Enciclopédia de I Pedro 2:11-11

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

1pe 2: 11

Versão Versículo
ARA Amados, exorto-vos, como peregrinos e forasteiros que sois, a vos absterdes das paixões carnais, que fazem guerra contra a alma,
ARC Amados, peço-vos, como a peregrinos e forasteiros, que vos abstenhais das concupiscências carnais que combatem contra a alma;
TB Amados, rogo-vos como peregrinos e forasteiros, que vos abstenhais dos desejos carnais, que combatem contra a alma,
BGB Ἀγαπητοί, παρακαλῶ ὡς παροίκους καὶ παρεπιδήμους ἀπέχεσθαι τῶν σαρκικῶν ἐπιθυμιῶν, αἵτινες στρατεύονται κατὰ τῆς ψυχῆς·
BKJ Mui amados, rogo-vos, como estrangeiros e peregrinos, que vos abstenhais das concupiscências carnais, que guerreiam contra a alma.
LTT Ó amados, rogo-vos, como a forasteiros ① e peregrinos (que sois), vos absterdes das concupiscências carnais, as quais guerreiam contra a (vossa) alma;
BJ2 Amados, exorto-vos, como a peregrinos e forasteiros[s] neste mundo, a que vos abstenhais dos desejos carnais que promovem guerra contra a alma.
VULG Nahasson quoque genuit Salma, de quo ortus est Booz.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Pedro 2:11

Gênesis 23:4 Estrangeiro e peregrino sou entre vós; dai-me possessão de sepultura convosco, para que eu sepulte o meu morto de diante da minha face.
Gênesis 47:9 E Jacó disse a Faraó: Os dias dos anos das minhas peregrinações são cento e trinta anos; poucos e maus foram os dias dos anos da minha vida e não chegaram aos dias dos anos da vida de meus pais, nos dias das suas peregrinações.
Levítico 25:23 Também a terra não se venderá em perpetuidade, porque a terra é minha; pois vós sois estrangeiros e peregrinos comigo.
I Crônicas 29:15 Porque somos estranhos diante de ti e peregrinos como todos os nossos pais; como a sombra são os nossos dias sobre a terra, e não há outra esperança.
Salmos 39:12 Ouve, Senhor, a minha oração, e inclina os teus ouvidos ao meu clamor; não te cales perante as minhas lágrimas, porque sou para contigo como um estranho, e peregrino como todos os meus pais.
Salmos 119:19 Sou peregrino na terra; não escondas de mim os teus mandamentos.
Salmos 119:54 Os teus estatutos têm sido os meus cânticos no lugar das minhas peregrinações.
Lucas 21:34 E olhai por vós, para que não aconteça que o vosso coração se carregue de glutonaria, de embriaguez, e dos cuidados da vida, e venha sobre vós de improviso aquele dia.
Atos 15:20 mas escrever-lhes que se abstenham das contaminações dos ídolos, da prostituição, do que é sufocado e do sangue.
Atos 15:29 Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos, e do sangue, e da carne sufocada, e da fornicação; destas coisas fareis bem se vos guardardes. Bem vos vá.
Romanos 7:23 Mas vejo nos meus membros outra lei que batalha contra a lei do meu entendimento e me prende debaixo da lei do pecado que está nos meus membros.
Romanos 8:13 porque, se viverdes segundo a carne, morrereis; mas, se pelo espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis.
Romanos 12:1 Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.
Romanos 13:13 Andemos honestamente, como de dia, não em glutonarias, nem em bebedeiras, nem em desonestidades, nem em dissoluções, nem em contendas e inveja.
II Coríntios 5:20 De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse. Rogamos-vos, pois, da parte de Cristo que vos reconcilieis com Deus.
II Coríntios 6:1 E nós, cooperando também com ele, vos exortamos a que não recebais a graça de Deus em vão
II Coríntios 7:1 Ora, amados, pois que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus.
Gálatas 5:16 Digo, porém: Andai em Espírito e não cumprireis a concupiscência da carne.
Gálatas 5:24 E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências.
Efésios 4:1 Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados,
I Timóteo 6:9 Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína.
II Timóteo 2:22 Foge, também, dos desejos da mocidade; e segue a justiça, a fé, o amor e a paz com os que, com um coração puro, invocam o Senhor.
Hebreus 11:13 Todos estes morreram na fé, sem terem recebido as promessas, mas, vendo-as de longe, e crendo nelas, e abraçando-as, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra.
Tiago 4:1 Donde vêm as guerras e pelejas entre vós? Porventura, não vêm disto, a saber, dos vossos deleites, que nos vossos membros guerreiam?
I Pedro 1:1 Pedro, apóstolo de Jesus Cristo, aos estrangeiros dispersos no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia,
I Pedro 1:17 E, se invocais por Pai aquele que, sem acepção de pessoas, julga segundo a obra de cada um, andai em temor, durante o tempo da vossa peregrinação,
I Pedro 4:2 para que, no tempo que vos resta na carne, não vivais mais segundo as concupiscências dos homens, mas segundo a vontade de Deus.
I João 2:15 Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

forasteiro: mora numa cidade, mas não é (nem aceita ser) filho nem cidadão dela.


Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

GUERRAS: ESTRATEGIAS, ARMAS E FORTALEZAS

AS GUERRAS NO ANTIGO TESTAMENTO
Logo em seus primeiros capítulos, a Bíblia registra um ato de violência: "Sucedeu que se levantou Caim contra Abel, seu irmão, e o matou" (Gn 4:8). A violência dos habitantes da terra antes do dilúvio é citada como uma dos principais motivos pelos quais o Senhor resolve destruir sua criação.' Devido à sua localização geográfica entre o Egito e o Oriente Próximo, a Palestina foi palco de inúmeras guerras. Para os autores bíblicos, porém, a guerra era, com frequência, um sinal da ira de Deus, um castigo pela desobediência dos israelitas: "O Senhor te fará cair diante dos teus inimigos; por um caminho, sairás contra eles, e, por sete caminhos, fugirás diante deles (….] O teu cadáver servirá de pasto a todas as aves dos céus e aos animais da terra; e ninguém haverá que os espante" (Dt 28:250-26).
Certas limitações foram impostos os israelitas com respeito à sua conduta na guerra. Ao cercar uma cidade, por exemplo, um exército não devia derrubar as árvores frutíferas. Porém, as guerras também são vistas sob outra ótica no Antigo Testamento. O Senhor ordenou que os israelitas destruíssem os cananeus, citando como motivo a perversidade desses povos.' Quem não cumpriu à risca as instruções de Deus para travar essa "guerra santa" sofreu consequências terríveis.

O EXÉRCITO ISRAELITA
O serviço militar era obrigação religiosa dos adultos do sexo masculino com mais de vinte anos de idade, mas os recém-casados, os medrosos e os de coração tímido, entre outros, eram dispensados. Saul reuniu homens de grande coragem para formar sua guarda pessoal. Davi tinha os seus "trinta" valentes (na verdade, eram trinta e sete) e um exército com duas partes distintas: uma força permanente constituída de soldados de carreira e uma milicia popular composta de reservistas. O rei também usava os serviços de mercenários estrangeiros: os queretitas (talvez cretenses), os peletitas e os geteus (filisteus).

O DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO
As guerras da antiguidade promoveram o desenvolvimento de novas armas e, conseqüentemente, de novas medidas defensivas para neutralizá-las, como mostram os três exemplos a seguir.

1. O ARCO COMPOSTO E A ARMADURA DE ESCAMAS
Figuras de arcos aparecem em vários monumentos do Egito e da Mesopotâmia do final do quarto milênio a.C.Mas o arco composto ou reforçado, constituído de quatro materiais diferentes - madeira, chifres e tendões ou nervos de animais e cola - possuía alcance muito mais longo (cerca de 300 a 400 m) e maior poder de penetração. A primeira imagem de um arco composto pode ser vista na estela do rei acádio Naram- Sin (2291-2255 a.C.), encontrada em Susã, no sudoeste do Irã, mas esse tipo de arma só se tornou comum na metade do segundo milênio .C. Seu uso mais amplo levou à criação da armadura de escamas, cujo exemplo mais antigo é proveniente de Nuzi, na Mesopotâmia e datado de 1500 a.C. Outro exemplo de uma armadura de escamas pode ser visto em uma pintura na parede do túmulo de Kenamun em Tebas, no Egito, datado do reinado de Amenófis 2 (1427-1401 a.CJ. E as próprias escamas foram encontradas em Tebas no palácio de Amenófis 3 (1391-1353 a.C.).

2. OS CARROS DE GUERRA E AS PORTAS DAS CIDADES
Existem evidências de carros de duas e quatro rodas puxados por onagros (burros selvagens) na Mesopotâmia desde 2800 a.C.e veículos desse tipo aparecem no Estandarte de Ur (c. 2500 a.C.). Construídos com rodas sólidas, eram lentos e difíceis de manobrar. Carros puxados por cavalos são mencionados em textos de Mari na Síria, datados do século XVIII aC. Consistiam, basicamente, em plataformas móveis para armas que podiam ser direcionadas rapidamente para áreas críticas da batalha. Eram veículos complexos, produzidos apenas por nações ricas com técnicas avançadas e seu uso era limitado a terrenos planos e regulares. Os egípcios e os hititas, as principais potências da metade do segundo milênio a.C., não tardaram em incorporá-los aos seus exércitos. Sua aparência é exemplificada claramente pelo famoso carro da tumba de Tutankamon (1336-1327 a.C.). Até a metade do segundo milênio a.C,, os atacantes se deslocavam na transversal pelas encostas dos montes onde ficavam as torres e se aproximavam da porta da cidade seguindo um percurso paralelo aos muros. A posição de o desenvolvimento dos carros, as portas da cidade podiam ser atacadas de frente, o que tornou obsoletas as portas em forma de "L". As portas foram estendidas de modo a conter várias câmaras, nas quais outras portas podiam ser acrescentadas. As portas duplas centrais tinham de ser largas o suficiente para permitir a passagem de carros, mas eram reforçadas por dentro com ferrolhos enormes. Torres foram acrescentadas aos muros, para que os defensores pudessem atingir os atacantes e fazer frente às rampas de terra que eram encostadas nas muralhas.
Apesar dos cananeus terem adotado os carros de guerra e os introduzido no Egito, os israelitas demoraram a incorporá-los ao seu exército. Sem dúvida, isto se deveu, em parte, ao fato de ocuparem uma região montanhosa. Quando derrotou Hadadezer, rei do estado arameu de Zobá, Davi tomou mil carros dele. Ao que parece, o rei de Israel não percebeu seu potencial militar ou, talvez, não quis ter gastos com forragem e estábulo, pois mandou jarretar ou aleijar quase todos os cavalos, deixando apenas cem intactos." Coube a Salomão desenvolver o uso de carros de guerra em seu reino. Acabe, rei de Israel (873 853 a.C.), forneceu dois mil carros para a coalizão da Síria e Palestina contra a Assíria na batalha de Qargar junto ao rio Orontes, na Síria, em 853 a.C.

3. OS ARÍETES E OS MUROS DAS CIDADES
A representação mais antiga de um ariete provavelmente se encontra nas pinturas de Beni Hasan, no Egito, datadas de c. 1900 a.C., mas apenas no século IX a.C.os assírios começaram a usar os aríetes com eficácia significativa. A extremidade de ferro do aríete podia ser impelida com força contra o muro e, uma vez alojada entre as pedras, podia ser movimentada de um lado para o outro para deslocá-las. O aríete era protegido dos defensores por uma estrutura comprida em forma de caixa e feita de madeira. Posteriormente, o ariete passou a ser suspenso da parte superior dessa estrutura, permitindo que fosse balançado para frente e para trás. No início da monarquia em Israel, as cidades eram protegidas por muros de "casamata". Dois muros paralelos com cerca de um metro e meio de espessura, afastados por um vão de aproximadamente dois metros, eram unidos por muros transversais em intervals regulars. Quando os assírios começaram a usar os aríetes, algumas cidades se cercaram com muros sólidos de 3 a 4 m de espessura. O muro da cidade de Mispa (Tell en-Nasbeh) possuía 600 m de extensão e dez torres com uma altura provável de 12m. Foi construído sobre uma rampa íngreme, o que sem dúvida era uma proteção adicional contra um ataque com aríetes.

A GUERRA NO NOVO TESTAMENTO
Ao contrário do Antigo Testamento, a guerra no Novo Testamento não é vista em termos políticos. A luta do cristão não é contra carne e sangue. E uma luta espiritual contra as forças do mal, travada nas regiões celestes. Os cristãos devem se revestir de toda a armadura de Deus a fim de permanecerem inabaláveis quando vier o dia mau." O exército romano chegou a controlar um império que se estendia desde o muro de Adriano no norte da Inglaterra até o Eufrates, chegando a ter de 25 a 35 legiões, cada uma com um máximo de seis mil soldados de infantaria. Uma legião era dividida em dez coortes, cada uma com cerca de seiscentos homens. A coorte era dividida em seis centúrias, comandadas por um centurião. As legiões eram apoiadas por unidades de cavalaria integradas por quinhentos homens. Alguns soldados desempenhavam funções especiais: escreventes, porta- estandartes, mensageiros, médicos, carrascos e cavalariços. Na primeira metade do século I a.C., havia três mil soldados em Cesaréia, na costa palestina do Mediterrâneo, e uma coorte (seiscentos homens) em Jerusalém, no forte de Antônia e no palácio do governador. Reforços eram enviados de Cesaréia durante as festas ou quando ocorriam agitações populares.
Guerra e fortalezas no Antigo Testamento O mapa mostra lugares de origem de alguns dos principais mercenários: os queretitas, peletitas e geteus (filisteus de Gate).
Guerra e fortalezas no Antigo Testamento O mapa mostra lugares de origem de alguns dos principais mercenários: os queretitas, peletitas e geteus (filisteus de Gate).
O rei egípcio Tutankamon (1336-1327) em seu carro de guerra. Pintura de um baú encontrado na tumba de Tutankamon.
O rei egípcio Tutankamon (1336-1327) em seu carro de guerra. Pintura de um baú encontrado na tumba de Tutankamon.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Emmanuel

1pe 2:11
Levantar e Seguir

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 5
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Amados, peço-vos, como a peregrinos e forasteiros.” — (1Pe 2:11)


É digna de nota a atitude de Pedro, em se dirigindo às comunidades do Cristianismo de todas as épocas.

O apóstolo sabia que sua carta seria lida, muitas vezes, por imperadores, príncipes, juízes, generais, soldados e doutores, no curso dos tempos, entretanto, não se animou a apelar aos discípulos numerosos, catalogando as especificações de seus títulos terrestres.

Simão considerou mais acertado dirigir-se a todos, mordomos e operários, convocando-os como peregrinos e forasteiros.

Semelhante resolução iluminou a sua epístola, conferindo-lhe claridades novas.

A Terra poderá criar numerosas designações para organizar as suas zonas de trabalho ou destacar o esforço de seus filhos, mas cada discípulo não poderá esquecer o direito e a magnanimidade de Deus.

Todo título terrestre é uma experiência transitória.

Somente os raros homens que sabem honrá-lo, como patrimônio emprestado pelo Pai, conseguem imprimi-lo no livro de sua vida eterna.

Semelhantes Espíritos, porém, são escassos na face do mundo.

A maioria dos que recebem a dádiva não faz mais que conspurcá-la com o egoísmo e desenfreada ambição.

Eis porque, reconhecendo que todas as criaturas humanas permanecem em trânsito, Pedro as reúne na designação de forasteiros e peregrinos.



1pe 2:11
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários às Cartas Universais e ao Apocalipse

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 62
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Amados, peço-vos, como a peregrinos e forasteiros.” — (1Pe 2:11)


É digna de nota a atitude de Pedro, em se dirigindo às comunidades do Cristianismo de todas as épocas.

O apóstolo sabia que sua carta seria lida, muitas vezes, por imperadores, príncipes, juízes, generais, soldados e doutores, no curso dos tempos, entretanto, não se animou a apelar aos discípulos numerosos, catalogando as especificações de seus títulos terrestres.

Simão considerou mais acertado dirigir-se a todos, mordomos e operários, convocando-os como peregrinos e forasteiros.

Semelhante resolução iluminou a sua epístola, conferindo-lhe claridades novas.

A Terra poderá criar numerosas designações para organizar as suas zonas de trabalho ou destacar o esforço de seus filhos, mas cada discípulo não poderá esquecer o direito e a magnanimidade de Deus.

Todo título terrestre é uma experiência transitória.

Somente os raros homens que sabem honrá-lo, como patrimônio emprestado pelo Pai, conseguem imprimi-lo no livro de sua vida eterna.

Semelhantes Espíritos, porém, são escassos na face do mundo.

A maioria dos que recebem a dádiva não faz mais que conspurcá-la com o egoísmo e desenfreada ambição.

Eis porque, reconhecendo que todas as criaturas humanas permanecem em trânsito, Pedro as reúne na designação de forasteiros e peregrinos.




Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de I Pedro Capítulo 2 do versículo 1 até o 25
SEÇÃO VI

SANTIDADE EXEMPLIFICADA

I Pedro 2:1-3.17

A. COISAS DEIXADAS DE LADO, 2.1

Essa seção inicia a ênfase ética da vida cristã. Santidade é mais do que uma doutri-na e uma experiência; ela é uma vida. Essa seção (2:1-3,17) apresenta a conduta espe-rada daqueles que têm se apropriado dos elevados privilégios do capítulo 1. Esse povo eleito, na sua peregrinação em um mundo hostil, deve exemplificar o espírito de santida-de e recomendar dessa forma o evangelho aos não convertidos onde residem temporaria-mente. As coisas exigidas tornam o cristão mais estável.

A exortação do versículo 1 é uma ampliação do princípio do amor em 1.22. Cinco coisas precisam ser deixadas de lado, porque são inconsistentes com o amor puro. Malí-cia é malevolência, a inclinação de prejudicar nosso próximo ou fazer outros sofrerem. Engano é a astúcia enganosa ou trapaça para obter vantagem sobre os outros. Fingi-mentos são atos falsificados por meio dos quais alguém finge ser ou fazer algo que ele não é ou faz. Invejas indicam ciúmes que, na verdade, são malícias ocultas ou malevo-lência; eles surgem de corações que estão "descontentes e depreciam a habilidade, a prosperidade, o desempenho ou a reputação dos outros"." Murmurações significam malícia em palavras, que insinuam, difamam, caluniam e contam mentiras injuriosas.

Agostinho é citado como aquele que disse o seguinte: "A malícia se deleita na dor do outro; a inveja definha com o bem do outro; o engano comunica duplicidade aos corações e a hipocrisia (ou adulação) à língua; murmurações ("maledicências", ARA) ferem o caráter do próximo". O verbo grego — deixando — indica uma ação definitiva contra todo tipo de pecado no momento da sua conversão, de tal forma que não há lugar para qualquer pecado na vida de um cristão. Marvin L. Galbreath cita Paul S. Rees: "Todo pecado que sobreviveu ao choque da conversão deve ser abandonado"."

  1. ANSEIO PELA PALAVRA DE DEUS, 2.2,3

Novamente os aspectos negativos e positivos da vida cristã são colocados em con-traste. No versículo 1, havia impedimentos a serem abandonados. Aqui, como meninos novamente nascidos ("crianças recém-nascidas", ARA, v. 2), que haviam experimenta-do uma completa mudança de vida e caráter, eles devem desejar afetuosamente ("ar-dentemente", ARA) o leite racional, não falsificado, espiritual, não misturado com água. Eles precisam fa2er progresso; a maneira mais segura de recair no pecado é não buscar a santidade. Eles tiveram uma regeneração genuína (cf. 1.3,23). O alimento pro-piciado pelas verdadeiras doutrinas do evangelho os capacitaria a crescer "em fé, amor, santidade, até a plena estatura de Cristo" (Wesley).

Somente quando os cristãos se alimentarem da Palavra de Deus é que vão crescer. Nada pode substituir a Palavra. Uma explanação de muitos casos de desenvolvimento reprimido no meio do povo de Deus é que tão poucos realmente provaram (v. 3), por meio da atenção pessoal à sua vida devocional, que o Senhor é benigno; ou como alguns tradutores preferem: "quão doce é o Senhor" (cf. Alford). A alma crescente precisa "de tempo para ser santa".

  1. OFERECENDO SACRIFÍCIOS ESPIRITUAIS 2:4-5

Em I Pedro 1:23, o autor contrasta uma semente carnal e uma semente espiritual; aqui ele contrasta um templo espiritual de crentes nascidos de novo com o Templo de pedra em Jerusalém. Por meio de Jesus Cristo, a pedra viva, e nossa relação com Ele como pedras vivas, vivos em Deus por meio de Cristo, somos edificados casa espiri-tual (5), "uma morada de Deus no espírito" (Ef 2:22). Nossa relação com Cristo é de comunhão constante e uma dependência pela fé. Nosso Senhor, a "pedra viva", foi repro-vada [...] pelos homens (4) que o rejeitaram como um blasfemador desprezível, mas para com Deus essa pedra viva é eleita e preciosa. O homem finito o rejeitou, mas o Deus infinito o escolheu como a "pedra angular" e o escolheu para essa honra.

Como pedras vivas, aqueles que compõem essa casa espiritual (5) não são frios, rígidos e sem vida, como era o material do Templo terreno. Pelo Espírito que habita neles, eles são a casa (habitação) de Deus. Eles não só compõe a casa, mas, como sacerdócio santo, consagrados a Deus e santos como Ele é santo (1.15), ministram nessa casa, oferecendo sacrifícios espirituais; suas "almas e corpos, com todos os seus pensamentos, palavras e ações" (Wesley) estão em contraste com bois, bodes e cordeiros do antigo concerto. Os sacrifícios dos crentes são agradáveis a Deus porque são oferecidos por (por meio de) Jesus Cristo, seu grande Sumo Sacerdote, o perfeito Sacrifício e Propiciação pelos pecados da humanidade, e nosso Advogado diante do Pai (cf. 1 Jo 1:1-2; Hb 4:14-16).

  1. UM CARÁTER TRANSFORMADO, 2:6-10

Pedro se baseia em Isaías 28:16 para essa citação (vv. 6-8), mas visto que essa não é uma citação exata do texto hebraico ou da LXX, alguns supõem que ela foi citada de memória. Stibbs sugere que Isaías 28:16, Salmos 118:22 e Isaías 8:14 estão "harmoniza-dos para expressar toda a verdade" dessa metáfora." A verdade principal é que a posição singular de Cristo como a pedra principal da esquina da sua nova habitação foi pro-fetizada e predeterminada (eleita) de Deus, e quem nela crer não será confundido (6), "desapontado", "envergonhado" (NVI), porque em Cristo ele descobrirá que sua con-fiança está segura.

Por outro lado, Cristo, a pedra principal que é preciosa (um valor precioso) para aqueles que crêem, torna-se três coisas para o desobediente e descrente:
a) a principal da esquina (7), para repreender seu escárnio; b) uma pedra de tropeço (8), contra a qual eles se machucam se passarem por Ele sem tomar o devido cuidado, e c) uma pe-dra de tropeço, trazendo vergonha e ruína eterna sobre aqueles que tropeçam sobre Ele ao rejeitar submeter-se à influência do evangelho, e assim opor-se ao seu poder e autoridade. Eles estão destinados à destruição, não arbitrariamente, mas em justiça, por causa da sua rejeição da misericórdia e da verdade.

Nos versículos 9:10, ocorre mais um contraste, entre o tempo presente do crente (v. 9) e seu passado (v. 10). É uma condição real, não meramente um ideal. Eles são uma geração eleita (9), separados do mundo e pelo seu novo nascimento receberam um novo relacionamento; um sacerdócio real, em que cada crente, pela completa identificação da sua vontade com a vontade de Deus, compartilha sua autoridade real e pode chegar se a Deus diretamente por meio de Cristo. Eles são uma nação santa, ou povo, porque foram chamados por um Deus santo e purificados pelo Espírito (cf. 1,22) ; um povo ad-quirido ("povo exclusivo de Deus", NVI; "povo comprado", Wesley).

O propósito divino é que pelo contraste entre a santidade da nova vida, sua mara-vilhosa luz, e a maldade das antigas trevas da qual foram redimidos, eles deveriam anunciar as virtudes daquele que os chamou para uma nova vida. Seu testemunho é tanto mais marcante porque em outro tempo eles não eram povo (cf. Os 1:10-2.23), mas agora são povo de Deus (10) pelo tríplice direito da criação, preservação e redenção. Aqueles que outrora não tinham alcançado misericórdia [...] agora, alcançaram misericórdia, não por mérito pessoal, mas pela graça e a abundante mi-sericórdia de Deus (cf. 1.2,3).

  1. ABSTINÊNCIA DOS DESEJOS CARNAIS 2:11-12

Nesse texto, Pedro inicia mais uma série de exortações. Anteriormente (1:13 2:10), ele tinha revelado preocupação com o relacionamento dos crentes com Cristo e uns com os outros. Nessa série (2:11-4.6), ele está preocupado com as relações com o mundo lá fora. Essa exortação preliminar adverte que existem concupiscências carnais, que combatem contra a alma (11). Wesley fala da sua moradia em uma casa (o corpo) estrangeira e de serem peregrinos em um país estrangeiro (este mundo). Portanto, eles devem abster-se de tudo que é natural nessa casa estrangeira onde habitam temporariamente ou nesse país pelo qual estão passando. Não devemos concluir que o corpo (ou a vida humana) na terra é essencialmente mau. Eles se tornam maus à medida que en-tram em conflito com a vontade de Deus pela alma.

Os cristãos foram difamados e maltratados porque recusaram-se a adorar os deuses pagãos e a participar de festas carnais a ídolos. Pedro diz que eles deveriam evitar cuida-dosamente tudo que prejudicasse o corpo, atrapalhasse o desenvolvimento da alma, des-truísse o amor mútuo ou enfraquecesse seu testemunho cristão. O seu viver (vida inteira) deve ser honesto entre os gentios (12), sendo aprovados pelas suas virtudes do julga-mento moral mesmo por parte dos não-cristãos. Muito antes da era cristã, Platão escreveu acerca "da batalha imortal entre o certo e o errado".' Apesar das calúnias e difamações acusando os cristãos de malfeitores, uma investigação cuidadosa da sua vida e caráter convenceria seus detratores da coerência cristã e poderia levar os gentios (pagãos) a crer em Cristo. Em todo caso, a honestidade os obrigaria a glorificar a Deus, i.e., engrandecer o Deus dos cristãos, segundo quem eles moldavam a sua conduta. O versículo 12 pode estar refletindo o que Pedro ouviu de Cristo no Sermão do Monte (cf. Mt 5:16). O Dia da visitação significaria o dia "em que o Espírito os influencia" (Berk., nota de rodapé).

F. SUBMISSÃO ÀS AUTORIDADES Civis 2:13-16

A lealdade dos cristãos a Jesus como Rei celestial os sujeitava à perseguição em virtude da falsa acusação de deslealdade aos governantes desse mundo. Embora os cris-tãos fossem "peregrinos e forasteiros" (v. 11), deveriam ser submissos aos poderes civis, que "instrumentalmente [...] são ordenados pelos homens; mas originariamente todo seu poder vem de Deus" (Wesley). Pedro sabe que os verdadeiros santos se tornam os melho-res cidadãos. Sua submissão é por amor do Senhor (13). A cooperação com essas auto-ridades que promovem o bem-estar geral da humanidade recomenda o evangelho a todos os bons cidadãos; portanto, os cristãos devem evitar ser "conscientemente contenciosos" ao recusar-se a fazer o que não seria pecaminoso fazer.

Essa submissão estende-se a toda ordenação humana, "toda instituição ordena-da pelo homem" (RSV, nota de rodapé), ou "toda autoridade humana" (Phillips). Selwyn traduz assim: "toda instituição social fundamental, i.e., o estado, a casa, a família" e lembra que, enquanto Paulo (cf. Rm 13:1-7) se refere à origem do estado, Pedro se refere às suas funções, ambas divinamente ordenadas.' Essa submissão ao rei, como superi-or, significa a submissão ao imperador romano, que no tempo quando Pedro escreveu essa epístola muito provavelmente era Nero. Aos governadores (14) referia-se aos governantes subordinados à autoridade suprema. Sua obrigação era preservar o governo para castigo dos malfeitores que negavam sua lealdade e se rebelavam contra a auto-ridade civil e para louvor dos que fazem o bem. Tendo advertido contra dar qualquer razão justa pelo castigo dos "malfeitores" (v. 12), Pedro agora ressalta a obediência à autoridade civil. Essa é uma regra geral, mas há exceções em que "as ordenanças huma-nas conflitam com os ditames da consciência, iluminados pelo Espírito Santo".' Nesses casos, o próprio Pedro é um exemplo do que deve ser feito (cf. At 4:19-20; 5.29).

A obediência que a verdadeira santidade mostra cumpre a vontade de Deus (15), que sempre envolve uma vida irrepreensível. Ao fazer o bem, tapeis a boca à ignorância dos homens loucos. Na terminologia moderna "fazer o bem" silencia os tagarelas difamadores que repetem acusações falsas contra os cristãos. Nessa conexão, Pedro ad-verte contra qualquer traço da heresia que ensina que, visto que somos livres em Cristo, podemos agir como bem entendermos (cf. 1 Pe 2.18,19; Jd 3:4). Embora os cristãos sejam livres de medos escravizantes e dedicados ao serviço de Deus, eles não devem usar sua liberdade por cobertura (16; desculpa) para fazer o mal, como a rebelião ou o como-dismo. Em vez disso, sua liberdade em Cristo deveria provocar um serviço voluntário a Deus e aos seus representantes na 1greja e sociedade.

  1. CUMPRINDO TODAS AS OBRIGAÇÕES ÉTICAS, 2.17

Em quatro ordens breves, Pedro menciona princípios que, se obedecidos, evitarão muitos problemas e satisfarão as obrigações éticas do homem. Honrai a todos. Isso significa que todos os homens receberão a estima que merecem por terem sido criados à imagem de Deus, redimidos pelo seu Filho e designados para um lugar específico em seu reino. Há diferentes circunstâncias de vida, mas o cristão confere a cada uma o respeito e o tratamento a que está obrigado. A obediência a essa ordem simples resultará em um "golpe mortal" em todos os conflitos raciais. Amai a fraternidade. Isso requer uma atitude especial em relação ao corpo de crentes, não somente como indivíduos mas como comunidade. Relações corretas com não cristãos requer a observância de regras de con-duta apropriadas (cf. 1.15; 2,12) ; no entanto, dentro da Igreja, a vida é mais uma questão de atitudes e sentimentos corretos do que de regras. Esse tipo de amor somente é possí-vel entre cristãos. Temei a Deus. Pedro começou com os homens em geral, depois pas-sou para homens espirituais e deles para o próprio Deus. Deus deve ser tratado com tal reverência e humildade que o maior temor do homem será em desagradar a Deus. Esse temor redunda em um serviço leal e amoroso a Deus e à Igreja. Acerca de Honrai o rei veja comentários no versículo 13. O temor a Deus requer um respeito apropriado às autoridades civis que ele instituiu; no entanto, quando reivindicações por obediência conflitam, a reivindicação dEle suplanta a de qualquer autoridade humana.

  1. PERSISTÊNCIA PACIENTE NO SOFRIMENTO IMERECIDO, 2:18-20

Essa exortação é uma ampliação da exortação do versículo 13. Pedro aceitou a escra-vidão como instituição e a organização da sociedade em estruturas nas casas e famílias que incluíam uma hierarquia de servos (18), que variava desde escravos até empregados. Alguns "senhores" eram bons e humanos, gentis e atenciosos; outros, no entanto, eram maus (tirânicos e injustos). Independentemente da disposição do senhor, o servo deveria ser obediente e submisso com todo o temor (respeito). O versículo 19 deixa claro que os servos cristãos deveriam ser motivados pelo desejo de serem fiéis às exigências de Deus e leais aos seus superiores, em vez de serem motivados pelo medo do castigo.

Isto é uma manifestação da graça em vez de um "heroísmo natural ou orgulho filosó-fico" (Williams) quando alguém, por causa da consciência para com Deus, sofra agravos, a fim de manter o sentimento da presença e bênção de Deus. Esse é um eco do Sermão do Monte (cf. Mt 5:10). Mas não há glória se os sofrimentos, independentemente da sua severidade ou de quão pacientemente sejam suportados, são uma conseqüência das faltas do servo. Pedro está dizendo que se depois de termos feito aquilo que é bom e amável formos afligidos injustamente, isso é agradável a Deus (20) ou "encontrare-mos o favor de Deus" (NASB). Aquilo que acontece a uma pessoa não é menos importante do que a sua reação, porque a reação revela o seu verdadeiro caráter.

I. "A IMITAÇÃO DE CRISTO'', 2:21-25

Os cristãos são chamados para seguir a Cristo, para ser santos (1.15,16) e, se neces-sário, padecer injustamente (v. 19). Eles devem ir aonde Ele vai e seguir o seu exemplo, quer seja para o glorioso monte da Transfiguração ou para os tristes Getsêmani e Calvário. Os apóstolos nunca prometeram que seguir a Cristo nos isentaria do sofrimento, mesmo do sofrimento injusto (cf. At 14:22-1 Ts 3.3,4), pois também Cristo padeceu por nós (21). Visto que Ele sofreu em nosso lugar para nos redimir, um coração grato nos deveria constranger a sofrer por Ele. Seguir a Cristo envolve levar a cruz (cf. Mc 8:34) e tribula-ção (cf. Jo 16:33), no que Ele é nosso exemplo. No versículo 21, temos uma metáfora dupla: um exemplo, i.e., uma cópia escrita definida pelo senhor para ser cuidadosamen-te observada pelos seguidores; e um caminhar a ser imitado: para que sigais as suas pisadas (pegadas). As idéias envolvem uma completa identificação com a inocência pes-soal do nosso Senhor, submissão paciente e uma mansidão humilde.

Nosso Senhor sofredor não cometeu pecado, nem na sua boca se achou enga-no (22). Ele estava acima de qualquer repreensão em ato e palavra. Quando o injuria-vam (23; insultado ou blasfemado), Ele nunca ameaçou vingar-se. Quando padecia a vergonha infame na sua prisão e crucificação, não ameaçava, mas entregava-se ("sua causa", ASV) àquele que julga justamente. Sua submissão, que foi voluntária, não só cumpriu a vontade de Deus, mas proveu aos seus seguidores um princípio e um exemplo. Ele cria que Deus o vindicaria e recompensaria a inocência.

Matthew Henry sugere que o versículo 24 foi acrescentado a fim de que não se con-clua dos versículos 21:23 que a morte de Cristo foi planejada somente para servir de exemplo de paciência debaixo de sofrimento. Na verdade, existe um intento e um efeito muito mais abrangente para o exemplo de Cristo. Levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro (24) claramente declara a natureza substitutiva da sua morte. Nós merecíamos sofrer as conseqüências dos nossos pecados: dor, morte, humilhação — todo o castigo que o pecado requer — mas Ele fez isso por nós em seu corpo como um ato da Encarnação (cf. Lv 5:1-17; Hb 10:5-10).

Pedro, em certa ocasião, havia censurado Jesus, quando este predisse a sua morte (cf. Mt 16:21-23). Mas, agora ele sabe que toda esperança de vida eterna e salvação reside no sofrimento e morte do nosso Senhor. Paulo descreve como podemos ser comple-tamente libertos da culpa e poder do pecado (cf. Rm 6). Pedro descreve o propósito: para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça. A expressão pelas suas feridas fostes sarados indica a humilhação e extremo sofrimento de Cristo (cf. Is 53), por meio das quais o homem é salvo. Stibbsu cita Theodoret e diz que "este é um método novo e estranho de cura; o médico pagou o preço e os doentes receberam a cura".

O passado triste desses cristãos é revelado como ovelhas que se desviam (v. 25) da verdade, da santidade e da felicidade; dessa forma, eles estavam perdidos, desprotegidos, expostos aos perigos. Sua vida "carecia de um guia, guardião e alvo";" conseqüentemen-te, eles estavam se afastando cada vez mais. Mas, agora, tendes voltado por meio da influência da graça divina, para encontrar Cristo como um Médico para curá-los, um Pastor para orientá-los e alimentá-los e um Bispo (Guardião vigilante) para cuidar da alma deles.' Assim, por intermédio dos sofrimentos, Cristo se torna um Exemplo perfei-to para todos os santos sofredores de todas as épocas. Seus sofrimentos foram suporta-dos sem pecado, com paciência, como o Substituto do homem.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de I Pedro Capítulo 2 versículo 11
Lv 25:23; Sl 39:12; Sl 119:19; 1Pe 1:1.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de I Pedro Capítulo 2 do versículo 1 até o 25
*

2.2 crianças recém-nascidas. Pedro prossegue com a figura do novo nascimento (1.23). Os crentes deviam ter o mesmo desejo ardente por alimento espiritual que um bebê saudável tem pelo leite de sua mãe.

genuíno leite. Embora as igrejas às quais Pedro escreve indubitavelmente contavam com muitos recém convertidos, a ênfase aqui não é que o ensino devesse ser elementar, como o "leite" de 1Co 3:1-3, mas que deveria ser puro. Se o ensino está fundamentado sobre a palavra de Deus, ele será puro e nutritivo (1.22-25).

* 2.4 Chegando-vos para ele. "Chegar-se" a Cristo inclui primeiramente arrependimento e fé, mas o tempo verbal no grego inclui igualmente um achegar-se contínuo.

pedra que vive. Cristo é esse pedra (1Co 10:4). A imagem da "rocha" e da "pedra" é comum no Antigo Testamento (Sl 118:22; Is 8.14; 28:16) e é aplicada por Jesus a si mesmo (Mt 21.42). "Que vive" indica que Cristo é a fonte e o doador da vida (Jo 1:4; 1Co 15:45). Jesus muitas vezes usa figuras extraídas da profissão de pedreiro, um negócio com o qual ele estava intimamente familiarizado. Na antiguidade, carpinteiros trabalhavam tanto com pedras como com madeira.

* 2.5 pedras que vivem. Uma frase que enfatiza tanto a união dos cristãos com Cristo como a semelhança a ele, a "pedra que vive" (v. 4).

casa espiritual. O pano de fundo do simbolismo é o templo do Antigo Testamento como casa ou residência de Deus. A Igreja, habitada pelo Santo Espírito, é o verdadeiro templo de Deus (2Co 6.16; Ef 2:19-22; Hb 3:6).

sacerdócio santo. Todo crente verdadeiro é um sacerdote (v.
9) no sentido de ter acesso igual e imediato a Deus e de servi-lo pessoalmente.

sacrifícios espirituais. Enquanto que o sacrifício propiciatório de Cristo oferecido na cruz uma vez por todas cumpriu o sistema sacrificial do Antigo Testamento e o tornou obsoleto (Hb 8:13; 10:9,10,18), a conveniência do "sacrifício" (entendido como resposta de gratidão de um povo remido) permanece. Esses sacrifícios são "espirituais" em contraste com todos os sacrifícios materiais prescritos no sistema sacrificial do Antigo Testamento. Tal sacrifício está presente tanto no culto do cristão quanto no padrão de vida (Rm 12:1; Fp 4:18; Hb 13:5; Ap 8.3,4; conforme Sl 51.16,17).

agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo. O sacerdócio de todos os crentes depende do eterno sumo-sacerdócio de Cristo. Por meio de seu sacrifício oferecido uma vez por todas e de sua intercessão contínua, cristãos são pessoalmente aceitáveis a Deus bem como seus sacrifícios (Hb 13:15,16).

* 2.6 pedra angular. A grande pedra colocada por alicerce no lugar onde duas paredes se juntam. Ela desempenha especial importância na estabilidade de todo o edifício. A Igreja está construída sobre os profetas e apóstolos, os quais são coservados unidos pela principal pedra angular — Cristo (Ef 2.20).

*

2.7 principal pedra, angular. Lit., "a cabeça do canto".

* 2.8 também foram postos. Este versículo ensina tanto a soberania divina quanto a responsabilidade humana. Pessoas são condenadas ("tropeçam") porque são "desobedientes". Mas essa desobediência não ocorre à parte da vontade soberana de Deus (Rm 9:14-24).

* 2:9-10 A linguagem de Pedro nestes versículos, aplicando à Igreja os termos do Antigo Testamento referentes a Israel, afirma a continuidade entre o Israel do Antigo Testamento e a Igreja do Novo Testamento. Israel e a Igreja são representados como o único povo de Deus.

* 2.9 Vós, porém. Isso assinala um nítido contraste entre o destino dos incrédulos (v.
8) e a posição dos eleitos. O tema da escolha soberana de Deus tanto de Cristo como da Igreja aparece claramente nesta passagem (vs. 6 e 9).

a fim de proclamardes. A eleição e o chamado do povo de Deus não é somente para a salvação mas também para o serviço. Todos os crentes são chamados a dar alegre testemunho dos atos salvíficos de Deus.

*

2.10 antes, não éreis povo, mas, agora, sois povo de Deus. A palavra grega traduzida por "povo" (laos) é usada na Septuaginta, tradução grega do Antigo Testamento, primariamente a Israel. Continuando a aplicar à Igreja textos do Antigo Testamento referentes a Israel, Pedro recorre à Septuaginta em Os 1:6,9,10; e 2.23. No seu contexto original, essa é uma profecia sobre Deus aceitando Israel depois de havê-lo rejeitado. Semelhante a Paulo (Rm 9:25,26), Pedro interpreta as passagens de Oséias para incluir os gentios no povo de Deus. A misericórdia de Deus estende-se indistintamente, e de uma forma não meritória, a judeus e gentios. Há, portanto, continuidade essencial entre o Israel do Antigo Testamento e a Igreja do Novo Testamento.

* 2.11 paixões carnais. Desejos físicos não são errados em si mesmos, mas são pervertidos pela natureza humana pecaminosa. A expressão inclui não apenas pecados do corpo mas outros desejos de nossa natureza caída (Gl 5:19-21).

* 2.12 falam contra vós outros como de malfeitores. Entre as acusações feitas contra os cristãos na época de Pedro, estavam a deslealdade ao imperador (Jo 19:12), propagação de costumes ilegais (At 16:20-21), difamação dos deuses (At 19:23-27) e transtornos em geral (At 17:6-7).

glorifiquem a Deus no dia da visitação. A "visitação" de Deus é a sua aproximação para julgar ou para dar misericórdia.

* 2.13 Sujeitai-vos a toda instituição. Isso introduz o tema da submissão e obediência voluntária aos que detêm a autoridade, desenvolvido em 2.13 3:6.

por causa do Senhor. A pessoa deve submeter-se a ordens porque isso recomendará Cristo a outros e evitará censura ao seu nome. A submissão a outras pessoas é em si mesma um serviço a Cristo (Cl 3.23,24).

ao rei, como soberano. Principalmente ao imperador romano, naquela época Nero (54 - 68 d.C.). O rei é supremo em relação a governadores e outras autoridades. Embora Pedro não discuta a origem da autoridade real (conforme 13 1:45-13.7'>Rm 13:1-7), a Escritura ensina em outros lugares que submissão é requerida enquanto não envolve transgressão da lei de Deus (Mt 22.21; At 4:19-5.29).

*

2.16 como livres. Submissão não significa negar a liberdade cristã, mas é o ato do povo de Deus verdadeiramente livre.

não... por pretexto da malícia. A liberdade cristã não deve ser usada como pretexto para rebelião (1Co 7:20-24) ou como permissão para pecar (Gl 5.13; 2Pe 2.19,20).

como servos de Deus. A liberdade cristã não se baseia sobre o escape do serviço mas sobre uma mudança de senhores (Rm 6:22).

* 2.17 Tratai todos com honra. A exortação é ou para reconhecer o valor de cada pessoa como portadora da imagem de Deus, ou o que é mais provável neste contexto, para respeitar todos aqueles em posição de autoridade.

temei a Deus. Ver nota em 1.17.

* 2.18 Servos. A vasta maioria de tais servos eram escravos e foram tratados como propriedade. A economia do mundo antigo dependia da escravidão em larga escala. Tal como outros escritores do Novo Testamento, Pedro não condena a escravidão, e ordena aos escravos a obedecerem seus senhores. No entanto, o Novo Testamento requer que os escravos sejam tratados com respeito, e que os senhores não maltratem seus escravos (Ef 6.9; Cl 4.1). Além disso, é muito enfatizada na comunidade da igreja a igualdade espiritual de escravos e livres (Gl 3.28; conforme 1Co 12.13; Cl 3.11). Escravos são encorajados a buscar sua liberdade por meios legais (1Co 7:21-24). No final do séc. XVIII, quando a escravidão foi atacada nos Estados Unidos, esses ensinos ajudaram a minar a instituição da escravatura.

* 2.21 para isto mesmos fostes chamados... deixando-vos exemplo. O sofrimento faz parte da vocação cristã (2Tm 3.12) porque fazia da vocação de Cristo, primeiramente (Jo 15:18-20). Cristãos estão unidos com Cristo nos seus sofrimentos bem como na sua ressurreição (2Co 1:5; 4:10; Fp 3:10,11). O exemplo de Cristo fornece o padrão pelo qual cristãos devem entender suas próprias vidas.

*

2:22 Ver "A Impecabilidade de Jesus" em Hb 4:15.

* 2.24 carregando... os nossos pecados. Ver Is 53.12. Cristo é mais do que um exemplo. Ele é o portador de pecados. Na qualidade de sacrifício perfeito (1.19; 2.24), Cristo sofreu a maldição do pecado, aceitando a punição que os nossos pecados mereceram e provendo perdão e liberdade.

madeiro. A cruz (At 10:39). Essa expressão do Antigo Testamento enfatiza que Cristo morreu carregando uma maldição (Dt 21.22,23; Gl 3.13).

*

2.25 porém, vos convertestes. Isso se refere à conversão inicial a Cristo dos leitores e sugere um redirecionamento da vida e uma nova vinculação pessoal.

Pastor. Figura familiar do Antigo Testamento para o cuidado de Deus pelo povo da sua aliança (Sl 23.1; Eze. 34; 37:24) aplicada a Cristo (5.4; Jo 10:11; Hb 13:20 e Ap 7.17).



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de I Pedro Capítulo 2 do versículo 1 até o 25
2.2, 3 Uma característica comum a todos os meninos é que eles querem crescer, ser como seus irmãos maiores ou seus pais. Quando nascemos de novo, chegamos a ser meninos espirituais. Se desfrutarmos de saúde desejaremos crescer. Quão triste é quando alguém nunca cresce. Desejar o leite é um instinto natural de uma criatura; e um sinal de desejar o alimento espiritual que nos levará a crescer. Uma vez que vemos nossa necessidade da Palavra de Deus e começamos a achar nutrição em Cristo, nosso apetite espiritual aumentará e começaremos a maturar. Quão intenso é seu desejo pela Palavra de Deus?

2.4-8 Ao descrever a Igreja como casa espiritual de Deus, Pedro destaca vários textos do Antigo Testamento que eram conhecidos por seus leitores cristãos judeus: Sl 118:22; Is 8:14; Is 28:16. Os leitores do Pedro teriam compreendido que as pedras vivas eram o Israel; agora Pedro aplica a imagem de "pedra" a Cristo. Uma vez mais Pedro mostra que a Igreja não cancela a herança judia, mas sim a cumpre.

2.4-8 Pedro mostra a Igreja como um templo vivo e espiritual com Cristo como o fundamento e a pedra do ângulo, e cada crente é como uma pedra. Paulo também a descreve como um corpo: Cristo é a cabeça e cada crente é um membro (veja-se, por exemplo, Ef 4:15-16). Ambas as figuras fazem ênfase na comunidade. Uma pedra não é o templo e nem sequer uma parede; uma parte do corpo é inútil sem as demais. Em nossa sociedade individualista, é fácil esquecer nossa interdependência com outros cristãos. Quando Deus o chama a cumprir uma tarefa, recorde que O também chama a outros a trabalhar com você. Unidos, seus esforços individuais serão multiplicados. Procure a essas pessoas e uma se a elas para edificar uma casa formosa para Deus.

2:6 Os cristãos experimentarão desalento nesta vida, mas sua confiança em Deus nunca estará desconjurado. Deus não deixará que se afundem. Com toda confiança podemos depender do porque é genuína a vida eterna que nos oferece.

2.6-8 Sem dúvida Pedro pensou freqüentemente nas palavras que Jesus lhe dirigisse logo que ele confessasse que Jesus era "o Cristo, o Filho do Deus vivente". "Você é Pedro, e sobre esta rocha edificarei minha igreja; e as portas do Hades não prevalecerão contra ela" (Mt 16:16-18). Qual é a pedra que realmente importa na igreja? Pedro responde: Cristo mesmo. Quais são as características de Cristo, a pedra do ângulo? (1) O é totalmente confiável; (2) O é precioso para os crentes; (3) e, embora rechaçado por alguns, O é a parte mais importante da Igreja.

2:8 Ao Jesucristo lhe chama "pedra de tropeço e rocha que faz cair". Alguns tropeçam em Cristo porque o rechaçam ou se negam a acreditar que O é o que afirma ser. Mas o Sl 118:22 diz que "a pedra que desprezaram os edificadores veio a ser cabeça do ângulo", a parte mais importante do edifício de Deus, a Igreja. Hoje, de igual forma, as pessoas que se negam a acreditar em Cristo cometem o maior engano de sua vida. tropeçaram na pessoa que pôde as salvar e dar sentido a sua vida, e têm cansado nas mãos de Deus para julgamento.

2:9 Os cristãos muitas vezes falam "do sacerdócio de todos os crentes". Na época do Antigo Testamento, a gente não se aproximava de Deus diretamente. Um sacerdote atuava como intermediário entre Deus e o pecador. Com a vitória de Cristo na cruz, isso trocou. Agora podemos ir diretamente à presença de Deus sem temor (Hb_4:16), e nos deu a responsabilidade de levar a outros a sua presença também (2Co 5:18-21). Quando estamos unidos com Cristo como membros de seu corpo, unimo-nos em sua tarefa de reconciliar a Deus com o homem.

2:9, 10 Freqüentemente as pessoas fundamentam seu conceito de si mesmos em seus lucros; mas nossa relação com Cristo é muito mais importante que nossas tarefas, êxitos, riquezas ou conhecimentos. fomos escolhidos Por Deus como sua propriedade, e fomos chamados a representá-lo diante de outros. Recorde que seus valores vêm como resultado de ser um dos filhos de Deus, não como produto do que possa obter. Você é uma pessoa valiosa pelo que Deus faz e não pelo que você faz.

2:11 Como crentes, somos "estrangeiros e originais" no mundo, e nosso verdadeiro lar está com Deus. O céu não é a crença popular de harpas e nuvens rosadas que vemos nas caricaturas. É o lugar em que Deus mora. A vida no céu funciona de acordo com os princípios e valores de Deus, e é eterna e imperturbável. O céu veio à terra no simbolismo do santuário judeu (o tabernáculo e o templo) onde permanecia a presença de Deus. Veio de uma maneira mais plena na pessoa do Jesucristo, "Deus conosco". O céu impregnou todo mundo quando o Espírito Santo deveu morar no coração de cada crente.

Algum dia, depois que Deus julgue e destrua todo pecado, o reino dos céus governará em toda a terra. João viu esse dia em uma visão, e ouviu um clamor: "Hei aqui o tabernáculo de Deus com os homens, e O morará com eles; e eles serão seu povo, e Deus mesmo estará com eles como seu Deus" (Ap 21:3). Nossa fidelidade deve ser a nossa cidadania nos céus, não a nossa cidadania aqui, porque a terra será destruída. Nossa lealdade deve ser à verdade de Deus, sua forma de vida e a seu dedicado povo. devido a isso, freqüentemente nos sentimos como estrangeiros em um mundo que prefere não fazer caso de Deus.

2:12 O conselho do Pedro se assemelha ao do Jesus em Mt 5:16: se sua conduta for irrepreensível, inclusive os inimigos terminarão elogiando a Deus. Os leitores do Pedro foram pulverizados entre quão gentis eram propensos a acreditar mentiras perniciosas a respeito dos cristãos. A conduta atraente, afável e íntegra dos cristãos pôde mostrar que esses rumores eram falsos e até conseguiu ganhar alguns dos críticos levando-os a Cristo. Não descarte às pessoas porque não entendem o que é o cristianismo; mas bem lhes mostre a Cristo em sua vida. Pode chegar o dia em que quem o critica elogiarão a Deus junto a você.

2.13-17 Quando Pedro disse a seus leitores que deviam respeitar às autoridades civis, falava do Império Romano que estava sob a autoridade do Nerón, um tirano notoriamente cruel. É óbvio que não disse a quão crentes deviam comprometer sua consciência. Pedro lhe tinha expresso ao supremo sacerdote anos antes: "É necessário obedecer a Deus antes que aos homens" (At 5:29). Mas em diferentes aspectos de sua vida cotidiana, era possível e desejável que os cristãos vivessem em harmonia com a lei de seu país. Na atualidade, alguns cristãos vivem em liberdade enquanto que outros vivem sob governos repressivos. A todos lhes ordena cooperar com os governantes, sempre e quando a consciência o permita. Devemos fazê-lo "por causa do Senhor", para que se respeitem seu boas novas e seu povo. Se somos perseguidos, deve ser pela causa de Cristo e não por quebrantar leis morais ou civis. Para maiores detalhes relacionados com o cristão e o governo, veja-a nota em Romanos 13:1ss.

2:16 Somos livres de guardar a lei como um meio para ganhar a aprovação de Deus; mas devemos obedecer como expressão de gratidão pela salvação gratuita, os ensinos dos dez mandamentos, que são expressão da vontade de Deus para nós.

2.18-21 Muitos cristãos eram criados. Pôde ter sido fácil para eles submeter-se a seus amos que eram gentis e bondosos, mas Pedro os anima a ser leais e perseverantes até se chegassem a sofrer um trato injusto. Da mesma maneira, devemos nos submeter a nossos empregadores, já sejam bondosos ou duros. Ao fazê-lo, poderemos ganhá-los para Cristo mediante nosso bom exemplo. Paulo deu um conselho similar em suas cartas (vejam-se Ef 6:5-9; Cl 3:22-25); de igual modo o fez Jesus (Mt 5:46; Lc 6:32-36).

2:21, 22 Podemos sofrer por muitas razões. Alguns sofrimentos são o resultado direto do pecado em nossa vida; outros têm lugar por nossa necedad e outros são o resultado de viver em um mundo cansado. Pedro se refere a um sofrimento que vem como resultado de fazer o bem. Cristo nunca pecou; entretanto, sofreu a fim de que pudéssemos ser livres. Quando seguimos o exemplo de Cristo e vivemos para outros, também podemos chegar a sofrer. Nossa meta deve ser confrontar o sofrimento como o confrontou O: com paciência, calma e confiança em que Deus tem o domínio do futuro.

2.21-25 Ao estar com o Jesus, Pedro tinha aprendido sobre o sofrimento. Sabia que o sofrimento de Cristo era parte do plano de Deus (Mt 16:21-23; Lc 24:25-27; Lc 24:44-47) e que seu propósito era nos salvar (Mt 20:28; Mt 26:28). Também sabia que o que segue a Cristo deve estar preparado para sofrer (Mc 8:34-35). Pedro aprendeu essas verdades do Jesus e nos transmitiu isso .

2:24 Cristo morreu por nossos pecados, em nosso lugar, para que não tivéssemos que sofrer o castigo que merecíamos. A isto lhe chama sacrifício expiatório.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de I Pedro Capítulo 2 do versículo 1 até o 25
C. OS RESULTADOS DA GRAÇA DE DEUS (2: 1-10)

1 Colocar fora, pois, toda a maldade, e todo o engano, e fingimentos, e invejas, e toda a maledicência, 2 borrachos como recém-nascidos, para o leite espiritual, que é sem dolo, para que vos seja dado crescimento para salvação; 3 se haveis experimentado que o Senhor é bom: 4 a quem vem, uma pedra viva, rejeitada, na verdade, pelos homens, mas com Deus eleita e preciosa, 5 vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais, agradáveis ​​a Deus por Jesus Cristo. 6 Porque ele está contida nas Escrituras,

Eis que eu assentei em Sião uma pedra angular, eleita e preciosa;

E aquele que nele crê não será confundido.

7 Por que você acredita, portanto, que é a preciosidade; mas por como descrer,

A pedra que os construtores rejeitaram,

O mesmo foi feito a cabeça da esquina;

8 e,

Uma pedra de tropeço e rocha de escândalo;

porque tropeçam na palavra, sendo desobedientes; também foram destinados. 9 Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, nação santa, povo de Deus própria possessão, para que possais anunciar as grandezas daquele que chamaram você das trevas para a sua maravilhosa luz; 10 que no tempo passado houve povo, mas agora são o povo de Deus: que não tinham alcançado misericórdia, mas agora alcançastes misericórdia.

1. A Comunidade Santo Fundada (2: 1-3)

Cristãos-Novos, para fazer um crescimento saudável, deve fazer duas coisas: (1) rejeitam atitudes e práticas prejudiciais e devastadoras e (2) se alimentar de boa comida espiritual. A portanto, do versículo 1 pontos para trás, para o novo nascimento do parágrafo anterior, e também se refere às demandas nessa nova vida em Colocar fora, pois, toda a maldade . A palavra maldade é um termo geral que significa mal ou vice de qualquer tipo. Pedro, então, tornou-se específica e nomeou três grupos do mal, cada um seguir o prefixo tudo: todo o engano e hipocrisias e invejas. Guile refere-se a falsidade de todos os tipos; hipocrisias para fingindo ser algo que não é; e invejas , um "ódio dos outros por conta de alguma excelência que eles têm, ou algo que eles possuem o que não temos." Todos "estas coisas estragar o apetite para a Palavra de Deus, tão certo como doces entupir o apetite físico e bom gosto." Selwyn observou que a inveja é "uma praga constante de todas as organizações voluntárias, e que mesmo os Doze se foram sujeitas a própria crise do ministério de nosso Senhor (Lc 22:24)

Com pequena pausa de pensamento, Pedro faz a transição a partir da figura de leite e de crescimento espiritual para que de uma pedra e um edifício espiritual. Esta transição do leite para a pedra pode ser explicado pela profecia em Os 3:18 , "as colinas correrão com leite ...", ou, eventualmente, a declaração de Paulo em 1Co 10:4 para ser o Igreja universal e não uma congregação local (Paulo também usou a figura do templo em 1Co 3:16 , 1Co 3:17 e Ef 2:20 ). No templo espiritual do qual Cristo é a pedra angular, os crentes também como pedras vivas sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis ​​a Deus . Os crentes não crescer para a salvação de forma independente, mas como "uma comunidade onde os membros são presos ao Cristo como as pedras de um templo para a pedra angular." Meyer também comenta, "Pedras tocar a Pedra e se tornar jóias.Assim, Deus fabrica sua loja de pedras preciosas, as facetas das quais aqui na dor, deve piscar para sempre na luz de sua própria glória no além. "Nesta casa espiritual de Deus, o único sacrifício para o qual foi" constituído e qual Deus que é um espírito poderia receber com alegria, foram atos de auto-rendição por parte dos espíritos de vida dos homens ".

3. O Sacerdócio Real Proclamado (2: 9-10)

Tendo anunciou Cristo como pedra angular, os cristãos como pedras vivas, ea Igreja como um edifício de estar, Pedro agora fala da glória e da função da Igreja. A Igreja substitui e cumpre o papel do antigo Israel. Ele chama os cristãos a geração eleita, o sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus . Estes termos são uma reminiscência das palavras de Deus a Moisés no monte, as palavras sobre Israel como registrado em Ex 19:5 . Agora Pedro está anunciando que as grandes promessas que Deus fez a Seu povo Israel, estão sendo cumpridas em Sua Igreja. Todos estes títulos estão cheios de significado, mas Vincent acreditava que "a distinção entre estas três palavras não podem ser estreitamente pressionado. Corrida enfatiza a idéia de descida; nação, da comunidade. Laos , as pessoas, ocorrendo muitas vezes na Septuaginta, é usado há mais de os israelitas, o povo escolhido. "No entanto, a Igreja difere de Israel na medida em que transcende todas as fronteiras raciais e políticos. Como sacerdotes, os cristãos têm acesso a Deus e são responsáveis ​​por trazer outras pessoas para Deus. Para sacrifícios que eles oferecem suas palavras de louvor, obras de amor, e se a Deus no culto divino. Como Deus criou o homem para a comunhão e comunhão, Seus desejos são realizados na comunidade redimida e santo, que é um povo de propriedade exclusiva de Deus .

A Igreja existe para anunciar as grandezas daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz . É glorioso para contemplar o fato de que o homem mortal embora manchada pelo pecado podem manifestar as excelências de Deus. Primeiro, Ele chama os homens das trevas para a luz. Em seguida, eles refletem a Sua glória, porque eles são iluminados por Cristo, que é a Luz. Além disso, eles que havia pessoas ... agora são o povo de Deus . Pessoas sem importância agora tornar-se indivíduos de significado real por causa das tarefas que lhes são próprios e as novas relações que eles têm. Todo mundo é alguém no reino de Deus. "Nenhum cristão pode ser ordinário, para cada cristão é um homem de Deus."

Finalmente, eles podem anunciar ao mundo que não há misericórdia a ser obtido em Seu reino. O elemento de medo que domina as religiões pagãs é um elemento estranho ao cristianismo. É uma religião de retidão e justiça, mas também de amor e misericórdia. Esta é uma boa notícia a qualquer momento e em qualquer lugar.

III. A PRÁTICA DA relacionamentos cristãos (1Pe 2:11)

11 Amados, exorto-vos, como a peregrinos e forasteiros, que vos abstenhais das concupiscências carnais, que combatem contra a alma; 12 tendo o vosso procedimento correto entre os gentios; que, naquilo em que falam contra vós outros como malfeitores, observando as vossas boas obras, que contemplam, glorifiquem a Deus no dia da visitação.

1. Tal como a peregrinos e forasteiros (1Pe 2:11)

Versículo 1Pe 2:11 marca a transição do pensamento a partir da apresentação doutrinária do evangelho cristão para a aplicação prática dessas verdades do evangelho. Mas a vida cristã, como Pedro apresenta-lo, não permite qualquer divórcio da ética de incentivos religiosos. A parte prática e ética está enraizada nas verdades doutrinais e vivenciais ele já desenvolvera. O conjunto do seu ensinamento ético pode ser reduzida para a mais simples, mas, ao mesmo tempo, termos mais abrangentes: o cristão é um seguidor e imitador de Jesus Cristo.

Apenas duas vezes na epístola ele usa o termo pessoal de carinho para enfrentar seus leitores como, Amado (1Pe 2:11 e 1Pe 4:12 ). Os conselhos e exortações vir de um amigo que se preocupa com os seus melhores interesses. Ele torna-se pessoal, pela primeira vez, dizendo: Rogo-vos, como a peregrinos e forasteiros, que vos abstenhais das concupiscências carnais, que combatem contra a alma . As duas palavras peregrinos e romeiros descrever aqueles que são apenas os residentes temporários cujas casas estão em outro lugar; e aqueles que não são cidadãos da comunidade onde eles estão agora, mas são cidadãos em outros lugares (ver He 11:9 ). Os cristãos são estrangeiros neste mundo e não pode viver por seus padrões; enquanto os residentes sobre a Terra, eles estão em seu caminho para um país melhor além. O alerta para abstenhais das concupiscências carnais tem três razões para disciplinamento dos cristãos e dirigir suas vidas: (1) o fato de sua cidadania celestial, (2) a importância de seu próprio bem-estar, e (3) a sua influência para Deus sobre o descrente em torno deles.

Uma compreensão da palavra carne é importante para a interpretação desta passagem. Flesh no Novo Testamento significa mais do que o corpo e seus apetites físicos. Estes estão incluídos, mas o termo é muito mais inclusivo. Paulo enumerou os pecados da carne em Gl 5:19 , e é evidente que ele incluiu atitudes e emoções, bem como atos explícitos relacionados com o corpo físico. Barclay diz carne significa "natureza humana à parte de Deus; ... Não remido ... não regenerado ... sem Cristo. ... "Stibbs comenta que" a carne é um bom servo, mas um mestre pobre. Concupiscências carnais ... são, pela sua própria natureza como amotinados, capazes de levantar uma insurreição e fazer uma campanha contra a nossa devoção espiritual. "Por isso, a necessidade de abster-se de desejos carnais, que combatem contra a alma . Para a própria saúde espiritual dos cristãos e bem-estar devem estar constantemente em guarda.

2. Antes de homens e diante de Deus (1Pe 2:12)

A palavra comportamento , no versículo 12 , é uma tradução muito melhor do que "conversa" na KJV. Para Pedro tem referência a toda de uma conduta, não só para o seu discurso. A vida dos cristãos eram para ser uma refutação das acusações que seus inimigos contra eles apresentadas. Estes incluíram: (1) desprezar os deuses romanos, (2) o ódio da humanidade por causa de sua exclusividade, (3) conduta imoral em suas festas de amor, (4) adulteração de relações familiares, (5) virando escravos contra seus senhores, e (6) deslealdade para com César e do Estado.

Em sucedendo parágrafos Pedro promoções especificamente com alguns desses assuntos relacionados com cidadãos e do Estado (2: 12-17 ), servos e senhores (2: 18-25 ), esposas e maridos (3: 1-7 ), a perseguição de fora (3: 8-22 ; 4: 12-19 ), e suas relações dentro da comunidade cristã (4: 1-11 ; 5: 1-11 ).

Os comentadores são divididos em sua interpretação de dia da visitação . Alguns pensam que se refere ao dia do juízo de Deus, e outros acreditam que se refere ao controlo oficial romano, quando eles seriam levados a julgamento. Estevão Paine afirma que "é melhor dia rendida de visitação (inspeção oficial ou conhecimento)." Possivelmente isso poderia significar tanto. De qualquer forma, a verdade expressa no versículo 12 é atemporal. Cristo apontou que os cristãos não podem manter os outros de falar contra eles falsamente (Mt 5:10. ). Mas é perfeitamente possível que as suas vidas piedosas simples pode levar à conversão de alguns que não são crentes. "O melhor argumento para o cristianismo é um verdadeiro cristão."

B. As atitudes e conduta dos CRISTÃOS CIDADÃOS (2: 13-17)

13 Seja sujeita a toda autoridade humana por amor do Senhor, quer ao rei, como soberano, 14 ou aos governadores, como por ele enviados para castigo dos malfeitores, e para louvor dos que fazem o bem. 15 Porque assim é a vontade de Deus, que por fazer o bem vos emudecer a ignorância dos homens insensatos, 16 como livres, e não tendo a liberdade como capa da malícia, mas como servos de Dt 17:1)

A teologia por trás das exortações de subordinação aos poderes do Estado sustenta que "em um sentido muito real, Deus enviou cada governante a fazer sua vontade, independentemente de o governante ser bom ou ruim." Obrigações dos cristãos não dependem "a bondade pessoal do governante, mas sim no escritório representados e as tarefas que são chamados a desempenhar." O uso do aoristo na palavra submissão sugerindo parece implicar que esta é uma decisão a ser tomada, uma vez por todas tempo, como uma questão de princípio. Deve-se lembrar que esta exortação foi feita sob um governo totalitário; no entanto, concedeu tanto ou mais liberdade para seus cidadãos do que alguns poderes totalitários modernos. No Novo Testamento, a anarquia não é apresentado como um conceito cristão. Cristo viveu sob um tal governo, quando disse: "Dai, pois, a César o que é de César, ea Deus o que é de Deus" (Mt 22:21 ). Ele também lembrou Pilatos: "Tu terias nenhum poder contra mim, não te fosse dado do alto" (Jo 19:11 ).

Por outro lado, os cristãos não acreditam que o Estado é a mais alta autoridade do homem. Com Davi eles diriam: "Coloque-os em medo, ó Senhor, que as nações saibam que não passam de meros homens" (Sl 9:20. ). Quando Paulo escreveu à Igreja romana, em obediência ao Estado, ele não estava sob qualquer ameaça à sua vida, nem a Igreja ameaçada por perseguição (13 Rom: 1-7. ). Além disso, quando Paulo aconselhou Timóteo a rezar para os governantes, ele não era apenas sob a custódia, mas também na proteção do Estado (1Tm 2:1 ).

No entanto, a aplicação dos princípios da cidadania cristã em uma república ou uma democracia, parece que os cidadãos cristãos devem fazer mais do que simplesmente apresentar aos poderes constituídos. Para cumprir seus deveres para com o Estado, parece que eles devem participar do governo, tanto quanto possível. Dr. Walter Judd, enquanto um congressista de Minnesota, disse:

Eu não quero que a igreja trabalhando na política. ... Eu quero ação política por cristãos. Não é o trabalho da igreja para dizer o que você deve fazer. É o trabalho da igreja para mudar homens e enviá-los à sociedade como missionários cristãos e na política para ajudar a mudar o governo.

Padrões do Novo Testamento mostram que o cristianismo é uma religião relevante para todo tempo e lugar. Ensinamentos e princípios cristãos deve permear todas as áreas legítimo da sociedade e procurar eliminar os segmentos não em harmonia com os ideais cristãos. Portanto, os cidadãos cristãos têm o dever de cooperação nos assuntos do Estado, seu governo e sua administração. Mas, como dito acima, eles são cidadãos de um reino mais elevado e têm a obrigação anterior. Sempre lealdade ao Estado exorta-os a violar suas consciências e os padrões do reino de Deus, eles devem dar ouvidos a Deus do que aos homens (At 4:19 ; At 5:29 ).

2. O testemunho que Silencia Críticos e honra a Deus (2: 15-17)

Os cristãos devem ter certeza de que eles só são falsamente acusado como malfeitores; da mesma forma que eles devem se esforçar para ser conhecido por fazer o bem. Para isso, é a vontade de Deus que por fazer o bem haveis de emudecer a ignorância dos homens insensatos. Emudecer no grego é uma palavra que significa literalmente gráfico amordaçar ou focinho. Os homens tolos são os caluniadores do versículo 12 , em vez de os funcionários de versículos 13:14 . Os crentes devem viver segundo avontade de Deus para que as "respostas de uma boa vida seria a melhor defesa."

A liberdade que vem com os homens que são libertados por Cristo é uma liberdade que implica a responsabilidade (Jo 8:32 , Jo 8:36 ; Gl 5:1)

18 Vós, servos, estar sujeitas aos vossos senhores com todo o temor; não somente aos bons e moderados, mas também aos Mt 19:1 Por isso é aceitável, se consciência para com Deus o homem permanece tristezas, padecendo injustamente. 20 Pois, que glória é essa, se, pecando, e somos esbofeteados por -lo , o qual tomareis paciência? Mas se, quando fazeis o bem e sofrer por ele , o qual tomareis paciência, isso é agradável a Dt 21:1)

Servos, como um grupo, foram expostos a grandes tentações e provações como cristãos. O mundo romano era conhecido por ter mais de 60 milhões de escravos. A Igreja primitiva provavelmente tinha mais adeptos entre este grupo do que qualquer outro.Naqueles dias, a escravidão era uma instituição socialmente aceite, e, mesmo com todas as injustiças e os abusos da escravidão, em nenhum lugar do Novo Testamento é a sua abolição proposta. Isso não quer dizer que ele está perdoado, para o princípio geral dehonra todos os homens (v. 1Pe 2:17) refuta essa idéia; mas o problema foi abordado com um realismo cristão.

Para se revoltaram teria sido desastroso, tanto para os funcionários e a causa cristã, e os cristãos foram acusados ​​de subversão e anarquia. Foram recomendados a realização e apresentação justa ao invés de revolta e retaliação. Santidade de vida e testemunhos foram eficazes espero ser o fermento que acabaria por resultar na sua liberdade social e politicamente, bem como pessoal e espiritualmente.

As palavras traduzidas servos vem de oiketai ao invés da palavra mais comum para os escravos, douloi , usada por Paulo quando ele aconselha sobre assuntos semelhantes (Ef 6:5 ; Cl 3:22 ; 1Tm 6:1)

Quando Pedro usou uma palavra para Cristo como o exemplo , ele escolheu um que não é encontrada em outras partes do Novo Testamento. Hupogrammon significa uma cópia escrita estabelecido para as crianças, ou um esboço para um pintor de seguir;Assim, um padrão para a imitação. Isso coloca o seu sofrimento num plano mais elevado, pois são de suportá-la apenas como seu Salvador fez. "Aqui está uma prova da homenagem feita pelo cristianismo para a classe de escravos; Cristo foi, na verdade, levantou-lhes como um padrão. Mas, tendo introduzido o tema do sofrimento de Cristo, Pedro não podia abster-se de recitar as características redentoras da morte de seu Senhor. Evangelho de Pedro era mais do que uma simples imitação de Jesus Cristo. Cristo não era apenas um modelo, mas um meditador. Não foram só eles que seguir em Seu modo de vida, mas eles devem entender que a salvação foi realizada por um grande feito expiatório.

Embora Pedro foi uma testemunha ocular da morte de Cristo, ele não encontrou melhor linguagem para se relacionar seu significado do que Is 53:1 ). Além disso, ele é geralmente reservado para ele.Mas Bishop aplicada ao Senhor é novo e significativo. episcopos , "bispo" ou "guardião" (RSV), era uma palavra comum para guardian, inspector, ou supervisor. Essas idéias seria especialmente importante para aqueles que freqüentemente descobriram que sua vida que "faltava um guia, um tutor e um objetivo, agora é redirecionado tanto na dependência e devoção para com Aquele que se preocupa com o seu bem-estar por disposição constante e supervisão."


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de I Pedro Capítulo 2 do versículo 1 até o 25
No versículo 1, o termo "portanto" conecta essa seção ao temaDt 1:23, a regeneração. A passagem 2:1 —3:7 tem a submissão como tema princi-pal (2:13 18:3-1,5).

I. Nossos privilégios celestiais (2:1-10)

A. Filhos da família de Deus (vv. 1-3)

Lc 2:16 usa para o menino Jesus a mesma expressão usada aqui para "crianças recém-nascidas". O novo crente é uma criança que precisa de leite (1Co 3:1-46; He 5:13-58). Na verdade, uma das coisas que evi-denciam a vida espiritual é a ne-cessidade de alimento espiritual, a Palavra de Deus. Não devemos permanecer crianças em Cristo. Da mesma forma que o bebê tem mui-to apetite, devemos demonstrar um desejo semelhante pela Palavra. In-cluímos carne e pão em nossa dieta à medida que crescemos no Senhor (Mt 4:4). Tornamo-nos "jovens" e "pais" na família do Senhor (1Jo 2:12-62). Devemos nos alimentar da Palavra não-adulterada, e não de uma mistura de filosofias ou doutri-nas humanas (2Co 2:17). Quere-mos deixar de lado os antigos peca-dos da carne — maldade, dolo, hi-pocrisia, inveja, etc. — e cultivar o apetite pela verdade de Deus quan-do experimentamos as bênçãos dele (SI 34:8).

  • Pedras do templo de Deus (vv. 4-8)
  • Pedro nunca afirmou ser a "pedra" sobre a qual a igreja está edificada (Mt 16:18), mas declara com clare-za que Cristo é a Pedra (v. 4). Cris-to foi rejeitado pelos homens, mas escolhido por Deus. Leia com aten-ção Mt 21:33-40, Is 28:16 e Sl 118:22-19. Os crentes são pedras vivas edificadas sobre a Pedra Viva (1:3), formando um templo espiritual para a glória de Deus (Ef 2:19-49). Nesse templo, também somos os sacerdotes que oferecem sacrifícios por intermédio de Cristo (veja He 13 15:58). Cristo, a Pedra, foi rejeitado pelos homens, mas todos os que crerem nele não serão envergonhados. Os descren-tes tropeçam nessa Pedra e, um dia, serão esmagados por ela; todavia, para nós, ele é precioso.

  • Cidadãos de uma nova nação (vv. 9-10)
  • A igreja é o "povo de propriedade exclusiva de Deus", sua nação san-ta, seu Israel (veja Êx 19:6; Gl 6:16,). Esse fato não significa que as pro-messas do Antigo Testamento a respeito do Reino não se cumprirão li-teralmente para os judeus, mas sim, que, sob o aspecto espiritual, hoje a igreja é para Deus o que Israel foi sob a antiga aliança. Somos o sacer-dócio real, já que Cristo é nosso Rei- Sacerdote. "Exclusiva" (v. 9) quer dizer "posse de alguém" (Ef 1:14). Que privilégio ser filho de Deus e ter cidadania no céu (Fp 3:10)!

    II. Nossas responsabilidades terrenas (2:11-25)

    A. Submissão à autoridade (vv. 11-17)

    Talvez, nós, como peregrinos e fo-rasteiros (estrangeiros e exilados), pensemos que não temos qualquer responsabilidade em relação à auto-ridade humana, todavia Pedro afirma que temos obrigação ainda maior de obedecer às leis. Pelo poder do Espíri-to, devemos abster-nos dos pecados, pois o mundo não-salvo observa os cristãos. A única forma de silenciar-mos a conversa maldosa deles é com um comportamento ("procedimento" — v. 12) honesto (exemplar, bom). O versículo 12 afirma que nossas boas obras ajudam a levar o perdido para Cristo, e, assim, eles louvarão Deus no dia da visitação dele e serão sal-vos. Devemos respeitar os cargos públicos, embora possamos não res-peitar os homens e as mulheres que os ocupam, e obedecer às leis. É ver-dade, o cristão é livre, mas liberdade não é licença (Gl 5:18). Veja o conse-lho de Paulo a respeito desse assunto em Rm 13:0. É in-teressante notar que nem Pedro nem Paulo atacam a escravidão como instituição. Antes, eles encorajam os escravos a ser cristãos devotos e a obter sua liberdade se puderem.

    Os servos devem ser submis-sos e reverentes com seus senhores, mesmo que estes sejam perversos e difíceis de conviver. Esse princípio aplica-se aos trabalhadores de hoje. Muitas vezes, os chefes não-salvos agem como se fossem seres supe-riores com os empregados cristãos, ou perseguem-nos de várias manei-ras. A coisa mais comum é revidar, mas isso é errado. Pedro explica que todos, salvos e perdidos, devem aguentar esse tratamento se for uma punição por algum erro que come-teu; mas apenas o cristão pode fazer o bem e "suporta[r]" o sofrimento não merecido. Pedro não fala que devemos procurar um motivo para o sofrimento, por isso usa uma palavra a ser observada: "injustamente". Ele fala sobre o sofrimento pelo nome de Cristo (veja Mt 5:9-40), o sofri-mento imposto quando não fizemos nada de errado, mas deixamos nos-sa luz brilhar. A palavra grega para "grato" (vv. 19-20) é a mesma usada para "graça". Que graça demonstra-mos ao sofrer em conseqüência de nossos erros? É necessária verdadei-ra graça para suportar o tratamento injusto quando fazemos o bem. VejaLc 6:32-42.

    Pedro apresenta a "consciência para com Deus" (v. 19) como a razão para o cristão sofrer injustamente. No versículo 21, ele fornece outro motivo: os cristãos foram chamados para o sofrimento. Não devemos es-perar que nossa vida seja um "mar de rosas" nem nos surpreendermos quando nos deparamos com prova-ções (4:12ss). Jesus prometeu que seus seguidores seriam perseguidos por sua causa.

    A seguir, Pedro aponta para Cristo como nosso exemplo no so-frimento. Ele não afirma que somos salvos ao seguir Cristo. O pecador está morto, e a pessoa morta não pode seguir ninguém! Cristo, em seu sofrimento sobre a terra, é nosso exemplo de como se manter firme e glorificar a Deus. Pedro testemu-nhou o sofrimento de Cristo (5:
    1) e sabia que seu Senhor não comete-ra pecado e fora condenado injus-tamente. Nosso Senhor deixou um exemplo perfeito a ser seguido em suas palavras, atitudes e obras. Ele não discutiu, não revidou e não in-sultou seus acusadores depois de ser ultrajado por eles. Ele apenas entre-gou-se ao Pai e deixou o julgamento por conta dele. Ele, por habitar em nós, pode capacitar-nos a agir como ele quando o mundo nos persegue (Gl 2:20).

    Mais uma vez, Pedro leva-nos à cruz (vv. 24-25) e lembra-nos que Cristo morreu por nós, e que nós morremos com ele (Rm 6:0; Lc 15:3-42), mas Cristo, o Pastor, busca-o e salva-o. A palavra "bispo" significa "super-visor"; Cristo salva-nos e vigia-nos a fim de guardar-nos do mal.

    Nesse capítulo, Pedro apre-sentou muitas imagens admiráveis do crente. Somos crianças que se alimentam com a Palavra; pedras do templo; sacerdotes no altar; ge-ração escolhida; povo comprado; nação santa; povo de Deus; foras-teiros e peregrinos; discípulos que seguem o exemplo do Senhor; e ovelhas de quem o Pastor cuida. A vida cristã é tão rica e plena que são necessárias essas comparações e muitas outras para mostrar como ela é maravilhosa.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de I Pedro Capítulo 2 do versículo 1 até o 25
    2.1.2 Despojando-vos. É a ação voluntária que procede da regeneração (conforme Ef 4:22, Ef 4:25; Cl 3:8; He 12:1; Jc 1:21). É também o intenso desejo para o "leite espiritual" que é Cristo (conforme 3 e Sl 34:8 - "experimentar"; i.e., "saborear"), ou a palavra do Senhor (1.25).

    2.4 Chegando-vos. Chegar-se para permanecer e gozar de comunhão íntima com Ele, já que a vossa atitude a respeito da "Pedra" é idêntica à de Deus.

    2.5 Nós partilhamos da vida da "Pedra Viva" (Cristo v. 4) pelo Espírito que Cristo nos dá

    através da ressurreição (conforme Jo 7:37-43). Sais edificados por Cristo: (MI: 16,18) no Templo que é também o Seu Corpo (Jo 2:19-43). Sacrifícios Espirituais. Conforme Rm 12:1, "as nossas vidas”,He 13:15, "louvor"; He 13:16, "a prática do bem e mútua cooperação".

    2.9 Aqui está em vista a nova aliança (conforme Jr 30:21, Jr 30:22; Jr 31:31-24), i.e., centralizados em si mesmos em vez de darem a centralidade a Cristo. É o desejo do "eu" contra Cristo e a luta contra a alma.

    2.12 Falam contra vós. Nos primeiros séculos, imoralidade e crimes foram lançados contra os cristãos. A realidade deve ser ao contrário, para assim emudecer a ignorância pagã (15) e glorificar a Deus.

    2.13 O princípio de uma vida exemplar perante o mundo e a sujeição voluntária por amor a Deus às instituições de ordem social e civil (conforme Rm 13:1-45). o cristão é um revolucionário, não no sentido subversivo mas construtivamente.

    2.16 Livres. "A única liberdade verdadeira, da qual uma criatura como o homem é capaz, é o uso livre de suas faculdades no serviço de Deus" (J. Brown).

    2.19,10 Consciência aqui seria "sentimento" ou "reconhecimento" de Deus e Sua vontade. Grato (também em v. 2o gr charis, "graça"). Sofrer injustamente não só glorifica a Deus, mas também manifesta a Sua graça atuante na vida é cumpre o exemplo de Cristo (2124; conforme Lc 6:32-42).

    2.21 Exemplo. Uma única Vez é encontrada a palavra no NT (gr hupogrammon). Significa o "caderno de alfabeto" de autoria do mestre do qual os alunos copiavam traçando as linhas do original.

    • N. Hom. 2:21-25 a O exemplo de Cristo. "Devemos seguir os Seus passos":
    1) Numa vida irrepreensível (22);
    2) Evitando autodefesa e vingança-(23);
    3) Confiando na providência soberana de Deus (Jr 11:20; Jo 8:50). B. Os méritos de Cristo. Devemos louvar:
    1) Seu sofrimento substitutivo (21);
    2) Seu pagamento da penalidade da nossa culpa (24);
    3) Sua posição de Pastor e Bispo das nossas almas (25).

    2.25 Conversão significa o fim do fútil vaguear (conforme 1.18; Is 53:6) e submissão ao bom Pastor que reúne as ovelhas desgarradas ao rebanho de Deus.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de I Pedro Capítulo 2 do versículo 1 até o 25
    O v. 1 do cap. 2 mostra as implicações negativas do mandamento do amor — tudo que for prejudicial deve ser eliminado, maldade. No v. 16, a mesma palavra é traduzida por “mal”.

    2.2; crianças recém-nascidas\ E aceito pelos que sustentam a teoria de que a obra era originariamente uma homilia batismal (conforme Introdução) como evidência de que os leitores eram recém-convertidos, em vista de sua condição de terem sido recebidos pouco tempo antes na igreja pelo batismo. Mas leite espiritual puro parece que é o conceito predominante, especialmente à luz dos versículos finais do capítulo anterior, e “crianças recém-nascidas” acrescenta um toque de realismo vívido. A ausência do artigo definido no grego antes de “leite puro” sugere que era uma expressão popular, com a inserção de “espiritual” para garantir que fosse entendido metaforicamente. Rm 12:1 também emprega a mesma palavra (logikos) na expressão “culto espiritual” (nota de rodapé da NVI). Pode também significar “racional” ou “metafórico” (v. ARC: “leite racional”) ou, como na 5A: “leite da palavra”, que faz sentido no contexto. O uso figurado de “leite” ocorre também em 1Co 3:1,1Co 3:2 e He 5:12,He 5:13, mas com a sugestão, ausente em IPedro, de que o crente maduro deve crescer além disso. A palavra salvação aqui tem o significado de “completo desenvolvimento espiritual” e tem a conotação do processo de “crescer” para ela (conforme 2Pe 3:18). Isso inclui tanto o alimentar-se contínuo da Palavra recomendado aqui quanto o avanço para além dos primeiros princípios sugeridos em Corindos e Hebreus.

    O v. 3 continua a usar a idéia da alimentação, sendo a expressão provaram que o Senhor é bom uma alusão a Sl 34:8. O tempo aoristo de provaram aponta para o momento decisivo da apropriação da graça divina, v. 4. se aproximam dele. Pode ser também um eco de  Sl 34:5, na LXX; o heb. traz “olhem para ele”. O mesmo salmo é citado mais extensamente em 3.10ss. É interessante que muitos estudiosos crêem que o Sl 34:0. As outras citações são: Is 28:16, de onde Pedro provavelmente derivou o ensino, cf. At 4:11); e, por último, Is 8:14,Is 8:15 no v. 8. Cp. o uso da primeira e última dessas citações por Paulo em Rm 9:33. Acerca do princípio enunciado em 1:10-12, Pedro aplica essas passagens a Cristo, embora sem dúvida elas tivessem outras associações na mente dos autores e primeiros leitores. Cristo, a Pessoa viva, é a pedra rejeitada pelos construtores, mas escolhida por Deus e preciosa (melhor seria “honrável”) para ele. Aliás, ele é a pedra principal e angular do edifício de Deus. v. 6. pedra angular (gr. akrogõniaios) é derivada de Is 28:16, LXX, e ocorre somente aqui e em Ef 2:20 no NT. No original, são usadas duas expressões diferentes para “pedra angular/principal” (v. 6,7); elas podem ser ou a pedra inferior ou a superior do canto da construção. E bem provável que sejam as pedras nos extremos do canto, a partir das quais os construtores trabalham tanto horizontal quanto verticalmente para levantar e orientar as paredes. Assim, Cristo é a base e o padrão segundo os quais Deus constrói o seu edifício.

    Nessa construção, os cristãos como pedras vivas que foram vivificadas por Cristo (1,3) estão no processo de serem incorporados (v. 5); a NVI traduz o verbo, ambíguo em grego, corretamente pelo indicativo, e não pelo imperativo. A figura é de Deus em serviço, erigindo sua construção, pedra sobre pedra.
    A natureza da construção é sugerida pela palavra casa (v. 5). Com freqüência nas Escrituras, “casa” significa “templo”, conforme Ag 2:3Mt 21:13. Também aqui em Pedro, a Igreja é apresentada como o templo de Deus, alicerçado em Cristo e participando de sua preciosidade ou honra (v. 7). Algumas versões deixam mais clara a conexão entre a grande obra de Cristo na estima do Pai e a apreciação por parte do crente da bênção que há nele.

    Entrementes (v. 7,8), os construtores que se recusaram a usar essa pedra na sua construção descobrem que do jeito que ela está no seu terreno atrapalha a sua operação e a derruba. Essa é a porção designada para aqueles que rejeitam Cristo, como prediz Is 8:14Is 8:15, especialmente acerca de Israel segundo a carne, esforçando-se para continuar sendo o povo de Deus e fazer a sua obra enquanto rejeita o seu Messias. E digno de observação que o significado primário de Sl 118:22 era que as nações rejeitaram 1srael nos seus planos imperiais, mas isso não importava, visto que Deus tinha os seus planos para o seu povo. Mais tarde, no entanto, o próprio Israel desprezou Cristo (conforme Is 8:14), e isso foi desastroso.

    (b) A Igreja como sacerdócio (v. 5,9,10)

    Lado a lado com a metáfora da Igreja como um templo e dos crentes como pedras edificadas nele, Pedro desenvolve mais uma analogia, a da Igreja como sacerdócio. O v. 5 introduz o tema, descrevendo os crentes como um sacerdócio, ou, como na nota de rodapé da NEB, como destinados a realizar “a santa obra do sacerdócio” do versículo anterior. Nos v. 9,10, ele esclarece a posição e função deles, mostrando quais são os “sacrifícios espirituais” do v. 5. Incluem os sofrimentos silenciosos mencionados tantas vezes na carta, mas também o tipo de sacrifícios exaltados em He 13:15: “o fruto de lábios que confessam o seu nome”. Assim, eles devem anunciar as grandezas de Deus (v. 9). A palavra traduzida por “grandezas” (“virtudes”, ARA e ARC; gr. arete) pode ter o significado de “excelência moral”, como em 2Pe

    1.5 (“virtude”, NVI), ou “manifestação do poder divino”; mas “louvor”, como no texto heb. de Is 43:21, concorda melhor com o verbo regente “declarar”, que certamente quer dizer uma declaração verbal, em contraste, por exemplo, com o testemunho silencioso Dt 3:1.

    Diversas alusões ao AT reforçam a exortação e mostram conclusivamente que o autor está pensando na 1greja como herdeira espiritual do antigo povo de Deus. E significativo que os trechos aos quais se faz alusão estão relacionados a momentos importantes na história de Israel. Êxodo 19:5,6 — “meu tesouro pessoal [...] reino de sacerdotes [...] uma nação santa” — trata do estabelecimento da aliança do Senhor com a nação no Sinai; e Is 43:20,Is 43:21 — “... povo que formei para mim mesmo a fim de que proclamasse o meu louvor” — está relacionado ao restabelecimento do testemunho nacional depois do exílio na Babilônia. Em Cristo, a Igreja se torna cumprimento desses textos.

    das trevas-. Sugere que os leitores de Pedro haviam sido pagãos anteriormente, visto que Fílon de Alexandria usa uma expressão semelhante com relação aos prosélitos no judaísmo. Além disso, em Rm 9:24ss Paulo usa a citação de Dn 2:23 para ilustrar o chamado dos gentios em Cristo, embora o profeta tivesse em mente a restauração de Israel.

    II. A SUBMISSÃO DO CRISTÃO (2.11—3.12)

    Pedro agora se volta da posição do cristão com toda a sua segurança e privilégios para tratar dos problemas da conduta correta nas suas circunstâncias presentes. A palavra-chave é “submeter-se”, grego hypotassõ, que ocorre seis vezes na carta: 2.13 18:3-1,5,22; 5.5, nem sempre, evidentemente, nessa seção (3.22 não está relacionado à conduta cristã).


    1) Introdução (2.11,12)

    Como estrangeiros (gr.paroikos) eles não têm status de cidadão neste mundo, um contraste sombrio com sua posição com relação ao céu, Ef 2:19; e como peregrinos (gr. parepidêmos) sua estada é somente transitória. Por isso, eles não devem se conformar com os padrões de conduta que prevalecem no mundo, visto que esses desejos carnais [...] guerreiam contra a alma, uma afirmação que sinaliza para o estado de guerra entre o príncipe desta era e Deus.

    [desejos] carnais-. Expressão usada aqui no sentido ético com relação àquilo que é oposto à influência do Espírito, um sentido mais comum nas cartas paulinas e que não é encontrado no restante de IPedro. A palavra alma (gr. psicfiê), ao contrário, tem um sentido distintamente não-paulino da natureza interior essencial do homem, sem a implicação adversa encontrada, e.g., em 1Co 2:14; Jc 3:15Jd 1:19 mostra em que sentido se pode abusar da liberdade, e G1 5.13 sugere o seu uso correto.

    Pedro revela a sua estrutura veterotesta-mentária de pensamento ao descrever os crentes como irmãos (v. 17; ARC e ARA: “fraternidade”), palavra que ocorre novamente em 5.9 e em nenhum outro lugar do NT. Evidentemente, é o seu sinônimo para “igreja” (gr. ekklêsiã), que ele não usa, possivelmente porque significa uma congregação local, ao passo que ele escreve aqui para um grupo de ajuntamentos (conforme o artigo “Igreja” no NBD, especialmente com relação a At

    9.31). A ausência da palavra “igreja” não justifica a conclusão de que o conceito não seja encontrado, nem a outra conclusão de que IPedro tenha sido dirigida a crentes judaicos, e não a igrejas de cristãos gentios (cf. Introdução).


    3) A submissão dos escravos cristãos (2:18-25)

    A segunda instituição social fundamental é a casa, e a exortação é dirigida aos “escravos da casa”. Evidentemente, muitos desses escravos estavam sofrendo perseguição nas mãos de senhores inconversos, cuja autoridade legal sobre eles era virtualmente absoluta. Mais uma vez (conforme comentário Dt 2:13), não é a revolta, nem a fuga, mas a aceitação submissa do castigo injusto que se exige deles, tanto por respeito pelo seu senhor como por sua consciência em relação a Deus. A expressão traduzida por ê louvável (v. 19,20) é lit. “isso é graça” (conforme Amdt, p. 885 [b] final da seção [b]). Mesmo que seja difícil alguém traduzir dessa maneira, a forma das palavras sugere o pensamento de que é a graça interior de Deus que capacita um escravo a se comportar dessa maneira.

    Pedro não condena a escravidão em princípio, não porque “O fim de todas as coisas está próximo” (4.7), mas, mais provavelmente, porque ele esperava que os crentes aceitassem a vontade soberana de Deus independentemente da posição social em que estivessem. Isso certamente é o significado de “Por causa do Senhor” no v. 13. O canto fúnebre da escravidão certamente está implícito no evangelho, como os eventos demonstraram, e ecoa em textos como Fm 1:16) e o apresenta a outros servos sofredores como seu padrão. A palavra traduzida por exemplo (v. 21; gr. hypogrammos) significa um desenho tracejado sobre o qual se pode escrever, ou um esboço a ser preenchido. Foi Jesus quem ensinou essa concepção de si mesmo a Pedro — conforme Mc 10:45 e Lc 22:37 —, e isso gera a percepção especial da sua apresentação do Senhor. Em três versículos (22ss), todos começando com a mesma palavra grega (Aos, “que, quem”), a comparação entre o Servo e os servos é desenvolvida.

    No primeiro deles, a afirmação da impecabilidade de Cristo (v. 22) é importante por vir de um homem que viveu tão próximo dele por tanto tempo e observou intimamente seu comportamento em tempos de grande tensão. E mencionada para mostrar que o seu sofrimento foi inocente, como deve ser o sofrimento dos cristãos (conforme v. 19,20) se a sua perseverança paciente no castigo deve ter valor aos olhos de Deus ou ser eficaz no testemunho diante dos homens. De forma semelhante, o silêncio do Sofredor (v. 23) é um padrão a ser imitado (conforme “com mansidão e respeito”, 3.15). entregava-se\ O grego não deixa claro o que ele entregava: poderia ser a si mesmo (como a NVI aqui), sua causa ou seus inimigos. Os verbos no imperfeito nesse versículo sugerem um relato de testemunha ocular, como se Pedro retratasse mentalmente os eventos que estão ocorrendo e os descrevesse com a linguagem de Is 53:0. Certamente, seria errado pensar que nossos pecados foram a oferta apresentada.

    O v. 25 mostra que o propósito do sofrimento de Cristo foi atingido e que agora ele conduz e protege os que vivem para ele, embora possa chamá-los para sofrerem por ele.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de I Pedro Capítulo 2 do versículo 11 até o 17
    IV. DEVERES CRISTÃOS1Pe 2:11-60). Carnais descreve o homem alienado de Deus, e inclui toda a natureza humana em seu estado de queda. São forças que fazem guerra contra a alma (gr. psyche). Este termo (alma) ocorre também em 1Pe 1:9, 1Pe 1:22; 1Pe 2:25; 1Pe 4:19 e indica o elemento superior da natureza do homem (cfr. Rm 7:23; Jc 4:1). Positivamente, devem manter exemplar o seu procedimento entre os gentios (12), recomendando-se ao julgamento moral dos homens, de modo que, mesmo que os não cristãos os caluniem, tais caluniadores sejam compelidos pela evidência da vida cristã, coerentemente vivida, a reconhecer o Deus dos cristãos e a glorificá-lo crendo nEle enquanto ainda visita o Seu povo. A significação exata do dia da visitação (12) é difícil de determinar. Em Is 10:3 indica o dia quando Jeová aparecerá para fazer justiça aos oprimidos e punir os opressores. Aqui pode simplesmente querer dizer o dia em que Deus visitará Seu povo, a fim de livrá-lo dos perseguidores, ou o dia em que visitará os opressores em juízo. Veja-se também Lc 19:44, onde o dia da visitação é identificado com a oferta de salvação a Israel, por Cristo. Devem manifestar este comportamento conveniente submetendo-se à autoridade civil, sendo súditos leais do imperador e obedecendo aos representantes deste. A nota dominante de toda esta seção é submissão ou subordinação (cfr. 1Pe 2:18; 1Pe 3:1). Dando ordens, Pedro parece preferir o imperativo aoristo ao presente, indicando mais a decisão definitiva de se submeterem do que o ato contínuo dessa submissão. A frase toda a ordenação humana (13) é difícil. O grego anthropine(i) ktisei literalmente é "criatura humana", ou criação. O sentido, portanto, pode ser, "Sujeitai-vos a todo homem por causa do Senhor", o que serve de introdução a toda esta seção que trata dos deveres dos cristãos nas várias relações da vida. A sujeição deve ser ato voluntário, a lembrar o exemplo de nosso Senhor, e deve ser praticado para honra do Seu nome. Por causa ou por amor de Cristo devem reconhecer e aceitar suas responsabilidades e obrigações de cidadania, em submissão aos direitos legítimos do Estado. Cumpre-lhes sujeitarem-se ao rei, como supremo, no caso deles, Nero, imperador romano, e aos seus representantes. A obrigação cristã não depende do caráter pessoal da autoridade, antes depende do ofício exercido e dos deveres de que essa autoridade está encarregada (cfr. Rm 13:1-45). É da vontade de Deus que, procedendo correta e obedientemente por essa forma, emudeçam (lit. "amordacem"; cfr. Mc 1:25; Mc 4:39; Mt 22:34) os seus caluniadores (15). A acusação de rebelião contra César, que fizeram a nosso Senhor, parecia já atingir os seguidores dEste, e provavelmente partia de uma interpretação errônea da liberdade cristã que eles reivindicavam. Eram livres, porém sua liberdade era limitada e condicionada pelo fato de serem servos ou escravos de Cristo. O verdadeiro cristão ainda encontra sua perfeita liberdade no serviço do seu Senhor, idéia esta que repugna à ideologia totalitária.

    Surge a questão: até onde o cristão está obrigado a obedecer às ordens das autoridades civis. Enquanto a obediência à lei civil não envolve desobediência a Deus, cumpre-nos submetermo-nos por amor de Cristo. É concebível que um cristão demonstre maior lealdade ao Estado desobedecendo às suas imposições, por exemplo, quando tais imposições são claramente ilegais e contrárias ao ensino da Sagrada Escritura. At 4:19-5.29 são passagens que orientam sem sombra de dúvida neste particular. A seção encerra-se com uma ordem quádrupla. Honrai a todos (veja-se o vers. 13, acima). Amai aos irmãos (cfr. 1Pe 1:22). Temei a Deus. Honrai ao rei (17). As duas últimas são uma adaptação de Pv 24:21, "Teme ao Senhor, filho meu, e ao rei".


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de I Pedro Capítulo 2 do versículo 1 até o 25

    8. Desejando a Palavra ( I Pedro 2:1-3 )

    Portanto, deixando de lado toda a malícia, todo o engano, hipocrisia, inveja e toda calúnia, como os bebês recém-nascidos, para o leite puro da palavra, para que por ele vos seja dado crescimento no que diz respeito à salvação, se você provou a bondade do Senhor. ( 2: 1-3 )

    O amor por e prazer na Palavra de Deus sempre marca o verdadeiramente salvos. Jesus disse: "Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos; e você vai saber a verdade, ea verdade vos libertará "( João 8:31-32 ). O apóstolo Paulo ecoou esses princípios, quando ele disse: "Eu alegremente concordar com a lei de Deus no homem interior" ( Rm 7:22 ). Os santos do Antigo Testamento também expressou um desejo forte para a Palavra de Deus. Job declarou: "dei mais valor às palavras de sua boca mais do que o meu alimento" ( 23:12 ). O salmo abertura declara que o homem piedoso "prazer está na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite" ( Sl 1:2 ; Sl 40:8. ).

    Delícia do crente na Palavra de Deus é o tema dominante da maior capítulo da Bíblia, o Salmo 119 . Sobre a meio do capítulo, o salmista resume o seu prazer e dependência na Palavra de Deus:

    O como eu amo a tua lei! É a minha meditação o dia todo. Os teus mandamentos me fazem mais sábio do que meus inimigos, pois está sempre minha. Tenho mais entendimento do que todos os meus mestres, porque os teus testemunhos são a minha meditação. Sou mais entendido do que os velhos, porque tenho observado os teus preceitos. I detiveram os meus pés de todo caminho mau, para que eu guarde a tua palavra. Eu não se desviaram de seus preceitos, para que você mesmo me ensinou. Quão doces são as tuas palavras ao meu paladar! Sim, mais doces do que o mel à minha boca! A partir de seus mandamentos alcancei entendimento; por isso odeio todo caminho de falsidade. ( Sl 119:97-104. ; cf. vv 16. , 24 , 35 , 47-48 , 72 , 92 , 111 , 113 , 127 , 159 , 167 , 174 )

    Pedro queria cristãos para ser fiel a esse mesmo tipo de saudade solicitado pelo Espírito para a Palavra de Deus. Por isso, esta passagem sugere cinco perspectivas que, se seguidas, vai levar a um desejo mais forte, mais consistente para a palavra: os crentes devem se lembrar de sua fonte de vida, que deve eliminar seus pecados, eles devem admitir sua necessidade, eles devem buscar seu crescimento espiritual, e eles devem supervisionar as suas bênçãos.

    Lembrando a sua fonte de vida

    Portanto, ( 2: 1 a)

    Portanto remete para 1: 23-25 ​​e "os vivos e duradoura palavra de Deus", a "semente que é ... imperecível" —o evangelho que produziu o novo nascimento. A Palavra de Deus era a fonte da salvação ( 2Tm 3:15. ) porque a Sua graça transformadora trabalhado através do Palavra para criar nova vida ( Jc 1:18 ; cf. Jo 20:31 ; Rm 10:17 ). A Palavra, que opera não como uma semente natural perecível (cf. 1 Cor. 15: 36-37 ), mas como uma semente divina incorruptível (cf. Lc 8:11 ; 1Jo 3:91Jo 3:9 ; Jo 15:3 ; Rm 15:4. ; 2 Tm 3: 16-17. ; cf. Dt 17:19-20. ; Js 1:8 ; Rm 15:4. ).

    Escritura contém muitas outras lembranças e exortações sobre sua indispensabilidade como a fonte da vida espiritual e poder ( Sl 19:10. ; Sl 119:50 , Sl 119:140 ; . Pv 6:23 ; Pv 30:5 ; Lc 11:28 ; Cl 3:16 ). Deus declarou por meio do profeta Isaías,

    Porque, assim como a chuva ea neve descem do céu e para lá não tornam sem molhar a terra e tornando-o suportar e brotar, e sementes de mobiliário ao semeador, e pão ao que come; assim será a palavra que sair da minha boca; ela não voltará para mim vazia, sem realizar o que eu desejo, e sem conseguir o assunto para que a enviei. ( Isaías 55:10-11. ; cf. He 4:12. )

    Jesus disse aos discípulos: "Vós já estais limpos pela palavra que vos tenho falado a vós" ( Jo 15:3. ; cf. Sl. 19: 7-9 ; . Fp 1:6 ; cf. . Ef 4:22 , Ef 4:25 ; He 12:1 ).

    Em antigas cerimônias de batismo cristão, aqueles que estão sendo batizados habitualmente decolou e descartadas as roupas que eles usavam para a cerimônia. Seguindo seus batismos, eles colocam novas vestes que eles receberam da igreja. Troca de roupa simbolizava a realidade salvação de pôr de lado a velha vida e assumir o novo ( Rom. 6: 3-7 ; 2Co 5:172Co 5:17 ; Ef 4:24. ). Se essa transformação realmente ocorreu na vida de alguém, ele deve ser colocado de lado tudo ( tudo usado aqui três vezes para enfatizar totalidade) pecados que são um obstáculo para desejando plenamente a Palavra de Deus ( He 12:12Tm 2:4. ; 1Co 5:81Co 5:8. ; Cl 3:8 ) e "maldade" ( At 8:22 ; Jc 1:21 ).

    Em segundo lugar, os crentes são ordenados a eliminar todo o engano, um termo ( dolos . "anzol") literalmente referindo-se a "isca" ou um Denota dolo, a desonestidade, falsidade e traição ( 02:22 ; 03:10 ; cf. Mc 7:22-23 ; Jo 1:47 ; Rm 1:29. ). Lucas usou o mesmo termo emAt 13:10 , quando citando repreensão de Paulo de Elimas, o mago por ser "cheio de todo o engano e fraude "(grifo nosso).

    Em terceiro lugar, Pedro lista hipocrisia ( hupokrisis ), que originalmente identificado um ator que usava uma máscara. Refere-se a falta de sinceridade espiritual e pretensão (cf. Ez 33:31-32. ; Mat. 15: 7-9 ; 23: 23-24 ; Lc 18:11 ; 2Co 5:122Co 5:12. ). A palavra descreve qualquer comportamento que não é genuína ou consistente com o que alguém realmente acredita ou diz que acredita ( Mt 23:28. ; Mc 12:15 ; Lc 12:1 ; 1Tm 4:21Tm 4:2 ).

    Envy ( phthonos ) define a atitude daqueles que se ressentem com a prosperidade dos outros (cf. Mt 27:18. ; Rm 1:29. ; Fp 1:15. ; Tt 3:3 ).

    Por fim, Pedro menciona tudo calúnia ( katalalias ), uma palavra onomatopaica projetado para soar como os sussurros e tattles relatados atrás de alguém está de volta em fofocas e calúnias ( 2 Cor. 0:20 ). Referia-se, essencialmente, a difamação de caráter (cf. 02:12 ; 03:16 ; Jc 4:11 ).

    Lista de pecados específicos de Pedro não é exaustiva, mas, certamente, é o representante do mal. Na verdade, o primeiro termo, toda a malícia, poderia abranger todos os pecados, para que seus leitores foram chamados a confissão e arrependimento. Isso abre o caminho para um desejo sem impedimentos para a verdade de Deus.

    Admitindo a sua necessidade

    como bebês recém-nascidos, para o leite puro da palavra, ( 2: 2 a)

    Os crentes precisam verdade de Deus como um bebê precisa de leite. Pedro compara a força desse anseio por revelação divina ao desejo singular e dominante de bebês recém-nascidos ( artigennēta brephē ) para o leite de sua mãe. Pedro poderia ter feito o seu ponto apenas com o termo brephē, mas para sublinhar que acrescentou o modificador artigennēta, que literalmente significa "nascido há pouco." As duas palavras identificar uma criança que acaba de sair do ventre de sua mãe e está chorando por leite de seu peito. Essa fome único e desesperado para o leite é saudade expressa pela primeira vez do recém-nascido designada por Deus para corresponder a sua maior necessidade, e ilustra quão fortemente os crentes devem desejar o Palavra. É singular e implacável, porque a vida depende disso.

    Por muito tempo para ( epipothēsate ) é um verbo imperativo que ordena aos crentes a desejar fortemente ou almejar algo. O apóstolo Paulo usou a palavra sete vezes ( Rm 1:11. ; 2Co 5:22Co 5:2 KJV ; Fp 1:8 ; 1Ts 3:61Ts 3:6 e 119: 140 diz a Palavra de Deus é puro e limpo. Portanto, a tradução puro leite da palavra é uma opção legítima, justa, que descreve a Palavra como fonte de puroespiritual leite para os crentes.

    O contexto mais amplo do versículo 2 suporta mais o NASB prestação de logikos. Pedro conclui o capítulo 1, com um foco em "a Palavra viva e duradoura de Deus", que é a fonte de uma nova vida dos crentes. Por isso a sua referência ao espiritual leite contextualmente refere volta à Palavra de Deus. Esse leite é, portanto, sinônimo de Escritura.

    É notável o que Pedro não ordenou. Ele não cobrar os crentes a ler a palavra, estudar a Palavra, meditar na Palavra, ensinar a Palavra, pregar a Palavra, procure o Palavra, ou memorizar a Palavra. Todas essas coisas são essenciais, e outras passagens que os crentes de comando para executá-las (cf. Js 1:8 ; 1Tm 4:111Tm 4:11. , 1Tm 4:13 ; 2 Tm 2:. 2Tm 2:15 ; 2Tm 4:2 b ).

    Se os crentes são convertidos recentes ou mais maduros na fé, o desejo da Palavra de Deus (cf. Ne 8:1-3. ; . Sl 119:97 , Sl 119:159 , Sl 119:167 ; . Jr 15:16 ; At 17:11 ) é sempre essencial para o alimento espiritual e crescimento ( 23:12 ). Jesus afirmou isso quando disse a Satanás no deserto: "Está escrito: 'O homem não vive somente de pão, mas de toda palavra que procede da boca de Deus" ( Mt 4:4 ; cf. At 20:32 ; 1Tm 4:61Tm 4:6 ).

    No que diz respeito à salvação é o objetivo óbvio de crescimento espiritual dos crentes. A Palavra vai crescer-los para a plena expressão, final do aspecto santificação de sua salvação, como Paulo ordenou aos Filipenses,

    Então, meus amados, assim como sempre obedecestes, não como na minha presença somente, mas muito mais agora na minha ausência, desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor; porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar a sua boa vontade. (Filipenses 2:12-13. ; cf. João 8:31-32 ; 2Co 3:182Co 3:18. ; Colossenses 1:21-23 ; He 3:14 ; Jc 1:25 )

    Exortação de Pedro para os crentes para crescer através da Palavra implica fortemente a necessidade de descontentamento com a atual condição do desenvolvimento espiritual. Ele também lembra que Paulo disse sobre a sua insatisfação com o status quo em sua vida:

    Mas tudo o que para mim era lucro, essas coisas que eu considerei perda por causa de Cristo. Mais do que isso, considero tudo como perda, tendo em vista o valor de excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas as coisas, e as considero como lixo, para que eu possa ganhar a Cristo, e pode ser achado nele, não tendo a minha justiça que vem da lei, mas a que vem pela fé em Cristo, a justiça que vem de Deus com base na fé, para que eu possa conhecê-Lo eo poder da sua ressurreição, ea comunhão dos seus sofrimentos, conformando-me com Sua morte; a fim de que eu possa alcançar a ressurreição dentre os mortos. Não que eu já tenha obtido ou que seja perfeito, mas prossigo para que eu possa alcançar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus. Irmãos, eu não me considero como tendo prendeu ela ainda; mas uma coisa eu faço: esquecendo o que está por trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus. ( Fm 1:3 ), e todas as vezes que ele tenha tocado suas vidas com a Sua bondade e misericórdia (cf. Sl 17:7. ; Lc 1:50 ; Gl 6:16. ; Ef 2:4 ).

    Analogia simples de Pedro comparando um desejo bebê recém-nascido para o leite de sua mãe com um crente de qualquer saudade apaixonAdãoente nível de maturidade para a Palavra de Deus conclui série de apelos que começaram a do apóstolo 01:13 . Em primeiro lugar, como resultado de sua salvação, os cristãos devem responder a Deus por buscar a santidade ( 1: 13-21 ). Em segundo lugar, os crentes devem responder aos outros na igreja, por amá-los como irmãos e irmãs em Cristo ( 1: 22-25 ). Finalmente, os crentes devem responder à sua necessidade essencial para a Palavra continuamente por desejá-lo ( 2: 1-3 ). Com o salmista todos devem afirmar, "A tua palavra é muito pura, por isso o teu servo a ama. Eu sou pequeno e desprezado, mas eu não esqueço os teus preceitos. A tua justiça é uma justiça eterna, ea tua lei é a verdade "( Sl 119:1:. 140-142 ).

    9. Privilégios Espirituais —Parte 1: A união com Cristo ( I Pedro 2:4-5 )

    E, chegando a Ele, a pedra viva, que foi rejeitada pelos homens, mas é escolha e preciosa aos olhos de Deus, você também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis ​​a Deus por Jesus Cristo. ( 2: 4-5 )

    O dicionário define privilégio como "um direito ou imunidade concedida como um benefício peculiar, vantagem ou favor", que pode ser "ligado especificamente a uma posição ou um escritório." É uma bênção ou a liberdade desfrutada por algumas pessoas, mas que a maioria as pessoas não podem tirar vantagem. Os cristãos são uma classe especial de pessoas que gostam espirituais único e eterno favores-concedidos por Deus-por causa de sua posição em Cristo. Nesta parte de sua primeira carta, Pedro examina continuamente a matriz caleidoscópica de privilégio cristão e reorganiza as mesmas verdades básicas em várias imagens para que seus leitores possam ver a glória multifacetada do que significa ser filhos de Deus.
    Muitos crentes ver a vida cristã mais do ponto de vista do dever espiritual, em vez de privilégio espiritual. Eles tendem a preocupar-se com as pressões temporais de que eles vêem como obrigações e não valorizar os privilégios duradouros que Deus lhes deu para desfrutar. Eles muitas vezes pensam daqueles como bênçãos reservadas para o céu, para ser apreciado somente na presença de Deus e de Cristo naquele lugar de perfeita alegria, paz, harmonia, unidade, descanso, conhecimento e sabedoria. Uma vez que não haverá nenhuma doença, dor ou morte, o céu parece ser o reino onde tudo é privilégio e nada é dever. No entanto, os privilégios do céu não vai excluir dever, mas vai combinar perfeitamente com ele em uma eternidade de adoração, honra de servir, e exaltando o Senhor. Assim, dever espiritual e privilégio espiritual não são mutuamente exclusivas para os crentes, seja nesta vida ou na vida futura. Nesta passagem, o apóstolo enfatiza a riqueza dos privilégios crentes já têm em Cristo.

    O início de privilégios espirituais

    E, chegando a Ele, a pedra viva, que foi rejeitada pelos homens, mas é escolha e preciosa aos olhos de Deus, ( 2: 4 )

    É por vir a Cristo que os crentes entrar no reino de privilégio espiritual. O próprio Jesus, com Pedro e os outros apóstolos como testemunhas oculares, chamou as pessoas a abandonar o tumulto do seu pecado e vir a Ele na fé e na experiência de verdadeiro descanso alma. "Vinde a mim, todos os que estais cansados ​​e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tome meu jugo sobre vós e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas "( Mateus 11:28-29. ). A alma uma vez incomodado está em paz. Em Jo 6:35Ele disse à multidão: "Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome, e quem crê em mim jamais terá sede "(cf. vv 37. , 44 , 65 ; 7: 37-38 ). O apóstolo Paulo afirmou aos Efésios, que somente em Cristo todas as bênçãos espirituais são encontradas: "Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo" ( . Ef 1:3 , Dt 32:31 ), a fundação e força de Seu povo. No Novo Testamento, Jesus Cristo é a rocha ( 2: 8 ; 1Co 10:4 , Jo 5:25 ; 6: 51-53 ; 1Co 15:451Co 15:45. ; Cl 2:13 ). A ausência de um artigo definido antes de pedra viva enfatiza a vida de qualidade e caráter divino de Jesus Cristo.

    Mesmo que Cristo é a fonte de todos os privilégios espirituais, Ele foi rejeitado pelos homens. Essa frase refere-se principalmente aos líderes judeus e do povo judeu que os seguiram em exigir a crucificação de Cristo. Mas as palavras de Pedro também englobam todos os que rejeitaram Cristo desde aquela época. Foi rejeitado ( apodedokimasmenon ) significa "rejeitado tendo sido examinada ou testada." Porque os líderes judeus estavam procurando o Messias, quando Jesus afirmou ser o Cristo ( Matt. 26: 63-64 ; João 1:49-51 ; 4: 25-26 ; cf. 13 40:16-20'>Mt 16:13-20. ; Lucas 4:14-21 ) examinaram Sua reivindicação. Com base em seus corações cegos e falsos padrões ( Mt 12:2 , Mt 12:38 ; 15: 1-2 ; Mt 16:1 ; João 8:12-27 ), eles concluíram que ele não medir-se, para que eles rejeitaram ( Jo 19:7 , Jo 19:15 ; cf. 7: 41-52 ;12: 37-38 ). Desprezo e ódio caracterizada a sua rejeição ( Mt 26:57-68. ; 27: 20-25 , 39-43 ; Mc 12:12 ; Lc 6:11 ; Lc 13:14 ; 08:59 João ; 10:31 , 39 ; cf. Lucas 4:28-30 ); era impensável para eles que Jesus poderia ser a pedra angular do Reino de Deus (cf. Sl 118:22 ), estava muito fraco e humilde para derrotar os romanos de ocupação e assegurar a liberdade nacional dos judeus, e foi dispostos a morrer ignominiosamente em uma cruz (Mateus 17:22-23. ; 20: 17-19 ; Marcos 9:30-32 ; Lucas 18:31-34 ). Ele simplesmente não medir até qualquer uma das expectativas do estabelecimento judaico.

    Mesmo que os incrédulos têm rejeitado Jesus Cristo, Ele é eleita e preciosa aos olhos de Deus. O Pai Lhe medido pelos padrões da perfeição divina e declarou: "Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo" ( Mt 3:17 ). Deus elegeu e ordenou Cristo ( Dt 18:15-16. ; Is 42:1 ; . Mq 5:2 ; Gl 4:4. ; Hb 3:1-2. ; 5: 4-5 ; cf. Gn 3:15 ; Nu 24:17. ; Sl 45:6-7. ), como o uso de Pedro de escolha ( eklekton ) indica. Deus também considerou Jesus precioso ( entimon ), que significa "caro, altamente valorizada, rara" (cf.01:19 ; Sl 45:2. ; 1Co 3:111Co 3:11 ).

    Um dos principais temas da pregação de Pedro no livro de Atos é atestado de perfeição de Cristo de Deus. Em At 2:22 , ele identificou-Lo desta forma: ". Jesus, o Nazareno, homem aprovado por Deus com milagres, prodígios e sinais, que Deus realizou através dele no meio de vós" Mais tarde, em Atos, ele fez essas declarações: "Este Jesus Deus levantou de novo "( 02:32 ; cf. 4:10 ; 5:30 ); "Ele é a pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, mas que se tornou a pedra angular" ( 04:11 ). Como uma testemunha confiável, Pedro estava convencido de estado extraordinário de Cristo: "Você sabe de Jesus de Nazaré", disse que estavam reunidos na casa de Cornélio, "como Deus ungiu com o Espírito Santo e com poder, e como Ele andou fazendo o bem e curando todos os que eram oprimidos pelo diabo, porque Deus estava com Ele. Nós somos testemunhas de todas as coisas que Ele fez, tanto na terra dos judeus e em Jerusalém "( 10: 38-39 ). É a essa única pedra viva que todos devem ir para receber os privilégios espirituais que acompanham a salvação (cf. Mt 11:28. ; Jo 1:12 ; 2Co 5:172Co 5:17. ).

    O Privilégio de união com Cristo

    você também, como pedras vivas, ( 2: 5 a)

    Quando os pecadores vêm de fé em Cristo, a "pedra viva", eles também se tornam pedras vivas; quando alguém crê em Cristo ele compartilha sua vida (cf. Jo 17:21 , Jo 17:23 ; 2Co 3:182Co 3:18. ; Ef 4:1 ; cf. Gl 2:20. ). Além disso, Paulo disse aos Efésios,

    Então você sois estrangeiros e peregrinos já não, mas sois concidadãos dos santos, e sois da família de Deus, edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, o próprio Jesus Cristo sendo a pedra angular, no qual todo edifício , bem ajustado, cresce para templo santo no Senhor, no qual também vós juntamente estais sendo edificados para habitação de Deus no Espírito. ( Efésios 2:19-22. ; cf. 1Co 3:91Co 3:9 ), a Escritura, que pelo Espírito Santo fielmente recebeu e ensinou (cf. Jo 14:26 ; 15: 26— 27 ; Jo 16:13 ; 2Tm 3:162Tm 3:16 ; 2 Pedro 1: 19-21 ; 3: 1-2 , 2Pe 3:16 ).

    Os crentes, na sua união com Cristo, tem recursos espirituais para atender sua necessidade cada. É por isso que Paulo poderia orar em nome do Efésios: "Ora, àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, segundo o poder que opera em nós" ( Ef 3:20. ; cf. Gl 2:20. ; Cl 1:29 ). E é a razão pela qual ele poderia dizer que os romanos, "Eu não vou a presunção de falar de qualquer coisa, exceto o que Cristo realizou por meu intermédio, resultando na obediência dos gentios por palavras e obras" ( Rm 15:18 ).Eficácia evangelística de Paulo resultou do poder de Cristo operando através dele (cf. 13 46:44-13:48'>Atos 13:46-48 ; 1 Cor 2: 1-5. ; 1Tm 2:71Tm 2:7. ). O poder de Cristo energiza todo o serviço espiritual dos crentes (cf. 1Co 1:30 ; 1Co 4:13 de Phil. ; 2Tm 2:21. e reside neles por causa de sua união com Ele () Jo 15:4. ; Cl 1:21 ; Ap 22:14-15 ); Na verdade, a Bíblia diz que eles estão muito longe (cf. At 2:39 ; . Ef 2:13 ). Por outro lado, aqueles que conhecem a Deus por meio de Cristo têm o privilégio de admissão completa em Sua presença ( Sl 65:4 ; Ef 3:12 ; He 4:16 ; 10: 19-22 ).

    Como crentes judeus, o apóstolo Pedro percebeu a economia do Novo Testamento era diferente do Velho em termos de presença de Deus com os crentes ( João 1:17-18 ; Heb. 8: 7-13 ). Na velha economia, o templo de Deus, em representação de Sua presença ( I Reis 8:10-11 ; . 2Cr 5:132Cr 5:13 ; 7: 2-3 ), era um temporal casa de material ( Lc 21:5 ); mas no novo, os crentes são edificados casa espiritual que substitui qualquer material de construção ( Ef. 2: 20-22 ; He 3:6 ; 1 Cor 6: 19-20. ; 2Co 6:162Co 6:16. ), que Paulo chamou de "a casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo" ( 1Tm 3:15 ). O escritor de Hebreus identifica ainda mais a casa espiritual desta forma: "Cristo foi fiel como Filho sobre a casa de qual casa somos nós" ( He 3:6. ,He 9:25 ). Qualquer um que presunçosamente atravessou para a função sacerdotal sem cumprir plenamente os requisitos e qualificações do sacerdócio sofreu severo julgamento. Por exemplo, o rebelde Coré e seus companheiros injustamente e pecaminosamente teve a ambição de ser sacerdotes, e Deus destruiu-los ( Num. 16: 1-40 ). Quando o rei Saul usurpou função sacerdotal de Samuel em Gilgal, Deus removeu o reino dele ( 13 8:9-13:14'>1 Sam. 13 8:14 ). Quando Uzzah imprudentemente tocou a arca de Deus, a ação lhe custou a vida ( 2 Sam 6:6-7. ). Rei Uzias usurpou o papel dos sacerdotes e incorridos castigo mortal de Deus ( 2Cr 26:1 estabelece os mandamentos de Deus a respeito do sacerdócio, como os princípios e normas para o escritório, bem como as funções do cargo. Levítico 8:9 descreve a inauguração de homens para o sacerdócio. Malaquias 2 contrasta um sacerdócio apóstata ao legítimo, sacerdócio ordenado por Deus. A partir dessas passagens de fluxo seis características básicas de sacerdócio do Antigo Testamento que têm grande relevância para privilégios espirituais dos crentes do Novo Testamento como sacerdotes.

    Êxodo 28 , antes de tudo, revela que Deus soberanamente escolheu os sacerdotes. Ele ordenou a Moisés: "Então, trazer perto de você mesmo Arão, teu irmão, e seus filhos com ele, dentre os filhos de Israel, para ministrar como sacerdote para Me-Arão, Nadabe e Abiú, Eleazar e Itamar, os filhos de Arão" ( 28: 1 ). Da mesma forma, o sacerdócio do Novo Testamento de crentes é um privilégio eleitos. Jesus disse aos seus discípulos: "Você não me escolhestes a mim mas eu vos escolhi a vós, e vos designei para que você iria e deis fruto, eo vosso fruto permaneceria" ( Jo 15:16 ). Os cristãos têm esse sacerdócio só porque Deus os escolheu desde antes da fundação do mundo ( At 13:48 ; Rom. 8: 29-33 ; Ef. 1: 3-6 ; 1 Tessalonicenses 1: 3-4. ; 2Ts 2:132Ts 2:13 ; 2Tm 1:92Tm 1:9 ; Jo 15:16 ).

    Deus escolheu Arão e seus filhos para o sacerdócio do Antigo Testamento, embora eles eram da tribo de Levi, um dos menos respeitado de doze tribos de Israel, pois foi amaldiçoado ( Gn 49:5-7 ). Deus escolheu os sacerdotes de entre uma tribo conhecida por sua violência pecaminosa. Sua escolha funciona pelo mesmo princípio sob a nova aliança:

    Para considerar o seu chamado, irmãos, para que não houvesse muitos os sábios segundo a carne, nem muitos os poderosos, nem muitos os nobres; mas Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios, e Deus escolheu as coisas fracas do mundo para confundir as coisas que são fortes, e as coisas vis deste mundo e Deus escolheu desprezado, as coisas que não são, de modo que Ele pode anular as coisas que são, para que ninguém possa se ​​vangloriar diante de Deus. ( 1 Cor. 1: 26-29 ; cf. Mc 2:17 ; Lc 5:32 ; He 7:28. ;Jc 2:5 diz:

    Então Moisés teve Arão e seus filhos se aproximam e os lavou com água. Ele colocou a túnica dele e cingiu-o com o cinto, e vestiu-lhe o manto, vestiram o manto sacerdotal sobre ele; e cingiu-o com a banda artístico da estola sacerdotal, com a qual ele amarrou-o a ele. Ele então colocou o peitoral dele, e no peitoral pôs o Urim eo Tumim. Ele também colocou o turbante na cabeça e no turbante, na sua frente, ele colocou a lâmina de ouro, a coroa sagrada, assim como o Senhor lhe ordenara. Moisés, em seguida, tomando o óleo da unção, e ungiu o tabernáculo e tudo o que estava nele, e consagrou-los. Dele espargiu sobre o altar sete vezes e ungiu o altar e todos os seus utensílios, e na bacia e seu suporte, para consagrá-los. Então, ele derramou um pouco do óleo da unção sobre a cabeça de Arão e ungiu-o, para santificá-lo. Próximo Moisés teve os filhos de Arão chegar perto e os vestiu com túnicas, e cingiu-los com faixas e bonés encadernados sobre eles, assim como o Senhor lhe ordenara. Em seguida, ele trouxe o novilho da oferta pelo pecado, e Arão e seus filhos puseram as mãos sobre a cabeça do novilho da oferta pelo pecado. Próximo Moisés abatidos-lo e tomou o sangue e com o dedo colocar algumas delas em torno sobre as pontas do altar, e purificou o altar. Em seguida, ele derramou o resto do sangue na base do altar e consagrou-lo, para fazer expiação por ele. Ele também tomou toda a gordura que estava na fressura e do lóbulo do fígado, e os dois rins com a sua gordura; e Moisés ofereceu-se em fumo no altar. Mas o touro e sua pele e sua carne e sua recusa ele queimado no fogo fora do arraial, como o Senhor lhe ordenara. Em seguida, ele apresentou o carneiro do holocausto, e Arão e seus filhos puseram as mãos sobre a cabeça do carneiro. Moisés abatidos ele e espargiu o sangue ao redor sobre o altar. Quando ele tinha cortado o carneiro em suas partes, Moisés ofereceu a cabeça e as peças e o sebo em fumaça.Depois de lhes ter lavado as entranhas e as pernas com água, Moisés ofereceu todo o carneiro na fumaça sobre o altar. Foi um holocausto por um aroma calmante; era uma oferta queimada ao Senhor, assim como o Senhor lhe ordenara. Em seguida, ele apresentou o segundo carneiro, o carneiro da ordenação, e Arão e seus filhos puseram as mãos sobre a cabeça do carneiro. Moisés abatidos e levou um pouco de seu sangue, e pô-lo no lóbulo da orelha direita de Arão, e sobre o polegar da sua mão direita e sobre o dedo polegar do seu pé direito. Ele também tinha os filhos de Arão chegar perto; e Moisés colocar um pouco de sangue no lóbulo da orelha direita deles, e sobre o polegar da sua mão direita e sobre o dedo polegar do seu pé direito. Moisés então aspergiu o resto do sangue ao redor sobre o altar. Ele tomou a gordura, e a cauda gorda, e toda a gordura que estava na fressura, e o lobo do fígado e os dois rins com a sua gordura ea coxa direita. Desde o cesto de pães ázimos, que estava diante do Senhor, tomou um bolo sem fermento e um bolo de pão misturada com óleo e uma bolacha, e colocou-os sobre as porções de gordura e sobre a coxa direita. Ele, então, colocar todos estes nas mãos de Arão e nas mãos de seus filhos e os apresentou como oferta de movimento perante o Senhor. Então Moisés tomou-os das suas mãos e ofereceu-lhes-se em fumo no altar com o holocausto. Eles eram uma ordenação oferecendo para um aroma calmante; era uma oferta queimada ao Senhor. Moisés também tomou o peito e apresentou-o como oferta de movimento perante o Senhor; era parte de Moisés do carneiro da ordenação, assim como o Senhor lhe ordenara. Então, Moisés tomou um pouco do óleo da unção e do sangue que estava sobre o altar e aspergiu sobre Aaron, em suas vestes, sobre seus filhos, e as vestes de seus filhos com ele; e ele consagrou Arão e suas vestes, e seus filhos, e as vestes de seus filhos com ele. Então Moisés disse a Arão e seus filhos, "Ferva a carne à porta da tenda da congregação, e comê-lo lá junto com o pão que está no cesto da oferta de ordenação, assim como ordenei, dizendo: Arão e seus filhos a comê-lo. ' O restante da carne e do pão, você queimará no fogo. Você não deve ir para fora da porta da tenda da congregação, durante sete dias, até o dia em que o período de sua ordenação é cumprida; pois ele vai ordená-lo através de sete dias. O Senhor ordenou a fazer o que tem sido feito neste dia, para fazer expiação em seu nome. Na porta da tenda da reunião, além disso, você deve permanecer dia e noite por sete dias e manter a carga do Senhor, de modo que você não vai morrer, porque assim me foi ordenado. "Assim, Arão e seus filhos fizeram tudo as coisas que o Senhor tinha ordenado por meio de Moisés.
    Cada parte da limpeza cerimônia de a lavagens ( v. 6 ), a oferta pelo pecado ( . vv 14-17 ), o holocausto ( . vv 18-21 ), a consagração e acenar ofertas ( vv 22-29. ) — indicou a mesma coisa: ninguém, nem mesmo um homem da tribo de Levi ou a família de Arão, poderia entrar no sacerdócio, a menos que Deus havia purificado-lo completamente do pecado.

    De maneira semelhante, quando lavou os pés dos discípulos no Cenáculo, Jesus disse a Pedro e aos outros: "Se eu não te lavar, não terás parte comigo" ( Jo 13:8 ; Tt 3:5 ; At 20:28 ; Rm 3:25. ; Rm 5:9. ; 1Jo 1:71Jo 1:7 ; cf. . Mt 3:11 ; At 11:16 ) para que eles pudessem se tornar Seus sacerdotes.

    Em terceiro lugar, Deus vestiu os sacerdotes para o serviço. Êxodo 28 dá uma descrição detalhada de peças de vestuário dos sacerdotes, a fim de que os versículos 40:43 resumir:

    Para os filhos de Arão farás túnicas; Farás também faixas para eles, e você deve fazer tampas para eles, para glória e beleza. Você deve colocá-los em Arão, teu irmão e sobre seus filhos com ele; e você deve ungi-los e ordená-los e consagrar-los, para que possam servir-me como sacerdotes. Você deve fazer para eles calções de linho, para cobrirem a carne nua; eles devem chegar a partir dos lombos até as coxas. Eles estarão sobre Arão e sobre seus filhos, quando entrar na tenda da congregação, ou quando se aproximarem do altar para ministrar no lugar santo, para que eles não incorrer em culpa e morrer. Ele será um estatuto perpétuo para ele e para a sua descendência depois dele. (Cf. Lev. 8: 7-9 )

    As "calças de linho", ou roupas de baixo, simbolizava pureza sexual, e as outras peças de vestuário especiais simbolizado chamada exclusivo dos sacerdotes para a justiça, virtude e santidade. Deus separá-los e queria que eles aparecem distinta das pessoas para que todos soubessem que pertenciam exclusivamente a Ele (cf. Sl 132:9 ).

    Os crentes de hoje são também sacerdotes a quem Deus tem vestidos de justiça (cf. Sl 24:5. ; Rm 4:5 , Rm 4:22 ). Paulo disse aos coríntios: "Por vós sois dele, em Cristo Jesus, que se tornou para nós sabedoria de Deus, justiça, santificação e redenção" ( 1Co 1:30 ; cf. Rm 14:17 ; 2Co 5:212Co 5:21 ; . Fp 3:9. ; cf. v 12. ). Essa unção identificado poder e presença de Deus como descansando sobre o sacerdócio; simbolizava a capacitação do Espírito Santo (cf. Ex. 30: 23-25 ​​, Ex 30:29 ; 13 2:40-15'>40: 13-15 ; . 1Sm 16:131Sm 16:13 ). De maneira semelhante, crentes da nova aliança são sacerdotes que receberam uma unção divina (cf. Jo 7:38-39 ; Jo 14:26 ; Jo 16:13 ; At 1:5 ; Rm 15:13. ; 1Co 12:131Co 12:13 ). O apóstolo João lembrou os destinatários de sua primeira carta: "Mas vós tendes a unção da parte do Santo, e todos vocês sabem" ( 1Jo 2:20 ; cf. v 27. ). Deus ungiu com o seu próprio poder e autoridade da presença interior do Espírito Santo.

    Porque Deus lhes havia concedido a Sua autoridade especial, os sacerdotes de Israel tinha privilégios nenhuma das outras pessoas tiveram: eles poderiam ir onde ninguém foi autorizado a ir e fazer coisas que mais ninguém estava autorizado a fazer. Os cristãos de hoje têm o semelhante, mas muito maior proveito espiritual de entrar santa presença de Deus a qualquer momento, um privilégio que os incrédulos nunca tem.

    A quinta característica do sacerdócio é que Deus preparou seus membros para o serviço. Após as cerimônias descritas anteriormente Levítico 8 , Moisés ordenou Arão e seus filhos: "Você não deve ir para fora da porta da tenda da congregação, durante sete dias, até o dia em que o período de sua ordenação é cumprida; pois ele vai ordená-lo por meio de sete dias "( v. 33 ). Embora exteriormente tudo estava em ordem através da celebração de Levítico 8 , antes de Arão e seus filhos poderiam funcionar como sacerdotes (cf. Lev. 9: 2-4 , 22-23 ), Deus exigia-lhes passar um tempo de preparação coração (cf . Ed 7:10 ; . Sl 10:17 ), representada por sete dias.

    A vida de Paulo ilustra para Novo Testamento crentes o princípio da preparação sacerdotal:

    Mas quando Deus, que me separou desde o ventre de minha mãe e me chamou pela sua graça, houve por bem revelar seu Filho em mim, para que eu o pregasse entre os gentios, não consultei imediatamente com carne e sangue, nem Eu fiz subir a Jerusalém para os que eram apóstolos antes de mim; mas parti para a Arábia, e voltei outra vez a Damasco. ( Gálatas 1:15-17. ; cf. He 10:22. )

    Depois de sua conversão, Paulo possuía todos os requisitos para ser um sacerdote espiritual exemplar, no entanto, ele foi afastado por um longo tempo de preparação do coração. Ministério não deve ser celebrado prematuramente ou ingenuamente (conforme o princípio em 1Tm 3:6 ).Isto sugere a necessidade de uma preparação antes de serviço. Esta preparação coração é expresso na chamada para o auto-sacrifício em Lucas 9:23-24 e Romanos 12:1-2 .

    Em sexto lugar, Deus chamou os sacerdotes para obediência. Levítico 10:1-3 ilustra graficamente as conseqüências da desobediência:

    Agora Nadabe e Abiú, filhos de Arão, tomaram seus respectivos braseiros, e depois de colocar fogo neles, colocado incenso sobre ele e ofereceram fogo estranho perante o Senhor, que Ele não lhes ordenara. E saiu fogo da presença do Senhor e os consumiu; e morreram perante o Senhor. Então Moisés disse a Arão: "É o que o Senhor falou, dizendo: 'por aqueles que vêm perto de mim eu será tratado como santo, e antes de todas as pessoas que serão honrados." "Então, Aaron, por isso, se manteve em silêncio.

    Talvez Nadabe e Abiú usado fogo que estava de alguma forma inaceitável, porque não veio a partir do lugar sagrado ordenado por Deus ( Lev. 16: 12-13 ). Ou talvez eles usavam incenso que não foi feita de acordo com a receita divina ( Ex. 30: 34-38 ). Ou eles podem simplesmente tornaram-se embriagado em comemorar sua ordenação sacerdotal (cf. Lev. 10: 9-11 ). Seja qual for o caso, Deus estava muito descontente com a sua conduta e os destruiu, enviando, assim, para todos os sacerdotes subseqüentes a mensagem séria de que Ele espera obediência total a partir deles (cf. 1Sm 15:22. ; Mt 7:21. ; Jo 8:31 ). Em 01:14 Pedro advertiu seus leitores sobre o seu chamado à obediência: "Como filhos obedientes, não vos conformeis às concupiscências que antes havia que eram o seu em sua ignorância."

    Sacerdotes obedientes terá um grande respeito pela Palavra de Deus ( Sl 1:2 , 161-162 ; Jr 15:16. ; Tt 1:9 ; Col. 4: 5-6 ; Jc 1:25 ), e um impacto sobre os pecadores como mensageiros do Senhor ( II Coríntios 5:18-21. ). O profeta Malaquias enfatizou essas características como ele olhou para trás para os primeiros dias do sacerdócio:

    A verdadeira instrução esteve na sua boca e injustiça não se achou nos seus lábios; ele andou comigo em paz e em retidão, e ele virou-se para trás muitos da iniqüidade. Porque os lábios do sacerdote devem guardar o conhecimento, e os homens devem procurar a instrução da sua boca; porque ele é o mensageiro do Senhor dos Exércitos. ( Malaquias 2:6-7. ; cf. Dt 33:10. )

    Modelo de Malaquias para o sacerdote fiel (cf. Ml 2:5 ) e forneceu uma justificativa sólida para a repreensão do profeta desses apóstatas ( v. 4 ; cf.Nm 25:7-13. e o exemplo do neto de Arão, Phineas, o sacerdote zeloso que virou a ira de Deus do povo e recebeu Sua aliança de paz). Retrato de Malaquias do sacerdote piedoso também serve como um excelente paralelo para os cristãos (cf. At 1:8. ; 2Cr 35:112Cr 35:11. ). Mas quando Cristo inaugurou a nova aliança, sacrifícios de animais não eram mais necessárias ( He 8:13. ; 9: 11-15 ; 10: 1-18 ). Agora os únicos sacrifícios restantes para o sacerdócio dos crentes para oferecer, de acordo com Pedro, são sacrifícios espirituais. RCH Lenski, em seu comentário, efetivamente resume a diferença entre os antigos e novos sacrifícios:

    A principal tarefa dos sacerdotes do Antigo Testamento foi a oferta de material, sacrifícios de animais, os quais apontavam para o grande sacrifício de Cristo para vir. Estes já não são necessários uma vez que Cristo ofereceu seu sacrifício todo-suficiente uma vez por todas. Agora restam para santo sacerdócio de Deus somente os sacrifícios de louvor e ação de graças, visto que todos os tesouros da graça de Deus estão agora derramou sobre nós por meio de Cristo. Assim, Pedro escreve sobre todos os seus leitores: "para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis ​​a Deus por Jesus Cristo" [ anenegkai ], aoristo, derivado [ anapherein ], para levar ou trazer no altar de seus corações. O infinitivo aoristo é eficaz: na verdade trazer. "sacrifícios espirituais" corresponde a "casa espiritual", os adjetivos são colocados chiastically, a repetição enfatiza o fato de que tudo na relação dos leitores a Deus por meio de Cristo é agora totalmente espiritual. ( A Interpretação das Epístolas de São Pedro, São João e São Judas [reimpressão; Minneapolis: Augsburg, 1966], 90)

    Obviamente, os sacerdotes do Antigo Testamento eram para oferecer sacrifícios que preencheram os requisitos de Deus. Os animais que ofereciam eram para ser o melhor, sem culpa, sem mancha e sem defeito ( Ex 12:5 ; Lv 22:19 ; Nu 6:14. ; Dt 15:21. ; Dt 17:1 ), os cristãos ainda têm a grave responsabilidade de oferecer sacrifícios espirituais que são agradáveis ​​a Deus por Jesus Cristo. Somente Cristo é o mediador ( Jo 14:6 ; 1 Timóteo 2: 5-6.), Aquele que dá crentes verdadeiro acesso ao Pai ( Heb. 4: 14-16 ; 9: 11-15 ).

    Durante Seu Upper Room discurso, Jesus disse aos seus discípulos: "Tudo o que pedirdes em meu nome, isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho. Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei "( 13 43:14-14'>João 14:13-14 ). O que quer que Seus seguidores perguntar, coerente com sua pessoa, vontade e plano de reino, Ele vai realizá-lo. Da mesma forma, quaisquer que sejam oferendas espirituais novos sacerdotes da aliança presentes a Deus deve ser coerente com a pessoa e obra de Cristo ( 1: 15-16 ; 2: 21-22 ; 1Jo 2:6 )

    Que honra a Deus sacrifício espiritual começa quando os crentes oferecer a Deus todas as suas faculdades humanas, incluindo suas mentes e cada parte de seus corpos. O rendimento não regenerado os membros dos seus órgãos para o pecado, mas os redimidos produzir seus membros como instrumentos de justiça ( Rm 6:13 ). Em Rm 12:1 , é somente quando os santos oferecer a Deus tudo o que está na vida, tudo o que possuem, e tudo o que eles esperam para que eles realmente presenteá-lo com um sacrifício vivo. Esse é o compromisso total com Ele exige de sacerdotes espirituais.

    A segunda sacrifício espiritual que é aceitável a Deus é o louvor, ou adoração. "Por meio dele, em seguida, deixe-nos continuamente oferecer um sacrifício de louvor a Deus, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome" ( He 13:15 ). Oferecendo louvor a Deus envolve muito mais do que simplesmente pronunciando as palavras que mais completamente implica gratidão declarar atributos de Deus (por exemplo, "Louvado seja o Senhor." Sl 83:18. ; Sl 86:5 ; Sl 90:2 ; Sl 99:9 ; 117: 1-2 ; Sl 119:68 ; 145: 1-9 ; . Is 44:6 ; . 1Tm 1:171Tm 1:17 ) e suas obras (por exemplo, Êxodo 15:1-18. , 20-21 ; Jz 5:1. ; 2 Sm 22: 1-51. ; 1Cr 16:71Cr 16:7 ; Sl 8:1-9. ; Sl 19:1 ; 30: 1-7 ; 33: 1-22 ; 66: 1-20 ; 96: 1-13 ; 103-107 ; 111: 1-10 ; 121: 1-8 ; 135-136 ; Sl 145:10 ). Qualquer bom trabalho-se é a repreensão que restaura um irmão, amor e ação útil para alguém, estudar a Palavra de Deus, na escuta da Palavra pregada, ou falar uma palavra-justo é um sacrifício espiritual em nome de Cristo que glorifica a Deus ( 2:12 ; Mt 5:16. ; Cl 1:10 ; Cl 3:17 ; He 13:21 ; cf. 2Ts 3:132Ts 3:13. ).

    "Sharing", ou generosidade, é um bom trabalho específico o escritor de nomes hebreus. Trata-se de sacrificially desistir recursos de um para atender a necessidade de outra pessoa ( Marcos 12:42-44 ; At 2:45 ; 4: 36-37 ; 2 Cor 8: 1-4. ; 9: 6-7 ; cf. Lc 12:33. ). O apóstolo Paulo deu um exemplo para os filipenses muitos dos aspectos da partilha genuína e os elogiou por seu exemplo de verdadeira generosidade sacrificial-lhe:

    Alegrei-me no Senhor grandemente, que agora, finalmente, você reviveu seu interesse por mim; na verdade, você estava preocupado antes, mas você faltava oportunidade. Não digo isto por falta, porque já aprendi a contentar-se em quaisquer circunstâncias eu sou. Eu sei como se dar bem com os meios humildes, e eu também sei como viver em prosperidade; em toda e qualquer circunstância eu aprendi o segredo de estar cheio e passando fome, tanto de ter abundância e sofrer necessidade. Posso todas as coisas naquele que me fortalece. No entanto, você tem feito bem para compartilhar comigo na minha angústia. Vós também sabem, filipenses, que, na primeira pregação do evangelho, depois parti da Macedônia, nenhuma igreja comunicou comigo no sentido de dar e receber, mas você só; para ainda em Tessalônica, que enviou um presente mais do que uma vez para as minhas necessidades. Não que procure o presente em si, mas procuro o lucro que aumenta a seu relato. Mas eu recebi tudo na íntegra e terá em abundância; Estou amplamente suprido, depois que recebi de Epafrodito o que você enviou, um aroma perfumado, um sacrifício aceitável e agradável a Deus. E o meu Deus suprirá todas as vossas necessidades segundo as suas riquezas na glória em Cristo Jesus. ( Filipenses 4:10-19. )

    Em quinto lugar, converte-reconciliados pecadores constituem outro sacrifício oferecido a Deus. Paulo descreveu este sacrifício espiritual aos Romanos:

    Mas eu tenho escrito muito corajosamente a você em alguns pontos, a fim de lembrá-lo de novo, por causa da graça que me foi dada por Deus, para ser ministro de Cristo Jesus entre os gentios, ministrando como sacerdote o Evangelho de Deus, de modo que a minha oferta dos gentios se torne agradável, santificada pelo Espírito Santo. ( Rom. 15: 15-16 )

    Ele viu as almas daqueles que Deus lhe permitiu influenciar Salvadora para Cristo como sacrifícios espirituais agradáveis ​​a Deus.

    Morte sacrificial de Cristo, decorrentes de seu amor pelos pecadores, sugere um sexto sacrifício espiritual para os crentes, seu próprio amor sacrificial um para o outro ( 4: 8 ; . Mateus 22:37-39 ; Mc 12:33 ; 13 34:43-13:35'>João 13:34-35 ; Rom 0:10. ; 1Co 10:24. ; 13 4:46-13:7'>13 4:7 ; . Gl 5:13 ; 1Ts 4:91Ts 4:9 ; 2Pe 1:72Pe 1:7. ). O amor demonstrado na humildade altruísta para com o outro é bem agradável a Deus.

    Finalmente, o Novo Testamento retrata orações como sacrifícios espirituais adequados ( 4: 7 ; Mt 6:6 ; Ef 6:18. ; Fp 4:6 , 1Tm 2:8 ; Jc 5:16 ). O apóstolo João, no início de sua visão do sétimo selo, identificado orações dos santos como ofertas:

    Veio outro anjo, e pôs-se junto ao altar, segurando um incensário de ouro; e muito incenso foi dado a ele, para que ele possa adicioná-lo com as orações de todos os santos sobre o altar de ouro que está diante do trono. E a fumaça do incenso, com as orações dos santos subiu diante de Deus a partir da mão do anjo. ( Apocalipse 8:3-4 ; cf. Lucas 1:8-10 )

    Essas ofertas, apoiados por incenso divinamente fornecido, demonstrar que Deus honra as orações devidamente oferecidos de crentes. A oração é muitas vezes esquecido ou desvalorizado como um sacrifício espiritual, mas a igreja antiga tinha uma visão de alto dele. A igreja pai Crisóstomo, arcebispo de Constantinopla, no início do século V, declarou o seguinte sobre a necessidade da oração:
    A potência da oração subjugou a força do fogo; tinha freado a raiva dos leões, anarquia silenciosa para descansar, extinto guerras, apaziguado os elementos, demónios expulsos, explosão das cadeias da morte, expandiu as portas do céu, doenças amenizada, repelido fraudes, cidades resgatados da destruição, ficou o sol em seu curso, e prenderam o progresso do raio. A oração é uma panóplia all-eficiente, um tesouro inalterada, uma mina que nunca se esgota, um céu obscurecido pelo nuvens, um céu não perturbado pela tempestade. É a raiz, a fonte, a mãe de um milhar de bênçãos. (Citado em EM Bounds, Purpose na oração [Chicago: Moody, nd], 19.)

    Privilégios espirituais dos crentes começam o momento em que o Espírito Santo atrai-los em uma união de salvação com Jesus Cristo. Eles, então, ter acesso à própria presença de Deus como sacerdotes que têm o privilégio de oferecer uma variedade de sacrifícios espirituais, que são realmente apenas as características essenciais da vida cristã. Uma das principais funções na missão da Igreja a avançar o reino de Deus é para estimular seus membros a cumprir os seus deveres sacerdotais. Essa realização, acima de quaisquer representações externas, é a medida divina do sucesso da igreja.


    10 Privilégios espirituais-parte 2: segurança em Cristo, afeição por Cristo, eleição por Cristo, domínio de Cristo ( I Pedro 2:6-9 b)

    Para isso está na Escritura: "Eis que eu assentei em Sião uma pedra de escolha, uma pedra preciosa de esquina, e aquele que nele crê não será desapontado." Esse valor precioso, então, é para vós que credes; mas para aqueles que não crêem, "A pedra que os construtores rejeitaram, esta tornou-se a pedra muito canto", e, "A pedra de tropeço e rocha de escândalo"; porque tropeçam porque são desobedientes à palavra, e, para o castigo que também foram destinados. Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, ( 2: 6-9 b)

    Um estudante universitário disse uma vez um pastor, "Eu decidi que eu não acredito em Deus."
    "Tudo bem", disse o pastor respondeu: "você poderia por favor descrever para mim a Deus que você não acredita."
    O estudante começou a esboçar uma caricatura de Deus, um retrato de alguém que estava completamente injusto e carente de bondade essencial.
    O pastor disse-lhe: "Bem, nós estamos no mesmo barco. Eu não acredito no que Deus quer. "

    Infelizmente, nem todos os crentes faria como uma resposta astuta como o pastor fez. Algumas pessoas, inclusive crentes professos, visualizar circunstâncias atormentado pelo pecado gerais da humanidade e, sem uma verdadeira compreensão do pecado, concluir que Deus é menos do que bom, atencioso, ou capaz. Mas quando se vê as coisas de forma consistente a partir de uma perspectiva bíblica, ela é clara e convincente de que Deus é realmente bom, gracioso, misericordioso e benevolente. Esse é o Deus da Bíblia retrata, como o salmista escreveu: "A bondade de Deus permanece para sempre" ( Sl 52:1 ). Sua bondade suprema e mais generoso é o dom da redenção do pecado, que culmina com a vida eterna. O apóstolo Pedro queria que seus leitores para continuar a concentrar-se sobre a bondade de Deus, que concedeu a todos os privilégios espirituais. Em 2: 4-5 afirmou os dois primeiros privilégios como a união com Cristo e acesso ao Cristo-comunhão expressa através de crentes sendo feito um sacerdócio santo, que oferece sacrifícios espirituais. Em versos 6:9 b o apóstolo apresenta mais quatro privilégios espirituais para os crentes a ponderar: segurança em Cristo, afeição por Cristo, eleição por Cristo, com Cristo e domínio.

    Segurança em Cristo

    Para isso está na Escritura: "Eis que eu assentei em Sião uma pedra de escolha, uma pedra preciosa de esquina, e aquele que nele crê não será desapontado." ( 2: 6 )

    Pedro acrescenta à lista de privilégios espirituais através da introdução de Is 28:16 com a frase isso está contido nas Escrituras, atestando a inspiração e autoridade do livro profético. Esse versículo é uma importante declaração messiânico (conforme referência de Paulo a ele em Rm 9:33. ), que prometeu quando Cristo veio Ele seria a pedra angular da nova casa espiritual de Deus, que é composta de crentes (cf. Mt 21:42 ; Ef. 2: 19-22 ).

    Deus, através do profeta, chamado de Seu povo a contemplar ou ver Messias como a pedra especial que o próprio Pai colocou em Sião -Israel, e mais especificamente a montanha em Jerusalém (cf. 2Sm 5:7 ; Am 1:2 ; . Sf 3:16 ; . Zc 1:17 ). Messias virá a essa cidade para estabelecer Seu reino espiritual entre aqueles que acreditam Nele. Cristo veio para Israel, a Jerusalém, e embora Ele foi rejeitado e adiou seu governo terreno até que o futuro do Milênio ( Ap 20:1-7 ), Ele estabelecerá Seu governo espiritual sobre os corações de todos os que crêem nEle (cf . Lucas 17:20-21 ). Figurativamente, Sião pode referir-se a nova aliança como Sinai faz para a antiga aliança (cf. Gal. 4: 24-25 ), ou para as bênçãos celestiais como Sinai faz para julgamento (cf. Heb. 12: 18-23 ).

    Cristo é equipado exclusivamente para sua tarefa e, assim, Ele é uma pedra escolha, os escolhidos de Deus One. Crentes leitores judeus de Pedro teria lembrado que durante a construção do templo de Salomão, os trabalhadores prepararam as pedras de antecedência e os trouxe para o site ( 1Rs 6:7 ; 1Co 3:91Co 3:9 ; 3. Heb: 6 ) composta de crentes em Jesus o Messias, divinamente preparada (eleito) desde antes da criação do mundo ( 2Tm 1:9. ; 1Co 3:111Co 3:11 ; . Ef 1:22 ; Cl 1:18 ; cf. Jo 1:14 ; . Fp 2:9 ; He 1:3 ; He 8:6 ). Em vez disso, será para sempre seguro nele ( João 10:3-4 , Jo 10:14 , 27-28 ; Rm 8:16.; 13 49:1-14'>Ef. 1: 13-14 ; Fm 1:62Tm 1:12. ; Jc 1:12 ; 1Jo 5:201Jo 5:20 ; cf. Heb 4: 15-16. ).

    Porque Jesus Cristo é a, exato, preciso Um perfeito em quem Deus edificou a Sua Igreja, todas as linhas vindo dele em todas as direções completar o templo perfeito de Deus. Ninguém nunca está fora de alinhamento. Ninguém nunca desce a partir da estrutura. Tudo se encaixa exatamente e sempre em conjunto (cf. Ef 4:16 ). Então, aqui é uma analogia que ilustra adequAdãoente a segurança dos fiéis.

    O profeta Isaías, séculos antes da encarnação de Cristo, declarou que Israel poderia ter suprema confiança na segurança Deus, desde que:

    "Não temas, porque você não será envergonhado; e não se sente humilhado, para que você não vai ser desonrado; mas você vai esquecer a vergonha da tua mocidade, e do opróbrio da tua viuvez você vai se lembrar mais nada. Para o seu marido é o seu Criador, cujo nome é o Senhor dos Exércitos; e teu Redentor é o Santo de Israel, que é chamado o Deus de toda a terra ... Para as montanhas podem ser removidas e as colinas podem tremer, mas minha misericórdia não serão removidos de você, e minha aliança de paz não ser abalado ", diz o Senhor, que se compadece de você. ( Is 54:4-5. , Is 54:10 ; cf. Is 50:7 )

    O apóstolo Paulo expressou o mesmo tipo de confiança para os romanos. Em vista dos crentes 'eleição ( Rom. 8: 28-30 ), ele representava uma série de perguntas retóricas ( vv 31-35. e resumiu sua resposta a essas perguntas com este majestoso expressão, poética de louvor a Deus para os crentes) " de segurança:

    Mas, em todas estas coisas somos mais que vencedores, por aquele que nos amou. Pois estou convencido de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem o presente, nem o futuro, nem as potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor. ( vv. 37-39 )

    O historiador da igreja do século XIX ea tradução de hymnologist João Mason Neale das palavras de um hino Latina do século VII majestosamente e sucintamente resume a essência do versículo 6 :

    Cristo é feito o alicerce seguro, Cristo Cabeça e pedra angular, escolhida do Senhor e precioso, ligando toda a Igreja em um, ajuda santo de Sião para sempre, e sua confiança sozinho.

    Afeição por Cristo

    Este valor precioso, então, é para vós que credes; mas para aqueles que não crêem, "A pedra que os construtores rejeitaram, esta tornou-se a pedra muito canto", e, "A pedra de tropeço e rocha de escândalo"; porque tropeçam porque são desobedientes à palavra, e, para o castigo que também foram destinados. ( 2: 7-8 )

    Por causa do valor precioso crentes colocar em Jesus Cristo, eles possuem uma genuína afeição por ele, que é em si mesmo um outro privilégio espiritual. Este benefício é a alegria de amar Jesus. Ele disse aos judeus: "Se Deus fosse o vosso Pai, você me ama" ( Jo 8:42 ). Em Discurso do Cenáculo, Ele disse aos apóstolos, "Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda é o que me ama; e aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu o amarei, e divulgará-me a ele "( Jo 14:21 ; cf. . vv 23-24 ). Mais tarde, no discurso de Jesus disse-lhes: "Porque o próprio Pai vos ama, porque você amou-me e ter acreditado que eu saí do Pai" ( 16:27 ). Crer em Cristo e amá-lo, portanto, são privilégios inseparáveis ​​( 1Co 8:3. ; 2Co 5:142Co 5:14 ). Em contraste total para que, no entanto, aqueles que não acreditam (como os líderes judeus incrédulos) não e não amar a Cristo. Citando o Sl 118:22 ; 6: 6-11 ). Essa rejeição foi trágico, mas não surpreendente, como Pedro indicado quando citou Isaías 8:14-15 ( NVI ), que previu que o Messias seria considerado"uma pedra de tropeço e rocha de escândalo" para a maioria dos judeus, como Isaiah mesmo era ( v. 12 ). A pedra de tropeço foi qualquer pedra que as pessoas possam tropeçar enquanto se moviam por uma estrada, e uma rocha de escândalo foi o leito de pedras que poderiam ser esmagados contra depois que caiu sobre a outra pedra. No simbolismo de Pedro, os judeus jogou fora a verdadeira pedra angular, em seguida, acabou caindo sobre ele para ser finalmente esmagado em julgamento pela mesma rocha ( Lucas 20:17-18 ; cf. Mt 13:41. ).

    Versículo 8 deixa claro que aqueles que rejeitam Cristo tropeçar e sofrer o julgamento divino , porque eles são desobedientes à palavra. incrédulos receber o julgamento exato sua escolha pecaminosa demands- a esta desgraça eles também foram nomeados -porque eles não acreditam e obedecem ao evangelho. Deus não destinar activamente as pessoas a incredulidade; mas Ele nomear julgamento ( desgraça ) em cada incrédulo ( Jo 3:18 , Jo 3:36 ; Jo 8:24 ; 2 Tessalonicenses 1: 6-9. ; He 3:19. ; He 4:11 ). Deus julga os incrédulos, como consequência da sua falta de amor por Ele, sua desobediência à Sua Palavra, e sua recusa a acreditar nEle. Paulo disse aos coríntios: "Se alguém não ama o Senhor, ele está a ser maldito" ( 1Co 16:22 ).

    Eleição por Cristo

    Mas vós sois a geração eleita, ( 2: 9 a)

    Destacar os contrastantes destinos eternos dos descrentes e crentes, Pedro começou este versículo com uma adversativa forte, mas. Ao contrário de incrédulos que, por causa de sua rejeição de Cristo, são destinados à destruição eterna, os crentes são uma raça escolhida. Eles são um povo espiritual eleitos pelo próprio Deus.

    O apóstolo novamente sacou a terminologia de uma passagem do Velho Testamento:

    Porque tu és povo santo ao Senhor, teu Deus; o Senhor teu Deus te escolheu para ser um povo exclusivamente seu, de todos os povos que há sobre a face da terra. O Senhor não tomou prazer em vós nem vos escolheu porque você era mais numerosos do que qualquer um dos povos, pois você era o menor de todos os povos, mas porque o SENHOR vos amava e manteve o juramento que fez aos seus antepassados, o Senhor vos tirou com mão forte e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito. Sabe, portanto, que o Senhor, teu Deus, Ele é Deus, o Deus fiel, que guarda a sua aliança e sua benignidade para uma milésima geração com aqueles que o amam e guardam os seus mandamentos. ( Deut. 7: 6-9 )

    Ele identifica aqueles que crêem em Cristo como escolhido, assim como Deus havia escolhido Israel para um propósito especial dentro do Seu plano redentor (cf. Is 43:21 ). Como discutido no capítulo 1 deste volume, é crucial para os cristãos a compreender que sua salvação é baseada nos soberanos, elegendo propósitos de Deus. Escrituras de forma explícita e implicitamente que torna inconfundível ( Jo 15:16 ; At 13:48 ; 13 45:9-16'>Romanos 9:13-16. ; Rm 11:5. ; 1 Tessalonicenses 1:. 1Ts 1:4 ; 13 53:2-14'>213 53:2-14'> Tessalonicenses 2: 13-14. ; 2Tm 1:92Tm 1:9 ; Ap 13:8 ); e eleição é o grande privilégio do qual todos os outros privilégios espirituais derivam.

    Escritura sugere pelo menos cinco superlativos relacionados a escolha soberana de Deus para salvar certos pecadores. Em primeiro lugar, a eleição é absolutamente a decisão solitária de Deus, portanto, é o mais verdade orgulho esmagamento na Palavra de Deus. Devasta orgulho dos seres humanos, já que nada em sua salvação deriva de qualquer mérito neles-tudo é de Deus (cf. Jn 2:9 ; . Ef 2:8-9 ). Em segundo lugar, porque a eleição é totalmente pela graça divina, que é o mais Deus doutrina exaltando (cf. Rm 9:23. ; Ef 1:6-7. ; Ef 2:7. ). Em terceiro lugar, a eleição é a doutrina mais promover santidade—. Porque Deus colocou o Seu amor aos crentes antes dos tempos eternos, eles devem ser consumidos com gratidão e uma paixão para obedecê-lo não importa o que (cf. Dt 11:13. ; Js 24:24.; Rm 6:17. ; Rm 7:25 ; 1Co 14:331Co 14:33. ; Ef 2:14-15. ; Cl 1:20 ; Cl 3:15 ; 2Ts 3:162Ts 3:16 ). Por fim, a eleição é o mais privilégio espiritual produtoras de alegria, porque é o mais seguro crentes têm esperança no meio de um mundo pecaminoso (cf. 1:21 ; Ef 4:4. ).

    Dominio de Cristo

    o sacerdócio real, ( 2: 9 b)

    Pedro empregou um símbolo notável quando combinados em uma metáfora referências à realeza eo sacerdócio. O conceito de um sacerdócio real vem de Ex 19:6 ; Rom. 10: 16-21 ; 11: 7-10 ; Hb 3:16-19. ). Mas todos aqueles que acreditam em Jesus como Messias e confiança nEle para a salvação receber o privilégio de se tornar sacerdotes reais ( Ap 5:10 ).

    Dois elementos primários constituem a imagem do sacerdócio real. Em primeiro lugar, os sacerdotes servir o Rei por ter acesso a Sua santa presença, na qual eles vêm oferecendo sacrifícios espirituais a Ele (veja o capítulo anterior deste volume), e, segundo, os sacerdotes governar com o Rei em Seu reino.

    Basileion ( real ) geralmente descreve uma residência ou palácio (conforme real Lc 7:25 ), mas também pode se referir a uma soberania ou monarquia. Pedro usou o termo aqui para transmitir a idéia geral da realeza. A casa espiritual que ele mencionado no versículo 5 acaba por ser uma casa real, o domínio de uma família real. Os crentes são um sacerdócio no poder, literalmente O apóstolo João escreveu: "Bem-aventurado e santo é aquele que tem parte na primeira ressurreição" a casa real de sacerdotes. "; sobre esses a segunda morte não tem poder, mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com ele durante mil anos "( Ap 20:6 ; Ap 3:21 ).

    A única pessoa que pode estabelecer uma casa tão real é Jesus Cristo. Ele é tanto Rei ( Is 9:7 ; Jo 1:49 ; 12: 12-15 ; 18: 36-37 ; Jo 19:19 ; Rev . 19:16 ) e Sacerdote ( Sl 110:4. ). O escritor de Hebreus apresenta a singularidade do sacerdócio real de Cristo:

    Pois é evidente que nosso Senhor procedeu de Judá, uma tribo com referência ao qual Moisés nada falou acerca de sacerdotes. E isso é ainda mais claro, se outro sacerdote surge de acordo com a semelhança de Melquisedeque, que tornou-se tal não com base em uma lei de exigência física, mas de acordo com o poder de uma vida indestrutível. Pois é atestada Dele, "Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque." ( Hebreus 7:14-17. ; cf. Sl 110:4 ) e ele prenunciou Cristo, o sacerdote real final e perfeito. Como Melquisedeque, Ele não herdou o sacerdócio através da linha sacerdotal; em vez Deus o constituiu como o sacerdote real sem pecado, que transcendeu o sistema levítico ( Hb 3:1-2. ; 5: 4-5 ; He 7:11 , He 7:14 , He 7:16 ; 8: 1-2 , He 8:6 ), cumpriu a antiga aliança lei ( Sl 40:7-8. ; Mt 5:17-18. ; Heb. 10: 11-14 ), e ofereceu-se como o novo pacto sacrifício pelo pecado ( Mt 20:28. ; Jo 1:29 ; He 2:17. ; He 7:27 ; 9: 25-26 ; He 10:12 ).Porque salvação une os crentes com Cristo, eles também se tornam sacerdotes reais.

    Privilégio dos cristãos para governar com Cristo inclui algumas implicações práticas:

    Será que qualquer um de vocês, quando ele tem um caso contra o seu próximo, se atrevem a ir a juízo perante os injustos e não perante os santos? Ou não sabeis que os santos hão de julgar o mundo? Se o mundo é julgado por você, você não é competente para constituir os menores cortes de lei? Não sabeis vós que havemos de julgar os anjos? Quanto mais assuntos desta vida? Então se você tem cortes de lei que trata de questões da vida, você nomeá-los como juízes que não são de conta na igreja? ( 1 Cor. 6: 1-4 )

    Desde crentes reinarão com Cristo no Seu Reino, eles devem ser suficientemente qualificada sem assistência secular ou de superintendência com a resolver relativamente pequenas disputas terrenas entre si. Paulo disse ainda terão domínio sobre esses reinos celestiais Deus a eles atribuídas.Ninguém, nem mesmo um anjo, pode ficar entre eles e Deus.
    Tudo isso é motivo para desencadear uma doxologia. Como crentes contemplar todos os seus privilégios espirituais, da união com Cristo para a segurança nEle ao domínio com Ele, eles devem ser transportados em louvor e adoração sem limites. Qualquer coisa menos trai indiferença pecaminosa a esses grandes privilégios.


  • Privilégios Espirituais-parte 3: Separação de Cristo, a posse por Cristo, Iluminação em Cristo, Compaixão de Cristo, e anuncio de Cristo ( I Pedro 2:9 c -10)
  • uma nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, de modo que você pode proclamar as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; para você uma vez que não eram um povo, mas agora sois povo de Deus; você não tinha recebido misericórdia, mas agora você recebeu misericórdia. ( 2: 9 c-10)

    As narrativas do Evangelho enfatizar várias vezes o custo de seguir Jesus Cristo. Em Lucas 9:23-26 , Jesus declarou a todos os que desejam ser Seus discípulos,

    Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me. Pois quem quiser salvar a sua vida a perderá, mas quem perder a sua vida por minha causa, ele é o único que vai salvá-lo. Pois que aproveitará o homem se ganhar o mundo inteiro e perder ou perder a si mesmo? Para quem se envergonhar de mim e das minhas palavras, o Filho do homem se envergonhará dele, quando vier na sua glória, e a glória do Pai e dos santos anjos. (Cf. Mt 5:19-20. ; 13 40:7-14'>7: 13-14 , Mt 7:21 ; João 6:53-58 , Jo 6:60 )

    O regenerado entender que existem sacrifícios e custos envolvidos no viver a vida cristã. Jesus deu duas analogias de discipulado que ilustram a necessidade de avaliar o custo:

    Quem não carrega sua cruz e não me segue não pode ser meu discípulo. Para que um de vós, quando ele quer construir uma torre, não se senta primeiro a calcular o custo para ver se tem com que a acabar? Caso contrário, quando ele estabeleceu uma base e não a podendo acabar, todos os que observam que começam a zombar dele, dizendo: "Este homem começou a construir e não pôde acabar." Ou qual é o rei, quando ele sai para atender outro rei na batalha, não se senta primeiro a considerar se ele é forte o suficiente com dez mil homens ao encontro do que vem contra ele com vinte mil? Caso contrário, enquanto o outro ainda está longe, ele envia uma delegação e pede condições de paz. Então, nenhum de vocês pode ser meu discípulo que não desistir de todos os seus bens próprios. ( Lucas 14:27-33 )

    Várias outras passagens nas epístolas também enfatizam o custo do discipulado ( 5: 8-9 ; Rom. 12: 1-2 ; 1 Cor. 9: 24-27 ; Ef. 6: 10-18 ; Fm 1:3. Fm 1:14 ; 1 Tm 6: 11-12. ; 2 Tm 2: 1-10. ; Heb. 12: 1-2 , 7-11 ; Tiago 1:21-25 ; 1 João 2:15-17 ; cf. Rom . 13 11:14 ; Gal. 6: 1-2 ; . Ef 5:15-21).

    No entanto, em 2: 4-10 o apóstolo Pedro não olha para o custo eo dever de seguir a Cristo, mas com o rico caleidoscópio de privilégios espirituais Ele dá àqueles que abraçaram esse custo. Pedro detém as jóias de redenção para a luz da graça de Deus e revela padrões maravilhosos de bênçãos espirituais que pertencem a todos os que estão em Cristo. O tema do privilégio espiritual, da união com Cristo para o domínio com ele, é uma ênfase familiarizado Novo Testamento. Em Rm 9:22 Paulo escreveu que Deus quis mostrar a sua ira e mostrar seu poder, assim, Ele com paciência os vasos da ira (incrédulos). O versículo 23 , em seguida, explica a razão para abordagem de Deus: "Ele fez isto para tornar conhecidas as riquezas . da sua glória nos vasos de misericórdia, que preparou de antemão para a glória "Deus queria derramar sobre os crentes a riqueza da sua glória ( 2Co 4:6 ; . Fp 2:11 ) , todos os privilégios que acompanham a salvação. Tais riquezas espirituais são prometidas, tanto agora como no futuro (cf. Rm 11:12. ; Ef 1:7-8. ; Ef 2:7 ; Fp 4:19. ).

    Como Pedro concluiu sua pesquisa sobre as glórias de privilégios espirituais dos crentes, ele listou cinco vantagens adicionais cristãos possuem: a separação de Cristo, a posse por Cristo, iluminação em Cristo, a compaixão de Cristo, e D.C Cristo.

    Separação de Cristo

    uma nação santa ( 2: 9 c)

    Como observado nos capítulos anteriores deste volume, Pedro continuou a se referir ao Antigo Testamento, em apoio dos privilégios que Deus concedeu crentes. Aqui ele faz alusão a Ex 19:6 , 50-52 ; At 2:5 ; Ap 5:9 ; Dt 7:6. ). No entanto, por causa do pecado e incredulidade Israel perdido ( Dt 4:27. ; Dt 28:64 ; . Ez 16:59 ; . Os 9:17 ; . Zc 7:14 ; Rm 11:17 , Rm 11:20 ) seu grande privilégio ( Gênesis 12:2-3 ; . Dt 33:29 ; Rom. 3: 1-2 ; 9: 4-5 ) de ser povo único de Deus. Mas o que foi uma tragédia para Israel tornou-se uma bênção para os crentes gentios (cf. Rom. 9-11 ). Israel não vai desfrutar novamente o privilégio de ser o povo santo de Deus até que a nação finalmente se transforma em fé para o Messias (cf. Ez. 36: 25-31 ; Rm 11:24. , Rm 11:26 ).

    Deus separa os crentes, principalmente para ter um relacionamento com Ele, e serviço a Ele flui para fora dessa relação. Várias referências bíblicas indicam que os novos crentes de natalidade são separados de Deus, desde a condenação do pecado e do mundo (cf. Sl 4:3 ; 1Co 6:111Co 6:11. ; 2Co 5:172Co 5:17 ; 2Co 6:17 ; 2Tm 2:212Tm 2:21. ; . He 2:11 ). Anos antes, no Concílio de Jerusalém, Pedro disse o seguinte:

    Irmãos, vós sabeis que, nos primeiros dias, Deus me elegeu dentre vós, para que da minha boca os pagãos ouvissem a palavra do evangelho e cressem. E Deus, que conhece os corações, testemunhou a favor deles dando-lhes o Espírito Santo, assim como ele, também a nós; e não fez distinção alguma entre nós e eles, purificando os seus corações pela fé. ( Atos 15:7-9 ; cf. He 10:10. , He 10:14 )

    Assim santificação (purificação do pecado) é intrinsecamente ligada com a salvação (cf. 1Co 1:30 ). E santificação envolve dois aspectos importantes: a posição dos cristãos diante de Deus e da sua progressiva padrão, prática de uma vida santa. É por isso que no início de sua carta Pedro conseguia pronunciar seus leitores Santo ( 1: 1-2 ) e ainda em 01:16 exortá-los a ser santo. No aspecto posicional de santificação, Deus reconhece crentes como separado da pena do pecado, mas no aspecto progressivo e prático da santificação, Ele através do Espírito Santo ajuda-os a viver vidas mais e mais santos, trabalhando, assim, a realidade de sua posição em sua conduta (cf. Rm 6:4 ; Gl 5:16-23. ; Ef 4:20-24. ; Fp 2:12-13. ; 1Ts 4:31Ts 4:3 ). O apóstolo identificados os salvos pela frase "todos os que são santificados." Da mesma forma, em sua defesa perante Agripa, Paulo ensaiou parte do que Deus lhe havia dito em sua conversão na estrada de Damasco, que Ele estava mandando-o para os gentios "para abrir os olhos a fim de que se convertam das trevas à luz, e do domínio de Satanás a Deus, para que possam receber o perdão dos pecados e herança entre os que são santificados pela fé em mim "( At 26:18 ). Há novamente "santificado" foi usado para descrever todos aqueles a quem Deus havia perdoado e dado herança celestial.

    Santificação posicional faz cristãos uma nação santa diante de Deus, porque a Sua própria justiça é imputada a eles. E, na prática, eles estão progredindo em santidade pela obra do Espírito (cf. 2Co 3:18 ).

    Popriedade de Cristo

    um povo de propriedade exclusiva de Deus, ( 2: 9 d)

    No Sinai, Deus prometeu aos israelitas: "Se atentamente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, então você deve por minha propriedade peculiar dentre todos os povos" ( Ex 19:5 ; Dt 14:2 ; Ml 3:17. ). Mais uma vez, que antecipa a verdade da declaração de Pedro de que os cristãos são agora um povo de propriedade exclusiva de Deus.

    O termo grego traduzido posse ( peripoiēsis ) significa "comprar", "para adquirir por um preço" (cf. Ef 1:14 ). Os crentes pertencem a Deus porque Ele comprou-los ao preço final ( 1: 18-19 ; cf. 1Co 6:20 ; 1Co 7:23 ; He 13:12 ; Ap 5:9 ; cf. At 20:28 ; 1Co 6:201Co 6:20 ).

    Deus soberanamente eleitos todos os que crêem, e pelo sacrifício de Cristo na cruz pagou o preço para resgatá-los ( 02:24 ; 03:18 ; Romanos 3:25-26. ; 5: 8-11 ; Colossenses 1:20-22 ; 1Tm 2:61Tm 2:6 ), e do Espírito Santo trouxe-os para uma nova vida através da convicção de pecado e fé no Salvador. Portanto, todos os crentes pertencem ao Deus que os redimidos.

    Uma das estrofes de música Evangelho de George Wade Robinson do século XIX, "Eu sou Dele e Ele é meu", expressa esse privilégio bem:
    Sua sempre, só His-Quem o Senhor e me deve separar? Ah, com que um resto de felicidade Cristo pode preencher o coração amoroso! Heav'n e terra pode desvanecer-se e fugir, luz primogênito em declínio tristeza, mas ao mesmo tempo Deus e eu serei, eu sou Dele e Ele é meu.

    Iluminação em Cristo

    que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; ( 2: 9 f)

    Ao longo da história, o mundo não regenerado tem enfrentado dois tipos de escuridão: intelectuais e morais. Escuridão intelectual é a ignorância, a incapacidade de ver e conhecer a verdade, ao passo que a escuridão moral é imoralidade, a incapacidade de ver e fazer o que é certo ( Sl 58:3. ; 1Co 2:141Co 2:14 ; Ef 4:17-19. ). A escuridão Pedro se refere aqui é o segundo do tipo estado pecaminoso dos incrédulos que estão presos na escuridão espiritual de Satanás ( Ef 2:1-2. ; 2 Tm. 2: 25-26 ; 1Jo 5:191Jo 5:19 ), o príncipe das trevas. Essa escuridão moral é generalizada em seu escopo e profundo em sua profundidade ( Sl 143:2. ; Is 53:6 ). Os incrédulos são crianças nascidas na escuridão. Eles não só caminhar na escuridão, eles amam as trevas. De acordo com Jesus,

    Este é o julgamento: a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más. Para todo aquele que faz o mal odeia a luz e não vem para a luz para que as suas obras sejam manifestas. ( João 3:19-20 )

    No entanto, Pedro lembrou seus leitores de que Cristo tinha soberanamente, poderosamente, e efetivamente chamou -los para fora da escuridão. Quase sempre nas epístolas quando Kaleo ( chamado ) ou as palavras relacionadas klesis e kletos aparecem indicam chamado eficaz de Deus para a salvação (por exemplo, 1 : 15 ; 02:21 ; 05:10 ; Romanos 1:6-7. ; Rm 8:28 , Rm 8:30 ; Rm 9:24 ; 1Co 1:91Co 1:9 ; Gl 1:6 ; Ef 4:1 ; 2Tm 1:92Tm 1:9 ). Quando os crentes recebem a luz de Cristo, Ele ilumina suas mentes para que possam discernir a verdade, e Ele muda suas almas para que eles sejam capazes de aplicá-la (cf. Sl 119:105. , Sl 119:130 ; 1 Coríntios 2:15-16. ; 2Co 4:42Co 4:4 ).Eles recebem a luz intelectual da verdade de Deus e os desejos justos de obedecê-la, nem de que eles tinham antes da conversão.

     
     

    Compaixão de Cristo

    para você uma vez que não eram um povo, mas agora sois povo de Deus; você não tinha recebido misericórdia, mas agora você recebeu misericórdia. ( 02:10 )

    Pedro traçou uma analogia do profeta Oséias, quando ele apresentou a próxima privilégio espiritual para os crentes, a compaixão de Cristo:

    Em seguida, ela concebeu outra vez e deu à luz uma filha. E o Senhor disse-lhe: "Nomeie seu Lo-Ruama, pois eu já não terá compaixão da casa de Israel, que eu jamais iria perdoá-los. Mas eu vou ter compaixão da casa de Judá e entregá-los pelo Senhor seu Deus, e não entregá-los pelo arco, espada, batalha, cavalos ou cavaleiros. "Quando ela tinha desmamado a Lo-Ruama, ela concebeu e deu à luz um filho. E o Senhor disse: "Nomeie o Lo-Ami, porque vós não sois meu povo, e eu não sou o seu Deus." No entanto, o número dos filhos de Israel será como a areia do mar, que não pode ser medido ou numerada; e no lugar onde se lhes disse: "Vocês não são meu povo," ele será disse-lhes: "Vós sois os filhos do Deus vivo." ( Oséias 1:6-10. )

    De acordo com essa passagem, houve chegando um momento em que os judeus deixariam de receber compaixão de Deus. Este foi diretamente cumprida no julgamento que veio no Reino do Norte nas mãos dos assírios (722 AC ). Mas também haverá um tempo futuro ( v. 10 ), durante o Milênio, quando Ele terá compaixão "os filhos de Israel" e Judá em salvar um número incontável deles (cf. Is 61:4-6. ; Jer. 16: 14-15 ; Ez 37:20-22. ; Rom. 11: 26-27 ).

    Em princípio, Pedro aplicada à Igreja, particularmente a sua palavras-membros da Gentil do profeta a respeito dos judeus (cf. Os 2:23. ; Rom. 9: 22-26 ). Como os incrédulos, os gentios que não conheceu a compaixão de Cristo, que uma vez não eram um povo. Mas agora eles se tornaram as pessoas de Deus, porque eles tinham recebido a Sua misericórdia. Misericordia é sinônimo de compaixão e envolve essencialmente simpatia de Deus com a miséria "pecadores e Sua retenção deles o justo castigo por seus pecados.

    Escritura discute dois tipos de misericórdia divina. Primeiro, há misericórdia geral de Deus (cf. : Sl 145:9. ; Lm 3:22. , que é evidente em sua providencial para toda a criação () Sl 36:7 ; Mt 5:1 ; 17: 23-28 ; cf. Rm 1:20. ). Misericórdia comum mostra piedade paciente de Deus e compaixão tolerante para com os pecadores ( 03:20 ; Sl 86:15. ; Sl 103:8 ), porque Ele tinha todo o direito, tendo em vista seu pecado, para destruir todos eles. Em vez disso, na atualidade Ele misericordiosamente opta por não liberar todas as consequências desastrosas que a pecaminosidade da humanidade merece (cf. Gn 9:8-11 ). Mas, eventualmente, misericórdia geral de Deus irá expirar e as pessoas vão sentir as consequências do pecado ( Mateus 24:4-22. ; Rev. 6: 7-8 ; 8: 7-9: 19 ; 14: 14-19; 16: 1 —21 ; 18: 1-24 ; 19: 17-21 ; 20: 7-15 ; cf. Gn 6:3 ; Jr 44:22. ).

    Em segundo lugar, há o divino, salvar misericórdia exibida para com os eleitos, que é a misericórdia Pedro referido. Eles recebem não só a misericórdia comum de Deus nesta vida, mas também a sua misericórdia de poupança para a vida futura ( Dn 7:18. ; Jo 14:2 ). Os eleitos, embora não mais inerentemente merecedores do que qualquer outra pessoa, receber o perdão de Deus por seus pecados e Sua libertação da condenação eterna, tudo de acordo com Seus propósitos soberanos e amor ( Rm 8:28-30. ;Ef 1:4 ; Jc 2:5. ; 59: 16-17 ; Sl 103:11 ). Resgata os crentes de julgamento no inferno e concede-lhes uma herança eterna no céu ( 1: 4 ; . Sl 37:18 ; At 20:32 ; At 26:18 ; Ef 1:11. , Ef 1:14 , Ef 1:18 ; Cl 1:12 ; Cl 3:24 ; He 9:15 ), que é por isso que Paulo chama Deus "o Pai das misericórdias" ( 2Co 1:3. ; Tt 3:5 ; At 4:20 ; 5: 31-32 ; Ap 15:3 ; Jo 10:25 com respeito a atos incríveis de Deus).

    Porque Deus para escolher pecadores indignos como seus representantes e usá-los para reunir outros pecadores para Si é um privilégio para além de qualquer expectativa. Causou Paulo a escrever:

    Agradeço a Cristo Jesus nosso Senhor, que me fortaleceu, porque Ele me considerou fiel, pondo-me no serviço, mesmo que eu era anteriormente um blasfemo, perseguidor e injuriador. No entanto, me foi concedida misericórdia, porque o fiz por ignorância, na incredulidade; ea graça de nosso Senhor foi mais do que abundante, com a fé e amor que há em Cristo Jesus. É uma declaração de confiança, aceitação plena merecimento, que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais sou eu o principal de todos. No entanto, por esta razão eu encontrei misericórdia, para que em mim, o principal, Jesus Cristo pudesse demonstrar sua paciência perfeito como um exemplo para aqueles que crêem nEle para a vida eterna. Ora, ao Rei,,, o único Deus invisível imortal eterna, seja honra e glória para todo o sempre. Amém. ( 1 Tim. 1: 12-17 )

    12. Uma vida piedosa ( I Pedro 2:11-12 )

    Amados, exorto-vos, como peregrinos e forasteiros que vos abstenhais das concupiscências carnais que fazem guerra contra a alma. Mantenha o seu procedimento no meio dos gentios, para que naquilo em que falam contra vós como de malfeitores, eles podem por causa de suas boas ações, uma vez que observá-los, glorifiquem a Deus no dia da visitação. ( 2: 11-12 )

    Em um aspecto importante, a cultura de hoje é semelhante ao do tempo-incrédulos de Pedro de todos os quadrantes atacam constantemente e criticam o cristianismo. Esses opositores do evangelho são muitas vezes vocal em suas críticas e muitos conseguiram capturar as principais instituições econômicas, sociais e educacionais da sociedade ocidental. Apologista cristão Wilbur M. Smith no final da II Guerra Mundial observou corretamente que o mundo se opôs ao Cristianismo desde os dias de Jesus e os crentes não devem esperar que as coisas sejam diferentes hoje:
    A princípio pode-se pensar que uma religião que exalta e procura seguir o único homem perfeito e justo que já viveu na Terra, que nunca fez mal a ninguém, cujas palavras entregues a partir de superstição e medo, cujas obras resgatou da dor, e demônios, e da morte, e da fome, cuja vida foi como um grande eixo de tiro a luz na escuridão obscuro do mundo romano, em que século sensual e cético, que morreu, porque Ele nos amou e que sempre procurou trazer os homens à comunhão com Deus , conceder-lhes a vida eterna e um lar no céu, poderia-se pensar que tal personagem, e a religião que a sua vida e obra na terra estabelecida, teria sido recebido de braços abertos o primeiro momento em que foi anunciado, e seria , pela sua própria mensagem, as boas obras que fluiu a partir dele, e a esperança de que ele estabeleceu, nunca se sabe oposição, ou ataque, ou a denúncia, com exceção dos demônios do inferno, e Satanás, que é um mentiroso e homicida desde o princípio . Mas essa não foi a sua história. Na verdade, o Novo Testamento, em si, a partir dos registros do nascimento de nosso Senhor até o fim da visão de São João da era de anarquia e de perseguição por vir, testemunha da maneira mais surpreendente para o fato de que o próprio Cristo foi mais violentamente e constantemente atacada, que os Seus apóstolos sofreu a mesma oposição, e que foi previsto por estes mesmos apóstolos que o cristianismo vai continuar a sofrer por isso, até o final desta era. ( Portanto, Levante [Grand Rapids: Baker, 1945], 1)

    Muitas vezes, é a conduta escandalosa dos chamados cristãos que fornece combustível para 'e céticos' acusações ferozes críticos, ao passo que a piedade dos verdadeiros cristãos faz o máximo para silenciar oponentes do cristianismo. Comentador Robert Leighton escreveu,
    Quando um cristão anda irreprovably, seus inimigos não têm para onde apertar os dentes dele, mas são obrigados a roer as suas próprias línguas malignas. Como ele protege os piedosos, para assim fechar as bocas de mentira de homens insensatos, por isso é tão doloroso para eles para ser assim parou, como amordaçamento é para animais, e pune a sua malícia. E esta é uma forma de Cristão sábio, ao invés de se preocupar com impaciência com os erros ou miscensures intencionais dos homens, para manter ainda em seu temperamento calmo da mente, e proceder correto de vida, e inocência em silêncio; este, como uma rocha, quebra as ondas na espuma que rugem sobre ele. ( Comentário ao Primeiro Pedro [reimpressão; Grand Rapids: Kregel, 1972], 195)

    O pregador escocês do século XIX Alexander MacLaren comentou: "O mundo tem suas noções de Deus, mais do que tudo, desde as pessoas que dizem que eles pertencem à família de Deus. Eles nos ler muito mais do que ler a Bíblia. Eles nos vêem; eles só ouvir falar de Jesus Cristo "(Primeira e Segunda e Primeira Pedro João [New York: Eaton e Maines, 1910], 105). No Sermão do Monte, Jesus disse a todos os que queiram segui-lo a sério, "Brilhe a vossa luz diante dos homens, de tal forma que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus" ( Mt 5:16. ). Essa é a essência do que Pedro nesta passagem exortou seus leitores a fazer: viver uma vida religiosa, que é o único fundamento mais eficaz para fazer o evangelho atraente e convincente.

    Os destinatários da carta do apóstolo precisava de alguma motivação para perseverar em seu evangelismo no meio das provas e perseguições que eles estavam encontrando estressantes e difíceis. Pedro chamou seus leitores para fortalecer seus testemunhos com dois aspectos cruciais da vida justa: a disciplina pessoal, divino que é interior e privado, e um comportamento pessoal, piedoso que é exterior e pública.

    Godly Inner Disciplina

    Amados, exorto-vos, como peregrinos e forasteiros que vos abstenhais das concupiscências carnais que fazem guerra contra a alma. ( 02:11 )

    Pedro começou sua exortação, abordando seus leitores como amados, o que implicou que, como objetos de amor incomensurável de Deus, tinha o dever de obedecer Àquele que os amava. Com base nisso ele poderia instar ( parakaleo, "suplicar" [ ACF ] ou "estimular", como emRm 12:1 ; cf. Mc 4:19 ; Jo 12:25 ; Jo 15:19 ; Rm 12:2 ; 1Jo 5:41Jo 5:4. , 12-13 ; Rm 13:14 ; Rm 5:13 Gal. , 16-17 ). Mesmo que a regeneração produz uma nova disposição, com anseios santos, que a nova força de vida permanece encarcerado dentro do velho, a carne humana não redimido, precipitando uma batalha em curso entre o espírito ea carne. No entanto, os crentes não são mais escravos da injustiça e do pecado não é o seu mestre, eles estão livres de seu poder dominante e exclusivo. O comando para abster-sesignifica que os santos têm a capacidade de a nova vida e habitação do Espírito para conter a carne lascivo, mesmo em uma cultura pós-moderna dominada pela sensualidade, imoralidade e relativismo moral.

    O termo concupiscências carnais não se limita a imoralidade sexual, mas sim engloba os males da natureza pecaminosa da humanidade. O apóstolo Paulo advertiu os gálatas, "Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, sensualidade, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, inveja, embriaguez, orgias, e coisas semelhantes a estas "( Gl 5:19-21. ). Quando eles vêem Cristo, a humanidade não redimida dos crentes serão resgatadas (cf. Rm 8:23 ).

    Pedro, por uso da frase que a guerra contra a alma, intensificou sua discussão sobre os desejos carnais. No grego, o que indica que é o caráter de tais paixões e desejos para travar uma guerra contra o novo coração que Deus criou dentro da alma de cada crente. Mesmo Paulo viu-se em meio a intensa luta que cada experiências cristãs:

    Pois sabemos que a lei é espiritual, mas eu sou carnal, vendido à escravidão do pecado. Para o que eu estou fazendo, eu não entendo; pois não estou praticando o que eu gostaria de fazer, mas eu estou fazendo a mesma coisa que eu odeio. Mas, se eu faço a mesma coisa que eu não quero fazer, estou de acordo com a Lei, confessando que a Lei é boa. Então, agora, já não sou eu quem o faz, mas o pecado que habita em mim. Porque eu sei que nada de bom habita em mim, isto é, na minha carne; para o disposto está presente em mim, mas o de fazer o bem não é.Para o bem que eu quero, eu não faço, mas eu pratico o muito mal que eu não quero. Mas se eu estou fazendo a mesma coisa que eu não quero, já não sou o único a fazer isso, mas o pecado que habita em mim. Acho então o princípio de que o mal está em mim, aquele que quer fazer o bem. Pois eu alegremente concordar com a lei de Deus no homem interior, mas vejo outra lei nos membros do meu corpo, guerreando contra a lei da minha mente e me faz prisioneiro da lei do pecado que está nos meus membros . ( Romanos 7:14-23. ; cf. Gal 5: 17-18. )

    Uma guerra é um termo forte que geralmente significa a realização de uma campanha militar de longo prazo. Isso implica não apenas um antagonismo mas implacável, agressão malicioso. Uma vez que tem lugar em alma, é uma espécie de guerra civil. Juntou-se com o conceito dedesejos carnais, a imagem é de um exército de terroristas lascivos travando uma busca interna e destruir missão de conquistar a alma do crente.

    Antes da conversão, todos os pecadores vivem sob o domínio da concupiscência carnal:

    E vocês estavam mortos em seus delitos e pecados, nos quais você anteriormente andou de acordo com o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência. Entre eles também todos nós outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como também os demais. ( Ef 2:1-3. ; cf. 4: 25-28 ; 5: 8-11 ; Colossenses 3:5-11 )

    Uma vez salvo, no entanto, Deus ordena os crentes a se abster de ser conduzido pela luxúria:

    Não ameis o mundo nem as coisas do mundo. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos ea soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. O mundo está passando, e também as suas concupiscências; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre. ( I João 2:15-17 ; cf. 2 Cor 6: 16-7: 1. )

    A chave para abster-se de desejos carnais e derrotando tentações carnais encontra-se em andar no poder do Espírito ( Gl 5:16. ), e exercendo uma disciplina piedosa ( 1Co 9:27. ; 2Co 7:12Co 7:1 )

    Isto segue o chamado de Tiago no versículo 12 para o mesmo tipo de comportamento Pedro fala: "Bem-aventurado o homem que suporta a provação; por uma vez que ele tenha sido aprovado, receberá a coroa da vida, que o Senhor prometeu aos que o amam ".

    Conduta exterior piedosa

    Mantenha o seu procedimento no meio dos gentios, para que naquilo em que falam contra vós como de malfeitores, eles podem por causa de suas boas ações, uma vez que observá-los, glorifiquem a Deus no dia da visitação. ( 02:12 )

    A fim de evangelizar de forma eficaz, vida interior transformadas dos cristãos deve ser visível para o mundo exterior. Pedro, assim, ordenou a seus leitores para manter o seu comportamento (conduta diária) a um nível elevado. Excelente traduz uma palavra ( Kalen ) rica e variada em importância, geralmente significa "bonita de forma externa." Pelo menos seis outras palavras e expressões em inglês oferecer uma visão em seu significado: adorável, muito bem, cativante, gracioso, justo para olhar, e nobre. O termo denota o tipo mais linda do bem visível.gentios ( etnia ) refere-se a "nações", ou o mundo não salvo (cf. Lc 2:32 ; Rm 2:14. ; 15: 9-12 , Rm 15:16 ; 1Co 5:11Co 5:1 ; At 19:19 , 24-27 ).

    No muito coisa em que eles caluniam, os crentes devem viver da maneira oposta, provando incrédulos errado e demonstrar a validade do Evangelho ( Mt 5:16:. ; Tt 3:8 ; Sl 65:9 fala de visitação de Deus para anunciar eventual libertação de Israel do Egito, o que seria uma bênção para o seu povo. Da mesma forma, Jeremias profetizou visitação de Deus para libertar os judeus da Babilônia: "Porque assim diz o Senhor: 'Quando 70 anos foram concluídos para a Babilônia, vou visitá-lo e cumprir a minha boa palavra para você, para te trazer de volta a este lugar' "( Jr 29:10. ; cf. Jr 27:22 ). O Antigo Testamento registra vários outros casos em que Deus visitou as pessoas para a bênção e julgamento.

    Normalmente, no Novo Testamento visitação indica bênção e redenção. No rescaldo de nascimento de João Batista, seu pai Zacarias profetizou: "Bendito seja o Senhor Deus de Israel, pois Ele nos visitou e realizou a redenção para o seu povo" ( Lc 1:68 ; cf. v 78. ; 7: 16 ). Por outro lado, a respeito da destruição de Jerusalém em AD 70, Jesus disse: "Eles vão nivelar-lo para o chão e seus filhos dentro de você, e eles não deixarão em ti pedra sobre pedra, porque não conheceste o tempo da tua visitação "( Lc 19:44 ). Porque os judeus rejeitaram a visitação da salvação de Cristo, ele se virou para a visitação do juízo (cf. Mt 11:20-24. ; 21: 37-43 ; Rm 11:17 , Rm 11:20 ; 1 Tessalonicenses 2: 14-16. ) .

    Redenção de Deus é inerente a referência de Pedro para o dia da visitação. O apóstolo usou a expressão para mostrar que por causa da observação de virtude cristã e as boas obras na vida dos crentes, alguns poderiam ter o privilégio de glorificar a Deus quando Ele também visitou-los com a salvação .

    Um exemplo agitação do século XX de como viver piedoso pode influenciar a salvação dos incrédulos vem dos eventos em um campo japonês de prisioneiros de guerra nas Filipinas durante a Segunda Guerra Mundial. Missionários americanos Herb e Rute Clingen e seu filho eram prisioneiros dos japoneses por três anos. O diário de Herb contou como captores de sua família torturados, assassinados, e morreram de fome muitos do acampamento outros detentos. Os prisioneiros mais odiado e temido comandante do campo, Konishi. Herb descreveu um plano diabólico especialmente Konishi forçado nas Clingens e seus companheiros presos perto do fim da guerra:
    Konishi encontrou uma maneira criativa para nós abusar ainda mais. Ele aumentou a ração alimentar, mas nos deu palay arroz —unhusked. Comer arroz com sua camada externa afiada poderia causar sangramento intestinal que iria nos matar em horas. O hotel não tinha ferramentas para remover as cascas, e fazer o trabalho manualmente-batendo o grão ou implantá-la com um pesado consumida-pau mais calorias do que o arroz poderia fornecer. Foi uma sentença de morte para todos os internados. (Herb e Rute Clingen, "Song da Deliverance," Mestrepiecerevista [Primavera 1989], 12; ênfase no original)

    Mas a providência divina poupado dos Clingens e outros, em fevereiro de 1945, quando as forças aliadas libertaram o campo de prisioneiros. Isso impediu que o comandante de realizar seu plano de atirar e matar todos os prisioneiros sobreviventes. Anos mais tarde, os Clingens "aprendi que Konishi havia sido encontrado trabalhando como uma razão goleiro em um campo de golfe de Manila. Ele foi levado a julgamento por seus crimes de guerra e enforcado. Antes de sua execução, ele professou conversão ao cristianismo, dizendo que ele tinha sido profundamente afetado pelo testemunho dos missionários cristãos que ele tinha perseguidos "(" Song da Deliverance ", 13). Evangelismo eficaz flui a partir do poder de uma vida digna.









    13. Sendo submissão à autoridade civil ( 13 60:2-17'>I Pedro 2:13-17 )

    Sujeitai-vos, por amor do Senhor para toda instituição humana, quer a um rei como o de autoridade, quer aos governadores, como por ele enviados para castigo dos malfeitores e o louvor dos que fazem o bem. Para tal é a vontade de Deus que, fazendo direito você pode emudecer a ignorância dos homens insensatos. Agir como homens livres, e não usem a liberdade como uma cobertura para o mal, mas usá-lo como bondslaves de Deus. Honra a todas as pessoas, o amor a fraternidade, a temer a Deus, honrar o rei. (2: 13-17 )

    Como cidadãos do céu, os cristãos submeter totalmente a autoridade divina, mas a má aplicação potencial do que a verdade é que eles podem tornar-se indiferente e até mesmo desdém para com o mundo em que vivem, perdendo assim muitas oportunidades para testemunho positivo.Desapego dos crentes do mundo deve ser equilibrada por o devido respeito e humilde submissão a todas as instituições legítimas de autoridade humana.

    Estêvão, o primeiro mártir cristão, é um modelo convincente de submissão piedosa com os ditames da autoridade terrena. O Novo Testamento apresenta-o como "um homem cheio de fé e do Espírito Santo" ( At 6:5 descreve os eventos de fundo que levaram à sua grande confronto com as autoridades judaicas:

    E Estêvão, cheio de graça e poder, estava realizando prodígios e grandes sinais entre o povo. Mas alguns homens do que foi chamado de sinagoga dos Libertos, incluindo tanto cireneus e alexandrinos, e alguns da Cilícia e da Ásia, levantou-se e discutiu com Estevão. Mas eles não foram capazes de lidar com a sabedoria e ao Espírito com que ele falava. Homens Então subornaram para dizer: "Ouvimos-lhe proferir palavras blasfemas contra Moisés e contra Deus". E excitaram o povo, os anciãos e os escribas, e eles vieram até ele e arrastou-o para longe e trouxe-o antes Conselho. E apresentaram falsas testemunhas, que diziam: "Este homem fala incessantemente contra este santo lugar ea Lei; para nós o temos ouvido dizer que esse Nazareno, Jesus, vamos destruir este lugar e mudar os costumes que Moisés nos transmitiu. "
    Estevão teve uma reação incrível para essas injustas, acusações distorcidas: "Todos os que estavam sentados no Conselho viram o seu rosto como o rosto de um anjo" ( 06:15 ). Ele, então, respondeu à pergunta concisa do sumo sacerdote, "são assim estas coisas?" ( 7: 1 ), com um, inspirado pelo Espírito, apontou mensagem evangelística abrangente ( 7: 2-53 ). Convincentes palavras de Estevão enfureceu os líderes judeus, mas sua reação a sua rejeição violenta da sua pessoa e da pregação foi um dos submissão piedoso e humilde, a fé inabalável:

    E, ouvindo eles isto, eles foram cortados para os vivos, e eles começaram a ranger os dentes contra ele. Mas ele, cheio do Espírito Santo, fitando os olhos no céu e viu a glória de Deus, e Jesus em pé à direita de Deus; e ele disse: "Eis que vejo os céus abertos eo Filho do homem em pé à direita de Deus". Mas eles gritaram com grande voz, e cobriu os ouvidos e correu para ele com um impulso. Quando ele tinha conduzido para fora da cidade, eles começaram a apedrejá-lo; E as testemunhas depuseram lado os seus mantos aos pés de um jovem chamado Saulo.Eles passaram a apedrejar Estevão como ele chamava no Senhor e disse: "Senhor Jesus, recebe o meu espírito!" Em seguida, caindo de joelhos, clamou com grande voz: "Senhor, não imputes este pecado eles!" Tendo dito isto, adormeceu. Saul estava de acordo com farto colocando-o à morte. ( Atos 7:54-8: 1 )

    A maneira Estevão humildemente submetidos a injustiça e perseguição, sem dúvida, fez alguma contribuição para Saulo de Tarso de trazer transformou de perseguidor odioso para fiel apóstolo de Jesus Cristo.
    Nesta passagem, cheio de imperativos, seis elementos de submissão à autoridade cristã emerge: o comando para a apresentação, o motivo para a apresentação, na medida da sua apresentação, a razão para a apresentação, a atitude de submissão, bem como a aplicação de submissão.

    O Comando de Submissão

    sujeitai-vos ( 2:13 a)

    Embora eles não são, em última instância sob a autoridade humana, Deus ainda espera que os crentes a se submeter às instituições humanas Ele ordenados. Ele quer que eles demonstram qualidades caráter divino (cf. II Pedro 1:5-7 ) e uma verdadeira preocupação para a sociedade-a preocupação de que busca a paz ( 3:11 ; cf. . Sl 34:14 ; . Mt 5:9 ; Jc 3:18 ) e deseja evitar problemas e crime (cf. Rm 12:14-21. ). Para o efeito os cristãos vão obedecer a todas as leis e respeite toda a autoridade, a não ser chamados a fazer algo que Deus proíbe ou não fazer algo que Ele manda ( At 4:19 ; 5: 27-29 ).

    Sujeitai-vos ( hupotassō ". arranjar em formação no âmbito do comandante") é uma expressão militar que significa literalmente O Antigo Testamento apoia o princípio da submissão à autoridade (cf. Dt 17:14-15. ; 1Sm 10:241Sm 10:24. ; 2Rs 11:122Rs 11:12 ; 1Cr 29:241Cr 29:24. ). Provérbios 24:21-22 diz: "Filho meu, teme ao Senhor e ao rei; ? não associar com aqueles que buscam mudanças, por sua calamidade vai subir de repente, e quem sabe a ruína que vem de ambos "Submissão aos governantes é certo, porque Deus nomeia-los; Por conseguinte, não há lugar para apoiar "aqueles que são dadas para mudar", rebeldes que pretendam derrubar o governo.

    Por meio do profeta Jeremias, o Espírito Santo declarou o seguinte:

    Assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel, a todos os exilados, que eu fiz para o exílio de Jerusalém para Babilônia ", de construir casas e nelas habitarão; e jardins de plantas e comer os seus produtos. Tomai mulheres e tornar-se os pais de filhos e filhas, e tomai mulheres para vossos filhos, e dai vossas filhas a maridos, para que tenham filhos e filhas; e multiplicar lá e não diminuir. Buscai o bem-estar da cidade onde eu te enviei para o exílio, e orar ao Senhor em seu nome; no seu bem-estar, você terá de bem-estar. "Porque assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel:" Não deixe que seus profetas que estão no meio de vós e vossos adivinhos enganá-lo, e não ouvir os sonhos que sonhamos . Para eles vos profetizam falsamente em meu nome; Eu não os enviei ", diz o Senhor. Porque assim diz o Senhor: "Quando 70 anos foram concluídos para Babilônia, vou visitá-lo e cumprir a minha boa palavra para você, para te trazer de volta a este lugar. Pois eu bem sei os planos que eu tenho para você ", declara o Senhor," planos de paz, e não de mal, para vos dar um futuro e uma esperança. Então você vai me invocará e vir e orar a mim, e eu vos ouvirei. Você vai buscar-me e encontrar-me quando me procurarem de todo o coração. Vou ser encontrado por você ", declara o Senhor," e eu vou restaurar suas fortunas e vai reunir-lo de todas as nações e de todos os lugares para onde vos lancei você ", declara o Senhor," e eu vou trazê-lo de volta para o lugar de onde eu te mandei para o exílio "(. Jer. 29: 4-14 )

    Embora essa passagem foi principalmente uma mensagem para os judeus quanto a sua conduta enquanto cativos na Babilônia, tem conotação para os cristãos, que devem promover o bem-estar da sua sociedade e do governo, enquanto espera para a sua casa eterna (cf. João 14:2-3 ; Hb 4:9-10. ; 13 58:11-16'>11: 13-16 ; 21: 1-4 ).

    Quase uma década antes de Pedro escreveu sua carta, o apóstolo Paulo já havia ensinado a respeito submissão ao governo:

    Cada pessoa é estar em sujeição às autoridades superiores. Pois não há autoridade venha de Deus; e os que existem são estabelecidas por Deus. Portanto, aquele que resiste à autoridade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos condenação. Porque os magistrados não são motivo de temor para o bom comportamento, mas para o mal. Você quer ter nenhum medo da autoridade? Faça o que é bom e terás louvor do mesmo; pois é ministro de Deus para teu bem. Mas se você fizer o que é mal, teme; pois não traz a espada para nada;pois é ministro de Deus, vingador, que traz ira sobre aquele que pratica o mal. ( 13 1:45-13:4'>Rom. 13 1:4 )

    Embora Pedro e Paulo ambos viveram no abertamente pecaminosa, decadente Império Romano-a infame sociedade para o mal (o homossexualismo, infanticídio, a corrupção do governo, o abuso de mulheres, imoralidade, violência), nem apóstolo ofereceu qualquer isenção pelo qual os crentes eram livres para desafiar civis autoridade. O próprio Jesus havia ordenado: "Dai a César o que é de César" ( Mt 22:21 ).

    Ao longo da história e atualmente tem havido várias violações dos preceitos, atos de desobediência civil, insurreições, revoluções e diferentes tentativas subversivas para derrubar governos, tudo em nome do cristianismo. Escritura em nenhum lugar condena tais ações. Pelo contrário, o mandamento bíblico é simples- submeter à autoridade civil, independentemente da sua natureza (veja a discussão sobre 02:18 no próximo capítulo deste volume). Mesmo irracionais, mal, governantes duras e sistemas opressivos são muito melhores do que a anarquia. E todas as formas de governo, a partir de ditaduras para democracias, são preenchidos com o mal, porque eles são liderados por pecadores caídos. Ainda assim, a autoridade civil é de Deus, embora os governantes individuais podem ser ateu.

     

    O motivo para Submissão

    por amor do Senhor ( 2:13 b)

    Pedro declarou a motivação para se submeter a autoridade tão claramente como ele fez o comando de base de apresentar. É por causa do Senhor, tornando-se obrigatória a apresentar, como acontece com todos os comandos de inspiração divina. Cristãos obedecer porque desejo de honrar o Senhor (cf. Sl 119:12-13. , Sl 119:33 ; At 13:48 ; 1Co 10:311Co 10:31. ).

    Os crentes realmente obedecer a autoridade terrena para honrar a autoridade soberana de Deus (cf. Sl 2:8 ; Sl 22:28 ; Sl 46:10 ; Sl 47:8 ; Sl 83:18 ; Sl 96:10 ; Sl 113:4. ; 13 40:23-33'>23: 13-33 ), mas Ele nunca pretendia anular sua autoridade. Da mesma forma, Jesus nunca liderou manifestações contra a escravidão e abuso de justiça ou envolvido em qualquer ato de desobediência civil romano. Ele não se opôs, mesmo quando essas autoridades tentaram Ele injustamente e crucificaram ( Mateus 26:62-63. ; Marcos 15:3-5 ; João 19:8-11 ). Em vez de estar preocupado com a reforma política e social, Cristo sempre focada em assuntos relativos ao Seu reino ( Mt 4:17. ; Mc 1:15 ; Lc 5:31-32 ; Lc 19:10 ; At 1:3. ; cf. . Pv 4:18 ), em vez de protestos contra as instituições humanas. Paulo também teve a single-minded compromisso, indivisa necessário para crentes como eles ministram: "Quando vim para vos, irmãos, eu não vim com ostentação de linguagem ou de sabedoria, anunciando-vos o testemunho de Deus. Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado "( 1 Cor. 2: 1-2 ). Ele só iria se envolver na guerra espiritual para as almas dos pecadores, como explicado no texto a seguir:

    Porque, embora andando na carne, não militamos segundo a carne, pois as armas da nossa milícia não são carnais, mas poderosas em Deus, para destruição das fortalezas. Estamos destruindo especulações e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo. ( 2 Cor. 10: 3-5 )

    Os "fortalezas" são descritos como "especulações". O grego é logismes, que significa "ideologias". A verdadeira guerra santos deve travar é contra as idéias mortais, maneiras de pensar, de impiedade e de quaisquer sistemas religiosos ou filosóficos "que se levante contra" o verdade de Deus. Todos os sistemas anti-bíblicas de pensamento que mantêm as pessoas em cativeiro devem ser esmagado pela Palavra de verdade e pecadores cativas livre para obedecer a Jesus Cristo. Quando o Senhor disse: "O meu reino não é deste mundo" ( Jo 18:36 ), Ele definiu a esfera da vocação e dos crentes dever-se concentrar os esforços dos ministérios apenas em questões relacionadas com a sua regra espiritual e eterna.

    A extensão de Submissão

    a toda instituição humana, seja a um rei como o de autoridade, quer aos governadores, como por ele enviados para castigo dos malfeitores e o louvor dos que fazem o bem. ( 2:13 c-14)

    Ao rever o ensino fundamental e detalhada sobre a responsabilidade dos crentes à autoridade civil, pode-se ver três propósitos essenciais para o governo:

    Porque os magistrados não são motivo de temor para o bom comportamento, mas para o mal. Você quer ter nenhum medo da autoridade? Faça o que é bom e terás louvor do mesmo; pois é ministro de Deus para teu bem. Mas se você fizer o que é mal, teme; pois não traz a espada para nada; pois é ministro de Deus, vingador, que traz ira sobre aquele que pratica o mal. ( 13 3:45-13:4'>Rom. 13 3:4 )

    Esses fins-a contenção do mal, a promoção do bem público, e punição dos da verdade abrangente que Deus estabelece toda a autoridade, decorrente delito ( Rm 13:1. , Rm 1:25 ; Rm 8:39 ; 2Co 5:172Co 5:17 ; Gal . 6:15 ; Cl 1:15 , Cl 1:23 ; 2Pe 3:42Pe 3:4 ), e na família ( Ef 5:21-6: 2. ). Nas duas últimas áreas, o motivo é também por causa do Senhor ( Ef 5:22. ; Ef 6:1 , Cl 3:20 , 22-24 ).

    Esse comando não excluir as autoridades que tomam decisões ruins ou injustas. O Antigo Testamento reconhece a existência de governantes corruptos (cf. Dan 9: 11-12. ; Mic 7: 2-3. ), mas reconhece que Deus tem a prerrogativa de julgá-los. Apesar do mal que ocorre porque as autoridades estão caídos e as instituições são imperfeitos, os crentes devem confiar que Deus ainda exerce domínio soberano e perfeitamente sábio sobre as sociedades e as nações (cf. Gn 18:25 ).

    Pedro elabora sobre a extensão da submissão dos crentes ao notar que ela se aplica a todos os níveis de autoridade. Quebrando autoridade para baixo para categorias específicas, ele fala do mais alto nível de um em posição de autoridade, o rei. Obviamente, este reconhece a legitimidade do governo de um homem só como uma forma de governo ordenado por Deus. Monarquia, ou seu paralelo, a ditadura, é uma forma que Deus usa no mundo. Foi um desafio especialmente para os crentes em vez de Pedro a obedecer a essa parte do comando, porque o rei (caesar) era um tirano enlouquecido, o imperador romano Nero. . Mas mesmo que ele foi divinamente ordenado por seu papel de liderança de realizar os objetivos fundamentais do governo Governadores é um termo que se refere a um nível mais baixo de autoridade (cf. Lc 2:1-2Lc 3:1 ), funcionários sob o rei que pode ser enviado por ele.

    Pedro ecoou Paulo quando ele disse que os funcionários governantes foram concebidos por Deus em primeiro lugar para castigo dos malfeitores. Anos antes, em sua traição e prisão, Jesus ensinou a Pedro a lição de que a responsabilidade pela pena capital ( Gênesis 9:5-6 ) é necessário para e reservado para o governo:

    Então eles vieram e colocou as mãos sobre Jesus eo prenderam. E eis que um dos que estavam com Jesus chegou e tirou sua espada e, ferindo o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha. Então Jesus lhe disse: "Põe a tua espada no seu lugar; para todos aqueles que pegar a espada perecerão pela espada. Ou você acha que eu não poderia rogar a meu Pai, e ele vai de uma vez colocou à minha disposição mais de doze legiões de anjos "(? Mt 26:50-53. ; cf. João 18:10-11 )

    Jesus estava afirmando o direito do governo romano para usar a espada contra a Pedro se ele usou a ninguém. Só o governo tem dado que direito de portar a espada para punir os infratores da lei ( Rm 13:4 ; 41:37 —41 ; . Pv 14:35 ; Dn 1:18-21. ). O papel do governo é clara: para criar medo que restringe o mal, punir aqueles que fazem o mal, e proteger aqueles que fazer o certo.

    A razão para Submissão

    Para tal é a vontade de Deus que, fazendo direito você pode emudecer a ignorância dos homens insensatos. ( 02:15 )

    A razão pela qual os cristãos devem submeter-se a todas as autoridades é bastante claro e básico-tal conduta pára a boca dos críticos do evangelho. É a vontade de Deus para os cristãos a se envolver em fazer direito , respeitando a autoridade, de forma a emudecer a ignorância dos homens insensatos.

    A palavra traduzida silêncio ( phimoun ) significa "para coibir, focinho, ou fazer sem palavras" (cf. Mt 22:12. , Mt 22:34 ; Mc 1:25 ; Mc 4:39 ; Lc 4:35 ). Denota a engasgos ou suspensão da boca de alguém, de modo a tornar essa pessoa incapaz de resposta.

    A palavra Pedro utilizado para a ignorância ( agnōsian ) significa mais do que simplesmente uma falta de conhecimento. Se esse significado eram tudo o que ele queria transmitir, ele teria usado uma forma de agnoia. Mas agnōsian indica uma rejeição voluntária, hostil da verdade (cf. 1Co 15:34 ). É uma constante falta de percepção espiritual que o apóstolo ainda caracterizado como tolo ( aphronōn ). Esse termo significa "sem sentido, sem razão", e pode expressar uma falta de sanidade mental.

    A integridade, a fibra moral impecável, e pureza de vida são todas as ferramentas de caráter eficazes para amordaçar os inimigos do cristianismo. Paulo ordenou Tito para dizer isso para os novos crentes na ilha de Creta:

    Lembre-os de estar sujeitos aos governadores e autoridades, que sejam obedientes, e estejam preparados para toda boa obra, para difamar ninguém, para ser pacífica, mostrando toda a consideração por todos os homens. Porque também nós éramos outrora insensatos nós mesmos, desobedientes, extraviados, servindo a várias paixões e deleites, gastando a nossa vida em malícia e inveja, odiosos, odiando um ao outro. ( Tito 3:1-3 )

    Tal conduta virtuosa e boa cidadania é especialmente necessário para os líderes da igreja. Uma das qualificações para ser um ancião é que o homem "deve ter uma boa reputação com os de fora da igreja, a fim de que ele não vai cair no opróbrio e no laço do diabo" ( 1Tm 3:7 ; 8 : 1-2 ), da Lei penalidade ( Gl 3:13. ), bondage de Satanás (cf. Rm 16:20. ; Cl 1:13 ; He 2:14. ; 1Jo 2:131Jo 2:13 ; 1Jo 4:4. ; Gl 4:3-5. ; Gl 5:1 ), e do poder de morte ( Rom. 8: 38-39 ; 1 Cor 15.: 54-56 ).

    Mas Pedro adverte aqueles que são livres em Cristo para não usar esse espiritual liberdade como uma cobertura para o mal de não submeter a governantes (cf. 1Co 8:9 ; Gl 5:13. ). Covering indica a colocação uma máscara ou véu sobre algo; malignos ( kakias ) é um termo que significa "baixeza" e surge de vingança, amargura, hostilidade e desobediência ( Gn 6:5 ; . Pv 6:14 ; . Is 13:11 ; Mt 15:19 ; João 3:19-20 ; Jo 7:7 ; Gl 1:4 ). A liberdade tem os livrou da escravidão do pecado para servir o privilégio de ser escravos da justiça.

    Você não sabe que quando você se apresentar para alguém como escravos para obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, seja do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça? Mas graças a Deus que, embora tendo sido servos do pecado, obedecestes de coração à forma de doutrina a que foram cometidos, e tendo sido libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça. Estou falando em termos humanos por causa da fraqueza da vossa carne. Pois assim como apresentastes os vossos membros para servirem à impureza e à ilegalidade, resultando na ilegalidade, assim apresentai agora os vossos membros para servirem à justiça para santificação. Porque, quando éreis servos do pecado, estáveis ​​livres em relação à justiça. Portanto, o que você, então benefício foram decorrentes das coisas de que agora vos envergonhais? Para que o resultado dessas coisas é a morte. Mas agora, libertados do pecado e escravizado a Deus, você deriva o seu benefício, resultando em santificação, e por fim a vida eterna. ( Rom. 6: 16-22 )

    "Slave" (da mesma palavra que bondslaves ) definiu o nível mais baixo de servidão no mundo greco-romano, mas para os crentes que descreveu a liberdade alegre que ser servos de Cristo e fazer o que era certo e não o que estava errado (cf. Jo 15:15 ; . Gl 5:13 ; Ef 6:6 ). Liberdade em Cristo e da cidadania no reino de Deus em nenhum crente licenciamento forma de abuso ou desconsiderar as normas de conduta que Deus estabeleceu para eles na terra.

    A Aplicação de Submissão

    Honra a todas as pessoas, o amor a fraternidade, a temer a Deus, honrar o rei. ( 02:17 )

    Pedro resumiu sua demanda para a apresentação de todas as quatro dimensões práticas, applicatory poder de sua cidadania teologia-into da vida. Em primeiro lugar, os crentes devem . homenagear todas as pessoas Cada pessoa foi criada à imagem de Deus ( Gn 1:26 ; Gn 9:6. ; Ef 6:8-9. ; Tiago 2:1-9 ). Isso não significa que eles ignoram os diferentes níveis de autoridade e estrutura social, ou que eles se envolvem em uma tolerância irracional para a conduta de todos, mas isso não significa que eles mostrar o devido respeito para todos, como indivíduos feitos à imagem de Deus.

    A segunda aplicação é que os crentes amam a fraternidade. Eles são para mostrar ao mundo que eles amam seus companheiros crentes. O apóstolo João também escreveu sobre este princípio um número de vezes:

    Um novo mandamento vos [Cristo] dou: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros. Com isso todos saberão que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns pelos outros. ( 13 34:43-13:35'>João 13:34-35 ; cf. Jo 15:12 )

     

    Este é o seu mandamento: que creiamos no nome de seu Filho Jesus Cristo, e nos amemos uns aos outros, como Ele nos ordenou. ( 1Jo 3:23 ; cf. 1Jo 4:7 )

     

    Aquele que crê que Jesus é o Cristo é nascido de Deus, e todo aquele que ama o Pai ama o filho nascido dele. ( 1Jo 5:1. ; Eclesiastes 0:13. ; He 12:9 ; Ap 15:4. ; Pv 29:25. ; Na 1:7. ; 2Tm 1:122Tm 1:12. ). Os cristãos devem adorá-Lo como Aquele soberano ( Mt 6:33-34. ; . Rm 8:28 ; Rm 11:33 ), que organiza tudo de acordo com a Sua vontade perfeita ( 1 Sam. 2: 7-8 ; Sl 145:9. ). Esse medo também encoraja os crentes a submeter-se a todas as autoridades terrenas, porque eles têm o maior respeito por Aquele que ordenou a fazê-lo.

    Finalmente, os crentes devem honrar o rei, que traz a questão círculo completo, de volta ao comando básico do versículo 13 . Este aplicativo novamente ecoa o ensinamento de Paulo em Romanos 13 , particularmente o versículo 7 : "Dai a todos o que lhes é devido: o imposto de quem imposto é devido; personalizado a quem costume; medo a quem temer; honra a quem honra. "Como agente de Deus para a realização dos objetivos do governo, o monarca, presidente, primeiro-ministro, ou o primeiro-ministro é digno do respeito Deus mandatos.

    Quando os crentes obedecer aos princípios dessa passagem, dá credibilidade genuína de sua fé. A submissão à autoridade civil é uma implementação do que poderia ser chamado de "cidadania evangelístico", nos moldes da declaração de Jesus no Sermão da Montanha:

    Vós sois a luz do mundo. Uma cidade construída sobre um monte não pode ser escondida; nem ninguém acende uma candeia para colocá-la debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos os que estão na casa. Brilhe a vossa luz diante dos homens, de tal forma que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus. ( Mateus 5:14-16. )

    14. Submissão no Trabalho ( I Pedro 2:18-21 a )

    Servos, sede submissas a seus mestres com todo o respeito, não só para aqueles que são bons e moderados, mas também para aqueles que não são razoáveis. Para este encontra favor, se por causa da consciência para com Deus uma pessoa carrega-se sob tristezas quando sofrem injustamente. Para o crédito está lá se, quando você peca e são tratadas de forma rude, você suportá-la com paciência? Mas se, quando você faz o que é certo e sofrer por isso você pacientemente suportá-lo, este encontra graça diante de Deus. Para você ter sido convocada para este fim, ( 2: 18-21 a)

    Hoje cultura pós-moderna parece se apegar a apenas uma obrigação moral de base, o sagrado dever de proporcionar a igualdade de direitos para todos. Ninguém mais fala de sacrifício ou direitos exclusivos de privilégios, tais como direitos étnicos, direitos reprodutivos, os direitos dos imigrantes, dos direitos dos homossexuais e direitos no local de trabalho.
    Se as pessoas não recebem o que eles pensam a liberdade pessoal deve dar-lhes, eles expressam suas queixas na forma de greves, greves, boicotes, e rebeliões políticas. Esses manifestantes são geralmente motivada pela crença de que todos são iguais em todos os sentidos e com direito a exatamente as mesmas coisas que todos os outros.
    No local de trabalho, os funcionários expressarem suas queixas sobre a falta de "direitos" através de lentidão de trabalho, "doentes-outs", protestos, ou todos-out greves que impedem a gestão de realização de negócios. Gestão por vezes responde com bloqueios ou até mesmo rescisão dos funcionários em greve. Ações de trabalho de vez em quando não resultar em aumentos salariais e benefícios melhorados para empregados, ou, talvez, um acordo de compromisso que beneficia ambos os lados, a longo prazo.
    No entanto, o foco em "direitos" no local de trabalho, quaisquer que sejam os resultados, é incongruente com a vida cristã. Os crentes devem se preocupar em vez de obediência e submissão à vontade de Deus. Quando eles obedecem e se submetem aos seus superiores, como Ele ordena, eles provam que a sua verdadeira esperança está no mundo por vir. Davi fornece uma excelente ilustração da atitude submissa Deus procura no contexto de servir sob alguém. Uma vez que Deus o escolheu para substituir Saul como rei, Saul tentou matar Davi. Primeiro Samuel descreve o que subjaz o ódio de Saul:

    Foi o que aconteceu como eles estavam vindo, quando Davi voltou de matar o filisteu [Golias], que as mulheres saíram de todas as cidades de Israel, cantando e dançando, ao encontro do rei Saul, com tamborins, com alegria e com instrumentos musicais. As mulheres cantavam enquanto tocavam, e disse: "Saul feriu os seus milhares, porém Davi os seus dez milhares." Então Saul se indignou muito, pois estas palavras lhe desagradaram; e ele disse: "Eles têm atribuído a Davi dez milhares, mas para mim eles atribuíram milhares. Agora o que mais lhe falta, senão o reino? "Saul olhou para Davi com desconfiança a partir daquele dia. Ora, aconteceu, no dia seguinte, um espírito maligno da parte de Deus se apoderou de Saul, e ele ficou surpreendido no meio da casa, enquanto Davi estava tocando a harpa com a mão, como de costume;e uma lança na mão de Saul. Saul arremessou a lança para ele pensou: "Vou prender a Davi na parede." Mas Davi escapou de sua presença duas vezes. ( 1 Sam 18:6-11. ; cf. 19: 9-10 )

    Em face de tal hostilidade, Davi descansou na promessa divina de que ele seria rei. Portanto, ele não tinha necessidade de exigir seu direito de governar; nem ele insistir em vingança contra o rei Saul. Entretanto Saul continuou a procurar a vida de Davi.

    Então tomou Saul três mil homens, escolhidos dentre todo o Israel e foi em busca de Davi e seus homens na frente das penhas das cabras selvagens. Ele veio para os currais no caminho, onde havia uma caverna; e Saul entrou nela para se aliviar. Davi e seus homens estavam sentados no mais interior da caverna. Os homens de Davi lhe disse: "Eis que este é o dia do qual o Senhor disse-lhe: Eis; Estou prestes a dar o seu inimigo nas suas mãos, e você deve fazer com ele o que parece bom para você. "" Então Davi se levantou e cortou a orla do manto de Saul secretamente. Ela surgiu depois que a consciência de Davi o incomodava porque ele havia cortado a orla do manto de Saul. Então ele disse aos seus homens: "Longe de mim por causa do Senhor que eu faça tal coisa ao meu senhor, o ungido do Senhor, para esticar a minha mão contra ele, pois ele é o ungido do Senhor. Senhor" Davi convenceu seu homens com essas palavras e não lhes permitiu que se levantassem contra Saul. E Saul se levantou, saiu da caverna, e prosseguiu o seu caminho. Agora depois Davi levantou-se e saiu da caverna, gritou a Saul, dizendo: "Meu senhor, o rei!" E, olhando Saul para trás, Davi se inclinou com o rosto em terra e se prostrou. Davi disse a Saul: "Por que você ouvir as palavras dos homens, dizendo: Eis que Davi procura fazer-te mal? Eis que os seus olhos viram o que o Senhor lhe tinha dado hoje em minhas mãos nesta caverna, e alguns disseram que matá-lo, mas meu olho tive compaixão de ti; e eu disse: 'Eu não vou estender a minha mão contra o meu senhor, pois ele é o ungido do Senhor.' Agora, o meu pai, ver! Na verdade, ver a orla do teu manto na minha mão! Pois em que eu cortado a orla do seu manto e não matá-lo, conhecer e perceber que não há mal ou rebelião em minhas mãos, e eu não pequei contra ti, se você está de emboscada para a minha vida para ter lo. Que o Senhor juiz entre mim e ti, e que o Senhor me vingar de você;mas a minha mão não será contra ti "(. 1 Sam. 24: 2-12 )

    Inacreditavelmente, a partir de um ponto de vista humano, Davi novamente se recusou a prejudicar Saul, mesmo que ele tivesse outra oportunidade de contra-atacar o rei. Primeiro Samuel 26: 6-12 narra o que aconteceu:

    Então disse Davi a Aimeleque, o heteu, ea Abisai, filho de Zeruia, irmão de Joabe, dizendo: "Quem descerá comigo a Saul no campo?" E Abisai disse: "Eu vou descer com você." Então Davi e Abisai de noite ao povo, e eis que Saul estava deitado, dormindo dentro do círculo do acampamento com sua lança fincada na terra à sua cabeceira; e Abner eo povo estavam deitados ao redor dele. Então Abisai disse a Davi: "Hoje Deus entregou o seu inimigo nas tuas mãos; Agora, pois, por favor, deixe-me golpeá-lo com a lança no chão com um só golpe, e eu não vou atacá-lo pela segunda vez. "Mas Davi disse a Abisai:" Não destruí-lo, pois quem pode estender a sua mão contra o ungido do Senhor e fique inocente? "Davi também disse:" Vive o Senhor, certamente o Senhor ferirá, ou o seu dia chegará em que morra, ou ele vai cair para a batalha e perecerá. O Senhor me guarde de que eu estenda a minha mão contra o ungido do Senhor; agora, porém, toma a lança que está à sua cabeceira ea bilha de água, e vamo-nos. "Então Davi pegou a lança e o jarro de água da cabeceira de Saul, e eles foram embora, mas ninguém viu ou sabia que , nem fez qualquer acordado, pois estavam todos dormindo, porque um sono profundo do Senhor havia caído sobre eles.

    O apóstolo Paulo articulado, mais especificamente, o princípio divino de concessão de respeito e não buscar retaliação: "Nunca pague o mal com o mal a ninguém. Respeite o que é correto aos olhos de todos os homens. Se for possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens. Nunca tome sua própria vingança, amados, mas dai lugar à ira de Deus, porque está escrito: "Minha é a vingança, eu retribuirei, diz o Senhor" ( Rom. 12: 17-19 ; cf. Lc 6:32-35 ; 1 Cor 7: 20-21. , 1Co 7:24 ). Como discutido no capítulo anterior deste volume, nem Pedro, Paulo, nem nenhum dos escritores do Novo Testamento sempre defendeu que os subordinados devem se levantar contra seus superiores.

    Nesta seção, Pedro se move de política para trabalhar e ordena aos crentes que são servos ou escravos para apresentar aos seus senhores. Em termos mais amplos, o que significa empregados cristãos devem respeitar e obedecer aos seus empregadores. O apóstolo emitiu seu comando tanto como um mandato e um motivo para a apresentação.

    O mandato para Submissão

    Servos, sede submissas a seus mestres com todo o respeito, não só para aqueles que são bons e moderados, mas também para aqueles que não são razoáveis. ( 02:18 )

    A força de trabalho no mundo romano consistia de escravos, ea forma como eles foram tratados foi de grande alcance. Alguns mestres amava seus escravos como membros de confiança da família e os trataram como família. Mas muitos não o fizeram, porque havia escassos proteções e praticamente nenhum direito-de escravos, que eram considerados propriedade, em vez de pessoas. Escravos de propriedade pouco ou nada e não tinha recurso jurídico em que se poderia apelar quando maltratados. Por exemplo, o filósofo grego Aristóteles influente escreveu: "Um escravo é uma ferramenta de estar, e uma ferramenta é um escravo inanimado" ( Ética, 1161 b ). Escrevendo sobre a agricultura, o nobre romano Varro afirmou que a única coisa que distingue um escravo de uma besta ou um carrinho foi que o escravo podia falar.

    É seguro dizer que, como o evangelho se espalhou por todo o mundo greco-romano a maioria dos convertidos eram escravos. Paulo disse aos coríntios:

    Para considerar o seu chamado, irmãos, para que não houvesse muitos os sábios segundo a carne, nem muitos os poderosos, nem muitos os nobres; mas Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios, e Deus escolheu as coisas fracas do mundo para confundir as coisas que são fortes, e as coisas vis deste mundo, e o Deus desprezado escolheu. ( 1 Cor. 1: 26-28 )

    Essa realidade é a razão do Novo Testamento abordados muitos ensinamentos para escravos ( I Coríntios 7:20-24. ; Ef 6:5-6. ; Cl 3:22 ; 1 Tm 6: 1-2. ; Tito 2: 9 —10 ; . Filemon 12-16 ). Eles fizeram uma grande parte da igreja Gentil e seu lugar na sociedade levantou algumas questões importantes. Primeiro, servos fiéis frequentemente assumido que, uma vez que havia se tornado livres em Cristo ( Rm 6:17-18. ; Rm 7:6 ; 0:13 ; Gl 3:28. ; Ef 6:8 , Cl 3:24 ), eles também tinham o direito de liberdade de seus mestres. Em segundo lugar, os escravos convertidos às vezes assumiu que certa elevação social deve ser deles por causa de seu dom espiritual e de liderança na igreja. Quando um escravo tornou-se um ancião da igreja e, assim, o superintendente espiritual de seu mestre acreditando, a questão da sua subordinação a que o mestre no local de trabalho tinha de ser resolvida. Sob ensino apostólico, os primeiros cristãos desenvolvido convicções fortes e corretas sobre as questões de escravidão. Eles não procuram incitar uma rebelião de escravos, mas focado em fazer atitudes seguras dos escravos cristãos estavam certos. A carta de Paulo a Filémon é inspirado testemunho da vontade divina para um escravo, que era um irmão em Cristo, para cumprir o seu dever para com seu mestre.

    Servos ( oiketai ) é a partir da raiz que significa "casa", e, portanto, é o termo básico para empregados domésticos (cf. At 10:7 ; Tt 2:9 ). Deus projetou um complexo de habilidades e oportunidades, as relações e experiências, para permitir que os seres humanos para desenhar os ricos recursos fora deste planeta.

    Tal atitude temente a Deus é estender para além das boas e gentis senhores, mesmo para aqueles que não são razoáveis. Bom ( Agathois ) significa "aquele que é reto, benéfico e satisfatório para a necessidade do outro." Suave ( epieikesin ) refere-se a "aquele que é considerado, razoável e justo." Por isso, bom e gentil descreve um magnânimo, bondoso e misericordioso pessoa, o tipo de mestre para quem é fácil se submeter. O tipo a quem não é fácil de enviar Pedro chamado irracional ( skoliois ), um termo que significa "curvo" ou, literalmente, "torto", e metaforicamente significa "perversa" ou "desonesto." (A palavra é transliterado na terminologia médica para descrever uma condição torcido da coluna vertebral [escoliose]).

    Em sua carta aos Efésios, o apóstolo Paulo afirmou ainda a vontade de Deus sobre esta questão:

    Escravos, obedecei a vossos senhores segundo a carne, com temor e tremor, na sinceridade de vosso coração, como a Cristo; não por meio de servindo à vista, como para agradar aos homens, mas como servos de Cristo, fazendo a vontade de Deus com o coração. Com boa vai prestar serviço, como ao Senhor, e não aos homens, sabendo que tudo o que boa coisa cada um faz, isso ele vai receber de volta do Senhor, quer escravos, quer livres. E senhores, fazei o mesmo para com eles, deixando as ameaças, sabendo que o Senhor tanto deles como vosso está no céu, e não há parcialidade com Ele. ( Ef. 6: 5-9 )

    No local de trabalho, os funcionários devem apresentar aos empregadores, como se estivessem servindo o próprio Cristo. Tal submissão elimina todos os rebeliões, protestos, motins, greves, ou desobediência local de trabalho de todo o tipo, mesmo que o empregador não é razoável.

    O motivo para Submissão

    Para este encontra favor, se por causa da consciência para com Deus uma pessoa carrega-se sob tristezas quando sofrem injustamente. Para o crédito está lá se, quando você peca e são tratadas de forma rude, você suportá-la com paciência? Mas se, quando você faz o que é certo e sofrer por isso você pacientemente suportá-lo, este encontra graça diante de Deus. Para você ter sido convocada para este fim, ( 2: 19-21 a)

    Deve ser de pouca importância para os crentes que suas circunstâncias estão no local de trabalho, sejam eles diretores executivos ou custodiantes, se recebem um aumento de salário substancial ou se contentar com um corte de salário que a empresa possa permanecer solvente. O fator de importância primordial é que eles mantenham o seu testemunho perante o mundo assistindo de pecadores (cf. Mt 5:15-16. ; Mc 4:21 ; Fp 2:14-16. ), e no local de trabalho, que ocorre quando os crentes trabalho com a consciência da glória de Deus. Essa consciência é a motivação não só para o comportamento piedoso e submissão no trabalho, mas também por confiar na soberania de Deus em cada situação. Teólogo AW Pink escreveu,

    Como [um] vê a aparente derrota da direita, eo triunfo do poder e do errado ... parece que Satanás estavam levando a melhor sobre o conflito. Mas, como se olha de cima, em vez de ao redor, não é claramente visível para o olho da fé um trono ... Isso, então, é a nossa Confiança Deus está no Trono. ( A Soberania de Deus, ed rev [Edinburgh:.. Bandeira da Verdade, 1961], 149-50; ênfase no original)

    A motivação para a apresentação dos crentes no local de trabalho reside na frase curta, para este encontra favor, literalmente, "esta é uma graça." Deus se agrada quando os crentes fazem o seu trabalho de uma forma humilde e submissa para seus superiores (cf. 1Sm 15:22. ; Sl 26:3 ; Jc 1:25 ). É especialmente favorável a Deus quando por causa da consciência para com Deus uma pessoa [crente] carrega-se sob tristezas quando sofrem injustamente. Se era um escravo nos dias de Pedro suportando pacientemente tratamento brutal, ou se é um empregado de moderno-dia não retaliar contra um supervisor cruel e injusto, Deus se agrada. Isto é o que Tiago referido como um "motivo de grande gozo" experiência pelo qual os crentes são aperfeiçoados ( Tiago 1:2-4 ). A maior bênção é, na verdade, para aquele que sofre.

    Consciência para com Deus refere-se à consciência geral acima mencionado da Sua presença, que por sua vez é a principal motivação dos crentes para a apresentação no local de trabalho. A palavra traduzida carrega-se sob meios "para aguentar", e o termo tristezas implica dor, seja física ou mental. O Senhor quer que os crentes, quando sofrem injustamente no local de trabalho, para não vacilar no seu testemunho, mas com humildade e paciência para aceitar o tratamento injusto, sabendo que Deus tem o controle soberano de todas as circunstâncias ( Sl 33:11. ; Sl 103:19. ; 46: 9-10 ; At 17:28 ; Romanos 8:28-30. ; cf. 1: 6-7 ; 2 Coríntios 4:17-18. ) e promete abençoar.

    Sem dúvida, muitos destinatários desta epístola sofrido espancamentos dolorosas e injustas como escravos. Seus mestres pode tê-las privado de alimentos, obrigou-os a trabalhar excessivamente longas horas, ou punido injustamente em uma variedade de maneiras. Ao contrário de empregados modernos nos países industrializados ocidentais, esses escravos não tinha ninguém para ligar para a reparação de injustiças-sem representantes do sindicato, não há placas de governo ou Provedores de Justiça para resolver disputas, e não há maneira de abrir processos civis. Eles só teve de suportar quaisquer circunstâncias dolorosas e difíceis seus mestres que lhes foi imposta e eles fizeram isso, muito para a glória e honra de Deus (cf. Mt 5:10. ; 2 Tessalonicenses 1: 4-5. ; Jc 5:11 ; . Jr 5:25 ; Dn 9:8 ), e eles devem suportar com paciência.

    Por outro lado, Pedro ofereceu a afirmação positiva, Mas, se quando você faz o que é certo e sofrer por isso você pacientemente suportá-lo, este encontra graça diante de Deus. Quando os servos fiéis fez o que era certo alguns ainda tiveram que sofrer por isso, até mesmo a ponto de serem mal tratados como se eles realmente merecia punição. Isso indica que, entre várias formas, o tratamento dura veio fisicamente, por meio de repetidas, duros golpes com os punhos ou instrumentos (cf. Mc 14:65 ). Talvez alguns foram punidos por causa de suas convicções cristãs. Mais uma vez, aqueles que suportou tal sofrimento pacientemente encontrados favor ou graça com Deus. Ele sempre agrada ver os crentes aceitam fielmente e lidar com qualquer adversidade (cf. 3:14 ; 4:14 , 16 ; Mt 5:11-12. ; 1 Coríntios 4:11-13. ; 2 Cor. 12: 9-10 ; Jc 1:12 ).

    Pedro concluiu esta seção com a surpreendente declaração no início do versículo 21 , Para você ter sido chamado para esse fim. Foram chamados refere-se ao chamado eficaz salvação ( 01:15 ; 05:10 ; cf. Rm 8:28. , Rm 8:30 ; Rm 9:24 ; 1Co 1:91Co 1:9 ; 2Ts 2:142Ts 2:14. ; 2Tm 1:92Tm 1:9 ; 2Pe 1:32Pe 1:3 ; 1Jo 3:131Jo 3:13 ) e um alvo de ataque injusto e desleal, que procuram obedecer a Cristo.Paulo disse a Timóteo: "De fato, todos os que desejam viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos" ( 2Tm 3:12 ; cf. Mc 10:30 ; Jo 15:20 ; Jo 16:33 ).

    É mais importante para Deus que aqueles que são cidadãos do céu exibir um testemunho fiel, marcada pela integridade espiritual, do que eles se esforçam para atingir todos os seus direitos percebidas neste mundo. É mais importante para Deus para os crentes a defender a credibilidade do poder do evangelho do que para obter um aumento ou promoção em sua vocação. Afinal, é muito mais importante para Deus que os crentes demonstram a sua submissão à Sua soberania em todas as áreas da vida do que eles protestam contra problemas no seu local de trabalho. Martyn Lloyd-Jones ilustrou o valor da apresentação dos cristãos à de Deus Proposito -a rigor da disciplina e ensaios na vida cotidiana, como segue:

    Somos como o menino da escola que gostaria de fugir de certas coisas, e fugir de problemas e testes. Mas graças a Deus que, porque ele tem um interesse maior em nós e sabe o que é para o nosso bem, ele nos coloca através das disciplinas de vida, ele nos faz aprender a tabuada;somos obrigados a lutar com os elementos da gramática. Muitas coisas que são ensaios para nós é essencial que um dia podem ser encontrados sem mancha nem ruga. ( O Miracle da Graça [reimpressão; Grand Rapids: Baker, 1986], 39)

    Sempre que os crentes encontrar ensaios sobre o trabalho, eles devem vê-los como oportunidades de crescimento espiritual e evangelismo. A principal razão Deus permite que os crentes a permanecer neste mundo é tão Ele pode usá-los para ganhar os perdidos e, assim, trazer glória ao Seu nome. Aqueles que sofrem com a atitude certa serão abençoados nesta vida e honrado mais tarde na presença do Senhor.

    15. O Sofrimento de Jesus ( I Pedro 2:21 b -25)

    porquanto também Cristo padeceu por vós, deixando-vos exemplo para que você siga seus passos, que não cometeu pecado, nem dolo algum se achou em sua boca; e ao mesmo tempo sendo injuriado, não revidava; enquanto que sofrem, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga justamente; e Ele mesmo os nossos pecados em Seu corpo na cruz, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça; por suas chagas fostes sarados. Pois você foi se afastar continuamente como ovelhas, mas agora que você voltou ao Pastor e Bispo das vossas almas. ( 02:21 b-25)

    Se fosse para examinar uma seção transversal típica de pessoas na sociedade ocidental sobre quem era Jesus, as respostas, sem dúvida, incluem as seguintes precisões: Ele era o filho de Natal na manjedoura de Belém ( Lucas 2:15-16 ); Ele era o rapaz da oficina de carpinteiro de Nazaré que, em uma ocasião confundia os instrutores religiosos em Jerusalém ( Lucas 2:45-47 ); Ele era um professor humilde e amorosa ( Mat. 5: 1-12 ); Ele era um curandeiro compassivo e poderoso que curava doenças ( Mateus 8:14-17. ) e ressuscitou os mortos ( João 11:1-44 ); Ele era um pregador corajoso e perspicaz que agitou as multidões como ele explicou a vontade de Deus ( Mt 7:28-29. ); E ele era o exemplo perfeito e o modelo ideal de masculinidade ( Lc 2:52 ; cf. Mt 4:1-11. ; Fp 2:7. ).

    Cada uma das imagens precedentes de Cristo é verdadeira e instrutiva, em certa medida. Mas pode-se afirmar todos eles e perder completamente o ponto de sua vida e ministério. Uma imagem do Filho de Deus prevalece sobre todos os outros em importância e é crucial para o propósito de Sua encarnação. É que de Jesus como o Servo sofredor e do Salvador crucificado. Na cruz Ele mostrou mais claramente a Sua divindade e humanidade em conjunto e completou Sua obra redentora, a expiação do pecado, a razão que Ele veio ao mundo. O apóstolo Paulo resumiu a importância suprema de Sua morte e ressurreição: "Eu decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado" ( 1Co 2:2 ), e o padrão é o mesmo para os seus seguidores.

    A frase de Pedro porquanto também Cristo padeceu por vós certamente recorda a realidade de Sua eficaz, substitutiva, portadores de pecado mortal Seu sofrimento redentor (conforme a discussão na próxima seção deste capítulo). Seu sofrimento redentor como um sacrifício pelo pecado não tem paralelo nos sofrimentos de seus seguidores. Mas existem características de Seu sofrimento que fornecem um exemplo para eles seguirem em seus próprios sofrimentos. Por exemplo, em uma violação completa de justiça e bondade, Ele foi crucificado como um criminoso (Is 53:12. ; Mt 27:38. embora Ele não cometeu nenhum crime () 01:19 ; cf. Is 53:9 ; . 2Co 5:212Co 5:21 ; He 7:26 ). Ele estava perfeitamente sem pecado. A vida neste mundo tem sido sempre cheio com esse tratamento injusto dos fiéis (conforme de Deus 2Tm 3:12 ). Sua execução demonstra que a pessoa pode ser absolutamente fiel à vontade de Deus e ainda experimentar o sofrimento injusto. Assim, a atitude de Cristo em Sua morte na cruz fornece os crentes com o último exemplo de como responder a perseguição imerecida e punição (cf. Heb. 12: 3-4 ).

    Isso é claramente o ponto de Pedro, porque ele acrescenta as palavras deixando-lhe um exemplo. Os crentes nunca vai sofrer pela salvação dos outros, incluindo a sua própria. Mas eles vão sofrer por amor de Cristo, e seu exemplo é o seu padrão para uma resposta que honre a Deus. A palavra traduzida exemplo é hupogrammon, que literalmente significa "escrita sob" e refere-se a um padrão colocada sob uma folha de papel vegetal que as imagens originais poderiam ser duplicado. Nos tempos antigos, as crianças aprender a escrever traçado sobre as letras do alfabeto para facilitar a sua aprendizagem para escrevê-los. Cristo é o exemplo ou padrão no qual os crentes traçar suas vidas. Ao fazê-lo, eles estão seguindo seus passos. Ichnesin ( passos ) significa "pegadas" ou "faixas". Para os crentes como para ele, as pegadas através deste mundo são muitas vezes ao longo de caminhos de sofrimento injusto.

    Tendo em vista o sofrimento que eles estavam sofrendo ( 1: 6-7 ; 02:20 ; 03:14 , 17 ; 4: 12-19 ; 5: 9 ) e que ainda suportar, Pedro queria que seus leitores a olhar de perto como a sua Senhor respondeu ao seu sofrimento. Visto que Cristo suportou sofrimento inigualável quando Ele foi para a Cruz, Pedro, para estabelecer o exemplo, focada em que evento como a derradeira experiência. O apóstolo examinado a resposta de Jesus a intenso sofrimento através das palavras proféticas de Isaías 53 , o capítulo mais importante do Velho Testamento sobre o sofrimento do Messias.

    Pedro primeira emprestado de Is 53:9. ; Lc 6:45 ; Jc 1:26 ; 3: 2-12 ). Boca de Jesus nunca poderia proferir qualquer coisa pecaminosa, uma vez que não havia pecado nele ( Lc 23:41 ; Jo 8:46 ; 2Co 5:212Co 5:21 ; He 4:15. ; He 7:26 ; 1Jo 3:51Jo 3:5 ; 27: 11-14 , 26-31 ; João 18:28-19: 11 ). Eles tentaram empurrá-lo ao ponto de ruptura com sua zombaria grave e tortura física, mas não conseguiu ( Mc 14:65 ; Lucas 22:63-65 ). Ele não ficou zangado com ou retaliar contra seus acusadores ( Mt 26:64. ; João 18:34-37 ).

    Injuriado, é um particípio presente ( loidoroumenos ) que significa usar abusivo, língua vil mais e mais contra alguém, ou "a amontoar abuso em alguém." Ele descreveu um tipo extremamente dura de abuso verbal que poderia ser mais agravante que o abuso físico. Mas Jesus pacientemente e humildemente aceitou todo o abuso verbal arremessadas nele ( Matt. 26: 59-63 ; 27: 12-14 ; Lucas 23:6-10 ) e não retornou abuso aos Seus algozes. Que Ele não revidava é ainda mais notável quando se considera as ameaças justo, reto, poderosas e legítimas Ele poderia ter emitido em resposta (cf. Mt 26:53 ). Como o soberano, onipotente Filho de Deus e o criador e sustentador do universo, Jesus poderia ter explodido Seus cruéis, inimigos incrédulos no inferno eterno com uma palavra da sua boca (cf. Lc 12:5 ).Eventualmente, aqueles que nunca se arrependeram e creram nele seria enviado para o inferno; mas para este tempo Ele suportou sem retaliação-de dar o exemplo para os fiéis. Enquanto o sofrimento, não fazia ameaças, em vez de dar de volta ameaças para o repetido, abuso injusto, Ele escolheu para aceitar o sofrimento e até mesmo pedir o Seu Pai para perdoar aqueles que abusou dele ( Lc 23:34 ).

    Jesus chamou a força para que a resposta surpreendente de sua completa confiança no propósito final de Seu Pai para realizar a justiça por seu relato, e contra o seu rejeitam odiosas. Ele entregava-se àquele que julga justamente. O verbo para confiar ( paredidou ) significa "a cometer", ou "entregar" e está em ação passada significante imperfeito repetido. Com cada nova onda de abuso, como ele veio de novo e de novo, Jesus era sempre "se entregar" a Deus para a custódia. Lucas registra como esse padrão continuou até o fim: '. Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito' " Tendo dito isto, soprou Sua última "( Lc 23:46 ). Sustentando pacífica aceitação de Jesus, resoluta de sofrimento era uma confiança inabalável no plano perfeitamente justo de àquele que julga com justiça (cf. Jo 4:34 ; Jo 15:10 ; Jo 17:25 ). Ele sabia que Deus iria justificá-lo de acordo com a Sua perfeita, santa justiça. Comentários Alan Stibbs,

    Em ... a única instância da paixão de nosso Senhor, quando o Um sem pecado sofreu como se Ele fosse o pior dos pecadores, e sofreu a penalidade extrema do pecado, há um duplo sentido em que Ele pode ter reconhecido a Deus como justo juiz . Por um lado, porque voluntariamente e, em cumprimento da vontade de Deus, Ele estava tomando o lugar do pecador e tendo pecado, Ele não protestar contra o que Ele tinha que sofrer. Ao contrário, ele reconheceu conscientemente que era a pena justa devido ao pecado. Então, Ele se entregou para ser punido. Ele reconheceu que em deixar essa vergonha, dor e queda maldição sobre Ele, o Deus justo estava julgando retamente. Por outro lado, porque Ele mesmo não tinha pecado, Ele também acreditava que, no devido tempo, Deus, como justo juiz, que justificá-lo como justo, e exaltarei da sepultura, e recompensá-lo por aquilo que Ele tinha voluntariamente suportado pelos outros ' causa, dando-lhe o direito completamente para salvá-los da pena e do poder do seu próprio mal. ( O Tyndale Novo Testamento Comentários, A Primeira Epístola de Pedro[Grand Rapids: Eerdmans, 1971], 119)

    Ele é "exemplo perfeito em sofrimento para a justiça 'crentes saquê e define o padrão para lhes confiar-se a Deus como seu justo juiz (cf. 36:3 ; Jr 9:24. ). Embora os santos não são sem pecado, que são justos em Cristo e tem a promessa de vingança deles de Deus. Essa esperança, sem dúvida, levou Estevão fixar os olhos em Cristo exaltado e pedir a Deus para perdoar seus assassinos ( Atos 7:54-60 ). Paulo escreveu:

    Para momentânea, leve tribulação produz para nós um peso eterno de glória muito além de toda comparação, não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas coisas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas. ( II Coríntios 4:17-18. ; cf. Rm 8:18. ; 2Tm 2:122Tm 2:12. ; He 2:10. ; Tiago 1:2-4 ; 1 Pedro 1: 6-7 )

    O apóstolo sugere que o intenso mas comparativamente insignificante quantidade de sofrimento crentes experiência nesta vida irá resultar em um peso infinitamente maior (lit., uma "massa pesada") de glória na vida por vir.

    Substituto perfeito dos crentes no sofrimento

    e Ele mesmo os nossos pecados em Seu corpo na cruz, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça; por suas chagas fostes sarados. ( 02:24 )

    Pedro, então, move-se para a realidade essencial no sofrimento-Sua morte substitutiva do Senhor ( Mc 10:45 ; Rm 5:8. ). Comentários Leon Morris,

    Redenção é substitutiva, pois significa que Cristo pagou o preço que não poderíamos pagar, paga-lo em nosso lugar, e vamos livre. Justificação interpreta nossa judicialmente salvação, e como o Novo Testamento vê Cristo levou nossa responsabilidade legal, levou em nosso lugar.Reconciliação significa a realização de pessoas de estar em um por tirar a causa da hostilidade. Neste caso, a causa é o pecado, e Cristo removeu essa causa para nós. Nós não poderia lidar com o pecado. Ele podia e fez, e fê-lo de tal forma que é contado para nós. Propiciação nos aponta para a remoção da ira divina, e Cristo tem feito isso ao levar a ira para nós. Foi o nosso pecado, que chamou-o para baixo; foi Ele quem deu isso ... Havia um preço a ser pago? Ele pagou. Houve uma vitória a ser conquistada? Ele venceu. Houve uma grande penalidade a suportar? Ele levou-lo. Houve um julgamento a ser enfrentado? Ele enfrentou isso. ( A Cruz no Novo Testamento [Grand Rapids: Eerdmans, 1965], 405)

    Paulo, como Pedro, colocada suprema importância na expiação substitutiva de Cristo. Aos Gálatas, ele escreveu: "Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro" ( Gl 3:13. ; cf. 2Co 5:212Co 5:21 ;1Pe 3:181Pe 3:18 ). A importância da substituição de Cristo não pode ser exagerada:

    Para ser franco e claramente, se Cristo não é o meu substituto, eu ainda ocupar o lugar de um pecador condenado. Se os meus pecados e minha culpa não são transferidos para ele, se ele não levá-los sobre Si, então certamente eles permanecem comigo. Se Ele não lidar com pecados, devo enfrentar as suas consequências. Se a minha pena não foi suportado por Ele, que ainda paira sobre mim. (Morris, 410)

    Pedro explicou sacrifício de Cristo em favor dos crentes com alusões adicionais à descrição familiares de Isaías da morte do Messias ( Is 53:4-5. , Is 53:11 ). Ele próprio ( hos ... autos ) é uma personalização enfático e salienta que o Filho de Deus voluntariamente e sem coação ( Jo 10:15 , 17-18 ) morreram como o único sacrifício suficiente pelos pecados de todos os que já acreditam (cf. Jo 1:29 ; Jo 3:16 ; 1 Tim. 2: 5-6 ; 1Tm 4:10 ; He 2:9 ). O próprio nome Jesus indicou que "salvará o seu povo dos pecados deles" ( Mt 1:21 ). Bore é de anapherō e significa aqui para levar o enorme peso, pesado do pecado. Esse peso do pecado é tão pesado que Rm 8:22 diz que "toda a criação geme e sofre" sob ele. Só Jesus pode remover um peso tão grande de os eleitos (cf. He 9:28 ).

    Qualquer um que entendeu as Escrituras Hebraicas, como Pedro, e experimentou os sacrifícios no templo, teria sido familiarizado com a verdade da morte substitutiva e, portanto, compreendido o significado de Cristo como a oferta total e definitiva para o pecado.
    Que Jesus suportou dos crentes pecados significa que Ele sofreu a penalidade por todos os pecados de todos os que jamais seria perdoado. Ao receber a ira de Deus contra o pecado, Cristo suportou não apenas a morte em Seu corpo na cruz ( João 19:30-37 ), mas a separação mais horrível do Pai por um tempo ( Mt 27:46. ). Cristo tomou o castigo completo pelos pecados dos santos, a justiça divina, portanto, gratificante e liberando a Deus para perdoar aqueles que se arrepender e crer ( Romanos 3:24-26. ; 4: 3-8 ; Rm 5:9 ) .Explícita no pronome nossa é a disposição específica, a expiação real em nome de todos os que jamais acreditaria. A morte de Cristo é eficaz apenas para os pecados daqueles que acreditam, que são escolhidos (conforme de Deus Mt 1:21. ; Mt 20:28 ; Mt 26:28 ; Jo 10:11 , 14-18 , 24-29 ;Ap 5:9 ,

    Ou, porventura, ignorais que todos nós que fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte? Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo, para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida. Porque, se temos sido unidos a ele na semelhança da sua morte, certamente o seremos também na semelhança da sua ressurreição, sabendo isto, que o nosso homem velho foi crucificado com ele, para que o corpo do pecado seja desfeito com, para que não seria mais escravos do pecado; para aquele que está morto está justificado do pecado. Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também viveremos com Ele, sabendo que, havendo Cristo ressuscitado dentre os mortos, para nunca mais morrer de novo é; a morte já não tem domínio sobre ele.Para a morte que Ele morreu, Ele morreu para o pecado uma vez por todas; mas a vida que Ele vive, Ele vive para Deus. Mesmo assim vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus.

    A união com Cristo na Sua morte e ressurreição não alterar apenas permanente dos crentes diante de Deus (que declara justos, já que seus pecados foram pagos e removido deles), mas também muda a sua natureza, eles não são apenas justificada, mas santificados , transformado de pecadores em santos ( 2Co 5:17. ; Tt 3:5 ).

    Apogenomenoi ( poderia morrer ) não é a palavra normal para "morrer" e é usado somente aqui no Novo Testamento. Significa "estar longe, parta, estar ausente, ou deixar de existir." Cristo morreu pelos crentes para separá-los da penalidade do pecado, por isso nunca pode condená-los. O registro de seus pecados, a acusação de culpa que lhes tinha dirigido para o inferno, foi "pregado na cruz" ( Colossenses 2:12-14 ). Jesus pagou a sua dívida para com Deus na íntegra. Nesse sentido, todos os cristãos são libertados da penalidade do pecado. Eles também são entregues a partir de seu poder dominador e fez capazes de viver para a justiça (cf. Rom. 6: 16-22 ).

    Pedro descreve esta morte para o pecado e viver de novo para a justiça como uma cura: . por Suas chagas fostes sarados Isso também é emprestado de profeta do Antigo Testamento, quando escreveu "por Sua pisaduras fomos sarados" ( Is 53:5 ; 22: 1-3 ).

    Em consideração justa dessa explicação, deve-se admitir que o apóstolo Mateus parece relacionar ministério de cura física de Jesus a profecia de Isaías:

    Ao cair da tarde, trouxeram-lhe muitos que estavam possuídos pelo demônio; e Ele expulsou os espíritos com uma palavra e curou todos os que estavam doentes. Para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías: ". Ele mesmo tomou as nossas enfermidades e carregou as nossas doenças" ( Mateus 8:16-17. )

    Alguns dizem que prova que os cristãos podem agora reivindicar a cura física na expiação. No entanto, uma compreensão mais acurada da narrativa de Mateus ( 8: 16-17 ) revela que Jesus curou as pessoas para ilustrar a cura física todos os crentes experimentarão na glória ainda está por vir.

    Doença e morte não podem ser permanentemente removidos até que o pecado é removido permanentemente, e obra suprema de Jesus, portanto, era para vencer o pecado. Na expiação Ele lidou com o pecado, morte e doença; e ainda todos os três dos que ainda estão conosco. Quando Ele morreu na cruz, Jesus machucado a cabeça de Satanás e quebrou o poder do pecado, e que a pessoa que confia no trabalho expiatório de Cristo é imediatamente entregue a partir da pena do pecado e um dia serão entregues a partir da presença de pecado e suas conseqüências. O cumprimento final da obra redentora de Cristo está ainda no futuro para os crentes (cf. Rom. 8: 22-25 ; Rm 13:11 ). Cristo morreu pelos pecados dos homens, mas os cristãos ainda caem em pecado; Ele venceu a morte, mas seus seguidores continuam a morrer; e Ele venceu a dor ea doença, mas o seu povo ainda sofrem e adoecem. Não há cura física na expiação, assim como há uma libertação total do pecado e da morte na expiação; mas ainda aguardam o cumprimento dessa libertação no dia em que o Senhor traz o fim do sofrimento, do pecado e da morte.

     

    Aqueles que afirmam que os cristãos nunca devem estar doente, porque não é a cura na expiação também deve afirmar que os cristãos nunca deve morrer, porque Jesus também venceu a morte na expiação. A mensagem central do evangelho é a libertação do pecado. É a boa notícia sobre o perdão, não a saúde. Cristo foi feito pecado, não a doença, e Ele morreu na cruz pelos nossos pecados, e não nossa doença. Como Pedro deixa claro, as chagas de Cristo curar-nos do pecado, não de doença. "Ele mesmo levou os nossos pecados em Seu corpo na cruz, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça" ( 1Pe 2:24 ). (John Macarthur, Mateus 8:15 , MacArthur New Testament Commentary [Chicago: Moody, 1987], 19)

    Se a cura física da expiação foram plenamente realizados agora, nenhum crente jamais iria ficar doente ou morrer. Mas, obviamente, todos fazem. Substitutiva sacrifício do Senhor, em nome de sua própria cura suas almas agora e seus corpos no futuro.

    Pastor Perfeito dos crentes com do sofrimento

    Pois você foi se afastar continuamente como ovelhas, mas agora que você voltou ao Pastor e Bispo das vossas almas. ( 02:25 )

    Como ele concluiu esta passagem, Pedro mais uma vez fez alusão a Isaías 53 : "Todos nós, tal qual ovelhas, nos desviamos, cada um de nós se voltou para o seu próprio caminho; mas o Senhor fez com que a iniqüidade de nós todos a cair sobre Ele "( v. 6 ). Se Deus não tivesse determinado que todos os pecados dos crentes deve cair sobre Jesus, não haveria nenhum pastor para levar o rebanho de Deus para o rebanho.

    A frase eram continuamente desviando como ovelhas descreve, por analogia, o vaguear rebelde, sem propósito, perigoso e desamparado dos pecadores perdidos, a quem Jesus descreveu como "ovelhas sem pastor" ( Mt 9:36 ). O verbo rendeu voltaram ( epestraphēte ) carrega a conotação de arrependimento, uma viragem do pecado e da fé em um giro em direção a Jesus Cristo. Mas os leitores de Pedro havia confiado em morte substitutiva de Cristo e virou-se para Ele em busca de salvação. Como o filho pródigo em Lucas 15:11-32 , que havia se afastado da miséria de sua antiga vida de pecado (cf. Ef 2:1-7. ; 4: 17-24 ; Colossenses 3:1-7 ; 1 . Tessalonicenses 1: 2-10 ) e recebeu nova vida em Cristo (cf. Ef. 5: 15-21 ; Colossenses 3:8-17 ; 13 52:2-14'>113 52:2-14'> Tessalonicenses 2: 13-14. ). Todos os que são salvos estão sob o perfeito atendimento, provisão e proteção de Pastor e Bispo de suas almas.

    A analogia de Deus como pastor de ovelhas é um tema familiar e rica nas Escrituras (cf. 5: 4 ; Sl 23:1 ; Ez 37:24 ). Jesus identificou-se como Deus quando Ele levou o título divino e nomeou-se o "bom pastor" ( Jo 10:11 , Jo 10:14 ). Pastor é um título adequado para o Salvador, uma vez que transmite Seu papel como alimentador, líder, protetor, limpador, e restaurador de seu rebanho. E os crentes como ovelhas também é uma analogia apropriada porque as ovelhas são estúpidos, crédulo (uma ovelha chamada de "Judas ovelhas" nos tempos modernos leva a outras ovelhas para abate), sujo (a lanolina em lã de ovelha recolhe todos os tipos de sujeira), e indefesa (eles não têm capacidades defensivas naturais). (Veja a discussão de pastorear no capítulo 23 deste volume.)

    O termo Guardião ( episkopos ) serve como um sinônimo, outro termo que descreve o cuidado de Jesus para o Seu rebanho. É a palavra geralmente traduzida como "bispo" ou "supervisor", que juntamente com Pastor descreve também as responsabilidades do pastor ou ancião (cf.1 Tm 3: 1-7. ; Tito 1:5-9 ). Mais tarde nesta carta, Pedro usa as duas palavras raiz quando ele exorta anciãos para "apascentar o rebanho de Deus ... exercer a fiscalização não por força, mas voluntariamente, de acordo com a vontade de Deus" ( 5: 2 ). Pela Sua morte e ressurreição de Seu rebanho, o Senhor tornou-se o Pastor e Bispo de suas almas eternas. No sofrimento, Ele tornou-se o seu exemplo, o seu substituto, e seu pastor.


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de I Pedro Capítulo 2 do versículo 1 até o 25

    I Pedro 2

    O que perder e o que desejar — 1Pe 2:1-2

    Nenhum cristão pode permanecer tal qual é. Aqui o apóstolo insiste com seus leitores a deixar de lado as coisas más e pôr seus corações na única coisa que pode alimentar a vida.
    Há coisas das quais o seguidor de Cristo tem que despojar-se. A palavra grega neste caso é apothesthai, um vocábulo muito vívido, que equivale a tirar a roupa que a pessoa veste. Há coisas das quais o cristão tem que desprender-se, como se desprenderia de roupas sujas e contaminadas.

    Tem que desprender-se de toda a malícia do mundo pagão. A palavra é kakia e é a que se emprega mais freqüentemente com referência à maldade e inclui todos os corruptos costumes do paganismo e do mundo sem Cristo. As outras palavras são ilustrações e manifestações desta kakia; e se deve notar que todas elas são pecados e faltas de caráter que menosprezariam a grande característica virtude cristã do amor fraternal. Não pode haver amor fraternal verdadeiro enquanto existam essas atitudes nocivas.

    Menciona-se o engano (dolos). Dolos é mostrar duas caras, fazer armadilhas, enganar conscientemente a outros para alcançar os próprios fins. Dolos é o vício do homem cujos motivos são sempre adulterados, nunca puros.

    Menciona-se a hipocrisia (hypokrisis). Em grego a palavra equivalente a hipócrita é hypokrites. É este um vocábulo com uma curiosa história. É um substantivo derivado do verbo hypokrinesthai que significa responder; assim um hypokrites começou por significar respondedor. Na seguinte etapa de sua evolução esta palavra chegou a adquirir o significado de ator, o homem que toma parte nas perguntas e respostas sobre o cenário. Logo chegou a significar hipócrita no mau sentido desta palavra, quer dizer: alguém que todo o tempo está representando uma comédia, que sempre está ocultando seus verdadeiros motivos, alguém que enfrenta a outros com uma cara que expressa sentimentos muito distintos dos que tem em seu interior, alguém que se expressa com palavras que não correspondem a seus verdadeiros sentimentos. O hipócrita é o homem que até pode ingressar na 1greja por motivos tortuosos e cuja pretendida profissão cristã é para seu próprio benefício e prestígio, e não para o serviço e a glória de Cristo.

    Menciona-se a inveja (fthonos). Bem pode dizer-se que a inveja é a última coisa a morrer. Até no grupo dos apóstolos ela levantou a cabeça. Os dez restantes tiveram inveja de Tiago e de João quando lhes pareceu que estes dois queriam roubar o seu posto de preeminência no reino vindouro (Mc 10:41). Até na Última Ceia os discípulos estiveram disputando-os lugares de honra (Lc 22:24). Enquanto o ego permanecer ativo dentro do coração do homem haverá inveja em sua vida.

    E. G. Selwyn chama a inveja como "a constante praga de todas as organizações voluntárias, incluídas as organizações religiosas".
    C. E. B. Cranfiel diz que "não temos que nos ocupar muito tempo no que se chama a obra da Igreja para descobrir quão perene fonte de problemas é a inveja". A inveja morre somente quando morre o ego.
    Mencionam-se as maledicências. No original grego aparece aqui o vocábulo katalalia que é palavra com um sabor muito definido. Significa falar mal; quase sempre como fruto da inveja encerrada no coração, e geralmente se manifesta quando a vítima não está presente para defender-se. Nada tão atrativo como ouvir intrigas ofensivas, a não ser o prazer de repetir os contos e as murmurações caluniosas e cheias de malícia. Os falatórios desconsiderados são algo que todo mundo deplora e considera mau, mas, ao mesmo tempo, algo no qual todo mundo se deleita. Nada há que produza tantos problemas e tantos quebrantamentos de coração, nada que destrua tanto o amor fraternal e a unidade cristã.

    Estas são, pois, as coisas das quais o homem nascido de novo tem que despojar-se porque se permitir que façam presa de sua vida a unidade dos irmãos não pode mas sim ser prejudicada e destruída.

    AQUILO QUE SE DEVE DESEJAR

    I Pedro 2:1-3 (continuação)

    Mas há algo que o cristão deve buscar de todo o seu coração. Deve desejar o leite espiritual não adulterado. Apresenta-se aqui uma dificuldade com o vocábulo grego logikos que em algumas versões faz com que a tradução desta parte resulte assim: "Leite não adulterado da palavra".

    Logikos é o adjetivo correspondente ao essencial logos. E a dificuldade consiste em que, neste caso, há três significados perfeitamente possíveis.

    1. Logos é a grande palavra estóica que significa a razão que guia ao universo; o deus que está atrás, dentro e através de todas as coisas. Logikos é a palavra favorita dos estóicos e descreve tudo aquilo que tem a ver com a divina razão que rege e governa todas as coisas. Se dermos por sentado que a palavra procede desta fonte, então não há dúvida que significa aqui espiritual.
    2. Logos é o vocábulo grego que significa usualmente memória ou razão. Portanto, o adjetivo logikos freqüentemente significa razoável ou inteligente. Neste sentido a palavra foi traduzida em Rm 12:1, onde fala-se de "culto racional".
    3. Logos significa palavra, e logikos quer dizer pertencente à palavra. Neste sentido foi tomada em algumas versões, entre elas a Versão Inglesa Autorizada, e cremos que isto é muito acertado. Pedro acaba de falar da palavra de Deus que vive e permanece para sempre (I Pedro 1:23-25). A palavra de Deus é o que tem na mente. Cremos que o que o apóstolo quer dizer aqui é que o cristão tem que desejar de todo o seu coração o alimento que vem da palavra de Deus, porque mediante essa nutrição pode crescer e fortalecer-se e alcançar a própria salvação. Em vista de toda a maldade do mundo pagão o seguidor de Cristo tem que fortalecer sua alma e sua vida com o alimento puro da palavra de Deus.

    Este alimento da palavra não está adulterado (adolos). Quer dizer: não há nele nem a menor mescla de nada que possa ser nocivo. A palavra adolos é um termo quase técnico para descrever o cereal que está isento de resíduos, pó ou substâncias nocivas. Em toda sabedoria humana há sempre alguma mescla da inutilidade ou dano; somente a palavra de Deus é totalmente boa.

    O cristão deve buscar com ânsia esta leite da palavra. O vocábulo traduzido deseje (epipothein), é um termo enérgico, é aquele que se usa para falar do cervo que brama no Sl 42:1 e que no Sl 119:174 se traduz como desejar a salvação. Para o cristão sincero estudar a palavra de Deus não é um trabalho mas uma delícia, porque sabe que nela encontrará o alimento que sua alma deseja.

    A metáfora do cristão como um bebê e da Palavra de Deus como o leite com a qual se alimenta, é comum no Novo Testamento. Paulo pensa de si mesmo como de uma ama que cuida dos cristãos recém-nascidos de Tessalônica (1Co 2:7). Pensa em si mesmo como alimentando os coríntios com leite, porque ainda não alcançaram suficiente desenvolvimento para tomar comida sólida (1Co 3:2), e o autor da Carta aos Hebreus censura seus leitores o estar ainda num nível infantil, ser como lactantes quando já deveriam ter maturado (He 5:12; He 6:2). Para simbolizar o novo nascimento no batismo, na 1greja primitiva os crentes recém-batizados eram vestidos com túnicas brancas e às vezes era-lhes dado leite a beber como se se tratasse de bebês. A nutrição com o leite da palavra é o que faz crescer o cristão até alcançar a salvação.

    Pedro finaliza esta introdução aludindo ao Sl 34:8 ao dizer que os seguidores de Cristo farão tudo isso se é que provaram “que o SENHOR é bom”. Temos aqui algo de importante significação. O fato de que Deus seja abundante em graça e em bondade não nos autoriza a fazermos qualquer coisa pensando que Ele a passará por alto. Nossa obrigação é nos esforçar em todo sentido para ser merecedores de tanta graça, de tanto amor. A bondade de Deus não é desculpa para a pessoa na vida cristã; pelo contrário, tem que ser o maior dos incentivos para que nos esforcemos.

    A NATUREZA E FUNÇÃO DA IGREJA

    I Pedro 2:4-10

    Nesta passagem Pedro expõe diante de nós a natureza e a função da Igreja. O conteúdo é tão denso que propomos dividi-lo em quatro seções.

    1. A pedra que os construtores rejeitaram

    Nestes versículos utiliza-se muito a idéia da pedra. Citam-se simbolicamente três passagens do Antigo Testamento. Vamos observá— las uma após outra.

    1. O princípio de todo o assunto se remonta às palavras do próprio Jesus. Uma das mais reveladoras e esclarecedoras de todas as parábolas relatadas por Jesus é a dos lavradores maus. Ali o Senhor relata como esses camponeses desalmados mataram a um servo após o outro e que chegaram a assassinar ao herdeiro. Estava mostrando como a nação israelita repetidamente não quis ouvir os profetas, como os perseguiram e como este rechaço alcançaria seu clímax com sua própria morte. Mas para além da morte via o triunfo e falou deste triunfo com palavras dos Salmos: “A pedra que os construtores rejeitaram, essa veio a ser a principal pedra, angular; isto procede do Senhor e é maravilhoso aos nossos olhos?” (Mt 21:42; Mc 12:10; Lc 20:17). Esta é uma citação doSl 118:22. No original é uma referência ao próprio Israel.

    A. K. Kirkpatrick escreve a respeito disto: "Israel é a ‘pedra angular’. Os poderes mundanos a puseram de lado como inútil, mas Deus lhe destinou o mais honroso e importante lugar no edifício de seu reino no mundo. As palavras expressam a consciência de Israel com relação a sua missão e a seu destino no propósito de Deus." Jesus tomou as palavras do salmo e as aplicou a si mesmo. Considerou-se a si mesmo como completamente rejeitado pelos homens; mas segundo o propósito de Deus Ele era a pedra angular do edifício do Reino, à qual se concediam honras sem comparação.

    1. No Antigo Testamento há outras referências a esta pedra simbólica e os primitivos escritores cristãos as descobriram e usaram para seus propósitos. A primeira destas referências se acha em Is 28:16: “Eis que eu assentei em Sião uma pedra, uma pedra já provada, pedra preciosa de esquina, que está bem firme e fundada; aquele que crer não se apresse”. Novamente é uma alusão à nação Israelita. A pedra segura, certa e preciosa é a inquebrantável relação de Deus com seu povo, uma relação que ia concluir com a vinda do Messias. Também aqui os antigos escritores cristãos tomaram a passagem e a aplicaram a Jesus Cristo ao pensar nEle como a preciosa e incomovível pedra fundamental de Deus.
    2. A segunda dessas passagens também foi tirada de Isaías: “Ao SENHOR dos Exércitos, a ele santificai; seja ele o vosso temor, seja ele o vosso espanto. Ele vos será santuário; mas será pedra de tropeço e rocha de ofensa às duas casas de Israel, laço e armadilha aos moradores de Jerusalém.” (13 23:8-14'>Isaías 8:13-14). O significado destes versículos é que Deus estava oferecendo seu senhorio ao povo de Israel, e que para aqueles que o aceitavam Ele se tornaria santuário e salvação, mas para aqueles que o rejeitasse, Ele seria terror e destruição. De maneira que, mais uma vez, os antigos escritores cristãos tomaram esta passagem e a aplicaram a Jesus. Para aqueles que o aceitam, Jesus é Salvador e Amigo; para os que o rejeitam, é juízo e condenação.
    3. Para a melhor compreensão desta passagem teremos que acrescentar outra do Novo Testamento às partes já citadas do Antigo Testamento. É quase impossível que Pedro pudesse falar ou pensar de Jesus em termos de pedra angular, e de que os cristãos eram edificados à maneira de casa espiritual, unidos a Cristo, sem lembrar as próprias palavras de Jesus dirigidas precisamente ao mesmo. Quando Pedro fez sua grande confissão de fé estando na Cesárea de Filipe, Jesus lhe respondeu: “Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja” (Mt 16:18). A Igreja está edificada sobre a fé do crente fiel; o crente é como um tijolo no edifício da igreja, edificado pela fé em Jesus Cristo.

    Estas são, pois, as origens das figuras desta passagem.

    1. A natureza da Igreja

    Desta passagem aprendemos três coisas com relação à própria natureza da Igreja.

    1. O cristão é assemelhado a uma pedra vivente e a Igreja é comparada a um edifício vivente no qual aquele é integrado (v. 1Pe 2:5). Isto claramente significa que cristianismo é comunidade. O indivíduo cristão só encontra seu verdadeiro lugar quando é incorporado ao edifício da Igreja. A "religião solitária" foi desprezada como uma impossibilidade. C. E. B. Cranfield expressa: "O cristão ‘independente’ que se diz cristão mas se crê muito superior para pertencer à Igreja visível estabelecida sobre a Terra em qualquer de suas formas, é uma contradição de termos."

    Há um famoso relato a respeito de um rei da Esparta. Este se gabava perante um monarca visitante das muralhas que cercavam seu país. O visitante olhou em redor dele mas não pôde ver muralha alguma. Então perguntou ao rei espartano: "Onde estão essas muralhas a respeito das quais tanto falas e tanto te gabas?" O rei espartano assinalou então a seu guarda pessoal formado por aguerridos combatentes e disse: "Esses são as muralhas da Esparta, e cada um desses homens é nela um bloco de pedra."
    O ponto está bem claro. Enquanto o tijolo permanece isolado não tem utilidade. É útil só quando é incorporado a um edifício. Para isso foi feito, e ao ser incorporado ao edifício é quando cumpre a função e a razão de sua existência. E assim sucede com o cristão individual. Para cumprir seu propósito não tem que permanecer solitário, mas sim incorporar-se à estrutura do edifício espiritual da Igreja.

    Suponhamos que em tempo de guerra alguém dissesse: "Quero servir a meu país e defendê-lo de seus inimigos." Mas se ele sozinho tentar levar a cabo esta resolução não poderá fazer nada. Unicamente poderá fazer uma contribuição efetiva se ingressar nas forças armadas de seu país. Se alguém quer defender ou apoiar uma grande causa, terá que associar-se com aqueles que têm idéias e inquietações semelhantes às suas. Assim ocorre também com a Igreja. O cristianismo individualista não é cristianismo; o cristianismo autêntico é uma comunidade que se expressa dentro da irmandade da Igreja.

    1. Os cristãos são um sacerdócio santo (v. 1Pe 2:5). Há duas grandes características que distinguem ao sacerdote.
    2. O sacerdote é alguém que tem ele mesmo acesso a Deus e cuja tarefa é levar a outros a Deus. No mundo antigo este acesso a Deus era privilégio de muito poucos: os sacerdotes profissionais e, em particular o sumo sacerdote. Somente ele podia entrar no lugar santíssimo e na mais próxima presença de Deus. Mas através de Jesus Cristo, o novo e vivo caminho, o acesso a Deus é privilégio de todo cristão, não importa quão singelo ou iletrado seja. Além disso, a palavra latina equivalente a sacerdote é pontifex, termo que literalmente significa construtor de pontes; de maneira que o sacerdote é aquele que constrói pontes para que outros possam chegar a Deus. E o cristão tem o dever e o privilégio de conduzir a outros para aquele Salvador a quem ele mesmo já encontrou e ama.
    3. O sacerdote é o homem que leva ofertas a Deus. O cristão também tem que levar continuamente suas ofertas a Deus. Sob a antiga dispensação as ofertas que se levavam eram animais sacrificados; mas os sacrifícios do cristão são espirituais. O cristão faz de sua obra uma oferta a Deus. Tudo o que faz o faz para Deus, e quando se procede assim, até a mais insignificante tarefa está revestida de glória. O cristão faz de seu culto uma oferta a Deus e, quando isto sucede realmente assim, o culto na casa de Deus não é carga nem tédio, e sim alegria e privilégio. Não é algo que tem que ser imposto, forçado; mas sim algo no qual se entrega voluntariamente a Deus o melhor. O cristão faz de si mesmo uma oferta a Deus. Diz Paulo: “Rogo-vos... que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus (Rm 12:1). O que Deus mais deseja de nós é o amor de nossos corações e o serviço de nossas vidas. Este é o perfeito sacrifício que cada cristão tem que oferecer.
    4. A função da Igreja é anunciar as virtudes de Deus. Quer dizer, a função da Igreja é atestar os poderosos atos de Deus. Para expressá-lo em forma muito mais simples e pessoal: a função do cristão é contar a outros o que Deus tem feito por ele. Mediante sua própria vida, mais que mediante suas palavras, o cristão é uma testemunha do que Deus tem feito em Cristo por ele.
    5. A glória da Igreja

    No versículo 10 lemos com relação às coisas das quais o cristão tem que ser testemunha, as coisas que Deus tem feito em favor dele.

    1. Deus chamou o cristão das trevas para sua gloriosa luz. O cristão é chamado das trevas à luz. Quando alguém chega a conhecer Jesus Cristo também chega a conhecer a Deus. Já não necessita mais fazer conjeturas ou andar tateando. Já não precisa pensar em Deus como alguém distante, remoto e incognoscível. “Quem me vê a mim vê o Pai”, assegurou Jesus em Jo 14:9. Em Jesus está a luz do conhecimento de Deus. Quando alguém chega a conhecer Jesus, também chega a conhecer a bondade. Em Cristo há uma pauta pela qual podem ser provados todas as ações e todos os motivos. Sabe no que consiste a verdadeira bondade; o modelo do ideal perfeito lhe é descoberto em Jesus Cristo. Quando alguém chega a conhecer Jesus, chega a conhecer também o caminho. A vida já não é um caminho desconhecido sem estrela nem guia. Já não é um aterrador labirinto que ninguém sabe aonde conduz e frente ao qual não se sabe o que fazer. Em Cristo o caminho faz-se claro e simples. Quando alguém chega a conhecer Cristo conhece o poder. De nada serviria a Deus que o conheçamos sem termos forças para servi-lo. De nada serviria conhecer a bondade e mesmo assim não poder praticá-la. De nada serviria ver o caminho correto e ser incapaz de segui-lo. Em Jesus Cristo está a visão e está o poder.
    2. Os que não eram povo, Deus os fez seu povo. Aqui Pedro está citando a Os 1:6, 9-10; Os 2:1, Os 2:23. Isto quer dizer que o cristão é promovido de uma condição de insignificância a uma de significação. Freqüentemente sucede que a grandeza de um homem não reside nele próprio, mas na tarefa que lhe foi confiada. A grandeza do cristão reside no fato de que Deus o escolheu para que seja dEle e para que o sirva no mundo. Não há cristão que possa ser comum pelo fato de que é um homem de Deus.
    3. O cristão é resgatado de uma condição de imisericórdia a uma condição de misericórdia. A característica dominante das religiões não cristãs é o terror a Deus. O cristão descobriu em Jesus Cristo o amor de Deus e sabe que já não tem por que temer a Deus pelo fato de que sua alma é bem-aventurada.
    4. A função da Igreja

    No versículo 9 Pedro usa toda uma série de frases que são um resumo das funções da Igreja. Chama os cristãos "nação santa, real sacerdócio, povo adquirido". Pedro está empapado do Antigo Testamento e estas frases são todas elas uma grande descrição do povo de Israel Procedem de duas fontes principais. Isaías ouve Deus dizer: “Esse povo que formei para mim” (Is 43:21). E em Êxodo 19:5-6 ouve-se a voz de Deus dizendo: “Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, então, sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos; porque toda a terra é minha; vós me sereis reino de sacerdotes e nação santa” As grandiosas promessas de Deus a seu povo estão sendo cumpridas na 1greja pois esta é o novo Israel, o Israel de Deus. Todos estes títulos estão plenos de significado.

    1. Os cristãos são um povo escolhido. Aqui voltamos para a idéia da aliança. Em Êxodo 19:5-6 se descreve como Deus entrou numa aliança com seu povo de Israel. Nesta aliança Deus ofereceu ao povo israelita uma especial relação com Ele. Deus aproximou-se dos israelitas com a espontânea oferta de que podiam ser seu povo especial se eles, por sua vez, quisessem que Ele fosse seu único Deus. Mas toda essa relação dependia do povo aceitar as condições da aliança e guardasse a Lei. A relação seria mantida somente se “se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança” (Ex 19:5). Por isso sabemos que o cristão foi eleito para três coisas:
    2. É eleito para ter um privilégio. Em Jesus Cristo lhe é oferecida uma nova e íntima relação com Deus. Deus se tornou seu amigo e ele se tornou amigo de Deus.
    3. É eleito para obedecer. Toda a relação depende da obediência. O privilégio traz consigo responsabilidade. O cristão é eleito para que se converta em obediente filho de Deus. Não é escolhido para fazer o que lhe agrade, mas sim para fazer o que agrada a Deus. Seu privilégio consiste não em obedecer à sua própria vontade, mas em submeter-se à vontade de Deus.
    4. É eleito para servir. Sua honra consiste em ser servo de Deus. Seu privilégio está em que será usado para servir aos propósitos de Deus. Mas pode ser utilizado assim somente quando presta a Deus a obediência que Ele requer. Eleito para desfrutar de privilégios, eleito para obedecer, eleito para servir; estes três atos estão estreitamente unidos.
    5. Os cristãos são um real sacerdócio. Já vimos que isto significa que cada cristão tem o direito de acesso e aproximação a Deus, e que cada cristão tem também que oferecer a Deus sua obra, seu culto e seu próprio ser.
    6. Os cristãos são uma nação santa. A palavra grega equivalente a santo é hagios e já vimos que este vocábulo, basicamente, quer dizer diferente. O cristão foi eleito para que seja diferente das outras pessoas. A diferença consiste no fato de que ele está dedicado à vontade e ao serviço de Deus. Outros poderão seguir as normas do mundo mas para ele a única lei são as normas e a vontade divinas. O homem não deve nem sequer iniciar-se na vida cristã a menos que compreenda que isto lhe exigirá ser diferente dos demais.
    7. Os cristãos são um povo destinado a ser povo de propriedade exclusiva de Deus. Freqüentemente sucede que o valor de um objeto reside no fato de ter pertencido a alguém.

    Nesses casos um objeto bastante ordinário pode adquirir um novo valor se tiver sido propriedade de alguma pessoa. Em qualquer museu podemos encontrar objetos vulgares — roupas, fortificações, lapiseiras, livros, peças de mobiliário, etc — cujo único valor reside em ter pertencido e ter sido utilizados por algum personagem destacado. É o proprietário quem conferiu um valor especial. E assim ocorre também com o seguidor de Cristo. O cristão pode ser uma pessoa vulgar mas adquire novo valor, dignidade e grandeza porque pertence a Deus. A grandeza do cristão consiste em que pertence a Deus.

    RAZÕES PARA VIVER CORRETAMENTE

    I Pedro 2:11-12

    O mandamento básico desta passagem é que o cristão se abstenha das paixões carnais. É da maior importância que vejamos o que é que Pedro quer dizer com isto. Frases tais como desejos carnais (TB) e concupiscências carnais (RC) chegaram a ter um significado muito mais restringido no uso moderno. Quando falamos de pecados da carne geralmente nos referimos ao pecado sexual. Mas no Novo Testamento essa mesma expressão abrange muito mais. Paulo, em Gálatas 5:19-21, apresenta-nos uma lista dos pecados da carne e ali figuram: "adultério, fornicação, imundície, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, pleitos, ciúmes, iras, contendas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedeiras, orgias, e coisas semelhantes a estas". Evidentemente há aqui muito mais que pecados corporais; os pecados da carne incluem muito mais que os grosseiros pecados do sexo e os apetites corporais. No Novo Testamento a palavra carne equivale a muito mais que o corpo e a natureza física do ser humano; significa a natureza humana separada de Deus; significa a natureza humana não redimida e não regenerada; significa a natureza sem Cristo; significa a existência vivida sem as normas, sem a ajuda, sem a graça e sem a influência de Cristo. O conceito de concupiscências carnais e desejos da carne, portanto, inclui não só os pecados grosseiros, mas também todos os pecados de orgulho, de inveja, de malícia, de ódio e de maus pensamentos que caracterizam a pecaminosa e natureza humana caída. Destes pecados e destes desejos o cristão deve abster-se. No conceito de Pedro, há duas razões pelas quais o seguidor de Cristo tem que abster-se destes pecados.

    (1) Tem que abster-se desses pecados porque é estrangeiro e peregrino. As palavras correspondentes são aqui paroikos e parapidemos. São termos gregos muito comuns, e descrevem a alguém que reside num país que não é o seu próprio, alguém que é residente temporário num lugar em que precisa viver nesse momento e cuja cidadania corresponde a outro país. São termos usados para descrever os patriarcas em seu andar errante e especialmente para caracterizar a Abraão quem saiu sem saber aonde ia, mas que buscava aquela cidade cujo arquiteto e construtor é Deus (Hebreus 11:9-10). São palavras que se empregam para descrever os filhos de Israel quando eram escravos e estrangeiros na terra do Egito, antes de entrar na Terra Prometida (At 13:7).

    De maneira, pois, que estas palavras apresentam duas grandes verdades com relação ao cristão.
    (a) Há um sentido real em que o seguidor de Cristo é estrangeiro no mundo e, precisamente por isso, não pode aceitar as regras nem as normas do mundo. Outros poderão aceitar essas regras e essas normas, mas o seguidor de Cristo é cidadão do Reino de Deus e deve guiar sua vida segundo as regras desse Reino. O cristão vive sobre a Terra e deve assumir plenamente as responsabilidades que implica viver neste mundo mas, mesmo assim, sua cidadania está nos Céus e tem que viver segundo as Leis dos Céus.

    (b) O cristão reside sobre a Terra mas esta não é sua residência permanente. Trata-se de uma pessoa que está em viagem a um país que se encontra mais longe. Portanto, não tem que fazer nada que o impeça de alcançar seu destino final. Em nenhum caso tem que enredar-se com o mundo a tal extremo que não se possa livrar dessa armadilha. Nunca deve adotar atitudes ou procedimentos que afetem de tal maneira seu ser ou sua personalidade ou seu caráter que o tornem inepto para seu peregrinar. Nunca deve contaminar-se de tal maneira que fique incapacitado para ingressar na presença do Deus santo rumo ao qual vai.

    1. cristão tem que abster-se de concupiscências carnais porque sua lei é a lei do Reino, e sua meta é a eterna alegria que desfrutará na presença de Deus.

    A MAIOR RESPOSTA E DEFESA

    1. Pedro 1Pe 2:11-12). Eram acusados de "interferir nas relações familiares" porque, com efeito, freqüentemente os lares ficavam divididos quando um de seus membros se transformava em seguidor de Cristo e outros não. Além disso eram acusados de colocar os escravos contra seus amos e, certamente, o cristianismo dava a cada indivíduo um novo sentido de seu valor e de sua dignidade.
      Eram acusados de "odiar a humanidade" e, verdadeiramente, o cristão falava do mundo e da Igreja como se fossem coisas completamente opostas entre si. Acima de todas as coisas, faziam-se a acusação de deslealdade a César pelo fato de que nenhum cristão queria adorar a deidade do imperador nem queimar incenso em sua honra nem declarar que o César era Senhor, pois para o cristão não havia outro Senhor além de Jesus Cristo.
      Tais eram as acusações que se faziam contra os cristãos. E para Pedro havia apenas um meio de refutar estas acusações, e era viver de tal maneira que a vida cristã demonstrasse por si só o infundado dessas acusações. Quando certa vez foi dito a Platão que certo indivíduo estava fazendo escandalosas acusações contra ele, respondeu assim: "Viverei de tal maneira que ninguém poderá crer no que ele diz." Esta era também a solução proposta por Pedro.

      O próprio Jesus havia dito: “Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus.” (Mt 5:16). Esta era uma linha de pensamento bem conhecida pelos judeus.

      Em um dos livros escritos do período intertestamentário diz-se: "Se vocês praticarem o bem, tanto meus filhos como os homens e os anjos os abençoarão; Deus será glorificado entre os gentios por meio de vocês, e o diabo fugirá de vocês" (O Testamento de Naftali Mt 8:4).

      O assombroso fato histórico é que os cristãos, com sua maneira de viver, realmente demoliram as escandalosas acusações do paganismo. Na primeira parte do século III Celso efetuou seu famoso e mais sistemático ataque contra os cristãos em geral, acusando-os de ignorância, loucura, superstição e muitas outras coisas mais, mas nunca os acusou de imoralidade.

      Na primeira parte do século IV, Eusébio, o grande historiador eclesiástico, pôde escrever:

      "Mas a Igreja Católica, que é a única verdadeira, sempre constante e igual a si mesma, acrescentava-se cada dia com novas contribuições; deslumbrando os olhos de todos, não só dos gregos mas também dos bárbaros, pela gravidade, sinceridade, liberdade, modéstia e santidade de vida de cada qual e de divina filosofia. Com o transcurso do tempo se extinguiu simultaneamente aquela calúnia que tinha aflito a toda nossa religião. E subsistiu por último nossa instituição, só ela por consentimento de todos eminente e vencedora, e considerada por todos superior às demais seitas por sua modéstia, gravidade e preceitos de divina sabedoria; de tal modo que, a partir de então até nossos tempos, ninguém se tenha atrevido a atribuir à nossa fé mancha alguma de infâmia, ou a lançar uma calúnia igual a que tinham acostumado lançar-lhe os antigos inimigos de nossa religião" (História Eclesiástica 1Pe 4:7,1Pe 4:15).

      É verdade que os terrores da perseguição não finalizaram então, porque o cristão nunca admitiu que o César era Senhor, mas a excelência da vida dos seguidores de Cristo já tinha silenciado para sempre as calúnias contra a Igreja.

      Aqui temos um desafio e uma inspiração. Com o atrativo de nossa vida e conduta diárias devemos recomendar o cristianismo àqueles que ainda são incrédulos.

      O DEVER DO CRISTÃO

      13 60:2-15'>I Pedro 2:13-15

      1. Como cidadão

      Pedro começa agora a considerar o dever do cristão dentro das distintas esferas de sua vida. E começa com o dever que aquele tem como cidadão do país em que deve viver.

      Nada mais afastado do ideal do Novo Testamento que qualquer tipo de anarquia. Jesus ordenou: “Dai, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus” (Mt 22:21). Paulo estava persuadido de que aqueles que governavam a nação eram enviados por Deus e carregavam essa responsabilidade por determinação divina e não tinham por que causar terror à pessoa que levava uma vida honrada (Romanos 13; 6-7). Nas Epístolas Pastorais o cristão é acostumado a orar pelos reis e por todos os que estão em autoridade (1Tm 2:2). O Novo Testamento ensina que o cristão tem que ser um bom cidadão, fiel e leal, do país no qual se desenvolve sua existência.

      Tem-se dito que o medo edificou as cidades e que os homens se amontoaram atrás de uma muralha para sentir-se seguros. Os seres humanos se agrupam e concordam em viver sob certas leis, a fim de que o homem bom e honrado possa viver de seu trabalho cumprindo suas tarefas e, por outro lado, o mau seja restringido, controlado e impedido de cometer sua maldade. A idéia do Novo Testamento é que a vida está destinada por Deus para ser um todo organizado e que o Estado foi designado divinamente para que se encarregue da manutenção dessa ordem.

      O ponto de vista neotestamentário é perfeitamente justo e lógico. O Novo Testamento sustenta que o homem não pode aceitar os privilégios que o Estado lhe outorga sem aceitar também as responsabilidades e as obrigações que o mesmo Estado coloca sobre ele. Honrada e decentemente não se pode tomar tudo sem dar nada em troca.

      Mas, como podemos trasladar isto à vida moderna e a nosso dever de cidadãos na sociedade atual?
      C. E. B. Cranfield assinalou muito bem que existe uma diferença fundamental entre o Estado na época do Novo Testamento e o Estado tal como o conhecemos agora. Na época neotestamentária o Estado era autoritário. O governante tinha poder absoluto, e o dever do cidadão era prestar absoluta obediência ao Estado e pagar os impostos estabelecidos (13 6:45-13:7'>Romanos 13:6-7). Sob estas condições a nota dominante era a sujeição ao Estado. Mas nós não vivemos num Estado autoritário, mas em uma democracia, e dentro deste sistema é necessário muito mais que uma indisputável sujeição e submissão. Na democracia o governo é não só do povo, senão para o povo e pelo povo. Agora, o Novo Testamento exige que o cristão cumpra sua obrigação com o Estado. No Estado autoritário essa obrigação consistia unicamente na sujeição e submissão. Mas qual é o dever nas mais diversas circunstâncias de uma democracia? Para dizê— lo de outra maneira: se a sujeição for a característica dominante na atitude do cidadão de um Estado autoritário, qual é a nota dominante na conduta do cidadão de um Estado democrático?

      É verdade que em qualquer Estado tem que haver algum grau de sujeição. Como diz C. E. B. Cranfield, tem que haver "uma voluntária auto-submissão de uns com os outros, pondo o interesse e o bem-estar dos demais acima do próprio, preferindo dar a receber, e servir a ser servido". Mas num Estado democrático a nota dominante não deve ser a sujeição mas sim a colaboração porque ali o dever do cidadão é não somente submeter-se ao governo, mas sim tomar sua necessária participação no governo. Daí que se o cristão for cumprir seu dever para com o Estado, terá que tomar parte no governo do mesmo, terá que participar da administração local da cidade ou do distrito onde vive; terá que cumprir sua parte na vida e nas tarefas administrativas das organizações sindicais ou sociedades vinculadas a seu trabalho, profissão ou comércio. É uma tragédia que em tempos modernos sejam tão poucos os cristãos que tomem realmente uma parte ativa dentro do Estado e da sociedade na qual vivem.

      O cristão tem que ver e lembrar claramente que o Novo Testamento ensina que ele deve cumprir sua obrigação como cidadão de seu país. Também tem que compreender cabalmente que enquanto sob as condições do Estado autoritário podia cumprir essa obrigação através da obediência e a submissão, sob as circunstâncias do Estado democrático lhe é imposta uma obrigação maior ainda de cooperar à maneira cristã em tudo o que afete ao Estado, ao governo e à administração pública.

      Resta esclarecer que sobre o cristão pesa uma obrigação ainda maior que aquela que deve o Estado. Embora é certo que deve dar o César as coisas de César, também tem a obrigação de dar a Deus o que é de Deus. Haverá ocasiões em que terá que definir-se rotundamente a obedecer a Deus antes que aos homens (At 4:19; At 5:29). Porque pode haver circunstâncias em que a melhor maneira de cumprir as obrigações para com o Estado é deixar de obedecer a este e insistir em obedecer a Deus porque, ao proceder assim, pelo menos dá testemunho da verdade e até no melhor dos casos, pode compelir o Estado a seguir o temperamento cristão.

      O DEVER DO CRISTÃO

      1Pe 2:16). Em II Pedro lemos a respeito daqueles que prometem liberdade a outros enquanto eles mesmos são escravos da corrupção (2Pe 2:19). Até os grandes pensadores pagãos viram claramente que, em realidade, a perfeita liberdade é produto da perfeita obediência. Sêneca afirmou: "Ninguém que seja escravo de seu corpo é livre", e "A liberdade consiste em obedecer a Deus".

      Plutarco insistia em que toda pessoa má é escrava; e Epicteto afirmava que nenhum mau podia ser livre.
      Podemos afirmar que a liberdade cristã estará sempre condicionada pela responsabilidade cristã. Por sua vez, a responsabilidade cristã está sempre condicionada pelo amor cristão. O amor cristão é reflexo do amor de Deus. Por conseguinte, a liberdade cristã pode ser acertadamente resumida na memorável frase de Agostinho: "Ame a Deus e faça o que quiser."

      1. cristão é livre porque é escravo de Deus. Em servir a Deus reside esta nossa perfeita liberdade. A liberdade cristã não significa que estejamos livres para fazer o que nos agrade, para seguir os ditados e os impulsos das paixões de nossa natureza inferior. A liberdade cristã significa ser livres não para fazer o que queremos, mas sim o que devemos fazer.

      Neste aspecto temos que voltar a uma grande verdade básica que já consideramos. Cristianismo é comunidade. O cristão não é uma unidade isolada, não é um indivíduo e nada mais. Somente em Cristo o homem é libertado de seu ego, de seu pecado e de suas paixões para que chegue a ser tão bom como deve ser. Somente em Cristo o homem é libertado de seu egoísmo e de sua avareza para chegar a ser o servidor que deve ser. A liberdade se concretiza quando a pessoa toma sobre si mesma o jugo de Cristo, e quando recebe a Cristo como Rei de seu coração e como Senhor de sua vida.

      UM RESUMO DO DEVER CRISTÃO

      1. Pedro 1Pe 2:17

      Aqui temos o que poderia chamar-se um resumo de quatro pontos do dever cristão.
      (1) Tratai todos com honra. Para nós isto pode soar como algo que nem sequer é preciso dizer; mas quando Pedro escreveu esta Carta tratava-se de um conceito totalmente novo. Como já veremos mais adiante, no Império Romano havia uns sessenta milhões de escravos. Cada um deles, segundo as leis, era considerado não como uma pessoa, mas sim como uma coisa; carecia de todo direito. Em realidade é como se o apóstolo estivesse dizendo: "Lembrem os direitos da personalidade humana; lembrem a dignidade de cada ser humano; lembrem que cada homem neste mundo é uma pessoa e não uma coisa." Ainda hoje é possível tratar as pessoas como se fossem coisas. O empresário pode tratar a seus operários como se fossem simples conjuntos de máquinas humanas produtoras de determinada quantidade de trabalho. Até no Estado benfeitor, onde o propósito é fazer muito em favor do bem-estar material do povo, existe o real perigo de que as pessoas sejam consideradas como simples números numa formulário ou como uma ficha num fichário.

      John Lawrence, em seu livro Hard Facts, a Christian Looks at the World, diz que uma das maiores necessidades do Estado benfeitor é "ver através dos fichários e dos formulários triplicados às criaturas de Deus que estão no outro extremo da cadeia do mecanismo da organização." Em outras palavras, existe o perigo de deixarmos de ver nos homens e nas mulheres pessoas com direitos próprios. Isto nos atinge bem de perto. Quando consideramos que alguém existe simples e unicamente para servir à nossa comodidade e para apoiar nossos planos, nós o estamos considerando já não como pessoa, mas sim como coisa. E há ainda um perigo que é o mais trágico de todos. Podemos chegar a considerar os que vivem conosco, os mais próximos e mais queridos como se existissem unicamente para nos tornar a vida cômoda — e isto é considerá-los como coisas.

      1. Amai os irmãos. Dentro da comunidade cristã este respeito para com todos os homens chega a ser mais quente e mais íntimo; converte-se em amor. A atmosfera dominante na igreja tem que ser sempre de amor. Uma das definições mais autênticas da Igreja é que esta é "uma extensão da família". A Igreja é a grande família de Deus e seu vínculo tem que ser o amor. Já o dizia o salmista no Sl 133:1: “Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos!”
      2. Temei a Deus. Diz o sábio: “O temor do SENHOR é o princípio do saber” (Pv 1:7). É bem possível que uma tradução melhor expressasse não que o temor de Deus é o princípio da sabedoria, mas sim o temor de Deus é a parte principal, o próprio fundamento da sabedoria, como têm à margem algumas versões. A palavra temor aqui não significa medo, mas sim reverência. A experiência demonstra que em realidade nunca reverenciamos as pessoas até que reverenciam a

      Deus. Somente quando é concedido a Deus o lugar central que lhe corresponde, cada coisa ocupa seu devido lugar.

      1. Honrai o Rei. Dos quatro mandamentos que há neste versículo este é o mais assombroso, porque se foi realmente Pedro quem escreveu esta Carta, o rei em questão era nada menos que Nero. O Novo Testamento ensina que os governantes são enviados por Deus para preservar a ordem entre os homens e que têm que ser respeitados, ainda que se trate de pessoas como Nero.

      O DEVER DO CRISTÃO COMO SERVO

      I Pedro 2:18-25

      Esta é uma passagem que terá sido muito pertinente para a imensa maioria dos leitores e ouvintes desta Carta. Pedro está escrevendo a servos e a escravos, os quais formavam uma entristecedora maioria dentro da Igreja primitiva. A palavra que o apóstolo utiliza — traduzida em nossa versão como criados — não é douloi, que é a mais freqüentemente usada para expressar a idéia de escravo; o vocábulo que Pedro usa-lhes oiketai e os oiketai eram principalmente serventes ou escravos domésticos.

      Para compreender o real significado do que Pedro está expressando aqui será necessário que lembremos algo do sistema de escravidão e servidão que prevalecia naqueles tempos. No Império Romano viviam uns sessenta milhões de escravos. Em épocas muito anteriores tinha havido poucos escravos em Roma, pois a escravidão começou com as conquistas romanas pelo fato de que aqueles originalmente eram prisioneiros de guerra. Em tempos do Novo Testamento, como já dissemos, os escravos eram contados por milhões. E não realizavam somente tarefas inferiores. Entre os escravos havia médicos, mestres músicos, atores, secretários e administradores.
      Naquela época a atitude dos romanos era que não tinha sentido serem os amos do mundo e ter que fazer seu próprio trabalho. Façam o trabalho os escravos, e engordem os cidadãos na ociosidade! A provisão de escravos nunca terminaria. Não lhes era permitido casar-se, mas apenas coabitar, e os filhos nascidos de tais uniões eram propriedade do amo, não dos pais, assim como tampouco os cordeiros nascidos da ovelha pertencem a esta, es sim ao proprietário do rebanho.
      Seria muito errado pensar que a sorte dos escravos era sempre miserável e infeliz e que continuamente eram tratados com crueldade. Muitos deles eram amados e tidos como membros da família. Apesar disto havia um fato básico e iniludível que caracterizava a situação em geral. Segundo a lei romana o escravo não era uma pessoa, mas sim uma coisa, não tinha direito legal alguém. Por isso que, não importa o bem que fosse tratado em alguns casos, o fato incomovível era que seguia sendo considerado como uma coisa, sem possuir nada que pudesse chamar seu próprio, nem sequer sua própria pessoa. Por tal razão não podia haver justiça no que aos escravos concerne.
      Aristóteles escreve: "Não pode haver amizade nem justiça com relação às coisas inanimadas; certamente nem mesmo para com um cavalo ou um boi, nem para com um escravo como escravo. Porque o amor e o escravo nada têm em comum; um escravo é uma ferramenta viva, assim como uma ferramenta é um escravo inanimado."
      Varrón divide os instrumentos da agricultura em três classes: os invertebrados, os inarticulados e os mudos; "os invertebrados compreendem os escravos, os inarticulados incluem o gado, e os mudos compreendem os veículos".
      Segundo isto a única diferença entre um escravo e um animal ou um carrinho de mão da granja seria que dava-se a casualidade que o escravo podia falar.
      Pedro Crisólogo resume o assunto nestas palavras: "Qualquer coisa que o amo faça ao escravo, merecidamente, com ira, voluntária ou involuntariamente, por descuido ou premeditadamente, sabendo ou por ignorância, isso será juízo, justiça e lei." Isto simplesmente quer dizer que com relação ao escravo, a vontade e até o capricho do amo era a única lei vigente.

      Esse era pois o fato dominante na vida do escravo. Até no caso de ser bem tratado não deixava de ser considerado como um objeto, privado dos mais elementares direitos de uma pessoa, ignorado absolutamente pela justiça.

      O PERIGO DA NOVA SITUAÇAO

      I Pedro 2:18-25 (continuação)

      A uma sociedade como a que acabamos de descrever chegou o cristianismo com sua mensagem de que todo homem é precioso aos olhos de Deus, com a boa notícia de que Deus ama a toda pessoa. Como resultado disso dentro da Igreja as barreiras sociais foram demolidas. Calixto, um dos primeiros bispos de Roma, era um escravo; Perpétua, a aristocrata, e Felicita, a menina escrava, enfrentaram o martírio de mãos dadas. A imensa maioria dos cristãos primitivos eram gente humilde e muitos deles eram escravos. Por isso que freqüentemente se dava o caso de que um escravo fosse o dirigente principal da congregação, enquanto que seu amo era um simples membro da mesma. Esta era uma situação nova e revolucionária. Tinha sua glória mas tinha também seus perigos. Nesta passagem Pedro insiste com os escravos a que sejam bons trabalhadores, recomenda-lhes que se sujeitem e sejam obedientes a seus amos. Ao fazer isto tinha em mente dois perigos.

      1. Suponhamos que tanto o amo como o escravo se convertessem ao cristianismo. Então surgiria o perigo de que o escravo se aproveitasse e se gloriasse de sua nova relação. Bem poderia fazer de sua nova condição uma desculpa para evitar seu trabalho e desatender suas obrigações, para abandonar-se à relutância e à ineficiência. Baseando-se no princípio de que agora tanto ele como seu amo eram cristãos, podia deixar tudo de lado, já que o castigo e a disciplina tinham sido abolidos; bem podia o escravo fazer somente aquilo que lhe agradava.

      Esta é uma situação que ocorre até o dia de hoje. Ainda há gente que se aproveita da simpatia ou da boa vontade de um empresário ou de um patrão cristão; gente que pensa que pelo fato de que tanto eles como os patrões são cristãos, estão isentos de toda disciplina e de toda sanção. Mas o apóstolo fala claramente. A relação entre cristão e cristão não anula a relação entre homem e homem. O cristão tem certamente que ser melhor trabalhador que os demais. O cristianismo não deve ser convertido em desculpa para reclamar isenções à disciplina; pelo contrário, tem que ser motivo para aumentar a auto-disciplina e nos fazer mais conscientes que os demais.

      1. Existia o perigo certo de que a nova dignidade que o cristianismo conferia ao escravo fizesse deste um rebelde que tentasse abolir a escravidão por completo. Alguns estudiosos da Bíblia estão intrigados diante do fato de que em nenhuma parte do Novo Testamento se advogue jamais em favor da abolição da escravidão, nem se diga sequer que isto é algo injusto. A razão é muito simples. Alentar os escravos para que se levantassem contra seus amos teria sido promover e acelerar o desastre. Já tinha havido esse tipo de sublevação e sempre tinham sido grosseiramente esmagados. Além disso, isto teria dado ao cristianismo a reputação de ser uma religião subversiva e revolucionária. Há certas coisas que não podem obter-se rapidamente; há determinadas situações em que a levedura tem que fazer sua obra; há circunstâncias nas quais a ação prematura só leva a um completo desastre.

      Em casos como estes apressar-se é a melhor maneira de demorar o propósito desejado. A levedura do cristianismo teve que trabalhar no mundo durante várias gerações antes de que a abolição da escravidão se tornasse uma possibilidade prática. Pedro estava interessado em que os escravos cristãos demonstrassem ao mundo que seu cristianismo não os convertia em ressentidos rebeldes, mas sim que eram trabalhadores que não tinham necessidade de envergonhar-se, pois tinham encontrado uma inspiração nova para fazer honestamente seu trabalho cotidiano. E isto segue ocorrendo até o dia de hoje. Existem situações que não podem ser mudadas no momento, mas o dever do cristão é ser cristão dentro dessa situação e aceitar as coisas tal como são até que a levedura tenha feito sua obra.

      A NOVA ATITUDE PARA COM O TRABALHO

      I Pedro 2:18-25 (continuação)

      Mas o cristianismo não deixou as coisas nessa forma meramente negativa. Pelo contrário, introduziu três grandes novos princípios na atitude do homem como servo e como trabalhador.

      1. O cristianismo introduziu uma nova relação entre o senhor e homem. Paulo enviou de volta Onésimo, o escravo fugitivo a Filemom, seu amo, mas em nenhum momento sugeriu a Filemom que o deixasse livre. Não insinuou que Filemom tinha que deixar de ser amo e Onésimo deixar de ser escravo. O que sim afirmou era que Filemom devia receber a Onésimo não como servo, mas sim como um irmão amado (Filemom 16). O cristianismo não aboliu as distinções sociais; não anulou as diferenças entre amo e servo, mas introduziu uma nova relação de irmandade dentro da qual outras diferenças foram ultrapassadas e modificadas.

      Donder opera o ideal da irmandade não importa se a um o chamamos amo e ao outro servo. Há entre eles uma relação que transforma e transcende as inevitáveis diferenças que as circunstâncias da vida impõem. A solução dos problemas do mundo reside na nova qualidade das relações entre homem e homem.

      1. O cristianismo introduziu uma nova atitude quanto ao trabalho. No Novo Testamento se manifesta a convicção de que todo trabalho tem que ser feito para Jesus Cristo. Paulo escreve: “E tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus” (Cl 3:17). “Quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus” (1Co 10:31). Segundo o ideal cristão, o trabalho não se faz para um amo terrestre, nem por prestígio pessoal, nem para obter dinheiro; o trabalho faz-se para Deus. É obvio que o homem tem que trabalhar para ganhar um salário e tem que dar satisfação a quem o emprega. Mas, além de tudo isso, o seguidor de Cristo tem a convicção de que sua tarefa deve estar tão bem feita como se tivesse que apresentar e entregar o produto ao próprio Deus, sem envergonhar-se. O cristão se converte assim em operário de Deus. Não importa quão humilde seja sua tarefa, se essa tarefa contribuir à soma total do bem-estar humano, então esse trabalho está-se fazendo para Deus.
      2. Entretanto, quando estes ideais foram introduzidos contra o fundo da situação geral daquela época — e essa situação ainda não mudou por completo — surgiu um grande interrogante. Suponhamos que alguém é cristão e que sua nova atitude com relação aos outros é agora uma atitude cristã; suponhamos que seu conceito do trabalho é o conceito cristão mas, suponhamos ainda que, mesmo assim, é tratado cruel e injustamente, que é insultado e injuriado. O que fazer então? Se lembrarmos a situação do escravo no mundo antigo chegaremos à conclusão de que precisamente isso era o mais provável que sucedesse. A isto Pedro responde numa forma notável. Faz lembrar a seus leitores que exatamente isso é o que ocorreu ao próprio Jesus Cristo. Jesus foi precisamente o servo sofredor. Os versículos 21 aos 25 transbordam de reminiscências e citações de Isaías 53. Este capítulo, a descrição suprema do Servo Sofredor de Deus, cobrou vida em Jesus Cristo. Jesus não tinha pecado e, em que pese a isso, foi insultado e teve que sofrer, mas Ele aceitou esses insultos e sofrimentos com sereno amor e os suportou porque amava a humanidade.

      Ao proceder assim nos deixou um exemplo para que sigamos em seus pisadas (v. 1Pe 2:21). A palavra que Pedro emprega para exemplo no grego é hypogrammos. Trata-se de um vocábulo muito vívido e que originariamente tinha que ver com o método para ensinar a escrever aos meninos no mundo antigo. Hypogrammos podia significar duas coisas. Podia expressar a idéia de esboço ou esquema que a criança devia preencher e completar. Também podia significar a lâmina de cobre com o modelo manuscrito no caderno de escritura que o menino tinha que copiar na linha imediatamente inferior. Jesus nos dá o exemplo que nós temos que copiar; marca-nos a pauta que temos que seguir. Se devemos sofrer insultos, injustiças e dano, somente estamos passando através daquilo pelo qual já passou Ele. Pode ser que Pedro em seu foro íntimo tivesse a visão de uma majestosa verdade. O sofrimento de Cristo foi por causa do pecado do homem. Ele padeceu para levar os homens de volta a Deus. Quando o cristão sofre insultos e prejuízos sem queixar-se e manifestando constante amor, mostra um exemplo e uma qualidade de vida tais que bem podem conduzir outros a Deus e podem ser uma real e verdadeira participação no sofrimento redentor de Cristo.

      DOIS PRECIOSOS NOMES DE DEUS
      1. O pastor das almas

      I Pedro 2:18-25 (continuação)

      No último versículo desta passagem e capítulo nos encontramos com dois dos maiores e preciosos nomes aplicados a Deus: Deus é o Pastor e Bispo de nossas almas. Estas palavras são tão preciosas que devemos dedicar algum tempo para considerar cada uma delas.
      (1) Deus é o pastor de nossas almas. O vocábulo grego neste caso é poimen. A palavra pastor foi utilizada numa das mais antigas descrições de Deus. O salmista a usa no mais querido de todos os salmos: "O SENHOR é meu pastor" (Sl 23:1). Isaías, por sua vez, expressa: “Como pastor, apascentará o seu rebanho; entre os seus braços recolherá os cordeirinhos e os levará no seio; as que amamentam ele guiará mansamente” (Is 40:11).

      O grande rei a quem Deus ia enviar a Israel seria o pastor de seu povo. Ezequiel escuta a promessa de Deus: “Suscitarei para elas um só pastor, e ele as apascentará; o meu servo Davi é que as apascentará; ele lhes servirá de pastor” (Ez 34:23; Ez 37:24).

      Este foi o título que Jesus aplicou a si mesmo ao chamar-se Bom Pastor e ao afirmar que o Bom Pastor daria sua vida pelas ovelhas (João 10:1-18). Para Jesus as pessoas que não conheciam a Deus e que esperavam o que Ele pudesse lhes dar eram como ovelhas sem pastor (Mc 6:34). E o grande privilégio concedido ao servo e ao ministro de Cristo é alimentar e pastorear o rebanho de Deus (Jo 21:16; 1Pe 5:2).

      Aos que vivemos em cidades dentro de uma civilização industrial é— nos difícil captar a grandeza desta figura. Mas no Oriente este quadro devia ser muito vívida e muito preciosa, especialmente na Judéia. Há na Judéia uma estreita meseta central. De ambos os lados da mesma o perigo espreita. A oeste se estende o deserto da Sefelá; e a este os escarpados despenhadeiros que desde mais de 300 metros se precipitam no mar Morto. As ovelhas pastam na estreita meseta antes mencionada. Os pastos são espaçados, não há muros protetores e as ovelhas vagam por ali. O pastor por conseguinte, tem que estar em constante vigília para evitar os perigos que podem sobrevir a seu rebanho.

      Em seu Historical Geography of the Holy Land, Sir George Adam Smith descreve o pastor de Judéia.

      "Entre nós as ovelhas geralmente são deixadas por sua conta. Mas não lembro ter visto nunca no Oriente um rebanho que não tivesse seu correspondente pastor. Numa topografia como a de Judéia, onde os pastos estão tão mesquinhamente espalhados ao longo de campos sem cercas protetoras, onde há tantos caminhos perigosos ainda freqüentadas por animais selvagens, onde sempre existe o perigo de perder-se no deserto, ali o homem e seu caráter são indispensáveis. No elevado páramo onde de noites se ouve o uivo das hienas, a gente pode achar insone, a vista posta na distância, sofrendo a crueldade dos elementos, armado, apoiando-se em seu cajado, vigiando as ovelhas dispersas a seu ao redor, cada uma delas profundamente querida por ele... Então pode alguém compreender por que o pastor na Judéia ocupou um lugar de vanguarda na história de seu povo; por

      que lhe deram esse nome ao rei, por que o fizeram símbolo da providência e por que Cristo o empregou como símbolo e tipo de seu próprio sacrifício."

      Na verdade que esta palavra "pastor" descreve muito vividamente a contínua vigilância e o amor sacrificial de Deus em nosso favor, que somos seu rebanho. “Somos o seu povo e rebanho do seu pastoreio” (Sl 100:3).

      DOIS PRECIOSOS NOMES DE DEUS
      2. O Defensor de nossas almas

      I Pedro 2:18-25 (continuação)

      (1) Nossa versão fala de Deus como o Pastor e Bispo de nossas almas. Atualmente a palavra bispo resulta inadequada e confusa. Em grego o vocábulo é episkopos.

      Episkopos é uma palavra com uma grande história. Na Ilíada de Homero, Heitor, o grande herói dos troianos, é chamado episkopos, aquele que durante sua vida protegeu a cidade de Tróia e manteve a salvo sua nobre esposa e filhinhos. O vocábulo episkopos usa-se para referir-se aos deuses que são guardiães dos tratados que os homens fazem e dos acordos a que estes chegam; deuses protetores da casa e da família. O juiz, por exemplo, é o episkopos, o supervisor que cuida de que cada um pague o preço da maldade que cometeu.

      Segundo as Leis de Platão os guardiães do Estado são aqueles cujo dever consiste em vigiar os jogos, a alimentação e a educação dos meninos para que estes "sejam sadios de mãos e pés e não possam de modo nenhum, se possível, corromper-se por seus hábitos".

      As pessoas que Platão chama administradores de mercado são os episkopoi que "fiscalizam a conduta pessoal, observam que se mantenha um comportamento decente e estão dispostos a castigar aquele que mereça castigo".

      Segundo as leis e o sistema administrativo ateniense, os episkopoi eram funcionários e governantes, administradores e inspetores enviados aos Estados vassalos para que as leis e a ordem fossem lealmente cumpridos e mantidos. Em Rodas os magistrados principais eram cinco episkopoi que presidiam tentando impor o bom governo, a lei e a ordem do Estado.

      A palavra episkopos, como vemos, é um vocábulo polifacético mas sempre tem um nobre significado. Indica o protetor da segurança pública; o guardião da honra e da honestidade; o supervisor da correta educação e da moral pública, o administrador da lei e a ordem.

      De maneira que chamar a Deus o episkopos de nossas almas é chamá-lo nosso Defensor, nosso Protetor, nosso Guia e nosso Diretor.

      Deus é o Pastor e o Defensor de nossas almas. Com seu amor Ele cuida de nós; com seu poder nos protege, com sua sabedoria nos guia e dirige em nosso caminho.


    Dicionário

    Abster

    verbo bitransitivo e pronominal Impedir a realização de qualquer atividade, cargo, serviço ou direito; privar-se: a febre absteve-a de estudar; absteve-se de concorrer ao cargo.
    verbo pronominal Não concordar com; rejeitar: absteve-se de convidar o tio.
    Não se aproveitar de algo; abandonar ou renunciar; abdicar: abstinha-se de comer chocolate.
    Não realizar nem fazer; comportar-se de determinada forma; conter-se: muitos se abstiveram durante as manifestações populares.
    Etimologia (origem da palavra abster). Do latim abstinere.

    Conter, refrear.

    Abster Deixar de fazer alguma coisa; privar-se (Dt 23:22).

    Alma

    substantivo feminino Princípio espiritual do homem que se opõe ao corpo.
    Religião Composição imaterial de uma pessoa que perdura após sua morte; espírito.
    Qualidades morais, boas ou más: alma nobre.
    Consciência, caráter, sentimento: grandeza de alma.
    Figurado Quem habita algum lugar; habitante: cidade de 20.000 almas.
    Figurado Origem principal: esse homem era a alma do movimento.
    Expressão de animação; vida: cantar com alma.
    Condição essencial de: o segredo é a alma do negócio.
    [Artilharia] O vazio interior de uma boca de fogo: a alma do canhão.
    [Música] Pequeno pedaço de madeira que, colocado no interior de um instrumento de cordas, comunica as vibrações a todas as partes do instrumento: a alma de um violino.
    Armação de ferro, de uma escultura modelada.
    Etimologia (origem da palavra alma). Do latim anima.ae, sopro, ar, origem da vida.

    O termo “alma” é a tradução do hebraico nephesh. Em Gênesis 2:7, o termo denota o homem como um ser vivente depois que o fôlego de vida penetrou no corpo físico, formado com os elementos da terra.  Nephesh enfatiza a individualidade existente em cada ser vivente e não representa parte de uma pessoa; é a própria pessoa, sendo, em muitos casos, traduzido exatamente como ‘pessoa’ (Gn 14:21; Nm 5:6; Dt 10:22; cf. Sl 3:2) ou “eu” (a própria pessoa) (Lv 11:43-1Rs 19:4; Is 46:2). O uso do termo grego psuche em o Novo Testamento é similar àquele de nephesh no Antigo. O corpo e a alma existem em conjunto; ambos formam uma união indivisível. A alma não tem existência consciente separada do corpo. Não existe qualquer texto que indique a possibilidade de a alma sobreviver ao corpo, mantendo-se como entidade consciente.

    espírito, ânimo, eu, coração. – Segundo Roq., “alma, no entender de alguns etimologistas, vem de anima, termo latino que vem do grego anemos, “ar, sopro, alento”; outros, e talvez com mais razão, derivam a palavra alma do verbo latino alo... alere, “vivificar, nutrir”. Seja qual for sua etimologia, representa esta palavra, em sua significação mais lata, o princípio, a causa oculta da vida, do sentimento, do movimento de todos os seres viventes”. – Espírito é a palavra latina spiritus, de spiro... are, “respirar”, e vale o mesmo que sopro ou hálito, ar que se respira. Espírito difere de alma, primeiro em encerrar a ideia de princípio subtil, invisível que não é essencial ao outro vocábulo; segundo, em denotar inteligência, faculdades intelectuais ativas que àquele só são acessórias. Os filósofos materialistas têm querido negar à alma humana a qualidade de espiritual, mas nenhum se lembrou ainda de dizer que o espírito era matéria. Alma desperta ideia de substância simples, que anima ou animou o corpo, sendo que espírito só indica substância imaterial, inteligente e livre, sem relação nenhuma com o corpo. Deus, os anjos, os demônios são espíritos, mas não são almas; as substâncias espirituais que animaram os corpos humanos, ainda depois de separadas deles, chamam-se almas; e assim dizemos: as almas do Purgatório; almas do outro mundo, a que os franceses chamam revenants. Vieira disse, falando do demônio: “É espírito: vê as almas”. Os gregos designavam a alma pela palavra psyche, “que quer dizer respiração”, “sopro”; e davam-lhe a mesma extensão que nós damos à palavra alma... Daí vem chamar-se psicologia à parte da filosofia que trata da alma. No sentido figurado, alma refere-se aos atos, aos sentimentos, aos afetos; espírito, ao pensamento, à inteligência. Diz-se que um homem tem a alma grande, nobre, briosa; e que tem o espírito penetrante, profundo, vasto. Falando do homem, alma e espírito nem sempre são sinônimos perfeitos; isto é, nem em todos os casos se podem empregar indiferentemente, senão em alguns; tal é aquele de Vieira em que, querendo encarecer o valor da alma sobre o corpo, diz: “Tudo isto que vemos (no 166 Rocha Pombo homem) com os próprios olhos é aquele espírito sublime, ardente, grande, imenso – a alma (II, 71). – Ânimo é a mesma palavra latina animus, de anemos, grego, do mesmo modo que anima. Na sua significação primitiva vale o mesmo que alma, espírito; porém o uso tem preferido este vocábulo para designar a faculdade sensitiva e seus atos: representa, pois, quase sempre valor, esforço, ou intenção, vontade; e nisto se distingue de alma e espírito (se bem que nem sempre essencialmente). Segundo os afetos que o ânimo experimenta, pode ele ser baixo, abatido, humilde, vil, ou altivo, elevado, soberbo, nobre, esforçado: o que com propriedade (em muitos casos) não se poderia dizer de alma, e ainda menos de espírito”. Como notamos entre parênteses, nem sempre é de rigor a distinção que faz Roq. Também dizemos: espírito baixo ou altivo; alma esforçada ou abatida, vil ou soberba. – Em linguagem filosófica, eu é a alma, é o conjunto das faculdades que formam a individualidade psicológica. Particularmente, quando se considera a alma como ser pensante, ou quando nela se vê apenas a faculdade intelectual, chamamo-la espírito. – Coração só pode ser tido como sinônimo de alma e de espírito: de alma, quando exprime, como esta, “órgão dos afetos”; de espírito, quando é tomado como sede da fortaleza moral, da coragem etc.

    [...] ser imaterial e individual que em nós reside e sobrevive ao corpo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    A alma é um Espírito encarnado, sendo o corpo apenas o seu envoltório. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    [...] a alma, Espírito encarnado que tem no corpo a sua habitação [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 135

    [...] o Espiritismo nos apresenta a alma, como um ser circunscrito, semelhante a nós, menos o envoltório material de que se despojou, mas revestido de um invólucro fluídico, o que já é mais compreensível e faz que se conceba melhor a sua individualidade. [...] As relações da alma com a Terra não cessam com a vida; a alma, no estado de Espírito, constitui uma das engrenagens, uma das forças vivas da Natureza; não é mais um ser inútil, que não pensa e já não age senão para si durante a eternidade; é sempre e por toda parte um agente ativo da vontade de Deus. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discursos•••, 2

    O principal agente da saúde, que a restitui quando perdida e a preserva, impedindo o desenvolvimento de qualquer enfermidade [...] é a alma.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 9

    [...] A alma, no curso da sua existência terrena e ainda por muito tempo após a morte do corpo, está bem revestida de uma forma, guarda bem uma identidade pessoal (e neste sentido é limitada), mas isso não impede que sua atividade seja, apesar de tudo, radiante e que esse estado de incessante irradiação se estenda desmedidamente na existência espiritual. [...]
    Referencia: BOECHAT, Newton• Ide e pregai• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1989• -

    [...] a alma, tal como o átomo, longe de ser uma estrutura simples, é um sistema dinâmico, formado por múltiplos elementos que, por assim dizer, gravitam em torno de um núcleo central (Aksakof).
    Referencia: CERVIÑO, Jayme• Além do inconsciente• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] ser concreto, dono de um organismo físico perfeitamente delimitado.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    [...] é una, e cada essência espiritual é individual, é pessoal. Nenhuma alma pode transmutar-se noutra, substituir outra. Portanto, uma unidade irredutível, que tem a existência em si.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    A alma é um ser transcendental.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 13

    [...] um ser concreto, com individualidade, porque, mesmo durante a vida, é esse ser ao qual se deu o nome de alma ou de espírito, que pode separar-se do corpo e manifestar sua realidade objetiva nos fenômenos de desdobramento.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 13

    [...] princípio independente da matéria, que dirige o corpo, e a que chamamos alma.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1

    [...] é uma realidade que se afirma pelo estudo dos fenômenos do pensamento; que jamais se a poderia confundir com o corpo, que ela domina; e que, quanto mais se penetra nas profundezas da fisiologia, tanto mais se revela, luminosa e clara, aos olhos do pesquisador imparcial, a existência de um princípio pensante.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1

    [...] a esta força que vela sobre o corpo e o conduz, chamamos alma.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 2

    É o eu consciente que adquire, por sua vontade, todas as ciências e todas as virtudes, que lhe são indispensáveis para elevar-se na escala dos seres. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 3, cap• 3

    [...] A alma do homem é que é o seu eu pensante e consciente.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    A alma é o princípio da vida, a causa da sensação; é a força invisível, indissolúvel que rege o nosso organismo e mantém o acordo entre todas as partes do nosso ser. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 10

    A alma, princípio inteligente, centro da força, foco da consciência e da personalidade.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 29

    A [...] [é] um centro imperecível de força e de vida, inseparável de sua forma sutilíssima. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 4

    A alma [...] vem de Deus; é, em nós, o princípio da inteligência e da vida. Essência misteriosa, escapa à análise, como tudo quanto dimana do Absoluto. Criada por amor, criada para amar, tão mesquinha que pode ser encerrada numa forma acanhada e frágil, tão grande que, com um impulso do seu pensamento, abrange o Infinito, a alma é uma partícula da essência divina projetada no mundo material.
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    Cada alma é um foco de vibrações que a vontade põe em movimento. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 20

    A palavra alma e seus equivalentes em nossas línguas modernas (espírito, por exemplo) ou nas línguas antigas, como anima, animus (transcrição latina do grego), spiritus, atma, alma (vocábulo sânscrito ligado ao grego, vapor), etc. implicam todas a idéia de sopro; e não há dúvida de que a idéia de alma e de espírito exprimiu primitivamente a idéia de sopro nos psicólogos da primeira época. Psyche, mesmo, provém do grego, soprar.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] a alma não é um sopro; é uma entidade intelectual.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] a alma é uma substância que existe por si mesma.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 9

    A alma é uma substância invisível, impalpável, imponderável, fora das nossas condições de observação física. Nossas medidas de espaço não lhe podem ser aplicadas do mesmo modo que as do tempo. Ela pode manifestar-se a centenas e milhares de quilômetros de distância. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 3, cap• 12

    [...] a alma não é uma sucessão de pensamentos, uma série de manifestações mentais e, sim, um ser pessoal com a consciência de sua permanência.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Deus na Natureza• Trad• de M• Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - t• 3, cap• 2

    Nossas almas não são puros Espíritos. São substâncias fluídicas. Agem e se comunicam entre si por meios materiais, porém matéria sutil, invisível, imponderável.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Estela• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - No domínio do desconhecido

    A alma é um ser intelectual, pensante, imaterial na essência. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 1a narrativa

    [...] imaterial, imensurável, intransmissível, consciente. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 1a narrativa

    [...] a alma é uma entidade individual, [...] é ela quem rege as moléculas para organizar a forma vivente do corpo humano.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Urânia• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

    [...] A alma é uma chama velada. Quando lhe colocamos os santos olhos do amor, ela esplende e ilumina. Quando a descuidamos, ela se entibia e morre...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Auto-iluminação

    É a faculdade que Deus deu ao homem de se perpetuar pelo tempo afora e pelo Universo.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 8

    [...] a alma é atributo divino, criado por Deus, e espalhado, fragmentado, pelo Universo, tendo cada fragmento individualidade própria, ação independente, função definida, trajetória certa, e missão determinada [...].
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 28

    A alma é que sente, que recebe, que quer, segundo as impressões que recebe do exterior, e mesmo independente delas, pois que também recebe impressões morais, e tem idéias e pensamentos sem a intervenção dos sentidos corporais.
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• A loucura sob novo prisma: estudo psíquico-fisiológico• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    A alma é o princípio causal do pensamento; ou, antes, é ela quem pensa e o transmite pelo cérebro, seu instrumento.
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• A loucura sob novo prisma: estudo psíquico-fisiológico• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    [...] a alma, o princípio inteligente que subsiste à morte da carne, que zomba das investigações materialistas, que escapa ao trabalho grosseiro das necropsias, que se não deixa encerrar nas quatro paredes negras do caixão funerário.
    Referencia: Ó, Fernando do• Marta• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 15

    A Alma ou Essência, parcela do Poder Absoluto, e, como este, eterna, imortal; sede de potências máximas, ou faculdades, que exatamente denunciam a sua origem, funções tais como a Inteligência, a Consciência, o Pensamento, a Memória, a Vontade, o Sentimento, e demais atributos que sobrevivem através da Eternidade e que da criatura hu mana fazem a imagem e a semelhança do seu Criador, pois Deus, o Ser Absoluto, possui estes mesmos atributos (além de muitos outros que ainda ignoramos), em grau supremo, enquanto que a criatura os possui em grau relativo, visto que é essência sua, sendo, portanto, a Alma, sede de tais atributos, o verdadeiro ser!
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    [...] a alma é luz que se eleva à grandeza divina.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Amar e servir• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem

    [...] A alma não é uma entidade metafísica, mas, sim, um centro imperecível de força e de vida, inseparável de sua forma sutilíssima. Preexistia ao nosso nascimento e a morte carece de ação sobre ela. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Joana D’arc

    Nossa alma é um universo de sombras e claridades. Seu destino é a perfeição. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 8

    A alma é a sede da vida. É ela que pensa, que sente, que imprime à matéria esta ou aquela forma, que dá ao rosto esta ou aquela expressão.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A letra e o espírito

    [...] a alma humana é uma consciência formada, retratando em si as leis que governam a vida e, por isso, já dispõe, até certo ponto, de faculdades com que influir na genética, modificando-lhe a estrutura, porque a consciência responsável herda sempre de si mesma, ajustada às consciências que lhe são afins. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

    A Toda alma é templo vivo, que guarda ilimitada reserva de sabedoria e amor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O tempo

    A alma humana, nestes vinte séculos de Cristianismo, é uma consciência esclarecida pela razão, em plena batalha pela conquista dos valores iluminativos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    [...] a alma é a sede viva do sentimento [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    [...] Intimamente justaposta ao campo celular, a alma é a feliz prisioneira do equipamento físico, no qual influencia o mundo atômico e é por ele influenciada, sofrendo os atritos que lhe objetivam a recuperação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25


    Alma A parte não-material e imortal do ser humano (Mt 10:28), sede da consciência própria, da razão, dos sentimentos e das emoções (Gn 42:21;
    v. IMORTALIDADE). Os dicotomistas entendem que o ser humano é corpo e alma, sendo espírito sinônimo de alma. Os tricotomistas acreditam que o ser humano é corpo, alma e espírito. “Alma vivente” quer dizer “ser vivo” (Gn 2:7). Na Bíblia muitas vezes a palavra “alma” é empregada em lugar do pronome pessoal: “Livra a minha alma da espada” quer dizer “salva-me da espada” (Sl 22:20, NTLH). Outras vezes “alma” em hebraico, quer dizer “pessoa” em português (Nu 9:13).

    Alma Parte espiritual do homem, distinta de seu corpo. Embora o conceito bíblico esteja longe da rígida dicotomia entre corpo e alma que caracteriza, por exemplo, o hinduísmo ou o platonismo, o certo é que também existia a crença de uma categoria distinta do corpo que se identificava com o mais íntimo do ser. Assim aparece no Antigo Testamento como um “eu” espiritual que sobrevive consciente depois da morte (Is 14:9ss.; Ez 32:21ss.). Ainda que se insista que o pecado causa a morte da alma (Ez 18:4), isso não implica, em caso algum, a inconsciência ou aniquilação do sujeito. A morte física elimina seu corpo e destrói os planos que fizera (Sl 146:4), porém seu espírito volta-se para Deus (Ec 12:7), persistindo. A idéia da imortalidade da alma ainda era evidente durante o período intertestamentário e refletida, entre outros, pelo historiador judeu Flávio Josefo em seu “Discurso aos gregos acerca do Hades”. Os rabinos contemporâneos de Jesus — assim como o Talmude judeu posterior — insistiram também no conceito da imortalidade da alma e da sua sobrevivência consciente (para ser atormentada conscientemente na geena ou feliz no seio de Abraão) após a morte física. Em nossos dias, considera-se que a crença na imortalidade da alma é uma das doutrinas básicas do judaísmo, especialmente no seu setor reformado. Em um de seus ensinamentos mais conhecidos (Lc 16:19ss.), Jesus ressaltou que, no momento da morte, a alma da pessoa recebe um castigo ou uma recompensa consciente, e descreveu o primeiro em termos sensíveis como o fogo (Mc 9:47-48; Lc 16:21b-24), choro e ranger de dentes (Mt 8:12; 13 42:24-51 etc.) etc. Apesar de tudo, no ensinamento de Jesus não se considera a consumação escatológica concluída na resssurreição (Jo 5:28-29; Mt 25:46). Ao recusar a idéia do sono inconsciente das almas, da mortalidade da alma e da aniquilação, ao mesmo tempo que ressaltava a esperança da ressurreição, Jesus conservava a visão já manifestada no Antigo Testamento e, muito especialmente, no judaísmo do Segundo Templo, com exceções como a dos saduceus.

    A. Cohen, o. c.; J. Grau, Escatología...; J. L. Ruiz de la Peña, La otra dimensión, Santander 1986; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres..; m. Gourges, El más allá en el Nuevo Testamento, Estella 41993.


    Carnar

    verbo transitivo Unir por parentesco.
    Fazer a carnagem.

    Combater

    verbo intransitivo , transitivo direto e transitivo indireto Estar em combates; lutar, pelejar, batalhar, guerrear: país pronto para combater; combater as nações em guerra; combater os inimigos de Estado.
    verbo transitivo direto e transitivo indireto Bater-se contra; opor-se: combater o inimigo; combater contra o preconceito.
    verbo transitivo direto Suprimir uma doença, uma patologia, uma epidemia etc.; aniquilar: medicação para combater o câncer.
    Figurado Contestar por meio de um debate; debater: a maioria dos governos não combate a fome.
    Esforçar-se por dominar; vencer, extinguir: combater um incêndio.
    Figurado Opor-se a: combater as próprias paixões.
    verbo pronominal Estar em conflito com algo, alguém ou si próprio; combater: os palestrantes se combatiam e o debate perdeu o sentido.
    Figurado Não apresentar harmonia em relação a algo ou alguém; desarmonizar-se: os ambientes se combatiam e o projeto ficou visualmente confuso.
    Etimologia (origem da palavra combater). Do latim combattuere.

    Como

    assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).

    como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.

    Forasteiros

    Que é de fora; estrangeiro, peregrino, estranho, alheio.

    Peco

    substantivo deverbal Ação de pecar, de não cumprir uma regra ou lei religiosa.
    Gramática Pronuncia-se: /péco/.
    Etimologia (origem da palavra peco). Forma Der. de pecar.
    adjetivo Enfraquecido; característica do que ou de quem pecou, emagreceu ou definhou.
    substantivo masculino Doença que assola alguns vegetais que chegam a secar, murchar ou definhar.
    Estúpido; alguém que expressa estupidez, grosseria ou insensibilidade.
    Gramática Pronuncia-se: /pêco/.
    Ver também: peço.
    Etimologia (origem da palavra peco). De origem desconhecida.

    Peregrinos

    substantivo masculino plural Indivíduos que andam em romaria ou viajam para um lugar santo, de devoção; romeiros.
    Pessoas que realizam grandes viagens; viajantes.
    Por Extensão Aqueles que pedem esmolas nas estradas; mendigos.
    Algo ou alguém estranho, incomum; estrangeiros.
    adjetivo Que está em romaria, peregrinação: passageiros peregrinos.
    Que é incomum, estranho; estrangeiros.
    Que foge do propósito, do objetivo.
    De qualidade excelente; perfeitos.
    Etimologia (origem da palavra peregrinos). Plural de peregrino, do latim peregrinum, que viaja para o exterior.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    I Pedro 2: 11 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Ó amados, rogo-vos, como a forasteiros ① e peregrinos (que sois), vos absterdes das concupiscências carnais, as quais guerreiam contra a (vossa) alma;
    I Pedro 2: 11 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    64 d.C.
    G1939
    epithymía
    ἐπιθυμία
    desejo, anelo, anseio, desejo pelo que é proibido, luxúria
    (desires)
    Substantivo - nominativo Feminino no Plural
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2596
    katá
    κατά
    treinar, dedicar, inaugurar
    (do dedicated)
    Verbo
    G27
    agapētós
    ἀγαπητός
    ()
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3748
    hóstis
    ὅστις
    quem
    (who)
    Pronome pessoal / relativo - nominativo masculino singular
    G3870
    parakaléō
    παρακαλέω
    o nome primitivo de Betel e provavelmente o nome da cidade que fica próxima à
    ([was called] Luz)
    Substantivo
    G3927
    parepídēmos
    παρεπίδημος
    o nome de um rei desconhecido a quem sua mãe dedicou as máximas de prudência
    (Lemuel)
    Substantivo
    G3941
    pároikos
    πάροικος
    contíguo, vizinho
    (a sojourner)
    Adjetivo - neutro nominativo singular
    G4559
    sarkikós
    σαρκικός
    um daqueles que retornaram do exílio com Zorobabel
    (Mispereth)
    Substantivo
    G4754
    strateúomai
    στρατεύομαι
    (Hifil) bater (o ar), bater (as asas), saltar
    (she lifts up herself)
    Verbo
    G5590
    psychḗ
    ψυχή
    ficar tempestuoso, enfurecer
    (and was very troubled)
    Verbo
    G5613
    hōs
    ὡς
    como / tão
    (as)
    Advérbio
    G568
    apéchō
    ἀπέχω
    avô de Zadoque
    (Amariah)
    Substantivo


    ἐπιθυμία


    (G1939)
    epithymía (ep-ee-thoo-mee'-ah)

    1939 επιθυμια epithumia

    de 1937; TDNT - 3:168,339; n f

    1. desejo, anelo, anseio, desejo pelo que é proibido, luxúria

    Sinônimos ver verbete 5845 e 5906


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κατά


    (G2596)
    katá (kat-ah')

    2596 κατα kata

    partícula primária; prep

    abaixo de, por toda parte

    de acordo com, com respeito a, ao longo de


    ἀγαπητός


    (G27)
    agapētós (ag-ap-ay-tos')

    27 αγαπτος agapetos

    de 25; TDNT 1:21,5; adj

    1. amado, estimado, querido, favorito, digno ou merecedor de amor


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅστις


    (G3748)
    hóstis (hos'-tis)

    3748 οστις hostis incluindo o feminino ητις hetis e o neutro ο,τι ho,ti

    de 3739 e 5100; pron

    1. quem quer que, qualquer que, quem

    παρακαλέω


    (G3870)
    parakaléō (par-ak-al-eh'-o)

    3870 παρακαλεω parakaleo

    de 3844 e 2564; TDNT - 5:773,778; v

    1. chamar para o (meu) lado, chamar, convocar
    2. dirigir-se a, falar a, (recorrer a, apelar para), o que pode ser feito por meio de exortação, solicitação, conforto, instrução, etc.
      1. admoestar, exortar
      2. rogar, solicitar, pedir
        1. esforçar-se por satisfazer de forma humilde e sem orgulho
      3. consolar, encorajar e fortalecer pela consolação, confortar
        1. receber consolação, ser confortado
      4. encorajar, fortalecer
      5. exortando, confortando e encorajando
      6. instruir, ensinar

    παρεπίδημος


    (G3927)
    parepídēmos (par-ep-id'-ay-mos)

    3927 παρεπιδημος parepidemos

    de 3844 e a raiz de 1927; TDNT - 2:64,49; adj

    alguém que vem de um país entrangeiro para uma cidade ou região para residir lá junto aos nativos

    pessoa estranha, refugiado

    que reside por pouco tempo no estrangeiro, forasteiro

    no NT, metáf. com referência ao céu como pátria, alguém que reside por pouco tempo na terra


    πάροικος


    (G3941)
    pároikos (par'-oy-kos)

    3941 παροικος paroikos

    de 3844 e 3624; TDNT - 5:841,788; adj

    contíguo, vizinho

    no NT, estranho, forasteiro, alguém que vive num lugar sem direito de cidadania

    1. metáf.
      1. sem cidadania no reino de Deus
      2. alguém que vive na terra como um estranho, que reside na terra temporariamente
      3. de Cristãos cuja casa está no céu

    σαρκικός


    (G4559)
    sarkikós (sar-kee-kos')

    4559 σαρκικος sarkikos

    de 4561; TDNT - 7:98,1000; adj

    1. corpóreo, carnal
      1. que tem a natureza da carne, i.e., sob o controle dos apetites animais
        1. governado pela mera natureza humana, não pelo Espírito de Deus
        2. que tem sua sede na natureza animal ou despertado pela natureza animal
        3. humana: com a idéia implícita de depravação
      2. que pertence à carne
        1. ao corpo: relativo ao nascimento, linhagem, etc

    Sinônimos ver verbete 5912


    στρατεύομαι


    (G4754)
    strateúomai (strat-yoo'-om-ahee)

    4754 στρατευομαι strateuomai

    voz média da raiz de 4756; TDNT - 7:701,1091; v

    fazer uma expedição militar, liderar soldados para a guerra ou para a batalha, (diz-se de um comandante)

    cumprir a obrigação militar, estar em serviço ativo, ser um soldado

    lutar


    ψυχή


    (G5590)
    psychḗ (psoo-khay')

    5590 ψυχη psuche

    de 5594; TDNT - 9:608,1342; n f

    1. respiração
      1. fôlego da vida
        1. força vital que anima o corpo e é reconhecida pela respiração
          1. de animais
          2. de pessoas
      2. vida
      3. aquilo no qual há vida
        1. ser vivo, alma vivente
    2. alma
      1. o lugar dos sentimentos, desejos, afeições, aversões (nosso coração, alma etc.)
      2. a alma (humana) na medida em que é constituída por Deus; pelo uso correto da ajuda oferecida por Deus, pode alcançar seu o seu mais alto fim e eterna e segura bemaventurança. A alma considerada como um ser moral designado para vida eterna
      3. a alma como uma essência que difere do corpo e não é dissolvida pela morte (distinta de outras partes do corpo)

    ὡς


    (G5613)
    hōs (hoce)

    5613 ως hos

    provavelmente do comparativo de 3739; adv

    1. como, a medida que, mesmo que, etc.

    ἀπέχω


    (G568)
    apéchō (ap-ekh'-o)

    568 απεχω apecho

    de 575 e 2192; TDNT - 2:828,286; v

    1. ter
      1. deter-se, reter, prevenir
      2. ter inteira ou completamente, ter recebido
      3. é bastante, suficiente
    2. estar ausente, distante
    3. guardar-se, abster-se

      “ter” em Mt 6:2 é modificado com um prefixo que muda seu sentido para “ter completamente” e era comumente usado em recibos de negócios para significar “pago completamente”. Nenhum pagamento ou serviço era esperado após o término da transação.