Enciclopédia de II Tessalonicenses 1:2-2

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2ts 1: 2

Versão Versículo
ARA graça e paz a vós outros, da parte de Deus Pai e do Senhor Jesus Cristo.
ARC Graça e paz a vós da parte de Deus nosso Pai, e da do Senhor Jesus Cristo.
TB graça a vós e paz da parte de Deus Pai e da do Senhor Jesus Cristo.
BGB χάρις ὑμῖν καὶ εἰρήνη ἀπὸ θεοῦ ⸀πατρὸς καὶ κυρίου Ἰησοῦ Χριστοῦ.
BKJ Graça a vós e paz da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
LTT Graça a vós outros, e paz, provenientes- de- junto- de Deus (o nosso Pai), e de o Senhor Jesus Cristo.
BJ2 A vós graça e paz da parte de Deus Pai e do Senhor Jesus Cristo!
VULG Gratia vobis, et pax a Deo Patre nostro, et Domino Jesu Christo.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Tessalonicenses 1:2

Romanos 1:7 A todos os que estais em Roma, amados de Deus, chamados santos: Graça e paz de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
I Coríntios 1:3 graça e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
I Coríntios 1:8 o qual vos confirmará também até ao fim, para serdes irrepreensíveis no Dia de nosso Senhor Jesus Cristo.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Tessalonicenses Capítulo 1 do versículo 1 até o 12
SEÇÃO I

ENCORAJAMENTO PARA OS PERSEGUIDOS

2 Tes 1:1-12

  • ENDEREÇO E SAUDAÇÃO, 1:1-2
  • O endereço e a saudação desta carta (1,2) são quase iguais à abertura da primeira carta (ver comentários em 1 Tes 1.1). Em outra passagem, Silvano é conhecido por Silas (Atos 15:40). Timóteo também é citado em II Coríntios 1:1. Nosso Pai, em lugar de ape-nas "Pai", é descrição de Deus. O fraseado ressalta o vínculo da fé que une os apóstolos às pessoas endereçadas. Notamos novamente como é natural Paulo associar Deus, nos-so Pai, e o Senhor Jesus Cristo na função de serem ambos igualmente a fonte da graça e da paz. Estas duas palavras resumem a totalidade do bem espiritual.

  • A DEMONSTRAÇÃO DA GRAÇA DE DEUS, 1.3,4
  • A ação de graças habitual de Paulo é afetuosa e generosa. Há duas razões de especi-al interesse. A primeira razão é o enfoque na adequação da ação de graças do apóstolo a favor deles. Paulo reitera os altos elogios da primeira carta, mencionando de novo as três grandes virtudes (a "esperança" não é nomeada imediatamente como tal, mas é a paci-ência). Sempre devemos, irmãos, dar graças a Deus por vós, como é de razão (3; "como é justo", ACF, AEC, RA; cf. NVI). É freqüente supor que esta expressão de obriga-ção e conveniência seja a resposta de Paulo aos protestos de "os de pouco ânimo" (cf. 1 Tes 5.14), que diziam que eram fracassados indignos.

    A segunda razão de interesse é que Paulo se alegra pela oração respondida: Porque a vossa fé cresce muitíssimo (3; "está crescendo cada vez mais", NTLH), e a carida-de ("o amor", ACF, AEC, NTLH, NVI) de cada um de vós (a RC é literal) aumenta ("está se tornando cada vez maior", NTLH) de uns para com os outros. O quadro é de crescimento exuberante, como de uma árvore ou planta. Paulo tem o cuidado de incluir todos eles na declaração (cada um de vós). Foi por isso que ele orou tão fervorosamente em 1 Tes 3.10,12 (ver comentários lá).

    O versículo fornece um comentário importante sobre o crescimento cristão. Havia nesta igreja muita ignorância, engano e até certo fanatismo, todos os quais compatíveis, pelo menos nesta fase, com a e o amor em crescimento. É significativo também o fato de que tal crescimento tenha ocorrido durante um período de tribulação (cf. 4).

    É fato maravilhoso na igreja quando a graça de Deus na vida de seus membros se mostra de modo tão evidente a ponto de ser um testemunho que não pode ser negado. Para dar graças Paulo adiciona ensejo de orgulhar-se (no Senhor) : De maneira que nós mesmos (o contraste implícito na expressão sugere adicionar as palavras: "ao contrário de vossas expectativas"
    1) nos gloriamos de vós ("falamos com orgulho sobre vocês", NTLH) nas igrejas de Deus (4; cf. 1 Tes 2.19,20 e ver comentários ali). As qualidades particulares sobre as quais Paulo se alegrava eram a paciência ("firmeza", BAB; cf. BJ, RA; cf. tb. 1 Tes 1,3) e a dos crentes tessalonicenses. Eles mantinham-se firmes ou paci-entes, porque a que tinham estava em Deus e suas promessas. A expressão em todas as vossas perseguições e aflições dá a entender sofrimentos incessantes e repetidos, os quais ainda estavam ocorrendo. A palavra grega traduzida por aflições (thlipsesin) é a mesma traduzida por "tribulação" em I Tessalonicenses 1:6 (ver comentários ali).

    C. A ANTECIPAÇÃO DO JULGAMENTO DE DEUS, 1:5-10

    Este assunto de perseguição e aflição levanta naturalmente a questão da justiça e eqüidade. Que sentido faz tudo isso? É um universo moral? (ver comentários sobre "tri-bulações" em 1 Ts 3.3). Paulo passa a defender o justo juízo (ou "julgamento", CH) de Deus (5). A paciência e a fé dos tessalonicenses em meio às perseguições (não simples-mente a perseguição em si) são prova clara ("sinal evidente", RA) do justo juízo de Deus (cf. Fp 1:28). Aprova clara do versículo 5 se refere ao versículo 3. Essa constância a despeito do sofrimento e ódio imerecido é evidência de um poder divino em ação ("prova positiva da eqüidade de Deus", Moffatt). Deus está com os crentes tessalonicenses; eles pertencem a ele (cf. em 1 Tes 1.6 a idéia da marca da eleição divina). Deus tem um propó-sito em vista: para que sejais (o gr. expressa propósito;' "e como resultado", AEC; "como resultado disso", NTLH; cf. BV, CH) havidos por dignos (cf. Lc 20:35). A tradução "vocês se tornarão merecedores" (NTLH) não é o sentido apropriado. Nenhum mérito pessoal provém do sofrimento, embora Deus o use para refinar nossa alma pela graça. Deus tenciona considerar seus filhos dignos do Reino de Deus, pelo qual também padeceis (cf. Act 5:41-1 Pe 4:12-16). Considerando que a perseguição é inevitável (cf. 1 Tes 3.3), o crente deve manter os olhos no propósito de Deus. O julgamento futuro o reve-lará (cf. em Rm 3:25-26 a idéia de justo juízo). Aqui, devemos considerar o Reino em seu aspecto futuro (ver comentários em 1 Tes 2.12).

    O argumento moral nesta passagem se desdobra em duas vertentes. Primeira-mente, o justo juízo de Deus se revela em sustentar e justificar hoje o seu povo perseguido; em segundo lugar, o justo juízo de Deus se revela em castigar os maus e recompensar os crentes em um futuro ajuste de contas. A firmeza no sofrimento é vista como prova da verdadeira fé (e também como evidência do estado moral terrível do mundo). O sofrimento pela causa de Cristo também é a garantia de julgamento futuro; em um universo moral tem de haver necessariamente a retificação das injus-tiças da vida. Presumimos que os leitores concordarão com o princípio básico de re-compensa e castigo. Isto é axiomático se Deus existe e é justo. Negar tal princípio é estar imerso no caos moral.

    Temos nesta passagem o tema "O Julgamento de Deus":

    1) A base moral do julga-mento, 5-7a;

    2) O tempo e as circunstâncias do julgamento, 7b;

    3) A base e a natureza do castigo, 8,9;

    4) A base e a natureza da recompensa, 10.

    Paulo passa agora para o segundo lado do argumento moral. Se, de fato, é justo (6) é tradução correta, porque está na forma condicional (cf. ACF, BAB, RA). O pensamento é de suposição que está fora de discussão; daí esta versão: "pois afinal de contas é nada mais que justo" (NASB). Diante de Deus é, literalmente, "ao lado de Deus", e assim, "do ponto de vista de Deus"? Dê em paga significa "retribuir" (NVI; cf. 1 Ts 3.9, onde em contexto diferente a mesma palavra grega é traduzida por "tributar", RA). Tribulação aos que vos atribulam é tradução excelente (cf. ACF, AEC, BAB, CH, NTLH, NVI, RA; ver comentários sobre thlipsis em 1 Tes 1.6).

    A recompensa será negativa e positiva: E a vós, que sois atribulados, descanso (7). A palavra grega anesin (descanso; "alívio", AEC, BV, CH, NVI, RA) significa "liber-dade de restrições e tensão", "como o afrouxamento de um fio esticado".4 A referência é seguramente ao próprio céu. Na natureza do caso, o crente não pode ser motivado mera-mente pela esperança egoísta de recompensa; não obstante, tal recompensa santa é, ao mesmo tempo, consolo e incentivo na vida cristã. Inversamente, embora o medo do casti-go seja, por si, motivo insuficiente para o arrependimento, sua presença nos homens tem um efeito completamente salutar.

    Paulo adiciona conosco (7), dando a entender que haverá uma comunhão dos de-mais, como houve uma comunhão no sofrimento.

    Agora, o pensamento passa para o tempo e circunstância do julgamento: Quando se manifestar o Senhor Jesus (7; lit., "na revelação do Senhor Jesus", ASV; cf. CH). Paulo escreveu previamente sobre a vinda do Senhor (parousia, 1 Tes 2.19; 3.13 4:15-5.23). Aqui, o termo grego é apokalypsis ("revelação"). A palavra significa, literalmente, "descobrimento".5 É usada para referir-se à vinda de Cristo (cf. Lc 17:30-1 Co 1.7), à manifestação ou desvelamento de coisas ou verdades até aqui não vistas (cf. Rm 8:19; Gl 1:12; Ef 1:17), e Paulo também a usa em 2.8 com referência ao homem do pecado. No que tange ao retorno de Cristo, não há como determinar por esta passagem alguma distinção temporal entre parousia e apokalypsis. Cristo, que foi amado e adorado, embora não visto, será desvelado. Sua obra que até aqui esteve não vista será feita visível.

    A manifestação será desde o céu (7; cf. 1 Tes 4.16), com os anjos do seu poder (tradução lit.; cf. Jd 14), como labareda de fogo (8; lit., "em chama de fogo", AEC, RA; cf. BAB, BJ, NTLH). A referência a fogo indica primariamente o brilho e a majestade da revelação (cf. Êx 3:2; Is 66:15; Ap 1:13), embora também indique o castigo.

    Frame8 sugere que temos nas três frases breve descrição de "A Revelação de Cris-to":

    1) O lugar: Desde o céu, 7;

    2) O acompanhamento auxiliar• Os anjos do seu poder, 7; e

    3) A maneira: Como labareda de fogo, 8. O quadro é admirável por sua restrição e brevidade.

    A expressão tomando vingança (8) seria repulsiva, caso a considerássemos com o significado de disposição pessoal para a vingança. Porém, como em I Tessalonicenses 4:6, Deus é o vingador, o administrador da justiça moral. Temos estas versões: "Ele fará justiça" (NEB) ; "ele trará plena justiça" (CH).

    Muitos comentaristas pensam que as pessoas que não conhecem a Deus (8) se refiram aos pagãos, ao passo que as pessoas que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo sejam os judeus. Esta era a opinião de Denney.7 Na verdade, ambos os pecados eram e são característicos de pessoas de toda sociedade. No lugar de os que não conhecem a Deus, temos esta tradução: "Aqueles que se recusaram a reconhecer a Deus" (CH). Em outros textos, Paulo acentua a ignorância voluntariosa e culpável que as pessoas têm de Deus (cf. Rm 1:28; Ef 4:17-18; 1 Tes 4.5). O pecado culmi-nante e mais doloroso de todos é rejeitar Cristo e o convite gracioso de Deus em seu Filho Jesus (cf. Mc 12:1-12; Rm 2:8-10.16,21).

    Paulo descreve a natureza do castigo e as pessoas envolvidas nessa retribuição (9). O pronome grego traduzido por os quais é qualitativo e indica "pessoas como estas". Elas padecerão (lit., "sofrerão [ou pagarão] penalidade de", RA; cf. NVI) eterna perdição. Em grego, eterna (aionion) é, literalmente, "era longa". Mas a próxima era é infinita. A mesma palavra é usada para falar da vida perpétua ou eterna dos crentes.

    Frame diz que a palavra aqui se refere "a destruição, cujas conseqüências duram uma longa era, ou seja, para Paulo e para o Novo Testamento em geral, são 'eternas' (Mac 3.29; Mt 25:46; cf. Dn 12:2).8 Esta perdição ("destruição", NTLH, NVI, RA) não é aniquilação, fato que está claro pelas palavras que vêem a seguir e que ampliam o pensamento. Este castigo significa ser banido ante a face (lit., "longe da presença", NTLH) do Senhor e a glória do seu poder. A natureza do castigo é separação interminável da face do Senhor, e, portanto, de todo o bem. É o oposto exato do esta-do dos redimidos, cuja felicidade eterna acha-se na presença de Cristo. Estas palavras estão cheias de tristeza infindável, quase terrível demais para olhar. Mesmo assim, o destino dos maus é, no máximo, apenas o cumprimento da escolha daqueles que não querem que Cristo reine em sua vida.

    Denney escreve sobre a finalidade do evangelho: "Obedeça, e você entra na luz em que não há trevas de modo algum; desobedeça, e você passa conseqüentemente para trevas nas quais não há luz de modo algum. [...] Não é questão de menos ou mais, de cedo ou tarde, de melhor ou pior; o que está em jogo em nossa atitude com o evangelho é vida ou morte, céu ou inferno, as trevas exteriores ou a glória de Cristo".9

    Nas palavras do versículo 10, identificamos um retorno ao pensamento do versículo 7: Quando vier para ser glorificado nos seus santos, e para se fazer admirável ("maravilhado", RSV; cf. CH), naquele Dia, em todos os que crêem (10; mas o tempo é aoristo, portanto "que creram", AEC, BJ, NVI, RA; cf. BAB, BV). Nas duas frases que começam com para ser glorificado e para se fazer admirável, há um toque de paralelismo poético. Moffatt sugere que talvez haja aqui citação de um hino cristão!' Na sua vinda, Cristo será o centro e foco de tudo. Sua glória, atributos, bem-aventuranças serão vistos na pessoa dos santos, que também têm o nome de os que crêem. O caráter de cada um refletirá ou reproduzirá, como espelho, a glória de Cristo. A revelação magní-fica será a causa de louvor e regozijo. O texto não identifica os que se admirarão ou se maravilharão; são, indubitavelmente, todos os que verão, os seres humanos ou os seres angelicais. Tudo isso acontecerá naquele Dia, o Dia da vinda de Cristo. As palavras naquele Dia colocadas entre vírgulas (RC) denotam ênfase.

    Observemos a reciprocidade da relação de Cristo com os crentes. Barclay denomina isso de "a glória reciproca".11 Cristo é glorificado nos crentes, cuja glória é somente Cristo (cf. esta idéia em Jo 13:31-14.13 17:1-4,10,22; cf. tb. 1 Tes 2.20).

    Pelo visto, as palavras entre parênteses, porquanto o nosso testemunho foi cri-do entre vós, foram inseridas como garantia particular para "os de pouco ânimo" entre os crentes tessalonicenses (cf. 1 Ts 5.14). É como se Paulo tivesse dito: "E quando eu digo `todos', quero dizer cada um de vós". Mais uma vez é usado o tempo aoristo, referindo-se ao ato de crer no momento decisivo que começou a carreira cristã — a carreira que atin-girá o ponto culminante no dia da glória.

    D. A SÚPLICA PELO PODER E GRAÇA DE DEUS, 1.11,12

    Os prospectos magníficos, que Paulo acabou de estabelecer por esperança dos cren-tes, não serão realizados exceto por ajuda sobrenatural. Por isso, o apóstolo passa natu-ralmente à oração. Vemos de novo a importância e a confiança na oração intercessora. Os missionários não podem estar com seus convertidos, mas podem orar por eles. Pelo que ("para essa finalidade", RSV) também rogamos sempre por vós, para que o nosso Deus vos faça dignos da sua vocação (11). Frame (junto com outros) assevera que a tradução adequada da palavra grega axiosei é "contar ou supor ou considerar digno" (cf. CH) e não "fazer ou tornar digno" (cf. ACF, AEC, BAB, BJ, BV, NTLH, NVI, RA)." No sentido mais fundamental, a esperança cristã está no mérito e dignidade de outra pes-soa, ou seja, Cristo. Esta oração é imprecisa, a menos que vejamos nela a implicação clara de que é o caráter santo como evidência da fé salvadora que qualifica os homens "naquele Dia". A graça justificadora e a graça para viver em santidade não estão separa-das na experiência, mas só no pensamento. A vocação ("chamado", CH) se refere ao passado ou à conversão (cf. 1 Co 1.26), e também à bem-aventurança futura (cf. Fp 3:14). A menos que seja mera retórica, a oração dá a entender a possibilidade de os chamados serem considerados dignos no último dia. Bicknell declara: "É indubitável que Paulo sustenta que os crentes podem cair da graça e provar serem indignos do seu chamado"."

    Paulo prossegue agora com a segunda petição da oração, paralela da primeira: E cumpra todo desejo da sua bondade (11). De acordo com o teor da maioria das últimas traduções, temos: "Cumpra todo desejo pela bondade" (NASB; cf. "cumpra toda boa resolução", Moffatt, RSV; "cumpra todo bom propósito", NVI; cf. RA). O cumpri-mento não é segundo o desejo de Deus (embora não haja nada contrário a esta idéia), mas trata-se do propósito ou resolução interior dos próprios tessalonicenses pela bon-dade (cf. CH, NTLH). A bondade (agathosunes) faz parte da lista do fruto do Espírito Santo (Gl 5:22). O desejo ou resolução pela bondade é implantado pelo Espírito. Mas não basta apenas resolver ter retidão no coração e na vida; Paulo ora pelo cumprimento. Com a interioridade da boa resolução, Paulo junta a exterioridade da obra da fé (ver comentários sobre esta expressão em 1 Ts 1.3). A oração é pela conclusão de toda obra que a começar. Só com poder, o poder da graça divina, é possível o cumpri-mento. Mas Deus pode fazê-lo.

    Tomando o versículo 11 como um todo, sentimos a urgência não só da vigente santi-dade de coração, mas também do progresso e crescimento contínuos no aspecto interno e externo da vida de santidade.
    Mas agora a oração contempla uma finalidade até mais sublime que o ato de Deus aceitar os leitores e o método para essa aceitação. O objetivo supremo é que o nome de nosso Senhor Jesus Cristo') seja em vós glorificado, e vós nele (12). Este texto e o versículo 10 expressam o esplêndido conceito da glória recíproca. Nome, se-gundo o uso do Antigo Testamento, não significa só identidade, mas o caráter revelado da pessoa. Neste texto indica o senhorio de Cristo e a graça condescendente. É mara-vilhoso pensar que o caráter santo dos redimidos acrescente brilho ao fulgor da pessoa de nosso Senhor, e que, pelo fato de os redimidos estarem nele, eles também são glorificados (ver comentários no v. 10).

    O teor da oração acentua que os santos dependem inteiramente da força de Deus para serem constantes e crescerem na vida cristã. Todo mérito humano é excluído na expressão segundo a graça de nosso Deus e do Senhor Jesus Cristo (12). Esta graça se origina no amor do Pai e é mediada pelo Filho. É a esperança do cristão não só no início, mas ao longo do progresso e até na conclusão bem-sucedida de seu trajeto.

    Esta oração maravilhosa olha para o futuro com fé e otimismo determinados. Pau-lo ora:

    1) Ora pelo cumprimento da vocação dos crentes, 11 (cf. a "soberana vocação de Deus em Cristo Jesus", Fp 3:13-14) ;

    2) Ora pelo crescimento em graça interior e em obras exteriores que tornam tudo isso possível, 11;

    3) Ora pela resultante glória recí-proca de Cristo e dos que lhe pertencem, que é "a finalidade principal do homem", 12; e

    4) Reconhece na oração que para recebermos a resposta temos de descansar no poder e na graça divina, 12.


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de II Tessalonicenses Capítulo 1 do versículo 1 até o 12
    * 1.1. Ver nota em 1Ts 1:1

    * 1.4 perseguições e... tribulações. Um episódio de perseguição é relatado em At 17:5-9 e a correspondência entre Paulo e os tessalonicenses revela que o antagonismo ainda não havia desaparecido (1Ts 1:6; 2:14 e 3.3).

    * 1.5 considerados dignos. Uma vida digna de Deus (1Ts 2:12), do chamado de Deus (1.11; Ef 4:1), do Senhor (Cl 1:10), do evangelho (Fp 1:27,28) ou do reino (v. 5) é uma vida de discipulado paciente e alegre, mesmo quando em perigo de vida por causa da violência daqueles que são hostis à fé. Tais vidas são evidência inequívoca de que o julgamento de Deus é correto.

    pelo qual... estais sofrendo. Muito embora gozem dos direitos conferidos pela cidadania no reino celeste (1Ts 2:12, nota), os cristãos ainda devem sofrer por causa dele (At 14:22), visto que o reino inevitavelmente enfrentará oposição diabólica.

    * 1.6 que ele dê em paga tribulação. Em Rm 2:9, a mesma palavra grega para "tribulação" (dificuldades) é usada para indicar os infortúnios que sobrevirão aos malfeitores no Julgamento Final. Paulo, ao que parece, está falando do mesmo julgamento aqui, visto que os próximos versículos estão preocupados com o júbilo ou pesar derradeiros.

    * 1.8 obedecem ao evangelho. O evangelho deve ser aceito, crido e obedecido (1Pe 4:17). Seu mandamento divino requer entrega absoluta a Deus mediante a paz efetuada por Jesus Cristo.

    * 1.9 eterna destruição. A terrível doutrina da condenação eterna (Is 66:24; Mt 25:42,46; Mc 9:43,48), por mais chocante que seja, assegurou os perseguidos cristãos de Tessalônica a respeito da justiça final e perfeita. Eles deveriam abster-se de vingança pessoal (1Ts 5:15; conforme Rm 12:17-21) pelas atrocidades que sofriam (v. 4), entregando-se, em vez disso, aos cuidados do Deus que "julga retamente" (1Pe 2:23; conforme Jr 17:10; At 17:31; Rm 2:6,11,16; Ap 22:12).

    * 1.10 naquele dia. O "dia do Senhor" (1Ts 5:2). Embora não tenhamos como saber quanto tempo o dia há de durar, a impressão que se tem é a de que o julgamento final dos ímpios seguir-se-á à vinda de Cristo para os seus.

    * 1.11 vocação. Deve-se relacionar essa "vocação" a 1Ts 2:12, onde Deus é aquele que chama; para o reino e a glória do próprio Deus é que somos chamados (2.14).

    * 1.12 do nosso Deus e do Senhor Jesus Cristo. A forma do texto, no grego, permite também que se traduza como "nosso Deus e Senhor, Jesus Cristo". Seria uma aplicação específica do termo "Deus" para Jesus Cristo. Contra essa tradução, depõe a aplicação pouco freqüente desse termo a Cristo no Novo Testamento (Rm 9:5; Tt 2:13; 2Pe 1:1). Por outro lado, Paulo refere-se várias vezes a Cristo e a Deus o Pai em uma unidade inseparável em outras frases nessas epístolas (p.ex., nos vs. 1,2; 2.16; 1Ts 1:1; 3:11), além de claramente imputar atributos divinos a Cristo. Em ambas traduções a dignidade conjunta do Pai e do Filho é clara.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de II Tessalonicenses Capítulo 1 do versículo 1 até o 12
    1:1 Paulo escreveu esta carta desde Corinto menos de um ano depois de que escrevesse 1 Tesalonicenses. O e seus companheiros Timoteo e Silas tinham visitado Tesalónica na segunda viagem missionária do Paulo (At 17:1-10). Naquela visita estabeleceram a igreja, mas Paulo teve que sair apressadamente por causa da perseguição. Isto o motivou a escrever sua primeira carta (1 Tesalonicenses) a que contém palavras de consolo e fôlego. Depois Paulo ouviu sobre a forma em que os tesalonicenses tinham reagido a sua carta. As boas notícias eram que seguiam crescendo em sua fé. Mas as más notícias eram que se estavam difundindo falsos ensinos sobre o volta de Cristo, levando a alguns a que deixassem seus trabalhos e se dedicassem a esperar o fim do mundo. De modo que Paulo teve que lhes voltar para escrever. Enquanto que o propósito da primeira carta do Paulo foi lhes confortar com a segurança da Segunda Vinda de Cristo, esta segunda tinha o propósito de corrigir falsos ensinos a respeito da Segunda Vinda.

    1:1 Paulo, Silas e Timoteo estiveram juntos em Corinto (At 18:5). Paulo escreveu esta carta em nome dos três. Com freqüência incluía o Timoteo como corremitente de suas cartas (veja-se Fp 1:1; Cl 1:1; 1Ts 1:1). Para maior informação a respeito do Paulo, vejam-se seu perfil em Feitos 9. O perfil do Timoteo o achará em 1 Tmmoteo e o do Silas em Feitos 16.

    1:1 Tesalónica era a capital e a cidade maior da província romana da Macedônia. A estrada mais importante, que se estendia de Roma até o Oriente, passava pela Tesalónica. Esta estrada, junto com a cidade portuária, fizeram da Tesalónica um dos centros comerciais de maior riqueza e de maior desenvolvimento no Império Romano. Reconhecida como uma cidade livre, lhe permitiu autogobernarse e foi excetuada de grande parte das restrições impostas por Roma em outras cidades. devido a este clima aberto, a cidade tinha muitas religiões pagãs e influências culturais que eram um desafio para a fé cristã.

    1:3 Mais à frente do conteúdo de suas cartas, o estilo do Paulo era confirmar. Em grande parte de suas cartas começava sublinhando o que mais apreciava de seus leitores e dando a conhecer o gozo que sentia por sua fé em Deus. Nós também deveríamos procurar a forma de animar e edificar a outros crentes.

    1:4 A chave para sobreviver à perseguição e às provas são perseverança e fé. Quando enfrentamos problemas entristecedores podemos ter fé de que Deus está usando estas provas para nossa bem e para sua glória. Saber que Deus é justo, dá-nos confiança em meio de nossos problemas, porque sabemos que não nos esquecerá. No perfeito tempo de Deus, liberará-nos de nosso sofrimento e castigará aos que nos perseguem. você pode confiar no tempo de Deus?

    1.4-6 Durante seu primeiro visita a Tesalónica Paulo foi açoitado (At 17:5-9). Não há dúvida que os que tinham respondido a sua mensagem e tinham chegado a ser cristãos continuaram sendo perseguidos tanto pelos judeus como pelos gentis. Em sua primeira carta aos Tesalonicenses, Paulo disse que a volta de Cristo traria liberdade da perseguição e julgamento dos perseguidores. Mas isto fez que a gente acreditasse que a volta de Cristo seria imediatamente com o propósito de resgatá-los e vindicá-los. Paulo teve que assinalar que enquanto esperavam o Reino de Deus, podiam e tinham que aprender perseverança e fé por seu sofrimento.

    1:5 Ao viver por Cristo, experimentaremos problemas porque estamos tratando de ser o povo de Deus em um mundo perverso. Alguns dizem que os problemas são a conseqüência do pecado e a falta de fé, mas Paulo ensina que podem ser parte do plano de Deus para os crentes. Nossos problemas nos podem ajudar a olhar para cima e para frente em lugar de dentro (Mc 13:35-36; Fp 3:13-14); ajudam a formar um caráter firme (Rm 5:3-4) e nos podem dar oportunidades para consolar a outros que também estão tendo dificuldades (2Co 1:3-5). Seus problemas muito bem poderiam ser um indicador de que está tomando uma postura por Cristo.

    1.5-7 O consolo tem duas dimensões segundo o que menciona Paulo. Podemos ser consolados ao tomar em conta que nossos sofrimentos nos fortalecem, nos ajudando a estar preparados para o Reino de Cristo. Também podemos ser consolados no fato de que um dia cada um estará diante de Deus; então, o errôneo será corrigido, a sentença será dada a conhecer e a maldade terminará.

    1.7-9 A "pena de eterna perdição" que Paulo descreve é o lago de fogo (veja-se Ap 20:14), o lugar de separação eterna de Deus. Aquelas pessoas que foram separados de Deus na eternidade já não têm nenhuma esperança de salvação.

    1:11, 12 Nossa "chamada" de parte de Deus, como cristãos, é chegar a ser como Cristo (Rm 8:29). Este é um processo gradual, para toda a vida e será completado quando virmos a Cristo cara a cara (1Jo 3:2). Ser "dignos de sua chamada" significa querer fazer o que é correto e bom (assim como Cristo). Ainda não somos perfeitos, mas à medida que Deus trabalha em nos movemos nessa direção.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de II Tessalonicenses Capítulo 1 do versículo 1 até o 12
    I. INTRODUÇÃO (II Tessalonicenses 1:1-2.)

    1 Paulo, Silvano e Timóteo, à igreja dos tessalonicenses, em Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo; 2 Graça e paz da parte de Deus Pai e do Senhor Jesus Cristo.

    A. A saudação

    Paulo novamente associa Silvano e Timóteo com ele mesmo na abordagem da igreja dos tessalonicenses . Mais uma vez, ele enfatiza o fato de que esta igreja está posicionado na parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo . E, como antes, ele reza para que Deus a graça (charis) e paz (eirenes) pode ser a sua porção. É claro que é assumido que Paulo, que escreveu o primeiro, também escreveu a segunda dessas cartas à igreja em Tessalônica. Esta carta foi enviada de Corinto ou vizinhança um pouco mais tarde do que o seu antecessor, provavelmente no final AD 51.

    B. os novos problemas

    A primeira carta de Paulo não resolver todas as questões da igreja em Tessalônica. Nesta carta, vemos que tanto o bem eo mal são um pouco mais desenvolvido do que na epístola anterior. A igreja cresceu, mas também encontrou novo e maior oposição.Enquanto isso, Paulo encontra-se em perigo pessoal e pede aos irmãos que orem por ele, que a palavra do Senhor seja glorificado ... e para que sejamos livres de homens perversos e maus (3: 1-2 ). Alguns se atreveram a desafiar a sua autoridade como apóstolo, e, portanto, nesta carta, encontramos diretrizes para a disciplina de elementos desordenados dentro da congregação (2Ts 3:6 ). Além disso, o tom desta carta é um pouco mais firme, talvez um pouco mais acentuada do que o primeiro. Esta carta também é mais breve, fato que levou alguns estudiosos a supor que havia agora duas igrejas na cidade, um

    Gentile igreja à qual Primeira Tessalonicenses foi enviada, e uma igreja judaica à qual Segunda Tessalonicenses foi abordada. Não há nenhuma evidência real para uma hipótese tão gratuita.

    C. ao propósito do escritor

    A segunda epístola foi evidentemente escrito para corrigir erros de nascentes que surgiram desde a primeira foi enviado. Há evidências, também, do crescimento da igreja na graça e na fé, apesar de aprofundamento perseguição. Mas o objetivo imediato desta carta é vindicação de Paulo contra as calúnias dos seus inimigos. Além disso, podemos acrescentar que ele é realmente uma extensão de seu objetivo original, ou seja, mais esclarecimentos sobre a grande verdade da volta do Senhor, e as responsabilidades do crente, tendo em vista que o evento se aproxima. Por uma questão de fato, alguns insistiram em que Cristo já havia retornado, e até mesmo cartas supostamente forjado para expor opiniões mudaram de Paulo sobre a segunda vinda. Mas Paulo nunca se atreve a fixar datas ou a nomear tempos e as estações, nem ele, de fato, nunca autorizou ninguém a fazê-lo em seu nome. Aqui ele se abstém de datas, que fixa, e claramente afirma que Cristo ainda não voltou; de fato, ele diz que o retorno de nosso Senhor não ocorrerá até que certos eventos têm vindo a passar.

    II. LUZ ADICIONAIS SOBRE RETORNO DO SENHOR (II Tessalonicenses 1:3-12.)

    A. gratidão pela fé ea fidelidade (1: 3-6)

    3 Estamos obrigados a dar sempre graças a Deus por vós, irmãos, mesmo como é justo, para que a vossa fé cresce muitíssimo eo amor de cada um de vocês todos em direção ao outro transborda; 4 para que nós mesmos nos gloriamos de você nas igrejas de Deus por causa da vossa paciência e fé em todas as perseguições e aflições que suportais; 5 , que é uma prova clara do justo juízo de Deus; a fim de que sejais havidos por dignos do reino de Deus, pelo qual também padeceis; 6 se é que isso é uma coisa justa com Deus para recompensar aflição para eles que afligir você,

    O cumprimento apostólica é quase idêntica à da primeira carta. Em ambos os casos, a igreja está environed em Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo . Por esta igreja, Paulo pode vislumbrar nenhum maior legado que o dom de Deus de graça e paz .

    A fé crescente da igreja naturalmente alegra o coração do apóstolo, como faz também o seu amor Abundante. A palavra abundam no versículo 3 significa literalmente crescendo além da medida. Ação de Graças é adequada em todos os tempos (conforme Sl 34:1 ). Nosso Senhor previamente avisado aos seus discípulos que "no mundo tereis aflições" (Jo 16:33 ); e em confirmar a fé dos jovens crentes o apóstolo lembrou-lhes que "através de muitas tribulações, nos importa entrar no reino de Deus" (At 14:22 ).

    Os sofrimentos do povo de Deus e a prosperidade temporária dos ímpios servir como uma prévia de seu justos julgamentos que virá em breve, em que as perdas e os ganhos serão revertidos, em que os ímpios serão punidos e os justos serão recompensados.

    B. JULGAMENTO DE APROXIMAÇÃO (1: 7-9)

    7 ea vós, que sois atribulados, alívio juntamente conosco, quando a revelação do Senhor Jesus desde o céu com os anjos do seu poder em chama de fogo, 8 vingança renderização para os que não conhecem a Deus e dos que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus: 9 os quais sofrerão punição, até mesmo a destruição eterna da face do Senhor e da glória do seu poder,

    No versículo 1 , observamos que vem é descrito como uma revelação (de nosso Senhor apokalupsis ), ou um "lançamento", obviamente, uma referência a esse aspecto da Sua vinda, quando Ele aparece como justo Juiz. Ele será acompanhado por seus anjos poderosos, para julgar os ímpios, aqueles que não conhecem a Deus e não obedecem ao evangelho . Aqui Paulo prevê julgamento divino contra tanto a ignorância dos gentios ea desobediência dos judeus. Ambos permanecem culpados e condenados diante de Deus, absolutamente indesculpável (conforme Rm 3:1 , Rm 3:23 ). Ambas as aulas serão colocados face a face com Ele que é "um fogo consumidor" (Hb. 0:29 ).

    Sofrer o castigo (v. 2Ts 1:9) é derivado de um verbo antigo que significava "a pagar uma multa, para receber a justiça direito." Nos clássicos gregos este termo freqüentemente aparece como "pagar a pena." Mas isso não é uma pena ordinária. Paulo declara que esta pena envolve a destruição eterna uma frase que não aparece em outras partes do Novo Testamento, mas é usado nos apócrifos (4 Macc. 10:15 ), onde a destruição eterna do tirano Antíoco Epifânio é anunciada. Ao contrário da opinião corrente em certos setores hoje, a palavra "destruição"

    não significa aqui aniquilação, mas, como Paulo passa a mostrar, a separação da face do Senhor e da glória do seu poder, e uma eternidade de miséria, como se abateu sobre Antíoco Epifânio.

    A palavra eterna em si significa "idade-long." Vincent afirma que a frase eterna destruição é um lembrete solene da "cessação de funções, em um determinado ponto do tempo, daqueles que não obedecem ao evangelho da presença e glória de Cristo." E Clarke conclui: "Não é a aniquilação , por seu ser continua; e como a destruição é eterno , é uma eterna continuidade e presença de mal considerável , e ausência de todo o bem . "

    C. GOLO DA Deus da glória (1: 10-12)

    10 quando ele vier para ser glorificado nos seus santos e para ser admirado em todos os que crêem (porquanto o nosso testemunho foi crido entre vós) naquele dia. 11 Para que também rogamos sempre por vós, para que o nosso Deus vos faça dignos da sua vocação, e cumpra todo desejo de bondade e toda obra de fé, com poder; 12 que o nome de nosso Senhor Jesus seja glorificado em vós, e vós nele, segundo a graça de nosso Deus e do Senhor Jesus Cristo.

    A vinda de Cristo assinalará um evento distinto na história da humanidade. A tenso indica claramente um acontecimento no tempo. E Sua vinda como Juiz vai coincidir com o lançamento ou a revelação do versículo 7 . Por um lado, nosso Senhor virá para serglorificado nos seus santos , a glória que há de surpreender e superar até mesmo os redimidos; por outro lado, essa revelação vai trazer apenas julgamento e terror sobre os ímpios. É uma das maravilhas que ultrapassam da graça divina que o nosso glorioso Senhor, na sua vinda, e, em seguida, ao longo dos séculos dos séculos, vai mostrar "a suprema riqueza da sua graça", e revelam a "múltiplas, o multiforme sabedoria de Deus "em e através desse corpo conhecida como a Igreja (conforme Ef 2:6. ; Ef 3:10 ).

    Mais uma vez Paulo segue ação de graças com fervorosa oração para a posterior realização do propósito de Deus. Em nenhum momento o Apóstolo assumir que os Tessalonicenses ter chegado em espírito no ponto de ! ne plus ultra Aqui ele faz três pedidos definitivos em seu nome: em primeiro lugar, para que possam ser contabilizados digno de sua vocação como santos; segundo, que eles podem cumprir todo desejo de bondade e toda obra de fé, com poder ; e terceiro, que o nome de nosso Senhor Jesus seja glorificado em vós, e vós nele . Foi Paulo assombrado pelo medo de que os tessalonicenses pode até ainda provar indigno de sua vocação celestial? Aqui ele obviamente tinha em mente aqueles a quem ele tão fortemente advertiu em sua primeira carta, os desocupados e os intrometidos. De qualquer forma, Paulo implica que a falha não deve ocorrer, e ele emprega oração fervorosa como os meios para garantir sua aceitação diante de Deus. Paulo evidentemente olha além chamada inicial de Deus, como em 1Co 1:26 e Rm 11:29 , para o resultado final dessa chamada, como em Fp 3:14 e Hebreus 3:1 . Ambos os aspectos são aqui implícita no chamado dos irmãos de Deus. Além disso, Paulo ora para que o propósito de Deus em todos os seus múltiplos aspectos e dimensões podem ser realized- cumprir todos os desejos -em a vida desses crentes; e todos com vista para a maior glória de nosso Senhor Jesus .


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de II Tessalonicenses Capítulo 1 do versículo 1 até o 12
    A igreja sofria perseguição (1:4-7), e alguns crentes pensaram que já esti-vessem no Dia do Senhor, o tempo de tribulação em que todo mundo será julgado. E possível que a igre-ja tenha recebido uma carta (2:1 -2), supostamente de Paulo, ou que um dos profetas da igreja tenha transmi-tido essa mensagem falsa em uma reunião pública. De qualquer modo, Paulo escreve com a finalidade de encorajar esses cristãos sofredores para que permaneçam confiantes no Senhor. Ele aponta três objetivos para o sofrimento deles.

    1. O sofrimento ajuda-nos a crescer (1:3-5)

    Tertuliano, pai da igreja latina, es-creveu: "O sangue dos mártires é a semente da igreja", e a história pro-va que isso é verdade. Um cristão chinês devotado disse: "Na China, o sofrimento multiplicou as bênçãos, porque purificou a igreja". Os cris-tãos tessalonicenses tinham a fama de terem crescido em fé, de ter es-perança abundante e um amor ra-diante (1Co 1:3), e as experiências difíceis por que passavam fazia com que a fé, a esperança e o amor deles crescessem.

    Além disso, o testemunho deles também crescera, pois todas as igre-jas souberam da permanência deles no Senhor. Paulo podia gloriar-se neles em todas as igrejas. A persis-tência firme deles era um encoraja-mento para os outros crentes.

    Observe que eles também cres-ciam em perseverança (v. 4). "A tri-bulação produz perseverança" (Rm 5:3). Claro, no Novo Testamento, "perseverança" não quer dizer ape-nas "esperar", mas sim a perseve-rança firme no Senhor, o continuar a andar quando tudo fica difícil. O cristão que pede mais perseverança deve esperar por mais tribulação, pois esta é a arma espiritual que Deus usa para tornar-nos perseve-rantes.

    O sofrimento edifica-nos ou quebra-nos. O sofrimento nos faz crescer quando o aceitamos, nos entregamos à vontade de Deus e, pela fé, permanecemos confiantes.

    1. sofrimento quebra-nos e enfra-quece nosso testemunho quando resistimos a ele, reclamamos a Deus e, em descrença, desistimos. Veja
    2. Pedro 4:12-19.
    3. O sofrimento prepara-nos para a glória (1:6-10)

    Paulo vê o sofrimento como uma bênção, um privilégio, não como fardo. Padecer por Cristo é uma gra-ça (Fp 1:29). Paulo não sugere que eles podem ganhar um lugar no céu por mérito próprio quando diz que devem ser considerados "dignos do reino" (v. 5). A palavra "digno" refere-se à adequação, não ao mé-rito. Por meio do sofrimento, Deus nos ajusta para a glória que temos à frente. Não se pode separar a gló-ria e o sofrimento (Mt 5:10-40; 1Pe 4:12-60; 1Pe 5:1). Nosso sofrimento de hoje é apenas uma preparação para a glória ainda a ser revelada (Rm 8:18; 2Co 4:16-47).

    Todavia, a firmeza no sofri-mento também é um testemunho para o mundo perdido. Não é ver-dade que Deus, mesmo que assim pareça, não está julgando os peca-dos do mundo. Ficamos desenco-rajados e pensamos que Deus não justifica os seus quando andamos em descrença (veja SI 73 e Hc); no entanto, ele prepara o julgamento do perverso. Podemos descansar em segurança com o conhecimen-to dessa verdade. O julgamento de Deus é "retribuidor", isto é, ele me-dirá o perverso com a mesma me-dida e da mesma maneira que este fez com o cristão. O faraó afogou os bebês israelitas, e Deus afogou o exército egípcio no mar Verme-lho. Judas traiu Jesus para que fos-se pendurado no madeiro, mas ele enforcou-se. Saul tentou matar Davi com uma espada, e acabou ele mesmo morto pela espada. Os pecadores colhem o que semeiam.

    Cristo, na época de seu retor-no com sua igreja, julgará o per-verso que viver sobre a terra. Eles padecerão para sempre no inferno por dois motivos: não conhecem a Deus (ignorância obstinada; Rm 1:18-45) e não obedecem a ele (de-sobediência obstinada). O Senhor ordena que o pecador se arrepen-da (At 17:30), portanto, rejeitar a Cristo é desobediência. Claro que o mundo não estará pronto para o retorno repentino, em julgamento, de Cristo (Ap 19:11-66); será pego de surpresa. A ordem dos aconteci-mentos é a seguinte: (1) o retorno secreto de Cristo, nos ares, para ar-rebatar a igreja, o que pode aconte-cer a qualquer momento; (2) o Dia do Senhor (1Co 5:1 ss); (3) revela-ção e fortalecimento do homem da iniqüidade; (4) o retorno repentino de Cristo à terra com a igreja; (5) o julgamento dos pecadores e o aprisionamento de Satanás por mil anos (Ap 1:9-11—20:3).

    1. O sofrimento glorifica a Cristo hoje (1:11-12)

    Nesse dia, Jesus Cristo será glorifica- do em seus santos (v. 10), todavia os crentes devem glorificá-lo em todos os dias de sua vida. Essa é a preo-cupação de Paulo quando ora pelos crentes: que Deus cumpra seus pro-pósitos na vida deles e que o nome de Cristo seja glorificado por inter-médio deles. O ministério de Paulo era a Palavra de Deus e a oração (veja At 6:4). Ele ensinava as verdades do Senhor e orava para que os crentes vivessem seus ensinamentos.

    Os crentes podem sentir-se se-guros em meio ao sofrimento por-que Deus escolheu-os e nunca os abandonará. Deus completará a boa obra que iniciou (Fp 1:6). Po-demos descansar em fé, pois mes-mo que, hoje, pareça que o mundo pecador é o vitorioso nessa bata-lha, ele a perderá amanhã. Nossa obrigação é viver de forma digna desse alto chamado (v. 11) e permi-tir que Deus opere, em poder e em fé, sua vontade perfeita. Nesse ca-pítulo, veja as verdades "casadas": fé e amor (v. 3); fé e constância (v. 4); fé e poder (v. 11).

    O que os cristãos, que estão na vontade do Senhor, fazem quando passam por testes e desafios dolo-rosos? Eles: (1) agradecem a Deus a salvação que o Senhor lhes fornece e por estar com eles em seus mo-mentos difíceis; (2) entregam-se à vontade do Senhor sem reclamar; (3) oram para que ele lhes dê a sa-bedoria necessária para compreen-der sua vontade soberana; (4) pro-curam chances de testemunhar e de glorificar a Deus nas circunstân-cias por que passam; (5) esperam o cumprimento do desígnio do Se-nhor com perseverança. Claro que temos de aceitar as mãos discipli- nadoras do Senhor, principalmente quando estamos fora da vontade dele, e problemas surgem (e eles surgirão).

    Naqueles dias de provação, esse primeiro capítulo foi um grande en-corajamento para o crente. O mun-do desce em direção ao inferno em uma velocidade muito perigosa. As pessoas não querem ouvir a Palavra do Senhor nem prestar atenção a ela. Cristãos fiéis sofrem, enquanto descrentes ímpios prosperam. Pa-rece que Deus abandonou os seus. Paulo diz que de forma alguma isso aconteceu. O crente sente "alívio" (v. 7) — essa palavra significa "alívio da pressão" — ao saber que Deus está em operação no mundo. Um dia, ele justificará os seus e lançará vingança sobre o perdido.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de II Tessalonicenses Capítulo 1 do versículo 1 até o 12
    1.1 Silvano é o mesmo Silas (ver1 Tt 1:1 n.' Silas e Timóteo ainda estavam com Paulo em Corinto. A primeira pessoa plural é usada nesta epístola, exceto em 2.5.

    1 3 Como é justo. É possível que os Tessalonicenses protestaram o louvor a seu respeito na primeira carta. Paulo, porém, declara que longe de ser lisonja, a fé e o amor deles o obrigam a dar graças a Deus. Cresce sobremaneira (gr huperauxanei) é a palavra que descreve crescimento orgânico como de uma planta com vida própria abundante. 'As deficiências" da fé sem dúvida já foram superadas, cf.1Ts 3:10. Vai aumentando (gr pleonazei) acentua crescimento em área por larga distribuição.

    1.5 Sinal evidente. A constância dos crentes em face de perseguição é prova de que Deus os achará dignos de entrar no Seu Reino (1Pe 1:3, 1Pe 1:7) e, ao mesmo tempo confirma o julgamento justo dos perseguidores (v. 9).

    1.9 Eterna destruição, não é aniquilação, mas banimento da presença do Senhor. É a contrário da vida eterna, essa vida na presença e comunhão de Deus através de Cristo; que pode ser gozada agora e durará para sempre.

    1.10 Quando. No original, dá a entender que o tempo é desconhecido. Glorificado nos seus santos. A nossa esperança não é somente sermos "semelhantes a ele” (1Jo 3:2) mas também refletirmos como num espelho a glória inefável do nosso Senhor. Toda a operação do amor de Deus agora como na 5inda do Senhor tem a finalidade de glorificar Jesus Cristo.

    • N. Hom. 1.11 Deus é o único que pode nos tornar dignos de Sua vocação.
    1) Ele é a fonte de todo propósito nosso de fazer o bem;
    2) Ele fornece o poder para o cumprir (cf. Cl 1:11, Cl 1:29; Ef 1:19);
    3) Ele faz a obra que nossa fé almeja (cf.1Ts 1:3);
    4) Sua glória é o objetivo da vida (v. 12).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de II Tessalonicenses Capítulo 1 do versículo 1 até o 12
    I.    SAUDAÇÃO (1.1,2)

    Esses versículos são idênticos aos que iniciam a primeira carta (q.v.), com duas exceções. Uma é a descrição de Deus como nosso Pai no v. 1. A outra é o acréscimo das palavras que seguem paz no v. 2. Essa fórmula se encontra em todas as cartas paulinas, exceto Colossenses e ITessalonicenses. A igualdade entre Pai e Filho é dada por certa.

    II.    ORAÇÃO E ENCORAJAMENTO (1:3-12)

    É provável que ao menos alguns em Tessalônica tenham se sentido indignos dos elogios de Paulo na primeira carta, pois ele repete isso em termos enfáticos. Ele encoraja aqueles que estavam desanimados em face da perseguição incessante, destacando o seu efeito depurador (v. 5) e que ela confirma a condenação dos inimigos do povo de Deus. O dia do Senhor vai significar juízo para estes, mas todos (sem exceção) que creram serão glorificados e desfrutarão do descanso. Ele ora para que então eles sejam encontrados dignos, sendo encorajados pela graça de Deus. v. 3,4. A fé e o amor dos tessaloni-censes são destacados (conforme lTs 1.3) e elogiados; a sua coragem em enfrentar perseguição até leva Paulo a se orgulhar deles, devemos: tras em circulação (2,2) que continham ensinos diferentes.

    Como uma tarefa para com Deus. e isso éjusto\ Em relação aos tessalonicenses. v. 4. nos gloriamos: Enfático; como fundadores da igreja, eles teriam permanecido silenciosos se o comportamento dos tessalonicenses não tivesse sido tão extraordinário. fé\ Provavelmente religiosa (a causa da perseverança), e não moral (sinônimo dela), estão suportando: Observe o tempo presente, v. 5-10. Sua firmeza durante o sofrimento testemunhava da verdade do evangelho, que inclui a vindi-cação do bem e a derrota do mal. Vai haver descanso para os santos quando o próprio Senhor Jesus for revelado num papel duplo, como o juiz dos ímpios e a fonte da glória que então será vista nos crentes. Os pré-mi-lenaristas vêem nesses versículos a descrição do juízo final que vai seguir a rebelião no fim do milênio. Alguns fazem o que talvez seja uma distinção elaborada demais entre o “dia de Cristo” ou parousia, entendido como referência principalmente à igreja (a “vinda para os santos”) e o dia do Senhor, ou revelação do Senhor Jesus, entendido como referência principalmente ao mundo (a “vinda com os santos”). Os pós-milenaristas e os ami-lenaristas, no entanto, os interpretam como uma crise única da parousia e do julgamento. O v. 7 parece associar o alívio para os crentes aflitos com a revelação (apokalypsis) em ira do Senhor Jesus. Os pré-milenaristas, que separam esses dois aspectos por meio do milênio, consideram as palavras a partir de e a nós também (v. 7) um interlúdio, v. 5. A perseverança deles, em si resultado da graça de Deus, mostra que eles realmente pertencem ao Senhor e estão sofrendo pelo (por causa do) Reino dele, como seus missionários. (O gr. coloca também antes de estão sofrendo, como na NVI aqui.) v. 6. A justiça de Deus pode ser vista não somente na sua vindicação dos justos, mas na retribuição aos seus inimigos, v. 7. e a nós também• Um lembrete suave feito pelo apóstolo acerca dos sofrimentos dos missionários, quando [...] for revelado-. Lit. “na revelação” (apokalypsis). Essa palavra aplicada ao retorno do Senhor destaca o desvelar da glória e da grandeza dele. A frase remete ao v. 6 (retribuir com tribulação') e reforça o v. 7. Ambos são parte do apokalypsis, que é descrito de três maneiras, sendo dos céus (o lugar invisível da glória divina em que o Senhor está entronizado agora); vindo com os seus anjos poderosos, ou melhor, “com os ministros angélicos do seu poder”; em meio a chamas flamejantes, um sinal no AT da majestade de Deus. Todo o trecho lembra o AT, e Paulo não hesita em aplicar palavras a Jesus que no AT são aplicadas a Javé. v. 8. A vingança divina é isenta de rancor pessoal; a palavra usada aqui é cognata de “justiça”. São mencionados dois sinais; ignorância intencional de Deus (conforme Rm 1:18,Rm 1:28), vista em todos os homens; e a desobediência ao evangelho, aqui descrito com grande dignidade como de nosso Senhor Jesus. v. 9. A pena (lit. “pena justa”) é descrita como eterna, que significa “sem fim”, independentemente de qualquer outro significado que possa ter. Os textos de 1Co 5:5 e lTm 6.9 mostram que destruição (gr. olethros) não é aniquilação mas “ruína” (conforme NEB). Ver a face do Senhor e a glória do seu poder é considerado aqui um privilégio, cuja perda é o castigo principal dos incrédulos. Mas conforme Is 2:10,Is 2:19,Is 2:21. v. 10. O dia do Senhor traz glória a ele ao evidenciar a glória do seu povo (conforme Jo 17:10; Rm 8:18,Rm 8:19).

    admirado: Pela fé, os crentes já viram Jesus glorificado pelo Pai; mas, à medida que a fé dá lugar à vista, eles “se entregam à admiração, amor e louvor”, que creram: Um lembrete de que os tessalonicenses serão incluídos, v. 11. Conscientes disso-, Uma referência geral à salvação de que o apóstolo falou, ou então aos considerados dignos (v. 5). Paulo está orando para que os tessalonicenses vivam, pelo poder de Deus, uma vida que seja digna de receber um veredicto favorável. v. 12. Conforme Is 66:5 (LXX); Mt 5:16; Jo

    17.10,22. a graça-, “A fonte de que brota toda a glorificação” (Lightfoot). Como um título freqiiente, a palavra Senhor é mais bem combinada com Jesus Cristo, e não com Deus.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de II Tessalonicenses Capítulo 1 do versículo 1 até o 2

    INTRODUÇÃO

    Desenvolvimento das Idéias. Sentindo-se grato pela fé, amor e paciência dos crentes na perseguição, Paulo explica o propósito dessa perseguição, a qual refina os crentes para a glória futura e sela o destino dos inimigos de Deus. A vinda de Cristo reverterá a presente situação, trazendo descanso aos altos e a separação de Deus para os seus perturbadores.

    Apesar das notícias adversas, o Dia do Senhor não chegara ainda (cap. 2Ts 2:1). A rebeldia e o homem da iniqüidade terá de aparecer primeiro. Todas as formas de adoração, verdadeiras ou falsas, serão substituídas pela adoração a esse iníquo. Seu tempo será curto apesar de seus ilusórios poderes satânicos. À vinda de Cristo, quando as trevas forem dissolvidas pela luz, ele será morto e seus iludidos seguidores também serão julgados. O destino dos crentes é diferente porque Deus os chamou para a salvação. Este senso de chamada, ao lado do ministério do Espírito, há de mantê-los firmes nos momentos de tribulação. Paulo, também, enfrenta oposição em seu ministério e conforta-se a si mesmo e aos seus amigos com o lembrete da amorosa fidelidade de Deus e a paciente constância de Cristo (cap. 2Ts 3:1).

    A diligência, não a preguiça, é o carimbo da conduta cristã, conforme Paulo ensinou por meio de instrução e exemplo. Onde prevalecesse a má interpretação da iminência do advento de Cristo, ou orgulho espiritual que desdenha o trabalho manual, seria necessário aplicar firme mas carinhosa compulsão sobre os desordeiros. (Com relação à data, ocasião, etc. veja a Introdução à I Tessalonicenses.) ESBOÇO

    COMENTÁRIO

    2Ts 1:1,2Ts 1:2.

    Esta carta começa tal como I Tessalonicenses. A única adição é a menção de Deus nosso Pai e Senhor Jesus Cristo como os doadores da graça e paz (2Ts 1:2).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de II Tessalonicenses Capítulo 1 do versículo 1 até o 2
    I. SAUDAÇÃO 2Ts 1:1-2

    Paulo, Silvano e Timóteo, à igreja dos tessalonicenses (1). Uma comparação com a saudação em I Tessalonicenses confirma, categoricamente, que ambas as cartas foram escritas a toda a igreja dos tessalonicenses


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de II Tessalonicenses Capítulo 1 do versículo 1 até o 12

    1. Se glorificando na igreja (II Tessalonicenses 1:1-5)

    Paulo, Silvano e Timóteo, à igreja dos tessalonicenses, em Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo: Graça e paz da parte de Deus Pai e do Senhor Jesus Cristo. Devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos, como é justo, porque a vossa fé é muito ampliado, eo amor de cada um de vocês para com o outro cresce cada vez maior; portanto, nós mesmos nos gloriamos de vós nas igrejas de Deus por sua perseverança e fé em meio a todas as perseguições e aflições que suportais. Esta é uma indicação clara do justo juízo de Deus, para que você será considerado digno do reino de Deus, para que de fato você está sofrendo. (1: 1-5)

    Igrejas têm orgulho em muitas coisas: a sua grande lista de membros ou de atendimento, o tamanho do seu campus, o design dos seus edifícios, a sua riqueza, a sua música, o status social de seus membros, a proeminência do seu pastor, sua influência política, a sua influência na comunidade, ou o seu zelo por uma causa teológica particular. Outros comemorar sua criatividade e liberdade de modos tradicionais de culto, trocando a teologia para a psicologia, coros e órgãos para bandas de rock, e substituindo sermões com esquetes, musicais e outras formas de entretenimento, em um esforço para criar uma atmosfera inofensivo, não ameaçador para os incrédulos e cristãos nominais em suas congregações. Eles tornaram-se as igrejas modelo muitos procuram imitar. (Para uma crítica do movimento de crescimento da igreja contemporânea, ver John Macarthur, envergonho do evangelho [Wheaton, Ill .: Crossway, 1993].)

    Julgado pelos padrões superficiais acima mencionadas, a igreja de Tessalônica, certamente, tinha pouco a recomendá-la. Ele não tinha edifícios (as datas a igreja conhecida a partir do terceiro século AD ), programas, artistas, ou publicações. Não era uma igreja grande ou rico (a maior parte dos primeiros cristãos eram das classes sociais mais baixas;. Conforme 1Co 1:26); a congregação faltava influência social e política (os cristãos eram desprezados párias na sociedade romana); nem eles têm um pastor famoso (os nomes dos anciãos não são sequer mencionados). Eles não podiam oferecer os convertidos a divertida ambiente confortável e, não ameaçador de uma igreja moderna "user-friendly", mas apenas "perseguições e aflições" (1: 4). No entanto, eles foram uma igreja à qual o apóstolo Paulo pôde escrever: "Nós devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos, como é justo ... nós mesmos nos gloriamos de vós nas igrejas de Deus" (2 Ts. 1: 3-4). Os versos de abertura desta lista epístola várias razões para jactância grato de Paulo sobre esta igreja.

    Embora Paulo mencionou sua amada colegas Silvano e Timóteo em sua saudação, ele foi o único autor da epístola. Como tinham sido quando a igreja foi fundada (At 17:4), os três estavam juntos quando esta carta foi escrita. (Para mais informações sobre a fundação da igreja de Tessalônica, ver a Introdução a I Tessalonicenses.) Eles tinham sido em Corinto por algum tempo, uma vez que eles estavam lá quando I Tessalonicenses foi escrito há vários meses (1Ts 1:1); mas havia, aparentemente, não há desafios à sua autoridade ou a integridade de qualquer pessoa na igreja. Esta ausência do título formal habitual dá a introdução de um tom mais agradável e intimista, o que é apropriado para esta carta encorajadora.

    Silvanus , conhecido em Atos como Silas, foi fiel parceiro de Paulo no ministério. Como o apóstolo, ele era um judeu que realizou a cidadania romana (At 16:37); assim também como Paulo, ele tinha tanto um (aramaico) nome judaico, Silas, e um nome romano, Silvanus. Que ele foi escolhido para tomar a decisão do Concílio de Jerusalém para os crentes em Antioquia (At 15:27), confirma o seu estatuto de um dos "homens influentes entre os irmãos" (At 15:22). At 15:32 notas que ele era um profeta, portanto, um pregador do evangelho. Ele tornou-se sócio missionária de Paulo após o desdobramento apóstolo com Barnabé sobre João Marcos (At 15:40), e foi com Paulo na prisão de Filipos, onde testemunhou dramática conversão do carcereiro após o terremoto (Atos 16:19-34). Ele ministrou com Paulo em muitos outros lugares, incluindo Berea (At 17:10) e Corinto (At 18:5). Mais tarde, ele se tornou o amanuense de Pedro e provavelmente realizado um Pedro aos seus leitores (1Pe 5:12).

    Timoteo era o protegido de Paulo e amado filho na fé (2Tm 1:21Tm 1:18.). Um nativo de Listra, uma cidade na Ásia Menor, Timoteo era filho e neto de acreditar mulheres judias (2Tm 1:5). Apesar de Timóteo era mais jovem que Paulo ou Silas (conforme 1Tm 4:12), ele rapidamente se tornou assistente de mais valioso de Paulo. . Tão grande era a confiança de Paulo em Timóteo como um reflexo fiel do apóstolo que ele freqüentemente serviu como seu emissário e representante (1Ts 3:2; 1Co 4:17; 1Co 16:10; Fp 2. : 19-24; 1Tm 1:31Tm 1:3). Seu sucesso na evangelização da cidade (At 17:4, At 17:14). Depois de paradas em Berea e Atenas, Paulo finalmente fez o seu caminho para Corinto, a partir do qual ele escreveu a primeira carta. Alguns meses mais tarde, Paulo escreveu esta carta, solicitado por um novo relatório sobre a situação em Tessalônica.

    Embora a origem desse relatório é desconhecido, o seu conteúdo pode ser deduzida a partir dos temas discutidos nesta epístola. Em primeiro lugar, o relatório deve ter indicado que a perseguição aos tessalonicenses estavam passando por se intensificou, o que levou Paulo a exortá-los a endurance (1: 4-10). Em segundo lugar, apesar de o ensino de Paulo na primeira carta (4: 13 5:11), ele aprendeu que os tessalonicenses ainda estavam confusos sobre o arrebatamento eo Dia do Senhor. Falsos mestres tinham solicitado a confusão quando eles produziram uma carta forjada-alegAdãoente de Paulo-com que reforçou a sua alegação de que o Dia do Senhor havia chegado (2: 1-2). Em resposta, Paulo reiterou que o Dia do Senhor não tinha chegado, porque seus precursores ainda não tinha aparecido (2: 3-12). Finalmente, houve informações no relatório que alguns, acreditando que Jesus iria retornar muito em breve, tinha parado de funcionar e foram limpando fora do resto da congregação. Paulo severamente repreendeu por sua ociosidade e instruiu-os a trabalhar e sustentar suas próprias necessidades (3: 6-15).
    Embora essas questões foram graves, e tratado adequAdãoente, Paulo não escreveu apenas com um tom autoritário. Por exemplo, quando ele concluiu a carta, Paulo ordenou-lhes: "Se alguém não obedecer à nossa instrução nesta carta, tome nota especial dessa pessoa e não associar com ele, de modo que ele vai ser condenado à pena" (3: 14). No entanto, ele imediatamente temperado que a forte exortação, exortando-os: "Não considerá-lo como um inimigo, mas admoestai-o como irmão" (3:15). O tom gentil, amoroso Paulo adotou nesta epístola sugere que os problemas relatados a ele precisava de esclarecimento e correção, mas não ameaçam a vida da Igreja e testemunho.
    Nem essas questões manter Paulo de ser imensamente grato pelo forte caráter espiritual da igreja. Foi, na verdade, uma igreja para se orgulhar, por cinco razões: conversão genuína, aumentando a fé, amor crescente, perseverantes esperança, e uma atitude reino.

    Conversão Genuina

    em Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo: Graça e paz da parte de Deus Pai e do Senhor Jesus Cristo. (1: 1 b-2)

    A palavra-chave em enfatiza a vida eterna dos crentes com Deus o Pai e do Senhor Jesus Cristo. simples saudação de Paulo identifica a igreja como uma igreja regenerado. É a mesma saudação do apóstolo usado em sua primeira carta, exceto para a adição do pronome possessivo pessoal nosso , que enfatiza que Deus é o Pai dos crentes (conforme 1Ts 1:3, 1Ts 3:13; Rm 1:7; conforme Jo 14:23; Rm 6:11; Rm 8:1 Cor, 7, 9, 10:: 2. 1;:; 12 5 16. ; 06:17; 15:22; 2Co 5:17; Ef 1:1; Fp 1:1; Cl 1:2) ou a igreja nauseatingly morna de Laodicéia (Apocalipse 3:14-22), a igreja de Tessalônica era uma igreja genuinamente convertido, 13 22:2-14'>como 2: 13-14 prova:

    Mas devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados pelo Senhor, porque Deus vos escolheu desde o princípio para a salvação, pela santificação do Espírito e fé na verdade. Foi por isso vos chamou pelo nosso evangelho, que você pode ganhar a glória de nosso Senhor Jesus Cristo.

    Aumentar a Fé

    Devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos, como é justo, porque a vossa fé é muito ampliada, (1: 3a)

    Opheilō ( deveria ) refere-se a uma profunda obrigação, dívida, ou de responsabilidade. Paulo não tinha escolha, mas sempre dar graças a Deus por Tessalonicenses; ele estava preso sob compulsão para fazer isso. Deus recebeu merecidamente todos gratidão do apóstolo, por Sua graça somente fez os tessalonicenses que eles eram.

    O que fez Paulo muito grato não era o tamanho dos tessalonicenses "congregação, edifícios, orçamento, ou popularidade. O apóstolo louvou a Deus acima de tudo porque a sua  foi muito ampliada. Huperauxanō ( muito ampliada ) é uma palavra composta intenso e poderia ser traduzido como "aumento além da medida", ou "crescido para além do que se poderia esperar." A alegria de Paulo foi profundamente gratificante, porque embora confiante de que sua fé era genuína e crescente (conforme a discussão 1Ts 1:3). Relatório de Timóteo (1Ts 3:2) revelou que a oração de Paulo aos Tessalonicenses tinha sido respondida.

    Fé dos tessalonicenses havia crescido não só apesar da perseguição que eles estavam passando, mas também por causa disso. Perseguição destrói falsa fé. Na parábola dos solos, Jesus disse: "A única em que foi semeado nos lugares pedregosos, este é o homem que ouve a palavra e logo a recebe com alegria; mas não tem raízes firmes em si mesmo, mas é só temporária e, quando sobrevindo tribulação ou perseguição por causa da palavra, logo se escandaliza "(13 20:40-13:21'>Mat. 13 20:21). A verdadeira fé, por outro lado, é indestrutível, porque o Senhor Jesus Cristo não vai permitir que ele seja destruído. Ele alertou Pedro: "Simão, Simão, eis que Satanás vos reclamou para vos peneirar como trigo" (Lc 22:31). Mas, embora a fé de Pedro seria severamente abalada (. Conforme Mt 26:69-75), não seria destruída, porque, como Jesus passou a dizer: "Eu roguei por ti, para que tua fé não desfaleça; e você , quando uma vez que você, uma vez convertido, confirma os teus irmãos "(Lc 22:32; conforme João 21:18-19). Talvez refletindo sobre sua própria experiência, Pedro escreveu mais tarde:

    Neste vocês exultam, ainda que agora por um pouco de tempo, sendo necessário, você tem sido afligido por várias provações, para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece, embora provado pelo fogo, pode ser redunde para louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo. (I Pedro 1:6-7)

    Depois de suportar o sofrimento indizível, Job reafirmou sua fé em Deus:

    Então Jó respondeu ao Senhor e disse: "Eu sei que você pode fazer todas as coisas, e que nenhum dos teus planos pode ser frustrado." Quem é este que obscurece o conselho sem conhecimento? ' Portanto eu declarei que eu não entendia, coisas maravilhosas demais para mim, que eu não sabia 'Ouve, agora, e eu falarei;. Vou pedir ti, e tu me instruir ". Tenho ouvido falar de você pela audição do ouvido, mas agora os meus olhos te vêem;. Portanto, eu retrair, e eu me arrependo no pó e na cinza " (42:1-6)

    Em Romanos 8:35-39 Paulo expressou a impossibilidade absoluta de que mesmo o sofrimento mais grave poderia destruir uma genuína fé salvadora:

    Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? Assim como está escrito: "Por amor de ti estamos sendo condenado à morte o dia todo, fomos considerados como ovelhas para o matadouro." Mas, em todas estas coisas somos mais que vencedores, por aquele que nos amou. Pois estou convencido de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem o presente, nem o futuro, nem as potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.

    Perseguição fortalece a fé dos crentes, levando-os a Deus. Enfrentando, um julgamento difícil doloroso, Paulo "implorou ao Senhor três vezes que poderia sair [ele]" (2Co 12:8:. Sl 119:67, Sl 119:71, Sl 119:75).

    A noção blasfema sugerido por alguns que os cristãos precisam perdoar a Deus por permitir-lhes a sofrer completamente perde o ponto. De acordo com esse ponto de vista, os crentes sofrem porque se Deus é significado bem, ele é incapaz de trabalhar para fora todas as contingências da vida. Nada poderia estar mais longe da verdade. Pelas razões mencionadas acima, o sofrimento é parte do amor, o plano de Deus sábio, perfeito, soberano para Seus filhos; eles "sofrem segundo a vontade de Deus" (1Pe 4:19). "Considerai tudo com alegria, meus irmãos", escreveu Tiago, "quando se deparar com várias provações, sabendo que a provação da vossa fé produz perseverança. E a perseverança tenha a sua obra perfeita, para que sejais perfeitos e completos, não faltando em nada "(Tiago 1:2-4). Pedro lembrou crentes que sofrem, "Depois de ter sofrido por um pouco de tempo, o Deus de toda graça, que vos chamou à sua eterna glória em Cristo, Ele mesmo vai perfeito, confirmar, fortalecer e estabelecer-lo" (1Pe 5:10).

    Aumentar a fé dos tessalonicenses, em face da perseguição afirmaram a sua conversão genuína.

    Amor crescente

    eo amor de cada um de vocês para com o outro cresce cada vez maior; (1: 3b)

    Como ele tinha com a sua fé, Paulo elogiou a Igreja por seu amor na primeira epístola (1Ts 1:3). Para sua grande alegria, o relatório de Timoteo indicou que o amor de cada um dos crentes para com o outro foi ganhando força, como uma planta saudável. Amor permeou toda a congregação, apesar da perseguição.

    Amor , não sentimentalismo como fora de foco ou sentimento emocional, mas tão ansioso, serviço sacrificial, marca os verdadeiros crentes. Em 13 34:43-13:35'>João 13:34-35 Jesus disse: "Um novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros por isso todos saberão que sois meus discípulos. , se tiverdes amor uns aos outros ". Aos Romanos Paulo escreveu: "O amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dada" (Rm 5:5).

    O aumento da fé em Deus e amor ao próximo são elementos essenciais da natureza redimida (2Co 8:1; Gl 5:6, Ef 6:23.). Para imensa alegria e satisfação de Paulo, eles eram evidentes nesta igreja.


    Esperança Perseverante

    portanto, nós mesmos nos gloriamos de vós nas igrejas de Deus por sua perseverança e fé em meio a todas as perseguições e aflições que suportais. (1: 4)

    Paulo elogiou-os em 1Ts 1:3; 2Co 10:182Co 10:18), que tomou para si a falar com orgulho de -los entre as igrejas de Deus . Além disso, foi Paulo, Silas e Timóteo e três das principais figuras no início da Igreja, quem expressou que o orgulho, porque eles foram muito encorajado pelo crescimento espiritual dos tessalonicenses ea ausência de problemas significativos para a congregação. Ironicamente, Paulo escreveuorgulhosamente dos tessalonicenses, de Corinto, local da mais problemática, espiritualmente imaturos de todas as igrejas de Paulo.

    Especificamente, Paulo, Silas e Timóteo eram gratos pelos santos perseverança e fé em meio a todas as perseguições e aflições que eles suportaram. Perseverança ( hupomone ) não se resigna, aquiescência estóica mas paciente, corajoso duradouro de problemas. A palavra literalmente fala de "permanecer sob" ou sustentar a esperança na dificuldade. Não é um severo mas espera uma alegre esperança. Como faz em Rm 3:3, e Tt 2:10pistis (  ) tem o sentido de "fidelidade". Paulo estava agradecido por e orgulhoso de como a igreja permaneceu fiel ao Senhor, apesar das perseguições (hostilidade dos inimigos do evangelho) e aflições (sofrimento resultante da perseguição) que eles suportaram. Eles se recusaram a renunciar à sua fé, deixe seu amor crescer frio, ou abandonar a sua esperança.

    A Attitude de Unidade

    Esta é uma indicação clara do justo juízo de Deus, para que você será considerado digno do reino de Deus, para que de fato você está sofrendo. (1: 5)

    Em contraste com a atmosfera centrada no homem que permeia muitas igrejas hoje, este jovem igreja tinha apenas uma perspectiva centrada em Deus. Em vez de serem consumidos com a felicidade pessoal, satisfação, conforto, sucesso ou prosperidade, eles estavam vivendo a ordem de Jesus de "buscai primeiro o seu reino ea sua justiça" (Mt 6:33). Essa perspectiva permitiu-lhes suportar com sucesso a perseguição inevitável que vem aos fiéis negrito.

    Essa atitude reino era uma indicação clara do justo juízo de Deus. Endeigma ( indicação planície ) refere-se a evidência ou prova; justo juízo de Deus à sua punição , de modo que eles seriam considerados dignos do reino de Deus, para que de fato eles estavam sofrendo(cf . He 12:10). Correção do Seu próprio Deus provou que eles eram seus filhos, pois "Deus lida com [crentes] como filhos; porque, que filho há a quem o pai não corrige Mas [aqueles] sem disciplina ... são filhos ilegítimos e não filhos? "(Heb. 12: 7-8). Seu sofrimento não era, é claro, a base da salvação dos Tessalonicenses, mas a evidência disso. Por meio de Sua purificação, a correção, o trabalho de purificação em suas vidas, Deus preparou para ser digno do reino, para "através de muitas tribulações, nos importa entrar no reino de Deus" (At 14:22;. conforme 1Ts 2:121Ts 2:12; 1Pe 5:101Pe 5:10).

    Os crentes podem enfrentar as provações com alegria, sabendo que Deus está equipando-os para a glória eterna. Leon Morris observa com perspicácia:

    O Novo Testamento não olhar para o sofrimento em exatamente da mesma maneira como fazem as pessoas mais modernos. Para nós, é em si um mal, algo a ser evitado a todo custo. Agora, enquanto o Novo Testamento não encobrir esse aspecto de sofrimento que não perde de vista tanto do fato de que, na boa providência de Deus, o sofrimento é muitas vezes os meios de trabalhar fora o propósito eterno de Deus. Desenvolve-se em sofredores qualidades de caráter. Ela ensina lições valiosas. O sofrimento não é pensado como algo que pode eventualmente ser evitado pelo cristão. Para ele, é inevitável. Ele é ordenado a ele (1Ts 3:3). Tal sofrimento é um sinal vivo da presença de Deus. ( A Primeira e Segunda Epístolas aos Tessalonicenses, A Commentary New International sobre o Novo Testamento [Grand Rapids: Eerdmans, 1989], 197-98)

    Mais uma vez, Deus nunca avalia uma igreja com base em características externas (conforme 1Sm 16:7)

    Pois, afinal, é apenas justo para Deus retribuir com tribulação aos que vos atribulam, e dar alívio a vocês, que estão aflitos e para nós também, quando o Senhor Jesus será revelado do céu com seus anjos poderosos, em chama de fogo, lidando a retribuição àqueles que não conhecem a Deus e os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus. Estes irão pagar a pena de destruição eterna, longe da presença do Senhor e da glória do seu poder, quando Ele vier para ser glorificado nos seus santos nesse dia, e para ser admirado em todos os que creram, para o nosso se acreditava testemunho a vocês. (1: 6-10)

    A segunda vinda do Senhor Jesus Cristo é o clímax da história. Embora agora no céu, onde, depois de ter sido exaltado à mão direita de Deus, desde a Sua ascensão, Ele serve como o Sumo Sacerdote fiel para o seu povo, Jesus Cristo voltará um dia à Terra em plena glória (conforme Mt 24:30.; Mt 25:31; At 1:11; 1Ts 1:101Ts 1:10; Ap 1:1; 19: 11-21; Ap 22:20).

    A volta do Senhor Jesus Cristo para estabelecer Seu reino é um tema vital na Escritura:
    Este componente crucial da Escritura traz toda a história para sua consumação ordenada por Deus. História da redenção é controlado por Deus, de forma a culminar em Sua glória eterna. História redentora vai acabar com a mesma precisão e exatidão com que começou. As verdades da escatologia é vaga nem claro-nem são sem importância. Como em qualquer livro, como a história termina é o mais crucial e convincente Parte-lo com a Bíblia. Escritura observa várias características muito específicas do final planejado por Deus.
    No AT, há menção repetida de um reino terreno governado pelo Messias, Senhor Salvador, que virá para reinar. Associado a esse reino será a salvação de Israel, a salvação dos gentios, a renovação da terra contra os efeitos da maldição, e a ressurreição corporal do povo de Deus que já morreram. Por fim, o OT prevê que haverá o "descriação" ou dissolução do universo, e da criação de um novo céu e nova terra-que será o estado eterno dos piedosos e um inferno final para o ímpio.
    No NT, esses recursos são esclarecidas e expandido. O Rei foi rejeitado e executado, mas Ele prometeu voltar em glória, trazendo julgamento, ressurreição e Seu reino para todos os que crêem. Gentios 1números de todas as nações serão incluídos entre os redimidos. Israel será salvo e enxertados na raiz da bênção de que ela tenha sido retirada temporariamente.
    Reino prometido de Israel vai ser apreciado, com o Senhor Salvador reinando no trono, na terra renovada, exercendo poder sobre o mundo inteiro, depois de ter levado de volta a sua autoridade legítima, e receber a devida honra e adoração. Na sequência desse reino virá a dissolução do renovado, mas ainda criação pecar-manchado, ea subsequente criação de um novo céu e nova terra-que será o estado eterno, separe para sempre dos ímpios no inferno. (John Macarthur, A Bíblia de Estudo MacArthur [Nashville: Palavra, 1997], x)

    Há vários motivos para Cristo mais para voltar. A igreja é a Sua noiva, e Ele deve voltar a levá-la para a festa de casamento. Nem o verdadeiro Rei permitir o usurpador, Satanás, para governar o mundo para sempre; Cristo voltará para ter de volta o que é legitimamente seu. A humilhação de Cristo em Sua primeira vinda também exige que ele retorne em glória; a última visão que o mundo tem a Ele não pode ser como uma vítima que morre na cruz.
    O retorno de Jesus Cristo é, portanto, o clímax de toda a história da redenção e traz o propósito de Deus para culminar. Paulo lembrou aos Tessalonicenses desta grande esperança para incentivá-los a manter-se firme, apesar da severa perseguição que eles estavam passando. Sua esperança, como a de todos os que sofrem os cristãos-era de que Jesus iria retornar e trazer-lhes alívio.

    Atualmente, a glória de nosso Senhor está escondido, ea maioria das pessoas acredita que Ele está morto (conforme At 25:19). Até mesmo os crentes não experimentar a plenitude da Sua presença gloriosa, pois, como Pedro escreve: "Ainda que você não tenha visto, vocês o amam, e que você não vê-lo agora, mas acredito nele, exultais com alegria indizível e cheia de glória "(1Pe 1:8; 1Co 14:61Co 14:6;.. Ef 3:3). Mas não haverá nenhuma dúvida a realidade de quem é Jesus na Sua segunda vinda, para o mundo inteiro "verá o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória" (Mt 24:30). Ao longo da história tem havido (e continuará a ser) falsos cristos (conforme Mt 24:24). Mas nada que possam fazer vem remotamente perto de igualar a glória Shekinah deslumbrante que se manifestará quando Cristo voltar.

    Paulo descreveu a apokalupsis do Senhor Jesus Cristo, por meio de três locuções prepositivas. Em primeiro lugar, . do céu Assim como Ele subiu visivelmente, corporalmente ao céu, então Jesus voltará do céu visível, corporal à Terra:

    E após ter dito essas coisas, ele foi levantado, enquanto eles olhavam, e uma nuvem o encobriu dos seus olhos. E como eles com os olhos fitos no céu, enquanto ele subia, eis que dois homens vestidos de branco parou ao lado deles. Eles também disseram: "Homens da Galiléia, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que foi levado de vocês para o céu, há de vir exatamente da mesma maneira como você viu ir para o céu." (Atos 1:9-11)

    Tendo subido ao céu, Jesus já "tomou seu assento à direita do trono da Majestade nos céus" (He 8:1; He 12:2; Ef 1:20; Cl 3:1). A partir dessa posição exaltada de poder e honra, Jesus intercede por seu povo (Rm 8:34; conforme Is 53:12; He 7:25; He 9:24; 1 Jo 2:1; At 10:42; At 17:31; Rm 2:16; 2 Tm 4:... 2Tm 4:1).

    Jesus não vai voltar a solo no Dia do Senhor, mas com os seus anjos poderosos (lit., "os anjos do seu poder"). Os anjos são instrumentos através dos quais o poder do Filho é delegada para cumprir Seus propósitos, nesse caso, o julgamento .

    Anjos apareceram frequentemente com Deus no Antigo Testamento. Em uma provável referência à entrega da Lei no Monte Sinai, Moisés declarou: "O Senhor ... veio do meio de dez mil santos, à sua mão direita há piscando relâmpago para eles era" (Dt 33:2; Gl 3:19; He 2:2 Davi escreveu: "Os carros de Deus são miríades, milhares e milhares [linguagem poética denotando um vasto e multidão incontável]; o Senhor está no meio deles, como em Sinai, em santidade." No Salmo 89:5-7 o salmista afirmou,

    Os céus louvarão as tuas maravilhas, ó Senhor; A tua fidelidade também na assembléia dos santos. Pois quem nos céus é comparável ao Senhor? Quem entre os filhos dos poderosos é como o Senhor, um Deus muito temido na assembléia dos santos, e temível sobretudo aqueles que estão ao seu redor?

    O Novo Testamento revela que os anjos vão acompanhar Jesus quando Ele voltar, assim como ele previu, em Mt 16:27: "Porque o Filho do homem há de vir na glória de seu Pai, com os seus anjos, e, em seguida, pagar a cada um segundo as suas obras. " Em outra descrição da Segunda Vinda, Jesus disse: "Mas, quando o Filho do homem vier em sua glória, e todos os anjos com ele ..." (Mt 25:31;. Conforme Mc 8:38). Quando Jesus voltar, "Ele enviará os seus anjos com grande trombeta, e eles reunirão os seus escolhidos, dos quatro ventos, de uma extremidade do céu para o outro" (Mt 24:31). Anjos não só vai reunir os eleitos para a bênção, mas também os incrédulos para o julgamento:

    O Filho do Homem enviará os seus anjos, e eles retirarão do seu Reino todos os obstáculos, e aqueles que cometem a iniquidade, e lançá-los na fornalha de fogo; naquele lugar haverá choro e ranger de dentes ... Assim será no fim da idade; os anjos sairão e separarão os maus dentre os justos, e os lançarão na fornalha de fogo; naquele lugar haverá choro e ranger de dentes. (13 41:40-13:42'>Mat. 13 41:42, 13 49:40-13:50'>49-50)

    Finalmente, quando o Senhor Jesus Cristo voltar do céu com os santos anjos que ele vai voltar . em chama de fogo O fogo aqui descrito é o fogo do julgamento (como em Is 66:16;. Mt 3:12;. Mt 13:30; Heb . 10:27; 2Pe 3:7). Foi o fogo Moisés viu quando "o anjo do Senhor lhe apareceu em um fogo ardente do meio de uma sarça; e olhou, e eis que a sarça ardia no fogo, mas a sarça não se consumia" (Ex . 3: 2). Quando Deus apareceu a dar a Lei a Israel, "Monte Sinai foi tudo em fumaça, porque o Senhor descera sobre ele em fogo; ea sua fumaça subiu como fumaça de uma fornalha, e todo o monte tremia violentamente" (Ex 19:18. ; conforme Dt 4:33; 5:. Dt 5:4, 24-26; Dt 18:16). O fogo do juízo de Deus está tão intimamente associada com a natureza de Deus que a Escritura declara: "O Senhor vosso Deus é um fogo consumidor" (Dt 4:24; conforme 9:.. Dt 9:3; He 12:29).

    Essas três frases que modificam forneça a confirmação marcante da divindade do Senhor Jesus Cristo. Ele voltará do céu, onde Ele está sentado no trono de Deus (Ap 3:21). Ele voltará com os mesmos poderosos anjos que freqüentam e servir apenas a Deus; eles também são os Seus anjos. Por fim, Jesus Cristo voltará em o mesmo fogo flamejante que marcou presença julgamento gloriosa de Deus. Associando-se com o Filho do realidades característica do Pai, o apóstolo afirma Sua divindade como a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade.

    Descrição de Paulo sobre a dupla natureza de retorno-relevo de Cristo, o descanso, refrigério, e paz para os crentes; retribuição, julgamento, punição e vingança por não-crentes era novo ensino. Cristo, o próprio Deus, ensinou que Sua segunda vinda teria impacto crentes e não crentes de forma diferente. "No final da época", declarou Ele, "o Filho do Homem enviará os seus anjos, e eles retirarão do seu Reino todos os obstáculos, e aqueles que cometem a iniquidade, e lançá-los na fornalha de fogo ; naquele lugar haverá choro e ranger de dentes "(13 40:40-13:42'>Mateus 13:40-42.). Por outro lado, quando o Senhor voltar "Ele enviará os seus anjos com grande trombeta, e eles reunirão os seus escolhidos, dos quatro ventos, de uma extremidade do céu para o outro" (Mt 24:31).

    O retorno de Cristo, assim, produzir dois resultados radicalmente diferentes. Como o pequeno livro descrito em Apocalipse 10:9-10, esses resultados serão tanto amargo e doce:

    Então eu fui ao anjo, dizendo-lhe que me desse o livrinho. E ele me disse: "Levá-la e comê-lo, ele vai fazer o seu estômago amargo, mas na tua boca será doce como mel". Tomei o livrinho da mão do anjo, e comi-o, e na minha boca era doce como mel; e quando eu tinha comido, o meu ventre ficou amargo.
    Para os descrentes, a segunda vinda trará castigo amargo; para os crentes, doce alívio.

    Retribuição

    Pois, afinal, é apenas justo para Deus retribuir com tribulação aos que vos atribulam ... distribuindo retribuição àqueles que não conhecem a Deus e os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus. Estes irão pagar a pena de destruição eterna, longe da presença do Senhor e da glória do seu poder, (1: 6, 8-9)

    Ekdikēsis ( retribuição ), que significa "dar a punição completa," é variAdãoente traduzido como "justiça", "punição", "vingança", "vingança" e "vingador de errado." Em sua defesa perante o Sinédrio, Estevão disse: "E quando ele [Moisés] viu um deles sendo tratado injustamente, defendeu-o e levou vingança [ ekdikēsis ] para o oprimido por derrubando os egípcios "(At 7:24). Assim como Moisés trouxe retribuição ao egípcio por maltratar seus irmãos israelitas, assim também Deus trará castigo para aqueles que O rejeitam e maltratar o Seu povo.

    De Deus retribuição, no entanto, não é como o hostil egoísta paixão incontrolável,,, pecaminosa, que leva as pessoas a retaliar contra os outros, uma vez que "o Deus que inflige a ira não é injusto" (Rm 3:5), e Paulo escreveu em Rm 12:19 ", Nunca tome sua própria vingança, amados, mas dai lugar à ira de Deus, para ele Está escrito: "Minha é a vingança, eu retribuirei, diz o Senhor" (conforme Dt 32:35; Isa. 66: 15-16.; He 10:30.).

    A Bíblia ensina repetidamente que Deus vai lidar out retribuição aos pecadores. Os Salmos imprecatório (7; 35; 40; 55; 58; 59; 69; 79; 109; 137; 139;
    144) pressupõem e até mesmo exaltar retribuição de Deus. Em forte, até mesmo a linguagem chocante, os salmistas clamam por Deus para se vingar de seus inimigos:
    O justo se alegrará quando vir a vingança;

    Ele vai lavar os seus pés no sangue do ímpio. (Sl 58:10)

    Certamente Deus vai quebrar a cabeça de seus inimigos,

    A coroa cabeludo daquele que prossegue em suas obras culpados. (Sl 68:21)

    Acrescenta iniqüidade à iniqüidade deles,

    E que eles não entram em sua justiça. (Sl 69:27)

    E voltar para nossos vizinhos Sevenfold no seu seio

    A censura com a qual têm difamado Tu, ó Senhor. (Sl 79:12)

    Não haja ninguém para estender misericórdia a ele,

    Nem algum para ter misericórdia de seus órfãos. (Sl 109:12.)

    Tais apelos contundentes para apenas vingança de Deus sobre Seus inimigos perturbar alguns, como João Wenham observa:
    No início deste ano [1962] 14 grupos de estudo igreja em Woodford olhou para salmos do Velho Testamento, e concluiu que 84 deles foram "não apto para os cristãos a cantar"; e JC Wansey, compilador da coleção útil de passagens do Novo Testamento que foram impressos para canto congregacional, sob o título A Saltério Novo Testamento , comentou: "Estes salmos e partes de muitos outros estão cheios de ciúmes tribais, ameaças sanguinários e maldições, whinings e gemidos, que são chocantes em si mesmos e perda de tempo para Deus e do homem. Os salmos do Novo Testamento são cristãos por completo. " Mas, para abandonar metade do Saltério é um expediente duvidosa, pois, como CS Lewis percebe, as passagens duras e as passagens do concurso estão irremediavelmente confusa, e não é possível simplesmente ignorar as seções desagradáveis. ( A Bondade de Deus [Downers Grove, Illinois: InterVarsity de 1975], 149)

    Mas a linguagem imprecatório não se restringe aos Salmos. Advertido por Deus que os homens de sua cidade natal procurava a sua morte (Jr 11:18, Jr 11:21), Jeremias orou: "Ó Senhor dos Exércitos, que julga justamente, que tenta os sentimentos e coração, deixe-me ver a tua vingança sobre eles , para que Você tem a minha causa "(11:20). Em resposta, Deus prometeu: "Eis que estou prestes a puni-los Os jovens morrerão à espada, os seus filhos e filhas morrerão de fome;! E um remanescente não será deixado para eles, porque trarei mal sobre os homens de Anatote-ano do seu castigo "(Jer. 11: 22-23).

    Mais tarde, em uma oração ainda mais vigorosamente formulada, Jeremiah clamou:

    Não dê ouvidos a mim, ó Senhor, e ouvir o que os meus adversários estão dizendo! Caso bom ser reembolsado com o mal? Para eles cavaram uma cova para mim. Lembre-se de que eu compareci diante de vocês para falar em seu nome, de modo a desviar sua ira deles. Portanto, dar a seus filhos sobre a fome e entregá-los até o poder da espada; e sejam suas mulheres roubadas dos filhos e viúva. Deixe seus homens também estar ferido de morte, os seus jovens mortos para baixo pela espada na batalha. Que um clamor ser ouvido a partir de suas casas, quando de repente trazer raiders sobre eles; para eles cavaram uma cova para mim e armadilhas escondidas capturar aos meus pés. Ainda assim, ó Senhor, sei todos os seus projetos mortais contra mim; não perdoarei a sua maldade ou apagues o seu pecado de sua visão. Mas eles podem ser derrubado diante de ti; lidar com eles no tempo da tua ira! (Jer. 18: 19-23)

    Em Jeremias 19:3-9 Deus respondeu a oração do profeta:

    Assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel: "Eis que estou prestes a trazer uma calamidade sobre este lugar, em que os ouvidos de todo mundo que ouve do que vai formigar. Porque deixaram-me e fizeram deste um lugar estranho e queimaram sacrifícios em que a outros deuses, que nem eles nem seus pais, nem os reis de Judá já tinha conhecido, e porque eles encheram este lugar com o sangue dos inocentes e edificaram os altos de Baal, para queimarem seus filhos no fogo em holocaustos a Baal, uma coisa que eu nunca ordenou ou falou, nem sempre entrar na minha mente e, portanto, eis que vêm dias ", declara o Senhor", quando este lugar não será mais chamado Tofete ou o vale de Ben-Hinom, mas o Vale da Matança. tornarei vão o conselho de Judá e de Jerusalém neste lugar, e eu as farei cair à espada diante de seus inimigos e pela mão dos que procuram sua vida, e que entregarei os seus cadáveres como alimento para as aves do céu e os animais da terra. Eu também farei desta cidade uma desolação e um objeto de assobios; todo aquele que passar por ela se espantará, e assobiará por causa de todas as suas calamidades. Vou fazê-los comer a carne de seus filhos, ea carne de suas filhas, e eles vão comer uma carne de outro no cerco e no aperto com que os seus inimigos e os que procuram a sua morte os angustiarei ".

    Alguns, que remete à falsa dicotomia de teologia liberal entre o Deus cruel supostamente dura do Antigo Testamento e do gentil, humilde, amoroso Jesus do Novo Testamento, pode ser tentado a rejeitar esse tipo de linguagem, com palavras fortes como atípico de Jesus. Mas Jesus e os escritores do Novo Testamento usaram linguagem igualmente forte. Paulo escreveu a Timóteo: "Alexandre, o latoeiro, me fez muito mal; o Senhor lhe retribuirá segundo as suas obras" (2Tm 4:14.), Enquanto que em Ap 6:10 os mártires da Tribulação gritar: "Até quando, ó Senhor, santo e verdadeiro, Você vai abster-se de julgar e vingar o nosso sangue dos que habitam sobre a terra? " Em Mt 3:12 João Batista disse de Jesus: "A sua pá ele tem na mão, e Ele o fará bem claro a sua eira, e recolherá o seu trigo no celeiro, mas queimará a palha em fogo inextinguível . " Em contraste com um clichê evangélico popular, Jesus tem um plano terrível para a vida daqueles que O rejeitam.

    Na parábola dos vinhateiros maus (Lucas 20:9-19), que retrata o julgamento de Deus sobre aqueles que rejeitam o Seu Filho, Jesus declarou:

    "O que, então, será o dono da vinha fazer com eles? Virá e destruirá esses lavradores e dará a vinha a outros." Quando ouviram isso, disseram: "De modo nenhum!" Mas Jesus olhou para eles e disse: "O que então é isto que está escrito: A pedra que os construtores rejeitaram, esta tornou-se a pedra angular" Todo o que cair sobre esta pedra será despedaçado; mas aquele sobre quem ela cair? , ela irá dispersar-lo como o pó. " (Lucas 20:15-18)

    Em 13 40:23-36'>Mateus 23:13-36 Jesus denunciou os escribas e fariseus e declarou que eles seriam condenados ao inferno (v 33).. Ele prometeu Corazim e Betsaida um julgamento mais temível do que Tiro e Sidon (Matt. 11: 20-22), cuja destruição Deus decretou no Antigo Testamento (conforme Ez 26:28.). Ele ameaçou Cafarnaum com um julgamento mais severo do que até mesmo a cidade extremamente iníqua de Sodoma (Mt 11:24). Jesus declarou daqueles que causam os crentes para o pecado, "Quem quer que escandalizar um destes pequeninos que crêem a tropeçar, seria melhor para ele se, com uma pedra de moinho pesados ​​pendurasse ao pescoço, ele havia sido lançado ao mar" (Mc 9:42). Em Mc 14:21 Jesus pronunciou Sua própria maldição sobre Judas 1scariotes: "Porque o Filho do homem é ir assim como está escrito a seu respeito, mas ai daquele homem por quem o Filho do homem é traído Teria sido bom! para esse homem se não houvera nascido. "

    Jesus referiu-se aos acontecimentos que envolveram a Sua segunda vinda como os "dias de vingança" (Lc 21:22), quando Ele vai dizer para aqueles que O rejeitam: "Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, que foi preparado para o diabo e seus anjos ... E irão estes para o castigo eterno "(Mt 25:41, Mt 25:46). Em Jo 5:29 Ele ensinou que não acabará por ser uma ressurreição de julgamento para todos os incrédulos. Nenhuma passagem fora do Apocalipse retrata de forma pungente e poderosamente a retribuição que aguarda os pecadores na Segunda Vinda tal como o de último livro do Novo Testamento.

    Há, então, não há contradição entre Deus Pai e de Jesus, o Filho, ou entre o Antigo eo Novo Testamento a respeito da vingança de Deus; Jesus e os apóstolos reiterou fortemente. O tema da retribuição divina leva a três perguntas: por que Jesus lidar out retribuição, a quem ele vai lidar com isso, e como Ele vai tratar-lo.

    Por quê?

    Pois, afinal, é apenas parte de Deus retribuir (1: 6-A)

    Cada cultura, não importa o que as suas leis, a ética ou a moral, pune os criminosos. As pessoas têm um senso de justiça, incluindo a pena de morte, porque eles são feitos à imagem de Deus. O que é imperfeitamente verdadeiro no reino humano é perfeitamente verdadeiro no reino de Deus. Quando Paulo escreveu que , afinal de contas, é apenas justo, adequado e apropriado para Deus retribuir com represálias aqueles que violam a Sua lei (como é certo para Deus para recompensar os crentes com o reino; v. 5), ele estava afirmando um auto —evident verdade.Na verdade, a palavra traduzida como "retribuição" no versículo 8 está relacionada com uma palavra que significa "apenas" ou "direita". Retribuição de Deus não é vingança mesquinha ou um frenesi emocional; Deus não chegar a um certo nível de exasperação ou frustração, perder o autocontrole, e explodir em fúria contra os malfeitores. Sua retribuição é a calma, controlada, apenas castigo imposto pelo Juiz perfeitamente justo para aqueles que deliberAdãoente violou sua lei perfeita. Não é possível que Deus seja injusto, pois "não deve o Juiz de toda a terra com justiça negócio?" (Gn 18:25).

    Isaías 45:20-25 ilustra de Deus lidando apenas com aqueles que rejeitam:

    Reúna-vos e vinde; aproximar juntos, você fugitivos das nações; eles não têm conhecimento, que carregam sobre seu ídolo de madeira e rogam a um deus que não pode salvar. Declarar e estabelecido o seu caso; na verdade, deixá-los consultar junto. Quem anunciou isso desde os tempos antigos? Quem há muito tempo já declarou isso? Não sou eu, o Senhor? E não há outro Deus além de mim, um Deus justo e Salvador; não há ninguém além de mim. Vire-se para mim e sejam salvos, todos os confins da terra; porque eu sou Deus, e não há outro. Jurei por mim, a palavra saiu de minha boca em justiça e não vai voltar, que a mim se dobrará todo joelho, toda língua jurar fidelidade. Eles vão dizer de mim, "somente no Senhor há justiça e força." Homens virão a Ele, e todos os que estavam com raiva dele será confundido. No Senhor toda a descendência de Israel será justificado e glória vontade.

    Deus, por assim dizer, convoca as pessoas para tribunal e exige saber por que eles não devem ser punidos por violar Sua lei e rejeitando o seu mandamento para se arrepender e buscar a Sua graciosa perdão (Is. 55: 6-7). Ninguém, é claro, pode oferecer qualquer motivo viável por ter feito isso. Portanto, o julgamento de Deus é justo e os pecadores são justamente condenado por rejeitá-Lo.

    Ezequiel 33:17-20 também declara que Deus é justo quando condena os pecadores impenitentes:

    No entanto, os seus compatriotas dizem: "O caminho do Senhor não é certo", quando é o seu próprio caminho, que não é certo. Quando o justo se desviar da sua justiça, e cometendo a iniqüidade, então ele morrerá nela. Mas, quando o ímpio se converter da sua impiedade e as práticas de justiça e retidão, viverá por eles. No entanto, você diz: "O caminho do Senhor não é justo." Ó casa de Israel, vou julgar cada um de vós segundo os seus caminhos.

    Deus não pode ser injusto em lidar com retribuição aos pecadores, para "o Todo-Poderoso ... não vai fazer violência à justiça e retidão abundante" (37:23); Ele é "grande em conselho, e poderoso em obras, cujos olhos estão abertos sobre todos os caminhos dos filhos dos homens, dando a cada um segundo os seus caminhos e segundo o fruto das suas obras" (Jr 32:19).

    Quando o Senhor Jesus Cristo traz a vingança sobre aqueles que rejeitam a Ele, Ele estará agindo em perfeita harmonia com pura justiça de Deus, pois Ele é "Fiel e Verdadeiro, e em justiça julga e salários guerra" (Ap 19:11). Aqueles que acusam a Deus absolutamente santo de ser injusto são de fato injusto se. Ele deu Sua lei e chamou as pessoas a obedecer-lhe e vai julgar aqueles que não o fazem. A verdade é que Deus não seria justo se ele não o fez.

    Antapodidōmi ( pagar ) significa "dar a volta", ou "recompensa". É uma palavra forte, composto que transmite a idéia de um reembolso total e completa. O Deus que disse: "Minha é a vingança, e retaliação" (Dt 32:35), será justamente reembolsar os pecadores por violar Sua lei.

    Um incidente em Lucas 13 ilustra esse princípio. Algumas pessoas disseram a Jesus "sobre os galileus, cujo sangue Pilatos misturara com os seus sacrifícios" (v. 1). Aparentemente, Pilatos tinha escolhido para executar alguns rebeldes judeus em um momento mais inoportuno-enquanto eles estavam oferecendo sacrifícios. Naturalmente, esse ato indignados os judeus, daí o seu comentário para Jesus. Mas sua resposta foi surpreendente. Em vez de solidarizando com eles ou expondo por que coisas ruins acontecem a pessoas boas, Ele solenemente advertiu-os,

    Você acha que esses galileus eram mais pecadores que todos os outros galileus, por terem sofrido esse destino? Digo-vos que não, mas se não se arrependerem, todos vocês vão de igual modo perecereis. Ou você acha que aqueles dezoito sobre os quais a torre de Siloé caiu e matou deles eram culpados do que todos os homens que vivem em Jerusalém? Digo-vos que não, mas se não se arrependerem, todos vocês vão de igual modo perecereis. (Vv. 2-5)

    O destino das vítimas era exatamente aquilo que todos os pecadores merecem-divino julgamento. Todos os pecadores merecem a morte e do inferno; Portanto, Jesus advertido duas vezes Seus ouvintes que eles iriam sofrer um destino semelhante, a menos que eles se arrependeram. A ameaça de vingança, retribuição, eo julgamento de Deus não é apenas, mas também um impedimento, um obstáculo no caminho para o inferno. Aqueles que ignoram essa barreira são indesculpáveis ​​(Rom. 1: 18-20).

    Quem?

    tribulação aos que vos atribulam ... para aqueles que não conhecem a Deus e os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus. (1: 6c, 8b)

    Aqueles que afligem os crentes é uma categoria ampla, incluindo todos os que atacam o povo de Deus. Em Gn 12:3 Jesus advertiu:

    Alguém escandalizar um destes pequeninos que crêem em mim a tropeçar, seria melhor para ele ter uma pedra de moinho pesados ​​pendurasse ao pescoço, e se submergisse na profundeza do mar. Ai do mundo por causa de seus tropeços! Por que é inevitável que tropeços vir; mas ai daquele homem por quem o escândalo vem! Se a sua mão ou o teu pé te faz tropeçar, corta-a e lança-o de ti; é melhor para você entrar na vida aleijado ou coxo, do que, tendo duas mãos ou dois pés, ser lançado no fogo eterno. Se o teu olho te faz tropeçar, arranca-o e lança-o de ti. É melhor para você entrar na vida com um só olho, do que ter os dois e ser lançado no inferno de fogo. Veja que você não desprezeis algum destes pequeninos, porque eu vos digo que os seus anjos no céu ver continuamente a face de meu Pai que está nos céus.
    Paulo descreve ainda aqueles que terão de enfrentar retribuição de Deus por meio de duas frases. Primeiro, ele descreve-os como aqueles que não conhecem a Deus (conforme Jz 2:10; 1Sm 2:121Sm 2:12; 18:21; Sl 9:17; Jr 2:1; 9:. Jr 9:3, Jr 9:6 ; Jr 10:25; Os 4:1, Os 4:5:. Os 4:4; Jo 7:28; 8:. 54-55; Gl 4:8; Ef 2:12; 4: 17-18; Tt 1:16). Eles podem saber os fatos sobre ele, e até mesmo imaginar que eles estão servindo ao perseguir o seu povo (conforme Jo 16:2).

    A razão que eles não conhecem a Deus não é ignorância, mas a maldade que faz com que suprimem a verdade que eles sabem:

    A ira de Deus se revela do céu contra toda a impiedade e injustiça dos homens que detêm a verdade em injustiça, porque o que se sabe sobre Deus é evidente dentro deles; pois Deus tornou evidente para eles. Pois desde a criação do mundo os atributos invisíveis, o seu eterno poder e sua natureza divina, têm sido vistos claramente, sendo percebidos por meio do que tem sido feito, de modo que eles fiquem inescusáveis. Pois, embora tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, mas eles tornaram-se fúteis em suas especulações, eo seu coração insensato se obscureceu. (Rom. 1: 18-21)

    Deus plantou o conhecimento de si mesmo ao redor e dentro de cada pessoa, para que todos fiquem inescusáveis ​​(Rom. 1: 20-21). Ele escreveu a Sua lei em cada coração e em cada consciência (Rom. 2: 14-15). Como conseqüência de seus corações escurecido pelo pecado, incrédulos, embora "-se sábios," de facto "tornaram-se loucos e trocaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem na forma de homem corruptível, e de aves, e de quatro patas animais e criaturas rastejantes "(Rom. 1: 22-23). Apesar da abundante evidência ao redor deles (e dentro deles) que deve levá-los a um verdadeiro conhecimento de Deus, as pessoas se recusam a acreditar. Inferno será preenchida pelo ignorantes. As últimas palavras que aqueles que rejeitam a Deus ouvirá será arrepiante, aterrorizante pronunciamento do Senhor Jesus Cristo, "Nunca vos conheci; partem de mim, vós que praticais a iniqüidade" (Mt 7:23.).

    Paulo ainda define quem vai enfrentar a retribuição de Deus como aqueles que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus. Esta descrição intensifica sua culpa. Ele está destruindo a rejeitar um conhecimento inato de Deus; é a incorrer em julgamento mais severo para rejeitar abertamente o evangelho. O inferno mais quente, a punição mais severa, é reservado para aqueles que não obedecem ao evangelho. Em Lucas 12:47-48 Jesus ensinou que existem vários graus de punição:

    Esse escravo que soube a vontade do seu senhor e não se preparar ou agir de acordo com sua vontade, receberá muitos açoites, mas o único que não sabia, e atos cometidos dignos de uma flagelação, vai receber, mas poucos. A quem muito foi dado, muito será exigido; e aos quais confiaram muito, se lhe pedir tudo o mais.
    O escritor de Hebreus afirma claramente que rejeitar o evangelho intensifica culpa 'infiéis;

    Se continuarmos a pecar deliberAdãoente depois de receber o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados, mas uma expectativa terrível de julgamento e a fúria de um fogo que consumirá os adversários. Qualquer pessoa que tenha anulado a Lei de Moisés, morre sem misericórdia, só pela palavra de duas ou três testemunhas. Quanto maior castigo que você acha que ele será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue da aliança com o qual foi santificado, e fizer agravo ao Espírito da graça? Para nós conhecemos aquele que disse: "Minha é a vingança, eu retribuirei." E, novamente, "O Senhor julgará o seu povo." É uma coisa terrível cair nas mãos do Deus vivo. (Heb. 10: 26-31)

    Considerando que a salvação é um dom a ser recebido, o evangelho é um comando para ser obedecida. "Por isso, tendo em conta os tempos da ignorância", Paulo declarou: "Deus agora declara a homens que todas as pessoas em todos os lugares se arrependam" (At 17:30; conforme At 26:20). Por essa razão, Paulo escreveu que sua missão apostólica era "para trazer a obediência da fé entre todos os gentios, por amor do seu nome" (Rm 1:5; Rm 16:19, Rm 16:26; 1Pe 1:221Pe 1:22) e, segundo, no final do reino milenar (Rev. 20: 7-10). Será, então, o destino de todos os ímpios de todas as idades para ser julgado no Grande Trono Branco e condenado para sempre ao lago de fogo (Ap 20:11-15).

    Como?

    com a aflição ... Estes irão pagar a pena de destruição eterna, longe da presença do Senhor e da glória do seu poder, (1: 6b, 9)

    ApropriAdãoente, Deus vai reembolsar os incrédulos desobedientes que afligem o seu povo com aflição. Thlipsis ( aflição ) pode significar "problemas", "perigo", "circunstâncias difíceis", ou "sofrimento". Paulo especificamente definidos, nesta passagem como a pena de destruição eterna. Aionios ( eterna ) refere-se na esmagadora maioria do seu Novo Testamento usa para coisas de duração infinita, como Deus (Rm 16:26), o Espírito Santo (Heb . 9:14), o céu (Lc 16:9), a aliança (He 13:20), o evangelho (Ap 14:6), o inferno (Mt 18:8, Mt 25:46; He 6:1; Jd 1:7, Mt 19:29; Mt 25:46; Mc 10:17, Mc 10:30; Lc 10:25; Lc 18:18, Lc 18:30; Jo 3:15, Jo 3:16, Jo 3:36; Jo 4:14, Jo 4:36; Jo 5:24, Jo 5:39; Jo 6:27, Jo 6:40 , Jo 6:47, Jo 6:54, Jo 6:68; Jo 10:28; Jo 12:25, Jo 12:50; Jo 17:2; At 13:46, At 13:48; Rm 2:7; Rm 6:22, Rm 6:23; Gl 6:8; 1Tm 6:12; Fm 1:1; Tt 3:7;. Mt 25:41; Lc 13:27; Ap 22:15). Há um grande abismo entre os reinos eternos dos bem-aventurados e os malditos (conforme Lc 16:26), separando o xingou de tudo o que representa a presença de Deus. E uma vez que "tudo que é bom dado e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes" (Jc 1:17), não haverá nenhum vestígio de bondade no inferno.

    Os perdidos também vai cumprir a pena eterna longe ... da glória do seu poder. Jesus descreveu o inferno como um lugar de trevas (Mt 8:12; Mt 22:13; Mt 25:30; conforme 2Pe 2:42Pe 2:4; Jd 1:13;. Mt 13:42, Mt 13:50; Mt 22:13; Mt 24:51; Mt 25:30; Lc 13:28), em que "a fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre; eles não têm descanso nem de noite "(Ap 14:11). No entanto, não há palavras para expressar adequAdãoente a miséria desta realidade.

    Alívio

    é apenas justo para Deus ... para dar alívio a vocês, que estão aflitos e para nós também ... quando Ele vier para ser glorificado nos seus santos nesse dia, e para ser admirado em todos os que creram-for se acreditava nosso testemunho para você. (1: 6a, 7a-b, 10)

    Não só Cristo retorno para trazer retribuição aos incrédulos, mas também para dar alívio aos crentes. Anesis ( alívio ) expressa a idéia de relaxamento, afrouxando, facilitando, liberdade, refresco, restauração e descansar. A Bíblia promete três tipos de descanso para os crentes.Primeiro, há o resto que a salvação traz. Em Mateus 11:28-29. Jesus prometeu: "Vinde a mim, todos os que estais cansados ​​e sobrecarregados, e eu vos aliviarei Pegue o meu jugo sobre vós e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas. " Salvação traz resto do peso esmagador do pecado. O escritor de Hebreus descrito salvação resto em Hebreus 4:9-11:

    Assim, resta ainda um repouso sabático para o povo de Deus. Para aquele que entrou no descanso tem-se também descansou de suas obras, como Deus das suas. Portanto, vamos ser diligente para entrar naquele descanso, para que ninguém vai cair, por seguir o mesmo exemplo de desobediência.

    Mas a salvação resto não está em vista nesta passagem. Paulo tem outros dois tipos de descanso em mente-os segundo dois tipos de descanso prometido nas Escrituras. Além de salvação resto, a Bíblia promete descanso milenar. Quando Jesus voltar, no final dos sete anos de tribulação (Apocalipse 19:11-20: 7), Ele estabelecerá Seu reino terreno, em que seus súditos irão desfrutar de descanso e paz. Em Atos 3:19-21 Pedro falou desse descanso milenar:

    Portanto se arrepender e voltar, para que seus pecados sejam cancelados de distância, a fim de que os tempos de refrigério possam vir da presença do Senhor; e que Ele pode enviar Jesus, o Cristo designou para você, quem o céu deve receber até o período da restauração de todas as coisas sobre as quais Deus falou pela boca dos seus santos profetas, desde o tempo antigo.

    Paraíso será restaurada, eo mundo será um pouco como Deus originalmente pretendia que fosse. A autoridade de Jesus Cristo será absoluta, e os rebeldes serão instantaneamente e devastadoramente tratado (Sl. 2: 8-9; Ap 12:5).

    Um descanso final prometida nas Escrituras é o descanso eterno dos remidos entrar na morte. Na presença de crentes Deus vai encontrar descansar para sempre, do pecado, da tentação, provações, tristezas e qualquer outra forma de sofrimento, porque "Ele enxugará toda lágrima de seus olhos, e não haverá mais ser qualquer morte, haverá já não ser qualquer luto, nem choro, nem dor "(Ap 21:4; 1Pe 2:241Pe 2:24). Deus é "justo e justificador daquele que tem fé em Jesus" (Rm 3:26). Dirigindo-se a questão de como um Deus justo ainda pode ser misericordioso e perdoar os pecadores, AW Tozer escreveu:

    [A] é encontrado solução para o problema de como Deus pode ser justo e ainda justificar o injusto na doutrina cristã da redenção. É que, através da obra de Cristo em expiação, a justiça não é violada, mas satisfeito quando Deus poupa um pecador. Teologia redentora ensina que a misericórdia não se efetiva em direção a um homem até que a justiça tem feito o seu trabalho. A pena apenas para o pecado foi exigido quando Cristo nosso Substituto morreu por nós na cruz. No entanto isto pode soar desagradável para o ouvido do homem natural, que jamais foi doce para o ouvido da fé. ( O Conhecimento do Santo [New York: Harper & Row, 1975], 94)

    O castigo merecido para o pecado foi pago pelo Cordeiro de Deus; justiça divina foi satisfeita pela Sua morte pelos pecadores; descanso eterno dos crentes é segura.

    Esse descanso final dos crentes ainda está no futuro não significa que eles irão desfrutar de nenhum alívio da aflição nesta vida. Pedro escreveu: "Depois de ter sofrido por um pouco de tempo, o Deus de toda graça, que vos chamou à sua eterna glória em Cristo, Ele mesmo vai perfeito, confirmar, fortalecer e estabelecer-lo" (1Pe 5:10). Os crentes podem "Considerai tudo com alegria ... quando [eles] por várias provações, sabendo que a provação da [sua] fé produz perseverança. E ... endurance [vai] tem [como] a sua obra perfeita ... que [ eles vão] ser perfeitos e completos, não faltando em coisa "(Tiago 1:2-4). Paulo poderia exultar no meio dos julgamentos mais severos, "Eu estou muito contente com fraquezas, nas injúrias, nas angústias, nas perseguições, nas dificuldades, pelo amor de Cristo, pois, quando sou fraco, então é que sou forte" (2 Cor . 12:10). Em Rm 8:18, ele escreveu: "Porque eu considero que os sofrimentos do tempo presente não são para comparar com a glória que há de ser revelada para nós", enquanto que em 2Co 4:17, ele acrescentou: "Para momentânea , leve tribulação produz para nós um peso eterno de glória muito além de toda comparação ".

    Quem?

    para vocês que estão aflitos e para nós também (1: 7b)

    Deus promete o descanso eterno a todos os crentes, para todos os crentes podem esperar ser oprimido. Para Timoteo Paulo escreveu: "De fato, todos os que desejam viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos" (2Tm 3:12;. conforme At 14:22). Descanso eterno vem para aqueles que contou o custo de seguir a Cristo, e de bom grado tomou a sua cruz para segui-Lo (Lc 9:23). Eles são o pequeno rebanho, a quem o Pai tem de bom grado escolhido para dar o reino (Lc 12:32).

    Como?

    quando Ele vier para ser glorificado nos seus santos nesse dia, e para ser admirado em todos os que creram, para o nosso testemunho foi crido entre vós. (1:10)

    Quando Ele vier, duas coisas vai acontecer que vai trazer alívio para os crentes. Primeiro, Cristo vai ser glorificado nos seus santos nesse dia. Está chegando o dia em que Deus será glorificado através dos crentes de uma forma nunca antes vista. Os crentes são chamados nesta vida para manifestar a glória do Cristo que habita fazendo "tudo para a glória de Deus" (1Co 10:31;.. Conforme Fm 1:11). Eles são a obedecer a ordem de Jesus "," Brilhe a vossa luz diante dos homens, de tal forma que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus "(Mt 5:16). Nesta vida, os crentes só pode fazê-lo de modo imperfeito, mas quando Cristo voltar, Ele "transformará o corpo da [sua] humilhação, para ser conforme ao corpo da sua glória, pelo esforço do poder que ele tem de até subordinar tudo as coisas para si mesmo "(Fp 3:21; conforme 1Jo 3:21Jo 3:2: "Porque eu considero que os sofrimentos do tempo presente não são para comparar com a glória que há de ser revelada a nós Para os ansiosos. saudade da criação aguarda a revelação dos filhos de Deus. " Esta glorificação será a redenção final e completa de todos os crentes vivos quando Jesus Cristo vier na glória. Isso exige uma explicação. Alguns crentes já estará na condição glorificada, tendo sido arrebatados antes da Tribulação. Eles estiveram no céu, desde então, no lugar preparado para eles (João 14:1-3) na glória da ressurreição desfrutar as suas recompensas e comunhão com o seu Senhor. Eles vão voltar com Cristo (Ap 19:14) para a terra para o Milênio, para juntar-se os santos ainda vivos na terra que receberão o reino terrestre e reinado do Salvador. Aparentemente, no momento da volta de Cristo, santos da tribulação e santos do Antigo Testamento, cujos espíritos têm sido com o Senhor, será levantado e totalmente glorificado para se juntar aos que descer do céu. Esta é a ressurreição de que fala Daniel:

    Naquela ocasião Miguel, o grande príncipe, que fica de guarda ao longo dos filhos do teu povo, irão surgir. E haverá um tempo de angústia tal como nunca ocorreu desde que houve nação até aquele tempo; e naquele tempo o teu povo, todo aquele que for achado escrito no livro, serão resgatados. Muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, mas os outros à desgraça e desprezo eterno. Aqueles que têm discernimento vai brilhar intensamente como o fulgor do firmamento do céu, e aqueles que levam a muitos para a justiça, como as estrelas sempre e eternamente. (Dan. 12: 1-3)

    Todos os crentes vivos que entram no reino verá os santos glorificados.
    Em segundo lugar, os crentes serão admirado em todos os que creram. Uma vez que apenas os crentes entrar no reino, como o julgamento das ovelhas e cabras deixa claro (conforme Mt 25:1)

    Para este fim, também oramos por você sempre, que o nosso Deus vos faça dignos da sua vocação, e cumpra todo desejo de bondade e obra de fé com o poder, para que o nome de nosso Senhor Jesus seja glorificado em vós, e vós nele, segundo a graça de nosso Deus e do Senhor Jesus Cristo. (1: 11-12)

    Entre os movimentos religiosos mais incomuns do mundo são os cultos de carga do Pacífico Sul. Apesar de suas origens remontam ao século XIX, eles experimentaram um aumento na popularidade durante a Segunda Guerra Mundial. Como parte de sua campanha de ilha em ilha contra as forças japonesas, os norte-americanos frequentemente utilizado ilhas remotas como depósitos de suprimentos e bases aéreas. A deslumbrante variedade de dispositivos tecnológicos modernos trouxeram com eles, como aviões, jipes, armas modernas, geladeiras, rádios, ferramentas de poder, até mesmo isqueiros que magicamente produzidos fogo, apareceu sobrenatural para os ilhéus. Como resultado, alguns deles concluíram que os homens brancos devem ser deuses que voaram em fora do céu tendo todas essas coisas incríveis.
    Eventualmente, as bases da ilha foram abandonados como o combate aproximou cada vez mais perto das ilhas japonesas. Mas os homens da tribo encontraram seu caminho de vida permanentemente alterada por sua exposição aos "deuses" de carga e a generosidade materialista eles trouxeram. Eles construíram santuários para os deuses da carga, muitas vezes, tecendo réplicas perfeitas de aviões, torres de controle, e cabides, e venerados tais relíquias sagradas como isqueiros, câmeras, óculos, canetas e porcas e parafusos. Esperando em vão para trazer de volta os deuses de carga, seus chefes "absoluta [ed] frases 'mágicos', como 'Roger ... sobre e para fora ... você tem autorização de pouso ... vêm em'" (Ted Daniels, " João Frum: Carga e Catastrophe "[http://www.channel1.com/mpr/current/63-frum.html], vol 3, 6 não, outubro de 1997)...Os cultos de carga continuam a prosperar a este dia, o mais conhecido é o João Frum (possivelmente João "Frum" America) cult com sede na ilha de Tanna, em Vanuatu (anteriormente Novas Hébridas). Os seguidores das seitas de carga são tão apaixonAdãoente consumida com o materialismo que os missionários têm dificuldade para evangelizá-los; eles estão interessados ​​na carga, não o evangelho.
    Incrivelmente, os cultos de carga encontra paralelo no cristianismo contemporâneo, em um novo movimento conhecido como Palavra / Fé, Confissão Positiva, nome e exija, ea Prosperidade ou saúde e da riqueza evangelho. O movimento Palavra Fé está em vigor um culto à carga ocidental, ensinando que Deus oferece produtos consumíveis tangíveis sobre a demanda. Seus proponentes descarAdãoente ensinam que a oração é um meio de auto-satisfação; uma ferramenta para a obtenção de casas, carros, roupas e outras cargas. O deus do movimento Palavra Fé é pouco mais que um gênio utilitarista que existe para conceder os desejos materialistas de seus seguidores.

    Embora eles não podem ir para os extremos dos cultos de carga ou o movimento Palavra Fé, os cristãos ainda pode orar pelas coisas erradas. Suas orações são muito frequentemente superficial, míope, extraviadas, e, francamente, egoísta. Eles oram por saúde, riqueza, felicidade, conforto, sucesso, uma casa, um emprego, uma esposa ou marido, uma promoção ou um aumento. Enquanto essas coisas não são necessariamente errado, eles não eram altas em ambos Jesus "(Mt 6:1, Fm 1:19) lista de prioridades. O problema de orar pelas coisas erradas é agravado quando os crentes oram pelo motivo errado. Tiago advertiu: "Pedis e não recebeis, porque pedis mal, para o que você pode gastar em seus prazeres" (Jc 4:3.).

    Os versículos 11:12 não registram uma das muitas orações que marcam as epístolas de Paulo, mas sim é um relatório geral de como ele habitualmente orava. A passagem mostra que ele orou para as coisas certas com os motivos certos. Ela também revela que, para Paulo oração não era um ritual ou uma rotina, mas um modo de vida. Sob a superfície de seu ensino, pregação, planejamento, escrita, trabalho, exortando, discipulado, viajar, e sofrimento foi o nível mais profundo da vida espiritual de Paulo. Essas atividades externas exigiu sua atenção constante, mas, ao mesmo tempo, ele estava em comunhão ininterrupta com Deus. O exemplo de Paulo demonstra que a oração é a preocupação interminável de quem conhece a Deus intimamente.
    Vida espiritual do apóstolo poderia ser comparado a um vulcão. Abaixo da crosta fina de sua vida foi uma queimadura, coração apaixonado por Deus. Freqüentemente, o calor vulcânico de seu coração causaria oração para estourar através do verniz de superfície, atividades de rotina.Esta passagem descreve essas erupções; estes dois versos revelam o coração apaixonado de um homem em chamas para Deus.

    Esta breve seção sobre oração decorre logicamente a discussão de Paulo do retorno de Cristo nos versículos 5:10. A Segunda Vinda não é só esperança futura do crente, mas também tem implicações práticas no presente. Pedro ilustrou este princípio em II Pedro 3, quando ele seguiu uma discussão escatológico (vv 3-10.) Com exortações à vida prática: "Visto que todas essas coisas são para ser destruído, desta forma, que tipo de pessoas deveis ser em santidade conduzir e piedade ... Por isso, amados, uma vez que você olhar para essas coisas, ser diligente para ser encontrado por ele em paz, sem mácula e irrepreensíveis "(vv. 11, 14). O apóstolo João lembrou crentes em 1Jo 3:3; 2Co 13:72Co 13:7; Ef. 1: 15-17; 3: 14-21.; Fp 1:4). No entanto, Ele não ditá-lo (como o Corão foi supostamente ditado a Maomé), mas usou as personalidades, experiências de vida, e vocabulário dos autores humanos das Escrituras. A Bíblia foi escrita por "homens movidos pelo Espírito Santo [que] falaram da parte de Deus" (2Pe 1:21). A mente humana finita também tem dificuldade para compreender que Jesus Cristo é totalmente Deus e totalmente homem; tanto "nosso Deus e Salvador, Jesus Cristo" (2Pe 1:1) e "Jesus Cristo homem" (1Tm 2:5 diz que "A sorte se lança no regaço, mas a sua cada decisão é do Senhor." Em Isaías 46:9-11 Deus declarou:

    Lembre-se das coisas passadas passado muito tempo, porque eu sou Deus, e não há outro; Eu sou Deus, e não há outro semelhante a mim, que anuncio o fim desde o princípio, e desde a antiguidade as coisas que não foram feitas, dizendo: "Meu objetivo será estabelecido, e farei toda a minha vontade"; chamando uma ave de rapina desde o Oriente, o homem de Meu propósito de um país distante. Em verdade vos tenho falado; realmente eu vou trazê-lo para passar. Eu planejei isso, com certeza eu vou fazê-lo.

    O Senhor Jesus Cristo, Paulo escreveu a Timóteo: "é o bendito e único Soberano, o Rei dos reis e Senhor dos senhores" (1Tm 6:15; conforme Sl 22:28; 47:.. Sl 47:2, Sl 47:7; Sl 95:3; 28:18 Matt; Ap 17:14; Ap 19:16)..

    Mas a Bíblia também ensina que a soberania de Deus não nega a responsabilidade humana. Reconhecendo o seu pecado em exigir um rei, o povo de Israel pediu Samuel: "Ore por teus servos ao Senhor, teu Deus, para que não venhamos a morrer, para nós adicionamos a todos os nossos pecados deste mal de pedir para nós um rei" (1Sm 12:19). Acalmando os seus medos ", disse Samuel ao povo:" Não tenham medo ... Porque o Senhor não abandonará o seu povo por causa do seu grande nome, porque o Senhor tem sido o prazer de fazer você um povo para Si "(vv 20., 22). Samuel tranquilizou as pessoas assustadas que Deus não abandonaria por causa de Seu plano soberano para a nação. Mas Samuel passou a dizer: "Além disso, como a mim, longe de mim que eu peque contra o Senhor, deixando de orar por vós; mas eu vos ensinarei o caminho bom e direito" (v. 23) . Embora ele entendeu que a escolha soberana de Deus de Israel era irrevogável (conforme Rm 11:29), Samuel no entanto, reconheceu sua responsabilidade de orar pelas pessoas e instruí-los, na verdade divina. Suas orações não só expressa a afirmação de Samuel da vontade de Deus, mas também se tornou parte da instrumentalidade pelo qual Deus efetuada Seu plano soberano.

    Daniel entendida a partir da profecia de Jeremias que o cativeiro babilônico duraria 70 anos (Dn 9:2). A oração de Daniel expressa o grito de seu coração a vontade de Deus seja feita (conforme Mt 6:10). Sabendo que Deus soberanamente escolheu aqueles que serão salvos (Rm 9:16, Rm 9:18, Rm 9:24) não impediu Paulo de gritar: "Irmãos, o desejo do meu coração ea minha súplica a Deus por eles é para sua salvação" (Rm 10:1 Jesus advertiu a Pedro: "Simão, Simão, eis que Satanás vos reclamou para vos peneirar como trigo." Embora o Senhor sabia que era impossível para Pedro a perder sua salvação, Ele, no entanto, disse a ele: "Eu roguei por ti, para que tua fé não desfaleça" (v. 32). Se Jesus, o Deus soberano em carne humana, orou para que o plano soberano de Deus viria sobre, como podem os crentes fazer menos? A ilustração final vem do último capítulo da Bíblia. Embora o retorno de Jesus Cristo é prometida por Deus e é um dos principais temas em Apocalipse, João, no entanto, gritou: "Vem, Senhor Jesus" (Ap 22:20).

    Não só oração alinhar o coração com o plano soberano de Deus, mas Deus também trabalha oração em trazer o Seu plano, como diz Tiago: "A oração eficaz de um justo pode realizar muito" (Jc 5:16). Este é paralelo ao de Deus eleger uma pessoa para a salvação, mas usando de alguém fiel testemunha para trazer a salvação. Uma demonstração impressionante da interação entre a oração ea soberania de Deus vem da vida piedosa de Ezequias, rei de Judá. Depois de ter sido informado pelo profeta Isaías que ele iria morrer de sua doença (2Rs 20:1; Ef 4:1; Cl 3:15, 1Ts 2:121Ts 2:12; 4:. 1Ts 4:7; 1Ts 5:24; 1Tm 6:121Tm 6:12; 2 Tim. 1:. 2Tm 1:9; He 3:1;. Jc 2:7; 1Pe 2:9; 1Pe 3:9; 2Pe 1:32Pe 1:3; Jude 1). Os teólogos se referem a ele como o chamado eficaz ou poupança, em oposição à chamada geral que é o convite aberto para a salvação (conforme Mt 22:14). Jesus referiu-se a ele, quando disse: "Ninguém pode vir a mim se o Pai que me enviou não o trouxer" (Jo 6:44). Chamado eficaz de Deus ativa no tempo Sua eleição dos redimidos na eternidade; Ele "nos chamou com uma santa vocação ... de acordo com a sua própria determinação e graça que nos foi dada em Cristo Jesus desde toda a eternidade" (2Tm 1:9), e os torna dignos de Seu reino ao imputar a justiça de Cristo a eles (2Co 5:21). Mas Paulo orou para que os tessalonicenses também provaria digno na prática através da santificação Espírito Santo, que eles iriam "andar de uma maneira digna de Deus que chama [eles] para o seu reino e glória" (1Ts 2:12;. cf . Ef 4:1).. Como eles se tornam mais parecidos com Jesus Cristo, os cristãos tornam-se mais merecedor de suportar o seu nome. Uma forma importante que Deus faz os crentes mais digno de sua vocação é através do sofrimento (1: 5).

    Como é, infelizmente, o caso em todas as igrejas, alguns na congregação de Tessalônica não estavam andando digno. Paulo repreendeu no capítulo 3 desta epístola:
    Mandamo-vos, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, para que você mantenha longe de todo irmão que leva uma vida desregrado e não segundo a tradição que de nós recebestes.
    Porquanto ouvimos que alguns entre vós estão levando uma vida indisciplinada, fazendo nenhum trabalho em tudo, mas agindo como intrometidos. (3: 6, 11)

    Eles eram como os judeus de que Paulo escreveu: "O nome de Deus é blasfemado entre os gentios por causa de você" (Rm 2:24). Embora feito eternamente digna por justiça imputada de Cristo, suas vidas desobedientes fez indignos de serem chamados cristãos.

    A Bíblia enumera vários componentes da caminhada digna. Uma caminhada digna é uma caminhada no Espírito Santo (Rm 8:1; Gl 5:16, Gl 5:25), humildade (Ef 4:2; Ef 5:3.), a fé (2Co 5:7.), unidade (Ef 4:1; Fp 1:27)., mansidão (Ef 4:2), amor (Ef 5:2), gratidão (Cl 1:12), luz (Ef. 5: 8-9), conhecimento (Cl 1:10), sabedoria (Ef 5:15), a verdade (3Jo 1:3), e de fecundidade (Cl 1:10). Em suma, "Aquele que diz que permanece nele, esse deve-se a caminhar na mesma maneira como Ele andou" (1Jo 2:6; Gl 5:22; Ef 5:9), Paulo sabia que tal oração era consistente com a vontade de Deus. Sua definição de o que é bom e bom para o seu povo é a ação inevitável Ele leva em resposta a esta oração.

    No Salmo 21:2-3 Davi escreveu: "Você lhe o desejo do seu coração, e não me negaste a Pedido dos seus lábios para você encontrá-lo com as bênçãos de coisas boas; Você definir uma coroa de ouro fino em seu. cabeça ". Deus deu a Davi o que ele pediu, porque Ele viu que era bom. Reforçando esse princípio, Davi escreveu no Sl 37:4). Em contraste, Tiago adverte aqueles com agendas egoístas "Pedis e não recebeis, porque pedis mal, para o que você pode gastar em seus prazeres" (Jc 4:3:. Sl 145:16; conforme Sl 104:28). Aqueles cujos desejos estão em sintonia com a vontade de Deus pode dizer com Moisés: "Sacia-nos de manhã com a tua benignidade, para que cantemos de júbilo e nos alegremos todos os nossos dias" (Sl 90:14).

    Poder

    ea obra da fé com poder, (1: 11-D)

    O verbo "cumprir" na frase anterior também rege esta frase. Último pedido de Paulo para os tessalonicenses era que Deus iria completar a obra de fé Tinha começado neles (1Ts 1:3; 4: 4-5; 5:. Rm 5:1; Gl 2:16; Gl 3:8; Fp 3:9; Tt 2:7; Tt 3:1, Tt 3:14) —a verdade vigorosamente afirmado por Tiago:

    Qual é a utilidade disso, meus irmãos, se alguém disser que tem fé, mas ele não tem obras? Porventura essa fé pode salvá-lo? Se um irmão ou uma irmã estiverem nus e precisa de alimento de cada dia, e um de vós lhes disser: "Ide em paz, ser aquecido e ser preenchido", e ainda assim você não lhes der o necessário para o seu corpo, o que uso é isso? Assim também a fé, se não tiver obras, é morta em por si só.

    Mas alguém pode muito bem dizer: "Você tem fé, e eu tenho as obras; mostra-me a tua fé sem as obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras." Você crê que Deus é um só. Fazes bem; os demônios o crêem, e estremecem. Mas você está disposto a reconhecer, você companheiro insensato, que a fé sem obras é inútil? Não era nosso pai Abraão justificado pelas obras, quando ofereceu seu filho Isaque sobre o altar? Você vê que a fé cooperou com as suas obras, e, como resultado das obras, a fé foi aperfeiçoada; e se cumpriu a escritura que diz: "Abraão creu em Deus, e isso lhe foi imputado como justiça", e ele foi chamado amigo de Deus. Você vê que o homem é justificado pelas obras e não somente pela fé. Da mesma forma, não foi a meretriz Raabe também justificada pelas obras, quando recolheu os emissários e os fez sair por outro caminho? Pois, assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé sem obras é morta. (Tiago 2:14-26)

    Paulo sabia que a fé dos tessalonicenses era genuíno porque produzia tais obras (1Ts 1:3.). Isso só acontece através do preenchimento do Espírito Santo (Ef 3:16; conforme Zc 4:6).

    A Razão

    para que o nome de nosso Senhor Jesus seja glorificado em vós, e vós nele, segundo a graça de nosso Deus e do Senhor Jesus Cristo. (01:12)

    O propósito final da oração de Paulo não era para eles, mas para o nome de nosso Senhor Jesus para ser glorificado em suas vidas. A frase o nome de nosso Senhor, que lembra a frase familiar Antigo Testamento ", o nome do Senhor" (conforme Gn 4:26; Ex 33:19; Dt 5:11; Is 42:1), clara e inequivocamente identifica Jesus como o Senhor do Antigo Testamento. Para glorificar o nome de o Senhor significa honrar e exaltar tudo o que Ele é.

    Para isso deve ser o desejo mais profundo de Seu povo. No final da sua oração magnífica para a restauração de Israel do cativeiro, Daniel gritou, "Ó Senhor, ouve, ó Senhor, perdoa! O Senhor, ouvir e agir! Para seu próprio bem, ó meu Deus, não demora, porque A sua cidade e seu povo são chamados pelo seu nome "(Dn 9:19). A principal preocupação de Daniel não foi o sofrimento de seu povo, mas a reputação do seu Deus. A preocupação de Paulo era que aqueles que levam o nome do Senhor Jesus deve honrá-lo; que eles "fazei tudo para a glória de Deus" (1Co 10:31). Jesus instruiu os crentes, "Brilhe a vossa luz diante dos homens de modo que, vendo as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus" (Mt 5:16). Paulo descreveu Tito e os homens que o acompanhavam como "uma glória a Cristo" (2Co 8:23).

    Quando os crentes glorificar o Senhor Jesus Cristo, que por sua vez será glorificado n'Ele. Paulo tem em vista aqui tanto eterna glória e honra temporal. Primeiro Samuel 2:30 expressa este mesmo princípio espiritual: "O Senhor declara ..." Aqueles que Me honram honrarei. "Em João 0:26 Jesus prometeu:" Se alguém me serve, meu Pai o honrará. " Cristo vai honrar aqueles cujas vidas honram.

    Paulo fechou a passagem, lembrando a seus leitores que a capacidade de glorificar a Jesus Cristo vem somente através da graça de nosso Deus e do Senhor Jesus Cristo. Como a própria salvação, tudo na vida cristã vem por graça o favor imerecido de —Deus (conforme Gal. 3: 3). É gramaticalmente possível traduzir esta frase final "nosso Deus e Senhor Jesus Cristo", o que indicaria Paulo tinha apenas a Segunda Pessoa da Trindade, em vista. Ambas as traduções afirmar a divindade de Cristo; Ele é ou chama Deus ou colocar em pé de igualdade com o Pai.

    Orando para as coisas certas é indissociável vida santa. O piedoso puritano João Owen observou: "Quem ora como deveria, se esforçará para viver como ele ora" ( O Graça e dever de ser espiritualmente inteligente [reimpressão; Grand Rapids: Baker, 1977], 59). A dedicação tal oração deve gerar na vida do crente é ilustrado por um dos a maioria das organizações lendárias da história americana, o Pony Express:

    O Pony Express era uma empresa privada que expressa realizada mail por um relé organizado de cavaleiros. A extremidade oriental era St. José, Missouri, e do terminal ocidental estava em Sacramento, Califórnia. O custo de envio de uma carta por Pony Express foi de US $ 2,50 por onça. Se o tempo e cavalos estendeu e os índios realizada fora, que a carta iria completar todo o percurso de dois mil quilômetros em uma rápida 10 dias, assim como o relatório de Lincoln discurso de posse.

    Talvez você se surpreenda que a Pony Express foi apenas em operação a partir de 03 de abril de 1860, até 18 novembro de 1861-a apenas 17 meses. Quando a linha telegráfica foi concluído entre duas cidades, o serviço não era mais necessário.

    Ser um piloto para a Pony Express foi uma tarefa difícil. Você eram esperados para montar 75-100 quilômetros por dia, mudando cavalos a cada 15-25 milhas. Outros que o e-mail, a única bagagem que você realizou continha algumas disposições, incluindo um kit de farinha de trigo, farinha de milho e bacon. Em caso de perigo, você também tinha um pacote de médico de terebintina, bórax, e creme de tártaro. Para viajar luz e para aumentar a velocidade da mobilidade durante ataques de índios, os homens sempre andava em mangas de camisa, mesmo durante o inverno feroz.

    Como você recrutar voluntários para este trabalho perigoso? Uma 1860 jornal San Francisco impresso este anúncio para o Pony Express: "Querido: Jovens, magro, companheiros de arame não mais de 18. Deve ser pilotos experientes dispostos a arriscar [morte] diariamente Orphans preferido.".

    Esses foram os fatos honestos do serviço requerido, mas o Pony Express nunca teve uma escassez de pilotos ...

    Como o Pony Express, servindo a Deus não é um trabalho para o casualmente interessado. É serviço caro. Ele pede para a sua vida. Ele pede para o serviço a Ele para se tornar uma prioridade, e não um passatempo. (Donald S. Whitney, disciplinas espirituais para a vida cristã[Colorado Springs, Colo .: NavPress, 1991], 109-10. itálicos no original.)


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de II Tessalonicenses Capítulo 1 do versículo 1 até o 12

    II Tessalonicenses 1

    Ergam os seus corações — 2Ts 1:1-12

    ERGAM OS SEUS CORAÇÕES

    2 Tessalonicenses 1

    Nesta passagem encontra-se toda a sabedoria de um experiente líder. Pareceria que os tessalonicenses enviaram a Paulo uma mensagem

    cheia de dúvida e desconfiança. Tinham tido medo de não ser suficientemente bons, de que sua fé não suportasse a prova, de que, para expressá-lo numa frase moderna, não chegassem a ser promovidos. A

    resposta de Paulo não foi empurrá-los pela descida do desalento, dando— lhes a razão pessimista; antes, foi assinalar suas virtudes e êxitos para que esses cristãos descoroçoados e amedrontados se erguessem e com a

    cabeça erguida, dissessem: "Bem, se Paulo pensa assim de nós, seguiremos lutando."

    Mark Rutherford dizia: "Bem-aventurados aqueles que nos libertam de nosso próprio menosprezo." E isto é justamente o que Paulo fez pela

    Igreja tessalonicense. Sabia que, com freqüência, o louvor judicioso pode fazer o que não obtém a crítica indiscriminada; sabia que o elogio daqueles que amamos não torna faz orgulhosos, faz-nos humildes; sabia

    que o elogio prudente nunca faz com que um homem descanse sobre seus louros, pelo contrário, o enche de vontade de agir ainda melhor para merecê-lo.

    Paulo assinala três coisas como características de uma Igreja que tem vida.

  • Uma firme. É característico do cristão que progride que cada
  • dia tenha uma maior segurança em Cristo. A fé que pode começar como uma hipótese, termina como uma certeza absoluta.

    James Agate disse certa vez: "Minha mente não é como uma cama

    que deva ser arrumada uma e outra vez. Há coisas das quais estou absolutamente seguro." O cristão chega a este estado quando à comoção da experiência cristã adiciona a disciplina do pensamento cristão; quando tanto em sua vida como em seu pensamento ele põe tudo à prova e mantém firmemente o que resiste.

  • Um amor crescente. Uma Igreja cresce quando seu serviço faz— se cada vez maior. Isto é quase inevitável. Um homem pode começar servindo a seus semelhantes como um dever da fé cristã que professa, mas terminará agindo assim porque encontra nisso seu maior prazer. A vida egoísta nunca é a mais feliz. A vida de serviço opera a grande descoberta de que a abnegação e a felicidade vão de mãos dadas.
  • Uma perseverança constante. Paulo emprega uma magnífica palavra. A palavra hypomone, que se traduz comumente por resistência;
  • mas não significa a qualidade passiva de suportar tudo o que nos acontece; descreveu-a como "uma perseverança enérgica na prova". Descreve o espírito que não só suporta pacientemente as circunstâncias

    em que se encontra, mas também as domina e as aproveita para fortalecer sua própria têmpera. Aceita os embates da vida mas ao aceitá— las transforma-as em umbrais de novas conquistas.

    A mensagem de alento de Paulo termina com a visão mais alentadora. Conclui com o que poderíamos chamar a glória recíproca. Quando Cristo vier será glorificado nos seus santos e ser admirado em

    todos os que creram. Aqui estamos perante uma verdade que nos tira o alento: a verdade de que nossa glória é Cristo e que a glória de Cristo somos nós. A glória de Cristo está naqueles que por Ele aprenderam a

    suportar, sofrer, conquistar e brilhar como a luz nas trevas; a irradiar bondade e amor. A glória de um mestre está nos discípulos que forja; a dos pais nos filhos que engendram e ensinam a viver; e a nós nos concede o tremendo privilégio e responsabilidade de que a glória de

    Cristo possa residir em nós. Somos tais que levamos descrédito ou glória ao Mestre a quem pertencemos e a quem buscamos servir. Pode existir maior privilégio e maior responsabilidade que esta?


    Dicionário

    Cristo

    substantivo masculino Designação somente atribuída a Jesus que significa ungido, consagrado; deve-se usar com as iniciais maiúsculas.
    Por Extensão A representação de Jesus Cristo na cruz, crucificado.
    Uso Informal. Quem sofre muitas injustiças ou maus-tratos.
    Antes de Cristo. a.C. Designação do que ocorreu antes da era cristã.
    Depois de Cristo. d.C. Designação do que ocorreu após a era cristã.
    Ser o cristo. Uso Popular. Sofrer com os erros de outra pessoa: sempre fui o cristo lá de casa!
    Etimologia (origem da palavra cristo). Do grego khristós.é.on.

    Ungido , (hebraico) – Messias.

    (Veja o artigo principal em Jesus e Senhor). O nome “Cristo”, quando se refere a Jesus, é usado numerosas vezes no NT. O vocábulo combinado “Jesus Cristo” ocorre apenas cinco vezes nos evangelhos, mas, no restante do NT, torna-se a designação principal usada para o Filho de Deus (127 vezes). Em algumas passagens bíblicas, o termo “Cristo” indica que se tornou pouco mais do que um sobrenome para Jesus. Supor, entretanto, que este nome nunca signifique mais do que isso é perder a maior parte da mensagem do NT sobre o Filho de Deus.


    [...] o Mestre, o Modelo, o Redentor.
    Referencia: KARDEC, Allan• A prece: conforme o Evangelho segundo o Espiritismo• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O Cristo [...] é o Redentor do mundo, mas não o único Messias de cujas obras há sido testemunha a Terra. Uma multidão de Espíritos superiores, encarnados entre nós, havia ele de ter por auxiliares na sua missão libertadora. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 24a efusão

    Cristo, pedra angular da civilização do porvir. [...]
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

    [...] arquétipo do Amor Divino [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

    [...] modelo, paradigma de salvação.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

    [...] médium de Deus [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 8

    Cristo é o mensageiro da Eterna Beleza, gravando, ainda e sempre, poemas de alegria e paz, consolação e esperança nas páginas vivas do coração humano.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem a Hernani

    Para nós, calcetas deste mundo, Cristo é a luz Espiritual que nos desvenda a glória da vida superior e nos revela a Paternidade Divina. Em razão disso Ele foi e é a luz dos homens, que resplandece nas trevas da nossa ignorância, para que nos tornemos dignos filhos do Altíssimo.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - A criação da Terra

    O Cristo é o candeeiro de ouro puríssimo e perfeito, e esse ouro foi estendido a martelo na cruz, que se tornou o símbolo da nossa redenção. Sua luz é a vida, a alegria e a graça que nos inundam as almas. Façamos do nosso coração um tabernáculo e essa luz brilhará nele eternamente.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] Cristo é o leme nas tempestades emocionais, o ponto de segurança em toda crise da alma.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Ao encontro da paz

    [...] Cristo Jesus é e será o alfa e o ômega deste orbe que hospeda a família humana.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alfa e ômega

    Cristo é o Sol Espiritual dos nossos destinos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1

    O Cristo, porém, é a porta da Vida Abundante.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 172

    [...] Filho de Deus e emissário da sua glória, seu maior mandamento confirma Moisés, quando recomenda o amor a Deus acima de todas as coisas, de todo o coração e entendimento, acrescentando, no mais formoso decreto divino, que nos amemos uns aos outros, como Ele próprio nos amou. [...] [...] O Cristo é vida, e a salvação que nos trouxe está na sagrada oportunidade da nossa elevação como filhos de Deus, exercendo os seus gloriosos ensinamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5

    [...] O Cristo é o amor vivo e permanente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 6

    [...] O Cristo é um roteiro para todos, constituindo-se em consolo para os que choram e orientação para as almas criteriosas, chamadas por Deus a contribuir nas santas preocupações do bem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 9

    [...] Divino Amigo de cada instante, através de seus imperecíveis ensinamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

    O Cristo é o nosso Guia Divino para a conquista santificante do Mais Além...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Definindo rumos


    Cristo V. JESUS CRISTO e MESSIAS.

    Cristo Literalmente, ungido. Palavra grega equivalente ao hebraico messias. Aparece 531 vezes no Novo Testamento, das quais 16 estão em Mateus, 7 em Marcos, 12 em Lucas e 19 em João.

    Os discípulos de Jesus reconheceram-no como tal (Mc 8:27ss.) e o mesmo aconteceu com muitos de seus contemporâneos judeus. A razão de tal comportamento provém, primeiramente, da autoconsciência de messianidade de Jesus e de tê-la transmitido às pessoas que o rodeavam.

    As fontes ressaltam igualmente que tanto as palavras de Jesus como suas ações denotam que ele tinha essa pretensão: reinterpretar a Lei (Mt 5:22.28.32.34 etc.); designar seus seguidores como os do Cristo (Mt 10:42); distinguir-se como o verdadeiro Cristo entre os falsos (Mc 13:6; Mt 24:5); aplicar a si mesmo títulos messiânicos (Mc 10:45 etc.); a insistência no cumprimento das profecias messiânicas (Lc 4:16-30; Mt 11:2-6 etc.); a entrada triunfal em Jerusalém; virar as mesas no Templo; a inauguração da Nova Aliança na Última Ceia etc.

    Não é estranho, por isso, ser executado pelos romanos por essa acusação. Deve-se ainda ressaltar que sua visão messiânica não era violenta, mas se identificava com a do Servo sofredor de Isaías 53, razão pela qual refutou outras interpretações da missão do messias (Jo 6:15), que os discípulos mais próximos apresentavam (Mt 16:21-28; Lc 22:23-30).

    O termo ficou associado de forma tão estreita ao nome de Jesus, que é usado como uma espécie de nome pessoal e daí procede o popular termo Jesus Cristo.

    J. Klausner, o. c.; D. Flusser, o. c.; O. Cullmann, Christology of the New Testament, Londres 1975; R. P. Casey, “The Earliest Christologies” no Journal of Theological Studies, 9, 1958; K. Rahner e W. Thüsing, Cristología, Madri 1975; César Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; m. Gourgues, Jesús ante su pasión y muerte, Estella 61995; E. “Cahiers Evangile”, Jesús, Estella 41993.


    Deus

    Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is 43:10-11). Tudo criou sem ajuda nem presença de ninguém (Is 44:24; 45,12). É o primeiro e o último (Is 44:6), clemente e misericordioso (Sl 111:4), o que cuida dos oprimidos (Sl 113:7), o que cura todas as dores e perdoa todas as iniqüidades (Sl 103:3).

    Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx 19:20) e que estabeleceu uma Aliança Eterna com Israel como povo seu. Ele que falou através dos profetas, ele que não pode ser representado por nenhum tipo de imagem, desenho ou pintura (Ex 20:4ss.) etc.

    Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn 12:2).

    Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc 12:29ss.), é o Deus dos patriarcas (Mt 22:32), é o único que pode receber culto e serviço (Mt 6:24; Lc 4:8). Para ele tudo é possível (Mt 19:26; Lc 1:37). Ainda que faça brilhar o sol sobre justos e injustos (Mt 5:45), só é Pai daqueles que recebem Jesus (Jo 1:12). Essa relação de paternidade entre Deus e os seguidores de Jesus explica por que ele é tratado como Pai (Mt 11:25ss.; Mc 14:36; Lc 23:34.46; Jo 11:41; 17, 1.5.11). A ele se deve dirigir no oculto do coração e sem usar contínuas repetições como os pagãos (Mt 6:4.
    18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt 6:26-32; 10,29-31; Lc 15). E podemos então chegar a conhecê-lo porque se nos revelou em Jesus (Jo 1:18).

    Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is 9:5-6); Deus se expressa em termos plurais (Gn 1:26-27; Is 6:8); o malak YHVH ou o anjo de YHVH não é senão o próprio YHVH (Jz 13:20-22) etc, expressões que foram interpretadas como sinais da revelação da Trindade.

    Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo 1:1; 20-28 etc.); afirma-se que o Filho de Deus é igual a Deus (Jo 5:18); ressalta-se que era adorado pelos primeiros cristãos (Mt 28:19-20 etc.), recebe a designação de “Verbo”, termo procedente dos targuns aramaicos para referir-se ao próprio YHVH (Jo 1:1) etc.

    Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.

    Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc 10:21-22, assim como as de auto-identificação que Jesus atribui a si, como a Jokmah hipostática dos Provérbios (Lc 7:35; 11,49-51) e como o “Kyrios” (Senhor) do Antigo Testamento (Lc 12:35-38; 12,43ss.). Essas passagens de fato fazem parte da fonte Q, o que indica sua antigüidade.

    m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...


    Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]

    O nome mais geral da Divindade (Gn 1:1; Jo 1:1). Deus é o Ser Supremo, único, infinito, criador e sustentador do universo. É espírito pessoal e subsiste em três pessoas ou distinções: Pai, Filho e Espírito Santo (v. TRINDADE). É santo, justo, amoroso e perdoador dos que se arrependem. O ateu diz que Deus não existe; o agnóstico diz que não podemos saber se Deus existe ou não; o crente sabe que Deus existe e afirma: “... nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28).

    ==========================

    NOMES DE DEUS

    Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:


    1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn 2:4);


    2) DEUS (Gn 1:1);


    3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr 33:11);


    4) Pai (Is 63:16; Mt 6:8-9);


    5) SENHOR (propriamente dito - Sl 114:7);


    6) SANTO de ISRAEL (Is 1:4);


    7) ALTÍSSIMO (Gn 14:18);


    8) Todo-poderoso (Gn 49:25; 2Co 6:18);


    9) Deus Vivo (Os 1:10; 1Ts 1:9);


    10) Rei (Sl 24; 1Tm 6:15);


    11) Rocha (Dt 32:18; Is 30:29);


    12) REDENTOR (19:25);


    13) SALVADOR (Sl 106:21; Lc 1:47);


    14) Juiz (Gn 18:25; 2Tm 4:8);


    15) O Poderoso (Gn 49:24, RA; RC, Valente);


    16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap 22:13);


    17) ETERNO DEUS (Is 40:28);


    18) Pastor (Gn 49:24);


    19) ANCIÃO DE DIAS (Dn 7:9);


    20) O Deus de BETEL (Gn 31:13);


    21) O Deus Que Vê (Gn 16:13).


    Introdução

    (O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.

    Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).

    As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13:12).

    A existência do único Deus

    A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl 14:1-53.1; veja O tolo e o sábio). A existência de Deus é freqüentemente afirmada nos contextos que advertem contra a idolatria. Sempre é dada uma ênfase especial ao fato de que somente o Senhor é Deus e não existe nenhum outro. Deuteronômio 6:4 declara: “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Deuteronômio 32:39 diz: “Vede agora que Eu sou, Eu somente, e não há outro Deus além de mim. Eu causo a morte, e restituo a vida; eu firo, e eu saro, e não há quem possa livrar das minhas mãos”. Por essa razão, a idolatria é considerada um grande pecado (cf. 1 Co 8.4). Envolver-se com ela é viver e acreditar na mentira, numa rejeição direta da revelação do único Deus verdadeiro. Esperava-se que o povo de Israel testemunhasse para as nações ao redor que existia apenas um único Senhor e que não havia nenhum outro deus. Isso seria visto especialmente no poder de Deus para proporcionar a eles os meios para vencerem as batalhas contra inimigos mais fortes, no tempo de paz, na extensão das fronteiras (contra o poder de outros assim chamados deuses) e em sua justiça e juízo sobre todos os que se desviavam dele, ou rejeitavam seus caminhos ou seu povo. As nações ao redor precisavam aprender com Israel que os seus deuses eram falsos e que na verdade adoravam demônios (1Co 10:20).

    Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo 90:2 diz: “Antes que os montes nascessem, ou que formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Em Isaías, lemos: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is 44:6). “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus. Eu te fortalecerei, ainda que não me conheças” (Is 45:5; veja também 45.21; etc.). Jeremias disse: “Mas o Senhor Deus é o verdadeiro Deus; ele mesmo é o Deus vivo, o Rei eterno. Do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação” (Jr 10:10).

    No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:14). Paulo argumentou em sua pregação para os atenienses: “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28). O apóstolo fez um apelo aos habitantes de Listra, a fim de que reconhecessem a existência do único Deus verdadeiro, pois “não deixou de dar testemunho de si mesmo. Ele mostrou misericórdia, dando-vos chuvas dos céus, e colheita em sua própria estação, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14:17). Em Romanos 1:19-20, há o pressuposto de que mesmo os que são maus e rejeitam a Deus podem ser considerados em débito, “visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis”.

    Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses 1:17 descreve a preexistência de Cristo como “a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15). Tanto Deus, o Pai, como Jesus são considerados eternos em sua existência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1:8-11.15, 17; 2 Pe 3.8). Hebreus 13:8 também fala de Jesus: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente”.

    O Deus criador

    A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm 4:17; Hb 11:3). A Bíblia não admite a ideia do nada existindo lado a lado com o Senhor através da eternidade. Não há ensino, por exemplo, de que a matéria sempre existiu, ou que o mal sempre permaneceu como uma alternativa ao lado de Deus. O Todo-poderoso sempre existiu e sempre existirá; Ele é o Criador. O que existe traz outras coisas à existência. O racionalismo pode argumentar que, se algo existe, deve ter o poder da auto-existência dentro de si. A Bíblia mostra que o ser que auto-existe é Deus e somente Ele é o Senhor. Porque Deus existe, a vida veio à existência e surgiu a criação. No Senhor há vida e luz. Somente Ele tem a vida em si mesmo e habita na luz e na glória eternamente.

    O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis 1:2 descrevem a Palavra de Deus que traz tudo o que conhecemos à existência. Esses capítulos demonstram claramente que o Senhor já existia antes da criação e foi por meio de sua palavra e seu poder que o mundo veio à existência. Também revelam que Deus não iniciou simplesmente o processo e o concluiu, ou ainda não o concluiu, com o que conhecemos neste mundo hoje. Ele interferiu ativamente, várias vezes, para criar a luz, o sol, a lua, a água, a vegetação, os peixes, os mamíferos, os pássaros e a humanidade. Em Gênesis 1, essa obra ativa de Deus durante todo o período da criação pode ser notada nas duas frases: “E disse Deus: Haja...” e “E viu Deus que isso era bom”. Em Gênesis 2, a obra e as palavras do “Senhor Deus” são mencionadas repetidamente. O Salmo 33:4-9 personaliza a “palavra de Deus” como a que criou e “é reta e verdadeira; todas as suas obras são fiéis... Pela palavra do Senhor foram feitos os céus... Tema toda a terra ao Senhor... Pois ele falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”. Jeremias afirma: “Pois ele (o Senhor) é o criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança; Senhor dos Exércitos é o seu nome” (Jr 10:16-51.19; veja também 26:7; Sl 102:25-104.24; Ne 9:6; etc.).

    No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb 11:3). Louvor e adoração são devidos a Deus, o Pai, e a Jesus, a Palavra de Deus, pela criação e pelo seu contínuo sustento de todas as coisas criadas. Desde que a criação deriva sua vida e existência do próprio Deus, se o Senhor não a sustentasse, ela deixaria de existir (Ap 4:11; Jo 1:1-3; 1 Co 8.6; Cl 1:16-17; Hb 1:2-2 Pe 3.5; etc.).

    Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos 1:1-36 oferece a resposta adequada do crente na presença do Deus criador, sustentador e que existe por si: “Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém” (v.36).

    O Deus pessoal

    O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo 147:10-11 dá alguns sentimentos de Deus, como um ser pessoal: “Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz na agilidade do homem. O Senhor se agrada dos que o temem, e dos que esperam no seu constante amor” (veja também Sl 94:9-10). Efésios 1:9-11 mostra como a vontade e os propósitos de Deus são especialmente colocados à disposição dos que Ele “escolheu”, aos quais ele “ama”. O Senhor é aquele que conhece seu povo (1Co 8:3) e pode ser chamado de “Pai” pelos que vivem por ele (v.6). A revelação de Deus em Jesus novamente mostra como Ele é um Deus “pessoal”, tanto no relacionamento de Cristo e do Pai (como o Filho faz a vontade do Pai e fala as suas palavras), como na maneira pela qual o Pai mostrou seu amor pelo mundo, quando deu “o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16-14:15-31; 15.9,10; etc.).

    O Deus providencial

    Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.

    Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8:22). Por outro lado, o Senhor mantém tal controle sobre a criação que pode suspender a colheita dos que vivem no pecado ou se rebelam contra Ele (Is 5:10). Nos dias do rei Acabe, de Israel, Deus suspendeu a chuva e o orvalho, por meio de “sua palavra”, como castigo sobre o monarca e o povo (1Rs 17:1). A fome foi extremamente severa, mas a providência particular e amorosa do Senhor por seu povo fez com que suprisse as necessidades do profeta Elias de maneira miraculosa (1Rs 17:18).

    A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Aqui vemos que não somente o cuidado soberano do Senhor sempre é feito segundo a sua vontade e seu propósito, mas também que esse desejo preocupa-se especialmente com seu povo, mediante o cuidado e a proteção. O poder de Deus é tão grande que em “todas as coisas” Ele trabalha para atingir seus fins. Tal entendimento da providência do Senhor leva à conclusão inevitável de que mesmo o que começou por meio do mal, ou emanado de nossos próprios desejos pecaminosos, pode ser revertido por Deus, enquanto Ele trabalha incessantemente para completar e realizar sua vontade. Essa fé e confiança no cuidado providencial do Senhor não eram conceitos novos nos dias de Paulo. Quando José foi capturado por seus irmãos e vendido como escravo para o Egito, não foi o acaso que finalmente o levou a ser governador egípcio, num momento em que o povo de Deus precisava ser preservado da fome terrível. Tudo foi parte da vontade do Senhor. Posteriormente, ao discutir o assunto com seus irmãos amedrontados, José disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” (Gn 50:20). O cuidado providencial de Deus por Jó, quando Satanás desejava atacá-lo e destruí-lo, também é uma prova do poder soberano do Senhor, mesmo sobre o mundo dos espíritos, inclusive Satanás (1:2). Deus até mesmo controlou as ações do rei da Pérsia em favor de seu povo (Is 44:28-45:1-7).

    Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At 2:23-24). Esse desejo de Deus foi realizado “segundo as Escrituras”. Certamente o Senhor freqüentemente é visto agindo de maneira providencial e com poder soberano, de acordo com sua Palavra (Rm 5:6-1 Co 15.3; 2 Co 5.15).

    A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo 17:11-12, 24; Ef 1:3-14; Cl 1:12-14; etc.). A reflexão sobre a soberania do Senhor sobre tudo, seu poder total de realizar o que sua vontade determina, sua providência na natureza, na humanidade de modo geral e especialmente em relações aos redimidos, nos leva novamente a louvá-lo e bendizê-lo (Sl 13:9-13-16; 145.1, 13 16:1 Pe 5.7; Sl 103).

    O Deus justo

    A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.

    O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl 7:9-11). “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha retidão. Na angústia dá-me alívio; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4:1-129.4; 2 Ts 1.6). É mediante sua justiça que Deus mostra misericórdia ao seu povo (Sl 116:4-6; 37.39).

    Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel 18:25 (também
    v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.

    Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm 7:12). Deuteronômio 32:4 resume a justiça do Senhor desta maneira: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, e todos os seus caminhos são justiça. Deus é a verdade, e não há nele injustiça. Ele é justo e reto”.

    Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn 9:14; veja também Ed 9:15).

    Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23:5; Is 9:7-11.4; etc. veja Lc 1:75; At 22:14). Paulo falou sobre a obra de Cristo em termos da revelação da justiça de Deus. Na morte de Jesus, pode-se ver o juízo do Senhor sobre o pecado e a manifestação de seu amor e misericórdia sobre os que são perdoados. Deus não comprometeu nem sua justiça que exige a morte pelo pecado, nem sua aliança de amor para com o seu povo, que promete perdão e misericórdia. Desta maneira, o Senhor permanece justo e íntegro na salvação (Rm 1:17-2.5,6; 3.5, 20-26; etc.).

    Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap 15:3-16.7).

    O Deus amoroso

    É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm 10:12-1 Cr 19.13; Sl 119:68), porém, mais do que isso, ele é bom. Em outras palavras, a bondade é tão parte dele e de seu ser que o salmista disse: “Pois o teu nome é bom” (Sl 52:9-54.6; este vocábulo “nome” refere-se a todo o caráter do próprio Deus). Jesus disse: “Ninguém há bom, senão um, que é Deus” (Lc 18:19). Assim, se alguém deseja saber o que significa bondade e amor, deve olhar para o Senhor. I João 4:8-16 diz: “ Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor... E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor. Quem está em amor está em Deus, e Deus nele”.

    Deus é a fonte da bondade. Tiago 1:17 diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. O texto não só mostra que o Senhor é a fonte daquilo que é bom, como ensina que Deus é sempre bom. Não existe um lado “sombrio” no Senhor, nenhuma base para a visão oriental de que o bem e o mal existem lado a lado, e juntos formam algo chamado “deus”.

    A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl 33:5; Mt 5:45; At 17:25). Sua bondade, entretanto, é mais evidente em seu amor e fidelidade para com seu povo, a quem Ele protege, cuida e livra do juízo. Seu amor fiel por seu povo às vezes é chamado de “aliança de amor” ou “amor fiel”, pois Deus prometeu amar seu povo para sempre. Os israelitas repetidamente louvavam ao Senhor por seu amor eterno, extraordinário e não merecido, demonstrado através de toda a história de Israel (1Cr 16:34-2 Cr 5.13 7:3; Ed 3:11; Sl 118:1-29; Jr 33:11). É digno de nota como os vocábulos “bom” e “amor” aparecem juntos de maneira tão frequente, quando aplicados a Deus.

    Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm 3:25). O seu povo o louva acima de tudo pelo amor demonstrado em sua misericórdia e perdão dos pecados. Foi para a bondade do Senhor que o rei Ezequias apelou, quando pediu perdão pelo povo de Israel, que adorava a Deus sem ter passado pelo ritual da purificação. “Ezequias, porém, orou por eles, dizendo: O Senhor, que é bom, perdoe a todo aquele que dispôs o coração para buscar o Senhor...” (2Cr 30:18; Nm 14:19). O próprio Deus, ao falar por meio do profeta Oséias, adverte, a respeito da contínua rebelião do povo: “eu não tornarei mais a compadecer-me da casa de Israel, mas tudo lhe tirarei” (Os 1:6).

    A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João 3:16, expresse o sentimento desse dom de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O dom é ainda mais extraordinário, pois “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8; Tt 3:4-1 Jo 3:16). O povo de Deus sabe que não merece este sacrifício. A natureza do amor divino, dado a pessoas que não são merecedoras, freqüentemente é expressa por meio do vocábulo “graça”.

    O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm 5:5). Eles também experimentam o amor divino em seu cuidado providencial. Isso pode significar que o amor será em forma de disciplina (Ap 3:19), mas também representa o fato de que “todas as coisas” cooperam para o bem do povo de Deus, dos que são chamados segundo o seu propósito. Nada poderá separá-los do amor de Deus e de Cristo (Rm 8:28-35, 39; veja a seção anterior “O Deus providencial”). Ao meditar sobre sua graça a favor de todos, para os levar à salvação, eles o louvam pela maneira como os escolheu e os predestinou para serem filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade (Ef 1:4-6; 1 Jo 3:1). Essa grande obra de salvação é feita “segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo” (v. 9).

    “Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2:4-5). O problema é como uma mente humana pode assimilar a profundidade desse amor, pois “excede todo o entendimento” (Ef 3:18-19).

    O Deus salvador

    O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is 45:21-43.11). Às vezes, o povo de Israel voltava-se para outras nações em busca de proteção e salvação; essa atitude, entretanto, invariavelmente falhava, ao passo que o Senhor ensinava que somente Ele era o Salvador (Dt 32:15-24; 1 Cr 16:34-36; Is 17:10).

    A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is 19:20-43.3; 45.15). Os homens e mulheres fiéis, mencionados no AT, todos conheceram a atividade salvadora e libertadora de Deus, tanto nas batalhas como no perdão dos pecados. O êxodo do Egito tornou-se o grande evento na história de Israel, que ofereceu às gerações futuras um memorial e uma ilustração da salvação e redenção operadas pelo Senhor. Deus redimiu seu povo do Egito porque o amava: “Mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte, e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito” (Dt 7:8).

    Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx 6:6; Dt 9:26; Sl 106:10). A libertação do Egito, porém, proporcionou também uma advertência, que mostra os acontecimentos no deserto para os que “esqueceram seu Deus”: “Pondo-os ele à morte, então o procuravam; voltavam, e de madrugada buscavam a Deus. Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, de que o Deus Altíssimo era o seu Redentor” (Sl 78:34-35; veja também 1 Cr 10:1-12). O próprio Deus mostrou a sua obra salvadora, ao levá-los do Egito para Canaã, e esperava fidelidade e serviço do seu povo redimido (Dt 13:5-15.15; 24.18; Os 13:4).

    Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt 21:8; Sl 31:5-34.22; 44.26; Is 54:5-59.20).

    Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is 59:20). Isaías olhava adiante, para o dia do advento do Messias, quando o povo o louvaria: “Graças te dou, ó Senhor. Ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste. Certamente Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei. O Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação. Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação” (Is 12:1-3; veja Jr 23:6; Zc 9:9).

    Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21; Lc 1:46-47, 68-75; 2.11, 30-32, 38; etc.).

    O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc 3:6-19.9,10; At 4:12; Hb 2:10). De fato, os vocábulos “salvar” e “salvação” referem-se a toda a obra salvadora de Cristo, desde sua encarnação, morte e ressurreição, até sua glorificação. Sua obra salvadora é considerada como um acontecimento realizado em três tempos: passado (na cruz, quando os crentes foram “justificados”; Rm 5:1-8.24; Ef 2:8-2 Tm 1.9); presente (com a operação progressiva do Espírito Santo na vida do crente, no processo de santificação, 1 Co 1.18; 2 Co 2,15) e futuro (no dia do julgamento, quando os crentes serão salvos da justa ira de Deus e serão glorificados; Rm 5:9-10).

    A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    O Deus Pai

    Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt 32:18) — o que dificilmente seria considerada como uma ação masculina! A paternidade humana deriva de Deus e não vice-versa. Chamar Deus de “Pai” sem dúvida é correto do ponto de vista bíblico e, devidamente entendido, tem muito a dizer para corrigir os muitos abusos que são presenciados atualmente, cometidos pelos pais humanos.

    Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml 2:10; At 17:28-29; Hb 12:9). Segundo, a paternidade de Deus sobre Israel é mencionada ou subentendida. Como Pai, o Senhor tem o direito de ser obedecido. Deuteronômio 3:2-6 dá alguma indicação desse relacionamento: “Corromperam-se conta ele; já não são seus filhos, e isso é a sua mancha, geração perversa e depravada é. É assim que recompensas ao Senhor, povo louco e ignorante? Não é ele teu Pai, que te adquiriu, que te fez e te estabeleceu?” É o relacionamento pactual com seu povo que está especialmente em destaque aqui. O Senhor toma (cria) Israel, ao fazer dele o seu povo peculiar e ao adotá-lo amorosamente como pai, na esperança de receber de volta amor e obediência (Ml 1:6). Deus adverte Israel de que será rejeitado, se porventura desprezar seu Pai (v. 18). Assim, Israel é o seu “filho primogênito” e, se obedecer, receberá a proteção do Senhor. Por exemplo, Deus exige de Faraó: “Israel é meu filho, meu primogênito. Deixa ir o meu filho” (Êx 4:22-23; Os 11:1).

    O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías 1:2: “Criei filhos, e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim”. Tanto este profeta como Jeremias, entretanto, olham para o futuro, para um tempo em que o Senhor será o Pai de um filho que corresponde. Deus então mostrará a Israel seu cuidado e seu amor: “Guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito” (Jr 31:9). Um filho humilde admitirá que o Pai tem direitos: “Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro, tu és o nosso oleiro; somos todos obra das tuas mãos. Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniqüidade. Olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo” (Is 64:8-9; veja também 45.10,11; 63.16). Como Pai e Deus da Aliança, quando seu filho chamar, ele responderá: “Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, a rocha da minha salvação... O meu amor lhe manterei para sempre, e a minha aliança lhe será firme” (Sl 89:26-28).

    Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo 2:7 diz: “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (veja também Sl 89:26-27). Posteriormente, essas passagens sobre o filho assumiram um significado messiânico, quando as pessoas olhavam para o futuro, para o advento do rei ungido da linhagem de Davi. De fato, mais tarde foram aplicadas a Jesus Cristo (At 13:33; Hb 1:5).

    Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc 1:35), mas essa não é a única origem. O Pai anuncia claramente a condição de Jesus, em seu batismo: “Então ouviu-se esta voz dos céus: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo” (Mc 1:11). Isso, porém, serviu apenas para confirmar publicamente o que já era verdade. De fato, o NT indica uma comunhão permanente entre o Deus Pai, como “pai”; e o Deus Filho, como “filho”. Esse relacionamento eterno é indicado em João 1:18: “Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou”. Em João 17 Jesus dirige-se a Deus como “Pai” e olha para o futuro, quando receberá novamente “a glória que me deste, porque me amaste antes da criação do mundo” (vv. 24,25; 1 Jo 4:9).

    O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo 14:6). Isso também aponta o caminho para a filiação a Deus para todos os cristãos.

    Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm 8:23; Ef 1:5), mediante a qual podem utilizar o nome mais pessoal de “Aba” (Papai), ao dirigir-se a Deus (Rm 8:14-17; Gl 4:6). É importante notar que em ambos os textos a “filiação” também está intimamente ligada à herança. Assim como Jesus, o Filho, é herdeiro da glória de Deus, Paulo diz que os filhos adotados são “co-herdeiros de Cristo, se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Rm 8:17). É possível para todo o que crê em Cristo conhecer o Pai (Gl 3:26), pois Jesus lhes revela (Jo 14:6-9). Cristo mostrou o Pai ao mundo: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo. Antes, é o Pai que está em mim quem faz as obras” (v.10).

    Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo 3:1-2).

    Os nomes de Deus

    Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
    O Nome. Quando Gênesis 4:26 diz: “Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”, não quer dizer simplesmente que as pessoas aprenderam a usar o nome “Senhor”. O texto indica que elas começaram a adorar ao Senhor por tudo o que Ele é. Quando a Lei diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7), claramente tem em mente mais do que as ocasionais expressões irreverentes (embora, é claro, sua proibição esteja incluída no mandamento). A lei afirma que o próprio Senhor não deve ser considerado com desdém. Não pode ser tratado da mesma maneira que os ídolos pagãos, mencionados no mandamento anterior. Jamais deve ser invocado como um poder mágico ou ser referido numa adoração que não é centralizada exclusivamente nele.

    Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo 23:20, o “Nome” de Deus está presente no anjo enviado para liderar o povo de Israel. Também é correto concluir que tal ser trata-se de uma “teofania”, por meio da qual o Senhor de alguma maneira era experimentado ou visto na presença do anjo (veja Teofanias).

    Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs 5:11; Sl 17:7; Jl 2:32; Sf 3:9).

    Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt 18:17-22; 21.5; 1 Sm 17.45; 1 Rs 18.24; etc.). Quando os israelitas desejavam afirmar a presença de Deus com a Arca da Aliança, faziam isso mediante a invocação do “Nome do Senhor dos Exércitos” (2Sm 6:2). Salomão falava em construir um Templo “ao nome do Senhor” (1Rs 8:20). Dessa maneira, o nome é um meio de descrever a plenitude, a transcendência e a presença do próprio Deus.

    É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel 2:32 com Atos 2:21; Romanos 10:13). Assim como a autoridade e o poder de Deus são vistos em seu “nome”, o mesmo acontece com Jesus. É “no nome de Jesus” que as pessoas são desafiadas ao arrependimento, batismo e a receber perdão. A fé precisa ser “no nome de Jesus” (At 2:38-3.16; 9.21). É “no nome de Jesus” que os apóstolos curavam e a Igreja orava (At 3:6; Tg 5:14).

    Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
    El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn 33:20). Nas Escrituras, Ele é o “Deus do céu e da terra” (Gn 24:3); “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”; o “Deus dos hebreus” (Êx 3:18); o “Deus dos deuses”; “Deus da verdade” (Sl 31:5) e, é claro, “Deus da glória” (Sl 29:3).

    A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm 23:19).

    O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn 17:1; Êx 6:3. Para mais detalhes, veja a seção “O Deus de Abraão”, no artigo sobre Abraão); “El Elyom” (Deus Altíssimo; Dt 32:8; Dn 7:18-22; etc.); “El Betel” (Deus de Betel; Gn 35:7); e “El Olam” (Deus Eterno; Gn 21:33; veja também Sl 90:2).
    Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx 6:3). Sem dúvida, os seguidores fiéis do Senhor já o conheciam por este nome antes da revelação da sarça ardente, mas com Moisés há mais revelações da fidelidade de Yahweh à aliança e de sua comunhão íntima com seu povo. O nome em si é derivado do verbo hebraico “ser”. Moisés imaginou pessoas que lhe perguntariam pelo nome do Deus que lhe apareceu, quando voltasse para seu povo. O Senhor lhe respondeu: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3:14; veja
    v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.

    Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
    Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm 7:28; Is 28:16-56.8; etc.).
    Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt 32:4-15, 18; 2 Sm 22.3, 47; Sl 62:7; Hc 1:12; etc.).
    Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes 6:24 diz que “o Senhor é paz”. Outros textos falam sobre Deus como “o Santo” ou “o Santo de Israel”, a fim de estabelecer um elo no AT entre a sua santidade e a necessidade de que o seu povo seja santo (6:10; Pv 9:10; Is 12:6). Deus também é conhecido como o “Rei” (veja Rei), o “Senhor Todo-poderoso”, “o Senhor é minha Bandeira”, entre outros.
    Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.


    A Trindade

    O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt 6:4). Embora o termo “trindade” não seja mencionado nas Escrituras, os cristãos sempre creram que somente ele pode fazer justiça à revelação bíblica da “plenitude” de Deus. Começando com o AT, os cristãos apontam indicações que pressagiam um ensino mais detalhado no NT. Muitas passagens conduzem para a pluralidade relacionada com o que é o “único Deus”. Muitos textos sugerem uma identificação do Messias que virá com o próprio Deus. Ele será chamado de Deus Poderoso, governará em completa soberania e será eterno — atributos divinos (Is 9:6-7; Sl 2; etc.). Mas indicações também estão presentes na compreensão da própria criação, no AT. Embora algumas pessoas neguem seu significado, é interessante notar que o Senhor refere-se a si mesmo com o termo plural “elohim” em certas passagens. Em Gênesis 1, é Deus quem cria, por meio de sua Palavra e pelo seu Espírito (Gn 1:1-3). Às vezes essa referência no plural parece ainda mais notável, feita de forma explícita com o uso de verbos e pronomes nas pessoas do plural; por exemplo, “Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem...” (Gn 1:26-3.22; 11.7; Is 6:8). Existe também uma personalização da “Palavra de Deus” que criou os céus (Sl 33:6). Algo semelhante ocorre em Provérbios 8, onde a sabedoria do Senhor é personalizada como o próprio Deus que opera no mundo, concede vida e envolve-se com a própria criação (principalmente Pv 8:12-21).

    Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx 3:2-6; veja também Anjo do Senhor). Em Isaías 63:1014, o Espírito Santo é identificado como Agente de Deus. Esse tipo de evidência espera por sua interpretação mais completa no NT (veja também Teofanias).

    No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt 9:2-6). João 8 é especialmente esclarecedor sobre essa questão e traz uma série de declarações feitas por Jesus. Sua alegação de pertencer a Deus e ser enviado por Ele (vv. 14, 23), de partir para um lugar desconhecido dos líderes religiosos (v. 14), intimamente combinada com o uso da expressão “Eu Sou” e sua declaração de ter existido antes de Abraão (vv. 24, 28, 58, etc.), tudo isso ocasionou uma acusação de blasfêmia e a tentativa de apedrejamento — a punição para aquela transgressão (v. 59). Jesus aceitou a confissão de Pedro de que Ele era o Cristo (Mc 8:29-30) e alegou ter “todo” poder e autoridade antes de fazer uma das principais declarações trinitárias da Bíblia: “Ide... batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:18).

    Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João 1:1-14 fala de Cristo como preexistente. Romanos 9:5 geralmente é destacado por alguns teólogos, mas provavelmente a leitura deveria ser essa: “Cristo, que é Deus sobre todos, seja louvado...” (veja também Cl 2:9; Hb 1:9-10; etc.). O Espírito Santo também é visto como Deus (veja At 5:3-4; Jo 15:26; Mc 3:29-2 Co 3.17; etc.).

    São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos 1:0-13, onde a confissão da fé em Cristo é provada como confissão de fé em Deus, por uma referência que aponta para o AT e menciona Yahweh. Vários textos merecem um exame cuidadoso, pois trazem o entendimento do AT sobre Yahweh ou aplicam declarações concernentes a Yahweh, no AT, e a Jesus, no NT. Por exemplo, veja João 1:2-41 (cf. Is 6:10); Atos 2:34-36; I Coríntios 1:30-31; 12.3; Filipenses 2:9-11 (cf. Is 45:23), etc.

    Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt 3:13-17). O mencionado em Mateus 28:19 é em nome das três pessoas da Trindade. Jesus referiu-se ao Espírito Santo como “outro Consolador”. Assim como o Pai enviou Cristo, Ele mandaria o Espírito Santo (Jo 14:15-23). Veja também a obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo na vida do crente (Ef 3:14-19).

    As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.

    Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).

    Conclusão

    O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    P.D.G.



    i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
    (a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn 20:13 – 1 Sm 4.8).
    (b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn 14:18) – El-Shaddai, ‘o Deus Todo-poderoso’ (Gn 17:1) – e entra na composição de muitos vocábulos hebraicos (por exemplo Eliabe, Micael).
    (c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
    (d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
    (e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is 30:11) merece ser aqui mencionado, porque ele nos manifesta o alto ensino moral dos profetas, fazendo ver aos israelitas que o Senhor, a Quem eles adoravam, estava muito afastado dos ordinários caminhos do homem, e portanto era necessário que o Seu povo fosse como Ele, odiando o pecado. É sob este título que o Senhor é reconhecido como uma pedra de toque não só da pureza cerimonial, mas também da pureza ética.
    (f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt 32:6os 11:1 – *veja Êx 4:22). De um modo semelhante é Ele chamado o Pai da geração davídica de reis, porque Ele a escolheu e a tornou suprema (2 Sm 7.14 – Sl 2:7-12 – 89.27). Mais tarde se diz que Deus Se compadece dos que o temem (isto refere-se particularmente aos israelitas e aos que aceitam a religião de israel), como um pai se compadece dos seus filhos (Sl 103:13Mt 3:17).
    ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
    (a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
    (b): Deus é um, e único (Dt 6:4, doutrina inteiramente aceita por Jesus Cristo, Mc 12:29). Porquanto se houvesse mais que uma Divindade, haveria, de certo, conflito entre esses seres todo-onipotentes. Por isso, contrariamente ao dualismo de Zoroastro, segundo o qual há dois seres supremos, um bom e outro mau, a Bíblia ensina que Deus tem a autoridade suprema mesmo sobre o mal (is 45:6-7). Este fato fundamental da Unidade de Deus não está em contradição com a doutrina cristã da Trindade, antes pelo contrário, a salvaguarda.
    (c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn 1:1At 17:24Ap 4:11 – e semelhantemente Jo 1:3 – Col 1.16, onde o imediato Agente é a Segunda Pessoa da Trindade). Todos os dias estamos aprendendo, com clareza de percepção, que a matéria não é coisa morta e sem movimento, que as próprias pedras tremem pela sua energia, sustentando a sua coesão pelas formidáveis e ativas forças que sem interrupção nelas operam. o nosso conhecimento, cada vez mais aperfeiçoado, sobre os métodos de Deus na Criação, leva-nos a um louvor cada vez mais elevado.
    (d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
    (1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is 40:22 – 42.5 – 1 Tm 6.16).
    (2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At 17:28 – *veja também Jo 1:3-4) – e Ele em nós está pelo simples fato de que sendo Espírito (Jo 4:24) é dotado de onipresença.
    iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo 4:24). (*veja Altar, Baal, igreja, Eloí, Espírito Santo, Jewá, Jesus Cristo, Senhor, Senhor dos Exércitos, Tabernáculo, Templo, Trindade, Adoração.)

    Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.

    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.

    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.

    Graça

    substantivo feminino Oferta ou favor que se oferece ou se recebe de alguém; dádiva.
    Por Extensão De graça. Aquilo que se faz ou se recebe de modo gratuito, sem custos; cujo preço não é alto; que não possui motivo nem razão: fui ao cinema de graça; comprei um computador de graça; bateram-me de graça!
    Religião De acordo com o Cristianismo, ajuda que Deus oferece aos homens para que eles alcancem a salvação; bênção divina: a graça do perdão.
    Religião Condição da pessoa desprovida de pecados; pureza.
    Religião A compaixão divina que presenteia os indivíduos com favores: refez sua vida com a graça de Deus.
    Por Extensão Que é engraçado; em que há divertimento: o palhaço faz graça.
    Por Extensão Equilíbrio e delicadeza de formas, ações: ela atua com graça.
    Por Extensão Qualidade atrativa: este rapaz é uma graça.
    Gramática Tipo de tratamento formal: Vossa Graça.
    Etimologia (origem da palavra graça). Do latim gratia.ae.

    Anos atrás, quando alguém perguntava "Qual é a sua graça?", o outro respondia dizendo o nome. O costume, porém, caiu em desuso. Experimente perguntar hoje a alguém, sobretudo jovem, qual é a graça dele. Talvez o rapaz ou a moça exiba alguma habilidade pessoal como dar uma de equilibrista, fazer-se de vesgo ou imitar Ademilde Fonseca cantando, em altíssima velocidade, a letra de Brasileirinho, a música adotada na coreografia de nossa campeã de ginástica Dayane dos Santos. Em tempos idos e vividos, a palavra graça significava nome na imposição do sacramento do batismo, que, segundo os católicos, cristianiza a pessoa concedendo-lhe a graça divina. Com ela, viria o próprio nome. Uma graça.

    No A.T. significa favor, especialmente na frase ‘achar graça’ (Gn 6:8, etc.). No N.T. é aquele favor que o homem não merece, mas que Deus livremente lhe concede – algumas vezes é posta em contraste com a lei (Rm 6:14) – e também exprime a corrente de misericórdia divina, pela qual o homem é chamado, é salvo, é justificado, e habilitado para viver bem e achar isso suficiente para ele (Gl 1:15Ef 2:8Rm 3:24 – 1 Co 15.10 – 2 Co 12.9).

    [...] Chamamos graça aos meios dados ao homem para progredir, a luz que, sob qualquer forma e seja qual for o nome com que a designem, lhe é enviada e que ele tem a liberdade de aceitar ou de rejeitar, no uso da sua vontade pessoal.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    [...] é a suprema expressão do amor de Deus.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Três grandes símbolos


    Graça
    1) O amor de Deus que salva as pessoas e as conserva unidas com ele (Sl 90:17); (Ef 2:5); (Tt 2:11); (2Pe 3:18)

    2) A soma das bênçãos que uma pessoa, sem merecer, recebe de Deus (Sl 84:11); (Rm 6:1); (Ef 2:7). 3 A influência sustentadora de Deus que permite que a pessoa salva continue fiel e firme na fé (Rm 5:17); (2Co 12:9); (He 12:28).

    4) Louvor; gratidão (Sl 147:7); (Mt 11:25).

    5) Boa vontade; aprovação MERCÊ (Gn 6:8); (Lc 1:30); 2.52).

    6) Beleza (Pv 31:30).

    7) Bondade (Zc 12:10).

    8) “De graça” é “sem

    Jesus

    Jesus 1. Vida. Não podemos entender os evangelhos como biografia no sentido historiográfico contemporâneo, mas eles se harmonizam — principalmente no caso de Lucas — com os padrões historiográficos de sua época e devem ser considerados como fontes históricas. No conjunto, apresentam um retrato coerente de Jesus e nos proporcionam um número considerável de dados que permitem reconstruir historicamente seu ensinamento e sua vida pública.

    O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt 2:1ss.). Jesus nasceu em Belém (alguns autores preferem apontar Nazaré como sua cidade natal) e os dados que os evangelhos oferecem em relação à sua ascendência davídica devem ser tomados como certos (D. Flusser, f. f. Bruce, R. E. Brown, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que seja de um ramo secundário. Boa prova dessa afirmação: quando o imperador romano Domiciano decidiu acabar com os descendentes do rei Davi, prendeu também alguns familiares de Jesus. Exilada sua família para o Egito (um dado mencionado também no Talmude e em outras fontes judaicas), esta regressou à Palestina após a morte de Herodes, mas, temerosa de Arquelau, fixou residência em Nazaré, onde se manteria durante os anos seguintes (Mt 2:22-23).

    Exceto um breve relato em Lc 2:21ss., não existem referências a Jesus até os seus trinta anos. Nessa época, foi batizado por João Batista (Mt 3 e par.), que Lucas considera parente próximo de Jesus (Lc 1:39ss.). Durante seu Batismo, Jesus teve uma experiência que confirmou sua autoconsciência de filiação divina e messianidade (J. Klausner, D. Flusser, J. Jeremias, J. H. Charlesworth, m. Hengel etc.). De fato, no quadro atual das investigações (1995), a tendência majoritária dos investigadores é aceitar que, efetivamernte, Jesus viu a si mesmo como Filho de Deus — num sentido especial e diferente do de qualquer outro ser — e messias. Sustentada por alguns neobultmanianos e outros autores, a tese de que Jesus não empregou títulos para referir-se a si mesmo é — em termos meramente históricos — absolutamente indefendível e carente de base como têm manifestado os estudos mais recentes (R. Leivestadt, J. H. Charlesworth, m. Hengel, D. Guthrie, f. f. Bruce, I. H. Marshall, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.).

    Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt 3:16 e par.) e de Filho do homem (no mesmo sentido, f. f. Bruce, R. Leivestadt, m. Hengel, J. H. Charlesworth, J. Jeremias 1. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.). É possível também que essa autoconsciência seja anterior ao batismo. Os sinóticos — e subentendido em João — fazem referência a um período de tentação diabólica que Jesus experimentou depois do batismo (Mt 4:1ss. e par.) e durante o qual se delineara plenamente seu perfil messiânico (J. Jeremias, D. Flusser, C. Vidal Manzanares, J. Driver etc.), rejeitando os padrões políticos (os reinos da terra), meramente sociais (as pedras convertidas em pão) ou espetaculares (lançar-se do alto do Templo) desse messianismo. Esse período de tentação corresponde, sem dúvida, a uma experiência histórica — talvez relatada por Jesus a seus discípulos — que se repetiria, vez ou outra, depois do início de seu ministério. Após esse episódio, iniciou-se a primeira etapa do ministério de Jesus, que transcorreu principalmente na Galiléia, com breves incursões por território pagão e pela Samaria. O centro da pregação consistiu em chamar “as ovelhas perdidas de Israel”; contudo, Jesus manteve contatos com pagãos e até mesmo chegou a afirmar não somente que a fé de um deles era a maior que encontrara em Israel, mas que também chegaria o dia em que muitos como ele se sentariam no Reino com os patriarcas (Mt 8:5-13; Lc 7:1-10). Durante esse período, Jesus realizou uma série de milagres (especialmente curas e expulsão de demônios), confirmados pelas fontes hostis do Talmude. Mais uma vez, a tendência generalizada entre os historiadores atualmente é a de considerar que pelo menos alguns deles relatados nos evangelhos aconteceram de fato (J. Klausner, m. Smith, J. H. Charlesworth, C. Vidal Manzanares etc.) e, naturalmente, o tipo de narrativa que os descreve aponta a sua autencidade.

    Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt 5:7). No geral, o período concluiu com um fracasso (Mt 11:20ss.). Os irmãos de Jesus não creram nele (Jo 7:1-5) e, com sua mãe, pretendiam afastá-lo de sua missão (Mc 3:31ss. e par.). Pior ainda reagiram seus conterrâneos (Mt 13:55ss.) porque a sua pregação centrava-se na necessidade de conversão ou mudança de vida em razão do Reino, e Jesus pronunciava terríveis advertências às graves conseqüências que viriam por recusarem a mensagem divina, negando-se terminantemente em tornar-se um messias político (Mt 11:20ss.; Jo 6:15).

    O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc 9:9ss. Pouco antes, Jesus vivera uma experiência — à qual convencionalmente se denomina Transfiguração — que lhe confirmou a idéia de descer a Jerusalém. Nos anos 30 do presente século, R. Bultmann pretendeu explicar esse acontecimento como uma projeção retroativa de uma experiência pós-pascal. O certo é que essa tese é inadmissível — hoje, poucos a sustentariam — e o mais lógico, é aceitar a historicidade do fato (D. Flusser, W. L. Liefeld, H. Baltensweiler, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.) como um momento relevante na determinação da autoconsciência de Jesus. Neste, como em outros aspectos, as teses de R. Bultmann parecem confirmar as palavras de R. H. Charlesworth e outros autores, que o consideram um obstáculo na investigação sobre o Jesus histórico.

    Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc 10:43-45), ou a menção ao seu iminente sepultamento (Mt 26:12) são apenas alguns dos argumentos que nos obrigam a chegar a essa conclusão.

    Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo 11:47ss.), e que não viram, com agrado, a popularidade de Jesus entre os presentes à festa. Durante alguns dias, Jesus foi examinado por diversas pessoas, com a intenção de pegá-lo em falta ou talvez somente para assegurar seu destino final (Mt 22:15ss. E par.) Nessa época — e possivelmente já o fizesse antes —, Jesus pronunciou profecias relativas à destruição do Templo de Jerusalém, cumpridas no ano 70 d.C. Durante a primeira metade deste século, alguns autores consideraram que Jesus jamais anunciara a destruição do Templo e que as mencionadas profecias não passavam de um “vaticinium ex eventu”. Hoje em dia, ao contrário, existe um considerável número de pesquisadores que admite que essas profecias foram mesmo pronunciadas por Jesus (D. Aune, C. Rowland, R. H. Charlesworth, m. Hengel, f. f. Bruce, D. Guthrie, I. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.) e que o relato delas apresentado pelos sinóticos — como já destacou C. H. Dodd no seu tempo — não pressupõe, em absoluto, que o Templo já tivesse sido destruído. Além disso, a profecia da destruição do Templo contida na fonte Q, sem dúvida anterior ao ano 70 d.C., obriga-nos também a pensar que as referidas profecias foram pronunciadas por Jesus. De fato, quando Jesus purificou o Templo à sua entrada em Jerusalém, já apontava simbolicamente a futura destruição do recinto (E. P. Sanders), como ressaltaria a seus discípulos em particular (Mt 24:25; Mc 13; Lc 21).

    Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr 31:27ss.), que se fundamentava em sua morte sacrifical e expiatória na cruz. Depois de concluir a celebração, consciente de sua prisão que se aproximava, Jesus dirigiu-se ao Getsêmani para orar com alguns de seus discípulos mais íntimos. Aproveitando a noite e valendo-se da traição de um dos apóstolos, as autoridades do Templo — em sua maior parte saduceus — apoderaram-se de Jesus, muito provavelmente com o auxílio de forças romanas. O interrogatório, cheio de irregularidades, perante o Sinédrio pretendeu esclarecer e até mesmo impor a tese da existência de causas para condená-lo à morte (Mt 26:57ss. E par.). O julgamento foi afirmativo, baseado em testemunhas que asseguraram ter Jesus anunciado a destruição do Templo (o que tinha uma clara base real, embora com um enfoque diverso) e sobre o próprio testemunho do acusado, que se identificou como o messias — Filho do homem de Dn 7:13. O problema fundamental para executar Jesus consistia na impossibilidade de as autoridades judias aplicarem a pena de morte. Quando o preso foi levado a Pilatos (Mt 27:11ss. e par.), este compreendeu tratar-se de uma questão meramente religiosa que não lhe dizia respeito e evitou, inicialmente, comprometer-se com o assunto.

    Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc 23:1ss.). Mas Pilatos, ao averiguar que Jesus era galileu e valendo-se de um procedimento legal, remeteu a causa a Herodes (Lc 23:6ss.), livrando-se momentaneamente de proferir a sentença.

    Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc 23:1ss.), provavelmente com a idéia de que seria punição suficiente (Sherwin-White), mas essa decisão em nada abrandou o desejo das autoridades judias de matar Jesus. Pilatos propôs-lhes, então, soltar Jesus, amparando-se num costume, em virtude do qual se podia libertar um preso por ocasião da Páscoa. Todavia, uma multidão, presumivelmente reunida pelos acusadores de Jesus, pediu que se libertasse um delinqüente chamado Barrabás em lugar daquele (Lc 23:13ss. e par.). Ante a ameaça de que a questão pudesse chegar aos ouvidos do imperador e o temor de envolver-se em problemas com este, Pilatos optou finalmente por condenar Jesus à morte na cruz. Este se encontrava tão extenuado que, para carregar o instrumento de suplício, precisou da ajuda de um estrangeiro (Lc 23:26ss. e par.), cujos filhos, mais tarde, seriam cristãos (Mc 15:21; Rm 16:13). Crucificado junto a dois delinqüentes comuns, Jesus morreu ao final de algumas horas. Então, seus discípulos fugiram — exceto o discípulo amado de Jo 19:25-26 e algumas mulheres, entre as quais se encontrava sua mãe — e um deles, Pedro, até mesmo o negou em público várias vezes. Depositado no sepulcro de propriedade de José de Arimatéia, um discípulo secreto que recolheu o corpo, valendo-se de um privilégio concedido pela lei romana relativa aos condenados à morte, ninguém tornou a ver Jesus morto.

    No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc 24:1ss. e par.). Ao ouvirem que Jesus ressuscitara, a primeira reação dos discípulos foi de incredulidade (Lc 24:11). Sem dúvida, Pedro convenceu-se de que era real o que as mulheres afirmavam após visitar o sepulcro (Lc 24:12; Jo 20:1ss.). No decorrer de poucas horas, vários discípulos afirmaram ter visto Jesus. Mas os que não compartilharam a experiência, negaram-se a crer nela, até passarem por uma semelhante (Jo 20:24ss.). O fenômeno não se limitou aos seguidores de Jesus, mas transcendeu os limites do grupo. Assim Tiago, o irmão de Jesus, que não aceitara antes suas afirmações, passou então a crer nele, em conseqüência de uma dessas aparições (1Co 15:7). Naquele momento, segundo o testemunho de Paulo, Jesus aparecera a mais de quinhentos discípulos de uma só vez, dos quais muitos ainda viviam vinte anos depois (1Co 15:6). Longe de ser uma mera vivência subjetiva (R. Bultmann) ou uma invenção posterior da comunidade que não podia aceitar que tudo terminara (D. f. Strauss), as fontes apontam a realidade das aparições assim como a antigüidade e veracidade da tradição relativa ao túmulo vazio (C. Rowland, J. P. Meier, C. Vidal Manzanares etc.). Uma interpretação existencialista do fenômeno não pôde fazer justiça a ele, embora o historiador não possa elucidar se as aparições foram objetivas ou subjetivas, por mais que esta última possibilidade seja altamente improvável (implicaria num estado de enfermidade mental em pessoas que, sabemos, eram equilibradas etc.).

    O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co 15:7ss.) (m. Hengel, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.).

    Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).

    2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc 14:36) não encontra eco no judaísmo até a Idade Média e indica uma relação singular confirmada no batismo, pelas mãos de João Batista, e na Transfiguração. Partindo daí, podemos entender o que pensava Jesus de si mesmo. Exatamente por ser o Filho de Deus — e dar a esse título o conteúdo que ele proporcionava (Jo 5:18) — nas fontes talmúdicas, Jesus é acusado de fazer-se Deus. A partir de então, manifesta-se nele a certeza de ser o messias; não, porém, um qualquer, mas um messias que se expressava com as qualidades teológicas próprias do Filho do homem e do Servo de YHVH.

    Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.

    Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc 10:45), assim como do fato de identificar-se com o Servo de YHVH (13 53:12'>Is 52:13-53:12), cuja missão é levar sobre si o peso do pecado dos desencaminhados e morrer em seu lugar de forma expiatória (m. Hengel, H. Schürmann, f. f. Bruce, T. W. Manson, D. Guthrie, C. Vidal Manzanares etc.). É bem possível que sua crença na própria ressurreição também partia do Cântico do Servo em Is 53 já que, como se conservou na Septuaginta e no rolo de Isaías encontrado em Qumrán, do Servo esperava-se que ressuscitasse depois de ser morto expiatoriamente. Quanto ao seu anúncio de retornar no final dos tempos como juiz da humanidade, longe de ser um recurso teológico articulado por seus seguidores para explicar o suposto fracasso do ministério de Jesus, conta com paralelos na literatura judaica que se refere ao messias que seria retirado por Deus e voltaria definitivamente para consumar sua missão (D. Flusser, C. Vidal Manzanares etc.).

    3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc 1:14-15). Essa conversão implicava uma transformação espiritual radical, cujos sinais característicos estão coletados tanto nos ensinamentos de Jesus como os contidos no Sermão da Montanha (Mt 5:7), e teria como marco a Nova Aliança profetizada por Jeremias e inaugurada com a morte expiatória do messias (Mc 14:12ss. e par.). Deus vinha, em Jesus, buscar os perdidos (Lc 15), e este dava sua vida inocente como resgate por eles (Mc 10:45), cumprindo assim sua missão como Servo de YHVH. Todos podiam agora — independente de seu presente ou de seu passado — acolher-se no seu chamado. Isto supunha reconhecer que todos eram pecadores e que ninguém podia apresentar-se como justo diante de Deus (Mt 16:23-35; Lc 18:9-14 etc.). Abria-se então um período da história — de duração indeterminada — durante o qual os povos seriam convidados a aceitar a mensagem da Boa Nova do Reino, enquanto o diabo se ocuparia de semear a cizânia (13 1:30-36'>Mt 13:1-30:36-43 e par.) para sufocar a pregação do evangelho.

    Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt 13:31-33 e par.) e concluiria com o regresso do messias e o juízo final. Diante da mensagem de Jesus, a única atitude lógica consistiria em aceitar o Reino (Mt 13:44-46; 8,18-22), apesar das muitas renúncias que isso significasse. Não haveria possibilidade intermediária — “Quem não estiver comigo estará contra mim” (Mt 12:30ss. e par.) — e o destino dos que o rejeitaram, o final dos que não manisfestaram sua fé em Jesus não seria outro senão o castigo eterno, lançados às trevas exteriores, em meio de choro e ranger de dentes, independentemente de sua filiação religiosa (Mt 8:11-12 e par.).

    À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.

    R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.


    Não há dúvida de que Jesus é o mensageiro divino enviado aos homens J J para ensinar-lhes a verdade, e, por ela, o caminho da salvação [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18

    [...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2

    [...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50

    [...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625

    [...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem

    Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•

    Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

    Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71

    Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24

    Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

    Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••

    [...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João 3:1.[...] autêntico Redentor da Huma-nidade.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1

    Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
    Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos

    [...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    [...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

    [...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

    Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo

    [...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23

    Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    [...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2

    [...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    J [...] é o guia divino: busque-o!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5

    [...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13

    [...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

    De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos

    [...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva

    [...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus

    [...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus

    [...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações

    Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus

    [...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão

    [...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão

    Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
    Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1

    Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4

    [...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

    esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

    Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

    Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45

    Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11

    [...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
    Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45

    Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•

    [...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

    Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João 10:9). Por ser o conjunto de todas as perfeições, Jesus se apresentou como a personificação da porta estreita, a fim de que, por uma imagem objetiva, melhor os homens compreendessem o que significa J J entrar por essa porta, para alcançar a vida eterna.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa

    Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal

    Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

    [...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19

    J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

    [...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal

    Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem

    Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux

    Jesus é a história viva do homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história

    [...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino

    [...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8

    [...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

    [...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2

    [...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

    [Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18

    [...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23

    Jesus é também o amor que espera sempre [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

    J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

    [...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30

    [...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    [...] é a única porta de verdadeira libertação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178

    [...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32

    Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50

    Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o salário da elevação maior.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    [...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5

    [...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1

    [...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110

    [...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

    Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86

    [...] é a verdade sublime e reveladora.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175

    Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36

    [...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86

    [...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92


    interjeição Expressão de admiração, emoção, espanto etc.: jesus, o que foi aquilo?
    Ver também: Jesus.
    Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.

    Salvador. – É a forma grega do nome Josué, o filho de Num. Assim em At 7:45Hb 4:8. – Em Cl 4:11 escreve S. Paulo afetuosamente de ‘Jesus, conhecido por Justo’. Este Jesus, um cristão, foi um dos cooperadores do Apóstolo em Roma, e bastante o animou nas suas provações. (*veja José.)

    Pai

    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.

    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.

    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.

    Esta palavra, além da sua significação geral, toma-se também na Escritura no sentido de avô, bisavô, ou fundador de uma família, embora remota. Por isso os judeus no tempo de Jesus Cristo chamavam pais a Abraão, isaque e Jacó. Jesus Cristo é chamado o Filho de Davi, embora este rei estivesse distante dele muitas gerações. Pela palavra ‘pai’ também se compreende o instituidor, o mestre, o primeiro de uma certa profissão. Jabal ‘foi o pai dos que habitam nas tendas e possuem gado’. E Jubal ‘foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta’ (Gn 4:20-21). Também se emprega o termo no sentido de parentesco espiritual bom ou mau – assim, Deus é o Pai da Humanidade. o diabo é cognominado o pai da mentira (Jo 8:44). Abraão é o pai dos crentes. É igualmente chamado ‘o pai de muitas nações’, porque muitos povos tiveram nele a sua origem. Na idade patriarcal a autoridade do pai na família era absoluta, embora não tivesse o poder de dar a morte a seus filhos (Dt 21:18-21).

    Os pais não são os construtores da vida, porém, os médiuns dela, plasmando-a, sob a divina diretriz do Senhor. Tornam-se instrumentos da oportunidade para os que sucumbiram nas lutas ou se perderam nos tentames da evolução, algumas vezes se transformando em veículos para os embaixadores da verdade descerem ao mundo em agonia demorada.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    Os pais humanos têm de ser os primeiros mentores da criatura. De sua missão amorosa decorre a organização do ambiente justo. Meios corrompidos significam maus pais entre os que, a peso P de longos sacrifícios, conseguem manter, na invigilância coletiva, a segurança possível contra a desordem ameaçadora.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 12

    Os pais da Terra não são criadores, são zeladores das almas, que Deus lhes confia, no sagrado instituto da família.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Ser pai é ser colaborador efetivo de Deus, na Criação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 46

    [...] [Os pais são os] primeiros professores [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 16


    Pai Maneira de falar de Deus e com Deus. No AT Deus tratava o povo de Israel como seu filho (Ex 4:22); (Dt 1:31); 8.5; (Os 11:1). Jesus chamava Deus de “Pai” (Jo 5:17). Ele ensinou que todos aqueles que crêem nele são filhos de Deus (Jo 20:17). Ver também (Mt 6:9) e Rm

    Pai Ver Abba, Deus, Família, Jesus, Trindade.

    Parte

    substantivo feminino Porção; qualquer parcela de um todo: parte poluída da floresta.
    Quinhão; porção atribuída a cada pessoa na divisão de algo: dividiu a herança em duas partes.
    Local; território não determinado: gosta de caminhar em toda parte.
    Lado; região ou área demarcada: a criminalidade está na parte afastada da cidade.
    Responsabilidade; tarefa a cumprir: a parte do chefe é pagar os salários.
    Cada um dos lados de um acordo ou litígio: não houve acordo entre as partes; as partes formaram uma empresa.
    Aviso; anúncio feito oral ou verbalmente: deram parte da sociedade aos familiares.
    Queixa; delação de um crime ou irregularidade: deram parte da empresa à polícia.
    [Música] Cada elemento que compõe a estrutura de uma composição: parte de uma melodia.
    Não confundir com: aparte.
    Etimologia (origem da palavra parte). Do latim pars.tis.

    Paz

    Paz Tradução do hebraico “SHALOM”, que não significa apenas ausência de guerra, inimizade e brigas, mas inclui também tranqüilidade, segurança, saúde, prosperidade e bem-estar material e espiritual para todos (Sl 29:11; Jo 20:21).

    Paz Estado de tranqüilidade e harmonia que não se limita à ausência de guerra (Lc 14:32), mas que procede, fundamentalmente, da ação do messias de Deus (Lc 1:79; 2,14). Precisamente por essas características, a paz de Jesus é muito diferente da oferecida pelo mundo (Mt 10:34; Jo 14:27). Está alicerçada na ressurreição de Jesus (Jo 20:19-23); Senhor e Deus (Jo 20:28) e, por isso, suporta até mesmo a perseguição (Jo 16:33). É essa paz concreta que os filhos de Deus (Mt 5:9) difundem e anunciam ao mundo (Lc 7:50; 10,5).

    substantivo feminino Calma; estado de calmaria, de harmonia, de concórdia e de tranquilidade.
    Sossego; em que há silêncio e descanso.
    Falta de problemas ou de violência; relação tranquila entre pessoas.
    [Política] Circunstância em que certos países não estão em guerra ou conflito; anulação das hostilidades entre nações, estabelecida por acordos de amizade.
    [Psicologia] Calma interior; estado de espírito de quem não se perturba.
    Fazer as pazes. Reconciliar-se com quem se tinha brigado.
    Paz armada. Paz sustentada pelo temor que os inimigos têm um do outro.
    Etimologia (origem da palavra paz). Do latim pax.pacis.

    A suprema paz é fruto do esforço despendido para desenvolver a inteligência e alcançar as culminâncias da bondade.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    A suprema paz [...] é um estado de pureza de consciência e, para chegar a esse estado, o caminho é aquele que a Humanidade terrena, devido ao seu atraso espiritual, ainda não se decidiu a trilhar: o caminho do Amor e da Justiça!
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 50

    P [...] a paz não é conquista da inércia, mas sim fruto do equilíbrio entre a fé no Poder Divino e a confiança em nós mesmos, no serviço pela vitória do bem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 3

    [...] A paz tem que ser um reflexo de sentimentos generalizados, por efeito de esclarecimento das consciências.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Paz não é indolência do corpo. É saúde e alegria do espírito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 79

    No campo da evolução, a paz é conquista inevitável da criatura.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 10


    O conceito bíblico de paz tem na raiz o significado de “totalidade”, de “inteireza” ou de “perfeição”. Entre as importantes gradações de sentido, temos “realização”, “maturidade”, “saúde”, “integridade”, “harmonia”, “segurança”, “bem-estar” e “prosperidade”. Conota, também a ausência de guerra e de perturbação.

    Senhor

    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    II Tessalonicenses 1: 2 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Graça a vós outros, e paz, provenientes- de- junto- de Deus (o nosso Pai), e de o Senhor Jesus Cristo.
    II Tessalonicenses 1: 2 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    52 d.C.
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1515
    eirḗnē
    εἰρήνη
    Paz
    (peace)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3962
    patḗr
    πατήρ
    um lugar no sudeste da Palestina junto ao limite do território dos cananeus, próximo a
    (unto Lasha)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5485
    cháris
    χάρις
    graça
    (favor)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰρήνη


    (G1515)
    eirḗnē (i-ray'-nay)

    1515 ειρηνη eirene

    provavelmente do verbo primário eiro (juntar); TDNT - 2:400,207; n f

    1. estado de tranqüilidade nacional
      1. ausência da devastação e destruição da guerra
    2. paz entre os indivíduos, i.e. harmonia, concórdia
    3. segurança, seguridade, prosperidade, felicidade (pois paz e harmonia fazem e mantêm as coisas seguras e prósperas)
    4. da paz do Messias
      1. o caminho que leva à paz (salvação)
    5. do cristianismo, o estado tranqüilo de uma alma que tem certeza da sua salvação através de Cristo, e por esta razão nada temendo de Deus e contente com porção terrena, de qualquer que seja a classe
    6. o estado de bem-aventurança de homens justos e retos depois da morte

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830


    πατήρ


    (G3962)
    patḗr (pat-ayr')

    3962 πατηρ pater

    aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m

    1. gerador ou antepassado masculino
      1. antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
      2. antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
        1. pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
      3. alguém avançado em anos, o mais velho
    2. metáf.
      1. o originador e transmissor de algo
        1. os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
        2. alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
      2. alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
      3. um título de honra
        1. mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
        2. membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
    3. Deus é chamado o Pai
      1. das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
      2. de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
        1. de seres espirituais de todos os homens
      3. de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
      4. o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
        1. por Jesus Cristo mesmo
        2. pelos apóstolos

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    χάρις


    (G5485)
    cháris (khar'-ece)

    5485 χαρις charis

    de 5463; TDNT - 9:372,1298; n f

    1. graça
      1. aquilo que dá alegria, deleite, prazer, doçura, charme, amabilidade: graça de discurso
    2. boa vontade, amável bondade, favor
      1. da bondade misericordiosa pela qual Deus, exercendo sua santa influência sobre as almas, volta-as para Cristo, guardando, fortalecendo, fazendo com que cresçam na fé cristã, conhecimento, afeição, e desperta-as ao exercício das virtudes cristãs
    3. o que é devido à graça
      1. a condição espiritual de alguém governado pelo poder da graça divina
      2. sinal ou prova da graça, benefício
        1. presente da graça
        2. privilégio, generosidade

          gratidão, (por privilégios, serviços, favores), recompensa, prêmio


    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa