Enciclopédia de Provérbios 25:1-1

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

pv 25: 1

Versão Versículo
ARA São também estes provérbios de Salomão, os quais transcreveram os homens de Ezequias, rei de Judá.
ARC TAMBÉM estes são provérbios de Salomão, os quais transcreveram os homens de Ezequias, rei de Judá.
TB Estes também são provérbios de Salomão, os quais transcreveram os homens de Ezequias, rei de Judá.
HSB גַּם־ אֵ֭לֶּה מִשְׁלֵ֣י שְׁלֹמֹ֑ה אֲשֶׁ֥ר הֶ֝עְתִּ֗יקוּ אַנְשֵׁ֤י ׀ חִזְקִיָּ֬ה מֶֽלֶךְ־ יְהוּדָֽה׃
BKJ Estes também são provérbios de Salomão, os quais transcreveram os homens de Ezequias, rei de Judá.
LTT Também estes são provérbios de Salomão, os quais transcreveram os homens de Ezequias, rei de Judá.
BJ2 Também estes são provérbios de Salomão, transcritos pelos homens de Ezequias, rei de Judá.
VULG Hæ quoque parabolæ Salomonis, quas transtulerunt viri Ezechiæ regis Juda.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Provérbios 25:1

I Reis 4:32 E disse três mil provérbios, e foram os seus cânticos mil e cinco.
Provérbios 1:1 Provérbios de Salomão, filho de Davi, rei de Israel.
Provérbios 10:1 Provérbios de Salomão. O filho sábio alegra a seu pai, mas o filho louco é a tristeza de sua mãe.
Eclesiastes 12:9 E, quanto mais sábio foi o Pregador, tanto mais sabedoria ao povo ensinou; e atentou, e esquadrinhou, e compôs muitos provérbios.
Isaías 1:1 Visão de Isaías, filho de Amoz, a qual ele viu a respeito de Judá e Jerusalém, nos dias de Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias, reis de Judá.
Isaías 36:22 Então, Eliaquim, filho de Hilquias, o mordomo, e Sebna, o escrivão, e Joá, filho de Asafe, o chanceler, vieram a Ezequias com as vestes rasgadas e lhe fizeram saber as palavras de Rabsaqué.
Isaías 37:2 E o rei enviou a Eliaquim, o mordomo, e a Sebna, o escrivão, e aos anciãos dos sacerdotes, cobertos de sacos de pano grosseiro, a Isaías, filho de Amoz, o profeta.
Oséias 1:1 Palavra do Senhor que foi dita a Oseias, filho de Beeri, nos dias de Uzias, Jotão, Acaz, Ezequias, reis de Judá, e nos dias de Jeroboão, filho de Joás, rei de Israel.
Miquéias 1:1 Palavra do Senhor que veio a Miqueias, morastita, nos dias de Jotão, Acaz e Ezequias, reis de Judá, a qual ele viu sobre Samaria e Jerusalém.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

SALOMÃO

(970-930 a.C.)
SALOMÃO SE TORNA REI
Assim que sucedeu seu pai, Davi, no trono de Israel, Salomão (970-930 a.C.) tomou medidas severas para remover aqueles que poderiam desafiar sua autoridade. Seu meio-irmão, Adonias, que havia tentado tomar o trono anteriormente, foi executado. Abiatar foi substituído por Zadoque na função de sumo sacerdote. Com a permissão de Salomão, Benaia matou Joabe, o comandante do exército de Davi, e assumiu esse cargo.

SALOMÃO PEDE SABEDORIA
Salomão se dirigiu ao "alto" ou santuário em Gibeão onde o tabernáculo foi montado após ser salvo do ataque dos filisteus a Siló.' Depois de Salomão ter oferecido mil holocaustos, o Senhor lhe apareceu em um sonho e lhe disse para pedir o que quisesse. Consciente de sua inexperiência e sentindo o peso das responsabilidades, Salomão pediu um coração discernente para governar o povo e distinguir entre o certo e o errado. O Senhor se agradou desse pedido e o atendeu, prometendo ainda vida longa, riqueza, honra e a morte de seus inimigos.

UM HOMEM DE PAZ
Salomão era um homem de paz. Aliás, seu nome significa "pacífico". Sob seu governo, Israel prosperou e se enriqueceu como nunca antes. O livro de Reis apresenta Israel como um povo numeroso, feliz e satisfeito, vivendo em segurança numa terra onde cada família tinha sua própria vinha e figueira.

A POLÍTICA INTERNACIONAL DE SALOMÃO
Logo no início de seu reinado, Salomão fez uma aliança com o Egito e se casou com a filha do faraó. O rei em questão provavelmente era Simon (979-960 a.C.), da fraca vigésima primeira dinastia: O faraó atacou e queimou a cidade cananéia de Gezer, matou seus habitantes e deu- a como presente de casamento para sua filha e como um pequeno acréscimo ao território de Salomão.‡ Não se sabe ao certo o que provocou essa intervenção egípcia. Talvez com a morte de Davi, Os egípcios esperassem poder se restabelecer na Palestina, mas, ao se depararem com um governo mais poderoso do que imaginavam, julgaram prudente firmar uma aliança de paz.
Salomão encontrou um aliado valioso em Hirão, rei da cidade fenícia de Tiro, na costa do Líbano. Hirão forneceu ao rei de Israel cedro e outras madeiras para seus projetos de construção em troca de azeite de oliva. Salomão deu a Hirão vinte cidades numa região fronteiriça predominantemente não-israelita da Galileia. Hirão não se impressionou e chamou-as de Cabul (isto é, " desprezíveis"). Posteriormente, Salomão recuperou estas cidades.

A ADMINISTRAÇÃO DE SALOMÃO
A corte de Salomão era suprida diariamente com quatro toneladas de farinha fina e oito toneladas de farinha comum, trinta cabeças de gado, cem carneiros e bodes, bem como veados, gazelas, corços e aves cevadas. Ao contrário de Davi, Salomão não realizou campanhas de conquista militar. À medida que suas despesas se tornaram mais altas, Salomão aumentou a tributação, levando seus súditos a pagar impostos pesados e reorganizando a terra em doze distritos administrativos, cada um com seu próprio governador. Cada distrito era responsável por suprir a corte durante um mês. Apesar de, em alguns casos, esses distritos coincidirem com os antigos territórios das tribos, divisão administrativa desconsiderou a maior parte das fronteiras tribais e incluiu territórios cananeus, pois Salomão desejava integrar a população cananéia em seu reino. É possível que Judá também tivesse seu próprio governador, responsável pelo recolhimento dos impostos.

TRABALHOS FORÇADOS
Quanto as não-israelitas que permaneceram no território controlado por Israel, "a esses fez Salomão trabalhadores forçados" e "tinha também Salomão setenta mil que levavam as cargas e oitenta mil que talhavam pedra nas montanhas" (1RS 5:15). Os israelitas também tinham de trabalhar. Trina mil foram enviados ao Líbano para cortar madeira e passavam um mês lá e dois meses em Israel. O trabalho forçado, do qual o povo se ressentiu tanto, contribuiu de forma significativa para a divisão do reino de Salomão logo depois de sua morte.

Os distritos administrativos de Salomão
Israel passou por mudanças profundas sob o governo de Salomão. As antigas estruturas tribais não eram suficientes para suprir a demanda fiscal de um Estado em expansão. Assim, Salomão criou distritos administrativos, desconsiderando, em muitos casos, as antigas divisões territoriais das tribos. No mapa da página oposta, os números ao lado dos nomes dos governadores se referem ao versículo correspondente em I Reis 4.

Literatura Sapiencial
SALOMÃO COMO AUTOR DE TEXTOS SAPIENCIAIS
De acordo com o escritor do livro de Reis, "Deu também Deus a Salomão sabedoria, grandíssimo entendimento e larga inteligência como a areia que está na praia do mar. Era a sabedoria de Salomão maior do que a de todos os do Oriente e do que toda a sabedoria dos egípcios".° A história sobre como Salomão discerniu quem era a verdadeira mãe de um bebê é um exemplo prático de sua sabedoria. 10 O escritor de Reis também atribui a Salomão a autoria de três mil provérbios e mil e cinco canções e registra o interesse do rei em botânica e zoologia. Várias obras chamadas de "literatura sapiencial" são atribuídas a Salomão:

Provérbios
O livro hebraico de Provérbios é repleto de ditados sábios e incisivos, organizados em coletâneas:
• os provérbios de Salomão formam o núcleo do livro (PV 1:1-22 16)

• provérbios de Salomão (PV 25:1 PV 29:27) copiados pelos homens de Ezequias, rei de Judá (715-686 a.C.)

• "Preceitos e admoestações dos sábios" (PV 22:17 EC 24:22)

• "Mais alguns provérbios dos sábios" (PV 24:23-34)

• "As Palavras de Agur" (PV 30:1-33)

• "Conselhos para o rei Lemuel" (PV 31:1-9)

• "O louvor da mulher virtuosa" (PV 31:10-31)

Coletâneas de provérbios eram conhecidas a Mesopotâmia e no Egito no terceiro milênio a.C. No livro bíblico de Provérbios, os "Preceitos e admoestações dos sábios" são particularmente interessantes, pois podem ser comparados com a coletânea egípcia de provérbios conhecida como "Ensinos de Amenemope" , provavelmente escrita por volta de 1100 a.C. no máximo até o final da vigésima primeira dinastia em 945 a.C. O "Ensinamento de Amenemope" é divido em trinta seções e há quem sugira, provavelmente de forma indevida, que o texto de Provérbios 22:20 deveria ser emendado de acordo com esta coletânea e que os  "Preceitos e admoestações dos sábios" também teria de ser dividido em trinta seções. Para alguns estudiosos, o autor de "Preceitos e admoestações dos sábios" usou material de Amenemope. É igualmente possível, porém, que ambos tenham se baseado numa herança comum mais antiga de conselhos sábios.

ECLESIASTES
O significado do título hebraico do livro chamado tradicionalmente de Eclesiastes é incerto. Pode significar "orador" (numa assembleia) ou "colecionador de ditados". O autor é identificado no versículo de abertura apenas como "filho de Davi". Sem dúvida, os grandes projetos do autor e suas declarações em 2.7 de que tinha mais bois e ovelhas do que qualquer outro em Jerusalém antes dele, coincide com a descrição de Salomão que sacrificou vinte e dois mil bois e cento e vinte mil ovelhas na dedicação do templo.

CÂNTICO DOS CÂNTICOS
O interesse de Salomão pela natureza também é expressado por meio das diversas images extraídas do mundo natural no livro erótico de "Cântico dos Cânticos". Por exemplo, "Eu sou a rosa de Sarom, o lírio dos vales" (Ct 2:1). Os versículos de abertura atribuem a obra a Salomão.

OUTRAS OBRAS DA LITERATURA SAPIENCIAL
É difícil atribuir uma data e um lugar de origem ao livro de Jó. Sem dúvida, ele e seus amigos não eram israelitas e o estilo de vida de Jó corresponde ao do período patriarcal. O livro explora uma pergunta de importância perene: "Por que sofrem os inocentes?"

MADEIRA
Como Salomão outros governantes do Antigo Oriente Próximo também usaram a madeira das florestas do Líbano. Neste relevo em pedra de Khorsabad, Iraque, pode-se ver trabalhadores assírios sob o comando do rei Sargão (722-705 a.C.) transportando madeira pelo mar.

SILÓ
Siló era um importante centro religioso e administrativo no tempo de Samuel. Também era o local onde se encontrava o tabernáculo antes de ser transferido para Gibeão.

Os distritos administrativos de Salomão
Os distritos administrativos de Salomão
trabalhadores assírios sob o comando do rei Sargão
trabalhadores assírios sob o comando do rei Sargão
Siló era um importante centro religioso e administrativo no tempo de Samuel.
Siló era um importante centro religioso e administrativo no tempo de Samuel.

EZEQUIAS E SENAQUERIBE

701 a.C.
Em 701 a.C., o rei assírio Senaqueribe (705 -681 a.C.) invadiu Tudá com um exército de pelo menos cento e oitenta e cinco mil homens durante o reinado de Ezequias (715-686 a.C.). Essa crise de grandes proporções se encontra registrada em detalhes em II Reis 18:19, Isaías 36--37 e 2Crônicas 32. Em todo o Antigo Testamento, este é o caso mais claro de um acontecimento que pode ser corroborado, pelo menos em parte, por outros textos e por evidências arqueológicas.

EZEQUIAS
Ao contrário de seu pai, Acaz, que foi um homem perverso, Ezequias fez "o que era reto perante o Senhor" (2Rs 18:3). Removeu os altos, quebrou as colunas sagradas, derrubou os postes-ídolos e até despedaçou a serpente de bronze confeccionada por Moisés no deserto a qual havia se tornado objeto de adoração. Apegou-se firmemente ao Senhor e guardou os seus mandamentos e rebelou-se contra o rei da Assíria, recusando-se a servi-lo. Outras cidades, inclusive a cidade costeira fenícia de Tiro, participaram dessa revolta em seu estágio inicial. Um aliado anti-assírio foi o rei babilônio Merodaque-Baladà (Marduk- apla-iddina 2), cujos enviados visitaram Ezequias em Jerusalém. Tendo em vista Ezequias haver lhes mostrado todos os seus tesouros que, posteriormente, foram levados por Senaqueribe, o relato sobre a visita dos embaixadores a Ezequias deve ser situado antes de 701 a.C., ainda que a narrativa de Reis o apresente depois da invasão de Senaqueribe. Esse ato de Ezequias desagradou o profeta Isaías, segundo o qual os tesouros seriam levados para a Babilônia e os filhos da linhagem real se tornariam eunucos no palácio do rei babilônio. Ezequias não pareceu excessivamente preocupado e se consolou em saber por intermédio de Isaías que teria paz e segurança até o final de sua vida.

SENAQUERIBE ATACA
De acordo com II Reis 18:13, Senaqueribe atacou e tomou todas as cidades fortificadas de Judá. A descrição de parte da rota percorrida por um exército secundário pode ter sido preservada na profecia de Isaías. Várias cópias do relato dessa campanha redigido pelo próprio Senaqueribe foram preservadas. O rei assírio conta como conquistou 46 cidadelas de Ezequias: construiu rampas de terra, usou aríetes, atacou com soldados da infantaria, empregou máquinas de cerco e fez brechas nas muralhas. O rei levou consigo 200.150 pessoas e inúmeros cavalos, mulas, jumentos e camelos como espólios e se vangloria de ter engaiolado Ezequias como um pássaro na cidade real de Jerusalém.

EZEOUÍAS PAGA TRIBUTO
Ouando Senaqueribe chegou à cidade de Laquis (atual Tell ed-Duweir) em Tudá, cerca de 40 km a sudoeste de lerusalém, pressionou Ezequias a he pagar tributo. Ezequias enviou uma mensagem ao rei assírio declarando que pagaria. O livro de Reis e o Prisma de Tavlor concordam quanto ao valor do tributo: trezentos talentos (c. 10 toneladas) de prata e trinta talentos (c. 1 tonelada) de ouro. O Prisma de Chicagos, por outro lado, indica oitocentos talentos de prata, possivelmente a quantidade recolhida em toda a campanha. A fim de fazer o pagamento, Ezequias teve de remover o ouro das portas do templo. O Prisma de Chicago também relaciona outros tributos: pedras preciosas, antimônio, blocos grandes de pedra, leitos e poltronas de marfim, couro e presas de elefante, ébano e madeira de buxo. Quase todos esses itens eram considerados bens valiosos importados por Judá.

SENAQUERIBE E LAQUIS
O cerco do exército assírio a uma das cidades de Judá é retratado numa escultura em baixo relevo na sala central do palácio de Senaqueribe em Nínive. A cidade escolhida foi Laquis, a segunda maior do reino. Arqueiros e soldados com fundas e lanças avançam por rampas em direção à cidade. Máquinas de cerco e torres de assalto são usadas contra as muralhas. Os habitants desesperados de Laquis lançam pedras e tochas acesas de cima dos muros da cidade. Os assírios precisam derramar água sobre suas máquinas de cerco para evitar que se incendeiem. Mas, com o tempo, a cidade sucumbe e uma longa fila de prisioneiros com seus pertences em carros é levada embora. Alguns dos habitantes são esfolados, outros entregam tributos como incensários e cadeiras de marfim a Senaqueribe que se encontra assentado num trono de marfim contemplando a cena. Uma inscrição proclama com orgulho: "Senaqueribe, rei da Assíria, rei do universo, assentado em seu trono de marfim enquanto os espólios de Laquis passam diante dele". Na escultura, a cabeça de Senaqueribe foi danificada, talvez como forma de vingança por um judeu de um período posterior.

SENAQUERIBE INTENSIFICA A PRESSÃO
O rei da Assíria não se contentou com o tributo pago por Laquis. Enviou a Ezequias em Jerusalém uma força-tarefa liderada por três oficiais: o comandante supremo, o oficial principal e o comandante de campo. O comandante de campo (Rabsaqué) foi recebido por uma delegação e fez um discurso enérgico no dialeto de Judá, instando o povo a não confiar no Egito como aliado. Confiar no Senhor também era inútil, pois Ezequias havia removido os altos. Sem dúvida, o comandante tinha ouvido falar das reformas de Ezequias e usou de um expediente interessante ao declarar que o Senhor havia lhe dito para marchar contra a terra e destruí-la. Num dado momento, o comandante expressou dúvida de que Judá conseguiria reunir sequer dois mil homens para lutar. "Ora, pois, empenha-te com meu senhor, rei da Assírin, e dar-te-ei dois mil cavalos, se de tua parte achares cavaleiros para os montar. Como, pois, se não podes afugentar um só capitão dos menores dos servos do meu senhor, confins no Egito, por causa dos carros ecualeiros II Reis 18:23-24 Prosseguiu declarando que Ezequias não os livraria e dizendo ao povo para não se deixar enganar pela ideia de que seriam salvos pelo Senhor. Sua melhor opção era a rendição total. "Não deis ouvidos a Ezequins; porque assim diz o rei da Assíria: Fazei as pazes comigo e vinde para mim; e comei, cada um da sua própria vide e da sua própria figueira, e bebei, cada um da água da sua própria cisterna. Até que eu venha e vos leve para uma terra como a vossa, terra de cereal e de vinho, terra de pão e de vinhas, terra de oliveiras e de mel, para que vivais e não morrais. (II Reis 18:31-320) Conclui seu discurso com uma relação das outras cidades que os assírios haviam conquistado. Se os deuses daquelas cidades não haviam sido capazes de livrá-las das mãos da Assíria, como o Senhor poderia livrar Jerusalém das mãos de Senaqueribe?
Não sabemos como o comandante de campo da Assíria aprendeu o dialeto de Judá. Talvez tenha usado um intérprete. Não há dúvida, porém, que o povo entendeu suas palavras, pois, na metade do discurso, os oficiais de Judá interromperam o comandante e pediram que prosseguisse em aramaico, a língua oficial da diplomacia, de modo que apenas os oficiais pudessem entender, e não o povo que estava ouvindo sobre os muros da cidade.
Convém observar que um discurso semelhante tentando persuadir um rebelde babilônio chamado Ukin-zer a se entregar ao rei assírio Tiglate-Pileser III (731 .C.) foi encontrado em duas cartas da cidade assíria de Nimrud. Nos dois casos, os assírios se dirigem diretamente aos nativos na esperança de voltá-los contra os governantes da cidade e, em ambos os casos, prometem condições favoráveis, mas não recebem uma resposta direta.
O exército assírio cerca a cidade de Laquis, em 701 a.C. Relevo do palácio de Senaqueribe, em Nínive.
O exército assírio cerca a cidade de Laquis, em 701 a.C. Relevo do palácio de Senaqueribe, em Nínive.
Senaqueribe invade Juda em 701 a.C. Depois de enviar um exército numeroso para atacar a Palestina, o rei assírio Senaqueribe gabou-se de ter conquistado 46 cidades fortificadas de Judá. O exército egípcio participou da batalha, lutando ao lado de Judá.
Senaqueribe invade Juda em 701 a.C. Depois de enviar um exército numeroso para atacar a Palestina, o rei assírio Senaqueribe gabou-se de ter conquistado 46 cidades fortificadas de Judá. O exército egípcio participou da batalha, lutando ao lado de Judá.

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Reino de Davi e de Salomão

Informações no mapa

Tifsa

Rio Eufrates

HAMATE

SÍRIA (ARÃ)

Hamate

Rio Orontes

Ribla

Zedade

ZOBÁ, ARÃ-ZOBÁ

Tadmor (Palmira)

Zifrom

Hazar-Enã

Lebo- Hamate

Gebal

Cobre

Berotai

Deserto da Síria

Sídon

SIDÔNIOS (FENÍCIA)

Cadeia do Líbano

BETE-REOBE

Cadeia do Antilíbano

Damasco

Mte. Hermom

Tiro

Abel

MAACÁ, ARÃ-MAACÁ

Basã

Terra de Cabul?

Hazor

Argobe

GESUR

Dor

Vale de Jezreel

En-Dor

Helão

Megido

Mte. Gilboa

Lo-Debar

Rogelim

Bete-Seã

Jabes-Gileade?

Salcá

Tobe

Sucote

Maanaim

Jope

Silo

Gileade

Ramá

Zereda

Rabá

Gezer

Gilgal

AMOM

Ecrom

Jerusalém

Hesbom

Gate

Belém

Medeba

FILÍSTIA

Gaza

Hebrom

En-Gedi

Aroer

Ziclague

Jatir

Betel

MOABE

Berseba

Ramote

Mispa

Aroer

Vale do Sal?

Torrente do Egito

Neguebe

Tamar

Cobre

Punom

EDOM

Deserto de Parã

Deserto da Arábia

Eziom-Geber

Elote, Elate

Bete-Horom Baixa

Bete-Horom Alta

Gezer

Gibeão

Geba

Quiriate-Jearim

Gibeá

Anatote

Baurim

Nobe

Baal-Perazim

Ecrom

Bete-Semes

Jerusalém

Fonte de Giom

Poço de En-Rogel

Gate

Vale de Elá

Azeca

Socó

Belém

Adulão

Queila

Gilo

Tecoa

Deserto de Judá

Cisterna de Sirá

Hebrom

Jesimom

Zife

Horesa

Estemoa

Carmelo

Maom

Informações no mapa

Reino de Davi

Reino de Salomão

Importações

Exportações

Para os hititas e a Síria: cavalos, carros de guerra

De Társis: ouro, prata, marfim, macacos, pavões

De Tiro: cedro, junípero, ouro

Para Tiro: cevada, trigo, vinho, azeite

Do Egito: cavalos, carros de guerra

De Ofir: ouro, pedras preciosas, madeira

Da Arábia: ouro, prata


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

JUDÁ

O Reino de Judá limitava-se ao norte com o Reino de Israel, a oeste com a inquieta região costeira da Filístia, ao sul com o deserto de Neguev, e a leste com o rio Jordão, o mar Morto e o Reino de Moabe. Sua capital era Jerusalém.
Mapa Bíblico de JUDÁ



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Provérbios Capítulo 25 do versículo 1 até o 28
SEÇÃO IV

A COLEÇÃO DE EZEQUIAS DOS PROVÉRBIOS DE SALOMÃO
Provérbios 25:1-29.27

Devemos esta coletânea de 137 provérbios salomônicos a Ezequias, talvez o maior dos reis reformadores da história de Judá. Ezequias não somente conduziu o seu povo à reforma espiritual, mas a tradição atribui ao seu reinado um grande avivamento literá-rio. Ezequias era, indubitavelmente, um homem de grande interesse literário (cf. II Reis 18:18-37; Is 38:10-20). Durante o seu reinado ele tentou preservar o tesouro literário existente do seu povo, especialmente aquilo que provinha do maior sábio de Israel.

De acordo com o versículo que fornece o título à seção (25.1), os escribas de Ezequias transcreveram (lit.: "removeram de um documento para outro") estes provérbios de Salomão. Os ditos desta coletânea foram tomados de alguma antologia anterior (cf. I Reis 4:32) e são semelhantes aos da primeira grande seção de Provérbios 10:1-22.16). Não temos aqui discursos extensos, nem conexões lógicas entre muitos de seus dísticos, e não há nenhuma ordenação de conteúdo facilmente compreendida. R. B. Y. Scott, no entanto, fez uma ordenação tópica desta seção.'

A. PRIMEIRA COLEÇÃO, Pv 25:1-27.27

1. A respeito de Reis e da Corte (25:1-10)

Sobre a importância do versículo 1, veja os parágrafos introdutórios acima. Nos versículos 2:7, o sábio apresenta o rei com traços positivos, como o vice-rei de Deus. Embo-ra os caminhos de Deus sejam inescrutáveis, a glória dos reis (2) está na sua capacida-de de saber o que está se passando no seu reino. A sabedoria do rei é superior e nem sempre compreendida pelo seu povo (3). Como as melhores vasilhas são feitas apenas de prata refinada, assim o governo justo de um rei só pode ser estabelecido com os servos mais honrados (4-5). Os versículos 6:7 nos dão orientações acerca do comportamento na presença do rei. Jesus usou estas verdades numa parábola para ensinar uma lição acerca das atitudes de vida corretas e os perigos da auto-exaltação (cf. Lc 14:7-11).

Nos versículos 8:10, o sábio adverte contra o litígio precipitado. Isto pode conduzir a um veredicto desfavorável e à vergonha pública (8; cf. Pv 17:14; Mt 5:25). É melhor discutir esse tipo de questões em particular e não revelar coisas que poderiam envolver outras pessoas de forma prejudicial (9; Mt 18:15). O segredo (9) ou as palavras difamatórias não podem ser recolhidas e são faladas para a desonra da pessoa (10).

  • Quatro Belas Comparações (25:11-14)
  • A palavra dita a seu tempo e com a atitude correta é como maçãs de ouro em salvas de prata (11). Aceitar a repreensão ou o conselho sadio é tão valioso quanto gargantilhas de ouro fino (12). Cowles diz o seguinte acerca do versículo 13: "Água gelada num dia quente de verão nos dá o verdadeiro sentido dessa figura. Assim é um mensageiro confiável para os seus empregadores. Eles podem confiar nele e são revi-gorados pela fidelidade dele".2 No versículo 14, temos uma acusação contra a fala orgulhosa. Esta fala é tão frustrante como nuvens e ventos que não trazem chu-va. Assim o sábio descreve a pessoa que se gaba de sua generosidade quando na verdade não dá nada.

  • Conselhos Diversos acerca da Conduta Correta (25:15-28)
  • A paciência e a mansidão na hora de falar são armas surpreendentemente podero-sas (cf. Pv 15:1-16.14, 32; 1 Pe 3:15-16). A língua branda quebranta os ossos, ou: "A fala mansa quebra a resistência mais dura que um osso" (15, AT Amplificado). No versículo 16, temos um convite para o autocontrole e a moderação (cf. v. 27). Kidner comenta acertadamente: "Desde o Éden o homem tem tentado extrair a última gota da vida, como para ultrapassar o limite do 'basta' de Deus, até a náusea".3 No versículo 17, o princípio da moderação é aplicado aos relacionamentos sociais da pessoa. O mar-telo, ou a dava de guerra, e a espada e a flecha são usados para expressar o poder destruidor do falso testemunho. O texto hebraico do versículo 19 permite duas inter-pretações. Pode sugerir que a pessoa não deva depositar sua confiança no homem mau. Por outro lado, pode significar que o homem desleal não tem segurança alguma em tempos de provação (cf. 8:13-15).

    O versículo 20 nos diz que a leveza de espírito e a tristeza não podem andar juntas (cf. Dn 6:18; Rm 12:15). Em virtude das dificuldades do texto original, o versículo pode ser traduzido de diversas maneiras; destaca-se aqui a seguinte: "Como tirar a roupa num dia de frio, ou derramar vinagre numa ferida, é cantar com o coração entristecido" (NVI). Nos versículos 21:22, o sábio nos lembra de que a forma de vingança mais eficien-te é fazer o bem ao nosso inimigo Expressões neotestamentárias desse alto padrão ético podem ser encontradas no Sermão do Monte (Mt 5:44) e nos ensinos de Paulo (Rm 12:20).

    O mal da difamação é retratado como as conseqüências do vento norte (23) que traz a chuva desagradável. (AARC aqui diz: "o vento norte afugenta a chuva"; a maioria das versões, no entanto, traduz: "traz chuva" [ARA, NVI]; "gera a chuva".[BJ]). Língua fingida é literalmente: "uma língua de segredo", ou que fala por trás. Moffatt traduz assim o versículo:

    O vento norte traz a chuva; a calúnia traz olhares irados.

    Acerca do versículo 24, veja comentário de Pv 21:9. A comunicação era inadequada na-queles dias, assim as boas-novas (25) eram sempre muito bem-vindas (cf. Pv 25:13). No versículo 26, temos uma advertência contra a catástrofe da deserção espiritual. "Como uma nascente barrenta e uma fonte poluída é o homem que cede, cai e faz concessões em relação à sua integridade diante dos maus" (AT Amplificado). A primeira linha do versículo 27 expressa o pensamento do versículo 16. A segunda linha é de difícil tradução. Uma das melhores versões diz: "Comer mel demais não é bom, nem é honroso buscar a própria honra" (NVI). Na falta de autocontrole se mostra uma grande fraqueza. Tal homem é como a cidade [...] que não tem muros (28; veja comentário de Pv 16:32).


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Provérbios Capítulo 25 versículo 1
    A segunda coleção de provérbios de Salomão reúne 128 provérbios. Essa coleção pode ser dividida em duas seções:
    a comparativa, chamada assim devido ao marcante uso de comparações e proibições (caps. 25-27); e a real, cujos temas predominantes são os pobres, a justiça e o rei (caps. 28-29). Essa coleção é, provavelmente, uma compilação feita pelos escribas do rei Ezequias.Pv 25:1 Ezequias foi rei de Judá desde 716 até 687 a.C. Conforme 2Cr 29:32.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Provérbios Capítulo 25 do versículo 1 até o 28
    *

    25:1

    provérbios de Salomão. Ver Introdução: Autor; nota em 1.1.

    Ezequias. Ele foi rei de Judá no tempo da destruição do reino do norte de Israel. Ezequias executou reformas rigorosas quanto às práticas religiosas corruptas de Judá. Esta introdução de uma nova seção do livro de Provérbios mostra que Ezequias não somente promoveu um retorno à lei de Moisés, mas também encorajou o movimento de sabedoria através da atividade literária.

    transcreveram. O desenvolvimento de uma classe escribal em Israel foi ditado pelas necessidades religiosas e administrativas da nação. A palavra hebraica aqui usada indica transmissão e pode significar submeter a tradição oral à forma escrita, ou então transcrever algo que já estava escrito.

    * 25:2 Desde a criação já se pode ver que a sabedoria de Deus ultrapassa todo o conhecimento humano (Sl 92:5; 147:5; Is 40:12-17; Rm 1:20). O rei, na qualidade de servo de Deus, fazia inquirições investigando quanto às questões que diziam respeito ao seu governo, e ele deve ser admirado por seu sucesso ao descobrir o que ele precisa saber (16.12-15; 20.8,26; 25.3,5 e notas).

    * 25:3

    insondável. O mesmo verbo usado no versículo dois foi usado aqui na forma negativa. O conhecimento que o rei havia adquirido através de esforços e das decisões reais baseados sobre esses esforços são reflexões do governo de Deus, alicerçado na sua sabedoria. Entende-se que o rei governava mediante a nomeação de Deus (conforme Rm 13:4).

    * 25:4-5

    Sem importar quão hábil seja o artífice, ele precisa ter um bom material com o qual trabalhar. Por semelhante modo, o rei precisa de uma sociedade expurgada de maus elementos, se ele tiver de estabelecer um governo justo. A boa ordem na sociedade não pode simplesmente ser ordenada do trono.

    * 25:6-7 A sabedoria da corte real observa um protocolo não-declarado. Ela repreende a vaidade pessoal e o interesse próprio que se exacerba e leva à humilhação. É melhor começarmos humildes e então sermos exaltados. Jesus adaptou essa instrução para falar de nosso lugar no reino de Deus (Lc 14:7-11).

    * 25:8

    a litigar. (Ver referência lateral). Esse princípio pode aplicar-se mais amplamente à necessidade de prudência no falar que reflite no caráter de outras pessoas.

    * 25.9

    não descubras o segredo de outrem. Não envolvas outros em uma disputa.

    * 25:10

    e não se te apegue a tua infâmia. A traição da confiança levará a uma reputação de deslealdade.

    * 25:11 Lit., "maçãs de ouro em salvas de prata, uma palavra aptamente dita". Esse tipo de comparação proverbial simplesmente coloca duas coisas ou mais lado a lado (conforme v. 18), deixando que o leitor solucione a natureza da comparação. A importância das palavras bem escolhidas, um tema de sabedoria comum, é iluminada por sua comparação com objetos de arte que são obras-primas.

    * 25:12 Uma comparação semelhante de idéias acha-se no v.11. Duas peças de joalheria são postas juntas como paralelo a uma boa relação entre a reprimenda do mestre sábio e um aluno receptivo. A comparação implícita diz que ou uma reprimenda é tão valiosa como finas jóias de ouro, ou que uma reprimenda sábia e um ouvido receptivo andam juntas, como jóias que se complementam.

    * 25:13

    Como o frescor de neve. O quadro não vê uma nevasca sem razão, que seria desastrosa para a colheita, e, sim, um refrigério (conforme o v. 25).

    * 25:14 Os habitantes da Palestina com freqüência tinham a experiência de nuvens que prometiam chuvas, mas que se mostravam secas (Jd 12). Tal provérbio pode ser aplicado hoje em dia àqueles que buscam exercer poder e influência, quer política quer pessoal, fazendo promessas que não são cumpridas.

    * 25:15

    A longanimidade. Ou seja, mostrando-se lento em irar-se e não reagindo às provocações.

    esmaga ossos. Mediante uma diplomacia gentil, uma forte resistência é quebrada.

    * 25:16-17 O que mui provavelmente eram declarações distintas foi aqui aglutinado para reforçar a mensagem que elas têm em comum: Deves saber quando parar; o mel é bom para qualquer pessoa, mas em exagero adoece a pessoa; a amizade entre vizinhos é boa, mas uma familiaridade excessiva pode abusar da privacidade alheia. Os relacionamentos precisam ser sabiamente definidos.

    *

    25:18 O falso testemunho pertence ao mesmo grupo que as armas de guerra, porquanto são todos instrumentos letais, usados para assaltar o bem-estar de outrem.

    * 25:20

    vinagre sobre feridas. Uma outra tradução possível é "vinagre sobre a soda" (um agente purificador como a soda para cozer). Da mesma maneira que tirar a capa de alguém ou derramar vinagre sobre feridas causa dor, assim também o faz a frivolidade na presença da tristeza (Sl 137:3,4; Rm 12:15).

    * 25.22

    amontoarás brasas vivas sobre a sua cabeça. O significado dessa metáfora deve ser determinado por seu contexto (ver o v. 21). O apóstolo Paulo (Rm 12:2) usa-a aqui como uma figura para vencer o mal com o bem. Sl 140:10 usa também essa frase como uma descrição do castigo. O sentido mais provável é a penitência através de um doloroso senso de vergonha. Alguns associam essa figura com um rito penitencial egípcio no qual brasas eram transportadas na cabeça para mostrar contrição. Mas este provérbio comenta sobre a recompensa divina: "O Senhor te retribuirá". Ver a nota em 1.7.

    À parte Êx 23:4,5, Israel raramente foi ordenado se mostrar bondoso para com seus inimigos. Provavelmente isso se dava por causa do significado dos adversários como aqueles que não somente se opunham ao reino de Deus, mas também ameaçavam a sobrevivência de Israel como o povo messiânico. Jesus desenvolveu as implicações do evangelho para o tratamento dos inimigos pessoais, em Mt 5:43-48.

    * 25:23 Note a inevitável relação de causa e efeito expressa em ambas as linhas.

    * 25:24 Ver 21.9 e nota.

    * 25:25 Quanto à forma deste provérbio, ver a nota no v. 11.

    *

    25:26

    o justo. Ver a nota em 8.18.

    *

    25:28 Esta comparação (ver o v. 11, nota) ilustra a vulnerabilidade da pessoa que perde o domínio próprio.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Provérbios Capítulo 25 do versículo 1 até o 28
    25:1 A história do rei Ezequías se relata em 2 Rseis 18:20; II Crônicas 29:32 e Isaías 36:39. Foi um dos poucos reis do Judá que honrou a Deus. Em contraste, seu pai Acaz literalmente cravou as portas do templo para que permanecessem fechadas. Ezequías restaurou o templo, destruiu os centros de idolatria e ganhou o respeito das nações vizinhas, muitas das quais levaram presentes a Deus devido ao Ezequías. Não é de surpreender-se que mandasse a copiar e lesse estes provérbios já que: "Em tudo que empreendeu no serviço da casa de Deus, de acordo com a lei e os mandamentos, procurou a seu Deus, fez-o de todo coração e foi prosperado" (2Cr 31:21).

    25:6, 7 Jesus fez deste provérbio uma parábola (veja-se Lc 14:7-11). Não devemos procurar honra para nós mesmos. É muito melhor que com fidelidade e discrição façamos o trabalho que Deus nos encomendou. Na medida que outros percebam a qualidade de nossas vidas, dirigirão para nós sua atenção.

    25:13 Freqüentemente é muito difícil encontrar gente confiável de verdade. Um empregado fiel ("mensageiro") é pontual, responsável, honesto e trabalhador. Esta valiosa pessoa ajuda a tirar algo da pressão que está sobre seu patrão. Averigúe o que deve fazer para facilitar o trabalho de seu patrão e realize-o.

    25:14 A maioria das Iglesias, organizações missionárias e grupos cristãos dependem das oferendas da gente para manter funcionando seus ministérios. Mas muitos dos que prometem dar, não o fazem. A Bíblia é muito clara sobre o efeito que isto tem nos que trabalham no ministério. Se você fizer uma promessa, cumpra-a.

    25:18 A mentira ("falso testemunho") é cruel. Seus efeitos podem ser permanentes como os de uma punhalada. A próxima vez que se sinta tentado a divulgar uma pequena intriga, imagine que fere a vítima dessas declarações com uma espada. Esta imagem pode impressionar o de tal maneira que guarde silêncio.

    25:21, 22 A vingança de Deus é mais eficaz e entretanto a mais difícil de fazer. Paulo citou este provérbio em Rm 12:19-21. Em Mt 5:44, Jesus nos animou a orar pelos que nos danificam. Ao devolver bem por mau, reconhecemos a Deus como o que salda toda conta e confiamos no como nosso Juiz.

    25:26 Aqui "o justo que cai diante do ímpio" significa jogar a um lado as normas do que é bom e o que é mau. Nenhum que se acomoda com o ímpio pode ajudar a alguém.

    25:27 Pensar na glória que se merece pode ser muito daninho. Pode amargurá-lo, desalentá-lo ou incomodá-lo, e não lhe dará a glória que acredita que deve ser dela. Aferrar-se ao que deveria ter recebido possivelmente lhe ocasione a perda da satisfação de saber o que fez todo o melhor que pôde.

    25:28 Mesmo que os muros da cidade limitavam os movimentos dos habitantes, o povo estava contente dos ter. Sem eles tivessem sido vulneráveis aos ataques de qualquer grupo de saqueadores que acontecesse. O domínio próprio nos limita, mas se necessita porque nos permite estar seguros. Uma vida inverificada é vulnerável a toda classe de ataques do inimigo. Pense no domínio próprio como se fora um muro construído para defendê-lo e protegê-lo.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Provérbios Capítulo 25 do versículo 1 até o 28
    IX. A segunda coleção de provérbios de Salomão (Pv 25:1)

    1 Também estes são provérbios de Salomão,

    que os homens de Ezequias, rei de Judá copiado.

    2 É a glória de Deus é encobrir as coisas;

    Mas a glória dos reis é descobri-las.

    3 Como o céu na altura, e a terra na sua profundidade,

    Então, o coração dos reis é insondável.

    4 Tirar a escória da prata,

    E lá vem à luz um vaso para o fundidor:

    5 Tira o ímpio da presença do rei,

    E seu trono se firmará na justiça.

    6 não Ponha-te para a frente, na presença do rei,

    E não está no lugar dos grandes;

    7 Para melhor é que te digam: Sobe aqui,

    De que deves ser humilhado na presença do príncipe,

    A quem os teus olhos viram.

    8 Não te apresses a litigar,

    Para que tu não sabe o que fazer no final da mesma,

    Quando teu próximo te confundir.

    9 Debate tua causa com o teu próximo a si mesmo ,

    E não revelar o segredo de outro;

    10 Lest o que ouve que insultam-te,

    E tua infâmia não se virar.

    11 Uma palavra dita a seu tempo

    É como maçãs de ouro em rede de prata.

    12 Como um brinco de ouro e gargantilhas de ouro fino,

    Então, é um sábio repreensor para o ouvido obediente.

    13 Como o frio da neve no tempo da colheita,

    Então, é um mensageiro fiel para com os que o enviam;

    Para ele refrigera o espírito dos seus senhores.

    14 Como nuvens e ventos que não trazem chuva,

    Então, é ele que se gaba de seus dons falsamente.

    15 Pela longanimidade se persuade o príncipe,

    Ea língua branda quebranta os ossos.

    16 Se achaste mel? comer tanto quanto é suficiente para ti,

    Para que não te preenchido com elas, e vomitar.

    17 Que o teu pé ser raramente em casa do teu próximo,

    Para que ele não estar cansado de ti, e te odeiam.

    18 Um homem que levanta falso testemunho contra o seu próximo

    É um Malho, e espada, e flecha aguda.

    19 A confiança no desleal, no tempo da angústia

    É como um dente quebrado, e um pé fora do Ct 1:1 ), que enfatiza a sua parte no movimento sabedoria, versículo 2 pontos que tal preocupação com a sabedoria é o verdadeiro negócio de reis. Matéria com naturalidade o sábio afirma que "mistério é parte integrante da idéia de Deus ... e sabedoria para que de um rei." Enquanto o Antigo Testamento muitas vezes reconhece o mistério e unknowableness de Deus (Ex 3:14. ; Dt 29:29 ; 11:7 . A última parte do versículo 7 é provavelmente mais significativo se anexado ao versículo 8 , como no RSV. Devemos lembrar que o versículo e capítulo numerações em nossa Bíblia não é original, tendo sido acrescentado nos tempos medievais, e muitas vezes não fazer o melhor sentido.

    Adicionando a última frase do versículo 7 com o versículo 8 , o RSV traduz: "O que os seus olhos viram, não apressadamente pôr em tribunal; para o que você vai fazer no final, quando o seu vizinho coloca a vergonha? "Isto pode ser tomado de duas formas, uma mais implícitas do que explícito. Em primeiro lugar, pode ser uma advertência contra tirar conclusões precipitadas, pois o que você acha que viu pode não ser toda a questão. Half-vista, como meias-verdades, pode ser completamente enganosa e enganosa.Má interpretação do que é visto pode levar a constrangimento e reprovação. É melhor agir lentamente, mesmo se você acha que já viu de forma rápida! Segundo, e mais implícita, este versículo pode ser um lembrete de que nenhum de nós é perfeito, e se nós rapidamente acusar alguém de um passo em falso, é bem possível que o acusado poderia trazer como válido, ou pelo menos tão embaraçoso, um acusação contra nós. Os esqueletos em nossos armários próprios, mesmo que sejam pecados há muito tempo perdoado e quase esquecidos, pode ser embaraçoso se eles são trazidos à tona novamente por aqueles que podem lutar de volta para nós.

    A advertência nos versículos 9:10 é, obviamente, um reflexo da experiência real, e é provavelmente um esforço para corrigir os erros comuns e dispendiosas que as pessoas fazem em discutir suas diferenças ou queixas. (1) Em vez de discutir a sua reclamação contra o teu próximo com todos os outros, discutir com seu vizinho primeira (v. Pv 25:9 ). Seus problemas particulares não deve ser feita de propriedade pública, a menos que você prosperar em piora dificuldades! (2) Não traia as confidências dos outros, mesmo que eles possam fortalecer seu lado da disputa. Não só você vai irritar a pessoa com quem você discutir, se você levar em o que alguém já disse, mas você vai perder a amizade de uma cujo confidências de ter traído (v. Pv 25:10 ). (3) Essa liberdade na fala, ou a falta de sabedoria, irá resultar em uma reputação como alguém que fala demais, uma reprovação que é difícil viver para baixo.

    Os versículos 11:12 são outra indicação de constante preocupação do homem sábio com as palavras certas a ser falado no momento certo, e no caminho certo. A prestação familiarizado Inglês do versículo 11 é um esforço digno pelos tradutores da Bíblia ReiTiago a fazer sentido a partir de um texto hebraico difícil. O significado provavelmente foi capturado, apesar de palavras específicas pode ser debatida. maçãs de ouro provavelmente significa uma fruta de cor ouro, como uma laranja ou damasco. "Imagens de prata" (KJV) deve se referir a um desenho intrincado em um objeto de prata (rede de prata ). Como ambos os versos implicam belos objetos de arte criados por artesãos, as seguintes implicações relativas palavras certas pode ser visto nestas fotos: (1) palavras certas são aquelas que são cuidadosamente planejado, pensado, bem projetado. (2) palavras certas são valiosos, desejável e digna. Eles não são fútil ou superficial. (3) palavras certas são apropriadas para o momento ou ocasião, como bons projetos de arte são apropriado para o material e propósito. (4) palavras certas são fáceis de ouvir e compreender, como bons projetos são fáceis de se ver e apreciar. (5) palavras certas são apreciados pelo ouvinte, como ornamentos ou jóias de ouro são apreciados por aqueles que os recebem.

    A ênfase no versículo 13 é sobre o prazer e refresco que o mensageiro fiel traz para aqueles que o mandam para a missão. É como o refresco que uma bebida fria (frio da neve) traria para aqueles que trabalham no calor de uma colheita de junho. O fato é que os mensageiros ou representantes não são sempre (1) leal à causa que representam, (2) de consciência sobre viver até os princípios da causa, (3) substitutos adequados para aqueles que os enviam, e (4) em causa que eles transmitem os verdadeiros sentimentos de cada lado para o outro, tanto para o partido que representam e para o partido a quem são enviados.

    O versículo 14 descreve o homem "ventosa" que fala alto e bom som sobre o que ele vai dar, mas que nunca realiza em suas promessas. Sua palestra ventoso é tão vazio como vento e as nuvens que não conseguem trazer chuva tão necessária. A gravidade da denúncia da fabricante de promessas vazias é realizado quando nos lembramos de que quando uma nuvem passa sobre a terra seca como a Palestina sem sair de chuva, é uma experiência muito decepcionante.

    O forte contraste que a segunda linha do versículo 15 fornece destina-se a apoiar a afirmação na primeira linha, que mesmo um governante é ou pode ser persuadido por paciência (ver Lc 18:1 ). O ponto é feita contrastar a suavidade da língua com adureza do osso, que é, no entanto, quebrado. Podemos traduzir a segunda linha: "Para uma língua macia pode quebrar algo que é duro como um osso."

    Os versículos 16:17 nos lembrar que mesmo as coisas boas pode ser ruim para nós, se eles são o espectáculo de em excesso. Mel, um dos mais saudável de todos os alimentos e, portanto, usado como um símbolo para a sabedoria (Pv 24:13 ), pode trazer em náusea se muito é comido ao mesmo tempo. Da mesma forma (v. Pv 25:17 ), visitando demasiadas vezes na casa de um amigo pode se tornar muito de uma coisa boa. Ele pode destruir a amizade se insistirmos em "vestindo a nossa bem-vindo." Muito de qualquer coisa é apenas muito ! É sempre melhor para acabar com o nosso comer ou de mel ou a nossa visita com nossos amigos quando ainda há um desejo saudável para mais.

    O ASV (como fazem a KJV e RSV) inverte a ordem das duas metades do versículo 18 do hebraico, que tem um Malho, e espada, e flecha aguda primeiro. A ordem hebraico tinha a intenção de enfatizar o efeito destrutivo que o falso testemunho tem como ele usa seus maus "talentos". (1) Ele é como um clube, que esmaga e paixões, não deixando nada todo ou em uma única peça. (2) Ele é como uma espada afiada, que corta as coisas em dois, contra o qual há pouca proteção. (3) Ele é como uma seta piercing, que não pode causar uma grande ferida, mas que mata do mesmo jeito. As palavras do mentiroso destrutivo pode ser esmagador, o corte ou perfuração .

    Outra imagem muito pitoresco é utilizado pelo homem sábio no versículo 19 como ele descreve a decepção que a fé no infiel traz. Nada é mais decepcionante, undependable e inútil do que um frouxo ou dente quebrado , ou um pé fora do comum! Seria melhor estar sem o dente infectado ou a pé inútil.

    O versículo 20 é difícil no original, e tem sido submetido a muitas sugestões por comentaristas. Qualquer que seja o homem sábio entende por referindo-se a remoção de uma peça de roupa com o tempo frio, e acrescentando vinagre para refrigerante, é como "cantando músicas alegres para o coração pesado" (Scott). Quando olhamos para as três ações descritas acima, parece haver uma semelhança primária: cada ação é contraditório com o bom senso comum, e mais inadequado. Cada ação é temerário e tende a destruir. Derramamento de roupas em resultados de clima frio em doença, vinagre colocar em refrigerante destrói ambos, e canções gays estão amargando a triste. A versão Confraria dá uma volta um pouco diferente para o verso: "Como uma mariposa na roupa, ou uma larva em madeira, tristeza rói o coração humano."

    Versos 21:22 estão familiarizados com a média cristã desde a cotação de Paulo delas em Romanos 0:20 . Aqui está a lição fundamental sobre o uso de bom para derrotar o mal, em que mostra o amor para aqueles que odeiam. As brasas de fogo não são tanto simbólico da ira e punição de Deus como eles são o símbolo de vergonha e arrependimento por parte daqueles que abusaram aqueles que agora tratá-los com amor.

    Verso 24 é quase idêntica à Pv 21:9 ), pode ser enjoado!

    O versículo 28 é bastante semelhante ao Pv 16:32 . A versão Confraria traduz o versículo 28 : "Como uma cidade aberta, sem defesas é o homem sem controlo sobre os seus sentimentos." O significado é claro!


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Provérbios Capítulo 25 do versículo 1 até o 28
    Enfatizaremos os versículos 15:35, em que o pai devoto adverte o filho do pecado da embriaguez. Estudaremos também outras pas-sagens bíblicas para mostrar que a Bíblia exalta a abstinência total. Há milhões de alcoólicos nos Estados Unidos e no mundo e mais milhões de pessoas que têm problemas com bebida. Pelo menos, 70% dos pro-blemas dos alcoólicos começaram na adolescência. Não é de admirar que as cervejarias e as destilarias foquem a maior parte de seu orça-mento anual na propaganda para o público jovem.

    I. A Bíblia adverte acerca das bebi-das fortes

    O pai preocupado diz ao filho o que acontecerá em sua vida se ele for escravo da bebida:

    1. Pobreza (vv. 20-21; 21:17)

    Com freqüência, a propaganda de bebida alcoólica mostra um homem distinto e dá a impressão de que o sucesso e a fortuna acompanham a bebida. No entanto, a bebida e a pobreza sempre andaram juntas. Os estadunidenses gastam bilhões de dólares por ano com bebidas al-coólicas. Muito desse dinheiro de-veria destinar-se ao vestuário, aos alimentos e à instrução das famílias

    I dos consumidores de bebida. Os al-coólicos perdem muitos dias de tra-balho por ano, o que custa às indús-trias milhões de dólares em horas/ homem, e tudo isso ajuda a aumen-tar os preços para todos os consu-midores, tanto para os que bebem quanto para os que não bebem.

    1. Pesares (vv. 29-32)

    O álcool é enganador (veja 20:1). Promete alegria, mas traz pesar; ele finge trazer vida, mas, na verdade, traz morte. Ele nunca deixou uma casa mais alegre ou uma pessoa mais saudável. Veja as conseqüên- cias do álcool: ais, pesares, rixas (ou brigas barulhentas), queixas, feridas, olhos vermelhos. Mais de 55% dos acidentes de carro envol-vem motoristas alcoolizados. Qual-quer pessoa que ache que a bebida alcoólica traz sucesso deve visitar as missões de resgate nas cidades ou ouvir os testemunhos na reunião dos Alcoólicos Anônimos local. O alcoolismo está em terceiro lugar na classificação de problemas de saú-de dos Estados Unidos, depois de doenças coronárias e câncer.

    1. Imoralidade (vv. 26-28,33)

    Muitas mulheres perderam a pure-za e o caráter por causa de bebida alcoólica, e muitos homens fizeram a mesma coisa. Com freqüência, o beber anda junto com a desobediência ao sétimo mandamento. O álcool não é um estimulante; é um narcótico que afeta o cérebro e faz a pessoa perder o controle. O álcool não é alimento; é um veneno. Quan-do os jovens perdem o controle, há muitas tentações que são sedutoras e levam ao pecado.

    1. Instabilidade (vv. 34-35)

    Que retrato vivido de um bêbado cambaleante! (E não há nada de en-graçado em um bêbado, indepen-dentemente do que os comediantes mostrem na televisão.) A bebida tira a estabilidade da pessoa; ela não consegue andar nem pensar direito. Por isso é que se adverte o rei de que não beba (Pv 31:4-20).

    1. Eternidade no inferno (1Co 6:9-46)

    Os bêbados vão para o inferno. Cla-ro que os bêbados podem ser salvos; veja o versículo 11. Todavia, uma vez que o álcool lança as garras so-bre a pessoa, pode se tornar muito difícil a conversão para Cristo. Pode ser que o bêbado pretenda crer em Cristo algum dia, mas ele pode mor-rer antes que esse dia chegue.

    1. A Bíblia exalta a abstinência total

    Tenha em mente que a palavra "vi-nho", na Bíblia, pode referir-se a vários tipos de bebida, até o sim-ples suco de uva. "Vinho novo" era o suco de uva que ainda não havia fermentado; veja Mt 9:14. As vezes, os judeus misturavam o vinho com condimentos ou outras bebidas de frutas (Is 5:22; Is 24:9). A Bíblia, com freqüência, menciona vinho e bebidas fortes em separado (Dt 14:26; Pv 20:1). Observe como a Bíblia exalta a abstinência total ao dar muitos exemplos:

    1. No deserto, os israelitas não bebiam vinho (Dt 29:6). Não usa-vam vinho na Páscoa (Êx 12:8-10), pois o vinho fermentado contém fermento, e o fermento era proibido. Mais tarde, introduziram o vinho na cerimônia. Isso não foi ordenado por Deus.
    2. Os sacerdotes não podiam beber quando estavam servindo no templo (Lv 10:8-10). Será que os cris-tãos de hoje, os sacerdotes do Novo Testamento (1Pe 2:5,1Pe 2:9), deveríam ter um padrão tão baixo quando servi-mos ao Senhor todos os dias?
    3. Os nazireus eram proibidos de beber vinho (Nu 6:1-4). João Batista era esse tipo de pessoa (Lc 1:15), e Jesus chamou-o de o maior pregador já nascido de mulher.
    4. Daniel recusou-se a seguir a multidão (Ez 1:5,Ez 1:8,Ez 1:16 e 10:3), e Deus honrou-o e promoveu-o. Compare isso com o bêbado Belsa- zar, emEz 5:0 ss.
    5. Paulo adverte os cristãos de não fazerem nada que leve seus ir-mãos tropeçarem (Rm 14:19-45). Veja também 1Co 8:13. Os "bebedores sociais" que pertencem à nossa igreja, como também os bê-bados de rua, apoiam uma indústria perversa, porque influenciam os ou-tros a beberem. Na verdade, o mem-bro da igreja que consome bebidas é uma propaganda melhor que o bebedor de sarjeta. Paulo contrasta o encher-se do Espírito e o embria-gar-se (Ef 5:18) e, em Cálatas 5:21, enumera a embriaguez como uma das obras da carne. Primeira a Timó-teo 5:23 refere-se ao uso medicinal do vinho em uma época em que os médicos não tinham remédios mo-dernos. Dizer que temos o direito de tomar álcool, porque é usado em alguns remédios, é tão razoá-vel quanto dizer que podemos usar morfina, ou algum outro narcótico, porque o dentista ou o cirurgião a usa em seus pacientes.
    6. Pedro concita os cristãos a se "abster(em) das paixões carnais, que fazem guerra contra a alma" (1Pe 2:11), e, já que a embriaguez é uma concupiscência da carne (Cl 5:21), a abstinência total é a melhor maneira de obedecer a essa admo- estação. Como a pessoa começa a vida de embriaguez? Ao tomar o primeiro drinque.
    7. Os profetas do Antigo Testa-mento vociferavam contra as bebi-das fortes. Hc 2:15 amaldi-çoa os que dão bebida para o com-panheiro; veja Is 5:11-23. Amós condena os judeus desocupados que bebem vinho em vasilhas por-que os cálices são muito pequenos (6:3-6).
    8. Jesus Cristo é nosso exemplo mais magnífico. "Mas Jesus não trans-formou água em vinho?" Sim, ele fez isso. Na verdade, deve-se permitir que qualquer pessoa que consiga fazer isso hoje beba o vinho. Jesus, no final de seu ministério, afirmou: "Desta hora em diante, não beberei deste fruto da videira" (Mt 26:29). Hoje, Jesus é totalmente abstêmio! Ele recusou o copo quando estava na cruz (Mc 1:5:23). Em geral, os que querem fazer de Jesus o "exemplo" que seguem em relação à bebida ci-tam versículos como Mt 11:18-40).

    Os japoneses têm um provér-bio: "Primeiro o homem toma um drinque; depois o drinque toma um drinque; a seguir, o drinque toma o homem". Qual é o rumo certo a adotar? Recuse o primeiro drinque e continue recusando-o pelo resto da vida.

    Desde o início, devemos perceber que há uma raiva justa contra o pecado que, em si mesma, não é pecaminosa. O versículo 23 ensina que o rosto irado silencia o mexe-rico. Jesus "olh[ou]-os ao redor, in-dignado" (Mq 3:5), e Paulo acon-selha: "Irai-vos e não pequeis" (Ef 4:26). Claro que devemos ficar ira-dos com o pecado, não com a pes-soa. Pv 27:4 adverte que a ira é cruel e impetuosa, ela pode levar a ferir fisicamente alguém e até a matar (Mt 5:22). Pais raivosos podem ferir o filho física e emo-cionalmente de forma permanente. A ira pecaminosa é da carne (Cl 5:19-21) e não realiza a vontade de Deus (Jc 1:19-59). Satanás tra-balha por meio de nossas palavras e atitudes raivosas (Ef 4:26-49), por isso o Senhor adverte-nos de pôr longe de nós a ira (Ef 4:31; Cl 3:8). Uma pessoa irada é um amigo peri-goso (Pv 22:24; Pv 29:22), e uma mu-lher irada é uma esposa ruim (Pv 21:9,Pv 21:19; Pv 25:24).

    Esse capítulo ensina-nos sobre como lidar com a ira em nossa vida e na dos outros.

    I. Paciência (Pv 25:8)

    É muito fácil ficarmos com raiva e entrarmos direto no assunto, sem pensar nem orar, no minuto em que ouvimos alguma coisa que nos per-turba. Nessa situação, a coisa certa a fazer é pensar sobre o assunto e esperar por Deus. Isso não significa procurar uma desculpa para passar por cima de algum pecado, embora o amor cubra muitas transgressões (Pv 10:12; Pv 12:16). Antes, significa agir com prudência e saber primei-ro o que a situação ou a atitude en-volve. Ser "longânimo" é uma bela dádiva de Deus (Pv 15:18); a pessoa que fica raivosa com facilidade faz loucuras (Pv 14:17). Sl 37:8 aconselha: "Deixa a ira, abandona o furor; não te impacientes; certa-mente, isso acabará mal". Portanto, antes de apressar-se, pare para orar e pensar. Tire um tempo para ler a Palavra do Senhor e deixe o Espírito de Deus dar-lhe paz interior.

    1. Privacidade (Pv 25:9-20)

    Nossa vontade imediata é contar para todo mundo e trazer todos para o nosso lado. No entanto, a Bíblia aconselha-nos a fazer exatamente o contrário disso: falar sozinho com a pessoa e não permitir que outros interfiram. EmMt 1:8:1 Mt 1:5 Mt 1:7, Jesus ordena que façamos isso. E, certamente, haveria poucas conten-das e cisões nas famílias e igrejas se seguíssemos essa política. É triste quando cristãos confessos contam algo para todos, menos para a pes-soa envolvida. Com certeza, é pre-ciso coragem e amor cristão para conversar sobre suas diferenças com um irmão ou irmã, mas essa é a forma que traz crescimento espiritual e glorifica a Cristo. Talvez vocês dois não possam resolver o assunto, en-tão peçam ajuda a duas ou três pes-soas espirituais. Se isso não resolver, a igreja deve se envolver no assun-to, e, se uma das partes se recusar a ouvir a igreja, ela deve ser discipli-nada. Rm 12:18 declara: "Se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens". Infelizmente, há pessoas com quem não conseguimos viver de forma pa-cífica porque não obedecem à Pala-vra de Deus.

    1. Sabedoria (Pv 25:11-20)

    As palavras não são apenas o que ouvimos; elas são realidades vivas e poderosas que podem ajudar ou ferir. Em Pv 25:1 Pv 25:8, Salomão compara a mentira a três armas — a maça (alabarda), a espada e a fle-cha. Contudo, nos versículos 11- 14, ele afirma que as palavras po-dem ser frutos adoráveis ("maçãs de ouro" são cidras ou laranjas), ornamentos bonitos e o frescor da neve. Devemos usar as palavras certas e apresentá-las da forma cor-reta ao tratar de um assunto. Nos-sas palavras devem ser "dita[s] a seu tempo" e arranjadas como fru-tas adoráveis em uma salva de pra-ta. Veja 6:25.Pv 19:11 afirma que a discrição (prudência) torna o homem longânimo. Ape-nas o insensato expressa tudo que lhe vai na mente (Pv 29:11), pois a pessoa sábia pondera sobre o que dirá, como dirá e quando fará isso; vejaPv 15:23. Obviamen-te, essa sabedoria espiritual vem do Senhor (Jc 1:5).

    1. Brandura (Pv 25:15)

    Que contradição: "A língua branda esmaga ossos". Essa afirmação faz paralelo com Pv 15:1: "A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira". Nossa primeira reação à mesquinharia de alguém é também sermos mesqui-nhos, mas isso apenas acrescenta lenha à fogueira (veja 26:20-21). Veja também Jc 3:5. Ordenam- nos que não paguemos o mal com o mal (Rm 12:21), e que não ultra-jemos quem nos ultraja (1Pe 2:20-60).

  • Bondade (Pv 25:21-20)
  • A brandura leva à bondade; veja Rm 12:19-45, em que Paulo cita esses versículos e aplica-os aos cristãos do Novo Testamento. Em vez de acrescentar lenha à fogueira da raiva (Pv 26:20-20), ajudamos a apagar a fogueira ao demonstrar amor e bondade. Leia a ordem de Cristo em Mt 5:9-40. Se a pes-soa precisar de disciplina, Deus cuida do assunto: "A mim me per-tence a vingança; eu é que retribui-rei". Todavia, devemos ter cuidado em fazer esse tipo de obra pelo mo-tivo certo. Se tentarmos sujeitar a pessoa a nós ou suborná-la, Deus não nos abençoará. Mas se a amar-mos com sinceridade e quisermos ajudá-la, o Senhor nos honrará e recompensará. Claro que não de-vemos fazer essas boas ações com o objetivo de impressionar as pes-soas; Pv 21:14 afirma que elas devem ser secretas. Nessa pas-sagem, Salomão não sugere subor-no; antes, ele diz que a bondade é como o óleo que acalma as águas agitadas.

    1. Autocontrole (Pv 25:28)

    O autocontrole é o cerne da ques-tão: o cristão que tem autocontro-le não se deixa dominar pela raiva nem destrói os outros. Comparemos esses versículos com 16:32: "Melhor é o longânimo do que o herói da guerra, e o que domina o seu espíri-to, do que o que toma uma cidade". A pessoa que domina o próprio es-pírito, o reino interior, é melhor que a que domina o mundo. Alexandre, o Grande, foi capaz de dominar o mundo conhecido, mas não conse-guiu dominar a si mesmo. Claro que a única forma de conquistarmos o autocontrole é por meio do reina-do do Senhor Jesus Cristo em nossa vida. Nós "reinafmos] em vida" por meio de Cristo (Rm 5:17). O auto-controle (temperança) é um dos fru-tos do Espírito (Gl 5:22-48); a carne não gera autocontrole, pois está em luta com Deus.

    Conforme esboçado no início desse estudo, o autocontrole dá- nos a paciência que precisamos. Se desde o início do problema exerci-tamos o autocontrole, isso nos livra de todos os tipos de problemas fu-turos.Pv 1:7:14 compara o início da contenda com uma pe-quena fenda no dique. Se você não tiver cuidado, a fenda aumenta e terá de lidar com uma inundação. É mais fácil estancar o vazamento no início que controlar as águas impe-tuosas. Pv 30:33 apresenta uma imagem diferente: o bater do leite e o torcer do nariz. A lição é evidente: forçar a raiva e encorajar problemas gera apenas mais proble-mas. O autocontrole, gerado pelo Espírito, permite que o crente lide com paciência e sabedoria com es-ses assuntos.

    A capacidade de sentir raiva a respeito dos assuntos certos e da forma correta ajuda a construir o ca-ráter. Com certeza, temos de nos le-vantar contra a injustiça e o pecado. No entanto, a raiva torna-se destruti-va quando inflama o temperamento. A raiva justa é como o poder do va-por na caldeira. Se dirigida ao assun-to certo, produz muito benefício. A raiva injusta — perda da calma — é como o fogo na floresta que sai de controle e destrói muitas coisas boas. Sl 19:14 é uma boa oração para nós: "As palavras dos meus lábios e o meditar do meu coração sejam agra-dáveis na tua presença, Senhor, ro-cha minha e redentor meu!".


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Provérbios Capítulo 25 do versículo 1 até o 28
    25.2 Encobrir. Os caminhos de Deus no mundo, sendo insondáveis, encobertos, demonstram algo da soberania e glória de Deus; quanto aos reis da terra, devem examinar tudo e orar a Deus antes de tomarem qualquer atitude, para verificar se estão dentro da vontade divina.

    25.5 Justiça. Heb çedhãqâh, aquilo que é reto, direito, sem tortuosidade nem perversão; é o oposto da palavra ãwâh, "perverter" (mencionada em 13.5n; conforme 28.10n). Aqui, exprime "honestidade", "inocência", "exatidão".

    25.6,7 Conforme a Parábola de Jesus narrada em Lc 14:8-42, que ensina a humildade.

    25.9 De outrem. Isto seria a difamação, contrária ao oitavo mandamento (conforme 11.13, Jc 4:11. Envergonhar o inimigo em lhe pagando seu mal pelo bem é, talvez, a manifestação mais difícil de amor ao próximas mas realmente é desta maneira que Deus também nos quer levar ao arrependimento, pelos seus benefícios graciosos (Rm 2:41, Mt 5:44, Mt 5:45).

    25.23 Vento norte. A ilustração tem de ser ajustada a terras diferentes; em Israel este vento é o que traz a chuva. Língua fingido. Quem mais difama a seu próximo, normalmente dele fala bem, quando está em sua presença.

    25.25 País remoto. A própria pátria, da qual anda exilado.

    25.26 Fonte. A fonte a mais cristalina pode ser turvada " assim como o justo pode se deixar contaminar pelos perversos.

    25.27 Honra. Heb kãbbôdh, que tem a idéia de "ser pesado", "pesar bem na balança de valores reais" (conforme Jo 17:22). A tradução literal poderia ser: "da maneira pela qual o comer muito mel não é bom; assim tampouco a busca de glória, glória é". Há um duplo sentido pelo qual se diz: "assim também pesquisar assuntos pesados, um peso é". A falta desta honra ou glória, a desonra, tem uma palavra especial, heb qãlôn, da raiz qãlal, "diminuir-se", "ficar sem valor", e se traduz por "desonra" em 11.2, significando "inutilidade", "vergonha" e "desprezo". Ser avaliado em nada pelos homens é fonte de angústias e complexos; ser pesado por Deus e achado em falta, é a "condenação final (Ez 5:27-27; Mt 25:26-40).

    25.28 Domínio próprio. Lit. "conservar o espírito dentro de limites" ou "trancar o espírito". Dá idéia de abster-se não somente de vícios físicos, mas também de emoções e pensamentos vis. No NT, o domínio próprio é fruto do Espírito Santo (Gl 5:23, gr enkrateia, "segurar dentro de limites").


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Provérbios Capítulo 25 do versículo 1 até o 28
    VI. A EDIÇÃO DOS PROVÉRBIOS DE SALOMÃO FEITA POR EZEQUIAS (25.1—29.27)
    25.1. Estes são outros (v. 24,23) formam um apêndice à coletânea principal nos capítulos 10—24. compilados: he‘tiq, mais comumente “removidos”, de modo que a ênfase pode estar em ordenar mais do que em simplesmente transcrever, e isso é feito por meio do agrupamento de acordo com tópicos mais do que nas seções anteriores. Ezequias (716 —687 a.C.) é descrito como um rei de Judá dinâmico e (certamente acima de tudo) temente a Deus. Não há registro nos livros de Reis acerca do seu interesse literário, mas sua confiança no propósito de Deus para Jerusalém pode tê-lo levado a investigar sua história e os primeiros reis.

    v. 2-7. O reinado no mundo antigo tinha seus mistérios, e o rei tinha a aura de ser “mais do que uma pessoa comum”. A unção em Israel era um sinal tanto de subserviência a Deus quanto de graça de Deus (v.comentário Dt 16:10-5). Aí então o rei vai tentar descobrir as coisas e traduzir sua sabedoria num processo de depuração (v. 4) que firma o seu trono com justiça (v. 5). A modéstia na corte pode refletir lembranças estranhas da forma em que Salomão e Ezequias lidaram com pessoas arrogantes. Jesus transforma em parábola a necessidade da humildade em todas as coisas (Lc 14:10,Lc 14:11). O texto hebraico qualifica a autoridade como “alguém que os seus olhos viram”, mas a NVI segue o grego ao acrescentar essa cláusula ao v. 8, resultando no equilíbrio melhor entre os dois versículos, diante de uma autoridade: a NEB possivelmente traz o sentido correto: “dar lugar para um nobre” (i.e., diante de uma pessoa mais digna).

    v. 8-28. Um texto que trata principalmente de palavras, em disputa, no conselho, acerca de negócios, no direito, para animar, para irritar. A relação entre uma pessoa e outra é a maior parte da vida; assim, não é de admirar que em todas as culturas a sabedoria popular esteja repleta de conselhos acerca de como fazer amigos e influenciar pessoas.

    v. 8-12. A discussão calma é melhor do que a acusação aberta. Mt 5:25 destaca a mesma lição, e 22:21 estende isso a Deus. As pessoas que sempre estão dispostas a “chamar a imprensa” deveriam se lembrar dessa seção. Essa ação impetuosa pode fazer perder o momento de ouro de dar a palavra proferida no tempo certo e certamente vai fazer a outra pessoa ficar irada e indisposta a ouvir (v. 12). E uma lástima que parte da mídia moderna encoraje os experts do confronto, em vez de estimular a busca da repreensão dada com sabedoria. As imagens usadas nos v. 11, 12 são fascinantes e marcadas pela cortesia, bondade e força. Essas são as coisas que edificam os relacionamentos pessoais, v. 13, 14. Nos negócios, o mensageiro de confiança, embora comum e insípido, é preferível ao pitoresco mas ostentador e vazio. Os símiles agrícolas captam com exatidão a descrição de cada um deles. Segundo Samuel 18.1932 mostra os dois tipos, embora em situação menos agradável.

    v. 15,16. O poder da fala persuasiva já foi comentado (v.comentário de 16:21-24). “Como dizer” pode se tornar mais importante do que “O que dizer”. O v. 16 corrige o exagero da ênfase na retórica e na fala floreada (conforme v. 27). Tértulo (At 24:2-4) poderia ter tomado nota disso. E possível que o v. 16 seja uma advertência contra a ganância ou o abuso, mas o v. 27 parece ligar o mel com a fala.

    v. 17-22. Não faça visitas freqUentes-. o original traz aqui uma frase afirmativa; em outras palavras: “faça visitas raras”. É a única ocorrência de uma palavra cuja raiz é “precioso” (Is 13:12: “tornarei [...] mais raro do que” é praticamente a mesma coisa) no sentido de “raro”. Assim, a sutileza da expressão não fica clara. Talvez seria melhor traduzir por “Torne as suas visitas bem-vindas, um ‘prazer’ (raro) para o seu vizinho”. Aqui se trata tanto de modos quanto de freqüência. As vezes até as visitas pouco freqüentes de pessoas enfadonhas são demais. As amizades podem ser destruídas de forma violenta por meio do falso testemunho (v. 18), ou de forma dolorosa pela falta de confiança (v. 19) ou ainda de forma não pensada ao não se reconhecer o estado de espírito da outra pessoa (v. 20). A verdade, a confiança e a empatia são marcas da verdadeira amizade, v. 20. vinagre numa ferida', algumas versões trazem “vinagre sobre salitre” (ARC). O vinagre teria efeito neutralizador sobre o salitre. Os v. 21,22 (v.comentário de 20,22) não são exclusivos da sabedoria hebraica; os conselheiros da Babilônia (possivelmente mais antigos do que Salomão) aconselhavam: “Retribua o seu malfeitor com bondade [...] alimente-o”. (Confúcio, no entanto, não concordava: “Com o que, então, você vai retribuir o bem?”.) Esse é mais um exemplo (como 24,24) de um princípio reconhecido por muitos, mesmo que cumprido por poucos. V. uma aplicação bem-sucedida em 2Rs 6:20-12. e o Senhor recompensará voct isso novamente insere a virtude do bom senso num contexto mais amplo.

    v. 23-26. Palavras prejudiciais, palavras de ânimo e palavras mistas, a língua fingida (lit. “secreta”): uma que espalha fofocas e calúnias. O olhar irado talvez venha da pessoa caluniada, ou dos que acreditam no relato maldoso. (O vento norte não traz necessariamente a chuva na Palestina, de modo que a origem do ditado talvez esteja em outro lugar.) O v. 24 repete 21.9. A boa notícia pode ser trazida pelo mensageiro fiel (v. 13) e é tão en-corajadora ao receptor quanto o mensageiro é para quem o envia. Quando um justo [...] fraqueja (v. 26; “escorrega” como em Sl 94:18), o prejuízo é grande. O seu caráter geralmente bom dá crédito a seu compromisso, nascente poluída (v. usos da palavra em Is 57:20 e Ez 34:18): exatamente o oposto das águas tran-qüilas que o bom pastor encontra para o seu rebanho (Sl 23:2).

    v. 27. V.comentário do v. 16. O hebraico aqui é difícil de traduzir. A NVI faz uma tentativa. A RSV traduz a segunda linha por “assim economize nas palavras elogiosas”.
    v. 28. O oposto de 16.32. A imagem da cidade vulnerável é reveladora. O homem de temperamento explosivo está à mercê de todos.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Provérbios Capítulo 25 do versículo 1 até o 27

    V. Provérbios de Salomão, Editados pelos Homens de Ezequias. 25:1 - 29:27.

    A LXX insere 30:15 - 31:9 antes desta seção. O significado do título é obscuro. Começa como os títulos de Pv 1:1 e Pv 10:1, exceto que também estes fazem-nos pensar em Pv 24:23. Mas o que os homens de Ezequias fizeram? Reuniram, editaram ou transcreveram? O verbo "copiar" Significa "ser velho" ou "remover". Oesterley e Fritsch defendem que o significado de "copiar" é muito recente. Na verdade, tem sido usado em tempos pós-bíblicos, mas nossa prova em relação às atividades literárias não são suficientes para negar sua existência em épocas mais remotas. Toy diz que a referência a Ezequias não tem mais valor do que os títulos dos Salmos ou títulos dos livros proféticos! Podemos acrescentar, nem menos valor. Oesterley cita a tradição do Talmude que diz que Ezequias editou os Provérbios e o Eclesiastes. Ele explica a tradição asseverando que ela surgiu porque Ezequias tinha na corte um escriba notório, Sebna! (Is 37:2). Oesterley esquece que outros reis – como todos os reis – tinham escribas (2Sm 8:17; 1Rs 4:3) cujas obrigações eram aparentemente militares mais que literárias. Mas convocavam os soldados para o exército. É mais seguro apenas considerar este título pelo seu significado visível. Aparece na LXX e portanto é pelo menos anterior a 200 A.C.


    Dúvidas

    Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas Howe
    Dúvidas - Comentários de Provérbios Capítulo 25 versículo 1
    Pv 25:1 - Como pode Salomão ter sido o autor de Provérbios, se os homens de Ezequias os transcreveram?


    PROBLEMA:
    O livro de Provérbios reivindica a sua autoria como sendo de Salomão (Pv 1:1; Pv 10:1). Judeus conservadores e eruditos cristãos há muito tempo têm atribuído este livro ao rei Salomão. Entretanto, Pv 25:1 fala que os homens do rei Ezequias "transcreveram" esses provérbios, muito tempo depois da morte de Salomão. Além disso, os dois últimos capítulos indicam terem sido escritos por Agur (Pv 30:1) e pelo rei Lemuel (Pv 31:1), e não por Salomão.

    SOLUÇÃO: Como Salomão escreveu cerca de 3.000 provérbios (1Rs 4:32) - muito mais do que se encontra neste livro - é possível que o livro de Provérbios não tenha sido constituído com base nos muitos provérbios de Salomão senão após a sua morte. Sondo assim, então Deus foi quem dirigiu seus servos, que o compilaram de forma a selecionar os que o Senhor queria que constassem em sua Palavra, a qual tem a sua autoridade.

    Também é possível que o próprio Salomão tenha escrito o livro de Provérbios, e que a referência à transcrição feita pelos homens de Ezequias tenha sido acrescida posteriormente, quando eles transcreveram o original de Salomão para outro manuscrito. Os dois últimos capítulos podem ter sido incluídos pelo próprio Salomão, ou acrescidos posteriormente, já que eram também sabedoria inspirada, tais como as de Salomão, embora tenham sido escritos por outros homens de Deus, a saber, por Agur (Pv 30:1) e por Lemuel (Pv 31:1).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Provérbios Capítulo 25 do versículo 1 até o 28
    VI. O SEGUNDO LIVRO DE SALOMÃO Pv 25:1-20. A quem já os teus olhos viram pertence ao vers. 8, e essas palavras devem ser lidas como: "o que teus olhos têm visto".

    O litígio é o assunto dos vers. 8-10. Litigar (8) quer dizer "pleitear em tribunal de justiça". A advertência é contra iniciar ações legais contenciosas e desaconselhadas, o que só poderá redundar em vergonha para a pessoa que as inicia.

    Os vers. 11-14 provêem quatro símiles. Apesar de aqui dizer maçãs, não podemos dizer com certeza qual a fruta em questão. O vers. 14 se refere ao homem que vive a vangloriar-se daquilo que dá, mas que, em realidade, coisa alguma dá. A advertência, no vers. 17, é claramente dirigida contra o abuso contra a hospitalidade de alguém. Depender de um homem indigno de confiança, quando vem a tribulação, é como andar com um pé deslocado (19). A vingança mais eficaz é fazer-se bem ao próprio inimigo (21-22; cfr. Mt 5:44; Rm 12:20). Com o vers. 24 cfr. Pv 21:9.


    Dicionário

    Ezequias

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    o Senhor, a suprema Força. Foi rei de Judá (726 a 697 a.C.), tendo sucedido a Acaz, seu pai, na idade de vinte e cinco anos, e governou o reino pelo espaço de vinte e nove anos. Ele é geralmente tido como um dos mais sábios e melhores reis de Judá. Tem-lhe sido dado o epíteto de ‘rei virtuoso’, e realmente a descrição de muitos atos do seu reinado mostra à evidência o seu piedoso caráter no temor de Deus (2 Rs 18.5). Logo no princípio do seu reinado ele desfez inteiramente a má política de seu pai, e no seu ardente zelo destruiu os ídolos e templos pagãos que tinham sido erigidos em terras de israel – ao fazer isto, restaurou ao mesmo tempo e purificou o culto prestado ao Senhor, e ordenou que o povo de israel viesse a Jerusalém para celebrar a Páscoa (2 Cr 30.5). Distingue-se o seu reinado não só pela reforma na religião, mas também por muitas obras que realizou no país. Nas suas relações com os poderes estranhos, mostrou o rei igual vigor e zelo. Fortalecido pelas vitórias alcançadas na guerra contra os filisteus (2 Rs 18.8), ele preparou-se para sacudir o odioso jugo da Assíria. Estas preparações consistiam, em parte, no aperfeiçoamento das fortalezas de Jerusalém, e em levar abundância de água por baixo da terra para a cidade (2 Rs 20.20 – 2 Cr 32.5 a 30). (*veja Siloé.) ora, aconteceu que a tomada das cidades muradas de israel pelo rei Senaqueribe deu causa a que Ezequias deixasse de pagar o tributo que tinha sido imposto a seu pai pelos assírios. E a conseqüência imediata desta forte resolução foi ser invadido o reino de Judá pelo exército assírio (is 36), que exigia a rendição de Jerusalém. Tanto o rei como o povo compreenderam que era chegado o tempo de resistir às forças assírias, e prepararam-se para a luta. Então o juízo de Deus se manifestou sobre o exército assírio, que foi obrigado, pela pestilência que se espalhou no seu campo, a retirar-se muito apressadamente. A doença de Ezequias e o seu restabelecimento (2 Rs 20.1 a 11 – is 38), inspiraram a bela passagem que se acha em isaías (38.10 a 20), e que é a única composição que do rei chegou até nós. Todavia, este rei que tão vivamente pôde exprimir a sua gratidão para com Deus, vemo-lo ceder à lisonja de Merodaque-Baladã, rei de Babilônia (que desejava obter o seu auxílio contra o rei da Assíria), efetuando um vão e pomposo aparato diante dos seus embaixadores. Por esta causa o profeta isaías predisse o cativeiro da Babilônia, que aconteceu passado pouco mais de um século. Ezequias viveu submisso à vontade de Deus, e o restante do tempo do seu reinado passou-se tranqüilo, continuando na prosperidade o seu país. Este rei parece ter sido o protetor da literatura (Pv 25:1). Sucedeu-lhe no trono, em 697 ou 686 a.C., o seu filho Manassés, que não correspondeu às boas qualidades do seu pai. (*veja Senaqueribe, isaías.) 2. Filho de Nearias, descendente da família real de Judá (1 Cr 3.23). 3. Este nome também se lê em Sf 1:1. Talvez Sofonias fosse um descendente do famoso rei. 4. Um exilado que voltou da Babilônia (Ed 2. 16).

    1. Veja Ezequias, o rei.


    2. Mencionado em Sofonias 1:1, era pai de Amarias e um ancestral do profeta Sofonias, o que profetizou no tempo do rei de Josias, de Judá.


    3. Citado em conexão com Ater, em Esdras 2:16 e Neemias 7:21; ias 10:17. Os descendentes de Ater, através de Ezequias, voltaram do exílio na Babilônia com Zorobabel. O próprio Ezequias é listado como um dos líderes dos judeus que retornaram para Judá e assinaram o pacto feito pelo povo de adorar ao Senhor e obedecer às suas leis.


    Ezequias [Javé Dá Força]

    Décimo terceiro rei de Judá, que reinou 29 anos (716-687 a.C.), depois de Acaz, seu pai (2Rs 18—20). Derrotou o exército de Senaqueribe. Isaías profetizou durante o seu reinado.


    Homens

    masc. pl. de homem

    ho·mem
    (latim homo, -inis)
    nome masculino

    1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

    2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

    3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

    5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

    6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

    7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

    8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

    9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


    abominável homem das neves
    Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

    de homem para homem
    Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

    homem de armas
    Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

    Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

    homem de Deus
    Figurado O que é bondoso, piedoso.

    [Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

    homem de Estado
    [Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

    homem de lei(s)
    Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

    homem de letras
    Literato, escritor.

    homem de mão
    Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

    homem de Neandertal
    [Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

    homem de negócios
    Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

    homem de palha
    [Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

    homem de partido
    [Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

    homem de pé
    Peão.

    homem público
    Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

    Plural: homens.

    masc. pl. de homem

    ho·mem
    (latim homo, -inis)
    nome masculino

    1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

    2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

    3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

    5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

    6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

    7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

    8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

    9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


    abominável homem das neves
    Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

    de homem para homem
    Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

    homem de armas
    Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

    Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

    homem de Deus
    Figurado O que é bondoso, piedoso.

    [Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

    homem de Estado
    [Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

    homem de lei(s)
    Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

    homem de letras
    Literato, escritor.

    homem de mão
    Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

    homem de Neandertal
    [Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

    homem de negócios
    Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

    homem de palha
    [Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

    homem de partido
    [Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

    homem de pé
    Peão.

    homem público
    Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

    Plural: homens.

    Judá

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    Louvor. É este um nome que em diversos lugares aparece com a forma de Judas e de Juda. E também a Judéia se chama Judá em certo número de exemplos. 1. Pela primeira vez ocorre em Gn 29:35 – é Lia que dá esse nome ao seu quarto filho quando disse: ‘Esta vez louvarei o Senhor. E por isso lhe chamou Judá.’ Nasceu em Harã, na Mesopotâmia. À exceção de José, ele figura mais vezes na história de israel do que qualquer dos seus irmãos. Foi ele que aconselhou a venda de José aos mercadores ismaelitas, querendo evitar a sua morte (Gn 37:26-27). Ele se nos apresenta como o diretor dos negócios da família e, como se diz em 1 Cr 5.2, ‘foi poderoso entre os seus irmãos’. Naquelas memoráveis viagens ao Egito, para comprar trigo, foi Judá que fez objeções ao fato de querer Jacó conservar Benjamim junto de si – e foi ele também que, oferecendo os seus próprios filhos como reféns, fez todos os esforços para trazer de novo Benjamim (Gn 43:3-10). Em todas as ocorrências dramáticas entre os filhos de israel e seu irmão José, bem como no caso de ser a família removida para o Egito, foi Judá quem sempre falou pelos outros. E Jacó reconheceu a ascendência de Judá sobre seus irmãos, o que se mostra nas últimas palavras que o patriarca lhe dirigiu: ‘os filhos de teu pai se inclinarão a ti’ (Gn 49:8-10). Judá teve cinco filhos, dois dos quais morreram novos. os outros três, Selá, Perez e Sera, foram com seu pai para o Egito (Gn 46:12). Estes filhos nasceram na Palestina numa parte do país, de que a família, já uma tribo, se apossou de novo, no tempo da conquista. (*veja Judá, Judéia.) 2. Levita do tempo de Zorobabel, que auxiliou a restaurar o templo (Ed 3:9). Provavelmente devia ler-se Hodavias. 3. Levita que mandou embora a sua mulher estranha (Ed 10:23). 4. Um indivíduo da tribo de Benjamim. o superintendente de uma parte de Jerusalém, no tempo de Neemias (Ne 11:9). 5. Levita, provavelmente o mesmo que Judá 2 (Ne 12:8). 6. Chefe dos que fizeram a dedicação dos muros, ou então, talvez, devamos compreender por esse nome a própria tribo (Ne 12:34). 7. Um sacerdote na dedicação dos muros (Ne 12:36).

    1. Nascido em Padã-Arã, era o quarto filho de Jacó e Lia (Gn 29:35; Gn 35:23). Tornou-se o progenitor de uma das doze tribos de Israel. Pouco se sabe sobre ele; quando os irmãos decidiram matar José, Judá falou com eles e recusou-se a participar do assassinato de alguém de sua própria carne e sangue; sugeriu que o vendessem como escravo para os mercadores midianitas (Gn 37:26-27).

    Em certa ocasião, Judá saiu para passar uns dias com seu amigo Hira, em Adulão, onde conheceu e casou-se com uma mulher filha de um cananeu chamado Sua. Teve vários filhos com ela (Gn 38:1-11). Um deles, chamado Er, era ímpio e foi morto pelo Senhor (v. 7). A esposa dele, cujo nome era Tamar, foi dada a seu irmão Onã, o qual recusou-se a ter filhos com ela. Ele também foi morto, por não obedecer ao Senhor nesta questão. Em vez de dá-la ao seu terceiro filho, Judá mandou-a para a casa de seu pai e lhe disse que levasse uma vida de viúva. Algum tempo depois, a esposa de Judá morreu e ele foi novamente visitar seu amigo Hira. Tamar, usando de um estratagema, seduziu o próprio sogro e engravidou. Quando soube de tudo, Judá reconheceu que não a tratara com justiça; por ser viúva, levou-a para sua casa, onde cuidou dela. Quando deu à luz, Tamar teve gêmeos: Perez e Zerá (Gn 38:26-30; Gn 46:12).

    Há um grande contraste entre o pecado sexual de Judá, ao aproximar-se de uma mulher que se fazia passar por prostituta (Gn 38), e a fidelidade de José, o qual recusou-se a deitar com a esposa de Potifar. Todo o relato sobre Judá é narrado pelo escritor bem no meio da história do sofrimento de José, na prisão, devido ao seu comportamento íntegro (Gn 37:39-40).

    Judá aparece novamente em cena quando os irmãos viajaram pela segunda vez ao Egito, a fim de comprar alimentos, durante a fome que assolava a humanidade. Ele lembrou ao pai que o primeiro-ministro do Egito avisara que não os receberia a menos que levassem o irmão mais novo, Benjamim, junto com eles (ainda não sabiam que era José, desejoso de ver o irmão). Judá prometeu ao pai que ele próprio se ofereceria como refém para que Benjamim regressasse do Egito em segurança. Sem dúvida, tanto Jacó como Judá percebiam que havia possibilidade de perderem mais um membro da família (Gn 43:8). Parece que ele se tornou o líder dos irmãos, nos contatos que tiveram com José (Gn 44:14-34). Finalmente, o governador revelou sua identidade e trouxe todos eles, inclusive Jacó, para viver no Egito. Judá levou todos os familiares para a terra de Gósen (Gn 46:28).

    Quando estava próximo da morte, Jacó abençoou seus filhos e profetizou que Judá seria a maior de todas as tribos. Predisse que o cetro (símbolo da realeza) jamais se apartaria de sua mão (Gn 49:8-10).

    Quando a terra de Canaã foi distribuída entre as tribos, no tempo de Moisés e de Josué, Judá recebeu como herança a região ao redor de Hebrom, ao sul de Jerusalém. A bênção de Jacó sobre este filho provou ser correta e duradoura. Judá permaneceu a tribo abençoada por Deus e, depois da invasão de Israel pelos assírios, tornou-se o reino abençoado por Deus. O rei Davi era descendente de Judá e entre os seus filhos, no futuro, estaria o Salvador Jesus. Desta maneira, o cetro seria estabelecido para sempre entre os descendentes de Judá (Lc 3:33).


    2. Um dos levitas que se casaram com mulheres estrangeiras depois do retorno do exílio na Babilônia (Ed 10:23).


    3. Filho de Senua, da tribo da Benjamim, foi colocado como segundo superintendente da cidade de Jerusalém, após o exílio na Babilônia (Ne 11:9).


    4. Um dos levitas que ajudaram no ministério da música no Templo, após o retorno do exílio na Babilônia (Ne 12:8).


    5. Um dos líderes da tribo de Judá que participaram do culto de dedicação dos muros de Jerusalém, quando a obra de reconstrução foi concluída, na época de Neemias (Ne 12:34).


    6. Outro envolvido na celebração da festa de dedicação dos muros de Jerusalém, sob a liderança de Neemias (Ne 12:36). P.D.G.


    Judá
    1) Quarto filho de Jacó e Lia (Gn 29:35). Aparece como líder entre os irmãos (Gn 37:26-27); 43:3-10; 44:16-34). Casou com mulher cananéia (Gn 38:1-11) e foi pai de gêmeos com Tamar, sua nora (Gn 38:12-30). Recebeu de Jacó a bênção do CETRO (Gn 49:8-12). Foi antepassado de Davi (Rth 4:12,18-2)

    2) e de Cristo (Mt 1:3)

    2) Uma das 12 TRIBOS do povo de Israel, formada pelos descendentes de JUDÁ 1. Na divisão da terra, essa tribo recebeu a maior parte do sul da Palestina (Jos 15:1-12:2) 0-63).

    3) Reino localizado no sul da Palestina. Foi formado quando as dez tribos do Norte se revoltaram contra Roboão e formaram o Reino de Israel sob o comando de Jeroboão I, em 931 a.C. (1Rs 12;
    v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ). Durou até 587 a.C., quando Jerusalém, sua capital, foi tomada e arrasada pelos babilônios, e o povo foi levado ao CATIVEIRO (1Rs 12—22; 2Rs; (2Ch 11—36).

    4) Nome usado em Esdras (5.8; 9.9), Neemias (2,7) e Ageu (1.1,14; 2,2) a fim de indicar a PROVÍNCIA para onde os

    Provérbios

    Era o nome dado pelos hebreus às sentenças morais, máximas, vigorosas comparações, ditos breves, e enigmas. Salomão chama sábios àqueles que estudavam os provérbios (Pv 1:6). A palavra, na sua significação mais simples, significa certas ilustrações da vida, tiradas das coisas materiais (Pv 10:15 – 22.1).

    Rei

    Rei
    1) Governador de um IMPÉRIO 1, (At 1:2), de um país (1Sm 8:5; Mt 2:1) ou de uma cidade-estado (Gn 14:2). Ocorrendo a morte do rei, um descendente seu o sucede no trono (1Rs 2:11-12).


    2) Título de Deus (Ml 1:14) e de Jesus (Mt 21:5; Ap 7:14; 19.16).


    3) Rei do Egito,
    v. FARAÓ.


    l. o título de rei, na significação de suprema autoridade e poder, usa-se a respeito de Deus (Sl 10:16 – 47.7 – 1 Tm 1.17). 2. Este título foi aplicado a Jesus Cristo, como rei dos judeus (Mt 27:11-37, e refs.). 3. No A.T. o título de rei emprega-se em um sentido muito lato, não só falando dos grandes potentados da terra, como os Faraós do Egito (Gn 41:46) e o rei da Pérsia (Ed 1:1), mas tratando-se também de pequenos monarcas, como o rei de Jericó (Js 2:2 – cp com Jz 1:7). 4. Também se usa o título: a respeito do povo de Deus (Ap 1:6) – e da morte, como quando se diz ‘rei dos terrores’ (18:14) – e do ‘crocodilo’, como na frase ‘é rei sobre todos os animais orgulhosos’ (41:34). 5. Na história dos hebreus sucedeu o governo dos reis ao dos juizes. A monarquia, existente nos povos circunvizinhos, foi uma concessão de Deus (1 Sm 8.7 – 12.12), correspondendo a um desejo da parte do povo. Esse desejo, que já havia sido manifestado numa proposta a Gideão (Jz 8:22-23), e na escolha de Abimeleque para rei de Siquém (Jz 9:6), equivalia à rejeição da teocracia (1 Sm 8.7), visto como o Senhor era o verdadeiro rei da nação (1 Sm 8.7 – is 33:22). A própria terra era conservada, como sendo propriedade divina (Lv 25:23). Todavia, não foi retirado o cuidado de Deus sobre o seu povo (1 Sm 12.22 – 1 Rs 6.13). A monarquia assim constituída era hereditária, embora a sucessão não fosse necessariamente pela linha dos primogênitos, pois Davi nomeou Salomão como seu sucessor de preferência a Adonias, que era o seu filho mais velho nessa ocasião. A pessoa do rei era inviolável (1 Sm 24.5 a 8 – 2 Sm 1.14). Quando a coroa era colocada na cabeça do monarca, ele formava então um pacto com os seus súditos no sentido de governá-los com justiça (2 Sm 5.3 – 1 Cr 11.3), comprometendo-se os nobres a prestar obediência – e confirmavam a sua palavra com o beijo de homenagem (1 Sm 10.1). os rendimentos reais provinham dos campos de trigo, das vinhas, e dos olivais (1 Sm 8.14 – 1 Cr 27.26 a 28), e do produto dos rebanhos (1 Sm 21.7 – 2 Sm 13.23 – 1 Cr 27.29 a 31 – 2 Cr 26.10), pertencendo aos reis a décima parte nominal do que produziam os campos de trigo, as vinhas, e os rebanhos (1 Sm 8.15 e 1l). A renda do rei também se constituía do tributo que pagavam os negociantes que atravessavam o território hebraico (1 Rs 10,15) – dos presentes oferecidos pelos súditos (1 Sm 10:27 – 16.20 – 1 Rs 10.25 – Sl 72:10) – e dos despojos da guerra e as contribuições das nações conquistadas (2 Sm 8.2,7,8,10 – 1 Rs 4.21 – 2 Cr 27.5). Além disso, tinha o rei o poder de exigir o trabalho forçado, o que era para ele causa de aumentarem os seus bens. Devia, também, Salomão ter auferido lucros das suas empresas comerciais pelo mar (1 Rs 1020 – Davi, rei em Hebrom (2 Sm 2.1 a 4). 22.17,18 – 2 Sm 1.15).

    substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
    Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
    Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
    Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
    Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
    Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
    substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
    Gramática Feminino: rainha.
    Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

    substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
    Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
    Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
    Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
    Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
    Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
    substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
    Gramática Feminino: rainha.
    Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

    Reí

    (Heb. “amigável”). Um dos homens que, junto com o sacerdote Zadoque e o profeta Natã, entre outros, permaneceram fiéis ao desejo de Davi de colocar seu filho Salomão no trono, como seu sucessor (1Rs 1:8). Outro filho do rei, Adonias, tentou usurpar o reino; Salomão, entretanto, seguiu cuidadosamente os conselhos de Natã e de Zadoque e garantiu seu direito à sucessão. Para mais detalhes, veja Natã.


    Salomão

    Nome Hebraico - Significado: O pacífico.

    Nome Hebraico - Significado: O pacífico.

    Nome Hebraico - Significado: O pacífico.

    O nome Salomão está associado à palavra que significa “paz”, com a qual compartilha as mesmas consoantes. Também tem ligação com o nome da cidade de Davi, Jerusalém, com a qual também compartilha três consoantes. Essas duas identificações lembram as características desse rei de Israel e de Judá que são mais bem conhecidas: um reino pacífico presidido por um monarca mundialmente famoso por sua sabedoria em manter tal estado de paz; e uma cidade próspera que atraía a riqueza e o poder de todas as nações ao redor e cuja prosperidade foi resumida na construção da casa de Deus, o magnífico Templo de Jerusalém. Esses mesmos elementos foram lembrados no Novo Testamento, onde Jesus referiu-se à sabedoria de Salomão que atraiu a rainha de Sabá (Mt 12:42; Lc 11:31) e onde o Templo de Salomão foi preservado nos nomes dados a partes do Santuário construído por Herodes (Jo 10:23; At 3:11; At 5:12). O Novo Testamento, entretanto, também menciona as conseqüências desastrosas desses aspectos gloriosos da vida de Salomão. Apesar de toda sua riqueza, Jesus disse aos seus ouvintes que ele não podia ser comparado com um lírio do vale (Mt 6:29; Lc 12:27), o qual mostra uma beleza que lhe foi dada pelo Pai celestial, amoroso e cuidadoso. Em contraste, o esplendor de Salomão demonstrava a ganância brutal do trono, o apoio de aliados pagãos e a adoração de outras divindades, além de um regime opressor que destruiu a confiança e a boa vontade das tribos do norte de Israel e que abusava dos súditos do reino o qual Davi criara. O mesmo pode ser dito do Templo de Salomão. O mais significativo quanto a ele, conforme Estêvão observou (At 7:47-48), era a tentativa perigosa de “domesticar” o Deus de Israel, ao colocá-lo dentro de uma “caixa”, sobre a qual o rei teria o controle para escolher a adoração e a obediência a Deus ou a outras divindades, ao seu bel-prazer.

    A história de Salomão está registrada em I Reis 1:11 e I Crônicas 28 a II Crônicas 9. Todos os textos registram o esplendor de seu reino. O relato de Reis, entretanto, também demonstra a queda gradual do rei na apostasia. Isso é demonstrado por meio da ênfase em três pronunciamentos de Deus, quando cada um deles introduz uma nova fase na vida de Salomão e mostra o julgamento do Senhor sobre o que acontecera. Para entender a vida e a obra desse grande personagem bíblico, examinemos as quatro partes da vida de Salomão, divididas pelas três aparições divinas: a garantia do trono para Salomão (1Rs 1:2); a sabedoria de Salomão e suas realizações (1Rs 3:8); a fama internacional de Salomão e a conseqüente apostasia (1Rs 9:11-8); e os oponentes de Salomão (1Rs 11:9-43).

    A garantia do trono

    De acordo com os registros bíblicos, Salomão era o décimo filho de Davi e o segundo de Bate-Seba com o rei, pois o primeiro morreu, como castigo pelo pecado de adultério e homicídio de Urias, marido dela (2Sm 11). A história de como os filhos mais velhos de Davi morreram antes de subirem ao trono ocupa boa parte do relato da vida e morte deste rei (2Sm 10:1Rs 2). Num certo sentido, esse material justifica a legitimidade da escolha de Salomão como sucessor de Davi, apesar de não ser o filho mais velho.

    Os relatos da escolha de Salomão e sua coroação em Crônicas e Reis enfatizam duas perspectivas diferentes. Em I Crônicas 28:29, ele é ungido rei numa solenidade pública. Ali, é declarado o sucessor de Davi divinamente escolhido. Essa, porém, não é a visão de I Reis 1, a qual descreve uma cerimônia bem diferente, realizada às pressas e sem qualquer preparativo prévio. Crônicas mostra o que aconteceu exteriormente, quando Salomão foi feito rei “pela segunda vez”. I Reis 1 dá uma ideia do que realmente aconteceu nos bastidores.

    Adonias assumira o controle da situação, ao declarar-se rei, e era preciso agir rápido, para impedir que Salomão subisse ao trono. Bate-Seba, entretanto, atuou sob a direção de Natã, embora buscasse seus próprios interesses. Sua mensagem para Davi foi a de mostrar como a atitude de Adonias era contrária às intenções declaradas do rei (1Rs 1:17-21). A própria declaração do profeta para Davi era um argumento de que Adonias desafiava a autoridade do rei: “Viva o rei Adonias!” (vv. 22-27). Existem, porém, dois problemas aqui. Primeiro, o fato de que em nenhum lugar antes a história menciona tal promessa feita a Bate-Seba. Mesmo no livro de Crônicas, onde Davi refere-se a Salomão como uma escolha feita por meio de revelação divina (1Cr 22:9), não há nenhuma menção anterior a isso. Perguntamo-nos até que ponto foi realmente revelação divina e até onde foi sugestão de Natã. Segundo, a afirmação do profeta de que o povo clamava “Viva o rei Adonias” não tem apoio no relatório dos vv. 5 a 9. A declaração esconde um pouco os detalhes, desde que os relatados por Bate-Seba e Natã foram confirmados pela descrição das ações de Adonias. Embora ele quisesse ser rei, em nenhum lugar o relato declara que foi proclamado, mas, sim, que ele simplesmente fazia os preparativos.

    De qualquer maneira, Davi concordou com os pedidos de Natã e Bate-Seba. Salomão foi confirmado rei numa cerimônia rápida e recebeu a bênção do pai. Isso foi suficiente para dissolver qualquer oposição. Natã manteve sua posição e seus filhos ocuparam excelentes cargos durante este reinado. Adonias foi repreendido. Posteriormente, tornou-se um dos que foram caçados e mortos por Benaia, por ordem de Salomão (1Rs 2:13-25). Essas instruções introduzem a tarefa do novo rei de cumprir a última vontade de seu pai (1Rs 2:1-9,26-46). Mesmo assim, I Reis 2 é uma história terrível de vingança e matança. Perguntamo-nos que tipo de rei seria este, com um reinado que começava com tantos assassinatos. O fato de que Deus apareceria a ele e o abençoaria não seria devido a nenhum mérito de sua parte. Foi uma manifestação da graça divina e da fidelidade à aliança feita com Davi e seus descendentes, com a promessa de uma dinastia em Jerusalém (2Sm 7:4-17). Salomão era o herdeiro dessa dádiva.

    Sua sabedoria e realizações

    O reinado de Salomão começou com alianças poderosas e uma grande construção civil na capital (1Rs 3:1). Ele se dedicou ao serviço do Senhor (v. 3). Viajou para o norte de Jerusalém. Em Gibeom, o Senhor apareceu-lhe em sonho e permitiu que escolhesse o que desejava receber. Salomão solicitou “um coração entendido” (v. 9), o qual é o centro da vontade. Ter um bom entendimento significa possuir um coração que ouve a Palavra de Deus e responde em obediência. Ele também precisava ouvir e atender às necessidades dos súditos. Salomão especificou o pedido com uma referência à habilidade de discernir “entre o bem e o mal”. Nesse contexto, isso significa mais do que o conhecimento do certo e do errado — antes, é algo disponível para todas as pessoas. Envolvia a habilidade de captar a essência de um problema e entender exatamente o que se passava na mente das pessoas ao redor. Envolvia a habilidade de reagir bem diante das situações mais difíceis e governar com sabedoria. Isso faz um contraste com os últimos dias de Davi e os eventos dos dois capítulos anteriores. Ele nada sabia a respeito da rebelião de Adonias. Não lembrava que escolhera Salomão, o qual foi apanhado no meio da política brutal do palácio e já começara a participar do mesmo jogo. Ali, porém, diante de Deus, buscou a habilidade de mudar o rumo e alterar o universo político de maneira que as virtudes do Senhor e da aliança divina fossem dominantes — em vez dos valores nos quais prevalecia a lei do mais forte.

    A resposta de Deus foi aprovadora (vv. 10-14). Era a coisa correta a pedir. Em vez de pedidos egoístas, como longevidade, riqueza ou segurança, Salomão solicitou algo que era apropriado ao seu chamado como governante do povo de Deus. Por esta razão o Senhor alegremente lhe concedeu discernimento e acrescentou bênçãos adicionais que Salomão não pedira. Uma condição, entretanto, foi apresentada junto com as bênçãos: “Se andares nos meus caminhos, e guardares os meus estatutos e mandamentos, como andou Davi, teu pai” (v.14). Era a única coisa que Salomão precisava fazer.

    A bênção de um coração entendido já começava a fazer efeito. Afinal, a habilidade de Salomão de ouvir a Deus foi demonstrada por sua presença em Gibeom e a aparição divina a ele. Sua maneira especial de ouvir o povo seria demonstrada na história das duas mães que reclamavam o mesmo bebê (vv. 16-26). A famosa decisão do rei, quando ameaçou dividir a criança ao meio para assim descobrir qual era a verdadeira mãe, demonstrou a todos que “havia nele a sabedoria de Deus para fazer justiça” (v. 28). Exemplos adicionais são apresentados nos capítulos seguintes. Salomão organizou seu próspero reino (1Rs 4:1-21), sua corte (1Rs 4:22-28) e escreveu provérbios e outras literaturas sobre a sabedoria (1Rs 4:29-34; cf. Pv 1:1; Pv 10:1; Pv 25:1; Ct 1:1 e os títulos dos Sl 72:127). A maior demonstração da sabedoria de Salomão, entretanto, foi a construção do Templo do Senhor Deus de Israel. I Reis 5:7 contém os detalhes das negociações, dos preparativos, do início e fim da obra. A sua inauguração foi celebrada com a introdução da Arca da Aliança na parte santíssima da estrutura (1Rs 8:1-11). Esse ato foi seguido pela bênção de Salomão sobre o povo e sua oração dedicatória, onde falou das promessas que Deus fizera a Davi, seu pai, e intercedeu pelo bem-estar do povo e da terra (1Rs 8:12-66).

    A fama internacional e a consequente apostasia

    A segunda aparição de Deus veio após a dedicação do Templo e a observação de que Salomão tinha “acabado de edificar a casa do Senhor... e tudo o que lhe veio à vontade fazer” (1Rs 9:1). Desta vez a mensagem do Todo-poderoso compõe-se de advertências de juízo sobre o povo e o Templo, se Salomão e seus descendentes não seguissem a Deus de todo coração (vv. 6-9). Ainda assim a bênção do Senhor permanece e é prometida como resultado da obediência e do culto fiel (vv. 3-5). Novamente isso é exemplificado no livro de Reis por duas narrativas que descrevem as realizações internacionais, imperiais e religiosas de Salomão. Diferentemente, porém, dos relatos anteriores de seu sucesso incondicional, a última narrativa introduz um elemento de grande tensão. Os problemas começam a surgir, embora somente no final do segundo período a raiz causadora torne-se mais explícita.

    No primeiro período, o pagamento de Salomão a Hirão é descrito como um exemplo de suas relações internacionais (vv. 10-14). O rei de Tiro, entretanto, não ficou satisfeito com tal pagamento. Numa atitude imperialista, Salomão alistou os cananeus remanescentes na terra para fazer parte de sua equipe de construção do Templo (vv. 15-24). Aqui também nos perguntamos como a utilização do trabalho escravo pôde manter a paz no reino. Ainda mais inquietante é a informação de que os cananeus permaneciam na terra muito tempo depois de Israel ter recebido ordem de erradicá-los. Deus permitira que continuassem em Canaã, para testar os israelitas, ou seja, se permaneceriam ou não fiéis ou se adorariam outros deuses (Jz 3:1-4). Salomão passaria no teste? Suas realizações religiosas são resumidas num breve comentário sobre como oferecia sacrifícios no Templo três vezes por ano (1Rs 9:25). Seria um relato louvável, desde que ele cumprisse o mandamento de Deus de ir diante do Senhor três vezes por ano (Ex 23:14). Para um rei, entretanto, oferecer holocaustos no lugar dos sacerdotes escolhidos por Deus era um pecado. O reino foi tirado de Saul por causa disso (1Sm 13:8-14).

    No segundo período de suas realizações, as relações internacionais de Salomão concentram-se na visita da rainha de Sabá (1Rs 9:26-10:13). Embora fosse uma cena feliz, com a rainha maravilhada com a grandeza do reino de Salomão e agradecida ao Deus que ele adorava, também era um quadro que reunia dois governantes de dois países pagãos: ela e o rei de Tiro. Tal reunião seria condenada mais tarde pelos profetas como responsável pelos pecados dos reis de Jerusalém (Is 7). Do ponto de vista imperialista, a riqueza e a grandeza de Salomão são novamente enfatizadas com uma nota especial sobre seu trono, os tributos que recebia e suas defesas (1Rs 10:14-29). Ainda esses eventos, assim como a discussão anterior sobre o trabalho escravo, prefiguram o pedido que as tribos da região Norte de Israel fariam ao filho de Salomão para que reduzisse a intensidade do labor que era exigido deles (1Rs 12:4). No final, esse problema serviria de base para a divisão do reino. No campo religioso, as esposas estrangeiras de Salomão fizeram com que ele se desviasse de seguir ao verdadeiro Deus de Israel (1Rs 11:1-10). No final, o “coração entendido” de Salomão tornou-se um coração dividido (1Rs 11:4-9).

    Os oponentes de Salomão

    A terceira palavra do Senhor a Salomão veio como um julgamento por seus pecados (1Rs 11:11-13). O reino seria dividido e tirado do controle da dinastia de Davi. Ainda assim, mesmo no juízo pela desobediência explícita de Salomão à aliança, o Senhor permaneceu misericordioso. A ameaça foi feita junto com a promessa de que isso não aconteceria durante sua vida e a dinastia de Davi não perderia totalmente o reino. Diferentemente das outras duas visitas do Senhor, esta não é seguida por exemplos de sabedoria e glória de Salomão. O ponto principal de sua história constitui-se de divisão e perda (1Rs 11:14-42). O império começou a desaparecer. Ao Sul, Hadade, o edomita, era apoiado pelo rei do Egito. Fomentou uma rebelião contra o filho de Davi. Ao Norte, Rezom, o sírio, criou um exército rebelde que operava a partir de Damasco. Dentro das próprias fronteiras de Israel, Jeroboão foi procurado por um profeta. Salomão o tinha nomeado superintendente do trabalho escravo na região norte do reino. O filho de Davi tentou matá-lo, mas ele fugiu para o Egito e permaneceu lá até a morte do rei de Israel. Embora algumas dessas rebeliões tivessem começado antes da terceira palavra de Deus a Salomão, os relatos de Reis as organizam com o obje1tivo de nos mostrar a verdadeira origem delas no coração do filho de Davi, ao adotar a deslealdade ao Deus de Israel.

    Resumo

    Salomão só foi bem-sucedido no aspecto de possuir um coração entendido — ouvir as outras pessoas para fazer os julgamentos mais sábios e compartilhar com outros sua sabedoria. No entanto, ele não teve sucesso no outro aspecto, ou seja, ouvir e obedecer à vontade de Deus. No final, isso distorceu sua vida e suas atitudes. Nenhuma quantidade de sabedoria, iluminação ou sensibilidade para com os outros jamais substitui um coração voltado para Deus. Salomão foi o monarca mais bem-sucedido do mundo, mas sua vida não foi considerada um sucesso em termos de verdades eternas. Ele é um exemplo, copiado repetidamente de forma lamentável, de uma pessoa que fracassou em manter-se fiel a Deus até o fim. R.H.


    Salomão [Pacífico] - O terceiro rei do reino unido de Israel. Ele reinou de 970 a 931 a.C., em lugar de Davi, seu pai. Sua mãe foi BATE-SEBA (2Sm 12:24);
    v. JEDIDIAS). Salomão foi um rei sábio e rico. Administrou bem o seu reino, construiu o TEMPLO, mas no final da sua vida foi um fracasso (1Ki 1—11). V. o mapa O REINO DE DAVI E DE SALOMÃO.

    Salomão Filho de Davi e Betsabéia, rei de Israel durante o séc. X a.C. Mateus coloca-o entre os antepassados de Jesus (Mt 1:7-16). Jesus referiu-se a ele como exemplo de sabedoria (Mt 12:42; Lc 11:31) e opulência (Mt 6:29; Lc 12:27). Sem dúvida, Jesus era mais do que Salomão (Mt 12:42; Lc 11:31) e, por isso, o cuidado que devia esperar do Pai era superior à magnificência do monarca israelita (Mt 6:28-34).

    São

    adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
    Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
    Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
    Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
    Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
    Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
    Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
    Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
    substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
    Aquele que está bem de saúde; saudável.
    Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
    Condição do que está completo, perfeito.
    expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
    Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
    substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
    Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.

    adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
    Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
    Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
    Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
    Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
    Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
    Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
    Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
    substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
    Aquele que está bem de saúde; saudável.
    Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
    Condição do que está completo, perfeito.
    expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
    Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
    substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
    Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.

    são adj. 1. Que goza de perfeita saúde, sadio. 2. Completamente curado. 3. Salubre, saudável, sadio. 4. Que não está podre ou estragado. 5. Reto, justo. 6. Impoluto, puro; sem defeitos. 7. Ileso, incólume, salvo. 8. Justo, razoável. 9. Inteiro, intacto, sem quebra ou defeito (objeto). Sup. abs. sint.: saníssimo. Fe.M: sã. S. .M 1. Indivíduo que tem saúde. 2. A parte sã de um organismo.

    Transcrever

    verbo transitivo direto e bitransitivo Trasladar; copiar o conteúdo de alguma coisa para outro local: transcreveu as entrevistas; transcrevia o áudio das fitas.
    verbo transitivo direto Passar para o papel o que está em formato de áudio: o auxiliar transcreveu o depoimento do réu.
    [Jurídico] Registrar a transferência da posse ou do domínio de um bem.
    Escrever em outra língua ou em outro alfabeto.
    [Linguística] Realizar a transcrição de um texto.
    Etimologia (origem da palavra transcrever). Do latim transcribere.

    transcrever
    v. tr. dir. 1. Copiar. 2. Fazer a transcrição de, reproduzir copiando; transladar.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Provérbios 25: 1 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Também estes são provérbios de Salomão, os quais transcreveram os homens de Ezequias, rei de Judá.
    Provérbios 25: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    950 a.C.
    H1571
    gam
    גַּם
    também / além de
    (also)
    Advérbio
    H2396
    Chizqîyâh
    חִזְקִיָּה
    Ezequias
    (Hezekiah)
    Substantivo
    H3063
    Yᵉhûwdâh
    יְהוּדָה
    Judá
    (Judah)
    Substantivo
    H376
    ʼîysh
    אִישׁ
    homem
    (out of man)
    Substantivo
    H428
    ʼêl-leh
    אֵלֶּה
    Estes [São]
    (These [are])
    Pronome
    H4428
    melek
    מֶלֶךְ
    rei
    (king)
    Substantivo
    H4912
    mâshâl
    מָשָׁל
    provérbio, parábola
    (his parable)
    Substantivo
    H6275
    ʻâthaq
    עָתַק
    mudar, prosseguir, avançar, ir adiante, envelhecer, ser removido
    (And he moved)
    Verbo
    H8010
    Shᵉlômôh
    שְׁלֹמֹה
    filho de Davi com Bate-Seba e terceiro rei de Israel; autor de Provérbios e Cântico dos
    (and Solomon)
    Substantivo
    H834
    ʼăsher
    אֲשֶׁר
    que
    (which)
    Partícula


    גַּם


    (H1571)
    gam (gam)

    01571 גם gam

    por contração de uma raiz não utilizada; DITAT - 361a; adv

    1. também, ainda que, de fato, ainda mais, pois
      1. também, ainda mais (dando ênfase)
      2. nem, nem...nem (sentido negativo)
      3. até mesmo (dando ênfase)
      4. de fato, realmente (introduzindo o clímax)
      5. também (de correspondência ou retribuição)
      6. mas, ainda, embora (adversativo)
      7. mesmo, realmente, mesmo se (com ’quando’ em caso hipotético)
    2. (DITAT) novamente, igualmente

    חִזְקִיָּה


    (H2396)
    Chizqîyâh (khiz-kee-yaw')

    02396 חזקיה Chizqiyah ou חזקיהו Chizqiyahuw também יחזקיה Y echizqiyaĥ ou יחזקיהו Y echizqiyahuŵ

    procedente de 2388 e 3050, grego 1478 εζεκιας; n pr m Ezequias = “Javé é a minha força”

    1. décimo-segundo rei de Judá, filho de Acaz e Abia; um bom rei por ter servido a Javé e ter eliminado as práticas idólatras
    2. tataravô do profeta Sofonias
    3. filho de Nearias, um descendente de Davi
    4. líder de uma família de exilados que retornaram na época de Neemias

    יְהוּדָה


    (H3063)
    Yᵉhûwdâh (yeh-hoo-daw')

    03063 יהודה Y ehuwdaĥ

    procedente de 3034, grego 2448 Ιουδα e 2455 Ιουδας; DITAT - 850c; n pr m Judá = “louvado”

    1. o filho de Jacó com Lia
    2. a tribo descendente de Judá, o filho de Jacó
    3. o território ocupado pela tribo de Judá
    4. o reino composto pelas tribos de Judá e Benjamim que ocuparam a parte do sul de Canaã depois da nação dividir-se dois reinos após a morte de Salomão
    5. um levita na época de Esdras
    6. um supervisor de Jerusalém na época de Neemias
    7. um músico levita na época de Neemias
    8. um sacerdote na época de Neemias

    אִישׁ


    (H376)
    ʼîysh (eesh)

    0376 איש ’iysh

    forma contrata para 582 [ou talvez procedente de uma raiz não utilizada significando ser existente]; DITAT - 83a; n m

    1. homem
      1. homem, macho (em contraste com mulher, fêmea)
      2. marido
      3. ser humano, pessoa (em contraste com Deus)
      4. servo
      5. criatura humana
      6. campeão
      7. homem grande
    2. alguém
    3. cada (adjetivo)

    אֵלֶּה


    (H428)
    ʼêl-leh (ale'-leh)

    0428 אל לה ’el-leh

    forma alongada de 411; DITAT - 92; pron p demonstr

    1. estes, estas
      1. usado antes do antecedente
      2. usado após o antecedente

    מֶלֶךְ


    (H4428)
    melek (meh'-lek)

    04428 מלך melek

    procedente de 4427, grego 3197 Μελχι; DITAT - 1199a; n m

    1. rei

    מָשָׁל


    (H4912)
    mâshâl (maw-shawl')

    04912 משל mashal

    aparentemente procedente de 4910 em algum sentido original de superioridade em ação mental; DITAT - 1258a; n m

    1. provérbio, parábola
      1. provérbio, dito proverbial, enigma
      2. provérbio
      3. símile, parábola
      4. poema
      5. sentenças de sabedoria ética, máximas éticas

    עָתַק


    (H6275)
    ʻâthaq (aw-thak')

    06275 עתק ̀athaq

    uma raiz primitiva; DITAT - 1721; v.

    1. mudar, prosseguir, avançar, ir adiante, envelhecer, ser removido
      1. (Qal)
        1. mudar
        2. avançar (em anos), tornar-se velho e fraco
      2. (Hifil)
        1. ir para a frente, prosseguir, ir adiante
        2. remover
        3. transcrever

    שְׁלֹמֹה


    (H8010)
    Shᵉlômôh (shel-o-mo')

    08010 שלמה Sh elomoĥ

    procedente de 7965, grego 4672 σολομων; DITAT - 2401i; n pr m Salomão = “paz”

    1. filho de Davi com Bate-Seba e terceiro rei de Israel; autor de Provérbios e Cântico dos Cânticos

    אֲשֶׁר


    (H834)
    ʼăsher (ash-er')

    0834 אשר ’aher

    um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

    1. (part. relativa)
      1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
      2. aquilo que
    2. (conj)
      1. que (em orações objetivas)
      2. quando
      3. desde que
      4. como
      5. se (condicional)