Enciclopédia de Hebreus 8:5-5
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Gematria
- Mapas Históricos
- Apêndices
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- John MacArthur
- Barclay
- Dicionário
- Strongs
Perícope
hb 8: 5
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | os quais ministram em figura e sombra das coisas celestes, assim como foi Moisés divinamente instruído, quando estava para construir o tabernáculo; pois diz ele: Vê que faças todas as coisas de acordo com o modelo que te foi mostrado no monte. |
ARC | Os quais servem de exemplar e sombra das coisas celestiais, como Moisés divinamente foi avisado, estando já para acabar o tabernáculo; porque foi dito: Olha, faze tudo conforme o modelo que no monte se te mostrou. |
TB | os quais servem ao que é modelo e sombra das coisas celestiais, como Moisés foi divinamente avisado, quando estava para construir o tabernáculo; pois diz ele: Vê que faças todas as coisas conforme o modelo que te foi mostrado no monte. |
BGB | (οἵτινες ὑποδείγματι καὶ σκιᾷ λατρεύουσιν τῶν ἐπουρανίων, καθὼς κεχρημάτισται Μωϋσῆς μέλλων ἐπιτελεῖν τὴν σκηνήν, Ὅρα γάρ, φησίν, ποιήσεις πάντα κατὰ τὸν τύπον τὸν δειχθέντα σοι ἐν τῷ ὄρει)· |
BKJ | que servem ao exemplo e sombra das coisas celestiais, como Moisés foi admoestado por Deus quando estava prestes a construir o tabernáculo. Ele diz: Olha, cuida em fazer todas as coisas de acordo com o modelo que no monte se te mostrou. |
LTT | |
BJ2 | Estes realizam um culto que é cópia e sombra das realidades celestes, de acordo com a instituição divina recebida por Moisés, a fim de construir a Tenda. Foi-lhe dito, com efeito: Vê que faças tudo segundo o modelo que te foi mostrado sobre a montanha. |
VULG | qui exemplari, et umbræ deserviunt cælestium. Sicut responsum est Moysi, cum consummaret tabernaculum : Vide (inquit) omnia facito secundum exemplar, quod tibi ostensum est in monte. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Hebreus 8:5
Referências Cruzadas
Êxodo 25:40 | Atenta, pois, que o faças conforme o seu modelo, que te foi mostrado no monte. |
Êxodo 26:30 | Então, levantarás o tabernáculo conforme o modelo que te foi mostrado no monte. |
Êxodo 27:8 | Oco, de tábuas, o farás; como se te mostrou no monte, assim o farão. |
Números 8:4 | E era esta obra do candeeiro de ouro batido; desde o seu pé até às suas flores era batido; conforme o modelo que o Senhor mostrara a Moisés, assim ele fez o candeeiro. |
I Crônicas 28:12 | E também o risco de tudo quanto tinha no seu ânimo, a saber: dos átrios da Casa do Senhor, e de todas as câmaras em redor, para os tesouros da Casa de Deus e para os tesouros das coisas sagradas; |
I Crônicas 28:19 | Tudo isso, disse Davi, por escrito me deram a entender por mandado do Senhor, a saber, todas as obras deste risco. |
Atos 7:44 | Estava entre nossos pais no deserto o tabernáculo do Testemunho (como ordenara aquele que disse a Moisés que o fizesse segundo o modelo que tinha visto), |
Colossenses 2:17 | que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo. |
Hebreus 9:9 | que é uma alegoria para o tempo presente, em que se oferecem dons e sacrifícios que, quanto à consciência, não podem aperfeiçoar aquele que faz o serviço, |
Hebreus 9:23 | De sorte que era bem necessário que as figuras das coisas que estão no céu assim se purificassem; mas as próprias coisas celestiais, com sacrifícios melhores do que estes. |
Hebreus 10:1 | Porque, tendo a lei a sombra dos bens futuros e não a imagem exata das coisas, nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem cada ano, pode aperfeiçoar os que a eles se chegam. |
Hebreus 11:7 | Pela fé, Noé, divinamente avisado das coisas que ainda não se viam, temeu, e, para salvação da sua família, preparou a arca, pela qual condenou o mundo, e foi feito herdeiro da justiça que é segundo a fé. |
Hebreus 12:25 | Vede que não rejeiteis ao que fala; porque, se não escaparam aqueles que rejeitaram o que na terra os advertia, muito menos nós, se nos desviarmos daquele que é dos céus, |
Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.
Gematria
Dois (2)
A natureza dualística existente no cosmo. O positivo e negativo, o bem e o mal, céus e terra, anoite e o dia, ..., Etc. É a pluralidade das criaturas existentes no mundo, isto é, as coisas tangíveis; a matéria.
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
O Tabernáculo
Enquanto o povo de Israel se encontrava acampado no deserto junto ao monte Sinai, o Senhor deu a Moisés instruções detalhadas para a construção de uma tenda de culto,' chamada de "santuário", "tabernáculo" e "tenda da congregação" O termo "tabernáculo" (da palavra latina tabernaculum, tenda) se referia à tenda de culto e ao átrio ao seu redor. A tenda propriamente dita era constituída do Santo Lugar, medindo 20 por 10 côvados (9 por 4,5 m) e do Lugar Santíssimo, também chamado de "Santo dos Santos", com 10 côvados (4,5 m) de cada lado, onde ficava a "arca da aliança". As duas partes do santuário eram separadas por uma cortina de fio azul, púrpura e escarlate. Ao redor da tenda de culto, havia um átrio retangular cercado de cortinas com 100 por 150 côvados (45 por 22,5 m). A estrutura era feita de madeira de acácia, resistente aos insetos como os cupins, comuns na península do Sinai. Sobre esta estrutura, era esticada uma cobertura feita de peles de carneiros e bodes, e de um animal cuja identificação ainda é incerta.? Há quem proponha que essas "peles finas" fossem provenientes de dugongos, mamíferos aquáticos encontrados no mar Vermelho, uma hipótese bem mais provável do que os "'exugos" mencionados na 5ersão Revista e Corrigida.
SANTUÁRIOS MÓVEIS DO EGITO E DO SINAI
Moisés e seus artífices tinham à sua disposição a tecnologia egípcia tradicional de construção de santuários móveis. exemplo mais antigo do qual se tem conhecimento é estrutura de um pavilhão laminado em ouro da rainha Hetepheres (c. 2600 a.C.), a mãe de Khufu (Quéops), o faraó que construiu a grande pirâmide. Vários santuários móveis revestidos de ouro foram encontrados no túmulo do rei egípcio Tutankamon (1336-1327). Antes do êxodo, Moisés passou quarenta anos na península do Sinai com midianitas da família de sua esposa.? Um santuário em forma de tenda datado de 1100 a.C. proveniente de uma mina de core em Timna (Khibert Tibneh), no vale da Arabá ao sul do mar Morto, pode ter sido confeccionado por midianitas. Varas de madeira com vestígios de cortinas vermelhas e amarelas foram encontradas nesse local. Além da experiência egípcia, Moisés talvez tenha lançado mão de térnicas dos midianitas na construção do tabernáculo.
A MOBÍLIA DO TABERNÁCULO
Vários objetos colocados no tabernáculo são descritos em detalhe em Êxodo 25:10-40; 27:1-8. O lugar de honra foi reservado para a "arca da aliança", uma arca de madeira de acácia revestida de ouro medindo 1,1 m de comprimento e 70 centímetros de largura e altura, contendo as duas tábuas de pedra onde os Dez Mandamentos haviam sido gravados. Sobre sua tampa de ouro maciço ficavam dois querubins com as asas estendidas. O nome dessa tampa, chamada tradicionalmente de "propiciatório", deriva do verbo hebraico "expiar" ou "fazer propiciação". Nas laterais da arca havia quatro argolas de ouro, pelas quais eram passadas varas de acácia revestidas de ouro para carregar a arca, um método semelhante àquele usado para carregar uma caixa encontrada no túmulo de Tutankamon
Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.
Apêndices
O tabernáculo e o sumo sacerdote
1 Arca (Ex
2 Cortina (Ex
3 Coluna da cortina (Ex
4 Santo (Ex
5 Santíssimo (Ex
6 Cortina (Reposteiro) (Ex
7 Coluna da cortina (do reposteiro) (Êx 26:37)
8 Base de cobre com encaixe (Ex
9 Altar do incenso (Ex
10 Mesa dos pães da proposição (Êx 25:23-30; 26:35)
11 Candelabro (Ex
12 Panos de linho (Ex
13 Panos de pelo de cabra (Ex
14 Cobertura de pele de carneiro (Êx 26:14)
15 Cobertura de pele de foca (Êx 26:14)
16 Armação (Ex
17 Base de prata com encaixe para armação (Ex
18 Travessa (Ex
19 Base de prata com encaixe (Ex
20 Bacia de cobre (Êx 30:18-21)
21 Altar da oferta queimada (Ex
22 Pátio (Ex
23 Entrada (Ex
24 Cortinados de linho (Êx 27:9-15)
Êxodo, capítulo 28, descreve em detalhes as vestes do sumo sacerdote de Israel
Turbante (Ex
Sinal sagrado de dedicação (Ex
Pedra de ônix (Ex
Correntinha (Ex
Peitoral do julgamento com 12 pedras preciosas (Êx 28:15-21)
Éfode e cinto (Ex
Túnica sem mangas azul (Êx 28:31)
Barra com sinos e romãs (Êx 28:33-35)
Veste comprida de linho fino (Ex
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
A PAIXÃO DE CRISTO É DEFINITIVA
A. CRISTO E A NOVA ALIANÇA, 8:1-13
1. Introdução (8:1-2)
O versículo de abertura é um sinal óbvio de que o autor completou um estágio em sua discussão e está pronto para mudar para o próximo. Ele resume a suma do que temos dito em uma proposição tríplice:
a) Temos um sumo sacerdote tal. A palavra tal (toiouton) é um pronome qualitativo. Chamberlain acredita que neste caso ele serve como o antecedente de que;' mas é mais provável que seja relativo à descrição que aca-bara de ser completada (7:26-28). Ele está unindo o que acabou de ser dito com aquilo que segue. Agora b) é este mesmo sumo sacerdote que está assentado nos céus à destra do trono da Majestade (cf. Hb
O substantivo ministro (2) está em aposição a que (1), e o artigo indefinido "um ministro" (de acordo com a KJV) não deveria ser usado, visto que Ele não é um ministro entre muitos. Ele é Jesus Cristo, ministro do santuário. A designação é uma palavra composta (leitos, "público" e ergon "trabalho") e seu significado principal é uma pessoa de caráter que realiza um dever ou serviço público por conta própria — particularmente verdadeiro em relação a Jesus. No NT, isto significa oficiais ou funcionários oficiais, administradores servindo a outros (Rm
Literalmente, santuário está no plural, ton hagion, e deveria ser traduzido por "os santos", possivelmente com referência ao santuário externo e ao mais santo de todos; en-tretanto, se isto está no feminino, este termo tem uma referência especial ao que foi men-cionado por último (Vincent). Mas, em todo caso, o lugar da sua ministração é o verdadei-ro tabernáculo, o qual o Senhor fundou, e não o homem (2). O tabernáculo (lit., "tenda") é o lugar onde Deus encontra o homem e o homem encontra Deus. O termo tam-bém fala metaforicamente do método em que esta comunhão é arranjada e completada. O tabernáculo celestial corresponde a "coisas celestiais" (v. 5) ; este é o verdadeiro tabernáculo (9,24) no sentido de que é real e definitivo, enquanto o Tabernáculo terreno, embora fisicamente real e visível, era no âmbito espiritual somente típico e temporário. Ele era para a verdade o que a sombra é para a substância. "Coisas celestiais" é uma expressão não tanto de um lugar como de um estado. O tabernáculo celestial está em contraste com o terreno, como o espiritual está em contraste com o material. O Tabernáculo terreno era rico em seu apelo material, mas pobre em sua habilidade de mudar ou satisfa-zer a alma em seu relacionamento pessoal com Deus. O Tabernáculo celestial, em contras-te, é privado de esplendor terreno e materialidade, mas completo em sua substância espi-ritual. O homem pode fabricar o que é exterior e visível, tornando-o muito impressionante e estético; mas Deus estabelece — ou provê — o que é espiritual.
2. Um "ministério tanto mais excelente" (8:3-6)
Visto que um sacerdote é ordenado com o propósito de realizar um ministério sacerdo-tal, requer-se, se é que deve cumprir o papel de sacerdote, que também tivesse alguma coisa que oferecer (3). Mas não pode ser material quanto à sua natureza. Ora, se ele estivesse na terra, i.e., pertencendo à ordem terrena das coisas, tampouco sacerdote seria, visto que a ordem terrena já está provida de sacerdotes ocupados que oferecem dons segundo a lei (de Moisés; v. 4). Jesus não pertence a este grupo de sacerdotes.
Estes homens em Jerusalém servem de exemplar [...] das coisas celestiais (5). É, pois, apropriado diminuir o sistema terreno ao chamá-lo de modelo e sombra. Pode-mos verificar isto pela admoestação de Deus a Moisés: Olha, faze tudo conforme o modelo que, no monte, se te mostrou. Modelo aqui é typon, "tipo" ou "disposição"; neste caso "projeto" ou "plano". O projeto dado no monte era fundamentado no protótipo espiritual, escondido em Deus como um mistério divino, a ser revelado em Cristo. Isto significa que o Tabernáculo construído por Moisés em conformidade exata com o projeto celestial era uma cópia-modelo (hipodeigmati), i.e., uma cópia do modelo, mas somente no sentido de uma sombra projetada na terra pela realidade celestial. Se é uma cópia fiel, tanto a estrutura quanto o ritual têm sua contrapartida em Cristo. Esta é exatamente a suposição do autor e será a base da sua exegese mais tarde.
Não é de admirar então que Jesus Cristo não se encaixaria de forma alguma nesta estrutura sombra-cópia, porque sua tarefa é transformar a sombra em substância. Mas agora alcançou ele ministério mais excelente (6). Independentemente da excelên-cia do ministério araônico, por causa das suas origens divinas, o ministério de Cristo é "ainda mais excelente" (Mueller). Quanto (hoso) simplesmente indica que a medida des-sa excelência maior é o grau de superioridade do novo concerto (aliança).
Seis vezes no NT Jesus é conhecido como o mediador (mesites) de um novo concer-to; três dessas ocasiões são encontradas aqui em Hebreus (Hb
3. Um Concerto Melhor (8:7-12)
Os dispensacionalistas, às vezes, vêem inúmeros concertos (alianças ou pactos) feitos por Deus com seu povo, mas o NT reconhece essencialmente dois: primeiro, aquele que prevaleceu antes de Cristo e, segundo, aquele que prevalece desde Cristo. O AT registra a história e operação da economia do antigo concerto, enquanto o NT expõe o novo. Hebreus é a exposição por excelência, e poderíamos defender a proposta de que seu tema básico é o novo concerto — seu significado, seus recursos e o Mediador. O antigo concerto foi inaugu-rado (oficial, plena e conclusivamente) por Moisés (9.19,20) ; o novo, por Cristo.
O conceito do concerto humano-divino (diatheke) não é tão complexo para ser pron-tamente entendido. É um relacionamento que Deus inicia com seu povo, mas que o povo deve ratificar. É um relacionamento especial, separando o povo do concerto de todos os outros, possibilitando a Deus dizer: eu lhes serei por Deus, e eles me serão por povo (10). Isto envolve da parte do povo não somente certos privilégios mas obrigações defini-das, que eles aceitam. Deus promete certas bênçãos, mas de acordo com termos específi-cos; assim, o concerto assume (somente em um sentido deduzível) a natureza de um contrato, concordado e assumido mutuamente (veja comentários em Hb
a) A necessidade de um concerto melhor (8:7-9). Antes de descrever o novo concerto, o autor justifica-o ao lembrar-nos das limitações do antigo: Porque, se aquele primei-ro fora irrepreensível, nunca se teria buscado lugar para o segundo (7). Em outras palavras, o fato de Deus prometer um novo concerto prova que o antigo era insatisfatório. Se tivesse sido intrinsecamente adequado para os propósitos de Deus, Ele simplesmente o teria renovado, em vez de tê-lo substituído (v. 13). Mas o fato é que nas Escrituras hebraicas há promessas de uma nova ordem. Porque, repreendendo-os, lhes diz: Eis que virão dias, diz o Senhor, em que com a casa de Israel e com a casa de Judá estabelecerei um novo concerto (8; Jr
Que figura primorosamente meiga é a frase: que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito! Certamente a falta não era de Deus! Como um pai solícito, que com cuidado meigo toma conta pessoalmente dos seus pequeninos, e aninha suas pequenas mãos na mão poderosa dele para guiá-los por perigos e dificuldades, assim Deus protegeu e abrigou os filhos de Israel. Mas isto apenas aumentou sua culpa. A culpa também au-mentou porque não tinham a desculpa de serem crianças. Eles eram um povo maduro que, embora tivesse sofrido muito, tinha exigido muito, recebido muito e prometido muito.
Sua rebelião crucial em Cades-Barnéia foi o início do fim do concerto; no entanto, esta foi apenas uma de muitas deserções nas gerações que se seguiram. Uma tradução melhor do versículo 9b seria: "Visto que não permaneceram fiéis ao meu concerto, eu também me afastei deles". Eles não permaneceram em casa, debaixo do teto nupcial, mas violaram seus votos como uma mulher rebelde e persistentemente imoral (Jr
b) A essência de um concerto melhor (8:10-12). No versículo 6, encontramos a decla-ração de que o novo concerto estava fundamentado em "melhores promessas". O signifi-cado possível do plural vai chamar a nossa atenção mais tarde (9.15). Mas aqui somente uma promessa chama a nossa atenção — Jeremias
O leitor terá de decidir se essas variações têm pouca ou muita importância. Possi-velmente, a discrepância mais radical está no versículo 32, em que a LXX e Hebreus não mencionam o relacionamento de Deus com a nação como Marido, mas substituem a de-claração severa de rejeição — "para eles não atentarei". Outras nuanças serão observa-das abaixo, mas nenhuma dessas variações altera os elementos básicos. As partes envol-vidas nos dois concertos são as mesmas: Javé de um lado e Israel e Judá do outro. Aqui está uma bela sugestão da unidade essencial dos descendentes de Jacó, apesar da ruptu-ra dos reinos do Norte e do Sul que ainda prevalecia quando Deus transmitiu este orácu-lo por meio de Jeremias.' A designação do povo hebreu como destinatário da promessa não exclui, é claro, os gentios que, pela fé, são enxertados no verdadeiro Israel (Rm 11.17-20). Mas esta não é a preocupação do autor aqui. É importante que estes cristãos hebreus entendam que Deus tem um novo plano para eles.
(1) Santificação. Porei as minhas leis no seu entendimento e em seu coração as escreverei (10). Aqui está um poder redentor não presente no antigo concerto. De-baixo do concerto antigo Deus prometeu abençoar o povo e eles prometeram obedecer às suas leis. Mas a promessa deles, embora sincera, não condizia com sua ilegalidade inte-rior. Como em uma democracia leis sem o apoio da população não podem ser impostas com sucesso, assim as leis sem apoio do coração não serão obedecidas. O antigo concerto provou ser formal e exterior, porque as leis estavam gravadas nas tábuas de pedra e não nas tábuas de carne do coração. A consciência obrigava um acordo verbal, porque o povo sabia o que deveria fazer; mas em muitos pontos o padrão da lei chocava-se com os seus fortes desejos e tendências interiores.
Uma santidade que é meramente exterior e formal não pode satisfazer nem a Deus nem ao homem. Deve haver não apenas uma conformidade completa com as leis de Deus, mas também uma afinidade entre elas nas profundidades mais secretas do ser humano. Então o concerto será guardado; e o melhor de tudo, guardado com alegria. Em contraste com isso, as leis que foram formalmente aceitas mas são incompatíveis com a natureza se tornam detestáveis e precisam ser reforçadas pela autoridade legal. Sanções e sacer-dotes são necessários para forçar um certo grau de obediência exterior. Isto cria uma tensão e uma impressão imprópria de que a justiça é maçante enquanto a injustiça é "divertida". As pessoas deixam de ver que a falta não está na lei mas no coração humano.
Fílon ensinou em Alexandria que a lei moral apoiada pela lei sacrificial tinha o poder de purificar a alma e produzir o caráter que ela requeria.' Hebreus é uma refuta-ção completa desta posição. A lei somente especifica o que se deve fazer; ela não pode provocar o desejo de fazê-lo. Alei pode induzir à obediência por medo, mas não à obediência por prazer. É por isso que Deus, por meio de Jeremias, fala no pronome pessoal: [Eu] porei as minhas leis [...] em seu coração. Ele não diz que estabelecerá um outro sistema legal que provará ser mais eficiente. Em vez disso, Ele operará diretamente no adorador individual e alterará, de maneira sobrenatural, a sua natureza (cf. Dt
Quais são as leis que Deus inculcará? A resposta só pode ser os padrões básicos de certo e errado. Estes padrões eram o que a natureza humana repelia, e a lei sacrificial provia expiação somente para as violações. No AT, os padrões são compendiados no Decálogo. No NT, estes fundamentos são esclarecidos, aplicados, ampliados e resumidos (cf. os grandes mandamentos e o Sermão do Monte), mas não essencialmente alterados e nunca cancelados. São as leis de Deus que continuam preocupando o homem, e isto é verdade tanto no novo quanto no antigo concerto.
Pode ser difícil provar uma diferença significativa entre entendimento e coração na epístola aos Hebreus. Em 10.16, os dois termos são invertidos; isto sugere que o autor entende as duas orações como um simples paralelismo e entendimento e coração como sinônimos. Em 8.10, as leis são impressas no coração enquanto são postas no entendi-mento; mas em 10.16 elas são impressas no entendimento e postas no coração. Evidente-mente, o autor está ressaltando meramente a internalização da lei. Ela deve ser comple-tamente impregnada no ser moral e espiritual do homem, até que a lei de Deus faça parte dele e que, na verdade, até se possa dizer que a lei é dele mesmo. Quando isso ocorrer, será tão natural obedecê-la como era natural desobedecê-la no passado.
Aqui está um privilégio incrível, o de estar entre aqueles de quem Deus se agradou em chamar "meu povo" (Jr
Exatamente neste ponto ocorria uma das "falhas" do antigo concerto. Sua transmis-são ocorria via ritual comunitário e uma linhagem racial, em vez de ocorrer pelo Espírito Santo. A perpetuação do ritual dependia de um sistema de ensino altamente eficiente e elaborado — os filhos recebiam dos pais, os vizinhos dos vizinhos. Era, assim, mais uma tradição coletiva do que uma posse pessoal. O conhecimento de Deus era mais sobre do que de; era o tipo de conhecimento que podia ser ensinado. Este tipo de conhecimento é de segunda mão, distante e insatisfatório. Não é algo muito confortante quando o indiví-duo é tirado do abrigo de uma situação socialmente coesa e transplantado para um solo hostil e estranho. Alguns em cada geração certamente alcançavam uma certa medida de familiaridade e comunhão com Deus, mas a vasta maioria dos israelitas (debaixo da antiga ordem) não passava de meros seguidores de acampamento, espiritualmente fa-lando. Agora, debaixo da nova ordem, todos (do verdadeiro Israel) conhecerão o Senhor, desde o menor deles até ao maior.
Tragicamente, grande parte da religião moderna é de segunda mão e formal. Nações inteiras hoje, bem como comunidades e famílias, fazem parte de um "cristianismo" nomi-nal, ligadas somente pelas pressões e laços de rituais religiosos sociais com suas tradi-ções, costumes e ritos sagrados. A vasta maioria desses grupos homogêneos na realidade não conhece o Senhor melhor do que Samuel o conhecia como menino no Tabernáculo. Quando estes indivíduos são arrancados de suas raízes religiosas e culturais e colocados em uma cidade ímpia ou em uma universidade secular, seus ideais morais logo evapo-ram e suas práticas religiosas são abandonadas.
(4) Justificação. Deus também será misericordioso para com as suas iniqüidades. Jeremias disse claramente "perdoarei". A frase seguinte expressa a eficá-cia deste perdão: de seus pecados e de suas prevaricações não me lembrarei mais (12). Não [...] mais (ou me, negativo duplo) acrescenta uma ênfase vigorosa a esta decla-ração. Os pecados destes que conhecem a Deus e que foram trazidos para um estado de harmonia com a sua lei são perdoados completamente e nunca mais serão cobrados de-les. Seria incompatível com Hebreus como um todo, e certamente com a estrutura interi-or deste novo concerto, entender este perdão como uma indulgência geral para continuar na prática do pecado. Trata-se, na verdade, de um perdão que é moralmente absoluto porque está fundamentado no sangue de Cristo. Portanto, ele não é nenhum alívio expe-rimental fundamentado nos sacrifícios de animais, e sujeito à repetição vitalícia destes sacrifícios. Este contraste será o assunto da exegese seguinte, e a essência será dupla:
a) que o sangue de touros e de bodes nunca pode tirar os pecados de fato; e b) estes sacrifí-cios nunca podem trazer completa segurança à consciência do adorador de que seus pe-cados foram totalmente cancelados. Mas o perdão genuíno acompanhado de uma consci-ência purificada faz parte do novo concerto, junto com a comunhão do conhecimento pessoal e o poder da santidade pessoal.'
Aqui estão os quatro privilégios providos pelo novo concerto: santificação, adoção, regeneração e justificação. Embora correlacionados e interdependentes, fica claro que o âmago e a glória máxima do NT é a santificação, sem a qual os outros aspectos não podem ser preservados e corrompem todas as outras bênçãos do AT. Esta santidade ínti-ma é o ideal e alvo de toda religião; mas é somente em Cristo e por meio do novo concerto que a institui que ela é colocada em prática.
4. Um Concerto Substituto (8,13)
Outra doutrina de Fílon, vigorosamente promulgada entre os judeus alexandrinos, dizia que o concerto mosaico era eterno. O autor aos Hebreus refuta meticulosamente este ponto. Ele confia na simples lógica do adjetivo novo. Ao dizer novo concerto (o grego somente traz novo, kainen), Deus está automaticamente tornando velho o pri-meiro. Literalmente, Ele o está tornando obsoleto. Todo sistema judaico é agora obso-leto e útil somente para as lojas de antigüidades e para a pesquisa dos estudiosos. Ora, o que foi tornado velho e se envelheceu perto está de acabar. Mueller é mais literal: "Mas, aquilo que é antiquado e decadente (desvanecendo com o tempo) está prestes a desaparecer". Se este antigo concerto está obsoleto, quer dizer que um dia foi útil. Chegou a hora de um fim silencioso e um sepultamento respeitável. Não tem mais sentido continuar procurando abrigo debaixo de uma árvore morta, prestes a cair, ou multiplicar pedaços de madeira para escorar algo velho e gasto. A frase perto está de acabar é provavelmente profética acerca do completo desaparecimento do sistema re-ligioso do Templo judaico em 70 d.C., e, assim, possivelmente a data desta epístola é anterior a esse colapso.
Champlin
Conforme He 9:11,He 9:23-24; He 10:1. Conforme também Ex
Genebra
8.1-6 A discussão sobre as qualificações e nomeação de Jesus como o sumo sacerdote final conduz agora para uma descrição de seu ministério no santuário celestial.
* 8.1 o essencial das coisas. O autor faz uma pausa para resumir o que foi dito até aqui. Ele explicou como Jesus é o novo sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque — aquele que "nos convinha" (7.26). Agora, ele explicará o que Jesus faz neste ofício. A pausa nos faz lembrar que o autor está ciente da dificuldade de seu assunto mas tem um propósito definido em tudo o que fala.
* 8.2 verdadeiro tabernáculo. O templo celestial de Deus é o original; o tabernáculo e o templo terrestres foram modelados de acordo com o original (v. 5).
não o homem. Ver 9.11,24. Deus instituiu um santuário terrestre como sinal da sua presença no meio de seu povo, contudo, "não habita o Altíssimo em casas feitas por mãos humanas" (At
* 8.3 tivesse o que oferecer. Jesus ofereceu a si mesmo (7.27), o seu próprio sangue (9,12) e corpo (10.10).
*
8.4 nem mesmo sacerdote seria. De acordo com a lei mosaica, Jesus não podia ser sacerdote (7.13). O serviço sacerdotal de Jesus é de uma ordem diferente; e não é uma mera suplementação ao antigo sistema.
* 8.5 figura e sombra. O tabernáculo feito por Moisés providenciou um culto modelado de acordo com o lugar espiritual onde Cristo ministra. Aquele tabernáculo e a sua forma de culto apontavam para o plano de salvação instituído por Deus, o qual seria revelado em Cristo.
* 8:6 A nova aliança é superior porque foi instituída com juramento (7.22), e agora ela é vista como baseada sobre "superiores promessas" também. Em ambos os casos, o ministério que cuida da nova aliança é "tanto mais excelente".
Mediador. Um intermediário forense que representa dois litigantes, cujo trabalho consiste em estabelecer um novo relacionamento entre os dois. Moisés é apresentado como o mediador da lei (Gl
* 8.7-13 A promessa da nova aliança em Jr
*
8:7 Quando Deus prometeu uma nova aliança através de Jeremias, estava dizendo que a primeira aliança com Israel no Sinai seria substituída. Como em 4.8 e 7.11, uma promessa do Antigo Testamento revela implicitamente a insuficiência do antigo sistema pactual.
* 8.8 repreendendo-os, diz. Embora o mandamento fosse "santo e justo e bom (Rm
* 8.10 Na sua mente imprimirei as minhas leis. Diferente dos sacrifícios da lei, a morte de Cristo purifica a consciência (9.9-14), para que façamos a vontade de Deus (10.36; 13.21).
* 8.11 todos me conhecerão. Debaixo da lei, o acesso à presença de Deus foi limitado (9.7,8). Mas agora, todos que se chegam a Deus por intermédio de Jesus Cristo podem entrar no verdadeiro santuário (10.19-22).
*
8.12 seus pecados jamais me lembrarei. Diferente dos repetidos sacrifícios da lei, que foram uma lembrança anual dos pecados (10.3). Mas quando Jesus ofereceu a si mesmo, ele trouxe perdão, santidade e perfeição, uma vez por todas (10.10,13,18).
*
8.13 torna antiquada... prestes a desaparecer. O autor acrescenta uma definição de "antiquada" a fim de confessar que a primeira aliança foi praticamente morta a partir do momento em que Jeremias prenunciou uma nova aliança.
Matthew Henry
Wesley
Estas palavras apontar para a frente a novos assuntos do autor. Este ponto principal não é simplesmente a soma do que precede, embora ela repousa sobre a fundação do que ", mas o ponto principal da presente discussão. Este ponto é que Cristo é o ministro de um santuário melhor, conectado com uma melhor aliança "Henry observou.:
A substância ou resumo do que havia sido declarada [na seção anterior] foi que os cristãos tinham um sumo sacerdote tal como eles precisavam. Quem, depois de ter terminado o seu trabalho na terra, havia ascendido aos céus, e foi exaltado a sentar-se à destra do trono da Majestade Divina, nos céus. Lá, o Mediador é colocado, e ele é possuidor de toda autoridade e poder, tanto no céu e sobre a terra "(conforme MtDe forma sistemática o autor introduz os elementos de o ponto principal do seu novo tratamento de superioridade institucional de Cristo sobre o sistema de Mosaic.
Primeiro , ele declara que o crente cristão tem um Sumo Sacerdote: Nós [os cristãos] têm como um sumo sacerdote (v. He 8:1 , como foi descrito anteriormente in) He 7:26 , e como é "exatamente" e "perfeitamente" equipado para as necessidades do homem, à luz do propósito redentor de Deus (conforme He 6:1. ; Ap
As realizações de redenção consumada de Cristo eo início do seu sacerdócio alta não eram simplesmente que o homem pudesse colher certa espiritual subprodutos a partir deles. Eles eram realmente funciona que Deus pretendia que o homem redimido deve compartilhar com Cristo. Enquanto ainda na terra, Cristo disse aos seus discípulos: "Eu estou indo para lá [ao Pai na Ascensão] com o propósito de preparar um lugar para você ... para que onde eu estiver estejais vós também" (Jo
Durante a Segunda Guerra Mundial, um culto e competente jovem americano foi recebido por alguns missionários em viagens em uma ilha abandonada e extremamente pobre no Oceano Atlântico. Quando foi questionado quanto ao motivo de sua presença ali, como o único americano neste local out-of-the-way, ele respondeu com a devida dignidade: "O governo americano tem cidadãos nesta ilha em cujo interesse meu escritório está estabelecido Aqui. Estou aqui para cuidar dos seus interesses. "Aqueles cidadãos eram ainda poucos descendentes inferiores de alguns continentais do Oeste Africano que tinham sido para a América em algum momento no passado, cidadania obtida e, posteriormente, tinha ido a esta ilha para viver. No entanto, a sua presença e os interesses lá justificou o escritório de um cônsul americano. Da mesma forma, Deus não tem filhos, por mais insignificante ou remotos, cujos interesses não são representados pelo escritório Priestly alta de Jesus Cristo. E isso não é uma burocracia em que apenas as pessoas e itens de maior importância já chegou ao conhecimento do Sumo Sacerdote do cristão. É o próprio Cristo ", que é mesmo à mão direita de Deus, e também intercede por nós" (Rm
Alta Priestly oferta de Cristo de Deus para a redenção do homem é caracterizada pelo próprio Cristo em um triplo sentido na parábola do bom pastor (Jo
No primeiro lugar, o autor procura deixar claro, através do emprego de uma lógica sutil escondida, seu ponto de que o sacerdócio levítico, mas é um tipo sombrio de verdadeiro sacerdócio de Cristo, e que o primeiro é totalmente dependente do último. Ele abre o caminho para o estabelecimento da realidade última de Cristo, em oposição aos tipos sombrios de instituições dos hebreus, por uma declaração negativa no sentido de que, se Cristo estivesse na terra, Ele estaria em nenhum sentido um padre. A base para esta afirmação está no fato de que os sacerdotes funcionava de acordo com a lei, ao passo que o sacerdócio de Cristo funcionava de acordo com a graça. Seu sacerdócio era apenas uma sombra do verdadeiro sacerdócio de Cristo no céu. Uma vez que não pode haver sombra sem uma realidade para lançar a sombra, em seguida, se Cristo estivesse na terra, não haveria realidade no céu, e assim não haveria sombra na terra. Esta é uma maneira muito sutil de dizer que o sacerdócio levítico era dependente da realidade do sumo sacerdócio de Cristo por sua própria existência, desde que foi apenas uma sombra de Sua. No entanto, também implica que, se os homens vieram ao real, eles não têm mais necessidade da sombra que ele projeta.
Os sacrifícios terrenos são amplos em volume e os sacerdotes do tabernáculo são supranumerários, de acordo com a lei. Também não são tanto os sacrifícios oferecidos, ou os sacerdotes que lhes oferecem, perfeito ou adequada. Assim, nem os sacerdotes nem os sacrifícios que eles oferecem são sacerdotes ou sacrifícios reais de Deus. Se Cristo estivesse entre os sacerdotes que ministram no tabernáculo, Ele não seria um sacerdote em tudo. Ele não seria mesmo uma "sombra-sacerdote," uma vez que a ausência de Seu sacerdócio real no céu não deixaria real para lançar sua sombra .
No segundo lugar, o autor procura fazer valer o ponto de que o sacerdócio levítico serve a cópia do qual Cristo é a real: que servem o que é uma cópia e sombra das coisas celestiais (v. He 8:5 ); ou, Como o homem pode passar deste mundo de sombras para o mundo das realidades? No Deus encarnado, a pessoa divino-humana, Cristo Jesus, a pessoa da realidade última, Deus é perfeitamente unida com a personalidade humana, o homem, que foi criado à imagem de Deus, mas cuja existência depende de Deus. Assim, Cristo é, na fraseologia correta da teologia cristã histórica ", perfeito Deus e homem perfeito." Na verdade, os padrões perfeitos de todos os exemplares do universo têm sua origem e existência na mente do verdadeiro Deus. O homem só, no entanto, tem as notas essenciais da personalidade espiritual perfeito de Deus em sua personalidade humana agora imperfeito. Essas notas são essenciais ser individual ou único unitário espiritual, cognição moral inteligente, vontade, sensibilidades ou emoções, e da responsabilidade moral. Qualquer outra coisa que possa ser pensado ou dito sobre a personalidade de Deus, ou o do homem, está implícito nestas notas essenciais. Em Deus, eles são infinitos. No homem, eles são finitos, e desde a queda de terem sido distorcida ou perversa, mas não aniquilados. O homem foi totalmente depravado extensivamente , mas não intensamente . Ele ainda é o homem, embora em um estado caído, e, conseqüentemente, ele é salvável.
Agora, a questão pode ser legitimamente perguntou: Onde é que Cristo se encaixam nesse cenário? A resposta é óbvia com o autor. Nas palavras de Paulo, ele (Cristo) é o "único mediador entre Deus ... e os homens, se homem, Cristo Jesus, que se deu em resgate por todos "( 1Tm
Mas, pode-se perguntar, o que isso tem a ver com o padrão e a cópia do tabernáculo ? Muito em todos os sentidos. O autor está tentando dizer a seus leitores que a pessoa de Jesus Cristo, Filho de Deus, é o "tabernáculo real", o padrão no céu, ou em "lugares celestiais" O reino espiritual da realidade; e que o tabernáculo servido pelo sacerdote levita na Terra é apenas a cópia . Uma vez que Cristo, na sua encarnação, obra expiatória na cruz, ressurreição e ascensão, redimiu a cópia em sua própria pessoa e reuniu-lo com o padrão , cumprindo assim a sua promessa e dando-lhe o conteúdo, a cópia não existe mais. Ele foi levado para o padrão , o original. Conseqüentemente, aqueles que agora servindo no tabernáculo já não são sacerdotes desde Cristo cumpriu a promessa de que a sombra-sacerdócio em Sua própria pessoa Priestly alta e escritório. Da mesma forma, o terreno tabernáculo não existir mais, como também Cristo reuniu a cópia do tabernáculo com o seu padrão ou realidade, em sua própria pessoa. Assim Cristo cumpriu e substituiu a lei do sacrifício levítico pela oferta de Si mesmo na Cruz. Ele cumpriu e substituiu o sacerdócio levítico, tornando-se do homem Grande Sumo Sacerdote. E Ele cumpriu e substituiu o levítico tabernáculo , tornando-se o santuário muito celestial de Deus em sua própria pessoa. Assim, "Cristo é tudo em todos "( Cl
Em terceiro lugar , o autor, para reforçar seu argumento, aponta-se que o padrão celestial verdadeiro exige uma reprodução exata na cópia terrena. Veja-se, diz ele, que faças todas as coisas de acordo com o padrão que te foi mostrado no monte (v. He 8:5. ).
Nestas instruções a Moisés torna-se perfeitamente claro que o propósito de Deus no tabernáculo era a perfeição, que a cópia deve ser uma réplica perfeita do padrão . Na verdade, o ideal de Deus para toda a Sua criação, incluindo o homem, é a perfeição.Quando ele terminou sua obra criadora, Deus viu-o e disse que era "muito bom" ou perfeito (Gn
A deficiência na tabernáculo terrestre reside no fato de que os adoradores tornou um fim em si, ao passo que Deus pretendia que apenas como um símbolo material que deve apontar para o tabernáculo espiritual real, a pessoa de Seu Filho Jesus Cristo. Não havia nada de mal sobre o tabernáculo material, assim como não há nada de mal sobre qualquer fundo ou de forma material. O mal não é inerente a matéria, a não ser que os nossos pensamentos sobre o mal está pervertido pelo Neo-platônico ou conceitos hindus de matéria tão mal. O verdadeiro pensamento cristão nunca viu-lo assim. O mal é encontrado apenas na mente e vontade do homem. A matéria tem apenas valor instrumental. Ele pode ser usado para o bem ou o mal. Quando o valor intrínseco é atribuída a coisas materiais, o homem tem confundido o seu senso de valores e, assim, ele faz ídolos de objetos materiais. Nada neste mundo é bom, a menos que esteja em conformidade com o padrão divino. Caso contrário, é pervertida do padrão e o propósito de Deus, e perversão é sempre pecado. Isto é verdade para a sociedade, a nação, a casa, o sistema econômico, trabalho, capital, o ministério, o culto cristão e prática. Qualquer coisa pode ser bom se ele está de acordo com o padrão de Deus, ou para o mal, se desvia do padrão e o propósito de Deus e é pervertido. Virtudes podem tornar-se os vícios se eles não estão em conformidade com o padrão e o propósito de Deus. Quando os interesses egoístas ditar as ações tornam-se mal, não importa o quão boa a ação pode ser em si mesmo. Nunca pode haver um divórcio ético dos fins ou propósitos de motivos. Na verdade, o motivo dá poder para agir, mas o próprio motivo origina no final previsto, eo ato é dirigido por esse efeito ou propósito. A menos que o homem vontade e propósito motivar de Deus, suas ações são obrigados a se extraviar. O cristão não até mesmo amar os seus inimigos para triunfo pessoal, mas sim porque ele é interiormente motivado a fazê-lo pelo amor divino, em conformidade com a vontade de Deus (conforme Mt
Tudo isso acrescenta-se à conclusão de que Cristo em Sua pessoa e obra redentora é inseparável da vida do cristão renovado. Nesta relação o padrão no céu torna-se a Pessoa Divina no cristão redimido na terra (2Co
Há uma palavra com um significado oculto nesta quinta verso. É a palavra make , que Deus falou a Moisés, e que poderia ser mais bem traduzida como "completo". A idéia por trás disso é que a responsabilidade de Moisés era trazer o tabernáculo com perfeição em conformidade com o padrão celestial que Deus havia mostrado a ele no monte. Mas por trás disso é a sugestão sutil que todas as coisas são 'para encontrar a sua perfeição no protótipo celestial ou divino. Assim, o temporal, deve sempre olhar para além de si para o espiritual e eterna, que é Deus-para a sua conclusão, a sua perfeição. Este não é um conceito pós-presente da vida, mas sim um conceito além-do-limitações-of-the-material. Este é um conceito que não é fácil para a mente materialista atual de entender, mas é um conceito necessário se o homem não se perca com o perecível é (conforme Jo
O autor dedica o equilíbrio do capítulo 8 para três considerações, todos os quais estão explícitos no versículo 6 . São eles: (1) um ministério melhor, (2) uma melhor aliança, e (3) melhores promessas. Os dois últimos são inter-relacionados e a primeira é a execução dos outros.
No primeiro lugar, é legítimo perguntar: Por que Deus instituir uma nova aliança com o Seu povo, e como é que a nova diferem do primeiro pacto? Por um lado, a palavra nova pode ser visto em relação à ordem temporal, ou seja, de novo no sentido de ser o primeiro, ou no sentido de substituir outra coisa. Por outro lado, a nova pode ser considerado no sentido de qualidade, como algo melhor na sua classe. A palavra parece carregar o último significado, mais especificamente, como usado da nova aliança. De fato, num primeiro momento pensei que a aliança mosaica parece anteceder a aliança cristã no registro bíblico. No entanto, após uma análise mais cuidadosa da nova aliança é vista como são anteriores e estão na base da antiga aliança (conforme 1Jo
A aliança mosaica foi baseada na lei de Deus expressa em seus mandamentos. Todos os mandamentos de Deus realizadas com eles, implicitamente, se não explicitamente, promessas de recompensas se obedecida, ou ameaças de punição se não fossem obedecidas. Assim, a antiga aliança foi sob a forma de um acordo ou pacto entre Deus e Seu povo. Em caso de fracasso das pessoas a obedecer os mandamentos, eles perderam os benefícios do pacto, e foram ainda sujeitos às punições diretas de Deus. Um único exemplo deve deixar isso claro. No Decálogo Deus ordenou a Israel: "Honra teu pai e tua mãe" (Ex
Agora o propósito de Deus na lei, expressa em seus mandamentos, tanto positivas quanto negativas, foi disciplinar. Assim Sua aliança com Israel era uma aliança disciplinar, uma vez que foi baseado em seus mandamentos, ou a lei. O apóstolo Paulo declara que "a lei ... Foi acrescentada por causa das transgressões, até que viesse a posteridade a quem a promessa tinha sido feita" (Gl
Moisés mediou a lei da antiga aliança, em que ele recebeu de Deus no Monte Sinai e entregou-o ao povo. Assim, ele era o ministro da primeira aliança que Deus fez com Israel.
A nova aliança, no entanto, era de uma natureza diferente da antiga. Enquanto o velho foi baseada em ordens de Deus, o novo foi baseado em suas promessas. A violação dos mandamentos revogada automaticamente as disposições da antiga aliança. Uma vez que a nova aliança se baseava unicamente no próprio veracidade de Deus e do juramento que foi tomado sobre Si (He 6:13 Heb. , 17 ), não há nada que o homem poderia fazer ou não fazer pode afectar em nada as disposições da nova aliança. Ele não era de forma condicionada a reações do homem para o seu cumprimento. Man poderia realmente perder suas disposições por rejeitá-los, mas isso em nada afetou as provisões para aqueles que podiam pela fé apropriar-los. Na verdade, a nova aliança estava na forma de uma "vontade" ou "testamento" que foi feito válido para os beneficiários em razão da morte do testador (He 9:15. ). A morte de Cristo na Cruz valida para sempre o Novo Testamento de salvação para todos os homens que aceitarão as condições da sua herança. Rejeição das referidas disposições em nada invalida as disposições da vontade ou testamento.
Como Moisés foi o mediador da antiga aliança em que ele recebeu a lei de Deus no Sinai e em seguida entregue e administrado lo para as pessoas, para que Cristo era o mediador e ministro da nova aliança. Ele fez isso através de salvação para todos os homens em sua morte expiatória no Calvário. Ele, então, ascendeu à mão direita do Pai, onde, como Sumo Sacerdote Ele ministra do homem as disposições de sua própria vontade ou testamento para homens crentes. Foi o Seu pacto de graça, pela promessa de que a antiga aliança da lei foi concebido para dirigir a fé do homem.
A partir do exposto, torna-se evidente que ele obteve um ministério a mais excelente, tanto como ele também é o mediador de um melhor pacto, o qual está firmado sobre melhores promessas .
No segundo lugar, podemos perguntar: Como, especificamente, que a nova aliança diferente do velho na sua aplicação prática para a salvação do homem e perfeição na graça?
Em primeiro lugar, a antiga aliança era externa e disciplinar (Gl
A nova aliança da graça em Cristo muda a natureza do homem e une, mesmo reconcilia, as casas de Israel e Judá com seus inimizades de longa data (v. He 8:8 ).
O autor baseia-se a profecia de Jeremias iluminado (31 Jer:. 31-34 ), por sua descrição e idéias penetrando na nova aliança da graça. A misericórdia de Deus para Israel tinha sido grande em entregar-la do cativeiro egípcio (conforme Is
Esta lei interna é a lei do amor. O amor nunca pode ser imposta de fora. Ela só pode ser expresso a partir de dentro. O amor é a lei de Deus sob a nova aliança (conforme Lc
O reencontro de Deus e do homem (v. He 8:10 ).
Básico para a promulgação da nova aliança no coração do homem é o perdão dos pecados (v. He 8:12 ). O conhecimento sobre Deus pode ser possível que os não convertidos, mas o conhecimento de Deus é reservada para aqueles cujos pecados são perdoados.
A antiga aliança é agora obsoleto e sem mais valor porque foi substituído pelo novo (v. He 8:13 ). A promessa da velha foi cumprida na nova (conforme Mt
Wiersbe
I. O sacerdócio superior da nova aliança (8:1)
O versículo 1 resume os argumen-tos anteriores. "Possuímos tal sumo sacerdote" (conforme descrito em 7:26-28) que já provou ser superior a Arão. Cristo, nosso Sumo Sacerdo-te, assentou-se no céu após o térmi-no de sua obra redentora. Nenhum sacerdote da linhagem de Arão ja-mais se sentou no céu, bem como nenhum deles sentou-se no trono. Cristo é nosso Rei-Sacerdote celes-tial e, por ser o melhor Sumo Sacer-dote, é mediador de uma aliança melhor para nós. Com certeza, ele não ministraria a antiga aliança do
- A posição superior da nova aliança (8:2-5)
Não fora designado que Jesus mi-nistrasse como sacerdote, já que ele era da tribo de Judá, não da de Levi. Em seu período de vida na terra, ve-mos Jesus nos pátios do templo, mas nunca no lugar santo ou no Santo dos Santos. Apenas esse fato já pro-va a superioridade da nova aliança: ela é ministrada a partir do céu, não da terra.
O escritor acrescenta outro ar-gumento: o tabernáculo (e o tem-plo) terrenos são apenas cópias do celestial. Moisés seguiu o padrão que Deus lhe revelou no monte (Êx
- A promessa superior da nova aliança (8:6-13)
Essa passagem apresenta o argu- mento-chave do capítulo: as pro-messas da nova aliança são muito melhores que as da antiga. Portanto, o sacerdócio de Cristo, fundamentado em promessas melhores, devia ser, e é, mais excelente. Leia Jere-mias 31:31-34 e veja quais são es-sas promessas melhores:
- A promessa da graça (vv. 6-9)
Dos versículos
- A promessa de mudança interior (v. 10)
Leia Jr
- A promessa de bênção ilimitada (v. 11)
Dia virá em que não mais haverá necessidade de testemunho pessoal, pois todas as pessoas conhecerão o Senhor. Claro que o cumprimento total dessa promessa repousa no estabelecimento do reino. "Todos me conhecerão" (v. 11) faz parale-lo com a promessa do Antigo Testa-mento de que "a terra se encherá do conhecimento do Senhor" (Is
- A promessa de perdão do pecado (v. 12)
Leia He 10:0 ss e 1Co
Todavia, Jr
Russell Shedd
7) e da Aliança que inaugura (8-13). Majestade. Cristo é incomparável em glória e serviço (2).
8.2 Santuário (gr tõn hagiõn). Alguns traduzem por "os santos". Verdadeiro (gr alethines). Genuíno em contraste com os templos de sombra construídos pelos homens, Toda a realidade humana é limitada e maculada pelo pecado; é passageira como a sombra.
8.6 Mediador (mesites, i.e., alguém que fica no meio, unindo duas pessoas). Cristo é o único mediador, sendo que Ele é verdadeiro homem e verdadeiro Deus (conforme Jo
8:6-12 Superior aliança. O primeiro contrato que Deus fez com Seu povo Israel pela mediação de Moisés (Êx
1) Foi anunciada pelos profetas (Jr
2) É nova (kainos) não apenas em tempo mas em qualidade.
3) Abrange maior amplidão - não somente Judá mas Israel - as dez tribos que se misturaram com os gentis :(conforme Rm
4) Realiza transformação interior (10), não apenas conformidade exterior com as leis. 5) Oferece perdão total (12), não cobertura passageira.
NVI F. F. Bruce
2) O ministério sacerdotal de Cristo e a nova aliança (8:1-13)
Da descrição da grandeza do sacerdote, o autor se volta agora para tratar, como parte suprema da sua argumentação (Manson, Epistle to the Hebrews, p. 123), da grandeza do seu ministério — uma grandeza que é devida em grande parte à esfera em que é realizado esse ministério. O ponto mais importante do que estamos tratando (v. 1) não é simplesmente que temos um sumo sacerdote como esse descrito no cap. 7, mas que temos um sumo sacerdote tal que se assentou [...] nos céus (v. 1). Para o autor de Hebreus, o mundo invisível é o mundo real que a fé leva totalmente a sério (v. 2; conforme 6.20; 11.1,2,16; 12.22), e o mundo dos fenômenos não é nada mais do que cópia e sombra dessa realidade (conforme Nu 24:6, LXX, e Ex
7), está em forte contraste com o dos sacerdotes levíticos. Por isso, Eles servem num santuário que é cópia e sombra daquele que está nos céus (v. 5). Eles e seu ministério não são nada mais do que sombras projetadas pelas coisas boas que estavam por vir, e não eram as realidades em si (conforme 10.1).
Recapitulando, a argumentação do autor é a seguinte: Cristo é um sumo sacerdote estabelecido por Deus (cap. 7). Visto que “a tarefa do sumo sacerdote é oferecer sacrifícios no santuário”, também era necessário que ele tivesse algo a oferecer (8,3) e um santuário em que fizesse isso. Mas porque já havia sacerdotes na terra que apresentam as ofertas prescritas pela Lei (v. 4), e visto que não havia lugar para Cristo no santuário terreno em virtude de sua descendência de Judá (conforme 7.13), sua esfera de serviço sacerdotal tinha de ser necessariamente o céu se ele queria realizar o propósito do seu ofício. Isso, então, significa que o ministério que Jesus recebeu é superior (v. 6). E, como inferência disso, a aliança que ele medeia é uma aliança melhor do que a anterior, visto que é (legalmente) baseada (gr. nenomothetêtai) em promessas superiores (v. 6).
O conceito de “aliança” tem um papel importante em Hebreus, usado pelo autor ao menos 17 vezes. A palavra grega traduzida por “aliança” é diatheke, que em épocas clássicas significava “prescrição”, “testamento”. Mas esse significado nunca é atribuído a essa palavra em Hebreus (com a possível exceção Dt
A aliança entre Deus e o homem, no entanto, nunca pode ser considerada meramente um contrato entre duas partes iguais. Antes, Deus é o único que toma a iniciativa, que estabelece os termos sob os quais o acordo será posto em prática. Ele então convida os homens a se juntar a ele nesse acordo (conforme Hb
8.8,9, em que Deus fala e diz: “farei uma nova aliança...” ou “como a aliança que fiz”; conforme tb. Dt
Há muitas alianças mencionadas no AT, e a aliança é um conceito em desenvolvimento, mas o autor de Hebreus aqui parece ter em mente aquela aliança que foi iniciada no Sinai. As condições sob as quais ela entrou em vigor incluíam a obediência à lei (cf. Êx
10.4). Agora, no entanto, sob a nova aliança (embora as condições para sua eficácia não sejam explicitadas aqui), há a provisão da correspondência interior espontânea à vontade expressa de Deus por meio da inscrição das suas leis no coração humano (He 8:10), e do completo perdão dos pecados por meio da obra sacerdotal de Cristo. Agora o povo da aliança de Deus pode se aproximar dele com a consciência limpa (He 8:12; He 10:21,He 10:22). Com base na idéia de que a aliança é um relacionamento existente entre Deus e o seu povo, mantido por meio do sacrifício expiatório, está claro que o sumo sacerdote se torna a figura central nela. O relacionamento de aliança, portanto, somente é tão bom quanto o sumo sacerdote que o administra. O ministério do antigo sumo sacerdote era imperfeito. Assim, a antiga aliança também era imperfeita e, portanto, transitória (8,13) — fraquezas que foram reconhecidas até pela própria antiga aliança, pois dela mesma vem a predição de uma nova para tomar o seu lugar (v. 8). Mas o nosso sumo sacerdote é Jesus, o Filho de Deus (4.14), consagrado para sempre para esse ofício por um juramento inviolável de Deus (7.21), que ministra continuamente de forma eficaz no mundo invisível das realidades (8.1ss). Não é de admirar, então, que o autor esteja tão seguro de que a nova aliança está baseada em promessas superiores (8.6; v. a discussão acerca disso em A. B. Davidson, The Epistle to the Hebrews, 1950, p. 162ss; E. D. Burton, Galatians (ICC), comentário de “aliança” no Apêndice; G. Vos, The Teaching of the Epistle to the Hebrews, 1956).
Com base nisso, está claro que na mente do autor de Hebreus a profecia de Jeremias acerca da nova aliança agora teve o seu cumprimento na Era Cristã. Ele não aponta para alguma época futura quando isso vai ser verdade. E verdade agora. As leis de Deus estão escritas no coração dos cristãos (conforme Rm
8.4), e Cristo é o sacerdote perfeito que torna possível que Deus lhes perdoe a maldade e esqueça os seus pecados (8.12). Que esse é o caso, pode ser visto por meio da comparação desse trecho com 10.15ss, em que o autor cita novamente essa mesma profecia de Jeremias e diz que o Espírito Santo está dessa forma dando testemunho a nós por meio da afirmação “Esta é a aliança que farei com eles [...] declara o Senhor”. A “comunidade de Israel” (8.8,10), assim, se torna o “Israel de Deus” de que Paulo fala em G1 6.16. O v. 11, que parece ainda não ter se cumprido, pode ser entendido como uma forma poderosa, talvez poética, de expressar a idéia de que o cristão, como ninguém antes dele, foi conduzido a um relacionamento íntimo e profundo com Deus a ponto de sua vontade se conformar à vontade de Deus “por meio de uma comunicação direta e pessoal de instrução e influência” (Vaughan, Comm., p. 150).
Moody
II. Os Argumentos Principais São Apresentados e Explicados. 1:5 - 10:18.
A. Cristo "Maior que"; O Argumento da Superioridade. 1:5 - 7:28.
O pensamento introduzido em He 1:4 estende-se agora através de uma sede de sete citações do V.T. Destas, cinco provam a superioridade de Cristo.
1-5. A nova aliança foi estabelecida por Cristo, que é seu ministro (leitourgos). Ele ministra no santuário e no verdadeiro tabernáculo que foi edificado pelo Senhor (kyrios, evidentemente o Pai, Alf). Aqui Cristo ministra como sumo sacerdote, tendo plena autoridade (vs. He 8:1, He 8:2). Sua posição no santuário celestial está em perfeita ordem. Ele ofereceu ao Pai sacrifícios e serviço. Ele ofereceu-se a Si mesmo como o sacrifício aceitável (uma idéia desenvolvida melhor nos caps. He 9:1, He 10:1), e o Seu serviço é o do sumo sacerdote diante de Deus, servindo no santuário.
No versículo 4 há uma possível indicação de que esta epístola foi escrita antes da queda de Jerusalém em 70 A.D., devido ao pensamento que os sacerdotes anda servem e oferecem dons segundo a lei. Estes servem apenas como figura e sombra dados a Moisés, que viu o verdadeiro ou mal (celestial) santuário no Monte Sinai (Ex
He 8:1 e segs.). Em He 8:8, ambos 1srael e Judá são chamados de recipientes de bênção e divino auxílio na prometida nova aliança. A nova aliança contrasta claramente com a velha aliança (vs. He 8:8,He 8:9). Comprova-se ser inclusiva, como também é uma superior aliança porque está garantida por superiores promessas (v. He 8:6).
Francis Davidson
Note-se cuidadosamente a distinção que o escritor sagrado faz entre as realidades celestes e sua cópia terrena ou representação figurada (2-5; cfr. He 9:23-58; He 10:1). Visto que Jesus pertencia à ordem celestial, e não àquela que estava na terra (4) Sua oferta de Si mesmo (ainda que tivesse morrido como Homem sobre a terra), só pode ser devidamente apreciada se compreendermos que ela foi efetuada em relação ao tabernáculo celestial, e que foi consumada no trono de Deus (cfr. He 1:3; He 10:12; He 12:2). Compare-se o modo pelo qual os crentes cristãos, ainda que continuem vivendo sobre a terra, devem considerar-se pertencentes ao céu (ver He 3:1; He 12:22-58); e como são exortados a, acompanhando Jesus, entrarem nos céus e se aproximarem ousadamente até o trono da graça (ver. He 4:14-58). A adoração dos crentes, à semelhança da obra sacerdotal de Cristo, não se verifica "na terra".
XI. OS DOIS PACTOS He 8:7-58. O que ali é dito indica como o primeiro pacto falhou em vista dos israelitas não se terem mantido fiéis às suas condições. Tal pacto, ainda que genuíno e bom, era deficiente pelo fato de não prover qualquer garantia aos homens pecaminosos que eles continuassem em sua observância fiel. Portanto, Deus declarou Sua intenção de estabelecer uma nova aliança, mediante cujos termos ou superiores promessas (6), Ele mesmo resolveu corrigir essa deficiência e assegurar a realização de Seu propósito. Tal propósito era que um grupo de criaturas humanas seria destacado de entre os demais pecadores e levado até a comunhão Consigo mesmo, tornando-se Seu povo, a fim de deliciar-se em Sua companhia e cumprir a Sua vontade. A Deus compete garantir esse fim fazendo com que Sua lei se torne não mais uma imposição externa que só pode ser desobedecida pelos homens, e, sim, uma compulsão interna (10). Tal alteração deveria ser efetuada mediante a implantação do Espírito de obediência nos corações dos homens, a fim de que, à semelhança do Filho encarnado, pudessem eles dizer: "Deleito-me em fazer a tua vontade, ó Deus meu; sim, a tua lei está dentro do meu coração" (Sl
O ato básico da misericórdia divina, acima do qual tudo mais está edificado, portanto, é a obra sacerdotal da eliminação do pecado. O Sumo Sacerdote que realizou isso, e possibilitou aos homens o aproximar-se de Deus, tornou-se desse modo o mediador desse novo pacto (6). Essa própria promessa de uma Nova aliança (13) significa que, desde os dias de Jeremias, era necessário reconhecer que a primeira aliança já estava se tornando envelhecido; e essa descrição sobre algo que se torna antiquado e envelhecido significa que não lhe restava muito tempo até desaparecer. Dessa maneira, baseando-se nas próprias Escrituras judaicas do Antigo Testamento, o escritor sagrado provê a seus leitores uma decisiva indicação adicional de que o antigo pacto era tão somente temporário, e que a intenção divina sempre foi que o mesmo fosse ultrapassado pela nova aliança, assim deixando aquele de vigorar.
John MacArthur
19. A Nova Aliança — parte 1 (Hebreus
Agora, o principal ponto em que foi dito é o seguinte: nós temos um sumo sacerdote tal, que se assentou à destra do trono da Majestade nos céus, um ministro do santuário, e do verdadeiro tabernáculo, que o Senhor erigiu, não o homem. Porque todo sumo sacerdote é constituído para oferecer dons e sacrifícios; portanto, é necessário que esse sumo sacerdote também têm algo a oferecer. Agora, se ele estivesse na terra, Ele não seria um sacerdote de todo, uma vez que existem aqueles que oferecem os dons segundo a lei; que servem uma cópia e sombra das coisas celestiais, como Moisés foi avisado por Deus quando ele estava prestes a erigir o tabernáculo; para: "Veja," Ele diz: "que você faça todas as coisas de acordo com o modelo que te foi mostrado no monte." Mas agora alcançou ele ministério tanto mais excelente, por tanto como Ele também é o mediador de um melhor pacto, que foi promulgada em melhores promessas. Porque, se aquela primeira aliança tivesse sido sem defeito, não teria havido nenhuma ocasião procurado por um segundo. Para repreendendo-os, Ele diz: "Eis que vêm dias, diz o SENHOR , quando eu efetuará uma nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá, não conforme a aliança que fiz com seus pais em o dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito, porque eles não permanecerdes na minha aliança, e eu não me importava para eles, diz o SENHOR Porque esta é a aliança que farei com. a casa de Israel depois daqueles dias, diz o SENHOR : Porei as minhas leis no seu entendimento, e as escreverei em seu coração E eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo E não ensinará todos.. ao seu concidadão, e cada um a seu irmão, dizendo: Conhece ao SENHOR ; porque todos me conhecerão, desde o menor até o maior deles. Porque serei misericordioso para com suas iniquidades, e não me lembrarei mais dos seus pecados. " Quando Ele disse: "A nova aliança:" Ele fez o primeiro obsoleto. Mas tudo o que está se tornando obsoleto e envelhece, perto está de desaparecer. (8: 1-13)
O ponto principal ( kephalaion ) significa exatamente isso, o principal, ou chefe, ponto-não um resumo, como a Rei Tiago 5ersion sugere. O que é dado aqui é o principal impulso do que foi dito até agora na carta. "Isto é o que temos enfatizado desde o início: o sumo sacerdócio de Jesus Cristo", o escritor está dizendo. Um grande número de coisas que foram apresentadas e explicadas, mas todos eles se relacionam, direta ou indiretamente, ao sumo sacerdócio de Cristo.
O foco principal de Hebreus 8 é na Nova Aliança. Mas como uma introdução à sua discussão sobre o pacto adequada, o escritor menciona primeiro mais duas indicações de superioridade de Jesus como o Sumo Sacerdote desta aliança: (1) Seu lugar à direita de Deus e (2) Seu santuário celeste.
Seu assento
Agora, o principal ponto em que foi dito é o seguinte: temos tais ahigh sacerdote, que se assentou à destra do trono ofthe Majestade nos céus. (8: 1)
Como mencionado anteriormente, os sacerdotes nunca se sentou. "Todo sacerdote se ministrando e oferecendo tempo diariamente após vez os mesmos sacrifícios, que nunca podem tirar os pecados" (He 10:11). O trabalho do sacerdote nunca foi feito, porque os sacrifícios que ele nunca eram oferecidos permanentemente eficaz. Eles tiveram que ser repetido uma e outra vez. Em seu ministério, no altar, por isso, o sacerdote nunca descansado, porque ele nunca foi completamente. Nenhum lugar foi fornecido no Tabernáculo ou do Templo para os sacerdotes para se sentar. O propiciatório do Santo dos Santos não era realmente um lugar em tudo. Em qualquer caso, teria sido totalmente blasfemo para o sumo sacerdote (a única pessoa autorizada no Santo dos Santos, e, em seguida, apenas brevemente, uma vez por ano) para ter presumido para sentar-se sobre o propiciatório, que representava o trono de Deus e Seu especial presença.
Quando Jesus Cristo ofereceu o Seu sacrifício, porém, ele sentou-se (conforme 1: 3). Ele estava qualificado para sentar porque Seu trabalho foi feito. Entre suas últimas palavras na cruz foram: "Está consumado." Ele realizou em um ato glorioso que todos os sacerdotes da Antiga Aliança não tinha feito e nunca poderia ter conseguido o perdão dos pecados dos homens e, assim, a sua reconciliação com Deus. Que coisa maravilhosa e é maravilhoso. Ele fez tudo isso em um único sacrifício, o sacrifício de si mesmo. No que diz respeito a nossa salvação está em causa, Ele se assentou . Ele tem feito tudo o que pode ser feito, tudo o que precisa ser feito. No entanto, as pessoas ainda estão tentando adicionar à pura graça simples, de Deus e da salvação pela fé, embora é absurdo pensar que a obra de Cristo precisa de alguma coisa adicionado a ele. O esforço de poupança de nosso Senhor não pode ter nada adicionado a ele, porque ele é absolutamente perfeito.
Esta verdade deve ter sido a notícia mais alegre possível judeus. Imaginem, um sacrifício final, uma obra acabada, de modo que o sumo sacerdote podia sentar-e à mão direita de Deus!
A mão direita de um monarca simbolizava honra, exaltação e poder. Situando-se em sua mão direita estava honra, mas para se sentar lá, suprema honra. Cristo está assentado à destra do trono de tronos, celestial, eterno trono de Deus.
A idéia de ficar sentado à mão direita pode ter lembrado alguns judeus do Sinédrio, o conselho governante judeu de setenta anciãos. Este grupo tinha tanto a autoridade civil e religiosa e atuou administrativamente, bem como judicialmente. Mesmo sob o domínio romano, o Sinédrio era permitido poder considerável, como evidenciado por seu papel na prisão e crucificação final de Jesus. Era uma espécie de corte suprema, e muito mais. Quando os membros sentou-se em juízo, um escrivão, ou secretário, sentou-se em ambos os lados do juiz presidente. O escriba do lado esquerdo foi responsável por escrever as condenações, enquanto a da direita foi responsável por escrever absolvições. Jesus disse que Ele veio ao mundo, não para condenar, mas para salvar (Jo
Jesus Cristo foi dado o lugar de honra. Ele foi levado para o Santo dos Santos celestial. Ele foi assentado com Deus no seu trono. Ainda mais surpreendente é que, como crentes, temos um dia vai ser convidado a sentar-se no mesmo trono. "O que vencer, eu lhe concederei que se lhe para se sentar comigo no meu trono, assim como eu venci e me assentei com meu Pai no seu trono" (Ap
O livro de Hebreus nos lembra repetidamente que Cristo está sentado à direita de Deus. Eu acho que o propósito desses lembretes é assegurar aqueles que foram privados dos serviços do Templo em Jerusalém que eles não precisam temer a perder o que estava acontecendo no simbólico, Santo temporária dos Santos. Eles tinham a verdade perfeita, Sacerdocio, eterno no real, Santo dos Santos celestial, dos quais o terreno era apenas uma imagem ruim e logo-passa. Na real, Jesus Cristo estava ministrando e intercedendo por eles. Assim, o argumento de coroação para o sacerdócio superior de Jesus Cristo é a Sua exaltação ao céu para se sentar à mão direita lugar de honra, a misericórdia ea intercessão do Pai.
A história trágica, mas bonito do livro de Atos vem à mente em relação à sessão de Jesus à direita de Deus. Pouco antes de Estevão foi retirado de Jerusalém para ser apedrejada até a morte por pregar tão poderosamente perante o Sinédrio, "fitando os olhos no céu e viu a glória de Deus, e Jesus em pé à direita de Deus" (At
O fato de que Jesus Cristo, em toda a sua glória, em toda a sua magnitude, em toda a Sua exaltação no céu, está ainda preocupado com ministrando para nós é incrível, e maravilhoso, e humilhante. Ele está sempre servindo. Ele condescende mesmo em Sua glória agora em diante do trono de Deus para se levantar e ministra em nosso favor, sempre que precisamos Dele. Ele não recebeu sua majestade como algo a ser apreciado de forma egoísta. É em Jesus Cristo que majestade e serviço são perfeitamente unidas.
Seu Santuário
Um ministro do santuário, e do verdadeiro tabernáculo, o qual o Senhor fundou, e não o homem. Porque todo sumo sacerdote é constituído para oferecer dons e sacrifícios; portanto, é necessário que esse sumo sacerdote também têm algo a oferecer. Agora, se ele estivesse na terra, Ele não seria um sacerdote de todo, uma vez que existem aqueles que oferecem os dons segundo a lei; que servem uma cópia e sombra das coisas celestiais, como Moisés foi avisado por Deus quando ele estava prestes a erigir o tabernáculo; para: "Veja," Ele diz: "que você faça todas as coisas de acordo com o modelo que te foi mostrado no monte." (8: 2-5)
O santuário em que Jesus é um ministro é infinitamente superior a aquele em que os sacerdotes judeus ministrado. Como seria de esperar, os ministros Sacerdocio superiores em um santuário superior. Ele não ministrar em um templo de cedro e ouro, ou em um templo de mármore branco, bonito e impressionante como eles eram, muito menos em uma tenda de peles de animais. Quando o livro de Hebreus foi escrito, o Tabernáculo não tinha sido usado por milhares de anos, e do Templo de Herodes estaria por menos de mais cinco anos. Mas santuário de Jesus é no verdadeiro tabernáculo, o qual o Senhor fundou, e não o homem e que nunca pode apodrecer ou desintegrar-se ou ser destruído.
A palavra verdade não é usado aqui como o oposto do falso. O verdadeiro tabernáculo israelita não está a ser contrastado com os falsos tabernáculos, ou templos, de seus vizinhos pagãos. Também não é a idéia de que o próprio tabernáculo israelita era, em qualquer sentido falso.Foi temporária e inadequada, mas não era falsa. "Verdadeiro" é usado aqui em oposição ao sombrio ou irreal. A comparação é entre o típico e temporário e se real e permanente. "O Espírito Santo é o que significa isso, que o caminho para o lugar santo ainda não foi divulgado, enquanto o tabernáculo ainda está de pé, o que é um símbolo para o tempo presente" (Heb. 9: 8-9).
Alguns filósofos místicos gregos declarou que tudo o que vemos e ouvimos e tocamos é apenas uma sombra ou reflexo de uma contrapartida "real" em outro mundo. O mundo em que a experiência não é o, verdadeiro mundo real; é apenas uma representação, uma cópia efêmera. Em algum lugar, há o, cavalo verdade universal, por exemplo, do que as que andam são sombras. Em algum lugar lá é a verdadeira cadeira, de que aqueles que se sentar em são apenas reflexos.
O escritor de Hebreus está dizendo muito a mesma coisa. Ele não era um filósofo grego. Ele estava escrevendo a revelação de Deus. Mas, em alguns aspectos, os filósofos não foram muito longe. No que diz respeito completude e perfeição e permanência estão em causa, o nosso mundo físico é menos real do que o eterno. A Antiga Aliança e todos os seus rituais e cerimônias e altares e sacrifícios e tabernáculo e templos, eram apenas sombras e tipos, imagens e reflexões, das realidades do Novo. Estes todos tinham padrões celestiais. Adoração terrena, mesmo o mais sincero e piedoso, é apenas um reflexo remoto do que a adoração é como no céu. O sacerdócio terrestre é apenas uma sombra inadequada do real sacerdócio.
Porque todo sumo sacerdote é constituído para oferecer dons e sacrifícios; portanto, é necessário que esse sumo sacerdote também têm algo a oferecer. (8: 3)
Versículo 3 começa a tomar o argumento do geral para o particular. A questão seria provável chegar a este ponto: "Se Cristo tenha terminado seu trabalho e ele está sentado no céu, Ele não tem nada para fazer agora? É toda a Sua obra sacerdotal terminou?" Como foi apenas tocou em cima, a resposta é, No. Seu sacrifício está acabado; Sua obra expiatória está terminado. Mas todo o Seu ministério sacerdotal não está terminado. Se todo sumo sacerdote é constituído para oferecer dons e sacrifícios , então Jesus Cristo, como Sumo Sacerdote perfeito, pode fazer menos. Ele é realmente um sacerdote ministério.
Sob a nossa discussão de Hebreus 5, que olhou rapidamente para a distinção entre dons e sacrifícios. Presentes referidas ofertas de cereais e sacrifícios para oferendas de sangue. As ofertas de presentes foram dados para representar dedicação pessoal, compromisso e ação de graças ao Senhor. As oferendas de sangue, por outro lado, eram para purificação do pecado. Os sacerdotes eram responsáveis por oferecer tanto. Nem mesmo a oferta de alimentos mais simples poderia ser feito por ele mesmo um leigo. Ele trouxe a oferta, mas poderia ser apresentado a Deus apenas por um padre.
Jesus já tem ministrado a um sacrifício de sangue final que é suficiente para todas as pessoas de todos os tempos. Este trabalho dele é completamente terminado, porque não há necessidade, e não haverá nenhuma necessidade para sempre, a qualquer sacrifício adicional para a purificação do pecado. Mas a necessidade de Seu povo redimido para vir a dedicação e empenho e ação de graças não acabou. Estes dons de louvor e ação de graças Jesus continua a ministro para nós antes de seu pai.
Nenhum de nós pode louvar a Deus, ou agradecer, ou cometer ou dedicar-se em adoração, obediência e serviço a Ele, além de Jesus Cristo. Assim como nenhum israelita poderia oferecer ou um presente ou sacrifício a Deus, senão através de um sacerdote, assim os cristãos não podem fazê-lo, exceto por meio de seu Sumo Sacerdote. Não podemos confessar pecado ou pedir perdão à parte de Cristo mais do que se poderia chegar a Deus sem Cristo. Qualquer coisa de qualquer valor ou consequência que fazemos como crentes deve ser feito através de nosso Senhor. "Faça o que fizer em palavras ou por obras, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai" (Cl
Obviamente, é necessário, então, que Jesus continuar a ministrar em nosso favor. Ele continuamente traz os presentes, a adoração, o louvor, o arrependimento, a dedicação, o agradecimento-da os corações de seu povo diante do Pai.
Agora, se ele estivesse na terra, Ele não seria um sacerdote de todo, uma vez que existem aqueles que oferecem os dons segundo a lei; que servem uma cópia e sombra das coisas celestiais, como Moisés foi avisado por Deus quando ele estava prestes a erigir o tabernáculo; para: "Veja," Ele diz: "que você faça todas as coisas de acordo com o modelo que te foi mostrado no monte." (8: 4-5)
Se o templo ainda estavam de pé, "Ele não seria um sacerdote em tudo", assim Jesus não poderia ministro para nós na Terra sob os termos da Antiga Aliança. Durante Seu ministério terreno, Jesus curou os enfermos, ressuscitou os mortos, pregou sobre a encosta e na sinagoga, perdoou os pecados, e chamou a Si mesmo verdadeiro Filho de Deus. Mas ele nunca reivindicou o direito de ministrar no Templo. Ele não se aventurou a um passo de santuários internos do que qualquer outro judeu de seu tempo que não era um sacerdote. Ele não era da tribo sacerdotal, e, portanto, não estava qualificado para o velho, o ministério terreno. Deus nunca se mistura a sombra com a substância, o tipo com o protótipo. Jesus não poderia ministrar as velhas ofertas no velho, santuário terrestre. Ele ministra as novas ofertas no novo, heavenly por Deus built-santuário, não os homens (v. 2).
O Tabernáculo construído sob a direção de Moisés de acordo com o padrão não foi o modelo original, o tipo, que estabeleceu o padrão para o Templo mais elaborado e, em seguida, o santuário incomensuravelmente ainda mais elaborado celeste. O santuário celestial não é uma versão melhorada melhorada, do terreno. Exatamente o oposto. O terreno era apenas uma sombra, uma cópia mal sugestivo do celestial-que precedeu o terreno por toda a eternidade. Os presentes, os sacrifícios, o santuário, e até mesmo os próprios sacerdotes serviu como cópias e sombras de suas contrapartes celestiais.
A sombra não tem substância em si, não tem existência independente ou significado para além do que é uma sombra de. Ele existe apenas como prova da coisa real. A cópia, é claro, pode ser uma coisa útil. Uma cópia de um contrato, por exemplo, pode ser útil em muitas maneiras-para verificar os nomes, as datas, os termos, e de tal forma que foram acordados. Mas, em um tribunal de justiça, só o verdadeiro contrato é válido. Uma cópia é bom para verificar os termos, mas apenas o contrato real podem aplicá-las.
Por que, então, que alguém deveria estar satisfeito com uma cópia, quando ele pode ter a coisa real? Por que um judeu estar satisfeito com o velho sacerdócio e os antigos sacrifícios a que são apenas cópias e sombras do perdão e da reconciliação, quando ele pode ter perdão real e verdadeira reconciliação em Jesus Cristo? E o sacerdote Antiga Aliança poderia comparar com o Sumo Sacerdote da Nova Aliança?
O Pacto Superior
Mas agora alcançou ele ministério tanto mais excelente, por tanto como Ele também é o mediador de um melhor pacto, que foi promulgada em melhores promessas. (8: 6)
Assento superior de Jesus e Seu santuário superior, são evidências de Seu ministério superior. Seu ministério superior é evidência da aliança superior, o que Ele faz a mediação e que tem promessas superiores.
Mediador ( Mesites ) significa alguém que está entre duas pessoas e leva-los em conjunto, um intermediário em uma disputa ou conflito. Ele deve representar ambas as partes. Na religião um sacerdote é o mediador entre Deus e os homens. Muitas religiões têm falsos sacerdotes, cujo ministério é reivindicada a fazer exatamente isso-reconciliar os homens com Deus, ou com os deuses. Estes, naturalmente, são todas as pseudo-mediadores, porque, embora possam representar os homens em algum grau, eles não representam a Deus em tudo. A antiga aliança com Israel teve seus mediadores. Em assuntos cerimoniais aqueles eram os sacerdotes, e só os sacerdotes. Moisés, no entanto, também atuou como mediador-da Antiga Aliança (Gl
Os mediadores israelitas, assumindo que eles foram legitimamente fazer a obra de Deus, não eram falsos mediadores, assim como os de outras religiões. No entanto, eles não eram verdadeiros mediadores também, da mesma forma que o tabernáculo terrestre, embora não seja falso, não era verdade (He 8:2, com excepção das primeiras palavras do versículo 8, é uma citação direta de Jeremias 31. O escritor está dizendo: "Olha o que suas próprias Escrituras têm a dizer sobre as vantagens da Nova Aliança Você. deveria ter sido esperando uma Nova Aliança para vir, e você já deveria saber que seria superior ao antigo. Um dos seus próprios maiores profetas lhe disse isso centenas de anos atrás. " No entanto, milhões de judeus ainda hoje estão pendurados em tenazmente a Antiga Aliança, apesar de suas próprias Escrituras, através de seu próprio profeta amado, ter sido dizendo-lhes para bem mais de dois mil anos que um novo estava por vir.
Na citação de Jeremias, podemos constatar, pelo menos, oito fatores que mostram que a nova aliança é superior à antiga.
Escrito por Deus
A vontade é um tipo de aliança e ilustra muito bem as alianças de Deus com o Seu povo. Embora muitas pessoas podem estar envolvidos em suas disposições, a vontade é escrito por uma pessoa, aquele cuja vontade é. Um beneficiário não tem qualquer papel na determinação dos benefícios. Ele só pode aceitar ou rejeitar, ele não pode mudar-o que a vontade prevê ele.
A Nova Aliança em Cristo, o Messias, é baseada unicamente em termos de soberania de Deus . Vou realizar uma nova aliança , o Senhor disse a Jeremias.
Diferente do antigo
Basta que a aliança em Cristo, é nova e é melhor, fica óbvio que ele é diferente de alguma forma. Mas não é apenas um acessório ou modificação. Não é um pouco diferente, mas radicalmente diferente, desde o antigo. Como mencionado no ponto seguinte, é como o velho na medida em que é soberanamente feito com as mesmas pessoas. Mas sua natureza básica e disposições são completamente diferentes. Deus efetuou uma nova aliança , que "não era conforme a aliança que fiz com seus pais" (v. 9).
Feito com Israel
A este respeito, a Nova Aliança é exatamente como o Velho; ela é feita com Israel, com os judeus. Eu efetuará uma nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá (v 8;.. conforme v 10). Deus nunca fez uma aliança com os gentios, e, tanto quanto eu posso ver a partir da Escritura, Ele nunca vai. A Nova Aliança não é feito com a igreja, como alguns parecem pensar. Ele é feito com as mesmas pessoas a Antiga Aliança foi feita com: Israel. Gentios podem ser beneficiários da Nova Aliança, assim como eles poderiam ser beneficiários do Antigo (conforme Gn
Como já foi mencionado, e como é claro de todo o Novo Testamento-gentios, pela fé, pode compartilhar os benefícios do evangelho em condições de igualdade com os judeus. Gentios poderiam compartilhar a aliança mosaica e até mesmo compartilhado na aliança com Abraão, porque todas as nações do mundo seriam abençoadas em Abraão. Mas nenhum desses convênios foi feita com gentios. "A salvação vem dos judeus", disse Jesus (Jo
Deus anexado sem condições ou exigências para a aliança com Abraão. Esta aliança foi simplesmente uma declaração de intenção de Deus para abençoar Abraão e seus descendentes, e todo o mundo através deles. Na aliança mosaica, Deus anexado muitas demandas, muitas leis. É muitas vezes chamado o pacto da lei. Israel era para obedecer, e no Sinai ela concordou em obedecer, todas as exigências da aliança. Muitas das bênçãos prometidas por Deus a Israel foram acondicionadas em que a obediência prometido. Mas antes que os mandamentos foram dados, Ele lhe disse: " Vós sereis para mim um reino de sacerdotes e uma nação santa "(Ex
Quando gentios são salvos se tornam descendentes de Abraão-descendentes espirituais. "Por isso, certifique-se de que é os que são da fé são filhos de Abraão. E a Escritura previsto que Deus havia de justificar pela fé os gentios, anunciou primeiro o evangelho a Abraão, dizendo: Todas as nações serão benditas você '"(Gal. 3: 7-8). A aliança abraâmica é cumprida em cada um de nós quando aceitamos a única exigência da Nova Aliança-fé em Jesus Cristo. "E, se sois de Cristo, também sois descendentes de Abraão e herdeiros segundo a promessa" (Gl
Por enquanto, na verdade, os gentios estão compartilhando mais na Nova Aliança do que os judeus. Mas um dia isso vai mudar. Após gentios tiveram tempo suficiente para responder ao evangelho todo o Israel será salvo (Rm
Não Legalistic
Não conforme a aliança que fiz com seus pais no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito; para eles não continuaram na minha aliança, e eu não me importava para eles, diz o SENHOR . (8, 9)
As bênçãos da Antiga Aliança foram acondicionadas em obediência de Israel à lei que Deus deu com a aliança. Porque Israel não continuar, Deus não se importa com eles . Segundo a lei, o Seu cuidado dependia de sua continuidade. Sua desobediência não revogar o pacto, mas perdeu todas as bênçãos dele. Foi um pacto da lei.
Não é assim a Nova Aliança.
Interna, e não externa
"Porque esta é a aliança que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o SENHOR : Porei as minhas leis no seu entendimento, e as escreverei em seu coração E eu serei o seu Deus e eles. serão o meu povo ". (8:10)
A Nova Aliança terá um tipo diferente de um interno-lei não é uma lei externa. Tudo sob a velha economia era essencialmente externo. Sob a obediência Antiga Aliança foi principalmente por causa do medo de punição. Sob a Nova é estar fora de adorar amor e adoração a ação de graças. Anteriormente a lei de Deus foi dada em tábuas de pedra e estava a ser escrito nos pulsos e na testa e ombreiras como lembretes (Deut. 6: 8-9). Mesmo quando a antiga lei foi dada, é claro, que se destinava a ser do Seu povo corações (Dt
Pessoal
E não ensinará cada um ao seu concidadão, e cada um a seu irmão, dizendo: Conhece ao SENHOR ; porque todos me conhecerão, desde o menor até o maior deles. (08:11)
Ser interno, a Nova Aliança tem que ser pessoal. É pessoal, não só na lei de Deus (Sua Palavra) estar dentro de nós, mas em Seu próprio Espírito (que é uma pessoa) estar dentro de nós. Cada crente tem um ajudante residente, um professor residente, um amigo residente. "Mas o Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que eu disse a você" (Jo
Traz Perdão total
Porque serei misericordioso para com suas iniquidades, e não me lembrarei mais dos seus pecados. (8:12)
Aqui é a pedra angular da Nova Aliança. Aqui está o que os homens precisam de mais do que qualquer outra coisa e que a Velha Aliança exibidos mas não podia dar. A promessa do Antigo Testamento é finalmente cumprida! Sob a Velha Aliança, pecados poderia nunca ser esquecido, porque nunca foram realmente perdoados. Eles só foram cobertos, prenunciando e antecipando o verdadeiro perdão em Jesus Cristo. Mas para aqueles que pertencem a Seu Filho amado-se acreditavam que sob a Antiga Aliança ou sob o New-Deus se esquece de todo o pecado.
É para agora
Quando Ele disse: "A nova aliança:" Ele fez o primeiro obsoleto. Mas tudo o que está se tornando obsoleto e envelhece, perto está de desaparecer. (8:13)
Ao compartilhar o evangelho com os judeus-se nos tempos do Novo Testamento, ou hoje, um dos maiores obstáculos para eles é a idéia de que a Antiga Aliança é falecido, que não é mais válido para eles ou para qualquer outra pessoa. Deus não honrar essa aliança mais. Ele fez um outro, infinitamente melhor do que o antigo, por meio de Seu Filho, Jesus Cristo, próprio Messias dos judeus. É difícil para um judeu para perceber que a Antiga Aliança, com suas leis e cerimônias, era apenas um símbolo, uma imagem do plano de Deus para eles e para o mundo.
Sua recusa a reconhecer Jesus como o Messias é como uma pessoa que tem uma imagem de um querido amigo há muito perdido. Ele olha para a imagem, muitas vezes, com amor e esperança e expectativa. A imagem é uma representação bonita e lembrança do amigo, e, consequentemente, a imagem em si torna-se caro. Um dia, o amigo aparece e diz: "Olá. Aqui estou eu na carne, em pessoa." Mas o que ele veio ver continua a olhar apenas para a foto, nunca reconhecendo a presença de seu amigo. Ele se concentrou tanto tempo na imagem que ele não tem, ou não, reconhecer aquele na foto quando ele vem em pessoa. O símbolo foi substituído para a realidade. O símbolo é tratado como a coisa real, e a coisa real é considerado irreal. Seja qual for o amigo poderia fazer por ele não é feito, ea imagem não pode fazer nada.
O símbolo da Antiga Aliança não é ruim, e nunca foi ruim. A bela, propósito dado por Deus. Ele apontou para o Filho, representou o Filho, prenunciou o Filho antes que Ele veio à Terra. Mas agora que o Filho veio, o símbolo não tem mais propósito e Deus significa para que possa ser descartado.
Por Sua meramente dizendo que uma nova aliança estava chegando, Deus fez tornar o antigo obsoleto , não será mais válida. Na verdade ele desapareceria. O escritor de Hebreus humana não poderia ter sabido como, literalmente, esta verdade seria cumprida dentro de alguns anos de sua escrita. Quando Tito destruiu Jerusalém, ele destruiu o Templo-que tinha sido concluído apenas por um curto período de tempo. Sem o Templo, não havia nenhum altar, nenhum Santo dos Santos. Não poderia, portanto, haver sacrifícios e nenhum sacerdócio ministrando. E sem um sacerdócio e seus sacrifícios, não poderia haver Antiga Aliança. Foi terminado. Quando o versículo 13 foi escrito, o obsoleto aliança era pronto para desaparecer. Em menos de cinco anos, ela tinha desaparecido completamente.
O sistema sacrificial de idade, na verdade, havia terminado quando o véu foi dividido em dois e sacrifício de Cristo foi completa (Mt
A idade da lei mosaica e os sacerdotes tinha acabado. A idade do Filho foi vir para sempre.
Barclay
O caminho à realidade — He 8:1-6. A aliança de Deus com seu povo lhes oferecia uma relação especial com Ele, mas estabelecia com toda clareza que essa relação só poderia subsistir enquanto o povo obedecesse a Lei divina. O argumento do autor de Hebreus é que essa antiga aliança foi anulada e que Jesus trouxe uma nova aliança, uma nova relação com Deus.
No
pensamento
desta
passagem
podemos
distinguir
certas características da nova aliança de Jesus.
- O autor começa assinalando que a idéia de uma nova aliança não é algo revolucionário. Já se encontra no Antigo Testamento em
Jeremias 31:31-34 que cita por inteiro; não é uma heresia nova e estranha que ele inventou: já estava em Jeremias séculos antes. Além
disso, o próprio fato de que a Escritura fale de uma nova aliança mostra que a antiga não era inteiramente satisfatória; de outra maneira nunca teria sido necessário mencionar uma nova aliança. Portanto é preciso notar-se que a própria Escritura tem em conta uma nova aliança e assinala assim que a antiga não era de modo algum perfeita.
- Esta aliança não só será nova; será qualitativamente diferente. Em grego há duas palavras para novo. Neos descreve algo novo do ponto de vista do tempo. Uma coisa que é neos pode ser uma cópia exata de
suas antecessoras, mas nova do ponto de vista do tempo por ter sido feita com posterioridade. Pelo contrário kainos significa novo não só do ponto de vista do tempo, mas também da qualidade. Algo que é uma simples
reprodução é novo no sentido de neos, mas não no sentido de kainos. Agora, esta aliança que se introduz é kainos, não meramente neos: difere qualitativamente da aliança antiga. De fato o autor usa duas palavras
para descrever a aliança antiga. Diz que é geraskon que significa não só envelhecido mas também em decadência. Diz que está próximo a afasnismos. Agora, afasnismos é a palavra que se usa para arrasar uma
cidade, apagar uma inscrição ou abolir inteiramente uma lei; indica uma eliminação ou anulação total. Desta maneira a aliança que Jesus introduz é nova qualitativamente e anula a antiga, eliminando-a totalmente.
- No que é nova esta aliança? É nova em seu alcance. Incluirá a casa de Israel e a casa do Judá. Agora, mil anos antes, nos dias de Roboão, o reino se dividiu em dois: Israel com dez tribos e Judá com duas. Duas partes que nunca voltaram a unir-se de novo. a nova aliança
uniria o que se tinha dividido, eliminaria os cismas, faria com que os antigos inimigos achassem a unidade.
- É nova em sua universalidade. Todos os homens do menor até o
maior conhecerão a Deus. Isto era algo inteiramente novo. Na vida comum dos judeus havia uma divisão completa. De um lado estavam os fariseus e ortodoxos que observavam a Lei; do outro lado os que eram chamados depreciativamente "o povo da terra". Estes eram o povo comum e simples que não observava plenamente todos os detalhes da
Lei ritual. Por isso eram o objeto de todo desprezo. Estava proibido ter vinculação alguma com eles; casar uma filha com um deles era tão mau ou pior que lançá-la às feras selvagens; era proibido viajar com eles e na medida do possível ter relacionamento ou negócio com eles. Para os observantes rigorosos da Lei o povo comum não pertencia à boa sociedade. Mas na nova aliança não existiam mais brechas nem fissuras. Abrangeria todos os homens. Já não existiria uma classe especialmente privilegiada. Todos os homens — sábios e ignorantes, grandes e pequenos — chegariam a conhecer ao Senhor. As portas que tinham estado fechadas se haviam totalmente aberto.
- Mas havia uma diferença ainda mais fundamental. a antiga aliança dependia da obediência a uma lei que se impunha externamente.
A nova aliança seria escrita nas mentes e nos corações dos homens. Para expressá-lo de outra maneira, os homens obedeceriam a Deus não
levados pelo medo ou o castigo, mas sim porque o amavam; não porque a Lei ordenasse fazê-lo forçosamente, mas sim porque o desejo de obedecê-lo estaria escrito em seus próprios corações. Não seria uma lei
externa, obedecida com relutância; o desejo de obedecer estaria no próprio coração do homem.
- Seria uma aliança cujo resultado seria realmente o perdão.
Vejamos agora como terá lugar este perdão. Deus havia dito que teria consideração de suas iniqüidades e esqueceria os seus pecados. Agora, todo isto é de Deus. A nova relação se baseia inteiramente no amor de Deus. Sob a antiga aliança o homem só podia manter esta relação com Deus obedecendo à Lei, quer dizer, mediante seu próprio esforço. Agora pelo contrário tudo depende não do esforço do homem, mas sim da graça, do amor e da misericórdia de Deus. A nova aliança coloca os homens em relação a um Deus que é ainda o Deus de justiça, mas cuja justiça é eclipsada por seu amor. O mais tremendo da nova aliança é que a relação do homem com Deus já não depende da obediência humana, mas sim inteiramente do amor de Deus.
Ainda é preciso adicionar algo mais. Nas palavras de Jeremias sobre a nova aliança não há nenhuma menção do sacrifício. Pareceria que Jeremias cria que na nova era o sacrifício seria abolido por carecer de pertinência; mas o autor não pode pensar a não ser em termos do sistema sacrificial; e muito em breve falará de Jesus como do sacrifício perfeito, cuja morte unicamente fez possível aos homens a nova aliança.
Dicionário
Acabar
verbo transitivo Levar a seu termo, perfazer, concluir, terminar: acabar uma tarefa.Estar no fim: no latim o verbo acaba a frase.
Dar cabo, matar: o trabalho acabou com ele.
verbo intransitivo Ter fim: aqui acaba a terra.
Morrer: ele acabou na miséria.
verbo pronominal Ter fim: acabou-se o que era doce.
concluir, cessar, descontinuar, interromper, suspender, finalizar, findar, ultimar, terminar, rematar, fechar, intermitir, parar. – Segundo Roq., “acabar representa a ação de chegar ao termo ou fim de uma operação; concluir representa a ação no deixar a coisa completa. Hoje se acaba minha fadiga. Ontem se concluiu o negócio. Como as ações destes dois verbos são em geral inseparáveis, é pouco perceptível sua diferença; para distingui-la, porém, basta buscá-la num exemplo, no qual o que se acaba seja precisamente a ação de outro verbo: Amanhã acabarei de escrever; não acaba de chegar; ao meio-dia acabou de correr; acaba de sair, de chegar, de entrar, etc. Em nenhum destes exemplos se pode usar sem impropriedade do verbo concluir, porque não se trata diretamente de uma coisa finalizada e completa por meio da conclusão, senão puramente de uma ação que cessa, do termo e fim a que chega, não a coisa concluída, mas a operação com que se conclui”. – “Cessar – diz ainda Roq. – é um termo geral, que a toda suspensão de trabalho ou ação pode aplicar-se, sem indicar diferença alguma. Cessa-se por um instante, por muito tempo, para sempre. – Descontinuar é suspender o trabalho, ainda que não seja por muito tempo; é romper a continuação ou seguida do fato com o que fica por fazer”. – Acabar e findar têm muito íntima conexão; devendo notar-se, no entanto, que findar enuncia simples fato em muitos casos em que acabar enuncia ação. Findar é “ter fim”; acabar é, além de “ter fim” – chegar, levar ao fim (ao cabo); e é nesta última acepção, que se distingue de findar. “Acabamos a nossa tarefa” (e não – findamos). Segue-se que em todos os casos em que se aplica findar pode aplicar-se acabar; mas a inversa não seria exata. – Entre findar e finalizar dáse uma diferença análoga. Finalizar enuncia ação, esforço “para chegar ao fim”. “Findou o sofrimento da triste criatura” (e não – finalizou), “Finalizamos o trabalho com muita fortuna” (e não – findamos). – Finalizar, ultimar, terminar, rematar, fechar podem confundir-se. Quem diz ultimar indica a ação de “chegar ao termo de uma coisa deixando supor que se havia começado e que se vai ou pode dar princípio a outra; e, portanto, como que estabelecendo uma certa relação de ordem ou de seguimento entre a coisa que se ultima, o princípio que teve essa coisa, e às vezes alguma outra coisa que se lhe pode seguir”. Dizemos rematar quando queremos exprimir que se “pôs fim ou conclusão a uma coisa com um sinal próprio ou de um modo completo”. Um exemplo: “Quando ouvimos aquela apóstrofe vibrante supusemos que o orador ia ultimar as graves acusações; mas ele continuou no mesmo tom veemente; e parecia terminar ou concluir já mais calmo, quando a um aparte do ministro, rematou a tremenda objurgatória com uma invetiva ultrajante”. – Rematar, portanto, e fechar, neste caso, seriam sinônimos perfeitos se não fosse a nuança assinalada na predicação daquele primeiro verbo: o que se fecha fica “resolvido definitivamente, concluído, ultimado”: o que se remata “tem termo preciso, formal, bem marcado, e até pode ser que solene”. – Terminar é “ir ao termo, 60 Rocha Pombo levar ao termo, ter fim, chegar ao limite”. – Interromper e suspender, como descontinuar, enunciam ação de “cessar, ou deixar de exercer por algum tempo função própria ou alheia”. Descontinua-se quando “se deixa de prosseguir aquilo que é contínuo ou sucessivo”; interrompe-se alguma coisa quando “se lhe corta ou suspende bruscamente a ação ou o modo de ser”; suspende-se alguma coisa quando “se a interrompe por algum tempo e a deixa pendente”. – Intermitir é “suspender ou interromper de momento a momento, cessar de agir, de atuar, ou de se fazer sentir por intervalos”. – Parar significa “cessar, acabar, tratando-se de movimento ou de função”. “Para o relógio quando se lhe acaba a corda”. “Intermite-se a aplicação de um medicamento quando sobrevêm acessos do mal que se combate”.
perecer, falecer, morrer, fenecer, finar-se, extinguir-se, expirar. – Todos estes verbos significam “chegar ao fim”, quer se trate de duração ou de espaço. – “Acabar – escreve Roq. – significa chegar ao cabo ou fim de uma operação sem indicar a conclusão, e de um modo mui genérico. – Fenecer é chegar ao fim do prazo ou extensão própria da coisa que fenece. – Perecer é chegar ao fim da existência, cessar de todo, e às vezes por desastre ou infortúnio. – Finar- -se exprime propriamente o acabamento progressivo do ser vivente. – Falecer é fazer falta acabando. – Morrer é acabar de viver, perder a vida. Depressa se acaba o dinheiro a quem gasta perdulariamente. Muitas vezes se acaba a vida antes que tenhamos acabado a mocidade. Fenecem as serras nas planícies, e às vezes no mar. – Fenece a vida do homem muitas vezes quando ele menos o espera. Perece, ou há de perecer tudo quanto existe. Quantos têm perecido de fome, de sede, à míngua, nos cárceres, nos suplícios, nos incêndios, nos terremotos, nos naufrágios?! Todos os seres animados finam-se quando, extenuadas as forças, pagam o tributo à lei da morte. Falece o homem quando passa da presente a melhor vida. Morre tudo quanto é vivente; e porque as plantas têm uma espécie de vida, também as plantas morrem. O homem não morre só quando o prazo dos seus dias está cheio, mas morre muitas vezes às mãos de assassinos, de inimigos ou de rivais. Acaba ou fenece a serra, e não perece, nem morre7 , nem se fina, nem falece. Perece um edifício, uma cidade, etc., e não morre, nem se fina, nem falece (nem fenece). Morre o vivente, mas o irracional não falece. Morre, acaba, falece, fina- -se o homem, e por sua desventura também muitas vezes perece. Diz-se mui urbanamente, e por uma espécie de eufemismo, que um homem faleceu quando acabou seus dias naturalmente, do mesmo modo que diziam os latinos vita functus est; mas não se dirá que faleceu aquele que morreu na guerra ou às mãos do algoz”. – Expirar é “render o último alento, dar o último suspiro, acabar de existir no mesmo instante”. – Extinguir- -se significa “fenecer, acabar de ser”; e sugere a ideia do desaparecimento da coisa que se extingue.
Avisado
adjetivo Que obteve um aviso; que foi informado; inteirado.Que utiliza cautela; que possui prudência; ajuizado.
Que se apresenta de modo discreto; que é reservado ou se comporta com moderação; moderado.
Etimologia (origem da palavra avisado). Part. de avisar.
Avisado Prudente (Pv
Coisas
(latim causa, -ae, causa, razão)
1.
2. O que existe ou pode existir.
3.
Negócio,
4. Acontecimento.
5. Mistério.
6. Causa.
7. Espécie.
8. [Informal] Qualquer pessoa do sexo feminino cujo nome se ignora ou não se quer nomear.
9. [Informal] Órgão sexual feminino.
10.
Qualquer
11. [Informal] Órgão sexual masculino. = COISO
12.
[Brasil: Nordeste]
Cigarro de haxixe ou
13. Bens.
aqui há coisa
[Informal]
Expressão que indica que algo levanta suspeitas ou dúvidas.
=
AQUI HÁ GATO
coisa alguma
O mesmo que nada.
coisa de
[Informal]
Aproximadamente, cerca de.
coisa nenhuma
Usa-se para negar a ausência total de
coisas da breca
[Informal]
Coisas inexplicáveis, espantosas.
coisas do arco-da-velha
[Informal]
Histórias extraordinárias,
coisas e loisas
[Informal]
Grande quantidade de coisas diversificadas.
[Informal] Conjunto de coisas indeterminadas.
como quem não quer a coisa
[Informal]
Dissimuladamente.
fazer as coisas pela metade
[Informal]
Não terminar aquilo que se começou.
mais coisa, menos coisa
[Informal]
Aproximadamente.
não dizer coisa com coisa
[Informal]
Ter um discurso desconexo; dizer disparates, coisas sem sentido.
não estar com coisas
[Informal]
Agir prontamente, sem hesitar.
não estar/ser (lá) grande coisa
[Informal]
Não estar/ser particularmente bom ou extraordinário.
ou coisa que o valha
[Informal]
Ou algo parecido.
pôr-se com coisas
[Informal]
Arranjar problemas ou dificuldades onde não existem.
que coisa
[Informal]
Exclamação que se usa para exprimir espanto, desagrado ou irritação.
ver a
(s): coisa
(s): malparada(s)
[Informal]
Prever insucesso ou perigo aquando da realização de algo.
Sinónimo Geral:
COUSA
Como
assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.
Conforme
adjetivo Que possui a forma semelhante; que possui a mesma forma: vestidos conformes.Que se assemelha; semelhante: o projeto está conforme com o modelo.
Em que há conformidade; concordante: pontos de vista conforme.
Na medida certa; nos termos exatos: o documento está conforme.
Ajustado às particularidades de alguém ou ao valor de alguma coisa; condigno: uma medicação conforme à doença; um representante conforme ao dono.
Que está de acordo com: estar conforme com uma oferta de salário.
Que é conformado; que se resigna; resignado está conforme ao medo.
conjunção Que estabelece uma relação de acordante com; segundo: foi um mal-entendido, conforme se observou.
[Brasil] No instante em que: conforme o vento passava, as árvores caiam.
À medida que: conforme os convidados iam chegando, os atores escondiam-se.
preposição Que estabelece uma relação acordante com; segundo: realizou o trabalho conforme o projeto.
De maneira proporcional a; proporcionalmente: o valor foi cobrado conforme a tabela.
Etimologia (origem da palavra conforme). Do latim conformis.e.
segundo. – “Estas duas palavras – diz Roq. – não são frases adverbiais como quer o autor dos sinônimos (refere-se a fr. F. de S. Luiz): são, sim, advérbios, ou Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 309 antes preposições, que correspondem à latina secundum; e com elas explica-se a conformidade de uma coisa com outra. Conforme, no entanto, supõe a coisa mais exata e indispensável; e segundo supõe-na menos absoluta, ou mais voluntária. – Dou-o conforme o recebi; fica conforme estava (isto é: exatamente como estava, ou como me tinham dado). João vive segundo lhe dita seu capricho; fala segundo lhe dá na cabeça. – Nos dois primeiros exemplos não se pode usar da voz segundo, porque não explicaria uma conformidade tão absoluta e exata, como exige aquela ideia; nem nos segundos se pode usar com propriedade da voz conforme, porque daria à ideia uma conformidade demasiado exata, e menos livre e voluntária, do que se quer dar a entender. – Esta diferença se faz mais perceptível quando a conformidade, que se quer explicar com a proposição, se apoia só numa probabilidade ou numa opinião; pois em tal caso se vê claramente a impropriedade do uso da preposição conforme, que nunca pode explicar uma conformidade duvidosa, sem uma notável impropriedade. – É verdade, segundo dizem; chove, segundo creio (e não: é verdade, conforme dizem; chove, conforme creio).” – Dos mesmos vocábulos havia dito fr. F. de S. Luiz: “São frases adverbiais, que exprimem uma relação de conformidade, conveniência, congruência, etc.; mas conforme é mais próprio para exprimir a rigorosa conformidade; segundo, para exprimir a conveniência, congruência, etc. O escultor deve fazer a estátua conforme o modelo que se lhe dá; e ampliar ou estreitar as dimensões, segundo o local em que há de ser colocada (as formas devem ser idênticas às do modelo; as dimensões devem ser convenientes ao local). O homem de juízo obra segundo as circunstâncias, e a conjunção das coisas; mas sempre conforme as máximas da razão e da sã moral (quer dizer: as ações do homem de juízo devem ter uma relação de perfeita conformidade com as regras da moral, e uma relação de justa congruência com as circunstâncias dos tempos e das coisas). Deus há de julgar os homens conforme os invariáveis princípios da sua eterna justiça, e segundo as boas, ou más ações, que eles tiverem praticado durante a sua vida, etc.”
Dito
adjetivo Que se disse; mencionado, referido.substantivo masculino Expressão; frase; sentença; conceito; mexerico.
Dar o dito por não dito, considerar sem efeito o que se disse.
Dito
1) Palavra (Nu 24:4)
2) PROVÉRBIO (Hc
Exemplar
adjetivo Que serve ou pode servir de exemplo, de modelo; modelar: uma obra exemplar do cubismo.Que pode ser usado para ensinar alguma coisa ou servir de exemplo: comportamento exemplar diante da tragédia.
Que é correto, justo, perfeito: aluno exemplar.
substantivo masculino Cada unidade de um tipo comum, de um modelo original, que se reproduz: um exemplar da Bíblia.
Indivíduo (animal, vegetal, mineral) da mesma espécie, de certa variedade: um exemplar de pau-brasil.
Etimologia (origem da palavra exemplar). Do latim exemplare.
verbo transitivo direto Aplicar um castigo em alguém, como exemplo.
Antigo Usar como explicação, como exemplo: exemplar uma teoria.
Antigo Apresentar de maneira ostentatória.
Etimologia (origem da palavra exemplar). Exemplo + ar.
Modelo
substantivo masculino Aquilo no qual alguém se pauta para construir outra coisa idêntica: construíram o carro de acordo com o modelo.Figurado Próprio para ser imitado: minha mãe sempre foi meu modelo de bondade.
Figurado Algo ou alguém que pode servir de norma ou regra comportamental: minhas avós sempre foram meu maior modelo.
Variedade particular e específica de um produto: modelo de celular.
[Artes] Algo ou alguém que serve como fonte de inspiração ao artista ou para ser imitado.
Modo de representação em dimensões normais: modelo vivo.
[Artes] Pessoa ou coisa sobre a qual trabalham os artistas.
Aparelho ou conjunto de aparelhos que permitem a reprodução de determinada peça por processos usados em fundição para o preparo de objetos de metal; molde.
Figura em argila ou outro material destinada a ser reproduzida em bronze, mármore etc.
Impresso usado para colher informações dos mais variados tipos; formulário.
[Física] Reunião de hipóteses, teoremas, ideias que, num sistema físico, serve para explicar as propriedades de um sistema.
[Informática] Modo simplificado de representar um fenômeno, servindo como base de referência para um estudo analítico.
Peça original de uma coleção de costura ou de chapéus.
substantivo masculino e feminino Profissional da moda que desfila com as roupas que devem ser exibidas à clientela.
expressão Modelo matemático. Representação matemática de um fenômeno físico humano etc., feita para que se possa melhor estudar o original.
Modelo reduzido. Reprodução em pequena escala de um aparelho ou de um conjunto.
Modelo vivo. Pessoa que se presta a ser copiada por artista e pelos estudantes de belas-artes.
Etimologia (origem da palavra modelo). A palavra modelo deriva do italiano modello, pelo latim vulgar modellum, i, forma diminutiva de modus, i, com o sentido de “medida que não pode ser ultrapassada”.
substantivo masculino Aquilo no qual alguém se pauta para construir outra coisa idêntica: construíram o carro de acordo com o modelo.
Figurado Próprio para ser imitado: minha mãe sempre foi meu modelo de bondade.
Figurado Algo ou alguém que pode servir de norma ou regra comportamental: minhas avós sempre foram meu maior modelo.
Variedade particular e específica de um produto: modelo de celular.
[Artes] Algo ou alguém que serve como fonte de inspiração ao artista ou para ser imitado.
Modo de representação em dimensões normais: modelo vivo.
[Artes] Pessoa ou coisa sobre a qual trabalham os artistas.
Aparelho ou conjunto de aparelhos que permitem a reprodução de determinada peça por processos usados em fundição para o preparo de objetos de metal; molde.
Figura em argila ou outro material destinada a ser reproduzida em bronze, mármore etc.
Impresso usado para colher informações dos mais variados tipos; formulário.
[Física] Reunião de hipóteses, teoremas, ideias que, num sistema físico, serve para explicar as propriedades de um sistema.
[Informática] Modo simplificado de representar um fenômeno, servindo como base de referência para um estudo analítico.
Peça original de uma coleção de costura ou de chapéus.
substantivo masculino e feminino Profissional da moda que desfila com as roupas que devem ser exibidas à clientela.
expressão Modelo matemático. Representação matemática de um fenômeno físico humano etc., feita para que se possa melhor estudar o original.
Modelo reduzido. Reprodução em pequena escala de um aparelho ou de um conjunto.
Modelo vivo. Pessoa que se presta a ser copiada por artista e pelos estudantes de belas-artes.
Etimologia (origem da palavra modelo). A palavra modelo deriva do italiano modello, pelo latim vulgar modellum, i, forma diminutiva de modus, i, com o sentido de “medida que não pode ser ultrapassada”.
Moisés
Moisés Levita da casa de Amram (ExA figura de Moisés é de uma enorme importância e a ele se atribui a formação de um povo cuja vida centrar-se-ia no futuro, certamente com altos e baixos, mas em torno do monoteísmo.
O judaísmo da época de Jesus considerava-o autor da Torá (Mt
J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y...; f. f. Bruce, Acts...; C. Vidal Manzanares, El Hijo de Ra, Barcelona 1992; Idem, El judeo-cristianismo...
Moisés Líder escolhido por Deus para libertar os israelitas da escravidão do Egito (Exo 2—18), para fazer ALIANÇA 1, com eles (Exo 19—24), para torná-los povo de Deus e nação independente (Exo 25—) (Num
36) e para prepará-los a fim de entrarem na terra de Canaã (Deu 1—33). Nasceu de pais israelitas, mas foi adotado pela filha do faraó do Egito, onde foi educado (Ex
3) Por mais 40 anos Moisés cumpriu o mandado de Deus e morreu às portas da terra de Canaã, no monte NEBO (Dt 34). Alguns estudiosos colocam a data da morte de Moisés em torno de 1440 a.C., e outros a colocam por volta de 1225 a.C., dependendo da posição sob
Moisés era filho de Anrão (da tribo de Levi) e Joquebede; era irmão de Arão e Miriã. Nasceu durante os terríveis anos em que os egípcios decretaram que todos os bebês do sexo masculino fossem mortos ao nascer. Seus pais o esconderam em casa e depois o colocaram no meio da vegetação, na margem do rio Nilo, dentro de um cesto de junco. A descoberta daquela criança pela princesa, filha de Faraó, foi providencial e ela salvou a vida do menino. Seu nome, que significa “aquele que tira” é um lembrete desse começo obscuro, quando sua mãe adotiva lhe disse: “Eu o tirei das águas”.
Mais tarde, o Senhor o chamou para ser líder, por meio do qual falaria com Faraó, tiraria seu povo do Egito e o levaria à Terra Prometida. No processo desses eventos 1srael sofreu uma transformação, pois deixou de ser escravo de Faraó para ser o povo de Deus. Os israelitas formaram uma comunidade, mais conhecida como o povo da aliança, estabelecida pela graça e pela soberania de Deus (veja Aliança).
O Antigo Testamento associa Moisés com a aliança, a teocracia e a revelação no monte Sinai. O grande legislador foi o mediador da aliança mosaica [do Sinai] (Ex
Moisés foi exaltado por meio de sua comunhão especial com o Senhor (Nm
O Senhor confirmou a autoridade de Moisés como seu escolhido, um veículo de comunicação: “A ele me farei conhecer... falarei com ele...” (v. 6; veja Dt
A diferença fundamental entre Moisés e os outros profetas que vieram depois dele está na maneira direta pela qual Deus falava com este seu servo. Ele foi o primeiro a receber, escrever e ensinar a revelação do Senhor. Essa mensagem estendeu-se por todos os aspectos da vida, inclusive as leis sobre santidade, pureza, rituais, vida familiar, trabalho e sociedade. Por meio de Moisés, o Senhor planejou moldar Israel numa “comunidade separada”. A revelação de Deus os tornaria imunes às práticas detestáveis dos povos pagãos, inclusive a adivinhação e a magia. Esta palavra, dada pelo poder do Espírito, transformaria Israel num filho maduro.
A posição e a revelação de Moisés prefiguravam a posição única de Jesus. O grande legislador serviu ao reino de Deus como um “servo fiel” (Hb
Embora Moisés ainda não conhecesse a revelação de Deus em Cristo, viu a “glória” do Senhor (Ex
Moisés, o maior de todos os profetas antes da encarnação de Jesus, falou sobre o ministério de outro profeta (Dt
A esperança escatológica da revelação mosaica não é nada menos do que a presença de Deus no meio de seu povo. A escatologia de Israel começa com as alianças do Senhor com Abraão e Israel. Moisés — o servo de Deus, o intercessor, o mediador da aliança — apontava para além de sua administração, para uma época de descanso. Ele falou sobre este direito e ordenou que todos os membros da comunidade da aliança ansiassem pelo descanso vindouro na celebração do sábado (heb. “descanso”), o sinal da aliança (Ex
Essa esperança, fundamentada na fidelidade de Deus (Dt
O significado escatológico do Hino de Moisés reverbera nas mensagens proféticas de juízo e de esperança, justiça e misericórdia, exclusão e inclusão, vingança e livramento. A administração mosaica, portanto, nunca tencionou ser um fim em si mesma. Era apenas um estágio na progressão do cumprimento da promessa, aliás, um estágio importantíssimo!
Como precursor da tradição profética, Moisés viu mais da revelação da glória de Deus do que qualquer outro homem no Antigo testamento (Ex
Salvo das águas. (Êx
substantivo masculino Espécie de cesta acolchoada que serve de berço portátil para recém-nascidos; alcofa.
Religião Profeta que, para cristãos e judeus, foi responsável pela escritura dos dez mandamentos e dos cinco primeiros livros da Bíblia (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio), sendo a junção destes o livro sagrado dos Judeus (a Torá ou Tora); nesta acepção, usar com letras maiúsculas.
Etimologia (origem da palavra moisés). Do nome próprio Moisés, do hebraico "Moshe", talvez do termo egípcio "mesu",.
Monte
substantivo masculino Relevo de importância muito variável: o monte Evereste eleva-se a 8.848.substantivo masculino Forma estrutural de uma região, que corresponde à camada dura de um anticlinal.
Serra, cordilheira, montanha.
Terra alta com arvoredos, matos, pastos etc.
Figurado Quantidade de quaisquer coisas em forma de monte.
Grupo, ajuntamento.
Grande volume, grande quantidade.
O bolo ou resultado das entradas de cada parceiro de um jogo.
O total dos bens de uma herança.
Figurado A porção de bens móveis e imóveis que em um inventário cabe em partilha a cada herdeiro; quinhão, lote.
Jogo de azar em que o banqueiro coloca na mesa, tirando-as do baralho, quatro cartas para se apostar numas contra as outras, ganhando os parceiros que apostarem nas que primeiro saírem.
Monte de Vênus, proeminência arredondada na sínfise pubiana da mulher.
Monte de ouro, soma considerável de dinheiro.
Correr montes e vales, andar longamente, sem destino.
Monte Grande massa de terra que se eleva acima do terreno que está à sua volta. Os montes mencionados mais vezes nas Escrituras são os seguintes: ABARIM, ARARATE, BASÃ, CALVÁRIO ou Gólgota, CARMELO, EBAL, EFRAIM, GERIZIM, GILBOA, GILEADE, HERMOM, HOR, LÍBANOS, MORIÁ, NEBO, OLIVEIRAS, Perazim (Baal-Perazim), PISGA, SEIR, SIÃO, SINAI ou Horebe, TABOR. Outros montes: Efrom (Js
=======================
O MONTE
V. MONTE SIÃO (Ez
Mostrar
verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Exibir, fazer ver; expor aos olhos: o filme mostra a atriz nua; mostrou ao pai o disco que ganhou; mostrou-se triste.verbo transitivo direto e bitransitivo Dar provas de; tornar explícito, visível; demonstrar: o experimento mostra que ele estava errado; as estatísticas mostraram que é preciso se alimentar de modo saudável.
verbo transitivo direto e pronominal Expressar-se de maneira particular ou íntima; revelar ou revelar-se: suas pernas mostravam certo esgotamento; mostrava-se desorientado diante daqueles questionamentos.
verbo transitivo direto Assinalar ou indicar através de gestos, sinais ou vestígios; pontar: certas ossadas mostram a existência de vida em lugares remotos.
Aparentar: mostrava uma falsa felicidade.
expressão Figurado Mostrar com quantos paus se faz uma canoa. Demonstrar que se tem superioridade sobre alguém, vencê-lo, dando-lhe uma lição.
Etimologia (origem da palavra mostrar). Do latim monstrare.
Olha
substantivo feminino Comida de origem espanhola feita de chouriço, carne, grão-de-bico, ervilhas e diversos temperos.Panela que serve para fazer a olha.
Servir
verbo transitivo direto e intransitivo Prestar serviços; cumprir determinados deveres e funções: servir a pátria; passou a vida a servir.Ter utilidade; dar auxílio; auxiliar, ajudar: servir um colega; dedicou sua vida à caridade, viveu de servir.
verbo bitransitivo Pôr na mesa: servir a sopa; servir o jantar aos filhos.
verbo transitivo direto Causar uma sensação prazerosa; satisfazer: servir as paixões.
Oferecer algo; dar: servir uísque e salgadinhos.
Prover com o necessário; abastecer: bomba que serve o reservatório.
Vender algo; fornecer: esta casa serve os melhores produtos.
verbo transitivo indireto Ocupar o lugar de; desempenhar as funções de; substituir: servir de pai aos desamparados.
verbo intransitivo Ser útil; convir, importar: em tal momento o saber serve muito.
Ter serventia, utilidade: estas coisas não servem mais para nada.
[Esporte] Lançar a bola no início de um jogo de tênis.
verbo pronominal Fazer uso de; usar: servir-se do compasso.
Tomar uma porção (comida ou bebida): servir-se do bom e do melhor.
Tirar vantagens de; aproveitar-se: servir-se dos ingênuos.
Etimologia (origem da palavra servir). Do latim servire.
Servir, no sentido cristão, é esquecer de si mesmo e devotar-se amorosamente ao auxílio do próximo, sem objetivar qualquer recompensa, nem mesmo o simples reconhecimento daqueles a quem se haja beneficiado.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Parábolas evangélicas: à luz do Espiritismo• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Parábola dos primeiros lugares
Serve e passa, esquecendo o mal e a treva, / Porque o dom de servir / É a força luminosa que te eleva / Às bênçãos do porvir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Servir é criar simpatia, fraternidade e luz.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Servir Os discípulos de Jesus podem servir somente a Deus, já que qualquer outro serviço faria com que deixassem o Senhor (Mt
Sombra
substantivo feminino Interceptação da luz por um corpo opaco: sombra da árvore.Característica ou particularidade do que é escuro; escuridão, noite.
[Pintura] Cores escuras, sombrias de um desenho; sombreado.
Figurado Vestígio, leve aparência: não há sombra de dúvida.
Figurado Mácula, defeito, senão: só via suas sombras.
Figurado Alma, espírito, visão, fantasma: a sombra de Aquiles.
Figurado Quem pela sua magreza parece um espectro, uma sombra.
Figurado Quem acompanha ou persegue constantemente alguém.
O que perdeu o brilho, o poder, a influência que possuía.
Estagnação em relação ao progresso; prevalência da tirania, do erro: esperemos que passe a sombra desses tempos.
Condição de quem está completamente sozinho; solidão.
O que tem causa oculta, desconhecida ou incompreensível; mistério.
locução prepositiva À sombra de. Debaixo de alguma coisa que produz sombra.
Figurado Sob a proteção de algo ou de alguém: à sombra do pai.
expressão Sombras da morte. Aproximação da morte.
Sombras da noite. Escuridão; em que há trevas, escuridão.
Fazer sombra a. Obscurecer o merecimento de alguém com o próprio valor.
Lançar uma sombra sobre. Obscurecer, diminuir a importância de.
Passar como uma sombra. Ser de curta duração.
Nem por sombra(s). De modo algum; sem possibilidade.
Viver na sombra. Viver na solidão, em condições humildes.
Ter medo da própria sombra. Assustar-se por qualquer coisa.
Viver à sombra de (alguém). Ser protegido, auxiliado por (alguém).
Reino das sombras. Região dos mortos.
Etimologia (origem da palavra sombra). De origem questionável.
A sombra e treva são criações mentais inferiores das mentes enfermiças, renováveis e conversíveis em luz confortadora, pela química dos pensamentos harmoniosos e dos sentimentos bons.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
Sombra
1) Espaço sem luz direta (At
2) Vestígio; sinal (Jc 1:17).
3) O que passa rapidamente (Jó
4) Proteção (Sl
5) TIPO (Cl
Sombra Símbolo de
2. refúgio (Mc
3. apoio e proteção divina (Mt
Tabernáculo
substantivo masculino Liturgia cat. Pequeno armário, situado sobre o altar, e no qual se conservam as hóstias consagradas.Tenda em que os hebreus guardavam a arca da aliança.
Figurado Residência, habitação, morada.
Mesa de trabalho do ourives.
Festa dos tabernáculos, uma das três grandes solenidades hebraicas, celebrada depois da colheita, sob as tendas, em memória do acampamento no deserto, após a saída do Egito.
l. A construção do tabernáculo, com uma descrição das coisas que encerrava, acha-se narrada em Êxodo, caps. 25,26, 27,36,37,38. o tabernáculo, onde se realizava o culto público, desde que os israelitas andaram pelo deserto até ao reinado de Salomão, era não só o templo de Deus, mas também o palácio do Rei invisível. Era a ‘Sua santa habitação’, o lugar em que Ele encontrava o Seu povo, tendo com os israelitas comunhão – era, pois, o ‘tabernáculo da congregação’, isto é, o templo do encontro de Deus com o homem. Tinha a forma de um retângulo, construído com tábuas de acácia, tendo 18 metros de comprimento, e seis metros de largura. Eram as tábuas guarnecidas de ouro, e unidas por varas do mesmo metal, com a sua base de prata. Havia em volta ricos estofos e bordados custosos de várias cores (Êx
Tabernáculo Grande barraca na qual eram realizados os atos de adoração durante o tempo em que os israelitas andaram pelo deserto, depois da sua saída do Egito (Êx 25—27). O tabernáculo continuou a ser usado até que o TEMPLO foi construído, no tempo do rei Salomão.
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FESTA DOS TABERNÁCULOS
Festa dos israelitas para lembrar o tempo em que os seus antepassados haviam morado em barracas na viagem pelo deserto, do Egito à TERRA PROMETIDA (Lv
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
γάρ
(G1063)
partícula primária; conj
- porque, pois, visto que, então
δεικνύω
(G1166)
forma prolongada da palavra primária arcaica do mesmo sentido; TDNT - 2:25,*; v
- mostrar, expor aos olhos
- metáf.
- fornecer evidência ou prova de algo
- mostrar pelas palavras ou ensino
ἐν
(G1722)
ἐπιτελέω
(G2005)
ἐπουράνιος
(G2032)
de 1909 e 3772; TDNT - 5:538,736; adj
- que existe no céu
- coisas que têm lugar no céu
- regiões celestiais
- o céu em si mesmo, habitação de Deus e dos anjos
- os céus inferiores (referência às estrelas)
- os céus, (referência às nuvens
1c) o templo celeste ou santuário
de origem ou natureza celeste
καθώς
(G2531)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
κατά
(G2596)
partícula primária; prep
abaixo de, por toda parte
de acordo com, com respeito a, ao longo de
λατρεύω
(G3000)
de latris (criado assalariado); TDNT - 4:58,503; v
- servir por salário
- servir, ministrar, os deuses ou seres humanos. Usado tanto para escravos como para homens livres
- no NT, prestar serviço religioso ou reverência, adorar
- desempenhar serviços religiosos, ofertar dons, adorar a Deus na observância dos ritos instituídos para sua adoração
- dos sacerdotes, oficiar, cumprir o ofício sacro
μέλλω
(G3195)
forma consolidada de 3199 (da idéia de expectação); v
- estar prestes a
- estar a ponto de fazer ou sofrer algo
- intentar, ter em mente, pensar
Μωσεύς
(G3475)
de origem hebraica 4872
Moisés = “o que foi tirado”
- legislador do povo judaico e num certo sentido o fundador da religião judaica. Ele escreveu os primeiros cinco livros da Bíblia, comumente mencionados como os livros de Moisés.
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὁράω
(G3708)
propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v
- ver com os olhos
- ver com a mente, perceber, conhecer
- ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
- ver, olhar para
- dar atênção a, tomar cuidado
- cuidar de, dar atênção a
Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível
ὄρος
(G3735)
ὅστις
(G3748)
πᾶς
(G3956)
que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj
- individualmente
- cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
- coletivamente
- algo de todos os tipos
... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)
ποιέω
(G4160)
aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v
- fazer
- com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
- ser os autores de, a causa
- tornar pronto, preparar
- produzir, dar, brotar
- adquirir, prover algo para si mesmo
- fazer algo a partir de alguma coisa
- (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
- (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
- (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
- tornar alguém manifesto, conduzi-lo
- levar alguém a fazer algo
- fazer alguém
- ser o autor de algo (causar, realizar)
- fazer
- agir corretamente, fazer bem
- efetuar, executar
- fazer algo a alguém
- fazer a alguém
- com designação de tempo: passar, gastar
- celebrar, observar
- tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
- cumprir: um promessa
σκηνή
(G4633)
σκιά
(G4639)
aparentemente, palavra primária; TDNT - 7:394,1044; n f
- sombra
- sombra causada pela intercepção da luz
- imagem projetada por um objeto e representando a forma daquele objeto
- rascunho, esboço, sombreamento
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
τύπος
(G5179)
de 5180; TDNT - 8:246,1193; n m
- marca de uma pancada ou golpe, impressão
- figura formada por um golpe ou impressão
- de uma figura ou imagem
- da imagem dos deuses
- forma
- ensino que expressa a essência e a substância da religião e que a representa para a mente, modo de escrever, os conteúdos e a forma de uma carta
- exemplo
- no sentido técnico, modelo de acordo com o qual algo deve ser feito
- num sentido ético, exemplo dissuasivo, padrão de advertência
- de eventos destrutivos que servem como admoestação ou advertência a outros
- exemplo a ser imitado
- de homens que merecem imitação
- num sentido doutrinal
- de um tipo, i.e., uma pessoa ou coisa que prefigura algo ou alguém (messiânico) futuro
ὑπόδειγμα
(G5262)
de 5263; TDNT - 2:32,141; n n
- sinal sugestivo de algo, delineamento de algo, representação, figura, cópia
- um exemplo: por imitação
- de algo a ser imitado
- de um aviso, de algo a ser evitado
φημί
(G5346)
χρηματίζω
(G5537)
de 5536; TDNT - 9:480,1319; v
- negociar, esp. gerenciar assuntos públicos
- aconselhar-se ou consultar alguém a respeito de assuntos públicos
- responder àqueles que pedem conselho, apresentam inquéritos ou solicitações, etc.
- de juízes, magistrados, governadores, reis
- dar resposta àqueles que consultam um oráculo, dar uma ordem ou admoestação divina, ensinar a respeito do céu
- ser divinamente ordenado, admoestado, instruído
- ser o porta-voz das revelações divinas, promulgar os mandamentos de Deus
- assumir ou tomar para si mesmo um título em função dos negócios públicos exercidos
- receber um nome ou título, ser chamado