Enciclopédia de Mateus 25:31-31

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

mt 25: 31

Versão Versículo
ARA Quando vier o Filho do Homem na sua majestade e todos os anjos com ele, então, se assentará no trono da sua glória;
ARC E quando o Filho do homem vier em sua glória, e todos os santos anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória;
TB Quando vier o Filho do Homem na sua glória, e todos os anjos com ele, então se assentará no trono de sua glória.
BGB Ὅταν δὲ ἔλθῃ ὁ υἱὸς τοῦ ἀνθρώπου ἐν τῇ δόξῃ αὐτοῦ καὶ πάντες ⸀οἱ ἄγγελοι μετ’ αὐτοῦ, τότε καθίσει ἐπὶ θρόνου δόξης αὐτοῦ·
HD Quando o filho do homem vier em toda a sua glória, e todos os anjos com ele, então se assentará sobre o trono da sua glória.
BKJ Quando o Filho do homem vier em sua glória, e todos os santos anjos com ele, então ele se assentará no trono da sua glória.
LTT  437 Quando, porém, vier o Filho do homem na Sua glória, e todos os santos anjos juntamente com Ele, então Se assentará Ele sobre o trono da Sua glória:
BJ2 Quando o Filho do Homem vier em sua glória, e todos os anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória.[m]
VULG Cum autem venerit Filius hominis in majestate sua, et omnes angeli cum eo, tunc sedebit super sedem majestatis suæ :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 25:31

Salmos 9:7 Mas o Senhor está assentado perpetuamente; já preparou o seu tribunal para julgar.
Daniel 7:13 Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha nas nuvens do céu um como o filho do homem; e dirigiu-se ao ancião de dias, e o fizeram chegar até ele.
Zacarias 14:5 E fugireis pelo vale dos meus montes (porque o vale dos montes chegará até Azel) e fugireis assim como fugistes do terremoto nos dias de Uzias, rei de Judá; então, virá o Senhor, meu Deus, e todos os santos contigo, ó Senhor.
Mateus 16:27 Porque o Filho do Homem virá na glória de seu Pai, com os seus anjos; e, então, dará a cada um segundo as suas obras.
Mateus 19:28 E Jesus disse-lhes: Em verdade vos digo que vós, que me seguistes, quando, na regeneração, o Filho do Homem se assentar no trono da sua glória, também vos assentareis sobre doze tronos, para julgar as doze tribos de Israel.
Mateus 25:6 Mas, à meia-noite, ouviu-se um clamor: Aí vem o esposo! Saí-lhe ao encontro!
Mateus 26:64 Disse-lhes Jesus: Tu o disseste; digo-vos, porém, que vereis em breve o Filho do Homem assentado à direita do Todo-Poderoso e vindo sobre as nuvens do céu.
Marcos 8:38 Porquanto qualquer que, entre esta geração adúltera e pecadora, se envergonhar de mim e das minhas palavras, também o Filho do Homem se envergonhará dele, quando vier na glória de seu Pai, com os santos anjos.
Marcos 14:62 E Jesus disse-lhe: Eu o sou, e vereis o Filho do Homem assentado à direita do Todo-Poderoso e vindo sobre as nuvens do céu.
Lucas 9:26 Porque qualquer que de mim e das minhas palavras se envergonhar, dele se envergonhará o Filho do Homem, quando vier na sua glória e na do Pai e dos santos anjos.
Lucas 22:69 Desde agora, o Filho do Homem se assentará à direita do poder de Deus.
João 1:51 E disse-lhe: Na verdade, na verdade vos digo que, daqui em diante, vereis o céu aberto e os anjos de Deus subirem e descerem sobre o Filho do Homem.
João 5:27 E deu-lhe o poder de exercer o juízo, porque é o Filho do Homem.
Atos 1:11 os quais lhes disseram: Varões galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir.
I Tessalonicenses 4:16 Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro;
II Tessalonicenses 1:7 e a vós, que sois atribulados, descanso conosco, quando se manifestar o Senhor Jesus desde o céu, com os anjos do seu poder,
Hebreus 1:8 Mas, do Filho, diz: Ó Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos, cetro de equidade é o cetro do teu reino.
Judas 1:14 E destes profetizou também Enoque, o sétimo depois de Adão, dizendo: Eis que é vindo o Senhor com milhares de seus santos,
Apocalipse 1:7 Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim! Amém!
Apocalipse 3:21 Ao que vencer, lhe concederei que se assente comigo no meu trono, assim como eu venci e me assentei com meu Pai no seu trono.
Apocalipse 20:11 E vi um grande trono branco e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu, e não se achou lugar para eles.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 437

Mt 25:31-46 PROFECIA DO JULGAMENTO DAS OVELHAS E DOS BODES: Durante a dispensação das assembleias e na 70ª Semana de Daniel, há o crente falso disfarçado de real, e/ou há erro sutilmente inoculado pelo Diabo, disfarçada mas terrivelmente corrompendo a massa. (Mt 3:2.)


Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

Últimos dias do ministério de Jesus em Jerusalém (Parte 1)

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

33 d.C., 8 de nisã

Betânia

Jesus chega seis dias antes da Páscoa

     

Jo 11:55Jo 12:1

9 de nisã

Betânia

Maria derrama óleo na cabeça e nos pés de Jesus

Mt 26:6-13

Mc 14:3-9

 

Jo 12:2-11

Betânia–Betfagé–Jerusalém

Entra em Jerusalém montado num jumento

Mt 21:1-11, Mt 14:17

Mc 11:1-11

Lc 19:29-44

Jo 12:12-19

10 de nisã

Betânia–Jerusalém

Amaldiçoa figueira; purifica o templo novamente

Mt 21:18-19; Mt 21:12-13

Mc 11:12-17

Lc 19:45-46

 

Jerusalém

Principais sacerdotes e escribas tramam matar Jesus

 

Mc 11:18-19

Lc 19:47-48

 

Jeová fala; Jesus profetiza sua morte; descrença de judeus cumpre profecia de Isaías

     

Jo 12:20-50

11 de nisã

Betânia–Jerusalém

Lição sobre figueira que secou

Mt 21:19-22

Mc 11:20-25

   

Templo em Jerusalém

Sua autoridade é questionada; ilustração dos dois filhos

Mt 21:23-32

Mc 11:27-33

Lc 20:1-8

 

Ilustrações: lavradores assassinos, banquete de casamento

Mt 21:33Mt 22:14

Mc 12:1-12

Lc 20:9-19

 

Responde a perguntas sobre Deus e César, ressurreição, maior mandamento

Mt 22:15-40

Mc 12:13-34

Lc 20:20-40

 

Pergunta se Cristo é filho de Davi

Mt 22:41-46

Mc 12:35-37

Lc 20:41-44

 

Ai dos escribas e fariseus

Mt 23:1-39

Mc 12:38-40

Lc 20:45-47

 

Vê a contribuição da viúva

 

Mc 12:41-44

Lc 21:1-4

 

Monte das Oliveiras

Fala sobre o sinal de sua presença

Mt 24:1-51

Mc 13:1-37

Lc 21:5-38

 

Ilustrações: dez virgens, talentos, ovelhas e cabritos

Mt 25:1-46

     

12 de nisã

Jerusalém

Judeus tramam matá-lo

Mt 26:1-5

Mc 14:1-2

Lc 22:1-2

 

Judas combina a traição

Mt 26:14-16

Mc 14:10-11

Lc 22:3-6

 

13 de nisã (tarde de quinta-feira)

Jerusalém e proximidades

Prepara a última Páscoa

Mt 26:17-19

Mc 14:12-16

Lc 22:7-13

 

14 de nisã

Jerusalém

Celebra a Páscoa com os apóstolos

Mt 26:20-21

Mc 14:17-18

Lc 22:14-18

 

Lava os pés dos apóstolos

     

Jo 13:1-20


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Allan Kardec

mt 25:31
O Evangelho Segundo o Espiritismo

Categoria: Livro Espírita
Ref: 10199
Capítulo: 15
Página: 255
Allan Kardec
Ora, quando o filho do homem vier em sua majestade, acompanhado de todos os anjos, sentar-se-á no trono de sua glória; reunidas diante dele todas as nações, separará uns dos outros, como o pastor separa dos bodes as ovelhas, e colocará as ovelhas à sua direita e os bodes à sua esquerda.
Então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: vinde, benditos de meu Pai, tomai posse do reino que vos foi preparado desde o princípio do mundo; porquanto, tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; careci de teto e me hospedastes; estive nu e me vestistes; achei-me doente e me visitastes; estive preso e me fostes ver.
Então, responder-lhe-ão os justos: Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer, ou com sede e te demos de beber? Quando foi que te vimos sem teto e te hospedamos; ou despido e te vestimos? E quando foi que te soubemos doente ou preso e fomos visitar-te? O Rei lhes responderá: Em verdade vos digo, todas as vezes que isso fizestes a um destes mais pequeninos dos meus irmãos, foi a mim mesmo que o fizestes.
E dirá em seguida aos que estiverem à sua esquerda: Afastai-vos de mim, malditos; ide para o fogo eterno, que foi preparado para o diabo e seus anjos; - porquanto, tive fome e não me destes de comer, tive sede e não me destes de beber; precisei de teto e não me agasalhastes; estive sem roupa e não me vestistes; estive doente e no cárcere e não me visitastes.
Também eles replicarão: Senhor, quando foi que te vimos com fome e não te demos de comer, com sede e não te demos de beber, sem teto ou sem roupa, doente ou preso e não te assistimos? Ele então lhes responderá: Em verdade vos digo: todas a vezes que faltastes com a assistência a um destes mais pequenos, deixastes de tê-la para comigo mesmo.
E esses irão para o suplício eterno, e os justos para a vida eterna. (Mateus 25:31-46)
mt 25:31
A Gênese

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 17
Página: 397
Allan Kardec
Tendo vindo à sua terra natal, Jesus os instruía nas sinagogas, de sorte que, tomados de espanto, diziam: De onde lhe vieram essa sabedoria e esses milagres? – Não é o filho daquele carpinteiro? Não se chama Maria, sua mãe, e seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas? Suas irmãs não se acham todas entre nós? De onde então lhe vêm todas essas coisas? – E assim faziam dele objeto de escândalo. Mas Jesus lhes disse: Um profeta só não é honrado em sua terra e na sua casa. – E não fez lá muitos milagres devido à incredulidade deles. (São Mateus, 13:54 a 58.)

Vinícius

mt 25:31
Nas Pegadas do Mestre

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 83
Página: 188
Vinícius

Jesus realizou duas categorias de ressurreição: ressurreição do corpo, e ressurreição do espírito. Ressuscitou Lázaro, e ressuscitou Madalena. Aos olhos do mundo, a primeira destas duas maravilhas assume maiores proporções, mas, aos olhos de Deus, o segundo prodígio é mais belo, mais valioso. O corpo de Lázaro veio a morrer após aquela ressurreição. Madalena nunca mais morreu, porque o que nela ressurgiu não foi a carne, foi o espírito. A carne ressurge para a morte, a alma ressurge para a vida.


Jesus, ressuscitando Lázaro, ressuscitou um vivo, porque Lázaro já vivia a vida do espírito. Ressuscitando Madalena, ressuscitou um cadáver, porque sua alma era morta para a espiritualidade.


Jesus ressuscitando Lázaro, a filha de Jairo, e o filho da viúva de Naim, teve em mira promover ressurreições de almas. Operava aqueles milagres como meio de atingir um fim: ressuscitar espíritos mortos, sepultados em túmulos de carne. Tal é o que de fato o interessava. Em produzir milagres dessa natureza está a missão da qual o Pai o revestira.


Quando Jesus disse aos seus apóstolos — "Ide, pregai o Evangelho, ressuscitai os mortos" — é da ressurreição do espírito que ele curava. Em idêntico sentido se devem tomar estas suas palavras: "Eu sou a ressurreição e a vida, aquele que crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; e o que vive e crê em mim nunca jamais morrerá. "

O mundo se maravilha na ressurreição de Lázaro. O Céu se extasia da ressurreição de Madalena. O mundo vê o auge do poder no cadáver redivivo. O Céu vê o fastígio da glória na alma redimida. O mundo contempla estupefato um morto saindo de um túmulo de pedra. O Céu rejubila-se no apogeu do gozo, contemplando uma alma resgatada que sai do negror da devassidão para as serenas e puras regiões da luz.


Lázaro foi um missionário na Terra: veio para dar testemunho de que Jesus era o Cristo, o Ungido de Deus. Madalena representa o produto, o resultado, o fruto bendito da obra redentora do Salvador do gênero humano.


Jesus foi muito grande ressuscitando Lázaro, mas foi maior ainda ressuscitando Madalena.



Diversos

mt 25:31
Chico Xavier - Coração Missionário

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 28
Francisco Cândido Xavier
Diversos

Quem retira a fome de um companheiro

E acolhe, e abençoa, e veste os nus, (Mt 25:31)

São e serão sempre abençoados,

Porque mostram na Terra

A sagrada presença de Jesus.


Em louvor desses benfeitores, repetimos a prece tradicional:


2Pai nosso que estais nos Céus,

Santificado seja o vosso nome,

Venha a nós o vosso Reino,

Seja feita a vossa Vontade,

Assim na Terra, e nos Céus,

O pão nosso de cada dia, dai-nos hoje, Senhor,

Perdoai as nossas dívidas e faltas,

Assim como perdoamos aos nossos devedores,

E não nos deixeis cair em tentação,

Mas livrai-nos do mal, de todos os males,

Assim seja!


Com Jesus e por Jesus.




Página recebida pelo médium Francisco Cândido Xavier, na noite de 23.01.1999, em reunião pública do Grupo Espírita da Prece em Uberaba - MG.


: Veja em que ocasião essa prece foi dita pela primeira vez, numa mensagem muitíssimo interessante de Maria Dolores, recebida no Grupo Espírita da Prece em 29/08/1998 e intitulada:



Saulo Cesar Ribeiro da Silva

mt 25:31
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Mateus

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

Grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.

Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação. Espírita Brasileira, particularmente à Diretoria da Instituição pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.

Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.

Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor, 9 anos, e Ana Clara, 11 anos, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.

A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa por meio da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.

A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.

A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.

A Deus, Inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.




Fac-símile do comentário mais antigo a integrar a coleção, referente a Jo 10:30, publicado em novembro de 1940 na revista Reformador. 





N. E.: Essa mensagem no 4° volume da coleção O Evangelho por Emmanuel, mas, considerando seu conteúdo e significação, optamos por incluí-la também no início de cada volume.


mt 25:31
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Marcos

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

Grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.

Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação. Espírita Brasileira, particularmente à Diretoria da Instituição pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.

Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.

Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor, 9 anos, e Ana Clara, 11 anos, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.

A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa por meio da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.

A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.

A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.

A Deus, Inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.




Fac-símile do comentário mais antigo a integrar a coleção, referente a Jo 10:30, publicado em novembro de 1940 na revista Reformador. 





N. E.: Essa mensagem no 4° volume da coleção O Evangelho por Emmanuel, mas, considerando seu conteúdo e significação, optamos por incluí-la também no início de cada volume.


mt 25:31
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Lucas

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

 Ao chegarmos ao terceiro volume da coleção, é preciso reconhecer que grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.

Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação. Espírita Brasileira, particularmente à Diretoria da Instituição pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.

Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.

Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor, 9 anos, e Ana Clara, 11 anos, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.

A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa por meio da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.

A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.

A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.

A Deus, Inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.



mt 25:31
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo João

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

Ao chegarmos ao quarto volume da coleção, é preciso reconhecer que grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso, queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.

Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação Espírita Brasileira, particularmente à diretoria da instituição pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa, e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.

Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.

Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor e à Ana Clara, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.

A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa através da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.

A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.

A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão Maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o Seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.

A Deus, inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.




Referências em Outras Obras


Huberto Rohden

mt 25:31
Nosso Mestre

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 163
Huberto Rohden
No juízo final proferirá Jesus sentença definitiva e irrevogável sobre todos os homens. Irão uns para a vida eterna, porque amaram e serviram a Deus na pessoa do próximo; irão outros para o suplício eterno, porque não cumpriram este dever fundamental de todo cristão e de todo homem.
Quando vier o Filho do homem na sua majestade, em companhia de todos os anjos, sentar-se-á no trono da sua glória. E hão de reunir-se diante dele todos os povos.
E ele os separará uns dos outros, assim como o pastor separa dos cabritos as ovelhas.
Colocará à sua direita as ovelhas, e à esquerda os cabritos. Então dirá o rei aos que se acharem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, tomai posse do reino que vos está preparado desde o princípio do mundo. Porque eu estava com fome, e me destes de comer; estava com sede e me destes de beber; andava forasteiro e me agasalhastes; estava nu, e me vestistes; estava doente, e me visitastes; estava preso, e me viestes ver.
Então lhe perguntarão os justos: Senhor, quando foi que te vimos com fome, e te demos de comer? Quando com sede, e te demos de beber? Quando te vimos forasteiro, e te demos agasalho? Quando, nu, e te vestimos? Quando te vimos doente ou preso, e te fomos ver?
Responder-lhes-á o rei: Em verdade, vos digo que o que fizestes a algum destes meus irmãos mais pequeninos, a mim é que o fizestes.
Em seguida, dirá aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno preparado ao demônio e seus anjos! Porque eu estava com fome, e não me destes de comer; estava com sede, e não destes de beber; andava forasteiro, e não me agasalhastes; estava nu, e não me vestistes; estava doente e preso, e não me visitastes.
Perguntar-lhe-ão também estes: Quando foi, Senhor, que te vimos com fome, ou com sede, ou forasteiro, ou nu, ou doente, ou preso, e deixamos de acudir-te?
Ao que ele lhes responderá: Em verdade, vos digo que o que deixastes de fazer a algum destes mais pequeninos, a mim é que deixastes de o fazer.
E irão estes para o suplício eterno; os justos, porém, para a vida eterna (Mt. 25, 31-46).

CARLOS TORRES PASTORINO

mt 25:31
Sabedoria do Evangelho - Volume 6

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 20
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 19:23-30


23. Jesus, pois, disse a seus discípulos: "Em verdade vos digo que um rico entrará com dificuldade no reino dos céus.

24. Novamente vos digo: mais fácil é um camelo passar pelo buraco de uma agulha, que um rico entrar no reino de Deus".

25. Ouvindo isso, os discípulos muito se chocaram e perguntaram: "quem pode, então, salvar-se"?

26. Olhando-os, porém, Jesus disse-lhes: "Aos homens isso é impossível, mas a Deus tudo é possível".

27. Respondendo, então, Pedro disse-lhe: "Eis que nós abandonamos tudo e te seguimos; que, pois, será para nós"?

28. Mas Jesus disse-lhes: "Em verdade vos digo, que vós, que me seguistes na reencarnação, cada vez que o Filho do Homem se sentar no trono de sua glória, sentareis também vós sobre doze tronos, discriminando as doze tribos de Israel.

29. E todo que tenha abandonado casas ou irmãos ou irmãs ou pai ou mãe ou esposa ou filhos ou campos por causa do meu nome, receberá o cêntuplo e participará da vida imanente.

30. Muitos primeiros, porém, serão últimos, e últimos serão primeiros".

MC 10:23-31


23. Olhando em torno, disse Jesus a seus discípulos: "Como entrarão com dificuldade no reino dos céus os que têm riquezas"!

24. Os discípulos porém se horrorizaram com as palavras dele. Mas respondendo Jesus disselhes: "Filhos, como é difícil entrar no reino de Deus!

25. É mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha, que um rico entrar no reino de Deus".

26. Eles se chocaram terrivelmente, dizendo uns aos outros: "E quem poderá salvar-se"? 27. Olhando-os, Jesus disse: "Aos homens isso é impossível, mas não a Deus, pois tudo é possível a Deus".

28. Começou Pedro a dizer-lhe: "Eis que nós deixamos tudo e te seguimos".

29. Disse Jesus: "Em verdade vos digo, ninguém que tenha deixado casa ou irmãos ou irmãs ou mãe ou pai ou filhos ou terras, por minha causa e por causa da Boa Nova,

30. que não receba agora, nesta oportunidade, o cêntuplo de casas e irmãos e irmãs e mães e filhos e campos, com perseguições, e no eon vindouro a vida imanente.

31. Muitos primeiros, porém, serão últimos, e últimos serão primeiros".

LC 18:24-30


24. Vendo, então, Jesus que ele se tornara triste, disse: "Como dificilmente os que têm riquezas entrarão no reino de Deus!

25. Pois é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha, que um rico entrar no rei no de Deus".

26. Disseram, então, os ouvintes: "E quem pode salvar-se"?

27. Ele disse: "O impossível entre os homens é possível para Deus".

28. Disse Pedro, então: "Eis que deixamos nossas coisas e te seguimos...

29. Então ele disse-lhes: "Em verdade vos digo que ninguém há que abandone casa ou esposa ou irmãos ou pais ou filhos por causa do reino de Deus,

30. que não receba muito mais nesta oportunidade e a vida imanente no eon vindouro".



Neste trecho, temos os primeiros comentários feitos por Jesus, enquanto se afastava o jovem rico, triste e preocupado (stygnasas, "de sobrecenho carregado") com a luta íntima que nele se travara entre a vontade incontrolável de seguir o Mestre, e o apego descontrolado a seus bens, entre o amor ao Espírito e o amor à matéria.


Marcos anota que Jesus "olhou em torno de si" (periblepsámenos), observando com penetração psicol ógica o efeito que nos discípulos causara a cena, e o que produziriam suas palavras. E disse: "Como os ricos entram com dificuldade no reino dos céus!" O advérbio dyskólôs, "dificilmente", é usado apenas aqui nos três sinópticos.


A impressão recolhida no semblante dos discípulos foi de horror. Justamente eles pensavam que os ricos entrariam muito mais facilmente: que não consegue um homem com dinheiro? Então Jesus resolve aprofundar o espanto e chocá-los, para que jamais esqueçam a lição, e faz uma comparação que os deixa boquiabertos: "é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha, que um rico entrar no reino dos céus".


Teofilacto, no século 11°, em seus comentários evangélicos (Patrol. Graeca vol. 123) sugere que, em lugar de kámelos, "camelo", devia ler-se cámilos, "cabo", "corda grossa", aceitando a hipótese já lançada por Cirilo de Alexandria, em sua obra "Contra Julianum", cap. 6. º. Mas isso nada resolve. Além do que a expressão de Jesus encontra eco nos escritos rabínicos: "ninguém sonha com uma palmeira de ouro, nem com um elefante a passar pelo buraco de uma agulha" (Rabbi Raba, cfr. Strack e Billerbeck, vol. I, pág. 828). Ora, na época de Jesus os camelos eram comuns à vida cotidiana, ao passo que os elefantes constituíam recordações vagas de séculos atrás, por ocasião das guerras macedônicas. E o mesmo Jesus utiliza outra comparação com o camelo: "vós, que coais um mosquito e engolis um camelo" (MT 23:24).


A exclamação cheia de ternura, com que Jesus se dirige a seus discípulos, chamando-os "meus filhos" (tékna) parece querer abrandar o choque traumático que lhes causara. Na expressão "os que têm riquezas", o substantivo empregado é chrêmata, que engloba bens móveis e imóveis, ao passo que ktêmata exprime apenas os imóveis.


No vers. 24 alguns códices trazem "Filhos, como é difícil aos que confiam nas riquezas entrar no reino dos céus". Esse adendo, na opinião dos hermeneutas, é glosa antiga, para justificar os ricos que não queriam desfazer-se de suas riquezas, mas cuja amizade interessava ao clero. Knabenbauer (Cursus Sacrae Scripturae Paris, 1894, pág. 271) esclarece muito atiladamente: si glossa est, apte et opportune addebatur; neque enim opes incursat, sed eos qui ultra modus iis inhaerent, isto é, "se é uma glosa, foi acrescentada adequada e oportunamente; pois não condena as riquezas, mas aqueles que a elas se apegam além da medida".


O trauma leva os discípulos (Lucas diz "os ouvintes") a interrogar-se entre si: "e quem poderá salvarse"?


Realmente todos os seres humanos têm posses, embora as de alguns seja constituída de alguns trapos para cobrir a nudez. Há então clara distinção entre pobreza efetiva e pobreza afetiva. A primeira, por maior que seja, talvez a posse de simples lata velha para beber água, pode envolver apego que provoque briga se alguém lha quiser tirar: enquanto a segunda, mesmo que se possuam bens quantiosos, é mantida com a psicologia do mero gerente ou mordomo, sem nenhum apego afetivo em relação a ela.


Após a explicação de que a Deus nada é impossível, que corta o espanto com a faca da esperança, afiada na pedra da fé e umedecida com o azeite da confiança no Amor divino, Pedro anima-se e "começa a interrogar" a respeito dos discípulos. Não transparece, em sua indagação, nem egoísmo nem ambição, mas a curiosidade temperamental e ansiosa, típica dos inquietos: "e nós? Afinal, nós deixamos tudo e te seguimos... que acontecerá a nós"?


A resposta de Jesus, registrada por Mateus, tem um pormenor que não aparece nos outros.


Analisemos: amén légô humin (em verdade vos digo) hóti hymeis hoí akolouthésantés moi (que vós que me seguistes), en têi palligenesíai (na reencarnação), hotan kathísêi ho hyiós toú anthrôpou (cada vez que se sente o filho do homem) epi thrônou doxês autoú (sobre o trono de sua glória) kathêsesthe kaì hymeis (sentareis também vós) epì dôdeka thronoús (sobre doze tronos) krínontes tàs dôdeka phylàs toú Israêl (discriminando as doze tribos de Israel).


Temos que assinalar a expressão en têi paliggenesíai, "na reencarnação", termo familiar aos pitagóricos e estoicos, para exprimir o que chamamos hoje, ainda, de reencarnação: o renascimento na matéria do espírito imortal; com ele também era designada outrora a "transformação do mundo", nos passos evolutivos que o planeta vai conquistando através dos milênios. Flávio emprega a palavra para exprimir a restauração de Israel, sentido provavelmente corrente na época, entre os israelitas, o que fez que os discípulos pensassem que Jesus vinha operar essa restauração; e isso quiçá tenha provocado o pedido de Tiago e de João (MC 10:35) logo a seguir. Philon de Alexandria usa essa palavra para designar o renascimento do planeta após o dilúvio. E Paulo de Tarso (Tito, 3:5) com o sentido material de reencarna ção e o sentido espiritual de nascimento na individualidade ou transição do psiquismo ao espírito, tendo como resultado o surgir do "homem novo".


Outra observação quanto ao "trono de glória", que o Talmud denomina kissê kakkabod, quando diz: " Há sete coisas que precederam de 2000 anos o mundo: a Torah, o trono de glória, o jardim do Eden, a geena, a penitência, o santuário de sabedoria, e o nome do Messias. Onde estava escrita a Torah? Com fogo negro sobre fogo branco, estava ela colocada nos joelhos de Deus, e Deus estava sentado no trono de glória, e o trono de glória se mantinha no firmamento, que está acima da cabeça dos animais sagrados" (cfr. Strack e Billerbeck, tomo I, pág, 975).


Jesus fala nos "doze tronos", contando ainda com Judas e nas "doze tribos" de Israel que, já à Sua época, não mais se achavam divididas, pois séculos antes tinham sido conquistadas e dominadas pela tribo de Judá, unificando-se num só bloco. Sua existência, pois, era apenas simbólica.


Essa frase consolida a interpretação de "palingenesia" dada por Flávio Josefo: a restauração do reino de Israel, tornando a dividi-lo em doze tribos soberanas, cada uma das quais seria governada por um dos doze discípulos. Os Apocalipses (cfr. 4. º Esdras 7:75) falam na renovação messiânica do mundo," quando o Todo-Poderoso vier renovar Sua criação ". Mas embora se acreditasse que o Messias julgaria o mundo (cfr. MT 25:31ss), neste trecho é dito que o julgamento seria feito pelos doze, a exemplo dos" juízes" de Israel (como os "sufetas" de Cartago). Já Paulo fala que "os santos julgarão o mundo" (l. ª Cor. 6:2).


A promessa de julgar (ou discriminar) é benefício honroso, mas transitório, pois é um "ato", que logo finalizará.


Outras coisas, porém são ditas, a seguir, estendendo a todos os discípulos, contemporâneos e futuros, que tiverem abandonado tudo "por causa dele". Marcos acrescenta: "E por causa do Evangelho.


(1) A palavra Evangelho ("Boa-Notícia") é frequente no vocabulário de Marcos, sendo empregada oito vezes: 1:1; 1:14; 1:15; 8:35; 10:29; 13:10; 14:9 e 16:15, contra 4 vezes em MT 4:23; MT 9:35; MT 24:14 e MT 26:13, e nenhuma vez nos outros dois evangelistas.


A enumeração do que se abandona compreende: casas, pai, mãe, esposa, filhos, irmãos, irmãs e campos.


(2) Em Mateus, o códice Vaticano, o mss. 2148, a ítala a e n, a versão siríaca palestinense, os pais Irineu (latino) e Orígenes omitem "esposa" ; mas o termo aparece nos códices sinaítico, C; K, L, W, X, delta, theta, nos mss. f 13, 28, 33, 565, 700, 892, 1009, 1010, 1071, 1079, 1195, 1216, 1230, 1241, 1242, 1253, 1344, 1365, 1546, 1646, 2174, os leccionários bizantinos, as ítalas áurea, c, i, gl, h, l, q, a vulgata clementina as versões siríacas peschitta, curetoniana, harclense, as coptas saídica e boaídica, a armênia, a etiópica, a georgiana, os pais Basílio, João Crisóstomo, Cirilo e João Damasceno.


Quem, pois, deixar tudo isso, receberá "o cêntuplo AGORA, nesta oportunidade" (nyn en tôi kairôi toútôi), que só podemos interpretar como "nesta presente vida física", pois logo a seguir se fala "no eon vindouro", ou seja, na próxima existência.


A promessa de abandonar UM e ganhar CEM tem trazido dificuldades aos hermeneutas da letra. Jerônimo, porém, já dissera: qui carnalia pro Salvatore dimíserit, spiritualia récipit, ou seja: "quem pelo Salvador deixar as coisas, recebe as espirituais" (Patrol. Lat. vol. 26, col. 139), interpretação também apoiada por Ambrósio (Patrol. Lat. vol. 15, col. 1296).


Outros acenam à ampliação de bens e de "família" espiritual que lucram todos os que deixam a família sanguínea, tendo como pais os superiores (Jesus, aqui mesmo, chama seus discípulos de "filhos"); como irmãos, todos os companheiros de crença (cfr. 2PE 1:4, etc.) ; os "convertidos" são chamados" filhos" (cfr. GL 4:19; 1CO 15:58; 2CO 6:11-13) e Paulo chega a chamar "mãe", à mãe de Rufus (RM 16:13); quanto aos bens, eram eles colocados em comum (cfr. AT 2:44; AT 4:32; AT 11:29, AT 11:30; 16:15; GL 2:10 e GL 2:2CO 8:1 a 9:15).


Lebreton ("Le Centuple Promis", in "Recherches de Science Religieuse", tomo 20, 1930, pág. 42-44) diz que "a renúncia nos torna senhores da riqueza, ao invés de escravos dela", lembrando Paulo: tamquam nihil habentes et omnia possidentes, isto é, "como nada tendo, mas tudo possuindo" (2CO 6:10).


Marcos avisa que esse cêntuplo virá "com perseguições", embora seja promessa contida nos três sin ópticos que, "no eon vindouro", o renunciante alcançará a "vida imanente".


O ensinamento todo termina com uma máxima axiomática: "muitos primeiros serão últimos, e últimos serão primeiros". O venerável Beda (Patrol. Lat. vol. 92, col. 234) comenta: vide enim judam de apóstolo in apóstatam versum et dícito quod multi erunt primi novissimi; vide latronem in cruce factum confessorem eodemque die quo pro suis crucifixus est peccatis, gratia fidei cum Christo in paradiso gaudentem, et dícito quod et novissimi erunt primi, que significa: "vê Judas, que de apóstolo se tornou apóstata e dize que muitos primeiros serão últimos; vê o ladrão, que na cruz se tornou confessor, e no mesmo dia em que foi crucificado por seus pecados, gozando com Cristo no paraíso, e dize que também os últimos serão os primeiros".


Após o exemplo dado com o episódio do "moço rico", chegam as lições teóricas explicativas, com outros exemplos e parábolas, que vamos agora começar a ver.


O comentário do Mestre precisa ser interpretado em espírito, lembrando-se, mais uma vez, que o "reino dos céus" não é O CÉU, para o qual a alma iria após a morte física, lá permanecendo para a eternidade; mas antes, uma conquista realizada AQUI, NA TERRA.


Observamos que foi isso que o moço rico pediu: a VIDA IMANENTE, na união definitiva com o Cristo Interno. E o Cristo, manifestando-se através de Jesus, ensinou-lhe - nós o vimos - que para obtê-la com perfeição era mister vender tudo e distribuir o resultado aos mendigos, para depois segui-LO internamente. O que dificulta as interpretações das igrejas dogmáticas é ficarem rasteiras na letra material. Realmente, enquanto houver riquezas e bens, NÃO É POSSIVEL a união íntima e permanente, porque a preocupação com a gerência dos bens, por maior que seja o desapego, distrai a criatura, levando-a para fora de si, e portanto desligando-a de seu interior, do Cristo.


Mais fácil seria passarmos um camelo pelo buraco de uma agulha, que servirmos a dois senhores tão opostos: Deus Interno (Espírito) e Dinheiro externo (matéria, que é satanás). Temos que desfazer-nos do segundo, se quisermos conquistar o primeiro.


A Deus é possível chamar com tanta insistência um rico, que ele abandone tudo e "se salve", embora criatura humana alguma o consiga.


Estudemos, agora, o vers. 28 de Mateus em seus vários sentidos ocultos e simbólicos.


Anotemos de início que o Cristo deixa de responder à primeira parte da pergunta de Pedro: "nós que deixamos tudo o que nos pertencia (tà idíia), para só esclarecer o segundo inciso: "te seguimos", dando a entender que o importante não é tanto "abandonar tudo", mas sim "seguí-Lo".


Reproduzamos o versículo: "Vós que me seguistes, na reencarnação, cada vez que o Filho do Homem se sentar sobre o trono de sua glória, também Vós sentareis sobre doze tronos, discriminando as doze tribos de Israel".


Vimos que a interpretação primeira feita pelos discípulos dizia respeito à libertação de Israel e sua soberania absoluta no mundo, tanto que Salomé, mãe de Tiago e João, pede para seus filhos os lugares mais honrosos à direita e à esquerda do novo Rei (MC 10:35).


Outra interpretação que dura há séculos refere-se à "renovação do mundo", confundida com a parusia, ou seja, a segunda vinda de Jesus ao planeta para julgá-lo. Já aqui os apóstolos serão juízes de toda a humanidade.


Há mais, porém, se aprofundarmos o sentido. Neste caso, leríamos assim, parafraseando o texto: "Vós que me seguistes", designando os que O buscaram no imo de seus corações, e O encontraram e com Ele se uniram.


"Na reencarnação", que exprimiria a reencarnação do globo terráqueo, que se dá a cada surgimento de nova sub-raça. Sete sub-raças constituem uma "raça-raiz"; sete raças-raíz formam uma "ronda" e sete rondas completam um "manvantara", após o qual vem o pralaya, ou repouso.


Cada sub-raça tem sua evolução confiada a um Servidor, que vem a Terra sempre acompanhado por doze discípulos que O assistem e Lhe ajudam a tarefa. Segundo essa doutrina oculta, a promessa feita aos doze discípulos ali presentes, era que eles O acompanhariam sempre em Suas encarnações, "cada vez que se sentasse no Trono de Sua glória" ou, talvez melhor, "em Sua Cátedra gloriosa" de ensino universalista; eles formariam sempre o conjunto de outras doze cátedras, a fim de espalhar o ensino e" discriminar", ou melhor "passar pelo crivo" (sentido literal de krínein) os homens e as nações de todo o planeta, que é dividido em doze raios geométricos, representados pelos doze signos do zodíaco.


Outra leitura pode ser feita através das palavras que "ocultam" o pensamento profundo. Nesta interpretação, temos que suprimir a vírgula após as palavras "me seguistes", como o fazem Wescott e Hort em sua edição grega de 1881, lendo-se, então: "vós que me seguistes na reencarnação". Compreendemos: " vós que me acompanhastes nesta encarnação, recebereis, em vossos doze tronos separados, nova consagração iniciática evolutiva, cada vez que o Filho do Homem der mais um passo à frente, obtendo o direito de sentar-se no trono glorioso da vitória".


Podemos ainda entender como um ensino dado especialmente para as Escolas Iniciáticas: os que seguiram e acompanharam o Cristo em seus corações, terão a oportunidade de conquistar a cátedra doutrinária do ensino esotérico, para distribuí-lo aos seus discípulos no planeta, após a indispensável discriminação preliminar.


Avançando um pouco mais, podemos perceber das expressões do versículo que estudamos, um sentido mais profundo: quando a criatura que segue o Cristo, unificando-se a ELE totalmente durante sua encarnação terrena, tornando-se, portanto, Filho do Homem, ela, criatura encarnada, experimentará todas as sensações gloriosas dele. E cada vez que Ele se infinitizar na glória do Trono excelso da divina Luz, ela também se sentará em seu pequeno trono de glória, podendo daí discriminar (distinguir) as "doze tribos de Israel", ou seja, os doze caracteres básicos da humanidade, conhecendo a criação toda em toda a sua amplitude, mediante a "ciência infusa" obtida pela intuição instantânea, da visão direta, pela convivência (ou simultaneidade de vivência) com o Espírito (individualidade) unido à Luz do Espírito Santo, por meio do Pai Verbo de Sabedoria, através do Cristo Interno, partícula indivisa do Cristo Cósmico ou Terceiro aspecto da Divindade. A obtenção dessa indescritível e indizível felicidade por parte da personagem terrena encarnada, pode considerar-se efetiva divinização, consagrando seu privilegiado possuidor como Adepto de alta categoria, como Manifestante divino, como Mestre em toda a amplitude do termo. Essa interpretação cabe, em sua íntegra acepção, àquela personagem histórica que nos acostumamos a amar com todo o ardor de nossos corações, e que se denominou JESUS DE NAZARÉ. Unindo-se, em Sua encarnação, ao Cristo, Sua personagem humana de Filho do Homem pode sentar-se no trono de glória à mão direita do Pai (cfr. MT 25:31 e MT 26:64; MC 14:62, LC 22:69 e AT 7:55, AT 7:56), como já dissera David, o Bem-Amado: "Disse o Senhor ao meu Senhor, senta-te à minha mão direita".


No campo da Fraternidade Branca, cujo chefe supremo é Melquisedec, o Ancião dos Dias, o PAI a que se referia Jesus, o Trono de Glória é onde Ele pontifica no Grande Concílio, em Shamballa.


Quando o Filho do Homem se sentar em Seu trono de glória, como Chefe e Guia do Sexto Raio da Devoção, os doze discípulos que O acompanharam em Sua reencarnação na Galileia, permanecerão a Seu lado, fazendo a discriminação das "doze tribos de Israel", ou seja, dos doze grandes grupos religiosos em que se subdivide a humanidade e que sucederam, espiritualmente, às doze tribos: hinduísmo, judaísmo, zoroatrismo, taoismo, xintoísmo, confucionismo, budismo, catolicismo (romano e ortodoxo), islamismo, catolicismo reformado, naturismo (umbanda) e espiritismo. Realmente, após seu sacrifício e por meio dele, Jesus "se tornou Sumo Sacerdote da Ordem de Melquisedec" (Hbr. 6:20) assumindo Seu trono de glória como um dos sete Espíritos que assistem diante do Todo-Poderoso Senhor da Terra (cfr. AP 1:4). E por isso escreveu David: "Disse o Senhor (Melquisedec) ao meu Senhor (YHWH-Jesus) senta-te à minha mão direita" (SL 110:1; MT 22:44,. MC 12:36; LC 20:42; AT 2:34; HB 1:13 e HB 12:2).


Mas prossigamos no texto, para não alongar-nos demasiado. Verificamos que além desse resultado (mais que recompensa) temos outros fatos citados a respeito do "deixamos tudo".


Observemos que há uma citação nominal não apenas dos bens terrenos (casas e campos), mas dos parentes de primeiro grau, um a um, sejam consanguíneos, como pai, mãe, filhos, irmãos e irmãs, como não-consanguíneos, a esposa (ou esposo).


A igreja, com a vida monástica, colocou à letra a aplicação dessas palavras; e os monges abandonam mesmo seus parentes, chegando até, em algumas ordens a trocar de nome, para dedicar-se ao serviço do Cristo, numa renúncia total e absoluta. Magnífico exemplo, apesar dos defeitos "humanos" que sobrevieram às regra, rígidas, isto é, ao abuso que se introduziu no uso. Mas, terrenamente o sentido é esse mesmo: Cristo acima de tudo, mesmo dos amores mais belos e legítimos. Se houver objeções, dificuldades, lutas, tudo deve ser deixado para seguir o Cristo. Se houver amor por parte desses parentes, eles acompanharão o seguidor do Cristo. Se o não acompanharem, é porque mais amam a si mesmos e a suas comodidades, que ao Cristo e ao buscador do Cristo: que fiquem, pois, onde mais lhes agrada. Os atletas se libertam, por vezes, até das vestes que lhes impedem ou atrapalham a carreira.


Assim deve fazer aquele que resolve correr atrás do Amor que nos chama com gemidos inenarráveis (RM 8:26).


Mas não apenas os parentes "externos" deverão ser abandonados para seguir-se o Cristo: também os parentes "internos" que constituem nossa própria personagem: veículos físicos, sangue e emoções, fenômenos do astral, raciocínios e vaidades intelectuais, tudo tem que ser sacrificado, se constituir óbice para seguir o Cristo.


No entanto, a todos os que deixarem essas coisas, será dado cem vezes mais EM VALOR, pois conseguirão o domínio de tudo. Que importam as coisas materiais transitórias, a quem possui o Espírito imperecível? Cem vezes mais vale este. E o amor do Cristo é superior ao amor de cem mães, de cem pais, de cem esposas, ou filhos, ou irmãos, ou irmãs, e a posse do Espírito faz sentir a nulidade da posse temporária tão rápida e ilusória de um pedaço do planeta, ou de uma casa que a poeira do tempo destrói e derruba.


A interpretação materialista da igreja romana, como sói acontecer, acena com centenas de irmãos encarnados nas ordens religiosas, e centenas de casas conventuais de pedra, não compreendendo que nenhuma vantagem espiritual traria isso ao seguidor do Cristo: trocaria uma ilusão material por outras cem, mas todas transitórias e perecíveis. A promessa refere-se ao abandono do material para conquista do espiritual. Tanto que Marcos esclarece "com perseguições" por parte de todos os que permanecem presos à matéria (satanás) do Antissistema.


E o final do versículo reforça esta interpretação quando adita: "e a VIDA IMANENTE", ou seja, a permanente unificação interna do Espírito com o Cristo.


Aqui lembramos ainda uma vez (cfr. vol. 2, vol. 3 e vol. 5) que a "vida eterna" das traduções correntes nada significaria, já que essa vida eterna TODOS OS ESPÍRITOS a possuem por intrínseca natureza, inclusive os maus. Quanto mais avançamos na interpretação dos textos evangélicos, mais solidificamos nossa convicção de que é certo o caminho que palmilhamos.


Resta-nos examinar a última frase: "muitos últimos serão primeiros, e muitos primeiros serão últimos".


O espanto de muitos espiritualistas, qualquer que seja sua situação ou "posto", será incalculável, ao se verem preteridos na vida espiritual por pecadores, ateus, materialistas. Mas não menor será o assombro destes ao se verem acima daqueles que eles consideravam luminares vivos e indiscutíveis da vida religiosa.


Os homens julgam pela aparência, pelas posições, pelas vestes e pela "virtude" externa. Mas nada disso significa realidade intrínseca, nem serve de qualificação para a vida espiritual. Apenas o SER, a vibração específica do Espírito, é que situa o homem no plano vibratório próprio. Ora, quantas vezes a bondade do materialista será achada superior à do espiritualista, pelo simples fato de que o primeiro é bom sem nada esperar de retribuição, ao passo que o segundo se faz de bom na secreta e íntima esperança de obter um lugar no "céu" ou em "Nosso Lar" ... O que torna sua bondade simples jogo de interesses e expectativa de polpudas recompensas espirituais após a desencarnação.


No entanto, sabemos que a frase "os últimos serão os primeiros" possui um sentido esotérico muito profundo e iniciático, que o ocultismo representa pela serpente que morde a própria cauda, onde o princípio e o fim se unem para formar o círculo perfeito. Daí o simbolismo do Sol que ilumina; o círculo perfeito, em que não há princípio nem fim (eterno) é o dispensador da luz.


Comentando a esse respeito, Luiz Goulart chamou a atenção para a representação da "hóstia" na igreja católica, que dá ao pão a forma circular: o sol que ilumina. Sendo a hóstia a manifestação da divindade, poderia a igreja ter-lhe dado a forma do triângulo equilátero, representativo da Trindade

... No entanto, o símbolo ocultista do Sol prevaleceu, tanto que o "ostensório" é feito com o acréscimo externo dos raios de ouro (dourados) do sol. E quando em exposição, o "Santíssimo" figura, exatamente, um sol no apogeu de sua trajetória: cheio e brilhante.


mt 25:31
Sabedoria do Evangelho - Volume 7

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 25
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 25:31-46


31. "Todas as vezes que vier o Filho do Homem em sua substância e todos os mensageiros com ele, então sentará sobre o trono de sua decisão.

32. E serão reunidos em torno dele todos os povos e separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelha dos bodes,

33. e porá as ovelhas à sua direita e os bodes à esquerda.

34. Então dirá o rei aos de sua direita: Vinde, escolhidos de meu Pai, participai do reino para vós preparado desde, a constituição do mundo;

35. pois tive fome e me alimentastes, sede e me fizestes beber, era estrangeiro e me recebestes,

36. estava nu e me vestistes, doente e me visitastes, estava preso e me viestes ver.

37. Então lhe perguntarão os justos, dizendo: Senhor, quando te vimos faminto e te alimentamos, ou sedento e te demos de beber?

38. quando te vimos estrangeiro e te recebemos ou nu e te vestimos?

39. E quando te vimos doente ou na prisão e te visitamos?

40. E respondendo, o rei lhes dirá: Em verdade vos digo, quanto fizestes a um destes meus irmãos mais pequeninos, a mim o fizestes.

41. Então dirá também aos da esquerda: Afastai-vos de mim, infelizes, para o fogo do eon, destinado ao adversário e seus mensageiros,

42. pois tive fome e não me alimentastes, tive sede e não me destes de beber,

43. era estrangeiro e não me recebestes, estava nu e não me vestistes, doente e preso e não me visitastes.

44. Então perguntarão também eles, dizendo: Senhor, quando te vimos faminto, ou sedento, ou estrangeiro, ou nu, ou doente, ou preso e não te servimos?

45. Então lhes responderá, dizendo: Em verdade vos digo, quanto não fizestes a um destes mais pequeninos, nem a mim fizestes.

46. E irão estes para o castigo do eon, mas os justos para a vida imanente".



Ainda prosseguem as previsões para o fim do ciclo. Anuncia o Mestre que "o Filho do Homem virá em sua substância". Neste versículo, o grego dóxa é traduzido como "glória" duas vezes nos textos vulgares.


Analisando-se o contexto, todavia, verificamos que poderia ser dado esse sentido apenas lato sensu; mas que ideia faríamos daquele que encarnou o Amor mais sublime com a maior humildade, se ao invés de chegar com a simplicidade característica dos Grandes Espíritos, pretendesse impor-se pelo aparato pomposo de uma glória ostentatória, para esmagar as pobres criaturas com sua presença? Os seres inferiores podem impressionar-se com isso - as fêmeas dos irracionais deixam-se levar pela belez "gloriosa" ou pela bela voz dos machos - mas repugna-nos admitir que um Espírito superior e divino aderisse a esse critério tão animalesco, tentando ofuscar pela emoção da forma majestosa. Daí termos traduzido dóxa por "SUBSTÂNCIA" neste passo.


Mas no mesmo versículo há pela segunda vez a mesma palavra, na expressão "ele se sentará sobre o trono de sua glória" (grego dóxa, hebraico, kissê hakkabôd). Ora, se no primeiro caso preferimos aquele sentido: "em sua substância", isto é, EM PESSOA, ELE MESMO, e não mais seus emissários e mensageiros (COM os quais se apresentará, metà aggélôn autoú), neste segundo passo, devendo ele presidir à separação de bons e maus, o sentido mais consentâneo é "trono de sua decisão", legítimo significado de dóxa (cfr. Parmênides, 1, 30 e 8, 51; Ésquilo, Persae, 28; Sófocles, Fragmenta 235; e Trachiniae, 718; Platão, Górgias, 472 e; Filebo, 41 b).


Ao assentar-se no "trono de sua decisão" (veremos o sentido mais profundo adiante), todos os povos (pánta tà éthnê) se Lhe reunirão em torno, conforme foi escrito também em Joel (Joel 4:29) e Zacarias (14:2).


Utilizará, então, o método empregado pelos pastores ("fará COMO"), o que oferece significado especial que procuraremos estudar, a fim de "separar uns dos outros" (aphorísei autoús ap"allêlois).

Vem a seguir o discurso dirigido aos da direita, em que é salientado o grande, o inestimável, o único valor que conta: a misericórdia em relação aos desgraçados de qualquer espécie: "felizes os misericordiosos porque eles obterão misericórdia" (MT 5:7).


E as "obras de misericórdia" são enumeradas uma a uma: alimentar os famintos abeberar os sedentos vestir os nus assistir os enfermos visitar os presos.


Conforme comprovamos, referem-se todas à matéria física, ao corpo e ao conforto moral; nenhuma se dirige à parte espiritual, reservada apenas aos "discípulos" da Escola. Trata-se de verdadeiro resumo dos objetivos da "Assistência Social" ou da Caridade.


A misericórdia, no ambiente israelita era sobretudo moral e corporal e vem citada como necessária em diversos passos (GN 21:23; JS 2:14 e JS 11:20; 2SM 10:2; 2SM 3:8 e 2SM 3:2SM 9:1; JÓ 31:18; EC 18:12; ZC 7:9, etc.) ; a misericórdia dá honra a quem na recebe (PV 14:31); mas deve ser acompanhada de constância e justiça (JS 2:14; PV 3:3; PV 14:22; PV 16:6 e PV 20:28). Numa frase citada por Jesus (MT 9:13 e 12:7) é dito que a misericórdia tem mais valor que os sacrifícios (Oséas, 6:6; EC 35:4; cfr. ainda: MT 15:5, MT 15:6 e MC 7:10-13). As parábolas do "bom samaritano" (LC 10:30-37) e do perdão (MT 18:23-35) são exemplos de misericórdia e da ausência dela. Paulo de Tarso e João recomendam que os cristãos tenham "vísceras de misericórdia" (Flp. 2:1; CL 3:12 e CL 3:1JO 3:17).


Os que praticaram e viveram essas "obras de misericórdia" são os chamados, porque "escolhidos pelo Pai " para tomar parte no reino "preparado desde a constituição do mundo". Admirados, perguntarão quando tiveram oportunidade de fazer tudo isso, se jamais O encontraram na Terra. E a resposta é que" tudo o que se faz a um desses meus irmãos pequeninos necessitados, é feito a Ele mesmo". Lição magnífica e oportuna.


Já aos "da esquerda", são eles convidados a afastar-se, infelizes que são, "para o fogo do eon, destinado ao adversário e seus mensageiros". Sentido algo enigmático, que tentaremos analisar. O que os tornou" infelizes" foi, exatamente, o contrário das obras de misericórdia: A avareza que não reparte de sua mesa com os famintos;


O egoísmo que, rodeado de bebidas finas, não pensa na sede dos desgraçados;


O orgulho mal entendido, que não abre sua porta a estranhos;


A vaidade que exige para si trajos luxuosos, deixando sem roupa os mendigos;


O comodismo que não sai de seu conforto para estender a mão e abrir seu coração aos enfermos; e A dureza de coração que não se apiada dos que sofrem nos cárceres, castigados por descontroles emocionais.


A resposta é o reverso da medalha da que foi dada aos primeiros.


E vemos sempre a referência "a estes meus irmãos (IRMÃOS!) mais pequeninos (enì toútôn tôn adélphôn mou tôn elachístôn). Repete-se, como um refrão, que os homens, por menores que sejam, por mais desgraçados, por mais atrasados, são SEUS IRMÃOS: "quem faz a vontade do Pai é meu irmão, minha irmã, minha mãe" (MT 12:50 e MC 3:35); "são meus irmãos os que fazem a vontade do Pai" (LC 8:21); "ide avisar a meus irmãos" (MT 28:10) e os humildes são seus irmãos pequeninos, Dele que "é o primogênito entre muitos irmãos" (RM 8:29); e mais: "quem vos recebe, me recebe" (MC 10:40); "quem recebe a uma destas criancinhas em meu nome é a mim mesmo que recebe" (MT 18:5).


Não vimos aí, em absoluto, um DEUS EM SUA GLÓRIA, como quiseram fazer-nos crer durante dois milênios, mas um irmão mais velho, cheio de carinho e ternura, de cuidados verdadeiramente maternais para com os IRMÃOZINHOS mais pequeninos! Vemos um amor aconchegante, que se preocupa com os sofrimentos até do físico e sente em si mesmo os efeitos dos benefícios recebidos por eles e a amargura das portas que se fecham diante deles; lembramo-nos do anexim popular: "quem meu filho beija, minha boca adoça". Mas o Mestre nem fala de filhos ("um só é vosso Pai, a ninguém na Terra chameis de Pai", MT 23:9) e sim, igualando-se a eles, em irmãos menores, ainda pequeninos, dignos de toda atenção e amor.


Os que desprezam "seus irmãos mais pequeninos" são ditos katêraménoi, isto é, "infelizes"; mas observamos que, enquanto os misericordiosos são "abençoados pelo PAI", os duros de coração se desgraçam a si mesmos. A estes está reservado o "fogo do eon" (tò pyr aiônion), que é a labareda do sofrimento no percurso lento e doloroso de mais um eon ou ciclo de evolução. Trata-se do fogo purificador, que faz a catarse dos espíritos, aquele "fogo inextinguível que queimará a palha" das imperfeições (MT 3:12) e que atinge a todos os que são "lançados na fornalha de fogo" (MT 13:42) das reencarnações cármicas dolorosas.


Esse fogo foi preparado para o adversário (diábolos) e seus mensageiros desde a criação do mundo, pois desde aí começou o funcionamento da grande lei de causa e efeito.


A consequência final é que os misericordiosos irão participar da "vida imanente" (eis zôên aiônion) enquanto os endurecidos irão para o "sofrimento imanente" (eis kólasin aiônion) em segura oposição de resultados. Também poder-se-iam traduzir as expressões por: "vida do eon" e "sofrimento do eon".


Muito temos que aprender nas sábias e profundas lições do Evangelho. Vejamos inicialmente as previsões exteriores.


Todas as vezes que o Filho do Homem aparece em Sua própria substância, e não através de intermediários, essa presença assinalará fundamental modificação na tônica vibratória do planeta: é como se Ele sentasse em seu "trono da decisão", para firmar o tom de seu diapasão na energia sonora (o Som, a Palavra criadora ou Verbo ou Logos do Pai), pelo qual será testada a sintoma intrínseca dos seres.


O fenômeno da separação "à direita e à esquerda" - como costumam fazer os pastores ao separar os bodes das ovelhas, nas épocas em que não deve haver procriação - não é religioso, nem místico, nem teológico: é CIENTÍFICO.


Desde que a chegada do Filho do Homem em Sua substância faça que o planeta evolua, elevando sua tônica vibratória, automaticamente ocorrerá que os espíritos que sintonizarem com esse diapasão elevado, nela permanecerão, enquanto os que tiverem tons mais baixos serão atraídos para planetas de tônica vibratória mais baixa, ou seja, de menor evolução, sendo, portanto, "deportados" da Terra (cfr. PV 2:21-22 "pois os justos habitarão a Terra e os perfeitos permanecerão nela, mas os sem misericórdia serão suprimidos da Terra e os perversos serão arrancados dela"; e mais adiante PV 10:30 "o justo não será removido no eon, mas o sem misericórdia não habitará a Terra").


Como vemos, o julgamento ou "juízo" no final do ciclo (ou separação dos bons dos maus) será uma ação automaticamente científica, de acordo com a lei física das sintonias vibratórias intrínsecas de cada ser não havendo, pois, nenhuma possibilidade de enganos, nem de privilégios, nem de valorizações por estar rotulado nesta ou naquela religião, com este ou aquele cargo.


Exemplificando grosseiramente: a Terra tem atualmente (suponhamos!) uma vibração de número 30, tal como grande parte (dois terços, segundo Zacarias 13:8) de seus moradores. Ao elevar-se a vibração da Terra para o número 50, só conseguirão permanecer nela aqueles espíritos cuja vibração intrínseca seja de número 50 (que são os que hoje se sentem tão mal neste ambiente de falsidades, ódios, guerras e violências); e todos os que tiverem vibração número 30, serão automaticamente atraídos por outro planeta que também tenha vibração número 30. Exatamente isso ocorreu quando para a Terra vieram tantos espíritos, ao ser vibratoriamente elevado seu planeta de origem na Constelação do Cocheiro (cfr. Francisco Cândido Xavier "A Caminho da Luz", FEB, 1941, 2. ª ed. pág. 27).


Podemos dar outro exemplo: suponhamos que o planeta seja um rádio-receptor, e o espírito uma estação transmissora. O planeta que esteja ligado na sintonia de 800 kilohertz, atrairá espíritos dessa mesma sintonia (tal como o rádio-receptor atrai as ondas da Rádio Ministério da Educação). Mas se esse planeta muda sua agulha para a sintonia de 1. 400 kilohertz, os espíritos de 800 não mais são ali recebidos: só os que possuem a sintonia de 1. 400 kilohertz o serão. No entanto, aqueles de 800 irão para outro planeta que tenha essa sintonia.


Prosseguindo na interpretação do trecho quanto à parte externa, vemos que a grande chave determinante da sintonia é a MISERICÓRDIA que tira de si para dar aos outros, ou seja, o AMOR em toda a extensão ampla de suas consequências. Como escreveu H. Rohden: "não é o saber, não é o ter, não é o falar nem o fazer: o que vale é o SER".


Achada conforme a sintonia dos "justos" e dos "perfeitos", estes terão sua recompensa numa evolução menos atribulada de dores, porque isenta de ódios e violências, ao passo que os sem misericórdia continuarão alhures a série de encarnações de resgate, de purificação, de aprendizado: "o fogo inextinguível do Amor que purifica e eleva".


Se, no entanto, trouxermos a análise para a vida espiritual interna, de acordo com a interpretação que vimos dando nos últimos capítulos, veremos que o sentido ainda aqui é perfeito.


Todas às vezes que o Filho do Homem nasce, com Sua própria substância, na criatura, acompanhado de todos os seus mensageiros, ou seja, de Suas características, para assumir o bastão de comando como regente supremo, ele decide a respeito de todos os atos dessa criatura.


Quando o Filho do Homem assume o comando ("senta em seu trono decisão"), já o eu pequeno personalístico desapareceu, aniquilando-se em sua nulidade temporária, e o Homem Novo, já então Filho do Homem (veja vols. 1, 5 e 6) é o Senhor absoluto do terreno. Esse é o significado da expressão "trono da decisão": o Eu supremo passa a governar o eu menor e a decidir realmente por ele; o Cristo se substitui à personagem transitória; o Pai age através do Filho (cfr. JO 14:11 "as obras que faço, é o Pai que as faz", etc. veja vol. 6).


Uma vez estabelecido em seu "trono de decisão" na criatura. o Filho do Homem terá a tarefa precípua, que não lhe é difícil, de discernir os espíritos, e o fará de acordo com rigorosa justiça por sua sintonia interna. O diapasão regulador será a bondade intrínseca que se exterioriza em favor dos menos aquinhoados, com esquecimento de si mesmo.


Aqueles que sintonizarem, serão acolhidos como irmãos, enquanto os dissintonizados serão afastados de seu círculo para a indispensável catarse de seus erros.


Também terá que agir assim o Filho do Homem em relação a seus veículos de revestimento temporário.


Se estes (físico, etérico, astral e intelectual) tiverem contribuído não só para a evolução da humanidade com a assistência carinhosa aos irmãos pequeninos, que estão abaixo de nós, mas também para a evolução do Eu profundo? cuidando de alimentá-lo, de saciar sua sede, (tanto física, quanto moral, intelectual, emotiva e espiritualmente); buscando recebê-lo quando ainda era considerad "estrangeiro" porque desconhecido; vestindo-o com as matérias dos diversos planos, quando ele ain da se mantinha "naquela condição nua de puro espírito", no dizer de Paul Brunton; e visitando-o periodicamente com os esforços continuados de encontrá-lo, quando ainda enfermo pelo "desejo" de unir-se, mas "preso" às contingências de não poder violar o livre-arbítrio, - nesses casos, os veículos" inferiores" terão sua recompensa, mantendo-se todos em contato íntimo e permanente até mesmo sem experimentar a morte (cfr. JO 11:25-26 "quem sintoniza comigo, mesmo se estiver morto, viverá, e quem vive e sintoniza comigo, não morrerá no eon"; e mais, JO 3:15 e JO 3:36; 5:24; 6:35, 40, 47; e 14:12) e sem ser sequer julgado (JO 3:18).


Se, ao contrário, tiver sido grande a oposição dos veículos em obter a sintonia com o Filho do Homem, resistindo a todos os apelos e chamados e egoisticamente debruçando-se para fora, sem mesmo praticar as "obras de misericórdia" em relação aos "irmãos pequeninos", os veículos serão destruídos pela morte, tendo que passar pelo fogo purificador do sofrimento, que não se extingue durante o eon até a catarse integral.


Digno de meditação o trecho. E quem o fizer, encontrará ainda mais pormenores para seu aprendizado e edificação.



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Mateus Capítulo 25 do versículo 1 até o 46
B. TRÊS PARÁBOLAS SOBRE A PRONTIDÃO, Mateus 25:1-46

O capítulo 25 é normalmente considerado como uma parte do Sermão do Monte das Oliveiras (cf. Mateus 25.13 com Mateus 24.42). Somente no texto de Mateus se encontra este material. O capítulo consiste muito claramente de três partes. As duas primeiras são parábolas so-bre o Reino. A terceira parte descreve um julgamento, que envolve a linguagem parabó-lica de ovelhas e bodes.

1. A Parábola das Dez 5irgens (Mateus 25:1-13)

Nenhuma história mais impressionante poderia ser contada para exemplificar a necessidade de estarmos permanentemente preparados para a vinda de Cristo. Je-sus usou uma figura familiar, e que é muito íntima dos corações humanos — a de um casamento.
Ele descreveu dez virgens (1) que tomaram as suas lâmpadas (em grego, lampas) e saíram ao encontro do esposo. Cinco delas eram prudentes (2) — isto é, "sábias" ou "cuidadosas com os seus interesses"' — mas as outras cinco eram loucas (em grego, morai).' As prudentes levaram azeite em suas vasilhas (4), mas as loucas não leva-ram azeite consigo (3).

Enquanto o esposo tardava — literalmente "enquanto o tempo passava" — todas as virgens tosquenejaram e adormeceram (5). O primeiro verbo é aoristo e significa "inclinar a cabeça para frente". Assim, ele sugere "começar a inclinar a cabeça e cochi-lar". O segundo verbo está na forma imperfeita (contínua) e indica que elas continuavam dormindo.

A imagem aqui é a de um típico casamento judaico na Palestina. O noivo, acompa-nhado pelos seus amigos, vai até à casa da noiva, e a leva em uma procissão alegre até à sua própria casa. Na tarde do Natal de 1949 o autor encontrou uma grande procissão nupcial na estrada entre Jerusalém e Amã. Os homens estavam a cavalo, alguns cami-nhando, e a noiva e as suas damas iam sobre camelos, com grandes cobertas sobre as suas cabeças para impedir que fossem vistas.
Trench opina que as virgens "se uniram à procissão em algum ponto conveniente, e entraram, juntamente com o resto do cortejo nupcial, no salão do banquete".' Por outro lado, Edersheim diz que a parábola implica que o noivo tinha vindo de muito longe, e estava a caminho da casa da noiva. "Conseqüentemente, a procissão nupcial vai ao en-contro do noivo em Sua chegada, para acompanhá-lo até o lugar das bodas."" Morison simplesmente comenta que ir ao encontro do esposo significa: "Recebê-lo por ocasião de sua vinda para a sua noiva"."

Havia dez virgens, uma vez que esse era o número exigido para a cerimônia. Ne-nhuma noiva é mencionada, pois no ensino espiritual da parábola, as virgens assumem o lugar da noiva.

A meia-noite ouviu-se um clamor: Aí vem o esposo! (6).29 Todas as virgens se levan-taram rapidamente e prepararam as suas lâmpadas (7). O verbo grego é kosmeo, do qual deriva "cosmética", e significa "arrumar, arranjar, preparar" ou "enfeitar, adornar".' Elas provavelmente cortaram a parte queimada dos pavios. Não havia nada para limpar.

Em desespero, as loucas voltaram-se às prudentes, pedindo azeite: porque as nos-sas lâmpadas se apagam (8). Mas o texto grego diz claramente "as nossas lâmpadas estão se apagando" — literalmente "estão se extinguindo". Esta é uma verdade muito mais forte, e um aviso muito mais abrangente. Existem muitos cristãos que ainda não perderam toda a sua vida espiritual, mas cujas lâmpadas estão ficando mais fracas. Eles precisam perceber que estão correndo o risco de ficar nas "trevas exteriores", assim como as virgens loucas.

As virgens prudentes rejeitaram o pedido (9). À primeira vista isto parece egoísmo. Mas sob o ponto de vista da verdade espiritual que está sendo ensinada aqui, esta atitu-de era inevitável. Trench interpreta corretamente a intenção deste versículo: "Ele nos diz que todos os homens devem viver pela sua própria fé".3' A graça de Deus não é trans-ferível de um ser humano para outro. Cada um deve guardar o seu próprio estoque.

Mas enquanto as virgens loucas foram comprar mais azeite, o esposo chegou. Aque-las que estavam preparadas, ou apercebidas (a mesma palavra usada em Mateus 24.44), en-traram com ele para as bodas — o "banquete de casamento" que normalmente durava de uma a três semanas — e fechou-se a porta (10). Isto sugere a advertência solene de que algum dia terminará o período das provações para cada indivíduo. Então a porta do seu destino eterno se fechará para sempre. Não haverá uma segunda oportunidade na próxima vida.

Por fim, chegaram as virgens loucas, mas encontraram a porta fechada. Dentro ha-via luzes, alegria e felicidade; fora, tudo era triste escuridão. As virgens gritaram deses-peradas: Senhor, senhor, abre-nos a porta! (11). Mas era tarde demais. O esposo não reconheceu as suas vozes (12) e àquela hora da noite ele não ousaria abrir a porta para estranhos que poderiam ser "desmancha-prazeres".

Qual é o ensino desta parábola? Ele está resumido no versículo 13: Vigiai, pois, porque não sabeis o Dia nem a hora em que o Filho do Homem há de vir. A parábola nos ensina que devemos estar preparados a qualquer momento para a iminen-te volta do nosso Senhor, prontos para encontrá-lo quando Ele chegar. Para fazer isso, devemos manter a nossa experiência cristã atualizada. Como o azeite é um exemplo reconhecido do Espírito Santo, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, a sugestão é que devemos estar cheios do Espírito se quisermos estar preparados adequadamente. Todo homem precisa de toda a graça de Deus que lhe estiver disponível, se quiser fazer toda a vontade de Deus e estar preparado para a volta de nosso Senhor Jesus Cristo.

2. A Parábola dos Talentos (Mateus 25:14-30)

Esta parábola é semelhante à parábola das minas (Lc 19:11-28). Em ambas, al-gum dinheiro é confiado aos servos. Foi narrado o que aconteceu a três deles: os dois primeiros são elogiados e o terceiro é condenado. Mas as diferenças superam as seme-lhanças, de modo que as duas devem ser consideradas como parábolas diferentes, pro-feridas em diferentes ocasiões. No texto de Mateus, o Senhor dá a um servo cinco talen-tos, a outro dois e ao terceiro um, ao passo que no texto de Lucas ele dá uma mina a cada um dos dez servos. As quantias são diferentes, e assim também as recompensas. Ainda assim as duas parábolas transmitem o mesmo ensino, que é o da importância de ser fiel no serviço.

Jesus aqui se retrata como sendo um homem que, partindo para fora da terra (14) — prevendo a sua ascensão aos céus. Este homem confiou o seu dinheiro a três ser-vos, dando a um deles cinco talentos, dois talentos a outro e um talento a outro — a cada um segundo a sua capacidade (15). O talento valia aproximadamente mil dólares. O fato dessa palavra ser atualmente utilizada como uma referência à habilidade pessoal de alguém, dá um sentido adicional à parábola.' Todos os nossos talentos, dados por Deus, devem ser usados para a sua glória e para o bem da humanidade.

O homem que tinha recebido cinco talentos os dobrou (16), assim como aquele que tinha recebido dois (17). Mas o que tinha recebido um talento cavou um buraco na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor (18). Isto é freqüentemente verdadeiro nos círculos da igreja, nas ocasiões em que uma pessoa pensa que tem somente um talento e o enterra, ao invés de usá-lo na obra do Reino.

Quando o senhor (amo) voltou, ele ajustou contas com eles (19). O texto grego diz, literalmente, "Ele se reuniu com eles para fazer as contas", isto é, ele "acertou as contas" com eles. A mesma expressão é usada em 18.23, onde é traduzida como "fazer contas". Provavelmente o passado contábil de Mateus, como coletor de impostos, se reflete em seu uso desta expressão de negócios (synairo logon), que só é encontrada neste Evangelho.

Os dois primeiros homens contaram que tinham dobrado os talentos que lhes havi-am sido dados (20, 22). Em resposta, o senhor disse exatamente as mesmas palavras de elogio aos dois servos. A recompensa que ele tinha prometido se baseava em fidelidade, não em habilidade. É extremamente significativo que os dois servos tenham sido elogia-dos por serem bons e fiéis (21, 23), e não por serem capazes e inteligentes. Aqui estão duas virtudes honestas e sólidas que todos nós podemos ter — tanto os pobres quanto os ricos, tanto os que não receberam instrução quanto os intelectuais brilhantes. Estas são as duas únicas coisas que Deus requer de qualquer pessoa — que ela seja boa de caráter e fiel no serviço.

O homem que tinha recebido um talento veio com a sua reclamação chorosa e a sua desculpa tola (24-25). Se ele sabia que o seu senhor era tão exigente, esta era uma razão ainda maior para que tivesse negociado o seu talento e ganhado alguma coisa. Ajuntas onde não espalhaste (24) significa "ajuntar de um lugar onde não se fez a debulha"," ou seja, ajuntar no seu celeiro o que veio da debulha de outro homem. A expressão do servo implicava em "obter lucro de onde não se investiu dinheiro".

O idioma francês tem um bom provérbio para os atos deste homem: "Qui s'excuse s'accuse" ("Aquele que se desculpa, se acusa"). O senhor condenou o servo egoísta, que não tinha feito nada, dizendo que ele era mau e negligente (26). A última palavra significa "ineficiente, preguiçoso, indolente".'

O homem deveria ter entregado o dinheiro de seu senhor aos banqueiros (27; uma expressão que só é utilizada no NT). Então o seu "dono" — o termo servo nesta parábola significa "escravo" — teria recebido o seu dinheiro de volta acrescido de juros. O termo grego significa, literalmente, "nascimento" ou "descendência", mas é utilizado metafori-camente como "juros" (somente aqui e em Lucas 19:23).

O Senhor então ordenou que o talento deste homem fosse dado àquele que tinha dez talentos (28). Como é freqüente que os homens com dez talentos façam, na igreja, o trabalho que um homem de um talento deveria ter feito!

Um princípio universal da vida está expresso no versículo 29. O homem que utiliza os seus muitos talentos sempre ganha mais. Aquele que não os utiliza, os perde. E a tragédia final para o servo inútil são as trevas exteriores onde há pranto e ranger de dentes (30).

Enquanto a parábola das dez virgens enfatiza a importância de mantermos a nossa vida espiritual atualizada, revigorada e plena, a parábola dos talentos mostra a necessi-dade de sermos fiéis e vigorosos no serviço do Reino. Tudo isto é necessário para que estejamos preparados para o retorno do nosso Senhor.

Sob o título "A condenação do talento enterrado", podemos observar:

1) Deus dá aos homens diferentes talentos 14:15;

2) A recompensa do trabalho bem feito é mais traba-lho para fazer, 20-23;

3) O homem que é punido é o homem que não tenta, 24-28;

4) A qualquer que tiver será dado, e terá em abundância; mas ao que não tiver, até o que tem ser-lhe-á tirado (William Barclay).

3. As Ovelhas e os Bodes (Mateus 25:31-46)

O versículo 31 descreve a Segunda Vinda de Cristo na sua glória, onde Ele se assen-tará no trono da sua glória. Então Ele agirá como o Juiz. Perante Ele se reunião todas as nações (substantivo neutro) e Ele apartará uns dos outros (masculino, refe-rindo-se aos povos) como o pastor aparta dos bodes as ovelhas (32). Não são as nações que são salvas ou que se perdem, mas sim os indivíduos. A linguagem dos versículos 32:33 recorda Ezequiel 34:17.

Carr chama a atenção para a estrutura formal dos versículos 34:46. Ele escreve: "Estes versículos estão construídos de acordo com as regras da poesia hebraica: eles se encaixam em duas divisões, a primeira se estende entre os versículos 34:40, e a segunda entre os versículos 41:46"." Deve-se observar que o versículo 34 é paralelo ao 41, e que o 35 e o 36 são paralelos ao 42 e 43; o mesmo ocorre com 37-39 e 44; e com 40 e 45. Também nos versículos 35:36 existe um efeito de clímax nas obrigações reconhecidas: "As três últimas são atos voluntários de amor desinteressado"."

Já houve considerável discussão quanto ao que significa meus... irmãos (40). Al-guns afirmam que esta expressão se refere aos judeus e que são as nações gentias que estão sendo julgadas com base no seu tratamento do povo escolhido de Deus. Parece melhor afirmar que, na Encarnação e no seu amor misericordioso por todos os homens, Cristo se refere à humanidade sofredora como meus... irmãos. Ao enfatizar o separatis-mo, as igrejas evangélicas freqüentemente deixaram de reconhecer as implicações e as aplicações sociais do Evangelho de Jesus Cristo. As obras de misericórdia não são a única coisa em que se baseiam as recompensas e as punições eternas. Mas pode um homem ler essas palavras de Jesus e acreditar que um cristão deva se manter despreo-cupado e inativo enquanto os seus semelhantes estão passando necessidades?

O último versículo deste capítulo tem uma forte implicação teológica. Devemos ob-servar particularmente que eterno (46) e perpétuo são traduções da mesma palavra grega — aionion, "que pertence às eras". O tormento é tão eterno quanto é a vida. Aquele que acredita na felicidade eterna também precisa acreditar na tristeza eterna. Este parece ser o claro ensino desta passagem.

Tasker fez uma boa análise ao conectar os três itens deste capítulo. Ele observa que é o pecado da omissão, e não o pecado da comissão, que traz a condenação e o castigo eterno. Este é o principal ensino que este capítulo nos transmite. "A porta se fecha para as virgens loucas devido à sua negligência; o servo sem iniciativa é expulso, por não servir para nada, porque não faz nada; e aqueles que estiverem à sua esquerda serão severamente punidos por deixarem de perceber as muitas oportunidades que lhes foram proporcionadas para demonstrarem bondade.'


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 25 versículo 31
Mt 16:27.Mt 25:31 Mt 19:28.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Mateus Capítulo 25 do versículo 1 até o 46
*

25.1-13

A demora da volta de Cristo distingue o sábio do tolo. Estar pronto significa estar preparado para uma longa espera; o zelo de pouca duração é inadequado.

* 25:15

talentos. Ver nota em 18.24,28. A palavra “talento”, em português, significando um dom natural ou habilidade, é derivada desta parábola.

* 25:24

sabendo que és homem severo. Este terceiro servo não estava querendo fazer a obra de investimento de seu talento, em benefício de outrem.

* 25:31

Filho do homem. Ver nota em 8.20.

* 25:32

ovelhas. A figura do povo de Cristo como ovelhas é encontrada em Ez 34 e faz parte do ensino de Jesus (10.16; 18.12). A separação se refere a indivíduos e não à nações.

* 25:40

a um destes meus pequeninos irmãos. São os discípulos de Cristo (10.42; 12.48,49; 18,14) e não o pobre e necessitado em geral. O julgamento das nações depende de como elas respondem aos cristãos e ao Evangelho (10.40-42), não apenas porque é através do testemunho dos cristãos que os gentios podem ouvir e crer (Rm 10:14), mas também porque Cristo se identifica com o seu povo. O sofrimento deles é o sofrimento de Cristo e a compaixão mostrada aos discípulos é compaixão mostrada a Cristo.

* 25:41

Ver nota teológica “O Juízo Final”, índice.

*

25.46 castigo eterno. Ver “Inferno”, em Mc 9:43.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Mateus Capítulo 25 do versículo 1 até o 46
25.1ss Jesus narrou as parábolas seguintes para clarificar ainda mais o que significa estar preparado para sua volta e como viver até que O venha. Na história das dez vírgenes (25.1-13), nos ensina que cada pessoa tem que ocupar-se de sua condição espiritual. A parábola dos talentos (25.14-30) ensina-nos a necessidade de usar bem o que Deus nos confiou. O ensino das ovelhas e cabritos (25.31-46) enfatiza a importância de servir aos que estão em necessidade. Nenhuma parábola por si mesmo descreve completamente como devemos nos preparar. Mas cada uma delas pinta uma parte do quadro.

25.1ss Esta parábola tem que ver com um matrimônio. Na cultura judia, um casal mantinha seu noivado por comprido tempo antes de contrair núpcias e a promessa de compromisso era um pacto similar aos votos do matrimônio. No dia das bodas o noivo ia à casa da noiva para a cerimônia; logo o casal, formando parte de um grande desfile, retornava à casa do noivo onde tinha lugar uma festa que com freqüência durava toda uma semana. Estas dez vírgenes estavam esperando para desfilar e aguardavam participar do banquete de bodas. Mas quando o noivo se atrasou, cinco delas deixaram que seus abajures ficassem sem azeite. Enquanto foram procurar azeite, lhes fez tarde e não puderam participar da festa.

Quando Jesus volte para levar a seu povo ao céu, devemos estar preparados. A preparação espiritual não pode comprar nem emprestar-se a último minuto. Nossa relação com Deus deve ser própria.

25:15 O amo dividiu o dinheiro entre seus servos de acordo a suas capacidades: ninguém recebeu nem mais nem menos dinheiro de que podia usar. Em caso de que não cumprisse com a tarefa atribuída por seu amo, não poderia desculpar-se dizendo que esteve afligido. O fracasso só poderia atribuir-se a moleza ou ódio ao amo. O dinheiro, como se emprega aqui, representa qualquer classe de recurso que nos confia. Deus nos dá tempo, capacidades, dons e outros recursos de acordo a nossas habilidades e espera que os usemos com sabedoria até que retorne. Temos a obrigação de usar bem o que Deus nos deu. A questão não é quanto temos, a não ser o que fazemos com o que temos.

25:21 Jesus voltará, sabemos que é assim. Significa isto que devemos abandonar nossas ocupações a fim de servir a Deus? Não, quer dizer que devemos usar com diligência nosso tempo, talentos e pertences a fim de servir a Deus em tudo o que façamos. Para algumas pessoas, significa trocar de profissão; para a maioria de nós, significa cumprir com nosso trabalho cotidiano como expressão de nosso amor a Deus.

25.24-30 Este homem pensava sozinho em si mesmo. Queria evitar riscos para proteger-se de seu difícil amo, mas este o castigou por seu egocentrismo. Não devemos procurar desculpas para não fazer o que Deus nos chamou a fazer. Se Deus for nosso Amo, devemos estar dispostos a lhe obedecer. Nosso tempo, nossas habilidades e nosso dinheiro não nos pertencem seriamente. Somos mordomos, não proprietários. Quando descuidamos, esbanjamos ou nos aproveitamos do que recebemos, convertemo-nos em rebeldes e merecemos castigo.

25.29, 30 Esta parábola descreve as conseqüências de duas atitudes quanto à volta de Cristo. O operário que com diligência se prepara para a vinda do Senhor invirtiendo seu tempo e seus talentos para servir a Deus será recompensado. O operário que não põe o coração em trabalhar nas coisas do Reino vai ser castigado. Deus premia a fidelidade. Os que não têm frutos para o Reino de Deus não podem esperar receber o mesmo trato que os que são fiéis.

25.31-46 Deus separará aos seguidores fiéis dos que falsos e os incrédulos. A melhor evidencia de que somos crentes é a forma em que atuamos. Tratar a todas as pessoas que encontremos como se fossem Jesus não é muito fácil. O que fazemos por outros demonstra o que pensamos do que Jesus assinalou que devíamos fazer: dar de comer ao faminto, albergar ao desamparado, visitar os doentes. Há alguma diferença entre suas ações e as dos falsos e os incrédulos?

25:32 Jesus comparou às ovelhas e os cabritos com os crentes e os que não o são. As ovelhas e os cabritos pastam juntos com freqüência, mas os separam quando chega a hora de tosquiar as ovelhas. Ez 34:17-24 também se refere à separação de ovelhas e cabritos.

25.34-40 Esta parábola fala da misericórdia que todos podemos brindar diariamente. São gestos que não requerem riqueza, habilidade nem inteligência; são coisas que se fazem e se recebem de graça. Não temos desculpa para nos desentender dos que têm grandes necessidades. Não podemos delegar esta responsabilidade à igreja nem ao governo. Jesus demanda nossa participação pessoal em atender as necessidades de outros (Is 58:7).

25:40 Muito se discutiu em relação à expressão "meus irmãos". Alguns hão dito que se refere aos judeus; outros dizem que se refere a todos os cristãos; os restantes manifestam que alude aos que sofrem em qualquer lugar. Dito debate tem uma semelhança com a pergunta que um advogado formulou ao Jesus: "Quem é meu próximo?" (Lc 10:29). O mais sobressalente nesta parábola não é o quem, a não ser o que, o ato de servir quando nos necessitam. O ensino desta parábola é que devêssemos amar a todas as pessoas e servir a quantos possamos. Esse tipo de amor glorifica a Deus porque reflete nosso amor pelo.

25:46 O castigo eterno tem lugar no inferno, lugar onde todos os que não querem arrepender-se (5,29) recebem seu castigo depois da morte. Na Bíblia, três palavras foram traduzidas "inferno".

(1) Seol, que no Antigo Testamento quer dizer tumba, onde se depositam os cadáveres (vejam-se 24:19; Sl 16:10; Is 38:10).

(2) Hades é uma palavra grega que significa inferno, reino da morte. É a palavra com que se traduz Seol no Novo Testamento (vejam-se Mt 16:18; Ap 1:18, Ap 20:13-14).

(3) Gehenna vem de Vale do Hinom, lugar perto de Jerusalém lugar no que queimavam meninos em sacrifício aos deuses pagãos (vejam-se 2Rs 23:10; 2Cr 28:3). Este é o lugar do fogo eterno (Mt 5:22; Mt 10:28; Mc 9:43; Lc 12:5; Jc 3:6; Ap 19:20) preparado para o diabo, seus anjos e todos os que não acreditam em Deus (Ap 25:46; Ap 20:9-10). É o estado final e eterno dos maus depois da ressurreição e o julgamento final.

Quando Jesus adverte a respeito da incredulidade, procura nos salvar de um castigo agonizante.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Mateus Capítulo 25 do versículo 1 até o 46
b. Três Parábolas (25: 1-46)

(1) As dez virgens (25: 1-13)

1 Então o reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram ao encontro do esposo. 2 E cinco delas eram insensatas, e cinco eram sábios. 3 Para o tolo, quando eles tomaram suas lâmpadas, não levaram azeite consigo:4 Mas as prudentes levaram azeite em suas vasilhas, com as suas lâmpadas. 5 Agora, enquanto o bridgroom demorou, todos eles e adormeceram. 6 Mas à meia-noite, há um grito: Eis o noivo! . Vinde ao encontro dele 7 Então todas aquelas virgens se levantaram, e prepararam as suas lâmpadas. 8 E as insensatas disseram às prudentes: Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lâmpadas se apagam. 9 Mas as prudentes responderam, dizendo: Porventura não haverá o suficiente para nós e você.: ide antes aos que o vendem, e comprai- 10 E, enquanto eles foram embora para comprar, chegou o noivo ; e as que estavam preparadas entraram com ele para as bodas,. e a porta estava fechada 11 . Depois vieram também as outras virgens, dizendo: Senhor, Senhor, abre- Nu 12:1 Mas Jesus lhe respondeu: Em verdade vos digo: , eu sei que você não. 13 5igiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora.

Todo o material no capítulo 25 é encontrada somente em Mateus. É o seu aditamento ao Sermão do Monte. Que era uma parte do que o discurso é sugerido pelo refrão recorrente no versículo 13 (conforme Mt 24:42 ).

Apropriada ao Evangelho de Mateus, a Parábola das Dez 5irgens começa: então virá o . reino dos céus será semelhante a As dez virgens levou lâmpadas (em grego, LAMPADAS) e saiu ao encontro do noivo, que viria com seus atendentes do sexo masculino para o casa da noiva. Os cinco tolo (em grego, Morai , de onde vem "idiota") donzelas não levou um suprimento extra de petróleo, mas os cinco sábios (", prudentes atenciosas") uns fizeram.

O noivo provavelmente tinha que lavar e vestir, assim como comer, depois do trabalho. Seus companheiros pode ter sido lento na montagem em sua casa para a procissão até a casa da noiva. Depois de esperar por algumas horas, as virgens tudo ficou sonolento. Eles cochilaram ("assentiu, cochilou, adormeceu") e dormia ("continuou a dormir").

À meia-noite, quando menos se espera, lá veio um grito: ! Eis o noivo As dez virgens levantou-se rapidamente e preparava os pavios de suas lâmpadas de argila minúsculos, que queimavam azeite. O tolo pediu óleo; para as suas lâmpadas foram saindo (não "saiu", KJV) -a advertência contra o perigo de deixar a própria experiência espiritual começar de baixo. Mas o sábio sabia que não poderia poupar algum do seu próprio abastecimento. Assim, o tolo tinha que ir em busca de petróleo.

Enquanto isso, o noivo chegou (v. Mt 25:10 ). Aqueles que estavam prontos (mesma palavra que em Mt 24:44) entraram com ele para a festa de casamento, que geralmente durou de uma a três semanas, e a porta estava fechada. Esta é a língua de destino estabelecido. As virgens loucas voltou e gritou para a porta a ser aberta, mas os seus gritos foram em vão. O noivo repudiou aqueles que estavam do lado de fora no escuro.

A principal lição é dada por Jesus: Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora (v. Mt 25:13 ). Esta parábola viva é um aviso de que não existe tal coisa como sendo tarde demais, uma vez que a porta de destino eterno é fechado, não pode ser reaberto. A história é uma exortação para ser cheio do Espírito (tipificado pelo óleo) e sempre pronto para a volta de Cristo.

(2) Os Talentos (25: 14-30)

14 Por que é como quando um homem que, ausentando-se do país, chamou os seus servos, e entregou-lhes os seus bens. 15 E a um deu cinco talentos, a outro dois, ea outro um; a cada um segundo a sua capacidade; e ele seguiu viagem. 16 Imediatamente ele que recebera cinco talentos negociou com eles, e fez outros cinco talentos. 17 De igual modo também que recebeu dois ganhou outros dois. 18 Mas o que recebera um foi embora e cavou na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor. 19 Agora, depois de muito tempo veio o senhor daqueles servos, e comete um acerto de contas com eles. 20 E aquele que recebera cinco talentos, apresentou-lhe outros cinco talentos, dizendo: Senhor ., entregaste-me cinco talentos; eis que eu ganhei outros cinco talentos 21 o seu senhor lhe disse: Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, eu vou te colocar sobre muitas coisas; tu entra no gozo do teu senhor. 22 E ele também que recebeu os dois talentos, disse: Senhor, entregaste-me dois talentos;. eis que eu ganhei outros dois talentos 23 o seu senhor lhe disse: Bem feito, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, eu vou te colocar sobre muitas coisas; tu entra no gozo do teu senhor. 24 E ele também o que recebera um talento, disse: Senhor, eu te conhecia, que és um homem duro, que ceifas onde não semeaste e recolhes onde tu não dispersar; 25 e eu estava com medo, e retirou-se e escondeu o teu talento na terra: eis que tu tens a tua própria. 26 Mas seu senhor respondeu, e disse-lhe: Servo mau e preguiçoso, sabias que ceifo onde não semeei, e recolho onde não espalhei; 27 Devias então ter dado o meu dinheiro aos banqueiros e, vindo eu deveria ter recebido de volta o meu com os juros. 28 Tirai, pois, o talento dele, e dai-o ao que tem os dez talentos. 29 Porque a qualquer que tiver será dado, e terá em abundância; mas ao que não tem, até aquilo que tem lhe será tirado. 30 E lançai o servo inútil nas trevas exteriores; ali haverá choro e ranger de dentes.

A Parábola das Dez 5irgens ensina a necessidade de manter a própria experiência interior Christian up-to-date, com brilho espiritual plena alimentado pelo óleo do Espírito. A Parábola dos Talentos enfatiza a necessidade de ser ativo no serviço para o Senhor.Estes dois-o subjetivo eo objetivo, o interior eo exterior, o passivo e do ativo-são igualmente importantes como partes essenciais da sua preparação para a vinda de Cristo.

A parábola dos talentos é algo paralelo à parábola das minas (Lc 19:11 ). Em ambos os casos, o dinheiro é dado aos funcionários, os relatórios dos três são registrados, os dois primeiros são elogiados, eo terceiro é condenado por acumular seu dinheiro, em vez de usá-lo. Por outro lado, as diferenças são numerosas. Aqui um servo é dado cinco talentos, outro dois, e outro um - a cada um segundo a sua capacidade (v. Mt 25:15 ). Em Lucas, dez funcionários recebem, cada uma libra. Em Mateus, o primeiro servo duplica seus cinco talentos, e a segunda dobra seus dois talentos. Em Lucas, os primeiros relatos de que sua libra ganhou £ 10, o segundo que a sua ganhou cinco minas. A comenda é exatamente o mesmo para os dois em Mateus, que fez igualmente bem. Em Lucas, a primeira é colocar mais de dez cidades, a segunda sobre cinco cidades. As duas parábolas tinham a intenção de fazer valer muito a mesma lição para a fidelidade no serviço.

Talents se refere a quantias de dinheiro. Cada talento valia cerca de mil dólares. Hoje, o termo "talentos" é usada para significar presentes ou habilidades, um fato que dá mais significado embora originalmente não intencional para a história.

Aquele que dobrou seus dois talentos foi dado exatamente o mesmo elogio como aquele que dobrou seus cinco talentos, pois ambos tinham trabalhado igualmente difícil. O mestre disse: Muito bem, servo bom e fiel (. vv Mt 25:21 , Mt 25:23 ). Ele não recompensá-los por sua inteligência ou habilidade. Somente duas coisas foram exigidas deles: que sejam bons e fiéis, algo que todo mundo pode ser, no entanto, limitada a sua formação ou capacidade nativa.

A parábola soa um aviso de que muitas vezes é o homem de um talento que se recusa a fazer qualquer coisa no trabalho do Reino, desculpando-se, dizendo que ele não pode fazer muito. Mas o espírito e atitude do homem com um talento deve colocar tais em sua guarda. O servo que não fez nada culpou seu mestre por seu próprio fracasso (v. Mt 25:24-25 ). Ele não percebeu que era apenas a propriedade do dono da propriedade que lhe deu a oportunidade de servir bem sucedido. Era verdade que o proprietário tinha os servos fazer o trabalho, mas se foi quem vestidas e alimentadas e cuidadas por eles.

Por causa de sua atitude egoísta, pecaminoso o mestre se dirigiu a ele como Servo mau e preguiçoso (v. Mt 25:26 ). O segundo adjetivo significa literalmente "encolhendo, hesitante, tímido." Essas atitudes podem frustrar o serviço cristão eficaz (conforme Rm 2:11 ).

Talvez a última parte do versículo 26 deve ser uma questão em vez de um-a afirmação de rolamento grego duas traduções igualmente bem. "Então, você sabia que ...?" Então dupla razão pela qual você deveria ter dado o meu dinheiro aos banqueiros("cambistas"), de modo que eu teria meu capital com juros (v. Mt 25:27 ).

Versículo Mt 25:29 estados a obviedade da vida. A pessoa que usa seu talento ganha mais; aquele que não consegue usar o que ele logo perde-lo. As coisas realmente valiosas na vida só pode ser mantido como estão empregados e exercido. Aquele que deixa de usar seus talentos vai ganhar apenas perda eterna (v. Mt 25:30 ).

(3) As ovelhas e as cabras (25: 31-46)

31 Mas, quando o Filho do homem vier em sua glória, e todos os anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória; 32 e diante dele serão reunidas todas as nações; e ele separará uns dos outros , como o pastor separa as ovelhas dos cabritos; 33 e porá as ovelhas à sua direita, mas os bodes à esquerda. 34 Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai , possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo; 35 porque tive fome, e me destes de comer; Tive sede, e me destes de beber; Eu era um estranho, e me acolhestes; 36 nu, e me vestistes; Eu estava doente e me visitastes; Eu estava na prisão, e fostes ver-me. 37 Então os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber? 38 E quando te vimos estrangeiro, e te hospedamos? ou nu, e te vestimos? 39 E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos visitar-te? 40 E, respondendo o Rei e dize-lhes: Em verdade vos digo que, na medida em o fizestes a um destes meus irmãos, mesmo estes menos, o fizestes a mim. 41 Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos; 42 para I estava com fome, e vós não me destes de comer; Tive sede, e não me destes de beber; 43 era forasteiro, e não me acolhestes; nu e não me vestistes; enfermo, e na prisão, e não me visitou. 44 Então eles também responder, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não te servimos ? a ti 45 Então lhes responderá, dizendo: Em verdade vos digo que, na medida em vós não vos um destes mais pequeninos, deixastes de o fazer a mim. 46 E irão estes para o castigo eterno; mas os justos para a vida eterna.

A questão é muitas vezes levantada sobre se esta é realmente uma parábola. Filson reflete a atitude de muitos, quando ele diz: "Vss. 31-46 não dar uma parábola, mas uma descrição do juízo final. "Mas eles são incluídos em muitas listas de parábolas de Jesus. O valor da passagem não é afectada por esta questão.

Cristo retratado mesmo sentado no trono da sua glória , depois de Sua vinda. Todas as nações serão reunidas diante dele, e ele separará los nações feria (neutro), mas as pessoas, indivíduos (pronome masculino). É manifestamente razoável pensar de Cristo expeça nações, como tal, para o castigo eterno , ou a vida eterna (v. Mt 25:46 ). É claro que todas as nações (v. Mt 25:32) significa "todos os povos do mundo."

Sheep são proverbialmente criaturas boas e cabras ruins. A mão direita é o lugar de honra, a esquerda que de desonra (v. Mt 25:33 ). A decisão tem por base a forma como os indivíduos têm agido para com os necessitados sobre eles (vv. Mt 25:34-36 ). O justo se surpreendem ao saber que eles têm merecido elogio (v. Mt 25:37-39) -a exemplo contundente da humildade da verdadeira piedade. Eles aprendem que o que eles têm feito para os doentes e sofredores, os solitários e os necessitados, eles têm, na realidade, feito ao próprio Cristo (v. Mt 25:40 ).

Em contraste, aqueles sobre a mão esquerda não são recomendados, mas condenado. Em vez de Vinde, benditos (v. Mt 25:34 ), é Apartai-vos de mim, malditos (v. Mt 25:41 ). Em vez de o reino preparado para vós desde a fundação do mundo (v. Mt 25:34 ), é o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos (v. Mt 25:41 ). Isso é porque eles não conseguiram ministro aos necessitados (vv. Mt 25:42-45 ). Não menos contraste é o destino final dos dois grupos- punição eterna para o um, a vida eterna para o outro (v. Mt 25:46 ). Se o segundo é eterno, por isso é o primeiro.

Esta passagem se destaca como uma forte acusação da igreja por sua falta de consciência social. Tivesse a igreja realizou plenamente os ensinamentos de Jesus, conforme estabelecido aqui, não teria havido nenhum lugar para a ascensão da chamada evangelho social.

João Wesley é um dos melhores exemplos de um cristão evangélico que praticavam o que Jesus pregou. Ele dedicou uma boa parte do seu tempo para ministrar aos pobres e presos, ao mesmo tempo ganhando milhares de convertidos a Cristo.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Mateus Capítulo 25 do versículo 1 até o 46
A virgem prudente e a néscia (Mt 25:1-40)

Embora apenas mais tarde seja feita a revelação completa da igreja e de Cristo, como o Noivo, os discípu-los sabem que o relacionamento de Cristo com os seus é o de um noi-vo. (Veja Mt 9:15 e Jo 3:29.) Em 25:1, há separação (elas eram virgens), iluminação ou testemunho (elas tinha lâmpadas; Fp 2:15-50) e expectativa, já que estão indo ao encontro do noivo. Isso não é um retrato do que a igreja deveria fa-zer hoje? Não obstante, no grupo há aquelas que não estão preparadas, da mesma forma que ocorre hoje na "igreja" (cristandade). Claro que todos os crentes estão na igre-ja verdadeira e prontos para o céu. Contudo, na igreja confessa, como a vemos, há muitas pessoas que pa-recem ser cristãs, mas não nasceram de novo. Como emMt 13:0). A principal lição de Cristo com essa parábola é: fique atento e este-ja preparado! Quando ele retornar, nós nos surpreenderemos em ver que alguns cristãos que conside-ravamos verdadeiros não estão de modo algum preparados.

  1. O servo útil e o inútil (vv. 14-30)

A primeira parábola fala do serviço na família, e essa parábola trata do serviço no mundo. "Talento" é di-ferente de "capacidade", pois, no versículo 15, ele dá a cada homem "segundo a sua própria capacida-de". Os talentos representam opor-tunidades para usar nossa capaci-dade de servir a Cristo. Nascemos com muitas habilidades, e Jesus nos oferece chances de usarmos nossas habilidades. O importante é ser fiel (veja 1Co 4:2).

Os dois primeiros servos eram fiéis e dobraram seus talentos; as-sim, os dois receberam a mesma re-compensa (vv. 21,23). O cristão fiel em sua área de serviço, mesmo que esta pareça sem importância, rece-be a mesma recompensa que a pes-soa que parece ter um grande mi-nistério. É duvidoso que possamos chamar o terceiro servo de cristão. Ele chamou o Senhor de "severo" e disse que tinha receio (vv. 24-25). Na verdade, ele recusou a recom-pensa ao não usar a oportunidade que Cristo lhe deu. No versículo 26, Jesus repete as acusações injustas do servo (mas não diz se são verda-deiras) e declara: "Cumpria, portan-to, que entregasses o meu dinheiro aos banqueiros, e eu, ao voltar, re-cebería com juros o que é meu". O versículo 29 fornece o princípio da parábola: a quem é dado muito, pe-de-se muito. Se deixarmos de usar o que ele nos deu, perderemos isso para outra pessoa.

  1. A vinda de Cristo e os gentios (Mt 25:31-40)

As pessoas confundem essa passa-gem ao chamá-la de "julgamento geral", pensando que se trata do julgamento do trono branco de

Ap 20:1-66. Na Bíblia, não há julgamento geral. Logo após o arrebatamento, as obras dos santos serão julgadas no tribunal de Cris-to (2Co 5:1-47). No período final do reinado de mil anos de Cristo, os mortos não-salvos enfrentarão Cristo diante do trono branco de julgamento (Ap 20:1-66). Esse é o julgamento das nações gentias no final do período da tribulação.

Deus, em sua aliança com Abraão, prometeu que todas as na-ções seriam abençoadas por inter-médio de Israel (Gn 12:1-3). Du-rante a tribulação, o Senhor purgará Israel; assim, no final do período de sete anos, haverá um remanescente crente à espera de Cristo. A nação de Israel receberá seu Rei, e Jesus estabelecerá seu reino nesta terra, conforme prometido em Lc 1:31-42 Ap 7:7). Assim, demonstrarão amor e misericórdia por esses judeus so-fredores ao alimentá-los, vesti-los, visitá-los na prisão, etc. Da mes-ma forma que Paulo, ao perseguir os santos de Cristo, perseguia o Senhor (At 9:4-44), esses gentios demonstrarão amor por Jesus ao amar seu povo. Esses atos de bon-dade não são boas obras que tra-zem salvação (Ef 2:8-49); são prova de fé na mensagem e de amor por Cristo. Os gentios que rejeitaram os mensageiros, rejeitaram Cristo (veja Mt 10:16-40,Mt 10:40-40). O fim deles é nas trevas distantes — o inferno.

É importante observar que Cristo não julgará as nações gentias de forma maciça, como nações, mas como indivíduos. No grego, a palavra "nações" (v. 32) é neu-tra, enquanto "uns" é masculino e refere-se aos indivíduos. Não have-rá nações de "ovelhas" ou de "ca-britos", mas "ovelhas" separadas de "cabritos" em todas as nações. Embora Deus tenha julgado na-ções inteiras por terem maltratado os judeus (Egito, Babilônia, etc.), a verdade aqui é que os indivíduos das nações serão julgados, e ape-nas aqueles que evidenciaram sua fé em Cristo por meio do amor aos "irmãos" entrarão no reino. Esses terão vida eterna; os outros terão punição eterna.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Mateus Capítulo 25 do versículo 1 até o 46
25:1-13 A parábola das dez virgens continua a mensagem de Jesus sobre a expectativa da vinda de Cristo, e sobre o estado de preparo e vigilância que se exige da parte dos crentes. A mensagem é também um apela aos israelitas para que venham a "esperar" a Noivo Eterno, a ter uma verdadeira fé em Cristo como Salvador. Na hora da vinda de Cristo, revelar-se-á quais são os crentes verdadeiros que confiam em Cristo e aguardam a Sua vinda, e quais são aqueles cuja profissão religiosa não inclui a "vigilância" - a fé transformadora em Cristo. O certo é que o trecho não está ensinando que Cristo arrebatará alguns membros das igrejas e deixará para trás os demais que não estiverem preparados. Pois se "virgens" significa "crentes", como é que Jesus falaria: "Não vos conheço"? Se as últimas cinco ficaram sem óleo" (o Espírito), então não eram crentes (cf. 24.13;He 3:13, He 3:14).

25.14- 30 A parábola dos talentos emprega a palavra "talento" (peso Dt 30:0, Mt 5:16) e isentar-se da responsabilidade.

25.29 Os dons de Deus multiplicam-se se os utilizarmos, pois transformam nossas vidas, de tal maneira que ficamos em condições de receber muito mais da plenitude que nos oferece o Senhor. O amor gera mais amor, a fé gera mais fé, a obediência à Palavra de Deus produz uma fonte de virtude que vai influenciando nosso ambiente (2Pe 1:3-61).

25:31-46 O juízo Final:
1) Jesus ensinou sobre os pecados de omissão e os julgamentos que cairiam sobre os mesmos (conforme Jc 4:17);
2) Ocorrerá por ocasião da segunda vinda de Jesus, que será em esplendor e majestade, acompanhada por todos os anjos;
3) Assentar-se-á como rei e juiz, em glória e poder;
4) Todos comparecerão perante Jesus;
5) Haverá separação entre as ovelhas (os remidos do Senhor) e os cabritos (os que rejeitarem a Jesus neste mundo);
6) A base do julga- mento: a vida frutífera em boas obras que são o sinal exterior da presença de Cristo no coração de quem sinceramente crê nele. • N. Hom. Os juízos de Deus são descritos na Bíblia;
1) O juízo que Cristo enfrentou, ao receber nossa condenação na Sua carne, pagando nossa dívida e salvando-nos, Is 53:6, Is 53:8; Rm 5:9; 2Co 5:21; 2Co 2:0) O juízo pelo qual cada um deve examinar-se a si mesmo, julgando se seus atos são retos perante Deus e os homens, 1Co 11:31; 1Co 3:0) O juízo dentro da Igreja, a disciplina dos crentes errantes; 1Co 5:1-46; 1Co 4:0) O juízo de Israel,Sl 50:1-19, Ez 20:33-44; 5) O juízo dos anjos rebeldes, Jd 1:6) O juízo das obras dos crentes, 1Co 3:10-46; 2Co 5:9-47; 2Co 7:0) O juízo dos ímpios, Ap 20:11-66; Ap 8:0) A condenação de Satanás, Ap 20:10, Ap 20:9) O juízo das nações, Mt 25:31-40; Ap 20:7-66 indica que ao juízo final seguirá o Milênio.

25.32 Nos campos em Israel, as ovelhas e os cabritos viviam juntos; as ovelhas tinham alto valor, e os cabritos, pouco valor, veja Ez 34:17 para a metáfora do juiz como pastor.

25.46 Castigo eterno, É inútil tecer doutrinas para limitar o tempo da punição ou para alegar que, no final, todos serão salvos. A palavra "eterno", gr aiõnios, aplica-se tanto à duração da era vindoura como ao castigo após esta época. Aiôníos vem de aion, que quer dizer "era". Refere-se, então, à vida ou castigo da era vindoura, sem nada especificar sobre sua duração. É de se notar que a vida de Deus não tem fim. Teria fim o Seu castigo?


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Mateus Capítulo 25 do versículo 1 até o 46
A parábola das dez virgens (25:1-13) Dos servos principais, Jesus se volta para aqueles da família que não têm posição específica. No casamento judaico, o noivo, cercado de seus amigos, ia, em geral depois do pôr-do-sol, até a casa da noiva para buscá-la. A noiva, com o melhor vestido, era carregada numa liteira até a casa do noivo, numa procissão formada por ela e os amigos do noivo. A luz era providenciada por lâmpadas em estacas ou varas. Quando chegavam à casa do noivo, era realizado o banquete do casamento, A nossa interpretação da parábola depende em parte de se lemos: para encontrar-se com o noivo (Tasker) ou: “o noivo e a noiva” (Schniewind, M’Neile) — as evidências dos manuscritos estão praticamente equilibradas. A nossa decisão não deveria ser influenciada pelo fato de a noiva não ser mencionada no v. 6; a etiqueta não o permitiria. O fato de a porta ser fechada sugere fortemente a segunda opção, pois M’Neile está enganado ao sugerir que a festa foi realizada na casa da noiva. Tasker diz: “E mais provável que seja essa procissão (a noiva sendo levada para a casa do noivo) que as moças da história estão indo encontrar, embora não tenhamos como saber se é como damas de honra da noiva, servas do noivo, ou filhas de amigos e vizinhos”. Deve-se destacar damas de honra da noiva, pois, como convidadas de honra, os pais da noiva seriam responsáveis por tudo de que elas necessitassem. Qualquer uma ou ambas as outras explicações, incluindo servas da noiva, são igualmente possíveis. São pessoas que não receberam convite, mas que serão bem-vindas, se fazem parte da procissão, ainda mais se honrarem o casal de noivos com a luz das candeias, candeias (lampas)-. Não é a palavra usada em contextos Ct 5:15. Significa uma tocha que podia ser suprida com óleo. Elas mantiveram as suas tochas acesas porque nenhum oriental gosta de ficar no escuro. Visto do ângulo de um casamento comum, em que os detalhes da história são determinados por aquilo que de fato aconteceu, deveria estar claro que a parábola resiste a qualquer tratamento alegórico (conforme Introdução do cap. 13). As duas características são que as moças não podiam afirmar que eram convidadas, o que é totalmente secundário, e que a sua entrada dependia de estarem acordadas e prontas no momento certo.

v. 13. Portanto, vigiem-. Tem-se em mente aqui a vigilância mental, e não física. Não é uma história de destino eterno definido pela Vinda. Os tolos perderam alguma coisa, mas não precisam eles mesmos se perder.

A parábola dos talentos (25:14-30)

Conforme Lc 19:12-42. Parece impossível encontrar qualquer diferença essencial entre a parábola dos talentos e a das minas (Lc 19:1227). A diferença no tamanho das quantias confiadas — o talento valia em torno de 50 minas — provavelmente deve-se ao fato de a segunda ter sido contada a um público mais amplo e a primeira, aos Doze, com suas responsabilidades muito maiores, dessa vez não na 1greja mas no mundo. A diferença entre essa parábola e a anterior é que lá foi a falta de planejamento sério que causou o problema e aqui, a falta de boa vontade. Não há indicação alguma do destino eterno do terceiro servo; assim como as moças insensatas, ele perdeu algo. o servo inútil (achreios)-. sem serventia, fora [...] nas trevas {to skotos to exõterori)-. “a escuridão lá fora” (Phillips); não se tem em mente aqui nenhum tipo especial de escuridão — o ajuste de contas ocorreu depois do pôr-do-sol. Em Lucas, ela não é nem mencionada. Se queremos continuar a história, vamos ver que a manhã virá, e o escravo ainda é escravo do seu senhor, só que ele perdeu algo irreparável. A observação que muito se ouve de que nenhum cristão poderia falar como o servo fala no v. 24 vem de vivermos em mosteiros sem muros.

O Juízo (Mt 25:31-40)

Isso não é uma parábola, mas uma descrição em linguagem apocalíptica com um símile no v. 32. Visto que “uns dos outros” (v. 32; conforme ARA) é masculino e nações (ethnè) é neutro, a tradução correta é: “Ele vai separar os homens em dois grupos” (NEB; Phillips é semelhante). Estamos testemunhando o juízo dos indivíduos que constituem as nações. O quando e o como exatos não são importantes, pois os princípios de julgamento são imutáveis, v. 40. algum dos meus menores irmãos'. O texto nunca poderia ter tido a intenção de dizer aqui “o remanescente judaico” aos ouvintes, que tinham 12:46-50 como chave para a interpretação. Qualquer pessoa que ajuda aqueles que Jesus está disposto a chamar meus [...] irmãos na hora da sua necessidade e perseguição faria o mesmo ao seu Mestre, se tivesse a oportunidade. Esse trecho não é uma resposta completa ao problema daqueles que nunca ouviram o evangelho, ou o ouviram de forma inadequada. Mas revela, de fato, o tipo de critério que será usado, e tem a intenção de ser uma advertência para nós. Visto que dos seus irmãos ele vai esperar mais, e não menos, isso pode servir como um teste para a nossa profissão de fé.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Mateus Capítulo 4 do versículo 12 até o 46

III. O Ministério de Jesus Cristo. 4:12 - 25:46.

A análise de Mateus do ministério de Cristo foi baseada sobre quatro áreas geográficas facilmente notáveis: Galiléia (Mt 4:12), Peréia (Mt 19:1), Judéia (Mt 20:17) e Jerusalém (Mt 21:1). Como os outros sinóticos ele omite o anterior ministério na Judéia, que ocorre cronologicamente entre Mt 4:11 e Mt 4:12 (confira com Jo 14:1)


Moody - Comentários de Mateus Capítulo 21 do versículo 1 até o 46

D. Em Jerusalém. 21:1 - 25:46.

Ao traçar os movimentos de Jesus a caminho de Jerusalém, Mateus omite a viagem de Jericó a Betânia, seis dias antes da Páscoa (Jo 12:1), que foi um dia antes da Entrada Triunfal (Jo 12:12).


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Mateus Capítulo 25 do versículo 31 até o 46
g) O juízo final (Mt 25:31-40. Os vers. de Ap 20:12-66 declaram claramente que este juízo é dos mortos. Mas no trecho em apreço nem se fala de vivos e mortos, como tais. Parece que não há solução certa ao problema, sendo natural supor que o juízo descrito neste trecho inclui os vivos e os mortos. É provável que os dois trechos descrevem os mesmos acontecimentos e que a menção dos mortos em Ap 20:0. Nos vers. 42-45 a falha daqueles que foram condenados consistiu inteiramente na sua negligência. Falharam devido ao fato de não haver amor em suas vidas. O vers. 46 alude aos LXX de Ez 12:2, que se refere à ressurreição dos mortos. Isto dá a entender que os mortos, tanto como os vivos, presenciarão o juízo final.

Estes capítulos contêm a descrição dos acontecimentos seguintes: a trama dos sacerdotes, a unção do Senhor em Betânia, a traição, a instituição da Ceia do Senhor, o julgamento perante os sacerdotes, a negação de Pedro, o julgamento perante Pilatos e, finalmente, a crucificação e ressurreição.


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de Mateus Capítulo 25 do versículo 1 até o 46

132. Os sinais da vinda de Cristo — Parte 8: O destino do Unprepared (esperando o retorno de Cristo) (Mateus 25:1-13)

Então o reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram ao encontro do esposo. E cinco delas eram insensatas, e cinco eram prudentes. Para quando o insensatas, tomando as lâmpadas, não levaram azeite consigo, mas os prudentes levaram azeite em garrafas, juntamente com as suas lâmpadas. Agora, enquanto o noivo estava a atrasar, todos eles se sonolento e começou a dormir. Mas à meia-noite havia uma mensagem: "Eis o noivo! Venham se encontrar com ele." Então todas aquelas virgens se levantou, e prepararam as suas lâmpadas. E as insensatas disseram às prudentes: "Dai-nos do vosso azeite para as nossas lâmpadas se apagam." Mas as prudentes responderam, dizendo: "Não, não, não será suficiente para nós e você também;. Ir em vez de os concessionários e comprar alguns para vós" E enquanto eles estavam indo embora para fazer a compra, o noivo chegou, e as que estavam preparadas entraram com ele para as bodas; e a porta estava fechada. E depois as outras virgens também veio, dizendo: "Senhor, Senhor, abre-se para nós." Mas ele, respondendo, disse: "Em verdade eu vos digo, eu não te conheço." Fique alerta, em seguida, para que você não sabe o dia nem a hora. (25: 1-13)

Aqui Jesus dá outra das várias parábolas de alerta no discurso Olivet (ver 24:43, 45-51) que ilustram suas repetidas declarações e específicas que o tempo exato de sua segunda vinda não será conhecido com antecedência. Vai ser no momento em que menos se espera (24:36, 42, 44, 50; 25:13). Como discutido anteriormente, o tempo geral será conhecido por aqueles que prestar atenção aos sinais de dor de nascimento que Ele tem dado (24: 4-29), porque esse é o propósito desses sinais (v 33).. Mas o tempo preciso de Sua pessoal aparecendo em poder e grande glória (24:
30) não será conhecido antes mesmo pelos anjos celestiais. Ele não era conhecido pelo próprio Jesus durante sua encarnação (v. 36).
A parábola das dez virgens é dada para acentuar a importância incalculável de estar espiritualmente preparados para encontrar a Cristo quando Ele voltar à Terra, porque depois que ele aparecer, incrédulos que são, então, vivo não terá mais chance de salvação.
O cenário para esta parábola era uma cerimônia de casamento típico judaico. Em Israel, assim como na maioria das outras partes do antigo Oriente Próximo, um casamento foi o evento social mais célebre.Praticamente todo mundo em uma aldeia ou de uma comunidade do bairro de uma grande cidade estaria envolvido como participante ou como um convidado. Foi um momento de grande alegria e de festa.
Um casamento judaico consistia de três partes, a primeira das quais foi o noivado. Na maioria das vezes arranjado pelos pais da noiva e do noivo, o engajamento ascendeu a um contrato de casamento em que o casal teve pouco, se algum, o envolvimento direto. A segunda etapa foi o noivado, a cerimônia de casamento em que os noivos trocaram votos na presença de familiares e amigos. Nesse ponto, o casal foi considerado casado, e sua relação pode ser quebrado apenas pelo divórcio formal, como se eles estavam casados ​​há muitos anos. Se o marido aconteceu de morrer durante o noivado, a noiva foi considerada uma viúva, embora o casamento não tinha sido consumado fisicamente e os dois nunca viveram juntos. O noivado pode durar muitos meses, às vezes um ano, período em que o noivo seria estabelecer-se em um negócio, comércio, ou agricultura e gostaria de fazer provisão de um lugar para o casal a viver.
No final do período de noivado a festa de casamento seria realizada, e foi na festa e suas celebrações relacionadas que toda a comunidade se envolveu. Esta festa, que poderia durar uma semana, começou com o noivo está vindo com seus padrinhos para casa da noiva, onde suas damas de honra estavam esperando por ela. Juntos, os noivos e seus assistentes faria em seguida, desfilam pelas ruas proclamando que a festa de casamento estava prestes a começar. A procissão foi iniciada geralmente à noite, e as lâmpadas ou tochas foram utilizados pela festa de casamento para iluminar seu caminho e para atrair a atenção.
No final do período de festa, um grande amigo do noivo, que atuou muito como um melhor homem, levaria a mão da noiva e colocá-lo na mão do noivo, e que o casal iria pela primeira vez ser deixado sós.O casamento seria consumado e que o casal passaria a viver juntos em sua nova casa. Foi essa terceira parte do rito de casamento que Jesus serve de enquadramento para esta parábola.
Como a parábola se desenrola, Jesus se concentra em primeiro as damas de honra, em seguida, o noivo e, finalmente, o aviso de que a parábola é dada para reforçar.

As damas de honra

Então o reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram ao encontro do esposo. E cinco delas eram insensatas, e cinco eram prudentes. Para quando o insensatas, tomando as lâmpadas, não levaram azeite consigo, mas os prudentes levaram azeite em garrafas, juntamente com as suas lâmpadas. Agora, enquanto o noivo estava a atrasar, todos eles se sonolento e começou a dormir. (25: 1-5)

O mundo não estava pronto para aceitar a Cristo, quando Ele veio à Terra pela primeira vez, embora sua vinda tinha sido clara e repetidamente predito pelos profetas do Antigo Testamento. O Messias era ter um precursor que seria uma voz que clama no deserto, e João Batista foi o precursor. Ele havia de nascer em Belém, filho de uma virgem, e na linha de Davi. Jesus única e exclusivamente conheci essas qualificações. Ele foi ministro na Galiléia dos gentios e apresentam grande poder miraculoso, e Ele fez essas coisas. No entanto, quando "Ele veio para os Seus, ... aqueles que foram os seus não o receberam" (Jo 1:11).

Preparação para a Sua segunda vinda será mais decisiva e consequente do que a preparação para a sua primeira, porque aqueles que o rejeitaram durante sua encarnação tivesse continuado oportunidade de ser salvo, enquanto eles estavam vivos. Sem dúvida muitos daqueles que clamou pela crucificação de Jesus no lugar de Barrabás ou que votaram contra ele no Sinédrio foram posteriormente condenado a voltar para Ele como Senhor e Salvador. Mas não haverá tal oportunidade continuou quando Jesus voltar. Quando ele aparece , em seguida, a oportunidade para a salvação e cidadania em o reino dos céusserá passado.

Em seguida, se refere ao tempo de aparecimento inesperado em poder e glória, sobre a qual Ele estava falando de Cristo. Naquele tempo, disse ele, a preparação espiritual para a entrada no reino dos céus será comparável à preparação de uma certa dez virgens que serviam como damas de honra em um casamento.

Tal como acontece com todas as parábolas de Jesus, a mensagem de um presente é simples. Ele foi criado para ilustrar verdades que Ele foi apenas ensinar: que Ele está vindo de novo, para que Ele, em seguida, julgar os pecadores e recompensar os justos, que as pessoas devem estar prontos e que a Sua vinda será inesperada. A verdade central é que uma vez que ele chegou, não haverá segunda chance ea oportunidade para a salvação terá desaparecido para sempre.
A parábola não é uma alegoria, como muitos intérpretes têm afirmado. Cada pequena faceta da história não carrega um significado místico que está sujeito a especulação e imaginação. Nem todas as partes da parábola têm aplicação para a vida cristã, como devocionalistas freqüentemente manter. Ainda menos é a parábola de um esforço de ensino confuso e desajeitado da parte de Jesus, como alguns intérpretes liberais sugerem. O fato de que detalhes como a identidade da noiva e do lugar onde as virgens dormiram não são mencionados não tem qualquer influência sobre o ponto de Jesus estava fazendo. Para o Seu propósito, a história era clara e completa.
Pode haver significado no fato de que havia dez virgens, porque judeus considerado dez para ser um número que representa a conclusão. Segundo Josefo, um mínimo de dez homens foi necessária para celebrar a Páscoa. O mesmo número foi necessário para estabelecer uma sinagoga e para dar uma bênção oficial do casamento. Os atendentes foram virgens porque era o costume daquele dia em que as damas de honra ser moças castas que nunca haviam sido casados.

Embora o Inglês lâmpadas é derivado Lampas , nos tempos do Novo Testamento que termo grego foi utilizado principalmente de tochas, como é traduzido em Jo 18:3.). O rei tinha convidado todos em seu reino para a festa, independentemente da posição social, riqueza, ou caráter. Ele fez todos os esforços para ver que ninguém foi excluído, enviando os seus servos em cada parte obscura do país (vv. 9-10). A única condição para participar da festa era o desgaste das roupas de casamento fornecidos pelo rei, que simboliza a graça divinamente outorgado além de que nenhuma pessoa pode vir a Deus. Por causa disso, o homem auto-satisfeito presunçoso não se permitiria ser vestido com a roupa do rei, ele foi rejeitado.

Como aquele homem sem roupas adequadas de casamento, cinco das damas de honra estavam sem tochas adequadas. Eles tinham uma aparência de piedade, mas não teve vida espiritual ou poder, porque eles não pertencem a Deus (conforme 2Tm 3:5). Eles estavam em trevas, e não luz.

O Jesus advertindo deu nesta parábola é repetido várias vezes nos evangelhos, um tema recorrente continuamente de seu ensino. Ele adverte que os crentes professos são como o trigo eo joio; alguns são genuínos e alguns são falsas. Eles são comparados a vários tipos de solos, algumas das quais dão evidência inicial de produtividade, mas apenas um dos que realmente recebe a semente do evangelho e permite que ela crie raízes e crescer. Não era uma mensagem popular na época de Jesus e não uma mensagem popular é hoje, mesmo em muitas igrejas evangélicas.
Nenhuma conclusão sobre o número que será economizado pode ser tirada do fato de que as damas de honra foram divididos igualmente entre os tolos e os prudentes. Mas a proporção sugere, no entanto, que uma grande parte da igreja professa não pertence a Deus. E a situação é, obviamente, penetrante ou Jesus não teria passado tanto tempo alertando sobre isso. Existiu durante o ministério terrestre de Jesus, nos tempos apostólicos, e por toda a igreja até o presente. E é evidente a partir desta parábola que ele também vai existir no final da Tribulação.
A afirmação de que o noivo estava a atrasar reforça o ensinamento de Jesus que Sua segunda vinda será inesperada. Ele não será adiada a partir da perspectiva divina, mas a partir do humano. Porque tanto tempo terá decorrido desde a primeira vinda, a maioria das pessoas, incluindo muitos cristãos professos, será o exercício da actividade, como de costume, quando ele aparecer (ver Mt 24:38, Mt 24:43). Jesus também pode ter vindo a dar aos discípulos uma dica de que ele não voltaria logo que o previsto (ver Lc 19:11). Mas o principal impulso da parábola, como o principal impulso de todo o discurso, é direcionado para a geração que vai viver durante a última parte da Grande Tribulação (Mt 24:34). Até mesmo o curto período de tempo que decorre entre os sinais de sua vinda e sua aparência real vai levar algumas pessoas a pensar que o Senhor está atrasando seu retorno.

Essa idéia é apoiada pelo damas de honra "se tornar sonolento e caindo para dormir. Eles estavam esperando o noivo está chegando e estavam reunidos esperando por ele, tudo em preparação aparente. Não há nenhuma indicação nesse contexto que o sono representa preguiça ou falta de fé. Mesmo as damas de honra prudentes adormeceu, ilustrando ainda mais uma vez que ninguém, nem mesmo os santos fiéis, vai saber exatamente quando Cristo aparece. O sono das damas de honra loucas poderia sugerir sua falsa confiança, enquanto o sono dos mais prudentes poderia sugerir sua segurança genuína e descanso no Senhor.

Em certo sentido, a vida deve continuar por muito como de costume para o crente que antecipa ansiosamente o retorno do Senhor. Prontidão para Sua vinda, não é evidenciado, indo além de um lugar para esperar de braços cruzados por ele, mas por ser sobre o seu negócio com dedicação entusiasmado. Até mesmo o serviço mais ardente do Senhor não exclui tais atividades normais como comer, beber, trabalhar, e dormir. Portanto, quando Cristo, "não será de dois homens no campo; um será tomado, e outro será deixado Duas mulheres estarão moendo no moinho,. Um será tomado, e outro será deixado" (Matt. 24: 40-41).

Não será a sua participação comum nas atividades normais da vida humana, que vai distinguir o preparado do despreparados quando o Senhor voltar, mas o sobrenatural, a participação interna na vida de Deus que somente os crentes vai possuir.
O comentarista da Bíblia do século XIX William Arnot observou: "Não há mais grandioso ou um mais lindo espetáculo na terra do que uma grande assembléia com reverência adorar a Deus juntos Nenhuma linha visível a olho humano se divide em duas partes a empresa formoso; no entanto, o formoso. empresa é dividida em duas partes O Senhor lê o nosso caráter e marca nosso lugar O Senhor conhece os que são seus, e os que não o são, em cada assembleia de fiéis "(.. As parábolas de Nosso Senhor [Londres: Nelson de 1869 ], p. 290).

O Senhor pode olhar para baixo em cada grupo de damas de honra, por assim dizer, e avaliar com precisão entre aqueles que são incrédulos e enganado sobre a sua disponibilidade, e, portanto, insensato, e aqueles que realmente acreditam e são, portanto, sábio. Mas, quando ele aparecer em poder e glória em sua segunda vinda, a diferença será evidente para todos verem. As tochas de fiéis brilharão intensamente, mas os dos incrédulos não vai mesmo queimar.

O Noivo

Mas à meia-noite havia uma mensagem: "Eis o noivo! Venham se encontrar com ele." Então todas aquelas virgens se levantou, e prepararam as suas lâmpadas. E as insensatas disseram às prudentes: "Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lâmpadas estão se apagando." Mas as prudentes responderam, dizendo: "Não, não, não será suficiente para nós e você também;. Ir em vez de os concessionários e comprar alguns para vós" E enquanto eles estavam indo embora para fazer a compra, o noivo chegou, e as que estavam preparadas entraram com ele para as bodas; e a porta estava fechada. E depois as outras virgens também veio, dizendo: "Senhor, Senhor, abre-se para nós." Mas ele, respondendo, disse: "Em verdade eu vos digo, eu não te conheço." (25: 6-12)

Na meia-noite a maioria das pessoas são tipicamente profunda do sono, assim como as damas de honra estavam, e chegada do noivo na época ressalta ainda mais a imprevisibilidade do retorno de Cristo. Os filhos de Israel começaram a sua viagem para fora do Egito à meia-noite (Ex 12:29), e da tradição rabínica decidiu que o Messias viria a Terra naquela hora.

Todas as damas de honra sabia o noivo seria em breve e eles estavam reunidos na casa da noiva esperando por Ele. Eles estavam bem conscientes de que os períodos de noivado e noivado foram mais e que as festividades finais estavam prestes a começar. Mas eles não sabiam exatamente quando Ele chegava até que foram despertados com a mensagem: "Eis o noivo! Venham se encontrar com ele."

Da mesma forma, as pessoas que vivem durante o final da Tribulação terá visto todos os sinais de Sua vinda e vai saber que sua vinda é iminente. Mas eles não vão saber o momento de sua chegada, até que vê-Lo ", vindo sobre as nuvens do céu" (Mt 24:30).

Assim que a presença do noivo foi anunciado, todas aquelas virgens aumentou, e prepararam as suas lâmpadas. aparar as lâmpadas, ou tochas, provavelmente ascenderam a cortar quaisquer bordas irregulares do pano e, em seguida, saturando-o com óleo para torná-lo pronto para a iluminação. Naquele momento, as tolas damas de honra percebeu sua situação: elas não tinham óleo. Não era que eles tinham tido conhecimento da sua falta de petróleo, mas que eles não estavam preocupados o suficiente sobre ele para adquiri-lo antes da chegada do noivo. Talvez eles pensaram que poderiam rapidamente correr até a loja a qualquer hora óleo que eles queriam e garantir que eles precisavam de muito tempo. Ou talvez eles pensaram que poderiam emprestar petróleo se a loja foram fechadas, o recurso agora eles tentaram tomar. Nenhuma razão é dada por sua negligência, sem dúvida, porque a razão é irrelevante. Porque eles tinham amplo aviso de que o noivo estava chegando e teve ampla oportunidade de estar totalmente preparado para a sua chegada, nada poderia desculpar a sua falha.

Quando o Senhor aparece no final da Tribulação, muitos cristãos professos vai freneticamente perceber sua falta de vida espiritual. Eles não vão ter ouvido o conselho de Paulo à igreja de Corinto: "vós teste para ver se você está na fé; examinar-se Ou você não reconhece isso sobre vós mesmos, que Jesus Cristo está em vós, a não ser na verdade você não passar no teste? " (2Co 13:5.).

Quando as insensatas disseram às prudentes: "Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lâmpadas se apagam," ... os prudentes responderam, dizendo: "Não, não, não será suficiente para nós e você também, em vez de ir os concessionários e comprar alguns para vocês mesmos. " Quando as tolas damas de honra, aparentemente, tentou acender suas tochas secos, o pano só iria arder e manterindo para fora. E aí já era tarde demais para pedir ajuda.

O ponto dos prudentes resposta das damas de honra não era que eles eram egoístas e calejada, mas que eles eram incapazes de fornecer petróleo para os seus amigos idiotas. Seu próprio petróleo foi não ... o suficiente para compartilhar com qualquer outra pessoa; era necessário que cada um compra o seu próprio.

Assim como uma pessoa não pode transferir parte de sua vida física para outra pessoa, e não pode partilhar a vida espiritual, que é indivisível e único para cada pessoa que o tem. Como a vida física, a vida espiritual é um dom direto, pessoa de Deus e não é transferível. Os salvos em si não pode tornar-se salvadores. Aqueles que recebem a graça não pode transmiti-la. Quando a chamada para o tribunal de Deus vem com um incrédulo, seja na morte ou na vinda do Senhor, pela intercessão de todos os santos no céu e na terra poderia fazer-lhe absolutamente nada de bom. Após esse tempo, não há segunda chance, não purgatório nenhuma esperança.
A salvação não pode ser comprado, e a compra de óleo de os concessionários se refere simplesmente a assegurar a salvação de sua única fonte, Deus. É comprado no sentido de que Isaías usou o termo, quando escreveu: "Ho Todo aquele que tendes sede, vinde às águas;! E os que não tendes dinheiro, vinde, comprai e comei Venha, comprar vinho e leite sem dinheiro e sem. cost "(Is 55:1). Em ambos os casos, o descobridor vendeu tudo o que possuía, a fim de obter o que foi avaliado sobre tudo o mais. Nesse sentido, o preço para a salvação é toda a renúncia de mérito próprio um, o que não tem valor em si mesmo, mas deve ser entregue, pois é uma barreira absoluta à graça de Deus.

Paulo declarado com a mais profunda convicção e sinceridade: "Eu poderia desejar que eu anátema, separado de Cristo, por amor de meus irmãos, que são meus parentes segundo a carne, os quais são israelitas" (Rm. 9: 3-4). Ele estava disposto a desistir de sua própria salvação e tornar-se para sempre separado de Cristo, se isso pudesse de alguma forma salvar seus companheiros judeus. Mas ele sabia que tal coisa era impossível. Eles não poderiam vir a Deus para além da sua própria aceitação de Seu Filho como Senhor e Salvador. O apóstolo poderia proclamar o evangelho integral e fielmente, como sempre fazia (veja At 20:27), mas ele não poderia dispensar a graça que tinha recebido.

Sublinhando a necessidade de apropriação individual do evangelho, Jesus disse:

Todo aquele que vem a mim, e ouve as minhas palavras, e age de acordo com eles, eu vos mostrarei a quem é semelhante: ele é como um homem que, edificando uma casa, cavou fundo e pôs os alicerces sobre a rocha; e quando uma inundação subiu, na torrente deram contra aquela casa e não a pôde abalar, porque tinha sido bem construída. Mas quem já ouviu falar, e não agiu de acordo é semelhante a um homem que edificou uma casa sobre a terra sem qualquer fundamento; ea torrente estourar contra ela e imediatamente entrou em colapso, e a ruína daquela casa era grande. (Lucas 6:47-49)

As pessoas que constroem suas vidas em qualquer outro fundamento do que Jesus Cristo está condenado à destruição. Eles não têm a graça necessária, justiça imputada, residente santidade de Deus, ou o caráter transformado para combater a destruição do pecado, cuja consequência final é a morte. Em suma, eles não têm vida espiritual e, portanto, não há esperança eterna. Eles podem se sentir feliz com Jesus, admire Seus ensinamentos, e desfrutar da comunhão do Seu povo. Podem olhar como preparado para Sua vinda como fazem os verdadeiros crentes, com tochas, como o resto, mas eles não têm óleo com o qual a iluminá-los.

Enquanto eles estavam indo embora para fazer a compra, o noivo chegou, e as que estavam preparadas entraram com ele para as bodas; e a porta estava fechada. A tragédia é claro, foi a de que havia, então, não mais oportunidade para fazer a compra, e a pesquisa para o comerciante de óleo foi em vão, porque todas as lojas estavam fechadas.

Em outra de suas muitas ilustrações sobre oportunidade perdida para a salvação, Jesus disse:

Uma vez que o dono da casa se levanta e fecha a porta, e você começa a ficar de fora e bater na porta; dizendo: "Senhor, abre-se a nós!" Ele, então, vai responder e dizer a você: "Eu não sei de onde você é."Em seguida, você vai começar a dizer "Comemos e bebemos na tua presença, e tu ensinaste nas nossas ruas"; e Ele dirá: "Eu digo a você, eu não sei de onde você é, afastar-me, todos os malfeitores." Ali haverá choro e ranger de dentes lá quando virdes Abraão, Isaque e Jacó e todos os profetas no reino de Deus, mas a si mesmos sendo expulso. (13 25:42-13:28'>Lucas 13:25-28)

Portanto, quando as virgens loucas retornaram de sua busca sem sucesso por petróleo e veio dizendo: "Senhor, Senhor, abre-se para nós", o noivo respondeu de dentro da casa, "Em verdade eu vos digo, eu não te conheço." Aqueles cinco eram atendentes sham que nunca haviam pertencido a festa de casamento, mas tinha conseguido vestir e agir como verdadeiros damas de honra. Agora, a pretensão acabou, e seu caráter pecaminoso, insensato foi exposto.

Será um momento de puro terror quando incrédulos enfrentar um Deus santo e perceber com absoluta certeza que eles estão perdidos eternamente. Isso deve ter sido o sentimento das pessoas nos dias de Noé, quando viram as águas subir acima de suas cabeças e sabia que a porta da arca foi inalteravelmente fechada.
Embora a parábola das dez virgens ilustra o tempo de segunda vinda de Cristo, suas verdades se aplicam a frente para Deus de um incrédulo com a morte em qualquer idade. Naquele momento, a oportunidade para a salvação será passado e toda a esperança se foi para sempre.

O Warning

Fique alerta, em seguida, para que você não sabe o dia nem a hora. (25:13)

Pela quinta vez no discurso (ver 24:36, 42, 44, 50), Jesus exortou aqueles que estarão vivos durante os últimos dias da tribulação para ser alerta, porque eles vão não sabeis o dia nem a hora de Sua aparecendo. Saberiam sua proximidade com os sinais catastróficos, mas o exato dia e exatamente hora eles não saberiam.

"Vigiar", Jesus tinha dito no Templo no dia anterior ", que os vossos corações não podem ser sobrecarregados com dissipação e embriaguez e as preocupações da vida, e esse dia chegou em você, de repente, como uma armadilha, pois ele irá descerá sobre todos os que habitam sobre a face de toda a terra. Mas mantenha em alerta em todos os momentos, orando, para que você possa ter força para escapar de todas estas coisas que estão prestes a acontecer, e estar em pé diante do Filho do Man "(Lucas 21:34-36).

Em seu poema épico Idylls do rei , Alfred Lord Tennyson utilizados os dados a partir da parábola das dez virgens em uma canção dirigida para os ímpios rainha Guinevere, que aprendeu tarde demais o custo do pecado:

Tarde, tarde, tão tarde, e escuro a noite e frio!
Tarde, tarde, tão tarde, mas podemos entrar ainda. 
Tarde demais, tarde demais, vocês não podem entrar agora.

 

Nenhuma luz se tivéssemos, por que nós não se arrepender;
E, aprendendo isso, o Esposo se arrependerá. 
Tarde demais, tarde demais, não podereis entrar agora.

 

Sem luz, tão tarde, e escuro e frio da noite!
O deixe que, para que possamos encontrar a luz. 
Tarde demais, tarde demais, não podereis entrar agora.

 

Será que não ouviu o Esposo é tão doce?
O deixe que, tho 'tarde, beijar seus pés! 
Não, não, tarde demais! Ye não pode entrar agora.

133. Os sinais da vinda de Cristo — Parte 9: A Tragedia da oportunidade desperdiçada (trabalhando até a volta de Cristo) (Mateus 25:14-30)

Pois é exatamente como um homem prestes a ir em uma viagem, chamou os seus servos, e confiou seus bens a eles. E a um deu cinco talentos, a outro dois, ea outro, um, cada um segundo a sua própria capacidade; e ele seguiu viagem. Imediatamente aquele que havia recebido cinco talentos negociou com eles e ganhou outros cinco talentos. Da mesma maneira, o que recebera dois talentos ganhou mais dois. Mas o que recebera um talento foi e cavou na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor. Agora, depois de muito tempo o senhor daqueles servos veio e acertou contas com eles. E o que recebera cinco talentos, e trouxe mais cinco talentos, dizendo: "Mestre, o senhor confiou-me cinco talentos; veja, eu ganhei mais cinco talentos." Seu mestre lhe disse: "Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, eu vou colocar você no comando de muitas coisas, entra no gozo do teu senhor." A única também que recebera dois talentos, e disse: "Mestre, o senhor me confiou dois talentos; veja, eu ganhei mais dois talentos." Seu mestre lhe disse: "Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, eu vou colocar você no comando de muitas coisas;. Entrar no gozo do teu senhor" E aquele também que tinha recebido um talento e disse: "Mestre, eu sabia que você seja um homem duro, que ceifas onde não semeaste e recolhes onde espalhados nenhuma semente. E eu estava com medo, e foi embora e escondi o seu talento no chão; ver, você tem o que é seu ". Mas seu mestre respondeu, e disse-lhe: "Você ímpios, escravo preguiçoso, sabias que ceifo onde não semeei, e recolho onde espalhados nenhuma semente. Então você deveria ter dado o meu dinheiro no banco, e no meu chegada eu teria recebido o meu dinheiro de volta com juros. Portanto tirar o talento dele, e dai-a ao que tem dez talentos ".Para a todos os que devem mais ser dado, e terá em abundância; mas daquele que não tem, até aquilo que tem lhe será tirado. E expulsou o servo inútil nas trevas exteriores; naquele lugar haverá choro e ranger de dentes. (25: 14-30)

Em seu poema Maud Muller ; João Greenleaf Whittier escreveu as linhas bem conhecidas: "Para todas as palavras tristes proferidas ou escritas, as mais tristes são:" Poderia ter sido! '"

Escritura está repleta de admoestações para tirar proveito de oportunidades, enquanto ele estiver disponível. Salomão escreveu: "Lança o teu pão sobre a superfície das águas, para que você vai encontrá-lo depois de muitos dias," e ", semeia a tua semente na parte da manhã e não ser ocioso, à noite, para que você não sabe se de manhã ou semeadura noite vai ter sucesso, ou se ambos tanto vai ser bom "(Ec 11:1, Ec 11:6). Esse mesmo homem de sabedoria, escreveu: "O que ajunta no verão é filho que age com sabedoria, mas o que dorme na sega é filho que age vergonhosamente" (Pv 10:5). Outro salmista escreveu: "Vinde, adoremos e prostremo-nos; vamos nos ajoelhar diante do Senhor nosso Criador Pois Ele é o nosso Deus, e nós povo do seu pasto e ovelhas de sua mão Hoje, se você faria.. ouvir a Sua voz, não endureçais os vossos corações "(Sl 95:6-8.).

Isaías exortou: "Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto" (Is 55:6).. Parafraseando a citação anterior de Isaías, Paulo admoestou os crentes de Corinto: "Eis que agora é" o tempo aceitável, "eis que agora é" o dia da salvação "(2Co 6:2).

A tragédia da oportunidade desperdiçada é o tema de Jesus 'parábola dos talentos, a segunda das duas parábolas relativas ao reino dos céus e, em particular, a disposição dos homens para a vinda de Jesus para estabelecer o reino na Sua segunda vinda (ver Matt . 25: 1). A parábola das dez virgens (vv. 1-13) concentra-se em prontidão manifestada em espera, enquanto a parábola dos talentos centra-se em prontidão manifestada em trabalhar. As cinco virgens que tinham óleo para suas lâmpadas representam crentes que possuem graça salvadora; os dois servos fiéis que investiram seus talentos representam crentes que apresentam a vida de servir. Juntas, as duas parábolas descrevem o equilíbrio dos crentes 'ansioso para sua vinda com antecipação, enquanto vivia em preparação para a Sua vinda através de um serviço fiel.

Frequentemente um ou outro desses preceitos ou for perdido ou subestimada. Embora os crentes devem alegrar-se continuamente na perspectiva da sua vinda do Senhor novamente, eles não devem sentar-se na ociosidade e não fazer nada. A fé salvadora é servir fé. Por outro lado, eles não estão a tornar-se tão preso em servir ao Senhor que se esquecem de contemplar e nos gloriamos em seu retorno. Foi, talvez, porque eles achavam que o Senhor estava chegando momentaneamente que alguns dos crentes em Tessalônica caiu em indisciplinado, vida descuidada e decidiu fazer nenhum trabalho em tudo.Consequentemente, eles se tornaram intrometidos que não fez nada produtivo e até mesmo interrompidas a igreja. Paulo repreendeu severamente e ordenou-lhes "para trabalhar de forma tranquila e comam o seu próprio pão." Ele, então, admoestou toda a igreja para não "cansar de fazer o bem" (2 Ts 3: 10-13.).

Pedro desafiou zombadores que tiveram o problema oposto. Eles estavam tão convencidos de que o Senhor não venha logo que eles abandonaram toda restrição moral e viveu em libertinagem egoísta (2 Pe. 3: 3-4). Pedro lembrou-lhes que o povo dos dias de Noé respondeu da mesma maneira de previsão do Dilúvio, que veio sobre eles de repente e de cada vez que eles não esperavam de Noé. Da mesma forma, o apóstolo declarou, Cristo aparece de repente no fim do tempo, trazendo o "juízo e da perdição dos homens ímpios" (vv. 5-7).

Deve-se notar que, apesar de algumas semelhanças, a parábola dos talentos e da parábola das minas (Lucas 19:11-27) não são variações de uma mesma história. A parábola mina foi dada alguns dias antes, e as duas contas têm tantas diferenças como semelhanças.

Embora a parábola dos talentos tem relevância para cada geração, o Senhor ainda estava falando diretamente sobre a geração que vai viver pouco antes de Sua volta em glória (24:34), a hora exata de que não será conhecido com antecedência, mas o iminência de que será manifestada por sinais espetaculares e inconfundíveis (24: 3-29).
A parábola dos talentos ilustra quatro aspectos básicos da oportunidade espiritual: a responsabilidade que recebemos, a reação que temos, o acerto de contas que enfrentamos, ea recompensa que ganhamos.

A Responsabilidade RECEBEMOS

Pois é exatamente como um homem prestes a ir em uma viagem, chamou os seus servos, e confiou seus bens a eles. E a um deu cinco talentos, a outro dois, ea outro, um, cada um segundo a sua própria capacidade; e ele seguiu viagem (25: 14-15)

O antecedente de que é o reino dos céus (ver v. 1), do qual esta parábola é outra ilustração. Algumas traduções acrescentar "o reino dos céus" para o versículo 14 em itálico para fazer a conexão clara. Mesmo a frase é exibida em itálico, na NASB , que está sendo adicionado, porque não há motivo principal ou verbo no texto grego deste verso. Ambos sujeito e verbo são entendidos como continuar ao longo do versículo 1, ou seja, "o reino dos céus será semelhante a", tornando-se óbvio que Jesus continua a ensinar sobre o reino.

Como freqüentemente mencionados nesta série comentário, é importante entender que, no Novo Testamento, o reino dos céus e sua frase sinônimo, o reino de Deus, referem-se à esfera do domínio de Deus em Cristo. Mas, mantendo significado original, a expressão é usada de duas maneiras distintas. Às vezes, designa o corpo invisível de todas as pessoas resgatadas. O Senhor usou nesse sentido, ao declarar: "Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e tornardes como crianças, não entrareis no reino dos céus" (Mt 18:3). Esse é o reino em seu sentido pura e exclusiva.

Mas às vezes o reino dos céus se refere ao corpo visível, fora daqueles que professam a conhecer e servir a Cristo. Jesus deixou claro que nessa manifestação externa do reino tanto o verdadeiro eo falso será encontrado, o cristão genuíno e a imitação (ver secção sobre Matt. 13).

É neste sentido visível, exterior de que Jesus se refere ao reino tanto na parábola das virgens e na parábola dos talentos. As virgens loucas e o escravo infiel não representam pagãos professos, ateus, agnósticos ou reprovados mas aqueles que professam pertencer a Cristo. Em cada conta, tanto crentes genuínos e falsificados são retratados.
homem que estava prestes a ir em uma viagem , obviamente, estava planejando ficar fora por um longo tempo, talvez por muitos meses ou até um ano ou mais. Para que sua propriedade a ser bem gerido na sua ausência, ele chamou os seus servos e confiou seus bens a eles.

O fato de que estes eram seus próprios escravos reforça a idéia de que Jesus estava ilustrando a igreja para fora, de organização, composta por aqueles que alegam pertencer a Ele, e não para a humanidade em geral. Muitas pessoas nos evangelhos são referidos como os discípulos de Cristo, embora alguns deles provou ser falsa. Tais eram os discípulos que foram ofendidos por seu ensinamento sobre comer sua carne e beber seu sangue (conforme Jo 6:52-66). O traidor Judas não só é chamado de um discípulo, mas um apóstolo (13 42:6-16'>Lucas 6:13-16). Mesmo aqueles falsos seguidores, em virtude de estar ligado para o exterior da igreja, foram confiadas com a certeza do Senhor posses.

Doulos , o singular de escravos, era um termo geral que se refere a qualquer tipo e nível de escravo. Ele foi usado de trabalhadores comuns e empregados domésticos braçais, bem como de artesãos e artistas qualificados e profissionais altamente treinados. Sua commonness era em ser bens pessoais de seus proprietários, que muitas vezes tinham o poder de vida e morte sobre eles.

Uma pessoa rica, muitas vezes têm especiais escravos que funcionavam como superintendentes de sua família e os gestores da sua empresa. Em muitos casos, alguns dos escravos de um homem foram muito bem educados e qualificados do que ele. Escravos altamente confiáveis, por vezes, tinha uma mão livre virtual dentro proscritas áreas de responsabilidade, mesmo quando o proprietário estava em casa.Quando ele deixou a cidade por qualquer período de tempo, eles agiram quase em sua plena autoridade, tendo o equivalente do que hoje chamamos de procuração. Eles foram responsáveis ​​pelo tratamento de todos os ativos e operações de negócios de seu dono para o seu benefício e lucro.

O homem da parábola de Jesus tinha três desses escravos de confiança a quem ele confiou alguns dos seus bens enquanto ele estava fora. A um deu cinco talentos, a outro dois, ea outro, um, cada um segundo a sua própria capacidade. Satisfied que seu dinheiro estava em boas mãos, ele então seguiu viagem.

Os números de talentos dadas aos escravos não têm significado em si, mas simplesmente ilustrar uma vasta gama de responsabilidades, a partir da muito elevada e exigente para o relativamente baixo e fácil.Ele é importante, no entanto, que as responsabilidades foram dadas a cada um segundo a sua própria capacidade. O proprietário sabia que seus escravos intimamente, e ele confiou cada um apenas com a responsabilidade que razoavelmente se poderia esperar de manusear.

Usado em um contexto como esse, talentos sempre se referia a dinheiro, mas a própria palavra simplesmente representado uma medida de peso. O valor de uma moeda específica depende do seu peso e da sua composição. Um talento de ouro, por exemplo, foi extremamente valioso, um talento de prata menos valioso, e um talento de cobre ou bronze muito menos valioso ainda. Mas como acontece com o número de talentos dados a cada homem, o conteúdo de metal das moedas, e, portanto, seu valor real, é irrelevante para a ponto de Jesus. Ele estava enfatizando a responsabilidade comum para os níveis de responsabilidade com base no indivíduo diferindo capacidade.

Porque a parábola ilustra o reino dos céus, o homem na história, obviamente, representa o próprio Cristo, ea indo em uma viagem representa o tempo que ele está longe de terra entre sua primeira e sua segunda adventos. Os escravos retratam crentes professos, os membros da igreja visível do Senhor a quem ele confiou com vários recursos para usar em seu nome até que Ele volte.

Jesus menciona apenas três níveis de responsabilidade, mas esses são sugestivos da gama extremamente ampla de habilidades individuais entre as pessoas, que variam muito em talento natural, inteligência e outras capacidades. Eles também variam muito em oportunidade e privilégio. Alguns membros da igreja ouviram o evangelho e as Escrituras estudada desde a primeira infância, ao passo que os outros saibam apenas os rudimentos da fé e tiveram pouca oportunidade de aprender mais. Aqueles que são verdadeiros crentes também são dados dons espirituais que variam muito de pessoa para pessoa (ver Rom. 12: 4-8; 1 Cor 12: 4-11.). Alguns cristãos têm o privilégio de viver e trabalhar em estreita colaboração com os outros de como a fé e são continuamente incentivados e corrigidos por outros crentes.Outros cristãos, no entanto, são os únicos crentes em suas famílias ou até mesmo em sua comunidade ou cidade. Deus conhece intimamente as capacidades, dons, oportunidades e circunstâncias de cada pessoa, e Ele graciosamente atribui responsabilidades em conformidade.

Mesmo entre os Doze houve diferentes níveis de responsabilidade. Pedro, Tiago e João eram claramente o círculo interno, e desse grupo Pedro foi o mais proeminente. De entre os muitos fiéis devotos na igreja em Jerusalém, Tiago logo se tornou o líder reconhecido, com responsabilidades e obrigações proporcionais. A implicação da parábola dos talentos é que, mesmo no reino milenar e por toda a eternidade, os remidos continuar a ter diferentes níveis de responsabilidade.
A questão da parábola se refere ao que cada escravo faz com a responsabilidade justa apreciação que lhe foi dado. O motivo mais nobre no coração de um servo fiel seria para realizar o máximo possível para o bem de seu mestre durante a ausência do mestre. Esse foi também o desejo do mestre: não igual retorno de cada um de seus escravos, mas relativamente igual esforço de acordo com a capacidade.

É significativo que, embora os escravos com os cinco e dois talentos não produzir lucros iguais, eles produziram percentagens iguais de lucro, duplicando o que tinha sido dado. Da mesma maneira, os cristãos com diferentes capacidades e oportunidades podem produzir resultados diferentes, enquanto trabalhava com a mesma fidelidade e devoção. Por isso, o Senhor assegura Seus servos que "cada um receberá o seu galardão segundo o seu trabalho" (1Co 3:8..).

Neste contexto, comercializado transporta o amplo conotação de fazer negócios ao longo de um período de tempo. O escravo não se limitou a fazer um bom investimento e, em seguida, sentar-se, mas simnegociados e retraded enquanto seu dono estava fora. Ele pode ter sido envolvido em uma série de empreendimentos comerciais, alguns deles simultaneamente. A questão, no entanto, não está no tipo de trabalho que ele fez, mas no fato de que ele usou para todo o proveito de todos os recursos o seu mestre lhe dera. Sua indústria ganhou mais cinco talentos para seu mestre, dobrando a quantidade com a qual ele tinha começado.

Da mesma maneira, o que recebera dois talentos ganhou mais dois. Apesar de o segundo escravo foi dada a menos de metade do que para trabalhar, ele se apresentou apenas como fiel e diligentemente quanto o primeiro. Tal como o seu co-escravo, ele dobrou o dinheiro do seu senhor. Ambos os homens demonstraram compromisso supremo ao seu mestre, tirando o máximo do que eles tinham, maximizando as suas oportunidades.

O comportamento do terceiro escravo, no entanto, era radicalmente diferente. Ele, que recebera um talento foi e cavou na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor. esconder objetos de valor no chão era uma prática comum no mundo antigo, onde havia não cofres bancários ou cofre. Era uma maneira simples e sensata para proteger coisas como jóias e moedas (ver Mt 13:44).

Mas escondendo recursos que trabalham no terreno dificilmente era uma maneira sensata para levar adiante um negócio e ganhar um lucro. O escravo não tinha recebido um talento para protegê-lo, mas para usá-la sabiamente para o lucro de seu mestre. Apesar de ter sido dado menos recursos do que os outros dois escravos, ele tinha a mesma obrigação de usar o que ele tinha de sua capacidade máxima.

O Reckoning que Enfrentamos

Agora, depois de muito tempo o senhor daqueles servos veio e acertou contas com eles. E o que recebera cinco talentos, e trouxe mais cinco talentos, dizendo: "Mestre, o senhor confiou-me cinco talentos; veja, eu ganhei mais cinco talentos." Seu mestre lhe disse: "Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, eu vou colocar você no comando de muitas coisas, entra no gozo do teu senhor." A única também que recebera dois talentos, e disse: "Mestre, o senhor me confiou dois talentos; veja, eu ganhei mais dois talentos." Seu mestre lhe disse: "Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, eu vou colocar você no comando de muitas coisas;. Entrar no gozo do teu senhor" E aquele também que tinha recebido um talento e disse: "Mestre, eu sabia que você seja um homem duro, que ceifas onde não semeaste e recolhes onde espalhados nenhuma semente. E eu estava com medo, e foi-se embora e escondi o seu talento na rodada; ver, você tem o que é seu ". Mas seu mestre respondeu, e disse-lhe: "Você ímpios, escravo preguiçoso, sabias que ceifo onde não semeei, e recolho onde espalhados nenhuma semente. Então você deveria ter dado o meu dinheiro no banco, e no meu chegada eu teria recebido o meu dinheiro de volta com juros (25: 19-27).

A duração exata de tempo que o proprietário se foi não é mencionado e é irrelevante, exceto que ele era um bom tempo. No contexto do discurso das Oliveiras, onde Jesus afirma repetidamente que a Sua segunda vinda será em um momento em que Ele não é esperado (ver 24:36, 42, 44, 50; 25:13), a implicação é que o senhor daqueles servos veio para trás de forma inesperada.

A primeira ordem de negócio em seu retorno foi determinar o que os escravos tinham feito com seus bens, e, portanto, ele sentou-se e se estabeleceram contas com eles.

Nesse discurso Jesus estava se dirigindo a aqueles que estaria vivo no momento de Sua volta (24:34), bem como a declaração na parábola que o mestre se foi um longo tempo (conforme 25:
5) sugere que Ele estava dizendo indiretamente Doze que Sua volta não seria tão logo antecipado (ver Lc 19:11). Ele não disse a eles que não seria em suas vidas, porque isso teria tenderam a diminuir a sua motivação para a diligência. A idéia era que, se ele iria ficar fora por um tempo aparentemente longo ou curto, aparentemente por suas cogitações humana, eles teriam oportunidade de servi-Lo e foram obrigados a ser de cerca de Sua obra.

Há alguns anos, certos segmentos do evAngelicalalismo tornou-se preocupado com o retorno de Cristo, e alguns membros da igreja deixaram seus empregos ou vendeu seus negócios e começou a assistir para o seu aparecimento. Um homem que eu conhecia vendeu tudo que tinha para cerca de meio milhão de dólares, alguns dos quais ele usou para comprar milhares de Novos Testamentos e distribuí-los em todo o mundo. Ele também comprou e distribuiu vários ornamentos religiosos e bugigangas que ele pensou que iria despertar o interesse das pessoas em Cristo. Mas logo ele estava falido, bem como frustrado e desanimado que a sua confiança no retorno imediato do Senhor revelaram-se infundados.
Quando o mestre chamou os seus servos em conjunto para resolver as contas, o primeiro relatado, Mestre, o senhor confiou-me cinco talentos; veja, eu ganhei mais cinco talentos. O homem não foi ostentando mas simplesmente relaciona a verdade da questão. Não há nenhum indício de orgulho ou auto-congratulação. Ele sabia que tudo o que ele começou com tinha sido confiada a ele por seu mestre,e que ele tinha feito apenas o que ele deveria ter feito. Expôs a atitude Jesus disse que cada discípulo obediente deve ter: "Quando você faz todas as coisas que vos for mandado, dizei: Somos servos inúteis, porque fizemos apenas o que devíamos ter feito '" (Lc 17:10 ).

Perto do fim de sua vida, Paulo escreveu a Timóteo "Eu já estou sendo derramado como libação, e o tempo da minha partida está próximo Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé.; no futuro não é reservada para mim a coroa da justiça, que o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia "(2 Tim. 4: 6-8). Ele não estava ostentando mas simplesmente expressar um profundo sentimento de satisfação e regozijo. Ele estava confiante de que o Senhor sabia que a integridade do seu coração e seria fiel para recompensá-lo de acordo com suas promessas graciosas.

Quando o mestre lhe disse: "Muito bem, servo bom e fiel", ele estava elogiando a atitude do escravo mais do que apenas a sua realização. Ele antes de tudo elogiou excelente caráter do homem, que se expressava em um excelente serviço.

Porque o senhor representa o próprio Senhor quando Ele voltar em glória e poder para estabelecer Seu reino, é notável a contemplar que o santo só, perfeito Senhor do universo irá se dignou a elogiar Seus verdadeiros discípulos por sua fidelidade, imperfeita como ela terá sido. No entanto, essa é a perspectiva gloriosa de cada filho de Deus que, como Paulo, adora aparecer de Cristo (2Tm 4:8). Nesta parábola, é ainda mais explícito que Jesus estava falando de recompensas milenares e eternas, porque eles são especificamente concedida após reino do nobre estava estabelecida. E como na parábola dos talentos, as recompensas Unido são dadas em proporção às coisas terrenas fidelidade.

Jesus também menciona uma segunda recompensa o mestre dá ao escravo fiel: entra no gozo do teu senhor. Não só os crentes será recompensado no céu com ainda maior oportunidade para o serviço, mas eles vão mesmo compartilhar o divino alegria de seu mestre. Em Além de compartilhar impecabilidade divina do Senhor e de santidade que também irá participar de Sua divina alegria.

Imagine que os crentes de ecstasy consumados terá quando eles compreender plenamente a importância de ter seus pecados para sempre abolida e sua justiça estabelecido para sempre! Foi a perspectiva alegre de proporcionar que a redenção graciosa que motivou Cristo para suportar a cruz e desprezar sua vergonha (He 12:2.), Jesus disse que agora novamente : "Para todos os que devem mais ser dado, e terá em abundância; mas aquele que não tem, até aquilo que tem lhe será tirado."

Aqueles que demonstram por sua fecundidade espiritual que eles pertencem a Deus, será dada ainda maior oportunidade de dar frutos para Ele. Mas aqueles que demonstram por sua improdutividade que eles não pertencem a Deus vai perder mesmo os benefícios que eles já tiveram. Tal pessoa não tem nenhum verdadeiros bênçãos de Deus porque ele tornou-os inúteis por falta de uso. Mas a realidade do que essas bênçãos poderia ter sido vai ser dado a alguém que já provou sua genuinidade. O princípio divino é que aqueles que confiam em Cristo vai ganhar tudo, e aqueles que não confiam nEle vai perder tudo.

O terceiro escravo não era simplesmente infiel, mas sem fé. Um verdadeiro cristão que perde suas habilidades, dons espirituais e oportunidades terá seu trabalho "queimar, [e] sofrerá detrimento; mas ele mesmo será salvo, todavia, como que através do fogo" (1Co 3:15) . A pessoa representada por este escravo, no entanto, não tem fé em tudo e, portanto, nenhuma poupança de relacionamento com Deus.Não importa o quanto ele pode parecer ter sido abençoado por Deus e ter servido Ele, um dia ele vai ouvir da própria boca do Senhor as palavras devastadoras: "Nunca vos conheci; partem de mim, vós que praticais a iniqüidade" (Mateus . 07:23).

O terceiro escravo era completamente inútil, e seu destino era para ser expulso ... o nas trevas exteriores; naquele lugar haverá choro e ranger de dentes. Assim como o homem que tentou bater festa de casamento do rei sem a vestimenta adequada (Mateus 22:11-13.), este servo improdutivo, falsificado estava destinado para a destruição.

Trevas exteriores é uma descrição comum Novo Testamento do inferno. "Deus é luz", declarou João ", e não há nele treva nenhuma" (1Jo 1:5)

Mas, quando o Filho do homem vier em sua glória, e todos os anjos com ele, então se assentará no seu trono glorioso. E todas as nações serão reunidas diante dele; e ele separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos; e porá as ovelhas à sua direita e os cabritos à esquerda. Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: "Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo, porque tive fome, e me destes de comer;. Eu estava com sede, e me destes de beber; fui estrangeiro, e você convidou-me dentro; nu, e vestistes-me; eu estava doente, e visitastes-me;. Eu estava na prisão e fostes ver-me " Então os justos lhe responderão, dizendo: "Senhor, quando te vimos com fome, e se alimentam, ou com sede, e te demos de beber? E quando te vimos estrangeiro, e convidá-lo, ou nu, e vestir Você? E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos te visitar? " E o Rei, respondendo, disse-lhes: «Em verdade vos digo que, na medida em que o fizestes a um destes meus irmãos, mesmo o menor deles, que você fez para mim." Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: "Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos; porque tive fome, e me destes nada para comer; tive sede e não me destes de beber; fui estrangeiro, e você não convidou-me dentro; estava nu, e não me vestistes;. doente e na prisão e não fostes visitar-me " Em seguida, eles próprios também vai responder, dizendo: "Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não cuidar de você?"Então Ele lhes responderá, dizendo: "Em verdade vos digo que, na medida em que você não fez isso para um dos menos um desses, você não fez isso para mim." E irão estes para o castigo eterno, mas os justos para a vida eterna. (25: 31-46)

A Bíblia deixa claro que todo pecado é conhecido por Deus e que todo o pecado deve ser castigado. Moisés declarou: "Seja o vosso pecado vos há de achar" (Nu 32:23), e do escritor de Provérbios testemunhou que "adversidade persegue os pecadores" (Pv 13:21). Moisés também escreveu: "Tu colocado nossas iniqüidades diante de ti, os nossos pecados ocultos, à luz da tua presença" (Sl 90:8). Julgamento para o pecado é inevitável.

Paulo resume que a verdade básica, em sua carta aos Romanos: "A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e injustiça dos homens "(1:18, grifo do autor). Mais tarde, na mesma carta, o apóstolo escreveu: "Haverá tribulação e angústia para cada alma do homem que faz o mal "(2: 9, grifo do autor). Sem pecado e não pecador está isenta de julgamento e punição de Deus.

Nem mesmo os pecados dos cristãos estão isentos. O privilégio maravilhoso e gracioso concedido aos cristãos, no entanto, é ter tido o julgamento e punição para todos os seus pecados colocados sobre o Senhor Jesus Cristo, que morreu como substituto para os pecadores. Pela graça divina de Deus trabalhando através de sua confiança obediente em Seu Filho, os crentes têm a culpa e pena por seus pecados pregado na cruz com Cristo, que fez expiação suficiente até mesmo para os pecados do mundo inteiro.

Mas aqueles que não recebem Jesus Cristo como Senhor e Salvador devem ostentar a pena por seus próprios pecados, que é a morte espiritual e condenação eterna. O alerta para os incrédulos é afirmado repetidas vezes nas Escrituras, pela palavra e demonstrado por atos diretos de julgamento divino. Quando Adão cometeu o primeiro pecado, houve julgamento de proporções gigantescas, confirmando para todo o tempo da seriedade com que Deus vê o mal. Que o pecado cometido por um homem não só devastou a raça humana, mas todo o universo criado com ele. Durante o tempo de Noé, a iniqüidade se tornou tão difundido e vil que Deus destruiu toda a humanidade, exceto para os oito almas justas em família imediata de Noé. Sodoma e Gomorra tornou-se tão absolutamente perverso que Deus destruiu as cidades simultaneamente com fogo e enxofre (Gênesis 19:24-25). Ao longo da história que Deus escolheu soberanamente para julgar certas nações, cidades (ver Matt. 11: 21-24), e indivíduos, e esses julgamentos se apresentam como placas de sinalização divinos para a humanidade, alertando que nenhuma pessoa ou grupo de pessoas, não importa quão poderoso por padrões humanos, podem pecar impunemente (conforme 1 Cor. 10: 6-12).

O julgamento de Deus é um tema repetido, tanto no Antigo como no Novo Testamento. O acórdão destacou no Antigo Testamento é principalmente temporais, enquanto que no Novo Testamento é principalmente eterna. Com exceções significativas, o Velho se concentra em punição sofrida neste mundo e no Novo sobre a punição sofrida no próximo. O Old mais frequentemente fala sobre Deus de destruir fisicamente nações, punindo cidades, ou que aflige indivíduos por causa de sua maldade. O New por outro lado, mais frequentemente fala do julgamento que dura por toda a eternidade.
Ninguém na Bíblia falou mais do juízo do que Jesus. Ele falou sobre o pecado que não possa ser perdoado, para o perigo de perder a alma para sempre, de passar a eternidade nos tormentos do inferno, de existir para sempre em trevas exteriores, onde haverá choro perpétua e ranger de dentes. Nenhuma imagem de julgamento são mais intensas e sóbria do que aqueles Jesus retratado.

No entanto, nada Jesus disse ou fez era incompatível com o seu amor misericordioso. Ele chorou na punição iminente vindo sobre as pessoas de Jerusalém (Lucas 19:41-44). Suas advertências de julgamento e punição foram atos de amor, apelos divinos para os homens a se converterem dos seus pecados, a fim de escapar da condenação que de outra forma seria inevitável. Um dos desejos supremo do amor é para proteger aqueles que ama do dano, e, portanto, Jesus falou tanto do julgamento porque, em Seu infinito amor e graça, não era seu desejo, nem do Pai "que nenhum pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento "(2Pe 3:9). Deus, o Pai delegou toda a autoridade julgamento ao Filho, o Senhor Jesus Cristo.

O título mais comum usado de Jesus mesmo era o Filho do Homem. Esse título afirmou sua encarnação, sua identidade com a humanidade, seu tempo de humilhação e sacrifício. Refletia Sua condescendência, Sua submissão, sua humildade, a mansidão, e do Seu amor misericordioso para a humanidade caída.

Esse título também tendiam a ser menos ofensivo do que o "Filho de Deus". Para ter referido regularmente a Si mesmo como o Filho de Deus teria despertou hostilidade adicional e desnecessário de os líderes religiosos judeus, e que teria dado muito menos atenção aos seus ensinamentos do que eles fizeram.
De um modo semelhante ao já referido regularmente a Si mesmo como rei teria despertado a hostilidade e oposição das autoridades romanas, que foram rápidos para reprimir qualquer indício de insurreição.
Além dessas razões, por Jesus regularmente para ter usado qualquer título tão elevada de si mesmo teria tentado Seus seguidores a ser presunçoso e arrogante, faltando sua mensagem de salvação espiritual.Teria muito maior a sua convicção firme já que, como Messias, Ele logo derrubar o jugo romano e estabelecer Seu reino terreno no trono de Davi.
Além dessas razões, a Sua referindo-se a Si mesmo como Filho do Homem , desde um profundo contraste com os títulos e papéis ele terá quando vier na glória. Ele sugeriu uma distinção clara entre suas duas vindas.

Por outro lado, a Sua referindo a si mesmo tanto como Filho do Homem e como Rei celestial (vv. 34,
40) reforçou a verdade que Ele é realmente ambos. O condescendente, humilde e humilhada Filho do Homem vai voltar um dia como o glorioso, soberano, reinante e, a julgar Rei dos reis e Senhor dos senhores.

Até este ponto em seu ministério Jesus nunca tinha diretamente referiu a Si mesmo como Rei. Ele contou uma parábola sobre um rei que representava Deus o Pai (Mateus. 22: 1-14); mas não até agora, conversando em particular com a Doze (24: 3), Ele fala de si mesmo como Rei. Mesmo quando Pilatos perguntou: "És tu o rei dos judeus?" Jesus respondeu simplesmente "É como você diz (Mt 27:11). Mas Pilatos não tomar essa afirmação a sério, pelo menos não no sentido político, como evidenciado pelo fato de que ele ofereceu aos judeus uma oportunidade para assegurar a libertação de Jesus , sabendo "que por inveja o haviam entregado" (vv. 17-18).

Durante muito tempo o povo judeu, e, certamente, seus líderes religiosos, sabia que Jesus afirmou ser uma espécie de rei, porque Ele afirmou ser o Messias (ver Lc 23:2).

À luz da santidade absoluta e perfeita do Todo-Poderoso e pecaminosidade persistente e impiedade do homem que Enoque apontou, não é a vinda do Senhor em ira para tornar o julgamento que é incrível, mas sim sua primeira vinda em graça para oferecer a salvação. A maravilha não é que Jesus vai algum dia vir na glória para julgar o mundo, mas que Ele veio pela primeira vez em humildade para salvar os pecadores. A maravilha não é que Deus promete a condenar os pecadores para o seu pecado, mas que Ele primeiro lhes oferece libertação dele. Ao vir para salvar aqueles que confiam nEle, o Senhor Jesus Cristo demonstrou seu grande amor para o desagradável ao levar a pena de seu pecado, morrendo a morte que eles merecem. O que é notável é que Ele veio para redimir os pecadores que são dignos apenas de seu julgamento.

O Time

vier em sua glória, e todos os anjos com ele, (25: 31b)

O tempo de julgamento será o retorno de Cristo, quando Ele vier em sua glória. Embora nós não sabemos o que precisa vez na história que o evento irá ocorrer (Mt 24:36, Mt 24:42, Mt 24:44, Mt 24:50), sabemos que Ele o fará aparecer "Logo depois da tribulação" (24:29).

Aparentemente Seu julgamento será instantânea, no momento ele se manifestar, e quando isso ocorre a oportunidade de fé Nele será passado. Tal como ilustrado na parábola das dez virgens, quando o noivo vem a porta será fechada (Mt 25:10). Quando o Senhor vier à Terra em glória com os seus anjos e santos, não haverá oportunidade para os incrédulos, em seguida, que vivem para recebê-Lo como o Messias.

A tribulação completa durará sete anos, ea segunda metade, a Grande Tribulação, vai durar três anos e meio, ou 1260 dias (Dn 7:25; Dn 9:27; Dn 12:7), acrescentando mais 45 dias para fazer uma adição total de 75. Conforme sugerido no capítulo 3 deste volume, parece que a melhor explicação para os dias adicionais é que eles vão cobrir o tempo em que o Messias desce para o Monte das Oliveiras, cria o grande vale em que as nações do mundo serão julgados, e, em seguida, executa esse julgamento (ver Zc. 14: 4-5). Mas o que quer que transparece durante esses dias adicionais, não haverá mais oportunidade para as pessoas para receber e confessar Jesus Cristo como seu Senhor.

Acompanhar e ajudar o Senhor, na sua vinda na glória e julgamento será o magnífico acolhimento de todos os Seus anjos celestiais. Naquela época, Paulo diz: "o Senhor Jesus será revelado do céu com seus anjos poderosos, em chama de fogo, causando a retribuição àqueles que não conhecem a Deus e os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus" (2 Tess. 1: 7-8).

Quando ele se manifestar, "Logo depois da tribulação daqueles dias, o sol escurecerá, a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e os poderes dos céus serão abalados, e em seguida o sinal do Filho do Homem aparecerá no céu, e, em seguida, todas as tribos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória. E ele enviará os seus anjos "(Mat. 24: 29-31).

O Senhor virá não só com os seus anjos, mas com os Seus santos. "Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar," Paulo assegurou aos fiéis de Colossos ", então você também vai ser revelados com Ele na glória" (Cl 3:4).

Trono de Davi estava em Jerusalém, e que é, portanto, onde está o trono de Cristo será. Quando Jesus voltar, "estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras, que está na frente de Jerusalém para o oriente; e no Monte das Oliveiras será dividido em seu meio de leste a oeste por um vale muito grande, de modo que metade dos a montanha se moverá para o norte, ea outra metade para o sul "(Zc 14:4). Mas as decisões em que esse dia não será feita pelos homens, mas por Deus. O tempo para tomar a decisão de receber a Cristo será passado, e as decisões que as pessoas já terão feito a respeito Ele vai determinar sua decisão sobre os mesmos. Aqueles para quem Ele é o Senhor e Salvador entrarão no reino, e aqueles que O rejeitaram será para sempre excluídos. Naquela ocasião, o Senhor vai rugir "de Sião e [vai proferir] Sua voz de Jerusalém, e os céus ea terra [vai] tremer. Mas o Senhor é o refúgio do seu povo ea fortaleza dos filhos de Israel. Então você vai saber que eu sou o Senhor, vosso Deus, que habito em Sião, o meu santo monte Então Jerusalém será santa, e estranhos irá passar por ele não mais "(Joel 3:16-17)..

Na ascensão, um anjo deixou claro que a volta de Jesus seria corporal e histórico, não figurativa ou meramente espiritual. Ele disse aos discípulos atônitos, "Este Jesus, que foi levado de vocês para o céu, há de vir exatamente da mesma maneira como você viu ir para o céu" (At 1:11). Quando Ele voltar à Terra, Ele reinará pessoalmente em um literal trono, em Jerusalém literal, e sobre um povo literais.

Os assuntos

E todas as nações serão reunidas diante dele; (25: 32a)

Os temas do julgamento de Cristo será todas as nações. Ethna ( nações ) tem o significado básico dos povos e aqui se refere a cada pessoa viva na terra quando o Senhor voltar. Embora Ele terá tomado todos os crentes para o céu no arrebatamento, durante os sete anos da Tribulação seguintes muitas outras pessoas venham a crer nEle. Durante esse tempo terrível, multidões de gentios (veja Ap 7:9), bem como todos os judeus sobreviventes (Rm 11:26). Assim, serão apresentadas à fé em Cristo.

Como Jesus deixa claro mais tarde nessa passagem, aqueles que estão vivos na terra quando voltar vai incluir salvos e não salvos, representada por as ovelhas e as cabras, respectivamente. E esses dois povos separados terá dois destinos separados. Os crentes serão levados para o reino e os incrédulos para o castigo eterno (Mt 25:46).

Assim como a morte imediatamente cristaliza a eternidade para os incrédulos quando eles morrem, assim será a segunda vinda de Cristo cristalizar a eternidade para os incrédulos que são então vivo. Eles serão destruídos no local e conduziu instantaneamente em julgamento e castigo eterno.

Mas os crentes que estiverem vivos na vinda do Senhor na glória irá diretamente para o reino terrestre em seus corpos terrestres. Não há nenhuma indicação na Escritura que esses santos vai sentir qualquer tipo de transformação naquele momento. Mas misturando-se com eles e poder sobre eles serão os santos glorificados de todas as idades, que será, então, reinando com Cristo (Ap 20:4). Obviamente, esses rebeldes serão descendentes dos santos que foram diretamente para o reino no retorno de Cristo. Nós não devemos nos surpreender que há aqueles que não crêem em Cristo, mesmo que Ele vai estar em sua presença. A maioria de seus ouvintes não acreditar que a primeira vez que Ele veio, tampouco.

Essa rebelião final contra o Cristo glorificado e Seu reino de amor perfeito, sabedoria, justiça e retidão dá testemunho final e irrefutável a depravação natural do homem. Apesar de seu ambiente será perfeito em todos os aspectos e Satanás será preso e incapaz de seduzir ou em quaisquer outros homens de influência maneira, algumas pessoas vão, no entanto, rejeitam a Cristo, mesmo durante o Milênio. A única fonte possível de seu pecado e rebelião serão os seus próprios corações corruptos (conforme Jr 17:9). Paulo declarou que "os dons ea vocação de Deus são irrevogáveis", referindo-se especificamente às Suas promessas a Israel antigo (Rm 11:29). Mas se essas promessas eram meramente figurativo, seu cumprimento nunca poderia ser verificada e não teria sentido. Em particular, as profecias sobre o Messias não teria nenhum significado claro e nunca pôde ser verificada. Mas o próprio Isaías declarou que as promessas do Senhor são mais inabalável do que as montanhas do (Is 54:10) e Israel endurance como nação será tão permanente como os novos céus e da nova terra que o Senhor, um dia, criar (66:22 ). Jeremias afirmou que as promessas da aliança de Deus são mais seguros do que o padrão de noite seguinte dia (Jr 33:20.) E mais estável do que os cursos do sol, a lua e as estrelas (31: 35-36).

Em segundo lugar, um reino milenar terreno é a única explicação para o fim dos tempos, que corresponde ao ensino de Jesus nos evangelhos. Por exemplo, a Sua promessa aos apóstolos que um dia eles iriam "sentar em doze tronos para julgar as doze tribos de Israel" (Mt 19:28) seria sem sentido para além de uma restauração literal, histórico de Israel.

Em terceiro lugar, um reino milenar terreno é a única interpretação consistente de profecia messiânica. É evidente a partir dos registros do evangelho que um grande número dessas profecias foram literalmente cumpridas durante a vida de Jesus. Ele nasceu em Belém, assim como Micah previsto (5: 2). Ele entrou em Jerusalém montado em um jumento, foi traído por trinta moedas de prata, e foi perfurado na lateral, assim como Zacarias previu (9: 9; 11:12; 12:10). Suas mãos e pés foram literalmente perfurado, precisamente como o salmista previsto (22:16; conforme 16:10), e Ele literalmente morreu, foi sepultado e ressuscitou, assim como Isaías predisse (53: 8-12).
Essas realizações foram tão obviamente literal que ninguém sugere que as previsões sobre eles eram meramente simbólica das verdades espirituais. No entanto, muitas outras previsões igualmente específicas e detalhadas sobre o Messias, como o seu, que estabelece um trono eterno sobre o reino de Davi, eram tão obviamente não cumpridas durante o ministério terreno de Jesus. Portanto, para rejeitar a idéia de um milênio literal é manter que algumas das profecias do Antigo Testamento eram literal e alguns não eram. E a tomar essa posição é assumir arbitrariamente que todas as profecias não literalmente cumpridas por tempos do Novo Testamento devem ser espiritualizado.

Na época em que foram escritas, todas as previsões do Antigo Testamento, obviamente, referia-se ao futuro. Por que a lógica ou a autoridade, então, faz um exame de algum de seus cumprimentos a ser literal e outros para ser apenas figurativa?

Em quarto lugar,, um reino visível terrena é a melhor maneira possível para Jesus Cristo para demonstrar que Ele é o governante supremo sobre sua criação. Como ele poderia provar para ser o Rei dos reis e Senhor dos senhores? Como Ele poderia verificar que Seu governo é superior à de todos os outros monarcas se Ele não teve oportunidade de governar um reino terreno? Qual a melhor maneira Ele poderia provar para ser o Rei soberanamente justo do que pessoalmente por fazer justiça aos seus súditos? Qual a melhor maneira Ele poderia provar que é o Senhor infinitamente misericordioso do que pela pessoalmente mostrando misericórdia de seus súditos? Para fazer as coisas que Ele teria que ter um reino terreno, porque no céu não há necessidade ou pela justiça ou por misericórdia.

Poderia ser que, além do breve período de tempo entre a criação de Adão e da Queda, o mundo saberá nenhum domínio mas de Satanás? Será que Deus vai, literalmente, destruir, mas não literalmente restaurar esta vasta criação, tudo o que almeja "ser libertada da escravidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus" e em que saudade "gemidos e sofre dores de parto "(Rm 8:21-22.)?

O reino milenar perfeito vai testemunhar por toda a eternidade que Jesus Cristo é o soberano supremo, o único que pode trazer a harmonia absoluta e paz a um mundo mesmo enquanto ele ainda está infectado pelo pecado.
Em quinto lugar, um reino milenar terreno é a única e necessária ponte entre a história humana para a glória eterna. Paulo declara que, no final, Cristo vai entregar "o reino ao Deus e Pai, quando houver destruído todo domínio, e toda autoridade e poder" e que "Ele deve reinar até que haja posto todos os inimigos debaixo de seus pés "(1 Cor. 15: 24-25, grifo do autor). Que outro reino poderia Cristo entregar ao Pai, mas um reino terreno? O Pai já possui o reino dos céus. O Millennium não poderia referir-se a igreja como uma forma espiritualizada do reino, porque o reino que Cristo entregará ao Pai incluirá Seus inimigos sujeitos, dos quais não há nenhum na igreja redimida. E vai ser um reino sobre o qual Cristo exerce autoridade total, o que não poderia se aplicar a qualquer reino que o mundo conheceu até agora, incluindo a antiga teocracia de Israel durante os seus dias mais fiéis.

O reinado de mil anos de Cristo só pode referir-se a um reino literal, terreno que Jesus Cristo poderia apresentar ao Pai da maneira que Paulo descreve em I Coríntios é. É o reino de uma terra literal, que Cristo vai, literalmente, e pessoalmente julgar, restaurar, rejuvenescer e regra na justiça por mil anos literais. E no final da época, depois de Satanás é lançado por um breve período e depois permanentemente derrotados e lançados no lago de fogo, Cristo vai apresentar esse reino terreno ao Seu Pai celestial.

O Processo de Julgamento

e ele separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos; e porá as ovelhas à sua direita e os cabritos à esquerda. Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: "Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo Pois eu estava com fome, um deu-me algo para comer;. Eu estava com sede e vocês me deram, era um estranho, e você convidou-me dentro; nu, e vestistes-me; eu estava doente, e visitastes-me;. Eu estava na prisão e fostes ver-me " Então os justos lhe responderão, dizendo: "Senhor, quando te vimos com fome, e se alimentam, ou com sede, e te demos de beber? E quando te vimos estrangeiro, e convidá-lo, ou nu, e vestir Você? E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos te visitar? " E o Rei, respondendo, disse-lhes: «Em verdade vos digo que, na medida em que o fizestes a um destes meus irmãos, mesmo o menor deles, que você fez para mim." Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: "Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos; porque tive fome, e me destes nada para comer; tive sede , e não me destes de beber; fui estrangeiro, e você não convidou-me dentro; estava nu, e não me vestistes;. doente e na prisão e não fostes visitar-me " Em seguida, eles próprios também vai responder, dizendo: "Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não cuidar de você?" Então Ele lhes responderá, dizendo: "Em verdade vos digo que, na medida em que você não fez isso para um dos menos um desses, você não fez isso para mim."E irão estes para o castigo eterno, mas os justos para a vida eterna. (25: 32b-46)

O processo de julgamento de Cristo vai incluir a separação absoluta e infalível dos salvos dos não salvos. Quando todas as nações e os povos da terra se foram recolhidos por ele na sua troca, o Senhor Jesus Cristo irá separá-los uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos.

No antigo Oriente Próximo, como em grande parte da terra que ainda hoje, ovelhas e cabras são freqüentemente amontoados. Mas as ovelhas são dóceis e gentis criaturas, enquanto que as cabras são indisciplinados e indisciplinado e pode facilmente virar as ovelhas. Porque eles não se alimentam ou descansar bem juntos, o pastor muitas vezes separa-los para pastagem e para dormir à noite.

De forma semelhante ao Senhor Jesus Cristo vai separar os crentes dos incrédulos quando Ele voltar para estabelecer Seu reino milenar. Ele vai colocar os crentes ovelhas à sua direita, o lugar do favor e bênção. Mas os incrédulos cabras Ele vai colocar à esquerda, o lugar de desaprovação e rejeição.

Nos tempos bíblicos antigos, uma bênção paterna era extremamente importante, pois mostrou que receberia a maior parte da herança. Quando Jacó estava prestes a abençoar seus dois netos, Efraim e Manassés, ele teve o cuidado de colocar a mão direita sobre a pessoa que iria receber a herança. Como a principal bênção normalmente foi para o filho mais velho, Manassés foi colocado à direita de Jacó e Efraim à sua esquerda. Mas quando o tempo para a bênção veio, Jacó cruzou as mãos, de modo que sua mão direita estava sobre a cabeça de Efraim, ao invés de Manassés. Contra a objeção de José, Jacó insistiu em dar a maior bênção para Efraim, porque Deus o havia escolhido em detrimento de seu irmão (Gn 48:8-20).

A herança dos Saved

Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: "Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo, porque tive fome, e me destes de comer;. Eu estava com sede, e me destes de beber; fui estrangeiro, e você convidou-me dentro; nu, e vestistes-me; eu estava doente, e visitastes-me;. Eu estava na prisão e fostes ver-me " Então os justos lhe responderão, dizendo: "Senhor, quando te vimos com fome, e se alimentam, ou com sede, e te demos de beber? E quando te vimos estrangeiro, e convidá-lo, ou nu, e vestir Você? E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos te visitar? " E o Rei, respondendo, disse-lhes: «Em verdade vos digo que, na medida em que o fizestes a um destes meus irmãos, mesmo o menor deles, que você fez para mim." (25: 34-40)

Jesus aqui revela de forma inequívoca que o Filho do homem que está sentado no trono de glória (v. 31) também é o Filho de Deus, o divino Rei. Depois de seus súditos estão separados, o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: "Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo. " Esses serão os crentes que sobreviveram ao holocausto da Tribulação, e eles serão conduzidos vivos no milenar reino, que tem sido preparado para eles desde a fundação do mundo.

Sem dúvida antecipando as interpretações salvação-a-obras que seriam feitas de versículos 35:45, o Senhor deixou claro que os crentes não vão herdar o reino com base em boas ações que terão ou não tenham realizado na terra. Sua herança foi determinada incontáveis ​​eras atrás, mesmo a partir da fundação do mundo. Aqueles que entram no reino não vai fazê-lo em função do serviço que presta a Cristo, mas em função de serem abençoados pelo Pai por causa de sua confiar em Seu Filho. Eles vão de forma alguma ganhar um lugar no reino. Uma criança não ganhar uma herança, mas recebe-lo na base do seu ser na família. Exatamente da mesma maneira que um crente não ganhar o seu caminho para o reino de Deus, mas recebe como sua legítima herança como filho de Deus e um herdeiro do companheiro com Jesus Cristo (Rom. 8: 16-17).

Preparado para você acentua a seletividade da salvação. Desde antes do tempo o mundo foi criado, Deus soberanamente escolheu aqueles que pertencem a Ele. E "que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, para que ele seja o primogênito entre muitos irmãos" (Rm 8:29). A fonte da salvação é a bênção do Pai, a recepção da salvação é pela fé, e a seletividade da salvação está na preparação antecipada do Pai feito em épocas passadas. Salientando a mesma verdade, Pedro declarou: "Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que, segundo a sua grande misericórdia nos fez nascer de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, para obter uma herança que não se corrompe e imaculada e não vai desaparecer, reservada nos céus para vós, que são protegidos pelo poder de Deus mediante a fé, para a salvação preparada para revelar-se no último tempo "(1 Pe 1: 3-5. ).

As boas ações preconizadas em Mateus 25:35-36 são o fruto, não a raiz, da salvação. Ele não pode ser enfatizada muito fortemente que eles não são a base de entrada no reino. Cristo julgará de acordo com trabalhos apenas na medida em que essas obras são ou não são uma manifestação de redenção que o Pai celeste preordenado. Se uma pessoa não tem confiança em Jesus Cristo como Senhor e Salvador, nenhuma quantidade de aparentemente boas obras feitas em seu nome irá recorrer a qualquer benefício espiritual. Para essas pessoas o Senhor dirá: "Nunca vos conheci; afastar-me, vós que praticais a iniqüidade" (Mt 7:23)..

No entanto, as obras verdadeiramente justos Jesus menciona nos versículos 35:36 são uma evidência mensurável de salvação, e Ele, portanto, altamente elogia aqueles que têm realizado los. Ele está dizendo, com efeito, "Venha ao meu reino, porque vocês são os filhos escolhidos de meu Pai, e seu relacionamento com Ele é evidenciado pelo serviço que prestou a mim por ministrar a seus irmãos, que, como você , são meus irmãos "(v. 40).
O Senhor, então, lista seis áreas representativas de necessidade: estar com fome, com sede, forasteiro, nu, doente, e . de prisão O reino é para aqueles que têm ministrado a essas necessidades na vida do povo de Deus, porque aqueles boa atos verdadeira evidência e viva fé. Eles são característicos dos filhos de Deus e cidadãos do reino. "Se um irmão ou uma irmã estiverem nus e precisa de alimento de cada dia", adverte Tiago ", e um de vós lhes disser: Ide em paz, ser aquecido e ser preenchido", e ainda assim você não dar-lhes o que é necessário para o seu corpo, o que é que o uso Assim também a fé, se não tiver obras, é morta em si mesma por "(Tiago 2:15-17)?. João proclama a mesma verdade nas palavras semelhantes: "Aquele que tiver bens deste mundo e, vendo o seu irmão necessitado, lhe fechar o seu coração contra ele, como é que o amor de Deus permanecer nele Filhinhos, não amemos de palavra, nem com língua, mas por obras e em verdade "(I João 3:17-18). Escritura é muito clara no ensino que a evidência para a garantia da verdadeira salvação não é encontrada em um momento passado de decisão, mas em um padrão contínuo de comportamento justo.

A resposta por aqueles a quem o rei elogia é notável e é mais uma prova da sua salvação. Porque eles têm ministrado em um espírito de humildade e abnegação e não ser visto e honrado por homens (ver Mt 6:2, Mt 6:16), eles parecem ter esquecido as muitas coisas que eles fizeram e são surpreendidos que estes são digno de tal menção pelo Senhor.

O rei se dirige a eles como os justos, não simplesmente porque eles foram declarados justos em Cristo, mas porque eles foram feitos justos por Cristo. Suas obras de serviço para outros crentes dar provas de que eles próprios são o produto do divino "mão de obra, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas" (Ef 2:10).

As boas ações mencionado nestes versos todos lidam com as necessidades comuns, cotidianas. Não há menção de empresas monumentais ou de realizações espetaculares (conforme Mt 7:21-23., Em que o crédito ao espetacular é inútil), mas apenas de rotina, Gentilzas do dia-a-dia que ajudam a satisfazer as necessidades dos irmãos na fé . Nada de conversão mais evidências do que uma vida marcada pela compaixão de Deus e da mansidão e amor de Cristo. Quando os discípulos de João Batista queria provas de que Jesus era o Messias, Ele respondeu, dizendo-lhes não apenas sobre Suas curas espetaculares, mas também sobre como ele tratou os necessitados (Mateus 11:4-6.). Quando ele anunciou sua credenciais messiânicas para o povo de Nazaré, Ele novamente refletida não no incrível, mas na maneira como ele tratava os pobres, os presos, os cegos, e os oprimidos (Lucas 4:18-19). A pessoa que pertence a Cristo irá demonstrar tanta compaixão e ser humilde sobre isso.

Quando os servos do rei discreto perguntar: "Senhor, quando foi que fazer todas essas coisas para você?" o Rei, respondendo, disse-lhes: «Em verdade vos digo que, na medida em que o fizestes a um destes meus irmãos, mesmo o menor deles, que você fez para mim."

Endereçamento O Rei de essas pessoas como irmãos de Mina dá ainda mais uma prova de que eles já são filhos de Deus e não se tornam assim por causa de suas boas obras. O escritor de Hebreus declarou: "Pois tanto o que santifica como os que são santificados, são todos de um mesmo Pai, razão pela qual ele não se envergonha de lhes chamar irmãos" (He 2:11.). "Aquele que se une ao Senhor é um espírito com Ele", diz Paulo (1Co 6:17), e por causa dessa união um crente pode dizer: "Já não sou eu que vivo, mas Cristo vive em me, ea vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim "(Gl 2:20)..

Quando os discípulos estavam discutindo sobre qual deles era o maior no reino dos céus, Jesus estabeleceu uma criança pequena na frente deles e disse: "Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e tornardes como crianças, você não deve entrará no reino dos céus "(Mt 18:3). O que quer que os crentes não para o outro eles também fazem o seu Senhor Jesus Cristo, e que a pessoa que realmente recebe e serve os cristãos em nome de Cristo prova que ele próprio é um cristão. O serviço abnegado dos cristãos uns aos outros em nome de Cristo é uma marca externa chave que os identifica como povo de Deus. Jesus disse: "Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros" (Jo 13:35).

É para as manifestações práticas de tal amor que Cristo, o Rei vai chamar a atenção como ele inaugura os santos da tribulação para o Seu reino milenar. Os crentes durante esses sete anos, especialmente durante os devastadores últimos três e meio anos, terá grande necessidade de o básico Jesus acabou de referir. Por causa de sua identidade com Cristo, muitas vezes eles vão estar com fome, com sede, sem abrigo ou roupa, doente decente, preso, e alienado da corrente principal da sociedade.
Aqueles que tenham cumprido as necessidades dos companheiros próprios crentes terá sofrido grande necessidade. Poucos, se algum crentes durante os dias terríveis da Tribulação será capaz de dar para fora da abundância. A maioria deles terá recursos dificilmente suficientes para satisfazer as suas próprias necessidades. A sua generosidade divinamente inspirado para o outro terá separá-los como o povo do Senhor, mesmo antes, como retornando Rei, Ele declara publicamente que eles sejam os Seus.

A condenação do Não salvo

Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: "Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos; porque tive fome, e me destes nada para comer; tive sede , e não me destes de beber; fui estrangeiro, e você não convidou-me dentro; estava nu, e não me vestistes;. doente e na prisão e não fostes visitar-me " Em seguida, eles próprios também responderei; dizendo: "Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não cuidar de você?" Então Ele lhes responderá, dizendo: "Em verdade vos digo que, na medida em que você não fez isso para um dos menos um desses, você não fez isso para mim." E irão estes para o castigo eterno, mas os justos para a vida eterna. (25: 41-46)

Para os perdidos, que estarão reunidos à sua esquerda o Rei dirá "Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos." Juntando-se ao unredeemable diabo e seus anjos no fogo eterno de inferno será aqueles seres humanos que se recusaram a acreditar.

É tão óbvio que Cristo não condena essas pessoas, porque eles falharam em servi-Lo (vv. 42-43) como é que Ele não salvar os outros, porque eles fizeram servir a Ele (vv. 34-35). Estes são amaldiçoados , porque eles rejeitaram a Cristo, assim como aqueles que entram no reino são justos (v. 37), porque eles aceitaram. Sua rejeição de Cristo deixou-os em um estado onde eles não foram capazes de fazer obras de justiça.

Jesus está falando da eterna separação de Deus e da Sua bondade, justiça, verdade, alegria paz, e qualquer outra coisa boa. Ele está falando da eterna associação com o diabo e seus anjos no lugar de tormento Deus preparou para eles. Ele está falando de eterno isolamento , onde não haverá comunhão, não serve de consolo, e nenhum incentivo. Ele está falando de eterna duração e de eterna aflição , a partir do qual não haverá alívio ou descanso.

A evidência de que essas pessoas rejeitadas nunca pertenceram a Cristo será que eles não amar e servir o seu povo. Sua resposta às necessidades dos crentes terá sido exatamente o oposto daqueles que entrar no reino. Quando, indiretamente através das necessidades de Seu povo, Cristo estava com fome ou com sede , ou um estranho ou nu , ou enfermo , ou na prisão, esses incrédulos recusou-se a ministrar a Ele. E ao fazê-lo eles provaram que não lhe pertencia.

Como os justos que são recebidos no reino, o anátema que são rejeitados também vai se surpreender com as palavras do Senhor para eles. Mas eles vão perguntar, "Senhor, quando foi que nós não ministrar a você nesses caminhos? " Ele vai responder "Em verdade vos digo que, na medida em que você não fez isso a um dos menores desses, você não fez isso para mim." Para deixar de servir o povo de Cristo é deixar de servi-Lo, e deixar de servi-Lo é provar um não pertence a Ele.

É significativo que as marcas de perdição Jesus menciona aqui não são pecados graves cometidos, mas sim simples atos de bondade não cometeram. As cinco virgens loucas, que não tinham óleo para suas lâmpadas não foram excluídos da festa de casamento, porque eles eram moralmente mau, mas porque eles não estavam preparados para o noivo (ver Matt. 25: 1-13). Da mesma forma, o escravo com um talento não foi lançado nas trevas exteriores, porque ele desviou dinheiro do mestre, mas porque ele não conseguiu investir (vv. 14-30). Além disso, da mesma forma uma pessoa que está impedido de entrar no reino de Deus não é condenado por causa da grandeza de seu pecado, mas por causa da ausência de sua fé. Não é que aqueles que estão condenados ao inferno são igualmente miserável e vil; sua razão comum para a condenação é a falta de fé.

Jesus usa a mesma palavra ( Aionios , eterno ) para descrever a salvação e condenação. Se os crentes estarão no céu com Deus para sempre, os perdidos será no inferno com o diabo para sempre.

Uma vez que o reino milenar será mundial, não haverá nenhum lugar na terra para o maldito para ir. Eles serão mortos no local e ir imediatamente para o castigo eterno do inferno, sofrendo permanente cristalização, eterna do seu estado de morte espiritual. No final dos mil anos seus corpos serão levantadas (conforme João 5:28-29), e eles voltarão a estar diante de Deus para a condenação final e condenação definitiva nas instâncias adequadas para os tormentos do inferno.

Mas o justo vai embora para a vida eterna, para passar toda a eternidade glorificado com o seu Senhor e Salvador. Em maravilhoso contraste com a perspectiva de o maldito, no final dos mil anos de reino terreno os justos vão descobrir que sua bem-aventurança eterna só terá começado.


Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de Mateus Capítulo 25 do versículo 1 até o 46

Mateus 25

O destino dos que não estiverem preparados — Mat. 25:1-13

A condenação do talento escondido — Mat. 25:14-30

A norma do juízo de Deus — Mat. 25:31-46

O DESTINO DOS QUE NÃO ESTIVEREM PREPARADOS

Mateus 25:1-13

Se olharmos esta parábola com olhos ocidentais nos pode parecer que relata uma história pouco natural e inventada. Mas, de fato, trata-se de uma história que poderia ter ocorrido em qualquer momento em uma aldeia da Palestina e que pode acontecer ainda hoje.
Em qualquer aldeia da Palestina um casamento era um acontecimento muito importante. Toda a aldeia saía para acompanhar o casal a seu novo lar e usavam o caminho mais longo possível para receber os bons desejos da maior quantidade de gente que pudessem. "Todos", segundo o dito judeu, "dos seis até os sessenta anos seguirão o tambor nupcial." Os rabinos reconheciam que qualquer homem podia abandonar inclusive o estudo da Lei para participar da alegria de uma festa de bodas.
Agora, o tema central deste relato se apóia sobre um costume judeu que é muito diferente de algo que nós conheçamos. Quando um casal se casava na Palestina não saíam em viagem de bodas; ficavam em sua casa. Durante uma semana recebiam a seus amigos; estes os tratavam, e inclusive lhes falavam como a um príncipe e a uma princesa; era a semana mais feliz de suas vidas. Escolhia-se os amigos que assistiriam a essas festividades. As virgens néscias não só se perderam a cerimônia do casamento mas também essa semana de alegria, porque não estavam preparadas.

O relato sobre a forma como perderam a festa corresponde perfeitamente à realidade. O doutor J. Alexander Findlay nos conta o que ele mesmo viu na Palestina. Escreve:
"Quando nos aproximamos das portas de uma cidade da Galiléia vi dez jovens vestidas com roupas muito alegres que desciam pelo caminho diante de nosso carro, enquanto tocavam algum tipo de instrumento musical. Ao perguntar o que faziam, o intérprete me respondeu que foram acompanhar à noiva até que chegasse seu futuro esposo. Perguntei-lhe se havia alguma possibilidade de ver a cerimônia mas fez um gesto negativo com a cabeça e me disse: ‘Pode ser esta noite, ou amanhã de noite, ou dentro de quinze dias, ninguém sabe com certeza.’ Depois me explicou que uma das melhores coisas que se podiam fazer se fosse possível, em um casamento de classe média na Palestina, era surpreender o cortejo nupcial dormindo. O noivo chega em forma imprevista, às vezes em meio da noite. É certo que a opinião pública exige que envie a um homem pela rua que exclame: ‘Olhem! Está chegando o noivo!’, mas isso pode acontecer em qualquer momento; de maneira que o cortejo deve estar preparado para sair à rua a encontrá-lo, quando quer que decida vir...
"Outra das coisas importantes é que não se permite sair à rua a ninguém depois do anoitecer sem uma lâmpada acesa e, além disso, uma vez que chegou o noivo e se fechou a porta, não se deixa entrar os que chegam tarde para a cerimônia."
Como se vê, tudo o que Jesus descreveu se repete no século vinte. Não se trata de um conto, mas sim de uma parte da vida cotidiana de um povo da Palestina.
Como acontece em muitas das parábolas, esta tem um significado imediato e local, e outro sentido mais amplo e universal.

Em seu sentido imediato estava dirigida contra os judeus. Eles eram o povo eleito, toda sua história deveria ter sido uma preparação para a vinda do Filho de Deus; deveriam ter estado preparados para recebê-lo quando chegasse. Pelo contrário, não estavam preparados e portanto ficaram do lado de fora. Aqui vemos dramaticamente apresentada a tragédia da falta de preparação dos judeus.

Mas esta parábola encerra pelo menos duas advertências universais.

  1. Adverte-nos que há certas coisas que não se podem obter no último momento. Já é muito tarde para que o estudante prepare seus exames quando chegou o momento de prestá-los. Quando oferecem um trabalho a um homem já é muito tarde para adquirir uma habilidade ou capacidade. O mesmo acontece com nós e Deus. É fácil deixar as coisas para último momento de maneira que já não podemos nos preparar para nos defrontar com Deus. Quando Maria de Orange estava em seu leito de morte, seu capelão tratou de lhe ensinar o caminho da salvação. A resposta da rainha foi: "Não deixei esse assunto para este momento." Chegar tarde sempre é uma tragédia.
  2. Adverte-nos que há certas coisas que não se podem pedir emprestadas. As virgens néscias não puderam pedir azeite emprestado quando descobriram que o necessitavam. O homem não pode pedir emprestada uma relação com Deus; deve possuí-la. Não pode pedir emprestada uma personalidade, deve estar revestido dela. Não podemos viver sempre do capital espiritual que outros reuniram. Há certas coisas que devemos ganhar ou possuir por nossa conta, porque não podemos pedi-las a outros.

Não há nada mais carregado de lágrimas de arrependimento que o som das palavras: É demasiado tarde.

A CONDENAÇÃO DO TALENTO ESCONDIDO

Mateus 25:14-30

Como no caso da parábola anterior, esta também tinha um ensino imediato para aqueles que a ouviam pela primeira vez e uma série de ensinos eternos para nós, na atualidade. Esta parábola sempre foi chamada como a parábola dos talentos. Na Palestina o talento não era uma moeda e sim uma medida de peso; de maneira que o valor do talento dependia de se era de moedas de cobre, ouro ou prata. O metal mais comum era a prata e o valor de um talento de prata era ao redor de 560 dólares.

Não há dúvida de que, em sua intenção original, toda a atenção da parábola se concentra no servo inútil que recebeu um talento. A quem representa este servo? E a quem Jesus adverte e observa? É evidente que o servo inútil representa os escribas e fariseus, e sua atitude para com a Lei e para com a verdade de Deus. O servo inútil tomou seu talento e o enterrou a fim de poder devolvê-lo a seu senhor tal como este lhe deu. Todo o objetivo vital dos escribas e fariseus era obedecer a Lei tal como Deus a entregou. Segundo suas próprias palavras, queriam "construir um cerco ao redor da Lei".
Qualquer mudança, desenvolvimento, alteração, algo novo era um anátema. Seu método implicava a paralisação da verdade religiosa e o ódio para com tudo o que era novo. Tal como o homem do talento, queriam manter tudo como estava, e é por isso que são condenados. Nesta parábola Jesus nos diz que não pode haver religião sem riscos, e que Deus não quer ter nada a ver com uma mente fechada. Mas esta parábola contém muito mais que isso.

  1. Diz-nos que Deus dá diferentes dons aos homens. Um homem recebeu cinco talentos, outro dois e o outro um. O que importa não é o talento do homem e sim a forma em que faz uso dele. Deus jamais exige do homem habilidades que este não possui, mas exige que empregue a fundo as habilidades que tem. Os homens não são iguais quanto a seus talentos, mas podem ser iguais em seu esforço. A parábola nos diz que qualquer que seja o talento que possuamos, grande ou pequeno, devemos entregá-lo para servir a Deus.
  2. Diz-nos que a recompensa do trabalho bem feito é mais trabalho. Aos dois servos que tinham atuado bem não se lhes diz que se sentem a descansar sobre os louros. São dadas tarefas maiores e responsabilidades mais sérias na obra do senhor. A recompensa do trabalho não é o descanso e sim mais trabalho.
  3. Diz-nos que o homem que recebe um castigo é aquele que se recusa a fazer algum esforço. O homem que recebeu um talento não o perdeu, limitou-se a não fazer nada com ele. Inclusive se se tivesse arriscado e o tivesse perdido, teria sido melhor que não fazer nada com ele. O homem que tem um só talento sempre se sente tentado a dizer: "Tenho um talento tão pequeno, e posso fazer tão pouco com ele, que não vale a pena provar, porque minha contribuição seria insignificante." Mas a condenação se dirige àquele que, com um só talento, recusa-se a usá-lo e não quer arriscá-lo em favor do bem comum.
  4. Diz-nos que esta é uma lei da vida que tem validade universal. Diz-nos que quem tem lhe será dado, e quem não tem, inclusive o que tem lhe será tirado. O sentido da frase é o seguinte: Se um homem tiver um talento e o usa, é cada vez mais capaz de fazer mais coisas com ele. Mas se tiver um talento, e não o usa, ele o perderá irremediavelmente. Se tivermos alguma capacidade para algum jogo ou artesanato, se tivermos habilidade para fazer algo, quanto mais empreguemos essa capacidade e esse dom, maior será o trabalho que seremos capazes de fazer. Enquanto que se não o usamos, o perderemos. Isto se aplica tanto ao jogo do golfe, como a tocar piano, a cantar, a escrever sermões, a esculpir madeira ou a pensar. A vida nos ensina que a única forma de manter um dom é empregá-lo a serviço de Deus e de nosso próximo.

A NORMA DO JUÍZO DE DEUS

Mateus 25:31-46

Esta é uma das parábolas mais gráficas que Jesus pronunciou e seu sentido é tão claro como a água. O ensino é a seguinte: Deus nos julgará de acordo a nossa resposta à necessidade humana. O julgamento de Deus não depende do conhecimento que adquirimos, nem da fama que nos granjeamos, nem da fortuna que reunimos, mas sim da ajuda que brindamos. Mas esta parábola nos ensina certas coisas a respeito dessa ajuda.
(1) Deve ser uma ajuda nas coisas simples. As coisas que escolhe Jesus, dar de comer a alguém que tem fome, dar de beber a quem tem sede, acolher a um estranho, respirar ao doente, visitar detento, são coisas que qualquer pessoa pode fazer. Não se trata de dar milhares de dólares nem de escrever nossos nomes nos anais da história; trata-se de brindar uma ajuda singela e humana às pessoas com quem nos encontramos todos os dias. Nunca houve outra parábola que abrisse tanto o caminho para a glória às pessoas mais simples.

  1. Deve ser uma ajuda desinteressada. Aqueles que ajudaram não o fizeram pensando que estavam ajudando a Jesus e portanto acumulando méritos eternos; ajudaram porque não podiam evitá-lo. Foi a reação natural, instintiva, desinteressada, do coração amante. Enquanto que, por outro lado, a atitude de quem não ajudou foi a seguinte: "Se tivéssemos sabido que foi você, teríamos ajudado de todo coração, mas pensamos que se tratava de um homem vulgar a quem não valia a pena ajudar." Segue sendo verdade sobre certo tipo de gente que só está disposta a brindar alguma ajuda em troca de agradecimento, louvor e publicidade; mas isso não é ajuda, não é mais que fomentar louvor próprio. Essa ajuda não é generosidade: só é egoísmo disfarçado. A ajuda que obtém o louvor de Deus é aquela que se dá apenas por si mesma.
  2. Jesus nos confronta com a magnífica verdade de que toda ajuda desse tipo é dada a Ele, e toda ajuda que se nega, é negada a Ele. Como pode ser? Se realmente queremos agradar o coração de um pai, se queremos comovê-lo para que experimente gratidão, a melhor forma de fazê-lo é ajudando a seu filho. Deus é o grande Pai; e a forma de ajudar o coração de Deus é ajudando a seus filhos, que são nossos próximos.

Houve dois homens que encontraram uma verdade sublime nesta parábola. Um deles foi Francisco de Assis. Era rico, poderoso, pertencia à aristocracia e tinha um caráter muito alegre. Mas não era feliz. Sentia que faltava algo em sua vida. Um dia saiu a passear a cavalo e se encontrou com um leproso, desagradável e repulsivo em sua doença. Algo fez com que Francisco desmontasse e rodeasse com seus braços a esse miserável e eis que, em seus braços, a cara do leproso se converteu no rosto de Cristo.
O outro foi Martin de Tours. Era um soldado romano e um cristão. Um dia frio de inverno entrava numa cidade quando um mendigo o parou e lhe pediu esmola. Martin não tinha dinheiro, mas o mendigo tremia de frio e Martin lhe deu o que tinha. Tirou sua capa de soldado, usada e gasta, partiu-a em duas e deu a metade ao mendigo. Essa noite teve um sonho. Viu os lugares celestiais, os anjos e Cristo no meio, e Jesus levava a metade da capa de um soldado romano. Um dos anjos lhe disse: "Mestre, por que leva essa capa velha e gasta? Quem lhe deu isso?" E Jesus respondeu com suavidade: "Deu-me meu servo Martín."

Quando aprendermos a generosidade que ajuda os homens nas coisas mais simples de maneira desinteressada, nós também conheceremos a alegria de ajudar ao próprio Jesus Cristo.


Notas de Estudos jw.org

Disponível no site oficial das Testemunhas de Jeová
Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 25 versículo 31
Filho do Homem: Veja a nota de estudo em Mt 8:20.

vier: Veja a nota de estudo em Mt 24:30.


Dicionário

Anjos

masc. pl. de anjo

an·jo
(latim angelus, -i)
nome masculino

1. Ser espiritual que se supõe habitar no céu.

2. Figurado Criancinha.

3. Pessoa de muita bondade.

4. Figura que representa um anjo.

5. Criança enfeitada que vai nas procissões.

6. Mulher formosa.


anjo custódio
Religião Anjo que se supõe atribuído por Deus a cada pessoa para a proteger e para a encaminhar para o bem. = ANJO-DA-GUARDA

anjo da paz
Pessoa que trata de reconciliar desavindos.


Ver também dúvida linguística: feminino de anjo.

Existem aproximadamente 292 referências a “anjos” nas Escrituras, ou seja, 114 no Antigo e 178 no Novo Testamento. Esse número registra mais de 60 referências ao “anjo do Senhor”, mas não inclui as relacionadas aos dois anjos chamados pelo nome na Bíblia, Gabriel (Dn 8:16; Dn 9:21; Lc 1:19-26) e Miguel (Dn 10:13-21; Dn 12:1; Jd 9; Ap 12:7). Existem também mais de 60 referências aos querubins, seres celestiais que são citados freqüentemente em conexão com a entronização simbólica de Deus no Tabernáculo e no Templo (Ex 25:18-20; Ex 37:7-9; 1Rs 6:23-25; Rs 8:6-7; 2Cr 3:7-14; Ez 10:1-20; Hb 9:5).

Os anjos no Antigo Testamento

A palavra usada no Antigo Testamento, para designar anjo, significa simplesmente “mensageiro”. Normalmente, constituía-se em um agente de Deus, para cumprir algum propósito divino relacionado com a humanidade. Exemplo: dois anjos foram a Sodoma alertar Ló e sua família sobre a iminente destruição da cidade, como punição do Senhor por sua depravação (Gn 19:1-12-15).


Os anjos trazem direção, ajuda ou encorajamento
Em outras ocasiões, um anjo atuou na direção de uma pessoa, para o fiel cumprimento da vontade de Deus. Exemplo: o servo de Abraão foi enviado à Mesopotâmia, a fim de encontrar uma esposa para Isaque entre seus parentes, depois que Abraão lhe disse que o Senhor “enviaria seu anjo” adiante dele, para que o ajudasse a alcançar seu propósito (Gn 24:8-40).

Às vezes os anjos apareciam, no Antigo Testamento, para encorajar o povo de Deus. Assim, o patriarca Jacó, depois que saiu de Berseba, teve um sonho em Betel, no qual viu uma escada “posta na terra, cujo topo chegava ao céu; e os anjos de Deus subiam e desciam por ela” (Gn 28:12). Por meio dessa experiência, o Senhor falou com Jacó e tornou a prometer-lhe que seria o seu Deus, cuidaria dele e, depois, o traria à Terra Prometida (Gn 28:13-15).

Essa proteção divina é vista pelo salmista como extensiva a todos os que genuinamente colocam a confiança no Deus vivo: “O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra” (Sl 34:7; cf. 91:11-12).

Uma das referências mais interessantes aos anjos foi quando Moisés enviou mensageiros ao rei de Edom. Ao registrar as dificuldades enfrentadas durante o cativeiro egípcio, o legislador comentou: “Mas quando clamamos ao Senhor, ele ouviu a nossa voz, enviou um anjo, e nos tirou do Egito” (Nm 20:16). Infelizmente, a lembrança da ajuda divina no passado não foi suficiente e a passagem pelo território edomita foi negada (Nm 20:18-20).


Os anjos como executores do juízo de Deus
Houve ocasiões em que os anjos tiveram um papel preponderante no propósito divino (Gn 19:12-2Sm 24:16-17). Uma ilustração contundente de um anjo no exercício do juízo divino é encontrada em I Crônicas 21:15: “E Deus mandou um anjo para destruir a Jerusalém”. Nesse caso, felizmente, a aniquilação da cidade foi evitada: “Então o Senhor deu ordem ao anjo, que tornou a meter a sua espada na bainha” (1Cr 21:27). A justiça de Deus foi temperada com a misericórdia divina. Por outro lado, houve ocasiões quando a teimosa oposição ao Senhor foi confrontada com a implacável fúria divina, como nas pragas que caíram sobre o Egito. “Atirou para o meio deles, quais mensageiros de males, o ardor da sua ira, furor, indignação e angústia” (Sl 78:49).

Um dos casos mais dramáticos de retaliação divina ocorreu na derrota de Senaqueribe, em 701 a.C., em resposta à oração do rei Ezequias: “E o Senhor enviou um anjo que destruiu a todos os homens valentes, os chefes e os oficiais no arraial do rei da Assíria” (2Cr 32:21s.; cf. 2Rs 19:35; Is 37:36). A mesma ação que produziu juízo contra os inimigos de Deus trouxe livramento ao seu povo.


Anjos interlocutores
Eles aparecem com freqüência no livro de Zacarias, onde um anjo interlocutor é citado várias vezes (Zc 1:14-18,19; 2:3;4:1-5; 5:5-10; 6:4-5; cf. Ed 2:44-48; Ed 5:31-55). Assim lemos, quando o anjo do Senhor levantou a questão sobre até quando a misericórdia divina seria negada a Jerusalém: “Respondeu o Senhor ao anjo que falava comigo, palavras boas, palavras consoladoras” (Zc 1:13). O anjo então transmitiu ao profeta a mensagem dada por Deus (Zc 1:14-17). Esse papel do mensageiro do Senhor de comunicar a revelação divina ao profeta traz luz sobre o Apocalipse, onde um papel similar é dado a um anjo interlocutor (Ap 1:1-2; Ap 22:6).


Os anjos e o louvor a Deus
Um dos mais bonitos papéis desempenhados pelos anjos no Antigo Testamento é o louvor. O salmista exortou: “Bendizei ao Senhor, anjos seus, magníficos em poder, que cumpris as suas ordens, que obedeceis à sua voz. Bendizei ao Senhor, todos os seus exércitos celestiais, vós, ministros seus, que executais a sua vontade” (Sl 103:20-21). Semelhantemente, o Salmo 148 convoca os anjos a louvar ao Senhor junto com todos os seres criados: “Louvai-o, todos os seus anjos; louvai-o, todos os seus exércitos celestiais” (v. 2). Quando Deus criou a Terra, todos os anjos (conforme trazem algumas versões) rejubilaram (38:7). Da mesma maneira, os serafins — criaturas celestiais que são citadas somente na visão de Isaías — ofereciam louvor e adoração, por sua inefável santidade: “Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória” (Is 6:2-4). O próprio nome desses seres (“aqueles que queimam”) indica sua pureza como servos de Deus. Nesse texto, uma grande ênfase é colocada sobre a santidade do Senhor e a importância do louvor por parte dos anjos que o servem.

Os anjos no período intertestamentário

Os anjos foram particularmente proeminentes na literatura judaica no período entre os dois testamentos (2 Esdras 6:3; Tobias 6:5; 1 Macabeus 7:41; 2 Macabeus 11:6). Alguns anjos, segundo os livros apócrifos, eram conhecidos pelo nome (Uriel, em 2 Esdras 5:20 e Rafael, em Tobias 5:
4) e, a partir daí, desenvolveram-se elaboradas angelologias. Tobias, por exemplo, falou sobre “sete santos anjos que apresentam as orações dos santos e entram na presença da glória do Santo”. O livro apócrifo “Os Segredos de Enoque”, que apresenta um forte interesse pelos anjos, menciona quatro deles pelo nome, os quais são líderes e desempenham funções específicas no plano divino (1 Enoque 40:9-10). No entanto, este ensino sobre os anjos é restrito e saturado do elemento especulativo, o qual tornou-se tão dominante no período intertestamentário.

Os anjos no Novo Testamento

No Novo Testamento, a palavra grega angelos significa “mensageiro” (usada com referência a João Batista, Mc 1:2-4) ou um “anjo”. Os anjos são mencionados muitas vezes nos Evangelhos, Atos, Hebreus e Apocalipse e ocasionalmente nos outros livros.
Os anjos e os nascimentos de João e de Jesus
O elemento do louvor certamente marcou presença no NT. Em Lucas, o nascimento de Jesus é anunciado por uma “multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus, e dizendo: Glória a Deus nas maiores alturas, paz na terra entre os homens...” (Lc 2:13-14). Assim, também no NT os anjos participam do louvor e da adoração ao Senhor, da mesma maneira que faziam no AT. O louvor a Deus era uma de suas atividades primárias (Ap 5:11-12).

Vários outros aspectos da história do nascimento de Jesus são dignos de nota. Primeiro, o anjo do Senhor teve um papel preponderante no anúncio dos nascimentos tanto de João Batista como de Jesus, ao aparecer a José (Mt 1:20-24; Mt 2:13), a Zacarias (Lc 1:11-20) e aos pastores (Lc 2:9-12). Segundo, o anjo Gabriel fez o anúncio para Zacarias e Maria (Lc 1:19-26). Lucas destacou também a participação de Gabriel na escolha do nome de Jesus (2:21; cf. 1:26-38).


Os anjos e a tentação de Jesus
Durante a tentação, o Salmo 91:11-12 foi citado pelo diabo, para tentar Jesus e fazê-lo colocar a fidelidade de Deus à prova (Mt 4:5-7; Lc 4:9-12). Cristo recusou-se a aceitar a sugestão demoníaca e é interessante que Marcos destacou o ministério dos anjos em seu relato da tentação (Mc 1:13). Da mesma maneira, no final de seu registro sobre este assunto, Mateus declarou: “Então o diabo o deixou, e chegaram os anjos e o serviram” (Mt 4:11). A promessa divina do Salmo 91 foi assim cumprida, mas no tempo e na maneira de Deus (cf. Lc 22:43).


Os anjos e o tema do testemunho
Os anjos são citados várias vezes em conexão com a vida cristã. O testemunho de Cristo era importante, pois era visto contra o pano de fundo da eternidade: “Qualquer que de mim e das minhas palavras se envergonhar, dele se envergonhará o Filho do homem, quando vier na sua glória e na do Pai e dos santos anjos” (Lc 9:26). O testemunho cristão tem um significado solene, com relação à nossa situação final na presença de Deus e dos anjos: “Digo-vos que todo aquele que me confessar diante dos homens também o Filho do homem o confessará diante dos anjos de Deus. Mas quem me negar diante dos homens será negado diante dos anjos de Deus” (Lc 12:8-9; cf. Mt 10:32-33; Ap 3:5). Em adição, Lucas destacou também a alegria trazida pelo arrependimento sincero: “Assim vos digo que há alegria diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende” (Lc 15:10).


Os anjos e o dia do Senhor
Mateus destacou o papel dos anjos no dia do Senhor. Na Parábola do Joio, por exemplo, Jesus disse aos discípulos: “A ceifa é o fim do mundo, e os ceifeiros são os anjos. . . Mandará o Filho do homem os seus anjos, e eles colherão do seu reino tudo o que causa pecado e todos os que cometem iniqüidade” (Mt 13:39). Semelhantemente, na Parábola da Rede, os anjos participam no julgamento final: “Virão os anjos e separarão os maus dentre os justos, e os lançarão na fornalha de fogo, onde haverá pranto e ranger de dentes” (Mt 13:49-50). Em Mateus 16:27, os anjos são vistos como agentes de Deus, os quais terão um papel significativo no processo judicial: “Pois o Filho do homem virá na glória de seu Pai, com seus anjos, e então recompensará a cada um segundo as suas obras”. No final dos tempos, Deus “enviará os seus anjos, com grande clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus” (Mt 24:31).


Os anjos em cenas de morte e ressurreição
Os anjos são mencionados na intrigante passagem sobre o homem rico e Lázaro, onde “morreu o mendigo e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão”; por outro lado, “morreu também o rico e foi sepultado” (Lc 16:22). O destino eterno dos dois foi muito diferente e mostrou um forte contraste com o contexto de suas vidas na Terra!

Anjos apareceram no túmulo vazio, logo depois da ressurreição de Jesus Cristo (Mt 28:2-5; Lc 24:23; Jo 20:12). Mateus escreveu que um “anjo do Senhor” rolou a pedra que fechava o túmulo, e citou sua impressionante aparência e a reação aterrorizada dos guardas (Mt 28:2-3). Ele também registrou as instruções do anjo para as mulheres (Mt 28:5-7; cf. Mc 16:5-7; Lc 24:4-7). De acordo com o evangelho de João, Maria Madalena encontrou “dois anjos vestidos de branco” e depois o próprio Cristo ressurrecto (Jo 20:11-18; cf. At 1:10-11).


Os anjos em outras referências nos evangelhos
Mateus chamou a atenção para o papel dos anjos guardiões, que protegem o povo de Deus (Mt 18:10; cf. Sl 34:7; Sl 91:11; At 12:11). Incluiu também o ensino de Jesus sobre o casamento no estado futuro: “Na ressurreição nem casam nem são dados em casamento; serão como os anjos de Deus no céu” (Mt 22:30; cf. Lc 20:36). Finalmente, há o sombrio repúdio dos que estarão ao lado esquerdo do Rei, na passagem sobre os bodes e as ovelhas: “Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos” (Mt 25:41). A partir desta passagem, fica claro que alguns dos anjos pecaram e uniram-se ao maligno e consequentemente também receberão o castigo eterno (cf. Is 14:12-17; Ez 28:12-19; 2Pe 2:4; Jd 6).

Em seu evangelho, João registrou o comentário de Jesus para Natanael: “Vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do homem” (Jo 1:51). Essa passagem lembra o sonho que Jacó teve em Betel (Gn 28:10-17), onde os anjos faziam algo similar. Aqui, a ideia é que Cristo, como o Filho de Deus, será o elo de ligação entre o céu e a terra.


Os anjos no livro de Atos
Lucas fez muitas referências aos anjos em Atos. “O anjo do Senhor” abriu as portas das prisões para os apóstolos em várias ocasiões (At 5:19; At 12:7-11). Mais tarde, “o anjo do Senhor” encorajou Paulo no meio de uma tempestade no mar, com uma mensagem de conforto e a certeza do livramento (At 27:23-24). Por outro lado, “o anjo do Senhor” trouxe juízo contra um inimigo do povo de Deus (o rei Herodes) como no AT: “No mesmo instante o anjo do Senhor feriu-o, porque não deu glória a Deus, e, comido de bichos, expirou” (At 12:23). Deus guiava seu povo e usava seus anjos, embora os saduceus racionalistas negassem a existência deles (At 23:8).


Os anjos nas cartas de Paulo
Paulo tinha menos a dizer sobre anjos do que se poderia esperar, embora reconhecesse que a luta do cristão era contra “principados e potestades” (Ef 6:12; cf. 2:2; Jo12:31; 14:30). Estava convencido de que nem os anjos e nem qualquer outro poder criado separariam os verdadeiros cristãos do amor de Deus em Cristo (Rm 8:38-39).

Paulo mencionou os anjos caídos, e lembrou aos crentes pecaminosos de Corinto que “os santos” julgariam os anjos (1Co 6:3). Também admitiu que “o próprio Satanás se transforma em anjo de luz” (2Co 11:14). Esse comentário afirma ser necessário estarmos em constante vigilância, para resistirmos a tais ataques enganadores. Embora os anjos tenham desempenhado um papel importante no tocante à colocação da lei divina em atividade (Gl 3:19), certamente não deveriam ser adorados Cl 2:18). Na verdade, ao escrever aos gálatas, Paulo diz que “ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos anunciamos, seja anátema” (Gl 1:8). Ele reconhecia com gratidão a bondade inicial dos gálatas, pois “me recebestes como a um anjo de Deus” (Gl 4:14). Ao escrever aos tessalonicenses, Paulo declarou solenemente que os oponentes do cristianismo, os quais perseguiam os crentes, seriam punidos, “quando do céu se manifestar o Senhor Jesus com os anjos do seu poder, em chama de fogo...” (2Ts 1:7-8). Deus ainda estava no controle de sua criação.

Duas passagens em I Timóteo devem ser observadas. Na primeira, os anjos são mencionados num antigo hino muito bonito (1Tm 3:16). Na segunda, uma séria advertência é feita ao jovem líder cristão, não só na presença de Deus e de Cristo, mas também diante “dos anjos eleitos” (1Tm 5:21), em contraste com Satanás e os outros anjos caídos.


Os anjos no livro de Hebreus
Os anjos são citados muitas vezes na carta aos Hebreus (Hb 2:16; Hb 12:22; Hb 13:2), mas são considerados inferiores a Cristo (Hb 1:5-14). São cuidadosamente definidos no primeiro capítulo como “espíritos ministradores, enviados para servir a favor dos que hão de herdar a salvação” (Hb 1:14). São introduzidos numa passagem que adverte os discípulos a atentar para a grande salvação oferecida em Cristo (Hb 2:1-2). Anjos inumeráveis fazem parte da Jerusalém celestial e isso é mencionado como um incentivo a mais, para que os destinatários não recaíssem no Judaísmo (Hb 12:22-24; cf. Mt 26:53).


Os anjos em I Pedro, II Pedro e Judas
O plano divino da salvação é tão maravilhoso que desperta a curiosidade dos anjos (1Pe 1:12). A ascensão de Cristo ao Céu, entre outras coisas, significou que anjos, autoridades e potestades foram colocados em submissão a Ele (1Pe 3:22). Referências sombrias à condenação dos anjos caídos em II Pedro e Judas são feitas nas passagens que apontam solenemente os erros dos falsos mestres e sua absoluta destruição (2Pe 2:4; Jd 6). Em II Pedro 2:11, um forte contraste é feito entre os anjos bons e os maus.


Os anjos no livro de Apocalipse
Em Apocalipse, as cartas são endereçadas “ao anjo” das sete igrejas (Ap 2:12-18;3:1-14). Em cada um dos casos, a referência é feita aos pastores das igrejas, os quais eram os mensageiros de Deus para o seu povo, numa época de crise iminente. Por outro lado, existem também muitas citações aos anjos como seres sobrenaturais, por todo o livro (Ap 5:2-11;7:1-11; 8:3-8; 14:6-10; 19:17; 20:1).

A limitação do espaço nos restringe a quatro observações: primeira, os anjos aqui, como em outros lugares na Bíblia, são descritos como executores do juízo de Deus sobre a Terra (Ap 9:15; Ap 16:3-12); segunda, o papel do anjo interlocutor, observado em Zacarias, também é encontrado em Apocalipse (Ap 1:1-2; Ap 10:7-9; Ap 22:6); terceira, é observada uma divisão entre os anjos bons e os maus. “E houve guerra no céu: Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão. E o dragão e os seus anjos batalhavam” (Ap 12:7). Nesta batalha, o lado divino saiu vitorioso: o diabo “foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele” (Ap 12:9); quarta, os anjos verdadeiros adoram a Deus e reúnem-se no louvor a Cristo ao redor do trono divino (Ap 5:11-12).

Sumário

A Bíblia tem muito a dizer sobre os anjos. Eles foram criados e não devem ser adorados ou louvados. Pelo contrário, são servos sobrenaturais de Deus, que participam dos seus propósitos, tanto de juízo como de salvação. São agentes e mensageiros do Senhor, trabalhando em favor dos seus filhos e protegendo-os. Os anjos participam da adoração a Deus e cumprem a sua vontade na Terra. Alguns, entretanto, se rebelaram contra o Senhor e aliaram-se a Satanás. Estes serão julgados junto com o diabo. A.A.T.


Assentar

verbo transitivo direto Dispor de forma estável sobre; acomodar: assentar os tijolos.
Anotar por escrito; registrar: assentar as ideias no papel.
Deixar arrumado; manter arrumado: assentar o cabelo.
verbo intransitivo e pronominal Fazer alguém tomar assento; tomar assento: assentar a criança na cadeira; assentou-se na cama.
Conceder posse legal da terra: o governo assentou centenas de famílias.
verbo bitransitivo Ter como base, fundamento; fundamentar: assenta algo em princípio constitucional.
Determinar, estipular: assentaram as bases do acordo.
verbo transitivo indireto Ser harmônico; combinar, condizer: o verde não assenta bem com o azul.
Ajustar-se adequadamente a; acomodar-se bem: a roupa assenta-lhe bem.
Aplicar golpe, soco; golpear: assentou-lhe uma bofetada na cara.
verbo transitivo indireto e intransitivo Colocar sobre o solo ou sobre qualquer outra superfície: a poeira assentou sobre o terreiro; o pó ainda não assentou.
Etimologia (origem da palavra assentar). Do latim assentare; pelo espanhol asentar.

Basear-se, Firmar-se, Fundar-se, Fundamentar-se.

Então

advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.

Filho

substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

[...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1

O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

[...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39

Os filhos são doces algemas de nossa alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2

[...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135

[...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38


Filho
1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn 4:17)

2) Descendente (Ml 3:6); (Lc 1:16). 3 Morador de um país (Am 9:7) ou de uma cidade (Jl 3:6).

4) Membro de um grupo (2Rs 2:15), RC).

5) Qualidade de uma pessoa (Dt 13:13), RC; (2Sm 3:34); (Mc 3:17); (Lc 10:6); (Jo 12:36).

6) Tratamento carinhoso (1

Glória

É que a glória maior de um Espírito é a perfeita identificação com o Pai Eterno, no cumprimento superior de Sua Divina 5ontade, na auto-entrega total pelo bem do próximo, na selagem final, com o próprio sangue, com as próprias lágrimas, com a própria vida, de uma exemplificação irretocável de amor soberano e incondicional, de trabalho sublime, de ensino levado às últimas conseqüências, em favor de todos.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Glória Maior

Tudo passa na Terra e a nossa glória, / Na alegria ou na dor, / É refletir na luta transitória / A sublime vontade do Senhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8


Glória No judaísmo, uma das hipóstases de Deus (Ex 16:10; 33,20; Lc 9:31-34). Para João, ela se encarnou em Jesus (Jo 1:14), o que confirma a afirmação de que este é Deus (Jo 1:1;20,28).

Glória
1) Honra ou louvor dado a coisas (1Sm 4:21-22), a pessoas (Lc 2:32) ou a Deus (Sl 29:1); (Lc 2:14)

2) A majestade e o brilho que acompanham a revelação da presença e do poder de Deus (Sl 19:1); (Is 6:3); (Mt 16:27); (Jo 1:14); (Rm 3:23). 3 O estado do novo corpo ressuscitado, espiritual e imortal, em que os salvos serão transformados e o lugar onde eles viverão (1Co 15:42-54); (Fhp 3)

honra, celebridade, fama, renome, nomeada, reputação, crédito, conceito, lustre, distinção. – Destas duas palavras diz magistralmente Roq.: “A glória é, como disse Cícero, uma brilhante e mui extensa fama que o homem adquire por ter feito muitos e grandes serviços, ou aos particulares, ou à sua pátria, ou a todo o gênero humano. Honra, como aqui entendemos, é a demonstração exterior com que se venera a alguém por seu mérito e ações heroicas; no mesmo sentido em que disse Camões: O fraudulento gosto que se atiça. C’ uma aura popular, que honra se chama. (Lus., IV,
95) Pela glória empreende o homem voluntariamente as coisas mais dificultosas; a esperança de alcançá-la o impele a arrostar os maiores perigos. Pela honra se empreendem 68 Isto parece demais: generosidade assim excederia à própria caridade cristã. O que está no uso corrente é que generoso é antônimo de somítico ou mesquinho, avarento, sovina: generosidade é a nobre qualidade de ser franco em distribuir com os outros os bens que estão a nosso alcance. O homem generoso não faz questão de ninharias; remunera largamente os que lhe prestam algum serviço; atende aos que precisam de sua solicitude, fortuna ou valimento; põe-se ao lado dos pequenos, ampara os desvalidos. 414 Rocha Pombo coisas não menos dificultosas, nem menos arriscadas; quão diferente é, no entanto, o objeto em cada uma destas paixões! A primeira é nobre e desinteressada, e obra para o bem público; a segunda é cobiçosa e egoísta, só por si e para si obra. Aquela é a glória verdadeira que faz os heróis; esta é a vã glória, ou glória falsa que instiga os ambiciosos; sua verdadeira pintura foi traçada por mão de mestre nesta estância dos Lusíadas: Dura inquietação d’alma e da vida, Fonte de desamparos e adulterios, Sagaz consumidora conhecida De fazendas, de reinos e de imperios; Chamam-te ilustre, chamam-te subida, Sendo digna de infames vituperios; Chamam-te fama e gloria soberana, Nomes com que se o povo necio engana! (Lus., IV,
96) A honra pomposa e triunfal, que recebeu em Goa d. João de Castro depois da heroica defesa de Diu, deixaria mui obscurecida sua glória se ele não nos legara, no momento tremendo de ir dar contas ao Criador, aquelas memoráveis palavras, que são a medida de seu desinteresse e o exemplo de verdadeira glória nunca depois imitado: “Não terei, senhores, pejo de vos dizer que ao Viso-Rei da Índia faltam nesta doença as comodidades, que acha nos hospitais o mais pobre soldado. Vim a servir, não vim a comerciar ao Oriente; a vós mesmos quis empenhar os ossos de meu filho, e empenhei os cabelos da barba, porque para vos assegurar, não tinha outras tapeçarias nem baixelas. Hoje não houve nesta casa dinheiro com que se me comprasse uma galinha; porque, nas armadas que fiz, primeiro comiam os soldados os salários do Governador que os soldos de seu Rei; e não é de espantar que esteja pobre um pai de tantos filhos”. (Vida de d. João de Castro, 1. IV.) Considerada a palavra honra como representando a boa opinião e fama adquirida pelo mérito e virtude, diferença-se ainda da glória em que ela obriga ao homem a fazer sem repugnância e de bom grado tudo quanto pode exigir o mais imperioso dever. Podemos ser indiferentes à glória, porém de modo nenhum à honra. O desejo de adquirir glória arrasta muitas vezes o soldado até à temeridade; a honra o contém não poucas nos limites de sua obrigação. Pode a glória mal-entendida aconselhar empresas loucas e danosas; a honra, sempre refletida, não conhece outra estrada senão a do dever e da virtude. – Celebridade é “a fama que tem já a sanção do tempo; a fama ruidosa e universal”; podendo, como a simples fama, ser tomada a boa ou má parte: tanto se diz – a celebridade de um poeta, como – a celebridade de um bandido. – Fama é “a reputação em que alguém é tido geralmente”. Inclui ideia de atualidade, e pode ser também boa ou má, mesmo quando empregada sem restritivo. Advogado de fama (= de nomeada, de bom nome). Não lhe invejo a fama (= má fama, fama equívoca). – Renome é “a boa fama, a grande reputação que se conquistou por ações ou virtudes”; é a qualidade de “ser notável, de ter o nome repetido geralmente e com acatamento”. – Nomeada é “fama ligeira, que dura pouco, e nem sai de um pequeno círculo”. Tanta nomeada para acabar tão triste... Fugaz nomeada... – Reputação é menos que fama, é mais que nomeada; é “a conta em que alguém é tido no meio em que vive. Pode ser boa ou má, falsa ou duvidosa”. – Crédito é como se disséssemos “a qualidade que dá ideia do valor, do bom nome de alguém”. Diminui-se o crédito de F.; mas decerto que não se macula, nem se nega propriamente o crédito de uma pessoa. – Conceito é “a opinião que se forma de alguém”, podendo igualmente ser bom ou mau. – Lustre e distinção confundem-se: mas o primeiro dá melhor a ideia da evi- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 415 dência brilhante em que fica a pessoa que se destacou do comum pela perícia, pela correção, pelo heroísmo.

Qualidade essencial do caráter de Deus (Sl. 63.2); sua glória é o sue valor, a sua dignidade. Tudo o que há nele comprova ser ele digno de receber louvor, honra e respeito. No NT, Jesus é revelado como o Senhor da glória (1Co 2:8). Na Bíblia, glória está muitas vezes associada a brilho ou esplendor (Lc 2:9).

substantivo feminino Honra, fama que se alcança pelas virtudes, talentos, boas ações e por características excepcionais.
Religião Beatitude celeste; bem-aventurança, céu: a glória do reino de Deus.
Louvor que se oferece a; homenagem, exaltação: glória a Deus.
Excesso de grandeza; beleza, magnificência: o prêmio foi dedicado aos homens de honra e glória.
Algo ou alguém muito conhecido, que é razão de orgulho, de louvor: ele foi a glória do time.
[Artes] Auréola, halo, resplendor que simboliza a santidade na pintura, escultura ou decoração.
Etimologia (origem da palavra glória). Do latim gloria.ae.

Homem

substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
Pessoa do sexo masculino.
Esposo, marido, companheiro.
A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.

substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
Pessoa do sexo masculino.
Esposo, marido, companheiro.
A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.

As principais palavras traduzidas por ‘homem’ no A.T. são :
(1). Adam (Gn 1:26, etc.) É, também, um termo coletivo, que se emprega ‘por humanidade’, e que se distingue de Deus.
(2). ish (Gn 2:24, etc.), um indivíduo do sexo masculino.
(3). Enosh (Gn 6:4, etc.), a raça humana, como seres mortais.
(4). Geber (Êx 10:11, etc.), homem na sua robustez. No N.T. as principais palavras são
(1). Aner (Lc 1:27, etc.), homem da idade madura –
(2). Anthropos (Mt 4:4, etc.), homem em oposição a animal.

O homem é um pequeno mundo, que tem como diretor o Espírito e como dirigido o corpo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 27

O homem compõe-se de corpo e espírito [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3

H [...] é o filho de suas obras, durante esta vida e depois da morte, nada devendo ao favoritismo: Deus o recompensa pelos esforços e pune pela negligência, isto por tanto tempo quanto nela persistir.
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

O homem é uma alma encarnada. Antes da sua encarnação, existia unida aos tipos primordiais, às idéias do verdadeiro, do bem e do belo; separa-se deles, encarnando, e, recordando o seu passado, é mais ou menos atormentada pelo desejo de voltar a ele.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

Há no homem três coisas: 1º – o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2º – a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3º – o laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

O homem é filho de suas próprias obras; e as diferenças humanas são filhas do uso que cada um faz da sua liberdade.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 18

[...] é uma obra que glorifica seu incompreensível Autor.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

[...] é, desde o princípio, o Verbo fora de Deus, a sucessão eterna, a mutabilidade sem término.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

[...] é um ser progressivo e perfectível que sempre girará dentro da instabilidade. [...]
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

O homem é, essencialmente, um Espírito imortal, que não desaparece, portanto, com a morte orgânica, com o perecimento do corpo físico. [...] O homem é um Espírito, que se utiliza de vários corpos materiais, os corpos físicos, e de um semimaterial, fluídico, o corpo astral ou perispírito, para realizar, em várias etapas, chamadas encarnações, a evolução, a que está sujeito, por sua própria natureza.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2

Sabemos hoje que o homem é um anjo nascente e que séculos correrão sobre séculos antes de finda a empresa de seu apuro.
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21

[...] é o homem um ser imortal, evolvendo incessantemente através das gerações de um determinado mundo, e, em seguida, de mundo em mundo, até a perfeição, sem solução de continuidade!
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A progressividade da revelação divina 4

Urge compreendamos que, qualquer que seja a posição em que se achem situados, todos os homens são proletários da evolução e que a diversidade de funções no complexo social é tão indispensável à sua harmonia quanto às variadas finalidades dos órgãos o são ao equilíbrio de nosso organismo.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei de igualdade

Contrariando a Teologia tradicional, a Doutrina Espírita nos ensina (no que, aliás, é apoiada pela Ciência) que o homem surgiu neste mundo, não como H H uma criatura perfeita, que veio a decair depois por obra de Satanás, mas como um ser rude e ignorante, guardando traços fortes de sua passagem pela animalidade. Criado, entretanto, à imagem e semelhança de Deus, possui, latentes, todos os atributos da perfeição, inclusive o Amor, carecendo tão-somente que os desenvolva.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12

[...] cada indivíduo é, espiritualmente, filho de si mesmo, ou melhor, traz, ao nascer, uma bagagem de boas ou más aquisições feitas em outras existências, que lhe constituem o caráter, o modo de ser todo pessoal [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 15

Afirma Esquiros que cada um de nós é o autor e por assim dizer o obreiro de seus destinos futuros. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 1

[...] O homem é o universo reduzido. Se cada um pudesse deixar-se narrar, teríamos a mais maravilhosa história do mundo.
Referencia: DELGADO, América• Os funerais da Santa Sé• Pelo Espírito Guerra Junqueiro• Prefácio de Manuel Quintão• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Guerra Junqueiro

O homem possui dois corpos: um de matéria grosseira, que o põe em relação com o mundo físico; outro fluídico, por meio do qual entra em relação com o mundo invisível.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] O homem é [...] o seu próprio juiz, porque, segundo o uso ou o abuso de sua liberdade, torna-se feliz ou desditoso. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 39

Deus é o Espírito Universal que se exprime e se manifesta na Natureza, da qual o homem é a expressão mais alta.
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

Todo homem é um espelho particular do Universo e do seu Criador. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

[...] é a síntese de todas as formas vivas que o precederam, o último elo da longa cadeia de vidas inferiores que se desenrola através dos tempos. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

[...] a observação dos fatos e a experiência provam que o ser humano não é somente um corpo material dotado de várias propriedades, mas também um ser psíquico, dotado de propriedades diferentes das do organismo animal.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2

Preferimos a definição de Bonald: “O homem é uma inteligência servida por órgãos”. Declaremo-lo: o homem é essencialmente espírito, quer o saiba quer o ignore. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

[...] Sois constituídos por uma verdadeira multidão de seres grupados e submetidos pela atração plástica da vossa alma pessoal, a qual, do centro do ser, formou o corpo, desde o embrião, e reuniu em torno dele, no respectivo microcosmo, todo um mundo de seres destituídos ainda de consciência da sua individualidade.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 5a narrativa

[...] é mordomo, usufrutuário dos talentos de que se encontra temporariamente investido na condição de H donatário, mas dos quais prestará contas. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

Os homens são espíritos em provas, como os vês, como os encontras.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

O homem não deve ser considerado como a máquina para o prazer, mas o ser eterno em contínuo processo de crescimento. O corpo é-lhe instrumento por ele mesmo – o Espírito que o habita – modelado conforme as necessidades que o promovem e libertam. A visão global do ser – Espírito, perispírito e matéria – é a que pode dar sentido à vida humana, facultando o entendimento das leis que a regem.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 16

O grande e superior investimento da Divindade é o homem, na inexorável marcha da ascensão libertadora.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22

[...] o homem é o que pensa, o que faz e deseja.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7

[...] todos somos a soma dos próprios atos, na contabilidade das experiências acumuladas desde priscas eras que não lobrigamos tão cedo conhecer. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

O homem é, na verdade, a mais alta realização do pensamento divino, na Terra, caminhando para a glória total, mediante as lutas e os sacrifícios do dia-a-dia.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio – solução insolvável

[...] O homem é um projetista de si mesmo com plena liberdade de, assim, autoprojetar-se. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

[...] é o que ele mesmo pode ou quer ser; por isso, o homem é sempre um problema em si mesmo e também encerra em si a solução. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

[...] O homem nasce imperfeito: chega a este mundo trazendo um duplo capital, o de suas faltas anteriores, que lhe cumpre expiar, ou de suas más tendências, que lhe cumpre reprimir; e o das virtudes adquiridas ou de aspirações generosas, que lhe cabe desenvolver. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 21a efusão

Todos os homens são filhos de Deus, todos estão destinados a tornar-se anjos [...].
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 29a efusão

[...] O homem, como dínamo psíquico, a que os complexos celulares se ajustam em obediência às leis que governam a matéria perispiritual, ainda é de compreensão muito difícil.
Referencia: MICHAELUS• Magnetismo Espiritual• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

[...] o homem é aquilo que pensa. É a força do seu pensamento que modela os seus atos e, por conseguinte, o seu estado de espírito, sua posição evolutiva, e a melhor ou pior situação humana nas vidas que se encadeiam. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 21

[...] o homem é, na essência, um Espírito imortal, cuja experiência e sabedoria se acumulam ao cabo de um rosário imenso de vidas, desde que começam a raiar nele os primeiros clarões da consH H ciência até que alcance os mais elevados graus de conhecimento e moral. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

[...] Será bom não esquecer que somos essência de Deus [...].
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

[...] Será necessário que o homem compreenda que, como parcela divina que é, veio ao mundo também para colaborar na obra de aperfeiçoamento do planeta em que vive, e essa colaboração certamente subentenderá auxílio às almas mais frágeis do que a dele, que gravitam ao seu lado nas peripécias da evolução. [...]
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

[...] somos o resultado das atividades do nosso passado, como hoje plantamos as sementes do nosso futuro.
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

O homem, regra geral, é um ser milenarmente viciado em atitudes negativas, assimilando, assim, com lamentável freqüência, vibrações tóxicas que o desajustam espiritualmente, da mesma forma que sofre constantes distúrbios digestivos quem não faz uso de alimentação adequada.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Sintonia da atitude

[...] o homem, apesar de sua aparência material, é essencialmente um ser espiritual e, como tal, seu destino não está jungido para sempre à matéria, mas apenas temporariamente.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 37

Cada criatura humana é uma irradiação da Força Divina, independentemente de seu estágio evolutivo. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 7

[...] é um Espírito eterno, continuando sua trajetória após o túmulo e voltando a viver neste mesmo mundo de aprendizado e resgates, onde os papéis individuais podem ser invertidos [...].
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 12

[...] O homem é co-autor dessa entidade misteriosa que é ele mesmo. Nascemos de Deus, fonte inexaurível da vida, e renascemos todos os dias, em nós mesmos, através das transformações por que passamos mediante a influência da auto-educação, cumprindo-se assim aquele célebre imperativo de Jesus: Sede perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

[...] O homem é obra viva, inteligente e consciente de si própria. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15

O homem renovado para o bem é a garantia substancial da felicidade humana. [...] O homem, herdeiro do Céu, refletirá sempre a Paternidade Divina, no nível em que se encontra.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Informando o leitor

No mundo assim também é: / O homem, na Humanidade, / É o viajor demandando / As luzes da eternidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O carro

Todos nós somos dínamos viventes, nos mais remotos ângulos da vida, com o infinito por clima de progresso e com a eternidade por meta sublime. Geramos H raios, emitimo-los e recebemo-los constantemente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O homem não é um acidente biológico na Criação. É o herdeiro divino do Pai Compassivo e Todo Sábio que lhe confere no mundo a escola ativa de elevação e aprimoramento para a imortalidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é o legislador da própria existência e o dispensador da paz ou da desesperação, da alegria ou da dor de si mesmo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] o homem, acima de tudo, é espírito, alma, vibração, e esse espírito, salvo em casos excepcionais, se conserva o mesmo após a morte do corpo, com idênticos defeitos e as mesmas inclinações que o caracterizavam à face do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30

[...] Todos somos, por enquanto, espíritos imperfeitos, nos quadros evolutivos do trabalho que nos compete desenvolver e complementar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

Cada um de nós é um mundo por si, porque o Criador nos dotou a cada um de características individuais, inconfundíveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

O homem é inquilino da carne, com obrigações naturais de preservação e defesa do patrimônio que temporariamente usufrui.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Saúde

Lembre-se que você mesmo é: o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seusideais,a mais clara demonstração de seusprincípios,o mais alto padrão do ensino superiorque seu espírito abraça,e a mensagem viva das elevadas noçõesque você transmite aos outros.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29

Expurguemos a mente, apagando recordações indesejáveis e elevando o nível de nossas esperanças, porque, na realidade, somos arquitetos de nossa ascensão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

Toda pessoa humana é aprendiz na escola da evolução, sob o uniforme da carne, constrangida ao cumprimento de certas obrigações [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Lugar depois da morte

O homem encarnado na Terra [...] é uma alma eterna usando um corpo perecível, alma que procede de milenários caminhos para a integração com a verdade divina [...]. Somos, todos, atores do drama sublime da evolução universal, através do amor e da dor [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

Depois da morte física, o que há de mais surpreendente para nós é o reencontro da vida. Aqui [no plano espiritual] aprendemos que o organismo perispirítico que nos condiciona em matéria leve e mais plástica, após o sepulcro, é fruto igualmente do processo evolutivo. Não somos criações milagrosas, destinadas ao H H adorno de um paraíso de papelão. Somos filhos de Deus e herdeiros dos séculos, conquistando valores, de experiência em experiência de milênio a milênio. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Novo amigo

Cada homem é uma casa espiritual que deve estar, por deliberação e esforço do morador, em contínua modificação para melhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 133

[...] é um anjo decaído, em conseqüência do mau uso que fez de seu livre-arbítrio [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Volta Bocage• Sonetos do Espírito de Manuel Maria de Barbosa du Bocage; com apreciação, comentários e glossário pelo prof• L• C• Porto Carreiro Neto• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Filhos do Eterno, todos somos cidadãos da eternidade e somente elevamos a nós mesmos, a golpes de esforço e trabalho, na hierarquia das reencarnações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 46


Homem
1) Qualquer indivíduo pertencente à espécie animal racional (Gn 2:15). O ser humano é composto de corpo e alma. Foi criado à imagem e semelhança de Deus, podendo, por isso, ter comunhão com ele (Gn 1:26);
v. IMAGEM DE DEUS).

2) Os seres humanos; a humanidade (Gn 1:26), hebraico adham; (Ef 6:6). 3 Ser humano do sexo masculino (Pv 30:19).

4) Ser humano na idade adulta (1Co 13:11).

5) “Velho homem” é a nossa velha natureza humana pecadora (Rm 6:6) em contraste com o “novo homem”, que é a natureza espiritual do regenerado (Ef 2:15).

6) “Homem interior” é o eu mais profundo (Rm 7:22) em contraste com o “homem exterior”

Quando

advérbio Denota ocasião temporal; em qual circunstância: disse que a encontraria, mas não disse quando.
Numa interrogação; em que momento no tempo: quando será seu casamento? Preciso saber quando será seu casamento.
Em qual época: quando partiram?
advérbio Rel. Em que: era na quadra quando as cerejeiras floriam.
conjunção Gramática Inicia orações subordinadas adverbiais denotando: tempo, proporção, condição e concessão.
conjunção [Temporal] Logo que, assim que: irei quando puder.
conjunção Prop. À medida que: quando chegaram ao hotel, tiveram muitos problemas.
conjunção [Condicional] Se, no caso de; acaso: só a trata bem quando precisa de dinheiro.
conjunção Conce. Embora, ainda que: vive reclamando quando deveria estar trabalhando.
locução conjuntiva Quando quer que. Em qualquer tempo: estaremos preparados quando quer que venha.
locução conjuntiva Quando mesmo. Ainda que, mesmo que, ainda quando: iria quando mesmo lho proibissem.
Etimologia (origem da palavra quando). Do latim quando.

quando adv. Em que época, em que ocasião, em que tempo. Conj. 1. Posto que. 2. Mas.

Santos

masc. pl. de santo

san·to
(latim sanctus, -a, -um, tornado sagrado ou inviolável)
adjectivo
adjetivo

1. Relativo ao culto religioso. = SACRO, SAGRADOPAGÃO, PROFANO

2. Que vive segundo a lei de Deus ou segundo preceitos religiosos.

3. Dedicado a Deus.

4. Bem-aventurado, sagrado.

5. Que deve ser cumprido ou respeitado. = SAGRADO

6. Religião Destinado ao culto ou a uma celebração religiosa, correspondo por vezes a um feriado (ex.: dia santo). = SANTIFICADO

7. Religião Que precede o domingo de Páscoa (ex.: quinta-feira santa, sábado santo).

8. Que inspira ou deve inspirar grande respeito ou veneração.

9. Religião Usa-se antes do nome masculino de um santo começado por vogal (ex.: Santo António) ou antes de um nome feminino de uma santa (ex.: Santa Teresa). [Confrontar: são]

10. Essencialmente puro; perfeito em tudo.

11. Inocente; imaculado; inviolável.

12. Eficaz; que cura.

adjectivo e nome masculino
adjetivo e nome masculino

13. Que ou quem foi canonizado e santificado por uma igreja.

14. Que ou quem morreu em estado de santidade.

15. Que ou quem tem uma extraordinária bondade, tem qualidades superiores ou tem um comportamento irrepreensível.

nome masculino

16. Imagem ou representação de uma pessoa canonizada (ex.: comprou mais dois santos no antiquário).


não haver santo que valha
Não haver solução (ex.: com esta maré de azar, não há santo que nos valha).

santo de casa não faz milagre
O mesmo que santos da casa não fazem milagres

santo de pau carunchoso
O mesmo que santo de pau oco.

santo de pau oco
Estátua de madeira de um santo, oca por dentro.

[Informal] Pessoa que finge ou parece ser o que não é. = FINGIDO, SONSO

santos da casa não fazem milagres
Expressão que se usa para indicar que é mais fácil contar com a ajuda de estranhos do que com a daqueles que nos são mais próximos.


masc. pl. de santo

san·to
(latim sanctus, -a, -um, tornado sagrado ou inviolável)
adjectivo
adjetivo

1. Relativo ao culto religioso. = SACRO, SAGRADOPAGÃO, PROFANO

2. Que vive segundo a lei de Deus ou segundo preceitos religiosos.

3. Dedicado a Deus.

4. Bem-aventurado, sagrado.

5. Que deve ser cumprido ou respeitado. = SAGRADO

6. Religião Destinado ao culto ou a uma celebração religiosa, correspondo por vezes a um feriado (ex.: dia santo). = SANTIFICADO

7. Religião Que precede o domingo de Páscoa (ex.: quinta-feira santa, sábado santo).

8. Que inspira ou deve inspirar grande respeito ou veneração.

9. Religião Usa-se antes do nome masculino de um santo começado por vogal (ex.: Santo António) ou antes de um nome feminino de uma santa (ex.: Santa Teresa). [Confrontar: são]

10. Essencialmente puro; perfeito em tudo.

11. Inocente; imaculado; inviolável.

12. Eficaz; que cura.

adjectivo e nome masculino
adjetivo e nome masculino

13. Que ou quem foi canonizado e santificado por uma igreja.

14. Que ou quem morreu em estado de santidade.

15. Que ou quem tem uma extraordinária bondade, tem qualidades superiores ou tem um comportamento irrepreensível.

nome masculino

16. Imagem ou representação de uma pessoa canonizada (ex.: comprou mais dois santos no antiquário).


não haver santo que valha
Não haver solução (ex.: com esta maré de azar, não há santo que nos valha).

santo de casa não faz milagre
O mesmo que santos da casa não fazem milagres

santo de pau carunchoso
O mesmo que santo de pau oco.

santo de pau oco
Estátua de madeira de um santo, oca por dentro.

[Informal] Pessoa que finge ou parece ser o que não é. = FINGIDO, SONSO

santos da casa não fazem milagres
Expressão que se usa para indicar que é mais fácil contar com a ajuda de estranhos do que com a daqueles que nos são mais próximos.


Esta palavra no A.T. representadas palavras hebraicas, significando uma delas
(1). piedoso (Sl 30:4, e freqüentes vezes nos Salmos, e também em 1 Sm 2.9 – 2 Cr 6.41 – Pv 2:8) – e a outra
(2). separado, aplicando-se o termo aos anjos (Sl 89:5-7), e aos homens (Dt 33:3 – cp.com o vers. 2 – Sl 16:3 – 34.9 – Dn 7:18, etc.). É esta última palavra, no seu equivalente grego, que no N.T. é adotada com uma designação característica da comunidade cristã (At 9:13Rm 1:7 – 1 Co 1.2 – 2 Co 1.1, etc.). E assim, por aquela expressão se indica, em primeiro lugar, a chamada e estado do crente cristão – e, em segundo lugar, as qualidades próprias do crente, as quais derivam de tão alto privilégio. A Escritura não autoriza, de nenhum modo, a limitação da palavra a pessoas de especial santidade. (*veja Santificação.)

Trono

A cadeira, naqueles países em que, usualmente, as pessoas se sentavam no chão ou estavam reclinadas, era considerada um símbolo de dignidade (2 Rs 4.10 – Pv 9:14). Quando se quer significar especialmente um trono real, a expressão, de que geralmente se faz uso, é: ‘o trono do reino’ (Dt 17:18 – 1 Rs 1.46 – 2 Cr 7.18). Para subir até ao trono de Salomão havia seis degraus (1 Rs 10.19 – 2 Cr 9.18): era uma cadeira de braços, marchetada de figuras de marfim, e guarnecida de ouro nos lugares em que o marfim não se via. Em Cl 1:16, os ‘tronos’ representam uma alta jerarquia de seres angelicais, segundo as representações dos escritores apocalípticos. (*veja Apócrifos (Livros).)

Trono
1) Cadeira de rei (Is 6:1; Lc 1:32).


2) Espírito, seja bom ou mau (Cl 1:16).


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
δέ ὅταν ἔρχομαι υἱός ἄνθρωπος ἔν αὑτοῦ δόξα καί πᾶς ἄγγελος μετά αὐτός τότε καθίζω ἐπί θρόνος αὑτοῦ δόξα
Mateus 25: 31 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Quando o Filho do homem vier em sua glória, e todos os santos anjos com ele, então ele se assentará no trono da sua glória.
Mateus 25: 31 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

4 de Abril de 30
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1391
dóxa
δόξα
uma cidade levítica de Benjamim, atual ’El-Jib’, que se localiza a 8 quilômentros (ou 5
(of Gibeon)
Substantivo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G1909
epí
ἐπί
sobre, em cima de, em, perto de, perante
(at [the time])
Preposição
G2064
érchomai
ἔρχομαι
vir
(are come)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
G2362
thrónos
θρόνος
uma província da Palestina ao leste do mar da Galiléia; região exata incerta mas
(of Hauran)
Substantivo
G2523
kathízō
καθίζω
fazer sentar
(having sat down)
Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - Masculino no Singular genitivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G32
ángelos
ἄγγελος
anjo / mensageiro
(angel)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G3326
metá
μετά
.. .. ..
(.. .. ..)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3752
hótan
ὅταν
o 7o
(and Carcas)
Substantivo
G3956
pâs
πᾶς
língua
(according to his language)
Substantivo
G444
ánthrōpos
ἄνθρωπος
homem
(man)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G5119
tóte
τότε
então
(Then)
Advérbio
G5207
huiós
υἱός
filho
(son)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

δόξα


(G1391)
dóxa (dox'-ah)

1391 δοξα doxa

da raíz de 1380; TDNT - 2:233,178; n f

  1. opinião, julgamento, ponto de vista
  2. opinião, estimativa, seja boa ou ruim, a respeito de alguém
    1. no NT sempre opinião positiva a respeito de alguém, que resulta em louvor, honra, e glória
  3. esplendor, brilho
    1. da lua, sol, estrelas
    2. magnificência, excelência, preeminência, dignidade, graça
    3. majestade
      1. algo que pertence a Deus
      2. a majestade real que pertence a Ele como supremo governador, majestade no sentido da perfeição absoluta da divindade
      3. algo que pertence a Cristo
        1. a majestade real do Messias
        2. o interior absolutamente perfeito ou a excelência pessoal de Cristo; a majestade
      4. dos anjos
        1. como transparece na sua aparência brilhante exterior
  4. a mais gloriosa condição, estado de exaltação
    1. da mesma condição de Deus Pai no céu, para a qual Cristo foi elevado depois de ter concluído sua obra na terra
    2. a condição de gloriosa bem-aventurança à qual os cristãos verdadeiros entrarão depois do retorno do seu Salvador do céu

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἐπί


(G1909)
epí (ep-ee')

1909 επι epi

uma raíz; prep

sobre, em cima de, em, perto de, perante

de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

para, acima, sobre, em, através de, contra


ἔρχομαι


(G2064)
érchomai (er'-khom-ahee)

2064 ερχομαι erchomai

voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

  1. vir
    1. de pessoas
      1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
      2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
  2. metáf.
    1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
    2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
  3. ir, seguir alguém

Sinônimos ver verbete 5818


θρόνος


(G2362)
thrónos (thron'-os)

2362 θρονος thronos

de thrao (sentar), um assento nobre (“trono”); TDNT - 3:160,338; n m

  1. trono
    1. cadeira estatal que tem um escabelo
    2. atribuído no NT a reis, por esta razão, poder real ou realeza
      1. metáf. a Deus, o governador do mundo
      2. ao Messias, Cristo, o companheiro e assistente na administração divina
        1. por isso poder divino que pertence a Cristo
      3. a juízes, i.e., tribunal ou juizado
      4. ao anciões

καθίζω


(G2523)
kathízō (kath-id'-zo)

2523 καθιζω kathizo

outra forma (ativa) para 2516; TDNT - 3:440,386; v

  1. fazer sentar
    1. colocar, apontar, conferir um reino a alguém
  2. intransitivamente
    1. sentar-se
    2. sentar
      1. ter residência de alguém fixa
      2. permanecer, assentar, estabelecer-se

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

ἄγγελος


(G32)
ángelos (ang'-el-os)

32 αγγελος aggelos

de aggello [provavelmente derivado de 71, cf 34] (trazer notícias); TDNT 1:74,12; n m

  1. um mensageiro, embaixador, alguém que é enviado, um anjo, um mensageiro de Deus

μετά


(G3326)
metá (met-ah')

3326 μετα meta

preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

  1. com, depois, atrás


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅταν


(G3752)
hótan (hot'-an)

3752 οταν hotan

de 3753 e 302; partícula

  1. quando, sempre que, contanto que, tão logo que

πᾶς


(G3956)
pâs (pas)

3956 πας pas

que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

  1. individualmente
    1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
  2. coletivamente
    1. algo de todos os tipos

      ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


ἄνθρωπος


(G444)
ánthrōpos (anth'-ro-pos)

444 ανθρωπος anthropos

de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

  1. um ser humano, seja homem ou mulher
    1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
    2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
      1. de animais e plantas
      2. de Deus e Cristo
      3. dos anjos
    3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
    4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
    5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
    6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
    7. com referência ao sexo, um homem
  2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
  3. no plural, povo
  4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

τότε


(G5119)
tóte (tot'-eh)

5119 τοτε tote

do (neutro de) 3588 e 3753; adv

então

naquele tempo


υἱός


(G5207)
huiós (hwee-os')

5207 υιος huios

aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m

  1. filho
    1. raramente usado para filhote de animais
    2. generalmente usado de descendente humano
    3. num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
    4. num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
      1. os filhos de Israel
      2. filhos de Abraão
    5. usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
      1. aluno
  2. filho do homem
    1. termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
    2. filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
    3. usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
  3. filho de Deus
    1. usado para descrever Adão (Lc 3:38)
    2. usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
    3. daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
      1. no AT, usado dos judeus
      2. no NT, dos cristãos
      3. aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
    4. aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos

Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo