Enciclopédia de Juízes 6:20-20
Índice
Perícope
jz 6: 20
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Porém o Anjo de Deus lhe disse: Toma a carne e os bolos asmos, põe-nos sobre esta penha e derrama-lhes por cima o caldo. E assim o fez. |
ARC | Porém o anjo de Deus lhe disse: Toma a carne e os bolos asmos e põe-nos sobre esta penha e verte o caldo. E assim o fez. |
TB | Disse-lhe o Anjo de Deus: Toma a carne e os bolos, põe-nos sobre esta rocha, e derrama-lhes por cima o caldo. Assim fez Gideão. |
HSB | וַיֹּ֨אמֶר אֵלָ֜יו מַלְאַ֣ךְ הָאֱלֹהִ֗ים קַ֣ח אֶת־ הַבָּשָׂ֤ר וְאֶת־ הַמַּצּוֹת֙ וְהַנַּח֙ אֶל־ הַסֶּ֣לַע הַלָּ֔ז וְאֶת־ הַמָּרַ֖ק שְׁפ֑וֹךְ וַיַּ֖עַשׂ כֵּֽן׃ |
BKJ | E o anjo de Deus lhe disse: Toma a carne e os bolos ázimos e coloca-os sobre esta rocha, e derrama o caldo. E ele assim o fez. |
LTT | Porém o Anjo de Deus lhe disse: |
BJ2 | o Anjo de Iahweh lhe disse: "Toma a carne e os pães sem fermento e coloca-os sobre esta pedra e derrama o caldo sobre eles." E Gedeão assim fez. |
VULG | Cui dixit angelus Domini : Tolle carnes et azymos panes, et pone supra petram illam, et jus desuper funde. Cumque fecisset ita, |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Juízes 6:20
Referências Cruzadas
Juízes 13:19 | Então, Manoá tomou um cabrito e uma oferta de manjares e os ofereceu sobre uma penha ao Senhor; e agiu o Anjo maravilhosamente, vendo-o Manoá e sua mulher. |
I Reis 18:33 | Então, armou a lenha, e dividiu o bezerro em pedaços, e o pôs sobre a lenha, |
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
1. Israel é Assolado pelos Midianitas (6:1-6)
Mais uma vez os filhos de Israel fizeram o que parecia mal aos olhos do Se-nhor. Desta vez permitiram que os midianitas os castigassem por sete anos (1). Os midianitas eram uma tribo nômade que habitava uma região no deserto da Arábia a leste do mar Morto e das fronteiras de Moabe e Edom. Cinco famílias de midianitas eram des-cendentes de Abraão e Quetura (Gn
A mão desses estrangeiros se tornou por demais opressiva, a ponto de os hebreus, tomados de terror, fazerem para si as covas que estão nos montes, e as cavernas, e as fortificações (2). Eles cultivavam seus campos, mas, quando chegava a época da colhei-ta, os midianitas — juntamente com os amalequitas e também os do Oriente (3) -vinham, tomavam posse da colheita e destruíam tudo o que não pudessem aproveitar. A extensão de suas invasões é indicada pela referência a Gaza (v.4, veja o mapa), a cidade fronteiriça na porção sudoeste da Palestina nas quais habitavam as tribos de Israel.
Uma vez que os midianitas e seus aliados eram tribos nômades, eles subiam com os seus gados e tendas; vinham como gafanhotos, em tanta multidão (5), i.e., eles vinham em grupos devoradores, uma praga humana. Essas pessoas também usavam camelos em grande número, tanto para transporte como numa corporação militar de guerreiros. W. F. Albright destaca que estes foram os primeiros ataques repentinos nos quais se utilizaram camelos em toda a história. Em conseqüência, Israel empobreceu muito (6) — no hebraico, "abatido" — e os filhos de Israel clamaram ao Senhor.
.2. O Senhor Envia um Profeta (6:7-10)
Clamando os filhos de Israel ao Senhor... enviou o Senhor um profeta cujo nome não é revelado (7,8). A mensagem do profeta foi entregue em nome do Senhor Deus de Israel:
"Do Egito eu vos fiz subir e vos tirei da casa da servidão; e vos livrei da mão dos egípcios e da mão de todos quantos vos oprimiam; e os expeli de diante de vós e a vós dei a sua terra; e vos disse: Eu sou o Senhor, vosso Deus; não temais aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; mas não destes ouvidos à minha voz" (8-10).
Embora esta mensagem não contenha uma promessa explícita de libertação, ela deve ter aprofundado a consciência de pecado e despertado a esperança de que as liber-tações realizadas no passado poderiam voltar a acontecer.
3. O Senhor Comissiona Gideão (6:11-18)
Logo depois de a mensagem do profeta ter sido entregue, o Anjo do Senhor veio e assentou-se debaixo do carvalho que está em Ofra, que pertencia a Joás, abiezrita. Ofra, também chamada de Bete-Leafra (Mq
Gideão, filho de Joás, estava malhando o trigo no lagar, para o salvar dos midianitas quando o anjo apareceu. O lagar seria, na melhor das hipóteses, uma eira improvisada que funcionava em segredo, tal como uma destilaria ilegal numa mina de carvão abandonada. Já que não havia uma vindima entre os israelitas aba-tidos pela pobreza naquele ano, o lagar não estaria em uso para seu propósito básico.
Desse modo, Gideão esperava malhar uns poucos feixes em segredo, afastado das mãos dos saqueadores midianitas.
O Anjo do Senhor (12) é uma figura muito familiar e maravilhosa do Antigo Testa-mento. Ele aparece tanto distinto como idêntico a Yahweh, o Deus das Alianças com Israel. Ele fala, como no versículo 12, sobre o Senhor. Ele também fala, como no versículo 14, como o Senhor. Repetidos em vários lugares do AT, estes fatos têm levado diversos eruditos a considerarem "o Anjo do Senhor" como uma manifestação pré-encarnada da segunda pessoa da Trindade.
O anjo apareceu a Gideão e disse: O Senhor é contigo, varão valoroso (12). A respos-ta de Gideão foi de modo algum estranha diante das circunstâncias: "Ai, senhor meu [adonai, o termo hebraico comum para "senhor"], se o Senhor [Yahweh, o nome pessoal do verdadei-ro Deus das Alianças] é conosco, por que tudo isto nos sobreveio? E que é feito de todas as suas maravilhas que nossos pais nos contaram, dizendo: Não nos fez o Senhor subir do Egito? Porém, agora, o Senhor nos desamparou e nos deu na mão dos midianitas" (13).
O Anjo é agora identificado como o Senhor (14). Vai nesta tua força — no sentido de vigor varonil ou força física humana. Enviado pelo próprio Deus, Gideão ouve que ele livrará Israel da mão dos midianitas. Do mesmo modo que Moisés, antes dele (Êx
- menor na casa de meu pai (15). A promessa é repetida: Porquanto eu hei de ser contigo, tu ferirás os midianitas como se fossem uni só homem (16).
Com a precaução que mais tarde tornou-se tão conhecida (36-40), Gideão persiste: "Se agora tenho achado graça aos teus olhos, dá-me um sinal de que és o que comigo falas. Rogo-te que daqui te não apartes, até que eu venha a ti, e traga o meu presente" (17,18). A percepção da verdadeira natureza de seu visitante celestial começa a se manifestar.
4. A Oferta de Gideão (6:19-24)
Gideão foi e preparou um cabrito, bem como bolos de um efa de farinha. Um efa é uma medida para secos. Gideão colocou a carne num açafate ("cesto", ARA), provavel-mente para que o estrangeiro pudesse levá-la consigo em sua jornada. O caldo pôs numa panela. Então, apresentou tudo isso ao seu convidado divino debaixo do carva-lho. O anjo ordenou: "Toma a carne e os bolos asmos, e põe-nos sobre esta penha, e verte o caldo". Gideão obedeceu em silêncio (19,20).
O anjo tocou a oferta com a ponta do cajado que carregava em sua mão. Imediata-mente subiu fogo da pedra e consumiu o sacrifício. E o Anjo do Senhor desapareceu de seus olhos (21). Quando Gideão entendeu completamente que havia conversado com o anjo do Senhor face a face, temeu por sua vida e disse: Ah! Senhor Jeová. Acreditava-se que ver o Senhor face a face era uma experiência que precedia a morte (13.22; Gn
Assim, Gideão construiu um altar ao Senhor naquele lugar e lhe chamou Senhor é Paz. Na época em que o registro foi escrito o altar ainda podia ser visto em Ofra dos abiezritas (24).
- Gideão Derruba o Altar de Baal (6:25-27)
Naquela mesma noite, o Senhor falou mais uma vez com Gideão e ordenou um ata-que audacioso contra a idolatria da comunidade na qual vivia o recém-apontado líder. "Toma o boi de teu pai, a saber, o segundo boi de sete anos, e derriba o altar de Baal, que é de teu pai, e corta o bosque [poste-ídolo na ARA] que está ao pé dele. E edifica ao Senhor, teu Deus, um altar no cume deste lugar forte [hebraico: fortaleza], num lugar conveniente; e toma o segundo boi e o oferecerás em holocausto com a lenha que cortares do bosque" (25,26). O bosque ou poste-ídolo era uma referência a "Aserá", uma deusa cananéia freqüentemente associada com Baal cujo símbolo também poderia ser algum tipo de imagem de madeira. Foi ordenado aos israelitas que cortassem e queimassem esses objetos de idolatria.
Gideão tomou dez de seus servos — o que era evidência de uma grande casa, apesar da modéstia desse jovem (15) — e fez o que lhe fora dito. Por temer sua família e o povo da cidade, ele realizou sua missão debaixo do manto da noite (27).
- Joás Defende Gideão (6:28-32)
Logo na manhã seguinte, quando os homens da cidade acordaram, ficaram todos chocados, por verem seu reverenciado local de adoração destruído. "Quem seria o culpa-do de tal sacrilégio?" Perguntavam uns aos outros. Quando descobriram que o culpado era Gideão, disseram a Joás: Tira para fora o teu filho para que morra, pois derri-bou o altar de Baal e cortou o bosque que estava ao pé dele (30).
A resposta de Joás foi tanto sábia como irrefutável: Contendereis vós por Baal? Livrá-lo-eis vós? (31). O que ele quis dizer foi: "Se Baal é realmente um deus, que ele reclame por seu altar ter sido derrubado". O resultado foi um apelido colocado em Gideão: Jerubaal (32) ou "Baal contenda contra ele". O termo Jerubaal foi posteriormente mudado para Jerubesete (2 Sm 11.21), com o fim de evitar o uso do odiado nome "baal". Besete significa "vergonha". Cf. a mudança de Esbaal (1 Cr 9,39) para Isbosete (2 Sm 2,8) e de Meribe-Baal (1 Cr 8,34) para Mefibosete (2 Sm 4.4).
- Gideão Recruta um Exército (6:33-35)
Quando fizeram sua costumeira invasão anual à Palestina, os midianitas, os amalequitas e seus aliados acamparam-se no vale de Jezreel (33). Jezreel era uma cidade fortificada próxima do monte Gilboa, no território de Issacar (1 Rs 21.23). O vale de Jezreel é uma saliência profunda e larga que desce de Jezreel até o rio Jordão. Era a melhor região para se saquear na Palestina. O vale de Jezreel não deve ser confundido com a planície de Esdrelom (uma alteração da palavra Jezreel em grego), ou com a planí-cie do Megido, que corta a Palestina imediatamente ao norte do Carmelo. Jezreel, cujo nome significa "Deus plantou", também era o nome de uma cidade de Judá (Js
Desta vez, o Espírito do Senhor revestiu a Gideão (34). Deus "vestiu" Gideão como alguém que coloca uma roupa. Isto quer dizer que o Espírito Santo revestiu de poder a Gideão. Por ser uma prefiguração de Atos
No poder do Espírito Santo, Gideão faz soar a buzina, e os homens de seu próprio clã, os abiezritas, reúnem-se ao seu lado. Mensageiros são enviados a Manassés, Aser, Zebulom e Naftali (veja o mapa) e eles também enviam soldados (34,35).
- Gideão Testa seu Chamado (6:36-40)
A cautela de Gideão se expressa num ato que se tornou famoso para se provar a vontade de Deus. Ele orou: "Deus, dá-me um sinal. Nesta noite colocarei um velo de lã na eira. Se ele estiver molhado de manhã e o chão ao redor estiver seco, então conhecerei que hás de livrar Israel por minha mão". A resposta do Senhor foi inequívoca. Quando Gideão levantou no dia seguinte, a terra estava seca e, a partir da lã, espremeu uma taça cheia de água (36-38).
Por estar ainda duvidoso, Gideão orou mais uma vez: "Ó Deus, não te irrites; per-mita-me testar-te apenas mais uma vez para que eu tenha certeza de que não estou enganado. Se tu realmente vais fazer de mim um instrumento teu para salvar Israel, que o velo esteja seco e o chão molhado amanhã". Deus também concedeu este pedido porque, na manhã seguinte, o chão estava coberto de orvalho, mas o velo de lã estava seco (39,40).9
Gideão achava difícil acreditar que Deus o usaria para salvar Israel. Ele queria ter certeza antes de enfrentar o inimigo em combate. Nunca devemos hesitar em provar nossas impressões para descobrirmos a vontade de Deus.
O desejo que Gideão tinha de obter certeza foi louvável. Se um homem quer ter certeza da vontade de Deus, o Senhor lhe dará esta certeza. Mas o exemplo de Gideão não deve ser levado às últimas conseqüências. Os cristãos já aprenderam que não devem tentar o Senhor seu Deus (Mt
Os princípios do "Teste do chamado de Deus" estão delineados nos versículos
Genebra
6.1 – 8.32 Gideão foi o maior dos juízes. Os seguintes fatos confirmam esse conceito. (a) Sua história é a mais longa no livro. (b) O Senhor está mais visivelmente ativo nessa história do que em qualquer das demais. (c) O Anjo do Senhor apareceu a ele, mas a nenhum outro juiz (vs. 11-24). (d) Séculos mais tarde, Isaías relembra a derrota de Midiã por Gideão como uma grandiosa vitória (Is
* 6:2
o domínio dos midianitas. Nenhuma das outras histórias em Juízes dedica tanta atenção aos pormenores da opressão quanto esta. Lares, colheitas, e gado ficaram sujeitos à maldição da aliança (Dt
* 6:6
ficou muito debilitado. Lit. “feito pequeno.” A maldição da aliança foi uma inversão da promessa de Deus a Abraão (Gn
clamavam. Ver 2.19; 3.9.
* 6:8
um profeta. Os profetas constantemente lembraram o povo de suas obrigações pactuais. As palavras desse profeta cujo nome não foi citado (vs. 8-10) são virtualmente idênticas às palavras do Anjo do Senhor em 2:1-3.
* 6.8, 9 vos fiz subir... e vos livrei... e os expulsei... e vos dei. Lembrar-se desses atos salvíficos de Deus é o primeiro passo para guardar a aliança. Em Israel, a apostasia religiosa estava ligada ao esquecimento dos atos salvíficos de Deus, e da sua lei.
* 6.11-24
Esse é o âmago da narrativa de Gideão. Sua chamada é semelhante à chamada de Moisés (Êx 3); ele faz a pergunta que é pivotal na mensagem do livro (v. 13); e sua busca pela fé começa com sinais (6.1—8.32, nota). A necessidade e a busca de um libertador que cumpra a aliança, tal como o profeta Moisés, é o enfoque de Juízes.
* 6:11
veio o Anjo do SENHOR. Ver 2.1; 13.3.
* 6:13
por que. Essa pergunta é crucial no livro de Juízes. O Anjo não respondeu à pergunta, pois o profeta já dera a resposta (vs. 8-10; Dt
* 6:14
Vai nessa tua força. Ver v. 34; 7.2, 7. Deus seria a sua força, embora Gideão ainda não o soubesse.
* 6.15 a mais pobre. Saul, quando lhe perguntaram a respeito do reinado, empregou palavras semelhantes (1Sm
* 6:22
vi... face. Ver 13.22; Dt
* 6.25-32
Esse episódio na vida de Gideão explica como ele veio a ser chamado Jerubaal. A idolatria do seu pai imediato é trágica, à luz daquilo que Gideão diz a respeito de “nossos pais” no v. 13.
* 6.25, 26
derriba o altar. Ver Dt
* 6:26
em camadas de pedra. De conformidade com as disposições da Lei de Moisés.
* 6:31
Se é deus. Ver 10.14.
* 6.33-40
Gideão quis reforçar sua confiança ao pedir sinais (v. 17), e o Senhor não os negou a ele (conforme Lc
* 6:34
Espírito do SENHOR. Ver 3.10 e nota; 11.29; 13
* 6:36
Se hás de livrar. Embora o Espírito tinha vindo sobre Gideão, este ainda lutava com sua fé (6.27, nota).
Matthew Henry
39) ainda depois de ser testemunha do milagroso fogo da penha (6.21). É verdade que para tomar boas decisões necessitamos feitos. Gedeón tinha todos os fatos, mas ainda assim duvidava. demorou-se para obedecer a Deus porque queria ainda mais prova. Demandar sinais adicionais era um indício de incredulidade. Freqüentemente, o temor nos faz que esperemos mais confirmação quando deveríamos entrar em ação. Os sinais visíveis não são necessários se somente estão confirmando o que já sabemos que é verdade. Atualmente o meio mais importante pelo que nos guia Deus é sua Palavra, a Bíblia. A diferença do Gedeón, temos a Palavra de Deus completa e revelada. Se você quer ter mais direção de Deus, não peça sinais; estude a Bíblia (2Tm 3:16-17).6:39 depois de ver o milagre do velo úmido, por que pediu Gedeón outro milagre? Possivelmente pensou que o resultado da primeira prova podia ter acontecido em forma natural. Um velo grande de lã podia reter umidade muito tempo depois de que o sol tivesse secado a terra que o rodeava. O "colocar velos" é um método deficiente para tomar decisões. Aqueles que o fazem põem limitações a Deus. Pedem-lhe que encha suas expectativas. Os resultados de tais experimentos ficam pelo comum inconclusos e por ende nos fazem mais desconfiados a respeito de nossas decisões. Não permita que um "velo" se volte um substituto para a sabedoria de Deus que provém através do estudo da Bíblia e da oração. GEDEON A maioria de nós queremos conhecer os planos que Deus tem para nossas vidas, mas não sempre estamos seguros de como encontrá-los. Um mal-entendido comum é a idéia de que a direção de Deus virá a nós como queda do céu, que não terá nada que ver com o que estamos fazendo agora. Mas se sempre estamos olhando a nosso redor procurando a próxima tarefa que Deus nos queira atribuir, corremos o risco de arruinar aquilo no que estamos trabalhando neste momento. Felizmente, a Bíblia nos assinala um tipo de direção que não põe em perigo nossos projetos atuais. Nas descrições que faz a Bíblia de como Deus guiou a muita gente, podemos ver que freqüentemente o chamado de Deus chega quando a gente está completamente imersa no desafio do momento. Um bom exemplo desta classe de direção se vê na vida do Gedeón. Gedeón tinha uma visão limitada, mas estava comprometido com ela. Sua provocação era obter comida para sua família mesmo que os hostis invasores estavam fazendo virtualmente impossível o crescimento, a coleta e a preparação do alimento. Gedeón era um homem de recursos. Deu ao lagar um dobro propósito ao convertê-lo em um piso fundo para debulhar. Carecia de ventilação para sopro a barcia, mas ao menos estava oculto dos madianitas. Estava debulhando quando Deus lhe enviou um mensageiro com um desafio. Gedeón estava surpreso pelo que Deus lhe tinha pedido que fizesse. O não queria meter-se em uma tarefa para a qual não se sentia preparado. O anjo teve que vencer três objeções antes de que Gedeón estivesse convencido: (1) a responsabilidade que sentia Gedeón pelo bem-estar de sua família, (2) as dúvidas que tinha sobre o chamado mesmo, e (3) os sentimentos de incapacidade para realizar a tarefa. Entretanto, uma vez que se convenceu, obedeceu com gosto, com engenho e rapidez. Dedicou esses rasgos de personalidade ao Deus de seu povo, com o que agora tinha uma relação pessoal. Gedeón teve seus momentos débeis e seus fracassos, mas seguia sendo o servo de Deus. Se você pode identificar suas próprias debilidades com as do Gedeón, poderá fazê-lo também com suas ânsias de servir? Recorde ao Gedeón como um homem que obedeceu a Deus ao dedicar sua atenção à tarefa que tinha à mão. Logo ponha toda sua atenção para acreditar que Deus o preparará para o manhã quando este chegue.Pontos fortes e lucros: -- Quinto juiz do Israel. Um estrategista militar perito em surpresas. -- Membro do Salão da Fé em Hebreus 11 -- Derrotou ao exército madianita -- Os homens do Israel lhe ofereceram um reinado hereditário -- Embora lento de convencer, atuava sob convicções própriasDebilidades e enganos: -- Temeu que suas próprias limitações não permitissem a Deus atuar -- Recolheu o ouro madianita e fez um símbolo que chegou a ser objeto perverso de adoração -- Por meio de uma concubina engendrou um filho que traria grande dor e tragédia tanto à família do Gedeón como à nação do Israel -- Não pôde manter à nação nos caminhos de Deus; depois de que ele morreu, todos retornaram à idolatriaLições de sua vida: -- Deus nos chama em meio de nossa obediência atual. Segundo nossas fidelidade, dá-nos maior responsabilidade -- Deus expande e utiliza as habilidades que já construiu em nós -- Deus nos utiliza apesar de nossas limitações e fracassos -- Até os que tiveram um grande progresso espiritual podem cair facilmente no pecado se não seguir de maneira consistente a DeusDados gerais: -- Onde: Ofra, Vale do Jezreel, manancial do Harod -- Ocupações: camponês, guerreiro e juiz -- Familiares: Pai: Joás. Filho: Abimelec -- Contemporâneos: Zeba e ZalmunaVersículos chave: "Então lhe respondeu: Ah, meu senhor, com o que salvarei eu ao Israel? Hei aqui que minha família é pobre no Manasés, e eu o menor na casa de meu pai. Jeová lhe disse: Certamente eu estarei contigo, e derrotará aos madianitas como a um só homem" (Jz
Wesley
Os filhos de Israel fizeram o que era mau aos olhos do Senhor (v. Jz
Isso aconteceu anualmente por um período de sete anos. Os israelitas estavam novamente em circunstâncias desesperadoras. Apesar de terem diligentemente preparou o solo e plantou a semente, eles foram frustrados em suas tentativas de colher uma safra. Os midianitas ferozes em seus camelos rápidos aterrorizou a terra durante a época de colheita. Suas incursões surpreendeu e oprimiu os israelitas.
Tendo anos sofreram deste tratamento humilhante e empobrecendo, os israelitas começaram a orar ao Senhor. A resposta divina para suas orações ficou em primeiro lugar na presença de um profeta anónimo. Sua mensagem a Israel foi que, embora o bondoso Deus de Israel havia declarado Ele era o seu Deus, eles não tinham reconhecido Sua Senhoria.
É verdade que os midianitas tinham seu próprio mal, motivos egoístas para saquear Israel: eles não estavam conscientemente decidido a fazer o serviço de Jeová. No entanto, o ponto a ter claramente em mente é que o Senhor da história estava usando desenvolvimentos de caráter histórico para cumprir Seus propósitos redentores de Israel. Estes foram os meios que Ele estava usando para fazer com que Israel se arrepender e voltar para Ele. Este conceito profundo da história fortalece as histórias dos juízes a quem Deus ungiu com o Seu Espírito.
B. CHAMADA de Gideão (6: 11-32)Gideão era da tribo de West Manassés (v. Jz
Gideão foi a colheita de grãos em um lagar (v. Jz
Gideão pode ter escondido bem o suficiente para escapar da detecção pelos midianitas, mas Deus o encontrou. Em uma palavra incomum de saudação, o anjo do Senhor apareceu-lhe e disse-lhe: O Senhor é contigo, ó homem valoroso (v. Jz
Desconhecendo a identidade do mensageiro, Gideão respondeu: Se o Senhor é conosco, por que tudo isto nos sobreveio? (v. Jz
A voz de comando veio a Gideão: Vá ... salvar Israel ... (v. Jz
Desconhecendo a majestade da pessoa com quem ele estava falando, Gideão expressou o desejo de trazer o seu visitante uma oferta. Isto incluiu carne, bolos e caldo. O visitante pediu que este ser colocado em cima de uma rocha particular, a partir do qual saiu fogo e consumiu o alimento. Neste o visitante desapareceu e Gideão percebeu com terror que ele tinha encarado o anjo do Senhor. Ele temia que o resultado seria a morte, mas a palavra do Senhor a ele foi: Paz seja contigo; não tenha medo (v. Jz
Gideão construiu um altar ... e lhe chamou Jeová-shalom (v. Jz
Altar de Gideão era um sinal de uma mudança importante em sua vida. Ele havia transferido sua lealdade de Baal ao Deus que havia dado a paz, algo que Baal não podia dar. Além disso, o altar de Gideão significava a realidade da paz que tinha chegado a ele.Mesmo em meio às circunstâncias difíceis e frustrantes ocasionadas pela saqueadores midianitas Gideão tinha recebido a paz de Deus.
2. Segunda Fase da Chamada: quebrar o Altar de Baal (6: 25-32) 25 E aconteceu que, na mesma noite, o que o Senhor disse-lhe: Toma bois de teu pai, até o segundo boi de sete anos, e derrubar o altar de Baal, que já o teu pai, e corta a Asherah que é por ela ; 26 . e construir um altar ao Senhor, teu Deus, em cima do cume deste lugar forte, na forma ordenada, e toma o segundo boi, e oferecer um holocausto com a madeira do Asherah, que hás de cortar 27 Então Gideão tomou dez dos seus servos, e fez como o Senhor tinha dito a ele; e sucedeu que, temendo ele a casa de seu pai e os homens daquela cidade, de modo que ele não poderia fazê-lo durante o dia, que ele fez isso por noite . 28 E, quando os homens da cidade surgiu no início da manhã, eis que o altar de Baal foi discriminado, eo Asherah foi cortada que foi por ele, eo segundo boi oferecido no altar que foi construído. 29 E disseram uns aos outros: Quem fez isto? E, depois de investigarem e inquirirem, disseram: Gideão, filho de Joás, fez esta coisa. 30 Então os homens da cidade disseram a Joás: Tira para fora teu filho, para que morra, porque derribou o altar de Baal e, porquanto cortar a Asherah que foi por ele. 31 E Joás disse a todos os que se puseram contra ele: Contendereis vós por Baal? ou ye vai salvá-lo? aquele que vai lutar por ele, que ele seja condenado à morte, enquanto ele ainda está manhã: se ele é deus, deixá-lo lutar por si mesmo, porque um derribou o seu altar. 32 Pelo que naquele dia lhe chamaram Jerubaal, dizendo: , Baal contenda contra ele, pois derribou o seu altar.A segunda fase do chamado de Gideão foi para quebrar o altar de Baal, que pertencia a seu pai. Até este momento, Gideão aparentemente não via conflito entre Baal-adoração e Jeová-adoração. No entanto, este comando significava que a idolatria deve ser removido de dentro de Israel diante dos inimigos exteriores de Israel poderia ser repelido. Deve haver uma cruzada religiosa contra Baal diante de Israel estaria pronto para fazer a guerra contra Midiã. Este é continuamente relevante. Fazer a vontade de Deus de meios de paz começando em casa para ajustar aos propósitos de Deus antes de a pessoa está pronta para o serviço além.
Aparentemente ciente do tumulto o puxando para baixo do altar de Baal causaria, Gideão realizado este feito à noite com a ajuda de funcionários. No dia seguinte, houve comoção considerável sobre ele. Quando foi descoberto que Gideão foi responsável os homens da cidade exigiu sua morte. Pode parecer incrível que pessoas da cidade de Gideão estavam prontos para matá-lo por isso, mas o incidente mostra muito claramente como entrincheirado o Baalismo dos cananeus havia se tornado em Israel. Israel, a quem Deus destina-se a possuir a terra de Canaã, agora estava possuído pelo deus dos cananeus. Aqui está o grande perigo em que os pretensos seguidores de Deus tantas vezes ficar em pé.
Joás foi condenada a entregar seu filho para a morte nas mãos do povo. No entanto, ele se recusou, declarando que Baal deve lutar por si mesmo. Qualquer pessoa que lutaria por Baal deve enfrentar a possibilidade de morte. Aqui foi o primeiro incentivo de Gideão de fontes humanas. Seu próprio pai, aparentemente, muito influente na cidade, tinha tomado a sua posição do lado de Jeová e de Gideão. Tinha sido uma situação tensa, com Gideão em perigo real. A maré virou, no entanto, e eles chamaram Gideão Jerubaal, o que significa que Gideão tinha desafiado Baal e fugido com ele. O próprio Baal deve tomar quaisquer medidas defensivas que estavam a ser tomadas.
O resultado foi uma nova consciência de uma esperança de despertar. O Senhor estava prestes a visitar o seu povo em misericórdia. O líder era o mínimo que o membro da família mais pobre da tribo de Manassés, ainda este homem tinha recebido a paz do Senhor e tinha desafiado Baal.
C. TEST VELO (6: 33-40) 33 E todos os midianitas, os amalequitas e os filhos do oriente se ajuntaram; e passaram, e acamparam no vale de Jezreel. 34 Mas o Espírito do Senhor veio sobre Gideão; e ele tocou a trombeta; e os abiezritas se ajuntaram após ele. 35 E enviou mensageiros por toda a Manassés; e eles também estavam reunidos depois dele; e enviou mensageiros a Aser, e Zebulom, e até Naftali; e eles vieram para cima para encontrá-los. 36 E disse Gideão a Deus: Se hás de livrar a Israel por minha mão, como disseste, 37 eis que eu porei um velo de lã na eira; se o orvalho estiver somente no velo, e secura sobre toda a terra, então conhecerei que hás de livrar a Israel por minha mão, como disseste. 38 E assim foi; para ele se levantou de madrugada no dia seguinte, e apertou o velo, e espremeu o orvalho do velo, uma tigela de água. 39 E disse Gideão a Deus, não deixes tua ira se acenda contra mim, e eu vou falar, mas desta vez: deixe-me fazer julgamento, peço-te, mas desta vez com o velo; rogo-te que ser seco só o velo, e sobre toda a terra haja orvalho. 40 E Deus assim o fez naquela noite; pois estava enxuto só o velo, e havia orvalho sobre toda a terra.Como em anos anteriores, o início de uma nova época de colheita sinalizou a renovação das pilhagens por parte dos midianitas. Eles acamparam no vale de Jezreel, a área mais frutífera. Eles aproveitaram a colheita e matou israelitas. Provavelmente neste momento os irmãos de Gideão foram mortos em Tabor (Jz
Após incursões anteriores pelos midianitas Gideão tinha olhava com raiva impotente e frustração. Nessa ocasião, o Espírito do Senhor veio sobre Gideão (v. Jz
Como resultado desta vinda do Espírito de Deus, Gideão soou um toque de clarim para os braços. A primeira resposta veio dos membros de seu próprio clã. Eles sabiam o que tinha acontecido em Ofra, e eles estavam prontos para seguir Gideão, aquele que tinha desafiado Baal e que agora estava se preparando para a batalha contra os midianitas. Aqui eram os que sabiam Gideão melhor pronto para se juntar com ele. O movimento cresceu, com Manassés, Asher, Zabulão e Neftali responder a convocação de Gideão.
Gideão se viu diante de uma situação climática. O midianitas invadindo ainda espreitava a terra e Gideão teve que decidir se quer continuar com seus esforços ou se retirar. Ele ainda podia voltar atrás, mas se ele optou por continuar seu esforço para expulsar os midianitas não haveria como voltar atrás, pois ele seria forçado a lutar contra os midianitas. Ele poria em movimento forças que pela sua própria dinâmica iria precipitar conflito.
Naquele momento supremo de decisão Gideão fez um teste: Se hás de livrar a Israel por minha mão, como disseste, eis que eu porei um velo de lã na eira (vv. Jz
Wiersbe
Sete anos de escravidão sob o co-mando dos midianitas levou Israel ao seu estado de mais debilidade. Em vez de "cavalgar sobre os altos da terra" (Dt
Pareceu zombaria quando o Anjo chamou Gideão de "homem valente" (v. 12), contudo Deus ape-nas antecipava o que Gideão se tor-naria por meio da fé. Isso nos lem-bra das palavras de Cristo a Pedro: "Tu és [...] tu serás..." Oo 1:42). Con-tudo, veja a descrença de Gideão, a causa de sua covardia, quando questiona Deus: "Se [...] por que [...] e que é feito [...] porém...?". A seguir, ele pede que Deus lhe dê um sinal! Com certeza, essa não é a linguagem da fé. Gideão confes-sou que Deus castigara seu povo justamente (v. 13), mas ele não po-dia entender como o Senhor usaria um pobre fazendeiro como ele para libertar a nação. Deus satisfez a des-crença dele com uma série de pro-messas: "O Senhor é contigo"; "Li-vra Israel [...] não te enviei eu?"; "Já que eu estou contigo" (vv. 12,14). A fé vem ao ouvir a Palavra de Deus (Rm
Uma coisa é encontrar Deus na discrição do lagar, mas outra bem distinta é tomar publicamente o partido do Senhor. Naquela mesma noite, Deus testou a dedicação de Gideão ao pedir-lhe que derrubas-se o altar de Baal que pertencia ao pai dele e construísse um altar ao Senhor. Além disso, ele devia sacri-ficar o segundo boi de propriedade do pai (provavelmente reservado a Baal) sobre o novo altar. O testemunho cristão deve começar em casa. Gideão obedeceu ao Senhor, porém mostrou descrença ao fazer a obra à noite (v. 27) e ao pedir que dez homens o ajudassem. Pode-se ima-ginar o furor da vizinhança quan-do, na manhã seguinte, descobriu o altar destruído! Ele matou Gideão? Não! Antes, Gideão tornou-se um lí-der com capacidade para reunir um exército a fim de prepará-lo para lu-tar. Deus nunca usará "santos secre-tos" para vencer grandes batalhas. Temos de sair em campo aberto e assumir nosso lugar, independente-mente do custo.
Russell Shedd
6.3 Midianitas. Tribo de nômades aliados dos amalequitas, vindos da região de Neguebe, ao sul da Palestina (conforme Gn
6.5 Subiam com os seus gados e tendas. Estes invasores viviam de modo nômade. Camelos. Aparecem, aqui, pela primeira vez em grande escala. Utilizados num ataque militar inculcaram terror aos israelitas.
6.6 Os filhos de Israel clamavam ao Senhor. • N. Hom. "Grande é a Misericórdia de Deus”:
1) Ainda que o motivo do clamor fosse por interesse pessoal e não por amor a Deus, Ele atendeu;
2) Ainda que não fosse a primeira vez, nem a última, que o povo se desviara do Senhor, Deus o ouviu e perdoou;
3) Ainda que desprezaram Sua palavra (preservada no Pentateuco de Moisés), Deus lhes falou através do profeta (8). Conclusão. O amor perdoador de Deus é sem limites - arrepender-se, crer e clamar são seguidos do trato imerecido que o filho pródigo recebeu de seu pai (Lc
6.11 O Anjo do Senhor. Pelo Anjo com o nome próprio do Senhor (Jeová) vê-se que se trata de uma teofania (conforme 2.4).
• N. Hom. 6:13-24 "Dúvidas Incoerentes no Serviço: do Senhor":
1) Sua presença - "O Senhor está contigo" (12,
16) - "então por que nos sobreveio tudo isto?";
2) Comissão: "Não te enviei eu?" - "com que livrarei a Israel?" (14, 15);
3) Vitória: "Ferirás os midianitas como se fossem um só homem" - dá-me um sinal de que és tu, Senhor, que me falas" (16, 17);
4) Paz: "Paz seja contigo... não morrerás" Gideão edificou ali um altar e lhe chamou "o Senhor, é paz" (23, 24). Conclusão. Quando o Senhor nos manda, não é hora de duvidar.
6.14 Tua força. Gideão não se apresenta como um homem valente (12), malhando trigo às escondidas (11), desculpando-se diante da tarefa mandada por Deus (15), duvidando que a mensagem a ele dirigida tivesse vindo de Deus (17), temendo os homens da cidade (27) e pedindo dois sinais para confirmação da promessa de Deus (36-40). Mas sua hesitação indica profunda humildade, qualidade esta essencial a todo homem que Deus se digna usar. Desta forma, Deus é exaltado, em contraste com o homem soberbo (Lc
6.18 Oferta. Heb minhah, "oferta voluntária", não pelo pecado.
6.19 Efa. Medida de secos que comportava 20 kg de farinha, presente valioso numa época de muita escassez.
6.21 Fogo do penha. Seria reconhecido como prova de que o próprio Senhor estava presente e que a oferta fora aceita por Ele (conforme Gn
6.22 Ai de mim. Um pressuposto do pensamento dos hebreus era que ver a Deus significaria a morte (cf. Gn
6.39 Só a lã esteja seco. A segunda prova seria indubitavelmente sobrenatural, posto que a lã absorveria o orvalho muito mais facilmente que a terra e as pedras ao redor.
NVI F. F. Bruce
O período de atuação de Gideão como juiz é tratado com muitos detalhes, marcando dessa forma a conclusão do primeiro período (v. a introdução). Os sete anos de opressão (6.1) são inseridos entre dois períodos de 40 anos de calma (5.31; 8.28), dos quais o segundo é o último período assim caracterizado na época dos juízes. Exceto os juízes menores, de quem pouco se sabe, somente Jefté e Sansão aparecem como libertadores. Suas atividades, porém, não resultam numa interrupção substancial do padrão de declínio. A libertação conquistada por Gi-deão, embora fosse uma vitória marcante sobre um inimigo perenemente difícil, mesmo assim acabou em frustração. Com o estranho caso do manto sacerdotal de Gideão (8:24-27) e o resultado ainda mais trágico da luta pela sucessão empreendida por seus filhos (8.29—9.57), as sementes do declínio são lançadas. Os temas complementares da segunda parte de Juízes (introduzidos na época de Gideão) são (a) apostasia religiosa proveniente da prática sincretista e (b) instabilidade política proveniente do fracasso dos juízes em prover a sucessão divinamente orientada. O chamado divino, que salvou Gideão de uma sociedade sincretista, não foi suficiente para evitar que ele mesmo voltasse a essas práticas no final. No segundo aspecto, até mesmo a afirmação resoluta de domínio divino direto
(8,23) não evitou a tentativa trágica da sucessão humana que levou ao colapso final da autoridade.
Gideão é ao mesmo tempo o maior herói individual da epopéia e também a sua figura mais trágica. Ver a sua grande obra de reforma religiosa e militar reduzida a essas proporções é um lembrete de que nenhuma geração ou indivíduo pode descansar sobre as atividades de Deus no passado. A batalha espiritual continuou muito tempo depois de os midianitas e seus aliados beduínos terem partido. “A espada do Senhor e de Gideão” não precisaria ter perdido o seu ímpeto; a sua capacidade de ataque foi diminuída pela falta de uso, e não por oposição. Somos lembrados mais uma vez de que os maiores perigos para o povo de Deus são internos; nenhum exército cananeu ou midianita poderia resistir à espada do Senhor. Mas quando as úlceras do declínio interno têm espaço para crescer, até a ferramenta usada pelo Senhor para repelir os inimigos externos se torna inútil.
Opressão midianita (6:1-6). As fórmulas-padrão introduzem e apresentam a opressão, embora Midiã represente um tipo diferente de conquistador. Os midianitas eram uma tribo tradicionalmente associada a Israel (Gn
33.20). A resposta no v. 23 (“Paz seja com você!”) certifica Gideão do contrário. A argumentação da mulher de Manoá (13.23) poderia ser igualmente aplicada aqui. A palavra do anjo é então celebrada em um altar denominado O Senhor é Paz (heb. Yahweh-sãlôm. v. 24. Até hoje-, evidentemente algum tempo depois. Provavelmente se tornou um centro de peregrinos.
Baal é desmascarado (6:25-32). Desmascarar Baal era necessário por duas razões:
(a) teria de ocorrer a purificação de Israel antes de qualquer investida contra os midianitas; e (b) o próprio Gideão não é ainda um líder testado cuja convocação às armas seria respeitada. A sua ousadia em purificar pelo menos uma aldeia da adoração a Baal estabeleceu a ordem das prioridades, como também elevou Gideão à proeminência. No entanto, aqui a habilidade posterior de liderança de Gideão ainda não está em evidência. O pai de Gideão divide o lugar no palco pelo seu apoio concreto e bem fundamentado ao seu filho, v. 25. Separe o segundo novilho [...] aquele de sete anos de idade-, o texto hebraico, que é difícil, parece apontar para dois novilhos, contra o contexto que claramente trata de somente um. e corte o poste sagrado-, “poste sagrado” é melhor do que “bosque” (ARC). Esse poste sagrado era um objeto de culto, provavelmente uma representação de Aserá, a consorte de Baal (v. Dt
v. 28-32. A impotência dos ídolos para se ajudarem a Sl mesmos é um tema predileto do AT (lRs 18; 1Sm
Invasão e reação (6:33-35). Tanto a reforma religiosa quanto a fama de Gideão como líder devem ter se espalhado ao menos por sua tribo, e ainda por Aser, Zebulom e Naftali (v. 35). Issacar não é mencionado mais uma vez, mas conforme comentário Dt
Os dois pedaços de lã de Gideão (6:36-40). O pedaço de lã é necessário como um oráculo antes da guerra (v. lRs 22:6-28). Cf. v. 17 (e comentário), em que a questão é a identidade do mensageiro. O segundo sinal (um pedaço de lã seco no solo molhado) era o milagre mais óbvio. Esses pedaços de lã podem representar a falta de confiança, possibilidade reconhecida por Gideão (v. 39). O recebimento dos sinais confirmou que era a hora de atacar.
Moody
B. Os Opressores e os Libertadores de Israel. 3 : 7 - 16: 31.
Depois de uma introdução geral que descreve a vida durante o período dos Juizes, temos uma série de episódios específicos. Em cada exemplo lemos sobre a idolatria de Israel, com seu castigo subseqüente.
Francis Davidson
Dicionário
Anjo
substantivo masculino Religião Ser puramente espiritual que, segundo algumas religiões, transmite mensagens espirituais às pessoas na Terra, especialmente aquelas enviadas por Deus.[Artes] Modo de representação desse ser através da arte.
Figurado Criança muito tranquila, calma, serena.
Figurado Pessoa dotada de uma qualidade eminente, que se destaca em relação aos demais por suas boas características.
Etimologia (origem da palavra anjo). A palavra anjo deriva do grego "ággelos"; pelo latim tardio "angelus, i", com o sentido de "mensageiro de Deus".
Anjo Mensageiro de Deus (1Rs
Anjo Palavra derivada do grego “ággelos” (mensageiro), que na Septuaginta traduz o hebreu “malaj”. Com essa missão de mensageiros divinos é que aparecem principalmente nos evangelhos (Mt
A. Cohen, o. c.; f. J. Murphy, The Religious...; ERE IV, pp. 578, 584, 594-601; C. Vidal Manzanares, Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...
Mensageiro. Anjos, na qualidade de assistentes de Deus, mensageiros da Sua vontade, é doutrina que corre por toda a Bíblia. l. A sua natureza. Pouco se acha dito sobre isto. os anjos geralmente aparecem na figura de homens (Gn 18 – At
v. 53 – Gl
Asmos
Sem fermentoAssim
advérbio Deste modo, desta forma: assim caminha a humanidade.Igual a, semelhante a; do mesmo porte ou tamanho de: não me lembro de nenhum terremoto assim.
Em que há excesso; em grande quantidade: havia gente assim!
Do mesmo tamanho; desta altura: o meu filho já está assim.
conjunção Portanto; em suma, assim sendo: você não estudou, assim não conseguiu passar no vestibular.
Gramática Utilizado para dar continuidade ao discurso ou na mudança de pensamento: vou ao cinema amanhã; assim, se você quiser, podemos ir juntos.
locução adverbial De valor concessivo-adversativo. Assim mesmo, mesmo assim ou ainda assim; apesar disso, todavia, entretanto: advertiram-no várias vezes, mesmo assim reincidiu.
locução interjeição Assim seja. Queira Deus, amém; oxalá.
expressão Assim ou assado. De uma maneira ou de outra.
Assim que. Logo que: assim que ele chegar vamos embora!
Assim como. Bem como; da mesma maneira que: os pais, assim como os filhos, também já foram crianças.
Etimologia (origem da palavra assim). Do latim ad sic.
Bolos
1. Bola.
2. Exostose.
3. Inchaço redondo.
Plural: bolos |ô|.(talvez alteração de bola)
1. Culinária Massa à base de farinha, geralmente com ovos, açúcar e outros ingredientes, cozida numa forma.
2. Culinária Massa salgada feita com ovos, farinha e outros ingredientes, geralmente frita em pequenas porções (ex.: bolos de bacalhau). = BOLINHO
3. [Jogos] Conjunto das apostas e outras entradas no jogo. = BOLADA, BOLÃO
4. Aquilo que se juntou com contributos de várias partes (ex.: dividiram o bolo das gorjetas).
5. [Portugal] Religião Prestação anual que em certas freguesias se paga ao pároco.
6.
Recompensa por uma vitória.
=
7. [Informal] Palmatoada.
8. Figurado Bolada, sorte, pechincha.
9. [Farmácia] Pílula de grande tamanho, geralmente de consistência pastosa. = BOLA, BÓLUS
10. Rodela no topo do pau da bandeira.
11.
[Brasil]
12. [Brasil, Informal] Ajuntamento de gente.
13. [Brasil, Informal] Falta de organização ou de ordem. = CAOS, CONFUSÃO, DESORDEM
bolo alimentar
[Fisiologia]
Massa que resulta da mastigação e insalivação dos alimentos.
=
BOLO ALIMENTÍCIO
bolo alimentício
[Fisiologia]
O mesmo que bolo alimentar.
bolo do caco
Culinária
Variedade de pão, originária da Madeira, que não é cozido no forno, mas sobre uma chapa quente ou uma base de cimento ou pedra, pelo que tem formato achatado e geralmente arredondado (ex.: bolo do caco com manteiga de alho).
bolo histérico
[Psicopatologia]
Sensação de opressão no pescoço ou no tórax que ocorre em caso de histeria ou em algumas perturbações psicológicas.
bolo lêvedo
Culinária
Variedade de pão adocicado, originária dos Açores, que não é cozido no forno, mas sobre uma chapa quente ou uma base de cimento ou pedra, pelo que tem formato achatado e geralmente arredondado e mais pequeno do que o bolo do caco madeirense.
Caldo
substantivo masculino Alimento líquido resultante do cozimento de carne e/ou legumes em água: caldo gordo, caldo magro.Sumo, suco extraído de certas frutas: caldo de cana.
Caldo de cultura, líquido preparado como meio de cultura bacteriológica.
Dar caldo em alguém, fazê-lo beber água, obrigando-o a mergulhar na mesma, como divertimento.
Entornar o caldo, transtornar uma situação tensa, atrapalhar.
Carne
Carne1) O tecido muscular do corpo dos seres humanos e dos animais (Gn
2) O corpo humano inteiro (Ex
3) O ser humano fraco e mortal (Sl
4) A natureza humana deixada à vontade e dominada pelos seus desejos e impulsos (Gl
v. CARNAL).
Carne O termo carne não tem uma significação unívoca nos evangelhos. A expressão “toda carne” refere-se ao conjunto de todos os seres humanos (Mt
substantivo feminino O tecido muscular do homem e dos animais, e principalmente a parte vermelha dos músculos.
Particularmente, o tecido muscular dos animais terrestres que serve de alimento ao homem.
Carne viva, o derma ou o tecido muscular posto a descoberto depois de arrancada ou cortada a epiderme.
Figurado A natureza humana: a carne é fraca.
O corpo humano: mortificar a carne.
A polpa das frutas.
Cor de carne, branco rosado.
Nem peixe nem carne, diz-se de uma pessoa de caráter indeciso, que não tem opinião definida, ou de uma coisa insípida.
São unha com carne, ou unha e carne, ou osso e carne, diz-se de duas pessoas que vivem em muita intimidade, que mutuamente comunicam seus pensamentos secretos.
A carne é veículo transitório e abençoado instrumento para o espírito aprender na Academia terrestre através do processo incessante da evolução.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10
A carne, de certo modo, em muitas circunstâncias não é apenas um vaso divino para o crescimento de nossas potencialidades, mas também uma espécie de carvão milagroso, absorvendo -nos os tóxicos e resíduos de sombra que trazemos no corpo substancial.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10
[...] A carne, em muitos casos, é assim como um filtro que retém as impurezas do corpo perispiritual, liberando-o de certos males nela adquiridos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33
A carne é a sagrada retorta em que nos demoramos nos processos de alquimia santificadora, transubstanciando paixões e sentimentos ao calor das circunstâncias que o tempo gera e desfaz.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Evangelho
A carne terrestre, onde abusamos, é também o campo bendito onde conseguimos realizar frutuosos labores de cura radical, quando permanecemos atentos ao dever justo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 5
A palavra hebraica do A.T., basar, tem freqüentemente o sentido literal de carne, ou seja do homem ou de animal (Gn
substantivo feminino O tecido muscular do homem e dos animais, e principalmente a parte vermelha dos músculos.
Particularmente, o tecido muscular dos animais terrestres que serve de alimento ao homem.
Carne viva, o derma ou o tecido muscular posto a descoberto depois de arrancada ou cortada a epiderme.
Figurado A natureza humana: a carne é fraca.
O corpo humano: mortificar a carne.
A polpa das frutas.
Cor de carne, branco rosado.
Nem peixe nem carne, diz-se de uma pessoa de caráter indeciso, que não tem opinião definida, ou de uma coisa insípida.
São unha com carne, ou unha e carne, ou osso e carne, diz-se de duas pessoas que vivem em muita intimidade, que mutuamente comunicam seus pensamentos secretos.
Deus
Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx
Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn
Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc
18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt
Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is
Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo
Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.
Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc
m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...
Introdução
(O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.
Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).
As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co
A existência do único Deus
A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl
Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo
No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo
Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses
O Deus criador
A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm
O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis
No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb
Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos
O Deus pessoal
O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo
O Deus providencial
Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.
Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn
A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm
Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At
A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo
O Deus justo
A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.
O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl
Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel
v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.
Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm
Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn
Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr
Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap
O Deus amoroso
É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm
Deus é a fonte da bondade. Tiago
A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl
Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm
A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João
O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm
“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef
O Deus salvador
O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is
A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is
Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx
Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt
Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is
Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt
O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc
A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
O Deus Pai
Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt
Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml
O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías
Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo
Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc
O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo
Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm
Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo
Os nomes de Deus
Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
O Nome. Quando Gênesis
Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo
Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs
Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt
É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel
Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn
A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm
O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn
Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx
v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.
Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm
Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt
Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes
Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.
A Trindade
O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt
Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx
No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt
Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João
São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos
Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt
As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.
Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).
Conclusão
O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
P.D.G.
Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]
O nome mais geral da Divindade (Gn
==========================
NOMES DE DEUS
Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:
1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn
2) DEUS (Gn
3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr
5) SENHOR (propriamente dito - Sl
6) SANTO de ISRAEL (Is
7) ALTÍSSIMO (Gn
8) Todo-poderoso (Gn
9) Deus Vivo (Os
10) Rei (Sl 24; 1Tm
11) Rocha (Dt
12) REDENTOR (Jó
13) SALVADOR (Sl
15) O Poderoso (Gn
16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap
17) ETERNO DEUS (Is
18) Pastor (Gn
19) ANCIÃO DE DIAS (Dn
20) O Deus de BETEL (Gn
21) O Deus Que Vê (Gn
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
(a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn
(b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn
(c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
(d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
(e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is
(f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt
ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
(a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
(b): Deus é um, e único (Dt
(c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn
(d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
(1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is
(2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At
iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo
Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Dissê
(latim dico, -ere)
1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).
2. Referir, contar.
3. Depor.
4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).
5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).
6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).
7. Exprimir por música, tocando ou cantando.
8. Condizer, corresponder.
9. Explicar-se; falar.
10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR
11. Intitular-se; afirmar ser.
12. Chamar-se.
13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.
14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).
15. Estilo.
16. Maneira de se exprimir.
17. Rifão.
18. Alegação, razão.
quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente.
=
ISTO É, OU SEJA
tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.
Penha
substantivo feminino Rochedo grande, saliente e de localização isolada, normalmente numa encosta ou serra; penedo, penhasco, rocha.Etimologia (origem da palavra penha). Do espanhol peña.
Pedra grande
Penha Grande pedra; rocha (Jr
Poer
verbo bitransitivo Antigo Forma antiga de pôr; grafia atual e preferencial: pôr.Dispor, afixar, colocar alguma coisa em alguém ou em outra coisa; pôr: poer roupa no varal para secar.
Adicionar algo a; incluir: poer o nome da noiva no livro de casamento.
Etimologia (origem da palavra poer). Do latim ponere.
Toma
(derivação regressiva de tomar)
1.
A
2.
A palavra que anuncia o
3. [Informal] Porção que se toma de uma vez.
4. [Informal] Indica satisfação, geralmente em relação a uma derrota ou a um revés de alguém (ex.: toma, foi bem feito o que lhe aconteceu).
(origem duvidosa)
1. Dirigir-se, encaminhar-se.
2. Pegar em.
3. Segurar, agarrar.
4. Conquistar.
5. Confiscar.
6. Comprar, ficar com.
7. Tirar, arrematar, roubar.
8. Lançar a mão de, servir-se de, utilizar.
9. Acometer, invadir, assaltar.
10.
11. Ocupar.
12. Atingir, alcançar.
13. Fazer perder.
14. Atacar.
15. Observar.
16. Surpreender.
17. Aceitar.
18. Comer, beber.
19. Usar, gastar.
20. Aspirar.
21. Alugar.
22. Entrar em.
23. Contrair.
24. Ter em conta de.
25. Receber.
26. Prover-se de.
27. Assumir, dar mostras de, apresentar em si.
28. Encarregar-se de.
29. Escolher, preferir.
30. Interpretar.
31. Considerar.
32. Atalhar, tolher.
33. Ser assaltado por.
34. Agastar-se, ofender-se.
35. Ser assaltado, ser invadido.
36. Deixar-se dominar ou persuadir.
37. [Regionalismo] Ingerir bebida alcoólica em excesso (ex.: o sujeito não parece bem, eu acho que ele tomou; tomar-se de rum). = EMBEBEDAR-SE, EMBRIAGAR-SE
Tomã
(derivação regressiva de tomar)
1.
A
2.
A palavra que anuncia o
3. [Informal] Porção que se toma de uma vez.
4. [Informal] Indica satisfação, geralmente em relação a uma derrota ou a um revés de alguém (ex.: toma, foi bem feito o que lhe aconteceu).
(origem duvidosa)
1. Dirigir-se, encaminhar-se.
2. Pegar em.
3. Segurar, agarrar.
4. Conquistar.
5. Confiscar.
6. Comprar, ficar com.
7. Tirar, arrematar, roubar.
8. Lançar a mão de, servir-se de, utilizar.
9. Acometer, invadir, assaltar.
10.
11. Ocupar.
12. Atingir, alcançar.
13. Fazer perder.
14. Atacar.
15. Observar.
16. Surpreender.
17. Aceitar.
18. Comer, beber.
19. Usar, gastar.
20. Aspirar.
21. Alugar.
22. Entrar em.
23. Contrair.
24. Ter em conta de.
25. Receber.
26. Prover-se de.
27. Assumir, dar mostras de, apresentar em si.
28. Encarregar-se de.
29. Escolher, preferir.
30. Interpretar.
31. Considerar.
32. Atalhar, tolher.
33. Ser assaltado por.
34. Agastar-se, ofender-se.
35. Ser assaltado, ser invadido.
36. Deixar-se dominar ou persuadir.
37. [Regionalismo] Ingerir bebida alcoólica em excesso (ex.: o sujeito não parece bem, eu acho que ele tomou; tomar-se de rum). = EMBEBEDAR-SE, EMBRIAGAR-SE
Verter
verbo transitivo direto e intransitivo Fazer correr, entornar ou derramar (um líquido): o teto vertia água da chuva; a torneira começou a verter.verbo transitivo direto Lançar com intensidade; jorrar: o motor vertia óleo.
verbo transitivo indireto Deixar sair com força ou sair com violência: o cheiro horrível vertia do lixo.
Seguir determinada direção: a pobreza verte para determinadas regiões.
verbo intransitivo Lançar-se no mar, no rio etc. (falando das águas); desaguar: o Amazonas verte no Atlântico.
verbo bitransitivo Desprender de si mesmo; sair de si: aquela alegria vertia em seu comportamento.
Fazer versão ou tradução de; traduzir: verter Machado de Assis para o inglês.
expressão Verter lágrimas. Chorar.
Verter águas. Urinar.
Etimologia (origem da palavra verter). Do latim vertere.
Verter Deixar correr (Zc
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
בָּשָׂר
(H1320)
procedente de 1319; DITAT - 291a; n m
- carne
- referindo-se ao corpo
- de seres humanos
- de animais
- o próprio corpo
- órgão sexual masculino (eufemismo)
- parentesco, relações familiares
- carne como algo frágil ou errante (homem em oposição a Deus)
- todos os seres viventes
- animais
- humanidade
הַלָּז
(H1975)
procedente de 1976; DITAT - 497; pron demons
- este, este um (sem subst), aquele, aquela
יָנַח
(H3240)
uma raiz primitiva; DITAT - 1323; v
- descansar
- (Qal)
- repousar, estabelecer e permanecer
- descansar, ter descanso, ficar calmo
- (Hifil)
- fazer descansar, dar descanso a, tornar quieto
- fazer descanar, fazer pousar, pôr no chão
- deitar ou pôr no chão, depositar, deixar deitar, colocar
- deixar permanecer, deixar
- deixar, afastar-se de
- abandonar
- permitir
- (Hofal)
- obter descanso, ser concedido descanso
- ser deixado, ser colocado
- abrir espaço (substantivo)
כֵּן
(H3651)
procedente de 3559; DITAT - 964a,964b adv
- assim, portanto, estão
- assim, então
- assim
- portanto
- assim...como (em conjunto com outro adv)
- então
- visto que (em expressão)
- (com prep)
- portanto, assim sendo (específico)
- até este ponto
- portanto, com base nisto (geral)
- depois
- neste caso adj
- reto, justo, honesto, verdadeiro, real
- reto, justo, honesto
- correto
- verdadeiro, autêntico
- verdade!, certo!, correto! (em confirmação)
לָקַח
(H3947)
uma raiz primitiva; DITAT - 1124; v
- tomar, pegar, buscar, segurar, apanhar, receber, adquirir, comprar, trazer, casar, tomar esposa, arrebatar, tirar
- (Qal)
- tomar, pegar na mão
- tomar e levar embora
- tomar de, tirar de, pegar, carregar embora, tirar
- tomar para ou por uma pessoa, procurar, pegar, tomar posse de, selecionar, escolher, tomar em casamento, receber, aceitar
- tomar sobre si, colocar sobre
- buscar
- tomar, liderar, conduzir
- tomar, capturar, apanhar
- tomar, carregar embora
- tomar (vingança)
- (Nifal)
- ser capturado
- ser levado embora, ser removido
- ser tomado, ser trazido para
- (Pual)
- ser tomado de ou para fora de
- ser roubado de
- ser levado cativo
- ser levado, ser removido
- (Hofal)
- ser tomado em, ser trazido para
- ser tirado de
- ser levado
- (Hitpael)
- tomar posse de alguém
- lampejar (referindo-se a relâmpago)
אֵל
(H413)
partícula primitiva; DITAT - 91; prep
- para, em direção a, para a (de movimento)
- para dentro de (já atravessando o limite)
- no meio de
- direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
- contra (movimento ou direção de caráter hostil)
- em adição a, a
- concernente, em relação a, em referência a, por causa de
- de acordo com (regra ou padrão)
- em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
- no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)
אֱלֹהִים
(H430)
plural de 433; DITAT - 93c; n m p
- (plural)
- governantes, juízes
- seres divinos
- anjos
- deuses
- (plural intensivo - sentido singular)
- deus, deusa
- divino
- obras ou possessões especiais de Deus
- o (verdadeiro) Deus
- Deus
מֲלְאָךְ
(H4397)
procedente de uma raiz não utilizada significando despachar como um representante; DITAT - 1068a; n m
- mensageiro, representante
- mensageiro
- anjo
- o anjo teofânico
מַצָּה
(H4682)
procedente de 4711 no sentido de devorado avidamente em virtude de sua doçura;
- asmo (pão, bolo), sem fermento
מָרָק
(H4839)
procedente de 4838; DITAT - 1247a; n m
- caldo, caldo da carne cozida
סֶלַע
(H5553)
procedente de uma raiz não utilizada significando ser alto; DITAT - 1508a; n m
- rochedo, penhasco, rocha
- rochedo, penhasco
- como fortaleza de Javé, de segurança (fig.)
אָמַר
(H559)
uma raiz primitiva; DITAT - 118; v
- dizer, falar, proferir
- (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
- (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
- (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
- (Hifil) declarar, afirmar
עָשָׂה
(H6213)
uma raiz primitiva; DITAT - 1708,1709; v.
- fazer, manufaturar, realizar, fabricar
- (Qal)
- fazer, trabalhar, fabricar, produzir
- fazer
- trabalhar
- lidar (com)
- agir, executar, efetuar
- fazer
- fazer
- produzir
- preparar
- fazer (uma oferta)
- atender a, pôr em ordem
- observar, celebrar
- adquirir (propriedade)
- determinar, ordenar, instituir
- efetuar
- usar
- gastar, passar
- (Nifal)
- ser feito
- ser fabricado
- ser produzido
- ser oferecido
- ser observado
- ser usado
- (Pual) ser feito
- (Piel) pressionar, espremer
שָׁפַךְ
(H8210)
uma raiz primitiva; DITAT - 2444; v.
- derramar, despejar, entornar
- (Qal)
- derramar, despejar
- derramar (sangue)
- despejar (raiva ou coracão) (fig.)
- (Nifal) ser despejado, ser derramado
- (Pual) ser despejado, sed derramado
- (Hitpael)
- ser despejado
- derramar-se
אֵת
(H853)
aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida
- sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo