Enciclopédia de João 20:22-22

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jo 20: 22

Versão Versículo
ARA E, havendo dito isto, soprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo.
ARC E, havendo dito isto, assoprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo.
TB Dito isso, soprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo.
BGB καὶ τοῦτο εἰπὼν ἐνεφύσησεν καὶ λέγει αὐτοῖς· Λάβετε πνεῦμα ἅγιον·
HD Ao dizer isto, soprou {neles} e lhes diz: Recebei o Espírito Santo.
BKJ E, tendo dito isso, assoprou sobre eles, e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo.
LTT  ① E, isto havendo Ele dito, assoprou para dentro deles, e lhes diz: "Recebei vós o Espírito Santo.
BJ2 Dizendo isso, soprou sobre eles[v] e lhes disse: "Recebei o Espírito Santo.
VULG Hæc cum dixisset, insufflavit, et dixit eis : Accipite Spiritum Sanctum :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 20:22

Gênesis 2:7 E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra e soprou em seus narizes o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente.
Jó 33:4 O Espírito de Deus me fez; e a inspiração do Todo-Poderoso me deu vida.
Salmos 33:6 Pela palavra do Senhor foram feitos os céus; e todo o exército deles, pelo espírito da sua boca.
Ezequiel 37:9 E ele me disse: Profetiza ao espírito, profetiza, ó filho do homem, e dize ao espírito: Assim diz o Senhor Jeová: Vem dos quatro ventos, ó espírito, e assopra sobre estes mortos, para que vivam.
João 7:39 E isso disse ele do Espírito, que haviam de receber os que nele cressem; porque o Espírito Santo ainda não fora dado, por ainda Jesus não ter sido glorificado.
João 14:16 E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre,
João 15:26 Mas, quando vier o Consolador, que eu da parte do Pai vos hei de enviar, aquele Espírito da verdade, que procede do Pai, testificará de mim.
João 16:7 Todavia, digo-vos a verdade: que vos convém que eu vá, porque, se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, se eu for, enviar-vo-lo-ei.
Atos 2:4 E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.
Atos 2:38 E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo.
Atos 4:8 Então, Pedro, cheio do Espírito Santo, lhes disse: Principais do povo e vós, anciãos de Israel,
Atos 8:15 os quais, tendo descido, oraram por eles para que recebessem o Espírito Santo.
Atos 10:47 Respondeu, então, Pedro: Pode alguém, porventura, recusar a água, para que não sejam batizados estes que também receberam, como nós, o Espírito Santo?
Atos 19:2 disse-lhes: Recebestes vós já o Espírito Santo quando crestes? E eles disseram-lhe: Nós nem ainda ouvimos que haja Espírito Santo.
Gálatas 3:2 Só quisera saber isto de vós: recebestes o Espírito pelas obras da lei ou pela pregação da fé?

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

A MORTE DE JESUS E O TÚMULO VAZIO

33 d.C.
JESUS É PRESO
Os quatro evangelistas descrevem em detalhes os acontecimentos que antecederam a morte de Jesus. Na noite de quinta-feira, Jesus e seus discípulos saíram da cidade de Jerusalém, atravessaram o vale do Cedrom e se dirigiram ao bosque de oliveiras conhecido como jardim do Getsêmani. Foi nesse local que uma grande multidão armada com espadas e porretes, enviada pelos principais sacerdotes, prendeu Jesus depois de Judas tê-lo identificado!

JESUS É JULGADO
Jesus foi levado a Anás, o sogro de Caifás, o sumo sacerdote, e, em seguida, ao próprio Caifás e ao Sinédrio, a suprema corte dos judeus. Decidiu-se que Jesus devia receber a pena capital, mas como não tinham autoridade para executar a sentença de morte em casos desse tipo, os líderes judeus enviaram Jesus a Pôncio Pilatos, o governador romano da Judéia de 26 a 36 d.C. Ao ficar sabendo que Jesus era da Galiléia, Pilatos se deu conta que o prisioneiro estava sob a jurisdição de Herodes Antipas e, assim, o enviou a Herodes, que se encontrava em Jerusalém na ocasião. Em 196l, arqueólogos italianos que estavam escavando um teatro construído por Herodes, o Grande, em Cesaréia, ao norte da atual Tel Aviv, encontraram um bloco de pedra calcária reutilizado, medindo 82 por 68 por 20 cm. No bloco, havia uma inscrição em latim, onde se podia ler na segunda linha:
...TIVSPILATVS"
e, na linha seguinte, o seu título:
Prefeito da Judeia. Ficou claro de imediato que a maior parte do nome de Pôncio Pilatos em latim havia sido preservada por acaso.

JESUS É CRUCIFICADO
Em resposta às exigências dos líderes judeus, Pilatos entregou Jesus para ser crucificado. O local escolhido foi o Gólgota ("caveira" em aramaico). Os evangelistas consideram suficiente declarar: "Então, o crucificaram"." Não procuram descrever em detalhes a dor lancinante sofrida pelas vítimas da crucificação. Sem dúvida, seus leitores já haviam visto os condenados serem pregados pelos pulsos e pés a duas traves de madeira. A crucificação, talvez de origem fenícia, era uma forma de execução usada com frequência pelos romanos desde 200 a.C. m 71 a.C., o general romano Marco Lucínio Crasso mandou crucificar seis mil escravos rebeldes ao longo da via Ápia de Cápua até Roma.
Na cruz de Jesus havia uma inscrição em aramaico, latim e grego, informando que ele era o "Rei dos Judeus". De acordo com Mateus 27:37, essa placa foi colocada acima da sua cabeça, dando a entender que a forma tradicional da cruz é, de fato, correta.
Escavações realizadas em 1968 num cemitério antigo em Giv'at ha-Mivtar, ao norte de Jerusalém, revelaram algumas arcas de pedra calcária ou "ossuários" contendo os restos mortais de trinta e cinco indivíduos. Num dos ossuários, inscrito com o nome Yehohanan, havia restos do esqueleto de uma pessoa que morreu provavelmente com vinte e poucos anos de idade, vítima de crucificação no primeiro século d.C. Nos calcanhares de Yehohanan ainda estava cravado um único prego com 18 cm de comprimento. Quem remove Yehohanan da cruz concluiu que era mais fácil cortar os pés com o prego do que arrancar o prego cravado nos pés. Parece que Yehohanan foi pregado na cruz pelo antebraço, e não pela mão. Assim, sugere-se que a palavra normalmente traduzida por "mãos" em Lucas 24:39-40 e João 20.20,25,27 deve ser traduzida por "braços".
"Depois, vendo Jesus que tudo já estava consumado, para se cumprir a Escritura, disse: Tenho sede! Estava ali um vaso cheio de vinagre. Embeberam de vinagre uma esponja e, fixando-a num caniço de hissopo, lha chegaram à boca. Quando, pois, Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado! E, inclinando a cabeça, rendeu o espírito."
João 19:28-30 Assim, nesta primeira Sexta-Feira Santa - provavelmente 14 de nisã, ou seja, sexta-feira, 3 de abril de 33 d.C. - por volta das 15 horas, no exato momento que os cordeiros pascais estavam sendo imolados, Jesus morreu. No caso de Yehohanan, o osso de sua canela direita foi estilhaçado por um golpe desferido para apressar sua morte. Com referência a Jesus, João registra: "Então, os judeus, para que no sábado não ficassem os corpos na cruz, visto como era a preparação, pois era grande o dia daquele sábado, rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas, e fossem tirados (...] chegando-se, porém, a Jesus, como vissem que já estava morto, não lhe quebraram as pernas. João 19.316 33-34a

A IMPORTÂNCIA DA MORTE DE JESUS
Os evangelistas registram um período de escuridão durante as últimas três horas que Jesus passou na cruz e descrevem em detalhes vários fenômenos ocorridos imediatamente depois da sua morte. O véu do templo se rasgou de alto a baixo em duas partes, a terra tremeu e as rochas se partiram, túmulos se abriram, e os corpos de muitos santos que haviam morrido foram ressuscitados. Os escritores das epístolas do Novo Testamento focalizam mais a teologia da morte de Jesus, seu lugar no plano preordenado de Deus para tratar do pecado lugar no plano preordenado de Deus para tratar do pecado dos seres humanos e poder restaurá-los a Deus: "Pois também Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus" (1Pe 3:18).

JESUS É SEPULTADO
Mateus 27:57-56 relata como, no fim da tarde de sexta-feira, José de Arimatéia obteve permissão de Pilatos para sepultar o corpo de Jesus. José era um dos discípulos ricos de Jesus. Ele possuía um túmulo no qual sepultou o corpo de Jesus. O corpo foi envolvido num pano limpo de linho e uma pedra foi colocada na entrada do túmulo. Mateus enfatiza que os romanos levaram a sério a declaração de Jesus de que ressuscitaria e, portanto, montaram guarda na entrada do túmulo e a selaram.

JESUS RESSUSCITA
No domingo começaram a circular relatos de que o túmulo estava vazio e Jesus estava vivo. Os líderes judeus pagaram aos guardas uma grande soma em dinheiro para dizer que os discípulos tinham vindo durante a note e levado o corpo." Porém, os boatos persistiram e os líderes judeus não conseguiram contê-los, pois para isso seria preciso mostrar o corpo de Jesus. Os discípulos desmoralizados foram transformados. Sete semanas depois da ressurreição de Jesus, Pedro estava proclamando a ressurreição de Cristo ousadamente no dia de Pentecostes: "Ao qual [...] Deus ressuscitou, rompendo os grilhões da morte; porquanto não era possível fosse ele retido por ela" (At 2:24). Esses relatos se transformaram no cerne da fé dos milhões de cristãos ao longo de quase dois milênios. Nunca foram refutados de forma satisfatória nem receberam uma explicação lógica incontestável. Para alguns, uma inscrição supostamente de Nazaré, a cidade onde Jesus passou sua infância, pode ter sido a resposta de um imperador romano anônimo as acontecimentos subseqüentes à crucificação de Jesus e dita ressurreição. A pedra com 60 por 37,5 cm traz uma tradução do latim para o grego e a forma das letras indica uma data do século I. "Decreto de César. É minha vontade que túmulos e sepulturas [.….] permaneçam intocados para sempre [.…..] O respeito pelos que se encontram sepultados é de suma importância; ninguém deve perturbá-los de nenhum modo. Se alguém o fizer, exijo que seja executado por saquear túmulos" (linhas 1-2,5-6,17-22).
O texto não parece ser um decreto imperial, mas sim, uma resposta oficial a um governador local que havia relatado ao imperador um caso específico de saque em túmulos. Ou esse tipo de crime havia acontecido em escala tão grande que era considerado digno da atenção do imperador, ou o acontecimento do qual o imperador foi informado foi extremamente incomum. A ameaça de aplicação da pena de morte, sem precedentes para esse crime no século I, mostra a gravidade da resposta do imperador.
Memo que a inscrição de Nazaré não tenha nenhuma relação com a morte e dita ressurreição de Jesus, torna muito menos provável a hipótese de que os discípulos removeram o corpo. O que os levaria a correr o risco de serem executados por saquearem um túmulo, num momento em que se encontravam profundamente desalentados com a morte de Jesus? E se os discípulos haviam roubado o corpo, por que as autoridades romanas não os julgaram e aplicaram a pena de morte?

O TÚMULO VAZIO DE JESUS
Sabemos pelo Novo Testamento que tanto o lugar onde Tesus foi crucificado quanto o lugar onde foi sepultado ficavam foram dos muros de Jerusalém, pois a lei judaica não permitia sepultamentos dentro da cidade. Os dois lugares propostos com mais freqüência para o túmulo vazio de lesus ficam ao norte da Terusalém do século I. O local chamado de "túmulo do jardim" só foi identificado no final do século XIX pelo general Charles Gordon. Usando como indicação a designação "lugar da caveira" e observando que duas cavernas num morro próximo pareciam as órbitas dos olhos de uma caveira, ele propôs 'um novo lugar para a crucificação que ficou conhecido como "Calvário de Gordon" O túmulo do iardim fica perto do Calvário de Gordon e fora do muro da Jerusalém moderna. A popularidade desse local se deve, em grande parte, à sua simplicidade serena. Porém, esse não pode ser o local do sepultamento de Jesus, pois não é um túmulo do século I. Na verdade, é bem mais antigo; pode ser datado do século VIII ou VIl a.C. Desde 326 d.C., o local do túmulo de lesus é marcado pela Igreja do Santo Sepulcro. Não há praticamente nenhum vestígio do túmulo original, pois este foi destruído em 1009 .C. pelo califa Hakim, considerado um louco. Porém, uma descrição feita por um peregrino francês chamado Arculf por volta de 680 .C., dando conta de que havia uma bancada que ia de uma extremidade à outra sem divisões, sobre a qual havia espaço suficiente para estender uma pessoa de costas, condiz com a forma dos túmulos mais sofisticados do século I. Um aspecto controverso é a posicão desse local, a saber, se ficava, de fato, fora do segundo muro no norte de Jerusalém. Nenhum vestígio desse segundo muro foi descoberto nessa parte da cidade, mas uma pedreira encontrada 40 m ao sul da Igreja do Santo Sepulcro e várias sepulturas nos arredores da igreja parecem indicar que esse lugar ficava ao norte do segundo muro de Terusalém e, portanto, fora da cidade. É possível, então, que o local seja autêntico.

A última semana da vida de Jesus

Os números referem-se, em ordem cronológica, aos acontecimentos da última semana da vida de jesus.

Referências

Mateus 26:47-50;

Marcos 14:43-46;

Lucas 22:47-54;

João 18:2-12

Mateus 27:33

Marcos 15:22

João 19.17

Marcos 15:24

Lucas 23:33

João 19.18

Mateus 27:51-52

Mateus 28:13

João 19.17

Hebreus 13:12

A última semana da vida de Jesus
A última semana da vida de Jesus
O assim chamado calvário de Gordon, em Jerusalém.
O assim chamado calvário de Gordon, em Jerusalém.
Interior da Igreja do Santo Sepulcro, em Jerusalém.
Interior da Igreja do Santo Sepulcro, em Jerusalém.
Bloco de pedra com 82 × 68 × 20 cm. Faz referência a Pôncio Pilatos, Prefeito da Judéia. Proveniente de um teatro em Cesaréia.
Bloco de pedra com 82 × 68 × 20 cm. Faz referência a Pôncio Pilatos, Prefeito da Judéia. Proveniente de um teatro em Cesaréia.
Interior do túmulo do jardim, em Jerusalém.
Interior do túmulo do jardim, em Jerusalém.

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

Últimos dias do ministério de Jesus em Jerusalém (Parte 2)

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

14 de nisã

Jerusalém

Jesus identifica Judas como traidor e o dispensa

Mt 26:21-25

Mc 14:18-21

Lc 22:21-23

Jo 13:21-30

Institui a Ceia do Senhor (1Co 11:23-25)

Mt 26:26-29

Mc 14:22-25

Lc 22:19-20, Lc 24:30

 

Profetiza que Pedro o negaria e que os apóstolos o abandonariam

Mt 26:31-35

Mc 14:27-31

Lc 22:31-38

Jo 13:31-38

Promete ajudador; ilustração da videira; ordena que se amem; última oração com apóstolos

     

Jo 14:1Jo 17:26

Getsêmani

Angustiado no jardim; traído e preso

Mt 26:30, Mt 36:56

Mc 14:26, Mc 32:52

Lc 22:39-53

Jo 18:1-12

Jerusalém

Interrogado por Anás; julgado por Caifás no Sinédrio; Pedro o nega

Mt 26:57Mt 27:1

Mc 14:53Mc 15:1

Lc 22:54-71

Jo 18:13-27

O traidor Judas se enforca (At 1:18-19)

Mt 27:3-10

     

Perante Pilatos, depois perante Herodes e de novo perante Pilatos

Mt 27:2, Mt 11:14

Mc 15:1-5

Lc 23:1-12

Jo 18:28-38

Pilatos quer libertá-lo, mas judeus preferem Barrabás; sentenciado à morte numa estaca

Mt 27:15-30

Mc 15:6-19

Lc 23:13-25

Jo 18:39Jo 19:16

(Sexta-feira, c. 3 h da tarde)

Gólgota

Morre na estaca de tortura

Mt 27:31-56

Mc 15:20-41

Lc 23:26-49

Jo 19:16-30

Jerusalém

Seu corpo é tirado da estaca e sepultado

Mt 27:57-61

Mc 15:42-47

Lc 23:50-56

Jo 19:31-42

15 de nisã

Jerusalém

Sacerdotes e fariseus solicitam que o túmulo seja lacrado e vigiado

Mt 27:62-66

     

16 de nisã

Jerusalém e proximidades; Emaús

Jesus é ressuscitado; aparece cinco vezes aos discípulos

Mt 28:1-15

Mc 16:1-8

Lc 24:1-49

Jo 20:1-25

Após 16 de nisã

Jerusalém; Galileia

Aparece outras vezes aos discípulos (1Co 15:5-7; At 1:3-8); dá instruções; comissão de fazer discípulos

Mt 28:16-20

   

Jo 20:26Jo 21:25

25 de íiar

Monte das Oliveiras, perto de Betânia

Jesus sobe aos céus, 40 dias depois de sua ressurreição (At 1:9-12)

   

Lc 24:50-53

 

A última semana de Jesus na Terra (Parte 2)

12 de nisã
PÔR DO SOL (Dias judaicos começam e terminam ao pôr do sol)NASCER DO SOL

Dia tranquilo com os discípulos

Judas combina a traição

Mateus 26:1-5, Lc 14:16

Marcos 14:1-2, Mc 10, 11

Lucas 22:1-6

PÔR DO SOL
13 de nisã
PÔR DO SOLNASCER DO SOL

Pedro e João preparam a Páscoa

Jesus e os outros apóstolos chegam no final da tarde

Mateus 26:17-19

Marcos 14:12-16

Lucas 22:7-13

PÔR DO SOL
14 de nisã
PÔR DO SOL

Celebra a Páscoa com os apóstolos

Lava os pés dos apóstolos

Dispensa Judas

Estabelece a Ceia do Senhor

Mateus 26:20-35

Marcos 14:17-31

Lucas 22:14-38

João 13:1–17:26

É traído e preso no jardim de Getsêmani

Apóstolos fogem

Julgado pelo Sinédrio na casa de Caifás

Pedro nega Jesus

Mateus 26:36-75

Marcos 14:32-72

Lucas 22:39-65

João 18:1-27

NASCER DO SOL

Perante o Sinédrio pela segunda vez

Levado a Pilatos, depois a Herodes e de novo a Pilatos

Sentenciado à morte e executado em Gólgota

Morre por volta das 3 h da tarde

O corpo é tirado da estaca e sepultado

Mateus 27:1-61

Marcos 15:1-47

Lucas 22:66Lc 23:56

João 18:28– jo 19:42

PÔR DO SOL
15 de nisã (sábado)
PÔR DO SOLNASCER DO SOL

Pilatos autoriza colocar soldados de guarda no túmulo de Jesus

Mateus 27:62-66

PÔR DO SOL
16 de nisã
PÔR DO SOL

Aromas são comprados para sepultamento

Marcos 16:1

NASCER DO SOL

É ressuscitado

Aparece aos discípulos

Mateus 28:1-15

Marcos 16:2-8

Lucas 24:1-49

João 20:1-25

PÔR DO SOL

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Emmanuel

jo 20:22
Vinha de Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 11
Página: 33
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“E havendo dito isto, assoprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito-Santo.” — (Jo 20:22)


Profundamente expressivas as palavras de Jesus aos discípulos, nas primeiras manifestações depois do Calvário.

Comparecendo à reunião dos companheiros, espalha sobre eles o seu espírito de amor e vida, exclamando: “Recebei o Espírito-Santo”.

Por que não se ligaram as bênçãos do Senhor automaticamente, aos aprendizes? por que não transmitiu Jesus, pura e simplesmente, o seu poder divino aos sucessores? Ele, que distribuíra dádivas de saúde, bênçãos de paz, recomendava aos discípulos recebessem os divinos dons espirituais. Por que não impor semelhante obrigação?

É que o Mestre não violentaria o santuário de cada filho de Deus, nem mesmo por amor.

Cada espírito guarda seu próprio tesouro e abrirá suas portas sagradas à comunhão com o Eterno Pai.

O Criador oferece à semente o sol e a chuva, o clima e o campo, a defesa e o adubo, o cuidado dos lavradores e a bênção das estações, mas a semente terá que germinar por si mesma, elevando-se para a luz solar.

O homem recebe, igualmente, o Sol da Providência e a chuva de dádivas, as facilidades da cooperação e o campo da oportunidade, a defesa do amor e o adubo do sofrimento, o carinho dos mensageiros de Jesus e a bênção das experiências diversas; todavia, somos constrangidos a romper por nós mesmos os envoltórios inferiores, elevando-nos para a Luz Divina.

As inspirações e os desígnios do Mestre permanecem à volta de nossa alma, sugerindo modificações úteis, induzindo-nos à legítima compreensão da vida, iluminando-nos através da consciência superior, entretanto, está em nós abrir-lhes ou não a porta interna.

Cessemos, pois, a guerra de nossas criações inferiores do passado e entreguemo-nos, cada dia, às realizações novas de Deus, instituídas a nosso favor, perseverando em receber, no caminho, os dons da renovação constante, em Cristo, para a vida eterna.



jo 20:22
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo João

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 225
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“E havendo dito isto, assoprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito-Santo.” — (Jo 20:22)


Profundamente expressivas as palavras de Jesus aos discípulos, nas primeiras manifestações depois do Calvário.

Comparecendo à reunião dos companheiros, espalha sobre eles o seu espírito de amor e vida, exclamando: “Recebei o Espírito-Santo”.

Por que não se ligaram as bênçãos do Senhor automaticamente, aos aprendizes? por que não transmitiu Jesus, pura e simplesmente, o seu poder divino aos sucessores? Ele, que distribuíra dádivas de saúde, bênçãos de paz, recomendava aos discípulos recebessem os divinos dons espirituais. Por que não impor semelhante obrigação?

É que o Mestre não violentaria o santuário de cada filho de Deus, nem mesmo por amor.

Cada espírito guarda seu próprio tesouro e abrirá suas portas sagradas à comunhão com o Eterno Pai.

O Criador oferece à semente o sol e a chuva, o clima e o campo, a defesa e o adubo, o cuidado dos lavradores e a bênção das estações, mas a semente terá que germinar por si mesma, elevando-se para a luz solar.

O homem recebe, igualmente, o Sol da Providência e a chuva de dádivas, as facilidades da cooperação e o campo da oportunidade, a defesa do amor e o adubo do sofrimento, o carinho dos mensageiros de Jesus e a bênção das experiências diversas; todavia, somos constrangidos a romper por nós mesmos os envoltórios inferiores, elevando-nos para a Luz Divina.

As inspirações e os desígnios do Mestre permanecem à volta de nossa alma, sugerindo modificações úteis, induzindo-nos à legítima compreensão da vida, iluminando-nos através da consciência superior, entretanto, está em nós abrir-lhes ou não a porta interna.

Cessemos, pois, a guerra de nossas criações inferiores do passado e entreguemo-nos, cada dia, às realizações novas de Deus, instituídas a nosso favor, perseverando em receber, no caminho, os dons da renovação constante, em Cristo, para a vida eterna.




André Luiz

jo 20:22
Os mensageiros

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 19
Francisco Cândido Xavier
André Luiz

Depois de interessantes considerações relativamente à situação dos Círculos carnais, Aniceto voltou a examinar nossas necessidades de serviço.

Muito amável, Alfredo ponderou:

— Em virtude da tormenta iminente, poderiam demorar conosco algumas horas, seguindo amanhã, ao alvorecer.

E, com profunda surpresa, ouvi-o afirmar:

— Poderão utilizar meu carro, até à zona em que se torne possível. Fornecerei condutor adestrado e ganharão muito tempo com a medida.

Não podia caber em meu espanto. Embora conhecendo as operações dos Samaritanos em “Nosso Lar”, que empregavam grandes veículos de tração animal, em trabalhos de salvamento nas regiões inferiores e considerando as dificuldades de vulto que defrontáramos na caminhada longa, rumo ao Posto de Socorro, não supunha possível semelhante condução naquele instituto de auxílio.

Soube, mais tarde, que os sistemas de transporte, nas zonas mais próximas da Crosta, são muito mais numerosos do que se poderia imaginar, em bases transcendentes do eletromagnetismo.


Nosso orientador, que parecia meditar gravemente a situação, observou preocupado:

— Entretanto, temos serviços urgentes nos Círculos carnais. Vicente e André precisam iniciar aprendizado ativo.

Alfredo sorriu, bondoso, asseverando:

— Quanto a isso, não necessitaremos de maiores cuidados. Há sempre quefazeres em toda a parte. Onde houver espírito de cooperação da criatura, existe igualmente o serviço de Deus. Nossos amigos poderiam colaborar conosco, ainda hoje, nas atividades de assistência. Acompanhar-nos-iam, por exemplo, nos trabalhos da prece, nos quais há sempre muita coisa a fazer e muita lição a aprender.

— Excelente sugestão! — Exclamou nosso instrutor. — A oração individual, ou coletiva, é sempre vasto reservatório de ensinos edificantes.

— Aliás, — falou Ismália, afetuosa, — não devemos demorar. Estamos quase na hora.

Nesse momento, como se fora chamado, de súbito, à lembrança de grave compromisso de trabalho, falou o administrador, dirigindo-se à companheira:

— É preciso prevenir Olívia e Madalena das providências que se fazem imperiosas para a noite. Necessitaremos a colaboração de mais alguns técnicos do sopro. Temos alguns irmãos em estado grave, tomados de impressões físicas mais fortes.

— Técnicos do sopro? — Indaguei, assombrado, antes que Ismália pudesse fazer qualquer observação referente aos serviços.

— Sim, meu amigo, — respondeu Alfredo, atenciosamente, — o sopro curador, mesmo na Terra, é sublime privilégio do homem. No entanto, quando encarnados, demoramo-nos muitíssimo a tomar posse dos grandes tesouros que nos pertencem. Comumente, vivemos por lá, perdendo tempo com a fantasia, acreditando em futilidades ou alimentando desconfianças. Quem pudesse compreender, entre as formas terrestres, toda a extensão deste assunto, poderia criar no mundo os mais eficientes processos soproterápicos.

— Mas, semelhante patrimônio está à disposição de qualquer Espírito encarnado? — Perguntou Vicente, compartilhando minha surpresa.

Nosso interlocutor pensou alguns instantes e respondeu, atencioso:

— Como o passe, que pode ser movimentado pelo maior número de pessoas, com benefícios apreciáveis, também o sopro curativo poderia ser utilizado pela maioria das criaturas, com vantagens prodigiosas. Entretanto, precisamos acrescentar que, em qualquer tempo e situação, o esforço individual é imprescindível. Toda realização nobre requer apoio sério. O bem divino, para manifestar-se em ação, exige a boa vontade humana. Nossos técnicos do assunto não se formaram de pronto. Exercitaram-se longamente, adquiriram experiências a preço alto. Em tudo há uma ciência de começar. São servidores respeitáveis pelas realizações que atingiram, ganham remunerações de vulto e gozam enorme acatamento, mas, para isso, precisam conservar a pureza da boca e a santidade das intenções.

Compreendendo o interesse que suas palavras despertavam, continuou o administrador, depois de pequena pausa:

— Nos Círculos carnais, para que o sopro se afirme suficientemente, é imprescindível que o homem tenha o estômago sadio, a boca habituada a falar o bem, com abstenção do mal, e a mente reta, interessada em auxiliar. Obedecendo a esses requisitos, teremos o sopro calmante e revigorador, estimulante e curativo. Através dele, poder-se-á transmitir, também na Crosta, a saúde, o conforto e a vida.

E, como Vicente e eu não pudéssemos ocultar a perplexidade, Alfredo considerou:

— Isto não é novo. Jesus, além de tocar naqueles a quem curava, concedia-lhes, por vezes, o sopro divino. (Jo 20:22) O sopro da vida percorre a Criação inteira. Toda página sagrada, comentando o princípio da existência, refere-se a isso. Nunca pensaram no vento, como sopro criador da Natureza? Quanto a mim, desde o ingresso em Campo da Paz, quando fui ali recolhido em péssimas condições espirituais, tenho aprendido maravilhosas lições nesse particular. Tanto assim que, chefiando este Posto, tenho incentivado, com as possibilidades ao meu alcance, a formação de novos cooperadores nesse sentido, oferecendo compensações aos que se decidam iniciar a tarefa de especialização, nem sempre fácil para todos.

A esse tempo, Ismália recebia algumas colaboradoras de importância, que se preparavam para a tarefa.

Impressionado com o que ouvira, acompanhei de perto as providências que se organizavam. Encontrando-me, porém, mais a sós com Aniceto, transmiti-lhe minha enorme surpresa, respondendo-me ele em tom confidencial:

— Esquecem-se vocês de que a própria Bíblia, aludindo aos primórdios do homem, narra que o Criador assoprou na forma criada, comunicando-lhe o fôlego da vida. (Gn 2:7) Referindo-nos aos nossos irmãos encarnados, faz-se preciso reconhecer, André, que, mesmo partindo de homens imperfeitos, mas de boa vontade, todo sopro com intenção de aliviar ou curar tem relevante significação entre as criaturas, porque todos nós somos herdeiros diretos do Divino Poder. Aliás, é necessário observar também que não estamos diante de uma exclusividade. Você, por certo, passou muito ligeiramente pelo nosso Ministério do Auxílio. Temos, ali, grande instituto especializado nesse sentido, onde nobres colegas se votam a essa modalidade de cooperação. No Plano carnal, toda boca, santamente intencionada, pode prestar apreciáveis auxílios, notando-se, porém, que as bocas generosas e puras poderão distribuir auxílios divinos, transmitindo fluidos vitais de saúde e reconforto.

Esperava que Aniceto prosseguisse, mostrando-me as qualidades magnéticas do sopro, mas Alfredo acercara-se de nós, operoso e solícito, exclamando:

— Estamos no momento destinado aos trabalhos de assistência e oração.

— Segui-lo-emos com prazer, — respondeu nosso instrutor, sorrindo.

Era necessário interromper a lição, atendendo a deveres diferentes.




Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

jo 20:22
Sabedoria do Evangelho - Volume 5

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 20
CARLOS TORRES PASTORINO

LC 12:1-12


1. Nesse ínterim, tendo-se reunido dezenas de milhares de pessoas, de tal forma que pisavam uns sobre os outros, começou a dizer a seus discípulos primeiro: "Precatai-vos contra o fermento que é a hipocrisia dos fariseus.

2. Nada existe encoberto que não se descubra, nem oculto que não se conheça.

3. Por isso, tudo o que dissestes nas trevas, será ouvido na luz; e o que falastes ao ouvido, na adega, será proclamado dos terraços.

4. Digo-vos, a vós meus amigos, não temais os que matam o corpo, e depois disso nada mais conseguem fazer.

5. Mostrar-vos-ei a quem temer; temei o que, depois de matar, tem o poder de lançar na geena; sim, digo-vos, temei a esse.

6. Não se vendem cinco passarinhos por dois asses? E nem um deles está esquecido diante de Deus.

7. Mas até os cabelos de vossa cabeça estão todos contados. Não temais: valeis mais que muitos passarinhos.

8. Digo-vos mais: todo o que me confirmar perante os homens, também o Filho do Homem o confirmará perante os mensageiros de Deus;

9. mas o que me negar diante dos homens, será renegado diante dos mensageiros de Deus.

10. Todo aquele que proferir um ensino contra o Filho de Homem, ser-lhe-á relevado; mas o que blasfemar contra o santo Espírito, não lhe será relevado.

11. Todas as vezes que vos levarem perante as sinagogas, os magistrados e as autoridades, não vos preocupeis como ou com que vos defendereis ou o que falareis;

12. porque o santo Espírito vos ensinará nessa mesma hora o que deveis dizer".



Aqui temos uma série de exortações do Mestre a Seus discípulos, para que não temam os perigos, quando se trata de anunciar a boa-nova do "Reino de Deus" dentro dos homens.


O evangelista fala de dezenas de milhares de pessoas (myria = 10. 000) dizendo literalmente: episynachtheisõn tõn myriádõn toú ochlóu, isto é, "se superajuntavam às dezenas de milhares de povo", a tal ponto que pisavam uns sobre os outros em torno de Jesus para ouvir-Lhe a voz. Os comentaristas julgam isso uma hipérbole. A própria Vulgata traduz multis turbis circumstantibus, "estando em redor muito povo", não obedecendo ao original.


Há uma enumeração de percalços, que são encontrados quando alguém acorda esse assunto vital e decisivo para a espiritualização da humanidade.


1) "O fermento que é a hipocrisia dos fariseus". O fermento que permanece oculto, que ninguém vê, e no entanto tem ação tão forte que "leveda a massa toda" (cfr. MT 13:33; MC 13:21; 1CO 5:6 e GL 5:9). A comparação do fermento com a hipocrisia aparece em outros pontos (cfr. MT 16:6-11, 12; MC 8:15). Não acreditar, portanto, de boa-fé, "abrindo o jogo" nas aparências dos que se dizem ou fingem, mas NÃO SÃO. Muitos exteriorizarão piedade, fé, santidade, mas são apenas "sepulcros caiados". Cuidado com eles!, adverte-nos o Mestre.


2) O segundo princípio vale para essa admoestação que acabou de ser dada e também para o que se segue: tudo o que estiver escondido e oculto virá a luz. Os hipócritas serão vergonhosamente des mascarados ao desvestir-se da matéria, única que lhes permite enganar, pois o "espírito" se encaminhará automaticamente, por densidade, por peso atômico ou por sintonia vibratória, para o local que lhe seja afim.


Doutra parte, todos os segredos iniciáticos ou não, aprendidos de boca a ouvido, serão divulgados a seu tempo. O que foi dito a portas fechadas, será proclamado de cima dos terraços, às multidões. É o que está ocorrendo hoje: tudo está sendo dito. Não mais adiantam sociedades ou fraternidades "secretas": a imprensa divulga todos os segredos. Quem tem ouvidos de ouvir ouve: quem não os tem, nada percebe...


3) Prossegue o terceiro aviso, de que há dois perigos que precisam ser bem distinguidos:

a) os que "matam o corpo", que é coisa sem importância. que qualquer pessoa pode sofrer sem lhe causar transtorno maior, como o próprio Jesus o demonstraria em Sua pessoa, deixando que assassinassem com requintes de crueldade Seu corpo - e com isso até conquistando o amor de toda a humanidade - e depois reaparecendo vivo e glorioso, como vencedor da morte;


b) e o perigo real, que vem "daquele" que tem o poder (exousía) de lançar na "geena". Já vimos que" geena" (vol. 2) é o "vale dos gemidos", ou seja, este planeta, em que "gememos" (cfr. 2. ª Cor. 5:4 e 2PE 1:13-14). Portanto, só devemos temer a volta constante e inevitável às reencarnações compulsórias, que nos fazem sofrer neste "vale de lágrimas", dores morais e físicas indescritíveis e desoladoras. E quem pode lançar-nos nas reencarnações é nosso Eu Profundo. Isso é revelado com especial carinho, de pai a filhos: "eu vou mostrar o que deveis temer". Mas, matar o corpo, crucificálo. Queimá-lo, torturá-lo? Outro melhor será construído!


Depois é dada a razão por que não devemos temer. O Pai, que está EM TUDO e EM TODOS, mesmo nas mínimas coisas, está também DENTRO de cada um. Se cuida dos passarinhos, que cinco deles custam "dois vinténs", como não cuidará muito mais carinhosamente dos homens. "Seus amigos"? É a argumentação a minore ad majus. Se até todas os fios de cabelo de nossa cabeça estão contados (coisa que a criatura humana não consegue fazer), porque o Pai está inclusive dentro de cada um deles, muito mais saberá com antecedência, o que conosco se passa e "o de que necessitamos" (MT 6:8).


4) Segue um ensino de base: só quem confirmar o Cristo perante os homens, será por Ele confirmado perante os mensageiros divinos. Volta aqui o verbo homologein (veja atrás) que já estudamos. A interpretação comum até hoje, de "confessar o Cristo", trouxe no decorrer dos séculos enorme série de criaturas que não temeram confessar o Cristo e por Ele dar a vida, em testemunho de sua crença, tornando-se "mártires" (testemunhas) diante dos verdugos e perseguidores.


5) A advertência seguinte é urna repetição do que foi dito atras (MT 12:32; MC 3:29), embora lá se refira a quem atribua ao adversário uma obra divina, e aqui venha em outro contexto. Mas o sentido é o mesmo. Em nossa evolução estamos caminhando entre dois pólos: o negativo, reino do adversário, a matéria, do qual nos vamos afastando aos poucos: e o positivo, reino de Deus, o Espirito, do qual lentamente nos aproximamos. A quem ensinar contra o Filho do Homem (Jesus ou qualquer outro Manifestante Crístico), lhe será relevado o erro: isso embora possa atrasar-lhe a caminhada, não o faz regredir; mas quem, ao invés de caminhar para o Espírito já puro (livre da matéria, porque o adversário também é Espírito embora revestido de ou transformado em matéria), esse não terá como ser relevado, pois virou as costas ao ponto de chegada e passou a caminhar na direção contrária, mergulhando mais na matéria (Antissistema). Os agravos das personagens constra as personagens não têm gravidade. Mas quando atingem o Espírito, assumem graves características cármicas.


Há uma observação a fazer. Neste trecho (vers. 10 e 12) não aparece pneuma hágion, mas hágion pneuma; isto é, não "Espírito Santo", mas "Santo Espírito". Abaixo, voltaremos ao assunto.


6) A última advertência transforma-se numa garantia de que, quando diante das autoridades, eles não devem preocupar-se com a defesa nem com as respostas "porque o santo Espírito lhes ensinará nessa mesma hora, o que devem dizer". Trata-se de uma inspiração direta, da qual numerosos exemplos guardou a história, bastando-nos recordar, além dos ocorridos com os discípulos daquela época (cfr. AT 4:5-21; AT 7:1-53; 22:1-21; 23:1-7; 24:10-21 e 26:2-29) as respostas indiscutivelmente inspiradas de Joana d"Arc, diante do tribunal de bispos que a condenou à fogueira.


Note-se que em Mateus (Mateus 10:18) e Marcos (Marcos 13:9) fala-se em governadores e reis, termos que Lucas substitui por "magistrados" (archaí), e autoridades" (exousíai) expressões que também aparecem reunidas em Paulo (EF 3:10; CL 1:16 e TT 3:1).


De tudo se deduz que não devem temer os discípulos: a vitória espiritual está de antemão garantida, embora pereça o corpo físico.


PNEUMA HAGION


Trata-se de uma observação de linguística: o emprego do adjetivo hágion, ao lado do substantivo pneuma. Sistematicamente, o substantivo precede: pneuma hágion ("Espírito santo"). No entanto, Lucas, e só Lucas, inverte nove vezes, contra 41 vezes em que segue a construção normal. Qual a razão?


Para controle dos estudiosos, citamos os passos, nos quatro autores dos Evangelhos, dando os diversos textos em que aparece a palavra pneuma com suas diversas construções:

1 - tò pneuma tò hágion = o Espírito o santo.


MT 12:32; MC 3:29; MC 12:36; MC 13:11; LC Ev. 3:22; 10:21; AT 1:16; AT 2:33; AT 5:3, AT 5:32; 7:51:10:44, 47; 11:15; 13:2; 15:8, 28; 19:6; 20:28; 21:4; 28:25.


Em João aparece uma só vez, e assim mesmo em apenas alguns códices tardios, havendo forte suspeição de haver sido acrescentado posteriormente (em14:26).


2 - Pneuma hágion (indefinido, sem artigo) = um espírito santo: MT 1:18, MT 1:20; 3:11; MC 1:8; LC Ev. 1:15, 41, 67; 2:25; 3:16; 4:1; 11:13: AT 1:2, AT 1:5:2:4; 4:8, 25; 7:55; 8:15, 17, 19; 9:17; 10:38; 11:16, 24; 13:9, 52; 19:2 (2 vezes); JO 20:22.


3 - tò hágion pneuma = o santo Espírito (inversão): MT 28:19, num versículo indiscutivelmente apócrifo; LC Ev. 12:10, 12; AT 1:8:2:38; 4:31; 9:31:10:45; 13:4; 16:6. E em todo o resto do Novo Testamento, só aparece essa inversão uma vez mais, em Paulo (1CO 6:19), onde, assim mesmo, alguns códices trazem a ordem comum.


Para completar o estudo da palavra pneuma nos Evangelhos, mesmo sem acompanhamento do adjetivo hágion, damos mais os seguintes passos.


4 - tò pneuma = o espírito: MT 4:1; MT 10:20; MT 12:18, MT 12:31; MC 1:10, MC 1:12; LC Ev. 2:27; 4:14; AT 2:17, AT 2:18; 6:10; 8:18, 29; 10:19; 11:12, 28; 16:7; 20:22; 21:4; JO 1:32, JO 1:33; 3:6, 8, 34; 6:63; 7:39; 14:17; 15:26; 16:13.


5 - pneuma (indefinido, sem artigo) = um espírito: MT 3:16; MT 12:28; MT 22:43; LC Ev. 1:17; 4:18; AT 6:3:8:39; 23:89; JO 3:5, JO 3:6; 4:23, 24; 6:63; 7:39.


Resumindo:









































































Mat.Marc.Luc.Luc.João
Ev.Ev.Ev.At.Ev.Totais
1. tò pneuma tò hágion1321521
2. pneuma hágion31717129
3. tò hágion pneuma279
4. tò pneuma422111029
5. pneuma324615
totais116155417103

* * *

O evangelista resume, neste trecho, uma série de ensinamentos, de que só escreveu o esquema mas como sempre em linguagem comum, embora deixando claro indícios para os que possuíssem a "chave" poderem descobrir outras interpretações da orientação dada pelo Mestre.


No atual estágio da humanidade, conseguimos descobrir pelo menos três interpretações, senão a primeira a exotérica que vimos acima.


A segunda interpretação que percebemos refere-se às orientações deixadas em particular aos discípulos da Escola Iniciática "Assembleia do Caminho". E, antes de prosseguir, desejamos citar uma frase de Monsenhor Pirot (o. c. vol. 10, pág 158). Ainda que católico, parece inconscientemente concordar com a nossa tese (vol. 4) e escreve: "Seus discípulos teriam podido ser tentados a organizar círculos fechados, só comunicando a alguns apenas a plena iniciação que tinham recebido".


A contradição flagrante do início do trecho demonstra à evidência que algo de oculto existe nas palavras escritas. Com efeito, é dito que "se supercongregavam (epi + syn + ágô) dezenas de milhares de povo ", a ponto de "se pisarem mutuamente, uns por cima dos outros" e, no entanto acrescenta que" falou a seus discípulos" apenas! Como? Difícil de entender, se não lermos nas entrelinhas a realidade, de que modo falou apenas a alguns, no meio de uma multidão.


No âmbito fechado da Escola Iniciática é compreensível. Às instruções que dava o Mestre aos discípulos encarnados, compareciam também os discípulos desencarnados, que se preparavam para reencarnar, a fim de, nos próximos decênios, continuar a obra dos Evangelizadores de então. O que o evangelista notou é que esses espíritos desencarnados compareciam "as dezenas de milhares" (cálculo estimativo, pela aparência, já que é bem difícil aos encarnados, mesmo videntes, contar o número de desencarnados que se apresentam em bloco numa reunião). Sendo desencarnado, eram visto, juntos (syn), uns como que "por cima" dos outros (epi). pisando-se (literalmente katapatéô é "pisar em cima") ou seja, uns espíritos mais no alto outros mais em baixo. Compreendendo assim, fica clara a descrição e verdadeira.


Seguem se as instruções dadas aos iniciados:

1) Precisam. primeiro que tudo (prôton) tomar cuidado com o fermento que é a hipocrisia do tipo dos fariseus, e que, mesmo iniciando-se pequenina, cresce assustadoramente com o decorrer do tempo.


Em outras palavras, eles mesmos devem ser verdadeiros, demonstrando o que são; e não apresentar-se falsamente com um adiantamento espiritual que não possuem ainda. Sinceridade, sem deixar que os faça inchar um convencimento irreal. Honestidade consigo mesmo e com os outros, analisando-se para se não ficarem supondo mais do que são na realidade. Naturalidade, não agindo de um modo quando sós e de outro quando observados.


2) A segunda instrução refere-se aos ensinamentos propriamente ditos. Da mesma forma que não adianta exteriorizar algo que não exista na realidade íntima, porque tudo virá à tona cedo ou tarde, desmascarando o hipócrita, o mentiroso, assim também de nada valerá querer manter secretos

—quando o tempo for chegado - os ensinos iniciáticos que ali estão sendo dados. Haverá gente que se arvorará em "dono" do ensino do Cristo, interpretando-o somente à letra e combaterá, perseguindo abertamente ou por portas travessas, os que buscam revelar a Verdade desses ensinos.


Nada disso terá resultado. A Verdade surgirá por si mesma, tudo o que estiver oculto será revelado, às vezes pelas pessoas menos credenciadas, e todos, com o tempo terão acesso à verdadeira interpretação. O que está dito "na adega" (en tois tamieíois), será apregoado por cima dos tetos; tudo o que foi ensinado nas trevas, será ouvido na luz plena da Imprensa. Preparem-se, pois, porque os que se supõem "donos" do assunto, encarnados ou desencarnados, se levantarão dispostos a destruir as revelações. Não haja susto, nem medo, porque não os atingirão.


3) Sobre isso versa a terceira instrução, esclarecendo perfeitamente que o HOMEM NÃO É SEU CORPO. Por isso, podem os perseguidores da Verdade lançar nas masmorras, torturar, queimar e assassinar nas fogueiras das inquisições os corpos de todos eles: a Verdade permanecerá de pé, íntegra inatingível e indestrutível. "Eles" matam apenas os corpos e nada mais podem fazer, embora se arvorem o poder que eles mesmos se atribuem ridiculamente de condenar ao inferno eterno.


Mas isso é apenas vaidade e convencimento tolos e vazios. São palavras sem fundamento real.


E o Mestre, o Hierofante e Rei, Sumo Sacerdote da "Assembleia do Caminho", assume o tom carinhoso para falar "a seus amigos", e diz que só há um que deve ser temido: aquele que tem o poder real de lançar a criatura na "geena" deste vale de lágrimas, em novas encarnações compulsórias. E o único que possui essa capacidade é o Eu Profundo, o Cristo Interno que, ao verificar que não progredimos como devêramos, nos mergulha de novo neste "vale dos gemidos", em nova encarnação de aprendizado.


Porque tudo o que geralmente chamamos "resgate" é, na realidade, nova tentativa de aprendizado, embora doloroso. O Espirito que erra numa vida, em triste experiência, por sair do rumo, e comete desatinos, voltará mais outra ou outras vezes para repetir a mesma experiência em que fracassou, a ver se aprende a evitá-la e se se resolve a comportar-se corretamente, reiniciando a caminhada no rumo certo. Se alguém comete injustiças ou crueldades que prejudiquem aos outros, voltará na vida seguinte à "geena" para assimilar a lição de experimentar em si mesmo o que fez a outrem. Verá quanto dói em si mesmo o que fez os outros sofrerem. Mas isso não é castigo, nem mesmo, sob certos aspectos é resgate: trata-se de APRENDIZADO, de experiências práticas, único modo de que a Vida dispõe para ensinar: a própria vida. A esse Eu Profundo, Cristo-em-nós, devemos temer. É nosso Mestre - nosso "único Mestre (MT 23:10) - e Mestre severo que nos ensina de fato, cumprindo Sua tarefa à risca, sem aceitar "pistolões". E, para não incorrer em sua justa e inflexível atuação, temos que ouvir-Lhe as intuições, com a certeza absoluta de que Ele está vigilante a cada minuto segundo, plenamente desperto, sem distrações nem enganos, e permanece ativo em cada célula, em cada fio de cabelo.


4) Por que temer, então, os perseguidores das personagens transitórias, que nascem já destinadas a desaparecer, que se materializam somente durante mínima fração de tempo, para logo se desmaterializarem?


Cada fio de cabelo está contado e numerado (êríthmêntai) por esse mesmo Cristo que está em nós, em cada célula, em cada cabelo, em cada passarinho, por menor e mais comum que seja, em cada inseto, em cada micróbio: em tudo. Se a Divindade que está EM TUDO e EM TODOS cuida das coisas minúsculas e sem importância (cinco são vendidos por dois vinténs) como não cuidará de nós, SEUS AMIGOS, já muito mais evoluídos e com o psiquismo desenvolvido, com o Espírito apto a reconhecê-Lo?


5) Depois dessa lição magnífica, passa o evangelista a resumir outro ensino, no qual tornamos a encontrar o mesmo verbo homologéô que interpretamos como "sintonizar". Aqui também cabe esse mesmo sentido. Todo aquele que, em seu curso de iniciação, tiver conseguido sintonizar com o Cristo Interno ("comigo") durante a encarnação terrena ("perante os homens"), esse terá confirmada, quando atingir o grau de liberto das encarnações humanas a sintonia de Filho do Home "entre os Espíritos de Luz", já divinizados, que se tornaram Anjos ou Mensageiros de Deus.


Mas se não conseguiu essa sintoma, negando o Cristo e ligando-se à matéria (Antissistema) "será renegado" pelos Espíritos Puros, e terá que reencarnar: não alcançou a sintoma, a frequência vibratória da libertação definitiva. Em sua volta à carne, continuará o trabalho de aprendizado e treinamento iniciático, até que chegue a esse ápice, que é a meta de todos nós.


6) A instrução seguinte é o resumo do que já foi exposto em Mateus e Marcos, com o mesmo sentido.


Mas Lucas, nesta esquematização, abreviou demais a lição. Felizmente as anotações dos dois outros discípulos nos permitem penetrar bem nitidamente o pensamento do Mestre.


7) A última instrução deste trecho é uma garantia a todos os discípulos que se iniciaram na Escola de Jesus. As perseguições virão. Os interrogatórios serão realizados com incrível abuso de poder e falsidade cruel e ironia sarcástica, por indivíduos que revelam possuir cérebros cristalizados em carapaças de fanatismo. Não importa. O Espírito será iluminado pelo Cristo Interno, e as respostas, embora não aceitas, virão à luz, para exemplo e lição.


* * *

Mas percebemos terceira interpretação: O Cristo Interno, Eu Profundo, dirige-se ao Espírito da própria criatura e à personagem.


Sendo a personagem, de fato, constituída de trilhões de células, cada qual com sua mente, não há exagero nem hipérbole na anotação de Lucas. São mesmo "dezenas de milhares de multidão que se aglomeram, pisando umas sobre as outras". Não obstante, o Cristo se dirige às mais evoluídas, capazes de entendimento por terem o psiquismo totalmente desenvolvido: o intelecto, que é o "parlamento representativo" das mentes de todas as células e órgãos.


Resumamos a série de avisos e instruções dadas em relação aos seis principais planos de consciência da personagem encarnada, através do intelecto, que é onde funciona a "consciência atual". Recomenda que:

1. º - não assuma, no físico as atitudes falsas da hipocrisia farisaica, de piedade inexistente, de sorrisos que disfarçam esgares de raiva;


2. º - quanto às sensações do duplo, não adiantará escondê-las: serão reveladas: e as palavras faladas em segredo serão ouvidas, e as sensações furtadas às escondidas no escuro, virão à luz: tudo o que fazemos, fica registrado no plano astral;


3. º - quanto às emoções do astral, lembre-se de que constitui o astral das células e órgãos um grup "amigo", pois durante milênios acompanham a evolução da criatura. Mas que não se emocione no caso de alguém fazer-lhe perder o físico através da morte, porque não será destruído o astral. Devem temer-se as coisas que coagem a novamente lançá-lo na "geena", no sofrimento das encarnações dolorosas: os vícios, os gozos infrenes, os desejos incontrolados, as ambições desmedidas, a sede de prazeres, os frêmitos de raiva. No entanto, apesar de tudo, o Eu Profundo controla tudo, até os fios de cabelo, e portanto ajudará a recuperação total, não abandonando ninguém;


4. º - o próprio intelecto deve buscar ardorosamente a sintoma com Ele, o Cristo, a fim de que receba a indispensável elevação ao plano mental abstrato, e não permaneça mais preso ao plano astral animalesco.


Mas se não for conseguida a sintonia, porque negou o Cristo Interno, ficará preso à parte inferior da animalidade, e permanecerá renegado diante da Mente, mensageira divina;


5. º - o Espírito individualizado não se importe com os ensinos errados que forem dados contra as criaturas humanas, contra os homens: mas que jamais se rebele nem blasfeme contra o Espírito, já puro e perfeito, porque o que Ele faz, mesmo as dores, está sempre certo;


6. º - a Mente não se amedronte, quando convocada a responder perante autoridades perseguidoras: o Espírito puro do Cristo Interno jamais a abandonará, e na hora do perigo lhe inspirará tudo o que deve transmitir como defesa e resposta às inquirições.


Outras interpretações devem existir, mas não nas alcançamos ainda. O fato, porém, é que essas já são suficientes como normas de vida e de comportamento para todos aqueles que desejam penetrar no caminho e segui-lo até o fim.



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de João Capítulo 20 do versículo 1 até o 31
SEÇÃO VIII

A RESSURREIÇÃO E AS APARIÇÕES
João 20:1-21.25

A. A EVIDÊNCIA DA RESSURREIÇÃO, Jo 20:1-10

Os séculos cristãos retinem com as palavras: E, no primeiro dia da semana, Ma-ria Madalena foi ao sepulcro de madrugada, sendo ainda escuro, e viu a pedra tirada do sepulcro (túmulo, 1; cf. Mac 16:1-2). Assim tem início a narrativa de João sobre a ressurreição. Se o seu relato "da Paixão é a história da queda do egoísmo à apostasia, a sua história da ressurreição é a história da elevação do amor à fé absoluta".' É altamente apropriado que ele comece o seu relato com a experiência de Maria Madalena (Lc 8:2).2 Muito lhe havia sido perdoado, e o seu amor pelo Senhor era tão grande quanto esta história demonstra. O que Maria viu foi de tremenda importância — a primeira evidência visual da ressurreição. "A pedra tinha sido removida" (Weymouth) da abertura do sepulcro.'

Sem demora, Maria voltou-se e correu a Simão Pedro e ao outro discípulo a quem Jesus amava com a perturbadora notícia: Levaram o Senhor do sepulcro, e4 não sabemos onde o puseram (2). Maria, "o grande exemplo do amor desnorteado",' tinha a prova, mas havia chegado à conclusão errada.

Quando Pedro e o outro discípulo (João) ouviram isto, correram juntos: mas o outro discípulo correu mais apressadamente do que Pedro e chegou primeiro ao se-pulcro (4). Houve muitas conjeturas a respeito do motivo por que João venceu a corrida. A explicação mais plausível é a agilidade. João era o mais jovem dos dois, e estava ape-nas registrando um fato interessante através do seu testemunho ocular.

João foi surpreendido por uma visão impressionante. Quando se inclinou (parakupsas) 6 para olhar o interior, viu no chão os lençóis [panos]; todavia, não entrou (5). A recompensa por haver vencido a corrida era mais que ampla, pois ele vira a segunda evidência da ressurreição, os lençóis. Quando Pedro chegou, mantendo-se fiel à sua natureza impulsiva, imediatamente entrou no sepulcro. No interior, Pedro e João, que o seguiu (8), puderam ver algo mais. Não viram apenas os lençóis, mas também que o lenço que estivera sobre a cabeça de Jesus não estava com os lençóis, mas enrola-do, num lugar à parte (7). Macgregor diz que a palavra "enrolado" significa "torcido como um turbante, como se tivesse sido colocado ao redor da cabeça".7

Qual foi o significado de todas estas coisas? Havia três evidências da ressurreição que eram cumulativamente convincentes. Primeiro, a pedra fora removida da entrada (1). Em segundo lugar, a maneira ordenada com que estavam dispostos os lençóis. Na verdade, se a primeira suspeita de Maria, de que alguém tivesse levado o Senhor (2), tivesse sido correta, não haveria nenhum lençol ali, porque todos teriam sido levados com o corpo. Macgregor observa: "Toda a linguagem parece ter sido cuidadosamente escolhida para sugerir que o corpo físico de Jesus havia se tornado um corpo ressuscita-do e 'glorificado' sem mover os lençóis, que simplesmente ficaram dentro do sepulcro em suas posições originais".' A terceira evidência, não mencionada especificamente, mas evidente em todas as partes, era a ausência do corpo do Senhor — o sepulcro vazio.

Quando João viu essas coisas, ele creu (episteusen, 8). O verbo está no tempo aoristo, que indica um ato decisivo, e não um processo. "Ele não teve a visão do Cristo ressuscita-do, mas a visão dos lençóis abandonados foi suficiente para lhe dar a certeza de que Jesus havia ressuscitado dos mortos" 9 (cf. Jo 16:16; Lc 24:12). Fica evidente, a partir dos versículos 25:27-29, que "creu representa a fé na ressurreição do Senhor".7° De fato, Hoskyns sustenta que "a importância da fé do discípulo amado é o clímax da narrativa"»

A esta altura, João descreve a compreensão muito limitada que ele e Pedro tinham a respeito da ressurreição, mesmo quando confrontados com estas evidências aparen-temente inconfundíveis. Ele escreve: Porque ainda não sabiam a Escritura [S1 16.10], que diz que era necessário que ressuscitasse dos mortos (9). Evidente-mente, eles "não tinham lido o ensino do Antigo Testamento, mesmo com o auxílio dos ensinos do Senhor".12

B. A APARIÇÃO PESSOAL A MARIA MADALENA, Jo 20:11-18

Parece que os dois discípulos deixaram o sepulcro (10) antes que Maria conseguisse voltar ao horto, depois de ter-lhes dado a notícia sobre a pedra (2). Assim, deixada sozinha com sua tristeza e angústia, ela chorava fora, junto ao sepulcro ("soluçando", Moffatt"). Estando ela, pois, chorando, abaixou-se para o sepulcro (11). Não há menção de que ela tenha visto os lençóis ou o lenço que estava "enrolado, num lugar à parte" (6-7). Ao invés disso, ela viu dois anjos vestidos de branco, assentados onde jazera o corpo de Jesus, um à cabeceira e outro aos pés (12). Os quatro Evangelhos falam das aparições de anjos no sepulcro: "o anjo" (Mt 28:5) ; "um jovem" (Mc 16:5) ; "dois va-rões" (Lc 24:4; cf. Ap 3:4-5; 4.4). Estes mensageiros vestidos de branco se sentavam "mar-cando o lugar onde o corpo tinha estado, testemunhando o mistério da ressurreição'

Foi feita a seguinte pergunta a Maria: Mulher, por que choras? (13) Ela não se mostrou assustada nem surpresa com a sua aparição, nem com as suas palavras, porque somente uma coisa preocupava a sua mente — o Senhor. Ela tinha uma razão mais do que suficiente para a sua tristeza: Porque levaram o meu Senhor, e não sei onde o puseram. Ela ainda não percebia a incoerência da sua conclusão. As roupas no sepulcro vazio, que tinham sido evidências suficientes para levar João a uma fé ativa e completa (ele "creu";
8) não tinham chamado a atenção de Maria. É importante lembrar que Deus vem até os homens de várias maneiras, segundo os seus diferentes temperamentos e as suas capacidades distintas para entender e reagir. Neste sentido, o que está representa-do aqui é um Evangelho universal. Cristo é o Senhor ressuscitado para todos os homens.

Como se estivesse indo embora, Maria voltou-se para trás e viu Jesus em pé, mas não sabia que era Jesus (14). A pergunta que os anjos fizeram a Maria foi repeti-da por Jesus: Mulher, por que choras? Quem buscas? (15) Mas ela não reconheceu Jesus! Ela julgou que era o hortelão. Por que ela não o reconheceu? Barclay sugere dois motivos: "O fato simples e pungente é que ela não podia vê-lo através das suas lágri-mas... ela não conseguia tirar os olhos do sepulcro, e estava de costas para Jesus. Ela insistia em ficar olhando para o lado errado".'

Há comentários sobre três motivos por que Maria não reconheceu Jesus. Em uma forma esquemática, eles fundamentam um sermão baseado em 20:11-18. 1. Maria es-tava procurando um Cristo morto (11-13) ; 2. Não foi Maria Madalena que encontrou Cristo, mas Cristo a encontrou (14-16) ; 3. Embora ela o estivesse procurando com todo o seu ser, Maria não reconheceu Cristo quando ela o viu (14).15 Ele vem de maneiras inesperadas.

O versículo 16 é o registro daquilo que tem sido chamado de "a maior cena de reco-nhecimento da história"." Quando Jesus lhe disse: Maria!, ela o reconheceu imediata-mente. "Aquilo que a palavra de uso comum (mulher) não pôde fazer, a palavra da sim-patia individual fez imediatamente".' Ou, como diz Hoskyns: "O verdadeiro Governador do Paraíso (Jardim) de Deus, aquele que dá a vida, chamou a sua própria ovelha pelo nome, e ela reconheceu a sua voz" (10:3-4).18 Ela reconheceu a sua voz chamando o seu nome. Ela o encarou: Voltando-se, disse-lhe: Raboni (que quer dizer Mestre) (16). Hoskyns argumenta, de acordo com a autoridade de Strack-Billerbeck, "que Raboni, na literatura judaica antiga, é um termo diferente de Rabi. É raramente usado para referir-se aos homens, e nunca para dirigir-se a eles. A palavra é reservada para dirigir-se a Deus". Hoskyns comenta a seguir: "O uso da palavra por Maria aqui, portanto, deve provavelmente ser interpretado como uma declaração de fé, correspondente àquela de Tomé (v. 28) ".19

Embora isto não seja especificamente afirmado por João, parece que Maria, em adoração e com profunda emoção, abraçou os pés de Jesus (cf. Mt 28:9), e em resposta Ele lhe disse: Não me detenhas ("Deixe de me agarrar", Moffatt; "Não me segure agora", Phillips, 17). À luz do versículo 27, quando Tomé foi convidado pelo Senhor ressuscitado a "chegar" a sua mão e colocá-la no seu lado perfurado, este versículo tem deixado leitores e comentaristas igualmente perplexos. O que Jesus disse a Maria foi: porque ainda não subi para meu Pai (17; cf. Jo 16:10; também Jo 7:33-16.5; também Jo 14:12-28; 16.28). Compreensivelmente, Maria não queria deixá-lo ir embora novamen-te. A palavra traduzida como "deter" (haptou) significa "agarrar-se a algo com o desejo de conservar a posse disso" ". Mas este relacionamento íntimo, precioso, do qual ela e os seguidores de Cristo desfrutavam agora, assumiria uma nova forma e um novo sig-nificado. No entanto, ainda não (cf. Jo 2:4-7.6,8,30,39; 8,20) seria consumado, assim como Ele havia dito sobre a promessa do Consolador (Paracleto) que viria (Jo 16:7-8). Com uma aguda visão, Hoskyns afirma:

Ele agora declara a Maria, e por meio dela aos discípulos, que chegou a hora da sua ascensão ao Pai e, portanto, da inauguração da nova ordem. A ordem para que Maria deixasse de detê-lo se refere ao período intermediário entre a ressurreição e a ascensão — e unicamente a esse período. Tão íntimo será o relacionamento com Jesus que, embo-ra Maria precise por enquanto deixar de tocá-lo, por que Ele precisa ascender e ela pre-cisa transmitir a sua mensagem, ainda assim, depois da ascensão, tanto ela quanto os discípulos estarão concretamente unidos com Ele de uma maneira que pode verdadeira-mente ser descrita como "tocando-o", e daí comer do corpo de Cristo e beber do seu san-gue (6:51-58) como a ilustração mais comovente.'

Sem colocar ênfase na Ceia do Senhor, como faz Hoskyns, Macgregor vê esta passa-gem como um ensino de que "as verdadeiras provas da ressurreição e da posse verdadei-ra do Cristo ressuscitado devem... ser interpretadas na experiência espiritual normal de cada crente"."

As próximas palavras de Jesus a Maria foram: Vai para meus irmãos e dize-lhes que eu subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus (17). Assim como o relacionamento de Maria com Jesus, daqui por diante, não deveria "ser dependente da percepção dos sentidos"," isto também se aplicava aos discípulos — meus irmãos (adelphous), com quem Ele tinha se unido e identificado na sua encarnação. A sua perfei-ta humanidade se reflete não apenas na expressão meus irmãos, mas também em meu Deus. Strachan comenta: "Jesus é agora a escada que une o céu e a terra (cf. Jo 1:51), participando dos dois mundos (a luz e a escuridão, ou a falta de fé), e capacitando os homens a entrar no mundo superior. A ascensão é a partida final de Jesus da vida huma-na normal dos homens, para ir estar com o Pai. A partir de agora, Ele está em comunhão com a sua igreja por meio do seu alter ego, o Espírito".'

Por ordem de Jesus, Maria Madalena foi ["saiu Maria de Magdala", Moffatt] e anun-ciou aos discípulos que vira o Senhor e que ele lhe dissera isso (18).

C. A APARIÇÃO PESSOAL AOS DEZ, Jo 20:19-23

Era de manhã bem cedo (1) quando Jesus conversou com Maria, "no primeiro dia da semana" — o Dia da Ressurreição. Na tarde daquele dia (19), os discípulos, dez deles (24) estavam reunidos em uma sala, talvez o lugar da Última Ceia (ver o mapa 2). Esta-vam cerradas as portas...com medo dos judeus (19). "Os líderes dos judeus suspei-tavam, sem dúvida, de qualquer reunião dos discípulos de Jesus"." Neste cenário, che-gou Jesus, e pôs-se no meio (19). João não comenta, e nem precisa fazê-lo, como Jesus entrou, estando todas as portas fechadas. Ele apenas observa o fato, como fez no caso dos lençóis arrumados no sepulcro. Deve-se observar, neste ponto, que a pedra removida da entrada do sepulcro deveu-se ao testemunho ocular de Maria e dos discípulos, e não à saída do Senhor ressuscitado.

As palavras de Jesus, ao entrar, foram: Paz seja convosco!, uma saudação hebraica normal. Mas neste contexto (21,26), e à luz da promessa de 14.27, parece ser um lembre-te da "sua paz como um presente de despedida para os seus discípulos".26 Também é um lembrete, como diz Strachan, de que "esta paz não está em conflito com as dificuldades da vida, mas é a paz alcançada através da luta contra um mundo hostil, e da vitória contra este".'

Como testemunhos da intensidade da batalha e da certeza da vitória, Ele lhes mos-trou as mãos e o lado (20).28 Tendo ouvido a saudação de Jesus, e visto as evidências da sua ressurreição, os discípulos se alegraram ("se encheram de alegria", Weymouth).

Nesta aparição aos discípulos, o Senhor não veio somente para lhes dar a garantia da paz (repetida no versículo 21), mas também uma comissão, baseada na autoridade do relacionamento entre Ele e o Pai. Ele disse: Assim como o Pai me enviou [apestalken], também eu vos envio [pempo] a vós (21). A primeira frase "é o tema constante do Cristo de João, quando fala sobre a sua autoridade".' Em que sentido Jesus está, aqui, dando uma comissão aos seus discípulos? É instrutivo observar que os verbos enviou e envio são palavras e tempos diferentes no texto grego. O primeiro verbo, apestalken, está no tempo perfeito e fala da missão de Cristo nos seus aspectos eternos. O segundo, pempo, está no presente, e assim enfatiza a atividade contínua que é designada aos discípulos. Westcott comenta: "Nesta tarefa, o Senhor apresenta a sua própria missão como a missão permanente do Pai; Ele a cumpre através da sua igreja. Os seus discípu-los não recebem uma nova comissão, mas desempenham a dele"."

A tarefa dos discípulos de assumir a obra de Jesus é compatível com a sua garantia de concessão de autoridade para a tarefa, através da vinda do Espírito. Ele assoprou [enephysesen] sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo [pneuma hagion, 22]. Surgem imediatamente as perguntas: Qual é a relação entre esta dádiva do Espírito e o seu derramamento no Pentecostes? As duas ocasiões se referem à mesma vinda do Espírito? Há muitas e diversas respostas para estas perguntas." Hoskyns interpreta esta dádiva do Espírito aos discípulos sob a mesma luz que outras cenas da ressurreição, i.e., como "preparatória para a grande comissão". O derramamento do Espírito no Pente-costes está relacionado com a "missão em público, pelo poder do Espírito que vem do Pai e do Filho, que estão no céu".'Westcott chama esta ocasião (22) de avivamento do Espí-rito (cf. Gn 1:7; Ez 37:9), e o advento do Pentecostes, de "revestimento" no Espírito.

Este derramamento do Espírito (22) não é o mesmo descrito em Atos 2:4. O primei-ro ocorreu enquanto Jesus estava com os seus discípulos, e o último depois da sua ascen-são ao céu. O primeiro foi uma doação aos discípulos, que eram certamente filhos de Deus (Jo 17:9), "um depósito", ao passo que o segundo foi "a sua vinda manifesta e a sua permanência duradoura neles, pelo seu representante, o Paracleto"." O primeiro não foi o cumprimento das promessas de Jesus, a respeito da vinda do Consolador (7.39; 16.7), mas foi uma concessão verdadeira, uma concessão antecipada do Pentecostes.

A comissão dos discípulos — também eu vos envio (21) — também foi acompanha-da pela autoridade específica a respeito do perdão ou não dos pecados. Àqueles a quem perdoardes os pecados, lhes são perdoados; e, àqueles a quem os retiverdes [kratete], lhes são retidos (23; cf. Mt 16:19-18.18). Qual é a natureza desta autoridade, e a quem ela é conferida? Não existe uma indicação de que ela se limitasse apenas aos dez discípulos. Robertson diz: "O que ele comissiona aos discípulos e a nós é o poder e o privilégio de dar a certeza do perdão dos pecados por Deus, pelo anúncio correto dos termos do perdão".34 Strachan diz que estas palavras se aplicam a "qualquer discípulo de Cristo e a todo membro da comunidade cristã que permaneça em íntima comunhão com o seu Senhor, que mantenha a sua consciência pura e esclarecida pelo conhecimento de outras consciências cristãs, e que compartilhe a sua fé e adoração na comunidade"."

Sob o título "A comissão e o dom do Senhor ressuscitado" (19-23), podemos ver: 1. A missão cristã (21) ; 2. A capacitação cristã (22) ; 3. O poder cristão sobre o pecado (23). (Alexander Maclaren)

D. A APARIÇÃO PESSOAL AOS ONZE, Jo 20:24-29

Somente João registra este episódio, que está relacionado com a fé — ou a falta de fé — de Tomé. O seu outro nome, Dídimo, significa "o gêmeo". João parece ter especial interesse neste companheiro (Jo 11:16-14.5), que é apresentado como um homem de tempe-ramento pessimista. Os acontecimentos dos últimos dias pareciam ter confirmado os piores medos de Tomé. Chegou Jesus (19), e por alguma razão desconhecida, Tomé... não estava com os demais discípulos (24). Ele cometeu um grande erro. "Tomé se retirou da companhia cristã. Ele procurou a solidão, ao invés da união"."

Quando Tomé voltou, e ouviu o relato dos dez, Vimos o Senhor (25; cf. 18), a sua atitude normal em relação à vida fechou a porta para a fé. O fato da morte de Jesus era real para ele. Era um fato difícil e indiscutível. Antes de poder acreditar no relato de que Jesus estava vivo, ele teria de ter uma prova que se equiparasse ao fato de uma cruz e de um sepulcro. Assim, definiu o seu próprio critério para uma prova: Se eu não vir o sinal dos cravos [pregos] em suas mãos, e não puser o dedo no lugar dos cravos, e não puser a minha mão no seu lado, de maneira nenhuma o crerei (lit., "nunca, jamais crerei", 25). Evidentemente, os dez lhe haviam dito que tinham visto os ferimentos dos pregos e da lança, mas Tomé exigiu a experiência pessoal sensorial, tanto da visão, quanto do toque.

A oportunidade chegou oito dias mais tarde — que significam "uma semana" depois. Outra vez (cf.
19) estavam... os seus discípulos dentro ("na sala", NEB), e, desta vez, estava com eles Tomé. Chegou Jesus... e apresentou-se no meio, e disse: Paz seja convosco! (26) Jesus imediatamente dirigiu as suas palavras a Tomé, repetindo quase literalmente a exigência que Tomé tinha feito diante dos dez discípulos. A seguir, o nosso Senhor acrescentou à exortação: não sejas [ginou, lit., "não se torne"] incrédulo, mas crente [lit., "cheio de fé, 27]. "Ele conhece as palavras que usamos para expressar as nossas dúvidas"." Tomé deve ter ficado chocado por ver que o seu Senhor ressuscitado tinha estado presente (Jo 14:23-28), embora não pudesse ser visto nem por eles, nem pelos demais, naquela ocasião específica (cf. Jo 2:25). Não há nenhuma indicação de que Tomé tenha aplicado os testes que havia exigido. Ao contrário, a fé foi ativada, e Tomé excla-mou: Senhor meu, e Deus meu! (28). "A idéia central com que se iniciou o Evangelho (1,1) ocorre novamente no seu final: para o cristão fiel, Cristo é o próprio Deus" .38 Westcott afirma que "as palavras, sem dúvida, são dirigidas a Cristo e são uma confissão de sua pessoa... as palavras que se seguiram mostraram que o Senhor aceitou a declaração da sua divindade, como uma verdadeira expressão de fé".'

A resposta de Jesus a Tomé indica que existem níveis de fé na vida cristã. Alguns confiam em evidências visíveis, e não conseguem perceber a bênção que vem sobre aque-les que crêem nele por quem Ele é, e não pelo que Ele faz por eles. Aqueles que somente confiam nas evidências visíveis vivem a sua fé cristã em um pequeno mundo de valores espirituais rodeados pelas limitações de ordem temporal. Aqueles que crêem em Cristo por quem Ele é, pela fé expandem os seus horizontes a um vasto mundo de valores espi-rituais onde desfrutam as bênçãos que pertencem àqueles que não viram e creram (29).

  • UM PREFÁCIO POSTERGADO, Jo 20:30-31
  • Embora na 1ntrodução, Seção D, haja um comentário detalhado sobre esta passa-gem, é apropriado dedicar um pouco de atenção a ela aqui. Estes versículos são uma declaração do objetivo da escrita do livro. Nesse sentido, eles têm a mesma função do prefácio de um livro moderno.

    No entanto, existem alguns comentaristas, por exemplo, Hoskyns, que opinam que os muitos outros sinais (30) e estes (31, sinais) se referem somente ao período poste-rior à ressurreição. Outros, por exemplo, Westcott, interpretam estas frases como refe-rindo-se a todo o livro, e assim consideram os versículos 30:31 como a conclusão do escri-to original.

    Também houve a sugestão de que 30-31 estão fora de lugar, e deveriam aparecer depois de Jo 21:23, no lugar de 24-25. Mas não há evidências textuais para tal desloca-mento. Além disso, palavras de estilo similar aparecem em 1 Jo 5:13, indicando assim que este estilo de descrição pode ter sido simplesmente a maneira como João pensava e se expressava.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de João Capítulo 20 versículo 22
    Tanto em hebraico como em grego, a mesma palavra significa espírito e sopro (ou alento). Conforme Ez 37:1-14; Jo 3:6-8; At 2:2-4.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de João Capítulo 20 do versículo 1 até o 31
    *

    20.1-31

    Os quatro Evangelhos têm o registro de vários aparecimentos depois da ressurreição; junto com At 1:3-8 e 1Co 15:5-8 há o registro de doze aparições: as primeiras seis ocorreram em Jerusalém, quatro na Galiléia, uma no monte das Oliveiras e uma no caminho de Damasco.

    * 20:2

    Simão Pedro... outro discípulo. Pedro e João. Ver nota em 13.23.

    e não sabemos. O plural indica que algumas mulherem estavam ali, como registrado nos outros Evangelhos. Eram as mesmas mulheres que estiveram ao pé da cruz, talvez com exceção de Maria, mãe de Jesus, que não é mencionada.

    onde o puseram. Nem Maria nem os discípulos esperavam a ressurreição, a despeito daquilo que Jesus lhes tinha dito (conforme v.9).

    * 20.5-8

    Ele também viu os lençóis. João deu a primeira olhadela, e viu que só os panos do sepultamento estavam ali. Pedro e João, então, fizeram um exame mais acurado. Os panos do sepultamento estavam em boa ordem (v.7). Se alguém tivesse violado a sepultura e removido o cadáver, os lençóis de linho não estariam tão bem arranjadas e o lenço (ver referência lateral) do mesmo modo não estaria dobrado.

    * 20:9

    não tinham compreendido a Escritura. Mais tarde, como resultado da instrução de Jesus, eles entenderam a ressurreição como um cumprimento necessário das profecias (Lc 24:26,27,44-47; At 2:25-32; 13 35:37). Claramente, os discípulos não esperavam a ressurreição, nem tentaram inventar uma, para encaixar-se na sua própria idéia religiosa. Ver "A Ressurreição de Jesus", em Lc 24:2.

    * 20:12

    dois anjos vestidos de branco. Mt 28:2 registra "um anjo"; Mc 16:5 refere "um jovem"; e Lc 24:4 "dois homens" (chamada "uma visão de anjos", em Lc 24:23). Não há necessariamente contradição, uma vez que os anjos devem ter aparecido em forma humana e um deles pode ter se destacado por ser o que falava. O que Maria viu pode diferir daquilo que as outras mulheres viram, uma vez que ela permaneceu sozinha diante do túmulo, depois que Pedro e João se retiraram.

    * 20:14

    e viu Jesus em pé. Mateus revela que Jesus já tinha aparecido uma vez a um grupo de mulheres, quando iam para Jerusalém, para contar as novas do túmulo vazio (Mt 28:8-10).

    mas não reconheceu que era Jesus. Jesus, com frequência, não era imediatamente reconhecível depois da ressurreição (v.20; 21.4). Em algumas ocasiões, isto pode ter sido devido ao ceticismo ou ao desgosto; em Lucas é às vezes devido a um impedimento sobrenatural (Lc 24:16,31). Além disso, a ressurreição envolve uma mudança na aparência (1Co 15:35-49).

    * 20:16

    Rabôni. A voz de Jesus, chamando Maria, revelou claramente que era ele. "Rabôni" é uma forma extensa de "Rabi", ocorrendo apenas uma outra vez no Novo Testamento (Mc 10:51).

    * 20:17

    Não me detenhas. Não há impropriedade em tocar um corpo ressurreto; no v. 17, Jesus diz a Tomé para tocá-lo (ver também Mt 28:9). Jesus lembra a Maria que ele não tinha simplesmente se recuperado, mas tinha ressuscitado. Ela não precisava abraçar Jesus como um ser terreno que tinha sido curado; pelo contrário, ela devia reconhecê-lo como Aquele cuja ressurreição o distingue como Senhor e Cristo. A espécie de relacionamento que tinha sido desfrutada por seus amigos até agora, não pode continuar nos mesmos moldes. Há uma íntima comunhão, sem dúvida, mas não da mesma forma anterior. Não há razão para supor que Jesus ascendeu ao Pai entre seus encontros com Maria e Tomé. Ver "A Ascensão de Jesus", em Lc 24:51.

    meus irmãos. Os discípulos de Jesus; a mesma linguagem é usada em Mt 28:10.

    meu Pai e vosso Pai... meu Deus e vosso Deus. Jesus distingue com precisão sua filiação única da filiação dos discípulos. O relacionamento de Jesus com a Deidade é diferente da dos humanos redimidos; Ele é o Senhor dos céus (1.18; 3.13,31).

    * 20:19

    os discípulos. Provavelmente inclui mais do que os dez apóstolos (doze menos Judas e Tomé). Em At 1:14, as mulheres, a mãe e os irmãos de Jesus, e, provavelmente, outros (At 1:23) estavam juntos no cenáculo, depois da ascensão de Jesus.

    trancadas as portas da casa. A impressão é a de que Jesus ressurreto passou através das portas da casa (também v.26), e não que elas estivessem sido abertas de algum modo (compare At 12:10). Isto mostra a transformação envolvida no corpo ressurreto (1Co 15:35-49).

    Paz seja convosco. Palavras de todo dia, porém a mais bem vinda saudação, uma vez que eles podiam estar esperando uma repreensão, por terem abandonado Jesus por ocasião de Sua prisão.

    * 20:20

    mostrou as mãos e o lado. As marcas de seus ferimentos indentificariam Jesus, e provariam também que ele não era um fantasma.

    * 20:21

    Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio. Esta é uma breve afirmação da comissão que Jesus deu aos seus discípulos. Uma declaração mais completa é encontrada em Mt 28:18-20 e em Lc 24:44-53. Jesus é o supremo exemplo de evangelismo e missão. Ver nota teológica "A Missão da Igreja no Mundo", índice.

    * 20:22

    Recebei o Espírito Santo. O dom é essencial para a realização da tarefa dada aos discípulos. A ocasião é uma prefiguração da plenitude do Espírito, que seria dado à igreja no Pentecoste.

    * 20:23

    Se de alguns perdoardes os pecados. Os apóstolos, como fundadores da igreja e agindo por ela, receberam a autoridade para declarar o juízo de Deus sobre os pecados. Fundamentalmente, a declaração é feita na pregação do Evangelho. Ver "Disciplina Eclesiástica e Excomunhão", em Mt 18:15.

    * 20:28

    Senhor meu e Deus meu. Esta é provavelmente a mais clara e simples confissão da divindade de Cristo encontrada no Novo Testamento. As duas mais elevadas palavras, "Senhor" (usada na tradução grega do Antigo Testamento para o nome divino "Yahweh"), e "Deus" estão juntas e dirigidas a Jesus, em reconhecimento de sua glória. Jesus aceita este culto sem hesitação. Este é um forte contraste com os anjos que foram erradamente cultuados em Ap 19:10; 22:9.

    * 20:29

    Bem-aventurados os que não viram e creram. Conquanto aceitasse a fé demonstrada por Tomé, Jesus abençoa aqueles que virão a crer pelo testemunho dos discípulos (17.20; conforme 1Pe 1:8,9). Esta bênção apresenta a razão para o Evangelho ser escrito (vs. 30,31).

    * 20:30

    muitos outros sinais. Nenhum dos Evangelhos procura dar um registro completo ou estritamente cronológico, tal como ocorre numa biografia moderna (conforme 21.25). Ver "Introdução a Mateus: Dificuldades de Interpretação".

    * 20:31

    Estes... foram registrados para que creiais. Esta expressão afirma o propósito deste Evangelho. Através dos sinais narrados, o leitor virá à fé em Jesus, como mais do que um operador de milagres. Ele é o Cristo, a Palavra encarnada, com o Pai e o Espírito, como Deus Triúno. Através da crença, encontramos vida nele, que é a fonte da vida (6.32-58).



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de João Capítulo 20 do versículo 1 até o 31
    20:1 Outras mulheres foram à tumba junto com a María Madalena. Os outros Evangelhos dão seus nomes. se desejar mais informação sobre a María Madalena, veja-se seu perfil no capítulo 19.

    20:1 Não se tirou a pedra da entrada da tumba para permitir que Jesus saísse. Pôde fazê-lo com facilidade sem que a movessem. ficou a um lado para que outros entrassem e vissem que Jesus já não estava.

    20.1ss As pessoas que ouvem falar da ressurreição pela primeira vez necessitam tempo para compreender esta maravilhosa história. Como no caso da María e os discípulos, pudessem passar por quatro etapas de fé. (1) Ao princípio podem pensar que tudo é uma fabricação, impossível de acreditar (20.2). (2) Como Pedro, pode que analisem os fatos e mesmo assim permaneçam perplexos quanto ao acontecido (20.6). (3) Solo quando têm um encontro pessoal com o Jesus podem aceitar a realidade da ressurreição (20.16). (4) Logo, ao encomendar-se ao e lhe dedicar suas vidas para lhe servir, começam a compreender toda a realidade de sua presença neles (20.28).

    20:7 A mortalha ficou como se o corpo a tivesse atravessado. O sudário com a forma da cabeça estava enrolado à parte. A pedra do sepulcro estava tirada e se encontrava a uma boa distância dos tecidos que tinham envolto o corpo do Senhor. Não era possível roubar o corpo do Jesus e deixar os tecidos como se estes estivessem ainda envolvendo-o.

    20:9 Como prova maior de que os discípulos não inventaram esta história, vemos que Pedro e João se surpreenderam de que Jesus não estivesse na tumba. Quando João viu os tecidos que pareciam um casulo vazio do qual Jesus emergiu, acreditou que o Senhor tinha ressuscitado. Não foi mas sim até que viram a tumba vazia que recordaram o que as Escrituras e Jesus haviam dito: O morreria, mas também ressuscitaria!

    20:9 A ressurreição do Jesus é a chave da fé cristã. por que? (1) Tal como o disse, levantou-se da morte. portanto, podemos ter a segurança de que cumprirá todo o prometido. (2) A ressurreição corporal do Jesus mostra que o Cristo vivente, não um falso profeta nem um impostor, é o soberano do reino eterno de Deus. (3) Podemos estar seguros de nossa ressurreição porque O ressuscitou. A morte não é o final: há uma vida futura. (4) O poder divino que devolveu à vida ao Jesus está agora ao alcance para dar vida a nossa morte espiritual. (5) A ressurreição é a base do testemunho da Igreja ao mundo.

    20:17 María não queria perder ao Jesus outra vez. Incluso no tinha entendido a ressurreição. Talvez pensou que se tratava de sua Segunda Vinda (14.3). Mas Jesus não tinha querido que a tumba o detivera. Se não tivesse subido aos céus, o Espírito Santo não tivesse vindo. Tanto Jesus como María tinham uma missão importante que cumprir.

    20:18 Ao princípio, María não reconheceu ao Jesus. A dor a deixava cega. Não o reconheceu porque não o esperava. Logo O a chamou por seu nome e imediatamente o reconheceu. Imagine o amor que emanou de seu coração quando ouviu seu Salvador pronunciar seu nome. Jesus está muito perto de você e o chama por seu nome. Pode, como María, lhe responder lhe chamando Professor?

    20:18 María não teve um encontro com o Jesus ressuscitado até que descobriu a tumba vazia. Reagiu com alegria e obediência dando a notícia aos discípulos. Não podemos ter um verdadeiro encontro com Cristo enquanto não descubramos que vive, que sua tumba está vazia. Está tão contente com estas boas novas que o quer dizer a outros?

    20:21 Jesus outra vez se identifica com seu Pai. Declarou a seus discípulos com que autoridade levava a cabo sua obra. Encomendou então a tarefa a seus discípulos para que difundissem as boas novas de salvação ao redor do mundo. Quando Deus lhe encarregue fazer qualquer tarefa, recorde: (1) sua autoridade vem de Deus, e (2) Jesus nos mostrou com palavras e feitos como levar a cabo a tarefa que lhe encomendou. Como o Pai enviou ao Jesus, Jesus envia a seus seguidores... e a você.

    20:22 Isto pode ter sido uma experiência especial dos discípulos com o Espírito Santo, um adiantamento do que todos os crentes experimentariam do Pentecostés (Feitos
    2) e por sempre. Para fazer a obra de Deus necessitamos a direção e o poder do Espírito Santo. Falharemos se tratarmos de fazer o trabalho com nossas forças.

    20:22 O sopro de Deus dá vida. Deus criou ao homem, mas este não teve vida até que O lhe soprou fôlego de vida (Gn 2:7). Aquele primeiro sopro fez que o homem fora diferente a outros seres criados. Aqui, mediante o sopro do Jesus, Deus reparte vida eterna e espiritual. Com esta inspiração veio o poder para fazer a vontade de Deus na terra.

    20:23 Jesus detalha a missão dos discípulos: pregar as boas novas do Jesus de modo que os pecados da gente pudessem perdoar-se. Os discípulos não tinham o poder para perdoar pecados (só Deus pode perdoá-los, mas Jesus lhes deu o privilégio de dizer aos novos crentes que seus pecados foram perdoados por aceitar a mensagem do Jesus (vejam-nas notas a Mt 16:19 e 18.18). Todos os crentes têm este mesmo privilégio. Podemos anunciar o perdão de pecados quando com certeza encontramos o arrependimento e a fé.

    20.24-29 desejou alguma vez ver o Jesus na atualidade, tocá-lo e escutar suas palavras? Há momentos nos que quer estar perto do e seu conselho? Tomam queria a presença física do Jesus, mas o plano de Deus é mais sábio. Ao não o limita um só corpo físico, quer estar com você sempre. Embora O está com você na pessoa do Espírito Santo, também pode lhe falar e achar suas palavras nas páginas da Bíblia. O pode ser tão real para você como foi tomam.

    20.25-28 Jesus não foi duro com Tomam apesar de suas dúvidas. Apesar de seu cepticismo, Tomam seguia sendo fiel aos irmãos na fé e ao Jesus mesmo. Alguns precisam duvidar antes de acreditar. Se a dúvida motivar perguntas e estas provocam respostas e se aceitam as respostas, a dúvida cumpriu um trabalho positivo. Em troca, quando a dúvida se converte em teima e esta se volta crônica, a dúvida danifica a fé. Quando duvidar, não se detenha ali. Deixe que a dúvida aprofunde sua fé à medida que busca a resposta.

    20:27 O corpo ressuscitado do Jesus foi uma classe única de corpo físico. Não era do mesmo tipo de carne e sangue que Lázaro teve quando voltou para a vida. O corpo do Jesus já não estava sujeito às mesmas leis da natureza como o esteve antes de sua morte. Pôde aparecer em uma habitação fechada, apesar de que não era um fantasma nenhuma aparição; puderam-no tocar e pôde comer. A ressurreição do Jesus foi literal e física. Não se tratava de um espírito imaterial.

    20:29 Algumas pessoas pensam que acreditariam no Jesus se vissem um milagre ou um sinal categórico. Mas Jesus diz que são ditosos os que acreditam sem ver. Temos todas as provas que necessitamos nas palavras da Bíblia e no testemunho dos crentes. Uma aparição física não faria ao Jesus mais real do que agora é.

    20.30, 31 Para compreender a vida e missão do Jesus com maior amplitude, tudo o que temos que fazer é estudar os Evangelhos. João nos diz que em seu Evangelho há solo algumas dos muitos sinais que fez Jesus na terra. Mas o que está escrito é tudo o que nos faz falta saber para acreditar que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, por meio do qual recebemos vida eterna.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de João Capítulo 20 do versículo 1 até o 31
    E. A RESSURREIÇÃO (cap. 20)

    1 Ora, no primeiro dia da semana, Maria Madalena cedo, enquanto ainda estava escuro, ao sepulcro, e viu que a pedra do sepulcro. 2 Correu, pois, e foi ter com Simão Pedro, e ao outro discípulo quem Jesus amava, e disse-lhes: Levaram o Senhor do sepulcro, e não sabemos onde o puseram. 3 Saíram então Pedro eo outro discípulo e foram ao túmulo. 4 E Corriam os dois juntos, mas o outro discípulo correu mais depressa do que Pedro e chegou primeiro ao sepulcro; 5 e, abaixando-se, viu somente os panos de linho ali; Ainda que ele não entrou no. 6 , portanto, Simon Pedro vem também, que o seguia, e entrou no sepulcro; e se contempla no chão os lençóis, 7 e que o lenço, que estava sobre a sua cabeça, não estava com os panos, mas enrolado num lugar à parte. 8 Então entrou também o outro discípulo, que chegara primeiro ao sepulcro, e viu, e creu. 9 Porque ainda não sabiam a Escritura, que era necessário que ressuscitasse dos mortos. 10 Então os discípulos partiram novamente para sua própria casa.

    11 Maria, porém, estava em pé, sem ao choro túmulo: assim, enquanto ela chorava, ela inclinou-se e olhou para dentro do túmulo; 12 e ela contempla dois anjos vestidos de branco sentados, um à cabeceira e outro aos pés, onde o corpo de Jesus tinha ficado. 13 E disseram-lhe eles: Mulher, por que choras? Ela lhes disse: Porque levaram o meu Senhor, e não sei onde o puseram. 14 Quando, tendo dito isto, voltou-se para trás, e está vendo a Jesus em pé, mas não sabia que era Jesus. 15 Jesus disse-lhe: Mulher, por que choras? A quem procuras? Ela, julgando que fosse o jardineiro, disse-lhe: Senhor, se tu o levaste, diz-me onde o puseste, e eu o levarei. 16 Disse-lhe Jesus, Maria. Ela virou as costas, e disse-lhe em hebraico: Raboni; o que quer dizer, Mestre.17 Disse-lhe Jesus, Não me detenhas; porque ainda não subi para o Pai;. mas vai a meus irmãos, e dize-lhes que eu subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus 18 Maria Madalena vem e fala com os discípulos, eu vi o Senhor; e que ele tinha dito estas coisas a ela.

    19 Quando, pois, a tarde, naquele dia, o primeiro dia da semana, e quando as portas foram fechadas onde os discípulos, com medo dos judeus, veio Jesus, pôs-se no meio e disse-lhes: Paz seja a vós. 20 E, havendo dito isto, mostrou-lhes as mãos eo lado.Então os discípulos se alegraram quando viram o Senhor. 21 , portanto, Jesus disse-lhes outra vez: Paz seja convosco;.como o Pai me enviou, assim também eu vos envio 22 E, havendo dito isto, soprou sobre eles , e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo: 23 cujos pecados soever perdoardes, eles são perdoados-lhes; Àqueles a quem perdoardes os pecados vos reter, são retidos.

    24 Ora, Tomé, um dos doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus. 25 Os outros discípulos, pois, disse-lhe: Vimos o Senhor. Mas ele disse-lhes: Se eu não vir nas suas mãos o sinal dos cravos, e não meter o dedo no sinal dos cravos, e coloquei minha mão no seu lado, não acreditarei.

    26 Oito dias depois outra vez os seus discípulos estavam reunidos, e Tomé com eles. Chegou Jesus, estando as portas fechadas, pôs-se no meio deles e disse: Paz seja . vos 27 Depois disse a Tomé: Põe aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; e chegar a tua mão, e colocá-lo no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente. 28 Tomé respondeu, e disse-lhe: Meu Senhor e meu Dt 29:1 ). A reunião, nesta ocasião, foi realizada a portas fechadas , por medo dos judeus (v. Jo 20:19 ). Não que os discípulos tinham medo de ser visto em público individualmente, mas eles estavam com medo de que as autoridades judaicas seria suspeito de suas reuniões se descobriu. Eles tinham razão para temer, porque a história da igreja primitiva revela que as perseguições iniciais veio do judeu, não o Roman, as autoridades. Testemunhe as "ameaças e assassinato" de Saulo de Tarso (At 9:1 ), e podemos supor que ele iria incluir o corpo ressuscitado de Jesus. Após fazer a sua aparição, Jesus saudou os participantes do evento com uma saudação habitual, Paz seja convosco (v. Jo 20:19 ), provavelmente um desejo de bem-estar para quem se dirige. Mas, como em tudo o que tocava, Jesus colocou um novo significado para a frase. Sua importância deve ser entendida em relação à Ressurreição. E quando ele tinha dito isto, mostrou-lhes as mãos eo lado (v. Jo 20:20 ), que havia sido perfurado durante a crucificação. Ao contrário do que Docética Gnosticismo, aqui era a prova da realidade da Sua Pessoa e evidência de Sua Ressurreição. Não é de admirar que os discípulos se alegraram quando viram o Senhor . Sob tais circunstâncias, a bênção da paz estava cheio de significado. A segunda vez Jesus disse : Paz seja convosco (v. Jo 20:21 ), desta vez relacionando-a com o Seu enviá-los para o mundo como Seus representantes, seguida de uma nova bênção, Recebei o Espírito Santo . O Pai enviou o Filho, e em obediência do Filho tinha encontrado a paz. Agora, o Filho estava enviando os discípulos, e em obediência eles também encontrar a paz. Mas este tipo de paz não é a paz de quietude ou de inatividade. Pelo contrário, é a paz no meio de intensa atividade e até mesmo conflito com o mundo pecaminoso. É a paz de uma boa consciência, de adequação às exigências da vida, de atividade coordenada, e de dependência de a direção do Espírito Santo. A tarefa dos discípulos seria continuar o trabalho que Jesus tinha começado. Jesus era um filho enquanto eles estavam embaixadores-contudo embaixadores com a autoridade do próprio Jesus. pecados seja de quem for perdoardes, eles são perdoados-lhes; seja de quem for pecados vos reter , são retidos (v. Jo 20:23 ). Esta é uma autoridade que nem os apóstolos, nem a Igreja do Novo Testamento poderia presumir a reivindicação. No entanto, é uma autoridade conferida à Igreja pelo batismo do Espírito Santo, e não é dado à Igreja por si só . A Igreja não tem essa autoridade, porque é a Igreja, mas porque é residida e pelo poder do Espírito Santo. A posse de uma carta Igreja não garante a posse do Espírito Santo. O Espírito deve ser recebido pela Igreja como um conjunto de pessoas dedicadas que optaram por aceitar o desafio de Cristo do discipulado e tenham cumprido as condições para o seu próprio Pentecostes. A autoridade, então, é a autoridade do Espírito e não da Igreja.

    Muitos comentários tomar a posição de que Jesus concedeu o Espírito sobre os discípulos, neste momento, a ocasião ser "para João quase certamente a contrapartida de Pentecostes." Jesus soprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo . Este falou sobre a doação de uma nova vida após a forma da criação original (Gn 2:7 ). Foi a ressurreição que o incomodava. Tomé tornou-se tão profundamente marcado um cético que é difícil pensar nele em qualquer outra luz. Mas alguns dos maiores céticos são também os maiores crentes, porque os seus poderes de percepção são mais penetrante do que aqueles do crente média. O pior que se pode dizer de Tomé é que ele era um honesto doubter-que duvidava que só ele poderia garantir mais evidência para o seu entendimento. Se alguém permite que ele tinha sido convencido de que Jesus era o caminho, ea verdade, ea vida , e que as próximas palavras foram ditas diretamente para Tomé- Se vós me conhecêsseis a mim, vós teria conhecido a meu Pai; de agora em diante vós o conheceis, e tê-lo visto (Jo 14:7 ). Jesus não estava sugerindo que Tomé tinha sido infiel antes deste horário; Ele estava incitando-o a responder com fé e não com incredulidade. A resposta de Tomé é um dos grandes cristas de montanhas do Evangelho de João: Meu Senhor e meu Deus . "A disciplina de auto-questionamento, seguido pela revelação de terna compaixão, permitiu Tomé de subir para a vista mais sublime do Senhor dada nos Evangelhos." Essas cinco palavras abrangeu a totalidade de sua fé em Cristo; eles não eram as palavras de um incrédulo crônico, mas aqueles de um crente com uma fé cada vez maior; e eles melhor expressa a fé que o próprio João veio a saber. Na verdade, João pode ser indiretamente reconhecer sua dívida para com Tomé para a fé que ele mesmo realizou.

    Sabendo que poucos, se houver, seria capaz de satisfazer as suas dúvidas na forma que Tomé fez, Jesus respondeu-lhe com uma bem-aventurança que é ao mesmo tempo uma bênção e uma promessa: Bem-aventurados os que não viram e creram (v. Jo 20:29 ).Ele poderia ter dito: Bem-aventurados aqueles que lêem a história de Tomé e, assim, acredito em mim.

    Este é o episódio final do Evangelho de João. Os dois versos que se seguem constituem sua declaração de encerramento. Ele não tinha procurado para escrever uma vida de Jesus, mas tinha escolhido apenas alguns itens como indicações para a finalidade que ele tinha em mente para escrever o Evangelho. Ele havia escrito que os homens podem acreditar que Jesus é o Cristo -mais certamente para seus leitores judeus e que Ele é o Filho de Deus, talvez deseje recorrer especialmente aos leitores gentios. E que, crendo, tenhais vida em seu nome : eterna vida, a vida de cima, o novo nascimento, a vida em Cristo, a vida através da habitação do Espírito Santo. Todos que lêem deve concordar que João fez uma peça convincente de trabalho.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de João Capítulo 20 do versículo 1 até o 31
    Esse capítulo registra três aparições de Cristo pós-ressurreição. Cada aparição trouxe um resultado dife-rente na vida dos envolvidos.

    1. Maria viu o Senhor (20:1-18)

    Cristo expulsou sete demônios de Maria Madalena (Lc 8:2), e ela o amava com ternura. Maria Madale-na, em sua confusão e desaponta-mento, apressou-se em tirar conclu-sões e pensou que alguém roubara

    1. corpo de Cristo. Ela correu para contar a Pedro e João, que, por sua vez, foram até a sepultura.

    O que fez João passar à fren-te de Pedro (v. 4)? Talvez houves-se uma razão física: João era mais jovem que Pedro. Contudo, tam-bém há uma lição espiritual aqui: Pedro ainda não reafirmara sua devoção a Cristo, e, por isso, sua "energia espiritual" estava baixa. Is 40:31 afirma que os que es-peram no Senhor "correm e não se cansam"; todavia, Pedro correra à frente do Senhor e lhe desobedece-ra. O pecado de Pedro afetou seus pés (Jo 20:4), seus olhos Oo 21:7), seus lábios (ele negou o Senhor) e até a temperatura de seu corpo (Jo

    1. 8:1 8; e veja Lc 24:32).

    O que os homens viram na sepultura? Eles viram os lençóis fú-nebres com a forma do corpo, no entanto o corpo sumira! As vestes fúnebres repousavam como um ca-sulo vazio. O lenço (para o rosto) estava separado do resto. Não era a cena de uma sepultura roubada, pois nenhum ladrão conseguiría ti-rar o corpo das vestes sem rasgá-las nem desarrumar as coisas. Jesus re-tornara à vida em glória e em poder e passara através das vestes fúnebres e da própria sepultura! O versícu-lo 8 relata que os homens acredita-ram na ressurreição por causa das evidências que encontraram. Mais tarde, eles encontram Cristo pesso-almente e crêem também nos tes-temunhos das Escrituras. Assim, em relação aos assuntos espirituais, há três tipos de provas em que se fun-damentar: (1) a evidência que Deus fornece em sua Palavra; (2) a Pala-vra do Senhor; e (3) a experiência pessoal. Como o homem sabe que Cristo é real? Ele pode ver as evi-dências na vida dos outros, ler a Pa-lavra e, se crer em Cristo, vivenciará isso pessoalmente. No versículo 10, observe que eles voltam para casa sem proclamar a mensagem da ressurreição de Cristo. Apenas as simples evidências intelectuais não mudam as pessoas. Precisamos en-contrar Cristo pessoalmente.

    Foi isso que aconteceu com Maria Madalena: ela demorou-se e encontrou Cristo. Muitas vezes, vale a penas esperar! (Veja Pv 8:1 Pv 8:7.)

    Ela viu dois anjos na sepultura, mas estava muito tomada pela dor para deixá-los confortá-la. No versícu-lo 12, a descrição dos anjos lem-bra-nos o propiciatório do Santo dos Santos (Êx 25:17-19); agora, a ressurreição de Cristo é nosso pro-piciatório no céu. Maria Madalena deu as costas aos anjos, pois procu-rava Cristo; ela preferia ter o corpo de Cristo à visão dos anjos! A seguir, ela viu uma pessoa, mas seus olhos estavam cegos, e não reconheceu Cristo. No versículo 15, a palavra "supondo" explica toda a dor que ela sentia. Hoje, muitos cristãos são infelizes porque "supõem" algo que de forma alguma é verdade. Ela reconheceu Jesus quando ele disse seu nome. Ele chama os seus pelo nome (Jo 10:3-43), e eles conhecem sua voz. Veja Is 43:1.

    O versículo 17 sugere que, no início da manhã do domingo de Pás-coa, Cristo ascendeu ao céu a fim de apresentar sua obra terminada ao Pai. Essa ascensão secreta cum-pre o tipo de sacrifício discutido em Levítico 23:1-14, o movimento das "primícias" no dia seguinte ao sá-bado (veja 1Co 15:23). O encon-tro de Maria Madalena com Cristo transformou-a em uma missionária.

    1. Os discípulos vêem o Senhor (20:19-25)

    Essa é a segunda menção ao "pri-meiro dia da semana" (20:1,19). O primeiro dia da semana é o domin-go, não o sábado (o sabá judeu, o sétimo dia da semana). O sábado destina-se ao descanso após o tra-balho e pertence à dispensação da Lei. O domingo é o Dia do Se-nhor, o primeiro dia da semana, e fala de vida e de descanso antes do trabalho. Lembra-nos a graça de Deus. Cristo atravessou a porta fechada em seu corpo glorificado e levou paz aos homens amedron-tados. Observe que ele fala de paz duas vezes (vv. 19,21). A primeira "paz" refere-se à paz com Deus, fundamentada no sacrifício dele na cruz. Por isso, ele mostrou a eles suas mãos e o lado de seu corpo. A segunda trata-se da paz de Deus que vem da presença dele conosco (veja Fp 4:0, em que Deus soprou vida em Adão, e 2 Timó-teo 3:1 6, em que "inspirada" sig-nifica "sopro de Deus". Essa ação foi pessoal e individual e deu-lhes a força e o discernimento espiritu-ais que precisariam para cumprir seu comissionamento. Em Pen- tecostes, a vinda do Espírito foi corporativa e capacitou-os para o serviço e o testemunho. No versí-culo 23, o poder de perdoar pe-cados, dado aos discípulos, não se aplica aos cristãos de hoje, a não ser no sentido de que retemos ou impedimos o pecado à medi-da que apresentamos o evangelho ao pecador. No Novo Testamento, não há nenhum exemplo de per-doar pecado feito por qualquer apóstolo. Pedro (At 10:43) e Paulo (At 13:38) falam sobre a autorida-de de Cristo. Não há dúvida de que os discípulos tinham privilé-gios especiais, mas nós não temos esses direitos hoje.

    1. Tomé viu o Senhor (20:26-31)

    Tomé não estava presente no pri-meiro encontro com o Senhor. Quantas coisas perdemos ao não irmos à congregação local. Obser-ve a afirmação de Tomé: "Se eu não vir [...] de modo algum acreditarei" (v. 25). Chamavam-no Dídimo, que significa "gêmeo". Ele tem muitos pares hoje!

    No Dia do Senhor, o seguin-te após a ressurreição, "passados oito dias", Jesus apareceu quando os discípulos estavam reunidos e dirigiu-se a Tomé. Que amor per- doador demonstrou por ele! Tomé viu o Senhor e esqueceu-se de to-das as suas exigências de prova! O testemunho dele é emocionante: "Senhor meu e Deus meu!". A vi-são das feridas de Cristo ganhou seu coração. Cristo afirma que você e eu temos a mesma garan-tia e bênção, pois estamos entre os que crêem nele, embora não o tenhamos visto.

    Você vê os diferentes resulta-dos dessas três aparições de Cristo à medida que as revê. Com Maria Madalena, a questão era seu amor por Cristo. Ela sentia saudades dele e queria cuidar de seu corpo. Com os discípulos, trata-se da esperança deles. Eles perderam toda a espe-rança e se trancaram em uma sala com medo! Com Tomé, o proble-ma era a fé: ele não acreditaria sem ver as provas. Nossa fé está segura porque Jesus Cristo está vivo hoje. "E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé" (1Co 15:17). Mantemos a esperança viva por causa de sua ressurreição. Primeira aos Corín- tios 15:19 afirma: "Se a nossa es-perança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens".

    Nos versículos 30:31, João afir-ma o objetivo de seu evangelho: os pecadores devem crer e ter vida eterna por intermédio de Cristo. À medida que lemos esse evangelho, encontramos muitas pessoas que creram e ganharam vida eterna: (1) Natanael (1:50); (2) os discípulos (2:11); (3) os samaritanos (4:39); (4) o oficial do rei (4:50); (5) o cego que foi curado (9:38); (6) Marta (11:27); (7) os judeus que viram Lázaro res-suscitar (12:11); e (8) Tomé (20:28). Todos eles deram o mesmo testemu-nho: "Eu creio".


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de João Capítulo 20 do versículo 1 até o 31
    20.1 Primeiro dia. O domingo ("dia do Senhor” Ap 1:10) substituiu o sábado judeu como dia de adoração ao Senhor porque Cristo ressuscitou nesse dia. Conforme At 20:7; 1Co 16:1,1Co 16:2. 20.7,1Co 16:8 Viu, e creu. Conforme 20.29; 9:36-41. Não existe e real sem fatos e acontecimentos reais.

    0 que convenceu os dois discípulos da realidade da ressurreição foram os lençóis (Lc 24:12; Mc 9:9, Mc 9:31; Mc 10:34; Jo 2:19) • N Hom. Fundamentos da Fé:
    1) A morte (19,34) e a ressurreição (20,8) de Cristo. O filho de Deus (20.31).
    2) Depende de fatos reais e visíveis (19.35; 20.8, 14, 25, 29).
    3) Para crentes que não puderam presenciar os eventos, a fé depende do testemunho verídico (19,35) preservado no Nt e na história (20.29ss).

    20.9 Compreendido a Escritura. Conforme Sl 16:8-19; Sl 2:7; At 2:24-44; At 13:32-44, 1Co 15:4. O Espírito logo mostraria aos discípulas o significado das passagens da Bíblia que predisseram a ressurreição.

    20.16 Maria foi incapaz de reconhecer a Jesus pela mudança de Sua aparência e as lágrimas. Chamada pelo nome (10,3) percebeu que era Jesus.

    20.19 Pôs-se no meio. O corpo glorificado do Cristo ressurreto não foi impedido por portas fechadas (conforme vv. 7, 8n). • N. Hom. Cristo abre as portas trancadas por causa do medo e incredulidade, quando Ele se apresenta:
    1) vivo,
    2) visível,
    3) compartilhando Sua paz, (19, 21).
    4) Sua missão (21b),
    5) junto com o poder e autoridade do Espírito (22b, 23). Cf.

    1 Co 16.9;Ap 3:7.

    20.21 Enviou (gr apostellõ)... Envio (gr pempo). Cristo, o Apóstolo do Pai. (He 3:1) foi comissionado para trazer o dom da salvação pelo sacrifício de Si mesmo (3.17). Seus discípulos são enviados para continuar e levar a termo essa missão no mundo ajuntando os convertidos na 1greja de Cristo. Paz surge da convicção que Cristo está vivo e que Ele pagou toda a divida do pecado (14.27; 16.33).

    20.22 Soprou. Lembra-nos do começo da vida humana em Éden (Gn 2:7). Vida natural e espiritual dependem do sopro (o Espírito) de Deus.

    20.23 Perdoados... retidos. No grego ambas estão no tempo perfeito. O discípulo não pode perdoar ou reter pecados (1Tm 2:5), mas pela revelação profética e pelas Escrituras pode assegurar ao pecador que já foi perdoado ou condenado Por Deus (conforme At 5:4; At 8:23).

    20.24 Dídimo, i.e., gêmeo (11.16). Tomé era homem moderno, cientista e bem consciente da possibilidade de ser enganado por uma visão ou alucinação. Para ele a ressurreição precisava ser confirmada pelos sentidos.

    20.26 Pôs-se no meio. Mesmo depois da ascensão, a presença espiritual de Cristo se espera na reunião dos crentes (1Co 16:22; Ap 1:13; Ap 2:1; Ap 3:20).

    20.27 As marcas da cruz revelam quem Jesus realmente era (8.28).
    20.28,29 Deus meu! Estas palavras vão muito além da mera identificação de Cristo com o Mestre que Tomé seguira anteriormente. A fé de outras gerações partirá não da vista mas do testemunho dos discípulos.

    20.31 A finalidade do evangelho é dupla:
    1) intelectual, i.e., convencer o leitor que Jesus, Homem perfeito, é o Messias que cumpriu as promessas, e esperanças de Israel, e o Filho de Deus que cumpriu o destino da humanidade;
    2) espiritual, compartilhar por essa fé a vida eterna pelo Seu nome.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de João Capítulo 20 do versículo 1 até o 31
    III. RESSURREIÇÃO E APARIÇÕES (20:1-31)
    v. 1. No primeiro dia da semana, bem cedo [...] Maria Madalena chegou ao túmulo: Cf. 19.25; Lc 23:56. i.e., no domingo de manhã, v. 2. Tiraram o Senhor. As mulheres ficaram com medo, visto que ladrões de corpos podiam estar em ação. A primeira pessoa do plural, em “[nós] sabemos”, lembra a narrativa sinóptica (conforme Mc 16:1-41; Mt 28:1-40; Lc

    24:1-12), em que ficamos sabendo que diversas visitantes mulheres foram ao sepulcro. v. 4. o outro discípulo foi mais rápido que Pedro: Conforme o v. 2; 13 23:19-26; 21.20. Isso é um toque natural, mostrando como é vívida a lembrança do discípulo amado, provavelmente o mais jovem dos dois. v. 6. Simão Pedro [...] entrou no sepulcro: Aquela impulsividade que marcou Simão ao longo dos anos do ministério de Jesus ainda está aí. E o que ele viu (conforme versículo seguinte) parece descrever o que as faixas de sepultamento pareceriam se Jesus tivesse deixado o túmulo sem revolvê-las. v. 8. Depois o outro discípulo [...] viu e creu: A aparência das faixas foi suficiente para ele. Mas ele precisava desse tanto de evidência, pois até então nenhum dos dois homens entendia as Escrituras com relação à ressurreição (conforme Sl 16:10; At 2:2932), que a mesma necessidade divina que determinou a morte de Jesus também determinava sua ressurreição dos mortos, v. 10. Evidentemente a fé no discípulo amado foi suficiente para despertar a fé em Pedro, de forma que ambos deixaram o sepulcro.

    Maria, no entanto, tinha seguido os outros para o sepulcro e agora chegou, esperando do lado de fora e chorando (v. 11). v. 16. Maria\ Ouvir o seu nome foi suficiente para ela saber quem era que estava falando. Era a mesma voz poderosa que tinha levantado essa mulher anteriormente da sua vida possuída por demônios (Lc 8:2). Então, voltando-se para ele, Maria exclamou em aramako: “Rabônil”: Há evidências, especialmente com base na consideração de um possível pano de fundo aramaico do evangelho, que voltando-se aqui significa “reconheceu”; isso tem apoio no Sinaítico Siríaco e é sugerido também por M. Black. (O aramaico é uma língua próxima do hebraico, que usa a mesma escrita; conforme “Linguagem do Antigo Testamento”, NBD.) v. 17. Não me segure-, O “Não me toque” da VA é fraco. A atitude expressa na emoção de Maria seria tal que impediria Jesus, se não de entrar na sua glória, ao menos de transmitir aquela manifestação vital de que tinha falado aos seus discípulos (cf. 14.15ss). Mas Jesus diz: Estou voltando. A aparição de Jesus a Maria agora é para assegurar a ela que ele está voltando para o Pai. João não apresenta a ascensão como um evento físico que aconteceu depois do intervalo de quarenta dias desde a ressurreição, mas como algo que já estava acontecendo. Em João, a morte de Cristo é sua exaltação — seu “ser levantado”. Nunca antes Jesus falou de meus irmãos-, mas, mesmo agora, ele distingue sua filiação da filiação deles ao dizer: meu Deus e Deus de vocês.

    v. 19. medo dos judeus-. Cada uma das aparições pós-ressurreição de Jesus cumpriu um propósito especial. Para Pedro e o discípulo amado, foi a proclamação da vitória; para Maria, foi a satisfação do amor; agora, para o restante dos discípulos, é o acalmar dos medos, v. 20. mostrou-lhes as mãos e o lado: Não tinha havido nenhuma substituição; ele era o mesmo Jesus. Como ele podia passar por portas trancadas é um mistério para nós, embora à luz do que é conhecido acerca da natureza da matéria, esse tipo de fenômeno “desnaturai” de forma alguma é tão inconcebível como já foi no passado, v. 22. Recebam o Espírito Santo: O sopro de Deus é uma metáfora regular nas Escrituras para se referir ao Espírito Santo (conforme Gn 2:7; Ez 37:9,10). A primeira efusão do sopro de Deus fez do homem um ser vivente. Aqui o sopro do Cristo ressurreto transforma os medrosos discípulos em novos homens. Não há razão para supor que o Espírito Santo não tenha sido completamente transmitido nesse momento. Uma comparação com o relato de Lucas (conforme Lc 24:33) sugere que, além dos dez discípulos, havia outras pessoas presentes aqui. O que é descrito mais tarde em Atos (conforme At 2:1-4) foi um derramamento do Espírito compreendido especialmente à luz do ministério internacional dos apóstolos no dia de Pentecoste. Que eles foram vivificados aqui, está além de qualquer dúvida. (Mas v. H. B. Swete, The Holy Spirit in the NT [London, 1909], p. 164-8.) v. 23. Se perdoarem os pecados de alguém: Essas palavras, quando compreendidas corretamente, se referem aos discípulos como o primeiro núcleo da sociedade cheia do Espírito. Seu ministério no evangelho vai ser eficiente. Alguns serão perdoados; outros vão rejeitar sua mensagem e serão endurecidos. Se estamos inclinados a duvidar do poder da Igreja de cumprir tal responsabilidade, é porque sabemos (como sabiam os apóstolos) que o “espírito do mundo” ainda está ativo na vida dos membros. Mas quando a Igreja funciona como o verdadeiro Corpo de Cristo, ela pode fazer pronunciamentos acerca do pecado com a mesma segurança que Jesus quando deu essa ordem, 

    v. 25. Se eu não vir [...] não crerei: Tomé (conforme 11,6) de fato exigiu a evidência básica da ressurreição, i.e., a identidade daquele corpo que ele tinha conhecido antes de Jesus morrer, e com isso a evidência de continuidade. A apresentação daquela evidência aqui é, portanto, fundamental para a natureza cumulativa dos trechos da ressurreição, e Tomé não consegue se conter e clama: Senhor meu e Deus meu! (v. 28). Assim, ao discípulo que de forma mais firme exigiu evidência factual, foi dada a honra de fazer a primeira confissão de fé na plenitude da revelação resumida na ressurreição de Jesus Cristo, v. 29. Felizes os que não viram e creram'. Provavelmente estamos enganados se entendemos essas palavras como censura. Outros podem se considerar felizes (embora não mais felizes) por crerem com menos evidências palpáveis. O Senhor abarcou e aceitou todos os que tinham vindo à fé antes da sua morte sem qualquer dessas evidências convincentes de sua divindade, como também aqueles que depois creriam nele com base na evidência da Palavra escrita e falada. Mas a fé e a confiança de todos serão iguais em posição, v. 31. estes foram escritos para que vocês creiam-, Nossas autoridades textuais divergem entre o tempo aoristo (sugerindo o alvorecer da fé) e o presente (sugerindo persistência na fé). Nem todos os fatos da vida de Jesus estão registrados. Os Evangelhos não são biografias. São Evangelhos, que, como escreve C. H. Dodd, “declaram a glória de Deus ao revelar o que ele fez”. Comentar esta última frase significaria reler ou re-expor o evangelho. Dar fundamento à fé e à posse da vida foi o objetivo do evangelista em todo o livro, que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus: Cristo não é restrito à concepção judaica do Messias, mas deve ser entendido no sentido de o Filho de Deus apresentado nesse evangelho como o que revela o Pai.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de João Capítulo 20 do versículo 1 até o 29

    Jo 20:1 inclui a ressurreição além do sofrimento e morte. O teste supremo das proclamações de Jesus de Nazaré estava por acontecer.


    Dúvidas

    Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas Howe
    Dúvidas - Comentários de João Capítulo 20 versículo 22
    Jo 20:22 - O Espírito Santo foi dado aos discípulos antes do Pentecostes?

    PROBLEMA: Em Atos, os apóstolos foram informados de que deveriam esperar até que recebessem o Espírito Santo, o que aconteceu no dia de Pentecostes (At 1:4-8; conforme At 2:1-2). Contudo, mesmo antes de sua ascensão, Jesus soprou sobre os seus discípulos e disse: "Recebei o Espírito Santo"(Jo 20:22). Foi então que eles receberam o Espírito Santo, e não nb dia de Pentecostes?

    SOLUÇÃO: Primeiro, a passagem de João é uma daquelas difíceis, que não possui outras paralelas, e não é fácil saber exatamente o seu significado. Como deve ser com toda passagem obscura, não devemos basear nela nenhum ensino importante.

    Segundo, alguns eruditos acreditam que o imperativo "recebei" tem a intenção de denotar um futuro "recebereis". Sendo assim, não há conflito algum.

    Terceiro, mesmo que Jesus estivesse dizendo que eles estariam recebendo o Espírito Santo naquele momento (em Jo 20:22), aparentemente havia um sentido diferente nesse recebimento. O Espírito estava sendo dado para que eles perdoassem os pecados (conforme v. 23). Mas depois o Espírito seria dado para capacitá-los com "poder", para serem "testemunhas" de Jesus "até os confins da terra" (At 1:8).

    Quarto, a promessa em João era de que o Espírito viria habitar neles (conforme Jo 14:16), não que os estivesse batizando (At 1:5; conforme 1Co 12:13), que é um ato diferente do Espírito Santo. Nesse sentido, então não há conflito algum entre as duas passagens, já que elas falam de diferentes atividades do Espírito, que os discípulos receberam em tempos diferentes.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de João Capítulo 20 do versículo 1 até o 31
    b) A ressurreição (Jo 20:1-43; Mc 16:1-41; Lc 24:1-42. As aparições de Jesus ressurreto são concentradas em Jerusalém. O evangelista seleciona algumas cenas que oferecem um palco mais apropriado para essas manifestações. As cenas são episódicas em forma.

    1. O SEPULCRO VAZIO (Jo 20:1-43) -O trabalho de embalsamento é suspenso durante o sábado, de modo que Maria Madalena chega ao sepulcro no primeiro dia da semana, na primeira páscoa cristã, e descobre a pedra removida da entrada. Conclui que o corpo foi retirado dali. É possível que ela tenha sido acompanhada por outras mulheres, e que se afastou delas mais tarde. Apressa-se por dar informações a Pedro e ao discípulo amado, que vêm correndo ao sepulcro. Os pormenores citados na narrativa sugerem as reminiscências de uma testemunha ocular. Quando Pedro entra no sepulcro, encontra os lençóis ainda conservando sua forma, devido aos bálsamos, mas o lenço usado com turbante na cabeça de Cristo deixado como invólucro, cuidadosamente dobrado e posto ao lado. João também entra e compreende que Jesus já ressuscitou. Nenhum ladrão teria deixado os lençóis naquele estado. O prodígio máximo já ocorreu.

    >Jo 20:11

    2. JESUS APARECE A MARIA MADALENA (Jo 20:11-43) -Maria volta ao sepulcro e permanece ali, chorando. Dois anjos se sentam onde o corpo jazia e perguntam-lhe: por que choras? Ela dá suas razões (13). Fala de maneira semelhante a outro que pensa ser o jardineiro. Ouvindo a menção do seu nome, ela reconhece o Senhor (16). Toca os Seus pés, mas o Senhor não permite nenhum outro contato. Não me detenhas (17). O original grego significa "não me toques mais". O Senhor explica a proibição no fato de Ele não ter subido ao Pai. Maria Madalena deve preparar-se para aquele evento e deixar de desejar uma aproximação apenas física com o Mestre. Com isto, Ele a encarrega com a responsabilidade de declarar aos discípulos Sua próxima glorificação, a qual será o penhor da dos Seus discípulos também. Quando Cristo convida aos onze que O toquem (Lc 24:39) o original grego usa outro verbo, que significa "apalpar" mais do que "apegar". O motivo para tocar Cristo nos dois casos é bem diferente.

    >Jo 20:19

    3. APARIÇÃO AOS DISCÍPULOS (Jo 20:19-43) -Os discípulos escondem-se em Jerusalém. O Senhor vem ao seu encontro, traspassando portas fechadas e se apresenta no meio deles, saudando-os com palavras de paz (19). Não era fantasma. Possuía o que Paulo chama de "um corpo glorificado" (1Co 15:44). O relato é contado de tal maneira que o leitor reconhece o acontecimento como cumprimento das promessas de Jesus, feitas nos seus últimos discursos. Ele proporciona a prometida paz (Jo 14:27) e torna realidade o gozo perfeito (Jo 15:11). Envia-os para sua missão mundial e sopra sobre eles o Espírito Santo. O ato antecipa a descida real do Espírito no dia de Pentecostes. Se de alguns perdoardes o pecado... (23). Os comentaristas discordam se esta comissão se aplica somente aos discípulos ou a outros, também. Jesus confere-lhes o poder de perdoar ou de reter os pecados. Em virtude da sua íntima comunhão com Cristo, eles têm autoridade de agir em Seu nome; tornaram-se veículos do perdão divino e agentes ou da remissão, ou da retenção, do pecado. Este poder que lhes foi outorgado consiste em proclamar, com autoridade, o perdão mediante a morte vicária de Cristo. A autoridade de Cristo lhes é concedida pelo Espírito que mora neles. Esta autoridade não se limita aos ministros consagrados da Igreja mas abrange toda a Igreja, que deriva sua autoridade do Espírito que vive nela e dos ensinos do Cabeça da Igreja.

    >Jo 20:24

    4. JESUS APARECE A TOMÉ (Jo 20:24-43) -Jesus aparece outra vez aos seus discípulos e os saúda com Sua paz. Nesta ocasião, Tomé está presente. Este já anunciou que recusa crer na ressurreição sem ver o sinal dos cravos e da lança nas mãos e lado de Jesus. Jesus se manifesta, revelando os sinais da Sua paixão e convida Tomé que ponha o dedo nas Suas mãos e a mão no Seu lado. Desta feita, Tomé confessa com ardor sua fé, fazendo sua nobre declaração: Senhor meu e Deus meu! (28). A expressão não é dirigida ao Pai, como afirmam os unitarianos. Ao contrário, é a confissão de fé na divindade de Cristo, da parte de um cético famoso. A narrativa focaliza esta magnífica confissão e, em prosseguimento, anuncia a fé que nem precisa das evidências tangíveis da paixão. Jesus declara que a evidência registrada pelos sentidos é inadequada para sustentar fé: Bem-aventurados os que não viram e creram (29). O evangelista remata, declarando qual o propósito que inspira a obra (31), a saber, o de trazer o leitor, embora entre aqueles que "não o viram", à fé em Cristo. É vão o estudo deste Evangelho que não leve o leitor à fé na divindade de Cristo e à aceitação da vida eterna.


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de João Capítulo 20 do versículo 1 até o 31

    Poder de Cristo sobre a morte foi manifestado na Sua Ressurreição

    Ora, no primeiro dia da semana, Maria Madalena foi cedo para o túmulo, enquanto ainda estava escuro, e viu a pedra já retirado do túmulo. Então, ela correu e foi ter com Simão Pedro e ao outro discípulo a quem Jesus amava, e disse-lhes: «Levaram o Senhor do sepulcro, e não sabemos onde o puseram." Então Pedro eo outro discípulo saíram, e eles estavam indo para o túmulo. Os dois foram correndo juntos; mas o outro discípulo correu à frente mais rápido do que Pedro e chegou primeiro ao sepulcro; e, abaixando-se, viu os panos de linho ali; mas ele não ir E assim Simão Pedro também veio, o seguia, e entrou no túmulo.; e viu os panos de linho ali, ea toalha de rosto que tinha sido sobre a sua cabeça, não estava com os panos de linho, mas enrolado num lugar à parte. Então o outro discípulo, que chegara primeiro ao sepulcro, em seguida, também entrou, e viu e creu. Porque ainda não entendiam a Escritura, que era necessário que ressuscitasse dos mortos. Então os discípulos partiram novamente para suas próprias casas. (20: 1-10)

    A manifestação definitiva do poder de Cristo sobre a morte, e, portanto, a prova de sua divindade era a Sua ressurreição. É, também, foi o cumprimento da profecia do Antigo Testamento Falando profeticamente do Messias, Davi escreveu: "Você não vai a minha alma no Seol, nem permitirás que o teu Santo veja corrupção." (Sl 16:10; conforme Atos 2:25-28; At 13:35).

    O primeiro dia da semana, domingo, para sempre depois de ser os crentes dia reservado para comemorar a ressurreição maravilhosa de seu Senhor (At 20:7), e nessa primeira manhã do dia do Senhor, Maria Madalena chegou cedo ao túmulo. Os recordes Evangelhos Sinópticos várias mulheres que foram ao sepulcro naquela manhã (Mt 28:1; Marcos 16:5-7; Lucas 24:4-7). Ela então voltou sozinho para o túmulo, viu os anjos, e se encontrou com o Senhor ressuscitado (ver a exposição de 20: 11-18, no capítulo 33 do presente volume).

    Apesar de serem inicialmente cético dos relatórios das outras mulheres do túmulo vazio (Lc 24:11) Maria e, eventualmente, Pedro eo outro discípulo (João, que, caracteristicamente, não revelou o nome próprio) foi ... para o túmulo. Os dois começaram fora correndo juntos, mas . o outro discípulo correu mais rápido à frente do que Pedro e chegou primeiro ao sepulcro João parado do lado de fora, e, abaixando-se, viu os panos de linho ali; mas ele não entrou. O medo, ou do desconhecido, ou que algo terrível tinha acontecido com o corpo do Senhor, como Maria temido, o impediu de entrar. Simão Pedro, no entanto, não tinha tais temores. Impetuoso como sempre, ele veio, na sequência de João, e prontamente entrou no túmulo.

    O que ele viu foi surpreendente. Jesus 'corpo estava longe de ser visto, mas os panos de linho em que Ele havia sido enterrado estavam ali. Ao contrário de Lázaro, que precisou de ajuda para sair de seus graves roupas depois de sua ressurreição (11:44), o corpo de Jesus ressurreição glorificado simplesmente passou pelas panos de linho, uma vez que em breve iria passar por uma parede para entrar em uma sala trancada (20:19, 26). Mesmo o facecloth que tinha sido na cabeça, foi não estava com os panos de linho, mas enrolado num lugar à parte. Isso aparentemente menor detalhe mostra que o túmulo foi deixado em um estado ordenado arrumado. Em contraste, os ladrões de túmulos dificilmente teria tido tempo para enrolar a toalha de rosto, e na sua pressa eles teriam dispersado as roupas graves em todo o túmulo. O mais provável, ainda assim, eles não teriam removido-los a todos, uma vez que teria sido mais fácil para transportar o corpo se ele ainda estivesse envolvido. Nem os ladrões provavelmente não deixaram os invólucros, contendo especiarias caros, por trás. A presença das roupas graves também mostra que a história os líderes judeus inventada, que os discípulos roubaram o corpo de Cristo (Mat. 28: 11-15), é falsa. Se tivessem roubado o corpo, por que os discípulos desonrar-lo arrancando as roupas da sepultura e especiarias que cobriam-lo?

    João , em seguida, também entrou no sepulcro, e viu e creu que Jesus tinha realmente ressuscitado. A tumba vazia, as roupas da sepultura não perturbadas, eo facecloth perfeitamente enrolado foram suficientes para João-mesmo que ele e Pedro não entendeu a Escritura, que era necessário que ressuscitasse dos mortos (conforme Sl 16:10). Se Pedro também acreditava neste momento não está claro, no entanto Lc 24:12 pode sugerir que ele não o fez (a frase "maravilhado com o que tinha acontecido" [ NVI ] também poderia ser traduzido, "perguntando o que tinha acontecido"). Seja na crença ou perplexidade, os discípulos partiram novamente para suas próprias casas.

    O palco estava montado para as aparições do Senhor ressuscitado, o que apagará todos os dúvida se a ressurreição tinha acontecido. É a primeira dessas aparições, a Maria Madalena, que a narrativa de João vira-se agora.

    74. O Cristo Ressuscitado (João 20:11-31)

    Maria, porém, estava em pé do lado de fora do túmulo chorando; e assim, enquanto ela chorava, ela inclinou-se e olhou para dentro do túmulo; e viu dois anjos vestidos de branco sentados, um à cabeceira e outro aos pés, onde o corpo de Jesus tinha sido deitado. E eles disseram-lhe: "Mulher, por que choras?" Ela disse-lhes: "Porque levaram o meu Senhor, e eu não sei onde o puseram." Quando ela disse isso, ela se virou e viu Jesus, de pé, e não sabia que era Jesus. Jesus disse-lhe: "Mulher, por que choras? A quem procuras?" Julgando que fosse o jardineiro, ela disse-lhe: "Senhor, se tu o levaste, dize-me onde o puseste, e eu o levarei." Jesus lhe disse: "Maria!" Ela virou-se e disse-lhe em hebraico: "Raboni!" (O que significa, Professor). Jesus disse-lhe: "Pare agarrado a mim, pois eu ainda não subi para o Pai; '. Subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus", mas vai a meus irmãos e diz-lhes: " Maria Madalena foi, anunciando aos discípulos: "Eu vi o Senhor", e que Ele tinha dito essas coisas para ela. Então, quando já era noite, naquele dia, o primeiro dia da semana, e quando as portas foram fechadas onde os discípulos, com medo dos judeus, veio Jesus, pôs-se no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja convosco . " E, havendo dito isto, mostrou-lhes as duas mãos eo lado. Os discípulos, em seguida, se alegraram por verem o Senhor. Então Jesus disse-lhes de novo: "A paz esteja convosco; assim como o Pai me enviou, eu também vos envio". E, havendo dito isto, soprou sobre eles e disse-lhes: "Recebei o Espírito Santo a quem perdoardes os pecados, ser seus pecados foram perdoados;. Se você reter os pecados, ser-lhes, foram mantidos. " Ora, Tomé, um dos doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus. Então os outros discípulos estavam dizendo-lhe: "Vimos o Senhor!" Mas ele lhes disse: "Se eu não vir nas suas mãos a marca dos pregos, e não meter o dedo no lugar dos cravos, e coloquei minha mão no seu lado, não acreditarei". Após oito dias Seus discípulos estavam novamente dentro, e Tomé com eles. Jesus veio, estando as portas fechadas, pôs-se no meio deles e disse: "A paz esteja convosco". Depois disse a Tomé: "Põe aqui com o dedo, e vê as minhas mãos; e chega a tua mão e põe-na no Meu lado;. E não sejas incrédulo, mas crente" Tomé respondeu, e disse-lhe: "Meu Senhor e meu Deus!"Jesus disse-lhe: "Porque me viste, você acredita? Bem-aventurados os que não viram e creram." Portanto, muitos outros sinais de Jesus também realizada na presença dos discípulos, que não estão escritos neste livro; mas estes foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus; e para que, crendo, tenhais vida em seu nome. (20: 11-31)

    A ressurreição do Senhor Jesus Cristo era a afirmação divina de Sua expiação realizada na cruz. Quando Deus ressuscitou Jesus dentre os mortos, ele declarou que foi propiciado pelo sacrifício de Jesus, e tinha o aceitou como pagamento integral pelos pecados de Seu povo, satisfazendo completamente as demandas de sua santa justiça. Jesus era, Paulo escreveu: "entregue por causa das nossas transgressões, e ressuscitou para nossa justificação" (Rm 4:25). A ressurreição também demonstrou que, onde o pecado é expiado, a morte é conquistado e vida eterna é dada.

    É impossível acreditar no Jesus da Bíblia sem acreditar que Ele ressuscitou corporalmente dentre os mortos. Para rejeitar a Sua ressurreição é inventar um outro Jesus, um pseudo-Cristo da imaginação descrente (2Co 11:4.)

    Em outra ocasião,

    Os judeus ... disse-lhe: "Que sinal Você nos mostra como a sua autoridade para fazer essas coisas? [Sua purificação do templo]" Jesus lhes respondeu: "Destruí este templo, e em três dias eu o levantarei . "Os judeus, em seguida, disse: "Demorou 46 anos para construir este templo, e tu o levantarás em três dias?" Mas ele falava do templo do seu corpo. Então, quando ele foi ressuscitado dentre os mortos, os seus discípulos lembraram-se de que Ele disse isso; e creram na Escritura e na palavra que Jesus tinha dito. (João 2:18-22)

    Portanto, para negar a ressurreição de Cristo é fazer dele um mentiroso.
    Além disso, uma vez que a ressurreição é essencial para o evangelho e salvação cristã, negando que Cristo ressuscitou dos mortos presta qualquer crença professada nEle sem sentido e absurdo. Para o Corinthians, que está sendo seduzida pelas mentiras malditos de-negando ressurreição falsos mestres, Paulo escreveu:

    Se Cristo não ressuscitou, a nossa pregação é vã a vossa fé também é vã .... Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou; E, se Cristo não ressuscitou, a vossa fé é inútil; você ainda estais nos vossos pecados. Em seguida, também os que dormiram em Cristo estão perdidos. Se a nossa esperança em Cristo só nesta vida, somos de todos os homens os mais dignos de lástima. (1Co 15:14). Seu comandante relatou a Pilatos que Jesus estava morto (Marcos 15:44-45). Obviamente, o centurião teria feito certo desse fato antes de fazer seu relatório ao governador. Além disso, o golpe de lança para o lado de Jesus que trouxe sangue e água mostrou claramente que ele estava morto (veja a discussão sobre 19:34 no capítulo anterior deste volume).

    A teoria do desmaio também não explica como Jesus, enfraquecido pela flagelação brutal ele recebeu e punir os efeitos de ser crucificado, poderia ter sobrevivido por três dias sem comida, água e cuidados médicos. Também não explica como um homem em tal estado de fraqueza poderia ter se libertado das roupas da sepultura em que seu corpo foi envolto (algo Lázaro era incapaz de fazer, Jo 11:44), mudou-se a pesada pedra que selou o túmulo, overpowered o destacamento guarda romana, e andou vários quilômetros de Emaús nos pés unha-perfurada. O mais importante de tudo, a teoria do desmaio não posso explicar como tal indivíduo meio morto, precisando desesperAdãoente de triagem, poderia ter persuadido os discípulos que Ele era o Senhor ressuscitado, vencedor da morte e sepultura. Essa teoria também blasfemar Jesus, fazendo-o em um enganador e uma fraude, que é de rejeitar o testemunho do Pai e da Escritura que Ele viveu uma vida sem pecado (Lc 1:35; Lc 3:22; Jo 8:46; Jo 14:30 ; Jo 15:10; 2Co 5:212Co 5:21;.. He 4:15; He 7:26; 1Pe 2:221Pe 2:22).

    Não menos rebuscado é a teoria da alucinação. Seus defensores argumentam que os seguidores de Jesus, abatidos pela dor e tristeza, queria desesperAdãoente por Ele para ser ressuscitado que eles tinham alucinações de vê-lo vivo. Alucinações são, experiências individuais privados. Jesus, no entanto, apareceu a vários indivíduos e grupos em pelo menos dez ocasiões diferentes, incluindo mais de cinco centenas de pessoas ao mesmo tempo (1Co 15:6). Essa teoria também não consegue explicar por que, em pelo menos três ocasiões as pessoas supostamente ter alucinações de Jesus não o reconheceram (13 42:24-31'>Lucas 24:13-31; Jo 20:15; Jo 21:4), apontam um cardume de peixes (Jo 21:6). E enquanto ela pretende explicar aparições da ressurreição de Cristo, ele não consegue explicar o túmulo vazio eo corpo desaparecido.

    Outra liberal acadêmica, Kirsopp Lake, argumentou que as mulheres erroneamente foram ao túmulo errado (mesmo que dois deles tinham visto Jesus ser enterrado, Mc 15:47). Encontrá-lo vazio, eles erroneamente do princípio de que Jesus tinha ressuscitado dos mortos. Mas isso significa que Pedro e João também deve ter ido ao túmulo errado. E, certamente, José de Arimatéia e Nicodemos, que enterrou Jesus, sabia que o túmulo que tinha colocado seu corpo. Obviamente os líderes judeus também sabia que o túmulo era o caminho certo, uma vez que havia selado e postou uma guarda romana fora dela. Por que alguém não simplesmente ir para o túmulo direita e produzir o corpo de Jesus?

    Ainda outros pseudoscholars argumentam que o túmulo estava vazio porque Jesus nunca foi enterrado nela. Em vez disso, eles postulam, Seu corpo foi descido da cruz e jogados em uma vala criminoso comum. Esta teoria não explica por que os Evangelhos dizem que Jesus foi enterrado no túmulo de José de Arimatéia, e porque a história registra nenhuma outra história do enterro. Nem poderiam os discípulos inventaram a história de que um membro do Sinédrio havia enterrado Jesus, se de fato ele não tinha; José teria prontamente desmentida-lo. E os discípulos, começou a proclamar que Jesus tinha ressuscitado dos mortos, por que quem quer que tivesse descartado Seu corpo simplesmente não recuperá-lo?

    A negação mais antiga da ressurreição de Cristo foi inventada pelas autoridades judaicas. Como Mateus 28:11-15 registros, alegaram que os discípulos roubaram o corpo de Jesus do túmulo. Deve notar-se em primeiro lugar que o seu pedido é uma admissão tácita de que o túmulo estava vazio, e que não sabia onde estava o corpo. William Lane Craig escreve:

    O ponto é que os judeus não respondeu à pregação da ressurreição, apontando para o túmulo de Jesus ou exporem o cadáver, mas se enredaram em uma série sem esperança de absurdos, tentando explicar seu túmulo vazio. O fato de que os inimigos do cristianismo se sentiu obrigado a explicar o túmulo vazio pela hipótese de roubo não só mostra que o túmulo era conhecido (confirmação da história do sepultamento), mas que estava vazia .... O fato de que a polêmica judaica nunca negou que o túmulo de Jesus estava vazio, mas apenas tentou explicá-la é uma evidência convincente de que o túmulo estava vazio, na verdade. ("A historicidade do sepulcro vazio de Jesus," http://www.leaderu.com/offices/billcraig/ docs / tomb2.html; acessado em 11 de outubro de 2007)

    Apesar de sua antiguidade, esta teoria tarifas não melhor do que as outras tentativas de explicar a ressurreição. Em primeiro lugar, uma vez que os discípulos não estavam esperando Cristo para ressuscitar dentre os mortos (Jo 20:9), por que ter falsificado sua ressurreição? Além disso, eles tinham fugido quando Jesus foi preso (Mt 26:56.); seu líder, Pedro, negou-Lo, e eles tinham se escondido por medo das autoridades judaicas (Jo 20:19). Para ter assumido um destacamento guarda romana e cometeu o grave crime de roubar um túmulo teria exigido muito mais coragem do que esta desmoralizada, a dúvida cheia, grupo temível possuía. É difícil ver como os discípulos, se eles roubaram o corpo de Jesus e fabricou a história de Sua ressurreição, beneficiado com isso. Para assumir teriam perseguição voluntariamente suportou e sofreu o martírio (como a maioria deles fez) para o que eles sabiam ser uma mentira é ridículo.

    Se os discípulos não roubar o corpo, então, talvez, alguns argumentam, os romanos, judeus ou ladrões de túmulos desconhecidos fez. Mas os romanos não teria tido qualquer motivo concebível para tirar o corpo de Cristo; Pilatos não teria corria o risco de antagonizar os judeus ao fazê-lo. Nem os judeus tomaram o corpo; a última coisa que queria era alimentar a especulação de que Jesus tinha ressuscitado dos mortos (conforme Mt 27:1), a outras mulheres que estavam no túmulo (Mat. 28: 8-10), a dois discípulos na estrada de Emaús (13 42:24-32'>Lc 24:13-32), a Pedro (Lc 24:34), a dez dos onze apóstolos restantes, Tomé estar ausente (Lucas 24:36-43; João 20:19-25), a todos os onze apóstolos, com presente Tomé (João 20:26-31), a sete dos Apóstolos, na costa do Mar da Galiléia (João 21:1-25), a mais de quinhentos discípulos, provavelmente em uma montanha na Galiléia (1Co 15:7). Além disso, o Cristo ressuscitado mais tarde apareceu a Saulo de Tarso na estrada de Damasco (Atos 9:1-9), e diversas ocasiões subsequentes (At 18:9; At 23:11).

    É importante notar que todas as aparições pós-ressurreição do Senhor fosse para os crentes (exceto Paulo, que ainda não era um crente quando ele lhe apareceu pela primeira vez). Seu método normal de alcançar o perdido não é através de realizar milagres espetaculares, como pessoalmente, aparecendo-lhes, mas através do testemunho da Sua igreja no poder do Espírito Santo (Mat. 28: 19-20; At 1:8).

    Fora de todos aparições pós-ressurreição de Cristo, João selecionados três que dão visão especial para a pessoa de Jesus Cristo: a Maria Madalena, para os dez apóstolos (sem Tomé), e para todos os onze apóstolos (especificamente para Tomé).

    Aparência de Cristo com Maria Madalena

    Maria, porém, estava em pé do lado de fora do túmulo chorando; e assim, enquanto ela chorava, ela inclinou-se e olhou para dentro do túmulo; e viu dois anjos vestidos de branco sentados, um à cabeceira e outro aos pés, onde o corpo de Jesus tinha sido deitado. E eles disseram-lhe: "Mulher, por que choras?" Ela disse-lhes: "Porque levaram o meu Senhor, e eu não sei onde o puseram." Quando ela disse isso, ela se virou e viu Jesus, de pé, e não sabia que era Jesus. Jesus disse-lhe: "Mulher, por que choras? A quem procuras?" Julgando que fosse o jardineiro, ela disse-lhe: "Senhor, se tu o levaste, dize-me onde o puseste, e eu o levarei." Jesus lhe disse: "Maria!" Ela virou-se e disse-lhe em hebraico: "Raboni!" (O que significa, Professor). Jesus disse-lhe: "Pare agarrado a mim, pois eu ainda não subi para o Pai; '. Subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus", mas vai a meus irmãos e diz-lhes: " Maria Madalena foi, anunciando aos discípulos: "Eu vi o Senhor", e que Ele tinha dito essas coisas para ela. (20: 11-18)

    A aparência do Senhor a Maria, a mulher da aldeia de Magdala, na margem ocidental do Mar da Galiléia, perto de Tiberias, simboliza o Seu amor especial e fidelidade a todos os crentes, não importa quão aparentemente insignificante que possa ser. Maria não era uma figura proeminente nos relatos evangélicos; antes da crucificação, ela apareceu apenas como um nome na lista de mulheres que viajavam com Jesus e os apóstolos (Lc 8:2).

    Depois de Pedro e João esquerda (20:10), Maria retornou e estava do lado de fora do túmulo. Como observado na discussão Dt 20:1), viu dois anjos vestidos de branco sentados, um à cabeceira e outro aos pés, onde o corpo de Jesus estava mentindo. Ela não podia reconhecê-los como anjos, uma vez que tinha assumido a forma humana (Mc 16:5).

    Repetindo a pergunta feita pelos anjos, Jesus disse-lhe: "Mulher, por que choras? seguida, acrescentou: "A quem você está procurando?" Refletindo sua confusão contínuo, ela, supondo ser ele o jardineiro, respondeu-lhe: " Senhor, se tu o levaste, dize-me onde o puseste, e eu o levarei. " Em sua devoção sincera, Maria simplesmente queria garantir que o corpo de Jesus tinha um bom enterro, mesmo que isso significasse Seu corpo se movendo sozinha.

    Com uma única palavra, Jesus abriu os olhos de Maria. Ele apenas falou o nome dela (conforme 10: 3-4,27), "Maria!" e num piscar de olhos toda a sua dúvida, confusão e tristeza desapareceu. Reconhecendo Jesus naquele momento, ela virou-se e disse-lhe em hebraico: "Raboni!" (O que significa, Professor). Raboni é uma forma reforçada de "Rabi", e foi usado como um título para expressar grande honra e reverência supremo (conforme Mc 10:51). Superados com uma profunda mistura de alegria e alívio, Maria caí a seus pés. Tal como as outras mulheres tinham feito (Mt 28:9; Ef 1:5.). Como resultado, Jesus "não se envergonha de lhes chamar irmãos" (He 2:11), e tornou-se "o primogênito entre muitos irmãos" (Rm 8:29). Refletindo essa nova relação, a mensagem do Senhor aos seus discípulos que se refere o meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus.

    Entusiasmada, Maria Madalena foi, anunciando aos discípulos: "Eu vi o Senhor", e que Ele tinha dito essas coisas para ela. Previsivelmente, eles responderam com a mesma dubiedade com que haviam recebido o testemunho das outras mulheres que tiveram estado na tumba. Lucas relata que considerou o relatório como "absurdo" e que "não iria acreditar neles" (24:11).

    Aparência de Cristo para Ten dos Discípulos

    Então, quando já era noite, naquele dia, o primeiro dia da semana, e quando as portas foram fechadas onde os discípulos, com medo dos judeus, veio Jesus, pôs-se no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja convosco . " E, havendo dito isto, mostrou-lhes as duas mãos eo lado. Os discípulos, em seguida, se alegraram por verem o Senhor. Então Jesus disse-lhes de novo: "A paz esteja convosco; assim como o Pai me enviou, eu também vos envio". E, havendo dito isto, soprou sobre eles e disse-lhes: "Recebei o Espírito Santo a quem perdoardes os pecados, ser seus pecados foram perdoados;. Se você reter os pecados, ser-lhes, foram mantidos. " (20: 19-23)

    A cena agora se desloca para a noite em que muito ressurreição domingo (para uma discussão do significado de o primeiro dia da semana, ver a exposição Dt 20:1; conforme Mt 14:26), uma vez que era a Sua obra na cruz que trouxe a paz entre Deus e Seu povo (Rm 5:1.). Para tranquilizá-los de que era realmente Ele, Jesus mostrou-lhes ambas as mãos eo lado. Lucas registra que Ele lhes disse: "Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e vede, pois um espírito não não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho "(Lc 24:39). Reconhecendo-o, por fim, os discípulos, em seguida, se alegraram por verem o Senhor -mas não antes que ele ofereceu uma prova conclusiva de que Ele não era um espírito comendo um pedaço de peixe assado (Lucas 24:41-43).

    Com os discípulos na última convencido de que Ele tinha ressuscitado dos mortos, o Senhor começou a dar-lhes instruções e prometer-lhes capacitação. Em uma pré-visualização da Grande Comissão que lhes daria mais tarde na Galileia (Mat. 28: 19-20), Jesus declarou aos seus discípulos, "como o Pai me enviou, eu também vos envio" (conforme 17:18). Tendo formalmente encomendou os discípulos, Cristo cerimonialmente habilitada -los como uma promessa do poder que eles eram, na verdade, para receber no dia de Pentecostes 40 dias mais tarde (Atos 2:1-4). Significando que a vinda realidade, soprou sobre eles e disse-lhes: "Recebei o Espírito Santo." Este foi um ato puramente simbólico e profético, que lembra as lições objetivas vivas freqüentemente empregadas pelos profetas do Antigo Testamento para ilustrar suas mensagens (conforme 13 1:24-13:9'>Jer 13 1:9; 19: 1-11.; Ez 4:1-4).. Em outras palavras, Cristo não fez por este sopro de ar, na verdade, e, literalmente, dar o Espírito em sua plenitude a eles; ao contrário, Ele declarou em uma figura visível o que lhes aconteceria no dia de Pentecostes.

    Ten do original Doze estavam presentes. Judas já estava morto por sua própria mão traiçoeira (Mt 27:5), com poderes (At 1:8) pelo Espírito Santo. Sob o antigo pacto, o ministério do Espírito Santo para santos individuais não era tão universalmente pessoal e proeminente. Ações de Jesus aqui indicado o derramamento do Espírito Santo que estava prestes a ocorrer, completando a transição entre os dois convênios.

    Os Evangelhos são claros de que até agora "o Espírito não foi ainda dado" (conforme Jo 7:39) significando que a nova era ainda não havia sido inaugurada. É igualmente claro que a nova obra aliança do Espírito Santo não chegou a iniciar até ao Pentecostes. Toda a Escritura afirma a cronologia. O próprio Jesus disse que o Espírito expressamente não seria dada até depois de Sua ascensão (Jo 16:17). Mas "Quando ele subiu às alturas ... Ele deu dons aos homens" (Ef 4:8.). O Espírito foi "derramado sobre nós do alto" (Is 32:15). De fato, no mesmo dia de sua ascensão, Jesus disse aos apóstolos paraesperar para que o Espírito veio sobre eles (At 1:8).

    Quando Jesus soprou sobre eles neste momento, no entanto, era uma ilustração poderosa, rica em significado, porque o Espírito Santo é representado em Ezequiel 37:9-14 como o sopro de Deus. Assim, o gesto foi uma afirmação enfática da divindade de Cristo, fazendo sua própria respiração emblemática do sopro de Deus. Foi também uma reminiscência da maneira como Deus em primeiro lugar "soprou em [Adão] narinas o fôlego da vida" (Gn 2:7). O simples ato de respirar sobre os discípulos era, portanto, um emblema significativo em vários níveis. Desde então, todo o cristão recebeu o Espírito Santo no momento da salvação (Rm 8:9). O que Cristo estava realmente dizendo é que qualquer cristão pode declarar que aqueles que verdadeiramente se arrepender e crer no evangelho terão seus pecados perdoados por Deus. Por outro lado, eles podem advertir que aqueles que rejeitam Jesus Cristo vai morrer em seus pecados (8.24; Hb 10:26-27.).

    Isso não era nova informação aos discípulos, já que o Senhor tinha falado palavras muito semelhantes muito antes em Cesaréia de Filipe: "Eu te darei as chaves do reino dos céus, e tudo o que ligardes na terra terá sido ligado no céu, e tudo o que desligares na terra terá sido desligado nos céus "(Mt 16:19).

    Aqui Jesus falou da autoridade delegada de crentes. Ele disse a Pedro, os Doze, e por extensão a todos os crentes, que tinham a autoridade para declarar que está vinculado no pecado e que está livre do pecado. Ele disse que os crentes têm as "chaves do reino", o reino da salvação, porque eles têm a verdade do evangelho que salva (Rm 1:16; 1 Cor. 1: 18-25.). Os cristãos podem declarar que um pecador é perdoado ou não perdoado com base em como pecador que responde ao evangelho da salvação.

    A autoridade da igreja para dizer a alguém que ele está perdoado ou que ele ainda está em pecado vem diretamente da Palavra de Deus. Em Mateus 18:15-20, o Senhor ensinou a Seus discípulos (e, por extensão, todos os crentes) que se um crente professo se recusa a virar a partir de seu pecado, mesmo depois de ser confrontado privada (vv 15-16.) E publicamente repreendidos (v. 17), então a igreja é ordenado a tratar o indivíduo como um incrédulo. Aqueles dentro da igreja tem tanto a autoridade quanto a obrigação de chamar o irmão pecador de volta ao arrependimento (vv. 18-20), e deixá-lo saber que por causa de sua flagrante desrespeito para com a Palavra de Deus, ele tem se consideram perdidas comunhão com o povo de Deus. A realidade é que ele pode não ser um filho de Deus em tudo (Jo 8:42; Jo 14:15; 2Co 13:52Co 13:5).

    Os crentes têm a autoridade para fazer isso, porque Deus lhes deu a Sua Palavra como o padrão supremo pelo qual julgar. Sua autoridade não vem do nada dentro deles; não se baseia em sua própria justiça pessoal, dons espirituais, ou a posição eclesiástica. Em vez disso, vem a autoridade da Palavra de Deus.
    Aquilo que as Escrituras afirmam, os cristãos podem dogmaticamente e, sem hesitar, afirmar; o que as Escrituras denunciar, os cristãos podem autoridade e assumidamente denunciar. Os crentes não decidir o que é certo ou errado, mas eles são a declarar com ousadia o que Deus claramente revelada em Sua Palavra. Porque as Escrituras apresentam o pecado como uma afronta a Deus, o Seu povo deve ser fiel a enfrentá-lo. Na medida em que o seu julgamento corresponde com as Escrituras, eles podem ter certeza de que se harmoniza com o julgamento de Deus no céu.

    Quando as pessoas rejeitam a mensagem salvífica do Evangelho, negando a pessoa e obra de Jesus Cristo, a igreja tem autoridade divina, baseada na Palavra revelada de Deus, para dizer-lhes que eles vão perecer no inferno se não se arrependerem (13 1:42-13:5'>Lucas 13:1 —5; conforme Jo 3:18; 1Co 16:221Co 16:22).. Por outro lado, quando as pessoas professam a fé em Cristo como seu Salvador e Senhor, a igreja pode-se afirmar que a profissão, se é genuíno, com base-confiança igual em passagens como Rm 10:9;. Ef 5:23), a Palavra de Cristo (Cl 3:16) é a autoridade suprema dentro da igreja. Quando os crentes agir e falar de acordo com a Sua Palavra, eles podem fazê-lo sabendo que Ele está em acordo com eles.

    Aparência de Cristo de Tomé

    Ora, Tomé, um dos doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus. Então os outros discípulos estavam dizendo-lhe: "Vimos o Senhor!" Mas ele lhes disse: "Se eu não vir nas suas mãos a marca dos pregos, e não meter o dedo no lugar dos cravos, e coloquei minha mão no seu lado, não acreditarei". Após oito dias Seus discípulos estavam novamente dentro, e Tomé com eles. Jesus veio, estando as portas fechadas, pôs-se no meio deles e disse: "A paz esteja convosco". Depois disse a Tomé: "Põe aqui com o dedo, e vê as minhas mãos; e chega a tua mão e põe-na no Meu lado;. E não sejas incrédulo, mas crente" Tomé respondeu, e disse-lhe: "Meu Senhor e meu Deus!" Jesus disse-lhe: "Porque me viste, você acredita? Bem-aventurados os que não viram e creram." Portanto, muitos outros sinais de Jesus também realizada na presença dos discípulos, que não estão escritos neste livro; mas estes foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus; e para que, crendo, tenhais vida em seu nome. (20: 24-31)

    Nem todos os apóstolos estiveram presentes na primeira aparição de Jesus. Tomé, um dos doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus. Tomé foi apelidado de Dídimo, ("gêmeo") pela razão óbvia de que ele tinha um irmão gêmeo (que não aparece nas Escrituras). Os Evangelhos Sinópticos mencioná-lo apenas nas listas dos doze apóstolos; os detalhes de seu personagem vem do Evangelho de João.

    Tomé foi o eterno pessimista. Como Bisonho nas Winnie O Pooh histórias, ele era uma pessoa melancólica, com uma habilidade fantástica para encontrar a nuvem escura em cada fresta de esperança.Tomé aparece pela primeira vez no Evangelho de João em conexão com a história da ressurreição de Lázaro. Aghast que Jesus planejava voltar para a vizinhança de Jerusalém, onde os judeus tinham recentemente tentou matá-lo (11: 8), Tomé exclamou fatalista, "Vamos nós também, para que possamos morrer com Ele" (v. 16) . Mas o pessimismo de Tomé não deve ser permitido para obscurecer a sua coragem; embora ele pensou que a situação era desesperadora, ele, no entanto, estava disposto a colocar sua vida em risco para o Senhor. Seu amor por Jesus foi tão forte que ele teria preferido morrer com Ele, em vez de ser separados de Deus.
    Tomé seguinte aparece no cenáculo. Jesus tinha acabado de anunciar sua partida iminente (14: 2-3), e lembrou os discípulos que sabia onde ele estava indo. Desolado que Jesus estava indo embora, Tomé prontamente o contradisse, dizendo desanimado: "Senhor, não sabemos para onde vais, como podemos saber o caminho?" (14: 5), sugerindo tal devoção que ele parecia pensar que seria melhor morrer com o seu Senhor que para tentar encontrá-lo mais tarde. Tal era seu amor por Cristo.
    É muito ruim que Tomé perdeu a aparência do Senhor. Por que ele não existe? Foi devido ao seu ser negativo, pessimista, mesmo melancolia? Será que ele estava em algum lugar de sentir pena de si mesmo, porque o seu pior medo se tornou realidade?
    Tomé pode ter se sentido sozinho, traído, abandonado. Suas esperanças podem ter sido esmagado. O que ele tinha amado tão grandemente tinha ido embora e seu coração estava irremediavelmente rasgada. Ele não pode ter sido em um modo de socialização. Talvez a ser sozinho parecia melhor. Ele não poderia estar em uma multidão, mesmo com seus amigos.
    Mas quando Tomé voltar de onde quer que ele tinha sido, os outros discípulos foram exuberantemente e ansiosamente dizendo-lhe: "Nós vimos o Senhor!" Mas ele não queria nada com ele. Tomé estava certo de que ele nunca iria ver Jesus novamente. Ele se recusou a colocar suas esperanças, apenas para tê-los correu mais uma vez, então ele anunciou com ceticismo, "Se eu não vir nas suas mãos a marca dos pregos, e não meter o dedo no lugar dos cravos, e coloquei minha mão em Seu lado, não acreditarei ". Foi essa observação que lhe rendeu o apelido de "São Tomé". Mas o histórico dos outros dez apóstolos não era melhor; eles também haviam zombado os relatórios iniciais da ressurreição (Marcos 16:10-13; Lucas 24:9-11) e não crer nas Escrituras, que predisseram-lo (20: 9; Lucas 24:25-26). O que fez Tomé diferente não era que sua dúvida foi maior, mas que sua tristeza era maior.

    Tomé logo seria retomado em sua oferta cético. Após oito dias os discípulos estavam novamente dentro, mas desta vez Tomé estava com eles. Mais uma vez, as portas foram fechadas, e uma vez mais que provado ser qualquer impedimento para o Senhor ressuscitado . Como tinha feito oito dias antes, Jesus veio em e ficou no meio deles. Ele imediatamente destacou Tomé. Sempre o simpático Sumo Sacerdote (He 4:15), Jesus delicAdãoente com amor, com compaixão disse a ele, "Reach aqui com o dedo, e vê as minhas mãos; e chega a tua mão e põe-na no Meu lado; e não ser incrédulo, mas crente. " O Senhor encontrou Tomé no ponto de sua fraqueza e dúvida, sem repreensão porque sabia erro de Tomé foi conectado ao seu profundo amor. Em compaixão paciente, Ele deu Tomé a prova empírica que ele havia exigido.

    Isso foi o suficiente para o que duvida; seu ceticismo melancolia dissolvido para sempre à luz da evidência irrefutável na pessoa de confrontá-lo. Oprimido, ele fez talvez a maior confissão de qualquer dos apóstolos, rivalizando apenas com a confissão de Pedro de Jesus como o Messias (Mt 16:16.), Exclamando: "Meu Senhor e meu Deus!" Significativamente, Jesus não corrigi-lo, mas aceitou a afirmação de Sua divindade de Tomé. De fato, Ele elogiou Tomé por sua fé, dizendo -lhe: "Porque me viste, você acredita?" Mas, olhando em frente para o momento em que a evidência tangível, físico Tomé tinha testemunhado já não estar disponível, o Senhor pronunciou as "abençoado ... que não viram e creram" (conforme 2Co 5:7). Aqueles que nunca vai ver a evidência física de subir, terá um maior grau de Cristo do Espírito Santo para capacitar a fé na ressurreição. Esta é a segunda beatitude neste evangelho (conforme 13:17). Blessed não apenas transmitir uma condição de felicidade, mas também declara o destinatário para ser aceito por Deus.

    Deve-se notar que as palavras do Senhor não indicam qualquer coisa defeituosa sobre a fé de Tomé.
    A fé de Tomé não são depreciados ... ", mas para o fato de que Tomé e os outros apóstolos viram o Cristo encarnado não teria havido nenhuma fé cristã em tudo Conforme 1:18, 50f .; 02:11;. 4:45; 6: 2; 09:37; 14: 7, 9; 19:35 "(. Barrett, p
    573) .... crentes mais tarde vir a fé através da palavra dos crentes anteriores (17:20). Bem-aventurados, então, são aqueles que não podem compartilhar "experiência de visão, mas que, em parte porque eles lêem de Tomé Tomé experiência, vir a partilhar a fé de Tomé. (DA Carson, O Evangelho Segundo João, O Pillar New Testament Commentary (Grand Rapids: Eerdmans, 1991), 660)

    A confissão de Tomé e resposta de Cristo são uma vantagem de montagem no mapa recapitulativo de João de sua meta e objetivo ao escrever seu evangelho: Portanto, muitos outros sinais Jesus também realizadas na presença dos discípulos, que não estão escritos neste livro (conforme 12: 37; 21:25). Aqueles que não tem e não vai ver o Senhor ressuscitado dependerá este evangelho escrito por João (assim como os outros três) para fornecer a palavra a respeito de Cristo, através da qual o Espírito pode dar-lhes a regeneração e fé (Rm 10:17) .

    E há muitos mais milagrosos sinais que Jesus fez para além dos milagres registrados nos capítulos 2:12 (e os outros Evangelhos), incluindo o maior sinal-da Sua ressurreição, mas elas não são necessárias porque o que foi escrito é suficiente. Esta declaração estabelece que este evangelho de João é sobre os sinais miraculosos que apontam para Jesus Cristo como Senhor e-para efeitos João expressa explicitamente na próxima declaração.

    Mas estes foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus; e para que, crendo, tenhais vida em seu nome. Como já foi dito, para expandir este versículo só precisa voltar através de todo o evangelho. Esta é a declaração sumária. Para acreditar que Jesus Cristo é Deus encarnado (1: 1,14), o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (1:29), e a ressurreição ea vida (11:
    25) é acreditar que a verdade que quando aceitou fornece perdão dos pecados e da vida eterna (3:16). O propósito de João é claramente evangelística. Mais uma vez, Carson apropriAdãoente unifica o pensamento:

    O propósito de João não é acadêmico. Ele escreve a fim de que homens e mulheres podem acreditar certa verdade proposicional, a verdade de que o Cristo, o Filho de Deus, é Jesus, o Jesus cujo retrato é desenhado neste Evangelho. Mas essa fé não é um fim em si mesmo. Ele é direcionado para o objetivo de, a salvação escatológica pessoal: . para que, crendo, tenhais vida em seu nome . Isso ainda é o propósito deste livro hoje, e no coração da missão cristã (v.21) ( João, 663. itálico no original.)


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de João Capítulo 20 do versículo 1 até o 31

    João 20

    O amor surpreendido — Jo 20:1-10

    Ninguém amou tanto a Jesus como Maria Madalena. Lucas nos diz que sete demônios saíram dela. Jesus fazia algo por Maria que nenhum outro pôde fazer e Maria jamais o esqueceu. A tradição sempre afirmou que Maria era uma pecadora empedernida a quem Jesus recuperou, perdoou e purificou.
    Henry Kingsley tem um poema muito belo sobre Maria Madalena.

    Madalena na porta de Miguel Atada ao madeiro;
    No espinheiro de José cantava o pássaro,

    'Deixa-a entrar. Deixa-a entrar.'

    'Viu as feridas?', disse Miguel,

    'Conheces teu pecado?'

    'Chegou a tarde, a tarde', cantou o pássaro,

    'Deixa-a entrar. Deixa-a entrar.'

    'Se, vi as feridas,

    E conheço meu pecado.'

    'Conhece-o bem, bem, bem', cantou o pássaro.

    'Deixa-a entrar. Deixa-a entrar.'

    'Não trazes ofertas', disse Miguel,

    'Só trazes pecados.'

    E o pássaro cantou,

    'Arrepende-se, arrepende-se, arrepende-se.'
    'Deixa-a entrar. Deixa-a entrar.'

    Quando cantou até dormir,

    E chegou a noite,

    Veio alguém e abriu a porta de Miguel,

    E entrou Madalena.

    Maria tinha pecado muito e amava muito: a única coisa que podia oferecer era amor.
    Na Palestina era costume visitar a tumba dos seres queridos durante os três dias posteriores a seu enterro. Criam que durante três dias o espírito da pessoa morta dava voltas e esperava perto do sepulcro e que só depois desse tempo ia embora porque o corpo se tornou irreconhecível pela decomposição. Os amigos de Jesus não podiam aproximar-se do sepulcro durante o sábado pois se viajassem nesse dia teriam desobedecido a Lei. O sábado corresponde a nosso sábado de maneira que Maria chegou pela primeira vez ao sepulcro no domingo. Chegou muito cedo. A palavra que se usa para dizer cedo éproi. Esse era o termo técnico para referir-se à última dos quatro vigílias nas quais se dividia a noite: a vigília que ia das três às seis da manhã, Ainda era escuro quando Maria se aproximou do lugar porque não podia tolerar permanecer longe.

    Quando chegou ao sepulcro se sentiu surpreendida e maravilhada. Na antiguidade não se fechavam os sepulcros com portas. Diante da entrada havia uma fenda sobre o solo e se fazia correr uma pedra que fazia as vezes de porta. Por outro lado, Mateus nos diz que as autoridades tinham selado a pedra para assegurar-se de que ninguém a moveria (Mt 27:66). Maria se sentiu esmagada ao ver que alguém tinha movido a pedra. Ela deve ter imaginado duas coisas. Pode ter pensado que os judeus levaram o corpo de Jesus: que, longe de estar satisfeitos havendo-o matado na cruz, estavam infligindo mais profanações a seu cadáver. Também devemos levar em conta que um dos rasgos mais lúgubres do crime na antiguidade era que havia seres indignos que se ocupavam de assaltar sepulcros. Maria pode ter pensado que alguém tinha violado a tumba tirando o corpo de Jesus.

    Tratava-se de uma situação que Maria se sentiu incapaz de enfrentar sozinha. De maneira que voltou para a cidade para buscar a Pedro e João. Maria é o maior exemplo do amor surpreendido. É o exemplo supremo de alguém que continuou amando e crendo apesar de sua incapacidade de compreender. E esses são o amor e a crença que encontram sua glória.

    O GRANDE DESCOBRIMENTO

    João 20:1-10 (continuação)

    Um dos elementos esclarecedores deste relato é que Pedro continuava sendo o líder reconhecido do grupo de apóstolos. Maria se dirigiu a ele. Apesar de sua negação, que já se devia ter difundido por toda parte, Pedro continuava sendo o líder. Estamos acostumados a falar da fraqueza e instabilidade de Pedro mas deve ter havido algo fora do comum em alguém que pôde enfrentar a seus companheiros depois dessa queda desastrosa na covardia. Deve ter tido algo especial esse homem a quem todos estavam dispostos a aceitar como líder inclusive depois de sua ação. A fraqueza de um momento não deve nos impedir de ver a força e a estatura moral de Pedro e o fato de que era um líder nato.
    De maneira que Maria foi buscar a Pedro e João e estes saíram imediatamente em direção ao sepulcro. Foram correndo e João deve ter sido mais jovem que Pedro pois viveu até fins de século, de maneira que ganhou nesta carreira frenética. Quando chegaram ao sepulcro, João olhou para dentro mas não deu mais um passo. Pedro, com sua impulsividade característica, não só olhou mas também entrou. Nesse momento. Pedro agora se sentia esmagado pelo sepulcro vazio. Logo, João começou a imaginar algumas coisas. Se alguém tirou o corpo de Jesus ou se entraram ladrões de sepulcros por que teriam que deixar os tecidos? E imediatamente algo mais lhe chamou a atenção: os tecidos não estavam desordenados: jaziam ainda em suas dobras, esse é o significado das palavras gregas, as roupas do corpo onde ele esteve: o sudário onde esteve a cabeça. O sentido da descrição aponta para o fato de que os tecidos não estavam postos como se alguém os tivesse tirado. Estavam dispostos com as dobras primitivas como se o corpo de Jesus se evaporou e os tivesse deixado ali. Tudo isto penetrou de repente na mente de João: deu-se conta do que tinha acontecido e creu. Não foi o que tinha lido nas Escrituras o que o convenceu de que Jesus tinha ressuscitado: convenceu-se pelo que viu com seus próprios olhos.

    É extraordinário o papel que desempenha o amor neste relato. Foi Maria, que amava tanto a Jesus, quem chegou em primeiro lugar ao sepulcro. João, o discípulo a quem Jesus amava e que amava a Jesus, foi o primeiro em crer na ressurreição. Essa sempre será a grande glória de João. Foi o primeiro em compreender e crer. O amor lhe deu olhos para ler os sinais e uma mente para compreender.
    Aqui temos a grande lei da vida. É certo que em qualquer tipo de trabalho não podemos interpretar por completo a mente de outra pessoa a menos que haja uma corrente de simpatia entre ambos. Ninguém pode falar, ensinar ou escrever com efetividade sobre a vida e a obra de outra pessoa por quem não sente nada. Alguém se dá conta imediatamente quando o diretor de uma orquestra sente simpatia pela obra do compositor cuja música dirige. O amor é o grande intérprete. O amor pode captar a verdade quando o intelecto permanece inseguro. O amor pode entender o sentido de algo sobre o qual a investigação não pode descobrir nada.
    Conta-se que em uma oportunidade um jovem artista levou a Dore um quadro de Jesus que pintor para que o mestre lhe desse sua opinião. Dore demorou para pronunciar-se mas por fim deu seu veredicto em uma só frase: "Você não o ama, do contrário o pintaria melhor".

    Não podemos entender a Jesus ou ajudar a outros a que o compreendam a menos que lhe entreguemos tanto nossos corações como nossas mentes.

    O GRANDE RECONHECIMENTO

    João 20:11-18

    Alguém disse que este relato é a cena de reconhecimento mais sublime de toda a literatura. A Maria pertence a glória de ter sido primeira a ver o Cristo Ressuscitado. Todo o relato está imbuído de sinais do amor de Maria. Tinha voltado ao sepulcro, levou a mensagem a Pedro e João e logo estes a devem ter deixado atrás em sua carreira rumo ao sepulcro. Quando Maria chegou, os outros dois já não deviam estar ali. De maneira que ficou chorando.
    Não há necessidade de buscar razões muito complicadas para entender por que Maria não reconheceu a Jesus. O fato muito singelo e emocionante é que ela não o podia ver através das lágrimas. Toda sua conversação com a pessoa a quem tomou pelo jardineiro manifesta seu amor. “Se tu o tiraste, dize-me onde o puseste”. Jamais mencionou o nome de Jesus; pensava que qualquer um saberia de quem estava falando. Sua mente estava tão ocupada com Jesus que não havia outra pessoa no mundo para ela. “Eu o levarei”. Como poderia fazer isso com seu força de mulher? Onde o ia levar? Nem sequer tinha pensado nestes problemas. Seu único desejo era chorar seu amor sobre o corpo morto de Jesus. Logo que respondeu à pessoa a quem confundiu com o jardineiro deve ter retornado ao sepulcro pois não podia tirar os olhos dele, de maneira que deu as costas a Jesus. Logo chegou a única palavra de Jesus, "Maria!" e sua resposta, "Mestre!" (Raboni não é mais que a forma aramaica de Rabino; não há nenhuma diferença entre as duas palavras).

    De modo que vemos que houve duas razões muito simples e, não obstante, muito profundas, pelas quais Maria não reconheceu a Jesus.

    1. Não o pôde reconhecer pelas lágrimas. Estas lhe cegavam os olhos de maneira tal que não podia ver. Quando perdemos um ser amado, alguém a quem queríamos, sempre há dor em nosso coração e lágrimas em nossos olhos, embora não as derramemos.

    Entretanto, há algo que sempre devemos ter em mente: nesse momento nossa dor é essencialmente egoísta. Pensamos em nossa solidão, nossa dor, nossa perda e desolação. Não podemos chorar por alguém que foi viver com Deus; não podemos chorar por alguém que depois da febre enlouquecedora da vida, dorme em paz. Choramos por nós mesmos. É natural e inevitável. Não obstante, jamais devemos permitir que nossas lágrimas nos ceguem à glória do céu e da vida eterna. Deve haver lágrimas mas através delas devemos vislumbrar a glória.

    1. Não pôde reconhecer a Jesus porque insistia em dirigir seu olhar na direção equivocada. Não podia tirar os olhos do sepulcro e dava as costas a Jesus. Isto também nos acontece com freqüência. Nesses momentos, nossos olhos estão fixos na terra fria do sepulcro. Mas devemos arrancar os olhos dali. Não é ali onde estão nossos seres queridos; aí estão seus corpos cansados mas o corpo não é a pessoa. A verdadeira pessoa está nos lugares celestiais em companhia de Jesus e na glória de Deus.

    Quando nos chega a dor não devemos permitir que as lágrimas ceguem nossos olhos e lhes impeçam de ver a glória. Tampouco devemos atar nossos olhos à tumba e nos esquecer do céu.

    Alan Walker no Everybody's Calvary (O calvário de todos) conta— nos que uma vez oficiou um funeral para gente que só o via como uma formalidade e que careciam tanto de fé como de relações cristãs. "Quando terminou o serviço, um jovem olhou para dentro da tumba e disse, com o coração destroçado, 'Adeus, papai'. Para os que não têm a esperança cristã, esse é o fim. Para nós, pelo contrário, nesse momento é 'Até logo!' e, literalmente significa 'Até que nos voltemos a encontrar'.

    COMPARTILHANDO AS BOAS NOVAS

    João 20:11-18 (continuação)

    Nesta passagem há uma dificuldade muito concreta. Quando termina a cena de reconhecimento pelo menos à primeira vista, Jesus diz a Maria: “Não me toques; porque ainda não subi ao Pai” (Jo 20:17, TB). Uns poucos versículos mais adiante o encontramos convidando a Tomé a tocá-lo (Jo 20:27). Em Lucas lemos que Jesus convida os discípulos aterrados: “Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e verificai, porque um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho” (Lc 24:39). No relato do Mateus lemos que “elas, aproximando-se, abraçaram-lhe os pés e o adoraram” (Mt 28:9). Inclusive a forma da afirmação de João é difícil. Faz Jesus dizer: "Não me toques, porque ainda não subi a meu Pai", para dizer que ele o podia tocar depois da ascensão. Não há uma explicação totalmente satisfatória desta frase.

    1. Tem sido dado um sentido espiritual. Foi sustentado que o único contato real com Jesus chega, em realidade, só depois de sua ascensão. Afirma-se que o que importa não é o contato físico de uma mão com a outra mas o contato que chega através da fé com o Senhor ressuscitado e vivo. O que interessa não é que se possa tocar um corpo mas sim um espírito se possa encontrar com outro. Sem dúvida isso é certo e muito valioso mas não parece ser o sentido desta passagem.
    2. Sugere-se que a versão grega é uma tradução errônea do original aramaico. Jesus, é obvio, falaria a aramaico, não o grego e o que nos dá João é uma tradução ao grego das palavras de Jesus. Sugere-se que o que Jesus disse foi: "Não me toques, mas antes de eu subir a meu Pai vai a meus irmãos e lhes diga..." Seria como se Jesus houvesse dito: "Não ocupe tanto tempo em me adorar na alegria de seu novo descobrimento. Vai e dá a boa nova aos outros discípulos." Pode ser que esta seja a explicação. No idioma grego o imperativo é um presente imperativo. O sentido estrito das palavras seria: "Deixa de me tocar". Pode ser que Jesus dissesse a Maria: "Não continue ficando comigo de maneira egoísta, pois dentro de pouco tempo voltarei a meu Pai. Quero me encontrar com meus discípulos tantas vezes quanto possível antes que isso ocorra. Vai dar-lhes a boa nova para não perder nem um momento do tempo que podemos estar juntos." Pode tratar-se de uma ordem a Maria de que solte a Jesus, que não se aferre a Ele sozinha mas sim vá dar as santas notícias a outros. Isso faria sentido e foi o que Maria fez.
    3. Há outra possibilidade. Nos outros três Evangelhos sempre se acentua o medo daqueles que reconheceram repentinamente a Jesus. Em Mt 28:10 as palavras de Jesus são: “Não temais!” Em Lc 24:5 se diz que estavam “possuídas de temor". Em Mc 16:8 o relato termina “porque estavam possuídas de medo" (TB). Tal como aparece no relato de João não se menciona este temor profundo. Agora, às vezes os olhos dos escribas que copiavam os manuscritos cometiam enganos pois não eram fáceis de ler. Alguns especialistas crêem que o que João escreveu originariamente não foi Me Aptou, “Não me toques", mas Me ptou, “Não temas". O verbo ptoein significa tremer de medo. Nesse caso, Jesus haveria dito a Maria: "Não temas; ainda não subi a meu Pai, ainda estou contigo."

    Nenhuma explicação desta frase de Jesus é completamente satisfatória mas possivelmente a segunda seja a mais conveniente das três que consideramos. Seja o que for que tenha ocorri, Jesus enviou Maria e os discípulos com a mensagem de que o que Ele lhes disse tantas vezes estava por acontecer: estava para ir ao seu Pai. E Maria chegou com a notícia: “Vi o Senhor!”

    Nessa mensagem de Maria está contida a própria essência do cristianismo. Um cristão é alguém que pode dizer: "Vi o Senhor." O cristianismo não significa saber coisas sobre Jesus, significa conhecer a Jesus. Não significa discutir sobre Jesus, significa encontrá-lo. Significa a certeza da experiência de que Jesus vive.

    A COMISSÃO DE CRISTO

    João 20:19-23

    O mais provável é que os discípulos continuassem reunindo-se no cenáculo, onde tinham celebrado a Última Ceia. Mas se reuniam com um sentimento semelhante ao terror. Tinham medo; conheciam o rancor amargo dos judeus, tinham planejado a morte de Jesus e os discípulos temiam que o fizessem com eles. De maneira que se reuniam com temor, ouviam com atenção para descobrir um passo na escada ou um golpe na porta pensando que os emissários do Sinédrio pudessem ir prendê-los. Enquanto estavam sentados, Jesus apareceu de repente no meio deles. Pronunciou a saudação comum e cotidiana dos orientais: “Paz seja convosco!” Significa muito mais que: "Desejo que vocês não tenham problemas." Quer dizer: "Que Deus lhes outorgue todo o bem." Logo Jesus deu aos discípulos a ordem que a Igreja jamais deve esquecer.

    1. Disse-lhes que tal como Deus o enviou, Ele os enviava. Isto é o que Westcott denominou "A missão da Igreja." Significa três coisas.
    2. Significa que Jesus Cristo precisa da Igreja. Isto é exatamente o que quis dizer Paulo ao referir-se à Igreja como "o corpo de Cristo" (Ef 1:23; 1Co 12:121Co 12:12). Jesus tinha vindo com uma mensagem para todos os homens: agora voltava ao Pai; não se podia levar essa mensagem aos homens a menos que a Igreja o fizesse. A Igreja devia ser a boca que falasse por Jesus, os pés que levassem suas mensagens, as mãos que fizessem seu trabalho. A mensagem de Cristo foi entregue nas mãos da Igreja. Jesus não podia converter-se em posse e Salvador do mundo a menos que a Igreja levasse seu história a todo o inundo. Portanto, o primeiro sentido desta passagem é que Jesus depende de sua Igreja.
    3. Significa que a Igreja precisa de Jesus. A pessoa a ser enviada precisa de alguém que o envie; precisa de uma mensagem; precisa de uma força e uma autoridade que apóiem sua mensagem; precisa de alguém para a quem dirigir-se quando duvida ou tem dificuldades. A Igreja precisa de Jesus. Sem Ele não há mensagem, não há poder; sem Ele não há a quem dirigir-se quando há problemas, não há ninguém que a ilumine, que dê poder a seu braço e que alente seu coração. De modo que isto significa que a Igreja depende de Jesus.
    4. Entretanto, há algo mais: O fato de enviar a Igreja da de Jesus corre paralelo ao envio de Jesus da parte de Deus. Mas ninguém pode ler a história do Quarto Evangelho sem perceber que a relação entre Jesus e Deus dependia continuamente da obediência, da submissão e do amor perfeitos de Jesus para com Deus. Jesus só podia ser o mensageiro de Deus porque lhe oferecia essa obediência e esse amor perfeitos. Disso se deduz que a Igreja só pode ser a mensageira e o instrumento de Cristo quando o ama e lhe obedece de maneira perfeita. A Igreja jamais ocupar— se em proclamar sua própria mensagem mas a mensagem de Cristo. Jamais deve ocupar-se em seguir sua política elaborada pelos homens; deve ocupar-se em seguir a vontade de Cristo. A Igreja fracassa quando tenta resolver algum problema a partir de sua própria sabedoria e força e não busca a vontade e a guia de Jesus Cristo.
    5. Jesus soprou sobre seus discípulos e lhes deu o Espírito Santo. Não há dúvida de que quando João falava deste modo pensava no antigo relato da criação do homem. O autor daquele passagem diz: “Então, formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente.” (Gn 2:7).

    Esta foi a mesma imagem que Ezequiel viu ao vislumbrar o vale dos ossos mortos e secos e ouviu que Deus dizia ao vento: “Vem dos quatro ventos, ó espírito, e assopra sobre estes mortos, para que vivam” (Ez 37:9). A vinda do Espírito Santo é como uma nova criação; é como o despertar da morte para a vida. Quando o Espírito Santo vem sobre esta Igreja é despertada e recriada para sua tarefa.

    1. Jesus disse aos discípulos: “Àqueles a quem perdoardes os pecados, lhes são perdoados; e, àqueles a quem os retiverdes, lhes são retidos.” Trata-se de uma frase que devemos nos esforçar por compreender com cuidado. Há uma coisa segura: ninguém pode perdoar os pecados de outro. Mas há outra coisa que também é certa: o grande privilégio da Igreja é comunicar a mensagem, o anúncio e o fato do perdão de Deus aos homens.

    Agora, suponhamos que alguém nos traz uma mensagem de outra pessoa, nossa aceitação e valorização da mensagem dependerá de quão bem o portador conheça a pessoa que o enviou. Se alguém se oferecer para interpretar o pensamento de um terceiro, sabemos que o valor da interpretação depende de sua intimidade com essa pessoa.
    Os apóstolos tinham o maior direito de levar a mensagem de Jesus aos homens porque eram aqueles que melhor o conheciam. Se sabiam que alguém era realmente penitente, podiam lhe anunciar com absoluta certeza o perdão de Cristo. Do mesmo modo, se sabiam que no coração de uma determinada pessoa não existia o menor sentimento de penitência ou que brincava com o amor e a misericórdia de Deus, podiam lhe dizer que a menos que mudasse seu coração não receberia o perdão. Esta frase não significa que alguma vez se confiou a alguém o perdão dos pecados. Significa que foi confiado o poder de proclamar tal perdão assim como o poder de advertir que esse perdão não está à disposição daqueles que não se arrependem. Esta frase estabelece o dever da Igreja de levar o perdão aos de coração arrependido e de advertir àqueles que não o estão que brincam com a misericórdia de Deus.

    O INCRÉDULO CONVENCIDO

    João 20:24-29

    Para Tomé a cruz não foi nenhuma surpresa; era o que esperava. Quando Jesus propôs ir a Betânia depois de receber a notícia da enfermidade de Lázaro, a reação de Tomé foi: “Vamos também nós para morrermos com ele.” (Jo 11:16). Tomé nunca teve falta de coragem mas era pessimista por natureza. Não se pode duvidar de que Tomé amava a Jesus. Amava-o o suficiente para ir a Jerusalém para morrer com Ele quando os outros discípulos titubearam e sentiram medo. Tinha sucedido o que Tomé previu mas, apesar disso, sentia-se destroçado. Tinha o coração tão pesaroso que não podia encontrar-se com outras pessoas, só queria estar a sós com sua dor.

    O rei Jorge V costumava dizer que um dos lemas de sua vida era: "Se tiver que sofrer, espero ser como um animal bem educado e sofrer a sós."
    Tomé devia enfrentar seu sofrimento e sua dor a sós. De maneira que quando Jesus voltou, Tomé não estava presente e a notícia de que Jesus retornou lhe parecia muito boa para ser verdade. pelo que se negou a crê-la. Sendo belicoso em seu pessimismo, afirmou que jamais creria que Jesus ressuscitou dentre os mortos até que ver e tocar na marca dos pregos em suas mãos e até que pusesse o dedo na ferida que fez a lança em seu lado. (Não se menciona alguma ferida nos pés de Jesus porque na crucificação não se cravavam os pés, simplesmente eram atados à cruz).
    De maneira que passou outra semana e Jesus retornou e desta vez Tomé estava presente. E Jesus conhecia o coração de Tomé. Repetiu suas próprias palavras e o convidou a fazer a prova que tinha proposto. E o coração de Tomé se encheu de amor e devoção; tudo o que atinou a dizer foi: “Senhor meu e Deus meu!” De modo que Jesus lhe disse: "Tomé, você precisou dos olhos físicos para crer, mas virá o dia quando os homens verão com os olhos da fé e crerão."
    Neste relato, aparece com toda clareza a personalidade de Tomé.

    1. Tomé cometeu um engano. Afastou-se da comunidade cristã. Buscou a solidão antes que a união com os outros. E como não estava junto com seus irmãos cristãos perdeu a primeira aparição de Jesus. Perdemos muitas coisas quando nos separamos da comunidade cristã e buscamos estar sozinhos. Podem-nos acontecer certas coisas dentro da comunidade da Igreja de Cristo que não nos podem passar quando estamos sozinhos. Quando experimentamos a dor e a tristeza nos embarga costumamos nos encerrar em nós mesmos e nos negamos a ver outras pessoas. Esse é o momento quando, apesar da dor, deveríamos buscar a companhia das pessoas de Cristo porque ali é onde o encontraremos face a face com maior probabilidade.
    2. Mas Tomé tinha duas grandes virtudes. Negava-se por completo a dizer que cria quando não fosse verdade. Jamais diria que entendia quando não entendia ou que cria quando não cria. Há uma certa honestidade sem rodeios em Tomé. Jamais acalmaria as dúvidas simulando que não existiam. Não era o tipo de homem que repetiria um credo como se fosse um papagaio sem entender o que dizia. Tinha que estar seguro e tinha razão.

    Tennyson escreveu:

    Há mais fé na dúvida honesta,
    Creiam-me, que na metade dos credos.

    Há mais fé verdadeira no homem que insiste em certificar-se que naquele que repete bobamente coisas que jamais pensou e nas quais não crê. Esse é o tipo de dúvida que, no fim das contas, conduz à certeza.

    1. A outra grande virtude de Tomé é que quando esteve seguro continuou até o fim. “Senhor meu e Deus meu!” disse. Não havia meias tintas para ele. Não ventilava suas dúvidas para praticar uma espécie de acrobacia mental. Duvidava a fim de estar seguro e quando o esteve sua entrega à certeza foi total. Se alguém lutar com suas dúvidas até chegar à convicção de que Jesus Cristo é Senhor, chega a uma certeza que nunca alcançará aquele que aceita as coisas sem refletir sobre elas.

    TOMÉ NOS DIAS POSTERIORES

    João 20:24-29 (continuação)

    Não sabemos com certeza o que aconteceu com Tomé nos dias posteriores. Entretanto, há um livro apócrifo chamado Os Atos de Tomé que, conforme afirma, dá-nos a história deste apóstolo. É obvio que não é mais que uma lenda mas pode ser que haja algo de verdade nela. Sem dúvida, Tomé responde às características de sua personalidade. Esta é parte do relato que conta.

    Depois da morte de Jesus os discípulos dividiram o mundo a fim de que cada um fosse a um país para pregar o evangelho. Coube a Tomé a Índia. Esta parte é verdade: a Igreja tomista do sul da Índia se origina em Tomé. A princípio se negou a ir. Dizia que não era o suficientemente forte para fazer essa longa viagem. Disse: "Sou um homem hebreu; como posso ir entre os índios e pregar a verdade?" Jesus lhe apareceu durante a noite e lhe disse: "Não temas Tomé, vai à a Índia e prega a palavra ali pois minha graça está contigo." Mas Tomé continuou não querendo ir pondo dificuldades.. "Envie-me aonde quiser", disse, "mas a outro lugar porque à Índia não irei."
    Agora, aconteceu que chegou a Jerusalém um comerciante da Índia chamado Abbanes. Foi enviado pelo rei Gundaphoros para buscar um perito carpinteiro e levá-lo à Índia. Tomé era carpinteiro. Jesus apareceu a Abbanes no mercado e lhe disse: "Quer comprar um carpinteiro?" Abbanes respondeu, "Sim". Jesus lhe disse: "Tenho um escravo que é carpinteiro e desejo vendê-lo" e apontou aonde estava Tomé. De maneira que ficaram de acordo sobre o preço e Tomé foi vendido. O acordo dizia assim: "Eu, Jesus, filho de José o carpinteiro, dou fé de que vendi a meu escravo, de nome Tomé, a Abbanes, um mercado do Gundaphoros, rei dos índios". Quando foi assinado o acordo, Jesus buscou Tomé e o levou perante Abbanes. Este lhe perguntou: "É este seu amo?" Tomé respondeu, "Por certo que sim". Abbanes disse: "Comprei-te." Tomé não disse nada, porém no dia seguinte se levantou cedo e orou. Depois da oração disse a Jesus: "Irei onde tu queiras, Senhor Jesus; faça-se a tua vontade". É o mesmo Tomé, lento mas seguro, lento para render-se mas uma vez que o faz, sua entrega é total.
    O relato prossegue contando que Gundaphoros ordenou a Tomé que construísse um palácio e este respondeu que era capaz de fazê-lo. O rei lhe deu suficiente dinheiro para comprar os materiais e contratar operários mas Tomé deu tudo aos pobres. Sempre dizia ao rei que o palácio ia muito bem. O rei começou a suspeitar. Por último mandou chamar Tomé: "Você construiu o meu palácio?" perguntou-lhe. Tomé respondeu: "Agora não pode vê-lo mas quando abandonar esta vida o verá". No princípio o rei se sentiu muito zangado e a vida de Tomé corria perigo mas por último também ele foi conquistado para Cristo. E assim foi como Tomé levou o cristianismo à Índia.

    Há algo muito amável e digno de admiração em Tomé. A fé nunca lhe foi fácil; tampouco lhe surgia espontaneamente a obediência. Era um homem que tinha que estar seguro. Tinha que avaliar os custos. Mas uma vez que estava seguro e que tinha avaliado o preço, chegava até o limite da fé e da obediência. Uma fé como a de Tomé é melhor que qualquer afirmação sem sentido e uma obediência como a de Tomé é melhor que uma aceitação fácil que faz qualquer um sem avaliar o custo e que logo não cumpre sua palavra.

    O OBJETIVO DO EVANGELHO

    João 20:30-31

    É evidente que segundo o plano original do evangelho, termina com este versículo. Aqui temos o final natural e o capítulo 21 deve ser visto como um apêndice e agregado depois.
    Nenhum outra passagem dos Evangelhos resume com maior clareza o objetivo de seus autores.

    1. É evidente que os Evangelhos nunca se propuseram nem afirmaram dar uma versão completa da vida de Jesus. Não seguem seus passos dia após dia nem hora após hora. Fazem uma seleção. Não nos dão um relatório exaustivo de tudo o que Jesus disse ou fez mas uma seleção de acontecimentos característicos que nos mostram como era e o tipo de coisas que fazia.
    2. Por outro lado, é evidente que os Evangelhos não têm como objetivo ser biografias de Jesus. São chamados ou convites a receber a Jesus como Salvador, Mestre e Senhor. Seu objetivo não era proporcionar informação mas Vida. Seu propósito era pintar uma imagem tal de Jesus que o leitor se visse obrigado a ver que a pessoa que podia falar, ensinar, agir e curar desse modo não podia ser outro senão o Messias e o Filho de Deus e que, ao crer nEle, encontrasse o segredo da vida verdadeira.

    Quando nos aproximamos dos Evangelhos como se fossem uma história ou uma biografia, aproximamo-nos com um ânimo equivocado. Não devemos lê-los principalmente como historiadores que buscam informação mas sim como homens e mulheres que buscam a Deus.


    Dicionário

    Assoprar

    verbo transitivo direto , bitransitivo e intransitivo Direcionar o sopro intensamente para algo ou alguém; soprar: assoprar a vela; assoprar uma caneca de leite quente para esfriá-lo; assoprou muito, buscando aliviar a dor no local da queimadura.
    Etimologia (origem da palavra assoprar). Forma derivada pela junção de a + soprar.

    Dissê

    1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
    3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


    Dito

    adjetivo Que se disse; mencionado, referido.
    substantivo masculino Expressão; frase; sentença; conceito; mexerico.
    Dar o dito por não dito, considerar sem efeito o que se disse.

    Dito
    1) Palavra (Nu 24:4)

    2) PROVÉRBIO (Hc 2:6). 3 Notícia; rumor (Jo 21:23).

    Espírito

    substantivo masculino Princípio imaterial, alma.
    Substância incorpórea e inteligente.
    Entidade sobrenatural: os anjos e os demónios.
    Ser imaginário: duendes, gnomos, etc.
    Pessoa dotada de inteligência superior.
    Essência, ideia predominante.
    Sentido, significação.
    Inteligência.
    Humor, graça, engenho: homem de espírito.
    Etimologia (origem da palavra espírito). Do latim spiritus.

    Ao passo que o termo hebraico nephesh – traduzido como alma – denota individualidade ou personalidade, o termo hebraico ruach, encontrado no Antigo Testamento, e que aparece traduzido como espírito, refere-se à energizante centelha de vida que é essencial à existência de um indivíduo. É um termo que representa a energia divina, ou princípio vital, que anima os seres humanos. O ruach do homem abandona o corpo por ocasião da morte (Sl 146:4) e retorna a Deus (Ec 12:7; cf. 34:14).

    O equivalente neotestamentário de ruach é pneuma, ‘espírito’, proveniente de pneo, ‘soprar’ ou ‘respirar’. Tal como ocorre com ruach, pneuma é devolvida ao Senhor por ocasião da morte (Lc 23:46; At 7:59). Não há coisa alguma inerente à palavra pneuma que possa denotar uma entidade capaz de existência consciente separada do corpo.


    Veja Espírito Santo.


    Pela sua essência espiritual, o Espírito é um ser indefinido, abstrato, que não pode ter ação direta sobre a matéria, sendo-lhe indispensável um intermediário, que é o envoltório fluídico, o qual, de certo modo, faz parte integrante dele. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11, it• 17

    O Espírito mais não é do que a alma sobrevivente ao corpo; é o ser principal, pois que não morre, ao passo que o corpo é simples acessório sujeito à destruição. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13, it• 4

    [...] Espíritos que povoam o espaço são seus ministros [de Deus], encarregados de atender aos pormenores, dentro de atribuições que correspondem ao grau de adiantamento que tenham alcançado.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18, it• 3

    [...] Os Espíritos são os que são e nós não podemos alterar a ordem das coisas. Como nem todos são perfeitos, não aceitamos suas palavras senão com reservas e jamais com a credulidade infantil. Julgamos, comparamos, tiramos conseqüências de nossas observações e os seus próprios erros constituem ensinamentos para nós, pois não renunciamos ao nosso discernimento.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    Os Espíritos podem dividir-se em duas categorias: os que, chegados ao ponto mais elevado da escala, deixaram definitivamente os mundos materiais, e os que, pela lei da reencarnação, ainda pertencem ao turbilhão da Humanidade terrena. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    [...] um Espírito pode ser muito bom, sem ser um apreciador infalível de todas as coisas. Nem todo bom soldado é, necessariamente, um bom general.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O Espírito não é, pois, um ser abstrato, indefinido, só possível de conceber-se pelo pensamento. É um ser real, circunscrito que, em certos casos, se torna apreciável pela vista, pelo ouvido e pelo tato.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    O princípio inteligente do Universo.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 23

    [...] Os Espíritos são a individualização do princípio inteligente, como os corpos são a individualização do princípio material. A época e o modo por que essa formação se operou é que são desconhecidos.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 79

    [...] os Espíritos são uma das potências da Natureza e os instrumentos de que Deus se serve para execução de seus desígnios providenciais. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 87

    [...] alma dos que viveram corporalmente, aos quais a morte arrebatou o grosseiro invólucro visível, deixando-lhes apenas um envoltório etéreo, invisível no seu estado normal. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 9

    [...] não é uma abstração, é um ser definido, limitado e circunscrito. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 53

    Hão dito que o Espírito é uma chama, uma centelha. Isto se deve entender com relação ao Espírito propriamente dito, como princípio intelectual e moral, a que se não poderia atribuir forma determinada. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 55

    Espírito – No sentido especial da Doutrina Espírita, os Espíritos são os seres inteligentes da criação, que povoam o Universo, fora do mundo material, e constituem o mundo invisível. Não são seres oriundos de uma criação especial, porém, as almas dos que viveram na Terra, ou nas outras esferas, e que deixaram o invólucro corporal.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    E E EA alma ou Espírito, princípio inteligente em que residem o pensamento, a vontade e o senso moral [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 10

    [...] a alma e o perispírito separados do corpo constituem o ser chamado Espírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 14

    Os Espíritos não são, portanto, entes abstratos, vagos e indefinidos, mas seres concretos e circunscritos, aos quais só falta serem visíveis para se assemelharem aos humanos; donde se segue que se, em dado momento, pudesse ser levantado o véu que no-los esconde, eles formariam uma população, cercando-nos por toda parte.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 16

    Há no homem um princípio inteligente a que se chama alma ou espírito, independente da matéria, e que lhe dá o senso moral e a faculdade de pensar.
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

    Os Espíritos são os agentes da potência divina; constituem a força inteligente da Natureza e concorrem para a execução dos desígnios do Criador, tendo em vista a manutenção da harmonia geral do Universo e das leis imutáveis que regem a criação.
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

    [...] Uma mônada – um centro de força e de consciência em um grau superior de desenvolvimento, ou então, uma entidade individual dotada de inteligên cia e de vontade – eis a única definição que poderíamos arriscar-nos a dar da concepção de um Espírito. [...]
    Referencia: AKSAKOF, Alexandre• Animismo e Espiritismo• Trad• do Dr• C• S• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• 2 v• - v• 2, cap• 4

    [...] é o modelador, o artífice do corpo.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Comunicações ou ensinos dos Espíritos

    [...] ser livre, dono de vontade própria e que não se submete, como qualquer cobaia inconsciente, aos caprichos e exigências de certos pesquisadores ainda mal qualificados eticamente, embora altamente dotados do ponto de vista cultural e intelectual.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 14

    O Espírito, essência divina, imortal, é o princípio intelectual, imaterial, individualizado, que sobrevive à desagregação da matéria. É dotado de razão, consciência, livre-arbítrio e responsabilidade.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

    [...] causa da consciência, da inteligência e da vontade [...].
    Referencia: BODIER, Paul• A granja do silêncio: documentos póstumos de um doutor em Medicina relativos a um caso de reencarnação• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Apêndice

    [...] um ser individualizado, revestido de uma substância quintessenciada, que, apesar de imperceptível aos nossos sentidos grosseiros, é passível de, enquanto encarnado, ser afetado pelas enfermidades ou pelos traumatismos orgânicos, mas que, por outro lado, também afeta o indumento (soma) de que se serve durante a existência humana, ocasionando-lhe, com suas emoções, distúrbios funcionais e até mesmo lesões graves, como o atesta a Psiquiatria moderna ao fazer Medicina psicossomática.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - As Leis Divinas

    [...] depositário da vida, dos sentimentos e das responsabilidades que Deus lhe outorgou [...].
    Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] a alma ou o espírito é alguma coisa que pensa, sente e quer [...].
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A alma é imortal• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - pt• 1, cap• 1

    O estudo do Espírito tem de ser feito, portanto, abrangendo os seus dois aspectos: um, ativo, que é o da alma propriamente dita, ou seja, o que em nós sente, pensa, quer e, sem o qual nada existiria; outro, passivo – o do perispírito, inconsciente, almoxarifado espiritual, guardião inalterável de todos os conhecimentos intelectuais, tanto quanto conservador das leis orgânicas que regem o corpo físico.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    [...] O que caracteriza essencialmente o espírito é a consciência, isto é, o eu, mediante o qual ele se distingue do que não está nele, isto é, da matéria. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] é o ser principal, o ser racional e inteligente [...].
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4

    Chamamos Espírito à alma revestida do seu corpo fluídico. A alma é o centro de vida do perispírito, como este é o centro da vida do organismo físico. Ela que sente, pensa e quer; o corpo físico constitui, com o corpo fluídico, o duplo organismo por cujo intermédio ela [a alma] atua no mundo da matéria.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] O espírito não é, pois, nem um anjo glorificado, nem um duende condenado, mas sim a própria pessoa que daqui se foi, conservando a força ou a fraqueza, a sabedoria ou a loucura, que lhe eram peculiares, exatamente como conserva a aparência corpórea que tinha.
    Referencia: DOYLE, Arthur Conan• A nova revelação• Trad• da 6a ed• inglesa por Guillon Ribeiro; traços biográficos do autor por Indalício Mendes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    O Espírito [...] é a causa de todos os fenômenos que se manifestam na existência física, emocional e psíquica. Viajor de incontáveis etapas no carreiro da evolução, armazena informações e experiências que são transferidas para os respectivos equipamentos fisiológicos – em cada reencarnação – produzindo tecidos e mecanismos resistentes ou não a determinados processos degenerativos, por cujo meio repara as condutas que se permitiram na experiência anterior. [...] Da mesma forma que o Espírito é o gerador das doenças, torna-se o criador da saúde, especialmente quando voltado para os compromissos que regem o Cosmo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    O Espírito, através do cérebro e pelo coração, nos respectivos chakras coronário, cerebral e cardíaco, emite as energias – ondas mentais carregadas ou não de amor e de compaixão – que é registrada pelo corpo intermediário e transformada em partículas que são absorvidas pelo corpo, nele produzindo os resultados compatíveis com a qualidade da emissão.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    O Espírito, em si mesmo, esse agente fecundo da vida e seu experimentador, esE E Etabelece, de forma consciente ou não, o que aspira e como consegui-lo, utilizando-se do conhecimento de si mesmo, único processo realmente válido para os resultados felizes.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    O Espírito, igualmente, é também uma energia universal, que foi gerado por Deus como todas as outras existentes, sendo porém dotado de pensamento, sendo um princípio inteligente, enquanto que todos os demais são extáticos, mecânicos, repetindo-se ininterruptamente desde o primeiro movimento até o jamais derradeiro...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Consciência

    Individualidades inteligentes, incorpóreas, que povoam o Universo, criadas por Deus, independentes da matéria. Prescindindo do mundo corporal, agem sobre ele e, corporificando-se através da carne, recebem estímulos, transmitindo impressões, em intercâmbio expressivo e contínuo. São de todos os tempos, desde que a Criação sendo infinita, sempre existiram e jamais cessarão. Constituem os seres que habitam tudo, no Cosmo, tornando-se uma das potências da Natureza e atuam na Obra Divina como coopera-dores, do que resulta a própria evolução e aperfeiçoamento intérmino. [...] Indestrutíveis, jamais terão fim, não obstante possuindo princípio, quando a Excelsa Vontade os criou.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 3

    O Espírito é a soma das suas vidas pregressas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 17

    [...] Todos somos a soma das experiências adquiridas numa como noutra condição, em países diferentes e grupos sociais nos quais estagiamos ao longo dos milênios que nos pesam sobre os ombros. [...]
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    [...] O Espírito é tudo aquilo quanto anseia e produz, num somatório de experiências e realizações que lhe constituem a estrutura íntima da evolução.
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    Herdeiro do passado, o espírito é jornaleiro dos caminhos da redenção impostergável.
    Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 8

    O Espírito é o engenheiro da maquinaria fisiopsíquica de que se vai utilizar na jornada humana.
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tendências, aptidões e reminiscências

    [...] O ser real e primitivo é o Espírito [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio sem dor

    Porque os Espíritos são as almas dos homens com as suas qualidades e imperfeições [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Calvário de luz

    [...] O Espírito – consciência eterna – traz em si mesmo a recordação indelével das suas encarnações anteriores. [...]
    Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - A doutrina do hindu

    [...] princípio inteligente que pensa, que quer, que discerne o bem do mal e que, por ser indivisível, imperecível se conserva. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 9a efusão

    [...] Só o Espírito constitui a nossa individualidade permanente. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 37a efusão

    [...] é o único detentor de todas as potencialidades e arquivos de sua individualidade espiritual [...].
    Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

    Em verdade, cada espírito é qual complexa usina integrante de vasta rede de outras inúmeras usinas, cujo conjunto se auto-sustenta, como um sistema autônomo, a equilibrar-se no infinito mar da evolução.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] O que vale dizer, ser o Espírito o Élan Vital que se responsabiliza pela onda morfogenética da espécie a que pertence. Entendemos como espírito, ou zona inconsciente, a conjuntura energética que comandaria a arquitetura física através das telas sensíveis dos núcleos celulares. O espírito representaria o campo organizador biológico, encontrando nas estruturas da glândula pineal os seus pontos mais eficientes de manifestações. [...]
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Forças sexuais da alma• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Introd•

    O nosso Espírito será o resultado de um imenso desfile pelos reinos da Natureza, iniciando-se nas experiências mais simples, na escala mineral, adquirindo sensibilidade (irritabilidade celular) no mundo vegetal, desenvolvendo instintos, nas amplas variedades das espécies animais, e a razão, com o despertar da consciência, na família hominal, onde os núcleos instintivos se vão maturando e burilando, de modo a revelar novos potenciais. [...]
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

    [...] A verdadeira etimologia da palavra espírito (spiritus, sopro) representa uma coisa que ocupa espaço, apesar de, pela sua rarefação, tornar-se invisível. Há, porém, ainda uma confusão no emprego dessa palavra, pois que ela é aplicada por diferentes pensadores, não só para exprimir a forma orgânica espiritual com seus elementos constitutivos, como também a sua essência íntima que conhece e pensa, à qual chamamos alma e os franceses espírito.
    Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1

    O Espírito, em sua origem, como essência espiritual e princípio de inteligência, se forma da quintessência dos fluidos que no seu conjunto constituem o que chamamos – o todo universal e que as irradiações divinas animam, para lhes dar o ser e compor os germes de toda a criação, da criação de todos os mundos, de todos os reinos da Natureza, de todas as criaturas, assim no estado material, como também no estado fluídico. Tudo se origina desses germes fecundados pela Divindade e progride para a harmonia universal.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] a essência da vida é o espírito [...].
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a mulher

    O Espírito humano é a obra-prima, a suprema criação de Deus.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Equação da felicidade

    [...] Somos almas, usando a vestimenta da carne, em trânsito para uma vida maior. [...] somos um templo vivo em construção, através de cujos altares se E E Eexpressará no Infinito a grandeza divina. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

    Figuradamente, o espírito humano é um pescador dos valores evolutivos, na escola regeneradora da Terra. A posição de cada qual é o barco. Em cada novo dia, o homem se levanta com a sua “rede” de interesses. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 21

    Somos uma grande família no Lar do Evangelho e, embora separados nas linhas vibratórias do Espaço, prosseguimos juntos no tempo, buscando a suprema identificação com o Cristo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada espírito é um continente vivo no plano universal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

    [...] o espírito é a obra-prima do Universo, em árduo burilamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Evolução e livre-arbítrio

    [...] Sendo cada um de nós uma força inteligente, detendo faculdades criadoras e atuando no Universo, estaremos sempre engendrando agentes psicológicos, através da energia mental, exteriorizando o pensamento e com ele improvisando causas positivas, cujos efeitos podem ser próximos ou remotos sobre o ponto de origem. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] Cada espírito é um elo importante em extensa região da corrente humana. Quanto mais crescemos em conhecimentos e aptidões, amor e autoridade, maior é o âmbito de nossas ligações na esfera geral. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    Somos, cada qual de nós, um ímã de elevada potência ou um centro de vida inteligente, atraindo forças que se harmonizam com as nossas e delas constituindo nosso domicílio espiritual.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

    [...] Somos diamantes brutos, revestidos pelo duro cascalho de nossas milenárias imperfeições, localizados pela magnanimidade do Senhor na ourivesaria da Terra. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    Cada Espírito é um mundo onde o Cristo deve nascer...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 37

    [...] gema preciosa e eterna dos tesouros de Deus [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Nosso “eu”

    Cada Espírito é um mundo vivo com movimento próprio, atendendo às causas que criou para si mesmo, no curso do tempo, gravitando em torno da Lei Eterna que rege a vida cósmica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    O Espírito, encarnado ou desencarnado, na essência, pode ser comparado a um dínamo complexo, em que se verifica a transubstanciação do trabalho psicofísico em forças mentoeletromagnéticas, forças essas que guardam consigo, no laboratório das células em que circulam e se harmonizam, a propriedade de agentes emissores e receptores, conservadores e regeneradores de energia. Para que nos façamos mais simplesmente compreendidos, imaginemo-lo como sendo um dínamo gerador, indutor, transformador e coletor, ao mesmo tem po, com capacidade de assimilar correntes contínuas de força e exteriorizá-las simultaneamente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

    O espírito é um monumento vivo de Deus – o Criador Amorável. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 12


    Espírito
    1) A parte não-material, racional e inteligente do ser humano (Gn 45:27; Rm 8:16).


    2) A essência da natureza divina (Jo 4:24).


    3) Ser não-material maligno que prejudica as pessoas (Mt 12:45).


    4) Ser não-material bondoso que ajuda as pessoas (Hc 1:14;
    v. ANJO).


    5) Princípio que norteia as pessoas (2Co 4:13; Fp 1:17).


    6) ESPÍRITO SANTO (Gl 3:5).


    Espírito Ver Alma.

    Santo

    adjetivo Que se refere à divindade; considerado sagrado.
    Relacionado com religião, com ritos sagrados.
    Que recebeu canonização, passando a ser cultuado pelos fiéis.
    Que vive de acordo com as leis de Deus e da Igreja.
    Por Extensão Que é puro em sua essência; perfeito: santo casamento.
    Por Extensão Que demonstra inocência; simples: esse aí é um santo!
    Por Extensão Cuja conduta serve de exemplo e modelo.
    Por Extensão Que não se consegue violar nem corromper: preceito santo.
    Por Extensão Que faz bem; que tem utilidade; eficaz: santo motorista.
    Religião Diz-se dos dias que antecedem do domingo de Páscoa, em que a igreja não permite o trabalho, sendo consagrados ao culto religioso.
    substantivo masculino A imagem da pessoa que foi alvo dessa canonização.
    Quem recebeu canonização e é cultuado pelos fiéis.
    Aquele que vive de acordo com as regras de Deus e da Igreja.
    Pessoa cuja conduta e/ou comportamento servem como exemplo ou modelo.
    Por Extensão Indivíduo que se mostra inocente; ingênuo.
    Religião Designação atribuída aos orixás, entidades, em cultos afro-brasileiros.
    Etimologia (origem da palavra santo). Do latim sanctus.a.um.

    hebraico: sagrado, separado; Latim: inocente, sagrado

    [...] bons Espíritos [...] são seus mensageiros e os executores de sua vontade [de Deus].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A prece

    O mais santo [é] [...] aquele que descer da própria grandeza, estendendo mãos fraternas aos miseráveis e sofredores, elevando-lhes a alma dilacerada aos planos da alegria e do entendimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Jesus no lar• Pelo Espírito Neio Lúcio• Prefácio de Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 24

    Santo – atributo dirigido a determinadas pessoas que aparentemente atenderam, na Terra, à execução do próprio dever.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8


    Santo
    1) Que possui SANTIDADE (Is 6:3-7; Ex 29:29; Lv 11:45; 1Pe 1:16).


    2) Título de Deus que ressalta a sua SANTIDADE 1, (Hc 1:12; Is 5:24, Santo de Israel).


    Santo No Antigo Testamento, considerava-se santo todo aquele que era consagrado ao Senhor (a terra, o sábado, os sacrifícios etc.) e — muito especialmente — Deus é Santo exatamente para contrapor-se a tudo que é pecaminoso (Is 6). O povo de Israel tinha a especial obrigação de ser santo, isto é, consagrado a Deus (Dt 7:6; 14,2; 26,19 etc.). Nos evangelhos, recebem esse atributo os anjos (Mc 8:38), os profetas (Lc 1:70), o Templo (Mt 24:15) e, por antonomásia, Jesus (Mc 1:24; Lc 1:35; Jo 6:69). A chamada para ser santo só pode ser ouvida a partir da perspectiva que Jesus oferece, pois é ele que santifica os homens (Jo 17:17-19).

    C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    καί ἔπω τοῦτο ἐμφυσάω καί λέγω αὐτός λαμβάνω πνεῦμα ἅγιος
    João 20: 22 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, tendo dito isso, assoprou sobre eles, e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo.
    João 20: 22 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    9 de Abril de 30
    G1720
    emphysáō
    ἐμφυσάω
    ()
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2983
    lambánō
    λαμβάνω
    descendentes do terceiro filho de Canaã que vivia em ou próximo ao local de Jebus, o
    (the Jebusites)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G40
    hágios
    ἅγιος
    Abimeleque
    (Abimelech)
    Substantivo
    G4151
    pneûma
    πνεῦμα
    terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    ([the] Spirit)
    Substantivo - neutro genitivo singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    ἐμφυσάω


    (G1720)
    emphysáō (em-foo-sah'-o)

    1720 εμφυσαω emphusao

    de 1722 e phusao (soprar) [cf 5453]; TDNT - 2:536,232; v

    1. assoprar ou respirar sobre

      Esta palavra foi usada apenas uma vez pelos tradutores da LXX, em Gn 2:7, onde Deus soprou em Adão e ele tornou-se alma vivente. Assim como a criação original foi completada por um ato de Deus, assim também a nova criação foi completada por um ato do cabeça da nova criação. (AWP Jo 20:22)


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λαμβάνω


    (G2983)
    lambánō (lam-ban'-o)

    2983 λαμβανω lambano

    forma prolongada de um verbo primário, que é usado apenas como um substituto em certos tempos; TDNT - 4:5,495; v

    1. pegar
      1. pegar com a mão, agarrar, alguma pessoa ou coisa a fim de usá-la
        1. pegar algo para ser carregado
        2. levar sobre si mesmo
      2. pegar a fim de levar
        1. sem a noção de violência, i.e., remover, levar
      3. pegar o que me pertence, levar para mim, tornar próprio
        1. reinvindicar, procurar, para si mesmo
          1. associar consigo mesmo como companhia, auxiliar
        2. daquele que quando pega não larga, confiscar, agarrar, apreender
        3. pegar pelo astúcia (nossa captura, usado de caçadores, pescadores, etc.), lograr alguém pela fraude
        4. pegar para si mesmo, agarrar, tomar posse de, i.e., apropriar-se
        5. capturar, alcançar, lutar para obter
        6. pegar um coisa esperada, coletar, recolher (tributo)
      4. pegar
        1. admitir, receber
        2. receber o que é oferecido
        3. não recusar ou rejeitar
        4. receber uma pessoa, tornar-se acessível a ela
        5. tomar em consideração o poder, nível, ou circunstâncias externas de alguém, e tomando estas coisas em conta fazer alguma injustiça ou negligenciar alguma coisa
      5. pegar, escolher, selecionar
      6. iniciar, provar algo, fazer um julgamento de, experimentar
    2. receber (o que é dado), ganhar, conseguir, obter, ter de volta

    Sinônimos ver verbete 5877


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    ἅγιος


    (G40)
    hágios (hag'-ee-os)

    40 αγιος hagios

    de hagos (uma coisa grande, sublime) [cf 53, 2282]; TDNT 1:88,14; adj

    1. algo muito santo; um santo

    Sinônimos ver verbete 5878


    πνεῦμα


    (G4151)
    pneûma (pnyoo'-mah)

    4151 πνευμα pneuma

    de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

    1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
      1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
      2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
      3. nunca mencionado como um força despersonalizada
    2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
      1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
      2. alma
    3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
      1. espírito que dá vida
      2. alma humana que partiu do corpo
      3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
        1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
        2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
    4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
      1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
    5. um movimento de ar (um sopro suave)
      1. do vento; daí, o vento em si mesmo
      2. respiração pelo nariz ou pela boca

    Sinônimos ver verbete 5923


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo