Enciclopédia de Lucas 4:18-18
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Notas de rodapé da Bíblia Haroldo Dutra
- Notas de rodapé da LTT
- Mapas Históricos
- Apêndices
- Livros
- Da Manjedoura A Emaús
- Quando Voltar a Primavera
- Trigo de Deus
- Sabedoria do Evangelho - Volume 2
- Sabedoria do Evangelho - Volume 3
- Sabedoria do Evangelho - Volume 6
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- John MacArthur
- Barclay
- O Evangelho em Carne e Osso
- Notas de Estudos jw.org
- Dicionário
- Strongs
Perícope
lc 4: 18
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | |
ARC | O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados do coração, |
TB | O Espírito do Senhor está sobre mim, |
BGB | Πνεῦμα κυρίου ἐπ’ ἐμέ, οὗ εἵνεκεν ἔχρισέν με εὐαγγελίσασθαι πτωχοῖς, ἀπέσταλκέν ⸀με κηρύξαι αἰχμαλώτοις ἄφεσιν καὶ τυφλοῖς ἀνάβλεψιν, ἀποστεῖλαι τεθραυσμένους ἐν ἀφέσει, |
HD | O espírito do Senhor {está} sobre mim, por causa disto me ungiu para evangelizar aos pobres; enviando-me para proclamar libertação aos cativos , pôr em liberdade os oprimidos |
BKJ | O Espírito do -Senhor está sobre mim, porque me ungiu para pregar o evangelho aos pobres; ele enviou-me para curar aos quebrantados de coração, para pregar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, e para pôr em liberdade os oprimidos, |
LTT | |
BJ2 | O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu para evangelizar os pobres; |
VULG | Spiritus Domini super me : propter quod unxit me, evangelizare pauperibus misit me, sanare contritos corde, |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 4:18
Referências Cruzadas
Gênesis 3:15 | E porei inimizade entre ti e a mulher e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar. |
II Crônicas 34:27 | Como o teu coração se enterneceu, e te humilhaste perante Deus, ouvindo as suas palavras contra este lugar e contra os seus habitantes, e te humilhaste perante mim, e rasgaste as tuas vestes, e choraste perante mim, também eu te tenho ouvido, diz o Senhor. |
Salmos 2:2 | Os reis da terra se levantam, e os príncipes juntos se mancomunam contra o Senhor e contra o seu ungido, dizendo: |
Salmos 2:6 | Eu, porém, ungi o meu Rei sobre o meu santo monte Sião. |
Salmos 34:18 | Perto está o Senhor dos que têm o coração quebrantado e salva os contritos de espírito. |
Salmos 45:7 | Tu amas a justiça e aborreces a impiedade; por isso, Deus, o teu Deus, te ungiu com óleo de alegria, mais do que a teus companheiros. |
Salmos 51:17 | Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus. |
Salmos 102:20 | para ouvir o gemido dos presos, para soltar os sentenciados à morte; |
Salmos 107:10 | tal como a que se assenta nas trevas e sombra da morte, presa em aflição e em ferro. |
Salmos 146:7 | que faz justiça aos oprimidos; que dá pão aos famintos. O Senhor solta os encarcerados; |
Salmos 147:3 | sara os quebrantados de coração e liga-lhes as feridas; |
Isaías 11:2 | E repousará sobre ele o Espírito do Senhor, e o Espírito de sabedoria e de inteligência, e o Espírito de conselho e de fortaleza, e o Espírito de conhecimento e de temor do Senhor. |
Isaías 29:18 | E, naquele dia, os surdos ouvirão as palavras do livro, e, dentre a escuridão e dentre as trevas, as verão os olhos dos cegos. |
Isaías 32:3 | E os olhos dos que veem não olharão para trás; e os ouvidos dos que ouvem estarão atentos. |
Isaías 35:5 | Então, os olhos dos cegos serão abertos, e os ouvidos dos surdos se abrirão. |
Isaías 42:1 | Eis aqui o meu Servo, a quem sustenho, o meu Eleito, em quem se compraz a minha alma; pus o meu Espírito sobre ele; juízo produzirá entre os gentios. |
Isaías 42:7 | para abrir os olhos dos cegos, para tirar da prisão os presos e do cárcere, os que jazem em trevas. |
Isaías 42:16 | E guiarei os cegos por um caminho que nunca conheceram, fá-los-ei caminhar por veredas que não conheceram; tornarei as trevas em luz perante eles e as coisas tortas farei direitas. Essas coisas lhes farei e nunca os desampararei. |
Isaías 45:13 | Eu o despertei em justiça e todos os seus caminhos endireitarei; ele edificará a minha cidade e soltará os meus cativos não por preço nem por presentes, diz o Senhor dos Exércitos. |
Isaías 49:9 | para dizeres aos presos: Saí; e aos que estão em trevas: Aparecei. Eles pastarão nos caminhos e, em todos os lugares altos, terão o seu pasto. |
Isaías 49:24 | Tirar-se-ia a presa ao valente? Ou os presos justamente escapariam? |
Isaías 50:4 | O Senhor Jeová me deu uma língua erudita, para que eu saiba dizer, a seu tempo, uma boa palavra ao que está cansado. Ele desperta-me todas as manhãs, desperta-me o ouvido para que ouça como aqueles que aprendem. |
Isaías 52:2 | Sacode o pó, levanta-te e assenta-te, ó Jerusalém; solta-te das ataduras de teu pescoço, ó cativa filha de Sião. |
Isaías 57:15 | Porque assim diz o Alto e o Sublime, que habita na eternidade e cujo nome é Santo: Em um alto e santo lugar habito e também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos e para vivificar o coração dos contritos. |
Isaías 59:21 | Quanto a mim, este é o meu concerto com eles, diz o Senhor: o meu Espírito, que está sobre ti, e as minhas palavras, que pus na tua boca, não se desviarão da tua boca, nem da boca da tua posteridade, nem da boca da posteridade da tua posteridade, diz o Senhor, desde agora e para todo o sempre. |
Isaías 61:1 | O Espírito do Senhor Jeová está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas-novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos e a abertura de prisão aos presos; |
Isaías 66:2 | Porque a minha mão fez todas estas coisas, e todas estas coisas foram feitas, diz o Senhor; mas eis para quem olharei: para o pobre e abatido de espírito e que treme diante da minha palavra. |
Ezequiel 9:4 | E disse-lhe o Senhor: Passa pelo meio da cidade, pelo meio de Jerusalém, e marca com um sinal as testas dos homens que suspiram e que gemem por causa de todas as abominações que se cometem no meio dela. |
Daniel 9:24 | Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para extinguir a transgressão, e dar fim aos pecados, e expiar a iniquidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e ungir o Santo dos santos. |
Sofonias 3:12 | Mas deixarei no meio de ti um povo humilde e pobre; e eles confiarão no nome do Senhor. |
Zacarias 9:11 | Ainda quanto a ti, por causa do sangue do teu concerto, tirei os teus presos da cova em que não havia água. |
Zacarias 11:11 | E foi quebrada, naquele dia, e conheceram assim os pobres do rebanho, que me aguardavam, que isso era palavra do Senhor. |
Malaquias 4:2 | Mas para vós que temeis o meu nome nascerá o sol da justiça e salvação trará debaixo das suas asas; e saireis e crescereis como os bezerros do cevadouro. |
Mateus 4:16 | o povo que estava assentado em trevas viu uma grande luz; e aos que estavam assentados na região e sombra da morte a luz raiou. |
Mateus 5:3 | |
Mateus 9:27 | E, partindo Jesus dali, seguiram-no dois cegos, clamando e dizendo: Tem compaixão de nós, Filho de Davi. |
Mateus 11:5 | |
Mateus 12:20 | não esmagará a cana quebrada e não apagará o morrão que fumega, até que faça triunfar o juízo. |
Lucas 6:20 | E, levantando ele os olhos para os seus discípulos, dizia: |
Lucas 7:22 | Respondendo, então, Jesus, disse-lhes: |
João 1:41 | Este achou primeiro a seu irmão Simão e disse-lhe: Achamos o Messias (que, traduzido, é o Cristo). |
João 3:34 | Porque aquele que Deus enviou fala as palavras de Deus, pois não lhe dá Deus o Espírito por medida. |
João 9:39 | E disse-lhe Jesus: |
João 12:46 | |
Atos 4:27 | Porque, verdadeiramente, contra o teu santo Filho Jesus, que tu ungiste, se ajuntaram, não só Herodes, mas Pôncio Pilatos, com os gentios e os povos de Israel, |
Atos 10:38 | como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com virtude; o qual andou fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele. |
Atos 26:18 | |
Efésios 5:8 | Porque, noutro tempo, éreis trevas, mas, agora, sois luz no Senhor; andai como filhos da luz |
Colossenses 1:13 | Ele nos tirou da potestade das trevas e nos transportou para o Reino do Filho do seu amor, |
I Tessalonicenses 5:5 | porque todos vós sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite nem das trevas. |
Tiago 2:5 | Ouvi, meus amados irmãos. Porventura, não escolheu Deus aos pobres deste mundo para serem ricos na fé e herdeiros do Reino que prometeu aos que o amam? |
I Pedro 2:9 | Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; |
I João 2:8 | Outra vez vos escrevo um mandamento novo, que é verdadeiro nele e em vós; porque vão passando as trevas, e já a verdadeira luz alumia. |
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra
1) a direção para onde se está olhando, no caso para o alto;
2) o sentido de repetição ou retorno da ação, no caso voltar a ver, recobrar a vista. No caso em tela, foi utilizado um substantivo, derivado deste verbo, para representar o resultado da ação por ele expressa.
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
Notas de rodapé da LTT
Lc
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
O MINISTÉRIO DE JESUS: PRIMEIRO ANO
Um indivíduo um tanto incomum que se vestia com roupas de pelo de camelo e coma gafanhotos e mel silvestre apareceu no deserto da Judeia, uma região praticamente desprovida de vegetação entre Jerusalém e o mar Morto, e começou a pregar: "Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus" (Mt
OS QUATRO EVANGELHOS
Dependemos inteiramente dos quatro Evangelhos para um registro detalhado da vida e ministério de Jesus. Os Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas são visivelmente semelhantes. O. Evangelho de Mateus contém 91% do Evangelho de Marcos, enquanto o de Lucas contém 53% de Marcos: o uso de fontes comuns, tanto orais quanto escritas, costuma ser postulado como motivo para essas semelhanças. O Evangelho de João apresenta a vida de Jesus de um ponto de vista diferente, enfatizando os ensinamentos de Jesus. De acordo com os Evangelhos, Mateus e loão foram apóstolos de Jesus que passaram três anos com ele. Acredita-se que joão Marcos trabalhou com Pedro. Lucas, um médico e companheiro de viagens do apóstolo Paulo, não foi testemunha ocular do ministério de Jesus, mas compilou o seu relato a partir de informações de outras testemunhas oculares.
OUTRAS CONSIDERAÇÕES CRONOLÓGICAS
Apesar dos quatro Evangelhos tratarem do ministério de Jesus em detalhes, seu conteúdo é organizado de forma temática, e não de acordo com uma cronologia rígida. Neste Atlas procuramos colocar os acontecimentos da vida de Jesus numa sequência cronológica. Se outros que estudaram as mesmas evidências chegaram a conclusões diferentes, estas devem ser igualmente respeitadas, sendo necessário, porém, levar em consideração alguns indicadores cronológicos. O Evangelho de João registra três Páscoas, incluindo aquela em que Jesus morreu. Assim, o ministério de Cristo se estendeu por pelo menos dois anos, apesar do consenso acadêmico favorecer um período de três anos. Na primeira Páscoa, os judeus comentam que o templo de Herodes estava em construção há 46 anos. Uma vez. que Herodes "se pôs a construir" o templo em Jerusalém em 19 a.C., há quem considere que o ministério de Jesus se iniciou em 25 d.C., quatro anos antes da data calculada de acordo com o Evangelho de Lucas, como mencionamos anteriormente. Argumenta-se, portanto, que os 46 anos mencionados não incluem o tempo gasto para juntar os materiais necessários antes do início da construção.
JESUS É TENTADO POR SATANÁS
Conforme o relato dos Evangelhos, depois de seu batismo Jesus foi conduzido pelo Espírito para o deserto e tentado por Satanás. Numa das tentações, Jesus foi transportado a Jerusalém e tentado a se lançar do ponto mais alto do templo, talvez uma referência à extremidade sudeste do templo, da qual havia uma queda de cerca de 130 m até o fundo do vale do Cedrom. Em outra tentação, Jesus foi levado ao alto de um monte de onde Satanás lhe mostrou todos os reinos da terra e seu esplendor.
O PRIMEIRO MILAGRE DE JESUS
Jesus e sua mãe, Maria, foram convidados para um casamento em Caná da Galileia. Quando o vinho acabou, Maria pediu a ajuda de Jesus e ele realizou seu primeiro milagre, transformando em vinho a água que havia em seis talhas grandes de pedra usadas para as lavagens de purificação, num total de cerca de 600 litros. O mestre do banquete ficou justificadamente impressionado com a qualidade do vinho. Juntos, os quatro Evangelhos registram uns 35 milagres de Jesus.
JESUS PURIFICA O TEMPLO
Jesus foi a Jerusalém na época da Páscoa. Caso se adote a data de 30 d.C., nesse ano a Páscoa foi comemorada em 7 de abril. Irado com os comerciantes de bois, ovelhas e pombos e com os cambistas no pátio do templo, Jesus fez um chicote com cordas e os expulsou do local. "Não façais da casa de meu Pai casa de negócio" Jo
NICODEMOS E A MULHER SAMARITANA
Não é de surpreender que a medida tomada por Jesus no templo tenha suscitado a indignação das autoridades religiosas judaicas. Ainda assim, Nicodemos, um membro do concílio dirigente dos judeus, procurou Jesus durante a noite. A resposta de Jesus a ele é um resumo breve do plano de Deus para salvar a humanidade: "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (jo
JESUS VOLTA À GALILEIA
De volta à Galileia, Jesus encontrou um oficial do rei cujo filho estava enfermo em Cafarnaum. O Evangelho de João 4.43 45 relata como foi necessária apenas uma palavra de Jesus para restaurar a saúde do filho. Ao voltar a Nazaré, a cidade de sua infância, Jesus leu um trecho do profeta Isaías na sinagoga:
"O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para por em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Senhor."
Lucas
Quando Jesus afirmou que estas palavras das Escrituras estavam se cumprindo naquele momento, o povo da sinagoga se enfureceu e o expulsou da cidade.
JESUS CHAMA OS PRIMEIROS DISCÍPULOS
Jesus se dirigiu a Cafarnaum, junto ao lago da Galileia, no qual, hoje em dia, há dezoito espécies de peixe, dez delas comercialmente expressivas. Ali, chamou dois pares de irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André; e Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João. Os quatro eram pescadores, mas Jesus lhes disse para deixarem suas redes e segui-lo. Esse encontro talvez não tenha corrido Dor acaso como os evangelistas dão a entender. Provavelmente loo e. sem duvida. André, haviam sido discipulados de João Batista e encontrado com Jesus depois de seu batismo, quando André Lhe apresentou seu irmão, Pedro. Ademais, Tiago e João talvez fossem primos de Jesus caso, conforme proposto por alguns, sui mãe, Salomé, fosse irmã de Maria, mãe de Jesus.
JESUS NA GALILEIA
Marcos e Lucas descrevem como Jesus confrontou um homem possuído de um espírito mundo na sinagoga em Cafarnaum. As ruínas da sinagoga em Cafarnaum são datas do século IV d.C., mas debaixo delas, pode-se ver paredes parcialmente preservadas de basalto negro provavelmente construídas no seculo I. Essa pode ter sido a sinagoga que um centurião havia dado de presente à cidade e que foi visitada por Jesus. 10 Kim seguida, Jesus percorreu Galileia ensinando nas sinagogas, pregando as boa novas do reino de Deus e curando toda sorte de doenças e enfermidades. Muitos outros enfermos toram levados até ele e grandes multidões acompanhavam. Algumas dessas pessoas vinham de regiões mais distantes, fora da Galileia, de Jerusalém e dalém do Jordão. Numa ocasião quando uma grande multidão se reuniu a beira do lago, Jesus ensinou o povo sentado num barco Em seguida, seguindo às instruções de Jesus, os discípulos levaram o barco a uma parte mai funda do lago e, lançando suas redes, pegaram tantos peixes que as redes começaram a romper.
Em 1985, houve uma seca em Israel e a água do lago da Galileia chegou a um nível incomumente baixo, revelando o casco de um barco antigo com 8.2 m de comprimento e 2,35 de largura, próximo de Magdala. Uma panela e uma lamparina encontradas no barco sugerem uma data do seculo I. confirmada por um teste de carbono 14 numa amostra da madeira do barco. Não ha como provar nenhuma ligação entre esse barco e qualquer pessoa dos Evangelhos, mas e quase certo que c barco e do período correspondente ao dos Evangelhos ou de um período bastante próximo Não é de surpreender que jornalistas tenham chamado a descoberta de "barco de Jesus"
JESUS ESCOLHE OS APÓSTOLOS
Em Cafarnaum, Jesus chamou Mateus, também conhecido como Levi, para ser seu discípulo Mateus era um coletor de impostos para o governo romano. Sua profissão era desprezada por muitos judeus, pois era considerada uma forma de colaboração com os conquistadores pagãos e vários coletores abusavam de seu cargo e defraudavam o povo. Numa ocasião, Jesus subiu em um monte e chamou doze de seus discípulos mais próximos, homens que receberam a designação de "apóstolos" (um termo que significa "os enviados") e, durante os dois anos seguintes, foram treinados e preparados por Jesus. Vários deles se tornaram líderes importantes da igreja primitiva.
O primeiro ano do ministério de Jesus Os números se referem, em ordem cronológica, aos acontecimentos do primeiro ano do ministério de Jesus.
1) Jesus deixa a casa de sua infância em Nazaré.
2) E batizado por João Batista em Betânia, do lado leste do rio Jordão.
3) É tentado no deserto. Satanás o desafia a atirar-se do alto do templo, em Jerusalém.
4) Transforma água em vinho numa festa de casamento em Caná da Galileia.
5) Visita Jerusalém e purifica o templo.
6) Conversa com uma mulher samaritana em Sicar.
7) Encontra um oficial em Caná e cura o filho dele que estava enfermo em Cafarnaum.
8) É expulso da sinagoga de sua própria cidade, Nazaré.
9) Vai a Cafarnaum, chama seus discípulos e ensina nos arredores dessa cidade, onde realiza muitos milagres.
Referências
João 2.13
João 6:4
João 13:1
Lucas
Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.
Apêndices
Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus
DATA |
LUGAR |
ACONTECIMENTO |
MATEUS |
MARCOS |
LUCAS |
JOÃO |
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30 |
Galileia |
Jesus anuncia pela primeira vez que “o Reino dos céus está próximo” |
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Caná; Nazaré; Cafarnaum |
Cura filho de funcionário; lê o rolo de Isaías; vai para Cafarnaum |
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Mar da Galileia, perto de Cafarnaum |
Chama quatro discípulos: Simão e André, Tiago e João |
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Cafarnaum |
Cura sogra de Simão e outros |
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Galileia |
Primeira viagem pela Galileia, com os quatro discípulos |
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Cura leproso; multidões o seguem |
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Cafarnaum |
Cura paralítico |
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Chama Mateus; come com cobradores de impostos; pergunta sobre jejum |
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Judeia |
Prega em sinagogas |
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31 d.C., Páscoa |
Jerusalém |
Cura homem em Betezata; judeus tentam matá-lo |
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Retorno de Jerusalém (?) |
Discípulos colhem espigas no sábado; Jesus “Senhor do sábado” |
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Galileia; mar da Galileia |
Cura mão de um homem no sábado; multidões o seguem; cura muitos |
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Mte. perto de Cafarnaum |
Escolhe os 12 apóstolos |
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Perto de Cafarnaum |
Profere Sermão do Monte |
Mt |
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Cafarnaum |
Cura servo de oficial do exército |
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Naim |
Ressuscita filho de viúva |
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Tiberíades; Galileia (Naim ou proximidades) |
João envia discípulos a Jesus; verdade revelada às criancinhas; jugo é suave |
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Galileia (Naim ou proximidades) |
Pecadora derrama óleo nos pés de Jesus; ilustração dos devedores |
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Galileia |
Segunda viagem de pregação, com os 12 |
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Expulsa demônios; pecado imperdoável |
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Não dá sinal, exceto o de Jonas |
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Sua mãe e seus irmãos chegam; diz que discípulos são seus parentes |
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
Para uma ampla argumentação sobre as tentações de Jesus, veja os comentários referentes a Mateus
- Eles não mencionam a segunda e a terceira tentações na mesma ordem. Mateus coloca a tentação de saltar do pináculo do Templo em segundo lugar, ao passo que no texto de Lucas ela está em terceiro lugar. A tentação de aceitar os reinos do mundo, então, é a terceira em Mateus e a segunda em Lucas.
- Lucas diz que Jesus foi tentado durante os quarenta dias do jejum e também posteriormente; Mateus não menciona estas outras tentações.
- Segundo Mateus, depois que Satanás mostra a Jesus os reinos deste mundo, ele diz: "Tudo isto te darei". Lucas enfatiza a autoridade e a glória destes reinos. De acordo com Lucas, Satanás diz Dar-te-ei a ti todo este poder (literalmente, "autoridade") e a sua glória (6).
- Quanto à mesma tentação, em Lucas, acrescenta-se ao texto de Mateus o seguin-te: porque a mim me foi entregue, e o dou a quem quero (6).
- Na tentação de saltar do pináculo do Templo, Mateus chama a cidade de "Cidade Santa", enquanto Lucas a chama pelo nome, Jerusalém (9). Aqui, o motivo de Lucas é, obviamente, esclarecer os leitores gentios.
Estas diferenças não alteram em nada os ensinos relativos à tentação de Jesus.
Barclay intitula esta seção como "A batalha contra a tentação" e assim a esquematiza:
1) A tentação de subornar as pessoas com presentes materiais
2) A tentação de fazer acordos ou concessões, 5-8;
3) A tentação de dar demonstrações sen-sacionais às pessoas, 9-12. Poderíamos acrescentar mais uma:
4) As recompensas da vitória sobre a tentação, 13-14.
SEÇÃO IV
O MINISTÉRIO NA GALILÉIA
Lucas
A. O PRIMEIRO PERÍODO (Lc
1. A Rejeição de Jesus em Nazaré (4:14-30)
O tratamento que Lucas dá a este episódio é um exemplo de organização lógica, mais do que cronológica. Se este for o mesmo episódio dos outros Evangelhos Sinóticos,1 ele não aconteceu no início do ministério de Jesus. Lucas coloca este episódio como o primeiro no seu texto por causa do seu significado lógico. Pela mesma razão, ele inclui a leitura de Jesus da passagem em Isaías 61 e a aplicação desta passagem à Sua pró-pria missão.
Lucas não deixa implícito que este seja o verdadeiro início do ministério de Jesus. Ele afirma que Jesus já entrara suficientemente na vida pública, pois a sua fama cor-reu por todas as terras em derredor. E ensinava nas suas sinagogas (14-15). Além disso, a predição de Jesus (no versículo
23) de que eles diriam faze também aqui na tua pátria tudo o que ouvimos ter sido feito em Cafarnaum, não apenas revela a verdade com respeito à cronologia, mas ajuda a definir o cenário para os acontecimen-tos em Nazaré. De tudo isto, fica claro que Lucas começa a sua narrativa do ministério de Jesus em Nazaré porque este parecia ser o lugar lógico para começar – Jesus de Nazaré, pregando em Nazaré e proclamando a si mesmo como sendo o Cumprimento da profecia de Isaías sobre a pregação do Evangelho.
Na versão de Lucas, este episódio é mais significativo do que nos outros dois Evan-gelhos Sinóticos, como pode ser visto pelo fato de lhe dedicar dezesseis versículos, en-quanto que Mateus dá a sua versão em cinco versículos e Marcos em seis.
Pela virtude do Espírito, voltou Jesus para a Galiléia (14). Esta passa-gem, seguindo-se imediatamente à narrativa da Tentação, nos lembra de que todos os três Evangelhos Sinóticos relacionam o relato do retorno à Galiléia à história da Tentação; mas tanto Mateus quanto Marcos dão a entender que a razão para o retorno se deu quando Jesus recebeu as notícias da prisão de João.' A virtude do Espírito era o poder do Espírito Santo, que foi visto descendo sobre Jesus no Seu batismo.
E, chegando a Nazaré, onde fora criado (16). Lucas conecta este episódio com o início da vida de Jesus que ele havia acabado de narrar. Entrou... num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga. Jesus vinha pregando por um tempo suficiente para já ter costumes estabelecidos. E levantou-se para ler. Esta era a postura habitual para a leitura das Escrituras na sinagoga. Qualquer outra postura seria um desrespeito às Sagradas Escrituras. O leitor não tinha permissão sequer de apoiar-se em alguma coisa enquanto lia.
E foi-lhe dado o livro do profeta Isaías (17). Nos cultos na sinagoga se pedia freqüentemente aos visitantes que lessem as Escrituras e fizessem os comentários que desejassem, ou que comentassem o que outra pessoa havia lido.' Em cada culto se lia um trecho da Lei, e um dos textos dos Profetas. Nesta ocasião, o trecho da Lei havia sido lido antes que Jesus recebesse o Livro de Isaías.
Achou o lugar em que estava escrito... A passagem mencionada é Isaías
Alguns julgam que o trecho lido era o ensino para aquele dia, e que foi providencial o fato de Jesus estar presente naquele dia específico, mas isto não está confirmado. Parece mais provável que Jesus tenha selecionado este trecho.
O Espírito do Senhor é sobre mim... (18). Lucas faz uma citação da Septuaginta, com algumas variações. Esta é uma passagem messiânica que indica as funções do mi‑
nistério messiânico. Estas funções são realizadas sob a unção e a direção do Espírito Santo. Aqui o próprio Senhor nos dá a natureza da mensagem do Evangelho, que pode ser esquematizada como:
- Evangelizar os pobres (18), ou "pregar o evangelho aos pobres". O termo evan-gelho significa "boas-novas" ou "boas notícias". Os pobres pareciam mais dispostos a ouvir Jesus. As suas necessidades faziam com que eles se voltassem para o Salvador. Ninguém, rico ou pobre, consegue encontrar Jesus até que perceba sua destituição espi-ritual, busque a Cristo, e confesse a Ele as suas necessidades.
- Para curar os quebrantados do coração (18). Para consolar aqueles cujas circunstâncias desesperadoras ou pecados causaram uma tristeza de coração.
- Para apregoar liberdade aos cativos (19), especialmente aqueles que são cati-vos do pecado e de Satanás. A expressão lembra o cativeiro na Babilônia.
- Para dar vista aos cegos (19) — referindo-se tanto à cegueira física quanto à espiritual. Um momento de reflexão irá revelar Cristo em ambos os aspectos, em seu ministério que traz a Luz.
- Para pôr em liberdade os oprimidos (19) — aqueles oprimidos pelas calamida-des ou pelo pecado. A libertação do pecado é garantida e completa; a libertação da cala-midade ou das dificuldades significa a libertação das suas causas, ou a graça necessária para suportá-las.
6) Para anunciar o ano aceitável do Senhor (19). A expressão ano aceitável se refere ao ano do jubileu — o qüinquagésimo ano. Aqui se trata da época da aceitabilidade do homem por Deus — que Deus irá aceitar aquele que se voltar a Ele em verdadeira contrição e rendição. Este fato será pregado no ministério messiânico e na dispensação da graça.
Cerrando o livro e tornando a dá-lo ao ministro, assentou-se (20) significa literalmente: "Tendo enrolado o livro (ou o pergaminho) e tendo-o entregue ao ajudante, ele se sentou". Normalmente os pregadores judeus pregavam sentados. Os olhos de todos... estavam fitos nele — tanto em disposição para ouvir a sua mensagem quanto, possivelmente, com alguma ligeira percepção da exclusividade da situação atual, embo-ra a seqüência mostre que eles não estavam prontos — no coração — para receber aquilo que Ele iria dizer.
Hoje se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos (21). Aqui temos a procla-mação oficial de que o Messias chegou e que o seu ministério estava em andamento. Esta proclamação revela a principal razão de Lucas para iniciar, com este episódio, a narrati-va do ministério de Cristo. Em termos literários, é um excelente ponto de partida, e o Evangelho de Lucas é o mais literário dos quatro.
E todos lhe davam testemunho, e se maravilhavam das palavras de graça (22). Palavras de graça literalmente significam "palavras que transmitem graça". Sem dúvida, eles admiraram o seu talento para falar e a beleza da sua linguagem, mas tam-bém se extasiaram com a maravilha do que Ele estava dizendo e de quem Ele era. Não é este o filho de José? Este era o grupo hesitante. Para eles, Jesus era somente o filho de José; como poderia Ele ser o Cumprimento desta grande passagem messiânica?
Sem dúvida me direis... Médico, cura-te a ti mesmo (23). Aqui Jesus compreen-de os seus pensamentos e prevê os seus comentários posteriores. Mas os Seus comentá-rios a seguir não são calculados para obter a confiança deles, nem para persuadi-los a aceitá-lo como o Messias. Grande parte do que Ele disse nesta ocasião eram palavras diametralmente opostas à cegueira e aos preconceitos mais amargos que eles possuíam.
Nenhum profeta é bem recebido na sua pátria (24). Provérbios como este não tinham a intenção de falar de uma situação ou fato que não tivesse uma exceção possível. Ao invés disso, eles são a afirmação de princípios importantes e gerais. Além disso, é necessário observar que este provérbio não se aplica aos grandes homens deste mundo cujas pátrias compartilham a sua glória. Ele se aplica aos profetas que representam Deus e pregam a verdade — a verdade freqüentemente embaraçosa e incriminadora.
Em verdade vos digo (25). A verdade que Ele irá dizer é algo de que eles não vão gostar, e que se recusarão a aceitar.
Muitas viúvas existiam em Israel... (25). Jesus cita dois eventos do Antigo Testa-mento em que os gentios pareceram obter um tratamento preferencial de Deus e de seus profetas, enquanto os judeus, com as mesmas necessidades, eram ignorados. Trata-se da viúva de Sarepta, a quem Elias ajudou (1 Rs 17:8-24) e de Naamã, o sírio, que foi purifi-cado da lepra (2 Rs 5:1-19). Este é um dos muitos exemplos onde Lucas apresenta episó-dios e ensinos de Jesus que o mostram como tendo sido igualmente interessado em todos os homens e não limitado pelos rígidos preconceitos dos judeus.
E,todos, na sinagoga... se encheram de ira (28). Nenhuma ira é tão feroz nem tão cega quanto aquela que é gerada pelo preconceito, particularmente pelo preconceito religioso.
E... o expulsaram da cidade e o levaram até ao cume do monte... para dali o precipitarem (29). Nazaré estava localizada em uma elevação, a pouca distância do Vale de Esdraelom. A cidade foi construída em um declive de 120 a 150 metros de altura de onde se vê um pequeno vale. O lugar aceito como sendo o da tentativa de destruir Jesus fica a cerca de três quilômetros de Nazaré, e é conhecido como o Monte da Precipitação. Mas um lugar mais provável é um paredão rochoso com 12 a 15 metros de altura, na parte oeste da cidade.
Ele, porém, passando pelo meio deles, retirou-se (30). Esta fuga deveu-se pro-vavelmente à agilidade do Mestre mais do que a um milagre, pois Jesus seguia o princí-pio de nunca usar o seu poder milagroso em benefício de sua necessidade pessoal de segurança. No entanto, não se deve dizer que a Providência e a ajuda do Espírito Santo não estivessem envolvidas. Qualquer ajuda que Ele tenha recebido não foi milagrosa, no sentido usual desta palavra, mas aquela que está disponível a todos os filhos de Deus quando chega a necessidade, e Deus deseja interferir.
2. Jesus Vai a Cafarnaum; Um Demônio é Expulso (4:31-37)
Este material não é encontrado em Mateus, mas é fornecido, com algum detalhe, por Marcos. Aqui Lucas quase repete o conteúdo de Marcos.
Cafarnaum, cidade da Galiléia (31). Esta é outra indicação de que o Evangelho de Lucas foi escrito para os gentios, pois nenhum judeu precisava da explicação de que Cafarnaum ficava na Galiléia. Se alguma cidade pode ser mencionada como sendo a casa de Jesus durante o seu ministério público, essa era Cafarnaum. Os seus primeiros discí-pulos foram encontrados nesta cidade, e nas suas proximidades, e muitos dos aconteci-mentos relatados nos Evangelhos aconteceram aqui.
E os ensinava nos sábados. Evidentemente este era um costume regular de Je-sus. Ele participava regularmente do culto da sinagoga aos sábados, tomando parte da leitura oficial da Lei ou dos textos dos Profetas, ou de ambos, fazendo os seus próprios comentários, e também pregando as boas-novas do seu ministério singular.
E admiravam-se da sua doutrina, porque a sua palavra era com autoridade (32). Doutrina aqui significa, literalmente, "ensino". Uma característica admirável dos seus ensinos era que, diferentemente dos escribas, Ele baseava os seus pronunciamen-tos na sua própria autoridade e não na autoridade de alguns rabinos de destaque. Na verdade, podemos ver muitos exemplos em que Ele levou a sua própria autoridade na direção oposta dos ensinos dos rabinos ou "das tradições dos anciãos".
E estava na sinagoga um homem que tinha um espírito de um demônio imundo (33). Observe que o dia de trabalho típico de um sábado para Jesus ia além dos seus ensinos e das suas pregações. Normalmente eram estas "outras" atividades que o colocavam em conflito com os líderes judeus. Para eles, a lei era mais importante do que os homens, e os preceitos eram mais importantes do que os princípios. Jesus se opunha a eles nas duas coisas.
Fica claro, tanto a partir das Escrituras quanto do Talmude, que os judeus antigos consideravam como obra de demônios muitas coisas que hoje já não são consideradas assim, mesmo pelos estudiosos cristãos mais conservadores. Também é inegável que as Escrituras ensinam que a possessão demoníaca é uma realidade. Sem dúvida, muitos que eram deformados ou doentes mentais eram normalmente considerados como possu-ídos pelo demônio. Entretanto, se cremos na inspiração divina das Escrituras, precisamos reconhecer que os simples fatos da narrativa dos Evangelhos revelam o domínio dos demônios sobre a vida de muitas pessoas.
Que temos nós contigo... ? Vieste a destruir-nos? Bem sei quem és: o Santo de Deus (34). O cético chamaria estas palavras de delírios de uma mente demente. Mas
nesta afirmação se encontram a sanidade perfeita e um discernimento sobre-humano. A mudança da forma plural para a singular dos pronomes pessoais (nós para eu) não é um erro gramatical do demônio. Quando ele usa a forma plural, se refere a todo o reino de demônios, do qual ele faz parte, e cuja punição compartilhará. Quando ele diz sei quem és, está revelando o seu discernimento pessoal quanto à pessoa e a natureza de Jesus.
Observe o que o demônio sabe:
a) ele sabe quem Jesus é; b) sabe que a destruição (o castigo eterno) é o que irá receber. Mas ele tem um conhecimento limitado; não sabe se Jesus veio para destruí-lo junto com os seus semelhantes, ou não — os planos de Deus são ocultos para Satanás e os seus asseclas, exceto quando são revelados ao homem.
Jesus o repreendeu, dizendo: Cala-te e sai dele (35). Jesus não queria o teste-munho da sua divindade vindo do mundo demoníaco, mesmo que os demônios conheces‑
sem a sua identidade. E o demônio, lançando-o por terra... saiu dele, sem lhe fazer mal. O demônio não podia resistir à ordem de Jesus nem machucar seriamente o homem que Ele havia decidido defender.
Veio espanto sobre todos, e falavam... dizendo: Que palavra é esta. (36) A última frase não é na verdade uma pergunta, mas uma exclamação. Aos espíritos imundos manda com autoridade e poder, e eles saem. As duas palavras gregas mais comuns para "poder" são usadas aqui, e estão corretamente traduzidas. A congregação da sinagoga reconheceu que Jesus tinha autoridade para ordenar aos demônios e tam-bém o poder (dinâmico) para forçá-los a obedecer.
E a sua fama divulgava-se por todos os lugares... (37). Um milagre assim não poderia ser mantido em segredo, e a fama de Jesus crescia muito, como resultado das emoções e das línguas incontroláveis.
- A Cura da Sogra de Pedro (4:38-39)
Para uma argumentação sobre esta passagem, veja os comentários sobre Mateus
Lucas se refere à febre da sogra de Pedro como muita febre. Os outros dois Evange-lhos Sinóticos não usam "muita". A palavra original aqui era um termo científico usado pelos médicos para descrever uma febre grave. Galen também usa a mesma palavra com o mesmo sentido. Aqui há outra indicação de que o autor deste Evangelho era um médi-co, e representa uma prova a mais de que Lucas foi este autor.
- Os Milagres Depois do Pôr-do-sol em Cafarnaum (4:40-41)
Para uma argumentação sobre este assunto, veja os comentários sobre Mateus
5. Jesus Expande o Seu ministério (4:42-44)
O conteúdo dos versículos
E, sendo já dia (Marcos diz: ..."de manhã muito cedo, estando ainda escuro"), saiu e foi para um lugar deserto (42). Normalmente, é Lucas quem narra os momentos de oração de Jesus, mas neste caso é Marcos quem nos conta que Jesus orou.
E a multidão o procurava... e o detinham, para que não se ausentasse... Eles queriam que Jesus ficasse com eles. Isto era incomparavelmente melhor do que o trata-mento que Ele recebeu em Nazaré, mas Jesus tinha outros planos, e outros homens precisavam dele.
Também é necessário que eu anuncie a outras cidades o evangelho do Rei-no de Deus, porque para isso fui enviado (43). Marcos diz "aldeias vizinhas" em lugar de outras cidades. É fácil ver que Lucas está dando a este material uma aplica-ção mais ampla e, consequentemente, de um grande apelo junto aos gentios. Jesus deixa claro que Ele é enviado não para umas poucas pessoas ou para uma cidade, mas para outros e finalmente para todos os homens.
E pregava nas sinagogas da Galiléia (44) Uma afirmativa abrangente que mostra o seu ministério expandido para toda a Galiléia. Veja os comentários sobre Mateus
Genebra
4:1
Jesus estava “cheio do Espírito Santo... e foi guiado pelo mesmo Espírito”, mostrando que a tentação estava nos planos de Deus. Logo no início, Jesus defrontou-se com a questão de que espécie de Messias ele era.
* 4.3-13
O diabo procura desviar Jesus de sua missão divinamente estabelecida. Em sua vitória sobre Satanás, Jesus amarra o valente e começa a saquear as suas posses (11.21,22). A narrativa de Lucas realça o paralelo entre a tentação de Jesus e as provações de Israel no deserto. Jesus foi tentado por quarenta dias no deserto e Israel peregrinou por quarenta anos no deserto (Nm
* 4.5-8
Esta tentação vem em terceiro lugar em Mateus. A razão para esta diferença de ordem não é conhecida. A tentação é para Jesus estabelecer um poderoso império mundial, mas ao custo de cultuar Satanás. Outra vez Jesus repele a tentação, citando as Escrituras (Dt
* 4:9
o pináculo. Este pode ter sido o topo do muro do templo, de onde se podia ver o Vale de Cedron ou, talvez, pode ter sido o ponto mais alto do próprio templo. Jesus foi tentado a demonstrar publicamente o seu poder miraculoso, mas responde citando outra vez as Escrituras (v.12). A passagem citada (Dt
* 4:14
Jesus realizou um intensivo ministério antes de retornar a Nazaré.
* 4.16-20
Esta narrativa é o mais antigo registro conhecido a respeito da ordem do culto no serviço de uma sinagoga. O culto incluía uma leitura da lei e uma dos profetas. Jesus ou o dirigente da sinagoga pode ter escolhido Isaías
* 4.21-27
Ao apresentar a rejeição em Nazaré, no começo do ministério de Jesus, Lucas acentua certas características principais daquele ministério: a) a reação de admiração diante do seu ensino acoplada à persistente descrença e rejeição (vs.22,28); b) seu ministério como o cumprimento das Escrituras (v.21); c) sua preocupação com o pobre e oprimido (vs.18,19) e d) seu objetivo final de incluir os gentios entre o povo de Deus (vs.26,27).
* 4:32
se maravilhavam. Em contraste com os fariseus e mestres da lei, que apelavam para a tradição e mestres anteriores, Jesus provocou um sentimento de admiração no povo, porque não citava autoridades.
* 4:33
Há poucos exemplos de possessão demoníaca no Antigo Testamento ou no Novo Testamento, fora dos Evangelhos. Nas Escrituras, tal possessão é, primariamente, parte da oposição do mal à vinda do Filho de Deus.
* 4.33-35
Este demônio foi expulso no Sábado. Lucas fala de quatro outras curas que Jesus realizou no Sábado (v.38; 6.6; 13
* 4:34
O demônio reconheceu Jesus como “o Santo de Deus” — uma expressão que denota o especial relacionamento de Jesus com Deus e seu revestimento de poder pelo Espírito Santo (Jo
* 4:38-39
Mateus e Marcos, ambos, registram este milagre, porém, só Lucas menciona a febre alta, o que pode indicar o seu interesse médico. O fato de Jesus “repreender” a febre pode significar que ele viu Satanás por trás disso, de algum modo.
* 4:41
Tu és o Filho de Deus. Outra vez são os demônios que discernem que Jesus é o Filho de Deus. O povo podia ver nele não mais do que um homem, mas as forças do mal o reconheceram.
* 4:43
É necessário. Esta expressão aponta para a compulsão divina na missão de Jesus. O reino era central.
reino de Deus. Esta é a primeira menção de Lucas a respeito do reino de Deus, o mais freqüente tema da pregação de Jesus.
Matthew Henry
Wesley
Para uma discussão mais ampla sobre a crise na vida de Cristo, veja as notas sobre Mt
No primeiro verso Lucas só tem a expressão plena do Espírito Santo . Esta é a frase-chave do livro de Atos, que também foi escrito por Lucas. Seu interesse no Espírito Santo é muito acentuada. O Espírito é mencionado mais vezes neste Evangelho do que em qualquer um dos outros, e mais de cinquenta vezes em Atos, muitas vezes mais do que em qualquer outro livro do Novo Testamento.
Lucas relata que, quando Satanás estava oferecendo a Jesus a autoridade dos reinos do mundo se Ele o adorasse, o diabo disse: porque está entregue a mim; e para quem eu vou dar-lhe . O fato marcante é que Cristo não negou a alegação do diabo. Três vezes no Evangelho de João, encontramos Jesus referindo-se a Satanás como "o príncipe deste mundo" (Jo
O significado desta segunda tentação é, portanto, expressa por Burton: "O objectivo ponto em que o tentador destinado era, como na primeira tentação, para mudar Jesus do propósito Divino, para destacar sua vontade de a vontade do Pai, e para induzi-lo a criação de uma espécie de independência. "
Lucas conclui a história da tentação, dizendo que quando o Diabo acabado toda tentação -que sugere que os três foram registrados apenas os clímax de uma longa série, ele deixou Jesus por uma temporada (v. Lc
III. O ministério galileu (4: 14-9: 50)
A. início do ministério público (4: 14-30)
1. Volte para a Galiléia (LcTodos os três Evangelhos sinópticos ressaltar o fato de que Jesus se mudou para o norte para a Galiléia (conforme Lc
Em todas as cidades que Jesus visitou Ele encontrou uma porta aberta para o ensino nas sinagogas . Esta foi uma situação talvez inigualável por qualquer outro no mundo de hoje. Como rabino visita, Ele seria convidado para falar (conforme At
Não se sabe muito sobre a origem da sinagoga. Mas o consenso hoje é que esta instituição teve seu início durante o período de cativeiro babilônico, quando os judeus não tinha um templo para adorar. Após o retorno dos judeus a Judéia foi-se cimentando sob a influência dos escribas. Embora principais estudiosos discordam em detalhes ", todos eles definir o início da sinagoga no exílio babilônico, mas sua consolidação na Palestina, como resultado do trabalho de Esdras."
Lucas diz que Jesus foi glorificado por todos. Este é também um termo favorito de Lucas. "Glória" e "glorificar" são encontrados com mais freqüência neste Evangelho do que nos outros dois sinópticos, embora não tantas vezes como no Evangelho de João."Glória" e "poder" foram destaque no pensamento de Lucas.
O comentário de Plumptre nesta frase final do versículo 15 é pena citar. Ele escreve: "O amanhecer do dia de trabalho foi brilhante. Wonder, admiração, glória, esperou o novo profeta. Logo, porém, quando a Sua pregação envolveu uma demanda sobre a fé ea obediência dos homens para além do que eles esperavam, ele despertou a oposição, ea narrativa que se segue é a primeira etapa do que o antagonismo ".
2. Rejeição em Nazaré (4: 16-30) 16 E, chegando a Nazaré, onde fora criado, e ele entrou, segundo o seu costume, na sinagoga no dia de sábado, e levantou-se para ler. 17 E foi-lhe entregue o livro do profeta Isaías . E abriu o livro, achou o lugar em que estava escrito, 18 O Espírito do Senhor está sobre mim, Porque ele me ungiu para pregar boas novas aos pobres: Ele enviou-me para proclamar a libertação aos cativos, E restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, 19 a apregoar o ano aceitável do Senhor. 20 E ele fechou o livro, entregou-o ao ajudante, e sentou-se:. e os olhos de todos na sinagoga estavam fitos nele 21 E começou a dizer-lhes: Hoje tem se cumpriu esta escritura aos vossos ouvidos . 22 E todos lhe davam testemunho, e se admiravam das palavras de graça que saíam da sua boca, e eles disseram. Não é este o filho de José? 23 E ele lhes disse: Sem dúvida, direis me este provérbio: Médico, cura-te a ti mesmo; tudo o que ouvimos ter sido feito em Cafarnaum, faze também aqui na tua terra. 24 E disse: Em verdade vos vos digo: Nenhum profeta é bem recebido na sua pátria. 25 Em verdade vos digo que, havia muitas viúvas em Israel nos dias de Elias, quando o céu se fechou por três anos e seis meses, quando veio uma grande fome em toda a terra; 26 e nenhuma delas foi enviado Elias, mas apenas para Sarepta, na terra de Sidom, a uma mulher que "era uma viúva. 27 E havia muitos leprosos em Israel no tempo de Eliseu, o profeta; e nenhum deles foi purificado, senão Naamã, o sírio. 28 E todos ficaram cheios de ira na sinagoga, ao ouvirem estas coisas; 29 e eles levantaram-se e lançaram-no fora da cidade, eo levaram até o cume do monte em que a sua cidade foi construída, para que pudessem derrubá-lo de cabeça. 30 Mas ele passando pelo meio deles, seguiu o seu caminho.Mateus (13
Houve disputa considerável sobre se esta é a mesma viagem em que se relacionou por Mateus e Marcos. Os melhores estudiosos estão divididos sobre esta questão. Por exemplo, Alford, AB Bruce, Farrar, e Geldenhuys favorecer uma visita, assim como o Creed. Alford cita vários argumentos em apoio a esta posição. Farrar diz mais simples: "Esta é provavelmente a visita relacionados em ordem unchronological em Mt
Mas nós já observamos que Lucas descreve a prisão de João Batista em um ponto anterior do que realmente aconteceu (veja 3: 18-20 ). Então, por que não pode ele ter feito a mesma coisa aqui? Esta é a visão de Geldenhuys, que acha que Lucas queria descrever a natureza do ministério de Jesus e mostrar seu interesse na salvação dos gentios.
Por outro lado, a ideia de duas visitas é favorecida por Andrews, Ellicot, Godet, Meyer, e outros. Andrews diz: "Os pontos de diferença são mais numerosos, e mais claramente marcadas." Tanto ele como Godet apresentar estas diferenças de pormenor.
Em face de tal desacordo geral é difícil tomar uma decisão. E se contentar com uma visita, como provavelmente a maioria dos estudiosos bíblicos fazem hoje, ainda ficamos com a questão de cuja cronologia é preferível, o de Mateus e Marcos, ou o de Lucas. A linguagem do versículo 23 implica um período de realização de milagres em Cafarna1. Mas isso talvez pudesse ser equiparado com a declaração no versículo 14 .
Segundo o seu costume (v. Lc
Era, aparentemente, o costume que alguém que gostaria de ler uma lição Escritura levantou-se para ler (v. Lc
A lição Jesus selecionado foi de Is
As palavras "para curar o coração quebrado" (KJV) são omitidos nas versões revistas, porque eles não são encontrados na maioria dos muito mais antigos manuscritos gregos. Mas eles estão na passagem de Isaías, que Jesus estava lendo. Godet, o grande comentarista francês, pensa que "eles formam a base quase indispensável da palavra de Jesus, ver. 23 ". Assim, ele iria mantê-las, sustentando que a sua omissão em alguns manuscritos é devido a falta de cuidado em copiar uma longa série de infinitives . Mas Plummer afirma: "As provas contra a cláusula ... é decisivo." De qualquer forma, as palavras são, no Antigo Testamento, e não podemos dar qualquer explicação sobre o por que eles podem ter sido omitidos aqui.
Ele me enviou não está no tempo perfeito em grego, como em Inglês, enquanto que os ungiu (acima) é aoristo. Plummer ressalta a importância deste: "Ele me ungiu (uma vez por todas); Ele enviou-me (e eu estou aqui). "O perfeito grego enfatiza não só um ato completo, mas ainda mais pela força um estado contínuo.
O verbo enviado não é o termo mais geral pempo mas o mais forte apostello , que "acrescenta a ideia de uma autoridade delegada tornando a pessoa enviado para ser o enviado ou representante do remetente." Isso significa "enviado em uma missão."
A primeira coisa (como registrado aqui) para que Jesus foi enviado foi para proclamar a libertação aos cativos . A palavra grega para proclamar é a mesma que a utilizada para a pregação de João Batista (Jo
Mas surpresa foi misturado com incredulidade. Os ouvintes começaram a perguntar, não é filho deste José? Isto sugere que o povo de Nazaré considerou José para ser o pai real, em vez de pai adotivo, de Jesus. Aparentemente José era um homem muito comum, cujo filho não se podia esperar para ter uma carreira tão espetacular como este Profeta. Ou a pergunta pode simplesmente indicar que as pessoas consideravam a passagem de Isaías para ser messiânico, e não podia ver como uma criança de Nazaré poderia preencher esse papel.
Em resposta, Jesus sugeriu que seus conterrâneos provavelmente gostaria de citar a Ele o familar parábola ("provérbio") Médico, cura-te a ti mesmo (v. Lc
Jesus passou a equilibrar isso com um outro provérbio: Nenhum profeta é bem recebido na sua pátria (v. Lc
Este foi mais do que os ouvintes na sinagoga poderia tomar. Eles correram Jesus para fora da cidade e tentou jogá-lo sobre o cume do monte -a penhasco rochoso. Mas Jesus , passando pelo meio deles, seguiu o seu caminho (v. Lc
B. MINISTÉRIO em Cafarnaum (4: 31-43)
1. Deliverance de Demoniac (4: 31-37) 31 E desceu a Cafarnaum, cidade da Galiléia. E ensinava-lhes no dia de sábado: 32 e maravilharam-se da sua doutrina; a sua palavra era com autoridade. 33 E estava na sinagoga havia um homem, que tinha o espírito de um demônio imundo; e clamou com grande voz, 34 Ah! o que temos nós contigo, Jesus Nazareno tu? Vieste para nos destruir? Bem sei quem és: o Santo de DtEste milagre é registrado em todos os três sinóticos (veja os comentários em Mt
Este também é encontrada em todos os três Evangelhos sinópticos (ver comentários sobre o Mt
Esta descrição de Jesus orando no início da manhã é encontrado em Marcos, mas não Mateus (ver comentários sobre Mc
C. pregando e curando (4: 44-5: 16)
1. Posto de Pregação (LcEsta breve declaração resumo encontra paralelo em Mc
Wiersbe
Jesus não cedeu à tentação, de modo que o Pai pôde determinar o caráter e a capacidade do Filho, pois ele já aprovara o Filho (3:
22) e o fará de novo (9:35). Nem ele foi tentado a dar a Satanás a oportuni-dade de derrotá-lo, como também é provável que Satanás nem mesmo quisesse essa confrontação, pois sabia que Jesus venceria todas as suas táticas. Ele foi tentado e, as-sim, experimentou pessoalmente tudo pelo que passamos. Assim, ele está preparado para ajudar-nos (He 2:16-58; He 4:14-58). Na verdade, era uma chance de es-capar da cruz, mas ele não aceitou. Na terceira tentação, Satanás desa-fia-o a testar a Palavra do Senhor pulando do pináculo do templo e apóia seu desafio com uma citação "editada" deSl
Jesus, capacitado pelo Espírito Santo, usou "a espada do Espírito" (Ef
Jo
Era costume pedir nos cultos das sinagogas que os rabis visitantes apresentassem as lições das Escritu-ras e fizessem os comentários que achassem pertinentes. Nessa época, Jesus já ministrava havia um ano e era muito popular, portanto seria na-tural que o líder da sinagoga o con-vidasse para participar.Is
Primeiro, ele anunciou que as Escrituras cumpriram-se nele. Ele fora ungido pelo Espírito para minis-trar a todos os tipos de pessoas ne-cessitadas e levar-lhes a salvação do Senhor. Segundo, anunciou o início do Ano do Jubileu. "O ano aceitá-vel do Senhor" refere-se a Levíti- co25:8ss, o 50a ano em que tudo em Israel retorna ao lugar certo. (Observe que Jesus omitiu uma par-te de Is
Pedro, André, Tiago e João eram sócios em um negócio de pesca, em Cafarnaum (5:10). Pedro era casado (1Co
Todavia, o milagre que fez na sinagoga levou uma grande multi-dão à casa de Pedro! As pessoas levavam os doentes e aflitos a Je-sus, e ele os curava. Observe que tanto na sinagoga como na casa de Pedro, Satanás testemunhou que Jesus era o Filho de Deus, mas ele não encorajou esses testemunhos. Com o tempo, suas palavras e obras convenceram algumas pes-soas de que, na verdade, ele era o Filho do Senhor e o Messias de Israel, mas ele não queria nenhum testemunho de pessoas más. Veja At
Por mais importante que fosse satisfazer a necessidade física das pessoas, as maiores prioridades no ministério de nosso Senhor, e essas também devem ser as nossas, eram orar (v. 42) e pregar (vv. 43-44).
Russell Shedd
• N. Hom. 4:3-13 A tentação, sua natureza e como vencê-la. As três tentações de Jesus representam:
1) As da carne - a satisfação ilícita dos apetites, ou do "eu" (Gl
2) As do mundo - o apelo à glória ilícita ou à vaidade (conforme 1Jo
4.4 Não só de pão. O contexto de Deuteronômio que Jesus cita, frisa a completa dependência do homem para com o Senhor. Sem Sua bênção, a fartura material de nada adianta.
4.6 Compare 1Jo
4.9 Se és Filho. Deus acabara de declarar esse fato (3.22). O diabo ainda usa a artimanha de suscitar dúvidas a respeito da Palavra de Deus (Gn
4.14 Aqui começa a seção que narra o ministério de Jesus na Galiléia, e que termina em 9.50, Poder do Espírito (conforme 5.17). A mesma palavra "poder", gr dunamis, aparece na promessa do Espírito emAt
4.16 Nazaré. Jesus voltou para a Sua terra apenas duas vezes (cf.Mt
• N. Hom. 4:18-21 Cristo, o Emancipador:
1) Dos pobres; através das riquezas das Boas Novas (Ef
2) Dos cativos, através da libertação da Graça (Gl
4) Dos oprimidos, através do Seu jugo, no qual Ele toma sobre si o nosso fardo (Mt
4.18 Ungiu. É uma possível referência ao Messias, que significa "ungido" (9.20n). A profecia foi cumprida no batismo (3.22).
4.19 Aceitável. Gr dektos, "bem recebido" (v. 24). O âmago do evangelho é que, agora, Deus convida todos os homens a virem a Ele (2Co
4.23 Cura-te a ti mesmo. "Mostra como melhoraste tua posição perante a sociedade e o mundo antes de falar a nós".
4:24-27 Jesus coloca-se a Si mesmo e a Seus ouvintes na mesma situação que prevaleceu no ministério de Elias e Eliseu. Eles foram, em grande parte, rejeitados por Israel. A fúria dos nazarenos foi suscitada pela equiparação deles àqueles judeus menos dignos do favor divino, do que os próprios gentios (conforme At
4.40 Era ao pôr do sol que o sábado terminava, possibilitando assim o transporte dos doentes sem se contrariar a lei mosaica. Cada um. Cristo nunca perde de vista o indivíduo, mesmo quando as massas o envolvem (42; 5.1; conforme 8:42-48). Cumpriu-se literalmente a profecia de Isaías citada nós vv. 18, 19.
4.41 Não falassem. Jesus nega aos demônios o direito de anunciá-lo, porque nada têm em comum com Ele. As testemunhas de Jesus devem ser puras.
4.43 Reino de Deus. Primeiramente, indica a ação de Deus em reinar e, depois, o governo divino, na sua operação salvadora de um lado e em ação judicial do outro. Evangelho do Reino. As boas novas que oferecem reconciliação e perdão pelo novo nascimento. Também às outras cidades. Quando a oportunidade de ouvir de Jesus é limitada a um grupo, contrariamos tanto o mandamento como a prática de Jesus (Mt
4.44 Judéia. Os melhores textos sustentam esta redação (conforme outras versões).
NVI F. F. Bruce
4) A tentação (4:1-13)
A experiência do batismo, que confirma a missão e a posição de Messias de Jesus, é seguida imediatamente pela experiência da tentação no deserto. Impelido ao deserto pelo Espírito Santo por um período considerável, ali ele jejua e luta contra as sugestões de Satanás: (a) de usar o seu poder sobrenatural para a satisfação de suas necessidades puramente materiais ao transformar pedras em pão; (b) de conquistar o coração dos homens por meio de concessões, ao fazer um acordo com o adversário; (c) de testar o poder e a disposição de Deus para protegê-lo ao se envolver numa escapada insensata e irrefletida, mergulhando da parte mais alta do templo. Ao ser confrontado com as palavras das Escrituras, Satanás desiste da disputa por um tempo e se retira.
Alguns estudiosos vêem nas três tentações uma referência a opiniões políticas contemporâneas. A primeira tentação é comparada à política dos herodianos, que tentavam manter o povo tranqüilo com doações de comida, panem et circenses. Os aristocratas saduceus estavam dispostos a cooperar com as autoridades romanas para firmarem a sua própria posição; os fariseus fixavam as suas esperanças pelo cumprimento das suas aspirações nacionalistas em uma intervenção miraculosa do próprio Deus.
Marcos conta a história de forma muito abreviada, sem detalhar as três formas específicas que a tentação assumiu. A sua descrição introdutória da provação é mais intensa do que a de Mateus ou Lucas: “Logo após, o Espírito o impeliu ao deserto” — Mateus e Lucas usam um verbo mais suave, foi levado.
Tanto Mateus quanto Lucas dão um relato detalhado das tentações em si, mas em ordem diferente (a segunda e a terceira de Mateus são a terceira e a segunda de Lucas respectivamente). Isso não precisa ser considerado uma contradição. É uma intensa experiência espiritual que está sendo descrita, durando mais de seis semanas, é e razoável supor que essas três linhas de ataque tenham sido adotadas e intensificadas durante todo o período. Além disso, enquanto Mt
De onde os discípulos e os autores dos evangelhos extraíram o seu conhecimento dessa experiência? Evidentemente, como parece, do próprio Senhor. “Após o batismo”, diz A. M. Hunter (The Work and Words of Jesus, 1950, p. 38), “segue, como algo apropriado psicologicamente, a tentação [...]. Como sabemos alguma coisa acerca disso? Durante ‘quarenta dias’ — um número oriental arredondado —, ele esteve sozinho. Obviamente, a história da tentação é uma parte da auto-biografia espiritual contada aos discípulos pelo próprio Jesus, com a total simplicidade com que uma mãe judia poderia tê-la contado a uma criança judia. Podemos ter certeza de que nenhum cristão posterior teria inventado tal história”.
v. 2. durante quarenta dias: Talvez um “número oriental arredondado”, como sugere Hunter, mas é interessante que a mesma expressão é usada em associação com Moisés e Elias, que ambos jejuaram quarenta dias (Dt
IV. O RETORNO À GALILÉIA (4.14—8.56)
O relato do ministério na Galiléia em geral segue o esboço de Marcos, embora haja alguns trechos que não estão em Marcos. A tabela a seguir mostra como os dois podem ser comparados:
Lucas Marcos e outros materiais
4:14-30 Mc
4.31—6.19 Mc
6:20-49 Não em Marcos, mas mais extensa em Mateus — o “Sermão do Monte”.
7.1—8.3 Não em Marcos, mas parte em Mt
2) A sinagoga em Nazaré (4:16-30)
Jesus vem a Nazaré e, no sábado, participa da cerimônia na sinagoga. Em conformidade com o costume, ele foi convidado a ler e comentar a leitura do trecho do dia que está nos profetas. Ele anuncia que a promessa messiânica se tornou agora um cumprimento presente; está claro que os seus ouvintes estão profundamente impressionados. Mas, quando ele diz também que os gentios devem compartilhar dessa bênção, como aliás faziam já nos tempos do AT, a multidão explode em violência, e há uma tentativa mal-sucedida de matá-lo.
Esse episódio, desde o tempo de Agostinho, é considerado o mesmo registrado em Mc
170) comenta: “Porque se encaixou tão bem com o esquema de Lucas, ele o colocou primeiro, sem pretender que o episódio fosse primeiro também cronologicamente”.
A cena na sinagoga: Um relato interessante acerca da sinagoga e seu culto é apresentado por Edersheim, The Life and Times of Jesus the Messiah, v. I, p. 430-50. Depois de uma liturgia introdutória incluindo uma série de orações e “bênçãos”, seguia um conjunto de leituras preestabelecidas do AT em conformidade com um lecionário regular. Eram designados leitores para as diversas porções; se estivesse presente um rabino visitante ou pessoa de alguma distinção, a cortesia exigia que essa pessoa fosse convidada a fazer a leitura, talvez a Haftará, a leitura dos profetas, e a fazer um discurso que tradicionalmente concluía, às vezes, com alguma referência às esperanças messiânicas de Israel.
O sermão na sinagoga e seus efeitos: A cena registrada na sinagoga de Nazaré segue esse padrão. Jesus tinha crescido na cidade (v. 16), e já era considerado um pregador em Cafarnaum (v. 23). Em conformidade com isso, foi chamado a ler a Haftará. Ele escolheu os primeiros versículos de Is
25,26. Acerca de Elias e da viúva de Sarepta, v. lRs 17.9ss v. 27. Acerca da purificação de Naamã, o sírio, no tempo de Eliseu, o profeta, v. 2Rs
Cura na sinagoga: Lc
A sogra de Pedro: Lc
Curas gerais após o pôr-do-sol: Lc
4) Viajando e pregando (4:42-44)
Uma breve nota nos conta que, apesar do apelo dos habitantes de Cafarnaum para que ficasse (como foi diferente a atitude do povo de Nazaré!). Jesus prossegue na sua jornada e prega nas sinagogas de outras cidades. V. comentário de Mc
v. 42. Temos aqui um exemplo interessante da impossibilidade de encaixarmos os evangelhos em estruturas inflexíveis. Como já foi mencionado nas observações introdutórias, Lucas nos dá mais vislumbres do Cristo que ora do que qualquer outro evangelista; mesmo assim, aqui ele omite o ponto enfático de que Jesus foi ao deserto para orar. v. 44. nas sinagogas da Judéia\ A melhor evidência dos manuscritos apóia essa leitura, como também a ARA. Mas a ARC e a AGF seguem o texto recebido e trazem “da Gali-léia”, que na superfície parece mais razoável. Isso parece a tentativa de um escriba de corrigir o que ele achava ser um erro na cópia que estava fazendo. Aliás, “Judeia” era um termo usado com freqüência como referência à terra dos judeus de forma geral, e não somente à província com esse nome.
Moody
IV. O Ministério Ativo do Salvador. 4:16 - 9:50.
A primeira parte do ministério de nosso Senhor ocupou cerca de dois anos e meio. Inclui a escolha dos apóstolos, a maior parte dos seus ensinamentos e curas, e alcança o seu clímax na Transfiguração. Lucas estava empenhado em mostrar a Teófilo o caráter divino de Jesus, e a natureza profética de sua missão.
Francis Davidson
O relato de Lucas concernente ao ministério do Senhor na Galiléia, principia com Nazaré, Sua cidadezinha natal, e termina com a transfiguração, a consumação real de Sua vida humana. Durante este período Ele reuniu um grupo de discípulos a Seu redor e essa época pode ser dividida em quatro partes, as quais são marcadas por passos quanto ao chamado e treinamento deles.
a) Até o chamado dos primeiros discípulos (Lc
2. UMA VISITA A NAZARÉ (Lc
Segundo o Seu costume (16). Isto lança luz em Sua vida particular anterior. Cada comunidade judaica tinha a sua própria sinagoga para a leitura e ensino da lei e para a adoração de Deus. Era costumeiro permanecer-se de pé enquanto era feita a leitura das Escrituras e sentar-se quando eram ensinadas. Passou a dizer-lhes (21). Há uma ênfase solene nessas palavras em seu próprio contexto. Quando Jesus Se sentou, mostrando que Ele tencionava ensinar, um murmúrio e senso de expectativa tomou conta do povo. Ele então quebrou o silêncio com uma exclamação espantosa da parte do povo: Não é este o filho de José? (22). Ele era um de seus próprios conterrâneos e havia sido criado entre eles. Por que mostraria Ele tal graça e faria tais reivindicações?
3. UM SÁBADO EM CAPERNAUM (Lc
Desceu (31). Capernaum ficava situada às margens do Mar da Galiléia, o qual está a 200 metros abaixo do nível do mar, enquanto que Nazaré ficava na parte montanhosa da Galiléia. Espírito de demônio imundo (33). Este é um exemplo típico de possessão demoníaca e o método de cura usado por Cristo ao tratá-la. Demônios pertencem ao reino de Satanás, o qual estava especialmente ativo quando Cristo Se achava entre os homens. Ao por do sol (40); marcando o fim do dia de sábado, quando o povo podia então carregar os seus enfermos.
John MacArthur
22. A tentação do Messias (Lucas
Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi levado pelo Espírito ao redor no deserto durante quarenta dias, sendo tentado pelo diabo. E Ele não comeu nada durante esses dias, e quando eles tinham terminado, ele ficou com fome. E o diabo disse-lhe: "Se és o Filho de Deus, manda que esta pedra se transforme em pão." E Jesus respondeu-lhe: "Está escrito: 'O homem não vive só de pão." "Então o levou para cima e mostrou-lhe todos os reinos do mundo em um momento de tempo. E o diabo disse-lhe: "Eu te darei todo este poder ea sua glória; para que tenha sido entregue a mim, e eu dou a quem eu quiser. Portanto, se tu me adorares, tudo será teu. "Jesus respondeu-lhe:" Está escrito: 'Você deve adorar o Senhor, teu Deus, e só a ele servirás. "" Então o levou a Jerusalém, colocou-o no pináculo do templo, e disse-lhe: "Se és o Filho de Deus, lança-te daqui abaixo; porque está escrito: 'Ele vai comandar seus anjos a respeito, para te guardarem', e, 'On suas mãos eles te sustentarão, para que não tropeces com o teu pé em pedra.' "E Jesus, respondendo, disse— ele, "Diz-se:" Não tentarás o Senhor teu Deus à prova. "" Quando o diabo tinha terminado todas as tentações, ele deixou-Lo até o momento oportuno. (4: 1-13)
Há muitas maneiras de verificar a veracidade das Escrituras. Há história antiga secular e arqueologia que corrobora o relato bíblico. A Bíblia também contém centenas de profecias que se cumpriram exatamente como previsto. Apesar de ter sido escrito antes da idade de descobertas científicas modernas, a Bíblia é completamente preciso quando se discute questões científicas. O livro de Jó, escrito durante o período patriarcal, diz que Deus "estende o norte sobre o espaço vazio e suspende a terra sobre o nada" (Jó
Se Jesus como uma pessoa tinha pecado, envolvendo ambas as naturezas humana e divina em pecado, então o próprio Deus teria pecado, e ele teria deixado de ser Deus. No entanto, é claramente impossível por causa da santidade infinita da natureza de Deus. Portanto, se estamos perguntando se era realmente possível Jesus pecaram, parece que temos de concluir que não foi possível. A união de suas naturezas humana e divina em uma só pessoa impediu. ( Teologia Sistemática [Grand Rapids: Zondervan 1994].., 538-39 itálico no original)
Mas mesmo que Jesus não podia pecar, isso não significa que as tentações que ele enfrentou não eram genuínas; sua realidade não dependia de sua capacidade de responder. Na verdade, uma vez que Ele nunca cedeu a eles, Ele suportou toda a sua força. Tentação, portanto, era mais real para ele do que para aqueles que se rendem a ele. Poderia ser tão intensa que fez a Sua "suor [tornar-se] como gotas de sangue, que caíam sobre o chão" (Lc
Comparando-se a tentação de Adão com a de Jesus revela algumas diferenças óbvias e torna a vitória de Jesus sobre a Sua tentação ainda mais notável. Adão enfrentou a tentação no melhor ambiente possível, o jardim do Éden. Jesus enfrentou a tentação no pior cenário imaginável-o deserto do deserto da Judéia. Adão viveu na perfeição sem pecado do mundo da pré-queda. Jesus vivia em um mundo pecador, caído. No acúmulo enorme de tentação atraiu Adão no pecado, porque cedeu à primeira tentação que ele enfrentou. Jesus, por outro lado, enfrentou tentações repetidas ao longo dos primeiros 30 anos de sua vida (He 4:15), e intensa tentação durante os quarenta dias antes do três finais gravados aqui. Adão deleitaram-se em todas as disposições exuberante jardim tinha para oferecer. Jesus foi enfraquecido por quarenta dias de jejum. Na melhor das circunstâncias, Adão caiu; nas piores circunstâncias imagináveis, Jesus não o fez. As conseqüências da queda de Adão à tentação, foram letais para a raça humana; as conseqüências do triunfo de Jesus sobre a tentação estavam dando a vida.
Conflito de Jesus com Satanás se desdobra em três cenas: a preparação para a batalha, o padrão da batalha, e o pós-morte na batalha.
A PREPARAÇÃO PARA A BATALHA
Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi levado pelo Espírito ao redor no deserto durante quarenta dias, sendo tentado pelo diabo. E Ele não comeu nada durante esses dias, e quando eles tinham terminado, ele ficou com fome. (4: 1-2)
Após Seu batismo Jesus deixou a vizinhança do Jordão , impulsionado (Mc
41) e Zacarias (1:
67) ficaram cheios do Espírito. No dia de Pentecostes, os 120 crentes reunidos no cenáculo "todos foram cheios do Espírito Santo" (At
Ser cheio do Espírito é a meta constante e perseguição ao longo da vida de todos os crentes (Ef
Como se observa na exposição de 3: 2-3 no capítulo 17 deste volume, o deserto da Judéia, onde Jesus foi provavelmente tentado , foi o mais árido, região desolada em todo Israel. Marcado por penhascos íngremes, ravinas profundas, e caíram pedras, era uma região tão árida que os animais não poderiam ser pastavam na mesma. Neste, a área em grande parte desabitada remoto, Jesus pode estar mais sozinho do que em qualquer outro lugar em Israel.
Lucas já havia notado a presença do mal no mundo. O anjo Gabriel disse a Zacarias que João Batista teria "converterá muitos dos filhos de Israel de volta para o Senhor seu Deus" (1:16), o que indica que eles tinham desviado de-Lo em pecado. Em 1:79, Zacharias falou de O conto sórdido de casamento pecaminoso de Herodes para Herodias e sua prisão de João Batista (3: 19-20) "os que jazem nas trevas e na sombra da morte." Forneceu um exemplo de maldade humana e depravação. Mas aqui, pela primeira vez em seu evangelho, Lucas deu mal um rosto, com a introdução do diabo .
O diabo ( diabolos ; "caluniador" ou "acusador") é Satanás ("adversário"). Originalmente um santo anjo ("Lucifer" de acordo com Is
A sugestão do diabo que Jesus comandar uma pedra se transforme em pão não era uma tentação de auto-indulgência, pois não é um pecado de comer comida quando se está com fome. Ainda menos foi isso visando conseguir que Jesus de mostrar o orgulho-off totalmente seus poderes, uma vez que Ele e Satanás estavam sozinhos e não havia público para se apresentar para. Ponto de Satanás era muito mais insidiosa e sutil. Ele estava ciente de que, na encarnação, Jesus tinha voluntariamente anular o uso independente de seu poder divino. O diabo estava tentando (como ele teve com Eva) para levá-lo a desconfiar de amor e provisão de Deus para ele. Ele insinuou que Deus era indiferente e desinteressada em situação de Jesus. Afinal de contas, se Deus não tivesse fornecido alimentos para os israelitas teimosamente rebeldes durante os seus 40 anos de peregrinação no deserto? Não tinha Davi testificou: "Fui moço e agora sou velho, mas eu não vi o justo desamparado, nem a sua descendência mendigar o pão" (Sl
. Como Ele iria com as outras duas tentações, o Senhor respondeu a meias-verdades de Satanás, e encontra-se com a absoluta verdade, inegável da palavra de Deus Jesus respondeu -lhe, "Está escrito (em Dt
Não se preocupe, então, dizer, ou "O que vamos beber?" Ou "Que vamos vestir a roupa?" Pois os gentios procuram avidamente todas estas coisas "O que vamos comer?"; pois vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas estas coisas. Mas buscai primeiro o seu reino ea sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. (Mateus
Paulo expressou sua confiança inabalável na provisão de Deus, quando escreveu: "Meu Deus suprirá todas as vossas necessidades segundo as suas riquezas na glória em Cristo Jesus" (Fm
Como Jesus, os crentes são frequentemente tentados a duvidar do amor de Deus por eles. Se Ele fez amá-los, eles razão, ele não teria permitido que quer, circunstâncias decepcionantes dolorosas em que se encontram. Às vezes a sua frustração é agravada pela percepção de que as pessoas descarAdãoente ímpios parecem estar prosperando. Eles encontram-se de acordo com o salmista, que escreveu:
Pois eu tinha inveja dos arrogantes quando vi a prosperidade dos ímpios. Porque não há dores na sua morte, e seu corpo é gordura. Eles não estão em trabalhos como outros homens, nem são afligidos como humanidade. Pelo que a soberba é o seu colar; a peça de vestuário de violência os cobre. Seu olho protrai de gordura; a imaginação de seu coração para brincadeiras. Eles zombam e perversamente falar de opressão; eles falam do alto. Põem a sua boca contra os céus, ea sua língua desfila pela terra. Por isso o povo dele volta a este lugar, e as águas de abundância são bebido por eles. Eles dizem: "Como sabe Deus? E há o conhecimento com o Altíssimo "Eis que estes são ímpios?; e sempre à vontade, eles aumentaram em riqueza. Certamente em vão Eu tenho mantido meu coração puro e lavado as minhas mãos na inocência. (Sl
Mas, como Jesus, os cristãos devem se recusar a agir fora da vontade de Deus, mas continuamente confiar na Sua provisão amor (conforme Sl. 37).
Satanás tentou Cristo para Dúvida Plano de Deus
E levou-o e mostrou-lhe todos os reinos do mundo em um momento de tempo. E o diabo disse-lhe: "Eu te darei todo este poder ea sua glória; para que tenha sido entregue a mim, e eu dou a quem eu quiser. . Portanto, se tu me adorares, tudo será Yours "Jesus respondeu-lhe:" Está escrito: 'Você deve adorar o Senhor, teu Deus, e só a ele servirás. "(4: 5-8)
Não tendo conseguido convencer Jesus a duvidar do amor de Deus para ele, Satanás tentou uma abordagem diferente. Após ele, levando-o a um alto monte (Mt
Proposta de Satanás teria permitido Jesus para ignorar todo aquele sofrimento e lhe permitiu tomar imediatamente o que era seu por direito. Mais uma vez, o diabo usou uma verdade parcial a isca no anzol para sua tentação. É verdade que a Escritura chama de Satanás, o deus ou príncipe deste mundo (Jo
Os cristãos devem tomar cuidado com a tentação de perder a fé no plano de Deus, especialmente quando eles estão enfrentando circunstâncias difíceis. Não existem atalhos; O caminho de Deus é sempre a melhor. Sua infinita sabedoria garante que qualquer plano de Sua é perfeito e não pode ser melhorado. Os crentes devem, portanto, esperar pacientemente por Deus para agir em seu nome e se recusar a tentação de tomar o assunto em suas próprias mãos (Sl
Jesus rejeitou enfaticamente sugestão blasfêmia de Satanás, citando novamente a partir de Deuteronômio (6:
13) como Ele tinha quando confrontado com a primeira tentação do diabo. "Está escrito", Ele declarou: "Você deve adorar o Senhor, teu Deus, e só a ele servirás." " Jesus se recusou a sair do plano de Deus. Não haveria nenhum pacto com o diabo; nenhum atalho para a glória. Ele iria seguir o plano do Pai seja qual for o custo para ele.
Satanás tentou Cristo a confiar em Deus presunçosamente
Então o levou a Jerusalém, colocou-o sobre o pináculo do templo, e disse-lhe: "Se és o Filho de Deus, lança-te daqui abaixo; porque está escrito: 'Ele vai comandar seus anjos a respeito, para te guardarem', e, 'On suas mãos eles te sustentarão, para que não tropeces com o teu pé em pedra.' "E Jesus, respondendo, disse— ele, "Diz-se:" Não tentarás o Senhor teu Deus à prova. "(4: 9-12)
Suas duas primeiras tentativas para atrair Jesus em pecado tinha falhado completamente, mas Satanás fez um esforço final. (Note-se que Mateus coloca esta tentação segundo. Como sempre fazia com o material em seu evangelho, Lucas organizadas tematicamente as tentações, em vez de em ordem cronológica.) Tendo Jesus a Jerusalém , Satanás colocou-o sobre o pináculo do templo . Isso provavelmente se refere ao canto sudeste do complexo do templo, com vista para o vale de Kidron várias centenas de metros abaixo. Lá, o diabo disse a Jesus: "Se (desde) Tu és o Filho de Deus, lança-te daqui abaixo .
Desapontado duas vezes por citações das Escrituras Jesus, Satanás agora citado próprio Escritura. Ele ainda apresenta o seu orçamento com a mesma frase Jesus tinha usado: "Porque está escrito: 'Ele dará ordens a seus anjos a respeito, para te guardarem', e, 'On suas mãos eles te sustentarão, de modo que você não vai atacar o teu pé em pedra. "" Uma vez que Jesus não iria desviar Sua obediência ao plano de Deus, Satanás ofereceu-lhe uma oportunidade para permitir que Deus cumpriu a sua palavra. A passagem do diabo citado (Sl. 91: 11-12) é de um salmo messiânico, onde Deus promete proteger o Messias. O diabo esperava que uma de duas coisas que aconteceria se Jesus fez saltar. Se Ele foi morto pela queda, ele não morreria na cruz como um substituto para o pecado como o Velho Testamento predisse que faria (Sl 22;.. Is 53). Ou, forçando Deus para livrá-lo milagrosamente, Jesus deixaria de estar em submissão ao Seu plano e vontade. A essência dessa tentação final foi de abusar da Deus, para apoiá-lo em um canto onde ele seria forçado a agir. Mas Jesus se recusou a agir presunçosamente. Em vez disso, Ele rebateu distorção das Escrituras de Satanás citando Dt
Este tipo de tentação é talvez o mais sutil e perigoso dos três, porque aparentemente incentiva as pessoas a exercer fé em Deus. Na realidade, arrogantemente, descarAdãoente exige coisas de Deus, transformando-o em um gênio utilitarista que concede todos os caprichos das pessoas. Essa falsa visão de fé, promovido em sua forma mais extrema por o chamado evangelho da prosperidade (também conhecido como o "nome dele e afirmam que" o movimento), em essência, faz do homem soberano. Se a fórmula certa é usada, Deus tem que responder. Quando Ele não entregar os bens que têm reclamado pela fé, no entanto, muitos se tornam desiludidos e abandonará.
Em contraste com essa falsa visão, mesmo blasfemo da fé, a verdadeira fé humildemente submete à vontade de Deus. Ele ora, como Jesus ensinou: "Sua vontade seja feita, assim na terra como no céu" (Mt
O POSTMORTEM DA BATALHA
Quando o diabo tinha terminado todas as tentações, ele deixou-Lo até o momento oportuno. (4:13)
A vitória de Jesus foi completo sobre todas as tentações atirou contra ele por o diabo ao longo de todo o período de quarenta dias. Derrotado e demitido por Jesus (Mt
Várias lições podem ser tiradas a partir da observação de assalto de Satanás em Cristo. Em primeiro lugar, ele usa as mesmas estratégias para seduzir os crentes que ele usou em Cristo. Ele tenta levá-los a desconfiar do amor de Deus, duvidar de Seu plano, e presumir em Ele, e vai torcer a Escritura para fazê-lo. Em segundo lugar, Satanás aproveitou circunstâncias específicas para lançar seus ataques. Ele tentou Jesus após o ponto alto de seu batismo espiritual, quando o Espírito e que o Pai Lhe afirmou publicamente. Ele também agrediu Jesus quando Ele estava fraco fisicamente depois de quarenta dias sem comida e isolado das outras pessoas. Finalmente, junto com vigilância e oração (Mt
Para ser bem sucedido na sua luta contra a tentação, os crentes devem seguir o padrão estabelecido pelo Senhor Jesus Cristo. Eles devem confiar no amor de Deus, submeter-se a seu plano, e se recusam a presumir sobre Suas promessas e graça. Ao fazer isso, eles vão com sucesso "resistir ao diabo" e vê-lo 'fugir da [eles] "(Jc 4:7)
E Jesus voltou para a Galiléia no poder do Espírito, e a sua fama correu por toda a zona circundante. E começou ensinando nas sinagogas e era elogiado por todos. E Ele veio a Nazaré, onde fora criado; e como era seu costume, entrou na sinagoga no sábado, e levantou-se para ler. E o livro do profeta Isaías foi entregue a Ele. E abriu o livro e encontrou o lugar onde estava escrito: "O Espírito do Senhor está sobre mim, porque Ele me ungiu para pregar o evangelho aos pobres. Ele enviou-me para proclamar a libertação aos cativos, e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, a proclamar um ano favorável do Senhor. "E Ele fechou o livro, devolveu-o ao assistente e sentou-se; e os olhos de todos na sinagoga estavam fixos nele. E começou a dizer-lhes: "esta Escritura foi cumprida Hoje, em sua audição." E todos falavam bem dele, e querendo saber das palavras de graça que estavam caindo dos lábios; e eles estavam dizendo: "Este não é filho de José?" E disse-lhes: "Não há dúvida de que você vai citar este provérbio para mim: 'Médico, cura-te! Tudo o que ouvi foi feito em Cafarnaum, fazer aqui em sua cidade natal, bem '. "E Ele disse:" Em verdade vos digo que nenhum profeta é bem-vinda em sua cidade natal. Mas eu digo a você, na verdade, havia muitas viúvas em Israel no tempo de Elias, quando o céu se fechou por três anos e seis meses, de uma grande fome veio sobre toda a terra; e ainda Elias foi enviado a nenhuma delas, mas apenas para Sarepta, na terra de Sidom, a uma mulher que era viúva. E havia muitos leprosos em Israel no tempo do profeta Eliseu; e nenhum deles foi purificado, senão Naamã, o sírio "E todas as pessoas na sinagoga estavam cheios de raiva enquanto que ouviram estas coisas.; e levantou-se e dirigiu-o fora da cidade, e levou-o à cume do monte em que a cidade tinha sido construída, a fim de jogá-lo para baixo do penhasco. Mas passando pelo meio deles, seguiu seu caminho. (4: 14-30)
Durante os primeiros 30 anos de sua vida, Jesus tinha vivido na obscuridade em Nazaré. O único incidente registrado a partir desses anos de silêncio é a Sua visita a Jerusalém e ao diálogo com os professores no templo quando tinha doze anos. Para além de que, nada se sabe sobre sua infância, exceto para a declaração geral que Ele "continuou a aumentar em sabedoria, em estatura e em graça diante de Deus e dos homens" (2:52). O próximo evento registrado na vida de Jesus foi o Seu aparecimento no rio Jordão para ser batizado por João Batista. Após Seu batismo Jesus, sob a direção do Espírito Santo, passou quarenta dias no deserto, sendo tentado por Satanás.
Tudo o que aconteceu em sua vida até este ponto em O Evangelho de Lucas-o testemunho de Gabriel, os anjos que apareceram aos pastores, Zacarias 1sabel, Maria, José, Simeão, Ana, João Batista, a afirmação de Jesus aos doze anos que Ele era o Filho de Deus, e Seu atestado público pelo Pai e pelo Espírito Santo aos Seus-se batismo estabelecidos Suas credenciais messiânicas. O tempo havia chegado para Jesus a pisar o palco do Seu ministério público integral.
Esta cena introdutória no relato de Lucas do ministério público de Jesus acontece em sua cidade natal de Nazaré. Pode ser dividido em três seções: o cenário, a mensagem, e a reação.
O AMBIENTE
E Jesus voltou para a Galiléia no poder do Espírito, e a sua fama correu por toda a zona circundante. E começou ensinando nas sinagogas e era elogiado por todos. (4: 14-15)
Como uma pequena porta que leva para uma vasta galeria de arte, versículos
A resposta do Senhor a Natanael exibido outro atributo de Deus, a transcendência: "Porque eu disse a você que eu te vi debaixo da figueira, você acredita? Você vai ver coisas maiores do que estas ". E ele disse-lhe: 'Em verdade, em verdade vos digo que, você vai ver o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem "(vv. 50-51). Transcendência divina de Jesus fornece acesso para o céu para aqueles que nEle crêem.
Antes de sair para a Judéia, Jesus fez um breve desvio de volta para a Galiléia para participar de um casamento (2: 1-11). O local era a aldeia de Cana, não muito longe de sua cidade natal, Nazaré. Durante a celebração, o vinho acabou, uma violação flagrante da etiqueta que poderia ter estigmatizado o casal para o resto de suas vidas. Depois de Sua mãe veio e pediu-lhe para ajudar, Jesus milagrosamente criado vinho, exibindo, assim, outro atributo da divindade, onipotência.
Após uma breve estadia em Cafarnaum (2:12), Jesus foi para Jerusalém para celebrar a Páscoa (2:13). Isto marcou o início de seu ministério na Judéia. O primeiro evento registrado do mesmo ministério, a purificação do templo (2: 14-17), apresentou mais um dos atributos divinos de Cristo, a Sua santidade. Sua compreensão sobrenatural que aqueles que expressaram uma rasa, falso, nonsaving fé nEle, mais uma vez revelou a onisciência de Jesus (2: 23-25).
Relato de João do ministério na Judéia também se concentrou na mensagem Jesus proclamou. Essa mensagem tinha dois elementos essenciais. Em primeiro lugar, Ele ensinou a necessidade de regeneração, ou o novo nascimento. Em sua conversa com o proeminente professor judeu Nicodemos, Jesus declarou: "Em verdade, em verdade vos digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus" (3: 3). Então, nos versículos
Porque Deus amou o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Pois Deus não enviou o Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por Ele. Quem nele crê não é julgado; mas quem não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus. (3: 16-18)
Finalmente, João revela a missão de Cristo. Seu encontro com uma mulher samaritana mostrou que Jesus veio para ser "o Salvador do mundo" (4:42; conforme 1Jo
Por causa de seu ministério estendida na Judéia ", quando Ele veio para a Galileia, os galileus o receberam, vistas todas as coisas que Ele fez em Jerusalém para a festa; para eles próprios também foi para a festa "(v. 45). Eles haviam sido expostos ao ensino de Jesus e os milagres que Ele realizou quando iam a Jerusalém para a Páscoa. Eles estavam prontos para mais.
Nota de Lucas, que Ele começou ensinando nas sinagogas introduz o padrão e a prioridade do ministério do Senhor. A prioridade para Jesus estava ensinando a Palavra de Deus (conforme Mc
As inúmeras sinagogas que existiam na Galiléia, desde que o local perfeito para o ensino de Jesus. Uma vez que o número mínimo de homens judeus necessários para formar uma sinagoga tinha dez anos, a maioria, se não todas, das 240 cidades e aldeias da Galiléia teria tido pelo menos um. Algumas das grandes cidades pode ter tido dezenas deles (de acordo com o Talmud de Jerusalém, havia 480 em Jerusalém, embora esse número é contestado). Sinagogas eram geralmente construídas em pedra e, normalmente, enfrentou Jerusalém. Eles existiam principalmente para a instrução nas Escrituras. Em um serviço de sábado na sinagoga, uma passagem do Velho Testamento seria lido, seguido por um professor explicando o seu significado para a congregação.
As sinagogas eram de forma alguma considerado um substituto para o templo de Jerusalém, que foi o coração ea alma do judaísmo. Somente no templo poderiam os sacrifícios prescritos na lei de Moisés ser oferecidas e as festas e cerimônias celebradas, não nas sinagogas (não há referências do Velho Testamento para sinagogas). Mas depois os babilônios destruíram o templo quando saqueou Jerusalém em 586AC , os exilados judeus começaram a se reunir em pequenos grupos para ouvir o ensino da Palavra de Deus (conforme Ez
A ordem de culto em uma sinagoga típico dos dias de Jesus possa ser reconstituída como se segue:
O relato de Lucas da visita de Jesus à sinagoga de Nazaré começou com Ele lê um trecho dos profetas (neste caso de Isaías), e em seguida, dando a exposição.
A MENSAGEM
E Ele veio a Nazaré, onde fora criado; e como era seu costume, entrou na sinagoga no sábado, e levantou-se para ler. E o livro do profeta Isaías foi entregue a Ele. E abriu o livro e encontrou o lugar onde estava escrito: "O Espírito do Senhor está sobre mim, porque Ele me ungiu para pregar o evangelho aos pobres. Ele enviou-me para proclamar a libertação aos cativos, e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, a proclamar um ano favorável do Senhor. "E Ele fechou o livro, devolveu-o ao assistente e sentou-se; e os olhos de todos na sinagoga estavam fixos nele. E começou a dizer-lhes: "esta Escritura foi cumprida Hoje, em sua audição." (4: 16-21)
Dos muitos eventos que Lucas poderia ter escolhido para começar a seu relato do ministério de Cristo, ele pegou sua visita a Nazaré . Ele fez isso porque o que Jesus disse, nesta ocasião, identifica-o como o Messias e define perfeitamente o Seu ministério. Esta primeira de duas visitas registradas por Jesus para a cidade onde ele cresceu ocorreu perto do início de seu ministério na Galiléia; a outra visita, registrado em Mateus (13
Nazaré foi localizado em um oco nas colinas da Galiléia, ao norte da planície de Esdrelon, a meio caminho entre o Mar da Galiléia e do Mar Mediterrâneo. Era uma aldeia insignificante nos dias de Jesus (que não foi mencionado no Antigo Testamento, o Talmud, ou por Josefo), ofuscado pelo maior cidade de Séforis, a norte. Foi neste insignificante, ao largo da aldeia caminho batido que Jesus havia sido criado (conforme a exposição Dt
Enquanto os pobres economicamente não estão em vista aqui, essas pessoas muitas vezes são solo fértil para o Evangelho (conforme 1 Cor. 1: 26-29). Suas circunstâncias desesperadas conduzi-los a um nível de desespero que aqueles que estão bem de vida nem sempre experimentar. Por essa razão, Jesus declarou que "é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no reino de Deus" (Lc
A boa notícia do evangelho é que Deus enviou Seu Filho para libertar aqueles que estão em cativeiro espiritual. Em Isaías
Assim diz Deus, o Senhor, que criou os céus e os estendeu, que estendeu a terra e seus descendentes, que dá a respiração ao povo que nela está e espírito aos que andam nela: "Eu sou o Senhor, que chamei você na justiça, eu também vai prendê-lo pela mão e cuidar de você, e eu vou nomeá-lo como uma aliança do povo, como uma luz para as nações, para abrir os olhos dos cegos, para tirar da prisão do calabouço e aqueles que habitam nas trevas da prisão. "
Aphesis ( liberação ) significa "perdão" (é assim traduzido em 1:77; 3: 3; 24:47; 26:28 Matt; Mc
Ele quebra o poder do pecado cancelado,
Ele define o prisioneiro livre.
Em terceiro lugar, a missão do Messias era fornecer recuperação de espiritual vista aos cegos . A cegueira espiritual é a condição natural do homem caído. "Eles não sabem nem entendem; eles andam sobre na escuridão "(Sl
46) aqueles que segui-Lo" não andará nas trevas, mas terá a luz da vida "( Jo
Finalmente, o Messias veio para libertar os que são espiritualmente oprimidos . Estas são as pessoas oprimido por circunstâncias dolorosas da vida, especialmente a carga wearying do pecado e da incapacidade de manter a lei de Deus (conforme 11:46; Mt
No entanto, surpreendentemente, que a reação positiva seria rapidamente revertido, e as pessoas tentariam matar o familiar Jesus. No sábado já tinha começado tão maravilhosamente, e nenhum Sabbath já terminou de forma tão trágica. O que deu errado? O que mudou a sua avaliação de Jesus tão radicalmente?
Alguns, sem dúvida, se perguntando por que Jesus parou Sua leitura de Isaías 61: ". O dia da vingança do nosso Deus" 1-2 no meio do versículo 2, omitindo a referência para o povo judeu esperava que quando o Messias veio, Ele iria se vingar de seus inimigos. João Batista tinha falado do fogo inextinguível do julgamento de Messias (3:17), e até mesmo tornou-se perplexo quando Jesus não mostrou sinais de execução de vingança contra os ímpios (7: 19-20).
Outros não conseguia conciliar o poder impressionante de oratória de Jesus com a realidade de que este era o filho de José . A familiaridade produz o desprezo, e todos os peritos são de fora da cidade. Eles se ressentiam da sua pretensão de ser o Messias, especialmente desde que de acordo com a crença popular Messias seria desconhecido até que de repente apareceu a redimir Israel (Jo
Mas, acima de tudo, as pessoas se ressentiam afirmação de Jesus de que a salvação está disponível apenas para aqueles que se reconhecem como os pobres, os presos, cegos e oprimidos. Eles não estavam dispostos a aceitar tais rótulos, já que eles viam a si mesmos como justos. Afinal de contas, eles mantiveram a lei (pelo menos aparentemente); Efetivada a sábado, pago o dízimo, observadas as cerimônias, e realizou os rituais. Além disso, como os líderes judeus orgulhosamente lembrou Jesus: "Somos descendentes de Abraão e nunca ter sido ainda escravizados para qualquer um" (Jo
Lendo suas mentes, Jesus lhes disse: "Sem dúvida, você vai citar este provérbio para mim: 'Médico, cura-te!'" Em outras palavras, provar suas alegações para nós. Ele sabia que eles estavam pensando Ele deve revelar Seu poder, e estavam prontos para desafiá-lo para verificar sua messianidade milagrosamente. Eles pensaram: "Tudo o que ouvi foi feito em Cafarnaum, fazer aqui em sua cidade natal, bem." Se Ele queria-los a aceitar sua afirmação de ser o Messias, então deixe que ele realize os mesmos sinais que supostamente tinha sido feito na cidade vizinha de Cafarnaum.
A questão, no entanto, não foi falta de provas, mas a dureza de coração. Nunca houve milagres suficiente para satisfazer. Ninguém em Israel, nem mesmo os líderes (Jo
Jesus entendeu que, humanamente falando, era difícil para eles aceitar que alguém que eles estavam tão familiarizados com realmente poderia ser o Messias. Reconhecendo que, Ele fez a obviedade agora proverbial, Truly ( amen ; uma palavra usada para introduzir declarações importantes) eu vos digo que nenhum profeta é bem-vinda em sua cidade natal (conforme Mt
Em seguida, Jesus fez uma transição brilhante. Com efeito Ele disse-lhes: "Falando de profetas indesejáveis, o que dizer de Elias e Eliseu?" A frase que eu digo a você, na verdade, reitera a importância de que ele estava prestes a dizer. O Senhor lembrou-lhes primeiro que havia muitas viúvas em Israel nos dias de Elias . Elias profetizou durante o reinado de Acabe, um dos reis mais perversos de Israel, que "fez muito mais para provocar o Senhor Deus de Israel do que todos os reis de Israel que foram antes dele" (1Rs
Como o julgamento de Deus sobre a nação apóstata, Elias anunciou uma seca, e o céu se fechou por três anos e seis meses (conforme Jc 5:17), como resultado de que uma grande fome veio sobre toda a terra . As condições severas foram especialmente difícil para as viúvas, uma vez que as pessoas que foram responsáveis para cuidar deles (conforme Ex
Mas Jesus não era completamente. Para a raiva crescente de pessoas reunidas na sinagoga de tal acusação, Ele acrescentou outra história familiar e um pouco de mau gosto Antigo Testamento. Este envolvido pupilo e sucessor de Elias, Eliseu. Havia muitos leprosos em Israel no tempo do profeta Eliseu , Jesus lembrou-lhes, e nenhum deles foi purificado, senão Naamã, o sírio . Se qualquer coisa, este foi ainda mais chocante do ministério de Elias a uma viúva Gentil. Naamã, o sírio não era apenas um gentio, mas também um leproso, e, portanto, duplamente um pária (conforme Nu 5:2; Jo
As pessoas orgulhosas de Nazaré nunca se humilharam, apesar fuga milagrosa do Senhor de seu alcance. Quando Jesus voltou algum tempo depois, "Perguntou-se da incredulidade deles" (Mc
E Ele desceu a Cafarnaum, cidade da Galiléia, e os ensinava no sábado; e eles ficaram admirados com seu ensinamento, pois Sua mensagem era com autoridade. Na sinagoga havia um homem possuído pelo espírito de um demônio imundo, e exclamou em alta voz: "Deixa-nos! Que negócio é que temos uns com os outros, Jesus de Nazaré? Você veio para nos destruir? Eu sei quem você é: o Santo de Deus! "Mas Jesus repreendeu-o, dizendo:" Fique quieto e sai desse homem! "E quando o demônio o tinha jogado para baixo no meio do povo, saiu dele sem lhe fazer mal. E veio espanto sobre todos eles, e eles começaram a falar um com o outro ditado: "O que é esta mensagem? Pois com autoridade e poder ordena aos espíritos imundos, e eles saem. "E o relatório sobre Ele estava se espalhando em todas as localidades do distrito circundante. (4: 31-37)
"Há dois erros iguais e opostas em que nossa raça pode cair sobre os demônios", escreveu CS Lewis. "Uma delas é a descrer em sua existência. A outra é acreditar e sentir um interesse excessivo e doentio por eles. Eles próprios são igualmente satisfeito por ambos os erros e granizo um materialista ou um mágico com o mesmo prazer "( O Screwtape Letters [New York: MacMillian de 1977], 9). Nosso pós-moderna, a cultura pós-cristã inclina-se para o último erro. Uma verdadeira enxurrada de livros e filmes introduziram mundos de fantasia de assistentes, espíritos e seres alienígenas. Ironicamente, a pesquisa tem documentado que os céticos, as pessoas sem religião, e as pessoas em igrejas liberais são muito mais propensos a acreditar em superstição, o paranormal e pseudociência do que os cristãos evangélicos.Mas mesmo dentro da realidade cristianismo e fantasia se fundiram para criar uma visão confusa e muitas vezes não-bíblica do reino demoníaco. Muitos crentes, igrejas e ministérios estão preocupados com os demônios. Eles vêem praticamente tudo o que acontece de errado na vida de um cristão como o resultado direto da atividade demoníaca, a cura para o que é para exorcizar o demônio ou demônios responsável. Mas os crentes não podem ser possuídos por demônios, e não precisa ser aterrorizado por eles (ver a discussão desses pontos, mais adiante neste capítulo).
Não há confusão na Bíblia a respeito de Satanás e suas hostes de demônios; revela claramente a sua origem, atividade presente, e seu destino. Originalmente, eles eram santos anjos, e Satanás era o mais graduado de todos eles. Eles viviam no céu, onde serviram e adoraram a Deus. Mas por orgulho Satanás se rebelou contra Deus (Isa. 14: 12-14; Ez. 28: 12-16), e um terço (Apocalipse
Na época atual, os demônios operam no mundo para alcançar os propósitos de Satanás e frustrar os propósitos de Deus. Eles estão por trás do sistema-mundo mal que domina a vida de todos aqueles que não pertencem a Deus mediante a fé em Jesus Cristo. Em Jo
Os espíritos malignos sabia por que Jesus havia chegado. Eles também estão bem cientes do destino que Deus pronunciou contra tormento no "fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos"-los-eterna (Mt
Esta passagem revela quatro coisas sobre Jesus que aterrorizavam os demônios: Sua pregação, Proposito, pureza e poder.
SUA PREGAÇÃO
E Ele desceu a Cafarnaum, cidade da Galiléia, e os ensinava no sábado; e eles ficaram admirados com seu ensinamento, pois Sua mensagem era com autoridade. Na sinagoga havia um homem possuído pelo espírito de um demônio imundo, e exclamou em alta voz: "Deixa-nos! Que negócio é que temos uns com os outros, Jesus de Nazaré? (4: 31-34a)
Jesus era acima de tudo um pregador. Mt
Cafarnaum , cidade natal de Jesus adotado (Mt
Como era seu costume (conforme a exposição de 4: 15-16, no capítulo 23 do presente volume), Jesus estava ensinando no sábado na sinagoga. Pode ser que o Senhor escolheu o mesmo texto em Isaías
No Novo Testamento, o comportamento único e bizarro associado com a possessão demoníaca nunca foi confundido com a demência. Os demônios eram sempre racional quando falaram; eles entenderam quem era Jesus e que Ele estava indo para destruí-los. Mesmo quando um demônio dirigida incrédulos ele falou racionalmente, dizendo a alguns aspirantes a exorcistas, "Eu reconheço Jesus, e sei quem é Paulo, mas quem é você?" (At
A possessão demoníaca era um fenómeno generalizado durante o ministério terreno do Senhor Jesus Cristo e, em menor medida, durante os ministérios dos apóstolos (conforme Atos
A segunda frase traduz o verbo daimonizomai , que aparece treze vezes no Novo Testamento (8:36; Mt
Em terceiro lugar, a Bíblia fala de pessoas com um espírito "impuros" (Mc
Finalmente, At
Em Mateus
Há alguns que argumentam que os verdadeiros cristãos podem ser possuídos por demônios; isto é, na verdade, habitado por um demônio ao invés de meramente sendo influenciado. Um defensor da visão que escreve: "Um cristão genuíno pode tornar-se possuído pelo menos até certo ponto, até o ponto em que eles falam com vozes estranhas ou em línguas estrangeiras" (C. Fred Dickason, Anjos, Eleitos e do Mal[Chicago: Moody 1975], 191). Ainda Dickason cita nenhuma evidência bíblica para apoiar essa afirmação, mas sim alegada "evidências de campos missionários e aconselhamento clínico" (p. 190).
Em meu livro Como enfrentar o inimigo , resumi a evidência bíblica que os cristãos não pode ser possuído por demônios:
Não há exemplo claro na Bíblia em que um demônio nunca habitado ou invadido um verdadeiro crente. Nunca nas epístolas do Novo Testamento são crentes alertou sobre a possibilidade de ser habitada por demônios. Nós também não ver ninguém repreender, encadernação, ou lançando demônios de um verdadeiro crente. As epístolas nunca instruir os crentes para expulsar demônios, se de um crente ou descrente. Cristo e os apóstolos eram os únicos que não expelimos demônios, e em todos os casos as pessoas possuídas por demônios eram incrédulos.
O ensino coletivo da Escritura é que os demônios podem nunca espacialmente indwell um verdadeiro crente. A implicação clara de 2 Coríntios 6, por exemplo, é que o Espírito Santo habita nunca poderia conviver com os demônios:
Que harmonia tem Cristo com Belial, ou o que parte tem o fiel com o infiel? Ou que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque nós somos o templo do Deus vivo; assim como Deus disse: "Eu Neles habitarei e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo "(vv. 15-16).
Em Cl
Pregação poderosa do Senhor Jesus Cristo enervou este demônio em particular e ele gritou (uma exclamação significando a gritar de desespero, medo ou terror) com uma voz alta no meio da mensagem de Cristo. O demônio sentiu o poder da presença de seu soberano, o Filho de Deus, que tinha vindo para invadir o reino das trevas e sem muitos mantidos em cativeiro pelo diabo, trazendo-os para a salvação.Como Jesus pregava a boa notícia que ele tinha vindo para entregar os pobres, os presos, cegos e oprimidos (conforme a exposição de 4: 14-30, no capítulo 23 do presente volume), a realidade temida de seu destino final bateu o demônio e ele entrou em pânico. "Deixe-nos em paz!" , ele gritou. "O negócio é que temos uns com os outros, Jesus de Nazaré?" A frase que o negócio é que temos um com o outro(literalmente, "o que é para nós e para Você "; conforme a mesma frase usada por outro demônio em 8:
28) é uma expressão idiomática. O que o demônio estava dizendo é: "Por que vocês estão nos atacando?" Ele sabia muito bem que Jesus de Nazaré era o Filho de Deus, a segunda pessoa da Santíssima Trindade, que tinha o poder absoluto e autoridade sobre ele. Note-se que em um ambiente religioso como Israel de, demônios preferem ficar escondido enquanto se sentam em serviços religiosos. Esse é o seu disfarce como "anjos de luz", e eles preferem não explodir a sua cobertura. Toda religião falsa, não importa quão moral, é controlada demônio e há certamente demônios presentes nos líderes e as pessoas enganadas. Mas eles ficam em silêncio por design. Eles não poderiam manter sua terror em que o Filho de Deus estava presente.
SUA PROPOSITO
Você veio para nos destruir? (4: 34b)
O demônio estava apavorada, não só porque ele sabia quem era Jesus, mas também porque ele sabia o que era Seu propósito para ele e seus companheiros de demônios. Primeira de Jo
O livro de Apocalipse se desenrola o plano final de Deus para Satanás e os demônios. No capítulo 20 versículos
Então eu vi um anjo descer do céu, segurando a chave do abismo e uma grande cadeia na sua mão. Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o Diabo e Satanás, e amarrou-o por mil anos; e ele jogou-o no abismo, e fechou e selou sobre ele, para que ele não iria enganar as nações por mais tempo, até que os mil anos foram concluídas; Depois destas coisas, ele deve ser liberado para um curto período de tempo.
Depois da tribulação, como Jesus se prepara para sua mil anos de reinado terrena, Ele vai aprisionar Satanás (e, por implicação, os demônios) no abismo. O abismo é atualmente o lugar temporário de prisão por alguns dos demônios (os que pecaram em Gênesis 6; conforme 1 Pedro 3: 18-20; Jd
SUA PUREZA
Eu sei quem você é: o Santo de Deus! (4: 34c)
Ao contrário de ateus, os teólogos liberais e sectários, os demônios sabem exatamente quem é Jesus. De fato, no primeiro semestre do evangelho de Marcos eles são os únicos que estão certos de que Ele é o Filho de Deus. Expressando o terror de quem é absolutamente perverso na presença d'Aquele que é absolutamente santo, o demônio gritou, eu sei quem você é: o Santo de Deus! Como o resto de seus companheiros de demônios, este foi forçado a reconhecer que Jesus é o absolutamente santo Filho de Deus (conforme v 41;. 8:28; Mc
SEU PODER
Mas Jesus repreendeu-o, dizendo: "Fique quieto e sai desse homem!" E quando o demônio o tinha jogado para baixo no meio do povo, saiu dele sem lhe fazer mal. E veio espanto sobre todos eles, e eles começaram a falar um com o outro ditado: "O que é esta mensagem? Pois com autoridade e poder ordena aos espíritos imundos, e eles saem. "E o relatório sobre Ele estava se espalhando em todas as localidades do distrito circundante. (4: 35-37)
Como observado acima, Jesus não desejava publicidade de um demônio. Ele, então, repreendeu-o, dizendo: "Fique quieto e sai desse homem!" Jesus não recitar quaisquer encantamentos ou executar quaisquer rituais; não houve discussão, debate, ou luta. Ele falou, e o demônio não teve escolha a não ser obedecer instantaneamente. Então, quando o demônio tinha jogado o homem para baixo no meio do povo em um ato final, fútil de desafio, ele relutantemente saiu dele sem lhe fazer mal . Jesus em Sua compaixão impediu o demônio de ferir o homem.
A multidão reunida na sinagoga tinham sido surpreendido com ensinamento autorizado de Jesus. Eles ficaram ainda mais espantado com esta demonstração de sua autoridade absoluta sobre o reino demoníaco sobrenatural, e eles começaram a falar um com o outro ditado: "O que é esta mensagem? Pois com autoridade e poder ordena aos espíritos imundos, e eles saem. " O que eles tinham testemunhado foi sem precedentes. Em outra ocasião, uma multidão que viu Jesus expulsou um demônio, exclamou: "Nada como isso já foi visto em Israel" (Mt
Esta demonstração de poder de Jesus sobre Satanás e os demônios revela sua capacidade de entregar os pecadores de seu alcance. Embora as forças do inferno fez um ataque total sobre ele durante Seu ministério terreno, Cristo sem esforço os derrotou. E por Sua morte sacrificial na cruz, Ele realizou a redenção de Seu povo, entregando-os para sempre do reino das trevas (Cl
O Príncipe das Trevas desagradável,
Nós não tremem para ele;
Sua raiva podemos suportar,
Porque eis que o seu castigo é certo;
Uma pequena palavra deve derrubá-lo.
25. Jesus: O Libertador Divino (Lucas
Depois levantou-se e saiu da sinagoga, entrou em casa de Simão. Agora a mãe-de-lei de Simão estava sofrendo de uma febre alta, e perguntaram-lhe para ajudá-la. E de pé sobre ela, repreendeu a febre, e esta a deixou; e ela imediatamente se levantou e esperou sobre eles. Enquanto o sol estava se pondo, todos aqueles que tiveram qualquer que estavam doentes com várias doenças lhos traziam; e impondo as mãos sobre cada um deles, curava-os. Demons também estavam saindo de muitos, gritando: "Tu és o Filho de Deus!" Mas repreendendo-os, Ele não permitiria que falar, porque eles sabiam que ele era o Cristo. Quando amanheceu, Jesus saiu e foi para um lugar isolado; e as multidões estavam procurando por Ele, e aproximaram-se dele e tentou impedi-lo de ir longe deles. Mas Ele disse-lhes: "Eu devo pregar o reino de Deus também às outras cidades também, porque eu foi enviado para esse fim." Então Ele continuou a pregar nas sinagogas da Judeia. (4: 38-44)
Os registros históricos da vida e ministério de Jesus Cristo nos Evangelhos contêm tudo o que Deus revelou sobre Ele. Cada um dos quatro evangelistas escreveu a partir de sua própria perspectiva única e para um público distinto. Mateus escreveu principalmente para um público judeu, apresentando Jesus como o Messias de Israel e legítimo rei. Assim, enquanto que Lucas registrou genealogia de Maria para mostrar descendência física de Jesus, Mateus deu genealogia de José, uma vez que a linhagem real veio através dele. Mateus freqüentemente citado o cumprimento da profecia do Antigo Testamento na vida e ministério de Jesus. Ele também se referiu a Jesus pelo título messiânico judeu "Filho de Davi". Sensível à reverência de seus leitores por e relutância em usar o nome de Deus, Mateus sozinho dos escritores do evangelho substitui a expressão "reino dos céus" em vez de "reino de Deus ".
Marcos dedicou seu Evangelho aos gentios, especialmente os romanos. Assim, ele teve o cuidado de traduzir as palavras em aramaico (por exemplo, 03:17; 05:41; 07:11, 34; 14:36; 15:22,
34) para seus leitores, e para explicar os costumes judaicos com a qual eles não teriam sido familiar (7: 3-4). Seu relato em ritmo acelerado, marcada pelo uso freqüente do termo "imediatamente" (mais de quarenta vezes), iria recorrer para os práticos, romanos orientadas para a acção. Marcos apresentou Jesus como o Servo, que veio "para dar sua vida em resgate por muitos" (10:45).
Lucas apresentou cuidadosamente pesquisados, conta historicamente exato da vida de Jesus Cristo. Ele se dirigiu a um público mais amplo do que Marcos Gentil, e apresentou Jesus como o Filho do Homem (a frase que ele usou mais de duas dezenas de vezes), a resposta às necessidades e esperanças da humanidade.
João foi escrito muito mais tarde do que os evangelhos sinópticos (Mateus, Marcos, Lucas) para complementar e complementá-los. Seu supremo, objetivo maior, como afirmado pelo próprio João, é apresentar Jesus Cristo como Deus, e para incentivar seus leitores para vir a fé nEle: "Estes foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus; e para que, crendo, tenhais vida em seu nome "(20:31). O mesmo efeito poderia ser dada para os outros três Evangelhos.
No entanto, apesar de suas ênfases diferentes, todos os Evangelhos apresentam a revelação de Jesus Cristo como Deus em carne humana. Eles revelam que ele tenha nascido de uma virgem, viveu uma vida sem pecado, morreu como um substituto para pecadores crentes, e de ter ressuscitado dos mortos três dias depois, conquistando para sempre a morte de todos os redimidos. O arrependimento do pecado e da fé em Cristo e Sua obra trazer perdão completo do pecado e da vida eterna. As verdades divinas, as realidades espirituais, realizações singulares, e gloriosas promessas que gravar como parte da vida e do ministério da demanda Senhor Jesus que os evangelhos ser estudada com cuidado.
Junto com as reivindicações feitas Jesus Cristo, os escritores do evangelho também apresentar provas convincentes para a validade de suas afirmações. Para esse fim, Lucas empacota a evidência histórica de fazer uma extensa caso, irrefutável de que Jesus é o Deus-homem, Messias e único Salvador. A preocupação de Lucas (como os outros evangelistas), então, não é principalmente com os detalhes históricos da vida e ministério de Jesus, mas sim com o que esses detalhes registrados com precisão indiscutivelmente provar sobre Ele.
Esta seção de encerramento do capítulo 4 pode parecer à primeira vista ser uma série de breves, comentários desconexos que resumir um determinado período na vida de Jesus. Mas eles são, na realidade, muito cuidado conectado. O povo judeu queria ver sinais para provar que Jesus era o Messias (conforme 11:16; Mt
PODER DE JESUS SOBRE O REINO NATURAL
Depois levantou-se e saiu da sinagoga, entrou em casa de Simão. Agora a mãe-de-lei de Simão estava sofrendo de uma febre alta, e perguntaram-lhe para ajudá-la. E de pé sobre ela, repreendeu a febre, e esta a deixou; e ela imediatamente se levantou e esperou sobre eles. Enquanto o sol estava se pondo, todos aqueles que tiveram qualquer que estavam doentes com várias doenças lhos traziam; e impondo as mãos sobre cada um deles, curava-os. (4: 38-40)
Os efeitos físicos da queda são universais e devastador. Nascimento é o primeiro passo em direção à morte. Deformidade, doença, fraqueza, lesão, doença, e morte formam a biografia universal da humanidade. Se Ele é para ser o Salvador do Seu povo e levá-los para as perfeições do céu eterno, o Messias deve ter o poder de reverter todos esses efeitos naturais da queda. Esta passagem fornece uma ilustração específica e uma referência geral ao poder de Jesus sobre o reino natural.
Depois de pregar na sinagoga de Cafarnaum e lançando um demônio de um homem na platéia (vv. 31-37), Jesus levantou-se e saiu da sinagoga e entrou em casa de Simão . O serviço de sábado na sinagoga geralmente terminou por volta do meio-dia e foi seguido pelo principal refeição do dia. Este é o segundo sábado mencionado no Evangelho de Lucas (conforme 4: 16-30), e ambos hostilidade destaque (seja humana ou demoníaco) para Jesus (conforme 6: 6-11; 13
Simon Pedro ainda não tinha sido oficialmente chamado a ser discípulo (conforme 5: 1-10; Mateus
Mas Pedro tinha mais em mente do que uma refeição, uma vez que no momento da chegada Jesus foi confrontado por uma crise familiar. A sogra de Simão (1Co
Ministério de cura do Senhor estabeleceu o padrão para o verdadeiro dom bíblico da cura. Seis características caracterizado Seu ministério de cura e configurá-lo para além das dos falsos "curandeiros", que se desfilaram diante da igreja com suas enganosas e abusivas falsas promessas.
Em primeiro lugar, Jesus curou com uma palavra, como fez no caso do servo do centurião: ou, como aqui com a mãe-de-lei, um toque (conforme de Pedro Mc
Em segundo lugar, Jesus curou instantaneamente. Não houve curas progressistas; as pessoas que Ele curou não gradualmente melhorar. Como mencionado acima, a mãe-de-lei sintomas da de Pedro desapareceu de uma vez, e ela foi totalmente restaurado para a saúde. Da mesma forma, o servo do centurião "foi curado naquele momento" (Mt
Em terceiro lugar, Jesus curou totalmente. Mãe-de-lei de Pedro foi curada de todos os seus sintomas e saiu imediatamente de ser acamada para servir uma refeição. Quando Jesus curou um homem "cheio de lepra" (Lc
Em quinto lugar, Jesus curou a doença orgânica. Ele não curou vagos, ambíguos, doenças invisíveis, tais como dor lombar, palpitações cardíacas, ou dores de cabeça. Pelo contrário, Ele restaurou completa mobilidade para membros paralisados, visão integral para cegar os olhos, a audição integral para ouvidos surdos, e completamente limpa a pele leprosa. Jesus curou "todo tipo de doença e todos os tipos de enfermidades entre o povo" (Mt
Finalmente, Jesus ressuscitou os mortos, não os que estavam em coma temporário, ou cujos sinais vitais flutuou durante a cirurgia, mas um jovem em seu caixão em seu caminho para o cemitério (Lucas
Ao contrário de curandeiros modernos, Jesus realizou Suas curas em público antes de multidões em vários locais, não no ambiente cuidadosamente orquestradas e altamente controlados de locais de cura modernos ou estúdios de televisão. Nem eram Suas curas depende da fé de quem está sendo curado; a maioria dos que Ele curou eram incrédulos, e, portanto, incapaz de fazer uma "confissão positiva" e reivindicar a sua cura. Então, sem precedentes foi ministério de cura de Cristo que as pessoas exclamou: "Nunca vimos nada como isso" (Mc
Os apóstolos (Lc
O dom de cura no Novo Testamento não foi dada para manter crentes saudável, mas como um sinal para os incrédulos que verificam a veracidade do evangelho e da autenticidade de seus pregadores. A alegação de que a cura é a norma na igreja prejudica seu papel único na autenticação de Jesus e os apóstolos como reveladores da verdade divina. Em consonância com essa Proposito, curas desapareceu de cena como a era apostólica se aproximava do fim. Paulo (13
Enquanto o sol estava se pondo , significando o fim do sábado e as restrições às viagens e trabalho, todos (Mc
PODER DE JESUS SOBRE O REINO SOBRENATURAL
Demons também estavam saindo de muitos, gritando: "Tu és o Filho de Deus!" Mas repreendendo-os, Ele não permitiria que falar, porque eles sabiam que ele era o Cristo. (04:41)
Como observado no capítulo anterior deste volume, se Jesus é libertar dos seqüestrados na reino das trevas de Satanás, Ele deve ter poder sobre ele e seus exércitos de demônios. Assim como fez no início da sinagoga (4: 33-35), Jesus demonstrou que o poder para que os demônios também estavam saindo de muitos . Como o demônio Cristo expulso na sinagoga, estes foram aterrorizados com ele. Eles sabiam Sua verdadeira identidade, que Ele era o Filho de Deus, a segunda pessoa da Trindade encarnada, com absoluta autoridade para enviá-los para o tormento eterno. Confrontado com o segundo membro da Trindade, no terror que eles estavam gritando ou gritando, "Tu és o Filho de Deus!" enquanto deixavam suas vítimas.
Mas Jesus não queria que o seu testemunho, para que repreendê-los, ele não deixava falar, porque sabiam que ele era o Cristo . Jesus não só tinha o poder de expulsá-los, mas também para silenciá-los.Para ter demônios afirmando Sua identidade só iria criar confusão. "Foi completamente inadequado que messianidade de Jesus deve ser proclamada por representantes do maligno. Se Ele permitiu isso por não silenciar os demônios, Ele teria dado motivos para uma acusação contra ele mais tarde pelos fariseus, a de ser aliado de Satanás (Mt
A autoridade de Jesus sobre os demônios revelou Seu poder para libertar os pecadores cujas mentes foram cegados pelo deus deste mundo (2Co
PODER DE JESUS SOBRE O REINO ETERNO
Quando amanheceu, Jesus saiu e foi para um lugar isolado; e as multidões estavam procurando por Ele, e aproximaram-se dele e tentou impedi-lo de ir longe deles. Mas Ele disse-lhes: "Eu devo pregar o reino de Deus também às outras cidades também, porque eu foi enviado para esse fim." Então Ele continuou a pregar nas sinagogas da Judeia. (4: 42-44)
Quando o dia chegou no domingo depois de um sábado em que Ele demonstrou enorme poder sobre os reinos naturais e sobrenaturais, Jesus deixou a casa de Pedro pouco antes do amanhecer, enquanto ainda estava escuro (Mc
O poder do Senhor exibidos ao longo dos reinos naturais, sobrenaturais e eternos autenticado como o Filho de Deus, enviado pelo Pai para pregar o evangelho da salvação para salvar os pecadores perdidos.
Barclay
A batalha contra a tentação — Luc. 4:1-13 Lc
Sem honra em sua própria terra — Luc. 4:16-30
O espírito de um demônio imundo — Luc. 4:31-37 Um milagre em uma casa — Luc. 4:38-39
As multidões insistentes — Luc. 4:40-44
A BATALHA CONTRA A TENTAÇÃO
Vimos como na vida de Jesus existiram certos grandes marcos, e este é um deles. No templo, quando tinha doze anos tomou consciência
de que Deus era seu pai em uma maneira única. Sua hora tinha chegado com o surgimento de João e a aprovação de Deus tinha chegado durante seu batismo. De modo que neste momento Jesus estava para começar sua
campanha. Antes de fazer tal coisa, qualquer pessoa deve escolher os métodos que vai usar. O relato da tentação mostra a Jesus escolhendo uma vez por todas os métodos que se propunha utilizar para ganhar
homens para Deus. Mostra a Jesus rechaçando o caminho do poder e a glória e aceitando o do sofrimento na cruz.
Antes de considerar a história em detalhe devemos ter em conta dois pontos gerais.
- É a mais sagrada de todas as histórias, porque não pode proceder de outra fonte senão dos próprios lábios de Jesus. Em algum
momento deve ter relatado a seus discípulos a experiência mais íntima de sua alma.
- Já nesse então Jesus deve ter tido consciência de que era dono de poderes excepcionais. A base das tentações é que só poderiam ter sido
apresentadas a um homem que pudesse fazer coisas maravilhosas. Para nós não seria uma tentação converter as pedras em pão ou saltar do pináculo do templo, já que se trata de impossíveis. São tentações que só podem apresentar-se a um homem dotado de poderes únicos e que tinha
que decidir o que fazer com eles.
Em primeiro lugar pensemos na cena. Ocorreu no deserto. A zona desabitada da Judéia ocupava a meseta central que era o espinho dorsal
da parte sul da Palestina. Entre esta zona e o Mar Morto havia um deserto terrível, de cinqüenta quilômetros por vinte e cinco. Era chamado "Jeshimmon", que significa "A devastação". As colinas eram como
acumulações de pó; a pedra calcária parecia amolada e descascada; as rochas nuas e trincadas; o solo parecia oco sob os cascos dos cavalos; brilhava com o calor como uma grande fornalha e terminava em
precipícios de quatrocentos metros de altura, que se precipitavam ao redor do Mar Morto. Nesta aterradora desolação Jesus foi tentado.
Não devemos pensar que as três tentações apareceram como as
cenas de um drama. Devemos pensar que Jesus se retirou deliberadamente a este lugar solitário e lutou por quarenta dias com o problema de como ganhar os homens. Fui uma longa batalha que só finalizou na cruz, já que a história termina dizendo que o diabo o deixou por algum tempo.
- A primeira tentação consistiu em converter as pedras em pão. Este deserto não era arenoso. Estava coberto de pequenas partes de pedra
calcária exatamente como pães. O diabo disse ao Jesus: "Se quiseres que o povo te siga, utiliza teus poderes maravilhosos para dar-lhes bens materiais". Estava-lhe sugerindo que devia subornar as pessoas com
presentes materiais para que o seguissem. A resposta de Jesus é uma citação de Dt
do cristianismo não é a de produzir novas condições, apesar de que o peso e a voz da igreja devem estar apoiando todos os esforços para melhorar a vida dos homens. A tarefa real é a de produzir novas criaturas; feitas as novas criaturas, se seguirão as novas condições.
- Na segunda tentação Jesus imaginou estar de pé em uma montanha da qual se via todo mundo civilizado. O diabo lhe disse: "Adora-me, e o mundo será teu." Esta é uma tentação à contemporização. "Tenho as pessoas ‘com o rabo preso’, não ponha seus princípios tão alto. Façamos um acordo. Contemporiza um pouco com o mal e os homens te seguirão". Uma vez mais Jesus cita as escrituras (Dt
6: ; Dt13 10: ). É uma tentação constante querer ganhar os homens, contemporizando com os princípios mundanos.20
G. K. Chesterton disse que a tendência do mundo é ver as coisas em um tom cinza indeterminável; mas a obrigação de um cristão é ver as
coisas em preto e branco. Como disse Carlyle: "Um cristão deve ser consumido pela convicção da beleza infinita da santidade e a maldição infinita do pecado."
- Na terceira tentação Jesus se imaginou no pináculo do templo, no encontro do Pórtico de Salomão e o Real. Havia uma queda de cento e cinqüenta metros para o vale do Cedrom. Esta tentação era a de dar
sensações às pessoas. "Não tentarás ao Senhor teu Deus", disse Jesus (Dt
mas depois da cruz à coroa.
A PRIMAVERA NA GALILÉIA
Nem bem Jesus deixou o deserto teve que enfrentar outra decisão. Sabia que a hora de atuar tinha chegado; tinha estabelecido seu método.
Agora tinha que decidir por onde começar.
- Começou pela Galiléia. Galiléia era uma região ao norte da Palestina de setenta e cinco quilômetros de comprimento por quarenta de largura. O nome significa círculo e provém do hebreu Galil. Era assim chamada porque estava rodeada por nações que não eram judias. Precisamente devido a isso, tinha estado sempre exposta a novas influências e era a parte mais progressista da Palestina. Era uma zona densamente povoada. Josefo, que em um momento foi governador dessa região, diz que tinha 204 vilas ou povos, nenhum com uma população menor de quinze mil habitantes. Parece incrível que pudesse haver na Galiléia ao redor de três milhões de pessoas. Era uma terra de uma fertilidade extraordinária. Havia um provérbio que dizia: "É mais fácil fazer crescer uma legião de oliveiras na Galiléia que criar um menino na Judéia." Um bom clima e um excelente fornecimento de água a convertiam no jardim da Palestina. A lista de árvores que crescia ali demonstra quão fértil era – videiras, oliveiras, figueiras, carvalhos, nogueiras, terebintos, palmeiras, cedros, ciprestes, bálsamos, pinheiros, sicômoros, louros, amendoeiras, cidreiras, romãs e espirradeiras. Os galileus eram os montanheses da Palestina. Josefo diz deles: "Eram muito partidários das inovações e propensos por natureza à mudança, adoravam a rebelião. Estavam sempre dispostos a seguir a um líder que começasse uma insurreição. Eram de temperamento rápido e brigão." "Os galileus", dizia-se, "nunca careceram de coragem." "Ansiavam mais a honra que o ganho."
Esta é a terra na qual Jesus começou. Era sua própria terra; e lhe daria, ao menos no começo, um auditório que escutaria sua mensagem e
se entusiasmaria.
- Começou na sinagoga. Esta era o verdadeiro centro da vida religiosa na Palestina. Havia só um Templo; mas a lei dizia que onde
quer que houvesse dez famílias judias devia haver uma sinagoga; de modo que em todo povoado e vila o povo se reunia nelas para adorar. Na
sinagoga não havia sacrifícios; para isso havia o templo. Na sinagoga se ensinava. Mas, como Jesus podia entrar em uma sinagoga, e como sendo
um leigo, um carpinteiro de Nazaré, podia pregar uma mensagem ali? No serviço em uma sinagoga havia três partes.
- Ofereciam-se orações de adoração.
- Lia-se a Bíblia. Faziam-no sete pessoas da congregação. Como liam em hebreu antigo, que já não era compreendido por todos, eram
traduzidos ao aramaico ou ao grego por um perito em targum; no caso da Lei, um versículo por vez, no caso dos profetas, cada três versículos.
- A parte do ensino. Na sinagoga não havia um ministro
profissional; não se designava especialmente a nenhuma pessoa para que desse uma mensagem; o presidente podia convidar a qualquer pessoa distinguida que estivesse presente para que falasse e logo se discutia e conversava. Assim é como Jesus teve sua oportunidade. Nesse momento a sinagoga e sua plataforma estavam abertas para ele.
- A passagem termina dizendo que Jesus era glorificado por todos. Este período do ministério de Jesus foi chamado a primavera
galiléia. Tinha chegado como um sopro do próprio vento de Deus. A oposição ainda não se tinha cristalizado. Os corações dos homens
estavam famintos de palavras de vida, e ainda não se deram conta do golpe que ia aplicar à ortodoxia de seu tempo. Um homem com uma mensagem sempre dominará um auditório.
SEM HONRA EM SUA PRÓPRIA TERRA
Uma das primeiras visitas de Jesus foi a Nazaré, sua própria cidade. Não era uma aldeia. É chamada polis que significa povoado ou cidade; e bem pode ter tido como vinte mil habitantes. Estava localizada em uma
pequena depressão nas colinas nas inclinações mais baixas da Galiléia perto da planície de Jezreel. Mas até um menino podia subir às colinas que dominavam a cidade, e divisar um panorama maravilhoso de vários quilômetros quadrados.
Sir George Adam Smith nos descreve a cena que se via. Ante os olhos do observador se estendia a história do Israel. divisava-se a planície do Esdrelom, onde tinham pelejado Débora e Baraque; onde Gideão tinha obtido suas vitórias; onde Saul tinha guerreado e chegado ao desastre e onde Josias tinha morrido na batalha; via-se a vinha do Nabote e o lugar onde que Jeú tinha matado a Jezabel; Suném, onde tinha vivido Elias; o Carmelo, no qual tinha liberado sua épica batalha com os profetas de Baal; e à distância se percebia o Mediterrâneo e suas ilhas. Mas não só ali estava a história de Israel; o próprio mundo se descortinava diante das colinas de Nazaré. Três grandes caminhos as costeavam. O caminho para o sul com seus peregrinos a Jerusalém, a grande rota do mar que levava do Egito a Damasco com as caravanas carregadas que transitavam por ela, e o grande caminho para o este com as caravanas da Arábia, e as legiões romanas partindo para as fronteiras orientais do império. É errado pensar que Jesus se criou em um rincão afastado; criou-se em uma cidade próxima à história e com o comércio do mundo quase em suas portas.
Já descrevemos o serviço da sinagoga e a passagem nos dá uma imagem vívida da ação. Jesus não tomou um livro, já que nesse então tudo estava escrito em rolos. Leu Isaías 61. Em algumas versões correntes o versículo 20 fala equivocadamente do ministro. O funcionário em questão era o Chazzan, que desempenhava muitas tarefas. Devia tomar e guardar os rolos sagrados das Escrituras; devia limpar a sinagoga; devia anunciar a chegada do sábado com três chamados de trombeta de prata do teto da sinagoga; era também o professor da escola da vila. O versículo 20 nos diz que Jesus se sentou. Isto dá a impressão de que tinha terminado. Mas em realidade significa que estava por falar, já que o orador o fazia sentado e os rabinos também ensinavam sentados (comp. nossa expressão a cátedra [cadeira] do professor).
O que indignou as pessoas foi o evidente cumprimento de Jesus aos gentios. Os judeus estavam tão seguros de que eles eram o povo de Deus
que desprezavam completamente a todos os outros. Acreditavam que: "Deus tinha criado os gentios para que fossem o combustível do fogo do inferno." E este jovem Jesus, ao qual todos conheciam, estava pregando a respeito de que os gentios gozavam do favor especial de Deus. Estavam começando a dar-se conta de que nesta nova mensagem havia certas coisas com as quais jamais tinham sonhado.
Devemos ter presentes outras duas coisas antes de deixar esta passagem:
- Jesus tinha o costume de ir à sinagoga no dia de sábado. Devem ter tido muitas coisas com as que estaria totalmente em desacordo; entretanto concorria. O serviço nas sinagogas estava longe de ser
perfeito; entretanto Jesus nunca deixava de reunir-se com os que se congregavam para adorar a Deus em seu dia.
- Só temos que ler a passagem de Isaías que Jesus leu para nos dar
conta da diferença entre Jesus e João o Batista. João pregava a destruição e em face de sua mensagem os homens tremiam de medo. Jesus trazia o evangelho – as boas novas. Ele também conhecia a ira de Deus mas esta era sempre a ira do amor.
O ESPÍRITO DE UM DEMÔNIO IMUNDO
Seria bom se soubéssemos tanto a respeito de Cafarnaum como sabemos de Nazaré, mas nos encontramos diante do estranho fato de que
ainda existem dúvidas a respeito da localização desta cidade perto do lago, na qual Jesus levou a cabo uma boa parte de seu grande obra.
Esta passagem é especialmente interessante porque é a primeira em
Lucas em que nos encontramos diante de uma pessoa possuída pelo demônio. O mundo antigo cria que o ar estava densamente povoado por espíritos malignos, os quais criam, queriam entrar nos homens. Muitas vezes o faziam através da comida ou da bebida. As enfermidades eram causadas por eles. Os egípcios acreditavam que o corpo humano se
dividia em trinta e seis partes diferentes, qualquer das quais podia ser invadida e dominada por um desses maus espíritos. Havia espíritos da surdez, da mudez, da febre; espíritos que enlouqueciam o homem; espíritos de mentira e defraudação e de imundície. Nesta passagem Jesus exorcizou a um destes últimos. Para muitos isto é um problema. Em geral, o pensamento moderno considera esta crença em espíritos como algo supersticioso e primitivo que foi superado. E entretanto, parece que Jesus cria nela.
Existem três possibilidades.
- Jesus cria nelas. Se isto for certo, Jesus, quanto ao pensamento científico, não estava adiantado em sua época; encontrava-se sob todas
as limitações do pensamento médico da mesma. Não há necessidade de negar esta conclusão já que, se Jesus era em realidade um homem, em questões científicas deve ter tido os conhecimentos comuns em seus dias.
- Jesus não cria nelas, mas o doente sim e da maneira mais intensa. Portanto Jesus só podia curar as pessoas levando em conta suas próprias crenças. Se uma pessoa estiver doente e alguém lhe diz: "Você
não tem nada", não serve de ajuda. Deve-se admitir a realidade da dor antes de curar. As pessoas criam que estavam possuídas por demônios, e Jesus, como um médico sábio, sabia que não poderia curá-los a não ser
que admitisse que tinham razão quanto a seu mal.
- O pensamento moderno começou a inclinar-se para a possibilidade de que existam demônios. Há certos problemas aos quais não se pode apontar uma causa física. Não há razão para que o homem
esteja doente, mas o está. Devido a que não existe uma explicação física alguns pensam agora que deve haver uma causa espiritual e que, depois de tudo, os demônios não são tão irreais.
As pessoas estava surpreendidas em face do poder de Jesus e não sem razão. O Oriente estava cheio de pessoas que podiam exorcizar demônios. Mas seus métodos eram misteriosos e maravilhosos. Um
exorcista punha um anel sob o nariz da pessoa afetada. Recitava longos feitiços; e de repente parecia que alguém mergulhava em uma vasilha
com água que se tinha posto perto, e o demônio saía. Uma raiz mágica chamada baaras era muito eficiente. Quando um homem se aproximava dela, encolhia-se a não ser que a agarrasse. Isto significava a morte. De modo que se cavava a terra ao redor dela, atava-lhe um cão o qual com seus puxões arrancava a raiz e quando o fazia o cão morria, como substituto do homem. Que grande diferencia entre essas manipulações histéricas e as tranqüilas palavras de Jesus! Sua autoridade os enchia de estupor.
A autoridade de Jesus era algo totalmente novo. Quando os rabinos ensinavam sustentavam cada declaração com citações. Diziam sempre: "Existe um dito que diz que..." "O rabino Tal ou Qual disse..." Apelavam sempre à autoridade. Quando os profetas falavam diziam "Assim diz o Senhor." Sua autoridade era delegada. Quando Jesus falava dizia "Eu te digo." Não necessitava que nenhuma autoridade o apoiasse; não precisa de uma autoridade delegada; Ele era a autoridade encarnada. Aqui há algo novo; encontramo-nos diante de um homem que falava como alguém que sabia.
Em toda esfera da vida o perito tem certo ar de autoridade. Um músico nos relata que quando Toscanini subia ao pódio fluía dele certa autoridade e a orquestra o sentia. Quando necessitamos um conselho técnico chamamos o perito e cremos em sua palavra. Jesus é o perito na vida. Ele fala e os homens sabem que suas palavras estão além da discussão humana – é Deus.
UM MILAGRE EM UMA CASA
Aqui escreve Lucas, o médico. Com febre muito alta – cada palavra é uma palavra médica. Os escritores médicos gregos dividiam as febres em maiores (grandes) e menores. Lucas sabia justamente como descrever esta enfermidade.
Há três grandes verdades neste curto incidente:
- Jesus estava sempre disposto a servir. Vinha da sinagoga. Todo pregador sabe como se sente depois do serviço. Tem necessidade de descansar, suas forças o abandonam. A última coisa que quer é uma multidão a seu redor e um novo chamado. Mas embora Jesus deixou a sinagoga e entrou na casa de Pedro, chegou até ele o clamor insistente da necessidade humana. Não alegou que estava cansado e devia repousar. Respondeu sem queixar-se.
No Exército de Salvação se conta a respeito de uma tal senhora Berwick nos dias dos bombardeios de Londres. Aposentada de seu cargo
na tarefa social do Exército em Liverpool, foi viver em Londres. Nessa época dos bombardeios o povo tinha idéias muito estranhas e cria que de algum modo a casa desta senhora era segura; de modo que se reuniam
ali. Apesar de haver-se aposentado, continuava existindo nela o desejo de ajudar. Preparou-se uma simples caixa de primeiros auxílios e pôs um letreiro em sua janela: "Se necessitarem ajuda, chamem aqui."
Jesus estava sempre preparado para ajudar; seus seguidores devem fazer o mesmo.
- Jesus não precisava ter uma multidão a seu redor para realizar
um milagre. Mais de uma pessoa faria diante de uma multidão um esforço que nunca faria em particular. Muitos se encontram muito melhor em sociedade que em seus próprios lares.
Muitas vezes somos amáveis, corteses e serviçais para com os
estranhos e todo o contrário quando não nos vêem nada mais que os nossos. Mas Jesus estava preparado para pôr em jogo todo seu poder em uma casa aldeã do Cafarnaum, quando as multidões se foram.
- Quando a sogra de Pedro sarou, levantou-se imediatamente e os servia. Deu-se conta de que tinha recuperado sua saúde para utilizá-la no serviço a outros. Não queria carinhos nem mimos; queria continuar
cozinhando e servindo a sua família e a Jesus. As mães são sempre
assim. Faríamos bem em recordar que se Deus nos deu o dom sem igual da saúde e a força, foi para que o utilizemos sempre no serviço de outros.
AS MULTIDÕES INSISTENTES
- Muito cedo pela manhã, Jesus saiu para estar sozinho. Só podia enfrentar as necessidades insistentes dos homens porque primeiro
procurava a companhia de Deus.
Uma vez, na Primeira Guerra Mundial, devia começar uma reunião de oficiais. Estavam todos pressente menos um – o marechal Foch, o
próprio comandante-em-chefe. No fim um oficial que o conhecia bem disse: "Creio que sei onde encontrá-lo." Guiou-os a uma capela em ruínas que estava perto do quartel-general, e ali, diante de um altar destroçado, o grande soldado estava ajoelhado em oração. Sabia que
antes de reunir-se com os homens devia fazê-lo com Deus.
- Entretanto, não existem palavras de queixa nem de ressentimento quando as multidões invadem a intimidade de Jesus. A
oração é grande, mas em último lugar a necessidade humana é maior.
Florence Allshorn, uma grande missionária, estava a cargo de um colégio de preparação de missionários. Conhecia a natureza humana e
não suportava as pessoas que de repente descobriam que sua hora quieta era justamente a hora de lavar os pratos... Devemos orar; mas a oração não deve ser uma escapatória da realidade. Não nos pode preservar do
chamado insistente da necessidade humana. Deve nos preparar para ele; e algumas vezes, também, teremos que nos incorporar e trabalhar – embora não o queiramos.
- Jesus não deixava que os demônios falassem. Uma e outra vez encontraremos em seus lábios esta ordem de guardar silêncio. Por que? Por esta única razão: os judeus tinham suas próprias idéias populares sobre o Messias. Para eles devia ser um rei e conquistador que pisaria no
pescoço da águia e expulsaria os romanos da Palestina. Este país estava
em uma condição muito inflamável. A rebelião estava sempre sob a superfície e freqüentemente fazia irrupção. Jesus sábia que se se comentava que ele era o Messias, os revolucionários estariam preparados para levantar-se antes de que se os homens o chamassem Messias devia ensinar-lhes que significado tinha este título, que significava ser não o rei conquistador, e sim o servo sofredor. As ordens de guardar silêncio se deviam a que o povo ainda não sabia o que significava o messianismo, e se se começava com idéias equivocadas certamente provocariam morte e destruição.
- Aqui se menciona pela primeira vez no Evangelho de Lucas o reino de Deus. Jesus apareceu pregando o reino de Deus (Mc
1: ).15
Essa era a essência de sua mensagem. O que queria dizer ao falar do reino de Deus? Ao examiná-lo nos encontramos diante de um tremendo paradoxo.
Para Jesus o reino eram três coisas ao mesmo tempo.
- Era o passado. Abraão, Isaque e Jacó estavam no Reino e tinham vivido séculos atrás (Lc
13: ).28 - Era o presente. Dizia: "...o reino de Deus está entre vós..." (Lc
17: ).21 - Era futuro. Era algo que Deus ainda estava por dar e pelo qual
- Era o presente. Dizia: "...o reino de Deus está entre vós..." (Lc
todos os homens deviam orar.
Como pode ser o Reino todas estas coisas ao mesmo tempo? Vejamos o Pai Nosso. Há duas petições, uma ao lado da outra. “Venha o teu reino; faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu” (Mateus
Mt
Deus é uma sociedade sobre a Terra na qual a vontade de Deus se cumpre tão perfeitamente como no céu. Portanto se qualquer homem no passado cumpriu perfeitamente a vontade de Deus, está no Reino; mas o dia em que todos os homens o façam está ainda muito distante; a consumação está por chegar; e portanto o Reino é passado, presente e
futuro ao mesmo tempo. Outros homens cumprem esta vontade de vez em quando, algumas vezes obedecendo e outras desobedecendo. Só Jesus cumpriu em forma perfeita. Esta é a razão pela qual Ele é o fundamento e a encarnação do Reino. Veio para que todos os homens pudessem fazer o mesmo. Fazer a vontade de Deus é ser um cidadão do Reino. Bem poderíamos orar: "Senhor, venha o teu Reino, começando por mim."
O Evangelho em Carne e Osso
14 . Uma triste resposta religiosa
Jesus frequentava as sinagogas e usava seu potencial
Segundo Lucas, Jesus começou seu ministério ensinando nas sinagogas; e participar delas era um hábito seu há muito tempo, como bom judeu que era.
As sinagogas, de certo modo, assemelhavam-se às igrejas cristãs atuais em alguns sentidos. Eram lugares especiais para leitura do texto sagrado, instrução e adoração; era também uma forma de manter viva a tradição e religião judaica diante do império romano, que os dominava.
Jesus via o potencial desse sistema, pois a própria Escritura dava testemunho dele e de sua missão (Jo
Examinar as Escrituras é algo maravilhoso, o próprio Jesus a conhecia muito bem e a usava constantemente, pois ela já apontava para Deus e para o seu ministério. Entretanto, o próprio exame poderia acabar tomando o lugar da mensagem examinada, e o costume poderia tomar o lugar da vida prática.
A passagem em questão é também um grande alerta a esse perigo.
Jesus pregava e era a própria pregação da graça
O centro da pregação e da prática de Jesus seria a graça, da qual os profetas já falavam no passado. Então ele abre no profeta Isaías (Is 61) e simplesmente lê sobre a promessa da graça.
A grande diferença é que ele não fala sobre um tema a ser estudado ou mesmo sobre um conceito a ser aprendido, mas fala como sendo a própria declaração de si mesmo e de sua missão.
Essa missão consistia em: estar cheio do Espírito (como havia acontecido em seu batismo); evangelizar os pobres; proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para por em liberdade os oprimidos; e apregoar o ano aceitável do Senhor (uma referência ao tempo do favor de Deus aos homens).
Jesus leu esse texto tão maravilhoso, sentou-se para fazer o comentário (como era o costume), mas, ao invés de fazer uma longa explanação, apenas indicou que a profecia estava se cumprindo nele naquele momento.
Foi o sermão mais curto e mais profundo já pregado: Hoje se cumpriu a Escritura que acabais de ouvir.
Aqueles homens valorizavam os escritos antigos e tinham até esperança num futuro longínquo, mas não estavam preparados para o “agora”, especialmente de forma tão corriqueira e na figura de uma pessoa tão comum até então.
A dificuldade entre a teoria e a prática
Aqueles homens examinavam sempre as Escrituras, mas não estavam preparados para seu cumprimento. Até ficaram maravilhados no início, mas logo caíram para o ceticismo.
Jesus fora criado ali, era apenas o filho de José. Havia sumido por uns tempos, ouviram-se notícias de coisas maravilhosas atribuídas a ele em Cafarnaum e agora voltava para sua cidade alegando um título messiânico a si mesmo.
Nem sempre conseguimos ver o cumprimento das promessas em nossa realidade.
Jesus antecipou-se ao comentário daqueles homens (“médico, cura-te a ti mesmo”), os quais, já irritados, o desafiariam a lhes mostrar sinais.
Lembro-me aqui da diferença entre “tentar” a Deus e “confiar” em Deus, como vimos na tentação de Jesus para que ele se atirasse do pináculo do templo.
A resposta de Jesus, mais uma vez, vem das páginas bíblicas, tão examinadas por aqueles homens, mas pouco aplicadas de fato: Elias e Eliseu, considerados os maiores profetas, não foram enviados a “curar” todo Israel, mas a dois gentios da época. Isso mostrava que a graça alcança a quem ela deseja, seja lá quem for, não há privilégios.
Isso ofendeu àqueles “grandes examinadores” da Palavra e, logo no início do ministério de Jesus, já quiseram matá-lo.
Perguntas finais
Qual seria nossa atitude no lugar daqueles ouvintes?
Estamos prontos a que a Palavra se cumpra em nossa realidade e nos surpreenda?
Temos sido praticantes da Palavra e não somente ouvintes, enganando-nos a nós mesmos (Tg
Somos examinadores da Palavra, mas qual tratamento damos à prática da missão de Jesus? Será que sua mensagem graciosa pode nos ofender em algum momento?
Notas de Estudos jw.org
Ele me ungiu: Lucas cita aqui as palavras da profecia de Isaías como aparecem na Septuaginta: “Ele me ungiu.” Mas é provável que Jesus tenha lido essa passagem de Isaías (61:1,
2) em hebraico, onde o verbo traduzido como “ungiu” aparece junto com as quatro letras hebraicas que formam o nome de Deus (que equivalem a YHWH). Várias traduções das Escrituras Gregas Cristãs em hebraico (chamadas de J7, 8, 10, 14, 15 no Apêndice C
4) usam o nome divino e dizem “Jeová me ungiu”.
para proclamar liberdade aos cativos: Jesus citou aqui as palavras da profecia de Isaías, que alguns judeus talvez entendessem de maneira literal. (Is
Dicionário
Coração
substantivo masculino Órgão torácico, oco e muscular, que funciona como o motor central da circulação do sangue.Figurado Parte anterior do peito em que se sente as pulsações cardíacas.
Objeto com a forma estilizada desse órgão: corrente um coração de prata.
Figurado Conjunto das faculdades emocionais; sede da afetividade; caráter, índole: tem um bom coração.
Figurado O que se traz na memória: trago seu nome gravado em meu coração.
Figurado Demonstração de afeição; amor: conquistaste meu coração.
Figurado Parte central de alguma coisa; objeto situado no centro: sua casa fica no coração da cidade.
expressão Coração duro. Coração de pedra; pessoa sem sentimentos.
Coração de leão. Grande coragem.
Coração mole. Predisposição para se comover ou se emocionar.
Coração de ouro. Generosidade, grande bondade.
Abrir o coração. Fazer confidências.
Cortar o coração. Causar grande dor ou constrangimento.
Com o coração nas mãos. Com toda a sinceridade.
De coração ou de todo o coração. Com o máximo de empenho; com toda a boa vontade; com toda a sinceridade.
Sem coração. Diz-se da pessoa insensível.
[Medicina] Coração de atleta. Hipertrofia do coração por excesso de exercício.
[Medicina] Coração artificial. Aparelho destinado a assegurar a circulação do sangue, quando necessário isolar do circuito sanguíneo do coração natural, para uma intervenção cirúrgica.
Etimologia (origem da palavra coração). Pelo espanhol corazón.
Do latim cor, cordis, que significa “coração” ou “órgão que bombeia o sangue para o corpo”.
os hebreus empregavam esta palavra no sentido de ser a sede de toda a vida mental – inteligência, vontade e emoção (Ez
[...] O coração, por exemplo, é o recanto por onde flui o calor suave e generoso das boas impressões que ele guarda acerca da vida e das esperanças por tempos melhores. É o espaço interior propício a que se realize sua capacidade de acolher em plenitude a lei do Amor e suas manifestações.
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O coração é o meu templo
[...] O coração é o terreno que mais deveremos cultivar, pois é dele que nascem as forças de nossa vida. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
Espontaneidade do sentimento nos nossos atos, nas idéias e em sua expressão.
Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mediunidades diversas
[...] o coração é mais do que a bomba que impulsiona o sangue por todo o organismo. Sendo o órgão fisiológico mais resistente que se conhece no ser pensante, porquanto começa a pulsar a partir do vigésimo quinto dia de vida do feto, continua em ação palpitando cem mil vezes diariamente, no que resultam quarenta milhões de vezes por ano, e quando cessa a vida se desorganiza, advindo a morte dos equipamentos orgânicos com a sua conseqüente degenerescência. A pouco e pouco, alguns cientistas dão-se conta de que ele é portador de uma energia vital, que o mantém e o impulsiona ininterruptamente. Essa energia seria permutável, podendo ser intercambiada com outros indivíduos que se beneficiariam ou não, conforme o teor de que se constitua, positiva ou negativa, cálida ou fria, estimuladora ou indiferente. Seguindo essa linha de raciocínio, estão concluindo que esse órgão é portador da faculdade de pensar, tornando afirmativa a tradicional voz do coração a que se referem poetas, escritores, artistas, amantes e... Jesus.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cérebro e coração
Nosso coração é um templo que o Senhor edificou, a fim de habitar conosco para sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18
Coração
1) Órgão que bombeia o sangue (Ex
2) Em sentido figurado, o coração é a sede do intelecto (Gn
Coração Nos evangelhos, a palavra tem um conteúdo simbólico, servindo para designar os sentimentos (Jo
Curar
verbo transitivo Livrar de doença; debelar um sintoma; medicar.Secar ao fumeiro ou ao sol.
Branquear ao sol.
verbo intransitivo Exercer a medicina.
Tratar, cuidar.
verbo pronominal Aplicar remédios para tratar-se.
Emendar-se de hábito prejudicial ou defeito.
E
conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
Enviar
remeter, mandar, despachar, expedir. – Enviar é “dirigir, pôr a caminho”. – Remeter é “fazer chegar às mãos, à posse daquele a quem se envia”. – Mandar é “enviar alguém para algum fim, ou expedir alguma coisa pelas próprias mãos”. – Despachar é “desimpedir, deixar sair”. – Expedir é “fazer seguir”. – Enviam-se encomendas; enviam-se representantes, ou empregados; enviam-se cumprimentos, ou felicitações, ou saudades, ou pêsames. Remetemos a um amigo o que ele nos pede; a um freguês, a fatura de gêneros de sua ordem. Remetem-se também os presos escoltados. Manda-se uma pessoa cumprimentar os noivos; manda-se um presente ao menino aniversariante. Despachou logo o “próprio” com a solução do negócio. Expedem-se ordens, principalmente; mas também se expedem mercadorias, cartas, veículos, etc.verbo transitivo Fazer partir com uma finalidade: enviar uma criança à escola.
Fazer chegar a, expedir, remeter, endereçar: enviar uma carta.
Arremessar, lançar: enviar a bola.
Espírito
substantivo masculino Princípio imaterial, alma.Substância incorpórea e inteligente.
Entidade sobrenatural: os anjos e os demónios.
Ser imaginário: duendes, gnomos, etc.
Pessoa dotada de inteligência superior.
Essência, ideia predominante.
Sentido, significação.
Inteligência.
Humor, graça, engenho: homem de espírito.
Etimologia (origem da palavra espírito). Do latim spiritus.
Ao passo que o termo hebraico nephesh – traduzido como alma – denota individualidade ou personalidade, o termo hebraico ruach, encontrado no Antigo Testamento, e que aparece traduzido como espírito, refere-se à energizante centelha de vida que é essencial à existência de um indivíduo. É um termo que representa a energia divina, ou princípio vital, que anima os seres humanos. O ruach do homem abandona o corpo por ocasião da morte (Sl
O equivalente neotestamentário de ruach é pneuma, ‘espírito’, proveniente de pneo, ‘soprar’ ou ‘respirar’. Tal como ocorre com ruach, pneuma é devolvida ao Senhor por ocasião da morte (Lc
Veja Espírito Santo.
Pela sua essência espiritual, o Espírito é um ser indefinido, abstrato, que não pode ter ação direta sobre a matéria, sendo-lhe indispensável um intermediário, que é o envoltório fluídico, o qual, de certo modo, faz parte integrante dele. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11, it• 17
O Espírito mais não é do que a alma sobrevivente ao corpo; é o ser principal, pois que não morre, ao passo que o corpo é simples acessório sujeito à destruição. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13, it• 4
[...] Espíritos que povoam o espaço são seus ministros [de Deus], encarregados de atender aos pormenores, dentro de atribuições que correspondem ao grau de adiantamento que tenham alcançado.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18, it• 3
[...] Os Espíritos são os que são e nós não podemos alterar a ordem das coisas. Como nem todos são perfeitos, não aceitamos suas palavras senão com reservas e jamais com a credulidade infantil. Julgamos, comparamos, tiramos conseqüências de nossas observações e os seus próprios erros constituem ensinamentos para nós, pois não renunciamos ao nosso discernimento.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
Os Espíritos podem dividir-se em duas categorias: os que, chegados ao ponto mais elevado da escala, deixaram definitivamente os mundos materiais, e os que, pela lei da reencarnação, ainda pertencem ao turbilhão da Humanidade terrena. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19
[...] um Espírito pode ser muito bom, sem ser um apreciador infalível de todas as coisas. Nem todo bom soldado é, necessariamente, um bom general.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21
O Espírito não é, pois, um ser abstrato, indefinido, só possível de conceber-se pelo pensamento. É um ser real, circunscrito que, em certos casos, se torna apreciável pela vista, pelo ouvido e pelo tato.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•
O princípio inteligente do Universo.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 23
[...] Os Espíritos são a individualização do princípio inteligente, como os corpos são a individualização do princípio material. A época e o modo por que essa formação se operou é que são desconhecidos.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 79
[...] os Espíritos são uma das potências da Natureza e os instrumentos de que Deus se serve para execução de seus desígnios providenciais. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 87
[...] alma dos que viveram corporalmente, aos quais a morte arrebatou o grosseiro invólucro visível, deixando-lhes apenas um envoltório etéreo, invisível no seu estado normal. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 9
[...] não é uma abstração, é um ser definido, limitado e circunscrito. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 53
Hão dito que o Espírito é uma chama, uma centelha. Isto se deve entender com relação ao Espírito propriamente dito, como princípio intelectual e moral, a que se não poderia atribuir forma determinada. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 55
Espírito – No sentido especial da Doutrina Espírita, os Espíritos são os seres inteligentes da criação, que povoam o Universo, fora do mundo material, e constituem o mundo invisível. Não são seres oriundos de uma criação especial, porém, as almas dos que viveram na Terra, ou nas outras esferas, e que deixaram o invólucro corporal.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32
E E EA alma ou Espírito, princípio inteligente em que residem o pensamento, a vontade e o senso moral [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 10
[...] a alma e o perispírito separados do corpo constituem o ser chamado Espírito.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 14
Os Espíritos não são, portanto, entes abstratos, vagos e indefinidos, mas seres concretos e circunscritos, aos quais só falta serem visíveis para se assemelharem aos humanos; donde se segue que se, em dado momento, pudesse ser levantado o véu que no-los esconde, eles formariam uma população, cercando-nos por toda parte.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 16
Há no homem um princípio inteligente a que se chama alma ou espírito, independente da matéria, e que lhe dá o senso moral e a faculdade de pensar.
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada
Os Espíritos são os agentes da potência divina; constituem a força inteligente da Natureza e concorrem para a execução dos desígnios do Criador, tendo em vista a manutenção da harmonia geral do Universo e das leis imutáveis que regem a criação.
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada
[...] Uma mônada – um centro de força e de consciência em um grau superior de desenvolvimento, ou então, uma entidade individual dotada de inteligên cia e de vontade – eis a única definição que poderíamos arriscar-nos a dar da concepção de um Espírito. [...]
Referencia: AKSAKOF, Alexandre• Animismo e Espiritismo• Trad• do Dr• C• S• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• 2 v• - v• 2, cap• 4
[...] é o modelador, o artífice do corpo.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Comunicações ou ensinos dos Espíritos
[...] ser livre, dono de vontade própria e que não se submete, como qualquer cobaia inconsciente, aos caprichos e exigências de certos pesquisadores ainda mal qualificados eticamente, embora altamente dotados do ponto de vista cultural e intelectual.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 14
O Espírito, essência divina, imortal, é o princípio intelectual, imaterial, individualizado, que sobrevive à desagregação da matéria. É dotado de razão, consciência, livre-arbítrio e responsabilidade.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos
[...] causa da consciência, da inteligência e da vontade [...].
Referencia: BODIER, Paul• A granja do silêncio: documentos póstumos de um doutor em Medicina relativos a um caso de reencarnação• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Apêndice
[...] um ser individualizado, revestido de uma substância quintessenciada, que, apesar de imperceptível aos nossos sentidos grosseiros, é passível de, enquanto encarnado, ser afetado pelas enfermidades ou pelos traumatismos orgânicos, mas que, por outro lado, também afeta o indumento (soma) de que se serve durante a existência humana, ocasionando-lhe, com suas emoções, distúrbios funcionais e até mesmo lesões graves, como o atesta a Psiquiatria moderna ao fazer Medicina psicossomática.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - As Leis Divinas
[...] depositário da vida, dos sentimentos e das responsabilidades que Deus lhe outorgou [...].
Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -
[...] a alma ou o espírito é alguma coisa que pensa, sente e quer [...].
Referencia: DELANNE, Gabriel• A alma é imortal• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - pt• 1, cap• 1
O estudo do Espírito tem de ser feito, portanto, abrangendo os seus dois aspectos: um, ativo, que é o da alma propriamente dita, ou seja, o que em nós sente, pensa, quer e, sem o qual nada existiria; outro, passivo – o do perispírito, inconsciente, almoxarifado espiritual, guardião inalterável de todos os conhecimentos intelectuais, tanto quanto conservador das leis orgânicas que regem o corpo físico.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4
[...] O que caracteriza essencialmente o espírito é a consciência, isto é, o eu, mediante o qual ele se distingue do que não está nele, isto é, da matéria. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
[...] é o ser principal, o ser racional e inteligente [...].
Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4
Chamamos Espírito à alma revestida do seu corpo fluídico. A alma é o centro de vida do perispírito, como este é o centro da vida do organismo físico. Ela que sente, pensa e quer; o corpo físico constitui, com o corpo fluídico, o duplo organismo por cujo intermédio ela [a alma] atua no mundo da matéria.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10
[...] O espírito não é, pois, nem um anjo glorificado, nem um duende condenado, mas sim a própria pessoa que daqui se foi, conservando a força ou a fraqueza, a sabedoria ou a loucura, que lhe eram peculiares, exatamente como conserva a aparência corpórea que tinha.
Referencia: DOYLE, Arthur Conan• A nova revelação• Trad• da 6a ed• inglesa por Guillon Ribeiro; traços biográficos do autor por Indalício Mendes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3
O Espírito [...] é a causa de todos os fenômenos que se manifestam na existência física, emocional e psíquica. Viajor de incontáveis etapas no carreiro da evolução, armazena informações e experiências que são transferidas para os respectivos equipamentos fisiológicos – em cada reencarnação – produzindo tecidos e mecanismos resistentes ou não a determinados processos degenerativos, por cujo meio repara as condutas que se permitiram na experiência anterior. [...] Da mesma forma que o Espírito é o gerador das doenças, torna-se o criador da saúde, especialmente quando voltado para os compromissos que regem o Cosmo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente
O Espírito, através do cérebro e pelo coração, nos respectivos chakras coronário, cerebral e cardíaco, emite as energias – ondas mentais carregadas ou não de amor e de compaixão – que é registrada pelo corpo intermediário e transformada em partículas que são absorvidas pelo corpo, nele produzindo os resultados compatíveis com a qualidade da emissão.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente
O Espírito, em si mesmo, esse agente fecundo da vida e seu experimentador, esE E Etabelece, de forma consciente ou não, o que aspira e como consegui-lo, utilizando-se do conhecimento de si mesmo, único processo realmente válido para os resultados felizes.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento
O Espírito, igualmente, é também uma energia universal, que foi gerado por Deus como todas as outras existentes, sendo porém dotado de pensamento, sendo um princípio inteligente, enquanto que todos os demais são extáticos, mecânicos, repetindo-se ininterruptamente desde o primeiro movimento até o jamais derradeiro...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Consciência
Individualidades inteligentes, incorpóreas, que povoam o Universo, criadas por Deus, independentes da matéria. Prescindindo do mundo corporal, agem sobre ele e, corporificando-se através da carne, recebem estímulos, transmitindo impressões, em intercâmbio expressivo e contínuo. São de todos os tempos, desde que a Criação sendo infinita, sempre existiram e jamais cessarão. Constituem os seres que habitam tudo, no Cosmo, tornando-se uma das potências da Natureza e atuam na Obra Divina como coopera-dores, do que resulta a própria evolução e aperfeiçoamento intérmino. [...] Indestrutíveis, jamais terão fim, não obstante possuindo princípio, quando a Excelsa Vontade os criou.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 3
O Espírito é a soma das suas vidas pregressas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 17
[...] Todos somos a soma das experiências adquiridas numa como noutra condição, em países diferentes e grupos sociais nos quais estagiamos ao longo dos milênios que nos pesam sobre os ombros. [...]
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9
[...] O Espírito é tudo aquilo quanto anseia e produz, num somatório de experiências e realizações que lhe constituem a estrutura íntima da evolução.
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25
Herdeiro do passado, o espírito é jornaleiro dos caminhos da redenção impostergável.
Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 8
O Espírito é o engenheiro da maquinaria fisiopsíquica de que se vai utilizar na jornada humana.
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tendências, aptidões e reminiscências
[...] O ser real e primitivo é o Espírito [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio sem dor
Porque os Espíritos são as almas dos homens com as suas qualidades e imperfeições [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Calvário de luz
[...] O Espírito – consciência eterna – traz em si mesmo a recordação indelével das suas encarnações anteriores. [...]
Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - A doutrina do hindu
[...] princípio inteligente que pensa, que quer, que discerne o bem do mal e que, por ser indivisível, imperecível se conserva. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 9a efusão
[...] Só o Espírito constitui a nossa individualidade permanente. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 37a efusão
[...] é o único detentor de todas as potencialidades e arquivos de sua individualidade espiritual [...].
Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4
Em verdade, cada espírito é qual complexa usina integrante de vasta rede de outras inúmeras usinas, cujo conjunto se auto-sustenta, como um sistema autônomo, a equilibrar-se no infinito mar da evolução.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
[...] O que vale dizer, ser o Espírito o Élan Vital que se responsabiliza pela onda morfogenética da espécie a que pertence. Entendemos como espírito, ou zona inconsciente, a conjuntura energética que comandaria a arquitetura física através das telas sensíveis dos núcleos celulares. O espírito representaria o campo organizador biológico, encontrando nas estruturas da glândula pineal os seus pontos mais eficientes de manifestações. [...]
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Forças sexuais da alma• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Introd•
O nosso Espírito será o resultado de um imenso desfile pelos reinos da Natureza, iniciando-se nas experiências mais simples, na escala mineral, adquirindo sensibilidade (irritabilidade celular) no mundo vegetal, desenvolvendo instintos, nas amplas variedades das espécies animais, e a razão, com o despertar da consciência, na família hominal, onde os núcleos instintivos se vão maturando e burilando, de modo a revelar novos potenciais. [...]
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3
[...] A verdadeira etimologia da palavra espírito (spiritus, sopro) representa uma coisa que ocupa espaço, apesar de, pela sua rarefação, tornar-se invisível. Há, porém, ainda uma confusão no emprego dessa palavra, pois que ela é aplicada por diferentes pensadores, não só para exprimir a forma orgânica espiritual com seus elementos constitutivos, como também a sua essência íntima que conhece e pensa, à qual chamamos alma e os franceses espírito.
Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1
O Espírito, em sua origem, como essência espiritual e princípio de inteligência, se forma da quintessência dos fluidos que no seu conjunto constituem o que chamamos – o todo universal e que as irradiações divinas animam, para lhes dar o ser e compor os germes de toda a criação, da criação de todos os mundos, de todos os reinos da Natureza, de todas as criaturas, assim no estado material, como também no estado fluídico. Tudo se origina desses germes fecundados pela Divindade e progride para a harmonia universal.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
[...] a essência da vida é o espírito [...].
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a mulher
O Espírito humano é a obra-prima, a suprema criação de Deus.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Equação da felicidade
[...] Somos almas, usando a vestimenta da carne, em trânsito para uma vida maior. [...] somos um templo vivo em construção, através de cujos altares se E E Eexpressará no Infinito a grandeza divina. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2
Figuradamente, o espírito humano é um pescador dos valores evolutivos, na escola regeneradora da Terra. A posição de cada qual é o barco. Em cada novo dia, o homem se levanta com a sua “rede” de interesses. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 21
Somos uma grande família no Lar do Evangelho e, embora separados nas linhas vibratórias do Espaço, prosseguimos juntos no tempo, buscando a suprema identificação com o Cristo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Cada espírito é um continente vivo no plano universal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões
[...] o espírito é a obra-prima do Universo, em árduo burilamento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Evolução e livre-arbítrio
[...] Sendo cada um de nós uma força inteligente, detendo faculdades criadoras e atuando no Universo, estaremos sempre engendrando agentes psicológicos, através da energia mental, exteriorizando o pensamento e com ele improvisando causas positivas, cujos efeitos podem ser próximos ou remotos sobre o ponto de origem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2
[...] Cada espírito é um elo importante em extensa região da corrente humana. Quanto mais crescemos em conhecimentos e aptidões, amor e autoridade, maior é o âmbito de nossas ligações na esfera geral. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3
Somos, cada qual de nós, um ímã de elevada potência ou um centro de vida inteligente, atraindo forças que se harmonizam com as nossas e delas constituindo nosso domicílio espiritual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18
[...] Somos diamantes brutos, revestidos pelo duro cascalho de nossas milenárias imperfeições, localizados pela magnanimidade do Senhor na ourivesaria da Terra. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19
Cada Espírito é um mundo onde o Cristo deve nascer...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 37
[...] gema preciosa e eterna dos tesouros de Deus [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Nosso “eu”
Cada Espírito é um mundo vivo com movimento próprio, atendendo às causas que criou para si mesmo, no curso do tempo, gravitando em torno da Lei Eterna que rege a vida cósmica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17
O Espírito, encarnado ou desencarnado, na essência, pode ser comparado a um dínamo complexo, em que se verifica a transubstanciação do trabalho psicofísico em forças mentoeletromagnéticas, forças essas que guardam consigo, no laboratório das células em que circulam e se harmonizam, a propriedade de agentes emissores e receptores, conservadores e regeneradores de energia. Para que nos façamos mais simplesmente compreendidos, imaginemo-lo como sendo um dínamo gerador, indutor, transformador e coletor, ao mesmo tem po, com capacidade de assimilar correntes contínuas de força e exteriorizá-las simultaneamente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5
O espírito é um monumento vivo de Deus – o Criador Amorável. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 12
Espírito
1) A parte não-material, racional e inteligente do ser humano (Gn
2) A essência da natureza divina (Jo
3) Ser não-material maligno que prejudica as pessoas (Mt
4) Ser não-material bondoso que ajuda as pessoas (Hc
v. ANJO).
5) Princípio que norteia as pessoas (2Co
6) ESPÍRITO SANTO (Gl
Espírito Ver Alma.
Evangelizar
verbo transitivo e intransitivo Pregar o Evangelho, sobretudo em país de missões; catequizar.O Consolador é o Espiritismo, e evangelizar outra coisa não significa que transmitir o conhecimento dos seus princípios à luz do Evangelho cristão. Jesus e a Doutrina Espírita são, pois, indissociáveis. Daí ser necessário que se instruam, mas sobretudo que se eduquem todas as gerações, isto é, o homem em todas as faixas etárias desta existência terrena. E o Espiritismo aqui está, no mundo, para atender a esse objetivo.
Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - Apresentação
Evangelizar é, mais do que antes, a palavra de ordem. Evangelizar pelo exemplo, pela palavra, no lar e fora dele, em qualquer parte, em qualquer circunstância. Essa a tarefa dos espíritas conscienciosos de que nos fala Kardec. [...]
Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Necessidade de evangelização
Evangelizar quer dizer traduzir em espírito e verdade os ensinamentos do Amado Mestre, derramando-os no coração, na alma das pobres criaturas; evangelizar é dar exemplos de humildade, é fugir às pompas e grandezas, às riquezas e honrarias.
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Do calvário ao apocalipse• Pelo Espírito Bittencourt Sampaio• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10
[...] evangelizar alguém, e principalmente crianças, é trabalho delicadíssimo, próprio de quem se acha bastante seguro dos conhecimentos adquiridos no Evangelho e de quem possa receber orientações muito claras do Espaço.
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• À luz do Consolador• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB• 1997• - O grande compromisso
Evangelizar é dar, é repartir com o próximo a alegria, a paz, a vida que encontramos no Cristo.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Em torno do Mestre• Prefácio do Dr• Romeu A• Camargo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Ouvindo Stanley Jones
E E
Referencia:
Evangelizar Anunciar o EVANGELHO 1, (Lc
Pobres
(latim pauper, -eris)
1. Que aparenta ou revela pobreza (ex.: ambiente pobre). = HUMILDE ≠ LUXUOSO, RICO
2. Que é mal dotado, pouco favorecido.
3. Que tem pouca quantidade (ex.: dieta pobre em gorduras). ≠ RICO
4. Que produz pouco (ex.: solos pobres). ≠ RICO
5. Figurado Que revela pouca qualidade (ex.: graficamente, o filme é muito pobre). ≠ RICO
6. Que ou quem não tem ou tem pouco do que é considerado necessário, vital. = NECESSITADO
7. Que ou quem tem poucos bens ou pouco dinheiro. ≠ RICO
8.
Que ou quem desperta compaixão, pena (ex.: pobres crianças; nem sei como é que aquela pobre
9. Pessoa que pede esmola (ex.: ainda há muitos pobres na rua). = MENDIGO, PEDINTE
pobre de espírito
Simplório,
Pobres Embora de diferentes necessidades, era considerável o número de pobres na Palestina do tempo de Jesus.
Em primeiro lugar os diaristas, que ganhavam cerca de um denário por dia (Mt
Em segundo lugar, estavam os que viviam do auxílio alheio e compreendiam: os escribas (Ec
É possível que essa precariedade econômica explique, pelo menos em parte, que houvesse fariseus que aceitavam subornos (Guerra Jud., I, 29,2) e que os evangelhos às vezes os acusem de avareza (Lc
Alguns milagres de Jesus aconteceram em lugares típicos de mendicância (Mt
- 68a) ou que viviam aproveitando-se das bodas e das circuncisões (Sem 12; Tos Meg 4:15).
Jesus teve seguidores desta parte da população. Tendo-se em conta que o sacrifício de purificação de sua mãe era o dos pobres (Lc
O círculo dos mais próximos a Jesus possuía uma bolsa comum (Jo
Os “anawim” não são, pois, os pobres simplesmente, mas os pobres de Deus (Sf
Dentro desse quadro de referências, os “pobresanawim” não são senão todos os que esperam a libertação de Deus porque sabem que não podem esperá-la de mais ninguém. A eles, especialmente, é anunciado o evangelho (Mt
E. Jenni e C. Westermann, “3Aebyon” e “Dal” em Diccionario Teológico manual del Antiguo Testamento, Madri 1978, I, e Idem, “`Nh” em Ibidem, II; W. E. Vine, “Poor” em Expository Dictionary of Old and New Testament Words, Old Tappan 1981; C. Vidal Manzanares, “Pobres” em Diccionario de las Tres Religiones, Madri 1993; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...
Senhor
substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js
[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho
Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl
2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex
Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn
Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt
Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt
W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...
Ungir
verbo transitivo Esfregar, friccionar com óleo, unguento ou qualquer substância gorda; untar: antigamente, ungiam-se os atletas para a luta.Religião católica Sagrar, dar a unção a, com os santos óleos.
Religião católica Dar a extrema-unção a.
Untar com substâncias aromáticas.
Figurado Purificar, corrigir, melhorar.
Figurado Conferir dignidade, poder a.
Figurado Repassar de doçura, de suavidade.
verbo pronominal Untar-se; esfregar o próprio corpo com substâncias oleosas ou aromáticas.
A prática de ungir o corpo friccionando-o com óleo e outros ungüentos era vulgar no clima quente da Palestina, tornando-se uma necessidade para saúde, conforto e bom aspecto pessoal. o ungir a cabeça com óleo ou ungüento era prova de consideração que o hospedeiro algumas vezes dava aos seus hóspedes (Sl
Ungir Pôr AZEITE na cabeça de uma pessoa, a fim de separá-la para serviço especial. Profetas (1Rs
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
αἰχμάλωτος
(G164)
de aichme
- um prisioneiro
ἐν
(G1722)
ἕνεκα
(G1752)
de afinidade incerta; prep
a fim de que, por causa de, para
por esta causa, conseqüentemente
ἐπί
(G1909)
uma raíz; prep
sobre, em cima de, em, perto de, perante
de posição, sobre, em, perto de, acima, contra
para, acima, sobre, em, através de, contra
εὐαγγελίζω
(G2097)
de 2095 e 32; TDNT - 2:707,*; v
- trazer boas notícias, anunciar boas novas
- usado no AT para qualquer tipo de boas notícias
- de jubilosas notícias da bondade de Deus, em particular, das bênçãos messiânicas
- usado no NT especialmente de boas novas a respeito da vinda do reino de Deus, e da salvação que pode ser obtida nele através de Cristo, e do conteúdo desta salvação
- boas notícias anunciadas a alguém, alguém que tem boas notícias proclamadas a ele
- proclamar boas notícias
- instruir (pessoas) a respeito das coisas que pertencem à salvação cristã
θραύω
(G2352)
palavra raiz; v
- quebrar, partir em pedaços, despedachar, golpear com dureza
ἰάομαι
(G2390)
voz média de um verbo aparentemente primário; TDNT - 3:194,344; v
- curar, sarar
- tornar perfeito
- livrar de erros e pecados, levar alguém à salvação
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
καρδία
(G2588)
forma prolongada da palavra primária kar (Latim, cor “coração”); TDNT - 3:605,415; n f
- coração
- aquele orgão do corpo do animal que é o centro da circulação do sangue, e por isso foi considerado como o assento da vida física
- denota o centro de toda a vida física e espiritual
- o vigor e o sentido da vida física
- o centro e lugar da vida espiritual
- a alma ou a mente, como fonte e lugar dos pensamentos, paixões, desejos, apetites, afeições, propósitos, esforços
- do entendimento, a faculdade e o lugar da inteligência
- da vontade e caráter
- da alma na medida em que é afetada de um modo ruim ou bom, ou da alma como o lugar das sensibilidades, afeições, emoções, desejos, apetites, paixões
- do meio ou da parte central ou interna de algo, ainda que seja inanimado
κηρύσσω
(G2784)
de afinidade incerta; TDNT - 3:697,430; v
- ser um arauto, oficiar como um arauto
- proclamar como um arauto
- sempre com sugestão de formalismo, gravidade, e uma autoridade que deve ser escutada e obedecida
publicar, proclamar abertamente: algo que foi feito
usado da proclamação pública do evangelho e assuntos que pertencem a ele, realizados por João Batista, por Jesus, pelos apóstolos, e outros mestres cristãos
κύριος
(G2962)
de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m
- aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
- o que possue e dispõe de algo
- proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
- no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
- é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
- título dado: a Deus, ao Messias
ἀνάβλεψις
(G309)
de 308; n f
- recuperação da visão
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅς
(G3739)
provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron
- quem, que, o qual
πνεῦμα
(G4151)
de 4154; TDNT - 6:332,876; n n
- terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
- algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
- algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
- nunca mencionado como um força despersonalizada
- o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
- espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
- alma
- um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
- espírito que dá vida
- alma humana que partiu do corpo
- um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
- usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
- a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
- a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
- a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
- um movimento de ar (um sopro suave)
- do vento; daí, o vento em si mesmo
- respiração pelo nariz ou pela boca
πτωχός
(G4434)
de
- reduzido à pobreza, mendicância; que pede esmola
- destituído de riqueza, influência, posição, honra
- humilde, aflito, destituído de virtudes cristãs e riquezas eternas
- desamparado, impotente para realizar um objetivo
- pobre, indigente
- necessitado em todos os sentidos
- com respeito ao seu espírito
- destituído da riqueza do aprendizado e da cultura intelectual que as escolas proporcionam (pessoas desta classe mais prontamente se entregam ao ensino de Cristo e mostram-se prontos para apropriar-se do tesouro celeste)
συντρίβω
(G4937)
τυφλός
(G5185)
de 5187; TDNT - 8:270,1196; adj
cego
mentalmente cego
χρίω
(G5548)
ἀποστέλλω
(G649)
ἄφεσις
(G859)
de 863; TDNT - 1:50 9,88; n f
- livramento da escravidão ou prisão
- remissão ou perdão, de pecados (permitindo que sejam apagados da memória, como se eles nunca tivessem sido cometidos), remissão da penalidade