Enciclopédia de II Timóteo 3:8-8

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2tm 3: 8

Versão Versículo
ARA E, do modo por que Janes e Jambres resistiram a Moisés, também estes resistem à verdade. São homens de todo corrompidos na mente, réprobos quanto à fé;
ARC E, como Janes e Jambres resistiram a Moisés, assim também estes resistem à verdade, sendo homens corruptos de entendimento e réprobos quanto à fé.
TB Assim como Janes e Jambres resistiram a Moisés, assim também estes resistem à verdade, sendo homens corrompidos de entendimento e réprobos quanto à fé.
BGB ὃν τρόπον δὲ Ἰάννης καὶ Ἰαμβρῆς ἀντέστησαν Μωϋσεῖ, οὕτως καὶ οὗτοι ἀνθίστανται τῇ ἀληθείᾳ, ἄνθρωποι κατεφθαρμένοι τὸν νοῦν, ἀδόκιμοι περὶ τὴν πίστιν.
BKJ E, como Janes e Jambres resistiram a Moisés, assim também estes resistem à verdade, sendo homens de mentes corruptas, réprobos quanto à fé.
LTT Mas, daquela mesma maneira como Janes e Jambres 1498 resistiram a Moisés, assim também estes resistem à verdade: são homens tendo sido extremamente corrompidos de entendimento, e réprobos quanto a a Fé ②. ①
BJ2 Do mesmo modo como Janes e Jambres se opuseram a Moisés,[r] assim também estes se opõem à verdade; são homens de espírito corrupto, de fé inconsistente.
VULG Quemadmodum autem Jannes et Mambres restiterunt Moysi : ita et hi resistunt veritati, homines corrupti mente, reprobi circa fidem ;

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Timóteo 3:8

Êxodo 7:11 E Faraó também chamou os sábios e encantadores; e os magos do Egito fizeram também o mesmo com os seus encantamentos.
Êxodo 7:22 Porém os magos do Egito também fizeram o mesmo com os seus encantamentos; de maneira que o coração de Faraó se endureceu, e não os ouviu, como o Senhor tinha dito.
Êxodo 8:7 Então, os magos fizeram o mesmo com os seus encantamentos; e fizeram subir rãs sobre a terra do Egito.
Êxodo 8:18 E os magos fizeram também assim com os seus encantamentos para produzirem piolhos, mas não puderam; e havia piolhos nos homens e no gado.
I Reis 22:22 E disse ele: Eu sairei e serei um espírito da mentira na boca de todos os seus profetas. E ele disse: Tu o induzirás e ainda prevalecerás; sai e faze assim.
Jeremias 28:1 E sucedeu no mesmo ano, no princípio do reinado de Zedequias, rei de Judá, no ano quarto, no mês quinto, que Hananias, filho de Azur, o profeta de Gibeão, me falou na Casa do Senhor, perante os olhos dos sacerdotes e de todo o povo, dizendo:
Atos 8:21 Tu não tens parte nem sorte nesta palavra, porque o teu coração não é reto diante de Deus.
Atos 13:8 Mas resistia-lhes Elimas, o encantador (porque assim se interpreta o seu nome), procurando apartar da fé o procônsul.
Atos 15:24 Porquanto ouvimos que alguns que saíram dentre nós vos perturbaram com palavras e transtornaram a vossa alma (não lhes tendo nós dado mandamento),
Romanos 1:28 E, como eles se não importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convém;
Romanos 16:18 Porque os tais não servem a nosso Senhor Jesus Cristo, mas ao seu ventre; e, com suaves palavras e lisonjas, enganam o coração dos símplices.
II Coríntios 11:13 Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo.
II Coríntios 13:5 Examinai-vos a vós mesmos se permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos. Ou não sabeis, quanto a vós mesmos, que Jesus Cristo está em vós? Se não é que já estais reprovados.
Gálatas 1:7 o qual não é outro, mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo.
Gálatas 2:4 E isso por causa dos falsos irmãos que se tinham entremetido e secretamente entraram a espiar a nossa liberdade que temos em Cristo Jesus, para nos porem em servidão;
Efésios 4:14 para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo vento de doutrina, pelo engano dos homens que, com astúcia, enganam fraudulosamente.
II Tessalonicenses 2:9 a esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais, e prodígios de mentira,
I Timóteo 1:19 conservando a fé e a boa consciência, rejeitando a qual alguns fizeram naufrágio na fé.
I Timóteo 4:2 pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência,
I Timóteo 6:5 contendas de homens corruptos de entendimento e privados da verdade, cuidando que a piedade seja causa de ganho. Aparta-te dos tais.
II Timóteo 4:15 Tu, guarda-te também dele, porque resistiu muito às nossas palavras.
Tito 1:10 Porque há muitos desordenados, faladores, vãos e enganadores, principalmente os da circuncisão,
Tito 1:16 Confessam que conhecem a Deus, mas negam-no com as obras, sendo abomináveis, e desobedientes, e reprovados para toda boa obra.
II Pedro 2:1 E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição.
II Pedro 2:14 tendo os olhos cheios de adultério e não cessando de pecar, engodando as almas inconstantes, tendo o coração exercitado na avareza, filhos de maldição;
I João 2:18 Filhinhos, é já a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também agora muitos se têm feito anticristos; por onde conhecemos que é já a última hora.
I João 4:1 Amados, não creiais em todo espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo.
Judas 1:18 os quais vos diziam que, no último tempo, haveria escarnecedores que andariam segundo as suas ímpias concupiscências.
Apocalipse 2:6 Tens, porém, isto: que aborreces as obras dos nicolaítas, as quais eu também aborreço.
Apocalipse 2:14 Mas umas poucas coisas tenho contra ti, porque tens lá os que seguem a doutrina de Balaão, o qual ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel para que comessem dos sacrifícios da idolatria e se prostituíssem.
Apocalipse 2:20 Mas tenho contra ti o tolerares que Jezabel, mulher que se diz profetisa, ensine e engane os meus servos, para que se prostituam e comam dos sacrifícios da idolatria.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 1498

2Tm 3:8 Alguns historiadores dizem que JANES e JAMBRES foram os chefes dos mágicos de Faraó.


 ②

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Timóteo Capítulo 3 do versículo 1 até o 17
SEÇÃO VI

VIRÃO TEMPOS PERIGOSOS

II Timóteo 3:1-9

A. MARCAS DE DEGRADAÇÃO MORAL IMINENTE, 3:1-5

Até este ponto da carta, Paulo lidou com as demandas impostas em Timóteo por sua tarefa como pastor. Mas agora, em espírito profético, ele se dirige à sociedade em que estava a igreja infante e descobre nela fatores que exerceriam influência trágica no povo de Deus: Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos (1). A expressão nos últimos dias refere-se ao período do fim da atual dispensação, imediatamente precedente à volta de Cristo; não há razão para crermos que o apóstolo tivesse algo diferente em mente. Paulo acreditava na proximidade da volta de Cristo, embora não vivesse para vê-la. O período que Paulo está descrevendo poderia estar logo à frente de Timóteo. E ele o chama tempos trabalhosos.

Servindo-se de uma lista, ele detalha as atitudes pecadoras dos homens as quais caracterizarão este período: Homens amantes de si mesmos, avarentos, presun-çosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus (2-4). A lista inteira é somente uma frase. É des-crição sórdida e deprimente dos pecados humanos. A literatura ética do século I con-tinha semelhantes listas, e o próprio Paulo já havia recorrido a este dispositivo (Rm 1:30-31). Pecados de diversos graus de gravidade são reunidos mais ou menos indiscriminadamente, talvez com a idéia de mostrar que na ótica de Deus todos os pecados são do mesmo jeito sérios, quer pecados da carne ou do espírito, quer cometi-dos contra Deus ou contra nosso semelhante. Estes pecados, comuns no século I, também vicejam em medida alarmante hoje em dia. Esta é indicação clara de que estamos nos últimos dias.

No versículo 5 está o pensamento perturbador deste parágrafo: Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia ("o poder", AEC, BAB, BJ, NTLH, NVI, RA) dela. Destes afasta-te. Kelly afirma que o versículo 5 é uma "frase lancinante", a qual o apóstolo "força, por via do clímax, [...] os praticantes dos erros efésios [...] a fazer uma grande parada do cristianismo"! É deveras surpreendente que os culpados de tais peca-dos flagrantes ainda encontrem na religião formal um lenitivo para a consciência. Isto não quer dizer que na verdadeira religião não haja formalidade. A formalidade e o poder não são inimigos naturais ou mutuamente exclusivos. Na verdade, tem de haver um casamento entre formalidade e poder para que o culto a Deus tenha a graça e beleza que ele deseja. Há muitos modos de negar a eficácia da religião. O modo mais sutil e mortal é a disposição de viver dia a dia sem a presença do poder de Deus em nossa vida religio-sa. Este é o risco que afronta muitas pessoas que corariam de vergonha só com a leitura da lista sórdida de pecados que Paulo enumera.

B. ATÉ HOJE ESTAS CONDIÇÕES SE MANTÊM, 3:6-9

Quando chegamos a esta subdivisão é visível que Paulo acreditava que esses males não só eram futuros, mas tais condições já eram reais: Porque deste número são os que se introduzem pelas casas e levam cativas mulheres néscias car-regadas de pecados, levadas de várias concupiscências, que aprendem sem-pre e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade (6,7). O apóstolo mu-dou o tempo verbal do futuro para o presente e trata da situação que Timóteo enfren-ta em Éfeso. Os métodos sutis empregados por tais indivíduos depravados são indi-cados pelo verbo se introduzem, que no grego pode ser traduzido por "se insinuam ardilosamente em" (cf. BAB, BV, CH, RA). Mulheres néscias pode ser traduzido por "mulheres fracas" (NTLH). Tais pessoas são facilmente seduzidas e levadas a uma multiplicidade de pecados. Paulo "tem tão pouca simpatia por mulheres dissolutas, que cultivam a religião junto com outros interesses que as instigam, quanto tem pelos mestres desonestos que as saqueiam".'

No versículo 8, Paulo faz uma analogia muito interessante: E, como Janes e Jambres resistiram a Moisés, assim também estes resistem à verdade, sendo homens corruptos de entendimento e réprobos quanto à fé. Os dois homens aqui nomeados faziam parte do grupo de mágicos de faraó que tentaram duplicar as obras maravilhosas de Deus e, assim, resistiram a Moisés (Êx 7:11-9.11). Seus no-mes não ocorrem na narrativa de Êxodo, mas aparecem na tradição judaica. Desta fonte, os nomes foram levados para a literatura cristã primitiva. É evidente que estes nomes eram bem conhecidos a Timóteo, pois a referência do apóstolo a eles não neces-sita explicação. Nesse período, as narrativas do Antigo Testamento eram interpreta-das tipologicamente. A experiência de Israel na época da grande libertação do Egito era considerada antecipação das experiências que sobrevieram à igreja primitiva e seus líderes. Paulo pode ter visto um paralelo entre a experiência de Moisés no Egito e a oposição que ele teve de suportar de homens como Himeneu e Fileto.

O apóstolo está tremendamente confiante de que estes destruidores da fé não conseguirão infligir dano permanente na igreja: Não irão, porém, avante; porque a todos será manifesto o seu desvario, como também o foi o daqueles (9). Deus confunde com sua verdade todos os esforços empreendidos contra o progresso da igreja.

SEÇÃO VII

LEMBRE-SE DO MEU EXEMPLO

II Timóteo 3:10-15

A. OS SOFRIMENTOS DE PAULO PELA CAUSA DE CRISTO, 3.10,11

Agora o apóstolo fala sobre o exemplo de resistência que ele mesmo fixou: Tu, po-rém, tens seguido a minha doutrina, modo de viver, intenção, fé, longanimidade, caridade ("amor", ACF, AEC, BAB, BV, CH, NVI), paciência, perseguições e afli-ções tais quais me aconteceram em Antioquia, em Icônio e em Listra; quantas perseguições sofri, e o Senhor de todas me livrou (10,11). No original grego, o verbo traduzido por tens seguido é muito mais forte que a leitura casual sugere. Signi-fica que Timóteo acompanhara Paulo e, assim, teve conhecimento de primeira mão des-sas experiências. Como destaca Kelly: "Também é um termo técnico que define a relação do discípulo para com seu mestre, podendo ser parafraseado por 'estuda de perto', 'segue em espírito', 'observa cuidadosamente com a intenção de reproduzir' [cf. BV] e, daí, 'toma como exemplo': Phillips traduz a passagem assim: "Mas você [...] tem seguido de perto meus ensinos e minha maneira de viver" (CH; cf. NTLH; cf. tb. "tens seguido de perto", AEC, BAB, 111, NVI, RA).

Estes exemplos de perseguições e aflições que Paulo suportou foram tirados da primeira viagem missionária do apóstolo à região da Ásia Menor (ver Mapa 1), onde Timóteo morara. O jovem pode ter sido testemunha ocular de algumas dessas persegui-ções e aflições, ocorridas, talvez, antes de se converter. É possível que esta série de acontecimentos na vida de Paulo tenha sido o fator decisivo para ganhar a família de Timóteo para Cristo. Barclay observa que "é prova de coragem e consagração o fato de Timóteo ter visto às claras o que poderia e realmente aconteceu a um apóstolo, e, ainda assim, não ter hesitado em participar da mesma sorte com Paulo".2

O ponto que o apóstolo realça é a fidelidade de Deus em livrar seu servo. Ele não buscou ser perseguido ou a glória ligada a isso para o seu próprio bem; ele recorda esses fatos apenas para louvar a Deus pela força e graça que o salvou.

B. A FIRMEZA É ESSENCIAL, 3:12-15

Paulo está convencido de que não há caminho fácil para os filhos de Deus: E tam-bém todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão persegui-ções (12). Jesus declarou que a cruz seria inevitável para quem o seguisse, e assim sempre tem sido. Podemos ser cristãos nominais sem sofrer muitos inconvenientes. Mas os que querem ser cristãos genuínos têm de pagar o preço inevitável do sofrimento, embora tenham a garantia do poder libertador de Deus.

Viver em rebeldia à vontade de Deus e entregar-se à propagação de erros resultarão na intensificação da desgraça: Mas os homens maus e enganadores irão de mal para pior, enganando e sendo enganados (13). Aqueles que se deixam ser seduzidos pelos erros dos desviadores efésios estão fadados a situação cada vez pior; eles engana-rão outras pessoas e sua condição passará de mal para pior até que fiquem em total cegueira espiritual. A experiência humana confirma seguramente que este é o destino final daqueles que rejeitam Cristo.

Com Timóteo o caso é diferente. O apóstolo o exorta: Tu, porém, permanece na-quilo que aprendeste e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens apren-dido (14). Indubitavelmente, o jovem tivera o benefício de muitos mestres cristãos, o principal dos quais foi o próprio Paulo. Que privilégio extraordinário e deveras invejável! Continue nessa herança da verdade, exorta o apóstolo. Mas Paulo sabe muito bem que, na vida de Timóteo, o edifício da verdade está sobre fundamento que outros fundaram: E que, desde a tua meninice, sabes as sagradas letras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus (15). Este é um tributo à instrução fiel que Timóteo recebera de sua mãe e avó piedosas. A instrução nas Escrituras era considerada responsabilidade sagrada em toda casa judaica ortodoxa e deve ser reputa-da com seriedade igual em toda casa verdadeiramente cristã. Não há nada maior que isso que enriqueça a vida de nossos filhos.

SEÇÃO VIII

A INSPIRAÇÃO DA PALAVRA DE DEUS

II Timóteo 3:16,17

Esta é uma passagem que se tornou principal texto de prova para a doutrina cristã da inspiração da Bíblia: Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensi-nar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça (16). Pelo visto, Paulo tinha em mente o Antigo Testamento, pois na ocasião em que escrevia esta carta, os docu-mentos veterotestamentários eram as Escrituras da igreja primitiva. Aqui, como ressalta Scott, "a palavra crucial [inspirada] significa, literalmente, 'respirada por Deus de fora para dentro', ou seja, existe uma qualidade divina na Bíblia, que a distingue de toda expres-são vocal humana".' Com o desenvolvimento do cânon do Novo Testamento ao lado do cânon do Antigo Testamento, foi natural e altamente adequado que este conceito de inspiração fosse atribuído a estes escritos mais novos que se desenvolveram no contexto da igreja cristã. Concernente à Escritura, João Wesley chama nossa atenção para o fato de que "o Espírito de Deus não só inspirou as pessoas que a escreveram, mas continuamente inspira e sobrena-turalmente ajuda as pessoas que a lêem com oração fervorosa. É por isso que é tão 'proveito-sa para ensinar', para instruir os ignorantes, 'para redargüir' ou repreender ou condenar aqueles que estão no erro ou no pecado, 'para corrigir' ou restabelecer ou retificar o que estiver errado e 'para instruir' ou educar ou treinar os filhos de Deus em toda a lustiça"'.2

O verdadeiro propósito de entendermos a Bíblia está claro no versículo 17: Para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra. Paulo está dizendo que ninguém está preparado para servir a Deus adequada-mente na obra do ministério sem o conhecimento completo da Palavra de Deus. Sejam quais forem as qualificações que o ministro de Deus possua, ele tem de ter esta em preeminência — ser estudante minucioso e consciencioso da Palavra inspirada de Deus. Só assim o homem de Deus é perfeito, no sentido de completo em sua preparação para a tarefa santa, ou seja, perfeitamente instruído para toda boa obra.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de II Timóteo Capítulo 3 versículo 8
Janes e Jambres:
Nomes que a tradição judaica dava aos magos do Egito mencionados em Ex 7:11-12,Ex 7:22; Ex 9:11; etc.2Tm 3:8 1Tm 6:5; 2Tm 4:4; Tt 1:14.2Tm 3:8 Réprobos:
Fracassados
ou desqualificados.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de II Timóteo Capítulo 3 do versículo 1 até o 17
* 3:1-9. Paulo continua no tema do ensino falso, voltando-se ao ataque dos próprios falsos mestres. Observa o impacto destes sobre a igreja de Éfeso, mas conclui com a afirmação que eles serão mal sucedidos no fim.

* 3.1 nos últimos dias. A era inaugurada pela primeira vinda de Cristo e completada por sua segunda (1Tm 4.1, nota).

* 3.5 tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder. A aparência que os falsos mestres tem de cristãos é que os torna tão perigosos (Mt 7.15,21-23).

* 3.6 mulherinhas sobrecarregadas. O argumento de Paulo não é que todas as mulheres são assim, mas que algumas foram especialmente vulneráveis ao engano. Os falsos mestres de Éfeso tiveram especial sucesso no engano de mulheres (1Tm 2.14; 13 54:5-15'>5.13-15).

* 3.8 Janes e Jambres. Na tradição judaica, estes nomes foram dados a dois mágicos egipcios que se opuseram a Moisés diante de Faraó (Êx 7 e 8).

* 3:10-17. Conservando plenamente diante de si o problema dos falsos mestres, Paulo passa a encorajar mais uma vez Timóteo à fidelidade, primeiramente em termos do exemplo dado por ele e, depois, como obediência à Escritura.

* 3.10,11. Mais uma vez Paulo apela para a sua própria vida como um exemplo para Timóteo (1.11-13 2:8-10).

* 3.11 Antioquia, Icônio e Listra. Três cidades da província romana da Galácia onde Paulo pregou o evangelho na sua primeira viagem missionária (At 13:14—14.20). Apesar de significante oposição, Paulo teve sucesso em estabelecer uma igreja em cada uma dessas cidades (At 14:21-23). Paulo menciona essas cidades, incluindo Listra, a cidade natal de Timóteo, a fim de apelar para as raízes da fé demonstrada por Timóteo (vs. 14 e 15; 1.5).

me livrou o Senhor. Ver 4.18 e nota.

* 3.12 todos quantos querem viver piedosamente... serão perseguidos. O Novo Testamento ensina que cristãos devem esperar perseguição (Mt 10.17,18; Jo 15:20; 1Pe 4.12 e 5.9).

* 3.14 de quem o aprendeste. Uma referência à mãe e à avó de Timóteo (1,5) bem como ao próprio Paulo.

* 3.15 desde a infância. De acordo com o costume, o pai judeu devia começar a instruir a criança na lei quando esta atingia cinco anos de idade.

sabes as sagradas letras. Os falsos mestres interpretaram erroneamente o Antigo Testamento (1Tm 1.7; Tt 3:9). Timóteo precisa lembrar a devida instrução que recebeu de sua mãe e avó. As "sagradas letras" são os livros do Antigo Testamento. O Novo Testamento ainda não existia em forma de coleção. Na realidade, vários dos livros do Novo Testamento provavelmente ainda não tinham sido escritos.

salvação... em Cristo Jesus. Interpretado corretamente, o Antigo Testamento leva a gente a compreender o papel central de Jesus Cristo no plano geral de Deus para a sua criação.

* 3.16 Toda a Escritura. O Antigo Testamento (v. 15, nota).

é inspirada por Deus. Ou "Deus soprou". Esta é uma das mais importantes expressões do Novo Testamento da doutrina da inspiração divina da Escritura. A Bíblia foi soprada pelo Espírito de Deus (2Pe 1.21). Deus é a fonte e o autor final da Escritura. Embora escrita por autores humanos, a Escritura, porém, mantém o pleno peso da autoridade divina. Ver nota teológica "A Autoridade das Escrituras", índice.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de II Timóteo Capítulo 3 do versículo 1 até o 17
E. GUARD contra a deterioração moral (3: 1-9)

1. Grievous tempos se avizinham (2Tm 3:1 , "aqueles que estão se contenciosamente"); haverá homens ere longo ido longe demais para isso na vida mal e falso ensino; destes não há nenhuma ajuda para ele, mas se virar .

2. Os adversários são enganosos (3: 2-7)

2 Porque haverá homens amantes de si mesmos, amantes do dinheiro, presunçosos, soberbos, railers, desobedientes aos pais, ingratos, profanos, 3 sem afeição natural, implacáveis, caluniadores, sem autodomínio, ferozes, sem os amantes do bem, 4 traidores , teimosos, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, 5 segurando uma forma de piedade, mas de ter negado a eficácia dela. destes também desviar 6 Porque deste número são os que se introduzem pelas casas, e levamos cativo bobo mulheres carregadas de pecados, levadas de várias concupiscências; 7 sempre aprendendo, e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade.

Os primeiros nove versos, Horton diz, contêm "nada menos que quinze palavras peculiares em algum sentido a esta passagem." O caráter grosseiramente imoral e vida de quem tem uma "forma de piedade" para fora, mas "negam o seu poder" faz com que este para ser um tempo de angústia. O que Paulo observado como já presente era a prova de que as condições morais iria se deteriorar. As características da vida aqui descrito, embora na vida pessoal, familiar, e as relações sociais das pessoas dentro da igreja, são "mais estreitamente aparentado ao paganismo do que ao cristianismo".

Os amantes de si mesmos, amantes do dinheiro . A boa relação para si mesmo e posses não é condenado, mas o egoísmo desmedido que torna os homens "amor nada mais dinheiro e eu" (NEB) está condenado. Eles são arrogantes e altivos , em palavra e pensamento, desejoso de parecer ser de maior valor do que elas realmente são, e mostrar desprezo por todos, exceto eu. Este fruto de orgulho os torna railers , ou abusadores e maldizentes de Deus e seus colegas homens (ver notas sobre 1Tm 1:13. ; 1Tm 6:1)

8 E assim como Janes e Jambres resistiram a Moisés, assim também estes resistem à verdade; homens corruptos de entendimento e réprobos quanto à Fm 1:9 Mas eles devem ir adiante: para sua loucura deve ser evidente a todos os homens, como a deles também veio a ser.

Janes e Jambres que resistiram a Moisés (conforme Ex 7:11) são citados como casos de impostores que se pode enganar a "uma série de almas inquietas e Anchorless" através do uso de artes mágicas, em contraste com a verdade . Eles foram corrompidos na mente, réprobos quanto à fé . (Veja nota em 1Tm 1:19. e 1Tm 6:5)

1. Lealdade sofrimento de Paulo involvido (3: 10-11)

10 Mas tu seguir o meu ensino, procedimento, propósito, fé, longanimidade, amor, paciência, 11 perseguições, sofrimentos; as coisas que me aconteceu, em Antioquia, em Icônio, em Listra; quantas perseguições sofri, e de todas elas o Senhor me livrou.

Timotéo pode ter sido uma testemunha ocular de muitas das perseguições e abusos de Paulo em Listra e em outros lugares (conforme 13 1:14-1'>Atos 13:14 ). Estes resultaram da verdade do Apóstolo ensino , ou doutrinas da religião cristã; sua conduta , ou forma e no espírito de vida que exemplificou o de Cristo; sua finalidade , "resolução" (NEB), ou principal objetivo na vida; sua ou confiança na Palavra de Deus ", como um princípio de actuação na vida"; sua longanimidade , ou fortaleza, o que lhe permitiu suportar maus tratos com a auto-contenção, sem retaliar o errado; seu amor , ou a caridade (conforme 1Co 13:1)

12 Sim, e tudo o que seria viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos. 13 Mas os homens maus e impostores encerará cada vez pior, enganando e sendo enganados.

Um fato que os verdadeiros cristãos devem estar preparados para aceitar é que tudo o que iria viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos (conforme Mt 5:10 e Jo 15:20 ). Todos os que determinam a viver uma vida modelada após os princípios de Cristo vai achar que o mundo que odiavam também vai odiá-los (conforme Jo 17:14 e 1Jo 3:13 ). "Aquele que se entrega inteiramente a Deus, fazendo com que as Sagradas Escrituras do Estado de suas palavras e ações, será menos ou mais insultados e perseguidos. "Se a religião não dá nenhuma trimestre a vice, o vicioso não dará trimestre de religião e de seus professores." "As palavras de Horton no versículo 12 merecem uma reflexão séria:

A vida em Cristo é uma vida de identificação espiritual ou mística com ele, e, consequentemente, que envolve uma participação dos seus sofrimentos, tão certo como uma participação de sua vitória. ... A perseguição na vida cristã é intrínseca. ... [Ele] é oriundo da fato de que a vida em Cristo é alheio a este mundo atual, e envolve uma crucificação dentro e para fora de desejos e tendências, que o mundo admite, mas que Cristo destrói. ... A vida de Cristo, na qual as ações crente, é uma vida que, se não contra, é sempre de través, o mundo. Seus motivos e molas, suas normas e preceitos, seus modos e desenvolvimento, seus objetivos e suas extremidades, são tão diferentes do mundo como a luz é das trevas. ...

Aqueles que avançar na vida cristã vai sofrer algum tipo e grau de perseguição, mas existe um outro lado da questão: os homens maus e impostores irão encerar cada vez pior . A sua deterioração irá continuar numa escala descendente. "A igreja vai florescer, mesmo em meio à perseguição; aqueles que tentam impedir seu trabalho vai afundar mais no pecado e da miséria. " enganando e sendo enganados estados uma lei inexorável do nosso ser moral. A auto-ilusão custa aos homens a capacidade de distinguir entre verdade e erro e, assim, "enfraquece o seu poder de resistência à auto-engano e à imposição por outros."

G. As Sagradas Escrituras: O HOMEM DE RECURSOS DE DEUS (3: 14-17)

14 Mas tu respeitar nas coisas que tens aprendido e foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido, 15 e que desde a infância sabes as sagradas letras, que podem tornar-te sábio para a salvação, pela fé que é . em Cristo Jesus 16 Toda Escritura inspirada por Deus é também útil para o ensino, para instruir em justiça; 17 que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.

Em contraste com a deterioração moral dos errorists (conforme v. 2Tm 3:13 ), Paulo desafia Timóteo a cumprir , ou ir não se desviaram, para fazer nenhum desvio, para "ficar com as verdades" (NEB), que ele havia aprendido e tinha foi assegurado, sabendo de quem ele havia aprendido deles . Houve um tempo definido quando Timotéo aprendeu estas verdades e se convenceu de sua certeza. Os errorists havia absorvido as suas opiniões a partir de fontes suspeitas, mas a força moral de Timóteo e eficácia ministerial estava no fato de que ele tinha sido apreendido e mantido pela certeza das grandes verdades fundamentais do evangelho: Deus, Cristo, o pecado, a salvação, o arrependimento, fé, e a bendita esperança da volta do Senhor. Ele tinha aprendido estes de sua mãe e avó (conforme 2Tm 1:5 ), mas o Antigo Testamento dá "a sabedoria que conduz à salvação" (ARA) , pela fé que há em Cristo Jesus (veja nota em 1Tm 3:13. ). He 11:6).

No cumprimento das suas funções Timotéo é não ter medo relativas à autoridade de sua mensagem baseada na Bíblia, por todas as escrituras , por que é principalmente significou o Antigo Testamento como um todo ou qualquer parte dela considerados separadamente, é inspirada por Deus . Sem violentar a verdade, esta afirmação pode incluir o cânon do Novo Testamento (ver 1Co 2:9 ). Existem muitas e variadas interpretações desta passagem. Alguns comentaristas preferem a leitura KJV: "Toda a Escritura é inspirada por Deus", enquanto outros preferem a do ASV. Ou é gramaticalmente possível. Na inspiração KJV é declarado , na ASV é assumido . Timotéo realizada há dúvidas sobre a inspiração divina dos escritos sagrados em que ele tinha sido tão bem treinados. Embora nenhuma teoria de inspiração é apresentado nesta passagem, as Escrituras sendo "Deus soprou-" (theopneustos) significa, como Lilley declara:

Escrito por santos homens do passado, suportados pelo Espírito Santo, todas as escrituras tem a presença e operação de Deus indissoluvelmente associado a ele; e que essa influência graciosa do Espírito como o agente direto no trabalho será sentida por cada um que lê-los com um coração humilde e dócil. De que forma e em que medida os escritores foram afetados pelo Espírito, Paulo não afirma. ...

As Sagradas Escrituras veio de Deus, pela autoridade divina, através de canais divinamente projetados, para servir a um propósito divino. Sua serviceableness é o ponto de Paulo enfatiza aqui. Toda Escritura ... é rentável no campo da doutrina e da ética, e serve como o equipamento moral do homem de Deus . É rentável para o ensino , dando instruções sobre as coisas de Deus. "Não há nenhuma parte dele ... o que não pode ser equipado ... para nos fornecer lições valiosas." A reprovação ou censura por causa do pecado que leva à convicção, e correção , o que chama a atenção para o remédio para o pecado ea maneira de corrigir o passado, e instruir em justiça são encontrados nas Escrituras. Ellicott, citado por Humphreys, diz: "A Sagrada Escritura ensina o ignorante,convence o mal e preconceituosa, corrige os caídos e falíveis, e trens na justiça a todos os homens, especialmente aqueles que precisam de trazer a mais completa medidas de perfeição. "

O objetivo e propósito disso é que o homem de Deus sendo dedicado às Escrituras será feita "adequado" (NVI), completa no caráter e na vida, equipado para cada tarefa designada por Deus. Como Moule exorta:

Vamos valer-nos de novo para a nossa Bíblia, e deixe-nos nunca ter feito com ele. Ele tem a prova do seu próprio super-naturalidade dentro dele. ... E o mundo está repleto de provas, depois de mil críticas, que este livro único, múltiplos e um, é o veículo divino de resultados sobrenaturais nas almas humanas. "

Talvez ele irá revelar interessante e útil citar aqui os comentários de João Wesley sobre "A Divina 1nspiração das Sagradas Escrituras":

A Bíblia deve ser a invenção de homens bons ou anjos, homens ou demônios, ou de Deus ruins. 1. Não poderia ser a invenção de homens bons ou anjos; para eles não seria nem poderia fazer um livro, e dizer mentiras o tempo todo eles estavam escrevendo-lo, dizendo: "Assim diz o Senhor", quando era sua própria invenção. 2. Não poderia ser a invenção de homens ou demônios maus; para eles não faria um livro que todos os comandos do dever, proíbe todos os pecados, e condena suas almas para o inferno por toda a eternidade. 3. Portanto, eu chegar a essa conclusão, que a Bíblia deve ser dada por inspiração divina.

Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de II Timóteo Capítulo 3 do versículo 1 até o 17
Agora, Paulo olha para o futuro e, com olhos de profeta, conta-nos o que esperar. Nesse capítulo, ele apresenta seu apelo profético a Timóteo e as obrigações deste à luz do futuro da igreja.

I. Explicação do futuro (3:1-9)

Na verdade, os "últimos dias" co-meçaram com a vida e o ministério de Cristo na terra (He 1:1-58). A melhor tradu-ção para o versículo 12 é a da ARA: "Ora, todos quantos querem viver piedosamente". Satanás nos ataca quando nosso vontade é dedicada a Deus. Tenha certeza, nesses últimos dias será mais e mais difícil viver para Cristo. Mais que nunca, preci-samos de cristãos que, como Paulo, vivam totalmente para Cristo.

  1. Exortação para o presente (3:14-17)

O que os cristãos devem fazer se esses sedutores satânicos continua-rem a agir? Permanecer fiéis à Pala-vra de Deus. A única resposta para as mentiras de Satanás é a verdade do Senhor. Os discípulos de Satanás serão derrotados, se todo pastor e todo professor de Escola Dominical ensinar a Palavra do Senhor, e toda igreja local se voltar para a Palavra de Deus.

Esses versículos resumem o relacionamento de Timóteo com a Bíblia. Esse relacionamento come-çou quando, em criança, aprendeu o Antigo Testamento com a mãe e a avó. Elas deram-lhe convicção e entendimento espiritual, não en-sinaram apenas os fatos bíblicos. Timóteo conhecia por si mesmo a verdade da Palavra, e não dependia de outros para preservá-la para ele. A Palavra deu-lhe fé (Rm 10:1 Rm 10:7), e a fé em Cristo trouxe a salvação.

Os versículos 16:1-7 são gran-des testemunhos da origem e do caráter divinos da Bíblia. Algumas pessoas dizem: "A Bíblia registra apenas as palavras de Deus", ou:

"A Bíblia foi inspirada da mesma forma que Shakespeare também o foi". Paulo não concordaria com essas afirmações. A Bíblia é a Pala-vra inspirada do Senhor. A palavra "inspirada" significa "sopro de Deus — cheia do sopro de Deus". O Espí-rito do Senhor capacitou os homens do Senhor a escrever a Palavra dele (veja 2Pe 1:20-61), pois seu Espírito é o "sopro" dele (Jo 3:1-43; Ez 37:1- 14). Embora homens, como Shakes-peare, tenham inspiração literária de primeira qualidade, eles não escre-vem as palavras do Senhor. "Toda a Escritura" significa que toda palavra de Deus é inspirada.

Qual é o propósito da Bíblia? A salvação, claro, é seu propósito primeiro (v. 15), mas ela também objetiva o viver cristão. A Palavra é útil para o ensino (doutrina), para a repreensão (condenação), para a correção (estabelecer o que é certo) e para a educação (disciplina). Ela capacita os filhos do Senhor a torna-rem-se homens e mulheres maduros nas coisas de Deus. "Perfeito" (v. 17) significa "maduro", não "sem peca-do". E "perfeitamente habilitado" significa "totalmente equipado" (vv.

  1. 17). Portanto, a Bíblia transforma a criança, do versículo 15, em uma pessoa madura em Cristo e habilita os santos para ser servos. A melhor forma de o cristão se capacitar para servir a Deus é estudar e praticar a Palavra, apesar de também ser algo proveitoso fazer cursos de estudo e aprender a metodologia de minis-tério. Os livros de estudo mostram- nos como fazer, mas a Bíblia moti-va-nos e dá-nos poder para viver o que aprendemos.

É interessante a comparação entre os usos da Bíblia e a ordem das epístolas: ensino (Romanos); re-preensão (1 e II Coríntios); correção (Gálatas); educação na justiça (Efé- sios e Colossenses).
Hoje, a coisa de que as igrejas e os cristãos mais precisam é voltar-se para a Bíblia. Os impostores satâni-cos assumiram o comando, e, se as igrejas não se voltarem para a Palavra de Deus, milhões de pecadores per-didos irão para o inferno, pois serão desviados pelas mentiras religiosas.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de II Timóteo Capítulo 3 do versículo 1 até o 17
3.2 Egoístas (gr philautoi). "Amadores de si mesmos". Esta é a situação que dá origem aos demais pecados alistados. A corrupção moral procede do amor impropriamente dirigido. Blasfemadores (gr blasphemoi). Lit. "pessoas que falam aquilo que danifica".

3.3 Caluniadores (gr diaboloi). "Lançadores de contendas", "diabos". Cruéis (gr anemeroi). "Selvagem", "rude".

3.5 Forma de piedade (gr morphe). "Esboço", "forma". Trata-se da parte superficial da piedade, enquanto a realidade! do poder efetivo de Deus é rejeitada. O evangelho não se tornou uma força regeneradora na experiência deles, pois não se converteram sinceramente.

3.6 Cativar mulherinhas. Mulheres ignorantes e facilmente iludidas em virtude de apetites inclinados ao sensualismo. Sem caráter.

3.7 Estas mulheres só querem receber mais aulas, mas nada aprendem.
3.8 Janes e Jambres. O Tragum de Jônatas que interpreta Êx 7:11, dá estes nomes aos mágicos da corte de Faraó no tempo do Êxodo.

• N Hom. 3:1-9 Os sinais do período imediatamente antes da consumação do mundo são:
1) Perturbações fora do comum, v. 1;
2) Egocentrismo e crueldade da parte dos homens, vv. 2-5;
3) Oposição levantada por falsos mestres, vv. 6-9.
3.11 O progresso caminha na direção do pior, simplesmente porque o pior já tinha sido escolhido como alvo da vida.
• N. Hom. 3:10-16 Bases para a firmeza do jovem crente.
1) O crente maduro na fé (Paulo): a) no seu ensino, v. 10; b) nas suas virtudes cristãs; v. 10.
2) O crente na perseguição: a) na vida dos outros, v. 11; b) na sua própria vida, v. 11.
3) A Palavra de Deus na vida do crente vv. 15-16.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de II Timóteo Capítulo 3 do versículo 1 até o 17
IV. OS ÚLTIMOS DIAS (3:1-17)


1) Suas características (3:1-9)
Ao continuar a descrever as condições que vão existir no mundo dos últimos dias (conforme lTm 4.1), o autor obviamente tem em mente os dias que vão encerrar esta presente era, os dias imediatamente anteriores ao segundo advento de Cristo. Em um sentido mais amplo, Pedro, citando a profecia de Joel, pôde anunciar no Pentecoste que os “últimos dias” tinham iniciado (At 2:17). Pode-se dizer, então, que as características descritas aqui se aplicam não somente à “era final deste mundo” (NEB), mas aos dias de Paulo, de Timóteo e de cada período subseqüente na história da Igreja (conforme ljo 2:18). A expressão tempos terríveis contém a idéia “de ameaça, de perigo” (Wm. Barclay, The Daily Study Bible, p. 209). Os males listados aqui certamente são os que produziriam tais condições para os cristãos. São tempos terríveis na proporção em que sua influência é adversa à vida espiritual e causam inúmeros perigos para os filhos de Deus. A vida do ímpio com fre-qüência é corrupta, e as pressões exercidas sobre o crente são como uma forte maré em sentido contrário. Nos v. 2-5, segue uma lista de males que constituem um retrato temível de um mundo que virou as costas para Deus. Em certo sentido, as primeiras duas, egoístas (a idéia original é “amantes de si mesmos”), avarentos (“amantes do dinheiro”), são os pecados-pais dos quais é gerado o restante da infame ninhada. O primeiro, o mais “natural” dos pecados, quando nele insistimos e o associamos ao segundo, bane Deus da vida. Onde “eu e meu” é o princípio que prevalece, resta pouco para restringir os males aqui “esboçados em uma série medonha” (Wm. Barclay, op. cit, p. 211). A descrição é suficientemente clara para não precisar de ampliação. Culmina numa advertência de que essas coisas podem ser encontradas na pessoa ortodoxa e religiosa — tendo aparência de piedade, mas negando o seu poder (v. 5). Onde a vida religiosa consiste apenas nas coisas exteriores, não conhecendo nenhuma dinâmica espiritual, a porta está bem aberta para a entrada de pecados como esses. O conselho franco que Paulo dá a Timóteo é condensado em uma advertência breve: Afaste-se desses homens.

Em seguida, o apóstolo imagina uma situação que facilmente pode surgir. Não tendo permissão para permanecer na igreja, alguns desses homens já descritos, ansiosos para mascatear suas falsas mercadorias religiosas, se introduzem pelas casas (v. 6). Uma vez dentro, tentam exercer sua influência sobre mulheres sugestionáveis, particularmente ao apelar à sua percepção sensível de pecado e suas limitações espirituais. As promessas que eles oferecem de um conhecimento mais profundo da verdade enganam os seus ingênuos seguidores, que, em vez de obterem esse conhecimento, passam cada vez mais para debaixo do domínio desses homens inescrupulosos (conforme Tt 1:11).

Uma analogia histórica pode ser encontrada na história dos magos do Egito que se opuseram a Moisés. Não há nenhuma referência direta a esses indivíduos nas Escrituras, embora antigas lendas judaicas, que Timóteo conhecia, cercavam os eventos descritos em Êx 7:8-12. O paralelo não é forçado além da conta, embora forneça uma ilustração muito útil. Eles são homens com a mente [...] depravada e uma forjada. A sua compreensão é distorcida, e, por conseqüência, a fé que eles possuem é falsa. Assim como os magos de faraó foram expostos ao ridículo em público, também esses mestres precisam ser logo revelados como impostores; sua carreira será breve (v. artigo “Janes e Jambres” no NDB).


2) A proteção de Timóteo (3:10-17)
Com base no Mas você enfático, parece que é com certo alívio que Paulo deixa para trás essa exposição melancólica e se volta para o seu amigo. Mais uma vez, Timóteo é lembrado dessa vida e carreira que ele já conhece. Elas fornecem um evidente exemplo para ele imitar. Paulo primeiro faz a lista dos princípios que têm governado sua vida (v. 10). Ele tem se dedicado ao ensino. A clara exposição da doutrina cristã foi a principal contribuição de Paulo para a vida da Igreja. A minha conduta, ele afirma, sem falsa modéstia, testificou das verdades ensinadas. O meu propósito vai lembrar Timóteo daquela objetividade e determinação que dominaram toda a vida de Paulo. A visão celestial nunca foi esquecida ou desobedecida. A. fé, o amor, a paciência continuam a retratar o caráter que é colocado diante de Timóteo como modelo. Assim como o artesão demonstra a técnica perfeita ao seu aprendiz, e lhe ordena que observe e imite, e mesmo assim nunca é acusado de ser egoísta, assim Paulo está livre de qualquer sinal dessa falha quando lembra Timóteo desses aspectos essenciais.

A lista de características no v. 10 continua no v. 11 com perseguições e sofrimentos, e em certo sentido estas podem ser consideradas, como o restante, resultado do propósito pessoal. O exemplo que ele tem dado consiste em sua determinação de continuar sua obra para Deus, apesar das aflições que isso inevitavelmente vai trazer. Paulo escolhe mencionar aquelas ocasiões que ocorreram imediatamente antes da conversão de Timóteo e que, provavelmente, o influenciaram profundamente na época. Paulo se alegra em acrescentar: Mas, de todas essas coisas o Senhor me livrou! Por um lado, ele encoraja Timóteo com essa palavra e, por outro, adverte-o de que qualquer pessoa que quiser viver piedosamente deve contar com a perseguição (cf. At 14:22; lTs 3.4). Isso vai ser assim porque homens perversos e impostores (conforme v. 8) irão de mal a pior, e toda a situação vai deteriorar à medida que os homens forem levados, e levarem outros, num processo progressivo de engano.

A proteção para o servo de Deus é se apegar firmemente à verdade transmitida por amigos confiáveis e fundamentada nas Escrituras. As palavras iniciais do v. 14 formam uma parelha com as do v. 10, e Paulo agora desafia Timóteo a permanecer nas coisas que aprendeu e das quais tem convicção. As convicções não podem ser facilmente lançadas ao mar por duas razões. Em primeiro lugar, por causa das pessoas que lhe ensinaram essas verdades; não eram elas guias confiáveis, pessoas de estatura espiritual e vida santa? A alusão, provavelmente, é, em primeiro lugar, a Lóide, Eunice e ao próprio Paulo; seria imprudente renunciar a esses mentores para seguir o mais recente charlatão. Em segundo lugar, porque essas verdades estão firmemente estabelecidas sobre o sólido fundamento das Escrituras. Desde a sua infância, Timóteo conhece as Sagradas Letras (v. 15). Lóide e Eunice tinham se encarregado disso. Essas Escrituras, diz Paulo, são a fonte de toda a inteligência espiritual e conduzem à salvação quando Cristo Jesus é recebido mediante a fé. O lembrete indireto de sua experiência pessoal tem a intenção de estimular a confiança de Timóteo na confiabilidade da mensagem das Escrituras.

A seção conclui com uma declaração acerca da natureza e do valor das Escrituras. O apóstolo está se referindo aqui somente ao AT, mas o princípio que ele enuncia tem sua óbvia aplicação a toda a Bíblia Sagrada. Um considerável debate tem sido centrado na frase inicial do v. 16, se deveria ser traduzida por Toda a Escritura é inspirada por Deus ou “Toda Escritura inspirada é útil” (NEB). A dificuldade surge na ausência de “é” no texto grego. Se damos à palavra Escritura o sentido mais restrito de Escritura Sagrada, que é o sentido geral que lhe é atribuído no NT e que harmoniza bem com os versículos anteriores, então somente a primeira opção expressa a verdade adequadamente. Se graphê é interpretado como escritos em geral, então a segunda tradução é não somente adequada, como também necessária, e com esse sentido a primeira seria palpavelmente falsa. O espaço aqui não permite um exame extenso desse problema exegético. A questão é cuidadosamente tratada por J. N. D. Kelly, D. Guthrie e outros em seus comentários; cf. também B. B. Warfield, Biblical Foundations (Tyndale Press), cap. 2. Quanto à expressão inspirada por Deus (theopneustos), a idéia transmitida é a de que os escritos em consideração são “o produto do sopro criativo de Deus” (v. artigo “Inspiration”, ISBE).

O ponto que Paulo parece estar reforçando é que Timóteo, confiante na natureza inspirada da Escritura, pode também confiar que ela é útil. Essa utilidade está em primeiro

lugar no fato de que ela é a origem do ensino (“doutrina”; VA). É a base e o teste da verdadeira crença cristã. O termo repreensão sugere que ela não somente evidencia o erro, mas é também o agente a ser usado para refutá-lo. Depois da refutação, vem a necessidade de se indicar o caminho certo — correção. Além disso, é capaz também de manter um homem firme no seu caminho — para a instrução na justiça. O produto final é que o homem de Deus (conforme lTm 6,11) seja apto e plenamente preparado (“eficiente”; NEB) para toda boa obra.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de II Timóteo Capítulo 3 do versículo 1 até o 9


1) Contra a Apostasia. 2Tm 3:1-9.

É digno de se notar que a oposição mais intensa deve vir daqueles que têm uma forma da piedade (v. 2Tm 3:5).


Moody - Comentários de II Timóteo Capítulo 3 do versículo 1 até o 17

2Tm 3:1) que a verdade de Deus prevalecerá.


Moody - Comentários de II Timóteo Capítulo 3 do versículo 6 até o 9

6-9. Seu verdadeiro caráter está comprovado pelos seus pecados.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de II Timóteo Capítulo 3 do versículo 1 até o 9
VII. ADVERTÊNCIA SOBRE A APOSTASIA VINDOURA2Tm 3:1-55). Não obstante, sempre haverá um limite ao progresso que fizerem; pois todos verão que seu comportamento é manifestamente insensato.

Nos últimos dias (1). A era cristã, como um todo, é assim descrita em certas passagens bíblicas (ver He 1:2), mas a referência, neste versículo, é explicitamente ao fim de nossa dispensação. Note-se o tempo verbal futuro, sobrevirão, ainda que os tempos verbais presentes, em 2Tm 3:5-55, indiquem que o mal que só mais tarde haveria de amadurecer, já estava em operação. Cfr. Mt 13:24-40; 2Ts 2:7-53. Difíceis (1); grego, chalepos; isto é, "difíceis de neles vivermos". Os homens (2); o grego tem o artigo definido, como aqui, significando não os homens ou a humanidade em geral. O contexto inteiro, especialmente o vers. 5, sugere que essa manifestação do mal deverá ocorrer dentro da esfera do Cristianismo professo. Não são os pagãos sem luz, mas aqueles que resistem à verdade e repudiam o poder do Evangelho que se tornam corrompidos. Cfr. 2Ts 2:3, onde Paulo ensina que primeiramente deverá ocorrer "um desvio para fora" (gr. apostasia), isto é, para fora da verdade. Note-se, nos vers. 2-4, serão egoístas... antes amigos dos prazeres que amigos de Deus, isto é, serão homens que se devotam à auto satisfação do que em ser agradáveis a Deus. Essa é a própria essência do pecado e da prática do pecado, que na terminologia educacional se chama de "auto-expressão". Arrogantes (2); gr. hyperephanos, isto é, "altivos", desprezando os outros. Blasfemadores (2); isto é, aqueles que falam desrespeitosamente, quer a respeito de Deus ou do homem. Implacáveis (3). O gr. aspondos, descreve não tanto aqueles que rompem seus pactos, conforme certas versões dão a entender, e, sim, aqueles que não entram em relações de aliança, o que explica esta tradução. Inimigos do bem (3); gr. aphilagathoi, isto é, aborrecedores de todo bem, quer nas coisas ou nas pessoas. Atrevidos (4). gr. propetes, "temerários" (ver At 19:36). Negando (5); cfr. 1Tm 5:8; Tt 1:16. Foge também destes (5); contrastar com 2Tm 2:5. Evidentemente os tais devem ser considerados impossíveis de ser redimidos, capazes de causar tão somente danos. Mulherinhas (6); gr. gunaikaria, um diminutivo que expressa desprezo. Quanto à maior facilidade com que as mulheres são desviadas, cfr. 1Tm 2:14. Janes e Jambres (8) são mencionados em certo Targum hebraico sobre Êx 7:11, como mágicos que se opuseram a Moisés. Essa comparação talvez implique, semelhantemente, no uso de poderes ocultos; ver anotação sobre "impostores" (2Tm 3:13). De todo corrompidos na mente (8), isto é, não mais capazes de entender a verdade (cfr. Rm 1:21-45; Ef 4:17-49). Contrastar o vers. 9 com 2Tm 2:16 e 2Tm 3:13. Apesar de que tais homens irão se tornando cada vez piores em sua depravação e em seu poder de iludir aos outros, não serão capazes de fazê-lo sem que sua insensatez seja geralmente reconhecida. A daqueles (9) é uma referência a Janes e Jambres.


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de II Timóteo Capítulo 3 do versículo 1 até o 17

7. Perigo na 1greja (II Timóteo 3:1-9)

Mas perceber isso, que nos últimos dias sobrevirão tempos difíceis virão. Pois os homens serão amantes de si mesmos, amantes do dinheiro, presunçosos, soberbos, maldizentes, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadoras, sem autodomínio, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, amigos dos deleites do que amigos de Deus; tendo forma de piedade, embora tenham negado o seu poder; e evitar tais homens. Por meio deles são aqueles que entram em domicílios e cativar as mulheres fracas sobrecarregados de pecados, levadas em por vários impulsos, sempre aprendendo e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade. E assim como Janes e Jambres resistiram a Moisés, assim que estes homens também se opõem à verdade, homens de mente depravada, rejeitou que diz respeito à fé. Mas eles não vão fazer mais progressos; para sua loucura vai ser óbvio para todos, como também que dos dois veio a ser. (3: 1-9)

O conselho de Deus tem sido desagradável, inaceitável, e mesmo repugnante para egocêntrico, egoísta, e da humanidade terrena ao longo dos tempos. Mas, mesmo na igreja professa hoje existe uma maior confusão, a apostasia, a decadência moral e tolerância para as coisas que são claramente anti-bíblica do que nunca. Sermões sobre temas atuais, utilizando seletivamente passagens bíblicas que são "relevantes" e "positivo", está atraindo muitos ouvintes, incluindo os crentes genuínos, mas enganados e mundanos. "Virá o tempo", escreve Paulo mais tarde nesta epístola, "quando [muitos na igreja] não suportarão a sã doutrina; mas querendo ter comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências" (2Tm 4:3).

Esse problema não era novo para o povo de Deus. Jeremias escreveu: "O Senhor me disse:" Os profetas profetizam mentiras em meu nome eu nem enviei nem lhes ordenei, nem falei com eles;. Eles vos profetizam uma visão falsa, adivinhação, vaidade eo engano do seu mentes próprios '"(Jr 14:14). Mais tarde, ele relata que "entre os profetas de Jerusalém eu [o Senhor] vi uma coisa horrenda: cometem adultérios, andam com falsidade, e fortalecem as mãos dos malfeitores, para que ninguém se desviou de sua maldade All. deles tornaram-se a mim como Sodoma, e os seus habitantes como Gomorra "(Jr 23:14). . O profeta então advertiu: "Assim diz o Senhor dos exércitos: Não deis ouvidos às palavras dos profetas que vos profetizam Eles estão conduzindo você a futilidade; falam da visão de sua própria imaginação, não da boca de o Senhor '"(v. 16).

O aspecto mais grave e lamentável de tal rejeição de Deus e Sua Palavra é que o perigo vem de dentro da igreja. Como várias vezes observou, perto do fim da sua terceira viagem missionária Paulo mandou chamar os anciãos de Éfeso para se encontrar com ele em Mileto.Derramando o seu coração para eles, ele advertiu: "Eu sei que depois da minha partida, lobos ferozes penetrarão no meio de vós, que não pouparão o rebanho, e de entre vós mesmos se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após eles "(Atos 20:29-30, grifo do autor).

Apesar de nosso Senhor nos assegura: "Eu edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela" (Mt 16:18), Ele não prometeu que o seu povo seria livre de perigo espiritual e danos. Muito pelo contrário. Perto do início de seu ministério, no Sermão da Montanha, Ele advertiu: "Cuidado com os falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores" (Mt 7:15). Sob o disfarce de pastores e profetas espirituais, que se destacavam por vestindo roupas de lã, eles devorar e destruir as mesmas pessoas que professam a liderar e proteger. Zacarias falou de homens como aqueles que "vestiu um roupão peludo, a fim de enganar" (Zc 13:4, Mt 24:24).

Advertências similares são dadas nas epístolas. Pedro advertiu que "falsos profetas houve também entre o povo, assim como também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão encobertamente heresias destruidoras, negando até o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição. E muitos seguirão as suas sensualidade e, por causa deles, o caminho da verdade será blasfemado "(II Pedro 2:1-2). João advertiu: "Filhinhos, esta é a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, já muitos anticristos se têm levantado; por onde conhecemos que é a última hora Saíram de nós, mas não eram. realmente de nós; porque, se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido conosco; mas eles saíram, a fim de que ele pode ser demonstrado que todos eles são não de nós "(I João 2:18-19). Jude advertiu que "certas pessoas se introduziram com dissimulação, os que por muito tempo foram previamente marcados para este mesmo juízo, homens ímpios, que transformam a graça de nosso Deus em libertinagem e negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo" (Jd 1:4).

Os perigos gêmeos são os males estreitamente relacionadas de ensino ímpios e de estar ímpio, de falsa doutrina e estilo de vida pecaminoso. Como Jesus apontou na citação acima de Mt 24:11, como "falsos profetas surgirão, ... ilegalidade é aumentada", e como Jeremias predisse, "cometem adultérios, andam com falsidade" são males de companhia (Jr 23:14). Esses inimigos de Deus e do povo de Deus se originou no outono e continuará a prosperar até que o Senhor retorna e leva de volta ao mundo para Si mesmo. No entretanto, a aliança de falso ensino e de vida ímpio continuará a afligir a igreja.

A conjunção mas indica uma mudança de direção, a partir da exortação para ser um dos deuses "vaso para honra", que se caracteriza pela bondade, paciência e mansidão (2: 21-25), para a admoestação para ser um guardião responsável e sem medo de O povo de Deus, protegendo-os de falsa doutrina e vida imoral.

Realize esta traduz um presente de grego tenso, o que, como muitas vezes observado antes, carrega as idéias de constância e continuidade. Enquanto Timoteo foi dado fôlego e energia para servir o Senhor e o povo do Senhor, ele estava a ouvir a advertência de Paulo.

Nas Escrituras, a frase últimos dias pode ter vários significados. Em suas profecias sobre "os últimos dias", Daniel se refere a todo o movimento da história desde o tempo do rei Nabucodonosor da Babilônia antiga até o momento em que "o Deus do céu estabelecerá um reino que jamais será destruído" (ver Dan . 2: 28-45). Na profecia de Isaías, a frase se refere ao tempo imediatamente antes e incluindo segunda vinda de Cristo, quando "o monte da casa do Senhor será estabelecido como o chefe das montanhas, e será elevado acima das colinas, e todo o nações irá transmitir a ele "(Is 2:2, ênfase acrescentada; conforme Jc 5:3; conforme Jl 2:28, ênfase adicionada). O Messias, Jesus Cristo, iniciada nestes últimos dias, a continuação do que foi atestado pela descida do Espírito Santo no dia de Pentecostes e do nascimento da igreja.

Na primeira epístola de João, ele alertou seus leitores na igreja primitiva que "é a última hora", o que, neste contexto, é o equivalente a dos últimos dias. "E, como ouvistes que vem o anticristo", continuou ele ", já muitos anticristos têm surgido; pelo que conhecemos que é a última hora" (1Jo 2:18). Nós ainda estamos vivendo no tempo messiânico entre a primeira ea segunda vinda de Cristo, todos os quais podem ser adequAdãoente chamados os últimos dias.

Naqueles dias, Paulo diz, tempos difíceis virão. Chelepos ( difícil ) carrega as idéias de perigosa ou penosa, como algumas versões em inglês traduzir a palavra. Em Mt 8:28, referindo-se aos endemoninhados Gadarene, é traduzida como "violento" ( NVI ). O escritor grego Plutarco famosa usou o termo para descrever um ferimento feio, infectado, e perigoso.

Vezes não se traduz chronos , que, como se poderia supor, indica o tempo cronológico, mas sim kairos , que se refere aos períodos de tempo, para estações, épocas ou eras. O plural vezes pode indicar as épocas de diferentes graus de perigo e dificuldade da igreja iria experimentar ao longo de sua história. Como Paulo deixa claro alguns versos mais tarde, esses perigosos vezes vai se tornar cada vez mais frequentes e intensos, enquanto os períodos de intervenção de relativa tranqüilidade vai se tornar menos freqüentes e pacífica, como o retorno de Cristo se aproxima.

Os amantes da Auto

Pois os homens serão amantes de si mesmos, amantes do dinheiro, presunçosos, soberbos, maldizentes, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadoras, sem autodomínio, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, amigos dos deleites do que amigos de Deus; (3: 2-4)

Descrição de Paulo sobre essas épocas de perigo é específico. Neste contexto, os homens não se refere à humanidade em geral ou para o mundo perdido, mas para os membros, especialmente os líderes, na 1greja de Cristo, homens que não só dizem o nome de Cristo, mas afirmam ser seus ministros, seus profetas, pastores, mestres e evangelistas. Estes homens são líderes apóstatas em igrejas apóstatas. Como Paulo breve salientar, que possuem "uma forma de piedade, [mas] negaram o seu poder" (v. 5) e eles representam uma ameaça imensurável para o espiritual saúde, segurança e poder de todo o corpo de Cristo. Nestes três versos, Paulo relaciona dezoito características dos ímpios, apóstatas homens, e mulheres sem dúvida, que corromperam e continuarão a corromper a igreja de Cristo até que Ele volte.

A primeira característica é que esses homens serão amantes de si mesmos. O orgulho da auto-amor é o pecado mortal generalizada que domina a alma humana e é o pecado fundamento de todas as outras. Ele pode ser chamado de esgoto fora do qual o resto destes pecados feios são descarregados.

Os amantes da auto traduz os únicos palavra grega philautos , um composto do verbo phileo (ter grande afeição por) eo pronome autos (self). phileo não é um tipo errado de amar, eo verbo é freqüentemente usado de forma positiva no Novo Testamento. Em Jo 16:27, é usado tanto de amor do Pai para os fiéis e de amor do crente para o Filho. Ele é usado de amor de Jesus por João (Jo 20:2). No presente passagem, não é o tipo de amor que é o mal, mas o erroneamente elevados objetodesse amor, ou seja, eu. Sempre que o amor para auto é levantada, o amor a Deus e as coisas de Deus é abaixado. Por essa razão, o amor mal orientado sempre gera vício. Foi o primeiro de Lúcifer e depois do amor de Adão e Eva sobre si mesmos com o Senhor, e do amor-próprio semelhante de seus descendentes-que todos os outros pecados emitiu.

É por essa razão que o desenvolvimento mais assustador dentro da igreja contemporânea é a grande aceitação e proclamação entusiasta do amor-próprio, não só como sendo permitido, mas como sendo a virtude básica. Voltando a verdade de Deus completamente em sua cabeça, a fonte de todos os males é apontado como a fonte de todo o bem. E, por outro lado, a falta de amor-próprio e de seus muitos derivados-tais como a auto-estima, auto-estima, auto-realização e auto-imagem positiva, foram importados quase inalterado na igreja da psicologia secular antibíblicas.

É amplamente alegou que uma pessoa não pode amar a Deus e as outras pessoas, com razão, a menos e até que ele ama a si mesmo, com razão, invertendo completamente o que tanto a ensinar Antigo e Novo Testamentos. Como já foi referido anteriormente, Jesus disse: "Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, e de toda a tua alma e com toda tua mente. ' Este é o grande e primeiro mandamento O segundo é semelhante a ele: 'Amarás o teu próximo como a ti mesmo "(Mt 22:37-39.).. Em vez de tomar as palavras "como a ti mesmo", como um pressuposto de auto-amor, que é natural para o homem pecador, muitos intérpretes não só tomar estas palavras como um comando, mas como o primeiro e maior mandamento!

Ao longo da história da igreja, muitos cristãos, tanto verdadeira e nominal, têm sido culpados de auto-amor pervertido. O amor-próprio sempre tem sido associada com o mundanismo, mas até agora ele nunca foi ensinado como princípio doutrinário na igreja, mesmo em seus períodos mais corruptos. Ele foi universalmente reconhecido como o pecado é. Mesmo teólogos mais neoorthodox ter reconhecido o amor-próprio, ou orgulho, como o pecado raiz de todos os outros. Mas os psicólogos Carl Rogers, Erich Fromm, e muitos outros denunciou firmemente que Deus centrado vista e corajosamente afirmou que a falta de amor-próprio e auto-estima é a raiz do problema do homem. Essa torção falsa e condenável tem permeado a igreja a um nível alarmante.

Em A Cidade de Deus, Agostinho escreveu: "Duas cidades foram fundadas por dois amores, o terrenas pelo amor de si mesmo, até o desprezo de Deus. A celeste pelo amor de Deus, até o desprezo de si mesmo. O primeiro, em uma palavra, glorifica a si mesmo, este último o Senhor. " Em sua grande obra teológica As Institutas da Religião Cristã o suíço reformador João Calvino disse: "Por tão cegamente fazer tudo o que corro na direção da auto-amor que todo mundo acha que ele tem um bom motivo para exaltar a si mesmo. Não há outro remédio do que para arrancar pelas raízes que pragas mais nocivas, o amor-próprio. "

O conceito de auto-amor como uma característica positiva não encontrou o seu caminho para a igreja até o final do século XX, e, lamentavelmente, ele se espalhou rapidamente para amplas parcelas do evAngelicalalismo. Contrário ao ensino inequívoca da Escritura e contrária às suas consequências claramente destrutivos, a heresia de amor-próprio continua a encontrar aceitação entre aqueles que afirmam Cristo.
As raízes da paixão moderna, com o amor-próprio pode ser rastreada até o humanismo do século XIX, especialmente no desenvolvimento do evolucionismo. Se o homem é visto como o produto do acaso impessoal, Deus está descartada, fazendo a elevação da auto perfeitamente aceitável. Porque não há nenhuma base para o certo eo errado, inclinação natural do indivíduo para o egocentrismo é reforçada, e ele encontra justificação consumado por ser seu próprio deus que faz sua própria vontade. Cada homem é o capitão do seu próprio navio e mestre de seu próprio destino e não pode permitir que sua própria vontade de ser impedido ou ele faz mal ao seu bem-estar.
A filosofia ea teologia do existencialismo também contribuíram para selfism. Embora alguns existencialistas acreditam genuinamente que existe um Deus e até mesmo que Jesus Cristo é Seu Filho e Salvador do mundo, eles rejeitam a autoridade das Escrituras, exceto de forma mística e afirmam que Deus está muito distante do homem para ser claramente entendido, muito menos ser conhecido pessoalmente. Homem é empurrado de volta sobre si mesmo para fazer de Deus e da vida o que ele pode. Por conseguinte, e independentemente de quaisquer protestos em contrário, o homem torna-se de fato o seu próprio intérprete de Deus. Porque há absolutos fora são reconhecidos, crenças pessoais e ações pessoais deve ser baseada apenas no que parece melhor no momento. Ao invés de submissão incondicional a Deus, não é a submissão incondicional de self.
Felizmente alguns psicólogos e psiquiatras estão contestando a premissa de que problema básico do homem é a baixa auto-estima. Em um livro escrito sob os auspícios do Colégio Coalizão Cristã, chamado Psicologia Através dos olhos da fé, Davi Meyers e Malcolm Jeeves dar abundante evidência contra esse mito. Em um capítulo intitulado "Um novo olhar sobre o orgulho", escrevem eles,

Uma e outra vez, pesquisadores descobriram que as pessoas aceitam facilmente crédito quando disse que eles foram bem sucedidos (atribuindo o sucesso à sua capacidade e esforço), mas eles atribuem o fracasso a fatores externos, como a má sorte ou inerente ao problema "impossibilidade". Estas atribuições em causa própria foram observadas não apenas em situações de laboratório, mas também com os atletas (depois de vitória ou derrota), estudantes (após notas altas ou baixas do exame), motoristas (após acidente), e as pessoas casadas (entre os quais o conflito muitas vezes deriva de perceber-se como contribuindo mais e beneficiando menos do que é justo). Auto-conceitos pesquisador Anthony Greenwald resume: "As pessoas experimentar a vida através de um filtro auto-centrada." ...
Em praticamente qualquer área que é ao mesmo tempo subjetiva e socialmente desejável, a maioria das pessoas se vêem como melhor que a média. A maioria dos empresários se vêem como mais ético do que a média das pessoas de negócios. A maioria dos moradores da comunidade se vêem como menos preconceituosos do que seus vizinhos. A maioria das pessoas se vêem como mais inteligente e tão saudável do que a maioria das outras pessoas. ([New York: Harper, 1987], 130)
Mais tarde, no livro, os autores afirmam que "o erro mais comum em auto-imagens das pessoas não é irrealisticamente baixa auto-estima, mas sim orgulho de auto-serviço, não um complexo de inferioridade, mas um complexo de superioridade." Mesmo auto-depreciação, se colocando para baixo, mas é uma tentativa mal disfarçada de conseguir outro edificá-lo.
O pregador do século XVIII Samuel Johnson disse: "Ele que se supervaloriza irá subestimar os outros. E aquele que subestima os outros vão se opor a eles." O amor-próprio aliena os homens de Deus e uns com os outros. O amor-próprio é o inimigo supremo da piedade e da amizade verdadeira e companheirismo.

Que amor contraste egoísta é o amor de doação que Deus requer. "Nada façais por partidarismo ou vanglória," Paulo adjures ", mas com humildade, considerando cada um de vocês consideram o outro como mais importante do que a si mesmo, não se limitam a olhar para os seus próprios interesses pessoais, mas também para os interesses dos outros "(Fil. 2: 3-4). Assim como o segundo grande mandamento assume o amor-próprio, de modo que a admoestação de Paulo assume que as pessoas naturalmente "olhar para fora [seus] próprios interesses." Como sempre, o próprio Senhor é o nosso exemplo perfeito. "Tende em vós mesmos que houve também em Cristo Jesus", o apóstolo continua: "quem, pois ele, subsistindo em forma de Deus, não considerou a igualdade com Deus uma coisa que deve ser aproveitada, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de um servo-bond, tornando-se em semelhança de homens. E, achado na forma de homem, humilhou-se, tornando-se obediente até à morte, e morte de cruz "(vv. 5-8). Se o Senhor celeste teve essa atitude em Sua encarnação, quanto mais deveríamos nos humilhar, esvaziar-nos, e tornar-se desinteressAdãoente submissa a Deus, a ponto de morte.

A concomitante de ser amantes de si mesmos está sendo amantes do dinheiro, um termo que representa o materialismo, o desejo por bens terrenos de qualquer espécie. É ser avarento, como a palavra grega é aqui traduzida na Rei Tiago 5ersion.

Paulo não está falando do ganho legítimo e uso de dinheiro para alimentar, vestir, e de outro tipo de necessidades para nós e nossas famílias. "Se alguém não vai funcionar", disse o apóstolo em outra carta, "não coma" (2Ts 3:10). Mas como ele explica na primeira carta a Timóteo: "Se tivermos comida e cobertura, com estes estaremos contentes" (1Tm 6:8). Eles são consumidos com o eu, o que inevitavelmente leva à ganância ", e em sua ganância eles farão de vós negócio com palavras fingidas" (2Pe 2:3, Tiago e Pedro declarar que "Deus se opõe ao orgulhoso, mas dá graça aos humildes" (Jc 4:6).

Desobedientes aos pais é a próxima mal na lista de Paulo e é auto-explicativo. A desobediência dos filhos aos pais, em nossos dias tornou-se endêmica, ea causa não é difícil de encontrar. Não são apenas as crianças que nascem com uma tendência para a auto-vontade e desobediência, mas o desaparecimento das mães na força de trabalho e do fracasso espiritual dos pais é agravada pela filosofia dominante de amor-próprio, que é promovido na sociedade moderna, incluindo muitas salas de aula e igrejas, tornando sendo desobedientes a pais etodos, mas obrigatória. As crianças que vão se rebelar contra seus pais terá nenhum escrúpulo em se rebelar contra qualquer outra pessoa. Não deve ser nenhuma surpresa que uma geração cujo natural, auto-amor pecaminoso foi reforçada e justificado pela sociedade agora está minando a família, a igreja ea sociedade permissiva que tem equivocada-lo.

Como o pecado anterior, ingrato é auto-explicativo. A pessoa que eleva a auto acima de todos os outros vão sentir que ele merece tudo de bom que ele recebe e, portanto, não sente necessidade de gratidão por isso. Embora ele não pode colocá-lo em palavras, o ingrato pessoa despreza a própria idéia de graça, o que denota bem recebido que é imerecido. Este é um pecado particularmente nocivo a Deus, cuja ira é revelada contra os pecadores por ser ingratos (conforme Rm 1:18, Rm 1:21).

Unholy traduz anosias , que carrega a idéia não é tanto de irreligião como de atentado violento ao pudor. Ele foi usado de uma pessoa que se recusou a enterrar um corpo morto ou que cometeu incesto. A pessoa profana é impulsionado por amor-próprio para satisfazer os seus desejos e paixões, de qualquer tipo, tão plenamente quanto possível sem nenhuma preocupação com decoro, decência, ou reputação pessoal.

Unloving traduz astorgos , uma forma adjetivo negativo do verbo STORGE , que comumente era usado para a família, social e amor patriótico. O teólogo observou Benjamin Warfield o descreveu como "aquela sensação tranquila e permanente dentro de nós, que, repousando sobre um objeto tão perto de nós, reconhece que estão intimamente ligados com ela e toma satisfação em seu reconhecimento." Não é natural que as pessoas a amar a Deus ou as coisas e as pessoas de Deus, mas é natural para eles a amar as suas próprias famílias. Para ser astorgos é, portanto, de ser "sem afeição natural" ( NVI ). Assim como a pessoa auto-amorosa é sem decência comum, ele também está sem carinho comum. Ele não se importa com o bem-estar daqueles que deveriam ser mais caro a ele. Seu único interesse deles é para o que ele acredita que eles podem fazer por ele. Para ser sem amor é ser insensível.

Unloving comportamento é relatado diariamente nos jornais e transmissões. Maridos e mulheres que abusam de um outro, pais e filhos abusar um do outro, muitas vezes ao ponto de assassinato-são tão comuns que eles fazem manchetes somente se eles são particularmente brutal ou sensacional. Tragicamente, a igreja evangélica tem a sua quota-parte do desamor e sem coração.

irreconciliável são aqueles que se recusam a mudar, não importa o quão desesperada até mesmo sua própria situação torna-se, e muito menos as situações daqueles que eles devem se preocupar. Eles estão determinados a ter o seu próprio caminho, independentemente das consequências, até mesmo ao ponto de destruir intencionalmente suas próprias vidas e as vidas de suas famílias. Eles não perdoam e não quer ser perdoado. Eles são implacáveis, além do raciocínio, e, inevitavelmente, a auto-destrutivo. Na medida em que estão em causa, não há nenhum compromisso, nenhuma reconciliação, nenhum tribunal de apelação. Sua auto-amor é tão extrema e seu egoísmo tão grande que absolutamente nada importa, exceto fazer o que quiserem.

Fofoca é frequentemente considerada como sendo relativamente inofensivos, mas na melhor das hipóteses, é cruel, prejudicial e ímpios. suspeito fofoca é um pecado de um tipo ainda mais perverso e destrutivo. Considerando que a pessoa irreconciliável tende a desconsiderar e outros negligência, caluniadoras fazer um ponto de prejudicar os outros. Se para promover seus próprios interesses, para expressar o ciúme ou ódio, ou simplesmente para desabafar sua raiva, eles tomam prazer perverso em reputações prejudiciais e destruindo vidas.

Caluniadoras traduz diabolos , que, mesmo com a pessoa familiarizada com o grego, sugere a gravidade do mal, com a nossa derivado Inglês "diabólica." Diabolos significa "acusador" e é usada trinta e quatro vezes no Novo Testamento como um título para Satanás. Envolvido e cegado pelo amor-próprio, caluniadoras fazer a própria obra de Satanás.

Akratēs ("sem auto-controle") denota a incontinência, neste contexto, que de um tipo moral e espiritual. Quando Jesus execrado os escribas e fariseus hipócritas, Ele lhes disse que eles limpo "o exterior do copo e do prato, mas por dentro estão cheios de rapina e de auto-indulgência [akratēs ] "(Mt 23:25).

Sem auto-controle descreve a pessoa que tem inibições alijados ea vergonha, que não se preocupam com o que as pessoas pensam ou sobre o que acontece com eles por causa do que ele faz. Como um carro sem motorista, ele careens esmo e bate em tudo o que fica em seu caminho.O amante de auto eventualmente perde o controle de sua própria vida e se torna um escravo de suas paixões e ambições.

Brutal refere-se a selvageria, como a de feras, cuja natureza é para atacar os inimigos e rasgá-los em pedaços. O amor-próprio que não é verificado torna uma pessoa insensível, mal-intencionado, e, eventualmente, brutal.

Em seguida em sua espiral descendente, a auto-amantes se tornar inimigos do bem, odiando o que deve ser amado e amar o que deve ser odiado. Eles descem para o que equivale a um nível animal; mas ao contrário dos animais, eles sabem o que é bom ainda escolherá a desprezar e se opõem a ela. "Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem mal", o Senhor advertiu os ímpios; "Que fazem da escuridade luz e da luz, escuridade; põem o amargo por doce, e do doce amargo". (. Is 5:20inimigos do bem permanece sob o julgamento de Deus.

Os amantes da auto eventualmente tornar-se traiçoeiro, transformando até mesmo contra suas próprias famílias e amigos. Traição é algo natural para uma pessoa que ama o dinheiro, que é prepotente e arrogante, ingrato e irreverentes, desafeiçoados e irreconciliáveis, um caluniador malicioso que perdeu o auto-controle, e que é brutal e odeia o que é bom.

Jesus advertiu os Doze que "irmão entregará à morte o irmão, e um pai a seu filho; e filhos se levantarão contra os pais e levá-los a ser condenado à morte E sereis odiados por todos por causa do meu nome." (Mt 10:21-22; conforme 24: 9-10.). Sempre que a Igreja tem sofrido perseguição, os verdadeiros crentes têm sido entregue nas mãos dos opressores, muitas vezes por membros de suas próprias famílias que valorizam a segurança e prosperidade acima devoção e fidelidade. Amor fingido e amizade tornam-se meios de traição. Esse é também o momento em que a lealdade verdadeira si só prova, muitas vezes, a um preço elevado.

imprudente pessoa é descuidado, negligente, e erupção cutânea. Essa característica não é tão grave como a maioria dos outros e muitas vezes se manifesta de forma inconsciente. A pessoa egocêntrica é tão preocupados com seus próprios interesses que ele simplesmente não percebe as pessoas e as coisas ao seu redor que não estão relacionados a essas preocupações egoístas.

Escusado será dizer que a auto-amante é vaidoso, ter uma visão muito maior de si mesmo do que se justifica. Tuphōo ( vaidoso ) tem o significado de raiz de ser envolto em fumaça, ou obscurecida, de modo que o que é de um mundo exterior circunscrita de auto não pode ser visto.

Paulo aconselhou Timóteo em sua primeira carta que um presbítero ou bispo, deve "não [ser] um novo convertido, para que não se ensoberbeça e caia na condenação incorridos pelo diabo" (1Tm 3:6).

A característica pecaminosa final perigosas falsos mestres dadas nesta lista extensa, mas não exaustiva é o seu ser mais amigos dos deleites do que amigos de Deus. Os amantes do prazer traduz os únicos palavra grega philēdonos , um composto de philos (amorosa) e hedone (prazer ), da qual nós temos "hedonista" e "hedonismo". Junto com todos os seus outros pecados, o falso professor é, um hedonista-prazer louco auto-amorosa.

Deve notar-se que o prazer, em especial, neste contexto, não se limita ao desejo de conforto, boa comida, a satisfação sexual, e outras indulgência normalmente associada com hedonism. Como já mencionado, uma pessoa egocêntrica também deriva prazer perverso de coisas como fofocas maliciosas, brutalidade e traição. Sua satisfação vem, em parte, da dor e da miséria que sadicamente inflige sobre os outros, incluindo os pais e os supostos amigos.

Esta depravada prazer não é amado mais do que a Deus, mas em vez de ... Deus. Em outras palavras, o verdadeiro Deus não tem lugar em tudo no pensar e de viver de um falso mestre ou de qualquer um que é auto-centrada. Jesus disse a Nicodemos: "E o julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas em vez da luz, porque as suas obras eram más "(Jo 3:19, ênfase adicionada).

Aqueles que amam o prazer ao invés de ... Deus não pode obedecer a primeira ou a segunda grande mandamentos. Eles não podem realmente amam a Deus ou os seus vizinhos, e não têm nenhum desejo genuíno de fazê-lo. Jesus deixou claro que uma pessoa pode ter apenas um deus, e para a auto-amante, eu é Deus. Satanás nunca teve uma escassez de falsos deuses com os quais a tentar o homem, e de longe o mais útil para a sua causa é o deus de si mesmo. Lúcifer caiu de seu estado exaltado e magnífico no céu porque ele se tornou o seu próprio deus, e desde então ele tem se esforçado para atrair a humanidade caída na mesma forma de idolatria.

Charlatans da Religião

tendo forma de piedade, embora tenham negado o seu poder; e evitar tais homens. (3: 5)

Os líderes da igreja que promover falsos sistemas de crenças e padrões corruptos de vida não só são amantes de si mesmos, mas também são charlatões da religião.

Formulário vem de morphsis , que refere-se a forma exterior e aparência, como a de uma silhueta, que é um esboço ou sombra de algo undetailed. Como os escribas e fariseus incrédulos, amantes de si mesmos estão preocupados apenas com o exterior forma, sobre "o exterior do copo e do prato", enquanto "por dentro estão cheios de rapina e de auto-indulgência" (Mt 23:25 ). Eles são falsos religiosos, religiosos falsos que se disfarçam como líderes cristãos. Eles afirmam ser servos de Deus e professores de Sua Palavra, mas eles são realmente servos de Satanás e fornecedores de suas mentiras. Novamente, como os escribas e fariseus que se opunham a Jesus, eles "são de [seu] pai ao diabo, e [eles] querem fazer os desejos de [seu] pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na . a verdade, porque não há verdade nele Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira "(Jo 8:44).

Que falsos professores possuem a aparência de piedade, ou seja, um esboço do cristianismo sem substância, os torna ainda mais perigoso, porque os membros imaturos na igreja irá aceitar o seu cristianismo paganizado como a verdadeira fé. Como a maioria dos outros traços vis Paulo acabou de referir, este não era novo entre o povo de Deus, mas foi regularmente recorrentes no antigo Israel. Ezequiel advertiu contra esses impostores, que "fazem os desejos lascivos expressas por sua boca, e [cujo] coração vai após o lucro" (Ez 33:31). Paulo advertiu a Tito que tais homens "que conhecem a Deus, mas por seus atos o negam, sendo abomináveis ​​e desobedientes, e sem valor para qualquer boa ação" (Tt 1:16).

Satanás é enganador e sutil. Ele nunca diz a verdade sobre qualquer coisa, embora ele freqüentemente tenta usar uma verdade parcial ou uma verdade fora de contexto para a sua vantagem, como quando ele citou as Escrituras para Jesus durante as tentações do deserto (Mt 4:6). Na verdade, "Deus quer que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade "(. 1Tm 2:4; 2Pe 3:92Pe 3:9) .

Opositores da Verdade

E assim como Janes e Jambres resistiram a Moisés, assim que estes homens também se opõem à verdade, homens de mente depravada, rejeitou que diz respeito à fé. Mas eles não vão fazer mais progressos; para sua loucura vai ser óbvio para todos, como também que dos dois veio a ser. (3: 8-9)

Apesar de Janes e Jambres não são mencionados em Êxodo ou em qualquer outro lugar no Antigo Testamento, eles podem ter sido entre os magos na corte do faraó que duplicados muitos dos milagres do Senhor realizados por meio de Moisés. Porque Janes talvez significa "Aquele que seduz" e Jambres "aquele que faz a rebelião", aqueles podem ter sido nomes simbólicos dadas a estes homens em um momento posterior. A tradição judaica sustenta que eles fingiu se converter ao judaísmo, a fim de subverter atribuição divina de Moisés para libertar Israel do Egito, que levou em fazer e adorar o bezerro de ouro, enquanto Moisés estava no Mt. Sinai recebendo a Lei de Deus, e que eles foram abatidos pelos levitas, juntamente com os outros idólatras (ver Ex. 32). Essa possibilidade é consistente com a advertência de Paulo sobre os falsos líderes que corrompem a igreja a partir de dentro. Assim como aqueles dois homens se opuseram a Moisés no seu ensino e levando o antigo Israel, por isso estes homens em Éfeso também se opõem a verdade do evangelho.

Se Janes e Jambres foram de fato entre os mágicos egípcios, Paulo pode ser advertindo que, da mesma forma, esses homens na igreja primitiva também pode realizar proezas mágicas. Eles podem ter sido como os "falsos cristos e falsos profetas [que] surgirão" nos últimos dias ", e vai mostrar grandes sinais e prodígios, para enganar, se possível, até os escolhidos" (Mt 24:24 ; conforme 2Ts 2:92Ts 2:9, Rm 1:32).

Porque eles tinham rejeitado a fé, eles foram-se rejeitado por Deus no que diz respeito à fé. adokimos (rejeitada) foi usada de metais que não passam no teste de pureza e foram descartados. A palavra também foi usado de falsificações de vários tipos. O fato de que os homens foram rejeitadas no que diz respeito a fé deixa claro que Paulo estava falando de indivíduos dentro da igreja, que afirmavam ser cristãos, mas não eram.

O apóstolo advertiu os membros da igreja em Corinto, "vós teste para ver se você está na fé;! Examinar-se Ou você não reconhece isso sobre vós mesmos, que Jesus Cristo está em vós, a não ser na verdade você falhar no teste [ adokimos ] ? " (2Co 13:5). Ele não era, é claro, falando de ser desclassificado da salvação, como eram os homens que foram rejeitados no que respeita à fé, mas de ser desqualificado como um instrumento útil, um vaso de honra, do Senhor no ministério.

Paulo assegurou Timoteo que, apesar do grande tumulto e danos que causam a igreja, tais homens não vai fazer mais progressos. Em outras palavras, eles podem prejudicar seriamente a igreja e pode evitar muitos não salvos de se tornar salvo; mas eles não podem roubar Seu povo redimido de salvação. O próprio Jesus nos assegura que "as portas do inferno não prevalecerão" Sua igreja (Mt 16:18), e que "tudo o que o Pai me dá virá a mim, e aquele que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei out "(Jo 6:37). Até o Senhor voltar, "falsos cristos e falsos profetas se levantarão e mostrarão sinais e prodígios, a fim de, se possível, para liderar a eleger extraviados" (Mc 13:22). Mas eles não vão fazer mais progressos em seus esquemas malignos.

Muitas vezes, ao longo da história, a igreja foi tão ferozmente perseguidos que os crentes ter temido não só por suas próprias vidas, mas para a própria existência da igreja. Mas Deus tem um limite que proíbe o trabalho de Satanás, não só na igreja, mas no mundo. Ele está em uma corda divina que ele não pode nem quebrar nem alongar.
Mais cedo ou mais tarde, a loucura dos falsos mestres e pregadores torna-se óbvio para todo o povo de Deus, como também fez a loucura de aqueles dois, Janes e Jambres, no antigo Israel. Embora estes "homens maus e impostores irão proceder de mal a pior, enganando e sendo enganados" (v. 13), o seu mergulho na profundidade do pecado e erro, o que eles e outros homens ímpios engana, deixa de enganar o povo de Deus , que ver o erro com clareza.

Esta passagem detém várias lições, explícita ou implícita, para os crentes de hoje. Em primeiro lugar, temos de perceber que a igreja está em guerra espiritual, uma guerra que vai intensificar como a segunda vinda de Cristo se aproxima. Em segundo lugar, temos de ser doutrinariamente exigentes, testando cada mensagem que afirma ser cristão contra a Palavra de Deus, como fez o temente a Deus judeus de Berea, que "receberam a palavra com toda a avidez," mas examinado cuidadosamente "as Escrituras todos os dias, para ver se estas coisas "que Paulo e Silas pregaram" eram assim "(At 17:11).

Em terceiro lugar, temos de ser puro e santo, vasos de honra para o Senhor de usar. A própria justiça de Cristo é a nossa proteção contra os falsos mestres, falsas doutrinas, e de estar ímpios. Em quarto lugar, temos de ser pacientes, uma tarefa difícil para muitos cristãos de hoje que querem respostas imediatas às suas perguntas e resolução imediata de seus problemas. Sabemos que o resultado final é certo, que a vitória já pertence a Cristo e Sua igreja, mas o tempo real de vitória pode estar mais longe do que nós gostaríamos de pensar. No entretanto, a nossa responsabilidade é a de manter-se fiel (ver 1Co 4:2), o Anticristo, junto com outros falsos cristos, falsos apóstolos e falsos profetas, que vêm de dentro da cristandade.

Antes de o Anticristo aparecer, Paulo nos informa, a grande apostasia virão em primeiro lugar, que, por definição, é uma apostasia, ou deserção, a partir de Deus e Sua verdade. No auge de seu poder, o Anticristo, "o homem do pecado, ... o filho da perdição, que se opõe e se exalta acima de todos os chamados Deus ou é objeto de adoração, [terá] o seu lugar no templo de Deus , apresentando-se como sendo Deus, ... aquele cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira "(2 Ts 2: 2-5., 2Ts 2:9). Sabemos que sua derrota é certa, porque "o Senhor matará [ele] com o sopro de sua boca e trazer [ele] ao fim pelo aparecimento de Sua vinda" (v. 8). Mas antes que a derrota final é realizada, antes e durante a grande apostasia e perante o Senhor tira a própria a Si mesmo por ocasião do Arrebatamento-a igreja vai continuar a ter assaltos expandidas do adversário.

Mesmo agora, os ataques contra o próprio Deus e contra a Sua verdade e Sua justiça vêm de tantos lados e de tantas formas que é difícil para o Seu povo para saber quais frente para defender. Discernir os cristãos são dificuldade em saber qual a falsidade de refutar ou compromisso moral de se opor. Nenhum crente, não importa o quão talentoso e disposto, é capaz de lutar em todas as frentes. Mas nós não somos chamados para vencer as batalhas de Deus sozinho e são presunçoso e insensato tentar. Ele, no entanto, espera que a gente deu a todos a Ele que somos e temos e que estar disposto a ser usado em qualquer lugar e de qualquer maneira que ele conduz.


8. Firmeza contra a apostasia (II Timóteo 3:10-14)

Mas você seguiu minhas ensino, procedimento, propósito, fé, paciência, amor, perseverança, perseguições e sofrimentos, como aconteceu comigo em Antioquia, em Icônio e em Listra; quantas perseguições sofri, e de todas elas o Senhor me livrou! E, de fato, todos os que desejam viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos. Mas os homens maus e impostores irão continuar de mal a pior, enganando e sendo enganados. Tu, porém, permanece naquilo que você aprendeu e convicção, sabendo de quem o tens aprendido; (3: 10-14)

Como mencionado na 1ntrodução, Paulo tinha três prioridades fundamentais em sua vida: conhecer a Cristo, para defender a verdade de Cristo (Escrituras), e para ministrar em nome de Cristo. A maior parte das suas duas cartas a Timóteo centra-se na segunda prioridade, defendendo a verdade revelada de Deus.
Há muita pregação relacional hoje que tenta fazer as pessoas se sentir melhor sobre si mesmos e sobre como Deus pode sentir-se sobre eles, mas há pouco vigorosa defesa da verdade plena. Como na maioria dos períodos da história da igreja, os defensores fortes e eficazes da fé estão em um prêmio. Não são muitos os pastores e professores clamam por pureza doutrinária e moral, para a fé reta e bem viver.

A igreja do Novo Testamento enfrentou a mesma deficiência. "Amados, enquanto eu estava fazendo todos os esforços para lhe escrever sobre a nossa comum salvação," Jude advertiu: "Eu senti a necessidade de escrever para você atraente que você batalhar pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos. Por certo pessoas se introduziram com dissimulação, os que por muito tempo foram previamente marcados para este mesmo juízo, homens ímpios, que transformam a graça de nosso Deus em libertinagem e negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo "(Judas 3:4).

Paulo aqui continua a se concentrar no serviço de Timóteo como um defensor forte e leal da fé, apontando para cima duas qualificações necessárias para tal defensor: (. Vv 10-13) com um exemplo forte como o seu mentor espiritual e ter convicções fortes construído em uma alicerce espiritual (v. 14). A terceira qualificação, forte aderência à autoridade das escrituras e suficiência, será discutido no capítulo seguinte comentário. Porque Timoteo já haviam observado essas qualificações, sua menção aqui é por meio de lembrete e resumo. Timóteo deve ter nenhuma desculpa para não ser forte e triunfante na luta contra a apostasia, por ter tido o privilégio de observar o soldado mais nobre em batalha-Paulo.

Um exemplo forte quanto Mentor Espiritual

Mas você seguiu minhas ensino, procedimento, propósito, fé, paciência, amor, perseverança, perseguições e sofrimentos, como aconteceu comigo em Antioquia, em Icônio e em Listra; quantas perseguições sofri, e de todas elas o Senhor me livrou! E, de fato, todos os que desejam viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos. Mas os homens maus e impostores irão continuar de mal a pior, enganando e sendo enganados. (3: 10-13)

A conjunção mas marca um contraste e uma mudança de ênfase. O caráter fiel e ministério de Paulo são contrastadas com o caráter ímpio e do ministério dos falsos pregadores e professores (os "homens", v. 2) mencionados nos versículos 1:9. O apóstolo diz a seu filho na fé de que, ao contrário dos hereges ", você seguiu minha vida e ministério. " Paulo lembra-lhe o caráter de que o ministério de levar até o comando no versículo 14 "continuar nas coisas que você aprendeu e tornar-se convencido da". Essa é a chave de comando nesta seção. Timóteo teve o melhor treinamento por passar várias décadas com Paulo. Ele sabia em primeira mão, o que levou a combater erro e para preservar a verdade. Não era hora para falhar sob a pressão de dificuldade.

Exceto para os Doze e os outros discípulos que foram ensinados pelo próprio Jesus durante sua encarnação, nenhum cristão tem tido uma maior exemplo e mentor do que Timoteo tinha em Paulo.
Muitas vezes, mais do que imaginamos, somos influenciados por aqueles que viveram com, trabalhei, e servido com. Às vezes, a influência é para o bem, às vezes para o mal. Às vezes é consciente e direta e às vezes inconsciente e indireta. Por essa razão, é de inestimável importância que, na medida em que somos capazes de determiná-lo por nós mesmos, devemos tomar muito cuidado ao escolher aqueles que associamos, especialmente se eles estão em posição de influenciar-nos espiritualmente.
Em contraste com os falsos mestres (vv. 1-9), Timoteo tinha observado de perto o poder da verdade. parakoloutheo ( seguido ) significa, literalmente, para acompanhar e foi usado metaforicamente de se conformar com algo como uma questão de convicção. Na Grécia Antiga, os filósofos usou a palavra para descrever a estreita relação entre um professor e seu discípulo, ou estudante. Isso significava "a estudar com de perto" ou "tomar como um exemplo a seguir." William Barclay diz deste termo,

Significa seguir uma pessoa fisicamente, para ficar por ele nos bons e maus, para estar ao seu lado no tempo justo e em falta. Significa seguir uma pessoa mentalmente, para atender diligentemente para seu ensino, e totalmente a entender o significado ea importância do que ele diz.Significa seguir uma pessoa espiritualmente, não só para entender o que ele diz, mas também a realização de suas idéias, e para ser o tipo de pessoa que ele quer que sejamos. ( As Cartas a Timóteo, Tito e Filemom [Filadélfia: Westminster, 1957], 224)

Que significado abrangente certamente representa o que Paulo tinha em mente. Ele quis dizer para Timoteo ao padrão de suas crenças, seu pensamento, e seu estilo de vida depois dele. Embora com mais detalhes, ele estava dizendo a seu discípulo, amigo querido, e filho espiritual o que ele tinha dito crentes de Corinto cerca de dez anos antes: "Exorto-vos, portanto, ser imitadores de mim" (1Co 4:16).. "Por esta razão," ele continuou, "Eu tenho enviado a você Timóteo, que é meu filho amado, e fiel no Senhor, e ele vos fará lembrar de meus caminhos que estão em Cristo, assim como toda parte eu ensino em cada igreja" (v. 17). Mesmo naquela data anterior, ele tinha grande confiança em Timóteo. Assim como ele tinha confiado nele para ministrar fielmente em Corinto agora ele confiava nele para ministrar fielmente em Éfeso.

Como todos nós, Timóteo teve a tentação de fraqueza e vacilação, e ele pode ter sido em uma luta, quando Paulo escreveu-lhe esta segunda carta. Ainda assim, o apóstolo estava certo de que, com o incentivo adequado e confiança no Senhor, Timoteo iria recuperar o seu antigo compromisso e zelo.
No texto grego, o artigo definido precede cada um dos substantivos descritivos nos versículos 10:11, gramaticalmente conectando cada ao pronome possessivo meu e dando, assim, ele repetiu ênfase. A idéia é, Mas você seguiu o meu ensino, a [minha] conduta, [minha] propósito, e assim por diante.

Toda igreja, faculdade cristã, escola bíblica, no seminário e outra organização cristã deve ser dirigidas e, por sua vez, reproduzir líderes que não são apenas ortodoxo na doutrina e moral no estilo de vida, mas também são defensores corajosos e comprometidos com a fé. Eles devem estar dispostos a seguir o Senhor e levar Sua Igreja, em tempos e circunstâncias perigosas e a qualquer custo firmemente segurar a bandeira da revelação divina de Deus nas Escrituras.
Os nove qualidades de liderança, ou características, mencionadas em 3: 10-13 podem ser divididos em três categorias: tarefas ministeriais ( ensino, procedimento, propósito, v 10a.), as virtudes pessoais ( fé, paciência, amor, perseverança, v 10b. ), e difíceis experiências, resumidas por perseguições e sofrimentos (vv. 11-13).

Deveres do Ministério

meu ensino, procedimento, propósito (3: 10a)

Didaskalia ( ensino ) é um termo geral que se refere à instrução, ou "doutrina", como às vezes é prestado. A referência aqui é ao divinamente inspirada, específico, apostólica ensino que Timóteo tinha ouvido expôs tantas vezes e tão cuidadosamente por Paulo ( o meu ), seu amado mentor. Alguns versos depois, ele lembra a Timóteo que "toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino [ didaskalia ], para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça "(v. 16). Este ensinamento incluiu todas "as coisas que [Timóteo] ouvi de [Paulo] na presença de muitas testemunhas," verdades que ele, por sua vez, era o de "confiar a homens fiéis, que [seria] capazes de ensinar outros também" (2: 2).

Porque ele era "um apóstolo de Cristo Jesus por vontade de Deus" (1: 1), de Paulo ensino era ensino apostólico e de ensino, portanto, divino. O tempo viria logo quando ouvintes de Timóteo seria "não suportarão a sã doutrina; mas querendo ter comichão nos ouvidos, eles [seria] amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências" (4: 3). Por essa razão, Paulo tinha acabado ordenou: "Conjuro-te na presença de Deus e de Cristo Jesus, que há de julgar os vivos e os mortos, pela sua manifestação e pelo seu reino: prega a palavra, estar pronto a tempo e fora de tempo, admoesta, repreende, exorta, com muita paciência e instrução "(vv 1-2.).

Timoteo tinha observado e foi para continuar a seguir de Paulo conduta, seu estilo de vida, o seu padrão de vida diária. Como Paulo, vida de Timóteo havia sido coerente com seus ensinamentos. Ele viveu o que ele pregou.

Essa combinação é imperativo para qualquer ministério eficaz. Deus é capaz de trazer o bem de qualquer pregação e ensino de Sua Palavra autêntico. Mesmo que alguns pregadores e professores "anunciar Cristo por ambição egoísta, e não de motivos puros," Paulo, no entanto, se alegrou de que "ou por pretexto ou de verdade," Cristo foi proclamado (Filipenses 1:17-18.). No entanto, a obra de Cristo está sujeito ao ridículo e é seriamente dificultada quando uma vida ímpia contradiz uma mensagem dos deuses. Só o Senhor sabe o quanto de dano ao seu reino e Seu nome é causado pela falha moral daqueles que Ele confia em proclamar e demonstrar o evangelho.

Um terceiro dever ministério Timoteo tinha observado em Paulo era o de ter um piedoso propósito. A líder propósito refere-se a sua motivação pessoal para o serviço, a paixão de condução do seu coração. Paulo estava sob compulsão, confessando: "Ai de mim se eu não anunciar o Evangelho" (1Co 9:16). No entanto, a sua era uma compulsão interna, a cedência voluntária de tudo o que tinha para o Senhor, a adoração do Senhor, o serviço do Senhor, e o povo do Senhor. Ele não foi forçado por Deus para ministrar mas serviu de boa vontade e de bom grado todos os lugares assim como ele teve em Éfeso. Ele lembrou que os anciãos da igreja, "Vós bem sabeis, desde o primeiro dia em que entrei na Ásia, como eu estava com você o tempo todo, servindo ao Senhor com toda a humildade e com lágrimas e provações, como ... não me esquivei de vos anunciar coisa alguma que útil, e ensinar publicamente e de casa em casa, testificando tanto a judeus como gregos, o arrependimento para com Deus e fé em nosso Senhor Jesus Cristo "(Atos 20:18-21) . Onde quer que Paulo ministrou, ele poderia dizer o que ele lhes disse: ". Testifico a vocês neste dia, que eu sou inocente do sangue de todos os homens Para não me esquivei de vos anunciar todo o propósito de Deus" (vv. 26-27). Ele continuamente descarregado sua responsabilidade de proclamar, sem compromisso ou deflexão, o evangelho de Jesus Cristo e todo o conselho da Palavra de Deus.

Essa força interior condução cria uma vida de integridade e fidelidade, uma vida em que professou a verdade é a verdade vivida. Tais coisas como conforto, amor-próprio, auto-realização, auto-promoção, e auto-preservação havia sido de nenhuma conseqüência para Paulo, nem devem ser o de Timoteo. O único grande motivo de suas vidas era a paixão sem reservas para cumprir o propósito de seu chamado divino para a glória de Deus.

Virtudes pessoais

fé, paciência, amor, perseverança, (3: 10b)

Paulo também queria Timoteo continuar na fé. Como observado na discussão Dt 2:22pistis (  ) é aqui melhor traduzida como "fidelidade", como é em referência a Deus em Rm 3:3 (conforme 1Tm 2:15;. 1Tm 4:12). O apóstolo não está se referindo à fé salvadora, mas à fidelidade e confiança daqueles que já estão salvos. A idéia é a de viver fielmente a verdade que se professa.

A segunda virtude pessoal de Paulo a Timóteo era conhecida paciência, o que se traduz makrothumia , ao invés de hupomone , o termo mais comum para "paciência" no Testamento. New makrothumia carrega as idéias adicionais de perseverança e longanimidade. Paulo está falando do espírito resoluto e persistente do servo de Cristo que nunca desiste e nunca desiste, independentemente do custo. Tal paciência é mais do que uma atitude; é uma determinada forma de vida e uma certa marca do cristão que vive em devoção intransigente ao seu Senhor e à obra do reino.

Porque o próprio Deus é amoroso, nenhum servo devoto dele pode ser sem amor. Esta é a volitiva, intencional, abnegado amor ( ágape ) que é superior até mesmo à fé e esperança (1Co 13:13) e é o primeiro fruto do Espírito (Gl 5:22.). Devemos "andai em amor, como também Cristo amou [us], e deu a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus como um aroma perfumado" (Ef 5:2).

Como observado acima, hupomone é comumente traduzida como "paciência", mas, neste contexto, a idéia é de que mais de perseverança, não tanto com pessoas difíceis (como anteriormente neste versículo, "paciência", makrothumia ) como com circunstâncias difíceis.

Hupomone carrega a idéia de permanecer sob, e isso às vezes é traduzida como "resistência". Em 2Co 6:4), referindo-se" grande recompensa "do Senhor (v. 35).

Experiências difíceis

perseguições e sofrimentos, como aconteceu comigo em Antioquia, em Icônio e em Listra; quantas perseguições sofri, e de todas elas o Senhor me livrou! E, de fato, todos os que desejam viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos. Mas os homens maus e impostores irão continuar de mal a pior, enganando e sendo enganados. (3: 11-13)

Como Paulo, Timóteo deve ser feita mais forte e sua pregação mais eficaz por causa de suas perseguições e sofrimentos por amor de Cristo.

Diōgmos ( perseguições ) vem do verbo Dioko , que tem o significado literal de colocar em fuga. Por causa de sua recusa a comprometer ou cessar proclamar o evangelho, Paulo e Timóteo, muitas vezes tinha sido posto em fuga como fugitivos das perseguições de judeus e pagãos.

Antes de sua conversão, o próprio Paulo havia sido o maior perseguidor dos cristãos. Então conhecido como Saul e "ainda respirava ameaças e morte contra os discípulos do Senhor, [ele] foi para o sumo sacerdote, e pediu-lhe cartas para as sinagogas de Damasco, a fim de que, se encontrasse alguns pertencentes ao Caminho, homens e mulheres, os conduzisse presos a Jerusalém "(Atos 9:1-2). Mais tarde, ele confessou diante de uma multidão judaica em Jerusalém, "Eu persegui este caminho até à morte, prendendo e colocando homens e mulheres em prisões" (At 22:4), "os judeus conspiraram juntos para acabar com ele" (At 9:23). Daquele dia em diante, a perseguição foi um companheiro quase constante. Em Antioquia da Pisídia, onde muitos judeus acreditavam que o evangelho, outros não "estavam cheios de inveja, e começou a contradizer as coisas que Paulo dizia, e foram blasfemar" (At 13:45). Muitos anos antes, ele escreveu a segunda carta a Timóteo, Paulo podia dizer de seus próprios sofrimentos, em relação a certos líderes cristãos que se vangloriou "segundo a carne, ..."

Eles são servos de Cristo? (Falo como se insano) eu ainda mais; em muito mais trabalho, muito mais em prisões; em açoites, sem número, muitas vezes em perigo de morte. Cinco vezes recebi dos judeus uma quarentena de açoites. Três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo. Eu estive em deslocações frequentes, em perigos de rios, perigos de salteadores, perigos dos meus compatriotas, perigos dos gentios, perigos na cidade, perigos no deserto, perigos no mar, perigos entre falsos irmãos; Estive em trabalho de parto e fadigas, muitas noites sem dormir, em fome e sede, muitas vezes sem comida, frio e nudez. (2 Cor. 11: 23-27)

Além de sofrer "de tais coisas externas", ele também sofreu por causa da "pressão diária sobre [ele] de preocupação para todas as igrejas" (v. 28).
Timoteo frequentemente partilhadas sofrimentos com Paulo. Ele estava com o apóstolo "que os judeus de Tessalônica souberam que a palavra de Deus tinha sido anunciada por Paulo em Berea também, [e] veio lá da mesma forma, se agita e agitar as multidões" contra ele (At 17:13; cf . vv. 14-15). Ele estava com Paulo em Corinto, quando judeus incrédulos "resistiram e blasfemou" o evangelho (18: 6).

Timóteo estava com Paulo durante muitos, se não todos, dos sofrimentos que aconteceram [ele] em Antioquia, em Icônio e em Listra. Essas três cidades estavam em casa província da Galácia, o primeiro lugar durante as viagens missionárias de Paulo de Timóteo onde Lucas menciona hostilidade contra ele (ver At 13:45, At 13:50). Listra era a cidade natal de Timoteo, onde sem dúvida viu Paulo curar o homem que tinha nascido aleijado e onde testemunhou o apóstolo de ser apedrejado e deixado para morrer (Atos 14:8-10 , At 14:19). Durante seu primeiro encontro com Paulo e para as próximas décadas, Timoteo teve o privilégio incomparável de viver ao lado e trabalhar com este homem de grande coragem, resolução e caráter.

Quando esta carta foi escrita, o próprio Timoteo estava enfrentando oposição e ridículo, os prelúdios normais de sofrimentos. Até onde sabemos, ele não sofreu com a mesma intensidade como seu mentor, mas com o apóstolo que poderia dizer para aqueles a quem ele ministrou: "Se somos atribulados, é para vossa consolação e salvação; ou, se somos consolados, é para o seu conforto, que é eficaz para o paciente suportando as mesmas aflições que nós também padecemos" (2Co 1:1). Ele também poderia dizer com Paulo: "Eu considero que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que há de ser revelada a nós" (Rm 8:18) e "Eu estou muito contente com deficiências , nas injúrias, nas angústias, nas perseguições, nas dificuldades, pelo amor de Cristo, pois, quando sou fraco, então é que sou forte "(II Coríntios 0:10.).

Enquanto em Atenas, Paulo enviou Timóteo, seu "irmão e companheiro de trabalho de Deus no evangelho de Cristo", de volta a Tessalônica, "para fortalecer e encorajar" os crentes lá, a fim de que "ninguém pode ser perturbado por estas tribulações; para você vós mesmos sabeis que fomos destinados para este Porque, na verdade, quando estávamos com vocês, nós sempre contava-lhe antecipAdãoente que iríamos ser maltratado, e assim aconteceu que, como você sabe "(1Ts 3:2).. Ele podia dizer com Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, "O nosso Deus a quem nós servimos pode nos livrar da fornalha de fogo ardente, e Ele nos livrará" (Dn 3:17.). Timoteo sabia que Deus tinha entregaram Paulo, e que o conhecimento deveria ter reforçado a sua própria coragem de se levantar contra os professores e perseguidores apóstatas.

Paulo e Timóteo não eram exceções, porque todos os que querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos. Isso também foi a promessa de Jesus. "Se o mundo vos odeia," Ele disse:

você sabe que ele tem odiado Me antes de odiar você. Se fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; mas, porque não sois do mundo, mas eu vos escolhi do mundo, por isso o mundo vos odeia. Lembre-se da palavra que eu disse a você, "O escravo não é maior que seu senhor." Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa. Mas todas estas coisas que eles vão fazer com você por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou. (João 15:18-21)

Egocêntricos cristãos que servem o Senhor halfheartedly raramente tem que pagar um preço por sua fé. Eles são de pouca ameaça à obra de Satanás, porque eles são de pouco benefício para de Cristo.
São aqueles que desejam viver piedosamente em Cristo Jesus [que] serão perseguidos. O crente fiel deve esperar perseguição e sofrimento por amor de Cristo. Nem todo crente piedoso será blasfemado, preso, torturado ou martirizados por sua fé. Mesmo Paulo não enfrentar maus tratos unrelieved. Mas todos os crentes fiéis devem esperar oposição do mundo e perceber que, quando a oposição torna-se grave o suficiente, eles vão sofrer por causa da fé, assim como fez Paulo e Timóteo.

Perseguição da piedosa vai continuar até a volta do Senhor, porque os homens maus e impostores irão proceder de mal a pior, enganando e sendo enganados. Estes são os muito mal homens e impostores Paulo tem vividamente descrito nos nove primeiros versos deste capítulo.

Poneros ( mal ) se refere ao caráter ou atividade maligna. Na parábola do semeador, Jesus usou a palavra para descrever Satanás, "o mal [que] vem e lhe arranca" a boa semente da Palavra que é semeado no coração do ouvinte (Mt 13:19). Impostors traduz Góes , que literalmente se refere a alguém que uiva ou uivos. Porque feiticeiros, bruxos e magos lamentos comumente usados ​​em seus encantamentos, o termo foi usado às vezes para descrever essas pessoas, e, portanto, foi usada de qualquer enganadores ou impostores. Se a Janes e Jambres do versículo 8 estavam entre os mágicos da corte do Faraó, impostores , obviamente, poderia aqui transportar o significado de feiticeiro. Mas a advertência de Paulo a Timóteo se aplica aos impostores, de qualquer tipo que pervertem a Palavra de Deus.

Esses inimigos de Cristo irá proceder de mal a pior. Paulo não especificamente declarar se a regressão é interno ou externo, e parece provável que ele estava se referindo a ambos. Como os homens se proceder de mal a pior, o mesmo acontece com a sua influência sobre os outros.

Paulo já deu a garantia de que há limites para a eficácia dessas inimigos da fé pode ser. Eles "não vai fazer mais progressos" (v. 9-A), porque a sua estupidez, eventualmente, torna-se evidente para os que conhecem a verdade. "A loucura", como a de Janes e Jambres (v. 8), "vai ser óbvio para todos" (v. 9b). Enquanto eles estão enganando os outros, e sendo enganados pela sua própria tolice mau, o povo de Deus acabará por expô-los por aquilo que são.

Convicções fortes construído em uma Fundação Espiritual

Tu, porém, permanece naquilo que você aprendeu e convicção, sabendo de quem o tens aprendido; (3:14)

Uma segunda característica dos defensores efetivos da fé é a de fortes convicções que está sendo construído em uma sólida base espiritual. Na maioria das vezes, esses líderes foram criados em uma família onde a Palavra de Deus era amado e exaltado, na prática, bem como no princípio.
Essa foi a herança de Timoteo. Perto do início desta carta, Paulo lembrou-lhe "da fé sincera dentro de você, que primeiro habitou em tua avó Loide, e em tua mãe Eunice, e estou certo de que ele está em você também" e admoestou-o "para acender de novo o dom de Deus que há em vós "(1: 5-6). Ele agora repete que admoestação, dizendo, com efeito, "Ao contrário dos homens maus e impostores sobre o qual eu só deu o aviso, você, no entanto, são fundamentalmente diferentes. Considerando que eles são incrédulos e são caracterizados por amor-próprio e de seus muitos pecados relacionados (vv. 1-9), que pertence ao Senhor e ter emulado as virtudes divinas que tenho pela graça de Deus (vv. 10-11). "

Como muitos outros verbos em sua epístola (ver, por exemplo, "abster-se", 2:19; "fugir", "buscar", v 22;. ". Lixo," v 23), continuar traduz um imperativo presente ativo, o que tem a força de um comando. Já aprendi é de Mantano , que está relacionado com Mathetes ("discípulo") e carrega a conotação de aprendizagem intencional pela investigação e observação. Timoteo não tinha aprendido a partir da Escritura e de Paulo incidentalmente, mas pela intenção. Ele havia perseguido e se convencido das verdades de fixo-bíblicas, verdades inegociáveis ​​que não estão sujeitos a comprometer ou diluição. Foram essas convicções fortes, detidas com igualmente forte tenacidade, que fizeram Timoteo uma perspectiva digno de seguir os passos de Paulo.

Sabendo e lembrando as pessoas de Deus , de quem ele havia aprendido essas verdades foi, em si, uma fonte de grande força e encorajamento. Quem traduz um pronome plural, indicando obrigação de Timóteo para vários professores e exemplos. Para aprender com sucesso convicções espirituais dos outros e para mantê-los como sua própria, é necessário não só para ouvi-los claramente ensinado, mas para vê-los de forma consistente viveu.






9. A Obra da Palavra (II Timóteo 3:15-17)

e que desde a infância sabes as sagradas letras, que são capazes de dar-lhe a sabedoria que conduz à salvação, pela fé que há em Cristo Jesus. Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça; que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra. (3: 15-17)

Nenhuma outra passagem do Novo Testamento fala de forma concisa da natureza e do trabalho da Palavra de Deus na salvação e santificação. Neste texto, o poder de transformação espiritual da revelação divina é delineado.

Escritura fornece instruções para a Salvação

e que desde a infância sabes as sagradas letras, que são capazes de dar-lhe a sabedoria que conduz à salvação, pela fé que há em Cristo Jesus. (3:15)

Escritura é a fonte da verdade salvífica (conforme Sl 19:7, Jo 5:39; Jc 1:18). A verdade da Palavra, quando misturada com a fé em Jesus Cristo, pelo poder do Espírito Santo, leva a vida espiritual. Em sua carta à igreja em Roma, Paulo pergunta retoricamente: "Como eles [os incrédulos] ouvir sem pregador?" (Rm 10:14), e, posteriormente, explica que "a fé vem pelo ouvir, eo ouvir pela palavra de Cristo" (v. 17). A Palavra apresentada pelo testemunho humano é o plano de Deus para alcançar as pessoas com o Evangelho.

As mulheres que ouviram Paulo pregar a Palavra de Deus em um lugar de oração judaica fora Filipepi ilustrar esse padrão. Lucas relata que "uma certa mulher, chamada Lídia, da cidade de Tiatira, vendedora de tecidos roxos, um adorador de Deus, estava ouvindo; eo Senhor lhe abriu o coração para atender às coisas que Paulo dizia" (At 16:14 ). Deus escolheu os crentes para serem Seus porta-vozes para trazer a Sua verdade salvadora para os outros.

Timóteo teve o privilégio de ouvir a Palavra da maneira mais maravilhosa através de sua família, porque desde a infância , ou mais literalmente "desde a infância", ele tinha sido ensinado e tinha conhecido os escritos sagrados. Foi na altura dos joelhos de sua "avó Lóide e [sua] mãe Eunice "(1:
5) que ele foi levado a fé salvadora, e foi na sua vida que ele viu pela primeira vez a piedade genuína.

Entre os judeus de língua grega, dos quais havia muitos na época da igreja primitiva, as Escrituras judaicas (o nosso Antigo Testamento) foram muitas vezes referida como gamos grammata ( escrituras sagradas ). Foi nesses escritos sagrados que a fé de Lois e Eunice foi construído e em que a fé e devoção de Timoteo foi construído também. Como eles ficaram expostos ao Novo Testamento verdade, a realidade da antecipação do Antigo Testamento se virou para realização.

Timoteo pode não ter tido a força constitucional de Paulo e foi mais facilmente intimidados e desanimado. Mas ele não carecem de uma fundação para a força de fé ou de caráter. Paulo admoestou-o a segurar e manter-se firme, mas ele nunca teve que corrigir Timoteo para a doutrina de estar com defeito ou pecaminoso. Tanto como uma criança menor de sua mãe e avó e como um homem jovem com Paulo, ele havia sido ensinado bem e tinha aprendido bem. Ele estava qualificado para tomar a revelação que ele tinha ouvido falar de Paulo "na presença de muitas testemunhas" e "confiar [it] para homens fiéis, que [se] sejam capazes de ensinar outros também" (2: 2).
A fé de Timoteo avó Loide e sua mãe, Eunice, (1:
5) foram construídas sobre as Escrituras judaicas, do Antigo Testamento, e foi nesses escritos sagrados ( hieros grammata ) que as mulheres ajudaram a construir a fé e devoção de Timoteo .

Este texto mostra que o Antigo Testamento dá claramente a sabedoria que conduz à salvação. Do Gênesis até Malaquias, que sabedoria revela a santidade, majestade e misericórdia de Deus e Sua graciosa oferta de perdão e redenção do pecado para aqueles que confiam nEle e não a si mesmos e buscar a Sua graça e misericórdia.

A lei moral foi destinado a definir um padrão de justiça que ninguém poderia manter, confirmando, assim, cada pessoa como um pecador sob o julgamento de Deus. Uma vez que ninguém poderia ser feito justo pela lei, ele rendeu todos condenados pela culpa. Os homens eram, portanto, na necessidade desesperada de graça e perdão, que Deus estava ansioso para dar àqueles que se arrependeu e pediu. Os sacrifícios não salvou os judeus, mas mostrou que eles reconheceram o fato de que o pecado exige morte. Todo sacrifício feito sob a Antiga Aliança representado o sacrifício supremo, perfeito e completo da vinda do Salvador, Jesus Cristo,

que não necessitasse, como os sumos sacerdotes, de oferecer cada dia sacrifícios, primeiramente por seus próprios pecados, e depois pelos pecados do povo, porque Ele fez isso de uma vez por todas, quando se ofereceu a si mesmo .... Mas quando Cristo apareceu como um sumo sacerdote dos bens futuros, Ele entrou através de uma maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação; e não pelo sangue de bodes e de bezerros, mas pelo seu próprio sangue, entrou no lugar santo uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção. (He 7:27; 9: 11-12.)

Mesmo antes que ocorresse, a morte de Jesus Cristo, desde a satisfação da justiça divina pela qual Deus poderia perdoar o penitente. Mesmo antes da morte de Jesus, a salvação estava disponível pela graça mediante a fé baseada-alone sobre o sacrifício perfeito que ainda estava para ser feita na cruz.
No tempo de Neemias um despertar espiritual começou em Israel, quando o povo voltou-se para a Palavra de Deus sabedoria e de renovação espiritual. Diante de uma nova consciência do seu pecado e da santidade do Senhor, eles confessaram os seus pecados e procurou o Seu perdão. Pela misericórdia de Deus, eles começaram a adorar com corações divinamente limpos e em reverência e louvor genuíno.
Todas as pessoas se reuniram como um só homem na praça que estava em frente ao portão de água, e eles perguntaram Esdras, o escriba, que trouxesse o livro da lei de Moisés , que o Senhor tinha dado a Israel. Então Esdras, o sacerdote, trouxe a lei perante a assembléia de homens, mulheres, e todos os que podiam ouvir com entendimento, no primeiro dia do sétimo mês. E ele lê-lo antes da praça, que estava na frente da porta das águas desde a manhã até o meio-dia, na presença de homens e mulheres, os que podiam entender; e todo o povo estavam atentos aolivro da lei ....

E os descendentes de Israel se apartaram de todos os estrangeiros, e levantou-se e confessaram os seus pecados e as iniquidades de seus pais. Enquanto eles estavam em seu lugar, leram no livro da lei do Senhor seu Deus para uma quarta parte do dia; e para um outro quarto eles confessaram e adoraram ao Senhor seu Deus ....

Agora, o resto do povo, os sacerdotes, os levitas, os porteiros, os cantores, os servidores do templo, e todos aqueles que se haviam separado dos povos das terras para a lei de Deus, suas mulheres, seus filhos e suas filhas , todos os que tinham conhecimento e entendimento, estão se juntando com seus irmãos, os seus nobres, e estão a tomar sobre si uma maldição e um juramento para andar na lei de Deus, que foi dada por meio de Moisés, servo de Deus, e para manter e observar tudo os mandamentos de Deus, nosso Senhor, e os seus juízos e os seus estatutos.(Neemias 8:1-3; 9: 2-3.; 10: 28-29, grifo do autor)

Na parábola do semeador, dada antes do Novo Testamento foi escrito, Jesus explicou que "a semente é a palavra de Deus" e que os vários tipos de solo representam as diferentes formas pelas quais as pessoas respondem à Palavra de Deus (Lucas 8:4 —15). O poder da Palavra sempre trouxe a salvação, mas a sua eficácia em fazê-lo depende da condição de cada coração. Os únicos que ouvi-lo e entender a sabedoria da Palavra são "aqueles que ouviram a palavra em um coração honesto e bom, e mantê-lo rápido, e dão fruto com perseverança" (v. 15). Para eles, isso leva à salvação.

O coração ea alma de evangelismo eficaz, portanto, é a fiel pregação, ensino e testemunho da verdade como ela é revelada nas Escrituras. Essa é a única "semente" o Senhor vai abençoar e trazer à fruição. Quando "um certo doutor da lei", ou seja, um escriba, "levantou-se e colocar [Jesus] à prova, dizendo:" Mestre, que farei para herdar a vida eterna? "O Senhor respondeu:" O que está escrito na a Lei? Como é que ler para você? " (Lucas 10:25-26). Em outras palavras, a fonte da verdade sobre a vida eterna é Escritura e  Escritura. A verdade das Escrituras, invariavelmente, traz uma ameaça real, estimulado pelo Espírito candidato à salvação. Esta salvação não é pelas obras, mas pela fé colocada em Cristo Jesus (conforme Romanos 3:19-28; 10: 9-10.; Ef. 2: 8-9).

O próprio Senhor declarou que fato inequívoca, dizendo aos judeus incrédulos em Jerusalém, "O Pai, que me enviou, ele tem dado testemunho de mim. Você nunca ouvistes a sua voz, em qualquer momento, nem vistes a sua forma. E você não tem sua palavra permanece em vós, para que você não acredita que ele enviou Examinais as Escrituras, porque você acha que neles você tem a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim "(João 5:37-39).. Em outras palavras, qualquer judeu ou gentio-, para essa matéria-que tinha fé em Deus, o Pai também teria fé no Filho. Da mesma forma, qualquer um que realmente acreditava que as Escrituras do Antigo Testamento teria fé no Filho, porque "testemunhar" a Ele. "Porque, se você acredita Moisés", isto é, os cinco livros da Lei, Jesus passou a dizer: "Você acreditaria em mim, porque ele escreveu a meu respeito" (v 46).. "A lei se tornou nosso aio, para nos conduzir a Cristo", Paulo explica, "para que possamos ser justificados pela fé" (Gl 3:24).

Pedro também usou a figura de uma semente para representar Escritura, tanto do Antigo e Novo Testamentos. Depois de lembrar aos crentes que eles tinham "nasceram de novo não de semente corruptível, mas incorruptível, ou seja, através da palavra viva e permanente de Deus", ele citou Isaías, dizendo: "Toda a carne é como a erva, e toda a sua glória como a flor da erva. A erva seca, ea flor cai, mas a palavra do Senhor permanece para sempre. " Era a mesma verdade salvífica, a mesma "palavra", ele passou a dizer ", o que foi pregado a vós" (I Pedro 1:23-25; conforme Is. 40: 6-8).

Porque José e Maria realmente confiava em Deus através de Sua revelação no Antigo Testamento, eles acreditavam que, mesmo antes de Jesus nascer que o Messias e Salvador, o próprio Filho de Deus, seria milagrosamente nascido por meio de Maria, assim como os anjos lhes disse (Mateus 1:18-25; Lc. 1: 26-38). Porque eles realmente confiava em Deus, através da Sua revelação no Antigo Testamento, tanto Simeão e Ana reconheceu e confiou em Jesus como o Cristo, o Redentor profetizado de Israel e Salvador do mundo, enquanto ele ainda era uma criança (Lucas 2:21— 38).

Foi porque ele confiou em Deus e foi procurar compreender Sua revelação por meio do profeta Isaías, que o eunuco etíope imediatamente acreditava testemunho de Filipe, colocou sua fé em Cristo, e foi salvo (Atos 8:26-39). Foi porque eles realmente confiava em Deus e procurou compreender a Sua vontade que alguns judeus em Berea "receberam a palavra [de Paulo e Silas] com toda a avidez, examinando as Escrituras todos os dias, para ver se estas coisas eram assim, ... [ e], portanto, acredita, junto com um número de mulheres gregas de alta posição e os homens "(Atos 17:11-12).

Para evitar a falsa confiança contra o qual Jesus advertiu-de confiar no conhecimento da própria Escritura para dar a vida eterna (Jo 5:39) —Paulo, como o seu Senhor, deixa claro que as palavras escritos sagrados em si não tem poder para salvar mas, sim, que a sabedoria que concedo conduz à salvação, pela fé que há em Cristo Jesus.

Como muitos cristãos na igreja primitiva, Timoteo e sua mãe e avó acreditava em ambos os convênios. Eles haviam se arrependeu e pediu a graça e misericórdia de perdão do Deus de Abraão, Isaque e Jacó, de Moisés, Davi e Elias. E quando eles ouviram o evangelho de Jesus Cristo, então como José, Maria, Simeão e Anna-sabiam que uma grande promessa do Messias-redentor de Deus tinha sido cumprida, e eles imediatamente acreditou em Jesus Cristo como Salvador e Senhor.

Assim como eram os homens e mulheres, mencionado em Hebreus 11, cada um dos santos do Antigo Testamento foi salvo pela fé que há em Cristo Jesus. Embora a sua compreensão espiritual era limitado, eles eram como seu "pai Abraão, [que] se alegraram [de Cristo] dia, e viu-o e ficou feliz "(Jo 8:56), e como Moisés, que considerou" o opróbrio de Cristo por maiores riquezas do que os tesouros do Egito "(He 11:26). O que quer que eles podem ter conhecido ou não conhecido sobre a vinda do Messias (conforme I Pedro 1:10-12), eles entenderam que Ele viria a sofrer por seus pecados sejam como o sacrifício que iria satisfazer a Deus. João resumiu antecipação judeu piedoso quando, ao ver pela primeira vez Jesus, ele exclamou: "Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo!" (Jo 1:29).

Escritura fornece instruções para a Santificação

Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça; que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra. (3: 16-17)

Antes de examinarmos o poder santificador da Escritura, esta afirmação fundamental por Paulo deve ser considerada. Alguns estudiosos sugerem que Toda a Escritura é inspirada deve ser traduzido, "Toda a Escritura é inspirada por Deus ...", que deixam em aberto a possibilidade de que alguns Escritura é não inspirada por Ele. Mas isso prestação faria a Bíblia sem valor como um guia confiável para a verdade divina, porque, então, não tenho nenhuma maneira de determinar qual parte é inspirada por Deus e que não é. Homens seriam deixados à sua própria finito e dispositivos pecaminosos e compreensão para descobrir o que parte da Bíblia pode ser verdade e que não pode, o que parte é a Palavra de Deus e que parte é conjectura humana. Pensamento de Paulo é que a Escritura que dá a salvação deve ser inspirada por Deus. As palavras dos homens nunca poderia transformar a pessoa interior (Sl 19:7. ; 2Co 10:102Co 10:10; 1Tm 1:151Tm 1:15; 2:.. 1Tm 2:3; 4:. 1Tm 4:4; He 4:17) argumentam fortemente a partir de uma perspectiva gramatical que toda a Escritura é inspirada é a tradução correta. Escritura é a revelação transmitida, inspiração é o meio de transporte que. Nas palavras originalmente revelados e gravadas, toda a Escritura é inerrante Palavra de Deus.

O primeiro adjetivo predicado que descreve a Escritura, ou seja, o seu ser inspirado por Deus, centra-se na autoridade de Sua Palavra escrita. theopneustos ( inspirado por Deus ) significa, literalmente, "soprada por Deus", ou simplesmente, "inspirada por Deus." Às vezes, Deus soprou suas palavras em escritores humanos a ser gravado tanto quanto ditado. Ele disse a Jeremias: "Eis que ponho as minhas palavras na tua boca" (Jr 1:9).

A Bíblia não é uma coleção de sabedoria e insights dos homens, mesmo de homens piedosos. É a verdade de Deus, a Sua própria Palavra em suas próprias palavras. O salmista declarou: "Para sempre, ó Senhor, a tua palavra está firmada nos céus" (Sl 119:1:. Sl 119:89). A Palavra de Deus é divinamente revelado aos homens na Terra e divinamente autenticado no céu. Pedro declara de modo inequívoco, "Conheça esta em primeiro lugar, que nenhuma profecia da Escritura é uma questão de interpretação pessoal, pois nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana, mas homens movidos pelo Espírito Santo falaram da parte de Deus" (II Pedro 1:20-21). Esses dados por Deus, palavras humanamente gravadas tornou-se a Palavra escrita de Deus, inerrante e autoritária como dado originalmente. Prophēteia ("profecia") não é usado aqui no sentido de previsão, mas no seu significado básico e mais amplo de falar diante, de proclamar uma mensagem . Ele carrega a mesma idéia inclusive como "os oráculos de Deus", com o qual o antigo Israel tinha o maravilhoso privilégio de ser confiada (Rm 3:2).

Quando ele pregou pela primeira vez na Galácia, muitos anos antes, ele escreveu sua epístola aos igrejas lá, o apóstolo tinha declarado,

E nós pregar a vocês a boa notícia da promessa feita aos pais, Deus a cumpriu esta promessa aos nossos filhos em que ele ressuscitou a Jesus, como também está escrito no salmo segundo: "Tu és meu Filho, hoje eu gerei ". E quanto ao fato de que Ele ressuscitou dentre os mortos, para nunca mais tornar à decadência, Ele falou assim: ". Eu te darei as santas e fiéis bênçãos de Davi" Por isso, também diz em outro Salmo: "Tu não permitir que teu santo veja corrupção." (13 32:44-13:35'>Atos 13:32-35)

A inspirada e inerrante Escritura

Escritura é inspirada e inerrante em ambos os testamentos. Toda a Escritura refere-se ao novo, assim como o Antigo Testamento. Como mencionado acima, as grammata gamos ("escritos sagrados") foram as Escrituras hebraico (Antigo Testamento), que Timoteo tinha sido ensinado desde a infância (15 v.). graphe (escritura), por outro lado, era comumente usado em a igreja primitiva não só do Antigo Testamento, mas também da recém-revelada Palavra de Deus, no que veio a ser chamado de o Novo Testamento.

Durante Seu ministério terreno, Jesus deu testemunho poderoso e inequívoco à autoridade divina de ambos os testamentos. Os quatro evangelhos contêm a primeira revelação divina que depois dos profetas do Antigo Testamento, que haviam cessado a cerca de quatrocentos anos antes. Declaração de Jesus de que "a Escritura [ graphe ] não pode ser quebrado "(Jo 10:35) aplicada especificamente para as Escrituras Hebraicas, mas também, como será visto, a totalidade das Escrituras, isto é, para ambos os testamentos, que juntos compõem Deus Palavra escrita.

No início de seu ministério, Jesus disse do Antigo Testamento: "Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para abolir, mas para cumprir Porque em verdade vos digo que, até que o céu ea terra passem. longe, a menor letra ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra "(Mateus 5:17-18.). Mais tarde, ele disse: "É mais fácil para o céu ea terra para passar longe do que por um golpe de uma letra da lei para falir" (Lc 16:17).

Jesus usou repetidamente verdades reveladas por Deus do Antigo Testamento para afirmar Sua messianidade. Ele declarou: "Aquele que crê em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva" (Jo 7:38), e: "Não diz a Escritura que o Cristo vem da descendência de Davi, e de Belém, a aldeia de onde era Davi? " (Jo 7:42). Como Jesus andou com os dois discípulos no caminho de Emaús depois da ressurreição, "começando por Moisés e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras" (Lc 24:27).

Além de Seu ensinamento de que "a Escritura [ graphe ] não pode ser quebrado "(Jo 10:35), Jesus disse que" Quem me rejeita e não aceita as minhas palavras tem quem o julgue; a palavra que eu falei é o que vai julgá-lo no último dia Porque eu não falei por mim mesmo, mas o próprio Pai que me enviou me deu mandamento sobre o que dizer, e o que falar E eu sei que o seu mandamento é a vida eterna;.., portanto, a as coisas que eu falo, eu falo assim como o Pai me disse "(João 12:48-50). As palavras do Cristo encarnado são as palavras de Deus, o Pai;portanto, para rejeitar as palavras de Jesus é rejeitar a Palavra de Deus.

Os homens a quem Deus designados para escrever os evangelhos não teria sido capaz em sua mera humanidade se lembrar com precisão tudo o que Jesus disse ou fez. Por essa razão, Jesus prometeu que "o Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que eu disse a você" (Jo 14:26; conforme 15: 26-27).

O Senhor quer revelar a verdade adicional depois que voltou para o céu. "Eu tenho muito mais coisas para dizer para você", ele disse, "mas você não as podeis suportar agora Mas quando Ele, o Espírito da verdade vier, Ele vos guiará a toda a verdade;. Pois Ele não falará por si própria iniciativa, mas o que ele ouve, Ele falará, e Ele irá revelar a você o que está por vir Ele me glorificará, porque Ele tomará do meu, e divulgá-la a você "(João 16:12-14). .

Em I Timóteo, Paulo escreveu: "A Escritura [ graphe ] diz: "Você não deve focinho do boi quando debulha," e "O trabalhador é digno do seu salário" (1Tm 5:18). É importante notar que a primeira citação é do Antigo Testamento (25 Deut: 4.) E que a segunda é dos lábios do próprio Jesus (Lc 10:7. ). O escritor estava falando de ambos os testamentos, de Deus falando através de "profetas" que representam o velho e sua fala através de "Seu Filho" que representa a Nova.

Muitos escritores do Novo Testamento diretamente testemunhou que eles sabiam que estavam escrevendo a Palavra de Deus. Paulo lembrou os crentes de Corinto de uma verdade que ele, sem dúvida, lhes havia ensinado muitas vezes em pessoa quando ele ministrou lá: "[Estes] coisas também falamos", "ele disse, não com palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas ensinadas pelo o Espírito, combinando pensamentos espirituais com palavras espirituais "(1Co 2:13;. conforme 16). Em sua próxima carta a eles, ele defendeu sua seriedade, bem como a sua autoridade, dizendo: "Nós não somos como muitos, falsificadores da palavra de Deus, mas a partir de sinceridade, mas a partir de Deus, falamos em Cristo diante dos olhos de Deus "(2Co 2:17).

Paulo assegurou as igrejas da Galácia: "Eu gostaria que você soubesse, irmãos, que o evangelho que por mim foi anunciado não é segundo os homens porque não o recebi de homem algum, nem me foi ensinado, mas eu recebi através de uma. revelação de Jesus Cristo .... Aquele que me separou, já desde o ventre de minha mãe, ... me chamou pela sua graça, [e] era o prazer de revelar seu Filho em mim, para que eu o pregasse entre os gentios "(Gal. 1: 11-12, 15-16). Ele disse à igreja em Colossos: "É esta igreja que eu fui constituído ministro segundo a dispensação de Deus deu em mim para o seu benefício, para que eu possa exercer plenamente a pregação da palavra de Deus, isto é, o mistério que tem sido escondido dos últimos séculos e gerações; mas agora foi manifesto aos seus santos, a quem Deus quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vós, a esperança da glória " (Colossenses 1:25-27). E para a igreja em Tessalônica ele escreveu: "Por esta razão, nós também agradecer constantemente a Deus que quando você recebeu de nós a palavra da mensagem de Deus, a recebestes, não como palavra de homens, mas por aquilo que ele realmente é, a palavra de Deus, que também realiza o seu trabalho em vós que credes "(1Ts 2:13).

Pedro reconheceu que Paulo, um amigo do apóstolo, tinha sido usado pelo Senhor para escrever a Sua Palavra. Referindo-se as cartas de Paulo, Pedro escreveu sobre "algumas coisas [em que eles estavam] difícil de entender, que a distorção ignorantes e instáveis, como o fazem também o resto das Escrituras, para sua própria destruição "(2Pe 3:16, grifo do autor). Jude atesta que "as palavras que foram preditas pelos apóstolos de nosso Senhor Jesus Cristo" carregava o peso das Escrituras, divinamente advertindo que "no último tempo haverá escarnecedores, seguindo depois as suas ímpias concupiscências" (Judas 17:18 ).

Nenhum escritor do Novo Testamento teve uma maior consciência de que ele estava gravando a própria Palavra de Deus que fez o apóstolo João. Essa consciência é afirmada com particular certeza no livro do Apocalipse, que começa assim: "A Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para mostrar aos seus servos, as coisas que em breve devem acontecer; e, enviando comunicados pelo Seu anjo ao Seu servo João, que deu testemunho da palavra de Deus e do testemunho de Jesus Cristo, e de tudo o que ele viu "(Apocalipse 1:1-2). Alguns versos depois, o apóstolo diz: "Eu fui arrebatado em espírito no dia do Senhor, e ouvi por detrás de mim uma grande voz como o som de uma trombeta, dizendo: 'Escreve num livro o que você vê, e enviá-lo para o "(vv. 10-11) sete igrejas". Em ou perto do final de cada mensagem a essas igrejas é a admoestação "Aquele que tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas" (2, 7, 11, 17, 29; 3: 6, 13, 22 ). O apóstolo também deixa claro em muitas outras partes do livro que ele está escrevendo a verdade explicitamente revelada de Deus (ver, por exemplo, 19: 9; 21: 5; 22: 6).

É ao mesmo tempo notável e significativo que, embora a maioria, se não todos, dos escritores humanos sabiam que estavam gravando Escritura e, por vezes, ficaram impressionados com as verdades que Deus revelou a eles, eles exibem uma total falta de auto-consciência ou pedido de desculpas, em o senso comum da palavra. Juntos, os escritores bíblicos fazem cerca de 4.000 créditos a escrever a Palavra de Deus, mas eles não oferecem nenhuma defesa para ser empregado por Deus em uma função tão elevada. Apesar de sua realização de sua própria pecaminosidade e falibilidade, eles escreveram com a confiança absoluta que eles falaram infalivelmente por Deus e que a Sua revelação em si é sua própria defesa melhor e irrefutável. "Porque, assim como a chuva ea neve descem do céu", Isaías proclamou para Deus ", e não voltar lá sem molhar a terra, e tornando-se suportar e brotar, e sementes de mobiliário para o semeador e pão ao que come, assim será a palavra que sair da minha boca; ela não voltará para mim vazia, sem realizar o que eu desejo, e sem conseguir o assunto para que a enviei "(Is 55:10-11.).

Escritura é inspirada e inerrante em suas palavras. Negar que toda a Bíblia é inspirada , obviamente, é negar que todas as palavras da Escritura são inspiradas. Assim como, obviamente, tais lugares negação homem como juiz sobre a Palavra de Deus, reconhecendo como autêntico e vinculativo apenas as partes que correspondem a um de predisposições pessoais. Se o julgamento humano sobre a inspiração é feita por um conselho da igreja, a tradição da igreja, ou preferência individual, que se baseia no conhecimento subjetivo, manchada pelo pecado, e imperfeita e compreensão. Quando os homens decidam por si mesmos o que a reconhecer como verdadeiras e que vale a pena, como significativa e relevante, eles viciam toda a autoridade das Escrituras. Mesmo quando eles concordam com as Escrituras, o acordo é baseado em sua própria sabedoria humana.

A não ser que as próprias palavras da Escritura são inspiradas e autoritário, o homem é deixado aos seus próprios recursos para desentocar o que parecem ser conceitos divinas subjacentes e princípios. Mas, em vez de descobrir o que tem sido chamado de "a Palavra por trás das palavras", ou seja, a verdade divina por trás das palavras-que humanos abordagem leva ao extremo oposto. Com presunção e auto-enganosamente "descobre" o homem da palavra, por assim dizer, por trás das palavras de Deus, a julgar a verdade divina de Deus pelos padrões de inclinações pecaminosas do homem e percepções distorcidas. Como disse Paulo a Tito, os mandamentos de homens afastar as pessoas de verdade de Deus (Tt 1:14).

Mesmo do ponto de vista puramente lógico, para descontar os termos da Escritura é para descontar todo o significado das Escrituras. Não só é impossível escrever sem usar palavras, mas também é impossível, a não ser da forma mais nebuloso, mesmo pensar sem palavras. É tão sem sentido falar de pensamentos e idéias sem palavras como para falar de música sem notas ou matemática sem números. Para repudiar as palavras da Escritura é de repudiar as verdades da Escritura.

É verdade, é claro, que ambos os testamentos conter revelações cujas palavras nua Deus intencionalmente enigmática. Em alguns casos, como acontece com as parábolas de Jesus, o objetivo era esconder o significado dos incrédulos obstinados. Quando os discípulos perguntaram a Jesus por que Ele falava às multidões em parábolas: "Ele respondeu, e disse-lhes:" Porque a vós é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas a eles não lhes foi concedido "( 13 10:40-13:11'>Mat. 13 10:11). Em outros casos, como com profecias preditivas, mesmo os crentes mais piedosos, incluindo os homens a quem Deus revelou as profecias, não conseguia discernir o significado completo. Pedro explica, por exemplo, que, "quanto a esta salvação [por meio de Jesus Cristo], os profetas que profetizaram da graça que viria a lhe fez cuidadosa pesquisa e investigação, procurando saber o que pessoa ou tempo o Espírito de Cristo dentro de si estava indicando como Ele predisse os sofrimentos de Cristo e as glórias de seguir. Foi revelado a eles que eles não estavam servindo-se, mas, nestas coisas que agora vos foram anunciadas por aqueles que pregavam o evangelho, a vós pelo Espírito Santo enviado do céu, as coisas em que os anjos anseiam observar "(I Pedro 1:10-12).

Em outras palavras, embora escritura nunca revela verdades além de palavras, em alguns lugares, revela palavras para além da sua plena verdade. O ponto é este: As palavras de Escrituras são sempre infalível, ou não transmitir o seu pleno significado para aqueles que os lêem ou pode ser totalmente compreendido por nossa limitada compreensão.

Quando Moisés protestou a Deus que ele não era qualificado para liderar Israel, porque ele "nunca tinha sido eloquente" e era "pesado de boca e pesado de língua, ... o Senhor disse-lhe:" Quem fez a boca do homem? Ou quem faz dele mudo ou o surdo, ou ver ou cego Não sou eu, o Senhor Agora então ir, e eu, eu mesmo, será com a tua boca, e te ensinarei o que haveis de dizer '"(Ex 4?.: 10-12). Quando Moisés continuou a opor-se, "a ira do Senhor se acendeu contra Moisés, e Ele disse: 'Não existe o seu irmão Arão, o levita? Eu sei que ele fala fluentemente .... E você é para falar com ele e colocar o palavras na sua boca, e eu, eu mesmo, será com a sua boca e sua boca, e eu vou te ensinar o que você está a fazer Além disso, ele falará por ti ao povo;. e virá com isso ele deve ser como uma boca para você, e você será como Deus para ele '"(Ex. 4: 14-16, grifo do autor).

No Sl 147:1, a relação inseparável entre a Palavra de Deus e Suas palavras é clara. O Senhor "envia o seu mandamento à terra; sua palavra corre mui velozmente Ele dá a neve como lã;. Ele espalha a geada como cinza Ele lança o seu gelo em fragmentos;. quem pode resistir ao seu frio Ele envia o Seu? palavra e os derrete; Ele faz soprar o vento e as águas a fluir ele declara sua. palavras de Jacó, os seus estatutos e as suas ordenanças a Israel "(Sl 147:15-19., grifo do autor). É somente através de palavras que Deus revelou a Sua Palavra.

Jeremiah testemunhou: "O Senhor estendeu a mão e tocou a minha boca, e que o Senhor me disse:" Eis que ponho as minhas palavras na sua boca .'... Portanto, assim diz o Senhor, o Deus dos exércitos, 'Porque você falou esta palavra, eis que eu estou fazendo as minhas palavras na sua boca em fogo e este povo em lenha, e vai consumi-los .'... Tuas palavras foram encontrados e eu comi-los ", o profeta respondeu:" e Tuas palavras tornou-se para mim o gozo e alegria do meu coração, pois tenho sido chamados pelo teu nome, ó Senhor Deus dos Exércitos "(Jr 1:9, Jr 15:16, grifo do autor). Ezequiel fez uma afirmação semelhante, dizendo: "Então, [o Senhor] disse-me: 'Filho do homem, eu te envio aos filhos de Israel, a um povo rebelde, que se rebelaram contra mim .... Mas você deve falar Minhas palavras para eles se eles escutam ou não, pois são rebeldes .'... Além disso, Ele me disse: 'Filho do homem, leva em seu coração todas as minhas palavras que eu direi a você, e ouvir de perto '" (Ez 2:3; Ez 3:10, ênfase adicionada).

Em resposta à tentação de Satanás para fazer pão das pedras, a fim de satisfazer sua fome física, Jesus citou Dt 8:3, ênfase adicionada).

No início de seu ministério, Jesus proclamou a essência do evangelho: "Em verdade, em verdade vos digo que, quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida "(Jo 5:24, ênfase adicionada). "É o Espírito que vivifica, a carne para nada aproveita", Ele disse em outra ocasião. "As palavras que eu vos tenho dito são espírito e são vida "(Jo 6:63, ênfase adicionada). "Porque eu não falei por mim mesmo," nosso Senhor novamente deixa claro ", mas o próprio Pai que me enviou me deu mandamento sobre o que dizer, e o que falar E eu sei que o seu mandamento é a vida eterna.; portanto, as coisas que eu falo, eu falo assim como o Pai me disse "(12: 49-50; conforme 14:24). Acreditar no Pai é crer no Filho, e as palavras do Filho são as palavras do Pai.

Escritura é inspirada e inerrante em tudo o que ensina e relatórios. Alguns estudiosos sustentam que, porque a Bíblia não é um livro sobre temas como história, geografia e ciência, é inerrante somente quando ele fala sobre as questões espirituais e morais. Mas, assim como aqueles que afirmam a aceitar os conceitos subjacentes divinas e princípios das Escrituras, mas não as suas palavras, estes intérpretes também determinar por seus próprios recursos o que é divino e infalível e que é humano e falível. Mais uma vez, o homem torna-se o juiz da Escritura.

Através dos séculos, alguns estudiosos têm apontado para "erros" na Bíblia, declarações sobre pessoas, lugares e coisas que não condizem com os "fatos" aceitos da história, arqueologia, ou a ciência moderna.

Até a descoberta de Copérnico no século XVI, os homens assumiram que o sol girava em torno da terra, porque é assim que ele aparece de nossa perspectiva terrena. Porque agora sabemos que a Terra gira em torno do sol, muitos estudiosos carregar a Bíblia com o erro factual em relatórios que Josué comandou com sucesso o sol ficar parado e da lua de ser parado (Josh. 10: 12-13), que deve, ter sido a terra que ainda estava de pé. Mas meteorologistas altamente treinados ainda falam do nascer e do pôr do sol, especialmente ao se comunicar com o público em geral. Essas frases são figuras de linguagem firmemente estabelecida em todo o mundo, e nenhuma pessoa sensata acusa alguém de ser imprecisas ou não científica para usá-los. Não só isso, mas se Deus criou o universo, parando a rotação da terra, o sol, nem da lua, ou de todos os três teriam sido igualmente simples. É significativo que a maioria das pessoas que questionam a realidade de tais acontecimentos milagrosos também questionam muitos dos ensinamentos teológicos e morais claras das Escrituras também.

Por muitos anos, alguns estudiosos cobrado o livro de 2 Reis com o erro, por relatar que "o rei da Assíria exigido de Ezequias, rei de Judá, trezentos talentos de prata e trinta talentos de ouro" (2Rs 18:14). Eles basearam que o julgamento sobre um antigo registro assírio da transação que dá a quantidade de prata como sendo 800 talentos. Mas achados arqueológicos mais tarde revelaram que, apesar da norma assírio para um talento de ouro era a mesma que a usada por Judá e Síria, o padrão para a prata era consideravelmente diferente. Quando ajustado para essa diferença, a figura bíblica foi encontrado para ser exato.

Não é só a Bíblia relato da história infalível mas assim é a sua previsão da história. Ezequiel predisse em detalhes surpreendentes a destruição de Tiro, primeiro por Nabucodonosor, depois por Alexandre, o Grande (Ez. 26: 1-21; Ez 29:18), e depois pelo Egito (30: 10-26). Em detalhe semelhante, Nahum previu a devastação de Nínive (Na 1:15:. 19; conforme Sf 2:13, Sf 2:15), que foi conquistado e destruído em 612 B . C . pelos medos e caldeus. Tanto Isaías (13 1:14-1'>Is 13:14; 21: 1-10.) E Jeremias (. Jer 50-51) previu com precisão a destruição final da Babilônia, que "nunca ser habitada ou viviam de geração em geração" (Is 13:20; 45: 1-14.). Essa nobre rei não só permitiu que os judeus voltassem para Jerusalém, mas, com uma incrível consciência de sua missão divina sob o verdadeiro Deus, ordenou-lhes a reconstruir o templo lá e devolvido a eles todos os objetos sagrados do templo e valiosos roubados por Nabucodonosor (Ezra 1). Outros reis assírios e persas conquistaram sucessivamente e saquearam Babilônia. Sua última conquista foi por Alexandre, o Grande, que destina-se a reconstruir a cidade, mas foi impedido por sua morte prematura na idade de trinta e dois anos. Quando a capital do império sírio foi transferida da Babilônia para Seleucia por Seleuco Nicator em 312 B . C ., Babylon gradualmente morreu. Na época de Cristo, a cidade era habitada principalmente por um pequeno grupo de estudiosos, e os tijolos de sua escombros foram levados para construir casas e muros em cidades vizinhas. Hoje o local quase estéril da antiga Babilônia, localizada na parte sul do Iraque moderno, é valorizado apenas por sua importância arqueológica.

Como observado no primeiro ponto, Palavra divina de Deus, revelada através de Suas palavras divinas, não é em si os meios ou o poder da salvação, mas é a agência dele. Perto do fim de seu relato evangelho, João explicou que "estas [coisas] foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome" (Jo 20:31 ).

Como Pedro declarou aos líderes judeus em Jerusalém logo após o Pentecostes, "Faça-se conhecido por todos vocês, e para todo o povo de Israel, que em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, a quem vocês crucificaram, ... Ele é a pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, mas que se tornou a pedra muito canto E não há salvação em nenhum outro;. pois não há outro nome debaixo do céu, que tenha sido dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos " (Atos 4:10-12).

Em sua carta à igreja de Roma, Paulo ecoa as palavras de Jesus: "Se você confessar com a sua boca que Jesus é Senhor e crer em seu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo; pois é com o coração crê para justiça, e com a boca se confessa a respeito da salvação .... Então, a fé vem pelo ouvir, eo ouvir pela palavra de Cristo "(Rm 10:9-10, Rm 10:17, grifo do autor; cf.. Jc 1:18).

Cristo também usa a Sua Palavra para santificar, purificando Sua igreja do pecado. Em sua carta à igreja de Éfeso, Paulo disse: "Cristo amou a igreja ea si mesmo se entregou por ela, para a santificar-la, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra "(Ef 5:25, grifo do autor). Em sua primeira carta aos crentes em Tessalônica ele disse: "E por esta razão, nós também agradecer constantemente a Deus que quando você recebeu de nós a palavra da mensagem de Deus, a recebestes, não como palavra de homens, mas por aquilo que ele realmente é, a palavra de Deus, que também realiza o seu trabalho em vós que credes "(. 1Ts 2:13, ênfase acrescentada; conforme Fm 1:2 e confirmada por Js 1:8)

Nos versículos 7:9 Davi refere-se a Palavra de Deus por seis títulos diferentes: a lei de Deus, testemunho, preceitos, mandamentos, o medo (referindo-se a adoração), e julgamentos. Nesses mesmos versos, ele menciona seis características de que a Palavra divina: Ele é perfeito, claro, correto, puro, limpo, e verdadeiro. Também estão incluídos seis bênçãos que a Palavra traz na vida do crente: Ele restaura a alma, torna sabedoria aos simples, alegra o coração, ilumina os olhos, dura para sempre, e produz a justiça completa. Os versos restantes (10-13) exaltam os benefícios do trabalho da Palavra: Faz rico, prazeres, recompensas, condenados, e protege. É uma marca maravilhosa da graça amorosa de Deus que Ele nos deu toda a verdade, todo princípio, todos os padrões, e cada aviso de que nós nunca vai precisar para viver a nossa salvação, segundo a Sua vontade.

Escritura também está completo. Jude advertiu seus leitores a "batalhar pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos" (Jd 1:3).

Sistemas religiosos falsos que afirmam ser cristãs invariavelmente expor sua falsidade, pela sua visão da Escritura. Mormonismo considera O Book da Mormon ser tão divinamente inspirada e confiável como a Bíblia, na verdade, mais assim, porque eles vêem o livro como sendo um dos últimos dias, revelação atualizado de Deus. Cristão Science vê Ciência e Saúde, com uma chave para as Escrituras , da mesma forma. Alguns carismáticos afirmam ter recebido revelações especiais de Deus, que, se verdadeira, levariam a mesma autoridade divina como a Bíblia. Durante a maior parte do século XX, uma grande porcentagem de membros e uma maior percentagem de clérigos na maioria das principais denominações protestantes não reconheceram a Bíblia como sendo totalmente revelada por Deus e inerrante. Esses pontos de vista e muitos outros como eles compartilham a heresia comum de considerar Escritura para ser incompleto ou inadequado.

É por causa dessas visões distorcidas e destrutivas da Escritura dentro cristandade professa que os crentes bíblicos devem, mais do que nunca, "batalhar pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos" (Jd 1:3, grifo do autor).

No restante do versículo 16, Paulo declara que a Escritura é rentável para os crentes em quatro aspectos importantes: para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça.

O Ensino Escritura

para o ensino, (3: 16b)

Como mencionado no capítulo 8 deste comentário em relação ao versículo 10, didaskalia não se refere ao processo ou método de ensino , mas ao seu conteúdo. Neste contexto, como na maioria dos outros no Novo Testamento, didaskalia refere-se especificamente e exclusivamente para instrução divina, ou doutrina, dada aos crentes através da Palavra de Deus, que incluía não só as Escrituras Hebraicas (Antigo Testamento) e do ensino de Jesus durante Seu encarnação, mas também a inspirada ensinamento dos apóstolos e dos autores do Novo Testamento.

"Um homem natural", Paulo explica, "não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura, e ele não pode entendê-las." Não é que a pessoa não salva é intelectualmente inferior, mas que tais verdades "são avaliados espiritualmente. Mas o que é espiritual discerne bem tudo, enquanto ele próprio é avaliada por nenhum homem. Pois quem conheceu a mente do Senhor, para que ele devem instruir-lo, mas nós temos a mente de Cristo "(1 Cor. 2: 14-16)?.

Enquanto os crentes sobre os ensinamentos e obra de anticristos perigosas de advertência, João garante a seus leitores: "vós tendes a unção da parte do Santo, e todos vocês sabem .... Quanto a você, deixe que permanecerem em vós o que ouvistes desde o início . Se o que você ouviu, desde o início, fica em vós, também permanecereis no Filho e no Pai .... E quanto a vós, a unção que vós recebestes dele, fica em vós, e não tendes necessidade de que alguém para ensiná-lo, mas como a sua unção vos ensina todas as coisas, e é verdadeira, e não é uma mentira, e assim como ela vos ensinou, você permanecer nele "(1Jo 2:20, 1Jo 2:24, 1Jo 2:27).

Quando se trata de piedosas de estar e serviço divino, a crescente "na disciplina e na admoestação do Senhor" (Ef 6:4). Durante a maior parte da história da redenção, Deus poderia ter dito o que disse na época de Oséias: "O meu povo está sendo destruído por falta de conhecimento" (Os 4:6). Aquele homem destemido de Deus tinha perdido seus filhos, seus servos, seus rebanhos, a sua saúde, e até mesmo a sua reputação. Ele era totalmente incapaz de ver por que Deus permitiu que essas calamidades para vir sobre ele, e ele, portanto, queria que o Senhor para ensinar-lhe tudo o que ele precisava aprender a fim de suportar a sua existência dolorosa e lucrar com isso espiritualmente.

Pouco antes do pacto de Jeová com Israel foi ratificado perto Sinai, Moisés "tomou o livro da aliança e lê-lo na audiência do povo, e eles disseram: 'Tudo o que o Senhor tem falado faremos, e vamos ser obediente! '"(Ex 24:7.).

Quando o jovem, mas piedoso rei Josias ouviu ler para ele "as palavras do livro da lei", que tinha sido descoberto como o templo estava sendo reparado ", rasgou as suas roupas. Então o rei ordenou a Hilquias, o sacerdote, Aicão, filho de Safã, Acbor, filho de Micaías, Safã, o escrivão, e Asaías, servo do rei, dizendo: "Ide, e perguntai do Senhor para mim e para o povo e todo o Judá acerca das palavras deste livro que foi encontrado, pois grande é a ira do Senhor, que se acendeu contra nós, porquanto nossos pais não deram ouvidos às palavras deste livro, para fazerem conforme tudo o que está escrito a nosso respeito "(II Reis 22:11-13).

Apesar de não acreditar em suas próprias palavras, os fariseus incrédulos e hipócritas eram completamente correto quando disse de Jesus: "Tu és verdadeiro e ensinas o caminho de Deus segundo a verdade, e adiar a ninguém, porque não olhas a qualquer" (Mt 22:16). Foi por causa de sua total honestidade e justiça, e sua recusa a se submeter a qualquer um que aqueles homens, e outros como eles, colocar Jesus à morte. Ao contrário do seu antepassado piedoso Josias, que não aceitariam o ensinamento de Deus.

Em uma viagem da Grécia volta a Jerusalém, Paulo lembrou aos anciãos de Éfeso, muitos dos quais haviam ministrado tanto com ele e com a Timóteo: "Vós bem sabeis, desde o primeiro dia em que entrei na Ásia, ...como eu não fiz encolher de vos anunciar coisa alguma que útil, e ensinar publicamente e de casa em casa, testificando tanto a judeus como gregos, o arrependimento para com Deus e fé em nosso Senhor Jesus Cristo .... Para não me esquivei de declarar a você todo o propósito de Deus "(At 20:18, 20-21, At 20:27).

Ambos os primeiros e últimos pedaços de armadura espiritual que Paulo menciona em sua carta aos crentes em Éfeso referem-se a Escritura. "Permanecei firmes, portanto," ele diz, "tendo cingidos os vossos lombos com a verdade." Então, depois de colocar o "couraça da justiça", shodding nossos pés com o "evangelho da paz", tendo-se o escudo da fé, "e vestindo" o capacete da salvação, "devemos nos equipar com a única ofensiva implementar mencionado aqui— "a espada do Espírito, que é a palavra de Deus" (Ef. 6: 14-17). machaira ("espada") refere-se a uma espada curta, ou punhal, uma arma usada em combate que exigiu uso hábil, a fim de ser eficaz. "Palavra" traduz Rhema , que refere-se a uma declaração ou um texto específico, não à verdade geral, assim como as mais comumente usadas logos .

Nosso "empunhando" das Escrituras, por assim dizer, deve ser o mais preciso, exato, e adequada possível. Não importa quão bom nossas intenções poderia ser, para interpretar ou aplicar uma passagem sem pensar ou para citá-lo fora de contexto cria confusão e incerteza. Ele desserviço para o Senhor e para aqueles que estão tentando instruir. A fim de nos apresentar "a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar," temos de lidar com "bem a palavra da verdade" (2Tm 2:15). O uso descuidado das Escrituras, mesmo pelas próprias pessoas do Senhor, podem causar grandes danos à causa de Cristo, como muitas vezes tem feito ao longo da história da igreja.

Durante seu calvário deserto, Jesus respondeu a cada uma das tentações de Satanás com uma citação exata e cuidadosamente escolhidos a partir da Escritura (ver Mat. 4: 3-10). Porque Ele era o Filho de Deus encarnado, qualquer coisa que Ele poderia ter dito teria realizado o mesmo peso divino como Escritura. Mas, como um exemplo para os seus seguidores, Ele escolheu citar a verdade divina que já foi registrado nas Escrituras Hebraicas. Seguindo o padrão do nosso Senhor misericordioso, a nossa arma contra as tentações e enganos do diabo deve ser sempre uma utilização cuidadosa e precisa da Palavra revelada de Deus. Em seguida, é preciso dizer que, a fim de usar as Escrituras em que forma eficaz, é preciso conhecê-lo completamente e compreendê-lo. Fortalecidos pelo Espírito Santo, devemos "deixar a palavra de Cristo ricamente habitar dentro de [nós], com toda a sabedoria" (Cl 3:16).

As verdades da Palavra de Deus são a riqueza espiritual que devemos ser continuamente depositar em nossas mentes e corações. Como os depósitos de dinheiro na nossa conta bancária, os depósitos da verdade divina se tornar ativos espirituais que podemos tirar sobre prontamente quando se confrontam com a tentação, ao fazer escolhas morais e quando procuram vontade e orientação específica de Deus para nossas vidas.

O Reprovando Escritura

para a repreensão, (3: 16c)

A segunda obra da Palavra na vida dos crentes é a de reprovação. Elegmos ( reprovação ) carrega a idéia de repreender, a fim de convencer do mau comportamento ou falsa doutrina. Tal como acontece com o ensino, o trabalho de Escritura de reprovação tem a ver com o conteúdo, com equipar os crentes com o conhecimento exato e compreensão da verdade divina, neste contexto, que a verdade divina expõe a falsidade e do pecado, crença errônea e conduta ímpios.

Richard Trench, um teólogo inglês do século XIX, observou, comenta que elegmos refere-se a repreender "outro com tal empunhando eficaz do braço vitorioso da verdade, como para trazê-lo nem sempre a uma confissão, mas, pelo menos, a convicção do seu pecado . "

O estudo regular e cuidadoso das Escrituras constrói uma base de verdade que, entre outras coisas, expõe o pecado na vida de um crente com o propósito de trazer a correção, a confissão, a renúncia e obediência.

Usando a mesma palavra grega que Paulo faz em Ef 6:17, o escritor de Hebreus fala da Bíblia como uma espada divina que expõe o pecado na vida de um crente. "A palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes [ machaira ], e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, e de juntas e medulas, e apta para discernir os pensamentos e intenções do coração . E não há criatura alguma encoberta diante dele, mas todas as coisas estão abertas e exposto aos olhos daquele com quem temos de fazer "(Heb. 4: 12-13).Escritura de forma precisa e completamente penetra do crente mente, alma e coração.

Todo o cristão que foi salvo por qualquer período de tempo tem experimentado momentos de ser condenado de forma acentuada e profundamente lendo uma passagem da Bíblia em particular ou de ouvi-lo pregado ou ensinado. Todo cristão experiente sabe também que durante os períodos de desobediência, ele é fortemente tentado a abandonar estudo Bíblico e adoração e descobre que a comunhão com os crentes fiéis se torna menos atraente e confortável. Olhando do lado oposto, diminuição do desejo de estudar a Palavra de Deus, para adorá-Lo, e estar com o Seu povo é uma evidência confiável de pecados não confessados ​​e não abandonados. É por essa razão que a Bíblia-aprendizagem, que crêem na Bíblia, e na Bíblia obedecer igreja nunca é um paraíso para os pecadores persistentes. Como Jesus explicou o princípio a Nicodemos: "Quem pratica o mal odeia a luz e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas" (Jo 3:20).

Escritura tem o ministério negativo de derrubar e destruir aquilo que é pecaminoso e falsa, bem como de construir e melhorar o que é justo e verdadeiro. Assim como na medicina, infecção e contaminação deve ser extirpado antes de cura pode começar. Paulo disse aos anciãos de Éfeso, "eu declaro a vocês neste dia, que eu sou inocente do sangue de todos os homens .... Portanto, esteja em estado de alerta, lembrando que dia e noite por um período de três anos, não deixou de admoestar cada um com lágrimas "(At 20:26, At 20:31).

Reprovando a transgressão do seu povo é tanta responsabilidade de um pastor como ajudar a construir-los na justiça. No início do próximo capítulo desta carta, Paulo escreveu: "Conjuro-te na presença de Deus e de Cristo Jesus, que há de julgar os vivos e os mortos, pela sua manifestação e pelo seu reino: prega a palavra ; estar pronto a tempo e fora de tempo, admoesta, repreende, exorta, com grande paciência e doutrina "(2 Tim 4, 1-2.). Os dois primeiros desses três admoestações são negativos, sendo a primeira a forma verbal de elegmos ( reprovação). Ministro de Deus, como a Palavra de Deus, deve reprovar o pecado e falsidade.

Escritura é a linha de prumo divino pelo qual cada pensamento, princípio, agir e crença deve ser medida. Paulo lembrou a igreja de Corinto, sem dúvida, o que ele lhes ensinara muitas vezes. "Nós não somos como muitos", ele disse, "falsificadores da palavra de Deus, mas a partir de sinceridade, como de Deus, falamos em Cristo, diante de Deus .... Nós rejeitamos as coisas ocultas por causa da vergonha, não andando com astúcia ou adulterando a palavra de Deus, mas, pela manifestação da verdade, nós nos recomendamos à consciência de todo homem, na presença de Deus "(2Co 2:17; 2Co 4:2).Como cada pregador e professor deve ser, Paulo e Silas não se sentiram ofendidos, mas ficaram muito satisfeitos que tudo o que disse foi medida contra a Palavra de Deus.

"Tenho mais entendimento do que todos os meus mestres," o salmista testemunhou perante o Senhor ", porque os teus testemunhos são a minha meditação eu entendo mais do que os velhos, porque tenho observado os teus preceitos." (Sl 119:1:. 99-100). "A partir de Teus mandamentos alcancei entendimento", continua ele alguns versos mais tarde; "Por isso odeio todo caminho de falsidade. A tua palavra é lâmpada para os meus pés, e luz para o meu caminho" (vv. 104-105). A Palavra de Deus nos afasta do pecado para a justiça.

Isaías advertiu o povo de Israel que "odeio todo caminho de falsidade." "E quando eles dizem para você, 'Consultar os médiuns e os adivinhos, que chilreiam e murmuram, acaso, não consultará o povo a seu Deus? Eles devem consultar os mortos em favor dos vivos? À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, é porque eles não têm amanhecer [luz] "(Is. 8: 19-20).

Quando somos constrangidos pela Palavra de Deus para repreender um irmão pecador ou irmã, devemos fazê-lo com humildade e amor. Isso sempre foi a prática de Paulo. "Não escrevo estas coisas para vos envergonhar", disse crentes imaturos e desobedientes em Corinto ", mas para vos admoestar, como meus filhos amados" (1Co 4:14). Se o santo Senhor obriga-se a reprovar e disciplinar seus filhos desobedientes no amor (Heb. 12: 5-11), quanto mais somos Seus filhos obrigados a reprovar os outros em amor.

Ele é tão importante, embora mais difícil, para ser gracioso quando receber a repreensão, seja diretamente pela Palavra de Deus ou de outros crentes que nos chamam a narrativa bíblica. "Porque o mandamento é lâmpada, eo ensino é luz", um santo do Antigo Testamento professada ", e as repreensões da disciplina são o caminho da vida" (Pv 6:23). Como ele, cada crente deve ser tão grato pelo trabalho de reprovação da Palavra como para o seu encorajamento. É impossível procurar genuinamente justiça e verdade se não odiar e renunciar ao pecado e da mentira.

A Correção de Escritura

para a correção, (3: 16d)

Epanorthōsis ( correção ) é usado somente aqui no Novo Testamento, e se refere à restauração de algo à sua condição original e adequada. Na literatura grega secular foi utilizado de ajuste vertical de um objeto que havia caído e de ajudar uma pessoa de volta em seus pés depois de tropeçar. Depois de expor e condenar falsa crença e conduta pecaminosa nos crentes, a Escritura, em seguida, constrói-los por meio de sua divina correção.

Correção é prestação positiva das Escrituras para aqueles que aceitam a sua reprovação negativa. "Por isso, deixando de lado toda a malícia e todo o engano, hipocrisia, inveja e toda calúnia", adverte Pedro ", como crianças recém-nascidas, muito para que o leite puro da palavra, para que por ele vos seja dado crescimento em relação à salvação" (I Pedro 2:1-2).

Talvez o mais extenso elogio da Palavra de Deus em toda a Escritura é encontrada no Salmo 119. Entre os muitos versos bem conhecidos em que bela homenagem a Deus e à Sua Palavra, o salmista desconhecido escreveu: "Como pode o jovem manter puro o seu caminho ?.. Ao mantê-lo de acordo com a tua palavra com todo o meu coração, tenho procurado Ti, não me deixe desviar dos teus mandamentos Tua palavra que eu tenho valorizado no meu coração, para eu não pecar contra Ti "(Sl 119:9) . Quando submetidos a maravilhosa graça do Senhor, nossas áreas de maior fraqueza pode, por meio da correção, tornam-se áreas de maior força.

Pouco antes de sua prisão e crucificação, Jesus disse aos discípulos: "Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor Toda vara em mim que não dá fruto, ele o corta;. E todo o que dá fruto, ele a limpa-lo , para que produza mais fruto ainda "(João 15:1-2). A fim de tornar o seu povo obediente, útil e eficaz em seu serviço, o Senhor tem para aparar não apenas as coisas que são pecadores, mas também coisas que são inúteis. Ele pode tirar coisas que são perfeitamente boas em si mesmas, mesmo coisas que parecem necessárias, mas que Ele sabe são um obstáculo para o nosso crescimento e serviço espiritual. Eles podem minar tempo, atenção e esforço do trabalho que Ele tem para nós. Como Sua disciplina, esse processo às vezes "para o momento parece não ser de alegria, mas de tristeza", mas também como disciplina, "para aqueles que têm sido por ela exercitados" recorte sábio e gracioso do Senhor de ramos supérfluos "depois ... produz um fruto pacífico de justiça "(He 12:11).

Tal como acontece com a repreensão, crentes piedosos, especialmente pastores e mestres, são muitas vezes o canal através do qual a Palavra traz correção. Mais cedo nesta carta, Paulo lembrou a Timóteo que "servo do Senhor não convém contender, mas ser gentil com todos, apto para ensinar, paciente quando injustiçado, com mansidão corrigindo aqueles que estão na oposição, se talvez Deus lhes conceda o arrependimento para o conhecimento da verdade "(2Tm 2:25, ênfase adicionada). Em sua carta aos crentes de Colossos, o apóstolo dá um conselho semelhante: "Irmãos, se alguém for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi o tal com espírito de mansidão; cada um que olha para si mesmo, para que não também tentado "(Gl 6:1) e "disciplina "(Ef 6:4.) , Paulo assegurou-lhe que "em apontar estas coisas aos irmãos, serás bom ministro de Cristo Jesus, nutrido com as palavras da fé e da boa doutrina que tens seguido "(v. 6, a ênfase acrescentado).

Pedro dá um conselho semelhante aos crentes:. "Você nasceu de novo não de semente corruptível, mas incorruptível, ou seja, através do viva e eterna Palavra de Deus Pois," Toda a carne é como a erva, e toda a sua glória como a flor de grama. A erva seca, e a flor cai, mas a palavra do Senhor permanece para sempre. " E esta é a palavra que vos foi anunciada "(I Pedro 1:23-25).

E assim como o leite alimenta um bebê de maneiras que não compreende, por isso a Palavra de Deus nos alimenta de formas que muitas vezes não entendem. Não importa o quão profunda a nossa compreensão das Escrituras pode ser, que ainda deve ser capaz de afirmar com o salmista: "Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim a minha alma anseia por ti, ó Deus" (Sl 42:1). O pregador que estuda com atenção e sinceramente crê e obedece as verdades da Escritura vai ficar forte em viver e defender a fé.

Equipado para toda boa obra poderia ser parafraseada, "activado para atender todas as demandas da justiça." Por sua vida, ele vai afirmar o poder da Palavra de conduzir os homens para a salvação e para equipá-los para uma vida justa e para o serviço fiel ao Senhor. Quando ohomem de Deus é o próprio equipado pela Palavra, ele pode então equipar os crentes sob seus cuidados. Assim como "somos feitura [do Senhor]", explica Paulo, que também deve estar fazendo a Sua obra. Nós somos "criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas" (Ef 2:10). Cristo diz a todos aqueles que pertencem a Ele o que Ele disse aos Doze: "Temos de trabalhar as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar" (Jo 9:4).



Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de II Timóteo Capítulo 3 do versículo 1 até o 17

II Timóteo 3

Épocas de terror — 2Tm 3:1

As qualidades da impiedade - 2Tm 3:2-5

As qualidades da impiedade - 2Tm 3:2-5 (cont.) As qualidades da impiedade - 2Tm 3:2-5 (cont.)

As qualidades da impiedade — 2Tm 3:2-5 (cont.) As qualidades da impiedade — 2Tm 3:2-5 (cont.) Sedução em nome da religião — 2Tm 3:6-7

Os que se opõem a Deus — 2Tm 3:8-9

Deveres e qualidades de um apóstolo — 2Tm 3:10-13 A experiência de um apóstolo — 2Tm 3:10-13 (cont.)

O valor das Escrituras — 2Tm 3:14-17


ÉPOCAS
DE TERROR

2Tm 3:12Tm 3:1

A Igreja primitiva vivia numa era na que se fazia tarde. Esperavam em qualquer momento a Segunda Vinda. O cristianismo tinha sido

embalado pelo judaísmo, e era natural que pensasse muito em termos e imagens judias. O pensamento judeu tinha uma concepção básica. Os judeus dividiam todo o tempo nesta era presente e na era por vir. Esta

era presente era totalmente má; e a era por vir era a idade de ouro de Deus. Entre ambas as eras estava o Dia do Senhor. Esse dia seria aquele

em que Deus definida e pessoalmente interviria e destroçaria o mundo para refazê-lo. Esse Dia do Senhor ia ser precedido por uma época de terror; uma época em que o mal se uniria para seu último assalto final; uma época em que o mundo seria sacudido até seus fundamentos morais e físicos. Nesta passagem Paulo está pensando de acordo com esta concepção dos últimos tempos.

Diz que nestes últimos dias haverá tempos perigosos. A palavra

perigoso em grego é capelos. Significa difícil mas tem certos usos que explicam seu significado aqui. É usada em Mt 8:28 para descrever

os dois endemoninhados gadarenos que se encontraram com Jesus entre os sepulcros. Eram maníacos violentos e perigosos. Plutarco a utiliza

para descrever o que chamaríamos uma ferida feia. Antigos escritores de astrologia a usam para descrever o que chamaríamos a conjunção ameaçadora dos corpos celestes. Dá a idéia de ameaça, perigo,

provocação. Nos últimos dias haveria tempos ameaçadores que poriam em perigo a própria existência da Igreja cristã e do bem mesmo; viria uma espécie de tremendo ataque do mal antes de sua derrota final.

Nas imagens judias destas épocas terríveis encontramos exatamente o mesmo tipo de descrição que temos aqui. Viria uma espécie de terrível reflorescimento do mal, em que todos os fundamentos morais se veriam

sacudidos. No Testamento de Issacar, um dos livros escritos entre o Antigo e o Novo Testamento, obtemos esta descrição:

Saibam, pois, portanto, meus filhos, que nos últimos tempos,

seus filhos trairão a simplicidade
e se aferrarão ao desejo insaciável;

e deixando a inocência, se aproximarão da maldade; e traindo os mandatos do Senhor,

se aferrarão a Beliar.
E deixando a frugalidade,

seguirão seus próprios sentimentos malvados e se dispersarão entre os gentios,

e servirão a seus inimigos

(Testamento de Issacar, Mt 6:1,Mt 6:2).

Em 2 Baruque, temos uma descrição ainda mais vívida do caos moral dos últimos tempos:

A honra se tornará em vergonha, E a força se humilhará em desprezo, E se destruirá a probidade,

E a beleza se converterá em fealdade...
E a inveja surgirá naqueles que

não pensavam

nada de si mesmos, E a paixão se apoderará dos pacíficos,

E muitos serão presa da ira para ferir muitos. E levantarão exércitos para derramar sangue,

E no final perecerão junto com eles. (2 Baruque 27).

Nesta descrição que Paulo faz, ele está pensando em termos que são familiares aos judeus. Em termos modernos, haveria uma confrontação final com as forças do mal. Como disse E. K. Simpson: "O mundo se

fará mais mundano". Como dizemos muitas vezes, as coisas têm que ficar muito pior para que logo possam melhorar.

Hoje em dia temos que tomar estas velhas descrições e traduzi-las

para termos modernos. Nunca estiveram destinadas a ser outra coisa senão imagens e visões; violaríamos o pensamento judeu e o da Igreja primitiva se tomarmos com crua literalidade. Mas encerram a verdade permanente de que em algum momento chegará a consumação, em que o mal encontrará a Deus num tipo de colisão frontal, e em que chegará o triunfo final de Deus, que precederá o dia em que os reinos do mundo se convertam no Reino de Deus.

AS QUALIDADES DA IMPIEDADE

2 Timóteo 3:2-5

Esta é uma das mais terríveis descrições do Novo Testamento de como seria um mundo sem Deus. As terríveis qualidades da impiedade aparecem numa horrível série. Vamos vê-las uma por uma.

Não é casual que a primeira delas seja a vida centrada em si mesmo. O adjetivo utilizado é filautos, que significa amante de si mesmo. O amor próprio é o pecado básico, do qual provêm os outros pecados. No momento em que uma pessoa faz com que sua própria vontade e seu próprio desejo sejam o centro de sua vida, destroem-se as relações divinas e humanas. Uma vez que a pessoa se erige como Deus, a obediência a Deus e a caridade para com os homens se fazem impossíveis. Se o eu for o centro da vida, então Cristo desaparece dela. A essência do cristianismo não é entronizar o eu, antes, aboli-lo. Todo pecado começa com o egoísmo.

Os

homens

podiam

converter-se

em

amantes

do

dinheiro

(filarguros). Devemos lembrar que a tarefa de Timóteo tinha como centro a Éfeso. Éfeso era talvez o maior mercado do mundo antigo. Naqueles dias o comércio em geral chegava pelos rios dos vales; Éfeso estava na desembocadura do rio Cayster, e dominava o comércio de uma das terras interiores mais ricas de toda a Ásia Menor. Em Éfeso se encontravam algumas das maiores rotas do mundo. Estava a grande rota comercial do vale do Eufrates que vinha passando por Colossos e Laodicéia e deixava a riqueza do Este na entrada de Éfeso. Havia a rota proveniente do Norte da Ásia Menor e da Galácia que passava por Sardes. Havia a rota do Sul que centralizava o comércio do vale do Mender em Éfeso. Chamava-se a Éfeso "A feira das vaidades da Ásia Menor" e "A casa do tesouro da Ásia Menor".

Assinalou-se que o João que escreveu o Apocalipse pode ter estado pensando em Éfeso, quando escreveu essa passagem expressiva em que

descreve o comércio dos homens: “mercadoria de ouro, de prata, de pedras preciosas, de pérolas, de linho finíssimo, de púrpura, de seda, de

escarlata; e toda espécie de madeira odorífera, todo gênero de objeto de

marfim, toda qualidade de móvel de madeira preciosíssima, de bronze, de ferro e de mármore; e canela de cheiro, especiarias, incenso, ungüento, bálsamo, vinho, azeite, flor de farinha, trigo, gado e ovelhas; e de cavalos, de carros, de escravos e até almas humanas” (Apoc. 18:12-13). Éfeso era

uma cidade de uma civilização próspera, mundana e materialista; era o tipo de cidade em que as pessoas podiam perder sua alma muito facilmente. Há perigo nela. Há perigo quando os homens medem sua prosperidade pelas coisas materiais, quando a civilização se mede pelo dinheiro e os bens materiais. Devemos lembrar que é uma verdade permanente que é mais fácil uma pessoa perder sua alma na prosperidade que na adversidade; e que se está em caminho de perder a alma quando se determina o valor da vida pelo número de coisas que se possui.

AS QUALIDADES DA IMPIEDADE

2 Timóteo 3:2-5 (continuação)

Nesses dias terríveis os homens seriam jactanciosos e soberbos. Nos escritos gregos estas duas palavras quase sempre iam juntas; e ambas são pitorescas.

A palavra jactancioso tem uma derivação interessante. É a palavra alazon, e derivam da palavra ale, que significa vagabundear. Originalmente um alazon era um curandeiro vagabundo. Plutarco utiliza

a palavra para descrever a um médico curandeiro. O alazon era um desses curandeiros enganadores que iam pelo campo com remédios, encantamentos e métodos de exorcismo que, conforme proclamavam

eram panacéias e curavam todos os males. Ainda podemos ver este tipo de pessoas em feiras e mercados gritando as virtudes de uma marca de remédios, ou de uma pílula ou pó que agirá em forma mágica. Logo a

palavra começou a ampliar seu significado até que se referiu a qualquer pretensioso ou fanfarrão. Os moralistas gregos escreveram muito a respeito desta palavra. As Definições Platônicas definem ao substantivo

correspondente (alazoneia) como: "Proclamar coisas boas que a pessoa realmente não possui". Aristóteles (Etica nicomaquea Os 7:2) define o alazon como: "a pessoa que pretende ter qualidades creditadas que não possui, ou que possui em menor grau do que diz". Xenofonte nos relata

como Ciro, o rei persa, definiu alazon: "O nome alazon parece referir-se

àqueles que pretendem ser mais ricos do que são, ou mais valentes, e àqueles que prometem fazer o que não podem, e que, também, quando é evidente que o fazem para obter algo ou alguma lucro" (Xenofonte, Ciropedia, 2, 2, 12).

Xenofonte em seu Memorabilia nos relata como Sócrates condenou categoricamente a estes impostores: disse que se os encontraria em todas as expressões da vida, mas que o pior de todos seria na política. "O descarado maior de todos é o homem que enganou a sua cidade na crença de que ele é a pessoa correta para dirigi-la".

O mundo está cheio destes vangloriosos em nossos dias; os sagazes sabichão que enganam às pessoas ao fazê-la pensar que são sábios; quão

políticos proclamam que seus partidos têm um programa que trará a Utopia e que só eles nasceram para ser líderes de homens; as pessoas que povoam as colunas de avisos anunciando que outorgam beleza,

conhecimento, saúde por meio de seu sistema; as pessoas de igreja que têm uma bondade fanfarrona e ostentosa. O problema é que estes pretensiosos estão em toda sociedade competitiva e seu único desejo é o

de destacar-se acima de seus semelhantes, com meios corretos ou com enganos.

Aliados de perto com os jactanciosos, mas — como já veremos —

piores ainda que eles, figuram os soberbos. A palavra é huperefanos, que se deriva de duas palavras gregas que significam mostrar-se a si mesmo acima de outros. O homem huperefanos, disse Teofrasto, tem certo desprezo por todos exceto por si mesmo. É a pessoa culpado do pecado de soberba. É o homem resistido por Deus, porque diz-se repetidamente nas Escrituras, que Deus recebe ao humilde, mas resiste aos soberbos huperefanos (Jc 4:6; 1Pe 5:51Pe 5:5; Pv 3:24). Teofilacto chamou a este tipo de orgulho akropolis kakon, a cidadela do mal, o topo dos males.

A diferença entre aquele que se vangloria e o soberbo é a seguinte. Aquele que se vanglória é uma pessoa fanfarrona, que proclama suas

pretensões aos quatro ventos, e tenta obter o poder e a eminência

mediante alardes e jactâncias. Ninguém pode confundi-lo ou deixar de vê-lo. Mas o pecado do soberbo, neste sentido, está em seu coração. Até poderá parecer humilde, calado e inofensivo; mas no íntimo de seu coração está esse desprezo por todos os outros. Alimenta um orgulho que tudo consome e perverte. Em seu coração há um pequeno altar perante o qual se ajoelha perante si mesmo, e em seus olhos há algo que olha a todas as pessoas com um silencioso desprezo.

AS QUALIDADES DA IMPIEDADE

2 Timóteo 3:2-5 (continuação)

Estas qualidades as gema do vanglorioso e o soberbo devem inevitavelmente resultar na blasfêmia. Usualmente se associa esta palavra com o insulto a Deus; mas em grego refere-se a insultar aos homens ou a Deus. A soberba gera a blasfêmia. Origina desobediência e

desconsideração para com Deus, no orgulho que pensa que não necessita a Deus e que sabe mais que Ele. Origina o desprezo para com os homens, um desprezo que pode resultar em ações ferinos e em palavras

que machucam. Os rabinos judeus consideravam num lugar elevado na lista de pecados o que chamavam o pecado do insulto. O insulto que provém da irritação é má, mas é perdoável, porque é lançado num

momento de paixão; mas o insulto frio que provém do orgulho arrogante e depreciativo é algo horrível e imperdoável.

Haverá

homens

desobedientes

aos

pais.

O

mundo

antigo

considerava de grande importância os deveres para com os pais. As leis gregas mais antigas privavam dos direitos civis aqueles que golpeavam a seus pais; na lei romana bater no pai era tão mau como cometer um assassinato; na Lei judia a honra ao pai e à mãe encontra-se num lugar destacado na lista dos Dez Mandamentos. O sinal da suprema decadência de uma civilização se dá quando a juventude perde todo o respeito pela idade, e se nega a reconhecer a dívida impagável e seu dever básico para com aqueles que lhe deram a vida.

Haverá homens ingratos (acaristos), que se negarão a reconhecer a dívida que têm para com Deus e para com seus semelhantes. A estranha característica da ingratidão é que é o pecado que mais fere porque é o mais cego de todos. O homem de honra se distingue por pagar suas dívidas; e todo homem tem uma dívida com Deus e com seus semelhantes, que como pessoa de honra deve lembrar e pagar.

Haverá homens ímpios. A palavra grega é anosios. Anosios não significa tanto que os homens transgredirão as leis de Deus; significa que

pecarão contra as leis não escritas, mas que são parte da própria essência da vida. Para os gregos era anosios negar-se a enterrar um morto; era anosios que um irmão se casasse com sua irmã, ou um filho com sua

mãe. O homem que é anosios peca contra a decência fundamental da vida. Tal ofensa pode ocorrer ainda, e ocorre. O homem dominado por suas paixões mais baixas as gratificará da maneira mais desavergonhada,

tal como o mostram as ruas de qualquer grande cidade a altas horas da noite. O homem que esgotou os prazeres normais da vida, e ainda não está satisfeito, buscará emocionar-se com prazeres anormais e que até

envergonha nomear. Mais uma vez numa sociedade decadente e envilecida, podem-se esquecer os bons costumes.

Haverá homens que não terão afeto natural (astorgos). A palavra

grega storge emprega-se especialmente para referir-se ao amor filial, ao amor entre pais e filhos. Se não existir o afeto humano, não pode existir a família. Nas épocas terríveis os homens estarão tão ensimesmados que até os laços mais íntimos não serão nada para eles. Em sua busca egoísta dos prazeres da vida, se negarão a reconhecer até os deveres fundamentais e os laços sobre os quais está edificada a vida.

Haverá homens implacáveis (aspondos). Sponde significa trégua, tratado ou acordo. Aspondos pode significar duas coisas. Pode referir-se

ao homem que abriga um ódio tão profundo e implacável que nunca pode chegar a um acordo com o homem com o qual discutiu. Ou pode

significar que o homem tem tão pouca honra que pode chegar a romper e não considerar os termos de um acordo. Em qualquer caso a palavra

descreve certa aspereza e dureza de mentalidade que separa o homem de seus semelhantes com um ódio implacável. Bem pode ser que devido a nossa condição de humanos, não possamos viver sem ter diferencia com nossos semelhantes, mas perpetuar estas diferencia é um dos piores de todos os pecados, e também um dos mais comuns. Quando estamos tentados a fazê-lo deveríamos escutar mais uma vez a voz de nosso bendito Senhor dizendo, até na cruz: "Pai, perdoa-lhes!".

AS QUALIDADES DA IMPIEDADE

2 Timóteo 3:2-5 (continuação)

Nestes dias terríveis os homens serão caluniadores. Em grego, caluniador era diabolos, precisamente a palavra que se utiliza para referir-se ao diabo. O diabo é o santo padroeiro de todos os caluniadores, e o amo de todos eles. Neste sentido a calúnia é o mais cruel de todos os

pecados. Se roubam os bens de uma pessoa, pode refazer sua fortuna; mas se lhe tiram seu bom nome, faz-lhe um dano irreparável. Uma coisa é lançar no ar uma informação malvada e falsa, e outra muito diferente é

detê-la. Muitos homens, e muitas mulheres, que nunca sonhariam em colocar suas mãos nos bolsos de outras pessoas e lhes roubar seu dinheiro ou seus pertences, não se detêm — e até encontram prazer nisso

— em fazer correr uma história que arruíne o bom nome de outra pessoa, sem sequer tentar averiguar se a história é ou não certa. Há suficientes calunias em cada povo, e com freqüência em algumas igrejas, para fazer

chorar o anjo que tudo o registra ao escrever estas cruéis palavras.

Haverá homens intemperantes (akrates). O verbo kratein significa

controlar, ter poder sobre algo. O homem pode chegar a um grau em que, longe de controlá-lo, converta-se no escravo de um hábito ou de um

desejo. Esse caminho é inevitavelmente o caminho à ruína, porque ninguém pode dominar nada a não ser que em primeiro lugar se domine a si mesmo.

Haverá homens cruéis. A palavra é anemeros, e seria melhor aplicada a uma besta selvagem que a um ser humano. Denota uma selvageria que não tem sensibilidade nem simpatia. Os homens podem ser selvagens para repreender, podem sê-lo também por suas ações sem piedade. Até um cão se arrepende quando machuca a seu amo, mas há pessoas que, em seu trato para com outros, carecem de toda humana simpatia e sentimentos.

AS QUALIDADES DA IMPIEDADE

2 Timóteo 3:2-5 (continuação)

Nestes terríveis últimos dias os homens se converterão em aborrecedores do bem (afilagathos). Pode chegar um momento na vida de um homem em que a companhia de boas pessoas e a presença de coisas boas sejam para ele nada mais que uma moléstia. Encontra que

não tem nada que lhes dizer. O fanático da música barata não encontra prazer ouvindo música boa. Aquele que se alimenta de literatura barata finalmente deixará de encontrar prazer nas grandes obras mestras. Seu

paladar mental perde sensibilidade: O homem que se afundou muito, quando encontra a companhia, a conversação e até a presença de gente boa, sente isso como algo que só deseja evitar.

Haverá homens traidores. A palavra grega (prodotes) significa nada menos que traidor. Devemos lembrar que isto se escreveu no começo dos anos de perseguição, justo no começo do momento em que se estava

convertendo num crime o ser cristão. Neste momento particular, além do cristianismo, nos assuntos comuns da política, uma das maldições de Roma era a existência de informantes (delatores). As coisas iam tão mal

que Tácito pôde dizer: "Aquele que não tinha inimigos era traído por seu amigo". Havia aqueles que gratificavam um velho rancor, e se vingavam de um inimigo informando contra ele. No que Paulo está pensando aqui é mais que na falta de fidelidade na amizade — ainda que já é bastante

ferino — está pensando naqueles que para satisfazer um velho ódio,

gratificar um velho rancor, ganhar a recompensa barata do momento, delatavam os cristãos perante o governo romano.

Haveria homens impetuosos nas palavras e na ação. A palavra é

propetes; significa descuidado, precipitado. Descreve à pessoa levada pela paixão, pelo impulso e pelo desejo a ponto que é totalmente incapaz

de pensar prudente e sensivelmente. Faz-se muito mais danifico por falta de consideração que por qualquer outra coisa. Muitas vezes nos salvaríamos de nos ferir a nós mesmos e a outras pessoas, se só nos

detivéssemos a pensar.

Haverá homens enfatuados (tetufomenos). Estarão envaidecidos, engrandecidos por sua própria importância. Ainda existem dignatarios da

Igreja cujo pensamento principal é sua própria dignidade. O cristão é o seguidor e o discípulo daquele que era humilde e singelo de coração.

Haverá homens que amavam os prazeres mais do que a Deus.

Voltamos no começo; tais pessoas põem no centro de suas vidas seus próprios anelos e desejos. adoram-se a si mesmos em lugar de adorar a Deus.

A acusação final a estas pessoas é que retêm a forma exterior da religião, mas negam seu poder. Ou seja, recitam os credos ortodoxos, seguem os movimentos de um correto e digno ritual, liturgia e adoração;

mantêm todas as formas externas da religião; mas não sabem nada da religião como poder dinâmico que muda a vida dos homens.

Diz-se que, logo depois de ouvir um sermão evangelístico, Lorde Melbourne assinalou uma vez: "As coisas chegaram ao cúmulo, quando se permite que a religião invada a esfera da vida privada".

Bem pode ser que o maior impedimento da religião não seja o pecador total, mas sim o devoto brando de impecável ortodoxia e digno convencionalismo, que se horroriza quando se sugere que a verdadeira religião é um poder dinâmico que muda a vida pessoal do homem. Ninguém deveria nem sequer aproximar-se do cristianismo se não estiver

preparado para experimentar uma revolução pessoal através do poder transformador de Jesus Cristo.

SEDUÇÃO EM NOME DA RELIGIÃO

2 Timóteo 3:6-7

A emancipação cristã da mulher trouxe inevitavelmente seus problemas. Já vimos quão encerrada era a vida das mulheres gregas

respeitáveis, como eram criadas sob a vigilância mais estrita, como não eram permitidas "ver, escutar ou fazer perguntas", como nunca apareciam em público nem sequer saíam sozinhas de compras e como

nunca lhes permitia aparecer numa reunião pública. Inevitavelmente o cristão mudou isto, e inevitavelmente surgiu um novo conjunto de problemas. Podia-se esperar, não podia ser de outra forma, que houvesse certas mulheres que não soubessem usar sua nova emancipação e sua

nova liberdade. Havia falsos mestres que rapidamente tiraram vantagem disto.

Irineu descreve vividamente os métodos de tais mestres em seus

dias. Na verdade, Irineu nos relata algo que aconteceu numa época posterior a esta, mas a desgraçada história seria a mesma (Irineu, Contra as heresias, I, 13. 3. Houve certo herege chamado Marcos que fazia magias e encantamentos. "Dedica-se especialmente às mulheres e a aquelas de boa criação, que vestem elegantemente e têm grandes riquezas". Diz a estas mulheres que por meio de suas magias e encantamentos pode fazê-las profetizar. A mulher pode protestar dizendo que nunca fez tal coisa, e que não poderá fazê-lo. Ele lhes responde; ‘Abre sua boca, fala sobre tudo o que lhe ocorra, e você profetizará". A mulher, intensamente emocionada, o faz, e se engana, pensando que pode profetizar. "Logo se esforça em recompensar a Marcos, não só com o dom de suas posses (em cuja forma ele juntou uma grande fortuna), mas também entregando-lhe sua pessoa, desejando em todas formas estar

unida a ele, para poder chegar a ser uma com ele". A técnica seria a mesma nos dias de Timóteo.

Duas seriam as maneiras em que estes hereges dos dias de Timóteo exerciam sua maligna influência. Devemos lembrar que eram gnósticos;

e devemos lembrar que o princípio básico do gnosticismo era que o espírito era totalmente bom e a matéria totalmente desprezível. Já vimos que este ensino dava lugar a duas coisas. Os hereges gnósticos ensinavam que, se a matéria era totalmente má, devia-se praticar um

rígido ascetismo, e se deviam eliminar o corpo e todas as coisas pertencentes a ele, ou, se o corpo era maligno, não importava o que se fazia com ele, e portanto os desejos do corpo podiam ser satisfeitos e

considerados com indulgência até o limite porque não importavam. Os insinuadores gnósticos ensinavam estas doutrinas a mulheres impressionáveis. O resultado era que a mulher rompia as relações

maritais com seu marido, para viver como asceta, ou dava rédea solta aos instintos mais baixos e se abandonava à relação promíscua com os homens. Em qualquer dos dois casos se destruía o lar e a vida familiar.

Ainda é possível que um mestre ou dirigente obtenha uma influência indevida e insana sobre outras pessoas, especialmente quando essas pessoas são impressionáveis e podem ser influídas facilmente, ou

são muito sensíveis e instáveis. Nenhum ensino que rompa e interrompa os laços sagrados do lar e da família poderá ser boa.

A acusação de Paulo é que esta gente "está desejando aprender de qualquer um, e entretanto, nunca podem chegar ao conhecimento da

verdade". E. F. Brown assinalou o perigo do que chama "curiosidade intelectual sem seriedade moral". Existe um tipo de pessoa que está desejosa de discutir toda nova teoria, que sempre se encontra

profundamente envolta no último movimento ou grupo religioso em moda, mas que é totalmente incapaz de aceitar a disciplina diária — e até a tarefa — de viver a vida cristã. A curiosidade intelectual não pode

tomar o lugar da seriedade moral. Não nos compete fazer titilar nossas

mentes com as últimas loucuras intelectuais; corresponde-nos purificar e fortalecer nossas vidas na batalha moral para viver a vida cristã.

OS QUE SE OPÕEM A DEUS

2 Timóteo 3:8-9

Nos dias entre o Antigo e o Novo Testamento se escreveram muitos livros judeus que expandiam as histórias do Antigo Testamento e

lhes adicionavam novos materiais e detalhes. Em alguns destes livros figuram muito Janes e James. Janes e Jambres eram os nomes que se deram aos magos da corte do Faraó que se opuseram a Moisés a Arão,

quando Moisés estava tirando o povo de Israel de seu cativeiro no Egito. Em princípio estes magos puderam igualar as maravilhas que Moisés e Arão faziam, mas finalmente foram derrotados e desacreditados. No próprio Antigo Testamento eles não são nomeados, mas há referências a

eles em Ex 7:11; Ex 8:7; Ex 9:11.

Em torno de seus nomes se juntou uma coleção completa de histórias e lendas. Dizia-se que foram os dois servos que acompanharam

a Balaão quando desobedeceu a Deus (Nu 22:22); dizia-se que eram parte da grande multidão heterogênea que acompanhou o povo de Israel em sua saída do Egito (Ex 12:38); alguns dizem que morreram

ao cruzar o Mar Vermelho; outras histórias dizem que Janes e Jambres estavam atrás da realização do bezerro de ouro que estiveram entre os que morreram por esse pecado (Êxodo 28); outras histórias dizem que

finalmente se converteram em prosélitos do judaísmo. Entre todas as histórias há um fato que ressalta: Janes e Jambres se converteram em figuras legendárias que tipificavam a todos aqueles que se opunham

a Deus, e buscavam frustrar seus propósitos, e a tarefa dos verdadeiros dirigentes divinos.

O dirigente cristão nunca deixará de ter opositores. Sempre haverá aqueles que prefiram suas idéias às de Deus. Sempre haverá aqueles que

desejam exercer seu poder e influência sobre o povo e que se rebaixarão

a qualquer coisa a fim de obtê-lo. Sempre haverá aqueles que tenham suas próprias idéias retorcidas a respeito da fé cristã, e que desejarão ganhar outros para suas crenças equivocadas. Mas Paulo estava seguro de uma coisa: os dias dos que enganavam estavam contados. demonstraria-se seu falsidade; e receberiam seu lugar e recompensa apropriados.

A história da Igreja cristã nos ensina uma coisa: a falsidade não pode sobreviver. Poderá florescer por um tempo, mas ao ser exposta à

luz da verdade fica fadada a murchar e morrer. Só existe uma prova para a falsidade: "Por seus frutos os conhecereis". A melhor maneira de vencer e anular o falso é viver de tal forma que a beleza, a harmonia e a

graça da verdade estejam à vista de todos. A derrota do erro depende, não da sagacidade na controvérsia, mas sim da demonstração na vida do caminho melhor.

DEVERES E QUALIDADES DE UM APÓSTOLO

2 Timóteo 3:10-13

Aqui Paulo compara a conduta de Timóteo, seu discípulo fiel, com a dos hereges que estão fazendo tudo o que podem para arruinar à Igreja. O que se traduz por seguiste é uma palavra tão inclusiva que é

impossível traduzi-la com uma só palavra. É a palavra grega parakolouthein, que significa literalmente seguir ao lado; mas em grego é utilizada com uma irrestrita amplitude de significado. Significa seguir a

uma pessoa fisicamente, apegar-se a ela não importa o que aconteça, estar a seu lado para o bem ou para o mal. Significa seguir a uma pessoa mentalmente, assistir diligentemente a seu ensino, e compreender

totalmente o significado e o sentido do que quer dizer. Significa seguir a uma pessoa espiritualmente, não só para compreender o que diz, mas também para levar a cabo suas idéias, e ser o tipo de pessoa que ela deseja que sejamos. Parakolouthein é de fato a palavra para o discípulo,

porque inclui a fidelidade inamovível do verdadeiro camarada, a

compreensão plena do verdadeiro aluno, e a completa obediência de um servo dedicado.

Logo Paulo continua com uma lista de uma série de coisas em que Timóteo foi seu seguidor e seu discípulo; e o interessante dessa lista é

que consiste nas fios e cabos dos quais estão tecidas a vida e a obra de um apóstolo. Nela encontramos os deveres, as qualidades e as experiências de um apóstolo.

Em primeiro lugar, pois, figuram os deveres de um apóstolo. Vem o

ensino. Ninguém pode ensinar o que não sabe, e portanto antes de que uma pessoa possa falar a respeito de Jesus a outros, deve conhecê-lo pessoalmente. Quando o pai do Carlyle estava discutindo a respeito do tipo de pastor que necessitava sua paróquia, disse: "O que esta paróquia precisa é um homem que conheça Cristo mas não de segunda mão". O verdadeiro ensino nasce sempre da verdadeira experiência. Vinha a conduta. A vida cristã não consiste somente em saber algo; consiste mais ainda em ser algo. A tarefa do apóstolo não é só dizer aos homens a verdade; é também ajudá-los a praticá-la. A preparação que o verdadeiro líder oferece é a preparação para o viver e para a vida.

Em segundo lugar, figuram as qualidades do apóstolo. Antes de nada o apóstolo tem um propósito na vida.

Dois homens estavam falando de um grande escritor satírico que tinha manifestado preocupação moral. "Chutou o mundo como se fosse uma bola de futebol", disse um. "É certo", respondeu o outro, mas a chutou rumo ao arco".

Como indivíduos, deveríamos fazer uma pausa às vezes e nos perguntar: Qual é nosso propósito na vida? Temos algum? Como mestres devemos nos perguntar às vezes: O que estou tentando fazer com esta

gente a qual ensino?

Uma vez Agesilao, o rei da Esparta deveu responder a seguinte pergunta: ''O que ensinaremos a nossos jovens?" Sua resposta foi:

"Aquilo que lhes seja mais útil quando forem homens".

É conhecimento ou é vida o que tentamos transmitir? Como membros da Igreja, teríamos que nos perguntar às vezes: o que estamos tentando fazer na 1greja? Não é suficiente nos sentir satisfeitos quando uma Igreja ronrona como uma dínamo, e quando cada noite da semana tem sua própria e concorrida organização. Algumas vezes deveríamos perguntar: Qual é, se existir, o propósito unificador que une toda esta atividade? Devemos lembrar sempre que em toda a vida não há nada que crie um esforço verdadeiramente produtivo, tanto como uma clara consciência de propósito e finalidade.

Assim, pois, Paulo continua com as outras qualidades de um apóstolo. Vem a , a completa confiança em Deus, a completa crença

em que os mandamentos de Deus obrigam e que suas promessas são certas. Vem a paciência. A palavra utilizada é makrothumia; e, tal como a utilizavam os gregos, significava paciência com as pessoas. É a

habilidade de não perder a paciência quando a pessoa é insensata, e de não nos irritar quando parece que não está disposta a aprender. É a habilidade de suportar a insensatez com alegria, de aceitá-la, junto com a

perversidade, a cegueira, a ingratidão dos homens, e mesmo assim seguir sendo amáveis e seguir trabalhando. Vem o amor. O amor é a atitude de Deus para com os homens. O amor é a atitude para com os homens que

suporta tudo o que eles fazem, e que se nega a zangar-se ou amargurar— se, e que nunca busca nada senão o seu bem. Amar os homens é perdoá— los e cuidar deles como Deus perdoa e cuida, e só Deus pode nos capacitar a fazê-lo.

A EXPERIÊNCIA DE UM APÓSTOLO

2 Timóteo 3:10-13 (continuação)

Paulo completa a lista das coisas que Timóteo compartilhou e deve compartilhar com ele, falando a respeito das experiências de um apóstolo, e encabeça essa lista de experiências mencionando a qualidade

da longanimidade. A palavra grega é hupomone, que não significa

sentar-se passivamente e suportar as coisas; significa um enfrentamento triunfante das coisas, de modo que até de coisas más pode tirar-se algum bem. Hupomone descreve, não o espírito que aceita a vida, mas sim aquele que a domina.

E essa qualidade da longanimidade vencedora é necessária, porque a perseguição é uma parte essencial da experiência de um apóstolo. Paulo cita três casos em que teve que sofrer por Cristo. Foi expulso de Antioquia da Pisídia (At 13:50); teve que fugir de Icônio para evitar que o linchassem (Atos 14:5-6); em Listra foi apedrejado e o deu por morto (At 14:19). É certo que estas coisas aconteceram antes de que o jovem Timóteo tivesse entrado definitivamente no caminho cristão, mas sucederam no distrito do qual provinha Timóteo; e ele poderia ter sido testemunha delas. Pode tratar-se de uma prova da coragem e da consagração de Timóteo, já que pôde ver claramente o que poderia lhe acontecer e aconteceu ao apóstolo, e não obstante não duvidou em escolher a Paulo.

Paulo estava convencido de que o verdadeiro seguidor de Cristo, o homem que leva uma vida consagrada, não pode escapar à perseguição.

Quando os tessalonicenses se encontraram com problemas, Paulo lhes escreveu: “Pois, quando ainda estávamos convosco, predissemos que

íamos ser afligidos, o que, de fato, aconteceu e é do vosso conhecimento” (1Ts 3:4). É como se lhes houvesse dito: "Foram advertidos". Quando Paulo realizou sua viagem de volta da primeira viagem missionária, visitou as igrejas que tinha baseado:

“fortalecendo a alma dos discípulos, exortando-os a permanecer firmes na fé; e mostrando que, através de muitas tribulações, nos importa entrar no reino de Deus” (At 14:22). O Reino tinha seu preço. E Jesus mesmo

havia dito: "Bem-aventurados os que padecem perseguição por causa da justiça" (Mt 5:10). Se alguém decide aceitar um conjunto de normas que são muito distintas das normas do mundo, com certeza terá

problemas. Se alguém decide introduzir em sua vida uma fidelidade que ultrapassa todas as fidelidades terrestres, se produzirão choques e

colisões. E isso é precisamente o que o cristianismo exige que o homem faça, e o que o cristão promete fazer.

Virá a perseguição, as dificuldades, os problemas e as privações, mas Paulo está seguro de duas coisas.

Está seguro de que Deus resgatará o homem que tenha fé nEle. Está seguro que com o passar do caminho é melhor sofrer com Deus e com a verdade que prosperar com os homens e a mentira. Embora Paulo esteja seguro da perseguição transitiva, está igualmente seguro da glória final.

Está seguro de que o homem mau e sem Deus irá de mal a pior: Para dizer em linguagem atual, Paulo tem certeza de que literalmente não há futuro para o homem que se nega a aceitar o caminho de Deus.

O VALOR DAS ESCRITURAS

2 Timóteo 3:14-17

Paulo conclui esta seção com um chamado a Timóteo para que permaneça fiel a todo o ensino que recebeu. Por ascendência materna, Timóteo era judeu, apesar de que seu pai tinha sido grego (At 16:10).

E está claro que tinha sido criado por sua mãe. A glória dos judeus era que seus filhos desde seus mais anteriores dias fossem ensinados e treinados na Lei. Os judeus declaravam que seus filhos aprendiam a Lei

até estando em fraldas, e que a bebiam no leite de suas mães. Sustentavam que a Lei estava tão impressa no coração e na mente do menino judeu que antes de esquecer-se dela, podia esquecer seu próprio

nome. De modo que desde a mais tenra infância Timóteo conhecia a palavra de Deus. Devemos lembrar que as Escrituras de que fala Paulo são o Antigo Testamento, porque, é obvio, ainda não existia o Novo. E

se o que Paulo diz sobre o Antigo Testamento é certo, quanto mais o é com relação às preciosas palavras do Novo Testamento.

Devemos notar aqui que Paulo faz uma distinção. Fala de "toda a Escritura é inspirada por Deus". Os gnósticos tinham seus próprios livros

imaginativos e fantásticos; os hereges produziam sua própria literatura

para sustentar e expandir suas idéias; Paulo considerava estas coisas como obras humanas. Livros como esses não ajudam o homem; os grandes livros para o coração do homem são os inspirados por Deus que o tempo, a tradição e a experiência dos homens consagraram e santificaram.

Vejamos, pois, o que diz Paulo a respeito da utilidade das Escrituras.

  • Diz que as Escrituras outorgam sabedoria para a salvação.
  • A. M. Chirgwin no The Bible in World Evangelism relata a história de uma chefa de enfermeiras num hospital de meninos na 1nglaterra. Estava achando que a vida, como ela mesma o disse, vã e sem sentido. Tinha percorrido livro após livro, e tinha trabalhado com uma filosofia e outra num intento de encontrar satisfação. Nunca tinha buscado ler a Bíblia, porque um amigo a tinha convencido por meio de argumentos sutis de que a Bíblia não era certa, e que não podia sê-lo. Um dia uma visita veio a seu pavilhão e deixou como presente uma certa quantidade de evangelhos. Convenceu a enfermeira para que tomasse e lesse uma cópia de João "A verdade brilhava nele com sua luz", disse, "e todo meu ser respondia a ela. As palavras que finalmente me decidiram foram aquelas de Jo 18:37: "Eu para isto nasci, e para isto vim ao mundo, para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade, ouve a minha voz." De modo que escutei essa voz, e a ouvi e encontrei a meu Salvador".

    Várias vezes as Escrituras têm aberto a homens e mulheres o caminho a Deus. Falando com justiça, nenhuma pessoa que está

    buscando a verdade tem o direito de deixar de ler a Bíblia. Um livro com a história da Bíblia não pode ser desprezado. Até um não crente está

    agindo injustamente se não buscar lê-la. As coisas mais surpreendentes podem acontecer se o faz, porque nela há uma sabedoria salvadora que não existe em nenhum outro livro.

  • As Escrituras são úteis para ensinar. É bem certo que só no Novo Testamento temos uma descrição de Jesus, um relato de sua vida, e
  • um registro de seus ensinos. Por essa mesma razão é indubitável que, diga-se o que se diga sobre o resto da Bíblia, é impossível que a Igreja exista sem os Evangelhos. É perfeitamente certo — como tantas vezes o dissemos e tão enfaticamente — que o cristianismo não está baseado num livro impresso, mas em uma Pessoa que vive, mas também é certo que o único lugar em todo mundo em que obtemos um conhecimento direto dessa Pessoa e de seus ensinos é no Novo Testamento. Essa é a razão pela qual uma Igreja que não tem Escola Dominical é uma Igreja em cuja tarefa falta um elemento essencial e insubstituível.

  • As Escrituras são valiosas para repreender. Não se quer dizer com isto que as Escrituras são valiosas para encontrar falhas; o que se
  • quer significar é que são valiosas para convencer, para fazer o homem ver o errado de seu caminho, e para assinalar o caminho reto.

    A. M. Chirgwin tem diversas histórias a respeito de como as

    Escrituras chegaram por acaso à mãos de várias pessoas e mudaram suas vidas. No Brasil, o senhor Antônio, de Minas, comprou um Novo Testamento que levou a sua casa para queimá-lo. Foi a sua casa e sucedeu que o fogo se apagou. Acendeu-o deliberadamente. Atirou o Novo Testamento nele. Este não se queimava. Abriu as páginas para que se queimasse mais facilmente. Fez isso no Sermão da Montanha. Olhou— o ao jogá-lo nas chamas. Sua atenção foi captada; tomou novamente. "Leu, esquecendo-se da hora, durante toda a noite, e ao amanhecer pôs— se de pé e declarou: 'Creio'. "

    Vicente Quiroga, do Chile, encontrou umas poucas páginas de um livro desbotado trazido à costa por uma onda depois de um terremoto.

    Leu-as. Não descansou até que obteve o resto da Bíblia. Não só converteu-se num cristão, mas ainda dedicou o resto de sua vida à

    distribuição das Escrituras nas vilas esquecidas do Norte do Chile.

    Um colportor foi atacado uma noite escura por ladrões num bosque da Sicília. Foi assaltado à ponta de revólver. Foi-lhe ordenado que

    acendesse uma fogueira e queimasse seus livros. Acendeu o fogo, e logo pediu que fosse permitido ler um pouco de cada livro antes de jogá-lo no

    fogo. De um leu o Salmo 23; de outro a história do Bom Samaritano; de outro o Sermão da Montanha; de outro 1 Coríntios 13. No final de cada livro os ladrões diziam: "Esse é um bom livro; não o queimaremos; dêem-nos isso ." Finalmente não se queimou nenhum livro; os ladrões deixaram o colportor e voltaram para a escuridão com os livros. Anos mais tarde apareceu um deles. Esta vez era um ministro cristão e atribuiu sua mudança à leitura daqueles livros.

    Está mais além de toda dúvida e de todo argumento que as Escrituras podem tirar o homem de seu erro e convencê-lo do poder de

    Cristo.

  • As Escrituras são úteis para corrigir. O verdadeiro significado disto é que todas as teorias, todas as teologias, todo o ensino ético devem
  • ser comprovadas. Comparando-as com os ensinos da Bíblia. Se as contradisserem, então devem ser rechaçadas. É um dever obrigatório

    utilizar nossas mentes; é nossa responsabilidade fazê-las conhecer; a especulação e o pensamento são uma necessidade cristã. Mas esta prova deve estar sempre de acordo com o ensino de Jesus Cristo como nos

    apresentam as Escrituras.

  • Mas Paulo apresenta um argumento final. O estudo das Escrituras instrui o homem em justiça até que está preparado para toda
  • boa obra. Esta é a conclusão essencial. O estudo das Escrituras não deve ser nunca egoísta; não deve ser nunca para a bem da própria alma do homem. Qualquer mudança, qualquer conversão que faça pensar ao homem nada mais que no fato de que ele está salvo não é uma mudança

    nem uma conversão verdadeiras. Deve estudar as Escrituras para fazer-se útil a Deus e útil a seus semelhantes. Deve estudar, não simples e somente para salvar sua própria alma, senão para converter-se numa

    pessoa que Deus possa utilizar para salvar as almas e confortar as vidas de outros. Ninguém é salvo a não ser que esteja inflamado pelo afã de salvar a seus semelhantes.


    Dicionário

    Assim

    advérbio Deste modo, desta forma: assim caminha a humanidade.
    Igual a, semelhante a; do mesmo porte ou tamanho de: não me lembro de nenhum terremoto assim.
    Em que há excesso; em grande quantidade: havia gente assim!
    Do mesmo tamanho; desta altura: o meu filho já está assim.
    conjunção Portanto; em suma, assim sendo: você não estudou, assim não conseguiu passar no vestibular.
    Gramática Utilizado para dar continuidade ao discurso ou na mudança de pensamento: vou ao cinema amanhã; assim, se você quiser, podemos ir juntos.
    locução adverbial De valor concessivo-adversativo. Assim mesmo, mesmo assim ou ainda assim; apesar disso, todavia, entretanto: advertiram-no várias vezes, mesmo assim reincidiu.
    locução interjeição Assim seja. Queira Deus, amém; oxalá.
    expressão Assim ou assado. De uma maneira ou de outra.
    Assim que. Logo que: assim que ele chegar vamos embora!
    Assim como. Bem como; da mesma maneira que: os pais, assim como os filhos, também já foram crianças.
    Etimologia (origem da palavra assim). Do latim ad sic.

    Como

    assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).

    como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.

    Entendimento

    Do latim intendere, que significa “entender”, “reforçar” ou mesmo “estender”.

    O entendimento fraternal [...] é clarão da alma penetrando vida e sentimento em suas mais ignotas profundezas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 58


    Entendimento A capacidade de compreender as coisas (Pv 16:22; 1Jo 5:20).

    entendimento s. .M 1. Ato de entender. 2. Faculdade de conceber e entender as coisas; intelecto, inteligência. 3. Capacidade de julgar (de entender).

    substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
    Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
    Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
    Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
    Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
    Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
    [Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.

    substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
    Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
    Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
    Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
    Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
    Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
    [Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.

    1. Definição da Palavra. A simples fé implica uma disposição de alma para confiarem outra pessoa. Difere da credulidade, porque aquilo em que a fé tem confiança é verdadeiro de fato, e, ainda que muitas vezes transcenda a nossa razão, não Lhe é contrário. A credulidade, porém, alimenta-se de coisas imaginárias, e é cultivada pela simples imaginação. A fé difere da crença porque é uma confiança do coração e não apenas uma aquiescência intelectual. A fé religiosa é uma confiança tão forte em determinada pessoa ou princípio estabelecido, que produz influência na atividade mental e espiritual dos homens, devendo, normalmente, dirigir a sua vida. A fé é uma atitude, e deve ser um impulso. A fé cristã é uma completa confiança em Cristo, pela qual se realiza a união com o Seu Espírito, havendo a vontade de viver a vida que Ele aprovaria. Não é uma aceitação cega e desarrazoada, mas um sentimento baseado nos fatos da Sua vida, da Sua obra, do Seu Poder e da Sua Palavra. A revelação é necessariamente uma antecipação da fé. A fé é descrita como ‘uma simples mas profunda confiança Naquele que de tal modo falou e viveu na luz, que instintivamente os Seus verdadeiros adoradores obedecem à Sua vontade, estando mesmo às escuras’. E mais adiante diz o mesmo escritor: ‘o segredo de um belo caráter está no poder de um perpétuo contato com Aquele Senhor em Quem se tem plena confiança’ (Bispo Moule). A mais simples definição de fé é uma confiança que nasce do coração. 2.A fé, no A.T. A atitude para com Deus que no Novo Testamento a fé nos indica, é largamente designada no A.T. pela palavra ‘temor’. o temor está em primeiro lugar que a fé – a reverencia em primeiro lugar que a confiança. Mas é perfeitamente claro que a confiança em Deus é princípio essencial no A.T., sendo isso particularmente entendido naquela parte do A.T., que trata dos princípios que constituem o fundamento das coisas, isto é, nos Salmos e nos Profetas. Não se está longe da verdade, quando se sugere que o ‘temor do Senhor’ contém, pelo menos na sua expressão, o germe da fé no N.T. As palavras ‘confiar’ e ‘confiança’ ocorrem muitas vezes – e o mais famoso exemplo está, certamente, na crença de Abraão (Gn 15:6), que nos escritos tanto judaicos como cristãos é considerada como exemplo típico de fé na prática. 3. A fé, nos Evangelhos. Fé é uma das palavras mais comuns e mais características do N.T. A sua significação varia um pouco, mas todas as variedades se aproximam muito. No seu mais simples emprego mostra a confiança de alguém que, diretamente, ou de outra sorte, está em contato com Jesus por meio da palavra proferida, ou da promessa feita. As palavras ou promessas de Jesus estão sempre, ou quase sempre, em determinada relação com a obra e palavra de Deus. Neste sentido a fé é uma confiança na obra, e na palavra de Deus ou de Cristo. É este o uso comum dos três primeiros Evangelhos (Mt 9:29 – 13.58 – 15.28 – Me 5.34 a 36 – 9.23 – Lc 17:5-6). Esta fé, pelo menos naquele tempo, implicava nos discípulos a confiança de que haviam de realizar a obra para a qual Cristo lhes deu poder – é a fé que obra maravilhas. Na passagem de Mc 11:22-24 a fé em Deus é a designada. Mas a fé tem, no N.T., uma significação muito mais larga e mais importante, um sentido que, na realidade, não está fora dos três primeiros evangelhos (Mt 9:2Lc 7:50): é a fé salvadora que significa Salvação. Mas esta idéia geralmente sobressai no quarto evangelho, embora seja admirável que o nome ‘fé’ não se veja em parte alguma deste livro, sendo muito comum o verbo ‘crer’. Neste Evangelho acha-se representada a fé, como gerada em nós pela obra de Deus (Jo 6:44), como sendo uma determinada confiança na obra e poder de Jesus Cristo, e também um instrumento que, operando em nossos corações, nos leva para a vida e para a luz (Jo 3:15-18 – 4.41 a 53 – 19.35 – 20.31, etc.). Em cada um dos evangelhos, Jesus Cristo proclama-Se a Si mesmo Salvador, e requer a nossa fé, como uma atitude mental que devemos possuir, como instrumento que devemos usar, e por meio do qual possamos alcançar a salvação que Ele nos oferece. A tese é mais clara em S. João do que nos evangelhos sinópticos, mas é bastante clara no último (Mt 18:6Lc 8:12 – 22.32). 4. A fé, nas epístolas de S. Paulo. Nós somos justificados, considerados justos, simplesmente pelos merecimentos de Jesus Cristo. As obras não têm valor, são obras de filhos rebeldes. A fé não é a causa, mas tão somente o instrumento, a estendida mão, com a qual nos apropriamos do dom da justificação, que Jesus, pelos méritos expiatórios, está habilitado a oferecer-nos. Este é o ensino da epístola aos Romanos (3 a 8), e o da epístola aos Gálatas. Nós realmente estamos sendo justificados, somos santificados pela constante operação e influência do Santo Espírito de Deus, esse grande dom concedido à igreja e a nós pelo Pai celestial por meio de Jesus Cristo. E ainda nesta consideração a fé tem uma função a desempenhar, a de meio pelo qual nos submetemos à operação do Espírito Santo (Ef 3:16-19, etc). 5. Fé e obras. Tem-se afirmado que há contradição entre S. Paulo e S. Tiago, com respeito ao lugar que a fé e as obras geralmente tomam, e especialmente em relação a Abraão (Rm 4:2Tg 2:21). Fazendo uma comparação cuidadosa entre os dois autores, acharemos depressa que Tiago, pela palavra fé, quer significar uma estéril e especulativa crença, uma simples ortodoxia, sem sinal de vida espiritual. E pelas obras quer ele dizer as que são provenientes da fé. Nós já vimos o que S. Paulo ensina a respeito da fé. É ela a obra e dom de Deus na sua origem (*veja Mt 16.
    17) – a sua sede é no coração, e não meramente na cabeça – é uma profunda convicção de que são verdadeiras as promessas de Deus em Cristo, por uma inteira confiança Nele – e deste modo a fé é uma fonte natural e certa de obras, porque se trata de uma fé viva, uma fé que atua pelo amor (Gl 5:6). Paulo condena aquelas obras que, sem fé, reclamam mérito para si próprias – ao passo que Tiago recomenda aquelas obras que são a conseqüência da fé e justificação, que são, na verdade, uma prova de justificação. Tiago condena uma fé morta – Paulo louva uma fé

    Da liberdade de consciência decorre o direito de livre exame em matéria de fé. O Espiritismo combate a fé cega, porque ela impõe ao homem que abdique da sua própria razão; considera sem raiz toda fé imposta, donde o inscrever entre suas máximas: Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    [...] A fé é o remédio seguro do sofrimento; mostra sempre os horizontes do Infinito diante dos quais se esvaem os poucos dias brumosos do presente. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5, it• 19

    [...] confiança que se tem na realização de uma coisa, a certeza de atingir determinado fim. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 3

    Do ponto de vista religioso, a fé consiste na crença em dogmas especiais, que constituem as diferentes religiões. Todas elas têm seus artigos de fé. Sob esse aspecto, pode a fé ser raciocinada ou cega. Nada examinando, a fé cega aceita, sem verificação, assim o verdadeiro como o falso, e a cada passo se choca com a evidência e a razão. Levada ao excesso, produz o fanatismo. Em assentando no erro, cedo ou tarde desmorona; somente a fé que se baseia na verdade garante o futuro, porque nada tem a temer do progresso das luzes, dado que o que é verdadeiro na obscuridade, também o é à luz meridiana. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 6

    [...] Fé inabalável só o é a que pode encarar de frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 7

    Inspiração divina, a fé desperta todos os instintos nobres que encaminham o homem para o bem. É a base da regeneração. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 11

    No homem, a fé é o sentimento inato de seus destinos futuros; é a consciência que ele tem das faculdades imensas depositadas em gérmen no seu íntimo, a princípio em estado latente, e que lhe cumpre fazer que desabrochem e cresçam pela ação da sua vontade.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 12

    [...] É uma vivência psíquica complexa, oriunda das camadas profundas do inconsciente, geralmente de feição constitucional, inata, por se tratar mais de um traço de temperamento do que do caráter do indivíduo. No dizer de J. J. Benítez, as pessoas que têm fé fazem parte do pelotão de choque, a vanguarda dos movimentos espiritualistas. Nas fases iniciais ela é de um valor inestimável, mas à medida que a personalidade atinge estados mais diferenciados de consciência, pode ser dispensável, pois a pessoa não apenas crê, mas sabe. [...] Do ponto de vista psicológico, a vivência da fé pode ser considerada mista, pois engloba tanto aspectos cognitivos quanto afetivos. Faz parte mais do temperamento do que do caráter do indivíduo. Por isso é impossível de ser transmitida por meios intelectuais, tal como a persuasão raciocinada. Pode ser induzida pela sugestão, apelo emocional ou experiências excepcionais, bem como pela interação com pessoas individuadas.[...]
    Referencia: BALDUINO, Leopoldo• Psiquiatria e mediunismo• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1995• - cap• 1

    No sentido comum, corresponde à confiança em si mesmo [...]. Dá-se, igualmente, o nome de fé à crença nos dogmas desta ou daquela religião, caso em que recebe adjetivação específica: fé judaica, fé budista, fé católica, etc. [...] Existe, por fim, uma fé pura, não sectária, que se traduz por uma segurança absoluta no Amor, na Justiça e na Misericórdia de Deus.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 11

    A futura fé que já emerge dentre as sombras não será, nem católica, nem protestante; será a crença universal das almas, a que reina em todas as sociedades adiantadas do espaço, e mediante a qual cessará o antagonismo que separa a Ciência atual da Religião. Porque, com ela, a Ciência tornar-se-á religiosa e a Religião se há de tornar científica.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    A fé é a confiança da criatura em seus destinos, é o sentimento que a eleva à infinita potestade, é a certeza de estar no caminho que vai ter à verdade. A fé cega é como farol cujo vermelho clarão não pode traspassar o nevoeiro; a fé esclarecida é foco elétrico que ilumina com brilhante luz a estrada a percorrer.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 44

    A fé é uma necessidade espiritual da qual não pode o espírito humano prescindir. [...] Alimento sutil, a fé é o tesouro de inapreciado valor que caracteriza os homens nobres a serviço da coletividade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    Nesse labor, a fé religiosa exerce sobre ele [o Espírito] uma preponderância que lhe define os rumos existenciais, lâmpada acesa que brilha à frente, apontando os rumos infinitos que lhe cumpre [ao Espírito] percorrer. [...] Respeitável, portanto, toda expressão de fé dignificadora em qualquer campo do comportamento humano. No que tange ao espiritual, o apoio religioso à vida futura, à justiça de Deus, ao amor indiscriminado e atuante, à renovação moral para melhor, é de relevante importância para a felicidade do homem.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 25

    O melhor tônico para a alma, nas suas múltiplas e complexas atividades afetivas e mentais, é a fé; não a fé passiva, automática, dogmática, mas a fé ativa, refletida, intelectualizada, radicada no coração, mas florescendo em nossa inteligência, em face de uma consciência esclarecida e independente [...].
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carta a um materialista

    Essa luz, de inextinguível fulgor, é a fé, a certeza na imortalidade da alma, e a presunção, ou a certeza dos meios de que a Humanidade tem de que servir-se, para conseguir, na sua situação futura, mais apetecível e melhor lugar.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 23

    A fé é, pois, o caminho da justificação, ou seja, da salvação. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

    [...] é a garantia do que se espera; a prova das realidades invisíveis. Pela fé, sabemos que o universo foi criado pela palavra de Deus, de maneira que o que se vê resultasse daquilo que não se vê.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Diálogo com as sombras: teoria e prática da doutrinação• 20a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    A fé é divina claridade da certeza.
    Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 16

    A fé é alimento espiritual que, fortalecendo a alma, põe-na em condições de suportar os embates da existência, de modo a superá-los convenientemente. A fé é mãe extremosa da prece.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 35

    [...] A fé constitui a vossa égide; abrigai-vos nela e caminhai desassombradamente. Contra esse escudo virão embotar-se todos os dardos que vos lançam a inveja e a calúnia. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    A fé e a esperança não são flores destinadas a enfeitar, com exclusividade, os altares do triunfo, senão também poderosas alavancas para o nosso reerguimento, quando se faz preciso abandonar os vales de sombra, para nova escalada aos píncaros da luz.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Ainda assim

    Razão, pois, tinha Jesus para dizer: “Tua fé te salvou”. Compreende-se que a fé a que Ele se referia não é uma virtude mística, qual a entendem muitas pessoas, mas uma verdadeira força atrativa, de sorte que aquele que não a possui opõe à corrente fluídica uma força repulsiva, ou, pelo menos, uma força de inércia, que paralisa a ação. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 5

    Mas a fé traduz também o poder que supera nossas próprias forças físicas e mentais, exteriores e interiores, poder que nos envolve e transforma de maneira extraordinária, fazendo-nos render a ele. A fé em Deus, no Cristo e nas forças espirituais que deles emanam pode conduzir-nos a uma condição interior, a um estado de espírito capaz de superar a tudo, a todos os obstáculos, sofrimentos e aparentes impossibilidades.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 14

    A fé no futuro, a que se referem os 1nstrutores Espirituais da Terceira Revelação, deixa de ser apenas esperança vaga para se tornar certeza plena adquirida pelo conhecimento das realidades eternas. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 28

    A fé significa um prêmio da experiência.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13

    Quem não entende não crê, embora aceite como verdade este ou aquele princípio, esta ou aquela doutrina. A fé é filha da convicção.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Res, non verba

    [...] constitui o alicerce de todo trabalho, tanto quanto o plano é o início de qualquer construção. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 8

    Curiosidade é caminho, / Mas a fé que permanece / É construção luminosa / Que só o trabalho oferece.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 44

    [...] A fé está entre o trabalho e a oração. Trabalhar é orar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é emanação divina que o espírito auxilia e absorve.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A fé é a caridade imaterial, porque a caridade que se concretiza é sempre o raio mirífico projetado pela fé.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A fé continuará como patrimônio dos corações que foram tocados pela graça do sofrimento. Tesouro da imortalidade, seria o ideal da felicidade humana, se todos os homens a conquistassem ainda mesmo quando nos desertos mais tristes da terra.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A fé não desabrocha no mundo, é dádiva de Deus aos que a buscam. Simboliza a união da alma com o que é divino, a aliança do coração com a divindade do Senhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A fé, na essência, é aquele embrião de mostarda do ensinamento de Jesus que, em pleno crescimento, através da elevação pelo trabalho incessante, se converte no Reino Divino, onde a alma do crente passa a viver.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39

    Fé representa visão.Visão é conhecimento e capacidade deauxiliar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 69

    [...] A fé representa a força que sustenta o espírito na vanguarda do combate pela vitória da luz divina e do amor universal. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

    Ter fé é guardar no coração a luminosa certeza em Deus, certeza que ultrapassou o âmbito da crença religiosa, fazendo o coração repousar numa energia constante de realização divina da personalidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 354

    A fé sincera é ginástica do Espírito. Quem não a exercitar de algum modo, na Terra, preferindo deliberadamente a negação injustificável, encontrar-se-á mais tarde sem movimento. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

    A fé é a força potente / Que desponta na alma crente, / Elevando-a aos altos Céus: / Ela é chama abrasadora, / Reluzente, redentora, / Que nos eleva até Deus. / [...] A fé é um clarão divino, / refulgente, peregrino, / Que irrompe, trazendo a luz [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Supremacia da caridade

    É força que nasce com a própria alma, certeza instintiva na Sabedoria de Deus que é a sabedoria da própria vida. Palpita em todos os seres, vibra em todas as coisas. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    A fé é o guia sublime que, desde agora, nos faz pressentir a glória do grande futuro, com a nossa união vitoriosa para o trabalho de sempre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em plena renovação

    A sublime virtude é construção do mundo interior, em cujo desdobramento cada aprendiz funciona como orientador, engenheiro e operário de si mesmo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 40

    [...] a fé representa escudo bastante forte para conservar o coração imune das trevas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 141

    Em Doutrina Espírita, fé representa dever de raciocinar com responsabilidade de viver.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 29



    1) Confiança em Deus e em Cristo e na sua Palavra (Mt 15:28; Mc 11:22-24; Lc 17:5).


    2) Confiança na obra salvadora de Cristo e aceitação dos seus benefícios (Rm 1:16-17;
    v. CONVERSÃO).


    3) A doutrina revelada por Deus (Tt 1:4).


    O consentimento dado a uma crença unido a uma confiança nela. Não pode identificar-se, portanto, com a simples aceitação mental de algumas verdades reveladas. É um princípio ativo, no qual se harmonizam o entendimento e a vontade. É essa fé que levou Abraão a ser considerado justo diante de Deus (Gn 15:6) e que permite que o justo viva (Hc 2:4).

    Para o ensinamento de Jesus — e posteriormente dos apóstolos —, o termo é de uma importância radical, porque em torno dele gira toda a sua visão da salvação humana: crer é receber a vida eterna e passar da morte para a vida (Jo 3:16; 5,24 etc.) porque crer é a “obra” que se deve realizar para salvar-se (Jo 6:28-29). De fato, aceitar Jesus com fé é converter-se em filho de Deus (Jo 1:12). A fé, precisamente por isso, vem a ser a resposta lógica à pregação de Jesus (Mt 18:6; Jo 14:1; Lc 11:28). É o meio para receber tanto a salvação como a cura milagrosa (Lc 5:20; 7,50; 8,48) e pode chegar a remover montanhas (Mt 17:20ss.).

    A. Cole, o. c.; K. Barth, o. c.; f. f. Bruce, La epístola..., El, II, pp. 474ss.; Hughes, o. c., pp. 204ss.; Wensinck, Creed, pp. 125 e 131ss.


    substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
    Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
    Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
    Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
    Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
    Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
    [Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.

    Homens

    masc. pl. de homem

    ho·mem
    (latim homo, -inis)
    nome masculino

    1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

    2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

    3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

    5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

    6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

    7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

    8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

    9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


    abominável homem das neves
    Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

    de homem para homem
    Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

    homem de armas
    Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

    Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

    homem de Deus
    Figurado O que é bondoso, piedoso.

    [Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

    homem de Estado
    [Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

    homem de lei(s)
    Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

    homem de letras
    Literato, escritor.

    homem de mão
    Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

    homem de Neandertal
    [Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

    homem de negócios
    Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

    homem de palha
    [Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

    homem de partido
    [Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

    homem de pé
    Peão.

    homem público
    Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

    Plural: homens.

    masc. pl. de homem

    ho·mem
    (latim homo, -inis)
    nome masculino

    1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

    2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

    3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

    5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

    6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

    7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

    8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

    9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


    abominável homem das neves
    Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

    de homem para homem
    Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

    homem de armas
    Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

    Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

    homem de Deus
    Figurado O que é bondoso, piedoso.

    [Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

    homem de Estado
    [Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

    homem de lei(s)
    Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

    homem de letras
    Literato, escritor.

    homem de mão
    Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

    homem de Neandertal
    [Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

    homem de negócios
    Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

    homem de palha
    [Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

    homem de partido
    [Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

    homem de pé
    Peão.

    homem público
    Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

    Plural: homens.

    Jambres

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Jambres [Adversário] - MAGO 1, egípcio que, com outro mago (JANES), foi contra Moisés (2Tm 3:8).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    S. Paulo refere-se a Jambres, como sendo este um dos mágicos que resistiram a Moisés na corte de Faraó, procurando imitar os seus milagres (2 Tm 3.8). (*veja Janes, Mágico.)É possível que este nome fosse propriamente Mambres.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Mencionado junto com Janes, supostamente era um dos magos do Egito, na corte de Faraó, que se opuseram a Moisés, quando este desejava tirar os israelitas da escravidão e do cativeiro egípcio, a fim de levá-los à terra prometida por Deus, Canaã (2Tm 3:8). Para mais detalhes, veja Janes.

    Autor: Paul Gardner

    Janes

    Dicionário Bíblico
    A este homem se refere S. Paulo,como sendo um dos mágicos do Egito, que se opuseram a Moisés diante de Faraó (2 Tm 3.8).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Mencionado junto com Jambres somente em II Timóteo 3:8. Eram mágicos egípcios da corte do Faraó, que se opuseram a Moisés quando este tentava tirar o povo de Israel da escravidão e do cativeiro do Egito e levá-lo para Canaã, a terra prometida por Deus.

    No relato sobre o confronto de Moisés com Faraó, o rei pediu aos seus próprios mágicos que repetissem os milagres que o homem de Deus e seu irmão faziam. Assim os embusteiros fizeram. Quando Arão lançou sua vara ao chão, ela se transformou numa serpente. Os mágicos fizeram o mesmo (Ex 7:10-12). Quando o irmão de Moisés tocou no rio Nilo com a ponta da vara, as águas transformaram-se em sangue e os peixes morreram. Os embusteiros, porém, conseguiram imitar o milagre (vv. 20-24). O fato dos mágicos conseguirem repetir as obras de Arão contribuiu para que Faraó endurecesse ainda mais seu coração contra o Senhor e seu servo Moisés. O registro, porém, de que faziam mera imitação é demonstrado quando a Bíblia diz que o cajado/serpente de Arão engoliu as varas dos mágicos (v. 12). A imitação deles continuou em Êxodo 8.

    O fato de o apóstolo Paulo mencionar esses nomes sem muitas explicações adicionais indica, além de seu próprio conhecimento sobre as tradições judaicas, também sua convicção de que seus leitores saberiam sobre quem falava. Os nomes aparecem igualmente em vários textos extrabíblicos, mas nenhum deles é particularmente antigo. Não são encontrados nem nos registros de Josefo, nem nos de Filo. No Targum de Jônatas sobre Êxodo 7:11, entretanto, e posteriormente nas tradições do Talmude, seus nomes aparecem como os mágicos da corte de Faraó.

    O significado desses mágicos para o apóstolo dos gentios, em II Timóteo 3:8, é bem claro. Ao falar sobre os problemas que a fé cristã enfrentaria “nos últimos dias”, Paulo enfatiza o perigo, para o verdadeiro cristianismo, dos que teriam uma aparência religiosa, mas sem possuir o poder. Tais pessoas fariam uma oposição tão forte à fé, que, mesmo ensinadas, “jamais poderiam chegar ao conhecimento da verdade” (v. 7). O apóstolo advertiu que essa obstinação diante da verdade de Cristo e das existências vividas para sua glória tornar-se-ia o perfil da sociedade na qual os cristãos seriam chamados a testemunhar. Assim, porém, como o poder de Deus demonstrou ser muito maior do que os dos mágicos egípcios e assim como tais embusteiros foram feitos de tolos na revelação do poder do Senhor, assim acontecerá com os que se levantarem contra a verdade nos últimos dias. O poder de Deus e a salvação de fato serão vitoriosos, e a loucura dos que se opuseram será vista por todos (cf. 2Tm 4:1-8).

    Já perto do final de sua vida, Paulo assim estabelece o contexto da missão da Igreja. Os cristãos e o ensino da Palavra enfrentariam dificuldades, assim como os mágicos se opuseram a Moisés. A oposição pareceria extremamente poderosa, mas os cristãos não deveriam temer, pois a vitória estaria assegurada, já que se encontra nas mãos do mesmo Deus que revelou o fracasso das obras e das palavras de Janes e Jambres. P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Janes [Javé É Bondoso ?]

    Companheiro de JAMBRES (2Tm 3:8).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Moisés

    substantivo masculino Espécie de cesta acolchoada que serve de berço portátil para recém-nascidos; alcofa.
    Religião Profeta que, para cristãos e judeus, foi responsável pela escritura dos dez mandamentos e dos cinco primeiros livros da Bíblia (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio), sendo a junção destes o livro sagrado dos Judeus (a Torá ou Tora); nesta acepção, usar com letras maiúsculas.
    Etimologia (origem da palavra moisés). Do nome próprio Moisés, do hebraico "Moshe", talvez do termo egípcio "mesu",.

    Salvo das águas. (Êx 2:10) – mais provavelmente, porém, é termo egípcio, significando filho, criança. Foi o grande legislador dos hebreus, filho de Anrão e Joquebede, da tribo de Levi. Ele nasceu precisamente no tempo em que o Faraó do Egito tinha resolvido mandar matar todas as crianças recém-nascidas do sexo masculino, pertencentes à família israelita (Êx 2:1-4 – 6.20 – At 7:20Hb 11:23). A sua mãe colocou-o num ‘cesto de junco’, à borda do Nilo. A filha de Faraó, que o salvou, deu-lhe o nome de Moisés, e educou-o como seu filho adotivo, de maneira que pôde ele ser instruído em toda a ciência dos egípcios (Êx 2:5-10At 7:21-22). Quando depois é mencionado, já ele era homem. Vendo que um israelita recebia bastonadas de um egípcio, e julgando que ninguém o via, matou o egípcio e enterrou o cadáver na areia. Mas alguém tinha observado o ato, e Moisés, sabendo disto, fugiu para a terra de Midiã, onde casou com Zípora, filha de Jetro, chefe ou sacerdote das tribos midianitas, tornando-se pastor dos rebanhos de seu sogro (Êx 2:11-21At 7:29). Foi no retiro e simplicidade da sua vida de pastor que Moisés recebeu de Deus a ordem de ir livrar os filhos de israel. Resolveu, então, voltar para o Egito, acompanhando-o sua mulher e os seus dois filhos – mas não tardou muito que ele os mandasse para a casa de Jetro, permanecendo eles ali até que tornaram a unir-se em Refidim, quando ele estava à frente da multidão dos israelitas. Pouco depois de se ter separado da mulher e dos filhos, encontrou Arão que, em negociações posteriores, foi o orador, visto como Moisés era tardo na fala (Êx 4:18-31). A ofensa de Moisés em Meribá foi três vezes repetida (Nm 20:1-13 – 27,14) – não acreditava que a água pudesse sair da rocha por simples palavras – então, desnecessariamente, feriu a rocha duas vezes, revelando com isto uma impaciência indesculpável – não atribuiu a glória do milagre inteiramente a Deus, mas antes a si próprio e a seu irmão: ‘porventura faremos sair água desta rocha?’ Faleceu quando tinha 120 anos de idade, depois de lhe ter mostrado o Senhor, do cume do monte Nebo, na cordilheira de Pisga, a Terra Prometida, na sua grande extensão. Este ‘ o sepultou num vale, na terra de Moabe, defronte de Bete-Peor – e ninguém sabe, até hoje, o lugar da sua sepultura’ (Dt 34:6). o único traço forte do seu caráter, que em toda a confiança podemos apresentar, acha-se em Nm 12:3: ‘Era o varão Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra.’ A palavra ‘manso’ não exprime bem o sentido – a idéia que a palavra hebraica nos dá é, antes, a de ser ele ‘muito sofredor e desinteressado’. Ele juntou-se aos seus compatriotas, vivendo eles a mais terrível escravidão (Êx 2:11 – 5,4) – ele esqueceu-se de si próprio, para vingar as iniqüidade de que eram vítimas os hebreus (Êx 2:14) – quis que seu irmão tomasse a direção dos atos libertadores em lugar de ele próprio (Êx4,13) -além disso, desejava que toda a gente hebréia recebesse dons semelhantes aos dele (Nm 11:29). Quando lhe foi feito o oferecimento de ser destruído o povo, podendo ele ser depois a origem de uma grande nação (Êx 32:10), pediu, na sua oração a Deus, que fosse perdoado o pecado dos israelitas, ‘ae não, risca-me, peço-te, do livro que escreveste’ (Êx 32:32). (A respeito da conduta de Moisés na sua qualidade de libertador e legislador dos israelitas, vejam-se os artigos: Lei, Faraó, Pragas (as dez), Mar Vermelho, etc.)

    Moisés era filho de Anrão (da tribo de Levi) e Joquebede; era irmão de Arão e Miriã. Nasceu durante os terríveis anos em que os egípcios decretaram que todos os bebês do sexo masculino fossem mortos ao nascer. Seus pais o esconderam em casa e depois o colocaram no meio da vegetação, na margem do rio Nilo, dentro de um cesto de junco. A descoberta daquela criança pela princesa, filha de Faraó, foi providencial e ela salvou a vida do menino. Seu nome, que significa “aquele que tira” é um lembrete desse começo obscuro, quando sua mãe adotiva lhe disse: “Eu o tirei das águas”.

    Mais tarde, o Senhor o chamou para ser líder, por meio do qual falaria com Faraó, tiraria seu povo do Egito e o levaria à Terra Prometida. No processo desses eventos 1srael sofreu uma transformação, pois deixou de ser escravo de Faraó para ser o povo de Deus. Os israelitas formaram uma comunidade, mais conhecida como o povo da aliança, estabelecida pela graça e pela soberania de Deus (veja Aliança).

    O Antigo Testamento associa Moisés com a aliança, a teocracia e a revelação no monte Sinai. O grande legislador foi o mediador da aliança mosaica [do Sinai] (Ex 19:3-8; Ex 20:18-19). Esse pacto foi uma administração da graça e das promessas, pelas quais o Senhor consagrou um povo a si mesmo por meio da promulgação da Lei divina. Deus tratou com seu povo com graça, deu suas promessas a todos que confiavam nele e os consagrou, para viverem suas vidas de acordo com sua santa Lei. A administração da aliança era uma expressão concreta do reino de Deus. O Senhor estava presente com seu povo e estendeu seu governo especial sobre ele. A essência da aliança é a promessa: “Eu serei o vosso Deus e vós sereis o meu povo” (Ex 6:7; Dt 29:13; Ez 11:20).

    Moisés foi exaltado por meio de sua comunhão especial com o Senhor (Nm 12:68; Dt 34:10-12). Quando Arão e Miriã reclamaram contra a posição privilegiada que ele ocupava, como mediador entre Yahweh e Israel, ele nada respondeu às acusações (Nm 12:3). Pelo contrário, foi o Senhor quem se empenhou em defender seu servo (Nm 12:6-8).

    O Senhor confirmou a autoridade de Moisés como seu escolhido, um veículo de comunicação: “A ele me farei conhecer... falarei com ele...” (v. 6; veja Dt 18:18). Separou-o como “seu servo” (Ex 14:31; Dt 34:5; Js 1:1-2) — uma comunhão de grande confiança e amizade entre um superior e um subalterno. Moisés, de maneira sublime, permaneceu como servo de Deus, mesmo depois de sua morte; serviu como “cabeça” da administração da aliança até o advento da Nova aliança no Senhor Jesus Cristo (Nm 12:7; veja Hb 3:2-5). De acordo com este epitáfio profético de seu ministério, Moisés ocupou um lugar único como amigo de Deus. Experimentou o privilégio da comunhão íntima com o Senhor: “E o Senhor falava com Moisés” (Ex 33:9).

    A diferença fundamental entre Moisés e os outros profetas que vieram depois dele está na maneira direta pela qual Deus falava com este seu servo. Ele foi o primeiro a receber, escrever e ensinar a revelação do Senhor. Essa mensagem estendeu-se por todos os aspectos da vida, inclusive as leis sobre santidade, pureza, rituais, vida familiar, trabalho e sociedade. Por meio de Moisés, o Senhor planejou moldar Israel numa “comunidade separada”. A revelação de Deus os tornaria imunes às práticas detestáveis dos povos pagãos, inclusive a adivinhação e a magia. Esta palavra, dada pelo poder do Espírito, transformaria Israel num filho maduro.

    A posição e a revelação de Moisés prefiguravam a posição única de Jesus. O grande legislador serviu ao reino de Deus como um “servo fiel” (Hb 3:2-5), enquanto Cristo é “o Filho de Deus” encarnado: “Mas Cristo, como Filho, sobre a sua própria casa” (Hb 3:6). Moisés, como o Senhor Jesus, confirmou a revelação de Deus por meio de sinais e maravilhas (Dt 34:12; veja também Ex 7:14-11:8; 14:5 a 15:21).

    Embora Moisés ainda não conhecesse a revelação de Deus em Cristo, viu a “glória” do Senhor (Ex 34:29-35). O apóstolo Paulo confirmou a graça de Deus na aliança mosaica quando escreveu à igreja em Roma: “São israelitas. Pertencem-lhes a adoção de filhos, a glória, as alianças, a lei, o culto e as promessas. Deles são os patriarcas, e deles descende Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém” (Rm 9:4-5)

    Moisés, o maior de todos os profetas antes da encarnação de Jesus, falou sobre o ministério de outro profeta (Dt 18:15-22). Foi testemunha de Deus para Israel de que um cumprimento ainda maior os aguardava: “Moisés, na verdade, foi fiel em toda a casa de Deus, como servo, para testemunho das coisas que se haviam de anunciar” (Hb 3:5). A natureza desse futuro não era nada menos do que o resto que viria (Hb 4:1-13) em Cristo, por causa de quem Moisés também sofreu (Hb 11:26).

    A esperança escatológica da revelação mosaica não é nada menos do que a presença de Deus no meio de seu povo. A escatologia de Israel começa com as alianças do Senhor com Abraão e Israel. Moisés — o servo de Deus, o intercessor, o mediador da aliança — apontava para além de sua administração, para uma época de descanso. Ele falou sobre este direito e ordenou que todos os membros da comunidade da aliança ansiassem pelo descanso vindouro na celebração do sábado (heb. “descanso”), o sinal da aliança (Ex 31:14-17) e da consagração de Israel a uma missão sagrada (Ex 31:13), a fim de serem abençoados com todos os dons de Deus na criação (Dt 26:18-19; Dt 28:3-14). Moisés percebeu dolorosamente que o povo não entraria naquele descanso, devido à sua desobediência e rebelião (Dt 4:21-25). Ainda assim, falou sobre uma nova dispensação, aberta pela graça de Deus, da liberdade e da fidelidade (Dt 4:29-31; Dt 30:5-10: 32:39-43). Ele olhou para o futuro, para uma época de paz, tranqüilidade e plena alegria na presença de Deus, de bênção e proteção na Terra Prometida (Dt 12:9-10; Dt 25:19; Ex 33:14; Js 1:13).

    Essa esperança, fundamentada na fidelidade de Deus (Dt 4:31), é expressa mais claramente no testemunho final de Moisés, “o Hino do Testemunho” (Dt 32). Nele, o grande legislador recitou os atos do amor de Deus em favor de Israel (vv.1-14), advertiu contra a rebelião e o sofrimento que isso acarretaria (vv.15-35) e confortou os piedosos com a esperança da vingança do Senhor sobre os inimigos e o livramento do remanescente de Israel e das nações (vv. 36-43). Fez até uma alusão à grandeza do amor de Deus pelos gentios! (vv. 36-43; Rm 15:10).

    O significado escatológico do Hino de Moisés reverbera nas mensagens proféticas de juízo e de esperança, justiça e misericórdia, exclusão e inclusão, vingança e livramento. A administração mosaica, portanto, nunca tencionou ser um fim em si mesma. Era apenas um estágio na progressão do cumprimento da promessa, aliás, um estágio importantíssimo!

    Como precursor da tradição profética, Moisés viu mais da revelação da glória de Deus do que qualquer outro homem no Antigo testamento (Ex 33:18; Ex 34:29-35). Falou sob a autoridade de Deus. Qualquer um que o questionasse desafiava a autoridade do Senhor. Israel encontrava conforto, graça e bênção, porque em Moisés se reuniam os papéis de mediador da aliança e intercessor (Ex 32:1-34:10; Nm 14:13-25). Ele orou por Israel, falou ousadamente como seu advogado diante do Senhor e encorajou o povo a olhar além dele, próprio, para Deus (veja Profetas e Profecias). W.A.VG.


    Moisés Líder escolhido por Deus para libertar os israelitas da escravidão do Egito (Exo 2—18), para fazer ALIANÇA 1, com eles (Exo 19—24), para torná-los povo de Deus e nação independente (Exo 25—) (Num
    36) e para prepará-los a fim de entrarem na terra de Canaã (Deu 1—33). Nasceu de pais israelitas, mas foi adotado pela filha do faraó do Egito, onde foi educado (Ex 2:1-10); (At 7:22). Após colocar-se ao lado de seu povo e matar um egípcio, fugiu para MIDIÃ 2, onde se casou com Zípora (Ex 2:11-22) Passados 40 anos, Deus o chamou e o pôs como líder da libertação do povo de Israel (Exo
    3) Por mais 40 anos Moisés cumpriu o mandado de Deus e morreu às portas da terra de Canaã, no monte NEBO (Dt 34). Alguns estudiosos colocam a data da morte de Moisés em torno de 1440 a.C., e outros a colocam por volta de 1225 a.C., dependendo da posição sob

    Moisés Levita da casa de Amram (Ex 6:18.20), filho de Jocabed. Conforme o Antigo Testamento, deveria ser morto como conseqüência do decreto genocida do faraó (provavelmente Tutmósis 3, embora outros apontem Ramsés II) que ordenara a morte dos meninos israelitas. Deixado nas águas do Nilo por sua mãe, foi recolhido por uma irmã do faraó, que o educou (Êx 2). Após matar um egípcio que maltratava alguns israelitas, precisou exilar-se, indo viver na terra de Madiã (Ex 2:11-15). Nesse local foi pastor, teve esposa e filhos e recebeu uma revelação de Deus, que o enviava ao Egito para libertar Israel (Êx 3). Retornou então e, em companhia de seu irmão Aarão, tentou convencer o faraó (possivelmente Amenotep II, Menreptá, segundo outros) para que deixasse o povo sair. O fato aconteceu somente depois de uma série de pragas, especialmente após a última em que morreu seu primogênito (Êx 5:13). A perseguição que o monarca egípcio empreendeu teve um final desastroso no mar dos Juncos. A marcha de Israel pelo deserto levou-o até o Sinai, onde Moisés recebeu os Dez mandamentos, assim como um código de leis para regerem a vida do povo (Ex 20:32-34). Conforme o Talmude, foi também quando receberam a lei oral. A falta de fé do povo — manifestada na adoração de uma imagem em forma de bezerro enquanto Moisés estava no monte — malograria logo mais a entrada na Terra Prometida. Moisés morreu sem entrar nela e o mesmo sucedeu com a geração libertada do Egito, exceto Josué e Caleb.

    A figura de Moisés é de uma enorme importância e a ele se atribui a formação de um povo cuja vida centrar-se-ia no futuro, certamente com altos e baixos, mas em torno do monoteísmo.

    O judaísmo da época de Jesus considerava-o autor da Torá (Mt 22:24; Mc 7:10; 10,3ss.) e mestre de Israel (Mt 8:4; 23,2; Jo 7:22ss.). Jesus atribui-lhe uma clara importância quando se apresentou como messias (Jo 5:39-47). Lamentou que seu papel tivesse sido usurpado pelos escribas (Mt 23:2ss.) e que muitos citassem Moisés como excusa para sua incredulidade (Jo 7:28ss.). Jesus considerou-se superior a Moisés, a cuja Lei deu uma nova interpretação (Mt 5:17- 48). Essa visão — confirmada pela narrativa da Transfiguração (Mt 17:3) — aparece também no cristianismo posterior (Jo 1:17.45).

    J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y...; f. f. Bruce, Acts...; C. Vidal Manzanares, El Hijo de Ra, Barcelona 1992; Idem, El judeo-cristianismo...


    Resistir

    verbo transitivo indireto e intransitivo Não ceder ao choque de outro corpo: o ferro frio resiste ao malho; no calor, o plástico não resiste.
    verbo transitivo indireto Opor força à força; defender-se: resistir aos ataques do inimigo.
    Figurado Conservar-se firme, não sucumbir, não ceder: resistir à fadiga, à tentação.
    Durar, subsistir, conservar-se: apesar de doente, vou resistindo.
    verbo intransitivo Ter comportamento que salvaguardam a própria vida: com o perigo eminente, preferiu não resistir.
    Etimologia (origem da palavra resistir). Do latim resistere.

    resistir
    v. 1. tr. ind. Oferecer resistência a. 2. tr. ind. Não ceder, não se dobrar; defender-se. 3. tr. ind. Fazer face a (um poder superior); opor-se. 4. tr. ind. e Intr. Conservar-se firme e inabalável; não sucumbir. 5. tr. ind. Não aceder; negar-se, recusar-se. 6. tr. ind. Sofrer, suportar. 7. tr. ind. e Intr. Conservar-se, durar, subsistir. 8. tr. dir. Ant. Oferecer resistência a.

    Verdade

    substantivo feminino Que está em conformidade com os fatos ou com a realidade: as provas comprovavam a verdade sobre o crime.
    Por Extensão Circunstância, objeto ou fato real; realidade: isso não é verdade!
    Por Extensão Ideia, teoria, pensamento, ponto de vista etc. tidos como verídicos; axioma: as verdades de uma ideologia.
    Por Extensão Pureza de sentimentos; sinceridade: comportou-se com verdade.
    Fiel ao original; que representa fielmente um modelo: a verdade de uma pintura; ela se expressava com muita verdade.
    [Filosofia] Relação de semelhança, conformação, adaptação ou harmonia que se pode estabelecer, através de um ponto de vista ou de um discurso, entre aquilo que é subjetivo ao intelecto e aquilo que acontece numa realidade mais concreta.
    Etimologia (origem da palavra verdade). Do latim veritas.atis.

    Importa que cada coisa venha a seu tempo. A verdade é como a luz: o homem precisa habituar-se a ela, pouco a pouco; do contrário, fica deslumbrado. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 628

    [...] Desde que a divisa do Espiritismo é Amor e caridade, reconhecereis a verdade pela prática desta máxima, e tereis como certo que aquele que atira a pedra em outro não pode estar com a verdade absoluta. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discurso de Allan Kardec aos Espíritas de Bordeaux

    O conhecimento da Verdade liberta o ser humano das ilusões e impulsiona-o ao crescimento espiritual, multiplicando-lhe as motivações em favor da auto-iluminação, graças à qual torna-se mais fácil a ascensão aos páramos celestes.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impermanência e imortalidade

    [...] é lâmpada divina de chama inextinguível: não há, na Terra, quem a possa apagar ou lhe ocultar as irradiações, que se difundem nas trevas mais compactas.
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - L• 5, cap• 3

    [...] A verdade é filha do tempo e não da autoridade. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 17

    [...] a verdade é o bem: tudo o que é verdadeiro, justo e bom [...].
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    A verdade, a que Jesus se referia [...] é o bem, é a pureza que o Espírito conserva ao longo do caminho do progresso que o eleva na hierarquia espírita, conduzindo-o à perfeição e, pela perfeição, a Deus, que é a verdade absoluta.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    [...] A verdade é o conhecimento de todo princípio que, assim na ordem física, como na ordem moral e intelectual, conduz a Humanidade ao seu aperfeiçoamento, à fraternidade, ao amor universal, mediante sinceras aspirações ao espiritualismo, ou, se quiserdes, à espiritualidade. A idéia é a mesma; mas, para o vosso entendimento humano, o espiritualismo conduz ao Espiritismo e o Espiritismo tem que conduzir à espiritualidade.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    A verdade é sempre senhora e soberana; jamais se curva; jamais se torce; jamais se amolda.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade

    A verdade é, muitas vezes, aquilo que não queremos que seja; aquilo que nos desagrada; aquilo com que antipatizamos; V aquilo que nos prejudica o interesse, nos abate e nos humilha; aquilo que nos parece extravagante, e até mesmo aquilo que não cabe em nós.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade

    [...] é o imutável, o eterno, o indestrutível. [...] Verdade é amor.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sigamo-lo

    [...] a verdade sem amor para com o próximo é como luz que cega ou braseiro que requeima.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião

    A verdade é remédio poderoso e eficaz, mas só deve ser administrado consoante a posição espiritual de cada um.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

    A verdade é uma fonte cristalina, que deve correr para o mar infinito da sabedoria.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De longe

    Conhecer, portanto, a verdade é perceber o sentido da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 173

    [...] é luz divina, conquistada pelo trabalho e pelo merecimento de cada um [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Crenças

    [...] é sagrada revelação de Deus, no plano de nossos interesses eternos, que ninguém deve menosprezar no campo da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    [...] É realização eterna que cabe a cada criatura consolidar aos poucos, dentro de si mesma, utilizando a própria consciência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    A verdade é a essência espiritual da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 193

    Todos nós precisamos da verdade, porque a verdade é a luz do espírito, em torno de situações, pessoas e coisas; fora dela, a fantasia é capaz de suscitar a loucura, sob o patrocínio da ilusão. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21


    Verdade
    1) Conformação da afirmativa com a realidade dos fatos (Pv 12:17; Fp 4:25).


    2) Fidelidade (Gn 24:27; Sl 25:10).


    3) Jesus, que é, em pessoa, a expressão do que Deus é (Jo 14:6).


    4) “Na verdade” ou “em verdade” é expressão usada por Jesus para introduzir uma afirmativa de verdade divina (Mt 5:18).


    Verdade O que está em conformidade com a realidade (Mt 14:33; 22,16; 26,73; 27,54; Mc 5:33; 12,32; Lc 16:11). Nesse sentido, logicamente, existe a Verdade absoluta e única que se identifica com Jesus (Jo 14:6). Suas ações e ensinamentos são expressão do próprio Deus (Jo 5:19ss.; 36ss.; 8,19-28; 12,50). Mais tarde, é o Espírito de verdade que dará testemunho de Jesus (Jo 4:23ss.; 14,17; 15,26; 16,13).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    II Timóteo 3: 8 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Mas, daquela mesma maneira como Janes e Jambres 1498 resistiram a Moisés, assim também estes resistem à verdade: são homens tendo sido extremamente corrompidos de entendimento, e réprobos quanto a a Fé ②. ①
    II Timóteo 3: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G225
    alḗtheia
    ἀλήθεια
    verdade
    (truth)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G2387
    Iambrēs
    Ἰαμβρῆς
    um sacerdote na época de Davi, líder do décimo sétimo turno do mês
    (for Hezir)
    Substantivo
    G2389
    Iannēs
    Ἰαννῆς
    forte, robusto, poderoso
    (mighty)
    Adjetivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2704
    kataphtheírō
    καταφθείρω
    ()
    G3475
    Mōseús
    Μωσεύς
    Moisés
    (Moses)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G3563
    noûs
    νοῦς
    cálice n m
    (And the cup)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G3779
    hoútō
    οὕτω
    os habitantes da Caldéia, que viviam junto ao baixo Eufrates e Tigre
    (to the Chaldeans)
    Substantivo
    G4012
    perí
    περί
    um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (Mebunnai)
    Substantivo
    G4102
    pístis
    πίστις
    (faith)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G436
    anthístēmi
    ἀνθίστημι
    árvore, árvore grande, terebinto
    (the oak)
    Substantivo
    G444
    ánthrōpos
    ἄνθρωπος
    homem
    (man)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G5158
    trópos
    τρόπος
    no Vale
    (in the valley)
    Substantivo
    G96
    adókimos
    ἀδόκιμος
    não resistindo a teste, não aprovado
    (a depraved)
    Adjetivo - Masculino no Singular acusativo


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἀλήθεια


    (G225)
    alḗtheia (al-ay'-thi-a)

    225 αληθεια aletheia

    de 227; TDNT - 1:232,37; n f

    1. objetivamente
      1. que é verdade em qualquer assunto em consideração
        1. verdadeiramente, em verdade, de acordo com a verdade
        2. de uma verdade, em realidade, de fato, certamente
      2. que é verdade em coisas relativas a Deus e aos deveres do ser humano, verdade moral e religiosa
        1. na maior extensão
        2. a verdadeira noção de Deus que é revelada à razão humana sem sua intervenção sobrenatural
      3. a verdade tal como ensinada na religião cristã, com respeito a Deus e a execução de seus propósitos através de Cristo, e com respeito aos deveres do homem, opondo-se igualmente às superstições dos gentios e às invenções dos judeus, e às opiniões e preceitos de falsos mestres até mesmo entre cristãos
    2. subjetivamente
      1. verdade como excelência pessoal
        1. sinceridade de mente, livre de paixão, pretensão, simulação, falsidade, engano

    Ἰαμβρῆς


    (G2387)
    Iambrēs (ee-am-brace')

    2387 Ιαμβρης Iambres

    de origem egípcia; TDNT - 3:192,344; n pr m

    Jambres = “curandeiro espumante”

    1. Ele e Janes foram dois mágicos egípcios que, na presença de Faraó, imitaram os milagres de Arão para destruir sua influência com o rei. O autor da carta derivou seus nomes da tradição dos Talmudistas e dos Rabinos

    Ἰαννῆς


    (G2389)
    Iannēs (ee-an-nace')

    2389 Ιαννης Iannes

    de origem egípcia; TDNT - 3:192,344; n pr m

    Janes = “ele vexou-se”

    1. Ele e Janes, foram dois mágicos egípcios que, na presença de Faraó, imitaram os milagres de Arão para destruir sua influência com o rei. O autor da carta derivou seus nomes da tradição dos Talmudistas e dos Rabinos

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καταφθείρω


    (G2704)
    kataphtheírō (kat-af-thi'-ro)

    2704 καταφθειρω katphtheiro

    de 2596 e 5351; TDNT - 9:93,1259; v

    1. corromper, depravar
      1. corromper na mente
    2. destruir
      1. ser destruído, perecer

    Μωσεύς


    (G3475)
    Mōseús (moce-yoos')

    3475 Μωσευς Moseus ou Μωσης Moses ou Μωυσης Mouses

    de origem hebraica 4872 משה; TDNT - 4:848,622; n pr m

    Moisés = “o que foi tirado”

    1. legislador do povo judaico e num certo sentido o fundador da religião judaica. Ele escreveu os primeiros cinco livros da Bíblia, comumente mencionados como os livros de Moisés.

    νοῦς


    (G3563)
    noûs (nooce)

    3563 νους nous

    provavelmente da raiz de 1097; TDNT - 4:951,636; n m

    1. mente, incluindo igualmente as faculdades de perceber e entender bem como a habilidade de sentir, julgar, determinar
      1. faculdades mentais, entendimento
      2. razão no sentido mais estreito, como a capacidade para verdade espiritual, os poderes superiores da alma, a faculdade de perceber as coisas divinas, de reconhecer a bondade e de odiar o mal
      3. o poder de ponderar e julgar sobriamente, calmamente e imparcialmente

        um modo particular de pensar e julgar, i.e, pensamentos, sentimentos, propósitos, desejos

    Sinônimos ver verbete 5917



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    οὕτω


    (G3779)
    hoútō (hoo'-to)

    3779 ουτω houto ou (diante de vogal) ουτως houtos

    de 3778; adv

    1. deste modo, assim, desta maneira

    περί


    (G4012)
    perí (per-ee')

    4012 περι peri

    da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep

    1. a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a

    πίστις


    (G4102)
    pístis (pis'-tis)

    4102 πιστις pistis

    de 3982; TDNT - 6:174,849; n f

    1. convicção da verdade de algo, fé; no NT, de uma convicção ou crença que diz respeito ao relacionamento do homem com Deus e com as coisas divinas, geralmente com a idéia inclusa de confiança e fervor santo nascido da fé e unido com ela
      1. relativo a Deus
        1. a convicção de que Deus existe e é o criador e governador de todas as coisas, o provedor e doador da salvação eterna em Cristo
      2. relativo a Cristo
        1. convicção ou fé forte e benvinda de que Jesus é o Messias, através do qual nós obtemos a salvação eterna no reino de Deus
      3. a fé religiosa dos cristãos
      4. fé com a idéia predominante de confiança (ou confidência) seja em Deus ou em Cristo, surgindo da fé no mesmo
    2. fidelidade, lealdade
      1. o caráter de alguém em quem se pode confiar

    ἀνθίστημι


    (G436)
    anthístēmi (anth-is'-tay-mee)

    436 ανθιστημι anthistemi

    de 473 e 2476; v

    1. colocar-se contra, opor-se, resistir
    2. colocar-se contra

    ἄνθρωπος


    (G444)
    ánthrōpos (anth'-ro-pos)

    444 ανθρωπος anthropos

    de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

    1. um ser humano, seja homem ou mulher
      1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
      2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
        1. de animais e plantas
        2. de Deus e Cristo
        3. dos anjos
      3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
      4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
      5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
      6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
      7. com referência ao sexo, um homem
    2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
    3. no plural, povo
    4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

    τρόπος


    (G5158)
    trópos (trop'-os)

    5158 τροπος tropos

    do mesmo que 5157; n m

    1. maneira, modo , forma
      1. como, igualmente, como que

        modo de vida, caráter, comportamento, procedimento


    ἀδόκιμος


    (G96)
    adókimos (ad-ok'-ee-mos)

    96 αδοκιμος adokimos

    de 1 (como partícula negativa) e 1384; TDNT 2:255,181; adj

    1. não resistindo a teste, não aprovado
      1. propriamente usado para metais e moedas
    2. aquilo que quando testado, não é aprovado tal como deveria
      1. desqualificado para, desaprovado, falso, espúrio, condenado