Enciclopédia de II Coríntios 10:4-4

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2co 10: 4

Versão Versículo
ARA Porque as armas da nossa milícia não são carnais, e sim poderosas em Deus, para destruir fortalezas, anulando nós sofismas
ARC Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus, para destruição das fortalezas;
TB (porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas poderosas em Deus para demolição de fortalezas),
BGB τὰ γὰρ ὅπλα τῆς στρατείας ἡμῶν οὐ σαρκικὰ ἀλλὰ δυνατὰ τῷ θεῷ πρὸς καθαίρεσιν ὀχυρωμάτων— λογισμοὺς καθαιροῦντες
BKJ (porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas poderosas em Deus para a destruição das fortalezas);
LTT Porque as armas do nosso guerrear não são carnais: ao contrário, poderosas são, por- ação- de Deus, para a destruição das fortalezas;
BJ2 Na verdade, as armas com que combatemos não são carnais, mas têm, ao serviço de Deus,[d] o poder de destruir fortalezas. Destruímos os raciocínios presunçosos
VULG Nam arma militiæ nostræ non carnalia sunt, sed potentia Deo ad destructionem munitionum, consilia destruentes,

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Coríntios 10:4

Josué 6:20 Gritou, pois, o povo, tocando os sacerdotes as buzinas; e sucedeu que, ouvindo o povo o sonido da buzina, gritou o povo com grande grita; e o muro caiu abaixo, e o povo subiu à cidade, cada qual em frente de si, e tomaram a cidade.
Juízes 7:13 Chegando, pois, Gideão, eis que estava contando um homem ao seu companheiro um sonho e dizia: Eis que um sonho sonhei: eis que um pão de cevada torrado rodava pelo arraial dos midianitas, e chegava até às tendas, e as feriu, e caíram, e as transtornou de cima para baixo, e ficaram abatidas.
Juízes 15:14 E, vindo ele a Leí, os filisteus lhe saíram ao encontro, jubilando; porém o Espírito do Senhor possantemente se apossou dele, e as cordas que ele tinha nos braços se tornaram como fios de linho que estão queimados, e as suas amarraduras se desfizeram das suas mãos.
I Samuel 17:45 Davi, porém, disse ao filisteu: Tu vens a mim com espada, e com lança, e com escudo; porém eu vou a ti em nome do Senhor dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem tens afrontado.
Salmos 110:2 O Senhor enviará o cetro da tua fortaleza desde Sião, dizendo: Domina no meio dos teus inimigos.
Isaías 30:25 E haverá, em todo monte alto e em todo outeiro elevado, ribeiros e correntes de águas, no dia da grande matança, quando caírem as torres.
Isaías 41:14 Não temas, ó bichinho de Jacó, povozinho de Israel; eu te ajudo, diz o Senhor, e o teu Redentor é o Santo de Israel.
Jeremias 1:10 Olha, ponho-te neste dia sobre as nações e sobre os reinos, para arrancares, e para derribares, e para destruíres, e para arruinares; e também para edificares e para plantares.
Zacarias 4:6 E respondeu e me falou, dizendo: Esta é a palavra do Senhor a Zorobabel, dizendo: Não por força, nem por violência, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos.
Atos 7:22 E Moisés foi instruído em toda a ciência dos egípcios e era poderoso em suas palavras e obras.
Romanos 6:13 nem tampouco apresenteis os vossos membros ao pecado por instrumentos de iniquidade; mas apresentai-vos a Deus, como vivos dentre mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça.
Romanos 13:12 A noite é passada, e o dia é chegado. Rejeitemos, pois, as obras das trevas e vistamo-nos das armas da luz.
I Coríntios 1:18 Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus.
I Coríntios 2:5 para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de Deus.
I Coríntios 9:7 Quem jamais milita à sua própria custa? Quem planta a vinha e não come do seu fruto? Ou quem apascenta o gado e não come do leite do gado?
II Coríntios 3:5 não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus,
II Coríntios 4:7 Temos, porém, esse tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós.
II Coríntios 6:7 na palavra da verdade, no poder de Deus, pelas armas da justiça, à direita e à esquerda,
II Coríntios 13:3 visto que buscais uma prova de Cristo que fala em mim, o qual não é fraco para convosco; antes, é poderoso entre vós.
II Coríntios 13:10 Portanto, escrevo essas coisas estando ausente, para que, estando presente, não use de rigor, segundo o poder que o Senhor me deu para edificação e não para destruição.
Efésios 6:13 Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes.
I Tessalonicenses 5:8 Mas nós, que somos do dia, sejamos sóbrios, vestindo-nos da couraça da fé e do amor e tendo por capacete a esperança da salvação.
I Timóteo 1:18 Este mandamento te dou, meu filho Timóteo, que, segundo as profecias que houve acerca de ti, milites por elas boa milícia,
II Timóteo 2:3 Sofre, pois, comigo, as aflições, como bom soldado de Jesus Cristo.
Hebreus 11:30 Pela fé, caíram os muros de Jericó, sendo rodeados durante sete dias.
Hebreus 11:32 E que mais direi? Faltar-me-ia o tempo contando de Gideão, e de Baraque, e de Sansão, e de Jefté, e de Davi, e de Samuel, e dos profetas,

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Coríntios Capítulo 10 do versículo 1 até o 18
SEÇÃO IV

A VINDICAÇÃO DA AUTORIDADE DE PAULO

II Coríntios 10:1-13.14

Em uma abrupta mudança de assunto, Paulo aborda o tema da legitimidade de seu apostolado. Ele procura responder aos ataques pessoais de falsos apóstolos e contra-atacar os efeitos maléficos da influência destes na igreja. Uma austera nota de alerta ressoa ao longo de toda a passagem. Enquanto prepara o caminho para a sua terceira visita aos coríntios, o caráter de um ministério verdadeiramente apostólico é exposto mais uma vez.'

A. PAULO RESPONDE A SEUS OPONENTES, 2Co 10:1-18

Os homens que se opunham a Paulo eram judeus (2Co 11:22) que afirmavam ser apósto-los de Cristo (2Co 11:13).2 Eles foram à igreja em Corinto, trabalharam lá por um curto perí-odo, e a seguir se apoderaram do crédito por tudo que foi realizado (2Co 10:12-18). Eles eram homens arrogantes, tirânicos e prepotentes (2Co 10:12-11.18, 20). O apóstolo enfrentou as acusações deles, fundamentalmente com sua afirmativa de que "não militamos segundo a carne" (3). Suas armas são espirituais (1-6), sua autoridade é consistente (7-11), e sua jactância é legítima (12-18).

1. A Espiritualidade das Armas de Paulo (10:1-6)

O apóstolo implora aos coríntios, pedindo que não seja necessário que ele expresse sua autoridade com ousadia quando estiver com eles. Seus críticos o acusaram de que sua presença pessoal não correspondia à autoridade assumida nas suas cartas. Eles interpretaram erroneamente a relutância de Paulo em exercer sua autoridade apostóli-ca, porque não discerniam, adequadamente, a natureza da guerra apostólica.
A expressão eu, Paulo (1), está em sintonia com o tom de autoridade (cf. Gl 5:2). Ela está relacionada com a distinção que o apóstolo fez entre ele próprio e Timóteo (1.1). Ele enfrenta, pessoalmente, o desafio à sua autoridade como apóstolo: "É exatamente a pessoa cuja autoridade está em disputa que se adianta na defesa de sua autoridade".3 Mas é uma autoridade exercida afetuosamente no espírito de Cristo, que comissionou Paulo para o seu serviço. Mansidão (prautetos; cf. Is 42:2-3; Zc 9:9; Mt 5:5-11.29; 21.5; 1 Co 4.21; Gl 6:1) é aquela disposição transmitida pela graça, pela qual aceitamos, sem resis-tência, as disciplinas de Deus (cf. Hb 12:10), assim como Jesus se submeteu às disciplinas de seu ministério de Servo sofredor (cf. Hb 5:7-9; 1 Pe 2:21-23).4 Benignidade (epieikeias; cf. Atos 24:4; Fp 4:5) é aquela consideração originária de uma posição de digni-dade e autoridade que pode deixar de lado a estrita interpretação da lei para atingir um bem maior (cf. 2Co 10:8-2:6-7; Mt 18:23).5 A seriedade no exercício do seu ministério, por parte de Paulo, assim como a de seu Senhor, vem de sua compaixão por aqueles a quem ele serve (2Co 4:5).

Por trás do apelo do apóstolo está a acusação de que ele é humilde (modesto) "quan-do presente" com os coríntios, mas ousado (tharro) em seu tratamento quando ausen-te. Seus inimigos, de forma usual, transformaram uma verdade (cf. 1 Co 2:1-5) em uma inverdade — interpretando a benignidade de Paulo como fraqueza.

O apóstolo literalmente "roga" (2) 5 aos coríntios para organizarem as coisas para que ele não precise usar da ousadia (tharesai) quando chegar. Ele havia decidido "desafiar de forma decisiva"' (tolmesai) aqueles que o consideravam como se ele andasse segundo a carne (cf. 2Co 1:12-5.12). É difícil saber se a palavra carne foi usada em um sentido mau e pecaminoso (Rm 8:4-8), ou meramente em um sentido humano (2Co 5:16).

Neste contexto, as duas interpretações não podem ser separadas de forma objetiva, pois o termo se refere à suposta contradição de Paulo em seu comportamento, motiva-do por preocupações puramente pessoais. As suas atitudes são consideradas como se estivessem na dependência de habilidades humanas, de acordo com critérios do mundo exterior, por motivos de conveniência e interesse próprio. Conduzir o seu ministério assim seria pecado.

Em resposta às acusações, o apóstolo admite que está andando segundo a carne (3) ; ou seja, sua vida no mundo está sujeita à fraqueza humana. Mas ele e seus cooperadores não militam' segundo a carne. Paulo não conduz seu ministério com armas (4) semelhantes àquelas que são utilizadas pelo mundo: "inteligência ou engenhosidade humana, habilidade organizacional, crítica eloqüente ou confiança na sedução ou na força da personalidade".9 Quando se confia nestas armas, elas se tornam carnais (corporais) ou pecaminosas no contexto do ministério. Elas não têm o poder "de destruir" (Bruce) as fortalezas do inimigo nos corações dos homens. O inimigo não pode ser derrotado em seu próprio nível de guerra. As armas de Paulo (hopla, cf. Rm 13:12, "as armas [hopla] da luz") são poderosas em Deus; elas são "divinamente poderosas"?' Ele está armado com um tremendo "senso daquilo que o evangelho é — a imensidão da graça nele contida, o terror do julgamento; e foi isto que lhe deu o poder e o levantou acima das artimanhas, da sabedoria e da timidez da carne"."

Paulo procurou apenas afirmar a verdade abertamente (2Co 4:2). Ele vem com armas que são totalmente dependentes do poder do Espírito e não do poder humano (2Co 4:7-1 Co 2:1-5). O apóstolo define as fortalezas ao afirmar que destrói os conselhos e toda altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus (5). As desafiantes paredes e muros do intelecto (cf. 1 Co 1:18-25; 8,1) e a vontade do homem serão despedaçadas pelo evangelho. A lealdade espiritual dos homens não pode ser conquistada através da carne ou por atalhos (cf. Mt 4:1-11). Mas por intermédio da guerra espiritual todo en-tendimento deve ser levado cativo... à obediência a Cristo (cf. 1 Co 2.16). O poder de Deus é capaz de romper barreiras nas mentes e corações dos homens por meio de um ministério verdadeiramente evangélico. O aprisionamento torna-se, então, uma liberta-ção radical em virtude do caráter do Rei (cf. 2Co 2:14).

A frase estando prontos para vingar (6) dá uma impressão errada ao leitor mo-derno. Ainda dentro da linguagem militar, Paulo afirma que, em consistência com a natureza da sua guerra, ele está "preparado para a corte marcial" (Moffatt) ou para "levar à justiça"' toda desobediência que ainda existe na igreja de Corinto. Mas tal é a sua paciência e seu método de enfrentar as dificuldades, que ele só virá "para punir" (ARA) quando a obediência (2Co 2:9-7.
15) da maioria for cumprida. O apóstolo acredita-va na atitude de dar à congregação tempo para resolver os seus próprios problemas, antes de exercer suas prerrogativas apostólicas de excomunhão na comunidade da igreja (cf. 2Co 13:2; Mt 16:19-18.18; 1 Co 5.5).

Se foi movido a agir com autoridade destemida, ou a sofrer com a humilhação, Paulo não hesitou em fundamentar o seu ministério na força do evangelho. Esta atitude, sozi-nha, foi capaz de destruir as altas muralhas com que os homens se fortificam contra a obediência a Cristo. Lutar a guerra cristã com armas espirituais era:

1) nunca confiar apenas nos métodos que o mundo usa para capturar as mentes dos homens, 3-5; e

2) sempre agir em submissão ao Espírito de Cristo na defesa da justiça, 1-2,6.

2. A Consistência da Autoridade de Paulo (2Co 10:7-11)

O apóstolo insiste em que, uma vez que os coríntios se apercebam da qualidade espiritual de sua autoridade, descobrirão que ele é, em pessoa, o que parece ser em suas cartas. Como um apóstolo de Cristo, não há inconsistência entre a sua palavra escrita e a falada, independentemente de como os homens erroneamente o julguem por seus crité-rios mundanos. Em resposta às suas acusações, ele dá uma resposta e uma advertência.
A pergunta: Olhais para as coisas segundo a aparência? (7) pode ser corretamente traduzida como uma afirmativa simples: "Olhais as coisas segundo a apa-rência" (TB), ou até como um imperativo: "Observai o que está evidente" (ARA). Embora qualquer uma das três possa estar correta, a última parece satisfazer melhor ao fluxo de pensamento do apóstolo. Tendo mostrado aos seus leitores a natureza de sua guerra, o apóstolo agora os exorta a "olhar para o que é óbvio" a respeito de seu ministério entre eles (cf. 2Co 12:6).

Antes de tudo, se alguém confia de si mesmo que é de Cristo (cf. Mac 9.41; Rm 8:9; 1 Co 1.12; 3.23; 15.23; G13,29) que pense outra vez isto consigo:" assim como ele é de Cristo, assim também é Paulo.' Talvez aqueles do partido "de Cristo" 1Co 1:12), ou mais provavelmente alguns influenciados de forma indevida pelos oponentes de Paulo, tornaram-se convencidos de uma espiritualidade superior que, pelos seus critérios, desacreditaria até mesmo o apóstolo." Mas o simples fato diante de seus rostos (prosopon) era que Paulo tinha tanto direito de reivindicar pertencer a Cristo quanto eles. Se a convicção pessoal era válida para eles, também era válida para o apóstolo. E não foi o ministério dele que os levou ao evangelho? A legitimidade do relacionamento deles com Cristo, em certo sentido, realmente validava o dele. Bengel fala, aqui, da "con-descendência de Paulo, na medida em que ele meramente exige um lugar igual ao da-queles a quem ele havia gerado através do evangelho; pois ele próprio tinha que ter anteriormente pertencido a Cristo, ou sido um cristão por meio do qual outro havia se convertido a Cristo".16 De primordial importância para Paulo, nesta questão da legitimi-dade de seu apostolado, é a integridade de seu relacionamento com Cristo.

Os fatos do seu ministério entre eles, escreve o apóstolo, falam por si mesmos. Mesmo que ele, de fato, se glorie "um pouco demais" (RSV), de seu poder ou "autori-dade (versão ARA), ele não se envergonhará (8). Ele não ficará envergonhado "como se tivesse dito algo além daquilo que pudesse ser confirmado"." A origem e a prática de seu poder, ou autoridade, dão suporte à sua jactância. Sua autoridade foi dada pelo Senhor (2Co 5:18-21),18 para edificação e não para... destruição. O resultado final de seu ministério foi edificação (2Co 12:19-1 Co 8.1; 14,26) e não destruição. Aqui está a prova do que é certo diante dos olhos dos coríntios. Paulo, de acordo com o versículo 5, tenta somente destruir' "a prepotência dos homens, cada barreira de orgulho que se levanta contra o verdadeiro conhecimento de Deus, ou, em suas próprias palavras, os conse-lhos e toda altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus" (cf. Jr 1:10-24.6)." Seus oponentes, em contraste, destroem a comunhão de amor que é a Igreja (2Co 12:20), o corpo de Cristo.

No termo gloriar (cf. 2Co 11:16-12.
6) encontramos uma das palavras-chave dos capítu-los 10:13. Mas o apóstolo está um pouco desconfortável com o fato de que a situação o levou a gloriar-se um pouco a mais do que ele normalmente considera apropriado. Mes-mo assim, a qualidade do seu serviço o protegerá, não deixando que ele passe vergonha.

Muito embora o apóstolo tenha que discutir sua autoridade, ele não deseja intimidá-los através de suas cartas (9). Isto reflete a acusação (cf. 10-11) de discrepância entre o tom de suas cartas e a sua conduta entre eles. Paulo escreve novamente com um toque de ironia. Intimidar (ekphobein, assustá-los além da compreensão) é uma expressão forte. De acordo com a observação de Hughes: "A imagem de Paulo... fazendo o papel de um déspota distante intimidando-os com sua correspondência, deve ter parecido aos coríntios algo totalmente ridículo".21

O apóstolo agora menciona a crítica que circulava contra ele em Corinto: As suas cartas são graves e fortes, mas a presença do corpo é fraca, e a palavra, despre-zível (10).22 Como descreve Bruce: "Ele não tentaria assustar um ganso se estivesse em sua frente... mas quando está longe, finge ser ousado e destemido e escreve cartas fortes; se ele estivesse certo de sua autoridade, mostraria um pouco do rigor de suas cartas ao lidar conosco face a face"." A despeito do que esta crítica tenha significado, ela foi um testemunho da eficácia das cartas de Paulo' endereçadas aos coríntios (cf. 2 Pe 3.16). Elas eram poderosas – graves e fortes. Mas a acusação era de uma inconsistência indesculpável. Em contraste com suas cartas, sua "presença pessoal é inexpressiva" (NASB) – uma referência não à sua aparência física," mas "à mansidão e benignidade de Cristo" (1) pelas quais Paulo sempre procurou se conduzir. Assim, seus corações terrenos não tinham como compreender. Eles, também, consideravam sua palavra, desprezí-vel. Seu resultado não alcançava os padrões da retórica grega — ele não era um orador polido (11,6) — e sua mensagem (logos) estava bem abaixo da dignidade deles. O fato de Paulo ter ido a Corinto não "com sublimidade de palavras ou de sabedoria", mas apenas para anunciar "a Jesus Cristo e este crucificado" 1Co 2:1-2), não os havia impressiona-do: "A palavra [logos] da cruz é loucura para os que perecem" 1Co 1:18).

A resposta de Paulo a seus críticos é direta. Pense (considere) o tal isto (11). Bruce interpreta estas palavras: "Quando venho a vós, venho tão resoluto nas ações, como o sou nas cartas que escrevo quando estou longe de vós". A paciência e a mansidão de Paulo não o impedirão de agir de forma ousada e decisiva, caso seja necessário, quando ele os visitar novamente (cf. 1; 13 2:10).

A consistência de Paulo, que deveria ser óbvia para todos eles, pode ser vista:

1) em seu compromisso com Cristo, 7;

2) em sua delegação recebida de Cristo para edificar e não para destruir, 8; e

3) em sua conduta entre os coríntios 9:11.

3. A Legitimidade da Jactância de Paulo (2Co 10:12-18)

Como os oponentes haviam indicado que eram amplamente superiores a Paulo, o apóstolo, por amor à igreja, sentiu-se forçado a recorrer à dúbia defesa da jactância (8). Mas agora, ao fazer isso, a jactância dos falsos apóstolos vai de encontro a seu golpe polido. Ao mesmo tempo, os limites da jactância do próprio apóstolo são cuidadosamente fixados.

Com um pouco de ironia, Paulo admite a acusação de que é um covarde — pelo menos em um assunto. Ele não tem a coragem de se classificar" com aqueles que se louvam a si mesmos (12) — "alguns que escrevem suas próprias cartas de recomendação" (cf. 2Co 3:1-5.12).27 Paulo não pode competir com o tipo de ousadia que apóia a sua autoridade na auto-aprovação. Tais pessoas estão totalmente abaixo do nível dele.

A intenção de Paulo é mostrar que a autojactância deles é, na verdade, uma reprova-ção,' pois recusaram qualquer padrão de comparação que fosse digno. Eles se medem a si mesmos e se comparam consigo mesmos. Seus próprios padrões aplicados dentro de seu círculo sectário, como o único critério de medição, indicam claramente que eles "não têm entendimento" (ASV). Eles são charlatões que ignoram a verdadeira caracte-rística de um servo de Cristo e daquilo que significa ser designado por Ele. Assim, Hughes conclui: "A mesma acusação de auto-elogio que... eles haviam maliciosamente arremeti-do contra Paulo (cf. 2Co 3:1-5.12), retrocede com força contra as cabeças desses usurpadores"." Ainda assim, o fato triste é que há sempre aqueles que se afeiçoam ao arrogante, ao intolerante e ao dogmático.

O apóstolo não vai se gloriar fora de medida (13), i.e., não se gabará de "coisas que ninguém pode medir" (ta ametera).' Esses enganadores se dizem "100% adequados, de modo que quando medem a si mesmos, sempre conseguem a pontuação máxima, 100%"," impedindo qualquer medição realmente válida. O critério de Paulo, entretanto, é válido (kanonos). É a reta medida (cf. Rm 12:3) que Deus lhe deu. A expressão acima refere-se à "esfera de ação ou influência".32 O apóstolo a utiliza em relação aos coríntios: para chegarmos até vós. Como um atleta corredor nos jogos 1stmícos, Paulo se mantém dentro da faixa que lhe é designada, em vivo contraste com seus oponentes, a quem Deus "não havia designado nenhuma faixa, nem mesmo alguma que levasse a Corinto"."

A regra ou os limites não são geográficos, como se esses intrometidos de fato possu-íssem um território alocado para um genuíno ministério apostólico. Esta regra talvez seja a tarefa específica e a graça particular presenteadas a Paulo (Rm 15:15-16; Gl 2:9), que haviam sido demonstradas e confirmadas pelos frutos gerados pelos seus trabalhos missionários (cf. 1 Co 15.10).34 Ele foi comissionado para ser um apóstolo aos gentios (Atos 9:15; Rm 1:5; Gl 2:9), e não para edificar sobre um fundamento colocado por outros ho-mens (Rm 15:20). Dentro desses limites, ele havia trabalhado como um missionário pio-neiro junto aos gentios, até mesmo em Corinto.

Assim, em sua jactância, Paulo diz: Porque não nos estendemos além do que convém, como se não houvéssemos de chegar até vós, pois já chegamos tam-bém até vós no evangelho de Cristo (14). A expressão já chegamos (14, ephthasamen) mantém aqui o seu significado completo de "chegar primeiro", que é bem confirmado no período do NT. Em vez de estar se gloriando de forma exagerada, Paulo pode estar que-rendo dizer que ele não está indo além daquilo para que foi comissionado (NEB). O fato de ele ter sido o primeiro a chegar a Corinto com o evangelho de Cristo (1 Co 3,6) torna isso evidente. Ele tinha colocado o alicerce 1Co 3:10) e se tornado o pai dos coríntios no evangelho 1Co 4:15). Assim, com aguda ironia, Paulo mostrou que seus oponentes são, de fato, desqualificados como seus competidores. Eles nada mais eram do que proselitistas que, como todos de sua classe, se ocupam com a invasão do trabalho de outros, em vez de abrirem um novo território no qual poderiam disseminar os seus erros.

Portanto, Paulo não se gloriará fora de medida' nos trabalhos alheios (15; cf. Rm 15:20). Isto é uma referência àqueles "que lançaram sua mão no mérito da colheita de outro homem e tiveram, ao mesmo tempo, a audácia de ofender aqueles que lhes prepararam o lugar à custa de suor e trabalho árduo"." O fato de a missão de Paulo ter prosperado em Corinto era a prova de que ele havia atuado nos limites de sua regra (reta medida, esfera; cf. 13), em seu ministério no meio deles.

O apóstolo tem a esperança de que, apesar da atenção dada aos impostores, a da igreja aumentará até o ponto em que ele possa confiar seguramente em sua estabilidade. Então, ele e seus cooperadores serão abundantemente engrandecidos entre vós, conforme a sua regra. Paulo não está buscando louvor, mas por meio do encorajamento deles à total obediência ao evangelho, ele espera ter seu ministério pioneiro expandido. O ministério do grande apóstolo é limitado pela fé de seus convertidos. Eles têm o poder de liberá-lo para que tenha uma maior utilidade, ou manter seu ministério estacionado por causa da tola imaturidade deles no evangelho.

A expressão abundantemente engrandecidos, do versículo 15, significa anunci-ar o evangelho (16) "nos lugares que estão além".' Paulo quer evangelizar os campos que estão além de Corinto. Como Paulo indica posteriormente, ele queria visitar Roma de passagem, quando estivesse a caminho de uma missão na Espanha (Atos 19:21; Rm 15:22-24). Dessa forma, não haveria razão para ele se gloriar no que estava já preparado' ...em campo de outrem. As palavras são, mais uma vez, como ferroadas de escárnio. "A esfera de trabalho já realizado por um outro homem"' era a única coisa que esses prosé-litos arrogantes podiam exibir. Com certeza, o que eles eram de fato estava claro para os coríntios (cf. 7a). "Devemos notar", escreve Allo, "que Paulo não expressa reprovação contra a comunidade; ao contrário, ele conta com eles para a ilimitada expansão de seu apostolado".4° Sua polêmica nestes capítulos é, primariamente, contra os usurpadores.

O apóstolo foi levado ao assunto da jactância contra seu desejo pessoal e procura, agora, manter a ênfase no seu devido lugar: Aquele, porém, que se gloria (lit. vanglo-ria), glorie-se (vanglorie-se) no Senhor (17). Paulo deve ter mantido Jeremias 9:23-24 num lugar central do seu ministério, pois ele havia usado a mesma citação anteriormen-te em I Coríntios 1:31. Mesmo agora, quando, em certo sentido, o apóstolo tem que se gloriar, ele quer deixar claro que é estritamente no Senhor (cf. 2Co 12:2). Ele nunca ficou com o crédito pelos sucessos de seus trabalhos, mas manteve as palavras do profeta entre ele e os aplausos dos homens:

Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem se glorie o forte na sua força; não se glorie o rico nas suas riquezas. Mas o que se gloriar glorie-se nisto: em me conhecer e saber que eu sou o Senhor (Jr 9:23-24)

O princípio básico do ministério do apóstolo consistia em que não é aprovado quem a si mesmo se louva, mas, sim, aquele a quem o Senhor louva (18; cf. 2Co 5:9-1 Co 4.15). Strachan sugere que "é como se ele dissesse: 'Afinal de contas, a autoridade apos-tólica não está realmente segura em minhas mãos. A aprovação de Deus é a única marca de legitimidade'. Paulo se gloria, não por ser um apóstolo, mas por Deus ter feito dele um apóstolo"» O servo de Cristo só pode se gloriar do que Cristo fez, do que Ele está fazendo e do que Ele prometeu fazer. O grande desejo de Paulo era ter sempre a aprovação de Deus. Os padrões que um homem aplica a si mesmo podem ser falhos ou até desonestos, mas Deus pode enxergar perfeitamente através de cada um de nós.

Nestes versículos é apresentado um tríplice critério que desacredita a jactância dos oponentes de Paulo, e define os limites para que alguém se glorie legitimamente como um servo de Cristo:

1) um padrão exterior ao próprio padrão de referência que está mais próximo de si mesmo, 12;

2) a natureza da comissão recebida pessoalmente de Cristo, 13- 16; e

3) a aprovação do próprio Senhor, 17-18.

A resposta de Paulo a seus opositores, em 2Co 10:1-18, define o processo de vitória em um ministério desempenhado para Cristo. Redpath comenta sobre estes versículos: "Re-sista, contra-ataque, lide com a situação no mesmo nível em que o mundo lida com ela, e você estará derrotado".42Um ministério diante dos homens, quer desempenhado por lei-gos ou clérigos, deveria dar continuidade espiritual ao do apóstolo, como um imitador de Cristo 1Co 11:1). "O Serviço Cristão Correto" é

1) Consistente com o princípio da Cruz, em sua metodologia e técnicas, 1-6;

2) Consistente com a integridade e qualidade do chamado de cada um em Cristo, 7-11; e

3) Consistente com uma atitude de humildade que só trabalha em obediência, e dá todo crédito do sucesso ao Senhor, 12-18.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de II Coríntios Capítulo 10 versículo 4
Conforme Ef 6:11-17. Carnais:
Ou seja, as do mundo:
Ver Carne na Concordância Temática.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de II Coríntios Capítulo 10 do versículo 1 até o 18
*

10.1—13.10

Nesses quatro capítulos, Paulo aborda o problema dos falsos apóstolos (11.13), que tinham chegado a Corinto e que se opunham à sua autoridade. Tito tinha trazido boas novas sobre os problemas anteriores de Corinto, mas agora um novo problema requeria a atenção de Paulo. O apóstolo confiava na igreja de Corinto (7.16), mas nem todos os crentes de Corinto confiavam igualmente em Paulo. Entre 9:12-15 e 10.1, o tom do apóstolo muda abruptamente, de algo positivo para a exasperação, quando Paulo defende o caráter genuíno de seu chamado como apóstolo de Cristo. Quanto a uma discussão sobre essa mudança de tom, ver Introdução: Dificuldades de Interpretação.

* 10:3

Um tema repetido nesta carta é viver não de acordo com os padrões deste mundo ou de acordo com os pontos-de-vista desta vida, mas de acordo com o poder espiritual e com a realidade espiritual.

* 10:4

as armas. A oração, a proclamação da poderosa Palavra de Deus e a autoridade de expulsar a oposição demoníaca (ver At 16:18; Ef 6:10-18). Ademais, também havia uma espécie de poderosa autoridade apostólica que não era discutida com frequência, mas que se mostrou evidente na sorte de Ananias e Safira (At 15:1-11) e na de Elimas (At 13:8-12).

para destruir fortalezas. Paulo está falando sobre fortalezas espirituais, ou seja, centros de oposição demoníaca ao evangelho (1Pe 5:8,9; 1Jo 5:19). Paulo sabia que seus oponentes, em Corinto, eram servos de Satanás (11.14,15), mas isso não o assustou, pois o poder do Espírito Santo, que nele estava, era muito maior que o poder de Satanás.

* 10:5

toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus. Uma falsa sabedoria e argumentos sofisticados eram algumas das armas usadas pelos servos de Satanás em seus ataques contra Paulo. Paulo já havia salientado a diferença entre a sabedoria do mundo e a sabedoria espiritual manifestada na cruz de Cristo, e tinha advertido aos crentes de Corinto para não se deixarem iludir pela sabedoria do mundo (ver 1Co 1:18—2.16). Agora Paulo vê que seus oponentes tinham penetrado tão fundo, com sua falsa sabedoria, que ele tinha de opor-se de novo a ela, com os termos mais vigorosos e, ao mesmo tempo, recuperar a lealdade e a obediência dos crentes coríntios.

levando cativo todo pensamento. Se todo pensamento, então a pessoa inteira — nossas próprias idéias, motivos, desejos e decisões — pertence a Cristo.

* 10:6

Se os crentes coríntios se aliam aos falsos apóstolos, Paulo está pronto para puni-los, devido ao prejuízo espiritual que eles causam.

* 10:8

Paulo sabe que ele deveria invocar a autoridade que Cristo lhe dera, e advertir aos crentes de Corinto que ele estava pronto para usar essa autoridade (v. 4, nota).

* 10:10

E a palavra, desprezível. Paulo não dependia do tipo de oratória treinada, que o mundo tanto admira, e cujo desígnio é obter glória para o orador. Aqueles que estavam sendo influenciados pelos oponentes do apóstolo atacavam o ministério de Paulo ao dizerem que lhe faltava essa habilidade.

* 10:11

Ver nota no v. 4.

* 10:12

não ousamos classificar-nos ou comparar-nos com alguns. Agora veio à tona a questão que fez Paulo defender seu apostolado tão vigorosamente. Encorajados pelos "apóstolos" rivais, alguns crentes coríntios influentes tinham começado a comparar esses recém-chegados com Paulo — em uma comparação na qual Paulo se saía como o perdedor. Ele foi julgado deficiente como orador (v. 10; 11.5), fraco em seu relacionamento com a igreja (vacilando entre a ousadia quando ausente e a timidez quando presente, v. 10,11), sem amor para com eles, (ao recusar uma doação monetária que, do ponto de vista deles, tratava-os como inferiores, 11:7-11; 12:14-18), e deficiente quanto a certas experiências religiosas de "poder" (12.1-5, e notas). Paulo, porém, recusava-se a comparar-se com seus oponentes em seus pobres termos de jactância pessoal e de autopromoção. E quando ele cedeu e se gloriou diante deles (11.16-18), ele o fez com ironia, usando a forma de comparação, mas sempre rejeitando os valores falsos deles.

* 10:13

não nos gloriaremos sem medida. Paulo tomará o crédito somente pelas coisas que Deus lhe havia permitido fazer, mas isso incluía ter chegado a Corinto como apóstolo deles. Ele deixa entendido que seus oponentes, em Corinto, com suas vanglórias, estavam se intrometendo em sua área de responsabilidade.

* 10:16

para além das vossas fronteiras. Paulo tinha a esperança de que os crentes de Corinto prosperariam espiritualmente e se tornariam uma base da qual ele poderia partir para evangelizar outros povos fora das fronteiras deles, presumivelmente em Roma e depois na Espanha (At 19:21; Rm 15:22-29).

* 10:17

Uma citação extraída de Jr 9:24. "Gloriar-se" em alguma coisa significa declarar quão grandiosa é alguma coisa, ufanar-se de alguma coisa. Toda a ufania de Paulo, nesta epístola, termina por dar glória a Deus.

* 10:18

aquele a quem o Senhor louva. O julgamento do Senhor é final, e afastará para um lado todo juízo humano. Paulo tem sido cuidadoso em não fazer qualquer reivindicação, exceto o que estivesse alicerçado sobre os propósitos de Deus e sobre aquilo que Deus tivesse realizado. Ele conclui esta seção com o princípio muito básico de que uma pessoa deveria buscar a aprovação de Deus, e não do homem (Mt 6:1-4; Jo 5:44; Rm 2:29; Gl 1:10).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de II Coríntios Capítulo 10 do versículo 1 até o 18
10:1, 2 Os oponentes do Paulo questionaram sua autoridade. Desde 7:8-16 podemos deduzir que a maioria dos corintios estiveram do lado do Paulo. Entretanto, uma minoria seguiu denegrindo-o dizendo que em suas cartas era estrito, mas que em pessoa não tinha autoridade. Os capítulos 10 aos 13 são a resposta do Paulo a esta acusação.

10.3-6 Nós, como Paulo, somos simples e frágeis humanos, mas não precisamos usar planos e métodos humanos para ganhar nossas batalhas. As poderosas armas de Deus estão disponíveis para brigar contra as "fortalezas" de Satanás. Os cristãos devem decidir que métodos empregarão, os de Deus ou os do homem. Paulo nos assegura que as poderosas armas de Deus são efetivas: oração, fé, esperança, amor, a Palavra de Deus, o Espírito Santo (veja-se Ef 6:13-18). Estas armas podem destruir o argumento do orgulho humano que se levanta contra Deus e os muros que Satanás constrói para que a gente não encontre ao Senhor. Ao enfrentar ao orgulho que aparta às pessoas de sua relação com Deus, podemos nos ver tentados a utilizar nossos próprios métodos. Mas nada pode derrubar estas barreiras como as armas de Deus.

10:5 Paulo usou termos militares para referir-se a esta guerra contra o pecado e Satanás. Deus deve ser o comandante em chefe, inclusive nossos pensamentos devem submeter-se a seu controle se vivermos para O.

10.7-9 Aqueles que se opõem ao Paulo o apresentam como débil e sem autoridade, mas Paulo recorda aos corintios que tem poder e autoridade de Cristo. Os falsos professores induziam às pessoas a desconhecer ao Paulo, mas ele lhes explica que as palavras de sua carta devem ser tomadas com muita seriedade. Tinha autoridade porque ele e seus colaboradores tinham sido os primeiros em trazer o evangelho a Corinto (10.14). Em apóie a sua autoridade sobre eles, Paulo lhes escreve para lhes ajudar a crescer.

10:10 Alguns diziam que as palavras do Paulo eram vazias. Grécia era conhecida por seus oradores eloqüentes e persuasivos. Evidentemente, alguns estavam julgando ao Paulo comparando-o com outros disertantes que tinham escutado e possivelmente não era um dos pregadores mais poderosos (embora era um excelente polemista). Mas respondeu obedientemente ao chamado de Deus e introduziu o cristianismo no Império Romano. Moisés e Jeremías também tiveram problemas de oratória (vejam-se Ex 4:10-12; Jr 1:6). A habilidade de pregar não é o requisito prioritário de um grande líder!

10.12, 13 Paulo criticou aos falsos professores que procuraram demonstrar sua bondade comparando-se com outros em vez de fazê-lo com as normas Deus. Quando nos comparamos com outros, podemos nos sentir orgulhosos porque pensamos que somos melhores. Mas quando nos medimos com as normas de Deus, chega a ser óbvio que não somos o suficientemente bons. Não se preocupe com os lucros de outros. Ao contrário, pergunte-se continuamente: Como encaixa minha vida no que Deus quer? Em que forma se compara minha vida com a do Jesucristo?

10.17, 18 Quando fazemos algo bem, queremos dizê-lo a outros para ser reconhecidos. Mas o reconhecimento é perigoso, pode inflar nosso orgulho. É muito melhor procurar a aprovação de Deus antes que a dos homens. Logo, quando somos tomados em conta somos livres de lhe dar a Deus a honra. Que mudanças devesse fazer em sua vida para receber a aprovação de Deus?

ELEMENTOS DE UM BOM PROJETO DO RECOLECCION DE RECURSOS

Informação: 8.4

Propósito definido: 8.4

Predisposição e vontade: 9.7

Dedicação: 8.5

Liderança: 8.7

Entusiasmo: 8.7, 8, 11

Persistência: 8.2ss

Honestidade e integridade: 8.21

Responsabilidade: 9.3

Alguém que se encarregue: 8:18-22

O tema da coleta de recursos não se deve evitar nem deve nos envergonhar, mas este tipo de esforço devesse ser planejado e conduzido com responsabilidade.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de II Coríntios Capítulo 10 do versículo 1 até o 18
V. PAULO DECLARAÇÃO DE AUTORIDADE APOSTÓLICA (2Co 10:1)

1 Agora eu mesmo, Paulo, vos rogo pela mansidão e benignidade de Cristo, eu que, na sua presença sou humilde entre vocês, mas sendo am ausente, ousado para você: 2 sim, rogo-vos, para que eu não quando estiver presente coragem com a confiança com que eu conto para ser corajosa contra alguns, que contam um de nós como se andássemos segundo a carne. 3 Porque, embora andando na carne, não militamos segundo a carne, 4 (para as armas da nossa milícia não são de carne e osso, mas poderosas em Deus, para demolição de fortalezas); 5 derribando raciocínios e todo baluarte que se ergue contra o conhecimento de Deus, e levando todo pensamento cativo à obediência de Cristo; 6 e estando prontos para vingar toda desobediência, quando for cumprida a vossa obediência plena. 7 Ye olhar para as coisas que estão diante de seu rosto. Se alguém confia de si mesmo que é de Cristo, que ele pense outra vez isto consigo, que, assim como ele é de Cristo, também nós o somos. 8 Pois, ainda que eu me glorie um tanto mais da nossa autoridade (que o Senhor deu para a construção você, e não para vossa destruição), eu não será submetida à vergonha: 9 . que eu não pareça como se quisera intimidar-vos por cartas Dt 10:1)

1. Character (2Co 10:1 Paulo associados amo com mansidão em uma passagem que reflete a atitude mais ousada desta seção da epístola.Cristo fez mansidão uma bênção (Mt 5:5)

Paulo admite que ele vive em um corpo terrestre, mas ele não travar uma guerra carnal. Aqui, a palavra carne é usada em dois sentidos diferentes. Esta guerra (strateuometha) era uma figura favorita de Paulo que viu evidências de muitos acampamentos romanos e tinha passado sobre os sites de muitas batalhas, especialmente na área da Macedônia (ver o familiar Ef 6:10 ; também . 1Tm 1:18. , 2Tm 4:7 ). Dentro da igreja Timóteo foi aconselhado contra falatórios e as oposições da falsamente chamada ciência profanas e vãs "( 1Tm 6:20 ), porque "eles vão maior impiedade" (2Tm 2:16 ). "Espíritos enganadores, ea doutrinas de demônios", que fez os homens falam "reside na hipocrisia" eram evidentemente presente (1Tm 4:1) ". últimos tempos", e seria o aumento nos Todas essas devem ser "elenco para baixo ", e supõe-se que Paulo vai lançá-los para baixo como ele corrige a situação de Corinto.

Além disso, é a intenção de Paulo para levar cativo todo pensamento e torná-lo obedecer a Cristo. Ele não só vai fazê-los em cativeiro, mas levar os cativos, como em uma procissão triunfal.

Paulo estava esperando, segurando-se em prontidão, para vingar toda desobediência , até que ele sentiu que a igreja tinha feito o ajustamento necessário e sua obediência era completa. Ele havia poupado o Corinthians por não ir a Corinto (2Co 1:23 ), porque ele não queria ir com eles em peso (2Co 2:1 ). A partir disso, é evidente que havia questões não corrigidas no fundo da igreja não mencionados na parte anterior do 'epístola. Se foram feitas tais ajustes, ele estava preparado para vingar toda desobediência . Para realizar a analogia militar, ele estava pronto para corte marcial qualquer que não conseguiu entrar em linha. A expectativa é que eles virão a obediência, e quando o fazem, será tempo suficiente para lidar com os recalcitrantes.

2. Experiência Mantido (2Co 10:7 . Thiessen diz: "Não parece ter surgido um anel-líder da oposição que foi especialmente desagradável para Paulo (10: 7-11 ; conforme 2: 5-11 ); e pode muito bem ser que o Cristo-partido tinha unido ao partido Cephas sob sua liderança contra o apóstolo. "Paulo está pedindo-lhes para dar um segundo pensamento a seu pedido, tendo em conta as suas afirmações fortes. Ele insiste mais auto-reflexão sobre o seu papel. Se nenhum homem confia em si mesmo , que ele reflita sobre si (eph' heautou ). Experiência cristã não é apenas individual, ele também é relacional. Deve ser medida por um padrão espiritual criado por muitos e julgados à luz de exemplos notáveis ​​de piedade cristã. Reivindicações dogmáticas que excluem outros podem vir a ser superficial ou falsa.

O uso da palavra "vangloriar" é muito freqüente a partir deste ponto, uma vez que Paulo está se esforçando para sustentar seus argumentos por este método. Ele afirma que, se ele se glorie mais do que ele teve anteriormente sobre sua autoridade, ele não teria vergonha. A mudança para o modo indicativo pode indicar a sua confiança. Seu uso da autoridade para fins construtivos e não destrutivos também pode celebrar essa garantia. Paulo está muito confiante dos fundamentos da sua autoridade apostólica, porque ele tinha visto o Senhor (1Co 9:1)

A acusação de que Paulo escreveu cartas poderosas, mas não revelou a mesma força na presença pessoal agora está respondida. Sua resposta é irônico e muito direta; suas ações irá confirmar suas cartas. O desprezo de seus inimigos, sua presença corporal é fraca e seu discurso de nenhuma conta , tem alguma base de apoio. Quando em Listra, Barnabé foi escolhido como Júpiter e Paulo como Mercúrio por causa da diferença de tamanho, Barnabas sendo mais imponente (At 14:12 ). Ramsay diz que é um conceito oriental de considerar o líder como aquele que "fica parado e não faz nada enquanto seus subordinados falar e trabalhar para ele." Seu discurso foi evidentemente bom no assunto, mas a entrega foi exouthenēmenos (desprezíveis). Apolo estava mais em harmonia com a escola grega de oratória (At 18:24 ). Esses homens haviam subestimado miseravelmente pendentes qualidades mentais e espirituais de Paulo. Suas cartas não foram apenas impressionante (bareiai ), mas suas realizações indicou uma força correspondente. Paulo diz que ele vai fazer a escritura (ergo) apoiar a palavra.

B. sua defesa da sua jactância (10: 12-11: 20)

1. Medido (10: 12-18)

12 Porque nós não somos corajosos para numerar ou comparar-nos com alguns, que se louvam: mas eles mesmos, se medem a si mesmos, e comparando-se consigo mesmos, estão sem entendimento. 13 , mas não vamos glória além de nossa medida, mas de acordo à medida da província que Deus repartiu a nós como uma medida, para chegarmos mesmo até você. 14 Para não nos estendemos demasiadamente, como se não chegássemos a vós, pois já chegamos até tão longe quanto a vós no evangelho de Cristo: 15 não glorying além nossa medida, isto é , em trabalhos alheios; mas ter esperança de que, como o seu groweth fé, seremos ampliada em você de acordo com nossa província até mais abundância, 16 , a fim de pregar o evangelho nos lugares que estão além de você, e não para a glória na província do outro no que diz respeito de coisas prontas ao nosso lado. 17 Mas aquele que se gloria, glorie no Senhor. 18 Para não aquele que se recomenda a si mesmo é aprovado, mas a quem o Senhor recomenda.

1. Não Além de sua própria esfera (10: 12-16)

Em um tom irônico Paulo afirma que ele não se atreveria a comparar-se com alguns dos apóstolos auto-intitulados, que através da auto-avaliação e comparações mútuas elevados si. Tais homens não são sábios. Para número e comparar são duas palavras intimamente aliadas, o equivalente a "classe" e "classificar." Adão Clarke observa que o texto grego traz a implicação de reciprocidade e de auto-exaltação. Normas de seus críticos estão totalmente subjetivo, eles mesmos estão se medem a si mesmos . Ele humilha o seu orgulho por um rápido golpe, eles não entendem . Qual a melhor maneira que ele poderia ter tratado o golpe fatal para estes homens vaidosos que se gabava de conhecimento?

Paulo afirma que ele foi distribuído uma linha ou província que se estende ou abraça a igreja de Corinto. Isso apóia sua jactância como adequada, uma vez que ele não é extrapolar a si mesmo. Ele trouxe a eles primeiro a boa notícia do evangelho, e ao fazê-lo não usurpou trabalhos alheios. Ele também não vai ficar satisfeito, uma vez que espera que a fé Corinthian lhe permitirá ampliar os limites próprios de sua esfera; ele iria pregar além deles, ainda pregar através deles, usando-os como base para a operação missionária. Uma vez que Paulo era um apóstolo aos gentios, sua própria esfera incluído Corinto. A menção de não pisar em outra esfera do trabalho de um impulso é hábil em seus críticos.

Os líderes da igreja em Jerusalém tinha concordado que Paulo deve ir para os gentios, enquanto eles foram para os circuncidados (Gl 2:9 ). Ele estava pensando em Roma e do além (Rm 15:22 ), assim como ele estava agora a pensar nos lugares que estão além Corinto. Ele era o tipo de evangelização que nunca poderia glória no território conquistado. Ele não era como os seus críticos nem o actual pastor que está à procura de coisas feitas pronto para o nosso lado , ou "no que diz respeito às coisas já realizadas" (eis ta etoima ). Paulo precisava de uma linha de comprimento (kanonos ), ou um alargado província , para satisfazer seu apetite insaciável por proclamação.

b. Na glória do Senhor (2Co 10:17 , 18)

A frase de abertura, Aquele que se gloria , é usada em 1Co 1:31 , e é uma paráfrase da Septuaginta de Jr 9:23 , Jr 9:24 . Paulo sabia como fazer isso se ampliando a graça de Deus, que ele alegou "mais do que todos eles" (1Co 15:10 ). A auto-referência, a menos que possa ser demonstrado que "já não sou eu que vivo, mas Cristo vive em mim" (Gl 2:2 ). O cristão espera na antecipação para a final "Bem feito" (Mt 25:21 ).


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de II Coríntios Capítulo 10 do versículo 1 até o 18

Nessas últimas seções Dt 2:0 e 4:6-7) e fica-ram "impressionados" com os pre-gadores judaizantes da Palestina. Eles, embora pregassem uma doutri-na falsa (11:
4) e tirassem vantagem dos cristãos (11:18-20), foram bem recebidos pela igreja e receberam mais honra que Paulo, que fundara a igreja e arriscara a vida por ela. Esses falsos mestres agiam como se fossem superiores à igreja e diziam tanto que Paulo era muito fraco quanto que ele deveria os seguir, pois demonstravam ter verdadeiro poder.

Paulo responde que não é fra-co, mas que é humilde e tem a man-sidão de Cristo (veja v. 1). Cristo nunca teve atitude superior com as pessoas; ele exercia seu poder em mansidão e em humildade. A man-sidão não é uma fraqueza, é o po-der sob controle, a capacidade de ter raiva do pecado, ainda que este-ja disposto a sofrer injúria por causa de Cristo. Não cometamos o erro de julgar pela aparência exterior (10:
7) e de pensar que, necessariamente, os pregadores "de influência" mani-festam o poder de Deus.

  1. Uso armas espirituais (10:2-6)

Os crentes pensaram que Paulo era fraco apenas porque ele não usava métodos carnais nem exteriorizava o poder de uma "personalidade for-te"! Ele usava armas espirituais, não carnais. Paulo, como todos nós, "an-dava na carne" (isto é, tinha todas as fraquezas do corpo), mas não mili- tava segundo a carne, não dependia da sabedoria carnal, das habilidades humanas ou da coragem física. Em Ef 6:1 Oss, Paulo ensina o princí-pio de que as armas de Deus são es-pirituais, princípio esse que Moisés teve de aprender (At 7:20-44). Nessa batalha contra Satanás, as únicas ar-mas eficientes são a oração e a Pala-vra de Deus (At 6:4).

Em Corinto, havia desobediên-cia porque os cristãos estavam acre-ditando em mentiras, em vez de na verdade da Palavra do Senhor. Paulo advertiu-os de que esmagaria os ar-gumentos e as falsas doutrinas deles e de que traria o coração e a mente deles ao lugar de obediência. Solu-cionamos os problemas da igreja ao enfrentar as pessoas e os problemas com a Palavra de Deus, não mera-mente pela mudança do estatuto, pela revisão do programa da igreja ou pela reorganização do conselho.

  1. Não julgo pela aparência (10:7-11)

A pessoa que julga pela aparência vive para causar uma boa impressão nos outros. Paulo sempre viveu para agradar a Deus, não para ser um ho-mem agradável. Tudo o que impor-tava para ele era a certeza que tinha de seu chamado e das credenciais que recebera do Senhor. Sem dúvi-da, ele poderia ter pulado etapas e invocado sua autoridade apostólica, mas ele preferia usar essa autorida-de para edificar a igreja, não para destruí-la. Claro que, às vezes, te-mos de destruir antes de poder edi-ficar de verdade (Jr 1:10).

Esses cristãos eram muito to-los, pois desabonaram Paulo por lhe faltar a força física de Pedro ou o poder de oratória de um Apoio! Os cristãos carnais gostam de com-parar um servo de Deus com outros e são "juizes" de pregadores. Paulo advertiu-os de que, em sua próxima visita, teria uma presença tão ousa-da quanto suas cartas!

  1. Deixo Deus fazer o elogio (10:12-18)

Esses falsos mestres pertenciam à "sociedade da admiração mútua" e tinham um alto conceito de si mes-mos, pois se comparavam uns com os outros. (Em Mt 5:43-40, veja o que Jesus disse a respeito disso. Veja também Gl 6:3-48.) Paulo, porém, pergunta onde esses "grandes mes-tres" estavam quando ele arriscou a vida para iniciara igreja em Corinto. Depois de o trabalho difícil ser fei-to, ninguém pode chegar, criticar o fundador e levar toda a glória! Paulo esforçou-se para levar o evangelho aos coríntios e esperava contar com a ajuda destes a fim de anunciá-lo "para além das [...] fronteiras [de-les]". Os judaizantes vangloriavam- se de um trabalho que nunca fize-ram. A política deles era invadir o território de outro e tomar posse do trabalho realizado, enquanto a de Paulo era levar o evangelho para lu-gares em que ninguém mais tivesse ido (veja Rm 15:20).

Paulo era bastante sábio em deixar o assunto dos elogios apenas para o Senhor. No versículo 17, ele refere-se aJr 9:24 (ele tam-bém mencionou esse pensamento em 1Co 1:31). Afinal, apenas o Se-nhor conhece nosso coração e nos-sos motivos, e é ele quem nos dá a graça que precisamos para poder servir-lhe. O apóstolo estava dispos-to, como nós também devemos es-tar, a esperar pelo "Muito bem" do Senhor.

Esse capítulo traz muitas lições importantes que devemos aprender a fim de sermos trabalhadores efica-zes no serviço de Cristo.
(1) Não seja influenciado pela aparência física. Do ponto de vista humano, nem sempre os maiores ser-vos de Deus são os mais bonitos ou os mais fortes. Alguns cristãos deixam-se influenciar pelo "estilo hollywoodia- no" com muita facilidade. Eles ficam impressionados com os líderes cris-tãos de porte imponente ou de ora-tória hipnótica. Claro que isso não quer dizer que devemos lutar para ter uma aparência descuidada ou fingir humildade. Deus fez cada um de nós diferente, e devemos usar tudo que o Senhor nos deu para a glória dele.

  1. As armas e as ferramentas espirituais fazem os trabalhos mais duradouros. Uma coisa é reunir uma multidão, e outra, totalmente diferente, edificar uma igreja. Todos os eventos do tipo programas tea-trais, os esquemas promocionais em grandes avenidas, as demonstrações públicas de consideração e de esti-ma ao homem prendem a atenção popular, mas nunca serão aprova-dos por Deus. A edificação da igreja faz-se por meio da oração e da Pa-lavra do Senhor e demanda tempo, dedicação e sacrifício.
  2. Não julgue antes da hora (1Co 4:5). Deixe o elogio para Deus. Sua vida e seu ministério se-rão abençoados se viver para ter a aprovação do Senhor. Talvez você se veja como um fracasso, e, quem sabe, os outros também o consi-derem assim; no entanto, Deus vê você e a obra que você desenvol-ve como um grande sucesso para a glória dele.

Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de II Coríntios Capítulo 10 do versículo 1 até o 18
10.1 Muitos eruditos crêem que os caps. 10-13 faziam parte originalmente da "carta severa” (conforme 2.4; 7.8). Não há todavia, qualquer indicação nos manuscritos antigos para sustentar esta sugestão. Mansidão. Característica do Messias (Zc 9:9 e Mt 21:5) que de bom grado sofreu as afrontas dos homens maus. Benignidade (gr epieikeia). Qualidade louvada por Aristóteles. Indica o credor que não exige o último tostão.

10.2 Alguns. Assim Paulo designa seus detratores sem mencioná-los por nome (3.1; 1Co 4:18). Mundano proceder. Lit. "andando segundo a carne". Usada em contraste com "na carne" que apenas indica a vida humana.

10.4 Armas... poderosas, não em Deus, mas "para Deus" (o "em" não consta no gr). Armas contaminadas com o mal são incapazes de combater o pecado ou conquistar almas para Deus. Conforme Zc 4:6.

10.5 Contra a especulação intelectual (conforme 1Co 2:4). Paulo apresenta a revelação divina. Aquele que conhece a Deus por meio de Sua revelação deve se tornar submisso a Cristo em tudo.

10.6 Paulo não quer chegar em Corinto antes que a igreja manifeste sua submissão a ele como apóstolo. Os "desobedientes", restantes logo sentirão a força de sua disciplina apostólica (conforme Mt 16:19b).

10.7 Observai. Pode ser traduzido: "Vós olhais para as coisas externas (aparência)". Conforme v. 12. Há indicações que os oponentes de Paulo faziam parte do grupo de Cristo em Corinto (1Co 1:12) alegando relações especiais com Ele.

10.10 Palavra, desprezível. Conforme 11.6n, Mesmo seus críticos não podiam deixar de ficar impressionados com suas cartas.

10.15 Trabalhos alheios. Como regra geral, Paulo desenvolvia seu trabalho em regiões por ele mesmo desbravadas.

10.16 Além. Conforme At 19:21; Rm 1:11-45; Rm 15:23-45. Paulo chegou até à Espanha nos labores do evangelização, disse Clemente de Roma.

10.18 O que vale não é a auto-apreciação, mas a recomendação de Deus.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de II Coríntios Capítulo 10 do versículo 1 até o 18
VII. A AUTODEFESA DE PAULO CONTRA OS “FALSOS APÓSTOLOS” (10.1—13.10)

Apesar da satisfação geral de Paulo com a igreja de Corinto, evidentemente ainda havia um grupo de pessoas que contestavam a sua autoridade apostólica e se declaravam seguidores de certos líderes aos quais Paulo se refere como “falsos apóstolos” (11.13). Suas atividades e ensinos não estão de forma alguma claros para nós, embora certamente isso não se deva à intenção de Paulo de fazer menções somente obscuras a eles, mas ao fato de que eram bem conhecidos tanto pelos coríntios quanto por Paulo.
Alguns fatos acerca desses “falsos apóstolos”, no entanto, são claros. Eram cristãos judeus (11.22,23), visitantes e, portanto, não de Corinto (conforme 11.4), que vinham preparados com cartas de recomendação (3,1) reivindicando para si uma autoridade superior à de Paulo (10.7). O seu método de ganhar adeptos era afirmar a sua própria autoridade, sem dúvida com bastante eloqüência (conforme 10.10;
11,6) e uma boa dose de admiração mútua (10.12), e denegrir a imagem de Paulo diante dos seus convertidos (10.1,2,10; 11.7 etc.). Evidentemente não se opunham a receber apoio financeiro da igreja (11.12,20), mas agiam de maneira arrogante e insolente para com ela (11,20) e se orgulhavam dos corindos como se estes fossem seus convertidos (conforme 10.5). Parece correto supor, em vista da sua afirmação de que eram de Cristo (10.7), que fundamentavam a sua autoridade no fato de terem visto Cristo na carne (não poderiam, por exemplo, os Setenta [Lc lO.lss] ter considerado o seu comissionamento de Cristo de ordem superior ao de Paulo, que supostamente nunca tinha visto Cristo na carne?). O apoio para esse ponto de vista com base em 5.16, no entanto, em que Paulo diz que a ninguém mais considera segundo a carne, só pode ser reivindicado por uma interpretação equivocada dessa declaração.
Não sabemos praticamente nada acerca do ensino deles. Muitos estudiosos os consideram judaizantes, mas judeus cristãos não são necessariamente judaizantes, e se eles de fato exigissem dos coríntios que cumprissem a lei, seria estranho que Paulo não tivesse atacado a sua doutrina (como faz em Gálatas). Não é provável que a exposição que Paulo faz da superioridade da nova aliança sobre a antiga (3:7-18) seja determinada por motivos polêmicos, tampouco deveríamos ver em “servos da justiça” (11,15) uma alusão a judaizantes que insistiam nas obras da lei.
Mesmo assim, Paulo os chama “falsos apóstolos” (11.13). Ele não entra em discussão alguma acerca da autoridade deles ou acerca do seu ensino, mas com base no seu comportamento não cristão tanto para com os coríntios (e.g., 11,20) quanto para com Paulo (conforme e.g., 10:13-15), ele sente que tem fundamento para dizer que o que eles estão fazendo é obra do Diabo.


1) Paulo, “humilde” por preferência, “audaz” se necessário (10:1-6)

v. 1-6. “Sou acusado de ser inseguro quando estou em Corinto, e dominador quando estou longe. Prefiro a forma humilde de agir (v. 1) e espero não precisar ser ‘audaz’ contra os meus oponentes quando chegar aí. Mas vou ser, se eles continuarem a me acusar de falta de espiritualidade (v. 2); minhas atividades não são mundanas — nem o são as minhas armas; elas são espirituais, e por isso suficientemente fortes para destruir toda a oposição e desobediência (v. 3-5), e estou preparado para usá-las contra os meus críticos se necessário (v. 6)”.
v. 1. “Na mesma frase em que ele se expressa e estabelece a sua dignidade com firmeza inflexível, ele lembra ao seu coração e ao dos seus leitores a moderação característica do Senhor” (Denney). A mansidão é uma virtude interior, a aceitação da disciplina e da vontade de Deus; a bondade é a consideração (Moffatt) pelos outros. Essas são as qualidades de Cristo que Paulo gostaria de imitar. eu, que sou “humildeEle repete a acusação dos seus críticos de que era covarde quando presente e desafiador quando ausente (cf. v. 10). Provavelmente eles se referiam ao fracasso da sua visita triste (v.comentário Dt 2:1). humilde: “Um João-nin-guém, muito modesto, servil e manhoso” (Plummer). v. 2. penso [...] acham-, O mesmo verbo é usado nos dois casos, acham-, “Achar” é muito fraco; melhor seria “que já decidiram que eu ajo no nível inferior da carne” (Moffatt). alguns-. Os falsos apóstolos e seus partidários (v.comentário Dt 3:1) sugeriram em suas observações acerca de Paulo (talvez não tenham eles mesmos dito isso tão abertamente) que ele estava agindo segundo os padrões humanos. A crítica é geral demais para que possamos deduzir daí as acusações específicas, mas conforme 1.17; 2.17; 4.2; 5.11,16; 7.2; 8.20,21. v. 3. Uma tradução mais literal seria “... que consideram que nós andamos segundo a carne (v. 2). Pois embora andemos na carne, travamos uma batalha não de acordo com a carne (v. 3)”. Viver na carne faz parte de ser humano (conforme G1 2.20; sentido diferente em Rm 8:9); viver de acordo com a carne é estar à mercê dos impulsos da natureza humana. A sua humildade (v. 1) não é covardia nem astúcia mundanas, tampouco sua audácia é afirmação de si mesmo. Covardia é a última coisa de que Paulo pode ser acusado; toda a sua vida é uma luta contra a oposição à verdade do evangelho (conforme 6.7; lTs 5.8; Ef 6:11-49). v. 4. Visto que as suas armas não são humanas, mas espirituais, são poderosas em Deus. Acerca do espírito como sendo poderoso e mais forte do que a carne, conforme e.g., Zc 4:6. v. 5. Há um elemento destruidor na sua obra apostólica (conforme v. 8), direcionado contra os argumentos ou sofismas dos homens, e, para usar os termos de referência mais amplos, contra toda pretensão, lit. “coisa alta” ou “plataforma” (Moffatt); tem continuidade a metáfora militar, levamos cativo todo pensamento'. “Pensamento”, provavelmente, signifique “trama”, “desígnio”. Uma interpretação alternativa seria que o seu alvo não é somente a submissão exterior, mas a obediência interior (em pensamento ou na mente) a Cristo. Mas não há sugestão de um assalto contra a razão ou do “sacrifício do intelecto”, v. 6. prontos para punir. Como apóstolo de Cristo, ele tem o direito de pronunciar a sentença (Mt 16:19). todo ato de desobediência'. I.e., qualquer um que ainda estiver recalcitrante quando a igreja como um todo reafirmar a sua lealdade a Cristo e a Paulo. Moffatt sugere que a metáfora militar ainda esteja sendo usada. “Estou preparado para submeter a julgamento perante a corte marcial qualquer pessoa que permanecer insubordinada quando a submissão de vocês for completa”.


2) A autoridade de Paulo não é inferior à dos falsos apóstolos (10:7-11)
v. 7-11. “Encarem os fatos! Os meus oponentes são enviados por Cristo? Eu também (v. 7). Eu poderia dizer mais, mas vou me abster no momento (v. 8) — qualquer expressão da minha autoridade só daria mais motivos para queixas acerca das minhas cartas severas (v. 9). As cartas dele são muito atrevidas, eles dizem, mas ele não tem firmeza de caráter (v. 10). Seria melhor que esses críticos percebessem que eu sou capaz de agir de acordo com o espírito das minhas cartas (v. 11)”.
v. 7. Vocês observam apenas a aparência das coisas'. Outra tradução possível é “Vejam o que está diante dos seus olhos” (RSV). Isso significa “Encarem os fatos! Pertenço a Cristo tanto quanto eles”. A reivindicação de pertencer a Cristo não tem conexão alguma com o “partido de Cristo” de 1Co 1:12, mas é uma reivindicação de autoridade especial dada por Cristo (v. a introdução desse capítulo). A simples declaração de autoridade superior de Paulo não vai resolver a questão, então ele diz simplesmente que o seu comissionamento ao menos não é inferior ao deles. v. 8. “Se eu estivesse reivindicando autoridade superior à deles, não estaria exagerando”. Ele toma a palavra “orgulhar-se” da boca de seus oponentes; eles, sem dúvida, rotulavam toda reivindicação dele de autoridade apostólica de “vanglória”, um pouco mais\ A RSV traz “um pouco demais”; isso talvez dê conotação equivocada a uma palavra que, provavelmente, significa, como traz aqui a NVI, “um pouco mais” do que ele tem feito (no v. 7, talvez nos v. 3-6), ou do que geralmente faz. A obra adequada da autoridade é edificar (assim tb. 12.19; 13.10), e esse tem sido o efeito do trabalho de Paulo em Corinto. Somente os rebeldes sofrem as suas consequências destrutivas (conforme v. 5). Talvez ele também se refira aos “falsos apóstolos”, cuja autoridade foi usada somente para destruição, não me envergonho disso'. Por ter exagerado, se foi o caso. v. 9. Mas não vou falar mais nada acerca da minha autoridade, pois isso seria “amedrontador” para vocês! v. 10. As cartas dele são duras e fortes-, Uma avaliação valiosa dos seus escritos por testemunhas não predispostas a favor dele! ele pessoalmente: Não somente a sua aparência física, mas também a forma em que age quando está presente, a sua palavra é desprezível'. Destituída de técnica retórica (conforme 1Co 1:17; 1Co 2:1-46). Em vez de nossa atuação entre vocês, deveríamos traduzir por “que o nosso campo seja grandemente ampliado por vocês”, i.e., eles podem abrir novos campos para ele se reconhecerem sua autoridade em Corinto e assim permitirem que continue o seu trabalho em outro lugar. v. 16. sem nos vangloriarmos de trabalho já realizado: O seu princípio pessoal de não edificar sobre o fundamento de outro obreiro (Rm 15:20) evitava tensões com outros missionários e ainda garantia uma difusão rápida do evangelho numa grande área. Ele não se opunha a outros que viessem fazer o trabalho de acompanhamento e aprofundamento, desde que construíssem sobre o fundamento já estabelecido (1Co 3:10ss), e não tomava o crédito de outros para si mesmo. v. 17. Um obreiro cristão não deveria se vangloriar de trabalho que ele não fez, nem mesmo do trabalho que de fato fez, mas somente no Senhor. Paulo resume aqui Jr 9:24.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de II Coríntios Capítulo 10 do versículo 1 até o 18
V. AUTORIDADE APOSTÓLICA DE PAULO2Co 10:1-47, veremos que ele esperava visitar a parte ocidental da Grécia, Roma e até a Espanha. Em campo alheio (16). O vers. 17 dá a entender que ele atribui a glória ao Senhor. O vers. 18 deve ser lido à luz de 2Co 3:1; 2Co 5:12; 2Co 10:12.

John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de II Coríntios Capítulo 10 do versículo 1 até o 18

25. Vencendo a Guerra Espiritual ( II Coríntios 10:1-6 )

Agora eu, Paulo, me exortá-lo pela mansidão e benignidade de Cristo, eu que sou manso quando cara a cara com você, mas ousado para você quando ausente! Peço que quando estou presente eu não preciso ser ousado com a confiança com que me proponho a ser corajoso contra alguns que nos julgam como se andássemos segundo a carne. Porque, embora andando na carne, não militamos segundo a carne, pois as armas da nossa milícia não são carnais, mas poderosas em Deus, para destruição das fortalezas. Estamos destruindo especulações e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo, e estamos prontos para punir toda desobediência, sempre que sua obediência é completa. ( 10: 1-6 )

Como a palavra agora indica, esta passagem começa uma nova seção da epístola. (Para uma refutação da opinião de que caps 10-13. Eram originalmente uma carta separada, consulte a introdução). A primeira seção (caps. 1-7) focado em assuntos relacionados com a relação restaurada de Paulo com a igreja de Corinto. Em função desse relacionamento restaurado, o apóstolo sentiu que era adequado para discutir a participação do Corinthians na oferta para a igreja de Jerusalém (caps. 8, 9). Nestas duas primeiras seções palavras de Paulo eram, em geral suave, gracioso, e conciliador. Mas nesta seção final (caps. 10-13) seu tom muda abruptamente, e sua linguagem se torna forte, autoritário e de confrontação. Para entender o porquê, é necessário rever a situação da igreja de Corinto, quando Paulo escreveu esta carta.

Depois de fundar a congregação e construí-la por cerca de 20 meses ( Atos 18:1-18 ), Paulo deixou a ministrar em outros lugares. Após a sua saída, a notícia chegou a ele que ocorrência de graves problemas na montagem de Corinto, motivando-o a escrever uma (não-canônico) carta para corrigi-las ( 1Co 5:9. ), bem como algumas questões sobre as quais o Corinthians escreveu ele (cf. 1Co 7:1 ), o que provocou o arrependimento da maioria na assembléia de Corinto. (A carta severa, como a carta que Paulo se refere em 1Co 5:9 ; cf. Fm 1:2. ; cf. . 1Tm 1:181Tm 1:18 ).

Diante de sua própria morte iminente, ele escreveu, triunfante, "Combati o bom combate, terminei o curso, guardei a fé" ( 2Tm 4:7 ; cf. Rm 13:12 ; . 1Ts 5:81Ts 5:8. ; cf. Atos 26:16-18 ) e humano (cf. Atos 9:23-24 ; 13 6:44-13:12'>13 6:12 , At 13:45 , At 13:50 ; 14: 2-5 , At 14:19 ; 17: 5-9 , At 17:13 ; 18: 12-17 ;19: 23-41 ; At 20:3 ; 1 Tessalonicenses 2: 14-16. ; 1Tm 1:201Tm 1:20. ; 2 Tim. 4: 14-15 ). Ele sustentou com falsos irmãos ( 2Co 11:26. ; Gl 2:4 ), os lobos selvagens que ameaçavam o rebanho de Deus ( At 20:29 ; cf. . Mt 7:15 ). Paulo nunca lutou, no entanto, para sua própria honra;seu objetivo sempre foi o de defender a verdade do evangelho e da glória do seu Senhor. Quando ele relutantemente se defender nesta epístola, foi apenas para preservar a sua credibilidade como o apóstolo de Jesus Cristo enviou a anunciar a verdade do evangelho de Deus. A questão era crítico o suficiente para superar a relutância de sua humildade característica e motivá-lo a esta auto-defesa.

À medida que a batalha começa contra as forças do mal, em Corinto, Paulo aparece em seu uniforme de soldado para dar o exemplo para todos seguirem. Ele revela quatro traços de um soldado que pode triunfar na guerra espiritual: Ele é compassivo, corajoso, competente e calculista.

Ele é compassivo

Agora eu, Paulo, me exortá-lo pela mansidão e benignidade de Cristo, eu que sou manso quando cara a cara com você, mas ousado para você quando ausente! ( 10: 1 )

Como mencionado acima, a palavra agora marca a transição de Paulo para a seção final desta epístola. Mas antes de iniciar seu ataque contra os falsos apóstolos e seus seguidores, o apóstolo expressou sua falta de vontade de entrar em combate. Bons soldados tomar nenhum prazer em usar a força mortal e fazê-lo apenas com grande relutância. Examinando a carnificina na batalha de Fredericksburg, Robert E. Lee disse sobriamente: "É bom que a guerra é tão terrível-nós devemos crescer muito apaixonado por ela" (Tiago M. McPherson, Battle Cry da Freedom, O Oxford History da O Estados Unidos [New York:. Oxford Univ, 1988], 572). O poder de um nobre guerreiro é limitado por sua compaixão e exercido apenas quando não há outra opção. Esse é o espírito em que Paulo apresentou esta secção contundente de sua epístola.

Isso não significa, é claro, que Paulo duvidava ou minimizou a autoridade delegada a ele diretamente pelo Senhor soberano. Na verdade, ele corajosamente afirmou que por princípio, . Eu, Paulo, mecontrário dos falsos apóstolos, Paulo não depende de qualquer origem humana para a sua autoridade; como ele sarcasticamente pediu aos Corinthians no início desta carta, "Estamos começando a nos recomendar novamente? Ou precisamos, como alguns, de cartas de recomendação para você ou de você? "( 3: 1 ). Suas palavras manifestou autoridade divina, e assim que o seu poder, se necessário, quando ele visitou Corinto (cf. 13 1:3 ).

Mas antes de empunhar seu poder apostólico, Paulo primeira manifestou sua compaixão. Ele exortar [d] a minoria insubordinado pela mansidão e benignidade de Cristo para acabar com a rebelião e se reconcilie com a verdade. Em vez de buscar vingança pessoal contra seus inimigos, Paulo mostrou-lhes a mesma paciência que o Senhor Jesus Cristo lhe havia mostrado ( 1Tm 1:16 ). Prautēs ( mansidão ) é geralmente traduzida como "Gentilza" no Novo Testamento. Refere-se à atitude humilde e gentil que resulta na perseverança de infracções. Prautēs marca aqueles livre de raiva, ódio, amargura e desejo de vingança. . A palavra denota não de fraqueza, mas o poder sob controle epieikeia ( Gentilza ) é traduzida como "bondade" em sua única outra aparência Novo Testamento ( At 24:4 )

Mateus 0:20 diz de mansidão de Cristo com o sofrimento, "A agredidas reed Ele não vai quebrar, e um pavio fumegante Ele não vai colocar para fora." Ele disse suavemente para a mulher apanhada em adultério: "Mulher, onde estão eles ? Será que ninguém condená-lo? ' Ela disse: "Ninguém, Senhor." E Jesus disse: "Nem eu te condeno; ir. De agora em diante não peques mais "( João 8:10— 11 ). Ele orou por aqueles que o crucificaram ", dizendo:" Pai, perdoa-lhes; para que eles não sabem o que estão fazendo '"( Lc 23:34 ). Ele ainda concluiu Seu maldição mordaz contra os líderes religiosos judeus com a proposta, o grito de compaixão ", Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e não estavam dispostos "( Mt 23:37 ).

Paulo sabia que o caráter de Cristo define o padrão para todos os seus soldados a seguir, uma vez que ordenou-lhes: "Tomai meu jugo sobre vós e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração" (Mt 11:29 ). O apóstolo procurou imitar o Senhor, pacientemente, segurando seu poder em cheque. Apesar de ser maltratado por alguns na montagem, o apóstolo visto usando sua vara contra eles apenas como um último recurso (cf. 1Co 4:21 ).

Perversamente, os inimigos de Paulo colocar um giro negativo na sua compaixão, condenando-o com desdém fraqueza como covarde. Eles caluniosamente o acusou de ser manso quando cara a cara comeles, mas corajoso em direção a eles quando ausente! Tapeinos ( manso ) é usado em outras partes do Novo Testamento como uma virtude positiva, mas os adversários de Paulo quis dizer isso em um sentido depreciativo. Quando confrontado cara a cara, seus adversários insinuaram Paulo era um fraco; na terminologia de hoje, ele era um covarde. Mas colocá-lo a uma distância segura, eles zombou, e ele agiria tão feroz como um leão.

É verdade que Paulo era humilde. Em 1Co 2:3. ; cf. Is 53. ; Zech . 9: 9 ).

A alegação de que Paulo era ousado quando ausente, mas fraco quando presente era um artifício inteligente. Qualquer maneira que Paulo respondeu poderia ser torcido. Se ele reafirmou sua força em suas cartas, ou defendeu sua mansidão em sua presença, ele aparentemente confirmam uma das falsas alegações. Portanto, para responder às acusações de seus adversários, Paulo mostra na seção de encerramento desta epístola como sua vida e palavras soldar força à fraqueza, provando que se pode ser um guerreiro corajoso para a verdade, e, ao mesmo tempo compassivo.

Ele é corajoso

Peço que quando estou presente eu não preciso ser ousado com a confiança com que me proponho a ser corajoso contra alguns que nos julgam como se andássemos segundo a carne.( 10: 2 )

Aqueles que confundiu Paulo para um fraco foram drasticamente enganado. Quando todas as tentativas de compaixão foram esgotados, Paulo iria lutar ferozmente para preservar sua integridade por causa da verdade. O registro bíblico de sua vida corajoso fala por si. Ele enfrentou hostis mobs, espancamentos, prisões, tumultos, naufrágios, e parcelas em sua vida ( 11: 23-33 ). Paulo destemidamente proclamou o evangelho diante do Sinédrio judaico ( Atos 23 ), governadores romanos ( At 24:1 ), o rei Herodes Agripa ( Atos 26 ), até mesmo o imperador ( At 25:11 ; At 27:24 ). Ele também enfrentou aqueles que proclamou a falsa doutrina (cf. At 15:2 ).

Por causa de seu desejo compassivo para poupar os rebeldes, Paulo exortou-os a se arrepender. Se o fizessem, quando ele estava presente com eles ele não precisa ser ousado com a confiança que ele tinha em sua autoridade. O infinitivo aoristo de tharrheō ( negrito ) é ingressive, significado, "tornar-se corajoso." O apóstolo implorou a eles para não forçá-lo a mostrar a coragem de confronto do que ele era capaz. Courageous traduz um sinônimo, tolmaō , que tem a conotação de ser ousado, de agir sem medo, independentemente das ameaças ou conseqüências. Quando se tratava de defender a verdade, Paulo era absolutamente destemido. Ele não iria recuar de uma luta com aqueles que ameaçavam a igreja; como ele escreveu mais cedo para o Corinthians, "Eu irei com você em breve, se o Senhor quiser, e eu vou descobrir, e não as palavras daqueles que são arrogantes, mas o seu poder" ( 1Co 4:19 ). Perto do fim da epístola, ele escreveu: "Por esta razão eu estou escrevendo estas coisas estando ausente, para que, estando presente, não precisa usar gravidade, de acordo com a autoridade que o Senhor me deu para edificação, e não para derrubar" ( 2Co 13:10 ).

O apóstolo iria travar sua guerra, se necessário marcar, com alguns que nos julgam como se andássemos segundo a carne. Os falsos mestres e seus seguidores caluniosamente acusado Paulo de viversegundo a carne, isto é, de ser controlado pelo pecador desejos da humanidade não redimida provenientes de um coração corrupto. Ele era, de acordo com eles, motivado pelo interesse próprio mal, a busca lasciva de dinheiro, e os desejos ilícitos.

Durante toda esta epístola, Paulo se defendeu contra as acusações de baixo calão, que estiveram no centro da conspiração contra ele. Em 2Co 1:12 , ele escreveu: "Porque a nossa confiança orgulhoso é esta: o testemunho da nossa consciência, de que em santidade e sinceridade de Deus, não em sabedoria carnal, mas na graça de Deus, temos vivido no mundo, e especialmente para você "Ao contrário dos falsos apóstolos, Paulo lidou com a Palavra com precisão:". Para nós não é como muitos, falsificadores da palavra de Deus, mas a partir de sinceridade, mas a partir de Deus, falamos em Cristo, diante de Deus " ( 02:17 ). Ele também não tem uma vida secreta do pecado, tendo "rejeitamos as coisas ocultas por causa da vergonha, não andando com astúcia ou adulterando a palavra de Deus, mas, pela manifestação da verdade elogiando [próprio] à consciência de todo homem, na presença de Deus "( 4: 2 ). "Fazer o quarto para nós em vosso coração", ele implorou ao Corinthians. "Nós injustiçado ninguém, nós corrompido ninguém, aproveitamos ninguém" ( 7: 2 ). Ele havia dado os rebeldes aviso justo. Se eles não se arrependeram isso significaria guerra uma guerra Paulo foi totalmente equipados para ganhar.

Ele é competente

Porque, embora andando na carne, não militamos segundo a carne, pois as armas da nossa milícia não são carnais, mas poderosas em Deus, para destruição das fortalezas. Estamos destruindo especulações e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo, ( 10: 3-5 )

Os campos de batalha da história estão espalhados com os destroços de corajoso, mas mal equipados, soldados. Na famosa batalha de Little Big Horn, George Armstrong Custer conduziu de forma imprudente seus homens contra uma força muito maior de Sioux e Cheyenne guerreiros. Na batalha que se seguiu seu regimento foi destruído, e ele e todos os 210 homens sob seu comando imediato mortos.Quando o blitzkrieg nazista rolou em Poland, uma brigada de cavalaria polonesa galantemente, mas tolamente, cobrada uma formação de tanques alemães. Os soldados 'lanças e espadas não eram páreo para os panzers' canhões e metralhadoras, e todos eles foram assassinados.
Além de ser compassivo e corajoso, o soldado cristão deve também ser devidamente armado para a luta. Se qualquer um dos seus adversários imaginava que Paulo não era um soldado competente, eles foram para um despertar rude. O apóstolo deu seus adversários justa advertência de que ele estava armado com "as armas da justiça" ( 6: 7 ) e prontos para a batalha. Sua declaração, Porque, embora andando na carne, não militamos segundo a carne é um jogo de palavras. No versículo 2 os falsos mestres tinham acusado Paulo de andar na carne em um sentido moral-de ser corrupto e imoral, impulsionado pela luxúria, ganância e orgulho. Jogando fora de uso moral dos adversários do termo, Paulo afirmou que ele fez andando na carne , no sentido físico; ou seja, ele era um homem. Ele negou a falsa acusação de que ele era corrupto (cf. 1:12 ), mas reconheceu a realidade da sua humanidade. Embora ele era um apóstolo de Jesus Cristo, ele deu essa autoridade em um corpo humano frágil. Ele era, como ele escreveu em 4: 7 , nada além de uma panela de barro, vivendo em um transitório "tenda terrena" ( 5: 1 ), com um "homem exterior", que foi "decadente" ( 04:16 ).

Mas, apesar de Paulo caminhou na carne no sentido físico, ele fez não militamos segundo a carne. Ele era um homem, mas ele não foi para a batalha usando armas humanas. Strateuomai ( guerra ) significa "se engajar na batalha," ou "servir como um soldado." Todos os crentes são soldados na guerra espiritual contra o reino das trevas; não há isenções ou adiamentos. Eles lutam pela verdade da Escritura, a honra e glória do Senhor Jesus Cristo, a salvação dos pecadores, ea virtude dos santos. Em Ef 6:12 Paulo definiu a batalha como uma "luta ... não é contra carne e sangue, mas contra os principados, contra as potestades, contra as forças deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes. "Esses poderes demoníacos estão por trás do sistema-mundo mal.

A guerra espiritual, no entanto, não pode ser combatido com sucesso com armas carnais. Portanto, as armas no arsenal de Paulo não foram os do engenho humano, a ideologia humana, ou metodologia humano. A razão humana, sabedoria, planos, estratégias, organizações, habilidade, eloquência, marketing, carisma religioso, especulação filosófica ou psicológica, ritualismo, o pragmatismo, ou misticismo são todas as armas ineficazes contra as forças do reino das trevas, os "poderes ... forças deste mundo tenebroso ... [e] as forças espirituais do mal, nas regiões celestes "( Ef 6:12 ). Eles não podem salvar os pecadores de "domínio das trevas" ( Cl 1:13 ) ou transformar os crentes à semelhança de Cristo. Tais armas ganhar vitórias apenas superficiais, temporários, e enganosas na melhor das hipóteses.

Para combater com êxito a guerra espiritual requer armas do arsenal celeste. Apenas os divinamente poderosas armas são adequados para a destruição de dos inimigos fortalezas. Esse termo transmitiria ao Leitor do Novo Testamento a idéia de uma fortaleza formidável. Corinto, como a maioria das principais cidades da Grécia, tinha uma acrópole. Localizado em uma montanha perto da cidade, a acrópole era um lugar fortificado em que os habitantes pudessem recuar quando atacado. Ochurōma ( fortalezas ) também foi usado em grego extra-bíblica para se referir a uma prisão. Pessoas sob cerco em uma fortaleza foram presos lá pelas forças de ataque. A palavra também foi usado para se referir a um túmulo.

Armas carnais não pode assalto com sucesso as fortalezas formidáveis ​​em que os pecadores têm se entrincheirado. Tais armas impotentes não pode trazer a destruição dessas fortalezas, que Paulo definidos especificamente como especulações ( logismos ), uma palavra geral que se refere a todo e qualquer pensamento humano ou demoníacas, opiniões, raciocínios, filosofias, teorias, psicologias, perspectivas, pontos de vista, e religiões. As fortalezas em vista aqui não são demônios, mas ideologias. A noção de que a guerra espiritual envolve o confronto direto com os demônios é estranho à Escritura. Os cristãos que verbalmente enfrentar demônios desperdiçar energia e demonstrar desconhecimento da verdadeira guerra. Nós não somos chamados para converter demônios, mas os pecadores. A batalha é bastante com as ideologias falsas homens e demônios propagar para que o mundo acredita-los. Almas condenadas estão dentro de suas fortalezas de idéias, que se tornam suas prisões e, eventualmente, seus túmulos-a menos que eles são entregues a partir deles, a crença na verdade.

Paulo definiu ainda fortalezas de idéias dos pecadores, como toda coisa altiva , isto é, qualquer sistema anti-bíblico do pensamento exaltado como verdade, que é que se levante contra o conhecimento de Deus. Não é a chave. A guerra espiritual não é uma batalha com os demônios. É uma batalha para as mentes das pessoas que estão em cativeiro para mentiras que são exaltados em oposição às Escrituras. Em1Co 3:20 , ele chamou os raciocínios inúteis do sábio-todas as ideologias mundanas anti-bíblicas, falsas religiões e evangelhos pseudo gerados por Satanás. Paulo sabia que essas fortalezas bem, tendo vivido toda a sua vida antes de sua conversão em um deles. Ele era um seguidor fervoroso do judaísmo de sua época, que tinha se transformado de suas raízes do Antigo Testamento e tornar-se um sistema ritualístico da retidão de obras. Em Filipenses 3:4-6 , ele descreveu a fortaleza em que sua confiança tinha descansado:

Embora eu mesmo poderia até confiar na carne. Se alguém tem uma mente que confiar na carne, eu muito mais: circuncidado ao oitavo dia, da nação de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus;quanto à lei, fariseu; quanto ao zelo, perseguidor da Igreja; quanto à justiça que há na lei, fui irrepreensível.

Aos Gálatas, ele escreveu: "Eu estava excedia em judaísmo a muitos dos meus contemporâneos entre os meus compatriotas, sendo mais extremamente zeloso minhas tradições ancestrais" ( Gl 1:14 ). Esse zelo lhe causou "para fazer muitas coisas hostis ao nome de Jesus de Nazaré" ( At 26:9. ; cf. At 8:1 ; 9: 1-2 ,13 44:9-14'>13-14 , At 9:21 ; 22: 4-5 ; 1Co 15:91Co 15:9. ). Mas na estrada de Damasco, sua fortaleza alardeada desmoronou sob o poder de Deus, e ele foi levado cativo para o Senhor Jesus Cristo.

Como Paulo, antes da salvação, todos os incrédulos têm uma fortaleza em que eles tentam esconder do verdadeiro conhecimento de Deus. Essas fortalezas assumir formas infinitas em filosofia, psicologia, religiões do mundo, cultos, formas apóstatas do cristianismo, ou naturalismo-a evolutivo fortaleza predominante na cultura ocidental hoje. Naturalismo, como o próprio nome indica, é a crença de que a natureza é a realidade última. Tiago Sire define-a com as seguintes proposições:
1. A matéria existe eternamente e é tudo que existe. Deus não existe.
2. O cosmos existe como uma uniformidade de causa e efeito natural num sistema fechado.
3. Os seres humanos são "máquinas" complexos; personalidade é uma inter-relação das propriedades químicas e físicas que ainda não entendemos completamente.
4. A morte é a extinção da personalidade e individualidade.
5. A história é um fluxo linear de eventos ligados por causa e efeito, mas sem um objetivo maior.
6. Ética está relacionada apenas aos seres humanos.
(Veja o capítulo 4, "O Silence da Finite Space: Naturalismo", em O Universe Next Door, segunda edição [Downers Grove, Illinois: InterVarsity, 1988], 61-83)

Naturalismo tenta fortalecer-se contra Deus, fechando completamente a Ele fora da vida pública, política social, os tribunais, e eliminando toda a influência bíblica da moralidade e da ética. Esta e todas as outras ideologias enganadoras e mortais devem ser destruídos e os pecadores encarcerados resgatados.
O objetivo da nossa guerra é para mudar a forma como as pessoas penso- tendo cada pensamento que eles têm e tornando-se não mais cativo a uma ideologia condenatório, mas cativo à obediência de Cristo. Para isso, a arma apropriada é necessária. Para assalto e derrubar as fortalezas de falsas religiões, opiniões, crenças e filosofias, apenas uma arma será suficiente: a verdade. Isso é tão óbvio que Paulo não menciona isso. Só uma coisa expõe e corrige-mentiras da verdade. Assim, a única arma ofensiva na armadura do soldado cristão é "a espada do Espírito, que é a palavra de Deus" ( Ef 6:17 ). A guerra espiritual é um conflito ideológico, lutou na mente por agredir as fortalezas orgulhosos de idéias que os pecadores ereto contra a verdade. Aichmalōtizō ( levando cativo ) significa, literalmente, "para levar cativo com uma lança." Usando a verdade de Deus, os crentes esmagar fortalezas inimigas para o chão, marchar os prisioneiros para fora, e trazê-los à submissão ( obediência ) para o Senhor Jesus Cristo.Eles resgatar os pecadores do domínio das trevas ", arrebatando-os do fogo" ( Jd 1:23 ). A rebelião de seu coração pecaminoso, orgulhoso foi encerrado; as paredes de sua fortaleza desabou em ruína, e do Senhor Jesus Cristo conquistou seu coração. Essa é a experiência de todos os redimidos; o termo à obediência de Cristo é sinônimo de salvação (cf. At 6:7 ). O evangelho "é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê" ( Rm 1:16. ; cf. 2Co 6:72Co 6:7. ). Paulo exortou os seus protegidos Timóteo e Tito de "pregar a palavra; estar pronto a tempo e fora de tempo, corrige, repreende, exorta, com toda a paciência e instrução ... falar das coisas que são ajustadas para a sã doutrina "( 2Tm 4:2)

Você está olhando para as coisas como elas são para o exterior. Se alguém está confiante em si mesmo que é de Cristo, que ele pense outra vez isto consigo, que também assim como ele é de Cristo, também nós somos. Pois mesmo que eu vangloriar um pouco mais sobre a nossa autoridade, a qual o Senhor nos deu para edificação e não para destruí-lo, eu não vou ser condenado à pena, pois eu não quero parecer como se quisera intimidar-vos por cartas. Para eles dizem: "Suas cartas são graves e fortes, mas a sua presença pessoal é inexpressivo ea sua palavra desprezível." Deixe essa pessoa considerar isso, que o que somos na palavra por cartas quando ausentes, essas pessoas também estão em ação quando presente. Porque nós não somos corajosos para classe ou comparar-nos com alguns daqueles que se louvam; mas quando eles medem-se consigo mesmos e comparando-se consigo mesmos, estão sem entendimento. Mas não vamos orgulhar além de nossa medida, mas dentro da medida da esfera que Deus repartiu a nós como uma medida, para chegar até mesmo tanto quanto você. Para nós não estamos uso abusivo de nós mesmos, como se não chegamos a você, para nós foram os primeiros a chegar ainda mais longe que no evangelho de Cristo; não ostentando além de nossa medida, isto é, em trabalhos alheios, mas com a esperança de que a vossa fé cresce, nós estaremos, dentro de nossa esfera, ampliado ainda mais por você, a fim de pregar o evangelho, mesmo para as regiões além de vós , e não para se vangloriar em que foi realizado no âmbito de um outro. Mas aquele que possui é a vangloriar-se no Senhor. Pois não é aquele que a si mesmo que é aprovado elogia, mas ele a quem o Senhor recomenda. (10: 7-18)

Desde que ele enganou Eva no Jardim do Éden, Satanás tem agredido a verdade de Deus com mentiras. Ele e os fornecedores de suas doutrinas de demônios têm atraído multidões para o caminho largo que leva à destruição eterna. Os líderes do povo de Deus deve, portanto, vigilante guardar aqueles confiados aos seus cuidados de quem iria desviá-los. Ao longo da história redentora, vigias de Deus ter soado o alarme, alertando o povo de Deus para o sempre presente perigo representado pelo satânicos falsos mestres. Moisés advertiu Israel,

Se um profeta ou sonhador de sonhos se levantar no meio de ti e te der um sinal ou prodígio, e o sinal ou a maravilha se torna realidade, sobre o qual ele falou-lhe, dizendo: "Vamos após outros deuses (a quem você não tem conhecido) e vamos atendê-los ", você não deve ouvir as palavras daquele profeta ou sonhador de sonhos; porque o Senhor vosso Deus vos prova, para saber se você ama o Senhor, teu Deus, com todo o seu coração e com toda a tua alma. (13 1:5-13:3'>Deut. 13 1:3; conforme Dt 18:20)

Os profetas do Antigo Testamento, tomando o seu alarme:

Os profetas profetizaram por Baal e andaram após o que não lucrar. (Jr 2:8)

 

Então o Senhor me disse: "Os profetas profetizam mentiras em meu nome. Eu nem enviei nem lhes ordenei, nem falei com eles; eles vos profetizam uma visão falsa, e adivinhação, e vaidade, eo engano de suas próprias mentes. "(Jr 14:14)

 

"Eis que eu sou contra os que profetizaram sonhos falsos", declara o Senhor ", e relacionando-os e levou meu povo extraviado por suas falsidades e jactância imprudente; ainda que eu não enviá-los ou comandá-los, nem fornecer este povo a menor benefício ", diz o Senhor. (Jr 23:32)

 

Assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel, acerca de Acabe, filho de Colaías e de Zedequias, filho de Maaséias, que vos profetizam falsamente em meu nome: "Eis que os entregarei na mão de Nabucodonosor, rei de Babilônia, e ele vai matá-los diante de seus olhos. "(Jr 29:21)

 

Seus profetas viram para você visões falsas e insensatas; e eles não expuseram sua iniqüidade, a fim de restaurá-lo do cativeiro, mas eles viram para você oráculos falsas e enganosas. (Lm 2:14)

 

Ó Israel, os seus profetas têm sido como raposas entre ruínas. Você não subistes às brechas, nem você construir o muro ao redor da casa de Israel para estar na batalha no dia do Senhor. Eles vêem vaidade e adivinhação mentirosa que estão dizendo: "O Senhor declara:" quando o Senhor não os enviou; Ainda que eles esperam para o cumprimento de sua palavra ... junto com os profetas de Israel que profetizam a Jerusalém, e que visões de paz para ela quando não há paz, diz o Senhor Deus. (13 4:26-13:6'>Ez. 13 4:6, Ez 13:16)

 

Há uma Conspiração dos seus profetas há no meio dela, como um leão que ruge rasgar a presa. Eles têm vidas devorados; tomaram tesouros e coisas preciosas; eles têm feito muitas viúvas no meio dela ... os profetas têm manchado cal para eles, visões falsas e adivinhando mentiras para eles, dizendo: "Assim diz o Senhor Deus", quando o Senhor não falou. (Ez 22:25, Ez 22:28)

 

Assim diz o Senhor acerca dos profetas que levam meu povo extraviado; quando eles têm algo a morder com os dentes, eles choram, "Paz", mas contra ele que põe nada em suas bocas eles declaram guerra santa. Portanto, será noite para você, sem visão, e as trevas para você, sem adivinhação. O sol vai cair sobre os profetas, e no dia vai se tornar escura sobre eles. Os videntes será envergonhado e os adivinhadores será envergonhado. Na verdade, todos eles vão cobrir a boca, porque não há resposta de Deus. (Mic. 3: 5-7)

O Senhor Jesus Cristo advertiu solenemente,

Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores. (Mt 7:15; conforme Zc 13:1)

 

Veja por que ninguém vos engane. Porque muitos virão em meu nome, dizendo: "Eu sou o Cristo", e enganarão a muitos ... Muitos surgirão falsos profetas e enganarão a muitos ... Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas se levantarão e grandes sinais e maravilhas, para enganar, se possível, até os escolhidos. (Mateus. 24: 4-5, Mt 24:11, Mt 24:24)

Seguindo o exemplo do Senhor, os apóstolos também advertiu os crentes para ter cuidado com os falsos mestres:

Eu sei que depois da minha partida, lobos ferozes penetrarão no meio de vocês, que não pouparão o rebanho. (At 20:29)

 

Rogo-vos, irmãos, manter seus olhos sobre aqueles que causam dissensões e obstáculos contra a doutrina que aprendestes, e afastai-vos deles. Pois os tais são escravos, não de nosso Senhor Jesus Cristo, mas de seus próprios apetites; e com palavras suaves e lisonjas enganam os corações dos incautos. (Rom. 16: 17-18)

 

Surpreende-me que você está passando tão depressa daquele que vos chamou na graça de Cristo, para outro evangelho; que não é realmente o outro; senão que há alguns que vos perturbam e querem perverter o evangelho de Cristo. Mas mesmo que nós mesmos ou um anjo do céu, vos anunciasse um evangelho ao contrário do que já vos pregamos, ele deve ser amaldiçoado! Como já dissemos antes, assim agora novamente o digo: Se alguém vos pregar outro evangelho além do que você recebeu, ele deve ser amaldiçoado! (Gal. 1: 6-9)

 

Para muitos há, dos quais muitas vezes eu lhe disse, e agora vos digo até chorando, que são inimigos da cruz de Cristo, cujo fim é a perdição, cujo deus é o seu apetite, e cuja glória é para confusão deles, que definiu seu mentes sobre as coisas terrenas. (Fp 3:18-19.)

 

Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, ea doutrinas de demônios. (1Tm 4:1)

 

Mas falsos profetas houve também entre o povo, assim como também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão encobertamente heresias destruidoras, negando até o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição. (2Pe 2:1)

 

Amados, não creiais a todo espírito, mas provai os espíritos para ver se são de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo. (1Jo 4:1 ).

Terceiro, eles eram judeus (2Co 11:22), que dizia representar verdadeiramente a religião do Messias. Eles tentaram impor costumes judaicos sobre os gentios na assembléia de Corinto. Na realidade, porém, eles eram culpados de pregar "um outro Jesus" e "outro evangelho" (11: 4).

Em quarto lugar, eles se misturaram elementos de misticismo com legalismo judaico. Eles alegaram ter um segredo, maior conhecimento, o que, na realidade, ascendeu a nada, mas vazias "especulações ... que se levante contra o conhecimento de Deus" (10: 5).
Em quinto lugar, eles adotaram o sofisma popular e retórica tão valorizada na cultura grega. Assim, eles desprezado Paulo como sendo "rude na palavra" (11: 6).
Em sexto lugar, eles eram libertinos, promovendo uma ideologia antinomian que produziu o fruto do mal da "impureza, a imoralidade e sensualidade" (12:
21) entre o Corinthians.
Finalmente, como todos os falsos mestres, eles estavam no ministério para o dinheiro. Eles zombaram ensinamento de Paulo como inútil, uma vez que ele não cobrar por ele. Contrastando sua humildade com sua ganância, Paulo escreveu aos Coríntios: "Ou eu cometer um pecado em mim mesmo humilhando de forma que você pode ser exaltados, porque eu pregava o evangelho de Deus para você sem custo?Outras igrejas despojei, tendo os salários a partir deles para atendê-lo "(11: 7-8).
Nos capítulos 1:9, Paulo abriu seu coração para a maioria arrependido, pedindo sua confiança continuou e lealdade. Nos capítulos 10:13, ele voltou sua atenção para os falsos mestres, refutando diretamente seus ataques contra ele. Os quatro últimos capítulos desta carta formar uma poderosa defesa do apostolado de Paulo, e os versículos 7:18 são um núcleo vital do que a defesa. Nesta passagem, Paulo exortou os Coríntios para fazer um julgamento baseado em provas claras. Os tradutores da Bíblia New American Padrão entender a declaração de abertura de Paulo no versículo 7, Você está olhando para as coisas como elas são para o exterior, como uma declaração de fato. Mas blepete ( você está procurando ) pode ser um indicativo ou um verbo imperativo. Parece melhor tomá-lo como um imperativo (como ele é, sem dúvida, todas as outras vezes que Paulo usou nesta forma), e traduzir a frase (como várias versões inglesas fazem) como um comando. Paulo comandou o Corinthians para olhar o que era óbvio; considerar os fatos e evidências de que estava bem na frente deles. Se o fizessem, a conclusão óbvia foi que Paulo era um verdadeiro apóstolo (conforme 1 Cor. 9: 1-2), e seus adversários foram os enganadores.

A melhor maneira de evitar ser levado por uma falsificação é estudar o que é genuíno. Assim, Paulo defendeu sua autenticidade nestes versos, dando as marcas de um verdadeiro homem de Deus. Em nossos dias, quando o cristianismo é inundado em uma inundação de enganadores falsos mestres, Paulo fornece precisava desesperAdãoente de instrução em discernimento. Os crentes devem ser capazes de escolher a voz do Bom Pastor e Seus subpastores genuínas entre os uivos de lobos de Satanás (Jo 10:27). Um verdadeiro homem de Deus pode ser reconhecido por seu relacionamento com Jesus Cristo, seu impacto sobre a igreja, sua compaixão pelas pessoas, o seu desdém por métodos carnais, sua integridade e sua humildade.

Um verdadeiro homem de Deus é conhecido por sua relação com Jesus Cristo

Se alguém está confiante em si mesmo que é de Cristo, que ele pense outra vez isto consigo, que também assim como ele é de Cristo, também nós somos. (10: 7b)

Como mencionado acima, os falsos apóstolos afirmaram que eles eram emissários de Jesus Cristo. Eles fizeram afirmações arrogantes de ser pessoalmente comissionados por Ele, tendo conhecimento superior dele, e empunhando uma maior autoridade Dele. Uso de Paulo da singular se alguém pode indicar que ele estava destacando o cabecilha dos falsos apóstolos, que provavelmente foi o mais vociferante em fazer tais afirmações. O texto grego indica uma condição assumida como verdadeira; Paulo não tinha uma situação hipotética em mente, mas um real. Os falsos apóstolos estavam realmente fazendo essas afirmações.

Mas essa confiança foi extraviado; qualquer um que tinha era apenas confiante em si mesmo. reivindicações Os falsos apóstolos para representar Cristo eram sem evidência objetiva para apoiá-los. Eles não tinham histórico de pecadores convertidos, igrejas fundadas e santos construída. Não havia nada, mas a ostentação vazia.

Ao reivindicar a ser de Cristo os falsos apóstolos foram, sem dúvida, reivindicando mais do que apenas que eles eram cristãos. Eles afirmaram que eles tinham uma devoção única de Jesus, como a reivindicada pelos membros do "partido Cristo" (veja 1Co 1:12.). Eles também significava que eles eram os verdadeiros apóstolos de Cristo. Eles provavelmente também reivindicou uma transcendente maior conhecimento de Deus,.

Embora afirmando credenciais inflacionados para si, os falsos apóstolos completamente negou a autenticidade de Paulo. Ele era, de acordo com eles, um enganador, escondendo uma vida secreta do pecado vergonhoso, um homem que pregava mentiras para o dinheiro. Como tal, ele mal podia mesmo ser considerado um cristão, muito menos ter a verdadeira mensagem de Deus que eles supostamente possuída, ou menos ainda, ser apóstolo. Suas mentiras foram projetados para desacreditar Paulo para que pudessem substituí-lo como mestres autorizados em Corinto.

Neste ponto, Paulo não negou o seu pedido; ele iria fazer isso mais tarde em seu argumento (13 47:11-15'>2 Cor. 11: 13-15). Aqui ele apenas observou que ele também tinha uma reclamação válida para pertencer a Jesus Cristo. O apóstolo desafiou quem rejeitaria o seu apostolado para considerar isso de novo dentro de si, que, assim como ele é de Cristo, também nós o somos. Desde que foi apenas um pedido por parte do falso professor, ele deve saber que Paulo poderia fazer a mesma reivindicação. A questão não pode ser decidida com base subjetiva de convicções pessoais, ou os falsos apóstolos Paulo ou '. Por essa razão, Paulo, como mencionado acima, chamado no Corinthians para examinar as provas objetiva. Os fatos de sua vida, conversão e ministério eram questões de conhecimento público nas igrejas. Seus companheiros de viagem e Ananias pôde verificar a incrível história de sua dramática conversão no caminho de Damasco. De Barnabas, Silas, Lucas, Timóteo, e Paulo outros parceiros de ministério poderia testemunhar a sua pregação destemida do evangelho na cidade após cidade, para os convertidos que ele ganhou, e as igrejas que ele fundou e construiu. Em contraste com os falsos apóstolos, convicções de Paulo foram apoiadas por evidências impressionante, inegável (conforme 12:12).

Homens de verdade de Deus têm uma caminhada íntima com Cristo, que é claramente visto em suas vidas. Falsos professores podem dar a aparência externa da ortodoxia, mas como Jesus disse: "Você vai conhecê-los pelos seus frutos. Pode alguém colher uvas dos espinheiros nem figos dos abrolhos, são eles? (Mt 7:16;. Conforme v 20).. Apesar de suas reivindicações, a doutrina aberrante falsos mestres, inevitavelmente, se manifestar em seu comportamento pecaminoso e nas vidas pecaminosas de seus seguidores.

Um verdadeiro homem de Deus se conhece pelo seu impacto na igreja

Pois mesmo que eu vangloriar um pouco mais sobre a nossa autoridade, a qual o Senhor nos deu para edificação e não para destruí-lo, eu não vou ser envergonhados, (10: 8)

Embora relutante em se orgulhar qualquer mais sobre sua autoridade, Paulo fez isso porque as circunstâncias o obrigou a fazê-lo. Por causa de sua vida ilibada e credenciais apostólicas impecáveis, ele não será confundido em sua jactância. Ele nunca iria muito longe e fazer orgulha vazias como os falsos apóstolos, porque o Senhor lhe deu a sua autoridade. Reivindicações de Paulo foram limitadas apenas pela sua humildade.

Ao contrário dos abusivas, destrutivas falsos apóstolos, Paulo usou sua autoridade para construir o Corinthians e não para destruí -los. Um verdadeiro homem de Deus inevitavelmente terá um impacto positivo sobre a igreja como ele edifica, fortalece e amadurece. Paulo havia pregado o evangelho com poder, visto que muitos vêm à fé salvadora em Cristo, as igrejas estabelecidas em grande parte do mundo greco-romano, os líderes treinados e aperfeiçoados os santos. Seu ministério como um verdadeiro apóstolo tinha inegavelmente resultou no progresso espiritual e força da igreja (12:19; Ef 4:11-12.).

Por outro lado, os falsos mestres, invariavelmente, trazer discórdia, desunião, destruição e até mesmo a morte para a igreja. Sua influência confuso, divisionista está no Cruz-fins com a cabeça da igreja, que prometeu para construí-lo (Mt 16:18). Paulo tinha em mente quando ele avisou: "Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá, porque o templo de Deus é santo, e que é o que você é" (1Co 3:17).Paulo exercia sua autoridade apostólica (conforme 1 Cor. 3: 10: 5-6) para construir a igreja, não para destruí-la.

Um verdadeiro homem de Deus é conhecido por sua compaixão pelas pessoas

pois eu não quero parecer como se quisera intimidar-vos por cartas. (10: 9)

Falsos professores tendem a ser auto-centrado, agarramento, e abusivo. As pessoas geralmente não significam nada para eles, exceto como meio para seus próprios fins egoístas. Elas são muitas vezes arrogante, egocêntrico, e insensível às necessidades dos outros.
Os falsos apóstolos perversamente tentou atribuir a Paulo os mesmos males que eles próprios estavam familiarizados com ambos e culpados. Eles cobraram que ele era um líder abusivo, que tentou intimidar o Corinthians em sua apresentação. Os falsos apóstolos, sem dúvida, apontou para a letra grave (2: 3-4) como um exemplo de tratamento abusivo suposta de Paulo sobre eles. Paulo respondeu a essas alegações falsas, assegurando o Corinthians, eu não quero parecer como se quisera intimidar-vos por cartas. Ele não estava tentando aterrorizar os Corinthians em obedecê-lo. Seu objetivo era levá-los ao arrependimento, para que pudessem experimentar todas as bênçãos que acompanham a salvação. Ele tinha sido firme, porque a situação exigia, e na maioria das Corinthians tinha respondido positivamente a sua correção (conforme 7: 8-10).

Paulo era um disciplinador relutante, como seu agonizante sobre a carta severa revela:
Mas eu chamo de Deus como testemunha de minha alma, que para poupá-lo eu vim não mais a Corinto. Não que tenhamos domínio sobre a vossa fé, mas são trabalhadores com você para a sua alegria; para em sua fé estais firmes. Mas eu determinei isso para o meu próprio bem, que eu não viria para você na tristeza novamente. Porque, se eu te causar tristeza, que, em seguida, me faz feliz, mas aquele a quem eu fiz triste? Esta é a mesma coisa que eu escrevi para você, de modo que quando eu vim, eu não teria a tristeza daqueles que deveriam alegrar-me; confiando em vós todos que a minha alegria seria a alegria de todos vocês. Porque em muita tribulação e angústia de coração vos escrevi, com muitas lágrimas, não para que você seria feita tristes, mas que você pode conhecer o amor que tenho especialmente para você. (1: 23-2: 4)

Em 7: 3, ele acrescentou: "Eu não falo para te condenar, porque eu já disse antes que você está em nossos corações para morrer juntos e viver juntos". O apóstolo preferia muito mais o espírito de amor e Gentilza para a vara de correção (conforme 1Co 4:21). "Vocês são a nossa carta", escreveu ele no início deste epístola ", escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens; sendo manifestado de que vós sois a carta de Cristo, cuidadas por nós, e escrita, não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne do coração "(2 Cor. 3: 2-3) . Em 7: 2, ele implorou ao Corinthians, "Abra espaço para nós em vosso coração; nós injustiçado ninguém, nós corrompido ninguém, aproveitamos ninguém ", enquanto em 11:11 e 12:15 ele livremente declarou seu amor por eles.

Homens de verdade de Deus são marcados por compaixão. Eles cuidam de seu povo com "a afeição de Cristo Jesus" (Fp 1:8).

Um verdadeiro homem de Deus é conhecido por seu desdém para os Métodos carnais

Para eles dizem: "Suas cartas são graves e fortes, mas a sua presença pessoal é inexpressivo ea sua palavra desprezível." (10:10)

Isso do apóstolo letras eram graves e fortes era óbvio para todos que os lêem. Não havia como negar o poder de sua pena inspirada, a clareza, racionalidade e espiritualidade de seus escritos. Eles ressoou com fervor e convicção da verdade. Defender o contrário teria sido um absurdo, e os falsos apóstolos não tentar negar o óbvio.

Mas depois de sofrer o forte impacto dos escritos de Paulo, os falsos apóstolos ridicularizados sua presença pessoal como inexpressivo e seu discurso como desprezível. Embora eles certamente não foram impressionado com a aparência física de Paulo, o que os falsos apóstolos realmente se entende por sua presença pessoal era sua persona, aura, ou comportamento. De acordo com eles, ele não tinha o tipo de carisma e charme pessoal que impunha respeito e lealdade. Eles, sem dúvida, reforçada essa reivindicação, descrevendo a partida de Paulo de Corinto após a visita triste (2:
1) como um retiro ignominiosa. O apóstolo, que zombou, era um fracote encolhido sniveling que se arrastou para fora da cidade depois de ser ofendido. Em sua mente, que demonstrou que ele não tinha o poder de um grande líder.

Os falsos mestres destinados por esta crítica de corte para retratar-se como, líderes fortes e decisivas Paulo como fracos e insosso. Eles alegaram que ele estava relutante em lidar com as questões que eles enfrentados de cabeça erguida. Tais críticas revela seu modelo inaceitável de liderança espiritual, um dos ditadura dominante. "Vocês sabem que os governantes das nações têm poder sobre elas", declarou Jesus desses líderes ", e os seus grandes exercem autoridade sobre eles" (Mt 20:25). Mas essa visão dominadora da liderança é a antítese do ponto de vista bíblico, que vê o líder como um servo:

Não é desta forma no meio de vós, mas quem quiser tornar-se grande entre vós, será vosso servo, e quem quiser ser o primeiro entre vós será vosso servo; tal como o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos. (Mateus 20:26-28.)

Não contente com ridicularizando presença pessoal de Paulo, os falsos apóstolos condenou seu discurso como sendo desprezível. Por que eles queriam dizer que ele não tinha as habilidades de oratória e retórica polidas tão valorizada na cultura grega. É verdade que o apóstolo repudiou sofisma eloqüente, embora certamente capaz disso, preferindo, em vez de pregar o evangelho na simplicidade e poder. Em I Coríntios 2:1-5, ele explicou,

E quando eu vim para vos, irmãos, eu não vim com ostentação de linguagem ou de sabedoria, anunciando-vos o testemunho de Deus. Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado. Eu estava com você em fraqueza, temor e grande tremor, e minha mensagem e minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder, para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens , mas no poder de Deus.

Os falsos apóstolos, por outro lado, usou sua oratória polido e habilidades manipulativas lisos a balançar e seduzir as vítimas para o seu próprio prestígio e poder. O verdadeiro homem de Deus, no entanto, se recusa a usar métodos carnais. Em vez disso, ele prega a Palavra de Deus de forma clara e poderosa, de modo que do povo "fé [se] não se baseasse na sabedoria humana, mas no poder de Deus" (1Co 2:5). (Rm 12:3.):. 5; Lc 5:8), verdadeiramente adorá-Lo (Sl 95:1; 1Co 14:251Co 14:25), estão convencidos de que nenhuma tarefa é abaixo deles (13 3:43-13:15'>João 13:3-15), e reconhecer que eles ainda não são o que deveriam ser (Fp 3:12-14.). Pessoas humildes não estão dispostos a se vangloriar, brag, ou promover-se (.. 2Co 11:30; conforme Gl 6:14), na verdade, eles são um pouco envergonhado por elogio (Pv 27:2), eles estão dispostos a servir (Mt 23:11), e se contentam em apresentar todos os seus planos para a vontade do Senhor (Sl 37:5; conforme 5:. Mt 5:3; Mt 18:4). Ninguém, exceto o Senhor teve um impacto mais profundo na igreja que Paulo. No entanto, ele se descreveu como uma panela de barro, como aqueles utilizados para as tarefas domésticas mais humildes (2Co 4:7.), O mínimo de todos os santos (Ef 3:8).. Essa humildade, contrastando com o orgulho flagrante dos falsos apóstolos (conforme Jr 23:32; Dn 11:36; Lc 18:1, Jd 1:162Ts 2:3; 13 5:66-13:6'>Apocalipse 13:5-6), deveria ter sido uma prova conclusiva para o Corinthians de apostolado de Paulo.

Mas, infelizmente, muitos deles ainda não entendeu. Portanto Paulo fechou esta seção que descreve as marcas de um verdadeiro homem de Deus com uma extensa discussão de humildade nos versículos 12:18. Em uma passagem cheia de ironia e sarcasmo, Paulo deflacionado das reivindicações pomposos dos falsos apóstolos, e ofereceu sua humildade como prova de sua autenticidade. Os versículos 12:18 desdobrar cinco características de um mensageiro humilde que Deus mudou e chamados.

Um Mensageiro Humilde de Deus não está disposto a se comparar com os outros

Porque nós não somos corajosos para classe ou comparar-nos com alguns daqueles que se louvam; mas quando eles medem-se consigo mesmos e comparando-se consigo mesmos, estão sem entendimento. (10:12)

O fariseu que orgulhosa e arrogante orou: "Deus, eu te agradeço porque não sou como as outras pessoas: roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano" (Lc 18:11) tipificado a atitude dos falsos mestres. Em seu zelo para elevar-se, eles vão derrubar qualquer um que fica em seu caminho. Os orgulhosos, vaidosos falsos apóstolos em Corinto procurou fazer-se parecer melhor, atacando Paulo.

Mas Paulo se recusou a jogar o seu jogo infantil de construção ego auto-congratulação. Ele não iria se defender usando seus critérios. Em vez disso, ele escreveu: Nós não somos corajosos para classe ou comparar-nos com alguns daqueles que se louvam. A frase não ousamos tem o sentido de "não me atrevo." O apóstolo não tinha intenção de responder a quem elogiar —se por elogiar a si mesmo; ele não desonrar a Deus ao descer ao seu nível (conforme Pv 26:5). Quando Paulo listou suas credenciais apostólicas, ele listou as coisas que ele tinha sofrido (11: 22-33), e sua fraqueza (11:30; 12: 5, 9; At 20:19). As pessoas humildes estão conscientes de quão longe eles caem do padrão perfeito, o Senhor Jesus Cristo (1Co 11:1; At 22:21; 26: 15-18). Ele não se irritar com seus limites ordenados por Deus; ele não queria ter um ministério maior ou mais importante do que Deus planejou para ele. Paulo estava perfeitamente satisfeito com a esfera de ministério que Deus tinha marcado por ele. Ele concentrou-se na excelência ao invés de sucesso; na qualidade de seu ministério vez que o seu tamanho; na profundidade de seu ministério, em vez de sua amplitude.

Mesmo Jesus ministrou dentro dos limites estritamente definidos, estabelecidos pelo Pai. Seu ministério foi limitada pela vontade do Pai (Jo 5:30; Jo 6:38), timing (Jo 2:4; Jo 8:20), as pessoas (as "ovelhas perdidas da casa de Israel" [Mt 15:24]), mensagem ("o evangelho do reino" [Mt 4:23;. Mt 9:35; Lc 4:18]), e as prioridades (os doze apóstolos, e não o rico e influente).

Os créditos falsos apóstolos que Paulo tinha ultrapassado seus limites eram sem fundamento, uma vez que Deus tinha ordenado sua esfera do ministério de alcançar, mesmo tão longe como Corinto. Para o Corinthians para defender o contrário era serrar o próprio galho em que estavam sentados. Paulo era seu pai espiritual (1Co 4:15), e sua igreja a sua existência devido ao seu ministério. Para negar a legitimidade de Paulo como um apóstolo era negar a legitimidade da sua salvação e sua igreja.

Um Mensageiro Humilde de Deus não está disposto a tomar o crédito para Trabalhos dos Outros

Para nós não estamos uso abusivo de nós mesmos, como se não chegamos a você, para nós foram os primeiros a chegar ainda mais longe que no evangelho de Cristo; não ostentando além de nossa medida, isto é, em trabalhos alheios, mas com a esperança de que a vossa fé cresce, nós estaremos, dentro de nossa esfera, ampliado ainda mais por você, a fim de pregar o evangelho, mesmo para as regiões além de vós , e não para se vangloriar em que foi realizado no âmbito de um outro. (10: 14-16)

Paulo não era culpado de uso abusivo si mesmo quando ele alegou que sua esfera de ministério chegou a Corinto. Como mencionado acima, ele era o primeiro a chegar a eles com o evangelho de Cristo.Ele foi não ostentando além sua medida, por causa do fato indiscutível de que ele havia fundado a igreja de Corinto (1Co 3:6; 1Co 4:15), eles estavam interferindo com o trabalho Paulo havia realizado. Eles não eram nada, mas parasitas, sugando a vida espiritual para fora da igreja, em contraste com o verdadeiro apóstolo, que ele edificados (conforme Ef 2:20).

Plano e de Paulo esperança era que, como o Corinthians '  cresceu, ele iria ser, dentro de sua esfera, ampliou ainda mais por eles. Seu objetivo era, com a sua ajuda, para pregar o Evangelho até as regiões além Corinto. Isso não foi possível, no momento, no entanto, por causa do Corinthians "pecado, imaturidade e rebelião. Teria de esperar até que eles rejeitaram completamente os falsos apóstolos e retornou à sã doutrina e vida santa.

Paulo nunca havia ninguém para descansar sobre os louros. Seu espírito inquieto levou-o sempre para a frente para pregar o evangelho onde ele nunca tinha sido proclamado. Em At 19:21, ele expressou seu desejo de pregar o evangelho em Roma, mas ele não quis parar por aí. Ele planejou, com a ajuda dos crentes romanos, para chegar a Espanha (Rm 15:24, Rm 15:28). Quando o Corinthians tornou-se forte o suficiente em sua fé, o apóstolo queria que eles para lançá-lo para o próximo campo de missão. Mas não importa onde ele foi, Paulo sempre queria ficar dentro da esfera do ministério que Deus tinha soberanamente projetado para ele. Ele humildemente recusou-se a seguir os passos de outros homens de Deus e levar o crédito por seu trabalho.

Um Mensageiro Humilde de Deus está disposta a procurar apenas a glória do Senhor

Mas aquele que possui é a vangloriar-se no Senhor. (10:17)

Esta verdade essencial, encontrado em toda a Escritura, é uma dura repreensão a todos os falsos mestres auto-gloriar-me. No Sl 20:7)

Paulo teve a passagem acima em mente quando escreveu este verso, e também quando ele escreveu mais cedo para o Corinthians, "Assim como está escrito:" Aquele que se gloria, glorie no Senhor "(1Co 1:31) .Para os romanos, ele escreveu: "Portanto, em Cristo Jesus eu encontrei razão para ostentando nas coisas referentes a Deus. Pois eu não a presunção de falar de qualquer coisa, exceto o que Cristo realizou por meu intermédio, resultando na obediência dos gentios por palavras e obras "(Rom. 15: 17-18). Ele jurou em Gl 6:14, "Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo."

Depois da morte de Martin Luther, seus amigos encontraram um pedaço de papel no bolso em que o grande reformador tinha escrito: "Nós somos todos mendigos." Homens de Deus humildes perceber que eles não têm nada para se vangloriar. Se eles pregam o evangelho, é porque a Palavra de Deus é um fogo em seus ossos (Jr 20:9.). Eles servem a igreja só porque Cristo coloca-los em serviço (1Tm 1:12), e todo o sucesso que eles têm é imputável unicamente à graça de Deus no trabalho em si (1Co 15:10). Eles gritam com o salmista: "Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao teu nome dá glória" (Sl 115:1;. Lc 6:23; Cl 3:24; He 11:26). Eles entendem que mundana auto-elogio não tem sentido, pois não é aquele que se recomenda que seja aprovada. Eles não são para agradar aos homens; se o mundo condena ou elogia-los é de nenhum significado especial, a longo prazo. O que importa é quem o Senhor recomenda; (. Mt 25:21) a quem Ele diz: "Muito bem, servo bom e fiel ... entra no gozo do teu senhor". Essa é a única avaliação que conta, como Paulo escreveu em sua carta inspira mais cedo para o Corinthians:

Mas, para mim, é uma coisa muito pequena para que eu possa ser examinado por você, ou por qualquer tribunal humano; na verdade, eu nem sequer me examinar. Pois eu sou consciente de nada contra mim mesmo, mas eu não sou por este absolvido; mas quem me julga é o Senhor. Portanto, não ir em julgar antes do tempo, mas espere até que o Senhor venha o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas e manifestará os desígnios dos corações dos homens; e, em seguida, o louvor de cada homem virá para ele a partir de Deus. (1 Cor. 4: 3-5)

A igreja hoje enfrenta o mesmo desafio que ele tem sempre, para resolver os verdadeiros pregadores da falsa enganadores. A triste história de credulidade da igreja de Corinto tem sido repetida ao longo da história, como crentes sem discernimento caíram para as mentiras dos falsos mestres. Como resultado, igrejas, instituições de ensino, e as denominações em todo o mundo abandonaram a verdade bíblica. O Corinthians deveria ter sido capaz de dizer a diferença entre os líderes espirituais verdadeiros e falsos, e assim que se a igreja de hoje. Homens de verdade de Deus não são showmen; eles não intimidar as pessoas; eles não procuram promover a si mesmos; eles valorizam verdade o suficiente para não tolerar erro; eles procuram imitar a mansidão de Jesus Cristo; eles têm uma visão elevada das Escrituras e pregar o puro, Evangelho adulterado; eles se contentam em ministrar dentro da esfera em que Deus colocou-os; eles levam uma vida coerente com o seu ensino; eles não tomar o crédito para o trabalho dos outros; e buscam a glória eterna de Deus, não aclamação temporal. O homem "que deste modo serve a Cristo é agradável a Deus e aprovado pelos homens" (Rm 14:18).


Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de II Coríntios Capítulo 10 do versículo 1 até o 18

II Coríntios 10

Paulo começa a responder aos que o criticavam — 2Co 10:1-6

Justo no começo desta passagem há duas palavras que estabelecem o tom que Paulo deseja utilizar. Fala da mansidão e ternura de Cristo. A palavra prautes, mansidão, é muito interessante. Aristóteles a definiu como o termo médio entre estar muito zangado e nunca zangar-se. É a qualidade do homem cuja irritação está dominada e controlada que sempre se zanga no momento correto e nunca quando não corresponde. Descreve o homem que nunca se zanga a nenhum insulto nem injúria pessoal que receba, mas sim é capaz de uma irritação justa quando vê que outros são atacados. Ao utilizar esta palavra Paulo está dizendo no próprio começo de sua severa carta que não se deixa levar por sua irritação ou ira pessoal, que está falando com a forte mansidão de Jesus Cristo.

A outra palavra ilumina ainda mais. Ternura em grego é epieikeia. Os próprios gregos a definiam como aquilo que é justo e ainda melhor que o justo". Descreviam-na como a qualidade que devia aparecer quando a justiça, devido à sua generalidade, está em perigo de converter— se em injustiça. Existem casos nos quais é injusto aplicar leis, regras e regulamentos. Há momentos nos quais a justiça estrita e imparcial pode resultar injusta. Algumas vezes surgem circunstâncias nas quais a verdadeira justiça é não insistir nas regras nem nas leis, mas sim devem vir a fazer parte de nossas decisões qualidades maiores. O homem que tem epieikeia é aquele que sabe que em última análise a norma cristã não é a justiça, mas sim o amor. E ao utilizar esta palavra no começo, Paulo com efeito está dizendo que não está buscando seus direitos, que não está para insistir na lei, nem impor regras e regulamentos. Vai considerar esta situação com o amor de Cristo que transcende até a mais pura justiça humana. Vai tratar intervir na situação como Cristo mesmo o tivesse feito.

Mas agora chegamos a uma seção da carta que é muito difícil de compreender. E o é porque só ouvimos uma parte da questão. Estamos lendo a resposta de Paulo. Não sabemos precisamente quais foram as acusações que os coríntios apresentaram contra ele. Temos que deduzir das respostas que Paulo nos dá. Encontramo-nos aqui com a dificuldade básica e essencial da interpretação de qualquer carta: só temos uma parte da conversação. Mas ao menos podemos tentar fazer nossas deduções.

  1. É evidente que os coríntios acusavam a Paulo de ser muito valente quando não estava face a face com eles, e de ser uma pobre criatura quando se encontrava ali. Diziam que podia escrever boas cartas quando estava ausente, mas que não tinha a coragem de dizer-lhes pessoalmente as coisas que escrevia em sua ausência. A resposta de Paulo é que ora para não ter a ocasião de tratar o assunto com eles pessoalmente, como sabe que é capaz de fazê-lo. As cartas são perigosas. Podem-se escrever com uma amargura e uma peremptoriedade que não utilizaríamos diante da outra pessoa. O intercâmbio de cartas pode fazer um mal que se poderia ter evitado por uma dissensão face a face. Mas Paulo assinala que ele nunca escreveria nada se não estivesse preparado para dizê-lo.
  2. É evidente que o acusavam de guiar-se por motivos humanos. A resposta de Paulo é que sua conduta tanto como seu poder provêm de Deus. Na verdade, é um homem que está sujeito a todas as limitações de sua humanidade, mas Deus é seu guia e sua força. O que torna esta passagem difícil de compreender é que Paulo utiliza a palavra carne (sarx) em dois sentidos diferentes.
  3. Utiliza-a no sentido comum referindo-se ao corpo humano, no sentido físico. Diz: "Andamos na carne." Isto simplesmente significa que ele é um ser humano como todos outros.
  4. Mas também a utiliza em sua maneira característica para referir— se essa parte da natureza humana que pode dar pé à tentação, essa parte dela que dá poder à tentação, essa fraqueza humana essencial de uma vida sem Deus. Assim, pois, diz: "Não andamos segundo a carne." É como se dissesse: "Sou um ser humano com um corpo humano, mas nunca me deixo dominar por motivos puramente humanos. Nunca tento viver sem Deus." O homem pode viver num corpo e entretanto ser guiado pelo Espírito de Deus.

Logo Paulo continua assinalando três coisas importantes.
(1) Diz que está equipado para enfrentar e destruir toda a plausível inteligência da sabedoria e do orgulho humanos. Há uma simplicidade que pode ser um argumento muito mais pesado que a inteligência humana mais elaborada.
Huxley, o grande agnóstico Vitoriano, concorreu uma vez a uma festa de família. Planejou-se ir à igreja no domingo pela manhã. Huxley disse a um membro do grupo: "Suponhamos que você não assista à igreja e fique em casa e me diga por que crê em Jesus e no cristianismo." O homem lhe respondeu: "Mas você, com sua inteligência, poderia destruir tudo o que eu dissesse." "Não quero que discuta, mas sim me diga simplesmente o que significa isto para você." De modo que o homem, na forma mais simples, contou-lhe com todo seu coração o que Cristo significava para ele. Quando terminou viu lágrimas nos olhos do grande agnóstico. "Daria minha mão direita", disse, "se pudesse crer nisso."
Não foram os argumentos os que chegaram ao coração, mas sim a total simplicidade de uma sinceridade sentida no coração o que o impactou. Em última análise, as sutilezas da inteligência não são efetivas, mas sim a sinceridade singela, contra a qual a sagacidade não tem defesa.
(2) Paulo fala de submeter a Cristo cada uma de nossas intenções. Jesus tem uma forma surpreendente de cativar o que era pagão e submetê-lo a seus propósitos.

Max Warren nos relata um costume dos nativos de Nova Guiné. Em determinadas épocas estão acostumados a ter cantos e danças rituais. Chegam a um frenesi e o ritual culmina com os chamados "cantos de morte", durante os quais entoam perante Deus os nomes das pessoas que desejam matar. Quando os nativos se converteram ao cristianismo retiveram esses costumes e esse ritual, mas nos cantos de morte já não diziam os nomes das pessoas que odiavam, mas sim os pecados que condenavam, e chamavam a Deus para que os destruísse. Um velho costume pagão tinha sido levado cativo a Cristo. Jesus não deseja nos tirar nossas qualidades, capacidades e características. Deseja tomá-las e usá-las para Ele, e não para fins egoístas e pecaminosos. Seu convite é que cheguemos a Ele com o que temos para oferecer e, se o pusermos ao seu dispor, Ele nos capacitará para que façamos um melhor uso de nós mesmos.

PAULO CONTINUA RESPONDENDO AOS QUE O CRITICAVAM

II Coríntios 10:7-18

Nesta passagem Paulo continua respondendo aos que o criticam, e mais uma vez enfrentamos o mesmo problema. Estamos ouvindo só uma parte da discussão e só podemos deduzir quais eram as criticas das próprias respostas de Paulo.
(1) Parece que ao menos alguns dos que se opunham a Paulo asseguravam que ele não pertencia a Cristo da mesma maneira que eles. Talvez ainda lhe jogavam na cara o fato de ter sido um dos grandes perseguidores da Igreja. Talvez pretendiam ter um conhecimento e revelações especiais. Talvez se criam especialmente santos e espirituais. Em todo caso, consideravam Paulo inferior e se exaltavam a si mesmos e sua própria relação com Cristo. Qualquer religião que faça com que um menospreze a seu próximo, que se considere melhor que outros, não é verdadeira.

Em anos recentes nas igrejas do leste da África houve um notável movimento de avivamento. Uma das características do mesmo era a confissão pública do pecado. Enquanto os nativos tomavam parte voluntariamente, os europeus tendiam a manter-se fora, e um dos missionários escreve: "Sente-se que manter-se fora dele é negar-se a identificar-se com a comunidade dos pecadores perdoados. Acusa-se muitas vezes aos europeus de ser orgulhosos e de não estar dispostos a compartilhar a comunhão desta maneira." Não podemos encontrar uma definição da Igreja mais acertada que a de uma comunidade de pecadores perdoados. Quando o homem se dá conta de que pertence a essa comunidade, não fica lugar para o orgulho. O problema que se apresenta com o cristão arrogante é que sente que Cristo lhe pertence e não que ele pertence a Cristo.

(2) Pareceria que os coríntios estavam tentando humilhar a Paulo vituperando seu aspecto pessoal. Zombavam dizendo que sua aparência física e pessoal era fraco e que não era bom orador. Pode ser que tivessem razão. Encontramos uma descrição do aspecto de Paulo num livro muito primitivo chamado Os atos de Paulo e Tecla. Sua origem se remonta ao ano 200 d. C. É tão pouco adulador que pode ser certo. Descreve-o como "um homem de pequena estatura, cabeleira espaçada, pernas torcidas, bom estado físico, com sobrancelhas que se uniam com um nariz aquilino, cheio de graça, devido ao fato de que às vezes parecia um homem e outras tinha a cara de um anjo". Um homenzinho meio calvo, de nariz farpado e sobrancelhas hirsutas — não é figura que nos impressione muito, e bem pode ser que os coríntios o ridicularizassem. Faríamos bem em lembrar às vezes que em muitas oportunidades um grande espírito encontra-se agasalhado num corpo humilde.

William Wilberforce foi o responsável pela libertação dos escravos no Império Britânico. Era uma pessoa tão pequena e frágil que parecia que um vento forte poderia derrubá-lo. Mas uma vez Boswell o escutou falando em público e disse: "Vi subir sobre a mesa o que me pareceu um camarão, mas enquanto o escutava crescia cada vez mais até converter-se numa baleia." Os coríntios tinham caído quase às últimas profundidades da falta de cortesia e insensatez quando vituperaram a Paulo por seu aspecto pessoal.

  1. Parece que acusavam a Paulo de fazer jactanciosas reclamações de autoridade numa esfera em que seus escritos não tinham importância. Sem dúvida diriam que podia ser o amo de outras Igrejas, mas não de Corinto. A resposta cortante de Paulo é que Corinto está bem dentro de sua esfera, já que tinha sido o primeiro em levar o evangelho de Jesus Cristo ao lugar. Paulo era um rabino e talvez estivesse pensando em algo que os rabinos estavam acostumados a reclamar freqüentemente. Reclamavam e recebiam um respeito muito especial. Sustentavam que o respeito para com um mestre devia exceder aquele que correspondia a um pai, devido ao fato de que o pai traz o filho ao mundo, mas o mestre leva o seu aluno à vida do mundo vindouro. Certamente nenhum outro tinha mais razão para exercer sua autoridade na 1greja de Corinto que aquele que, sob a guia de Deus, tinha sido seu fundador
  2. Logo Paulo lhes faz uma acusação. Ironicamente lhes diz que nunca sonharia em comparar-se com aqueles que estão sempre dando-se a si mesmos como testemunhos e depois, com uma precisão infalível, põem o dedo na chaga. Só podem dar-se como testemunhos a si mesmos porque sua única medida são eles mesmos e sua única norma de comparação é comparar-se entre si. Utilizavam, como muita gente, uma medida equivocada.

Uma menina pode crer uma boa pianista, mas que ele se compare com Kenter, Solomon ou Moiseiwitsch e mudará de opinião. Podemos nos sentir bons pregadores, mas se nos comparamos com os santos e príncipes do púlpito sentiremos que não poderemos abrir mais a boca em público. É muito fácil dizer: "Sou tão bom como meu vizinho. Sou tão bom como o homem que me segue." E sem dúvida é certo. Mas não se trata disso. O assunto é, somos tão bons como Jesus Cristo? Devemos nos medir e nos comparar com Ele, e quando o fizermos encontraremos que já não haverá lugar para o orgulho. Paulo diz: "A jactância não é nenhuma honra." O homem deve buscar o "Muito bem!" de Cristo, e não a aprovação própria.
Antes de deixar esta passagem devemos considerar uma frase que é característica do sentir de Paulo. Quer endireitar as coisas em Corinto porque deseja ir aos lugares mais além onde nenhum homem jamais levou a história de Cristo.
W. N. Macgregor costumava a dizer que Paulo estava acossado pelas regiões mais além. Nunca via um barco ancorado ou atracado ao cais sem sentir desejos de subir a ele e levar as boas novas às regiões longínquas. Nunca olhava a uma cadeia de colinas azuladas à distância, sem desejar cruzá-las para levar a história de Jesus Cristo mais além.

Kipling tem um poema que se chama "O explorador" que relata a história de um homem que se sentia acossado pelas regiões longínquas. Paulo se sentia precisamente como ele.

Diz-se a respeito de um grande evangelista que quando caminhava pelas ruas da cidade se sentia acossado pelo som das pegadas de milhões que não conheciam Cristo. Aquele que ama a Cristo se sentirá sempre acossado pelo pensamento a respeito dos milhões que nunca conheceram ao Cristo que tanto significa para ele.


Dicionário

Armas

Primeiramente, vamos tratar das armas ofensivas, mencionadas na Bíblia: 1. A espada, o instrumento de guerra mais usual, na antigüidade, era menor do que a moderna, como podemos inferir da descrição em Jz 3:16, onde se diz que o punhal de Eúde tinha um côvado de comprimento. Mas, nas mãos de guerreiros experimentados, ela podia ser manejada com terrível efeito (2 Sm 20.8 a 12 – 1 Rs 2.5). Era metida numa bainha, e estava presa a um cinturão. Antes do tempo do metal, as armas contundentes e cortantes eram feitas de pederneira, mas em parte alguma se diz que os israelitas fizeram uso delas. Somente em tempo de guerra se usava a espada – em tempo de paz nem mesmo o rei na sua majestade a trazia (1 Rs 3.24). 2. A lança, de diversas espécies, desde a fortíssima arma, a chanith, que pesava cerca de 25 arratéis, e foi usada por Golias e Saul, até ao kidon, leve e curta haste, que o guerreiro levava às costas, entre os ombros. Ainda havia outras, como a romack, a slelach, e a shebet. Foi com a lança shebet (traduzida a palavra por ‘dardos’) que Joabe acabou de matar Absalão (2 Sm 18.14). 3. o ano era uma arma, na qual eram amestrados todos os soldados, desde o mais humilde aos filhos do rei. Parece que era curvado com o auxílio do pé. Também são mencionados arcos de aço, como especialmente fortes. o cordel era provavelmente, a princípio, alguma fibra dura. As setas eram levadas numa aljava, e algumas vezes envenenadas. 4. A funda é, pela primeira vez, mencionada em Jz 20:16, onde se diz que 700 benjamitas, com a sua mão esquerda, podiam atirar ‘com a funda uma pedra num cabelo, e não erravam’. Em tempos posteriores os fundibulários faziam parte do exército regular (2 Rs 3.25). As fundas são ainda usadas na Palestina por aqueles que vigiam os rebanhos, e certamente Davi, enquanto rapaz, também fez uso dessa arma, com que mais tarde havia de ferir o gigante Golias. Agora, a respeito de armas defensivas, que a Bíblia menciona – são elas:
(1). a couraça (1 Sm 17.5, 2 Cr 26.14 – Ne 4:16) –
(2). o capacete (1 Sm 17.5 – 2 Cr 26.14 – Ez 27:10) –
(3). grevas ou caneleiras para proteger as pernas e os pés (1 Sm 17,6) – o escudo, de que havia duas espécies: o zinnah, que encobria toda a pessoa, e o magen, para usar-se nos conflitos corpo a corpo. Ambas estas palavras se usam nos salmos metaforicamente com relação ao amparo de Deus (*veja Ef 6:10-17).

Carnar

verbo transitivo Unir por parentesco.
Fazer a carnagem.

Destruição

substantivo feminino Demolição; ação ou resultado de demolir o que está construído: a chuva causou a destruição do prédio.
Fim; extinção absoluta: a traição causou a destruição do namoro.
Exterminação; cessação da existência de: destruição dos animais selvagens.
Ruína; estrago completo: os parasitas provocaram a destruição do terreno.
Morte; ação de assassinar, de tirar a vida de outra pessoa: destruição do país.
Desbaratamento; aniquilamento de uma unidade militar: destruição da base.
Etimologia (origem da palavra destruição). Do latim destructio.onis.

Deus

substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.

substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.

Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.


i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
(a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn 20:13 – 1 Sm 4.8).
(b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn 14:18) – El-Shaddai, ‘o Deus Todo-poderoso’ (Gn 17:1) – e entra na composição de muitos vocábulos hebraicos (por exemplo Eliabe, Micael).
(c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
(d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
(e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is 30:11) merece ser aqui mencionado, porque ele nos manifesta o alto ensino moral dos profetas, fazendo ver aos israelitas que o Senhor, a Quem eles adoravam, estava muito afastado dos ordinários caminhos do homem, e portanto era necessário que o Seu povo fosse como Ele, odiando o pecado. É sob este título que o Senhor é reconhecido como uma pedra de toque não só da pureza cerimonial, mas também da pureza ética.
(f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt 32:6os 11:1 – *veja Êx 4:22). De um modo semelhante é Ele chamado o Pai da geração davídica de reis, porque Ele a escolheu e a tornou suprema (2 Sm 7.14 – Sl 2:7-12 – 89.27). Mais tarde se diz que Deus Se compadece dos que o temem (isto refere-se particularmente aos israelitas e aos que aceitam a religião de israel), como um pai se compadece dos seus filhos (Sl 103:13Mt 3:17).
ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
(a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
(b): Deus é um, e único (Dt 6:4, doutrina inteiramente aceita por Jesus Cristo, Mc 12:29). Porquanto se houvesse mais que uma Divindade, haveria, de certo, conflito entre esses seres todo-onipotentes. Por isso, contrariamente ao dualismo de Zoroastro, segundo o qual há dois seres supremos, um bom e outro mau, a Bíblia ensina que Deus tem a autoridade suprema mesmo sobre o mal (is 45:6-7). Este fato fundamental da Unidade de Deus não está em contradição com a doutrina cristã da Trindade, antes pelo contrário, a salvaguarda.
(c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn 1:1At 17:24Ap 4:11 – e semelhantemente Jo 1:3 – Col 1.16, onde o imediato Agente é a Segunda Pessoa da Trindade). Todos os dias estamos aprendendo, com clareza de percepção, que a matéria não é coisa morta e sem movimento, que as próprias pedras tremem pela sua energia, sustentando a sua coesão pelas formidáveis e ativas forças que sem interrupção nelas operam. o nosso conhecimento, cada vez mais aperfeiçoado, sobre os métodos de Deus na Criação, leva-nos a um louvor cada vez mais elevado.
(d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
(1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is 40:22 – 42.5 – 1 Tm 6.16).
(2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At 17:28 – *veja também Jo 1:3-4) – e Ele em nós está pelo simples fato de que sendo Espírito (Jo 4:24) é dotado de onipresença.
iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo 4:24). (*veja Altar, Baal, igreja, Eloí, Espírito Santo, Jewá, Jesus Cristo, Senhor, Senhor dos Exércitos, Tabernáculo, Templo, Trindade, Adoração.)

Introdução

(O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.

Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).

As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13:12).

A existência do único Deus

A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl 14:1-53.1; veja O tolo e o sábio). A existência de Deus é freqüentemente afirmada nos contextos que advertem contra a idolatria. Sempre é dada uma ênfase especial ao fato de que somente o Senhor é Deus e não existe nenhum outro. Deuteronômio 6:4 declara: “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Deuteronômio 32:39 diz: “Vede agora que Eu sou, Eu somente, e não há outro Deus além de mim. Eu causo a morte, e restituo a vida; eu firo, e eu saro, e não há quem possa livrar das minhas mãos”. Por essa razão, a idolatria é considerada um grande pecado (cf. 1 Co 8.4). Envolver-se com ela é viver e acreditar na mentira, numa rejeição direta da revelação do único Deus verdadeiro. Esperava-se que o povo de Israel testemunhasse para as nações ao redor que existia apenas um único Senhor e que não havia nenhum outro deus. Isso seria visto especialmente no poder de Deus para proporcionar a eles os meios para vencerem as batalhas contra inimigos mais fortes, no tempo de paz, na extensão das fronteiras (contra o poder de outros assim chamados deuses) e em sua justiça e juízo sobre todos os que se desviavam dele, ou rejeitavam seus caminhos ou seu povo. As nações ao redor precisavam aprender com Israel que os seus deuses eram falsos e que na verdade adoravam demônios (1Co 10:20).

Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo 90:2 diz: “Antes que os montes nascessem, ou que formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Em Isaías, lemos: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is 44:6). “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus. Eu te fortalecerei, ainda que não me conheças” (Is 45:5; veja também 45.21; etc.). Jeremias disse: “Mas o Senhor Deus é o verdadeiro Deus; ele mesmo é o Deus vivo, o Rei eterno. Do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação” (Jr 10:10).

No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:14). Paulo argumentou em sua pregação para os atenienses: “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28). O apóstolo fez um apelo aos habitantes de Listra, a fim de que reconhecessem a existência do único Deus verdadeiro, pois “não deixou de dar testemunho de si mesmo. Ele mostrou misericórdia, dando-vos chuvas dos céus, e colheita em sua própria estação, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14:17). Em Romanos 1:19-20, há o pressuposto de que mesmo os que são maus e rejeitam a Deus podem ser considerados em débito, “visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis”.

Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses 1:17 descreve a preexistência de Cristo como “a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15). Tanto Deus, o Pai, como Jesus são considerados eternos em sua existência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1:8-11.15, 17; 2 Pe 3.8). Hebreus 13:8 também fala de Jesus: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente”.

O Deus criador

A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm 4:17; Hb 11:3). A Bíblia não admite a ideia do nada existindo lado a lado com o Senhor através da eternidade. Não há ensino, por exemplo, de que a matéria sempre existiu, ou que o mal sempre permaneceu como uma alternativa ao lado de Deus. O Todo-poderoso sempre existiu e sempre existirá; Ele é o Criador. O que existe traz outras coisas à existência. O racionalismo pode argumentar que, se algo existe, deve ter o poder da auto-existência dentro de si. A Bíblia mostra que o ser que auto-existe é Deus e somente Ele é o Senhor. Porque Deus existe, a vida veio à existência e surgiu a criação. No Senhor há vida e luz. Somente Ele tem a vida em si mesmo e habita na luz e na glória eternamente.

O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis 1:2 descrevem a Palavra de Deus que traz tudo o que conhecemos à existência. Esses capítulos demonstram claramente que o Senhor já existia antes da criação e foi por meio de sua palavra e seu poder que o mundo veio à existência. Também revelam que Deus não iniciou simplesmente o processo e o concluiu, ou ainda não o concluiu, com o que conhecemos neste mundo hoje. Ele interferiu ativamente, várias vezes, para criar a luz, o sol, a lua, a água, a vegetação, os peixes, os mamíferos, os pássaros e a humanidade. Em Gênesis 1, essa obra ativa de Deus durante todo o período da criação pode ser notada nas duas frases: “E disse Deus: Haja...” e “E viu Deus que isso era bom”. Em Gênesis 2, a obra e as palavras do “Senhor Deus” são mencionadas repetidamente. O Salmo 33:4-9 personaliza a “palavra de Deus” como a que criou e “é reta e verdadeira; todas as suas obras são fiéis... Pela palavra do Senhor foram feitos os céus... Tema toda a terra ao Senhor... Pois ele falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”. Jeremias afirma: “Pois ele (o Senhor) é o criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança; Senhor dos Exércitos é o seu nome” (Jr 10:16-51.19; veja também 26:7; Sl 102:25-104.24; Ne 9:6; etc.).

No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb 11:3). Louvor e adoração são devidos a Deus, o Pai, e a Jesus, a Palavra de Deus, pela criação e pelo seu contínuo sustento de todas as coisas criadas. Desde que a criação deriva sua vida e existência do próprio Deus, se o Senhor não a sustentasse, ela deixaria de existir (Ap 4:11; Jo 1:1-3; 1 Co 8.6; Cl 1:16-17; Hb 1:2-2 Pe 3.5; etc.).

Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos 1:1-36 oferece a resposta adequada do crente na presença do Deus criador, sustentador e que existe por si: “Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém” (v.36).

O Deus pessoal

O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo 147:10-11 dá alguns sentimentos de Deus, como um ser pessoal: “Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz na agilidade do homem. O Senhor se agrada dos que o temem, e dos que esperam no seu constante amor” (veja também Sl 94:9-10). Efésios 1:9-11 mostra como a vontade e os propósitos de Deus são especialmente colocados à disposição dos que Ele “escolheu”, aos quais ele “ama”. O Senhor é aquele que conhece seu povo (1Co 8:3) e pode ser chamado de “Pai” pelos que vivem por ele (v.6). A revelação de Deus em Jesus novamente mostra como Ele é um Deus “pessoal”, tanto no relacionamento de Cristo e do Pai (como o Filho faz a vontade do Pai e fala as suas palavras), como na maneira pela qual o Pai mostrou seu amor pelo mundo, quando deu “o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16-14:15-31; 15.9,10; etc.).

O Deus providencial

Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.

Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8:22). Por outro lado, o Senhor mantém tal controle sobre a criação que pode suspender a colheita dos que vivem no pecado ou se rebelam contra Ele (Is 5:10). Nos dias do rei Acabe, de Israel, Deus suspendeu a chuva e o orvalho, por meio de “sua palavra”, como castigo sobre o monarca e o povo (1Rs 17:1). A fome foi extremamente severa, mas a providência particular e amorosa do Senhor por seu povo fez com que suprisse as necessidades do profeta Elias de maneira miraculosa (1Rs 17:18).

A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Aqui vemos que não somente o cuidado soberano do Senhor sempre é feito segundo a sua vontade e seu propósito, mas também que esse desejo preocupa-se especialmente com seu povo, mediante o cuidado e a proteção. O poder de Deus é tão grande que em “todas as coisas” Ele trabalha para atingir seus fins. Tal entendimento da providência do Senhor leva à conclusão inevitável de que mesmo o que começou por meio do mal, ou emanado de nossos próprios desejos pecaminosos, pode ser revertido por Deus, enquanto Ele trabalha incessantemente para completar e realizar sua vontade. Essa fé e confiança no cuidado providencial do Senhor não eram conceitos novos nos dias de Paulo. Quando José foi capturado por seus irmãos e vendido como escravo para o Egito, não foi o acaso que finalmente o levou a ser governador egípcio, num momento em que o povo de Deus precisava ser preservado da fome terrível. Tudo foi parte da vontade do Senhor. Posteriormente, ao discutir o assunto com seus irmãos amedrontados, José disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” (Gn 50:20). O cuidado providencial de Deus por Jó, quando Satanás desejava atacá-lo e destruí-lo, também é uma prova do poder soberano do Senhor, mesmo sobre o mundo dos espíritos, inclusive Satanás (1:2). Deus até mesmo controlou as ações do rei da Pérsia em favor de seu povo (Is 44:28-45:1-7).

Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At 2:23-24). Esse desejo de Deus foi realizado “segundo as Escrituras”. Certamente o Senhor freqüentemente é visto agindo de maneira providencial e com poder soberano, de acordo com sua Palavra (Rm 5:6-1 Co 15.3; 2 Co 5.15).

A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo 17:11-12, 24; Ef 1:3-14; Cl 1:12-14; etc.). A reflexão sobre a soberania do Senhor sobre tudo, seu poder total de realizar o que sua vontade determina, sua providência na natureza, na humanidade de modo geral e especialmente em relações aos redimidos, nos leva novamente a louvá-lo e bendizê-lo (Sl 13:9-13-16; 145.1, 13 16:1 Pe 5.7; Sl 103).

O Deus justo

A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.

O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl 7:9-11). “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha retidão. Na angústia dá-me alívio; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4:1-129.4; 2 Ts 1.6). É mediante sua justiça que Deus mostra misericórdia ao seu povo (Sl 116:4-6; 37.39).

Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel 18:25 (também
v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.

Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm 7:12). Deuteronômio 32:4 resume a justiça do Senhor desta maneira: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, e todos os seus caminhos são justiça. Deus é a verdade, e não há nele injustiça. Ele é justo e reto”.

Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn 9:14; veja também Ed 9:15).

Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23:5; Is 9:7-11.4; etc. veja Lc 1:75; At 22:14). Paulo falou sobre a obra de Cristo em termos da revelação da justiça de Deus. Na morte de Jesus, pode-se ver o juízo do Senhor sobre o pecado e a manifestação de seu amor e misericórdia sobre os que são perdoados. Deus não comprometeu nem sua justiça que exige a morte pelo pecado, nem sua aliança de amor para com o seu povo, que promete perdão e misericórdia. Desta maneira, o Senhor permanece justo e íntegro na salvação (Rm 1:17-2.5,6; 3.5, 20-26; etc.).

Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap 15:3-16.7).

O Deus amoroso

É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm 10:12-1 Cr 19.13; Sl 119:68), porém, mais do que isso, ele é bom. Em outras palavras, a bondade é tão parte dele e de seu ser que o salmista disse: “Pois o teu nome é bom” (Sl 52:9-54.6; este vocábulo “nome” refere-se a todo o caráter do próprio Deus). Jesus disse: “Ninguém há bom, senão um, que é Deus” (Lc 18:19). Assim, se alguém deseja saber o que significa bondade e amor, deve olhar para o Senhor. I João 4:8-16 diz: “ Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor... E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor. Quem está em amor está em Deus, e Deus nele”.

Deus é a fonte da bondade. Tiago 1:17 diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. O texto não só mostra que o Senhor é a fonte daquilo que é bom, como ensina que Deus é sempre bom. Não existe um lado “sombrio” no Senhor, nenhuma base para a visão oriental de que o bem e o mal existem lado a lado, e juntos formam algo chamado “deus”.

A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl 33:5; Mt 5:45; At 17:25). Sua bondade, entretanto, é mais evidente em seu amor e fidelidade para com seu povo, a quem Ele protege, cuida e livra do juízo. Seu amor fiel por seu povo às vezes é chamado de “aliança de amor” ou “amor fiel”, pois Deus prometeu amar seu povo para sempre. Os israelitas repetidamente louvavam ao Senhor por seu amor eterno, extraordinário e não merecido, demonstrado através de toda a história de Israel (1Cr 16:34-2 Cr 5.13 7:3; Ed 3:11; Sl 118:1-29; Jr 33:11). É digno de nota como os vocábulos “bom” e “amor” aparecem juntos de maneira tão frequente, quando aplicados a Deus.

Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm 3:25). O seu povo o louva acima de tudo pelo amor demonstrado em sua misericórdia e perdão dos pecados. Foi para a bondade do Senhor que o rei Ezequias apelou, quando pediu perdão pelo povo de Israel, que adorava a Deus sem ter passado pelo ritual da purificação. “Ezequias, porém, orou por eles, dizendo: O Senhor, que é bom, perdoe a todo aquele que dispôs o coração para buscar o Senhor...” (2Cr 30:18; Nm 14:19). O próprio Deus, ao falar por meio do profeta Oséias, adverte, a respeito da contínua rebelião do povo: “eu não tornarei mais a compadecer-me da casa de Israel, mas tudo lhe tirarei” (Os 1:6).

A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João 3:16, expresse o sentimento desse dom de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O dom é ainda mais extraordinário, pois “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8; Tt 3:4-1 Jo 3:16). O povo de Deus sabe que não merece este sacrifício. A natureza do amor divino, dado a pessoas que não são merecedoras, freqüentemente é expressa por meio do vocábulo “graça”.

O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm 5:5). Eles também experimentam o amor divino em seu cuidado providencial. Isso pode significar que o amor será em forma de disciplina (Ap 3:19), mas também representa o fato de que “todas as coisas” cooperam para o bem do povo de Deus, dos que são chamados segundo o seu propósito. Nada poderá separá-los do amor de Deus e de Cristo (Rm 8:28-35, 39; veja a seção anterior “O Deus providencial”). Ao meditar sobre sua graça a favor de todos, para os levar à salvação, eles o louvam pela maneira como os escolheu e os predestinou para serem filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade (Ef 1:4-6; 1 Jo 3:1). Essa grande obra de salvação é feita “segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo” (v. 9).

“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2:4-5). O problema é como uma mente humana pode assimilar a profundidade desse amor, pois “excede todo o entendimento” (Ef 3:18-19).

O Deus salvador

O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is 45:21-43.11). Às vezes, o povo de Israel voltava-se para outras nações em busca de proteção e salvação; essa atitude, entretanto, invariavelmente falhava, ao passo que o Senhor ensinava que somente Ele era o Salvador (Dt 32:15-24; 1 Cr 16:34-36; Is 17:10).

A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is 19:20-43.3; 45.15). Os homens e mulheres fiéis, mencionados no AT, todos conheceram a atividade salvadora e libertadora de Deus, tanto nas batalhas como no perdão dos pecados. O êxodo do Egito tornou-se o grande evento na história de Israel, que ofereceu às gerações futuras um memorial e uma ilustração da salvação e redenção operadas pelo Senhor. Deus redimiu seu povo do Egito porque o amava: “Mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte, e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito” (Dt 7:8).

Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx 6:6; Dt 9:26; Sl 106:10). A libertação do Egito, porém, proporcionou também uma advertência, que mostra os acontecimentos no deserto para os que “esqueceram seu Deus”: “Pondo-os ele à morte, então o procuravam; voltavam, e de madrugada buscavam a Deus. Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, de que o Deus Altíssimo era o seu Redentor” (Sl 78:34-35; veja também 1 Cr 10:1-12). O próprio Deus mostrou a sua obra salvadora, ao levá-los do Egito para Canaã, e esperava fidelidade e serviço do seu povo redimido (Dt 13:5-15.15; 24.18; Os 13:4).

Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt 21:8; Sl 31:5-34.22; 44.26; Is 54:5-59.20).

Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is 59:20). Isaías olhava adiante, para o dia do advento do Messias, quando o povo o louvaria: “Graças te dou, ó Senhor. Ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste. Certamente Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei. O Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação. Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação” (Is 12:1-3; veja Jr 23:6; Zc 9:9).

Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21; Lc 1:46-47, 68-75; 2.11, 30-32, 38; etc.).

O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc 3:6-19.9,10; At 4:12; Hb 2:10). De fato, os vocábulos “salvar” e “salvação” referem-se a toda a obra salvadora de Cristo, desde sua encarnação, morte e ressurreição, até sua glorificação. Sua obra salvadora é considerada como um acontecimento realizado em três tempos: passado (na cruz, quando os crentes foram “justificados”; Rm 5:1-8.24; Ef 2:8-2 Tm 1.9); presente (com a operação progressiva do Espírito Santo na vida do crente, no processo de santificação, 1 Co 1.18; 2 Co 2,15) e futuro (no dia do julgamento, quando os crentes serão salvos da justa ira de Deus e serão glorificados; Rm 5:9-10).

A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

O Deus Pai

Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt 32:18) — o que dificilmente seria considerada como uma ação masculina! A paternidade humana deriva de Deus e não vice-versa. Chamar Deus de “Pai” sem dúvida é correto do ponto de vista bíblico e, devidamente entendido, tem muito a dizer para corrigir os muitos abusos que são presenciados atualmente, cometidos pelos pais humanos.

Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml 2:10; At 17:28-29; Hb 12:9). Segundo, a paternidade de Deus sobre Israel é mencionada ou subentendida. Como Pai, o Senhor tem o direito de ser obedecido. Deuteronômio 3:2-6 dá alguma indicação desse relacionamento: “Corromperam-se conta ele; já não são seus filhos, e isso é a sua mancha, geração perversa e depravada é. É assim que recompensas ao Senhor, povo louco e ignorante? Não é ele teu Pai, que te adquiriu, que te fez e te estabeleceu?” É o relacionamento pactual com seu povo que está especialmente em destaque aqui. O Senhor toma (cria) Israel, ao fazer dele o seu povo peculiar e ao adotá-lo amorosamente como pai, na esperança de receber de volta amor e obediência (Ml 1:6). Deus adverte Israel de que será rejeitado, se porventura desprezar seu Pai (v. 18). Assim, Israel é o seu “filho primogênito” e, se obedecer, receberá a proteção do Senhor. Por exemplo, Deus exige de Faraó: “Israel é meu filho, meu primogênito. Deixa ir o meu filho” (Êx 4:22-23; Os 11:1).

O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías 1:2: “Criei filhos, e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim”. Tanto este profeta como Jeremias, entretanto, olham para o futuro, para um tempo em que o Senhor será o Pai de um filho que corresponde. Deus então mostrará a Israel seu cuidado e seu amor: “Guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito” (Jr 31:9). Um filho humilde admitirá que o Pai tem direitos: “Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro, tu és o nosso oleiro; somos todos obra das tuas mãos. Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniqüidade. Olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo” (Is 64:8-9; veja também 45.10,11; 63.16). Como Pai e Deus da Aliança, quando seu filho chamar, ele responderá: “Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, a rocha da minha salvação... O meu amor lhe manterei para sempre, e a minha aliança lhe será firme” (Sl 89:26-28).

Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo 2:7 diz: “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (veja também Sl 89:26-27). Posteriormente, essas passagens sobre o filho assumiram um significado messiânico, quando as pessoas olhavam para o futuro, para o advento do rei ungido da linhagem de Davi. De fato, mais tarde foram aplicadas a Jesus Cristo (At 13:33; Hb 1:5).

Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc 1:35), mas essa não é a única origem. O Pai anuncia claramente a condição de Jesus, em seu batismo: “Então ouviu-se esta voz dos céus: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo” (Mc 1:11). Isso, porém, serviu apenas para confirmar publicamente o que já era verdade. De fato, o NT indica uma comunhão permanente entre o Deus Pai, como “pai”; e o Deus Filho, como “filho”. Esse relacionamento eterno é indicado em João 1:18: “Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou”. Em João 17 Jesus dirige-se a Deus como “Pai” e olha para o futuro, quando receberá novamente “a glória que me deste, porque me amaste antes da criação do mundo” (vv. 24,25; 1 Jo 4:9).

O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo 14:6). Isso também aponta o caminho para a filiação a Deus para todos os cristãos.

Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm 8:23; Ef 1:5), mediante a qual podem utilizar o nome mais pessoal de “Aba” (Papai), ao dirigir-se a Deus (Rm 8:14-17; Gl 4:6). É importante notar que em ambos os textos a “filiação” também está intimamente ligada à herança. Assim como Jesus, o Filho, é herdeiro da glória de Deus, Paulo diz que os filhos adotados são “co-herdeiros de Cristo, se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Rm 8:17). É possível para todo o que crê em Cristo conhecer o Pai (Gl 3:26), pois Jesus lhes revela (Jo 14:6-9). Cristo mostrou o Pai ao mundo: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo. Antes, é o Pai que está em mim quem faz as obras” (v.10).

Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo 3:1-2).

Os nomes de Deus

Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
O Nome. Quando Gênesis 4:26 diz: “Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”, não quer dizer simplesmente que as pessoas aprenderam a usar o nome “Senhor”. O texto indica que elas começaram a adorar ao Senhor por tudo o que Ele é. Quando a Lei diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7), claramente tem em mente mais do que as ocasionais expressões irreverentes (embora, é claro, sua proibição esteja incluída no mandamento). A lei afirma que o próprio Senhor não deve ser considerado com desdém. Não pode ser tratado da mesma maneira que os ídolos pagãos, mencionados no mandamento anterior. Jamais deve ser invocado como um poder mágico ou ser referido numa adoração que não é centralizada exclusivamente nele.

Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo 23:20, o “Nome” de Deus está presente no anjo enviado para liderar o povo de Israel. Também é correto concluir que tal ser trata-se de uma “teofania”, por meio da qual o Senhor de alguma maneira era experimentado ou visto na presença do anjo (veja Teofanias).

Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs 5:11; Sl 17:7; Jl 2:32; Sf 3:9).

Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt 18:17-22; 21.5; 1 Sm 17.45; 1 Rs 18.24; etc.). Quando os israelitas desejavam afirmar a presença de Deus com a Arca da Aliança, faziam isso mediante a invocação do “Nome do Senhor dos Exércitos” (2Sm 6:2). Salomão falava em construir um Templo “ao nome do Senhor” (1Rs 8:20). Dessa maneira, o nome é um meio de descrever a plenitude, a transcendência e a presença do próprio Deus.

É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel 2:32 com Atos 2:21; Romanos 10:13). Assim como a autoridade e o poder de Deus são vistos em seu “nome”, o mesmo acontece com Jesus. É “no nome de Jesus” que as pessoas são desafiadas ao arrependimento, batismo e a receber perdão. A fé precisa ser “no nome de Jesus” (At 2:38-3.16; 9.21). É “no nome de Jesus” que os apóstolos curavam e a Igreja orava (At 3:6; Tg 5:14).

Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn 33:20). Nas Escrituras, Ele é o “Deus do céu e da terra” (Gn 24:3); “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”; o “Deus dos hebreus” (Êx 3:18); o “Deus dos deuses”; “Deus da verdade” (Sl 31:5) e, é claro, “Deus da glória” (Sl 29:3).

A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm 23:19).

O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn 17:1; Êx 6:3. Para mais detalhes, veja a seção “O Deus de Abraão”, no artigo sobre Abraão); “El Elyom” (Deus Altíssimo; Dt 32:8; Dn 7:18-22; etc.); “El Betel” (Deus de Betel; Gn 35:7); e “El Olam” (Deus Eterno; Gn 21:33; veja também Sl 90:2).
Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx 6:3). Sem dúvida, os seguidores fiéis do Senhor já o conheciam por este nome antes da revelação da sarça ardente, mas com Moisés há mais revelações da fidelidade de Yahweh à aliança e de sua comunhão íntima com seu povo. O nome em si é derivado do verbo hebraico “ser”. Moisés imaginou pessoas que lhe perguntariam pelo nome do Deus que lhe apareceu, quando voltasse para seu povo. O Senhor lhe respondeu: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3:14; veja
v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.

Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm 7:28; Is 28:16-56.8; etc.).
Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt 32:4-15, 18; 2 Sm 22.3, 47; Sl 62:7; Hc 1:12; etc.).
Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes 6:24 diz que “o Senhor é paz”. Outros textos falam sobre Deus como “o Santo” ou “o Santo de Israel”, a fim de estabelecer um elo no AT entre a sua santidade e a necessidade de que o seu povo seja santo (6:10; Pv 9:10; Is 12:6). Deus também é conhecido como o “Rei” (veja Rei), o “Senhor Todo-poderoso”, “o Senhor é minha Bandeira”, entre outros.
Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.


A Trindade

O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt 6:4). Embora o termo “trindade” não seja mencionado nas Escrituras, os cristãos sempre creram que somente ele pode fazer justiça à revelação bíblica da “plenitude” de Deus. Começando com o AT, os cristãos apontam indicações que pressagiam um ensino mais detalhado no NT. Muitas passagens conduzem para a pluralidade relacionada com o que é o “único Deus”. Muitos textos sugerem uma identificação do Messias que virá com o próprio Deus. Ele será chamado de Deus Poderoso, governará em completa soberania e será eterno — atributos divinos (Is 9:6-7; Sl 2; etc.). Mas indicações também estão presentes na compreensão da própria criação, no AT. Embora algumas pessoas neguem seu significado, é interessante notar que o Senhor refere-se a si mesmo com o termo plural “elohim” em certas passagens. Em Gênesis 1, é Deus quem cria, por meio de sua Palavra e pelo seu Espírito (Gn 1:1-3). Às vezes essa referência no plural parece ainda mais notável, feita de forma explícita com o uso de verbos e pronomes nas pessoas do plural; por exemplo, “Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem...” (Gn 1:26-3.22; 11.7; Is 6:8). Existe também uma personalização da “Palavra de Deus” que criou os céus (Sl 33:6). Algo semelhante ocorre em Provérbios 8, onde a sabedoria do Senhor é personalizada como o próprio Deus que opera no mundo, concede vida e envolve-se com a própria criação (principalmente Pv 8:12-21).

Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx 3:2-6; veja também Anjo do Senhor). Em Isaías 63:1014, o Espírito Santo é identificado como Agente de Deus. Esse tipo de evidência espera por sua interpretação mais completa no NT (veja também Teofanias).

No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt 9:2-6). João 8 é especialmente esclarecedor sobre essa questão e traz uma série de declarações feitas por Jesus. Sua alegação de pertencer a Deus e ser enviado por Ele (vv. 14, 23), de partir para um lugar desconhecido dos líderes religiosos (v. 14), intimamente combinada com o uso da expressão “Eu Sou” e sua declaração de ter existido antes de Abraão (vv. 24, 28, 58, etc.), tudo isso ocasionou uma acusação de blasfêmia e a tentativa de apedrejamento — a punição para aquela transgressão (v. 59). Jesus aceitou a confissão de Pedro de que Ele era o Cristo (Mc 8:29-30) e alegou ter “todo” poder e autoridade antes de fazer uma das principais declarações trinitárias da Bíblia: “Ide... batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:18).

Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João 1:1-14 fala de Cristo como preexistente. Romanos 9:5 geralmente é destacado por alguns teólogos, mas provavelmente a leitura deveria ser essa: “Cristo, que é Deus sobre todos, seja louvado...” (veja também Cl 2:9; Hb 1:9-10; etc.). O Espírito Santo também é visto como Deus (veja At 5:3-4; Jo 15:26; Mc 3:29-2 Co 3.17; etc.).

São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos 1:0-13, onde a confissão da fé em Cristo é provada como confissão de fé em Deus, por uma referência que aponta para o AT e menciona Yahweh. Vários textos merecem um exame cuidadoso, pois trazem o entendimento do AT sobre Yahweh ou aplicam declarações concernentes a Yahweh, no AT, e a Jesus, no NT. Por exemplo, veja João 1:2-41 (cf. Is 6:10); Atos 2:34-36; I Coríntios 1:30-31; 12.3; Filipenses 2:9-11 (cf. Is 45:23), etc.

Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt 3:13-17). O mencionado em Mateus 28:19 é em nome das três pessoas da Trindade. Jesus referiu-se ao Espírito Santo como “outro Consolador”. Assim como o Pai enviou Cristo, Ele mandaria o Espírito Santo (Jo 14:15-23). Veja também a obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo na vida do crente (Ef 3:14-19).

As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.

Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).

Conclusão

O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

P.D.G.


Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]

O nome mais geral da Divindade (Gn 1:1; Jo 1:1). Deus é o Ser Supremo, único, infinito, criador e sustentador do universo. É espírito pessoal e subsiste em três pessoas ou distinções: Pai, Filho e Espírito Santo (v. TRINDADE). É santo, justo, amoroso e perdoador dos que se arrependem. O ateu diz que Deus não existe; o agnóstico diz que não podemos saber se Deus existe ou não; o crente sabe que Deus existe e afirma: “... nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28).

==========================

NOMES DE DEUS

Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:


1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn 2:4);


2) DEUS (Gn 1:1);


3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr 33:11);


4) Pai (Is 63:16; Mt 6:8-9);


5) SENHOR (propriamente dito - Sl 114:7);


6) SANTO de ISRAEL (Is 1:4);


7) ALTÍSSIMO (Gn 14:18);


8) Todo-poderoso (Gn 49:25; 2Co 6:18);


9) Deus Vivo (Os 1:10; 1Ts 1:9);


10) Rei (Sl 24; 1Tm 6:15);


11) Rocha (Dt 32:18; Is 30:29);


12) REDENTOR (19:25);


13) SALVADOR (Sl 106:21; Lc 1:47);


14) Juiz (Gn 18:25; 2Tm 4:8);


15) O Poderoso (Gn 49:24, RA; RC, Valente);


16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap 22:13);


17) ETERNO DEUS (Is 40:28);


18) Pastor (Gn 49:24);


19) ANCIÃO DE DIAS (Dn 7:9);


20) O Deus de BETEL (Gn 31:13);


21) O Deus Que Vê (Gn 16:13).


Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is 43:10-11). Tudo criou sem ajuda nem presença de ninguém (Is 44:24; 45,12). É o primeiro e o último (Is 44:6), clemente e misericordioso (Sl 111:4), o que cuida dos oprimidos (Sl 113:7), o que cura todas as dores e perdoa todas as iniqüidades (Sl 103:3).

Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx 19:20) e que estabeleceu uma Aliança Eterna com Israel como povo seu. Ele que falou através dos profetas, ele que não pode ser representado por nenhum tipo de imagem, desenho ou pintura (Ex 20:4ss.) etc.

Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn 12:2).

Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc 12:29ss.), é o Deus dos patriarcas (Mt 22:32), é o único que pode receber culto e serviço (Mt 6:24; Lc 4:8). Para ele tudo é possível (Mt 19:26; Lc 1:37). Ainda que faça brilhar o sol sobre justos e injustos (Mt 5:45), só é Pai daqueles que recebem Jesus (Jo 1:12). Essa relação de paternidade entre Deus e os seguidores de Jesus explica por que ele é tratado como Pai (Mt 11:25ss.; Mc 14:36; Lc 23:34.46; Jo 11:41; 17, 1.5.11). A ele se deve dirigir no oculto do coração e sem usar contínuas repetições como os pagãos (Mt 6:4.
18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt 6:26-32; 10,29-31; Lc 15). E podemos então chegar a conhecê-lo porque se nos revelou em Jesus (Jo 1:18).

Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is 9:5-6); Deus se expressa em termos plurais (Gn 1:26-27; Is 6:8); o malak YHVH ou o anjo de YHVH não é senão o próprio YHVH (Jz 13:20-22) etc, expressões que foram interpretadas como sinais da revelação da Trindade.

Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo 1:1; 20-28 etc.); afirma-se que o Filho de Deus é igual a Deus (Jo 5:18); ressalta-se que era adorado pelos primeiros cristãos (Mt 28:19-20 etc.), recebe a designação de “Verbo”, termo procedente dos targuns aramaicos para referir-se ao próprio YHVH (Jo 1:1) etc.

Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.

Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc 10:21-22, assim como as de auto-identificação que Jesus atribui a si, como a Jokmah hipostática dos Provérbios (Lc 7:35; 11,49-51) e como o “Kyrios” (Senhor) do Antigo Testamento (Lc 12:35-38; 12,43ss.). Essas passagens de fato fazem parte da fonte Q, o que indica sua antigüidade.

m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...


Fortalezar

verbo transitivo direto Fortificar; guarnecer.

Milicia

Carreira, disciplina, vida militar; a arte ou exercício da guerra; a força militar de um país

Milícia

substantivo feminino Força militar de um país; exército.
[Popular] Grupo que, não tendo ligação com o exército, age como se tivesse.
Arte ou prática de guerra; a própria guerra.
Tropa militar menos importante que tem a função de ajudar a tropa principal.
História Desde a Idade Média até ao século XVIII, o termo foi usado para designar tropa levada às comunas para reforçar o exército regular.
Grupo de pessoas que militam em nome de uma religião, ideologia etc.
Etimologia (origem da palavra milícia). Do latim militia.ae.

Milícia
1) EXÉRCITO 3, (Lc 2:13, RA).


2) Luta; combate (2Co 10:4).


Não

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

Sim

advérbio Resposta afirmativa; exprime aprovação; demonstra consentimento.
Concordância; demonstra permissão: - posso sair hoje? - Sim.
Gramática Quando usado repetidamente, demonstra aborrecimento: sim, sim, já fiz o que você me pediu!
Gramática Bem; ora; quando empregado para retomar uma ideia anterior: sim, ele começou a trabalhar, mas nunca foi esse funcionário exemplar.
substantivo masculino Consentimento; ação de concordar, de consentir: nunca ouviu um sim na vida.
Etimologia (origem da palavra sim). Do latim sic.

Lodaçal. 1. Cidade do Egito, que depois se chamou Palusium. Achava-se situada entre os pântanos daqueles ramos do Nilo, que ficavam ao nordeste, estando hoje inundada (Ez 30. 15,16). 2. Deserto de Sim. Um inculto espaço do território entre Elim e o Sinai, o qual foi atravessado pelos israelitas. Foi aqui que ao povo foram dados o maná e as codornizes (Êx 16. 1 – 17.1 – Nm 33:11-12). (*veja Codorniz.)

São

adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
Aquele que está bem de saúde; saudável.
Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
Condição do que está completo, perfeito.
expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.

adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
Aquele que está bem de saúde; saudável.
Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
Condição do que está completo, perfeito.
expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.

são adj. 1. Que goza de perfeita saúde, sadio. 2. Completamente curado. 3. Salubre, saudável, sadio. 4. Que não está podre ou estragado. 5. Reto, justo. 6. Impoluto, puro; sem defeitos. 7. Ileso, incólume, salvo. 8. Justo, razoável. 9. Inteiro, intacto, sem quebra ou defeito (objeto). Sup. abs. sint.: saníssimo. Fe.M: sã. S. .M 1. Indivíduo que tem saúde. 2. A parte sã de um organismo.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
II Coríntios 10: 4 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Porque as armas do nosso guerrear não são carnais: ao contrário, poderosas são, por- ação- de Deus, para a destruição das fortalezas;
II Coríntios 10: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

G1063
gár
γάρ
primícias da figueira, figo temporão
(as the earliest)
Substantivo
G1415
dynatós
δυνατός
capaz, forte, poderoso, potente
(possible)
Adjetivo - nominativo neutro no Plural
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G2316
theós
θεός
Deus
(God)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G235
allá
ἀλλά
ir, ir embora, ir de uma parte para outra
(is gone)
Verbo
G2506
kathaíresis
καθαίρεσις
porção, parcela, parte, território
(and the portion)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3696
hóplon
ὅπλον
qualquer ferramenta ou implemento para preparar algo
(weapons)
Substantivo - neutro genitivo plural
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G3794
ochýrōma
ὀχύρωμα
um termo geral para todos os ilhéus do mar Mediterrâneo
(Kittim)
Adjetivo
G4314
prós
πρός
pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
(of Mezahab)
Substantivo
G4559
sarkikós
σαρκικός
um daqueles que retornaram do exílio com Zorobabel
(Mispereth)
Substantivo
G4752
strateía
στρατεία
expedição, campanha, serviço militar, guerra
(warfare)
Substantivo - Feminino no Singular genitivo


γάρ


(G1063)
gár (gar)

1063 γαρ gar

partícula primária; conj

  1. porque, pois, visto que, então

δυνατός


(G1415)
dynatós (doo-nat-os')

1415 δυνατος dunatos

de 1410; TDNT - 2:284,186; adj

  1. capaz, forte, poderoso, potente
    1. poderoso em riqueza e influência
    2. forte na alma
      1. suportar calamidades e sofrimentos com coragem e paciência
      2. firme nas virtudes cristãs
  2. ser capaz (de fazer algo)
    1. poderoso, que se sobresai em algo
    2. ter poder para algo

ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

θεός


(G2316)
theós (theh'-os)

2316 θεος theos

de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

  1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
  2. Deus, Trindade
    1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
    2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
    3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
  3. dito do único e verdadeiro Deus
    1. refere-se às coisas de Deus
    2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
  4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
    1. representante ou vice-regente de Deus
      1. de magistrados e juízes

ἀλλά


(G235)
allá (al-lah')

235 αλλα alla

plural neutro de 243; conj

  1. mas
    1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
    2. uma objeção
    3. uma exceção
    4. uma restrição
    5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
    6. introduz uma transição para o assunto principal

καθαίρεσις


(G2506)
kathaíresis (kath-ah'-ee-res-is)

2506 καθαιρεσις kathairesis

de 2507; TDNT - 3:412,381; n f

  1. destruição, demolição


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅπλον


(G3696)
hóplon (hop'-lon)

3696 οπλον hoplon

provavelmente da palavra primária hepo (estar ocupado com); TDNT - 5:292,702; n n

  1. qualquer ferramenta ou implemento para preparar algo
    1. armas usadas em guerra, armamento

      um instrumento


οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

ὀχύρωμα


(G3794)
ochýrōma (okh-oo'-ro-mah)

3794 οχυρωμα ochuroma

de um derivado remoto de 2192 (que significa fortificar, pela idéia de manter fora de perigo); TDNT - 5:590,752; n n

  1. castelo, fortaleza, lugar seguro, firmeza
  2. qualquer coisa em que alguém confia
    1. dos argumentos e raciocínios pelo qual um disputador esforça-se para fortificar sua opinião e defender-la contra seu oponente

πρός


(G4314)
prós (pros)

4314 προς pros

forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

em benefício de

em, perto, por

para, em direção a, com, com respeito a


σαρκικός


(G4559)
sarkikós (sar-kee-kos')

4559 σαρκικος sarkikos

de 4561; TDNT - 7:98,1000; adj

  1. corpóreo, carnal
    1. que tem a natureza da carne, i.e., sob o controle dos apetites animais
      1. governado pela mera natureza humana, não pelo Espírito de Deus
      2. que tem sua sede na natureza animal ou despertado pela natureza animal
      3. humana: com a idéia implícita de depravação
    2. que pertence à carne
      1. ao corpo: relativo ao nascimento, linhagem, etc

Sinônimos ver verbete 5912


στρατεία


(G4752)
strateía (strat-i'-ah)

4752 στρατεια strateia

de 4754; TDNT - 7:701,1091; n f

expedição, campanha, serviço militar, guerra

metáf. Paulo compara sua luta - as dificuldades que se opõe a ele na execução de seus deveres apostólicos - com uma guerra