Enciclopédia de Mateus 23:23-23

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

mt 23: 23

Versão Versículo
ARA Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e tendes negligenciado os preceitos mais importantes da Lei: a justiça, a misericórdia e a fé; devíeis, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas!
ARC Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas.
TB Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Porque dizimais a hortelã, o endro e o cominho e tendes negligenciado os preceitos mais importantes da lei, que são a justiça, a misericórdia e a fidelidade; essas coisas, porém, devíeis fazer sem omitirdes aquelas.
BGB Οὐαὶ ὑμῖν, γραμματεῖς καὶ Φαρισαῖοι ὑποκριταί, ὅτι ἀποδεκατοῦτε τὸ ἡδύοσμον καὶ τὸ ἄνηθον καὶ τὸ κύμινον, καὶ ἀφήκατε τὰ βαρύτερα τοῦ νόμου, τὴν κρίσιν καὶ ⸂τὸ ἔλεος⸃ καὶ τὴν πίστιν· ⸀ταῦτα ἔδει ποιῆσαι κἀκεῖνα μὴ ⸀ἀφιέναι.
HD Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, que pagais o dízimo da hortelã , do endro e do cominho as {coisas} mais pesadas da Lei: a justiça, a misericórdia e a fé. Deveis fazer estas {coisas} e não deixar aquelas.
BKJ Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Porque pagam o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, e tendes omitido as questões importantes da lei, juízo, misericórdia e fé; essas coisas devíeis ter feito, e não deixar as outras por fazer.
LTT Ai de vós, ó escribas e ó fariseus, ó hipócritas! Pois que pagais o dízimo da hortelã e do endro e do cominho, e desprezastes o mais importante da Lei: a justiça no julgar, e a misericórdia, e a fé; estas coisas era necessário fazerdes, e, àquelas, não lançar- para- longe.
BJ2 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, que pagais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho,[v] mas omitis as coisas mais importantes da lei: a justiça, a misericórdia e a fidelidade. Importava praticar estas coisas, mas sem omitir aquelas.
VULG Væ vobis scribæ et pharisæi hypocritæ, qui decimatis mentham, et anethum, et cyminum, et reliquistis quæ graviora sunt legis, judicium, et misericordiam, et fidem ! hæc oportuit facere, et illa non omittere.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 23:23

Levítico 27:30 Também todas as dízimas do campo, da semente do campo, do fruto das árvores são do Senhor; santas são ao Senhor.
I Samuel 15:22 Porém Samuel disse: Tem, porventura, o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios como em que se obedeça à palavra do Senhor? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de carneiros.
Provérbios 21:3 Fazer justiça e julgar com retidão é mais aceitável ao Senhor do que oferecer-lhe sacrifício.
Jeremias 22:15 Reinarás tu, só porque te encerras em cedro? Acaso, teu pai não comeu e bebeu e não exercitou o juízo e a justiça? Por isso, tudo lhe sucedeu bem.
Oséias 6:6 Porque eu quero misericórdia e não sacrifício; e o conhecimento de Deus, mais do que holocaustos.
Miquéias 6:8 Ele te declarou, ó homem, o que é bom; e que é o que o Senhor pede de ti, senão que pratiques a justiça, e ames a beneficência, e andes humildemente com o teu Deus?
Mateus 5:19 Qualquer, pois, que violar um destes menores mandamentos e assim ensinar aos homens será chamado o menor no Reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no Reino dos céus.
Mateus 9:13 Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero e não sacrifício. Porque eu não vim para chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento.
Mateus 12:7 Mas, se vós soubésseis o que significa: Misericórdia quero e não sacrifício, não condenaríeis os inocentes.
Mateus 22:37 E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento.
Lucas 11:42 Mas ai de vós, fariseus, que dizimais a hortelã, e a arruda, e toda hortaliça e desprezais o Juízo e o amor de Deus! Importava fazer essas coisas e não deixar as outras.
Lucas 18:12 Jejuo duas vezes na semana e dou os dízimos de tudo quanto possuo.
Gálatas 5:22 Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.


Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mateus 23 : 23
pagais
Lit. “pagar/dar a décima parte de”. Refere-se à obrigação de dar a décima parte dos produtos colhidos da terra (Lv 27:30-32; Nm 18:20-32). Nessa época, os fariseus e escribas estendiam essa obrigação à colheita dos mais insignificantes produtos da terra.

Mateus 23 : 23
hortelã
Lit. “hortelã, menta”.

Mateus 23 : 23
endro
Lit. “endro”, erva (planta herbácea aromática) usada como condimento.

Mateus 23 : 23
cominho
Lit. “cominho (cuminum salivum)”, planta nativa do Egito e Síria, cujas sementes são aromáticas, de sabor amargo e picante, utilizadas como condimento.

Mateus 23 : 23
as {coisas} mais pesadas
Referência explícita à terminologia rabínica “leve/pesado” utilizada como método de interpretação das Escrituras, com a finalidade de se extrair preceitos a serem, ou não, observados.

Mateus 23 : 23
justiça
Lit. “juízo, julgamento”. Trata-se de expediente linguístico em que se utiliza um vocábulo que nomeia a parte para fazer referência ao todo. No caso, o termo “julgamento, juízo” diz respeito à justiça como um todo. É também uma prática comum na exegese rabínica.

Mateus 23 : 23
πιστις -(pistis) / πίστει - (pistei) Lit. “fé , fidelidade”. Em hebraico, a palavra possui os dois sentidos.

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

Últimos dias do ministério de Jesus em Jerusalém (Parte 1)

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

33 d.C., 8 de nisã

Betânia

Jesus chega seis dias antes da Páscoa

     

Jo 11:55Jo 12:1

9 de nisã

Betânia

Maria derrama óleo na cabeça e nos pés de Jesus

Mt 26:6-13

Mc 14:3-9

 

Jo 12:2-11

Betânia–Betfagé–Jerusalém

Entra em Jerusalém montado num jumento

Mt 21:1-11, Mt 14:17

Mc 11:1-11

Lc 19:29-44

Jo 12:12-19

10 de nisã

Betânia–Jerusalém

Amaldiçoa figueira; purifica o templo novamente

Mt 21:18-19; Mt 21:12-13

Mc 11:12-17

Lc 19:45-46

 

Jerusalém

Principais sacerdotes e escribas tramam matar Jesus

 

Mc 11:18-19

Lc 19:47-48

 

Jeová fala; Jesus profetiza sua morte; descrença de judeus cumpre profecia de Isaías

     

Jo 12:20-50

11 de nisã

Betânia–Jerusalém

Lição sobre figueira que secou

Mt 21:19-22

Mc 11:20-25

   

Templo em Jerusalém

Sua autoridade é questionada; ilustração dos dois filhos

Mt 21:23-32

Mc 11:27-33

Lc 20:1-8

 

Ilustrações: lavradores assassinos, banquete de casamento

Mt 21:33Mt 22:14

Mc 12:1-12

Lc 20:9-19

 

Responde a perguntas sobre Deus e César, ressurreição, maior mandamento

Mt 22:15-40

Mc 12:13-34

Lc 20:20-40

 

Pergunta se Cristo é filho de Davi

Mt 22:41-46

Mc 12:35-37

Lc 20:41-44

 

Ai dos escribas e fariseus

Mt 23:1-39

Mc 12:38-40

Lc 20:45-47

 

Vê a contribuição da viúva

 

Mc 12:41-44

Lc 21:1-4

 

Monte das Oliveiras

Fala sobre o sinal de sua presença

Mt 24:1-51

Mc 13:1-37

Lc 21:5-38

 

Ilustrações: dez virgens, talentos, ovelhas e cabritos

Mt 25:1-46

     

12 de nisã

Jerusalém

Judeus tramam matá-lo

Mt 26:1-5

Mc 14:1-2

Lc 22:1-2

 

Judas combina a traição

Mt 26:14-16

Mc 14:10-11

Lc 22:3-6

 

13 de nisã (tarde de quinta-feira)

Jerusalém e proximidades

Prepara a última Páscoa

Mt 26:17-19

Mc 14:12-16

Lc 22:7-13

 

14 de nisã

Jerusalém

Celebra a Páscoa com os apóstolos

Mt 26:20-21

Mc 14:17-18

Lc 22:14-18

 

Lava os pés dos apóstolos

     

Jo 13:1-20


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Cairbar Schutel

mt 23:23
Parábolas e Ensinos de Jesus

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 64
Página: -
Cairbar Schutel

“Veio João não comendo nem bebendo, e dizem: Ele tem demônio.


Veio o Filho do Homem, comendo e bebendo, e dizem: Eis um homem glutão e bebedor de vinho, amigo de publicanos e pecadores! E contudo a sabedoria é justificada pelas suas obras. "


(Mateus, XI, 18-19.)


“Então lhe trouxeram um endemoninhado, cego e mudo; e ele o curou, de modo que o mundo falava e via. E toda a multidão, admirada, dizia: É este porventura, o Filho de Davi? Mas os fariseus, ouvindo isto, disseram: Este não expele os demônios senão por Belzebu, chefe dos demônios. "


(Mateus, XII, 22-24.)


O mundo não tem progredido senão à custa de lutas e sofrimentos.


Todas, as novas descobertas, todas as grandes verdades, todos os grandes homens não têm conseguido exercer a sua missão no nosso planeta senão com grandes sacrifícios e depois de uma luta terrível contra o espírito de ignorância, que ensombra todas as camadas sociais!


Percorrendo atentamente as páginas dos Evangelhos, vemos a luta incessante que Jesus sustentou contra o espírito de sistema que compunha, não só a classe sacerdotal, mas também a classe doutoral do seu tempo.


Nos Atos dos Apóstolos acham-se narradas as perseguições que sofreram os discípulos do Mestre Nazareno, que também enfrentaram não menores lutas com os “sábios" daquela época.


Mas não foram só eles que se sacrificaram neste mundo em que os grandes são os depositários das crenças avoengas.


Cada jato de luz que vibra na mansão das trevas agita os ignorantes sistemáticos, assim como os lampejos do Sol alvoroça os morcegos e as corujas que só se comprazem com a noite.


A árvore secular das ideias sistemáticas e preconcebidas dos nossos avós não pode cair com um ligeiro sopro, assim como a árvore dos bosques não cai ao primeiro golpe do machado; é preciso muitas “machadadas" e grande trabalho para arrasar a floresta inculta das concepções humanas. E o progresso não se faz de uma vez; vem paulatina, gradativamente, presenteando-nos com suas generosas dádivas, para que, ofertando aos poucos seus inestimáveis dons, nos tornemos afeitos ao trabalho e ao es tudo, fonte principal de todo o entendimento humano.


Que tem sido a vida de todos os grandes homens que nos têm legado o bem-estar que agora possuímos? Aí está a História, de cujas páginas não se poderá excluir uma só letra, e que demonstra o quanto pode o espírito de classe, os conservadores de rotina unidos aos poderes conjugados do papado.


Disse um sábio contemporâneo, falando de Allan Kardec: “Aquele que se adiantou cem anos a seus contemporâneos, precisa de mais cem anos para ser compreendido".


Esta verdade se reflete em todas as épocas históricas.


Antes do Cristo, Sócrates havia sido consumado pela sicuta, por causa da sua doutrina, precursora do Cristianismo. E depois do Cristo, quantos suplícios infligiram aos Apóstolos, quer no ramo da Ciência, quer no ramo da Religião! É quase incalculável o número de mártires que passaram pelo batismo da perseguição.


Galileu teve de reparar a “insólita pretensão" que teve de ver a Terra girar em torno de seu eixo, fato este ensinado atualmente no mundo todo e abraçado pela Congregação Papalina, que, afinal, abjurou a crença antiga de “parada do Sol por ordem de Josué".


Giordano Bruno foi queimado vivo por afirmar a existência de outros mundos.


Bailly, o célebre astrônomo francês, e Lavoisier, o grande químico, foram guilhotinados durante a Revolução Francesa; Priestley, Pai da Química Moderna, viu incendiada a sua casa e destruída a sua biblioteca, entre exclamações da populaça inconsciente: “Não queremos mais filósofos!" Com grande dificuldade lutou Cristóvão Colombo para nos deixar este grande legado, a América, onde nascemos, donde tiramos o pão cotidiano, e onde atualmente vivemos!


Quando Arago apresentou à Academia o seu trabalho sobre a navegação a vapor, levantou-se uma tempestade tão grande que quase a sua descoberta naufragou entre apupos e maldições da gente sábia!


A Lei da Gravitação foi considerada uma heresia, uma blasfêmia contra os ensinos ortodoxos, e Newton não pode escapar ao desprezo de grande número dos seus contemporâneos.


Os estudos da eletricidade dinâmica, feitos por Galvani, foram repelidos pelo mundo; entretanto, todos nós hoje gozamos, não só desta descoberta, como também de todas as que nos proporcionam comodidade e bem-estar. É que a Verdade termina sempre pelo triunfo, e quando ela começa a iluminar, os obstáculos não conseguem senão retardar-lhe a marcha, mas chegado o termo, vem a vitória!


Quanto tempo levou em lutas o magnetismo, antes que os sábios lhe abrissem as portas das academias?


Mas os fatos se impunham e a verdade conseguiu triunfar na luta que lhe moviam seus perseguidores.


Pois bem; todas essas lutas, essas perseguições, esses trabalhos que sofreram as grandes verdades e seus defensores, se têm repetido em relação ao Espiritismo e aos seus seguidores.


Uns acoimam-no de diabólico; outros dizem que ele produz loucura;


outros que é contrário à Religião. São as mil bocas da ignorância falando do que não estudaram!


São as investidas do espírito de sistema contra as novas ideias, que vêm desenraizar erros, decepara árvore secular da ignorância, causa de todos os sofrimentos na Terra.


Enfim, o mundo não se transforma sem lutas; é da luta que vem a vitória e, então, a verdade aparece.


Nos tempos antigos, como hoje, a luz não pode ser trevas. O argumento demoníaco está ainda muito valorizado pelos sectários. Mas estão próximos os tempos em que a Verdade dominará, guiando os homens para os seus destinos imortais!



Allan Kardec

mt 23:23
A Gênese

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 17
Página: 378
Allan Kardec
Tendo vindo à sua terra natal, Jesus os instruía nas sinagogas, de sorte que, tomados de espanto, diziam: De onde lhe vieram essa sabedoria e esses milagres? – Não é o filho daquele carpinteiro? Não se chama Maria, sua mãe, e seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas? Suas irmãs não se acham todas entre nós? De onde então lhe vêm todas essas coisas? – E assim faziam dele objeto de escândalo. Mas Jesus lhes disse: Um profeta só não é honrado em sua terra e na sua casa. – E não fez lá muitos milagres devido à incredulidade deles. (São Mateus, 13:54 a 58.)

Emmanuel

mt 23:23
Luz no Caminho

Categoria: Livro Espírita
Ref: 4082
Capítulo: 7
Página: -
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Para que todos sejam um” — JESUS (Jo 17:20)


Reunindo-se aos discípulos, empreendeu Jesus a renovação do mundo.

Congregando-se com cegos e paralíticos, restitui-lhes a visão e o movimento.

Misturando-se com a turba extenuada, multiplicou os pães para que lhe não faltasse alimento.

Ombreando-se com os pobres e os simples, ensinou-lhe as bem-aventuranças celestes.

Banqueteando-se com pecadores confessos, ensinou-lhes o retorno ao caminho de elevação.

Partilhando a fraternidade do Cenáculo, preparou companheiros na direção dos testemunhos de fé viva.

Compelido a oferecer-se em espetáculos na cruz, junto à multidão, despediu-se da massa, abençoando e amando, perdoando e servindo.

Compreendo a responsabilidade da grande assembleia de colaboradores do Espiritismo brasileiro, formulamos votos ardentes para que orientem no Evangelho quaisquer princípios de unificação, em torno dos quais entrelaçam esperanças.

Cremos que a experiência científica e a discussão filosófica representam preparação e adubo no campo doutrinário, porque a semente viva do progresso real, com o aperfeiçoamento do homem interior, permanece nos alicerces divinos da Nova Revelação.

Cultivar o Espiritismo, sem esforço espiritualizante, é trocar notícias entre dois Planos diferentes, sem significado substancial na redenção humana.

Lidar com assuntos do Céu, sem vasos adequados à recepção da essência celestial, é ameaçar a obra salvacionista.

Aceitar a verdade, sem o desejo de irradiá-la, por meio do propósito individual de serviço aos semelhantes, é vaguear sem rumo.

O laboratório é respeitável.

A academia é nobre.

O templo é santo.

A ciência convence.

A filosofia estuda.

A fé converte o homem ao Bem Infinito.

Cérebro rico, sem diretrizes santificantes, pode conduzir à discórdia.

Verbo primoroso, sem fundamentos de sublimação, não alivia nem salva.

Sentimento educado e iluminado, contudo, melhora sempre.

Reunidos, assim, em grande conclave de fraternidade, que os irmãos do Brasil se compenetrem, cada vez mais, do espírito de serviço e renunciação de solidariedade e bondade [pura] que Jesus nos legou.

O mundo conturbado pede, efetivamente, ação transformadora. Conscientes, porém, de que se faz impraticável a redenção do todo sem o burilamento das partes, unamo-nos no mesmo roteiro de amor, trabalho, auxílio, educação, solidariedade, valor e sacrifício que caracterizou a atitude do Cristo, em comunhão com os homens, servindo e esperando o futuro, em seu exemplo de abnegação, para que todos sejamos um, em sintonia sublime com os desígnios do Supremo Senhor.




(Mensagem recebida em Pedro Leopoldo, Minas, destinada aos irmãos do Primeiro Congresso Nacional Espírita de São Paulo)


Essa mensagem, diferindo nas palavras marcadas e [entre colchetes] foi publicada em setembro de 1977 pela no Reformador e é também a 208ª lição do 4º volume do  livro “”


mt 23:23
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Mateus

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 357
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas!” — (Mt 23:23)


Cristo nunca examinou o campo de seu apostolado, cruzando os braços com ternura doentia.

Numerosos crentes preferem a filosofia acomodatícia do “Deus faz tudo”, olvidando que devemos fazer o que esteja ao nosso alcance.

Ser cristão não é dilatar a tolerância com o mal, a começar de nós mesmos.

A indignação contra os prejuízos da alma deve caracterizar os sinceros discípulos do Evangelho.

Jesus indignou-se contra a hipocrisia de sua época, contra a insegurança dos companheiros, contra os mercadores do Templo.

Como protótipo da virtude, o Mestre nos ensina a indignarmo-nos. Suas reações nobres verificam-se sempre, quando estavam em jogo os interesses dos outros, o bem estar e a clareza de dever dos semelhantes.

Quando se tratava de sua personalidade Divina, que pedia Cristo para si? Que disputou para si mesmo no apostolado?

A voz Divina que se levantou com enérgica majestade no Templo para exortar os vendilhões era doce e humilde no dia do Calvário.

Para os outros trouxe a salvação, o júbilo e a vida, defendendo-lhes o interesse sagrado com energia poderosa, para Ele preferiu a cruz e a coroa de espinhos.

Na nossa indignação, desse modo, é sempre útil saber o que precisamos para nós “e o que desejamos para os outros”.




Amélia Rodrigues

mt 23:23
Há Flores no Caminho

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 12
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues

O Seu, era um estranho poder. . .


Toda a força, porém, da Sua mensagem encontra-se no exemplo da vivência de que Ele deu mostras, seguido com fidelidade pelos que O amavam.


A urdidura da frase sem qualquer retoque, penetrando no âmago da questão que deveria ser examinada, refletia, em Jesus, a Sua procedência, a Sua sabedoria.


Nunca derivava o pensamento; jamais divagava, procurando a sobriedade verbal sem escassez, nunca a prolixidade confusa, utilizando verdadeiros apotegmas.


Recorrendo ao recurso dialético, propunha a tese e comentava-a, utilizando da antítese para robustecer o ensinamento.


Agredido pela astúcia dos fariseus, mediante as inquirições habilmente formuladas para O confundir ou comprometer, sem fugir à proposta mesmo desonesta, Ele devolvia a indagação, facultando ao interlocutor responder-se.


Essa técnica revelava a Sua compaixão pelos infelizes, permitindo-os despertar para as realidades que buscavam ignorar.


— É lícito pagar-se o tributo? — inquiriram, astuciosamente.


E Ele, pulcro e honrado, redarguiu, tomando de uma moeda:

— Que vedes?


— A efígie de César — aclamaram.


— Dai, então, a César o que é de César. . . — concluiu, fundamentado nas palavras do interrogante.


Não poucas vezes, o fato se repetiria.


Sua palavra era aragem abençoada e refrescante que perpassava, adentrando-se pelos poros do sentimento; outras vezes, alteava-se, vibrante, verberando o erro, o crime, como vento forte que afasta os miasmas da atmosfera e purifica o tempo. . .


Quando os Seus silêncios selavam-Lhe os lábios, um murmúrio de esperanças levantava-se discreto nas vagas aéreas, iluminando a melancolia das horas com as suaves claridades do Seu amor sem limite.


Porque penetrasse o cerne das necessidades humanas, o Seu era sempre o verbo da misericórdia e da compaixão, aplicado como bálsamo nas feridas abertas das aflições prementes, facultando alegrias porvindouras.


Nunca se detinha em frivolidades ou escavava os abismos das almas, aprofundando dores.


Quando se referia às coisas simples do dia a dia, fazia-as fulgurar como arquipélagos sidéreos jamais ultrapassados, nunca mais esquecidos.


Jesus falava muito em poucas palavras.


Vestia o pensamento sem os atavios das superficialidades. Todavia, seus conceitos jamais foram superados, seja na beleza da forma e poesia ou na profundidade da ideia.


Com o verbo em luz entreteceu as mais resistentes considerações em torno da vida, consubstanciando os valores transcendentes para que a criatura pudesse superar-se, sublimando as aspirações e fruindo a paz.


Legou-nos a técnica do amor, mediante a palavra de bondosa diretriz.


As ocasiões faziam-se propícias para que os adversários da paz tentassem perturbá-lO.


Convidado a um banquete, o Mestre aquiesceu e sentou-se à mesa, para escândalo do anfitrião, que o não viu lavar-se. . .


Sem perturbar-se, o Puro esclareceu:

— Limpais o exterior do copo e do prato, mas o vosso interior está cheio de rapina e maldade. Insensatos, porventura quem fez o exterior, não fez também o interior? Dai em esmolas o que está no copo e no prato, e eis que todas as coisas vos são limpas.


De forma alguma compactuava com as conveniências sociais advindas da pusilanimidade, por considerar a vida integral, sem as ardilosas injunções do engodo terreno.


Valorizando o espírito eterno, buscava sempre retirá-lo do anestésico da ilusão.


Não obstante, compreendia o caído e o atormentado, soerguendo-os com o estímulo da esperança.


O hipócrita é gerador de incontáveis males para si mesmo e para os outros, fomentando prejuízos e desequilíbrios na economia sócio moral da Terra.


Terapeuta excepcional, Jesus foi severo para com eles, que não entenderiam outra linguagem.


Dedicou-lhes, por isso mesmo, a trágica litania dos ais, que ainda repercute na acústica do mundo e que os incursos procuram não ouvir: Ai de vós, fariseus! porque dais o dízimo da hortelã, da arruda e de todas as hortaliças e desprezais a justiça e o amor de Deus!


Estas coisas porém deveis fazer sem omitirdes aquelas.


Ai de vós, fariseus! porque gostais das primeiras cadeiras nas sinagogas e das saudações nas ruas!


Ai de vós! porque sois semelhantes aos túmulos que não aparecem, sobre os quais andam os homens sem o saberem!


Não havia impiedade na voz, antes, compaixão no sentimento.


E porque se apresentasse falsamente incluído, pressupondo-se melhor, reagiu um doutor da lei, crendo-se insultado, embora não fugindo à regra.


Sem o temer, prosseguiu o Senhor: Ai de vós, também, doutores da lei!


porque carregais os homens com fardos difíceis de suportar, enquanto sequer com um dedo vosso os tocais!


Ai de vós! porque erigis os túmulos dos profetas que vossos pais mataram!


Assim dais testemunhos e consentis nas obras de vossos pais, porque eles os mataram, e vós lhes erigis os túmulos!. . .


. . . Ai de vós, doutores da lei! porque tirastes a chave da ciência; vós mesmos não entrastes (no conhecimento perfeito) e impedistes aos que entravam.


A triste melodia provocou-lhes a ira, armando-lhes a consciência entenebrecida para calar aquela voz. . .


A trama contra a verdade corporificou-se e prossegue até hoje, ainda dominando, por enquanto, fazendo vítimas, porém aos seus famanazes vítimando.


Prometem o que não possuem e aparentam o que não são, na vergonhosa fragilidade do lodo carnal em que transitam, fátuos, sem poderem fugir à noite do túmulo, nem à madrugada do amanhecer!


A litania dos ais permanece severa, verberando a mentira e concitando o homem à renovação enquanto é tempo, porque logo mais já será tarde demais. . .


O de Jesus era, sim, um estranho poder: a Verdade!



Referências em Outras Obras


Huberto Rohden

mt 23:23
Nosso Mestre

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 109
Huberto Rohden
Muitos judeus, querendo parecer piedosos, copiavam mandamentos de Deus em umas tiras de couro e as enrolavam no braço ou encerravam numa caixinha presa à testa. Jesus, porém, lhes declarou que nada valiam as cerimônias exteriores se dentro da alma faltasse o amor de Deus manifestado pela caridade do próximo (cap. 109) Jesus repreende os fariseus porque só rezavam com os lábios, e não com a alma; davam muita importância às cerimônias exteriores e não faziam caso da virtude interior.
Ainda estava Jesus falando, quando um dos fariseus o convidou a jantar em sua casa. Foi, e sentou-se à mesa. Reparando o fariseu que Jesus não se lavara antes da refeição, admirou-se.
Ao que o Senhor lhe disse: "Vós, fariseus, limpais a parte exterior da taça e do prato, ao passo que por dentro estais cheios de rapina e iniquidade. Insensatos! Acaso, quem fez o exterior não fez também o interior? Dai antes de esmola o que está por dentro, e tudo vos será limpo. Mas, ai de vós, fariseus! Que pagais o dízimo da hortelã, da arruda e de toda a casta de hortaliças; mas não fazeis caso da justiça e do amor de Deus. Uma coisa se deve fazer, e a outra não omitir. Ai de vós, fariseus, que gostais de ocupar lugar de honra nas sinagogas e receber cumprimentos nas praças públicas. Ai de vós! Que sois como sepulcros que não aparecem e sobre os quais a gente passa sem o saber" (Lc. 11, 37-44).

CARLOS TORRES PASTORINO

mt 23:23
Sabedoria do Evangelho - Volume 4

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 24
CARLOS TORRES PASTORINO
JO 7;11-13

11. Os judeus, então, procuravam-no na festa e perguntavam: "onde está ele"?


12. E grande murmuração havia a respeito dele entre as multidões. Uns diziam: "Ele é bom". Diziam outros; "Não, antes engana o povo".


13. Entretanto, ninguém falava dele abertamente, por medo dos judeus.


Texto privativo de João.


Quando este emprega o epíteto "os judeus", refere-se exclusivamente às autoridades constituídas da religião israelita, que então dominavam; jamais às massas, ao povo. Aqui é dito que estas "o procuravam" nas comitivas dos galileus. E mostraram-se decepcionados ao não encontrar o operário carpinteiro que tanta celeuma levantava.


As opiniões divergiam profundamente, uns julgando-o bom, outros um impostor. Ninguém ousava, contudo, manifestar de público sua opinião (cfr. 7:26; 16:29; 18:20) porque era grande o medo do "principais sacerdotes" (cfr. 9:22; 12:42) que tinham sentenciado a morte de Jesus, sob pretexto de blasfêmia (5:18).


O sacerdócio que então dominava e o Sinédrio, em sua maioria, estavam comprometidos com Roma, por cujo intermédio haviam conseguido suas posições políticas de mando. Desde o domínio romano (63 A. C.) . as "raposas" herodianas (cfr. Lc. 13:22) tinham comprado aos dominadores os cargos, e estes haviam afastado as autoridades legítimas, substituindo-as por elementos "de sua confiança", dispostos a qualquer transação, mesmo de consciência, contanto que não perdessem suas posições de destaque. Contra esses levantava Jesus sua voz (cfr. MT 23:13-29 e Lc. 11:39-43).


No entanto, o povo judaico aceitava o Mestre, tanto que as autoridades vendidas aos romanos tinham muito cuidado em não por suas mãos sobre Jesus "diante do povo", pois sabiam que este defenderia com ardor o seu taumaturgo: prisão, pseudo-julgamento castigo e morte foram realizados quase às ocultas, durante a noite e a madrugada, para que o povo ficasse diante do fato consumado, sem poder reagir.


Estabeleçamos, pois, claramente: "OS JUDEUS", em João (e Pedro), são as autoridades que, àquela época, usurpavam as principais posições politico-religiosas de mando, NÃO O POVO.


Neste episódio também descobrimos o lado oposto: o povo que não se manifestava abertamente, com medo dos sacerdotes mais influentes, que já haviam excomungado Jesus e podiam tomar atitudes drásticas sobre aqueles que exteriorizassem sua simpatia pelo galileu. Nas brigas de gigantes, os pequeninos recebem a pior, pois a corda arrebenta sempre do lado mais fraco.


Mostra-nos aqui João o que acontece a todos os "espirituais", quando entram em contato com os "terrenos".


Nesses encontros, aparece a grande diferença entre "psíquicos" e "pneumáticos". Qualquer criatura que passe a viver na individualidade, demonstrando por seus atos - mesmo sem qualquer intenção ostensiva - que compreende o mundo de modo diverso da maioria, ocasiona de imediato discussões e cria pelo menos dois partidos opostos: os "a favor" e os "contra"; os que o adoram, por vezes, até a fanatismo, e os que não acreditam e o combatem até com a calúnia.


Aliás, nem sequer é preciso SER "espiritual" para provocar esses choques: quantos se limitam a falar de espiritualidade, a emitir opiniões até calcadas sobre outros, a imitar vestes, barbas, gestos, cita ções, atitudes (cfr. MT 23:5) e imediatamente arrastam em suas pegadas pequenas multidões que nele vêem o máximo, o melhor, o "santo". Mas também outros, de logo, assumem atitude oposta, e não o poupam em suas diatribes.


Esse é o quadro descrito em rápidas e vivas pinceladas por João, quadro que se vem reproduzindo, em clichê, por todos os séculos, até nossos dias.


Não devem assustar, portanto, - se somos sinceros - a assuada do combate nem a conjuração do silêncio, os ataques soezes e as calúnias: são normais. Até pelo contrário: se combatidos e caluniados pelo maior número, teremos a certeza de estar com o Mestre (cfr. MT 10:25). E se muito aplaudidos pelas multidões, é porque talvez. estejamos sintonizados com "este eon", com o pólo negativo, com o Antissistema.


mt 23:23
Sabedoria do Evangelho - Volume 5

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 11
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 23:13-36


13. "Mas ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Porque fechais diante dos homens o reino dos céus; e nem vós entrais nem deixais entrar os que estão entrando.

15. Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Porque rodeais o mar e a terra para fazerdes um prosélito; e quando feito, o tornais filho da geena o dobro de vós.

16. Ai de vós, guias cegos! que dizeis: quem jurar pelo templo, nada é; mas quem jurar pelo ouro do templo, fica obrigado.

17. Néscios e cegos! Pois qual é o maior, o ouro ou o templo que santifica o ouro?

18. E quem jurar pelo altar nada é; mas quem jurar pela oferta que está sobre ele, fica obrigado.

19. Tolos e cegos! Pois qual é o maior, a oferta ou o altar que santifica a oferta?

20. Quem, pois, jura pelo altar, jura por ele e por tudo o que está sobre ele.

21. Quem jura pelo templo, jura por ele e por quem nele habita.

22. E quem jura pelo céu, jura pelo trono de Deus e por quem nele se senta.

23. Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Porque dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e negligenciais os preceitos mais importantes da lei, que são o discernimento, a misericórdia e a fidelidade; estas coisas, porém, devíeis fazer, sem omitirdes aquelas.

24. Guias cegos! que coais mosquito e engulis um camelo.

25. Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Porque limpas o exterior do corpo e do prato, mas por dentro estais cheios de rapina e injustiça 26. Fariseu cego, limpa primeiro o interior do copo e do prato, para que também seu exterior se purifique.

LC 11:42-52


42. "Mas ai de vós, fariseus! Porque dais o dízimo da hortelã, da arruda e de todas as hortaliças, e desprezais o discernimento e o amor de Deus: estas coisas, porém, devíeis fazer, sem omitirdes aquelas.

43. Ai de vós! fariseus! Porque gostais das primeiras cadeiras nas sinagogas e das saudações nas praças.

44. Ai de vós! Porque sois semelhantes aos túmulos invisíveis, sobre os quais passeiam os homens sem o saberem".

45. Então lhe disse um dos doutores da lei: "Mestre, falando assim, a nós também insultas".

46. Respondeu ele: "Ai de vós, também, doutores da lei! Porque carregais os homens com fardos opressivos e vós, nem com um dedo vosso, os tocais.

47. Ai de vós! Porque construís os túmulos dos profetas que vossos pais mataram.

48. e assim testificais e consentis nas obras de vossos pais, porque eles, sem dúvida, os mataram, e vós lhes construís os túmulos.

49. Por isso também disse a sabedoria de Deus: enviar-lhes-ei profetas e emissários, e a alguns eles matarão, a outros perseguirão.

50. para que a esta geração se peça o sangue de todos os profetas derramado desde a fundação do mundo.

51. desde o sangue de Abel, até o sangue de Zacarias, que foi morto entre o altar e a casa; sim, eu vos digo, que se pedirá a esta geração.

52. Ai de vós, doutores da lei! Porque tirastes a chave da gnose; vós mesmos não entrais, e impedistes aos que entravam".

27. Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Porque vos assemelhais a sepulcros branqueados que, por fora, parecem realmente vistosos, mais por dentro estão cheios de ossos de mortos e de todas as impurezas 28. Assim também vós, exteriormente pareceis justos aos homens, mas por dentro estais cheios de hipocrisia e de ilegalidade 29. Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Porque construís os sepulcros dos profetas e adornais os túmulos dos justos e dizeis:

30. Se tivéssemos vivido nos dias de nossos pais, não teríamos sido seus cúmplices no sangue dos profetas 31. Assim testificais a vós mesmos que sois filhos dos assassinos dos profetas:

32. enchei, pois, a de vossos pais!

33. Serpentes, filhos de víboras! Como escapareis da discriminação da geena? 34. Por isso é que vos envio profetas, sábios e escribas: a uns matareis, e crucificareis; a outros, açoitareis nas vossas sinagogas e perseguireis de cidade em cidade,

35. de tal forma que venha sobre vós todo o sangue justo que se derrama sobre a Terra, desde o sangue de Abel o Justo, até o sangue de Zacarias, a quem matastes entre o santuário e o altar.

36. Em verdade vos digo, que tudo isto virá sobre esta geração".



Antes de começarmos a análise, impõem-se algumas considerações genéricas para comparação dos dois textos.


Evidente, à primeira vista, que se trata do mesmo episódio, mas cada narrador o apresenta à sua maneira.


Mateus entra ex abrupto na matéria ("falando à multidão e aos discípulos", 23:1) e enumera SETE ais seguidos, todos assestados contra "escribas e fariseus", tachados sempre de "hipócritas".


Lucas, ao contrário, ambienta a cena com o almoço oferecido pelo fariseu, e os três primeiros ais (do total da SEIS) verberam apenas os fariseus. Quando um "doutor da lei" - que eram os diretores espirituais do povo toma as dores, protestando que também eles são insultados, o Mestre se volta para ele acrescentando outros três ais contra os doutores.


Dos sete ais de Mateus. Lucas cita quatro: o 1. º, o 4. º, o 6. º e o 7. º, que ele coloca como, respectivamente,

6. º, 1. º, 3. º e 5. º. Os restantes aparecem em Mateus. mas sem o anátema do "ai de vós". Ao todo, portanto, somando os "ais" de ambos os evangelistas encontramos NOVE condenações diretas e taxativas, da maneira de agir dos escribas, fariseus e doutores da lei.


Digna de nota a coragem carismática do Mestre, em verberar o comportamento errado de cara, de corpo presente, sem subterfúgios, sem "mandar recados", não com "indiretas", nem com amaciamentos, mas categoricamente; e isso, é bom assinalar, na casa de um deles, sentado à mesa dele, num almoço em que era o convidado de honra. Em tal situação, difícil se tornaria a um homem comum tomar essa atitude, reveladora de coragem, de segurança dos próprios atos e da justiça de suas palavras: a posição incômoda de "convidado", sentado à mesa do almoço, talvez nos fizesse pelo menos adiar a reprimenda, numa falsa ideia de gentileza e cortesia, pois nosso espírito fora "comprado" por um gesto de generosidade da parte do transgressor da lei. Ou talvez usássemos de outro expediente: não aceitar o convite, para não comprometer-nos. Jesus age de modo diverso: convidado aceitou. Mas nem por isso escondeu a verdade: disse claramente o que sabia, condenou o erro, verberou a hipocrisia, definiu as posições, impôs sua autoridade.


* * *

Passemos à análise do texto, começando pelo vers. 14 de Mateus: "Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas!


Porque devorais as casas das viúvas sob pretextos de longas orações: por isso recebereis mais pesada condenação". Aparece em alguns manuscritos da Vulgata, é atestado por Taciano e pela versão copta bohaírica (alto Egito), é aceito por Merck e Gramática. Mas a maioria dos críticos (p. ex. : White, Hetzenauer, Nestle, Bover, Pirot, etc.) o recusa, pois se trata apenas de uma transcrição de Marcos (12:40), indevidamente acrescentado a Mateus: pura redundância. Vejamos agora, os "ais", conforme aparecem, Também nós o omitimos no texto.


* * *

#c1 1. º de MT 6. º de Lucas: condena a hipocrisia de modo genérico. Segundo Strack

& Billerbeck (o. c. vol. 1, pág. 921), Rabbi Nathan (160 A. D.) escreveu: "há dez partes de hipocrisia no mundo: nove em Jerusalém, e uma no resto do universo". Em Lucas se assinala com mais precisão o sentido: os doutores se julgam os únicos capazes de interpretar as Escrituras, "tem a chave do santuário", onde se guardam os livros, e portanto o conhecimento, a gnose. Mas, interpretando mal, não "entram" nem deixam que os outros entrem.


2. º de Mateus: Embora não haja, no Talmud, notícia de atividades proselitistas, sabemos por Josefo (Ant. JD 20, 2, 4) que o judeu Eleazar fez o rei Izate e sua corte de Adiabene, circuncidar-se. E nas viagens de Paulo encontramos acenos aos prosélitos pagãos, que ingressavam no judaísmo. A expressão "mar e terra" (literalmente: "mar e sólido": tên thálassan kaì tên xêrán). "Filho da geena" (hebraico: benê gêhinnom) era a filiação metafórica que exprimia dependência ou natureza comum (ver vol. 2). 3. º de Mateus: Não é repetida a fórmula "escribas e fariseus hipócritas", que vem substituída por "guias cegos" (hodêgoí typhloí) ou seja, diretores espirituais incompetentes. Realmente Jesus proibira qualquer espécie de juramento (MT 5:33-37; vol. 2). Mas os fariseus desobrigavam do juramento pelo templo e pelo altar, mas exigiam seu cumprimento se fosse pelo ouro do templo ou pela oferta que estava sobre o altar. Volta a invectiva: môroí kaì typhloí, tolos e cegos, que vale mais (que é maior, meízon)? O ouro é santificado por estar no templo e a oferta por estar sobre o altar, e não o contrário.

Ora, o que mais vale é o que tem o poder de santificar.


4. º de MT 1. º de Lucas: Exemplo concreto de hipocrisia, que faz questão de preceitos leves, como o dízimo das plantas comestíveis e vulgares, desprezando os preceitos graves e importantes. A menta (hortelã, hêdyosmon) porque aromatiza os alimentos e servia de remédio para as taquicardias (eram comidos três ovos: um com menta, um com cominho e o terceiro com sésamo); o endro (ánéthon), comestível muito usado; e o cominho (kyminon) também empregado como tempero e remédio. No entanto, negligenciavam o discernimento (krísis), a misericórdia (éleos) e a fidelidade (pístis). E é acrescentada a fórmula: "devíeis fazer estas coisas, sem omitir aquelas", ou seja, não é que a primeira esteja errada: é que deve ser mantida em sua posição real, em segundo lugar. Em Lucas são citadas: a hortelã a arruda (péganon) planta aromática e as hortaliças em geral (láchanon), e, como negligenciadas, o discernimento e o amor de Deus (agápén tou theoú). No final de Mateus há uma daquelas ironias próprias de Jesus e originais: "guias cegos" coais um mosquito e engulis um camelo" (hoi díulízontes ton kônôpa, tên dè kámêlon katapínontes). Figura metafórica das mais felizes, para sublinhar o ensinamento dado. 5. º de Mateus: Neste se condena o zelo de limpar o exterior do copo e do prato, embora eles por dentro estejam cheios de (gémousin ex) rapina e injustiça (akrasía). O sentido é alegórico, já o vimos no estudo do capítulo precedente, ao comentarmos esta condenação em LC 11:39-41, onde desenvolvemos o assunto. A sequência confirma-o: limpa primeiro (kathársin prôton) o interior, o Espírito, e todos os atos materiais que este realizar serão puros por si mesmos. Não são os ritos, as cerimônias, as observâncias, a aparência de santidade que dão pureza ao Espírito. É exatamente o inverso: se o Espírito for puro, "todas as coisas são lícitas, embora nem todas convenham" porque "nem todas dão o bom exemplo" (l. ª Cor, 6:12 e 10:23).

6. º de MT 3. º de Lucas: São comparados os fariseus e escribas aos sepulcros "caiados de branco".


Refere-se ao costume da época. Desde o dia 15 de Adar (um mês antes do 15 de Nisan, quando se comemorava a páscoa), os sepulcros eram caiados de branco, para que ninguém, por descuido, tivesse contato com um túmulo, já que a lei (NM 19:16) atribuía impureza legal a esse contato. Branqueados, todos os viam e evitavam. Mas por dentro, continuavam cheios de ossos (gémousin ostéôn) de cadáveres e impurezas de toda espécie. Continua o sentido metafórico, mas já agora explicitamente traduzido: "assim vós pareceis justos aos homens, mas internamente estais cheios de hipocrisia e ilegalidade (anomías). Em Lucas, a comparação toma sentido mais forte ainda: "sois semelhantes aos túmulos que não são percebidos, e sobre os quais os homens andam sem perceber", ou seja, a aproximação com os fariseus constitui sério perigo para os homens desprevenidos que julgam estar lidando com homens justos, e no entanto internamente estão cheios de podridão.


7. º de MT 5. º de Lucas: Aqui aparecem duas divisões: profetas e justos, cujos túmulos e monumentos são erigidos e ornamentados. A argumentação de Jesus é de lógica cerrada e irrespondível.


Com a costumeira hipocrisia, dizem os fariseus: "se tivéssemos vivido no tempo de nossos pais, não teríamos concordado com o assassínio deles". Ora, isso é uma confissão de que eles são os "Filhos dos assassinos", e não os filhos dos profetas e justos. A estirpe deles se prende aos inimigos dos bons não aos bons. Houve quem tivesse visto aí um aceno à reencarnação: hoje, mais evoluídos, não teriam feito o que fizeram outrora: e isso é uma confissão de arrependimento de um ato realizado em vida anterior, na condição em que estavam de ascendentes da geração atual.


Antes de passar à invetiva final, examinemos rapidamente, as duas condenações restantes de Lucas:

8. º (2. º de Lucas): Salienta o orgulho e convencimento desmedidos dos fariseus, que fazem questão dos primeiros lugares nas sinagogas e de serem saudados por todos; essa condenação aparece em MT 23:6, texto que no Evangelho, aparece logo antes do que comentamos, mas que, na realidade, foi proferido cronologicamente em época posterior.


9. º (4. º de Lucas): Acusa-os de sobrecarregar a humanidade com fardos opressivos e obrigações insuportáveis, embora não queiram para si nenhum trabalho; também aparece a mesma condenação em MT 23:4.


Como final vem uma apóstrofe violenta: "enchei a medida de vossos pais", fazendo-as transbordar.


Rabbi Hamnuna escreveu: "Deus não castiga o homem antes que sua medida esteja cheia. Quando se enche, vem sobre ele a necessidade" (cfr. Strack

& Billerbeck. o. c. , vol. 1. pág. 939).


Volta aqui a expressão "serpentes filhos de víboras", numa exclamação inflamada de justa indignação pela falsidade que clama aos céus. E a pergunta: "como escapareis da discriminação da geena"? (cfr. em MT 3:7 as palavras do Batista).


Contudo, o Cristo ainda envia profetas (médiuns que falando sob ditado); sábios (sophoús, hebr.


hakkâmim) que falam por sua própria sabedoria, e escribas (grammatéis) intérpretes que explicam os textos de uns e de outros. Nada porém adianta: continuarão as matanças iníquas "em nome e para maior glória de Deus", sendo todos perseguidos de cidade em cidade. Nunca, talvez, uma profecia se tenha cumprido tão à risca e durante tantos séculos seguidos! ... A metáfora, na visão plena, inespacial e atemporal do Cristo, engloba os fariseus de todas as religiões, em todas as épocas, de todas as raças.


Depois considera os presentes: vós! "sobre vós é que recairá (élthê, sem a partícula duplicativa) o sangue inocente (haíma dikaíon), expressão muito usada mesmo em hebraico (dâm nâqi) que se derrama (em grego ekchynnómenon, particípio presente) sobre a terra (epì tês gês, não sobre o kósmou, mas sobre o chão). Esta frase retoma a hipótese da reencarnação, acima aventada: esses fariseus aí presentes eram, realmente, a reencarnação dos antigos assassinos, tanto que eles (vós!) eram os responsáveis por todos os crimes, desde o sangue de Abel (narrado em GN 4:8) até o de Zacarias. Eles, aí presentes, eram os assassinos; eles, aí presentes, responderam por todos esses crimes: "tudo isto virá sobre ESTA geração". E ai deles, que continuaram reencarnando séculos afora, e continuaram assassinados, já agora "em nome" desse Cristo que os advertira tão claramente!


Quem era esse Zacarias, que Jesus diz ser o filho de Baraquias, morto entre o santuário e o altar?


Esse fato é narrado em 2CR. 24. 20-22. O livro das crônicas é o último livro histórico da Bíblia Judaica, e Jesus demonstra aceitar a historicidade bíblica desde o Genesis até Crônicas, deixando de fora os livros de Macabeus. Portanto, anotemos, os livros dos Macabeus, considerados canônicos pela igreja de Roma, e recusada pelos judeus e pelos protestantes, também pão foram ratificados por Jesus.


Realmente, Jesus poderia ter citado os assassinatos dos irmãos Macabeus, exemplares de fidelidade e de coragem. Mas, para salientar "todos os crimes narrados nas Escrituras", limita-se a citar "do Gênesis ao livro cias Crônicas". Digno de registro.


Acontece que Zacarias, segundo o livro das Crônicas, é filho de Joiadas, e foi assassinado pelo rei Joas 2. º; não era filho de Baraquias. Jerônimo (Patrol. Lat. vol. 26. col. 174) esclarece: in Evangelio quo utuntur, Nazaraeni, pro filio Barachiae, filium Joiadae reperimus, isto é: "no Evangelho usado pelos nazarenos, encontramos filho de Joiada, em lugar de filho de Baraquias". O mesmo Jerônimo e João Crisóstomo (Patrol. Graeca, vol. 58, col 681) pensam que talvez se tratasse de dois nomes (diónymos), conforme glosa de um manuscrito.


Alguns críticos (Klostermanno Lagrange, Loisy, Durand, Prat, etc.) consideram a frase "filho de Baraquias" como uma glosa posterior ao Evangelho de Mateus, já que não existe no códice sinaítico nem no trecho correspondente de Lucas. Realmente, quem era filho de Baraquias era o profeta Zacarias, que nada tem que ver com este aqui citado por Jesus. Mas algum escriba, que já tinha no ouvido o nome do profeta Zacarias, filho de Baraquias, achou por bem acrescentar esse esclarecimento ao texto de Mateus, o que é qualificado de "glosa antiga" (Loisy, Les Évangiles Synoptiques, Paris, 1907, tomo 2, pág. 386) e "glosa errada" (Durand, Évangile selon St. Matthieu, Paris, 1924, pág. 374).


Que significa exatamente a expressão final "tudo isso (tauta panta) virá sobre esta geração"? Jouon (L’Évangile de N. S. Jésus Christ Traduction et Commentaire du texte original, compte tenue du substrat sémitique, Paris, 1930, pág. 46) acha que é "o sangue"; Lagrange, (o. c. pág. 452) diz ser "o crime";


Buzy (Évangile selon St. Matthieu, Paris, 1946. pág. 310) prefere ver aí "o castigo".


A lição é ainda uma vez, preciosa: o discípulo, que segue o Mestre, que é dirigido pela individualidade, não pode ser covarde. Deve enfrentar com a Verdade os poderosos da Terra que estejam errados.


Qualquer acomodação com o erro é cumplicidade. A verdade precisa ser dita corajosamente, mesmo à custa da vida física - já que a do Espírito ninguém na pode tirar: é eterna. E a verdade participa da eternidade do Espírito. Calar é consentir; omitir-se é concordar; deixar fazer é participar da injustiça.


Nada disso faz parte da humildade. Humildade não é passividade: é ação justa, no momento justo.


Humildade e coragem não se repelem, não se opõem, não se anulam; ao invés disso, uma corrobora a outra. Quem tem o conhecimento, tem a obrigação de ensiná-lo; quem possui a chave, tem que abrir a porta; quem está com a verdade é coagido a demonstrá-la.


O conceito de que a humildade se esconde e sofre calada, só vale para os casos pessoais, que não afetem a comunidade. O discípulo tem que ser corajoso e enfrentar as feras do circo, quando se trata de testificar a verdade de suas convicções; tem que crescer diante das autoridades, quando estas se encontram no caminho errado; em resumo, tem que revestir-se da couraça do herói e brandir a espada candente da verdade, para verberar os erros que a desfigurem, zurzindo a hipocrisia e a falsidade, o orgulho e a vaidade, a mentira e a injustiça.


O exemplo de Jesus é valioso para todas as épocas, em todos os climas. E desde então até hoje os imitadores do Mestre não têm faltado. A História registra casos sem conta de discípulos dignos, que pagaram com perseguições e com a vida a coragem de arrostar a ira dos poderosos.


Também a linguagem forte serve de modelo. A. verdade não precisa nem deve ser mascarada nem edulcorada com a desculpa de uma caridade mal interpretada. Dizem que a verdade fere; absolutamente.


O que fere é a injustiça, é a calúnia, é a mentira.


Os artistas representam a verdade nua, embora alguns defendam que deve ser recoberta "com o manto diáfano da fantasia". Mas isso pode referir-se aos ensinamentos que não devem ser dados aos profanos; a estes se fala em parábolas, "para que vendo, não vejam, e ouvindo não ouçam" (cfr. MT 13:15; MC 4:12; AT 28:27; RM 11:8), a fim de "não serem dadas coisas santas aos cães" (MT 7:6). Mas quando se trata de restaurar a pureza do ensino, a nudez forte da verdade deve aparecer em toda a sua pujança, com os termos próprios, com o sentido exato, sem temores nem subterfúgios.


No entanto, podemos entender as invectivas de Jesus, como símbolo que é da individualidade nossa, quais advertências e reprimendas dirigidas à personagem.


Muito comum, em todos nós, é que a personagem encarnada, com seu intelecto maroto, crie numerosas desculpas para escapar ao controle do Espírito. Enquanto este quer levar uma vida correta e dirigirse diretamente à meta prefixada por sua linha evolutiva, a personagem inventa situações, forja planos, imagina fugas, envereda por desvios, tudo para sobrepor-se e aparecer, para brilhar e resplandecer, para ofuscar e embair os incautos.


Mergulhada na matéria densa, tendo perdido o contato com o Eu Profundo, volta-se para as exterioridades, onde busca o reconforto dos aplausos externos, das bajulações, das posições elevadas, dos elogios e das falsidades. Não possuindo força interna. não SENDO, procura "aparentar" o que não é, por atos, palavras, posições, afirmativas vazias que não concordam com o âmago. O exterior torna se brilhante e ofusca a vista dos que só vêem a superfície, enquanto o interior é podridão corrupta.


Para sanar esses males, a Individualidade não deve agir com subterfúgios, mas combater diretamente, empunhando as armas mais eficazes. O Bhagavad-Gita já o ensinara, quando Arjuna demonstra receio de combater "seus próprios familiares" e Krishna, o "cocheiro" (o Eu interno que guia o carro da personagem), o incita a não temer; esses familiares são exatamente os vícios da personagem. A personagem é o "filho único" da individualidade, mas precisa ser corrigido com rigor, para não desviarse da rota certa. Se acaso se desvia, precisa ser de novo trazido ao caminho certo, embora mediante severidades drásticas.


O simbolismo do trecho ora analisado confirma plenamente a tese do BhatJavad-Gita. Aqui Jesus, a Individualidade, verbera corajosa e veementemente as personalidades cheias de falsidade e hipocrisia.


Diz abertamente todos os defeitos e vícios, põe a nu todos os enganos e mentiras, desvela todas as manhas e artimanhas, e revela que "sobre essa geração" (ou seja, nessa mesma personagem, encarnada ou desencarnada) virão todas as consequências dos atos praticados. Diz à psychê e ao pneuma que eles são os responsáveis de todas as ações anteriores, desta e de outras vidas passadas, e de todas as ações erradas colherão os resultados amargos, pela Lei de Causa e Efeito.


Isto porque toda criatura humana é, inegavelmente, um "fariseu e escriba hipócrita", e só depois de muita violência contra a personagem é que conseguirá anulá-la, para que brilhe a luz pura do Eu Profundo.


Esse exame sincero e honesto é indispensável seja feito antes de qualquer promoção nos graus iniciáticos.


E se o resultado for negativo, está garantida a permanência no mesmo ponto... Só se já houver vitórias expressivas, poderá haver promoção. Enquanto a personagem tiver esses defeitos atribuídos aos "fariseus e escribas hipócritas", não há acesso a graus superiores da iniciação. Que isto seja bem meditado por todos aqueles que, impensadamente, recebem títulos e rótulos de mãos incompetentes, sem que tenham, no profundo de si mesmos, a maturidade indispensável obtida com a anulação dos personalismos. Nesses casos, os títulos se tornarão um agravante de farisaísmo, e não uma realidade evolutiva.


O Mestre que tem por encargo "iniciar" os candidatos, em cujas mãos se encontra a responsabilidade pesada e intransferível de verificar a possibilidade de cada um, não pode ser medroso nem tímido: precisa dizer tudo com a franqueza mais rude, a fim de "provar" ou "experimentar" as reações emotivas dos que lhe forem entregues. Jesus ensinou, na prática, como temos que agir, e como têm que agir conosco os encarregados de nossa evolução.


A "caridade" e a "humildade", geralmente interpretadas como emprego apenas de palavras e fórmulas dulçurosas, consistem, ao contrário, em saber agir com firmeza e desassombro, verberando-se os erros de frente e sem subterfúgios, revelando-se os defeitos e deficiências com segurança e até mesmo com certa rispidez, para que se sinta a gravidade dos mesmos. Se não é "com vinagre que se pegam moscas, mas com mel", não é todavia com mel que se corrigem espíritos inveterados nos erros do mundo: "quem ama o filho, não lhe poupa a vara" (cfr. PV 13:24). Se referirmos essa verdade em relação à Individualidade diante da personagem, ao Espírito (pneuma) diante do "espírito" (psychê), teremos compreendido toda a tese desenvolvida no Bhagavad-Gita e também aqui, nos "ais" dirigidos por Jesus, o Mestre, a nós todos.



Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

AI

Atualmente: ISRAEL
Cidade conquistada por Josué no período do Bronze Antigo. Rodeada por um muro de pedra com cerca de 8 metros de espessura.
Mapa Bíblico de AI



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Mateus Capítulo 23 do versículo 1 até o 39
6. Censuras aos Fariseus (Mt 23:1-36)

a) Posição e Orgulho (Mt 23:1-12). Jesus se dirigiu à multidão e aos seus discípulos (1). Os fariseus haviam revelado a maldade de seu coração em seus esforços para armar uma cilada para Jesus. Então, Aquele que "sabia o que havia no homem" (Jo 2:25) retra-tou os pecados que estavam abrigados no interior desses líderes religiosos.

A posição que os escribas e os fariseus (2) adotavam era de que eles ocupavam a cadeira de Moisés (kathedra). Portanto, eles falavam ex-cathedra — com autorida-de oficial — e assim as suas palavras deveriam ser obedecidas (3). Mas suas obras não deveriam ser imitadas, pois diziam uma coisa e faziam outra. Obviamente, as regras que ditavam, sobre como proceder, deveriam ser entendidas com um sentido diferente, pois em outra passagem o Mestre os condena por estarem anulando a Pa-lavra de Deus quando ensinavam a tradição dos anciãos (Mt 15:1-6). Morison sugere aqui o seu verdadeiro significado: "Façam todas as coisas que os escribas e os fariseus lhes apresentarem ao traduzir as palavras do Livro de Deus, e qualquer coisa que eles lhe mostrarem em seus ensinos como sendo agradáveis a Deus, e que estejam de acordo com o Livro de Deus"."

Jesus denunciou a insensibilidade desses mestres da Lei: Pois atam fardos pesa-dos e difíceis de suportar, e os põem sobre os ombros dos homens; eles, porém, nem com o dedo querem movê-los (4). Carr entendeu a imagem transmitida por essas palavras: "Trata-se da imagem de um condutor de camelo ou de jumento... que inventa cargas, não apenas pesadas, mas também desajeitadas e difíceis de carregar, e as coloca nos ombros do animal, e que se mantém indiferente e não levanta sequer um dedo para aliviar ou mesmo para ajustar essa carga"." Essa atitude está em alarmante contraste com o bondoso convite do Mestre em Mt 11:28-30. A religião legalista sempre re-presenta um fardo demasiado pesado para se carregar. Nela não existem alegrias.

A atitude de orgulho ostensivo era um dos constantes pecados dos fariseus. Je-sus os acusou de praticar as suas boas ações a fim de serem vistos pelos homens (5). Naturalmente, nem todos os fariseus eram assim, mas a maioria deles adotava essa conduta. De acordo com essa exibição exterior de piedade, eles usavam grandes filactérios. Essa é uma palavra grega que só é encontrada no Novo Testamento. No grego clássico ela significava um "posto avançado" ou uma "fortaleza". Plutarco em-prega essa palavra para "amuleto", isto é, um talismã para fins de proteção. Essa palavra vem de um verbo que significa "proteger", mas aqui ela está se referindo a pequenas caixas de couro sobre a testa e o braço esquerdo, usadas durante as orações matinais.

A caixa sobre a testa tinha quatro pequenos compartimentos, e em cada um deles havia um minúsculo pergaminho que trazia uma parte das Escrituras. As quatro passa-gens eram: Êxodo 13:1-10, 11-16; Deuteronômio 6:4-9; 11:13-21. O filactério usado sobre o braço tinha apenas um compartimento e um único rolo com as Escrituras. A ordem de atar as palavras das Escrituras "por sinal na tua mão" e "por testeiras entre os teus olhos" era obedecida literalmente, quando provavelmente deveria ser entendida de for-ma figurada.

Jesus também disse que os fariseus alargavam as franjas das suas vestes. A Lei prescrevia que os judeus piedosos deveriam colocar franjas em suas vestes com um "cor-dão azul" (Nm 15:38).

Portanto, os judeus colocavam borlas azuis nas barras de seus mantos. Mas Cristo declarou que os escribas só faziam isso para se exibir publicamente, e não por razões de piedade pessoal.

O orgulho egoísta deles também se manifestava na maneira como procuravam os primeiros lugares nas ceias (6). Estes eram literalmente "os primeiros divãs" — aque-les sobre os quais as pessoas se reclinavam em volta da mesa nas refeições (exceto nas casas mais pobres). As primeiras cadeiras também formavam um conjunto especial. M'Neile diz: "As cadeiras principais ficavam sobre uma plataforma de frente para a con-gregação com as costas voltadas para a arca na qual estavam guardados os rolos das Escrituras"."

Jesus prosseguiu, dizendo que os escribas adoravam as saudações nas praças (Agora) e serem chamados... Rabi (7)." Essa era a forma habitual de tratamento com que os sábios eram saudados".88 Essa palavra significa "meu mestre" (o "i" final repre-senta "meu" em hebraico). Dalman diz que "por consenso geral o 'Rabi' era reconhecido como superior a `Rab', e `Rabban' era mais importante que 'Rabi' "89

Mas os discípulos não deveriam almejar ser chamados de Rabi (8). Essa ordem devia ser entendida "no espírito, não na letra" (Rm 2:29), pois "a letra mata, e o Espírito vivifica" (2 Co 3.6). Jesus não estava ditando regras precisas sobre o uso técnico de títu-los como "Doutor" ou "Reverendo". Antes, Ele estava falando contra o espírito de orgulho que faz com que os homens exijam homenagens por parte de outros. A atitude mais adequada é reconhecer que somente um é Mestre — outro texto grego diz "professor"' -a saber, o Cristo, e todos vós sois irmãos. É sempre adequado chamar um companheiro cristão de "irmão" (cf. Atos 9:17).

Jesus também advertiu contra chamar alguém na terra de nosso pai, porque um só é o nosso Pai, o qual está nos céus (9). Shurer diz: "Os Rabis exigiam de seus alunos a mais absoluta reverência, sobrepondo-se até mesmo à honra que sentiam em relação aos seus pais"."

Ele cita um número considerável de sólidas declarações dos rabinos judeus para dar suporte a essa afirmação. Essa era exatamente a atitude que Cristo estava condenando.

Vocês não deverão ser chamados de mestres, disse Jesus, porque um só é o vosso Mestre, que é o Cristo (10). A palavra para Mestre é kathegetes, e esse termo só é encon-trado nessa passagem, no Novo Testamento. Ele vem de um verbo cujo significado é "ir adiante, guiar", e assim o seu significado básico é "dirigir". Mas ele também pode ser usado para "professor" e, no grego moderno, este é o seu significado. Um só é o vosso Mestre é uma expressão que está enfatizando a autoridade singular de Jesus como o Filho de Deus.

Então, Jesus estabeleceu os princípios gerais (já enunciados em 20,26) : Porém o maior dentre vós será vosso servo (11). A última palavra é diakonos, cuja origem é desconhecida. Mas foi usada no grego clássico para pessoas que costumavam servir às mesas, e essa é a idéia transmitida aqui. Esse parágrafo termina com uma advertência de que o que a si mesmo se exaltar será humilhado, mas o que a si mesmo se humilhar (a mesma palavra grega) será exaltado (12).

b) Os "Ais" Proferidos Contra os Hipócritas (Mt 23:13-36). Nessa seção existem sete" "ais" pronunciados contra os escribas e os fariseus por causa de sua hipocrisia. Cada um deles começa com a fórmula: Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! (Mt 23. 13, 14, 15, 23, 25, 27, 29), exceto o versículo 16 que diz: Ai de vós, condutores cegos! Contando o versículo 13 como 14, M'Neile faz o seguinte resumo: "Três ais (vv. 14-22) se referem aos ensinos dos escribas, três (vv. 23-28) à vida dos fariseus, e o último (vv. 29-32) é dirigido diretamente à nação como um todo"."

A expressão Ai de vós pode ser traduzida como "Cuidai-vos!". Thayer diz que ouai é uma "interjeição de dor e de denúncia".94 Seria melhor tratar esse termo como a expres-são das duas idéias. A compaixão de Cristo fez com que Ele sentisse tristeza pelo egoísmo dos escribas e fariseus. A santidade de Cristo o impelia a denunciar os pecados daqueles homens, e a pronunciar a sentença que mereciam.

Hipócritas é a exata transliteração da palavra grega hypocrites (singular). Esse termo é usado no grego clássico para designar um ator que se apresenta em um palco. Naqueles dias, quando não havia meios eletrônicos de amplificação da voz, era difícil para os atores no palco serem ouvidos por uma platéia composta por 25.000 ou mais pessoas acomodadas em um anfiteatro. Portanto, eles usavam máscaras com pequenos megafones escondidos. Dessa forma, literalmente falando, o hipócrita é aquele que usa uma máscara, ou que mostra um rosto falso para o público.


1) Perversidade
(23.13). Essa é uma terrível acusação que Jesus faz contra os líderes judeus. Ele os acusa de fechar o Reino dos céus aos homens quando o rejeitam, porque Ele é a personificação desse Reino; eles não entram, nem deixam que os outros entrem. Essa é a acusação mais grave de todas, e Lucas a coloca no final da sua relação como um clímax (Lc 11:52). Sobre a ordem observada aqui, M'Neile comenta: "Em Mateus, a sua posição produz um agudo contraste entre o efeito intimidador do ensino dos escribas e seus esforços de proselitismo (v.15), e também entre 'Reino dos Céus' e 'Geena' "95 João Batista havia aberto a porta do arrependimento para que as pessoas tivessem acesso ao Reino, porém os escribas tentavam fechá-la. Para comentários sobre o versículo 14, veja a análise de Marcos 12:40 e Lucas 20:47.

  1. Proselitismo (23.15). O zelo típico dos judeus é retratado de forma vívida por Jesus, ao dizer que eles percorriam o mar e a terra para fazer um prosélito. Essa frase é ilustrada pelo que aconteceu em Roma, onde os judeus viviam desde o século II a.C. Pope escreve: "Desde o início, os judeus em Roma demonstraram um espírito tão agres-sivo de proselitismo, que foram acusados de procurar infectar os romanos com a sua religião, e o governo expulsou da cidade os seus principais propagadores em 139 a.C."." Pope também diz que a última parte desse versículo, o fazeis filho do inferno duas vezes mais do que vós, é uma referência à obsessão que os fariseus tinham pela pure-za ritual, que incutiam com redobrado esforço em seus prosélitos."
  2. Os Juramentos (Mt 23:16-22). A ridícula casuística da maior parte do raciocínio dos rabinos está claramente ilustrada aqui. Esses condutores cegos ensinavam que jurar pelo Templo nada significava, mas jurar pelo ouro do Templo resultava em um compro-misso obrigatório. Parece não haver nenhuma explicação disponível sobre a razão desse tipo de pensamento religioso ter se desenvolvido entre os fariseus. Jesus respondeu a tal absurdo com uma simples lógica. A única coisa que torna o ouro sagrado é o fato de ele estar ligado ao Templo (17). O mesmo acontece com a oferta sobre o altar (18-19). Cristo advertiu claramente contra os juramentos descuidados (20-22).
  3. Dízimo (Mt 23:23-34). Os fariseus eram muito escrupulosos a respeito do pagamento do dízimo sobre a hortelã, o endro (ou "anis"), e o cominho (23) [ervas pequenas]. Os israelitas eram obrigados por Lei a pagar o dízimo sobre suas colheitas — "de toda a novidade" — e especificamente sobre o cereal, o mosto, e o azeite (Dt 14:22-23). "Os rabinos, ao construírem uma barreira em torno da lei, incluíam vegetais, frutas e nozes nesse mandamento.""

Em sua escrupulosa atenção aos mínimos detalhes do pagamento do dízimo, os escribas e os fariseus haviam dezprezado (ou negligenciado) o mais importante da lei. Isso parece refletir a distinção feita pelos rabinos entre mandamentos "pesados" e "le-ves"." O Talmude judaico faz a seguinte declaração: "A observância dos menores precei-tos é recompensada na terra; a observância dos maiores preceitos é recompensada no céeloo O mais importante da Lei é juízo ("justiça"), misericórdia e ("ou fidelida-de"). Jesus disse que eles deveriam fazer essas coisas sem "negligenciar" (o mesmo verbo utilizado acima) as outras — o pagamento dos vários dízimos.

A frase coais um mosquito (24) sugere o quadro mental de um homem se esforçan-do para apanhar um mosquito que está no ar. Esta interpretação está de acordo com o significado do texto grego. A tradução certa do termo grego é "coar", como Tyndale adotou na primeira versão do Novo Testamento impressa em inglês (1525). Goodspeed, por exem-plo, diz: "Trata-se de um erro de impressão [traduzir a palavra grega como retirar] que foi aceito na King James Version, o qual, por alguma razão, nunca foi corrigido".'

O verdadeiro quadro é o de um rigoroso fariseu coando cuidadosamente a água que vai beber através de um coador feito de tecido, para ter certeza de não engolir acidental-mente um mosquito, o menor animal impuro que existe.

Enquanto está envolvido nessa meticulosa tarefa, eis que ele está engolindo um camelo inteiro — um dos maiores animais impuros. Como na referência a um camelo passando pelo fundo de uma agulha (19.24), Jesus estava propositalmente usando uma figura de retórica para sacudir os seus ouvintes, e levá-los a entender o assunto. Atualmente, os rígidos legalistas muitas vezes oferecem exemplos dessa atitude farisaica a que Jesus estava se referindo.

Com base nesse capítulo, Richard Glover indica os perigos da hipocrisia.

1) A hipo-crisia é um capataz exigente, 4;

2) A hipocrisia vive apenas para louvar o homem, 5-7;

3) Os danos da hipocrisia, 13-22;

4) A hipocrisia só se preocupa com os aspectos menores da religião, 23-24.

  1. Purificação (Mt 23:25-26). Jesus disse que os fariseus limpavam o exterior do copo e do prato ("travessa"),' mas que o interior daqueles homens estava cheio de rapina -"pilhagem, roubo" — e de iniqüidade ("incontinência" ou "auto-indulgência"; 25). Ele mandou que o fariseu cego (26) limpasse primeiro o interior do copo e do prato. O significado dessa frase é o seguinte: "O exterior do copo e do prato representa o compor-tamento e a conduta exterior dos fariseus, e o interior do copo é o seu coração e a sua vida real"?' Essas duas referências mostram a diferença básica entre o judaísmo daquela época, e o cristianismo.
  2. Sepulcros Caiados (Mt 23:27-28). M'Neile nos dá a seguinte explicação sobre o que Jesus está dizendo: "Caminhar sobre um sepulcro causava contaminação, que deveria ser evitada por todos aqueles que desejassem entrar no Templo (cf. Nm 19:16) ; daí o costume... de pintar as sepulturas com cal no 15' dia do mês de Adar [março-abril], antes da Páscoa"?' Jesus estava pleiteando algo melhor do que um cristianismo caiado, de excelente aparência superficial, porém repleto de atitudes pecaminosas.

A principal culpa era a falta de sinceridade interior. A justiça deles era totalmente superficial; portanto, era apenas um engodo. Ela foi posteriormente condenada por cau-sa de sua exagerada piedade em coisas triviais, por ser apenas uma fachada para a negligência em relação aos princípios importantes como o juízo, a misericórdia e a fé. Se desejarmos fugir desta rigorosa condenação, nossa ética deverá ser profundamente sóli-da e nosso coração genuinamente santo. Devemos ter uma beleza interior, sempre e em primeiro lugar aos olhos de Deus, mesmo que não consigamos atingir, às vezes, uma conduta exterior perfeitamente bela. Tal pureza espiritual requer um Salvador santificador, e a constante presença do Espírito Santo habitando em nosso interior.

  1. Adorar o Passado (Mt 23:29-36). Existem três estágios na vida de toda organização religiosa. Primeiramente, a organização se caracteriza por ser um movimento vibrante, vigoroso, ativo e agressivo. Depois, torna-se uma instituição com "mais arreios do que cavalos". Finalmente, sua vitalidade desaparece e ela se torna um museu onde os ossos dos antigos líderes são colocados em exposição. O judaísmo havia alcançado esse terceiro estágio. De forma irônica, porém triste, Jesus declarou aos escribas: Enchei vós, pois, a medida de vossos pais (32) ; isto é, eles estavam concluindo as perseguições que os seus pais haviam iniciado. Estavam admitindo que eram os filhos ("descendentes") da-queles que mataram os profetas (31). As palavras do versículo 33 soam de forma estra-nha nos lábios de Cristo. Mas, aqueles a quem Ele se dirigia já estavam tramando matar o imaculado Salvador da humanidade. O Livro de Atos (por exemplo, Mt 7. 5-8; 8:1-3; 9:1-2) relata o cumprimento das profecias do versículo 34.

Abel (35) foi o primeiro homem a ser assassinado. O caso de Zacarias' está registrado no livro que faz parte do final do Antigo Testamento da Bíblia hebraica (Crônicas). Por-tanto, essa expressão corresponde aqui, mais ou menos, à frase atual "de Gênesis a Apocalipse".

O versículo 35 sugere uma participação nacional na culpa das gerações precedentes. Essa geração havia cometido o supremo pecado de rejeitar a Jesus Cristo. De certa for-ma, a culpa acumulada das gerações precedentes ao perseguir os profetas poderia, por-tanto, recair sobre ela.

As palavras do versículo 36 se concretizaram com terrível precisão no ano 70 d.C., quando Jerusalém foi invadida pelos romanos e seu Templo foi destruído.

7. O Lamento por Jerusalém (Mt 23:37-39).

A angústia contida nessas palavras desafia qualquer descrição. Jesus havia se ofe-recido aos judeus como seu Rei e Messias. Os líderes o rejeitaram e logo iriam condená-lo à morte. Tu não quiseste (37) são as palavras escritas como um epitáfio dos séculos. Cristo declarou que os judeus não o veriam mais até à ocasião em que o receberiam com alegria em sua segunda vinda à terra, com a mesma aclamação que os peregrinos da Galiléia o haviam recebido em sua Entrada Triunfal (39; cf. Mt 21:9).


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 23 versículo 23
A fé: Ou fidelidade.Mt 23:23 Am 5:21-24; Mq 6:8. A ordenança da Lei mosaica de se separar para Deus a décima parte do todo (Lv 27:30; Dt 14:22-23) foi aplicada rigorosamente pelos rabinos a determinados artigos de pouco valor, que, no entanto, eram aspectos importantes da mensagem dos profetas.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Mateus Capítulo 23 do versículo 1 até o 39
*

23.1-39

Alguns consideram este capítulo como outro discurso (neste caso seriam seis discursos e não cinco, Introdução: Características e Temas), ou o consideram como parte do discurso escatológico, nos capítulos 24:25. Entretanto, o discurso não é concluído pela frase que encerra os outros discursos (“quando Jesus acabou de proferir estas palavras ou expressões análogas — Mt 7:28; 11:1; 19:1; 26:1). Continua a atividade profética de Jesus de pronunciar os oráculos dos “ais” aos líderes infiéis de Israel (vs. 13-36, nota). Está relacionado com o discurso seguinte, no qual estipula a razão para a destruição de Jerusalém, anunciada na linguagem da profecia do Antigo Testamento.

* 23:2

Na cadeira de Moisés, se assentaram. Ainda que Jesus, em outros lugares, condene os escribas e fariseus por acrescentarem tradições humanas à lei e por distorcerem o espírito da lei (vs. 13—32; 15:1-9), aqui ele reconhece o legítimo ofício de ensinar, que eles exerciam (Dt 17:8-13).

* 23:4

Ver nota teológica “Legalismo”, índice.

* 23:5

filactérios. Ver nota em Êx 13:9.

* 23.8-10

Ao proibir o uso dos títulos “Mestre” (v. 8), “Pai” (v. 9) e “guias” (lit. v.10), Jesus não proíbe a organização ou o uso de todos esses títulos na igreja (conforme At 20:17; 1Co 9:1; 1Tm 3:1, 2, 8, 12; Tt 1:5-7). A advertência de Cristo é contra a tentação de conceder, aos líderes humanos, a autoridade e prerrogativa que pertencem só a Deus — uma tentação aqui exemplificada pelo uso de pretensas formas de tratamento.

* 23.13-36

Lucas 11:37-54 registra uma primeira proclamação de seis ais. Esta série de sete ais eram um pronunciamento profético do processo legal de Deus contra seu povo, anunciando um iminente cumprimento das maldições da Aliança (cf. Is 5:8-23; Hc 2:6-20). Tais advertências expressam a preocupação de Deus por seu povo e seu desejo de que eles se arrependam (vs. 37-39).

* 23:13

hipócritas. Ver nota em 6.2.

fechais o reino. Os mestres da lei e os fariseus fizeram isto, afastando o povo de Cristo e de sua justiça. Os discípulos devem fazer o oposto, proclamando livremente o evangelho.

* 23:15

inferno. Ver nota em 5.22. Os que eram legalistas fizeram prosélitos iguais a eles mesmos, predispondo-os contra o recebimento da justiça que vem pela fé.

* 23:16

Quem jurar. Ver 5:33-37. Este modo de fazer votos é semelhante às crianças, que fazem promessas com seus dedos cruzados escondidos atrás das costas. Deus deseja a verdade em todas as nossas palavras (5.37).

* 23:24

mosquito... camelo. O mosquito era o menor dos animais impuros e o camelo era o maior. No aramaico as duas palavras soam de modo semelhante.

* 23.35 Abel... Zacarias. Abel foi a primeira pessoa a ser morta por causa da justiça (Gn 4:8). A identidade de Zacarias com este caso é problemática, e todas as soluções sugeridas têm suas dificuldades. Zacarias, o profeta, era “filho de Baraquias”, mas não há evidência de que ele tenha sido martirizado. Houve um Zacarias que era filho de Baruque, e que foi morto pelos zelotes, como foi mencionado por Josefo (“Guerras dos Judeus”, 4:334-44). Ele foi morto na área do templo, porém, provavelmente não entre o santuário e o altar. Zacarias, filho de Joiada, é o último mártir mencionado no Antigo Testamento, na ordem canônica hebraica (2Cr 24:20-22). Ele foi morto no pátio do templo por ordem de Joás. Se não fosse pelas palavras “filho de Baraquias”, o Zacarias do texto seria mais provavelmente o Zacarias de 2Cr 24, uma vez que Abel e Zacarias são o primeiro e o último mártires do cânon hebraico. É remotamente possível que a expressão “filho de Baraquias” tenha sido uma inserção feita por um copista da época da igreja primitiva. (Lucas 11:51 não registra essa expressão).

a quem matastes. Por perseguirem a Cristo, os fariseus foram identificados com seus ancestrais assassinos.

* 23:36

A punição “sobre a presente geração” sofreu foi a destruição de Jerusalém e do templo, no ano 70 d.C.. Ver nota em 24.34.

* 23:39

já não me vereis, até. Alguns interpretam este versículo como uma promessa de conversão dos judeus, no fim dos tempos (Rm 11:25-32 e nota), ainda que o contexto pareça apontar mais para o julgamento do Israel nacional e para a extensão das promessas ao Israel espiritual, composto de gentios e de judeus (v. 38; conforme 21.43).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Mateus Capítulo 23 do versículo 1 até o 39
23:2,3 As tradições dos fariseus e suas interpretações e aplicações da lei chegaram a ser tão importantes como a lei mesma. Suas leis não eram tão más. Algumas eram boas. O problema surgiu quando os líderes religiosos (1) tomaram as normas feitas pelo homem com tanta seriedade como as leis de Deus, (2) ao dizer às pessoas que deviam as obedecer, sem incluir-se eles mesmos, (3) ao obedecer as regras não para honrar a Deus a não ser para se sobressair. Jesus não condenou o que ensinavam, a não ser o que eram: hipócritas.

23:5 Estas caixas pequenas de couro, chamadas filacterias, continham versículos da Escritura. Os fariseus as levavam porque Dt 6:8 e Ex 13:9, Ex 13:16 dizem que a gente deve levar a Palavra de Deus perto a seu coração e eles o interpretaram em forma literal. Mas estas pequenas caixas que também usavam para orar chegaram a ser mais importantes pelo nível social que outorgavam que pela verdade que continham.

23.5-7 Jesus outra vez pôs ao descoberto a hipocrisia dos líderes religiosos. Conheciam as Escrituras mas não viviam de acordo às mesmas. Não se preocupavam com ser Santos, mas sim por ver-se Santos a fim de receber a admiração da gente e seu louvor. Hoje, como os fariseus, muita gente conhece a Bíblia mas não lhe permitem que troque suas vidas. Dizem que seguem a Cristo mas não vivem de acordo a suas regras de amor. As pessoas que vivem desta maneira são hipócritas. Devemos estar seguros de que nossas ações sejam coerentes com nossas crenças.

23.11, 12 Jesus desafiou as normas da sociedade. Para O, a verdadeira grandeza surge do serviço, é o que se obtém quando um se entrega para servir a Deus e a outros. O serviço nos mantém a par das necessidades de outros e evita que nos detenhamos nos olhar a nós mesmos. Jesus veio como servo. Que tipo de grandeza procura você?

23.13, 14 Ser um líder religioso em Jerusalém era muito diferente a ser um pastor em uma sociedade secular como a de hoje. A história da nação, sua cultura e a vida cotidiana estavam centradas ao redor da relação com Deus. Os líderes religiosos eram os mais conhecidos, poderosos e respeitados de todos os líderes. Jesus lançou seu agudo acusação porque a fome de poder, dinheiro e posição daqueles líderes os tinha levado a perder de vista a Deus, e sua cegueira se pulverizava por toda a nação.

23:15 Os convertidos dos fariseus eram atraídos ao fariseísmo, não a Deus. Por haver-se enfrascado tanto nos detalhes de suas leis tradicionais e regulações, tinham perdido de vista ao que as leis assinalavam: Deus. Como religião de obras ao fim, punham pressão na gente para que superassem a outros em conhecimento e obra. Um professor hipócrita o mais provável é que tenha estudantes ainda mais hipócritas. nos guardemos de criar fariseus por uma ênfase desmedida na obediência superficial a gastos da renovação interior.

23.23, 24 É possível obedecer os detalhes da lei e ser desobedientes em nossa conduta geral. Por exemplo, podemos ser muito precisos e fiéis em dar dez por cento de nosso dinheiro a Deus, mas podemos nos recusar a dar um minuto de nosso tempo em ajudar a outros. O dizimar é importante, mas o pagar o dízimo não nos libera de cumprir com outras diretivas de Deus.

23:24 Os fariseus penetravam a água de maneira que não pudessem acidentalmente tragar um mosquito, inseto impuro de acordo à lei. Eram muito meticulosos quanto aos detalhes do cerimonial de limpeza ao grau que perderam sua perspectiva do que é a pureza verdadeira. Por fora, limpos no cerimonial; por dentro, corruptos em seus corações.

23.25-28 Jesus condenou aos fariseus e aos líderes religiosos por aparentar santidade no exterior e manter em sua interior corrupção e cobiça. Viver nosso cristianismo só como um espetáculo para outros é como lavar um copo só por fora. Quando estamos limpos por dentro, nossa limpeza exterior não será fingida.

23.34-36 Estes profetas, sábios e escritores que seriam enviados possivelmente foram os líderes na igreja primitiva que foram feridos, açoitados e algumas vezes crucificados, como Jesus o predisse. Os contemporâneos do Jesus disseram que não atuariam como seus pais, dando morte aos profetas que Deus lhes tinha enviado (23.30), mas estiveram dispostos a dar morte ao Messías e a seus seguidores fiéis. Por esta razão todo o julgamento através dos séculos recairia sobre suas cabeças.

23:35 Estava dando um breve resumo dos mártires do Antigo Testamento. Abel foi o primeiro mártir (Gênese 4); Zacarías foi o último (porque a Bíblia hebréia terminava com II Crônicas). Zacarías foi o clássico exemplo de um homem de Deus que morria à mãos dos que diziam ser o povo de Deus (veja-se 2Cr 24:20).

23:37 Jesus quis juntar a seu povo assim como a galinha protege seus pintinhos sob suas asas, mas não o permitiram. Jesus também quer nos proteger se nos aproximarmos do. Muitas vezes nos ferimos e não sabemos a quem recorrer. Rechaçamos a ajuda de Cristo porque não acreditam que O pode nos dar o que necessitamos. Mas quem conhece melhor nossas necessidades que nosso Criador? Os que acudam ao Jesus acharão que O consola e conforta como ninguém mais pode fazê-lo.

23:37 Jerusalém era a capital do povo escolhido de Deus; a cidade ancestral do Davi, o maior rei do Israel; e o lugar onde estava o templo, a morada terrestre de Deus. Devia ser o centro de adoração ao verdadeiro Deus e um modelo de justiça para toda a gente, mas Jerusalém chegou a ser uma cidade cega a Deus e insensível às necessidades humanas. Aqui podemos ver a profundidade dos sentimentos do Jesus pelos perdidos e por sua cidade amada, que muito em breve seria destruída.

AS SETE CALAMIDADES

23.14: Não permitir a outros entrar em reino dos céus e não entrar nós mesmos

23.15: Afastar às pessoas de Deus como vocês mesmos

23:16-22: Cegamente permitir que a gente de Deus siga as tradições feitas pelo homem em lugar da Palavra de Deus

23.23, 24: Envolver-se em detalhes insignificantes passando por cima o que realmente é importante: justiça, misericórdia e fé

23.25, 26: Guardar aparências enquanto que seu mundo privado é corrupto

23.27, 28: Atividade espiritual para cobrir o pecado

23:29-36: Pretender que se aprendeu da história passada, mas seu comportamento presente mostra que ou aprendeu nada

Jesus mencionou sete formas para evitar a ira de Deus, freqüentemente chamadas "as sete Estas calamidades sete declarações a respeito dos líderes religiosos devem ter sido sortes com uma mescla de julgamento e tristeza. Eram firmes e inesquecíveis. Estão em vigência cada vez que entramos tanto em aperfeiçoar a prática da religião que esquecemos que a Deus também interessam a misericórdia, o amor verdadeiro e o perdão.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Mateus Capítulo 23 do versículo 1 até o 39
4. pronunciar ais contra fariseus (23: 1-39)

1. Sentado na cadeira de Moisés (23: 1-12)

1 Então falou Jesus à multidão e aos seus discípulos, 2 dizendo: Os escribas e os fariseus sentaram-se na cadeira de Moisés: 3 todas as coisas, pois, que vos disserem, isso fazei e observai, mas não façais conforme as suas obras; porque dizem e não fazem.4 Pois atam fardos pesados ​​e difíceis de suportar, e os põem aos ombros dos homens; mas eles mesmos não querem movê-los com o seu dedo. 5 Todas as suas obras eles fazem a fim de serem vistos pelos homens; pois trazem largos filactérios, e alargam as franjas das suas vestes , 6 e amar o chefe lugar nos banquetes, o primeiros assentos nas sinagogas, 7 e das saudações nas praças, e de serem chamados pelos homens: Rabi. 8 Mas Não sejais chamados Rabi, porque um só é o vosso Mestre, e todos vós sois irmãos. 9 E a ninguém seu pai sobre a terra, porque um só é o vosso Pai, mesmo aquele que está nos céus. 10 Nem vos chameis mestres, porque um só é o vosso Mestre, até mesmo o Cristo. 11 Mas o que é o maior entre vós será vosso servo. 12 E todo aquele que se exalta será humilhado; e qualquer que a si mesmo se humilhar será exaltado.

Assento é kathedra . A frase ex cathedra significa, literalmente, "a partir da sede"; isto é, pela autoridade pública. Jesus disse que os escribas e os fariseus falaram ex cathedra , porque eles se sentaram na cadeira de Moisés; ou seja, eles foram os professores autorizados da Lei. Portanto, todas as coisas que eles foram intimados a serem observados (v. Mt 23:3 ). Tomado em um sentido absoluto, este parece ser incompatível com as críticas anteriores de Cristo dos fariseus para substituir a sua própria "tradição dos anciãos" Porque a palavra de Deus (15: 1-6 ). Evidentemente, o pensamento aqui é: "Fazei todas as coisas que eles ensinam, na medida em que este está em harmonia com o espírito da lei mosaica." Para eles dizem, e não , não significa que os fariseus esqueceram de praticar a sua religião. Na verdade, eles foram mais escrupulosos na observância de suas muitas necessidades, mas eles perderam as coisas centrais na Lei, como a justiça, a misericórdia ea fé (v. Mt 23:23 ).

Os fardos pesados ​​(v. Mt 23:4) foram os minutos, regras e regulamentos multitudinária com a qual os escribas haviam selado a religião de Israel. Havia tantos itens detalhados que as pessoas comuns não podiam observar todos eles. A religião, em vez de ser uma alegria e inspiração, havia se tornado um fardo insuportável. No entanto, os escribas se recusou a aliviar esta carga (v. Mt 23:4 ). Eles fizeram amplo seus filactérios . Estes eram pequenas caixas feitas de pele de animais cerimonialmente limpos e usado na testa e no braço esquerdo. O phylactery cabeça tinha quatro compartimentos, cada um com uma passagem do Velho Testamento (Ex 13:1 ; 11-16 ; Dt 6:4. ; Dt 11:13 ). O braço phylactery continha todas as quatro passagens em um compartimento. O costume de usar estes surgiu de uma interpretação muito literal de Dt 6:8 . Os fariseus fizeram muitas vezes essas phylacteries largos para provar a sua grande piedade. Para eles, a religião era algo externo, para ser colocado na parada. Eles também ampliou as fronteiras das suas vestes exteriores; ou seja, usava longas franjas nos cantos de suas vestes. Estes deveriam ser a marca de um judeu piedoso.

Os fariseus também procurou os primeiros lugares nos banquetes e nas sinagogas. Eles não conseguiram perceber que o amor de destaque é uma das mais seguras negações de piedade genuína. Eles gostavam de ser chamados Rabi . Jesus advertiu Seus discípulos contra uma atitude tão arrogante (vv. Mt 23:8-10 ). Estas instruções devem ser tomadas como advertência contra um espírito de ostentação e orgulho, ao invés de regras específicas sobre o uso de títulos técnicos.

O princípio de que Jesus tentou fazer valer é declarado no versículo 11 (conforme Mt 20:26 ). Humildade e serviço são as verdadeiras marcas de piedade. O versículo 12 expressa o princípio da vida que "o caminho para cima é para baixo."

b. Sete ais (23: 13-36)

(1) Encerramento do Reino (Mt 23:13)

13 Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque fechais o reino dos céus diante dos homens; pois vós não entrais, nem aos que estão entrando na para entrar.

Jesus pronunciou sete ais sobre os fariseus. A versão ReiTiago tem oito, mas o versículo 14 é omitido nos primeiros manuscritos gregos.

Ai de vós pode ser traduzida como "Ai de vós!" (conforme Mt 11:21 ). A nota de julgamento aqui é melhor expressa pela primeira. Por outro lado, este último reflecte mais claramente a compaixão de Cristo. Talvez ambas as expressões devem ser mantidas.

Seis das desgraças (exceção, v. Mt 23:16) são dirigidas especificamente para os escribas e fariseus, hipócritas . A primeira acusa de fechar o Reino contra os homens. O grego diz que "diante dos homens"; isto é, em seus rostos enquanto procuram entrar. Por sua interpretação legalista do Antigo Testamento, os escribas fechou a porta da fé nos rostos daqueles que ensinavam.

(2) Bússola da Terra (Mt 23:15)

15 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois vós mar bússola ea terra para fazer um prosélito; e quando ele se tornou assim, o tornais duas vezes mais filho do inferno do que vós.

Um prosélito (literalmente, "aquele que veio sobre") era um convertido do paganismo ao judaísmo. O zelo proselitismo dos judeus neste momento é amplamente corroborado por Philo e outros escritores. Eles cercaram o mar ea terra -nós diria: "terra e mar" -no esforço para fazer um prosélito . Isto sugere a dificuldade de conseguir gentios para ser circuncidados e observar todas as muitas exigências da lei judaica, apesar de muitos deles estavam prontos para se converterem da idolatria e politeísmo ao culto do verdadeiro Deus.

(3) Confundir o Sagrado (23: 16-22)

16 Ai de vós, condutores cegos, que dizeis: Qualquer que jurar pelo templo, isso nada é; mas o que jurar pelo ouro do templo, esse é devedor. 17 Insensatos e cegos:? para o qual é maior: o ouro ou o santuário que santifica o ouro 18 E aquele que jurar pelo altar, isso não é nada; mas o que jurar pela oferta que está sobre o altar, esse é devedor. 19 Cegos!? Pois qual é maior: a oferta, ou o altar que santifica a oferta Dt 20:1)

23 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e deixado de lado os assuntos mais importantes da lei, a justiça, a misericórdia ea fé; e elas vos devia ter feito, e não ter deixado a outra desfeita. 24 Guias cegos, que estirpe do mosquito e engolir o camelo!

Os fariseus eram muito escrupulosos em pagar seus dízimos. Eles ainda contou as sementes, e tirou um em cada dez. Eles dizimavam a hortelã , literalmente, de cheiro doce e anis -possibly dill, ou outra planta com sementes semelhantes a Sementes de alcaravia e do cominho -as sementes das quais foram utilizadas como tempero para o pão e carne, e também para fins medicinais. Estes foram três ervas Jardim comum, todos utilizados na culinária. Mas os escribas negligenciado o mais pesado (mais importante, ou, eventualmente, "mais difícil" para cumprir) assuntos da lei, a justiça, a misericórdia ea fé (ou fidelidade). Estes (a última) que deveriam ter praticado e não deixou o outro (o ex-) unpracticed.

Estirpe do mosquito (v. Mt 23:24) é a tradução correta. O verbo significa "filtrar", especialmente de vinho. A imagem é a de um fariseu rigoroso esticar sua água potável através de um pano-de certificar-se de que ele não engoliu a menor "animal impuro", o mosquito-e, entretanto, engolindo um camelo todo. Obviamente, Jesus tinha um senso de humor e destinados isso como uma hipérbole ridículo para o efeito dramático. Cada ouvinte podia ver a imagem viva e se lembrar dela.

"Strain at" (KJV) é definitivamente enganosa para o leitor de hoje. A primeira versão em Inglês, Wycliffe de, tinha "clensenge" (limpeza). Tyndale, o primeiro a traduzir do grego original, "strayne fora". A versão ReiTiago é a única tradução em Inglês que tem "tensão em" -que sugere um homem tentando pegar um mosquito. Goodspeed sustenta que este é um "enorme erro de impressão", que deveria ter sido corrigido há muito tempo, como centenas de outros erros de impressão na edição de 1611 foram corrigidos.Possivelmente pode ser que os tradutores da ReiTiago estavam seguindo um uso que tinha ganhado alguma moeda, mas se assim for, eles eram certamente imprudente na sua escolha.

(5) A limpeza da parte externa (23: 25-26)

25 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque limpais o exterior do copo e do prato, mas por dentro estão cheios de rapina e de intemperança. 26 Fariseu cego, limpa primeiro o interior do copo e do prato, para que também o exterior se torne limpo.

Este parágrafo resume a diferença essencial entre o judaísmo daquele dia e a religião de Jesus. O primeiro deu importância primordial para o lado de fora (v. Mt 23:25 ), esta última para o interior (v. Mt 23:26 ). O primeiro estava preocupado com limpezas cerimoniais, este último com um coração limpo.

"Full of" (KJV) está corretamente traduzido cheio de (v. Mt 23:25 ). A preposição sugere que o conteúdo dos pratos foram obtidos por extorsão -a palavra grega significa "pilhagem", ou "roubo" -e excesso, ou "falta de auto-controle." Em outras palavras, os copos e pratos de os hipócritas foram preenchidos com os frutos da desonestidade e auto-indulgência. Para limpar o interior significa se livrar de práticas injustas. Admoestação de Jesus reduz a isto: A religião é justiça, não ritual (conforme Amos e Micah).

(6) Corrompendo a Inside (23: 27-28)

27 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda imundícia. 28 Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas por dentro estais cheios de hipocrisia e de iniqüidade.

Um mês antes da Páscoa, todos os túmulos foram deve ser caiadas, de modo que ninguém teria acidentalmente entrar em contato com um, e, portanto, ser processado impuro e impedida de comer a Páscoa (Nu 19:16. ). Uma vez que esta foi a época da Páscoa, Jesus comparou os escribas para as sepulturas recém-caiadas de branco (sepulcros caiados) -boa aparência por fora, mas cheio de corrupção dentro. Seus pecados habituais foram hipocrisia e de iniqüidade (v. Mt 23:28 ). Este último é, literalmente, "ilegalidade". Este termo é particularmente notável, tendo em vista o fato de que esses mesmos fariseus alegaram que eles, e apenas eles, realmente manteve a Lei. Mas eram os reais infratores (conforme v. Mt 23:23 ).

(7) Dando continuidade à perseguição (23: 29-36)

29 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque edificais os sepulcros dos profetas e adornais os túmulos dos justos, 30 e dizeis: Se tivéssemos vivido nos dias de nossos pais, não teríamos sido seus cúmplices no sangue dos profetas. 31 Assim, vós testemunhar contra vós mesmos que sois filhos daqueles que mataram os profetas. 32 Enchei vós, pois, a medida de vossos pais. 33 Serpentes, raça de víboras!, como crereis escapar da condenação do inferno? 34 Portanto, eis que eu vos envio profetas, sábios e escribas: algumas delas vós vos matar e crucificar; e alguns deles sereis açoitarão nas suas sinagogas, e perseguirão de cidade em cidade: 35 que sobre vós caia todo o sangue justo derramado sobre a terra, desde o sangue de Abel, o justo, até o sangue de Zacarias, filho de Baraquias, que matastes entre o santuário eo altar. 36 Em verdade vos digo que todas estas coisas hão de vir sobre esta geração.

É a tendência de quase todos os grupos religiosos para adorar o seu passado. Só assim nos dias de Jesus os judeus construir e enfeite (decorar) os túmulos de seus mártires profetas e justos homens. Eles declararam se tivessem vivido nos dias de seus antepassados ​​não teriam matado os profetas (v. Mt 23:30 ). Mas por suas ações eles mostraram que eles eram filhos de seus pais, para que eles rejeitaram João Batista e procurou matar Jesus. Grimly Cristo ordenou-lhes encher a medida do pecado (v. Mt 23:32 ). A linguagem do verso Mt 23:34 é explicada somente à luz de seu ódio assassino de Jesus, cuja morte eles logo trazer.

Não contente com isso último crime, eles perseguem e até mesmo matar os mensageiros cristãos (v. Mt 23:34 ). Portanto sobre eles viriam todo o sangue justo que havia sido derramado desde o início da história, da de Abel ao de Zacarias, filho de Baraquias (v. Mt 23:35). A última frase é difícil, uma vez que a Zacarias que foi morto entre o santuário eo altar (do sacrifício) é declarado para ser o filho de Joiada (2Cr 24:20. ). O filho de Berequias foi o profeta (Zc 1:1 ). A frase é omitido no texto original do Sinaiticus, e pode ser a inserção equivocada de um copista, embora a sua presença no resto dos manuscritos antigos não representar um problema que no momento parece insolúvel.

A previsão do versículo 36 foi horrivelmente cumprida em AD 70, o ano com que esta geração terminou. Jerusalém foi tomada, o seu templo destruído, e os seus habitantes mortos ou enviados como escravos.

c. Entristecendo sobre Jerusalém (23: 37-39)

37 Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que a ti são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e vós não o quisestes! 38 Eis que a vossa casa vos ficará deserta.39 Pois eu vos digo: Vós não me vereis , até que digais: Bendito aquele que vem em nome do Senhor.

Este é um dos gritos mais melancólicos do Cristo compassivo. Foi a Sua palavra de despedida para "a cidade do grande Rei" (Mt 5:35 ), que tinha, no entanto, acaba de rejeitar o seu Rei (cap. Mt 21:1 ). Em vez de ser protegido (v. Mt 23:37) seria abandonado (v. Mt 23:38 ). Nunca seria vê-lo novamente até que o recebeu como Messias (v. Mt 23:39 ). E vós não (v. Mt 23:37) estão entre as palavras mais tristes já escritos.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Mateus Capítulo 23 do versículo 1 até o 39
  1. A explanação para a multidão e os discípulos (Mt 23:1-40)

Durante uma época da história de Israel em que a nação foi pressiona-da pelos gregos a fim de abandonar suas leis e tornar-se mais liberal, os fariseus surgiram como um grupo. Homens como Esdras (Ed 7:10) per-maneceram verdadeiros em sua fé, protegeram a Lei e separaram-se da profanação pagã. Eles se tornaram os intérpretes oficiais da Lei quan-do Israel não tinha profetas nem sacerdotes mestres. Nesse sentido, os fariseus sentaram-se na "cadeira de Moisés". Jesus não mandou que as pessoas obedecessem a tudo que os fariseus ensinavam, mas apenas aos ensinamentos que eram fiéis à Lei de Moisés. Cristo rejeitou muitos ensinamentos dos fariseus (veja Mt 5:21-40). Eles amavam os dízimos e o reconhecimento público, como também exaltavam a si mesmos à custa dos outros. Eles usavam caixas em que punham as Escrituras ("filac- térios" — supostamente com base em Êxodo 13:16; Dt 6:8; Dt 11:18) e alongavam as franjas das vestes (Nu 15:38) com a finalidade de mostrar seu ardor religioso. Eles assumiam uma "forma de piedade", mas não tinham poder (2Tm 3:5), ao mesmo tempo que a orla da veste de Jesus tinha o poder de transformar vidas (Mt 9:20; Mt 14:36).

Os versículos 8:10 apresentam a Trindade. Temos o Mestre (que sig-nifica "professor"), o Espírito Santo (v 8; "a saber; o Cristo" (ARC) deve ser omitido), o Pai (v. 9) e o Guia, que é Cristo (v. 1 0). Os homens to-mam o lugar do Pai, ou do Filho, ou do Espírito Santo quando desobede-cem à Palavra do Senhor e levam as pessoas a se desviar.

  1. A condenação dos fariseus (Mt 23:13-40)

Nessa passagem, há oito "ais", e podemos contrastá-los com as oito bem-aventuranças (bênçãos) de Ma-teus 5:3-12. "Os humildes de espíri-to" herdam o reino (5:3), enquanto o orgulhoso "fecha [...] o reino" (v. 13). Os que choram são confortados (5:4), e os que devoram recebem "ri-goroso juízo" (v. 14). O manso "her-da [...] a terra" (5:5), mas o orgulho-so manda as pessoas para o inferno ív. 15). Deus sacia os que têm fome de justiça (5:6), contudo os que têm ganância de ganhos materiais não recebem nada (vv. 1 6-22). O miseri-cordioso "alcançar[á] misericórdia" (5:7), mas os fariseus rejeitaram a misericórdia ao especializar-se em trivialidades (vv. 23-24). "Os limpos de coração" vêem a Deus (5:8), to-davia os que são religiosos no exte-rior têm o interior sujo (vv. 25-28). Os pacificadores e os perseguidos são "filhos de Deus" (5:9-12), mas os assassinos e os perseguidores são chamados de filhos do diabo (vv. 29-33).

Jesus não profere esses "ais" com sentimento de raiva ou malícia no coração. Nesses versículos, há um sentimento de tristeza piedosa à medida que o coração amoroso de Cristo revela o coração perverso de seus inimigos. Ele externa angústia, não raiva.

Como eles "fecha[m] o reino" (v. 13)? Primeiro, ao recusar receber a mensagem de João Batista (21:25- 27; 11:16-19). Segundo, ao recusar reconhecer a Cristo (Jo 7:47ss). Ter-ceiro, ao impedir que o povo tives-se acesso ao verdadeiro significado das Escrituras (Lc 11:52). Na verda-de, os escribas e fariseus fecharam a porta do reino dos céus ao esconder "a chave da ciência" (essa é a for-ma como as Escrituras vêem Cristo) por trás das tradições criadas pelo homem! Como é trágico perceber que os "líderes religiosos" de hoje também afastam as pessoas do céu quando rejeitam a Cristo, resistem ao seu Espírito e recusam-se a pre-gar e a ensinar sua Palavra.

Os fariseus roubavam as viú-vas pobres ao tirar suas posses sob

  1. pretexto de usá-las para Deus (v. 14). Eles eram mentirosos, avarentos e espoliadores religiosos.

Os valores deles eram confusos (vv. 16-22). Estavam interessados no ouro e nas ofertas, mas não na ado-ração espiMritual no templo (veja Lc 6:14ss).

"Sepulcros caiados" (v. 27) refere-se à prática de caiação das sepulturas para que os judeus não pudessem acidentalmente ser con-siderados imundos ao tocá-las (veja Nu 19:16).

"A medida de vossos pais" (v. 32) diz respeito ao aumento do pe-cado na nação da época do Antigo Testamento atéAt 7:0; Mt 12:34; Jo 8:44 e reveja a parábola do joio narrada em Mt 13:0).

  1. Lamento por Jerusalém (Mt 23:37-40)

As palavras finais de pesar por Cristo indicam que Deus dera mui-tas oportunidades de salvação ao povo, no entanto este não aceitara a oferta dele. O Senhor não manda as pessoas para o inferno; elas se mandam para lá por causa de sua obstinação.

É provável que "vossa casa" (v. 38) refira-se à casa de Israel, retra-tada pelo templo. Em 24:1, Cristo deixa o templo e nunca mais volta a ele, dizendo simbolicamente: "Você tem me rejeitado, por isso seu tem-plo está vazio". (VejaMt 13:1, em que ele sai de casa — Israel — e vai para o litoral — os gentios.) Em 21:13, ele chama o templo de "mi-nha casa", mas agora refere-se a ele como "vossa casa".

Israel receberá seu Messias quando ele retornar para estabe-lecer o reino sobre a terra (veja Zc 12:10). A era da igreja, que ainda não fora revelada, situa-se entre a expressão "bendito o que vem" de Mt 21:9 e a de 23:39 (ainda no futuro). Hoje, os crentes não pro-curam pelo reino terreno, mas pelo noivo celestial que retornará em um piscar de olhos.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Mateus Capítulo 23 do versículo 1 até o 39
23.2 Cadeira de Moisés. A autoridade legislativa que era de Moisés.

• N. Hom. 23.3 Não os imiteis nos suas obras.
1) Não praticam o que pregam;
2) Dificultam a prática da lei (4);
3) Fazem tudo para produzir falsas aparências (5);
4) Buscam a primazia nas sinagogas (6);
5) Fazem questão de ser lisonjeados (7);
6) Procuram honra e glória (8, 10).

23.5 Filactérios. Eram cápsulas, ou rolos: de couro, que os judeus usavam na testa, perto do coração, e no braço esquerdo. Continham quatro passagens bíblicas:13 1:2'> Êx 13:1-10, ; 11-16; Dt 6:4-5; Dt 11:13-5, usadas de maneira singular, como lembrete visível da profissão religiosa dos judeus e que, também Jesus usava (conforme Mt 9:20 onde se traduz por "orla'). os fariseus desenvolveram esse costume até sobrecarregá-lo de minúcias, esquecendo-se porém da sua singela mensagem espiritual.

• N. Hom. 23:13-31 "Ai" é uma exclamação de Jesus, profunda, penetrante e enérgica, que parte do coração do Mestre contra a hipocrisia dos fariseus e escribas. São oito, aqui:
1) O ai contra a impenitência dos fariseus (13);
2) O ai contra a avareza dos fariseus (14);
3) O ai contra o zelo cego dos fariseus em conseguir adeptos (15);
4) O ai contra os juramentos levianos dos fariseus que invalidavam a lei (16-22);
5) O ai contra o grande valor que os fariseus davam aos pormenores legais em detrimento dos valores reais (2324,);
6) O ai contra a aparência exterior ostentada pelos fariseus (25-26);
7) Idem (27-28);
8) O ai contra a veneração, hipócrita que os fariseus tinham para com os profetas (29-36).
23.23 HorteIã. Usada para cobrir o chão nas casas e sinagogas, e como especiaria. Endro. Planta medicinal perfumada. Cominho. Sementes de erva doce, de vários usos culinários. As três hortaliças teriam algum valor comercial, mas o dízimo obtido seria o mínimo. Os fariseus, ao se mostrarem zelosos nos pormenores, pensaram que podiam esconder, de si mesmos e de Deus, o fato de não estarem à altura da verdadeira religião.

23.24 Os insetos eram cerimonialmente imundos. Mas um camelo também o era, e ainda, o maior animal imundo conhecido por eles. Este versículo, cujo sentido figurado salienta a prática de deixar passar grandes erros enquanto se evitavam os pequenos.
23.27 Sepulcros caiados. Simples túmulos no chão eram caiados na época da vinda dos peregrinos, por ocasião da Páscoa, para que os estranhos não pisassem neles, tornando-se, assim, cerimonialmente imundos e excluídos então da celebração religiosa. Era justamente naquela época do ano que Jesus estava falando.

23.35 Até... Zacarias. Se é o Zacarias cujo livro consta na Bíblia, então é só aqui que se registra seu martírio. Sé é o Zacarias mencionado em 2Cr 24:17-14, então historicamente não seria o último caso de perseguição contra os profetas, pois a data do assassinato é 796 a.C.; Jesus pode ter citado Zacarias como o último registrado nas Escrituras (pois na Bíblia hebraica os livros das Crônicas constam por último).

23.37 Jerusalém. Reconhecimento pleno da rejeição dos judeus (conforme Jo 1:11). Deus fez tudo para Seu povo, mas este rejeitou a Jesus.

23.38 Vossa casa. A cidade e a nação seriam assoladas em 70 d.C.

23.39 A salvação dos judeus não tem outro caminho senão a confissão do Senhor Jesus Cristo, reconhecendo-o como Salvador e Filho de Deus. Os líderes religiosos terão de participar do júbilo das multidões, descrito em 21.9, e não confiar na sua própria religiosidade.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Mateus Capítulo 23 do versículo 1 até o 39
Ais contra os escribas e fariseus (23:1-36)

Conforme Mc 12:38-41; Lc 11:39-42; Lc 20:45ss. Acerca de mestres da lei, v.comentário de 13.52; acerca de fariseus, v. “Pano de fundo religioso judaico do Novo Testamento ” (p. 1
458) e os artigos “Judaísmo” e “Fariseus” no NBD\ acerca de hipócritas, v.comentário no final do cap. 6. O leitor desse capítulo não pode esquecer que o grosso do povo apoiava os fariseus, embora tentasse evitar os pontos mais onerosos da sua legislação, legislação que eles não conseguiram colocar completamente em prática até depois de 70 d.C. Por isso, Jesus deve estar falando das coisas mais profundas do espírito, onde somente o seu olho pode penetrar. Nessa seção, temos sete ais (v. 13-31) com introdução e conclusão.

Introdução (v. 1-12). Jesus não estava atacando o ensino deles em geral, mas a forma em que eles o aplicavam à vida (v. 3). Ao dizer que eles se assentavam na cadeira de Moisés (v. 2), ele reconheceu que em geral isso era correto e apropriado. Se a pessoa quer guardar a Lei de Moisés, é praticamente impelida a aceitar a abordagem dos escribas. Sentar era a posição de um mestre (conforme Lc 4:20). No século IV d.C., havia cadeiras especiais nas sinagogas chamadas de “cadeiras de Moisés” para os rabinos, mas é questionável se existiam no século I; o sentido é que eles eram expositores oficiais da Lei.

O judeu moderno considera os v. 3,4 um insulto enorme, e de fato são, se os tomarmos pelo seu significado básico. Nenhum fariseu teria mantido o seu lugar na comunidade por muito tempo se tivesse ficado evidente que ele não praticava o que pregava. Na ampliação da Lei realizada pelos rabinos, muitos aspectos eram mandamentos feitos por homens para garantir que as leis dadas por Deus fossem guardadas. O homem instruído podia ignorar ou contornar grande parte dessa legislação feita por homens de formas que o homem comum não conhecia. Num nível mais profundo, Jesus estava condenando não a falta de cumprimento da lei por parte dos que pregavam a lei, mas, antes, um rigor, especialmente entre os discípulos de Shammai, que era suportável para os mais ricos e mais desocupados, mas quase impossível para os pobres. Há muito disso na igreja.

Cp. os v. 5-7 Ct 6:1-22; é a condenação de todo comportamento e ritual, até o antiritual do protestante mais extremo, que, professando dirigir-se a Deus, mantém ao menos um olho fixo no homem. v. 5. filactérios: V. NBD (“Filactérias”). No século I d.C., o seu uso ainda não tinha se tornado obrigatório, de modo que os piedosos tinham a forte tentação de censurar os não observantes ao usá-los de maneira muito vistosa, franjas: (Dt 22:12,Nu 15:39 e conforme 9.20; 14.36); v. HDB, v. II, P- 68ss. Eram usados de forma quase geral na época; tinham o propósito de servir como lembrete à pessoa que as usava (Nu 15:39 apresenta os títulos comuns de respeito pelo mestre judaico: “Vocês me chamam ‘Mestre’ \rabbíl e ‘Senhor’ \marí\”. Jesus era Senhor de forma tão singular que não havia pessoa na igreja que pudesse ser chamada assim. O título “mestre” continuou existindo (At 13:1Jc 3:1; 1Co 12:28; Ef 4:11), mas não há evidência de seu uso como título de respeito. Até kyrios (senhor), que para o falante grego no contexto secular não significava mais do que o nosso termo de tratamento “senhor”, se encontra após a ressurreição no NT somente em Ap 7:14 como um título de tratamento para com outros que não Cristo, isto é, nos lábios dos cristãos, v. 9. A ninguém na terra chamem “pai”: Jesus não está abolindo o quinto mandamento. Os rabinos não gostavam de usar o título “pai”, a não ser com relação aos patriarcas, mas estavam dispostos a usá-lo no caso de um rabino extraordinário. Precisamos de uma sensibilidade maior para essas coisas, e não só crítica, na 1greja de hoje.

O primeiro Ai (v. 13). O significado desse versículo está estritamente ligado ao v. 15. O fato de que eles rejeitaram tanto João Batista quanto Jesus mostrou que não tinham se submetido à soberania de Deus. O seu ensino, se aceito no sentido que tinha para eles, também tornava impossível que os outros se submetessem. Depois da destruição de Jerusalém, esse foi o maior fator humano individual que fez os judeus como povo rejeitarem a Cristo.

As casas das viúvas (v. 14) (conforme Mc 12:40; Lc 20:47). Os manuscritos concordam de forma quase irrefutável a favor da exclusão desse versículo; o argumento de Edersheim (II, p.
410) de que os oito Ais contrabalançam as oito Bem-aventuranças parece um tanto improvável. Qualquer interpretação que inclua a desonestidade intencional está propensa a entender os fariseus de forma totalmente errônea, embora eles também tivessem suas ovelhas negras; alguns dos atos destas estão registrados no Talmude. A insistência no cumprimento dos votos e no encorajamento às contribuições, quando esse era o caso, é uma interpretação satisfatória.

O segundo Ai (v. 15). Tanto os imperadores romanos quanto mais tarde a igreja triunfante castigaram o proselitismo judaico com a morte, mas a atividade era bem difundida nessa época. A sinagoga atraía muitos simpatizantes, os sebomenoi ou phoboumenoi ton theon, que a NVI traduz por “tementes a Deus” (At 10:2), “temente a Deus” (At 10:22), “que temem a Deus” (At 13:16), “mulher temente a Deus” (At 16:14). A prontidão com que muitos davam ouvidos a Paulo mostra que o ensino que tinham recebido em muitos casos era para sempre. Tornar-se um prosélito completo (ger tsedeq) incluía adotar todos os detalhes legais dos fariseus. E notável que somente um, talvez dois, dessa última classe tenham se tornado comprovadamente cristãos, i.e., Nicolau de Antioquia (At 6:5) e talvez o eunuco etíope (At 8:27). Esse princípio também é válido para a pessoa que está mais preocupada em ganhar um convertido para a sua denominação do que para Cristo.

O terceiro Ai (v. 16-22). V.comentário de 5:33-37. guias cegos: E o ensino deles, e não a sua prática, que é condenado aqui. Cegos insensatos (mõroi): Jesus, o Juiz, usa linguagem que é proibida aos seus seguidores (5.22). mõroi aqui, como no Sermão do Monte, é uma reprodução da palavra aramaica.

O quarto Ai (v. 23,24). Uma coisa é se sou muito rigoroso comigo mesmo por causa do testemunho do Espírito em mim. Se, por outro lado, eu decido que preciso observar tudo que encontro nas Escrituras, por menor que seja, a experiência mostra que eu me torno cada vez mais legalista nas minhas exigências para com os outros e cada vez mais cego para as verdadeiras exigências de Deus para comigo mesmo.
O quinto Ai (v. 25,26). O quinto Ai é uma ampliação e intensificação do quarto. Se os fariseus tivessem se comportado literalmente da maneira exposta no v. 25, nunca teriam sido admirados pelo povo. Mas a sua estimativa do caráter dos outros normalmente era baseada na medida em que eles observavam as aparências. A aceitação de um convite para uma refeição dependia em grande parte da medida em que as leis dos dízimos e da purificação eram observadas ali. A atitude deles pode ser comparada com o juízo que fazemos dos nossos companheiros cristãos pela sua ortodoxia aparente, v. 26. Fariseu cegok O singular provavelmente é devido ao aramaico subjacente, que poderia ser compreendido como singular ou plural. “Mas dêem o que está dentro do prato como esmola” (Lc 11:41): Se o meu copo e prato estiverem cheios de extorsão e ganância, eu também estarei; a minha disposição de abrir mão do que tenho inclui renunciar a mim mesmo. Isso parece ser o significado da frase extremamente difícil em Lucas.

O sexto Ai (v. 27,28). Esse é o auge dos dois Ais anteriores. Em adar (março), depois das intensas chuvas, os sepulcros eram caiados para prevenir que as pessoas que iam ao templo, especialmente os sacerdotes, fossem contaminados pelo contato com os mortos. Os túmulos se tornavam resplendentes só porque eram túmulos. Os fariseus se destacavam pela sua piedade e legalismo somente porque eram pecadores. Se não fossem, não teriam se sentido compelidos a agir como agiam. A sua hipocrisia consistia em não perceberem isso.
O sétimo Ai (v. 29-31). Assim como os cristãos estão sempre prontos a usar desculpas pelos muitos crimes cometidos ao longo dos séculos em nome de Cristo (a forma como a Igreja tratou os judeus provavelmente é o pior de todos), assim os rabinos tinham grande dificuldade em fazer uma denúncia sincera dos pecados dos seus ancestrais. Na prática, eles estavam dizendo: “Isso não poderia acontecer aqui”. A rejeição de Jesus por parte dos líderes religiosos mostra a legitimidade das suas palavras.
Condenação final (v. 32-36). Os profetas, sábios e mestres são cristãos (conforme Ef 2:20; Mt 13:52). A perseguição dos cristãos judeus aqui anunciada (não muitos cristãos gentios foram envolvidos) se dividiu em duas partes, um período mais suave antes de 70 d.C. e um período mais sério que culminou com a rebelião de Bar Cochba (132-135). Da mesma forma, para os judeus a derrota sangrenta de Bar Cochba provavelmente foi um golpe mais pesado do que até mesmo a destruição de Jerusalém. Não temos direito algum de estender esse Ai além do ano 135; ele é também uma advertência contra a interpretação muito rígida do termo geração, v. 35. Zacarias, filho de Ba-raquias: Jesus estava apresentando o equivalente ao nosso “de Gênesis a Apocalipse”, pois a Bíblica hebraica termina com 2Crôni-cas (e não com Malaquias!), e o último homem justo mencionado por nome em II Crônicas a ser assassinado é Zacarias (2Cr 24:20,2Cr 24:21). Ele era filho de Joiada, sendo Baraquias o pai do profeta Zacarias (Zc 1:1). Lc 11:51 não contém “o filho de Baraquias”. E possível que Mateus tenha acrescentado essas palavras como indicador para os, talvez, piores assassinatos jurídicos nos dias finais de Jerusalém (Josefo, Guerras IV, v.4). V. a discussão completa em Williams, v. II, p. 45-8.

O lamento sobre Jerusalém (23.3739). Conforme Lc 13:34,Lc 13:35. Que essas palavras se encaixam de forma magnífica na sua atual posição, é evidente. A condenação dos escribas e fariseus mostrou que não existe nada mais para esperar. Só restou o caminho para a cruz. Isso poderia ter sido dito duas vezes; é mais provável que Lucas tenha deslocado a expressão, pois ele não tem esse contexto no seu evangelho. Jerusalém: Desde o tempo em que a arca foi levada para lá por Davi e que Salomão construiu o seu templo, Jerusalém se tornou a expressão de Israel de forma especial. debaixo das suas asas: Conforme Rt 2:12.

O cumprimento do v. 39 e também de Lc 13:35 ocorre na segunda vinda.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Mateus Capítulo 4 do versículo 12 até o 46

III. O Ministério de Jesus Cristo. 4:12 - 25:46.

A análise de Mateus do ministério de Cristo foi baseada sobre quatro áreas geográficas facilmente notáveis: Galiléia (Mt 4:12), Peréia (Mt 19:1), Judéia (Mt 20:17) e Jerusalém (Mt 21:1). Como os outros sinóticos ele omite o anterior ministério na Judéia, que ocorre cronologicamente entre Mt 4:11 e Mt 4:12 (confira com Jo 14:1)


Moody - Comentários de Mateus Capítulo 21 do versículo 1 até o 46

D. Em Jerusalém. 21:1 - 25:46.

Ao traçar os movimentos de Jesus a caminho de Jerusalém, Mateus omite a viagem de Jericó a Betânia, seis dias antes da Páscoa (Jo 12:1), que foi um dia antes da Entrada Triunfal (Jo 12:12).


Moody - Comentários de Mateus Capítulo 23 do versículo 13 até o 36

13-36. Sete "ais" contra os fariseus. Aqui a atenção foi desviada dos discípulos para os fariseus, que faziam parte da multidão.


Moody - Comentários de Mateus Capítulo 23 do versículo 23 até o 24

23,24. O quarto "ai" descreve o cuidado escrupuloso dos fariseus nas questões menos importantes e a sua negligência nos deveres mais importantes. O dízimo das diversas ervas baseava-se em Lv 27:30.

Hortelã, endro, e cominho eram plantas de hortas, usadas para temperar alimentos.

Justiça, misericórdia e fé. Essas obrigações éticas e espirituais (conforme Mq 6:8) são o mais importante da lei e são portanto de importância primária, embora aquelas (o dízimo) também são próprias do povo de Deus. Através de tal prática os fariseus tinham escrupulosamente coado o mosquito (inseto leviticamente imundo que poderia cair no copo), mas engoliam um camelo (o maior dos animais imundos da Palestina; Lv 11:4).


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Mateus Capítulo 23 do versículo 1 até o 39
h) A denúncia dos fariseus (Mt 23:1-40; Lc 20:45-42. Na cadeira de Moisés (2). Sinônimo da autoridade de Moisés. Observai pois... o que vos disserem (3). Em consideração das censuras que se seguem, é patente que o Senhor se refere às coisas lícitas. Muito depende do sentido em que ocupam a cadeira de Moisés. Não se pode incluir, por exemplo, a tradição dos anciãos, condenada em Mt 15:1-40. Como o texto revela, o pecado dos fariseus consistia mais em suas práticas más do que nos seus ensinamentos, visto que eles mesmos não praticavam o que pregavam. Alargam as franjas dos seus vestidos (5). A franja era um amuleto que consistia numa fita de pergaminho em que foram inscritos certos trechos do Pentateuco. A franja era enrolada e colocada dentro de um pequeno cilindro de metal, levado num estojo quadrado, de couro. Os judeus prendiam esses estojos à testa e no dorso da mão direita, com correias, como interpretação literalíssima de Dt 6:8-5. Normalmente eram usados somente durante a oração, mas parece que os fariseus os usavam sempre com muita ostentação. Alargam as franjas (5). Usavam tais franjas em obediência a Nu 15:38-4.

>Mt 23:7

Rabi (7-8) -gr. Rabbei, que significa literalmente do hebraico "meu professor". Mestre (8), isto é, professor. O Cristo, omitido nos melhores textos, provavelmente uma glosa.

>Mt 23:9

A ninguém chameis vosso Pai (9), isto é, no sentido espiritual. Este mandamento condena o uso da palavra Padre, com referência ao Clero ou Capelão. Mestres (10) -gr. kathegetai, lit. guias ou dirigentes-professores. Servo (11) -gr. diakonos, ministro ou servidor. Os vers. 10,12 são muito típicos dos ensinos de Nosso Senhor. Cfr. Lc 14:11; Lc 18:14.

>Mt 23:13

Fechais aos homens o reino dos céus (13). Dificultavam o progresso do pecador em busca do arrependimento e conversão. Devorais as casas das viúvas (14). Extorquiam dinheiro dos indefesos, de forma que estes contraíam dívidas embaraçosas, enquanto eles mesmos exibiam sua religião. Mais rigoroso juízo (14). Frase omitida nos melhores textos. Prosélito (15). Os judeus reconheciam duas classes de prosélitos: os que aceitavam os chamados sete preceitos de Noé e os que se submetiam à circuncisão, tornando-se, pela religião, autênticos judeus.

>Mt 23:16

Os vers. 16,22 ilustram bem os sofismas dos fariseus quanto aos juramentos. Templo (16) -gr. naos, "santuário". O Senhor ensina que todos os juramentos são de igual valor e que ninguém pode fugir das conseqüências perante Deus, sob os pretextos citados neste versículo.

>Mt 23:23

Dizimais (23). Pela lei mosaica, a décima parte de toda a produção devia ser dada para uso dos sacerdotes e levitas. Ver Lv 27:30. Diversas qualidades da hortelã crescem na Palestina Endro, gr. anethon, planta da Palestina que nasce sem cultivo, cuja fruta é usada na medicina. A semente do cominho tinha valor como especiaria. Os fariseus observavam minuciosamente a lei a respeito dessas coisinhas e se esqueciam por completo dos preceitos mais importantes.

>Mt 23:24

Coais um mosquito (24). Os judeus coavam vinho antes de o tomar, a fim de evitar qualquer contato com coisas imundas. O interior está cheio de rapina e de iniqüidade. Os fariseus viviam do que extorquiam de outrem.

>Mt 23:27

Sepulcros caiados (27). Desde que qualquer contato com um cadáver produzia imundície na pessoa, conforme a lei de Moisés, era costume caiar os sepulcros para serem bem visíveis e assim evitar qualquer contato com os mesmos.

>Mt 23:33

Condenação do Inferno (33). Seriam considerados dignos do Geena. Ver 5.22 n.

Para que sobre vós caia (35). A geração à qual estas palavras foram dirigidas representa o auge na história pecaminosa da nação, começando com o assassínio de Abel, por seu irmão Caim (ver Gn 4 e He 11:4) e continuando até a morte de Zacarias, filho de Baraquias. Em 2Cr 24:20-14 lemos a narrativa do homicídio de Zacarias, filho de Jeoiada, "no pátio da casa do Senhor". Sabemos que os livros de Crônicas encerram o Cânon Hebraico do Velho Testamento. Então, se este é o incidente ao qual o Senhor alude, a menção de Abel e Zacarias pode ser considerada como uma referência a todo o Velho Testamento. É problema que o Zacarias que foi morto em 2Cr 24:0). Este viveu depois do cativeiro, na época que encerra a história do Velho Testamento. Contudo, não há tradição nem evidência de que fosse assassinado. Outra possibilidade é que este Zacarias é idêntico ao Zacarias, filho de Jeberequias, mencionado em Is 8:2. Deste último não há outros dados. Este trecho de Mateus é também incluído no Evangelho de Lucas (Lc 11:49-42).

>Mt 23:38

Eis que a vossa casa vai ficar-vos deserta (38). Referência a 1Rs 9:7-11; Jr 12:7; Jr 22:5. Aqui o Senhor prediz a destruição do templo. O ministério do Senhor aos judeus termina com o vers. 39, que prenuncia sua morte, ressurreição e ascensão à presença do Pai. Dali em diante Ele seria conhecido somente pelo novo nascimento. Bendito o que vem... (39). Estas palavras são tiradas dos LXX do Sl 118:26.


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de Mateus Capítulo 23 do versículo 1 até o 39

121. O Caráter de falsos líderes espirituais (Mateus 23:1-12)

Então Jesus falou à multidão e aos seus discípulos, dizendo: "Os escribas e os fariseus têm-se sentado na cadeira de Moisés, portanto, tudo o que eles dizem, fazei e observai, mas não façais segundo as ações deles, pois eles dizer as coisas, e não fazê-las e eles amarram cargas pesadas, e os põem aos ombros dos homens;. mas eles mesmos não estão dispostos a movê-los com tanto como um dedo, mas eles fazem todas as obras a ser percebido pelos homens.; para eles alargar os seus filactérios, e alongar as borlas das suas vestes. E eles adoram o lugar de honra nos banquetes e os primeiros assentos nas sinagogas, e respeitosas saudações nas praças, e sendo chamados pelos homens: Rabi. Mas fazer não ser chamados Rabi, pois um só é o vosso Mestre, e vós sois todos irmãos E não ninguém na terra chameis vosso pai;. porque um só é vosso Pai, aquele que está nos céus E não ser chamado de líderes;. porque um só é o seu Líder, isto é, Cristo Mas o maior dentre vós será vosso servo e quem se exalta será humilhado..; e quem se humilha será exaltado. (23: 1-12)

Mateus 23 registra último sermão público de Jesus. Não era um sermão sobre a salvação, sobre a ressurreição, ou em princípios para viver a vida do reino, mas sim uma mensagem vital e sóbria de condenação contra os falsos mestres. Nos versículos 1:7 Ele avisa ao povo sobre falsos líderes religiosos em Israel, e nos versículos 8:12 Ele adverte os discípulos e outros líderes espirituais verdadeiros não imitá-los. Em seguida, ele volta sua atenção diretamente para os falsos-se líderes, simbolizadas pelos escribas e fariseus, e dá-lhes Sua denúncia final e mais mordaz (vv. 13-36). Em seus comentários finais (vv. 37-39) Ele expressa sua compaixão intensa para Israel descrente e dá a certeza de que um dia, em cumprimento da promessa soberana de Deus, o Seu povo escolhido vai voltar a Ele com fé.

Desde a queda, o mundo sempre teve falsos líderes religiosos, fingindo representar a Deus, mas que representa apenas a si mesmos. Falsos líderes estavam ativos no esquema rebelde para erguer a torre de Babel. Moisés entrou em conflito sério com os feiticeiros religiosos e mágicos do Egito quando ele exigiu a libertação do povo de Deus pelo Faraó, que provavelmente se considerava um deus (ver Ex. 7: 11-12, Ex 7:22; Ex 8:7). Paulo chamou-os pregadores de um evangelho pervertido (Gl 1:8, 1Jo 2:22). Jude chamou-os sonhadores que "contaminam a sua carne, e rejeitam a autoridade, e insultam majestades angélicas" (Jd 1:8).

As páginas dos principais jornais religião em nossos dias estão cheios de anúncios de todo o tipo de seita e religião falsa, incluindo formas desviantes do cristianismo, bem como cultos e ocultismo. Muitos desses grupos mascarar como formas de cristianismo e pretendem ensinar uma nova e melhor evangelho. Mas enquanto pretendendo oferecer vida espiritual e ajuda, eles em vez ensinar o caminho da morte espiritual e condenação. Com o pretexto de levar as pessoas para o céu, eles inaugurar-los diretamente para o inferno.

As Escrituras deixam claro que, como a segunda vinda de Cristo se aproxima, os falsificadores do evangelho vão proliferar e acumular para si grandes séquitos e imensa influência (ver, por exemplo, II Tessalonicenses 2:3-4; 1 Tim. 4: 1-3. ; 2 Tm 3: 1-9; 2 Pe. 2: 1-3;).. A única vez na história igual a que o futuro idade de inspiração demônio vai ser como foi o tempo do ministério de nosso Senhor na terra.Naquela época todo o inferno ganhou suas forças em um ataque de três anos contra o Filho de Deus em um esforço desesperado para contradizer o que Ele ensinou e para neutralizar o que Ele fez. É contra os instrumentos humanos de que o ataque satânico que Jesus dirige esta última mensagem pública e permanentemente instrutiva, uma vez perto do fim de um dia longo e cansativo de ensino e de confronto no Templo.

O diálogo entre Jesus e as autoridades do Templo tinha terminado, porque "ninguém foi capaz de responder [Jesus] uma palavra, nem ousou alguém, a partir daquele dia para pedir-lhe outra pergunta" (Mt 22:46). Embora o Senhor tinha falado freqüentemente contra os líderes religiosos não crentes (ver Mt 5:20; 15: 1-9.; 16: 6-12; Jo 8:44), era necessário para dar uma palavra final, uma última advertência abrangente , para eles e para todos os outros, sobre o perigo eterno de seus ensinamentos perversos. Jesus também, sem dúvida, queria dar os próprios líderes incrédulos oportunidade para se converterem da sua falsidade e segui-Lo para o perdão e salvação.

Parece evidente que muitos corações foram suavizadas com o evangelho naquele dia, incluindo os corações de alguns dos líderes. No dia de Pentecostes sozinho cerca de três mil almas veio ao Senhor (At 2:41), e pode muito bem ter sido que oito ou dez vezes esse número acreditava dentro de mais alguns meses, como os apóstolos "encheu Jerusalém com o [seu ] ensinar "(At 5:28). Podemos estar certos de que muitos, e talvez a maioria, dos convertidos naqueles primeiros dias tinha visto e ouvido Jesus pessoalmente e foi atraído pelo Espírito Santo a Sua verdade e de graça. Talvez para alguns, esta mensagem foi o ponto de atração inicial para Jesus Cristo.

A descrição de falsos líderes espirituais

Então Jesus falou à multidão e aos seus discípulos, dizendo: "Os escribas e os fariseus têm-se sentado na cadeira de Moisés, portanto, tudo o que eles dizem, fazei e observai, mas não façais segundo as ações deles, pois eles dizer as coisas, e não fazê-las e eles amarram cargas pesadas, e os põem aos ombros dos homens;. mas eles mesmos não estão dispostos a movê-los com tanto como um dedo, mas eles fazem todas as obras a ser percebido pelos homens.; para eles alargar os seus filactérios, e alongar as borlas das suas vestes. E eles adoram o lugar de honra nos banquetes e os primeiros assentos nas sinagogas, e respeitosas saudações nas praças, e sendo chamados pelos homens: Rabi. (23 : 1-7)

Neste momento Jesus falou diretamente às multidões e aos seus discípulos , mas os líderes religiosos, mais particularmente os escribas e os fariseus , estavam ao alcance da voz nas proximidades (ver v. 13).

Quando os judeus voltaram à Palestina após os setenta anos de cativeiro na Babilônia, as Escrituras por um tempo recuperou o seu lugar central na vida e culto de Israel, humanamente falando, devido em grande parte ao renascimento sob os líderes piedosos Neemias e Esdras (ver Ne 8:1, Jesus apresenta cinco características dos incrédulos escribas e os fariseus , características que tipificam todos os falsos líderes espirituais.

Falsos líderes não têm autoridade

[Eles] têm-se sentado na cadeira de Moisés; (23: 2b)

A característica inicial descrevendo falsos líderes religiosos é a falta de autoridade divina. A chave para o ponto de nosso Senhor é o fato de que os escribas e fariseus tinham -se sentado . Eles não foram nomeados por Deus para se sentar na cadeira de Moisés e nem sequer tinha sido eleito pelo povo. Eles tinham simplesmente arrogou para si que a posição de autoridade que era, portanto, falsas.

Presidente é de kathedra , o termo grego de que cheguemos a catedral , que originalmente se referia a um lugar ou assento, da autoridade eclesiástica. A mesma idéia é encontrada hoje em expressões como "cadeira de filosofia" ou "cadeira da história", que se referem às cátedras mais estimados em uma faculdade ou universidade. Quando o Papa da Igreja Católica Romana fala em sua autoridade ecclesiatical completo, ele disse estar falando ex cathedra .

Para os judeus, Moisés foi o legislador supremo, o porta-voz do supremo para Deus. Portanto, para sentar-se na cadeira de Moisés era equivalente a ser porta-voz da autoridade de Deus, e foi muito que afirmam que muitos dos escribas e fariseus, feita para si .

Foi por essa razão que eles tinham inveja de Jesus e tão determinado a minar-Lo. Eles ficaram furiosos porque o povo percebeu que Jesus ensinou com uma autoridade que parecia genuíno (Mt 7:29).Mesmo para as massas incultas, algo sobre o ensino dos escribas e fariseus não soa verdadeiro, ao passo que o ensino de Jesus fez. Jesus era, portanto, uma ameaça para os líderes e à sua autoridade religiosa até então incontestado.

Jeremias foi confrontado por falsos profetas em seus profetas dia o Senhor disse repetidamente não foram enviados por Ele e não estavam pregando a Sua palavra. "Eu não enviei nem lhes ordenei, nem falei com eles", declarou Deus ao profeta; "Eles vos profetizam uma visão falsa, e adivinhação, e vaidade, eo engano de suas próprias mentes" (Jr 14:14). "Não mandei esses profetas, mas eles correram", o Senhor disse mais tarde a Jeremias. "Eu não falei com eles, mas eles profetizaram .... 'Eis que eu sou contra aqueles que profetizaram sonhos mentirosos, diz o Senhor, e relacioná-las, e levou meu povo extraviado por suas falsidades e jactância imprudente; ainda que eu não enviá-los ou comandá-los, nem fornecer este povo a menor benefício, diz o Senhor "(23:21, 32; conforme 27:15; 28:15; 29: 9).

Deus disse a Isaías que muitas das pessoas não iria ouvir as suas palavras. "Porque este é um povo rebelde," ele disse, "falsos filhos, filhos que se recusam a ouvir a instrução do Senhor; que dizem aos videntes:" Você não deve ver visões "; e aos profetas: 'Você deve Não profetizeis para nós o que é certo, falar-nos palavras agradáveis, ilusões profetizam "(Isa. 30: 9-10). Povo pecador resistir a verdade de Deus, porque é uma repreensão a eles, e eles tão naturalmente se voltam para as falsas religiões e filosofias porque esses sistemas, de uma forma ou de outra aprovar e entregar suas inclinações perversas e desejos. Eles são, portanto, presa fácil para os falsos mestres que apelar para suas naturezas de base.

Jesus advertiu que esses professores e líderes estão mentindo pastores que não entram no aprisco das ovelhas pela porta, mas subir em sub-repticiamente por cima da cerca para causar estragos entre o rebanho. Eles são ladrões que vêm ", apenas para roubar, matar e destruir" (Jo 10:1). Eles não representam Deus ou falar em seu nome ou em sua autoridade, mas são enganadores, usurpadores, e destruidores da Palavra de Deus, a obra de Deus, e as pessoas de Deus.

Eles estão em nítido contraste com aqueles que estão realmente enviado pelo Senhor como ministros de Seu evangelho, o qual Ele se comprometeu a eles (Gl 1:15). Como Timóteo, eles foram chamados e designados por Deus, pela imposição das mãos como uma confirmação da sua comissão e autoridade (1Tm 4:14) divina. Eles são como os apóstolos, a quem o Senhor soprou, dizendo: "Recebei o Espírito Santo" (Jo 20:22) e para quem Mais tarde, ele disse: "Toda a autoridade foi-me dada no céu e na terra. Ide, pois, fazei discípulos de todas as nações "(Mat. 28: 18-19).

Falsos líderes, por outro lado, a falta de autoridade divina no que dizem e fazem. Eles são auto-nomeados ministros de idéias e tradições humanas, e como eles promovem suas falsas noções que obscurecer a verdade de Deus e perverter a justiça de Deus para os seus próprios fins egoístas.
Como em 'tempos e em Jesus, os profetas do tempo, o mundo ainda está repleta de professores que afirmam falar em nome e no poder de Deus, mas não o fazem. Eles usurpar o lugar dos verdadeiros pastores do Senhor com mentiras, falsas promessas, ilusões, sonhos, visões, e, geralmente, são culpados de vida imoral.

Líderes falsos falta de integridade

portanto tudo o que eles dizem, fazei e observai, mas não façais conforme as suas obras; pois eles dizem as coisas, e não fazê-las. (23: 3)

Em segundo lugar, falsos líderes religiosos são caracterizados pela falta de integridade, hipocritamente exigente com os outros muitas coisas que eles nunca fazem a si mesmos.
Em exortando seus seguidores: " Tudo o que eles dizem, fazei e observai , "Jesus, obviamente, não estava falando de forma abrangente das mentiras e erros que ensinavam, mas apenas de suas instruções que conformaram a Escritura. Ele havia deixado claro que a justiça aceitável a Deus deve exceder o hipócrita, trabalha orientado a auto-justiça dos escribas e fariseus defendida e praticada (Mt 5:20). Em suas observações seguintes Ele também deixou claro que suas inúmeras tradições humanas, muitos dos quais, na verdade, contradiziam a lei de Deus eram absolutamente inútil e levou as pessoas para longe de Deus, em vez de a Ele. Eles estavam errados sobre o assassinato, a fornicação, o divórcio, o adultério; jurando, orando, adoração, e praticamente todas as outras áreas de vida (ver 5: 21-48). Eles "invalidado a palavra de Deus por causa da [sua] tradição" (15: 6).

Jesus não estava dando aprovação cobertor para seguir os ensinamentos dos escribas e fariseus, mas foi um pouco alertando contra deitar fora o bebé com a água do banho suja. Em outras palavras, se eles falam a verdade de Deus, você deve fazer e observar isso, Jesus estava dizendo. A Palavra de Deus ainda é a Palavra de Deus, mesmo na boca de um falso mestre. Na medida em que os escribas e fariseus ensinavam com precisão a lei e os profetas, seu ensino era para ser atendido.

O verbo poieō ( fazer ) é um aoristo imperativo e exige uma resposta imediata. tereo ( observar ) é um imperativo presente e carrega a idéia de ação contínua. Jesus foi, portanto, dizendo: "obedecer imediatamente e continuar a obedecer a tudo o que os escribas e fariseus ensinar se segue-se a Palavra de Deus."

Mas não faça de acordo com as suas obras . Quando os escribas e fariseus fez ocasionalmente ensinar a verdade de Deus, eles não obedeceram-lo eles mesmos. " Eles dizem que as coisas, e não fazê-las", declarou Jesus. Eles foram phonies religiosas, hipócritas consumados que não praticam o que pregava.

Os líderes religiosos incrédulos não têm a capacidade de manter a lei de Deus, mesmo se eles tivessem realmente queria, porque eles não possuíam recursos espirituais para fazer tal obediência possível.Sendo não resgatados, eles viveram apenas na carne e pelo poder do carne, a carne não é capaz de cumprir a lei de Deus (Rm 3:20.). Ele não tem competência para restringir o mal ou para fazer o bem. Pode-se desenvolver sistemas impressionantes e sofisticadas de moralidade externa e códigos éticos de conduta, mas não pode capacitar os homens a viver de acordo com eles. Ele pode falar muito sobre o amor de Deus e da Sua vontade para o homem viver no amor, mas não pode produzir amor em um coração pecaminoso. Ele pode falar muito sobre a servir os pobres e viver em paz, mas ele não pode produzir amor genuíno para a paz pobre ou genuína no coração, e muito menos no mundo. Muitas religiões, seitas e cultos têm elevados padrões morais, promover estreitos laços familiares e defensor generosidade vizinhança, e boa cidadania. Mas porque todos esses sistemas são feitas pelo homem, eles trabalham inteiramente no poder da carne, o que só pode produzir as obras da carne. Somente a pessoa nova em Cristo pode "alegremente concordar com a lei de Deus no homem interior", e só a vida redimida, a vida "criados em Cristo Jesus para boas obras" (Ef 2 (Rm 7:22.).:
10) é capaz de fazer boas obras.

Mais tarde neste diatribe contra os escribas e fariseus o Senhor fala de seu dízimo cuidadosamente "hortelã, do endro e do cominho", mas negligenciar "os preceitos mais importantes da lei: a justiça, a misericórdia e fidelidade" (Mt 23:23).. Hortelã, do endro, e do cominho não eram culturas agrícolas cultivados para o lucro, mas foram especiarias jardim utilizadas na culinária, e um dízimo dessas ervas era, portanto, vale muito pouco. Mas, enquanto os líderes eram meticulosos em dar todas as sementes de erva décimo à sinagoga ou templo, eles estavam totalmente despreocupado sobre cumprir as exigências morais da lei de Deus representado por justiça, misericórdia e fidelidade. Eles foram hábeis em fazer boas aparições do bem viver, de limpar o exterior do copo. Mas por dentro, Jesus declarou: eles não eram nada, mas ladrões auto-indulgente, as carcaças em decomposição de homens mortos espiritualmente. You "por fora parecem justos aos homens, mas por dentro estais cheios de hipocrisia e de iniqüidade" (vv. 25-28).

As falsas tentativas líder religioso, muitas vezes, sem sucesso, colocar uma tampa sobre o seu comportamento perverso para mantê-lo fora de vista, mas ao fazê-lo apenas aprisiona-lo debaixo da superfície, onde se agrava, putrefies, e torna-se ainda mais corrupto. Paulo fala de tais hipócritas como sendo "cauterizada a sua própria consciência, como com um ferro em brasa" (1Tm 4:2.). Ele descreve-los ainda mais como,

aqueles que se entregam a carne em seus desejos corruptos e desprezam a autoridade. Daring, obstinado, ... animais irracionais, como criaturas de instinto de ser capturado e morto, injuriando onde eles não têm conhecimento, ... manchas e máculas, deleitando-se em seus enganos, ... tendo os olhos cheios de adultério e que nunca parar de pecar, engodando as almas inconstantes, tendo um coração exercitado na ganância, filhos malditos, ... fontes sem água, névoas levadas por uma tempestade, ... falando palavras arrogantes de vaidade que seduzir por desejos carnais, pela sensualidade, aqueles que mal escapar os que vivem no erro, prometendo-lhes liberdade, enquanto eles mesmos são escravos da corrupção. (Vv. 10, 12-14, 17-19)

Como observado anteriormente, Jude se refere a eles em termos semelhantes, chamando-os sonhadores dos sonhos maus, profanadores da carne, rejeitam a autoridade, e maldizentes de majestades angélicas, animais irracionais, recifes escondidos, nuvens sem água, "as árvores sem frutos, duplamente mortas, desarraigadas; ondas furiosas do mar, lançando a sua própria vergonha como espuma, estrelas errantes, para os quais as obscuridades negros tem sido reservado para sempre "(Jd 1:8, 12-13).

No coração não regenerado, vice não pode ser contido e virtude não pode ser produzido. É por isso que mesmo o melhor sistema criado pelo homem, mesmo um que defende muitas normas que a própria Escritura defende, não pode manter seus seguidores fazendo de errado ou capacitá-los a fazer o que é verdadeiramente o botão direito do pela simples razão de que ela não pode mudar seus corações que É também por isso que cada sistema que dá ao homem o dever de fazer-se bem diante de Deus está condenado a hipocrisia e farsa, porque o melhor que pode produzir é exteriormente justiça, para fora boas obras, o amor para fora, para fora a paz, enquanto a pessoa interior depravado permanece inalterado .

Líderes falsos Falta Sympathy

E eles amarram cargas pesadas, e os põem aos ombros dos homens; mas eles mesmos não estão dispostos a movê-los com tanto como um dedo. (23: 4)

, Líderes religiosos falsos terceiros são caracterizados por falta de simpatia. Eles não só são usurpadores e hipócritas, mas são sem amor e indiferente.
A imagem de Jesus dá aqui reflete o costume comum daquela época, e de pessoas em muitos países subdesenvolvidos hoje; de carregar até um camelo burro, ou outro animal de carga para o ponto em que dificilmente pode se mover. Enquanto viajavam pela estrada, o proprietário poderia caminhar ao lado, nada levando a si mesmo, repreendendo e espancando o animal se aconteceu a tropeçar ou se recusar, sem nenhuma preocupação com os sentimentos ou o bem-estar do animal.
Isso, disse Jesus, é exatamente a maneira como os escribas e fariseus tratavam seus companheiros judeus. Eles empilharam -se cargas pesadas de regulamentos religiosos, regras e rituais sobre os ombros dos homens , até que foram insuportável e impossível de realizar. E quando as pessoas não conseguiu manter todos os requisitos, como eles estavam condenados a fazer, eles foram repreendeu e repreendidos pelos líderes, que, assim, acrescentado o fardo da culpa aos de cansaço e frustração.

As pessoas eram ensinadas que foi apenas por suas próprias boas obras que pudessem agradar a Deus. Se, no final da vida as boas obras ultrapassado o mau, então Deus iria conceder a entrada no céu. Mas os escribas e fariseus ofereceu ao povo não ajuda em conseguir até mesmo esses objetivos carnais, muito menos qualquer espirituais. Eles mesmos estavam dispostos a ajudar a mover esses fardos insuportáveis ​​com tanto como um dedo. Por conseguinte, o judaísmo havia se tornado insuportavelmente deprimente e debilitante.

A boa notícia que Jesus trouxe, por outro lado, foi a de que ele iria tirar a carga do pecado que sempre superavam suas boas obras. É por isso que Paulo estava furioso com os judaizantes, que tentaram tirar os crentes gálatas volta no legalismo. Ele não se importava quem eram ou dizia ser. "Mesmo que nós mesmos ou um anjo do céu vos pregasse outro evangelho além do que vos temos pregado a você, seja anátema. Como já dissemos antes, então eu digo novamente agora, se alguém vos pregar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema "(Gálatas 1:8-9.). "Foi para a liberdade que Cristo nos libertou", disse ele mais tarde, na mesma carta; "Permanecei, pois, firmes e não estar sujeito novo, a jugo de escravidão" (5: 1).

Os escribas e fariseus não tinha interesse em graça, perdão e misericórdia de Deus, porque essas disposições divinas não fazem nenhuma provisão para créditos de mérito humano ou boas obras. Eles não podiam compreender e foram totalmente ofendido por um evangelho que não creditar sua própria bondade. E eles ficaram escandalizados por um evangelho que declarou: "Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus" (1Pe 5:6)..

Falso líderes religiosos hoje ainda estão construindo impérios e acumulando fortunas por espoliar aqueles que fingem servir. Seria impossível determinar os milhões de crentes e não crentes que estão enganados espiritualmente abusado emocionalmente e financeiramente bilked em nome de Cristo. Como os falsos pastores do antigo Israel, eles se alimentam de suas próprias ovelhas.

No início de seu ministério, como Ele olhou para as multidões que durante tanto tempo foram explorados pelos líderes religiosos corruptos de Israel, Jesus "sentiu compaixão por eles, porque estavam aflitas e abatido, como ovelhas sem pastor" (Mt 9:36.).

Seguindo o espírito e exemplo de seu Mestre, o apóstolo Paulo sempre ministrou para aqueles sob seus cuidados como o mais gentil dos pastores, mesmo como a mais carinhosa das mães. "Nós provou ser brandos entre vós", ele lembrou os tessalonicenses ", como uma mãe que amamenta se preocupa com ternura para seus próprios filhos. Tendo assim um carinho Apaixonado por você, nós estávamos bem o prazer de comunicar-vos não somente o evangelho de Deus mas também a nossa própria vida, porque vocês se tornaram muito caro para nós. Para você lembrar, irmãos, do nosso trabalho e dificuldades, como a noite eo dia de trabalho para não ser um fardo para qualquer um de vocês, que proclamou o evangelho de Deus "(I Tessalonicenses 2:7-9.).

Líderes falsos Falta Espiritualidade

Mas eles fazem todas as suas obras para serem notadas por homens; para eles alargar os seus filactérios, e alongar as borlas das suas vestes. (23: 5)

Em quarto lugar, falsos líderes religiosos são caracterizados pela falta de espiritualidade, pela ausência de um verdadeiro desejo de agradar a Deus. Como os escribas e fariseus, a motivação para todas as suas atividades religiosas pretensiosos e obras é para ser notado por homens . Tudo é feito para mostrar para fora, em vez de partir do coração, para a gratificação carnal de ego ao invés de serviço desinteressado para com Deus e para os outros em seu nome. O problema para eles não é um caráter divino, mas aparência carnal, a realização de "uma boa exibição na carne" (Gl 6:12). Seu propósito é glorificar a si mesmos, e não Deus.

Os líderes religiosos judeus desfilou sua piosity onde quer que fossem. O centro de sua vida foi "praticar [sua] justiça diante dos homens, para ser notado por eles" (Mt 6:1; Dt 6:8), o Senhor ordenou que Sua lei era para ser em cima das mãos e testas de Seu povo como um lembrete de Deus. Os antigos judeus entenderam que comando, uma vez que foi dada, não deve ser tomada literalmente, mas como símbolo da lei de Deus ser o fator de controle em suas vidas, não só no que eles fizeram, representada pela mão, mas em que eles pensavam, representado por a testa. Ambos os seus pensamentos e suas ações eram para ser dirigido pela Palavra de Deus. Longe de ter a Proposito de promover a pretensão humana externa e orgulho, que a instrução era para elevar o Senhor e para desenhar o seu povo mais perto de Si mesmo.

Como o passar dos séculos, muitos judeus vieram olhar sobre a liminar não como um meio de tornar a Palavra de Deus dominante em suas vidas, mas de tornar-se dominante nos olhos de seus compatriotas judeus. Eles literarizada e exterioriza o comando e transformou-o em um meio de alimentar seus próprios egos.

Phylacteries foram chamados às vezes tephillin , um nome derivado da palavra hebraica "frontais" traduzidos em Dt 6:8.). Phylacteries eram pequenas caixas quadradas, feitas de couro de um animal cerimonialmente limpo. Depois de ser tingido de preto, o couro foi costurado em uma caixa usando doze pontos, cada ponto representando uma das doze tribos de Israel.Colocados em cada phylactery eram cópias de 13 1:2-13:10'>Êxodo 13:1-10 e 13 11:16 e de Deuteronômio 6:4-9 e 11: 13-21. O talismã usado na cabeça tinha quatro compartimentos, cada um contendo um dos textos sobre um pequeno pedaço de pergaminho. O talismã usado na mão continha um único pedaço de pergaminho em que todos os quatro textos foram escritos. A letra shin hebraico (y) se inscreve em ambos os lados da caixa usado na cabeça, e a cinta de cabeça foi amarrado para formar o daleth letra (d) e da alça de mão para formar o yodh letra (j). As três letras em conjunto formado Shaddai , um dos antigos nomes de Deus geralmente traduzida como "Todo-poderoso" tiras de couro longa foram usadas para ligar uma caixa para a testa e outro no braço e na mão esquerda, porque o lado esquerdo foi considerado mais perto para o coração.

No judaísmo ortodoxo, ainda hoje, todo menino é dado um conjunto de filactérios quando ele vem de idade em seu décimo terceiro aniversário. Tal como os outros homens judeus, ele então usa suas phylacteries em oração da manhã, como era o costume geral nos dias de Jesus.
Não há registro do uso de filactérios até cerca de 400 AC , durante o período intertestamental. Relíquias de lhes foram encontrados na comunidade dos essênios em Qumran, perto do Mar Morto.Phylacteries é uma transliteração do grego phulaktēria , que se referia a um meio de protecção ou uma salvaguarda. Nas sociedades pagãs às vezes era usado como sinônimo de amuleto ou encanto. Embora a confiança de tal proteção mágica foi claramente condenado no Antigo Testamento, como os judeus apóstatas se afastaram da Palavra-a própria Palavra de Deus de que o talismã era para lembrá-los, eles invariavelmente pegou crenças pagãs. Consequentemente, alguns judeus passaram a olhar para os seus filactérios como amuletos mágicos para afastar os maus espíritos e outros perigos.

A história é contada na literatura rabínica de um rabino que teve uma audiência com um rei. Costume antigo ditado que uma pessoa que saiu da presença do rei sempre se afastou para trás enquanto curvando-se, uma vez que foi considerada uma marca de grande desonra para virar as costas a um monarca. Isso rabino particular, no entanto, simplesmente se virou e foi embora, aparentemente, para demonstrar a sua convicção de que, devido à sua elevada posição diante de Deus, rabinos foram superiores à realeza. Quando o rei irado ordenou a seus soldados para matar o homem para o seu descaramento as tiras de seus filactérios foram disse a arder com fogo, colocando o medo nos corações dos soldados e do rei e poupando assim o rabino da morte.
Alguns escribas e fariseus, considerou os filactérios ser ainda mais sagrado do que a placa de cabeça de ouro usado pelo sumo sacerdote, porque o nome de Deus foi escrita vinte e três vezes nos filactérios mas apenas uma vez na placa de cabeça dourada. Deus tinha sido tão transformados em sua própria imagem que muitos fariseus acreditavam que o próprio Senhor usava filactérios. Alguns escritos judaicos da época intertestamentários e do Novo Testamento dão a impressão de que Deus foi muitas vezes visto como pouco mais do que um rabino glorificado que estudou a lei três horas por dia.
Ao invés de desgastar seus filactérios apenas em tempo de oração, como era o costume para a maioria dos homens judeus, os fariseus usavam continuamente como um sinal de espiritualidade superior. Eles também poderiam ampliar seus filactérios , tornando-as maiores que o normal para significar suposta maior devoção a Deus. De um modo semelhante e com a mesma Proposito, que se alongam as borlas de suas roupas .

Tal como acontece com os filactérios, o uso de borlas teve sua origem nas Escrituras. O Senhor disse a Moisés que dizer aos filhos de Israel ", que eles devem fazer por si próprios borlas nos cantos de suas vestes, pelas suas gerações, e que eles devem colocar sobre a borla de cada canto um cordão de azul. E será uma borla para que você possa olhar e lembrar de todos os mandamentos do Senhor, de modo a fazê-las e não segue após o seu próprio coração e os seus próprios olhos, após o qual você se prostituiu, a fim de que você pode se lembrar de todos os meus mandamentos, e ser santo para o seu Deus "(Num. 15: 38-40).

O próprio Jesus usava borlas , e foi essas borlas, ou franjas, em sua capa que a mulher com a hemorragia tocou (Mt 9:20). No judaísmo mais tarde as borlas eram usados ​​em peças de vestuário interior do homem, e hoje os remanescentes da tradição borla é visto nos xales de oração, chamada tallithim, usado por homens judeus ortodoxos.

O objetivo de ambos os filactérios e as borlas foi ostensivamente para lembrar o povo de Deus e Sua Palavra e separá-los como Seu povo (conforme Zc 8:23). Ambos os símbolos externos se destinavam a ser lembretes para dentro e motivadores. Eles receberam um meio de chamar a atenção para Deus, mas os escribas e fariseus os transformou em um meio de chamar a atenção para si. Por causa de seu mau uso, os filactérios ampliado e borlas alongaram tornou-se marcas de carnalidade, em vez de espiritualidade

Líderes falsos Falta humildade

E eles adoram o lugar de honra nos banquetes e os primeiros assentos nas sinagogas, e respeitosas saudações nas praças, e sendo chamados pelos homens: Rabi. (23: 6-7)

Em quinto lugar, falsos líderes religiosos são caracterizados por falta de humildade. Tal como acontece com os seus homólogos modernos, os escribas e fariseus amava o lugar de honra nos banquetes .Eles competiram entre si por um lugar na mesa do anfitrião, a fim de estar no centro das atenções. Eles vangloriou de ser dadas lugares de prestígio e eminência. Foi esse espírito centrado no ego que levou Tiago e João para pedir a sua mãe para o pedido de Jesus que eles são nomeados para sentar-se na Sua mão direita e esquerda no reino (Mateus 20:20-21.).

Da mesma motivação dos escribas e fariseus valorizada os primeiros assentos nas sinagogas . Como na maioria das igrejas hoje sinagogas tipicamente teve uma plataforma elevada em frente, onde os líderes de louvor sentava. Visitando rabinos e outros dignitários religiosos eram freqüentemente convidados a participar, lendo as Escrituras e dando uma homilia. Foi com base no que o costume que Jesus foi convidado a ler e expor o texto de Isaías 61:1-2 em sua sinagoga casa em Nazaré (Lucas 4:16-21). Longe de ter espírito humilde de Jesus, no entanto, os líderes religiosos frequentemente utilizados tais oportunidades para apresentar-se ostensivamente diante da congregação.

Pastores cristãos são tentados, por vezes, de usar as suas posições e as atividades cristãs em que estão envolvidos para sua própria gratificação e glória. Infelizmente, muitas congregações incentivar ostentação e mostra, fornecendo púlpitos elaborados e ornamentados e outros móveis da plataforma e tratando seus pastores com distinção injustificada.
Além de ter lugares de honra, os escribas e fariseus também gostava de ter respeitosas saudações nas praças, e sendo chamados pelos homens: Rabi . Enquanto viajavam pela cidade que adorava ser tratado com honra especial. Escritos rabínicos relatam que um certo governador pagão em Caesarea flatteringly falou dos rostos dos rabinos como rostos de anjos.

Eles especialmente amei o título formal e respeitoso rabino , que foi utilizado naquele dia tanto como "doutor" é hoje. Na verdade, o equivalente latino de rabino vem de doce4re , o que significa ensinar e é o termo a partir do qual a palavra Inglês médico é derivado. Nos dias de Jesus o título rabino levou as ideias exaltados de "um supremo, excelência mais experiente, grande," e tal. Um rabino insistiu que ele fosse enterrado em roupas brancas quando ele morreu, porque ele queria que o mundo sabe como ele era digno de comparecer perante a presença de Deus.

Escritos rabínicos incluídos sistemas detalhados de protocolo para coisas como dirigir, a consulta com, e entreter rabinos e escribas. Eles foram detidos em tão alta conta que, de acordo com uma passagem no Talmud ( Sanhedrin , 88 b ), considerou-se mais punível a agir contra as palavras dos escribas do que contra as palavras da Escritura.

A Declaração de Líderes Espirituais 5erdadeiros

Mas não ser chamados Rabi; porque um só é o vosso Mestre, e vós sois todos irmãos. E não se ninguém na terra chameis vosso pai; porque um só é vosso Pai, aquele que está nos céus. E não se chamados líderes; porque um só é o vosso Líder, isto é, Cristo. Mas o maior dentre vós será vosso servo. E quem se exalta será humilhado; e quem se humilha será exaltado. (23: 8-12)

Ao contrário do que as práticas orgulhosos e ostentação dos escribas e fariseus, Jesus declarou: líderes espirituais verdadeiros são para evitar títulos elevados e estar disposto a aceitar o serviço humilde.

Verdadeiros líderes Evite Títulos elevados

Mas não ser chamados Rabi; porque um só é o vosso Mestre, e vós sois todos irmãos. E não se ninguém na terra chameis vosso pai; porque um só é vosso Pai, aquele que está nos céus. E não se chamados líderes; porque um só é o vosso Líder, isto é, Cristo. (23: 8-10)

Líderes espirituais divinos são a evitar títulos pretensiosos, como o rabino , o que levou a idéia básica do professor, mas tinha chegado a significar muito mais do que isso. O próprio Jesus é único e verdadeiro do crente Professor no elevado sentido em que os rabinos e escribas eram comumente abordados e tratados nos dias de Jesus. Ele é a fonte suprema e apenas da verdade divina, para que os professores humanos, mas são canais de comunicação.

Professores Humanos que fielmente proclamam e interpretar a Palavra de Deus são para ser apreciado, amado e muito estimado por aqueles a quem servem (I Tessalonicenses 5:12-13.). Mas eles não estão a procurar honra, muito menos exigir isso ou glória na mesma. Eles precisam lembrar que eles não são nem a fonte da verdade, que é a Palavra de Deus, nem a iluminação da verdade, que é o Espírito de Deus. Professores humanos, incluindo os apóstolos a quem Jesus dirigiu nesta ocasião, são todos irmãos com todos os outros crentes. Chamada de nenhum homem, no entanto única, justifica seu ser dado um título destinado a retratá-lo como sendo espiritualmente superior.

Consequentemente, o Senhor passou a ordem: " Não chame ninguém na terra chameis vosso pai . " Jesus era, claro, usando o sentido do espiritual pai , indicando uma posição espiritual superior e até mesmo sugerindo fato de ser uma fonte de vida espiritual. Os membros do Sinédrio, o alto conselho judaico, gostava de ser chamado pelo título pai , especialmente quando actua em capacidades oficiais.

Em contradição direta da proibição de Jesus, a Igreja Católica Romana e até mesmo algumas igrejas protestantes formais usar o termo pai como uma forma oficial de endereço para o seu clero. Mesmo os títulos abade e papa são formas de pai.

Por um só é vosso Pai, aquele que está nos céus ", disse Jesus. O título de Pai no sentido espiritual, deve ser reservado a Deus, o único que é a fonte de toda a vida espiritual e bênção. Para ligar para qualquer ser humano por esse nome é uma clara violação das Escrituras.

E não se chamados líderes; porque um só é o vosso Líder, isto é, Cristo . Tal como acontece com os outros títulos, este é proibido quando usado em sentido formal, exaltado que era comum no judaísmo antigo e ainda hoje é comum em muitos círculos religiosos. Quando usado de forma errada, tais títulos pode colocar barreiras entre aqueles em posições de liderança e outros na igreja, mas, pior ainda, que arrogam para instrumentos humanos de Deus honra e glória que pertence somente a Ele.

Verdadeiros líderes Aceitar Lowly Serviço

Mas o maior dentre vós será vosso servo. E quem se exalta será humilhado; e quem se humilha deve ele exaltou. (23: 11-12)

Líderes piedosos não só evitar títulos elevados, mas também aceitar de bom grado serviço humilde de seu nome do Senhor, seguindo o exemplo de seu Senhor.
Como o próprio Jesus lindamente exemplificada, a maior pessoa é aquele que é um disposto servo . Grandeza humana de Jesus não só se manifestou em Sua perfeita impecabilidade e amor, mas no seu ser o perfeito servo . Em Sua humanidade, Ele era o servo dos servos, assim como em Sua divindade Ele é o Senhor dos senhores e Rei dos reis. Sua missão na Terra não era para ser servido, mas para servir, Ele disse, "e dar a sua vida em resgate por muitos" (Mt 20:28).

Durante seus últimos tempo a sós com os discípulos no Cenáculo, Jesus reiterou a lição de servidão Ele tinha ensinado e demonstrado com tanta frequência. No meio da ceia Ele se levantou,

e deixou de lado suas vestes; e tomando uma toalha, cingiu-se sobre Ele. Depois deitou água na bacia e começou a lavar os pés aos discípulos, ea enxugar-lhos com a toalha com que estava cingido .... E assim, quando Ele lavou os pés, e tomou as suas vestes, e reclinou-se ? a tabela novamente, Ele lhes disse: "Você sabe o que eu fiz para você Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, porque eu o sou, se eu, o Senhor e Mestre, lavei os pés. .., também vós deveis lavar os pés uns dos outros Porque eu vos dei o exemplo de que você também deve fazer o que eu fiz para você verdade, em verdade vos digo que, um escravo não é maior que seu senhor, nem é aquele que é enviado maior do que aquele que o enviou. Se você sabe essas coisas, você é abençoado, se você fazê-las. " (13 4:43-13:5'>João 13:4-5, 13 12:43-13:17'>12-17)

A melhor pessoa aos olhos de Deus não é aquele com o maior número de graus ou títulos ou prêmios, mas o que serve com humildade genuína como um servo abnegado.
Jesus resume o ensino sobre os verdadeiros e os falsos mestres, declarando: " E quem se exalta humilhou; e quem se humilha deve ele exaltado . " Isso é o oposto do padrão do mundo para a exaltação. O mundo ensina que é aquele que se exalta quem fica em frente e quem se humilha quem perde fora e é empurrado para o lado. Olhando para o número um é o princípio aceito para o sucesso.

Mas, em sua sabedoria soberana Deus decretou o contrário, e auto-exaltação não tem lugar na aqueles que representam Cristo. O paradoxo Jesus ensina aqui representa a verdade absoluta de Deus, e uma vida que não se conforma com que a verdade está fadado ao fracasso e insignificância, não importa o que as realizações humanas, títulos e reconhecimento pode ser alcançado. A, ostentação, arrogante, egoísta pessoa orgulhosa, em última instância , ele deve humilhado . E assim como seguramente o humilde, despretensiosa, doar-se, em última análise, servindo pessoa deve ele exaltou .

Pedro exortou presbíteros na igreja: "pastorear o rebanho de Deus no meio de vós, exercer a fiscalização não por força, mas voluntariamente, segundo a vontade de Deus, e não por torpe ganância, mas com ânsia; nem como dominadores sobre os que sua carga, mas provando ser exemplos para o rebanho "(I Pedro 5:2-3.). Para todos os líderes da igreja, jovens e velhos, então ele deu a admoestação: "Revesti-vos com humildade para com o outro, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa. mão de Deus, para que Ele vos exalte no tempo devido "(vv. 5-6).

O pregador escocês do século XIX e autor André Bonar disse que sabia que um cristão foi crescendo quando ele falou mais de Cristo do que de si mesmo. A maturidade cristã, Bonar disse, vê-se cada vez menor até que, como a estrela da manhã, ele dá lugar ao sol nascente. Tomé Pastor, fundador e primeiro presidente da Universidade de Harvard escreveu em seu diário de 10 de novembro de 1642: "Hoje eu mantive um rápido privada para ver a glória do evangelho e buscar a conquista do restante orgulho no meu coração."

Ao contrário dos escribas e fariseus orgulhosas e arrogantes, o verdadeiro líder espiritual trabalha em autoridade de Deus e vive na espiritualidade integridade simpatia humildade e serviço humilde. Ele está cheio de graça, amor misericórdia, e dispostos doação. Tal como o seu mestre, o Senhor Jesus Cristo, ele manifesta o coração de um servo que se humilha e exalta a Deus.

122. A condenação de falsos líderes espirituais — parte 1: Expressando a condenação (13 40:23-33'>Mateus 23:13-33)

Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque você desligou o reino dos céus dos homens; para você não entrar em vós mesmos, nem você permitir que aqueles que estão entrando para ir no [Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque você devoram as casas das viúvas e, para o justificar, fazem longas orações.; portanto, você deve receber maior condenação.]
Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque você viaja sobre o mar ea terra para fazer um prosélito; e quando ele se torna um, você fazê-lo duas vezes mais filho do inferno do que vós.
Ai de vós, guias cegos, que dizeis: Quem jurar pelo santuário, isso é nada; mas quem jura pelo ouro do templo, ele é obrigado '. Você tolos e cegos; o que é mais importante: o ouro ou o santuário que santificou o ouro? E, "Quem jurar pelo altar, isso não é nada, mas o que jurar pela oferta em cima dele, ele é obrigado." Você cegar os homens, o que é mais importante, a oferta ou o altar que santifica a oferta? Portanto, aquele que jura, jura pelo altar e por tudo sobre ela. E aquele que jurar pelo santuário, jura pelo templo e por aquele que habita dentro dela. E aquele que jurar pelo céu, jura pelo trono de Deus e por aquele que está assentado sobre ele.
Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, e têm negligenciado os preceitos mais importantes da lei: a justiça, a misericórdia ea fidelidade; mas estas são as coisas que você deve ter feito sem omitir aquelas. Guias cegos, que coais um mosquito e engolem um camelo!
Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Para limpar o exterior do copo e do prato, mas por dentro estão cheios de rapina e de auto-indulgência. Você cegar fariseu, primeiro limpe o interior do copo e do prato, para que a parte externa pode tornar-se limpo.
Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Porque sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas por dentro estão cheios de ossos de mortos e de toda imundícia. Mesmo assim você também fora parecem justos aos homens, mas por dentro estais cheios de hipocrisia e de iniqüidade.
Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Para você construir os túmulos dos profetas e adornam os monumentos dos justos, e dizer: 'Se tivéssemos vivido no tempo de nossos pais, não teríamos sido parceiros com eles para derramar o sangue dos profetas. Conseqüentemente, você testemunhar contra vós mesmos que sois filhos dos que mataram os profetas. Encha-se, em seguida, a medida da culpa de seus pais. Serpentes, raça de víboras, como você deve escapar da sentença do inferno? (23: 13-33)

Ao longo de suas páginas, a Escritura altamente homenageia líderes espirituais genuínos que, com razão, e fielmente representam Deus e procuram nenhuma auto-glória. Deus levanta Seus verdadeiros servos e os apresenta como exemplo para os outros seguirem e respeito. Os cristãos da Galácia deve ter coração muito contente de Deus quando eles receberam o apóstolo Paulo "como um anjo de Deus, como o próprio Cristo Jesus" (Gl 4:14). Paulo convidou a igreja de Filipos para receber Epafrodito "no Senhor de todo o gozo e mantenha homens como ele em alta conta, porque ele chegou perto da morte para a obra de Cristo" (Filipenses 2:29-30.). Ele implorou aos Tessalonicenses: ". Apreciar os que trabalham entre vós, e tem carga sobre vós no Senhor e dar-lhe instruções e ... estima-los muito bem no amor por causa de seu trabalho" (I Tessalonicenses 5:12— 13). Ele aconselhou Timoteo "Os presbíteros que governam bem sejam tidos por dignos de duplicada honra, especialmente os que labutam na pregação e ensino" (1Tm 5:17). O escritor de Hebreus exorta os crentes: "Obedeçam aos seus líderes e submeter-se a eles, pois eles velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não seria lucrativo para. you "(He 13:17).

Por outro lado, ninguém na Escritura é mais condenados do que o charlatão religioso que ensina e pratica a mentira. Ira mais furioso de Deus está reservada para aqueles homens que desfilam-se como Seus servos, mas que são servos apenas de mentirosos e enganadores do mal e da mentira, cujo pai espiritual própria é o próprio Satanás (Jo 8:44).

O pregador puritano do século XVII, Richard Baxter escreveu: "Muitos um alfaiate pode ir em trapos ao fazer roupas caras para os outros. Muitos um cozinheiro pode mal lamber os dedos quando ele preparou os pratos mais suntuosos para os outros para comer" ( O Pastor peformed [Portland. Ore .: Multnomah, 1982], p. 28). Seu ponto era que muitos líderes religiosos supostamente oferecer disposição espiritual para aqueles sob seus cuidados, mas são-se espiritualmente pobre e faminto. Tais eram a maioria dos líderes religiosos judeus na época do Novo Testamento.

Muitos cristãos hoje estão muito preocupados com as influências crescentes de comunismo, o humanismo, o secularismo, e da injustiça social. No entanto, esses males, grandes como eles são, não em conjunto representam a ameaça ao cristianismo que falsos pastores e pastores fazem. Ao longo da história da redenção, a maior ameaça para a verdade de Deus e da obra de Deus tem sido falsos profetas e mestres, porque se propõem a falar em seu nome. É por isso que as denúncias mais contundentes do Senhor foram reservados para os falsos mestres de Israel, que alegou a falar e agir em nome de Deus, mas que eram mentirosos.
No entanto, por alguma razão, o cristianismo evangélico é muitas vezes hesitante para enfrentar os falsos mestres com a seriedade e gravidade que Jesus e os apóstolos fizeram, e que os profetas divinos antes deles tinha feito. Hoje, mais do que em qualquer outro momento da história moderna e talvez mais do que em qualquer momento na história da igreja, as religiões pagãs e cultos estão seriamente invadindo sociedades que durante séculos foram nominalmente cristã. Mesmo dentro da igreja, muitas idéias, ensinamentos e filosofias que são pouco mais do que mal paganismo velada tornaram-se populares e influentes. Como no antigo Israel, o povo ainda mais de Deus afastar o fundamento da Sua Palavra, a mais falsa religião floresce no mundo e até mesmo em seu próprio meio. Em nenhum momento os cristãos tinham uma maior necessidade de ser exigentes. Eles precisam reconhecer e respeitar verdadeiros pastores piedosos que os alimentam da Palavra de Deus e edificá-los na fé, e eles também devem reconhecer e denunciar aqueles que torcer e minar a Palavra de Deus, que corrompem a igreja e que levam as pessoas perderam ainda mais longe a verdade de Deus e da salvação.

Os profetas divinos do Antigo Testamento eram constantemente oposta e, muitas vezes perseguido pelos profetas ímpios, que, invariavelmente, desenhou muitas das pessoas depois deles. Isaías declarou, "o povo vai ser como o sacerdote" (Is 24:2.) E "Muitos pastores arruinou minha vinha, eles têm pisada Meu campo, pois eles fizeram My campo agradável um deserto desolado" (12:10).

Em 13 40:23-33'>Mateus 23:13-33 Jesus incansavelmente condenou os falsos líderes espirituais de Israel, em particular, os escribas e fariseus, que então detinham o poder dominante e influência no Judaísmo. Jesus advertiu sobre eles em seu primeiro sermão, o Sermão da Montanha (ver, por exemplo, 5:20; 7:15), e seu último sermão (Mateus 23). Composto quase inteiramente de avisos sobre eles e para eles. Nesta mensagem público final, o Senhor quis tirar as pessoas longe dos falsos líderes e transformá-los para o verdadeiro ensinamento e os exemplos piedosos dos seus apóstolos, que se tornaria sua representantes exclusivamente comissionados e dotados na Terra durante os primeiros anos do igreja. Ele também deu os próprios apóstolos um último exemplo da postura de confronto que logo achar que é necessário tomar em sua proclamação e defesa do evangelho.

Os escribas e fariseus incrédulos quem Jesus dirigiu no Templo ficou sozinho em seu pecado e foram condenados sozinhos em sua culpa por apropriação indébita e pervertendo a lei de Deus e por liderar Israel em heresia, assim como os falsos profetas entre os seus antepassados ​​tinham feito (vv 30. 32). Mas eles também manteve-se como modelos de todos os falsos líderes espirituais que viriam depois deles.Portanto, o que Jesus disse sobre eles e para eles é de muito mais do que um significado histórico. É de instrução essencial para lidar com os falsos líderes que abundam no nosso próprio dia.
Nos primeiros doze versículos do capítulo 23, Jesus tinha declarado que os escribas e fariseus, típicas de todos os falsos líderes espirituais, estavam sem autoridade, sem integridade sem simpatia, sem espiritualidade sem a humildade e, portanto, sem a aprovação ou a bênção de Deus. Agora falando diretamente para eles, Ele afirma que eles estão sob mais dura condenação de Deus.
Nos versículos 13:33 Jesus pronuncia sete maldições, ou desgraças, sobre esses líderes iníquos. Se o versículo 14 foram incluídos haveria oito desgraças, mas que o verso não é encontrado nos melhores manuscritos iniciais de Mateus (conforme indicado pelo seu que está sendo desencadeada por colchetes no NASB texto). Provavelmente foi adicionado mais tarde por um copista bem-intencionado que o pegou de Mc 12:40 ou Lc 20:47. Embora a afirmação é verdadeira, não será discutido aqui, porque inicialmente não era provável uma parte desta passagem.

A cena no templo naquele dia tornou-se volátil ao extremo, em alguns aspectos, mais voláteis do que quando Jesus tinha expulsado os comerciantes e cambistas no dia anterior. Naquele tempo a raiva de Jesus foi ventilado contra o que os líderes religiosos estavam fazendo para o exterior e que o ataque deles (21:16,
23) tinha ultrajado. Agora, no entanto, Ele atacou o que eram interiormente e que enfureceu-los ainda mais.

Em nossos dias de tolerância e ecletismo, o tipo de confronto Jesus teve com os escribas e fariseus parece estranha e sem caridade. Uma pessoa que fala muito duramente contra uma falsa religião ou ensino antibíblico ou movimento é considerado cruel, displicente, e preconceituosa. Indiciamentos de Jesus em Mateus 23, assim como em outras partes dos evangelhos, são tão inconsistente com a idéia do amor cristão realizada por alguns teólogos liberais e estudiosos da Bíblia, por exemplo, que eles concluem Ele não poderia ter falado deles. O que Jesus realmente disse, eles mantêm, foi modificado e intensificado tanto pelos escritores do evangelho ou as fontes de quem receberam suas informações.

Mas a natureza da condenação daqueles líderes religiosos corruptos Jesus 'é perfeitamente coerente com o resto da Escritura, tanto do Antigo e do Novo Testamento. Não só isso, mas as palavras de Jesus nesta passagem voar de Seus lábios, como alguém disse, como trovões e lanças de um raio. De sua boca, nesta ocasião, vieram as declarações mais temíveis e terríveis que Jesus pronunciou na terra. Eles não dão a mínima impressão de ser o adendo de um escritor com excesso de zelo ou copista.

Mateus 23 é um dos mais graves passagens bíblicas. Jesus faz aqui a palavra hipócrita sinônimo de escrivão e para fariseu. Ele os chama de filhos do inferno, guias cegos, loucos, ladrões, sepulcros caiados auto-indulgente, cheios de hipocrisia e de iniqüidade, serpentes, víboras, e perseguidores e assassinos do povo de Deus. Ele proferiu cada sílaba com a auto-controle absoluto, mas com intensidade devastadora.

No entanto, Jesus nunca foi frio ou indiferente, mesmo contra os seus inimigos, e nesta ocasião Seu julgamento está misturada com tristeza e pathos profundo. Não são os Sons vai mais do que o Pai do que uma única pessoa perecer, porque é o desejo divino gracioso que todos viriam ao arrependimento e à salvação (2Pe 3:9) .

Como Jesus se aproximou de Jerusalém durante a Sua entrada triunfal "Ele viu a cidade, chorou sobre ela, dizendo:" Se você tivesse conhecido neste dia, mesmo que você as coisas que servem para a paz! Mas agora eles foram escondidos de seus olhos (Lc 19:1 Ai é de ouai , o que não é tanto uma palavra no sentido comum como um onomatopoeic interjeição, sugerindo um clamor gutural de raiva, dor, ou ambos. Ele é usado na Septuaginta (Antigo Testamento grego) para expressar a dor, o desespero, a insatisfação tristeza, dor e medo de perder a vida. No Novo Testamento, ele é usado para falar da tristeza e do juízo, levando as idéias se misturavam de punição e piedade, xingando e compaixão.

Mas Jesus usou ai contra os escribas e fariseus não como uma exclamação, mas como uma declaração, um pronunciamento divino de julgamento de Deus. Ele não usou o termo no sentido da frase profanar "Dane-se!" Ele não estava desejando a condenação desses falsos líderes, mas certificando-lo. Como já foi referido, não era Seu desejo que eles sejam condenados, mas sim que eles se arrependam e venham para a salvação. Mas sabia que, se eles não se arrependeram e acredito que eles estavam condenados ao inferno sob a ira justo e correto de Deus. Quando Deus pronuncia ai dos homens malignos Ele define juízo divino em movimento.

Hipócritas é de hupokritēs , cujo significado original era a de responder ou responder. Ele mais tarde veio a referir-se a atores, que responderam a um ao outro e para trás no diálogo, e de lá veio a significar pretensão enganoso, a colocação de uma frente falsa. Ele foi usado para descrever o que poderia ser chamado de bondade fingiu-bondade teatral que é simplesmente para show.

Em sua série de sete maldições, ou desgraças, contra os escribas e fariseus, Jesus condenado por extensão mestres espirituais todos falsos. Ele condena-los para a sua exclusão de pessoas do Reino de Deus, para a sua subversão do povo, pela sua perversão da verdade, para a sua inversão de prioridades de Deus, por sua extorsão e auto-indulgência, por seu relatominação, e para a sua pretensão.

Líderes falsos são amaldiçoados para a sua exclusão

Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque você desligou o reino dos céus dos homens; para você não entrar em vós mesmos, nem você permitir que aqueles que estão entrando para entrar. (23:13)

Primeiro Jesus amaldiçoou os escribas e fariseus para a sua exclusão de homens do reino dos céus . O mal-chefe de toda religião falsa é que ele fecha as pessoas para fora do reino de Deus.

Independentemente da frente atraente, benigno, e prometendo que um falso sistema de religião ou filosofia pode ter, a sua realização final é desligar o reino dos céus dos homens . Pode alimentar seus corpos, estimular suas mentes, e acalmar suas emoções, mas, inevitavelmente, condenar as suas almas. Pode elevar os seus padrões morais, aumentar o seu sucesso mundano, resolver os problemas práticos, e melhorar suas relações externas com outras pessoas, mas não irá remover o seu pecado ou melhorar a sua relação com Deus. Ele pode prometer o céu, mas ele só pode entregar o inferno.

Você não entram os Reino -vos ", disse Jesus," nem você permitir que aqueles que estão entrando para ir . " Em sua hipocrisia dos escribas e fariseus incrédulos fingia conhecer a Deus, mas não o fez, fingiu ser seu porta-voz, mas não foram, fingiu estar em Seu reino, mas não eram. Em seu orgulho sem limites eles ainda acreditavam que eles próprios foram os porteiros do reino.

Em sua carta à igreja romana, Paulo disse:

Se você carregar o nome "judeu" e contar com a Lei e te glorias em Deus, e conhece a Sua vontade e aprovas as coisas excelentes, sendo instruído na lei e estão confiantes de que você mesmo é um guia para os cegos, uma luz para os que estão em trevas, um dos néscios, mestre de o imaturo, tendo na lei a forma da ciência e da verdade, você, portanto, que ensinas a outrem, não te ensinas a ti mesmo? .. . Você que te glorias na lei através de sua transgressão da lei você desonrar a Deus? Para o nome de Deus é blasfemado entre os gentios por causa de você. (Rom. 2: 17-21, 23-24)

Os escribas e fariseus, e todos os outros judeus que seguiam suas tradições hipócritas, viveu sob a ilusão de que, porque eles eram seus chamados povos e os receptores e depositários humanos da lei de Deus (Rm 3:2), eles estavam de alguma forma destinado automaticamente a viver sob a aprovação de Deus. Na sua escuridão espiritual confundiram apenas conhecer a lei com mantê-lo, e apenas saber sobre a luz com vivendo nele.

Mas Jesus declarou que eles não tinham parte na de Deus reino , que é a esfera de seu reinado e poder, e, neste contexto, refere-se especialmente à esfera da salvação em que Seu povo redimido viver.

A imagem de Jesus dá aqui sugere a ideia de os escribas e fariseus que estão do lado de fora dos portões do reino e batendo-los fechados nos rostos daqueles que estavam prestes a entrar . As pessoas que vieram para aqueles líderes religiosos para a direção e ajuda para encontrar Deus estavam realmente sendo desligado dele, mesmo quando eles estavam à beira da salvação.

No contexto histórico imediato, Jesus estava dizendo que ele tinha vindo para Israel para proclamar o reino de Deus e para fornecer entrada para todos os que crêem nEle. Mas assim que um judeu mostrou interesse no evangelho, os escribas e fariseus pisaria entre essa pessoa e Cristo, por assim dizer. Tragicamente, eles conseguiram transformar muitos candidatos a distância. Eles haviam feito a mesma coisa para aqueles que foram atraídos para Deus através da pregação de João Batista, e que em breve fazer a mesma coisa para aqueles que foram atraídos para Deus através da pregação dos apóstolos.

Assim como os homens e as mulheres de Jerusalém e de "toda a Judéia, e toda a zona em torno do Jordão" saiu para ouvir João Batista e "estavam sendo batizados por ele no rio Jordão, como eles confessaram os seus pecados", e aos incrédulos e fariseus impenitentes e saduceus mostrou-se, tentando trabalho corrupto de João e confundir o povo, pretensiosamente submeter ao batismo, mas, sem uma verdadeira confissão de seus pecados. Discernir a sua hipocrisia, João chamou-os de "raça de víboras" que estavam sob o julgamento da ira ardente de Deus (Mat. 3: 5-8.; 10 conforme vv, 12), utilizando-se praticamente as mesmas palavras que Jesus estava agora prestes a usar contra eles no Templo (23:33).

É doloroso para considerar-e foi infinitamente mais doloroso para Jesus considerar-os incontáveis ​​milhares de pessoas que haviam sido desligados do Seu reino por falsos líderes religiosos de Israel. Em sua passagem paralela Lucas relata Jesus dizendo: "Ai de vós advogados Para você ter tirado a chave da ciência;! Você não entra em vós mesmos, e aqueles que estavam entrando em você prejudicado" (Lc 11:52).

Os falsos líderes tirou a chave do conhecimento, tendo interpretado errAdãoente a Palavra de Deus, ao negar o Messias, negando a necessidade de arrependimento, e ao negar a salvação pela graça. Seu sistema de trabalho justos não havia lugar para o evangelho da graça, que é o único caminho para o reino. Ao desenhar as pessoas longe de Jesus Cristo, os líderes frustrada a sua salvação e confirmou sua condenação.
É por isso que a maior batalha no mundo não é contra o comunismo ou o humanismo ou secularismo e da injustiça social. A maior batalha de longe é a batalha pela alma dos homens, uma batalha que poderia ser perdido, mesmo que de alguma forma todas as outras batalhas foram vencidas. O grande desafio da Igreja em nossos dias é de forma clara e corajosamente articular a verdade de Deus e com a mesma clareza e ousadia de expor mentiras de Satanás. A grande necessidade do mundo de hoje é transformar a partir de suas falsidades e de ouvir e atender a verdade de Deus e ser salvo.
Quando almas eternas dos homens estão em jogo, a igreja não pode ser passivo e indiferente. Também não se pode esconder atrás de falsa humildade que teme ser amor julgamento ou atrás falso que teme ofender. Cristo era extremamente humilde, mas Ele nunca ligou nada mal, mas o que era. Cristo era extremamente amoroso, mas Ele nunca retido um aviso de que pode salvar seus ouvintes do inferno. E Ele não tinha nada, mas intensa raiva para aqueles que com seus falsos ensinos levou os homens para longe de Deus e diretamente para o inferno.

Em nenhum lugar é a dureza da fariseus de coração mais graficamente retratada do que na conta do cego Jesus curou no sábado. Quando o homem curado foi trazido para os fariseus e souberam que ele havia sido curado no sábado, sua única preocupação era com Jesus 'quebrando uma de suas tradições sábado (Jo 9:16). O fato de que este homem que viveu toda sua vida em cegueira e desespero agora tinha sido dado visão era de nenhuma conseqüência para eles. Nem foi o fato de que Jesus tinha, obviamente, realizada a cura pelo poder divino de qualquer conseqüência para eles. Eles eram totalmente desprovido de compaixão e cegos para a verdade. Eles eram indiferentes à confirmação por parte dos pais do homem que seu filho realmente nasceu cego (v. 20) e impermeável aos próprios argumentos astutos do homem sobre a origem divina de sua cura (30-33 vv.). O factualness de sua cura não foi uma consideração para eles. Eles tinham feito as suas mentes que Jesus não era o Cristo (ver v 22)., E nenhuma evidência em contrário realizado qualquer peso com eles. Neste um incidente os fariseus conclusivamente demonstrado sua rejeição de Jesus como o Messias, sua rejeição de Sua natureza e poder divino, e seu desprezo por Sua graça divina e para as almas dos homens.

Quando a igreja começou a se mover com grande força depois de Pentecostes, proclamando o poder de Cristo para salvar as almas dos homens e demonstrando seu poder para curar os corpos dos homens, os líderes religiosos judeus voltou a demonstrar sua dureza de coração. "O que vamos fazer com esses homens?" eles disseram de Pedro e João, após a cura do homem coxo fora do Templo. "Para o fato de que um milagre digno de nota aconteceu através deles é evidente para todos os que vivem em Jerusalém, e não podemos negá-lo. Mas, para que ele não pode se espalhar ainda mais entre o povo, vamos avisá-los para falar mais nada a qualquer homem neste nome "(Atos 4:16-17). Em suas mentes, nem o poder, os apóstolos se manifesta nem a verdade que proclamava era de qualquer relevância. Eles mesmos haviam rejeitado o reino e, assim como durante o ministério de Jesus, eles estavam determinados a impedir outros de entrar .

Paulo lembrou aos crentes de Tessalônica que eles sofreram perseguição nas mãos de seus próprios compatriotas incrédulos, assim como os crentes judeus na Judéia havia sofrido nas mãos de deles. Esses líderes judeus "também mataram o Senhor Jesus e os profetas, e nos levou para fora Eles não são agradáveis ​​a Deus, mas hostil a todos os homens, impedindo-nos de falar aos gentios para que sejam salvos;. Com o resultado que eles sempre encher a medida dos seus pecados "(1 Ts 2: 14-16.).

Alguns anos atrás, um jovem ligou e me informou que ele estava planejando deixar a nossa igreja e junte-se o mormonismo, dois trabalhadores a partir do qual estavam indo visitá-lo novamente em breve. Eu imediatamente fui até sua casa e confrontou-o com o perigo extremo do que ele estava prestes a fazer. Eu disse a ele que se ele não era agora um verdadeiro cristão, que condenaria sua alma, conduzindo-o para longe de Cristo e que, se ele fosse um cristão eles iriam fazer uma confusão de sua vida espiritual. Quando os trabalhadores chegaram 1 se recusou a discutir doutrina com eles, mas sim no espírito de Mateus 23 apresentou o verdadeiro evangelho de Cristo e denunciou os erros não-bíblicas e contundentes que sua seita ensinou. No entanto, o jovem caiu no culto e não foi capaz de escapar para um número de anos.

Toda religião não cristã é uma religião de obras de justiça própria, e que faz a justiça é inerentemente em inimizade mortal com o evangelho da graça de Deus. Pela sua própria natureza de tais sistemas de crenças excluir pessoas do reino de Deus.

Líderes falsos são amaldiçoados por sua Subversion

Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque você viaja sobre o mar ea terra para fazer um prosélito; e quando ele se torna um, você fazê-lo duas vezes mais filho do inferno do que vós. (23:15)

Em segundo lugar, Jesus amaldiçoou os escribas e fariseus por sua subversão das pessoas. Eles não só os excluiu da verdadeira fé, mas subverteu-los com falsa fé.

Nos tempos do Novo Testamento um grande esforço estava sendo feito para converter os gentios ao Judaísmo. Eles trabalharam de forma agressiva, viajando sobre sobre o mar ea terra para fazer um prosélito . A palavra prosélito tinha o significado básico de uma pessoa que chegou, e chegou a ser comumente usado de um estranho que foi trazido em uma religião.

Teve esse esforço judaica foi feita da maneira certa e pelas razões certas, que teria sido louvável, porque Israel havia sido chamado para ser o canal de Deus para alcançar o mundo para Si mesmo. Em sua aliança com Abraão, o Senhor prometeu que, por meio dele e de seus descendentes "todas as famílias da terra serão abençoados" (Gn 12:3.. ). Quando o rei Josias, declarou o lugar imundo (2Rs 23:10), tornou-se um depósito de lixo, e por chamas e fumaça surgiu a partir do vale continuamente ele também se tornou uma imagem viva do eterno fogo do inferno.

Como grato cada crente deve ser que em algum momento de sua vida, ele foi confrontado por um porteiro eletrônico espiritual, em vez de uma porta mais estreita espiritual, alguém que mostra o caminho para o reino, em vez de se fecha pessoas de fora. E quão grato cada crente deve ser quem tem a oportunidade de ouvir e estudar a Palavra de Deus em verdade. Mesmo uma apresentação sem brilho do verdadeiro evangelho é incomensuravelmente superior à apresentação mais emocionante de um falso evangelho que condena ao inferno.

Como um cidadão do reino de Deus, todo o crente deve ser aquele que abre a porta do reino para os outros. Todos os santos têm as chaves do reino, que é o evangelho salvador de Jesus Cristo (Mt 16:19), e cada professor falsa tira a chave do conhecimento que leva ao reino (Lc 11:52). Quando os cristãos são confrontados por um representante de um falso culto, seita ou religião, eles devem oferecer para explicar o caminho da salvação em Cristo para ele, na esperança de arrebatá-lo para fora do fogo, por assim dizer (Jd 1:23.), E seu povo são, portanto, a ser pessoas de verdade.Por outro lado, não há nenhuma verdade em Satã. "Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio", diz Jesus; "Porque ele é um mentiroso, e pai da mentira" (Jo 8:44). Seus seguidores também são hábeis em mentir, e deturpação da verdade é a marca de todo sistema religioso falso. Desde o início, aqueles que rejeitaram a Deus rejeitaram Sua verdade. Eles têm "mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador" (Rm 1:25).

Neste acusação particular, Jesus não chamou seus adversários hipócritas, mas guias cegos , enfatizando seu desconhecimento de que eles eram ignorantes da verdade. Como povo escolhido de Deus, que foram encarregados de sua revelação, os judeus há muito se consideravam como guias para cegos, luzes para aqueles na escuridão, correctores dos néscios, e professores da imaturo (Rom. 2: 19-20; conforme Rm 3:2). Os escribas e fariseus se orgulhavam em seu conhecimento superior religioso e compreensão, mas eles eram líderes cegos que tentam levar cegar Israel, e juntos eles foram condenados a julgamento se não se chega para a luz.

Entre suas muitas perversões de verdade era o ensinamento de que Quem jurar pelo santuário, isso é nada; mas quem jura pelo ouro do templo, ele é obrigado . O próprio fato de que eles tinham desenvolvido um padrão tão duplo para palavrões dá provas de que sua preocupação não era de verdade, mas para a evasão dela quando ela não atender os seus interesses egoístas. O objectivo subjacente à primeira parte do padrão era fornecer justificativa hipócrita por mentir impunemente. Uma pessoa poderia mentir tudo o que queria, desde que ele jurou pelo templo e não pelo ouro do santuário . Uma vez que nenhuma sociedade pode sobreviver sem alguma provisão para verificar e garantir coisas como promessas e contratos, a segunda parte do padrão foi desenvolvido como um expediente necessário. Se uma pessoa queria fazer absolutamente certo de que alguém estava dizendo a verdade ou seria ao vivo a um acordo, ele faria com que ele jura pelo ouro do santuário , que supostamente fez a ligação sua palavra. Uma pessoa que quebrou sua palavra depois de tomar tal juramento foi objecto de sanções ao abrigo lei judaica.

Sociedades tiveram vários meios de tentar fazer seu povo manter sua palavra. Em alguns, o voto mais sagrado e ligação foi selada com o sangue das partes envolvidas. Em outros, um acordo está escrito em um contrato, que cada parte sinais e que muitas vezes especifica sanções por incumprimento. Até há poucos anos, muitos tribunais ocidentais de lei exigia daqueles que testemunham a jurar dizer a verdade, colocando a sua mão direita sobre um exemplar da Bíblia e invocando a ajuda de Deus.
O uso dos juramentos tinha se tornado tão perverso em Israel, que foram utilizados até mesmo a renegar promessas feitas a Deus. Se uma pessoa, por exemplo, prometeu dar uma certa quantia para a obra do Senhor, ele costumava jurar o seu voto pelo templo. Se mais tarde ele decidiu que ele tinha prometido muito, ou se ele nunca teve a intenção de dar o valor total, ele tinha um fora, porque esse voto foi considerado nada.

No Sermão da Montanha, Jesus condenou todo juramento de votos. "Mas eu vos digo, não fazem juramento em tudo, nem pelo céu, porque é o trono de Deus, nem pela terra, porque é o escabelo de seus pés, nem por Jerusalém, porque é a cidade do grande rei, nem farás um juramento pela tua cabeça, porque não podes tornar um cabelo branco ou preto Mas deixe sua declaração de ser, "Sim, sim", ou "Não, não.». e nada além deles é do mal " (Mat. 5: 34-37). Uma pessoa piedosa irá sempre dizer a verdade, e para ele um simples sim ou não é suficiente, porque o seu caráter virtuoso é o seu vínculo.

Jesus não estava ensinando um novo princípio. O salmista declarou: "Oferece a Deus sacrifício de louvor, e pagar seus votos para com o Altíssimo" (Sl 50:14). Em outras palavras, um voto feito é um voto para ser guardado. Davi testemunhou, "Teus votos vinculam-me, ó Deus, retribuirei a ações de graças a ti" (. Sl 56:12), e novamente, "Eu cantarei louvores ao teu nome para sempre, para que eu possa pagar o meu dia de votos por dia "(Sl 61:8; Sl 76:11). É significativo que em cada uma dessas citações a manutenção de votos a Deus está diretamente relacionada com louvor e gratidão a Ele.

A grande ofensa de Ananias e Safira não estava em dar menos para a obra do Senhor do que eram capazes de dar, mas em mentir sobre isso. Quando Pedro confrontado eles, ordenou-lhes com mentindo para o Espírito Santo e colocar Deus à prova. O Senhor se deitado muito a sério e para a sua decepção esses dois crentes perderam suas vidas. Não é de estranhar que, como resultado, "um grande temor em toda a igreja, e em todos os que ouviram estas coisas" (Atos 5:1-11).

A idéia de que jurar pelo ouro do Templo foi vinculativo, mas jurando pelo Templo em si não era vinculativo era chicana moral e absurdo lógico " Você tolos e cegos ", disse Jesus; " o que é mais importante: o ouro ou o santuário que santificou o ouro ? " Em outras palavras, por que a lógica pervertida que havia sido determinado que fazer um voto em algo menor era mais vinculativo do que uma feita em algo maior? A única razão que o ouro poderia ser pensado como sagrado, e, assim, tornar o voto supostamente mais obrigatório, era o templo que santificou o ouro .

Os líderes religiosos aplicou a mesma lógica distorcida para jurar pelo altar , o que foi considerado nada , ou seja, não obrigatório e jurando por oferta em cima dele, que foi pensado para fazer uma pessoaobrigada a manter o seu voto " Vocês, homens cegos "Jesus disse:" o que é mais importante, a oferta ou o altar que santifica a oferta ? " A ideia geral era tanto teológica e logicamente absurdo. Essas normas não eram nada mais do que pretextos perversos para usar coisas sagradas para disfarçar sua propensão profana mentir.

Como Jesus passou a apontar, a jurar pelo altar era a jurar por tudo nele ; jurar pelo santuário foi a jurar por Aquele que habita dentro dele , ou seja, o próprio Deus; ea jurar pelo céu era a jurar tanto pelo trono de Deus e por aquele que está assentado sobre ele . Em outras palavras, tudo que está envolvido com o templo e tudo que está envolvido com o céu envolvido Deus. Na verdade, uma vez que Deus é o criador de tudo, a jurar por qualquer coisa envolve Deus.

Líderes falsos são amaldiçoados por sua Inversion

Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, e têm negligenciado os preceitos mais importantes da lei: a justiça, a misericórdia ea fidelidade; mas estas são as coisas que você deve ter feito sem omitir aquelas. Guias cegos, que coais um mosquito e engolem um camelo! (23: 23-24)

Em quarto lugar, Jesus amaldiçoou os escribas e fariseus para inverter prioridades divinas. Eles ampliaram o insignificante e minimizou o essencial.

Hortelã, do endro e do cominho eram ervas do jardim utilizadas como especiarias da cozinha, e não eram geralmente considerados produtos agrícolas, das quais a lei mosaica exigia um dízimo ser pago ao Tesouro em Israel (Lv 27:30). Porque ele ajudou a apoiar o governo, que era uma teocracia operado em grande medida pelo sacerdócio, o dízimo era uma forma de tributação. Um segundo décimo devia ser pago a cada ano para o apoio das várias cerimônias de adoração e festivais nacionais (12:11 Deut., 17). Outra dízimo era para ser pago a cada três anos para um modelo de bem-estar, para apoiar os levitas, os estrangeiros, os órfãos e as viúvas (Deut. 14: 28-29), o que equivale a um adicional Dt 3:3 por cento ao ano. Israelitas foram, portanto, obrigado a pagar pouco mais de 23 por cento de sua renda por ano em impostos para financiar a teocracia.

As instruções para o dízimo produtos (ver também Dt 14:22) relacionados com culturas agrícolas comercializáveis, como cereais, azeite, vinho, frutas, legumes e verduras. Mas os escribas e fariseus legalistas alargar a oferta de incluir o mais pequeno vaso de plantas cultivadas em uma janela da cozinha. Como hoje ervas então foram cultivadas principalmente para suas folhas e sementes, e quando os escribas e fariseus pegou folhas de uma hortelã planta ou sementes reunidos a partir da endro e do cominho plantas, eles cuidadosamente contar as folhas e sementes, separar um para Deus de cada dez contadas. Eles glorificou o farisaísmo de subscrever tais minúcias.

Mas, com todo o seu cuidado em tais assuntos insignificantes e muitas vezes não obrigatórias, eles negligenciado disposições do peso da lei: a justiça, a misericórdia ea fidelidade . Eles eram obcecados com a contagem folhas e sementes, mas indiferente à ética básica.

Jesus pediu a palavra mais pesada da tradição rabínica, que tinha dividido a lei nas categorias leves e pesados. Em suas prioridades invertidas os escribas e fariseus tinham reduzido a questões como a justiça, a misericórdia ea fidelidade à categoria leve e elevou o dízimo de ervas do jardim ao weightier categoria. Em Sua referência aos verdadeiramente gravosas assuntos, Jesus parafraseado as palavras de Micah. Cerca de 700 anos antes, o profeta havia declarado: "[O Senhor] lhe disse, ó homem, o que é bom; e o que é que o Senhor pede de ti, senão que pratiques a justiça, amar a bondade, e andes humildemente com o teu Deus? " (Mq 6:8; Lc 18:12). No livro de Hebreus o dízimo Mosaic é mencionado apenas em conta a sua utilização no antigo Israel (Heb. 7: 8-9; 5-6 vv.). Em nenhum momento, no Novo Testamento, o dízimo é mencionado como vinculativa para a igreja ou mesmo recomendado como padrão para a doação do Cristão. Isso é fácil de compreender se se reconhece que os dízimos eram uma forma de tributação para apoiar a vida nacional de Israel (ver do autor 1 Corinthians [Chicago: Moody, 1984], pp 454-55.).O mais próximo do Novo Testamento paralela é a obrigação de pagar impostos indicadas em 13 6:45-13:7'>Romanos 13:6-7.

Quase sem exceção, falsas religiões ampliar fortemente a insignificante e minimizar ou ignorar totalmente o verdadeiramente espiritual. O mundano é idolatrado; o espiritual é desconsiderada.
Também é possível para os verdadeiros crentes a tornar-se preso em minúcias. Alguns estudantes da Bíblia, por exemplo, afirmam ter apurado o significado de praticamente todos os sinais obscuro e símbolo nas Escrituras ainda dão pouca atenção em suas vidas a verdades morais claras e inequívocas da Bíblia.
Jesus ilustrado graficamente os escribas e fariseus "inversão de prioridades, dizendo que eles iriam coais um mosquito e engolem um camelo . O mosquito eo camelo representou o menor e maior, respectivamente, dos animais o cerimonial (ver Lv 11:4). Fariseus Fastidious iria beber o seu vinho com os dentes cerrados, a fim de filtrar quaisquer pequenos insetos que poderiam ter ficado para o vinho. Em sua reversão típica dos valores, os líderes religiosos judeus estavam mais preocupados em ser contaminado por um minúsculo mosquito do que por uma enorme camelo . Eles foram meticuloso sobre trivialidades, cerimoniais formais, mas eram despreocupados com sua ganância hipocrisia desonestidade crueldade, a auto-adoração, e uma série de outros pecados graves. Eles substituído atos exteriores da religião para as virtudes essenciais do coração.

Líderes falsos são amaldiçoados por sua rapina e de Indulgence

Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Para limpar o exterior do copo e do prato, mas por dentro estão cheios de rapina e de auto-indulgência. Você cegar fariseu, primeiro limpe o interior do copo e do prato, para que a parte externa pode tornar-se limpo. (23: 25-26)

Em quinto lugar, Jesus amaldiçoou os escribas e fariseus por sua extorsão de outros e indulgência de si mesmos.

Para ilustrar mais uma vez a sua hipocrisia, Jesus usou a figura de limpeza do lado de fora de um copo e ... prato, mas não o interior . A frase grega atrás prato foi muitas vezes utilizado de um prato em que iguarias requintadas foram servidos. A idéia é de uma pessoa que oferece um hóspede de um aparentemente bela refeição servida com o melhor vinho. Mas acontece que, apesar de os utensílios são lindos e cerimonialmente purificado, a comida servida sobre eles era podre.

Exteriormente os líderes religiosos deram a aparência de devoção piedosa ao Senhor, mas, interiormente, eram cheio de o filfth moral e espiritual de roubo e auto-indulgência . Eles foram cerimonialmente impecável e atraente, mas espiritualmente esquálido e repulsivo.

Harpa ( roubo ) carrega as idéias de saque, pilhagem e extorsão, e akrasia ( auto-indulgência ) tem o significado básico de falta de auto-controle e foi muitas vezes utilizado para designar desenfreada auto-gratificação. Os líderes religiosos inescrupulosos roubado as pessoas que deveriam servir para satisfazer sua própria ganância. Eles saquearam ambas as almas e as carteiras das pessoas e usou os ganhos ilícitos para servir a si mesmos.

Fazendo a acusação mais pessoal e direta, Jesus disse: " Fariseu cego, limpa primeiro o interior do copo e do prato, para que a parte externa pode tornar-se limpo também . " No utensílio é limpo que mantém comida ou bebida ilícitos.

Ao longo da história falsos líderes religiosos se tornaram ricos e gordura por espoliar aqueles que fingem servir. Exteriormente eles parecem justos, atencioso e exemplar, mas por dentro são lobos vorazes.

Líderes falsos são amaldiçoados por seu relatominação

Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Porque sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas por dentro estão cheios de ossos de mortos e de toda imundícia. Mesmo assim você também fora parecem justos aos homens, mas por dentro estais cheios de hipocrisia e de iniqüidade. (23: 27-28)

Em sexto lugar, Jesus amaldiçoou os escribas e fariseus por contaminar espiritualmente todos que tocavam.

Após as chuvas de primavera havia cessado, os judeus da Palestina nos tempos do Novo Testamento tinham o costume de casas whitewashing, paredes, e particularmente túmulos. Eles começaram a esta tarefa no dia quinze de Adar, o que corresponde a março, a fim de tornar suas comunidades mais atraente para os peregrinos da Páscoa. Eles tinham um propósito adicional para branquear túmulos, no entanto, especialmente aquelas dentro e perto de Jerusalém. Porque uma pessoa se tornou impuro por sete dias, se tocasse um corpo morto ou mesmo um túmulo (Nu 19:16), todos os túmulos foram cuidadosamente camufladas para identificá-los para viajantes incautos. Eles seriam impedidos de tocar inadvertidamente os túmulos e tornando-se contaminaram e, assim, impedido de participar de muitas das atividades da Páscoa, incluindo a oferta de sacrifícios. Em alguns casos, toda a tumba foi pintada, e em outros desenhos de ossos foram pintado nele para marcá-lo como um sepulcro. Por causa de toda a cal, Jerusalém e seus arredores brilhava à luz do sol durante a época de Páscoa.

Como os sepulcros caiados , os escribas e fariseus do lado de fora apareceu bonito, mas por dentro também eram como os túmulos, cheios de ossos de mortos e de toda imundícia . Eles foram mortos espiritualmente e não tinha genuíno respeito pela lei de Deus, apesar de seu louvor para fora dele e afirmam ser seus verdadeiros intérpretes e professores. De uma forma infinitamente pior do que os túmulos cerimonialmente contaminado aqueles que os tocou, os escribas e fariseus contaminaram espiritualmente aqueles a quem eles se tocaram.

Líderes falsos são amaldiçoados por sua Pretensão

Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Para você construir os túmulos dos profetas e adornam os monumentos dos justos, e dizer: 'Se tivéssemos vivido no tempo de nossos pais, não teríamos sido parceiros com eles para derramar o sangue dos profetas. Conseqüentemente, você testemunhar contra vós mesmos que sois filhos dos que mataram os profetas. Encha-se, em seguida, a medida da culpa de seus pais. Serpentes, raça de víboras, como você deve escapar da sentença do inferno? (23: 29-33)

Sétimo e último, Jesus amaldiçoou os escribas e fariseus para a sua pretensão em presumir-se superior aos outros, incluindo seus antepassados.

Para muitas centenas de anos, esses líderes haviam estado na vanguarda de empreendimentos para construir os túmulos dos profetas e adornam os monumentos dos justos santos e heróis de Israel. Eles teriam sido na plataforma do alto-falante em cerimônias em honra dos grandes homens do passado e teria manifestado as adulações mais altos.

Percebendo que muitos desses santos tinham sido perseguidos e martirizados por seus próprios antepassados, os escribas e fariseus fizeram negações veementes para si, afirmando hipocritamente: " Se tivéssemos vivido nos dias de nossos pais, não teríamos sido parceiros com eles para derramar o sangue dos profetas ".

Mas Jesus repudiou a sua pretensão e exposto seu verdadeiro caráter, declarando que " consequentemente, você dar testemunho contra vós mesmos que sois filhos dos que mataram os profetas . "Naquele exato momento em que eles estavam conspirando para matar Jesus, o Messias e do Profeta dos profetas, provando que eles eram ainda piores do que os seus antepassados ​​ímpios. Eles foram tão consumido pelo ódio da verdade e da justiça de Deus que eles estavam totalmente cegos para o fato de que eles estavam prestes a crucificar o próprio Filho de Deus.

Encha então a medida da culpa de seus pais ", disse Jesus. "Seu conspirações para entregar à morte o maior profeta de todos", declarou Ele, com efeito, "será a última medida das conspirações assassinas de seus pais contra os mensageiros de Deus. " Eles estavam prestes a culminar toda a culpa daqueles que, no passado, que matou os mensageiros de Deus. Este foi o supremo ato de pecado contra os profetas de Deus, como eles assassinaram o Profeta-Messias.

Em uma maldição final, Jesus exclamou: " Serpentes, raça de víboras, como você deve escapar da sentença do inferno? " A pergunta era retórica, o que significa que eles não poderiam escapar da sentença do inferno se realizou a má intenção que agora envenenado seus corações.

Ophis ( serpentes ) era uma palavra geral para as cobras, mas Echidna ( víboras ) a que se refere a pequenas cobras venenosas que viviam principalmente nas regiões do deserto da Palestina e de outras partes do Mediterrâneo oriental. Porque eles parecia um galho seco quando eles ainda eram, uma pessoa recolhendo lenha para uma fogueira, muitas vezes, inadvertidamente, uma pick up e ser mordido, como aconteceu com Paulo na ilha de Malta. Essa víbora particular era mortal e quando Paulo sofreu nenhum dano da mordida, os ilhéus supersticiosos achava que ele era um deus (At 28:3). Vipers , portanto, tinha a reputação de ser compreensível tanto mortal e enganoso.

No início do seu ministério, João Batista tinha chamado os fariseus e saduceus que vinham a ele para o batismo de uma "raça de víboras" incrédulos e impenitentes (Mt 3:7)

Portanto, eis que eu vos envio profetas e homens sábios e escribas; alguns deles você vai matar e crucificar; e alguns deles você vai açoitarão nas suas sinagogas, e perseguirão de cidade em cidade, que em cima de você pode cair a culpa de todo o sangue justo derramado na terra, desde o sangue do justo Abel até ao sangue de Zacarias, filho de Berequias , a quem matastes entre o templo eo altar. Em verdade vos digo que todas essas coisas hão de vir sobre esta geração. (23: 34-36)

Durante séculos os judeus esperavam a chegada do Messias. A esperança habita no coração do judeu era que o dia chegaria logo quando a chegada do Messias e estabelecimento de Seu reino seria inaugurar a era duradouro da bênção prometida para o povo de Deus. Toda mulher judia desejava ser mãe de que o Messias, e todo homem judeu pensou em subir para aquele lugar de destaque, honra e serviço.
No entanto, quando o Messias veio e fez oferecem Seu reino e fez promessa bênção, esperança e salvação, em vez de recebê-Lo na fé e no amor o Seu povo rejeitaram na incredulidade e repulsa. Eles tão desprezaram que o assassinou e perseguidos e muitas vezes assassinados Seus seguidores.
Naquela época grave na história de Israel, as pessoas exclusivamente escolhidos e abençoados de Deus confirmou que eles preferiram a mentira acima da verdade, a escuridão acima de luz, iniqüidade acima justiça, suas próprias obras sem valor acima graça divina de Deus, a condenação acima a salvação, o caminho de Satanás acima de Deus. Eles foram chamados pela graça de Deus e dado Suas promessas e convênios e leis. No entanto, quando essas bênçãos veio a consumação perfeita na vinda de seu há muito prometido Messias, o Senhor e Salvador, se rebelaram contra ele e colocá-lo à morte.

Liderando que a rejeição foram os escribas e fariseus, a epítome da falsos líderes espirituais. Esses hipócritas, legalistas, aborrecedores de Deus hipócritas fome e não tinham sede de justiça, mas por causa do sangue dos justos. No momento em que Jesus se dirigiu a eles face a face no templo, eles estavam tramando Sua prisão e assassinato. Ao fazê-lo, eles foram, como Jesus tinha acabado de declarar, enchendo ", pois, a medida da culpa de [seus] pais" (Mt 23:32).

A frase "encher-se" é frequentemente utilizado nas Escrituras em relação ao pecado, ira e julgamento, quando os atingiram o seu limite total. Descreve um copo cheio até a borda com o pecado, que se torna uma xícara de condenação. O copo que está cheio de pecado é cheio de punição para o mesmo nível. Quando o pecado é cheia traz ira, que quando completa traz julgamento, que quando completa traz destruição eterna. Isaías exclamou: "Levanta-te, ó Jerusalém, que bebeste da mão do Senhor o cálice da sua ira; o cálice de atordoamento de ter drenado até a última gota" (Is 51:17).. Jeremias declarou: "Porque assim o Senhor, o Deus de Israel, diz-me:" Tome este cálice do vinho da ira da minha mão, e fazer com que todas as nações, a quem eu te enviar, para beber "(Jr 25:15). Habacuque advertiu Judá que "o copo na mão direita do Senhor se chegará a ti, e ignomínia total virá sobre a sua glória" (Hc 2:16). No sétimo julgamento bowl nos últimos dias, Deus vai dar a Babilônia, o paradigma da falsa religião ", o cálice do vinho do furor da sua ira" (Ap 16:19).

Os escribas e fariseus, e com eles a maior parte de Israel, estavam prestes a encher-se o limite de seu pecado. Quando o homem irrevogavelmente rejeita Deus, Deus o rejeita de forma irrevogável, dando-lhe sobre a sua própria maldade intencional. Quando os homens "não de ter conhecimento de Deus por mais tempo", Paulo diz: "Deus os entregou a uma disposição mental reprovável, para fazerem coisas que não são próprios, ... e, embora eles sabem o decreto de Deus, que os que praticam tais coisas são dignos de morte, não somente as fazem, mas também aprovam os que as praticam "(01:28 Rom., 32). Porque o faraó tinha irrevogavelmente endureceu o coração contra Deus, Deus confirmou que o endurecimento (Ex. 9: 34-35; conforme Ex 4:21; Ex 7:3; Ex 10:1), não aprova o que Judas havia determinado a fazer, mas divinamente confirmar essa decisão.

Desde então tem havido homens justos tem havido perseguidores e os assassinos de homens justos, que são uma repreensão a injustiça. Sempre que uma sociedade tem a oportunidade de expressar seu ódio da justiça, o que reflecte o seu ódio a Deus, ele vai abusar e, se possível, destruir as pessoas justas que pertencem a Deus.
Depois de Jesus terminou Sua série de sete maldições contra os escribas e fariseus (13-33 vv.), E acrescentou uma outra palavra de aviso, declarando que seu julgamento era inevitável e iminente.

Julgamento era inevitável

Portanto, eis que eu vos envio profetas e homens sábios e escribas; alguns deles você vai matar e crucificar; e alguns deles você vai açoitarão nas suas sinagogas, e perseguirão de cidade em cidade, que em cima de você pode cair a culpa de todo o sangue justo derramado na terra, desde o sangue do justo Abel até ao sangue de Zacarias, filho de Berequias , a quem matastes entre o templo eo altar. (23: 34-35)

Porque o copo do seu pecado e do cálice da ira de Deus iria muito em breve ser preenchido (vv. 32-33), portanto, o julgamento dos escribas e fariseus era inevitável.

"Como prova e verificação de que o julgamento", disse Jesus, " Eis que eu vos envio profetas, sábios e escribas; alguns deles você vai matar e crucificar e alguns deles você vai açoitarão nas suas sinagogas, e perseguirão de cidade para a cidade . " Em outras palavras, após o crucificaram, seu Messias, eles iriam continuar a matar e crucificar seus seguidores, especialmente os homens de Deus que Ele enviaria como Seus emissários-do Novo Testamento profetas, sábios e escribas .

Ao mencionar tanto matar e crucificar, Jesus provavelmente estava se referindo aos meios de execução judaicas e romanas, respectivamente. Jesus foi crucificado, é claro, como também foi Pedro, segundo a tradição. Estêvão foi apedrejado, e Tiago foi condenado à morte pela espada (Atos 7:58-60; At 12:2). Antes de sua conversão, Paulo tinha sido ele próprio na vanguarda daqueles que perseguia os cristãos de cidade em cidade (Atos 8:1-4; 9: 1-2), e depois de sua conversão, ele foi o destinatário de tal perseguição. Ele se opôs e frequentemente expulsos de muitas cidades, incluindo Antioquia da Pisídia (At 13:45, At 13:50), Icônio (14: 1-2), Listra (14: 19-20), Tessalônica (17: 5-10) , Berea (17: 13-14), Corinto (18: 12-18), Jerusalém (21:27; 23:12), e Cesaréia (24: 1-9). Os crentes na igreja primitiva eram continuamente perseguido pelos falsos líderes espirituais de Israel, que buscavam para acabar com o evangelho de Cristo.

Característica do Evangelho de Mateus, os três títulos profetas e homens sábios e escribas eram exclusivamente judaica. Embora Ele estava falando dos apóstolos e dos outros professores, pregadores e escritores da era do Novo Testamento, Jesus usou termos do Antigo Testamento Seus ouvintes seria certeza de entender. Esses líderes dotados de espírito seria usado por Deus para ministrar Seu evangelho para o mundo e para completar a Sua Palavra escrita, a fim de que os homens pudessem ouvir com precisão a mensagem cheia de Sua graça e ser salvo.

Mas aqueles homens também iria cumprir outro objetivo, menos conscientemente, mas como divinamente ordenado que um positivo. Assim como eles seriam ministros da salvação eles também seriam ministros do julgamento. Assim como eles levaria muitos a aceitar a Jesus como Salvador e Senhor, eles também levar outros a confirmar a sua rejeição de Jesus Cristo como Salvador e Senhor. " Estou enviando-os para você. " Jesus disse aos escribas e fariseus incrédulos ", que em cima de você pode cair a culpa de todo o sangue justo derramado sobre a terra. " Enquanto os outros estavam tendo a oportunidade de recebê-lo, eles teriam mais oportunidade de rejeitá-lo-que eles fariam. Eles teriam chances adicionais para rejeitá-lo, a fim de que eles possam acumular sobre si um peso ainda maior de culpa, que iria ganhar-lhes ainda mais severo julgamento (conforme Rm 2:5 anos. No entanto, cada geração parece rejeitar o evangelho com mais veemência acumulando para si maior culpa e, portanto, maior o julgamento.

Paulo testificou: "Porque somos um aroma de Cristo a Deus entre os que estão sendo salvos e entre os que estão perecendo". A grande diferença, ele passou a explicar, era que, para os salvos que eles eram "um aroma de vida para vida", enquanto que para os perdidos que eles eram "um aroma da morte para a morte" (2 Cor. 2: 15-16) . Em outras palavras, toda vez que o evangelho é proclamado, ou ele atrai os homens a Cristo ou os leva mais longe. Porque ele é executado de modo contrário à noção popular a respeito de Deus, que a verdade é difícil para muitos cristãos a aceitar. Mas o Novo Testamento deixa claro que o propósito do evangelho nem sempre para trazer a salvação é; tem a Proposito tão divino de trazer julgamento. Como diz o ditado, o mesmo sol que suaviza a cera endurece o barro. Deus não só é um Deus de amor, misericórdia e graça, mas de santidade, ira e julgamento; e Escritura é igualmente enfático sobre ambos os aspectos de sua natureza.

Quando os homens receberam o Filho de Deus e são salvos, Ele é glorificado porque a Sua graça é justificado; e quando eles se recusam Seu Filho e estão condenados, Ele é glorificado porque a Sua santidade é justificada. Saber como problemático a segunda parte do que a verdade é mesmo para muitos crentes a aceitar, Paulo passou a afirmar que ele foi "não gosto de muitos falsificadores da palavra de Deus" de maneiras que eram agradáveis ​​aos homens ", mas a partir de sinceridade, mas como de Deus, [ele falou] em Cristo, diante de Deus "(2Co 2:17). Para que nenhum de seus leitores acho que ele estava simplesmente expressando fanatismo pessoal, o apóstolo categoricamente afirmou que ele estava falando não só sinceramente, mas de Deus e aos olhos de Deus.

Em sua carta aos Romanos, Paulo apresenta a mesma verdade em uma luz um pouco diferente. Ele antecipou que algumas pessoas se oporia a seu ensinamento de que Deus "tem misericórdia de quem ele quer, e endurece a quem ele deseja", e perguntava: "Por que se queixa ele ainda? Pois, quem resiste à sua vontade?" (Rm. 9: 18-19). Em resposta, o apóstolo disse:

Pelo contrário, quem é você, ó homem, para questionar a Deus? A coisa moldada não vou dizer para o modelador: "Por que me fizeste assim", será? Ou não tem o oleiro poder sobre o barro para fazer da mesma massa fazer um vaso para uso honroso e outro para uso desonroso? E se Deus, querendo mostrar a sua ira e dar a conhecer o seu poder, suportou com muita paciência os vasos da ira, preparados para a destruição? E fê-lo a fim de que também desse a conhecer as riquezas da sua glória nos vasos de misericórdia que Ele preparou de antemão para a glória (vv. 20-23)
Deus é Deus, e tudo o que Ele faz é certo, por definição, porque Ele é a fonte e a medida do que é certo.

Na palavra final de Deus para a humanidade nas Escrituras, Ele declarou: "Deixe aquele que faz o mal, ainda fazem errado, e deixa aquele que é imundo ainda será imundo; e deixe aquele que é justo, ainda praticam a justiça, e deixar que o aquele que é santo ainda manter-se santo "(Ap 22:11). Como os homens são, no final, de modo que será para sempre. E se em Sua graciosa poupança daqueles que recebem o seu filho ou no seu santo julgamento daqueles que não o fazem, Ele será glorificado para sempre.

A partir do sangue do justo Abel até ao sangue de Zacarias, os judeus tinham sido matando o povo de Deus e guardar-se maior e maior ira e julgamento. Unrighteous matou Caim justo Abel, seu irmão.Ele não podia tolerar pureza e santidade de seu irmão, porque a própria justiça é um tipo de julgamento sobre o pecado, expondo-a para o que é.

A identidade de Zacarias, filho de Berequias, tem sido muito debatido entre os estudantes da Bíblia. De acordo com 2 Crônicas 24: 20-21, Zacarias, filho de Jeoiada, foi apedrejado até a morte por ordem do rei Joás, por sua posição inflexível contra a idolatria. Seu assassinato "no átrio da casa do Senhor" ocorreu cerca de 800 AC , muito antes do fim da escrita do Antigo Testamento.

Mais de vinte homens pelo nome de Zacarias são mencionados na Bíblia, indicando que era um nome muito popular. Entre as centenas ou talvez milhares de Zacarias que viveram antes de Cristo não seria surpreendente se mais do que um tinha sido morto no Templo. Porque Jesus estava apontando a extensão da perseguição de pessoas justas, começando com Abel e terminando com Zacarias , isso sugeriria que Ele estava cobrindo toda a história do Antigo Testamento, desde a criação até o fim do período profético. É também significativo que Zacarias escreveu mais da vinda do Messias do que qualquer outro profeta, exceto Isaías.

O profeta Zacarias, cujo nome do pai era Berechiah (Zc 1:1). Ele tinha em mente não só aqueles a quem Ele foi, então, falando, mas todos os outros falsos líderes e judeus incrédulos vivendo naquela época, em outras palavras, a nação de Israel como um todo. Em uma crônica trágica, o seu povo ter continuado no sofrimento desde então até agora.

No ano de 66, revolução judaica quebrou novamente contra Roma. Tendo tomado o máximo que podia tolerar a opressão romana, injustiça e costumes pagãos, os judeus se voltou contra seus governantes.Em grande parte inspirado nos Zealots, o partido de nacionalistas radicais, conhecidos por suas táticas de guerrilha e terrorismo freqüente, muitos judeus da Palestina assumiu que quer que os braços que poderiam encontrar e juntou-se em rebelião. Roma contra-atacou através do abate de milhares de judeus no norte da Galiléia, e, eventualmente, Tito veio a Jerusalém com um exército de mais de 80.000 homens. Depois de estacionar o seu exército em toda a cidade, bem como toda a sua volta, o general exigiu sua rendição imediata. Quando os judeus respondeu com risada zombeteira e os ataques contra os soldados, as tropas começaram um massacre que quase desafia a descrição. (Veja o capítulo 29 deste volume para uma conta de testemunha ocular vívida pelo historiador judeu Flávio Josefo famoso.)
Naquela mesma época, os habitantes de Damasco gentios são disse ter cortado a garganta de dez mil judeus que vivem entre eles. Vários séculos depois, o imperador romano Teodósio II promulgou um código legal que declarou os judeus eram inerentemente inferiores e não merecia a mesma proteção legal e privilégios como as outras pessoas. Tragicamente, os pontos de vista anti-semitas veio a permear a cultura ocidental posterior e de direito. Em AD 630, o imperador bizantino Heráclito banido de Jerusalém, os judeus que haviam começado a reassentar lá.

Durante a primeira cruzada, que começou em 1096, a igreja estabelecida na Europa instigado o que foi declarada uma guerra santa para entregar a Terra Santa dos turcos muçulmanos que tinham governado por muitos séculos. Temendo judeus gostaria de reassentar e recuperar a terra para si, muitos cruzados envolvidos em massacres brutais de judeus europeus, supostamente em nome de Cristo, enquanto marchavam em direção a Palestina. Às vezes, os soldados efectivo, todos os judeus em uma vila ou cidade juntos e dar-lhes um ultimato para confessar a Cristo e ser batizado ou então publicamente ser morto. Alguns judeus fizeram uma profissão verbal apenas para salvar suas vidas, enquanto outros se recusaram e foram mortos onde eles estavam. As atrocidades incluído atropelamento judeus sob os cascos dos cavalos, bem como outros meios de execução brutal demais para mencionar. Em vez de rosto tamanha humilhação e horror, muitos judeus se suicidou quando eles foram informados de que os cruzados estavam se aproximando.
Por muitos anos, os judeus tinham experimentado um asilo relativamente seguro e sereno na 1nglaterra. Mas, quando um monge dominicano no século XIII, começou a estudar as Escrituras Hebraicas, a fim de ser mais capaz de testemunhar aos judeus, ele próprio se converteu ao judaísmo e foi circuncidado. Em uma reação irada, a Igreja Católica Romana tinha todos os judeus expulsos de Cambridge.
Em outras partes de judeus europeus foram falsamente acusado de falsificação de moedas e outros crimes graves. Depois de testes simulados ou sem julgamento de todo, os acusados ​​seriam torturados, presos, exilados ou executados. Às vezes, todos os judeus em uma comunidade seriam obrigados a usar a identificação de bandas de braço ou emblemas para separá-las. Em Londres, um grupo de judeus tiveram seus braços e pernas amarrados aos cavalos que, em seguida, foram conduzidos em direções opostas, e depois os corpos foram dilacerados, os restos mortais foram drapeado na forca para o povo da cidade para ver.
Quando a peste negra varreu a Europa no século matando centenas de milhares XIV, muitas pessoas culpou os judeus. Na França, eles foram acusados ​​de envenenar os poços de água, e em uma cidade uma sinagoga cheio de fiéis foi queimada até o chão. Em desespero, muitos judeus fugiram para a Polônia e Rússia nos confins da Europa, onde muitos de seus descendentes ainda vivem hoje.
Ter liberdade considerável na Polônia, eles estabeleceram várias escolas talmúdicas pendentes e seminários. Mais tarde, foram oprimidos pela igreja por um tempo, mas, no entanto, se juntou ao governo e da igreja na luta contra os cossacos russos. Quando os cossacos foram vitoriosos, eles vengefully massacraram milhares de judeus.
Judeus que fugiram para a Espanha encontrou pobre refúgio. Entre os seus piores perseguidores eram Rei Fernando e Isabel, os dois monarcas que encomendou primeiros empreendimentos de Cristóvão Colombo ao novo mundo. Esse país foi descrito por um poeta judeu como o inferno dos judeus. Durante a Inquisição Espanhola, os túmulos daqueles que se converteram ao judaísmo foram desenterrados e os corpos profanados. Os herdeiros desses prosélitos teve suas propriedades confiscadas como um aviso para outros que possam considerar a conversão. Todo judeu foi obrigada a usar um símbolo de cruzes em chamas, e em 1492, ano em Columbus começou sua primeira viagem, a maioria deles foram expulsos do país. Um grande número emigrou para a Rússia, onde a perseguição em diferentes graus tem persistido até hoje.
Na Alemanha medieval, os judeus foram acusados ​​de usar o sangue de crianças cristãs em seus ritos da Páscoa. Alguns foram mesmo acusado de esfaquear o host (o pão servido na missa católica e acredita-se transformar no próprio corpo de Cristo) para fazê-lo sangrar-assim reencenando Sua crucificação. Os acusados ​​de tais coisas foram torturados e mortos em uma variedade de formas cruéis.
Por muitos séculos, o anti-semitismo mais poluído da civilização ocidental. Em 1894, um oficial do exército judeu chamado Alfred Dreyfus foi falsamente acusado e condenado por traição, simplesmente porque ele era judeu. Sua convicção precipitou a remoção de todos os judeus de alto escalão do exército francês.
Apesar da perseguição continuou, vinte milhões de judeus ainda viviam na Europa, no início da Segunda Guerra Mundial. Em o que veio a ser chamado de "O Holocausto", Adolph Hitler hideously exterminados pelo menos seis milhões de judeus na Alemanha e territórios ocupados pelos nazistas. Essas atrocidades de inspiração demônio não foram fundamentadas tanto no religioso como o preconceito racial, com os judeus sendo declarado racialmente inferiores.
Com pouco descanso, há dois mil anos, os judeus sofreram perseguição após perseguição, sendo difamado, falsamente acusado, injustamente tratado, negou dignidade e postos de trabalho e escolaridade e cidadania, expulso do país após o outro e não raro massacrou sem piedade-por nenhuma outra razão de ser judeu.
O moderno Estado de Israel traz as marcas de grande parte do que a perseguição, incluindo a destruição de Tito do Templo, o Muro das Lamentações parcial escavado de que agora é chamado de Muro das Lamentações. Há também relíquias mais modernos lá, como tanques e outros veículos blindados intencionalmente deixadas à ferrugem em público como lembranças de batalhas dispendiosas israelenses lutaram e continuam a lutar em defesa de sua nova nação desde que foi fundada em 1948.
Através de todos esses horrores e tentativas sistemáticas em seu extermínio, os judeus permanecem. Eles permanecem porque o Deus santo que lhes preserva não será impedido pelos anfitriões do mal de homens e demônios que buscam destruí-los.

No entanto, como Jesus gravemente declara nessa passagem, a preservação divina dos judeus não é somente para a Proposito de a redimir o seu povo escolhido de Deus, mas é também uma perpetuação de sua punição. É um contínuo castigo que eles vão aguentar até Israel declara na fé, "Bendito o que vem em nome do Senhor" (Mt 23:39; Sl 118:26)

"Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas" aqueles que te são enviados! Quantas vezes quis eu reunir os teus filhos juntos. como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das suas asas. " e você não estavam dispostos. Eis aqui. ' sua casa está sendo abandonada vos! Pois eu digo a você. ' a partir de agora você não me vereis, até que você diz. ""Bendito o que vem em nome do Senhor!" (23: 37-39)

Desde a chamada de Abraão, os judeus têm sido povo especial de Deus, e um cristão que verdadeiramente ama a Deus não pode deixar de amar o povo judeu. Ele tem uma profunda preocupação com a sua situação no nosso dia e um fardo pesado para a sua salvação em Cristo, o Messias.
Ao longo de todos os séculos de sua opressão, incluindo tentativas de exterminá-los, como no holocausto nazista, eles sobreviveram e foram divinamente preservados em sua identidade racial. Apesar de terem sido espalhados para todas as partes do mundo, tornaram-se cidadãos em inúmeros países diferentes, casaram com os gentios, e até mesmo ter opiniões divergentes entre si como a que um judeu real é, eles continuam como um povo distinto.
Para aqueles que conhecem e acreditam Escritura, a sua perpetuação não é surpreendente, porque, uma vez que Ele fez sua aliança com Abraão, cerca de quatro mil anos atrás, Deus se comprometeu a preservar o seu povo escolhido e um dia para pode-los permanentemente de volta a Ele.
Enquanto isso, eles clamam a um Deus que nunca responde. Eles se perguntam por que, se eles são de fato o seu povo escolhido, que sofreram muito nas mãos de pessoas mais perversas do mundo? Por que, se as suas Escrituras são verdadeiramente as palavras de Deus, eles têm sido tão abandonada por Deus, que nos oráculos tantas vezes prometido para ser o seu Provedor e Libertador? Porque se Ele chamou todos os seus santos profetas, dentre eles, tem ele desde os abandonou ao preconceito e maldade dos homens ímpios? Se eles são a menina dos olhos de Deus, por que tanto ódio surgido especificamente contra eles e lhes causou sofrimento incalculável e angústia?
No fechamento desta Sua última mensagem pública, Jesus deu a resposta séria a essas perguntas, mas Ele deu-lhe com intensa compaixão e com a garantia de conversão definitiva de Israel.

A Compaixão Intense

Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e não estavam dispostos. Eis que a vossa casa está sendo abandonada vos! (23: 37-38)

Como Jesus tinha entrado em Jerusalém pela manhã, antes, "Ele viu a cidade, chorou sobre ela, dizendo:" Se você tivesse conhecido neste dia, mesmo que você, as coisas que servem para a paz! Mas agora eles foram escondidos de seus olhos '" (Lucas 19:41-42). Jeremias expressou tristeza semelhante quando considerada a perspectiva de estar de Judá levado cativo pela Babilônia por causa de seu desafio a Deus:. "A minha alma vai chorar em segredo por tanto orgulho, e meus olhos amargamente chorar e fluir em lágrimas" (Jr 13:17); e quando Ele disse: "Simão, Simão, eis que Satanás vos reclamou para vos peneirar como trigo" (Lc 22:31); e quando Ele diria que alguns anos mais tarde, "Saulo, Saulo, por que me persegues?" (At 9:4.).

Ele nunca foi o plano final de Deus e desejo de seu povo para ser punido, mas para que elas voltem a Ele em fidelidade e devoção. " Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas , "Jesus lamentou. Ele desejava chamar a Israel para Si mesmo e protegê-la apenas como uma mãe galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das suas asas para protegê-los de uma tempestade que iria bater-los ou um falcão que iria devorá-los. Houve uma bela intimidade e ternura nas palavras de Jesus e, sem dúvida em sua voz quando ele lamentou sobre o seu povo. Ele tinha vindo "a Sua própria, e aqueles que foram os seus não o receberam" (Jo 1:11).

Davi exultou: "Quão preciosa é a tua benignidade, ó Deus, os filhos dos homens se refugiam à sombra das tuas asas!" (Sl 36:7.).

Mas você não estavam dispostos , disse ele. Ele veio para o Seu povo na verdade e luz, amor e ofereceu-lhes do reino de Deus há muito prometida, mas eles rejeitaram o Rei e perdeu o reino. Em vez de herdar a bênção que Deus proferida por sua fé, eles herdaram o julgamento Ele prometeu por sua incredulidade.

Nada nas Escrituras é mais certo do que a verdade de que Deus é soberano sobre todas as coisas; mas a Palavra de Deus ensina a lugar nenhum determinismo, como este versículo deixa claro. Deus era abundantemente dispostos para Israel e todos os homens para receber e acompanhar seu filho, mas a maioria deles não estavam dispostos . Eles não vire de Cristo por causa do destino, mas apenas por causa de sua própria vontade. Quando uma pessoa rejeita a Cristo, nunca é o desejo de Deus ou culpa de Deus, mas sempre sua.

Um privilégio foi dado a Israel que é absolutamente único na história da humanidade, e com esse privilégio veio grande oportunidade e responsabilidade. O Filho de Deus encarnado entrou em seu meio como o Filho de Davi, seu próprio Messias, Senhor, e Salvador. Ele ensinou e curou e exortou e orou. Em Sua verdade incomparável e amor que Ele demonstrou Deus tão perfeitamente que Ele podia dizer "Quem me vê a mim vê o Pai" (Jo 14:9). No entanto, Israel rejeitou essa revelação e abandonaram essa oportunidade e, assim fazendo trouxe sobre si mesma ira e julgamento de Deus.

Porque os judeus são o povo escolhido de Deus são os objetos da mais feroz ódio de Satanás. Portanto, quando Deus tirou a mão protetora de Israel era para expô-la aos piores fúrias que Satanás poderia trazer sobre um povo. É o desejo contínuo de Satanás para eliminá-los, porque eles são especialmente amado por Deus e porque para destruí-los seria frustrar a promessa de trazê-los de volta a Ele (Rm 11:26) e dando-lhes a Cristo como uma herança de Deus.

No entanto, apesar de Israel como povo tem sofrido porque Deus retirou Sua bênção a partir deles, muitos judeus individuais vieram e continuam a vir a Cristo na fé salvadora. Deus nunca está sem um remanescente escolhido (Is 10:22; Jr 23:1; Ez 6:8; Rm 9:27...).

Durante os dias de Isaías, o Senhor lembrou Israel de Seu grande amor e cuidado em chamar-los e construí-los para cima, como um povo, usando a figura de um produtor que cuidadosamente plantada e cultivada uma vinha apenas para descobrir que ele produziu uvas sem valor. Por causa de sua infidelidade e esterilidade, o Senhor declarou que Ele iria remover a cobertura de proteção em torno da vinha, quebrar o seu muro, e colocá-lo perder. Deus passou a explicar por intermédio do profeta: "Pois a vinha do Senhor dos exércitos é a casa de Israel, e os homens de Judá a sua deliciosa planta Assim Ele olhou para a justiça, mas eis que o derramamento de sangue;. De justiça, mas eis que, um grito de angústia "(Is. 5: 1-7). Essa previsão foi cumprida quando Judá foi conquistada pela Babilônia em 586 AC e teve muitos de seus habitantes, incluindo três de seus reis, levados para o exílio por Nabucodonosor durante um período de anos.

Ao declarar: " Eis que a vossa casa está sendo abandonada vos ! " Jesus estava dizendo que, tanto quanto naquela época anterior do julgamento, Israel seria deixou devastado e desolado . Apenas alguns dias antes, tinha Ele referiu-se ao Templo como casa de Seu Pai (Mt 21:13; conforme Mt 12:4), o Templo e todo o Israel poderá em breve ser chamado Ichabod, porque a glória de Deus iria afastar-se delas. Na época atual, enquanto a glória de Deus e mão protetora são retirados de Israel, a casa de Deus é a igreja de Cristo ", a igreja do Deus vivo, coluna e baluarte da verdade" (1Tm 3:15).

No início de sua história, Deus tinha advertido Israel de que, se ela não obedecê-lo ", cuidando de fazer todos os seus mandamentos e os seus estatutos," que as maldições Ele estava prestes a enumerar viria sobre ela (Deut. 28: 15-68) . Porque ela não só tinha abandonado os mandamentos de Deus, mas até mesmo o seu próprio Filho, Israel estaria agora deixou desolado , sujeito aos caprichos de um mundo ímpio que zombam dela, desprezam, e perseguir o seu povo de cidade em cidade, assim como ela logo fazer com os profetas, sábios e escribas Cristo iria enviar a ela (v. 34).

No fim dos tempos a perseguição dos judeus vai se transformar em um holocausto como nenhum outro que experimentaram. Esse sofrimento irá ocorrer em um período chamado de tempo da angústia de Jacó (Jr 30:7; Is 66:1).

Jesus não disse: "a menos", fazendo a restauração de Israel apenas uma possibilidade, mas até que , tornando-se uma certeza. Mesmo no contexto de suas maldições mais severas sobre o Israel incrédulo e seus falsos líderes, essa palavra ofereceu esperança. Um dia, Israel vai finalmente dizer com fé: " Bendito o que vem em nome do Senhor ", e nesse dia ela vai ser para sempre redimidos, restaurado, e abençoada.

Apenas alguns dias antes, essas mesmas palavras do Sl 118:26). Continuando a descrever a grande inversão nos últimos dias, Ele disse:

E quem é mais fraco dentre eles naquele dia será como Davi, e a casa de Davi será como Deus, como o anjo do Senhor diante deles. E isso vai acontecer no dia em que eu vou definir a ponto de destruir todas as nações que vierem contra Jerusalém. E eu vou derramar sobre a casa de Davi e sobre os habitantes de Jerusalém, o Espírito de graça e de súplicas, para que eles olharão para mim, a quem traspassaram; e eles vão chorar por ele, como quem pranteia por um filho único, e chorarão amargamente por ele, como o choro amargo ao longo de um primeiro-nascido. (Zacarias 12:8-10.)

Quando o cálice da ira de Deus está vazio, Ele soberanamente vai derrubar e destruir o sistema mundial do mal de Satanás que Ele deu rédea temporária para tiranizar o seu povo. Quando Israel se volta para Ele, Ele vai voltar a eles e derramar sobre eles o Seu Espírito Santo de graça e de bênção, e ambos irão riem e choram. Eles se alegrarão em ação de graças pela sua recém-descoberta Salvador e Senhor, mas eles vão chorar em penitência como eles se lembram o que tinham feito a Ele. "Naquele dia haverá grande pranto em Jerusalém, ... E a terra se lamentarão, cada família por si mesma" (Zc. 12: 11-12). Seu luto será esmagadora e seu senso de pecado totalmente consumindo.

Em resposta gracioso para que a dor penitencial, o Senhor vai buscá-los e levá-los mais uma vez a Si mesmo. "Naquele dia haverá uma fonte aberta para a casa de Davi e para os habitantes de Jerusalém, para remover o pecado ea impureza. E isso vai acontecer naquele dia", diz o Senhor dos Exércitos, "Que eu vou cortar a nomes dos ídolos da terra, e eles deixarão de ser lembrado, e eu também irá remover os [falsos] profetas eo espírito imundo da terra "(13 1:38-13:2'>Zc 13:1-2.). "Então o Senhor sairá e pelejará contra estas nações, como quando ele luta em um dia de batalha .... E isso vai acontecer no dia em que águas vivas fluirão de Jerusalém, metade delas para o mar oriental ea outra metade para o mar ocidental, que será no verão assim como no inverno E o Senhor será rei sobre toda a terra;. Naquele dia o Senhor será o único, e seu nome o único "( 14: 3, 8-9).

Falando dos judeus, que eram o seu próprio povo, o apóstolo Paulo escreveu: "Digo, porém, eles não tropeçar, de modo a cair, não é? De modo nenhum! Mas por sua transgressão veio a salvação aos gentios, para torná-los com ciúmes. Agora, se a transgressão deles é a riqueza do mundo e seu fracasso é a riqueza dos gentios, quanto mais a sua realização ser! " (Rom. 11: 11-12).

Israel não tem permanentemente se afastado de Deus. "Eles também, se não permanecerem na incredulidade", diz Paulo, "serão enxertados, pois Deus é capaz de enxertar novamente .... Porque eu não quero que você, irmãos, que ignoreis este mistério, para que não sejais sábios em vós mesmos: que o endurecimento parcial que aconteceu com Israel até que a plenitude dos gentios haja entrado; e assim todo o Israel será salvo "(vv 23, 25-26.).


Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de Mateus Capítulo 23 do versículo 1 até o 39

Mateus 23

Transformar a religião em uma carga — Mat. 23:1-4 A religião da ostentação — Mat. 23:5-12 Mt 23:13 Mt 23:15 A ciência da evasão — Mat. 23:16-22 O perdido senso da proporção — Mat. 23:23-24 A verdadeira pureza — Mat. 23:25-26 Decadência disfarçada — Mat. 23:27-28 A mancha do crime — Mat. 23:29-36 A resistência ao chamado do amor — Mat. 23:37-39

TRANSFORMAR A RELIGIÃO EM UMA CARGA Mateus 23:1-4

Aqui vemos aparecer os primeiros esboços dos fariseus. Vemos a convicção judaica sobre a continuidade da fé. Deus deu a Lei a Moisés. Moisés a entregou a Josué, Josué a transmitiu aos anciãos, os anciãos a entregaram aos profetas, e os profetas a deram aos escribas e fariseus.

Não se deve pensar nem por um momento que Jesus elogia os escribas e fariseus com todas as suas regras e normas. O que diz é o seguinte: "Na medida em que estes escribas e fariseus lhes ensinaram os grandes princípios da Lei que Moisés recebeu de Deus, devem obedecê— los." Quando estudamos Mateus 5:17-20 vimos quais eram estes princípios. Os Dez Mandamentos, apóiam-se sobre estes dois grandes princípios. Apóiam-se sobre a reverência: reverência para com Deus, para com o nome de Deus, o dia de Deus, os pais que Deus nos deu. Apóiam-se sobre o respeito: o respeito pela vida do homem, seus pertences, sua personalidade, e seu bom nome, e por si mesmo. Estes princípios são eternos, e na medida em que os fariseus e escribas ensinam a reverência a Deus e o respeito pelo homem, seu ensino é eternamente válido.

Mas toda a sua visão da religião tinha tido uma conseqüência fundamental. Fazia da religião um conjunto de milhares e milhares de regras e normas e por isso a tinha transformado em uma carga insuportável. Eis aqui a prova de toda apresentação da religião. Transforma-se a religião em asas para elevar o homem, ou em um peso para afundá-lo? Transforma-se a religião em uma alegria ou em algo deprimente? O homem recebe ajuda da religião ou esta o tortura? A religião leva o homem, ou ele tem que carregá-la? No exato momento em que a religião se transforma em uma multidão de cargas, proibições e interdições, deixa de ser uma religião autêntica.

Os fariseus não toleravam a mais mínima falta. Todo seu objetivo, confessado por eles mesmos, consistia em "construir uma cerca ao redor da Lei". Não afrouxavam nem tiravam uma só regra. Quando a religião se converte em uma carga, pode ser algum tipo de religião, porém não há a menor dúvida de que não é a cristã.

A RELIGIÃO DA OSTENTAÇÃO

Mateus 23:5-12

A religião dos fariseus se tornou quase inevitavelmente uma religião de ostentação. Se a religião consistir em obedecer inumeráveis regra e normas, é fácil para qualquer um ver que os demais percebem quão bem cumpre suas obrigações e quão perfeita é sua piedade. Jesus escolhe algumas atitudes e costumes nos quais os fariseus manifestavam sua ostentação.
Usavam filactérios muito grandes. Em Ex 13:9 se diz a respeito dos mandamentos de Deus: “E isto será como sinal na tua mão e por frontais entre os teus olhos” (Ex 13:16; Dt 6:8; Dt 11:18). A fim de cumprir este mandamento o judeu levava, e o faz até hoje, algo que chama tetilin ou filactérios; leva-os durante as orações. Usa-os todos os dias exceto no sábado e em festas especiais. São umas pequenas caixas de couro, uma das quais é posta ao redor do punho e a outra sobre a fronte. A que se porta no punho é uma caixinha de couro com uma só divisão. Dentro dela coloca-se um cilindro de pergaminho no qual estão escritas as seguintes passagens das Escrituras: 13 1:2-13:10'>Êxo. 13 1:10; 13 11:2-13:16'>13 11:16; Deut. 6:4-9; 13 5:11-21'>11:13-21. A que se leva na fronte é igual com a única diferença de que tem quatro divisões em lugar de uma. Em cada uma das divisões havia um rolinho com uma destas quatro passagens. A fim de chamar a atenção sobre si mesmo, o fariseu não só usava os filactérios, mas também as usava particularmente para demonstrar sua obediência exemplar e sua piedade incomparável.

Usam borlas exteriores. Em grego as borlas se chamam kraspeda e em hebreu zizith. Em Números 15:37-41 e em Dt 22:12 lemos que Deus mandou a seu povo que usasse franjas nas bordas de suas vestimentas para que ao vê-los lembrassem dos mandamentos de Deus. Estas franjas eram como borlas que se levavam nas quatro bordas do vestido exterior. Mais tarde foram levados na roupa interior e hoje subsistem no xale que o judeu piedoso usa durante suas orações. Era muito fácil fazer estas borlas de um tamanho muito grande de modo que se tornavam uma amostra ostentosa de piedade, que era usada, não para recordar os mandamentos de Deus, e sim para chamar a atenção para quem as portava.

Além disso, os fariseus gostavam que lhes dessem os postos especiais durante as refeições, à direita e à esquerda do anfitrião. Gostavam dos primeiros assentos na sinagoga; na Palestina os últimos assentos eram ocupados pelos meninos e as pessoas sem nenhuma importância; quanto mais adiante estava o assento, maior era a honra. Os assentos mais honoráveis eram os dos anciãos de frente para a congregação. Se alguém se sentava ali, todos viam que estava presente e, durante todo o serviço, podia adotar uma pose de piedade que a congregação não podia deixar de observar. Além disso, os fariseus gostavam que os chamassem Rabino e que os tratassem com o maior respeito. De fato, exigiam mais respeito do que se manifestava para com os pais porque, segundo eles, os pais dão a vida física, comum ao homem, mas seu mestre dá a vida eterna. Inclusive preferiam que os chamassem pai, como Eliseu chamava a Elias (2Rs 2:12) e como eram conhecidos os pais da fé.

Jesus insiste em que o cristão deve recordar que só há um Mestre, que é Cristo, e só um Pai na fé, e esse pai é Deus.

Toda a intenção dos fariseus consistia em vestir-se e comportar-se de maneira a atrair a atenção. O objetivo do cristão consiste em desaparecer para que se os homens virem suas boas obras, não o glorifiquem a ele, e sim a seu Pai nos céus. Toda religião que gera a ostentação na aparência e o orgulho no coração é uma religião falsa.

FECHANDO A PORTA

Mt 23:13

Os versículos 13:26 deste capítulo são a denúncia mais terrível e extensa do Novo Testamento. Aqui escutamos o que A. T. Robert chamou "os trovões da ira de Cristo". Como escreveu Plummer, estes ais são "como trovões em sua severidade incontestável, e como raios pela forma desapiedada em que esclarecem tudo... Iluminam ao golpear." Aqui Jesus dirige uma série de sete ais aos escribas e fariseus. Cada um deles começa com: "Ai de vós!" A palavra grega que significa ai é ouai: fica difícil traduzi-la porque implica ira como dor. Trata-se de uma ira justa, mas é a ira que surge do coração que ama e está destroçado pela cegueira teimosa dos homens. Aqui não há apenas uma atmosfera de denúncia selvagem, mas também de azeda tragédia.

A palavra hipócrita aparece de vez em quando. Originariamente a palavra grega hupokrites significava o que responde; logo foi relacionada de maneira especial com a afirmação e a resposta, o diálogo no cenário, e é a palavra que se usa em grego para designar ator. Mais adiante chegou a significar ator no pior sentido da palavra, um simulador, alguém que desempenha um papel, alguém que põe uma máscara para esconder seus verdadeiros sentimentos, alguém que representa um determinado papel por fora enquanto em seu interior seus pensamentos e emoções são muito diferentes. Para Jesus, os escribas e fariseus eram homens que representavam um papel. O que queria dizer era o seguinte: Toda sua noção da religião consistia em obediências externas, o uso de borlas e filactérios muito complicados, a observância meticulosa das regras e normas da lei. Mas em seus corações alimentavam amargura, inveja, orgulho e arrogância. Para Jesus estes escribas e fariseus eram homens que, sob uma máscara de piedade muito elaborada, escondiam corações nos quais dominavam os sentimentos e emoções menos piedosos que se pudesse imaginar. E essa acusação é válida, em maior ou menor grau, para qualquer um que vive sob o suposto de que a religião consiste em observâncias externas e obras externas de qualquer tipo.

Há uma frase de Jesus que não está escrita que diz o seguinte: "Esconderam a chave do Reino." A condenação dos fariseus e escribas da parte de Jesus diz que eles não só não entraram no Reino, mas também fecharam as portas àqueles que procuravam entrar nele. O que Jesus quis dizer com essa acusação?

Devemos lembrar o que é o Reino. Já vimos (Mt 6:10) que a melhor forma de imaginá-lo é pensar em uma sociedade sobre a Terra na qual se faz a vontade de Deus com a mesma perfeição com que é feita no céu. Ser cidadão do Reino e fazer a vontade de Deus são uma e a mesma coisa. Os fariseus criam que fazer a vontade de Deus era cumprir milhares de regras e regulamentações corriqueiras; e nada podia estar mais longe de um Reino cuja idéia essencial é o amor.

Quando as pessoas tentavam entrar no Reino os fariseus lhes apresentavam estas regras e normas que era o mesmo que lhes fechar na cara a porta do Reino. Os fariseus preferiam sua própria idéia de religião à idéia de Deus sobre a religião. Esqueceram-se da verdade fundamental de que se alguém quer ensinar a outros deve primeiro ouvir a Deus. O mais grave perigo que todo professor ou pregador enfrenta é o de querer transformar seus próprios preconceitos em princípios universais, e o querer substituir a verdade de Deus por suas próprias idéias. Quando faz algo assim não é um guia, e sim uma barreira que impede a entrada ao Reino porque ao seguir um caminho errado, leva outros a errarem.

MISIONÁRIOS DO MAL

Mt 23:15

Uma das características estranhas do mundo antigo é a repulsão e atração simultâneas que o judaísmo exercia sobre os homens. Não havia um povo mais odiado que o povo judeu. Seu separatismo, seu isolamento e seu desprezo por outros povos, granjeava esse ódio. De fato, cria-se que uma parte fundamental de sua religião era um juramento pelo qual jamais, sob nenhuma circunstância ajudariam a um gentio, nem sequer lhe dariam alguma indicação se perguntasse o caminho para algum lugar. Sua observância do sábado lhes granjeava uma reputação de vadiagem. Sua recusa em comer carne de porco fazia com que outros zombassem deles a ponto de murmurar que adoravam o porco como seu deus. O anti— semitismo era uma força real e universal no mundo antigo.
E entretanto, exercia uma certa atração. A idéia de um só Deus aparecia como algo maravilhoso a um mundo que acreditava em uma multidão de deuses. A pureza e os valores éticos dos judeus fascinavam a um mundo submerso na imoralidade, em especial no que se referia às mulheres. Como resultado, muitos se sentiam atraídos pelo judaísmo. Mas essa atração se dava em dois níveis. Estavam aqueles aos quais chamava-se tementes a Deus. Aceitavam a idéia de um Deus único e a Lei moral dos judeus, mas não se interessavam no mais mínimo pela Lei cerimonial e não se circuncidavam. Havia muita gente assim; a via escutando e adorando em todas as sinagogas e foram o campo mais frutífero para a pregação do Paulo. São, por exemplo, os gregos piedosos da Tessalônica (At 17:4). Os fariseus se propunham converter a estes tementes a Deus em partidários. A palavra partidário vem do grego e significa alguém que se aproximou. O partidário era o converso que tinha aceito a Lei cerimonial e a circuncisão e se converteu em judeu em todo o sentido da palavra. Como acontece com muita freqüência, "os mais convertidos eram os mais pervertidos". Um homem que recém se converteu costuma transformar-se em um devoto fanatizado pela religião a que ingressou e muitos destes partidários eram mais fanáticos pela Lei judia que os próprios judeus.

Jesus acusou estes fariseus de ser missionários do mal. Era certo que os que se faziam partidários eram poucos, mas quando o faziam iam para o outro extremo. O pecado dos fariseus consistia em que não tratavam de aproximar as pessoas a Deus, e sim ao farisaísmo. Um dos perigos mais sérios que corre todo missionário é buscar converter as pessoas a uma seita em vez de a uma religião e que se preocupe mais por aproximar alguém a uma igreja que a Jesus Cristo.
O grande místico cristão da Índia, Premanand, diz algumas coisas em sua autobiografia sobre este sectarismo que tão freqüentemente desfigura ao assim chamado cristianismo. "Falo como cristão, Deus é meu Pai, a Igreja é minha Mãe. Cristão é meu nome, Católico meu sobrenome. Católico, porque pertencemos nada menos que à Igreja Universal. De maneira que, para que necessitamos outros nomes? Por que temos que lhe acrescentar anglicano, episcopal, protestante, presbiteriano, metodista, congregacional, batista, etc., etc.? Estes temas nos separam, fazem-nos sectários, de mente estreita. Diminuem a alma."

Os fariseus não buscavam levar as pessoas a Deus, e sim à sua própria seita, o farisaísmo. Esse era seu pecado. E acaso desapareceu esse pecado do mundo quando em certos lugares ainda se insiste em que se deve abandonar uma igreja para ir a outra se a gente quer sentar-se à mesa do Senhor? A maior das heresias é a convicção pecaminosa de que uma igreja em particular tem um monopólio de Deus, ou da verdade de Deus, ou que alguma igreja em particular é a única porta de acesso à presença de Deus e a seu Reino.

A CIÊNCIA DA EVASÃO

Mateus 23:16-22

Já vimos que no que se refere aos juramentos, os judeus legalistas eram mestres da evasão (Mateus 5:33-37). O princípio geral da evasão era o seguinte. Para o judeu um juramento criava obrigação, sempre que fosse um juramento que obrigasse. Em termos gerais, um juramento que criava obrigação era aquele em que se empregava em forma clara e inequívoca o nome de Deus; era preciso cumprir um juramento desse tipo, custasse o que custasse. Qualquer outro tipo de juramento se podia romper com toda legitimidade. A idéia que sustentava esta prática era que se se empregava o nome de Deus, o introduzia como sócio no acordo e quebrar um juramento desse tipo não só era quebrantar a confiança dos homens mas também insultar a Deus.

Em todo caso, a ciência da evasão se elaborou a um grau muito alto. É muito provável que nesta passagem Jesus apresente uma caricatura dos métodos legalistas judeus. O que diz é o seguinte: "convertestes a ciência da evasão em uma arte tão sutil que se pode considerar que um juramento pelo templo não obriga, enquanto que o juramento pelo ouro do templo certamente obriga. E um juramento pelo altar não obriga, enquanto que o juramento pela oferenda que está sobre o altar sim cria obrigação." É mais provável que isto deva ser considerado como uma redução ao absurdo dos métodos judeus, mais que como uma descrição literal desses métodos.

A idéia que está por trás desta passagem é a seguinte. Toda a idéia de tratar os juramentos desta maneira, toda a noção de uma espécie de técnicas da evasão, nasce de um engano básico. O homem autenticamente religioso jamais fará uma promessa com a intenção deliberada de não cumpri-la. Jamais se procurará, junto com a promessa, uma série de escapatórias para empregar em caso de descobrir que é muito difícil cumpri-la.
Não devemos condenar a ciência de evasão dos fariseus com um sentimento de superioridade. Ainda não passou o momento de alguém procurar fugir de uma obrigação, fazendo uso de algum tecnicismo, ou de que recorra no sentido mais literal da Lei para evitar o que o espírito dessa mesma lei lhe dita com a maior clareza.

Para Jesus, o princípio que criava obrigação era duplo: Deus ouve cada palavra que pronunciamos e vê cada um dos pensamentos secretos de nossos corações. De maneira que ouve as palavras e percebe todas as intenções. Em vista disso, o cristão deve ignorar por completo a arte da evasão. A técnica da evasão pode funcionar muito bem dentro do mundo, mas jamais pode adequar-se à franca honestidade da mentalidade cristã.

O PERDIDO SENSO DA PROPORÇÃO

Mateus 23:23-24

O dízimo era uma parte essencial das regulamentações religiosas judias. “Certamente, darás os dízimos de todo o fruto das tuas sementes, que ano após ano se recolher do campo” (Dt 14:22). “Também todas as dízimas da terra, tanto dos cereais do campo como dos frutos das árvores, são do SENHOR; santas são ao SENHOR” (Lv 27:30). O objetivo principal do dízimo era manter os levitas cuja tarefa era cumprir o trabalho material do templo. A Lei definia com maior clareza as coisas pelas quais era preciso pagar um dízimo: "Tudo o que é comestível e se conserva e se nutre da terra pode ter que pagar dízimo." Estabelece-se: "Do endro se deve pagar o dízimo da semente, das folhas e dos caules." Estava estabelecido, pois, que todos deviam entregar um dízimo de sua produção a Deus.

Agora, o objetivo das palavras de Jesus é o seguinte: Aceitava-se em todas partes que se devia pagar um dízimo dos grãos mais importantes. Mas a hortelã, o endro e o cominho se semeavam nos pomares familiares e nunca se obtinha uma quantidade muito grande. Qualquer um semeava apenas um pouco destas ervas no jardim de sua casa, os três se usavam para cozinhar e o endro e o cominho tinham aplicações medicinais. Aplicar-lhes a lei do dízimo significava aplicar um imposto a uma colheita ínfima, possivelmente não muito mais que o produto de uma só planta. Só os exageradamente meticulosos aplicavam o dízimo às poucas plantas do pomar. Isso era justamente o que faziam os fariseus. Eram tão meticulosos com o dízimo que o aplicavam a um só raminho de hortelã. E entretanto, esses mesmos homens podiam ser culpados de cometer injustiças, eram duros, arrogantes e cruéis, e esqueciam a obrigação da misericórdia, eram capazes de fazer juramentos e promessas com a deliberada intenção de quebrantá-los e assim faziam caso omisso da fidelidade. Em outras palavras, obedeciam as pequenezes da Lei e esqueciam as coisas que realmente importam.
Esse espírito ainda não morreu; jamais morrerá até Cristo governar o coração dos homens. Há muitos homens que usam a roupa adequada para ir à igreja, são cuidadosos em suas ofertas, adotam uma atitude correta durante a oração, nunca faltam à celebração do sacramento mas que, em seu trabalho diário não são honestos, são irritáveis, mal— humorados e egoístas com seu dinheiro. Há mulheres que estão cheias de boas obras, participam de toda classe de comissões mas seus filhos sentem saudades pelas noites. Não há nada mais fácil que observar todas as atitudes exteriores da religião e, ao mesmo tempo, ser profundamente irreligioso.

Não há nada mais necessário que o sentido de proporção para evitar a confusão entre a observância externa da religião e a autêntica devoção.

Jesus emprega um exemplo muito gráfico. A figura é a seguinte. O mosquito era um inseto e portanto era impuro, o mesmo que o camelo, Para evitar o risco de beber algo impuro penetrava o vinho com um filtro de musselina de modo a deixar fora qualquer possível impureza. Este é um dos momentos humorísticos que devem ter levado as pessoas a rir, porque é a imagem de alguém que coa com todo cuidado seu vinho para não engolir um inseto microscópico e, entretanto, engole-se tranqüilamente um camelo. Trata-se da imagem de alguém que perdeu por completo todo sentido de proporção.

A VERDADEIRA PUREZA Mateus 23:25-26

A idéia de impureza surge continuamente na lei judia. Devemos ter presente que não se trata de uma impureza física. Um copo impuro não era um copo sujo, no sentido que nós damos ao termo. Se uma pessoa era impura no sentido cerimonial significava que não podia entrar no templo ou na sinagoga, estava excluída da adoração de Deus. Um homem era impuro se tocava um corpo morto ou se tinha algum contato com um gentio. Uma mulher era impura se tinha fluxo de sangue embora este fosse normal e sadio. Se uma pessoa impura tocava um copo, este se convertia em algo impuro e, portanto, qualquer outra pessoa que tocasse o copo se fazia também impura. De maneira que era de capital importância manter todos os copos limpos e a Lei sobre a limpeza é de uma complicação extrema. Só podemos citar alguns exemplos básicos.
Um copo de argila que é oco só é impuro por dentro e não por fora, e a única forma de limpá-lo é rompendo-o. Alguns recipientes de argila nunca podem transformar-se em algo impuro: um prato sem borda, um braseiro aberto para carvão, uma churrasqueira de ferro com buracos para secar os grãos de trigo. Por outro lado, um prato com borda, uma

caixa de especiarias ou uma mesa de escrever podem transformar-se em impuros. Os recipientes de couro, osso, madeira e vidro que são chatos não se transformam em impuros, os fundos sim. Se se romperem se purificam. Qualquer recipiente de metal oco e de superfície lisa pode tornar impuro mas uma porta, um ferrolho, uma fechadura, uma dobradiça, uma aldrava não podem fazer-se impuros. Se algo for feito de madeira e metal, a madeira pode fazer-se impura mas o metal não. Estas regras nos parecem fantásticas e entretanto, os fariseus as observavam com toda meticulosidade e com um sentimento profundamente religioso.

A comida ou bebida que estava dentro do recipiente podia ter sido obtida por meio de enganos, extorsão ou roubo, podia ser luxuosa e excessiva, tudo isso carecia de importância enquanto o recipiente estivesse cerimonialmente limpo. Esta é outra instância em que se manifesta uma grande preocupação pelos detalhes e se deixam passar as coisas de maior peso.

Por mais grotesco que pareça tudo isto, ainda pode acontecer. Qualquer igreja se pode dividir por uma discussão sobre a cor do tapete, a pintura do púlpito ou a forma e o material dos cálices que se empregarão na Eucaristia. A última coisa que parecem aprender os homens em questões de religião é um sentido relativo dos valores, e o trágico é que com muita freqüência o que arruína a paz é a discussão e exagero de temas corriqueiros.

DECADÊNCIA DISFARÇADA

Mateus 23:27-28

Aqui voltamos a nos encontrar com uma imagem muito conhecida para qualquer judeu. Um dos lugares mais comuns para erigir tumbas era à beira do caminho. Vimos que qualquer pessoa que tocava um cadáver se tornava impura (Nu 19:16). Por conseguinte, qualquer pessoa que entrava em contato com uma tumba automaticamente se convertia em impuro. Havia uma época em que os caminhos da Palestina estavam cheios de peregrinos — era no tempo de Páscoa. Se alguém se tornava impuro quando ia assistir à festa da Páscoa era um desastre, porque isso significava que não poderia participar da celebração. De maneira que os judeus tinham o costume de branquear todos os sepulcros que estavam a um lado do caminho durante o mês de Adar para que nenhum peregrino os tocasse sem querer. Portanto, ao viajar pelos caminhos da Palestina nos dias de sol da primavera esses sepulcros brilhavam com a luz do Sol e até pareciam belos, mas por dentro estavam cheios de ossos e corpos cujo contato teria convertido a qualquer um em uma pessoa impura. Segundo Jesus, isso era exatamente o que acontecia com os fariseus. Suas atitudes externas correspondiam a homens intensamente religiosos, mas seus corações estavam sujos e podres com o pecado.

Isso pode acontecer ainda hoje. Como diz Shakespeare, o homem pode sorrir e ser um criminoso. Qualquer um pode caminhar de cabeça baixa, passos respeitosos, as mãos cruzadas em uma posição muito humilde mas ao mesmo tempo pode olhar com frio desprezo àqueles que considera pecadores. Sua própria humildade pode ser a pose do orgulho; e enquanto caminha com humildade pode estar pensando com prazer na imagem de piedade que apresenta perante aqueles que o observa. Não há coisa mais difícil que um homem bom não saber que é bom; e uma vez que sabe que é bom, desaparece sua bondade, embora aqueles que o vêem de fora pensem o contrário.

A MANCHA DO CRIME

Mateus 23:29-36

Aqui Jesus acusa os judeus de que sua história está manchada pelo crime, e que essa mancha ainda não desapareceu. Os escribas e fariseus cuidam os sepulcros dos mártires e adornam seus monumentos e afirmam que, se tivessem vivido naqueles tempos, eles não teriam matado os profetas e os mensageiros de Deus. Mas isso é justamente o que teriam feito e o que farão no futuro imediato.

A acusação que Jesus faz é que a história de Israel é a história do assassinato dos homens de Deus. Diz que os homens justos, desde Abel até Zacarias foram assassinados. Por que escolhe a esses dois? O assassinato de Abel pelas mãos de Caim todos conhecem, mas o assassinato de Zacarias não é tão conhecido. A história aparece em uma lúgubre passagem de 2 Crônicas 24:20-22. Aconteceu nos tempos de Joás. Zacarias acusou o povo por seu pecado e Joás incitou o povo a que o apedrejasse até matá-lo no próprio pátio do templo. Zacarias morreu dizendo: “O SENHOR o verá e o retribuirá.” Mas por que teria que escolher a Zacarias? Na Bíblia hebraica Gênesis é o primeiro livro, o mesmo que a nossa, mas a diferença reside em que na ordem que nós demos aos livros o livro de 2 Crônicas vem por último. Quer dizer que o assassinato de Abel é o primeiro que aparece no relato bíblico e o de Zacarias é o último. De princípio a fim a história de Israel é a história do rechaço e freqüentemente o assassinato dos homens de Deus.

E Jesus torna claro que essa propensão ao crime ainda está presente. Sabe que deve morrer e que no futuro seus mensageiros serão perseguidos, maltratados, rechaçados e justiçados.

Não resta dúvida de que se trata de algo trágico: o povo que Deus tinha escolhido e amado havia voltado suas mãos contra Ele; e o dia do juízo logo chegaria.

Isso nos leva a refletir. Quando a história nos julgue o veredicto dirá que fomos um obstáculo ou uma ajuda para Deus? Esta é uma pergunta que todo indivíduo e todo povo deve responder.

A RESISTÊNCIA AO CHAMADO DO AMOR

Mateus 23:37-39

Aqui vemos a impetuosa tragédia do amor que foi rechaçado. Aqui Jesus fala, não tanto como o juiz severo de toda a Terra, mas sim como alguém que ama as almas dos homens.

Esta passagem nos mostra um detalhe curioso a respeito da vida de Jesus; podemos apontá-lo de passagem. Segundo o relato dos evangelhos sinóticos Jesus nunca esteve em Jerusalém, uma vez começado seu ministério público, até que foi a essa cidade para esta última Páscoa. Vemos quantas coisas não menciona o relato evangélico; pois Jesus não poderia ter dito isto se não tivesse feito várias visitas a Jerusalém e a menos que tivesse repetido seus chamados às pessoas. Uma passagem como esta nos demonstra que o evangelho só nos dá uma síntese muito apertada da vida de Jesus.

Esta passagem nos assinala quatro grandes verdades.

  • Mostra-nos a paciência de Deus. Jerusalém tinha matado os profetas e tinha apedrejado os mensageiros de Deus. Entretanto, Deus não a rechaçou e no final enviou a seu Filho. O amor de Deus manifesta uma paciência ilimitada que tolera o pecado do homem e não o rechaça.
  • Mostra-nos o chamado de Jesus. Aqui Jesus fala como alguém que ama. Não quer forçar sua entrada; a única arma que pode usar é o chamado do amor. Levanta-se com as mãos estendidas em posição de chamar os homens, um chamado que os homens têm a terrível responsabilidade de aceitar ou rejeitar.
  • Mostra-nos o caráter deliberado do pecado do homem. Os homens viram cristo em todo o esplendor de seu chamado, e o rejeitaram. A porta do coração não tem trinco do lado exterior, deve ser aberto por dentro; e o pecado é o rechaço decisivo do chamado de Deus em Jesus Cristo.
  • Mostra-nos as conseqüências de rejeitar a Cristo. Passariam só quarenta anos e em 70 d. C. Jerusalém ficaria convertida em um montão de ruínas. Esse desastre foi conseqüência direta da rejeição de Jesus Cristo. Se os judeus tivessem aceito o caminho cristão do amor e tivessem abandonado o caminho da política do poder, Roma jamais teria pesado sobre eles com sua força vingadora. É uma realidade que o povo que rejeita a Deus está condenado ao desastre.

  • Notas de Estudos jw.org

    Disponível no site oficial das Testemunhas de Jeová
    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 23 versículo 23
    décimo da hortelã, do endro e do cominho: A Lei mosaica dizia que os israelitas tinham que dar o dízimo de suas colheitas. (Lv 27:30; Dt 14:22) A Lei não dizia especificamente que os israelitas deviam dar um décimo de ervas como a hortelã, o endro e o cominho, mas Jesus também não disse que essa tradição era errada. O que Jesus condenou foi o fato de que os escribas e os fariseus insistiam demais em detalhes da Lei que tinham pouca importância, mas não ensinavam os princípios por trás da Lei, como a justiça, a misericórdia e a fidelidade.


    Hortelã, endro e cominho

    Desde os tempos antigos, a hortelã tem sido usada para fins medicinais e como tempero. A palavra grega hedýosmon, traduzida como “hortelã”, significa literalmente “de cheiro agradável (doce)”. Ela provavelmente incluía os diversos tipos de hortelã encontrados em Israel e na Síria, como a hortelã-silvestre (Mentha longifolia). O endro (Anethum graveolens) é cultivado por causa de suas sementes aromáticas, que são muito apreciadas como tempero e como remédio para tratar problemas de estômago. O cominho (Cuminum cyminum) é da família da cenoura e da salsa e é mais conhecido pelas suas sementes de aroma intenso. Ele é usado no Oriente Médio e em outras regiões como especiaria para dar sabor e aroma a pães, bolos, cozidos e até bebidas alcoólicas.

    Texto(s) relacionado(s): Mt 23:23

    Dicionário

    Ai

    interjeição Expressão de dor, de desaprovação, de susto: ai, que tristeza esta conta para pagar!
    substantivo masculino Manifestação de dor; grito de aflição: suportou seu parto sem dar um ai!
    Intervalo de tempo excessivamente pequeno; momento: sua visita foi como um ai.
    Etimologia (origem da palavra ai). De origem onomatopaica.

    interjeição Expressão de dor, de desaprovação, de susto: ai, que tristeza esta conta para pagar!
    substantivo masculino Manifestação de dor; grito de aflição: suportou seu parto sem dar um ai!
    Intervalo de tempo excessivamente pequeno; momento: sua visita foi como um ai.
    Etimologia (origem da palavra ai). De origem onomatopaica.

    Montão. 1. Cidade de Canaã, que já existia no tempo de Abraão (Gn 12:8). Foi a segunda cidade que israel conquistou e totalmente destruiu, depois de ter atravessado o Jordão (Js 7:8-9,10, 12). ‘os homens de Betel e Ai’, em número de 223, voltaram do cativeiro com Zorobabel (Ed 2:28). Aiate, por onde Senaqueribe passou na sua marcha sobre Jerusalém, e Aia, são outras formas de Ai (is 10:28Ne 11:31). 2. Cidade dos amonitas (Jr 49:3).

    Ai
    1) Cidade de Canaã que ficava a leste de Betel. Ai já existia no tempo de Abraão (Gn 12:8). Foi a segunda cidade que o povo de Israel conquistou e destruiu, depois de ter atravessado o Jordão (Jos 7:12)

    2) Grito de dor (Pv 23:29). 3 Desgraçado (Is 5:11); (Mt 23:13).

    (Heb. “meu irmão”).

    1. Um gadita que vivia em Gileade e Basã. Filho de Abdiel, é listado nas genealogias do tempo do rei Jotão, de Judá (1Cr 5:15).

    2. Mencionado como um dos filhos de Semer, um homem valente e chefe de príncipes na tribo de Aser (1Cr 7:34).


    Coisas

    coisa | s. f. | s. f. pl.

    coi·sa
    (latim causa, -ae, causa, razão)
    nome feminino

    1. Objecto ou ser inanimado.

    2. O que existe ou pode existir.

    3. Negócio, facto.

    4. Acontecimento.

    5. Mistério.

    6. Causa.

    7. Espécie.

    8. [Informal] Qualquer pessoa do sexo feminino cujo nome se ignora ou não se quer nomear.

    9. [Informal] Órgão sexual feminino.

    10. Qualquer objecto que não se quer ou não se consegue nomear (ex.: essa coisa não serve para nada).

    11. [Informal] Órgão sexual masculino. = COISO

    12. [Brasil: Nordeste] Cigarro de haxixe ou marijuana. = BASEADO


    coisas
    nome feminino plural

    13. Bens.


    aqui há coisa
    [Informal] Expressão que indica que algo levanta suspeitas ou dúvidas. = AQUI HÁ GATO

    coisa alguma
    O mesmo que nada.

    coisa de
    [Informal] Aproximadamente, cerca de.

    coisa nenhuma
    Usa-se para negar a ausência total de objectos, coisas, ideias, conceitos, etc. (ex.: não se lembrou de coisa nenhuma para dizer; coisa nenhuma lhe parecia interessante). = NADA

    coisas da breca
    [Informal] Coisas inexplicáveis, espantosas.

    coisas do arco-da-velha
    [Informal] Histórias extraordinárias, inverosímeis.

    coisas e loisas
    [Informal] Grande quantidade de coisas diversificadas.

    [Informal] Conjunto de coisas indeterminadas.

    como quem não quer a coisa
    [Informal] Dissimuladamente.

    fazer as coisas pela metade
    [Informal] Não terminar aquilo que se começou.

    mais coisa, menos coisa
    [Informal] Aproximadamente.

    não dizer coisa com coisa
    [Informal] Ter um discurso desconexo; dizer disparates, coisas sem sentido.

    não estar com coisas
    [Informal] Agir prontamente, sem hesitar.

    não estar/ser (lá) grande coisa
    [Informal] Não estar/ser particularmente bom ou extraordinário.

    ou coisa que o valha
    [Informal] Ou algo parecido.

    pôr-se com coisas
    [Informal] Arranjar problemas ou dificuldades onde não existem.

    que coisa
    [Informal] Exclamação que se usa para exprimir espanto, desagrado ou irritação.

    ver a
    (s): coisa
    (s): malparada(s)
    [Informal] Prever insucesso ou perigo aquando da realização de algo.


    Sinónimo Geral: COUSA


    Cominho

    substantivo masculino Planta da família das umbelíferas, cultivada principalmente na Europa central, por suas sementes aromáticas, base de um licor chamado cúmel.
    A própria semente dessa planta.

    É uma pequena e tenra semente,que era debulhada, batendo-a com uma vara (is 28:25-27). os antigos empregavam o cominho como condimento no peixe e em certos guisados, e como estimulante do apetite – e os cozinheiros egípcios costumavam salpicar de cominho os bolos e o pão. Em Mt 23:23 menciona-se o cominho entre as pequenas ervas, das quais os escribas e fariseus escrupulosamente pagavam dízimos.

    Cominho Pequena planta cujas sementes são usadas como tempero (Mt 23:23).

    Cominho Nigella sativa. Grãos negros com os quais se polvilhava o pão para dar-lhe sabor. Os fariseus pagavam o dízimo dessa planta, embora, a rigor, a Lei não o exigisse (Mt 23:23). Jesus critica esse exagero legalista que, por ser aceitável, não poderia converter-se em argumento para abandonar deveres mais importantes da Lei de Deus.

    Desprezar

    desprezar
    v. tr. dir. 1 Tratar com desprezo. pron. 2 Dar-se ao desprezo; rebaixar-se. tr. dir. 3 Não dar importância a; não levar em conta.

    Dizimo

    Décima parte. Abraão apresentouo dizimo de tudo a Melquisedeque, o sacerdote do Deus Altíssimo (Gn 14:20). Jacó, depois de ter a visão dos anjos, prometeu ao Senhor o dízimo do que o Senhor lhe desse, se de novo voltasse em paz à casa de seu pai (Gn 28:22). A Lei de Moisés declarava que a décima parte dos produtos da terra, bem como dos rebanhos e manadas, pertencia ao SENHoR e devia ser-lhe oferecido. os dízimos haviam de ser pagos na mesma espécie, e, havendo resgate deles, tinha de fazer-se o aumento de um quinto do seu valor (Lv 27:30-33). Para dizimar as ovelhas, era costume encerrá-las num curral, e à maneira que os animais iam saindo, eram marcadas de dez em dez com uma vara, que tinha sido imersa em vermelhão. Era isto a passagem ‘debaixo da vara’. Este dízimo recebiam-no os levitas, que, pela sua vez, dedicavam uma décima parte dele ao sustento do sumo sacerdote (Nm 18:21-28). Esta legislação foi modificada ou aumentada em tempos posteriores (Dt 12:5-18 – 14.22 a 27 – 26.12,13). Parece mostrarem estas passagens que, além do primeiro dízimo para a subsistência dos levitas e do sumo sacerdote, havia um segundo dízimo, que se aplicava a fins festivos. De três em três anos tinham os levitas e os pobres uma parte no dízimo para festas. No tempo dos reis, um dízimo adicional era cobrado com fins seculares (1 Sm 8.15,17) – mas o sistema religioso do dízimo foi caindo em desuso. Todavia, Ezequias o restabeleceu, como também Neemias, depois da volta do cativeiro (2 Cr 31.5,12,19 – Ne 12:44). Empregados especiais eram nomeados para tomar conta dos armazéns e depósitos, com o fim de procederem à dizimação. A prática de dizimar, especialmente para socorro dos pobres, era realizada também no Reino do Norte, porque o profeta Amós a isso se refere, embora em tom irônico, como coisa que era costume fazer-se em seus dias (Am 4:4). Malaquias queixa-se de que o dízimo estava sendo posto de parte (Ml 3:8-10). o sistema foi depois sustentado com todas as particularidades por aqueles que, como os fariseus, pretendiam que fosse inteiramente cumprida a Lei (Mt 23:23Lc 18:12Hb 7:5-8).

    Dízimo

    Dízimo Entrega da décima parte dos produtos da agricultura e da pecuária, que se oferecia ao Templo de Jerusalém e ao Deus de Israel (Dt 14:22-29; Lv 27:30-33). Embora inicialmente o dízimo destinado ao culto fosse dado uma vez a cada três anos e os outros dois se destinassem a outras finalidades como a atenção aos carentes, na época de Jesus essa imposição estava completamente nas mãos dos sacerdotes. Os fariseus eram especialmente rigorosos na prática do dízimo. Jesus manifestou-se contra a anteposição do dízimo a outras obrigações espirituais mais importantes (Mt 23:23); não o desautorizou, mas colocou-o no devido lugar dentro da religião de Israel. Também é certo que não temos nenhuma notícia que nos permita afirmar ter Jesus recebido o dízimo de seus seguidores. Ao que parece, a norma do dízimo não foi aplicada mais tarde, nem entre os judeu-cristãos, nem entre os cristãos pagãos.

    Dízimo A décima parte, tanto das colheitas como dos animais, que os israelitas ofereciam a Deus (Lv 27:30-32); (He 7:1-10). O dízimo era usado para o sustento dos LEVITAS (Nu 18:21-24) , dos estrangeiros, dos órfãos e das viúvas (Dt 14:28-29).

    substantivo masculino A décima parte de algo; décimo.
    Religião Contribuição dada pelos fiéis à igreja que, geralmente, corresponde à décima parte de seus rendimentos.
    Antigo Imposto que, pago pelos fiéis à igreja, correspondia à décima parte da colheita, renda, salário etc.
    adjetivo Relacionado com a décima parte de algo.
    Etimologia (origem da palavra dízimo). Do latim decimus.

    Endro

    substantivo masculino Planta da família das umbelíferas.

    Endro Pequena planta, cujos ramos, folhas e sementes são usados como tempero (Mt 23:23).

    Escribas

    Nome dado, a princípio, aos secretários dos reis de Judá e a certos intendentes dos exércitos judeus. Mais tarde, foi aplicado especialmente aos doutores que ensinavam a lei de Moisés e a interpretavam para o povo. Faziam causa comum com os fariseus, de cujos princípios partilhavam, bem como da antipatia que aqueles votavam aos inovadores. Daí o envolvê-los Jesus na reprovação que lançava aos fariseus.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

    No sentido antigo, [os escribas] eram os copistas mestres das Escrituras. No sentido moderno, escrivães públicos, notários. Também assim se denominam os judeus letrados. Fig.: Escritor medíocre, de falsos méritos.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - Glos•

    Por escriba designava Jesus o homem mais esclarecido do que as massas e encarregado de espalhar no meio delas as luzes contidas no tesouro da sua erudição e da sua inteligência.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2


    Escribas Com essa palavra designou-se, inicialmente, o trabalho relacionado com a capacidade de ler ou escrever. Devido ao grau de analfabetismo da sociedade antiga, não é de estranhar que constituíram um grupo específico, embora não se possa afirmar que, pelo menos no começo, tivessem uma visão tão delimitada como a dos fariseus ou dos saduceus. Sua estratificação era bastante variada, vindo desde os altos funcionários até aos escribas de aldeias. Evidentemente havia escribas na maioria dos diferentes grupos religiosos judeus.

    Os intérpretes da Lei entre os fariseus com certeza foram escribas; os essênios contaram com escribas, e o mesmo se pode dizer em relação ao serviço do Templo ou da corte. Nas fontes judaicas, os escribas aparecem geralmente relacionados à Torá. Assim, no livro que leva seu nome, Esdras é apontado exatamente como escriba (Ed 7:6). Na literatura rabínica, aparecem ainda como copistas ou como especialistas em questões legais.

    Flávio Josefo fala-nos tanto de um corpo de escribas do Templo, praticamernte equivalente a um funcionário (Ant. 11,5,1; 12,3,3), como de um escriba que pertencia à alta classe (Guerra 5:13,1). O retrato contido nos evangelhos é coerente com essas fontes e reflete a mesma diversidade.

    Algumas vezes, os escribas estão ligados ao serviço do Templo (como nos informa Josefo); em outras, aparecem como intérpretes da Lei (como nas fontes rabínicas). Nem Jesus nem os apóstolos parecem ter recebido formação como escribas (Jo 7:15; At 4:13). Em geral, Jesus opôs-se aos escribas pelo seu desejo de honrarias e por praticarem uma exegese que abandonava o mais importante da Lei de Deus para perder-se em discussões legalistas (Mt 23:1-22:29-36; Lc 11:45-52; 20,46ss.). No geral, pelo menos conhecemos um caso em que a opinião de um escriba coincidiu com a de Jesus: em relação aos mandamentos que eram os mais importantes (Mc 12:28-34). Algumas passagens parecem indicar ainda a presença de algum escriba entre os discípulos (Mt

    13 52:23-34).

    A. J. Saldarini, Pharisees, Scribes and Sadduccees in Palestinian Society: A. Sociological Approach, Wilmington 1988; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, Los esenios...; P. Lenhardt e m. Collin, La Torá oral de los fariseos, Estella 1991.


    Fariseus

    Separados. Formavam os fariseus a mais importante das escolas judaicas, de caráter religioso, que funcionaram, depois que, 150 anos antes do nascimento de Cristo, mais ou menos, o espírito de profecia já tinha deixado de existir. Receberam aquele nome porque eles, na sua vida, separavam-se de todos os outros judeus, aspirando a mais do que uma simples santidade e exato cumprimento de deveres religiosos: mas a sua separação consistia principalmente em certas distinções a respeito do alimento e de atos rituais. A maior parte das vezes isso era apenas exterioridade religiosa, sem profundeza de religião (Mt 23:25-28), embora, em geral, não fossem faltos de sinceridade. Não tardou muito tempo para que esta seita obtivesse reputação e poder entre o povo – e passava já como provérbio o dizer-se que se apenas duas pessoas entrassem no céu, uma delas havia de ser fariseu. Foi a seita farisaica a única que sobreviveu depois da destruição do estado judaico, imprimindo as suas doutrinas em todo o Judaísmo posterior. A literatura talmúdica é unicamente obra sua. As suas principais doutrinas eram as seguintes: a lei oral que eles supunham ter Deus entregado a Moisés por meio de um anjo no monte Sinai, e que tinha sido preservada e desenvolvida pelo ensino tradicional, tinha autoridade igual à da lei escrita. Na observância destas leis podia um homem não somente obter a sua justificação com Deus, mas realizar, também, meritórias obras. o jejum, as esmolas, as abluções e as confissões eram suficiente expiação pelo pecado. os pensamentos e desejos não eram pecaminosos, a não ser que fossem postos em ação. Reconheciam que a alma é imortal e que a esperavam futuros castigos ou futuras recompensas – acreditavam na predestinação, na existência de anjos bons e maus, e na ressurreição do corpo. (*veja Ressurreição.) o estado de felicidade futura, em que criam alguns dos fariseus, era muito grosseiro. imaginavam eles que no outro mundo se come, bebe, e goza dos prazeres do amor, vivendo cada homem com a sua primeira mulher. E derivou desta maneira de pensar a astuta questão dos saduceus, que não acreditavam na ressurreição – eles perguntaram a Jesus de quem seria no céu a mulher que tivesse tido sete maridos na terra. No seu vestuário, os fariseus manifestavam muitas particularidades. As suas filactérias (peças de pergaminho com textos escritos e que se punham na testa ou no braço) eram mais largas do que as da outra gente (Dt 6:8) – estendiam a orla dos seus vestidos (Mt 23:5) – alargavam as franjas (Nm 15:38-39) – e adotavam uma especial vestimenta e cobertura da cabeça, quando estavam cumprindo um voto.

    Uma das três seitas judaicas descritas por Josefo, historiador judeu do século I (as outras duas são os saduceus e os essênios). Provavelmente não mais do que 5 a 10% de todos os judeus pertenciam a esse grupo, o qual era uma mistura de partido político e facção religiosa. É provável que o nome signifique “separatistas” e fosse aplicado a um movimento que cresceu no tempo dos Macabeus, composto de líderes religiosos e estudantes da Lei que tentavam criar uma “cerca” em torno da Torá — um bem elaborado sistema de legislação oral e de interpretações que capacitaria os judeus fiéis a obedecer e aplicar os mandamentos de Deus em todas as áreas da vida. Originalmente reformadores piedosos, eram bem respeitados pelos judeus comuns, menos piedosos, apesar de às vezes os fariseus os criticarem por não serem suficientemente escrupulosos em guardar a Lei. Diferentemente dos saduceus, eles observavam Roma como um governo ilegítimo e opressor que impedia Israel de receber as bênçãos divinamente ordenadas de paz e liberdade na Terra. De maneira alguma eram todos hipócritas, como os cristãos geralmente supõem erroneamente. A tradição talmúdica descrevia sete categorias de fariseus, relacionadas de acordo com a motivação para o comportamento, e somente um grupo dos sete tinha fama de agir sem escrúpulo.

    No evangelho de Marcos, alguns fariseus perguntaram a Jesus por que Ele comia com cobradores de impostos e pecadores (Mc 2:16). Alegaram que jejuavam e os discípulos de Cristo não faziam isso (2:18), acusaram Jesus de não respeitar o sábado (2:24), começaram a tramar a morte dele (3:6), questionaram por que Ele não seguia as tradições do ritual da purificação (7:1,3,5) e exigiram um sinal sobrenatural que autenticasse seu ministério (8:11). Os ensinos deles foram comparados a uma força maligna e insidiosa (8:15); prepararam uma armadilha para Jesus, quando pediram sua opinião sobre o divórcio (10:
    2) e os impostos (12:13).

    Mateus repete todas essas referências, mas reforça a animosidade, pois acrescenta vários outros eventos e mantém sua posição de antagonismo para com os líderes judaicos. Os fariseus que estavam presentes questionaram o ministério e o batismo de João Batista (Mt 3:7). Jesus declarou que a justiça de seus discípulos precisava exceder a dos fariseus (5:20). Eles o acusaram de que só expulsava os espíritos imundos pelo poder de Belzebu, príncipe dos demônios (9:34; 12:
    24) e identificaram-se com os lavradores ímpios da parábola (21:45). Um deles, doutor da lei, questionou Jesus sobre qual era o maior mandamento (22:34,35). Cristo os acusou de toda sorte de hipocrisia, em seu mais longo discurso de acusação nos evangelhos (Mt 23), e eles solicitaram a Pilatos que lhes desse autorização para colocar guardas no túmulo de Jesus (27:52).

    Lucas difere de Mateus e Marcos em várias passagens. Algumas de suas referências aos fariseus são também negativas. Contrapuseram-se à afirmação de Jesus de ter poder para perdoar pecados (Lc 5:21); “rejeitaram o conselho de Deus” (7:30), murmuraram por causa da associação de Cristo com os impenitentes (15:2), rejeitaram o ensino de Jesus sobre a mordomia porque “eram avarentos” (16:
    14) e disseram a Cristo que repreendesse seus seguidores, quando o aclamaram rei (19:39). A parábola de Jesus sobre o fariseu e o publicano chocou a audiência, porque o popular líder judeu não foi justificado e sim o notório empregado do governo imperialista romano (18:10-14). Por outro lado, Lucas foi o único evangelista que incluiu numerosos textos que retratam os fariseus de forma mais positiva, muitas vezes no contexto da comunhão com Jesus. Simão convidou Cristo para jantar em sua casa, mas foi Jesus quem usou a ocasião para criticar sua hospitalidade (7:36-50). Lucas 11:37-53 e 14:1-24 descrevem duas festas semelhantes nas quais os fariseus agiram em favor de Cristo, o qual os criticou por algum aspecto comportamental. Em Lucas 13:31 advertiram Jesus contra a fúria do rei Herodes e pareceram genuinamente preocupados com seu bem-estar. Em Lucas 17:20-21, os fariseus perguntaram sobre o advento do reino de Deus e criaram uma oportunidade para que Jesus declarasse que o reino já estava entre eles, em sua própria pessoa e ministério.

    João assemelha-se mais a Mateus, pois retrata os fariseus como extremamente hostis a Jesus. Ele enviaram os guardas do Templo numa tentativa fracassada de prendê-lo (Jo 7:32-46). Alegaram que o testemunho de Cristo não tinha validade, pois falava a seu próprio favor (8:13). Investigaram a cura de um cego, rejeitando as declarações dele sobre Jesus e revelando no processo a sua própria cegueira espiritual (9:13-41). Formaram um concílio no qual decidiram prender Cristo e tentar matá-lo em segredo (11:45-57); lamentaram o fato de “todo o mundo” ir após Jesus, quando o Filho de Deus entrou triunfalmente em Jerusalém (12:
    19) e fizeram parte do grupo que foi ao Jardim Getsêmani para prendê-lo (18:3). O medo em relação aos fariseus impediu alguns judeus que creram em Jesus de confessar isso publicamente (12:42). Por outro lado, pelo menos um dos mais proeminentes deles apareceu sob uma perspectiva mais positiva — Nicodemos (3:1), que, apesar de inicialmente não entender a afirmação de Cristo sobre o novo nascimento (vv. 3,4), tempos depois levantou-se em defesa de Jesus (7:50,51) e ajudou José de Arimatéia a sepultar Cristo (19:39). Há também outros textos mais brandos que envolvem os fariseus, como a discussão sobre a identidade do Batista (1:
    24) e o registro de que Jesus batizava mais pessoas do que João (4:1).

    Como no evangelho de Lucas, o livro de Atos alterna referências positivas e negativas. Um importante membro da suprema corte judaica, Gamaliel, saiu em defesa dos apóstolos. Alguns fariseus tornaram-se cristãos, mas erroneamente pensavam que os novos convertidos entre os gentios eram obrigados a obedecer à Lei mosaica (At 15:5). Em sua audiência diante do Sinédrio, Paulo causou uma divisão entre seus membros; alinhou-se com os fariseus contra os saduceus, ao alegar que era julgado porque cria na ressurreição. Novamente em Atos 26:5, quando se defendia diante do rei Agripa, o apóstolo referiu-se ao seu passado como membro da seita dos fariseus. Filipenses 3:5 registra esse mesmo testemunho, mas nos dois contextos Paulo também deixou claro que, como cristão, muitas de suas convicções fundamentais mudaram. C.B.


    Fariseus (do hebreu parush, divisão, separação). – A tradição constituía parte importante da teologia dos judeus. Consistia numa compilação das interpretações sucessivamente dadas ao sentido das Escrituras e tornadas artigos de dogma. Constituía, entre os doutores, assunto de discussões intermináveis, as mais das vezes sobre simples questões de palavras ou de formas, no gênero das disputas teológicas e das sutilezas da escolástica da Idade Média. Daí nasceram diferentes seitas, cada uma das quais pretendia ter o monopólio da verdade, detestando-se umas às outras, como sói acontecer. [...] Tomavam parte ativa nas controvérsias religiosas. Servis cumpridores das práticas exteriores do culto e das cerimônias; cheios de um zelo ardente de proselitismo, inimigos dos inovadores, afetavam grande severidade de princípios; mas, sob as aparências de meticulosa devoção, ocultavam costumes dissolutos, muito orgulho e, acima de tudo, excessiva ânsia de dominação. Tinham a religião mais como meio de chegarem a seus fins, do que como objeto de fé sincera. Da virtude nada possuíam, além das exterioridades e da ostentação; entretanto, por umas e outras, exerciam grande influência sobre o povo, a cujos olhos passavam por santas criaturas. Daí o serem muito poderosos em Jerusalém.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

    Fariseus eram os seguidores de uma das mais influentes seitas do Judaísmo. Demonstravam grande zelo pelas suas tradições teológicas, cumpriam meticulosamente as práticas exteriores do culto e das cerimônias estatuídas pelo rabinismo, dando, assim, a impressão de serem muito devotos e fiéis observadores dos princípios religiosos que defendiam. Na realidade, porém, sob esse simulacro de virtudes, ocultavam costumes dissolutos, mesquinhez, secura de coração e sobretudo muito orgulho.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Parábolas evangélicas: à luz do Espiritismo• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Parábola do fariseu e do publicano

    [...] indivíduos que, conquanto pertençam a esta ou àquela igreja, não pautam seus atos pela doutrina que dizem esposar, só guardam a aparência de virtuosos e, nessas condições, não podem exercer nenhuma influência benéfica naqueles que os rodeiam.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Vós sois o sal da terra

    Uma das principais seitas dos judeus; membros de uma seita judaica que ostentava, hipocritamente, grande santidade. Fig.: Fariseu: hipócrita, fingido, falso.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - Glos•

    Pelas palavras fariseus e saduceus – neles empregadas, os apóstolos designavam, de um modo geral, os incrédulos. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    Fariseu ainda é todo homem presunçoso, dogmático, exclusivo, pretenso privilegiado das forças divinas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 54


    Fariseus Uma das principais seitas no judaísmo do Segundo Templo. Os dados de que dispomos acerca dos fariseus chegaram-nos, principalmente, a partir dos documentos de Qumrán, de Josefo, do Novo Testamento e dos escritos rabínicos. Os escritos de Qumrán evidenciam clara animosidade contra os fariseus, a quem qualificam de “falsos mestres”, “que caminham cegamente para a ruína” e “cujas obras não são mais do que engano” (Livro dos Hinos 4:6-8), o que recorda bastante a acusação de Jesus de serem “cegos e guias de cegos” (Mt 23:24). Quanto à acusação de Jesus de não entrarem nem deixarem entrar no conhecimento de Deus (Lc 11:52), é menos dura do que a de Pesher de Na 2:7-10, que deles diz: “cerram a fonte do verdadeiro conhecimento aos que têm sede e lhes dão vinagre para aplacar sua sede”.

    Ponto de vista diferente é o de Flávio Josefo. Este se encontrava ligado aos fariseus e tinha mesmo um especial interesse em que os ocupantes romanos os aceitassem como coluna vertebral do povo judeu após a destruição do Templo em 70 d.C. Não nos estranha, portanto, que o retrato que nos apresenta seja muito favorável (Guerra 2:8,14; Ant. 13 5:9; Ant. 18,1,3). Contudo, as referências aos fariseus contidas nas obras de Josefo são contraditórias entre si em alguns aspectos. Assim, a descrição das Antigüidades (escrituras c. 94 d.C.) contém um matiz político e apologético que não aparece na Guerra (c. 75 d.C.). Em Ant. 18,1,2-3, Josefo apresenta-os dotados de grande poder (algo bem tentador, evidentemente, para o invasor romano), embora seja mais do que duvidoso que sua popularidade entre o povo fosse tão grande. O relato da influência dos fariseus sobre a rainha Alexandra (Ant. 13 5:5) ou sobre o rei Herodes (Ant. 17,2,4) parece ter sido concebido apenas para mostrar o benefício de ter os fariseus como aliados políticos para um governante que desejasse controlar a Judéia. Nesta mesma obra, Josefo retrocede a influência dos fariseus ao reinado de João Hircano (134-104 a.C.). Na autobiografia de Josefo, intitulada Vida, escrita em torno de 100 d.C., encontra-se a mesma apresentação dos fariseus, mas com algumas referências muito importantes sobre eles. Assim, sabemos que acreditavam na liberdade humana; na imortalidade da alma; em um castigo e uma recompensa eternos; na ressurreição; na obrigação de obedecer à sua tradição interpretativa. Sustentavam, além disso, a crença comum no Deus único e em sua Lei; a aceitação do sistema de sacrifícios sagrados do Templo (que já não era comum a todas as seitas) e a crença na vinda do messias (que tampouco era sustentada por todos). Estavam dispostos, além do mais, a obter influência política na vida de Israel.

    O Novo Testamento oferece uma descrição dos fariseus diferente da apresentada por Josefo e nada favorável a eles. Especialmente o evangelho de Mateus apresenta uma forte animosidade contra eles. Se realmente seu autor foi o antigo publicano chamado Levi ou Mateus, ou se foram utilizadas tradições recolhidas por ele mesmo, explica-se essa oposição, recordando o desprezo que ele sofreu durante anos da parte daqueles “que se consideravam justos”. Jesus reconheceu (Mt 23:2-3) que os fariseus ensinavam a Lei de Moisés e que era certo muito do que diziam. Mas também repudiou profundamente muito de sua interpretação específica da Lei de Moisés ou Halaká: a referente ao cumprimento do sábado (Mt 12:2; Mc 2:27), as abluções das mãos antes das refeições (Lc 11:37ss.), suas normas alimentares (Mc 7:1ss.) e, em geral, todas aquelas tradições interpretativas que se centralizavam no ritualismo, em detrimento do que Jesus considerava o essencial da lei divina (Mt 23:23-24). Para Jesus, era intolerável que tivessem “substituído os mandamentos de Deus por ensinamentos dos homens (Mt 15:9; Mc 7:7).

    Jesus via, portanto, a especial religiosidade farisaica não como uma ajuda para chegar a Deus, mas como uma barreira para conhecê-lo (Lc 18:9-14) e até como motivo de “uma condenação mais severa” (Mc 12:40). O retrato que os evangelhos oferecem dos fariseus é confirmado, em bom número de casos, por testemunhos das fontes rabínicas e é semelhante, em aspecto doutrinal, ao que encontramos em Josefo. Embora emitidos por perspectivas bastante diversas, os dados coincidem. E, em que pese tudo o que já foi mencionado, foi com os fariseus que Jesus e seus discípulos mais semelhanças apresentaram. Como eles, acreditavam na imortalidade da alma (Mt 10:28; Lc 16:21b-24), num inferno para castigo dos maus (Mt 18:8; 25,30; Mc 9:47-48; Lc 16:21b-24 etc.) e na ressurreição (Lc 20:27-40); e esta última circunstância, em certa ocasião, salvou um seguidor de Jesus dos ataques dos saduceus (At 23:1-11).

    As tradições rabínicas a respeito dos fariseus se revestem de especial importância porque foram estes os predecessores dos rabinos. Acham-se recolhidas na Misná (concluída por volta de 200 d.C., embora seus materiais sejam muito anteriores), na Tosefta (escrita cerca de 250 d.C.) e nos do Talmudim, o palestino (escrito entre 400-450 d.C.) e o babilônico (escrito entre 500-600 d. C.). Dada a considerável distância de tempo entre estes materiais e o período de tempo abordado, devem ser examinados criticamente. J. Neusner ressaltou a existência de 371 tradições distintas, contidas em 655 passagens, relacionadas com os fariseus anteriores a 70 d.C. Das 371, umas 280 estão relacionadas com um fariseu chamado Hillel (séc. I a.C.). A escola a ele vinculada, e oposta à de Shamai, converter-se-ia na corrente dominante do farisaísmo (e do judaísmo) nos finais do séc. I d.C.

    As fontes rabínicas coincidem substancialmente com o Novo Testamento e com Josefo (não tanto com Qumrán), embora nos proporcionem mais dados quanto aos personagens-chave do movimento.

    Também nos transmitiram críticas dirigidas aos fariseus semelhantes às pronunciadas por Jesus. O Talmude (Sota 22b; TJ Berajot
    - 14b) fala de sete classes de fariseus das quais somente duas eram boas, enquanto as outras cinco eram constituídas por hipócritas. Entre estes, estavam os fariseus que “colocavam os mandamentos nas costas” (TJ Bejarot 14b), o que recorda a acusação de Jesus de que amarravam cargas nas costas das pessoas, mas nem com um dedo eles queriam tocá-las (Mt 23:4). Das 655 passagens ou perícopes estudadas por Neusner, a maior parte refere-se a dízimos, ofertas e questões parecidas e, depois, a preceitos de pureza ritual. Os fariseus concluíram que a mesa das refeições era um altar e que as normas de pureza sacerdotal, somente obrigatórias aos sacerdotes, deviam estender-se a todo o povo. Para eles, essa medida era uma forma de estender a espiritualidade mais refinada a toda a população de Israel, fazendo-a viver em santidade diante de Deus; para Jesus, era acentuar a exterioridade, esquecendo o mais importante: a humildade, o reconhecimento dos pecados e a própria incapacidade de salvação, o arrependimento, a aceitação de Jesus como caminho de salvação e a adoção de uma forma de vida em consonância com seus próprios ensinamentos. Não é estranho que, partindo de posturas tão antagônicas, apesar das importantes coincidências, elas se tornaram mais opostas e exacerbadas com o passar do tempo.

    L. Finkelstein, The Pharisees, 2 vols., Filadélfia 1946; Schürer, o. c.; J. Neusner, The Rabbinic Traditions About the Pharisees Before 70, 3 vols., Leiden 1971; Idem, Judaism in the Beginning of Christianity, Londres 1984; Idem, From Politics to Piety: The Emergence of Rabbinic Judaism, Nova York 1979, p. 81; J. Bowker, Jesus and the Pharisees, Cambridge 1973; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, Los esenios...; Idem, Los Documentos del Mar Muerto...; Idem, El judeo-cristianismo...; H. Maccoby, Judaism in the first century, Londres 1989; E. E. Urbach, o. c.; A. Saldarini, o. c.; P. Lenhardt e m. Collin, La Torá oral de los fariseos, Estella 1991; D. de la Maisonneuve, Parábolas rabínicas, Estella 1985.


    Fazer

    verbo transitivo direto Desenvolver algo a partir de uma certa ação; realizar.
    Construir ou produzir algo através da ordenação de seus elementos constituintes: fazer pão, um prédio, uma escola etc.
    Elaborar alguma coisa através da utilização de variados elementos: faziam roupas.
    Realizar ou pôr em prática algum ato reprovável: fazia muitas bobagens.
    Alcançar certa idade: Pedro fará 30 anos amanhã.
    Dar forma ou vida a; criar: faziam novos vestidos para a coleção.
    Livrar-se dos dejetos orgânicos: fazer cocô.
    Demandar esforços para conseguir alguma coisa; esforçar.
    Ter passado determinado tempo: faz dois meses que ele se foi.
    Indicar o tempo atmosférico: hoje faz muito calor.
    Ter o peso idêntico a; equivaler: dez e dez faz vinte.
    Realizar certo trabalho; ter como ocupação: fez sua faculdade em São Paulo.
    Passar por determinado trajeto; percorrer: fazer 20 Km de bicicleta.
    Realizar certo esporte ou ação esportiva: fazer academia.
    Gramática Possuir como terminação; ter como forma flexionada: troféu faz troféus.
    Dispor de determinada maneira; arrumar: é preciso fazer a cama.
    Modificar a aparência para melhor: fazer o cabelo.
    Ter como constituição; constituir: estampa que faz um vestido horrível.
    verbo transitivo indireto Ser utilizado de determinada maneira: na escola, a professora fez de diretora.
    verbo pronominal [Informal] Comportar-se de maneira livre; agir de acordo com seus princípios: o camelô se fez com muito trabalho.
    Insistir durante certo período; reinar: fez-se barulho no salão de festas.
    Quebrar ou ficar em partes menores: a garrafa fez-se em cacos.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Preparar ou organizar com antecipação, tendo em conta certo propósito, utilização ou finalidade: fazia as refeições para os alunos.
    Gerar ou fazer nascer: alguns animais fazem filhotes.
    Instituir algo através da promulgação de um acordo: fazer um tratado de lei.
    Criar intelectualmente; compor: fazer uma melodia; o poeta lhe fez uma poesia.
    Dar seguimento a; executar: fazer caridade; faça-me a bondade de ficar em silêncio.
    Ser a razão de algo; provocar: os amigos lhe fizeram muito mal.
    Passar os seus pertences para outra pessoa ou para uma organização; doar.
    Expressar-se através de gestos ou comportamentos: fazer que sim com o pescoço.
    Demonstrar por meio de palavras: fez um ótimo texto.
    Realizar determinada ação: fez uma dança em torno de si próprio.
    Ter determinada ocupação: ele fica o dia inteiro sem fazer nada.
    verbo transitivo indireto predicativo e intransitivo Agir de determinada forma; comportar-se: faça o que tiver de fazer.
    verbo transitivo direto e pronominal Atribuir determinado aspecto a; fingir: faz-se de coitado.
    verbo transitivo direto e transitivo direto predicativo Ser o motivo de que uma pessoa fique de certa maneira: o vício fez o morto; o conhecimento fez o professor.
    verbo transitivo direto predicativo e transitivo indireto predicativo Mudar a essência de: queria fazer do filho um médico.
    verbo bitransitivo Avaliar ou determinar o valor de: faço este vestido por 10 reais.
    Utilizar algo de determinada maneira: fazia da inteligência o seu maior trunfo.
    Etimologia (origem da palavra fazer). Do latim facere.

    O consentimento dado a uma crença unido a uma confiança nela. Não pode identificar-se, portanto, com a simples aceitação mental de algumas verdades reveladas. É um princípio ativo, no qual se harmonizam o entendimento e a vontade. É essa fé que levou Abraão a ser considerado justo diante de Deus (Gn 15:6) e que permite que o justo viva (Hc 2:4).

    Para o ensinamento de Jesus — e posteriormente dos apóstolos —, o termo é de uma importância radical, porque em torno dele gira toda a sua visão da salvação humana: crer é receber a vida eterna e passar da morte para a vida (Jo 3:16; 5,24 etc.) porque crer é a “obra” que se deve realizar para salvar-se (Jo 6:28-29). De fato, aceitar Jesus com fé é converter-se em filho de Deus (Jo 1:12). A fé, precisamente por isso, vem a ser a resposta lógica à pregação de Jesus (Mt 18:6; Jo 14:1; Lc 11:28). É o meio para receber tanto a salvação como a cura milagrosa (Lc 5:20; 7,50; 8,48) e pode chegar a remover montanhas (Mt 17:20ss.).

    A. Cole, o. c.; K. Barth, o. c.; f. f. Bruce, La epístola..., El, II, pp. 474ss.; Hughes, o. c., pp. 204ss.; Wensinck, Creed, pp. 125 e 131ss.



    1) Confiança em Deus e em Cristo e na sua Palavra (Mt 15:28; Mc 11:22-24; Lc 17:5).


    2) Confiança na obra salvadora de Cristo e aceitação dos seus benefícios (Rm 1:16-17;
    v. CONVERSÃO).


    3) A doutrina revelada por Deus (Tt 1:4).


    Da liberdade de consciência decorre o direito de livre exame em matéria de fé. O Espiritismo combate a fé cega, porque ela impõe ao homem que abdique da sua própria razão; considera sem raiz toda fé imposta, donde o inscrever entre suas máximas: Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    [...] A fé é o remédio seguro do sofrimento; mostra sempre os horizontes do Infinito diante dos quais se esvaem os poucos dias brumosos do presente. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5, it• 19

    [...] confiança que se tem na realização de uma coisa, a certeza de atingir determinado fim. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 3

    Do ponto de vista religioso, a fé consiste na crença em dogmas especiais, que constituem as diferentes religiões. Todas elas têm seus artigos de fé. Sob esse aspecto, pode a fé ser raciocinada ou cega. Nada examinando, a fé cega aceita, sem verificação, assim o verdadeiro como o falso, e a cada passo se choca com a evidência e a razão. Levada ao excesso, produz o fanatismo. Em assentando no erro, cedo ou tarde desmorona; somente a fé que se baseia na verdade garante o futuro, porque nada tem a temer do progresso das luzes, dado que o que é verdadeiro na obscuridade, também o é à luz meridiana. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 6

    [...] Fé inabalável só o é a que pode encarar de frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 7

    Inspiração divina, a fé desperta todos os instintos nobres que encaminham o homem para o bem. É a base da regeneração. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 11

    No homem, a fé é o sentimento inato de seus destinos futuros; é a consciência que ele tem das faculdades imensas depositadas em gérmen no seu íntimo, a princípio em estado latente, e que lhe cumpre fazer que desabrochem e cresçam pela ação da sua vontade.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 12

    [...] É uma vivência psíquica complexa, oriunda das camadas profundas do inconsciente, geralmente de feição constitucional, inata, por se tratar mais de um traço de temperamento do que do caráter do indivíduo. No dizer de J. J. Benítez, as pessoas que têm fé fazem parte do pelotão de choque, a vanguarda dos movimentos espiritualistas. Nas fases iniciais ela é de um valor inestimável, mas à medida que a personalidade atinge estados mais diferenciados de consciência, pode ser dispensável, pois a pessoa não apenas crê, mas sabe. [...] Do ponto de vista psicológico, a vivência da fé pode ser considerada mista, pois engloba tanto aspectos cognitivos quanto afetivos. Faz parte mais do temperamento do que do caráter do indivíduo. Por isso é impossível de ser transmitida por meios intelectuais, tal como a persuasão raciocinada. Pode ser induzida pela sugestão, apelo emocional ou experiências excepcionais, bem como pela interação com pessoas individuadas.[...]
    Referencia: BALDUINO, Leopoldo• Psiquiatria e mediunismo• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1995• - cap• 1

    No sentido comum, corresponde à confiança em si mesmo [...]. Dá-se, igualmente, o nome de fé à crença nos dogmas desta ou daquela religião, caso em que recebe adjetivação específica: fé judaica, fé budista, fé católica, etc. [...] Existe, por fim, uma fé pura, não sectária, que se traduz por uma segurança absoluta no Amor, na Justiça e na Misericórdia de Deus.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 11

    A futura fé que já emerge dentre as sombras não será, nem católica, nem protestante; será a crença universal das almas, a que reina em todas as sociedades adiantadas do espaço, e mediante a qual cessará o antagonismo que separa a Ciência atual da Religião. Porque, com ela, a Ciência tornar-se-á religiosa e a Religião se há de tornar científica.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    A fé é a confiança da criatura em seus destinos, é o sentimento que a eleva à infinita potestade, é a certeza de estar no caminho que vai ter à verdade. A fé cega é como farol cujo vermelho clarão não pode traspassar o nevoeiro; a fé esclarecida é foco elétrico que ilumina com brilhante luz a estrada a percorrer.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 44

    A fé é uma necessidade espiritual da qual não pode o espírito humano prescindir. [...] Alimento sutil, a fé é o tesouro de inapreciado valor que caracteriza os homens nobres a serviço da coletividade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    Nesse labor, a fé religiosa exerce sobre ele [o Espírito] uma preponderância que lhe define os rumos existenciais, lâmpada acesa que brilha à frente, apontando os rumos infinitos que lhe cumpre [ao Espírito] percorrer. [...] Respeitável, portanto, toda expressão de fé dignificadora em qualquer campo do comportamento humano. No que tange ao espiritual, o apoio religioso à vida futura, à justiça de Deus, ao amor indiscriminado e atuante, à renovação moral para melhor, é de relevante importância para a felicidade do homem.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 25

    O melhor tônico para a alma, nas suas múltiplas e complexas atividades afetivas e mentais, é a fé; não a fé passiva, automática, dogmática, mas a fé ativa, refletida, intelectualizada, radicada no coração, mas florescendo em nossa inteligência, em face de uma consciência esclarecida e independente [...].
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carta a um materialista

    Essa luz, de inextinguível fulgor, é a fé, a certeza na imortalidade da alma, e a presunção, ou a certeza dos meios de que a Humanidade tem de que servir-se, para conseguir, na sua situação futura, mais apetecível e melhor lugar.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 23

    A fé é, pois, o caminho da justificação, ou seja, da salvação. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

    [...] é a garantia do que se espera; a prova das realidades invisíveis. Pela fé, sabemos que o universo foi criado pela palavra de Deus, de maneira que o que se vê resultasse daquilo que não se vê.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Diálogo com as sombras: teoria e prática da doutrinação• 20a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    A fé é divina claridade da certeza.
    Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 16

    A fé é alimento espiritual que, fortalecendo a alma, põe-na em condições de suportar os embates da existência, de modo a superá-los convenientemente. A fé é mãe extremosa da prece.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 35

    [...] A fé constitui a vossa égide; abrigai-vos nela e caminhai desassombradamente. Contra esse escudo virão embotar-se todos os dardos que vos lançam a inveja e a calúnia. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    A fé e a esperança não são flores destinadas a enfeitar, com exclusividade, os altares do triunfo, senão também poderosas alavancas para o nosso reerguimento, quando se faz preciso abandonar os vales de sombra, para nova escalada aos píncaros da luz.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Ainda assim

    Razão, pois, tinha Jesus para dizer: “Tua fé te salvou”. Compreende-se que a fé a que Ele se referia não é uma virtude mística, qual a entendem muitas pessoas, mas uma verdadeira força atrativa, de sorte que aquele que não a possui opõe à corrente fluídica uma força repulsiva, ou, pelo menos, uma força de inércia, que paralisa a ação. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 5

    Mas a fé traduz também o poder que supera nossas próprias forças físicas e mentais, exteriores e interiores, poder que nos envolve e transforma de maneira extraordinária, fazendo-nos render a ele. A fé em Deus, no Cristo e nas forças espirituais que deles emanam pode conduzir-nos a uma condição interior, a um estado de espírito capaz de superar a tudo, a todos os obstáculos, sofrimentos e aparentes impossibilidades.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 14

    A fé no futuro, a que se referem os 1nstrutores Espirituais da Terceira Revelação, deixa de ser apenas esperança vaga para se tornar certeza plena adquirida pelo conhecimento das realidades eternas. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 28

    A fé significa um prêmio da experiência.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13

    Quem não entende não crê, embora aceite como verdade este ou aquele princípio, esta ou aquela doutrina. A fé é filha da convicção.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Res, non verba

    [...] constitui o alicerce de todo trabalho, tanto quanto o plano é o início de qualquer construção. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 8

    Curiosidade é caminho, / Mas a fé que permanece / É construção luminosa / Que só o trabalho oferece.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 44

    [...] A fé está entre o trabalho e a oração. Trabalhar é orar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é emanação divina que o espírito auxilia e absorve.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A fé é a caridade imaterial, porque a caridade que se concretiza é sempre o raio mirífico projetado pela fé.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A fé continuará como patrimônio dos corações que foram tocados pela graça do sofrimento. Tesouro da imortalidade, seria o ideal da felicidade humana, se todos os homens a conquistassem ainda mesmo quando nos desertos mais tristes da terra.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A fé não desabrocha no mundo, é dádiva de Deus aos que a buscam. Simboliza a união da alma com o que é divino, a aliança do coração com a divindade do Senhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A fé, na essência, é aquele embrião de mostarda do ensinamento de Jesus que, em pleno crescimento, através da elevação pelo trabalho incessante, se converte no Reino Divino, onde a alma do crente passa a viver.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39

    Fé representa visão.Visão é conhecimento e capacidade deauxiliar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 69

    [...] A fé representa a força que sustenta o espírito na vanguarda do combate pela vitória da luz divina e do amor universal. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

    Ter fé é guardar no coração a luminosa certeza em Deus, certeza que ultrapassou o âmbito da crença religiosa, fazendo o coração repousar numa energia constante de realização divina da personalidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 354

    A fé sincera é ginástica do Espírito. Quem não a exercitar de algum modo, na Terra, preferindo deliberadamente a negação injustificável, encontrar-se-á mais tarde sem movimento. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

    A fé é a força potente / Que desponta na alma crente, / Elevando-a aos altos Céus: / Ela é chama abrasadora, / Reluzente, redentora, / Que nos eleva até Deus. / [...] A fé é um clarão divino, / refulgente, peregrino, / Que irrompe, trazendo a luz [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Supremacia da caridade

    É força que nasce com a própria alma, certeza instintiva na Sabedoria de Deus que é a sabedoria da própria vida. Palpita em todos os seres, vibra em todas as coisas. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    A fé é o guia sublime que, desde agora, nos faz pressentir a glória do grande futuro, com a nossa união vitoriosa para o trabalho de sempre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em plena renovação

    A sublime virtude é construção do mundo interior, em cujo desdobramento cada aprendiz funciona como orientador, engenheiro e operário de si mesmo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 40

    [...] a fé representa escudo bastante forte para conservar o coração imune das trevas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 141

    Em Doutrina Espírita, fé representa dever de raciocinar com responsabilidade de viver.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 29


    1. Definição da Palavra. A simples fé implica uma disposição de alma para confiarem outra pessoa. Difere da credulidade, porque aquilo em que a fé tem confiança é verdadeiro de fato, e, ainda que muitas vezes transcenda a nossa razão, não Lhe é contrário. A credulidade, porém, alimenta-se de coisas imaginárias, e é cultivada pela simples imaginação. A fé difere da crença porque é uma confiança do coração e não apenas uma aquiescência intelectual. A fé religiosa é uma confiança tão forte em determinada pessoa ou princípio estabelecido, que produz influência na atividade mental e espiritual dos homens, devendo, normalmente, dirigir a sua vida. A fé é uma atitude, e deve ser um impulso. A fé cristã é uma completa confiança em Cristo, pela qual se realiza a união com o Seu Espírito, havendo a vontade de viver a vida que Ele aprovaria. Não é uma aceitação cega e desarrazoada, mas um sentimento baseado nos fatos da Sua vida, da Sua obra, do Seu Poder e da Sua Palavra. A revelação é necessariamente uma antecipação da fé. A fé é descrita como ‘uma simples mas profunda confiança Naquele que de tal modo falou e viveu na luz, que instintivamente os Seus verdadeiros adoradores obedecem à Sua vontade, estando mesmo às escuras’. E mais adiante diz o mesmo escritor: ‘o segredo de um belo caráter está no poder de um perpétuo contato com Aquele Senhor em Quem se tem plena confiança’ (Bispo Moule). A mais simples definição de fé é uma confiança que nasce do coração. 2.A fé, no A.T. A atitude para com Deus que no Novo Testamento a fé nos indica, é largamente designada no A.T. pela palavra ‘temor’. o temor está em primeiro lugar que a fé – a reverencia em primeiro lugar que a confiança. Mas é perfeitamente claro que a confiança em Deus é princípio essencial no A.T., sendo isso particularmente entendido naquela parte do A.T., que trata dos princípios que constituem o fundamento das coisas, isto é, nos Salmos e nos Profetas. Não se está longe da verdade, quando se sugere que o ‘temor do Senhor’ contém, pelo menos na sua expressão, o germe da fé no N.T. As palavras ‘confiar’ e ‘confiança’ ocorrem muitas vezes – e o mais famoso exemplo está, certamente, na crença de Abraão (Gn 15:6), que nos escritos tanto judaicos como cristãos é considerada como exemplo típico de fé na prática. 3. A fé, nos Evangelhos. Fé é uma das palavras mais comuns e mais características do N.T. A sua significação varia um pouco, mas todas as variedades se aproximam muito. No seu mais simples emprego mostra a confiança de alguém que, diretamente, ou de outra sorte, está em contato com Jesus por meio da palavra proferida, ou da promessa feita. As palavras ou promessas de Jesus estão sempre, ou quase sempre, em determinada relação com a obra e palavra de Deus. Neste sentido a fé é uma confiança na obra, e na palavra de Deus ou de Cristo. É este o uso comum dos três primeiros Evangelhos (Mt 9:29 – 13.58 – 15.28 – Me 5.34 a 36 – 9.23 – Lc 17:5-6). Esta fé, pelo menos naquele tempo, implicava nos discípulos a confiança de que haviam de realizar a obra para a qual Cristo lhes deu poder – é a fé que obra maravilhas. Na passagem de Mc 11:22-24 a fé em Deus é a designada. Mas a fé tem, no N.T., uma significação muito mais larga e mais importante, um sentido que, na realidade, não está fora dos três primeiros evangelhos (Mt 9:2Lc 7:50): é a fé salvadora que significa Salvação. Mas esta idéia geralmente sobressai no quarto evangelho, embora seja admirável que o nome ‘fé’ não se veja em parte alguma deste livro, sendo muito comum o verbo ‘crer’. Neste Evangelho acha-se representada a fé, como gerada em nós pela obra de Deus (Jo 6:44), como sendo uma determinada confiança na obra e poder de Jesus Cristo, e também um instrumento que, operando em nossos corações, nos leva para a vida e para a luz (Jo 3:15-18 – 4.41 a 53 – 19.35 – 20.31, etc.). Em cada um dos evangelhos, Jesus Cristo proclama-Se a Si mesmo Salvador, e requer a nossa fé, como uma atitude mental que devemos possuir, como instrumento que devemos usar, e por meio do qual possamos alcançar a salvação que Ele nos oferece. A tese é mais clara em S. João do que nos evangelhos sinópticos, mas é bastante clara no último (Mt 18:6Lc 8:12 – 22.32). 4. A fé, nas epístolas de S. Paulo. Nós somos justificados, considerados justos, simplesmente pelos merecimentos de Jesus Cristo. As obras não têm valor, são obras de filhos rebeldes. A fé não é a causa, mas tão somente o instrumento, a estendida mão, com a qual nos apropriamos do dom da justificação, que Jesus, pelos méritos expiatórios, está habilitado a oferecer-nos. Este é o ensino da epístola aos Romanos (3 a 8), e o da epístola aos Gálatas. Nós realmente estamos sendo justificados, somos santificados pela constante operação e influência do Santo Espírito de Deus, esse grande dom concedido à igreja e a nós pelo Pai celestial por meio de Jesus Cristo. E ainda nesta consideração a fé tem uma função a desempenhar, a de meio pelo qual nos submetemos à operação do Espírito Santo (Ef 3:16-19, etc). 5. Fé e obras. Tem-se afirmado que há contradição entre S. Paulo e S. Tiago, com respeito ao lugar que a fé e as obras geralmente tomam, e especialmente em relação a Abraão (Rm 4:2Tg 2:21). Fazendo uma comparação cuidadosa entre os dois autores, acharemos depressa que Tiago, pela palavra fé, quer significar uma estéril e especulativa crença, uma simples ortodoxia, sem sinal de vida espiritual. E pelas obras quer ele dizer as que são provenientes da fé. Nós já vimos o que S. Paulo ensina a respeito da fé. É ela a obra e dom de Deus na sua origem (*veja Mt 16.
    17) – a sua sede é no coração, e não meramente na cabeça – é uma profunda convicção de que são verdadeiras as promessas de Deus em Cristo, por uma inteira confiança Nele – e deste modo a fé é uma fonte natural e certa de obras, porque se trata de uma fé viva, uma fé que atua pelo amor (Gl 5:6). Paulo condena aquelas obras que, sem fé, reclamam mérito para si próprias – ao passo que Tiago recomenda aquelas obras que são a conseqüência da fé e justificação, que são, na verdade, uma prova de justificação. Tiago condena uma fé morta – Paulo louva uma fé

    substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
    Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
    Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
    Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
    Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
    Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
    [Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.

    substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
    Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
    Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
    Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
    Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
    Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
    [Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.

    substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
    Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
    Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
    Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
    Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
    Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
    [Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.

    Hipócritas

    Hipócritas No ensinamento de Jesus, o termo serve para qualificar vários tipos de pessoas (sempre religiosas):

    1. aqueles que cumprem as normas externas da religião somente para se destacarem (Mt 6:2ss.; 6,16ss.);

    2. os que sobrepõem à Revelação divina uma tradição que invalida seu espírito

    (Mt 15:1-20 e par.);

    3. os que se consideram espiritualmente superiores aos demais (Mt 7:5ss.);

    4. os que fingem, ocultando um propósito perverso em seus corações (Mt 22:18ss.);

    5. os que desenvolvem um código de severas leis religiosas, às quais eles mesmos não obedecem (Lc 13:10ss.). O discurso encontrado em Mt 23 (especialmente
    v. 13-27) é um conjunto de ditos de Jesus que contém exemplos bem reveladores sobre o que pensava da hipocrisia.

    P. Bonnard, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Driver, o. c.; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...


    Hortelã

    substantivo feminino Nome comum atribuído às plantas odoríferas do gênero Mentha, pertencentes à família das labiadas, de folhas verdes, largamente usadas na culinária ou por suas propriedades terapêuticas; menta.
    Botânica Essência ou óleo aromático retirado dessa planta.
    Etimologia (origem da palavra hortelã). Do latim hortulana.

    Diversas espécies desta planta, que se usa como condimento, cultivam-se na Palestina. A única menção que desta planta se faz na Bíblia é uma referência à escrupulosidade ostentosa e hipócrita dos fariseus, quando pagavam o dízimo das mais pequenas plantas dos seus jardins (Mt 23:23Lc 11:42).

    Hortelã Erva rasteira cujas folhas têm cheiro forte e agradável, usada como remédio e como tempero (Mt 23:23).

    Importante

    importante adj. .M e f. 1. Que tem importância. 2. Digno de apreço, de estima, de consideração. 3. Pop. Que se dá importância. S. .M O que mais interessa; o essencial.

    Juízo

    substantivo masculino Ação de julgar; faculdade intelectual de julgar, entender, avaliar, comparar e tirar conclusões; julgamento.
    Apreciação acerca de algo ou alguém; opinião.
    Qualidade de quem age responsável e conscientemente; prudência.
    [Popular] Capacidade de agir racionalmente; razão: perder o juízo.
    [Jurídico] Tribunal em que questões judiciais são deliberadas ou analisadas: o divórcio está em juízo.
    [Jurídico] Reunião das ações realizadas pelos juízes no exercício de suas funções.
    Etimologia (origem da palavra juízo). Do latim judicium.ii.

    Juízo
    1) Ato de Deus baseado em sua JUSTIÇA, pelo qual ele condena ou absolve as pessoas (Sl 97:2)

    2) Sentença dada por Deus (Jr 48:47). 3 A palavra de Deus, suas leis e suas promessas (Sl 119:39).

    4) Na expressão “juízo final” ou outras semelhantes, o tempo em que Deus, ou o MESSIAS, julgará todas as pessoas, condenando os maus e salvando os JUSTOS (Sl 1:5); (Mt 10:15); (At 24:25).

    5) Julgamento feito de acordo com a vontade de Deus, no dia-a-dia e nos tribunais (Sl 72:1); (Pv 21:3).

    6) O próprio tribunal (Sl 112:5). 7)

    Lei

    Lei Ver Torá.

    Lei
    1) Vontade de Deus revelada aos seres humanos em palavras, julgamentos, preceitos, atos, etc. (Ex 16:28); (Sl 119:2)

    2) PENTATEUCO (Lc 24:44). 3 O AT (Jo 10:34); 12.34).

    4) Os DEZ MANDAMENTOS (Ex 20:2-17); (Dt 5:6-21), que são o resumo da vontade de Deus para o ser humano. Cumprindo a lei, os israelitas mostravam sua fé em Deus. Jesus respeitou e cumpriu a lei e mostrou seu significado profundo (Mt 5:17-48). Ele resumiu toda a lei no amor a Deus e ao próximo (Mt 22:37-39). A lei mostra a maldade do ser humano, mas não lhe pode dar a vitória sobre o pecado (Rom 3—7). Assim, o propósito da lei é preparar o caminho para o evangelho (Gal

    [...] a lei é o amor, que há de continuamente crescer, até que vos tenha levado ao trono eterno do Pai. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] A lei é uma força viva que se identifica conosco e vai acompanhando o surto de evolução que ela mesma imprime em nosso espírito. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pecado sem perdão

    A lei é a consciência do delito. [...]A lei [...] é um freio para coibir o mal.[...] A lei personifica a justiça [...].
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Três grandes símbolos

    A lei é conjunto eterno / De deveres fraternais: / Os anjos cuidam dos homens, / Os homens dos animais.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Os animais


    A palavra Torah, traduzida por lei, significa propriamente uma direção, que era primitivamente ritual. Usa-se o termo, nas Escrituras, em diversas acepções, segundo o fim e conexão da passagem em que ele ocorre. Por exemplo, algumas vezes designa a revelada vontade de Deus (Sl 1:2 – 19.7 – 119 – is 8:20 – 42.12 Jr 31:33). Também significa a instituição mosaica, como distinta do Evangelho (Mt 11:13 – 12.5 – Jo 1:17At 25:8), e por isso freqüentes vezes se considera a lei de Moisés como sendo a religião dos judeus (Mt 5:17Hb 9:19 – 10.28). outras vezes, num sentido mais restrito, significa as observâncias rituais ou cerimoniais da religião judaica (Ef 2:15Hb 10:1). É neste ponto de vista que o apóstolo S. Paulo afirma que ‘ninguém será justificado diante dele por obras da lei’ (Rm 3:20). A ‘lei gravada nos seus corações’, que Paulo menciona em Rm 2:15, é o juízo do que é mau e do que é justo, e que na consciência de cada homem Deus implantou. (*veja Justificação.) o princípio predominante da lei era a teocracia. o próprio Senhor era considerado como Rei – as leis foram por Ele dadas – o tabernáculo (e depois o templo) era considerado como Sua habitação – ali houve visíveis manifestações da Sua glória – ali revelou a Sua vontade – era ali oferecido o pão todos os sábados – ali recebeu os Seus ministros, e exerceu funções de Soberano. Com Deus tinham relação a paz e a guerra, questões estas determinadas sob todos os governos pela suprema autoridade (Dt 1:41-42Js 10:40Jz 1:1-2 – 1 Rs 12.24). A idolatria era uma traição. Por conseqüência, em relação aos judeus, era Jeová ao mesmo tempo Deus e Rei. (*veja Rei.) A teocracia tinha as suas externas manifestações. Deste modo, o tabernáculo, onde se realizou o culto público desde o Êxodo até ao reinado de Salomão, era não só o templo de Deus, mas também o palácio do Rei invisível. Era a ‘Sua santa habitação’ – era o lugar em que encontrava o Seu povo e com ele tinha comunhão, sendo portanto ‘o tabernáculo da congregação’. (*veja Tabernáculo.) Depois do tabernáculo veio o templo, harmonizando-se a suntuosidade do edifício e os seus serviços com as determinações divinas, e com o aumentado poder da nação.(*veja Templo.) Mas o Senhor, como Rei, não só tinha o Seu palácio, mas também tinha os Seus ministros e funcionários do Estado. Sacerdotes e levitas eram apartados para o Seu serviço. (*veja Sacerdote, Levitas.) Este governo de Deus era reconhecido por meio dos sacrifícios de várias espécies, realizados sob condições cuidadosamente definidas, exprimindo a propiciação, consagração e comunhão. (*veja Sacrifício.) os direitos divinos eram ainda reconhecidos por meio de certas festividades, que na sua variedade eram o sábado de todas as semanas, as três grandes festas anuais, o ano sabático, e além disso o jubileu, tudo isto levado a efeito com os seus fins espirituais e morais (*veja Festa (Dias de) Sabático (ano), Jubileu.) As especificadas determinações promulgadas em nome de Deus alcançavam plenamente a vida individual e nacional, mas não foi tudo decretado de uma só vez e num só lugar. Houve ordenações feitas no Egito (Êx 12:13) – no Sinai (Êx 19:20) – em Parã (Nm 15:1) – e nas planícies de Moabe (Dt 1:5). As enunciações vinham por vezes do tabernáculo (Lv 1:1). Que as prescrições da Lei tinham caído em desuso, pode provar-se não só pela decadência da religião e da moral no tempo dos reis, porém mais particularmente pela descoberta, no 18? ano do rei Josias, do ‘livro da Lei na casa do Senhor’ (2 Rs 22.8), e pelas reformas que se seguiram. (*veja Deuteronômio.) o sumário das ordenações desta Lei formava para toda a nação um código que, embora rigoroso, era salutar (Ne 9:13Ez 20:11Rm 7:12), e além disso agradável a uma mentalidade reta (Sl 119:97-100). As instituições cerimoniais, por exemplo, estavam maravilhosamente adaptadas às necessidades, tanto espirituais como materiais, de um povo nas condições do israelita. Porquanto
    (1). eram, até certo ponto, regulamentos sanitários. E era isto um dos fins daquelas disposições, referentes às várias purificações, à separação dos leprosos, e à distinção de alimentos, etc.
    (2). Serviam para perpetuar entre os israelitas o conhecimento do verdadeiro Deus, para manter a reverência pelas coisas santas, para a manifestação de sentimentos religiosos na vida de todos os dias, e em todas as relações sociais. Dum modo particular eram as festas sagradas fatores de valor para a consecução destes fins.
    (3). Tinham, além disso, o efeito de evitar que os israelitas se tornassem estreitamente relacionados com as nações circunvizinhas (Ef 2:14-17). E assim deviam tantas vezes ter guardado o povo israelita da idolatria e corrupção, que campeavam em todo o mundo: deste modo conservou-se a nação inteiramente distinta dos outros povos, até que veio o tempo em que esta barreira já não era necessária.
    (4). Estas observâncias tinham outros usos na sua simbólica significação. Em conformidade com o estado moral e intelectual do povo que não tinha ainda capacidade para prontamente alcançar as verdades divinas, eram as coisas espirituais representadas por objetos exteriores e visíveis. E assim, as idéias de pureza moral e de santidade divina eram comunicadas e alimentadas pelas repetidas abluções das pessoas e moradas – pela escolha de animais limpos para o sacrifício – pela perfeição sem mácula, que se requeria nas vítimas oferecidas – e pela limitação das funções sacerdotais a uma classe de homens que eram especialmente consagrados a estes deveres, e que se preparavam com repetidas purificações. Além disso, pela morte da vítima expiatória, para a qual o pecador tinha simbolicamente transferido os seus pecados pondo as mãos sobre a cabeça do animal e oferecendo a Deus o sangue que representava a vida, ensinava-se a importante verdade de que o pecado merecia um castigo extremo, que somente podia ser desviado sacrificando-se outro ser em substituição. E desta maneira, por meio de símbolos impressivos, lembravam-se constantemente os piedosos israelitas da justiça e santidade da violada Lei, da sua própria culpa, e de quanto necessitavam da misericórdia divina – e quando eram efe

    substantivo feminino Regra necessária ou obrigatória: submeter-se a uma lei.
    [Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
    [Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
    [Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
    Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
    Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
    expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
    Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
    Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
    Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
    Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
    Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
    Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".

    substantivo feminino Regra necessária ou obrigatória: submeter-se a uma lei.
    [Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
    [Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
    [Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
    Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
    Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
    expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
    Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
    Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
    Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
    Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
    Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
    Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".

    Maís

    substantivo masculino Variedade de milho graúdo, bem desenvolvido.
    Não confundir com: mais.
    Etimologia (origem da palavra maís). Do espanhol maíz.

    Misericórdia

    substantivo feminino Sentimento de pesar ou de caridade despertado pela infelicidade de outrem; piedade, compaixão.
    Ação real demonstrada pelo sentimento de misericórdia; perdão concedido unicamente por bondade; graça.
    Antigo Local onde os doentes, órfãos ou aqueles que padeciam, eram atendidos.
    Antigo Punhal que outrora os cavaleiros traziam à cintura no lado oposto da espada que lhes servia para matar o adversário, caso ele não pedisse misericórdia.
    Misericórdia divina. Atribuição de Deus que o leva a perdoar os pecados e faltas cometidas pelos pecadores.
    Bandeira de misericórdia. Pessoa bondosa, sempre pronta a ajudar o próximo e a desculpar-lhe os defeitos e faltas.
    Golpe de misericórdia. O Ferimento fatal feito com o punhal chamado misericórdia; o golpe mortal dado a um moribundo.
    Mãe de misericórdia. Denominação dada à Virgem Maria para designar a sua imensa bondade.
    Obras de misericórdia. Nome dado aos quatorze preceitos da Igreja, em que se recomendam diferentes modos de exercer a caridade, como: visitar os enfermos, dar de comer a quem tem fome etc.
    Estar à misericórdia de alguém. Depender da piedade de alguém.
    Pedir misericórdia. Suplicar caridade.
    Etimologia (origem da palavra misericórdia). Do latim misericordia.ae.

    Compaixão pela miséria alheia. indulgência, graça, perdão, piedade.

    A misericórdia é o complemento da brandura, porquanto, aquele que não for misericordioso não poderá ser brando e pacífico. Ela consiste no esquecimento e no perdão das ofensas. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10, it• 4


    Misericórdia
    1) Bondade (Js 2:14, RA).


    2) Bondade, AMOR e GRAÇA de Deus para com o ser humano, manifestos no perdão, na proteção, no auxílio, no atendimento a súplicas (Ex 20:6; Nu 14:19, RA; Sl 4:1). Essa disposição de Deus se manifestou desde a criação e acompanhará o seu povo até o final dos tempos (Sl 136, RA; Lc 1:50).


    3) Virtude pela qual o cristão é bondoso para com os necessitados (Mt 5:7; Jc 2:13).


    Misericórdia O termo reúne em si o sentimento de compaixão (Mt 9:36; 14,14; 15,32; 20,34; Mc 9:22; Lc 10:33; 7,13 15:20) e, ocasionalmente, a fidelidade à Aliança. É este último sentido que explica, pelo menos em parte (comp. Jo 3:16), a busca do pecador por parte de Deus (Lc 1:54.72; Mt 5:7; 23,23). Deus é um Deus de misericórida (Lc 1:50) e essa virtude deve ser encontrada também nos discípulos de Jesus (Mt 9:13; 12,7; 18,23-35; Lc 6:36; 10,37).

    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Omitir

    verbo pronominal Não se manifestar nem agir; deixar de se expressar da maneira como se espera: omitiu-se diante dos questionamentos do professor.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Não dizer nem escrever; deixar de fazer alusão a: no testamento, omitia os filhos; no relatório, omitiu os gastos.
    verbo transitivo direto Fazer com que seja postergado; preterir: na carta, omitiu a razão de sua desistência.
    Não se importar com; ser indiferente a: omitiu os motivos da separação.
    [Jurídico] Não declarar algo que pode prejudicar o cumprimento de um dever jurídico: omitiu os bens na declaração do imposto de renda.
    Não demonstrar cuidado com; negligenciar: omitia os seus deveres e foi despedido.
    Etimologia (origem da palavra omitir). Do latim omittere.

    suprimir, cortar, elidir, eliminar, cancelar. – Omite-se alguma coisa quando se deixou de indicá-la, de incluí-la, de mencioná-la. Suprime-se alguma coisa quando se retira essa coisa do lugar em que estava com outras. – Corta-se quando se suprime separando, rescindindo, como destacando porção de alguma coisa por meio de instrumento de gume. Elide-se quando se suprime para abreviar. – Elimina-se quando se risca, se põe fora, se exclui ou se faz sair. – Cancela-se quando se risca, e se apaga, para que não tenha efeito, para que fique como se nunca tivesse existido. – Contou-me a história omitindo o nome do herói. – Suprimiu da relação o nome do mais digno. – Cortou do artigo muita coisa inútil. – Elidiu da frase aquela letra. – Foi eliminado do clube por indigno. – Cancelou-se a nota por injusta.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    οὐαί ὑμῖν γραμματεύς καί Φαρισαῖος ὑποκριτής ὅτι ἀποδεκατόω ἡδύοσμον ἄνηθον καί κύμινον καί ἀφίημι βαρύς νόμος κρίσις καί ἔλεος καί πίστις δεῖ ποιέω ταῦτα μή ἀφίημι κἀκεῖνος
    Mateus 23: 23 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Porque pagam o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, e tendes omitido as questões importantes da lei, juízo, misericórdia e fé; essas coisas devíeis ter feito, e não deixar as outras por fazer.
    Mateus 23: 23 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Novembro de 29
    G1122
    grammateús
    γραμματεύς
    escrituário, escriba, esp. um servidor público, secretário, arquivista cujo ofício e
    (scribes)
    Substantivo - Masculino no Plurak acusativo
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1163
    deî
    δεῖ
    chutar, dar pontapé em
    (and kicked)
    Verbo
    G1656
    éleos
    ἔλεος
    (Pual) ter chovido sobre n m
    (rained on)
    Verbo
    G2238
    hēdýosmon
    ἡδύοσμον
    cheiro doce, hortelã de jardim
    (mint)
    Substantivo - neutro acusativo singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2548
    kakeînos
    κἀκεῖνος
    ()
    G2920
    krísis
    κρίσις
    julgamento
    (judgment)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G2951
    kýminon
    κύμινον
    ()
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3551
    nómos
    νόμος
    lei
    (law)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3759
    ouaí
    οὐαί
    plantação, terra fértil, pomar, pomar de frutas
    (of new)
    Substantivo
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G4102
    pístis
    πίστις
    (faith)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G4160
    poiéō
    ποιέω
    fazer
    (did)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G432
    ánēthon
    ἄνηθον
    se
    (if)
    Conjunção
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5273
    hypokritḗs
    ὑποκριτής
    agradável, gracioso, doce, amável, favorável
    (and pleasant)
    Adjetivo
    G5330
    Pharisaîos
    Φαρισαῖος
    Seita que parece ter iniciado depois do exílio. Além dos livros do AT, os Fariseus
    (Pharisees)
    Substantivo - Masculino no Plurak genitivo
    G586
    apodekatóō
    ἀποδεκατόω
    nós
    (We)
    Pronome
    G863
    aphíēmi
    ἀφίημι
    um comandante geteu procedente de Gate no exército de Davi
    (the Ittai)
    Substantivo
    G926
    barýs
    βαρύς
    perturbar, alarmar, aterrorizar, apressar, estar perturbado, estar ansioso, estar com medo,
    (they were troubled)
    Verbo


    γραμματεύς


    (G1122)
    grammateús (gram-mat-yooce')

    1122 γραμματευς grammateus

    de 1121; TDNT - 1:740,127; n m

    1. escrituário, escriba, esp. um servidor público, secretário, arquivista cujo ofício e influência não é a mesma em cada estado
    2. na Bíblia, pessoa versada na lei mosaica e nas sagradas escrituras, intérprete, professor. Os escribas examinavam as questões mais difíceis e delicadas da lei; acrescentavam à lei mosaica decisões sobre vários tipos, com a intenção de elucidar seu significado e extensão, e faziam isto em detrimento da religião. Como o conselho de homens experimentados na lei era necessário para o exame de causas e a solução de questões difíceis, eles tornavam-se membros do Sinédrio; são mencionados em conexão com os sacerdotes e anciãos do povo. Consultar um Dicionário Bíblico para mais informações a respeito dos escribas.
    3. professor religioso: tão instruído que da sua erudição e capacidade de ensinar podem redundar benefícios para o reino dos céus

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    δεῖ


    (G1163)
    deî (die)

    1163 δει dei

    terceira pessoa do singular presente ativo de 1210; TDNT - 2:21,140; v

    1. é necessário, há necessidade de, convém, é correto e próprio
      1. necessidade encontrada na natureza do caso
      2. necessidade provocada pelas circunstâncias ou pela conduta de outros em relação a nós
      3. necessidade com referência ao que é requerido para atingir algum fim
      4. uma necessidade de lei e mandamento, de dever, justiça
      5. necessidade estabelecida pelo conselho e decreto de Deus, especialmente por aquele propósito seu que se relaciona com a salvação dos homens pela intervenção de Cristo e que é revelado nas profecias do Antigo Testamento
        1. relativo ao que Cristo teve que finalmente sofrer, seus sofrimentos, morte, ressurreição, ascensão

    Sinônimos ver verbete 5829 e 5940


    ἔλεος


    (G1656)
    éleos (el'-eh-os)

    1656 ελεος eleos

    de afinidade incerta; TDNT - 2:477,222; n n

    1. misericórdia: bondade e boa vontade ao miserável e ao aflito, associada ao desejo de ajudá-los
      1. de pessoa para pessoa: exercitar a virtude da misericórdia, mostrar-se misericordioso
      2. de Deus para os homens: em geral, providência; a misericórdia e clemência de Deus em prover e oferecer aos homens salvação em Cristo
      3. a misericórdia de Cristo, pela qual, em seu retorno para julgamento, Ele abençoará os verdadeiros cristãos com a vida eterna

    Sinônimos ver verbete 5913


    ἡδύοσμον


    (G2238)
    hēdýosmon (hay-doo'-os-mon)

    2238 ηδυοσμον heduosmon

    do composto do mesmo que 2234 e 3744; n n

    1. cheiro doce, hortelã de jardim
      1. um tipo de pequena erva odorífera usada pelos judeus para espalhar sobre as eiras de suas casas e sinagogas

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κἀκεῖνος


    (G2548)
    kakeînos (kak-i'-nos)

    2548 κακεινος kakeinos ou και εκεινος

    de 2532 e 1565; contr

    1. e ele, ele também

    κρίσις


    (G2920)
    krísis (kree'-sis)

    2920 κρισις krisis

    talvez uma palavra primitiva; TDNT - 3:941,469; n f

    1. separação, divisão, repartição
      1. julgamento, debate
    2. seleção
    3. julgamento
      1. opinião ou decisião no tocante a algo
        1. esp. concernente à justiça e injustiça, certo ou errado
      2. sentença de condenação, julgamento condenatório, condenação e punição
    4. o colégio dos juízes (um tribunal de sete homens nas várias cidades da Palestina; distinto do Sinédrio, que tinha sua sede em Jerusalém)
    5. direito, justiça

    κύμινον


    (G2951)
    kýminon (koo'-min-on)

    2951 κυμινον kuminon

    de origem estrangeira, cf 3646; n n

    1. cominho, planta cultivada na Palestina. Suas sementes têm um sabor amargo picante e um cheiro aromático

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)

    νόμος


    (G3551)
    nómos (nom'-os)

    3551 νομος nomos

    da palavra primária nemo (parcelar, especialmente comida ou pasto para animais); TDNT - 4:1022,646; n m

    1. qualquer coisa estabelecida, qualquer coisa recebida pelo uso, costume, lei, comando
      1. de qualquer lei
        1. uma lei ou regra que produz um estado aprovado por Deus
          1. pela observância do que é aprovado por Deus
        2. um preceito ou injunção
        3. a regra de ação prescrita pela razão
      2. da lei mosaica, e referindo-se, de acordo ao contexto, ao volume da lei ou ao seu conteúdo
      3. a religião cristã: a lei que exige fé, a instrução moral dada por Cristo, esp. o preceito a respeito do amor
      4. o nome da parte mais importante (o Pentateuco), é usado para a coleção completa dos livros sagrados do AT

    Sinônimos ver verbete 5918



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὐαί


    (G3759)
    ouaí (oo-ah'-ee)

    3759 ουαι ouai

    exclamação primária de tristeza; interj

    1. exclamação de pesar, tristeza, preocupação como: ai de mim! meu Deus!

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    πίστις


    (G4102)
    pístis (pis'-tis)

    4102 πιστις pistis

    de 3982; TDNT - 6:174,849; n f

    1. convicção da verdade de algo, fé; no NT, de uma convicção ou crença que diz respeito ao relacionamento do homem com Deus e com as coisas divinas, geralmente com a idéia inclusa de confiança e fervor santo nascido da fé e unido com ela
      1. relativo a Deus
        1. a convicção de que Deus existe e é o criador e governador de todas as coisas, o provedor e doador da salvação eterna em Cristo
      2. relativo a Cristo
        1. convicção ou fé forte e benvinda de que Jesus é o Messias, através do qual nós obtemos a salvação eterna no reino de Deus
      3. a fé religiosa dos cristãos
      4. fé com a idéia predominante de confiança (ou confidência) seja em Deus ou em Cristo, surgindo da fé no mesmo
    2. fidelidade, lealdade
      1. o caráter de alguém em quem se pode confiar

    ποιέω


    (G4160)
    poiéō (poy-eh'-o)

    4160 ποιεω poieo

    aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

    1. fazer
      1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
      2. ser os autores de, a causa
      3. tornar pronto, preparar
      4. produzir, dar, brotar
      5. adquirir, prover algo para si mesmo
      6. fazer algo a partir de alguma coisa
      7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
        1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
        2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
      8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
      9. levar alguém a fazer algo
        1. fazer alguém
      10. ser o autor de algo (causar, realizar)
    2. fazer
      1. agir corretamente, fazer bem
        1. efetuar, executar
      2. fazer algo a alguém
        1. fazer a alguém
      3. com designação de tempo: passar, gastar
      4. celebrar, observar
        1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
      5. cumprir: um promessa

    Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


    ἄνηθον


    (G432)
    ánēthon (an'-ay-thon)

    432 ανηθον anethon

    provavelmente de origem estrangeira; n n

    1. erva-doce, endro
      1. uma planta usada como um tempero e para medicina

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ὑποκριτής


    (G5273)
    hypokritḗs (hoop-ok-ree-tace')

    5273 υποκριτης hupokrites

    de 5271; TDNT - 8:559,1235; n m

    alguém que responde, intérprete

    ator, artista de teatro

    dissimulador, impostor, hipócrita


    Φαρισαῖος


    (G5330)
    Pharisaîos (far-is-ah'-yos)

    5330 φαρισαιος Pharisaios

    de origem hebraica, cf 6567 פרושים; TDNT - 9:11,1246; n m

    1. Seita que parece ter iniciado depois do exílio. Além dos livros do AT, os Fariseus reconheciam na tradição oral um padrão de fé e vida. Procuravam reconhecimento e mérito através da observância externa dos ritos e formas de piedade, tal como lavagens ceremoniais, jejuns, orações, e esmolas. Comparativamente negligentes da genuína piedade, orgulhavam-se em suas boas obras.

      Mantinham de forma persistente a fé na existência de anjos bons e maus, e na vinda do Messias; e tinham esperança de que os mortos, após uma experiência preliminar de recompensa ou penalidade no Hades, seriam novamente chamados à vida por ele, e seriam recompensados, cada um de acordo com suas obras individuais. Em oposição à dominação da família Herodes e do governo romano, eles de forma decisiva sustentavam a teocracia e a causa do seu país, e tinham grande influência entre o povo comum. De acordo com Josefo, eram mais de 6000. Eram inimigos amargos de Jesus e sua causa; foram, por outro lado, duramente repreendidos por ele por causa da sua avareza, ambição, confiança vazia nas obras externas, e aparência de piedade a fim de ganhar popularidade.


    ἀποδεκατόω


    (G586)
    apodekatóō (ap-od-ek-at-o'-o)

    586 αποδεκατευω apodekatoo

    de 575 e 1183; v

    1. dar, pagar um dízimo de algo
    2. cobrar, receber um décimo de alguém

    ἀφίημι


    (G863)
    aphíēmi (af-ee'-ay-mee)

    863 αφιημι aphiemi

    de 575 e hiemi (enviar, uma forma intensiva de eimi, ir); TDNT - 1:509,88; v

    1. enviar para outro lugar
      1. mandar ir embora ou partir
        1. de um marido que divorcia sua esposa
      2. enviar, deixar, expelir
      3. deixar ir, abandonar, não interferir
        1. negligenciar
        2. deixar, não discutir agora, (um tópico)
          1. de professores, escritores e oradores
        3. omitir, negligenciar
      4. deixar ir, deixar de lado uma dívida, perdoar, remitir
      5. desistir, não guardar mais
    2. permitir, deixar, não interferir, dar uma coisa para uma pessoa
    3. partir, deixar alguém
      1. a fim de ir para outro lugar
      2. deixar alguém
      3. deixar alguém e abandoná-lo aos seus próprios anseios de modo que todas as reivindicações são abandonadas
      4. desertar sem razão
      5. partir deixando algo para trás
      6. deixar alguém ao não tomá-lo como companheiro
      7. deixar ao falecer, ficar atrás de alguém
      8. partir de modo que o que é deixado para trás possa ficar,
      9. abandonar, deixar destituído

    βαρύς


    (G926)
    barýs (bar-ooce')

    926 βαρυς barus

    do mesmo que 922; TDNT - 1:556,95; adj

    1. peso pesado
    2. metáf.
      1. muito pesado, duro de carregar
      2. severo, rigoroso
      3. importante e sério
        1. de um grande momento
      4. violento, cruel, impiedoso