Enciclopédia de Daniel 3:25-25

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

dn 3: 25

Versão Versículo
ARA Tornou ele e disse: Eu, porém, vejo quatro homens soltos, que andam passeando dentro do fogo, sem nenhum dano; e o aspecto do quarto é semelhante a um filho dos deuses.
ARC Respondeu, e disse: Eu, porém, vejo quatro homens soltos, que andam passeando dentro do fogo, e nada há de lesão neles; e o aspecto do quarto é semelhante ao filho dos deuses.
TB Disse ele: Eis que eu vejo quatro homens soltos, que andam no meio do fogo e não recebem dano; e o aspecto do quarto é semelhante a um filho dos deuses.
HSB עָנֵ֣ה וְאָמַ֗ר הָֽא־ אֲנָ֨ה חָזֵ֜ה גֻּבְרִ֣ין אַרְבְּעָ֗ה שְׁרַ֙יִן֙ מַהְלְכִ֣ין בְּגֽוֹא־ נוּרָ֔א וַחֲבָ֖ל לָא־ אִיתַ֣י בְּה֑וֹן וְרֵוֵהּ֙ דִּ֣י [רביעיא] (רְֽבִיעָאָ֔ה) דָּמֵ֖ה לְבַר־ אֱלָהִֽין׃ ס
BKJ Ele respondeu e disse: Eis que eu vejo quatro homens soltos, caminhando no meio do fogo, e eles não tem ferimento, e a forma do quarto é semelhante ao Filho de Deus.
LTT Nabucodonosor respondeu, dizendo: Mas eis que eu vejo quatro homens soltos, que andam passeando no meio do fogo, sem sofrer nenhum dano; e a forma do quarto corresponde à de O Filho de o Deus 189.
BJ2 Azarias, em pé, orava assim, abrindo a boca em meio ao fogo, nestes termos:

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Daniel 3:25

Jó 1:6 E vindo um dia em que os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o Senhor, veio também Satanás entre eles.
Jó 38:7 quando as estrelas da alva juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus rejubilavam?
Salmos 34:7 O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra.
Salmos 91:3 Porque ele te livrará do laço do passarinheiro e da peste perniciosa.
Provérbios 30:4 Quem subiu ao céu e desceu? Quem encerrou os ventos nos seus punhos? Quem amarrou as águas na sua roupa? Quem estabeleceu todas as extremidades da terra? Qual é o seu nome, e qual é o nome de seu filho, se é que o sabes?
Isaías 43:2 Quando passares pelas águas, estarei contigo, e, quando pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti.
Daniel 3:18 E, se não, fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses nem adoraremos a estátua de ouro que levantaste.
Daniel 3:28 Falou Nabucodonosor e disse: Bendito seja o Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, que enviou o seu anjo e livrou os seus servos, que confiaram nele, pois não quiseram cumprir a palavra do rei, preferindo entregar os seus corpos, para que não servissem nem adorassem algum outro deus, senão o seu Deus.
Marcos 16:18 pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão.
Lucas 1:35 E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; pelo que também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus.
João 19:7 Responderam-lhe os judeus: Nós temos uma lei, e, segundo a nossa lei, deve morrer, porque se fez Filho de Deus.
Atos 28:5 Mas, sacudindo ele a víbora no fogo, não padeceu nenhum mal.
Romanos 1:4 declarado Filho de Deus em poder, segundo o Espírito de santificação, pela ressurreição dos mortos, ? Jesus Cristo, nosso Senhor,
I Pedro 3:13 E qual é aquele que vos fará mal, se fordes zelosos do bem?

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 189

Dn 3:25: traIdutores da NIV americana adulteram "O FILHO DE O DEUS" para "UM filho dos deusES" (i.é, um dos vários filhos dos vários deuses).
- Quanto a "deusES" no plural, da NIV, o aramaico {426 Æelahh}. é usado 35 vezes entre Dn 2:18 e Dn 6:26, e (mesmo na NIV!) é sempre traduzido para o singular "Deus". Por que a NIV quer fazer uma exceção e mudá-la, aqui, para o plural "deusES"???... Mesmo se a palavra for vista como aparentemente plural, tem como parente a hebraica {433 Æelowahh ou Elowahh} (Deus), parente de {410 Æel} e de {430 Æelohiym 430}. Esta última, embora tecnicamente seja plural, é milhares de vezes traduzida (por cristãos e judeus, que realmente entendiam de hebraico) para "Deus", singular. Por exemplo, Gn 1:1 "No princípio criOU [verbo singular] Deus {Æelohiym}...". Esperamos que nem mesmo a NIV queira mudá-lo para "No princípio, os deuses..."! Æelohiym é uma palavra plural com tratamento singular, talvez foi escolhida por Deus para indicar que há um só Deus, mas que, nesta unidade indivisível, há 3 pessoas.
- Quanto a "UM", da NIV, note que as KJV, SEV, Reina- Valera- Gomez, ARR-1948 (TBS), ARC, ARA, ACF, etc., corretamente traduzem como "semelhante a O Filho de Deus". Mas a NIV e outras bíblias incorretamente traduzem como "UM filho de UM dos deusES"! Será que elas tiveram interesse em fazer pensar que há vários Deuses (inicial maiúscula)? Ou que o Anjo do Senhor (uma aparição do Cristo antes da encarnação), ali na fornalha, era semelhante a um dos milhões dos falsos deuses (os ídolos e os demônios por trás deles) pagãos?!... Prover um artigo indefinido "um" quando o hebraico não tem o artigo definido colocado como afixo da palavra, nem sempre é correto, tanto assim que o os inigualáveis hebraístas da KJV (além das outras Bíblias citadas) traduziram como lá está.


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Daniel Capítulo 3 do versículo 1 até o 30
B. A ESTÁTUA COLOSSAL DE NABUCODONOSOR, Daniel 3:1-30

1. Um Auto-endeusamento do Imperador (3:1-7)

J. A. Seiss faz uma defesa vigorosa de Nabucodonosor e de seu intento. Ele argu-menta que o conceito audacioso da grande imagem era resultado direto do sonho do rei. Ele próprio não tinha caído em adoração diante do homem que transmitiu a mensagem do Deus dos céus?

Agora todo o seu reino se curvaria diante dessa maravilhosa idéia revelada a ele. Em sua mente pagã confusa esse era um tributo maravilhoso ao Deus de Daniel e seus amigos hebreus. Isso tornaria a recusa deles (em se curvar diante da está-tua) ainda mais irracional e irascível.

Diante da luz da revelação clara e completa e dos princípios divinos que Nabucodonosor não tinha, fica evidente que ele cometeu um grande equívoco que não pode ser justificado ou desculpado de acordo com os padrões bíblicos. Mas o erro estava no método e não nos motivos. Era o erro da educação defeituosa, não da intenção. Ele honestamente queria reconhecer e glorificar o Deus dos céus que ti-nha se comunicado com ele de forma tão marcante. Ele desejava que o seu império, por meio de todos os seus representantes reunidos, reconhecesse que Deus era a cópia tangível da imagem dada a ele em sonho. A profundidade da sua natureza religiosa, das suas experiências e convicções se intensificaram no sentido de fazer obedecer ao que ele havia arranjado e ordenado de maneira tão devota e honesta".2

Mas é provável que esse esforço em defender o rei pagão da Babilônia não cubra todos os pontos. Não parece provável que Nabucodonosor tenha erigido uma imagem a um dos antigos deuses da Babilônia, visto que a terra estava cheia de deidades e templos compe-tindo entre si. É possível, no entanto, que esse sonho tivesse marcado profundamente o rei, em relação ao seu lugar no mundo e na história. Afinal, não era ele a cabeça de ouro? Não era ele o primeiro e maior de todos os reis da terra? Não é difícil imaginar a crescente vaidade desse déspota oriental, cuja mente pagã falhou em sondar o verdadeiro significado das percepções espirituais que Deus havia tentado compartilhar com ele. Essa estátua de dois metros e sessenta de largura e vinte e sete metros de altura, que se elevava acima do campo de Dura (1), sendo visível a quilômetros de distância, proclamava a todos o es-plendor do homem que a havia projetado e a glória do rei que ela simbolizava. O campo de Dura certamente ficava próximo de Babilônia, mas sua localização exata é desconhecida.

Qualquer que tenha sido o motivo de Nabucodonosor, o decreto que convocava todos os líderes políticos do reino, grandes e pequenos (3), não deixava dúvida quanto à exigên-cia do rei. Instantaneamente, após o sinal combinado de antemão w o som da orquestra imperial (5), cada homem deveria prostrar-se em adoração diante da imagem.

  • Conspiração Contra os Hebreus (Daniel 3:8-18)
  • Não deveria nos surpreender que os três hebreus, recentemente promovidos a car-gos de liderança política, despertassem uma certa inveja entre os outros funcionários púbicos. A ausência de Daniel da convocação pode ser explicada pelo fato de estar cum-prindo alguma tarefa especial para o rei. Alguns homens caldeus (8), não a casta sacerdotal, mas cidadãos babilônios, tomaram as devidas precauções para que os três hebreus não escapassem. Quando o rei ficou sabendo da atitude dos três hebreus, ficou furioso (13) e convocou os três imediatamente. Sem dar-lhes chance de se defenderem, deu-lhes mais uma oportunidade de prestar adoração após o som especial da música. A recusa em fazê-lo significaria a imediata execução do decreto irreversível — eles seriam lançados dentro do forno de fogo ardente; e quem é o Deus que vos poderá livrar das minhas mãos? (15), vociferou o rei.

    O equilíbrio e a calma dos três servos do Deus Altíssimo estavam em claro contraste com a fúria incontida do rei. A ousadia da fé deles era equiparada à sua serenidade. Os três responderam ao rei Nabucodonosor: Não necessitamos de te responder ("defen-der-nos", NVI) sobre este negócio. Eis que o nosso Deus, a quem nós servimos, é que nos pode livrar; ele nos livrará do forno de fogo ardente e da tua mão, ó rei. E, se não, fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses nem adorare-mos a estátua de ouro que levantaste (16-18).

    A verdadeira fé não está ligada às circunstâncias nem às conseqüências. Ela está fundada na imutável fidelidade de Deus. E a fé é decisiva no que tange à questão da fidelidade no crente. Poderia ter parecido algo de menor valor racionalizar apenas um pouco. Afinal, eles não deviam uma certa consideração ao rei? Porventura, eles não poderiam dobrar seus joelhos, mas ficar em pé em seus corações? Uma pequena con-cessão à limitada compreensão das coisas divinas por parte do rei seria uma questão insignificante.
    Mas não! A reputação do caráter do Deus vivo e verdadeiro dependia desse momen-to. Multidões de pagãos de muitos países estavam observando. Quer Deus os libertasse das chamas, quer não, eles deveriam ser fiéis em honrar o seu nome.

  • Provados pelo Fogo (Daniel 3:19-25)
  • O castigo ameaçador foi executado quase que imediatamente. O rei ficou tão furioso que se mudou o aspecto do seu semblante (19), e o fogo foi aquecido sete vezes mais. Deu-se ordem a um grupo de soldados fortes para amarrar (20) os três prisionei-ros, que estavam "vestidos com seus mantos, calções, turbantes e outras roupas" (21, NVI), e lançá-los na fornalha. Quando Sadraque, Mesaque e Abede-Nego caíram no fogo, seus executores morreram diante deles, por causa do intenso calor.

    Nabucodonosor estava endurecido de ver tantos homens morrerem, mesmo de for-mas horrendas. Mas o que aconteceu o espantou. Ele se levantou depressa e falou com seus conselheiros: Não lançamos nós três homens atados dentro do fogo? [...] Eu, porém, vejo quatro homens soltos, que andam passeando dentro do fogo, e nada há de lesão neles; e o aspecto do quarto é semelhante ao filho dos deuses (24-25).

    Seiss,3 seguindo Keil e muitos outros, também traduz a última frase do versículo 25 como: "semelhante ao filho dos deuses".'t Keil' explica:

    N. do T.: a versão inglesa King James traz "semelhante ao Filho de Deus".

    O quarto homem que Nabucodonosor viu na fornalha era semelhante [...1 a um filho dos deuses, i.e., alguém da raça dos deuses. No versículo 28, o mesmo persona-gem é chamado de um anjo de Deus. Sem dúvida, Nabucodonosor estava seguindo a concepção dos judeus, devido à conversa que teve com os três que foram salvos. Aqui, por outro lado, ele fala dentro do espírito e significado da doutrina babilônica acerca dos deuses...

    Nabucodonosor se aproximou da porta da fornalha e gritou aos três homens para saírem, chamando-os de servos do Deus Altíssimo. Essa expressão não vai além do âmbito das idéias pagãs. Ele não chama o Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego de o único e verdadeiro Deus, mas somente de Deus Altíssimo, o prin-cipal entre os deuses.

    Independentemente da profundidade de discernimento que Nabucodonosor tinha em relação à identidade do quarto que caminhava entre as chamas, fica claro que aqui havia uma manifestação do sobrenatural, e o rei não era cego para deixar de enxergar isso. Deus estava lá na fornalha da aflição com seus servos. E a presença de Deus, o Criador da luz e do calor, era suficiente para controlar o efeito dessas forças naturais sobre esses homens que ousaram confiar nele.

    4. O Tributo de Nabucodonosor ao Deus Verdadeiro (Daniel 3:26-30)

    As palavras de Nabucodonosor aos seus três servos hebreus ao saírem ilesos da "boca do inferno" continham um tributo espontâneo ao Deus poderoso em quem eles confiavam. E nesse tributo o rei reconheceu que eles serviam um Senhor maior do que ele. Servos do Deus Altíssimo, saí e vinde (26). O assombro do rei e dos seus oficiais foi instantâneo e evidente. De que forma três homens indefesos jogados nas chamas poderiam escapar não somente ilesos, mas sem ao menos apresentar o cheiro de fumaça nas suas roupas? No entanto, a evidência estava lá, bem diante dos seus olhos! O sobre-natural estava em ação.

    Esse era um momento intenso de revelação. O rei elevou a voz em louvor a esse Deus vivo cuja obra poderosa ele acabara de testemunhar. Bendito seja o Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, que enviou o seu anjo e livrou os seus servos, que con-fiaram nele (28).

    Nabucodonosor, em seguida, deu um testemunho marcante da fidelidade e coragem desses três servos de Deus. Eles haviam confiado em Deus, não obstante as conseqüências. Eles ousaram não cumprir a palavra do rei, preferindo entregar os seus corpos, para que não servissem nem adorassem algum outro deus, senão o seu Deus (28).

    O Senhor, nosso Deus, é mais claramente conhecido quando resolve revelar sua gló-ria por meio dos seus servos humildes. Para o rei, esse era o Deus, não do cosmo nem da eternidade, mas de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego (29). E no desamparo deles, na prova da fornalha da aflição, o poder e a glória de Deus foram manifestos.

    Além do mais, foi na fornalha que o aspecto do quarto foi revelado. Aqui, meio milênio antes do milagre da Encarnação, o eternamente preexistente Filho de Deus veio e caminhou com aqueles que eram seus no meio da aflição. Aqui brilhou a glória da Palavra que iria tornar-se carne e morar entre nós (Jo 1:14). Mais tarde, a mesma glória brilhou e reluziu no meio dos castiçais (Ap 1:13).

    O rei ficou profundamente comovido com essa experiência. Em todo o seu reino, ele ordenou que houvesse respeito e reverência ao Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego. A ameaça horrenda de despedaçamento e destruição da propriedade que acompa-nhou o édito caracterizava a crueldade pagã desse rei, para quem a religião via coerção e medo era uma maneira natural de pensar. Há pouca evidência de que o rei Nabucodonosor tenha se convertido, mesmo que fosse forçado a admitir que não há outro deus que possa livrar como este (29). Os deuses da Babilônia não foram renunciados, mas na-quele momento o Deus Altíssimo estava sendo exaltado como o maior entre todos os deuses.

    Como resposta prática ao apreço que dirigiu às três fiéis testemunhas, o rei, sem demora, fez prosperar a Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, na província de Babilônia (30).


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Daniel Capítulo 3 do versículo 24 até o 30

    Epílogo (Dn 3:24-30)

    Dn 3:24,Dn 3:25
    Então o rei Nabucodonosor se espantou.
    Ali estavam eles, o rei e outros, olhando para dentro da fornalha, esperando que as chamas consumissem aqueles homens infelizes. Mas, para espanto do monarca, ele viu quatro, e não três homens. Provavelmente algum tempo já se havia passado, e o rei pensou que veria três corpos quase inteiramente consumidos pelo fogo. Mas, em vez de três, ele viu quatro homens soltos, andando entre as chamas (vs. Dn 3:25). Foi um fenômeno notável, e o rei pediu confirmação se não tinham sido somente três homens os que tinham sido lançados na fornalha. O quarto homem (vs. Dn 3:25) linha um aspecto de poder e era como um “filho dos deuses". Algumas traduções dizem aqui “o Filho de Deus”, cristianizando o texto, e os intérpretes apontam uma manifestação do Logos no Antigo Testamento. É provável que estivesse em vista um anjo, um ser celestial, alguma pessoa divina. Nos textos ugaríticos encontramos as palavras “filhos de Deus". “Era inevitável que a exegese cristã visse na quarta personagem uma aparição anterior à reencarnação do Redentor. O escritor, entretanto, não tencionava sugerir outra coisa senão que se tratava de um anjo de Deus” (Arthur Jeffery, in loc.).

    “Vs. 25... ‘o Filho de Deus...’ é uma tradução eminentemente imprópria. Que noção poderia ter aquele rei idólatra do Senhor Jesus Cristo, que é a compreensão de milhares de pessoas? Baralahim significa “filho dos deuses”, uma pessoa divina, um anjo, que foi como o rei o chamou, no vs. Dn 3:28” (Adam Clarke, in loc.). Os anjos, naturalmente, eram chamados de “filhos de Deus”, e não devemos compreender neste texto mais do que isso. Ler além disso seria uma eisegese, e não uma exegese, pois a eisegese significa “ler em um texto aquilo que queremos que ele diga”, em vez de derivar do texto somente o que ele diz.

    “Os caldeus acreditavam em famílias de deuses: Bel, o deus supremo, geralmente era acompanhado por Milita, a deusa. Portanto, a declaração deste versículo pode significar derivado e enviado pelos deuses” (Fausset, in loc.).

    Basta-nos entender que existem poderes superiores, agentes divinos que podem intervir e, algumas vezes, realmente intervém em situações que ultrapassam nosso controle, e operam milagres notáveis em nosso favor. Isso faz parte da doutrina do Teismo (ver a respeito no Dicionário), que ensina que o Criador não abandonou Sua criação, antes intervém nos eventos humanos, recompensando e punindo. Note também o leitor que alguma luz é lançada sobre o Problema do Mal: Por que os homens sofrem, e por que sofrem como sofrem? Ver sobre esse título no Dicionário, quanto a uma discussão detalhada.

    Dn 3:26
    Então se chegou Nabucodonosor à porta da fornalha. O
    Livramento. O rei chegou tão perto da fornalha quanto o calor lhe permitiu, e chamou por aqueles servos do Deus Altíssimo. Ver no Dicionário o verbete chamado Altíssimo, quanto a plenas informações sobre esse título. Note o leitor que aqui o nome divino caldaico Elah toma o lugar do termo hebraico Elohim, quanto ao Poder dos céus. O equivalente hebraico desse título é El Elyon. O equivalente grego é Theos upsistos. Filo de Biblos diz-nos que os fenícios reverenciavam Elion, chamado Upsistos, e esse parece ser um dos mais antigos nomes semiticos do Ser Supremo. Esse título ocorre por treze vezes no livro de Daniel, mais do que em qualquer outro livro do Antigo Testamento, excetuando os Salmos. Ver Dn 3:26; Dn 4:2,Dn 4:17,Dn 4:24,Dn 4:25,Dn 4:32,Dn 4:34; Dn 5:18,Dn 5:21; Dn 7:18,Dn 7:22,Dn 7:25,Dn 7:27. Nabucodonosor volta aqui a seus discernimentos de Dn 2:46,Dn 2:47.

    Um Teste Moderno por meio do Fogo. Meu irmão, que por muitos anos foi missionário no Congo e, mais tarde, no Suriname, passou por uma prova de fogo. Neste último país, os médicos-feiticeiros desenvolveram o poder de andar sobre carvões em brasa e de quebrar garrafas de vidro com os pés descalços. Certa ocasião, meu irmão foi convidado a assistir a uma demonstração. Em meio à demonstração, ele soube por quê. Ele foi desafiado a fazer a mesma coisa. Enviando uma rápida oração, ele tirou os sapatos e marchou por cima das brasas vivas. Em seguida, pisou em cima de garrafas de cerveja quebradas. E disse que, quando viu que os vidros quebrados não lhe estavam cortando os pés, pisou com mais força e quebrou as garrafas em pequenos pedaços. A demonstração terminou em muita discussão, e então o povo voltou para casa. Naquela noite ele se ajoelhou em oração e disse: “Oh, Senhor, se amanhã eu tiver queimaduras e cortes em meus pés, Tu terás sofrido uma grande derrota”. No dia seguinte, as pessoas vieram da aldeia e disseram: “Missionário, mostre-nos os seus pés”. E ele mostrou. Não havia nem golpes nem queimaduras. E o povo disse: “Oh, Deus é poderoso!”.

    Há uma antiga e admirável referência a andar sobre o fogo, em Virg. Aen. xi.785. Febo foi honrado por esse feito, que era realizado por seus devotos.

    Enquanto o pinho santificado estalava,
    Aqueles homens caminharam por meio do fogo Em honra ao teu nome,
    Sem ferimentos, sem manchas pelo fogo sagrado.

    Dn 3:27

    Ajuntaram-se os sátrapas. Testemunhas. Não havia nem esperança nem hipnose em massa. Aqueles que se tinham reunidos para assistir ao espetáculo (os maiores e menores oficiais babilônicos) viram o que acontecia. Eles compartilharam do espanto do rei, diante de um episódio sem igual. O milagre foi tão completo que nem ao menos o cheiro do fogo se tinha apegado a eles, nem suas roupas estavam chamuscadas. O fogo simplesmente não exerceu poder algum sobre eles. Foi, como é claro, um poderoso milagre. O vs. Dn 3:2 enumera oito classes de homens, mas aqui são mencionadas somente quatro. A lista é abreviada e simboliza a todos os oficiais. Os que apoiaram o decreto real viram que tinham perseguido homens inocentes e espiritualmente poderosos. Havia um Deus maior do que os seus deuses. Ele intervém na história humana e não se afasta dos homens. Somente uma peça de roupa é aqui mencionada, o sarbal, manto que teria sido a primeira peça de tecido a ser consumida. Mas não era isso que tinha acontecido, e nenhuma outra peça de suas vestes se queimara. Devemos compreender que aqueles homens estavam simplesmente imunes ao fogo. Ver He 11:34

    Falou Nabucodonosor, e disse: Bendito seja o Deus... A Exaltação de Deus. Os vss. Dn 3:28-30 nos dão os resultados esperados do incidente. O rei Nabucodonosor cantou uma doxologia ao Deus dos judeus. Conforme as palavras da rainha de Sabá (2Rs 10:9), bem como as de Hurão, rei de Tiro, em 2Cr 2:12, que são um tanto análogas. Aqui, o filho de Deus, conforme o vs. Dn 3:25, é chamado de anjo. Portanto, essa é a interpretação que o próprio rei deu às suas palavras anteriores. O Deus Altíssimo, o Deus dos judeus, foi louvado pelo rei Nabucodonosor, pois era digno de louvor. Ele mostrou Seu poder, enquanto os deuses da Babilônia ficavam inativos (ver Dn 3:12). Ele fez algo tremendo em favor dos hebreus que Nele tinham confiado. E assim fez porque eles se mostraram leais a suas convicções de não se imiscuir com nenhum tipo de idolatria, mesmo que isso fosse exigido pelo rei de reis (Dn 2:36), Nabucodonosor. Eles se dispuseram a tornar-se mártires de sua causa, o que é melhor do que a apostasia. “Que honra o Senhor deu àqueles que se mostraram constantes em sua fé!” (Adam Clarke, in toc). O rei moveu-se na direção de um monoteísmo piedoso, mas é inútil falar aqui em algum tipo de conversão. Aqueles hebreus “apresentaram seu corpo” como sacrifício a Yahweh (ver Rm 12:1). Ele ficou satisfeito e os devolveu sem ferimentos e sem sequer terem sido chamuscados pelo fogo. Eles se dispuseram a fazer o sacrifício final e a vida deles foi protegida e, em certo sentido, devolvida. Essas são as lições morais e espirituais que aprendemos da história. Aqueles jovens obedeceram a Deus, e não aos homens (ver At 5:29).

    Dn 3:29
    Portanto faço um decreto. Um novo e destruidor decreto, ordenado pelo rei, protegeu os judeus em geral. Qualquer homem que falasse contra o Deus dos judeus seria despedaçado (talvez servido como alimento aos leões), e sua casa seria demolida. Isso repete o que já tínhamos visto em Dn 2:5 como uma ameaça contra os sábios, caso falhassem em dar a interpretação do sonho do rei sobre a imagem. Desse modo, o rei concedeu uma posição olicial ao judaísmo. A fé dos judeus podia ser praticada sem perseguição. O rei continuaria a reconhecer outros deuses e estava certo de que nenhum outro deus faria o que ele vira o Deus dos judeus fazer. A história secular da Babilônia não nos conta sobre tal decreto e nem sobre algum favor especial feito por Nabucodonosor aos judeus. Mas não perdemos o valor da história pela falta de confirmação secular. Nesse ponto, parece que o decreto concernente à adoração da imagem passou para o esquecimento, embora o texto sagrado nada diga a respeito. “A decisão em favor de Deus finalmente obteve o respeito até de pessoas mundanas (Pv 16:7)” (Fausset, in ioc.).

    Dn 3:30

    Então o rei fez prosperar a Sadraque, Meseque e Abede-Nego. Os três hebreus já tinham recebido altos ofícios por influência de Dn 2:4 Dn 2:9), mas agora foram promovidos. O autor não informa no que consistiu essa promoção, nem dá pistas quanto a seus novos deveres de estado. A Septuaginta, porém, estipula: “Ele os considerou dignos de presidir a todos os judeus que havia no reino”, mas não há que duvidar que temos nisso uma glosa. Alguns vêem uma profecia na história do anticristo em seu relacionamento com o remanescente judeu crente, no período da Grande Tribulação. Pelo menos, podemos aplicar a história dessa maneira. Não se trata de uma profecia sutil. Antes, devemos supor que esse incidente ajudou outros judeus do cativeiro a evitar a idolatria babilônica, mas quanto a isso coisa alguma nos é dita. A história foi escrita como um nota geral que mostra que a idolatria é um grande mal, e que morrer como mártir é mil vezes preferível a contaminar-se com a idolatria.

    Capítulo Quatro

    O livro de Daniel compõe-se essencialmente de seis histórias e quatro visões. As histórias ocupam os capítulos 1-6, e as visões os capítulos 7-12. Quanto a detalhes sobre esse arranjo, ver a seção “Ao Leitor”, parágrafos quinto e sexto, apresentados imediatamente antes do começo da exposição sobre Dn 1:1. Agora chegamos à quarta história, que versa sobre a loucura de Nabucodonosor. Este capítulo naturalmente tem três divisões: vss. Dn 3:1-9; vss. Dn 3:10-27 e vss. Dn 3:28-37. Há um titulo no início de cada uma dessas divisões, dando a essência do que se segue.


    Champlin - Comentários de Daniel Capítulo 3 versículo 25
    A um filho dos deuses:
    Outra tradução:
    a um anjo (conforme 1:6).

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Daniel Capítulo 3 do versículo 1 até o 30
    *

    3:1

    uma imagem de ouro. Embora as proporções da largura pudessem sugerir um obelisco, e não uma estátua, o monumento é chamado de "imagem". Provavelmente, tratava-se de uma figura em pé sobre um pedestal. Provavelmente, era banhado a ouro, pois a imagem se parecia muito com aquela descrita em Is 40:19; 41:7; Jr 10:3-9.

    no campo de Dura. Provavelmente a 10 km ao sul da cidade da Babilônia.

    * 3:2

    sátrapas... oficiais. Não são conhecidas as responsabilidades precisas desses diferentes oficiais. Cinco dos sete termos são de origem persa, o que parece indicar que Daniel não terminou de escrever o relato senão depois do começo do governo persa, que se deu em 539 a.C.

    *

    3:5

    o som da trombeta... do saltério. Dentre os seis vocábulos usados para indicar instrumentos musicais, os três traduzidos aqui por "harpa", "saltério" e "gaita de foles" foram tomados por empréstimo dos gregos. Isso não é de surpreender, visto que a troca internacional de músicos e instrumentos musicais, nas cortes reais, era um costume de longa data. A presença desses três termos gregos não estabelece que a narrativa tivesse sido escrita após o tempo de Alexandre o Grande, conforme tem sido, algumas vezes, argumentado.

    *

    3:6

    lançado na fornalha de fogo ardente. Fornalhas eram usadas na Babilônia para cozer tijolos (Gn 11:3). Mas execuções na fornalha não eram incomuns (Jr 29:22; conforme Heródoto 1.86; 4.69; 2Macabeus 7).

    *

    3:8

    caldeus. Ver 2.2 e nota; aqui, "caldeus" provavelmente indica a questão da nacionalidade. Os informantes tinham preconceitos contra os judeus (v. 12; conforme Et 3:5,6), provavelmente porque tinham inveja da posição privilegiada dos judeus.

    *

    3:12

    Sadraque, Mesaque e Abede-Nego. Ver nota em Dn 1:7. Ou Daniel não estava presente ou foi isentado, por causa de sua elevada posição, de ter que demonstrar a sua lealdade (2.48,49).

    *

    3:15

    quem é o deus. Da perspectiva politeísta de Nabucodonosor, não havia deus capaz de tal livramento. Sem sabê-lo, Nabucodonosor desafiou o poder do Deus de Israel.

    * 3:17-18

    Se... quer livrar-nos... Se não... Estes versículos expressam o tema central deste capítulo. A idéia não é que Deus sempre protegerá o seu povo dos danos físicos (Is 43:1,2). Ele pode fazer isso, e, sem dúvida, é capaz de tanto. A idéia central é que o povo de Deus devia ser obediente a ele, sem importar quais as conseqüências.

    *

    3:25

    um filho dos deuses. Como Nabucodonosor reconheceu a quarta pessoa na fornalha, como um ser divino, não ficou explicado (v. 28, nota). Talvez a aparição miraculosa foi, por si mesma, suficiente para que o rei tivesse chegado a essa conclusão.

    * 3:26

    Deus Altíssimo. Esse é um título que exprime a autoridade universal de Deus. Tal como no v. 29 em 2.47, tal confissão, nos lábios de um pagão, não era o reconhecimento que o Senhor de Daniel era o único Deus, mas tão-somente que ele era supremo sobre todos os deuses (4.2,17,34). Para um judeu, porém, isso significa que só existe um Deus (4.24-32; 5.18,21; 7:18-27).

    *

    3:28

    anjo. O "Anjo" pode ser identificado com o Anjo do Senhor (Gn 16:7). Nesse caso, teria sido uma manifestação visível do próprio Deus (Êx 3:2). Deus prometeu a sua presença, quando Israel passasse pelo fogo (Is 43:1-3).


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Daniel Capítulo 3 do versículo 1 até o 30
    3:1 Na cultura religiosa de Babilônia se adoravam estátuas. Nabucodonosor esperava que a adoração desta estátua gigantesca (trinta metros de alto e três de largura) unisse à nação e solidificasse seu poder. Esta estátua de ouro pôde ter estado inspirada por seu sonho. Entretanto, em vez de ter só a cabeça de ouro, era de oro da cabeça até os dedos dos pés. Nabucodonosor queria que seu reino durasse para sempre. Ao fazer a estátua, demonstrou que sua devoção pelo Deus do Daniel não lhe tinha durado muito. Nem temia nem obedecia ao Deus que lhe tinha enviado o sonho.

    3:6 O forno em questão não era um forno pequeno dos que se usam para cozinhar ou para esquentar uma casa. Era um enorme forno industrial que possivelmente se utilizava para assar tijolos ou fundir metais. A temperatura era tão alta que ninguém podia sobreviver a seu calor. Suas devoradoras chamas se transbordaram pelas aberturas e mataram aos soldados que se aproximaram forno (3.22).

    3:12 Não sabemos se outros judeus tampouco adoraram a estátua, mas com estes três quiseram fazer um castigo. por que não se inclinaram ante a estátua e disseram a Deus que o faziam obrigados? Estavam determinados a nunca adorar a outro deus e corajosamente se mantiveram firmes. Por isso os condenaram a morte. Não sabiam que seriam liberados do fogo; quão único sabiam era que não foram inclinar se ante nenhum ídolo. manteria-se você firme Por Deus custe o que lhe custe? Quando a gente está firme Por Deus, nota-se. Pode ser doloroso e não sempre terá um final feliz. Esteja preparado para dizer: "Livre me ou não, só a meu Senhor servirei".

    3:15 Os três homens tiveram uma oportunidade mais. Hei aqui oito desculpas que puderam ter tido para inclinar-se ante a estátua e que não os matassem. (1) Inclinamo-nos, mas não estávamos adorando o de coração. (2) Não nos voltaremos idólatras; fizemo-lo uma só vez e lhe pedimos perdão a Deus. (3) O rei tem poder absoluto e terei que obedecê-lo. Deus entende. (4) O rei nos deu o posto que temos; terá que ser agradecidos, não? (5) Não estamos em nosso país, e portanto Deus nos perdoará por seguir os costumes deste país. (6) Nossos antepassados colocaram ídolos no templo. Isso é muito pior! (7) Não estamos fazendo machuco a ninguém. (8) Se nos matarem e uns pagãos ocupam nosso posto, quem vai ajudar a nossa gente no desterro?

    Embora todas estas desculpas tivessem parecido lógicas, não tivessem sido mais que uma racionalização perigosa. O inclinar-se ante uma estátua violava o mandamento de Deus de Ex 20:3: "Não terá deuses alheios diante de mim". Além disso tivesse manchado seu testemunho para sempre. Nunca mais tivessem podido falar do poder de seu Deus que ultrapassa o de outros deuses. Que desculpas utiliza você para não pronunciar-se pelo?

    3.16-18 Sadrac, Mesac e Abed-nego foram pressionados para negar a Deus, mas decidiram ser fiéis a qualquer preço! Confiaram em que Deus os liberaria, mas estavam determinados a ser fiéis apesar das conseqüências. Se Deus sempre resgatasse aos que lhe são fiéis, os cristãos não necessitariam fé. Sua religião seria uma grande apólice de seguro e haveria filas de gente egoísta listas para adquiri-la. Devemos ser fiéis a Deus já seja que intervenha ou não em nosso favor. Nossa recompensa eterna vale qualquer sofrimento que tenhamos que resistir.

    3:25 Era óbvio que esta quarta pessoa não era humano. Não podemos estar seguros de quem era esse quarto homem. Pôde ter sido um anjo ou uma aparição de Cristo. Em qualquer caso, Deus enviou a um visitante celestial para que acompanhasse a estes homens fiéis durante seu momento de grande prova.

    3:27 Nem o fogo nem o calor os tocou. Não se encontrou nenhuma queimadura neles, e nem sequer cheiravam a fumaça! Só a soga que os atava se queimou. Nenhum humano pode nos atar se Deus quer nos liberar. O poder que temos a nosso alcance é o mesmo que liberou o Sadrac, Mesac e Abed-nego e que levantou cristo dos mortos (Ef 1:18, Ef 1:20). Confie em Deus em meio de cada prova. As provas temporárias chegam por motivos eternos; podemos agradecer que nosso destino esteja em mãos de Deus, não nas do homem.

    3.28, 29 Nabucodonosor não estava comprometendo-se aqui a servir unicamente ao Deus do Daniel. Em vez disso reconheceu que Deus é poderoso e ordenou a seu povo que não falasse contra O. Não lhes disse que deviam desfazer-se de outros deuses, mas sim deviam acrescentar este à lista.

    3:30 Onde estava Daniel nesta história? A Bíblia não o diz, mas existem várias possibilidades. (1) Pôde ter estado em um assunto oficial em outra parte do reino. (2) Pôde ter estado presente, mas como era um governante, os funcionários não o acusaram de não haver-se inclinado ante a estátua. (3) Pôde ter estado na capital ocupando-se dos assuntos do rei enquanto este estava fora. (4) Pôde ter sido considerado isento de inclinar-se ante o ídolo por sua reputação de interpretar os sonhos por meio de seu Deus. Já seja que Daniel estivesse ali ou não, podemos estar seguros de que não se teria inclinado ante o ídolo.

    REIS A QUEM Daniel SIRVIO

    Nabucodonosor de Babilônia - capítulos 1:4

    Sadrac, Mesac e Abed-nego jogados a um forno de fogo ardendo; Nabucodonosor se volta louco durante 7 anos

    Belsasar de Babilônia capítulos 5:7-8

    Daniel leu o que estava escrito na parede que assinalava o fim do Império Babilônico

    Darío de Meço Persia capítulos 6:9

    Daniel é arrojado a um fosso de leões

    Ciro de Meço Persia capítulos 10:12

    Desterrado-los retornam a sua pátria e a seu capital, Jerusalém


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Daniel Capítulo 3 do versículo 1 até o 30
    C. três hebreus na fornalha ardente (3: 1-30)

    Este capítulo ensina a lição de heroísmo espiritual. É um capítulo de despotismo, desafio, e libertação, lembrando-nos da promessa de Isaías: "Quando passares pelas águas, eu serei contigo; quando pelos rios, eles não te submergirão; quando tu andas pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti "( Is 43:2)

    1 O rei Nabucodonosor fez uma estátua de ouro, cuja altura era de sessenta côvados, ea largura de seis côvados; levantou-a no campo de Dura, na província de Babilônia. 2 Então o rei Nabucodonosor mandou ajuntar os sátrapas , os prefeitos, os governadores, os juízes, os tesoureiros, os conselheiros, os magistrados, e todos os oficiais das províncias, para que viessem à consagração da estátua que o rei Nabucodonosor tinha levantado. 3 Então os sátrapas, o prefeitos, os governadores, os juízes, os tesoureiros, os conselheiros, os magistrados, e todos os oficiais das províncias, reuniram-se a dedicação da imagem que o rei Nabucodonosor tinha levantado; e puseram-se diante da imagem que Nabucodonosor tinha levantado. 4 E o pregoeiro clamou em alta voz, para você, é ordenado, ó povos, nações e línguas, 5 que pelo o que ouvirdes o som da buzina, da flauta, da harpa, da cítara, do saltério, dulcimer, e todos os tipos de música, ye queda se e adorar a imagem de ouro que o rei Nabucodonosor tem estabelecido; 6 e aquele que cai e não para baixo e adorar, será na mesma hora lançado dentro da fornalha de fogo ardente . 7 Portanto, no mesmo instante em que todos os povos ouviram o som da buzina, da flauta, da harpa, da cítara, do saltério, e todos os tipos de música, todos os povos, as nações, e línguas, se ajoelharam e adoraram a imagem de ouro que o rei Nabucodonosor tinha levantado.

    Não é dado o tempo de ação de Nabucodonosor; foi, sem dúvida, depois do sonho registrada no capítulo 2 . Os primeiros Padres da Igreja acreditavam que Nabucodonosor estava inchado de orgulho em afirmação de Daniel de que ele era a cabeça de ouro (Dn 2:38 ), e, assim, causado a imagem de ouro a ser erguido. O colosso foi, provavelmente, uma estátua erguida em um pedestal com as dimensões totais de 90 pés de altura e 9 metros de largura. Sua ereção na planície de Dura , perto de Babilônia sugere precisão histórica, porque o lugar pode ser geograficamente localizados.

    A consagração da estátua foi uma ocasião para chamar os príncipes do império juntos. Os vários nomes dos oficiais apresentam uma gradação na classificação do mais alto ao mais baixo funcionários provinciais. Nabucodonosor pode ter usado a idéia de uma dedicação como pretexto para garantir para si a adoração e fidelidade de seus oficiais. Nós não sabemos por que Daniel não estava presente para a ocasião, e uma vez que não há nenhuma informação disponível, é inútil especular sobre o ponto.

    Versículo Dn 3:4 implica que o encontro incluiu os agentes nacionais com uma variedade de diferentes línguas e culturas. Uma coisa que todos pudessem entender era a música. Keil observa: "O grande prazer dos babilônios em música e instrumentos de cordas aparece de Is 14:11 e Sl 137:3)

    8 Ora, nesse tempo alguns homens caldeus, e acusaram os judeus. 9 Responderam a Nabucodonosor, o rei: Ó rei, vive para sempre. 10 Tu, ó rei, fizeste um decreto, pelo qual todo homem que ouvir o som do cornel, flauta, harpa, da cítara, do saltério, da gaita de foles, e todos os tipos de música, deve cair e adorar a estátua de ouro; 11 e aquele que não se prostrasse e adorar, será lançado no meio de uma . fornalha de fogo ardente 12 Há uns homens judeus, que tu constituíste sobre os negócios da província de Babilônia: Sadraque, Mesaque e Abede-Nego; estes homens, ó rei, não fizeram de ti; a: eles não serviremos a teus deuses nem adoraremos a imagem de ouro que tens configurado.

    O que uma vista sobre o babilônico simples e três hebreus solitário de pé, enquanto todos os outros funcionários se prostraram para a imagem de ouro! Mas a ação não muito tempo passar em branco, para alguns homens caldeus, e acusaram os judeus. O ciúme estava no trabalho em suas mentes, porque os três hebreus tinham sido exaltado acima deles.

    Os caldeus deve ter sido do círculo interno, pois tinham acesso rápido a Nabucodonosor. Eles lembraram o rei de seu decreto e, em seguida, nomeou os transgressores. A acusação era triplo: os hebreus eram ingratos, eles não te considerado ; eles estavam sem religião, que não serviremos a teus deuses ; e eles foram rebeldes, nem adoraremos a imagem de ouro que tens configurado. A psicologia da acusação foi bem pensada, pois deixou os hebreus aparecer sob a pior luz possível, e colocar o rei em uma raiva de raiva.

    3. Quais os três hebreus Did-Defiant decisão (3: 13-18)

    13 Então Nabucodonosor, na sua ira e fúria, mandou chamar Sadraque, Mesaque e Abede-Nego. Então estes homens foram trazidos perante o Ap 14:1 Nabucodonosor respondeu, e disse-lhes: É de propósito, ó Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, que vós não servir meu deus, nem adoram a estátua de ouro que levantei? 15 Agora, pois, se estais prontos, o que ouvirdes o som da buzina, da flauta, da harpa, da cítara, do saltério, da gaita de foles, e todos os tipos de música, para vos prostrardes e adorar a imagem que eu tenho feito, bem : mas se vos não adoram, sereis lançados, na mesma hora, dentro da fornalha de fogo ardente; e quem é esse deus que vos poderá livrar das minhas mãos? 16 Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, respondendo, disse eis o rei Nabucodonosor, não temos necessidade de te responder sobre este assunto. 17 Se for assim , o nosso Deus a quem nós servimos pode nos livrar da fornalha de fogo ardente; e ele nos livrará da tua mão, ó Ap 18:1 Mas, se não, fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses nem adoraremos a imagem de ouro que tens configurado.

    A reação inicial de Nabucodonosor era raiva e fúria. Ao seu comando os três hebreus foram presos e levados perante ele. No momento em que chegou a sua raiva acalmou, e ele parece ter falado com calma, mas deliberadamente a eles.

    Os tratamentos consistiram de uma pergunta, uma oportunidade para retratar-se, e uma ameaça. É de propósito ... significa simplesmente "É verdade?" O acusado foi dada uma chance de limpar-se de falsas acusações. Eles provavelmente assentiu uma resposta afirmativa. Então o rei deu-lhes outra chance de cumprir. As condições foram as mesmas: se estais prontos ... mas se vocês não adoram, sereis ... em ... a fornalha de fogo ardente. O rei provavelmente viu o olhar determinado sobre os rostos dos acusados, e como a sua ira montado, ele deixou escapar: E quem é o Deus que vos poderá livrar das minhas mãos? Isto parece implicar que o rei estava plenamente consciente da posição religiosa dos três jovens. O testemunho deles tinha falado para si mesmo no palácio do tribunal. Se ele tivesse pensado seriamente que ele poderia ter respondido à sua própria pergunta, pois não era tempo que ele não reconheceu o Deus de Daniel (Dn 2:47 ).

    A resposta dos três hebreus é uma expressão corajosa de fé que ignora conseqüências. Nós não temos nenhuma necessidade de responder-te é melhor parafraseado: "Nós não precisamos de fazer uma longa defesa diante de ti, ó Nabucodonosor." Young, explica: "Os três são simplesmente reconhecer a justeza da acusação feita contra eles e declarando que não há defesa ou pedido de desculpas que precisa ser feita. "

    O versículo 17 é uma expressão de fé, apesar das evidências; versículo 18 é a mesma fé expressa em desprezo das consequências. O nosso Deus ... é capaz era a crença dos três hebreus; eles tinham testado o Seu poder e estavam convencidos da fidelidade de Deus. No entanto, eles perceberam que Deus nem sempre vai para deliver- Mas se não. ... Há momentos, como no sofrimento de Jó e cruz de Jesus, quando Deus não nos salva da fornalha ardente, mas nos permite experimentar a sua chama e angústia enquanto Ele nos sustenta através da provação (conforme Sl 23:4)

    19 Então Nabucodonosor se encheu de raiva, e a forma de seu rosto foi trocado contra Sadraque, Mesaque e Abede-Nego: portanto . ele falou, e ordenou que a fornalha se aquecesse sete vezes mais do que se costumava a ser aquecido 20 E ordenou aos homens mais poderosos, que estavam no seu exército que atassem a Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, e para lançá-los na fornalha de fogo ardente. 21 Então estes homens foram presos em sua hosen, suas túnicas, e seus mantos, e suas outras roupas, e foram lançados na fornalha de fogo ardente. 22 , porque a palavra do rei era urgente, ea fornalha quente, a chama do fogo matou aqueles homens que carregaram a Sadraque, Mesaque e Abede-Nego . 23 E estes três homens, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, caíram atados dentro da fornalha de fogo ardente.

    Cheio de fúria! extrema raiva faz duas coisas a um homem-distorce sua aparência física e perturba seus processos de pensamento racional. O comando do rei para aquecer a fornalha sete vezes mais do que se costumava aquecer era absurda. O fogo poderia ser ampliada, mas foi necessária nenhuma quantidade de calor extra para destruir os três hebreus. Mas talvez fosse a fé calma de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, que alfinetou o rei, pois ele ordenou que os homens poderosos ... para ligar ... eles. Ele estava tomando todas as precauções para que seu deus entregá-los. Mas ao que adiantou? Os homens que vinculados a três e atirou-as no forno eram eles mesmos queimada até a morte pelo calor e pela explosão das chamas.

    Quando Sadraque, Mesaque e Abede-Nego caíram atados dentro da fornalha de fogo ardente, parecia que Nabucodonosor tinha ganhado o dia. A execução foi realizada de forma rápida; o fogo estava quente; fuga parecia impossível. Nabucodonosor tinha contado com tudo, exceto o poder de Deus.

    5. O que Deus fez-Divine Deliverance (3: 24-27)

    24 Então o rei Nabucodonosor se espantou, e se levantou depressa: ele falou e disse aos seus conselheiros: Não lançamos nós três homens atados dentro do meio do fogo? Responderam ao rei: É verdade, ó rei. 25 Ele respondeu, e disse: Eis que eu vejo quatro homens soltos, andando no meio do fogo, e sem sofrer nenhum dano; eo aspecto do quarto é semelhante a um filho dos deuses. 26 Então, se chegou Nabucodonosor à porta da fornalha de fogo ardente: ele falou e disse: Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, servos do Deus Altíssimo, levantarem-se, e vem cá. Então Sadraque, Mesaque e Abede-Nego saíram do meio do fogo. 27 E os sátrapas, os prefeitos, os governadores, e os conselheiros do rei, estando reunidos, viram estes homens, para que o fogo não teve poder sobre seus corpos, nem era o cabelo da sua cabeça se tinha queimado, nem as suas hosen mudaram, nem tinha o cheiro de fogo tinha passado sobre eles.

    Libertação divina veio rapidamente para os homens que foram lançados na fornalha; suas cordas foram queimados, e a presença de outro estava com eles. No meio do julgamento eles encontraram seu Libertador sustentável.

    Nós não sabemos por que o rei sequer olhou em depois que os homens estavam comprometidos com as chamas, mas ele fez; e quando o fez, ele se espantou, e se levantou depressa. Mal podia acreditar em seus olhos! Não lançamos nós três homens atados dentro do meio do fogo? é uma expressão de extrema surpresa. Lo, vejo quatro homens soltos , andando. A liberdade ea atividade dos homens impressionou o rei, mas acima de tudo ele ficou intrigado com o quarto, cuja aparência era semelhante a um filho dos deuses. Evidentemente, há algo sobre a aparência dos seres sobrenaturais que chama de reconhecimento diante imediato . Um rei pagão foi capaz de reconhecer o visitante sobrenatural. Quem era essa quarta pessoa? O versículo 28 chama-lhe um anjo, mas a maioria dos pensadores cristãos têm considerado a manifestação como uma aparição do Filho pré-encarnado de Deus. Jerome diz: "Mas, quanto a seu significado típico este anjo ou filho de Deus prefigura nosso Senhor Jesus Cristo."

    A convite do rei os três hebreus saíram do chamas de fogo, enquanto a quarta figura desapareceu. O texto é o cuidado de observar que não só o rei, mas todos os conselheiros do rei viu com seus próprios olhos a libertação milagrosa. Com seus sentidos físicos (visão, audição, olfato) verificaram o milagre, que o fogo não tinha poder sobre seus corpos, nem era o cabelo chamuscado ... ... nem tinha o cheiro de fogo tinha passado sobre eles. A libertação foi completa e exaustiva. Eles sofreram nenhuma perda nas chamas, exceto as bandas que os prendiam.

    6. O que Nabucodonosor fez-Royal Arrependimento (3: 28-30)

    28 Falou Nabucodonosor e disse: Bendito seja o Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, que enviou o seu anjo e livrou os seus servos, que confiaram nele e frustraram a ordem do rei, e entregar os seus corpos, para que eles não servissem nem adorassem algum outro deus, senão o seu Deus. 29 Portanto, faço um decreto, pelo qual todo o povo, nação e língua que disser algo errado contra o Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, deve ser cortado em peças, e as suas casas sejam feitas um monturo; porque não há outro deus que possa livrar desta maneira. 30 Então o rei fez prosperar a Sadraque, Mesaque e Abede-Nego na província de Babilônia.

    O arrependimento do rei tomou a forma de um salmo de louvor. Bendito seja o Deus foi um reconhecimento de que o Deus dos hebreus era grande, embora a religião deixou de Nabucodonosor no contexto de paganismo, como o versículo 26 sugere.Nabucodonosor reconheceu a Jeová como o Deus Altíssimo, mas não a única divindade (ver nota complementar VI , "The High Deus-Theory" em WBC , Vol. IV, pp. 733-735). Sua avaliação do filho dos deuses (v. Dn 3:25) era de um ser angelical. A única coisa que ele sabia com absoluta clareza é que Deus havia entregue os seus servos, que confiaram nele. O milagre tão impressionado ao rei que ele deu os hebreus o direito de servir o seu Deus.

    O decreto do rei foi um segundo passo em honra do Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego. Ninguém dentro dos limites do império foi autorizado a falar qualquer coisa errada contra o Deus dos três hebreus, o que significa que o nome de Deus deve ser respeitado. Um decreto deste tipo teria sido uma benção para a pequena comunidade hebraica que tinha sido levada para o cativeiro. A fidelidade a suas convicções acabará por suscitar o respeito por parte do mundo incrédulo.

    A promoção do rei dos três hebreus era o último passo até agora em seu arrependimento. O fato de que este versículo é o último no capítulo pode sugerir que a recompensa da justiça acabará por vir. O mal parece oferecer a boa vida imediatamente, mas não devemos fechar os olhos para a verdade de que Deus e justiça vai prevalecer no final. As recompensas da virtude pode demorar muito a chegar, e às vezes pode apenas vir na vida do outro mundo, mas eles estão certos. Promoção baseada em um personagem testado muitas vezes está por vir para o homem de Deus.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Daniel Capítulo 3 do versículo 1 até o 30
    Essa é uma história dramática! Ima-gine três homens judeus que ou-sam desafiar o governante do mun-do e ser diferentes de milhões de pessoas da Babilônia! Embora esse evento tenha ocorrido há mais Dt 2:0 e 4:19 deixam claro que os cristãos não podem desobedecer a Deus a fim de obedecer ao gover-no terreno. Quando o governo tenta controlar nossa consciência e dizer- nos como adorar, nós obedecemos a Deus em vez de aos seres huma-nos, sem levar em conta o preço a pagar por isso. Não foi fácil para Sadraque, Mesaque e Abede-Nego permanecerem de pé enquanto to-das as outras pessoas "dançavam conforme a música", mas eles se negaram a sair do lugar. Alguns dos outros sábios (v. 8) viram nisso uma chance para acusar os judeus, e o rei enfureceu-se quando soube que seu decreto era desobedecido. Ele deu outra chance aos três, pois sa-bia que eram homens bons (amigos de Daniel), no entanto eles perma-neceram firmes em sua convicção. Antes serem queimados que curvar- se! Assim, eles foram lançados na fornalha amarrados com as próprias vestes. Três promessas destacam-se nessa história:

    A. A promessa de perseguição

    Os cristãos devem esperar a forna-lha da perseguição se são totalmente dedicados a Cristo. "Não estranheis o fogo ardente que surge no meio de vós, destinado a provar-vos" (1Pe 4:12ss). O mundo odeia-nos, e Satanás garantiu que deixassem a fornalha sete vezes mais quente que o usual. Os três judeus podiam dar desculpas e seguir a multidão. Em vez disso, eles ficaram juntos uns dos outros e do Senhor, confiando em que Deus seria glorificado por meio da vida ou da morte deles. Os cristãos esperam perseguição; Deus promete-a (Fp 1:29; Jo 15:18-43).

    1. A promessa de preservação

    Deus nunca abandona os seus quando passam por provações ater-radoras. Ele pode não impedir que entremos na fornalha, mas entrará conosco e nos preservará para sua glória. Is 43:2,1Pe 5:10-60). Como os três jo-vens hebreus, devemos permanecer contra a Babilônia e testemunhar a verdade da Palavra do Senhor.

    1. A lição profética

    Aqui temos um retrato dos eventos nos últimos dias. Antes de tudo, ob-serve que Daniel não estava presente quando essas três coisas aconteceram. Sem dúvida, ele estava fora tratando de negócios oficiais para o rei, e o rei aproveitou a ausência dele para fazer seu perverso ídolo. Isso ilustra o arre- batamento da igreja: quando a igreja estiver fora da terra, então Satanás poderá levar avante seus planos dia-bólicos a fim de escravizar a mente e o corpo das pessoas.

    Segunda aos Tessalonicenses 2 e Apocalipse 13 deixam claro que, após o arrebatamento da igreja,

    Satanás terá um tempo de "júbi-lo". Por um motivo, ele se tornará o governante mundial, o anticristo que (como Nabucodonosor) con-quistará as nações e instituirá um governo totalitário. A igreja será arrebatada, mas apenas 144 mil judeus crentes serão selados pelo Senhor e protegidos de logros de Satanás (Ap 7:1-66; Ap 14:1-66, Jesus chamou essa estátua de "o abominável da desolação".

    Assim, Daniel 3 é uma previ-são profética de Israel durante a tribulação, após o arrebatamento da igreja. Nabucodonosor simbo-liza o anticristo; sua estátua repre-senta a do anticristo que será erigi-da; e os três hebreus representam os crentes judeus, os 144 mil que serão protegidos durante a tribula-ção. É provável que esses judeus leiam Daniel 3 e saibam que o Deus deles entrará na fornalha da tribulação com eles e os resgatará para sua glória.

    Todos os dias, vemos nosso mundo caminhando em direção à unificação. Hoje, há centenas de or-ganizações e acordos que ligam as nações. Um dia, elas serão os "Esta-dos Unidos da Europa", e o líder des-sa organização será o último ditador mundial, o anticristo. O cenário está armado. "A vinda do Senhor está próxima." Nós, os cristãos, temos de atravessar a "fornalha de fogo" antes do retorno de Jesus. Mas não temos nada a temer, pois ele estará conos-co. E é muito melhor atravessar uma fornalha de fogo que viver em um lago de fogo por toda a eternidade.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Daniel Capítulo 3 do versículo 1 até o 30
    3.1 Imagem. Algum símbolo religioso que exige adoração, v. 5.

    3.2 Aqui ocorre uma lista dos oficiais do império, que a arqueologia comprova ser historicamente correta para aquela época.
    3.5 É quase uma solenidade de juramento de fidelidade à religião nacional feita na hora de tocar o hino nacional, sob ameaça de morte.
    3.8 Homens caldeus. Os quatro estrangeiros que subiram a altos postos no império (2.48 é
    49) deviam ter causado fortes ciúmes entre os caldeus, que aguardavam sua oportunidade (conforme 6.4 e 5).

    3.12 Tu constituíste. Aqui transparece o espírito de inveja. Não fizeram caso de ti. Uma acusação de insubordinação, tanto na política como na religião nacional: a teus deuses não servem.

    3.13 Os déspotas da época não toleravam a desobediência, que normalmente acarretava uma morte imediata, sob torturas cruéis.
    3.14 É verdade. Os mesmos são três estrangeiros que não conhecem os modos da corte, favoritos do rei, o qual concede a eles o diálogo • N. Hom. Este capítulo mostra-nos o orgulho pessoal do rei "cabeça de ouro" querendo ser glorificado, e esquecendo-se de que Deus rege a história; a fidelidade dos oficiais que, sendo súditos leais ao rei, não podiam negar o Rei dos reis, adorando um ídolo; a firmeza da fé em Deus, pela qual os três homens resolvem obedecer a Deus até ao fim, sem exigir uma proteção sobrenatural, mas entregando tudo nas mãos daquele que julga justamente, vv. 16-18. A proteção divina foi publicamente revelada, mediante a obra de alguém que era semelhante a um filho dos deuses, ou seja, o Redentor revelado "antes dos dias da sua carne" (He 5:7) que os "salvou totalmente" (He 7:25) do fogo.

    3.15 O rei quer ser gracioso, mas no fim acaba gritando um desafio religioso: "Quem é o deus que vos poderá livrar... ?"

    3.16 Quanto a isto. Este desafio é assunto do próprio Deus.

    3.18 A verdadeira fé não depende de favores carnais, de proteção física - à Palavra de Deus obedece-se porque é a plenitude da alegria do crente, a comunhão com Deus,Sl 119:97-19), entregando Seu próprio Filho por eles,Ez 3:25.

    3.25 Passeando. Os lugares perigosos são lindos para aquele que anda com o Filho de Deus ao seu lado (a tradução mais exata de "um filho dos deuses"), comp. Sl 84:6 e 10.

    3.26 Deus altíssimo. O imperador aprendeu a não falar mais em "deuses", mas sim no único Deus Todo-Poderoso.

    3.27 Nem cheiro de fogo. Nenhum sinal de queimado nos cabelos; nas roupas, ou no corpo. É um milagre total para uma ocasião especial, um antegozo da salvação total que o Filho de Deus outorga àqueles que confiam nEle pela fé, He 7:25.

    3.28 Não quiseram cumprir. Talvez a primeira vez na história do despotismo, em que um rei aplaude a desobediência à sua pessoa!

    3.29 Decreto. Mais tarde, um decreto semelhante foi feito por Dario, rei da Pérsia, Ed 6:11-12. Mesmo assim, Deus está sendo considerado apenas um entre os deuses. Os reis dos pagãos precisam de milagres para se convencerem da existência de Deus e, ainda assim, logo voltam a adorar-se a si mesmos 4:30.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Daniel Capítulo 3 do versículo 1 até o 30
    III. A IMAGEM E OS TRÊS JOVENS TEMENTES A DEUS (3:1-30)

    1) A imagem de Nabucodonosor (3:1-7)
    A reforma de estátuas antigas ou a confecção de novas era uma característica comum das responsabilidades do rei. Não sabemos qual deus foi honrado por essa estátua, não há pista remanescente fora desse capítulo; é improvável que se tenha representado o rei por meio dela. Alguns têm sugerido que o sonho do cap. 2 induziu Nabucodonosor a erguer esse colosso. Por outro lado, a idéia já em desenvolvimento nas intenções do rei pode ter precipitado o sonho, vinte e sete metros de altura e dois metros e setenta centímetros de largura-. qualquer que tenha sido a figura que foi criada, ela pode ter sido elevada sobre um pedestal. Estátuas de ouro eram encontradas com freqüência nos templos, e os textos antigos descrevem muitas delas. O ouro revestia um material mais simples (conforme Is 40:18ss). Nabucodonosor conta do ouro que ele esbanjou nos santuários da Babilônia, e Heródoto descreve os seus ricos utensílios e grandes estátuas (I. 183). Dura-, um local desconhecido na região plana dos rios da Babilônia, onde o monumento seria visto de longe, recebendo também a luz solar. v. 2. convocou-, para mostrar as realizações do rei e garantir a lealdade dos seus oficiais. Alistar títulos fazia parte do estilo de narrativa (conforme 2.2), característica preservada também na Babilônia. Sobreviveu uma lista da corte de Nabucodonosor, encontrada na cidade da Babilônia (ANET\ p. 307-8). Metade dos oito títulos são termos do persa antigo (sátrapas, conselheiros, tesoureiros, juízes); dois, assírios assimilados pelo aramaico (prefeitos, governadores)-, dois, ara-maicos (magistrados, autoridades provinciais). Essa lista imponente é repetida no v. 3 e parcialmente no v. 27, assim como os instrumentos musicais são repetidos nos v. 5,7,15. v. 4. o arauto-, um membro indispensável da corte antes da época da comunicação de massa. Como em Et 3:12 etc., tomou-se o cuidado de transmitir o decreto a todos. v. 5. A música era essencial nos templos e palácios antigos. Cantores e instrumentistas eram recrutados de perto e de longe, de forma voluntária ou como tributos ou cativos. Dos seis instrumentos na orquestra de Nabucodonosor, três têm nomes gregos, cítara, harpa e flauta dupla (qitros, psantêrtn, sümponyã). Visto que certamente havia gregos na Babilônia de Nabucodonosor (v.comentário Dt 1:5 e Introdução, “As línguas de Daniel”), essas palavras não são “evidência filológica sólida do reflexo da civilização helenista em Daniel” (Montgomery). Embora não ocorra nenhum exemplo de sümponyã como instrumento musical em fontes gregas antes do século II a.C., a palavra é comum em outros sentidos musicais (harmonia, alguns acordes), e poderia ter sido usada assim aqui (v. T. C. Mitchell e R. Joyce em Notes..., e J. Rimmer e T. C. Mitchell, AncientMusical Instruments of Western Asia in the British Museum, London, 1969). v. 6. fornalha-, o castigo é conhecido de raras referências em textos legais cuneiformes (cf. ANET, 3. ed., p. 627-8). Entre o Tigre e o Eufrates, em torno da cidade da Babilônia, havia muitas “olarias”, algumas com fornos (embora a maioria dos tijolos fosse simplesmente queimada ao sol), proporcionando uma ferramenta sempre disponível para a execução dos inimigos do rei.


    2) Os três amigos confiantes (3:8-18) v. 8. denunciaram-, por inveja, uma sorte comum aos honestos, sem meios satisfatórios de refutação, pois a acusação não era falsa, v. 10. decreto-, uma palavra diferente da palavra persa dat Dt 2:0.) v. 21. Os três foram amarrados pelos soldados mais fortes como uma parte da exibição pública. Evidentemente, os amigos estavam usando vestimentas da corte; os termos são obscuros, provavelmente os três são persas, v. 24,25. Nem o tirano nem a sua fornalha se mostraram tão fortes como ele tinha pensado; a esperança aparentemente sem fundamento expressa pelos três (v. 17) foi vindicada. Nabucodonosor pôde enxergar dentro da fornalha através de uma porta ou de um respiradouro lateral, ao passo que os três haviam sido lançados nela por meio de uma abertura superior, e foi ali que o calor matou os guardas. Somente Nabucodonosor viu o quarto homem, um de forma claramente sobrenatural. As suas palavras se parece com um filho dos deuses não revelam a forma em que se fez esse reconhecimento. Se o aramaico pode ser considerado equivalente ao hebraico “filho(s) de deus(es)”, esse era um membro da corte celestial (1:6 etc.), como afirma o relato do rei (v. 28). Provavelmente não se deve ver aqui uma aparição pré-encarnada de Cristo; o NT não faz essa tentativa de identificação (contraste Is 6:1 com Jo 12:41). v. 26. Deus Altíssimo-, essa é a percepção de

    Nabucodonosor de um poder pessoal muito superior a qualquer poder que ele ou os seus deuses poderiam demonstrar. Mesmo confessando isso, ele continuou politeísta, apegando-se aos deuses que tinha conhecido desde a infância, em vez de se devotar Aquele que acabara de conhecer, v. 27. A proteção de Deus se estendeu a toda a roupa dos três e até aos fios de cabelo, testemunhando assim do seu poder total e do controle sobre as forças da natureza (contraste com o destino dos homens do rei, v. 22). v. 28,29. A fé e as convicções que os três tão tenazmente defenderam diante das ameaças do tirano recebe um tributo do próprio tirano. A partir daí, a religião deles era uma religião permitida e protegida. Assim, a fé e a confiança de poucos beneficiaram a muitos.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Daniel Capítulo 3 do versículo 1 até o 30

    Dn 3:1 cita a história como uma lição de fé. O incidente principal é o tema de um desenvolvimento espúrio da história em um livro apócrifo conhecido como "A Canção dos Três Jovens Hebreus".

    Os personagens do "drama" são conhecidos, todos já tendo sido apresentados anteriormente: Nabucodonosor (Dn 3:1; cons. Dn 1:1; Dn 2:1); os caldeus (Dn 3:8); os "três jovens hebreus" (Dn 3:12 e segs.; cons. Dn 1:6, Dn 1:7; Dn 2:17, Dn 2:49). Por que Daniel não foi descoberto em desobediência civil como os três foram, explica-se melhor pela conjectura de que estivesse ausente da cidade em alguma obrigação oficial.

    Em harmonia com o caráter didático desta narrativa, sugerimos um esboço homilético e não um analítico. Os atos apresentados são os seguintes :
    1) a oposição à fé (v. Dn 3:1; cons. v. Dn 3:8);
    2) a tentação da fé (vs. 215);
    3) a demonstração da fé (vs. Dn 3:16-18);
    4) a salvação pela fé (vs,1930).


    Moody - Comentários de Daniel Capítulo 3 do versículo 24 até o 25

    24,25. Estas palavras devem ser interpretadas do ponto de vista pagão de Nabucodonosor, não de nosso ponto de vista cristão. Semelhante a um filho dos deuses (no aram. da-mê lebar elahîn), isto é, como um ser de aparência divina. O rei estava pensando nas diversas classes de divindades pagãs. (Um caso semelhante de erro na A.V. se encontra em Mt 27:54). Esta pessoa poderia muito bem ter sido o Filho de Deus pré-encarnado, mas nesse caso, Nabucodonosor não sabia quem Ele era. Veja Is 43:1-3.

    A vitória da fé tinha cinco objetivos:


    1) Foram soltos de suas amarras (v. Dn 3:25).


    2) Foram protegidos do mal (v. 27).


    3) Foram confortados na provação (vs. Dn 3:24, Dn 3:25, Dn 3:28).


    4) Seu Deus foi glorificado (v. 29).


    5) Como servos de Deus foram recompensados (v. 30).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Daniel Capítulo 3 do versículo 1 até o 30
    III. O EPISÓDIO DA FORNALHA ARDENTE Dn 3:1-30

    Uma estátua (1). Era costume entre os reis assírios erigirem estátuas de si mesmos. Que aquela fosse uma estátua do próprio Nabucodonosor, entretanto, não é expressamente afirmado. É possível que o fato de Daniel haver identificado a cabeça de ouro com o rei (Ez 2:38) e sua própria satisfação devido ao número de suas conquistas (entre as quais, provavelmente, Jerusalém podia ser agora incluída) tenha levado Nabucodonosor a ficar cheio de orgulho, erigindo aquela estátua tanto em honra de seu deus como em sua própria honra. De ouro (1). Não é preciso entender necessariamente que a estátua tenha sido feita de ouro sólido, pois pode ter sido recoberta de ouro. Também é possível que tenha sido posta sobre um pedestal, e na forma de um obelisco que, na base, tinha três metros de largura. O aspecto grotesco da estátua não é argumento contra a historicidade do relato e uma evidência de haver sido genuína é o emprego do sistema sexagésimo babilônico. Campo de Dura (1) é um lugar vasto entre montanhas, cuja exata localização não tem sido determinada, embora a palavra duru (um muro que fecha) seja regularmente comum em babilônico.

    Objeção contra a autenticidade do livro de Daniel tem sido aventada por causa da presença de alegadas palavras gregas no versículo 5. Os nomes de três dos instrumentos musicais (a saber, os que são traduzidos como harpa, sambuca e saltério) têm sido algumas vezes considerados como de origem grega. Caso sejam gregas, assim diz o argumento, então certamente Daniel não as teria conhecido, visto que viveu tão antes do levantamento da cultura grega. Não obstante, ainda que tais palavras fossem realmente de origem grega, de forma alguma seguir-se-ia que Daniel não poderia tê-las usado, visto que a cultura grega se espalhou desde bem cedo e havia soldados gregos no exército de Nabucodonosor (ver The Prophecy of Daniel, pág. 87).

    >Dn 3:12

    O caráter injusto da acusação contra os companheiros de Daniel deveria ser notado (12). Seus acusadores declaram-nos judeus, assim frisando que eram estrangeiros, com a possível implicação que, sendo estrangeiros, não seriam leais. Note-se, ainda, a declaração que o rei havia honrado aqueles judeus, deixando subentendido que lhes faltava gratidão. Tem sido levantada a questão por que Daniel não é mencionado nesse capítulo. Várias sugestões têm sido feitas tentando dar resposta, mas, nenhuma delas é satisfatória. Visto que a Bíblia não menciona Daniel nesse ponto, é inútil especular sobre a questão.

    >Dn 3:14

    Tomado de ira, o rei ordena que os três homens acusados lhe fossem trazidos à presença, oferecendo-lhes oportunidade de negar a acusação (14). O versículo 16 oferece alguma dificuldade e seria mais apropriado traduzir sua última parte como: "... não necessitamos, com respeito a esse assunto, defender-nos perante ti". Em outras palavras, os três reconhecem a verdade da acusação e, em lugar de se defenderem, estão dispostos a deixar seu caso nas mãos de Deus. O versículo 17 não lança qualquer dúvida sobre a capacidade de Deus para salvar, mas antes, salienta Sua habilidade ética, isto é, se Deus em Sua vontade puder livrar, Ele o fará.

    >Dn 3:19

    Em resposta, Nabucodonosor ordena que a fornalha seja aquecida sete vezes mais do que o costumeiro e os três são projetados no meio das chamas (19). O versículo 25 apresenta o espanto do rei ao perceber que, em adição aos três judeus, havia na fornalha alguém "semelhante ao filho dos deuses". Por meio da abertura no fundo da fornalha, o rei viu uma quarta pessoa e, embora falando do ponto de vista de um homem estribado na superstição babilônica, reconheceu a presença de um Ser sobrenatural, alguém da raça dos deuses. O rei pagão, naturalmente, não podia reconhecer a verdadeira identidade dAquele que estava em sua presença. Alguns têm pensado que se tratava de um anjo que apareceu na fornalha; mais provavelmente, porém, temos aqui uma manifestação pré-encarnada do Filho de Deus.

    No livramento dos três foi realizado um grande milagre por Deus. Milagre é um ato, realizado no mundo externo pelo poder sobrenatural de Deus, contrário ao curso comum da natureza (embora não necessariamente levado a efeito contra os meios ordinários da natureza), e seu propósito é servir de sinal ou comprovação. Um milagre, por conseguinte, não deve ser considerado meramente como uma obra poderosa, mas como uma obra poderosa designada a comprovar os propósitos redentores de Deus. A milagrosa libertação da fornalha ardente tinha o propósito de demonstrar a soberania do verdadeiro Deus sobre a nação que havia feito cativa Israel. Nabucodonosor reconhece a superioridade do Deus de Israel porquanto não há outro Deus que possa livrar como este (29). Embora o rei tenha progredido além do que disse em Ez 2:47, não havia ainda falado movido por um coração dominado pela fé.


    Dicionário

    Aspecto

    substantivo masculino Face exterior de algo ou de alguém; aparência: aspecto físico.
    Cada uma das formas através das quais algo pode ser entendido ou explicado; ângulo: aspecto social; aspecto econômico.
    Ponto de vista; maneira de ver alguma coisa.
    Gramática Categoria gramatical que expressa a maneira utilizada para encarar o processo verbal: aspecto durativo; aspecto cessativo.
    Etimologia (origem da palavra aspecto). A palavra aspecto deriva do latim aspectus, e pode significar "olhar, aparência".

    Dentro

    advérbio Interiormente; localizado no interior de; de modo interno: lá dentro está melhor.
    Adentro; em direção ao interior de: entrou mato adentro.
    interjeição [Marinha] Ordem dada aos marinheiros para que as vergas sejam recolhidas.
    expressão Estar por dentro. Saber do que acontece: estou por dentro do assunto.
    Dentro de. Na parte interna; de modo íntimo; com o passar do tempo: passou o dia dentro do escritório; guardei seu nome dentro da minha cabeça; o ônibus sairá dentro de minutos.
    Dentro em. Intimamente; de maneira íntima e particular: o amor está dentro em mim.
    Etimologia (origem da palavra dentro). Do latim de + intro.

    Deuses

    masc. pl. de deus

    deus
    (latim deus, dei)
    nome masculino

    1. Religião Ser supremo. (Com inicial maiúscula.)

    2. [Religião católica] Cada um dos membros da Trindade. (Com inicial maiúscula.)

    3. Religião Divindade do culto pagão ou de religião não derivada do mosaísmo.

    4. Figurado Homem heróico ou de superioridade incontestável.

    5. Objecto que exerce grande influência ou grande poder.


    meu deus
    Interjeição designativa de grande espanto, medo ou surpresa.

    por deus
    Interjeição designativa de juramento.

    santo deus
    O mesmo que meu deus.

    um deus nos acuda
    Situação aflitiva, confusa ou complicada.

    Plural: deuses.

    Dissê

    1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
    3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


    E

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    Filho

    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

    Filho
    1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn 4:17)

    2) Descendente (Ml 3:6); (Lc 1:16). 3 Morador de um país (Am 9:7) ou de uma cidade (Jl 3:6).

    4) Membro de um grupo (2Rs 2:15), RC).

    5) Qualidade de uma pessoa (Dt 13:13), RC; (2Sm 3:34); (Mc 3:17); (Lc 10:6); (Jo 12:36).

    6) Tratamento carinhoso (1

    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

    Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    [...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
    Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1

    O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39

    Os filhos são doces algemas de nossa alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

    Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2

    [...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135

    [...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38


    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

    Fogo

    substantivo masculino Desenvolvimento simultâneo de calor, de luz e de chama produzido pela combustão viva de certos corpos, como a madeira, o carvão etc.
    Fogueira, incêndio, labareda, lume.
    Fogão ou lugar onde se cozinha ou se faz fogo para qualquer fim; lareira: conversávamos junto ao fogo.
    Calor intenso e molesto: o dia de hoje foi um fogo.
    Figurado Veemência, ardor, paixão: o fogo da cólera.
    Fuzilaria, guerra, combate.
    Figurado Fogo de palha, entusiasmo passageiro ou aparente.
    Figurado Excitação, ardência sexual: mulher de muito fogo.
    Negar fogo, falhar, iludir, desanimar.
    Pegar fogo, incendiar-se, inflamar-se.
    Fazer fogo, acender.
    Comer fogo, fazer alguma coisa com grande sacrifício ou passar dificuldades.
    Figurado Atiçar fogo, açular, incitar.
    Brincar com o fogo, expor-se ao perigo, arriscar-se.
    Figurado Ser fogo, ser difícil, irredutível, indomável, intransigente.
    A fogo lento, pouco a pouco.
    Tocar fogo na canjica, animar.
    Figurado Pôr as mãos no fogo (por alguém), responsabilizar-se, confiar em.
    interjeição Voz de disparo em combate ou aviso de incêndio.
    substantivo masculino plural Fogos de artifício, peças pirotécnicas fáceis de inflamar para festejos juninos e outras comemorações.

    Fogo (que em latim se dizia "ignis" = ignição do carro) tem origem noutra palavra latina, "focu", cujo primeiro sentido é lar doméstico, lareira, e só posteriormente passou a significar fogo. Por via culta, "focu" nos deu foco, já com sentidos novos.

    Deus revelou a Sua presença na sarça ardente por meio do fogo (Êx 3:2), e desceu ao monte Sinai entre chamas e relâmpagos (Êx 19:18). Aquele fogo que desceu do céu, primeiramente sobre o altar do tabernáculo, e mais tarde sobre o altar do templo de Salomão, quando da sua dedicação, ali se conservou constantemente alimentado, e cuidadosamente sustentado de dia e de noite pelos sacerdotes. o fogo para fins sagrados, que não fosse obtido do altar, era chamado ‘fogo estranho’ – e por ser este usado por Nadabe e Abiú, foram estes sacerdotes mortos com fogo que veio de Deus (Lv 10:1-2Nm 3:4 – 26.61). o emprego do fogo para fundir metais já era conhecido dos hebreus no tempo do Êxodo (32.24). Em dia de sábado nenhum lume se acendia para qualquer fim doméstico (Êx 35:3Nm 15:32-36). os adoradores do deus Moloque, ou queimavam os seus filhos no fogo, ou os faziam passar por ele (2 Rs 16.3 – 21.6 – 2 Cr 33.6). o Espirito Santo é comparado ao fogo (Mt 3:11At 2:3), sendo a sua obra converter e purificar as almas, inflamando-as de amor a Deus e de zelo pela Sua Glória. A Palavra de Deus é, também, apresentada como semelhante ao fogo (Jr 23:29). Empregam-se, além disso, os termos ‘fogo’ e ‘chama’, para exprimir vivos sentimentos e a inspiração divina, e descrever calamidades temporais e futuros castigos (Sl 66:12Jr 20:9Jl 2:30Ml 3:2Mt 25:41Mc 9:43).

    [...] No pensamento de Jesus, o fogo eterno não podia passar, portanto, de simples figura, pouco lhe importando fosse essa figura interpretada à letra, desde que ela servisse de freio às paixões humanas. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6, it• 7

    Imagem, semelhante a tantas outras, tomada como realidade. [...] O homem não encontrou comparação mais enérgica do que a do fogo, pois, para ele, o fogo é o tipo do mais cruel suplício e o símbolo da ação mais violenta. Por isso é que a crença no fogo eterno data da mais remota antiguidade, tendo-a os povos modernos herdado dos mais antigos. Por isso também é que o homem diz, em sua linguagem figurada: o fogo das paixões; abrasar de amor, de ciúme, etc.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 974 e 974a

    [...] A Teologia reconhece hoje que a palavra fogo é usada figuradamente e que se deve entender como significando fogo moral. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 1009

    O fogo exprime emblematicamente a expiação como meio de purificação e, portanto, de progresso para o Espírito culpado.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3


    Fogo Um dos símbolos com o qual se descreve o castigo eterno: o inferno (Mt 5:22). Passagens como as de Lc 3:16 ou 12:49ss. referem-se, evidentemente, à dupla opção de vida diante da qual se coloca todo ser humano: ou aceitar o Evangelho de Jesus, o messias, e ser mergulhado (batizado) no Espírito Santo ou rejeitá-lo e ser lançado ao fogo eterno, destinado ao diabo e a seus anjos (Mt 25:41-46).

    C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Las sectas frente a la Biblia, Madri 1992.


    Ha

    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).

    hebraico: calor, queimado

    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).

    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).

    Homens

    masc. pl. de homem

    ho·mem
    (latim homo, -inis)
    nome masculino

    1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

    2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

    3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

    5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

    6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

    7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

    8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

    9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


    abominável homem das neves
    Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

    de homem para homem
    Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

    homem de armas
    Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

    Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

    homem de Deus
    Figurado O que é bondoso, piedoso.

    [Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

    homem de Estado
    [Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

    homem de lei(s)
    Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

    homem de letras
    Literato, escritor.

    homem de mão
    Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

    homem de Neandertal
    [Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

    homem de negócios
    Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

    homem de palha
    [Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

    homem de partido
    [Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

    homem de pé
    Peão.

    homem público
    Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

    Plural: homens.

    masc. pl. de homem

    ho·mem
    (latim homo, -inis)
    nome masculino

    1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

    2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

    3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

    5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

    6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

    7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

    8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

    9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


    abominável homem das neves
    Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

    de homem para homem
    Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

    homem de armas
    Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

    Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

    homem de Deus
    Figurado O que é bondoso, piedoso.

    [Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

    homem de Estado
    [Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

    homem de lei(s)
    Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

    homem de letras
    Literato, escritor.

    homem de mão
    Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

    homem de Neandertal
    [Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

    homem de negócios
    Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

    homem de palha
    [Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

    homem de partido
    [Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

    homem de pé
    Peão.

    homem público
    Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

    Plural: homens.

    Lesão

    substantivo feminino Ato ou efeito de lesar, de prejudicar; dano, prejuízo, ofensa.
    [Medicina] Perturbação causada ao tecido de um órgão; ferida, contusão, inflamação, tumor etc.: estado agravado por lesões internas.
    [Jurídico] Prejuízo causado a uma parte em contrato oneroso.
    [Jurídico] Ofensa ou insulto que afeta a integridade (física ou moral) de alguém.
    Etimologia (origem da palavra lesão). Do latim laesio.onis.

    Quarto

    numeral O último de uma série de quatro.
    Que tem o número quatro numa classificação.
    Cada uma das quatro partes em que se divide uma unidade: coube-lhe a quarta parte da herança.

    hebraico: um quarto filho

    Um dos cristãos que se uniram a Paulo nas saudações finais em sua carta aos Romanos. O apóstolo referiu-se a ele como “irmão” (Rm 16:23).


    Quatro

    numeral cardinal Três mais um.
    numeral ordinal O quarto de uma série: casa 4.
    substantivo masculino Algarismo que exprime o número 4.
    Ficar de quatro, apoiar-se nos pés e nas mãos ao mesmo tempo.
    Executar a quatro mãos, tocarem ao mesmo tempo duas pessoas (ao piano, p. ex.).
    O diabo a quatro, confusão, balbúrdia.
    De quatro costados, inteiramente, totalmente.

    numeral cardinal Três mais um.
    numeral ordinal O quarto de uma série: casa 4.
    substantivo masculino Algarismo que exprime o número 4.
    Ficar de quatro, apoiar-se nos pés e nas mãos ao mesmo tempo.
    Executar a quatro mãos, tocarem ao mesmo tempo duas pessoas (ao piano, p. ex.).
    O diabo a quatro, confusão, balbúrdia.
    De quatro costados, inteiramente, totalmente.

    Responder

    verbo transitivo direto e transitivo indireto Dar resposta ao que é dito, escrito ou perguntado: respondeu o que lhe ocorreu; respondeu ao professor a questão.
    Contestar uma pergunta; replicar: respondeu bem.
    verbo intransitivo Questionar em vez de obedecer; resmungar: vá e não responda!
    Repetir o som: o cão latiu e os vizinhos responderam.
    verbo transitivo indireto Fazer-se sentir por repercussão: a dor do braço me responde na cabeça.
    Apresentar razões contra; revidar: responder a uma objeção.
    Enviar resposta: responder a uma pessoa, a uma carta.
    Oferecer em troca de; retribuir: responder a uma gentileza.
    Assumir uma responsabilidade; responsabilizar-se: responde pelo irmão.
    Ter uma ação contrária, oposta a; reagir: responder à dor.
    Etimologia (origem da palavra responder). Do latim respondere.

    responder
    v. 1. tr. dir. Dizer ou escrever em resposta. 2. tr. ind. e Intr. Dar resposta. 3. tr. ind. Ser respondão. 4. tr. ind. Aduzir argumentos contra. 5. tr. ind. Pôr em contraposição. 6. Intr. Repetir a voz, o so.M 7. tr. ind. Ficar por fiador de alguém; responsabilizar-se por. 8. tr. ind. Estar em harmonia; ser igual; condizer. 9. tr. ind. Retribuir equivalentemente. 10. tr. ind. Defrontar, opor-se. 11. tr. ind. Estar defronte; opor-se.

    Semelhante

    [...] Nossos companheiros não são maus e sim Espíritos incompletos nas virtu des divinas, à maneira de nós outros. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8


    Soltos

    masc. pl. de solto
    masc. pl. part. pass. de soltar

    sol·to |ô| |ô|
    (latim *soltus, de solutus, -a, -um, particípio passado de solvo, -ere, desatar, desligar, libertar)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Que se soltou.

    2. Que não está colado ou ligado a outro. = DESATADO, LIVRE

    3. Que está em liberdade. = LIVREPRESO

    4. Desobrigado.

    5. Desafogado; desoprimido.

    6. Quite.

    7. Pando; frouxo.

    8. Espalhado; desagregado.

    9. Licencioso; dissoluto.

    10. Que tem perturbações intestinais, geralmente diarreia (ex.: ventre solto).

    11. [Marinha] Sem ancoradouro certo (ex.: navio solto).

    12. [Versificação] Não rimado (ex.: verso solto). = BRANCO, LIVRE

    Plural: soltos |ô|.

    sol·tar -
    (solto + -ar)
    verbo transitivo

    1. Tornar livre.

    2. Desprender; desatar; desembaraçar.

    3. Desfraldar (velas).

    4. Atirar; arremessar; expelir.

    5. Emitir (gemidos).

    6. Largar da mão.

    7. Pronunciar.

    8. Explicar.

    9. Desmanchar.

    10. Afrouxar.

    11. Desjungir (animais).

    verbo intransitivo

    12. Sair; pôr-se a caminho.

    verbo pronominal

    13. Fugir da prisão.

    14. Desprender-se.

    15. Desfraldar-se.

    16. Tornar-se pando, afrouxar.


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Daniel 3: 25 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Nabucodonosor respondeu, dizendo: Mas eis que eu vejo quatro homens soltos, que andam passeando no meio do fogo, sem sofrer nenhum dano; e a forma do quarto corresponde à de O Filho de o Deus 189.
    Daniel 3: 25 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    585 a.C.
    H1247
    bar
    בַּר
    o filho
    (the son)
    Substantivo
    H1400
    gᵉbar
    גְּבַר
    homens
    (men)
    Substantivo
    H1459
    gav
    גַּו
    no meio
    (in the middle)
    Substantivo
    H1768
    dîy
    דִּי
    quem, o qual, que indicação do genitivo
    (forasmuch)
    Partícula
    H1821
    dᵉmâh
    דְּמָה
    enviar
    (sent out)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    H1888
    hêʼ
    הֵא
    veja! eis!,
    (evening)
    Partícula
    H1981
    hălak
    הֲלַךְ
    andar, ir
    (walking)
    Verbo
    H2257
    chăbal
    חֲבַל
    ()
    H2370
    chăzâʼ
    חֲזָא
    ver, observar
    (for us to see)
    Verbo
    H3809
    lâʼ
    לָא
    não
    (not)
    Advérbio
    H383
    ʼîythay
    אִיתַי
    há, existem
    (you shall have)
    Partícula
    H426
    ʼĕlâhh
    אֱלָהּ
    de Deus
    (of God)
    Substantivo
    H5135
    nûwr
    נוּר
    o fogo
    (the fire)
    Substantivo
    H560
    ʼămar
    אֲמַר
    diz
    (says)
    Verbo
    H576
    ʼănâʼ
    אֲנָא
    eu [sou/estou]
    (I [am])
    Pronome
    H6032
    ʻănâh
    עֲנָה
    responder, replicar
    (answer)
    Verbo
    H703
    ʼarbaʻ
    אַרְבַּע
    quatro
    (four)
    Substantivo
    H7244
    rᵉbîyʻay
    רְבִיעַי
    ()
    H7299
    rêv
    רֵו
    ()
    H8271
    shᵉrêʼ
    שְׁרֵא
    soltar, habitar, começar
    (and began)
    Verbo


    בַּר


    (H1247)
    bar (bar)

    01247 בר bar (aramaico)

    correspondente a 1121; DITAT - 2639; n m

    1. filho

    גְּבַר


    (H1400)
    gᵉbar (gheb-ar')

    01400 גבר g ebar̂ (aramaico)

    correspondente a 1399; DITAT - 2647a; n m

    1. um homem, uma certa (pessoa)

    גַּו


    (H1459)
    gav (gav)

    01459 גו gav (aramaico)

    correspondente a 1460; DITAT - 2650; n m

    1. meio, o interior

    דִּי


    (H1768)
    dîy (dee)

    01768 די diy (aramaico)

    aparentemente procedente de 1668; DITAT - 2673 part de relação

    1. quem, o qual, que indicação do genitivo
    2. aquele que, o que pertence a, aquilo conj
    3. que, porque

    דְּמָה


    (H1821)
    dᵉmâh (dem-aw')

    01821 דמה d emaĥ (aramaico)

    correspondente a 1819; DITAT - 2679; v

    1. (Peal) ser semelhante

    הֵא


    (H1888)
    hêʼ (hay)

    01888 הא he’ (aramaico) ou הא ha’ (aramaico)

    correspondente a 1887; DITAT - 2687, 2688; part demons

    1. veja! eis!,
    2. mesmo que, assim como,

    הֲלַךְ


    (H1981)
    hălak (hal-ak')

    01981 הלך halak (aramaico)

    correspondente a 1980 [veja 1946]; DITAT - 2695; v

    1. andar, ir
      1. (Peal) percorrer (particípio)
      2. (Afel) andar

    חֲבַל


    (H2257)
    chăbal (khab-al')

    02257 חבל chabal (aramaico)

    procedente de 2255; DITAT - 2716a; n m

    1. machucar, prejudicar, ferir

    חֲזָא


    (H2370)
    chăzâʼ (khaz-aw')

    02370 חזא chaza’ (aramaico) ou חזה chazah (aramaico)

    correspondente a 2372; DITAT - 2725; v

    1. ver, observar
      1. (Peal)
        1. ver
        2. ver, observar, testemunhar
        3. observar (em sonho ou visão)
        4. costumeiro, decente (passivo)

    לָא


    (H3809)
    lâʼ (law)

    03809 לא la’ (aramaico) ou לה lah (aramaico) (Dn 4:32)

    correspondente a 3808; DITAT - 2808; adv

    1. não, nada

    אִיתַי


    (H383)
    ʼîythay (ee-thah'ee)

    0383 איתי ’iythay (aramaico)

    correspondente a 3426; DITAT - 2572; subst

    1. há, existem
    2. partícula denotando existência

    אֱלָהּ


    (H426)
    ʼĕlâhh (el-aw')

    0426 אלה ’elahh (aramaico)

    correspondente a 433, grego 1682 ελωι; DITAT - 2576; n m

    1. deus, Deus
      1. deus, divindade pagã
      2. Deus (de Israel)

    נוּר


    (H5135)
    nûwr (noor)

    05135 נור nuwr (aramaico)

    procedente de uma raiz não utilizada (correspondente a aquela de 5216) significando brilhar; DITAT - 2856; n f/m

    1. fogo

    אֲמַר


    (H560)
    ʼămar (am-ar')

    0560 אמר ’amar (aramaico)

    correspondente a 559; DITAT - 2585; v

    1. (Peal) dizer, falar, ordenar, contar, relatar

    אֲנָא


    (H576)
    ʼănâʼ (an-aw')

    0576 אנא ’ana’ (aramaico) ou אנה ’anah (aramaico)

    correspondente a 589; DITAT - 2586; pron pess

    1. Eu (pronome primeira pess. sing. - normalmente usado para ênfase)

    עֲנָה


    (H6032)
    ʻănâh (an-aw')

    06032 ענה ̀anah (aramaico)

    corresponde a 6030; DITAT - 2918; v.

    1. responder, replicar
      1. (Peal)
        1. responder, dar resposta
        2. replicar

    אַרְבַּע


    (H703)
    ʼarbaʻ (ar-bah')

    0703 ארבע ’arba (aramaico)̀

    correspondente a 702; DITAT - 2986a; n, adj m,f

    1. quatro

    רְבִיעַי


    (H7244)
    rᵉbîyʻay (reb-ee-ah'-ee)

    07244 רביעי r ebiy ̂ aỳ (aramaico)

    correspondente a 7243; DITAT - 2986b; adj.

    1. quarto

    רֵו


    (H7299)
    rêv (rave)

    07299 רו rev (aramaico)

    procedente de uma raiz que correspondente a 7200; DITAT - 2990; n. m.

    1. aparência

    שְׁרֵא


    (H8271)
    shᵉrêʼ (sher-ay')

    08271 שרא sh ere’̂ (aramaico)

    uma raiz correspondente a 8293; DITAT - 3048; v.

    1. soltar, habitar, começar
      1. (Peal)
        1. soltar
        2. habitar (procedente do ato de desencilhar para acampar)
      2. (Pael) começar, abrir
      3. (Itpael) ser desamarrado