Enciclopédia de Daniel 1:6-6
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Mapas Históricos
- Livros
- Locais
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- Dicionário
- Strongs
Perícope
dn 1: 6
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Entre eles, se achavam, dos filhos de Judá, Daniel, Hananias, Misael e Azarias. |
ARC | E entre eles se achavam, dos filhos de Judá, Daniel, Hananias, Misael e Azarias. |
TB | Ora, entre estes se achavam, dos filhos de Judá, Daniel, Hananias, Misael e Azarias. |
HSB | וַיְהִ֥י בָהֶ֖ם מִבְּנֵ֣י יְהוּדָ֑ה דָּנִיֵּ֣אל חֲנַנְיָ֔ה מִֽישָׁאֵ֖ל וַעֲזַרְיָֽה׃ |
BKJ | Ora, entre esses estavam os filhos de Judá: Daniel, Hananias, Misael e Azarias, |
LTT | E entre eles se achavam, dos filhos de Judá, Daniel, Hananias, Misael e Azarias; |
BJ2 | Entre eles encontravam-se Daniel, Ananias, Misael e Azarias, que eram judeus. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Daniel 1:6
Referências Cruzadas
Ezequiel 14:14 | ainda que estivessem no meio dela estes três homens, Noé, Daniel e Jó, eles, pela sua justiça, livrariam apenas a sua alma, diz o Senhor Jeová. |
Ezequiel 14:20 | ainda que Noé, Daniel e Jó estivessem no meio dela, vivo eu, diz o Senhor Jeová, que nem filho nem filha eles livrariam, mas só livrariam a sua própria alma pela sua justiça. |
Ezequiel 28:3 | eis que mais sábio és que Daniel, não há segredo algum que se possa esconder de ti; |
Daniel 2:17 | Então, Daniel foi para a sua casa e fez saber o caso a Hananias, Misael e Azarias, seus companheiros, |
Mateus 24:15 | |
Marcos 13:14 |
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
DANIEL E NABUCODONOSOR
Daniel e seus três amigos, Hanaias, Misael e Azarias, haviam sido deportados para a Babilônia em 605 .C. Assim que chegaram, tiveram de tomar a decisão de não se contaminar com a comida e o vinho do rei, provavelmente pelo fato desses alimentos e bebidas serem oferecidos a ídolos.' Nabucodonosor ficou impressionado com esses quatro novos membros de sua corte. Ao interrogá-los, descobriu que eram dez vezes melhores do que todos os magos e encantadores de seu reino em todas as questões de cultura e sabedoria. No segundo ano de seu reinado (604 a.C.), Nabucodonosor teve um sonho.- Talvez com o intuito de obter uma interpretação divinamente inspirada, o rei perturbado declarou que seus conselheiros teriam de lhe dizer, em primeiro lugar, qual havia sido o sonho e, em seguida, a interpretação. Com a ajuda de Deus, Daniel relatou a Nabucodonosor o sonho no qual o rei viu uma grande estátua dividida em quatro partes e deu uma interpretação referente a cinco reinos, dos quais o primeiro era a Babilônia.
De acordo com Daniel
OUTRO SONHO
Daniel serviu na corte de Nabucodonosor com grande dedicação. O rei teve outro sonho, no qual viu uma grande árvore ser cortada, restando apenas seu toco e raízes.' Daniel interpretou o sonho como uma referência ao rei e o instou a deixar seus caminhos perversos, de modo que, das suas raízes, uma nova vida pudesse crescer. Nabucodonosor recusou dar ouvidos ao seu conselheiro e, doze meses depois, enquanto andava pelo terraço do seu palácio, o rei se gabou: "Não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei para a casa real, com o meu grandioso poder e para a glória da minha majestade" (Dn
A BABILÔNIA DE NABUCODONOSOR
Com seus 1.012 hectares de extensão a Babilônia de Nabucodonosor era, sem dúvida, grande; era maior do que as cidades antigas de Alexandria, Antioquia e Constantinopla, porém menor do que Roma. O muro externo que cercava num perímetro de 27 km era largo suficiente para permitir o trânsito de carros em parte superior. Uma ponte foi construída sobre o Eufrates e a cidade se expandiu para a margem ocidental do rio. A ponte possuía plataformas de madeira que podiam ser recolhidas caso um inimigo atacasse. Das cerca de cem portas, a maior era a do norte, dedicada à deusashtar construída originalmente com tijolos esmaltados simples, com relevos de leões dragões e touros. Posteriormente, Nabucodonosor revestiu a porta toda com tijolos esmaltados de azul com esses mesmos despenhos. Dessa porta, estendia-se uma passagem de 920 m de comprimento que o rel percorria todos os anos na comemoração do akitu. o Festival do Ano Novo. A cidade também possuía templos grandiosos: O enorme zigurate de ttemenanku Esagila (templo de Marduque, deus oficial da babllona. sobre o qual ticavam tres estatuas gigantescas de outo. pesando quase 150 toneladas; e pelo menos outros 53 templos muitos deles com pinaculos revestidos de ouro ou prata, tulgurantes como o sol. O palácio de Nabucodonosor era uma construcao ampla na parte norte da cidade. Seu maior cômodo, a sala do trono, media 52 m por 17 m. Um imenso painel de tijolos esmaltados desse local se encontra hoje no Museu do Estado em Berlim. Acredita-se que os "jardins suspensos", uma das sete maravilhas do mundo antigo, ficavam ao norte do palácio, onde havia espaço de sobra para vanos terracos com arcos, arvores, arbustos e plantas floridas de todo tipo para lembrar Amytis, esposa de Nabucodonosor, das montanhas da Média (atual Irã), sua terra natal.
O ORGULHO DE NABUCODONOSOR
Acredita-se que toram necessários 164 milhões de tijolos só para construir o muro de proteção do lado norte da Babilônia. Em vários dos tijolos de sua grande cidade, Nabucodonosor mandou inscrever as seguintes palavras: "Eu sou Nabucodonosor, rei da Babilônia, que provê para Esagila e Ezida (dois templos), filho mais velho de Nabopolassar, rei da Babilônia". Porém, de acordo com o livro de Daniel, Senhor se cansou da arrogância do rei. Nabucodonosor foi expulso do meio do povo e condenado a pastar como um boi. Seu cabelo cresceu como as penas da água e suas unhas.como as garras de uma ave. A sanidade do rei foi restaurada somente depois de ele reconhecer que o domínio do Senhor era eterno e seu reino de geração em geração. Um tato significativo é a existência de pouquíssimas inscrições dos anos finais do reina-do de Nabucodonosor, sobre os quais não remos praticamente nenhuma informação. A loucura, portanto, poderia ser datada desses últimos anos. Daniel
![Planta urbana da Babilônia Planta urbana da Babilônia](/uploads/appendix/1666412702-1a.png)
![Uma reconstituição da parte norte da cidade da Babilônia depois de ter sido reconstruida por Nabucodonosor. Pode-se ver claramente a Via Processional que levava à porta de Ishtar, o grande zigurate (Etemenanki); o palácio do norte Uma reconstituição da parte norte da cidade da Babilônia depois de ter sido reconstruida por Nabucodonosor. Pode-se ver claramente a Via Processional que levava à porta de Ishtar, o grande zigurate (Etemenanki); o palácio do norte](/uploads/appendix/1666412702-2a.png)
![Uma reconstituição da parte norte da cidade da Babilônia depois de ter sido reconstruida por Nabucodonosor. Uma reconstituição da parte norte da cidade da Babilônia depois de ter sido reconstruida por Nabucodonosor.](/uploads/appendix/1666412702-3a.png)
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.
Locais
JUDÁ
O Reino de Judá limitava-se ao norte com o Reino de Israel, a oeste com a inquieta região costeira da Filístia, ao sul com o deserto de Neguev, e a leste com o rio Jordão, o mar Morto e o Reino de Moabe. Sua capital era Jerusalém.![Mapa Bíblico de JUDÁ Mapa Bíblico de JUDÁ](/uploads/map/6244c454d76256244c454d7628.png)
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
A HISTÓRIA DO EXÍLIO DE DANIEL
(UMA SEÇÃO HEBRAICA)
A. PRELÚDIO HISTÓRICO, 1:1-2
O livro de Daniel é introduzido por um ambiente histórico claramente focado. Interessantemente, essa breve seção está na língua hebraica, enquanto que a parte se-guinte do livro (Daniel 2:4-7,28) encontra-se na língua aramaica ou na língua dos caldeus. Depois, a seção final do livro volta a ser em hebraico. Intérpretes têm diferido em relação aos motivos desse aspecto incomum. A explicação mais plausível para isso é que essa seção e a parte final do livro foram escritas na língua dos judeus, referindo-se especial-mente ao povo de Deus no exílio. Aparte escrita na língua dos caldeus refere-se às nações gentias, tendo a Babilônia como alvo imediato. As duas línguas eram comuns nos tempos de Daniel e ambas eram entendidas pelo povo do exílio e dos séculos subseqüentes. O uso dessas duas línguas semelhantes ajudava a manter em relação estreita o ambiente his-tórico do livro e sua relevância ao povo a quem foi escrito.
O livro de Daniel registra: No ano terceiro do reinado de Jeoaquim, rei de Judá, veio Nabucodonosor, rei da Babilônia, a Jerusalém e a sitiou (1; veja Qua-dro A). Isso seria menos do que três anos após Neco ter indicado Jeoaquim como rei. Os destinos políticos estavam mudando rapidamente.
Enquanto Nabopolassar era, na verdade, o monarca do novo reino da Babilônia, seu vigoroso filho, Nabucodonosor, era seu herdeiro reconhecido e co-regente com ele. Nabucodonosor acabara de ajuntar seu despojo e os reféns quando uma chamada emergencial veio da Babilônia. Seu pai havia falecido e ele precisava se apressar para ocupar o trono.
Dessa forma, Daniel e seus três companheiros, com outros jovens príncipes da corte de Judá, foram levados para uma terra estranha a 800 quilômetros de casa. E junto com eles vieram alguns tesouros sagrados da Casa de Deus (2) em Jerusalém para adornar o Templo de Bel na Babilônia. Sinar era a principal planície da Babilônia.
B. JOVENS PROVADOS
Acumulando vitórias e orgulhoso com o seu recente poder, o jovem soberano do novo reino da Babilônia agia com astúcia para consolidar o seu reino. De que forma melhor ele podia fortalecer sua autoridade do que escolher os príncipes mais dotados dos seus re-cém-conquistados territórios e treiná-los para a liderança política? Não temos nenhuma notícia acerca dos outros príncipes de Judá. Todos foram escolhidos devido ao seu talento e bela aparência. Eles receberam o melhor treinamento que a corte babilônica poderia oferecer. Esses eram jovens da linhagem real, e dos nobres (3) [...] em quem não houvesse defeito algum, formosos de aparência, e instruídos em toda a sabedo-ria, e sábios em ciência, e entendidos no conhecimento, e que tivessem habili-dade para viver no palácio do rei (4).
O programa de educação requeria que fossem ensinados nas letras e na língua dos caldeus, num curso intensivo de treinamento de três anos. Seu bem-estar físico incluía o melhor que o reino podia oferecer, ou seja, as iguarias da mesa imperial.
Os quatro heróis do livro de Daniel se sobressaíram entre todos os vencedores do rigoroso exame. Esses que pertenciam aos filhos de Judá tinham a reputação de serem da linhagem de Davi. Eles eram Daniel, Hananias, Misael e Azarias (6).
Esses quatro jovens de Judá, por intermédio dos seus nomes, testemunhavam do único e verdadeiro Deus. Quaisquer que tivessem sido as limitações do seu ambiente religioso em Judá, seus pais lhes deram nomes que serviam de testemunho ao Deus que serviam. Daniel significava: "Deus é meu juiz"; Hananias significava: "O Senhor tem sido gracioso ou bondoso"; Misael significava: "Ele é alguém que vem de Deus" e Azarias declarava: "O Senhor é meu Ajudador". A continuação da história claramente indica que, embora outros pais em Judá pudessem ter falhado em relação à educação dos seus filhos, os pais desses meninos tinham dado a eles uma base sólida em relação às convicções e responsabilidades dignas do significado dos seus nomes. Seu treinamento piedoso havia cultivado profundas raízes de caráter.
Em consideração ao rei e seus deuses pagãos, o chefe dos eunucos designou novos nomes aos quatro jovens. Beltessazar (7) significava "o tesouro (ou segredos) de Bel". Sadraque significava "a inspiração do sol". Mesaque sugeria: "aquele que pertence à deusa Sesaque". E Abede-Nego significava "servo de Nego (a estrela da manhã) ". A pouca importância que esses jovens deram aos seus novos nomes pode ser vista nas narrativas que se seguem.
Com convicção inabalável, ousadia santa e cortesia refinada, Daniel e seus compa-nheiros revelaram seus dons extraordinários de sabedoria e caráter. A decisão de não comer das iguarias do rei era muito mais do que uma questão de conveniência ou saú-de. Isso estava relacionado com a integridade dos seus votos de consagração como hebreus ao Deus de Israel. O significado cerimonial do alimento, puro ou impuro, sig-nificava tudo para descendentes profundamente comprometidos de Abraão. Ingerir alimentos dedicados a deuses pagãos da Babilônia constituiria uma ruptura de fé com Jeová. Eles não vêem outra saída senão arriscar o perigo da recusa. Mas eles devem fazer isso de maneira afável e atenciosa com aqueles que são responsáveis em cumprir as ordens do rei.
Quando o chefe dos eunucos (8,
10) recusou o pedido, uma sugestão sensata dada ao despenseiro (11), encarregado direto dos jovens, tirou a pressão do oficial superior e abriu caminho para uma solução. O período de prova de dez dias (12) era justo e sufici-ente para prover uma demonstração adequada do bom senso higiênico do pedido e dar oportunidade a Deus para vindicar seus jovens servos. Legumes significa, literalmente, "sementes", mas incluía vegetais em geral.
C. INTEGRIDADE VINDICADA, Daniel 1:17-21
Não está claro se o exame final dos seus estudos previsto para o fim de três anos foi concluído ou se o tempo foi encurtado. O resultado da prova foi uma clara vindicação na presença do rei da autodisciplina e do esforço diligente seguido pelos quatro jo-vens (17). E o próprio rei falou com eles (19). Não sabemos quanto o rei sabia acerca do compromisso religioso deles. Mas Daniel e seus companheiros estavam plenamente convencidos de que Deus os havia sustentado em todas as suas decisões e esforços. Podemos estar certos de que esse fato da fidelidade de Deus serviu para ratificar suas convicções e sua coragem. A designação deles para lugares de proeminência e respon-sabilidade era um reconhecimento óbvio do seu conhecimento e capacidade superior. Por isso, permaneceram diante do rei (19). Acerca de magos e astrólogos (20), veja comentários em Daniel 2.2.
A afirmação de que Daniel esteve até ao primeiro ano do rei Ciro (21; 539 a.C.) claramente não tem a intenção de limitar o período da sua vida, mas de mostrar sua extensão geral. Em Daniel 10.1 somos informados de que Daniel continuava vivo no terceiro ano de Ciro.
Champlin
As Histórias (Daniel
Todas as histórias de Daniel têm por pano de fundo a corte da Babilônia, Quatro delas ocorreram durante o reinado de Nabucodonosor (Dn
Primeira História: Introdução a Daniel e Seus Amigos na Corte (Daniel
Muitos eruditos crêem que todo o livro de Daniel tenha sido originalmente escrito em aramaico. Mas a parte do livro que continha escrita original aramaica é formada pelos capítulos 2-6. O primeiro capitulo foi escrito em hebraico. ‘'Essa é uma história que ensina como a observância fiel da lei é recompensada" (Oxford Arnotated Bible, comentando sobre o vs. Dn
Prólogo (Daniel
“Os dois primeiros versículos do livro de Daniel afirmam quando e como o profeta foi levado para a Babilônia. Os eventos do livro começaram no terceiro ano do reino de Jeoaquim, rei de Judá. Isso parece estar em conflito com a declaração de Jeremias de que o primeiro ano de Nabucodonosor, rei da Babilônia, ocorreu no quarto no do reinado de Jeoaquim (Jr
No ano terceiro do reinado de Jeoaquim. Quanto às três deportações de Judá que se seguiram aos diversos ataques de Nabucodonosor contra Jerusalém, ver as notas sobre Jr
O Senhor lhe entregou nas mãos a Jeoaquim. Quanto à história completa dos ataques babilônicos e dos cativeiros subseqüentes, ver no Dicionário o artigo chamado Cativeiro Babilônico. O cativeiro ocorreu por meio de ondas. Jeoaquim foi primeiro submetido ao pagamento de tributo e ao acordo de que não se rebelaria. Quando ele ignorou esses acordos, Nabucodonosor retornou a Judá peia segunda vez, em 597 A. C. Nesse tempo, dez mil cativos judeus foram levados para a Babilônia. O profeta Ezequiel estava entre eles. Ver Eze. 1:1-3; 2 Rs 24.8-24 e II Crô. 36:6-10. Foi a incansável tríade idolatria-adultério-apostasia que causou a calamidade iniciada com Jeoaquim, mas não terminada com ele. Ver Jr
Alguns dos utensílios da casa de Deus. A primeira deportação incluiu um saque parcial do templo. Ver essa história em II Reis
Sinear. Este era o antigo nome da Babilônia, usado pelos hebreus. Ver Gên. 10:10-11.2; Gn
A casa do seu deus. O nome comum, nos livros de Reis, é “casa de Yahweh”. Escritores posteriores, como aqui, usaram a expressão “casa de Elohim”. O termo se repete em Dn
A deportação dos judeus foi uma grande perda financeira, e não meramente em termos de vidas. Algumas vezes, os templos antigos eram essencialmente tesouros. Ver I Crô, 1Cr
Seu deus. Dn
Dn
Disse o rei a Aspenaz, chefe dos seus eunucos. Aspenaz figura por nome somente aqui, e não aparece em nenhum outro trecho do Antigo Testamento. Ele é chamado de outros modos por seis vezes, por “o eunuco” ou “o chefe dos eunucos”, em Dan. 1:7-11,Dn
Assim da linhagem real como dos nobres. Quase incidentalmente, aprendemos algo do nascimento real ou nobre de Daniel. Mas não é dada nenhuma genealogia, o que seria comum, sabendo-se da importância atribuída à questão pelos hebreus. Quanto a comentários sobre o pano de fundo de Daniel, ver a seção II da Introdução. Josefo (Antiq. X.Dn
O Ofício de Aspenaz. Aspenaz é chamado de chefe dos eunucos, que pode ter sido o significado da palavra nos tempos de Daniel. Mas alguns sugerem a tradução “oficial” para o termo hebraico saris, e isso deixa a questão ambígua. Esse homem, mesmo que fosse supervisor do harém real, provavelmente tinha outros deveres também.
Dn
Jovens sem nenhum defeito, de boa aparência. Daniel e seus amigos nobres (ou reais) eram espécies físicos perfeitos. Ademais, embora jovens, eram conhecidos por sua sabedoria e erudição, pelo que também se distinguiam intelectualmente. Conforme a narrativa se desdobra, descobrimos que eles eram homens espirituais especiais, que levavam a sério sua fé religiosa. Portanto, foi apenas natural que tivessem sido escolhidos pelo rei da Babilônia para receber um treinamento especial, a fim de que fossem empregados em algum serviço que lhes fosse planejado, em benefício do império. Essa história me faz lembrar do “dreno de cérebros" em que os Estados Unidos da América está envolvido. Intelectuais de muitos países, que ali vão para receber treinamento, terminam ficando no país e servindo a América do Norte, e não seus próprios países. Notemos que aqueles jovens também eram “simpáticos”, pelo que os homens bonitos sempre têm alguma vantagem, e tanto mais quando possuem outras qualidades que acompanham a beleza física.
Para assistirem no palácio do rei. Literalmente, diz o hebraico: “para se porem de pé perante o rei”. O texto fala em “serviço da corte” (ver 1Sm
E lhes ensinasse a cultura e a língua dos caldeus. Note o leitor a ênfase sobre a educação e a cultura. Esses homens bons tornar-se-iam ainda melhores por uma boa educação que incluiria sério estudo da linguagem. Como eles deveríam servir na Babilônia, teríam de falar o idioma do lugar. “O programa educacional provavelmente incluiu o estudo da agricultura, da arquitetura, da astrologia, da astronomia, das leis, da matemática e da difícil língua acádíca” (J. Dwight Pentecost, in loc.). Nenhum prêmio é oferecido à ignorância. Um pai cuidará para que seus filhos obtenham uma boa educação. Não basta fazê-los ler a Bíblia.
O acádico, conforme aprendemos em Jr
Determinou-lhes o rei a ração diária. Àqueles jovens seletos e promissores foi dado um tratamento em estilo real; eles recebiam aulas de primeiro nível em boa mesa, e comiam diretamente das provisões reais, ou seja, metaforicamente, comiam “da mesa do rei”. Tinham os ricos alimentos e o vinho de que o próprio rei desfrutava, mas terminaram rejeitando essa alimentação em favor da comum dieta judaica, conforme se vê no vs. Dn
Nabucodonosor não tinha uso para homens ignorantes. Esses acabariam varrendo soalhos e cavando valetas. Daniel e seus amigos tinham de especializar-se nas tradições dos sábios caldeus, aperfeiçoando-se na sabedoria e erudição babilônica, tal como Moisés precisou tomar-se sábio na erudição egípcia (ver At
26) mencionou que os atendentes do rei persa tinham recebido provisão da mesa real, e a porção diária para os cativos da realeza, na Babilônia, é mencionada em Jr
Por três anos. Nos escritos babilônicos, desconhece-se qualquer período de três anos de educação, mas isso nos faz lembrar dos três períodos nos quais os escritores gregos diziam estar dividida a educação de um jovem persa (Platão, Alcebiades 1.121; Xenofonte, Cyropaedia I.2)” (Arthur Jeffery, in loc.).
Dn
Entre eles se achavam, dos filhos de Judá. Estes dois versículos nomeiam os amigos de Daniel: Hananias, Misael e Azarias. Ver no Dicionário os artigos sobre cada um deles. Todos pertenciam à tribo de Judá, presumivelmente (mas não necessariamente) de Jerusalém. No Dicionário há catorze homens que atendiam pelo nome de Hananias, no Antigo Testamento, e o do nosso texto é o de número oito. Há também três homens com o nome de Misael, no Antigo Testamento, e o do texto presente é o de número três no Dicionário. Finalmente, há vinte e cinco homens, no Antigo Testamento, que atendem pelo nome de Azarias! E este é o último Azarias da lista, no Dicionário. O chefe dos eunucos (chamado Aspenaz no vs. Dn
O nome alternativo de Daniel aparece oito ou dez vezes na seção aramaica do livro (ver Dn
Notemos como os nomes anteriores ligavam essas figuras ao yahwismo: Hananias significa “Yah tem sido gracioso"; Misael significa “Quem é o que El é?”; Azarias significa “Yah tem ajudado”. E Daniel significa “El tem julgado”. Cada um desses nome incorpora um nome hebraico para Deus. Em sentido contrário, há esforços para fazer com que os nomes novos correspondam à divindade babilônica. Os massoretas sugeriam que Bei podia ser visto no nome Beltessazar. Abede-Nego parece significar o mesmo que Abdi-nabu, “servo de Nebo”. Mesaque pode significar “estou desprezado (humilhado) (na presença do meu deus)”. Nada semelhante tem sido demonstrado no caso do nome Sadraque. Mas talvez a última sílaba, aque, esteja associada ao nome Sadraque, ou a Merodaque. No entanto, outros vêem aqui uma alusão a rak, que no acádico significa rei, e pelo qual devemos entender “sol” ou “deus-sol”. Mas outros preferem sugerir saduraku, que significa “temo (o deus)”.
Genebra
1:1
No ano terceiro. O terceiro ano do reinado de Jeoaquim foi o ano de 605 a.C. Naquele ano, Nabucodonosor derrotou uma coligação entre a Assíria e o Egito, em Carquemis, e assim teve início a ascensão da Babilônia como uma potência internacional. Depois da batalha de Carquemis, Nabucodonosor avançou contra Jeoaquim (2Rs
Nabucodonosor, rei da Babilônia. Nabucodonosor conduziu os babilônios à vitória em Carquemis, como príncipe coroado e comandante do exército babilônico. Pouco depois dessa vitória, ele assumiu o trono da Babilônia, quando morreu seu pai, Nabopolassar, (626—605 a.C.). O reinado de Nabucodonosor (605—562 a.C.) é o contexto histórico de grande parte dos livros de Jeremias, Ezequiel e Daniel.
*
1:2
O SENHOR lhe entregou nas mãos. A derrota de Israel pelos babilônios não pode ser explicada simplesmente pela análise de fatores militares e políticos. Deus estava operando nas atividades das nações, e ele usou os babilônios para julgar o seu próprio povo de Israel, por causa das suas transgressões (2Rs
na casa do tesouro do seu deus. Marduque era a principal divindade do panteão babilônio (conforme Jr
*
1:4
a cultura... dos caldeus. A escrita dos caldeus era feita com caracteres cuneiformes modelados com a ajuda de um estilete sobre a argila mole, que mais tarde era levada ao forno, para torná-la um documento permanente. Os arqueólogos têm encontrado milhares dessas tábuas de argila. Os babilônios adoravam a muitos deuses e a cultura deles era repleta de artes mágicas, feitiçaria e astrologia. A linguagem comum da Babilônia era o aramaico (2.4 e nota).
*
1:5
finas iguarias da mesa real. Jeoaquim mais tarde recebeu tal provisão alimentar, sob o governo do rei babilônio, Evil-Merodaque (2Rs
* 1:6
Daniel, Hananias, Misael e Azarias. Nesses nomes pessoais hebraicos, o componente el significa "Deus", ao passo que yah é uma forma do nome de Deus, "Yahweh" (Sl
* 1:7
Beltessazar... Sadraque... Mesaque... Abede-Nego. As sugestões quanto aos significados desses nomes incluem: Beltessazar, "que Bel proteja a sua vida"; Sadraque, "o mandamento de Acu" (deus-lua dos sumérios); Mesaque, "quem é o que Acu é?" e Abede-Nego é "servo de Nebo" (uma divindade babilônica). Bel é um outro nome para Marduque, a principal divindade babilônica (conforme 4.8).
* 1:8
não contaminar-se. Não encontra-se explícita a razão para a conclusão de Daniel de que ele e seus amigos se contaminariam por causa da comida do rei. Talvez isso envolvesse a violação das leis dietéticas de Moisés (Lv 11 e 17).
*
1:15
A sua aparência era melhor. A obediência a Deus, por parte de Daniel e seus amigos, e a recusa deles comprometerem a sua fé em um ambiente pagão, foi recompensada com a bênção divina (conforme Dt
*
1:17
Deus deu o conhecimento e a inteligência. A bênção divina não se limitou ao bem-estar físico, mas incluiu, igualmente, um desenvolvimento intelectual notável durante seus três anos de educação babilônica.
visões e sonhos. Tendo em mente o que se segue no livro (caps. 2; 4 e 5), Daniel se destaca de seus companheiros pela sua habilidade de interpretar sonhos e visões, mais ou menos como aconteceu a José, estando ele no paláio de Faraó (Gn
* 1:18
Vencido o tempo determinado. Isto é, terminados os três anos mencionados no v. 5.
*
1:20
magos e encantadores. O termo traduzido aqui por “magos” também é usado em Gn
*
1:21
até ao primeiro ano do rei Ciro. A Babilônia caiu diante de Ciro em 539 a.C., ou seja 66 anos depois que Daniel fora levado cativo para a Babilônia. Daniel viveu durante o período inteiro do cativeiro babilônico. No primeiro ano de seu governo, Ciro publicou um decreto permitindo que os israelitas voltassem do cativeiro, levando consigo os utensílios do templo que tinham sido tomados por Nabucodonosor (Ed
Matthew Henry
Wesley
A declaração de Daniel abertura refere-se ao reinado de Nabucodonosor, filho de Nabopolassar, como rei de Babilônia. Tendo derrotado a coalizão assírio-egípcio em Carquemis em 605 AC, Nabucodonosor, assumiu as rédeas do governo babilônico sobre a morte de seu pai, no mesmo ano.
Dois problemas referem-se ao registo do tempo em Ez
Política de Nabucodonosor, continuou pelos persas, era educar cativos para lugares de responsabilidade no governo e na administração. Tendo tomado o melhor da terra, mesmo de a descendência real e dos nobres, ele procurou a familiarizá-los com os costumes e língua de seus captores. Embora Aspenaz foi mestre dos eunucos não há nenhuma evidência de que Daniel e seus amigos foram feitos eunucos.
As qualificações das pessoas para serem treinados mostram um rígido sistema de educação na Babilônia. Fisicamente eles devem ser sem defeito e atraente. Mentalmente eles devem já foram treinados nos fundamentos da sabedoria, conhecimento e ciência, e ser dotada com capacidade para se destacar em sua educação. caldeus não é usado aqui no sentido de homens ou magos sábios, mas no sentido étnico como Nu 5:30 ; Et
Daniel, jovem como era, assumiu a liderança dos jovens hebreus. Esta unidade de pensamento dá a conhecer o seu propósito, o seu fundamento, e seu plano. Com a sua mente pronta para servir a Deus, ele pediu ao chefe dos eunucos para permitir que os jovens hebreus a comer legumes e beber água. Quando recusou este pedido, ele educadamente ofereceu um plano para testar a eficácia dos dois modos de vida, a maneira de indulgência em relação ao caminho da disciplina.
Daniel propôs no seu coração. mentalidade de Daniel não foi o fanatismo, mas a devoção a princípio. Como crente em Deus e na lei, ele tinha sido ensinado as leis de profanação pessoal. Comida em uma festa pagã foi consagrada aos deuses como um sacrifício; a refeição tornou-se um rito religioso (1Co
Quando o chefe eunuco negou o pedido de Daniel, o jovem hebreu passou para a próxima no comando, o administrador ou o atendente pessoal. Apesar da decepção, ele se recusou a abandonar seus princípios. Ele, então, formaram um plano para testar os caminhos dos pagãos. Edward J. Young chama a lição ", Neste ponto, como em toda a sua vida, Daniel apresenta-se como um verdadeiro cavalheiro. Ele nunca rende em devoção a princípio, mas não permite que a devoção ao princípio de servir como uma capa para grosseria ou fanatismo. Ele era um verdadeiro herói da Fé ".
O plano de Daniel era simples: Prove teus servos, eu te rogo, 10 dias; e que se nos dêem legumes a comer e água para beber. Pulso refere-se a ervas ou vegetais. Cuidado prático de nosso corpo físico é parte da verdadeira religião. Paulo diz: "Ou não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo?" (1Co
Franqueza e método de Daniel não só lhe deu graça com o chefe dos eunucos, mas também com o mordomo, que concordou em colocar o plano em funcionamento durante os dez dias. O resultado foi que os semblantes dos hebreus jovens apareceu mais justa e mais saudável do que os outros. O teste de uma vida piedosa está nos resultados práticos que dela decorrem. Pelo que o despenseiro lhes tirou as iguarias e vinho. O sucesso do plano de Daniel o convenceu da superioridade da tarifa simples. Os homens do mundo estão dispostos a ouvir, se os resultados justificam. A religião deve ser prático para ser relevante.
4. Seu Triumph (1: 17-21)
17 Ora, quanto a estes quatro jovens, Deus lhes deu o conhecimento ea inteligência em toda cultura e sabedoria; mas a Daniel deu entendimento em toda a visão e sonhos. 18 E, ao fim dos dias que o rei tinha ordenado que fossem apresentados, o príncipe dos eunucos os trouxe diante de Nabucodonosor. 19 E o rei falou com eles; nenhum e entre todos eles não foram achados outros tais como Daniel, Ananias, Misael e Azarias; por isso ficaram assistindo diante do ApEste parágrafo traça o triunfo final dos jovens hebreus que tinham honraram a Deus por suas vidas em uma corte pagã. Deus, que dera Joaquim, na mão de Nabucodonosor (v. Dn
No final dos três anos que toda a classe foi trazido diante de Nabucodonosor, que havia ordenado a formação, o currículo, e do modo de vida. E o rei falou com eles. Ele questionou-los e tentou impedi-los em áreas de conhecimento. No topo da classe estavam Daniel, Ananias, Misael e Azarias. A frase comparativa dez vezes melhor é uma expressão de extremo contraste indicando grande superioridade. Os jovens hebreus eram comparados com os seus pares, mas com os magos e encantadores que havia em todo o seu reino. Magicians foram aqueles que se especializou no oculto; enchanters fala dos astrólogos, um pseudo-ciência especial na Babilônia.
E Daniel continuou até o primeiro ano do rei Ciro. Este verso indica algo da duração da vida de Daniel. A partir de 10: 1 , aprendemos que ele ainda estava vivo no terceiro ano de Ciro. O primeiro ano do rei Ciro marcou um ano especial para os judeus (Esdras
Wiersbe
I. A difícil provação (1:1-7)
Imagine quatro adolescentes he-breus tirados de suas casas amadas em Jerusalém e levados para a lon-gínqua Babilônia. Desde que todos eles eram príncipes, pertenciam à família real e, provavelmente, não estavam acostumados com esse tipo de tratamento. E muito ruim quan-do os jovens sofrem por causa dos pecados dos pais. Os judeus recusa-ram-se a se arrepender e a obedecer ao Senhor. Assim, em 606-586 a.C. (como Jeremias advertira), o exérci-to babilônico conquistou a terra. Era costume dos babilônios levar a par-te melhor dos jovens para a Babilô-nia e treiná-los na corte do rei. No versículo 3, verificamos que esses quatro jovens eram espécimes espe-ciais. Eles eram fisicamente fortes e bonitos, experientes na esfera social e benquistos pelos outros, rápidos de mente, instruídos e espiritual-mente devotados ao Senhor. A vida deles era equilibrada, como vemos em relação a Cristo, emLc
Todavia, tiveram um desafio di-fícil pela frente: o rei queria forçá- los a se adequarem aos caminhos da Babilônia. Ele não estava inte-ressado em pôr bons judeus para trabalhar; queria que esses judeus se tornassem babilônios! Hoje, os cristãos enfrentam o mesmo desa-fio: Satanás quer que nos conforme-mos "com este século" (Rm
- Nova casa (vv. 1-2)
Eles não estavam mais rodeados pe-las coisas do Senhor, em Jerusalém, e não tinham mais a influência de seus pais e professores devotos. Al-guns cristãos, quando saem de casa, regozijam-se com a oportunidade de "sair da prisão e viver à larga", no entanto Daniel e seus amigos não se sentiram dessa forma.
- Nova sabedoria (vv. 3-4)
A antiga sabedoria judia fora-se e, a partir de agora, seria a sabedoria do mundo, a sabedoria babilônica. Eles tinham de aprender a sabedoria e a língua de seus captores. O rei espe-rava que essa "lavagem cerebral" os tornasse melhores servos. Com fre- qüência, o povo de Deus tem de es-tudar coisas que não estão de acor-do com a Palavra do Senhor. Nós, como Daniel e seus amigos, temos de fazer o nosso melhor, mas não podemos abandonar nossa fé.
- Nova alimentação (v. 5)
Nos três anos seguintes, os quatro jovens deviam comer a mesma dieta do rei, com certeza contrária às leis alimentares dos judeus. Sem dúvida, ofereciam também a comida aos ído-los da terra, e, para os jovens judeus, era blasfêmia comê-la.
- Novos nomes (vv. 6-7)
O mundo não gosta de reconhecer o nome do Senhor, embora os qua-tro jovens tivessem o nome de Deus no próprio nome. Mudaram o nome de Daniel ("Deus é meu juiz") para Beltessazar ("Bel proteja sua vida"). Bel era o nome de um deus babi-lônio. O nome de Hananias ("Jeo-vá é amor"), para Sadraque ("servo do deus Sin, o deus lua"); Misael ("Quem é igual a Deus?"), para Me- saque ("quem é como Aku?", outro deus pagão deles); e Azarias ("Jeová ajuda"), para Abede-Nego ("servo do deus Nabu", outro deus pagão). Os babilônios tinham a esperança de que os nomes novos ajudariam os jovens a esquecerem o Deus de-les e a, gradualmente, tornarem-se mais parecidos com o povo pagão, com quem viviam e estudavam.
II. O teste audacioso (1:8-16)
Os babilônios podiam mudar a casa, os livros escolares, o cardápio e o nome de Daniel, porém não podiam mudar o coração dele. Ele e os ami-gos tinham no coração o propósito de obedecer à Palavra do Senhor. Eles se recusaram a conformar-se ao mundo. Claro que eles podiam ter arrumado desculpas e "seguido" a multidão. Eles poderíam dizer: "Todos estão fazendo assim!", ou: "É melhor obedecermos ao rei!", ou ainda: "Obedeceremos exter-namente, mas manteremos nossa fé em nosso interior". Todavia, eles não fizeram concessões. Ousaram crer na Palavra e confiar no Senhor para vencer. Eles entregaram o cor-po e a mente ao Senhor, como Ro-manos
Daniel pediu dez dias de teste, o que não era muito, já que teriam três anos de treinamento pela fren-te; o chefe dos eunucos concordou com o plano deles. "Sendo o ca-minho dos homens agradável ao Senhor, este reconcilia com eles os seus inimigos" (Pv
O eunuco temia contrariar as ordens do rei para que não acontecesse nada de mal com os jovens e con-sigo mesmo, de modo que o teste proposto por Daniel foi uma boa solução para o problema. Claro, o Senhor honrou a fé deles. Os jovens alimentaram-se de legumes (grãos de leguminosas) e água durante dez dias e, dessa forma, evitaram os ali-mentos contaminados dos babilô-nios.
Foi necessário fé e obediên-cia para dominar as tentações e as pressões do mundo. Primeira aos Coríntios
- O triunfo divino (1:17-21)
Um teste de dez dias é uma coi-sa, mas e os três anos de curso na universidade da Babilônia? O versí-culo 17 responde à pergunta: "A es-tes quatro jovens Deus deu..." tudo de que precisavam! Ele capacitou- os para aprender mais que os outros alunos, acrescentando a esse conhe-cimento sua divina sabedoria espiri-tual. No versículo 20, os "magos e encantadores" eram os homens do rei que estudavam as estrelas e ten-tavam determinar a melhor decisão para o rei tomar. Eles também afir-mavam que interpretavam sonhos. Daniel e os amigos não acreditavam na religião e nas práticas insensatas dos babilônios, apesar de estuda-rem essas coisas, da mesma forma que hoje o estudante universitário cristão aprende "fatos" que ele sabe que se opõem à Palavra do Senhor. Daniel entendeu que o Senhor o usaria como testemunho naquela terra ímpia — e Deus fez isso pelos 75 anos seguintes!
O rei admitiu que os quatro ra-pazes hebreus eram dez vezes mais inteligentes que seus melhores con-selheiros. Claro que isso deixou os astrólogos enciumados, e não causa espanto que tentassem afastar os ju-deus em anos posteriores. Se Daniel tivesse a preocupação de agradar as pessoas para tornar-se "popular", te- ria cedido às pressões e abandonado ao Senhor. Contudo, como ele vivia para agradar ao Senhor, ignorou as caras e as ameaças das pessoas e fez o que Deus queria que fizesse. Hoje, precisamos de cristãos com o coração determinado a pôr Cristo na frente de tudo onde quer que es-tejam — na sala de jantar, na sala de aula e até na sala do trono!
"Daniel continuou..." Que tes-temunho! Satanás deve ter dito a Daniel: "Se você quiser ficar por aqui, é melhor seguir a multidão". No entanto, Daniel obedeceu ao Senhor — e "ficou por perto" mais tempo que qualquer outro. Ele mi-nistrou durante o reinado de quatro reis e, provavelmente, viveu para ver os judeus retornarem à sua ter-ra no fim do cativeiro. "Aquele [...] que faz a vontade de Deus perma-nece eternamente" (1Jo
Russell Shedd
1.3 Linhagem real. Daniel era um jovem de alta estirpe, um nobre.
1.7 A mudança dos nomes era uma tentativa de integrar os jovens cativos à religião pagã do seu novo ambiente social. Daniel quer dizer "Deus é meu juiz" e Beltessazar quer dizer "Príncipe de Bel" - Bel era equivalente a Baal e a Marduque. Misael quer dizer "Quem é como Deus", e Mesaque é a alteração deste nome para "Quem é como Aku" (Deus da lua). Hananias, "Jeová é misericordioso" altera-se para Sadraque, o "Amigo do rei", e Azarias, "Jeová é meu socorro", para Abedenego ou "Servo de Nego" (o ídolo que representa Mercúrio).
1.8 Contaminar-se. Com comida que não era preparada segundo a Lei (Lv
1.12 Legumes. Só para evitar a comida do rei; não é vegetarianismo.
1.15 Deus prometera abençoar a comida, a mais simples, Êx
1.17 Visões e sonhos. Era um dom especial de Deus, para preparar Daniel para o ministério específico que consta do livro.
1.19 Era o exame conduzido pelo próprio rei, para verificar a cultura geral dos rapazes selecionados para contribuir à glória do seu império. Esta cultura confunde-se com as artes mágicas.
1.21 Continuou. Ficou como oficial do Império até o ano 536 a.C., o primeiro ano do rei Ciro. Sua última visão veio mais tarde.
NVI F. F. Bruce
I. A SUA ASCENSÃO NA CORTE DE NABUCODONOSOR (1:1-21)
v. 1. No terceiro ano do reinado de Jeoaquim: Jeoaquim foi colocado no trono de Judá pelo faraó Neco no lugar do seu irmão Jeoacaz, o escolhido do povo, depois da morte do pai deles, Josias, em Megido, no ano 609 a.C. Os esforços do Egito para dominar o Levante foram repelidos pela Babilônia na grande batalha de Carquemis, em 605 a.C. A lacônica Crônica Babilónica (DOTT, p. 77ss.) e diversos textos hebraicos (2Rs
O tema especial de Daniel tinha uma história que remontava à época de José e além, pois se acreditava que os sonhos eram um meio de comunicação sobrenatural, v. 20. magos-, o hebraico usa a palavra de Gn 41; Ex 7, 8 e 9, que tem origem egípcia, mas se estabeleceu na Babilônia; encantadores: é uma palavra babilónica, uma referência específica a “exorcistas”. Ambas as palavras denotam aqueles que fazem comércio com o suposto controle ou conhecimento do que é desconhecido, universal e contínuo, algo proibido pela lei bíblica (Lv
Moody
B. A Identidade do Personagem Principal da História e Seus Companheiros. Dn
Daniel, apresentado pelo nome, é alguém que através de todo o livro, além de fazer a narrativa, é também o personagem da maior parte dela em diversas circunstâncias: intérprete de sonhos (caps. Dn
Francis Davidson
A etimologia da palavra Aspenaz (3) é incerta. O indivíduo, entretanto, era um delegado chefe ou oficial na corte. No versículo 3 não são mencionadas três classes diferentes; mas antes, a frase filhos de Israel é geral, e as outras duas, da linhagem real e dos nobres, são explicativas. O significado é: "israelitas, tanto da linhagem real como dos nobres". Entre esses o rei desejava aqueles que possuíssem mente sã e corpo são (4) e que pudessem, por conseguinte, servir mais eficientemente na corte.
A fim de realizar esse desígnio, o rei apontou uma ração de cada dia (5), tanto de seu próprio alimento como de seu vinho. No versículo 6 são apresentados os jovens hebreus, e aprendemos que seus nomes foram mudados. Daniel assentou no seu coração não se contaminar com a porção diária (8), e a razão disso evidentemente foi que aquele alimento e bebida tinham sido consagrados mediante algum ritual pagão, e comê-lo ou bebê-lo, na opinião de Daniel, torná-lo-ia culpado de adoração idólatra. Daniel, portanto, se aproximou do eunuco chefe e Deus tornou esse oficial favoravelmente disposto para com ele (9). O despenseiro (11; evidentemente um oficial debaixo das ordens do eunuco chefe) concedeu a Daniel o que ele solicitava, e no fim do tempo marcado a aparência dos jovens hebreus era melhor e estavam mais cheios de carne que aqueles que tinham compartilhado da ração do rei (15). Assim teve início o triunfo do poder e da graça de Deus na Babilônia.
As vidas dos quatro jovens estavam nas mãos de Deus. Ele lhes deu conhecimento (17) para que pudessem discernir entre o que era verídico na instrução que recebiam, que dizia respeito aos campos das letras (isto é, literatura) e sabedoria (isto é, ciência) (17). Daniel também obteve entendimento ou facilidade na interpretação de sonhos ou visões. Essa menção de visão e sonhos (17) é um reflexo exato do ambiente babilônico do livro.
O versículo 21 não significa que Daniel continuou somente até ao primeiro ano do rei Ciro. Antes, visto que o ano primeiro de Ciro foi o ano que marcou o término do exílio, esse fato é mencionado para demonstrar que Daniel continuou até mesmo nesse tempo. A linguagem não implica que ele não tenha continuado além dessa data.
Dicionário
Azarias
A quem o Senhor ajudou. Nome vulgar hebraico, especialmente nas famílias de Eleazar. As principais pessoas, que tiveram este nome, foram: 1. o sumo sacerdote, que foi sucessor do seu avô Zadoque (1 Rs 4.2). Ele oficiou na consagração do templo, e foi o primeiro sumo sacerdote que ali serviu. 2. Sumo sacerdote nos reinados de Abias e de Asa (1 Cr 6.10,11). 3. Sumo sacerdote no reinado de Uzias, o décimo rei de Judá. o mais notável acontecimento da sua vida acha-se narrado em 2 Cr 26.17 a 20. Quando o rei Uzias pretendeu queimar incenso no altar do templo, fortemente lhe resistiu Azarias, acompanhado de oitenta sacerdotes do Senhor. Uzias foi, por isso, atacado de lepra. Azarias foi contemporâneo de isaías, Amós e Joel. 4. Sumo sacerdote nos dias de Ezequias (2 Cr 31.10 a 13). Especialmente se ocupava em abastecer as câmaras do templo, armazenando ali os dízimos, as ofertas, e os objetos consagrados, para utilidade dos sacerdotes e levitas. A manutenção destas coisas e a conservação do culto dependiam inteiramente dessas ofertas, e quando o povo era pouco cuidadoso neste ponto, viam-se obrigados os sacerdotes e levitas a ir para as suas terras, ficando deserta a casa de Deus (Ne(Heb. “o Senhor ajuda”). 1. Bisneto de Judá (neto de seu filho Zerá), é citado apenas na árvore genealógica da família em I Crônicas
2. Descendente de Judá (através de seu filho Perez), citado apenas na árvore genealógica da família em I Crônicas
3. Levita, filho do sacerdote Zadoque e um dos oficiais do rei Salomão (1Rs
4. Um dos principais oficiais do rei Salomão, citado somente em I Reis
5. Rei de Judá (2Rs
6. Um dos líderes do remanescente judeu que se levantaram contra o profeta Jeremias (Jr
7. Filho de Aimaás e pai de Joanã, aparece na lista dos levitas em I Crônicas
8. Avô do Azarias anterior (no 7), aparece na mesma lista (1Cr
9. Aparece na mesma lista com os Azarias anteriores (n. 7 e 8). Levita e pai de Seraías (1Cr
10. Levita, ancestral de Samuel (1Cr
11. Um dos primeiros sacerdotes levitas a se restabelecer em Jerusalém depois do exílio babilônico (1Cr
12. Filho de Obede, profetizou durante o reinado de Asa. “O Espírito de Deus” veio sobre ele (2Cr
13. Um dos filhos do rei Jeosafá, de Judá. Era irmão de Jeorão, o sucessor no trono (2Cr
14. Um dos comandantes que se uniram por meio de aliança com o sacerdote Jeoiada, para colocar o menino Joás no trono de Judá e derrubar a perversa rainha Atalia (2Cr
15. Sacerdote no tempo do rei Uzias. Quando este monarca tentou realizar as tarefas específicas dos sacerdotes e queimar incenso no Templo, acreditando orgulhosamente que podia fazer o que desejasse (2Cr
16. Efraimita, filho de Joanã (2Cr
17. Pai de Joel, um dos coatitas envolvidos na limpeza do Templo durante o avivamento que houve na época do rei Ezequias (2Cr
18. Sumo sacerdote no reinado de Ezequias, da família de Zadoque. Ele explicou ao rei por que as ofertas e os dízimos do povo estavam amontoados por todo o Templo. Simplesmente porque eram em tamanha quantidade que os sacerdotes não tinham onde guardá-los; assim, o rei ordenou que fossem construídos armazéns especialmente para esse fim (2Cr
Azarias [Javé Ajuda]
Nome comum entre os israelitas, dado a 28 personagens bíblicos. O principal foi o décimo rei de Judá, também conhecido como UZIAS.
Daniel
Nome Hebraico - Significado: Deus é meu juiz.Deus é meu Juiz. 1. Segundo filho de Davi, que lhe nasceu em Hebrom, de Abigail, a carmelita (1 Cr 3.1). Mas em 2 Sm 3.3 o seu nome é Quileabe. 2. o profeta Daniel, de cuja vida pouco se sabe, a não ser o que pode ser colhido do livro que tem o seu nome. Ele não foi sacerdote, como Jeremias e Ezequiel – mas era como isaías, da tribo de Judá, e provavelmente membro da família real (1.3 a 6). Foi levado para Babilônia, quando ainda jovem (1,4) no terceiro ano de Jeoaquim (605 a.C.), oito anos antes da ida de Ezequiel. Quando chegou à Babilônia foi colocado na corte de Nabucodonosor – ali tornou-se conhecedor da ciência dos caldeus, alcançando uma sabedoria superior à deles. o primeiro acontecimento que tornou conhecido Daniel, e que lhe deu grande influência, foi o ter revelado e explicado o sonho de Nabucodonosor. Este fato ocorreu no segundo ano do exclusivo reinado daquele monarca, isto é, em 603. Depois disso foram os seus companheiros salvos de morrer na fornalha de fogo, em que tinham sido lançados por se terem recusado a prestar culto a uma imagem – e alguns anos mais tarde sucedeu o segundo sonho de Nabucodonosor. os acontecimentos registrados no cap. 5 do livro de Daniel, isto é, o banquete de Belsazar e as palavras escritas na parede parece terem ocorrido no ano 538 a. C., pelo fim do reinado de Nabonido, representado em Babilônia pelo seu filho Belsazar. Naquela noite foi assassinado o jovem príncipe (que tinha a denominação de ‘rei’) e mudada a dinastia. Daniel tinha sido elevado por Nabucodonosor a alta posição e poder: e ele ocupou lugar honroso, embora com interrupção, durante o governo da dinastia babilônia e da persa. No reinado de Dario foi aquele servo de Deus lançado numa cova de leões, pela sua fidelidade para com a religião de Moisés, mas viu-se miraculosamente salvo. Ele profetizou durante o cativeiro (1.21), sendo a sua última profecia revelada dois anos mais tarde, no terceiro ano do reinado de Ciro (10.1). Foi um modelo de fidelidade na religião do Senhor, mesmo numa terra estranha. Ezequiel menciona Daniel, e também Noé e Jó, como homens justos (14.14,20), e dotados de especial sabedoria (28.3). Se for este o mesmo Daniel, é muito notável ter sido posto um jovem contemporâneo na mesma classe de grandes homens da antigüidade. Jesus Cristo cita-o como profeta (Mt
(Heb. “meu juiz é Deus”). Três pessoas no Antigo Testamento são chamadas de Daniel:
(1). Um filho do rei Davi;
(2). um eLivros de Judá, que se tornou um oficial do alto escalão nos governos dos impérios babilônico e medo-persa, bem como profeta de Deus; e
(3). um líder judeu que retornou da Babilônia com Esdras.
1. Daniel, filho de Davi, é citado apenas em I Crônicas
2. Daniel, o eLivros e profeta, é citado apenas no livro de Daniel (tanto nas partes em hebraico como em aramaico), no AT; e em Mateus
A reconstrução da seqüência dos fatos na vida de Daniel, partindo do livro que leva seu nome, é um grande desafio. O texto desenvolve-se em tópicos, não ordenados cronologicamente em seus movimentos mais amplos; por exemplo, os episódios citados em Daniel 7 são bem anteriores aos citados nos capítulos
O único evento registrado em que Daniel é visto, durante o período agitado de 50 anos, é sua interpretação da segunda visão do rei Nabucodonosor, no cap 4. Não é possível estabelecer a data dos eventos deste registro de forma mais precisa; sabe-se apenas que foi em alguma época antes do final do reinado de Nabucodonosor, em 562 a.C. Assim, tudo o que se sabe de um período de quase meio século da vida de Daniel é a informação reduzida proporcionada por esse capítulo.
O local e a data tanto do nascimento como da morte de Daniel não são citados explicitamente nas Escrituras. Desde que este livro enfoca a invasão inicial de Jerusalém por Nabucodonosor (Dn
O último evento datado no livro de Daniel é a revelação dada ao profeta “no terceiro ano de Ciro, rei da Pérsia” (Dn
7) disse a Daniel: “vai-te até que chegue o fim” (isto é, até sua morte; 12:13). Isso poderia indicar que o profeta ainda viveria por mais algum tempo. Assim, é quase certo que Daniel viveu bem mais de 80 anos, provavelmente até passou dos 90. Por não ter acompanhado a primeira leva de eLivross judeus que retornaram “no primeiro ano de Ciro” (Ed
Não é possível determinar mais nenhum dado específico sobre os antecedentes familiares de Daniel, a não ser que estava entre os (Dn
Quando Daniel iniciou o estudo de três anos, pelo qual passavam os que entravam para o serviço do rei Nabucodonosor (Dn
Não se sabe com clareza qual a plena natureza do processo educacional no qual Daniel foi colocado ao chegar à Babilônia, embora conheçamos bem seu rigor e sua amplitude. Ele e seus companheiros foram treinados entre os melhores e mais brilhantes jovens do império (Dn
As matérias estudadas são citadas em Daniel
v. 17, entretanto, amplia o quadro e inclui “cultura e sabedoria”, a fim de abranger também “todas as visões” e “todos os sonhos”. No final dos três árduos anos de treinamento (o primeiro e o último poderiam ser frações, considerados como um ano completo na contagem do tempo daquela cultura) havia um exame oral feito por Nabucodonosor, no qual a sabedoria e o entendimento eram medidos e comparados com “todos os magos e encantadores” que já estavam a serviço do rei (Dn
É extremamente difícil determinar quando esse incidente aconteceu na vida de Daniel. Por um lado, a referência ao segundo ano do reinado de Nabucodonosor (Dn
v. 5. Se assim for, Daniel 2 funcionaria como um tipo de retrospectiva, usada para demonstrar a habilidade especial do profeta para entender as visões e os sonhos (Dn
Daniel 3 é o único capítulo do livro em que o profeta não é mencionado, e o cap 4 começa com Nabucodonosor aparentemente no auge de seu poder. Os eventos que se seguem inferem que o capítulo também registra a elevada influência de Daniel no governo. Depois que o profeta interpreta uma visão que adverte severamente o rei sobre as conseqüências de sua auto-exaltação, em lugar de glorificar o Deus verdadeiro (Dn
O significado dos “sete tempos” não está claro; a forma como o Império Babilônico foi governado durante o período em que o rei permaneceu mentalmente incapacitado é ainda mais obscura! A expressão “sete tempos” pode simplesmente referir-se a um período indefinido ou significar a um ciclo do calendário, como um mês ou um ano. Se o entendimento comum de que “um tempo” era uma estação anual de colheita estiver correto, então o rei ficou impossibilitado de governar por sete anos.
Desde que Daniel fora nomeado conselheiro-chefe da corte real (Dn
Os próximos eventos registrados da vida de Daniel acontecem no início do reinado de Belsazar, o último monarca (553 a 539 a.C.) do período babilônico. “No primeiro ano de Belsazar, rei de Babilônia” (Dn
Durante a década entre a morte de Nabucodonosor (562 a.C.) e o começo do reinado de Belsazar (553 a.C.), Daniel aparentemente perdeu um pouco de sua influência no governo da Babilônia. Certamente, em certo sentido, ele menciona seu retorno aos negócios do rei (Dn
É algo fantástico, além de indicar a proteção providencial de Deus na transição do poder, que Daniel e o Senhor novamente tenham recebido grande reconhecimento (Dn
Para evitar que Daniel fosse nomeado para o mais importante cargo administrativo por Dario, outros oficiais do governo medo-persa conspiraram contra ele, para tirá-lo do caminho a qualquer custo (Dn
Por causa de sua disposição de orar três vezes ao dia, mesmo sob risco da própria vida, Daniel foi imediatamente preso e jogado na cova dos leões (Dn
Durante esse mesmo período (o primeiro ano de Dario; Dn
Uns dois anos mais tarde (Dn
Fora de seu livro, o nome de Daniel aparece três vezes em Ezequiel (14:14,20; 28:3). Embora alguns atribuam tais referências a alguém de renome, que provavelmente viveu no tempo de Noé ou de Jó (14:14,20), é mais provável que se reportem ao Daniel contemporâneo de Ezequiel. Se as ocorrências em Ezequiel podem ser datadas em 592 a.C. (14:14,20; cf. 8:
1) e 586 a.C. (28:3; cf. 26:1), haveria tempo suficiente para Daniel ter demonstrado sua justiça (14:14,20) e sabedoria concernente aos mistérios (28:3). Seu reconhecimento como o principal conselheiro na Babilônia e seu sólido compromisso com Deus já se teriam estabelecido solidamente por volta de 600 a.C. (Dn
A única menção do nome de Daniel no NT é em Mateus
Um tributo adicional à fé demonstrada por Daniel na cova dos leões está registrado em Hebreus
Uma avaliação geral das contribuições de Daniel deve incluir o uso de superlativos. Ao recuperar-se do trauma causado pela invasão de seu lar em Judá, Daniel cresceu de forma notável, até ocupar posições nos mais altos escalões da autoridade imperial e ter influência tanto no Império Babilônico como no Medo-Persa, durante uma carreira que durou mais de 60 anos.
Ainda assim, seu legado mais profundo está na esfera espiritual. Daniel foi o veículo da revelação divina, tanto para interpretar como para ter as visões mais detalhadas da profecia bíblica. Desde que essas manifestações ultrapassaram o período do exílio babilônico (geralmente datado de 605 a 539 a.C.), Daniel, mais do que qualquer outro personagem bíblico, demonstrou ser a figura intermediária entre o período do pré e o do pós-exílio, durante a reconstrução de Jerusalém e do Templo. Essa alegação é justificada, apesar de ele ter passado a maior parte da vida distante geograficamente de Judá. Daniel tinha influência por seu acesso aos corredores do poder, bem como por seu exemplo de piedade.
Poucas pessoas na Bíblia exibiram a fé, a coragem, a vida de oração e a sabedoria que podem ser vistas de forma consistente na existência de Daniel. Tanto em seus dias (Ez
3. Daniel, líder levita da época do pós-exílio, citado como companheiro de regresso a Judá na leva de Esdras (Ed
A.B.L.
Daniel [Deus É Juiz]
Profeta de Judá. Foi levado para o CATIVEIRO na Babilônia, onde ocupou alta posição no governo (Dn
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LIVRO DE DANIEL
Livro escrito em tempos de perseguição e sofrimento. Por meio de histórias e de visões, o autor procura explicar aos judeus as razões por que eles estão sendo perseguidos e também os anima a continuarem fiéis a Deus. O livro se divide em duas partes. A primeira (caps. 1—
6) conta histórias a respeito de Daniel e dos seus companheiros. A segunda (caps. 7—
12) relata visões de vários impérios que aparecem e depois desaparecem. Elas mostram que os perseguidores serão derrotados e que a vitória final será do povo judeu.
Daniel Livro do Antigo Testamento que, em hebraico, está entre os Escritos e, na versão grega, entre os LXX. Escrito em hebraico e aramaico (2,4 a 7:28), conta com adições posteriores que judeus e protestantes consideram não-canônicas (3,24-50; 3,51-90; 13
Filhós
substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).Hananias
Hananias [Javé É Amor] -1) Profeta falso que se opôs a Jeremias (Jr
2) Amigo de Daniel, conhecido também como Sadraque (Dn
(Heb. “o Senhor mostra graça ao favor”).
1. Filho de Zorobabel, líder dos judeus depois do exílio babilônico; só é mencionado em I Crônicas
2. Descendente de Benjamim, mencionado apenas em I Crônicas
3. Filho de Hemã, mencionado em I Crônicas
4. Um dos príncipes do rei (oficial da corte) Uzias, mencionado apenas em II Crônicas
5. Falso profeta, é mencionado oito vezes em Jeremias 28. Era filho de Azur, de Gibeom. Na presença do homem de Deus e de vários sacerdotes, Hananias profetizou que o domínio dos caldeus seria rápido. Tal mensagem foi muito bem aceita, por ser muito popular, mas era falsa. Jeremias mostrou o mal que Hananias causava por fazer o povo acreditar numa mentira e predisse a morte dele no decorrer de um ano (Jr
6. Pai de um oficial judeu chamado Zedequias, na época do profeta Jeremias. Mencionado apenas em Jeremias
7. Avô do capitão da guarda em Jerusalém na época do profeta Jeremias. Mencionado apenas em Jeremias
8. Um dos companheiros de Daniel (Dn
3) é homenageada no NT, em Hebreus
9. Um dos culpados de ter-se casado com mulheres estrangeiras, no tempo de Esdras, depois do exílio. Mencionado apenas em Esdras
10. Um fabricante de perfume que ajudou na reconstrução dos muros de Jerusalém, no tempo de Neemias (Ne
11. Possivelmente a mesma pessoa do item nº 10, ajudou na reconstrução dos muros e era responsável pela parte aci ma da Porta dos Cavalos (Ne
12. Mencionado em Neemias
13. Líder dos judeus e um dos que selaram o pacto no tempo de Neemias (Ne
14. Líder de uma família sacerdotal no tempo de Neemias (Ne
A.B.L. e P.D.G.
o Senhor é clemente. Este nome é a forma original de Ananias. l. Um dos três jovens, pertencentes à tribo de Judá e membros da família real, os quais, sendo levados cativos para Babilônia, foram escolhidos para serem instruídos na ciência dos caldeus e postos ao serviço de Nabucodonosor. o seu nome foi mudado para Sadraque. Ele recusou-se a prestar culto à imagem de ouro (Dn
Judá
-Louvor. É este um nome que em diversos lugares aparece com a forma de Judas e de Juda. E também a Judéia se chama Judá em certo número de exemplos. 1. Pela primeira vez ocorre em Gn
1. Nascido em Padã-Arã, era o quarto filho de Jacó e Lia (Gn
Em certa ocasião, Judá saiu para passar uns dias com seu amigo Hira, em Adulão, onde conheceu e casou-se com uma mulher filha de um cananeu chamado Sua. Teve vários filhos com ela (Gn
Há um grande contraste entre o pecado sexual de Judá, ao aproximar-se de uma mulher que se fazia passar por prostituta (Gn 38), e a fidelidade de José, o qual recusou-se a deitar com a esposa de Potifar. Todo o relato sobre Judá é narrado pelo escritor bem no meio da história do sofrimento de José, na prisão, devido ao seu comportamento íntegro (Gn
Judá aparece novamente em cena quando os irmãos viajaram pela segunda vez ao Egito, a fim de comprar alimentos, durante a fome que assolava a humanidade. Ele lembrou ao pai que o primeiro-ministro do Egito avisara que não os receberia a menos que levassem o irmão mais novo, Benjamim, junto com eles (ainda não sabiam que era José, desejoso de ver o irmão). Judá prometeu ao pai que ele próprio se ofereceria como refém para que Benjamim regressasse do Egito em segurança. Sem dúvida, tanto Jacó como Judá percebiam que havia possibilidade de perderem mais um membro da família (Gn
Quando estava próximo da morte, Jacó abençoou seus filhos e profetizou que Judá seria a maior de todas as tribos. Predisse que o cetro (símbolo da realeza) jamais se apartaria de sua mão (Gn
Quando a terra de Canaã foi distribuída entre as tribos, no tempo de Moisés e de Josué, Judá recebeu como herança a região ao redor de Hebrom, ao sul de Jerusalém. A bênção de Jacó sobre este filho provou ser correta e duradoura. Judá permaneceu a tribo abençoada por Deus e, depois da invasão de Israel pelos assírios, tornou-se o reino abençoado por Deus. O rei Davi era descendente de Judá e entre os seus filhos, no futuro, estaria o Salvador Jesus. Desta maneira, o cetro seria estabelecido para sempre entre os descendentes de Judá (Lc
2. Um dos levitas que se casaram com mulheres estrangeiras depois do retorno do exílio na Babilônia (Ed
3. Filho de Senua, da tribo da Benjamim, foi colocado como segundo superintendente da cidade de Jerusalém, após o exílio na Babilônia (Ne
4. Um dos levitas que ajudaram no ministério da música no Templo, após o retorno do exílio na Babilônia (Ne
5. Um dos líderes da tribo de Judá que participaram do culto de dedicação dos muros de Jerusalém, quando a obra de reconstrução foi concluída, na época de Neemias (Ne
6. Outro envolvido na celebração da festa de dedicação dos muros de Jerusalém, sob a liderança de Neemias (Ne
Judá
1) Quarto filho de Jacó e Lia (Gn
2) e de Cristo (Mt
2) Uma das 12 TRIBOS do povo de Israel, formada pelos descendentes de JUDÁ 1. Na divisão da terra, essa tribo recebeu a maior parte do sul da Palestina (Jos
3) Reino localizado no sul da Palestina. Foi formado quando as dez tribos do Norte se revoltaram contra Roboão e formaram o Reino de Israel sob o comando de Jeroboão I, em 931 a.C. (1Rs 12;
v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ). Durou até 587 a.C., quando Jerusalém, sua capital, foi tomada e arrasada pelos babilônios, e o povo foi levado ao CATIVEIRO (1Rs 12—22; 2Rs; (2Ch 11—36).
4) Nome usado em Esdras (5.8; 9.9), Neemias (2,7) e Ageu (1.1,14; 2,2) a fim de indicar a PROVÍNCIA para onde os
Misael
-nome derivado de Miguel
(Heb. “quem é o que o Senhor é?”).
1. Chefe de um dos clãs da tribo de Levi, na época do Êxodo (Ex
10:4 está registrado como primo de Arão.
2. Um dos companheiros de Daniel (Dn
3. Mencionado apenas em Neemias
Misael [Quem É igual a Deus ?]
Um dos quatro príncipes de Judá que foram treinados para serem conselheiros do rei NABUCODONOSOR (Dn
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
בֵּן
(H1121)
procedente de 1129; DITAT - 254; n m
- filho, neto, criança, membro de um grupo
- filho, menino
- neto
- crianças (pl. - masculino e feminino)
- mocidade, jovens (pl.)
- novo (referindo-se a animais)
- filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
- povo (de uma nação) (pl.)
- referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
- um membro de uma associação, ordem, classe
דָנִיֵּאל
(H1840)
procedente de 1835 e 410, grego 1158
Daniel = “Deus é meu juiz”
- o segundo filho de Davi com Abigail, a carmelita
- o quarto dos grandes profetas, tomado como refém na primeira deportação para a Babilônia, por causa do dom da interpretação de sonhos, recebido de Deus, tornou-se o segundo no governo do império babilônico e permaneceu até o fim do mesmo estendendo-se para dentro do império persa. Suas profecias são a chave para a compreensão dos eventos do fim dos tempos. Destacado por sua pureza e santidade por seu contemporâneo, o profeta Ezequiel
- também, ’Beltessazar’ (1095 ou 1096)
- um sacerdote da família de Itamar que fez aliança com Neemias
הָיָה
(H1961)
uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v
- ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
- (Qal)
- ——
- acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
- vir a acontecer, acontecer
- vir a existir, tornar-se
- erguer-se, aparecer, vir
- tornar-se
- tornar-se
- tornar-se como
- ser instituído, ser estabelecido
- ser, estar
- existir, estar em existência
- ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
- estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
- acompanhar, estar com
- (Nifal)
- ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
- estar pronto, estar concluído, ter ido
חֲנַנְיָה
(H2608)
procedente de 2603 e 3050, grego 367
Hananias = “Deus tem favorecido”
- o amigo piedoso de Daniel a quem Nabucodonosor colocou o nome de Sadraque; um dos três amigos que, juntamente com Daniel, se recusaram a ficar impuros comendo a comida da mesa do rei que era contra as leis de alimentação que Deus tinha dado aos judeus; também um dos três que foram lançados na fornalha ardente por terem recusado a ajoelhar-se diante de uma imagem de Nabucodonosor e foram salvos pelo anjo do Senhor. Veja também ‘Sadraque’ (7714 ou 7715)
- um dos 14 filhos de Hemã e líder do décimo sexto turno
- um general no exército do rei Uzias
- pai de Zedequias na época de Joiaquim
- filho de Azur, um benjamita de Gibeão e um falso profeta no reinado de Zedequias, rei de Judá
- avô de Jerias, o capitão da guarda no portão de Benjamim, que prendeu Jeremias com a acusação de estar fugindo para os caldeus
- um líder de uma família de Benjamim
- filho de Zorobabel de quem Cristo é descendente, também chamado de ’Joanã’ por Lucas
- um dos filhos de Bebai que retornou da Babilônia com Esdras
- um sacerdote, um dos que preparava os ungüentos sagrados e incenso, que construiu uma porção do muro de Jerusalém nos dias de Neemias
- cabeça do turno sacerdotal de Jeremias dos dias de Jeoaquim
- governador do palácio de Jerusalém sob Neemias e também, juntamente com Hanani, o irmão do governador, encarregado de guardar os portões de Jerusalém
- dois israelitas pós-exílicos
יְהוּדָה
(H3063)
procedente de 3034, grego 2448
- o filho de Jacó com Lia
- a tribo descendente de Judá, o filho de Jacó
- o território ocupado pela tribo de Judá
- o reino composto pelas tribos de Judá e Benjamim que ocuparam a parte do sul de Canaã depois da nação dividir-se dois reinos após a morte de Salomão
- um levita na época de Esdras
- um supervisor de Jerusalém na época de Neemias
- um músico levita na época de Neemias
- um sacerdote na época de Neemias
מִישָׁאֵל
(H4332)
procedente de 4310 e 410 com a abrev. insep. interposta [veja 834] ; n pr m Misael = “quem é o que Deus é”
- o amigo fiel de Daniel que Nabucodonosor renomeou de Mesaque; um dos três amigos que, juntos com Daniel, recusaram-se a tornar-se impuros comendo da comida da mesa do rei, ação que ia contra as leis de alimentação que Deus tinha dado aos judeus; também um dos três que foram jogados na fornalha acesa por recusarem-se a ajoelhar diante da imagem de Nabucodonosor e foram salvos pelo anjo do Senhor
- um filho de Uziel e um primo de Moisés e Arão
- um dos que estavam de pé à esquerda de Esdras quando este leu a lei para o povo
עֲזַרְיָה
(H5838)
procedente de 5826 e 3050; n pr m Azarias = “Javé ajudou”
- filho do rei Amazias, de Judá, e ele próprio rei de Judá por 52 anos; também ‘Uzias’
- o amigo piedoso de Daniel a quem Nabucodonosor renomeou com Abede-Nego; um dos três amigos que juntamente com Daniel recusaram-se a ficar impuros comendo o alimento da mesa do rei, o que ia contra as leis de alimentares que Deus tinha dado aos judeus; também um dos três que foram lançados na fornalha ardente por recusarem-se a ajoelhar-se diante de uma imagem de Nabucodonosor e foram salvos pelo anjo do Senhor
- também, ‘Abede-Nego’ (5664 ou 5665)
- filho de Natã e um oficial de Salomão; talvez um neto de Davi e sobrinho de Salomão
- um profeta nos dias do rei Asa, de Judá
- filho do rei Josafá, de Judá, e irmão de 5
- outro filho do rei Josafá, de Judá, e irmão de 4
- um sacerdote, filho de Aimaás, neto de Zadoque e sumo sacerdote no reinado do rei Salomão
- o sumo sacerdote no reinado do rei Uzias, de Judá
- um sacerdote que selou a aliança com Neemias; provavelmente o mesmo que 18
- um levita coatita, pai de Joel no reinado do rei Ezequias, de Judá
- um levita merarita, filho de Jealelel no reinado do rei Ezequias, de Judá
- um levita coatita, filho de Sofonias e antepassado do profeta Samuel
- um levita que ajudou Esdras a instruir o povo na lei
- filho de Jeroão e um dos capitães do templo de Judá na época da rainha Atalia; provavelmente o mesmo que o 21
- filho de Maaséias que restaurou parte do muro de Jerusalém na época de Neemias
- um dos líderes que retornou da Babilônia com Zorobabel
- um homem que participou da dedicação do muro de Jerusalém na época de Neemias; provavelmente o mesmo que o 10
- filho de Joanã, um dos capitães de Efraim no reinado do rei Acaz, de Judá
- um judaíta, filho de Etã dos filhos de Zera
- um judaíta, filho de Jeú da família dos jerameelitas e descendente de Jara, o servo egípcio de Sesã; provavelmente um dos capitães da época da rainha Atalia e o mesmo que o 15
- um sacerdote, filho de Hilquias
- um sacerdote, filho de Joanã
- filho do rei Jeorão, de Judá; provavelmente um erro do copista para ‘Acazias’
- filho de Meraiote
- filho de Hosaías e um dos homens soberbos que confrontou Jeremias