Enciclopédia de II Coríntios 9:7-7

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2co 9: 7

Versão Versículo
ARA Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria.
ARC Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria.
TB Faça cada um conforme resolveu em seu coração, não com tristeza, nem por necessidade; porque Deus ama ao que dá alegremente.
BGB ἕκαστος καθὼς ⸀προῄρηται τῇ καρδίᾳ, μὴ ἐκ λύπης ἢ ἐξ ἀνάγκης· ἱλαρὸν γὰρ δότην ἀγαπᾷ ὁ θεός.
BKJ Cada homem dê conforme propôs no seu coração, não com má vontade ou por necessidade; porque Deus ama um alegre doador.
LTT Cada um contribua segundo propõe no seu coração: não proveniente- de- dentro- de tristeza ou proveniente- de- dentro- de necessidade, porque, ao doador alegremente- desejoso, ama-o Deus.
BJ2 Cada um dê como dispôs em seu coração, sem pena nem constrangimento, pois Deus ama a quem dá com alegria.
VULG Unusquisque, prout destinavit in corde suo, non ex tristitia, aut ex necessitate : hilarem enim datorem diligit Deus.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Coríntios 9:7

Êxodo 25:2 Fala aos filhos de Israel que me tragam uma oferta alçada; de todo homem cujo coração se mover voluntariamente, dele tomareis a minha oferta alçada.
Êxodo 35:5 Tomai, do que vós tendes, uma oferta para o Senhor; cada um, cujo coração é voluntariamente disposto, a trará por oferta alçada ao Senhor; ouro, e prata, e cobre,
Deuteronômio 15:7 Quando entre ti houver algum pobre de teus irmãos, em alguma das tuas portas, na tua terra que o Senhor, teu Deus, te dá, não endurecerás o teu coração, nem fecharás a tua mão a teu irmão que for pobre;
Deuteronômio 15:14 Liberalmente o fornecerás do teu rebanho, e da tua eira, e do teu lagar; daquilo com que o Senhor, teu Deus, te tiver abençoado lhe darás.
I Crônicas 29:17 E bem sei eu, Deus meu, que tu provas os corações e que da sinceridade te agradas; eu também, na sinceridade de meu coração, voluntariamente dei todas estas coisas; e agora vi com alegria que o teu povo, que se acha aqui, voluntariamente te deu.
Provérbios 11:25 A alma generosa engordará, e o que regar também será regado.
Provérbios 22:9 O que é de bons olhos será abençoado, porque deu do seu pão ao pobre.
Provérbios 23:6 Não comas o pão daquele que tem os olhos malignos, nem cobices os seus manjares gostosos.
Isaías 32:5 Ao louco nunca mais se chamará nobre; e do avarento nunca mais se dirá que é generoso.
Isaías 32:8 Mas o nobre projeta coisas nobres e, pela nobreza, está em pé.
Atos 20:35 Tenho-vos mostrado em tudo que, trabalhando assim, é necessário auxiliar os enfermos e recordar as palavras do Senhor Jesus, que disse: Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber.
Romanos 12:8 ou o que exorta, use esse dom em exortar; o que reparte, faça-o com liberalidade; o que preside, com cuidado; o que exercita misericórdia, com alegria.
II Coríntios 8:12 Porque, se há prontidão de vontade, será aceita segundo o que qualquer tem e não segundo o que não tem.
Tiago 5:9 Irmãos, não vos queixeis uns contra os outros, para que não sejais condenados. Eis que o juiz está à porta.
I Pedro 4:9 sendo hospitaleiros uns para os outros, sem murmurações.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Emmanuel

2co 9:7
Pão Nosso

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 58
Página: 127
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Cada um contribua, segundo propôs em seu coração; não com tristeza ou por necessidade, porque Deus ama o que dá com alegria.” — PAULO (2Cor 9:7)


Quando se divulgou a afirmativa de Paulo de que Deus ama o que dá com alegria, muita gente apenas lembrou a esmola material.

O louvor, todavia, não se circunscreve às mãos generosas que espalham óbolos de bondade entre os necessitados e sofredores.

Naturalmente, todos os gestos de amor entram em linha de conta no reconhecimento divino, mas devemos considerar que o verbo contribuir, na presente lição, aparece em toda a sua grandiosa excelsitude.

A cooperação no bem é questão palpitante de todo lugar e de todo dia. Qualquer homem é suscetível de fornecê-la. Não é somente o mendigo que a espera, mas também o berço de onde se renova a experiência, a família em que acrisolamos as conquistas de virtude, o vizinho, nosso irmão em humanidade, e a oficina de trabalho, que nos assinala o aproveitamento individual, no esforço de cada dia.

Sobrevindo o momento de repouso diuturno, cada coração pode interrogar a si próprio, quanto à qualidade de sua colaboração no serviço, nas palestras, nas relações afetivas, nessa ou naquela preocupação da vida comum.

Tenhamos cuidado contra as tristezas e sombras esterilizadoras. Má-vontade, queixas, insatisfação, leviandades, não integram o quadro dos trabalhos que o Senhor espera de nossas atividades no mundo. Mobilizemos nossos recursos com otimismo e não nos esqueçamos de que o Pai ama o filho que contribui com alegria.




Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Coríntios Capítulo 9 do versículo 1 até o 15
  • O Envio dos 1rmãos (2Co 9:1-5)
  • Estes versículos não são um fragmento fora de lugar, porque há uma conexão de pensamento com os versículos anteriores.' O apóstolo aqui intensifica a urgência do seu apelo aos coríntios para que completem a oferta.

    Quanto à administração que se faz a favor dos santos, Paulo não necessita escrever aos coríntios (1; cf. 8,4) ; o que eles precisam é participar do projeto. Ele está ciente da vontade deles — prontidão de vosso ânimo (2) — e afirma continuamente aos macedônios que a Acaia (Corinto) está pronta desde o ano passado (cf. 2Co 8:10-11). O tempo do verbo (perfeito) implica somente que o trabalho foi iniciado. O resultado foi que o zelo dos coríntios tem estimulado (motivado) muitos.

    Assim, Paulo está enviando (aoristo epistolário) os irmãos (3) para que a glória dele, acerca dos coríntios, não seja vã nessa parte; ou seja, para que a conclusão da oferta deles possa evidenciar o que ele vinha afirmando a respeito deles. Uma vez mais a sua referência é à preparação que foi feita desde o ano passado (2).41 Se alguns macedônios vierem com (4) Paulo, seguindo Tito e os dois irmãos,' existe o perigo de que eles possam achar os coríntios desapercebidos. Se isto acontecer, Paulo e seus colaboradores — para não mencionar os coríntios — ficariam envergonhados pela sua su-posição' ou confiança na igreja.

    Paulo prudentemente (cf. 2Co 8:20-21) exortou os irmãos (5) para que fossem na frente e preparassem de antemão a bênção (eulogia, dádiva de bênção) que já ti-nha sido anunciada.' O apóstolo queria que a oferta estivesse pronta como verda-deiramente uma "bênção" e "não como alguma coisa com que se concordou com má vontade" (Bruce, cf. 7). Avareza (pleonexia) é o oposto de bênção (ou bondade, eulogia). Devido ao caráter do seu objetivo e à qualidade dos motivos por trás dele, Paulo, com um jogo de palavras de I Coríntios 16:1 (logia, coleta), agora a chama de eu-logia, "uma coleta realmente muito boa" que será uma bênção.' A palavra nor-malmente reflete o relacionamento entre o homem e Deus (cf. Ef 1:3). Aqui ela está relacionada com a motivação, pois "a sua oferta só poderia ser um veículo para as bênçãos de Deus, se a sua participação fosse um ato livre e voluntário de amor cris-tão"." Esta é a idéia desenvolvida na seção seguinte.

    Paulo procurava assegurar a reação adequada à missão dos irmãos,
    1)
    lembran-do aos coríntios que ele tinha colocado em risco a integridade da sua palavra no desempenho deles, 1-4; e

    2) pelo uso da linguagem que destaca o caráter espiritual do empreendimento, 5.

  • As Bênçãos da Generosidade (2Co 9:6-15)
  • O tema abordado na última sentença do versículo 5 agora é expandido para mostrar como a generosidade, quando realizada com o espírito apropriado, pode ser uma fonte de bênçãos a todos aqueles que estão envolvidos — aos outros, a Deus, e a nós mesmos.
    Em primeiro lugar, o apóstolo explica que o cristão generoso é "alguém que semeia". Não há medo de destituição na generosidade, pois "dar é semear" e semear significa esperar uma colheita. O mundo enriquece tirando dos outros; o cristão enriquece dando aos outros. Em uma das suas expressões contrastantes (cf. 2Co 2:16-4.3; 6.8; 10;11-12; 13.3),

    Paulo sugere que existem duas maneiras de semear — pouco e em abundância (6) -com as colheitas correspondentes. "Alguns há que espalham, e ainda se lhes acrescenta

    mais; e outros, que retêm mais do que é justo, mas para a sua perda. A alma generosa engordará, e o que regar também será regado" (Pv 11:24-25; cf. 19.17; Gl 6:7-10). Aquele que semeia com abundância (ep eulogias) semeia "no princípio das bênçãos",' e com base nisto ele colhe. A idéia das bênçãos é o princípio da mordomia cristã (cf. Lc 6:38).

    Há outro princípio coerente com este. Cada homem (7) só deve dar aquilo que tenha proposto anteriormente no seu coração (2Co 8:3; cf. Atos 4:32)." O ato de dar não deve ser realizado com tristeza (lit.) ou por necessidade (compulsão). O ato de dar que é motivado basicamente pela compulsão externa é realizado com dor e tristeza, e não pode estar de pleno acordo com a mente de Cristo (cf. 1 Co 2.16; Fp 2:5). Deus ama ao dá com alegria (Pv 22:8). O texto grego enfatiza alegria (hilaron) e em Deus. É da pala-vra hilaron que obtivemos a nossa palavra "hilariante". Este versículo implica que o pagamento do dízimo meramente como uma obrigação legalista não é uma atitude cris-tã. O ato de dar, por parte de cada cristão, deve ser motivado adequadamente — ele deriva da graça (2Co 8:1-9.
    8) e almeja abençoar.

    Deus é poderoso (8) para fornecer tanto a motivação quanto os meios para as doações generosas. A palavra-chave é graça, o conceito que fundamenta todo o tratamento que Paulo dá à coleta." É a graça que Deus é poderoso para tornar abundante. Assim o cristão, em tudo, com toda suficiência... pode superabundar em toda boa obra." A palavra suficiência ou "auto-suficiência" é a capacidade de ser independente de circunstâncias externas, no sentido de que se possa encarar o que se tem como sendo suficiente para suprir as próprias necessidades. O homem que tem a graça de se satisfa-zer com menos, tem mais para oferecer aos outros. Deus, através de seus dons de graça, pode prover tudo o que o homem necessita — espiritual e materialmente — de forma que este seja uma bênção para os outros. A graça de Deus é uma graça que doa, e que é capaz de engordar a alma mais magra e mesquinha.

    Paulo ilustra aquilo que está dizendo a partir de Provérbios 119:9, onde o homem que serve ao Senhor espalha a sua riqueza como o fazendeiro espalha as suas sementes, dando aos pobres, a sua justiça permanece para sempre (9; cf. 1, 3). O homem que expressa a sua justiça em atos e dons de bondade nunca terá falta dos meios para fazê-lo. Justiça aqui significaria, então, "dar esmolas, caridade" (cf. Mt 6:1-4). Se a justiça é basicamente uma qualidade da vida," ela resistirá à prova do julgamento. As duas idéias estão provavelmente presentes aqui, como em Mateus 6.

    Tendo obtido o reforço das Escrituras para a mensagem que deseja transmitir, Paulo agora (10) a define com exatidão. Ele chama a atenção para Deus nas palavras descritivas do profeta Isaías como aquele que dá a semente ao que semeia e pão para comer (Is 55:10).52 Até mesmo a semente e a energia para semear vêm de Deus (cf. 1 Co 4.7). Os verbos seguintes estão no futuro nos melhores manuscritos. Um Deus assim, Paulo promete aos seus leitores, também multiplicará (profusamente) a vossa se-menteira e aumentará os frutos da vossa justiça. A última sentença se origina de Oséias 10:12.' O apóstolo retratou a generosidade dos cristãos com uma imagem viva do fazendeiro plantando e colhendo.

    Assim, para resumir tudo, os coríntios irão enriquecer para toda a beneficên-cia (11; haploteta, generosidade; cf. 2Co 8:2). A "colheita da justiça" é um espírito sincero de generosidade, de onde nasce a doação altruísta para as necessidades dos outros. Este tipo de generosidade — na forma concreta da coleta angariada e entregue por meio de Paulo e seus colaboradores aos santos de Jerusalém — irá produzir ações de graças a Deus.

    A oferta tem um resultado duplo. Ela não só supre (plenamente) as necessida-des (cf. 2Co 8:14) dos santos (12), mas também redunda em muitas graças, que se dão a Deus. De maneira interessante, Paulo chama isto de administração (diakonia; cf. 2Co 8:4-9.1,13) desse serviço (leitourgias;54 cf. Rm 15:27; Fp 2:17). Ele está utilizando a linguagem do sacrifício (cf. Lc 1:23; Hb 8:6), como faz freqüentemente para as obras cristãs (Rm 12:1-15.16). Aquilo que se faz em nome de Cristo tem parte no caráter do seu serviço sacrificial.

    Traduzidos literalmente, os versículos 13:14 mostram o resultado mais profundo da coleta: Na prova desta administração (diakonia), glorificam a Deus pela submissão que confessais quanto ao evangelho de Cristo, e pela liberalidade de vossos dons (haploteti ten koinonias) 55 para com eles e para com todos, e pela sua oração por vós, tendo de vós saudades, por causa da excelente graça de Deus que em vós há.

    A oferta fortalecerá os laços de reconhecimento mútuo e de amor entre os crentes de origem gentílica e judaica. Deus será glorificado porque a autenticidade da confissão de Cristo pelos gentios ficará evidenciada pela graça de Deus (14) que a coleta exibe de uma forma tão maravilhosa. É uma longa distância entre Jerusalém e Corinto, mas a distância pode ser vencida pela oração e pela intercessão. Talvez 1srael possa ser levado ao ciúme na medida em que os gentios enviam testemunhas a Jerusalém para contar sobre a realidade da recepção deles à mensagem da redenção (cf. Rm 11:11-14)."

    Paulo conclui o tema da coleta com uma explosão de gratidão. Graças (charis) a Deus, pois, pelo seu dom inefável (15). O dom (dorea) é o presente indescritível e soberano de si mesmo em seu Filho. Aqui está a fonte de toda a graça e todo o amor que irão fluir pelas igrejas como resultado da oferta (cf. Rm 8:32). O apelo do apóstolo provou-se eficaz, pois alguns meses mais tarde ele escreveu de Corinto aos romanos: "Pareceu bem à Macedônia e àAcaia fazerem uma coleta para os pobres dentre os santos que estão em Jerusalém" (Rm 15:26). Paulo nos dá (2Co 6:15) três "motivos válidos para uma atitude generosa e uma doação com alegria":

    1) doar com um espírito apropriado é uma semeadura que garante uma colheita, 6-7;

    2) Deus é poderoso e deseja assegurar tudo o que um homem necessita interior e exteriormente para compartilhar generosa e amorosamente com outros 8:10;

    3) aquilo que é doado faz mais do que simplesmente satisfazer necessidades materiais; tem implicações espirituais emocionantes — e bênçãos para todos os lados, 11-15.'

    Se alguém juntar todos os termos significativos que Paulo aplica à coleta em 2Co 8 ; 9, poderá concluir que a doação cristã é:

    1) uma expressão da graça (charis, 2Co 8:1-4, 6-7,9; 9.8,14) ;

    2) motivada livre e sinceramente (haplotetos , 2Co 8:2-9.11,13) ;

    3) a implementação da comunhão cristã (koinonia, 2Co 8:4-9:13-15; Rm 15:26-27) ;

    4) uma parte indispensável de um ministério cristão (diakonia, 2Co 8:4-19-20; 9.1,12-13) ;

    5) um dom gene-roso (hadrotes , 8,20) ;
    6) um meio de bênçãos espirituais (eulogia, 2Co 9:5-6) ; e
    7) um ministé-rio sagrado (leitourgia, 2Co 9:12).


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de II Coríntios Capítulo 9 versículo 7
    Citado em Pv 22:8a (Gr.), que diz:
    “Deus abençoa ao homem alegre e dadivoso”.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de II Coríntios Capítulo 9 do versículo 1 até o 15
    *

    9:2

    a Acaia. A parte sul da Grécia, onde Corinto ficava localizada.

    * 9:5

    e preparassem de antemão a vossa dádiva. Paulo quer preservar o motivo de doações voluntárias e generosas, e a quantia real que ele levaria a Jerusalém era de importância secundária.

    * 9:6

    semeia... ceifará. Uma metáfora baseada na vida agrícola — o agricultor que planta muito semeia uma grande ceifa, mas uma plantação pequena produz uma colheita pequena. Essa promessa também diz uma verdade dentro do terreno espiritual. Aqueles que derem generosamente colherão do reino com abundância. Aquilo que é doado nunca se perde; é semeado. Apesar de que Deus, às vezes, provê uma colheita generosa no terreno físico e material àqueles que contribuem, esse não é o padrão e nem é a promessa do Novo Testamento (8.9; 11.27; Lc 6:20,21,24,25; Tg 2:5).

    * 9:7

    Deus ama a quem dá com alegria. Nossas ofertas podem e devem ser feitas com alegria.

    * 9:14

    Por meio de tais doações, as necessidades são satisfeitas, e Deus é alvo de nossos agradecimentos. As orações dos recebedores pelos doadores constituem não pequena recompensa.

    * 9:15

    Nossas doações são apenas uma pequena imitação da própria excelente generosidade de Deus para conosco, especialmente no caso do "dom indescritível" de seu Filho (Jo 3:16).


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de II Coríntios Capítulo 9 do versículo 1 até o 15
    9.3-5 Paulo recordou aos corintios que cumprissem com o compromisso contraído (veja-se também 8:10-12). Haviam dito que enviariam uma oferenda em dinheiro para as Iglesias em Jerusalém. Paulo estava enviando a alguns homens antes que ele, para que estivessem seguros de que o presente estava em caminho, além disso seria uma importante oferenda e não daria a impressão de que a gente teve que dar sob pressão ou a último momento ("lista como de generosidade, e não como de nossa exigência"). Tratava de obter que estivessem dispostos a manter sua promessa, para que nem ele nem os corintios estivessem em apuros.

    9.6-8 As pessoas podem duvidar em dar generosamente a Deus se temerem não ter o necessário para satisfazer suas próprias necessidades. Paulo lhes assegura que Deus é capaz de suprir suas necessidades. A pessoa que dá pouco receberá pouco em recompensa. Não permita que a falta de fé lhe impeça que dê livre e generosamente.

    9:7 Nossa atitude ao dar é mais importante que a quantidade que damos. Não devemos nos sentir envergonhados se só pudemos dar uma pequena oferenda. Deus está preocupado por como damos dos recursos que temos (veja-se Mc 12:41-44). Segundo esta norma, a generosidade da igreja da Macedônia era difícil de igualar (Mc 8:3).

    9:10 Deus nos dá recursos para usá-los e investi-los para O. Paulo usou a ilustração das sementes para explicar que os recursos de Deus não devem ser escondidos, devorados negligentemente ou esbanjados, a não ser cultivados a fim de produzir major colhe. Quando investimos o que Deus nos há provido, dará-nos ainda muito mais para dar.

    9.12-15 Paulo enfatiza na recompensa espiritual para aqueles que dão generosamente para a obra de Deus. Não devêssemos esperar nos enriquecer por meio de nossas doações. Aqueles que recebem suas doações se alegrarão e orarão por você. Ao benzer a outros você mesmo é bento.

    PRINCÍPIOS DO CONFRONTACION EM 2 CORINTIOS

    Seja firme e resolvido: 7:9; 10:2

    Afirme tudo o que vê que é bom: 7:4

    Seja cuidadoso e sincero: 7:14, 8:21

    Conheça os fatos: 11.22-27

    depois da confrontação faça o seguimento: 7:13; 12:14

    Seja gentil logo depois de ser firme: 7:15; 13 11:13

    Use palavras que reflitam a mensagem de Cristo, não suas próprias idéias : 10:3; 10:12, 13; 12:19

    Empregue disciplina só quando todo o resto enguiço: 13:2

    Algumas vezes a repreensão é necessária, mas deve usar-se com cuidado. O propósito de qualquer repreensão, confrontação ou disciplina é ajudar às pessoas, não as ferir.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de II Coríntios Capítulo 9 do versículo 1 até o 15
    c. Arranjos práticas que reforcem a Vontade (9: 1-5)

    1 Pois quanto à ministração aos santos, é supérfluo para mim escrever para você: 2 porque eu sei a vossa prontidão, da qual eu glória em seu nome perante os macedônios, dizendo que a Acaia tem sido preparado desde o ano passado; eo vosso zelo tem estimulado muitos deles. 3 Mas enviei estes irmãos, para que nossa glória em seu nome não pode ser anulada, a este respeito, que, como eu dizia, estejais preparados: 4 para que de algum significa que, se não vir comigo qualquer da Macedónia, e vos acharem desaparecidos, nós (que não dizer, ye) deve ser confundido com esta confiança. 5 pensei, por isso, necessário exortar estes irmãos que fossem adiante até você, e fazer-se de antemão a sua generosidade aforepromised, que a mesma esteja pronta como uma questão de generosidade, e não da extorsão.

    (1) Disposição inquestionável (2Co 9:1 ).

    4. Leis Espirituais para a doação (9: 6-15)

    6 Mas isso eu digo : Aquele que semeia pouco, pouco também ceifará; e aquele que semeia em abundância, em abundância ceifará. 7 Deixe cada homem que como tem propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade;. porque Deus ama ao que dá com alegria 8 E Deus é poderoso para fazer abundar toda graça vos ; que vós, tendo sempre toda a suficiência em tudo, abundeis em toda boa obra: 9 , como está escrito,

    Ele tem dispersos, deu aos pobres;

    A sua justiça permanece para sempre.

    10 : E ele semente que ao que semeia, e pão para comer, também dará e multiplicará a vossa sementeira, e aumentará os frutos da vossa justiça 11 ye sendo enriquecidos em tudo, para toda a liberalidade, a qual por nós reverte em ações de graças a Dt 12:1. ; 1Co 12:4 ; 1Co 8:6 ). A inversão da segunda cláusula paralelo no grego (chiasmus) faz esta declaração muito marcante: "Quem semeia com moderação , moderação também ceifará;e aquele que semeia em abundância, em abundância também ceifará. "O verso é ligado por sua frase de abertura com a afirmação anterior de que dá como uma questão de generosidade e não de extorsão . É uma verdade Antigo Testamento executada (Pv 11:18. , Pv 11:24 , Pv 11:25 ; Pv 19:17 ). Ele é ainda mais enfatizada no Novo Testamento (Gal. 7: 7-10; Ef 2Co 7:7;. Cl 3:23 ​​). A maior aplicação da presente lei é feita na passagem da Galácia. Para semear com moderação (pheidomenous , usado somente aqui no NT) é ser avarento e carnal, e, portanto, para semear a carne. Para semear generosamente é uma indicação de que um homem é do Espírito e semeia no Espírito. Os homens recebem uma recompensa para as coisas sacrificadas para o Reino aqui e no além. Observe a resposta de Jesus ao pedido de Pedro (Mt 19:27.) promissora "cem vezes" ea maior herança a vida eterna. Tiago Reid diz: "true retorno de amor não é mesmo o amor dos outros; é o aumento da capacidade de amar. "O retorno está além de valor monetário, embora isso às vezes pode ser incluído. Esta lei do Reino é tão certo como a lei da gravidade. Será demonstrado plenamente nas recompensas no final da vida e no juízo (Mt 25:34 , Mt 25:35 , Mt 25:40 , Mt 25:41 , Mt 25:46 ).

    b. A Lei da Alegria (2Co 9:7 ), e na doação de Davi e os príncipes de seus próprios fundos privados (1Cr 29:3 ). Este foi dando uma dispostos muito diferente do que é de necessidade. Wesley diz que este tipo de dar: "Porque ele não pode dizer como recusar." Deus ama a alma liberal e do espírito de sacrifício, como indicado pela atenção de Jesus para a viúva generoso (Lc 21:2 ).

    c. A Lei da Abundância (9: 8-11)

    Paulo amplia a graça de Deus em falar do que Deus fará por nós quando tudo é alegria dada por Ele. Deus não vai ser mesquinha, para toda a graça será dada em excesso para que o receptor terá toda a suficiência, sempre, em tudo . O acúmulo de frases é característico de Paulo, que quer mostrar que, se o povo de Deus dar, então Ele vai suprir todas as suas "necessidades segundo as suas riquezas na glória em Cristo Jesus" (Fp 4:19. ). A graça pode se referir a o material significa que Deus tem à sua disposição, que Ele concede para que o seu povo seja mais abundante para toda boa obra . Totalmente para restringir a interpretação para fornecimento de material dificilmente comporta com a grandeza da promessa. Para fazer valer a verdade, Paulo cita o Sl 112:9) apoia a maior interpretação do que de Deus toda a graça suprimentos. Deus tanto a oferta em abundância e multiplicar além das expectativas, tanto física como espiritualmente para que Ele nunca estará em débito com os Seus santos generosos (Lc 6:38 ).

    Sendo enriquecido em tudo , permite que o cristão para ministrar em todas as (tipos de) liberalidade. Desde os frutos da vida do cristão tem aumentado, ele irá incluir mais serviço também no nível espiritual como ele contribui para fora de continuar provisão de Deus para as necessidades materiais dos outros. Este ministério trabalha através dos participantes um grande apreço para que os destinatários são gratos a Deus.

    d. A Lei de Need (2Co 9:12)

    A ministração deste serviço indica que o Corinthians tornou-se funcionários públicos, no sentido de voluntariamente prestar um serviço religioso a Deus. Este serviço (leitourgia) pode ser um pouco aliada, como Plummer implica, para as subvenções que cidadãos ricos foram forçados a fazer em apoiando vários projetos públicos, mas a palavra tinha tomado sobre o sentimento religioso através da associação com o ofício sacerdotal, e foi relacionado a vários tipos de serviço a Deus. Mais particularmente, em conjunto com os outros, eles estavam ajudando ainda mais para suprir as necessidades dos santos, causando, assim, muitas ações de graças a Deus .

    e. A Lei de Valorização e Fellowship (2Co 9:13 , 14)

    A contribuição do Corinthians foi uma prova da autenticidade da fé desses gentios, indicando a obediência de sua confissão de fé. Paulo fala especificamente dos pilares da igreja em Jerusalém dando Barnabé e se a mão direita de companheirismo ", somente que nos lembrássemos dos pobres, que muito coisa que eu também procurei fazer com diligência (Gl 2:10 ). Essa acusação foi o ensinamento da Igreja primitiva (Jc 1:27 ; Jc 4:9 ; 1Jo 3:17 ). Era natural que a doação generosa da parte deles seria criar uma atmosfera de confiança na igreja mãe ", para a submissão" de sua confissão de fé para esses preceitos fundamentais. Ao mesmo tempo em que seria particularmente grato que o dinheiro tinha chegado a sua forma ampla moda. Paulo acrescenta uma nota da universalidade, a todos . O início de um programa de caridade nunca poderia acabar com a Corinto; ele deve necessariamente ampliar para incluir todo o mundo. O impulso missionário é contagiosa.

    A resposta da Igreja de Jerusalém foi obrigado a evidenciar uma ligação mais próxima de união com as igrejas que dão orando por eles e desejo por eles por causa da superabundante graça de Deus é claro pela sua dádiva. Aqui vemos a verdadeira motivação de Paulo em dedicar-se a este trabalho mundano. Além da simpatia genuína em seu coração para a sua própria, que ele desejava mais do que qualquer outra coisa que este ramo da Igreja que parecia peculiarmente seu seria malha ao segmento hebraico. Esta é a razão para o uso do termo comunhão (koinōnias) no versículo 13 , que o nosso texto traduz contribuição . Esta palavra dá a sensação de "comunicação", que resultou em "comunidade".

    5. Louvor a Deus pelo seu dom (2Co 9:15)

    A exclamação, Graças a Deus pelo seu dom inefável , pode ser interpretada de várias maneiras. Primeiro, Paulo está agradecendo a Deus por uma unidade obtida na questão da disciplina. Em segundo lugar, a Deus ele graças pelo dom generoso que o Corinthians em breve estará enviando a Jerusalém. Em terceiro lugar, a consideração da sua resposta levanta a mente eo coração para o maior doador eo maior presente. Sete das oito versões, começando com Tyndale, usar o termo indescritível . RSV usa "inexprimível"; o Amplified Novo Testamento tem esta palavra se juntou a "indescritível". Arndt e Gingrich usar esta última palavra.

    Outra importante área de escrita de Paulo já foi concluído. Ele primeiro levou estes Corinthians para a reconciliação; agora ele lhes tinha incitado a doação Christian generoso. Ainda há questões de fundo relativas ao elemento dissidente em Corinto, que têm causado a maioria, se não todos os seus problemas. A igreja deve ser levado a rejeitar estes impostores.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de II Coríntios Capítulo 9 do versículo 1 até o 15
    Após discutir os princípios da doa-ção cristã no capítulo 8, agora, Paulo fala sobre as promessas que podemos reivindicar quando somos fiéis na doação ao Senhor. Esses dois capítulos apresentam a doação como uma graça cristã, uma bên-ção, não uma obrigação legal que onera a pessoa. Há alguma coisa er-rada com o coração do cristão que acha difícil doar! Observe a tripla promessa que Paulo apresenta:

    1. O doar traz bênção para outros (9:1-5)

    Em 8:1-5, Paulo usou o exemplo das igrejas macedônias para enco-rajar os coríntios e, agora, usa os coríntios como estímulo para as igrejas macedônias! Os cristãos de-vem servir de estímulo uns para os outros. Paulo quer se certificar de que os coríntios não o embaracem, pois demonstrou sua "exultação" com a generosidade da igreja co- ríntia (8:24). Ele queria lembrá-los dessa coleta de auxílio, apesar de saber da boa vontade, da disposi-ção e da ansiedade deles em parti-cipar da oferta missionária.

    "O vosso zelo tem estimulado a muitíssimos" (v. 2). Que testemu-nho! Infelizmente, alguns cristãos incitam as pessoas da forma errada. He 10:24 solicita que estimu-lemos uns aos outros às boas obras, e os coríntios faziam isso. Havia um ano, eles sugeriram que Paulo assumisse essa oferta missionária e garantiram o apoio deles. O apósto-lo usou o zelo deles como um estí-mulo para as outras igrejas e, agora, lembrava-os da promessa que fize-ram. Era como se ele dissesse: "Se vocês não doarem, desencorajarão os outros cristãos e comprometerão toda a coleta".

    Paulo chamou a oferta de "ge-nerosidade", isto é, uma bênção. Ele queria que vissem isso não como um peso sobre os ombros deles, mas como uma oportunidade de ser uma bênção para outros e de rece-ber uma bênção. Muitas vezes, as pessoas entendem erroneamente a verdadeira bênção do ato de dar! O ato de dar é uma bênção tanto para os que recebem a doação (v. 12 — "supre a necessidade") quanto para quem doa. Os cristãos são uma bên-ção para os outros, além de estimu-larem outros cristãos a obedecer à Palavra quando são fiéis no doar.

    1. O doar traz bênção para o doador (9:6-11)

    Paulo usa um princípio agrícola para ilustrar esse ponto. O lavrador que semear com fartura colherá em abundância. Veja Pv 11:24; Lc 6:38 e Gl 6:7-48. No ver-sículo 5, a palavra usada para "ge-nerosidade" é a mesma usada aqui para "fartura" e "abundância". Semear com fartura significa "semear com bênção" da mesma forma que colher em abundância significa "co-lher com bênção". Deus não será devedor de nenhum homem; ele é fiel em abençoar quando também somos fiéis na obediência.

    O versfculo 7, com freqüência, é aplicado de forma errada. Aqui, Paulo refere-se mais à forma como doamos que ao valor da doação. Em 8:12-15, ele orientou os coríntios em relação ao valor a doar, que deveria ser proporcional às posses deles. To-davia, o crente perde a bênção da doação se der de má vontade ou por obrigação. A doação deve ser feita de coração, e Deus ama o doador alegre. Alguns cristãos interpretam que esse versículo sugere que não importa quanto doamos, desde que o façamos com alegria e de coração. No entanto, o versículo absoluta-mente não sugere isso! A alegria de coração não substitui a obediência. Nosso coração deve ser fiel e alegre por que damos a dádiva certa pelo motivo certo.

    No versículo 8, observe estes termos — "toda graça"; "sempre: ; "em tudo"; "ampla suficiência"; "superabundeis"; "em toda boa obra". Não ficou nada de fora! Essa é a promessa de Deus para quem lhe obedece. Em 3:5, encontramos, de novo, a palavra "suficiência", e, em 12:9, "basta", para expressar a idéia de que Deus é fiel em suprir o que precisamos em nossa vida espiritual (2:6), material (9:
    8) e físi-ca (12:9). No entanto, Deus supre nossas necessidades para que pos-samos servir-lhe e ajudar os outros, não apenas para nosso benefício. Nós devemos "superabund[ar] em toda boa obra" (v. 8). Paulo exorta os cristãos a trabalharem a fim de poder ajudar os outros (Ef 4:28). Ele prova que Deus abençoa quem é fiel no doar ao citar Sl 112:9 e Is 55:10. Deus dá sementes ao lavrador para que faça pão para ali-mentar, bem como mais sementes para semear.

    Do ponto de vista humano, quem dá, perde, mas esse não é o caso. "Mais bem-aventurado é dar que receber" (At 20:35). "Dai, e dar-se-vos-á" (Lc 6:38). Isso não quer dizer que devemos negociar com Deus ou ver nossa doação como uma forma de comprar a bên-ção dele. Não! Antes, temos de ver a doação como uma oportunidade para demonstrar nosso amor pelo Senhor e nossa confiança na Palavra dele. R. G. LeTourneau, industrial cristão, costumava dizer: "Não vale a pena doar só porque acha que vale a pena fazer isso!".

    Doar traz glória a Deus (9:12-15)

    Paulo lembrou muitas vezes aos co-ríntios suas riquezas espirituais em Cristo (veja 1Co 1:5 e 4:8; 2Co 8:9 e 9:11). Deus nos enriquece, nós enriquecemos os outros, e o Senhor recebe as ações de graças e a gló-ria! Paulo menciona que a distribui-ção dessa oferta trará glória a Deus, além de ajudar os santos.

    O versículo 13 apresenta dois motivos para que Deus seja glori- ficado com essa oferta aos judeus:

    1. porque os doadores obedecem à Palavra do Senhor, e (2) porque essa oferta generosa ajuda aos judeus e a todos os homens. Em troca, os recep-tores da doação orarão pelas igrejas e amarão ainda mais todos eles.

    Claro, por trás dessa oferta ha-via um propósito bem prático. Pau-lo ansiava que os judeus cristãos da Judéia se sentissem ligados às igre-jas gentias que fundara. Essa oferta mostraria que havia união na igreja, independentemente de raça, de na-cionalidade e de etnia, e que Paulo não era inimigo dos judeus.

    Paulo encerra o capítulo com uma palavra de elogio. Ele estivera escrevendo a respeito de dar, e seu coração encheu-se tanto da bon-dade do Senhor que ele exclamou: "Graças a Deus pelo seu dom inefá-vel!". Sem dúvida, o dom inefável é a dádiva de seu Filho, Jesus Cristo, e de seu dom da vida eterna.
    Ninguém consegue ler esses dois capítulos sem adotar uma nova atitude em relação ao doar. Não há essa divisão entre "material" e "es-piritual" na vida cristã. Tudo o que temos vem de Deus e deve ser usa-do para fins espirituais. Doar é uma bênção, não um ônus. Paulo mostra que o verdadeiro doar cristão enri-quece a vida e abre as fontes das bênçãos do Senhor. O cristão que entende alguma coisa sobre a gra-ça sabe como doar, pois fazer isso é um dom (8:1,6-7,9,19; 9:8,14).


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de II Coríntios Capítulo 9 do versículo 1 até o 15
    9.1 Desde que Paulo acaba de abordar o assunto da contribuição no cap. 8, alguns acham que o cap. 9 seria uma exortação separada dirigida a todas as igrejas da Acaia (2). Corinto era a principal.
    9.3 Enviei. Aoristo epistolar. Melhor tradução: "estou enviando".

    9.5 Não de avareza. O ensino neotestamentário sobre a contribuição salienta os seguintes princípios: a) Voluntariedade (At 5:4; 2Co 8:11) e alegria (7); b) Destina-se principalmente aos irmãos na fé (Gl 6:10). É uma obrigação moral e sua falta mostra ausência do amor de Deus (1Jo 3:17; Jc 2:15, Jc 2:16). c) A sua finalidade é o afastamento dos crentes da miséria (8,14) e a criação neles do espírito de gratidão (91.12); d) A responsabilidade de contribuir pertence aos membros do Corpo de Cristo (Mt 25:34-40); e) Os pobres não têm direito sobre os bens dos ricos, evitando, assim, a necessidade de trabalhar (2Ts 3:10). Tanto o egoísmo como a ociosidade são condenados sem exceção.

    9.6 A lei da devolução opera tão certamente no mundo espiritual e moral como no mundo físico (Lc 6:38).

    • N. Hom. 9.8 A suficiência da Graça divina.
    1) Troca em todas as áreas da vida (em tudo).
    2) Opera em toda hora da vida (sempre).
    3) Destina-se a todo boa obra na vida (Ef 2:10). Tal homem contente seria também generoso.

    9.10 Como todo capitalista espera seu lucro, aquele que dá aos filhos de Deus necessitados terá o lucro duplo do v. 11.
    • N. Hom. 9.13,14 Três benefícios através das ofertas:
    1) Beneficia a nós os ofertantes -confirma nossa confissão do evangelho.
    2) Beneficia aqueles que recebem a oferta -produz oração e amor naqueles que recebem em favor dos que dão (14).
    3) Suscita glória e graças a Deus (13).
    9.15 A salvação em Cristo é o dom inefável e motivação perfeita para incentivar todo e qualquer sacrifício.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de II Coríntios Capítulo 9 do versículo 1 até o 15

    4) Por que Tito está sendo enviado (9:1-5)
    v. 1-5. Paulo explica por que está enviando Tito e os outros dois irmãos, em vez de ir ele mesmo: garantir que a coleta esteja concluída na época em que ele chegar.

    v. 1. E desnecessário que ele continue escrevendo, em parte porque os seus enviados estarão chegando logo, e em parte porque ele já deu as instruções (1Co 16:1-46). v. 2. A disposição deles é o “querer” deles Dt 8:10 (ARA). Eles não estão completamente prontos (v. 4), i.e., a coleta ainda não foi concluída. Acaia significa primariamente Corinto (v.comentário Dt 1:1). a muitos-, Ele não quer dizer que alguns ainda estão indispostos para contribuir, mas que é o zelo dos coríntios em geral que foi para muitos o maior incentivo para a contribuição, v. 3. O orgulho que ele tem deles seria em vão, se, depois de se orgulhar diante dos macedônios de que os coríntios estavam muito interessados na realização da coleta, ele descobrisse que esse zelo não tinha sido direcionado à conclusão da coleta, v. 4. Se, como parece provável, os dois companheiros de Tito eram macedônios, então dois macedônios saberiam logo que os coríntios não estavam bem prontos ainda. Isso não seria assim tão sério porque a data limite ainda não tinha sido atingida; mas se Paulo chegasse a Corinto na sua viagem para Jerusalém, acompanhado de delegados macedônios, e descobrissem que a coleta ainda não estava concluída, seria uma humilhação tanto para ele quanto para os coríntios. se alguns macedônios forem comigo: Não é hipotético, mas = “quando” (conforme 13.2). não fiquemos envergonhados-. Realmente seria uma desgraça para os coríntios, mas Paulo se identifica de tal forma com os seus convertidos que ele sente a desgraça deles como sendo dele também, v. 5. Se ele chegar quando a coleta ainda estiver incompleta, as contribuições dadas, então, serão como algo dado com avareza (os coríntios se sentiriam obrigados a contribuir), e não uma oferta generosa, voluntária; o tempo da oferta voluntária terá passado.


    5) A natureza das ofertas cristãs (9:6-15)
    v. 6-15. “Dar é como semear: você colhe na proporção do que semeou (v. 6). A contribuição precisa ser metódica e alegre (v. 7). Se você der dessa maneira, Deus vai prover para que tenha o suficiente para suas necessidades e para compartilhar com os outros (v. 8), como diz o salmista (v. 9). Sim, se você semear benevolência, Deus vai continuar aumentando a quantia que você tem para semear (v. 10). E o seu enriquecimento, espiritual e material, vai resultar em generosidade maior, e também em muita gratidão para com Deus por parte daqueles que receberem sua oferta (v. 11), pois a contribuição não só leva ajuda para os santos, mas faz com que Deus seja glorificado diante deles (v. 12). E não somente eles glorificarão a Deus; vocês também, com suas contribuições, vão demonstrar a sua obediência para com Cristo e assim glorificar a Deus (v. 13). Que bela expressão de comunhão, quando doador e receptor se unem em suas orações uns pelos outros! (v. 14). Mas onde está a origem da doação? Em Deus, que colocou o dar em nossos corações por meio da dádiva do seu Filho. Graças a ele! (v. 15)”.

    v. 6. Podemos ouvir aqui um eco de Pv 11:24,Pv 11:25 e 19.17 (conforme também Lc 6:38). Em si mesmo, esse não é um motivo muito sublime para dar, mas o propósito de Paulo é expor toda a natureza da contribuição, e, de qualquer maneira, “está correto apresentar aos homens as conseqüências ordenadas por Deus para as suas ações como motivação para a sua conduta” (Hodge), v. 7. conforme determinou em seu coração'. A contribuição não deve ser casual, mas planejada. Haverá certa obrigação moral para dar se Paulo chegar antes de a coleta estar concluída. Deus ama quem dá com alegria'. Mais exatamente, “É o doador alegre a quem Deus ama”, uma citação de Pv 22:8 (LXX). v. 8. Não há riscos em dar com generosidade, pois Deus vai sempre recompensar o doador com tudo o que é necessário para as suas necessidades e com o suficiente para contribuir para toda boa obra. v. 9. Ele reforça o pensamento do v. 8 com uma citação de Sl 112:9, que diz do homem generoso que Distribuiu (i.e., não semeia de forma esparsa) que o seu dar esmolas dura para sempre, i.e., ele nunca terá falta de dinheiro para dar. O termo justiça é usado aqui no sentido de “dar esmolas” (conforme NEB; conforme Mt 6:1 (LXX). suprirá e multiplicará a semente'. Refere-se a “o que vocês têm para semear”, e os frutos da sua justiça (a formulação é tomada de Dn 10:12 [LXX]) são a recompensa pela benevolência. v. 11. A recompensa pela sua benevolência vai ser que eles serão enriquecidos de todas as formas, espiritual e materialmente, e isso terá dois resultados: em primeiro lugar, serão capazes de ser generosos em qualquer ocasião e, em segundo lugar, por nosso intermédio (de Paulo) e da nossa entrega da coleta para os santos, uma grande expressão de ação de graças a Deus será produzida, v. 12. está suprindo'. Mais literalmente “ajuda a suprir”; os coríntios não eram os únicos contribuintes, v. 13. A benevolência deve ser o teste da sinceridade dos coríntios, como a aflição tinha sido o teste dos macedônios (8.2). outros louvarão a Deus: E não ''‘'vocês louvarão a Deus” (como traz a RSV). “Eles (os cristãos de Jerusalém) vão glorificar a Deus” por essa prova dos gentios de lealdade e de obediência a Cristo, das quais eles haviam tido muitas suspeitas. com todos os outros: Uma dádiva dada a parte da igreja é uma dádiva a toda a igreja (1Co 12:26); ou talvez Paulo esteja expressando a esperança de que esta não seja a última oferta que os coríntios vão fazer para cristãos necessitados, v. 14. estarão cheios de amor por vocês: Os cristãos em Jerusalém vão reconhecer que essa dádiva generosa deve a sua origem à graça transbordante de Deus na vida dos coríntios, como também ocorreu nos macedônios (8.1). v. 15. Ao refletir acerca da graça da generosidade a ser dada por Deus aos coríntios, Paulo é levado a pensar em Cristo, a dádiva indizivelmente generosa de Deus.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de II Coríntios Capítulo 9 do versículo 6 até o 15
    c) Princípios da contribuição cristã (2Co 9:6-15)

    Prossegue o apóstolo referindo o espírito com que os crentes devem contribuir para socorrer os outros em suas necessidades, e como o recebimento, com gratidão, dessas dádivas deve levar seus beneficiários a orar em favor dos ofertantes. Assim, estabelece-se uma bênção recíproca, e o apóstolo glorifica a Deus ao contemplar este resultado abençoado.

    Aquele que semeia pouco (6). É uma lição que a natureza nos ensina, aplicada à vida espiritual. Se a semente é semeada com parcimônia, a safra será escassa. Assim, se nos retraímos, ou se relutamos em nosso serviço cristão, a colheita será diminuta. O vers. 7 dá-nos o espírito desse serviço. A quem dá com alegria (7). O grego tem "hilaridade". Sugere um espírito de real prazer, que faz a pessoa não caber em si. Deus pode (é poderoso) (8). O homem não dá do que é propriamente seu, e sim daquilo que Deus lhe tem dado. A Bíblia lembra-nos isto em muitas passagens-"Das tuas mãos to damos" (1Cr 29:14). No vers. 9, o apóstolo cita o Sl 112:9. Este Salmo descreve o gênero de vida de um homem justo. Será rico em sua casa, e dará a outros. Não temerá notícias más porque seu coração está firme em Deus. Em outras palavras, a Bíblia ensina que o homem de Deus não sofrerá necessidade, mas terá de fato o suficiente para dar a outros. Dará pão (10); a ARA dá o sentido com maior clareza: "Aquele que dá semente ao que semeia, e pão para alimento, também suprirá e aumentará a vossa sementeira, e multiplicará os frutos da vossa justiça". Redunda em muitas graças a Deus (12). Deus organizou a vida humana por tal forma, que o nosso serviço pelos outros redunda em bênção para nós e contribui para a glória de Deus, que é o Criador de todas as coisas. Obediência da vossa confissão quanto ao evangelho de Cristo (13). Os santos, que vão receber a dádiva, dar-lhe-ão tanto melhor acolhida por proceder ela da aceitação do evangelho pelos coríntios. Oram eles a vosso favor (14). Um elo de amor é forjado por essas dádivas. Graças a Deus (15). A contemplação de todos estes resultados leva o apóstolo a regozijar-se, em espírito, com a operação de Deus no coração humano. Seu dom inefável (15). Cfr. 2Co 8:9. O apóstolo é levado naturalmente a pensar na generosidade divina para com os homens, dando-lhes Cristo pensamento este que nunca encontra palavras adequadas que o expressem.


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de II Coríntios Capítulo 9 do versículo 1 até o 15

    Modormia com Integridade Chamados a dar como exemplo

    Pois é supérfluo para mim escrever para você sobre este ministério aos santos; pois eu sei a vossa prontidão, pela qual me glorio sobre você para os macedônios, ou seja, que a Acaia foi preparado desde o ano passado, e seu zelo tem estimulado a maioria deles. Mas enviei estes irmãos, a fim de que a nossa glória sobre você não pode ser feita vazia, neste caso, de modo que, como eu estava dizendo, você pode ser preparado; caso contrário, se nenhum macedônios forem comigo e vos acharem desaparecidos, nós, não para falar de você, será envergonhado por esta confiança. ( 9: 1-4 )

    A quebra capítulo aqui no texto é lamentável, para estes versos continuar o pensamento expresso no final do capítulo 8. estava tão confiante Paulo no Corinthians que ele sentiu que era supérfluo para eleescrever para eles sobre o ministério (oferta) para os santos em Jerusalém. Ele sabia de sua prontidão, do entusiasmo e zelo de sua resposta original. Isso fez com que o apóstolo para se vangloriar -lospara os macedônios, ou seja, que a Acaia (província onde Corinto foi localizado) havia sido preparado desde o anterior ano. De fato, como mencionado no capítulo 21 deste volume, foi o exemplo de original Corinthians ' zelo que despertou a maioria dos macedônios a contribuir de modo sacrificial para o projeto.

    Mas, como mencionado acima, a rebelião contra Paulo incitado pelos falsos mestres tinham aparentemente parou suas doações. Ele, portanto, enviou os irmãos (Tito e os dois irmãos não identificados) , a fim de que sua jactância sobre eles não podem ser feitas vazio neste caso; em outras palavras, de modo que eles teriam a oferta . preparada Paulo estava preocupado que, se nenhum macedônios veio comele para Corinto (como de fato alguns fizeram; cf. Atos 20:2-4 ), eles podem encontrar -los despreparados. Se isso acontecer, tanto Paulo como o Corinthians iria ser envergonhados por sua falsaconfiança que eles tinham a oferta pronto. Para evitar tal constrangimento, o apóstolo exortou os coríntios a terminar o que havia começado. Como o exemplo deles tinha originalmente solicitado os macedônios para dar, então a conclusão de suas doações também dar o exemplo. Deus deseja dar esse não é marginal, mas exemplar.

    Modormia com Integridade chamadas para dar que vence o pecado da cobiça

    Portanto, julguei necessário exortar os irmãos que eles iriam na frente para você e organizar com antecedência o seu dom generoso anteriormente prometido, para que o mesmo estaria pronto como um dom generoso e não afetada pela cobiça. ( 9: 5 )

    Pelas razões mencionadas acima, Paulo achou que fosse necessário para exortar os irmãos (Tito e os dois irmãos sem nome) que eles vão em frente para Corinto e organizar com antecedência o Corinthians ' generoso dom anteriormente prometido. Evidentemente, eles tinha prometido um específico, grande quantidade, e Paulo queria ter certeza de que eles tinham-lo pronto quando ele chegou.

    Então Paulo, alertou para o único pecado que poderia manter o Corinthians de cumprir o seu compromisso: a cobiça pecado —o que é o maior obstáculo para a doação. Uma vez que os Corinthians sabia que a coleta para os santos de Jerusalém era a obra de Deus, e que estava a ser feito no caminho de Deus, e uma vez que já havia o compromisso de estar envolvido na mesma, para deixar de manter esse compromisso foi cobiça pecaminosa.

    Poucos pecados são tão feio quanto a avareza; alguns pecados egoísmo e do orgulho manifesta de forma tão crua como agarrar para mais à custa dos outros. A cobiça é construído no próprio tecido da natureza humana depravada. "Porque de dentro, do coração dos homens", declarou Jesus ", prossiga ... atos de cobiça" ( Marcos 7:21-22 ). Pecadors cobiçam porque têm "um coração exercitado na ganância" (2Pe 2:14 ). A cobiça (greed) é idolatria ( Ef 5:5. ; Ef 5:5. ), leva as pessoas a oprimir os outros ( Mq 2:2 ).

    Modormia com integridade, então, é marcado por voluntário, doação fiéis, proporcional ao que se tem, em submissão a piedosas pastores que silenciar os críticos ao manipular o dinheiro fielmente. Ele é motivado pelo amor exemplar para Deus e aos outros, e é completamente livre de ganância egoísta e cobiça. Todos doação deve ser medida por essas normas nobres.

    24. O caminho para a prosperidade ( II Coríntios 9:6-15 )

    Quero dizer com isto, aquele que semeia pouco, pouco também ceifará; eo que semeia com fartura com abundância também ceifará. Cada um deve fazer apenas contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria. E Deus é capaz de fazer toda a graça abundar em vós, a fim de que tendo sempre, em tudo, você pode ter uma abundância para toda boa obra; como está escrito: "Ele espalhou, deu aos pobres, a sua justiça permanece para sempre." Ora, aquele que dá a semente ao que semeia, e pão para comer, também dará e multiplicará a vossa sementeira e aumentará os frutos da vossa justiça; você vai ser enriquecido em tudo para toda a liberalidade, que através de nós está produzindo ação de graças a Deus. Para o ministério de este serviço não está fornecendo apenas plenamente as necessidades dos santos, mas também transborda por meio de muitas ações de graças a Deus. Por causa da prova dada por este ministério, eles glorificam a Deus pela obediência à sua confissão do evangelho de Cristo e pela liberalidade da vossa contribuição para eles e para todos, enquanto eles também, pela oração em seu nome, anseiam por você por causa da superabundante graça de Deus em você. Graças a Deus pelo seu dom inefável! ( 9: 6-15 )

    Para os três "direitos inalienáveis" norte-americanos de "vida, liberdade e busca da felicidade", proclamado na Declaração de Independência nossa sociedade gostaria de acrescentar um quarto: o direito à busca da prosperidade. A busca desenfreada de riqueza é a paixão consumidora da idade. Gurus financeiros auto-intitulados despejar uma infinidade desconcertante de livros, infomerciais e outros programas de TV, sites, newsletters e revistas. Alguns oferecem bons conselhos; mais promover esquemas de enriquecimento rápido Get-duvidosos. Mas todos eles afirmam ter o roteiro para a moderna El Dorado-a mítica cidade de ouro os conquistadores espanhóis tão ansiosamente procurado. As pessoas hoje perseguir seus próprios El Dorados com a implacável obstinação que caracterizou os conquistadores e muitas vezes tão sem sucesso.
    Infelizmente, a igreja tem sido vítimas de perseguição implacável do mundo do materialismo. Alguns cristãos ver a riqueza como um sinal da bênção de Deus, e, portanto, considerar o sucesso financeiro para ser uma qualificação essencial para os líderes da igreja.
    O exemplo mais escandaloso do materialismo em nome do cristianismo é, sem dúvida, o movimento Palavra fé herética, ou saúde e da riqueza do Evangelho. Seus proponentes descarAdãoente proclamar que a vontade de Deus é para todos os crentes para ser rico. Se eles afirmam riquezas pela fé e falar positivamente deles, que a própria confissão verbal cria a riqueza. Mestres da Palavra Fé insistem que Deus está obrigado a entregar a mercadoria crentes solicitar. Eles são tão ousado a ponto de substituir o Deus soberano da Escritura (cf. 103 Ps:. 19 ; . 1Tm 6:15 ), com a soberania do crente que exerce o poder criativo para tornar-se saudável e rico pela sua própria fé. Deus torna-se um gênio utilitarista que concede todos os desejos dos crentes. (Para uma crítica do movimento Palavra Fé, ver John Macarthur, Charismatic Chaos [Grand Rapids: Zondervan, 1992]; DR McConnell, A Different Evangelho . [Peabody, Mass .: Hendrickson, 1988])

    Mas os crentes não podem, a despeito do que enganadores Palavra Fé descarAdãoente proclamar, criar sua própria realidade para sua própria satisfação. Tal, desejo orgulhoso egocêntrico não é nunca caracterizar os crentes genuínos. É verdade que alguns homens de Deus, como Jó e Abraão, eram muito ricos. No entanto, Paulo descreveu a si mesmo como "ambos com fome e sede, ... mal vestidos, ... mais ou menos tratada, e ... sem teto" ( 1Co 4:11 ), enquanto que Jesus disse de si mesmo: "As raposas têm suas tocas e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça "( Lc 9:58 ). A igreja sempre foi composta por ricos (cf. Mt 27:57. ; Atos 4:36-37 ; At 8:27 ; 10: 1-2 ; 16: 14-15 ; At 17:4 ) e pobres (cf. At 6:1. ; 2Co 8:22Co 8:2 ), e exorta: "Não cansar-se para ganhar riqueza, cessar de sua consideração dele. Quando você coloca seus olhos sobre ele, ele está desaparecido. Por riqueza certamente se faz asas como uma águia que voa em direção aos céus "( Prov. 23: 4-5 ). Em Mt 6:24 Jesus declarou: "Não podeis servir a Deus e às riquezas", enquanto que em Lc 12:15 Ele alertou, Greed caracteriza incrédulos ("Cuidado, e estar no seu guarda contra toda forma de ganância." Sl 10:3. ; 1Co 6:101Co 6:10. ; Ef 5:3 ; 2 Pedro 2: 1-3 , 14-15 ; Jd 1:11. ).

    Deus tem um plano muito diferente para a solidez financeira do que a do materialismo mundano ou pseudo-cristã. Em vez de tentar falar riqueza à existência, o plano de Deus envolve muito trabalho, investimento sábio e cuidadoso poupança. Mas em contraste com centrado no homem auto-indulgência, os meios para a prosperidade não é ganancioso acumulação, mas o oposto, generosa doação:

    Honra ao Senhor da sua riqueza e do primeiro de todos os seus produtos; para que seus celeiros será preenchido com abundância e os seus barris transbordarão de vinho novo. ( Prov. 3: 9-10 )

     

    Há quem dá liberalmente, e ainda aumenta ainda mais, e há um que retém o que é justamente devido, e ainda resulta apenas em falta. O homem generoso será próspero, e o que rega vai-se ser regada. ( Prov. 11: 24-25 )

     

    Aquele que é gracioso para um homem pobre empresta ao Senhor, e Ele vai recompensá-lo por sua boa ação. ( Pv 19:17 )

     

    Quem dá aos pobres nunca vai querer. ( Pv 28:27 )

     

    "Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e fazei prova de mim nisto," diz o Senhor dos Exércitos, "se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre você uma bênção até que transborde. "( Ml 3:10 )

     

    "Dai e vos será dado a você. Eles vão deitar em seu colo uma boa baixo-pressionado medida, sacudida, e atropelamento. Para por seu padrão de medida que será usada para medir vocês em troca. "( Lc 6:38 )

    O ponto de esses versículos é clara: Quanto mais se dá, mais Deus dá em troca.
    Nesta passagem, Paulo expressou esse princípio usando imagens agrícola familiar: . Quero dizer com isto, aquele que semeia pouco, pouco também ceifará; eo que semeia com fartura com abundância também ceifará Cada agricultor reconhece que o tamanho da safra é diretamente proporcional ao quantidade de semente semeada. O agricultor que semeia as sementes com moderação vai colher uma safra escassa; aquele que semeia com fartura com abundância ... vai colher uma grande colheita. No reino espiritual, o princípio é que dar a Deus resulta em bênção de Deus; bountifully traduz eulogia,que significa literalmente doadores generosos vai colher bênçãos generosas de Deus, enquanto que aqueles que detêm a egoisticamente temendo perda perderá ganho "bênção.".

    Nos capítulos 8:9, Paulo procurou motivar o Corinthians para completar suas doações para os membros necessitados da igreja de Jerusalém. Primeiro, ele lembrou-lhes o exemplo dado pelos macedônios (8: 1-9 ), então ele deu-lhes uma exortação directa ( 8: 10-9: 5 ), e nesta seção, ressaltou os benefícios potenciais. Deus graciosamente promete uma colheita de acordo com o que os crentes semear. O recurso não é, naturalmente, para a auto-interesse. A promessa não é que Deus irá recompensá doadores generosos para que eles possam consumi-lo em seus próprios desejos. O verdadeiro propósito de premiar graciosa de Deus dos crentes se tornará evidente que a passagem se desenrola.

    Para motivar o Corinthians para dar, Paulo deu uma descrição de cinco vezes da colheita que resultaria: o amor de Deus, a generosidade de Deus, glória a Deus, amigos de Deus, e semelhança de Deus.

    Amor de Deus

    Cada um deve fazer apenas contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria. ( 9: 7 )

    É difícil imaginar uma promessa mais preciosa do que ser o objeto pessoal do amor de Deus. Todo o mundo é aclamação, honra e recompensas dadas a todos os filantropos juntos não chega nem perto a este privilégio de ser amado por Deus. Mas isso é o que promete a quem dá com alegria. Deus ama o mundo de um modo geral ( Jo 3:16 ), mas ele tem um amor mais profundo, mais maravilhoso para a Sua própria ( Jo 13:1 ), e um amor especial por cada um de Sua quem dá com alegria.

    Alegre doação vem de dentro, do coração, ao invés de coerção externa. Ela começa dando apenas como uma propôs no seu coração. Mais uma vez, Paulo enfatizou a verdade de que a doação Cristão é estritamente voluntária (veja a discussão Dt 8:3. ; Dt 9:29 ; . Ne 1:10 ; Sl 66:3 ; Jr 32:17. ; Na 1:3 ) e é exibido na criação, providência, milagres, salvação, as ressurreições de Jesus Cristo e os crentes, e no destruição eterna dos ímpios no inferno. Não surpreende, então, Paulo expressou sua preocupação "de que [o Corinthians] fé não descansaria na sabedoria dos homens, mas no poder de Deus" ( 1Co 2:5 ), guarda e preservação eles ( 2Tm 1:12. ; . He 7:25 ; Jd 1:24. ), e criá-los de entre os mortos ( He 11:19. ). Os crentes, como Abraão, deve ser "totalmente certo de que o que Deus [tem] prometeu, Ele [é] capaz também de executar" ( Rm 4:21 ).

    Deus dá de volta magnanimamente, de modo a fazer toda a graça abundar para os cristãos que dão generosamente. Ele dá-lo livremente e abundantemente que Seus filhos vão sempre ter toda a suficiência em tudo. Neste contexto, que refere-se principalmente aos recursos materiais, porque a colheita deve ser da mesma natureza que a semente. Tendo riqueza material semeado por suas doações, os crentes vão colher com abundância de bênçãos materiais em troca. Deus graciosamente repõe o que eles dão para que nada lhes falte; Ele irá fornecer continuamente o doador generoso com os meios de expressão, ainda, que a generosidade.

    Para os filósofos cínicos e estóicos dos dias de Paulo autarkeia ( suficiência ) significou a independência de pessoas e circunstâncias. Eles viam como independência como essencial para a verdadeira felicidade. Mas suficiência do crente não vem da independência de circunstâncias, mas sim de dependência de Deus. Como Paulo escreveu aos filipenses: "Meu Deus suprirá todas as vossas necessidades segundo as suas riquezas na glória em Cristo Jesus" ( Fp 4:19 ).

    A razão pela qual Deus dá de volta para aqueles que dão não é, como mestres da prosperidade implicar falsamente e exemplificam, para que as pessoas podem consumi-lo em seus próprios desejos com carros maiores, casas e jóias. Deus provê-los para que eles tenham uma abundância para toda boa obra. O Senhor suprirá totalmente alegres doadores com o que eles precisam usar para o que é um bom trabalho para a honra do Senhor. Ele reabastece constantemente o que eles gastam assim o ciclo de dar e ministrar aos outros pode continuar. Doadores generosos são as pessoas cujas vidas são mais cheio de obras de justiça.

    Caso alguém pense que isso era algum novo plano de bem-estar social radical que ele tinha inventado, Paulo citou o Sl 112:9 ; Lc 3:4 ; 12: 14-15 ; At 7:42 ; Rm 1:17. ; Rm 2:24 ; Rm 3:4 ;Rm 4:17 ; Rm 8:36 ; Rm 9:13 , Rm 9:33 ; Rm 10:15 ; Rm 11:8 ; Rm 15:3 , Rm 15:21 ; 1Co 1:311Co 1:31. ; 1Co 2:9 também ilustra esse ponto. No versículo 10, Deus declarou por meio de Moisés: "Você deve dar generosamente para [o pobre homem], e seu coração não deve ser triste quando você dá a ele, porque para isso o Senhor teu Deus te abençoará em todo o seu trabalho e, em todas as suas empresas. "Aqueles que foram generosos para com os necessitados receberam bênçãos materiais de Deus.Mas o objetivo não era para que eles pudessem ser como o tolo rico da parábola de Jesus, que disse: "Isto é o que vou fazer: vou derrubar os meus celeiros e construir outros maiores, e ali recolherei todos os meus cereais e meus bens. E direi à minha alma: "Alma, tens em depósito muitos bens para muitos anos; levar a sua vontade, comer, beber e ser feliz '"( Lucas 12:18-19 ). O versículo 11 revela o propósito da bênção de Deus. Moisés lembrou seus ouvintes que "o pobre nunca deixará de ser na terra; portanto, eu te ordeno, dizendo: 'Você deve abrir livremente a sua mão para o seu irmão, a seu necessitados e pobres em sua terra.' "reabastecimento constante de Deus lhes permitiu dar continuamente para atender às necessidades dos outros.

    Paulo reforçou seu ponto com uma terceira citação do Antigo Testamento, esta de Is 55:10 . Essa doação generosa vai empobrecer ninguém é evidente uma vez que aquele que dá a semente ao que semeia, e pão para alimento também dará e multiplicará a sua sementeira. Deus é Aquele que dá a semente ao que semeia, porque Ele criou toda a vegetação da Terra ( Gen. 1: 11-12 ). Assim, Ele fornece o grão que fornece pão para comer. O mesmo Deus que fornece sementes para a colheita no mundo natural vai multiplicar 'doadores generosos sementeira. Eles semear a semente e, em seguida, fazer a colheita, que por sua vez fornece mais sementes para semeadura em um ciclo constante expansão. A colheita final da generosa doação é não só recompensa eterna, mas também bênçãos temporais nesta vida para aqueles que "semear com vista a justiça, [e] colher de acordo com bondade" ( Os 10:12 ). Eles serão enriquecidos em tudo, equipando-os para toda a liberalidade em suas doações.

    Glória a Deus

    que através de nós está produzindo ação de graças a Deus. Para o ministério de este serviço não está fornecendo apenas plenamente as necessidades dos santos, mas também transborda por meio de muitas ações de graças a Deus. Por causa da prova dada por este ministério, eles glorificam a Deus pela obediência à sua confissão do evangelho de Cristo e pela liberalidade da vossa contribuição para eles e para todos ( 9:11 b-13)

    O objetivo mais nobre de qualquer esforço humano é que Deus seja glorificado (cf. 1Co 10:31 ). Generosa liberalidade O Corinthians já foi, através de Paulo, Tito e os demais envolvidos na cobrança da oferta, a produção de agradecimento a Deus das pessoas beneficiadas. Quando os santos de Jerusalém recebeu de presente o Corinthians ', eles também louvar e exaltar a Deus para motivar o Corinthians a esta generosidade.

    A raça humana é como um filho ingrato, e Deus está profundamente entristecido e ofendido por aqueles que "não glorificaram como Deus, nem lhe deram graças" ( Rm 1:21 ). Por outro lado, dando graças traz glória a Ele ( 2Co 4:15 ). No versículo 12, Paulo descreveu o Corinthians ' ministério de dar com a palavra leitourgia ( serviço ), que se refere ao serviço sacerdotal (cf. Lc 1:23 ). A coleção não era primariamente um programa social, mas um serviço espiritual a Deus.

    Tão generoso que Paulo espera oferta do Corinthians ser que ele antecipou que seria capaz de abastecer plenamente as necessidades dos santos. A palavra traduzida fornecimento totalmente composto do verbo pleroo com duas preposições adicionado a ele para dar ênfase. O apóstolo voltou a salientar a grande dimensão do dom do Corinthians, que tinha anteriormente referido como um "dom generoso" (08:20 ). Isso sugere que os coríntios estavam relativamente bem financeiramente. Corinto era uma importante cidade comercial e perseguição, evidentemente, não tinha afetado a igreja lá, pois tinha as igrejas da Macedônia empobrecidas. O Corinthians 'generosidade iria atender às necessidades, mas o mais importante, seria também resultar em muitas ações de graças a Deus quando os crentes pobres em Jerusalém louvou a Deus pelo Corinthians 'presente.

    Esse dom também daria provas da autenticidade do Corinthians 'salvação. Por causa da prova dada pelo o ministério (o Corinthians 'dom), as pessoas iriam glorificar a Deus para que a igreja obediência a sua confissão do evangelho de Cristo. crentes judeus em a igreja primitiva eram frequentemente suspeito de gentios convertidos. Muitos na igreja de Jerusalém ficaram horrorizados com a notícia de que Pedro havia pregado o evangelho aos gentios ( Atos 11:1-3 ), e foi com dificuldade que eles foram convencidos a aceitá-los como irmãos em Cristo ( At 11:4 ; 3: 17-18 ; 4: 20-21 ). Provou-se que eles eram "cumpridores da palavra e não somente ouvintes, que se iludem" ( Jc 1:22 ; cf. . Ef 2:10 ). O Corinthians ' obediência comprovou a autenticidade de sua confissão do evangelho de Cristo. As suas boas obras não salvá-los, mas não deu provas de que eles possuíam uma fé viva, não uma fé morta que é incapaz de salvar ( Tiago 2:14-26 ) . Todos os que ouviram a liberalidade de o Corinthians ' contribuição daria "obrigado ... para a glória de Deus" ( 2Co 4:15 ).

    Amigos de Deus

    enquanto eles também, pela oração em seu nome, anseiam por você por causa da superabundante graça de Deus em você. ( 09:14 )

    Alguns podem pensar que os crentes pobres não têm nada a oferecer os ricos, mas que não é o caso. As orações dos pobres são a recompensa dos ricos, e os crentes em Jerusalém iria reembolsar o Corinthians 'generosidade, oferecendo oração em seu nome. E não só os santos de Jerusalém, mas também outros crentes ouviria do Corinthians 'fé genuína e orar por eles. Real unidade na igreja é fundada sobre a sã doutrina e oração mútua. Dom O Corinthians iria ampliar o círculo de amigos que foram cometidos para orar por eles; como disse Jesus, na parábola do administrador injusto ( Lucas 16:1-13 ), eles iriam fazer "amigos para [si] por meio de riquezas da injustiça, para que quando ele falhar [ed], eles [seria] receber [eles] nas moradas eternas "( 9 v. ).

    Não só os seus companheiros crentes rezam para o Corinthians, eles também anseiam por uma comunhão mais profunda, mais íntima com eles. Esse desejo seria estimulado quando viram a superabundante graça de Deus em o Corinthians. Outros crentes seria longa, tanto para orar e ter comunhão com aqueles em quem a graça de Deus estava trabalhando tão poderosamente.

    Semelhança com Deus

    Graças a Deus pelo seu dom inefável! ( 09:15 )

    Esta bênção de conclusão simples é uma das declarações mais ricos da Escritura. De Deus dom inefável , é claro, Seu Filho-o glorioso presente mais magnânimo, e maravilhosa já deu, o dom que inspira todos os outros dons.

    Porque um menino nos nasceu, um filho, será dada a nós; eo governo está sobre os seus ombros; e seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai Eterno, Príncipe da Paz. ( Is 9:6 )

     

    Aquele que não poupou o seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós, como Ele também não irá com ele nos dará todas as coisas? ( Rm 8:32 )

     

    Mas quando a plenitude dos tempos, Deus enviou o seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei. ( Gl 4:4 )

    Dom do Senhor Jesus Cristo de Deus é a base para a doação do Cristão. Jesus foi o "grão de trigo [que] não cai na terra e morre, ... mas, se morrer, produz muito fruto" ( Jo 12:24 ). Deus, por assim dizer, plantou-Lo como uma semente e colheu uma safra de pessoas resgatadas. Os crentes são chamados a "ser imitadores de Deus, como filhos amados" ( Ef 5:1 ), durante o qual ele escreveu Romanos. Nessa carta, Paulo revelou que o Corinthians tinha respondido positivamente, relativo à compilação:

    Agora, eu estou indo para Jerusalém para ministrar aos santos. Para Macedônia e Acaia foram o prazer de fazer uma contribuição para os pobres dentre os santos em Jerusalém. Sim, eles ficaram satisfeitos em fazê-lo, e eles estão em dívida com eles. Porque, se os gentios foram participantes em suas coisas espirituais, eles estão em dívida para ministrar-lhe também em coisas materiais. ( Rom. 15: 25-27 )

    Não só tinham contribuído, mas "eles estavam satisfeitos a fazê-lo"; eles estavam alegres, felizes, alegres doadores. Eles estavam no caminho para a verdadeira prosperidade.



    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de II Coríntios Capítulo 9 do versículo 1 até o 15

    II Coríntios 9

    Aquele que dá voluntariamente — 2Co 9:1-5

    Como já o notaram muitos dos pais da Igreja, no pano de fundo desta passagem há um delicioso toque humano. Paulo fala a respeito da oferenda para os santos em Jerusalém. Por agora faz-se claro que tinha estado estimulando a generosidade dos coríntios citando o exemplo dos macedônios (2Co 8:1-5

    Esta passagem nos dá todo um esboço dos princípios do dar e da generosidade.

    1. Paulo insiste em que ninguém perdeu nunca por ter sido generoso. Dar é como semear. O homem que semeia com uma mão que regula não pode esperar mais que uma colheita escassa, mas aquele que o faz com mão generosa em seu momento segará abundantemente. O Novo Testamento é um livro extremamente prático e uma de suas grandes características é que nunca teme o tema da recompensa. Nunca diz que a bondade não tem nenhum propósito, que a vida é exatamente igual para o homem que obedece a Deus e para aquele que não o faz. Nunca esquece que algo novo, precioso e maravilhoso penetra na vida do homem que aceita os mandatos de Deus como sua lei. Mas as recompensas que o Novo Testamento contempla não são materiais. Não promete riquezas desse tipo, mas sim as que pertencem ao coração e ao espírito. O que pode esperar então um homem generoso?
    2. Será rico em amor. Este é um ponto que voltaremos a considerar. É certo que ninguém gosta do avarento e a generosidade no homem pode cobrir uma multidão de pecados. Os homens sempre preferirão o coração quente cuja calidez pode levá-lo a excessos, à fria retidão de um espírito calculista.
    3. Será rico em amigos. "O homem que tem amigos deve mostrar— se amigo." Um homem que não é carinhoso não pode esperar que gostem dele. O homem que tem um coração que se aproxima de todos verá que todos se aproximarão dele.
    4. Será rico em ajuda. Sempre chega um dia na vida em que necessitamos a ajuda que outros podem nos dar, e se tivermos sido mesquinhos em nossa ajuda a outros, o mais provável é que outros sejam mesquinhos em sua ajuda a nós.
    5. Será rico para com Deus. Jesus nos ensinou que o que fazemos a outros o fazemos para Deus, e chegará o dia em que se terá em conta a nosso favor todas as vezes que abrimos nossos corações e mãos, e o tê— los fechado será um testemunho contra nós.
    6. Paulo insiste em que Deus ama o que dá alegremente. Deuteronômio 15:7-11 estabelece o dever da generosidade para com o irmão pobre, e o versículo 10 diz: “Dê-lhe generosamente, e sem relutância no coração” (NVI).

    Um ditado rabínico dizia que receber um amigo com rosto alegre e não lhe dar nada, é melhor que lhe dar tudo com rosto sombrio.
    Sêneca disse que dar com dúvida e demora é quase pior que não dar absolutamente.

    Paulo então cita o Sl 112:3,Sl 112:9 de onde toma a descrição do homem bom e generoso. Lança sua semente, semeia-a não de maneira escassa, mas com generosidade. Dá ao pobre. E sua ação permanece a seu favor e lhe dá gozo para sempre.

    Carlyle nos relata que quando era menino um mendigo chegou à sua porta. Seus pais tinham saído e estava sozinho na casa. Levado por seus impulsos de menino rompeu seu porquinho e deu ao mendigo tudo o que havia nele, e — nos conta — que nunca antes nem depois sentiu uma felicidade tão prazerosa como a daquele momento. Certamente há alegria em dar.

    1. Paulo insiste em que Deus pode dar ao homem tanto a substância para dar como o espírito com que fazê-lo. No versículo 8 fala de todo o que Deus nos brinda. Refere-se à abundância, a palavra que utiliza é autarkeia. Era uma palavra favorita dos estóicos. Não descreve a suficiência do homem que possui todo tipo de coisas em abundância; quer dizer independência. Descreve o estado do homem que não dedicou sua vida a acumular posses mas sim a eliminar necessidades. Descreve o homem que aprendeu a contentar-se com muito pouco e não desejar nada, o que aprendeu a viver com poucas coisas. É óbvio que tal pessoa poderá dar muito mais às pessoas a seu redor devido ao fato de que deseja muito pouco para si mesma. Muitas vezes é certo que queremos tanto para nós mesmos que não deixamos nada para outros. Mas não só isso, Deus pode nos dar o espírito com o qual dar.

    Robert Louis Stevenson tinha serventes indígenas que o amavam. Um deles estava acostumado a despertá-lo todas as manhãs com uma taça de chá. Numa ocasião este estava em seu dia de folga e outro jovem tomou seu lugar. Este despertou não só com uma taça de chá, mas também com uma omelete muito bem preparada. Stevenson lhe agradeceu e lhe disse: "Sua previsão é grande." "Não, senhor", respondeu o moço, "meu amor é grande." Só Deus pode pôr em nossos corações o amor que é a essência do espírito generoso.

    Mas nesta passagem Paulo faz mais que isto. Se captamos o pensamento do mesmo veremos que Paulo sustenta que o dar faz coisas maravilhosas para três pessoas distintas.

    1. Faz algo por outros.
    2. Alivia sua necessidade. Muitas vezes ao nos encontrarmos sem recursos, recebemos uma dádiva proveniente de outra pessoa como se viesse do céu.
    3. Restaura nossa fé nos quais nos rodeiam. Muitas vezes acontece quase inevitavelmente que quando estamos necessitados, amarguramo— nos e nos sentimos esquecidos e rechaçados. Então é quando uma dádiva restaura nossa fé em nossos semelhantes. Mostra-nos que o amor e a bondade não morreram.
    4. Faz-nos agradecer a Deus. Uma dádiva num momento de necessidade é algo que leva às vidas de outros não só nosso amor, mas também o de Deus.
    5. Faz algo por nós mesmos.
    6. Garante nossa profissão como cristãos. Isto era algo especialmente importante no caso dos coríntios. Sem dúvida alguma a Igreja de Jerusalém, que era quase totalmente judia, ainda considerava os gentios com suspicácia e em seu coração duvidava de que o cristianismo fosse para eles. A oferenda das Igrejas gentios deveu lhes ter garantido a realidade do cristianismo gentio. Se formos generosos nos permitir que outros vejam que convertemos nosso cristianismo não só em palavras, mas também em atos.
    7. Ganhamos o amor e as orações de outros. Neste mundo mais que qualquer outra coisa, necessita-se algo que nos una a nosso próximo. Não há nada tão precioso como a comunhão, e a generosidade é um passo essencial no caminho da verdadeira união entre os homens.
    8. Faz algo para Deus. Faz com que cheguem a Ele orações de gratidão. Os homens vêem nossas boas obras, como Jesus o assinala, mas não nos glorificam, mas sim a Deus. Sem dúvida alguma é maravilhoso pensar que algo que possamos fazer pode obter que os pensamentos e corações dos homens se voltem para Deus, porque isso significa nada menos que algo que nós podemos fazer pode dar alegria a Deus.

    Finalmente, Paulo faz com que os coríntios pensem na maravilha do dom de Deus em Jesus Cristo, cujo mistério jamais se esgotará e cuja história jamais poderá ser contada totalmente, e ao fazê-lo, diz-lhes: "Vocês, que foram tratados tão generosamente por Deus, poderão não ser generosos com seus próximos?"
    Antes de começar a estudar os capítulos 2Co 10:1 a 13 de nossa epístola, lembremos o que já vimos em nossa introdução às cartas aos coríntios. Existe uma brecha surpreendente entre os capítulos 2Co 9:1 e 10. Até o cap . 3 tudo parece ir bem. Fechou-se a ferida e a disputa terminou. Os capítulos 2Co 8:1 e 9 falam a respeito da oferenda para a Igreja de Jerusalém, e agora que foi finalizada a consideração dos assuntos práticos, esperamos que Paulo feche a carta. Em lugar disto nos encontramos com quatro capítulos que são os mais tristes, dolorosos e desanimadores que tenha escrito Paulo. Perguntamo-nos de onde saíram.

    Em duas oportunidades em II Coríntios Paulo nos fala de uma carta severa e austera que tinha escrito, uma carta tão severa que num momento dado quase lamentou havê-la escrito (2Co 2:4; 2Co 7:8). Esta descrição não concorda absolutamente com 1 Coríntios. De modo que ficam duas alternativas: ou se perdeu, ou, ao menos parte da mesma encontra-se contida nestes capítulos, de 10 a 13.

    O mais provável é que estes sejam a carta severa e austera, e que quando se recolheram as cartas de Paulo, ela tenha sido localizada neste lugar equivocadamente. Para obter a ordem correta teríamos que ler primeiro estes quatro capítulos e depois os que vão de 1 a 9. Podemos estar bem seguros de que estamos lendo a carta que tanto doeu a Paulo escrever, e que foi enviada para solucionar uma situação que quase destroçou seu coração.


    Dicionário

    Alegria

    substantivo feminino Estado de satisfação extrema; sentimento de contentamento ou de prazer excessivo: a alegria de ser feliz.
    Circunstância ou situação feliz: é uma alegria tê-los em casa.
    Condição de satisfação da pessoa que está contente, alegre.
    Aquilo que causa contentamento ou prazer: seu projeto foi uma grande alegria para ele.
    Ação de se divertir, de se entreter ou de alegrar alguém; divertimento.
    Botânica Designação comum de gergelim (erva).
    Botânica Aspecto comum de certas plantas, da família das amarantáceas, geralmente utilizadas como ornamentais ou para o consumo de suas folhas.
    substantivo feminino plural [Popular] Alegrias. Designação comum atribuída aos testículos de animais.
    Etimologia (origem da palavra alegria). Alegre + ia.

    ledice, júbilo, exultação, regozijo, contentamento, jovialidade, alacridade, satisfação; alegre, ledo, jubiloso, exultante, contente, jovial, álacre, satisfeito. – Diz Roq. que “o contentamento é uma situação agradável do ânimo, causada, ou pelo bem que se possui, ou pelo gosto que se logra, ou pela satisfação de que se goza. Quando o contentamento se manifesta exteriormente nas ações ou nas palavras, é alegria. Pode, pois, uma pessoa estar contente, sem parecer alegre. Pode fingir-se a alegria, porque é demonstração exterior, e pertence à imaginação; não assim o contentamento, que é afeto interior, e pertence principalmente ao juízo e à reflexão. Diríamos que o contentamento é filosófico; a alegria, poética; aquele supõe igualdade e sossego de ânimo, tranquilidade de consciência; conduz à felicidade, e sempre a acompanha. Ao contrário, a alegria é desigual, buliçosa, e até imoderada, quiçá louca em seus transportes; muitas vezes prescinde da consciência, ou é surda a seus gritos, porque na embriaguez do espírito se deixa arrastar da força do prazer; não é a felicidade, nem a ela conduz, nem a acompanha. O homem alegre nem sempre é feliz; muitos há que sem mostrarem alegria gozam de felicidade. Um fausto sucesso, que interessa a toda uma nação, celebra-se com festas e regozijos, alegra ao público, e produz contentamento no ânimo dos que foram causa dele. Antes que o ardente licor, que dá alegria, fizesse seu efeito no moiro de Moçambique, já ele estava mui contente pelo acolhimento que lhe fazia o Gama, e muito mais pelo regalo com que o tratava, como diz o nosso poeta... – Fixada a diferença entre alegria e contentamento, não será difícil fixá-la entre outros dos vocábulos deste grupo; pois representando todos um estado agradável no espírito do homem, exprime cada um deles seu diferente grau ou circunstâncias”. – Ledice, ou ledica como diziam os antigos, é corrupção da palavra latina lœtitia, e eles a usavam em lugar de alegria: em Camões ainda é frequente o adjetivo ledo em lugar de alegre. Hoje, a palavra ledo é desusada, e só em poesia terá cabimento. Seria para desejar que o uso lhe desse a significação modificada que lhe atribui D. Fr. de S. Luiz, dizendo que é menos viva, mais suave, tranquila e serena que a alegria; mas não lhe achamos autoridade suficiente para a estimar como tal. – O júbilo é mais animado que a alegria, e mostra-se por sons, vozes, gritos de aclamação. A pessoa jubilosa mostra-se alvoroçada de alegria. – Exultação é o último grau da alegria, que, não cabendo no coração, rompe em saltos, danças, etc., segundo a força do verbo exultar, que é saltar de gozo, de alegria. Está exultante a criatura que parece ufana da sua felicidade ou da satisfação que tem. – Regozijo, como está dizendo a palavra, formada da partícula reduplicativa re e gozo, é alegria, ou gozo repetido ou prolongado; e quase sempre se aplica às demonstrações públicas de gosto e alegria, celebradas com festas, bailes, etc., em memória de faustos acontecimentos. – Jovialidade significa “disposição natural para a alegria ruidosa mais inocente, temperamento irrequieto, festivo, quase ufano da vida”. Há velhos joviais; mas a jovialidade só assenta nos moços. – Alacridade é a Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 157 “alegria aberta e serena, discreta e segura”. – Satisfação é “o estado de alma em que ficamos quando alguma coisa vem corresponder aos nossos desejos, aos nossos sentimentos”, etc.

    [...] Alegria é saúde espiritual [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

    Não te mergulhes na ilusória taça / Em que o vinho da carne se avoluma. / A alegria da Terra é cinza e bruma, / Mentirosa visão que brilha e passa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Não arruínes o bom humor de quem segue ao teu lado, porque a alegria é sempre um medicamento de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

    [...] a alegria é o nosso dever primordial, no desempenho de todos os deveres que a vida nos assinala.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria

    [...] a alegria e a esperança, expressando créditos infinitos de Deus, são os motivos básicos da vida a erguer-se, cada momento, por sinfonia maravilhosa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 66

    Alegria serena, em marcha uniforme, é a norma ideal para atingir-se a meta colimada.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92

    Jesus foi otimista nas suas pregações, ensinando as criaturas a se alegrarem com a vida, reconciliando-se com DEUS através da prática de ações puras e da emissão de pensamentos nobres e renovadores. A alegria é índice de boa saúde espiritual. Quem ama a Deus não se entrega à tristeza, ao desânimo, à desesperança, porque estes três estados d’alma denunciam falta de fé, ausência de confiança nos desígnios do Pai que está nos Céus. O apóstolo Paulo afirmou que “os frutos do Espírito são amor, alegria e paz”. Na verdade, sem amor, sem alegria, sem paz, o Espírito não pode evoluir. [...] A sã alegria não espouca em gargalhadas perturbadoras e escandalosas. É discreta, deixa o coração confortado e o Espírito pode fruir suave tranqüilidade. Embeleza-se com sorrisos bondosos, onde brincam a tolerância e o amor. O Espiritismo, que é o Paracleto, o Consolador prometido por Jesus, é a religião do amor, da caridade, da paz, da justiça, da humildade, e, conseqüentemente, da alegria, porque, onde imperem sentimentos tão delicados, a alegria domina, visto estabelecer-se, aí, a vontade de Deus. [...] Jesus era alegre com dignidade. Possuía a alegria pura e santa que identificava Sua grandeza espiritual. A alegria é um estado que aproxima de Deus as criaturas, quando alicerçada na pureza de pensamento. É alegre, não aquele que gargalha por nonadas, mas o que, naturalmente, traz Deus no coração. Todos nós fomos criados para sermos felizes, embora a felicidade não seja, as mais das vezes, o que supomos. As dores que nos afligem são reflexos do mau emprego que temos feito do nosso livre-arbítrio. A tristeza pode ser conseqüente do vazio dos corações sem amor e sem fé. A alegria vive no íntimo do ser humano que ama o bem, com ele respondendo ao mal. [...]
    Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Amemos a vida


    Alegria Emoção e estado de satisfação e felicidade (Sl 16:11); (Rm 14:17).

    Do latim alacritas ou alacer, que significa “animado”, “vivaz”, “contente” ou “ânimo leve”.

    Ama

    substantivo feminino Mulher que amamenta uma criança com a qual não possui uma relação de consanguinidade; ama de leite ou criadeira.
    Por Extensão Babá que amamenta; ama-seca.
    Por Extensão Aquela que, para os empregados, é responsável pela administração de uma casa que não lhe pertence; governanta.
    Por Extensão Mulher que cuida da casa; dona de casa, patroa ou senhora.
    Por Extensão Mulher responsável pelo cuidado de criança(s): babá.
    Por Extensão Designação utilizada para se referir a qualquer tipo de criada.
    [Por analogia] Mulher que realiza serviços domésticos para alguém que faz parte da nobreza; aia.
    Etimologia (origem da palavra ama). Do latim amma.
    substantivo feminino Botânica Tipo de arbusto, de origem brasileira, cujas folhas situadas na parte superior são ásperas, suas flores são grandes, normalmente roxas ou vermelhas, sendo muito utilizado para ornamentação.
    Etimologia (origem da palavra ama). De origem questionável.
    substantivo feminino Tipo de vaso em que se coloca o vinho.
    Etimologia (origem da palavra ama). Do latim ama/hama.ae.

    substantivo feminino Mulher que amamenta uma criança com a qual não possui uma relação de consanguinidade; ama de leite ou criadeira.
    Por Extensão Babá que amamenta; ama-seca.
    Por Extensão Aquela que, para os empregados, é responsável pela administração de uma casa que não lhe pertence; governanta.
    Por Extensão Mulher que cuida da casa; dona de casa, patroa ou senhora.
    Por Extensão Mulher responsável pelo cuidado de criança(s): babá.
    Por Extensão Designação utilizada para se referir a qualquer tipo de criada.
    [Por analogia] Mulher que realiza serviços domésticos para alguém que faz parte da nobreza; aia.
    Etimologia (origem da palavra ama). Do latim amma.
    substantivo feminino Botânica Tipo de arbusto, de origem brasileira, cujas folhas situadas na parte superior são ásperas, suas flores são grandes, normalmente roxas ou vermelhas, sendo muito utilizado para ornamentação.
    Etimologia (origem da palavra ama). De origem questionável.
    substantivo feminino Tipo de vaso em que se coloca o vinho.
    Etimologia (origem da palavra ama). Do latim ama/hama.ae.

    Ama Empregada que cuida das crianças em casa de família (2Sm 4:4).

    Contribuir

    verbo transitivo indireto Auxiliar ou ajudar no desenvolvimento de alguma coisa; cooperar: os funcionários contribuíram na realização do projeto; contribuiu em excesso na proposta política.
    Ter influência ou participação em certo resultado: a falta de dinheiro contribuiu para a falência da empresa.
    verbo transitivo direto e transitivo indireto Oferecer auxílio, material ou financeiro, para determinado propósito: o prefeito contribuía cestas básicas para a creche municipal; o prefeito contribuía com cestas básicas.
    verbo transitivo indireto e intransitivo Quitar um débito, conta, ou pagar o valor referente a uma obrigação, uma despesa, um imposto etc.: os moradores contribuíram para a compra de um novo televisor; os alunos contribuíram na aquisição do novo computador escolar; nunca quis colaborar.
    Fazer o pagamento de impostos ao Estado: sempre contribuiu com 17% de seu ordenado; este ano ainda tenho que contribuir.
    Etimologia (origem da palavra contribuir). Do latim contribuere.

    Coração

    Coração
    1) Órgão que bombeia o sangue (Ex 28:29).

    2) Em sentido figurado, o coração é a sede do intelecto (Gn 6:5), dos sentimentos (1Sm 1:8) e da vontade (Sl 119:2).

    Coração Nos evangelhos, a palavra tem um conteúdo simbólico, servindo para designar os sentimentos (Jo 16:6.22), o íntimo da personalidade (Mt 15:8; Mc 7:6), a origem do pensamento (Mc 2:6.8; Lc 3:15) e do entendimento (Lc 24:25). Também em sentido figurado, afirma-se que o coração é o lugar das decisões morais (Mt 22:37; Mc 12:30; Lc 10:27) e, por isso, onde se opta pela fé e se acolhe Jesus (Lc 24:32) ou ainda onde acontece a incredulidade (Mc 6:52). Quem decidiu seguir Jesus tem um coração puro (Mt 5:8) e nele reina a paz (Jo 14:1.27).

    substantivo masculino Órgão torácico, oco e muscular, que funciona como o motor central da circulação do sangue.
    Figurado Parte anterior do peito em que se sente as pulsações cardíacas.
    Objeto com a forma estilizada desse órgão: corrente um coração de prata.
    Figurado Conjunto das faculdades emocionais; sede da afetividade; caráter, índole: tem um bom coração.
    Figurado O que se traz na memória: trago seu nome gravado em meu coração.
    Figurado Demonstração de afeição; amor: conquistaste meu coração.
    Figurado Parte central de alguma coisa; objeto situado no centro: sua casa fica no coração da cidade.
    expressão Coração duro. Coração de pedra; pessoa sem sentimentos.
    Coração de leão. Grande coragem.
    Coração mole. Predisposição para se comover ou se emocionar.
    Coração de ouro. Generosidade, grande bondade.
    Abrir o coração. Fazer confidências.
    Cortar o coração. Causar grande dor ou constrangimento.
    Com o coração nas mãos. Com toda a sinceridade.
    De coração ou de todo o coração. Com o máximo de empenho; com toda a boa vontade; com toda a sinceridade.
    Sem coração. Diz-se da pessoa insensível.
    [Medicina] Coração de atleta. Hipertrofia do coração por excesso de exercício.
    [Medicina] Coração artificial. Aparelho destinado a assegurar a circulação do sangue, quando necessário isolar do circuito sanguíneo do coração natural, para uma intervenção cirúrgica.
    Etimologia (origem da palavra coração). Pelo espanhol corazón.

    [...] O coração, por exemplo, é o recanto por onde flui o calor suave e generoso das boas impressões que ele guarda acerca da vida e das esperanças por tempos melhores. É o espaço interior propício a que se realize sua capacidade de acolher em plenitude a lei do Amor e suas manifestações.
    Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O coração é o meu templo

    [...] O coração é o terreno que mais deveremos cultivar, pois é dele que nascem as forças de nossa vida. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    Espontaneidade do sentimento nos nossos atos, nas idéias e em sua expressão.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mediunidades diversas

    [...] o coração é mais do que a bomba que impulsiona o sangue por todo o organismo. Sendo o órgão fisiológico mais resistente que se conhece no ser pensante, porquanto começa a pulsar a partir do vigésimo quinto dia de vida do feto, continua em ação palpitando cem mil vezes diariamente, no que resultam quarenta milhões de vezes por ano, e quando cessa a vida se desorganiza, advindo a morte dos equipamentos orgânicos com a sua conseqüente degenerescência. A pouco e pouco, alguns cientistas dão-se conta de que ele é portador de uma energia vital, que o mantém e o impulsiona ininterruptamente. Essa energia seria permutável, podendo ser intercambiada com outros indivíduos que se beneficiariam ou não, conforme o teor de que se constitua, positiva ou negativa, cálida ou fria, estimuladora ou indiferente. Seguindo essa linha de raciocínio, estão concluindo que esse órgão é portador da faculdade de pensar, tornando afirmativa a tradicional voz do coração a que se referem poetas, escritores, artistas, amantes e... Jesus.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cérebro e coração

    Nosso coração é um templo que o Senhor edificou, a fim de habitar conosco para sempre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18


    os hebreus empregavam esta palavra no sentido de ser a sede de toda a vida mental – inteligência, vontade e emoção (Ez 13:2os 7:11Lc 8:15At 16:14).

    Do latim cor, cordis, que significa “coração” ou “órgão que bombeia o sangue para o corpo”.

    Da

    contração Combinação da preposição de com o artigo ou pronome demonstrativo feminino a.
    Tendo em conta o que foi dito anteriormente: esta prova é da Joana.
    Sobre algo ou alguém já mencionado inicialmente num período: uma ação parecida da que ela participou.
    Sobre o que não se sabe; daquela: não fale da aluna desta maneira.
    Etimologia (origem da palavra da). Contração da preposição "de" + art. def. ou pronome dem. "a".

    contração Combinação da preposição de com o artigo ou pronome demonstrativo feminino a.
    Tendo em conta o que foi dito anteriormente: esta prova é da Joana.
    Sobre algo ou alguém já mencionado inicialmente num período: uma ação parecida da que ela participou.
    Sobre o que não se sabe; daquela: não fale da aluna desta maneira.
    Etimologia (origem da palavra da). Contração da preposição "de" + art. def. ou pronome dem. "a".

    contração Combinação da preposição de com o artigo ou pronome demonstrativo feminino a.
    Tendo em conta o que foi dito anteriormente: esta prova é da Joana.
    Sobre algo ou alguém já mencionado inicialmente num período: uma ação parecida da que ela participou.
    Sobre o que não se sabe; daquela: não fale da aluna desta maneira.
    Etimologia (origem da palavra da). Contração da preposição "de" + art. def. ou pronome dem. "a".

    Deus

    Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is 43:10-11). Tudo criou sem ajuda nem presença de ninguém (Is 44:24; 45,12). É o primeiro e o último (Is 44:6), clemente e misericordioso (Sl 111:4), o que cuida dos oprimidos (Sl 113:7), o que cura todas as dores e perdoa todas as iniqüidades (Sl 103:3).

    Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx 19:20) e que estabeleceu uma Aliança Eterna com Israel como povo seu. Ele que falou através dos profetas, ele que não pode ser representado por nenhum tipo de imagem, desenho ou pintura (Ex 20:4ss.) etc.

    Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn 12:2).

    Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc 12:29ss.), é o Deus dos patriarcas (Mt 22:32), é o único que pode receber culto e serviço (Mt 6:24; Lc 4:8). Para ele tudo é possível (Mt 19:26; Lc 1:37). Ainda que faça brilhar o sol sobre justos e injustos (Mt 5:45), só é Pai daqueles que recebem Jesus (Jo 1:12). Essa relação de paternidade entre Deus e os seguidores de Jesus explica por que ele é tratado como Pai (Mt 11:25ss.; Mc 14:36; Lc 23:34.46; Jo 11:41; 17, 1.5.11). A ele se deve dirigir no oculto do coração e sem usar contínuas repetições como os pagãos (Mt 6:4.
    18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt 6:26-32; 10,29-31; Lc 15). E podemos então chegar a conhecê-lo porque se nos revelou em Jesus (Jo 1:18).

    Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is 9:5-6); Deus se expressa em termos plurais (Gn 1:26-27; Is 6:8); o malak YHVH ou o anjo de YHVH não é senão o próprio YHVH (Jz 13:20-22) etc, expressões que foram interpretadas como sinais da revelação da Trindade.

    Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo 1:1; 20-28 etc.); afirma-se que o Filho de Deus é igual a Deus (Jo 5:18); ressalta-se que era adorado pelos primeiros cristãos (Mt 28:19-20 etc.), recebe a designação de “Verbo”, termo procedente dos targuns aramaicos para referir-se ao próprio YHVH (Jo 1:1) etc.

    Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.

    Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc 10:21-22, assim como as de auto-identificação que Jesus atribui a si, como a Jokmah hipostática dos Provérbios (Lc 7:35; 11,49-51) e como o “Kyrios” (Senhor) do Antigo Testamento (Lc 12:35-38; 12,43ss.). Essas passagens de fato fazem parte da fonte Q, o que indica sua antigüidade.

    m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...


    Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]

    O nome mais geral da Divindade (Gn 1:1; Jo 1:1). Deus é o Ser Supremo, único, infinito, criador e sustentador do universo. É espírito pessoal e subsiste em três pessoas ou distinções: Pai, Filho e Espírito Santo (v. TRINDADE). É santo, justo, amoroso e perdoador dos que se arrependem. O ateu diz que Deus não existe; o agnóstico diz que não podemos saber se Deus existe ou não; o crente sabe que Deus existe e afirma: “... nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28).

    ==========================

    NOMES DE DEUS

    Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:


    1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn 2:4);


    2) DEUS (Gn 1:1);


    3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr 33:11);


    4) Pai (Is 63:16; Mt 6:8-9);


    5) SENHOR (propriamente dito - Sl 114:7);


    6) SANTO de ISRAEL (Is 1:4);


    7) ALTÍSSIMO (Gn 14:18);


    8) Todo-poderoso (Gn 49:25; 2Co 6:18);


    9) Deus Vivo (Os 1:10; 1Ts 1:9);


    10) Rei (Sl 24; 1Tm 6:15);


    11) Rocha (Dt 32:18; Is 30:29);


    12) REDENTOR (19:25);


    13) SALVADOR (Sl 106:21; Lc 1:47);


    14) Juiz (Gn 18:25; 2Tm 4:8);


    15) O Poderoso (Gn 49:24, RA; RC, Valente);


    16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap 22:13);


    17) ETERNO DEUS (Is 40:28);


    18) Pastor (Gn 49:24);


    19) ANCIÃO DE DIAS (Dn 7:9);


    20) O Deus de BETEL (Gn 31:13);


    21) O Deus Que Vê (Gn 16:13).


    Introdução

    (O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.

    Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).

    As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13:12).

    A existência do único Deus

    A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl 14:1-53.1; veja O tolo e o sábio). A existência de Deus é freqüentemente afirmada nos contextos que advertem contra a idolatria. Sempre é dada uma ênfase especial ao fato de que somente o Senhor é Deus e não existe nenhum outro. Deuteronômio 6:4 declara: “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Deuteronômio 32:39 diz: “Vede agora que Eu sou, Eu somente, e não há outro Deus além de mim. Eu causo a morte, e restituo a vida; eu firo, e eu saro, e não há quem possa livrar das minhas mãos”. Por essa razão, a idolatria é considerada um grande pecado (cf. 1 Co 8.4). Envolver-se com ela é viver e acreditar na mentira, numa rejeição direta da revelação do único Deus verdadeiro. Esperava-se que o povo de Israel testemunhasse para as nações ao redor que existia apenas um único Senhor e que não havia nenhum outro deus. Isso seria visto especialmente no poder de Deus para proporcionar a eles os meios para vencerem as batalhas contra inimigos mais fortes, no tempo de paz, na extensão das fronteiras (contra o poder de outros assim chamados deuses) e em sua justiça e juízo sobre todos os que se desviavam dele, ou rejeitavam seus caminhos ou seu povo. As nações ao redor precisavam aprender com Israel que os seus deuses eram falsos e que na verdade adoravam demônios (1Co 10:20).

    Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo 90:2 diz: “Antes que os montes nascessem, ou que formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Em Isaías, lemos: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is 44:6). “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus. Eu te fortalecerei, ainda que não me conheças” (Is 45:5; veja também 45.21; etc.). Jeremias disse: “Mas o Senhor Deus é o verdadeiro Deus; ele mesmo é o Deus vivo, o Rei eterno. Do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação” (Jr 10:10).

    No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:14). Paulo argumentou em sua pregação para os atenienses: “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28). O apóstolo fez um apelo aos habitantes de Listra, a fim de que reconhecessem a existência do único Deus verdadeiro, pois “não deixou de dar testemunho de si mesmo. Ele mostrou misericórdia, dando-vos chuvas dos céus, e colheita em sua própria estação, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14:17). Em Romanos 1:19-20, há o pressuposto de que mesmo os que são maus e rejeitam a Deus podem ser considerados em débito, “visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis”.

    Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses 1:17 descreve a preexistência de Cristo como “a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15). Tanto Deus, o Pai, como Jesus são considerados eternos em sua existência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1:8-11.15, 17; 2 Pe 3.8). Hebreus 13:8 também fala de Jesus: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente”.

    O Deus criador

    A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm 4:17; Hb 11:3). A Bíblia não admite a ideia do nada existindo lado a lado com o Senhor através da eternidade. Não há ensino, por exemplo, de que a matéria sempre existiu, ou que o mal sempre permaneceu como uma alternativa ao lado de Deus. O Todo-poderoso sempre existiu e sempre existirá; Ele é o Criador. O que existe traz outras coisas à existência. O racionalismo pode argumentar que, se algo existe, deve ter o poder da auto-existência dentro de si. A Bíblia mostra que o ser que auto-existe é Deus e somente Ele é o Senhor. Porque Deus existe, a vida veio à existência e surgiu a criação. No Senhor há vida e luz. Somente Ele tem a vida em si mesmo e habita na luz e na glória eternamente.

    O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis 1:2 descrevem a Palavra de Deus que traz tudo o que conhecemos à existência. Esses capítulos demonstram claramente que o Senhor já existia antes da criação e foi por meio de sua palavra e seu poder que o mundo veio à existência. Também revelam que Deus não iniciou simplesmente o processo e o concluiu, ou ainda não o concluiu, com o que conhecemos neste mundo hoje. Ele interferiu ativamente, várias vezes, para criar a luz, o sol, a lua, a água, a vegetação, os peixes, os mamíferos, os pássaros e a humanidade. Em Gênesis 1, essa obra ativa de Deus durante todo o período da criação pode ser notada nas duas frases: “E disse Deus: Haja...” e “E viu Deus que isso era bom”. Em Gênesis 2, a obra e as palavras do “Senhor Deus” são mencionadas repetidamente. O Salmo 33:4-9 personaliza a “palavra de Deus” como a que criou e “é reta e verdadeira; todas as suas obras são fiéis... Pela palavra do Senhor foram feitos os céus... Tema toda a terra ao Senhor... Pois ele falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”. Jeremias afirma: “Pois ele (o Senhor) é o criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança; Senhor dos Exércitos é o seu nome” (Jr 10:16-51.19; veja também 26:7; Sl 102:25-104.24; Ne 9:6; etc.).

    No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb 11:3). Louvor e adoração são devidos a Deus, o Pai, e a Jesus, a Palavra de Deus, pela criação e pelo seu contínuo sustento de todas as coisas criadas. Desde que a criação deriva sua vida e existência do próprio Deus, se o Senhor não a sustentasse, ela deixaria de existir (Ap 4:11; Jo 1:1-3; 1 Co 8.6; Cl 1:16-17; Hb 1:2-2 Pe 3.5; etc.).

    Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos 1:1-36 oferece a resposta adequada do crente na presença do Deus criador, sustentador e que existe por si: “Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém” (v.36).

    O Deus pessoal

    O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo 147:10-11 dá alguns sentimentos de Deus, como um ser pessoal: “Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz na agilidade do homem. O Senhor se agrada dos que o temem, e dos que esperam no seu constante amor” (veja também Sl 94:9-10). Efésios 1:9-11 mostra como a vontade e os propósitos de Deus são especialmente colocados à disposição dos que Ele “escolheu”, aos quais ele “ama”. O Senhor é aquele que conhece seu povo (1Co 8:3) e pode ser chamado de “Pai” pelos que vivem por ele (v.6). A revelação de Deus em Jesus novamente mostra como Ele é um Deus “pessoal”, tanto no relacionamento de Cristo e do Pai (como o Filho faz a vontade do Pai e fala as suas palavras), como na maneira pela qual o Pai mostrou seu amor pelo mundo, quando deu “o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16-14:15-31; 15.9,10; etc.).

    O Deus providencial

    Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.

    Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8:22). Por outro lado, o Senhor mantém tal controle sobre a criação que pode suspender a colheita dos que vivem no pecado ou se rebelam contra Ele (Is 5:10). Nos dias do rei Acabe, de Israel, Deus suspendeu a chuva e o orvalho, por meio de “sua palavra”, como castigo sobre o monarca e o povo (1Rs 17:1). A fome foi extremamente severa, mas a providência particular e amorosa do Senhor por seu povo fez com que suprisse as necessidades do profeta Elias de maneira miraculosa (1Rs 17:18).

    A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Aqui vemos que não somente o cuidado soberano do Senhor sempre é feito segundo a sua vontade e seu propósito, mas também que esse desejo preocupa-se especialmente com seu povo, mediante o cuidado e a proteção. O poder de Deus é tão grande que em “todas as coisas” Ele trabalha para atingir seus fins. Tal entendimento da providência do Senhor leva à conclusão inevitável de que mesmo o que começou por meio do mal, ou emanado de nossos próprios desejos pecaminosos, pode ser revertido por Deus, enquanto Ele trabalha incessantemente para completar e realizar sua vontade. Essa fé e confiança no cuidado providencial do Senhor não eram conceitos novos nos dias de Paulo. Quando José foi capturado por seus irmãos e vendido como escravo para o Egito, não foi o acaso que finalmente o levou a ser governador egípcio, num momento em que o povo de Deus precisava ser preservado da fome terrível. Tudo foi parte da vontade do Senhor. Posteriormente, ao discutir o assunto com seus irmãos amedrontados, José disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” (Gn 50:20). O cuidado providencial de Deus por Jó, quando Satanás desejava atacá-lo e destruí-lo, também é uma prova do poder soberano do Senhor, mesmo sobre o mundo dos espíritos, inclusive Satanás (1:2). Deus até mesmo controlou as ações do rei da Pérsia em favor de seu povo (Is 44:28-45:1-7).

    Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At 2:23-24). Esse desejo de Deus foi realizado “segundo as Escrituras”. Certamente o Senhor freqüentemente é visto agindo de maneira providencial e com poder soberano, de acordo com sua Palavra (Rm 5:6-1 Co 15.3; 2 Co 5.15).

    A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo 17:11-12, 24; Ef 1:3-14; Cl 1:12-14; etc.). A reflexão sobre a soberania do Senhor sobre tudo, seu poder total de realizar o que sua vontade determina, sua providência na natureza, na humanidade de modo geral e especialmente em relações aos redimidos, nos leva novamente a louvá-lo e bendizê-lo (Sl 13:9-13-16; 145.1, 13 16:1 Pe 5.7; Sl 103).

    O Deus justo

    A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.

    O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl 7:9-11). “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha retidão. Na angústia dá-me alívio; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4:1-129.4; 2 Ts 1.6). É mediante sua justiça que Deus mostra misericórdia ao seu povo (Sl 116:4-6; 37.39).

    Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel 18:25 (também
    v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.

    Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm 7:12). Deuteronômio 32:4 resume a justiça do Senhor desta maneira: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, e todos os seus caminhos são justiça. Deus é a verdade, e não há nele injustiça. Ele é justo e reto”.

    Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn 9:14; veja também Ed 9:15).

    Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23:5; Is 9:7-11.4; etc. veja Lc 1:75; At 22:14). Paulo falou sobre a obra de Cristo em termos da revelação da justiça de Deus. Na morte de Jesus, pode-se ver o juízo do Senhor sobre o pecado e a manifestação de seu amor e misericórdia sobre os que são perdoados. Deus não comprometeu nem sua justiça que exige a morte pelo pecado, nem sua aliança de amor para com o seu povo, que promete perdão e misericórdia. Desta maneira, o Senhor permanece justo e íntegro na salvação (Rm 1:17-2.5,6; 3.5, 20-26; etc.).

    Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap 15:3-16.7).

    O Deus amoroso

    É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm 10:12-1 Cr 19.13; Sl 119:68), porém, mais do que isso, ele é bom. Em outras palavras, a bondade é tão parte dele e de seu ser que o salmista disse: “Pois o teu nome é bom” (Sl 52:9-54.6; este vocábulo “nome” refere-se a todo o caráter do próprio Deus). Jesus disse: “Ninguém há bom, senão um, que é Deus” (Lc 18:19). Assim, se alguém deseja saber o que significa bondade e amor, deve olhar para o Senhor. I João 4:8-16 diz: “ Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor... E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor. Quem está em amor está em Deus, e Deus nele”.

    Deus é a fonte da bondade. Tiago 1:17 diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. O texto não só mostra que o Senhor é a fonte daquilo que é bom, como ensina que Deus é sempre bom. Não existe um lado “sombrio” no Senhor, nenhuma base para a visão oriental de que o bem e o mal existem lado a lado, e juntos formam algo chamado “deus”.

    A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl 33:5; Mt 5:45; At 17:25). Sua bondade, entretanto, é mais evidente em seu amor e fidelidade para com seu povo, a quem Ele protege, cuida e livra do juízo. Seu amor fiel por seu povo às vezes é chamado de “aliança de amor” ou “amor fiel”, pois Deus prometeu amar seu povo para sempre. Os israelitas repetidamente louvavam ao Senhor por seu amor eterno, extraordinário e não merecido, demonstrado através de toda a história de Israel (1Cr 16:34-2 Cr 5.13 7:3; Ed 3:11; Sl 118:1-29; Jr 33:11). É digno de nota como os vocábulos “bom” e “amor” aparecem juntos de maneira tão frequente, quando aplicados a Deus.

    Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm 3:25). O seu povo o louva acima de tudo pelo amor demonstrado em sua misericórdia e perdão dos pecados. Foi para a bondade do Senhor que o rei Ezequias apelou, quando pediu perdão pelo povo de Israel, que adorava a Deus sem ter passado pelo ritual da purificação. “Ezequias, porém, orou por eles, dizendo: O Senhor, que é bom, perdoe a todo aquele que dispôs o coração para buscar o Senhor...” (2Cr 30:18; Nm 14:19). O próprio Deus, ao falar por meio do profeta Oséias, adverte, a respeito da contínua rebelião do povo: “eu não tornarei mais a compadecer-me da casa de Israel, mas tudo lhe tirarei” (Os 1:6).

    A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João 3:16, expresse o sentimento desse dom de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O dom é ainda mais extraordinário, pois “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8; Tt 3:4-1 Jo 3:16). O povo de Deus sabe que não merece este sacrifício. A natureza do amor divino, dado a pessoas que não são merecedoras, freqüentemente é expressa por meio do vocábulo “graça”.

    O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm 5:5). Eles também experimentam o amor divino em seu cuidado providencial. Isso pode significar que o amor será em forma de disciplina (Ap 3:19), mas também representa o fato de que “todas as coisas” cooperam para o bem do povo de Deus, dos que são chamados segundo o seu propósito. Nada poderá separá-los do amor de Deus e de Cristo (Rm 8:28-35, 39; veja a seção anterior “O Deus providencial”). Ao meditar sobre sua graça a favor de todos, para os levar à salvação, eles o louvam pela maneira como os escolheu e os predestinou para serem filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade (Ef 1:4-6; 1 Jo 3:1). Essa grande obra de salvação é feita “segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo” (v. 9).

    “Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2:4-5). O problema é como uma mente humana pode assimilar a profundidade desse amor, pois “excede todo o entendimento” (Ef 3:18-19).

    O Deus salvador

    O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is 45:21-43.11). Às vezes, o povo de Israel voltava-se para outras nações em busca de proteção e salvação; essa atitude, entretanto, invariavelmente falhava, ao passo que o Senhor ensinava que somente Ele era o Salvador (Dt 32:15-24; 1 Cr 16:34-36; Is 17:10).

    A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is 19:20-43.3; 45.15). Os homens e mulheres fiéis, mencionados no AT, todos conheceram a atividade salvadora e libertadora de Deus, tanto nas batalhas como no perdão dos pecados. O êxodo do Egito tornou-se o grande evento na história de Israel, que ofereceu às gerações futuras um memorial e uma ilustração da salvação e redenção operadas pelo Senhor. Deus redimiu seu povo do Egito porque o amava: “Mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte, e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito” (Dt 7:8).

    Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx 6:6; Dt 9:26; Sl 106:10). A libertação do Egito, porém, proporcionou também uma advertência, que mostra os acontecimentos no deserto para os que “esqueceram seu Deus”: “Pondo-os ele à morte, então o procuravam; voltavam, e de madrugada buscavam a Deus. Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, de que o Deus Altíssimo era o seu Redentor” (Sl 78:34-35; veja também 1 Cr 10:1-12). O próprio Deus mostrou a sua obra salvadora, ao levá-los do Egito para Canaã, e esperava fidelidade e serviço do seu povo redimido (Dt 13:5-15.15; 24.18; Os 13:4).

    Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt 21:8; Sl 31:5-34.22; 44.26; Is 54:5-59.20).

    Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is 59:20). Isaías olhava adiante, para o dia do advento do Messias, quando o povo o louvaria: “Graças te dou, ó Senhor. Ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste. Certamente Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei. O Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação. Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação” (Is 12:1-3; veja Jr 23:6; Zc 9:9).

    Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21; Lc 1:46-47, 68-75; 2.11, 30-32, 38; etc.).

    O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc 3:6-19.9,10; At 4:12; Hb 2:10). De fato, os vocábulos “salvar” e “salvação” referem-se a toda a obra salvadora de Cristo, desde sua encarnação, morte e ressurreição, até sua glorificação. Sua obra salvadora é considerada como um acontecimento realizado em três tempos: passado (na cruz, quando os crentes foram “justificados”; Rm 5:1-8.24; Ef 2:8-2 Tm 1.9); presente (com a operação progressiva do Espírito Santo na vida do crente, no processo de santificação, 1 Co 1.18; 2 Co 2,15) e futuro (no dia do julgamento, quando os crentes serão salvos da justa ira de Deus e serão glorificados; Rm 5:9-10).

    A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    O Deus Pai

    Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt 32:18) — o que dificilmente seria considerada como uma ação masculina! A paternidade humana deriva de Deus e não vice-versa. Chamar Deus de “Pai” sem dúvida é correto do ponto de vista bíblico e, devidamente entendido, tem muito a dizer para corrigir os muitos abusos que são presenciados atualmente, cometidos pelos pais humanos.

    Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml 2:10; At 17:28-29; Hb 12:9). Segundo, a paternidade de Deus sobre Israel é mencionada ou subentendida. Como Pai, o Senhor tem o direito de ser obedecido. Deuteronômio 3:2-6 dá alguma indicação desse relacionamento: “Corromperam-se conta ele; já não são seus filhos, e isso é a sua mancha, geração perversa e depravada é. É assim que recompensas ao Senhor, povo louco e ignorante? Não é ele teu Pai, que te adquiriu, que te fez e te estabeleceu?” É o relacionamento pactual com seu povo que está especialmente em destaque aqui. O Senhor toma (cria) Israel, ao fazer dele o seu povo peculiar e ao adotá-lo amorosamente como pai, na esperança de receber de volta amor e obediência (Ml 1:6). Deus adverte Israel de que será rejeitado, se porventura desprezar seu Pai (v. 18). Assim, Israel é o seu “filho primogênito” e, se obedecer, receberá a proteção do Senhor. Por exemplo, Deus exige de Faraó: “Israel é meu filho, meu primogênito. Deixa ir o meu filho” (Êx 4:22-23; Os 11:1).

    O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías 1:2: “Criei filhos, e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim”. Tanto este profeta como Jeremias, entretanto, olham para o futuro, para um tempo em que o Senhor será o Pai de um filho que corresponde. Deus então mostrará a Israel seu cuidado e seu amor: “Guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito” (Jr 31:9). Um filho humilde admitirá que o Pai tem direitos: “Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro, tu és o nosso oleiro; somos todos obra das tuas mãos. Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniqüidade. Olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo” (Is 64:8-9; veja também 45.10,11; 63.16). Como Pai e Deus da Aliança, quando seu filho chamar, ele responderá: “Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, a rocha da minha salvação... O meu amor lhe manterei para sempre, e a minha aliança lhe será firme” (Sl 89:26-28).

    Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo 2:7 diz: “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (veja também Sl 89:26-27). Posteriormente, essas passagens sobre o filho assumiram um significado messiânico, quando as pessoas olhavam para o futuro, para o advento do rei ungido da linhagem de Davi. De fato, mais tarde foram aplicadas a Jesus Cristo (At 13:33; Hb 1:5).

    Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc 1:35), mas essa não é a única origem. O Pai anuncia claramente a condição de Jesus, em seu batismo: “Então ouviu-se esta voz dos céus: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo” (Mc 1:11). Isso, porém, serviu apenas para confirmar publicamente o que já era verdade. De fato, o NT indica uma comunhão permanente entre o Deus Pai, como “pai”; e o Deus Filho, como “filho”. Esse relacionamento eterno é indicado em João 1:18: “Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou”. Em João 17 Jesus dirige-se a Deus como “Pai” e olha para o futuro, quando receberá novamente “a glória que me deste, porque me amaste antes da criação do mundo” (vv. 24,25; 1 Jo 4:9).

    O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo 14:6). Isso também aponta o caminho para a filiação a Deus para todos os cristãos.

    Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm 8:23; Ef 1:5), mediante a qual podem utilizar o nome mais pessoal de “Aba” (Papai), ao dirigir-se a Deus (Rm 8:14-17; Gl 4:6). É importante notar que em ambos os textos a “filiação” também está intimamente ligada à herança. Assim como Jesus, o Filho, é herdeiro da glória de Deus, Paulo diz que os filhos adotados são “co-herdeiros de Cristo, se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Rm 8:17). É possível para todo o que crê em Cristo conhecer o Pai (Gl 3:26), pois Jesus lhes revela (Jo 14:6-9). Cristo mostrou o Pai ao mundo: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo. Antes, é o Pai que está em mim quem faz as obras” (v.10).

    Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo 3:1-2).

    Os nomes de Deus

    Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
    O Nome. Quando Gênesis 4:26 diz: “Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”, não quer dizer simplesmente que as pessoas aprenderam a usar o nome “Senhor”. O texto indica que elas começaram a adorar ao Senhor por tudo o que Ele é. Quando a Lei diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7), claramente tem em mente mais do que as ocasionais expressões irreverentes (embora, é claro, sua proibição esteja incluída no mandamento). A lei afirma que o próprio Senhor não deve ser considerado com desdém. Não pode ser tratado da mesma maneira que os ídolos pagãos, mencionados no mandamento anterior. Jamais deve ser invocado como um poder mágico ou ser referido numa adoração que não é centralizada exclusivamente nele.

    Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo 23:20, o “Nome” de Deus está presente no anjo enviado para liderar o povo de Israel. Também é correto concluir que tal ser trata-se de uma “teofania”, por meio da qual o Senhor de alguma maneira era experimentado ou visto na presença do anjo (veja Teofanias).

    Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs 5:11; Sl 17:7; Jl 2:32; Sf 3:9).

    Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt 18:17-22; 21.5; 1 Sm 17.45; 1 Rs 18.24; etc.). Quando os israelitas desejavam afirmar a presença de Deus com a Arca da Aliança, faziam isso mediante a invocação do “Nome do Senhor dos Exércitos” (2Sm 6:2). Salomão falava em construir um Templo “ao nome do Senhor” (1Rs 8:20). Dessa maneira, o nome é um meio de descrever a plenitude, a transcendência e a presença do próprio Deus.

    É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel 2:32 com Atos 2:21; Romanos 10:13). Assim como a autoridade e o poder de Deus são vistos em seu “nome”, o mesmo acontece com Jesus. É “no nome de Jesus” que as pessoas são desafiadas ao arrependimento, batismo e a receber perdão. A fé precisa ser “no nome de Jesus” (At 2:38-3.16; 9.21). É “no nome de Jesus” que os apóstolos curavam e a Igreja orava (At 3:6; Tg 5:14).

    Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
    El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn 33:20). Nas Escrituras, Ele é o “Deus do céu e da terra” (Gn 24:3); “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”; o “Deus dos hebreus” (Êx 3:18); o “Deus dos deuses”; “Deus da verdade” (Sl 31:5) e, é claro, “Deus da glória” (Sl 29:3).

    A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm 23:19).

    O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn 17:1; Êx 6:3. Para mais detalhes, veja a seção “O Deus de Abraão”, no artigo sobre Abraão); “El Elyom” (Deus Altíssimo; Dt 32:8; Dn 7:18-22; etc.); “El Betel” (Deus de Betel; Gn 35:7); e “El Olam” (Deus Eterno; Gn 21:33; veja também Sl 90:2).
    Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx 6:3). Sem dúvida, os seguidores fiéis do Senhor já o conheciam por este nome antes da revelação da sarça ardente, mas com Moisés há mais revelações da fidelidade de Yahweh à aliança e de sua comunhão íntima com seu povo. O nome em si é derivado do verbo hebraico “ser”. Moisés imaginou pessoas que lhe perguntariam pelo nome do Deus que lhe apareceu, quando voltasse para seu povo. O Senhor lhe respondeu: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3:14; veja
    v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.

    Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
    Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm 7:28; Is 28:16-56.8; etc.).
    Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt 32:4-15, 18; 2 Sm 22.3, 47; Sl 62:7; Hc 1:12; etc.).
    Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes 6:24 diz que “o Senhor é paz”. Outros textos falam sobre Deus como “o Santo” ou “o Santo de Israel”, a fim de estabelecer um elo no AT entre a sua santidade e a necessidade de que o seu povo seja santo (6:10; Pv 9:10; Is 12:6). Deus também é conhecido como o “Rei” (veja Rei), o “Senhor Todo-poderoso”, “o Senhor é minha Bandeira”, entre outros.
    Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.


    A Trindade

    O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt 6:4). Embora o termo “trindade” não seja mencionado nas Escrituras, os cristãos sempre creram que somente ele pode fazer justiça à revelação bíblica da “plenitude” de Deus. Começando com o AT, os cristãos apontam indicações que pressagiam um ensino mais detalhado no NT. Muitas passagens conduzem para a pluralidade relacionada com o que é o “único Deus”. Muitos textos sugerem uma identificação do Messias que virá com o próprio Deus. Ele será chamado de Deus Poderoso, governará em completa soberania e será eterno — atributos divinos (Is 9:6-7; Sl 2; etc.). Mas indicações também estão presentes na compreensão da própria criação, no AT. Embora algumas pessoas neguem seu significado, é interessante notar que o Senhor refere-se a si mesmo com o termo plural “elohim” em certas passagens. Em Gênesis 1, é Deus quem cria, por meio de sua Palavra e pelo seu Espírito (Gn 1:1-3). Às vezes essa referência no plural parece ainda mais notável, feita de forma explícita com o uso de verbos e pronomes nas pessoas do plural; por exemplo, “Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem...” (Gn 1:26-3.22; 11.7; Is 6:8). Existe também uma personalização da “Palavra de Deus” que criou os céus (Sl 33:6). Algo semelhante ocorre em Provérbios 8, onde a sabedoria do Senhor é personalizada como o próprio Deus que opera no mundo, concede vida e envolve-se com a própria criação (principalmente Pv 8:12-21).

    Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx 3:2-6; veja também Anjo do Senhor). Em Isaías 63:1014, o Espírito Santo é identificado como Agente de Deus. Esse tipo de evidência espera por sua interpretação mais completa no NT (veja também Teofanias).

    No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt 9:2-6). João 8 é especialmente esclarecedor sobre essa questão e traz uma série de declarações feitas por Jesus. Sua alegação de pertencer a Deus e ser enviado por Ele (vv. 14, 23), de partir para um lugar desconhecido dos líderes religiosos (v. 14), intimamente combinada com o uso da expressão “Eu Sou” e sua declaração de ter existido antes de Abraão (vv. 24, 28, 58, etc.), tudo isso ocasionou uma acusação de blasfêmia e a tentativa de apedrejamento — a punição para aquela transgressão (v. 59). Jesus aceitou a confissão de Pedro de que Ele era o Cristo (Mc 8:29-30) e alegou ter “todo” poder e autoridade antes de fazer uma das principais declarações trinitárias da Bíblia: “Ide... batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:18).

    Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João 1:1-14 fala de Cristo como preexistente. Romanos 9:5 geralmente é destacado por alguns teólogos, mas provavelmente a leitura deveria ser essa: “Cristo, que é Deus sobre todos, seja louvado...” (veja também Cl 2:9; Hb 1:9-10; etc.). O Espírito Santo também é visto como Deus (veja At 5:3-4; Jo 15:26; Mc 3:29-2 Co 3.17; etc.).

    São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos 1:0-13, onde a confissão da fé em Cristo é provada como confissão de fé em Deus, por uma referência que aponta para o AT e menciona Yahweh. Vários textos merecem um exame cuidadoso, pois trazem o entendimento do AT sobre Yahweh ou aplicam declarações concernentes a Yahweh, no AT, e a Jesus, no NT. Por exemplo, veja João 1:2-41 (cf. Is 6:10); Atos 2:34-36; I Coríntios 1:30-31; 12.3; Filipenses 2:9-11 (cf. Is 45:23), etc.

    Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt 3:13-17). O mencionado em Mateus 28:19 é em nome das três pessoas da Trindade. Jesus referiu-se ao Espírito Santo como “outro Consolador”. Assim como o Pai enviou Cristo, Ele mandaria o Espírito Santo (Jo 14:15-23). Veja também a obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo na vida do crente (Ef 3:14-19).

    As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.

    Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).

    Conclusão

    O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    P.D.G.



    i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
    (a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn 20:13 – 1 Sm 4.8).
    (b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn 14:18) – El-Shaddai, ‘o Deus Todo-poderoso’ (Gn 17:1) – e entra na composição de muitos vocábulos hebraicos (por exemplo Eliabe, Micael).
    (c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
    (d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
    (e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is 30:11) merece ser aqui mencionado, porque ele nos manifesta o alto ensino moral dos profetas, fazendo ver aos israelitas que o Senhor, a Quem eles adoravam, estava muito afastado dos ordinários caminhos do homem, e portanto era necessário que o Seu povo fosse como Ele, odiando o pecado. É sob este título que o Senhor é reconhecido como uma pedra de toque não só da pureza cerimonial, mas também da pureza ética.
    (f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt 32:6os 11:1 – *veja Êx 4:22). De um modo semelhante é Ele chamado o Pai da geração davídica de reis, porque Ele a escolheu e a tornou suprema (2 Sm 7.14 – Sl 2:7-12 – 89.27). Mais tarde se diz que Deus Se compadece dos que o temem (isto refere-se particularmente aos israelitas e aos que aceitam a religião de israel), como um pai se compadece dos seus filhos (Sl 103:13Mt 3:17).
    ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
    (a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
    (b): Deus é um, e único (Dt 6:4, doutrina inteiramente aceita por Jesus Cristo, Mc 12:29). Porquanto se houvesse mais que uma Divindade, haveria, de certo, conflito entre esses seres todo-onipotentes. Por isso, contrariamente ao dualismo de Zoroastro, segundo o qual há dois seres supremos, um bom e outro mau, a Bíblia ensina que Deus tem a autoridade suprema mesmo sobre o mal (is 45:6-7). Este fato fundamental da Unidade de Deus não está em contradição com a doutrina cristã da Trindade, antes pelo contrário, a salvaguarda.
    (c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn 1:1At 17:24Ap 4:11 – e semelhantemente Jo 1:3 – Col 1.16, onde o imediato Agente é a Segunda Pessoa da Trindade). Todos os dias estamos aprendendo, com clareza de percepção, que a matéria não é coisa morta e sem movimento, que as próprias pedras tremem pela sua energia, sustentando a sua coesão pelas formidáveis e ativas forças que sem interrupção nelas operam. o nosso conhecimento, cada vez mais aperfeiçoado, sobre os métodos de Deus na Criação, leva-nos a um louvor cada vez mais elevado.
    (d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
    (1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is 40:22 – 42.5 – 1 Tm 6.16).
    (2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At 17:28 – *veja também Jo 1:3-4) – e Ele em nós está pelo simples fato de que sendo Espírito (Jo 4:24) é dotado de onipresença.
    iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo 4:24). (*veja Altar, Baal, igreja, Eloí, Espírito Santo, Jewá, Jesus Cristo, Senhor, Senhor dos Exércitos, Tabernáculo, Templo, Trindade, Adoração.)

    Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.

    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.

    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.

    fazer justiça

    (Heb. “juiz” ou “julgamento”). O mais velho dos dois filhos que Jacó teve com Bila, serva de Raquel (Gn 30:5-6). De acordo com o relato sobre seu nascimento, Raquel comemorou o evento declarando: “Julgou-me Deus” (Heb. danannî); “por isso lhe chamou Dã”. O nome expressou assim uma situação particular na vida de Raquel e mais tarde também serviu de testemunho do favor de Deus quanto a sua esterilidade.

    Dã não é mais citado individualmente, mas a tribo que recebeu seu nome é mencionada com frequencia, a maioria das vezes de forma negativa. Quando os danitas não conseguiram ocupar a terra que receberam na partilha de Canaã, viajaram bem para o norte, derrotaram e expulsaram a população de Laís e se fixaram ali (próximos da moderna cidade de Tell Dã), onde estabeleceram um culto idólatra (Jz 18). Dã, juntamente com Betel, foi mais tarde escolhida pelo rei Jeroboão como sede de seu novo centro de adoração, para que o povo não subisse a Jerusalém (1Rs 12:29). Talvez por esse motivo não seja mencionada no livro de Apocalipse, na distribuição das terras entre as tribos, no final dos tempos (Ap 7:5-8).

    Ao abençoar os filhos no leito de morte, Jacó disse: “Dã julgará o seu povo”. Falou também que “Dã será serpente junto ao caminho” (Gn 49:16-17). Moisés, ao proferir sua bênção sobre os israelitas, não foi muito generoso, ao referir-se a Dã como um “leãozinho; saltará de Basã” (Dt 33:22).

    E.M.


    [Juiz] -

    1) Um dos filhos de Jacó (Gn 30:6)

    2) A TRIBO de Dã e o seu território (Nu 1:39). 3 Uma cidade no extremo Norte da terra de Israel (Jz 20:1).

    Necessidade

    Necessidade
    1) Aquilo que é preciso, indispensável (Dt 15:8).


    2) Carência; miséria (Mc 2:25; Lc 15:14).


    A necessidade mais imperiosa de nossas almas é sempre aquela do culto incessante à caridade pura, sem condições de qualquer natureza. Quem estiver fora dessa orientação, respira a distância do apostolado com Jesus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 84


    substantivo feminino Característica ou particularidade do que é necessário, essencial.
    Aquilo que não se consegue evitar; inevitável: comer é uma necessidade.
    O que não se deve prescindir; que não se pode pôr de parte; imprescindível: ele precisava suprir suas necessidades.
    O que tem utilidade; que é conveniente; conveniência: percebeu a necessidade daquele trabalho.
    Falta daquilo que é essencial; falta: ele compreendeu a necessidade da medicação para a sua recuperação.
    Essencial para aquele exato instante; apuro: o diretor tem necessidade do professor agora.
    Falta de dinheiro; excesso de pobreza; miséria.
    substantivo feminino plural Necessidades. As funções que são desempenhadas pelo aparelho excretor ou aquelas que estejam relacionadas com ele.
    Etimologia (origem da palavra necessidade). Do latim necessitas.atis.

    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Propos

    -

    Segundo

    numeral Numa série, indica ou ocupa a posição correspondente ao número dois.
    adjetivo De qualidade inferior ou menos importante; secundário: artigos de segunda ordem.
    Que apresenta semelhanças de um modelo, tipo ou versão anterior; rival, cópia: atriz se acha a segunda Fernanda Montenegro.
    Que pode se repetir posteriormente; novo: segunda chance.
    Cuja importância está condicionada a algo ou alguém melhor: é a segunda melhor aluna.
    [Música] Que, num canto ou ao reproduzir um instrumento musical, produz sons graves: segunda voz.
    substantivo masculino Algo ou alguém que está na segunda posição: não gosto de ser o segundo em minhas competições.
    Curto espaço de tempo: já chego num segundo!
    [Esporte] Pessoa que presta auxílio ou ajuda o boxeador.
    [Geometria] Medida do ângulo plano expressa por 1/60 do minuto, sendo simbolizada por .
    [Física] Medida de tempo que, no Sistema Internacional de Unidades, tem a duração de 9.192.631.770 períodos de radiação, sendo simbolizada por s.
    Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, “que ocupa a posição dois”.
    preposição Em conformidade com; de acordo com; conforme: segundo o juiz, o goleiro é realmente culpado.
    conjunção Introduz uma oração que expressa subordinação, e conformidade com o que foi expresso pela oração principal: segundo vi, este ano teremos ainda mais problemas climatéricos.
    Introduz uma oração que expressa subordinação, indicando proporcionalidade em relação à oração principal; à medida que: segundo o contar dos dias, ia ficando ainda mais inteligente.
    Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, do verbo segundar.
    advérbio De modo a ocupar o segundo lugar.
    Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundo.

    hebraico: o segundo

    (Lat. “segundo”). Junto com Aristarco, Segundo era um cristão da igreja em Tessalônica que se uniu a Paulo em sua última jornada pela Grécia e finalmente de volta a Jerusalém. Ao que parece foi um dos representantes daquela igreja que levou os donativos coletados para os pobres em Jerusalém (At 20:4).


    Tristeza

    substantivo feminino Qualidade ou condição de triste; falta de alegria; melancolia.
    Caráter do que incita essa melancolia: a tristeza dos dias frios.
    Sem alegria; falta de contentamento; esmorecimento.
    Circunstância em que a condição melancólica ou de desânimo prevalece.
    [Veterinária] Afecção febril proveniente da babésia; babesiose.
    Etimologia (origem da palavra tristeza). Do latim tristia.ae.

    tristura. – A terminação eza, num grande número de vocábulos portugueses, exprime a noção abstrata da qualidade. Assim, por exemplo, barateza – exprime a qualidade do que é barato; firmeza – a Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 477 qualidade do que é firme; careza – do que é caro, etc. A terminação ura, em outro grande número de vocábulos portugueses, exprime o efeito, o resultado de alguma ação, operação, trabalho, etc. Assim, o efeito de escrever é a escritura; – do criar, a criatura; – do queimar, a queimadura; – do misturar, a mistura; – do pintar, a pintura, etc. À vista do que, tristeza exprime a qualidade que faz o homem triste; o afeto, a paixão, ou o estado de alma, a que damos este nome. Tristura parece que se refere mais propriamente aos efeitos desta paixão, e que envolve, com particular energia, os sinais externos, que a acompanham; significando uma tristeza pesada, íntima, profunda, que se manifesta fortemente no semblante, e em todo o hábito da pessoa. (Segundo S. Luiz.) 928 TRIUNFAL,triunfante. – Não é possível confundir estes dois adjetivos. Dizemos que o general, o rei, o herói entrou triunfante na cidade, ou saiu triunfante da luta; e que teve na cidade uma recepção triunfal; ou que fez uma viagem triunfal pelo país, ou uma entrada triunfal na cidade. Em nenhum desses casos poderíamos trocar, ou substituir um por outro os respetivos vocábulos. Não diríamos decerto que o herói entrou ou saiu triunfal; nem que teve uma recepção triunfante. Daí se vê que triunfante se refere propriamente ao triunfo, ao fato de haver triunfado; e que significa – que alcançou a vitória e goza do renome, do brilho que ela dá. E vê-se também que triunfal é o que é relativo ao triunfo, que lhe é próprio, que o indica e celebra; e quer dizer – “do triunfo, ou devido ao triunfador, próprio de quem triunfou”.

    [...] é nuvem nos olhos da saúde [...].
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

    Tristeza de todo instante é ferrugem nas engrenagens da alma. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 102


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    II Coríntios 9: 7 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Cada um contribua segundo propõe no seu coração: não proveniente- de- dentro- de tristeza ou proveniente- de- dentro- de necessidade, porque, ao doador alegremente- desejoso, ama-o Deus.
    II Coríntios 9: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1395
    dótēs
    δότης
    ()
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G1538
    hékastos
    ἕκαστος
    cabeça, eleição, crânio
    (for every man)
    Substantivo
    G2228
    um sacerdote, filho de Uzi, e antepassado de Esdras, o escriba
    (Zerahiah)
    Substantivo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2431
    hilarós
    ἱλαρός
    um lugar a leste do Jordão, oeste do Eufrates, em Gileade, onde os sírios, sob o comando
    (to Helam)
    Substantivo
    G25
    agapáō
    ἀγαπάω
    com respeito às pessoas
    (You shall love)
    Verbo - futuro do indicativo ativo - 2ª pessoa do singular
    G2531
    kathṓs
    καθώς
    como / tão
    (as)
    Advérbio
    G2588
    kardía
    καρδία
    coração
    (in heart)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G3077
    lýpē
    λύπη
    pai de Benaia, um guerreiro de Davi
    (of Jehoiada)
    Substantivo
    G318
    anánkē
    ἀνάγκη
    fim, resultado
    (the last)
    Advérbio
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4255
    proairéomai
    προαιρέομαι
    classe, divisão
    (in their orders)
    Substantivo


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    δότης


    (G1395)
    dótēs (dot'-ace)

    1395 δοτης dotes

    da raíz de 1325; n m

    1. doador

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    ἕκαστος


    (G1538)
    hékastos (hek'-as-tos)

    1538 εκαστος hekastos

    como se um superlativo de hekas (longe); adj

    1. cada, todo


    (G2228)
    (ay)

    2228 η e

    partícula primária de distinção entre dois termos conectados; partícula

    1. ou ... ou, que

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    ἱλαρός


    (G2431)
    hilarós (hil-ar-os')

    2431 ιλαρος hilaros

    do mesmo que 2436; TDNT - 3:297,362; adj

    1. alegre, jovial, pronto para fazer qualquer coisa

    ἀγαπάω


    (G25)
    agapáō (ag-ap-ah'-o)

    25 αγαπαω agapao

    Talvez de agan (muito) [ou cf 5689 עגב]; TDNT 1:21,5; v

    1. com respeito às pessoas
      1. receber com alegria, acolher, gostar muito de, amar ternamente
    2. com respeito às coisas
      1. estar satisfeito, estar contente sobre ou com as coisas

    Sinônimos ver verbete 5914


    καθώς


    (G2531)
    kathṓs (kath-oce')

    2531 καθως kathos

    de 2596 e 5613; adv

    1. de acordo com
      1. justamente como, exatamente como
      2. na proporção que, na medida que

        desde que, visto que, segundo o fato que

        quando, depois que


    καρδία


    (G2588)
    kardía (kar-dee'-ah)

    2588 καρδια kardia

    forma prolongada da palavra primária kar (Latim, cor “coração”); TDNT - 3:605,415; n f

    1. coração
      1. aquele orgão do corpo do animal que é o centro da circulação do sangue, e por isso foi considerado como o assento da vida física
      2. denota o centro de toda a vida física e espiritual

      1. o vigor e o sentido da vida física
      2. o centro e lugar da vida espiritual
        1. a alma ou a mente, como fonte e lugar dos pensamentos, paixões, desejos, apetites, afeições, propósitos, esforços
        2. do entendimento, a faculdade e o lugar da inteligência
        3. da vontade e caráter
        4. da alma na medida em que é afetada de um modo ruim ou bom, ou da alma como o lugar das sensibilidades, afeições, emoções, desejos, apetites, paixões
      3. do meio ou da parte central ou interna de algo, ainda que seja inanimado

    λύπη


    (G3077)
    lýpē (loo'-pay)

    3077 λυπη lupe

    aparentemente um palavra raiz; TDNT - 4:313,540; n f

    1. tristeza, dor, angústia, aborrecimento, aflicão, pesar
      1. de lamentação de pessoas enlutadas

    ἀνάγκη


    (G318)
    anánkē (an-ang-kay')

    318 αναγκη anagke

    de 303 e a raiz de 43; TDNT - 1:344,55; n f

    1. obrigação, imposta seja pelas circunstâncias, ou pelo princípio do dever com referência à benefício, costume ou desacordo de alguém
    2. calamidade, aflição, situação extremamente difícil

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    προαιρέομαι


    (G4255)
    proairéomai (pro-ahee-reh'-om-ahee)

    4255 προαιρεομαι proaireomai

    de 4253 e 138; v

    apresentar, trazer para fora daquilo que é seu

    fazer para si mesmo, escolher por si mesmo antes de outro, preferir

    propor-se