Enciclopédia de II Coríntios 10:4-4
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Francis Davidson
- John MacArthur
- Barclay
- Dicionário
- Strongs
Perícope
2co 10: 4
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Porque as armas da nossa milícia não são carnais, e sim poderosas em Deus, para destruir fortalezas, anulando nós sofismas |
ARC | Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus, para destruição das fortalezas; |
TB | (porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas poderosas em Deus para demolição de fortalezas), |
BGB | τὰ γὰρ ὅπλα τῆς στρατείας ἡμῶν οὐ σαρκικὰ ἀλλὰ δυνατὰ τῷ θεῷ πρὸς καθαίρεσιν ὀχυρωμάτων— λογισμοὺς καθαιροῦντες |
BKJ | (porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas poderosas em Deus para a destruição das fortalezas); |
LTT | Porque as armas do nosso guerrear não são carnais: ao contrário, poderosas são, por- ação- de Deus, para a destruição das fortalezas; |
BJ2 | Na verdade, as armas com que combatemos não são carnais, mas têm, ao serviço de Deus, |
VULG | Nam arma militiæ nostræ non carnalia sunt, sed potentia Deo ad destructionem munitionum, consilia destruentes, |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Coríntios 10:4
Referências Cruzadas
Josué 6:20 | Gritou, pois, o povo, tocando os sacerdotes as buzinas; e sucedeu que, ouvindo o povo o sonido da buzina, gritou o povo com grande grita; e o muro caiu abaixo, e o povo subiu à cidade, cada qual em frente de si, e tomaram a cidade. |
Juízes 7:13 | Chegando, pois, Gideão, eis que estava contando um homem ao seu companheiro um sonho e dizia: Eis que um sonho sonhei: eis que um pão de cevada torrado rodava pelo arraial dos midianitas, e chegava até às tendas, e as feriu, e caíram, e as transtornou de cima para baixo, e ficaram abatidas. |
Juízes 15:14 | E, vindo ele a Leí, os filisteus lhe saíram ao encontro, jubilando; porém o Espírito do Senhor possantemente se apossou dele, e as cordas que ele tinha nos braços se tornaram como fios de linho que estão queimados, e as suas amarraduras se desfizeram das suas mãos. |
I Samuel 17:45 | Davi, porém, disse ao filisteu: Tu vens a mim com espada, e com lança, e com escudo; porém eu vou a ti em nome do Senhor dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem tens afrontado. |
Salmos 110:2 | O Senhor enviará o cetro da tua fortaleza desde Sião, dizendo: Domina no meio dos teus inimigos. |
Isaías 30:25 | E haverá, em todo monte alto e em todo outeiro elevado, ribeiros e correntes de águas, no dia da grande matança, quando caírem as torres. |
Isaías 41:14 | Não temas, ó bichinho de Jacó, povozinho de Israel; eu te ajudo, diz o Senhor, e o teu Redentor é o Santo de Israel. |
Jeremias 1:10 | Olha, ponho-te neste dia sobre as nações e sobre os reinos, para arrancares, e para derribares, e para destruíres, e para arruinares; e também para edificares e para plantares. |
Zacarias 4:6 | E respondeu e me falou, dizendo: Esta é a palavra do Senhor a Zorobabel, dizendo: Não por força, nem por violência, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos. |
Atos 7:22 | E Moisés foi instruído em toda a ciência dos egípcios e era poderoso em suas palavras e obras. |
Romanos 6:13 | nem tampouco apresenteis os vossos membros ao pecado por instrumentos de iniquidade; mas apresentai-vos a Deus, como vivos dentre mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça. |
Romanos 13:12 | A noite é passada, e o dia é chegado. Rejeitemos, pois, as obras das trevas e vistamo-nos das armas da luz. |
I Coríntios 1:18 | Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus. |
I Coríntios 2:5 | para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de Deus. |
I Coríntios 9:7 | Quem jamais milita à sua própria custa? Quem planta a vinha e não come do seu fruto? Ou quem apascenta o gado e não come do leite do gado? |
II Coríntios 3:5 | não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus, |
II Coríntios 4:7 | Temos, porém, esse tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós. |
II Coríntios 6:7 | na palavra da verdade, no poder de Deus, pelas armas da justiça, à direita e à esquerda, |
II Coríntios 13:3 | visto que buscais uma prova de Cristo que fala em mim, o qual não é fraco para convosco; antes, é poderoso entre vós. |
II Coríntios 13:10 | Portanto, escrevo essas coisas estando ausente, para que, estando presente, não use de rigor, segundo o poder que o Senhor me deu para edificação e não para destruição. |
Efésios 6:13 | Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes. |
I Tessalonicenses 5:8 | Mas nós, que somos do dia, sejamos sóbrios, vestindo-nos da couraça da fé e do amor e tendo por capacete a esperança da salvação. |
I Timóteo 1:18 | Este mandamento te dou, meu filho Timóteo, que, segundo as profecias que houve acerca de ti, milites por elas boa milícia, |
II Timóteo 2:3 | Sofre, pois, comigo, as aflições, como bom soldado de Jesus Cristo. |
Hebreus 11:30 | Pela fé, caíram os muros de Jericó, sendo rodeados durante |
Hebreus 11:32 | E que mais direi? Faltar-me-ia o tempo contando de Gideão, e de Baraque, e de Sansão, e de Jefté, e de Davi, e de Samuel, e dos profetas, |
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
A VINDICAÇÃO DA AUTORIDADE DE PAULO
Em uma abrupta mudança de assunto, Paulo aborda o tema da legitimidade de seu apostolado. Ele procura responder aos ataques pessoais de falsos apóstolos e contra-atacar os efeitos maléficos da influência destes na igreja. Uma austera nota de alerta ressoa ao longo de toda a passagem. Enquanto prepara o caminho para a sua terceira visita aos coríntios, o caráter de um ministério verdadeiramente apostólico é exposto mais uma vez.'
A. PAULO RESPONDE A SEUS OPONENTES, 2Co
Os homens que se opunham a Paulo eram judeus (2Co
1. A Espiritualidade das Armas de Paulo (10:1-6)
O apóstolo implora aos coríntios, pedindo que não seja necessário que ele expresse sua autoridade com ousadia quando estiver com eles. Seus críticos o acusaram de que sua presença pessoal não correspondia à autoridade assumida nas suas cartas. Eles interpretaram erroneamente a relutância de Paulo em exercer sua autoridade apostóli-ca, porque não discerniam, adequadamente, a natureza da guerra apostólica.
A expressão eu, Paulo (1), está em sintonia com o tom de autoridade (cf. Gl
Por trás do apelo do apóstolo está a acusação de que ele é humilde (modesto) "quan-do presente" com os coríntios, mas ousado (tharro) em seu tratamento quando ausen-te. Seus inimigos, de forma usual, transformaram uma verdade (cf. 1 Co 2:1-5) em uma inverdade — interpretando a benignidade de Paulo como fraqueza.
O apóstolo literalmente "roga" (2) 5 aos coríntios para organizarem as coisas para que ele não precise usar da ousadia (tharesai) quando chegar. Ele havia decidido "desafiar de forma decisiva"' (tolmesai) aqueles que o consideravam como se ele andasse segundo a carne (cf. 2Co
Neste contexto, as duas interpretações não podem ser separadas de forma objetiva, pois o termo se refere à suposta contradição de Paulo em seu comportamento, motiva-do por preocupações puramente pessoais. As suas atitudes são consideradas como se estivessem na dependência de habilidades humanas, de acordo com critérios do mundo exterior, por motivos de conveniência e interesse próprio. Conduzir o seu ministério assim seria pecado.
Em resposta às acusações, o apóstolo admite que está andando segundo a carne (3) ; ou seja, sua vida no mundo está sujeita à fraqueza humana. Mas ele e seus cooperadores não militam' segundo a carne. Paulo não conduz seu ministério com armas (4) semelhantes àquelas que são utilizadas pelo mundo: "inteligência ou engenhosidade humana, habilidade organizacional, crítica eloqüente ou confiança na sedução ou na força da personalidade".9 Quando se confia nestas armas, elas se tornam carnais (corporais) ou pecaminosas no contexto do ministério. Elas não têm o poder "de destruir" (Bruce) as fortalezas do inimigo nos corações dos homens. O inimigo não pode ser derrotado em seu próprio nível de guerra. As armas de Paulo (hopla, cf. Rm
Paulo procurou apenas afirmar a verdade abertamente (2Co
A frase estando prontos para vingar (6) dá uma impressão errada ao leitor mo-derno. Ainda dentro da linguagem militar, Paulo afirma que, em consistência com a natureza da sua guerra, ele está "preparado para a corte marcial" (Moffatt) ou para "levar à justiça"' toda desobediência que ainda existe na igreja de Corinto. Mas tal é a sua paciência e seu método de enfrentar as dificuldades, que ele só virá "para punir" (ARA) quando a obediência (2Co
15) da maioria for cumprida. O apóstolo acredita-va na atitude de dar à congregação tempo para resolver os seus próprios problemas, antes de exercer suas prerrogativas apostólicas de excomunhão na comunidade da igreja (cf. 2Co
Se foi movido a agir com autoridade destemida, ou a sofrer com a humilhação, Paulo não hesitou em fundamentar o seu ministério na força do evangelho. Esta atitude, sozi-nha, foi capaz de destruir as altas muralhas com que os homens se fortificam contra a obediência a Cristo. Lutar a guerra cristã com armas espirituais era:
1) nunca confiar apenas nos métodos que o mundo usa para capturar as mentes dos homens, 3-5; e
2) sempre agir em submissão ao Espírito de Cristo na defesa da justiça, 1-2,6.
2. A Consistência da Autoridade de Paulo (2Co
O apóstolo insiste em que, uma vez que os coríntios se apercebam da qualidade espiritual de sua autoridade, descobrirão que ele é, em pessoa, o que parece ser em suas cartas. Como um apóstolo de Cristo, não há inconsistência entre a sua palavra escrita e a falada, independentemente de como os homens erroneamente o julguem por seus crité-rios mundanos. Em resposta às suas acusações, ele dá uma resposta e uma advertência.
A pergunta: Olhais para as coisas segundo a aparência? (7) pode ser corretamente traduzida como uma afirmativa simples: "Olhais as coisas segundo a apa-rência" (TB), ou até como um imperativo: "Observai o que está evidente" (ARA). Embora qualquer uma das três possa estar correta, a última parece satisfazer melhor ao fluxo de pensamento do apóstolo. Tendo mostrado aos seus leitores a natureza de sua guerra, o apóstolo agora os exorta a "olhar para o que é óbvio" a respeito de seu ministério entre eles (cf. 2Co
Antes de tudo, se alguém confia de si mesmo que é de Cristo (cf. Mac 9.41; Rm
Os fatos do seu ministério entre eles, escreve o apóstolo, falam por si mesmos. Mesmo que ele, de fato, se glorie "um pouco demais" (RSV), de seu poder ou "autori-dade (versão ARA), ele não se envergonhará (8). Ele não ficará envergonhado "como se tivesse dito algo além daquilo que pudesse ser confirmado"." A origem e a prática de seu poder, ou autoridade, dão suporte à sua jactância. Sua autoridade foi dada pelo Senhor (2Co
No termo gloriar (cf. 2Co
6) encontramos uma das palavras-chave dos capítu-los
Muito embora o apóstolo tenha que discutir sua autoridade, ele não deseja intimidá-los através de suas cartas (9). Isto reflete a acusação (cf. 10-11) de discrepância entre o tom de suas cartas e a sua conduta entre eles. Paulo escreve novamente com um toque de ironia. Intimidar (ekphobein, assustá-los além da compreensão) é uma expressão forte. De acordo com a observação de Hughes: "A imagem de Paulo... fazendo o papel de um déspota distante intimidando-os com sua correspondência, deve ter parecido aos coríntios algo totalmente ridículo".21
O apóstolo agora menciona a crítica que circulava contra ele em Corinto: As suas cartas são graves e fortes, mas a presença do corpo é fraca, e a palavra, despre-zível (10).22 Como descreve Bruce: "Ele não tentaria assustar um ganso se estivesse em sua frente... mas quando está longe, finge ser ousado e destemido e escreve cartas fortes; se ele estivesse certo de sua autoridade, mostraria um pouco do rigor de suas cartas ao lidar conosco face a face"." A despeito do que esta crítica tenha significado, ela foi um testemunho da eficácia das cartas de Paulo' endereçadas aos coríntios (cf. 2 Pe 3.16). Elas eram poderosas – graves e fortes. Mas a acusação era de uma inconsistência indesculpável. Em contraste com suas cartas, sua "presença pessoal é inexpressiva" (NASB) – uma referência não à sua aparência física," mas "à mansidão e benignidade de Cristo" (1) pelas quais Paulo sempre procurou se conduzir. Assim, seus corações terrenos não tinham como compreender. Eles, também, consideravam sua palavra, desprezí-vel. Seu resultado não alcançava os padrões da retórica grega — ele não era um orador polido (11,6) — e sua mensagem (logos) estava bem abaixo da dignidade deles. O fato de Paulo ter ido a Corinto não "com sublimidade de palavras ou de sabedoria", mas apenas para anunciar "a Jesus Cristo e este crucificado" 1Co
A resposta de Paulo a seus críticos é direta. Pense (considere) o tal isto (11). Bruce interpreta estas palavras: "Quando venho a vós, venho tão resoluto nas ações, como o sou nas cartas que escrevo quando estou longe de vós". A paciência e a mansidão de Paulo não o impedirão de agir de forma ousada e decisiva, caso seja necessário, quando ele os visitar novamente (cf. 1; 13
A consistência de Paulo, que deveria ser óbvia para todos eles, pode ser vista:
1) em seu compromisso com Cristo, 7;
2) em sua delegação recebida de Cristo para edificar e não para destruir, 8; e
3) em sua conduta entre os coríntios
3. A Legitimidade da Jactância de Paulo (2Co
Como os oponentes haviam indicado que eram amplamente superiores a Paulo, o apóstolo, por amor à igreja, sentiu-se forçado a recorrer à dúbia defesa da jactância (8). Mas agora, ao fazer isso, a jactância dos falsos apóstolos vai de encontro a seu golpe polido. Ao mesmo tempo, os limites da jactância do próprio apóstolo são cuidadosamente fixados.
Com um pouco de ironia, Paulo admite a acusação de que é um covarde — pelo menos em um assunto. Ele não tem a coragem de se classificar" com aqueles que se louvam a si mesmos (12) — "alguns que escrevem suas próprias cartas de recomendação" (cf. 2Co
A intenção de Paulo é mostrar que a autojactância deles é, na verdade, uma reprova-ção,' pois recusaram qualquer padrão de comparação que fosse digno. Eles se medem a si mesmos e se comparam consigo mesmos. Seus próprios padrões aplicados dentro de seu círculo sectário, como o único critério de medição, indicam claramente que eles "não têm entendimento" (ASV). Eles são charlatões que ignoram a verdadeira caracte-rística de um servo de Cristo e daquilo que significa ser designado por Ele. Assim, Hughes conclui: "A mesma acusação de auto-elogio que... eles haviam maliciosamente arremeti-do contra Paulo (cf. 2Co
O apóstolo não vai se gloriar fora de medida (13), i.e., não se gabará de "coisas que ninguém pode medir" (ta ametera).' Esses enganadores se dizem "100% adequados, de modo que quando medem a si mesmos, sempre conseguem a pontuação máxima, 100%"," impedindo qualquer medição realmente válida. O critério de Paulo, entretanto, é válido (kanonos). É a reta medida (cf. Rm
A regra ou os limites não são geográficos, como se esses intrometidos de fato possu-íssem um território alocado para um genuíno ministério apostólico. Esta regra talvez seja a tarefa específica e a graça particular presenteadas a Paulo (Rm
Assim, em sua jactância, Paulo diz: Porque não nos estendemos além do que convém, como se não houvéssemos de chegar até vós, pois já chegamos tam-bém até vós no evangelho de Cristo (14). A expressão já chegamos (14, ephthasamen) mantém aqui o seu significado completo de "chegar primeiro", que é bem confirmado no período do NT. Em vez de estar se gloriando de forma exagerada, Paulo pode estar que-rendo dizer que ele não está indo além daquilo para que foi comissionado (NEB). O fato de ele ter sido o primeiro a chegar a Corinto com o evangelho de Cristo (1 Co 3,6) torna isso evidente. Ele tinha colocado o alicerce 1Co
Portanto, Paulo não se gloriará fora de medida' nos trabalhos alheios (15; cf. Rm
O apóstolo tem a esperança de que, apesar da atenção dada aos impostores, a fé da igreja aumentará até o ponto em que ele possa confiar seguramente em sua estabilidade. Então, ele e seus cooperadores serão abundantemente engrandecidos entre vós, conforme a sua regra. Paulo não está buscando louvor, mas por meio do encorajamento deles à total obediência ao evangelho, ele espera ter seu ministério pioneiro expandido. O ministério do grande apóstolo é limitado pela fé de seus convertidos. Eles têm o poder de liberá-lo para que tenha uma maior utilidade, ou manter seu ministério estacionado por causa da tola imaturidade deles no evangelho.
A expressão abundantemente engrandecidos, do versículo 15, significa anunci-ar o evangelho (16) "nos lugares que estão além".' Paulo quer evangelizar os campos que estão além de Corinto. Como Paulo indica posteriormente, ele queria visitar Roma de passagem, quando estivesse a caminho de uma missão na Espanha (Atos
O apóstolo foi levado ao assunto da jactância contra seu desejo pessoal e procura, agora, manter a ênfase no seu devido lugar: Aquele, porém, que se gloria (lit. vanglo-ria), glorie-se (vanglorie-se) no Senhor (17). Paulo deve ter mantido Jeremias
Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem se glorie o forte na sua força; não se glorie o rico nas suas riquezas. Mas o que se gloriar glorie-se nisto: em me conhecer e saber que eu sou o Senhor (Jr
O princípio básico do ministério do apóstolo consistia em que não é aprovado quem a si mesmo se louva, mas, sim, aquele a quem o Senhor louva (18; cf. 2Co
Nestes versículos é apresentado um tríplice critério que desacredita a jactância dos oponentes de Paulo, e define os limites para que alguém se glorie legitimamente como um servo de Cristo:
1) um padrão exterior ao próprio padrão de referência que está mais próximo de si mesmo, 12;
2) a natureza da comissão recebida pessoalmente de Cristo, 13- 16; e
3) a aprovação do próprio Senhor, 17-18.
A resposta de Paulo a seus opositores, em 2Co
1) Consistente com o princípio da Cruz, em sua metodologia e técnicas, 1-6;
2) Consistente com a integridade e qualidade do chamado de cada um em Cristo, 7-11; e
3) Consistente com uma atitude de humildade que só trabalha em obediência, e dá todo crédito do sucesso ao Senhor, 12-18.
Champlin
Genebra
10.1—13.10
Nesses quatro capítulos, Paulo aborda o problema dos falsos apóstolos (11.13), que tinham chegado a Corinto e que se opunham à sua autoridade. Tito tinha trazido boas novas sobre os problemas anteriores de Corinto, mas agora um novo problema requeria a atenção de Paulo. O apóstolo confiava na igreja de Corinto (7.16), mas nem todos os crentes de Corinto confiavam igualmente em Paulo. Entre 9:12-15 e 10.1, o tom do apóstolo muda abruptamente, de algo positivo para a exasperação, quando Paulo defende o caráter genuíno de seu chamado como apóstolo de Cristo. Quanto a uma discussão sobre essa mudança de tom, ver Introdução: Dificuldades de Interpretação.
* 10:3
Um tema repetido nesta carta é viver não de acordo com os padrões deste mundo ou de acordo com os pontos-de-vista desta vida, mas de acordo com o poder espiritual e com a realidade espiritual.
* 10:4
as armas. A oração, a proclamação da poderosa Palavra de Deus e a autoridade de expulsar a oposição demoníaca (ver At
para destruir fortalezas. Paulo está falando sobre fortalezas espirituais, ou seja, centros de oposição demoníaca ao evangelho (1Pe
* 10:5
toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus. Uma falsa sabedoria e argumentos sofisticados eram algumas das armas usadas pelos servos de Satanás em seus ataques contra Paulo. Paulo já havia salientado a diferença entre a sabedoria do mundo e a sabedoria espiritual manifestada na cruz de Cristo, e tinha advertido aos crentes de Corinto para não se deixarem iludir pela sabedoria do mundo (ver 1Co
levando cativo todo pensamento. Se todo pensamento, então a pessoa inteira — nossas próprias idéias, motivos, desejos e decisões — pertence a Cristo.
* 10:6
Se os crentes coríntios se aliam aos falsos apóstolos, Paulo está pronto para puni-los, devido ao prejuízo espiritual que eles causam.
* 10:8
Paulo sabe que ele deveria invocar a autoridade que Cristo lhe dera, e advertir aos crentes de Corinto que ele estava pronto para usar essa autoridade (v. 4, nota).
* 10:10
E a palavra, desprezível. Paulo não dependia do tipo de oratória treinada, que o mundo tanto admira, e cujo desígnio é obter glória para o orador. Aqueles que estavam sendo influenciados pelos oponentes do apóstolo atacavam o ministério de Paulo ao dizerem que lhe faltava essa habilidade.
* 10:11
Ver nota no v. 4.
* 10:12
não ousamos classificar-nos ou comparar-nos com alguns. Agora veio à tona a questão que fez Paulo defender seu apostolado tão vigorosamente. Encorajados pelos "apóstolos" rivais, alguns crentes coríntios influentes tinham começado a comparar esses recém-chegados com Paulo — em uma comparação na qual Paulo se saía como o perdedor. Ele foi julgado deficiente como orador (v. 10; 11.5), fraco em seu relacionamento com a igreja (vacilando entre a ousadia quando ausente e a timidez quando presente, v. 10,11), sem amor para com eles, (ao recusar uma doação monetária que, do ponto de vista deles, tratava-os como inferiores, 11:7-11; 12:14-18), e deficiente quanto a certas experiências religiosas de "poder" (12.1-5, e notas). Paulo, porém, recusava-se a comparar-se com seus oponentes em seus pobres termos de jactância pessoal e de autopromoção. E quando ele cedeu e se gloriou diante deles (11.16-18), ele o fez com ironia, usando a forma de comparação, mas sempre rejeitando os valores falsos deles.
* 10:13
não nos gloriaremos sem medida. Paulo tomará o crédito somente pelas coisas que Deus lhe havia permitido fazer, mas isso incluía ter chegado a Corinto como apóstolo deles. Ele deixa entendido que seus oponentes, em Corinto, com suas vanglórias, estavam se intrometendo em sua área de responsabilidade.
* 10:16
para além das vossas fronteiras. Paulo tinha a esperança de que os crentes de Corinto prosperariam espiritualmente e se tornariam uma base da qual ele poderia partir para evangelizar outros povos fora das fronteiras deles, presumivelmente em Roma e depois na Espanha (At
* 10:17
Uma citação extraída de Jr
* 10:18
aquele a quem o Senhor louva. O julgamento do Senhor é final, e afastará para um lado todo juízo humano. Paulo tem sido cuidadoso em não fazer qualquer reivindicação, exceto o que estivesse alicerçado sobre os propósitos de Deus e sobre aquilo que Deus tivesse realizado. Ele conclui esta seção com o princípio muito básico de que uma pessoa deveria buscar a aprovação de Deus, e não do homem (Mt
Matthew Henry
Wesley
Paulo admite que ele vive em um corpo terrestre, mas ele não travar uma guerra carnal. Aqui, a palavra carne é usada em dois sentidos diferentes. Esta guerra (strateuometha) era uma figura favorita de Paulo que viu evidências de muitos acampamentos romanos e tinha passado sobre os sites de muitas batalhas, especialmente na área da Macedônia (ver o familiar Ef
Além disso, é a intenção de Paulo para levar cativo todo pensamento e torná-lo obedecer a Cristo. Ele não só vai fazê-los em cativeiro, mas levar os cativos, como em uma procissão triunfal.
Paulo estava esperando, segurando-se em prontidão, para vingar toda desobediência , até que ele sentiu que a igreja tinha feito o ajustamento necessário e sua obediência era completa. Ele havia poupado o Corinthians por não ir a Corinto (2Co
O uso da palavra "vangloriar" é muito freqüente a partir deste ponto, uma vez que Paulo está se esforçando para sustentar seus argumentos por este método. Ele afirma que, se ele se glorie mais do que ele teve anteriormente sobre sua autoridade, ele não teria vergonha. A mudança para o modo indicativo pode indicar a sua confiança. Seu uso da autoridade para fins construtivos e não destrutivos também pode celebrar essa garantia. Paulo está muito confiante dos fundamentos da sua autoridade apostólica, porque ele tinha visto o Senhor (1Co
A acusação de que Paulo escreveu cartas poderosas, mas não revelou a mesma força na presença pessoal agora está respondida. Sua resposta é irônico e muito direta; suas ações irá confirmar suas cartas. O desprezo de seus inimigos, sua presença corporal é fraca e seu discurso de nenhuma conta , tem alguma base de apoio. Quando em Listra, Barnabé foi escolhido como Júpiter e Paulo como Mercúrio por causa da diferença de tamanho, Barnabas sendo mais imponente (At
Em um tom irônico Paulo afirma que ele não se atreveria a comparar-se com alguns dos apóstolos auto-intitulados, que através da auto-avaliação e comparações mútuas elevados si. Tais homens não são sábios. Para número e comparar são duas palavras intimamente aliadas, o equivalente a "classe" e "classificar." Adão Clarke observa que o texto grego traz a implicação de reciprocidade e de auto-exaltação. Normas de seus críticos estão totalmente subjetivo, eles mesmos estão se medem a si mesmos . Ele humilha o seu orgulho por um rápido golpe, eles não entendem . Qual a melhor maneira que ele poderia ter tratado o golpe fatal para estes homens vaidosos que se gabava de conhecimento?
Paulo afirma que ele foi distribuído uma linha ou província que se estende ou abraça a igreja de Corinto. Isso apóia sua jactância como adequada, uma vez que ele não é extrapolar a si mesmo. Ele trouxe a eles primeiro a boa notícia do evangelho, e ao fazê-lo não usurpou trabalhos alheios. Ele também não vai ficar satisfeito, uma vez que espera que a fé Corinthian lhe permitirá ampliar os limites próprios de sua esfera; ele iria pregar além deles, ainda pregar através deles, usando-os como base para a operação missionária. Uma vez que Paulo era um apóstolo aos gentios, sua própria esfera incluído Corinto. A menção de não pisar em outra esfera do trabalho de um impulso é hábil em seus críticos.
Os líderes da igreja em Jerusalém tinha concordado que Paulo deve ir para os gentios, enquanto eles foram para os circuncidados (Gl
A frase de abertura, Aquele que se gloria , é usada em 1Co
Wiersbe
Nessas últimas seções Dt
4) e tirassem vantagem dos cristãos (11:18-20), foram bem recebidos pela igreja e receberam mais honra que Paulo, que fundara a igreja e arriscara a vida por ela. Esses falsos mestres agiam como se fossem superiores à igreja e diziam tanto que Paulo era muito fraco quanto que ele deveria os seguir, pois demonstravam ter verdadeiro poder.
Paulo responde que não é fra-co, mas que é humilde e tem a man-sidão de Cristo (veja v. 1). Cristo nunca teve atitude superior com as pessoas; ele exercia seu poder em mansidão e em humildade. A man-sidão não é uma fraqueza, é o po-der sob controle, a capacidade de ter raiva do pecado, ainda que este-ja disposto a sofrer injúria por causa de Cristo. Não cometamos o erro de julgar pela aparência exterior (10:
7) e de pensar que, necessariamente, os pregadores "de influência" mani-festam o poder de Deus.
- Uso armas espirituais (10:2-6)
Os crentes pensaram que Paulo era fraco apenas porque ele não usava métodos carnais nem exteriorizava o poder de uma "personalidade for-te"! Ele usava armas espirituais, não carnais. Paulo, como todos nós, "an-dava na carne" (isto é, tinha todas as fraquezas do corpo), mas não mili- tava segundo a carne, não dependia da sabedoria carnal, das habilidades humanas ou da coragem física. Em Ef
Em Corinto, havia desobediên-cia porque os cristãos estavam acre-ditando em mentiras, em vez de na verdade da Palavra do Senhor. Paulo advertiu-os de que esmagaria os ar-gumentos e as falsas doutrinas deles e de que traria o coração e a mente deles ao lugar de obediência. Solu-cionamos os problemas da igreja ao enfrentar as pessoas e os problemas com a Palavra de Deus, não mera-mente pela mudança do estatuto, pela revisão do programa da igreja ou pela reorganização do conselho.
- Não julgo pela aparência (10:7-11)
A pessoa que julga pela aparência vive para causar uma boa impressão nos outros. Paulo sempre viveu para agradar a Deus, não para ser um ho-mem agradável. Tudo o que impor-tava para ele era a certeza que tinha de seu chamado e das credenciais que recebera do Senhor. Sem dúvi-da, ele poderia ter pulado etapas e invocado sua autoridade apostólica, mas ele preferia usar essa autorida-de para edificar a igreja, não para destruí-la. Claro que, às vezes, te-mos de destruir antes de poder edi-ficar de verdade (Jr
Esses cristãos eram muito to-los, pois desabonaram Paulo por lhe faltar a força física de Pedro ou o poder de oratória de um Apoio! Os cristãos carnais gostam de com-parar um servo de Deus com outros e são "juizes" de pregadores. Paulo advertiu-os de que, em sua próxima visita, teria uma presença tão ousa-da quanto suas cartas!
- Deixo Deus fazer o elogio (10:12-18)
Esses falsos mestres pertenciam à "sociedade da admiração mútua" e tinham um alto conceito de si mes-mos, pois se comparavam uns com os outros. (Em Mt
Paulo era bastante sábio em deixar o assunto dos elogios apenas para o Senhor. No versículo 17, ele refere-se aJr
Esse capítulo traz muitas lições importantes que devemos aprender a fim de sermos trabalhadores efica-zes no serviço de Cristo.
(1) Não seja influenciado pela aparência física. Do ponto de vista humano, nem sempre os maiores ser-vos de Deus são os mais bonitos ou os mais fortes. Alguns cristãos deixam-se influenciar pelo "estilo hollywoodia- no" com muita facilidade. Eles ficam impressionados com os líderes cris-tãos de porte imponente ou de ora-tória hipnótica. Claro que isso não quer dizer que devemos lutar para ter uma aparência descuidada ou fingir humildade. Deus fez cada um de nós diferente, e devemos usar tudo que o Senhor nos deu para a glória dele.
- As armas e as ferramentas espirituais fazem os trabalhos mais duradouros. Uma coisa é reunir uma multidão, e outra, totalmente diferente, edificar uma igreja. Todos os eventos do tipo programas tea-trais, os esquemas promocionais em grandes avenidas, as demonstrações públicas de consideração e de esti-ma ao homem prendem a atenção popular, mas nunca serão aprova-dos por Deus. A edificação da igreja faz-se por meio da oração e da Pa-lavra do Senhor e demanda tempo, dedicação e sacrifício.
- Não julgue antes da hora (1Co
4: ). Deixe o elogio para Deus. Sua vida e seu ministério se-rão abençoados se viver para ter a aprovação do Senhor. Talvez você se veja como um fracasso, e, quem sabe, os outros também o consi-derem assim; no entanto, Deus vê você e a obra que você desenvol-ve como um grande sucesso para a glória dele.5
Russell Shedd
10.2 Alguns. Assim Paulo designa seus detratores sem mencioná-los por nome (3.1; 1Co
10.4 Armas... poderosas, não em Deus, mas "para Deus" (o "em" não consta no gr). Armas contaminadas com o mal são incapazes de combater o pecado ou conquistar almas para Deus. Conforme Zc
10.5 Contra a especulação intelectual (conforme 1Co
10.6 Paulo não quer chegar em Corinto antes que a igreja manifeste sua submissão a ele como apóstolo. Os "desobedientes", restantes logo sentirão a força de sua disciplina apostólica (conforme Mt
10.7 Observai. Pode ser traduzido: "Vós olhais para as coisas externas (aparência)". Conforme v. 12. Há indicações que os oponentes de Paulo faziam parte do grupo de Cristo em Corinto (1Co
10.10 Palavra, desprezível. Conforme 11.6n, Mesmo seus críticos não podiam deixar de ficar impressionados com suas cartas.
10.15 Trabalhos alheios. Como regra geral, Paulo desenvolvia seu trabalho em regiões por ele mesmo desbravadas.
10.16 Além. Conforme At
10.18 O que vale não é a auto-apreciação, mas a recomendação de Deus.
NVI F. F. Bruce
Apesar da satisfação geral de Paulo com a igreja de Corinto, evidentemente ainda havia um grupo de pessoas que contestavam a sua autoridade apostólica e se declaravam seguidores de certos líderes aos quais Paulo se refere como “falsos apóstolos” (11.13). Suas atividades e ensinos não estão de forma alguma claros para nós, embora certamente isso não se deva à intenção de Paulo de fazer menções somente obscuras a eles, mas ao fato de que eram bem conhecidos tanto pelos coríntios quanto por Paulo.
Alguns fatos acerca desses “falsos apóstolos”, no entanto, são claros. Eram cristãos judeus (11.22,23), visitantes e, portanto, não de Corinto (conforme 11.4), que vinham preparados com cartas de recomendação (3,1) reivindicando para si uma autoridade superior à de Paulo (10.7). O seu método de ganhar adeptos era afirmar a sua própria autoridade, sem dúvida com bastante eloqüência (conforme 10.10;
11,6) e uma boa dose de admiração mútua (10.12), e denegrir a imagem de Paulo diante dos seus convertidos (10.1,2,10; 11.7 etc.). Evidentemente não se opunham a receber apoio financeiro da igreja (11.12,20), mas agiam de maneira arrogante e insolente para com ela (11,20) e se orgulhavam dos corindos como se estes fossem seus convertidos (conforme 10.5). Parece correto supor, em vista da sua afirmação de que eram de Cristo (10.7), que fundamentavam a sua autoridade no fato de terem visto Cristo na carne (não poderiam, por exemplo, os Setenta [Lc lO.lss] ter considerado o seu comissionamento de Cristo de ordem superior ao de Paulo, que supostamente nunca tinha visto Cristo na carne?). O apoio para esse ponto de vista com base em 5.16, no entanto, em que Paulo diz que a ninguém mais considera segundo a carne, só pode ser reivindicado por uma interpretação equivocada dessa declaração.
Não sabemos praticamente nada acerca do ensino deles. Muitos estudiosos os consideram judaizantes, mas judeus cristãos não são necessariamente judaizantes, e se eles de fato exigissem dos coríntios que cumprissem a lei, seria estranho que Paulo não tivesse atacado a sua doutrina (como faz em Gálatas). Não é provável que a exposição que Paulo faz da superioridade da nova aliança sobre a antiga (3:7-18) seja determinada por motivos polêmicos, tampouco deveríamos ver em “servos da justiça” (11,15) uma alusão a judaizantes que insistiam nas obras da lei.
Mesmo assim, Paulo os chama “falsos apóstolos” (11.13). Ele não entra em discussão alguma acerca da autoridade deles ou acerca do seu ensino, mas com base no seu comportamento não cristão tanto para com os coríntios (e.g., 11,20) quanto para com Paulo (conforme e.g., 10:13-15), ele sente que tem fundamento para dizer que o que eles estão fazendo é obra do Diabo.
1) Paulo, “humilde” por preferência, “audaz” se necessário (10:1-6)
v. 1-6. “Sou acusado de ser inseguro quando estou em Corinto, e dominador quando estou longe. Prefiro a forma humilde de agir (v. 1) e espero não precisar ser ‘audaz’ contra os meus oponentes quando chegar aí. Mas vou ser, se eles continuarem a me acusar de falta de espiritualidade (v. 2); minhas atividades não são mundanas — nem o são as minhas armas; elas são espirituais, e por isso suficientemente fortes para destruir toda a oposição e desobediência (v. 3-5), e estou preparado para usá-las contra os meus críticos se necessário (v. 6)”.
v. 1. “Na mesma frase em que ele se expressa e estabelece a sua dignidade com firmeza inflexível, ele lembra ao seu coração e ao dos seus leitores a moderação característica do Senhor” (Denney). A mansidão é uma virtude interior, a aceitação da disciplina e da vontade de Deus; a bondade é a consideração (Moffatt) pelos outros. Essas são as qualidades de Cristo que Paulo gostaria de imitar. eu, que sou “humildeEle repete a acusação dos seus críticos de que era covarde quando presente e desafiador quando ausente (cf. v. 10). Provavelmente eles se referiam ao fracasso da sua visita triste (v.comentário Dt
2) A autoridade de Paulo não é inferior à dos falsos apóstolos (10:7-11)
v. 7-11. “Encarem os fatos! Os meus oponentes são enviados por Cristo? Eu também (v. 7). Eu poderia dizer mais, mas vou me abster no momento (v. 8) — qualquer expressão da minha autoridade só daria mais motivos para queixas acerca das minhas cartas severas (v. 9). As cartas dele são muito atrevidas, eles dizem, mas ele não tem firmeza de caráter (v. 10). Seria melhor que esses críticos percebessem que eu sou capaz de agir de acordo com o espírito das minhas cartas (v. 11)”.
v. 7. Vocês observam apenas a aparência das coisas'. Outra tradução possível é “Vejam o que está diante dos seus olhos” (RSV). Isso significa “Encarem os fatos! Pertenço a Cristo tanto quanto eles”. A reivindicação de pertencer a Cristo não tem conexão alguma com o “partido de Cristo” de 1Co
Francis Davidson
John MacArthur
25. Vencendo a Guerra Espiritual ( II Coríntios
Agora eu, Paulo, me exortá-lo pela mansidão e benignidade de Cristo, eu que sou manso quando cara a cara com você, mas ousado para você quando ausente! Peço que quando estou presente eu não preciso ser ousado com a confiança com que me proponho a ser corajoso contra alguns que nos julgam como se andássemos segundo a carne. Porque, embora andando na carne, não militamos segundo a carne, pois as armas da nossa milícia não são carnais, mas poderosas em Deus, para destruição das fortalezas. Estamos destruindo especulações e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo, e estamos prontos para punir toda desobediência, sempre que sua obediência é completa. ( 10: 1-6 )
Como a palavra agora indica, esta passagem começa uma nova seção da epístola. (Para uma refutação da opinião de que caps 10-13. Eram originalmente uma carta separada, consulte a introdução). A primeira seção (caps. 1-7) focado em assuntos relacionados com a relação restaurada de Paulo com a igreja de Corinto. Em função desse relacionamento restaurado, o apóstolo sentiu que era adequado para discutir a participação do Corinthians na oferta para a igreja de Jerusalém (caps. 8, 9). Nestas duas primeiras seções palavras de Paulo eram, em geral suave, gracioso, e conciliador. Mas nesta seção final (caps. 10-13) seu tom muda abruptamente, e sua linguagem se torna forte, autoritário e de confrontação. Para entender o porquê, é necessário rever a situação da igreja de Corinto, quando Paulo escreveu esta carta.
Depois de fundar a congregação e construí-la por cerca de 20 meses ( Atos
Diante de sua própria morte iminente, ele escreveu, triunfante, "Combati o bom combate, terminei o curso, guardei a fé" ( 2Tm 4:7 ; cf. Rm
À medida que a batalha começa contra as forças do mal, em Corinto, Paulo aparece em seu uniforme de soldado para dar o exemplo para todos seguirem. Ele revela quatro traços de um soldado que pode triunfar na guerra espiritual: Ele é compassivo, corajoso, competente e calculista.
Ele é compassivo
Agora eu, Paulo, me exortá-lo pela mansidão e benignidade de Cristo, eu que sou manso quando cara a cara com você, mas ousado para você quando ausente! ( 10: 1 )
Como mencionado acima, a palavra agora marca a transição de Paulo para a seção final desta epístola. Mas antes de iniciar seu ataque contra os falsos apóstolos e seus seguidores, o apóstolo expressou sua falta de vontade de entrar em combate. Bons soldados tomar nenhum prazer em usar a força mortal e fazê-lo apenas com grande relutância. Examinando a carnificina na batalha de Fredericksburg, Robert E. Lee disse sobriamente: "É bom que a guerra é tão terrível-nós devemos crescer muito apaixonado por ela" (Tiago M. McPherson, Battle Cry da Freedom, O Oxford History da O Estados Unidos [New York:. Oxford Univ, 1988], 572). O poder de um nobre guerreiro é limitado por sua compaixão e exercido apenas quando não há outra opção. Esse é o espírito em que Paulo apresentou esta secção contundente de sua epístola.
Isso não significa, é claro, que Paulo duvidava ou minimizou a autoridade delegada a ele diretamente pelo Senhor soberano. Na verdade, ele corajosamente afirmou que por princípio, . Eu, Paulo, mecontrário dos falsos apóstolos, Paulo não depende de qualquer origem humana para a sua autoridade; como ele sarcasticamente pediu aos Corinthians no início desta carta, "Estamos começando a nos recomendar novamente? Ou precisamos, como alguns, de cartas de recomendação para você ou de você? "( 3: 1 ). Suas palavras manifestou autoridade divina, e assim que o seu poder, se necessário, quando ele visitou Corinto (cf. 13
Mas antes de empunhar seu poder apostólico, Paulo primeira manifestou sua compaixão. Ele exortar [d] a minoria insubordinado pela mansidão e benignidade de Cristo para acabar com a rebelião e se reconcilie com a verdade. Em vez de buscar vingança pessoal contra seus inimigos, Paulo mostrou-lhes a mesma paciência que o Senhor Jesus Cristo lhe havia mostrado ( 1Tm
Mateus
Paulo sabia que o caráter de Cristo define o padrão para todos os seus soldados a seguir, uma vez que ordenou-lhes: "Tomai meu jugo sobre vós e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração" (Mt
Perversamente, os inimigos de Paulo colocar um giro negativo na sua compaixão, condenando-o com desdém fraqueza como covarde. Eles caluniosamente o acusou de ser manso quando cara a cara comeles, mas corajoso em direção a eles quando ausente! Tapeinos ( manso ) é usado em outras partes do Novo Testamento como uma virtude positiva, mas os adversários de Paulo quis dizer isso em um sentido depreciativo. Quando confrontado cara a cara, seus adversários insinuaram Paulo era um fraco; na terminologia de hoje, ele era um covarde. Mas colocá-lo a uma distância segura, eles zombou, e ele agiria tão feroz como um leão.
É verdade que Paulo era humilde. Em 1Co
A alegação de que Paulo era ousado quando ausente, mas fraco quando presente era um artifício inteligente. Qualquer maneira que Paulo respondeu poderia ser torcido. Se ele reafirmou sua força em suas cartas, ou defendeu sua mansidão em sua presença, ele aparentemente confirmam uma das falsas alegações. Portanto, para responder às acusações de seus adversários, Paulo mostra na seção de encerramento desta epístola como sua vida e palavras soldar força à fraqueza, provando que se pode ser um guerreiro corajoso para a verdade, e, ao mesmo tempo compassivo.
Ele é corajoso
Peço que quando estou presente eu não preciso ser ousado com a confiança com que me proponho a ser corajoso contra alguns que nos julgam como se andássemos segundo a carne.( 10: 2 )
Aqueles que confundiu Paulo para um fraco foram drasticamente enganado. Quando todas as tentativas de compaixão foram esgotados, Paulo iria lutar ferozmente para preservar sua integridade por causa da verdade. O registro bíblico de sua vida corajoso fala por si. Ele enfrentou hostis mobs, espancamentos, prisões, tumultos, naufrágios, e parcelas em sua vida ( 11: 23-33 ). Paulo destemidamente proclamou o evangelho diante do Sinédrio judaico ( Atos 23 ), governadores romanos ( At
Por causa de seu desejo compassivo para poupar os rebeldes, Paulo exortou-os a se arrepender. Se o fizessem, quando ele estava presente com eles ele não precisa ser ousado com a confiança que ele tinha em sua autoridade. O infinitivo aoristo de tharrheō ( negrito ) é ingressive, significado, "tornar-se corajoso." O apóstolo implorou a eles para não forçá-lo a mostrar a coragem de confronto do que ele era capaz. Courageous traduz um sinônimo, tolmaō , que tem a conotação de ser ousado, de agir sem medo, independentemente das ameaças ou conseqüências. Quando se tratava de defender a verdade, Paulo era absolutamente destemido. Ele não iria recuar de uma luta com aqueles que ameaçavam a igreja; como ele escreveu mais cedo para o Corinthians, "Eu irei com você em breve, se o Senhor quiser, e eu vou descobrir, e não as palavras daqueles que são arrogantes, mas o seu poder" ( 1Co
O apóstolo iria travar sua guerra, se necessário marcar, com alguns que nos julgam como se andássemos segundo a carne. Os falsos mestres e seus seguidores caluniosamente acusado Paulo de viversegundo a carne, isto é, de ser controlado pelo pecador desejos da humanidade não redimida provenientes de um coração corrupto. Ele era, de acordo com eles, motivado pelo interesse próprio mal, a busca lasciva de dinheiro, e os desejos ilícitos.
Durante toda esta epístola, Paulo se defendeu contra as acusações de baixo calão, que estiveram no centro da conspiração contra ele. Em 2Co
Ele é competente
Porque, embora andando na carne, não militamos segundo a carne, pois as armas da nossa milícia não são carnais, mas poderosas em Deus, para destruição das fortalezas. Estamos destruindo especulações e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo, ( 10: 3-5 )
Os campos de batalha da história estão espalhados com os destroços de corajoso, mas mal equipados, soldados. Na famosa batalha de Little Big Horn, George Armstrong Custer conduziu de forma imprudente seus homens contra uma força muito maior de Sioux e Cheyenne guerreiros. Na batalha que se seguiu seu regimento foi destruído, e ele e todos os 210 homens sob seu comando imediato mortos.Quando o blitzkrieg nazista rolou em Poland, uma brigada de cavalaria polonesa galantemente, mas tolamente, cobrada uma formação de tanques alemães. Os soldados 'lanças e espadas não eram páreo para os panzers' canhões e metralhadoras, e todos eles foram assassinados.
Além de ser compassivo e corajoso, o soldado cristão deve também ser devidamente armado para a luta. Se qualquer um dos seus adversários imaginava que Paulo não era um soldado competente, eles foram para um despertar rude. O apóstolo deu seus adversários justa advertência de que ele estava armado com "as armas da justiça" ( 6: 7 ) e prontos para a batalha. Sua declaração, Porque, embora andando na carne, não militamos segundo a carne é um jogo de palavras. No versículo 2 os falsos mestres tinham acusado Paulo de andar na carne em um sentido moral-de ser corrupto e imoral, impulsionado pela luxúria, ganância e orgulho. Jogando fora de uso moral dos adversários do termo, Paulo afirmou que ele fez andando na carne , no sentido físico; ou seja, ele era um homem. Ele negou a falsa acusação de que ele era corrupto (cf. 1:12 ), mas reconheceu a realidade da sua humanidade. Embora ele era um apóstolo de Jesus Cristo, ele deu essa autoridade em um corpo humano frágil. Ele era, como ele escreveu em 4: 7 , nada além de uma panela de barro, vivendo em um transitório "tenda terrena" ( 5: 1 ), com um "homem exterior", que foi "decadente" ( 04:16 ).
Mas, apesar de Paulo caminhou na carne no sentido físico, ele fez não militamos segundo a carne. Ele era um homem, mas ele não foi para a batalha usando armas humanas. Strateuomai ( guerra ) significa "se engajar na batalha," ou "servir como um soldado." Todos os crentes são soldados na guerra espiritual contra o reino das trevas; não há isenções ou adiamentos. Eles lutam pela verdade da Escritura, a honra e glória do Senhor Jesus Cristo, a salvação dos pecadores, ea virtude dos santos. Em Ef
A guerra espiritual, no entanto, não pode ser combatido com sucesso com armas carnais. Portanto, as armas no arsenal de Paulo não foram os do engenho humano, a ideologia humana, ou metodologia humano. A razão humana, sabedoria, planos, estratégias, organizações, habilidade, eloquência, marketing, carisma religioso, especulação filosófica ou psicológica, ritualismo, o pragmatismo, ou misticismo são todas as armas ineficazes contra as forças do reino das trevas, os "poderes ... forças deste mundo tenebroso ... [e] as forças espirituais do mal, nas regiões celestes "( Ef
Para combater com êxito a guerra espiritual requer armas do arsenal celeste. Apenas os divinamente poderosas armas são adequados para a destruição de dos inimigos fortalezas. Esse termo transmitiria ao Leitor do Novo Testamento a idéia de uma fortaleza formidável. Corinto, como a maioria das principais cidades da Grécia, tinha uma acrópole. Localizado em uma montanha perto da cidade, a acrópole era um lugar fortificado em que os habitantes pudessem recuar quando atacado. Ochurōma ( fortalezas ) também foi usado em grego extra-bíblica para se referir a uma prisão. Pessoas sob cerco em uma fortaleza foram presos lá pelas forças de ataque. A palavra também foi usado para se referir a um túmulo.
Armas carnais não pode assalto com sucesso as fortalezas formidáveis em que os pecadores têm se entrincheirado. Tais armas impotentes não pode trazer a destruição dessas fortalezas, que Paulo definidos especificamente como especulações ( logismos ), uma palavra geral que se refere a todo e qualquer pensamento humano ou demoníacas, opiniões, raciocínios, filosofias, teorias, psicologias, perspectivas, pontos de vista, e religiões. As fortalezas em vista aqui não são demônios, mas ideologias. A noção de que a guerra espiritual envolve o confronto direto com os demônios é estranho à Escritura. Os cristãos que verbalmente enfrentar demônios desperdiçar energia e demonstrar desconhecimento da verdadeira guerra. Nós não somos chamados para converter demônios, mas os pecadores. A batalha é bastante com as ideologias falsas homens e demônios propagar para que o mundo acredita-los. Almas condenadas estão dentro de suas fortalezas de idéias, que se tornam suas prisões e, eventualmente, seus túmulos-a menos que eles são entregues a partir deles, a crença na verdade.
Paulo definiu ainda fortalezas de idéias dos pecadores, como toda coisa altiva , isto é, qualquer sistema anti-bíblico do pensamento exaltado como verdade, que é que se levante contra o conhecimento de Deus. Não é a chave. A guerra espiritual não é uma batalha com os demônios. É uma batalha para as mentes das pessoas que estão em cativeiro para mentiras que são exaltados em oposição às Escrituras. Em1Co
Embora eu mesmo poderia até confiar na carne. Se alguém tem uma mente que confiar na carne, eu muito mais: circuncidado ao oitavo dia, da nação de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus;quanto à lei, fariseu; quanto ao zelo, perseguidor da Igreja; quanto à justiça que há na lei, fui irrepreensível.
Aos Gálatas, ele escreveu: "Eu estava excedia em judaísmo a muitos dos meus contemporâneos entre os meus compatriotas, sendo mais extremamente zeloso minhas tradições ancestrais" ( Gl
Como Paulo, antes da salvação, todos os incrédulos têm uma fortaleza em que eles tentam esconder do verdadeiro conhecimento de Deus. Essas fortalezas assumir formas infinitas em filosofia, psicologia, religiões do mundo, cultos, formas apóstatas do cristianismo, ou naturalismo-a evolutivo fortaleza predominante na cultura ocidental hoje. Naturalismo, como o próprio nome indica, é a crença de que a natureza é a realidade última. Tiago Sire define-a com as seguintes proposições:
1. A matéria existe eternamente e é tudo que existe. Deus não existe.
2. O cosmos existe como uma uniformidade de causa e efeito natural num sistema fechado.
3. Os seres humanos são "máquinas" complexos; personalidade é uma inter-relação das propriedades químicas e físicas que ainda não entendemos completamente.
4. A morte é a extinção da personalidade e individualidade.
5. A história é um fluxo linear de eventos ligados por causa e efeito, mas sem um objetivo maior.
6. Ética está relacionada apenas aos seres humanos.
(Veja o capítulo 4, "O Silence da Finite Space: Naturalismo", em O Universe Next Door, segunda edição [Downers Grove, Illinois: InterVarsity, 1988], 61-83)
Naturalismo tenta fortalecer-se contra Deus, fechando completamente a Ele fora da vida pública, política social, os tribunais, e eliminando toda a influência bíblica da moralidade e da ética. Esta e todas as outras ideologias enganadoras e mortais devem ser destruídos e os pecadores encarcerados resgatados.
O objetivo da nossa guerra é para mudar a forma como as pessoas penso- tendo cada pensamento que eles têm e tornando-se não mais cativo a uma ideologia condenatório, mas cativo à obediência de Cristo. Para isso, a arma apropriada é necessária. Para assalto e derrubar as fortalezas de falsas religiões, opiniões, crenças e filosofias, apenas uma arma será suficiente: a verdade. Isso é tão óbvio que Paulo não menciona isso. Só uma coisa expõe e corrige-mentiras da verdade. Assim, a única arma ofensiva na armadura do soldado cristão é "a espada do Espírito, que é a palavra de Deus" ( Ef
Você está olhando para as coisas como elas são para o exterior. Se alguém está confiante em si mesmo que é de Cristo, que ele pense outra vez isto consigo, que também assim como ele é de Cristo, também nós somos. Pois mesmo que eu vangloriar um pouco mais sobre a nossa autoridade, a qual o Senhor nos deu para edificação e não para destruí-lo, eu não vou ser condenado à pena, pois eu não quero parecer como se quisera intimidar-vos por cartas. Para eles dizem: "Suas cartas são graves e fortes, mas a sua presença pessoal é inexpressivo ea sua palavra desprezível." Deixe essa pessoa considerar isso, que o que somos na palavra por cartas quando ausentes, essas pessoas também estão em ação quando presente. Porque nós não somos corajosos para classe ou comparar-nos com alguns daqueles que se louvam; mas quando eles medem-se consigo mesmos e comparando-se consigo mesmos, estão sem entendimento. Mas não vamos orgulhar além de nossa medida, mas dentro da medida da esfera que Deus repartiu a nós como uma medida, para chegar até mesmo tanto quanto você. Para nós não estamos uso abusivo de nós mesmos, como se não chegamos a você, para nós foram os primeiros a chegar ainda mais longe que no evangelho de Cristo; não ostentando além de nossa medida, isto é, em trabalhos alheios, mas com a esperança de que a vossa fé cresce, nós estaremos, dentro de nossa esfera, ampliado ainda mais por você, a fim de pregar o evangelho, mesmo para as regiões além de vós , e não para se vangloriar em que foi realizado no âmbito de um outro. Mas aquele que possui é a vangloriar-se no Senhor. Pois não é aquele que a si mesmo que é aprovado elogia, mas ele a quem o Senhor recomenda. (10: 7-18)
Desde que ele enganou Eva no Jardim do Éden, Satanás tem agredido a verdade de Deus com mentiras. Ele e os fornecedores de suas doutrinas de demônios têm atraído multidões para o caminho largo que leva à destruição eterna. Os líderes do povo de Deus deve, portanto, vigilante guardar aqueles confiados aos seus cuidados de quem iria desviá-los. Ao longo da história redentora, vigias de Deus ter soado o alarme, alertando o povo de Deus para o sempre presente perigo representado pelo satânicos falsos mestres. Moisés advertiu Israel,
Se um profeta ou sonhador de sonhos se levantar no meio de ti e te der um sinal ou prodígio, e o sinal ou a maravilha se torna realidade, sobre o qual ele falou-lhe, dizendo: "Vamos após outros deuses (a quem você não tem conhecido) e vamos atendê-los ", você não deve ouvir as palavras daquele profeta ou sonhador de sonhos; porque o Senhor vosso Deus vos prova, para saber se você ama o Senhor, teu Deus, com todo o seu coração e com toda a tua alma. (13
Os profetas do Antigo Testamento, tomando o seu alarme:
Os profetas profetizaram por Baal e andaram após o que não lucrar. (Jr
Então o Senhor me disse: "Os profetas profetizam mentiras em meu nome. Eu nem enviei nem lhes ordenei, nem falei com eles; eles vos profetizam uma visão falsa, e adivinhação, e vaidade, eo engano de suas próprias mentes. "(Jr
"Eis que eu sou contra os que profetizaram sonhos falsos", declara o Senhor ", e relacionando-os e levou meu povo extraviado por suas falsidades e jactância imprudente; ainda que eu não enviá-los ou comandá-los, nem fornecer este povo a menor benefício ", diz o Senhor. (Jr
Assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel, acerca de Acabe, filho de Colaías e de Zedequias, filho de Maaséias, que vos profetizam falsamente em meu nome: "Eis que os entregarei na mão de Nabucodonosor, rei de Babilônia, e ele vai matá-los diante de seus olhos. "(Jr
Seus profetas viram para você visões falsas e insensatas; e eles não expuseram sua iniqüidade, a fim de restaurá-lo do cativeiro, mas eles viram para você oráculos falsas e enganosas. (Lm
Ó Israel, os seus profetas têm sido como raposas entre ruínas. Você não subistes às brechas, nem você construir o muro ao redor da casa de Israel para estar na batalha no dia do Senhor. Eles vêem vaidade e adivinhação mentirosa que estão dizendo: "O Senhor declara:" quando o Senhor não os enviou; Ainda que eles esperam para o cumprimento de sua palavra ... junto com os profetas de Israel que profetizam a Jerusalém, e que visões de paz para ela quando não há paz, diz o Senhor Deus. (13
Há uma Conspiração dos seus profetas há no meio dela, como um leão que ruge rasgar a presa. Eles têm vidas devorados; tomaram tesouros e coisas preciosas; eles têm feito muitas viúvas no meio dela ... os profetas têm manchado cal para eles, visões falsas e adivinhando mentiras para eles, dizendo: "Assim diz o Senhor Deus", quando o Senhor não falou. (Ez
Assim diz o Senhor acerca dos profetas que levam meu povo extraviado; quando eles têm algo a morder com os dentes, eles choram, "Paz", mas contra ele que põe nada em suas bocas eles declaram guerra santa. Portanto, será noite para você, sem visão, e as trevas para você, sem adivinhação. O sol vai cair sobre os profetas, e no dia vai se tornar escura sobre eles. Os videntes será envergonhado e os adivinhadores será envergonhado. Na verdade, todos eles vão cobrir a boca, porque não há resposta de Deus. (Mic. 3: 5-7)
O Senhor Jesus Cristo advertiu solenemente,
Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores. (Mt
Veja por que ninguém vos engane. Porque muitos virão em meu nome, dizendo: "Eu sou o Cristo", e enganarão a muitos ... Muitos surgirão falsos profetas e enganarão a muitos ... Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas se levantarão e grandes sinais e maravilhas, para enganar, se possível, até os escolhidos. (Mateus. 24: 4-5, Mt
Seguindo o exemplo do Senhor, os apóstolos também advertiu os crentes para ter cuidado com os falsos mestres:
Eu sei que depois da minha partida, lobos ferozes penetrarão no meio de vocês, que não pouparão o rebanho. (At
Rogo-vos, irmãos, manter seus olhos sobre aqueles que causam dissensões e obstáculos contra a doutrina que aprendestes, e afastai-vos deles. Pois os tais são escravos, não de nosso Senhor Jesus Cristo, mas de seus próprios apetites; e com palavras suaves e lisonjas enganam os corações dos incautos. (Rom. 16: 17-18)
Surpreende-me que você está passando tão depressa daquele que vos chamou na graça de Cristo, para outro evangelho; que não é realmente o outro; senão que há alguns que vos perturbam e querem perverter o evangelho de Cristo. Mas mesmo que nós mesmos ou um anjo do céu, vos anunciasse um evangelho ao contrário do que já vos pregamos, ele deve ser amaldiçoado! Como já dissemos antes, assim agora novamente o digo: Se alguém vos pregar outro evangelho além do que você recebeu, ele deve ser amaldiçoado! (Gal. 1: 6-9)
Para muitos há, dos quais muitas vezes eu lhe disse, e agora vos digo até chorando, que são inimigos da cruz de Cristo, cujo fim é a perdição, cujo deus é o seu apetite, e cuja glória é para confusão deles, que definiu seu mentes sobre as coisas terrenas. (Fp
Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, ea doutrinas de demônios. (1Tm
Mas falsos profetas houve também entre o povo, assim como também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão encobertamente heresias destruidoras, negando até o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição. (2Pe
Amados, não creiais a todo espírito, mas provai os espíritos para ver se são de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo. (1Jo
Terceiro, eles eram judeus (2Co
Em quarto lugar, eles se misturaram elementos de misticismo com legalismo judaico. Eles alegaram ter um segredo, maior conhecimento, o que, na realidade, ascendeu a nada, mas vazias "especulações ... que se levante contra o conhecimento de Deus" (10: 5).
Em quinto lugar, eles adotaram o sofisma popular e retórica tão valorizada na cultura grega. Assim, eles desprezado Paulo como sendo "rude na palavra" (11: 6).
Em sexto lugar, eles eram libertinos, promovendo uma ideologia antinomian que produziu o fruto do mal da "impureza, a imoralidade e sensualidade" (12:
21) entre o Corinthians.
Finalmente, como todos os falsos mestres, eles estavam no ministério para o dinheiro. Eles zombaram ensinamento de Paulo como inútil, uma vez que ele não cobrar por ele. Contrastando sua humildade com sua ganância, Paulo escreveu aos Coríntios: "Ou eu cometer um pecado em mim mesmo humilhando de forma que você pode ser exaltados, porque eu pregava o evangelho de Deus para você sem custo?Outras igrejas despojei, tendo os salários a partir deles para atendê-lo "(11: 7-8).
Nos capítulos
A melhor maneira de evitar ser levado por uma falsificação é estudar o que é genuíno. Assim, Paulo defendeu sua autenticidade nestes versos, dando as marcas de um verdadeiro homem de Deus. Em nossos dias, quando o cristianismo é inundado em uma inundação de enganadores falsos mestres, Paulo fornece precisava desesperAdãoente de instrução em discernimento. Os crentes devem ser capazes de escolher a voz do Bom Pastor e Seus subpastores genuínas entre os uivos de lobos de Satanás (Jo
Um verdadeiro homem de Deus é conhecido por sua relação com Jesus Cristo
Se alguém está confiante em si mesmo que é de Cristo, que ele pense outra vez isto consigo, que também assim como ele é de Cristo, também nós somos. (10: 7b)
Como mencionado acima, os falsos apóstolos afirmaram que eles eram emissários de Jesus Cristo. Eles fizeram afirmações arrogantes de ser pessoalmente comissionados por Ele, tendo conhecimento superior dele, e empunhando uma maior autoridade Dele. Uso de Paulo da singular se alguém pode indicar que ele estava destacando o cabecilha dos falsos apóstolos, que provavelmente foi o mais vociferante em fazer tais afirmações. O texto grego indica uma condição assumida como verdadeira; Paulo não tinha uma situação hipotética em mente, mas um real. Os falsos apóstolos estavam realmente fazendo essas afirmações.
Mas essa confiança foi extraviado; qualquer um que tinha era apenas confiante em si mesmo. reivindicações Os falsos apóstolos para representar Cristo eram sem evidência objetiva para apoiá-los. Eles não tinham histórico de pecadores convertidos, igrejas fundadas e santos construída. Não havia nada, mas a ostentação vazia.
Ao reivindicar a ser de Cristo os falsos apóstolos foram, sem dúvida, reivindicando mais do que apenas que eles eram cristãos. Eles afirmaram que eles tinham uma devoção única de Jesus, como a reivindicada pelos membros do "partido Cristo" (veja 1Co
Embora afirmando credenciais inflacionados para si, os falsos apóstolos completamente negou a autenticidade de Paulo. Ele era, de acordo com eles, um enganador, escondendo uma vida secreta do pecado vergonhoso, um homem que pregava mentiras para o dinheiro. Como tal, ele mal podia mesmo ser considerado um cristão, muito menos ter a verdadeira mensagem de Deus que eles supostamente possuída, ou menos ainda, ser apóstolo. Suas mentiras foram projetados para desacreditar Paulo para que pudessem substituí-lo como mestres autorizados em Corinto.
Neste ponto, Paulo não negou o seu pedido; ele iria fazer isso mais tarde em seu argumento (13
Homens de verdade de Deus têm uma caminhada íntima com Cristo, que é claramente visto em suas vidas. Falsos professores podem dar a aparência externa da ortodoxia, mas como Jesus disse: "Você vai conhecê-los pelos seus frutos. Pode alguém colher uvas dos espinheiros nem figos dos abrolhos, são eles? (Mt
Um verdadeiro homem de Deus se conhece pelo seu impacto na igreja
Pois mesmo que eu vangloriar um pouco mais sobre a nossa autoridade, a qual o Senhor nos deu para edificação e não para destruí-lo, eu não vou ser envergonhados, (10: 8)
Embora relutante em se orgulhar qualquer mais sobre sua autoridade, Paulo fez isso porque as circunstâncias o obrigou a fazê-lo. Por causa de sua vida ilibada e credenciais apostólicas impecáveis, ele não será confundido em sua jactância. Ele nunca iria muito longe e fazer orgulha vazias como os falsos apóstolos, porque o Senhor lhe deu a sua autoridade. Reivindicações de Paulo foram limitadas apenas pela sua humildade.
Ao contrário dos abusivas, destrutivas falsos apóstolos, Paulo usou sua autoridade para construir o Corinthians e não para destruí -los. Um verdadeiro homem de Deus inevitavelmente terá um impacto positivo sobre a igreja como ele edifica, fortalece e amadurece. Paulo havia pregado o evangelho com poder, visto que muitos vêm à fé salvadora em Cristo, as igrejas estabelecidas em grande parte do mundo greco-romano, os líderes treinados e aperfeiçoados os santos. Seu ministério como um verdadeiro apóstolo tinha inegavelmente resultou no progresso espiritual e força da igreja (12:19; Ef
Por outro lado, os falsos mestres, invariavelmente, trazer discórdia, desunião, destruição e até mesmo a morte para a igreja. Sua influência confuso, divisionista está no Cruz-fins com a cabeça da igreja, que prometeu para construí-lo (Mt
Um verdadeiro homem de Deus é conhecido por sua compaixão pelas pessoas
pois eu não quero parecer como se quisera intimidar-vos por cartas. (10: 9)
Falsos professores tendem a ser auto-centrado, agarramento, e abusivo. As pessoas geralmente não significam nada para eles, exceto como meio para seus próprios fins egoístas. Elas são muitas vezes arrogante, egocêntrico, e insensível às necessidades dos outros.
Os falsos apóstolos perversamente tentou atribuir a Paulo os mesmos males que eles próprios estavam familiarizados com ambos e culpados. Eles cobraram que ele era um líder abusivo, que tentou intimidar o Corinthians em sua apresentação. Os falsos apóstolos, sem dúvida, apontou para a letra grave (2: 3-4) como um exemplo de tratamento abusivo suposta de Paulo sobre eles. Paulo respondeu a essas alegações falsas, assegurando o Corinthians, eu não quero parecer como se quisera intimidar-vos por cartas. Ele não estava tentando aterrorizar os Corinthians em obedecê-lo. Seu objetivo era levá-los ao arrependimento, para que pudessem experimentar todas as bênçãos que acompanham a salvação. Ele tinha sido firme, porque a situação exigia, e na maioria das Corinthians tinha respondido positivamente a sua correção (conforme 7: 8-10).
Paulo era um disciplinador relutante, como seu agonizante sobre a carta severa revela:
Mas eu chamo de Deus como testemunha de minha alma, que para poupá-lo eu vim não mais a Corinto. Não que tenhamos domínio sobre a vossa fé, mas são trabalhadores com você para a sua alegria; para em sua fé estais firmes. Mas eu determinei isso para o meu próprio bem, que eu não viria para você na tristeza novamente. Porque, se eu te causar tristeza, que, em seguida, me faz feliz, mas aquele a quem eu fiz triste? Esta é a mesma coisa que eu escrevi para você, de modo que quando eu vim, eu não teria a tristeza daqueles que deveriam alegrar-me; confiando em vós todos que a minha alegria seria a alegria de todos vocês. Porque em muita tribulação e angústia de coração vos escrevi, com muitas lágrimas, não para que você seria feita tristes, mas que você pode conhecer o amor que tenho especialmente para você. (1: 23-2: 4)
Em 7: 3, ele acrescentou: "Eu não falo para te condenar, porque eu já disse antes que você está em nossos corações para morrer juntos e viver juntos". O apóstolo preferia muito mais o espírito de amor e Gentilza para a vara de correção (conforme 1Co
Homens de verdade de Deus são marcados por compaixão. Eles cuidam de seu povo com "a afeição de Cristo Jesus" (Fp
Um verdadeiro homem de Deus é conhecido por seu desdém para os Métodos carnais
Para eles dizem: "Suas cartas são graves e fortes, mas a sua presença pessoal é inexpressivo ea sua palavra desprezível." (10:10)
Isso do apóstolo letras eram graves e fortes era óbvio para todos que os lêem. Não havia como negar o poder de sua pena inspirada, a clareza, racionalidade e espiritualidade de seus escritos. Eles ressoou com fervor e convicção da verdade. Defender o contrário teria sido um absurdo, e os falsos apóstolos não tentar negar o óbvio.
Mas depois de sofrer o forte impacto dos escritos de Paulo, os falsos apóstolos ridicularizados sua presença pessoal como inexpressivo e seu discurso como desprezível. Embora eles certamente não foram impressionado com a aparência física de Paulo, o que os falsos apóstolos realmente se entende por sua presença pessoal era sua persona, aura, ou comportamento. De acordo com eles, ele não tinha o tipo de carisma e charme pessoal que impunha respeito e lealdade. Eles, sem dúvida, reforçada essa reivindicação, descrevendo a partida de Paulo de Corinto após a visita triste (2:
1) como um retiro ignominiosa. O apóstolo, que zombou, era um fracote encolhido sniveling que se arrastou para fora da cidade depois de ser ofendido. Em sua mente, que demonstrou que ele não tinha o poder de um grande líder.
Os falsos mestres destinados por esta crítica de corte para retratar-se como, líderes fortes e decisivas Paulo como fracos e insosso. Eles alegaram que ele estava relutante em lidar com as questões que eles enfrentados de cabeça erguida. Tais críticas revela seu modelo inaceitável de liderança espiritual, um dos ditadura dominante. "Vocês sabem que os governantes das nações têm poder sobre elas", declarou Jesus desses líderes ", e os seus grandes exercem autoridade sobre eles" (Mt
Não é desta forma no meio de vós, mas quem quiser tornar-se grande entre vós, será vosso servo, e quem quiser ser o primeiro entre vós será vosso servo; tal como o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos. (Mateus
Não contente com ridicularizando presença pessoal de Paulo, os falsos apóstolos condenou seu discurso como sendo desprezível. Por que eles queriam dizer que ele não tinha as habilidades de oratória e retórica polidas tão valorizada na cultura grega. É verdade que o apóstolo repudiou sofisma eloqüente, embora certamente capaz disso, preferindo, em vez de pregar o evangelho na simplicidade e poder. Em I Coríntios
E quando eu vim para vos, irmãos, eu não vim com ostentação de linguagem ou de sabedoria, anunciando-vos o testemunho de Deus. Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado. Eu estava com você em fraqueza, temor e grande tremor, e minha mensagem e minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder, para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens , mas no poder de Deus.
Os falsos apóstolos, por outro lado, usou sua oratória polido e habilidades manipulativas lisos a balançar e seduzir as vítimas para o seu próprio prestígio e poder. O verdadeiro homem de Deus, no entanto, se recusa a usar métodos carnais. Em vez disso, ele prega a Palavra de Deus de forma clara e poderosa, de modo que do povo "fé [se] não se baseasse na sabedoria humana, mas no poder de Deus" (1Co
Mas, infelizmente, muitos deles ainda não entendeu. Portanto Paulo fechou esta seção que descreve as marcas de um verdadeiro homem de Deus com uma extensa discussão de humildade nos versículos
Um Mensageiro Humilde de Deus não está disposto a se comparar com os outros
Porque nós não somos corajosos para classe ou comparar-nos com alguns daqueles que se louvam; mas quando eles medem-se consigo mesmos e comparando-se consigo mesmos, estão sem entendimento. (10:12)
O fariseu que orgulhosa e arrogante orou: "Deus, eu te agradeço porque não sou como as outras pessoas: roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano" (Lc
Mas Paulo se recusou a jogar o seu jogo infantil de construção ego auto-congratulação. Ele não iria se defender usando seus critérios. Em vez disso, ele escreveu: Nós não somos corajosos para classe ou comparar-nos com alguns daqueles que se louvam. A frase não ousamos tem o sentido de "não me atrevo." O apóstolo não tinha intenção de responder a quem elogiar —se por elogiar a si mesmo; ele não desonrar a Deus ao descer ao seu nível (conforme Pv
Mesmo Jesus ministrou dentro dos limites estritamente definidos, estabelecidos pelo Pai. Seu ministério foi limitada pela vontade do Pai (Jo
Os créditos falsos apóstolos que Paulo tinha ultrapassado seus limites eram sem fundamento, uma vez que Deus tinha ordenado sua esfera do ministério de alcançar, mesmo tão longe como Corinto. Para o Corinthians para defender o contrário era serrar o próprio galho em que estavam sentados. Paulo era seu pai espiritual (1Co
Um Mensageiro Humilde de Deus não está disposto a tomar o crédito para Trabalhos dos Outros
Para nós não estamos uso abusivo de nós mesmos, como se não chegamos a você, para nós foram os primeiros a chegar ainda mais longe que no evangelho de Cristo; não ostentando além de nossa medida, isto é, em trabalhos alheios, mas com a esperança de que a vossa fé cresce, nós estaremos, dentro de nossa esfera, ampliado ainda mais por você, a fim de pregar o evangelho, mesmo para as regiões além de vós , e não para se vangloriar em que foi realizado no âmbito de um outro. (10: 14-16)
Paulo não era culpado de uso abusivo si mesmo quando ele alegou que sua esfera de ministério chegou a Corinto. Como mencionado acima, ele era o primeiro a chegar a eles com o evangelho de Cristo.Ele foi não ostentando além sua medida, por causa do fato indiscutível de que ele havia fundado a igreja de Corinto (1Co
Plano e de Paulo esperança era que, como o Corinthians ' fé cresceu, ele iria ser, dentro de sua esfera, ampliou ainda mais por eles. Seu objetivo era, com a sua ajuda, para pregar o Evangelho até as regiões além Corinto. Isso não foi possível, no momento, no entanto, por causa do Corinthians "pecado, imaturidade e rebelião. Teria de esperar até que eles rejeitaram completamente os falsos apóstolos e retornou à sã doutrina e vida santa.
Paulo nunca havia ninguém para descansar sobre os louros. Seu espírito inquieto levou-o sempre para a frente para pregar o evangelho onde ele nunca tinha sido proclamado. Em At
Um Mensageiro Humilde de Deus está disposta a procurar apenas a glória do Senhor
Mas aquele que possui é a vangloriar-se no Senhor. (10:17)
Esta verdade essencial, encontrado em toda a Escritura, é uma dura repreensão a todos os falsos mestres auto-gloriar-me. No Sl
Paulo teve a passagem acima em mente quando escreveu este verso, e também quando ele escreveu mais cedo para o Corinthians, "Assim como está escrito:" Aquele que se gloria, glorie no Senhor "(1Co
Depois da morte de Martin Luther, seus amigos encontraram um pedaço de papel no bolso em que o grande reformador tinha escrito: "Nós somos todos mendigos." Homens de Deus humildes perceber que eles não têm nada para se vangloriar. Se eles pregam o evangelho, é porque a Palavra de Deus é um fogo em seus ossos (Jr
Mas, para mim, é uma coisa muito pequena para que eu possa ser examinado por você, ou por qualquer tribunal humano; na verdade, eu nem sequer me examinar. Pois eu sou consciente de nada contra mim mesmo, mas eu não sou por este absolvido; mas quem me julga é o Senhor. Portanto, não ir em julgar antes do tempo, mas espere até que o Senhor venha o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas e manifestará os desígnios dos corações dos homens; e, em seguida, o louvor de cada homem virá para ele a partir de Deus. (1 Cor. 4: 3-5)
A igreja hoje enfrenta o mesmo desafio que ele tem sempre, para resolver os verdadeiros pregadores da falsa enganadores. A triste história de credulidade da igreja de Corinto tem sido repetida ao longo da história, como crentes sem discernimento caíram para as mentiras dos falsos mestres. Como resultado, igrejas, instituições de ensino, e as denominações em todo o mundo abandonaram a verdade bíblica. O Corinthians deveria ter sido capaz de dizer a diferença entre os líderes espirituais verdadeiros e falsos, e assim que se a igreja de hoje. Homens de verdade de Deus não são showmen; eles não intimidar as pessoas; eles não procuram promover a si mesmos; eles valorizam verdade o suficiente para não tolerar erro; eles procuram imitar a mansidão de Jesus Cristo; eles têm uma visão elevada das Escrituras e pregar o puro, Evangelho adulterado; eles se contentam em ministrar dentro da esfera em que Deus colocou-os; eles levam uma vida coerente com o seu ensino; eles não tomar o crédito para o trabalho dos outros; e buscam a glória eterna de Deus, não aclamação temporal. O homem "que deste modo serve a Cristo é agradável a Deus e aprovado pelos homens" (Rm
Barclay
Paulo começa a responder aos que o criticavam — 2Co
Justo no começo desta passagem há duas palavras que estabelecem o tom que Paulo deseja utilizar. Fala da mansidão e ternura de Cristo. A palavra prautes, mansidão, é muito interessante. Aristóteles a definiu como o termo médio entre estar muito zangado e nunca zangar-se. É a qualidade do homem cuja irritação está dominada e controlada que sempre se zanga no momento correto e nunca quando não corresponde. Descreve o homem que nunca se zanga a nenhum insulto nem injúria pessoal que receba, mas sim é capaz de uma irritação justa quando vê que outros são atacados. Ao utilizar esta palavra Paulo está dizendo no próprio começo de sua severa carta que não se deixa levar por sua irritação ou ira pessoal, que está falando com a forte mansidão de Jesus Cristo.
A outra palavra ilumina ainda mais. Ternura em grego é epieikeia. Os próprios gregos a definiam como aquilo que é justo e ainda melhor que o justo". Descreviam-na como a qualidade que devia aparecer quando a justiça, devido à sua generalidade, está em perigo de converter— se em injustiça. Existem casos nos quais é injusto aplicar leis, regras e regulamentos. Há momentos nos quais a justiça estrita e imparcial pode resultar injusta. Algumas vezes surgem circunstâncias nas quais a verdadeira justiça é não insistir nas regras nem nas leis, mas sim devem vir a fazer parte de nossas decisões qualidades maiores. O homem que tem epieikeia é aquele que sabe que em última análise a norma cristã não é a justiça, mas sim o amor. E ao utilizar esta palavra no começo, Paulo com efeito está dizendo que não está buscando seus direitos, que não está para insistir na lei, nem impor regras e regulamentos. Vai considerar esta situação com o amor de Cristo que transcende até a mais pura justiça humana. Vai tratar intervir na situação como Cristo mesmo o tivesse feito.
Mas agora chegamos a uma seção da carta que é muito difícil de compreender. E o é porque só ouvimos uma parte da questão. Estamos lendo a resposta de Paulo. Não sabemos precisamente quais foram as acusações que os coríntios apresentaram contra ele. Temos que deduzir das respostas que Paulo nos dá. Encontramo-nos aqui com a dificuldade básica e essencial da interpretação de qualquer carta: só temos uma parte da conversação. Mas ao menos podemos tentar fazer nossas deduções.
- É evidente que os coríntios acusavam a Paulo de ser muito valente quando não estava face a face com eles, e de ser uma pobre criatura quando se encontrava ali. Diziam que podia escrever boas cartas quando estava ausente, mas que não tinha a coragem de dizer-lhes pessoalmente as coisas que escrevia em sua ausência. A resposta de Paulo é que ora para não ter a ocasião de tratar o assunto com eles pessoalmente, como sabe que é capaz de fazê-lo. As cartas são perigosas. Podem-se escrever com uma amargura e uma peremptoriedade que não utilizaríamos diante da outra pessoa. O intercâmbio de cartas pode fazer um mal que se poderia ter evitado por uma dissensão face a face. Mas Paulo assinala que ele nunca escreveria nada se não estivesse preparado para dizê-lo.
- É evidente que o acusavam de guiar-se por motivos humanos. A resposta de Paulo é que sua conduta tanto como seu poder provêm de Deus. Na verdade, é um homem que está sujeito a todas as limitações de sua humanidade, mas Deus é seu guia e sua força. O que torna esta passagem difícil de compreender é que Paulo utiliza a palavra carne (sarx) em dois sentidos diferentes.
- Utiliza-a no sentido comum referindo-se ao corpo humano, no sentido físico. Diz: "Andamos na carne." Isto simplesmente significa que ele é um ser humano como todos outros.
- Mas também a utiliza em sua maneira característica para referir— se essa parte da natureza humana que pode dar pé à tentação, essa parte dela que dá poder à tentação, essa fraqueza humana essencial de uma vida sem Deus. Assim, pois, diz: "Não andamos segundo a carne." É como se dissesse: "Sou um ser humano com um corpo humano, mas nunca me deixo dominar por motivos puramente humanos. Nunca tento viver sem Deus." O homem pode viver num corpo e entretanto ser guiado pelo Espírito de Deus.
Logo Paulo continua assinalando três coisas importantes.
(1) Diz que está equipado para enfrentar e destruir toda a plausível inteligência da sabedoria e do orgulho humanos. Há uma simplicidade que pode ser um argumento muito mais pesado que a inteligência humana mais elaborada.
Huxley, o grande agnóstico Vitoriano, concorreu uma vez a uma festa de família. Planejou-se ir à igreja no domingo pela manhã. Huxley disse a um membro do grupo: "Suponhamos que você não assista à igreja e fique em casa e me diga por que crê em Jesus e no cristianismo." O homem lhe respondeu: "Mas você, com sua inteligência, poderia destruir tudo o que eu dissesse." "Não quero que discuta, mas sim me diga simplesmente o que significa isto para você." De modo que o homem, na forma mais simples, contou-lhe com todo seu coração o que Cristo significava para ele. Quando terminou viu lágrimas nos olhos do grande agnóstico. "Daria minha mão direita", disse, "se pudesse crer nisso."
Não foram os argumentos os que chegaram ao coração, mas sim a total simplicidade de uma sinceridade sentida no coração o que o impactou. Em última análise, as sutilezas da inteligência não são efetivas, mas sim a sinceridade singela, contra a qual a sagacidade não tem defesa.
(2) Paulo fala de submeter a Cristo cada uma de nossas intenções. Jesus tem uma forma surpreendente de cativar o que era pagão e submetê-lo a seus propósitos.
Max Warren nos relata um costume dos nativos de Nova Guiné. Em determinadas épocas estão acostumados a ter cantos e danças rituais. Chegam a um frenesi e o ritual culmina com os chamados "cantos de morte", durante os quais entoam perante Deus os nomes das pessoas que desejam matar. Quando os nativos se converteram ao cristianismo retiveram esses costumes e esse ritual, mas nos cantos de morte já não diziam os nomes das pessoas que odiavam, mas sim os pecados que condenavam, e chamavam a Deus para que os destruísse. Um velho costume pagão tinha sido levado cativo a Cristo. Jesus não deseja nos tirar nossas qualidades, capacidades e características. Deseja tomá-las e usá-las para Ele, e não para fins egoístas e pecaminosos. Seu convite é que cheguemos a Ele com o que temos para oferecer e, se o pusermos ao seu dispor, Ele nos capacitará para que façamos um melhor uso de nós mesmos.
PAULO CONTINUA RESPONDENDO AOS QUE O CRITICAVAM
Nesta passagem Paulo continua respondendo aos que o criticam, e mais uma vez enfrentamos o mesmo problema. Estamos ouvindo só uma parte da discussão e só podemos deduzir quais eram as criticas das próprias respostas de Paulo.
(1) Parece que ao menos alguns dos que se opunham a Paulo asseguravam que ele não pertencia a Cristo da mesma maneira que eles. Talvez ainda lhe jogavam na cara o fato de ter sido um dos grandes perseguidores da Igreja. Talvez pretendiam ter um conhecimento e revelações especiais. Talvez se criam especialmente santos e espirituais. Em todo caso, consideravam Paulo inferior e se exaltavam a si mesmos e sua própria relação com Cristo. Qualquer religião que faça com que um menospreze a seu próximo, que se considere melhor que outros, não é verdadeira.
Em anos recentes nas igrejas do leste da África houve um notável movimento de avivamento. Uma das características do mesmo era a confissão pública do pecado. Enquanto os nativos tomavam parte voluntariamente, os europeus tendiam a manter-se fora, e um dos missionários escreve: "Sente-se que manter-se fora dele é negar-se a identificar-se com a comunidade dos pecadores perdoados. Acusa-se muitas vezes aos europeus de ser orgulhosos e de não estar dispostos a compartilhar a comunhão desta maneira." Não podemos encontrar uma definição da Igreja mais acertada que a de uma comunidade de pecadores perdoados. Quando o homem se dá conta de que pertence a essa comunidade, não fica lugar para o orgulho. O problema que se apresenta com o cristão arrogante é que sente que Cristo lhe pertence e não que ele pertence a Cristo.
(2) Pareceria que os coríntios estavam tentando humilhar a Paulo vituperando seu aspecto pessoal. Zombavam dizendo que sua aparência física e pessoal era fraco e que não era bom orador. Pode ser que tivessem razão. Encontramos uma descrição do aspecto de Paulo num livro muito primitivo chamado Os atos de Paulo e Tecla. Sua origem se remonta ao ano 200 d. C. É tão pouco adulador que pode ser certo. Descreve-o como "um homem de pequena estatura, cabeleira espaçada, pernas torcidas, bom estado físico, com sobrancelhas que se uniam com um nariz aquilino, cheio de graça, devido ao fato de que às vezes parecia um homem e outras tinha a cara de um anjo". Um homenzinho meio calvo, de nariz farpado e sobrancelhas hirsutas — não é figura que nos impressione muito, e bem pode ser que os coríntios o ridicularizassem. Faríamos bem em lembrar às vezes que em muitas oportunidades um grande espírito encontra-se agasalhado num corpo humilde.
William Wilberforce foi o responsável pela libertação dos escravos no Império Britânico. Era uma pessoa tão pequena e frágil que parecia que um vento forte poderia derrubá-lo. Mas uma vez Boswell o escutou falando em público e disse: "Vi subir sobre a mesa o que me pareceu um camarão, mas enquanto o escutava crescia cada vez mais até converter-se numa baleia." Os coríntios tinham caído quase às últimas profundidades da falta de cortesia e insensatez quando vituperaram a Paulo por seu aspecto pessoal.
- Parece que acusavam a Paulo de fazer jactanciosas reclamações de autoridade numa esfera em que seus escritos não tinham importância. Sem dúvida diriam que podia ser o amo de outras Igrejas, mas não de Corinto. A resposta cortante de Paulo é que Corinto está bem dentro de sua esfera, já que tinha sido o primeiro em levar o evangelho de Jesus Cristo ao lugar. Paulo era um rabino e talvez estivesse pensando em algo que os rabinos estavam acostumados a reclamar freqüentemente. Reclamavam e recebiam um respeito muito especial. Sustentavam que o respeito para com um mestre devia exceder aquele que correspondia a um pai, devido ao fato de que o pai traz o filho ao mundo, mas o mestre leva o seu aluno à vida do mundo vindouro. Certamente nenhum outro tinha mais razão para exercer sua autoridade na 1greja de Corinto que aquele que, sob a guia de Deus, tinha sido seu fundador
- Logo Paulo lhes faz uma acusação. Ironicamente lhes diz que nunca sonharia em comparar-se com aqueles que estão sempre dando-se a si mesmos como testemunhos e depois, com uma precisão infalível, põem o dedo na chaga. Só podem dar-se como testemunhos a si mesmos porque sua única medida são eles mesmos e sua única norma de comparação é comparar-se entre si. Utilizavam, como muita gente, uma medida equivocada.
Uma menina pode crer uma boa pianista, mas que ele se compare com Kenter, Solomon ou Moiseiwitsch e mudará de opinião. Podemos nos sentir bons pregadores, mas se nos comparamos com os santos e príncipes do púlpito sentiremos que não poderemos abrir mais a boca em público. É muito fácil dizer: "Sou tão bom como meu vizinho. Sou tão bom como o homem que me segue." E sem dúvida é certo. Mas não se trata disso. O assunto é, somos tão bons como Jesus Cristo? Devemos nos medir e nos comparar com Ele, e quando o fizermos encontraremos que já não haverá lugar para o orgulho. Paulo diz: "A jactância não é nenhuma honra." O homem deve buscar o "Muito bem!" de Cristo, e não a aprovação própria.
Antes de deixar esta passagem devemos considerar uma frase que é característica do sentir de Paulo. Quer endireitar as coisas em Corinto porque deseja ir aos lugares mais além onde nenhum homem jamais levou a história de Cristo.
W. N. Macgregor costumava a dizer que Paulo estava acossado pelas regiões mais além. Nunca via um barco ancorado ou atracado ao cais sem sentir desejos de subir a ele e levar as boas novas às regiões longínquas. Nunca olhava a uma cadeia de colinas azuladas à distância, sem desejar cruzá-las para levar a história de Jesus Cristo mais além.
Kipling tem um poema que se chama "O explorador" que relata a história de um homem que se sentia acossado pelas regiões longínquas. Paulo se sentia precisamente como ele.
Diz-se a respeito de um grande evangelista que quando caminhava pelas ruas da cidade se sentia acossado pelo som das pegadas de milhões que não conheciam Cristo. Aquele que ama a Cristo se sentirá sempre acossado pelo pensamento a respeito dos milhões que nunca conheceram ao Cristo que tanto significa para ele.
Dicionário
Armas
Primeiramente, vamos tratar das armas ofensivas, mencionadas na Bíblia: 1. A espada, o instrumento de guerra mais usual, na antigüidade, era menor do que a moderna, como podemos inferir da descrição em Jz(1). a couraça (1 Sm 17.5, 2 Cr 26.14 – Ne
(2). o capacete (1 Sm 17.5 – 2 Cr 26.14 – Ez
(3). grevas ou caneleiras para proteger as pernas e os pés (1 Sm 17,6) – o escudo, de que havia duas espécies: o zinnah, que encobria toda a pessoa, e o magen, para usar-se nos conflitos corpo a corpo. Ambas estas palavras se usam nos salmos metaforicamente com relação ao amparo de Deus (*veja Ef
Carnar
verbo transitivo Unir por parentesco.Fazer a carnagem.
Destruição
substantivo feminino Demolição; ação ou resultado de demolir o que está construído: a chuva causou a destruição do prédio.Fim; extinção absoluta: a traição causou a destruição do namoro.
Exterminação; cessação da existência de: destruição dos animais selvagens.
Ruína; estrago completo: os parasitas provocaram a destruição do terreno.
Morte; ação de assassinar, de tirar a vida de outra pessoa: destruição do país.
Desbaratamento; aniquilamento de uma unidade militar: destruição da base.
Etimologia (origem da palavra destruição). Do latim destructio.onis.
Deus
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
(a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn
(b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn
(c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
(d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
(e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is
(f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt
ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
(a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
(b): Deus é um, e único (Dt
(c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn
(d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
(1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is
(2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At
iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo
Introdução
(O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.
Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).
As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co
A existência do único Deus
A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl
Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo
No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo
Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses
O Deus criador
A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm
O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis
No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb
Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos
O Deus pessoal
O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo
O Deus providencial
Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.
Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn
A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm
Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At
A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo
O Deus justo
A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.
O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl
Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel
v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.
Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm
Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn
Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr
Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap
O Deus amoroso
É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm
Deus é a fonte da bondade. Tiago
A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl
Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm
A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João
O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm
“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef
O Deus salvador
O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is
A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is
Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx
Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt
Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is
Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt
O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc
A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
O Deus Pai
Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt
Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml
O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías
Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo
Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc
O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo
Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm
Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo
Os nomes de Deus
Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
O Nome. Quando Gênesis
Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo
Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs
Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt
É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel
Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn
A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm
O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn
Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx
v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.
Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm
Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt
Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes
Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.
A Trindade
O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt
Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx
No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt
Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João
São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos
Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt
As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.
Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).
Conclusão
O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
P.D.G.
Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]
O nome mais geral da Divindade (Gn
==========================
NOMES DE DEUS
Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:
1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn
2) DEUS (Gn
3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr
5) SENHOR (propriamente dito - Sl
6) SANTO de ISRAEL (Is
7) ALTÍSSIMO (Gn
8) Todo-poderoso (Gn
9) Deus Vivo (Os
10) Rei (Sl 24; 1Tm
11) Rocha (Dt
12) REDENTOR (Jó
13) SALVADOR (Sl
15) O Poderoso (Gn
16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap
17) ETERNO DEUS (Is
18) Pastor (Gn
19) ANCIÃO DE DIAS (Dn
20) O Deus de BETEL (Gn
21) O Deus Que Vê (Gn
Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is
Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx
Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn
Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc
18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt
Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is
Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo
Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.
Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc
m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...
Fortalezar
verbo transitivo direto Fortificar; guarnecer.Milicia
Carreira, disciplina, vida militar; a arte ou exercício da guerra; a força militar de um paísMilícia
substantivo feminino Força militar de um país; exército.[Popular] Grupo que, não tendo ligação com o exército, age como se tivesse.
Arte ou prática de guerra; a própria guerra.
Tropa militar menos importante que tem a função de ajudar a tropa principal.
História Desde a Idade Média até ao século XVIII, o termo foi usado para designar tropa levada às comunas para reforçar o exército regular.
Grupo de pessoas que militam em nome de uma religião, ideologia etc.
Etimologia (origem da palavra milícia). Do latim militia.ae.
Milícia
1) EXÉRCITO 3, (Lc
2) Luta; combate (2Co
Não
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Sim
advérbio Resposta afirmativa; exprime aprovação; demonstra consentimento.Concordância; demonstra permissão: - posso sair hoje? - Sim.
Gramática Quando usado repetidamente, demonstra aborrecimento: sim, sim, já fiz o que você me pediu!
Gramática Bem; ora; quando empregado para retomar uma ideia anterior: sim, ele começou a trabalhar, mas nunca foi esse funcionário exemplar.
substantivo masculino Consentimento; ação de concordar, de consentir: nunca ouviu um sim na vida.
Etimologia (origem da palavra sim). Do latim sic.
Lodaçal. 1. Cidade do Egito, que depois se chamou Palusium. Achava-se situada entre os pântanos daqueles ramos do Nilo, que ficavam ao nordeste, estando hoje inundada (Ez 30. 15,16). 2. Deserto de Sim. Um inculto espaço do território entre Elim e o Sinai, o qual foi atravessado pelos israelitas. Foi aqui que ao povo foram dados o maná e as codornizes (Êx 16. 1 – 17.1 – Nm
São
adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
Aquele que está bem de saúde; saudável.
Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
Condição do que está completo, perfeito.
expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.
adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
Aquele que está bem de saúde; saudável.
Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
Condição do que está completo, perfeito.
expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.
são adj. 1. Que goza de perfeita saúde, sadio. 2. Completamente curado. 3. Salubre, saudável, sadio. 4. Que não está podre ou estragado. 5. Reto, justo. 6. Impoluto, puro; sem defeitos. 7. Ileso, incólume, salvo. 8. Justo, razoável. 9. Inteiro, intacto, sem quebra ou defeito (objeto). Sup. abs. sint.: saníssimo. Fe.M: sã. S. .M 1. Indivíduo que tem saúde. 2. A parte sã de um organismo.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
γάρ
(G1063)
partícula primária; conj
- porque, pois, visto que, então
δυνατός
(G1415)
de 1410; TDNT - 2:284,186; adj
- capaz, forte, poderoso, potente
- poderoso em riqueza e influência
- forte na alma
- suportar calamidades e sofrimentos com coragem e paciência
- firme nas virtudes cristãs
- ser capaz (de fazer algo)
- poderoso, que se sobresai em algo
- ter poder para algo
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
θεός
(G2316)
de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m
- deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
- Deus, Trindade
- Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
- Cristo, segunda pessoa da Trindade
- Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
- dito do único e verdadeiro Deus
- refere-se às coisas de Deus
- seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
- tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
- representante ou vice-regente de Deus
- de magistrados e juízes
ἀλλά
(G235)
plural neutro de 243; conj
- mas
- todavia, contudo, não obstante, apesar de
- uma objeção
- uma exceção
- uma restrição
- mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
- introduz uma transição para o assunto principal
καθαίρεσις
(G2506)
de 2507; TDNT - 3:412,381; n f
- destruição, demolição
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅπλον
(G3696)
provavelmente da palavra primária hepo (estar ocupado com); TDNT - 5:292,702; n n
- qualquer ferramenta ou implemento para preparar algo
- armas usadas em guerra, armamento
um instrumento
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
ὀχύρωμα
(G3794)
de um derivado remoto de 2192 (que significa fortificar, pela idéia de manter fora de perigo); TDNT - 5:590,752; n n
- castelo, fortaleza, lugar seguro, firmeza
- qualquer coisa em que alguém confia
- dos argumentos e raciocínios pelo qual um disputador esforça-se para fortificar sua opinião e defender-la contra seu oponente
πρός
(G4314)
forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep
em benefício de
em, perto, por
para, em direção a, com, com respeito a
σαρκικός
(G4559)
de 4561; TDNT - 7:98,1000; adj
- corpóreo, carnal
- que tem a natureza da carne, i.e., sob o controle dos apetites animais
- governado pela mera natureza humana, não pelo Espírito de Deus
- que tem sua sede na natureza animal ou despertado pela natureza animal
- humana: com a idéia implícita de depravação
- que pertence à carne
- ao corpo: relativo ao nascimento, linhagem, etc
στρατεία
(G4752)
de 4754; TDNT - 7:701,1091; n f
expedição, campanha, serviço militar, guerra
metáf. Paulo compara sua luta - as dificuldades que se opõe a ele na execução de seus deveres apostólicos - com uma guerra