mas eis que a mão de um trair-me é com a minha em cima da mesa. Porque, na verdade, o Filho do homem vai, como foi determinado; mas ai daquele homem por quem é traído! "E eles começaram a discutir entre si qual deles pode ser que ia fazer isso. (22: 21-23)

O cenário ainda era o cenáculo na quinta-feira à noite da Semana da Paixão. Jesus tinha acabado de celebrar a última refeição da Páscoa e inaugurado Ceia do primeiro Senhor com os apóstolos quando Ele surpreendeu-os, dizendo: "Eis que a mão do um trair-me é com a minha em cima da mesa." A forte exclamação eis que introduz algo surpreendente e chocante. Os discípulos, é claro, sabia que os líderes judeus odiava Jesus e queria vê-lo morto; observaram que, em primeira mão ao longo dos anos de seu ministério. Eles também sabiam que, durante a semana da Paixão Ele tinha evitado ser prematuramente apreendidos por esses líderes, misturando-se com as multidões durante o dia e retirar-se para o Monte das Oliveiras à noite. Os discípulos estavam cientes dos passos que haviam sido tomadas para manter o local desta celebração segredo Páscoa. Todos, mas Judas 1scariotes esperado Jesus estar fora de perigo em que lugar de segurança, cercado apenas por Seu círculo mais íntimo de apóstolos.

No entanto, como o tempo presente do particípio grega traduzida trair revela, o perigo era iminente e já em andamento. Satanás já havia entrado Judas (Lc 22:3). Ele estava pronto para o momento da oportunidade que vinha procurando (Lc 22:6). Que a mão de um trair Jesus foi com Sua sobre a mesa fez crime de Judas ainda mais hediondo e desprezível. Comer com alguém segurança simbolizada, paz, amizade e lealdade. Para uma pessoa a trair alguém com quem ele tinha comido uma refeição (para não falar muitas refeições) era impensável. No entanto, foi exatamente isso que o Sl 41:9 que Jesus freqüentemente aplicada a ele mesmo) iria para a Sua morte , uma vez quetinha sido determinado -mas não por Judas, o judeu líderes, os romanos, Herodes, ou Pilatos. Jesus iria morrer "pelo plano pré-determinado e presciência de Deus" (At 2:23; conforme 4: 24-28). Judas, agindo como um ateu, tolamente imaginou que ele estava operando livremente, de acordo com sua própria vontade para seu próprio benefício. Mas ninguém age independente do plano soberano e propósito de Deus, que se sobrepõe a todo ato ou decisão humana para seus próprios fins e glória.

A morte de Jesus deveria ter vindo como nenhuma surpresa, uma vez que também foi prevista no Antigo Testamento. Ele é o servo sofredor cuja biografia ea morte são o assunto de Isaías 53; o crucificado, de que fala o Salmo 22; um piercing predito em Zc 12:10; e o verdadeiro cordeiro pascal retratado por todos os cordeiros sacrificados no sistema de sacrifício do Antigo Testamento. Jesus não ir para a cruz por causa de Judas ou maquinações de agentes humanos, mas para que a Palavra de Deus seria cumprida (Mt 26:54;. Lc 24:44).

Mas, apesar de Judas agiu em coerência com a vontade soberana de Deus, ele foi, no entanto, totalmente responsável por suas ações. Jesus disse a ele, "ai (maldito, amaldiçoado, expedidos para o inferno)daquele homem por quem é traído! " Judas escolheu para fazer o que ele fez e é totalmente culpado por essa escolha. Este é outro exemplo da interface entre a soberania divina e da responsabilidade humana. É apenas um aparente paradoxo, não um real, que a fé aceita enquanto razão rejeita. A razão humana é finita e não pode compreender totalmente a mente infinita de Deus (Rm 11:33). Mas a fé humildemente aceita o que a Palavra de Deus revela, mesmo que a mente humana não tem a capacidade de compreendê-lo.

Judas esteve presente durante a refeição da Páscoa, comemorando a redenção de Israel de Deus da escravidão do Egito. Ele também tinha ouvido Jesus declarar que a partir de agora Seu corpo e sangue dado na cruz será o novo símbolo da redenção. Mas sua hipocrisia era tão profunda, o seu coração tão endurecido, que ele não se abalou com essas realidades, ou qualquer outra coisa que foi dito naquela noite.Quando Jesus anunciou que um dos presentes iria traí-lo, todos os discípulos "começaram a dizer-lhe:" Com certeza não sou eu, Senhor? ' (Mt 26:22). Em vez de manter o silêncio e não chamar a atenção para si mesmo, o hipócrita encorajado "Judas, que o traía, disse:" Com certeza não sou eu, Rabi? '", Juntamente com o restante (26 v.). Ele continuou a sua hipocrisia de coração duro até o fim, quando "Jesus [privada] disse-lhe:" Você mesmo disse, "e, em seguida, eventualmente, demitiu-o (conforme 13 27:43-13:30'>João 13:27-30).

Ao contrário de Judas, no entanto, o resto dos discípulos estavam profundamente perturbado com a idéia de traição. Eles entenderam a sua fraqueza e percebi a possibilidade de que a sua própria dúvida, vacilante corações poderia ser capaz de tamanha traição. Foi tão convincente hipocrisia de Judas que os discípulos suspeita-se, em vez do que ele. Com isso barest auto-dúvida, eles começaram a discutir entre si qual deles pode ser que ia fazer isso. Não chegar a qualquer conclusão, Pedro sinalizou a João para pedir a Jesus que o traidor era (Jo 13:24 ), à qual o Senhor respondeu: "Isso é o único para quem eu molhará o bocado e dar a ele" 26 (v.). Evidentemente, só João ouviu a resposta de Jesus, porque mesmo ", quando ele tinha mergulhado o bocado, [e dado]-o a Judas, filho de Simão Iscariotes" (v. 26) e, em seguida, o demitiu (v. 27), o resto do os discípulos ainda não percebeu que Judas foi o traidor (vv. 28-29).

PROBLEMAS E TRIUNFO COM OS APÓSTOLOS

E há também surgiu uma disputa entre eles para que um deles foi considerado ser o maior. E Ele lhes disse: "Os reis dos gentios dominam sobre eles; e aqueles que têm autoridade sobre eles são chamados benfeitores. Mas não é assim com você, mas aquele que é o maior entre vocês deverá ser como o mais jovem, e o líder como o servo. Pois qual é maior, aquele que reclina na mesa ou o que serve? Não é o único que reclina na mesa? Mas eu estou no meio de vós como aquele que serve. Vocês são aqueles que ficaram a meu lado nas minhas provações; e assim como meu Pai me confiou um reino, eu garanto que você pode comer e beber à minha mesa no meu reino, e você vai sentar-se em tronos para julgar as doze tribos de Israel. (22: 24-30)

Jesus foi verdadeiramente e profundamente agitada com tristeza sobre a traição de Judas. Como eu escrevi em um volume anterior desta série,

Várias coisas incomodado o Senhor; Seu amor não correspondido por Judas, a ingratidão de Judas para toda a bondade, Ele lhe havia mostrado, a presença maléfica de Satanás, que em breve possuir Judas (v. 27), o destino terrível que aguardava Judas no inferno, e o conhecimento de que a traição faria levá-Lo para a cruz, com o seu pecado de rolamento (2Co 5:21) e separação do Pai (Mt 27:46). "No presente passagem, as emoções de Jesus mostram-se em um estado de agitação, todo o seu eu interior em convulsão com o pensamento de um dos seus seguidores mais próximos traí-lo aos seus inimigos" (Andreas J. Köstenberger, João , Baker Exegetical Comentário no Novo Testamento [Grand Rapids: Baker, 2004], 413). Tal seriam as conseqüências terríveis da traição Jesus agora abertamente declarado. (João 12:21 , A Commentary MacArthur Novo Testamento [Chicago: Moody, de 2008], 78)

Os discípulos, porém, estavam indiferentes ao sofrimento do Senhor, e preferiu se concentrar na questão de quem era o traidor. Mas essa discussão logo degenerou em familiar de longa execução, egoísta disputa entre eles para que um deles foi considerado para ser o grande (conforme 9: 46-48; Mateus 18:1-5.; Marcos 10:35-45 ). Em vez de mostrar solidariedade para com o Senhor, os discípulos novamente manifestou orgulho e ambição. Considerando-se que esta era a noite antes da cruz, este pode ter sido seu momento mais humilhante e decepcionante.

Escatologia dos discípulos estava correta; haveria um reino messiânico terrena em que iria realizar lugares de honra (Mt 19:28). Mas eles ainda não conseguiram entender que, antes do estabelecimento de que o reino em um futuro distante (conforme a exposição de Lucas 21:5-36 nos capítulos 17:23 deste volume), não estaria sofrendo, começando com a sua própria morte do Messias na cruz.

Em vez de uma severa repreensão, no entanto, a resposta de Jesus aos Seus discípulos foi gentil, amável e gentil. Ele amou-os até a capacidade infinita do amor divino (Jo 13:1). Sua instrução aos discípulos contém três elementos.

Primeiro, Ele apontou-lhes um princípio familiar. O mundo opera na base de poder autocrático, dominância e ditadura; os reis de nações têm poder sobre elas; e aqueles que têm autoridade sobre eles são chamados de "benfeitores" (ou seja, as pessoas de influência. A palavra grega foi muitas vezes usado como um título de honra para os líderes públicos importantes).

Mas essa não é a maneira como o reino opera. Em vez disso, aquele que é o maior ... deve tornar-se como o mais novo, e o líder como o servo. Os líderes do reino não são de dominar os outros pela força, intimidação ou medo, nem se vangloriar por causa de sua posição ou influência. Aqueles que são verdadeiramente grande no reino vai ser humilde. Eles serão como o mais novo, quem eram as pessoas menos de honra na sociedade judaica, uma vez que honra foi associada com a idade. Oposto de agir como um ditador mundano, um líder no reino de Deus será um servo (conforme Mt 20:26-27.).

Para ilustrar ainda mais que a verdade, Jesus fez uma pergunta, "Por que é maior, aquele que reclina na mesa ou o que serve?" e, em seguida, um segundo dar a resposta óbvia: "Não é o único que reclina em a mesa "? A pessoa que reclina na mesa é convidado ou o acolhimento; a quem serve é o escravo que esperou por ele. Indubitavelmente, a comer na mesa é maior do que a uma porção. Líderes no reino de Deus devem ter a atitude de um escravo e procuram servir, não para ser servido.

Jesus, então, ofereceu a Si mesmo como o padrão para essa servidão, lembrando os discípulos, "Eu estou no meio de vós como aquele que serve" (conforme Mt 20:28). O Senhor estava se referindo especificamente à Sua lavagem de seus pés mais cedo naquela noite:

Jesus, sabendo que o Pai lhe entregara tudo nas mãos, e que Ele havia saído de Deus e ia para Deus, levantou-se da ceia, e pôs de lado suas vestes; e tomando uma toalha, cingiu-Si mesmo. Depois deitou água na bacia e começou a lavar os pés dos discípulos ea enxugá-los com a toalha com que estava cingido. Então, Ele veio para Simão Pedro. Ele disse-lhe: "Senhor, não te lavar os meus pés?" Jesus respondeu, e disse-lhe: "O que eu você não percebe agora, mas você vai entender daqui por diante." Pedro disse-lhe: "Nunca deve Você lava o meu pés! "Jesus respondeu-lhe:" Se eu não te lavar, não terás parte comigo ". Simão Pedro disse-lhe:" Senhor, então lava não somente os meus pés, mas também as mãos ea cabeça. ", disse Jesus —lhe: "Aquele que se banhou não necessita de lavar seus pés, mas está completamente limpo; e vós estais limpos, mas não todos "Porque Ele sabia o que o traía.; Por isso, ele disse: "Nem todos estais limpos." Então, quando Ele lavou os pés, e tomou as suas vestes e reclinou-se à mesa novamente, Ele lhes disse: "Você sabe o que eu fiz para você? Vós me chamais Mestre e Senhor; e você está certo, porque eu o sou. Ora, se eu, o Senhor e Mestre, lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns aos outros. Porque eu vos dei o exemplo de que você também deve fazer o que eu fiz para você. Verdade, em verdade vos digo que, um escravo não é maior que seu senhor, nem é aquele que é enviado maior do que aquele que o enviou. Se você sabe essas coisas, você é abençoado, se você fazê-las "(13 3:43-13:17'>João 13:3-17).

Finalmente, Jesus deu-lhes uma promessa. Mas, primeiro, Ele os elogiou por ser aqueles que tinham estava junto a Ele em seus ensaios. Apesar de seu orgulho, indiferença ambição e falta de capitalizar sobre as oportunidades, os discípulos (com exceção de Judas) se mantiveram fiéis a Ele (conforme João 6:66-69).

Por causa de sua fidelidade, Jesus lhes declarou: "Assim como meu Pai me confiou um reino (o reino messiânico, que tinha sido adiada, mas não cancelada) eu garanto que você pode comer e beber à minha mesa no meu reino, e você vai sentar-se em tronos para julgar as doze tribos de Israel ". No ponto culminante da história da redenção, os apóstolos (incluindo Matthias; Atos 1:15-26) será recompensado. Eles serão os mais honrados e nobres convidados, sentados à própria mesa de Cristo em seu reino terreno, e regra concedida ao longo dos doze tribos de Israel (conforme Mt 19:27-28.). Apesar de, em poucas horas tudo o que iria abandonar Cristo e fugir em pânico, e Pedro teria verbalmente negam várias vezes, todos eles seriam restaurados. Seria, então, seu privilégio e honra de proclamar o evangelho, a partir da proclamação da boa notícia da salvação até os confins da terra (Mat. 28: 19-20).

PROBLEMAS E TRIUNFO COM O DIABO

Simão, Simão, eis que Satanás vos reclamou para vos peneirar como o trigo; mas eu roguei por ti, para que tua fé não desfaleça; (22: 31-32a)

Jesus triunfou sobre problemas com um inimigo humano em Judas, e com seus amigos humanos, os apóstolos. Ele também triunfou sobre os problemas causados ​​por seu adversário sobrenatural Satanás. O cenário ainda é o quarto superior, como é a descrição de João da conversa entre o Senhor e Pedro (13 31:38). Mateus (26: 30-35) e Marcos (14: 26-31) gravar uma conversa semelhante que ocorreu mais tarde no Monte das Oliveiras. Somente Lucas observa que Satanás reclamou para vos peneirar os discípulos (o pronome traduzida você é plural). Exaiteō ( exigido ) aparece somente aqui no Novo Testamento.É uma forma intensificada do verbo aiteō , o que significa "pedir". O verbo é reflexivo, o que indica que Satanás estava exigindo Pedro e aos demais para si mesmo.

Embora ele ataca continuamente os crentes (como fez Paulo; conforme 2Co 12:1; 1Ts 2:181Ts 2:18; 2Co 2:112Co 2:11), o diabo pode operar apenas dentro dos parâmetros e limitações estabelecidas por Deus, e portanto, necessária a Sua permissão para atacar os discípulos (conforme 1:6-12; 2: 1-6; Zc. 3: 1-5).

Que diabo pretendia fazer com eles foi peneirar -los como trigo. Quando o trigo foi colhido, o trigo eo joio foram abalados e atirou para o ar. O vento soprar a palha mais leve, deixando para trás o bom grão. Satanás queria a tremer violentamente os discípulos para ver se sua fé permaneceu. Ele quisessem assaltar com uma prova duríssima, pouco tempo depois, no Getsêmani, o que, em cumprimento de Zc 13:7). Sua restauração do medo temporária foi garantida pela promessa do Senhor, "Eu roguei por ti, para que tua fé não desfaleça" (ou seja eclipsada; conforme Lc 23:45). Jesus, o grande sumo sacerdote, intercede continuamente para os crentes (He 7:25; conforme Rm 8:33-34; 24-25 e Jude o exemplo de Sua intercessão orando em Jo 17:1.). Apesar de ter-lhe dado o nome de Pedro (Mc 3:16), Jesus quase sempre se dirigiu a ele como Simon, a única exceção sendo aqui no versículo 34. Desde Pedro tantas vezes agiu como seu antigo eu, Jesus geralmente se dirigiu a ele por seu nome antigo. A repetição intensiva dupla,Simão, Simão, revela pathos, decepção e tristeza por parte do Senhor sobre o seu comportamento.

Não se incomodar com a advertência de Jesus, Pedro ousAdãoente declarou: "Senhor, com você eu estou pronto para ir tanto para a prisão como para a morte!" Sua bravata excesso de confiança expressa um amor sincero para o Senhor. Mas foi com base na suposição de que Jesus estaria presente, como a locução prepositiva com Você indica. Desde Pedro tinha testemunhado em primeira mão inúmeros exemplos de poder ilimitado de Cristo, ele tinha certeza de que ele poderia suportar qualquer coisa, desde que Jesus estava lá. Essa confiança foi revelado algumas horas mais tarde no Getsêmani, quando ele assumiu sem medo a força enviada para prender Jesus. Confiante no poder de seu Senhor para resgatá-lo, Pedro manifestamente destinado a cortar seu caminho através de todo o destacamento, se necessário, a começar pelo escravo do sumo sacerdote (22:50).

Pouco depois, no entanto, longe da presença de Cristo no pátio do sumo sacerdote, Pedro iria se encolher de medo covarde e negar o seu Senhor (Lucas 22:54-62), cumprindo a advertência de Jesus, "Eu digo a você, Pedro, o galo vai não cantará hoje até que você tenha negado três vezes que você me conhece. "

Pedro eventualmente seria preso (Atos 12:3-11) e posteriormente executado. Segundo a tradição, ele foi crucificado de cabeça para baixo, porque ele declarou-se indigno de ser crucificado da mesma maneira como o seu Senhor. Apesar de sua negação, sob a ameaça dos eventos que cercam a prisão de Jesus, a fé de Pedro não acabaria por falhar. Quando ele foi transformado em torno pela graça divina, ele seria capaz de fortalecer seus irmãos. Depois de ter passado por tal tentação incomum e julgamento e experimentou o caráter duradouro da fé salvadora, Pedro seria capaz de fortalecer e encorajar os outros. Ele poderia gratidão dizer-lhes que Cristo confirmou, restaurado, e encomendado a ele (João 21:15-19; conforme 1 Pedro 1: 3-9). Pedro viria a escrever sua primeira epístola como uma revelação do Espírito Santo para fortalecer os outros em seus ensaios. Sua recuperação demonstra o poder indestrutível da fé salvadora que Deus graciosamente concede aos Seus.

PROBLEMAS E TRIUNFO DO MUNDO HOSTIL

E Ele lhes disse: "Quando vos mandei sem cinto de dinheiro e bolsa e sandálias, você não falta nada, não é?" Eles disseram: "Não, nada." E disse-lhes: "Mas agora, quem quer tem um cinto de dinheiro é levá-la junto, do mesmo modo também um saco, e quem não tiver espada, é vender o casaco e comprar um. Pois eu vos digo que isto que está escrito deve ser cumprida em Mim ", e foi contado com os transgressores '; pois o que se refere a mim tem o seu cumprimento "Eles disseram:" Senhor, olha, aqui estão duas espadas "E disse-lhes:" É o suficiente "(22: 35-38)...

A última fonte de problemas ao longo do qual o Senhor triunfará é o mundo hostil dos descrentes, que rejeitam a Deus e servem a Satanás. O problema do mundo cairia pela primeira vez no Senhor Jesus Cristo, e depois de sua ressurreição e ascensão, seria estendido aos Seus seguidores, começando com os apóstolos.
A frase e disse aparece sete vezes nos versículos 10:38, indicando a ênfase colocada em Jesus ensino durante este tempo final com os discípulos antes de sua morte. Ele começou, lembrando-os da recepção geralmente favorável que tinham recebido em excursões de pregação anteriores. "Quando vos mandei sem cinto de dinheiro e bolsa e sandálias:" Ele perguntou-lhes: "você não falta nada, não é?" Eles disseram ". Não, nada", porque as pessoas tinham abriram suas casas para eles, os apóstolos não teve necessidade de prover o próprio sustento (Lucas 9:3-4; conforme 10: 1-8).

Ser acolhido pela sociedade judaica (e até mesmo alguns gentios) reforçou sua opinião de que tudo estava no caminho certo para a chegada do reino messiânico (conforme Lc 19:11). Apesar de o ensinamento de Jesus na quarta-feira à noite que Seu retorno eo estabelecimento de Seu reino não aconteceria até o futuro distante, os discípulos ainda se agarrava teimosamente às suas idéias embutidas. Mesmo após a ressurreição de Cristo, eles ainda esperavam que Ele imediatamente estabelecer Seu reino (At 1:6; Jo 15:1, Jo 16:33; 2Tm 3:122Tm 3:12)..

Porque a partir de agora eles teriam de fornecer as suas próprias necessidades, Jesus disse-lhes: "Quem tem um cinto de dinheiro é levá-la junto, do mesmo modo também um saco." Desde que o povo seria hostil em relação a eles, eles teriam de prever e proteger-se; portanto, o mandamento do Senhor, "Quem não tem espada é vender o casaco e comprar um." A referência é figurativa, e não a uma espada real. Quando Pedro atacou escravo do sumo sacerdote com uma espada, Jesus disse: "Pare! Não mais deste "(22:51). Também não há qualquer registro em Atos dos apóstolos usando a força para se defender.

Como foi o caso com os problemas que ele enfrentou a partir de Judas, os apóstolos, Satanás, e Pedro, Jesus e Seu povo também vai triunfar sobre o mundo hostil. O ódio que Cristo e seus seguidores teriam de enfrentar não veio como uma surpresa para ele, mas era o cumprimento direto das Escrituras. O Senhor deixou isso claro por Bracketing de sua citação de Is 53:12 com as declarações, "isto que está escrito deve ser cumprida em Mim" e "para que se refere a mim tem o seu cumprimento" (há pelo menos cinco outros Novo Testamento referências a Jesus cumprindo Isaías 53 [Mt 8:17; Jo 12:38; At 8:1; 1Pe 2:221Pe 2:22]).

Que Ele foi contado com os transgressores não se refere ao de Cristo sendo crucificado com dois criminosos, ou associar-se com os pecadores durante Seu ministério terreno. Ele refere-se especificamente à Sua morte no lugar dos pecadores (conforme 2Co 5:21; Gal. 3: 10-13.; 1Pe 2:241Pe 2:24). O quinquagésimo terceiro capítulo de Isaías ensina que Deus categorizados Jesus como um transgressor e, em seguida, castigou como um substituto para os pecadores. Esse pensamento é repetido em diferentes formas de vinte vezes no capítulo, e, portanto, esta declaração citada pelo Senhor resume o capítulo inteiro.

Isaías 53 registra o lamento dos judeus arrependidos no futuro, que vai reconhecer que Israel tinha matado o Messias (conforme Zc 12:10). Eles vão perceber que Ele morreu como um substituto para eles, castigado por Deus por seus pecados. Eles vão reconhecê-lo como o substituto cicatrizada (Is 52:14; 53: 2-3.), O substituto sofrimento (. Vv 4-6), o substituto submisso (vv 7-9.), E o substituto soberano (v . 10-12).

Embora Cristo triunfaria sobre o mundo hostil, os apóstolos vacilantes não podia ter certeza de que eles fariam. Portanto eles disseram: "Senhor, olha, aqui estão duas espadas." 'resposta, Jesus "É o suficiente", que significa "Chega de que tipo de conversa", indica que os discípulos 'proteção futuro não depende deles, mas em Deus, que seria capacitar e guardá-los (João 14:12-18, Jo 14:23, Jo 14:25-27; Jo 15:16; Jo 16:7, Jo 16:24, Jo 16:26, Jo 16:27, Jo 16:32, Jo 16:33; conforme Jesus ' oração em João 17:6-26).

125. Quatro Características da Oração Vitoriosa (Lucas 22:39-46)

E Ele saiu e começou como era seu costume para o Monte das Oliveiras; e os discípulos também seguiram. Quando chegou ao local, disse-lhes: "Orai para que não entreis em tentação." E Ele retirou-se deles cerca de um tiro de pedra, e Ele se ajoelhou e começou a orar, dizendo: "Pai, se você estiver dispostos, retire de mim este cálice; ainda não a minha vontade, mas a tua ". Agora, um anjo do céu apareceu a ele, que o fortalecia. E, estando em agonia Ele estava orando muito fervorosamente; E o seu suor tornou-se como gotas de sangue, que caíam sobre o chão. Quando se levantou da oração, Ele veio para os discípulos e os encontrou dormindo de tristeza, e disse-lhes: "Por que você está dormindo? Levante-se e Oração para que não entreis em tentação "(22: 39-46).

Como Isaías profetizou que seria, o Messias, nosso Senhor era "um homem de dores, e experimentado no sofrimento" (Is 53:3), a superficialidade dos líderes religiosos de Israel (Mc 8:12), no túmulo de Lázaro (Jo 11:35), e sobre Jerusalém (Lc 19:41).

Mas a extremidade do sofrimento de Cristo veio no Getsêmani, na noite antes de sua morte, quando Ele "ofereceu-se ambas as orações e súplicas, com forte clamor e lágrimas, Àquele capaz de salvá-lo da morte, e foi atendido por causa da sua piedade" (He 5:7). Em cada uma das três tentações, Satanás ofereceu para dar-lhe o que era seu por direito para além do sofrimento, morte e ira divina. Prevenir o Senhor de entrar para a cruz foi também o seu objetivo neste tentação final e mais grave.

Satanás teria a sua hora, chamado de "a hora eo poder das trevas" (v. 53). Nos fins de soberania de Deus este foi o tempo pré-determinado para ele fazer seu esforço supremo para manter o Filho de Deus de Seu sacrifício propiciatório. Tão intenso foi o conflito que em Mc 14:34 Jesus disse: "A minha alma está profundamente triste ao ponto de morte." Mas quando a batalha acabou, Satanás seria derrotado.Jesus iria emergir triunfante e algumas horas mais tarde ser pregado na cruz.

Foi no final da quinta-feira ou na manhã de sexta-feira quando Jesus saiu da sala de cima e começou como era seu costume (conforme Jo 18:2.), O que significa Foi um jardim privado, provavelmente pertencente a um seguidor rico de Jesus, que permitiu que o Senhor e "lagar de azeite." os discípulos para dormir lá. Por trás da cena é um outro indivíduo sem nome que mostrou simpatia para Jesus durante a Semana da Paixão, assim como os proprietários de colt do burro Montou durante a entrada triunfal (Lucas 19:33-35), o homem que carregava o jarro de água que o levou à a sala de cima (Lc 22:10), eo proprietário do cenáculo (Lucas 22:11-12). Já não havia qualquer necessidade de evitar a Judas, que sabia onde Jesus e os apóstolos seria (Jo 18:2, Jo 5:30), Ele poderia ser tentado (Heb. 2: 17-18; He 4:15) . A tentação do Senhor enfrentou, no entanto, era diferente da dos crentes. Os cristãos são novas criaturas (2Co 5:17.), Encarcerados em carne não remido (Rom. 7: 18-25) e facilmente seduzidos pelos remanescentes de sua caída. Satanás tenta-los para segurar o pecado e não amadurecem. Eles lutam contra sua atração para o pecado, e abandoná-lo e abraçar justiça, santidade e pureza.

Mas a tentação de Cristo de Satanás era exatamente o oposto. Ele estava perfeitamente puro e justo, e sua santidade absoluta motivada Seu pensamento cada, palavra e ação. Enquanto os crentes lutam para abandonar o pecado e abraçar a santidade, Jesus lutou para anular a Sua santidade e abraçar o pecado de rolamento. Ele não estava lutando contra impulsos pecaminosos tornar-se santo, mas sim contra os impulsos santos para se permitir ser feito pecado para os crentes (2Co 5:21). Satanás tenta os cristãos a se apegar ao pecado; ele tentou Jesus para se agarrar à santidade.

Cristo sempre soube que seria a maior luta de sua pura, vida eterna sem pecado para ser separado do Pai e suportar a sua ira contra o pecado. Em Sua oração registrada em João 17 Ele perguntou: "Pai, glorifica-me junto de ti mesmo, com aquela glória que eu tinha contigo antes que o mundo existisse" (v. 5). Assim, Ele orou para que o Pai fortalecê-Lo através da vinda provação, e restaurá-lo à glória eterna.

Embora Ele estava totalmente focado no conflito, Jesus ainda estava preocupado com os apóstolos. Ele sabia que eles, também, que luta com a tentação grave naquela noite, e que eles precisavam estar prontos para enfrentá-lo. Assim como ele se preparou, através da oração, assim também fez eles precisam orar. Portanto quando chegou ao Getsêmani Ele disse-lhes: "Orai para que não entreis em tentação." Deixando de oito dos apóstolos, na entrada para o jardim (Mt 26:36), Ele levou Pedro, Tiago e João (Mc 14:33) com Ele. Jesus, então, deixou a três e foi orar sozinho, voltando a eles mais tarde e novamente cobrando-lhes a Oração para que eles não cair na tentação (v 38;. Conforme Mt 26:41.).

Aqui está um exemplo do sempre presente equilíbrio entre a soberania divina e da responsabilidade humana. Jesus já tinha orado para que a fé dos apóstolos não iria falhar (Lc 22:32), mas que não aliviá-los da sua responsabilidade para orar. Pelo menos duas vezes, no passado, Jesus lhes ensinou a orar especificamente que eles não seriam levados à tentação (Mt 6:13; Lc 11:4), o orgulho espiritual, e sobre-avaliação de sua força, e pedir ajuda divina. As palavras de Jesus são uma advertência contra ser pego sem oração, quando toda a força da tentação bate, e são uma promessa de que ajudar aguarda aqueles que rezam.

AFLIÇÃO

E Ele retirou-se deles cerca de um tiro de pedra, e Ele se ajoelhou e começou a Oração (22:41)

O relato de Lucas é breve, e não inclui alguns dos detalhes fornecidos por Mateus e Marcos. O último revelam que após Jesus inicialmente retirou de Pedro, Tiago e João, e orou, ele voltou para eles duas vezes, encontrando-os dormindo ambas as vezes (Mt 26:39-45; Mc 14:1; Mc 11:25; Lc 18:11), mas o Senhor se ajoelhou , em seguida, "caiu sobre seu rosto, orando" (Mt 26:39). Marcos acrescenta que este era porque ele "começou a ser muito angustiado e perturbado" (Mc 14:33), eo escritor de Hebreus diz que "Ele ofereceu-se ambas as orações e súplicas, com forte clamor e lágrimas" (He 5:7;.. conforme Lc 11:2). Submissão à vontade de Deus é fundamental para a oração.

Pedido de Jesus, "Pai, se quiseres", destaca mais uma vez o contraste entre sua tentação e as dos crentes. Ele se submeteu à vontade do Pai que Ele ser feito pecado; crentes orar para que eles possam submeter à vontade de Deus, abandonando o pecado e abraçar a santidade. Marcos registra que Jesus dirigiu ao Pai usando o íntimo, carinhoso, afetuoso termo "Abba" (Mc 14:36), revelando a seriedade e intensidade do seu fundamento. Nenhum judeu jamais iria chamar Deus de Pai, e muito menos Abba. Mas o Senhor usa esse carinhoso, termo pessoal para se referir a Deus, suplicando por Seu amor íntimo para resgatá-lo, se Ele quiser.

O "cálice" palavra é freqüentemente associada com o julgamento no Antigo Testamento (Sl 11:6, Is 51:22; Jer. 25: 15-17; Jr 49:12; Jr 4:21 Lam.. ; Ez. 23: 31-33; Hc 2:16; Zc 12:2 "Ele começou a ensinar [os discípulos] que o Filho do Homem deve sofrer muito e ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e os escribas, e ser morto, e depois de três dias ressuscitaria" (cf . 09:31; Lc 9:22, Lc 9:44). Na última viagem a Jerusalém Jesus

levou os doze e começou a dizer-lhes o que ia acontecer com ele, dizendo: "Eis que subimos a Jerusalém, eo Filho do Homem vai ser entregue aos sumos sacerdotes e os escribas; e eles o condenarão à morte e entregá-lo aos gentios. . Eles vão zombar Ele e cuspir nele, e açoitá-lo e matá-lo, e três dias depois ele ressuscitará "(Marcos 10:32-34)

Apesar de sofrer assaltos satânicos além da capacidade da mente humana de experimentar ou conceber e agonizando sobre a perspectiva de rolamento pecado, Jesus totalmente submetida à vontade do Pai, para que Ele seja a oferta pelo pecado (2Co 5:21), de modo que redenção dos eleitos de Deus seria realizado. Por isso, Ele orou: "No entanto, não a minha vontade, mas a tua." Jesus logo demonstrou a realidade de que a submissão quando Ele disse a Pedro: "Põe a tua espada na bainha; o cálice que o Pai me tem dado, não vou beber? "(Jo 18:11).

RESTAURAÇÃO

Agora um anjo do céu apareceu a ele, que o fortalecia. E, estando em agonia Ele estava orando muito fervorosamente; E o seu suor tornou-se como gotas de sangue, que caíam sobre o chão. Quando se levantou da oração, Ele veio para os discípulos e os encontrou dormindo de tristeza, e disse-lhes: "Por que você está dormindo? Levante-se e Oração para que não entreis em tentação "(22: 43-46).

Que um anjo do céu apareceu a Jesus era incomum. Entre o seu nascimento e Seus anjos ressurreição apareceu apenas duas vezes na vida de Cristo, na Sua tentação no deserto (Mt 4:11) e sua tentação no jardim. Este foi enviado para Jesus como uma afirmação do cuidado do Pai para Ele, para reforçar a sua confiança de que o Pai não acabaria por abandonarmos, mas restaurá-lo (conforme Jo 17:5..; Conforme Mt 18:10) "enviados para prestar serviço para o bem daqueles que hão de herdar a salvação?".

A gravidade da luta de Cristo levou o anjo fortalecimento de Lo. Agony traduz o substantivo grego Agonia , que descreve um estado de angústia mental e emocional extremo e tristeza. A forma verbal do substantivo refere-se a intensa luta, seja em competições esportivas ou de combate. A palavra grega traduzida fervorosamente está relacionada com um verbo que significa "esticar". Aqui ele descreve a estirpe severa o Senhor estava sob-tanto que houve uma reação física incomum. Somente o médico Lucas (Cl 4:14) registra que o seu suor tornou-se como gotas de sangue, que caíam sobre o chão. Isso sugere uma condição rara conhecida como hematidrosis, que se caracteriza por o sangue escorrendo da pele. É mais frequentemente causada por tensão mental e emocional extremo, causando capilares subcutâneos para dilatar e explodir, liberando sangue para se misturar com o suor. Essa foi uma confirmação gráfica da declaração do Senhor: "Minha alma está profundamente triste, a ponto de morte" (Mt 26:38; Mc 14:34; conforme Heb. 12: 3-4.).

Quando Cristo subiu de oração em triunfo, Ele veio para os discípulos e os encontrou dormindo. Eles não estavam dormindo, porque eles estavam cansados, ou porque já era tarde da noite, ou porque tinha sido uma semana agitada, ou que tinham comido recentemente uma refeição, ou tomado uma longa caminhada, ou porque estava escuro. Eles estavam dormindo, porque eles estavam sobrecarregados com tristeza, fatalismo e desespero. Os discípulos tinham sido informados de que eles estavam indo para abandonar o Senhor, que Pedro o negaria, e que Ele seria preso e ir para a cruz. De sua perspectiva, seu mundo tinha desmoronado. Fatalismo penetrou, e parecia que não havia mais nada para orar. Lucas condensado repetidas advertências de Cristo a vigiar e orar em um só. "Por que você está dormindo?"Jesus perguntou-lhes. "Levante-se e Oração para que não entreis em tentação." Após a terceira e última vez Ele veio e encontrou os discípulos dormindo Ele lhes disse: "Você ainda está dormindo e descansando? É o suficiente; é chegada a hora; Eis que o Filho do homem está sendo entregue nas mãos dos pecadores "(Mc 14:41). Não havia mais tempo para orar ou se preparar; o inimigo estava em minhas mãos. Mas enquanto Cristo foi ao enfrentar o inimigo vitorioso sobre a tentação por meio da oração, os apóstolos teriam de enfrentar o inimigo e ser derrotado.

Quando o Senhor Jesus Cristo levantou do chão sangrento, mas erecta, a batalha acabou; o diabo derrotado; a tentação final de superar com êxito. Ele iria triunfar sobre seus inimigos humanos: Judas, os líderes judaicos, e os romanos. Na cruz, Ele derrotaria Satanás (Gn 3:15; 1Jo 3:81Jo 3:8). Ele iria triunfar sobre a morte por ressuscitar dentre os mortos, e ser exaltado à mão direita do Pai (At 2:33; At 5:31; 7: 55-56; Rm 8:34; Cl 3:1; Heb . 10:12; 12: 2; 1Pe 3:22) como Rei dos reis e Senhor dos senhores (Ap 17:14; Ap 19:16) para sempre (Ap 11:15).

O copo está na mão de Cristo e Ele estava prestes a beber. E a Sua mão estava firme. Não é de admirar Filipe P. Bliss escreveu,

 

"Man da Tristezas!" O que é um nome
Porque o Filho de Deus,
que veio pecadores para recuperar arruinado!
Aleluia, o que é um Salvador!

126. A Beijo da traição no Vitorioso Salvador (Lucas 22:47-53)

Enquanto ele ainda estava falando, eis que uma multidão veio, e o chamado Judas, um dos doze, foi precedendo-os; e ele se aproximou de Jesus para beijá-lo. Mas Jesus disse-lhe: "Judas, você está traindo o Filho do Homem com um beijo?" Quando os que estavam com ele viram o que ia acontecer, eles disseram: "Senhor, devemos atacar com a espada?" E um deles feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. Mas Jesus respondeu, e disse: "Pare! Não há mais disso. "E Ele tocou sua orelha, o curou. Então disse Jesus aos principais sacerdotes e oficiais do templo e anciãos, que tinham ido contra ele: "Você já saiu com espadas e varapaus, como faria a um salteador? Enquanto eu estava com você diariamente no templo, você não colocar as mãos sobre mim; mas esta hora e do poder das trevas são teus "(22: 47-53).

A seção anterior do evangelho de Lucas descreveu a experiência angustiante do Senhor Jesus Cristo da tentação no Jardim do Getsêmani (ver a exposição de 22: 39-46, no capítulo 27 do presente volume).Nesta cena o Homem das Dores enfrentou outro experiência profundamente dolorosa, sendo entregue nas mãos de seus inimigos por um de seus discípulos. A narrativa deste evento é tão dramático, trágico, e no final triunfante que ele aparece em todos os quatro Evangelhos.
O sábado anterior, seis dias antes desta cena no Getsêmani, Jesus chegou em Betânia, uma pequena aldeia a leste de Jerusalém. Ele passou a noite lá, provavelmente na casa de seus amigos Maria, Marta e Lázaro, e no domingo ensinou muitas pessoas que vieram lá para encontrá-Lo. Segunda-feira viu a Sua entrada triunfal em Jerusalém, quando Ele foi saudado como o Messias pela multidão inconstante, que seria na sexta-feira gritar por Seu sangue.

Na terça-feira Jesus voltaram para Jerusalém, do Monte das Oliveiras, onde passou toda noite (22:
39) com os apóstolos em reclusão e segurança. Então Ele atacou o coração do apóstata judaísmo de seu dia a agredir a corrupção no templo, pela segunda vez em Seu ministério (conforme 13 43:2-16'>Jo 2:13-16), mais uma vez enfurecendo os líderes religiosos. Jesus, então, passou o resto do dia, ensinando as pessoas que estavam em Jerusalém para a Páscoa.

Depois de passar a noite no Monte das Oliveiras, Ele voltou para a cidade na quarta-feira para um último dia de ensino, bem como confrontar e condenar os líderes religiosos. No final do dia ele voltou novamente para o Monte das Oliveiras com os discípulos, onde Ele instruiu-os em elementos do longo intervalo entre sua primeira e segunda vindas.

Quinta-feira foi um dia privado passou com os discípulos, e culminando na celebração final oficial da Páscoa e da celebração inaugural da Ceia do Senhor. Jesus também ensinou os discípulos pela última vez antes da Sua morte (João capítulos 13:16) e fez uma oração refletindo seu papel como "crentes sumo sacerdote (capítulo 17). Tendo exposto Judas, agora totalmente sob o controle de Satanás (Lc 22:3;. Mc 14:43).

À frente da multidão era o chamado Judas. Ele foi ainda identificado como um dos doze (conforme 22:. 3; Mt 26:14, Mt 26:47; Mc 14:10, Mc 14:43) apóstolos que estiveram com Jesus para todos os três anos de seu ministério. Judas diário tinha ouvido seu ensino e testemunhado Seus milagres. Ele teve o mesmo privilégio, honra e oportunidade inestimável para andar com o Filho de Deus encarnado que os outros apóstolos fizeram. Judas não era um estranho; ele era um insider.

Se existe uma palavra mais feia e repugnante do "traidor", é o nome próprio sinônimo-Judas. Como hediondo e repugnante como ato de trair Jesus era de Judas, os escritores dos evangelhos são contidos em suas referências a ele. Não há nada do vitupérios e desprezo que os escritores de não-bíblicos, apócrifos obras posteriores amontoados sobre ele. Por exemplo,
O apócrifo escrevendo a história de José de Arimatéia ensinou que Judas era o filho do irmão do sumo sacerdote Caifás e que ele foi enviado por Caifás para infiltrar os discípulos e descobrir uma forma de destruir Jesus.

De acordo com outro escrito apócrifo, Os Atos de Pilatos , Judas foi para casa após a traição e encontrou sua esposa assar um frango. Quando ele disse a ela que ele estava planejando se matar porque estava com medo Jesus iria ressuscitar dos mortos e vingar-se dele, ela respondeu que Jesus não mais iria ressuscitar dos mortos do que o frango que ela estava cozinhando pularia fora do fogo e corvo-em que instante o frango foi dito ter feito exatamente isso.

Um antigo manuscrito chamado coptas Narrativas do Ministério e Passion sustentou que a esposa de Judas foi extremamente ganancioso e que ele não era nada mais do que o peão de uma mulher manipuladora. No antigo Oriente Próximo, a acusar um homem de ser subjugado a uma esposa dominadora foi considerado altamente caluniosa.

A escrita do século XII chamado O Legendary Aura afirmou que os pais de Judas atirou-o para o mar, quando ele era um bebê, porque mesmo nessa idade precoce que supostamente sentia que ele era diabólico e merecia ser destruído. De alguma forma, ele conseguiu sobreviver e crescer para a vida adulta, e, de acordo com a lenda, logo após se casar com uma bela mulher mais velha, ele descobriu que ela era sua mãe.

Tais relatos bizarros são comuns na literatura extra-bíblica. Eles são preparados para demonstrar a vileza de Judas e de revelar o desprezo com que ele foi visto. Os escritores do evangelho, pelo contrário, simplesmente chamá-lo de um dos doze. Ao invés de minimizar a hediondez da traição de Judas, isso aumenta a insídia do seu crime mais do que qualquer lista de epítetos poderia fazer. (John Macarthur,Mateus 24:28 , A Commentary MacArthur Novo Testamento [Chicago: Moody, 1989], 182-83)

Depois de ser exposto (Mt 26:25) e negou provimento (Jo 13:30) por Jesus como o traidor, Judas foi diretamente para os líderes religiosos judeus. Ele já tinha feito o seu negócio com eles (Matt. 26: 3-16), e estava pronto para consumá-lo. Ele sabia que, quando Jesus e os restantes onze discípulos deixaram a sala de cima, eles iriam para o Getsêmani. Judas estava ansioso para aproveitar a escuridão e do isolamento de Jesus das multidões para prendê-lo lá.

Judas sentiu um senso de urgência porque havia detalhes que tiveram que ser atendidos antes que eles pudessem aproveitar Jesus. Tinha que encontrar alguns dos líderes religiosos no meio da noite, que poderiam juntar o resto. Em seguida, foi necessário convencer o comandante da guarnição romana em Fort Antonia que Jesus era um rebelde que representava uma ameaça a Roma. Desde Pilatos estava em Jerusalém na época, o comandante, sem dúvida, pediu permissão dele para fornecer as tropas os líderes judeus solicitados. Finalmente, tudo o que tinham para entrar Getsêmani, Jesus identificar e capturar antes que ele pudesse escapar.
multidão composta de vários grupos, incluindo aqueles listados no versículo 52: os principais sacerdotes (que dirigia as empresas do templo), os oficiais do templo (força policial do templo), anciãos (membros do Sinédrio), escribas (Mc 14:43). Sempre sensível à ameaça de insurreição (especialmente, como mencionado acima, na Páscoa), os romanos vieram em força esmagadora, armado (v. 52) e pronto para o problema. Jo 18:3).

A multidão foi também era estúpido. A maioria não tinha nenhuma razão legítima para odiar Jesus. Ele curou os doentes, alimentou os pobres, expulsai os demônios, ressuscitou os mortos, ensinou a verdade do reino de Deus, e confirmou a sua glória, a lei ea palavra. Mas a maior parte da multidão foi seduzido pelo ódio dos líderes.
Em terceiro lugar, a multidão era covarde. Eles veio totalmente armado para aproveitar um galileu humilde, que estava desarmado e indefeso. A consciência culpada faz um covarde; maldade teme que possa conseguir o que ele merece.
Por fim, a multidão era profano. Eles não tinham nenhuma reverência pelo sagrado Filho, mas procuravam lançar mãos assassinas no santo Senhor da glória.
O mundo ainda trata mal Jesus tão injustamente, sem pensar, covarde, e profana, enquanto a multidão fez naquela noite no Getsêmani.

O BEIJO DA O TRAITOR

e ele se aproximou de Jesus para beijá-lo. Mas Jesus disse-lhe: "Judas, você está traindo o Filho do Homem com um beijo?" (22: 47b-48)

Embora, como observado anteriormente havia uma lua cheia, o bosque denso de oliveiras em Getsêmani teria obscurecido muito do luar. Além disso, Jesus foi rodeado por onze homens, e Judas pode ter receio de que um deles iria fingir ser Jesus, enquanto o resto apressou-lo afastado para a segurança. Portanto, ele "tinha-lhes dado um sinal, dizendo: Aquele que eu beijar, Ele é o único; prendê-lo e levá-lo para longe sob guarda "(Mc 14:44). Depois de chegar ao Getsêmani, ele se aproximou de Jesus para beijá-lo. Então, descarAdãoente confiante era Judas em sua hipocrisia que ele imaginou que ninguém iria suspeitar dele de traição.

Fora das várias maneiras que ele poderia ter feito (por exemplo, nos pés, nas costas da mão, a palma da mão, a bainha da roupa), Judas escolheu o abraço e beijo na bochecha normalmente reservado para aqueles com quem se tinha uma estreita amizade. Não poderia ter sido uma maneira mais desprezível para ele ter apontado o Senhor que por traição e hipocritamente fingindo ser um companheiro dedicado, leal de Sua expressando o sinal mais íntima de afeto.

É claro que Jesus sabia que o seu coração mau e todos os detalhes de seu plano maligno. Após sua saudação cínico, "Salve, Rabi" (Mt 26:49), mas antes que ele pudesse beijá-lo, Jesus disse-lhe: "Judas, você está traindo o Filho do Homem com um beijo?" Implacável, Judas e fervorosamente carinhosamente abraçou e beijou-o, cumprindo, assim, o seu sinal. Jesus aceitou o beijo e submetido à vergonha da traição de Judas, dizendo-lhe: "Amigo (" companheiro "," homem ")., Faça o que você veio para ' Então eles vieram e colocou as mãos sobre Jesus eo prenderam "(Mt 26:50).

A REPREENSÃO DOS DISCÍPULOS

Quando os que estavam com ele viram o que ia acontecer, eles disseram: "Senhor, devemos atacar com a espada?" E um deles feriu o servo do sumo sacerdote e cortou-lhe a orelha direita. Mas Jesus respondeu, e disse: "Pare! Não há mais disso. "E Ele tocou sua orelha, o curou. (22: 49-51)

Por fim, a situação tornou-se claro para aqueles que estavam em torno de Jesus (ou seja, os onze apóstolos). Eles viram a grande multidão, muitos deles armados, com Judas na liderança, e percebeu o que ia acontecer. Os apóstolos, sem dúvida lembrar a afirmação de Cristo em Lc 22:36: "Aquele que não tem espada é vender o casaco e comprar um ", disse: "Senhor, vamos atacar com a espada?" Eles também tinham acabado de presenciar outra incrível demonstração de poder divino de Cristo, registrada em João 18. Quando a multidão chegou, Jesus calmamente foi ao encontro deles (v. 4 ). Pediu-lhes que eles estavam procurando (ou seja, que eles tinham ordens para prender), e eles responderam: "Jesus, o Nazareno." O Senhor respondeu usando o nome divino: "Eu sou" (v 5;. Conforme Jo 8:24, Jo 8:58), o que causou toda a multidão para cair no chão (6 v)..

Depois que eles se levantaram, Jesus outra vez perguntou-lhes: "A quem procurais?", Tornando-afirmar mais uma vez que eles só tinha autoridade para prendê-lo. Ele então exigiu que eles deixaram os apóstolos ir ", para cumprir a palavra que ele falou, 'Dos que me deste perdi nem um'" (v. 9). O Senhor sabia que ser preso provaria demais para a sua fé, e os protegia (conforme 1Co 10:13).

Encorajado por essa demonstração de poder de Cristo, os discípulos ansiosamente perguntaram-Lhe: "Senhor, vamos atacar com a espada?" Impetuoso como sempre, Pedro não esperar pelo Senhor para responder, mas em vez lançou um ataque de um homem só no desapego (Jo 18:10). Ele feriu o servo do sumo sacerdote (Malco), que foi, sem dúvida, que está na linha de frente ao lado de seu mestre.Pedro, sem sucesso apontado para sua cabeça, mas só conseguiu cortou-lhe a orelha direita.

Mas o reino de Cristo não era um mundano, e, portanto, seus seguidores não precisa lutar para protegê-lo (Jo 18:36). O Senhor suspendeu imediatamente heroísmo de Pedro com a severa repreensão,"Pare! Não há mais disso ", e, em seguida, gentilmente tocou de Malco . orelha, o curou Ele então deu três razões para parar a batalha e repreender Pedro:

Em primeiro lugar, porque "todos os que tomarem a espada perecerão pela espada" (Mt 26:52). A resistência armada poderia ser fatal, uma vez que o assassinato é um crime capital. Jesus confirmou o principal bíblica da pena capital, e afirmou que o governo tem o direito de tirar a vida de quem cometer assassinato (Gn 9:6).Uma vez que um anjo matou 185.000 assírios (2Rs 19:35), o poder de as dezenas de milhares de anjos Cristo poderia ter convocado é inconcebível. Ele não precisa de qualquer ajuda dos apóstolos e seus dois pequenos espadas.

Finalmente, a intervenção armada pelos apóstolos ignorou a necessidade de que as profecias do Antigo Testamento sobre a morte de Cristo (eg, Sl 22; Is 53..) Se cumprir (Mt 26:54; conforme v 24; Lc. 24: 25-26. , 44-46). Após repreensão do Senhor, em cumprimento de outra profecia do Antigo Testamento a respeito de sua morte, "todos os discípulos o abandonaram e fugiram" (Mt 26:56; conforme Zc 13:1). No plano humano, a sua incapacidade para vigiar e orar (Lc 22:46) tinha deixado-os incapazes de lidar com o julgamento que estava na mão.

O TRIUNFO DO SALVADOR

Então disse Jesus aos principais sacerdotes e oficiais do templo e anciãos, que tinham ido contra ele: "Você já saiu com espadas e varapaus, como faria a um salteador? Enquanto eu estava com você diariamente no templo, você não colocar as mãos sobre mim; mas esta hora e do poder das trevas são teus "(22: 52-53).

Depois que os discípulos fugiram, Jesus confrontou os príncipes dos sacerdotes e oficiais do templo e anciãos, que tinham ido contra ele e perguntou-lhes: "Você saiu com espadas e varapaus, como faria a um salteador? Enquanto eu estava com você diariamente no templo, você não colocar as mãos em mim. " Se Ele era a ameaça perigosa e rival a César que eles acusaram de ser, por que eles não conseguem prendê-lo no início da semana? A resposta é que eles temiam a reação do povo (Lc 22:2).

Ao longo da história sempre houve pessoas que, como a multidão, rejeitam Jesus. Também houve falsos discípulos, como Judas, que exteriormente professam afeto e lealdade para com o Senhor, mas interiormente odiá-lo. Outros ainda, como os onze apóstolos, realmente amá-Lo, mas é fraco e vacilante. Mas elevando-se sobre todos eles é o Salvador triunfante, que entregou-se nas mãos dos pecadores e de bom grado bebeu o cálice do sofrimento, culpa e rolamento do pecado que o Pai lhe deu para que os pecadores podem ser trocados.

127. O perigo do excesso de confiança espiritual (Lucas 22:54-62)

Tendo o prenderam, eles levaram-no eo levaram para a casa do sumo sacerdote; mas Pedro estava seguindo à distância. Depois de terem acendido fogo no meio do pátio e se sentou junto, Pedro estava sentado no meio deles. E um servo-girl, vendo-o sentado à luz do fogo e olhando fixamente para ele, disse: "Este homem estava com ele também." Mas ele negou, dizendo: "Mulher, eu não conhecê-Lo." Um pouco depois, outro viu-o e disse: "Você é um deles também!" Mas Pedro disse: "Cara, eu não sou!" Depois de cerca de uma hora tinha passado, um outro homem começou a insistir, dizendo: "Certamente este também estava com ele, pois ele é galileu também. "Mas Pedro disse:" Cara, eu não sei o que você está falando. "Imediatamente, enquanto ele ainda falava, um galo cantou. O Senhor se voltou e olhou para Pedro. E Pedro se lembrou da palavra do Senhor, como Ele lhe tinha dito: "Antes que um galo cante hoje, você me negará três vezes." E ele saiu e chorou amargamente. (22: 54-62)

Ao longo de seu tempo com Jesus, os discípulos experimentaram momentos altos e baixos. Quando Ele chamou-os ", eles deixaram tudo e seguiram-no" (Lc 5:11; conforme Marcos 1:16-20; Mateus 9:9-13.; Mt 19:27). Mesmo quando muitos outros "discípulos" o abandonaram (Jo 6:66), eles permaneceram, pois, como disse seu porta-voz Pedro-Lhe: "Senhor, para quem iremos nós? Tu tens palavras de vida eterna "(v. 68).

Por outro lado, poderão ser frustrante obtuso. Quando eles não conseguiram entender a parábola dos solos, Jesus repreendendo-lhes disse: "Vocês não entendem esta parábola? Como você vai entender todas as outras parábolas? "(Mc 4:13). Depois que eles falharam em compreender o significado de outra parábola do Senhor novamente repreendeu-os, perguntando: "Você está tão carente de entender?" (Mc 7:18). Sua interpretação errada da advertência de Jesus: "Cuidado com e-vos do fermento dos fariseus e saduceus" (Mt 16:6). Jesus novamente repreendê-los: "Por que você está com medo, homens de pouca fé? Então Ele se levantou e repreendeu os ventos eo mar, e tornou-se perfeitamente calmo "(v. 26).

Às vezes, momentos de alta e baixa dos discípulos vieram no mesmo incidente. Depois de alimentar milagrosamente os milhares no lado oriental do Mar da Galiléia, Jesus enviou os Doze de volta para o outro lado enquanto ele despedia a multidão (Mc 6:45), que foi dobrado em forçando-o a tornar-se seu rei (Jo 6:15). Ciente do barco dos discípulos sendo longe da costa (Mc 6:47), e que está sendo atingida por ventos fortes (Jo 6:18) e grandes ondas (Mt 14:24), Jesus deixou a montanha e "veio a eles, andando sobre o mar "(v. 25). Imaginando que estavam vendo um fantasma, os discípulos "gritou com medo" (v. 26). Mas Jesus lhes disse: "Sou eu; não tenha medo "(v. 27).

Ainda não está convencido, "Pedro disse-lhe: 'Senhor, se és tu, manda-me ir ter contigo sobre as águas'" (v. 28). Depois Jesus disse-lhe para vir, Pedro subiu corajosamente para fora do barco no meio da tempestade furiosa e começou a caminhar sobre a água em direção a Ele (v. 29). Mas sua notável demonstração de fé foi de curta duração. "Vendo o vento, ele ficou com medo e, começando a submergir, clamou: Senhor, salva-me! '" (V. 30). Depois de resgatar Pedro, Jesus repreendeu-o por sua falta de fé (v. 31).

Pedro também foi a figura central em outro incidente que passou de triunfo à tragédia. Um dia, quando eles estavam na região de Cesareia de Filipe, o Senhor perguntou aos discípulos: "Quem dizem que o Filho do Homem?" (Mt 16:13). Eles responderam que as pessoas estavam dando várias respostas a essa pergunta: "Alguns dizem que é João Batista; outros, Elias; mas outros ainda, Jeremias ou um dos profetas "(v. 14). Então Ele lhes perguntou diretamente: "Mas quem dizeis que eu sou?" (V. 15). Pedro respondeu: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo" (v 16; conforme Jo 6:1; Mt 12:16), Jesus disse-lhes que Ele tinha que "ir a Jerusalém e sofrer muitas coisas dos anciãos pelos principais sacerdotes e escribas, e ser morto, e ressuscitar ao terceiro dia "(v. 21).

Pedro ficou chocado uma vez que, como seus irmãos israelitas, ele esperava o Messias para expulsar os opressores romanos e inaugurar o reino terreno prometido a Israel. Não havia lugar em sua teologia por um Messias morrendo. Pedro impetuosa "tomou [Jesus] à parte, começou a repreendê-lo, dizendo: 'Deus não permita isto, Senhor! Este deve nunca acontecer com você '"(v. 22). Tendo apenas a revelação falado do Pai afirmando verdadeira identidade de Jesus, Pedro tornou-se agora o porta-voz de Satanás, por meio do qual o diabo tentou dissuadir Jesus de ir para a cruz. A resposta de Cristo foi imediata e esmagamento. Aquele a quem Ele tinha acabado pronunciado abençoado por Deus (v. 17) Ele agora chocantemente abordada como Satanás (v. 23).
Mas nenhum incidente revela mais claramente natureza impulsiva e imprevisível de Pedro que o registrado nesta seção do Evangelho de Lucas. Nenhuma outra história de relações de Jesus com os discípulos seja tão baixo e alto, claro e escuro, trágica e esperançosa, ou perturbadora e encorajador como este. Foi a pior falha seguido pela recuperação mais profunda. Negação de seu Mestre de Pedro foi o seu pior fracasso; Restauração dele de Cristo era a sua maior demonstração de Seu amor triunfante para Pedro.
Edward Reynolds escreveu a respeito mistura de Pedro de devoção ao Senhor e carnal excesso de confiança,
Auto-dependência [sic], orgulho, ou de qualquer outro afeto carnal que é mais profundamente enraizada na natureza particular de qualquer homem, que muitas vezes se misturam em suas ações Santíssima.Foi a fé que fez Pedro ir para baixo em cima da água, mas foi a carne, que o fez começar a afundar-se: a fé tornou-o zeloso pela causa de Cristo, mas a carne desembainhou a espada na orelha de Malco: a fé fez seguir a Cristo, mas a carne o fez acompanhar de longe: a fé fez acompanhar Cristo para o jardim, mas a carne o fez dormir, quando ele deveria ter entristeceu: a fé fez prometer perseverança, mas a carne fez peremptória em que a promessa: em uma palavra, a fé fez resoluta a confessar , mas a carne para contradizer seu Mestre. ("Meditações sobre a queda e elevação de Pedro", em toda a obra do Direito Rev. Edward Reynolds, DD [Londres: B. Holdsworth, 1826], 10-11)

A lição a aprender aqui é o perigo do excesso de confiança espiritual. Como o apóstolo Paulo advertiu: "Portanto, quem pensa estar de pé tome cuidado que ele não caia" (1Co 10:12;. Conforme Pv 16:18.).

Queda e recuperação de Pedro pode ser vista sob dois títulos óbvios: o caminho para baixo e para cima.

O CAMINHO A BAIXO

Tendo o prenderam, eles levaram-no eo levaram para a casa do sumo sacerdote; mas Pedro estava seguindo à distância. Depois de terem acendido fogo no meio do pátio e se sentou junto, Pedro estava sentado no meio deles. E um servo-girl, vendo-o sentado à luz do fogo e olhando fixamente para ele, disse: "Este homem estava com ele também." Mas ele negou, dizendo: "Mulher, eu não conhecê-Lo." Um pouco depois, outro viu-o e disse: "Você é um deles também!" Mas Pedro disse: "Cara, eu não sou!" Depois de cerca de uma hora tinha passado, um outro homem começou a insistir, dizendo: "Certamente este também estava com ele, pois ele é galileu também. "Mas Pedro disse:" Cara, eu não sei o que você está falando. "Imediatamente, enquanto ele ainda falava, um galo cantou. O Senhor se voltou e olhou para Pedro. E Pedro se lembrou da palavra do Senhor, como Ele lhe tinha dito: "Antes que um galo cante hoje, você me negará três vezes." E ele saiu e chorou amargamente. (22: 54-62)

Lucas condensado negações de Pedro, mas uma comparação com as outras contas do evangelho indica que eles foram esticados ao longo de um período de várias horas. Todas elas ocorreram no pátio compartilhado pelos quartos de ambos Anás, o antigo sumo sacerdote e ainda o poder por trás dos bastidores, e Caifás, Anás do filho-de-lei e do atual sumo sacerdote. Depois de preso Jesus no Getsêmani,eles levaram Ele longe e trouxe-o para a casa do sumo sacerdote. O julgamento que se seguiu, perante as autoridades judaicas ocorreu em três fases. As duas primeiras fases, diante de Anás, Caifás e, em seguida, ocorreu até tarde da noite. Desde de acordo com a lei judaica um julgamento teve de ser realizada à luz do dia, não havia uma terceira fase depois do amanhecer, para legitimar formalmente o veredicto eles já tinham chegado ilegalmente no. Entrelaçada com os ensaios antes Anás e Caifás eram negações de Pedro.

Cinco estádios em queda de Pedro pode ser observado, o que também pode ser visto como cinco aspectos de sua injustificada auto-confiança. Primeiro, o orgulho de Pedro foi insolente. Voltar no cenáculo Jesus tinha avisado ele, "Simão, Simão, eis que Satanás vos reclamou para vos peneirar como o trigo; mas eu roguei por ti, para que tua fé não desfaleça; e você, quando uma vez que você, uma vez convertido, confirma os teus irmãos "(Lucas 22:31-32). A reação de Pedro a previsão da sua queda e restauração final de Cristo revela sua impetuosidade audacioso. Ele protestou, indignada: "Senhor, com você eu estou pronto para ir tanto para a prisão como para a morte!" (V. 33).

A confiança de Pedro não era apenas imprudente, mas também insistente. Pouco tempo depois, no Monte das Oliveiras, Jesus previu que os discípulos seriam todos abandonariam naquela noite (Matt. 26: 30-31). Mais uma vez, "disse-lhe Pedro:" Mesmo que todos podem cair por causa de você, eu nunca vou cair '"(v. 33). Jesus respondeu: "Em verdade vos digo que esta noite, antes que o galo cante, você me negará três vezes" (v. 34), o que levou insistente, repetido (Mc 14:31) A resposta de Pedro: "Mesmo se eu tiver morrer com você, eu não vou negar Você "(v. 35).

Em terceiro lugar, a confiança de Pedro era indolente. Drasticamente superestimar sua capacidade de lidar com a situação em sua própria força, Pedro (juntamente com Tiago e João) ignorou a instrução do Senhor, "Orai para que não entreis em tentação" (Lc 22:40). Em vez disso, ele dormia quando ele deveria ter sido vigiando e orando, mesmo depois que o Senhor repreendeu-o várias vezes para fazê-lo (Mt 26:1), mesmo que ele não havia sido acusado de qualquer crime, pesca claramente por algo que ele poderia usar contra ele. Ele estava agindo mais como um promotor corrupto sem caso do que o juiz justo, imparcial, ele deveria ter sido.

Quando seus esforços não conseguiu interceptar o Senhor para incriminar a si mesmo, Anás enviou para Caifás para uma audiência com o Sinédrio. Essa audição ilegal também não conseguiu produzir qualquer prova legítima de culpa por parte de Jesus. Em desespero, o Sinédrio recorreu ao uso de os testemunhos perjuros de falsas testemunhas para acusar Jesus de blasfêmia. Como Annas, o Sinédrio violados todos os padrões éticos legítimo. Como juízes, eles deveriam forma justa, imparcial pesar as evidências apresentadas a eles. Em vez disso, como Anás, agiu como Ministério Público, solicitando testemunho contra Cristo com nenhum na defesa. Mas o testemunho das testemunhas contradiziam (Mc 14:56). Mesmo o testemunho das duas testemunhas que afirmaram ter ouvido dizer que Ele iria destruir o templo era inconsistente (v. 59). Sem quaisquer testemunhas credíveis contra ele, o processo contra Jesus deveria ter se desintegrado em nada.

Eles, no entanto, não deixe que a verdade prevalecerá. Em desespero, Caifás colocado Jesus, sob juramento, e perguntou: "Eu te conjuro pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filho de Deus" (Mt 26:63). Quando Ele respondeu: "Você disse que você mesmo; Mas eu vos digo, a seguir você vai ver o Filho do Homem sentado à direita do Poder, e vindo sobre as nuvens do céu "(Mat. 26: 63-64), Caifás tinha a resposta que ele esperava. O próprio Jesus tinha incriminado. Em uma exibição hipócrita da suposta devoção para a glória de Deus, o sumo sacerdote ", rasgando as suas vestes [ironicamente, em violação da lei (Lv 21:10)] e disse: 'Ele blasfemou! Que necessidade temos de testemunhas? Eis que você já ouviu a blasfêmia; o que você acha? ' Eles responderam: "Ele merece a morte! '" (Vv. 65-66).Uma vez que Caifás tinha a "evidência" que ele tanto procurava desesperAdãoente e do Sinédrio tinha ouvido suposta blasfêmia de Jesus, não havia mais necessidade de contar com o depoimento das testemunhas perjuros. O Sinédrio foi finalmente capaz de tornar o veredicto que já havia decidido antes ouviram nada. Esta farsa vergonhosa de um julgamento terminou.

Ninguém tinha permissão para falar em sua defesa. Nenhuma voz de cautela foi levantada em qualquer ponto do julgamento. No pedido de misericórdia foi entretido. Nenhuma das evidências que apoiavam suas reivindicações nunca foi considerada. Jesus foi simplesmente atropelado por tribunal canguru do sumo sacerdote em um veredicto de culpado que tinha sido organizado e acordado muito antes que ele nunca chegou a julgamento. (John Macarthur, O Assassinato de Jesus [Nashville: Palavra, 2000], 117)

Enquanto isso, Pedro, que tinha fugido com o resto dos discípulos, voltaram atrás e estava seguindo à distância, juntamente com outro discípulo (Jo 18:15), presumivelmente João. Desde que João era conhecido do sumo sacerdote, ele foi capaz de obter Pedro para o pátio do composto compartilhada por residências de Caifás (v. 16) e de Annas. Pedro, que está com alguns dos escravos do sumo sacerdote e os oficiais da guarda do templo que estavam se aquecendo perto de um fogo (v. 18), estava tentando se misturar e ser descoberto. Seu esforço para manter o anonimato era inútil, no entanto, porque o servo-girl (a serva estacionados no portão; Jo 18:17vê-lo quando ele se sentou à luz do fogo e olhando fixamente para ele, disse: "Este homem estava com ele também. " Pego de surpresa e em pânico, Pedro deixou escapar a sua palavra primeira negação, "Mulher, eu não conhecê-Lo." Os outros evangelistas acrescentar que Pedro também disse: "Eu não sou" (Jo 18:17 ); "Eu não sei o que você está falando" (Mt 26:70.); e "Não sei nem entender o que você está falando" (Mc 14:68). Pedro estava sozinho; Jesus não estava lá para tirá-lo. Tanto para a confiança orgulhosa. Da esquerda para os seus próprios recursos, ele não foi páreo mesmo para uma menina humilde servo. RCH Lenski escreve:

Levou apenas uma empregada servil para derrubar o chefe dos Doze. Foram-se todos os seus protestos de alta e heróicos para Jesus, passaram toda a coragem espúria do seu coração e da mão que tinha arrancado a espada no Getsêmani. Aqui está o covarde arrant que é incapaz de confessar o seu Senhor celestial e se encolhe em mentir negação. ( A interpretação do Evangelho de São Lucas [Minneapolis: Augsburg, 1961], 1087)

Imediatamente após esta primeira negação Pedro "saiu para a varanda" (o corredor que leva ao portão) (Mc 14:68) e o primeiro galo cantou. Incomodado, Pedro dirigiu-se para a saída. Mas antes que ele pudesse fugir, ele foi confrontado novamente; outro homem começou a insistir, dizendo: "Certamente este também estava com ele, pois é galileu também." Mateus acrescenta que outra garota servo (a palavra traduzida como "outro" em Mt 26:71 está na forma feminina) Pedro também identificou como tendo estado com Cristo, enquanto que Marcos se refere a "serva" (14:69); presumivelmente o do portão que já tinha o acusou repetiu a acusação. Bombardeado com acusações de todos os lados, Pedro voltou a negar qualquer conhecimento de Jesus, desta vez de um juramento para atestar que o que ele estava dizendo era verdade (Mt 26:72).

Seja por causa de sua fuga foi bloqueada, ou porque sua ligação com Jesus ainda não lhe permitiria sair, Pedro ficou na escuridão pátio. Depois de cerca de uma hora tinha passado, ele foi confrontado pela terceira vez, quando um outro homem começou a insistir, dizendo: "Certamente este também estava com ele, pois é galileu também." Este homem, um servo do sumo sacerdote e um parente de Malco, cuja orelha Pedro tinha cortado no Getsêmani, disse-lhe: "Será que eu não vê-lo no jardim com Ele?" (Jo 18:26). Agora profundamente alarmado, negação de Pedro foi ainda mais aquecida e enfático. Em resposta a este homem e o resto dos espectadores que também estavam acusando-o, Pedro negou veementemente qualquer conhecimento de Jesus e "começou a praguejar ea jurar" (Mt 26:74).Além de reafirmar seu juramento falso que ele não sabia que Jesus, Pedro agora pronunciado maldições de Deus em si mesmo, pedindo o julgamento divino a cair sobre ele se ele estava mentindo. O que começou como uma única mentira para uma única menina tinha se transformou em uma fúria de mentir negações para muitos dos que ali no pátio, acompanhado com xingamentos e palavrões.

Dramaticamente e, de repente, duas coisas ocorreram: um galo cantou pela segunda vez (Mc 14:72), e do Senhor, naquele momento sendo escoltado em frente ao pátio depois de deixar sua audição perante Caifás e ao Sinédrio, virou-se e olhou para Pedro. E Pedro se lembrou da palavra do Senhor, como Ele lhe tinha dito: "Antes que o galo cante hoje, você me negará três vezes."

A realidade devastadora do que ele tinha feito bater Pedro com força total. Tudo o que Jesus havia predito que ele tinha feito. Seu excesso de confiança impetuoso não havia lhe dado a força para enfrentar essa tentação. Ele se gabava muito, rezei muito pouco, agiu muito rápido, e seguiu longe demais. Oprimido com vergonha, culpa e tristeza sobre o que tinha feito, Pedro saiu e chorou amargamente. Cara-a-cara com a verdade da predição de Jesus ea fraqueza de sua natureza pecaminosa, Pedro gritou por perdão e perdão.

O CAMINHO PARA CIMA

Pedro não conseguiu acreditar na promessa advertência do Senhor, rejeitou a repreensão, dormia em vez de vigiar e orar, e acabou com ousadia definindo-se no meio dos inimigos do Senhor. Tal audácia levou a uma chocante, derrota desmoralizante.

Ainda assim, na graça, misericórdia, compaixão e amor de Deus, que não era para ser o fim da história. Depois da ressurreição, Jesus restaurou Pedro. Ele concedeu-lhe três oportunidades, correspondente às suas três negações, para reafirmar seu amor por Ele (João 21:15-17). A fé de Pedro não tinha falhado totalmente, como Jesus havia dito que não faria (Lc 22:32), e ele foi restaurado a utilidade, como os primeiros capítulos de registro de Atos. Como Jesus também tinha previsto, Pedro usado mais tarde sua experiência de fracasso e restauração para fortalecer outros cristãos. Ele foi capaz de compartilhar a verdade gloriosa que, embora possa ser severamente testada, a fé salvadora nunca permanentemente falhar (I Pedro 1:6-7; 2Pe 1:12Pe 1:1).

128. O salvador sem pecado perante ao corrupto Sinédrio (Lucas 22:63-71)

Ora, os homens que estavam segurando Jesus em custódia foram zombando dele e derrotá-lo, e eles com os olhos vendados Ele e estavam pedindo-lhe, dizendo: "Profetiza, quem é a pessoa que bateu em você?" E eles diziam muitas outras coisas contra ele, blasfemando . Quando já era dia, o Conselho de anciãos do povo reunido, ambos os príncipes dos sacerdotes e dos escribas, e eles levaram-no para a sua câmara do conselho, dizendo: "Se Tu és o Cristo, diga-nos." Mas Ele disse-lhes: " Se eu te disser, você não vai acreditar; e se eu fazer uma pergunta, você não vai responder. Mas de agora em diante o Filho do Homem estará sentado à direita do poder de Deus. "E tudo o que eles disseram:" Você é o Filho de Deus, então? "E Ele lhes disse:" Sim, eu sou. "Então eles disseram:" Que necessidade mais temos de testemunho? Para nós o ouvimos da sua própria boca "(22: 63-71).

O povo judeu do tempo de Jesus eram justamente orgulhosos do seu sistema de jurisprudência, que foi o mais cuidadosamente construída uma em existência. Ele foi, em muitos aspectos, ainda superiores ao nosso sistema de justiça atual. Uma vez que Deus é um Deus de verdade, a verdade era central para o sistema de justiça de Israel.
Desde o início Deus enfatizou a Israel quão essencial era que todos os juízes ser focada na busca da verdade. Quando eles estavam prestes a entrar na Terra Prometida e ser estabelecido como uma nação, Deus ordenou-lhes,

Você nomeia para você mesmo juízes e oficiais em todas as tuas cidades que o Senhor teu Deus, te dá, segundo as vossas tribos, para que julguem o povo com justiça. Você não deve distorcer a justiça; você não deve ser parcial, e você não deve ter um suborno, porque o suborno cega os olhos dos sábios, e perverte as palavras dos justos. Justiça, e só a justiça, você deve prosseguir, para que possais viver e possuir a terra que o Senhor, teu Deus, te dá. (Deut. 16: 18-20)

Na época de Cristo, o sistema judicial de Israel tornou-se bem estabelecida. Cada cidade com pelo menos 120 homens que eram chefes de família teve um tribunal local conhecido como um Sinédrio. Este conselho, composto de vinte e três homens (sete ou três em cidades menores), atuou como juiz e júri em todos os assuntos legais. O Grande Sinédrio em Jerusalém era a autoridade judicial final em Israel, comparável à Suprema Corte dos Estados Unidos. Ela consistia de setenta homens a partir de três categorias (Mc 14:53): principais sacerdotes (principalmente saduceus), idosos (aristocratas religiosos e seculares), e dos escribas (principalmente fariseus).

A lei determinou três requisitos em um processo criminal: um julgamento público, uma defesa para o acusado, e uma confirmação de culpa por duas ou três testemunhas (Dt 17:6.; Conforme He 10:28.).Porque o último ponto foi crucial para um veredicto justo, a lei prescreveu uma pena severa para falsas testemunhas-o castigo que o acusado teria recebido se tivesse sido culpado era para ser infligidos aos mentirosos:

Se uma testemunha malicioso se levanta contra um homem a acusá-lo de delito, em seguida, ambos os homens que têm a disputa deverá estar diante do Senhor, diante dos sacerdotes e dos juízes que vão estar no escritório naqueles dias. Os juízes devem investigar minuciosamente, e se a testemunha é um falso testemunho e ele acusou falsamente seu irmão, então você deve fazer com ele assim como ele tinha a intenção de fazer a seu irmão. Assim tirarás o mal do meio de ti. (Deut. 19: 16-19)

As regras eram particularmente rigorosas em casos de pena capital:
No dia do julgamento, os diretores da justiça causou a pessoa acusada de fazer sua aparição. Aos pés dos Sábios foram colocados os homens que, sob o nome de auditores , ou candidatos , seguidos regularmente às sessões do Conselho. Os trabalhos, no caso foram lidas; e as testemunhas foram chamados em sucessão. O presidente abordou esta exortação para cada um deles: "Não são conjecturas, ou o que quer que rumor público trouxe para ti, para que vos pedimos; consideram que uma grande responsabilidade repousa sobre ti: que não são ocupados por um caso, como um caso de título oneroso, no qual a lesão pode ser reparada. Se tu fazes a condenação de uma pessoa acusada injustamente, seu sangue, eo sangue de toda a posteridade dele, de quem tu hás de ter privado a terra, cairá sobre ti; Deus te perguntarei uma conta, como ele exigiu de Cain uma conta do sangue de Abel. Falar. "

Uma mulher não pode ser um testemunho, porque ela não teria a coragem de dar o primeiro golpe à pessoa condenada; nem uma criança, que é irresponsável, nem escravo, nem um homem de mau caráter, nem aquele cuja enfermidades poderia impedir o pleno gozo de suas faculdades físicas e morais. A simples confissão de um indivíduo contra si mesmo , ou a declaração de um profeta No entanto renomado, não iria decidir a condenação. Os Médicos dizer— "Consideramos como fundamental, que ninguém prejudica a si mesmo. Se um homem se acusa diante de um tribunal, não devemos acreditar nele, a não ser o fato é atestado por duas outras testemunhas; e é adequada para observação, que a pena de morte infligida Achan, no tempo de Josué foi uma exceção, ocasionada pela natureza das circunstâncias; para a nossa lei não condena sobre a simples confissão do acusado, nem sobre a declaração de um profeta sozinho ".

As testemunhas foram para atestar a identidade do partido, e para depor para o mês, dia, hora, e as circunstâncias do crime. Após um exame das provas, os juízes que acreditavam a parte inocente declarou as suas razões; aqueles que acreditavam que ele era culpado falou depois, e com a maior moderação. Se um dos auditores , ou candidatos , foi confiada pelo acusado com sua defesa, ou se ele desejava em seu próprio nome para apresentar esclarecimentos em favor da inocência, ele foi admitido no assento, a partir do qual ele se dirigiu aos juízes e ao povo. Mas essa liberdade não lhe foi concedida, se a sua opinião era a favor da condenação. Por último; quando o próprio acusado queria falar, eles deram a mais profunda atenção. Quando a discussão terminou, um dos juízes recapitulou o caso; eles removeram todos os espectadores; dois escribas derrubou os votos dos juízes; um deles observou aqueles que eram a favor dos acusados, e os outros, aqueles que o condenou. Onze votos, dos vinte e três anos, foram suficientes para absolver; mas é necessário treze para condenar. Se algum dos juízes afirmaram que não estavam suficientemente informados, foram adicionados mais dois anciãos e depois dois outros em sucessão, até que eles formaram um conselho de sessenta e dois, que era o número do Grande Conselho. Se a maioria dos votos absolvido, o acusado foi descarregada instantaneamente ; se ele seria punido, os juízes adiada sentença de pronúncia até o terceiro dia; durante o dia intermediário que não poderiam ser ocupadas com alguma coisa, mas a causa, e eles se abstiveram de comer livremente, e de vinho, licores, e tudo o que pode tornar as suas mentes menos capazes de reflexão.

Na manhã do terceiro dia eles voltaram para o tribunal. Cada juiz, que não tinha mudado de opinião, disse, eu continuo a mesma opinião e condenar ; qualquer um, que a princípio condenado, pode neste acquit sessão; mas aquele que uma vez havia absolvido não foi autorizado a condenar. Se a maioria condenado, dois magistrados acompanhada imediatamente a pessoa condenada para o lugar de punição.Os Elders não descendem de seus lugares; eles colocaram na entrada da sala de julgamento de um oficial de justiça com uma pequena bandeira na mão; um segundo oficial, a cavalo, seguido do prisioneiro, e constantemente ficava olhando de volta para o local de partida. Durante esse intervalo, se qualquer pessoa veio anunciar aos Anciãos qualquer nova evidência favorável ao preso, o primeiro oficial acenou com a bandeira, e o segundo, assim que ele percebeu isso, trouxe de volta o prisioneiro. Se o preso declarou aos magistrados , que recordou algumas das razões que lhe haviam escapado, trouxeram-lhe antes que os juízes não menos do que cinco vezes. Se nenhum incidente ocorreu, a procissão avançou lentamente, precedido por um arauto que, em voz alta, se dirigiu ao povo assim: "Este homem (indicando o seu nome e sobrenome) é levado a punição para tal crime; as testemunhas que juraram contra ele são tais e tais pessoas; se alguém tem provas para dar a seu favor, venha para frente rapidamente. "...

A alguma distância do local de castigo, exortaram o prisioneiro para confessar o seu crime, e fizeram-lhe de beber uma bebida estupefaciente, a fim de tornar a aproximação da morte menos terrível. (M. Dupin, "O Julgamento de Jesus Antes de Caifás e Pilatos," em Simon Greenleaf, um exame do Testemunho dos quatro evangelistas pelo Regulamento de Provas Administradas em Tribunais de Justiça[Londres: A. Maxwell & Son, 1847] , 887-90. itálico no original)

Mas, em seu zelo assassina para condenar e executar Jesus, o sinédrio de Jerusalém violou os princípios elevados da equidade e da preocupação meticulosa para a justiça que marcou a tradição judaica legal.Essas violações incluíram,

  • O processo teve lugar em casa do sumo sacerdote, e não no templo ( m. Sanh. 11.2).
  • Jesus foi julgado sem defesa ( m. Sanh. 4.1 diz que ambos os lados de um caso deve ser ouvido).
  • Jesus foi acusado de blasfêmia sem realmente blasfemando, no sentido técnico do termo ao pronunciar o nome divino ( m. Sanh. 7,5).
  • O veredicto veio no espaço de um dia, quando dois dias foram necessários para um julgamento de capital ( m. Sanh. 4.1).
  • Jesus foi julgado em um dia de festa ...
  • Testemunho contraditório anula provas ( m. Sanh. 5.2).
  • Um pronunciamento de culpa pelo sumo sacerdote é contrária à ordem normal, que deve começar com o mínimo de membros superiores ( m Sanh.. 4.2). (Darrell L. Bock, Lucas 9:51-24: 53 [Grand Rapids: Baker de 1996], 1792)
  • Ensaios de Jesus desdobrou-se em seis fases; três ensaios religiosos antes de os líderes judeus, e três julgamentos cíveis perante os governantes gentios Pilatos e Herodes. Os três tribunais judeus começaram pouco depois da meia-noite, quando Jesus foi levado perante Anás, e durou até depois do amanhecer, quando o Sinédrio condenou formalmente.
    Três ensaios ilegais e injustas de Cristo perante as autoridades judaicas podem ser discutido sob cinco aspectos: o ilegal, questionando injusto, o, convocando injusto ilegal, a, da conspiração injusto ilegal, o, injusta condenação ilegal, e a conduta ilegal, injusto. Para oferecer o quadro completo, material de Mateus e Marcos serão utilizados para complementar o relato de Lucas.

    O julgamento injusto

    Depois de sua prisão no Getsêmani, Jesus foi levado primeiro a Anás (Jo 18:12-13), que tinha sido sumo sacerdote do D.C 6 a AD 15, quando o predecessor de Pilatos como governador romano removido-lo do cargo. Embora não seja mais o sumo sacerdote, ele permaneceu o verdadeiro poder por trás dos bastidores (cinco de seus filhos e um de seus netos ele tinha conseguido a posição e Caifás, o atual sumo sacerdote, era seu filho-de-lei).

    Anás era notório por sua ganância e riqueza imensa, que tinha em grande parte vem dos negócios no templo que ele e seus filhos controlados. Por exemplo, moneychangers mudou moeda estrangeira em dinheiro judeu (a taxas exorbitantes), o que por si só poderia ser usado para pagar o imposto do templo. Outra raquete Annas lucraram foi a venda de animais para o sacrifício. As pessoas que trouxeram seus próprios animais para o templo lhes teria rejeitado pelos sacerdotes; comumente apenas aqueles vendidos lá (a preços exorbitantes) seria considerado aceitável. Annas e seus asseclas levaria sua parte dos lucros de ambos os cambistas e os vendedores de animais (conforme Jo 2:14). Annas odiava Jesus, porque Seus dois assaltos nas operações do templo afetou suas operações económicas. Os escribas e fariseus, por outro lado, odiado e se opuseram a Cristo porque Ele expôs sua hipocrisia e atacou seu sistema religioso hipócrita. Sua oposição foi teológica.

    O questionamento de Annas de Jesus (Jo 18:19) flagrantemente violados jurisprudência estabelecida. Desde que ele não era mais o sumo sacerdote e servido em nenhum cargo oficial, ele não tinha autoridade legal para realizar o que, em termos modernos seria considerado uma acusação ou audiência preliminar. Além disso, seu questionamento foi uma tentativa de levar Jesus a depor contra si, um esforço proibido pela lei judaica, assim como a Quinta Emenda da Constituição dos Estados Unidos faz hoje.

    Resposta (vv. 20-21) de Cristo desafiou Annas para investigar o assunto legitimamente por questionar aqueles que ouviram seus ensinamentos. Buscando ganhar o favor com o poderoso sacerdote, um dos oficiais atingiu Jesus e repreendeu-o por seu suposto desrespeito à Annas. Esta foi a primeira maus tratos físicos Cristo recebeu. Golpear um prisioneiro, particularmente não acusado de um crime, também foi ilegal, como Jesus apontou (v 23; conforme At. 23: 2-3). Mas esta não era uma audiência imparcial para determinar se há provas suficientes para levar Jesus a julgamento. A decisão já havia sido feita para colocá-Lo à morte (Jo 11:53), e Annas estava pescando para alguns fundamentos jurídicos para justificar essa ação.

    A PESCA ILEGAL, CONVOCAÇÃO INJUSTO

    Não foi possível chegar a qualquer evidência para usar contra Jesus, "Anás enviou, maniatado, a Caifás, o sumo sacerdote" (Jo 18:24). Enquanto Annas tinha sido questionando o Senhor, Caifás tinha sido apressAdãoente reunindo os membros do Sinédrio. Quando eles estavam todos (Mc 14:53) montado, a segunda fase do julgamento religioso do Senhor antes de as autoridades judaicas começou.

    Como sua audição perante Anás, este foi também, um julgamento clandestina ilegal; os juízes eram os infratores. Nenhum estudo foi permitido à noite, em privado, em uma casa, ou em um dia de festa (os membros do Sinédrio celebrou a Páscoa de sundown quinta-feira para sexta-feira sundown [John Macarthur, João 12:21 ; O Comentário MacArthur Novo Testamento (Chicago: Moody, 2008), 62-63]); não havia nenhuma acusação e sem testemunhas; o Sinédrio não tinha permissão para originar acusações, mas julgadas somente aqueles que lhe são submetidos; haviam subornado o traidor, Judas, para levá-los a Jesus para que eles pudessem prendê-lo. Mas o resultado deste julgamento, como a audição de Cristo diante de Anás, foi pré-determinado. Todo o Sinédrio agora tentaria fazer o que Annas não podia, e chegar a uma justificativa para o veredicto de execução.

    O ILEGAL, CONSPIRAÇÃO INJUSTO

    DesesperAdãoente, "os principais sacerdotes e todo o Conselho continuou a tentar obter falso testemunho contra Jesus, para que eles possam colocá-Lo à morte" (Mt 26:59). Para o mais alto tribunal em Israel para a fabricação de um crime e, em seguida, tentar usar o depoimento de testemunhas falsas para condenar um inocente (Lc 23:4.); aqueles que fizeram seguro contradiziam (Mc 14:56). Finalmente duas testemunhas acusaram Jesus de alegando que ele iria destruir o templo (Mc 14:58), interpretando mal as suas palavras em Jo 2:19 como uma referência para o templo de Jerusalém, em vez de seu corpo. O testemunho deles, no entanto, não era coerente (Mc 14:59).Além disso, de acordo com a lei judaica ninguém poderia ser processado por algo que ele disse. Somando-se a ilegalidade deste trabalho foi o fracasso do Sinédrio para chamar as testemunhas na defesa de Cristo, apesar de seu desafio de Anás para entrevistar possíveis testemunhas (Jo 18:21).

    A farsa continuou. Como Annas, toda Sinédrio (Mt 26:59) não tinha conseguido produzir uma única carga válida contra Jesus, para que depois de duas audiências, eles ainda tinham nenhum caso contra ele.

    A PESCA ILEGAL, INJUSTA CONDENAÇÃO

    Frustrado por recusa calma de Jesus para participar desta paródia de justiça, Caifás exigiu saber por que Ele se recusou a responder. Ele "levantou-se e disse-lhe: 'Você não responder? O que é que estes homens estão testemunhando contra você? "(Mt 26:62). Mas o Senhor ainda permaneceu em silêncio (v. 63), recusando-se a dar qualquer credibilidade ao depoimento de testemunhas falsas, e comprovando assim o Sinédrio que os havia chamado. Ele também iria permanecer em silêncio diante de Pilatos (13 40:27-14'>Mateus 27:13-14; Jo 19:9).

    Finalmente, desesperado porque o Sinédrio era incapaz de identificar e fabricar provas para um crime real, Caifás tinha que voltar para algo que Jesus tinha dito. Ele se concentrou em reivindicação de Jesus ser o Messias e Filho de Deus. Colocando-o sob juramento, ele lhe disse: "Eu te conjuro pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filho de Deus" (Mt 26:63). Jesus respondeu: "Eu sou; e vereis o Filho do Homem sentado à direita do Poder, e vindo sobre as nuvens do céu "(Mc 14:62). A última visão que o mundo tem de Cristo não será dEle na cruz; Ele voltará em glória para julgar os ímpios e estabelecer Seu reino terreno.

    Caifás era, sem dúvida, ciente de que Jesus havia afirmado ser o Messias. No início de Seu ensino Ele tinha aplicado o texto messiânico de Isaías 61:1-2 a Ele (Lc 4:21). Quando uma mulher samaritana lhe disse: "Eu sei que vem o Messias (que se chama o Cristo); quando isso vier, Ele vai declarar todas as coisas para nós "(Jo 4:25), Jesus disse-lhe:" Eu, que falo a você sou Ele "(26 v.). Na segunda-feira da Paixão Week Ele aceitou o elogio messiânica maciça das multidões frenéticas. Em resposta à acusação de Caifás, Jesus jurou pelo Deus vivo que Ele era o Messias prometido no Antigo Testamento, o rei ungido, e do Filho de Deus (Mt 26:1). O sumo sacerdote, hipocritamente agindo como se Jesus tivesse blasfemado, era o verdadeiro blasfemo.Uma vez que a pena de morte por blasfêmia foi (Lv 24:16; Jo 19:7) —Porque a cuspir em alguém foi o último sinal de desprezo (Nu 12:14; Dt 25:9). Eles estavam zombando dele e derrotá-lo, e eles com os olhos vendados Ele e estavam pedindo-lhe, dizendo: "Profetiza, quem é a pessoa que você acertou?" E eles diziam muitas outras coisas contra ele, blasfemando. Quando os membros do Sinédrio tinha teve o seu preenchimento de abusar de Jesus, que o entregou aos oficiais da polícia templo, que continuou o abuso (Mc 14:65).

    Este, o tratamento feio vil não foi nenhuma surpresa para o Senhor onisciente. Em Lc 18:31 "Ele tomou à parte os Doze e disse-lhes: Eis que subimos a Jerusalém, e todas as coisas que estão escritas através dos profetas acerca do Filho do Homem vai ser realizado." O tratamento que o povo judeu Dele estava em sintonia com o seu passado de maus-tratos, os profetas (conforme 4:24; 6: 22-23; 11: 47-50; 13 34:35-20: 9-16; Jo 4:44; At 7:1; Rm 11:3; Heb. 11: 37-38., Jc 5:10).

    Depois que terminar de abusar Cristo, quando já era dia, o Conselho de anciãos do povo reunido, tanto os principais sacerdotes e escribas, e eles levaram-no para a sua câmara do conselho. Como observado anteriormente, as audiências anteriores antes de Anás e Caifás eram flagrantemente ilegal . Mas eles tiveram o cuidado de observar o protocolo correto legal neste show julgamento teatral, que foi concebido para colocar um verniz sobre sua corrupção da verdade e da justiça.

    Indo para os movimentos como se isso fosse um julgamento justo, imparcial eles perguntaram a Jesus: ". Se Tu és o Cristo, diga-nos" Antes de dar sua resposta, ele respondeu: "Se eu te disser, você não vai acreditar; e se eu fazer uma pergunta, você não vai responder. " Jesus deixou claro que o Sinédrio não estava preocupado com a evidência, a justiça, a verdade, ou a justiça. Mas sua afirmação de ser o Filho de Deus era a verdade, então Ele reafirmou sua identidade, declarando: ". A partir de agora o Filho do Homem estará sentado à direita do poder de Deus" Filho do Homem foi a designação para Messias em 13 27:7-14'>Daniel 7:13-14:

    Eu continuei olhando nas visões da noite, e eis que, com as nuvens do céu um como filho do homem estava chegando, e Ele veio até o Ancião dos Dias e foi apresentado diante dele. E foi-lhe dado o domínio, glória e um reino, para que todos os povos, nações e homens de todas as línguas o adoraram. Seu domínio é um domínio eterno, que não passará; e Seu reino é um que não será destruído.
    O Filho do Homem era para ser dado o "domínio, glória e um reino" e ser servido por todo o mundo. Isso é consistente com o que está sendo dado o lugar mais exaltado, o assento à direita do poder de Deus, uma promessa feita diretamente pelo Pai ao Filho no Sl 110:1; Atos 2:33-35.; Rm 8:34; Cl 3:1; Hb 10:12 —13). Certificando-se para o registro de que Jesus estava dizendo, todos eles disseram, "Você é o Filho de Deus, então?", à qual o Senhor respondeu: "Sim, eu sou." reprisando seus papéis de audiência ilegal mais cedo na casa de Caifás, eles disseram: "Que necessidade temos de testemunho? Para nós o ouvimos da sua própria boca. "

    Ao condenar o Senhor da glória (1Co 2:8, Jo 10:38; Jo 14:11), e seu ensino incomparável (Mt 7:28-29.; Jo 7:46). Como resultado, eles condenaram a si mesmos para o inferno, como fazem todos os que não conseguem fazer o julgamento correto a respeito de Cristo.


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de Lucas Capítulo 22 do versículo 1 até o 71

    Lucas 22

    Satanás entrou em Judas — Luc. 22:1-6 A última refeição juntos — Luc. 22:7-23

    Os discípulos de Cristo disputam entre si — Luc. 22:24-40 A tragédia de Pedro — Luc. 22:31-38 e 54-62

    Seja feita a tua vontade — Luc. 22:39-46 O beijo de um traidor — Luc. 22:47-53

    Ridicularizado, açoitado e julgado Luc. 22:63-71

    SATANÁS ENTROU EM JUDAS

    Lucas 22:1-6

    Quando Jesus chegou a Jerusalém para morrer, era a época de Páscoa. A festa dos Pães sem Levedura não é, falando estritamente, o mesmo que a Páscoa. A primeira durava uma semana, Dt 15:21). Experimentar a vergonha do fracasso e da infidelidade não é do todo uma perda, pois nos dá uma simpatia e uma compreensão que de outro modo jamais teríamos obtido.

    SEJA FEITA A TU VOLUNTAD

    Lucas 22:39-46

    O espaço dentro de Jerusalém era tão limitado que não havia lugar para jardins. Muitas pessoas ricos tinham jardins particulares no Monte

    das Oliveiras. Algum amigo abastado tinha dado a Jesus o privilégio de

    utilizar um deles, e Jesus foi ali para travar sua batalha solitária. Tinha só trinta e três anos; e ninguém queria morrer a essa idade. Sabia o que era a crucificação; já a tinha visto. Estava em agonia; a palavra grega descreve a alguém que está lutando com muito medo. Não há uma cena como esta em toda a história. Este é o ponto culminante e crucial na vida de Jesus. Até então poderia ter abandonado. Poderia ter rechaçado a cruz. A salvação de todo o mundo pendia na balança enquanto que o Filho de Deus literalmente a obtinha com seu suor no Getsêmani; e ganhou.

    Um famoso pianista disse sobre o Noturno de Chopin em dó menor: "Tenho que dizê-lo. Chopin o disse a Liszt e ele contou isso para mim.

    Nesta peça tudo é tristeza e problemas. Tantas tristezas e problemas! – até começar a falar com Deus, a orar; depois tudo fica bem." Isto aconteceu com Jesus. Foi ao Getsêmani na escuridão; saiu rodeado de

    luz – porque tinha falado com Deus. Foi ao Getsêmani em agonia; saiu vitorioso, e com paz em sua alma – porque tinha falado com Deus. A grande diferencia está no tom de voz com que a pessoa diga: "Seja feita

    sua vontade."

    1. Pode fazê-lo em um tom de submissão total, como se estivesse nas garras de um poder contra o qual é impossível lutar. Então essas

    palavras podem ser o golpe de graça da esperança.

    1. Pode dizê-lo como alguém que foi obrigado a submeter-se pela força. As palavras podem ser o reconhecimento de uma derrota completa.
    2. Pode dizê-lo como alguém que está totalmente frustrado, e que vê que seus sonhos nunca se tornarão realidade. As palavras podem ser de frio remorso ou até de amarga irritação, que se torna mais amargo

    porque não se pode remediar nada.

    1. Pode dizê-lo com o tom de uma confiança perfeita. Assim falou Jesus. Estava falando com Alguém que era Pai; estava falando com um

    Deus cujos braços eternos o sustentavam e rodeavam até na cruz. Estava se rendendo, mas a um amor que jamais o deixaria. A tarefa mais árdua

    da vida é aceitar o que não podemos compreender; mas podemos fazê-lo, se estivermos seguros do amor de Deus. Quando a pessoa pode fazê-lo, pode levantar os olhos e dizer com uma confiança perfeita: "Seja feita a tua vontade."

    O BEIJO DE UM TRAIDOR

    Lucas 22:47-53

    Judas tinha encontrado uma forma de trair a Jesus de maneira tal que as autoridades pudessem chegar a ele quando não estivesse rodeado pela multidão. Sabia que Jesus tinha o costume de ir de noite ao jardim

    da colina, e para lá enviou os emissários do Sinédrio. O capitão do templo, ou o Sagan como era chamado, era o oficial responsável da manutenção da ordem no templo; os chefes do guarda do templo a quem se refere esta passagem com seus lugar-tenentes que foram os

    responsáveis por prender a Jesus. Quando um discípulo se encontrava com um rabino que apreciava, ponha sua mão direita sobre o ombro esquerdo do rabino, sua mão esquerda sobre o ombro direito e o beijava.

    Judas utilizou como sinal de sua traição o beijo de um discípulo a seu amado Mestre.

    Há quatro grupos diferentes envoltos na detenção, e suas ações e

    reações são muito significativas.

    1. Estava lá Judas o traidor. Era um homem que tinha abandonado a Deus e se uniu a Satanás. Só quando alguém expulsa a Deus de sua

    vida e aceita a Satanás, pode descer ao ponto de vender a Cristo.

    1. Estavam lá os judeus que tinham ido prender a Jesus. Eram homens cegos diante de Deus. Quando o Deus Encarnado veio a esta

    Terra, em tudo o que podiam pensar foi em como levá-lo a cruz. Tinham escolhido seu caminho tanto tempo atrás, e fechado seus ouvidos à voz de Deus e seus olhos à sua direção durante tanto tempo, que no final não puderam reconhecê-lo quando chegou. É algo terrível estar cego e surdo

    diante de Deus.

    1. Estavam lá os discípulos. Eram os homens que, no momento se tinham esquecido de Deus. Seu mundo havia caído e estavam seguros de que o fim tinha chegado. A última coisa que lembravam nesse momento era de Deus; a única coisa em que pensavam era a terrível situação em que tinham caído. Há duas coisas que acontecem a quem se esquece de Deus e o deixa fora da situação. Aterroriza-se totalmente e se desorganiza por completo. Perde o poder de enfrentar a vida e lutar com ela. Nos momentos de prova a vida é impossível sem Deus.
    2. Estava lá Jesus. E ele era a única pessoa em toda a cena que se lembrava de Deus. O que mais nos surpreende de Jesus em seus últimos dias é sua serenidade absoluta uma vez passado o momento do Getsêmani. Nesses dias, até durante sua prisão, Ele parecia o dono da situação; e até em seu julgamento, Ele é o juiz. O homem que caminha com Deus pode enfrentar qualquer situação e olhar nos olhos de qualquer inimigo, erguido e sem medo.

    Só quando um homem se inclinou diante de Deus pode falar e agir como um conquistador.

    RIDICULARIZADO, AÇOITADO E JULGADO

    Lucas 22:63-71

    Durante a noite Jesus foi levado perante o Sumo Sacerdote. Este foi um interrogatório privado e extra-oficial. As autoridades tinham o propósito de zombar dele, e, se fosse possível, fazê-lo cair em uma

    armadilha, para poder formular acusações contra Ele. Depois disso, foi entregue aos policiais do templo para que o custodiassem; os quais o fizeram objeto de brincadeiras cruéis. Ao chegar a manhã foi levado

    perante o Sinédrio.

    O Sinédrio era o tribunal supremo dos judeus. Tinha uma jurisdição especial sobre todos os assuntos religiosos e teológicos. Estava composto por setenta membros. Estavam representados nele os escribas, os rabinos

    e os fariseus, os sacerdotes, os saduceus e os anciãos. Não podia reunir-

    se de noite. Por essa razão retiveram a Jesus até a manhã antes de levá-lo diante deles. Só podia reunir-se na sala da Pedra Lavrada no átrio do templo. O Sumo Sacerdote era seu presidente. Possuímos as normas de procedimentos do Sinédrio, que talvez só sejam ideais, e jamais se cumpriram totalmente; mas ao menos nos permitem ver o que os judeus, com seus melhores propósitos, concebiam que devia ser o Sinédrio, e como a atuação no julgamento de Jesus se afastou de seus próprios ideais. O tribunal se sentava em um semicírculo, no qual todos os membros podiam ver-se. O prisioneiro estava de pé de frente para eles vestindo roupas de luto. Atrás dele se sentavam os estudantes e os discípulos dos rabinos. Podiam falar defendendo o prisioneiro, mas não contra ele. As vagas no tribunal provavelmente eram completadas com a cooperação destes estudantes. Todos os cargos deviam ser apoiados pelo testemunho de duas testemunhas examinadas independentemente. Um membro do tribunal podia falar contra o prisioneiro, e depois mudar de opinião e falar a favor dele, mas não o reverso.

    Quando chegava o momento do veredicto, cada membro tinha que dar seu julgamento individual, começando pelo mais jovem e terminando

    pelo mais ancião. Para absolver só se necessitava uma maioria de um; para condenar tinha que haver uma maioria ao menos de dois. A

    sentença de morte não podia levar-se a cabo no dia em que fosse ditava; devia passar uma noite para que o tribunal dormisse sobre ela, a fim de que a condenação pudesse talvez converter-se em misericórdia. Todo o procedimento estava desenhado para obter a clemência; e, até o breve

    relato de Lucas mostra claramente que quando o Sinédrio julgou a Jesus estava muito longe de observar suas próprias normas e regulamentos.

    Devemos notar cuidadosamente que a acusação que o Sinédrio

    formulou finalmente contra Jesus foi a de blasfêmia. Pretender ser o Filho de Deus era um insulto à majestade divina, e portanto uma blasfêmia, castigada com a morte.

    É trágico pensar que quando

    Jesus pediu amor não recebeu nem sequer justiça. O glorioso é que Jesus, até depois de ter passado uma

    noite de malévolos interrogatórios, mesmo depois de ter sido zombado, esbofeteado e açoitado, tinha a confiança total de que se sentaria à mão direita de Deus, e de que seu triunfo era seguro. Sua fé desafiava os fatos. Em nenhum momento pensou que os homens no final pudessem derrotar os propósitos de Deus.


    O Evangelho em Carne e Osso

    Flávio Gouvêa de Oliveira, Pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil
    O Evangelho em Carne e Osso - Comentários de Lucas Capítulo 22 do versículo 7 até o 20

    103                 . A última ceia

    Lc 22:7-20

     

    A preparação

     

    Chegava um momento muito importante na vida de todo judeu: a comemoração da Páscoa, o dia em que um cordeiro era sacrificado para relembrar a libertação dos hebreus no Egito, quando foram poupados da morte dos primogênitos ao passar o sangue do cordeiro nos umbrais das portas (veja Ex 12:1-38). Era uma ocasião muito especial, com um significado profundo, e que também se tornaria um marco na vida de Jesus e seus discípulos – de todos os tempos.

    Assim como em sua entrada triunfal em Jerusalém, Jesus havia deixado combinado o local com outras pessoas, e havia uma espécie de código para que pudessem preparar tudo e ainda manter a reunião em segredo. Na cidade, os discípulos designados encontrariam um homem carregando um cântaro com água – algo incomum na época, visto que esse era um trabalho das mulheres naquela cultura – o que serviria de sinal. Não conversariam com ele a princípio, mas apenas o seguiriam até a casa em que entraria e ali perguntariam sobre o cômodo preparado para isso.

    A conspiração já estava acertada e Jesus sabia que essa seria sua última refeição com seus discípulos. Enviou, então, Pedro e João para prepararem a celebração, entretanto, nada havia sido combinado até então, nem mesmo a localização da reunião. É provável que fosse assim até para que Judas não avisasse as autoridades antes da hora, esse momento era muito importante e ainda não havia chegada a hora em que seria preso e crucificado. Um último e profundo ensino precisava ser dado, uma instituição que mostraria o sentido de tudo o que viria a acontecer em seguida.

     

    Despedida e esperança

     

    Já no local, Jesus inicia a celebração com um desabafo profundo, demonstrando seus sentimentos e seu propósito, declarando que não se tratava apenas de um momento formal numa festividade comum, mas algo que ele já esperava ansiosamente e que queria compartilhar com seus discípulos. Ele sabia o que o aguardava em Jerusalém, sabia qual seria o fim de sua missão: teria o mesmo destino dos verdadeiros profetas - como avisou por muitas vezes. Ainda assim, sua maior preocupação era ter esse último momento com eles, os quais permaneceriam crendo e testemunhando do que viveram, ainda que só fossem entender exatamente esse momento depois que tudo estivesse consumado.

    Conforme o relato de Lucas, Jesus apresenta uma primeira taça de vinho, anunciando que só voltaria a cear com eles quando o reino de Deus fosse cumprido definitivamente. Isso demonstra que algo já havia se iniciado: o Reino estava presente em Cristo, mas só seria cumprido no futuro, quando então Jesus voltaria a se reencontrar com seus discípulos e, então, celebraria novamente a Páscoa com eles. Eram palavras tanto de despedida quanto de esperança, e indicavam a realidade do testemunho durante esse tempo: o testemunho do que já havia acontecido e do que ainda viria a acontecer depois daquela ceia; isso era recebido e repartido entre eles, pois todos participavam do mesmo testemunho.

    E é nessa tensão entre o que já aconteceu e que ainda acontecerá que vivem ainda hoje os discípulos que participam da Ceia do Senhor, é isso que anunciam quando a tomam.

     

    A carne e o sangue

     

    Jesus pega um dos pães sem fermento que ali estavam e ora agradecendo, então reparte aos discípulos dizendo uma frase que deve ter causado muito estranhamento a eles naquele momento: “Isto é o meu corpo oferecido por vós”. Ele seria entregue totalmente a eles, ainda que não estivessem prontos a acreditar nem mesmo que ele seria preso. Entretanto, no momento certo iriam entender o que significava todo aquele sofrimento no corpo que Jesus viria a suportar. Jesus seria recebido como o “pão da vida” (conforme Jo 6:35), ainda que tivesse se entregado à morte por eles; e isso seria lembrado pelos discípulos sempre que comessem do pão.

    Depois de comerem o pão, já com todo aquele significado, Jesus toma uma taça de vinho e o entrega como representando o sangue da nova aliança derramado em favor deles. A própria comemoração da Páscoa era caracterizada pelo sangue de cordeiro que foi passado nos umbrais das portas dos hebreus quando o anjo da morte passou sobre o Egito. Era o símbolo daquela libertação e, consequentemente, da Aliança que Deus faria com eles através de Moisés. O sangue também foi o símbolo da purificação dos pecados no Velho Testamento, indicando que um inocente estava morrendo pelo culpado. Jesus afirmava, então, que a nova aliança estava no sangue que ele derramaria sobre todos eles, com o sentido de libertação e expiação dos pecados. Era algo muito profundo e muito além do que eles poderiam entender e esperar naquele momento, mas que se tornaria essencial para suas vidas depois que tudo acontecesse.

    Nesse momento, Jesus também se apresenta como muito mais que um mestre ou profeta. Não era apenas um líder religioso que falava sobre caminhos espirituais para alcançar alguma divindade, mas sim o próprio sacrifício que os colocaria no caminho da vida e da esperança, entregando-se a eles de corpo e alma.



    Notas de Estudos jw.org

    Disponível no site oficial das Testemunhas de Jeová
    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 22 versículo 7
    Chegou o dia da Festividade dos Pães sem Fermento: Conforme explicado na nota de estudo em Lc 22:1, na época de Jesus, a Páscoa (14 de nisã) e a Festividade dos Pães sem Fermento (15 a 21 de nisã) estavam tão relacionadas que os oito dias (14 a 21 de nisã) às vezes eram chamados de “a Festividade dos Pães sem Fermento”. (Veja o Apêndice B15.) O dia mencionado aqui é o dia 14 de nisã, já que Lucas diz que era o dia em que se tinha de oferecer o sacrifício pascoal. (Ex 12:6-15, 17, 18; Lv 23:5; Dt 16:1-7) Os acontecimentos descritos nos versículos 7:13 provavelmente ocorreram na tarde do dia 13 de nisã, em preparação para a Páscoa que foi celebrada naquela noite (depois do pôr do sol que marcou o início do dia 14 de nisã). — Veja o Apêndice B12-B.


    Dicionário

    Asmos

    Sem fermento

    Dia

    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

    o ‘calor do dia’ (Mt 20:12) significa o tempo das nove horas, quando no oriente o sol resplandece vivamente no Céu. ‘Pela viração do dia’ (Gn 3:8) é justamente antes do sol posto. Antes do cativeiro, os judeus dividiam a noite em três vigílias: a primeira vigília durava até à meia-noite (Lm 2:19), a média ia da meia-noite até ao cantar do galo (Jz 7:19), e a da manhã prolongava-se até ao nascer do sol (Êx 14:24). No N.T., porém, há referências a quatro vigílias, divisão que os judeus receberam dos gregos e romanos: a primeira desde o crepúsculo até às nove horas (Mc 11:11Jo 20:19) – a segunda, desde as nove horas até à meia-noite (Mc 13:35) – a terceira, desde a meia-noite até às três da manhã (Mc 13:35) – e a quarta, desde as três horas até ao romper do dia (Jo 18:28). o dia achava-se dividido em doze partes (Jo 11:9). A hora terceira, a sexta, e a nona, eram consagradas à oração (Dn 6:10, At 2:15, e 3.1). Parte de um dia era equivalente nos cálculos ao dia todo (Mt 12:40). os judeus não tinham nomes especiais para os dias da semana, mas contavam-nos desde o sábado. Usa-se, também, a palavra ‘dia’, como significando dia de festa (os 7:5), e dia de ruína (18:20, e os 1:11). Deve ser notado que no cálculo da duração de um reinado, por exemplo, conta-se uma pequena parte do ano por um ano completo. E assim se um rei subia ao trono no último dia do ano, o dia seguinte era o princípio do segundo ano do seu reinado. (*veja Cronologia, Tempo, Ano.)

    Entre os índios e em geral no Oriente, a palavra que trasladamos por dia tem uma significação primitiva, que corresponde exatamente ao termo caldeu sare, revolução.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O Velho Testamento

    [...] todo dia é também oportunidade de recomeçar, reaprender, instruir ou reerguer.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    Cada dia é oportunidade de ascensão ao melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 58

    [...] cada dia é um ramo de bênçãos que o Senhor nos concede para nosso aperfeiçoamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No livro da existência, cada dia é uma página em branco que confiarás ao tempo, gravada com teus atos, palavras e pensamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é nova oportunidade de orar, de servir e semear. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é desafio sereno da Natureza, constrangendo-nos docemente à procura de amor e sabedoria, paz e elevação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é a oportunidade desvendada à vitória pessoal, em cuja preparação falamos seguidamente de nós, perdendo-lhe o valor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é um país de vinte e quatro províncias. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é oportunidade de realizar o melhor. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o dia que deixas passar, vazio e inútil, é, realmente, um tesouro perdido que não mais voltará.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Diante do tempo

    O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

    [...] Cada dia é uma página que preencherás com as próprias mãos, no aprendizado imprescindível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 31

    [...] O dia constitui o ensejo de concretizar as intenções que a matinal vigília nos sugere e que à noite balanceamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6


    Dia
    1) Período de 24 horas (Rm 8:36;
    v. HORAS).


    2) Tempo em que a terra está clara (Rm 13:12).


    3) O tempo de vida (Ex 20:12).


    4) Tempos (Fp 5:16, plural).


    Dia O oposto à noite, à qual segue (Lc 21:37; Jo 9:4). Também espaço temporal de 24 horas. Os romanos contavam o dia de meia-noite a meia-noite — prática que perdura entre nós —, enquanto os judeus contemporâneos de Jesus iniciavam o dia com o surgimento da lua, concluindo-o no dia seguinte pela tarde. Para designar um dia completo, costumava-se empregar a expressão “noite e dia” (Mc 4:27; 5,5; Lc 2:37).

    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

    Festa

    substantivo feminino Solenidade, cerimônia em comemoração de qualquer fato ou data.
    Figurado Expressão de alegria; júbilo: sua chegada foi uma festa!
    Conjunto de pessoas que se reúne por diversão, geralmente num lugar específico com música, comida, bebida etc.
    Figurado Expressão de contentamento (alegria, felicidade) que um animal de estimação demonstra ao ver seu dono.
    substantivo feminino plural Brinde, presente (por ocasião do Natal).
    expressão Fazer festas. Procurar agradar; fazer carinho em: fazer festas ao cão.
    Etimologia (origem da palavra festa). Do latim festa, plural de festum, dia de festa.

    Importar

    verbo transitivo direto e intransitivo Trazer algo estrangeiro para o seu país, para o país em que se vive: ele importava perfumes franceses; sua empresa pretendia importar mais.
    verbo pronominal Ter algo em consideração; dar uma importância excessiva a; considerar: ele se importa com suas contas.
    verbo intransitivo Possuir utilidade; ser usado de determinada forma; interessar: importa cumprir as ordens.
    verbo transitivo direto e transitivo indireto Obter como efeito ou resultado de; causar: a traição importou a separação; a pobreza importou na tristeza do povo.
    verbo transitivo direto Trazer consigo; envolver: a inteligência atrai quando importa um grande conhecimento.
    verbo transitivo indireto Alcançar certo valor ou quantia; atingir: as despesas importaram em dez mil reais.
    Etimologia (origem da palavra importar). Do latim importare.

    Paes

    -

    -

    Páscoa

    Páscoa A primeira das três festas de peregrinação que os judeus celebravam anualmente. Começava na véspera do dia 15 de Nisã e durava sete dias. Comemorava — e ainda comemora — o êxodo ou saída de Israel da escravidão do Egito, com ritos especiais como a proibição de se consumir pão fermentado no decorrer da festa. Também se celebrava a refeição pascal conhecida como seder pesah. Na sua celebração, está o fundamento da Eucaristia cristã.

    Y. Kaufmann, o. c.; L. Deiss, La Cena...; C. Shepherd, Jewish...; J. Barylko, Celebraciones...


    substantivo feminino Festa anual cristã em que se comemora a ressurreição de Jesus Cristo.
    Por Extensão Participação ou comunhão coletiva que celebra a efetivação dos preceitos da Páscoa: a páscoa dos alunos.
    Religião Pessach; festividade judaica que celebra a fuga dos hebreus do Egito.
    Religião Na época pré-mosaica, festa em celebração à chegada da primavera, do antigo povo hebreu.
    Gramática Na acepção relacionada com a festa cristã, deve-se grafar com a inicial maiúscula: celebração da Páscoa.
    Etimologia (origem da palavra páscoa). Do latim pascha.

    Páscoa Festa em que os israelitas comemoram a libertação dos seus antepassados da escravidão no Egito (Ex 12:1-20; Mc 14:12). Cai no dia 14 de NISÃ (mais ou menos 1 de abril). Em hebraico o nome dessa festa é Pessach. A FESTA DOS PÃES ASMOS era um prolongamento da Páscoa (Dt 16:1-8).

    A Páscoa é um símbolo, nada mais que um símbolo. É o selo aposto por Jesus aos ensinamentos que ministrava pela sua palavra. É a confirmação da lei do amor e da união que devem reinar entre os homens. É a suprema lição do Mestre. É o derradeiro e solene apelo por Ele feito à prática da lei do amor e da união e, portanto, à fraternidade uni P versal, meio único de operar-se a regeneração humana, senda da libertação [...].
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3

    A Páscoa era a maior festa dos judeus, recomendada por Moisés e celebrada pela primeira vez quando deixaram o Egito. A palavra páscoa significa passagem, ou seja, a passagem dos judeus pelo Mar Vermelho e do anjo que matou os primogênitos do Egito e poupou os hebreus, cujas casas estavam assinaladas com o sangue do cordeiro. Páscoa é, pois, para os judeus, a comemoração da passagem de Israel do cativeiro para a liberdade.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4 – Nota da Ed•


    É a festa instituída em lembrança da morte dos primogênitos do Egito e da libertação dos israelitas. o seu nome deriva de uma palavra hebraica, que significa a passagem do anjo exterminador, sendo poupadas as habitações dos israelitas, cujas portas tinham sido aspergidas com o sangue do cordeiro pascal (Êx 12:11-27). Chama-se ‘a Páscoa do Senhor’ (Êx 12:11-27) – a ‘festa dos pães asmos’ (Lv 23:6Lc 22:1) – os ‘dias dos pães asmos’ (At 12:3 – 20.6). A palavra Páscoa é aplicada não somente à festa no seu todo, mas também ao cordeiro pascal, e à refeição preparada para essa ocasião solene (Lc 22:7 – 1 Co 5.7 – Mt 26:18-19Hb 11:28). Na sua instituição, a maneira de observar a Páscoa era da seguinte forma: o mês da saída do Egito (nisã-abibe) devia ser o primeiro mês do ano sagrado ou eclesiástico – e no décimo-quarto dia desse mês, entre as tardes, isto é, entre a declinação do sol e o seu ocaso, deviam os israelitas matar o cordeiro pascal, e abster-se de pão fermentado. No dia seguinte, o 15º, a contar desde as 6 horas da tarde anterior, principiava a grande festa da Páscoa, que durava sete dias – mas somente o primeiro e o sétimo dias eram particularmente solenes. o cordeiro morto devia ser sem defeito, macho, e do primeiro ano. Quando não fosse encontrado cordeiro, podiam os israelitas matar um cabrito. Naquela mesma noite devia ser comido o cordeiro, assado, com pão asmo, e uma salada de ervas amargas, não devendo, além disso, serem quebrados os ossos. Se alguma coisa ficava para o dia seguinte, era queimada. os que comiam a Páscoa precisavam estar na atitude de viajantes, cingidos os lombos, tendo os pés calçados, com os cajados nas mãos, alimentando-se apressadamente. Durante os oito dias da Páscoa, não deviam fazer uso de pão levedado, embora fosse permitido preparar comida, sendo isto, contudo, proibido no sábado (Êx 12). A Páscoa era uma das três festas em que todos os varões haviam de ‘aparecer diante do Senhor’ (Êx 23:14-17). Era tão rigorosa a obrigação de guardar a Páscoa, que todo aquele que a não cumprisse seria condenado à morte (Nm 9:13) – mas aqueles que tinham qualquer impedimento legítimo, como jornada, doença ou impureza, tinham que adiar a sua celebração até ao segundo mês do ano eclesiástico, o 14º dia do mês iyyar (abril e maio). Vemos um exemplo disto no tempo de Ezequias (2 Cr 30.2,3). Ulteriores modificações incluíam a oferta do ômer, ou do primeiro feixe da colheita (Lv 23:10-14), bem como as instruções a respeito de serem oferecidos especiais sacrifícios em todos os dias da semana festiva (Nm 28:16-25), e a ordem para que os cordeiros pascais fossem mortos no santuário nacional e o sangue aspergido sobre o altar, em vez de ser sobre os caixilhos e umbrais das portas (Dt 16:1-6). ‘À tarde, ao pôr do sol’ (querendo isto, talvez, dizer na ocasião do crepúsculo, ou então entre as três e seis horas), eram mortos os cordeiros, sendo postos de parte a gordura e o sangue. A refeição era, então, servida em conformidade com a sua original instituição. Na mesma noite, depois de ter começado o dia 15 de nisã, era a gordura queimada pelo sacerdote, e o sangue derramado sobre o altar (2 Cr 30.16 – 35.11). Nesse dia 15, passada já a noite, havia o ajuntamento da congregação, durante o qual nenhuma obra desnecessária podia ser feita (Êx 12:16). No dia seguinte, era oferecido o primeiro molho da colheita, e agitado pelo sacerdote diante do Senhor, sendo igualmente sacrificado um cordeiro macho, em holocausto, com oferta de margares e bebida. os dias entre o primeiro e o sétimo eram de quietude, a não ser que houvesse sacrifícios pelo pecado, ou fosse prescrita a liberdade de alguma espécie de trabalho. o dia 21 do mês de nisã, e o último dia da festa, era novamente de santa convocação (Dt 16:8). Devia prevalecer em todos um ânimo alegre durante os dias festivos (Dt 27:7). No tempo de Jesus Cristo, como a festividade com os sacrifícios acessórios só podia efetuar-se em Jerusalém, de toda parte concorria tanta gente, que não era possível acomodar-se toda dentro dos muros da cidade. Foi esta a razão que os magistrados apresentavam para que Jesus não fosse preso, pois receavam algum tumulto da parte da multidão, que se achava em Jerusalém para a celebração da Páscoa (Mt 26:5). Durante a semana da Páscoa (a 16 do mês de abril), era oferecido um feixe, formado dos primeiros frutos da colheita da cevada, com um sacrifício particular (Lv 23:9-14). No aniversário deste dia levantou-Se Jesus Cristo dentre os mortos, e o apóstolo Paulo pode ter tido este fato em vista, quando, falando da ressurreição do Redentor, ele disse: ‘Sendo ele as primícias dos que dormem’ 1Co 15:20). A guarda da Páscoa é várias vezes mencionada: quando foi instituída (Êx 12:28-50) – no deserto do Sinai (Nm 9:3-5) – e nas planícies de Jericó ao entrarem os israelitas na terra de Canaã (Js 5:10-11). E também a Bíblia refere que foi celebrada a Páscoa por Ezequias e alguns do povo (2 Cr
    30) – por Josias (2 Rs 23.21 a 23 – 2 Cr 35.1,18,19) – depois da volta do cativeiro (Ed 6:19-22) – e por Jesus Cristo (Mt 26:17-20Lc 22:15Jo 2:13-23). (*veja Festa (dias de), Ceia do Senhor.)

    A palavra Páscoa advém do nome em hebraico Pessach (=passagem), festa judaica que comemora a passagem da escravatura no Egito para a liberdade na Terra prometida. A raiz da palavra Pessach, entretanto, remete à passagem do anjo exterminador, enviado por Deus para matar todos os primogênitos do Egito na noite do êxodo. Os eventos da Páscoa cristã (morte e ressureição de cristo) teriam ocorrido durante a celebração de Pessach, já que Cristo, como se sabe, era judeu (e na última ceia estaria dividindo com os apóstulos exatamente o pão ázimo, uma das tradições judaicas). Já os termos "Easter" e "Ostern" (Páscoa em inglês e alemão, respectivamente) parecem não ter qualquer relação etimológica com o Pessach. Acredita-se que esses termos estejam relacionados com Eostremonat, nome de um antigo mês germânico, formado pelas palavras Eostre (deusa germânica relacionada com a primavera) e Monat (mês, em alemão).

    Pães

    -

    Sacrificar

    verbo transitivo Oferecer em sacrifício, em holocausto à divindade; imolar.
    Consagrar inteiramente.
    Desprezar (coisa ou pessoa) em favor de (outra): sacrificar a vida pelos filhos.
    Diminuir o valor, prejudicar, pôr em risco: o autor sacrificou o papel.
    Renunciar voluntariamente a.
    verbo pronominal Devotar-se inteiramente a; tornar-se vítima de (algum ideal, interesse): sacrificar-se pela pátria, pelos filhos.

    Sacrificar Oferecer SACRIFÍCIO (Ex 3:18)

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    ἔρχομαι ἡμέρα ἄζυμος ἔν ὅς δεῖ θύω πάσχα
    Lucas 22: 7 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Então, chegou o dia dos pães ázimos, em que se devia sacrificar a páscoa.
    Lucas 22: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    6 de Abril de 30. quinta-feira
    G106
    ázymos
    ἄζυμος
    não fermentado, livre de fermento ou levedura
    (unleavened [bread])
    Adjetivo - Genitivo Neutro no Plural
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1163
    deî
    δεῖ
    chutar, dar pontapé em
    (and kicked)
    Verbo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2250
    hēméra
    ἡμέρα
    [os] dias
    ([the] days)
    Substantivo - Dativo Feminino no Plural
    G2380
    thýō
    θύω
    visão, notável
    (a vision)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3957
    páscha
    πάσχα
    sacrifício pascal (que era comum ser oferecido por causa da libertação do povo do Egito)
    (passover)
    Substantivo - neutro neutro no Singular


    ἄζυμος


    (G106)
    ázymos (ad'-zoo-mos)

    106 αζυμος azumos

    de 1 (como partícula negativa) e 2219; TDNT - 2:902,302; adj

    1. não fermentado, livre de fermento ou levedura
      1. de pão sem fermento usado na festa da Páscoa pelos judeus
      2. metaf. livre de culpa ou do “fermento de iniqüidade”

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    δεῖ


    (G1163)
    deî (die)

    1163 δει dei

    terceira pessoa do singular presente ativo de 1210; TDNT - 2:21,140; v

    1. é necessário, há necessidade de, convém, é correto e próprio
      1. necessidade encontrada na natureza do caso
      2. necessidade provocada pelas circunstâncias ou pela conduta de outros em relação a nós
      3. necessidade com referência ao que é requerido para atingir algum fim
      4. uma necessidade de lei e mandamento, de dever, justiça
      5. necessidade estabelecida pelo conselho e decreto de Deus, especialmente por aquele propósito seu que se relaciona com a salvação dos homens pela intervenção de Cristo e que é revelado nas profecias do Antigo Testamento
        1. relativo ao que Cristo teve que finalmente sofrer, seus sofrimentos, morte, ressurreição, ascensão

    Sinônimos ver verbete 5829 e 5940


    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    ἡμέρα


    (G2250)
    hēméra (hay-mer'-ah)

    2250 ημερα hemera

    de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f

    1. o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
      1. durante o dia
      2. metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
    2. do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
      1. o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.

        do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.

        usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.


    θύω


    (G2380)
    thýō (thoo'-o)

    2380 θυω thuo

    palavra raiz; TDNT - 3:180,342; v

    1. sacrificar, imolar
    2. assassinar, matar
      1. do cordeiro pascal

        abater



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    πάσχα


    (G3957)
    páscha (pas'-khah)

    3957 πασχα pascha

    de origem aramaica, cf 6453 פסח; TDNT - 5:896,797; n n

    sacrifício pascal (que era comum ser oferecido por causa da libertação do povo do Egito)

    cordeiro pascal, i.e., o cordeiro que os israelitas tinham o costume de matar e comer no décimo quarto dia do mês de Nisã (o primeiro mês do ano para eles) em memória do dia no qual seus pais, preparando-se para sair do Egito, foram ordenados por Deus a matar e comer um cordeiro, e aspergir as ombreiras de suas portas com o seu sangue, para que o anjo destruidor, vendo o sangue, passasse por sobre as suas moradas; Cristo crucificado é comparado ao cordeiro pascal imolado

    ceia pascal

    festa pascal, festa da Páscoa, que se estende do décimo quarto ao vigésimo dia do mês Nisã