Enciclopédia de Lucas 3:14-14

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

lc 3: 14

Versão Versículo
ARA Também soldados lhe perguntaram: E nós, que faremos? E ele lhes disse: A ninguém maltrateis, não deis denúncia falsa e contentai-vos com o vosso soldo.
ARC E uns soldados o interrogaram também, dizendo: E nós que faremos? E ele lhes disse: A ninguém trateis mal nem defraudeis, e contentai-vos com o vosso soldo.
TB Perguntaram-lhe também uns soldados: E nós, que havemos de fazer? Respondeu-lhes: A ninguém façais violência, nem deis denúncia falsa e contentai-vos com o vosso soldo.
BGB ἐπηρώτων δὲ αὐτὸν καὶ στρατευόμενοι λέγοντες· ⸂Τί ποιήσωμεν καὶ ἡμεῖς⸃; καὶ εἶπεν ⸀αὐτοῖς· Μηδένα διασείσητε μηδὲ συκοφαντήσητε, καὶ ἀρκεῖσθε τοῖς ὀψωνίοις ὑμῶν.
HD Os soldados, da mesma forma, lhe perguntavam: E nós, que faremos? Disse-lhes: Não pratiquem extorsão nem acusem ninguém falsamente; contentai-vos com vosso soldo.
BKJ E também os soldados perguntaram-lhe, dizendo: E nós, o que faremos? E ele lhes disse: Não pratiqueis violência a nenhum homem, nem acuseis ninguém falsamente, e contentai-vos com o vosso salário.
LTT E o interrogavam também os soldados ①, dizendo: "E nós, que faremos?" E ele lhes disse: "A nenhuma pessoa trateis com violência, nem acuseis falsamente, e sede contentados com os vossos salários (de militar)."
BJ2 Os soldados, por sua vez, perguntavam: "E nós, que precisamos fazer?" Disse-lhes: "A ninguém molesteis com extorsões; não denuncieis falsamente e contentai-vos com o vosso soldo".
VULG Interrogabant autem eum et milites, dicentes : Quid faciemus et nos ? Et ait illis : Neminem concutiatis, neque calumniam faciatis : et contenti estote stipendiis vestris.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 3:14

Êxodo 20:16 Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.
Êxodo 23:1 Não admitirás falso rumor e não porás a tua mão com o ímpio, para seres testemunha falsa.
Levítico 19:11 Não furtareis, nem mentireis, nem usareis de falsidade cada um com o seu próximo;
Mateus 8:5 E, entrando Jesus em Cafarnaum, chegou junto dele um centurião, rogando-lhe
Lucas 19:8 E, levantando-se Zaqueu, disse ao Senhor: Senhor, eis que eu dou aos pobres metade dos meus bens; e, se em alguma coisa tenho defraudado alguém, o restituo quadruplicado.
Atos 10:7 E, retirando-se o anjo que lhe falava, chamou dois dos seus criados e a um piedoso soldado dos que estavam ao seu serviço.
Romanos 13:9 Com efeito: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não darás falso testemunho, não cobiçarás, e, se há algum outro mandamento, tudo nesta palavra se resume: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.
Filipenses 2:15 para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio duma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo;
Filipenses 4:11 Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho.
I Timóteo 6:8 Tendo, porém, sustento e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes.
Tito 2:3 As mulheres idosas, semelhantemente, que sejam sérias no seu viver, como convém a santas, não caluniadoras, não dadas a muito vinho, mestras no bem,
Hebreus 13:5 Sejam vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes; porque ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei.
Apocalipse 12:10 E ouvi uma grande voz no céu, que dizia: Agora chegada está a salvação, e a força, e o reino do nosso Deus, e o poder do seu Cristo; porque já o acusador de nossos irmãos é derribado, o qual diante do nosso Deus os acusava de dia e de noite.


Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Lucas 3 : 14
não pratiquem extorsão
Lit. “sacudir violentamente, agitar, abalar”; extorquir, espoliar, roubar.

Lucas 3 : 14
acusem ninguém falsamente
Lit. “acusar falsamente; extorquir mediante chantagem”.


Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

"os soldados": lit. "aqueles [que estão] guerreando", referindo-se aos militares em serviço.


Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

Os quatro Evangelhos em ordem cronológica

As tabelas a seguir estão relacionadas aos mapas das viagens de Jesus e seu trabalho de pregação. As setas nos mapas não representam exatamente as rotas usadas, mas indicam principalmente a direção. O símbolo “c.” significa “cerca de” ou “por volta de”.

Acontecimentos que antecederam o ministério de Jesus

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

3 a.C.

Templo em Jerusalém

Anjo Gabriel profetiza a Zacarias o nascimento de João Batista

   

Lc 1:5-25

 

c. 2 a.C.

Nazaré; Judeia

Anjo Gabriel profetiza a Maria o nascimento de Jesus; ela visita Elisabete

   

Lc 1:26-56

 

2 a.C.

Região montanhosa da Judeia

Nasce João Batista e recebe nome; Zacarias profetiza; João vive no deserto

   

Lc 1:57-80

 

2 a.C., c. 1.º de outubro

Belém

Nasce Jesus; “a Palavra se tornou carne”

Mt 1:1-25

 

Lc 2:1-7

Jo 1:1-5, 9-14

Perto de Belém; Belém

Anjo anuncia as boas novas aos pastores; anjos louvam a Deus; pastores visitam o bebê Jesus

   

Lc 2:8-20

 

Belém; Jerusalém

Jesus é circuncidado (8.º dia); seus pais o apresentam no templo (após 40.º dia)

   

Lc 2:21-38

 

1 a.C. ou 1 d.C.

Jerusalém; Belém; Egito; Nazaré

Visita dos astrólogos; família foge para o Egito; Herodes mata meninos de até dois anos; família volta do Egito e vai morar em Nazaré

Mt 2:1-23

 

Lc 2:39-40

 

12 d.C., Páscoa

Jerusalém

Jesus, aos 12 anos, faz perguntas aos instrutores no templo

   

Lc 2:41-50

 
 

Nazaré

Volta a Nazaré; continua sujeito aos pais; aprende carpintaria; Maria cria mais quatro filhos, além de filhas (Mt 13:55-56; Mc 6:3)

   

Lc 2:51-52

 

29 d.C., c. abril

Deserto, rio Jordão

João Batista inicia seu ministério

Mt 3:1-12

Mc 1:1-8

Lc 3:1-18

Jo 1:6-8, 15-28


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Emmanuel

lc 3:14
Pão Nosso

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 5
Página: 21
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“E contentai-vos com o vosso soldo.” — JOÃO BATISTA (Lc 3:14)


A resposta de João Batista aos soldados, que lhe rogavam esclarecimentos, é modelo de concisão de bom senso.

Muita gente se perde através de inextricáveis labirintos, em virtude da compreensão deficiente acerca dos problemas de remuneração na vida comum.

Operários existem que reclamam salários devidos a ministros, sem cogitarem das graves responsabilidades que, não raro, convertem os administradores do mundo em vítimas da inquietação e da insônia, quando não seja em mártires de representações e banquetes.

Há homens cultos que vendem a paz do lar em troca da dilatação de vencimentos.

Inúmeras pessoas seguem, da mocidade à velhice do corpo, ansiosas e descrentes, enfermas e aflitas, por não se conformarem com os ordenados mensais que as circunstâncias do caminho humano lhes assinalam, dentro dos Imperscrutáveis Desígnios.

Não é por demasia de remuneração que a criatura se integrará nos quadros divinos.

Se um homem permanece consciente quanto aos deveres que lhe competem, quanto mais altamente pago, estará mais intranquilo.

Desde muito, esclarece a filosofia popular que para a grande nau surgirá a grande tormenta. Contentar-se cada servidor com o próprio salário é prova de elevada compreensão, ante a justiça do Todo-Poderoso.

Antes, pois, de analisar o pagamento da Terra, habitua-te a valorizar as concessões do Céu.



lc 3:14
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Lucas

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 15
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“E contentai-vos com o vosso soldo.” — JOÃO BATISTA (Lc 3:14)


A resposta de João Batista aos soldados, que lhe rogavam esclarecimentos, é modelo de concisão de bom senso.

Muita gente se perde através de inextricáveis labirintos, em virtude da compreensão deficiente acerca dos problemas de remuneração na vida comum.

Operários existem que reclamam salários devidos a ministros, sem cogitarem das graves responsabilidades que, não raro, convertem os administradores do mundo em vítimas da inquietação e da insônia, quando não seja em mártires de representações e banquetes.

Há homens cultos que vendem a paz do lar em troca da dilatação de vencimentos.

Inúmeras pessoas seguem, da mocidade à velhice do corpo, ansiosas e descrentes, enfermas e aflitas, por não se conformarem com os ordenados mensais que as circunstâncias do caminho humano lhes assinalam, dentro dos Imperscrutáveis Desígnios.

Não é por demasia de remuneração que a criatura se integrará nos quadros divinos.

Se um homem permanece consciente quanto aos deveres que lhe competem, quanto mais altamente pago, estará mais intranquilo.

Desde muito, esclarece a filosofia popular que para a grande nau surgirá a grande tormenta. Contentar-se cada servidor com o próprio salário é prova de elevada compreensão, ante a justiça do Todo-Poderoso.

Antes, pois, de analisar o pagamento da Terra, habitua-te a valorizar as concessões do Céu.




Referências em Outras Obras


Huberto Rohden

lc 3:14
Nosso Mestre

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 15
Huberto Rohden
Quando Jesus tinha uns trinta anos e ainda trabalhava na oficina de Nazaré, desconhecido de quase toda gente, apareceu às margens do Jordão um vulto estranho vindo do deserto – João Batista. Era enviado por Deus para dizer a todo o povo que em breve apareceria Jesus Cristo, o Salvador do mundo. Mandou que todos se convertessem dos seus pecados, dessem disto prova pública e praticassem boas obras. Só assim é que seriam amigos de Jesus.
Era no décimo quinto ano de reinado do imperador Tibério; Pôncio Pilatos era governador da Judeia; Herodes, tetrarca da Galileia; seu irmão Filipe, tetrarca da Itureia e da província de Traconitis; Lisânias, tetrarca de Abilene. Anás e Caifás eram sumos sacerdotes. Foi então que a palavra de Deus se dirigiu a João, filho de Zacarias, no deserto. E pôs-se ele a andar por todas as terras do Jordão, a pregar o batismo de penitência para perdão dos pecados - conforme vem escrito no livro das palavras do profeta Isaías:
"Uma voz ecoa no deserto: Preparai o caminho do Senhor; endireitai as suas veredas; encher-se-á todo o vale e abater-se-ão todos os montes e outeiros; tornar-se-á reto o que é tortuoso, e o que é escabroso se fará caminho plano; e todo homem verá a salvação de Deus" (Lc. 3, 2-6) .
Usava João uma veste de pelos de camelo e um cinto de couro em volta do corpo; gafanhotos e mel silvestre formavam o seu alimento (1).
Jerusalém, a Judeia em peso e todas as terras do Jordão foram ter com ele.
Faziam-se por ele batizar no Jordão, confessando os seus pecados. Quando João viu que afluíam também numerosos fariseus e saduceus para dele receber o batismo, disse-lhes:
"Raça de víboras! Quem vos disse que escaparíeis ao juízo da ira que vos ameaça?
Produzi frutos de sincera conversão, e não digais: Temos por pai a Abraão! Pois, eu vos digo que destas pedras pode Deus suscitar filhos a Abraão. O machado já está à raiz das árvores: toda árvore que não produzir fruto bom será cortada e lançada ao fogo".
Ao que lhe perguntaram as turbas: "Que nos cumpre, pois, fazer?" Respondeu-lhe ele: "Quem possui duas vestes dê uma a quem não tem; e quem tem que comer faça o mesmo".
--------------------
(1) É esta a opinião geral. Entretanto, há documentos antigos que falam em "árvore do gafanhoto", de cujos frutos João se alimentava. Como essa árvore não fosse assás conhecida, prevaleceu a ideia geral de se ter João alimentado de gafanhotos.
Apresentaram-se-lhe também publicanos para que os batizasse; e perguntaram-lhe: "Mestre, que devemos fazer?" Respondeu-lhes: "Não exijais mais do que vos foi ordenado".
Vieram também soldados a interrogá-lo: "E nós, que faremos?" Disse-lhes: "Não useis de violência nem de fraude para com ninguém, e contentai-vos com o vosso soldo"
(Mt. 3, 4-7; Lc. 3, 7-14).

CARLOS TORRES PASTORINO

lc 3:14
Sabedoria do Evangelho - Volume 1

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 22
CARLOS TORRES PASTORINO
MT 3:7-10

7. Mas vendo João que muitos fariseus e saduceus vinham ao seu mergulho, disse-lhes: geração de víboras, quem vos recomendou que fugísseis da ira vindoura ?


8. Dai pois frutos dignos de vossa reforma mental.


9. E não queirais dizer dentro de vós mesmos: Temos como pai a Abraão; porque vos declaro que destas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão.


10. O machado já está posto à raiz das árvores; toda a árvore, pois, que não dá bom fruto, é cortada e lançada ao fogo".


LC 3:7-14

7. Dizia então às multidões que saiam para ser mergulhadas por ele: "geração de víboras, quem vos recomendou que fugísseis da ira vindoura.


8. Dai pois frutos dignos de vossa reforma mental e não comeceis a dizer dentro de vós: Temos como pai a Abraão: porque vos declaro que destas pedras Deus pode suscitar filhos à Abraão.


9. O machado já está posto à raiz das árvores: toda árvore, pois, que não dá bom fruto é cortada e lançada ao fogo.


10. Perguntava-lhe o povo: "Que havemos então de fazer"?


11. Respondeu-lhes: "Aquele que tem duas túnicas dê uma ao que não na tem; e aquele que tem comida, faça. mesmo".


12. Foram também publicanos para serem mergulhados e perguntaram-lhe: "Mestre, que havemos de fazer"!


13. Respondeu ele: "não cobreis mais do que aquilo que vos está prescrito".


14. Perguntaram-lhe também uns soldados: "E nós. que havemos de fazer"? Respondeu-lhes: "A ninguém façais violência, nem deis denúncia falsa: contentai-vos com o vosso soldo".


Aqui entram em cena os fariseus e o saduceus. Estudemos quem eram.


FARISEUS - O que sabemos deles é tirado de Josefo (Bell. Jud. 2, 8, 14; e Ant. Jud. 13, 5. 9 e 13, 10, 5-6:17, 2, 4 e 18, 1, 2 e 4), e da Mishna (cfr. Schtirer Gestichte des Jüdischen Volkes, 2, págs. 384- 388, Leipzig, 1898, onde estão os textos da Mishna).

Na época de Jesus eram cerca de seis mil. Seu nome primitivo parece ter sido hassidim (os piedosos), mas entre si se tratavam como haberim (os companheiros). Os adversários os chamavam depreciativament "fariseus" (pherusin) que significa "os separados". Tratava-se da separação das coisas e pessoas" impuras" (ou seja, dos pagãos e dos judeus infiéis, que não davam muita importância às observ âncias legais). Além de obedecer rigorosamente à Torah, seguiam à risca a Mishna (tradição selecionada pelos escribas, compreendendo tanto a tradição jurídica (halacha) quanto à histórica (hagada).


Quanto às crenças acreditavam: a) na sobrevivência dos espíritos após a morte, tanto dos bons quanto dos maus; b) na ressurreição (ou seja, na reencarnação) dos justos, segundo as ideias de Platão; mas só os bons reencarnavam em novos corpos, conforme lemos em Josefo (Bell. Jud., 2, 8, 14) que era fariseu:

"as almas são imortais; as almas dos justos passam, depois desta vida, em outros corpos, e as dos maus sofrem tormentos que duram sempre".


c) no livre arbítrio, embora não total, mas limitado pelo "destino" em certos pontos.


A separação, levada ao exagero, tornou os fariseus um grupo antipatizado. Além disso, tendo perdido a sinceridade inicial e cedendo às fraquezas humanas levavam a observância às coisas externas, muito atentos a que fossem vistos e aplaudidos pelos homens. Daí terem passado à história como protótipos dos que dão valor apenas às exterioridades, sem nenhum aprofundamento, e como sinônimo de hipócritas (a palavra hipócrita significa literalmente "ator", ou seja, aquele que representa uma peça de teatro" escondido" (crites) "debaixo" (hipo) de uma personalidade diferente da sua personalidade real).


Com efeito, além das 613 prescrições do código "mosaico", havia numerosas outras tradições que escravizavam os fariseus. Vários tratados do Talmud e o 6. º seder, assim como o último, intitulado Tehar ôth da Mishna, compreendendo 12 tratados, enumeram as "infrações" possíveis. O receio de errar paralisava-lhes o espírito, e a religião tornava-se mesquinho formalismo. O homem passava a julgar-se um justo por suas próprias forças, obra de suas mãos, porque jejuava às segundas e quintas feiras e cumpria a lei... Isso o levava a presunção, ao amor próprio, ao orgulho, fomentando de fato a hipocrisia, por se julgarem muito melhores e superiores aos outros.


SADUCEUS - Seu nome é provavelmente originário de Sadoc, sumo sacerdote da época de David (2SM 8:17). Mais partido político do que grupo religioso, era constituído de personagens importantes influentes e não muito numerosos, que organizaram, em 200 A. C., um senado (gerousía), que tinha autoridade sobre toda a nação. Um século depois, sob Alexandre (77 - 68 A. C.), os fariseus conseguiram introduzir-se nesse conselho, que passou a denominar-se Sinédrio. Os fariseus opunham-se aos saduceus porque estes acatavam com subserviência as dominações estrangeiras, desde que não perdessem sua influência política; porque só aceitavam a lei escrita, recusando as tradições; porque não admitiam a sobrevivência do espírito, nem os anjos, ensinando que a alma morria com o corpo (Josefo, Bell. Jud., 2, 8, 14 e Ant. Jud. 18, 1, 4); porque ridicularizavam os rituais tão queridos aos fariseus, embora fossem mais rigorosos que eles nos julgamentos, exigindo pena do talião, para mostrar-se inflex íveis no cumprimento da lei.


Lucas, que é mais preciso nos pormenores, coloca na boca de João, como dirigida à multidão, a reprimenda que Mateus esclarece ter sido específica para os fariseus e saduceus, que tinham ido procurá-lo à margem do Jordão.


Chama-os englobadamente "geração (filhos) de uma víbora", serpente muito comum às margens do Mar Morto. A víbora é cheia de astúcia e veneno; ao invés de abrigar-se sob as areias, como alhures, fugia às enchentes imprevisíveis do Jordão vivendo sobre as árvores. A isso alude João, quando indaga quem lhes havia ensinado a fugir da "ira vindoura", isto é, da ação do carma, que lhes era devido por seus erros e enganos. E pede-lhes não palavras e confissões (simples "arrependimento"), mas frutos, isto é, obras que lhes comprovem a reforma mental.


Depois, desilude-os quanto à esperança de obter vantagens só por seus títulos de "filhos de Abraão".


Vem isto esclarecer que não basta estar filiado a esta ou aquela doutrina religiosa, não bastam os privil égios de raça, mas só o merecimento é que vale, o merecimento pessoal, individual.


Alude a seguir às pedras, das quais Deus pode suscitar filhos a Abraão. A frase, para os que conhecem as leis da evolução, nada tem de absurda: todos os seres humanos já passaram, na fieira dos milênios, pelo estágio do mineral, das "pedras", e chegamos ao estado atual. E a evolução prossegue sempre. Os pagãos conheciam essa transformação, e a expressaram na "história de Deucalião e Pirra" (Deucalião era casado com Pirra. Julgando Zeus que os homens da idade de bronze estavam viciados, resolveu inundar a Terra com um dilúvio. Dele só escapariam os dois justos Deucalião e Pirra. A conselho de Prometeu, construíram uma "arca", onde passaram nove dias sobre as águas, desembarcaram nas montanhas da Tessália. Chegou a eles Hermes, da parte de Zeus, oferecendo que escolhessem o que quisessem. Pediram que lhes dessem companheiros. Receberam a ordem de jogar por cima de suas costas "os ossos de sua mãe". Pirra julgou isso uma impiedade, mas Deucalião compreendeu que se tratava de "pedras", que são os ossos da "mãe" Terra. As pedras que Deucalião lançava tornavam-se homens e as que Pirra lançava tornavam-se mulheres. Ovídio, Metamorfoses, I, 125-415).


Continuando, aparece em frase vigorosa e imagem de rara felicidade literária, a figura do lenhador, com o machado já em posição de derrubada, para desarraigar as árvores que não produzem bons frutos, a fim de transformá-las em lenha. Não há tempo a perder: é hora de apressar-se, para que não seja tarde demais.


Lucas prossegue, exemplificando os ensinamentos de João, dando-nos três respostas típicas : a) ao povo - ajudar e servir, distribuindo o que for supérfluo, com os que necessitam. Para que duas túnicas, se só vestimos uma de cada vez? e tendo uma guardada em casa, veremos sem remorsos alguém que está nu a nosso lado? e tendo comida, deixaremos o nosso próprio eu em outro corpo a morrer à míngua?


b) aos publicanos (cobradores de impostos) - não cobrar mais do que está prescrito, isto é, limitar-se à justiça.


c) aos soldados - não fazer violência nem dar denúncia falsa, assim como satisfazer-se com o que ganha.


São, como vemos, ações externas, da personalidade, o mínimo que se pode exigir de quem deseje progredir.


Embora nada disso constitua ascensão espiritual, todavia é a preparação para ela: o andaime não é a casa, mas sem aquele, esta não se ergueria do chão.


O que João pede é: a) divisão fraterna dos bens; b) justiça nas cobranças; c) energia sem violência; d) não caluniar ninguém; e) conformar-se sem ganância.


Aos humildes (povo, pecadores, soldados) dirige-se com brandura, bem diversa das invetivas contra os poderosos (saduceus) e os vaidosos (fariseus). Apresenta os conceitos de dever, sem exagerar nos direitos, sem prejudicar ninguém, sem abusos. Em resumo: caridade e justiça, como pregava Isaías: "dividir o pão com o faminto, abrigar os pobres sem teto, vestir os nus, não furtar-se aos deveres diante dos irmãos" (IS 58:7).


Há muita gente que procura iludir aos outros e a si mesmos, no caminho do progresso e da evolução espiritual. Os hipócritas (fariseus), em sua espiritualidade formalista externa, de rituais complicados e minuciosos, julgando-se superiores, correm pressurosos para serem os primeiros a usufruir as vantagens religiosas, a fim de receber os elogios do povo. E os que estão em posição de proeminência (saduceus), embora materialistas de convicção, ambicionam ser tidos como rigorosos no cumprimento da lei, para não perderem suas posições de mando e influência.


Ambas essas classes são severamente repreendidos por João, a quem não interessa "agradar", mas sim pregar a Verdade prestes a chegar. Sua tarefa de Precursor estava acima das conveniências humanas.


Não lhe importava angariar adeptos e bajuladores, nem número de criaturas nem a elevada posição social, ou religiosa, dos discípulos: sua missão era despertar os amadurecidos que aguardavam, no imo do coração, a voz de comando. O Arauto não se deixava levar de "respeitos humanos", mas falava abertamente, embora soubesse que estava sujeito a ser abandonado, e depois combatido e perseguido pelos grandes do mundo e da religião. Mas a Verdade tinha que ser proclamada desassombradamente, apesar das dolorosas consequências terrenas que pudessem advir daí.


O momento crucial estava à porta: o machado que derrubaria as vaidades ilusórias já estava à raiz das árvores, e se não houvesse sinceridade nos grandes, os pequeninos, humildes e ignorantes perante o mundo viriam tomar-lhes o lugar: embora "pedras", ainda presas da letra, se transformariam em" filhos de Abraão", em eleitos no "reino dos céus". Os rebeldes e fingidos seriam lançado no fogo do carma da "ira vindoura".


Mas todos os que demonstram real arrependimento e boa vontade eficiente de trilhar a nova senda, esforçando-se de alma e corpo, esses serão aproveitados, desde que substituam os erros do egoísmo pela caridade, da usura pela generosidade, do abuso pela benevolência, da violência pela cordialidade, da crítica acerba pela compreensão, da ambição desmedida pela conformação resignada.



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Lucas Capítulo 3 do versículo 1 até o 38
SEÇÃO III

A PREPARAÇÃO PARA O MINISTÉRIO DE CRISTO

Lucas 3:1-4.13

A. A PREGAÇÃO DE JOÃO 3:1-20

1. João 1nicia o Seu Ministério (3:1-6)

Os três Evangelhos Sinóticos tratam do ministério de João. Para uma argumenta-ção mais detalhada, veja os comentários sobre Mateus 3:1-12. Os comentários aqui se limitarão às diferenças entre a narrativa de Lucas e os outros dois Evangelhos. Lucas apresenta um tratamento mais profundo do tema. Este relato contém vinte versículos, o de Mateus doze, e o de Marcos oito. Lucas também acrescenta alguns fatos específicos.

No ano quinze do império de Tibério César (1). Somente Lucas tenta fixar a data do início do ministério de João, e ele o faz com considerável número de detalhes. Ele não somente fornece o ano específico do reinado do imperador romano na época, mas também cita os governadores ou tetrarcas encarregados de todas as divisões da região palestina. Embora ele inclua os sumos sacerdotes, fica claro que as datas são mais para os leitores gentios do que para os judeus. Esta datação específica e cuidadosa é também uma característica dos historiadores gregos' – uma das muitas evidências de que Lucas era grego, e não judeu.

A data fornecida assinala o começo do ministério de João, mas para Lucas este mi-nistério era simplesmente o prefácio ou a introdução ao ministério de Jesus. Era o acon-tecimento de abertura da "Grande Aventura". Marcos considerou o ministério de João como sendo "o Princípio do evangelho de Jesus Cristo..." (1.1).

A questão sobre quando foi este ano quinze do reinado de Tibério é um assunto que tem causado várias discussões. Tibério tornou-se imperador devido à morte de Augusto, em 14-15 d.C. Se o décimo quinto ano for contado a partir dessa data, corresponderia a 28-29 d.C. Mas isto significaria que Jesus era mais velho do que Lucas afirma que era (3.23), ou que havia nascido dois anos mais tarde do que normalmente se acredita que Ele nasceu (por volta de 4 a.C.). Alguns estudiosos argumentam que Lucas está contan-do o reinado de Tibério a partir de 11-12 d.C., quando ele passou a governar juntamente com o seu padrasto, Augusto. Esta tese tem sido atacada e acusada de não estar de acordo com a maneira como os historiadores romanos datavam os eventos na história romana — o costume era fixar a data no início do reinado de um imperador que estivesse na condição de único governante. Entretanto, Lucas não era um historiador romano, e há provas que mostram que o costume de datar desde o início de um governo conjunto era seguido no Oriente.' Como Lucas viveu, foi educado e escreveu no Oriente, é mais razoável supor que ele tenha seguido o costume oriental de datar os aconte-cimentos nos seus escritos. No exemplo atual, portanto, ele está datando desde o início do governo conjunto de Tibério e Augusto — 11-12 d.C. — e assim o ministério de João começou em 26-27 d.C.'

Sendo Pôncio Pilatos governador da Judéia. O seu título exato era "procura-dor". Ele ocupou este posto de 26 a 36 d.C. e era subordinado ao governador da Síria.

Sendo... Herodes, tetrarca da Galiléia. Este era Herodes Antipas, o filho de Herodes, o Grande, e irmão de Arquelau. Ele governou a Galiléia e a Peréia de 4 a.C. a 39 d.C. Tetrarca quer dizer "governador de um quarto". Originalmente, o termo era usado para designar um governador subordinado encarregado de uma quarta parte dos domínios do seu superior. Na época da narrativa de Lucas, a divisão matemática exata já não era tão respeitada.

Herodes, o Grande, dividiu o seu reino no seu testamento. A Judéia foi designada a Arquelau, cujo título era "etnarca" ("governador de um povo ou de uma nação"), um título um pouco mais elevado do que "tetrarca", o título dado àqueles que governavam as demais divisões do antigo reino de Herodes. Depois de seis anos de governo, Arquelau foi deposto e a Judéia foi anexada ao Império.

Seu irmão Filipe, tetrarca da Ituréia e da província de Traconites. Filipe era o melhor da família de Herodes. Ele governou de 4 a.C. a 34 d.C. A sua tetrarquia ficava a leste do Jordão e ao norte da Peréia. Lisânias era o tetrarca de Abilene, que ficava imediatamente ao norte da Ituréia e a sudoeste de Damasco (veja o mapa). Lisânias não é mencionado na história secular.'

Sendo Anás e Caifás sumos sacerdotes (2). Este fenômeno aparentemente es-tranho, de haver dois sumos sacerdotes ao mesmo tempo, é justificado pelo fato de Anás, o sumo sacerdote legítimo, ter sido deposto aproximadamente quinze anos antes por Valério Grato, o antecessor de Pilatos, mas continuou a ser considerado como sumo sacerdote pela maioria dos seus compatriotas. Durante este período, quatro outros tinham estado no cargo oficialmente, e o último deles era Caifás, o genro de Anás, que serviu de 17 a 36 d.C.

A recusa, por parte do povo, de reconhecer a deposição da Anás, sem dúvida se devia ao fato de que no sistema mosaico se supunha que os sumos sacerdotes tinham um cargo vitalício. Também é importante lembrar que não se esperava que o povo reconhecesse um ato de um oficial romano pagão (gentio) que destituiu um oficial religioso judeu. Nenhum judeu ortodoxo poderia admitir que um romano tivesse tal autoridade. Também é bastante possível que Anás, embora tendo uma posição não oficial como sumo sacerdote, estivesse ocupando a importante posição de nasi, ou presidente, do Sinédrio. Segundo o que está escrito no livro... do profeta Isaías (4). Esta passagem de Isaías, capítulo 40, é citada nos três Evangelhos Sinóticos, mas Lucas cita um trecho maior — uma parte do versículo 5 não é mencionada pelos outros dois evangelistas. Lucas também é mais fiel à Septuaginta do que os outros Sinóticos.

A expressão Todo vale se encherá, e se abaixará todo monte e outeiro (5), vem de Isaías 40:4. Esta e as frases seguintes deste versículo sugerem alguns ajustes que o homem deve fazer para se encontrar com Deus. A imagem de toda esta passagem é a de pioneiros ou construtores de estradas indo à frente do rei para preparar o caminho pelo qual a sua comitiva deverá passar. João é o pioneiro do Rei dos reis, que está prestes a fazer a sua aparição.

1) Os vales de vida ímpia devem ser preenchidos;

2) os montes e outeiros do orgulho e da hipocrisia deverão ser trazidos até o plano da verdadeira humil-dade;

3) os caminhos tortuosos e escabrosos deverão ser colocados em conformidade com a vontade do Rei.

Toda carne verá a salvação de Deus (6). Esta não é uma parte da passagem de Isaías 40, mas uma tradução livre de Isaías 52:10. A salvação de Deus, na forma do seu Filho encarnado, será revelada para que toda a carne possa saber e participar. Além disso, na segunda vinda de Cristo e no Juízo todos os olhos o verão — inclusive aqueles que o rejeitaram.

Esta passagem sugere o pensamento: "Como se preparar para o novo nascimento". O texto seria Preparai o caminho do Senhor, 4; o "como" se encontra no versículo 5, que dá a prescrição de Deus:

1) Todo vale se encherá;
2) se abaixará todo... outeiro;
3) o que é tortuoso se endireitará;
4) os caminhos escabrosos se aplanarão. O versículo 6 dá o resultado desta preparação: Toda carne verá a salvação de Deus. Isto é o que acontece quando sobrevêm o verdadeiro avivamento.

  1. Um Pregador Destemido (3:7-9)

Para uma discussão sobre o conteúdo desta passagem, veja os comentários sobre Mateus 3:7-10. A única diferença importante entre Mateus e Lucas nestes versículos é que Mateus especifica a raça de víboras como "muitos dos fariseus e dos saduceus", ao passo que Lucas simplesmente os chama de multidão. Os leitores gentios de Lucas não teriam compreendido o significado completo da menção de Mateus a estas seitas judai-cas. Também é provável que Lucas desejasse fazer uma aplicação mais ampla (univer-sal) destas palavras.

  1. O que Devo Fazer? (3:10-14)

Nestes versículos, João é mais o conselheiro do que o evangelista. Aqui ele lida com problemas característicos de grupos específicos — problemas que poderiam impedir ou atrapalhar a vida espiritual daqueles que os confrontavam.

E a multidão o interrogava... Que faremos, pois? E, respondendo ele... Quem tiver duas túnicas, que reparta com o que não tem... (10-11). A multidão significa, literalmente, "a massa". Eles representavam um grupo representativo da população, por isso a resposta de João era aplicável a todos — era um princípio universal. Este é o prin-cípio que agora chamamos de caridade cristã ou amor fraterno. O apóstolo João afirma a mesma verdade negativamente, quando diz: "Quem, pois, tiver bens do mundo e, vendo

  1. seu irmão necessitado, lhe cerrar o seu coração, como estará nele a caridade [ou o amor] de Deus?" (1 Jo 3:17). O oposto deste princípio é o egoísmo, que tanto desonra a Deus como é autodestrutivo. E quem tiver alimentos, que faça da mesma maneira. A comida e as roupas são as necessidades materiais mais básicas do homem, e o amor cristão não pode ficar indiferente na presença de alguém que não tenha essas coisas.

Chegaram também uns publicanos... e disseram-lhe: ...que devemos fa-zer? (12). Aqui estava um grupo homogêneo que tinha uma fraqueza característica. Esta é a primeira menção feita aos publicanos na história dos Evangelhos, mas Lucas os traz freqüentemente à sua narrativa no restante do seu Evangelho. Estes arrecada-dores de impostos para os romanos geralmente eram detestados por uma dupla razão:
1)
eles arrecadavam impostos para um poder estrangeiro que não era bem-vindo, e

2) quase sempre eram desonestos, cobrando mais do que era devido. A pergunta e o desejo deles no sentido de serem batizados indica que procuravam a salvação com sincerida-de. O fato de João não os condenar, como fez com os fariseus e os saduceus, confirma esta interpretação.

Não peçais mais do que aquilo que vos está ordenado (13). João deu a respos-ta perfeita, porque este era o antídoto perfeito para a fraqueza característica deles. Aqui percebemos a exigência da honestidade pessoal em todos os relacionamentos.

E uns soldados o interrogaram também, dizendo: E nós, que faremos? (14) E a resposta de João é, novamente, muito apropriada: A ninguém trateis mal, nem defraudeis e contentai-vos com o vosso soldo. Isto abrange as três tentações mais comuns dos soldados. Nas respostas de João aos publicanos e aos soldados, podemos ver uma das muitas evidências no Novo Testamento do fato de que Deus se propõe a revolu-cionar a sociedade, não por meio de uma mudança brusca da estrutura social exterior, mas por meio de uma revolução interior e pessoal, e pela renovação (pelo novo nascimen-to) dos indivíduos que compõem a sociedade. As mudanças sociais exteriores devem ser o resultado da mudança interior dos indivíduos.

4. Quem é João (3:15-17)

Para uma discussão completa sobre estes versículos, veja os comentários sobre Mateus 3:11-12. A única diferença significativa entre a narrativa de Lucas e a de Mateus, está no fato de que Lucas acrescenta uma afirmação introdutória (15) que faz uma transição mais suave e mais literária às próximas palavras de João, e também apresenta a razão para o que vem a seguir. Lucas nos conta que a referência que João faz ao ministério e ao batismo de Jesus, e à sua própria inferioridade a Jesus, foi motivada pela expectação do povo e pelo fato de que estariam pensando... (ou argumentando) se, porventura [ele, João], seria o Cristo (15).

Nos versículos 16:17 podemos ver "Os dois batismos". Aqui a Bíblia mostra:

1) com-paração: ambos foram batismos — atos, não processos;

2) Contraste: a água versus o fogo; o arrependimento versus o Espírito;

3) Conseqüência: nunca se apaga.

5. João e Herodes (3:18-20)

O versículo 18 é outro daqueles elos literários entre os acontecimentos que carac-terizam o Evangelho de Lucas e marcam a sua superioridade literária em relação aos outros dois Sinóticos. Lucas resume todo o resto da pregação de João nas muitas ou-tras coisas que ele pregava ao povo.

Sendo, porém, o tetrarca Herodes repreendido por ele... acrescentou a to-das as outras ainda esta, a de encerrar João num cárcere (19-20). Mateus dá esta informação muito mais tarde' — depois da morte de João — e somente com a finalidade de explicar a crença de Herodes de que Jesus era João ressuscitado dos mortos. Lucas, sendo novamente mais literário, usa esta informação como a conclusão da sua narrativa do ministério de João, apresentando-o, conseqüentemente, como uma unidade.

  1. O BATISMO DE JESUS, 3:21-22

Em sua narrativa do Batismo, Lucas é muito mais conciso que Mateus, e até mesmo ligeiramente mais conciso que Marcos. Para uma argumentação a respeito, veja os co-mentários sobre Mateus 3:13-17. A única contribuição de Lucas é a sua afirmação de que Jesus orou depois do seu batismo e antes que descesse sobre Ele o Espírito Santo. A oração de Jesus nesta ocasião deve ter sido curta — como foi a sua oração no túmulo de Lázaro (Jo 11:41-42). Mas a oração era tão significativa para Ele, que até mesmo esta breve oração deve ser mencionada juntamente com sua relação com a descida do Espírito Santo.

  1. A GENEALOGIA DE JESUS, 3:23-38

Jesus...começava a ser de quase trinta anos (23). Esta era a idade com a qual os sacerdotes e os levitas iniciavam o seu serviço, e também aquela em que os escribas poderiam começar a ensinar legalmente. Jesus tinha atingido a idade em que Ele pode-ria iniciar o seu ministério público.

Sendo (como se cuidava) filho de José, e José, de Eli... (23). Aqui Lucas nos apresenta a genealogia de Jesus. O Evangelho de Mateus começa com uma genealogia, ao passo que Lucas a coloca aqui, no início do ministério público de Jesus. Este é o ponto em que Jesus se torna o principal Personagem da narrativa de Lucas. Os dois autores traçam a genealogia através de Davi, mas Mateus retrocede até Abraão, interessado na relação de Jesus com a nação de Israel, ao passo que Lucas retrocede até Adão. Ele apresenta Cristo não apenas como o Messias judeu prometido, o Filho de Davi, mas como o Salvador do mundo e o Filho de Adão. Outro contraste entre os dois relatos é o fato de que Mateus inicia a genealogia em Abraão e termina em Jesus, enquanto Lucas inicia em Jesus e retrocede para terminar em Adão e Deus.

Além destas três diferenças, existe outra que é mais difícil de explicar: os nomes nas duas listas diferem no período compreendido entre Davi e Cristo. Muitos estudiosos afir-mam que as duas listas fornecem a genealogia de José. Outros acreditam que a genealogia de Mateus corresponde aos antepassados de José, ao passo que a de Lucas corresponde aos de Maria. Godet traduziu a última metade do versículo 23 como: "sendo filho — pen-sava-se, de José — de Eli", ou seja, Jesus é identificado como o "filho" do seu avô materno, Elis . Conseqüentemente, esta é a genealogia de Maria.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Lucas Capítulo 3 do versículo 1 até o 38
*

3:1

A longa referência cronológica de Lucas começa com o ministério de João Batista, provavelmente cerca de 27-29 d.C.

Pôncio Pilatos. No seu testamento, Herodes, o Grande, deixou a Judéia para seu filho Arquelau, e outros territórios para seus filhos Filipe e Antipas. Porém, Arquelau governou tão mau, que os Romanos o removeram no ano 6 d.C. e indicaram seu próprio governador. Pôncio Pilatos foi o quinto governador da Judéia, servindo ali de 26-36 d.C.

tetrarca. Um tetrarca era um rei sem importância. “Herodes” aqui é Herodes Antipas. A região de Filipe ficava a nordeste do Mar da Galiléia. Nada mais é conhecido de Lisânias, mas Abilene ficava ao norte das outras regiões.

* 3:2

Os judeus tinham só um sumo sacerdote por vez. Anás tinha sido deposto pelos Romanos que, para o seu lugar, escolheram Caifás, seu genro. Os romanos cuidavam para que Caifás exercesse as funções oficiais, porém, muitos judeus ainda consideravam Anás o verdadeiro sumo sacerdote.

veio a palavra de Deus. A mensagem de João Batista não era dele mesmo, mas era a palavra dinâmica do próprio Deus.

* 3:3

batismo de arrependimento. Os judeus batizavam os gentios, se eles desejassem fazer parte do povo de Deus. A veemência da prática de João era uma forma de chamar os judeus a se submeterem ao rito que consideravam conveniente só para os gentios. João buscava uma mudança no coração dos judeus. Ver nota em Mt 3:6; Mc 1:4.

* 3.4-6

Todos os quatro Evangelhos aplicam Isaías 40:3 a João e concordam que João se viu como o único arauto. Porém, só Lucas acrescenta Isaías 40:4,5, dando ênfase ao conceito da salvação de Deus.

* 3:7-8

Uma forte advertência é dirigida àqueles que reivindicavam a Abraão como pai. O fato de ser judeu não livraria ninguém do juízo vindouro.

* 3:9

está posto o machado à raiz. Esta frase aponta para um juízo certo e repentino.

fogo. Um símbolo de juízo.

* 3:11

A túnica era uma roupa de baixo; normalmente só uma era usada. João sugere que o homem que possui duas para seu uso deve dar a de reserva a alguém que não tem nenhuma, o mesmo fazendo com os alimentos.

* 3:12

publicanos. Os impostos romanos eram cobrados por agentes que pagavam pelo direito de cobrar impostos numa cidade. Eles pagavam aos Romanos aquilo que foi tratado e coletavam mais para o seu próprio salário. Eram fortemente tentados a se enriquecerem, coletando muito mais do que seria razoável. Os coletores judeus eram desprezados como colaboradores da força romana de ocupação. Eram excluídos da vida religiosa das sinagogas e do templo.

* 3:14

Como os coletores de impostos, os soldados eram tentados a usar sua posição para enriquecer-se. João aprecia a honestidade de todos. Todos os quatro Evangelhos tem um relato do ministério de João Batista, quando ele chamava o povo ao arrependimento como preparação para a vinda de Jesus. Só Lucas nos diz aquilo que João disse aos questionadores que queriam entender o que a mensagem de João significava para eles.

* 3:15

Especulações messiânicas estavam no ar, porém, João disse claramente que ele não era o Messias, pois um maior do que ele viria.

* 3:16

não sou digno de desatar-lhe as correias. Nas escolas rabínicas o aluno não pagava a seu professor. Exigia-se que ele prestasse serviços, mas não o de desatar as sandálias, que era considerado um trabalho muito servil. João coloca-se numa posição humilde.

fogo.

O batismo com fogo aponta para o juízo (v.9, nota). A pá “para limpar sua eira” é outro símbolo para o juízo (v.17). Trabalhadores usavam a pá para atirar grãos colhidos ao vento, deixando os grãos caírem diretamente no solo, e a palha voava para longe. E quando arrumavam a eira, a palha era queimada.

* 3:19-20

Herodes Antipas divorciou-se de sua esposa e casou-se com sua sobrinha Herodias, que era também sua cunhada (Mc 6:17, nota). João denunciou este feito escandaloso e Herodes mandou prendê-lo na fortaleza de Maquero, a leste do Mar Morto.

* 3:21

Jesus identificou-se com os pecadores por submeter-se ao batismo deles. Ver “O Batismo de Jesus”, em Marcos 1:9.

* 3:22

Todos os quatro Evangelhos nos dizem que o Espírito Santo desceu sobre Jesus nesta ocasião. Pombas eram importantes no sistema sacrificial do Antigo Testamento. Dentro da cultura judaica, os pombos eram considerados carinhosos e dóceis. Nas Escrituras, o pombo é usado freqüentemente em figuras e comparações, nem sempre com o mesmo significado. Ver também Gn 1:2; 8.8-12.

* 3.23-38

A genealogia de Lucas difere da que está em Mateus (1.12-17), começando com Adão, ao invés de partir de Abraão. Alguns dos nomes diferem e a ordem também é diferente. Alguns sugerem que Mateus segue a linha de José e Lucas a de Maria; porém, Lucas, especificamente, começa com José. Pode ser que Mateus não esteja citando ancestrais diretos, mas àqueles que teriam estado legalmente na linhagem para o trono de Davi. Ambos os Evangelhos dão ênfase ao fato de que Jesus era descendente de Davi.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Lucas Capítulo 3 do versículo 1 até o 38
3:1 Tiberio, imperador romano, governou do 14 aos 37 D.C. Pilato foi o governador romano da província da Judea. Herodes Antipas e Felipe eram meio irmãos e filhos do cruel Herodes o Grande, que já levava mais de vinte anos de falecido. Antipas, Felipe, Pilato e Lisanias ao parecer tinham o mesmo poder no governo de seus territórios. Todos estavam sujeitos a Roma e tinham a responsabilidade de manter a paz em suas respectivas regiões.

3:2 Sob a Lei judia havia um solo supremo sacerdote. Deus o escolheu da descendência do Arão e reteve sua posição para sempre. Neste tempo, entretanto, o sistema religioso estava corrompido e os governantes romanos escolheram suas próprios líderes religiosos mantendo assim um grande controle sobre os judeus. Ao parecer, as autoridades romanas depuseram ao Anás, judeu eleito, e o substituíram com seu filho político, Caifás. Está demais dizer que Anás reteve seu título (veja-se At 4:6) e possivelmente também assumiu muito do poder. Isto porque os judeus acreditavam que a posição do supremo sacerdote era para toda a vida. portanto, seguiriam chamando o Anás seu supremo sacerdote.

3:2 Este é João o Batista, cuja história de nascimento se relata no capítulo 1.

3:2 Pilato, Herodes e Caifás foram os líderes mais capitalistas na Palestina, mas os desafiou um profeta solitário da Judea rural. Deus decidiu falar através do João o Batista, que entrava na história como o maior em comparação com os que governaram em seu dia. Com quanta freqüência julgamos às pessoas por nossas regras culturais: poder, riqueza, beleza, e passamos por cima aos que em realidade são importantes e mediante os quais Deus obra! A grandeza não se mede pelo que se tem, mas sim pelo que se faz para Deus. Como João, deve dar-se por inteiro a Deus para que seu poder obre através de você.

3:3 O arrependimento tem dois lados: afastar do pecado e aproximar-se de Deus. Para receber perdão, necessita-se de ambas as atitudes. Não podemos simplesmente dizer que acreditam e viver como melhor nos pareça (veja-se 3.7, 8), nem sequer ter uma boa conduta moral sem relação com Deus, porque ela por si só não pode nos oferecer o perdão de pecados. Dita livrar-se de tudo pecado que Deus assinalou e ponha sua confiança só no, para que o guie.

3.4, 5 Nos tempos do João, antes de que um rei empreendesse uma viagem os mensageiros se encarregavam de planejar a visita e preparar o caminho. Do mesmo modo, João indicou a seus ouvintes que alistassem suas vidas para a vinda do Senhor. Ao nos preparar para receber ao Senhor, devemos nos centralizar no, escutar suas palavras e responder obedientes seus mandatos.

3:6 Este livro se escreveu para uma audiência gentil. Lucas se refere ao Isaías para mostrar que a salvação é para todas as pessoas, não só para os judeus (Is 40:3-5; Is 52:10). João o Batista fez um chamado a todas as pessoas a que se preparassem para seu encontro com o Jesus. Inclui-o a você, sem importar a relação que tenha com organizações religiosas nem com autoridades. Não deixe que seus sentimentos o mantenham fora da causa. Ninguém que queira seguir ao Jesus é um forasteiro no Reino de Deus.

3:7 O que motiva sua fé: temor ao futuro ou o desejo de ser melhor em um mundo superior? Algumas pessoas queriam que João as batizasse a fim de escapar do castigo eterno, mas não procuravam deus para salvação. João teve palavras duras para sortes pessoas. Sabia que Deus valora mais a mudança que o rito. Está sua vida enraizada no desejo de uma vida nova e transformada ou é o simples desejo de receber uma vacina ou uma apólice de seguro contra um possível desastre?

3:8 Muitos dos ouvintes se estremeceram quando João disse que ser descendentes do Abraão não era suficiente para Deus. Para estar ante Deus, os líderes religiosos dependiam mais de sua genealogia que de sua fé. Para eles, a religião era uma herança. Mas uma relação com Deus não é possível transmitir-se de pais a filhos. Cada um a deve achar sozinho. Não confie em ninguém mais para sua salvação. Ponha sua fé no Jesus e logo exercite-a ao pô-la em ação cada dia.

3:8, 9 Confissão de pecados e mudança de vida são inseparáveis. A fé sem obras é morta (Jc 2:14-26). As duras palavras do Jesus as dirigiu aos respeitáveis líderes religiosos que se fecharam a uma verdadeira mudança. Procuravam reconhecimento como autoridades religiosas, mas não desejavam trocar seus corações nem suas mentes. Desde aí a improdutividade de suas vidas. O arrependimento é falso se não estar ligado à ação. Seguir ao Jesus significa mais que expressar boas palavras. Significa fazer o que A manda.

3.11-14 A mensagem do João demandava ao menos duas respostas específicas: (1) compartilhe com os que estão em necessidade, (2) qualquer que seja seu trabalho, faça-o bem e com imparcialidade, e (3) contente-se com seu salário. João não tinha tempo para dirigir uma mensagem de consolo aos que viviam com indiferença ou egoísmo, fez uma chamada para que a gente vivesse com justiça. Que mudanças pode obter ao compartilhar o que tem, cumprir com seu trabalho honestamente e contentar-se com o que possui?

3:12 Os cobradores de impostos eram muito conhecidos por sua desonestidade. Os romanos reuniam dinheiro para seu governo explorando os privilégios da arrecadação. Os cobradores de impostos obtinham seu sustento adicionando uma considerável soma ao total, tudo o que pudessem tirar, e ficavam com ela. A menos que a gente se rebelasse e se arriscasse à represália romana, tinham que pagar o pedido. É óbvio que odiavam aos cobradores de impostos, que eram desonestos, avaros e dispostos a trair a seus compatriotas por dinheiro. Mesmo assim, diz João, Deus pode aceitar a estes homens se se arrependerem e trocam na verdade seus caminhos.

3.12-14 A mensagem do João jogou raiz onde menos se esperava: os pobres, os criminosos, até o odiado exército de ocupação. Eram pessoas terrivelmente conscientes de sua necessidade. Freqüentemente confundimos respeitabilidade com boa maneira de viver. Não é igual. A respeitabilidade pode até impedir a boa forma de viver se nos freia em ver a necessidade de Deus. Se tivesse que escolher, protegeria seu caráter embora arruíne sua reputação?

3:14 Estes soldados eram parte das tropas romanas enviadas a esta distante província para manter a paz. Oprimiam aos pobres e usavam seu poder para tirar vantagem de todas as pessoas. João os chamou o arrependimento e a trocar seus caminhos.

3:15 Fazia mais de quatrocentos anos que não havia profeta no Israel. Existia a crença geral que quando o Messías viesse, a profecia reapareceria (Jl 2:28-29; Ml 3:1; Ml 4:5). Quando João irrompeu em cena, a gente se emocionou. Obviamente era um grande profeta e estavam seguros de que chegou o ano tão esperado do Messías. É mais, alguns pensavam que João seria o Messías. João falava como os profetas de antigamente ao dizer que o povo devia voltar-se de seus pecados a Deus para experimentar sua misericórdia e aprovação. Esta é uma mensagem para todos os tempos e lugares, mas João o apresentou com uma urgência particular, preparava às pessoas para a vinda do Messías.

3:16 O batismo do João com água simbolizava o lavamiento dos pecados. Seu batismo se ajustava a sua mensagem de arrependimento e mudança. O batismo do Jesus com fogo inclui o poder necessário para fazer a vontade de Deus. Começou no dia do Pentecostés (Feitos 2), quando o Espírito Santo veio aos crentes em forma de línguas de fogo, lhes dando poder para proclamar em muitos idiomas a ressurreição do Jesus. O batismo por fogo também simboliza a obra do Espírito Santo que traz o julgamento de Deus sobre quem rechaça o arrependimento.

3:17 João adverte do julgamento vindouro comparando aos que rechaçam viver para Deus com a palha, o imprestável do grão. Em contraste, compara aos que se arrependem e arrumam suas vidas com o grão que se nutre a si mesmo. O aventador era um instrumento de madeira em forma de garfo usado para limpar o grão na debulha. Quem se negue a que Deus os use, serão desprezados porque são inúteis ao desenvolvimento da obra de Deus. Os que se arrependem e acreditam, entretanto, possuem um grande valor ante os olhos de Deus porque começam uma nova vida de serviço produtivo para O.

3.19, 20 Nestes dois versículos Lucas salta ao futuro para continuar sua explicação a respeito do João o Batista. Para a ordem cronológica dos acontecimentos, veja-a harmonia dos Evangelhos.

3:19, 20 Este é Herodes Antipas (veja-se Marcos 6 para seu perfil). Herodías era sua sobrinha e também a esposa de seu irmão. Planejou a traição da morte do João o Batista (Mt 14:1-12). Os Herodes foram incestuosos, criminais e de família fraudulenta. Contradizer a um oficial romano, tirano, que tinha a autoridade para pôr a alguém na prisão e executá-lo, era em extremo perigoso e isso foi o que precisamente fez João. Ao parecer, Herodes teve a última palavra, mas a história não terminou ainda. No julgamento final, Herodes, não João, será um dos que estarão em perigo.

3:21 Lucas enfatiza o lado humano do Jesus. Veio de pais humildes, anunciaram-no a pastores e estrangeiros. O batismo foi a primeira declaração pública de seu ministério. Em lugar de ir a Jerusalém e identificar-se com os líderes religiosos estabelecidos, Jesus foi ao rio e se identificou com os que se arrependiam do pecado. Aos doze anos de idade, visitou o templo, entendeu sua missão (2.49). Dezoito anos mais tarde, em seu batismo, começou a levá-la a cabo. Através da oração Deus lhe falou e lhe confirmou sua decisão de atuar. Deus se abriu passo na história humana através do Jesucristo.

3:21, 22 Se o batismo era um sinal de arrependimento de pecados, por que Jesus pediu o batismo? Freqüentemente, brindam-se várias explicações: (1) a missão do Jesus sobre a terra foi identificar-se com nossa humanidade e pecado; (2) O também nos deu exemplo a seguir pelo ato do batismo; (3) o batismo do Jesus foi o começo de seu ministério público; e (4) batizou-se pelos pecados da nação. A vinda do Espírito Santo em forma de pomba mostrou que Deus aprovou o que Jesus fazia. Era um homem perfeito que não necessitava o batismo pelo pecado, mas de todas maneiras o fez em nosso favor.

3.21, 22 Este é um dos muitos lugares nas Escrituras onde se mencionam todos os membros da Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo. Nas palavras tradicionais da Igreja, o único Deus que existe em três pessoas, mas com uma só substância, coeterna e coigual. Não há uma explicação adequada que descreva o poder e o intrincado desta relação única. Não há analogias perfeitas na natureza porque não existe outra relação como a Trindade.

3:23 Imagine ao Salvador do mundo trabalhando em uma carpintaria de um povo pequeno até os trinta anos de idade! Parece incrível que Jesus tenha estado contente ao permanecer no Nazaret todo esse lapso, entretanto, com paciência dependeu do tempo do Pai para sua vida e ministério. Trinta anos era a idade prescrita pelos sacerdotes para começar seu ministério (Nu 4:3). José tinha trinta anos quando começou a servir ao rei do Egito (Gn 41:46) e Davi tinha essa idade quando começou a reinar sobre o Judá (2Sm 5:4). Os trinta anos era então uma boa idade para começar uma importante missão na cultura judia. Como Jesus, precisamos trabalhar no tempo de Deus e resistir a tentação de saltar para frente antes de receber a direção do Espírito. Espera e se pergunta qual será seu próximo passo? Não salte etapas, confie no tempo de Deus.

3:23 Possivelmente Elí era o sogro do José. Desta maneira a genealogia deve ser da María, a que Lucas recebeu pessoalmente dela. É pertinente que Lucas mostre a genealogia da María pela importância que lhe outorga à mulher em seu Evangelho.

3.23-38 A genealogia do Mateus retrocede até o Abraão e amostra que Jesus estava aparentado com todos os judeus. A genealogia do Lucas retrocede até o Adão mostrando sua relação com todos os seres humanos. Isto é lógico com a descrição do Lucas de que Jesus é El Salvador de todo o mundo.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Lucas Capítulo 3 do versículo 1 até o 38
II. O período de preparação (3: 1-4: 1)

A. o ministério de João Batista (3: 1-20)

1. um batismo de conversão (3: 1-6)

1 Agora, no décimo quinto ano do império de Tibério César, sendo Pôncio Pilatos governador da Judéia, Herodes tetrarca da Galiléia, seu irmão Filipe tetrarca da região da Ituréia e Traconites, e Lisânias tetrarca de Abilene, 2 no highpriesthood de Anás e Caifás, a palavra de Deus veio a João, filho de Zacarias, no deserto. 3 E ele percorreu toda a circunvizinhança do Jordão, pregando o batismo de arrependimento para a remissão dos pecados; 4 como está escrito no livro das palavras do profeta Isaías,

A voz do que clama no deserto:

Faça ye Preparai o caminho do Senhor,

Endireitai as suas veredas.

5 Todo vale será aterrado,

E toda montanha e colina serão abatidos;

E a torto passa a ser em linha reta,

E as formas em bruto lisa;

6 E toda a carne verá a salvação de Deus.

Papel de Lucas como historiador aparece em foco nos dois primeiros versos deste capítulo. Não há nada parecido em outros Evangelhos. Nada menos do que cinco governantes mais dois sumos sacerdotes são mencionados, e, em seguida, o precursor do Messias. Assim, o palco está pronto para o início do ministério de Cristo. Ewald diz que Lucas é "o primeiro escritor que emoldura a história do Evangelho no grande história do mundo."

Tibério César foi o segundo imperador do Império Romano (AD 14-37). Ele era o enteado adotada de Augusto, o primeiro imperador (30 AC-AD 14), que governou em que Cristo nasceu. No primeiro um governante sábio e benevolente, ele tinha por esta altura se tornar cruel e tirânico. Lucas afirma que João Batista começou seu ministério no décimo quinto ano do reinado de Tibério. O problema é gerado aqui de saber se isso significa que o décimo quinto ano de seu único governo, que começou em AD fazendo 14, assim, o ministério de João Batista começar em ANÚNCIO Dt 29:1. ; 2Sm 7:4 ; Ml 3:1 . (Mateus e Marcos citar apenas o terceiro verso.) Esta passagem sugere fórmula quádrupla de Deus por um avivamento: (1) o preenchimento dos vales; (2) cortar as montanhas; (3) endireitar as curvas; (4) suavizar os solavancos. Quando isso é feito, toda a carne verá a salvação de Deus (v. Lc 3:6 ). Quando a igreja leva a prescrição divina, os pecadores serão salvos.

2. Os Frutos do Arrependimento (3: 7-14)

7 Disse, pois, às multidões que saíam para ser batizado por ele, Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira vindoura? 8 Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento, e não comeceis a dizer em vós mesmos: Nós tem pai a Abraão; porque eu vos digo que Deus é capaz destas pedras suscitar filhos a Abraão. 9 E até agora o machado também jaz à raiz das árvores; toda árvore que não produzir bons frutos é cortada e lançada no fogo. 10 E as multidões, perguntou-lhe, dizendo: Que então devemos fazer?11 E ele, respondendo, disse-lhes: Aquele que tem duas túnicas, reparta com o que não tem nenhuma, e aquele que tem alimentos, faça o mesmo. 12 E há também veio publicanos, para serem batizados, e disseram-lhe: Mestre, que devemos fazer? 13 E disse-lhes, extorquem não mais do que o que vos está ordenado . 14 e soldados também perguntaram-lhe, dizendo: E nós, o que devemos fazer? E ele disse-lhes: extorquir nenhum homem por violência, nem acusar qualquer uma erradamente; e se contentar com seu salário.

Os versículos 7:9 estão intimamente paralelo ao Mt 3:7 (veja os comentários aqui). Lucas só passa a dar instruções específicas de João em três grupos: (1) a multidões (. vv Lc 3:10 , Lc 3:11 ); (2) o publicanos (vv. Lc 3:12 , Lc 3:13 ); (3) os soldados (v. Lc 3:14 ).

Quando as multidões perguntou: O que devemos fazer (v. Lc 3:10 ), João Batista disse que eles compartilhem suas roupas e alimentos com os que não tinham. Isto é simplesmente praticar a Regra de Ouro (Mt 7:12. ). Coats é, literalmente, "camisas" (Moffatt);isto é, as roupas usado junto à pele.

Os publicanos veio com a mesma pergunta em seus lábios. Estes eram os "coletores de impostos" daquele dia. Para eles o João disse, Extorquir não mais do que aquilo que é designado para você (v. Lc 3:13 ). O governo romano de viveiro para fora a cobrança de impostos a determinados indivíduos chamados publicani . Estes, por sua vez, empregada indivíduos locais para fazer a coleta real dos impostos em áreas pequenas. Estes últimos eram "cobradores de impostos", não publicanos , e são os mencionados aqui e em outros lugares nos Evangelhos. Uma vez que cada coletor de impostos foi responsável por transformar em uma determinada quantia ao seu superior, era comum a prática de extorquir -melhor, "exato" (KJV); extorquir é forte demais para o grego-o máximo possível de pessoas. O coletor iria embolsar a diferença.

Por último veio soldados (v. Lc 3:14 ), literalmente ", que servem como soldados" -com a mesma pergunta. Extorquir ... pela violência é um verbo forte (encontrado somente aqui no NT), muito diferente de "extorquir" no versículo anterior. Significa literalmente a tremer como com um terremoto. Alguns soldados forçaria os homens, através de ameaças de violência, para dar-lhes o que eles pediram. João Batista advertiu contra esta violação dos direitos humanos. acusam injustamente -mais "acusar falsamente" (KJV) -é uma palavra rara, no grego (sykophanteo) encontrado somente aqui e em Lc 19:8)

15 E, estando o povo em expectativa e arrazoando todos em seus corações a respeito de João, se por acaso, ele era o Cristo; 16 João respondeu, dizendo-lhes tudo, Eu vos batizo com água; mas lá vem aquele que é mais poderoso do que eu, a correia dos cujas sandálias não sou digno de desatar: ele vos batizará no Espírito Santo e no fogo: 17 A sua pá ele tem na mão, cuidadosamente para limpar a sua eira, e recolher o trigo ao seu celeiro; mas a palha ele vai queimar em fogo inextinguível.

O versículo 15 é somente em Lucas. Ele indica a razão pela qual João fez as declarações encontradas nos seguintes versos. O Cristo significa "o Messias". As pessoas estavam se perguntando se talvez João Batista pode ser o Messias prometido.

Os versículos 16:17 estão intimamente paralelo em Mt 3:11 , Mt 3:12 . Por sua interpretação ver a discussão lá. Nós adicionamos apenas um comentário aqui: "O" fogo "conectado com o batismo do Espírito Santo, provavelmente se refere à purificação da obra do Espírito."

4. A prisão de João (3: 18-20)

18 E com muitas outras exortações, portanto, pregou ele boas novas ao povo; 19 mas Herodes, o tetrarca, sendo repreendido por ele por causa de Herodias a mulher de seu irmão, e por todas as maldades que Herodes tinha feito, 20 adicionado este também a todos eles, que de encerrar João na prisão.

Este incidente teve lugar na tarde (conforme Mt 14:3 ; Mc 6:17 , Mc 6:18 , e os comentários lá). Lucas coloca-lo aqui, a fim de terminar a sua discussão de João Batista. Para Herodes reprovador de João por seu casamento ilegal a mulher de seu irmão, Lucas sozinho acrescenta: e por todas as coisas más que Herodes tinha feito (v. Lc 3:19 ). João era um puritano popa e ficou estarrecido com o luxo e licenciosidade de vida de Herodes.

B. O BATISMO DE JESUS ​​( Lc 3:21 , 22)

21 Ora, aconteceu que, quando todas as pessoas foram batizadas, que, Jesus também ter sido batizado, e orando, o céu se abriu, 22 e o Espírito Santo desceu em forma corpórea, como uma pomba, sobre ele, e uma voz veio do céu: Tu és o meu Filho amado; em ti me comprazo.

Para a discussão deste incidente e seu significado, ver os comentários sobre Mt 3:13 . Lucas tem dois detalhes adicionais que não são encontrados nos outros dois sinóticos. Ele observa que Jesus estava orando . Esta é a primeira de seis vezes que Lucas menciona a vida de oração de Jesus, onde os outros Evangelhos não mencioná-lo em todos os (ver Introdução ). O outro detalhe é que o Espírito Santo desceu em forma corpórea sobre Jesus. Este é mais definido do que as outras duas contas e salienta que a vinda era visível aos olhos humanos. Como uma pomba (em todos os três sinóticos) poderiam ser tomadas metaforicamente.

Sobre o significado do Batismo, Miller tem que dizer isto: "Ele foi batizado pelos pecados dos outros. Is 53:1)

23 E o próprio Jesus, quando ele começou a ensinar , tinha cerca de trinta anos de idade, sendo o filho (como se cuidava) de José, o filho de Heli, 24 o filho de Matã, o filho de Levi, filho de Melqui, o filho de Janai, o filho de José, 25 o filho de Matatias, ofilho de Amós, o do filho de Naum, o filho de Esli, o filho de Nagai, 26 o filho de Maate, o filho de Matatias, o filho de Semei , o filho de Josech, o filho de Joda, 27 o filho de Joanã, o filho de Resa, o filho de Zorobabel, filho de Salatiel, o filho de Neri, 28 o filho de Melqui, o filho de Adi, o filho de Cosã, o filho de Elmadã, o filho de Er, 29 o filho de Jesus, o filho de Eliezer, o filho de Jorim, o filho de Matã, o filho de Levi, filho de Simão, o filho de Judas, o filho de José, o filho de Jonam, o filho de Eliaquim, 31 o filho de Melea, o filho de Menna, o filho de Matata, filho de Natã, o filho de Davi, 32 o filho de Jessé, filho de Obede , o filho de Boaz, o filho de Salmon, o filho de Naasson, 33 o filho de Aminadabe, o filho de Arni, o filho de Esrom, o filho de Perez, o filho de Judá, 34 ofilho de Jacó, o filho de Isaque, o filho de Abraão, o filho de Tera, filho de Naor, 35 o filho de Serugue, o filho de Reu, o filho de Peleg, o filho de Eber, o filho de Selá, 36 o filho de Cainã, o filho de Arfaxade, o filho de Sem, o filho de Noé, o filho de Lameque, 37 ofilho de Matusalém, o filho de Enoque, o filho de Jared, filho de Maalalel, o filho de Cainã, 38 o filho de Enos, o filho de Sete, o filho de Adão, o filho de Deus.

Existem várias diferenças entre esta genealogia e ao encontrado em Mt 1:2 . A mais óbvia é que, enquanto Mateus começa com Abraão e segue a linha escolhida para baixo a Cristo, Lucas começa com Jesus e anda para trás e para Adão, o Filho de Deus (v. Lc 3:38 ). Assim, Lucas, de acordo com o seu objetivo ao escrever para os leitores gentios, dá uma genealogia completa ao invés de apenas um judeu.

Outra diferença notável é o facto de os nomes entre Davi e Cristo não são o mesmo. Várias teorias têm sido propostas para explicar isso. Um que tem o apoio de muitos dos melhores estudiosos é que "Mateus dá descida legal de José como sucessor do trono de Davi", enquanto Lucas "dá verdadeira paternidade de José." Robertson, no entanto, acha que a "solução mais plausível ainda sugeriu faz Mateus dar a descida real do José, e Lucas a descida real do Maria. "Isto está de acordo com o fato de que as narrativas da infância em Mateus estão focados na experiência de José e aqueles no centro Lucas sobre Maria. A melhor explicação e defesa deste ponto de vista é que a apresentada por Godet. Ele iria traduzir a última parte do versículo 23 : "sendo um filho, como se pensava, de José-de Heli." Por isso, é a genealogia de Heli, o pai de Maria, que é seguido.

De acordo com interesse histórico de Lucas é a sua declaração-encontrada somente aqui, de que Jesus era cerca de trinta anos de idade, quando começou a ensinar (v. Lc 3:23 ). Este foi o tempo habitual para os homens para começar a vida pública.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Lucas Capítulo 3 do versículo 1 até o 38
Lucas apresenta cinco descrições do ministério de João Batista.

  1. O construtor de estradas (3:1-6)

Deus deixou de lado grandes e poderosos governantes para entre-gar sua Palavra, no deserto, a um profeta judeu. Com certeza, a na-ção de Israel estava em um deser-to espiritual, e João levou-lhe as boas-novas a respeito do Messias e de seu reino. João não era ape-nas um profeta, mas era ele mesmo objeto de profecia (Is 40:3-23). Os versículos 4:5 descrevem a obra de preparar o caminho a fim de dei-xar tudo pronto para a chegada do Rei. Em seu ministério, João tinha de remover um bocado de "entu-lho religioso" a fim de que as pes-soas estivessem prontas para dar as boas-vindas a seu Messias.

At 19:15 deixa claro que o ministério de batismo de João visava a vinda do Salvador, enquanto o ba-tismo cristão relembra a identifica-ção com a morte, o sepultamento e a ressurreição de Cristo (Rm 6:1-45). Jesus disse a eles: "Vós sois do diabo" (Jo 8:44-43; Mt 23:33), pois Satanás é a serpente e tem "filhos" (Ap 20:2). Como os versícu-los 9:1-7 deixam claro, o batismo de fogo diz respeito ao julgamento. João retrata Jesus como um ceifei-ro que separa o joio do trigo com um forcado ("pá"). O ceifeiro é uma imagem comum de julgamento (Sf 1:4; Jr 15:7; Os 3:12-29).

No versículo 18, a palavra gre-ga traduzida por "exortação" sig-nifica "pregar as boas-novas". João era um evangelista que direcionava os pecadores para o Salvador. No versículo 3, a palavra "pregar" sig-nifica "anunciar a mensagem". João era o mensageiro que veio antes do Rei a fim de proclamar sua vinda ao povo.

João batizou Jesus com a fi-nalidade de apresentá-lo ao povo (Jo 1:29-43), não porque ele fosse um pecador arrependido. O Pai e o Espírito testemunham que Jesus de Nazaré é, na verdade, o Filho de Deus. O batismo com água de nosso Senhor foi um prenúncio de seu futuro batismo de sofrimento na cruz (12:50). Ele, por intermédio de sua morte, de seu sepultamento e de sua ressurreição, "cumpriju] toda a justiça" (Mt 3:15).

Apenas Lucas menciona que Je-sus orou durante seu batismo (v. 21), e essa é a primeira das muitas oca-siões em que ora, conforme men-cionadas nesse evangelho (Lc 3:21; Lc 5:0;Lc 1:6; Lc 6:12; Lc 9:18,Lc 9:29; Lc 11:1; Lc 22:32,Lc 22:41; Lc 23:34,Lc 23:46). Se o Filho do Homem, que é perfeito, tem de orar a fim de servir ao Pai, nós, que somos seu povo, temos de orar muito mais!

  1. O mártir (3:19-20)

Lucas não apresenta um relato com-pleto da prisão e do martírio de João Batista, porém, Mateus e Marcos o fazem (Mt 14:1-40; Mc 6:14-41). João poderia fazer concessões em sua mensagem e poupado sua vida, contudo ele foi uma testemunha fiel que anunciou a verdade de Deus sem temor e sem fazer concessões. Seu ministério foi breve e talvez pa-reça ter sido um fracasso; no entan-to, ele cumpriu sua obra (At 13:25) e agradou ao Senhor (7:18-35).

Nota sobre Lc 3:23-42. Mt 1:1-40 apresenta a genealogia de José, o pai adotivo de Jesus, e mos-tra o direito legal de Jesus ao trono de Davi. Lucas apresenta a genealo-gia de Maria, que prova os direitos naturais de Jesus ao trono. Desse modo, Eli é o pai de Maria. O versí-culo 23 afirma: "Jesus [...] era, como se cuidava, filho de José, filho de Eli [isto é, nascido de Maria, filha de Eli]". Em geral, pensava-se que Jesus fosse filho de José (4:22; Jo 6:42,Jo 6:45). Não se punha o nome da mãe na genealogia, portanto a genealogia não cita o nome de Maria. Lucas mantém seu foco em Jesus, o Filho do Homem, e traça sua genealogia até Adão (1Co 15:45).


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Lucas Capítulo 3 do versículo 1 até o 38
3.1 Tibério. Refere-se ao ano 26 ou 27 d.C. Pilatos exerceu a autoridade suprema de Roma na Judéia, entre 26 e 36 d.C., e Herodes (Antipas) na Galiléia, de 4 a.C. até 39 d.C.

3.2 Anãs. Sumo sacerdote de 6-15 d.C., teve influência predominante sobre Caifás, seu genro, compartilhando ambos do poder. Veio a palavra de Deus, depois de 400 anos sem um profeta oficial, João foi o último dos profetas da Velha Aliança.

3.3 Batismo de arrependimento. O batismo é o sinal público de mudança interna. O arrependimento precede o batismo, que o sela e relembra futuras obrigações. Para remissão de pecados viria na salvação (Cristo. conforme v. 6) de Deus, que seria oferecida a todo o mundo e, por fim, trará seu julgamento sobre os rebeldes (7).

3.7 Víboras: longe de serem filhos reais de Abraão (Rm 4:16), aos olhos de Deus, eram geração de serpentes venenosas (o diabo, conforme Jo 8:44).

• N. Hom. 3.8 Frutos dignos do Arrependimento são: 1 O reconhecimento da responsabilidade pessoal (8);
2) A prontidão nas boas obras (9);
3) A partilha com os necessitados (11);
4) A honestidade (13);
5) A mansidão, a verdade, e o contentamento (conforme 1Tm 6:6). Pedras. Um trocadilho hebraico com "filhos" (banim) e "pedras" (abanim), significando que Deus pode dar aos que carecem de dignidade humana; a mais alta posição com o Seu filho.

3.12 Publicanos. Os desprezados cobradores de impostos, normalmente fraudulentos e opressores (conforme Lc 19:2, Lc 19:8).

3.14 Maltrateis. "Intimidar", "usar a força com o objetivo de extorquir ou roubar". Denúncia. Acusar com o propósito de roubar.

3.16 O ministério de João era o arauto que, na prática oriental, precedia ao monarca para exortar o povo a preparar os caminhos (conforme 4, 5). o arrependimento era a preparação para a vinda de Cristo, que daria nova vida (o Espírito) aos corações preparados (conforme Jo 3:3, Jo 3:5). Fogo. O contexto (17) parece exigir o sentido de prova, de julgamento (conforme Lc 12:49-42; 1Co 3:13).

3.17 Trigo... palha. Deus, em relação aos homens, sempre faz separação entre as que na humildade querem Sua graça, e os rebeldes que preferem o pecado e seu salário. Inextinguível. Gr asbestõ, um fogo que, pela sua fúria, não pode ser apagado.

3.19 Herodes. Antipas, filho de Herodes, o Grande, que matou as crianças de Belém.

3.21 Jesus foi batizado. Depois do povo, para manifestar Sua identificação com os pecadores arrependidos e assinalar Sua consagração à obra que Deus lhe entregara (Jo 17:4; He 5:7).

3.22 Desceu sobre Ele. O Espírito veio em forma corpórea para que os presentes pudessem reconhecer a Jesus como o Messias (conforme Is 11:2, Is 11:3; Is 42:1) e para mostrar que estaria aberta a possibilidade de uma vida cheia do Espírito Santo (4.1, 14, etc.). Tu é o meu Filho. A Trindade está presente no batismo de Jesus e no dos crentes (Mt 28:19).

3.23 Filho de Heli. Pode-se explicar as diferenças entre Mt 1 e Lc 3, segundo Machen, se virmos em Mt a linhagem legal de Davi, e em Lc a natural. Mateus se interessa pelo Seu parentesco com Abraão, mas Lucas pela solidariedade para com toda a humanidade em Adão.

3.38 Filho de Deus. Tanto aqui, como em toda a genealogia, a palavra "filho" não aparece, no grego. Aqui seria, lit., "...de Adão de Deus".


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Lucas Capítulo 3 do versículo 1 até o 38
III. AÇÃO PREPARATÓRIA (3.1—4.13)
Com o cap. 3, começa a narrativa do ministério de Jesus no ponto em que Marcos começa o seu evangelho — a pregação de João Batista e o batismo do nosso Senhor.

1) O ministério de João (3:1-20)
Num ponto particularmente bem determinado da história (3.1,2), João choca os seus conterrâneos com sua pregação, cheia do fogo e da fidelidade dos oráculos dos profetas do AT. Ele os desafia a se arrependerem, a fazerem um reconhecimento público do seu arrependimento por meio do batismo e dá exemplos concretos do tipo de efeitos que deveriam ser visíveis na sua maneira de viver.
v. 1,2. A sincronização em seis pontos data, mas só aproximadamente, o ministério de João Batista (v. artigo “Pano de fundo histórico e político”, p. 1.043).

v. 3-20. Lucas tem o telato mais abrangente do ministério de João encontrado nos Evangelhos sinópticos (v.comentário de Mc 1:2-41). Marcos faz citações de Ml 3:1 e Is 40:3, e então mostra que João, vestido de roupas parecidas com as de Elias (2Rs 1:8), batizava no deserto, que pregava “um batismo de arrependimento para o perdão dos pecados” e predisse a vinda daquele que era muito maior do que ele. Mateus (3:3-12) omite a citação de Malaquias (ele a inclui mais tarde, Mt

II. 10), mas acrescenta uma nota de urgência na fala de João; “o Reino dos céus está próximo” (3.2). Ele também registra mais detalhes do que Marcos acerca das advertências de João aos seus ouvintes: (a) tratando-os como raça de víboras, ele lhes recomenda com insistência que, se querem escapar do juízo vindouro, o arrependimento evidenciado pela conduta transformada vai ter mais utilidade do que o mero fato da sua posição privilegiada como filhos de Abraão, membros do povo escolhido de Deus. Em Mt 3:7, são os fariseus e saduceus que são tratados assim.

(b) Essa mensagem profética demandando justiça pessoal é reforçada por uma nota apocalíptica de urgência. O tempo é curto; “O machado já está posto à raiz das árvores” (Mt 3:10).

Lucas, parecendo extrair da fonte que ele tem em comum com Mateus, faz todos esses mesmos acréscimos, exceto que ele aumenta a citação de Isaías para incluir os v. 4,5, como também o v. 3, e que ele omite o dito acerca da proximidade do reino e o fato (Mt 3:7) de que escribas e fariseus estavam no meio da multidão.

Por outro lado, ele acrescenta um trecho interessante que não se encontra em Mateus ou Marcos, registrando as sugestões práticas de João para a implementação do arrependimento genuíno. O povo em geral (multidão, v. 10) conhecia a responsabilidade que era colocada sobre eles de repartir com os vizinhos menos afortunados a comida ou as roupas que tivessem a mais do que o necessário. Os cobradores de impostos, geralmente desprezados e detestados como antipatrióticos testas-de-ferro, voluntariamente se colocando a serviço dos dominadores romanos ou te-trarcas judaicos para extorquir de forma ines-crupulosa e desonesta os seus compatriotas, enchendo os seus próprios bolsos, receberam a ordem de desempenhar as suas tarefas de forma justa e honesta. Soldados valentões e intimidadores deveriam se abster de apropriação sumária de bens dos outros e de juramentos falsos superficiais para encobrir os rastros dos seus atos. E interessante observar que não há nada de revolucionário nisso tudo; nem mesmo os cobradores de impostos recebem a ordem de abandonar a sua profissão. Essa é uma “ética interina” — um código de conduta enquanto se espera o dia da completa revelação do reino, quando os impostos romanos e muitas outras coisas serão eliminadas. Um pequeno ponto digno de observação é que, enquanto pressupomos com base no tom geral do relato de Mateus (e o de Marcos também) que o ministério de João ficou centralizado em um lugar, Lucas dá pistas de um ministério peripatético cobrindo uma área maior (v. 3). O quarto evangelho diz que João estava batizando em Betânia além do Jordão (1,28) e fala de ele agindo mais tarde num distrito da Samaria (3.23).

Batismo. O ritual do batismo não era coisa nova. A água, com frequência, é um símbolo de purificação no AT, e nessa época o batismo pode ter se tornado o modo em que os prosélitos convertidos ao judaísmo eram cerimonialmente aceitos na sua nova fé. T. W. Manson (The Servant-Messiah, 1953, p. 44-5) sugere que João estava convidando os judeus a confessarem que, em virtude de seus pecados, tinham perdido o direito ao status de filhos de Abraão e deveriam fazer um novo início assim como os prosélitos dentre os gentios.

V. 19,20. Lucas registra aqui o aprisionamento de João por Herodes, não mencionado em Mateus ou Marcos até que registrem a execução dele (v.comentário Dt 9:7-5).


2) O batismo de Jesus (3.21,22)
O próprio Jesus se junta à multidão que está esperando o batismo, e ele mesmo é batizado, e logo em seguida o Espírito Santo desce e descansa sobre ele como pomba, e ouve-se uma voz do céu (v.comentário de Mc 1:9-41).

v. 21. Esse é um dos trechos em que somente Lucas entre os Sinópticos registra que Jesus estava orando (v. Introdução, Características, 6, p. 1.184).

v. 22. Lucas acrescenta a expressão em forma corpórea para descrever a aparição da pomba. Plummer comenta corretamente: “Nada se ganha quando se admite algo visível e se rejeita a pomba. Compare as visões simbólicas concedidas por Javé a Moisés e aos outros profetas. Não ousamos afirmar que o Espírito Santo não possa revelar-se à vista humana, ou que ao fazê-lo não possa empregar a forma de uma pomba ou de línguas de fogo” (p. 99). Além disso, é compreensível que o Espírito Santo se manifestasse na forma de uma pomba. Isso está em concordância com todo o testemunho das Escrituras acerca dele.


3)    A genealogia de Jesus (3:23-38)

As diferenças entre as duas genealogias do nosso Senhor dadas nos Evangelhos geram uma série de questões importantes. V. comentário de Mt 1:2-40.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Lucas Capítulo 3 do versículo 1 até o 15

III. O Aparecimento do Salvador. 3:1 - 4:15.

A narrativa do ministério de João Batista, a genealogia e a tentação de Jesus tem o propósito de fornecer os antecedentes do Salvador que Lucas está apresentando. O batismo relaciona-o com a vida espiritual contemporânea sua; a genealogia confirma seu relacionamento com a raça humana; e a tentação prova sua competência em lidar com os problemas morais que a humanidade enfrenta.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Lucas Capítulo 3 do versículo 1 até o 20
III. A PREPARAÇÃO DO SALVADOR PARA SEU MINISTÉRIOLc 3:1-42; Mc 1:1-41. Cfr. também Jo 1:6-43. Tendo recebido um chamado de Deus, João principiou a pregar o arrependimento na região do Jordão e empregava o batismo como um sinal de arrependimento, cumprindo desta maneira uma profecia de Isaías (2-6). Ele advertia as multidões que iam para serem batizadas que produzissem frutos como prova de arrependimento e dava-lhes direções práticas para abandonar os pecados que os envolviam e fazer o dever especial que era requerido deles (7-14). Em meio à reação de maravilha que chegou a despertar, João lhes contava o porquê dele batizar com água e anunciava também que o Messias estava para vir depois dele e então batizaria com o Espírito Santo e executaria o julgamento (15-17). Lucas, então, completa o seu relato com relação ao Batista, a esta altura, narrando como o seu ministério foi terminado abruptamente com o seu encarceramento, ficando então nas mãos de Herodes, cujo pecado ele havia reprovado (18-20). Cfr. Mt 14:1-40; Mc 6:14-41.

Voz do que clama (4). O sentido geral da passagem citada de Is 40:3-23, é um chamado para preparar um caminho através do deserto para a chegada de um rei. A ira vindoura (7). O povo pensou que o julgamento do Messias seria executado sobre seus opressores gentios. João advertiu-os com respeito ao julgamento vindouro para os próprios judeus, declarando que isso era iminente.

>Lc 3:16

Eu na verdade vos batizo com água (16). No original há uma ênfase tanto no &ld; eu&rd; como em &ld; com água&rd; . Isso era tudo quanto João podia fazer. Ele então aponta para o contraste entre o seu próprio batismo com água e o batismo do Messias com o Espírito Santo. Isto é notado em todos os Evangelhos (Mt 3:11; Mc 1:8; Jo 1:33), e é também mencionado por Jesus após a ressurreição (At 1:5). Obviamente havia um paralelismo tencionado entre o batismo de João com água e o derramamento subseqüente do Espírito Santo, no Pentecostes. O ritual que João introduzira foi baseado nas promessas dos profetas (Is 44:3; Ez 36:25-27). E com fogo (16). Isto se refere ao poder purificador da obra do Espírito, enquanto que a água é referente a seu poder limpador.


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de Lucas Capítulo 3 do versículo 1 até o 38

17. Preparando o palco para Jesus (Lucas 3:1-6)

Agora, no décimo quinto ano do império de Tibério César, quando Pôncio Pilatos era governador da Judéia, Herodes tetrarca da Galiléia, seu irmão Filipe tetrarca da região da Ituréia e Traconites, e Lisânias tetrarca de Abilene, no sumo sacerdócio de Anás e Caifás, a palavra de Deus veio a João, filho de Zacarias, no deserto. E ele percorreu toda a zona ao redor do Jordão, pregando um batismo de conversão para o perdão dos pecados; como está escrito no livro das palavras do profeta Isaías: "Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas. Cada ravina será preenchido, e cada montanha e serão abatidas; a torto se tornará em linha reta, e as estradas irregulares suavizar; e toda a carne verá a salvação de Deus '"(3: 1-6).

Nos capítulos 1:2 do seu evangelho, Lucas registrou as narrativas do nascimento de João Batista e de Jesus Cristo. Como o capítulo 3 abre, 18 anos se passaram desde o último evento histórico registrado por Lucas, a história dos doze anos de idade Jesus no templo (2: 41-51). Os ministérios públicos do Batista e Jesus está prestes a começar.
Durante trinta anos, cada um tinha vivido em reclusão. João "viveu nos desertos até o dia da sua manifestação a Israel" (1:80). Jesus viveu na obscura, fora do caminho, fora do caminho batido aldeia de Nazaré, onde "Ele continuou em sujeição" para seus pais (02:51). Apenas um seleto poucos, os que esperavam a consolação e redenção de Israel (02:25, 38), conhecia as verdadeiras identidades de João e Jesus. Desse pequeno grupo muitos, como Zacarias 1sabel, Simeão, Ana, e José, tinha provavelmente morreu por este tempo e passou a glória. Os anjos que anunciaram seus nascimentos há muito haviam retornado para o céu. Mas as três décadas de silêncio foram prestes a acabar. O início de João ministério público de João Batista também marcar o fim de um longo silêncio, até mesmo os quatro séculos de silêncio profético desde o tempo do último profeta, Malaquias (cerca de 430 AC ).

À medida que a cortina se ergueu sobre os ministérios de João e Jesus, Israel estava envolto em escuridão profunda. Foi o mais triste dos tempos politicamente. A nação se irritou sob o regime opressivo de idólatras pagãos. Israel, nação da aliança de Deus, era agora parte de uma província menor em uma região de remanso do poderoso Império Romano. Ele também foi o mais escuro dos tempos espiritualmente. O povo judeu foram esmagados sob o pesado fardo de um apóstata, legalista, religião hipócrita, dominado por líderes espirituais do mal (conforme corruptos Matt. 23: 1-33). Israel não tinha percebido que as promessas dos convênios abraâmicas e davídicos; eles possuíam nem a terra prometida pelo primeiro, nem o reino prometido por este último. Envolvido em legalismo, hipocrisia e ritual externo, o país também não conseguiu experimentar o novo bênçãos da aliança prometidas em Jeremias 31:31-34 e Ez 37:26.

O Antigo Testamento foi encerrada com a promessa da vinda do Messias (Ml 3:1; conforme Ml 3:1, os líderes judeus disseram a Jesus, que estava em Jerusalém para a Páscoa, que o templo tinha sido em construção para 46 anos. Isso faria com que a data da Páscoa que AD 27, que por sua vez coloca o início do ministério público de Jesus no final AD 26.

Finalmente, de acordo com Lc 3:23, Jesus tinha cerca de trinta anos de idade quando começou Seu ministério público. Uma vez que Ele nasceu pouco antes da morte de Herodes em 4 AC , Jesus teria sido cerca de meia AD 26.

Mover-se de o governante supremo do Império Romano à autoridade romana locais de maior patente, Lucas próxima introduziu Pôncio Pilatos , que tinha sido nomeado o quinto governador da Judéia por Tibério em AD 26 e manteve-se até que ele foi afastado do cargo em AD 36. Os Evangelhos e fontes extra-bíblicas retratar Pilatos como orgulhoso, arrogante e cínico (conforme Jo 18:38), e também fraco e vacilante. Como governador, Pilatos exibido insensibilidade e brutalidade (conforme Lc 13:1) e executado (Lc 9:9).

O irmão de Antipas Filipe governou a região da Ituréia e Trachonitis (nordeste da Galiléia) de 4 BC para AD 34. Filipe foi considerado o melhor dos governantes de Herodes.

Pouco se sabe sobre o terceiro governante local mencionado por Lucas, Lysanias , o tetrarca de Abilene (a noroeste de Damasco). Rejeitam a infalibilidade da Bíblia usada para carregar Lucas com uma gafe histórica, afirmando que a única Lysanias conhecido na história havia morrido anos antes, em 36 AC inscrições foram encontradas, no entanto, que indicam um outro Lysanias tinha governado durante o reinado de Tibério (Darrell L. Bock, Lucas 1:1-9: 50 , Baker Exegetical Comentário ao Novo Testamento [Grand Rapids: Baker, 1994], 283).

Passando do secular para o campo religioso, Lucas colocou o início do ministério de João no sumo sacerdócio de Anás e Caifás , o que sugere que em algum sentido que ocupava o cargo de forma conjunta.Embora não oficialmente, o sumo sacerdote, Anás foi, todavia, a figura mais poderosa no estabelecimento religioso judaico. Ele tinha sido o sumo sacerdote do D.C 6 a AD 15, quando ele foi afastado do cargo por Valério Grato, predecessor de Pilatos como governador. Ele poderia ainda ser devidamente referido como sumo sacerdote (At 4:6.). Como Leon Morris observa: "Há pouca dúvida de que ... o velho astuto na cabeça da família exerceu uma boa dose de autoridade. Ele estava com toda a probabilidade o verdadeiro poder na terra, quaisquer que sejam as formalidades legais "( O Evangelho segundo João , A Commentary New International sobre o Novo Testamento [Grand Rapids: Eerdmans, 1979], 749).

Além disso, depois de sua destituição do cargo cinco dos filhos de Anás e um de seus netos serviu como sumo sacerdote, assim como seu filho-de-lei de Caifás , que ocupava o cargo desde O D.C 18 a 36. Uma vez que altos sacerdotes foram nomeados e deposto no capricho dos romanos, invulgarmente longo mandato de Caifás atesta a sua habilidade como um político. Sua determinação implacável para preservar seu próprio status e poder pode ser visto em sua proposta de que Jesus ser executado (João 11:49-50) —um previsão profética inconsciente da natureza expiatório de sua morte (. Vv 51-52).

Annas estava orgulhoso, ambicioso e notoriamente gananciosos. A fonte principal de sua renda veio do templo. Ele recebeu uma parte dos recursos obtidos com a venda de animais para o sacrifício; apenas aqueles para venda no templo (por preços exorbitantes) seria aprovado como uma oferenda. Annas também tem um corte das taxas os cambistas cobradas para a troca de moeda estrangeira (somente dinheiro judeu poderia ser usado para pagar o imposto do templo; conforme Jo 2:14). Então notório foi a sua ganância que os tribunais exteriores do templo, onde o negócio foi realizado, ficou conhecido como o Bazar de Anás (Alfred Edersheim, O Vida and Times de Jesus o Messias [Reprint; Grand Rapids: Eerdmans, 1974], 1 : 371-72). Anás e Caifás especialmente odiava Jesus porque Ele duas vezes interrompido suas operações comerciais templo (13 43:2-16'>João 2:13-16; Mateus 21:12-13.).

Estes dois indivíduos miseráveis, como gananciosos e corruptos como os pagãos que eles desprezavam, exerceu enorme controle sobre o povo de Israel. Seu governo foi especialmente odioso, uma vez que eles corrompido sua autoridade ordenada por Deus (conforme Mt 23:1-3.). O epítome da sua maldade veio durante o julgamento simulado de Jesus, em que jogou os papéis principais.

Foi para o mundo desses sete homens que João e Jesus veio proclamar a Palavra de Deus. Quatro deles, Pilatos, Herodes, Anás, Caifás, que desempenham um papel importante no drama da vida, ministério e morte do Senhor. Todos eles simbolizavam a escuridão moral e espiritual que a luz do mundo (Jo 8:12) veio para dissipar.

O CENÁRIO GEOGRÁFICO

a palavra de Deus veio a João, filho de Zacarias, no deserto. E ele percorreu toda a zona ao redor do Jordão, (3: 2b-3a)

Dificilmente se poderia ter imaginado um local menos auspicioso para o início do ministério público de João Batista, o filho de Zacarias , que o deserto . Certamente, o precursor do Messias seria esperado para fazer uma aparição dramática no templo, ou pelo menos em algum lugar, em Jerusalém. Não havia mais estéril, região desolada em Israel do que o deserto da Judéia (Mt 3:1; Jo 1:28; Jo 3:23, Jo 3:26; Jo 10:40), de modo algum diminui sua enorme popularidade (conforme Mt 3:5 ; Ez 1:1; Os 1:1), e da necessidade de buscadores da verdade para deixá-lo (Mat. 3: 5-6). Finalmente, como o Messias que ele anunciava, João era humilde. Ele não ministrar no templo, ou um palácio real, mas no mais humilde das circunstâncias (conforme Mt 11:8). À medida que os judeus tiveram que ser removidas no deserto depois de terem deixado o Egito antes de entrar na Terra Prometida, eles também seriam obrigados a voltar para o deserto novamente para ser purificado, batizado por João Batista para preparar o coração para receber o reino de Messias.

O AMBIENTE THEOLOGICAL

pregando um batismo de conversão para o perdão dos pecados; (3: 3b)

A mensagem de João de arrependimento e perdão é a única proclamada por todo verdadeiro pregador da verdade de Deus. É a boa notícia de que só fornece a esperança para um mundo amaldiçoado pelo pecado. A mensagem de João seria compreensível que ele estava pregando aos gentios. Mas, à primeira vista, parece um um desnecessário para Israel, cujo povo estavam mergulhados no Antigo Testamento.
A verdade é, no entanto, que Israel era religiosamente falido e precisava desesperAdãoente ouvir o chamado de João ao arrependimento. O povo judeu foram curados de sua propensão para a idolatria pelo cativeiro babilônico. Em seu lugar, no entanto, surgiu uma religião legalista, cujos seguidores acreditavam que podiam ganhar um relacionamento correto com Deus por meio de seus próprios esforços.

O Senhor Jesus Cristo denunciou que perspectiva perniciosa, falso no Sermão da Montanha. Ele declarou que ninguém pode ganhar a salvação por guardar a lei, uma vez que o padrão é a santidade absolutamente perfeito de Deus (Mt 5:48;.. Conforme v 20). Concentrando-se em comportamento externo, em vez de atitudes do coração, fazendo demonstrações públicas vistosas de dar aos pobres, orar e jejuar (6: 1-18) (vv 21-47.) Tudo marcar aqueles no caminho largo que leva à destruição (7 : 13). Aqueles contando com tais realizações de justiça própria para ganhar a sua salvação são estupidamente a construção de uma casa sobre a areia, que serão lavados pela enchente do julgamento divino (26-27 vv.). Mas aqueles que declarar falência espiritual, humildemente lamentando seu pecado, ansiando por uma justiça que lhes sejam concedidas por Deus (5:. 1-12; conforme Fm 1:3)

Três realidades teológicas importantes caracterizada de João pregação . Ele ofereceu a esperança de perdão dos pecados . Como observado acima, o povo judeu foi pego em um sistema de obras justiça.Salvação, eles foram ensinados, veio de guardar a Lei, observando-se as tradições, e realizando os rituais. Mas a percepção de que eles não poderiam perfeitamente fazer essas coisas colocou um pesado fardo de culpa sobre eles. Jesus declarou que os líderes religiosos judeus "amarrar fardos pesados ​​e os põem aos ombros dos homens, mas eles mesmos não estão dispostos a movê-los com tanto como um dedo" (Mt 23:4).

No entanto, o povo judeu sabia que a nova aliança prometeu perdão. Em Jr 31:34, Deus declarou: "Eu perdoarei a sua maldade, e seus pecados jamais me lembrarei" (conforme 33: 8; 50:20; Ez. 16: 60-63).Eles também entenderam que Deus é por natureza um Deus que perdoa. O Senhor descreveu a Si mesmo a Moisés como um "que perdoa a iniqüidade, a transgressão eo pecado" (Ex 34:7). Neemias chama Deus "um Deus de perdão" (Ne 9:17). No Salmo 32, Davi exaltado,

Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto! Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não imputa maldade, e em cujo espírito não há engano! ... Eu reconheci o meu pecado para você, e minha iniqüidade não escondi; Eu disse: "Eu vou confessar as minhas transgressões ao Senhor"; e tu perdoaste a culpa do meu pecado "(vv 1-2, 5.)..

"Prevalecem as iniqüidades contra mim", lamentou Davi, mas, em seguida, acrescentou: "mas as nossas transgressões, Você perdoa-lhes" (Sl 65:3, ele acrescentou:" Se tu, Senhor, iniqüidades, Senhor, quem subsistirá? Mas não há perdão com Você, que sejas temido "Daniel tomou conforto em saber que" o Senhor, nosso Deus, pertencem a compaixão e perdão "(Dn 9:9).

Assim como seu pai, Zacarias, havia profetizado (Lucas 1:76-77), Batista proclamou o perdão de Deus. Sua mensagem oferecido a esperança de um povo cambaleando sob o peso do pecado e da culpa.Como resultado, as multidões se reuniram para o deserto para ouvir o profeta estranha com a profunda e penetrante mensagem que seus corações sobrecarregados tão desesperAdãoente precisava ouvir.

Mas o perdão não vem senão para aqueles que reconhecem e se converter dos seus pecados; portanto, João também proclamou a necessidade de arrependimento . Esse conceito também estava familiarizado com o povo judeu. Isaías 55:6-7 ordenou: "Buscai ao Senhor enquanto se pode achar; invocai-o enquanto está perto. Deixe o ímpio o seu caminho, eo homem maligno os seus pensamentos; e deixá-lo voltar para o Senhor, e Ele terá compaixão dele, e para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar "Ezequiel 18:30-32. Também chamou o povo a arrepender-se:

"Portanto, eu vos julgarei, ó casa de Israel, cada um segundo a sua conduta", diz o Senhor Deus. "Arrependei-vos e desvie de todas as vossas transgressões, para que a iniqüidade não pode se tornar um obstáculo para você. Lançai de vós todas as vossas transgressões que cometestes e fazer-vos um coração novo e um espírito novo! Pois, por que você vai morrer, ó casa de Israel? Porque não tenho prazer na morte de ninguém que morre ", diz o Senhor Deus. "Portanto, arrependa-se e viver." (Conforme 33:19)

Arrependimento não é meramente uma mudança intelectual de mente sobre quem é Cristo, ou remorso superficial sobre as conseqüências do pecado. É uma viragem radical do pecado para Deus; um repúdio da velha vida e uma volta para Deus para a salvação da pena e do domínio do pecado. Em 1Ts 1:9), e estão mortos em seus delitos e pecados (Ef 2:1, Pedro declarou que, "Deus exaltou [Jesus] a Sua mão direita como Príncipe e Salvador, para conceder a Israel o arrependimento e perdão dos pecados." At 3:26At 11:18; e 2Tm 2:25 também afirmar que Deus concede o arrependimento para com os pecadores.

Em II Coríntios 7:9-11, o apóstolo Paulo capta a essência do arrependimento:

Eu agora folgo, não porque fostes contristados, mas que fostes contristados para o ponto de arrependimento; para fostes contristados segundo a vontade de Deus, de modo que você pode não sofrer perda de qualquer coisa através de nós. Para a tristeza que está de acordo com a vontade de Deus produz um arrependimento sem pesar, levando a salvação, mas a tristeza do mundo produz morte. Para eis que veemência isto mesmo, esta tristeza segundo Deus, produziu em você: o que vindicação, que indignação, que temor, que saudades, que zelo, que vingança de errado! Em tudo o que você demonstrou estar inocentes no assunto.
Ele começou por distinguir remorso sobre as conseqüências do pecado da tristeza que produz arrependimento, observando que os coríntios a sua tristeza era "foram feitas triste ao ponto de arrependimento." "De acordo com a vontade de Deus", isto é, eles viram o seu pecado o mesma maneira que Deus faz. Essa "produção [d] um arrependimento sem pesar, levando a salvação", por sua vez, em oposição à "tristeza do mundo [que] produz a morte." O remorso sobre as conseqüências do pecado, que é pouco mais do que o orgulho ferido, decorrentes de serem capturados em um pecado, não pode produzir o arrependimento genuíno que resulta em perdão.
Paulo fechou a descrição do verdadeiro arrependimento, definindo-o em uma série de palavras ou frases. O primeiro sinal de arrependimento é "seriedade", uma busca ansiosa de justiça, que termina a indiferença de uma pessoa para o pecado e complacência sobre a sua condição perdida. "Vindication" de risc o desejo de limpar o próprio nome do estigma associado ao pecado. "Indignação" é justa raiva no pecado desonra traz para o santo nome de Deus. Ele anda de mãos dadas com "medo" de apenas juízo de Deus sobre o pecado e um "desejo" de ter um relacionamento com Ele de restaurado. O arrependimento também produz "zelo", um desejo apaixonado de justiça que faz com que os pecadores, ao longo de ver a justiça ser feita eo errado de seus pecados vingou e expiado. O desejo do Corinthians '"ser inocente no assunto", mostra que a pessoa que está verdadeiramente arrependido persegue agressivamente santidade.
batismo em vista aqui não é o batismo cristão, que simboliza a morte, sepultamento e ressurreição de Jesus Cristo, porque ele ainda não tinha sido instituído. Nem de João batismo produtos perdão, pois nenhum ritual pode conseguir isso. E enquanto houve várias lavagens cerimoniais no Judaísmo (conforme He 6:2]. O machado já está posto à raiz das árvores; toda árvore que não dá bom fruto é cortada e lançada no fogo. Quanto a mim, eu te batizo com água para o arrependimento, mas aquele que vem depois de mim é mais poderoso do que eu, e eu não estou apto para remover suas sandálias; Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo. A sua pá ele tem na mão, e Ele irá limpar bem a sua eira; e Ele irá reunir seu trigo no celeiro, mas queimará a palha em fogo inextinguível. (Mat. 3: 7-12)

Mas os poucos (13 40:7-14'>Mt 7:13-14.) Que reconheceu sua condição pecadora e alienação de Deus e virou-se para Ele com fé arrependido foram salvos. (Para mais informações sobre o arrependimento, ver a exposição de 3: 7-17 no capítulo 18 deste volume e meus livros O Evangelho Segundo Jesus [Rev. ed .; Grand Rapids: Zondervan, 1994] e O Evangelho Segundo os Apóstolos [Nashville: Tomé Nelson, 1993, 2000]).

O AMBIENTE PROPHETICAL

como está escrito no livro das palavras do profeta Isaías: "Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas. Cada ravina será preenchido, e cada montanha e serão abatidas; a torto se tornará em linha reta, e as estradas irregulares suavizar; e toda a carne verá a salvação de Deus '"(3: 4-6).

Nada mais convincente demonstra controle de Deus sobre a história de profecia cumprida. Um tal profecia é Isaías 40:3-5, o sujeito desses versos. Foi escrito no livro das palavras do profeta Isaías sete séculos antes do nascimento de João, e tem imenso significado teológico e histórico. Cumprimento desta profecia de João também mostra a continuidade entre o seu ministério e do Antigo Testamento, algo extremamente importante, se o povo judeu estava a aceitá-lo como um profeta de Deus.

João cumpriu perfeitamente esta profecia. Ele era a voz ... clama no deserto , onde ele viveu a maior parte de sua vida e onde ele ministrava (veja a discussão sobre a configuração geográfica acima). Em consonância com o seu papel como precursor do Messias, João convidou as pessoas a fazer Preparai o caminho do Senhor , para endireitai as suas veredas . A imagem é de um monarca oriental em uma viagem de enviar um mensageiro à sua frente para se certificar as estradas foram limpos de detritos ou outros perigos. No processo ravina [s] iria ser preenchido em, montanha [s] e morro [s] abatido, tortuosos caminhos feitos em linha reta, e ... estradas irregulares feitas suave .

Capítulo 40, a fonte desta profecia, é um ponto crucial no livro de Isaías. Os primeiros trinta e nove capítulos foco principalmente nos próximos julgamentos de Deus sobre Israel e as nações vizinhas. As palavras do capítulo 40 de abertura "," Comfort, consolai o meu povo, diz o vosso Deus, "marcam uma dramática mudança no tom. A mensagem da profecia de Isaías mudou de julgamento para a salvação, que é o tema do resto do livro. O mesmo Deus que julgou a Israel por seus pecados, um dia, ter piedade dela; Seu propósito final para a nação não é julgamento, mas a salvação do remanescente crente, baseada em Sua graça imerecida (conforme Rom. 11: 1-32). O tema da reconfortante de Israel de Deus corre ao longo da última metade da profecia de Isaías (conforme 40: 6-11, 28-31; 41: 8-10, 13 49:14-16; 51: 1-3, 12; 52: 9; 54: 4-8; 57:18; 61: 2; 66: 12-13).

Em última análise, o conforto de Deus de Israel culminará no reino milenar. A história humana vai acabar quando o Senhor Jesus Cristo estabelece o Seu reino terreno e reina sobre o mundo inteiro (Sl 2:6; Ez 34:1). Politicamente, o reino milenar será caracterizado por uma regra universal, absoluto e justo de Cristo. Fisicamente, a maldição será levantada, resultando em abundante provisão, saúde e longa vida para todos. Espiritualmente, o conhecimento do Senhor será universal (Is 11:9)

Então, ele começou a dizer às multidões que estavam indo para fora para ser batizado por ele, "Raça de víboras, quem vos ensina a fugir da ira vindoura? Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento, e não começar a dizer a si mesmos: 'Temos por pai a Abraão, "pois eu vos digo que até destas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão. Na verdade, o machado já está posto à raiz das árvores; assim que cada árvore que não dá bom fruto é cortada e lançada no fogo. "E as multidões estavam questionando-o, dizendo:" Então, o que devemos fazer? "E ele respondia e dizer-lhes:" O homem que tem duas túnicas é compartilhar com quem não tem nenhuma; e aquele que tem alimento é fazer a mesma coisa. "E alguns cobradores de impostos também vieram para serem batizados, e disseram-lhe:" Mestre, o que devemos fazer? "E ele disse-lhes:" Recolha não mais do que o que você tem foi condenada a. "Alguns soldados foram interrogá-lo, dizendo:" E quanto a nós, o que devemos fazer? "E ele disse-lhes:" Não leve dinheiro de ninguém pela força, ou acusar alguém falsamente, e se contentar com seu salário. "Agora, enquanto as pessoas estavam em um estado de expectativa e todos estavam se perguntando em seus corações a respeito de João, sobre se ele era o Cristo, João respondeu e disse a todos:" Quanto a mim, eu te batizo com água ; mas One está chegando que é mais poderoso do que eu, e eu não sou digno de desatar a correia das sandálias; Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo. A sua pá ele tem na mão para limpar bem a sua eira, e recolher o trigo no seu celeiro; mas queimará a palha em fogo inextinguível "(3: 7-17).

Depois de definir o cenário para o ministério de João, em 3: 1-6 (ver a exposição desses versos no capítulo anterior deste volume), Lucas deu uma ilustração de que nos versículos 7:17. A mensagem de João pregou, e seu diálogo com a multidão, os cobradores de impostos, e os soldados não eram ocorrências de outrora, mas foram típico do que João rotineiramente fez. Este breve olhar sobre o ministério e mensagem daquele a quem Jesus chamou o maior homem que já viveu até o seu tempo (Mt 11:11) é inestimável. Sem corte de João, vigoroso, e pregação intransigente é um modelo para todos os que proclamar a boa nova da salvação em Jesus Cristo.

Em primeiro lugar e acima de tudo, João era um pregador de arrependimento, de chamar o povo de Israel para converterem dos seus pecados e abraçar o Messias. Arrependimento é o cerne da mensagem do evangelho; a salvação é concedida apenas àqueles que se arrependem de seus pecados e reconhecer Jesus Cristo como o único Salvador e Senhor (At 4:12). É impossível verdadeiramente pregar as boas novas do perdão e graça sem chamar os pecadores ao arrependimento, e uma mensagem do evangelho desprovido de uma chamada para o arrependimento é estranha ao Novo Testamento (conforme 15: 7, 10; 24:47; At 5:31; At 17:30; 2Pe 3:92Pe 3:9). Embora eles imaginam ser no caminho estreito que conduz à vida eterna, eles são, na realidade, no caminho largo que leva à destruição eterna (vv 13-14;. Conforme 25:12; At 8:13, 18-23 ; 2Tm 3:52Tm 3:5)..

Mesmo a maioria dos que ouviram a pregação poderosa de João Batista e passou por seu batismo não conseguiu manifestar arrependimento genuíno. As vastas multidões (Mt 3:5), apesar de ser batizado por João, o povo, em última instância rejeitaram.

Em face do perigo sempre presente de falso arrependimento, é fundamental para ser capaz de distingui-lo de verdadeiro arrependimento. Seis marcas progressivas de verdadeiro arrependimento emergir desta passagem como necessário. Arrependidos 5erdadeiros deve refletir sobre o pecado pessoal, reconhecer a ira divina, rejeitar ritual religioso, revelam a transformação espiritual, renunciar a ascendência, e receber o Messias.

ARREPENDIDOS 5ERDADEIROS REFLITA SOBRE O PECADO PESSOAL

Como observado na discussão de 3: 4-5 no capítulo anterior deste volume, o ministério de João como precursor do Messias envolvido preparar os corações das pessoas para recebê-Lo. Nas palavras da profecia de Isaías, João era "a voz do que clama no deserto." Sua mensagem, "Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas" (v. 4), convidou o povo a preparar seus corações para receber o Messias. As imagens da profecia de Isaías retrata o trabalho de preparar um caminho através do deserto do coração. Como observado no capítulo anterior deste volume, preenchendo as imagens ravinas trazendo à luz os pecados ocultos do coração. Derrubando as montanhas e colinas simboliza a humilhação de orgulho pecaminoso. Fazendo as coisas escabrosos fala de arrumar qualquer coisa perversa, torcido, enganador, ou perigosa pela confissão e arrependimento. Finalmente, suavizando as estradas irregulares refere-se a remoção de qualquer entrave ou obstáculo, tal como o amor-próprio, a apatia, a indiferença, a luxúria, ou incredulidade, que possam obstruir a entrada do Senhor no coração. O verdadeiro arrependimento envolve uma negociação completa e total com o pecado em resposta ao trabalho de convencimento do Espírito Santo.

ARREPENDIDOS 5ERDADEIROS RECONHECER WRATH DIVINE

Então, ele começou a dizer às multidões que estavam indo para fora para ser batizado por ele ", Raça de víboras, (3: 7-A)

Um motivo legítimo para o arrependimento é o medo da ira de Deus. O pecado deve ser tratado não apenas porque cria problemas nesta vida, mas ainda mais por causa de suas profundas, conseqüências eternas. A mensagem de João às multidões que estavam saindo para ser batizado por ele incluídas advertências de que vem a ira de Deus (conforme Rm 2:5; 5:.. Rm 5:9; Ef 5:6).A noção de alguns de que o sofrimento neste mundo é tudo o que diabos ninguém nunca vai saber é terrivelmente, tragicamente errado. A Bíblia ensina claramente e inequivocamente-em termos-o gráfico realidade do castigo eterno. Jesus, que pregou mais sobre o inferno, então Ele fez sobre o céu, o inferno descrito como o lugar "onde o seu verme não morre, eo fogo não se apaga" (Mc 9:48); "Trevas exteriores" (Mt 8:12;. Conforme 22:13 25:30); e "na fornalha de fogo" (Mt 13:42, Mt 13:50). Em Lc 13:28, advertiu Seus ouvintes ", em que lugar [inferno] haverá choro e ranger de dentes, quando virdes Abraão, Isaque e Jacó e todos os profetas no reino de Deus, mas vós lançados fora." No inferno os perdidos "vai pagar a pena de destruição eterna, longe da presença do Senhor e da glória do seu poder" (2Ts 1:9, Mt 25:46..). Em que lugar horrível "serão atormentados dia e noite para todo o sempre" (Ap 20:10; conforme 14: 10-11).

Ouvintes de João estavam bem conscientes do que vem a ira de Deus, uma vez que era um tema constante dos profetas do Antigo Testamento. O termo familiar "o dia do Senhor", que retrata o julgamento futuro catastrófico de Deus dos ímpios, é explicitamente mencionada dezenove vezes no Antigo Testamento (Is 2:12; 13:. Is 13:6, Is 13:9; Ez 13:5; Jl 2:1, Jl 2:31; Jl 3:14; 05:18 Amos [duas vezes], 20; Ob 1:15; Is 63:4); "Que todos os habitantes da terra tremer, porque o dia do Senhor está chegando; certamente ele está próximo "(Jl 2:1); "Para o dia do Senhor se aproxima de todas as nações" (Ob 1:15).

Essas iminentes dias históricos passados ​​do Senhor eram apenas um prelúdio para o dia escatológico final do Senhor, que será ainda maior em extensão e mais terrível em sua destruição. No dia Antigo Testamento das passagens Senhor muitas vezes têm tanto um próximo e um cumprimento muito. Is 13:6 e 2: 1, 11 descrevem um dia histórico do Senhor; Joel 3:1-14 o dia escatológico do Senhor. Obadias 1:14 retrata o dia histórico do Senhor em que Edom foi julgado; versículos 15:21 descrevem o dia escatológico do Senhor. Sofonias 1:7-14 prevê, um dia histórico iminente do julgamento Senhor sobre Judá, que foi cumprida logo depois no cativeiro babilônico;3: 8-20 prevê o último dia do Senhor.

Decididamente nonsinner amigável caracterização de João da multidão como uma "raça de víboras" reflete a verdade sóbria que há mais para o arrependimento do que lutando para evitar os fogos da ira divina. Liderados por seus líderes religiosos (Mt 3:7; Mt 23:33), hordas de rasas, arrependidos superficiais se reuniram para ouvir João. Mas, como ele estava bem consciente, eles não estavam interessados ​​em alterar a sua natureza. Por denunciando-os como uma raça de víboras , João identificou-os com o seu pai, Satanás (Jo 8:44), a quem a Escritura descreve como uma serpente (Gn 3:1-5, 13 1:3-15'>13-15; 2Co 11:32Co 11:3 Ele disse de Israel: "Este povo se aproxima com suas palavras e me honra com os serviço de bordo, mas eles removem seus corações longe de mim, e sua reverência para mim consiste em tradição aprendida de cor." Mais tarde, em Isaías Deus repreendeu Seu povo, porque eles "Juro pelo nome do Senhor e invocar o Deus de Israel, mas não em verdade nem em justiça" (48: 1). Jeremias lamentou a Deus a respeito de seus compatriotas judeus, "Você está perto de seus lábios, mas longe de sua mente" (Jr 12:2..).Em seu discurso magistral sobre a salvação comumente conhecido como o Sermão da Montanha (Mt 5:7.), O Senhor Jesus Cristo destruiu qualquer esperança de salvação por meio de realização humana. Ele atacou a retidão de obras religião de sua época, denunciando as suas orações como nada além de vãs repetições, a sua esmola como o desfile de orgulho farisaico, e sua manutenção fora da lei, ignorando os sentimentos do coração como posto hipocrisia. Em suma, ele apontou a total incapacidade de todas as suas cerimônias e rituais para ganhar a salvação. Depois de sua conversão a zeloso (. Gl 1:14), exteriormente irrepreensível fariseu Saulo de Tarso reconheceu que toda a sua auto-justiça ascendeu a nada mais do que um amontoado de lixo (Fp 3:4-8.).

Como as multidões que se reuniram para ouvir João, as igrejas de hoje estão cheias de pessoas simplesmente atravessando os movimentos. Eles podem ser batizados como crianças, freqüentam serviços, realizar rituais, orar, ler a Bíblia, até mesmo servir como pastores e líderes da igreja. Mas penitência superficial não vai entregar ninguém da ira divina e julgamento.

ARREPENDIDOS 5ERDADEIROS REVELAR TRANSFORMAÇÃO ESPIRITUAL

Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento ... Na verdade, o machado já está posto à raiz das árvores; assim que cada árvore que não dá bom fruto é cortada e lançada no fogo. "E as multidões estavam questionando-o, dizendo:" Então, o que devemos fazer? "E ele respondia e dizer-lhes:" O homem que tem duas túnicas é compartilhar com quem não tem nenhuma; e aquele que tem alimento é fazer a mesma coisa. "E alguns cobradores de impostos também vieram para serem batizados, e disseram-lhe:" Mestre, o que devemos fazer? "E ele disse-lhes:" Recolha não mais do que o que você tem foi condenada a. "Alguns soldados foram interrogá-lo, dizendo:" E quanto a nós, o que devemos fazer? "E ele disse-lhes:" Não leve dinheiro de ninguém pela força, ou acusar alguém falsamente, e se contentar com seus salários ". (3: 8a, 9-14)

O arrependimento genuíno, inevitavelmente, manifestar-se em atitudes e comportamentos alterados; portanto, João desafiou quem vem a ser batizado para dar frutos em consonância com a sua professadaarrependimento . O apóstolo Paulo também desafiou as pessoas para provar a realidade do seu arrependimento. Ele descreveu seu ministério como um dos "indicando tanto aos de Damasco em primeiro lugar, e também em Jerusalém e depois por toda a região da Judéia, e até mesmo para os gentios, que se arrependessem e se convertessem a Deus, praticando obras adequadas para o arrependimento" (At 26:20). Porque a evidência do arrependimento que leva à salvação é uma vida transformada, Deus "retribuirá a cada um segundo as suas obras" (Rm 2:6;. 2Tm 2:252Tm 2:25) não ocorre em um vácuo, mas no contexto da transformação provocada pela conversão e regeneração (2Co 5:17). Como resultado, os redimidos "são obra [de Deus], ​​criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas" (Ef 2:10).

Nada disso era novo para o povo judeu. Em Isaías 1:4-5 o profeta lamentou a respeito de Israel,

Ai, nação pecadora, povo carregado de iniqüidade, descendência de malfeitores, filhos que agem de forma corrupta! Eles abandonaram o Senhor, desprezaram o Santo de Israel, eles se afastaram Dele. Onde você vai ser atingido novamente, como você continuar em sua rebelião? Toda a cabeça está enferma e todo o coração fraco.

Nos versículos 16:17, Deus ordenou ao povo: "Lavai-vos, tornar-se limpos; remover o mal de seus atos de minha vista. Cessar de fazer o mal, aprendei a fazer o bem; buscar a justiça, convencerá o implacável, defender o órfão, defendei a causa da viúva. "Se a presença desses atos confirmou a autenticidade de seu arrependimento, Deus prometeu que" embora [seus] pecados são como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve ; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, eles serão como a lã "(v. 18). Em 2Cr 7:14, Deus declarou: "[Se] meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e vontade sararei a sua terra "(conforme Ez 33:19;. Jn 3:10.).

João seguiu sua exortação a arrepender-se com uma advertência sobre as consequências graves de não fazê-lo. Na verdade , ele declarou, o machado já está posto à raiz das árvores; portanto toda árvore que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo . (. Jesus usou a mesma imagem gráfica para descrever o julgamento em Mt 7:19) o julgamento de Deus era iminente, advertiu João;Seu machado foi já posto à raiz das árvores . E toda árvore que não der bons frutos será cortada e lançada ao fogo . Essas árvores simbolizam as pessoas cujas arrependimento é comprovAdãoente falsa, uma vez que não produz bom fruto -os atitudes e ações que se manifestam a justiça, o amor a Deus e obediência à Sua palavra. Eles serão lançados ao fogo, "o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos" (Mt 25:41; conforme 18:. Mt 18:8; Jude 6-7).

O julgamento retratado aqui é dos indivíduos, como o singular de cada árvore sugere. Mas se número suficiente de indivíduos deixam de se arrepender, torna-se uma questão nacional. Foi o que aconteceu em Israel, quando a grande maioria do povo judeu rejeitou Jesus Cristo. Algumas décadas mais tarde, em AD 70 o machado do julgamento divino caiu. Os romanos saquearam Jerusalém, queimou o templo, e massacraram milhares de judeus, que foram atirados ao fogo da condenação eterna. O mesmo machado do julgamento divino cairá sobre todos os que não se arrependerem, tanto judeus e gentios (conforme Joel 3:1-2, 12-14; Sf 3:8; 13 8:45-13:10'>Rom. 13. .: 8-10; Gl 5:14; Jc 2:8)..

Lucas então gravou as questões de dois grupos específicos. Quando alguns cobradores de impostos também veio a ser batizado e lhe perguntou: "Mestre, o que devemos fazer?" João disse-lhes: "Recolha não mais do que o que lhe foi ordenado a." Os cobradores de impostos eram odiados, vilipendiados, e desprezado por causa coletavam impostos para os opressores romanos. Desprezados como traidores e ladrões, eles foram afastados da vida religiosa judaica e proibidos de testemunhar em tribunal. João não encomendá-los a desistir de seus postos de trabalho, uma vez que não é errado para um governo de cobrar impostos (Mt 22:17-21.; Rm 13:7; Lucas 19:1-10.).

Soldados foram outro grupo propenso a abusar de sua autoridade para ganho egoísta. Estes soldados poderia ter sido sob a autoridade de Herodes Antipas ou Roma e pode também ter incluído alguns membros da polícia da Judéia. João deu-lhes três maneiras de se manifestar arrependimento genuíno. Primeiro, eles foram não para tirar dinheiro de ninguém pela força . O verbo traduzido tirar dinheiro à força significa literalmente "a tremer violentamente." Os soldados não eram, para usar linguagem contemporânea, para sacudir as pessoas para baixo para o dinheiro por meio de intimidação ou força.Também não foram eles para acusar ninguém falsamente . Eles não estavam a abusar da sua autoridade para torcer e perverter as provas em uma tentativa de extorquir dinheiro do inocente. Finalmente, João cobrado aos soldados que se contentar com seus salários , uma vez que não fazê-lo pode motivá-los a abusar do seu poder.

Ao selecionar os cobradores de impostos e soldados como exemplos de pessoas que se arrependeram, João estava fazendo o ponto geral que o verdadeiro arrependimento produz uma vida que se transforma de ser caracterizada pelo pecado a ser aferido por virtude.

ARREPENDIDOS 5ERDADEIROS RENUNCIE ANCESTRAIS

e não começam a dizer a si mesmos: 'Temos por pai a Abraão, "pois eu vos digo que até destas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão. (3: 8b)

O povo judeu basearam a sua esperança de salvação em grande parte de sua descendência de Abraão. Eles eram as pessoas a quem Deus havia prometido bênção, herdeiros das, irrevogável, incondicional, promessas eternas unilaterais feitas a Abraão e Davi. Eles contaram com a descida de Abraão para ganhar entrada para eles no reino. Como alguns deles orgulhosamente disse a Jesus: "Somos descendentes de Abraão" (Jo 8:33), e "Nosso pai é Abraão" (v. 39).

Mas a salvação é individual, não corporativa. Jesus desafiou aqueles que alegou ser filhos de Abraão, "Se vocês são filhos de Abraão, fazeis as obras de Abraão" (Jo 8:39). "Porque não é judeu o que o é exteriormente", escreveu Paulo, "mas ele é judeu o que o é no interior" (Rom. 2: 28-29). Mais tarde, em que epístola ele acrescentou: "Porque eles não são todos os israelitas que são descendentes de Israel;nem são todas as crianças, porque eles são descendentes de Abraão, mas: "Através de Isaque seus descendentes será nomeado '" (Rm. 9: 6-7). Aos Gálatas, ele escreveu: "Portanto, não se esqueça de que é os que são da fé são filhos de Abraão .... E, se sois de Cristo, então sois descendência de Abraão, herdeiros segundo a promessa "(Gl 3:7). Sendo um descendente de Abraão é nenhuma defesa contra o julgamento divino, Jesus advertiu:

Esforce-se para entrar pela porta estreita; para muitos, eu lhe digo, procurarão entrar e não poderão. Uma vez que o dono da casa se levanta e fecha a porta, e você começa a ficar de fora e bater à porta, dizendo: "Senhor, abre-se a nós!", Então Ele vai responder e dizer-lhe: "Eu não sei . de onde você é ", então você vai começar a dizer:" Nós comemos e bebemos na tua presença, e tu ensinaste nas nossas ruas ", e Ele dirá:" Eu digo a você, eu não sei de onde você é; afastar-me, todos os malfeitores. "Em que lugar haverá choro e ranger de dentes, quando virdes Abraão, Isaque e Jacó e todos os profetas no reino de Deus, mas vós lançados fora. (13 24:42-13:28'>Lucas 13:24-28)

Nem era o homem rico na história do homem rico e Lázaro entregues a partir de inferno, alegando Abraão como seu pai (Lucas 16:24-26).

De acordo com essa verdade bíblica, João advertiu seus ouvintes não para começar a dizer para si mesmos, Temos por pai a Abraão . Então João apontou que até destas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão . Sua declaração cáustica foi um duro golpe para o seu orgulho arrogante. Não havia nada de digno ou merecedor sobre eles; Deus poderia, se quisesse, fazer filhos de Abraão fora das rochas. E para além de arrependimento e salvação, seus corações estavam corações de pedra de qualquer maneira (Ez 11:19;. Ez 36:26). Tom áspero de João, lembra de sua denúncia antes deles como cobras (v. 7), foi justificada pela gravidade da situação. Aqueles que confiam em sua herança étnica ou religiosa para a salvação são enganados e se dirigiu para o fogo do juízo eterno.

ARREPENDIDOS 5ERDADEIROS RECEBER O MESSIAS

Agora, enquanto as pessoas estavam em um estado de expectativa e todos estavam se perguntando em seus corações a respeito de João, sobre se ele era o Cristo, João respondeu e disse a todos eles ", quanto a mim, eu te batizo com água; mas One está chegando que é mais poderoso do que eu, e eu não sou digno de desatar a correia das sandálias; Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo. A sua pá ele tem na mão para limpar bem a sua eira, e recolher o trigo no seu celeiro; mas queimará a palha em fogo inextinguível "(3: 15-17).

Este último ponto se move para além das coisas que acompanham a salvação para Aquele que por si só pode salvar, o Messias, o Senhor Jesus Cristo. As palavras de João poderosamente atestar que a vinda de um, o Messias, é Deus, pois Ele faz coisas que só Deus pode fazer.
Durante séculos o povo judeu havia desejado e aguardado a vinda do Messias. Mas agora as pessoas estavam em uma intensificada estado de expectativa por causa do ministério de João. Sua especulaçãosobre se ele era o Cristo , embora compreensível, foi equivocada. É verdade que João era profeta (Lc 20:6.). Mas João não era o Messias (João 1:6-8), nem ele nunca dizem ser. Pelo contrário, "Quando os judeus enviados para si sacerdotes e levitas de Jerusalém para perguntar-lhe:" Quem é você? ' [João] confessou e não negou, mas confessou: "Eu não sou o Cristo" (João 1:19-20; conforme Jo 3:28).

DisReivindicaçãoer de João, Quanto a mim, eu te batizo com água; mas One está chegando que é mais poderoso do que eu, e eu não sou digno de desatar a correia das sandálias não só deixou claro que ele não era o Messias, mas também que ele era inferior a ele. João batizou na água do rio Jordão como uma confissão para fora de seu arrependimento. Mas o Messias, o One que está chegando , ou "o esperado" (Lucas 7:19-20) é mais poderoso do que João. Então superior é o Messias que João considerava-se imprópria até para desatar a correia de suas sandálias -a servil tarefa executada pelo mais humilde dos escravos (conforme Jo 1:27). O Messias batizar -los com o Espírito Santo e com fogo . Isso demonstra a superioridade do Messias para João, para esses dois atos sobrenaturais só pode ser realizado por Deus. É somente Deus que dispensa o Espírito Santo àqueles que se arrependem e julgamento para aqueles que não o fazem.

Os judeus estavam bem cientes de que, sob a nova aliança, Deus enviaria o Espírito para habitar aqueles que se arrependem (Ez 36:27;. Ez 37:14). Qualquer ser humano também não têm autoridade para imergir os pecadores impenitentes no fogo do juízo eterno. Os judeus também sabia que o Antigo Testamento freqüentemente associa fogo com o julgamento divino (conforme Is 29:6; Is 31:9; Sf 1:18; Sf 3:8..; Mt 13:40, Mt 13:42, Mt 13:50; Mt 18:8; Lc 9:54; Lc 12:49; Lc 17:29; Jo 15:6; 2Pe 3:72Pe 3:7; Ap 19:20; Ap 20:10, 14-15; Ap 21:8; 29:.. Is 29:5; Ml 4:1; Mt 18:8, Mt 25:46; Ap 14:10-11).

Poderoso apelo de João para o verdadeiro arrependimento é tão relevante e necessária hoje como quando ele deu. É dever de todo verdadeiro pregador da Palavra de Deus para avisar os seus ouvintes sobre o perigo de falso, superficial, o arrependimento não-poupança; arrependimento que é fundamentada em arrependimento egoísta sobre as conseqüências do pecado, em vez de um desejo de ser liberto do pecado, não consegue subjugar o amor ao pecado e iniciar uma paixão pela santidade, leva a uma maior pecado em uma tentativa hipócrita para manter a fachada de auto-justiça , produz auto-engano, leva a uma falsa segurança mortal, e, finalmente, endurece o coração, e cauteriza a consciência.

19. A ousadia de João Batista (Lucas 3:18-20)

Assim, com muitas outras exortações ainda, anunciava o evangelho ao povo. Mas quando o tetrarca Herodes foi repreendido por ele por causa de Herodias, mulher de seu irmão, e por causa de todas as coisas más que Herodes tinha feito, Herodes também acrescentou esta a todos: ele trancou João na prisão. (3: 18-20)

Ao longo da história redentora pregadores destemidos pagaram o preço para corajosamente enfrentar o pecado. Ela deveria vir como nenhuma surpresa, então, que o Senhor Jesus Cristo, o maior pregador que já viveu (Jo 7:46; conforme Mt 7:28-29.), Foi executado por Seus inimigos. De acordo com as tradições de confiabilidade (variável), transmitida de a igreja primitiva, o mesmo destino se abateu sobre todos os apóstolos, exceto para João, que foi exilado na ilha de Patmos. Pedro foi crucificado (de cabeça para baixo, a seu pedido, porque ele sentia indigno de ser crucificado como seu Senhor tinha sido [Eusébio,História Eclesiástica , III, 1]). Seu irmão André teria também foi crucificado; amarrado em vez de pregado na cruz para prolongar seu sofrimento. Tiago, irmão de João é o único apóstolo cuja morte está registrado nas Escrituras; ele foi executado por Herodes Agripa I (Atos 12:1-2). Filipe foi dito ter sido apedrejado até a morte, na Ásia Menor, mas não antes de multidões vieram à fé em Cristo por meio de sua pregação. As tradições variam a respeito de quão perto o companheiro de Filipe Natanael (Bartolomeu) morreu. Alguns dizem que ele foi amarrado e atirado ao mar, outros que ele foi crucificado.Mateus pode ter sido queimado na fogueira. Tomé provavelmente chegou à Índia, onde algumas tradições dizem que ele foi morto com uma lança. De acordo com o martírio apócrifo de Tiago, Tiago, filho de Alfeu, foi apedrejado até a morte pelos judeus para pregar a Cristo. Simão, o Zelote, de acordo com algumas tradições, pregou o evangelho no Egito, África do Norte, e na Pérsia, onde foi martirizado por ser serrados. Outras tradições colocar seu ministério na Grã-Bretanha, onde ele acabou sendo crucificado pelos romanos. Thaddeus (também conhecido como Judas, filho de Tiago [Lc 6:16]) informou que tomava a mensagem do evangelho para o que hoje é a Turquia moderna, onde ele foi espancado até a morte. Paulo foi provavelmente decapitado em Roma, durante a perseguição de Nero da igreja. O Novo Testamento também registra os martírios do evangelista destemido Estêvão (Atos 7:58-60) e Antipas, um pastor fiel da igreja em Esmirna (Ap 2:13).

Na era postapostolic pregadores fiéis continuaram a enfrentar o martírio. Inácio foi martirizado em Roma, no início do segundo século. Diligentemente realizando seu ministério até o fim, ele escreveu uma série de cartas a várias igrejas enquanto ele estava sendo levado para Roma para a execução, exortando-os a permanecer firmes na fé. Policarpo, de frente para martydom em Esmirna no meio do segundo século, se recusou a renunciar a Cristo. "Oitenta e seis anos em que servi-Lo, e Ele nunca me fez qualquer lesão", respondeu ele. "Como então posso blasfemar meu Rei e meu Salvador?" Quando o procônsul ameaçaram queimá-lo vivo sem medo Policarpo respondeu: "Você me ameaçar com o fogo que queima por uma hora, e depois de um pouco se extingue, mas são ignorantes do fogo do juízo vindouro e do castigo eterno, reservado para os ímpios. Mas por que você ficasse? Levar adiante o que você quiser. "
João Crisóstomo, bispo de Constantinopla no século IV, foi, talvez, o maior pregador da igreja primitiva (o apelido Crisóstomo significa "Boca de ouro"). Ele foi exilado quando seu corajoso, pregação intransigente ofendido muitos dos ricos e poderosos, em Constantinopla (especialmente o vão Imperatriz Eudoxia). Não é mais capaz de pregar, Crisóstomo virou-se para a escrita. Tão poderoso e eficaz era o seu ministério contínuo que ele foi banido para um local mais remoto. Maltratado pelos soldados escoltavam, Crisóstomo ficou doente e morreu no caminho. Historiador Justo Gonzalez descreve a cena: "Quando ele percebeu que a morte estava próxima, ele pediu para ser levado a uma pequena igreja na beira da estrada. Lá ele teve comunhão, despedir-se aqueles em torno dele, e pregou seu sermão breve mas mais eloquente: "Em todas as coisas, glória a Deus. Amém "( O Story da Christianity [Peabody, Mass .: Prince, 1999), 1: 199-200).

Dois precursores medievais notáveis ​​para a Reforma foram João Wycliffe e Jan Huss. Wycliffe (1329-1384), também chamado de "Estrela da Manhã da Reforma", foi um reformador Inglês que afirmaram que a Bíblia é a única autoridade em matéria de doutrina e prática. Ele procurou traduzi-lo em Inglês, para que mais pessoas pudessem lê-lo. Wycliffe ensinou que Cristo, e não o papa, era o cabeça da igreja, negou a doutrina católica romana da transubstanciação e (como Lutero mais tarde faria) opôs-se à concessão de indulgências (remissões de algumas ou todas as penas do purgatório, muitas vezes vendidos em a Idade Média para arrecadar dinheiro para a Igreja Católica). Wycliffe e seus seguidores, os lolardos, ajudou a pavimentar o caminho para a Reforma na 1nglaterra. Por sua oposição corajosa para o falso ensino de sua época, Wycliffe foi condenado e forçado a deixar sua posição em Oxford.
De Wycliffe mais jovem contemporâneo, o reformador tcheco Jan Huss (1373-1
415) pagou um preço mais íngreme por se opor alguns dos falsos ensinamentos da igreja romana. Huss, como Wycliffe, ensinava que a Bíblia, e não o papa, era a autoridade suprema. Ele também rejeitou indulgências. Quando o papa emitiu um decreto que proibia a pregação em capelas, como o que Huss pregado em, Huss ignorou e continuou a pregar. Para fazê-lo, ele foi excomungado. Huss foi convocado para comparecer perante o Conselho de Constança (1
415) e foi prometido salvo-conduto de e para o conselho pelo imperador do Sacro Império Romano. Mas Huss foi condenado e queimado na fogueira, a garantia do imperador do salvo-conduto, não obstante.
Entre as centenas de protestantes martirizados na 1nglaterra durante o reinado de Maria Tudor ("Bloody Maria") foi o grande pregador Hugh Latimer. Quando ele estava prestes a ser queimado na fogueira junto com o companheiro reformador Nicolas Ridley, Latimer disse-lhe: "Tende bom ânimo, Mestre Ridley, e jogar o homem; vamos esta luz do dia, tais uma vela pela graça de Deus na 1nglaterra que acredito que jamais se apagará. "

Nos tempos modernos, muitos pregadores fiéis da Palavra de Deus enfrentaram perseguição ou martírio em lugares como China, Oriente Médio, partes da África e da Índia, e em outros lugares. No entanto, como Paulo escreveu durante a sua prisão por causa de Cristo, "a palavra de Deus não está presa" (2Tm 2:9, Lc 1:76) —então é assim que Jesus disse a respeito dele: "Em verdade vos digo que, entre os nascidos de mulher, não surgiu ninguém maior do que João Batista! "(Mt 11:11). João realizada precisamente o que Deus propôs-lhe.

Após ter dado exemplos de sua pregação e interagindo com as multidões nos versículos 7:17, Lucas fechou a história de João Batista com este breve resumo do seu ministério. Deve notar-se que a inserção desta secção de Lucas aqui não foi cronológica, mas temática. João não estava realmente preso até mais tarde no ministério de Jesus, mas Lucas puxa sua prisão de volta a este ponto de concluir seu relato do ministério de João e definir Jesus no centro do palco. Para o resto do evangelho de Lucas João aparece apenas em referência a Ele.
Três palavras, "pregação", "Personalizar" e "perseguição", ajuda un dobre impacto de João.

PREGANDO

Assim, com muitas outras exortações ainda, anunciava o evangelho ao povo. (3:18)

Como observado no capítulo anterior deste volume, João ministrado por muitos meses no deserto da Judéia perto do rio Jordão. Grandes multidões se reuniram para ouvi-lo, ea especulação era galopante que ele poderia ser tão esperado Messias de Israel. João não era o Messias, mas ele pregou o evangelho para as pessoas , chamando-os de se arrepender e batizando aqueles que o fizeram em preparação para a vinda do Messias. Suas exortações expostos a maldade de seus corações, condenou a sua dependência de ritual e sua herança de Abraão para a salvação, e advertiu-os de que eles iriam enfrentar a ira eo julgamento de Deus, se não verdadeiramente e, evidentemente, se arrepender. Sua mensagem não se limitou aos judeus pessoas , no entanto, como a sua condenação de Herodes, um não-judeu, indica (ver a exposição de v. 19).

O ministério de João sobreposta a de Jesus, continuando por até seis meses após o batizou. Mas, como Jesus veio para a frente, o Seu ministério eclipsado João. Em João 3:22-36, o apóstolo João registrou testemunho final de João Batista de Jesus, como seu ministério ferida para baixo da sua celebração. Os versículos 22:23 nota que tanto Jesus (através de Seus discípulos; conforme 4:
2) e João estavam batizando, indicando a sobreposição em seus ministérios referidos acima. Tanto Mateus (4:
12) e Marcos (1,14) ir diretamente da tentação de Cristo para a prisão de João. O evangelho de João complementa o relato dos Evangelhos Sinópticos, revelando o que aconteceu entre esses dois eventos.

Perturbado pelas de seu mestre em declínio de popularidade, os discípulos de João ", disse-lhe: 'Rabi, aquele que estava contigo além do Jordão, do qual tens dado testemunho, eis que está batizando, e todos vão ter com ele'" (v. 26) . Embora seus discípulos podem ter perdido de vista o propósito do ministério de João, que era apontar Israel ao Messias, João não tinha. "Um homem não pode receber coisa", ele lembrou-lhes, "a menos que tenha sido dado a ele do céu. Vós sois as minhas testemunhas de que eu disse: 'Eu não sou o Cristo', mas, 'Eu fui enviado adiante dele' "(vv. 27-28). João viu Jesus crescente popularidade não como uma ameaça ao seu ministério, mas como o seu cumprimento. Para fazer o seu ponto perfeitamente claro, João disse a seus discípulos: "Ele [Jesus] cresça e que eu diminua" (v. 30).Então, nos versículos 31:36 João deu seis razões pelas quais Jesus era superior a ele.

Primeiro, Jesus teve uma origem celestial. Ele é aquele "que vem de cima [e] é acima de tudo" (v 31; conforme 6:33, 38, 50-51, 58; 08:42; 13:. 3; 16:28; 17: 8 ; 1Co 15:47; Ef 4:10), que afirma a Sua divindade..

Em segundo lugar, Jesus é onisciente. Seu ensino é superior a qualquer outra pessoa, porque Ele é a fonte da revelação divina. "O que ele tem visto e ouvido" no reino celestial ", de que Ele testemunha" (v. 32).

Em terceiro lugar, o que Jesus disse foi sempre em completa harmonia com Deus, o Pai, de modo que "aquele que recebeu o seu testemunho, o seu selo a isso, que Deus é verdadeiro" (v. 33). Por outro lado, a rejeitar Jesus é chamar Deus de mentiroso (1Jo 5:10).

Em quarto lugar, Jesus experimentou o poder do Espírito Santo de uma forma ilimitada; Deus deu a Jesus "o Espírito sem medida" (v. 34). Isso está em contraste com todos os outros que falava por Deus, até mesmo os profetas e os escritores inspirados das Escrituras. A sua capacidade de receber o poder do Espírito foi limitado por suas naturezas pecaminosas, humanos caídos. Mas desde que em Cristo "toda a plenitude da Divindade habita em forma corpórea" (Cl 2:9; Mt 28:18; 1Co 15:271Co 15:27; Ef 1:22; Fp 2:1) é um claro testemunho à divindade do Filho.

Finalmente, só Jesus é o Salvador (At 4:12), e "quem crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece "(v. 36). Uma vez que em Is 43:11 Deus declarou: "Eu, eu mesmo, sou o Senhor, e não há salvador além de Mim", para dizer que Jesus é o Salvador é dizer que Ele é Deus.

Tendo dado esse testemunho final para o Messias, o Senhor Jesus Cristo, João desapareceu de cena. A obra do grande profeta tinha acabado.

PERSONALIZAR

Mas quando o tetrarca Herodes foi repreendido por ele por causa de Herodias, mulher de seu irmão, e por causa de todas as coisas más que Herodes tinha feito, (3:19)

Pregação ousada do João não só foi direcionado para grandes audiências, mas também para indivíduos específicos. Mesmo Herodes Antipas, tetrarca da Galiléia e Perea (veja a discussão Dt 3:1; Lc 1:5, Mc 6:22] refletem o uso informal popular do termo). Mas diante de Herodes e Herodíades chegou a Roma, um mensageiro de Agripa acusado Herodes de delito. Como resultado, Caligula deposto Herodes, que, acompanhado por Herodias, foi banido permanentemente para uma cidade no que hoje é a França.

Antipas e Herodias são uma reminiscência de outro casal malfadado, Acabe e Jezabel. "Como Acabe", escreve DA Carson, "Antipas era mau, mas fraco; e Herodias, como Jezebel, perverso e cruel "( Mateus, no Frank E. Gaebelein, ed, Comentário Bíblico do Expositor. [Grand Rapids: Zondervan, 1984], 8: 338). A fraqueza de Antipas, juntamente com a crueldade de Herodias assegurou que, eventualmente, os seus pecados só poderia trazer conseqüências desastrosas.

PRISÃO

Herodes também acrescentou esta a todos: ele trancou João na prisão. (3:20)

O casamento de Antipas para Herodias estava errado em vários aspectos. Primeiro, eles se divorciaram suas esposas para se casar com outro. Em segundo lugar, a sua relação também foi incestuoso, uma vez que ela era sua sobrinha. Por fim, o casamento de Antipas para ela era uma flagrante violação da lei mosaica, que explicitamente proibido um homem de se casar com a mulher de seu irmão (Lv 20:21). A única exceção foi a produzir prole se seu irmão morreu (levirato). Mas Filipe já tinha prole (Salomé; veja a discussão abaixo). Além disso, ele ainda estava vivo.

Embora ele estava chamando Herodes a arrepender-se por preocupação com sua alma, repreensão intransigente de João do casamento ilícito do casal foi explosivo politicamente. Como observado acima, Aretas já estava furioso que Antipas tinha se divorciado de sua filha se casasse com Herodias. Agora, o muito popular João Batista estava denunciando o seu pecado. Movendo-se para silenciar o pregador ousado, Herodes adicionado à sua já longa lista de iniqüidades o mais público de todos eles: ele trancou João na prisão .

Lucas termina a história de João lá, mas Mateus e Marcos gravar o último episódio sombrio de sua vida. Querendo executar João, mas com medo da reação das pessoas (Mt 14:5). Eventualmente, ela encontrou uma maneira de manipular o marido e conseguir o que queria. Em uma festa de gala de aniversário da filha de Herodias de Antipas de seu casamento com Filipe (Josephus dá o nome dela como Salome) realizaram uma obscena e imoral de dança diante de Herodes e seus convidados. Seduzido por sua performance, querendo jogar o governante magnânimo diante de seus convidados, e, provavelmente, mais do que um pouco bêbado, Herodes "prometeu com juramento dar-lhe tudo o que pedisse" (Mt 14:7).

No final, matando João não realizar qualquer coisa para Herodes e Herodíades. Como mencionado acima, que acabou perdendo tudo e foi para o exílio. E Herodes era assombrado pela culpa sobre o que ele tinha feito. Assim, quando os relatórios do ministério de Jesus chegou a ele, Herodes, exclamou: "Este é João Batista; ele ressuscitou dentre os mortos, e é por isso que os poderes miraculosos está no trabalho em si "(Mt 14:2).

Humilde aceitação de seu papel subalterno de João é um exemplo para todos os pregadores (e todos os crentes) de humildade. João confrontively e sem medo falou a verdade, assim, cumprir com fidelidade a seu ministério. Ele ousAdãoente chamado para o arrependimento, não importa o que custou a ele. Em uma época de cócegas ouvido pregação (4 2 Tim: 3.) E pregadores de auto-promoção da (. Fp 1:17), a igreja precisa desesperAdãoente pregadores mais ousadas, mas humildes, como o Batista.

20. A confirmação divina do Messias (Lucas 3:21-22)

Agora, quando todas as pessoas foram batizadas, Jesus também foi batizado, e enquanto ele estava orando, o céu se abriu eo Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea, como uma pomba e uma voz vinda do céu: "Tu és meu amado Filho, em você Estou bem satisfeito "(3: 21-22).

O tema central tanto profecia do Antigo Testamento e Novo Testamento a pregação é o Senhor Jesus Cristo. A Bíblia, especialmente os Evangelhos, é preenchido com testemunho a Ele (Lc 24:44; Jo 5:39; Ap 19:10). Após a conversa com Jesus em que Ele Se revelou como o Messias (Jo 4:26), a Samaritana voltou à sua aldeia "e disse aos homens: Vinde, vede um homem que me disse tudo o que eu ter feito; este não é o Cristo, não é? '"(v. 29). Como resultado, "De que cidade muitos dos samaritanos creram nele por causa da palavra da mulher, que testificou:" Ele me disse que todas as coisas que eu fiz '"(v. 39). Conhecimento sobrenatural de Jesus dele mudou Nathanael para testemunhar, "Rabi, Tu és o Filho de Deus; Tu és o Rei de Israel "(Jo 1:49).

Não só o seu conhecimento onisciente, mas também as suas obras milagrosas testemunhou Jesus. Em Jo 5:36 Jesus disse aos seus adversários: "As obras que o Pai me deu para realizar-as mesmas obras que Eu-testemunho de mim, que o Pai me enviou" (conforme 10:25).

Como condizente com aqueles escolhidos para serem suas testemunhas (At 1:8) Pedro respondeu: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo" (v. 16). O apóstolo João, duas vezes gravou seu testemunho de Jesus: "E aquele que o viu testificou, eo seu testemunho é verdadeiro; e ele sabe que ele está dizendo a verdade, para que também vós creiais "(Jo 19:35); "Este é o discípulo que dá testemunho destas coisas e escreveu estas coisas, e sabemos que o seu testemunho é verdadeiro" (Jo 21:24; conforme 1Jo 1:21Jo 1:2; Ap 1:1-2 , Ap 1:9). Jesus disse aos apóstolos: "Você vai testemunhar ... porque você tem sido comigo desde o princípio" (Jo 15:27), e do livro de Atos registra que eles fizeram exatamente isso (At 4:33; At 10:42; At 18:5).

Como foi observado nos capítulos anteriores deste volume, foi a missão de João Batista, o precursor do Messias, para dar testemunho de Jesus. João "veio como testemunha, para dar testemunho da luz" (Jo 1:7) e Jesus (Jo 5:33) referido o testemunho de João de Jesus.

Santos anjos deu testemunho da divindade do nosso Senhor (1:35; conforme Mt 1:23.). "Eu sei quem você é: o Santo de Deus": Mesmo demônios deu testemunho do Senhor Jesus como Deus disse o demônio na sinagoga de Cafarnaum (Mc 1:24; conforme v 34)..

Movendo-se para a Trindade, o Espírito Santo deu testemunho de Jesus. "Quando vier o Consolador, que eu vos enviarei da parte do Pai", Jesus disse aos seus discípulos ", isto é o Espírito da Verdade, que procede do Pai, Ele dará testemunho de mim" (Jo 15:26). Em 13 43:16-14'>João 16:13-14, Ele acrescentou:

Quando Ele, o Espírito da verdade vier, Ele vos guiará a toda a verdade; pois Ele não falará por sua própria iniciativa, mas o que Ele ouve, Ele vai falar; e Ele vai revelar a você o que está por vir. Ele me glorificará, porque há de receber meu e vai divulgá-la a você.

Pedro e os apóstolos declarados ao Sinédrio, "Ele [Cristo] é aquele que Deus exaltou a Sua mão direita como Príncipe e Salvador, para conceder a Israel o arrependimento e perdão dos pecados. E nós somos testemunhas destas coisas; e assim é o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem "(Act 5:31-32). Falando do testemunho do Espírito de Jesus, o apóstolo João escreveu:

Este é aquele que veio por água e sangue, Jesus Cristo; não só pela água, mas com a água e com o sangue. É o Espírito que dá testemunho, porque o Espírito é a verdade. Pois há três que dão testemunho: o Espírito, a água eo sangue; e os três estão de acordo. (I João 5:6-8)

Mas de todas as testemunhas históricas do Novo Testamento a Jesus Cristo, o mais significativo foi Deus Pai. Em Jo 5:37, Jesus disse aos líderes judeus: "O Pai que me enviou, ele deu testemunho de Mim", e em 8:18, Ele acrescentou: "o Pai que me enviou dá testemunho de mim." A respeito do Pai testemunho do Filho, o apóstolo João escreveu:

O testemunho de Deus é este, que Ele testemunhou a respeito de Seu Filho. Aquele que crê no Filho de Deus tem o testemunho em si mesmo; aquele que não acredita que Deus fez dele um mentiroso, porque não crê no testemunho que Deus deu a respeito de Seu Filho. E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna, e esta vida está em seu Filho. (I João 5:9b-11)

Na transfiguração os discípulos aterrorizados ouviu "a voz do Pai para fora da nuvem [dizendo]: 'Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; ouvi-lo "(Mt 17:5; 11: 25-27.; 17: 1-5; Mt 26:39, Mt 26:42; Mt 28:19; Lc 23:46; João 5:17-26; Jo 11:41; Jo 12:28; Jo 16:28; 17: 1-26; Jo 20:17; Atos 7:55-56; Cl 3:1; He 1:3; He 12:2; 2Pe 1:172Pe 1:17; 1Jo 2:11Jo 2:1); embora eles eram primos, tinham vivido em diferentes regiões: João no deserto da Judéia (Lc 1:80) e Jesus na Galiléia. Não há nenhuma indicação na Escritura que já conhecera antes deste incidente, o que seria de fato a única reunião. O ministério de João continuaria apenas por cerca de mais seis meses antes de sua prisão e execução (veja a discussão no capítulo 19 deste volume).

O relato de Mateus relata que João era extremamente relutantes em batizar Jesus (o verbo traduzido "para evitar" em Mt 3:14 é uma intensa verbo, composto, e imperfeito sugere um diálogo entre João e Jesus), e exclamou: "Eu é que preciso ser batizado por ti, e tu vens a mim? "(Mt 3:14). O batismo de João envolveu uma confissão pública de pecado e arrependimento (ver a exposição Dt 3:3).

De acordo com Jo 1:33, Deus ordenou a João Batista para batizar. Por isso, Ele queria que as pessoas para serem batizados, e cabia o justo para o fazer. E tudo o que Deus exigiu o justo para fazer, Jesus fez, mesmo coisas que Ele, pessoalmente, não precisa fazer. Por exemplo, Jesus participou fielmente na celebração da Páscoa, que imaginou livramento de Seu povo de Deus do pecado. No entanto, Ele não tinha nenhum pecado para ser entregue a partir de. Mateus 17:24-27 oferece outro exemplo:

Quando chegaram a Cafarnaum, aqueles que cobrou o imposto de duas dracmas veio a Pedro e disse: "Será que o seu professor não pagar o imposto de duas dracmas?" Ele disse: "Sim." E quando ele entrou na casa, Jesus falou com ele primeiro, dizendo: "O que você acha, Simon? De quem cobram os reis da terra, recolher costumes ou pagamento do imposto, a partir de seus filhos ou dos estranhos? "Quando Pedro disse:" A partir de estranhos ", disse-lhe Jesus:" Então os filhos estão isentos. No entanto, para que nós não ofendê-los, vá para o mar e jogar em um anzol, tira o primeiro peixe que subir; e quando você abrir a boca, você vai encontrar um shekel. Avalie isso, e dar a eles para você e para mim ".
Como o Filho de Deus, Jesus era isento do pagamento do imposto do templo. Mas, para fazer o que as pessoas justas fazer, Ele pagou-lo mesmo assim.

Jesus vivendo uma vida perfeitamente justo não foi apenas uma demonstração da Sua divindade, mas também era absolutamente essencial para nossa salvação. Em 2Co 5:21, o apóstolo Paulo explica: "Ele [o pai] fez com que Ele [o Filho] que não conheceu pecado, o pecado por nós, para que nos tornássemos justiça de Deus nele." Deus imputou os pecados de todos os que crêem em Jesus a Ele na cruz, e imputada a justiça perfeita de Jesus para eles. Em outras palavras, Deus tratou Jesus como se Ele tivesse vidas pecaminosas dos crentes viviam e tratavam-nos como se tivessem vivido a sua vida sem pecado perfeito. Obviamente, se ele tivesse simplesmente descer do céu, foi crucificado, e levantou três dias depois, não teria havido nenhuma vida justo imputar aos crentes. Foi porque Ele o fez viver uma vida assim que Paulo poderia falar de "não ter uma justiça de [seu] próprio derivado da lei, mas a que vem pela fé em Cristo, a justiça que vem de Deus, na base da fé" (Fp 3:9). Do começo ao fim ministério terrestre de Jesus foi marcada por momentos freqüentes de oração. Ele orou em seu batismo (Lc 3:21), durante a sua primeira viagem de pregação (Mc 1:35; Lc 5:16), antes de escolher os doze apóstolos (Lucas 6:12-13), antes de alimentar a 5.000 (Mt 14:19), depois de alimentar os 5:000 (Mt 14:23), antes de alimentar os 4:000 (Mt 15:36.), antes da confissão de Pedro de como o Cristo (Lc 9:18), na transfiguração (Lc 9:1), após o retorno dos setenta (Lc 10:21), antes de dar a oração do Senhor (Lc 11:1), ao enfrentar a realidade da cruz (Jo 12:28), na Última Ceia (Mateus 26:26-27.), por Pedro (Lucas 22:31-32), no Getsêmani (Mateus. 26: 36-44), a partir da cruz (Mt 27:46; Lc 23:34, Lc 23:46), com os discípulos Ele encontrou na estrada de Emaús (Lc 24:30), na ascensão (Lucas 24:50-51) e, soberanamente, em Sua oração sacerdotal em João 17.

Até este ponto o batismo de Jesus tinha sido feito o mesmo que todos os outros. Mas o que aconteceu depois foi absolutamente transcendente e ao contrário de qualquer coisa que alguém lá naquele dia já tinha visto. Enquanto Jesus estava chegando para fora da água, ainda orando, o céu se abriu . Sempre que aconteceu na Escritura, ou Deus manifestou-Se, de alguma forma, falou, ou ambos. Em Ez 1:1) e clamou: "Eis que vejo os céus abertos eo Filho do homem em pé à mão direita de Deus" (v. 56). Em Ap 19:11, o apóstolo João "viu o céu aberto, e eis um cavalo branco, eo que estava assentado sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro, e em justiça Ele juízes e salários guerra." No batismo de Cristo, como no transfiguração e em João 0:28, Deus falou do céu. Mas antes que ele fez, outro acontecimento dramático ocorrido.

A UNÇÃO DO ESPÍRITO

eo Espírito Santo desceu sobre Ele em forma corpórea, como uma pomba, (3: 22a)

Que o Espírito Santo desceu e permaneceu (João 1:32-33sobre Jesus não implica que até este ponto Ele não tem o Espírito Santo. Os membros da Trindade tem sido eternamente em comunhão uns com os outros sem nenhuma brecha em sua unidade essencial. Jesus eo Espírito Santo têm sido sempre em perfeita comunhão, tanto que Rm 8:9; 1Pe 1:111Pe 1:11). A descida do Espírito aqui era apenas um ato simbólico, indicando publicamente a sua capacitação para a vida e ministério de Jesus.

Uma maneira de entender essa capacitação é considerar que o Filho "esvaziou-se" (Fm 1:2; conforme Mt 1:18, Mt 1:20), o Espírito foi envolvido em cada aspecto da vida de Cristo (conforme 4: 1, 14; 10:21; Mt 4:1; At 10:38; He 9:14). O Antigo Testamento registra muitas instâncias do Espírito sobre os indivíduos a ungi-los para serviços especiais, incluindo Moisés (Nu 11:17), Josué (Nu 27:18), os setenta anciãos de Israel (Nu 11:25) , Gideon (Jz 6:34.), Jefté (Jz 11:29.), Sansão (Jz 13:25.), Saul (1Sm 10:1), Davi (. 1Sm 16:13), Elias (1Rs 18:12; 2Rs 2:162Rs 2:16), Azarias (2Cr 15:1.), Ezequiel:, e Micah (MIC (Ez 2:1-2.) . 3: 8). Todos aqueles homens, no entanto, foram limitados em sua capacidade de ser capacitado pelo Espírito por suas naturezas pecaminosas, humanos caídos. Mas desde que Jesus era Deus em carne humana, Deus lhe deu o Espírito sem medida (Jo 3:34).

O Antigo Testamento também ensinou que Deus daria o Espírito para o Messias. Isaías 11:1-2, previu que "o Espírito do Senhor repousará sobre ele." Em Is 42:1 o Messias diz:

O Espírito do Senhor está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para anunciar a boa nova aos pobres; Enviou-me a curar os quebrantados do coração, a proclamar liberdade aos cativos ea liberdade aos prisioneiros; para proclamar o ano favorável do Senhor eo dia da vingança do nosso Deus; para consolar todos os que choram.

Ao longo de toda a vida de Cristo, incluindo Seu desenvolvimento (Lc 2:52), a obediência sem pecado, o triunfo sobre a tentação, pregação, cura, expulsão de demônios, morte e ressurreição (conforme Rm 1 (conforme He 9:14.).: 4), a Sua divindade foi mediado a Sua humanidade pelo Espírito Santo. O poder do Espírito era essencial, uma vez que em sua divindade de Cristo não teria feito as ações milagrosas que Ele fez, ou dizer as palavras divinas que ele falou. A razão para isso é encontrado em Filipenses 2:6-7, que diz que "embora [Cristo], subsistindo em forma de Deus, [Ele] não considerou a igualdade com Deus uma coisa que deve ser aproveitada, mas esvaziou-se, tomando a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens. "Jesus entregue voluntariamente o uso independente de seu poder divino, e submeteu-se completamente à vontade do Pai. E, apesar de sua natureza humana era perfeitamente sem pecado, que, no entanto, não tem poder sobrenatural. Assim Cristo realizou seus feitos milagrosos através do poder do Espírito, tanto que a atribuir suas obras a Satanás é blasfemar do Espírito Santo (Matt. 12: 31-32). Deve-se ressaltar que isso em nada limita a divindade e plena igualdade de Cristo com o Pai (conforme Cl 2:9 , Baker Exegetical Comentário ao Novo Testamento [Grand Rapids: Baker, 1994], 338). A realidade visível da presença do Espírito indica Sua aprovação e envolvimento no ministério do Filho.

DEPOIMENTO DO PAI

e uma voz vinda do céu: "Tu és o meu Filho amado, em Ti eu sou bem satisfeito." (3: 22b)

Gramatical, esta é a oração principal da passagem, e as que a precederam estão subordinados a ele. O testemunho do Pai ao Filho é o principal ponto de passagem. Audível do Pai voz do céu expressa Sua aprovação do Seu Filho amado , em quem Ele é continuamente bem satisfeito . Expressão de aprovação do Pai Jesus protege de qualquer mal-entendido a respeito de porque Ele foi batizado (veja a discussão no início deste capítulo). Se Jesus não fosse sem pecado, Ele não teria tido a aprovação de Deus, uma vez que os "olhos são tão puros para aprovar o mal, e [Ele] não pode olhar na maldade com favor" (Hc 1:13).

Assim como fez aqui, o Pai, uma vez mais audível afirmar Sua aprovação da santa perfeição de Jesus na transfiguração (Mt 17:1-5.). Sua referência a Jesus como Seu Filho afirma que Jesus é da mesma essência como a si mesmo, e, assim, plenamente Deus (veja a discussão sobre 02:49, no capítulo 16 deste volume). É também o cumprimento do Sl 2:7).

21. A linhagem Real do Messias (Lucas 3:23-38)

Quando Ele começou Seu ministério, o próprio Jesus tinha cerca de trinta anos de idade, sendo, como era suposto, o filho de José, filho de Eli, filho de Matã, filho de Levi, filho de Melqui, filho de Janai , o filho de José, filho de Matatias, filho de Amós, filho de Naum, filho de HESLI, filho de Nagai, filho de Maate, filho de Matatias, filho de Semei, filho de Josech , filho de Joda, filho de Joanã, filho de Resa, filho de Zorobabel, filho de Salatiel, filho de Neri, filho de Melqui, filho de Adi, filho de Cosã, filho de Elmadã , filho de Er, filho de Josué, filho de Eliezer, filho de Jorim, filho de Matã, filho de Levi, filho de Simeão, filho de Judá, filho de José, o filho de Jonam , filho de Eliaquim, filho de Melea, filho de Menna, filho de Matata, filho de Natã, filho de Davi, filho de Jessé, filho de Obede, filho de Boaz, o filho de Salmon , filho de Naasson, filho de Aminadabe, filho de administrador, filho de Ram, filho de Esrom, filho de Perez, filho de Judá, filho de Jacó, filho de Isaque, filho de Abraão , filho de Tera, filho de Naor, o filho de Serugue, filho de Reu, filho de Peleg, filho de Heber, o filho de Selá, filho de Cainã, filho de Arfaxade, filho de Shem , filho de Noé, filho de Lameque, filho de Matusalém, filho de Enoque, o filho de Jared, filho de Maalalel, filho de Cainã, filho de Enos, filho de Seth, filho de Adão , o filho de Deus. (3: 23-38)

Há um interesse crescente hoje na genealogia, como as pessoas tentam traçar sua ascendência e descobrir o famoso e infame em suas árvores genealógicas. Para a maioria é meramente recreativo, um hobby motivados por simples curiosidade. Alguns, no entanto, fazê-lo a partir de um desejo de trazer sentido às suas vidas desconexas e construir o seu sentido de auto-estima. Fá-los sentir melhor sobre si mesmo para saber que, mesmo que eles não são significativos, eles estão ligados a alguém que estava.
Em busca de seus antepassados, as pessoas se debruçar sobre os dados do censo, obituários, e outros registros históricos. Alguns chegam a viajar para as cidades de origem ou países de seus antepassados ​​para fazer a pesquisa, fazendo a genealogia um hobby caro para eles. Outros, como os mórmons, tem um motivo religioso para rastrear suas genealogias, gastando grandes somas de dinheiro e tempo pesquisando seus antepassados ​​para que eles possam ser batizados por procuração para eles. Isso é um pré-requisito para os espíritos dos mortos para entrar no reino celestial, o nível mais alto dos céus em seu culto pseudo-teologia.

Genealogias eram legitimamente crítico para o povo de Israel. Primeiro, ascendência determinou a divisão original da terra de Canaã entre as doze tribos (conforme Num. 26: 53-55). Em segundo lugar, ascendência também estabeleceu o direito de herança de propriedade e tudo que foi com ele (servos, culturas, edifícios, etc.). Em terceiro lugar, ascendência formaram a base do princípio da redenção parente. Se um pobre homem foi forçado a vender sua propriedade, um dos seus parentes próximos era para comprá-lo (Lv 25:25; conforme Rute. 4: 1-6). Em quarto lugar, ascendência desempenhado um papel na tributação.Assim, José e Maria tiveram que retornar para a cidade ancestral de José de Belém para se inscrever no censo (conforme a exposição Dt 2:4). Por último, e mais importante, qualquer pedido para ser rei ou Messias teria de ser apoiado pelos registros genealógicos.

Genealogias desempenhar um papel significativo nas Escrituras, enraizando o relato bíblico da história. Devido à sua importância, os judeus mantiveram registros genealógicos muito cuidadosos, que sobreviveu até que os romanos saquearam Jerusalém e queimou o templo em AD 70. Na verdade, as genealogias registradas por Mateus e Lucas são provavelmente com base nesses registros públicos, que estavam ainda em existência quando eles escreveram. Além dos registros públicos oficiais, muitas famílias, sem dúvida, manteve registros genealógicos privadas. O Antigo Testamento contém numerosas genealogias (eg, Gn 4; 5; 10; 11; 1 Crônicas 1-9.). O Novo Testamento também alude à disponibilidade de registros genealógicos. Por exemplo, Anna é identificado como um membro da tribo de Aser (Lc 2:36), Barnabé como um membro da tribo de Levi (At 4:36 [conforme Lc 10:32]), e Paulo como um membro da tribo de Benjamin (Rm 11:1; Fp 3:5; conforme Is. 40: 3-4; Ml 3:1). Quando Maria visitou sua parente mais velho Elisabete, mãe de João Batista, "Isabel ficou cheia do Espírito Santo. E ela gritou em alta voz e disse: "Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! E como isso aconteceu comigo, que a mãe do meu Senhor venha me visitar? '"(Vv. 41-43). Seu marido, Zacarias, também cheio do Espírito Santo (v. 67), profetizou que João Batista seria precursor de Jesus. Os anjos que anunciaram Seu nascimento aos pastores (2: 8-11) testemunhou que Jesus era Salvador, Messias e Senhor (v. 11). Dois indivíduos virtuosos e tementes a Deus, Simeão e Ana, também acrescentou seu testemunho de que Jesus era o Messias, aquele que traria a salvação a Israel (2: 25-38). Em 3: 1-18, Lucas registrou o testemunho de João Batista de Jesus (ver especialmente vv 15-17.). Em seguida, em seu batismo, o Espírito Santo e Deus o Pai deu a afirmação definitiva de que Jesus é o Filho de Deus, e, portanto, o Messias e Salvador do mundo.

As genealogias de Jesus registrados por Mateus e Lucas provar que Ele não era um Messias auto-nomeado; um reformador equivocada apanhados em aclamação popular que começou a ter delírios de grandeza. Nem era apenas um bom professor de moral e ética, ou um revolucionário para derrubar o governo de Roma. Seus genealogias, traçando sua ascendência de volta através de Davi e Abraão a Adão e, finalmente, para o próprio Deus, mostrar que Jesus era legítimo rei de Israel.

Uma comparação entre as genealogias de Mateus e Lucas revela diferenças marcantes. Alguns refletem propósitos diferentes dos escritores. Mateus colocou sua genealogia, no início de seu evangelho onde ele se encaixa de forma cronológica sobre a vida de Cristo. Lucas, no entanto, inserido genealogia de Cristo depois, no contexto de suas credenciais messiânicas (ver a discussão acima). Não há mulheres na genealogia de Lucas, enquanto Mateus inclui cinco (contando a Maria). Genealogia de Lucas vai do presente para o passado; Mateus, do passado para o presente. Assim genealogia de Mateus começa com Abraão e avança no tempo, enquanto Lucas começa com Jesus e se move para trás no tempo para Adão. Genealogia de Mateus começa com Abraão, enquanto o primeiro nome (em ordem cronológica), em Lucas do é Adão. Os diferentes pontos de partida em suas genealogias refletem as diferentes Propositos dos dois escritores do Evangelho. Mateus escreveu principalmente para o povo judeu, então era natural para ele começar com Abraão, o pai da nação de Israel. Abordagem de Lucas foi mais universal. Ele estava preocupado para apresentar Jesus como o Filho do Homem, e demonstrar a sua solidariedade para com toda a raça humana. Por isso, ele tomou a genealogia de Cristo por todo o caminho de volta para Adão. A ênfase de Mateus em José, e Lucas sobre Maria (Lc 1:27, 30-56; 2 (Mt 1:16, Mt 1:18, Mt 1:19, Mt 1:20, Mt 1:24, Mt 1:2:13, Mt 1:14, 19-21.): 5, 16, 19 ,
34) nos primeiros capítulos de seus evangelhos também reflete suas estratégias complementares.

Genealogia de Lucas, portanto, era mais do que a de Mateus, contendo setenta e sete nomes ao invés de quarenta e dois nomes na genealogia de Mateus. Nem genealogia foi pretende ser exaustiva, mas ambos são comprimidos ou abreviada. Genealogia de Mateus contém três grupos de catorze nomes, que era evidentemente feito para torná-lo mais fácil de memorizar. (Note-se que o termo "pai" na genealogia de Mateus não necessariamente denota uma relação de pai e filho, que pode ser usado no sentido mais geral de Ver, por exemplo Mateus 1 "ancestral".: 5; várias gerações deve ter decorrido entre Salmon, o marido de Raabe, que viveu durante a conquista da Terra Prometida, Josué, de Israel, e Boaz, que viveu muito mais tarde, durante o período dos juízes. Nota também o versículo 1, onde Jesus é referido como o filho [ie , descendente] de Davi e Abraão.) genealogia de Lucas também salta gerações. O termo repetido filho não aparece no texto grego; em cada par de nomes do primeiro indivíduo nomeado é meramente dito ser um descendente em algum sentido de o segundo (conforme também v 38;. Adão, obviamente, não era o filho de Deus no sentido físico).

Outras diferenças são mais significativas. Lucas identifica avô de Jesus como Eli , enquanto Mateus chama Jacó. Lucas traça ascendência de Jesus através de filho de Davi Nathan , enquanto Mateus traça-lo através de seu filho Salomão. Finalmente, embora os nomes, desde Abraão até Davi, são idênticos em ambos os genealogias (exceto que Mateus pula Admin), todos, mas dois dos nomes de Davi para José são diferentes. Foram propostas duas explicações possíveis para estas diferenças.

Alguns sustentam que ambas as genealogias são José, observando que o nome de Maria não aparece na genealogia de Lucas e que os judeus rastreada ascendência através de genealogia do pai, e não a mãe de (mas como Leon Morris ressalta: "Não temos nenhuma informação sobre a forma como uma genealogia seria contada quando não havia pai humano O caso é único. "[ O Evangelho Segundo São Lucas , Tyndale Comentários do Novo Testamento (Grand Rapids: Eerdmans, 1975), 100]). Eles explicam avós de Jesus diferentes (Eli em Lucas e Jacó em Mateus), bem como os diferentes nomes de Davi para José, invocando o princípio da lei do levirato (Gn 38:8; Rt 4:10). De acordo com este ponto de vista, Eli e Jacó eram meio-irmãos, que tem a mesma mãe, mas de pais diferentes. Um dos dois morreu sem filhos, eo irmão sobrevivente casou com sua viúva. Isso faria com que José, filho biológico do irmão sobrevivente, eo filho legal do falecido.

Embora plausível, esse ponto de vista é amplamente baseado em conjecturas absolutamente improvável (que Eli e Jacó eram meio-irmãos, e que um casamento levirate ocorreu). A muito melhor explicação é que Mateus registra a genealogia de José e Lucas Maria (Lucas omitiu o nome dela em deferência ao costume judeu). Os dois nomes diferentes dadas para o avô de Jesus, na verdade, referem-se a dois homens diferentes, pai de José, pai de Maria. As diferenças nos nomes de Davi para José são também de esperar, uma vez que as genealogias são aqueles de duas pessoas diferentes. Maria traçou sua ascendência através de Nathan, enquanto José traçou sua através de Salomão. Este ponto de vista também é consistente com os efeitos dos dois escritores, como mencionado acima. O desejo de Mateus para provar direito legal de Jesus para o trono de Davi levou-o a incluir a genealogia de José. Lucas dirigida a um público mais amplo, em grande parte, Gentil e assim deu actual descida de Jesus, física através de Maria. Finalmente, este ponto de vista explica como Jesus podia legitimamente ser o rei de Israel, apesar de ser um descendente de Jeconias (Mt 1:11). Jesus era descendente legal, mas não físico, de Jeconias através de José. Isso evitou a maldição que o Senhor pronunciou sobre Jeconias, que nenhum de seus descendentes iria ser rei (Jer. 22: 24-30). (Para mais provas de que Lucas apresenta a genealogia de Maria, ver Robert L. Tomé e Stanley N. Gundry, A Harmonia dos Evangelhos [Chicago: Moody, 1978], anexo 9.)

As genealogias de Mateus e Lucas concluir, sem dúvidas de que Jesus era um descendente de Davi. Nem mesmo sua amargos inimigos entre os líderes judeus negou isso. Eles certamente teria rejeitado Suas reivindicações messiânicas fora de mão se não tivesse sido, e silenciou as multidões que entusiasticamente gritou com a entrada triunfal: "Hosana ao Filho de Davi" (Mt 21:9 com Mc 6:3; 10: 37-38), altura em que Ele tinha cerca de trinta anos de idade . Essa foi uma idade habitual para homens de Deus para começar seus ministérios. Ezequiel começou seu ministério profético aos trinta anos (Ez 1:1), e Davi tinha trinta anos quando subiu ao trono de Israel (2Sm 5:4, Nu 4:39, Nu 4:43, Nu 4:47; 1 Crônicas 23:.. 1Cr 23:3). Jesus começou assim seu ministério público em uma idade que as pessoas considerem adequado.

A SUPOSIÇÃO DE ANCESTRAIS JESUS '

sendo, como se cuidava, filho de José, (3: 23b)

Esta breve frase é de profundo significado teológico. Ele foi comumente suposto que Jesus era o filho de José , de forma compreensível, uma vez, tanto quanto a maioria das pessoas sabia, Jesus era apenas um dos de José e Maria crianças (conforme Mt 13:1, no capítulo 5 deste volume). O texto grego deixa claro que José não faz parte da genealogia de Lucas. Todos os outros nomes são precedidos pelo artigo definido tou , mas Josephnão é, indicando, assim, que a menção de seu nome está entre parênteses. A frase poderia ser prestados de forma mais precisa, "Jesus ... sendo (como se cuidava, filho de José), filho de Eli", isto é, o neto de Eli através de Maria. Esta é outra razão convincente para a visualização de genealogia de Lucas como Maria. Como isso poderia ser a genealogia de José quando gramática de Lucas deixa claro que José não era parte dela? Além disso, como RCH Lenski aponta,

Como Lucas não conseguia pensar em acrescentar uma genealogia de José depois de dizer que Jesus só foi suposto para ser um filho de José, ou seja, um filho físico, o próprio Lucas ter mostrado no comprimento que esta suposição era errada, e que Jesus era um filho físico só de Maria, ainda não foi esclarecido por aqueles que acham a genealogia de José aqui. ( A Interpretação dos Evangelho de São Lucas .. [Minneapolis: Augsburg, 1946], 218-19 itálico no original)

A SIMILARIDADE DE DOIS ANCESTRAIS

Zorobabel ... Salatiel (03:27)

Os nomes de Eli (v. 23) para Rhesa (v. 27) e de Neri (v. 27) para Matata (v. 31) não aparecem em nenhum outro lugar nas Escrituras. Tudo o que se pode dizer deles é que eles eram nomes judeus comuns da época. Os nomes de Zorobabel e Salatiel imprensadas entre são conhecidos; na verdade, eles são os únicos dois nomes após a época de Davi que são comuns a ambas as genealogias de Lucas e Mateus.É possível que os nomes se referem a indivíduos diferentes, e que havia um pai chamado Salatiel e um filho chamado Zorobabel em ambas as genealogias. Ou um casamento levirato pode ser responsável por sua presença em ambas as genealogias. Zorobabel próprio pode ter sido o filho de um casamento levirato, desde 1Cr 3:19 lista Pedaías como seu pai, enquanto o Velho Testamento em outro lugar chama o filho de Salatiel (eg , Ed 3:2).. Da mesma forma, Lucas se refere a Neri como o pai de Salatiel, enquanto 1Cr 3:17 lista Jeconias como seu pai. Mais uma vez, este é ou outro caso de casamento levirato, ou a adopção.

A IMPORTÂNCIA DE QUATRO NOMES

Quatro nomes na genealogia resumir a pessoa de Jesus Cristo. Como um filho de Deus (v.
- 38b) pela criação, Adão deu Sua imagem intocada, não poluído, e incorrupto até que ele caiu em pecado. Que pecado desfigurava a imagem de Deus, de modo que nenhum dos descendentes de Adão eram verdadeiros filhos de Deus, da mesma maneira que ele tinha sido antes de pecar. Jesus em Sua humanidade, no entanto, era um homem como Adão tinha sido antes da queda; sem pecado, e perfeitamente com a imagem de Deus. Além disso, Jesus era o Filho de Deus, em Sua divindade, sendo da mesma essência que o Pai (Fm 1:2).

Como o filho de Abraão (v. 34), Jesus é a semente prometida ao patriarca (Gl 3:16), nos quais as bênçãos prometidas do convênio abraâmico será realizado.

Finalmente, como o filho de Davi (v. 31), Jesus "reinará pelos séculos dos séculos" (Ap 11:15; Lc 1:33).

Sua ascendência real, confirmado por ambos os pais 'genealogias, é mais uma prova de Jesus credenciais messiânicas.



Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de Lucas Capítulo 3 do versículo 1 até o 38

Lucas 3

O correio do rei — Luc. 3:1-6

João chama ao arrependimento — Luc. 3:7-18 A detenção de João — Luc. 3:19-20

Chega a hora para Jesus — Luc. 3:21-22 A linhagem de Jesus — Luc. 3:23-38

O CORREIO DO REI

Lucas 3:1-8

Para Lucas a aparição de João Batista é um dos pontos em que a história muda. É assim tanto que se situa o momento com seis dados

diferentes.

  1. Tibério era o sucessor de Augusto e portanto o segundo dos imperadores romanos. Cerca dos anos 11 ou 12 d. C. Augusto o tornou

seu colega no poder imperial, mas não se tornou imperador único até o ano 14 d. C. O décimo quinto ano de seu reinado deve ter sido entre 28 e 29 d. C. Lucas começa situando a aparição de João no cenário mundial, o

cenário do Império Romano.

  1. Os três dados seguintes que Lucas dá se relacionam com a organização política da Palestina. O título tetrarca significa literalmente governador de uma quarta parte. Em províncias tais como Tessália e

Galácia, que estavam divididas em quatro seções ou áreas, o governador de cada uma delas era chamado tetrarca; mas mais tarde a palavra ampliou seu significado e se aplicou ao governador de qualquer parte.

Herodes o Grande morreu no ano 4 A. C., depois de ter reinado quarenta anos. Dividiu seu reinou entre três de seus filhos e em um primeiro momento os romanos aprovaram sua decisão.

  1. Dt Galiléia e Peréia a Herodes Antipas, quem reinou desde ano 4 A. C. até o ano 39 d. C. Portanto, Jesus viveu principalmente sob o reinado deste soberano e em seus domínios da Galiléia.
  2. Dt 1turéia e Traconites a Herodes Felipe, que reinou do 4 A. C. até 33 D. C. A cidade da Cesaréia de Felipe foi chamada assim por ele, porque ele a mandou construir.
  3. Deixou Judéia, Samaria e Edom a Arquelau. Um rei péssimo. Os judeus no final pediram aos romanos que o tirassem de seu cargo; e Roma, preocupada com os contínuos problemas da Judéia, instalou um procurador ou governador romano. Assim foi como os romanos

começaram a governar diretamente sobre a Judéia. Nesse momento era

governador Pilatos, que esteve no poder desde o ano 25 até 37 d. C. De modo que neste parágrafo Lucas nos dá uma visão panorâmica da divisão do reino que tinha pertencido a Herodes o Grande.

  1. Não sabemos virtualmente nada do Lisânias.
  2. Uma vez esclarecida a situação mundial e política da Palestina, Lucas relata a situação religiosa e se situa a aparição de João no momento em que Anás e Caifás eram sacerdotes. Nunca houve dois sumo sacerdotes ao mesmo tempo. Por que, então, Lucas nos oferece dois nomes? O sumo sacerdote era ao mesmo tempo a cabeça civil e religiosa da comunidade. Na antiguidade o posto tinha sido hereditário e tinha durado toda a vida.

Mas com a chegada dos romanos o posto era objeto de todo tipo de intrigas. O resultado foi que entre os anos 37 A. C. e 26 d. C. houve mais de vinte e oito sumo sacerdotes. Anás foi em realidade sumo sacerdote entre os anos 7:14 d. C. Portanto neste momento está fora de seu posto; mas foi passado por não menos de quatro de seus filhos e Caifás era seu genro. Portanto, embora Caifás era o supremo sacerdote reinante, Anás ostentava o poder. Esta é a razão pela qual Jesus foi levado a ele em primeiro lugar logo depois de ser preso (Jo 18:13) apesar de que nesse momento não estava em funções. Lucas associa seu nome com Caifás porque, apesar de ser este o sumo sacerdote, Anás era ainda o sacerdote de maior influencia no país.

Os versículos 4:6 são uma citação de Isaías 40:3-5. No Oriente, quando um rei se propunha visitar parte de seus domínios mandava um

correio para que avisasse as pessoas que deviam preparar os caminhos.

Durante o serviço de coroação na Abadia do Westminster encontramos um paralelo moderno disto. Quando toda a congregação

estava sentada apareceu inesperadamente um grupo de limpadores com escovas e aspiradoras que começaram a limpar os tapetes de modo que estes estivessem absolutamente limpos para a chegada da rainha.

Assim, pois, João é considerado como o correio do Rei. Mas a preparação sobre a qual insistia, era uma preparação do coração e da

vida. Dizia: "O rei está por chegar, corrijam não seus caminhos, e sim suas vidas." Em nossas mãos está a tarefa perene de fazer com que a vida seja digna de ser vista pelo Rei.

JOÃO CHAMA AO ARREPENDIMENTO

Lucas 3:7-18

Aqui nos defrontamos com a mensagem de João às pessoas. Em

nenhum outro lugar se nota tão claramente a diferença entre João e Jesus porque, qualquer que fosse a mensagem de João, não era evangélica. Não se tratava de boas novas; eram novas de terror. João tinha vivido no deserto. A face do deserto estava coberta de arbustos e matagais, assaz seca como isca. Algumas vezes uma faísca acendia a face do deserto e saíam de seus ninhos as víboras e as serpentes fugindo aterrorizadas das chamas ameaçadoras. João comparava a elas as pessoas que seriam batizadas. Os judeus não tinham a menor dúvida de que nos planos de Deus eles eram a nação mais favorecida. Sustentavam que Deus julgaria todas as nações com uma medida mas aos judeus com outra. Em realidade sustentavam que um homem estava livre de todo juízo simplesmente pela virtude de ser judeu. Um filho de Abraão estava livre de juízo. João lhes dizia que o privilégio racial não significava nada; que Deus julgava a vida e não a linhagem.

Há três pontos sobressalentes na mensagem de João.

  1. Demandava que os homens compartilhassem suas riquezas uns com outros. Era um evangelho social que estabelecia que Deus nunca absolverá ao homem que se contente tendo muito enquanto outros têm pouco.

  1. Ordenava ao homem não deixar seu trabalho, e sim trabalhar por sua própria salvação fazendo seu trabalho como devia ser feito. Que o coletor de impostos seja um bom funcionário, que um soldado seja um

bom defensor. O dever do homem era servir a Deus onde ele o tinha posto. João estava convencido de que em nenhuma parte se pode servir a Deus melhor que no trabalho diário.

  1. João estava seguro de que ele era só o precursor do Rei. Este estava por vir, e com ele o julgamento. A pá mencionada era uma grande pá chata de madeira; com ela os grãos eram lançados ao ar; os grãos pesados caíam ao chão e a palha voava. E assim como se separava a palha do grão, o Rei separaria os bons dos maus. De maneira que João pintava um quadro do juízo, mas se tratava de um juízo que um homem podia enfrentar com confiança se tinha saldado suas dívidas com seu vizinho, e se tinha realizado fielmente sua tarefa diária.

João foi um dos pregadores mais efetivos do mundo.

Uma vez Chalmers, quando o felicitaram por um sermão, disse: "Sim, mas o que fez?" Está claro que João pregava a ação e produzia

ação. Não se ocupava de sutilezas teológicas, mas sim da vida.

A DETENÇÃO DE JOÃO

Lucas 3:19-20

João era um pregador da justiça tão direto e franco que não podia

senão correr perigo. Josefo, o historiador judeu, diz que a causa de sua detenção era que Herodes "temia que a grande influencia que João exercia sobre o povo lhe desse poder e inclinação para organizar uma rebelião, pois pareciam preparados a fazer algo que ele propusesse".

Isto sem dúvida é certo, mas o Novo Testamento nos dá uma causa muito mais pessoal e imediata. Herodes Antipas se casou com Herodias

e João o repreendia por isso. As relações envoltas neste casamento são extremamente complicadas. Herodes o Grande era um homem que se casou várias vezes. Herodes Antipas era filho do Herodes o Grande e de uma mulher chamada Maltake. Herodias era filha do Aristóbulo, que

também era filho de Herodes o Grande e de Mariana, chamada

comumente a asmonea. Como vimos, Herodes tinha dividido seu reino entre Arquelau, Herodes Antipas e Herodes Felipe. Tinha outro filho, também chamado Herodes, que era filho do Mariana, filha do sumo sacerdote. Este Herodes não teve parte do reino de seu pai e vivia em Roma. Casou-se com o Herodias. Era em realidade seu meio tio, porque o pai dela, Aristóbulo, e ele eram filhos de Herodes, mas de distintas mães. Herodes Antipas em uma de suas visitas a Roma, seduziu-a e se casou com ela, que era sua cunhada, por estar casada com seu meio irmão, e ao mesmo tempo sua sobrinha por ser filha de seu outro meio irmão, Aristóbulo. Todo este procedimento causou comoção à opinião judaica, já que era contrário à Lei, e inapropriado sob qualquer ponto de vista. É algo muito perigoso repreender a um tirano oriental, mas João o fez. O resultado foi que o prendeu e o encarcerou em um calabouço do castelo do Macário nas bordas do Mar Morto. Não podia haver nada mais cruel que tomar a esta criatura do deserto e encerrá-la em um calabouço. Finalmente foi decapitado para gratificar o ressentimento do Herodias (Mateus 14:5-12; Marcos 6:17-29).

É sempre perigoso dizer a verdade; e entretanto quem se une à verdade, poderá no momento terminar no cárcere ou no patíbulo, mas no final sairá vitorioso.

Uma vez, o conde do Morton, que era regente de Escócia, ameaçou a André Melville, o reformador. Disse-lhe: "Não haverá tranqüilidade neste país até que meia dúzia de homens como você sejam pendurados ou desapareçam do lugar." Melville lhe respondeu: "Senhor! Tratar a

seus cortesãos dessa maneira! Para mim tanto faz me apodrecer no ar ou na terra... Deus seja louvado; não está em suas mãos enforcar nem exilar sua verdade." Platão disse uma vez que um homem sábio sempre

preferirá sofrer equivocadamente que fazer coisas equivocadas.

Só devemos nos perguntar a nós mesmos se em última análise e em definitiva preferiremos ser Herodes Antipas ou João Batista.

CHEGA A HORA PARA JESUS

Lucas 3:21-22

Os pensadores da Igreja procuraram sempre uma resposta ao seguinte problema: Por que Jesus foi para ser batizado por João? O

batismo de João era o batismo do arrependimento e cremos que Jesus não era pecador. Então, por que se oferece a si mesmo para esse batismo? Na igreja primitiva se sugeria às vezes, com um toque caseiro,

que o fez para agradar a Maria, sua mãe, e em resposta a seu pedido; mas precisamos de uma razão melhor que essa. Na vida de cada homem há certas etapas bem definidas, certas dobradiças sobre as quais gira toda a

sua vida. Assim foi na vida de Jesus, e cada tanto devemos nos deter e buscar ver a vida de Jesus como uma totalidade.

A primeira grande mudança, como já vimos, foi a visita ao templo quando tinha doze anos, momento em que descobriu sua relação sem

igual com Deus. No momento da aparição de João, Jesus tinha cerca de trinta anos (Lc 3:23). Quer dizer, que pelo menos tinham passado dezoito. Através de todos estes anos Jesus deve ter estado pensando e

tomando cada vez mais consciência de sua condição sem igual. Entretanto, continuou sendo o carpinteiro do Nazaré. Deve ter sabido que chegaria o dia em que deveria dizer adeus a Nazaré e sair para

cumprir sua tarefa maior. Deve ter esperado que algum sinal mostrasse que esse dia tinha chegado. Agora, quando João apareceu o povo se reunia para ouvi-lo e ser batizado. Isto é, através de todo o país havia um

movimento sem precedentes rumo a Deus. Quando Jesus viu isto, soube que sua hora tinha chegado. Não era que tivesse consciência de pecado e precisasse arrepender-se. Era que sabia que nesse momento Ele também

devia identificar-se com esse movimento rumo a Deus. Para Jesus a aparição de João foi o chamado de Deus à ação; e seu primeiro passo foi identificar-se com o povo em sua busca de Deus.

Mas no batismo de Jesus algo aconteceu. Antes de que desse este

passo tremendo tinha que ter certeza de que sua atitude era correta; e no

momento do batismo Deus lhe falou. Não nos equivoquemos. O que aconteceu no batismo foi uma experiência pessoal de Jesus. A voz de Deus veio a Ele, e lhe disse que tinha tomado a decisão correta. Mas o que é mais – muito mais –, a mesma voz de Deus lhe indicou o caminho a seguir. Deus lhe disse: "Tu és meu Filho amado; em ti tenho complacência." Esta oração está composta por dois textos. Tu és meu filho amado – do Sl 2:7, que foi sempre aceito como uma descrição do Messias Rei. Em ti tenho complacência – é parte de Is 42:1 e pertence a uma descrição do servo do Senhor cujo retrato culmina nos sofrimentos de Isaías 53. Portanto em seu batismo Jesus se deu conta, em primeiro lugar, de que era o Messias, o Rei Ungido de Deus; e, em segundo lugar, de que isso não envolvia nem poder nem glória, e sim sofrimento em uma cruz.

A cruz não tomou a Jesus de surpresa; do momento em que tomou consciência de sua situação Ele a viu diante de si. O batismo mostra a

Jesus pedindo a aprovação de Deus e recebendo o destino da cruz.

A LINHAGEM DE JESUS

Lucas 3:23-38

Esta passagem começa com uma declaração muito sugestiva. Diz-

nos que quando Jesus começou seu ministério não tinha menos de trinta anos de idade. Por que passou trinta anos em Nazaré quando tinha vindo a ser o Salvador do mundo? Diz-se tradicionalmente que José morreu bastante jovem e que Jesus precisou sustentar Maria e seus irmãos menores, e que só quando foram o suficientemente crescidos para tomar o negócio em suas mãos, Jesus se sentiu livre para deixar Nazaré e sair ao mundo. Seja isto certo ou não, três coisas se podem afirmar.

  1. Era essencial que Jesus levasse a cabo com a maior fidelidade as tarefas familiares mais limitadas antes de que Deus lhe confiasse a tarefa universal de salvar o mundo. Por sua fidelidade, sua responsabilidade,

sua realização das obrigações menores do lar, Jesus se preparou para sua

grande tarefa. Quando relatou a parábola dos Talentos, as palavras de Deus ao servo fiel foram: "Bem, servo bom e fiel; sobre pouco foste fiel, sobre muito te porei; entra no gozo de teu Senhor" (Mt 25:21, Mt 25:23). Sem dúvida Jesus se referia à sua própria experiência quando disse isto.

Quando a mãe do Sir James Barrier morreu, ele disse: "Posso olhar para trás e não ver nada que não tenha sido terminado."

Porque Jesus realizou fielmente as tarefas menores, foi-lhe dada a tarefa maior do mundo.

  1. Teve oportunidade de viver seus próprios ensinos. Se tivesse sido um professor sem lar, vagabundo, sem laços humanos nem obrigações que unissem a ninguém, os homens poderiam haver dito dele:

"Que direito tem de nos falar das obrigações e das relações humanas, se tu não as cumpriste?" Mas Jesus podia dizer a outros, não "Façam o que digo", e sim "Façam o que eu fiz."

Tolstoi era um homem que sempre falava de viver o caminho do amor; mas sua mulher escreveu duramente a respeito dele: "Há tão pouca ternura genuína nele; sua bondade não provém de seu coração, mas sim

de seus princípios. Suas biografias relatarão como ajudou aos trabalhadores a levar baldes de água, mas ninguém saberá jamais que nunca deu descanso à sua mulher e que nunca – nestes trinta e dois anos

  1. deu a seu filho um copo de água nem permaneceu cinco minutos ao lado de sua cama para me dar um pequeno descanso de minhas tarefas."

Nunca ninguém pôde dizer isso de Jesus. Viveu em seu lar o que pregava fora dele.

  1. Se Jesus queria ajudar aos homens devia saber como viviam. E por ter acontecido esses trinta anos no Nazaré, conhecia os problemas que surgiam no trabalho, da insegurança que ameaça o operário, do

cliente de mau caráter, do homem que não paga suas dívidas. É uma glória da encarnação saber que não existem problemas na vida que nós enfrentamos que Jesus também não tenha enfrentado.

Aqui encontramos a genealogia de Jesus dada por Lucas. Os judeus estavam interessados nas genealogias. Em especial as que pertenciam

aos sacerdotes, que tinham que provar que eram descendentes diretos de Arão, preservavam-se nos registros públicos. Nos tempos de Esdras e Neemias dois sacerdotes perderam seu posto porque não puderam exibir sua genealogia (Esdras 2:61-63; Neemias 7:63-65). Mas o problema desta genealogia é sua relação com a que aparece em Mateus 1:1-17.

Os pontos em questão são os seguintes: só Lucas dá a seção entre Adão e Abraão; a seção de Abraão a Davi é a mesma em ambos; mas a parte entre David e José é quase completamente diferente.

Desde que os homens começaram a estudar o Novo Testamento tentaram explicar as diferenças.

  1. Diz-se que ambas as genealogias são simbólicas e que Mateus

dá a ascendência real de Jesus, enquanto que Lucas dá a sacerdotal.

  1. Uma das sugestões mais antigas é que Mateus dá em realidade a genealogia de José e Lucas a de Maria.
  2. A explicação mais engenhosa é a seguinte: em Mt 1:16 o pai do José é Jacó; em Lc 3:23 é Eli. De acordo com a lei judaica do matrimônio de levirato (Dt 25:5 ss.), se um homem morria

seu irmão devia, se estava livre para fazê-lo, casar-se com a viúva e garantir a continuação da linha. Quando isto acontecia o filho deste matrimônio podia ser considerado como descendente do primeiro ou do

segundo marido. Sugere-se que a mãe de José se teria casado duas vezes. José seria em realidade filho de Eli, seu segundo marido, mas perante a lei o era de Jacó, o primeiro marido que tinha morrido. Sugere-se então que enquanto Jacó e Eli tinham a mesma mãe, tinham pais distintos e

que o pai de Jacó era descendente de Davi pela linha de Salomão, enquanto que o do Eli o era também, mas através do Natã. Esta engenhosa teoria significaria que ambas as genealogias são corretas. Em

realidade, tudo o que podemos dizer é que não sabemos.

Na genealogia que Lucas dá de Jesus se devem notar duas coisas.

  1. Dá ênfase à humanidade real de Cristo. Assinala o fato de que era um homem entre os homens. Não era um espectro nem um semideus.

Para salvar os homens se converteu no mais real de todos eles.

  1. Mateus chega até Abraão; Lucas o faz até Adão. Para Mateus, Jesus era uma posse dos judeus; para Lucas, era-o de toda a humanidade, porque traçou sua linhagem não até o fundador da nação judaica, e sim até o fundador da raça humana. Um dos grandes pensamentos de Lucas é apagar os limites nacionais e raciais até da genealogia de Jesus.

O Evangelho em Carne e Osso

Flávio Gouvêa de Oliveira, Pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil
O Evangelho em Carne e Osso - Comentários de Lucas Capítulo 3 do versículo 1 até o 14

10    . Uma mensagem radical para um mundo enlouquecido

Lc 3:1-14

 

A Palavra de Deus apesar da loucura

 

O texto descreve a situação política da época do início do ministério de Jesus, indicando jogos de interesse e até cargos desnecessários (tetrarcas). Podemos ter essas informações lendo comentários bíblicos, mas também não é difícil de fazer uma relação com a política de modo geral.

O breve comentário de Lucas também indica o jogo de interesses na esfera religiosa. Só deveria haver um sumo sacerdote, mas o conflito entre a influência de Roma e os interesses da elite judaica haviam mudado isso, de modo que havia, na época, dois sumos sacerdotes: um reconhecido por Roma e outro pelos judeus, embora fossem sogro e genro.

Acredito que essa situação fosse só a ponta do iceberg dos jogos de interesses políticos e religiosos da época, e é nesse contexto conturbado e corrupto que Deus busca seu representante no deserto. E é lá, afastado de todo esse jogo de interesses, o Senhor envia-lhe sua palavra.

É interessante que João até poderia vir a ser um sumo sacerdote por ser filho de sacerdote e da família de Arão por parte de mãe (Lc 1:5), mas Deus o queria como um profeta radical e longe dos jogos de interesses.

O verdadeiro representante de Deus estava à margem da sociedade, anunciando a palavra de Deus diretamente às pessoas e chamando-as ao arrependimento. Por mais que os sistemas do mundo sempre estejam loucos, nada é empecilho para a palavra de Deus.

 

A Palavra de Deus nivelando as diferenças

 

A missão de João Batista era o cumprimento da profecia de Isaías (Is 40:3-5).

Toda a loucura humana e suas consequências eram representadas por um terreno tortuoso e complicado, com muitos de altos e baixos, e com diversos perigos que impediriam qualquer um de chegar facilmente a qualquer lugar.

Entretanto a mensagem simples e radical de João derrubava esses obstáculos e colocava a todos diretamente diante de Deus e de sua vontade, preparando assim o caminho para o Senhor. Não havia grandes e pequenos; ricos e pobres; melhores e piores; nem vencedores e perdedores dos fúteis jogos de interesses. O que nivelava a todos era o fato de serem pecadores (Rm 3:23).

Assim, sua mensagem era simples e direta, mas não fácil. As pessoas eram exortadas a se arrependerem e a demonstrarem frutos verdadeiros desse arrependimento, inclusive aquelas que achavam que já tinham méritos com Deus. A mensagem radical e niveladora de João declarava que suas qualidades genéticas ou religiosas não valiam nada diante de Deus e o que juízo era iminente.

Naquela época, o batismo já era administrado pelos judeus aos gentios que se convertiam, dando a ideia de purificação ritual para os que vinham de fora. Mas João ousava, por ordem de Deus, administrar aos próprios judeus, mostrando que eles também deveriam se arrepender. Não havia diferenças.

O verdadeiro reconhecimento do pecado - e seu arrependimento – nivelava a todos e deixava livre o caminho para Deus, que se revelaria no Messias.

 

A prática da Palavra radical: o próximo

O que significa “arrepender-se”? Esse é um daqueles termos que têm tantas explicações que acabam ficando com um sentido muito vago na mente das pessoas. E se o sentido é vago, imagine sua prática.

João não exortava apenas ao arrependimento, mas em darem frutos, ou seja, provas do arrependimento. É provável que muitos ali até gostassem da mensagem radical e do ritual do batismo, mas que não expressavam isso verdadeiramente em suas práticas. Participavam do ritual para fugir “da ira vindoura”, mas não deixavam que esse ritual realmente transformasse sua vida presente; a esses ele chamava de “raça de víboras”.

Alguns que ali estavam entenderam que dar frutos de arrependimento exigia ação, e quiseram saber claramente o que deviam fazer. Muitas religiões respondem a isso sugerindo remorso, penitência e até autoflagelação; outras sugerem algo envolvendo dinheiro e esforços mecânicos; e ainda há aquelas que parecem nem considerar o assunto. Entretanto a resposta de João era simples e direta, ligada ao cotidiano de cada um que perguntava. Eram respostas até óbvias e, por isso mesmo, difíceis.

Os que tinham roupa e comida a mais deveriam repartir com quem não tinha. Os que coletavam impostos deviam ser honestos com todos. Os soldados não deviam maltratar, extorquir ou dar denúncias falsas, especialmente com o objetivo de receberem suborno.

A ideia não era disfarçar alguns pecados com algumas atitudes boas, mas terem essas atitudes como frutos produzidos pelo arrependimento sincero, como Zaqueu viria a demonstrar mais tarde (Lc 19:1-10).

Pense sobre a profundidade do arrependimento para que ele se manifeste em atitudes tão práticas do cotidiano. O mundo está tão enlouquecido que as atitudes mais simples parecem as mais complicadas.



Notas de Estudos jw.org

Disponível no site oficial das Testemunhas de Jeová
Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 3 versículo 14
os soldados: Esses soldados pelo visto eram judeus que talvez trabalhassem em algum tipo de fiscalização policial que envolvia cobrar taxas de alfândega ou outros impostos. Por serem judeus, eles faziam parte de uma nação que tinha um pacto com Jeová. Os soldados em geral eram conhecidos por praticar certos crimes, como a extorsão. Se os soldados judeus quisessem ser batizados em símbolo de arrependimento, eles precisavam mudar sua conduta e parar de cometer esses crimes. — Mt 3:8.

não acusem a ninguém falsamente: O termo grego traduzido aqui como “acusem . . . falsamente” (sykofantéo) é traduzido em Lc 19:8 como “tenha extorquido” (ou: “tenha extorquido por acusação falsa”, veja a nota de estudo em Lc 19:8). De acordo com estudiosos, esse verbo significa literalmente “tomar por mostrar o figo”. Existem várias explicações sobre a origem desse termo. Uma delas diz que antigamente era proibido exportar figos de Atenas e que quem acusava outros de tentar exportar figos era chamado de “mostrador de figo”. A palavra sykofantéo passou a ser usada para se referir a uma pessoa que acusava outros falsamente para obter lucro, um chantagista.

o que ganham: Ou: “o salário; o pagamento”. A palavra grega que aparece aqui foi usada como um termo militar e pode se referir a salário, ajuda para alimentação ou auxílio para outras despesas. Pode ser que no início os soldados recebessem alimentos e outras provisões como parte de seu pagamento. Os soldados judeus que foram até João talvez trabalhassem em serviços relacionados com fiscalização policial, em especial serviços ligados com alfândega ou coleta de impostos. João pode ter dado esse conselho porque a maioria dos soldados ganhava pouco e, pelo visto, muitos tinham a tendência de abusar de seu poder para conseguir mais dinheiro. Em 1Co 9:7, onde Paulo fala do pagamento que um “soldado” cristão merece, a mesma palavra é usada na expressão “com os seus próprios recursos”.


Dicionário

Contentar

verbo transitivo direto e pronominal Fazer com que alguém fique satisfeito; realizar os desejos de alguém; satisfazer as suas próprias necessidades; tornar-se alegre: contenta-se com o carinho dos animais; não se contentou em amar somente uma pessoa; a resposta não o contentou.
verbo transitivo direto e bitransitivo Transmitir tranquilidade, sossego ou paz a; apaziguar: contentar a mãe com elogios.
Etimologia (origem da palavra contentar). Contente + ar.

Defraudar

Fraudar; engano propositado; logro; artifício para iludir; cilada

Defraudar Roubar usando meios enganosos (1Sm 12:3); (Lc 19:8).

verbo transitivo Espoliar por meio de fraude.
Valer-se de fraude para contrariar a lei.

Dissê

1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

di·zer |ê| |ê| -
(latim dico, -ere)
verbo transitivo

1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

2. Referir, contar.

3. Depor.

4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

verbo intransitivo

8. Condizer, corresponder.

9. Explicar-se; falar.

10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

verbo pronominal

11. Intitular-se; afirmar ser.

12. Chamar-se.

13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

nome masculino

14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

15. Estilo.

16. Maneira de se exprimir.

17. Rifão.

18. Alegação, razão.


quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


Farar

verbo transitivo direto [Gíria] Farejar; procurar, buscar, encontrar ou apanhar alguma coisa; tentar encontrar alguém através do faro.
Etimologia (origem da palavra farar). Faro + ar.

Interrogar

verbo transitivo Fazer perguntas a alguém.
Figurado Consultar, sondar, examinar: interrogar a sua consciência.

Interrogar Perguntar (Jo 16:19).

Mal

Mal
1) Qualquer coisa que não está em harmonia com a ordem divina; aquilo que é moralmente errado; aquilo que prejudica ou fere a vida e a felicidade; aquilo que cria desordem no mundo (Gn 3:5); (Dt 9:18); (Rm 7:19). V. PECADO.
2) Sofrimento (Lc 16:25). 3 Desgraça (Dn 9:13).

4) Dano (Gn 31:52); crime (Mt 27:23).

5) Calúnia (Mt

Mal O oposto ao bem. Ao contrário de outras cosmovisões, não procede de Deus nem é um princípio necessário à constituição do cosmos. Origina-se no coração do homem (Mt 9:4; 12,34; 22,18; Mc 7:22; Lc 11:39), embora para ele contribuem também decisivamente Satanás e seus demônios (Mt 5:37; 12,45; 13 19:38; Lc 7:21; Jo 17:15). De ambas as circunstâncias provêm problemas físicos (Mt 15:22; Lc 16:25) e morais (Mt 22:18). Jesus venceu o mal (Mt 12:28) e orou ao Pai para que protegesse seus discípulos do mal (Jo 17:15).

substantivo masculino Contrário ao bem; que prejudica ou machuca: vivia desejando o mal aos outros; a falta de segurança é um mal que está presente em grandes cidades.
Modo de agir ruim: o mal não dura muito.
Aquilo que causa prejuízo: as pragas fazem mal à plantação.
Tragédia: os males causaram destruição na favela.
Doença: padece de um mal sem cura.
Dor ou mágoa: os males da paixão.
Sem perfeição: seu mal era ser mentiroso.
Reprovável; contrário ao bem, à virtude ou à honra: escolheu o mal.
Religião Designação para personificar o Diabo, geralmente usada em maiúsculas.
advérbio Sem regularidade; que se distancia do esperado: a segurança pública se desenvolve mal.
De um modo incompleto; sem perfeição: escreveu mal aquele texto.
Insatisfatoriamente; de uma maneira que não satisfaz por completo; sem satisfação.
Erradamente; de uma maneira errada: o professor ensinou-nos mal.
Defeituosamente; de uma maneira inadequada: o portão estava mal colocado.
Incompletamente; de um modo incompleto; não suficiente: mal curado.
Pouco; que uma maneira inexpressiva: mal comentou sobre o acontecido.
Rudemente; de uma maneira indelicada e rude: falou mal com a mãe.
Cruelmente; de um modo cruel; sem piedade: trata mal os gatinhos.
Que se opõe à virtude e à ética; sem moral: comportou-se mal.
Em que há ofensa ou calúnia: sempre falava mal da sogra.
Que não se consegue comunicar claramente: o relacionamento está mal.
Jamais; de maneira alguma: mal entendia o poder de sua inteligência.
Que não possui boa saúde; sem saúde: seu filho estava muito mal.
De uma maneira severa; que é implacável: os autores escreveram mal o prefácio.
conjunção Que ocorre logo após; assim que: mal mudou de emprego, já foi mandado embora.
Etimologia (origem da palavra mal). Do latim male.

[...] O mal é a antítese do bem [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 7

[...] o mal, tudo o que lhe é contrário [à Lei de Deus]. [...] Fazer o mal é infringi-la.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 630

O mal é todo ato praticado pelas mãos, pelos pensamentos e pelas palavras, contrários às Leis de Deus, que venha prejudicar os outros e a nós mesmos. As conseqüências imediatas ou a longo prazo virão sempre, para reajustar, reeducar e reconciliar os Espíritos endividados, mas toda cobrança da Justiça Divina tem o seu tempo certo.
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

[...] apenas um estado transitório, tanto no plano físico, no campo social, como na esfera espiritual.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O problema do mal

[...] apenas a ignorância dessa realidade [do bem], ignorância que vai desaparecendo, paulatinamente, através do aprendizado em vidas sucessivas.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Os Espíritos podem retrogradar?

[...] é a luta que se trava entre as potências inferiores da matéria e as potências superiores que constituem o ser pensante, o seu verdadeiro “eu”. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

[...] O mal não é mais que um efeito de contraste; não tem existência própria. O mal é, para o bem, o que a sombra é para a luz. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] estado de inferioridade e de ignorância do ser em caminho de evolução. [...] O mal é a ausência do bem. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

O mal é a conseqüência da imperfeição humana. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

[...] é apenas o estado transitório do ser em via de evolução para o bem; o mal é a medida da inferioridade dos mundos e dos indivíduos [...].
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 18

O mal é toda ação mental, física ou moral, que atinge a vida perturbando-a, ferindo-a, matando-a.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34

[...] é a treva, na qual um foco de luz tem mais realce. O mal é a transgressão às leis celestes e sociais. O mal é a força destruidora da harmonia universal: está em desencontro aos códigos celestiais e planetários; gera o crime, que é o seu efeito, e faz delinqüentes sobre os quais recaem sentenças incoercíveis, ainda que reparadoras.
Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 2

M [...] é a prática de atos contrários às leis divinas e sociais, é o sentimento injusto e nocivo que impede a perfeição individual, afastando os seres das virtudes espirituais. [...]
Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 2

O mal é a medida da inferioridade dos mundos e dos seres. [...] é conseqüência da imperfeição do Espírito, sendo a medida de seu estado íntimo, como Espírito.
Referencia: GELEY, Gustave• O ser subconsciente: ensaio de síntese explicativa dos fenômenos obscuros de psicologia normal e anormal• Trad• de Gilberto Campista Guarino• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - Geley: Apóstolo da Ciência Cristã

Perturbação em os fenômenos, desacordo entre os efeitos e a causa divina.
Referencia: GIBIER, Paul• O Espiritismo: faquirismo ocidental: estudo histórico crítico, experimental• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 1, cap• 7

[...] O mal é um incidente passageiro, logo absorvido no grande e imperturbável equilíbrio das leis cósmicas.
Referencia: MARCUS, João (Hermínio C• Miranda)• Candeias na noite escura• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

O mal só existe porque ainda há Espíritos ignorantes de seus deveres morais. [...]
Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A prece do coração amargurado

[...] uma enfermação, uma degenerescência, um aviltamento do bem, sempre de natureza transitória. Ele surge da livre ação filiada à ignorância ou à viciação, e correspondente a uma amarga experiência no aprendizado ou no aprimoramento do espírito imortal. [...] O mal é a [...] deformação transitória [do bem], que sempre é reparada por quem lhe dá causa, rigorosamente de acordo com a lei de justiça, imanente na Criação Divina.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] é geratriz de desequilíbrios, frustrações e insuportável solidão.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 13

[...] será sempre representado por aquela triste vocação do bem unicamente para nós mesmos, a expressar-se no egoísmo e na vaidade, na insensatez e no orgulho que nos assinalam a permanência nas linhas inferiores do espírito.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

[...] significa sentença de interdição, constrangendo-nos a paradas mais ou menos difíceis de reajuste.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

[...] é a estagnação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 35

O mal que esparge, às mãos cheias. / Calúnias, golpes, labéus, / É benefício do mundo / Que ajuda a escalar os Céus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é sempre um círculo fechado sobre si mesmo, guardando temporariamente aqueles que o criaram, qual se fora um quisto de curta ou longa duração, a dissolver-se, por fim, no bem infinito, à medida que se reeducam as Inteligências que a ele se aglutinam e afeiçoam. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

[...] O mal é como a fogueira. Se não encontra combustível, acaba por si mesma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 5a reunião

[...] O mal é, simplesmente, o amor fora da Lei.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor

O mal, em qualquer circunstância, é desarmonia à frente da Lei e todo desequilíbrio redunda em dificuldade e sofrimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 176

O mal é o desperdício do tempo ou o emprego da energia em sentido contrário aos propósitos do Senhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1


substantivo masculino Contrário ao bem; que prejudica ou machuca: vivia desejando o mal aos outros; a falta de segurança é um mal que está presente em grandes cidades.
Modo de agir ruim: o mal não dura muito.
Aquilo que causa prejuízo: as pragas fazem mal à plantação.
Tragédia: os males causaram destruição na favela.
Doença: padece de um mal sem cura.
Dor ou mágoa: os males da paixão.
Sem perfeição: seu mal era ser mentiroso.
Reprovável; contrário ao bem, à virtude ou à honra: escolheu o mal.
Religião Designação para personificar o Diabo, geralmente usada em maiúsculas.
advérbio Sem regularidade; que se distancia do esperado: a segurança pública se desenvolve mal.
De um modo incompleto; sem perfeição: escreveu mal aquele texto.
Insatisfatoriamente; de uma maneira que não satisfaz por completo; sem satisfação.
Erradamente; de uma maneira errada: o professor ensinou-nos mal.
Defeituosamente; de uma maneira inadequada: o portão estava mal colocado.
Incompletamente; de um modo incompleto; não suficiente: mal curado.
Pouco; que uma maneira inexpressiva: mal comentou sobre o acontecido.
Rudemente; de uma maneira indelicada e rude: falou mal com a mãe.
Cruelmente; de um modo cruel; sem piedade: trata mal os gatinhos.
Que se opõe à virtude e à ética; sem moral: comportou-se mal.
Em que há ofensa ou calúnia: sempre falava mal da sogra.
Que não se consegue comunicar claramente: o relacionamento está mal.
Jamais; de maneira alguma: mal entendia o poder de sua inteligência.
Que não possui boa saúde; sem saúde: seu filho estava muito mal.
De uma maneira severa; que é implacável: os autores escreveram mal o prefácio.
conjunção Que ocorre logo após; assim que: mal mudou de emprego, já foi mandado embora.
Etimologia (origem da palavra mal). Do latim male.

Soldados

masc. pl. part. pass. de soldar
masc. pl. de soldado

sol·dar -
(solda + -ar)
verbo transitivo

1. Unir peças metálicas por meio de uma composição metálica que se funde; fechar com solda.

verbo transitivo , intransitivo e pronominal

2. Ligar dois ou mais elementos ou coisas, formando um todo ou uma unidade. = PEGAR, UNIR

adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

3. [Agricultura] Variedade de cereja.


sol·da·do 2
(particípio de soldar)
adjectivo
adjetivo

1. Que se soldou.

2. Unido com solda.


sol·da·do 1
(italiano soldato)
nome masculino

1. Militar sem graduação.

2. [Por extensão] Qualquer militar.

3. Figurado O que milita numa bandeira qualquer ou que serve um partido ou ideia notável.


soldado da paz
Indivíduo do corpo especializado em extinção de incêndios ou em apoio a acidentes. = BOMBEIRO

soldado raso
Militar que não é graduado.

Feminino: soldada.

Soldo

substantivo masculino Remuneração dada em atribuição aos trabalhos realizados por alguém - salário, pagamento.
[Militar] Pagamento atribuído aos militares que não depende de seu posto, habilidade ou graduação.
História Moeda antiga utilizada em França que corresponde, atualmente, à 5 cêntimos de euro.
Etimologia (origem da palavra soldo). Do latim solìdus.a.um.

custa

Soldo Salário de militar (Lc 3:14; 2Cr 25:6; pronuncia-se sôldo).

Tratar

verbo transitivo direto , transitivo indireto, bitransitivo e pronominal Receber cuidados médicos ou cuidar dos problemas de saúde de alguém: os médicos tratavam o câncer; eles tratavam o câncer com quimioterapia; tratavam o paciente com cuidado; tratou-se num hospital em São Paulo.
verbo transitivo direto Comportar-se de certo modo: tratamos o professor com respeito.
verbo transitivo indireto Versar; ser a razão ou a temática de: a palestra trata do alcoolismo.
Palestrar; conversar com alguém, trocando pontos de vista: tratei com o diretor acerca do salário.
Discutir; analisar um problema em conjunto: os deputados trataram do projeto de lei.
verbo transitivo direto e transitivo indireto Discorrer; falar sobre alguma coisa: trataremos amanhã a questão da segurança; preciso tratar dos problemas infantis.
Cuidar; dedicar-se afetuosamente a: sempre tratamos os clientes com carinho; ela trata dos assuntos da empresa.
verbo transitivo direto e bitransitivo Passar a possuir um novo aspecto, condição, qualidade etc.: tratamos o vestido cuidadosamente; tratou a joia com produtos específicos.
verbo transitivo direto , transitivo indireto e bitransitivo Negociar; realizar um acordo ou negócio com: tratou um acordo; tratou do aluguel com o locatário; antigamente, os comerciantes tratavam em mercadorias.
verbo transitivo direto e bitransitivo Ajustar; estar em concordância para a realização de algo.
verbo transitivo direto predicativo e pronominal Conferir a algo ou a alguém certo tratamento, qualidade, definição: tratou o pai de bandido; tratam-se por amigos.
Etimologia (origem da palavra tratar). Do latim tractare.

tratar
v. 1. tr. dir. Manejar, manusear. 2. tr. dir. e tr. ind. Cuidar de. 3. tr. dir. e tr. ind. Dar o tratamento prescrito ou aconselhado (a uma pessoa doente). 4. pron. Cuidar da própria saúde. 5. tr. dir. Alimentar, nutrir. 6. tr. dir. Acolher, receber. 7. Pron.Alimentar-se, nutrir-se; trajar, vestir-se. 8. tr. dir. Ajustar, combinar. 9. tr. dir. Praticar, usar. 10. tr. dir. e tr. ind. Conversar, freqüentar (pessoas); travar relações co.M 11. tr. dir. e tr. ind. Haver-se, portar-se em relação a, ou para com algué.M 12. tr. dir. Dar certo título ou tratamento a. 13. tr. dir. Debater, discutir. 14. tr. ind. Discorrer, falando ou escrevendo. 15. tr. ind. Ter por assunto. 16. tr. dir. e tr. ind. Cuidar, ocupar-se de. 17. tr. ind. Deliberar; resolver-se. 18. tr. dir. Expressar, desenvolver, interpretar, realizar (qualquer obra artística, literária, de rádio, de teatro, de televisão). 19. tr. dir. Quí.M Modificar por meio de um agente.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
καί στρατεύομαι αὐτός ἐπερωτάω καί ἡμεῖς τίς ποιέω καί αὐτός ἔπω μηδείς διασείω μηδέ συκοφαντέω καί ἀρκέω ὑμῶν ὀψώνιον
Lucas 3: 14 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E também os soldados perguntaram-lhe, dizendo: E nós, o que faremos? E ele lhes disse: Não pratiqueis violência a nenhum homem, nem acuseis ninguém falsamente, e contentai-vos com o vosso salário.
Lucas 3: 14 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Outubro de 27 a Outubro de 28. 15° ano de Tibério
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1286
diaseíō
διασείω
()
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G1905
eperōtáō
ἐπερωτάω
um povo que habitava ao leste da Palestina, contra as quais as tribos de Rúben
(the Hagarites)
Substantivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3366
mēdé
μηδέ
preço, valor, preciosidade, honra, esplendor, pompa
(the honor)
Substantivo
G3367
mēdeís
μηδείς
Ninguém
(no one)
Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3800
opsṓnion
ὀψώνιον
ouro
(gold)
Substantivo
G4160
poiéō
ποιέω
fazer
(did)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
G4754
strateúomai
στρατεύομαι
(Hifil) bater (o ar), bater (as asas), saltar
(she lifts up herself)
Verbo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G4811
sykophantéō
συκοφαντέω
acusar injustamente, caluniar, atacar por dispositivos maliciosos
(accuse falsely)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Ativo - 2ª pessoa do plural
G5101
tís
τίς
Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
(who)
Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
G714
arkéō
ἀρκέω
filho de Benjamim
(and Ard)
Substantivo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

διασείω


(G1286)
diaseíō (dee-as-i'-o)

1286 διασειω diaseio

de 1223 e 4579; v

  1. sacudir completamente
  2. fazer estremecer
  3. amedrontar
  4. agitar
  5. extorquir de alguém pela intimidação dinheiro ou outra propriedade

ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

ἐπερωτάω


(G1905)
eperōtáō (ep-er-o-tah'-o)

1905 επερωταω eperotao

de 1909 e 2065; TDNT - 2:687,262; v

  1. abordar alguém com uma indagação, colocar uma questão para, inquirir de, perguntar, interrogar
  2. dirigir-se a alguém com um pedido ou demanda
    1. pedir ou demandar

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar

μηδέ


(G3366)
mēdé (may-deh')

3366 μηδε mede

de 3361 e 1161; partícula

  1. e não, mas não, nem, não

μηδείς


(G3367)
mēdeís (may-dice')

3367 μηδεις medeis

incluindo o feminino irregular μηδεμια medemia, e o neutro μηδεν meden

de 3361 e 1520; adj

  1. ninguém, nenhum, nada


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὀψώνιον


(G3800)
opsṓnion (op-so'-nee-on)

3800 οψωνιον opsonion

de um suposto derivado do mesmo que 3795; TDNT - 5:591,752; n n

  1. pagamento de um soldado, mesada
    1. aquela parte do auxílio ao soldado dado no lugar do pagamento [i.e., rações] e o dinheiro com o qual ele é pago

      metáf. salários: salário do pecado


ποιέω


(G4160)
poiéō (poy-eh'-o)

4160 ποιεω poieo

aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

  1. fazer
    1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
    2. ser os autores de, a causa
    3. tornar pronto, preparar
    4. produzir, dar, brotar
    5. adquirir, prover algo para si mesmo
    6. fazer algo a partir de alguma coisa
    7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
      1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
      2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
    8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
    9. levar alguém a fazer algo
      1. fazer alguém
    10. ser o autor de algo (causar, realizar)
  2. fazer
    1. agir corretamente, fazer bem
      1. efetuar, executar
    2. fazer algo a alguém
      1. fazer a alguém
    3. com designação de tempo: passar, gastar
    4. celebrar, observar
      1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
    5. cumprir: um promessa

Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


στρατεύομαι


(G4754)
strateúomai (strat-yoo'-om-ahee)

4754 στρατευομαι strateuomai

voz média da raiz de 4756; TDNT - 7:701,1091; v

fazer uma expedição militar, liderar soldados para a guerra ou para a batalha, (diz-se de um comandante)

cumprir a obrigação militar, estar em serviço ativo, ser um soldado

lutar


σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

συκοφαντέω


(G4811)
sykophantéō (soo-kof-an-teh'-o)

4811 συκοφαντεω sukophanteo

de um composto de 4810 e um derivado de 5316; TDNT - 7:759,1100; v

  1. acusar injustamente, caluniar, atacar por dispositivos maliciosos
  2. exigir dinheiro injustamente
    1. extorquir de, defraudar

      Em Atenas, “sukofantia” eram aqueles cujo negócio consistia em passar informações contra alguém que era surpeendido exportando figos da Ática; e como parece que algumas vezes extorquiam dinheiro daqueles relutantes em serem expostos, o nome “sukofantes”, de Aristófanes em diante, era um termo geral de opróbrio para designar um acusante vil e ordinário de amor ao lucro.


τίς


(G5101)
tís (tis)

5101 τις tis

τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

ἀρκέω


(G714)
arkéō (ar-keh'-o)

714 αρκεω arkeo

aparentemente uma palavra primária [mas provavelmente semelhante a 142 pela idéia de levantar uma barreira]; TDNT - 1:464,78; v

  1. estar possuído de força infalível
    1. ser forte, ser adequado, ser suficiente
      1. defender, repelir
    2. estar satisfeito, estar contente

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo