Enciclopédia de Atos 18:21-21
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Notas de rodapé da Bíblia Haroldo Dutra
- Notas de rodapé da LTT
- Mapas Históricos
- A TERCEIRA VIAGEM DE PAULO: ÉFESO
- AS SETE IGREJAS DA ASIA: ÉFESO, ESMIRNA E PÉRGAMO
- AS CARTAS DO NOVO TESTAMENTO
- A SEGUNDA VIAGEM DE PAULO: ATENAS E CORINTO
- Livros
- Locais
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- John MacArthur
- Barclay
- Notas de Estudos jw.org
- Dicionário
- Strongs
Perícope
at 18: 21
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Mas, despedindo-se, disse: Se Deus quiser, voltarei para vós outros. E, embarcando, partiu de Éfeso. |
ARC | Antes se despediu deles, dizendo: querendo Deus, outra vez voltarei a vós. E partiu de Éfeso. |
TB | mas despediu-se, dizendo: Se Deus permitir, de novo, voltarei a vós. Navegou de Éfeso, |
BGB | ⸂ἀλλὰ ἀποταξάμενος καὶ⸃ ⸀εἰπών· ⸀Πάλιν ἀνακάμψω πρὸς ὑμᾶς τοῦ θεοῦ θέλοντος ἀνήχθη ἀπὸ τῆς Ἐφέσου, |
HD | mas, apartando-se, disse: Querendo Deus, retornarei novamente para vós. E fez-se {ao mar} de Éfeso. |
BKJ | antes, se despediu deles, dizendo: Preciso de qualquer maneira celebrar a festa vindoura em Jerusalém; mas outra vez voltarei a vós, querendo Deus. E ele navegou desde Éfeso. |
LTT | Mas despediu-se deles, havendo dito: "É necessário a mim, de- qualquer- e- toda- maneira, o tempo desta festa que está vindo, passá-lo em Jerusalém |
BJ2 | Despedindo-se deles, porém, disse: "Virei ter convosco novamente, se Deus quiser!" E zarpou de Éfeso. |
VULG | sed valefaciens, et dicens : Iterum revertar ad vos, Deo volente : profectus est ab Epheso. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 18:21
Referências Cruzadas
Deuteronômio 16:1 | Guarda o mês de abibe e celebra a Páscoa ao Senhor, teu Deus; porque, no mês de abibe, o Senhor, teu Deus, te tirou do Egito, de noite. |
Mateus 26:39 | E, indo um pouco adiante, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: |
Lucas 9:61 | Disse também outro: Senhor, eu te seguirei, mas deixa-me despedir primeiro dos que estão em minha casa. |
Atos 15:29 | Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos, e do sangue, e da carne sufocada, e da fornicação; destas coisas fareis bem se vos guardardes. Bem vos vá. |
Atos 19:21 | E, cumpridas estas coisas, Paulo propôs, em espírito, ir a Jerusalém, passando pela Macedônia e pela Acaia, dizendo: Depois que houver estado ali, importa-me ver também Roma. |
Atos 20:16 | Porque já Paulo tinha determinado passar adiante de Éfeso, para não gastar tempo na Ásia. Apressava-se, pois, para estar, se lhe fosse possível, em Jerusalém no dia de Pentecostes. |
Atos 21:14 | E, como não podíamos convencê-lo, nos aquietamos, dizendo: Faça-se a vontade do Senhor! |
Romanos 1:10 | pedindo sempre em minhas orações que, nalgum tempo, pela vontade de Deus, se me ofereça boa ocasião de ir ter convosco. |
Romanos 15:32 | a fim de que, pela vontade de Deus, chegue a vós com alegria e possa recrear-me convosco. |
I Coríntios 4:19 | Mas, em breve, irei ter convosco, se o Senhor quiser, e então conhecerei, não as palavras dos que andam inchados, mas a virtude. |
I Coríntios 16:7 | Porque não vos quero agora ver de passagem, mas espero ficar convosco algum tempo, se o Senhor o permitir. |
II Coríntios 13:11 | Quanto ao mais, irmãos, regozijai-vos, sede perfeitos, sede consolados, sede de um mesmo parecer, vivei em paz; e o Deus de amor e de paz será convosco. |
Filipenses 2:19 | E espero, no Senhor Jesus, que em breve vos mandarei Timóteo, para que também eu esteja de bom ânimo, sabendo dos vossos negócios. |
Hebreus 6:3 | E isso faremos, se Deus o permitir. |
Tiago 4:15 | Em lugar do que devíeis dizer: Se o Senhor quiser, e se vivermos, faremos isto ou aquilo. |
I Pedro 3:17 | porque melhor é que padeçais fazendo o bem (se a vontade de Deus assim o quer) do que fazendo o mal. |
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
Notas de rodapé da LTT
tradução de Tyndale.
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
A TERCEIRA VIAGEM DE PAULO: ÉFESO
De Corinto, Paulo atravessou o mar Egeu e chegou a Éfeso, onde fez, no máximo, uma visita rápida. De acordo com Lucas, o escritor de Atos dos Apóstolos, Paulo estava a caminho de Cesaréia e, de lá, planejava regressar à igreja de Antioquia, de onde havia partido. Cumprindo sua promessa, Paulo viajou por terra e voltou a Éfeso onde, durante três meses, argumentou de forma convincente acerca do reino de Deus na sinagoga. Por fim, Paulo deixou a sinagoga e, levando seus discípulos consigo, passou dois anos e meio realizando estudos diários na escola de Tirano. De acordo com um manuscrito de Atos
ÉFESO
A história de Efeso é extremamente antiga. É possível que fosse a cidade de Apasa, mencionada em textos hititas do segundo milênio a.C. No tempo de Paulo, era um porto importante com mais de trezentos mil habitantes. Hoje em dia, as ruínas de Éfeso se encontram cerca de 10 km para o interior, mas mesmo no tempo de Paulo as embarcações tinham de navegar por águas rasas para entrar no porto cada vez mais assoreado.
Efeso era conhecida por seu tempo à deusa Artemis (Diana), uma das sete maravilhas do mundo antigo. O templo original de 560 a.C. foi reconstruído entre 334 e 250 a.C. depois de um incêndio em 356 a.C. Media 104 m de comprimento por 50 m de largura e possuía 127 colunas jônicas de mármore, cada uma com 17,4 m de altura e 1,5 m de diâmetro. O local permaneceu soterrado sob lama aluvial até 1874, quando o escavador inglês J. T. Wood usou indicações de uma inscrição antiga para encontrar o templo. Hoje, o lugar ocupado pelo templo é uma região alagadiça que sore inundações frequentes. Apenas uma coluna foi restaurada parcialmente.
PAULO EM ÉFESO
De acordo com Lucas, a estadia de Paulo em Efeso foi particularmente produtiva. Até os lenços e aventais tocados pelo apóstolo eram usados para curar os enfermos. Os praticantes de artes mágicas levaram seus livros para serem queimados em praça pública, destruindo rolos num valor total de 50.000 denários, sendo que um denário correspondia aproximadamente ao salário de um dia.
Liderados por um ourives chamado Demétrio, que ficou assustado com a queda na venda de réplicas do templo feitas de prata, os devotos de Ártemis promoveram uma revolta contra Paulo no teatro da cidade. No tempo de Paulo, o teatro, construído durante o governo de Cláudio (41-54 .C.), era um pouco menor do que sua forma atual com 66 fileiras de assentos, um palco de 25 por 40 m e capacidade para vinte e quatro mil pessoas. A confusão nesse teatro é um dos raros acontecimentos bíblicos que podem ser relacionados a um lugar ainda existente nos dias de hoje. Durante duas horas, o local ecoou com os gritos de "Grande é a Diana dos efésios!" (At
Uma inscrição encontrada no balneário de Escolástica (c. 100 d.C.) menciona um oficial chamado asiarca (governante da Asia), o termo usado por Lucas em Atos
AS RUÍNAS DE ÉFESO
As ruínas da cidade são extraordinárias. Pode-se ver várias casas de efésios abastados datadas do século I que foram ampliadas posteriormente. A linha da Via Arcádia, assim chamada em homenagem ao imperador romano Arcádio (395-408 d.C.), que se estende por 600 m do teatro até o porto, conhecida desde o período helenístico, apesar do monumento com quatro colunas na metade do caminho ser do reinado de Justiniano (527-565 a.C.). Arcádio instalou cem postes com lâmpadas para iluminar a rua de 11 m de largura. Outras construções também são posteriores ao tempo de Paulo, como o ginásio e os balneários do porto, datados do final do século I.
A biblioteca de Tibério Júlio Celso Polemeano, governador da Asia e primeiro grego a ser nomeado para o senado romano, é datada de 110 .C. e sua fachada com 11 por 16,7 m foi amplamente restaurada. As colunas coríntias centrais e seus capitéis são maiores do que os das extremidades. Celso se encontra sepultado num sarcófago de mármore debaixo da ala oeste da biblioteca.
Referências:
Atos
AS SETE IGREJAS DA ASIA: ÉFESO, ESMIRNA E PÉRGAMO
O escritor do livro de Apocalipse é identificado, em geral, como o apóstolo João. Ele escreveu enquanto se encontrava exilado na pequena ilha egéia de Patmos. "Eu, João, irmão vosso e companheiro na tribulação, no reino e na perseverança, em Jesus, achei-me na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus" (Ap
Essa ilha, que fica a cerca de 60 km da costa da Turquia, provavelmente era usada pelos romanos como colônia penal. João é instruído a registrar sua visão num rolo e enviá-lo às sete igrejas da província romana da Asia: Efeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia." Seguem-se, então, sete cartas as quais o Senhor Jesus ressurreto se dirige ao anjo de cada igreja.
Par alguns, ao falar ao anjo da igreja, ele está se dirigindo ao seu líder, mas, como a liderança das igrejas do Novo Testamento era exercida por um grupo, e não um indivíduo, parece mais provável que o anjo seja uma personificação da igreja como um todo, pois, como fica claro, João espera que suas cartas produzam mudanças na vida espiritual de seus ouvintes.
Devemos lembrar que ao se dirigir às sete igrejas o Senhor ressurreto está, por meio de João, se dirigindo a pessoas, e não a edifícios ou instituições. Não há nenhum vestígio dos lugares em que os cristãos do tempo de João se reuniam e não devemos esperar nenhuma descoberta nesse sentido. Vemos na carta de Paulo a Filemom que uma igreja se reunia na casa de Filemom.
ÉFESO
O Senhor ressurreto começa elogiando a igreja em Éfeso. Louva-os por seu trabalho árduo, perseverança e intolerância aos falsos profetas, talvez membros de uma seta perniciosa não identificada, os nicolaítas aos quais Apocalipse
"Tenho, porém, contra ti [diz o Senhor ressurreto] que. abandonaste o teu primeiro amor. Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras; e, se não, venho a tie moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas.
Apocalipse
Consideramos anteriormente o papel de Éfeso as viagens de Paulo.
ESMIRNA
Em seguida, o Senhor se dirige à igreja em Esmirna. Como Éfeso, Esmirna fica junto ao mar e possui uma longa história. É possível que seja Tishmurna, cidade mencionada em tabletes da colônia assíria de Kanesh, na região central da Turquia, que interrompeu seu comércio em c. 1780 a.C. O Senhor também louva a igreja de Esmirna, mas adverte seus membros acerca da perseguição vindoura, exortando-os a serem fiéis até à morte, pois receberão a coroa da vida.
Esmirna é a atual cidade turca de Izmir, situada na ponta do golfo de Izmir, com 50 km de extensão, onde se encontra um porto importante. As ruínas mais impressionantes da cidade são as do mercado (ou ágora) com seu conjunto de galerias subterrâneas, construído na metade do século II, destruído por um terremoto em 178 d.C. e reconstruído por ordem de Faustina, esposa do imperador romano Marco Aurélio.
PÉRGAMO
A terceira igreja, em Pérgamo, ficava no interior, onde se localiza hoje a cidade turca de Bérgama. A cidadela de Pérgamo foi construída sobre um monte de forma cônica que se eleva cerca de 300 m acima do vale ao seu redor. A cidadela abrigava o palácio e o arsenal dos reis da dinastia atálida dos séculos 1ll e Il a.C. Em Pérgamo também ficava a famosa biblioteca fundada no início do reinado de Eumenes II (197-159 a.C.) que continha cerca de duzentos mil rolos. Havia uma rivalidade intensa entre Pérgamo e a famosa biblioteca de Alexandria, no Egito, fundada por Ptolomeu I em c. 295 d.C. Quando os governantes do Egito helenista proibiram a exportação de papiro, Pérgamo desenvolveu seu próprio material de escrita a partir da pele de ovelhas, bodes e outros animais, que era transformada em folhas finas que eram polidas com óxido de cálcio. Por causa de Pérgamo, esse material veio a ser chamado de "pergaminho".
Antônio saqueou a biblioteca de Pérgamo e entregou seu acervo como presente a Cleópatra em 41 a.C. para repor os livros da biblioteca de Alexandria, incendiada durante a campanha de Júlio César5 Em 133 a.C. Átalo III morreu sem filhos e deixou todo o seu reino como herança para os romanos, então em ascensão. Eles o transformaram a capital de uma província imperial recém-constituída, chamada de Ásia. O centro administrativo da Ásia permaneceu em Pérgamo até ser transferido para Éfeso por Adriano em c. 129 d.C.
O teatro de Pérgamo foi construído durante o reinado de Eumenes II (197-159 d.C.). Escavado na encosta de um monte, abrigava dez mil espectadores em oitenta fileiras de assentos e era o teatro mais íngreme do mundo antigo.
Na cidadela ficava o famoso altar de Zeus, construído por Eumenes II para comemorar a vitória de Átalo I em 230 a.C. sobre os invasores gauleses (talvez os antepassados dos gálatas do Novo Testamento). A estrutura de 36 m por 34 m com um friso de 120 m de extensão e 2,3 m de altura no qual se pode ver gigantes e deuses guerreando foi reconstruída no Museu do Estado em Berlim. No meio da cidade moderna encontra-se um edifício estranhamente parecido com uma estação de trem vitoriana: o Kizil avlu, "pátio vermelho", uma construção enorme de tijolos vermelhos dedicada ao deus egípcio Serápis.
Datada do início do século Il, era revestida de mármore de várias cores e é a maior construção da antiguidade ainda existente na província da Ásia. O rio Selinus (Bergama Cayi) passa por baixo da área do templo, que mede 200 m por 100 m, em dois aquedutos subterrâneos.
Há quem identifique esse templo com o "trono de Satanás" mencionado por João em Apocalipse
Outros propõem que o trono de Satanás é o altar de Zeus. E mais provável que se trate de uma referência mais geral à cidade como um todo, pois Pérgamo era o centro oficial do culto ao imperador na Ásia e o local do primeiro templo erigido para Roma e Augusto em 29 a.C
Referências:
Apocalipse
Filemon 2
Apocalipse
AS CARTAS DO NOVO TESTAMENTO
Várias cartas do Império Romano foram preservadas. Além das cartas dos estadistas romanos Cícero (106-46 a.C.) e Plínio (61-112 d.C.), foram encontrados, entre outros registros escritos, os papiros de Oxyrhynchus (atual Behnesa), no Egito, e tábuas para escrever de Vindolanda (Chesterholm), próximo ao muro de Adriano, no norte da Inglaterra. Muitas das cartas encontradas no Egito foram escritas em grego comum, usado por homens e mulheres do povo na região oriental do Império Romano. Estas cartas esclarecem diversas palavras e expressões empregadas pelos autores das 21 cartas preservadas do Novo Testamento
As CARTAS DO NOVO TESTAMENTO
As 21 cartas do Novo Testamento foram escritas por apóstolos e outros líderes da igreja para indivíduos e igrejas. As cartas às sete igrejas da província da Asia também se encontram preservadas no livro de Apocalipse. O conjunto mais extenso de escritos desse tipo é constituído pelas cartas de Paulo. Os apóstolos Pedro e João escreveram duas e três cartas, respectivamente. Apesar da identidade exata de Tiago e Judas ser incerta, é bastante provável que ambos fossem irmãos de Jesus. O escritor da carta aos Hebreus não se identifica; uma vez que critérios estilísticos parecem eliminar Paulo como possível autor, há quem sugira Barnabé ou Apolo.' Hebreus é o texto mais artístico do Novo Testamento e segue o padrão definido pelos retóricos gregos. Várias cartas do Novo Testamento não eram apenas missivas, mas sim, "epístolas", um novo tipo de literatura bíblica em que as doutrinas centrais da fé cristã são apresentadas de forma detalhada e bem argumentada.
AS CARTAS DE PAULO
Nas Bíblias modernas, as cartas de Paulo (com exceção de sua carta aos gálatas) são apresentadas numa ordem decrescente de extensão que não corresponde à sequência histórica.
Ao que parece, Paulo escreveu primeiramente aos gálatas. Apesar dessa ideia não ser aceita por todos os estudiosos, a nosso ver a carta foi escrita em 48-49 d.C. às igrejas de Antioquia da Pisídia, Icônio, Listra e Derbe, fundadas por Paulo em sua primeira viagem.
Paulo escreveu 1 e II Tessalonicenses às igrejas de Tessalônica, no norte da Grécia, durante sua estadia em Corinto, na segunda viagem. As duas cartas devem ser datadas de 51 d.C.- Em 55 .C., perto do final de sua estadia de três anos em Éfeso, durante sua terceira viagem, Paulo escreveu a primeira das duas cartas aos coríntios. Em 1Coríntios
10: , Paulo insta os cristãos de Corinto a comer "de tudo que se vende no mercado de carne sem fazer perguntas por motivo de consciência. O termo traduzido por "mercado" foi encontrado numa inscrição fragmentária em latim perto da via Lechaeum, ao norte da ágora de Corinto. Paulo escreveu sua segunda carta aos coríntios no mesmo ano, durante sua visita à Macedônia."25 - Ainda em sua terceira viagem, em 57 .C., Paulo escreveu sua carta aos romanos durante sua estadia em Corinto. No final dessa carta, ele transmite saudações de seu amigo Erasto, tesoureiro da cidade.° Uma laje encontrada perto do teatro em Corinto traz a seguinte inscrição em latim: "Em comemoração ao seu cargo como encarregado das obras públicas, Erasto colocou esta pavimentação à sua própria custa". E bem provável que, posteriormente, Erasto tenha se tornado encarregado das obras públicas e tenha marcado sua promoção doando à cidade a pavimentação da qual a laje inscrita fazia parte.
- Em 60 d.C., enquanto se encontrava sob prisão domiciliar em Roma,' Paulo escreveu às igrejas de Filipos e Colossos e também ao seu amigo Filemom em Colossos, tratando de um escravo fugido chamado Onésimo. A igreja de Colossos (atual Koyun Aliler Köyü, próxima à cidade turca de Denizli) é particularmente interessante, pois foi fundada por Epafras, que havia aceito a Cristo através do ministério de Paulo em Efeso.
- Paulo também escreveu uma carta que chamamos hoje de Epístola aos Efésios. Convém observar, porém, que no manuscrito mais antigo dessa carta, as palavras "em Éfeso" não aparecem. É possível que se tratasse de uma carta circular enviada a todas as igrejas e talvez seja a carta a Laodicéia mencionada em Colossenses
4: .16 - Nas cartas restantes de Paulo, faz-se referência a lugares que não são mencionados nem em suas viagens registradas em Atos nem em suas outras cartas. As referências a Creta e Nicópolis° sugerem que Paulo foi liberto e fez uma quarta e última viagem, cujo percurso exato é especulativo. Paulo escreveu sua primeira carta a Timóteo e sua carta a Tito durante essa viagem, entre 63 e 65 d.C.
- Em seguida, Paulo voltou a Roma, onde escreveu sua última carta, a segunda a Timóteo, enquanto estava preso: durante o governo do imperador Nero, 66-67 d.C. Paulo sente que seu tempo está chegando ao fim: "Quanto a mim, estou sendo já oferecido por libação, e o tempo da minha partida é chegado. Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia" (2Tm 4.6 8a).
OUTRAS CARTAS DO NOVO TESTAMENTO
É mais difícil estabelecer uma ordem cronológica para as outras cartas do Novo Testamento. A mais antiga provavelmente é a de Tiago, escrita antes de 50 d.C., e as mais recentes, as três de João, escritas, talvez, entre 85 e 95 d.C. Somente I Pedro especifica os locais de destino: "Aos eleitos que são forasteiros da Dispersão no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia" (1Pe
A SEGUNDA VIAGEM DE PAULO: ATENAS E CORINTO
Em Atos dos Apóstolos, Lucas registra que Paulo, continuando a viagem pela Grécia sozinho, chegou a Atenas, uma cidade de passado ilustre, em 49 d.C. Atenas havia liderado a resistência grega as invasores persas em 490- 479 .C. Os grandes templos da Acrópole que os persas haviam destruído tinham sido reconstruídos e estavam de pé há quase cinco séculos quando Paulo chegou. A construção mais importante era o Parthenon. um templo com 69 m de comprimento e 31 m de largura dedicado à deusa Atena. As linhas verticais desse templo dórico tão famoso são, na verdade, ligeiramente curvas, um efeito conhecido como entasis, que resulta numa sensação de maior leveza. Atenas era a cidade que havia abrigado os grandes dramaturgos Ésquilo, Sófocles, Eurípides e Aristófanes, bem como os filósofos ilustres Platão e Aristóteles. Era conhecida como uma cidade universitária, Paulo ficou profundamente indignado com a idolatria dos atenienses. Um grupo de estóicos e epicures começou uma discussão com o apóstolo e ele foi levado ao famoso conselho do Areópago que, em outros tempos, havia governado a cidade. Na época de Paulo, o conselho não se reunia mais na colina do Areópago, a oeste da Acrópole e sul da ágora (mercado), mas no Pórtico Real, na extremidade noroeste da ágora, e sua autoridade se restringia a questões religiosas e morais. Paulo havia visto um altar com a inscrição AO DEUS DESCONHECIDO e usou-a como tema de seu discurso aos membros do conselho. O apóstolo parece ter escolhido esse tema de forma deliberada. Diógenes Laércio, um escritor grego do século III, registra uma praga que começou a assolar a cidade durante a quadragésima sexta Olimpíada. ou seja, em 595-592 a.C Imaginando que alum deus desconhecido estivesse irado, o poeta grego Epimênides (cuias palavras "pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos" Paulo cita em At
Outros dois escritores se referem a "deuses desconhecidos" Pausânias, um escritor que relatou suas viagens no final do século Il d. C. afirma que Atenas possuía "altares a deuses de nome desconhecido", e Flávio Filostrato escreveu no início do século III d. C. que Atenas possuía "altares levantados em homenagem a divindades desconhecidas". Em ambos os casos, a palavra usada para "desconhecido(as)" é a mesma empregada por Lucas em Atos
CORINTO
Paulo seguiu viagem para Corinto, onde "encontrou certo judeu chamado Aquila, natural do Ponto, recentemente chegado da Itália, com Priscila, sua mulher" (At
Gálio (Lucius Junius Annaeus Gallo) nasceu em Córdoba, Espanha, e era irmão do filósofo Sêneca. A inscrição encontrada em Delfos é constituída de quatro fragmentos, mas é possível restaurar grande parte do seu texto através da analogia com inscrições semelhantes que seguem um estilo convencional. Contém a transcrição de uma carta em cuja sexta linha o imperador Cláudio descreve Gálio como "meu amigo e procônsul (da Acaia)". Gálio ocupou esse cargo na Acaia durante a vigésima sexta aclamação de Cláudio como imperador. Uma inscrição na Porta Maggiore em Roma indica que a vigésima sétima aclamação teve início em 1 de agosto de 52 d.C., de modo que a vigésima sexta aclamação corresponde os primeiros sete meses de 52 d.C. Uma vez que os pro cônsules eram empossados em 1 de julho, o mandato de Gálio teve início em 1 de julho de 51 d.C. Essa informação nos ajuda a situar a segunda viagem de Paulo dentro da cronologia de Atos dos Apóstolos e também a datar a redação das duas cartas de Paulo à igreja de Tessalônica, uma vez que ele escreveu 1 e II Tessalonicenses durante sua estadia em Corinto, em 51-52 d.C. Na ágora de Corinto, ainda se pode ver o tribunal do procônsul, diante do qual Paulo certamente compareceu, com uma inscrição que remonta ao século II d. C. Esse é o tribunal mencionado em Atos
Paulo cita os filósofos gregos
Em seu discurso no Areópago, Paulo citou dois filósofos gregos: "Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos" (At
"Porque dele também somos geração" (At
Arato de Soli, Phenomena 5a
Referências:
Atos
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.
Locais
ÉFESO
Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:37.933, Longitude:27.367)Nome Atual: Selçuk (próx.)
Nome Grego: Ἔφεσος
Atualmente: Turquia
Capital da província da Ásia Menor. Suas ruínas ainda mostram a grandiosidade dessa cidade em outros tempos. O apóstolo Paulo ensinou nesta cidade durante dois anos em sua segunda viagem missionária. Atos
![Mapa Bíblico de ÉFESO Mapa Bíblico de ÉFESO](/uploads/map/6244b014170656244b01417068.png)
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
Atenas era o centro da cultura, mas Corinto era o centro do comércio, pois sua situ-ação geográfica tornava isto inevitável. Estava localizada em um estreito istmo que liga-va a seção continental da Grécia ao Peloponeso, no Sul (ver o mapa 3). Era perigoso viajar ao redor da extremidade sul da Grécia por causa da enorme quantidade de peque-nas e rochosas ilhas que se projetavam do mar, e também porque os ventos constantes vinham do Norte e tendiam a desviar os navios para as costas da África. Corinto tinha um porto oriental, Cencréia, e um porto ocidental, Licaum. Marinheiros e viajantes de todo o Mediterrâneo podiam ser encontrados nas ruas de Corinto. Esta é provavelmente a razão por que Paulo passou um ano e meio nesta grande metrópole. O Evangelho iria se propagar a partir deste centro, para todo o mundo conhecido na época.
Mas essa cidade também era famosa por seu baixo índice de moralidade, e, ser de Corinto, significava ser moralmente corrupto (ou "passar a ser de Corinto era o mesmo que passar a ser corrupto"). Diziam que o templo de Afrodite abrigava mais de mil pros-titutas sagradas. Como a imoralidade fazia parte do culto religioso, não é de admirar que a moral fosse deplorável sob todos os aspectos.
Politicamente, Corinto era a capital da província romana da Acaia (Grécia). Fazia parte da política habitual de Paulo fundar uma igreja forte em cada capital provincial, para que a evangelização da província se difundisse a partir desse centro principal.
a. Ministério na Sinagoga (18:1-4). Como em Atenas, Paulo desempenhava um duplo ministério em Corinto — aos judeus e aos gentios. Mas, embora em Atenas eles fos-sem simultâneos — ele ensinava na sinagoga aos sábados e falava com as pessoas na área do mercado durante a semana — em Corinto uma atividade seguia-se à outra. Paulo ensinou na sinagoga até ser expulso de lá, depois ministrou particularmente aos gentios na casa de um gentio que participava da adoração na sinagoga.
Depois disto, partiu Paulo de Atenas e chegou a Corinto (1) — uma distância de cerca de 96 quilômetros. Novamente, não sabemos se ele foi por terra ou por mar. Em Corinto, o apóstolo encontrou um judeu chamado Áqüila, natural do Ponto — re-gião nordeste da Ásia Menor (ver o mapa
3) — que havia pouco tinha vindo da Itália, e Priscila, sua mulher (2). Ela é geralmente chamada de Prisca nas epístolas (Rm
Lucas nos dá uma explicação da razão por que Áqüila e Priscila haviam deixado a capital do império: Cláudio mandara que todos os judeus saíssem de Roma. Este é provavelmente o decreto mencionado por Suetônio em sua obra Life of Claudius (25,4) — "Ele (Cláudio) expulsou os judeus de Roma porque estes estavam em um estado de perma-nente tumulto por instigação de um tal "Chrestus" (provavelmente, uma redação errada de "Christus", ou Cristo). Isto aconteceu no ano 49 d.C., um ano antes da chegada de Paulo a Corinto. Como a conversão de Áqüila e Priscila não foi mencionada aqui, parece que eles já eram cristãos antes de saírem de Roma.
Como Paulo era do mesmo ofício (3) — homotechnon, "da mesma profissão" -ficou com eles, e trabalhava; pois tinham por ofício— techne, "profissão, comércio, ofício" — fazer tendas. Alguns estudiosos recentes preferem a tradução "coureiros, ou trabalhadores em couro". Lake e Cadbury falam sobre "um tecido de feltro feito de pêlos de cabra"... que era tipicamente um produto da Cilicia, e tinha o nome de cilicium, em latim, e kilikion, em grego".' E prosseguem: "Naturalmente, é muito fácil fazer a cone‑
xão de Paulo de Tarso, na Cilicia, com o produto especial de sua própria província. Esta era, possivelmente, a sua verdadeira profissão"." Eles ainda acrescentam: "Mas é impossível resistir ao peso do antigo testemunho de que, para os gregos, isto significava um "coureiro".' Este autor prefere acompanhar as principais versões inglesas (KJV, ERV, ASV, RSV, NEB) ao indicar que a profissão de Paulo era fazer tendas.
Além de trabalhar neste ofício durante a semana, Paulo disputava — "fazia discur-sos" — na sinagoga e convencia — "estava persuadindo", um processo gradual — a judeus e gregos (4). Parece que a maioria das sinagogas da Dispersão de Corinto (se não todas), eram freqüentadas por gentios e judeus.
- O Ministério Sofrendo a Oposição dos Judeus (18:5-6). Quando Silas (a última menção do seu nome em Atos) e Timóteo chegaram da Macedônia (ver os comentários sobre 17.15), Paulo foi impulsionado pela palavra (5). O melhor texto grego diz "foi preso [ou `constrangido'] pela palavra". Provavelmente, o significado desta expressão foi corretamente explicado por Phillips• "O apóstolo ficou completamente absorto com a pre-gação da mensagem". Bruce oferece uma excelente interpretação: "'começou a se dedicar inteiramente à pregação'; talvez os suprimentos levados por Timóteo e Silas de Tessalônica e de Filipos (cf. 2 Co 11.8.; Fp
4: ) o tenham libertado da necessidade do trabalho manu-al"." Sob esta limitação, ele testificou — "anunciou solenemente" — aos judeus que Jesus era o Cristo — que "o Messias era Jesus".15
Quando os judeus resistiram (6) — "colocaram-se contra" ou "se opuseram" — e blasfemaram ou "insultaram" (RSV), provavelmente clamando "anátema Jesus' — Paulo sacudiu as vestes, provavelmente em um sinal de que Deus os havia rejeitado. "Este é um ato figurado de renúncia total".207
Depois, Paulo anunciou: O vosso sangue seja sobre a vossa cabeça; eu estou limpo e, desde agora, parto para os gentios. Aqui a primeira declaração é muito solene (cf. Ez
- O Ministério na Casa de Justo (Atos
18: ). Por causa da severa oposição dos líderes da sinagoga, Paulo partiu — lit. "mudou seu lugar"" — e entrou em casa de um ho-mem chamado Tito Justo (7). Dos dois manuscritos gregos mais antigos, o Sinaítico diz "Tito Justo" (ASV), e o Vaticano diz "Tício Justo". A maioria dos atuais tradutores adota o último nome (e.g., NASB, NEB, Phillips). Bruce escreve: "O nome Tito Justo sugere que este homem era um cidadão romano"." Isto daria a Paulo e à nova congrega-ção cristã um bom conceito na cidade, o que era muito importante.7-11
Justo servia a Deus, i.e., era um piedoso gentio que freqüentava a sinagoga dos judeus. Sua casa estava junto da sinagoga. Pode parecer uni pouco estranho que Paulo realizasse cultos bem ao lado da sinagoga da qual havia sido praticamente expulso. Porém duas razões podem tê-lo levado a essa atitude: a primeira seria porque queria estar convenientemente situado onde os gentios piedosos pudessem encontrá-lo facil-mente, e a segunda porque a vantagem de estar na casa de um cidadão romano não podia ser ignorada.
O sucesso dessa mudança pode ser visto, em parte, pelo fato de que Crispo... creu no Senhor com toda a sua casa (8). A expressão principal da sinagoga "não signi-fica que era o chefe da sinagoga, mas um dos homens importantes que tinham o título de archisynagogue".' Seu ato provavelmente causou enorme sensação na cidade e muitos dos coríntios, ouvindo-o, creram e foram batizados. Por causa das divisões posteriores do grupo de Corinto, que acompanharam seus líderes humanos, Paulo agradeceu a Deus por não ter batizado ninguém naquela cidade exceto Crispo, este notável convertido, e Gaio 1Co
Podemos bem imaginar que os líderes da sinagoga estavam ficando furiosos com o que estava acontecendo bem ao seu lado. Aparentemente, Paulo também estava ficando temeroso com a crescente oposição que poderia ameaçar a sua vida. Talvez tenha decidi-do que era chegada a hora de se mudar. O apóstolo tinha um espírito naturalmente inquieto, e até então nunca havia permanecido tanto tempo em um só lugar.
Podemos ver que existia algum problema pelo fato de o Senhor ter falado ao seu apóstolo em uma visão que teve à noite, dando-lhe esta mensagem: Não temas, mas fala e não te cales (9) — lit., "Pare de ter medo, mas continue falando e não fique em silêncio". O Senhor continuou: "porque eu sou contigo, e ninguém lançará mão de ti para te fazer mal, pois tenho muito povo nesta cidade" (10). Ainda havia muitos para serem convertidos. Bruce observa: "A palavra geralmente usada para o povo judeu [laos], para distingui-los dos gentios, foi aqui usada para o novo "povo escolhido".211
A visão teve o efeito desejado. Paulo ficou ali um ano e seis meses, ensinando entre eles a palavra de Deus (11). Ficou ali quer dizer literalmente "assentou-se", i.e., para ensinar. Knowling muito apropriadamente observa: "A palavra pode ter sido intencionalmente usada aqui, ao invés da habitual menein [permanecer], para indicar o trabalho silencioso e decidido a respeito do qual o apóstolo recebeu a orientação do Se-nhor. A visão que tinha acalmado o seu espírito perturbado mostrava que ele deveria fazer a vontade do Senhor"' (cf. "determinado" Phillips).
Em 9-10, nosso espírito pode ser fortalecido pela "Palavra do Senhor". 1. Pelo divino consolo: Não temas... porque eu sou contigo, e ninguém lançará mão de ti para te fazer mal (9-10) ; 2. Pela divina comissão: Fala e não te cales (9) ; 3. Pelo cuidado divino: Tenho muito povo nesta cidade (10). (A. F. Harper)
d. O Ministério Protegido por Gálio (Atos
Uma inscrição encontrada em Delfos com data aproximada de 52 d.C. refere-se a "Gálio... procônsul da Acaia".213 Kirsopp Lake pensa que esta evidência mostra que ele se tornou procônsul no verão do ano 51 ou 52 d.C.' Como Paulo foi provavelmente levado a sua presença logo depois de ele ter recebido esse título — os judeus naturalmente dese-javam tirar vantagem desse novo homem que nada sabia a respeito dos missionários -talvez seja melhor considerar o ano e meio que Paulo passou em Corinto a partir da primavera do ano 50 ou do outono de 51. "Bruce conclui: "Provavelmente, a partir do final do verão de 50, até o início da primavera de 52".'
No passado, alguns críticos afirmaram que, no primeiro século, a Acaia era uma província imperial governada por um pró-pretor, e isto foi assim de 16 a 43 d.C. Mas, a partir de 44, ela havia se tornado uma província senatorial, governada por um procônsul.' Mais uma vez, Lucas deu provas de ser um historiador confiável.
A acusação formada contra Paulo, na presença de Gálio, era: Este persuade -- nos papiros este verbo transmite a idéia de maléfica persuasão,' e em Heródoto ele significa "seduz, desencaminha"' — os homens a servir a Deus contra a lei (13). O que eles queriam dizer era "de forma contrária à lei mosaica", mas eles esperavam que Gálio entendesse como "de forma contrária à lei romana".
Gálio percebeu esta duplicidade de intenções, e quando Paulo estava prestes a fazer a sua defesa (14), o procônsul disse aos judeus: Se houvesse, ó judeus — exprimindo irritação — algum agravo — um caso civil, "uma injúria feita aos outros"' — ou cri-me enorme — um caso criminal, "crime, vilania" — com razão vos sofreria — ou "poderia ser razoavelmente esperado que eu concordasse com vocês" (Phillips).
O procônsul continuou: Mas, se a questão (15) — plural, "questões" nos manuscri-tos mais antigos — é de palavras, e de nomes, e da lei — lit., "da lei de acordo com vocês" — vede-o vós mesmos — a língua grega é enfática: "vocês mesmos cuidem disso" — porque eu não quero ser juiz dessas coisas! Ramsay faz uma excelente paráfrase da primeira parte deste versículo: "Se elas são questões de palavras, não de fatos, e de nomes, não de coisas, e da sua lei, não da lei romana...
Como a acusação feita pelos judeus nada tinha a ver com a lei romana, Gálio retirou o caso do tribunal. Como os judeus continuaram a pressioná-lo neste assunto, expul-sou-os — lit., retirou-os — do tribunal (16) — "fê-los sair do tribunal" (NEB).
A menção de Sóstenes, chefe da sinagoga (17) nos leva a supor que ele havia sido eleito para tomar o lugar de Crispo, que havia se convertido ao cristianismo. Mas am-bos podem ter tido este honorável título simultaneamente (ver os comentários sobre 8). É bastante provável que este seja o mesmo Sóstenes que é mencionado em I Coríntios
A última declaração, porém, a Gálio nada destas coisas o incomodava, levou alguns a comentar sobre o "descuidado Gálio". Mas o governador estava apenas cum-prindo o seu dever ao se recusar a ter alguma coisa a ver com um caso que não pertencia a um tribunal romano. Gálio era irmão de Sêneca, que o tinha em elevada consideração por seu nobre caráter.
G. ÁSIA, Atos
- Éfeso (Atos
18: .18-19
41)
Éfeso era a "maior cidade comercial da Ásia Menor", e a "capital da província da Ásia".' Provavelmente, Paulo teria preferido pregar nesta cidade no início de sua se-gunda viagem missionária (ver os comentários sobre 16:6-8), e mesmo agora ele só podia fazer uma breve visita. Somente depois da terceira viagem é que ele foi capaz de evangelizar a cidade (cap. 19), sendo que, nesta ocasião, ele permaneceu durante três anos desempenhamdo este ministério.
- A Breve Visita de Paulo (Atos
18: ). O apóstolo havia ficado em Corinto muitos dias (18) — lit., "o número suficiente de dias". Não há nenhuma indicação sobre a dura-ção desta sua permanência. Depois, tendo se despedido dos cristãos — os irmãos — ele navegou para a Síria — nome genérico para a Síria e a Palestina. Com ele estavam Priscila e Áqüila (observe que o nome dela vem antes). Não está claro se a frase tendo rapado a cabeça em Cencréia — o porto oriental de Corinto — porque tinha voto está se referindo a Paulo ou a Áqüila. Meyer acredita que este tenha sido um voto de Áquila,' mas a maioria dos estudiosos afirma que é o nome de Paulo que está subenten-dido. Lumby escreve: "Por alguma razão, durante uma enfermidade ou em meio ao seu conflito em Corinto, ele fizera um voto sobre si mesmo semelhante aos votos dos nazireus (Nm18-21 6: ) ".' Como foram usadas as mesmas palavras gregas aqui e em Atos1-21 21: , Bruce acredita que se tratava de um "voto temporário dos nazireus", cuja duração mínima era de 30 dias".2" O corte do cabelo marcava o final do voto. Como estes votos geralmente terminavam em Jerusalém, esta pode ter sido a razão da viagem de volta de Paulo na ocasião — oferecer o seu cabelo no templo, como Lumby sugere.23
Parando em Éfeso (ver o mapa
3) depois de dois ou três dias de viagem,' Paulo deixou ali Priscila e Áqüila (19). Mas ele, entrando na sinagoga, disputava com os judeus. A palavra ele parece sugerir que Priscila e Áqüila não foram à sinagoga nesta ocasião, o que parece bastante estranho. Alexander considera isto um tipo de parêntesis: "Como se ele tivesse dito: Áqüila e Priscila não foram adiante, deixando Paulo completar sua viagem sozinho, mas somente depois de ter ido à sinagoga, onde se dirigiu aos judeus mostrando como estava longe de ter abandonado o desejo e a esperança da sua salvação".
Paulo foi convidado a permanecer por mais algum tempo, porém não conveio nis-so (20). Foi sugerido que esta promessa, evidenciada pela cabeça raspada, pode ter im-pressionado favoravelmente os judeus de Éfeso, que por isso imploraram que ele ficasse.
O versículo 21 diz literalmente: Antes se despediu (o mesmo verbo do versículo
18) deles, dizendo: Querendo Deus, outra vez voltarei a vós [cf. Atos 13:13; 16.11] E partiu de Éfeso. A expressão "Devo de qualquer maneira observar esta festa que acontecerá em Jerusalém", que ocorre em algumas versões, é uma frase que não consta nos manus-critos mais antigos. Querendo Deus corresponde, em latim, a Deo volente (se Deus quiser), uma expressão muitas vezes abreviada como D.V.
b. O Retorno de Paulo à Síria (Atos
Depois que Paulo ficou algum tempo — quanto tempo não sabemos — em Antioquia, ele partiu, passando sucessivamente pela província da Galácia e da Frigia, confir-mando a todos os discípulos (23). Geralmente, esta viagem é considerada o início da terceira viagem missionária de Paulo. Ele seguiu o mesmo caminho pelo qual havia iniciado a segunda viagem, atravessando sem dúvida sua terra natal, Tarso, para al-cançar as montanhas através dos Portões da Cilicia. Ele visitou as igrejas que tinha fundado em sua primeira viagem, e as que tinha visitado novamente em outra ocasião em sua segunda viagem. Elas estavam localizadas na região sul da província da Galácia (ver o mapa 3).
A respeito deste parágrafo, Bruce diz: "Nestes dois versículos e em 19.1, está com-preendida uma viagem de 2.400 quilômetros. Veja como Lucas consegue rapidamente cobrir este terreno, ao descrever uma viagem em que não acompanhou Paulo".2"
c. O Eloqüente Ministério de Apoio (Atos
Quatro coisas são ditas sobre Apoio (24). Primeiro, ele era um judeu. Segundo, havia nascido em Alexandria (ver o mapa 3), cidade egípcia fundada por Alexandre, o Grande, em 332 a.C., a qual recebeu o nome do seu fundador. Durante muito tempo, houve nesta cidade uma grande colônia de judeus que ocupava dois dos seus cinco bair-ros. Alexandria só perdia para Atenas como um grande centro de cultura e aprendizado. Foi ali que a Septuaginta foi traduzida, e o local onde Filo (um judeu) ficou famoso no primeiro século como um gênio intelectual que combinava a filosofia grega com as Escri-turas hebraicas, interpretando as Escrituras alegoricamente.
Em terceiro lugar, Apoio era um varão eloqüente. O significado exato da palavra logios ainda é motivo de discussão; no grego clássico e também no moderno, ela corresponde a uma pessoa "culta". Mas no grego "coiné" (ou "koiné"), ela seria "eloqüente". Abbott-Smith prefere esta última interpretação para a passagem,'" da mesma forma que as versões inglesas padrão.
Em quarto lugar, Apolo era poderoso nas Escrituras. Em grego, esta frase está colo-cada em último lugar, depois da expressão veio a Éfeso. Isto pode estar enfatizando o fato de que este homem culto e bem treinado veio a Éfeso para demonstrar especificamente o seu extraordinário poder de expor as Escrituras.
Este era instruído — katechemenos, "catequizado", i.e., acostumado com as instruções orais — no caminho do Senhor (25). Sobre esta expressão, Alexander es-creve: "O caminho do Senhor é uma frase usada em outras passagens apenas em relação ao ministério de João Batista como precursor de nosso Senhor (ver Mt
Apolo ensinava diligentemente — em grego "precisamente" — as coisas do Se-nhor. Em lugar de Senhor, o melhor texto grego diz "Jesus" (cf. ASV). Isto pode dar a impressão de que ele tinha conhecimento da salvação através de Jesus. Mas logo em seguida foi acrescentada uma significativa modificação: conhecendo somente o batismo de João, o que dá a entender que ele conhecia e ensinava os fatos da vida e do ministério de Jesus. Sabia ele a respeito da crucificação e da ressurreição? Não sabemos. Mas está claro que ele nada sabia sobre o Pentecostes.
Quando Áquila e Priscila (26) — o melhor texto grego inverte esta ordem (cf. ASV) -ouviram Apoio falar tão corajosamente na Sinagoga, o levaram consigo — provavelmen-te para sua casa — e lhe declararam mais pontualmente o caminho de Deus — em grego, "mais precisamente". Como não sabemos exatamente qual era o conhecimento anterior de Apolo, não podemos afirmar com certeza o que está implícito nesta declaração. Mas é quase certo que a primeira coisa que este eloqüente pregador precisava saber era a res-peito do Espírito Santo. Esta era, provavelmente, a sua grande necessidade.'
Quando Apolo quis cruzar (o mar Egeu) até a Acaia (significando Corinto) o anima-ram os irmãos e escreveram (27) — i.e., "encorajaram-no, e escreveram aos discípulos para que o recebessem" (NASB). Os cristãos de Éfeso recomendaram Apoio aos cristãos de Corinto.
Quando Apolo chegou a Corinto, aproveitou muito aos que pela graça criam. Ele imediatamente ocupou o lugar de Paulo como líder cristão em Corinto, pelo menos em parte.
Apoio, com seu conhecimento incomum das Escrituras, com grande veemência convencia (28) — ou "refutava poderosamente" (ASV) — publicamente os judeus mostrando — "provando" — pelas Escrituras que Jesus era o Cristo (o Messias).
Champlin
É necessário que, em todo caso, eu realize em Jerusalém a festa que vem; mas.
Genebra
18.1 Corinto. Desde 27 a.C., esta cidade tinha sido a capital da província romana da Acaia. Ficava 80 km a sudoeste de Atenas, perto do istmo que junta Ática ao Peloponeso. Corinto foi grande e próspera nos séculos 8 ao VI a.C., mas declinou e foi capturada em 338 a.C. por Felipe II da Macedônia. Em 196 a.C. foi tomada pelos romanos. Eles a saquearam em 146 a.C. em punição por uma revolta, mas foi restaurada por Júlio César como colônia em 44 a.C. Nos tempos do Novo Testamento, Corinto tinha mais de 200.000 habitantes, incluindo gregos, ex-escravos da Itália, veteranos do exército romano, empresários, oficiais do governo, gente do Oriente Próximo, um grande número de judeus e muitos escravos. Corinto era completamente pagã e imoral. A cidade era cheia de templos pagãos e, na parte sul, havia uma alta acrópole com um templo de Afrodite. A partir do século V a.C., a expressão “corintianizar” significava ser sexualmente imoral.
* 18.2 Áquila, natural do Ponto... Priscila. Ponto ficava na costa norte da Ásia Menor (atual Turquia). Priscila é freqüentemente mencionada antes de seu marido (vs. 18,19,26; Rm
* 18.6 Sobre a vossa cabeça, o vosso sangue. Eles eram responsáveis por seus próprios pecados.
* 18.7 casa de... Justo. A primeira casa da igreja coríntia. Tito Justo era um gentio que aderiu à fé cristã na sinagoga, e cidadão romano. Ele pode ter pertencido a uma das famílias que Julio Cesar enviou para colonizar Corinto. Ele pode ter sido o Gaio de Rm
*
18.8 Crispo, o principal da sinagoga. Como principal da sinagoga, Crispo estava encarregado das disposições físicas para os cultos da sinagoga. Foi este Crispo (e presumivelmente sua casa) que Paulo batizou (1Co
toda a sua casa. Ver 16.15 e nota; 16:31-33.
* 18.10 tenho muito povo nesta cidade. Jesus promete que os trabalhos de Paulo em Corinto serão frutíferos porque o próprio povo de Deus (aqueles a quem Deus designou para a vida eterna
* 18.12 Quando... Gálio era procônsul da Acaia. A identificação por Lucas do chefe administrativo desta província senatorial como um procônsul é correta. Uma inscrição encontrada em Delfos, Grécia, identifica Gálio como procônsul em 52 d.C.
* 18.13 contrário à lei. Isto é, contrário á lei romana que proíbe a prática de religiões não legalmente reconhecidas por Roma. O judaísmo era legalmente reconhecido e o cristianismo, como um ramo do judaísmo, também era uma religião lícita (religio licita).
*
18.18 tomara voto. Embora esta frase pudesse ser aplicada a Áquila, é provavelmente Paulo que está em questão. O voto nazireu requeria rigorosa pureza cerimonial que teria sido impraticável em terras gentias (Nm
*
18.23 ali algum tempo. Presume-se que Paulo esteve em Antioquia por vários meses, mais ou menos do outono de 52 d.C. à primavera de 53 d.C.
Galácia e Frígia. Paulo começou sua terceira viagem missionária na parte frígia da Galácia, no sul da Ásia Menor, a área mais próxima ao seu trabalho anterior.
Matthew Henry
Wesley
Após seu discurso Areópago de Atenas, Paulo atravessou as 40 milhas para oeste a Corinto, a capital política da Acaia, que estava situada no istmo entre Hellas e Peloponeso. Corinto era nos dias de Paulo, tanto a metrópole políticos e comerciais da Grécia, que foi residência do procônsul romano.
A maldade de Corinto tornou sinônimo de corrupção e libertinagem todo o mundo romano. Alusões a sua sensualidade e corrupção moral são encontrados em cartas aos Coríntios de Paulo e foram, de facto, tal como a indignação mesmo sentimento pagão.Sem dúvida Paulo teve sua inspiração e grande parte de sua informação para sua descrição da degenerescência revoltante e imoralidade dos gentios, como registrado no primeiro capítulo de Romanos (ver Rm
A adoração de Afrodite, a deusa do amor e da beleza, identificado pelos romanos com Venus, a adoração de quem foi inteligentemente concebido para excitar a luxúria, era o culto distintivo de Corinto de eras passadas. O templo de Afrodite foi situado no cume do Acro Corinto, uma montanha 1.500 pés de altitude acima da cidade e 1.886 pés acima do mar. Norte do mercado sobre uma colina baixa ficava o templo de Apolo.
A descrição de Finegan da topografia de Corinto é útil. Ele localiza os grandes ágora ou praça no centro da cidade, rodeado por colunas e monumentos. Noroeste do mercado foi o teatro de Corinto. Em 1898, uma pesada pedra foi encontrada que se formou o lintel sobre uma porta e que tinha a inscrição em grego, "Sinagoga dos hebreus." A inscrição foi datado entre 100 AC e AD 200. Desde que foi encontrado perto da praça do mercado, parece provável que a sinagoga foi localizado perto da ágora. O lettering é mal esculpido que, Finegan pensa, sugere que os judeus de Corinto eram pobres e, portanto, está de acordo com a caracterização de Paulo aos cristãos de Corinto (ver 1Co
Em Corinto Paulo associou-se com dois judeus que eram crentes cristãos evidentemente, uma vez que não está registrado que eles foram convertidos sob Paulo, e que estavam para ajudá-lo muito na sua evangelização de Corinto e em outros lugares mais tarde. A casa deste homem Aquila e sua esposa Priscilla estava em Pontus, uma das duas províncias mais orientais da Ásia Menor. Seja por razões comerciais ou outros, que haviam estabelecido em Roma. Mas devido a uma perturbação há entre os judeus que parece ter centrado em torno de uma contenda sobre Cristo, o imperador Cláudio, não é capaz de distinguir entre judeus e cristãos, nem a compreensão da natureza da controvérsia, expulsou os judeus de Roma, incluindo os crentes cristãos , em cerca de AD 49.Estes distúrbios provavelmente surgiu como resultado do testemunho cristão e pregando por judeus concertadas que retornaram a Roma depois de Pentecostes (ver At
Em Corinto, Áquila e Priscila tornou as hostes de Paulo, como Eunice e Lois em Listra, Lydia em Filipos, e Jason em Tessalônica. Para além da sua fé comum em Cristo, Paulo tinha uma afinidade profissional com este casal, uma vez que todos eles eram fabricantes de tendas. Na verdade, ele era exigido de todo menino judeu, independentemente da riqueza, educação ou posição social dos pais, para que aprender um ofício manual, que ele seria capaz de suportar a si mesmo em caso de necessidade. Depreende-se das palavras de Lucas, eles forjado (v. At
Por um lado, Paulo fez, portanto, de trabalho e sustentar-se quando ele chegou pela primeira vez em Corinto (v. At
Se, como evidência parece indicar, a sinagoga estava perto do mercado, é compreensível que Paulo teria provavelmente teve uma audiência de interessados, como ele na sinagoga todos os sábados (v. At
Em At
Afigura-se a partir do versículo 9 que Paulo pode ter sido perto de desânimo ou mesmo da partida de Corinto. As probabilidades estavam contra ele, humanamente falando (conforme 1Co
Gallio, irmão do filósofo romano Sêneca (tutor do imperador Nero) e tio do poeta Lucan, era um romano bem-educado, realizado, e amável que tinha sido avançado do cargo de cônsul para o proconsularship da Acaia, com a sua capital em Corinto, em cerca de AD 52. Ele era conhecido por seu senso de justiça e capacidade administrativa.
Exasperado com o sucesso de Paulo em ganhar fiéis ao Senhor, os judeus de comum acordo se levantaram contra Paulo, eo levaram diante do tribunal (v. At
Antes Paulo pudesse abrir a boca na explicação ou de auto-defesa, o Gallio astuto discernido os dispositivos perversos dos judeus e completamente revogada seus projetos. Realmente, Gálio afirmou, "foram Paulo supostamente uma pessoa vil, possivelmente suspeito de sedição, então seria uma questão para o meu corte e seria para mim ouvir suas acusações contra ele." No entanto, com frieza e desprezo Gallio continua, " ó judeus , uma vez que as suas queixas dizem respeito doutrinas, práticas e nomes (como, talvez, se Jesus era o Messias) dentro de sua própria religião, então isso é algo para você resolver sem violência, mas não é um assunto para o tribunal civil. "Com isso, ele rejeitou o caso e expulsou os judeus da corte.
Tratamento violento dos judeus de Sóstenes, o chefe da sinagoga que tinha sucedido Crispus por ocasião da conversão deste último ao cristianismo, foi provavelmente devido ao fato de que ele já tinha abraçado o cristianismo e defendeu Paulo, ou que ele era conhecido por ter sido influenciado por Paulo e foi inclinando-se para o cristianismo. Que ele se tornou um cristão e um dos companheiros mais próximos de Paulo podemos inferir a partir 1Co
Estadia contínua de Paulo, expressa ainda muitos dias (v. At
Enquanto Paulo deixou Corinto, com vista a regressar a Antioquia da Síria, no entanto, tinha em seus planos uma breve visita a Éfeso, onde ele pretendia deixar Priscila e Aquila para preparar o caminho para a fundação de uma igreja neste grande centro de oeste da Ásia Menor .
É interessante que os nomes deste par aqui aparecem na ordem de Priscila e Áquila, colocando assim a mulher em primeiro lugar. Eles ocorrem da mesma forma em Rm
Declaração de Lucas, tendo rapado a cabeça em Cencréia, porque tinha voto (v. At
Após a chegada em Éfeso (ver comentários sobre Éfeso em At
É interessante notar que o ex proibição divina de pregar na Ásia (ver At
Declaração de Lucas que Paulo saudou a igreja , indica a proeminência da igreja de Jerusalém, no primeiro século. Desta expressão Wesley diz: "Eminentemente chamada, sendo a igreja matriz de crentes cristãos." E sobre esta expressão Clarke observa:
Ou seja, a Igreja em Jerusalém, chamado enfaticamente A Igreja, pois foi a primeira igreja-mãe, ou Apostólica Igreja ; e com isso todas as outras Igrejas cristãs procedeu: aqueles em Galácia, Filipos, Tessalônica, Corinto, Éfeso, Roma , & c. Portanto, mesmo este último [Roma] era apenas uma filha da Igreja, quando, na sua mais pura estado.Paulo evidentemente celebraram a festa da Páscoa em Jerusalém antes de ele continuou até a Antioquia da Síria, onde ele provavelmente fez um relato completo das atividades de sua segunda viagem missionária (conforme At
Não parece que Paulo permaneceu muito tempo em Antioquia, como a linguagem empregada parece indicar que ele mudou-se ansiosamente para trás para Éfeso, onde um grande desafio aguardava. No caminho ele passou pela região da Galácia e Frígia, na ordem, a todos os discípulos (v. At
Durante o tempo entre a primeira ea segunda visitas de Paulo a Éfeso, Apolo fez sua aparição nessa cidade.
É realmente estranho que este homem, designou um judeu, devem constar o nome romano de uma divindade pagã "Apollo", tendo em conta a aversão judaica à idolatria. Possivelmente, como Clarke sugere, seus pais eram gentios que se converteram ao judaísmo como prosélitos após seu nascimento e batismo, e, assim, Apolo era um judeu de religião, mas não por nacionalidade. Comentário de Dummelow respeita o seu nome como uma contração de Apolônio. Outras referências a Apolo são encontradas em 1Co
De qualquer forma, ele era pela religião um judeu que foi designado um alexandrino por raça (v. At
Enquanto não há nenhuma outra referência ao cristianismo alexandrino ou egípcia, no Novo Testamento, os registros extra-bíblicas revelam que até o início do segundo século AD havia cerca de um milhão de cristãos no Egito. Tem sido observado anteriormente que, no século III AC, uma grande migração de judeus para a região de Alexandria ocorreu. Exatamente quando, como e por quem o cristianismo foi levado primeiro ao Egito, não sabemos. Menção de Lucas Africano cross-portador de Cristo, Simão, cireneu (Lc
Da eloquência de Apolo (logios) Vincent observa que este é o único uso no Novo Testamento do termo. O termo logios tem vários usos na literatura grega, no entanto. Assim observações Vincent ", como logos significa tanto razão ou da fala , assim que esta derivação [ logios ] pode significar qualquer um que tenha pensado muito e tem muito a dizer, ou alguém que pode dizer-lo bem. "Vincent continua a observar que Heródoto usa-lo no sentido de "um perito na história "; ou como "um eloquente pessoa ", especialmente o" epíteto de Hermes ou Mercúrio, como o deus da fala e da eloquência ", ou" um aprendeu pessoa em geral. "
A partir do exposto, pode-se deduzir que a perspicácia intelectual, formação aprofundada na história geral e filosofia dos antigos, um conhecimento fundamentado da história e da religião judaica, além de um conhecimento com os ensinamentos de João Batista no sentido de que Jesus era o Messias, forjado uma convicção queima dessas verdades na alma de Apolo que se expressou em um fluxo zeloso, lógico de brilhante eloquência que seus adversários tiveram dificuldade para combinar e em que os seus ouvintes viram-se arrastados para suas convicções.
Se Apolo tinha experimentado verdadeira conversão cristã antes de chegar a Éfeso não é completamente certo. No entanto, a caracterização dele de Lucas parece indicar que ele tinha. De qualquer forma, ele sabia que o batismo de arrependimento de João e acreditava que Jesus era o Messias prometido. Se ele não era "in" certamente ele estava "próximo" do Reino de Deus. Ele parece ter recebido o batismo cristão nas mãos de Priscila e Áquila. Mesmo que ele entrou em um relacionamento mais profundo com Cristo santificadora sob o ministério do casal Christian parece provável a partir de relato de Lucas (ver Atos
A visão e zelo de Apolo o levou a passar à Acaia, onde em Corinto ele teria de prestar um grande serviço para a jovem igreja. Nesta empresa foi incentivado pelos irmãos de Éfeso, provavelmente incluindo Priscilla e Acquila, até mesmo a ponto de sua escrita uma carta de apresentação à igreja de Corinto em que carta que ele estava sinceramente elogiou a sua confiança (conforme 2 Cor. 3 : 1 ).
O sucesso do ministério de Apolo em Corinto é atestada pelo fato de que ele logo se tornou tão popular que seus admiradores formaram uma facção ou partido de Apolo dentro da igreja de Corinto (ver 1 Cor. 1: 12-3: 6 ).
Lucas nos informa que o ministério de Apolo em Corinto era duplo: primeiro, ele auxiliou muito que pela graça haviam crido (v. 27b) e, segundo, refutava energicamente os judeus (v. 28a ). Assim, em primeiro lugar, a sua graça recém-adquirida em Éfeso tornou-se o meio de edificar os convertidos de Corinto, e que graça mais sua aprendizagem e eloqüência tornou-se um instrumento eficaz para refutar publicamente os judeus, tanto para o encorajamento dos cristãos e do desânimo de oposição judaica ao cristianismo.
Da palavra refutado , usada aqui por Lucas 5incent observa que não está em outro lugar usada no Novo Testamento e que isso implica que "ele refutava-los completamente (diá ), contra (kata) todos os seus argumentos. "
Sobre o trabalho de Apolo em Corinto observações Wesley:
Quem muito ajudado pela graça, É pela graça apenas que qualquer presente de qualquer um é rentável para o outro. Que haviam crido-Apolo não plantou, mas a água [ 1 Cor. 3: 6 ]. Este foi o dom peculiar que ele havia recebido. E ele era mais capaz de convencer os judeus do que para converter os pagãos.O fardo do ministério de Apolo em Corinto era que Jesus era o Cristo (v. 28b ). Qualquer ministério que fica aquém deste objectivo é curto do cristianismo, eo ministério que alcança esse objetivo é o verdadeiro ministério cristão.
Wiersbe
Os pais judeus tinham o costume de ensinar seu ofício aos filhos, mesmo se estes fossem ser rabis. A profissão de Paulo era fazer tendas, habilida-de que usou de forma proveitosa para ajudar seu ministério em Co-rinto (veja 1Co
Nos versículos
Precisamos acrescentar uma palavra a respeito do emprego de Paulo em Corinto. Ele mesmo re-conhecia que sua habilidade em ganhar o próprio pão era única. O padrão bíblico é este: os que "pre-gam o evangelho que vivam do evangelho" (1Co
Provavelmente, Silas e Timóteo (v. 5) realizaram a maioria dos batis-mos, pois o comissionamento espe-cial de Paulo era a evangelização. Paulo ficou 18 meses na cidade, pois Deus lhe fizera uma promessa especial de que teria sucesso. Paulo permaneceu (v. 18) na cidade para pregar e ensinar, apesar da mudan-ça na liderança política ter provo-cado nova oposição aos cristãos. Note que há um novo responsável pela sinagoga, Sóstenes (v. 17; veja também v. 8). Parece que os judeus tiveram de eleger um novo dirigente para a sinagoga com a conversão de Crispo; todavia, se esse Sóstenes (v. 1
7) é o mesmo citado em 1 Corín-tios
O versículo 18 menciona um voto que acarreta um problema, e talvez não possamos responder a todas as questões que ele levanta. Talvez se trate de um voto de nazireu (Nu 6:0, Lucas relata essa terceira via-gem. A maior parte do relato trata do grande ministério dele, de três anos, em Éfeso.
Russell Shedd
18.2 Cláudio. Seu decreto expulsando os judeus de Roma foi baixado em 49 d.C. Suetônio (Claud. xxv
4) nos informa que o motivo foram os tumultos relacionados com um Chresto (conflitos entre judeus e cristãos).
18.3 Fazer tendas. Melhor, "trabalhar em couro". Paulo, como os rabinos, fez questão de não lucrar materialmente do seu ensino.
18.4 Uma inscrição marcando esta sinagoga já foi descoberta.
18.5 É provável que dádivas oferecidas pelos crentes; macedônios aliviaram a necessidade de trabalhar manualmente para o sustento (2Co
18.7 Tício Justo. Era romano; possivelmente o Gaio de Rm
18.8 Crispo. Conforme 1Co
• N. Hom. 18.9 Ânimo celestial.
1) Encorajamento - "Não temas... fala... não te cales” Deus está no comando.
2) Segurança - "eu estou contigo" - ninguém poderá fazer-te Ml
18.18 Raspado (melhor, "cortado o cabelo"; 21.24 tem outra palavra no grego). Paulo (não Áqüila) fez um voto de nazireu que durava no mínimo 30 dias. O fim do voto foi marcado cortando o cabelo. Cencréia. Porto oriental de Corinto onde houve uma Igreja local (Rm
18.19 Éfeso. Maior centro comercial, religioso e político na Ásia menor. Deixou-os ali. O casal extraordinário adiantaria o trabalho de evangelização enquanto Paulo viajava durante vários meses à distância de uns 2.500 km até Jerusalém, ida e volta. Priscila (mencionada primeiro por pertencer a uma família nobre) e Áqüila permaneceram em Éfeso até 55 d.C. Estavam em Roma no início de 57 d.C., quando Paulo escreveu sua Carta aos Romanos (16.3).
18.22 Jerusalém. Subentende-se, pois não consta no original. A festa de Pentecostes (ou possivelmente a Páscoa) é a mais indicada em vista do transporte marítimo ficar parado até o dia 10 de março. A descrição sumária desta visita sugere que Paulo não foi bem recebido.
18.24,25 Apolo. Fervoroso pregador de Alexandria, caracterizada pela grande colônia judaica que adotara pensamento helenístico alegorizando o AT. Fervoroso de espírito. Pode ser, "Fervia com o Espírito (Santo)". Apolo não estava integrado na 1greja e sua doutrina de redenção era simbolizada no batismo cristão.
NVI F. F. Bruce
10) Corinto (18:1-18a)
A cidade. Enquanto Atenas era a capital cultural da Grécia -— como também de toda a região da civilização helenística —, Corinto era o centro comercial. Destruída nas batalhas de conquista romanas, tinha sido reconstruída como colônia romana por Júlio César em 46 a.C. no estreito istmo que separa a parte continental da Grécia da grande península do Peloponeso, tendo Cencréia e Lecaião como portos a leste e a oeste respectivamente. O grande templo de Afrodite fazia dela um centro de adoração idólatra do mais baixo nível moral possível. Esse baixo nível de moralidade sexual precisa ser levado em consideração quando lemos as cartas aos Corindos. Politicamente, Corinto era a capital da província romana da Acaia.
A chegada de Paulo (v. 1-4). A atitude mental de Paulo quando chegou a Corinto é revelada em 1Co
Uma obra poderosa (v. 5-11). Paulo foi encorajado pelas boas novas de que as igrejas da Macedônia estavam estabilizadas, e eram fiéis e generosas em meio às perseguições. Nos meses seguintes, foram escritas as cartas aos Tessalonicenses. Um testemunho mais forte na sinagoga acelerou a reação inevitável dos judeus que recusaram a mensagem de Jesus, o Messias, mas não antes de Crispo, chefe da sinagoga ter se convertido e, com ele, também Tício Justo, um gentio temente a Deus, cuja casa se tornou o centro do trabalho. Ele pode ser o Gaio de Rm
Gálio ignora os judeus (v. 12-17). Gálio era irmão do tutor de Nero, Sêneca, o filósofo estóico, e, visto que o seu governo como procônsul muito provavelmente começou em julho de 51 d.C., temos aqui uma data aproximada do ministério em Corinto. Os judeus aí não foram tão espertos em formular a sua acusação como em Tessalônica, pois queriam provar que as doutrinas de Paulo não eram genuinamente judaicas e, portanto, não protegidas pelas concessões feitas por Roma a Israel. A Gálio, no entanto, isso parecia uma disputa interna entre seitas judaicas, e por isso de forma desdenhosa remeteu a questão de volta aos seus próprios tribunais religiosos. Os judeus não eram estimados, daí ele não ter interferido quando a sua sentença deu origem a uma briga entre os judeus. A vítima, Sóstenes, deve ter sido o líder da sinagoga que substituiu a Crispo. Essa decisão, provavelmente, foi de importância considerável para a propagação do evangelho durante os anos seguintes, porque a Acaia era uma das principais províncias, e Gálio, uma figura de renome; então, o seu parecer oficial, implicando que os cristãos estavam cobertos por autorização especial dada aos judeus, iria influenciar autoridades menos importantes em toda a região do Egeu. Dessa forma, a promessa do Senhor (v. 10) foi cumprida, e o próprio Paulo pôde conduzir os estágios iniciais de uma obra difícil.
11) A jornada para a Síria (18.18b-23a)
O voto de Paulo (v. 18b). Paulo visitou Jerusalém e Antioquia mais uma vez antes de entrar em novos campos. A discussão acerca do voto dele pode ser simplificada pela consideração de que, durante esse período de transição, os crentes judaicos em geral não abandonaram os costumes do seu povo. Paulo, então, estava completamente livre para fazer o voto, raspar a cabeça ou oferecer sacrifícios, de acordo com sua vontade, cumprindo também o princípio de 1Co
Éfeso (v. 19-21). Paulo foi recebido de forma amigável quando visitou a sinagoga em Éfeso, mas ele não tinha planejado uma estada longa ali. Aqüila e Priscila permaneceram como testemunhas habilitadas, enquanto Paulo prometeu retornar.
O final da segunda viagem (v. 22,23a). Está implícito que a igreja que ele visitou após aportar em Gesaréia foi a de Jerusalém, e depois disso o apóstolo passou um tempo na igreja tão amada de Antioquia da Síria. Os novos territórios que haviam sido evangelizados desde a última estada em Antioquia eram Macedônia e Acaia (praticamente toda a Grécia moderna), e provavelmente uma área na Galácia étnica; as datas aproximadas foram
XII. A EVANGELIZAÇÃO DA ÁSIA. A TERCEIRA VIAGEM MISSIONÁRIA (18.23B—21.16)
1) Um ministério de confirmação (18.23b)
Em algumas palavras, Lucas resume os muitos meses de trabalhos de confirmação em que Paulo viaja por toda a região em que as igrejas haviam sido fundadas na Frigia e na Galácia. Se ele está empregando os termos étnicos para as áreas visitadas, a Frigia significa a Galácia e a Frigia da Ásia, e Galada, a Galácia étnica no Norte. A segunda visita aos gálatas em que “falou a verdade para eles” está sugerida em G1 4.16 (v. p. 1977).
2) Apoio aparece (18:24-28)
O homem Apoio (v. 24,25). Alexandria ficou famosa em virtude de sua escola de filosofia, literatura e retórica, que influenciou a grande minoria judaica. Apoio, obviamente, era o produto do judaísmo alexandrino, mas de alguma forma ele havia ouvido falar de Jesus à parte da principal corrente apostólica de testemunho. Testemunhas cristãs podem bem ter pregado em Alexandria antes da grande realização do Pentecoste. A coragem de Apoio era equivalente à sua eloqüência, pois logo após a sua chegada pregou na sinagoga de Efeso.
Instrução e bênção (v. 26-28). Os amigos de Paulo, Áqüila e Priscila, perceberam que a mensagem de Apoio estava incompleta. Então, o convidaram à casa deles para instruções adicionais. Dessa forma, Deus levantou uma testemunha extraordinária da verdade naqueles dias, que se tornaria uma bênção especial em Corinto. O fato de que os irmãos [...] escreveram uma carta de apresentação a favor de Apoio aos cristãos na Acaia (principalmente Corinto) mostra que uma igreja cristã já existia em Efeso, embora pareça ter sido de constituição judaica. Acerca de Apoio, v. 1Co
Moody
19-21. Áqüila e Priscila separaram-se de Paulo em Éfeso e fixaram residência ali. Paulo ocupou-se em um curto ministério na sinagoga mas recusou-se demorar-se mais. As palavras, É-me de todo preciso celebrar a solenidade que vem em Jerusalém, não se encontram na maior parte dos textos; mas fora dessa explicação, os motivos da pressa de Paulo em retornar à Palestina não foram explicados.
Francis Davidson
1. FUNDAÇÃO DA IGREJA (At
A princípio, com algum êxito, fez da sinagoga local a base de suas operações, todavia quando a oposição judaica tornou impossível continuar lá, valeu-se da hospitalidade de Tício Justo, um "temente a Deus" que morava numa casa contígua à sinagoga. (Ramsay supôs, provavelmente com razão, que o nome completo desse cidadão era Gaio Tício Justo, sendo ele o "Gaio, meu hospedeiro", referido por Paulo em Rm
À proporção que Paulo anunciava as boas novas em Corinto, muitos creram, inclusive o principal da sinagoga, Crispo (cfr. 1Co
A cena que se seguiu à repulsa dos judeus por parte de Gálio, com o espancamento do principal da sinagoga pelo populacho grego, mostra como o sentimento antijudaico estava, já naqueles dias, à flor da pele. Se este Sóstenes é o mesmo de 1Co
Ponto (2). Província do norte da Ásia Menor, na costa meridional do mar Negro. Priscila (2); forma diminutiva e familiar do seu nome. Paulo refere-se regular e mais formalmente a ela como "Prisca". Cláudio decretara que todos os judeus se retirassem de Roma (2); todos os judeus, isto é, que não eram cidadãos romanos. Segundo Suetônio, foram expulsos "porque constantemente estavam em tumulto, à instigação de Cresto", provavelmente uma alusão canhestra às disputas entre judeus cristãos e não-cristãos em Roma. A expulsão pode ser datada de 49-50 mais ou menos. Faziam tendas (3). A palavra pode significar, mais amplamente, "trabalhadores em couro". Considerava-se conveniente um rabino exercer uma profissão de trabalho manual, de modo a não tirar lucro monetário de sua sagrada função de mestre. Todos os sábados (4). O texto "ocidental" acrescenta, "inserindo o nome do Senhor Jesus" (isto é, como um desenvolvimento interpretativo das leituras feitas nos profetas). Foi constrangido no espírito (5); melhor, "devotou-se inteiramente à pregação", sendo supridas suas necessidades materiais por donativos que Silas e Timóteo trouxeram das igrejas da Macedônia. Blasfemando (6). "Falando mal do nome de Jesus". Que servia a Deus (7); isto é, um temente a Deus. Com toda a sua casa (8). Cfr. At
Quando Gálio era procônsul da Acaia (12). Cfr. At
2. PAULO DEIXA CORINTO E APOLO APARECE (At
Natural de Alexandria (24) e talvez por isso dado à interpretação alegórica das Escrituras, como Filo. Homem eloqüente (24); ou "homem instruído". Fervoroso de espírito (25), isto é, cheio de entusiasmo. As coisas do Senhor (25); isto é, os fatos narrados no evangelho acerca de Jesus. Conhecendo apenas o batismo de João (25). O conhecimento que possuía do evangelho é possível que ele o tivesse adquirido de fonte galiléia, antes que dos apóstolos de Jerusalém. Querendo ele passar à Acaia (27). De acordo com o texto "ocidental", alguns visitantes coríntios em Éfeso ouviram-no aí e persuadiram-no a acompanhá-lo de volta a Corinto.
John MacArthur
36. Incentivar o Servo de Deus ( Atos
Depois destas coisas, ele deixou Atenas e foi para Corinto. E ele encontrou um judeu chamado Áquila, natural do Ponto, tendo chegado recentemente da Itália com sua esposa Priscilla, pois Cláudio tinha decretado que todos os judeus saíssem de Roma. Ele veio para eles, e porque ele era do mesmo ofício, ficou com eles e eles estavam trabalhando; pelo comércio eram fabricantes de tendas. E ele estava raciocinando na sinagoga todos os sábados e tentando convencer judeus e gregos. E, quando Silas e Timóteo desceram da Macedônia, Paulo começou a dedicar-se totalmente à palavra, testificando aos judeus que Jesus era o Cristo. E quando eles resistiram e blasfemado, sacudiu as suas vestes, e disse-lhes: "O seu sangue caia sobre a vossa cabeça! Estou limpo. A partir de agora irei para os gentios." E partiu dali e foi para a casa de um homem chamado Tício Justo, um adorador de Deus, cuja casa estava junto da sinagoga. E Crispo, chefe da sinagoga, creu no Senhor com toda a sua casa, e muitos dos coríntios, ouvindo eles estavam acreditando e ser batizado. E o Senhor disse a Paulo na noite por uma visão: "Não tenha medo por mais tempo, mas continuar a falar e não te cales, porque eu sou contigo, e ninguém vai atacá-lo, a fim de prejudicá-lo, para Eu tenho muito povo nesta cidade ". E ele se estabeleceu ali um ano e seis meses, ensinando a palavra de Deus entre eles. Mas enquanto Gálio procônsul da Acaia, os judeus de comum acordo se levantaram contra Paulo, eo levaram diante do tribunal, dizendo: "Este persuade os homens a servir a Deus contra a lei." Mas quando Paulo estava prestes a abrir a boca, disse Gálio aos judeus: "Se fosse uma questão de agravo ou crime perverso, ó judeus, seria razoável para me colocar em contato com você, mas se houver dúvidas sobre palavras e nomes, e da lei, cuidar dele vós; não estou disposto a ser um juiz destas coisas ". E ele levou-os para longe da cadeira de juiz. E todos eles se apoderou de Sóstenes, o chefe da sinagoga, e começou a espancá-lo na frente do tribunal. E Gallio não estava preocupado com qualquer uma dessas coisas. ( 18: 1-17 )
A verdade pouco apreciado sobre o ministério é que os pastores e missionários, talvez mais do que os outros crentes, estão sujeitos ao desânimo. Charles Spurgeon explica que
homens bons são prometidas tribulação neste mundo, e os ministros podem esperar uma parcela maior do que os outros, para que aprendam a simpatia com o sofrimento do povo do Senhor, e por isso pode ser pastores montagem de um rebanho doente. ("Desmaio do ministro se encaixa", em Lectures aos meus alunos: Primeiro Series [reimpressão; Grand Rapids: Baker, 1980], 168)
Alguns dos servos escolhidos de Deus têm sofrido tempos de desânimo grave e desespero. Sobrecarregados com o peso de um rebelde, resmungando povo, Moisés clamou ao Senhor:
Por que Tu sido tão duro com o teu servo? E por que não achei graça aos teus olhos, que Tu colocou o peso de todo este povo em mim? Era eu que concebeu todo este povo? Era eu quem os trouxe, para teres me dizem: "Leva-o ao teu colo, como a ama leva a criança de peito, para a terra que juraste a seus pais"? Onde estou para obter carne para dar a todo este povo? Para eles choram diante de mim, dizendo: "Dá-nos carne a comer!" Eu sozinho não sou capaz de realizar todo este povo, porque é muito pesada para mim. Então, se tu vais tratar assim comigo, por favor me matar de uma vez, se tenho achado graça aos teus olhos, e não me deixe ver a minha miséria. ( Num. 11: 11-15 )
Após a derrota de Israel em Ai, Josué disse: "Ai de mim, ó Senhor Deus, por que fizeste tu sempre trazer este povo atravessar o Jordão, apenas para nos entregar nas mãos dos amorreus, para nos destruir? Se tivéssemos sido disposto a habitar além do Jordão! " ( Js
Por dia de Paulo Corinto tinha substituído Atenas como principal centro político e comercial na Grécia. Corinto desfrutou de uma localização estratégica no istmo de Corinto, que ligava a península do Peloponeso com o resto da Grécia. Quase todo o tráfego entre a Grécia norte e do sul passaram pela cidade. Porque era uma vela de 200 milhas em torno da península, alguns navios foram colocados em rolos e puxou outro lado da ponte de 4 milhas de terra. Em AD 67 Nero começou a trabalhar em um canal, mas não foi concluída até 1893.
Como um centro de comércio, Corinto era cosmopolita, com uma população em grande parte incerta. Pfeiffer e Vos observam que "a maior parte da população era móvel (marinheiros, empresários, funcionários do governo, et al. ) e, portanto, foi cortado das inibições de uma sociedade assente "( A Wycliffe Geografia Histórica de Terras Bíblicas [Chicago: Moody, 1967], 481). Como resultado, Corinto era uma das cidades mais debochados da antiguidade. RCH Lenski escreve:
Corinto era uma cidade perversa mesmo como grandes cidades do império passou neste período. O próprio termo "Corinthian" passou a significar um devasso. Korinthiazomai , "a Corinthianize," a intenção de praticar prostituição; Korinthiastēs = um devasso; Korinthia Kore (menina) = uma cortesã. ( A Interpretação dos At [Minneapolis: Augsburg, 1961], 744)
Elevando-se cerca de 1.500 metros acima do Corinto era a Acrópole, em cima do que foi o templo de Afrodite, a deusa do amor. Todas as noites mil sacerdotisas do templo, que eram prostitutas rituais, desceria para a cidade para dobrar seu comércio. Em nítido contraste com a calma (por comparação) intelectual e centro cultural de Atenas, Corinto era "inegavelmente uma cidade estrondosa onde" ninguém, mas o duro poderia sobreviver "(Horácio, Epístolas 1.17,36) "(Davi J. Williams, Novo Comentário Bíblico Internacional: Atos [Peabody, Mass .: Hendrickson, 1990], 313).
Como ele chegou em Corinto, Paulo sentiu maior desânimo. "A combinação de sucesso limitado em Atenas, a solidão, e a perspectiva de enfrentar esta cidade, com o seu comércio e vice, explica a fraqueza e medo que tomou conta do apóstolo quando ele chegou para começar a sua obra" (Everett F. Harrison, Interpretando Atos: A Expansão da Igreja [Grand Rapids: Zondervan, 1986], 292). Refletindo sobre o seu estado de espírito quando ele chegou pela primeira vez em sua cidade, que mais tarde Paulo escreveu aos Coríntios: "Eu estive convosco em fraqueza, temor e grande tremor" ( 1Co
A Bíblia não gravar as conversões de Áquila e Priscila, mas eles eram provavelmente já cristãos, quando Paulo se encontrou com eles. Tinham vindo de Roma, onde uma igreja já existia ( Rom. 1: 7-8 ), e eles não estão listados entre os convertidos de Corinto, nem neste capítulo ou em qualquer outro lugar no Novo Testamento. Tinha dois desses indivíduos proeminentes foram salvos sob o ministério de Paulo, suas conversões sem dúvida teria sido gravada.
Ao contabilizar a sua deslocalização para Corinto, Lucas explica que os dois tinham chegado recentemente da Itália, porque o imperador Cláudio tinha mandado que todos os judeus saíssem de Roma.Este decreto é mencionado pelo historiador romano Suetônio, que escreveu: "À medida que os judeus estavam entregando-se constante motins na instigação de Cresto, [Cláudio] expulsou de Roma "( Vida da Claudius 25,4, citado em FF Bruce, O Livro dos Atos , A Commentary New International sobre o Novo Testamento [Grand Rapids: Eerdmans, 1971], 368 ). Desde Chrestus difere em apenas uma carta do Christus (latim para "Cristo"), é comumente assumido que Suetônio refere-se a distúrbios na comunidade judaica provocada pela pregação de Cristo. Escrevendo 70 anos após o fato, ele supôs errAdãoente Cresto (Cristo) para ter sido em Roma instigar os tumultos.
Tendo sido forçado a deixar Roma, Áquila e Priscila mudou seu negócio para Corinto. Paulo, sem dúvida, à procura de trabalho para se sustentar, se encontrou com eles lá, e porque ele era do mesmo ofício, ficou com eles e eles estavam trabalhando; pelo comércio eram fabricantes de tendas. Skēnopoios ( fabricantes de tendas ) também pode se referir a trabalhadores de couro, um comércio que incluía a realização de tendas, que muitas vezes eram feitos de couro. Era costume para todos os meninos judeus, mesmo os filhos dos rabinos, para aprender o comércio de seu pai. Paulo tinha nenhuma dúvida aprendeu com o pai a trabalhar com esta habilidade.
Paulo, é claro, não negligenciou o seu ministério. Enquanto trabalhava ao lado de Áquila e Priscila durante a semana, ele estava raciocinando na sinagoga todos os sábados e tentando convencer judeus e gregos. Como observado na discussão Dt
O Deus de toda consolação ao encontro das necessidades do seu servo desanimado para a companhia, não só fornecendo dois novos amigos, mas também por trazer de volta dois familiares. A chegada deSilas e Timóteo da Macedónia , sem dúvida, o incentivou muito. Embora Atos não gravá-la, Silas e Timóteo tinha aparentemente voltou Paulo em Atenas como ele pretendia ( 17:15 ). De lá, ele enviou Timóteo de volta a Tessalônica ( 1 Tes. 3: 1-6 ). Silas também foi enviado em algum lugar na Macedónia, uma vez que ele, também, foi a Corinto daquela província. Ele pode ter ido para Filipos (cf. 04:15 Phil. ; 2Co
Como tantas vezes aconteceu quando Paulo apresentou o evangelho a seus compatriotas, muitos na comunidade judaica de Corinto rejeitou. Resistido é de antitassō , e significa literalmente "para organizar em ordem de batalha" (Lenski, Atos , 748). Eles se organizaram para lutar contra o ensinamento de Paulo e até mesmo blasfemado o nome de Cristo — o pecado mais grave (cf. Mt
Finalmente Paulo, percebendo a inutilidade de continuar a jogar pérolas aos porcos ( Mt
Seu ministério do evangelho foi, então, para ir aos gentios, para que Paulo partiu da sinagoga e foi para a casa de um homem chamado Tício Justo, um adorador de Deus . Como um adorador de Deus ,Tício Justo, apesar de um gentio, demonstrou interesse no Deus de Israel e que tinha se ligado à sinagoga. Seu nome indica que era romano, e, uma vez que os romanos muitas vezes tinha três nomes, alguns têm especulado que o seu nome completo era Gaio Tício Justo, identificando-o, assim, com o Gaio de Rm
A paixão de Paulo para alcançar seus companheiros judeus com o Evangelho (cf. Rm
Com presença poderosa do Senhor ajudar seu ministério, Paulo poderia realizar tudo o que Deus pretendia que ele. O Senhor apareceu-lhe até o final do seu ministério ( 2 Tim. 4: 16-18 ) e promete Sua presença a todos os crentes ( Mt
Em terceiro lugar, Deus prometeu a Paulo que "ninguém vai atacá-lo, a fim de prejudicá-lo." Aqueles sob a proteção de Deus são invulneráveis (cf. Is
Ele dá força ao cansado, e para ele, que não tem nenhum poder aumenta. Os jovens se homens jovens esgotado e cansado, e vigorosas tropeçar mal, mas aqueles que esperam no Senhor renovam as suas forças; eles subirão com asas como águias, correm e não se cansam, eles caminham e não se fatigam.
Nesse mesmo conforto e encorajamento está disponível para todos os que servem fielmente nosso Senhor.
37. Rompendo com o passado ( Atos
E Paulo, tendo permanecido vários dias a mais, despediu-se dos irmãos e colocar para fora ao mar para a Síria, e com ele Priscila e Áquila. Em Cenchrea ele teve seu cabelo cortado, pois ele estava mantendo um voto. E chegou a Éfeso, e deixou-os ali. Agora ele, entrando na sinagoga, discutia com os judeus. E quando lhe pediram para ficar por um longo tempo, ele não consentiu, mas se despedir deles e dizendo: "Eu vou voltar para você de novo se Deus quiser", ele partiu de Éfeso. E quando ele tinha desembarcado em Cesaréia, subiu e cumprimentou a igreja, e desceu a Antioquia. E depois de ter passado algum tempo lá, ele partiu e passou sucessivamente pela região da Galácia e da Frígia, fortalecendo todos os discípulos. Agora, um certo judeu chamado Apolo, natural de Alexandria por nascimento, homem eloqüente, chegou a Éfeso; e era poderoso nas Escrituras. Este homem tinha sido instruído no caminho do Senhor; e, fervoroso de espírito, ele estava falando e ensinando com precisão as coisas concernentes a Jesus, sendo familiarizado apenas com o batismo de João; e ele começou a falar ousAdãoente na sinagoga. Mas quando Priscila e Áquila o ouviram, levaram-no de lado e explicou-lhe o caminho de Deus com mais precisão. E quando ele queria ir para a Acaia, os irmãos o encorajaram e escreveram aos discípulos que o recebessem; e quando ele chegou, ele ajudou muito aos que pela graça haviam crido; Porque com grande veemência os judeus em público, demonstrando pelas Escrituras que Jesus era o Cristo. E sucedeu que, enquanto Apolo estava em Corinto, Paulo tendo atravessado as regiões mais altas, chegou a Éfeso, e encontrou alguns discípulos e disse-lhes: "Vocês receberam o Espírito Santo quando creram?" E eles disseram-lhe: "Não, nós nem sequer ouvimos que haja Espírito Santo." E ele disse: "Em que fostes batizados então?" E eles disseram: "No batismo de João." E Paulo disse: "João batizou com o batismo do arrependimento, dizendo ao povo que cresse naquele que viria depois dele, isto é, em Jesus." E quando eles ouviram isso, foram batizados em nome do Senhor Jesus. E quando Paulo impôs suas mãos sobre eles, o Espírito Santo veio sobre eles, e eles começaram a falar em línguas e profetizar. E havia em todas as cerca de doze homens. ( 18: 18-19: 7 )
Embora a obra expiatória de Jesus Cristo inaugurou a Nova Aliança, levou tempo para os crentes judeus primeiros a abandonar totalmente as práticas cerimoniais do reverenciado e seguido obedientemente Antiga Aliança. O livro de Hebreus contém a teologia dessa transição, mostrando a superioridade de Cristo a todos e tudo relacionado com a Antiga Aliança. O livro de Atos registra desenvolvimento histórico da transição, como uma nova entidade entrou na fase da história da redenção. Claramente, Deus colocou temporariamente de lado Israel (cf. Mt
Do primeiro século judaísmo era muito mais do que uma religião; foi uma combinação de leis divinamente ordenadas que cobrem muitos aspectos da vida diária, juntamente com o qual desenvolveu uma tradição nacional e cultural feita pelo homem. Para ser judeu não era apenas para abraçar um credo bíblica ou afirmar uma teologia do Antigo Testamento. Sendo judeu também significava abraçar uma interpretação tradicional da Escritura e uma expansão de prescrições legais em quase todas as áreas da vida. Para ser judeu significava não só para acreditar de forma diferente de seus vizinhos gentios, mas também para se comportar de forma diferente. Na verdade, o objetivo de muitas cerimônias e rituais da Antiga Aliança era manter Israel separado de seus vizinhos gentios.
Os judeus eram exclusivamente o povo de Deus, e Ele queria que eles se destacar da influência corruptora do resto do mundo, para que pudessem ser uma testemunha para as nações do poder e graça do verdadeiro Deus. Este projeto divino foi agravado e até mesmo adulterado pelas "tradições dos homens", o que Jesus disse que substituíram o "mandamento de Deus" (cf. Mt
Não é de surpreender, mesmo os apóstolos tiveram dificuldade derramando as velhas exigências e padrões e fazer a transição. At
A igreja, mesmo no mundo gentio, foi geralmente associado com as sinagogas. O costume de Paulo, ao entrar em uma cidade, era pregar o evangelho em primeiro lugar para os judeus se reuniram no sábado.Crentes judeus, muitas vezes continuam a operar no âmbito da sinagoga para o maior tempo possível (cf. 19: 8-9 ). Tão comum era que a associação que os romanos inicialmente visto cristianismo como nada mais do que uma seita dentro do judaísmo. Por essa razão, o procônsul Galião recusou pronunciar-se no caso dos judeus de Corinto 'contra Paulo, declarando-a uma disputa interna dentro do judaísmo (18: 12-15 ).
O texto de Atos
Paulo in Transition
E Paulo, tendo permanecido vários dias a mais, despediu-se dos irmãos e colocar para fora ao mar para a Síria, e com ele Priscila e Áquila. Em Cenchrea ele teve seu cabelo cortado, pois ele estava mantendo um voto. E chegou a Éfeso, e deixou-os ali. Agora ele, entrando na sinagoga, discutia com os judeus. E quando lhe pediram para ficar por um longo tempo, ele não consentiu, mas se despedir deles e dizendo: "Eu vou voltar para você de novo se Deus quiser", ele partiu de Éfeso. E quando ele tinha desembarcado em Cesaréia, subiu e cumprimentou a igreja, e desceu a Antioquia. E depois de ter passado algum tempo lá, ele partiu e passou sucessivamente pela região da Galácia e da Frígia, fortalecendo todos os discípulos. ( 18: 18-23 )
Decisão favorável do Gallio ( 18: 14-15 ) permitiu Paulo permanecer muitos dias a mais em Corinto. Por fim, no entanto, ele sentiu a necessidade de voltar à Palestina. Ele despediu-se dos irmãos em Corinto e colocar para fora ao mar para a Síria, levando com ele Priscila e Áquila, que havia se tornado dois dos amigos mais próximos de Paulo. Que ele sentiu a liberdade de convidá-los a acompanhá-lo mostra que outros líderes já tinha surgido dentro da igreja de Corinto, como Gaio, Sóstenes, Stephanus, e Crispus. E o fato de que Priscila e Áquila deixaria seus negócios para ir com Paulo indica sua lealdade e devoção a ele.
Chegando Cenchrea, o porto oriental de Corinto, onde poderia encontrar um navio indo para o leste, Paulo teve seu corte de cabelo, pois ele estava mantendo um voto. Sua ação parece enigmática, à primeira vista, uma vez que ele estava bem consciente de que a Velha Aliança e todos os seus rituais havia falecido. No entanto, ele tinha sido criado de acordo com os mais rígidos padrões da fé judaica. EmGálatas
Para você já ouviu falar do meu ex-modo de vida no judaísmo, como eu costumava perseguir a igreja de Deus, além da medida, e tentou destruí-lo; e eu estava excedia em judaísmo a muitos dos meus contemporâneos entre os meus compatriotas, sendo mais extremamente zeloso minhas tradições ancestrais.
Aos filipenses ele se descreveu como
circuncidado ao oitavo dia, da nação de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; quanto à lei, fariseu; quanto ao zelo, perseguidor da Igreja; quanto à justiça que há na lei, fui irrepreensível. ( Fp
Depois que ele se tornou um cristão, Paulo percebeu a inutilidade de todos os esforços de auto-salvação por ritual, tradição, o legalismo, sinceridade e bondade externa em comparação com a verdadeira justiça e conhecimento de Deus que veio através do conhecimento de Cristo ( Fp
O voto Paulo fez foi um voto-a promessa especial Nazirite da separação e da devoção a Deus (cf. 2Co
O voto era para um período específico (geralmente um mês, embora Samson [ Jz
Agora esta é a lei do nazireu quando os dias da sua separação são cumpridas, ele trará a oferta à porta da tenda da congregação. E ele deve apresentar a sua oferta ao Senhor: um cordeiro de um ano, sem defeito para o holocausto e uma cordeira de um ano, sem defeito como oferta pelo pecado e um carneiro sem defeito, para oferta de paz, e uma cesta de pães ázimos de flor de farinha misturada com azeite e coscorões ázimos espalhar com óleo, juntamente com a sua oferta de cereais e as suas libações. Então o sacerdote os apresentará perante o Senhor, e oferecerá a sua oferta pelo pecado eo holocausto. Ele deve também oferecerá o carneiro em sacrifício de oferta pacífica ao Senhor, juntamente com o cesto de pães ázimos; Da mesma forma, o sacerdote deve oferecer a sua oferta de cereais e sua libação. O Nazirite deve então raspar a cabeça dedicada de cabelo, à porta da tenda da congregação, e ter o cabelo dedicado de sua cabeça e colocá-la sobre o fogo que está debaixo do sacrifício das ofertas pacíficas. E o sacerdote tomará o ombro do carneiro quando tenha sido fervida, e um pão ázimo do cesto, e um wafer ázimo, e os porá nas mãos do nazireu, depois de haver este rapado o cabelo dedicado. Então o sacerdote os moverá por oferta de movimento perante o Senhor. Ele é santo para o sacerdote, juntamente com o peito oferecido por acenando e coxa oferecida pela exaltação! e depois o nazireu poderá beber vinho. Esta é a lei do nazireu que promete a sua oferta ao Senhor, segundo a sua separação, além de o que mais ele pode pagar; de acordo com o seu voto, que leva, por isso ele deve fazer de acordo com a lei de sua separação. ( 13
Nos dias de Paulo, foi constituída provisão para aqueles longe de Jerusalém, no termo da sua promessa de raspar a cabeça, como Paulo fez, em seguida, dentro de trinta dias atuais o cabelo no Templo (conforme Josefo Guerras , 2.15.1 ). A frase que ele estava mantendo um voto indica um processo ainda não concluído. Isso exigiu a sua chegada a Jerusalém.
Tendo atravessado o Mar Egeu como eles navegaram para o leste, Paulo e seu partido chegou a Éfeso, a cidade mais importante na Ásia Menor. Paulo deixou Priscila e Aquila lá para tornar-se constante e estabelecer o seu negócio. Eles aparentemente permaneceu em Éfeso durante alguns anos, teve um encontro da igreja em sua casa ( 1Co
Chegando na Palestina, Paulo desembarcou em Cesaréia, a cidade romana e porto de escala para os viajantes com destino a Jerusalém. A partir daí ele passou a cumprir o seu voto, e, em seguida,cumprimentou a igreja. Que Paulo fez visitar Jerusalém, embora a cidade não é mencionado, resulta da exigência do voto, bem como do uso de Lucas sobre os termos subiu e caiu. Um naturalmente subiude Cesaréia, situada na costa, a Jerusalém, localizado no Monte Sião, em seguida, desceu de Jerusalém para qualquer outro lugar. Paulo, então, completou sua segunda viagem missionária em Antioquia, de onde tinham começado ( 15: 35-36 ).
Com esses poucos versos curtos, focando o apóstolo na transição das velhas formas, Lucas resume uma longa e árdua jornada. William Barclay observa:
Podemos ver muito claramente aqui o quanto não sabemos sobre Paulo. Atos
Ardente desejo de Paulo para alcançar o mundo perdido para Cristo não deixá-lo permanecer por muito tempo em sua igreja em Antioquia. Depois de ter passado algum tempo lá, ele partiu e passou sucessivamente pela região da Galácia e da Frígia, fortalecendo todos os discípulos. Com essas palavras Lucas começa o relato da terceira viagem missionária de Paulo. Mas antes de continuar com o registro de que a missão, ele retorna para contar o que aconteceu em Éfeso após a saída de Paulo. Ele conta a história de um segundo indivíduo em transição: Apolo.
Apolo em Transição
Agora, um certo judeu chamado Apolo, natural de Alexandria por nascimento, homem eloqüente, chegou a Éfeso; e era poderoso nas Escrituras. Este homem tinha sido instruído no caminho do Senhor; e, fervoroso de espírito, ele estava falando e ensinando com precisão as coisas concernentes a Jesus, sendo familiarizado apenas com o batismo de João; e ele começou a falar ousAdãoente na sinagoga. Mas quando Priscila e Áquila o ouviram, levaram-no de lado e explicou-lhe o caminho de Deus com mais precisão. E quando ele queria ir para a Acaia, os irmãos o encorajaram e escreveram aos discípulos que o recebessem; e quando ele chegou, ele ajudou muito aos que pela graça haviam crido; Porque com grande veemência os judeus em público, demonstrando pelas Escrituras que Jesus era o Cristo. ( 18: 24-28 )
Como a cena muda para Éfeso, o médico inspirado introduz um certo judeu chamado Apolo, natural de Alexandria por nascimento. Na época, Alexandria, localizada no Egito, perto da foz do rio Nilo, tinha uma grande população judaica. Assim, embora criados fora de Israel, Apolo cresceu em um ambiente cultural judaica. Logios ( eloquente ) aparece somente aqui no Novo Testamento. A palavra "pode significar tanto um homem de palavras ... ou um homem de idéias" (AT Robertson, Palavra Pictures no Novo Testamento [reimpressão, 1930; Grand Rapids: Baker, nd], 3: 306). Apolo pode muito bem ter sido tanto um homem culto e eloquente.
Mais importante, ele era poderoso nas Escrituras. Dunatos ( poderoso ) está relacionada com dunamis , de onde deriva a palavra Inglês "dinamite". Graphais ( Escrituras ), como sempre, no Novo Testamento, identifica o Antigo Testamento. Sua aprendizagem e eloqüência, juntamente com o seu tratamento poderoso do Antigo Testamento, fez Apolo um debatedor devastadora (cf. v. 28 ). A raridade de tais pregadores é indicado pelo fato de que ninguém mais está assim designado como poderosa para lidar com as Escrituras. A igreja hoje está na necessidade desesperada de homens como Apolo.
Que Apolo tinha sido instruído no caminho do Senhor não significa que ele já era um cristão (cf. v. 26 ). A frase do caminho do Senhor é um termo do Antigo Testamento para a instrução nas coisas de Deus. Deus disse a Abraão em Gn
Eu o escolhi, a fim de que ele ordene a seus filhos ea sua casa depois dele, para que guardem o caminho do Senhor, fazendo justiça e justiça; a fim de que o Senhor faça vir sobre Abraão o que tem falado a seu respeito.
Jz
Apolo combinado seu profundo conhecimento e eloquência com um coração apaixonado. Lucas descreve-o como sede fervorosos no espírito, ter uma alma despedido com entusiasmo pelas coisas de Deus.Seu zelo traduzida em ação, como ele estava falando e ensinando com precisão as coisas concernentes a Jesus, sendo familiarizado apenas com o batismo de João; e ele começou a falar ousAdãoente na sinagoga. Com base em seu conhecimento limitado, Apolo estava falando e ensinando com precisão as coisas a respeito de Jesus. Ele não tem uma compreensão completa do evangelho, no entanto, a ser familiarizado apenas com o batismo de João. O batismo de João era um dos preparação para vinda do Messias ( Lucas
Embora o seu ensino foi preciso, na medida em que fui, Apolo precisava do resto da história a respeito de Jesus. Assim, quando Priscila e Áquila o ouviram, levaram-no de lado e explicou-lhe o caminho de Deus com mais precisão. Em vez de instruir publicamente Apolo, eles diplomaticamente o levou à parte, possivelmente, em sua casa, para falar com ele. Tendo feito isso, eles explicaram-lhe a rica plenitude da verdade a respeito da morte expiatória do Messias e ressurreição. Que o poderoso pregador e estudioso consentiria em ser ensinado por um fabricante de tendas humilde e sua esposa atesta a sua humildade dos deuses.
Após esta maravilhosa instrução e conclusão de sua fé, Apolo, armado com seu novo conhecimento do evangelho de Deus, queria atravessar o Mar Egeu para a Acaia -Especificamente a sua capital, Corinto ( 19: 1 ). Os irmãos em Éfeso encorajou-o a fazê-lo e ainda escreveram aos discípulos em Corinto para recebê-lo como um companheiro cristão. Cumprindo o seu plano e chegada em Corinto, o pregador eloquente logo fez sentir a sua presença em ambas as comunidades cristãs e judaicas. Lucas observa que ele ajudou muito aos que pela graça haviam crido. A designação de cristãos aqui comoaqueles que pela graça haviam crido é a maneira do Espírito de lembrando a todos que a fé é um dom da graça (cf. Ef
Barclay
Na pior das cidades — At
Aqui nos encontramos com um vívido quadro do tipo de vida que Paulo vivia. Paulo era um rabino, mas de acordo com a prática judia, todo rabino devia ter uma profissão. Não devia receber dinheiro por pregar e ensinar, mas sim devia ganhar a vida com seu próprio trabalho e esforço.
Os judeus glorificavam o trabalho. Diziam: "Amem o trabalho. Aquele que não ensina um ofício a seu filho, o ensina a roubar." "Excelente é", diziam, "o estudo da Lei se vai acompanhado por um ofício mundano; porque a prática de ambos faz o homem esquecer da iniqüidade; mas a pura lei sem trabalho finalmente fracassa e causa iniqüidade." Assim, pois, os rabinos tinham qualquer ofício respeitável, o qual significa que nunca se convertiam em eruditos que se isolavam, mas sim sabiam sempre como era a vida de um trabalhador.
Paulo é descrito como um fabricante de tendas. Tarso estava em Cilícia; nessa província havia rebanhos de certa espécie de cabras que tinham uma lã especial. Dela se fabricava um tecido chamada cilício que se usava para fazer carpas, cortinas e pingentes. Sem dúvida Paulo trabalhava nesse ofício, apesar de que a palavra que se usa significa algo mais que fabricante de tendas, significa também operário do couro e Paulo deve ter sido um hábil artesão. Sempre se gloriava do fato de que não representava uma carga para ninguém (1Ts
No ano 49 d.C. Cláudio expulsou a todos os judeus de Roma e deve ter sido então quando Áqüila e Priscila, colegas de ofício de Paulo, chegaram a Corinto.
Deus falou no momento preciso em que Paulo o necessitava. Muitas vezes deve ter-se desanimado diante da tarefa que devia enfrentar em Corinto. Era um homem que vivia emoções intensas e muitas vezes deve ter tido seus momentos de reação. Mas quando Deus dá a um homem uma tarefa para cumprir, também lhe outorga o poder para fazê-lo. No poder e na presença de Deus Paulo encontrou sua coragem e sua força.
A JUSTIÇA IMPARCIAL ROMANA
Como sempre, os judeus tentaram causar problemas a Paulo. É bem provável que quando Gálio ocupou o proconsulado os judeus buscassem agir contra os cristãos. Tentaram influir nele antes de se estabelecer em seu posto. Gálio era famoso por sua benevolência. Sêneca, seu irmão, disse a respeito dele: "Até aqueles que amam a meu irmão Gálio com todas suas forças não o amam o suficiente." Também disse: "Ninguém foi tão doce com alguém como Gálio o é com todos." Assim, pois, os judeus quiseram aproveitar-se dele, mas Gálio era um romano imparcial. Sabia bem que Paulo e seus amigos não eram culpados de crime algum, e que os judeus estavam tentando usá-lo para seus próprios propósitos. Ao lado de seu assento de juiz havia lictores armados com varas e se ordenou que expulsassem os judeus do lugar. Gálio foi muito caluniado. A expressão "mas Gálio não se importava com isso", fez pensar às vezes que se sentia superior e sem interesse; mas seu significado verdadeiro é que Gálio era absolutamente imparcial, que se negava a permitir que se tentasse influir nele ou ceder perante preconceitos, que fazia cumprir a justiça romana imparcialmente.
Nesta passagem nos encontramos com o valor indiscutível da vida cristã. Gálio sabia que não se podia encontrar nenhuma falta em Paulo e seus amigos. O único argumento indiscutível a favor do cristianismo é um cristão.
RETORNO A ANTIOQUIA
Agora Paulo está em viagem de volta. Sua rota passava por Cencréia, o porto de Corinto, e dali a Éfeso. Dali foi a Cesaréia, de onde subiu para saudar a Igreja, o que significa que foi ver os dirigentes da Igreja em Jerusalém; e dali voltou para Antioquía.
Somos informados de que em Cencréia ele rapou a cabeça devido a ter feito uma promessa. Quando um judeu queria agradecer a Deus por alguma bênção ou graça fazia voto de nazireado (Números
Aqui podemos ver claramente quanto é o que não sabemos a respeito de Paulo. Em Atos
terceira viagem missionana
A história da Terceira Viagem Missionária começa em At
APARECE APOLO
Aqui encontramos a declaração do cristianismo sendo descrito como o Caminho do Senhor. Um dos nomes mais comuns que dadas ao cristianismo em Atos é o Caminho (At
Aqui aparece em cena Apolo. Este provinha de Alexandria. Nesta cidade havia perto de um milhão de judeus. Eram tão fortes que duas das cinco seções em que se dividia Alexandria eram judias. Era uma cidade de eruditos. Era em especial o lugar em que os estudiosos se dedicavam à interpretação alegórica do Antigo Testamento. Criam que os atos do Antigo Testamento não só eram históricos mas também cada um deles tinha um significado oculto e interior. Por causa disto Apolo podia ser de grande utilidade para convencer os judeus porque seria capaz de encontrar a Cristo em todo o Antigo Testamento e lhes provar que este apontava todo o tempo à vinda de Jesus.
Mas apesar de tudo faltava algo em sua preparação. Só conhecia o batismo de João. Quando considerarmos a próxima passagem saberemos claramente o que isto significa. Mas o que podemos dizer agora é que Apolo deve ter visto a necessidade do arrependimento; deve ter reconhecido a Jesus como o Messias; mas ainda não conhecia as boas novas de Jesus como o Salvador dos homens nem a vinda do Espírito Santo com poder. Conhecia a tarefa que Jesus tinha deixado para fazer aos homens, mas ainda não conhecia totalmente a ajuda que Jesus lhes dava para que a levassem a cabo. Conhecia o grande chamado a romper com o passado, mas ainda não conhecia esse grande poder para viver nos dias vindouros. Áqüila e Priscila o instruíram mais completamente. E então Apolo, o homem que conhecia Jesus como um personagem da história, chegou a conhecê-lo como uma presença viva, e sua capacidade como pregador deve ter-se centuplicado, porque agora, ao seu conhecimento acrescentava poder.
Notas de Estudos jw.org
Dicionário
Antes
antes adv. 1. Em tempo anterior. 2. Em lugar anterior. 3. De preferência. 4. Em realidade, realmente. adj. Contado de então para trás (di-Zse de tempo): Dois anos antes.Despedir
despedirv. 1. tr. dir. Dispensar os serviços de. 2. tr. dir. Desfechar, arremessar. 3. pron. Ir-se embora, retirar-se. 4. pron. Apartar-se, cumprimentando. Conjuga-se por pedir.
Deus
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
(a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn
(b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn
(c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
(d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
(e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is
(f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt
ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
(a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
(b): Deus é um, e único (Dt
(c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn
(d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
(1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is
(2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At
iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo
Introdução
(O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.
Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).
As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co
A existência do único Deus
A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl
Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo
No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo
Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses
O Deus criador
A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm
O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis
No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb
Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos
O Deus pessoal
O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo
O Deus providencial
Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.
Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn
A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm
Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At
A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo
O Deus justo
A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.
O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl
Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel
v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.
Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm
Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn
Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr
Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap
O Deus amoroso
É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm
Deus é a fonte da bondade. Tiago
A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl
Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm
A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João
O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm
“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef
O Deus salvador
O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is
A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is
Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx
Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt
Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is
Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt
O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc
A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
O Deus Pai
Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt
Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml
O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías
Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo
Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc
O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo
Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm
Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo
Os nomes de Deus
Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
O Nome. Quando Gênesis
Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo
Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs
Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt
É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel
Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn
A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm
O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn
Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx
v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.
Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm
Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt
Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes
Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.
A Trindade
O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt
Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx
No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt
Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João
São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos
Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt
As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.
Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).
Conclusão
O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
P.D.G.
Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]
O nome mais geral da Divindade (Gn
==========================
NOMES DE DEUS
Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:
1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn
2) DEUS (Gn
3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr
5) SENHOR (propriamente dito - Sl
6) SANTO de ISRAEL (Is
7) ALTÍSSIMO (Gn
8) Todo-poderoso (Gn
9) Deus Vivo (Os
10) Rei (Sl 24; 1Tm
11) Rocha (Dt
12) REDENTOR (Jó
13) SALVADOR (Sl
15) O Poderoso (Gn
16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap
17) ETERNO DEUS (Is
18) Pastor (Gn
19) ANCIÃO DE DIAS (Dn
20) O Deus de BETEL (Gn
21) O Deus Que Vê (Gn
Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is
Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx
Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn
Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc
18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt
Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is
Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo
Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.
Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc
m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...
Querendar
-Vez
substantivo masculino Dado momento; certa ocasião, circunstância ou período de tempo: uma vez ele apareceu na loja e fez um escândalo enorme.Turno; momento que pertence a alguém ou a essa pessoa está reservado: espere a sua vez!
Ocasião; tendência para que algo se realize; em que há oportunidade: deste vez irei à festa!
Acontecimento recorrente; ocorrência de situações semelhantes ou iguais: ele se demitiu uma vez; já fui àquele restaurante muitas vezes.
Parcela; usado para multiplicar ou comparar: vou pagar isso em três vezes; três vezes dois são seis.
locução adverbial Às vezes ou por vezes: só vou lá de vez em quando.
De uma vez por todas. Definitivamente: ele foi embora de uma vez por todas.
De vez em quando ou de quando em vez. Quase sempre: vou ao trabalho de vez em quando.
De vez. De modo final: acabei de vez com meu casamento!
Desta vez. Agora; neste momento: desta vez vai ser diferente.
locução prepositiva Em vez de, em lugar de.
Era uma vez. Em outro tempo: era uma vez um rei que.
Uma vez na vida e outra na morte. Muito raramente: tenho dinheiro uma vez na vida e outra na morte.
Etimologia (origem da palavra vez). Do latim vice.
vez (ê), s. f. 1. Unidade ou repetição de um fato: Uma vez. Cinco vezes. 2. Tempo, ocasião, momento oportuno para agir: Falar na sua vez. 3. Ensejo, oportunidade. 4. Dose, pequena porção, quinhão.
éfeso
-Cidade situada naquela região que hoje se chama Ásia Menor, nas margens do rio Caístro, à distância de uns dez quilômetros da sua foz. Era uma cidade livre, centro da administração romana, habitando lá muitos judeus. Esta povoação era grandemente famosa pelo templo de Ártemis (Diana), que era de extrema magnificência, e possuía imensos tesouros, sendo considerado como uma das maravilhas do mundo. Este templo tinha 130m de comprimento por 67m de largura, e achava-se adornado com pinturas e estátuas. Foi incendiado no dia em que nasceu Alexandre Magno, e esteve em ruínas por algum tempo. ofereceu-se Alexandre para reconstruí-lo se os efésios quisessem colocar no novo edifício uma inscrição que indicasse o nome do benfeitor. Foi recusado o oferecimento, e os próprios habitantes é que reedificaram o templo com maior magnificência do que o anterior. Vêem-se as ruínas de Éfeso perto da cidade turca de Aiasluque. Muitos dos mármores e outras pedras preciosas que se empregaram na construção dos seus magníficos edifícios foram levadas para Constantinopla e outras grandes cidades, situadas à beira do Mediterrâneo, tendo a massa de toda aquela alvenaria servido durante séculos aos habitantes daqueles sítios próximos. o livro dos Atos menciona duas visitas de S. Paulo a Éfeso (18.19 e 19.1). Na primeira vez, quando se dirigia a Jerusalém, pregou num dia de sábado na sinagoga, deixando ficar em seu lugar Priscila e Áqüila, aos quais pouco tempo depois se juntou Apolo. Quando, pela segunda vez, visitou a cidade, permaneceu Paulo ali por mais de dois anos, sendo a razão provável dessa demora a importância do lugar como sede principal da idolatria, e grande centro de influência. os trabalhos de evangelização foram coroados de notáveis resultados, tanto entre os da cidade, como entre a gente das aldeias circunvizinhas. Segundo uma primitiva tradição, viveu São João, evangelista e apóstolo, em Éfeso, nos anos mais próximos do seu fim na terra. (*veja Paulo, Diana.). o sumário das referências bíblicas a Éfeso é o seguinte: situação do templo e a imagem de Diana, que sugeriram ilustrações a Paulo 1Co
Éfeso Capital da PROVÍNCIA romana da ÁSIA, famosa por seu templo de DIANA. Era um grande centro comercial. Uma das sete cartas do Apocalipse foi dirigida à igreja de Éfeso (2.1-7).
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
δεῖ
(G1163)
terceira pessoa do singular presente ativo de 1210; TDNT - 2:21,140; v
- é necessário, há necessidade de, convém, é correto e próprio
- necessidade encontrada na natureza do caso
- necessidade provocada pelas circunstâncias ou pela conduta de outros em relação a nós
- necessidade com referência ao que é requerido para atingir algum fim
- uma necessidade de lei e mandamento, de dever, justiça
- necessidade estabelecida pelo conselho e decreto de Deus, especialmente por aquele propósito seu que se relaciona com a salvação dos homens pela intervenção de Cristo e que é revelado nas profecias do Antigo Testamento
- relativo ao que Cristo teve que finalmente sofrer, seus sofrimentos, morte, ressurreição, ascensão
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
ἑορτή
(G1859)
de afinidade incerta; n f
- dia de festa, festival
ἔρχομαι
(G2064)
voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média]
- vir
- de pessoas
- vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
- aparecer, apresentar-se, vir diante do público
- metáf.
- vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
- ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
- ir, seguir alguém
Ἔφεσος
(G2181)
provavelmente de origem estrangeira; n pr loc Éfeso = “permitida”
- cidade marítima da Ásia Menor, capital da Jônia e, sob o domínio Romano, da Ásia proconsular, situada entre Esmirna e Mileto
θέλω
(G2309)
em tempos certos
- querer, ter em mente, pretender
- estar resolvido ou determinado, propor-se
- desejar, ter vontade de
- gostar
- gostar de fazer algo, gostar muito de fazer
- ter prazer em, ter satisfação
θεός
(G2316)
de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m
- deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
- Deus, Trindade
- Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
- Cristo, segunda pessoa da Trindade
- Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
- dito do único e verdadeiro Deus
- refere-se às coisas de Deus
- seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
- tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
- representante ou vice-regente de Deus
- de magistrados e juízes
ἀλλά
(G235)
plural neutro de 243; conj
- mas
- todavia, contudo, não obstante, apesar de
- uma objeção
- uma exceção
- uma restrição
- mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
- introduz uma transição para o assunto principal
Ἱεροσόλυμα
(G2414)
de origem hebraica 3389
Jerusalém = “habita em você paz”
- denota tanto a cidade em si como os seus habitantes
- “a Jerusalém que agora é”, com suas atuais instituições religiosas, i.e. o sistema mosaico, assim designada a partir de sua localização externa inicial
- “Jerusalém que está acima”, que existe no céu, de acordo com a qual se supõe será construída a Jerusalém terrestre
- metáf. “a Cidade de Deus fundamentada em Cristo”, hoje se apresenta como igreja, mas depois da volta de Cristo se apresentará como o pleno reino messiânico
“a Jerusalém celestial”, que é a habitação celestial de Deus, de Cristo, dos anjos, dos santos do Antigo e Novo Testamento e dos cristãos ainda vivos na volta de Cristo
“a Nova Jerusalém”, uma cidade esplêndida e visível que descerá do céu depois da renovação do mundo, a habitação futura dos santos
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ἀνάγω
(G321)
ἀνακάμπτω
(G344)
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
πάλιν
(G3825)
provavelmente do mesmo que 3823 (da idéia de repetição oscilatória); adv
- de novo, outra vez
- renovação ou repetição da ação
- outra vez, de novo
outra vez, i.e., mais uma vez, em adição
por vez, por outro lado
πάντως
(G3843)
de 3956; adv
- completamente
- de todos os modos, por todos os meios
- com certeza, seguramente, certamente
- de modo nenhum, de forma alguma
ποιέω
(G4160)
aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v
- fazer
- com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
- ser os autores de, a causa
- tornar pronto, preparar
- produzir, dar, brotar
- adquirir, prover algo para si mesmo
- fazer algo a partir de alguma coisa
- (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
- (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
- (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
- tornar alguém manifesto, conduzi-lo
- levar alguém a fazer algo
- fazer alguém
- ser o autor de algo (causar, realizar)
- fazer
- agir corretamente, fazer bem
- efetuar, executar
- fazer algo a alguém
- fazer a alguém
- com designação de tempo: passar, gastar
- celebrar, observar
- tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
- cumprir: um promessa
πρός
(G4314)
forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep
em benefício de
em, perto, por
para, em direção a, com, com respeito a
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
ἀπό
(G575)
partícula primária; preposição
- de separação
- de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
- de separação de uma parte do todo
- quando de um todo alguma parte é tomada
- de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
- de um estado de separação. Distância
- física, de distância de lugar
- tempo, de distância de tempo
- de origem
- do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
- de origem de uma causa