Enciclopédia de Mateus 4:21-21

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

mt 4: 21

Versão Versículo
ARA Passando adiante, viu outros dois irmãos, Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, que estavam no barco em companhia de seu pai, consertando as redes; e chamou-os.
ARC E, adiantando-se dali, viu outros dois irmãos, Tiago, filho de Zebedeu, e João seu irmão, num barco com seu pai Zebedeu, consertando as redes; e chamou-os;
TB Jesus, passando adiante, viu outros dois irmãos, Tiago e João, filhos de Zebedeu, que estavam na barca com seu pai, consertando as suas redes; e os chamou.
BGB Καὶ προβὰς ἐκεῖθεν εἶδεν ἄλλους δύο ἀδελφούς, Ἰάκωβον τὸν τοῦ Ζεβεδαίου καὶ Ἰωάννην τὸν ἀδελφὸν αὐτοῦ, ἐν τῷ πλοίῳ μετὰ Ζεβεδαίου τοῦ πατρὸς αὐτῶν καταρτίζοντας τὰ δίκτυα αὐτῶν, καὶ ἐκάλεσεν αὐτούς.
HD Avançando dali, viu outros dois irmãos - Tiago {filho} de Zebedeu, e João, seu irmão - no barco com Zebedeu, o pai deles, restaurando suas redes, e os chamou.
BKJ E indo dali, ele viu outros dois irmãos, Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João, no barco com seu pai, Zebedeu, consertando as suas redes; e ele os chamou.
LTT E, havendo Jesus prosseguido dali, viu outros dois irmãos: Jacobo (o filho de Zebedeu) 249 e João (o seu irmão), no barco, com Zebedeu (o pai deles), consertando as suas redes;
BJ2 Continuando a caminhar, viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João, no barco com o pai Zebedeu, a consertar as redes. E os chamou.
VULG Et procedens inde, vidit alios duos fratres, Jacobum Zebedæi, et Joannem fratrem ejus, in navi cum Zebedæo patre eorum, reficientes retia sua : et vocavit eos.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 4:21

Mateus 10:2 Ora, os nomes dos doze apóstolos são estes: O primeiro, Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão;
Mateus 17:1 Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro, e a Tiago, e a João, seu irmão, e os conduziu em particular a um alto monte.
Mateus 20:20 Então, se aproximou dele a mãe dos filhos de Zebedeu, com seus filhos, adorando-o e fazendo-lhe um pedido.
Mateus 26:37 E, levando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se muito.
Marcos 1:19 E, passando dali um pouco mais adiante, viu Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, que estavam no barco consertando as redes,
Marcos 3:17 Tiago, filho de Zebedeu, e João, irmão de Tiago, aos quais pôs o nome de Boanerges, que significa: Filhos do trovão;
Marcos 5:37 E não permitiu que alguém o seguisse, a não ser Pedro, e Tiago, e João, irmão de Tiago.
Lucas 5:10 e, de igual modo, também de Tiago e João, filhos de Zebedeu, que eram companheiros de Simão. E disse Jesus a Simão: Não temas; de agora em diante, serás pescador de homens.
João 21:2 estavam juntos Simão Pedro, e Tomé, chamado Dídimo, e Natanael, que era de Caná da Galileia, e os filhos de Zebedeu, e outros dois dos seus discípulos.
Atos 12:2 e matou à espada Tiago, irmão de João.


Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mateus 4 : 21
Avançando
Lit. "ir adiante, ir antes". 


Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 249

Mt 4:21 Há 4 JACOBOs no NT:
(1) Jacobo, o filho de Zebedeu, é um dos doze APÓSTOLOS escolhidos e nomeados pelo Cristo (Mt 10:2), é irmão do apóstolo João (Mt 10:2) (à parte do qual nunca é mencionado). Juntamente com este e com Pedro, foi especialmente íntimo de o Senhor Jesus (Mt 17:1; Mc 5:37; Mc 9:2; Mc 14:33), e foi martirizado por Herodes (At 12:2).
(2) Jacobo, o filho de Alfeu (ou Cléopas, ou Clopas) e de Maria (a irmã de Maria, a mãe de Jesus, Jo 19:25), é primo de Jesus, é um dos doze APÓSTOLOS escolhidos e nomeados pelo Cristo (Mt 10:3), é irmão de José (Mc 15:40), e é chamado de "Jacobo, o Menor" (em estatura) (Mc 15:40).
(3) Jacobo, o IRMÃO DO SENHOR (Mt 13:55; Mc 6:3; Gl 1:19 (NÃO está escrito que este Jacobo é apóstolo!)). Tal como todos os irmãos de Jesus, não creu nEste durante Sua vida na terra (Mc 3:21; Jo 7:5), andou enciumado e antagonizando-O (Jo 7:3-8) e longe dEle (Mc 3:31-32). Mas, após a ressurreição, o Cristo lhe apareceu (1Co 15:7) e, somente então, ele e todos seus irmãos se arrependeram, creram, e ajuntaram-se aos discípulos (At 1:14). Veio a ser o líder da assembleia em Jerusalém (At 12:17; At 15:13; At 21:18; Gl 1:19; Gl 2:9,Gl 2:12).
(4) Jacobo, irmão do apóstolo Judas (Lc 6:16; At 1:13). Este Jacobo não é apóstolo, nem é irmão de Jesus (porque este Judas não é irmão de Jesus, nota Mt 10:4).



Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

Dois (2)

A natureza dualística existente no cosmo. O positivo e negativo, o bem e o mal, céus e terra, anoite e o dia, ..., Etc. É a pluralidade das criaturas existentes no mundo, isto é, as coisas tangíveis; a matéria.



Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O MINISTÉRIO DE JESUS: PRIMEIRO ANO

30 d.C. a março de 31 d.C.
JOÃO BATISTA
Um indivíduo um tanto incomum que se vestia com roupas de pelo de camelo e coma gafanhotos e mel silvestre apareceu no deserto da Judeia, uma região praticamente desprovida de vegetação entre Jerusalém e o mar Morto, e começou a pregar: "Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus" (Mt 3:2). Devido as batismos em massa realizados por ele no rio Jordão, esse profeta veio a ser chamado de João Batista. Era um parente de Jesus, pois suas mães eram aparentadas. Lucas data o início do ministério de João do décimo quinto ano de Tibério César. Augusto, o antecessor de Tibério, havia falecido em 19 de agosto de 14 .C., de modo que João iniciou seu ministério em 29 .dC. Jesus saiu da Galileia e foi a Betânia, na margem leste do Jordão, para ser batizado por João. De acordo com Lucas, nessa ocasião o Espírito Santo desceu sobre Jesus e ele começou seu ministério, tendo, na época, cerca de trinta anos de idade.

OS QUATRO EVANGELHOS
Dependemos inteiramente dos quatro Evangelhos para um registro detalhado da vida e ministério de Jesus. Os Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas são visivelmente semelhantes. O. Evangelho de Mateus contém 91% do Evangelho de Marcos, enquanto o de Lucas contém 53% de Marcos: o uso de fontes comuns, tanto orais quanto escritas, costuma ser postulado como motivo para essas semelhanças. O Evangelho de João apresenta a vida de Jesus de um ponto de vista diferente, enfatizando os ensinamentos de Jesus. De acordo com os Evangelhos, Mateus e loão foram apóstolos de Jesus que passaram três anos com ele. Acredita-se que joão Marcos trabalhou com Pedro. Lucas, um médico e companheiro de viagens do apóstolo Paulo, não foi testemunha ocular do ministério de Jesus, mas compilou o seu relato a partir de informações de outras testemunhas oculares.

OUTRAS CONSIDERAÇÕES CRONOLÓGICAS
Apesar dos quatro Evangelhos tratarem do ministério de Jesus em detalhes, seu conteúdo é organizado de forma temática, e não de acordo com uma cronologia rígida. Neste Atlas procuramos colocar os acontecimentos da vida de Jesus numa sequência cronológica. Se outros que estudaram as mesmas evidências chegaram a conclusões diferentes, estas devem ser igualmente respeitadas, sendo necessário, porém, levar em consideração alguns indicadores cronológicos. O Evangelho de João registra três Páscoas, incluindo aquela em que Jesus morreu. Assim, o ministério de Cristo se estendeu por pelo menos dois anos, apesar do consenso acadêmico favorecer um período de três anos. Na primeira Páscoa, os judeus comentam que o templo de Herodes estava em construção há 46 anos. Uma vez. que Herodes "se pôs a construir" o templo em Jerusalém em 19 a.C., há quem considere que o ministério de Jesus se iniciou em 25 d.C., quatro anos antes da data calculada de acordo com o Evangelho de Lucas, como mencionamos anteriormente. Argumenta-se, portanto, que os 46 anos mencionados não incluem o tempo gasto para juntar os materiais necessários antes do início da construção.

JESUS É TENTADO POR SATANÁS
Conforme o relato dos Evangelhos, depois de seu batismo Jesus foi conduzido pelo Espírito para o deserto e tentado por Satanás. Numa das tentações, Jesus foi transportado a Jerusalém e tentado a se lançar do ponto mais alto do templo, talvez uma referência à extremidade sudeste do templo, da qual havia uma queda de cerca de 130 m até o fundo do vale do Cedrom. Em outra tentação, Jesus foi levado ao alto de um monte de onde Satanás lhe mostrou todos os reinos da terra e seu esplendor.

O PRIMEIRO MILAGRE DE JESUS
Jesus e sua mãe, Maria, foram convidados para um casamento em Caná da Galileia. Quando o vinho acabou, Maria pediu a ajuda de Jesus e ele realizou seu primeiro milagre, transformando em vinho a água que havia em seis talhas grandes de pedra usadas para as lavagens de purificação, num total de cerca de 600 litros. O mestre do banquete ficou justificadamente impressionado com a qualidade do vinho. Juntos, os quatro Evangelhos registram uns 35 milagres de Jesus.

JESUS PURIFICA O TEMPLO
Jesus foi a Jerusalém na época da Páscoa. Caso se adote a data de 30 d.C., nesse ano a Páscoa foi comemorada em 7 de abril. Irado com os comerciantes de bois, ovelhas e pombos e com os cambistas no pátio do templo, Jesus fez um chicote com cordas e os expulsou do local. "Não façais da casa de meu Pai casa de negócio" Jo 2:16, disse ele.

NICODEMOS E A MULHER SAMARITANA
Não é de surpreender que a medida tomada por Jesus no templo tenha suscitado a indignação das autoridades religiosas judaicas. Ainda assim, Nicodemos, um membro do concílio dirigente dos judeus, procurou Jesus durante a noite. A resposta de Jesus a ele é um resumo breve do plano de Deus para salvar a humanidade: "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (jo 3:16). No caminho de volta à Galileia, Jesus parou numa cidade de Samaria chamada Sicar (atual Aksar). Os samaritanos eram inimigos de longa data dos judeus. Seu templo ao Senhor em Gerizim, perto de Siquém, havia sido destruído pelo governante judeu João Hircano em 128 a.C. Sentado junto ao poço de Jacó ao meio-dia, Jesus teve uma longa conversa com uma mulher samaritana sobre a água viva e a verdadeira adoração e lhe revelou que era o Messias, chamado Cristo.

JESUS VOLTA À GALILEIA
De volta à Galileia, Jesus encontrou um oficial do rei cujo filho estava enfermo em Cafarnaum. O Evangelho de João 4.43 45 relata como foi necessária apenas uma palavra de Jesus para restaurar a saúde do filho. Ao voltar a Nazaré, a cidade de sua infância, Jesus leu um trecho do profeta Isaías na sinagoga:
"O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para por em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Senhor."
Lucas 4:18-19
Quando Jesus afirmou que estas palavras das Escrituras estavam se cumprindo naquele momento, o povo da sinagoga se enfureceu e o expulsou da cidade.

JESUS CHAMA OS PRIMEIROS DISCÍPULOS
Jesus se dirigiu a Cafarnaum, junto ao lago da Galileia, no qual, hoje em dia, há dezoito espécies de peixe, dez delas comercialmente expressivas. Ali, chamou dois pares de irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André; e Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João. Os quatro eram pescadores, mas Jesus lhes disse para deixarem suas redes e segui-lo. Esse encontro talvez não tenha corrido Dor acaso como os evangelistas dão a entender. Provavelmente loo e. sem duvida. André, haviam sido discipulados de João Batista e encontrado com Jesus depois de seu batismo, quando André Lhe apresentou seu irmão, Pedro. Ademais, Tiago e João talvez fossem primos de Jesus caso, conforme proposto por alguns, sui mãe, Salomé, fosse irmã de Maria, mãe de Jesus.

JESUS NA GALILEIA
Marcos e Lucas descrevem como Jesus confrontou um homem possuído de um espírito mundo na sinagoga em Cafarnaum. As ruínas da sinagoga em Cafarnaum são datas do século IV d.C., mas debaixo delas, pode-se ver paredes parcialmente preservadas de basalto negro provavelmente construídas no seculo I. Essa pode ter sido a sinagoga que um centurião havia dado de presente à cidade e que foi visitada por Jesus. 10 Kim seguida, Jesus percorreu Galileia ensinando nas sinagogas, pregando as boa novas do reino de Deus e curando toda sorte de doenças e enfermidades. Muitos outros enfermos toram levados até ele e grandes multidões acompanhavam. Algumas dessas pessoas vinham de regiões mais distantes, fora da Galileia, de Jerusalém e dalém do Jordão. Numa ocasião quando uma grande multidão se reuniu a beira do lago, Jesus ensinou o povo sentado num barco Em seguida, seguindo às instruções de Jesus, os discípulos levaram o barco a uma parte mai funda do lago e, lançando suas redes, pegaram tantos peixes que as redes começaram a romper.
Em 1985, houve uma seca em Israel e a água do lago da Galileia chegou a um nível incomumente baixo, revelando o casco de um barco antigo com 8.2 m de comprimento e 2,35 de largura, próximo de Magdala. Uma panela e uma lamparina encontradas no barco sugerem uma data do seculo I. confirmada por um teste de carbono 14 numa amostra da madeira do barco. Não ha como provar nenhuma ligação entre esse barco e qualquer pessoa dos Evangelhos, mas e quase certo que c barco e do período correspondente ao dos Evangelhos ou de um período bastante próximo Não é de surpreender que jornalistas tenham chamado a descoberta de "barco de Jesus"

JESUS ESCOLHE OS APÓSTOLOS
Em Cafarnaum, Jesus chamou Mateus, também conhecido como Levi, para ser seu discípulo Mateus era um coletor de impostos para o governo romano. Sua profissão era desprezada por muitos judeus, pois era considerada uma forma de colaboração com os conquistadores pagãos e vários coletores abusavam de seu cargo e defraudavam o povo. Numa ocasião, Jesus subiu em um monte e chamou doze de seus discípulos mais próximos, homens que receberam a designação de "apóstolos" (um termo que significa "os enviados") e, durante os dois anos seguintes, foram treinados e preparados por Jesus. Vários deles se tornaram líderes importantes da igreja primitiva.

O primeiro ano do ministério de Jesus Os números se referem, em ordem cronológica, aos acontecimentos do primeiro ano do ministério de Jesus.

Referências

Lucas 3:1

Lucas 3:23

Colossenses 4:14

Lucas 1:2

João 2.13

João 6:4

João 13:1

Mateus 4:5

Lucas 4:9

Mateus 27:56

Marcos 15:40

Marcos 1:21-27

Lucas 4:31-36

Lucas 7:4-5

Marcos 3:14

Lucas 6:13

primeiro ano do ministério de Jesus
primeiro ano do ministério de Jesus
Ruínas da sinagoga em Cafarnaum, datadas do século IV d.C. Na parte inferior, pode-se ver parte de uma parede de basalto negro, possivelmente de uma sinagoga construída no século I d.C.
Ruínas da sinagoga em Cafarnaum, datadas do século IV d.C. Na parte inferior, pode-se ver parte de uma parede de basalto negro, possivelmente de uma sinagoga construída no século I d.C.
Região de deserto do vale do Jordão, onde Jesus foi tentado por Satanás.
Região de deserto do vale do Jordão, onde Jesus foi tentado por Satanás.
Casco do assim chamado "barco de Jesus" uma embarcação de pesca do século I d.C. encontrada no mar da Galiléia em 1985.
Casco do assim chamado "barco de Jesus" uma embarcação de pesca do século I d.C. encontrada no mar da Galiléia em 1985.

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

O grande ministério de Jesus na Galileia (Parte 1)

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

30

Galileia

Jesus anuncia pela primeira vez que “o Reino dos céus está próximo”

Mt 4:17

Mc 1:14-15

Lc 4:14-15

Jo 4:44-45

Caná; Nazaré; Cafarnaum

Cura filho de funcionário; lê o rolo de Isaías; vai para Cafarnaum

Mt 4:13-16

 

Lc 4:16-31

Jo 4:46-54

Mar da Galileia, perto de Cafarnaum

Chama quatro discípulos: Simão e André, Tiago e João

Mt 4:18-22

Mc 1:16-20

Lc 5:1-11

 

Cafarnaum

Cura sogra de Simão e outros

Mt 8:14-17

Mc 1:21-34

Lc 4:31-41

 

Galileia

Primeira viagem pela Galileia, com os quatro discípulos

Mt 4:23-25

Mc 1:35-39

Lc 4:42-43

 

Cura leproso; multidões o seguem

Mt 8:1-4

Mc 1:40-45

Lc 5:12-16

 

Cafarnaum

Cura paralítico

Mt 9:1-8

Mc 2:1-12

Lc 5:17-26

 

Chama Mateus; come com cobradores de impostos; pergunta sobre jejum

Mt 9:9-17

Mc 2:13-22

Lc 5:27-39

 

Judeia

Prega em sinagogas

   

Lc 4:44

 

31 d.C., Páscoa

Jerusalém

Cura homem em Betezata; judeus tentam matá-lo

     

Jo 5:1-47

Retorno de Jerusalém (?)

Discípulos colhem espigas no sábado; Jesus “Senhor do sábado”

Mt 12:1-8

Mc 2:23-28

Lc 6:1-5

 

Galileia; mar da Galileia

Cura mão de um homem no sábado; multidões o seguem; cura muitos

Mt 12:9-21

Mc 3:1-12

Lc 6:6-11

 

Mte. perto de Cafarnaum

Escolhe os 12 apóstolos

 

Mc 3:13-19

Lc 6:12-16

 

Perto de Cafarnaum

Profere Sermão do Monte

Mt 5:1–7:29

 

Lc 6:17-49

 

Cafarnaum

Cura servo de oficial do exército

Mt 8:5-13

 

Lc 7:1-10

 

Naim

Ressuscita filho de viúva

   

Lc 7:11-17

 

Tiberíades; Galileia (Naim ou proximidades)

João envia discípulos a Jesus; verdade revelada às criancinhas; jugo é suave

Mt 11:2-30

 

Lc 7:18-35

 

Galileia (Naim ou proximidades)

Pecadora derrama óleo nos pés de Jesus; ilustração dos devedores

   

Lc 7:36-50

 

Galileia

Segunda viagem de pregação, com os 12

   

Lc 8:1-3

 

Expulsa demônios; pecado imperdoável

Mt 12:22-37

Mc 3:19-30

   

Não dá sinal, exceto o de Jonas

Mt 12:38-45

     

Sua mãe e seus irmãos chegam; diz que discípulos são seus parentes

Mt 12:46-50

Mc 3:31-35

Lc 8:19-21

 

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Allan Kardec

mt 4:21
A Gênese

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 15
Página: 314
Allan Kardec
Os fatos relatados no Evangelho e que foram até agora considerados miraculosos pertencem, na sua maioria, à ordem dos fenômenos psíquicos, isto é, os que têm como causa primeira as faculdades e os atributos da alma. Confrontando-os com os que ficaram descritos e explicados no capítulo anterior, reconhecer-se-á sem dificuldade que há entre eles identidade de causa e de efeito. A História registra outros fatos análogos, em todos os tempos e no seio de todos os povos, pela razão de que, desde que há almas encarnadas e desencarnadas, os mesmos efeitos forçosamente se produziram. Pode-se, é verdade, no que se refere a esse ponto, contestar a veracidade da História; mas, hoje, eles se produzem sob os nossos olhos e, por assim dizer, à vontade e por indivíduos que nada têm de excepcionais. Basta o fato da reprodução de um fenômeno, em condições idênticas, para provar que ele é possível e se acha submetido a uma lei, não sendo, portanto, miraculoso.
O princípio dos fenômenos psíquicos repousa, como já vimos, nas propriedades do fluido perispirítico, que constitui o agente magnético; nas manifestações da vida espiritual durante a vida corpórea e depois da morte; e, finalmente, no estado constitutivo dos Espíritos e no papel que eles desempenham como força ativa da Natureza. Conhecidos estes elementos e comprovados os seus efeitos, tem-se, como consequência, de admitir a possibilidade de certos fatos que eram rejeitados enquanto se lhes atribuía uma origem sobrenatural.

Amélia Rodrigues

mt 4:21
Vivendo Com Jesus

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 4
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues

Uma psicosfera inusual dominava a paisagem das almas naqueles dias.


A região do mar da Galileia, especialmente no lado em que repousavam próximas às suas praias as cidades movimentadas de Cafarnaum, Magdala, Dalmanuta e as aldeias humildes com o seu casario em tonalidade cinza, fruía de uma desconhecida paz.


Praticamente dedicada à pesca nas águas quase sempre tranquilas do mar gentil, vivia-se naquela região um período de estranha harmonia.


Suas gentes pobres, com as raras exceções dos poderosos transitórios que nunca ambicionaram sair dali ou desfrutar dos prazeres da fortuna, sem que pudessem explicar, experi-mentavam estranho bem-estar.


Os pescadores estavam acostumados à sua diária labuta: conserto de redes, aventuras nas águas, movimentação na praia e discussão com os compradores dos peixes, conversas infindáveis sobre as questões modestas dos seus interesses, pagamentos dos impostos absurdos, todos descendiam de outros que se haviam dedicado ao mesmo mister.


A rotina era quase insuportável, o mesmo acontecendo com os agricultores, oleiros, marceneiros, construtores e comerciantes...


Cafarnaum era uma cidade grandiosa, considerando-se os padrões da época, pois que ali havia uma sinagoga importante e possuía ruas calçadas, praças formosas, mansões e casebres como em toda parte.


O luxo de uns humilhava a miséria de outros. Mas todos conviviam dentro dos seus padrões, acostumados que estavam às circunstâncias e às condições existentes.


A política infame de César esmagava os dominados em toda parte; e a luxúria, o fausto, os constantes desafios do tetrarca, desde há muito silenciaram os ideais libertários, esmagando com os impostos exorbitantes os trabalhadores e o povo sempre reduzido à miséria.


Nesse quase lúgubre cenário humano, soprava uma diferente brisa de paz e de espontânea alegria, como se algo estivesse acontecendo, o que, em verdade, ocorria...


Chegara o momento em que Jesus deveria iniciar o Seu ministério.


Ele havia elegido aquela região simples, de onde, por ironia, asseverava-se que nada de bom poderia sair. Seria, portanto, um paradoxo, porque os fatos iriam demonstrar o equívoco desse comentário desairoso.


Num magnífico dia de sol, enquanto todos laboravam como de costume, Ele saiu a pescar homens para o Seu Reino, Vivendo com Jesus para a implantação de uma diferente Era, como jamais dantes ou depois houvera, ou se repetiria.


Caminhando vagarosamente acercou-se de uma barca onde os irmãos Pedro e André, os irmãos Boanerges (por Jesus apelidados como filhos do trovão) se encontravam, e, após fitá-los demoradamente, produzindo nos observados certa estranheza, pois que O não conheciam, disse:

— (...) Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens? (Mateus 4:21 (nota da Autora espiritual) Uma harmonia incomum penetrou-lhes as almas e eles ficaram extasiados. Ninguém nunca lhes falara naquele tom, daquela forma. O estranho continuou olhando-os de maneira transparente e doce, aguardando.


Na acústica do ser identificaram aquela voz que parecia adormecida por muito tempo e agora ecoava suavemente.


Não sabiam qual era a intenção dele, nem os recursos que possuía, nem sequer podiam identificar o a que se referia, percebendo somente que era irresistível Seu convite.


Desse modo, magnetizados pela Sua presença, deixaram o que estavam diligenciando e O seguiram.


Ele não deu explicação nenhuma, tampouco os convidados fizeram qualquer pergunta. Poder-se-ia pensar que era o senhor chamando os seus servidores, que o atenderam sem protesto, sem vacilação.


De certo, a sua rotina era cansativa e estavam saturados, mas era aquele o único recurso de sobrevivência de que dispunham, por isso, amavam o que faziam.


Aquele foi-lhes o momento definitivo da existência, que se modificaria para sempre.


Caminhando com alegria em silêncio, Jesus foi adiante e convidou outros dois pescadores, um dos quais muito jovem e de aparência sonhadora, e falou-lhes com a mesma candura.


Então eles, deixando logo as redes, seguiram-no. (8) Eles não relutaram nada indagaram, como se estivessem apenas aguardando o convite, e as redes que estavam con-sertando caíram nas areias, e deixando imediatamente o barco e o pai, O seguiram.


No dia seguinte quis Jesus ir à Galileia, e achou a Filipe, e disse-lhe: Segue-me? (9) Ele levantou a cabeça quando O viu chegar e sorriu, enquanto ouvia a invitação: — Segue-me!


A partir dali toda a região foi modificada. Os comentários tornaram-se focos de controvérsias e de considerações incongruentes. Ninguém entendia o que acontecera com aqueles antigos pescadores e outros, como o cobrador de impostos, que deixou também a sua coletoria para segui-lo, apenas recebeu o chamado...


Pode-se asseverar que todos haviam sido escolhidos muito antes daqueles momentos e que somente aguardavam ser convocados.


(8) Mateus 4:20

(9) João 1:43 (notas da Autora espiritual)


O mundo, no entanto, é fascinante nas suas ilusões, e os desejos humanos em forma de ambições de poder e de gozo tem suas raízes profundamente fincadas no solo da memória por atavismo e imposição das vivências anteriores.


Trata-se de um grande risco abandonar tudo e seguir um estranho. Isso se, realmente, Ele fosse um estranho, o que não tinha fundamento, porque todos experimentavam a sensação de O conhecerem, de O amarem, de Lhe sentirem a ausência...


Afinal, a vida na Terra é uma sucessão de riscos calculados ou não, de tentativas de erros e de acertos.


Aquela desconhecida aventura, no entanto, era tecida pelos sonhos de um mundo melhor, um amálgama de anseios do coração e da mente anelando por melhores condições de vida, por felicidade.


Jesus, porém, nada lhes ofereceu por enquanto. Somente os convidou, reunindo-os como discípulos para o grande empreendimento que viria depois.


Aquele chamado era aguardado por Israel, que esperava um rei ameaçador e perverso, que lhe restituísse a liberdade política, dando-lhe poderes para tornar-se tão cruel quanto o Império que o estraçalhava.


Com esse grupo de galileus e, mais tarde, com um judeu de Keriot, iniciou-se a mais fantástica façanha de que a História guarda notícia.


O primeiro encontro foi na casa de Pedro, que era casado, e certamente o mais velho de todos, embora ainda não houvesse alcançado os cinquenta anos.


Todos estavam dominados pelo brilho dos Seus olhos e pela ternura da Sua presença.


De alguma forma eles sonhavam com esse futuro que chegara somente que não sabiam como se apresentaria, de que era constituído, o que deveriam fazer.


Tudo, porém, foi-se apresentando a seu tempo e as revelações começaram a diluir a cortina de sombras e a vitalizar a debilidade das forças.


Em breve, a revolução iria começar e, para tanto, era necessário que se fortalecessem, que abandonassem os velhos hábitos do egoísmo e passassem a viver em grupo, repartindo o pão e o teto, a alegria e a tristeza, a esperança e as dúvidas que, periodicamente, os assaltavam...


Eram quase todos analfabetos, com exceção de Mateus, de Judas, de Tiago, e de Pedro e João, que adquiririam o conhecimento das letras mais tarde, deixando a grandeza de sua epístola e as narrações evangélicas assim como o Apocalipse...


Judas, o mais letrado e hábil em administração, que foi encarregado de guardar as pequenas reservas monetárias do grupo, era dedicado e fiel enquanto se deslumbrava ante as promessas do Senhor, até quando começou a atormentar-se ao constatar que o Seu Reino era outro, muito diferente daquele que excogitava e tinha ânsias por fruir.


Insinuando-se-lhe a dúvida, o ressentimento encontrou guarida nos seus sentimentos, e ele tornou-se vítima infeliz de si mesmo, quando se permitiu perder na ambição acalentada.


O grupo humilde tinha tudo para fracassar, menos o Mestre que o guiava, que lhe trabalhava as anfractuosidades íntimas, que lhe construía a nova personalidade, modelando a pedra bruta representativa da ignorância atual, para arrancar o que se encontrava oculto, a essência sublime da vida...


(...) E eles se tornaram os construtores do Novo Mundo, deram-se integralmente à causa que abraçaram, testemunharam, após as fraquezas humanas, a grandeza de que eram constituídos.


Nunca mais a sociedade seria a mesma, jamais se repetiriam aqueles dias, que se transformaram no marco definidor do futuro, bem diferente do passado...



Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

mt 4:21
Sabedoria do Evangelho - Volume 2

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 13
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 4:18-22


18. E passeando ao longo do mar da Galileia, viu dois irmãos, Simão, também chamado Pedro, e André seu irmão, lançando a rede ao mar, pois eram pescadores.


19. E disse-lhes: "Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens".


20. Imediatamente deixaram eles as redes e o seguiram.


21. Jesus, seguindo adiante viu outros dois irmãos, Tiago, filho de Zebedeu, e João seu irmão, que estavam na barca com seu pai Zebedeu, consertando as redes, chamou.


22. Deixando imediatamente a barca e seu pai, eles o seguiram.


MC 1:16-21


16. E passeando ao longo do mar da Galileia, viu a Simão e a André, irmão de Simão, lançando a rede ao mar, pois eram pescadores.


17. Disse-lhes Jesus: "Vinde após mim e eu vos farei pescadores de homens".


18. E imediatamente deixando as redes, o seguiram.


19. Passando um pouco adiante viu a Tiago, filho de Zebedeu, e João seu irmão, que estavam na barca consertando as redes.


20. No mesmo instante os chamou. Tendo deixado na barca Zebedeu, seu pai, com os empregados, eles foram após Jesus.


21. E entraram em Cafarnaum.


(...)
LC 4:31a

31. Então, desceu a Cafarnaum, cidade da Galileia. (...)


Jesus tranquilamente passeava (peritatôn) pelas margens risonhas do Lago de Tiberíades. Lago pequeno, que mede nos pontos extremos 21 km de comprimento por 12 km de largura. Aparece ora com "lago" ora como "mar", recebendo a denominação de Genesaré (étimo desconhecido) ou de Tiberíades, depois que em sua margem Herodes Antipas construiu a cidade desse nome em homenagem ao Imperador Tibério.


Bastante rico em peixe, essa indústria prosperava, escoando-se com facilidade e remunerando bem os que a ela se dedicavam. O lucro devia favorecer a companhia, chefiada por Pedro (que não era pobre, pois possuía bens, que alegou ter abandonado para seguir a Jesus, cfr. MT 19:27).


A companhia de pesca era constituída de vários sócios: Pedro, seu irmão André, e Zebedeu, que agregara como sócios também seus dois filhos Tiago e João, além de outros empregados, que prosseguiram no trabalho depois que os quatro sócios se retiraram, para garantir-lhes o rendimento financeiro.


Ao transitar em seu passeio, Jesus surpreende os pescadores em sua faina a "lançar as redes", express ão técnica (amphibállontas) do ramo da pesca.


Os dois irmãos Pedro e André, assim como João, já eram conhecidos por Jesus, que os recebera ao saírem eles do grupo do Batista, que O acompanharam na viagem a Jerusalém e no regresso à Galileia, passando por Samaria.


Tiago é nomeado pela primeira vez, como irmão de João, ambos filhos de Zebedeu (Zabdai) e de Salom é (MC 15-40). Seria Salomé uma das "irmãs" de Jesus? Nesse caso, João e Tiago seriam seus sobrinhos, e isso talvez explique a maior intimidade deles com o Mestre, acompanhando-O de perto nas ocasiões mais importantes de Sua vida terrena.


Tiago irmão de João é conhecido com o cognome de "o maior", isto é, o mais velho, para distinguí-lo do outro Tiago, "irmão" de Jesus, denominado "o menor", ou seja, o mais moço.


A cena do chamamento é de grande simplicidade. Os dois primeiros estavam a pescar, "lançando as redes", enquanto os segundos estavam "na outra barca, a consertar as redes".


Jesus aproveita o fato de estarem a pescar, para demonstrar-lhes, numa frase, o apostolado a que Ele os destinava: "pescadores de homens". Todas os quatro largam imediatamente (Kai euthús) seus afazeres e acompanham o Mestre. Não tinham realmente necessidade de seu trabalho manual para seu sustento, já que os empregados continuariam a tarefa, sob a direção de Zebedeu, provendo-lhes ao ganha-pão.


Anota Marcos, de fato, que Zebedeu ali permaneceu com os empregados, tendo compreendido o alcance da tarefa espiritual que lhes estava reservada.


Por isso também vimos Pedro, André e João, sem maiores preocupações financeiras, permanecerem algum tempo na Judeia, como discípulos do Batista; e depois viajarem acompanhando Jesus, como gente que sabe ter seu sustento garantido e não precisa regressar em dia marcado, para não perder o emprego.


Neste episódio consideramos não mais um discipulado, ou seja, a aceitação, por parte da personalidade, das doutrinas da individualidade; mas sim a renúncia à própria personalidade, para ir em busca da individualidade. E isso é feito com a renúncia total de tudo: pais, haveres e profissão.


A um simples chamado, já preparados, eles obedecem imediatamente, sem nada perguntar, sem qualquer preocupação: é a adesão integral.


Daí por diante atrairão a si não mais peixes (corpos materiais) capturados com redes, aprisionados à violência e dominados com despotismo tirânico; mas antes criaturas humanas, atraídas por amor de modo a se chegarem espontaneamente e a permanecerem com a liberdade individual.


Aprendemos, ainda, que nem todos são chamados: Zebedeu continuou em seu labor material, porque sua evolução lhe não permitia aderir à individualidade. Permaneceu, pois, com "os empregados" (veículos inferiores) a cuidar das coisas físicas.


O grupo de cinco partiu das margens do lago e penetrou a "cidade do Consolador" (Cafarnaum), prontos todos a iniciar a tarefa de levar conforto aos que sofriam, de enxugar as lágrimas dos que choravam, de reavivar a luz dos que estavam nas trevas, de abrir os ouvidos dos que nada percebiam espiritualmente, de servir de muletas aos que coxeavam no caminho do progresso, de limpar os densos fluídos dos leprosos morais: ministério de Consolação e magistério de espírito, calor para os corações e luz para as mentes.


mt 4:21
Sabedoria do Evangelho - Volume 8

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 15
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 26:57-58


57. Os que prenderam Jesus, levaram-(no) a Caifás, o Sumo-Sacerdote, onde os escribas e os anciãos estavam reunidos.

58. Mas Pedro o seguia de longe até o pátio do Sumo Sacerdote, e, entrando aí, sentou-se com os servos para ver o fim.

LC 22:54


54. Tendo-o prendido, (o) levaram e introduziram na casa do Sumo-Sacerdote; mas Pedro seguia-o de longe.

MC 14:53-54


53. E levaram Jesus ao sumo-sacerdote e se reuniram todos os principais sacerdotes e os anciãos e os escribas.

54. E Pedro seguiu-o de longe, até dentro do pátio do sumo-sacerdote, e estava sentado junto com os servos, aquecendo-se junto ao fogo.

JO 18:15-16


15. Mas seguiam Jesus Simão Pedro e outro discípulo. E esse discípulo era conhecido do sumo-sacerdote e entrou junto com Jesus no pátio do sumo-sacerdote.

16. E Pedro ficou de fora, à porta. Saiu, então, o outro discípulo, o conhecido do sumosacerdote, e falou com a porteira e fez Pedro entrar.



Segundo o testemunho de Mateus e Marcos, estavam reunidos na casa de Caifás os principais sacerdotes, os anciãos e os escriba: portanto o pessoal que constituía o Sinédrio. Marcos anota que estava "todos", mas deve ter havido generalização indébita, pois Nicodemos e José de Arimateia (cfr. LC 23:51) não deviam estar presentes.


Como e por que lá estavam essas autoridades? Tendo fornecido os servos para a captura de Jesus, talvez ali tivessem ficado a conversar, enquanto aguardavam o resultado da "batida".


Mas o julgamento oficial do Sinédrio não se realizou em seguida, durante a noite, o que era proibido, sob pena de nulidade, quer pelo Talmud (Sanhedrin, 4, 5ss) quer pelo Direito Romano. Lucas diz claramente (22:66) que o interrogatório foi feito "Logo que se tornou dia" (hôs egéneto hêmêra). E esclarece que não foi na casa de Caifás, e sim no Sinédrio (id. ib), na sala do Gagith, que os gregos denominavam" Conselho" (boulê ou bouleutêrion), que ficava a oeste do templo.


Por que tamanha pressa? Em vista da festa da Páscoa, que começava às 18 horas daquela mesma sextafeira, impondo o repouso sabático juntamente com o repouso pascal. Se houvesse delongas, havia, além disso, o temor de algum levantamento popular favorável ao prisioneiro. Por isso, precipitaram-se os acontecimentos.


Pedro seguia Jesus "de longe", enquanto "outro discípulo, que era conhecido do sumo-sacerdote", também seguia o grupo. Discute-se quem seria esse "outro discípulo". A maioria propende em aceitar que era João, embora Durand ("Évangile selon S. Jean", pág. 468) não o aceite, sob a alegação de que um simples pescador do lago de Tiberíades, na Galileia, dificilmente teria "conhecimento pessoal"

com o Sumo-Sacerdote. E lança a hipótese de ter sido aquele jovem que fugiu nu (Marcos), que se vestira e acompanhava tudo: este morava em Jerusalém e devia pertencer a família abastada, como vimos.


Não vemos razão para isso. Primeiro porque esse jovem não é apresentado como "discípulo", como" um dos doze", que são os que recebem a classificação de discípulos. Em segundo lugar porque o Sumo-Sacerdote não era obrigatoriamente "amigo" do discípulo: apenas "o conhecia". E pode a express ão ter sido usada lato sensu: o "outro discípulo" era conhecido dos servos do Sumo-Sacerdote, que eram os que atendiam à porta.


Como era conhecido? Não era ele sócio da companhia de pesca de seu pai (cfr. MT 4:21 e MC 1:20; vol. 2)? Não poderia João ser o elemento de ligação que negociava peixe na casa de Caifás? Qual a dificuldade insuperável para que, sendo conhecido na casa do Sumo-Sacerdote, os servos lhe abrissem a porta e lhe aceitassem o pedido de deixar que Pedro também entrasse no pátio?


Por ser conhecido dos que atendiam à porta, entrou. Ao ver que Pedro ficara de fora, volta e consegue que entre, em elegante gesto de cortesia. Assim poderiam os dois acompanhar de perto o processo de Jesus, confortando-o com suas presenças amigas e dedicadas.


Lógico que, num processo de Iniciação, sobretudo em grau tão elevado, ninguém abaixo de um Sumo-

Sacerdote legalmente constituído possa funcionar. O posto alcançado atribui poderes, mesmo místicos, por menos evoluída que seja a criatura.


Num processo comum de prisão, o acusado não teria necessidade de comparecer perante Caifás: Barrabás não foi lá levado. Nem mesmo perante o Sinédrio, pois a transferência da autoridade religiosa para a civil era feita por funcionários subalternos. Mas no caso de Jesus não se tratava de criminoso comum: era indispensável que fosse ouvida a palavra da mais alta autoridade religiosa.


Como não era lícito nem legal o julgamento depois do sol posto, aguardaram o novo surgir do sol para efetuá-lo. Mas durante esse período, que deve ter sido longo e cansativo, a vítima do holocausto cruento permaneceu sob a custódia da autoridade máxima da religião.


Isolado em quietude externa, longe de todos, pode permanecer mergulhado em Si mesmo, haurindo de Sua união espiritual com o Pai as forças energéticas necessárias à provação duríssima que deveria atravessar dentro de algumas horas: o grande acontecimento começara, e antes do tumultuar do avanço violento do Antissistema, era mister uma parada, distante das personagens encarnadas, para concentrar-Se no Foco de Luz Incriada, e para sintonizar com o Som Inaudível que lhe transmitiriam energia a fim de superar a prova iniciática.



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Mateus Capítulo 4 do versículo 1 até o 25
F. A TENTAÇÃO DE JESUS, Mt 4:1-11

O Batismo foi um acontecimento público glorioso. Mas imediatamente após ele veio uma dura experiência privada. "Grandes bênçãos normalmente são seguidas por gran-des tentações." E ainda é verdade que "é necessária uma grande tentação, assim como uma grande graça, para se produzir um grande pregador".'

Por que Jesus foi tentado? A Epístola aos Hebreus é aquela que responde mais pro-fundamente a essa pergunta do que qualquer outra parte das Escrituras. Lemos a res-peito de Cristo: "Pelo que convinha que, em tudo, fosse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote naquilo que é de Deus, para expiar os pecados do povo. Porque, naquilo que ele mesmo, sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são tentados" (Hb 2:17-18).

A última sentença declara uma verdade muito reveladora: Ele "sendo tentado, pade-ceu". Isto não foi fingimento. Isto foi um estado de guerra, difícil e severo. As tentações de Jesus eram tão reais para Ele quanto as nossas são para nós – e igualmente angusti-antes. Alguns diriam que, como Cristo era o Filho de Deus, Ele sabia que não iria fraquejar, não se entregaria. Mas isso faria das Suas tentações uma farsa vazia e negaria a afirma-ção clara da epístola aos Hebreus. Se Ele foi "de todas as maneiras tentado como nós somos", deve ter sofrido o mesmo tormento e a mesma tortura na Sua própria consciên-cia que nós sofremos quando somos fortemente tentados. É verdade que, como o Filho de Deus, Ele era onisciente. Mas há muitas indicações nos Evangelhos de que Jesus limita-va o seu conhecimento na Sua verdadeira consciência. Isto fazia parte da encarnação, de tornar-se como nós. Foi parte do preço que Ele teve que pagar para ser ao mesmo tempo o nosso Sumo Sacerdote e o nosso Sacrifício pelos pecados.

Jesus foi conduzido (1) do vale do rio Jordão (300 metros abaixo do nível do mar) até às alturas do solitário deserto da Judéia. Os três sinóticos afirmam que Ele foi levado pelo Espírito ao deserto. Por um mandamento divino Ele foi para lá. Quando as coisas vão mal ou sofremos alguma severa tentação, é fácil pensar que podemos estar fora da vontade do Senhor. Mas quando Jesus estava sendo tentado, Ele estava no centro da vontade de Deus para a sua vida.

Foi ao deserto que Ele foi levado. O contraste entre este lugar e o cenário da tenta-ção de Adão e Eva é chocante. Eles estavam em um bonito paraíso, no Jardim do Éden. Ele estava no deserto desolado. Eles tinham tudo o que alguém poderia desejar para comer. Ele estava faminto. Eles tinham um ao outro. Ele estava sozinho. Apesar disso, eles fracassaram, ao passo que Ele triunfou.

Uma das descrições mais explícitas da Tentação está na obra de Milton, Paradise Regained (Paraíso Reconquistado). Milton retrata Satanás aproximando-se de Cristo na forma de um homem velho. Parece mais provável que as tentações específicas des-critas aqui fossem sugestões mentais, como elas normalmente são para nós hoje em dia. No entanto, Broadus pensa de maneira diferente. Ele diz: "Durante os quarenta dias (Lc 4:2), e em outras ocasiões, o nosso Senhor sem dúvida foi tentado pela suges-tão na sua mente, como acontece conosco; mas nas três tentações aqui descritas, pare-ce estar claramente declarado que Satanás apareceu em uma forma corpórea e com palavras verdadeiramente pronunciadas, e isto torna a cena adequada para uma des-crição distinta e impressionante"." Mas parece provável que Satanás tenha levado Jesus corporeamente até o pináculo do templo? O argumento conclusivo contra esse ponto de vista é o de que não existe na terra uma montanha de onde alguém possa ver todos os reinos do mundo (8).

O propósito divino pelo qual Cristo foi levado até o deserto foi o de que Ele pudesse ser tentado. A palavra grega é peirazo. Na literatura grega antiga (Homero) ela é usada com o sentido de "pôr à prova". O seu significado principal é "testar, pôr à prova, pro-var"." Arndt e Gingrich dizem que ela significa "tentar, fazer um teste com, colocar em teste para descobrir que tipo de pessoa alguém é"." O Pai estava permitindo que o Seu Filho fosse posto à prova antes de começar o Seu trabalho público, como um metal que deve ser testado antes de poder ser usado com confiança em uma posição crucial. Mas, a partir do ponto de vista de Satanás, Jesus estava sendo tentado, seduzido ao pecado, na esperança de que Ele fracassasse. Isso também está indicado pela palavra "tentador" (peirazon) no versículo 3.

Cristo foi tentado pelo diabo. Marcos nunca usa essa palavra; ao invés disso, ele usa "Satanás" (Mac 1.13). Essa última palavra, que significa "adversário", vem diretamente do hebraico para o grego e para o português. Apalavra grega diabolos significa "caluniador" ou "falso acusador" e tornou-se diable em francês e diabo em português. As duas pala-vras são usadas como sinônimos no Novo Testamento.

Negar o diabo de forma pessoal, significa tranqüilizar-se com um falso sentimento de segurança. Nos últimos anos temos percebido, cada vez mais, que não é possível explicar a influência insidiosa do mal no nosso mundo sem postular a existência de um agente pessoal por trás das várias ocorrências.

Jesus jejuou quarenta dias e quarenta noites (2), como fizeram Moisés no Monte Sinai (Êx 34:28) e Elias no deserto (I Reis 19:8). O número quarenta normalmente indi-ca um período de teste. Foi isso o que ele representou para Jesus. E Jesus não falhou no teste.

No final dos quarenta dias, Ele teve fome. Aparentemente Jesus estava tão absor-vido nos conflitos espirituais e na contemplação que não sentiu fome até o final desse período. Então surgiu nele um intenso desejo de comer.

Marcos faz apenas uma pequena afirmação resumida da Tentação, sem detalhar os três ataques específicos de Satanás. Mateus e Lucas dão os três, mas em ordens diferen-tes (veja os comentários sobre Lucas 4:1-13). M'Neile sugere que Lucas adota uma "seqüência geográfica", com a mudança do deserto para a cidade, por último, ao passo que "Mateus organiza um clímax psicológico: a primeira tentação é duvidar da verdade da revelação recém-recebida; a segunda é testá-la; e a terceira é agarrar de forma pre-matura a posição de Messias que ela envolve"."

A dúvida é uma das armas favoritas do diabo. A primeira coisa que ele disse a Jesus foi: Se tu és o Filho de Deus (3)." Ele se aproximou de Eva de uma maneira similar: "É assim que Deus disse...?" (Gn 3:1). Depois o diabo apelou para a fome de Jesus: manda que estas pedras se tornem em pães. Como diz Maclaren: "Satanás usou a mesma isca diante do primeiro Adão. Esta funcionou tão bem naquela ocasião, que ele se considerou esperto por trazê-la à baila uma vez mais"." Intrinsecamente, não haveria nada de errado em Jesus realizar um milagre para obter a comida de que necessitava. Mas obedecer Satanás é pecado. Além disso, Cristo tinha vindo para com-partilhar a nossa humanidade conosco. Ele se recusava a usar qualquer poder que não estivesse disponível para nós. Ele não faria nada que pudesse representar uma nega-ção da Sua encarnação. G. Campbell Morgan explica isso assim: "O inimigo pediu que Ele fizesse uma coisa certa de uma maneira errada, para satisfazer um apetite legíti-mo de uma maneira ilegal, para fazer uso dos privilégios do Filho violando as suas responsabilidades"."

A primeira coisa que Jesus disse em resposta foi, está escrito (4). A expressão está em um tempo perfeito em grego, o que indica a ação terminada e também o estado resul-tante como ainda continuando. O significado completo é: "Foi escrito e ainda permanece escrito". Isso enfatiza a eternidade e a imutabilidade da Palavra de Deus.

Jesus encontrou e derrotou o diabo com a mesma arma que nós temos à nossa dispo-sição: "a espada do Espírito, que é a palavra de Deus" (Ef 6:17). Nas três vezes Ele fez citações do livro de Deuteronômio. A primeira citação foi: O homem não viverá só de pão, mas que de tudo o que sai da boca do Senhor viverá o homem (Dt 8:3). Jesus vivia pela Palavra de Deus, não pelos caprichos do Seu próprio apetite. Nisto, Ele dá um exemplo para todos os Seus seguidores.

Na segunda tentação, o diabo levou Jesus até a cidade Santa (5). No Novo Testa-mento, esta designação para Jerusalém só é encontrada em Mateus e no livro do Apocalipse. Ela ocorre cinco vezes no Antigo Testamento. O diabo colocou Cristo sobre o pináculo do templo, o lugar mais alto da cidade santa. Morgan destaca com proprieda-de: "A escolha do lugar é a principal prova da astúcia do adversário"."

Nesse cenário, consagrado por associações sagradas, provavelmente com uma mul-tidão esperando embaixo, Satanás faz uma abordagem completamente diferente. Desta vez ele apela para a confiança total de Jesus em Deus Pai. Antes, a tentação estava no plano fisico. Desta vez está em um plano espiritual: Se tu és o Filho de Deus (ou "Já que você é o Filho de Deus"), lança-te daqui abaixo (6). Tão sagrado era o cenário, que o próprio diabo se sentiu incentivado a citar as Escrituras. Ele tentou citar Salmos 91:11-12. Mas omitiu uma frase importante: "em todos os teus caminhos". Os caminhos de Cristo são os caminhos de Deus. Se Ele se afastasse da vontade divina não poderia mais reivindicar a proteção divina. Isso é verdadeiro hoje em dia para nós.

Os judeus daquele templo esperavam que o seu Messias aparecesse repentinamente, espetacularmente, no Templo. Aqui estava a oportunidade de Jesus ganhar a aclamação de toda a nação como o seu Messias. Mas Ele resistiu a esta tentação do sensacionalismo. Ao invés disso, Ele iria seguir o caminho simples da humilde obediência ao Seu Pai.
Jesus brandiu a Sua Espada outra vez — a Palavra de Deus. Dessa vez Ele disse: Não tentarás o Senhor, teu Deus (7). O comportamento temerário evidencia não a fé, mas a presunção.

O cenário da terceira tentação foi também diferente: um monte muito alto (8). Aqui o diabo fez a sua aposta mais alta. Depois de dar a Cristo uma visão de todos os reinos do mundo e da glória deles, fez esta surpreendente proposta: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares (9). Que tentação era esta — a de ganhar o mundo inteiro sem ir até a cruz! A essência da tentação foi a de tentar atingir os objetivos apro-vados por Deus, usando as estratégias de Satanás. Jesus rejeitou também esta proposta aparentemente plausível.

Ele disse a Satanás que se retirasse. Uma vez mais Jesus citou a Palavra: Ao Se-nhor, teu Deus, adorarás e só a ele servirás (10). (Veja Dt 6:13.) Aqui está a primeira e mais alta obrigação do homem.

Satanás tentou Jesus em três planos:

1) o físico — alimento;

2) o intelectual — fazer alguma coisa sensacional;

3) o espiritual — adore-me. O diabo ainda tenta os homens nesses três planos.

Em obediência à ordem de Cristo, o diabo se retirou. Então chegaram os anjos e o serviram (11). Eles provavelmente lhe trouxeram comida (cf. 1 Rs 19:5-7) e também lhe ministraram espiritualmente, regozijando-se com Ele na vitória que havia alcançado.

G. Os PRIMEIROS TEMPOS NA GALILEIA, Mt 4:12-25

1. A Primeira Pregação (4:12-17)

A prisão de João Batista é o ponto de ,partida cronológico do grande ministério de Jesus na Galiléia, como indicado nos dois primeiros Evangelhos (cf. Mc 1:14). Quando Jesus soube que João estava preso, voltou para a Galiléia (12), isto é, Ele voltou do deserto da Judéia, mais ao sul, para a sua casa. Com João na prisão, era chegada a hora de Jesus começar o seu ministério público. E Ele estava preparado para isso — já havia passado por Seu batismo e por suas tentações.

Mas Ele não ficou em sua cidade, Nazaré. Ao invés disso, Ele foi habitar em Cafarnaum (13), cerca de trinta quilômetros na costa norte do lago da Galiléia. A escolha desse lugar como sua base foi sábia. Nazaré era uma cidade pequena e obscura nas montanhas. O seu povo era tacanho e não receberia o seu ministério, como sabemos, com base na maneira como Ele foi tratado quando visitou a sua cidade (Lc 4:16-30). Nesse ambiente provinciano, Ele sofreu uma forte oposição.

Por outro lado, Cafarnaum era uma cidade agitada, repleta de atividades comerci-ais. Aqui as multidões seriam mais abertas e receptivas. Muitos poderiam estar indo e

vindo, e desta forma o evangelho seria difundido. Pelo fato de a cidade estar situada na principal estrada para Damasco ao norte até o Egito no sul, esta era uma localização estratégica.

Novamente (14) aparece a fórmula de se apresentar uma citação do Antigo Testa-mento — para que se cumprisse o que foi dito (14; cf. Mt 1:22-2.15,23). Esta citação é de Isaías 9:1-2. Mateus faz quinze citações deste príncipe dos profetas do Antigo Testamen-to. Por causa das suas muitas passagens messiânicas, o livro algumas vezes foi chamado de "O Evangelho Segundo Isaías".

Zebulom e Naftali (15) eram os dois territórios tribais que abrangiam a Galiléia. Zebulom ficava na parte ocidental, na direção do Mediterrâneo, enquanto Naftali ficava mais para o leste, perto do lago da Galiléia. O caminho do mar significa a importante estrada do Egito até Damasco, pela qual as caravanas dos comerciantes passaram du-rante muitos séculos.

Essa região era chamada Galiléia das Nações, ou Galiléia dos gentios, porque ela tinha uma população gentílica maior do que a Judéia. A razão para isso remonta aos dias de Isaías. Quando os assírios começaram a invadir a Palestina, eles naturalmente tomaram os territórios mais afastados em primeiro lugar. Em II Reis 15:29 está escrito: "Nos dias de Peca, rei de Israel, veio Tiglate-Pileser, rei da Assíria, e tomou a bom... a Gileade, e à Galiléia, e à toda a terra de Naftali, e os levou para a Assíria". No lugar dos habitantes nativos ele colocou povos dos países do leste (2 Rs 17.24). Assim, a população de Samaria, e em um grau menor a da Galiléia, tornou-se uma mistura de judeus e gentios.

Também é verdade que muitos cananeus tinham permanecido na região mais tarde co-nhecida como Galiléia, que assim teve mais gentios durante o período dos juízes e dos reis (cf. Jz 1:30-33; 4.2).

Mas Isaías tinha predito que nessa região haveria uma grande luz (16). Mateus destaca o início do ministério de Jesus na Galiléia como o cumprimento dessa profecia.

Quando Jesus começou a pregar (17) — a mesma palavra, "arauto, proclamar", como usada a respeito de João Batista (3,1) — Ele adotou o mesmo texto do seu predecessor:

Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos céus. A última frase, é chegado, significa literalmente "está próximo". Como alguém disse, "Jesus é Deus, trazido para perto". Nele os judeus eram confrontados com o reino de Deus, um reino que se recusa-ram a aceitar.

2. Os Primeiros Discípulos (4:18-22)

Quando Jesus estava andando junto ao mar da Galiléia (18), Ele viu dois irmãos que pescavam. Um deles era Simão. Este é um nome muito comum entre os judeus da época de Jesus, talvez em parte por causa do Simão que foi um grande herói na revolta dos Macabeus do século II a.C. Há nove pessoas diferentes chamadas Simão no Novo Testa-mento. Jesus deu a este o sobrenome Pedro, que é a palavra grega para "pedra" (petros).

André é principalmente conhecido como o irmão de Pedro, e assim é identificado aqui. Mas foi ele que primeiro levou o seu irmão a um contato com Cristo (Jo 1:40-42). André foi quem avisou que um menino tinha um almoço, com o qual cinco mil pessoas foram alimen-tadas (Jo 6:8-9). Assim como Barnabé é ofuscado por Paulo, André parece escondido à sombra de Pedro. Mas ele teve o seu próprio papel e executou-o de forma fiel e eficiente.

Os dois irmãos estavam lançando as redes ao mar. Isto era feito nas águas rasas perto da praia. Para esse propósito se usava um tipo especial de rede. Ela tinha pesos para que pudesse chegar ao fundo e encerrar um cardume de peixes. O mesmo tipo de rede ainda é usado nas fontes de água morna na praia do lago da Galiléia, ao sul de Cafarnaum.

Jesus dirigiu-se a esses dois pescadores com uma ordem e uma promessa: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens (19). Ele tinha uma convocação mais elevada e uma tarefa maior para eles. O negócio mais importante do mundo é ganhar almas. Pedro e André foram privilegiados por serem os dois primeiros que Jesus convidou para acompanhá-lo em seu trabalho.

Este versículo sugere o tema: "A convocação mais elevada", que pode ser resumida assim:

1) o chamado divino — vinde após mim;
2) a preocupação divina — eu vos farei;
3) a missão divina — pescadores de homens.

Não houve hesitação por parte daqueles que ouviram o chamado. Eles, deixando logo ("imediatamente") as suas redes, seguiram-no (20). Estes pescadores reconhece-ram que era a voz do Mestre que lhes falava, e obedeceram.

Um pouco mais adiante, Jesus viu um barco de pescadores perto da praia. Nele estavam Zehedeu e seus dois filhos, Tiago e João (21). Eles estavam consertando as redes, preparando-se para outra noite de pescaria. Jesus também os chamou para se-gui-lo. Da mesma maneira que aconteceu com os outros dois, imediatamente — a pala-vra grega que também significa "logo" (v. 20) — Eles, deixando imediatamente o bar-co e seu pai, seguiram-no (22). A repetição dessas duas palavras enfatiza o fato de que se alguém vai seguir Jesus em período integral, deve deixar a sua ocupação anterior.

E um fato intrigante que Cristo tenha chamado quatro pescadores como os seus primeiros discípulos. Ele ainda chama homens de todos os setores da sociedade para pregar o Seu Evangelho. Ele precisa de homens firmes e corajosos, que aprenderam a enfrentar as dificuldades com paciência e perseverança.

Estes quatro homens são sempre citados em primeiro lugar nas listas dos doze apósto-los (Mt 10:2-4; Mac 3:16-20; Lc 6:14-16; Atos 1:13). Três deles (Pedro, Tiago e João) parecem ter sido particularmente íntimos de Jesus. Nós os vemos com Ele quando ressuscitou a filha de Jairo, no Monte da Transfiguração, e no Getsêmani. Dois deles, Pedro e João, estão fortemente associados nos capítulos iniciais de Atos (por exemplo, 3.1; 8.14). Pedro foi o principal porta-voz do círculo apostólico, tanto nos Evangelhos quanto em Atos. Foi ele que proferiu o Sermão do Dia de Pentecostes (At 2). Tiago era evidentemente um líder reconhecido no grupo, porque ele se tornou o primeiro mártir entre os apóstolos (Atos 12:2).

3. As Primeiras Multidões (4:23-25)

Este parágrafo abrange uma afirmação muito breve de um percurso pela Galiléia (23) que Jesus fez logo depois de alistar os seus primeiros quatro assistentes. O seu ministério tinha três funções definidas: ensinar... pregar... curar.

O ensino ocorria, em primeiro lugar, nas sinagogas. Estes eram os lugares de ado-ração nas cidades e nos povoados. Elas também funcionavam como escolas, onde os me-ninos judeus podiam memorizar as Escrituras. Os tribunais locais estavam ligados às sinagogas, assim elas formavam o centro da vida na comunidade. George A. Buttrick diz: "A sinagoga era ao mesmo tempo uma escola, um conselho local e uma igreja"."

Nem o Antigo Testamento nem os textos apócrifos nos contam qualquer coisa sobre a origem da sinagoga. Mas as razões para o seu surgimento parecem bastante óbvias. Quando o Templo em Jerusalém foi destruído em 586 a.C., os judeus ficaram sem um lugar para adoração. No cativeiro eles se reuniam naturalmente para orar. A palavra grega synagoge quer dizer "uma reunião". O mesmo aconteceu com a palavra "igreja", que foi usada primeiramente para a congregação, e posteriormente para o edifício onde ela se reunia.

Jesus pregava o Evangelho do Reino. Estas eram as boas-novas de que o reino de Deus estava sendo oferecido aos homens na pessoa de Cristo, o Messias. Além disso, Ele estava curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo. Não havia limites para o seu poder. Nenhum caso era difícil demais para Ele. Ele era o grande Médico do corpo, assim como da alma.

A sua fama correu (24). A expressão Toda a Síria incluía a Palestina, assim como o território ao norte dela incluía os atuais países da Síria e do Líbano. Como um resultado dessa publicidade, os doentes eram trazidos até Ele vindos de todas as partes. Eles são descritos como aqueles que padeciam acometidos de várias enfermidades e tormen-tos. A palavra tormentos, que pode ser traduzida como torturas, enfatiza a dor e o sofri-mento causado pelas doenças. Entre aqueles que vinham estavam os endemoninhados (aqueles que eram possuídos por demônios — a palavra em grego é daimonizomenous, "endemoninhados"). Os lunáticos, da mesma maneira, correspondem a uma palavra, seleniazomenous, que literalmente significa "afetado pela lua". A palavra era usada com referência a epilépticos que supostamente tinham sido influenciados pela lua. Os paralí-ticos são simplesmente paralytikous. Diz-se que ele os curava de todos esses casos difí-ceis. O verbo é therapeuo, de onde vieram palavras como "terapia" e "terapeuta".

A popularidade de Jesus é ressaltada pelo fato de que Ele atraía uma grande mul-tidão (25) — literalmente "grandes multidões" — de todos os territórios vizinhos. A Galiléia era a parte norte da Palestina. Decápolis literalmente quer dizer "dez cidades". Este era o nome dado principalmente à região a leste do vale do Jordão, e que compreendia dez cidades que eram helênicas na cultura e nos interesses. Elas se estendiam desde Damasco no norte até Filadélfia (a moderna Amã) ao sul. Esta área era principalmente de influência gentílica. Stendahl diz que "em Decápolis os judeus devem ter sido a mino-ria"." Jerusalém era a capital da Judéia, na parte sul da Palestina. O fato de as pessoas viajarem 160 quilômetros a partir do norte, de Jerusalém até a Galiléia, mostra o tre-mendo poder de atração de Jesus. Além do Jordão — uma região atualmente chamada de Transjordânia — era uma região oficialmente conhecida naquela época como Peréia (literalmente "do outro lado"). Esta região do lado leste do rio Jordão era governada por Herodes Antipas, governador da Galiléia.

Tendo dado essa descrição geral do início do ministério de Jesus na Galiléia, Mateus agora estabelece o cenário para o Sermão da Montanha. Este é o primeiro de cinco gran-des discursos neste Evangelho (veja Introdução).


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 4 versículo 21
Tiago:
Em algumas versões, traduz-se por Jacó (hebr. Yaakob).

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Mateus Capítulo 4 do versículo 1 até o 25
*

4.1

tentado. Ainda que Deus mesmo não tente ninguém (Tg 1:13), as tentações que sofremos estão incluídas no soberano plano de Deus para nosso bem. Se vencermos, seremos fortalecidos; se sucumbirmos, reconheceremos mais claramente a necessidade que temos de mais santificação e graça.

A tentação de Jesus (vs. 1 a
11) forma um paralelo com a provação de Israel no deserto. Os quarenta dias correspondem aos quarenta anos de caminhada do povo (conforme Nm 14:34). Este evento recorda Dt 8:1-5, usado por Jesus em resposta a uma das tentações. A experiência de Israel no deserto foi o tipo ou a sombra da tentação de Jesus no "deserto", após o batismo.

As tentações apelam para motivações comuns: impulsos físicos, orgulho e desejos de possessões (1Jo 2:16). Cada uma delas é apontada especialmente ao Messias. Satanás apela para Jesus em termos do seu direito divino: "Se és Filho de Deus" (vs. 3, 6, conforme 27.40). A terceira tentação oferece para Jesus um caminho para a realeza que evita a cruz. Jesus foi tentado em tudo aquilo em que nós também somos tentados (Hb 4:15), mas não pecou. Ele nos representa diante de Deus como o "misericordioso e fiel sumo sacerdote" (Hb 2:17), porque conhece, por meio de sua natureza humana, o que é resistir às tentações. (Ver "A Impecabilidade de Jesus", em Hb 4:15).

* 4:3

Filho de Deus. Ver nota em 16.16.

* 4:4

mas de toda palavra. Em Dt 8:3, isto se refere à Palavra de Deus de orientação no deserto e sua provisão de maná. Jesus não abandonará sua confiança em Deus, sabendo que ele proverá. Jesus respondeu a cada tentação de Satanás reportando-se às Escrituras. A "espada do Espírito" é a Palavra de Deus (Ef 6:17), e Jesus confiou nas Escrituras, para obter a vitória em sua luta espiritual. Ver "A Palavra de Deus: A Escritura como Revelação", em Êx 32:16.

* 4:5

pináculo do templo. Parte do muro do templo estava sobre a extremidade do Vale de Cedrom, onde havia uma enorme queda, desde aquele nível até o fundo, no vale.

* 4:6

Satanás cita as Escrituras, mas usa o Sl 91:11-12, de um modo exatamente oposto ao do sentido original. O Sl 91 é uma exortação para se confiar em Deus; Satanás tenta substituir a confiança por um teste, lançando dúvida sobre a fidelidade de Deus. Não há lugar para a presunção em uma grande fé. Fé e presunção são incompatíveis. Ver "Satanás", em 1:6.

* 4:10

Jesus rejeita a idolatria como o total zelo do verdadeiro culto. Ele ordena a Satanás que se retire, porque venceu “o valente" (Mt 12:29).

* 4:15

Galiléia dos gentios. Mateus realça o enfoque de Jesus sobre a nação de Israel, durante o seu ministério terreno (10.5, 6). Contudo sua observação de que o ministério de Jesus cumpre Is 9:2, mostra que o mandato de ir aos gentios, em Mt 28:19, não é uma reflexão posterior; o propósito último sempre incluiu as nações.

* 4:17

Daí por diante. Esta frase, que ocorre também em 16.21 ("desde esse tempo"), marca o momento decisivo do período de preparação para o período do ministério público de Jesus.

Arrependei-vos. Ver "Arrependimento", em At 26:20.

* 4:23

ensinando... pregando... curando. Ensinar envolvia a comunicação da natureza e propósito do reino de Deus, como é visto no Sermão do Monte (caps. 5-7) e as parábolas do reino (cap. 13). Pregar era anunciar as boas novas de que o reino de Deus estava próximo, e que seus soberanos propósitos na história estavam sendo finalmente realizados. Curar, bem como ensinar e pregar, era sinal de que o reino já tinha vindo (11.5).

* 4:24

Síria. No uso Romano, Síria aplicava-se virtualmente a toda Palestina, com exceção da Galiléia (conforme Lc 2:2). Um galileu, provavelmente, teria entendido que "Síria" se referia ao território exatamente ao norte da Galiléia, do Mediterrâneo a Damasco.

lunáticos. (Epiléticos) O único outro lugar em que esta palavra aparece, no Novo Testamento, é em Mt 17:15, onde ela é aplicada a um menino endemoninhado, que exibe sintomas de ataque epiléptico.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Mateus Capítulo 4 do versículo 1 até o 25
4:1 Este tempo de prova mostra que Jesus era realmente o Filho de Deus, capaz de superar a Satanás e suas tentações. Uma pessoa não pode demonstrar obediência verdadeira se não ter a oportunidade de ser desobediente. Em Dt 8:2, Deus guiou ao Israel para o deserto para afligi-los e prová-los. Queria ver como reagiam e se estavam dispostos a lhe obedecer. Também nós seremos provados. Sabendo que a prova virá, devêssemos estar alertas e preparados para enfrentá-la. Terá que tomar em conta Mt 26:41: "a carne é fraco". Suas convicções são boas se resistirem sob pressão!

4:1 Satanás tentou a Eva no jardim, e aqui prova ao Jesus no deserto. Satanás é um anjo cansado. Existe seriamente, não é simbólico, e constantemente está lutando contra os que obedecem e seguem a Deus. As tentações de Satanás são reais. O quer que façamos as coisas a sua maneira ou a nossa, mas não como Deus quer. Jesus um dia vai reinar sobre toda a criação, mas Satanás queria que Jesus se proclamasse rei prematuramente. Se Jesus o fazia, sua missão na terra, morrer por nossos pecados e nos dar a oportunidade de ter vida eterna, arruinava-se. Quando as tentações parecem ser duras, ou quando pensar que podem ser racionalizadas, pense que o diabo poderia estar procurando estorvar o propósito de Deus para sua vida.

4.1ss Esta tentação de Satanás serve para nos mostrar que Jesus era humano e proporcionou ao Jesus a oportunidade de reafirmar o plano de Deus para seu ministério. Também nos dá um exemplo a seguir quando somos tentados. A tentação do Jesus foi importante porque demonstra sua ausência de pecado. Foi tentado e não cedeu à tentação.

4.1ss Satanás tentou ao Jesus, mas Jesus nunca pecou. Poderíamos nos sentir sujos depois de uma tentação; entretanto, a tentação em si não é pecado. Pecamos quando cedemos e desobedecemos a Deus. nos recordá-lo ajudará a nos manter afastados da tentação.

4.1ss Jesus não foi tentado no templo nem em seu batismo, a não ser no deserto; estava cansado, solitário e faminto, e portanto muito vulnerável. Satanás, com freqüência, nos prova quando somos vulneráveis: quando estamos cansados, solitários, enfrentando decisões importantes ou incerteza. Mas Satanás gosta também de nos tentar por meio de nossas virtudes, no momento em que somos suscetíveis ao orgulho (veja-a nota de Lc 4:3ss). Devemos estar em guarda em todo momento contra seus ataques.

4.1-10 As tentações de Satanás se enfocam em três coisas: (1) desejos físicos, (2) posses e poder, e (3) orgulho (em 1Jo 2:15-16 achará uma lista similar). Mas Jesus não cedeu. Hb 4:15-16 diz que Jesus foi tentado como nós o somos, mas que O não cedeu nem uma vez e não pecou. Sabe por experiência própria o que estamos experimentando. A deseja e tem todo poder para nos ajudar em nossas dificuldades. Quando for tentado, volte-se para O em busca de fortaleza.

4.3, 4 Jesus estava faminto e débil logo depois de um jejum de quarenta dias, mas optou por não usar seu poder divino para satisfazer a necessidade natural de alimento. Os mantimentos, a fome e os desejos de comer são bons, mas o momento não o era. Tinha decidido pôr a um lado o uso ilimitado e independente de seu poder divino a fim de experimentar sua humanidade em plenitude. Também nós podemos ser tentados a satisfazer um desejo normal em uma forma incorreta ou em um mau momento. Se formos indulgentes com o sexo antes do matrimônio ou se roubarmos para obter mantimentos, estamos procurando satisfazer desejos que Deus nos deu em maneiras que Deus desaprova. Recorde, muitos de nossos desejos são normais e bons mas devem ser satisfeitos na forma correta e no momento oportuno.

4:3, 4 Jesus foi capaz de resistir todas as tentações de Satanás porque não somente conhecia as Escrituras, mas sim as obedecia. Ef 6:17 diz que a Palavra de Deus é uma arma, espada de dois fios, para ser usada em combate espiritual. Saber versículos bíblicos é importante para resistir os ataques de Satanás, mas devemos obedecê-los também. Note que o diabo também se sabe versículos das Escrituras, mas não os obedece. Conhecer e obedecer a Bíblia é cumprir os desejos de Deus antes que os de Satanás.

4:5 O templo era o centro religioso da nação e o lugar onde os judeus esperavam a chegada do Messías (Ml 3:1). Herodes o Grande tinha renovado o templo na esperança de ganhar a confiança dos judeus. O templo era o edifício mais alto da região, e o pináculo do templo era provavelmente a parede que me sobressaía do lado da colina, de onde se podia ver o vale. Desde este lugar, Jesus podia ver Jerusalém e vários quilômetros à redonda.

4.5-7 Deus não é nosso mago nos céus. Em resposta às tentações de Satanás, Jesus disse que a Deus não devia lhe pôr provas néscias (Dt 6:16). Você pode desejar pedir a Deus que faça algo para demonstrar sua existência ou seu amor. Em certa oportunidade um homem pediu ao Jesus que enviasse um sinal para que a gente acreditasse. Jesus lhe disse que o que não crie através do que está escrito na Bíblia não acreditará embora alguém ressuscite para lhe admoestar (veja-se Lc 16:31). O quer que vivamos por fé, não por vista. Não tente a Deus nem trate de manipulá-lo.

4:6 Satanás citou as Escrituras para fazer que Jesus pecasse! Algumas vezes os amigos apresentam razões atrativas e convincentes para nos induzir a fazer o que sabemos que não é correto. Inclusive procuram versículos bíblicos que aparentemente apóiam seu ponto de vista. Estude a Bíblia cuidadosamente, note-se no contexto dos versículos, de modo que possa entender os princípios de Deus e o que é o que O quer para você. Solo ao compreender realmente o que a Bíblia diz em sua totalidade, poderá reconhecer enganos de interpretação quando a gente use versículos fora de contexto e os torçam para que digam o que querem que diga.

4.8, 9 Tinha Satanás poder para dar ao Jesus os reino do mundo? Acaso Deus não tem controle sobre eles? Satanás pôde ter estado mentindo a respeito do que implicava seu poder ou pôde estar refiriéndose a seu domínio temporário na terra por causa da natureza pecadora da humanidade. A tentação que apresentou ao Jesus foi mostrar ao mundo que ele já era seu governante, sem ter que executar o plano de salvação. O diabo esteve tratando de distorcer a perspectiva do Jesus procurando que sua atenção estivesse posta no poder do mundo e não nos planos de Deus.

4.8-10 Satanás ofereceu ao Jesus o mundo inteiro se ficava de joelhos e lhe adorava. Hoje Satanás nos oferece o mundo tratando de nos adular podendo e materialismo. Podemos fazer frente às tentações na mesma forma em que o fez Jesus. Se alguma vez você desejasse o que o mundo lhe oferece, tome nota de Dt 6:13: "Ao Jeová seu Deus temerá, e ao solo servirá".

4:11 Os anjos, como os que ajudaram ao Jesus, têm um papel significativo como mensageiros de Deus. São seres espirituais que tiveram que ver com a vida terrestre do Jesus ao (1) anunciar seu nascimento a María, (2) tranqüilizar ao José (3) dar nome ao Jesus, (4) anunciar seu nascimento aos pastores, (5) proteger ao Jesus, enviar sua família ao Egito, (6) socorrê-lo no Getsemaní. Para maior informação sobre os anjos, veja-a nota em 1.20.

4:12, 13 Jesus se transladou do Nazaret, onde vivia, ao Capernaum, 32 km ao norte. No Capernaum chegou a estar seu centro de operações durante seu ministério na Galilea. Provavelmente se transladou para (1) manter-se à margem da oposição intensa e da apatia no Nazaret, (2) impactar na população mais numerosa (Capernaum era uma cidade ativa e a mensagem do Jesus pôde chegar a maior quantidade de pessoas e pulverizar-se mais rapidamente), (3) valer-se de maiores recursos e apoio a seu ministério.

O traslado do Jesus cumpria a profecia de Is 9:1-2 que assinalava que Jesus, o Messías, seria luz à terra do Zabulón e Neftalí, a região da Galilea em que Capernaum estava localizada.

4.14-16 Mateus continua vinculando o ministério do Jesus com o Antigo Testamento ao referir-se ao Isaías. Isto era uma ajuda para a audiência judia, quem conhecia as Escrituras.

4:17 "O reino dos céus" significa quão mesmo o "Reino de Deus" no Marcos e Lucas. Mateus usou esta frase tomando em conta aos judeus, quem por respeito e profunda reverência não pronunciavam o nome de Deus. O reino dos céus está perto, porque chegou a nossos corações. Veja-a nota de 3.2.

4:17 Jesus começou seu ministério com a mesma frase que a gente tinha ouvido do João o Batista: "Arrepentíos, porque o reino dos céus se aproximou". A mensagem é o mesmo hoje. Ser seguidor de Cristo significa nos apartar de nosso egocentrismo, do domínio do "ego", e pôr nossa vida sob a direção de Cristo.

4:18 O mar da Galilea é em realidade um lago grande. Uns trinta povos de pescadores o rodeavam nos dias do Jesus, e Capernaum era o major.

4.18-20 Jesus disse ao Pedro e ao Andrés que deviam deixar sua pescaria para converter-se em "pescadores de homens" e ajudar às pessoas a achar a Deus. Jesus lhes convidava a que deixassem um negócio produtivo para ser espiritualmente produtivos. Todos temos que pescar almas. Se seguirmos o exemplo de Cristo e seus ensinos e as pomos em prática, poderemos "apanhar" aos que estão a nosso redor para Cristo como o faz o pescador que apanha peixes em sua rede e os põe em seu bote.

4:19, 20 Aqueles homens já conheciam o Jesus. O tinha falado com o Pedro e Andrés anteriormente (Jo 1:35-42) e tinha pregado na região. Quando Jesus os chamou, eles sabiam que classe de homem era e estavam dispostos a lhe seguir. Não estavam em um transe hipnótico quando lhe seguiram, a não ser totalmente convencidos de que lhe seguindo suas vidas trocariam para sempre.

4.21, 22 Santiago e seu irmão, João, assim como Pedro e Andrés, foram os primeiros discípulos que Jesus chamou para que trabalhassem com O. Ao chamá-los Jesus, levantaram-se e deixaram imediatamente suas tarefas. Não responderam com desculpas. Responderam imediatamente e lhe seguiram. Jesus chama a cada um de nós a segui-lo. Quando nos pede que o sirvamos, devemos atuar como o fizeram eles e de uma vez.

4:23 Jesus pregava, ensinava e sanava. Estes foram os três aspectos mais sobressalentes de seu ministério. Ao ensinar mostrava seu interesse de que entendessem; ao pregar mostrava seu interesse em uma entrega, e ao sanar mostrava seu interesse na pessoa total. Seus milagres de sanidade autenticavam seus ensinos e seu predicación, e demonstravam que seriamente vinha de Deus.

4:23 Jesus logo desenvolveu um ministério de predicación poderoso e com freqüência falava na sinagoga. A maior parte dos povos que tinham dez ou mais famílias judias tinham uma sinagoga. O edifício servia para reuni-los sábados e como escola durante a semana. O líder da sinagoga não era um pregador mas sim mas bem um administrador. Sua tarefa consistia em convidar rabinos para que ensinassem e pregassem. O costume incluía convidar a rabinos visitantes como Jesus a lhes falar.

4.23, 24 Jesus pregava as boas novas ou boas notícias a tudo o que queria as ouvir. As boas novas som que o reino dos céus já chegou, que Deus está conosco, e que se ocupa de nós. Pode nos sanar, não só das enfermidades físicas, mas também das espirituais. Não pecou nem problema muito grande nem muito pequeno para O. As palavras do Jesus eram boas novas porque ofereciam liberdade, esperança, paz e vida eterna com Deus.

4:25 Decápolis formava uma liga de dez cidades gentis unidas pelo comércio e a defesa mútua. A expressão "e lhe seguiu muita gente", indica que judeus e gentis atravessavam largas distâncias para lhe ouvir.

AS TENTAÇÕES

Tentação: Faz pão

Necessidade real tomada como base para a tentação: Necessidade física: Fome

Dúvidas que pudesse ter tido: Enviará Deus comida?

Debilidades que Satanás procurou explorar: Fome, impaciência, necessidade de "provar seu caráter de Filho"

Resposta do Jesus : Dt 8:3 "Esperar em Deus" Enfoque: Propósitos de Deus

Tentação: Desafia a Deus a que te resgate (apoiado em uma passagem má aplicada do Sl 91:11-12).

Necessidade real tomada como base para a tentação: Necessidade emocional: Segurança

Dúvidas que pudesse ter tido: Protegerá-me Deus?

Debilidades que Satanás procurou explorar: Orgulho, insegurança, necessidade de provar a Deus

Resposta do Jesus : Dt 6:16 "Não tentar a Deus" Enfoque: Plano de Deus

Tentação: me adore! (a Satanás)

Necessidade real tomada como base para a tentação: Necessidade sicológica: Significado, poder, lucro

Dúvidas que pudesse ter tido: Reinará Deus?

Debilidades que Satanás procurou explorar: Desejo de poder imediato, soluções fáceis, necessidade de demonstrar igualdade com Deus

Resposta do Jesus : Dt 6:13 "Não transigir com o maligno" Enfoque: Deus mesmo

A maneira de prova final em sua preparação, Satanás tentou ao Jesus no deserto. Três partes da tentação se registram no Mateus. São-nos comuns porque nós enfrentamos as mesmas tentações. Como mostra o bosquejo, a tentação é uma combinação de necessidade real e dúvida lógica que provoca um desejo inapropriado. Jesus demonstrou a importância e a efetividade de conhecer e aplicar as Escrituras ao combater a tentação.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Mateus Capítulo 4 do versículo 1 até o 25
I. Seu convite PRIVATE (4: 1-11)

1 Então foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo. 2 E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, teve fome. 3 E o tentador aproximou e disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães. 4 Mas Jesus lhe respondeu: Está escrito: O homem não vive somente de pão, mas de toda palavra que procede da boca de Dt 5:1 ). Ele era para ser confrontado com a oposição de seus inimigos e incompreensão de seus amigos. Antes de entrar na arena pública do Seu ministério Ele deve ser testado em privado.

Jesus foi conduzido (v. Mt 4:1) para o deserto . O batismo aconteceu no rio Jordão. Isto, como referido, foi cerca de 1300 metros abaixo do nível do mar. Agora, Ele foi conduzido para as alturas precipitadas que subiram acentuadamente entre o vale do Jordão e Jerusalém.

Jesus foi levado ao deserto do Espírito -mais precisamente, "pelo Espírito." Estamos aptos a pensar que o Senhor sempre leva em verdes pastos e junto das águas (Sl 23:2) recebendo a Lei. Ele, também, jejuou durante todo este período (Ex 34:28. ; Dt 9:9:. Sl 119:89 ).

Em conexão com esta ênfase é interessante que todas as três vezes Jesus citou Deuteronômio. A origem divina e autoridade deste livro, especialmente, têm sido atacado por alguns críticos, mas é óbvio que Jesus aceitou-a como a Palavra de Deus.

A Escritura Jesus citado nos dá uma pista para a atitude dele. O homem não vive somente de pão, mas de toda palavra que procede da boca de Deus (Dt 8:3 ). Ele foi descartada, não por seus desejos materiais, mas pela vontade de seu Pai. A Palavra de Deus regido Seu ato cada. Ele viveu pela Palavra de Deus. E assim Ele nos deixou um exemplo, que devemos seguir Seus passos (1Pe 2:21 ).

O contraste entre este e a tentação de Adão e Eva no jardim é muito marcante. Eles estavam no meio de um paraíso de luxo; Jesus estava em um desolado, deserto estéril. Eles tinham tudo para comer; Ele não tinha nada. Eles tiveram a companhia um do outro; Ele estava sozinho. O primeiro Adão comeu o fruto proibido; o último Adão recusou a sugestão de Satanás que Ele faz o pão para comer. Com tudo a seu favor o primeiro Adão falhou e trouxe sofrimento para toda a raça humana. Com aparentemente tudo contra ele o último Adão triunfou e trouxe a salvação para toda a humanidade. Nunca foi batalha travada com maiores questões em jogo. Nunca foi uma vitória mais importante venceu.

A segunda tentação era de um tipo diferente. O diabo levou Jesus para a cidade santa (v. Mt 4:5 ). Esta designação para Jerusalém é encontrado no Novo Testamento apenas em Mateus e Apocalipse. No Antigo Testamento ocorre em Ne 11:1 ; Is 52:1 . Satanás colocou sobre o pináculo do templo . A palavra para pináculo literalmente significa "asa". Provavelmente, a "asa" alto de algum edifício do templo se destina, de modo que Ele seria visto pelas multidões nas praças do templo. Talvez fosse a cúpula do santuário em si, que se elevava a uma altura de cerca de 150 pés.

Mais uma vez o diabo gritou, Se tu és o Filho de Deus (v. Mt 4:6 ). O desafio desta vez foi: lança-te daqui para baixo . Em seguida, aparecendo como um anjo de luz (. 2Co 11:14 ), Satanás muita piedade começou a citar as Escrituras (Sl 91:11 ). Ele tentou enganar Jesus a pensar que ele poderia fazer o que quisesse e ainda confiar em Deus para cuidar dele.

Qual foi a resposta de Jesus a segunda sugestão de Satanás? Também está escrito (v. Mt 4:7 ). Ele usou uma arma de a Palavra de Deus. Mais uma vez ele citou Deuteronômio: Não farás para julgamento do Senhor teu Deus (Dt 6:16. ). Para ter presumido na proteção divina quando Ele foi guiado por auto-interesse humano teria sido para tentar Seu Pai. Jesus recusou-se a fazê-lo.

Não parecem ter sido dois aspectos a esta tentação. O primeiro pode ter sido: Você diz que você confiar em Deus; agora provar isso. Este é um tipo muito sutil de coisa. À primeira vista, parece que a obedecer Satanás seria, neste caso, glorificar a Deus. Mas somente aqueles que obedecem ao Pai celeste pode reivindicar a Sua proteção.

O segundo aspecto foi: Lance-se para baixo, a terra com segurança, e as pessoas vão aclamar-lo como Messias. Sabe-se que os judeus daquele dia espera-se que quando o Messias veio, Ele faria uma aparência espetacular no templo.

A terceira tentação apresenta um cenário diferente: o Diabo o levou a um monte muito alto (v. Mt 4:8 ). Que estas palavras devem ser tomadas no sentido figurado, não literalmente, é bastante óbvio. Pois não há pico da montanha na terra a partir da qual todos os reinos do mundo pode ser visto. Em espírito, ou imaginação, Jesus foi levado para o pináculo do templo e para o alto da montanha.

Desta vez a proposta de Satanás foi: Todas estas coisas te darei, se, prostrado, me adorares (v. Mt 4:9 ). Que diabo estava oferecendo era o poder político. Mas isso não era o que Jesus queria. Ele desejava governar os corações dos homens pelo Seu amor. Sua era para ser um reino espiritual, "não é deste mundo" (Jo 18:36 ). Para ter adorado Satanás teria sido para destruir o verdadeiro reino de Deus.

Jesus tinha o suficiente. Sternly Ele ordenou, Vai-te, Satanás (v. Mt 4:10 ). Como um tiro de despedida, uma vez mais Ele citou as Escrituras: Adorarás o Senhor teu Deus, e só a ele servirás (Dt 6:13. ). A lei de Deus era a Sua vontade. Ele se recusou a adorar ou servir a qualquer um, mas o único e verdadeiro Deus.

O diabo obedeceu ao Seu comando e o deixou (v. Mt 4:11 ). Lugar de Satanás foi feita pelo anjos que vieram e o serviam . Isso provavelmente incluiu o fornecimento de alimento físico, como um anjo uma vez alimentou Elias (1Rs 19:5. ). Certamente significou também conforto e força espiritual.

Parece melhor assumir que não havia nenhuma forma física visível aos olhos de Jesus, mas sim que as tentações veio como sugestões à sua mente. Pois essa é a forma como as tentações mais cruciais vêm para o povo de Deus hoje. Tentações de Jesus tem mais significado e valor para nós se eles estavam sob a forma de sugestões mentais. Este parece ser o método favorito de Satanás de ataque.

Pode-se notar que Lucas dá os mesmos três provas, mas em ordem diferente daquela em Mateus; o segundo eo terceiro são transpostas. Ordem de Mateus parece preferível, uma vez que sugere um maior efeito climático. O conselho de pular do pináculo do templo soa como um anticlímax após a oferta dos reinos do mundo. Então, também, é no final da terceira tentação de Mateus que Satanás é ordenado a sair. Lucas, sem dúvida, tinha alguma razão para o seu fim, mas apenas o que era não é conhecido.

A história da tentação de Jesus é preenchido com muitas lições para os seus seguidores. Podemos notar apenas alguns deles.

(1) Jesus conheceu toda tentação com apenas uma arma; e essa arma está à nossa disposição. Paulo exortou os cristãos do seu tempo para tomar "a espada do Espírito, que é a palavra de Deus" (Ef 6:17 ). Com esta espada Cristo derrotou o diabo o tempo todo.

(2) O diabo muitas vezes ataca os cristãos quando se sentem mais fraco e cansado. É então que a pessoa precisa estar em alerta especial e contar mais com a ajuda divina.

(3) A dúvida é muitas vezes a cunha pelo qual Satanás quer arrombar uma entrada para o coração. Se ele conseguir que se duvide, ele ganhou o primeiro round. Paulo escreveu: "tomando sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno" (Ef 6:16. ). Muitas vezes "dardos inflamados" assumir a forma de dúvidas de fogo. Estes devem ser atendidas pela fé firme em Deus e em Sua Palavra.

(4) O homem é um ser espiritual, bem como físico. Portanto, ele não pode viver só de pão ", mas de toda palavra que procede da boca de Deus."

(5) A coisa pode ser legítimo em si, mas se não for da vontade de Deus que deve ser rejeitado. Por si só, não havia nada de errado em transformar pedras de Jesus em pão. Mas havia princípios espirituais da obediência envolvido neste caso, e Jesus preso por esses princípios.

(6) O diabo tem atraído muitas pessoas na armadilha da espetacular. Fazer algo espetacular chama a atenção para si mesmo, não a Cristo. Jesus recusou-se a saltar de um pináculo do templo, a fim de obter a multidão do lado dele.

(7) Não se deve tentar a Deus por se expor a perigo desnecessário e confiando no Senhor para cuidar dele.

(8) O fim não justifica os meios. Para adorar Satanás foi obviamente errada. Mas se ele iria ganhar para Cristo os reinos do mundo, ele não iria certamente ser justificada? Jesus respondeu um enfático "Não!" Deus não vai, por exemplo, estar satisfeito com doações de dinheiro auferidos por compromisso com o mal. O diabo tem enganado mais de uma pessoa neste momento.

(9) Chega um momento em que se deve recusar-se a ouvir mais a voz do tentador. Jesus disse: "Vai-te, Satanás".

(10) Deve-se recusam a adorar algo ou alguém que não seja o próprio Deus. Os primeiros cristãos tinham de enfrentar a escolha crucial: Cristo ou César. Alguns tentaram comprometer e salvar as suas vidas pela adoração ao imperador enquanto ainda professando fidelidade a Deus. Mas o problema ainda é o mesmo que com os três filhos hebreus que foram para a fornalha de fogo, em vez de compromisso, ajoelhando-se para a imagem de ouro. Demasiadas vezes hoje o próprio ouro é a imagem a que os homens curvar em servidão abjeta.

A tentação de Jesus houve encenação no palco. Alguns colocar toda a ênfase na sua divindade até a tentação tornou-se algo irreal-exibido apenas para o efeito. Mas essa atitude, na verdade, nega a historicidade dos Evangelhos.

O autor de Hebreus sublinhou a realidade da tentação. Ele diz que Jesus "sofreu, tendo sido tentado" (He 2:18 ). Ou seja, suas tentações tão real para Deus como o nosso são para nós. Não há lucro em debater a questão de saber se Ele poderia ter falhado e que os resultados teriam sido. A verdade é que na consciência de Cristo, Ele estava realmente tentado . Caso contrário, a coisa toda teria sido uma farsa vazio, e o autor de Hebreus não poderia honestamente ter dito que Ele era em todos os pontos como nós somos tentados (He 4:15 ). Isso significa que eles eram tentações real para ele.

II. O PODER E PROGRAMA DO REI (Mt 4:12)

12 Agora, quando ele ouviu que João fora entregue, retirou-se para a Galiléia; 13 e, deixando Nazaré, foi habitar em Cafarnaum, que está perto do mar, nos confins de Zabulão e Neftali: 14 para que se cumprisse o que foi falado pelo profeta Isaías, dizendo:

15 A terra de Zabulon ea terra de Neftali,

Em direção ao mar, além do Jordão, a Galiléia dos gentios,

16 O povo que estava sentado em trevas

Viu uma grande luz;

E para os que estavam assentados na região e sombra da morte,

Para eles fez luz primavera up.

17 Desde então começou Jesus a pregar, ea dizer: Arrependei-vos; pois o Reino dos céus está próximo.

Quando Jesus ouviu que João fora entregue, retirou-se para a Galiléia (v. Mt 4:12 ). Assim, nos dois primeiros Evangelhos a detenção e prisão de João Batista- entregue pode significar tanto "preso" ou "preso" -Marcos o início do ministério público de Jesus (conforme Mc 1:14 ). Lucas, pouco antes de sua descrição do Batismo e da Tentação, insere a menção à prisão de João por Herodes Antipas. Mas que a inserção serve para arredondar sua conta do ministério de João e não entra em conflito cronologicamente com a declaração aqui. O Evangelho de João descreve um ministério antes da Judeia (Jo 1:35 ), sua terra natal, Jesus escolheu Cafarnaum como sede para seu grande ministério na Galiléia, que foi para cobrir talvez um ano e meio. Nazaré era uma pequena e obscura aldeia, nem mesmo mencionado no Antigo Testamento ou em Josephus. Ficava situado nas colinas ao norte da planície de Esdrelon, escondido fora da vista e fora das principais vias de comunicação. Por outro lado, Cafarnaum (moderna Tell Hum, na costa noroeste do lago da Galiléia) era uma cidade importante na estrada movimentada líder do Egito e no sul de Damasco e no norte. Era um lugar muito mais apropriado para Jesus para fazer contato com as multidões.

O mar não significa que o Mediterrâneo, mas o que Lucas chama mais precisão do lago da Galiléia. Foi apenas cerca Dt 12:1 . Ao todo, Mateus cita Isaías, nada menos que quinze vezes.

Em direção ao mar (v. Mt 4:15) é, literalmente, "o caminho do mar." Isto se refere à principal rodovia que liderou desde o Mediterrâneo passado o lago da Galiléia para Damasco. Além Jordão significaria provavelmente a leste do rio Jordão. Talvez a referência é a Perea (Gilead antigo), que se juntou com a Galiléia sob o governo de Herodes Antipas. Estes foram os dois principais territórios do ministério público de Jesus, tal como descrito nos Evangelhos Sinópticos.

Galiléia dos gentios era assim chamado porque tinha uma população maior do que Gentile Judéia, ao sul. Isso se deveu ao fato de que ela beirava as nações ao norte e tinha sido, juntamente com Gilead leste do Jordão, a primeira parte de Israel para ser conquistado e levado para o cativeiro (2Rs 15:29 ). Os judeus estritas da Judéia sempre olhou para os habitantes da Galiléia como menos pura.

O povo que estava sentado em trevas (v. Mt 4:16) é uma referência ao fato de que os galileus eram mais sujeito a influências pagãs do que os judeus. Mas foi precisamente porque mais precisava Dele que Jesus foi para eles primeiro. Nele se viu uma grande luz .Jesus, a Luz do mundo (Jo 8:12 ), tinha aparecido para os que estavam sentados na escuridão do pecado e do paganismo parcial, e, assim, na sombra da morte . O Messias foi profetizado pelo antigo profeta como "a luz dos gentios" (Is 42:6 .

Preach (v. Mt 4:17) é o mesmo verbo que é usado de o ministério de João Batista (Jo 3:1)

18 E, andando junto ao mar da Galiléia, Jesus viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão, que lançavam a rede ao mar; pois eram pescadores. 19 E disse-lhes: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens. 20 E eles, deixando logo as redes, seguiram- Nu 21:1 E, passando mais adiante, viu outros dois irmãos, Tiago, o filho de Zebedeu, e João, seu irmão, num barco com seu pai Zebedeu, consertando as redes; e ele os chamou. 22 E eles, deixando imediatamente o barco e seu pai, seguiram-no.

Era chegada a hora de Jesus para escolher ajudantes, aqueles que seriam seus associados e assistentes. andando junto ao mar da Galiléia (v. Mt 4:18 ), ele encontrou os quatro primeiros. Simon -a nome judaico muito comum em que já teve no dia- foi dada por Jesus o nome do novo Pedro , uma pedra (Jo 1:42 ). André desempenhou um papel menor no círculo dos doze, mas será sempre lembrado por trazer seu irmão Pedro para o mestre (Jo 1:41 ).

Perto da margem do lago esses dois irmãos foram vadear na água rasa, que lançavam a rede . Este foi um-net elenco com pesos na parte inferior. Seus usuários iria jogá-lo para dentro do lago na esperança de que sua malha iria juntar um cardume de peixes.Sul de Cafarnaum existem águas termais onde os peixes tendem a se reunir.

Estes homens eram pescadores , ou pescadores. Provavelmente Jesus escolheu pescadores para as suas qualidades de paciência e persistência, de coragem e fortaleza, de propósito e determinação do características que os formariam para a sua missão apostólica.

O apelo do Mestre era clara e inequívoca: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens (v. Mt 4:19 ). Que contraste-de coleta de peixes para fora do lago para recolher os pecadores do mar da humanidade, para que pudessem ser salvos no reino.

A chamada foi peremptória; a resposta foi rápida. logo , imediatamente, eles deixaram as redes, seguiram-lo (v. Mt 4:20 ). Não houve debates ou discutindo-a apenas uma decisão. Mas foi imediato e irrevogável. Eles abandonaram seus negócios e seguiram a Jesus.

Assim também fez Tiago e João (v. Mt 4:21 ). Estes dois filhos de Zebedeu eram sócios de Pedro e André (Lc 5:7 ). Eles tinham puxado o seu barco de pesca até a costa e foram sentado nela, consertando as redes, em preparação para a próxima viagem de pesca.

Mas quando Jesus chamou, eles , deixando imediatamente o barco e seu pai, seguiram-no (v. Mt 4:22 ). Isso exigiu coragem e consagração.

Estes quatro pescadores foram não só o primeiro, mas também o principal dos discípulos. Três deles tornou-se o interior trio-Pedro, Tiago e João. Pedro e João estão associados com destaque na primeira parte de Atos (por exemplo, At 3:1 ). Pedro foi o principal porta-voz dos apóstolos, tanto nos Evangelhos e nos capítulos de Atos de abertura. Foi ele quem pregou o grande sermão no dia de Pentecostes. Tiago deve ter sido um trabalhador zeloso, pois ele foi o primeiro dos apóstolos a tornar-se um mártir (At 12:2 ), mas depois ele desaparece de primeiro plano.

Pode parecer surpreendente que esses quatro homens responderam ao chamado de Jesus de forma rápida e completamente. Mas este não era o seu primeiro contacto com Cristo. A sua chamada anterior a comunhão com o Mestre é descrita em Jo 1:35 . Mas esta nova chamada foi para o serviço ativo. Não há contradição entre as contas.

C. Sua popularidade (4: 23-25 ​​)

23 E Jesus andava por toda a Galiléia, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando todo tipo de doença e toda espécie de enfermidades entre o Pv 24:1 E a sua fama correu por toda a Síria; e trouxeram-lhe todos os que padeciam, acometidos de várias enfermidades e tormentos, os endemoninhados, os lunáticos, e os paralíticos; e ele os curou. 25 E seguia-o uma grande multidão da Galiléia, de Decápolis, de Jerusalém, da Judéia, e de além do Jordão.

O versículo 23 dá uma declaração resumo de um circuito Jesus fez das cidades e aldeias de toda a Galiléia . Quase exatamente as mesmas palavras são encontrados em uma tarde, resumo semelhante (Mt 9:35 ). Obviamente, os Evangelhos nos dão apenas alguns pontos altos no ministério muito movimentada do Mestre.

Havia três aspectos distintos deste Galileu precoce ministério: o ensino, a pregação , e cura . Ele ensinava nas suas sinagogas . Estes foram localizados em cada cidade e eram os centros locais de culto, educação e procedimento judicial. As três funções das sinagogas fez algo diferente de igrejas hoje. Em Seu ministério, Jesus tinha a enorme vantagem, como fez Paulo mais tarde, de uma porta aberta, sob a forma de uma sinagoga, em cada comunidade. Aqui qualquer rabino visitar teria o privilégio de falar com o povo reunido para os serviços (conforme At 13:15 ). Os rabinos eram leigos, clérigos não ordenados (como os sacerdotes no templo).

Além de seu ensinamento, Jesus estava pregando o evangelho do reino . Esta foi a boa notícia de que o reino de Deus pertencia a todos os que aceitá-lo (conforme v. Mt 4:17 ). A palavra reino significa, principalmente, não um reino , mas um reinado . É regra soberana de Deus. Quando se aceita a vontade de Deus como a sua vontade, ele está no reino, o reino está nele. Para aceitar Cristo como rei é para receber o reino.

Em terceiro lugar, Jesus foi curando todo tipo de doença e toda espécie de enfermidades entre o povo . Seu poder não se limitou a distúrbios funcionais de cura, que podem responder a sugestão mental e emocional de pressão, como é o caso de muitos "curandeiros" hoje. Ele curava doenças orgânicas também.

Isso criou uma grande dose de emoção. O relatório dele correu por toda a Síria (v. Mt 4:24 ). Estritamente falando, a Síria era um território não-judeu norte da Palestina-similar ao país moderno da Síria, embora em seu sentido mais amplo que levou na Palestina e Fenícia (Líbano moderno). Que Sua fama deve viajar para tão longe mostra a magnitude dos milagres de Jesus.

Três classes especiais de pessoas doentes são mencionados: endemoninhados, os lunáticos, e os paralíticos. A possessão demoníaca é mencionado com frequência nos relatos dos Evangelhos. Ele, aparentemente, era bastante comum naqueles dias. Hoje é popular dizer que esta foi apenas uma antiga, a explicação não científica para a loucura, bem como para algumas doenças físicas extremas. Mas o estado Evangelhos categoricamente que Jesus expulsava os demônios. Em terras pagãs hoje, missionários bem-educados cuja honestidade e julgamento não pode ser questionada afirmar que eles tenham entrado em contato com alguns casos de verdadeira possessão demoníaca e ter testemunhado algumas libertações milagrosas. Aqueles que vivem no isolamento de um país altamente sofisticada e civilizada deve ser cauteloso sobre como negar este testemunho inteligente.

A palavra epilepsia é literalmente "moonstruck." Essa palavra reflete a superstição antiga que loucura foi causada por um acidente vascular cerebral a partir da lua. A palavra "lunático" vem da palavra latina para lua e é baseado no mesmo conceito. Por essa razão, alguns poderiam traduzir o termo epiléptico como "lunáticos".

Este foi o período de Jesus 'maior popularidade: que o seguiam grandes multidões (v. Mt 4:25 ). Os lugares de onde vieram fornecer alguma idéia do alcance de seu ministério. Pessoas que vieram não eram apenas de Galiléia , na parte norte da Palestina propriamente dita, mas também da Decápole . Esta palavra grega significa "dez cidades". O nome foi aplicado a um grupo de dez cidades-ou cerca que-número localizado a leste do rio Jordão e do lago da Galiléia (exceto Scythopolis), e também para a região onde a maioria destes situavam-se. Foi fortemente território Gentile.

Jerusalém e Judéia estavam na parte sul da Palestina, entre o Vale do Jordão e do Mar Mediterrâneo. Era cerca de uma centena de quilômetros de Jerusalém para Cafarna1. Além do Jordão , como já observado, significa Perea (literalmente, "do outro lado"). Este território, no lado leste do rio Jordão, embora não adjacente Galiléia, em qualquer ponto, também foi governada por Antipas. Ele também era bastante forte Gentile.

Este número (vv. Mt 4:23-25 ​​) constitui a definição imediata para o Sermão da Montanha. Embora a compaixão de Cristo o levou a curar as multidões que se reuniram com ele, ele percebeu que sua maior necessidade era para o ensino. Sua doença espiritual longe superado seus problemas físicos. Jesus sabia o que eles precisavam de mais e deu a eles.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Mateus Capítulo 4 do versículo 1 até o 25
  1. A tentação de Jesus (4:1 -11)
  2. A primeira tentação (vv. 3-4)

Satanás apela para o corpo, para os desejos da carne. Não há pecado em sentir fome. No entanto, Sata-nás sugere que, se Cristo é Filho de Deus, este não pode deixá-lo sen-tir fome. Satanás sempre quer que pensemos que o Senhor nos escon-de alguma coisa (veja Gn 3:5). A in-tenção da fala de Satanás é: "Deus deve amá-lo. Se ele o amasse, cui-daria melhor de você!". Seria uma derrota para Cristo usar seus pode-res em algo contrário à vontade do Pai. Ele sempre faz o que agrada ao Pai (Jo 8:29).

Essa tentação de Cristo remete- nos aDt 8:3. Alimentar o ser espiritual é muito mais impor-tante que alimentar o físico. Leia Dt 8:1-5 e observe que Deus nos testa nas coisas comuns da vida, como alimento e bebida.

Jesus viveu sob a autoridade da Pa-lavra do Senhor, e nós também de-vemos fazer isso.

Observe que Jesus tem a Pa-lavra guardada "no coração" (SI 119:
11) e podia citá-la e aplicá-la no momento certo.

  1. A segunda tentação (vv. 5-7)

Satanás desafia Jesus a provar a fi-delidade de Deus. A sugestão de Satanás é esta: "Já que você acre-dita na Palavra do Senhor, por que não prova uma das promessas de Deus?". A seguir, Satanás cita — ou melhor, cita equivocadamente — Sl 91:11-19: "Se és Filho de Deus, atira-te abaixo, porque está escrito: Aos seus anjos ordena-rá a teu respeito que te guardem; e: Eles te susterão nas suas mãos." Cristo responde com Deuteronô-mio 6:1 6.

Satanás deixou de citar uma frase muito importante: "Para que te guardem em todos os teus cami-nhos" (SI 91:11). Deus cumpre suas promessas quando guardamos os caminhos dele. Jesus disse que de-vemos viver de acordo com cada palavra que o Senhor profere, mas Satanás acrescenta palavras às da Bíblia, ou as suprime. Ele distorce a Bíblia e dá aos cristãos carnais razões bíblicas para apoiar suas atitudes insensatas. Tenha cuida-do para não tirar as promessas de seu contexto ou para não reclamar

promessas quando não cumpriu as exigências para obtê-la.

Fazer alguma coisa sem a auto-ridade da Bíblia é pecar, pois "tudo o que não provém de fé é pecado" (Rm 14:23). Isso é provocar Deus — desafiá-lo a intervir e salvar-nos quando estamos com problemas. A desobediência deliberada é um convite a ser disciplinado.

  1. A terceira tentação (vv. 8-10)

Satanás oferece uma forma fácil de Jesus se tornar Rei. Deus permite a Satanás, como "príncipe do mun-do" Oo 14:30), ter um certo con-trole sobre seus reinos. De acordo com Sl 2:6-19, o Senhor já pro-meteu esses reinos a Cristo. (Obser-ve como Sl 2:6-19 leva-nos de volta ao batismo de Cristo: "Tu és meu Filho".)Todavia, ele deve mor-rer na cruz para ganhar esse reino. Satanás tentava afastá-lo da cruz.

Cristo derrotou Satanás comDt 6:1 Dt 6:3. O deus que servimos é tudo o que adoramos. Se uma pessoa adora o dinheiro, ela vive para o dinheiro e obedece a ele. Se adoramos a Deus, vive-mos para ele e lhe obedecemos. Não podemos fazer as duas coisas (Mt 6:24). Em um dia futuro, Sata-nás legará os reinos ao anticristo (Ap 13:0)

  • Adão foi tentado em um bonito jardim; Cristo lutou em um deserto solitário.
  • Adão estava em ótimo esta-do quando foi tentado; Cristo estava faminto.
  • Adão era o rei da antiga cria-ção (Gn 1:26); Cristo é o Rei da nova criação (espiritual) (2Co 5:1 2Co 5:7).
  • Adão pecou e perdeu seu do-mínio (He 2:6-58); Cristo obedeceu e reconquistou o que Adão perdeu e mais ainda (Rm 5:12-45).
  • Adão foi derrotado e trouxe morte para a humanidade; Cristo venceu e trouxe vida para todos os que crêem nele.
  • O Filho de Davi (Mt 1:1)
  • 1. Davi e Jesus são de Belém.

    1. Os dois foram escolhidos e ungidos por Deus.
    2. Os dois foram exilados e perseguidos antes de serem coroa-dos.
    3. Golias desafiou Israel duran-te 40 dias; Satanás atacou Cristo por 40 dias.
    4. Davi usou uma das cinco pe-dras que recolheu para matar o gi-gante; Cristo usou um livro (Dt) dos

    cinco (da Lei de Moisés) para derro-tar Satanás.

    1. Gol ias era um homem forte; compara-se Satanás a um homem forte (Mt 12:22-40).
    2. Davi cortou a cabeça do gi-gante com sua espada; Cristo con-quistou Satanás com a espada do Es-pírito, a Palavra de Deus (He 4:12).

    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Mateus Capítulo 4 do versículo 1 até o 25
    4.1 A tradição aponta o Monte da tentação no sul da Judéia. Diabo. Gr diabolos, "maldizente", o que lança uma pessoa contra a outra. Na mesma narrativa, Marcos emprega a palavra Satanás (Mc 1:13), que é uma transliteração da palavra hebraica sãtãn "adversário", "acusador".

    4.2 Jejuou. O ministério de Jesus começou com jejum, uma preparação espiritual para a luta com o diabo: destacam-se também as 40 noites, por causa do costume árabe de observar o jejum durante o dia. Teve fome. Na hora do esgotamento aparece o tentador, o diabo. A arma usada por Jesus nesta batalha de três etapas, era a Palavra de Deus: "Está escrito"; através dessa arma o diabo foi golpeado e vencido. Conforme as narrativas paralelas.

    4.12 A prisão de João Batista encerra o ministério de Jesus na Judéia, passando então a exercer Seu ministério na Galiléia, estabelecendo o centro das Suas atividades messiânicas em Cafarnaum, importante cidade da Galiléia.

    4:13-17 Sob a direção do Espírito, Jesus deixa Seu lar e seus amigos, iniciando o cumprimento da profecia de Isaías (Is 9:1-23). A duração de sua missão na Terra é calculada para três anos, de acordo com as informações registradas nos quatro evangelhos. Jesus passa a maior parte do Seu ministério na humilde Galiléia e não na portentosa Jerusalém. Passou três vezes por toda Galiléia, sendo que desta vez com quatro pescadores.

    4.16 O povo que jazia em trevas. Sua situação é descrita por "trevas", sem iluminação espiritual, e só na expectativa da morte. A vida, por mais movimentada que seja, é apenas o prelúdio da morte, quando se desconhece o gozo das realidades espirituais que Cristo veio oferecer.

    4.17 Próximo. Gr eggiken, "chegou", "aproximou-se", "está perto" no tempo ou no espaço. Era o ponto vital na história da redenção, o cumprimento de tudo aquilo que é o reino de Deus. Agora forma-se um povo especialmente de Deus pela obra de Cristo. Manifesta-se agora a presença de Deus entre os homens, pela pessoa de Jesus. Jesus estende agora o convite aos homens para aceitar ou rejeitar o senhorio de Deus em suas vidas. Mas pensa-se também na futura consumação final, quando o Reino será estabelecido, na Terra (Ap 20:4-66)

    4:18-22 A chamada dos quatro discípulos André, Tiago, Pedro e João. Aqui são convidados a seguir a Cristo dedicando- se ao discipulado (gr rnathetes, aquele que está sendo ensinado); a vocação à plena conversão se descreve em Jo 1:35-43; e a missão dos apóstolos (gr apostolos, "enviado", "emissário", "missionário"), descreve-se em Mt 10:1-15 , conforme At 1:8.

    4.23 Percorria. Reflete a ardente paixão do Mestre pelas almas perdidas, em prol das quais:
    1) Ensinava nas sinagogas;
    2) Pregava o evangelho do Reino;
    3) Curava enfermidades.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Mateus Capítulo 4 do versículo 1 até o 25
    O teste (4:1-11)

    V.comentário de Mc 1:12,Mc 1:13; Lc 4:1-42. Deve-se observar que peirazõ (tentar) e pei-rasmos (tentação) no grego secular significam testar e teste. É somente a nossa natureza caída que transforma o teste em tentação. Daí que deveríamos considerar uso popular somente quando o contexto torna isso inevitável. Não há lições evidentes a serem extraídas do fato de que Mateus e Lucas apresentam uma ordem diferente dos testes.

    A primeira mensagem na Galiléia (4:12-17)

    V.comentário de Mc 1:14,Mc 1:15.

    Observação acerca de o Reino dos céus (v. 17). Nessa época, o judeu piedoso que falava o aramaico evitava não somente o nome da revelação, Javé, ao substituí-lo por Adonai (Senhor), mas também Elohim (Deus), no lugar do qual usava especialmente ha-shem (o Nome), maqom (espaço) e shamayim (céu). O último destes é encontrado especialmente na expressão malkut shamayim (o reino do céu).

    A tentativa de encontrar alguma diferença entre o significado de Reino de Deus e Reino dos céus é um dos exercícios menos úteis que herdamos na exegese do NT. O paralelismo repetido entre o Reino dos céus em Mateus e o Reino de Deus em Marcos e Lucas deveria por si só já ter mostrado que os dois são idênticos; o uso rabínico prova isso. Jesus deve ter usado normalmente “Reino dos céus”; Mateus preservou isso, com exceção Dt 12:28; 19.24; 21.31, porque os seus leitores tinham familiaridade com isso. Marcos e Lucas sentiram necessidade de substituir por “Reino de Deus” para terem certeza de que estavam sendo compreendidos.

    Reino (malkut, basileia) é em primeiro lugar “soberania”, governo e poder régios. E algo que sempre existiu, mas na sua plenitude ainda está no futuro. Entrou no mundo de forma nova com a vinda do Rei (Mc 1:15) e vai ser experimentado em toda a sua plenitude quando diante do nome de Jesus todo joelho se dobrar (Fp 2:10).

    Há alguns trechos em que a expressão é usada mais no nosso sentido da esfera em que a soberania de Deus é exercida. Até mesmo aqui, no entanto, a ênfase na soberania geralmente se destaca.
    O chamado dos primeiros discípulos (4:18-22)

    V.comentário de Mc 1:16-41.

    Um resumo das primeiras atividades na Galiléia (4:23-25)

    Visto que isso é um resumo, não há paralelos exatos, mas conforme Mc 1:39; Mc 3:7,Mc 3:8; Lc 4:44; Lc 6:17ss.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Mateus Capítulo 4 do versículo 12 até o 46

    III. O Ministério de Jesus Cristo. 4:12 - 25:46.

    A análise de Mateus do ministério de Cristo foi baseada sobre quatro áreas geográficas facilmente notáveis: Galiléia (Mt 4:12), Peréia (Mt 19:1), Judéia (Mt 20:17) e Jerusalém (Mt 21:1). Como os outros sinóticos ele omite o anterior ministério na Judéia, que ocorre cronologicamente entre Mt 4:11 e Mt 4:12 (confira com Jo 14:1)


    Moody - Comentários de Mateus Capítulo 4 do versículo 18 até o 22


    2) A Chamada dos Quatro Discípulos. Mt 4:18-22). Agora, na Galiléia, esse relacionamento foi renovado e tomouse permanente (compare com Mc 1:16-20; Lc 5:1-11).


    Moody - Comentários de Mateus Capítulo 4 do versículo 21 até o 22

    21,22. Tiago e João, outro par de irmãos, eram sócios de Simão e André (Lc 5:10). Consertando as redes. Mateus e Marcos concordam sobre este fato, mas parece que Lucas difere. Em lugar de aceitar dois incidentes, parece-lhe mais razoável harmonizar os acontecimentos de algum modo, tal como faz S.J. Andrews (The Life of Our Lord upon the Earth, pág. 247, 248). É mais provável que os homens estivessem ocupados em lançar redes e remendá-las quando Cristo se aproximou da primeira vez. Então nosso Senhor usou o barco de Simão, produziu a pesca maravilhosa e chamou Simão e André para segui-lo. Depois de retornar à praia, Tiago e João começaram a consertar a rede rasgada e, então, Jesus também os chamou para segui-lo.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Mateus Capítulo 4 do versículo 18 até o 22
    III. O COMEÇO DO MINISTÉRIO PÚBLICO (Mt 4:18-40; cfr. Lc 5:1-42. Simão, chamado Pedro (18). As prováveis circunstâncias da mudança do nome se encontram em Jo 1:42; cfr. Mt 16:18. Eu vos farei pescadores de homens (19). Esta promessa é ligada à primeira de todas as chamadas do Evangelho, o que sugere que a tarefa principal do cristão, no mundo, é ganhar outros para Cristo. Consertando (21), ou, talvez preparando as redes para pescar. Deixando imediatamente o barco e seu Pai (22). Seguir a Jesus às vezes significa o abandono da profissão e separação da família. A chamada do Evangelho requer lealdade absoluta.

    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de Mateus Capítulo 4 do versículo 1 até o 25

    8. A Crise da Tentação (Mateus 4:1-11)

    Então foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo. E depois, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, Ele tornou-se então com fome. E o tentador aproximou e disse-lhe: "Se és o Filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães." Ele, porém, respondendo, disse: "Está escrito: 'O homem não vive somente de pão, mas de toda palavra que procede da boca de Deus." "Então o Diabo o levou à cidade santa; e ele colocou-o sobre o pináculo do templo, e disse-lhe: "Se és o Filho de Deus lança-te abaixo, porque está escrito: 'Ele dará a seus anjos a carga Você relativa'; e 'On suas mãos eles te sustentarão, para que não tropeces em alguma pedra. "Jesus disse-lhe:" Por outro lado, está escrito: "Não tentarás o Senhor teu Deus à prova." Mais uma vez, o Diabo o levou a um monte muito alto, e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e sua glória; e ele disse-lhe: "Todas essas coisas que eu vou te dar, se você cair prostrado, me adorares." Então Jesus lhe disse: "Vá embora, Satanás, porque está escrito: 'Você deve adorar o Senhor, teu Deus, e só a ele servirás.'!" Então o Diabo o deixou; e eis que vieram anjos e começou a ministrar a Ele. (4: 1-11)

    Desde a queda no Jardim do Éden, a tentação tem sido uma parte constante, incessante da vida humana. Os homens têm tentado evitar e resistir a ela com dor auto-infligida para tornar-se desconfortável e, presumivelmente, humilde, ou isolando-se das outras pessoas e do conforto físico. Mas nenhuma pessoa jamais encontrou um lugar ou uma circunstância que pode torná-lo a salvo da tentação.
    Ao longo da história da igreja muito se tem escrito e falado sobre vencer a tentação. Um quinto século Cristão escreveu,

    Voar de todas as ocasiões de tentação, e se ainda tentado, voar mais longe ainda. Se não há escapatória possível, em seguida, ter feito com a fugir e mostrar um rosto corajoso e tomar a espada de dois gumes do Espírito. Algumas tentações devem ser tomadas pela garganta como Davi matou o leão; outros devem ser sufocada como Davi abraçou o urso até a morte. Alguns é melhor guardar para si mesmos e não dar o ar. Calá-los como um escorpião em uma garrafa. Scorpions em tal confinamento morrer em breve, mas se autorizados a sair para um rastreamento e, em seguida, colocar de volta na garrafa e rolha para baixo, eles vão viver muito tempo e dar-lhe problemas. Mantenha a cortiça em suas tentações, e eles vão morrer de si mesmos.
    Bento de Núrsia (c. 480-543), procurou um aumento de graça e de isenção de tentação, vestindo uma camisa de cabelo áspero e viver por três anos em uma caverna desolado, onde sua comida escassa foi reduzido para ele em um cabo. Uma vez que ele se jogou em uma moita de espinhos e abrolhos até que seu corpo estava coberto de feridas sangramento. Mas ele não encontrou nenhuma fuga da tentação.Ele seguiu-o onde quer que fosse e em tudo o que ele fez.
    Outros tentaram vencer a tentação de, com efeito, como negar. Jovinian, um monge herético do século V, ensinou que depois que uma pessoa foi batizado ele estava livre para sempre do poder do diabo e da tentação. Jerome, seu adversário mais proeminente, sabiamente comentou que o batismo não afogar o diabo.

    Em Mateus 4:1-11 uma das batalhas espirituais mais monumentais e misteriosas de todos os tempos é contada-o confronto pessoal entre Jesus Cristo e Satanás. Tentações do diabo dirigidas a Jesus no deserto da Judéia foram observados por nenhum outro ser humano. Ele estava completamente sozinho, e por isso é óbvio que poderíamos saber nada do que aconteceu lá, a menos que o próprio Jesus disse a seus discípulos dele. Aqui ele revela o segredo da vitória, por assim dizer, de sua luta momento decisivo com Satanás.

    O encontro ocorreu imediatamente após o batismo de Jesus, que, nos termos da Sua realeza, representada Sua coroação, Seu comissionamento. Agora, depois de sua proclamação como rei vem a prova de sua realeza. Seu batismo no Jordão declarou Sua realeza; Seu teste no deserto demonstrou. Aqui Jesus provou que era digno de receber e para reinar sobre o reino Seu Pai Lhe daria. Aquele de quem o Pai tinha apenas disse: "Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo" (3:17), aqui mostra por que Ele estava bem agradável ao Pai. Ele mostra que, mesmo no extremo da tentação, Ele sempre viveu em perfeita harmonia com o plano divino. Aqui Ele demonstrou pela primeira vez o seu poder sobre o inferno. Sua soberania absoluta proibiu-o de curvar-se ao "deus deste mundo", por isso Ele enfrentou toda a força do engano da injustiça de Satanás, ainda permaneceu intocada e não contaminada. Mal no seu mais baixo foi superado por Ele, e bondade em seu mais alto o elogiou. A combinação de ambos acreditados como Rei.
    Nesta luta do Filho de Deus, com o filho da perdição nos é dado idéias claras e aplicáveis ​​na estratégia de Satanás contra Deus e Seu povo e também em forma de Cristo da vitória sobre o tentador. Lado a lado nos é mostrado o caminho do perigo e da maneira de escapar, o caminho que conduz à derrota e morte e o caminho que conduz à vitória e vida curta-in, o caminho de Satanás e do caminho de Deus.
    Parece que Mateus tinha dois propósitos principais em apresentar tentações de Jesus no deserto. Em primeiro lugar, como mencionado acima, a vitória de Jesus demonstrou sua realeza divina, Seu poder real de resistir a única outra grande governante e domínio no universo, o próprio Satanás Cristo aqui ganhou sua primeira batalha direta com seu grande inimigo, e, assim, deu provas de Sua gloriosa direito e poder como o Rei dos reis e Senhor dos senhores, o governante supremo de toda a criação, o único Deus. Ao fazê-lo, Ele selou sua vitória final ainda está por vir. O propósito de Satanás nas tentações era, naturalmente, exatamente o oposto: para conquistar o rei recém-comissionado, para derrubar o Messias, e para reivindicar todos os seus direitos e prerrogativas reais para si mesmo.
    Outro fim de Mateus foi demonstrar o padrão encontrado na vitória humana de Jesus sobre o pecado, um padrão que Ele deseja compartilhar com todos os que pertencem a Ele. Quando enfrentamos testes e tentação da mesma forma, nosso Senhor fez, nós também podemos ser vitoriosos sobre as tentativas do adversário para nos corromper e usurpar legítimo lugar do Senhor em nossas vidas.
    O encontro memorável que Mateus descreve aqui, e da qual os crentes podem ganhar tal ajuda e incentivo, pode ser dividido em três partes para o estudo: a preparação, a tentação, e do triunfo.


    A preparação

    Então foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo. E depois, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, Ele tornou-se então com fome, (4: 1-2)

    Aprendemos com Marcos que "imediatamente o Espírito o impeliu a ir para o deserto" (Mc 1:12). O "imediatamente", é claro, é seqüencial para o batismo. Assim que o batismo de Jesus foi concluída, seu quadragésimo dia experiência no deserto começou. Utilização de Marcos ekballō ("impelidos") indica a necessidade da tentação de Jesus. Embora as tentações foram dadas por Satanás, eles eram uma parte do plano perfeito de Deus para a obra redentora de Seu Filho.

    Uma das grandes verdades da vida, a partir do qual até mesmo o Filho de Deus não era isenta na terra, é que depois de cada vitória vem a tentação. A Palavra de Deus adverte: "Aquele que pensa estar em pé veja que não caia" (1Co 10:12). Quando acabamos de sucesso em algo importante, estamos invariavelmente tentados a pensar que fizemos a realização em nosso próprio poder e que é legitimamente e de forma permanente a nossa. Quando estamos mais empolgados com o sucesso que também são mais vulneráveis ​​ao orgulho e ao fracasso.

    Em um dos meus jogos de futebol da escola que estavam à frente por cerca de cinquenta pontos no quarto trimestre, eo treinador estava deixando todo mundo jogar. Nós estávamos em torno da linha de cinco jardas e um touchdown era certa. O treinador decidiu deixar um runningback quarta-string carregar a bola, para que ele pudesse ter pelo menos um touchdown para o seu crédito antes de se formar a próxima primavera. Ele correu facilmente através do orifício da linha abriu para ele, e ele marcou. À medida que a multidão aplaudiu ele se virou para a vaga, mas continuou correndo. Ele bateu no poste da baliza e foi nocauteado frio. Ele estava tão empolgado com seu triunfo que ele perdeu completamente sua perspectiva e seu senso de realidade. Consequentemente sua vitória foi de curta duração.

    Em outros momentos, sucesso nos faz sentir invencível e para baixar a guarda, e quando provações vêm não estamos preparados para eles. Na disputa entre Elias e os 450 profetas de Baal no Monte Carmel, o Senhor deu uma prova dramática e milagroso que Ele era o verdadeiro Deus e que Elias era o Seu verdadeiro profeta. Primeiro Ele enviou fogo do céu para consumir os sacrifícios e madeira que Elias tinha encharcado com água. Em seguida, em resposta à oração do profeta, Ele enviou chuva para atingidos pela seca Judá (I Reis 18:16-46). Mas, dentro de menos de um dia Elias estava em desespero e pediu ao Senhor para tirar sua vida. Depois de ser corajoso e imóveis antes que os 450 falsos profetas, ele murchou ante as ameaças de Jezebel (19: 1-4). A partir da altura da vitória emocionante ele rapidamente caiu em profundo desespero.

    Assim que Israel foi libertado do Egito do que Faraó veio persegui-la com o seu exército. Mal Ezequias deixou a Páscoa solene do que Senaqueribe veio contra ele. Mal Paulo recebeu uma abundância de revelações que ele foi agredido com tentações vis.

    E não havia mais cedo Jesus experimentou a primeira grande testemunho de Seu ministério que Ele enfrentou o primeiro grande teste do Seu ministério. Depois de ser ungido pelo Espírito Santo e atestada pelo Pai, "Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi levado pelo Espírito no deserto" (Lc 4:1; Jo 14:30; Jo 16:11), o príncipe do poder do ar (Ef 2:2), e o tentador , como pode ser visto no próximo versículo do nosso texto (Mt 4:1; conforme 1Ts 3:5) e foi sem comida por 40 dias (Lc 4:2). Esse é o plano de Deus e propósito de usar as tentações de Satanás como um meio de testes e fortalecimento de nossa fé em Deus e da nossa cada vez mais forte na justiça. Deus permite provações em nossas vidas, a fim de que os nossos "músculos" espirituais pode ser exercido e reforçado. Se o teste é por iniciativa de Deus ou é enviado por Satanás, Deus sempre usá-lo para produzir bom em nós quando nos encontrarmos o teste em seu poder.

    Deus nunca testa no sentido de seduzir para o mal. "Que ninguém diga quando é tentado, 'Estou sendo tentado por Deus; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e ele mesmo não tenta ninguém Mas cada um é tentado, quando ele é levado e seduzido pela sua própria. Luxúria "(Jc 1:13). Todas as cinco formas de "seduzir" naqueles versos são de peirazo , e todos os cinco indicar o lado negativo dos testes, o incentivo para o mal. Deus nunca tem uma parte nesse tipo de teste, mas Ele pode e vai transformar até mesmo o pior tipo de teste para o tipo certo, quando é entregue à Sua vontade e poder. É grande o desejo de Deus para se transformar em vitória o que Satanás usa para o fracasso, para fortalecer-nos no ponto exato em que o adversário quer encontrar-nos fracos.

    José está sendo vendido como escravo por seus irmãos, junto com as falsas acusações e prisão ele suportou como escravo no Egito, poderia facilmente tê-lo levado ao desespero e amargura. A maioria das pessoas, diante de tais maus tratos e infortúnio, perguntava: "Por que eu, Senhor? O que eu fiz para merecer isso?" Eles fervem sobre suas circunstâncias e, possivelmente, o sonho de vingança. Isso, sem dúvida, foi o desejo do diabo para José, mas não era de Deus. Como José disse a seus irmãos, muitos anos depois, "Você quis dizer o mal contra mim, mas Deus o tornou em bem, a fim de trazer este resultado atual, para preservar muitas pessoas vivas" (Gn 50:20). O que Satanás e os irmãos tinham a intenção para o mal, Deus, por meio da obediência de José, virou-se para o bem.

    Antes dos três fortes esforços tentação foram dirigidos a Jesus, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites . Não nos é dito que Ele fez durante esse período, mas Ele, sem dúvida, passou a maior parte do tempo em comunhão com o Pai celestial. Entre Seu batismo e as tentações, talvez, Ele precisava de preparação especial de ser inteiramente sozinho e tranqüilo com Seu Pai. Mesmo em Sua perfeita humanidade, Jesus precisava de tempo para o pensamento e para a oração, como todos nós. Moisés passou 40 anos em Midiã sendo preparado para liderar Israel do Egito para Canaã. Entre sua conversão e do início do seu ministério, Paulo passou três anos de preparação em Nabataen Saudita (1 Gal: 17-18.).

    Parece um grande eufemismo para dizer que, após um longo período de jejum de Jesus, Ele ficou com fome . No entanto, palavras simples e diretas de Mateus dá fortes indícios de que a história não foi fabricado pelos discípulos ou da igreja primitiva. Os escritos de religião praticamente todos os falsos e culto são caracterizados por exagero e overdramatization de eventos relacionados com a vida de seus fundadores e principais líderes. Por outro lado, mesmo os eventos mais surpreendentes nas Escrituras são relatados com moderação e simplicidade.

    A fome não só nos faz fisicamente fraco, mas também tende a enfraquecer a nossa resistência moral e espiritual também. Quando estamos cansados, com fome ou doente geralmente estamos menos preocupados com outras necessidades e perigos, e tendem a ser vulneráveis ​​a qualquer coisa que possa proporcionar alívio da nossa angústia presente. Satanás, portanto, geralmente ataca mais ferozmente em tais momentos de fraqueza e despreparo. Temptations que foram antecipados, guardado contra, e orou, têm pouco poder para nos prejudicar. Jesus nos diz para "manter vigiando e orando, para que não entreis em tentação" (Mc 14:38). A vitória sobre a tentação vem sendo constantemente preparado para isso, o que, por sua vez, vem constantemente confiando no Senhor.

    Diz-se que uma pessoa que viaja no país tigre não serão atacados se ele vê o tigre antes que o tigre vê-lo. Tigres atacar por trás, a fim de surpreender suas vítimas, e, portanto, uma das melhores defesas contra esse animal vicioso é enfrentá-lo.
    Jesus, apesar de ter jejuado por mais de um mês, não foi menos alerta para perigo espiritual. Porque Ele tinha passado o tempo em comunhão com o Pai, mesmo em seus momentos mais fracos físicas Ele não permitiu que Satanás para ganhar qualquer ponto de apoio. As contas de Marcos (1:
    13) e Lucas (4:
    2) parecem indicar que Jesus era, de alguma forma tentada durante a sua estada no deserto. Possivelmente, era a estratégia do diabo para vestir gradualmente o Senhor para baixo, pouco a pouco antes de confrontá-lo com as três grandes tentações que são especificamente gravados. Mas Jesus não deu ao seu adversário no mesmo ponto menor.

    A tentação

    E o tentador aproximou e disse-lhe: "Se és o Filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães." Ele, porém, respondendo, disse: "Está escrito: 'O homem não vive somente de pão, mas de toda palavra que procede da boca de Deus." "Então o Diabo o levou à cidade santa; e ele colocou-o sobre o pináculo do templo, e disse-lhe: "Se és o Filho de Deus lança-te abaixo, porque está escrito: 'Ele dará a seus anjos a carga Você relativa'; e 'On suas mãos eles te sustentarão, para que não tropeces em alguma pedra. "Jesus disse-lhe:" Por outro lado, está escrito: "Não tentarás o Senhor teu Deus à prova." Mais uma vez, o Diabo o levou a um monte muito alto, e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e sua glória; e ele disse-lhe: "Todas essas coisas que eu vou te dar, se você cair prostrado, me adorares." Então Jesus lhe disse: "Vá embora, Satanás, porque está escrito: 'Você deve adorar o Senhor, teu Deus, e só a ele servirás.'!" (4: 3-10)

    Satanás está aqui falado de como o tentador , um de seus nomes descritivos e títulos nas Escrituras. Não nos é dito que forma o diabo pode ter tomado nesta ocasião, mas o seu confronto com Jesus foi direto e pessoal. Eles falavam uns com os outros e até mesmo se movia junto, primeiro para o pináculo do templo em Jerusalém e, em seguida, para uma alta montanha.

    Primeiro grande ataque frontal de Satanás sobre Jesus Cristo como Ele começou Seu ministério terreno foi sob a forma de três tentações, cada um projetado para enfraquecer e destruir o Messias em uma área importante de sua missão. As tentações tornou-se progressivamente pior. O primeiro foi para Jesus a desconfiar o cuidado providencial de seu pai e de usar seus próprios poderes divinos para servir a si mesmo. A segunda foi a presumir sobre os cuidados do Pai, colocando-o à prova. O terceiro era para ele renunciar ao caminho de seu pai e de substituir o caminho de Satanás.

    Auto beneficio

    E o tentador aproximou e disse-lhe: "Se és o Filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães." Ele, porém, respondendo, disse: "Está escrito: 'O homem não vive somente de pão, mas de toda palavra que procede da boca de Deus." (4: 3-4)

    A primeira abordagem do diabo para Jesus também tinha sido sua primeira abordagem feita a Eva, para lançar dúvidas sobre a Palavra de Deus. Ele perguntou a Eva: "Na verdade, que Deus disse: 'Não comereis de toda árvore do jardim?" (Gn 3:1).? Você é um homem, e você precisa de comida para sobreviver. Se Deus tivesse deixado o seu povo morrer no deserto, como poderia Seu plano de redenção foram cumpridas? Se Ele permite que você morrer nesse deserto, como você pode cumprir sua missão divina em Seu nome?

    O objetivo da tentação não era simplesmente para Jesus para satisfazer a sua fome física, mas para sugerir que a Sua estar com fome era incompatível com seu ser o Filho de Deus. Ele estava sendo tentados a duvidar da Palavra do Pai, o amor do Pai, e provisão do Pai. Ele tinha todo o direito, Satanás sugeriu, para usar seus poderes divinos para suprir o que o Pai não tinha. O Filho de Deus, certamente, era muito importante e digno de ter que suportar tantas dificuldades e desconforto. Ele havia nascido em um estábulo, teve de fugir para o Egito por sua vida, passou 30 anos em uma família obscura em uma obscura aldeia da Galiléia, e quarenta dias e noites sem vigilância, não reconhecidos, e unpitied no deserto. Certamente que era mais do que suficiente para ignomínia permitir que Ele se identificar com a humanidade. Mas agora que o próprio Pai Lhe havia declarado publicamente para ser seu filho, foi a vez de Jesus de utilizar alguns dos Sua autoridade divina para seu próprio benefício pessoal.

    Esta primeira tentação no deserto implícita essencialmente a mesma provocação zombeteiro que as multidões feitas na crucificação: "Se és o Filho de Deus, desce da cruz" (Mt 27:40; conforme vv 42-43.). . Ele também incluiu a tentativa perversa de provocar o segundo Adão a falhar onde o primeiro Adão falhou em relação a comida tinha. Satanás queria Cristo a falhar por causa de pão assim como Adão tinha falhado por causa do fruto. Acima de tudo, porém, ele queria solicitar rebelião do filho contra pai.

    Mas Jesus tinha vindo em sua encarnação para fazer a vontade do Pai e só a vontade do Pai; a Sua vontade e que o Pai do eram exatamente o mesmo (Jo 5:30; conforme Jo 10:30; He 10:9), e em outra ocasião: "Porque eu desci do céu, não para fazer a minha vontade , mas a vontade daquele que me enviou "(Jo 6:38). No Jardim do Getsêmani, pouco antes de sua traição e prisão, Ele disse: "Meu Pai, se é possível, este cálice passe de mim, ainda não como eu quero, mas como tu queres", e um pouco mais tarde, "Meu Pai, se este não pode passar a não ser que eu o beba, se a Tua vontade" (Mt 26:39, Mt 26:42).

    Foi essa confiança absoluta e submissão que Satanás procurou quebrar. Para conseguiram teria colocado uma ruptura irreparável na Trindade. Eles deixariam de ter sido Três em Um, já não têm sido de uma mente e propósito. Em seu orgulho incalculável e maldade, Satanás tentou fraturar a própria natureza do próprio Deus.
    Mas Jesus, em Sua humildade incalculável e justiça, respondendo, disse: "Está escrito: 'O homem não vive somente de pão, mas de toda palavra que procede da boca de Deus." " Todas as três respostas de Jesus a o diabo foram iniciadas com um apelo à Palavra de Deus: Ele é escrito . Ainda mais do que Davi, Ele podia dizer: "Tua palavra que eu tenho valorizado no meu coração, para eu não pecar contra Ti" (Sl 119:11).

    O povo de Deus nunca são justificados em reclamar e se preocupar com as suas necessidades. Se vivemos pela fé Nele e em obediência à Sua Palavra, nós nunca falta nada que realmente precisamos. "E o meu Deus suprirá todas as suas necessidades", Paulo assegura-nos ", segundo as suas riquezas na glória em Cristo Jesus" (Fm 1:4). Como Jesus, os propósitos e intenções de nossas vidas deve ser apenas os propósitos e intenções de nosso Pai celestial. O princípio orientador da Sua vida deve ser o princípio orientador da nossa. O motivo central da nossa vida deve ser para agradar a Deus e confiar nele para fornecer tudo o que precisamos para seguir sem comando reserva de Jesus: "buscai primeiro o seu reino ea sua justiça" e de acreditar sem reservas que Ele proverá tudo o que precisamos (Mt 6:33). Antes Ele deu essa ordem, Jesus tinha perguntado: "Por que vocês estão preocupados com a roupa Observe como os lírios do campo, como crescem;? Eles não trabalham nem fiam, mas eu digo que nem Salomão, em toda a sua glória não o fez vestir-se como um deles. Mas, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, quanto mais a fazê-lo para você, ó homens de pouca fé? " (6: 28-30).

    Nós nunca pode agradar a Deus, ou mesmo servir os nossos próprios interesses, reclamando e exigindo o que não temos, ou por violar ou ignorando a Sua vontade, a fim de conseguir algo que queremos. Se persistir em desobedecer a Deus, Ele pode nos disciplina severa, ou mesmo nos tirar da cena, como João adverte em sua primeira carta (1Jo 5:16). Ananias e Safira perderam suas vidas porque eles mentiram ao Espírito Santo dizendo aos apóstolos que haviam recebido menos do que eles realmente fizeram a partir da venda de alguns dos imóveis (Atos 5:1-11). Alguns membros da igreja de Corinto se tornou fracos e doentes, e vários até morreram, porque profanaram a Ceia do Senhor (1 Cor. 11: 27-30).

    Mesmo quando nossa desobediência não atingir tais extremos, que sempre sofrem quando deliberAdãoente ignorar a Palavra de Deus. Seguindo o exemplo de nosso Senhor no deserto, não importa o quão importante e urgente a necessidade parece ser, devemos esperar por disposição de nosso Pai celestial, sabendo que conveniência e auto-esforço não pode trazer bons para nós mesmos, e certamente não é a glória a Deus.

    O Teste de Deus

    Então o Diabo o levou à cidade santa; e ele colocou-o sobre o pináculo do templo, e disse-lhe: "Se és o Filho de Deus lança-te abaixo, porque está escrito: 'Ele dará a seus anjos a carga Você relativa'; e 'On suas mãos eles te sustentarão, para que não tropeces com o teu pé em pedra '"Jesus disse-lhe:" Por outro lado, está escrito: "Não tentarás o Senhor teu Deus à prova" (4..: 5-7)

    Não tendo conseguido induzir Jesus a usar seus poderes divinos para servir Seus próprios interesses e, assim, se rebelar contra a vontade de seu Pai, Satanás passou a tentar o Filho de colocar o amor eo poder de Seu Pai celestial para um teste.
    Por alguns meios o Diabo o levou à cidade santa; e ele colocou-o sobre o pináculo do templo. A localização e forma do pináculo do templo em Jerusalém não foi identificado com certeza. Deve ter sido parte da reconstrução ordenada por Herodes, o Grande e, provavelmente, foi no lado oriental do Templo, com vista para o Vale do Cedron. O auge pode ter sido o telhado que se estendeu ao longo de pórtico de Herodes. Josephus relata que a queda para o fundo do vale foi cerca de 450 pés. Segundo a tradição cedo, Tiago, o chefe da Igreja de Jerusalém, foi martirizado por ser jogado a partir desse pórtico.

    Ainda na esperança de minar a relação de Jesus com Deus em Sua filiação divina, o diabo mais uma vez apresenta o seu tentação com as palavras , se Tu és o Filho de Deus . "Prove para você mesmo e para o mundo que você é o Filho de Deus," Satanás provocou, e lança-te para baixo.

    Na primeira tentação uma necessidade (falta de comida) já existia; no segundo era uma necessidade para ser criado. Para fazer a tentação mais persuasivo, o diabo citou as Escrituras, como Jesus tinha acabado de fazer. Citando o Salmo 91:11-12, disse ele, pois está escrito: "Ele vai dar os seus anjos cobrar relativa"; e "Em suas mãos eles te sustentarão, para que não tropeces com o teu pé em pedra . "

    Com isso torção sutil e inteligente, o tentador pensei que ele tinha apoiado Jesus em um canto. Se Jesus viveu apenas pela Palavra de Deus, então ele seria confrontado por algo da Palavra de Deus. "Você pretende ser o Filho de Deus e Você diz que confia a Sua Palavra:" Satanás estava dizendo. "Se assim for, por que você não demonstrar sua filiação e provar a verdade da Palavra de Deus, colocando-o a um-um teste teste bíblico? Se você não vai usar o seu próprio poder divino para ajudar a si mesmo, deixe o seu Pai usar Sua divina poder para ajudá-lo. Se você não agir de forma independente do Pai, que o ato Pai. Dê ao seu pai a chance de cumprir a Escritura eu acabei de citar para você. "

    Para Jesus ter seguido a sugestão de Satanás teria sido, aos olhos de muitos judeus, com certeza prova de Sua messianidade. De acordo com William Barclay, que é exatamente o tipo de prova muitos messias supostos daquele dia estavam tentando dar. Um homem chamado Theudas liderou um grupo de pessoas do Templo para o rio Jordão, prometendo dividir as águas. Depois que ele falhou, ninguém o ouvia mais. Um pretendente egípcio afirmou que ele iria colocar o plano dos muros de Jerusalém, que, é claro, ele não foi capaz de fazer. A tradição afirma que Simão, o mágico (ver At 8:9). Mas esses sinais dramáticos, mesmo quando eles são de Deus, não produzem fé; eles só fortalecer a fé daqueles que já acreditam. Os muitos milagres pelo qual Deus previstas Israel no deserto levou muitas das pessoas a presunção e uma maior descrença. Os milagres de Jesus só endureceu a oposição de seus inimigos. Ele declarou que "uma geração má e adúltera pede um sinal" (Mt 12:39; conforme Mt 16:4 ). O próprio Jesus foi o maior sinal já dado por Deus para a humanidade, ainda, como Isaías havia previsto centenas de anos antes, ele "foi desprezado e rejeitado dos homens" (Is 53:3).

    Aqueles que aclamaram Jesus só por causa de seus milagres e palavras impressionantes depois se voltaram contra ele. Quando a multidão da Galiléia, surpreendeu por Jesus 'multiplicação dos pães e dos peixes, tentou fazê-lo rei, Ele não teria nada dele (João 6:14-15). Aqueles que espalhou suas roupas antes de Jesus e acenou ramos de palmeira em sua honra como Ele entrou em Jerusalém fez porque Ele ressuscitou Lázaro dentre os mortos (Jo 12:13, 17-18). Um pouco mais tarde Jesus escondeu-se entre a multidão de Jerusalém, sobre quem João diz: "Mas, ainda que Ele havia feito tantos sinais diante deles, mas eles não estavam acreditando nele" (João 0:37). Exigir prova sensacional não é prova de fé, mas de dúvida. Para muito tempo para o sinal visível, o grande milagre, a prova dramática é nada, mas a incredulidade mascarado. É a coisa mais distante da fé.

    Jesus não teria nenhuma parte do barato, sensacionalismo infiel. Ele, portanto, respondeu a Satanás, está escrito: "Você não pode pôr o Senhor, teu Deus à prova . " Para aqueles que acreditam em Deus, é mais do que evidente que Ele já provou a si mesmo. Jesus não precisa provar para si mesmo que o Seu Pai cuidadas e protegidas, e Ele sabia que o cuidado do Pai e proteção não poderia ser provada a outros, por qualquer meio, mas a fé.

    Há pelo menos duas razões Jesus recusou-se a participar de um espetáculo como atirando-se para fora do telhado do templo. Em primeiro lugar, qualquer sensacionalismo, inevitavelmente, é frustrado pela lei dos rendimentos decrescentes. As pessoas nunca estão satisfeitas. Eles sempre querem mais um sinal, mais um milagre, mais um show. Para ter mantido sua influência sobre as pessoas pelo uso de milagres, Jesus teria de produzir cada vez maiores sensações. Porque o coração natural, carnal nunca estaremos satisfeitos, milagre deste ano teria se tornado furo do próximo ano. Seus seguidores só teria sido amantes de sensações, e não amantes de Deus.
    Segundo, e mais importante, não importa o quão nobre e importante que possamos pensar nossas razões são, para testar Deus é duvidar de Deus. E a duvidar de Deus não é a confiar nele, e não confiar nele é pecado. Isso, é claro, é o que Satanás queria que Jesus faz. Para induzir Jesus a pecar, se isso fosse possível, iria quebrar Sua santidade perfeita, e, portanto, quebrar a Sua divindade e esperança do homem de salvação. Teve Jesus colocou Seu Pai para esta prova, Ele teria se separado de seu pai e perverteu o plano divino da redenção-o propósito para o qual Ele tinha vindo à terra.

    Não só isso, mas para ter testado o Pai, colocando-o sob pressão para fornecer por meios extraordinários, especialmente um meio de própria escolha de Jesus, teria sido para o Filho de colocar seu julgamento e vontade acima da Pais-que ele nunca fazer (Mt 26:39, Mt 26:42;. Jo 5:30; Jo 6:30; etc.). Além disso, teria questionado providência e do amor misericordioso do Pai. Quanto mais devemos nós, meras criaturas que são tão imperfeitos, nunca coloque a nossa vontade ou julgamento acima de Deus. Para viver de forma imprudente e descuidada, e depois esperar que Deus salvar-nos quando nós entramos em dificuldade, é abusar de sua graça.

    Aqueles que voluntariamente colocar-se no caminho do perigo e da tentação, muitas vezes acabam culpando Deus quando mal vem de sua loucura. Quando o Senhor confrontado Adão sobre seu comer o fruto proibido, a resposta de Adão era culpar a Deus ainda mais do que ele culpou sua esposa. "A mulher que me deste por companheira, ela me deu da árvore, e eu comi" (Gn 3:12). Era verdade que Eva deu a Adão o fruto, mas porque Deus deu Eva a Adão, a culpa principal foi Querido-de-acordo com a lógica perversa de Adão. Nossa necessidade não é provar a fidelidade de Deus, mas para demonstrar a nossa, por confiar nele tanto para determinar e para suprir nossas necessidades de acordo com sua própria vontade.

    Deus espera-nos a assumir riscos, os riscos necessários, a fim de obedecer a Sua vontade. Quando corremos o risco de nosso prestígio, o nosso dinheiro, nossas vidas, nossas famílias, ou qualquer outra coisa para cumprir o chamado do Senhor, podemos descansar com confiança em sua provisão divina para tudo o que precisamos, se aceitarmos a verdade de que só ele sabe o que as nossas necessidades realmente são. Mas quando assumir riscos simplesmente para cumprir nossas próprias ambições ou para colocar Deus à prova, Ele não dá nenhuma promessa sobre a qual podemos descansar.

    Adorar a Satanás

    Mais uma vez, o Diabo o levou a um monte muito alto, e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e sua glória; e ele disse-lhe: "Todas essas coisas que eu vou te dar, se você cair prostrado, me adorares." Então Jesus lhe disse: "Vá embora, Satanás, porque está escrito: 'Você deve adorar o Senhor, teu Deus, e só a ele servirás.'!" (4: 8-10)

    Satanás agora deixa cair sua pretensão e faz um último esforço, desesperado para Jesus corrupto. Ele finalmente revela seu propósito supremo: para induzir a Jesus Cristo para adorá-lo. Ele sugeriu pela primeira vez que Jesus deveria fazer por si mesmo. Em seguida, ele sugeriu que o Pai deve fazer para Jesus. Agora, ele sugere que Satanás poderia fazer por Jesus-em troca do que Jesus podia fazer por ele.
    Não nos é dito o que montanha muito alta que era para que o Diabo o levou . A importância, no entanto, reside no facto de este local deu uma vasta vista da terra. Mas a visão estendeu muito além do que a visão física podia perceber a partir de qualquer ponto de vista, não importa quão alto. Por alguma acomodação sobrenatural o diabo mostrou Jesus as glórias do Egito, suas pirâmides, templos, bibliotecas e grandes tesouros. Ele mostrou o poder e esplendor de Roma, com seu império propagação poderoso sobre o mundo conhecido. Ele mostrou grande Atenas, magnífico Corinth, e, claro, maravilhoso Jerusalém, a cidade real de Davi, e mais- todos os reinos do mundo, e sua glória .

    Como Deus do auto-proclamado Rei dos reis, Jesus tinha o direito divino de todos os reinos, e ele era a esse direito que Satanás apelou nesta última tentação. "Por que você deve ter que esperar para o que já é seu por direito?" ele sugeriu a Jesus. "Você merece tê-lo agora. Por que você enviar como Servo quando você poderia reinar como um rei? Estou apenas oferecendo-lhe o que o Pai já prometeu." Talvez ele lembrou a Jesus que Deus tinha dito ao Filho, "Pede-me, e eu te darei as nações por herança, e os confins da terra por tua possessão" (Sl 2:8). Ele tenta cada um de nós da mesma forma. "Por definir seus padrões tão altos? Qual é a utilidade? Você pode obter o que deseja, cortando um canto aqui e protegendo a verdade lá. Por que esperar por recompensa celestial, quando você pode ter o que você quer agora?" Quando colocamos nossos corações em dinheiro, prestígio, popularidade, poder, ou a felicidade egoísta, estamos fazendo exatamente o que Satanás queria que Jesus não colocar-se em primeiro lugar e Deus passada. Self-vontade é a vontade de Satanás e é, portanto, por definição, o oposto da vontade de Deus, que é para nós "buscai primeiro o seu reino ea sua justiça" (Mt 6:33). Abraão buscou o que Deus prometeu em seu próprio ato de auto-denominado com Hagar, e tragédia resultou. É sempre assim.

    Satanás é um falsário. Ele oferece o que parece ser o mesmo que o que Deus oferece, e o seu preço é muito mais barato. "Deus quer que você prosperar, não é?" Satanás pergunta. "Bem, eu vou te dar prosperidade muito mais cedo e por muito menos Basta virar a cabeça um pouco de práticas questionáveis ​​ceder quando é vantajoso;.. Não ser uma puritana; seguir a multidão Esse é o caminho para o sucesso. . " O argumento básico é sempre uma forma de a idéia de que o fim justifica os meios.
    Mas Satanás é também o pai da mentira. O que ele realmente exigiu no deserto era a própria alma de Jesus: Todas essas coisas que eu te darei, se você cair prostrado, me adorares . Satanás havia se rebelado contra Deus, em primeiro lugar, porque não podia tolerar estar segundo à Trindade. Aqui, ele pensou, era a sua grande oportunidade: ele iria subornar o filho para adorar a seus pés. Preço de Satanás é sempre infinitamente mais do que ele nos leva a crer.

    E o que ele dá é sempre infinitamente menos do que ele promete. Para Jesus ter cedido a esta terceira tentação teria trazido o mesmo resultado final como Seu ter sucumbido a um dos outros dois. Ele teria se desqualificado não apenas como rei, mas como Salvador. A declaração daqueles que zombaram ao pé da cruz teria de ter sido invertida: "Ele salvou a si mesmo, os outros Ele não pode salvar" (veja Mt 27:42.). Em vez de redimir o mundo Ele teria se juntou ao mundo. Em vez de herdar o mundo, Ele teria perdido o mundo. O Cristo teria jogado o anticristo, e ao Cordeiro teria se tornado a besta.

    Como antes, Jesus 'resposta foi a partir da Escritura, e é novamente a partir de Deuteronômio. Então Jesus lhe disse: "Vá embora, Satanás! Pois está escrito: 'Você deve adorar o Senhor, teu Deus, e só a ele servirás." O tentador do última proposta foi tão absurda que Jesus o despediu com Begone, Satanás! O diabo tinha pisado para além de todos os limites ao propor tal maldade indizível. Porque presente o poder de Satanás é apenas com a permissão de Deus, quando o Filho ordenou-lhe para ir embora, Satanás não tinha escolha a não ser obedecer. É aí que Cristo demonstrou o poder soberano muito Satanás queria que Ele abusar!

    Se o Filho de Deus não iria comprometer até mesmo a verdade menos importante do universo, Ele certamente não iria comprometer o maior: que Deus, e somente Deus, é para ser adorado e servido. Jesus tinha ouvido o suficiente contra o inimigo. Embora Satanás estaria de volta logo que ele tinha "um momento oportuno" (Lc 4:13), pois agora ele foi forçado a sair.

    Jesus herdarão o reino no tempo de Deus, e nós vamos herdar o reino com Ele (Mt 5:5; Rm 8:17; Jc 2:5). Podemos ter a felicidade que Deus dá; por que devemos nos contentar com o substituto barato Satanás profere? Podemos ter o sucesso de viver dignamente e agradar nosso Pai celestial; por que devemos nos contentar com as breves e decepcionantes sucessos pecado produz? Pela graça de Deus, podemos ter a paz que excede todo o entendimento; por que devemos nos contentar com as satisfações baratos que todos entendam, mas que logo vai passar?


    O Triunfo

    Então o diabo o deixou; e eis que vieram anjos e começou a ministrar a Ele. (4:11)

    Quando Jesus disse: "Vá embora", o Diabo o deixou , porque ele não tinha escolha. O Senhor dá todos os Seus filhos o poder de resistir a Satanás. "Resisti ao diabo", Tiago assegura-nos ", e ele fugirá de vós" (Jc 4:7). Por toda a tentação Satanás nos leva a, uma saída é fornecida pelo Pai.

    Tentações de Satanás falhou, mas testes de Deus conseguiu. Respostas de Jesus ao tentador eram, em essência, "Eu vou confiar no Pai, não vou abusar da Sua Palavra, e eu não contornar a Sua vontade vou tomar boas dádivas do Pai da própria mão do Pai, no pai. próprio caminho, e no próprio tempo do Pai. " Assim, o Rei foi credenciado pelo teste mais severo.
    Depois que Satanás saiu, vieram os anjos . Quanto melhor é o ministério dos anjos que os enganos de Satanás. No batismo de Jesus, o Pai reconheceu Jesus 'merecimento, proclamando: "Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo." Agora, o Pai reconhece mérito de Jesus enviando anjos para o servirem . A qualquer momento durante sua experiência no deserto Jesus poderia ter solicitado e recebido o auxílio de "mais de doze legiões de anjos" (Mt 26:53). Mas Ele esperou por Seu Pai para enviá-los em vez de Seu Pai.

    Não nos é dito o que o ministério dos anjos incluídos, mas com certeza eles trouxeram Jesus comida para matar a fome. Sabemos que eles não poderiam ter sido na presença do Filho de Deus sem oferecer o adoram. E, certamente, eles não poderiam ter vindo do céu sem trazer reforço palavras de segurança e amor de seu pai.
    Satanás tenta-nos nas mesmas formas básicas tentou Jesus no deserto. Primeiro, ele vai tentar obter-nos a desconfiar cuidado providencial de Deus e para tentar resolver os nossos problemas, vencer nossas lutas, e atender às nossas necessidades de nossos próprios planos e em nosso próprio poder. Em segundo lugar, ele vai tentar levar-nos a presumir sobre o cuidado de Deus e perdão pela boa vontade nos colocando no caminho do perigo, seja física, econômica, moral, espiritual, ou qualquer outro. Em terceiro lugar, ele vai apelar para ambições egoístas e tentar chegar-nos a usar os nossos próprios esquemas de cumprir as promessas que Deus fez para nós, o que equivale a tentar cumprir o plano de Deus em caminho de Satanás.

    Essas três formas são refletidas em 1Jo 2:16). Ainda mais encorajador é a declaração mais cedo: "Porque, assim como Ele mesmo foi tentado em que Ele sofreu, Ele é capaz de vir em auxílio daqueles que são tentados" (He 2:18.).

    Jesus foi lá antes de nós; Ele reuniu-se o pior Satanás pode dar e foi vitorioso. Mais do que isso, Ele está ansioso para compartilhar a vitória com seu próprio povo quando são tentados. "Nenhuma tentação ultrapassou você, mas, como é comum ao homem, e Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além do que você é capaz, mas com a tentação, vos proverá livramento, de que você pode ser capaz suportá-lo "(1Co 10:13).

    Podemos ter a vitória sobre a tentação apenas por resistir no caminho que Jesus resistiu-segurando com completa obediência a Deus e à Sua Palavra. Jesus suportou a tentação até o limite do poder de Satanás, e Ele resistiu a esse limite. Ele não, no mínimo grau permite a tentação de se transformar em desejo, e muito menos no pecado (conforme 13 59:1-15'>Tg 1:13-15). Ele não pensou sobre o assunto ou dar-lhe qualquer consideração. Ele simplesmente ficou firme na vontade de seu pai e disse que não!

    Nós encontrar ajuda contra a tentação, assim como nós encontrar ajuda para tudo o mais na vida cristã, por "fitando os olhos em Jesus, autor e consumador da fé" (He 12:2)

    Agora, quando Ele ouviu que João tinha sido preso, voltou para a Galiléia; e, deixando Nazaré, Ele veio e se estabeleceram em Cafarnaum, que está junto ao mar, na região de Zabulão e Neftali. Para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías, dizendo: "A terra de Zabulon ea terra de Neftali, pelo caminho do mar, além do Jordão, a Galiléia dos gentios-As pessoas que estavam sentados nas trevas viu uma grande luz, e aos que estavam sentados na terra da sombra da morte, sobre eles uma luz raiou. "
    Desde então, Jesus começou a pregar ea dizer: "Arrependei-vos, porque o Reino dos céus está próximo." (4: 12-17)

    Uma das mais belas metáforas usadas para descrever a natureza eo caráter de Jesus é que a da luz. Ela transmite a idéia de iluminar, o ministério verdade reveladora, e expor o pecado do Filho de Deus. Após a primeira apresentação de Jesus Cristo como a Palavra criadora de Deus, João nos diz: "Nele estava a vida, ea vida era a luz dos homens. E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam" (João 1:4-5). Em seguida, ele nos diz que João Batista "veio para que ele pudesse dar testemunho da luz ... a luz verdadeira que, vindo ao mundo, ilumina a todo homem (vv 8-9.). Ele continua a dizer que" este é o julgamento Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más. Para todo aquele que faz o mal odeia a luz, e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas. Mas quem pratica a verdade vem para a luz, para que as suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus "(João 3:19-21).

    Falando de si mesmo, Jesus disse: "Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida" (Jo 8:12). Jesus falou essas palavras "no tesouro, quando ensinava no templo" (v. 20). O tesouro do Templo era o átrio exterior, o pátio das mulheres, e Jesus estava lá no final da festa dos Tabernáculos. Nessa festa os judeus comemoraram o que chamaram de iluminação do Templo. Uma série enorme de candelabros foi colocado no meio do pátio das mulheres, e durante uma semana uma grande corrente de luz shinned out continuamente para comemorar a coluna de fogo que levou Israel durante a peregrinação no deserto sob Moisés. Como Jesus entrou no pátio das mulheres, a luz tinha acabado de ser extinto. Os candelabros ainda estavam no local, mas eles agora não deu nenhuma luz.Declaração de Jesus que Ele mesmo era a luz do mundo que nunca iria sair deve ter atingido seus ouvintes com muita força.

    No Antigo Testamento, andando na luz foi muitas vezes usado como uma figura de retidão e obediência a Deus, e que anda na escuridão como uma figura de maldade e desobediência (ver Pv 2:13; 4: 18-19.; Etc.) . Agora Jesus se apresenta como a personificação da justiça e piedade, a própria "luz do mundo". "Enquanto estou no mundo," Ele disse: "Eu sou a luz do mundo" (Jo 9:5). Em seu homem pecaminosidade extinto continuamente as duas únicas luzes que ele tinha que revelaram a natureza de Deus e Sua vontade para as Suas criaturas.

    A pesquisa moderna tem mostrado que, ao contrário do que tinha sido sempre assumiu, hanseníase, agora, muitas vezes chamada de doença de Hansen, não si só, a decadência e deformidade tão frequentemente encontrado nas extremidades de suas vítimas. A ulceração e deterioração são causadas por abrasão, a infecção, o calor externo, e outras causas secundárias. A própria doença faz com que certas partes do corpo para se tornar insensíveis à dor e, portanto, a pessoa não tem nenhum aviso de perigo ou dano. As pessoas com hanseníase, portanto, muitas vezes chegar em um incêndio para recuperar alguma coisa, ou vai rasgar seus pés em pedaços que andam em pedras afiadas que eles não podem sentir.

    A doença do pecado tem um efeito similar. Ele desensitizes natureza espiritual e moral do homem, destruindo até mesmo a proteção natural limitado que ele tem contra o mal, apagando a luz residual que permanece após a queda. E Satanás se esforça para fechar a luz da economia de uma boa notícia (2 Cor. 4: 3-4).

    Jesus Cristo veio não só para tornar o homem sensível novamente para o pecado, mas para restaurar a vida e saúde que o pecado destruiu. Ele veio não apenas para revelar a escuridão que o pecado causa, mas também para trazer a luz que vence as trevas. É assim que Mateus apresenta o ministério ativo de Jesus: Ele próprio é a grande luz que raiou sobre a humanidade. Como o velho Simeão disse de Jesus enquanto ele segurava o bebê em seus braços Senhor no Templo ", meus olhos viram a tua salvação, a qual tu preparaste na presença de todos os povos: luz para revelação aos gentios, e para glória do teu povo Israel "(Lucas 2:30-32.; conforme Is 42:6).

    Aprendemos com o apóstolo João (1: 19-4: 42), que cerca de um ano decorrido entre tentações do deserto de Jesus e os eventos registrados em Mateus 4:12-17. Provavelmente porque não se relacionam diretamente com a realeza de Jesus, esse prazo não é mencionada por Mateus

    O que Jesus fez durante esse tempo foi de inegável importância. Por cerca de três dias, Jesus tinha permanecido perto do Jordão, onde João estava batizando. Durante esse tempo, João deu progressivamente maior testemunho a messianidade de Jesus. O primeiro dia ele falou de Jesus como "Aquele que vem depois de mim, a tanga de cuja sandália eu não sou digno de desatar" (Jo 1:27). O segundo dia, ele proclamou: "Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo" (v. 29) e "Este é o Filho de Deus" (v. 34). O terceiro dia, quando João novamente declarou: "Eis o Cordeiro de Deus", os dois discípulos de João, que estavam com ele à esquerda para seguir Jesus (v. 35-37). Com efeito, João disse: "O Messias chegou", então, "Eis que o Messias", e, finalmente, "Siga o Messias". Esses dois discípulos de João, um dos quais era André agora se tornaram os discípulos de Jesus (vv. 37-40).

    João era uma ponte entre o Velho eo Novo Testamento, e essa ponte já tinha quase concluído seu serviço. Ele mesmo seria em breve dizer de Jesus, "Ele deve crescer, mas eu diminua" (Jo 3:30). Durante esse primeiro ano do ministério de Jesus, João continuou a pregar, e seus dois ministérios sobrepostas. Como o trabalho de João começou a eliminar progressivamente, a obra de Jesus começou a construir.

    Entre os outros destaques desse ano foram primeiro milagre de Jesus nas bodas de Caná (Jo 2:1-11), a Sua purificação do Templo (2: 12-25), Seu testemunho a Nicodemos (3: 1-21) , o testemunho final pública de João Batista (3: 22-36), e no ministério de Jesus em Samaria em Sicar (4: 1-42).

    Em 4: 12-17, Mateus retoma a história de que o primeiro ano em que o apóstolo João deixa de fora, dando três características do ministério inicial de Jesus que mostram a perfeita obra de Deus através de Seu Filho. Foi no momento certo; ele estava no lugar certo; e foi a proclamação direita.

    A Hora Certa

    Agora, quando Ele ouviu que João tinha sido levado em custódia, (4: 12a)

    Na apresentação de Mateus, o ministério oficial de Jesus começou quando o arauto do Rei foi para a cadeia. O Filho de Deus sempre trabalhou no calendário divino de Seu Pai. Ele tinha, por assim dizer, um relógio tiquetaqueando divina em sua mente e coração que regulava tudo o que Ele disse e fez. Paulo afirma que "quando a plenitude do tempo, Deus enviou o Seu Filho" (Gl 4:4; Jo 8:20) e depois da sua tendo chegado (Mt 26:45; Jo 12:23; Jo 17:1), Ele soube da prisão de João pelo relatório comum, assim como todos os outros. Foi só quando ouviu da prisão de João que Ele voltou para a Galiléia.

    João tinha sido levado em custódia por Herodes Antipas e jogado na masmorra no palácio em Machaerus, na costa oriental do Mar Morto. Reprovação de João de Herodes por sua grande maldade, incluindo a medição da meia-mulher de seu irmão Filipe, Herodias, por si mesmo (14: 3-4; Lucas 3:19-20), custou o profeta sua liberdade e, eventualmente, a sua vida. Este Idumean não-judeu foi tetrarca da Galiléia e Perea e, como seu pai antes dele, ocupou o cargo por nomeação de Roma. Ele foi um dos vários filhos (por várias esposas) de Herodes, o Grande, que foram nomeados em partes da região governada por seu pai antes de sua morte. Herodias era a mulher-vil mesmo para os padrões-romanas que induziriam a filha, Salomé, para enganar Herodes para servir a cabeça de João Batista em uma bandeja antes de seus convidados em um jantar real (14: 6-11). O ato foi tão extraordinariamente bárbaro que até mesmo o próprio Herodes endurecido "estava angustiado" (v. 9, NVI ).

    É sempre perigoso enfrentar o mal, e condenação de João sem medo da maldade moral em lugares altos levou a ser decapitado. Com bravura semelhante João Knox da Scotland levantou terra contra uma monarquia corrupta. Diante do repressivo e corrupto Queen Maria, que tinha acabado o repreendeu por resistir à sua autoridade, ele disse: "Se príncipes exceder seus limites, minha senhora, que pode ser resistida e até mesmo deposto."
    Prisão e morte de João Batista, assim como seu anunciando o Rei dos reis, estavam no plano e um calendário divino de Deus. O fim do trabalho do arauto sinalizou o início do rei. Herodes e Herodíades acreditavam que livremente controlado sua província, e, certamente, o destino do pregador judeu insignificante que ousasse condená-los. É incrível como o think orgulhoso e arrogante eles agem em perfeita liberdade para realizar seus fins egoístas, quando, na verdade, suas decisões e ações apenas desencadear eventos que Deus agendadas antes da fundação do mundo.

    O Lugar Certo

    Ele retirou-se para a Galiléia; e, deixando Nazaré, Ele veio e se estabeleceram em Cafarnaum, que está junto ao mar, na região de Zabulão e Neftali. Para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías, dizendo: "A terra de Zabulon ea terra de Neftali, pelo caminho do mar, além do Jordão, a Galiléia dos gentios-As pessoas que estavam sentados nas trevas viu uma grande luz, e aos que estavam sentados na terra da sombra da morte, sobre eles uma luz raiou. " (4: 12-B-16)

    Nada é acidental ou circunstancial na obra do Senhor. Jesus não foi da Judéia, através Samaria, e para a Galiléia, porque Ele foi forçado a fazê-lo por Herodes ou pelos líderes judeus ou porque Ele não tinha outro lugar para ir. Ele deixou a Judéia porque seu trabalho não foi terminado para esse período de Seu ministério. Ele passou por Samaria, a fim de trazer luz para o meio-judeu de meia Gentil samaritanos.Em seguida, ele se retirou ( anachōreō ), usado muitas vezes para transmitir o pensamento de escapar de perigo) para a Galiléia porque esse era o próximo lugar onde o plano divino agendada Ele para ministro. Por determinação divina Jesus foi para o lugar certo, na hora certa.

    Quando Jesus para a Galiléia depois de ouvir a prisão de João, não foi por medo de Herodes. Ele temia nenhum homem, e foi certamente não menos corajoso do que João. Tivesse Ele queria fugir possíveis problemas de Herodes, Ele não teria ido para a Galiléia, porque isso também estava sob o controle de Herodes.

    Voltamos a encontrar informações adicionais no evangelho de João. "Quando, pois, o Senhor soube que os fariseus tinham ouvido que Jesus fazia e batizava mais discípulos do que João ... Ele deixou a Judéia, e foi outra vez para a Galiléia" (Jo 4:1). Jesus deixou a região inferior Jordan para a Galiléia por causa dos líderes judeus, especialmente os fariseus, e não por causa de Herodes. Embora Jesus ainda não tinha começado a pregar, Sua estreita associação com João Batista fez com que Ele suspeitar aos fariseus e saduceus, que João tinha tão severamente repreendido (Mt 3:7). Eram, portanto, muito satisfeito quando Herodes fez a João o que eles mesmos queriam, mas tinham medo, para fazer. Quando souberam que Jesus estava ganhando uma sequência maior até mesmo do que João, o seu ódio em breve iria se voltar contra ele também. Jesus não tinha medo de seu ódio, mas ainda não era o tempo para que o ódio a ser desencadeada contra Ele.

    Jesus não era mais medo dos fariseus do que era João, mas ele queria evitar um confronto prematuro. Quando chegou a hora, Jesus enfrentou os líderes religiosos judeus sem um estremecimento, e Suas denúncias sobre eles eram mais duradouro e incomensuravelmente mais difícil do que as de João Batista tinha sido (ver, por exemplo, Matt. 23: 1-36). Jesus sabia que Ele era eternamente salvo de qualquer perigo que os homens poderiam conceber. Sua vida seria perdido, mas por sua própria vontade divina, não pelas vontades ou poder de seus inimigos (João 10:17-18). E Ele viveria novamente!

    A região romana da Galiléia foi principalmente para o oeste, mas também se estendeu ao norte e ao sul, do Mar da Galiléia, o que era realmente um lago, às vezes chamado de Tiberíades (Jo 6:1). Talvez Jesus escolheu os seus discípulos de que a área porque seria menos ligada à tradição judaica e mais aberto à novidade do Evangelho.

    É evidente a partir do texto que Jesus estava em Nazaré por um tempo. Lucas explica que, depois de Jesus veio da Judéia por Samaria, Ele "voltou para a Galiléia no poder do Espírito, ... e Ele veio a Nazaré, onde fora criado, e como era seu costume, entrou na sinagoga no sábado, e levantou-se para ler "(Lc 4:14, Lc 4:16). Na primeira "todos falavam bem dele, e querendo saber das palavras de graça que caíam de Seus lábios, e eles estavam dizendo," é este o filho de José não? '"(V 22).. Mas, depois de Jesus exposto sua verdadeira condição espiritual ", todos na sinagoga estavam cheios de raiva enquanto que ouviram estas coisas." Eles teriam jogado Ele sobre um penhasco à Sua morte se Ele não tivesse escapado (vv. 23-30).

    Depois cidade natal de Jesus rejeitado, assim como Ele disse que iria (Lucas 4:23-27), Ele veio e se estabeleceram em Cafarnaum, que está junto ao mar, na região de Zabulão e Neftali .

    Cafarnaum significa "aldeia de Naum" e possivelmente foi nomeado para o profeta Naum. Mas Naum significa "compaixão", e pode ser que a cidade simplesmente tinha sido nomeado para o seu povo compassivo. Por Jesus 'dia em que foi, uma cidade próspera florescente, Foi aqui que Mateus teve sua administração fiscal (Mt 9:9). Hoje Cafarnaum , embora uma atração popular para os visitantes cristãos, é praticamente desabitada.

    À medida que aprendemos desde a cotação de Isaías 9 de Mateus: 1, no versículo 15, a terra de Zabulon e Neftali, pelo caminho do mar, além do Jordão , tinha sido conhecido como Galiléia dos gentiosethnoi , selvagem, ou nações) . Todos Galiléia era cosmopolita, com os sírios para o norte e para o leste e os descendentes dos fenícios antigos para o oeste. Foi mais de uma encruzilhada que Jerusalém, que foi isolado do tráfego de comércio muito. A rota de comércio famoso foi realmente conhecido como o caminho do mar . Ele passou por Galiléia a caminho de Damasco para a costa do Mediterrâneo e, em seguida, para o Egito. Um antigo escritor disse que a Judéia estava a caminho para lugar nenhum, ao passo que a Galiléia estava a caminho de todos os lugares. Associação constante Os judeus da Galiléia 'com os gentios contribuiu grandemente para o seu caráter não-tradicionais

    A região da Galiléia originalmente tinha sido dado pelo Senhor para as tribos de Aser, Zabulão e Neftali , quando Israel começou a se estabelecer na terra de Canaã (ver Josh. 19: 10-39). Mas, ao contrário do comando de Deus, Zabulão e Neftali não conseguiu expulsar todos os cananeus a partir de seus territórios. Desde o início, portanto, esses judeus infiéis sofreu o problema dos casamentos mistos e a influência pagã inevitável que esta prática trouxe.

    No século VIII AC, os assírios, sob Tiglate-Pileser, levou uma grande parte dessas tribos como cativos (2Rs 15:29) e substituiu-os assírios e outros não-judeus. Até que foi temporariamente liberado por Judas Macabeu em 164 AC , a região da Galiléia foi em grande parte sob controle estrangeiro e até foi povoada em grande parte por não-judeus. Outro líder judeu, Aristóbulo, reconquistou a Galiléia em 104AC, e tentou, sem sucesso, estabelecer uma nação judaica inteiramente por força circuncidarem todos os habitantes do sexo masculino. Através desses séculos de desregulação, os judeus que permaneceram na Galiléia tinha sido bastante enfraquecido tanto bíblica e tradicional do judaísmo que dá um significado ainda maior para o nome Galiléia dos gentios .

    Não é de estranhar, então, que a reação de muitos judeus em Jerusalém era: "Certamente o Cristo não virá da Galiléia, é Ele?" (Jo 7:41). A idéia de um galileu Messias parecia ridícula. Quando Nicodemos tentou convencer os fariseus que Jesus deve ser dada uma audiência justa, "Responderam-lhe: 'Você não é também da Galiléia, é você? Search, e ver que nenhum profeta surge da Galiléia" (vv . 51-52).

    No entanto, como Mateus aqui lembra a seus leitores, Isaías havia muito antes profetizou que na Galiléia dos gentios-As pessoas que estavam sentados nas trevas viu uma grande luz, e aos que estavam sentados na terra da sombra da morte, sobre eles uma luz raiou (conforme Is. 9: 1-2). O simples facto de Jesus de modo profecia cumprida com precisão e completamente Antigo Testamento deve ser suficiente para convencer uma mente honesta de veracidade e autoridade da Bíblia. Assim como Isaías havia predito oito séculos antes, o desprezado, pecado-escura, e galileus rebeldes foram os primeiros a vislumbrar o Messias, o primeiro a ver a aurora da Nova Aliança de Deus! Não poderoso e belo Jerusalém, a cidade da rainha dos judeus, mas a Galiléia dos gentios iria primeiro ouvir a mensagem do Messias. Nem os aprendi, orgulhoso, e puros judeus de Jerusalém, mas o híbrido, abatido multidão mista, não-tradicional de Samaria e da Galiléia tinha que grande honra. Para aqueles que estavam mais necessitados, e que estavam mais propensos a reconhecer sua necessidade, Jesus foi o primeiro.

    O fato de que Jesus começou o seu ministério em Samaria e da Galiléia, em vez de em Jerusalém e Judéia, enfatiza o fato de que o Seu evangelho da salvação era para o mundo inteiro. Ele era o cumprimento de Antigo Testamento verdade, que Deus tinha escolhido para revelar através dos judeus (conforme Rom. 3: 1-2), mas era de modo algum um alojamento para o tradicional, orgulhoso, e exclusiva judaísmo que tinha desenvolvido durante o período intertestamental e que era tão dominante nos dias de Jesus. O Filho de Deus foi enviado para ser "a luz da revelação dos gentios, e para glória do teu povo Israel" (Lc 2:32; conforme Is 42:6). Não foi por acaso da história que "a luz do mundo" (Jo 8:12), primeiro proclamou na Galiléia dos gentios .

    Foi em e ao redor Galiléia que Jesus tinha passado todos, mas uma pequena parte de sua infância e vida adulta, e foi lá que o seu ministério desenvolvido pela primeira vez e começou a se espalhar. Como o novo dia do evangelho amanheceu, os primeiros raios de luz resplandeceu na Galiléia . Para esta terra de opressão, dispersão, e influências e morais e espirituais corrosivos morte iminente na palavra de julgamento divino, Jesus veio com palavras e atos de misericórdia, verdade, amor e esperança: "aos que estavam sentados na terra e sombra da morte, sobre eles uma luz raiou. "

    O direito de Proclamação

    Desde então, Jesus começou a pregar ea dizer: "Arrependei-vos, porque o Reino dos céus está próximo." (4:17)

    A pregação foi uma parte central do ministério de Jesus e continua a ser uma parte central do ministério de sua igreja. A partir desse momento , quando foi para a Galiléia, Jesus começou a pregar .kerusso ( pregar ) significa "proclamar" ou "para publicar ", isto é, de fazer publicamente uma mensagem conhecida. Comentários RCH Lenski, "O ponto a ser observado é que a pregar é não discutir, razão, disputa ou convencer da prova intelectual, contra os quais um intelecto aguçado pode trazer contra-argumento. Nós simplesmente afirmar em público ou testemunhar a todos os homens a verdade que Deus nos manda estado. Nenhum argumento pode atacar a verdade apresentada neste anúncio ou testemunho. Os homens ou acreditar na verdade, como todos os homens sãos devem, ou recusar-se a acreditar, como só os tolos venture fazer "( A Interpretação dos Evangelho de São Mateus [Minneapolis: Augsburg, 1964], p 168)..

    Jesus pregou a Sua mensagem com certeza. Ele não veio para disputar ou discutir, mas para proclamar, para pregar . A pregação é a proclamação de certezas, e não a sugestão de possibilidades. Jesus também pregou "como quem tem autoridade e não como os escribas" (Mt 7:29). O que Ele proclamou não só estava certo, mas era da autoridade máxima. Os escribas não poderia ensinar com autoridade, porque eles tinham tão misturado a verdade bíblica com as interpretações e tradições de vários rabinos que toda a certeza e autoridade tinha sumido. Eles já não podia distinguir a Palavra de Deus a partir de palavras dos homens, e tudo o que restou foram as opiniões e especulações. Para o povo de Deus mais uma vez para ouvir alguém pregar como os profetas haviam pregado foi surpreendente (conforme Mt 7:28-29.).

    Jesus não só pregou com certeza e autoridade, mas pregou apenas o que Ele foi encomendado por Seu Pai para pregar. João Batista disse de Jesus: "Pois aquele que Deus enviou fala as palavras de Deus" (Jo 3:34). Jesus mesmo disse: "Eu falo as coisas que eu vi com meu Pai" (Jo 8:38). Mais tarde, ele deu o mesmo testemunho ainda mais incisivamente: "Porque eu não falei por mim mesmo, mas o próprio Pai que me enviou me deu mandamento sobre o que dizer, e o que falar" (Jo 12:49).

    Em Sua oração sacerdotal Jesus falou a seu pai dos seus discípulos, dizendo: "Agora eles têm vindo a conhecer que tudo me tens dado é de ti, porque as palavras que me deste eu tenho dado a eles, e eles as receberam "(João 17:7-8). E é na sua própria autoridade que Jesus envia seus ministros para o mundo: ". Toda a autoridade foi-me dada no céu e na terra Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações" (Mt 28:18-19.) . Essa é a comissão de Deus a todos os que prega em seu nome. O pregador fiel e professor irá proclamar determinada verdade de Deus, com autoridade delegada de Deus, e sob mandato divino de Deus.

    Quando a luz do Rei amanheceu, a mensagem de que a Sua luz trouxe foi grampo Começou onde seu arauto, João Batista, tinha começado: Arrependei-vos, porque o Reino dos céus está próximo (conforme 3: 2).

    A escuridão em que as pessoas viviam era a escuridão do pecado e do mal. Jesus estava dizendo: "A grande escuridão tem sido em cima de você por causa da grande escuridão que está dentro de você. Você deve estar disposto a afastar-se dessa escuridão antes que a luz pode brilhar em você." Para abandonar o pecado é se arrepender , de mudar de orientação, para virar e buscar um novo caminho. metanoeoliteralmente significa uma mudança de percepção, uma mudança na forma como vemos algo. Para se arrepender , por isso, é mudar a forma como uma pessoa olha para o pecado e da forma como ele olha para a justiça. Trata-se de uma mudança de opinião, da direção, da própria vida. Arrepender-se é ter uma mudança radical de coração e de vontade e, consequentemente, do comportamento (conforme Mt 3:8). Muitos anos depois, Paulo lembrou a Timóteo que o arrependimento leva "ao conhecimento da verdade" (2Tm 2:25).

    Israel não estaria pronto para ou digno do rei, até que ela se arrependeu. Arrependimento, é claro, tinha sido sempre em ordem e sempre tinha sido necessário, mas agora que o reino dos céus [foi] na mão , era tudo o mais imperativo. O rei tinha chegado, e o reino estava próximo. Tempo do Messias tinha vindo para inaugurar a era de justiça e descanso, para subjugar os inimigos de Israel, para trazer todo o povo de Deus de volta à sua terra, e para reinar no trono de Davi.

    Tragicamente, porque a maior parte de Israel não se arrepender e não reconhecer e aceitar o Rei, o reino terrestre prometeu teve de ser adiada. Como explica Mateus depois, o, reino físico literal foi anulado por um período de tempo. O reino espiritual actualmente existe apenas nos corações daqueles que confiaram em Jesus Cristo, o Rei. Ele não está governando a nação de Israel e do mundo como um dia ele vai, mas ele governa as vidas daqueles que pertencem a Ele pela fé. O mundo não tem paz, mas aqueles que sabem fazer o Príncipe da Paz. O reino externo ainda não chegou, mas o próprio Rei habita aqueles que são Dele. O Messias, o Cristo, agora governa aqueles que receberam Ele, que é "a luz dos homens."

    10. O pescador de homens (Mateus 4:18-22)

    E andando junto ao mar da Galiléia, viu dois irmãos, Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão, que lançavam a rede ao mar; pois eram pescadores. E disse-lhes: "Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens". E eles deixaram imediatamente as redes, seguiram-no. E, passando a partir daí viu outros dois irmãos, Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, num barco com seu pai Zebedeu, consertando as redes; e Ele os chamou. E eles, deixando imediatamente o barco e seu pai, seguiram-no. (4: 18-22)

    A história a seguir amplamente contada é uma parábola sóbria do que a preocupação da Igreja para a evangelização tem sido muitas vezes semelhantes.
    Em uma costa marítima perigosa onde naufrágios eram frequentes, uma pequena estação de salva-vidas bruto foi construído. O edifício era apenas uma cabana, e havia apenas um barco, mas os poucos tripulantes dedicados mantinham uma vigilância constante sobre o mar. Sem pensar por si mesmos, eles saíram dia ou da noite, incansavelmente em busca de alguém que pode precisar de ajuda. Muitas vidas foram salvas por seus esforços dedicados. Depois de um tempo a estação se tornou famoso. Alguns dos que foram salvos, assim como outros na área circundante, queria tornar-se uma parte da obra. Eles deram tempo e dinheiro para o seu apoio. Novos barcos foram comprados, as equipes adicionais foram treinados, e da estação de crescimento. Alguns dos membros tornou-se infeliz que o edifício foi tão bruto. Eles sentiram um maior lugar, melhor seria mais apropriado que o primeiro refúgio daqueles salvo do mar. Então, eles substituíram os berços de emergência com camas de hospital e colocar melhor móveis no prédio alargada. Logo a estação tornou-se um local de encontro popular para os seus membros para discutir o trabalho e para visitar uns com os outros. Eles continuaram a se remodelar e decorar até a estação mais e mais assumiu a aparência e caráter de um clube. Menos membros estavam interessados ​​em sair em missões de salvamento, de modo que eles contrataram equipes de profissionais para fazer o trabalho em seu nome. O motivo de salvamento ainda prevalecia sobre os emblemas do clube e artigos de papelaria, e havia um bote salva-vidas litúrgico na sala onde o clube realizou suas iniciações.Um dia, um grande navio naufragou ao largo da costa, e as tripulações contratados trouxe muitas carradas de frio, molhado, pessoas meio afogado. Eles estavam sujos, machucado, e doentes; e alguns tinham a pele negra ou amarela. O novo clube bonita foi terrivelmente confuso, e por isso o comitê propriedade imediatamente tinha uma casa de banho construída fora, onde os náufragos poderia ser limpo antes de vir para dentro. Na próxima reunião, houve uma divisão no quadro social do clube. A maioria dos membros queria parar as atividades de salvamento do clube em conjunto, como sendo desagradável e um obstáculo para a vida social normal do clube. Alguns membros insistiu em manter salva-vidas como seu objetivo principal e apontou que, afinal de contas, eles foram ainda chamou uma estação de salva-vidas. Mas esses membros foram votados para baixo e disse que se eles queriam salvar vidas poderiam começar a sua própria estação ao longo da costa em algum lugar. Como o passar dos anos, a nova estação gradualmente enfrentou os mesmos problemas o outro tinha experimentado. É, também, tornou-se um clube, e sua obra salvadora de vidas tornaram-se menos e menos de uma prioridade. Os poucos membros que permaneceram dedicado a salvar vidas começou outra estação. A história continuou a repetir-se; e se você visitar aquela costa hoje você vai encontrar uma série de clubes exclusivos ao longo da costa. Naufrágios ainda são freqüentes nessas águas, mas a maioria das pessoas se afogam.
    O que uma ilustração impressionante da história da igreja. No entanto, o trabalho de evangelização, de salva-vidas espiritual, não deixa de ser a mais pura, mais verdadeira, o trabalho mais nobre e mais essencial a igreja nunca vai fazer. O trabalho de homens e mulheres de pesca do mar do pecado, o trabalho de resgate de pessoas a partir dos disjuntores do inferno, é a maior obra da igreja é chamado por Deus para fazer.

    Resgatando os homens do pecado é grande a preocupação de Deus. Evangelismo tem sido chamado o soluço de Deus. A preocupação com o perdido causado Jesus a sofrer com descrente Jerusalém: "Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te são enviados Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das suas das asas, e não estavam dispostos "(Mt 23:37).

    Deus enviou Seu Filho para a Terra-a pregar, morrer e ser levantada-com o propósito de salvar os homens do pecado. O Pai "amou o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus não enviou o Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo deveria seja salvo por Ele "(João 3:16-17). O próprio Filho veio "para buscar e salvar o que estava perdido" (Lc 19:10). O Espírito Santo dá aos que crêem "a lavagem da regeneração e renovação" (Tt 3:5). Em sua aliança com Abraão Ele prometeu que nele "todas as famílias da terra serão abençoados" (Gn 12:3). O escritor de Provérbios lembrou Israel que "aquele que ganha almas sábio é" (Pv 11:30). O Senhor disse a Daniel: "Aqueles que têm discernimento vai brilhar intensamente como o fulgor do firmamento do céu, e aqueles que levam a muitos para a justiça, como as estrelas sempre e eternamente" (Dn 12:3). Eles não se desesperou sobre suas dificuldades, mas tomou isso como uma oportunidade para expandir a obra do Senhor.

    Depois o próprio Saul foi convertido, sua própria grande preocupação era o evangelismo-para a edificação do movimento que ele tinha anteriormente tentou destruir "Eu sou devedor, tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes", que um dia escrever. "Assim, pela minha parte, estou pronto para anunciar o evangelho também a vós que estais em Roma Porque não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê." (Rom. 1: 14-16). Embora ele foi chamado para ser apóstolo especial de Deus para os gentios (At 9:15; Ef 3:8).

    Evangelismo foi o galã de fiéis cristãos ao longo da história da igreja. João Knox implorou a Deus: "Dá-me a Escócia ou eu morro." João Wesley considerou o mundo inteiro sua paróquia.

    Como a vida cristã em geral, soul-winning envolve um paradoxo. Jesus disse: "Pois quem quiser salvar a sua vida, perdê-la; mas quem perder a sua vida por minha causa achá-la" (Mt 16:25).. Em outras palavras, em salvar os outros nos perdemos; em perder-se na tarefa que será usado para ganhar outros. Jesus advertiu seus discípulos que os líderes judeus em breve "fazer você párias da sinagoga, mas uma hora está chegando para todos que mata-lo a pensar que ele está oferecendo o serviço a Deus" (Jo 16:2).. Para fazer discípulos é evangelizar, para trazer os homens e mulheres sob a obra redentora e senhorio de Jesus Cristo. Quando Jesus chamou os seus discípulos, Ele também chamou para chamar os outros.

    Ao comparar os relatos evangélicos descobrimos que havia pelo menos cinco fases diferentes de vocação dos doze de Jesus. Cada escritor evangelho enfatizou aquelas fases que mais adequados a sua Proposito específica. Como seria de esperar, a primeira chamada para a salvação, a fé no Messias (João 1:35-51; Jo 2:11). O chamado que Mateus menciona aqui foi a segunda vocação, o chamado para testemunhar. Após a primeira nem a segunda chamada fizeram os discípulos permanentemente deixar suas ocupações. Na altura da terceira chamada (Lucas 5:1-11), Pedro, Tiago e João foram novamente volta a pesca. Jesus repetiu a chamada para ser pescadores de homens, e os discípulos então percebeu a chamada era permanente e "eles deixaram tudo e seguiram-no "(v. 11).

    No relato de Lucas, Simon e os outros ainda são pescadores, e que o Senhor está ensinando a multidão em terra do barco de Simon (v. 3). Após o ensino, Ele instruiu os discípulos a sair para as águas profundas e lançar as redes para a pesca. Simon protestou que uma noite cheia de pesca tinha rendido nada, mas disse que iria obedecer, no entanto. Quando o peixe entrou na net, a ponto de quebrá-lo, e as capturas encheram ambos os barcos, de modo que quase afundou com o peso do peixe, Simon sabia quem era Jesus, na presença do Deus santo. Sua reação: "Apartai-vos de mim, porque sou um homem pecador, ó Senhor" (v. 8), revela a mesma atitude Isaías teve quando viu Deus (Isa. 6: 1-5) —um enorme sensação de pecado. O pecador, na presença de Deus só vê seu pecado, e se encolhe com medo do julgamento. Mas, em vez de fogo consumidor, Pedro recebeu um chamado para o discipulado e evangelismo. Quando veio o convite, ele respondeu com os outros três homens no total compromisso de seguir o Senhor.

    Marcos diz-nos do quarto nível, ou fase, da chamada. "E Ele subiu ao monte e chamou os que Ele mesmo quis, e vieram a Ele. E Ele designou doze para que estivessem com ele, e que Ele possa enviá-los a pregar, e terem autoridade para expulsar os demônios "(13 41:3-15'>Marcos 3:13-15). A quinta fase, previsto no anterior, está registrada em Mt 10:1], e André, seu irmão estava fazendo nesta ocasião, que lançavam a rede ao mar .

    Naquele dia, foram utilizados três métodos de pesca. Um deles era por linha e anzol, o segundo foi por um elenco net lance do águas rasas ao longo da costa, eo terceiro foi por um grande arrastão amarrado entre dois ou mais barcos na água profunda. Pedro e André estavam aqui, obviamente, usando o segundo método. Essa rede foi, provavelmente, cerca de nove metros de diâmetro, e os dois irmãos eram hábeis na sua utilização, pois eram pescadores por comércio . O termo grego para aquela rede particular foi amphiblēstron (relacionada com a nossa anfíbio , um adjetivo que descreve algo relacionado à terra e água) —sō chamado porque a pessoa que usa a rede estaria em ou perto da costa e jogar a rede na água mais profunda, onde os peixes foram.

    Quando Jesus chamou aqueles primeiros discípulos, Ele reuniu o primeiro grupo de sua igreja-captura de peixes. Eles foram os primeiros da banda original de evangelistas Ele chamou para cumprir a Grande Comissão. Eles foram os primeiros parceiros de Jesus no ministério. Ele tinha o poder eo direito de realizar a obra de proclamar o evangelho por si mesmo. Mas isso não era o Seu plano. Ele poderia ter feito isso sozinho, mas ele nunca teve a intenção de fazê-lo sozinho. Desde o início de seu ministério, o Seu plano era usar discípulos para ganhar discípulos. Ele comandaria Seus discípulos para fazer outras coisas, mas a sua primeira chamada para eles foi, Siga-me, e eu vos farei pescadores de homens .

    Estamos atendendo detalhes específicos dos chamados de apenas sete dos doze originais. Mas Jesus selecionados individualmente aqueles que se tornaria parte do primeiro ministério maravilhosa de ganhar pessoas para Si mesmo. "Ele chamou os seus discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu também o nome de apóstolos" (Lc 6:13). Deus sempre escolhe seus parceiros. Ele escolheu Noé e Abraão, Moisés e Davi. Ele escolheu os profetas. Ele escolheu-se que Israel seja uma nação inteira de parceiros, "um reino de sacerdotes e uma nação santa" (Ex 19:6; conforme Jo 6:70; Jo 13:18). Paulo chamou Epêneto "o primeiro convertido [lit.," primícias ", aparchē ] a Cristo a partir da Ásia "(Rm 16:5; Jo 2:11); aqui Chamou-os para o trabalho de evangelização junto a Si mesmo. E eles , deixando imediatamente o barco e seu pai, seguiram-no .

    Esses discípulos tinham pouca educação, pouca percepção espiritual, e, possivelmente, pouca formação religiosa de qualquer espécie. Como o seu novo Mestre começou a ensiná-los, mesmo quando ele falou em parábolas, que muitas vezes não tinham plena compreensão de seu significado.

    Eram muitas vezes auto-centrado e inóspito. Quando a multidão que tinha andado um longo caminho em torno do Mar da Galiléia para estar com Jesus teve fome, os discípulos só pensava em mandá-los embora por conta própria para encontrar comida (Mt 14:15). Quando algumas crianças pequenas foram trazidos para Jesus para a bênção, os discípulos repreenderam aqueles que eles (19:
    13) trouxe. Pedro pensou que ele seria extremamente generoso em perdoar alguém "até sete vezes" (18:21). Mesmo na noite da traição de Jesus, como seu Senhor agonizou no Jardim do Getsêmani, Pedro, Tiago e João não poderia ficar acordado com Ele (26:40, 45). Os discípulos eram egoístas, orgulhosos, fraco e covarde. Eles mostraram pouco potencial ainda por sua confiabilidade, e muito menos para a grandeza. No entanto, Jesus os escolheu para os discípulos, mesmo para ser seu círculo interno de doze. Eles eram matéria-prima que Ele faria em instrumentos úteis.

    Todos os discípulos foram, provavelmente, não tão áspera e pouco promissor como o primeiro e mais dominante quatro Jesus chamou, mas nenhum foi escolhido entre os líderes religiosos judeus-os escribas, fariseus, saduceus, padres, rabinos ou. Foi, sem dúvida, em parte, esse fato que causou esses líderes para rejeitar Jesus. Eles não podiam acreditar que qualquer um que Ele mesmo não era um líder oficial, e que preferiu não há líderes oficiais para serem Seus alunos pessoais e colegas de trabalho, poderia ser o Messias. Ele foi além de sua compreensão que o próprio Filho de Deus seria ignorar os líderes adequados de seu povo escolhido quando Ele veio para estabelecer o Seu reino.

    O único apóstolo que tinha sido um líder religioso judaico não estava entre os doze originais, e ele se considerava "um abortivo." Ele sabia que a sua própria vocação foi excepcional e refletiu superabundante graça de Deus (1 Cor. 15: 8-10). Ele lembrou aos crentes de Corinto: "Considerai, a vossa vocação, irmãos, para que não houvesse muitos os sábios segundo a carne, nem muitos os poderosos, nem muitos os nobres, mas Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios, e Deus escolheu as coisas fracas do mundo para confundir as coisas que são fortes, e as coisas vis deste mundo, e os desprezados, Deus escolheu as coisas que não são, para que pudesse anular as coisas que são, para que ninguém se vangloriar diante de Deus "(1 Cor. 1: 26-29).

    Jesus não se limitou a ordenar a seus discípulos para se tornarem pescadores de homens , mas prometeu que fazer deles pescadores para as almas dos homens. Como ele mais tarde deixaria claro em mais de uma ocasião, essa promessa foi também um cuidado. Não só ele foi dispostos a transformá-los em discipuladores, mas nunca poderia ser discipuladores-ou eficazes discípulos eficazes de qualquer forma, sem o Seu poder. "Eu sou a videira, vós sois os ramos; quem permanece em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer" (Jo 15:5).

    Jesus enviou os primeiros discípulos de dois-a-dois em breves missões, instruindo-os sobre o que deve e não deve fazer e dizer (Marcos 6:7-11). Após três anos de ensino e treinamento em tarefas de curto prazo, ele finalmente deixou-os permanentemente por conta própria. No entanto, eles não estavam sozinhos, porque Ele, doravante, seria não só com eles, mas neles (Mt 28:20; 13 43:16-15'>João 16:13-15.).

    Tanto no ensino de Jesus e em Seu exemplo, podemos ver os princípios que cada ganhador de almas deve imitar. Em primeiro lugar, Jesus estava disponível. Parece incrível que o Filho de Deus, que teve muito pouco tempo para ensinar e treinar os discípulos slow-aprendizagem, seria tão aberto a todos aqueles que vinham a Ele para o conforto ou a cura. Ele nunca recusou um pedido de ajuda.
    Em segundo lugar, Jesus não mostrou favoritismo. O proscrito pobres e poderia aproximar Dele tão facilmente quanto os ricos e poderosos. O influente Jairo e os poderosos centurião romano tinha nenhuma vantagem sobre a mulher samaritana de Sicar ou a mulher apanhada em adultério.

    Em terceiro lugar, Jesus foi totalmente sensível às necessidades daqueles que o cercam. Ele sempre reconheceu o coração aberto, um pecador arrependido. Mesmo quando a multidão pressionou sua volta, ele percebeu a mulher que tocou a orla de Suas vestes. "Jesus voltando e vendo-a, disse:" Filha, tomar coragem; a tua fé te salvou. " E, uma vez que a mulher foi feita bem "(Mat. 9: 20-22). Quando somos sensíveis ao Espírito de Cristo, Ele nos fará sensível aos outros, e nos levará para eles ou para nós.

    Em quarto lugar, Jesus geralmente garantiu uma profissão pública ou testemunho. Às vezes, Ele deu instruções específicas, como fez com o homem Ele entregues a partir de demônios (Mc 5:19), enquanto que em outras ocasiões o desejo de testemunhar foi espontânea, como acontece com a mulher de Sicar (João 4:28-29).

    Em quinto lugar, Jesus mostrou amor e ternura para aqueles que Ele procurou vencer. Novamente Sua experiência com a mulher em Sicar dá um belo exemplo. Ela não só foi um pária religiosa aos olhos dos judeus, mas era uma adúltera. Ela tinha tido cinco maridos e estava vivendo com um homem a quem ela não era casada. No entanto, Jesus com firmeza, mas com suavidade o conduziu-a para o lugar da fé.Através dela, muitas outras samaritanos foram levados para a salvação (João 4:7-42).

    Finalmente, Jesus sempre levou tempo. Em contraste com muitos dos seus seguidores, Jesus sempre tinha tempo para os outros. Alguns obreiros cristãos estão tão ocupados com "a obra do Senhor" que eles não têm tempo para os outros, no entanto, que era uma característica primordial da própria ministério de Jesus. Mesmo quando em sua maneira de curar a filha de Jairo, Jesus tomou o tempo para curar a mulher que sofria de hemorragia há doze anos (Marcos 5:21-34).

    A resposta de Pedro, André, Tiago e João ao chamado de Jesus era o mesmo. Eles deixaram imediatamente o que estavam fazendo e seguiram-no . Sua obediência foi instantânea e sem hesitação. Neste momento eles tinham pouco conhecimento dos ensinamentos de Jesus ou do que segui-Lo custaria. Mas foi o suficiente para que eles saibam quem ele era e que a Sua chamada para eles era um chamado divino.

    De muitas contas subsequentes nos evangelhos sabemos que nenhum dos discípulos no momento tinha uma paixão pelas almas, ou uma paixão para qualquer parte da obra do Senhor. Na verdade, sua resposta à incredulidade era chamar para a destruição divina instantânea (veja Lucas 9:51-56). Paixão só veio depois de compreensão e obediência. Eles desenvolveram a compaixão, a humildade, a compreensão, paciência e amor como eles aprenderam e obedeceu Jesus. A obediência é a faísca que acende o fogo da paixão. A maneira de desenvolver um amor pelas almas é obedecer o chamado de Jesus para ganhar almas. Como fazemos isso, Deus vai acender a centelha da obediência em uma grande chama da paixão. Este é o momento de evangelismo gracioso, não de consumir julgamento, como nosso Senhor deixou claro na parábola do joio (13 24:40-13:30'>Mat. 13 24:30, 13 36:40-13:43'>36-43).

    Davi Brainerd, o grande missionário para os índios americanos, que morreu ainda na casa dos vinte anos, disse: "Oh, que eu fosse uma chama de fogo na causa de meu Mestre." Sua obediência altruísta provou a sinceridade desse desejo, e Deus deu-lhe um coração ardente pelas almas perdidas que tem poucos paralelos na história da igreja. Henry Martyn, missionário na Índia e na Pérsia, rezou para que ele possa "queimar-se para Deus", e isso é o que Deus graciosamente lhe permitiu fazer.
    Tal desejo ardente só vem a partir da luz piloto de obediência. Como Davi Brainerd, Robert Murray McCheyne morreu antes que ele tinha trinta anos. Dele Courtland Myers escreveu: "Em todos os lugares que pisou Scotland balançou Sempre que ele abriu a boca uma força espiritual varreu em todas as direções Milhares seguiu-o até aos pés de Cristo..." Os visitantes que vieram ver a igreja onde McCheyne havia pregado foram mostradas mesa, cadeira, e Bíblia aberta. Eles foram, então, contou como esse homem de Deus passou horas com a cabeça enterrada na Bíblia, que chora por aqueles a quem ele pregava.Myers, em seguida, comenta: "Com uma grande paixão pelas almas, não é de admirar que o Espírito Santo deu McCheyne uma personalidade magnética que atraiu tantos para o Salvador?"
    O hino "Que as luzes mais baixas esteja Queimar" é baseado em uma história contada por DL ​​Moody. Um navio estava chegando em Cleveland porto do Lago Erie em uma noite de tempestade. O porto tinha dois conjuntos de luzes para orientar os navios que chegam. Um conjunto estava no topo da falésia acima do porto e pode ser visto por muitos quilômetros. O outro conjunto caiu perto da costa e foi usado para orientar os navios através das rochas à medida que se aproximava ao porto. Naquela noite em particular o vento ea chuva tinha extinguido as luzes mais baixas, eo piloto sugeriu que ficar de fora no lago até que a luz do dia. O capitão, porém, estava com medo de estar do navio destruído pela tempestade e decidiu arriscar tornar o porto. Mas sem as luzes mais baixas para guiá-lo, o navio naufragou nas rochas, e muitos dos homens se afogaram. Ao aplicar essa história para o testemunho cristão, Moody disse: "As luzes superiores no céu estão queimando tão brilhantemente como sempre eles queimados. Mas e as luzes mais baixas?"

     

      11. As credenciais divinas do Rei (Mateus 4:23-25)

    E Jesus andava por toda a Galiléia, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando todo tipo de doença e todos os tipos de enfermidades entre o povo. E a notícia sobre Ele correu por toda a Síria; e trouxeram-lhe todos os enfermos, feita com várias doenças e dores, possessos, os lunáticos, os paralíticos; e ele os curou. E grandes multidões o seguiam desde a Galiléia e da Decápole, de Jerusalém, da Judéia e de além do Jordão. (4: 23-25)

    Uma das maneiras em que Jesus demonstrou seu caráter divino e poder foi através de milagres de cura, que serviram como credenciais messiânicas. João estava especialmente preocupado com essas credenciais, e seu evangelho apresenta-los. Ele deixa claro que "muitos outros sinais, portanto, Jesus também realizada na presença dos discípulos, que não estão escritos neste livro; mas estes foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e que crendo, tenhais vida em seu nome "(João 20:30-31). Mateus também confirma que através dos Seus milagres Jesus se apresentou como o Messias, o grande Rei vindouro.

    O objetivo principal de todos os quatro evangelistas foi apresentar Jesus como sendo mais do que um homem. Ele era o próprio Filho de Deus. Além de que a verdade central, tudo mais sobre ele seria de pouca importância. Seria absolutamente nenhuma conseqüência, tanto quanto a salvação está em causa. Mas, à luz do que a verdade, tudo sobre ele é de importância suprema. O que ele disse foi a Palavra de Deus, e que Ele fez foi o trabalho de Deus.

    Aquele que crê em mim não acredita em mim, mas naquele que me enviou. E aquele que contempla Me vê, vê aquele que me enviou. Eu vim como luz para o mundo, para que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas. E se alguém ouvir as minhas palavras, e não as guardar, eu não o julgo; porque eu não vim para julgar o mundo, mas para salvar o mundo. Quem me rejeita e não aceita as minhas palavras, tem quem o julgue; a palavra que eu falei é que o julgará no último dia. Porque eu não falei por mim mesmo, mas o próprio Pai que me enviou me deu mandamento sobre o que dizer, e o que falar.E eu sei que o seu mandamento é a vida eterna; portanto, as coisas que eu falo, eu falo assim como o Pai me disse. (João 12:44-50)

    Reivindicações de Jesus eram tão surpreendente que os seus inimigos desesperAdãoente sugeriu que ele deve ser possuídos por demônios ou insano. Mas outros eram mais sábios ", dizendo:" Estas não são as palavras de um endemoninhado Um demônio não pode abrir os olhos dos cegos, pode ele.? '"(João 10:19-21). O homem curado da cegueira disse aos fariseus incrédulos: "Bem, aqui é uma coisa incrível, que você não sabe de onde ele é, e ainda Ele abriu meus olhos Nós sabemos que Deus não ouve a pecadores;. Mas se alguém é Deus —fearing, e faz a sua vontade, Ele ouve-lo. Desde o início dos tempos, nunca se ouviu que alguém abrisse os olhos a um cego de nascença. Se esse homem não fosse de Deus, Ele não podia fazer nada "(9:30 —33). Palavras surpreendentes de Jesus foram apoiados por seus trabalhos incríveis.

    Em outra ocasião, os oficiais dos principais sacerdotes e fariseus relatou: "Nunca um homem falar a maneira que este homem fala" (Jo 7:46). No final do Sermão da Montanha ", as multidões ficaram admirados com seu ensinamento, pois Ele as ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas" (Mt 7:28-29.). As palavras que Jesus disse também foram dominando sinais de Sua messianidade e Sua majestade.

    Mateus se concentra tanto nas palavras de Jesus e suas obras, como, em 4: 23-25, ele introduz o seu ministério de ensino, pregação e cura. Ele já demonstrou que Jesus veio na hora e no lugar certo e com a mensagem certa (4: 12-17), e que, por seu trabalho, ele escolheu os parceiros certos (vv 18-22.). Agora, ele mostra que ele veio com o plano para a direita estabelecer Sua divindade por suas palavras e obras.

    Ensino

    E Jesus andava por toda a Galiléia, ensinando nas sinagogas (4: 23a)

    Estava indo sobre (a partir Periago ) está no pretérito imperfeito, indicando repetida e ação contínua. Esse versículo resume toda ministério galileu de Jesus. Sua ida cerca em toda a Galiléia é dado em detalhes nos capítulos 5:9. Suas palavras são o tema dos capítulos 5:7 (o Sermão da Montanha), e suas obras são o foco de capítulos 8:9.

    Mateus não implica que Jesus visitou todas as aldeias da Galiléia , mas enfatiza que Ele ministrou toda a região. Porque toda a região foi de apenas cerca de sessenta por 30 milhas, e Jesus se movia nele, qualquer pessoa interessada em ver e ouvir Ele não teria tido muito de viajar. No tempo que tivesse, ele ministrou a tantas pessoas quanto podia.

    Apesar de que imediações longa tinha sido conhecido como "Galiléia dos gentios" (veja 4:15; Is 9:1). Isso é o que aconteceu com os judeus que se tornaram cristãos. Foi um terrível perspectiva de tal modo que, à medida que assumem a partir das repetidas advertências do livro de Hebreus (6: 4-6; 10: 35-39; etc.), muitos judeus que reconheceram a verdade do evangelho se recusou a se tornarem cristãos por causa da certeza de ser condenado ao ostracismo por parte da comunidade judaica.

    A maioria das sinagogas foram construídas em uma colina, muitas vezes, no ponto mais alto de uma cidade. Muitos tiveram um pólo de altura que se projeta para o céu, muito parecido com um campanário da igreja, tornando-se destacar e ser fácil de encontrar. Freqüentemente eles foram construídas em margens de rios, por vezes como aquele cujas ruínas são uma atração popular em Cafarnaum-moderno sem telhado.

    Culto foi realizado todos os sábados, que começou no pôr do sol de sexta-feira e terminou no pôr do sol no sábado. Os judeus tinham serviços especiais sobre os segundo e quinto dias de cada semana e observou as festas previstas na lei, bem como inúmeros outros que tinham desenvolvido pela tradição. Durante os cultos de sábado, as seções da Torá (lei) e os profetas foram lidas. Isso foi seguido por várias orações, cantando e respostas. Em seguida, um texto da Escritura seria exposta, possivelmente seguindo o padrão iniciada por Ezra após o retorno da Babilônia (veja Ne 8:1-8.). Muitas vezes dignitários ou rabinos que visitam seria dado a honra de expor a Escritura, uma prática de que tanto Jesus como Paulo aproveitou em diversas ocasiões (ver Lucas 4:16-17; 13 15:44-13:16'>Atos 13:15-16).

    Os assuntos da média aldeia sinagoga estavam geralmente administrada por dez anciãos da congregação, dos quais três foram chamados governantes. Os governantes decidiram se querem ou não admitir um prosélito em comunhão e as disputas de todos os tipos. Um quarto governante, chamado o anjo, serviu como presidente da sinagoga. Alguns dos mais velhos funcionou como servidores, realizando as decisões dos quatro governantes. Um ancião interpretou o hebraico antigo para o vernáculo, um dirigido a escola teológica, que teve todas as sinagogas, e um serviu como instrutor popular, ensinando em um nível que o membro médio poderia entender.
    Durante o domínio romano os chefes da sinagoga tinha o poder de resolver praticamente todos disputa legal em suas congregações e até mesmo para infligir punição, com a única exceção da execução. É por isso que os líderes judeus precisava de permissão de Pilatos para crucificar Jesus. Mesmo o Sinédrio, conselho supremo de Jerusalém, não tinha esse direito.
    A sinagoga serviu como escola pública para meninos, onde eles estudaram o Talmud e aprendeu a ler, escrever e fazer contas básicas. Para os homens, a sinagoga era um lugar de estudo teológico avançado.
    As sinagogas da Galiléia desde Jesus com Seus primeiros plataformas de ensino . Em quase todas as comunidades de qualquer tamanho Ele teria encontrado uma sinagoga, e no início de seu ministério Ele foi recebido na maioria deles. Como rabino visitar Ele foi muitas vezes solicitado a ler e expor as Escrituras, como Ele prontamente o fez (ver Lucas 4:16-21).

    Foi nas sinagogas para que, crendo, israelitas sinceros seria encontrado. Aqui, se em qualquer lugar, Jesus poderia esperar para encontrar aqueles que querem ouvir e aceitar Sua mensagem divina. Aqui é onde fiel remanescente de Deus veio para adorar a Deus e de ser ensinado a Sua Palavra.

    Ensinar é de didaskō , da qual nós temos didática e que se refere ao repasse de informações, muitas vezes, mas não necessariamente, em um ambiente formal. É focada em conteúdo, com o propósito de descobrir a verdade, ao contrário do que fóruns tão popular entre os gregos, onde a discussão eo falatório sobre de várias idéias e opiniões foi a principal preocupação (ver At 17:21). Ensino Sinagoga, como ilustrado pelo de Jesus, era basicamente expositiva. Escritura foi lido e explicado seção por seção, muitas vezes, versículo por versículo.

    Pregação

    e proclamando o evangelho do reino (4: 23b)

    Proclamação é a partir de um termo ( kerusso ), muitas vezes traduzida como "para pregar." A idéia de raiz é para anunciar, ou gritar. Considerando didaskō refere-se a explicar a mensagem, kerusso refere simplesmente para anunciá-lo. Enquanto a interpretação do Antigo Testamento em Seu ensino Ele também estava proclamando o evangelho do reino , anunciando o fato de que há muito prometido Messias e Rei tinha vindo de Deus para estabelecer o Seu reino . Ele continuou e ampliou a proclamação de que João Batista tinha começado.

    Aquilo que é proclamada é a kērugma (.. Matt 0:41; Rm 16:25; Tt 1:3; Rm 16:17;.. etc). As necessidades mensagem proclamada a ser explicado, e vice-versa.

    Evangelho significa "boa notícia", e foi a boa notícia de que o reino estava vindo que Jesus pregou por toda a Galiléia. Essa era a verdade suprema, a grande boa notícia, em torno do qual toda a Sua ensino centrado. Desde seu batismo de Sua ascensão Jesus pregou o reino. "Até o dia em que foi levado para cima", Lucas diz-nos, Jesus foi "falando das coisas concernentes ao reino de Deus" (Atos 1:2-3). Nunca se deixou de se desviar para a economia, as questões sociais, política, ou disputas pessoais. Seu ensino e pregação voltados inteiramente para expor a Palavra de Deus e proclamando-reino um padrão de som de Deus para cada fiel mensageiro do evangelho.

    João Batista anunciava o reino, mas não o evangelho do reino . Boa notícia, como tal, não era a principal característica em sua pregação. Sua pregação chamados homens que se arrependam de seus pecados e se preparar para a vinda do Rei (3: 1-10). Ele se concentrou em pecado e do juízo. Sua foi a má notícia de que apontou a graciosidade das boas novas por vir. Quando o ministério de Jesus foi mais e mais resistência por parte dos líderes judeus, Sua pregação se tornou mais e mais caule, mesmo sterner do que o de João Batista. Como hipocrisia se tornou mais evidente e hostilidade se tornou mais veemente, as palavras de Jesus tornou-se mais dura.

    Mas primeiro anúncio do rei foi de boas notícias, oferta maravilhosa de Deus para libertar "-nos a partir do domínio das trevas, e [a transferência]-nos para o reino do seu Filho amado, no qual temos a redenção, a remissão dos pecados" (Col . 1: 13-14). O evangelho é a boa notícia da salvação através de Jesus Cristo, a boa notícia de que Deus reino (a esfera do governo de Deus pela graça da salvação) é aberto a qualquer pessoa que coloca sua confiança em o Rei.

    Os judeus eram então sob o domínio de Roma, e antes que eles haviam estado sob os gregos, os medos e persas e babilônios. Mesmo quando eles tinham o seu próprio reino e seus próprios reis, sua condição estava longe de ser ideal. Porque eles não estavam satisfeitos de ter o Senhor como seu rei, que insistiu em ter reis humanos, como todas as outras nações (1Sm 12:12). Mas aqueles reis trouxe pouco de paz, prosperidade, ou a felicidade, e muito tragédia tristeza e corrupção.

    Quando Jesus pregava e ensinava, Ele estava anunciando que Ele era o Rei que tinha vindo para trazer reino perfeito prometida de Deus. Se tivessem aceito Aquele que agora proclamou a boa notícia do reino a eles, os judeus poderiam ter tido esse reino estabelecido em seu meio. Se tivessem aceitado a Jesus como o Messias, o seu reino, em seguida, teria vindo na terra. Mas porque rejeitaram o rei e seuevangelho , eles rejeitaram a terrena, prometido reino .

    Jesus falou palavras poderosas, palavras eternas, palavras como nenhum homem antes já tinha falado. Mesmo as pessoas em sua cidade natal de Nazaré "falavam bem dele, e querendo saber das palavras de graça que caíam de Seus lábios" (Lc 4:22). Quando ele desceu a Cafarnaum, "eles estavam maravilhados com o seu ensino, para a Sua mensagem era com autoridade" (v. 32). Inimigos mais inteligentes de Jesus nunca poderia armadilha Ele em Suas palavras, ou confundi-lo ou confundi-lo ou encontre algum erro no que Ele disse. Seus ensinamentos e Sua pregação sobre o Reino eram as credenciais divinas de suas palavras.

    Cura

    e curando todo tipo de doença e todos os tipos de enfermidades entre o povo. E a notícia sobre Ele correu por toda a Síria; e trouxeram-lhe todos os enfermos, feita com várias doenças e dores, possessos, os lunáticos, os paralíticos; e ele os curou. E grandes multidões o seguiam desde a Galiléia e da Decápole, de Jerusalém, da Judéia e de além do Jordão. (4: 23-C-25)

    Algumas pessoas estão doentes e insalubre por causa de seus próprios hábitos tolos, enquanto outros sofrem como conseqüência direta de seu pecado. Deus às vezes usa a aflição física para disciplinar Seu povo. Muitos dos cristãos de Corinto eram fracos, doentes, e até mesmo morreram porque profanaram a Ceia do Senhor (1Co 11:30). Ananias e Safira perderam suas vidas por mentir para o Espírito Santo (Atos 5:1-10). No entanto, a Escritura torna igualmente claro que todo o sofrimento e doença não são causados ​​pelo pecado, a ignorância, erros de julgamento, ou a disciplina de Deus. Job sofreu muito, embora ele fosse inocente, ereto, temia a Deus e se desviava do mal (1:1).

    Jesus cura foi uma verificação divina. Suas palavras devem ter sido suficiente evidência de Sua messianidade, como eram para aqueles que realmente acreditava. Os discípulos deixaram tudo para seguir a Jesus antes que Ele realizou um milagre de qualquer espécie. Muitos ouviram e creram nele que não tinha necessidade de cura para si ou para sua família ou amigos. É possível que muitos dos que ouviram e acreditaram em Cristo nunca o vi fazer um milagre, assim como muitos acreditavam que a mensagem de João Batista, embora "João não realizou nenhum sinal" (Jo 10:41).

    No entanto, o ministério de cura de Jesus foi uma adição poderosa para a prova de Seu ensino e pregação. Alexander Maclaren disse: "Pode-se duvidar se temos uma noção adequada do imenso número de milagres de Cristo aos registrados são apenas uma pequena parte daqueles feito Esses primeiros queridos eram ilustrações da natureza de seu reino;.. Eram sua primeira presentes a seus súditos reino ". O escritor de Hebreus diz que o evangelho do reino que "depois que foi no primeiro dito pelo Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram, Deus testemunhando também com eles, por sinais e maravilhas e por vários milagres e pelos dons do Espírito Santo, de acordo com sua própria vontade "(Heb. 2: 3-4). Como as palavras de Jesus, os milagres eram um prenúncio de Sua gloriosa, reino terreno.Para se ter uma idéia do que o reino milenar será como nós só precisamos multiplicar suas palavras e seus milagres dez mil vezes.

    Jesus curou todo tipo de doença e todos os tipos de enfermidades entre o povo . Esse caráter universal das curas é expandido e ilustrado no seguinte verso: E a notícia sobre Ele correu por toda a Síria;e trouxeram-lhe todos os enfermos, feita com várias doenças e dores, possessos, os lunáticos, os paralíticos; e ele os curou .

    Nos dias de Jesus Síria era uma província romana, que teve em toda a Palestina, incluindo Galiléia. No contexto deste versículo, no entanto, pode se referir apenas à parte do norte, dos quais Damasco foi o grande cidade. Em qualquer caso, a questão é que a fama de Jesus se espalhou muito além da área em que ele estava ministrando. A partir de uma ampla área que circunda a pessoas trouxeram-lhe todos os enfermos , na esperança de que ele iria curá-los.

    Até os tempos modernos, com nossos grandes avanços no conhecimento sanitária e médica, a doença era freqüentemente galopante. Pragas só parou quando eles tinham o seu curso natural, deixando para trás inúmeros outros mortos e muitos que estavam desfigurados ou aleijados. Infecções simples, muitas vezes tornou-se fatal. Não é de estranhar, portanto, que a notícia de um curandeiro que poderia curar qualquer aflição se espalhou como fogo.
    Como representante das várias doenças e dores , Mateus menciona três tipos específicos que Jesus curou. Doenças significa os muitos males, enquanto dores refere-se aos muitos sintomas.

    O primeiro tipo de doença que foi sofrido por endemoninhados , aqueles cujas aflições foram causadas por demônios. É claro nas Escrituras, especialmente o Novo Testamento, que muitos males físicos e mentais são causados ​​diretamente por Satanás através da operação de seus demônios. Os capítulos 9:12-17 de Mateus e capítulos de 9 de Marcos e 13 de Lucas dar provas abundantes de aflições relacionados ao demônio. A capacidade de expulsar demônios é muitas vezes referido como o dom dos milagres (literalmente, "poderes"; 1Co 12:10, 28-29), o poder divino dado especificamente para combater os poderes demoníacos das trevas (conforme Lc 9:1; Atos 8:6-7; conforme Ef 6:12)..

    O segundo grupo que Jesus curou eram epilépticos . O Rei Tiago torna o original ( selēniazō ) como "lunático", que, como o grego, significa literalmente "moonstruck." Em muitas culturas, os doentes mentais e aqueles que têm convulsões ou crises foram pensados ​​para estar sob a influência da lua. A partir de outras referências bíblicas, tais como Mt 17:15, bem como a partir de descrições da aflição em outra literatura antiga, é quase certo que a doença era epilepsia, o que envolve a desordem do sistema nervoso central.

    O terceiro grupo foram os paralíticos , um termo geral que representa uma ampla gama de deficiências incapacitantes. Os três termos Mateus usa caracterizar as três grandes áreas de aflições-do homem espiritual, mental / nervoso, e do físico. Jesus foi capaz de dominar qualquer mal que afligiu os que vieram a Ele. O aspecto terreno do Seu reino não terá lugar para qualquer coisa prejudicial, nada mau, nada menos do que a totalidade perfeita e bondade perfeita. "Naquele dia os surdos ouvirão, ... os olhos dos cegos a ver Os aflitos também deve aumentar a sua alegria no Senhor, e os necessitados da humanidade se alegrarão no Santo de Israel." (Is 29:18; conforme 11: 6-9trouxeram-lhe todos os enfermos, ... e ele os curou .

    O grande teólogo reformado BB Warfield disse: "Quando o Senhor desceu à terra Ele desenhou o céu com Ele. Os sinais que acompanharam Seu ministério foram mas as nuvens à direita da glória que ele trouxe do céu, que é a casa dele. O número dos milagres que operou pode facilmente ser subestimado. Foi dito que, com efeito, que baniu a doença e morte da Palestina para os três anos do seu ministério. Um toque da orla de Suas vestes que usava poderia curar países inteiros de sua dor. Um toque de Sua mão poderia restaurar a vida ".

    Os milagres de Jesus realizou quatro coisas acima e além do benefício imediato e óbvio para aqueles que foram curados. Em primeiro lugar, eles provaram que Ele era divino, porque nenhum mero ser humano poderia fazer tais coisas. "Crede-me que estou no Pai e que o Pai está em mim", Jesus disse a Filipe; "Caso contrário, acredito que por causa das mesmas obras" (Jo 14:11).

    Em segundo lugar, as curas maravilhosas mostrou que Deus é compassivo para com aqueles que sofrem.

    Em terceiro lugar, os milagres mostrou que Jesus era o Messias prometido, porque o Velho Testamento predisse que o Messias iria realizar milagres. Quando João Batista foi preso e começou a ter dúvidas sobre messianidade de Jesus, Jesus disse aos discípulos de João: "Ide e anunciai a João o que estais ouvindo e vendo: os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem , e os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o evangelho a eles "(Mt 11:4-5.). Que Jesus fez essas coisas preditas do Messias (ver Isaías 35:5-10; 61: 1-3; etc.) provou Sua messianidade.

    Em quarto lugar, os milagres provaram que a vinda do reino era uma realidade, os prodígios e sinais, sendo uma antecipação do reino maravilhoso que Deus tem reservado para aqueles que são Dele. "E Jesus ia sobre todas as cidades e as aldeias, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando todo tipo de doença" (Mt 9:35). Um pouco mais tarde Jesus cometeu a mesma mensagem e poderes de acompanhamento aos seus discípulos: "E como você vai, pregar, dizendo: O reino dos céus está próximo." Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsarão demônios; livremente você recebeu, de graça dai "(Mateus 10:7-8.). Um tempo depois, ele claramente disse aos fariseus incrédulos: "Se eu expulso os demônios pelo Espírito de Deus, então o Reino de Deus já chegou até vós" (0:28).

    Estou convencido de que a única vez que tais milagres será novamente realizado é pouco antes do reino milenar chega, quando o Senhor regathers Israel e da tribulação começa. Então, assim como em (Messias de) primeira vinda de Cristo, "os olhos dos cegos serão abertos, e os ouvidos dos surdos se abrirão. Então o coxo saltará como um cervo, ea língua do mudo gritará para alegria "(Is. 35: 5-6).Quando Israel rejeitou o Rei em Sua primeira vinda, ela também rejeitou o reino. Mas quando o Rei vem novamente, o advento do seu Reino não vai depender da resposta dos homens. Ele irá estabelecê-lo em seguida. Ele será anunciada "entre as nações: O Senhor reina, na verdade, o mundo está firmemente estabelecida, não vai ser movido '" (Sl 96:10)..

    Para demonstrar o caráter absoluto do seu poder e autoridade, Jesus curou a todos que vieram a Ele durante Seu ministério terrestre, sem exceção e sem limite. Ele ainda tem o poder de curar hoje, com o mesmo caráter absoluto e integridade; e, como Ele soberanamente escolhe, Ele o faz. Mas Ele não promete curar todos os que agora pede Ele, nem mesmo aqueles que pertencem a Ele. Os milagres de cura Ele realizou enquanto estava na terra, como seus outros milagres e as dos apóstolos, eram sinais de autenticação temporárias para Israel que seu Messias havia chegado. A Escritura está agora para atestar a promessa de um reino terrestre que vem.

    Seis características de cura de Jesus nunca foi duplicado desde os tempos do Novo Testamento. Em primeiro lugar, Jesus curou diretamente, com uma palavra ou um toque, sem a oração e, por vezes, mesmo sem estar perto da pessoa acometida. Em segundo lugar, Jesus curou instantaneamente. Não há espera para a restauração de vir em etapas. Em terceiro lugar, Ele curou completamente, nunca parcialmente.Em quarto lugar, Ele curou todos que vieram a Ele, todo mundo que foi trazido a Ele, e toda a gente para quem a cura foi perguntado por outro. Ele curou sem discriminação quanto à pessoa ou aflição. Em quinto lugar, Jesus curou problemas orgânicos e congênitas, não importa quão grave ou de longa duração. Em sexto lugar, Ele trouxe as pessoas de volta à vida. Ele curou mesmo após doença tinha o seu curso completo e tirado a vida de sua vítima.

    Esses seis recursos também caracterizou o ministério de cura dos apóstolos. No início do livro de Atos nos é dito de muitos milagres e sinais que os apóstolos realizadas. No entanto, antes do final do livro os relatos de milagres cessar. A mesma diminuição é visto nas epístolas. No início de seu ministério Paulo realizou muitos milagres de cura, mas anos mais tarde, ele simplesmente aconselhou Timóteo a tomar um pouco de vinho para a sua doença de estômago (1Tm 5:23). No final de sua próxima carta a Timóteo os relatórios apóstolo que "Trófimo deixei doente em Mileto" (2Tm 4:20), aparentemente além do poder de Paulo para ajudar. Não há nenhuma evidência bíblica de que, até o final da era apostólica, os milagres de qualquer tipo, foram ainda realizadas. Uma vez que Israel tinha virado as costas para o seu Messias, seu divino Rei, os sinais de autenticação do reino não tinha mais fim. Eles desbotada e então desapareceu por completo.

    As grandes multidões que O seguiam , sem dúvida, veio, por muitas razões, além de cura para si ou para outrem. Muitos vieram principalmente para ouvi-Lo ensinar e pregar, e muitos vieram, sem dúvida, por mera curiosidade. Mas eles vieram em grande número e de grandes distâncias. Decápole era uma região composta por dez grandes cidades (daí o nome, que significa literalmente "dez cidades") localizadas a leste e ao sul da Galiléia . Além Jordão , provavelmente, a que se refere a áreas como a Perea , que foi ao sul de Decápole e leste de Jerusalém e Judéia .

    Muitos dos que grande multidão acreditava em Jesus e foram salvos, experimentando o reino interior, a regra de Deus através da graça da salvação. A grande maioria, porém, judeus e gentios, não acreditava nele. Eles ouviram o que Ele disse, observava o que Ele fez, e recebeu bênçãos temporárias. Mas eles não aceitaram o único que falou e que curou, cujas palavras e obras, não só dar a bênção, mas a vida eterna.


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de Mateus Capítulo 4 do versículo 1 até o 25

    AS TENTACÕES DE CRISTO

    Mateus 4

    As tentações de Cristo — Mat. 4:1-11

    A história sagrada — Mat. 4:1-11 (cont.)

    O ataque do tentador — Mat. 4:1-11 (cont.)

    O Filho de Deus inicia seu ministério — Mat. 4:12-17 O arauto de Deus — Mat. 4:12-17 (cont.)

    Cristo chama os pecadores — Mat. 4:18-22

    Os métodos do Mestre — Mat. 4:23-25

    As atividades de Jesus — Mat. 4:23-25 (cont.)


    Mateus 4:1-11

    Há algo do qual devemos tomar nota cuidadosamente ao iniciar nosso estudo das tentações de Jesus, ou seja, o significado da palavra

    tentar. A palavra grega é peirazein. Em português o significado mais comum para tentar é o de seduzir a alguém para que faça o mal, arrastá— lo

    ao pecado, procurar persuadi-lo para que escolha o caminho

    equivocado. Mas em realidade, sua acepção principal, embora pouco usual, é, o mesmo que em grego pôr à prova, mais que tentar, no sentido comum. Uma das grandes histórias do Antigo Testamento é a de como

    Abraão quase chega ao ponto de sacrificar o seu filho Isaque. Esta história começa da seguinte maneira: "Depois dessas coisas, pôs Deus

    Abraão à prova" (Gn 22:1). Aqui temos um exemplo do significado da palavra tentar, à luz de como a Bíblia o entende.

    Não se trata, evidentemente, de buscar seduzir a alguém para que faça o mal. É inconcebível que Deus queira converter a alguém em um

    ateliê do mal, que ele seja agente da transformação de um crente em pecador. Por isso se trata de "pôr a prova" ou "provar". Tinha chegado o momento de submeter a lealdade de Abraão a uma prova transcendental. Assim como o metal deve ser provado antes de usar-se na confecção de

    uma ferramenta, para ver se será capaz de suportar as tensões e esforços que deverá resistir, o ser humano deve ser posto à prova antes que Deus possa usá-lo para o cumprimento de seus propósitos. Os judeus tinham a

    seguinte afirmação: "O Santo – bendito seja o seu Nome – não eleva a ninguém ao nível de dignidade que lhe está reservado sem antes tê-lo provado e examinado; se suportar a tentação, só então lhe confere a

    dignidade."

    Estamos diante de uma grande e consoladora verdade. O que nós denominamos tentação não tem o propósito de nos fazer pecar, mas o de

    fazer que conquistemos o pecado. Não se propõe a nos transformar em homens maus, mas em homens bons. Não tem como objetivo nos debilitar, e sim fazer que surjamos da prova mais fortes, puros e valiosos.

    A tentação não é um castigo de nossa condição humana, e sim a glória de ser homens. É a prova que sobrevém ao homem que Deus quer usar. De maneira que devemos pensar neste incidente ou na experiência de Jesus não tanto como sua tentação mas sim como sua provação.

    Além disso, devemos tomar nota do lugar onde ocorre a prova. Tratava-se do deserto. Entre Jerusalém, que se levantava na meseta central, espinha dorsal da Palestina, e o Mar Morto, estende-se o deserto.

    O Antigo Testamento o denomina Jesimom, que significa "a devastação", um nome extremamente adequado. Cobre uma superfície de 52 quilômetros por 25 quilômetros. Sir George Adam Smith, que viajou

    por esta região, descreve-a vividamente. É uma zona de areia amarela, pedra calcária despedaçada e resíduo. É uma região geológica retorcida,

    onde as nervuras e estratos se contorcem e curvam em todas direções, como se a pedra tivesse sido submetida a terríveis pressões. As serras são como montões de pó, a pedra calcária está empolada e cortada, as rochas estão nuas e trincadas; em muitos lugares os passos, ou o golpe das patas do cavalo sobre o chão, soam de forma oca. O ar treme e fumega pelo calor, como em um enorme forno. Ao aproximar-se do Mar Morto, repentinamente, produz-se um descida vertical de 400 metros, uma espécie de escarpado pedregoso de rocha calcária, pederneira, cheio de gretas e precipícios, até chegar à costa marinha. Nesse deserto Jesus podia estar mais só que em nenhum outro lugar da Palestina. Jesus foi ao deserto para estar sozinho. Tinha-lhe sido encomendada sua tarefa; Deus lhe tinha falado; agora devia pensar como cumpriria a missão que Deus lhe havia encomendado; devia organizar seus planos antes de começar sua obra; tinha necessidade de estar sozinho.

    É bem possível que com muita freqüência as coisas nos saiam mal simplesmente porque não procuramos estar sozinhos. Há certas coisas que devem refletir-se na solidão. Há momentos em que o conselho de outros não serve para nada. Há momentos quando a pessoa deve deixar de agir e ficar a pensar. É possível que a maioria dos enganos que cometemos se devam ao fato de que não nos damos a oportunidade de estar sozinhos com Deus.

    A HISTÓRIA SAGRADA

    Mateus 4:1-11 (continuação)

    Ainda devem anotar-se outros elementos antes de proceder ao estudo detalhado da história das tentações.

    1. Os três autores dos evangelhos sinóticos sublinham o fato de que as tentações seguiram imediatamente ao batismo. Marcos diz: "E logo o Espírito o impeliu para o deserto" (Mc 1:12). Uma das grandes verdades da vida é que depois de cada momento de glória se

    produz um momento de reação e sempre nessa reação está o perigo

    maior. Isto é o que ocorreu ao Elias. Com extraordinária coragem Elias, em total solidão, enfrentou e derrotou os profetas do Baal no Monte Carmelo (1 Reis 18:17-40). Esse foi o grande momento de coragem e testemunho de Elias. Mas a matança dos profetas do Baal provocou a ira da malvada Jezabel, e esta ameaçou tirar-lhe a vida. "Temendo, pois, Elias, levantou-se, e, para salvar sua vida, se foi, e chegou a Berseba..." (1Rs 19:31Rs 19:3). O homem que tinha enfrentado intrepidamente a todos os que lhe puseram pela frente fugia, agora, açoitado pelo terror. Tinha chegado o momento da reação. Sempre, depois de algum grande momento, de alguma grande experiência, sobrevém o momento da reação. Pareceria ser uma das leis de nossa vida que quando nosso poder de resistência chegou a um de seus pontos máximos, produz-se uma queda em cadeia que o leva a um até o mais baixo ponto. O tentador, cuidadosa, sutil e habilmente escolheu este momento para atacar a Jesus. Convém-nos estar em guarda depois daquelas oportunidades em que a vida nos levou a um de nossos momentos cúspides, porque é então quando estamos no maior perigo de cair ao abismo.

    1. Não devemos pensar que esta experiência de Jesus foi uma experiência exterior. Foi um conflito que se travou em seu interior, em seu coração, mente e alma. A prova disto é que não existe uma montanha de onde possam ver-se todos os reino da Terra. Trata-se de um conflito interior. Mediante nossos pensamentos e desejos mais secretos é como o tentador chega até nós. Seu ataque vai dirigido a nossas mentes. É certo que o ataque pode chegar a ser tão real para nós que quase nos pareça que o Diabo está frente a nós. Até hoje pode ver-se a mancha do tinteiro que se estrelou contra uma parede no castelo do Wartburgo, na Alemanha, quando Lutero viu o Diabo que tinha vindo para tentá-lo. Mas o poder do Diabo consiste precisamente em que é capaz de penetrar nossas defesas exteriores e nos ataca na própria intimidade de nossos espíritos. Encontra seus aliados e suas armas em nossos pensamentos e desejos mais íntimos.

    1. Não devemos pensar que nesta única campanha Jesus derrotou definitivamente ao Demônio, e que este nunca mais voltou a assediá-lo, O tentador voltou a atacá-lo em Cesaréia de Filipe quando Pedro procurou dissuadi-lo de tomar o caminho da Cruz, ocasião em que teve que repetir as mesmas palavras com que tinha derrotado a Satanás no deserto: "Sai de diante de mim, Satanás!" (Mt 16:23, TB). Ao terminar o dia Jesus pôde dizer a seus discípulos: "Vós sois os que tendes permanecido comigo nas minhas tentações" (Lc 22:28). E nunca em toda a história houve outra luta contra a tentação comparável a que Jesus travou no Getsemaní, quando o Demônio tentou fazê-lo abandonar o caminho da Cruz (Lucas 22:32-44). "A vigilância eterna é o preço da liberdade." Na luta do cristão não há trégua. Às vezes os crentes se preocupam porque pensam que deveriam chegar-se a uma etapa na qual estivessem além da tentação, uma etapa em que o poder do tentador tenha sido derrotado definitivamente. Jesus nunca chegou a essa etapa. Teve que lutar sua batalha desde o começo até o final do dia; é por isso que pode nos ajudar a travar nossas batalhas.
    2. Há algo que se sobressai nesta história – as tentações que aqui se descrevem são tais que só podiam sobrevir a alguém que possuía poderes muito especiais e sabia que os possuía. Sanday descreve as tentações como "o problema do que fazer com os poderes sobrenaturais". As tentações que assaltam a Jesus são tentações que só podiam ter atacado a alguém que sabia que era capaz de fazer coisas maravilhosas. Sempre devemos recordar que somos tentados em nossos dons. A pessoa que está dotada de atrativo será tentada a usar esse dom para "sempre fazer sua própria vontade". A pessoa dotada do poder de usar habilmente as palavras será tentada a usar seu domínio da linguagem para justificar de maneira enganosa seu comportamento. A pessoa que possui uma imaginação vívida e delicada deverá suportar a agonia de tentações que uma pessoa menos sensível jamais sofrerá. A pessoa que possui grandes dotes intelectuais será tentada a usar essas dotes para seu próprio benefício e não para servir a outros, para converter-se em amo e não em

    servo dos homens. Um dos aspectos mais sombrios da tentação é que precisamente é em nossos pontos fortes, e não em nossas debilidades, onde mais cuidado devemos exercer.

    1. Ninguém pode ler esta história sem lembrar de um detalhe importante a respeito dela – que sua fonte não pode ter sido outra pessoa

    senão o próprio Jesus. No deserto estava sozinho. Ninguém o acompanhava quando travou esta batalha. E conhecemos a história graças ao fato de que Jesus deve tê-la contado a seus discípulos. Aqui

    temos o próprio Jesus que nos narra sua própria autobiografia espiritual. Devemos nos aproximar desta história com uma reverência particular e única, porque nela Jesus nos está despindo seu coração e sua mais íntima

    espiritualidade. Está dizendo aos homens que provas precisou suportar. É a mais sagrada de todas as histórias sobre Jesus, e nela Jesus nos está dizendo que está em condições de ajudar a todos os que sejam tentados,

    porque ele mesmo precisou suportar a tentação mais atroz. Abre o véu que ocultava seus conflitos mais profundos para nos ajudar em nossos conflitos.

    O ATAQUE DO TENTADOR

    Mateus 4:1-11 (continuação)

    O tentador lançou seu ataque contra Jesus recorrendo a três linhas ofensivas, e em cada uma delas havia uma certa inevitabilidade.

    1. Uma das tentações foi a tentação de transformar pedras em pão.

    O deserto estava coberto de pedras calcárias, consideráveis dimensões, exatamente da forma e do tamanho de pequenos pedaços de pão. As pedras por si mesmas teriam sugerido a tentação a Jesus. Era a tentação a que Jesus usasse seus poderes de modo egoísta, para seu próprio benefício. E isto é precisamente o que sempre se negou a fazer.

    Constantemente enfrentamos a tentação de usar de forma egoísta os poderes que Deus nos deu. Deus deu um dom a cada ser humano, e cada

    ser humano pode expor uma ou duas perguntas a respeito.

    Pode perguntar-se: Como posso aproveitar este dom para me beneficiar a mim mesmo? Ou: Como posso usar este dom em benefício de outros? Este tipo de tentação pode provir da coisa mais singela. Uma pessoa pode possuir, por exemplo, uma bela voz para cantar. Se este for o caso, poderá "tirar proveito" e negar-se a cantar a menos que seja pago para fazê-lo. Nada se opõe a que alguém use comercialmente sua voz para o canto, mas há muito boas razões para que alguém com boa voz não cante somente por dinheiro. Não há homem ou mulher que não se sinta tentado alguma vez em sua vida a usar de modo egoísta os dons que recebeu de Deus.

    Mas há outro aspecto desta mesma tentação. Jesus era o Messias de Deus e sabia. No deserto enfrentou a decisão de escolher os métodos que

    usaria para ganhar os homens para Deus. Como cumpriria a tarefa que Deus lhe tinha encomendado? Como faria para converter a visão em

    realidade e o sonho em ação? Um modo de persuadir os homens para que o seguissem era dar-lhes pão, dar-lhes bens materiais. Não teria a história justificado este método? Não tinha Deus dado a seu povo o maná, no

    deserto? Não havia dito Deus: "farei que chova pão do céu para vós"? Não incluíam esta fantasia as visões da futura idade dourada? Não havia dito Isaías: "não terão fome nem sede" (Is 49:10)? Não era o

    banquete messiânico um dos elementos mais freqüentes dos apocalipses que proliferaram no período intertestamentário? Se Jesus tivesse querido dar pão aos homens, não teria faltado justificação.

    Mas dar pão aos homens teria sido um duplo engano. Em primeiro

    lugar, teria equivalido a subornar os homens para que o seguissem. Tivesse sido persuadi-los a segui-lo pelos benefícios que podiam receber dEle, e a única recompensa que Jesus podia oferecer era uma cruz. Veio para chamar os homens a uma vida de dádiva e não de benefícios. Subornar os homens com bens materiais teria equivalido a negar tudo o que Ele devia dizer; teria equivalido, em último termo, a invalidar os propósitos de sua vinda. Em segundo lugar, teria sido eliminar os sintomas sem enfrentar a enfermidade.

    Os homens têm fome. Mas o problema é: Por que têm fome? É por causa de sua própria estupidez, ociosidade ou descuido? ou é porque alguns de forma egoísta possuem muito enquanto que a maioria possui muito pouco? A única forma verdadeira de eliminar a fome é eliminar as causas que provocam a fome e estas causas estão enraizadas na alma do homem. Além disso, há uma fome espiritual que nenhuma comida material jamais pode chegar a satisfazer. De modo que Jesus responde ao tentador com as mesmas palavras que expressam a lição que Deus quis ensinar a seu povo quando peregrinava pelo deserto: "Não só de pão viverá o homem, mas de tudo o que sai da boca do Senhor viverá o homem" (Dt 8:3). A única maneira de possuir uma satisfação plena é aprender a depender totalmente de Deus.

    1. De maneira que o tentador voltou ao ataque por outro ângulo. Em uma visão levou a Jesus até a parte mais alta do templo. O templo

    estava construído sobre o Monte Sião. A cúpula do Monte Sião estava nivelada de tal maneira que formava uma meseta, e sobre esta extensão se levantavam os edifícios do templo. Havia uma esquina, onde se

    encontravam o pórtico do Salomão e o pórtico Real; de onde as paredes impregnam uns cento e cinqüenta metros, para o vale do rio Cedrom.

    Por que Jesus não tentava subir a essa altura e jogar-se no

    precipício, chegando ao vale do Cedrom sem sequer machucar os pés? Este milagre faria com que os homens O seguissem. Sobre o teto do templo todas as manhãs havia um sacerdote que subia especialmente para esperar ali que brilhassem os primeiros raios do sol por sobre as serras do Hebrom, e então fazia soar uma trombeta que anunciava que tinha chegado o momento do sacrifício matutino. Não podia Jesus subir a esse mesmo lugar, saltar ao pátio interior do templo e fazer com que os espectadores o seguissem por Sua façanha maravilhosa? "De repente, virá ao seu templo o Senhor, a quem vós buscais" (Ml 3:1). Não havia uma promessa no Antigo Testamento, segundo a qual os anjos de Deus sustentariam o homem de Deus com suas mãos, para que não lhe sobreviesse mal algum? (Salmo 90:11-12).

    Este era exatamente o método que propunham os falsos messias que continuamente surgiam na Palestina por aqueles tempos. Teudas tinha levado uma multidão até o Jordão e lhes tinha prometido que partiria em duas as águas do rio para demonstrar seu caráter do Messias. O famoso pretendente egípcio (At 21:38) tinha prometido que tombaria as paredes de Jerusalém com apenas pronunciar uma palavra. Simão, o Mago, tinha prometido voar e morreu pelo golpe quando tentou fazê-lo. Estes usurpadores tinham devotado realizar ações que não estavam em condições de executar. Jesus podia fazer algo que quisesse prometer. Que razão havia para que não o fizesse?

    Há pelo menos duas boas razões pelas que Jesus não escolheu este curso de ação. Em primeiro lugar, quem escolheu atrair a lealdade dos

    homens mediante ações maravilhosas, oferecendo a eles experiências sensacionais, adotou um método sem futuro algum. A razão é muito

    simples. Para conservar seu poder deve produzir ações cada vez mais sensacionais. As maravilhas espetaculares são pão para hoje e fome para amanhã. A sensação deste ano é o lugar comum do ano que vem. Um

    evangelho que se baseia na realização de portentos está condenado ao fracasso desde o começo.

    Em segundo lugar, essa não é maneira de usar os poderes divinos.

    "Não tentarão ao Senhor teu Deus" (Dt 6:16). Isto é exatamente o que Jesus queria dizer. Não tem sentido provar a Deus para ver até onde o pode obrigar a agir. É um engano a gente mesmo colocar-se em uma situação extrema de perigo, fazê-lo por nada, sem necessidade alguma, e esperar que Deus venha em auxílio. Deus espera que qualquer ser humano aceite riscos quando se trata de ser fiel a seu mandato, mas não que alguém procure o risco para enaltecer seu próprio prestígio. A fé que depende de maravilhas e sinais não é uma autêntica fé. Se a fé não pode acreditar sem recorrer às sensações não é verdadeiramente fé, mas sim dúvida que quer provas e que as busca equivocadamente. O socorro divino não é um poder com o que possa jogar-se e experimentar, é algo

    em que se deve confiar sem gritaria ao longo de toda a nossa vida cotidiana.

    Jesus rechaçou o caminho do sensacionalismo, porque sabia que era uma maneira segura de fracassar em sua empresa – e ainda o segue

    sendo –, porque desejar a demonstração extraordinária do poder maravilhoso de Deus é desconfiar de Deus e não ter fé nEle.

    1. De maneira que o tentador tentou sua terceira linha de ataque. Jesus tinha vindo para salvar o mundo, e em sua mente lhe apresentou a

    imagem de todo o mundo. A voz do tentador lhe disse: "Tudo isto te darei se prostrado me adorares." Não havia dito o mesmo Deus a seu escolhido: "Pede-me, e eu te darei as nações por herança e as

    extremidades da terra por tua possessão" (Sl 2:8). O que o tentador estava dizendo a Jesus era "Entremos em acordo! Vamos nos entender cá entre nós! Não faça com que suas demandas e exigências sejam muito

    elevadas. Permita que seja possível conciliar seu prédica com a dose inevitável de mal e engano, e então você conseguirá com que os homens O sigam em multidões." A tentação, neste caso, consistia em

    comprometer a pureza do evangelho em vez de apresentar sem atenuante algum as exigências de Deus para o mundo. Era a tentação de procurar avançar começando com uma retirada, de tentar trocar o mundo fazendo-

    se como o mundo.

    A réplica de Jesus não demorou para fazer-se ouvi. “Ao SENHOR, teu Deus, temerás, a ele servirás” (Dt 6:13). Jesus estava plenamente seguro de que jamais poderemos derrotar o mal, começando a fazer

    concessões ao mal. Deste momento em diante estabeleceu o caráter insubornável da fé cristã. O cristianismo não pode descer até o nível do mundo, deve elevar o mundo a seu próprio nível. Nenhuma outra forma

    de emparelhar a situação se demonstrará satisfatória e efetiva.

    De modo que Jesus tomou sua decisão. Decidiu que nunca subornaria os homens para O seguirem; decidiu que o seu não seria um

    caminho de sensacionalismos; decidiu que não podia comprometer com o mal a mensagem que pregava ou a fé que demandava como resposta a

    essa mensagem. Esta escolha significava inevitavelmente a cruz, mas a cruz, com a mesma inevitabilidade, significava também a vitória final.

    O FILHO DE DEUS INICIA SEU MINISTÉRIO

    Mateus 4:12-17

    Não passou muito tempo antes que João fora vitima da repressão do Herodes. Foi detido e encarcerado no Castelo do Masuero por ordem do

    rei. Seu crime consistia em ter acusado publicamente a Herodes de ter seduzido a mulher de seu irmão tornando-a em sua esposa, depois de ter eliminado a esposa que tinha. Nunca foi tarefa fácil denunciar os

    pecados de um déspota oriental, e a coragem do João lhe valeu primeiro a prisão e depois a morte. Mais adiante veremos os detalhes desta história que Mateus não nos apresentará até o capítulo 14 (3-12).

    Para isto Jesus significava que tinha chegado o momento de dar

    começo a seu ministério.

    Destaquemos qual a primeiro coisa que fez. Abandonou Nazaré e fixou sua residência na cidade de Cafarnaum. Este passo tinha um

    significado simbólico. Naquele momento Jesus saiu de sua casa e nunca mais voltaria a viver nela. É como se tivesse fechado a porta que deixava às suas costas antes de abrir a que tinha pela frente. Era o corte definitivo

    entre o velho e o novo. Na vida se apresentam às vezes esses momentos de decisão. Sempre é melhor enfrentá-los com coragem e não ser paralisado pela indecisão. Tomemos nota do lugar para onde se dirigiu

    Jesus. Cafarnaum é uma cidade da Galiléia. Quando Jesus foi a Galiléia para iniciar sua missão e ministério sabia perfeitamente bem o que estava fazendo. Galiléia era a região mais setentrional da Palestina. Estendia-se

    do rio Litania, no norte, até a planície de Esdralom, no sul. Sobre o oeste não chegava até o Mediterrâneo porque a margem costeira era posse dos fenícios. Seu limite nordeste era Síria; e pelo este limitava com o Mar da Galiléia. Galiléia não era uma região muito grande. Estendia-se somente

    uns oitenta quilômetros do norte ao sul e uns quarenta de leste a oeste.

    Mas apesar de seu escasso território, Galiléia estava densamente povoada. Era sem lugar a dúvida a zona mais fértil da Palestina; sua fenomenal fertilidade era proverbial. Um dito popular dizia que era mais fácil criar uma legião de oliveiras na Galiléia que um só menino na Judéia. Josefo, que em uma época foi governador da província, diz: "É uma zona de terra e pastos muito ricos, que produz toda variedade de árvores e de tal modo fértil que convida até aos menos inclinados à agricultura a se dedicarem a trabalhá-la; toda sua extensão está cultivada; em nenhuma parte se encontra terra ociosa e em todas é produtiva." O resultado disto era que a Galiléia, apesar de suas reduzidas dimensões, alojava uma população considerável. Josefo nos diz que em sua época havia nessa região duzentas e quatro vilas, e que nenhuma tinha menos de quinze mil habitantes. De modo que Jesus iniciou sua missão naquela parte da Palestina onde havia mais gente para ouvi-Lo. Começou sua missão em uma zona onde pululavam os homens e mulheres a quem ia dirigida a proclamação do evangelho.

    Mas Galiléia não era somente uma região superpovoada; o povo que nela habitava era de uma classe particular. De todas as partes da

    Palestina a Galiléia era a que estava mais aberta às novas idéias. Josefo diz em relação aos galileus: "Sempre se entusiasmavam com inovações e

    por natureza estavam predispostos à mudança. Adoravam as rebeliões." Sempre estavam dispostos a seguir a algum novo cabeça e a começar alguma insurreição. Eram famosos pelo irascível de seu temperamento e pela facilidade com que brigavam. Entretanto, apesar de tudo, eram

    extremamente generosos e cavalheirescos. "Os galileus nunca tiveram falta de coragem", diz Josefo. "A covardia nunca foi uma de suas características." "Sempre aspiraram manter no alto sua honra em vez de

    obter lucros." As características inatas dos galileus os transformavam no terreno mais fértil possível para o novo evangelho que devia ser pregado a eles.

    Esta abertura às idéias novas era a conseqüência de certos fatos:

    1. A palavra Galiléia provém do hebreu galil que significa "círculo". O nome completo desta região era "Galiléia de (vos Gentis". Plummer acredita que esta expressão significa "Galiléia pagã". Mas em realidade o significado provém do fato de que Galiléia estava virtualmente rodeada por pagãos, seus vizinhos sobre o oeste eram os fenícios. Para o norte e o este se encontravam os sírios. E até para o sul estava o território dos samaritanos. Galiléia era, em realidade, a única parte da Palestina que estava constantemente e de maneira inevitável em contato com as influências e idéias não judias. Estava necessariamente aberta a novas idéias de um modo mais acentuado que qualquer outra região da Palestina.
    2. As grandes rotas do mundo atravessavam Galiléia, tal como o assinalávamos quando refletimos sobre a cidade do Nazaré. O Caminho do Mar atravessava Galiléia, proveniente de Damasco, e conduzia para o Egito e África. O Caminho ou Rota do Este passava pela Galiléia em direção para as fronteiras mais distantes do mundo conhecido. O trânsito do mundo inteiro atravessava Galiléia. Para o sul, Judéia está encaixada em um rincão, isolada e encerrada. Como muito bem se disse: "Judéia não está no caminho a nenhuma parte, Galiléia está em caminho a todas partes." Judéia poderia ter erigido um muro e deixar fora toda influência estrangeira e toda idéia nova. Galiléia nunca tivesse podido fazer tal coisa. Galiléia era o lugar onde muito em breve se recebia todo o novo.
    3. A posição geográfica da Galiléia tinha afetado sua história. Uma e outra vez tinha sido invadida e conquistada, e as ondas de povos mais

    aguerridos tinham atravessado freqüentemente seu território, cobrindo-o às vezes como um mar. Originalmente era a zona que correspondia às tribos de Aser, Naftali e Zebulom, quando os israelitas ocuparam pela

    primeira vez o território (Josué 9), mas estas tribos nunca conseguiram expulsar totalmente aos primitivos habitantes cananeus.

    Desde o começo a população da Galiléia foi uma mescla de raças.

    Mais de uma vez as invasões de povos estrangeiros tinham atravessado seu território, do norte e o este, provenientes de Síria, e durante o século

    VIII antes de Cristo os assírios a incluíram em seu território, transportando ao exílio à maioria de sua população estável e repovoando-a com estrangeiros, inevitavelmente isto significou uma poderosa injeção de sangue estrangeiro na composição étnica da Galiléia. Do século VIII até o II antes de Cristo pertenceu, a maior parte do tempo, a governos pagãos. Quando os judeus retornaram do exílio, baixo Esdras e Neemias, muitos dos galileus se transladaram ao sul, para viver em Jerusalém.

    Em 164 A.C. Simão Macabeu expulsou aos sírios da Galiléia, obrigando-os a reconcentrar-se sobre seu próprio território, e em seu caminho de volta levou consigo a Jerusalém à remanescente de quão judeus tinham ficado na Galiléia. O mais surpreendente é que em 104

    1. Aristóbulo reconquistou Galiléia para a nação judia, e obrigou a todos os residentes dessa região a circuncidar-se, convertendo-os assim

    em judeus, gostassem ou não. A história tinha obrigado a Galiléia a permanecer aberta às novas correntes de sangue, à novas idéias e às novas influências.

    As características naturais dos galileus e a preparação da história tinham transformado a Galiléia no lugar onde um novo mestre com uma nova doutrina tinha todas as oportunidades possíveis de ser escutado pela

    maioria. Ali foi onde Jesus iniciou sua missão e anunciou pela primeira vez sua mensagem.

    O ARAUTO DE DEUS

    Mateus 4:12-17 (continuação)

    Antes que demos por bem lida esta passagem há outros aspectos de

    seu conteúdo que precisam ser sublinhados.

    Jesus foi à cidade do Cafarnaum. O nome correto desta localidade é Cafarnaum; a forma Cafarnaum não aparece em nenhum texto até o século V de nossa era, mas está tão indelevelmente fixada em nossas

    fontes e lembranças que provavelmente o melhor seja não tentar trocá-la, mesmo que Cafarnaum seja o mais correto.

    Houve muitas discussões em relação à localização exata desta cidade. Foram sugeridos dois lugares diferentes. A identificação mais

    corrente e provavelmente a mais correta de Cafarnaum é com o Tell Hum, que está a oeste do extremo norte do Mar da Galiléia. A alternativa, menos provável, é que Cafarnaum seja Khan Minyeh, lugar situado a uns quatro quilômetros ao sudoeste do Tell Hum. De todos os

    modos, na atualidade não ficam mais que ruínas do lugar onde Cafarnaum possivelmente tenha existido.

    Um dos costumes de Mateus era encontrar no Antigo Testamento

    qualquer tipo de referência que pudesse servir como profecia de algum fato da vida de Jesus. Em relação com esta passagem encontra uma "profecia" no Isaías 9:1-2. De fato, estamos aqui ante outra dessas profecias que Mateus violenta, ao arrancar a de seu contexto e usá-la a seu modo, totalmente fora do que para nós seria correto. É uma profecia que dota da época do reino de Sarda. Naqueles dias as partes setentrionais dá a Palestina, incluindo Galiléia, tinham sido despojados pelos exércitos invasores dos assírios. Tratava-se originalmente da profecia da liberação que mereceriam alguma vez os territórios conquistados. Mateus vê nela uma profecia da luz que Jesus teria que derramar sobre estas regiões.

    Por último, Mateus nos oferece um resumo, em poucas linhas, da mensagem que trazia Jesus, As versões correntes dizem que Jesus

    começou a "pregar". A palavra "pregar" correu bastante má sorte na evolução do idioma; é uma desgraça que para muitos seja um sinônimo de "aborrecer". A palavra grega é Keruxia, que significa a proclamação

    que faz o arauto antes da chegada do rei. Kérux é o termo grego que designa ao arauto, e o arauto era o homem encarregado de trazer mensagens diretamente do rei e anunciá-los ao povo.

    Esta palavra nos diz algo em relação às características da pregação de Jesus, que deveriam estar presentes em toda pregação.

    1. O arauto tinha em sua voz uma nota de certeza. Não podia duvidar-se de sua mensagem. Não vinha com possivelmente, provavelmente e pode ser. Vinha com uma mensagem certa e indisputável. Goethe disse: "me fale de suas certezas, para dúvidas já tenho suficientes com as minhas." A pregação é a proclamação de certeza, e ninguém pode transmitir a outros a certeza daquelas coisas das que ele mesmo duvida.
      1. O arauto levava em sua voz uma nota de autoridade. Falava em nome do rei; pronunciava e anunciava a lei que o rei tinha ditado, as

    ordens que tinha repartido e as decisões que desejava comunicar. Como disse respeito de certo grande pregador: "Não adivinhava, sabia." A

    pregação, tal como o assinalou, é a aplicação da autoridade profética à situação atual.

    1. A mensagem do arauto provinha de uma origem se localizado

    além dele. Emanava do rei. A pregação fala a partir de uma fonte que não é o pregador. Não é a expressão das opiniões pessoais de um homem; é a voz de Deus que se transmite através de um homem a outros homens. Jesus falou com os homens com a voz de Deus.

    A mensagem de Jesus consistia em uma ordem que era a conseqüência iniludível da nova situação exposta Por Deus. "Arrependei-vos", dizia. "lhes volte de seus caminhos, lhes volte para Deus. Levantem seus olhares do chão e olhem ao céu. Dêem marcha atrás, deixem de lhes afastar de Deus e comecem a ir para ele. Este mandamento se tornou urgentemente necessário, porque o Reino de Deus estava a ponto de iniciar-se. A eternidade tinha invadido o tempo. Deus tinha invadido a Terra em Jesus Cristo, e portanto era de tremenda importância para todos saber escolher o bando correto e saber andar na direção correta.

    CRISTO CHAMA OS PESCADORES

    Mateus 4:18-22

    Toda Galiléia tinha como centro o mar que leva seu nome, o qual tinha vinte quilômetros de comprimento, do norte ao sul, e treze

    quilômetros de largura, deste o oeste. O mar da Galiléia, portanto, é pequeno, e é interessante assinalar que Lucas, o gentio, que tinha visto muito mais mundo que os outros apóstolos, nunca o chama mar a não ser

    "lago". Tem forma ovalada, sendo mais largo para o norte que para o sul. Ocupa essa enorme depressão da casca terrestre por onde também corre o rio Jordão. A superfície do Mar desta Galiléia a uns duzentos metros

    por debaixo do nível do mar. O fato de que ocupe este afundamento na superfície do planeta lhe confere um clima muito quente e faz que os campos que o rodeiam sejam extraordinariamente férteis. É um dos lagos mais bonitos do mundo.

    W. M. Thompson o descreve: "Vista desde qualquer das alturas que o rodeiam parece uma fina lâmina de água – um espelho polido, emoldurado por uma cadeia de serras arredondadas e ásperas montanhas

    que se elevam e parecem ir rodando até o ponto onde o Hermom serve como gancho, encravado na abóbada azul do céu, para que dele pendure toda a paisagem." Na época do Josefo havia não menos de nove cidades

    populosas sobre as bordas do Mar da Galiléia. Em 1930, quando H. V. Morton visitou esta região, somente restava ficava Tiberíades, e esta não era mais que uma pequena vila.

    Na época de Jesus no Mar da Galiléia pululavam os navios de pesca. Josefo, em certa expedição, não teve dificuldade em reunir duzentos e quarenta navios para fazê-los zarpar da Tariquea carregados

    de tropa. Mas na atualidade quão pescadores ficam são poucos, e estão muito espaçados.

    Havia três métodos de pesca. Pescava-se com linha, com rede de lançar e com rede de arrasto. A rede de lançar era circular, e podia

    chegar a ter até três metros de diâmetro. Era lançada com grande

    habilidade desde a costa, ou entrando um pouco na água. As partes de chumbo que se atavam a seus perímetros faziam que se afundasse na água e rodeasse os peixes, imediatamente se puxava uma soga que fechava a parte inferior da rede, e os peixes ficavam apanhados, ponha essa mesma soga a tirava terra. Era essa classe de rede a que estavam usando Pedro e André, Tiago e João, quando Jesus os viu. Seu nome em grego era amfibléstron. A rede de arrasto era usada desde um barco, ou entre dois barcos. Era jogada no mar atado com sogas em seus quatro extremos. Contava com pesos na parte inferior que a faziam ficar "de pé" na água. Quando os navios avançavam, arrastavam a rede, a que adquiria a forma de um enorme cone no qual ficavam apanhados os peixes, e era relativamente fácil, ao tirar a rede, fazer que caíssem dentro dos navios. Esta classe de rede é a que serve de ilustração na parábola da rede. Em grego a chamava saguené.

    Jesus ia caminhando pela costa do lago, e ao encontrar-se com Pedro e André os chamou. O mesmo fez com o Tiago e João. Não deve pensar-se que essa foi a primeira ocasião em que ele os viu, ou eles O viram. A maneira como João conta a história, pelo menos alguns deles já eram discípulos de João Batista (Jo 1:35). Devem ter tido mais de uma oportunidade de conversar com Jesus e de havê-lo escutado. Mas nesse momento Ele expõe a eles o desafiou de lançar sua sorte com Ele, de maneira definitiva.

    Os gregos acostumavam contar a história de como Xenofonte tinha conhecido Sócrates. Sócrates cruzou com ele em um atalho muito

    estreito, e o impediu de seguir o seu caminho com um fortificação que levava na mão. Primeiro lhe perguntou se podia lhe informar onde adquirir distintos artigos, e se sabia onde se fabricavam distintos objetos.

    Xenofonte foi proporcionando a informação que lhe pedia. Então Sócrates lhe perguntou: "E sabe onde os homens se fazem bons e virtuosos?" "Não", respondeu o jovem Xenofonte, "Então", disse

    Sócrates, "siga-me e aprenda." Jesus também chamou a esses pescadores para que o seguissem. É interessante notar que classe de homens eram.

    Não eram homens que tivessem recebido uma grande instrução, ou que gozassem de grande riqueza, ou nível social, ou influência. Não eram pobres, tampouco, eram simples trabalhadores sem distinção e certamente, diriam alguns, sem futuro. Jesus escolheu estes homens comuns. Em certa oportunidade se aproximou de Sócrates um homem comum que se chamava Esquines. "Sou pobre", disse Esquines, "e não tenho nada para oferecer-te, mas me dou a mim mesmo." "Não te dá conta", replicou-lhe Sócrates, "que me está dando o mais precioso que ninguém possa oferecer?" O que Jesus precisa são pessoas comuns que estejam dispostas a entregar-se elas mesmas a Ele. Com pessoas desta classe pode fazer algo.

    Além disso, estes homens eram pescadores. Vários eruditos assinalaram que os pescadores possuem por necessidade profissional aquelas qualidades que têm que convertê-los em bons "pescadores de homens".

    1. O pescador deve ter paciência. Deve aprender a esperar pacientemente até que o peixe morda a isca de peixe. Se for inquieto e

    não pode ficar tranqüilo nunca poderá ser um bom pescador. O bom pescador de homens precisará ser paciente. Na pregação ou o ensino estranho vez se verão resultados rápidos. Deve-se aprender a esperar.

    1. Deve ter perseverança. Deve aprender a não descoroçoar-se nunca, a sempre voltar a provar uma vez mais. O bom pregador ou professor não deve descoroçoar-se quando aparentemente não acontece nada. Deve estar sempre disposto a voltar a provar.
    2. Deve ter coragem. Como dizia um grego antigo ao pedir o amparo dos deuses: "Meu navio é tão pequeno e o mar é tão grande..." Deve estar disposto a correr riscos e a enfrentar o fúria do mar e os

    ventos rebeldes. O bom pregador ou o bom professor devem ser conscientes do risco que se corre quando diz a verdade aos homens. O homem que se arrisca a dizer a verdade com muita freqüência corre o

    perigo de perder sua reputação ou, inclusive, sua vida.

    1. Deve ter uma noção exata do momento correto. O pescador sábio sabe que há momentos quando é inútil pescar. Sabe quando lançar as redes e quando ficar em sua casa. O bom professor ou pregador escolhe o momento apropriado. Há ocasiões em que os homens darão boas-vindas à verdade, e momentos em que resistirão a ela. Às vezes a verdade os comoverá, às vezes endurecerá seus corações e os levará a opor-se mais a sua luz. O bom pregador, o bom professor, é o que sabe que há momentos para falar e momentos para estar calados.
    2. Deve adequar a isca de peixe à classe de peixe. Cada peixe responde a um tipo distinto de isca de peixe. Paulo disse que ele se fazia tudo a todos, a fim de poder ganhar a alguns. O pregador e o professor sábio sabem que o mesmo enfoque não convence a todos os homens. Terá, inclusive, que reconhecer e aceitar suas próprias limitações. Deverá descobrir que há certas esferas nas quais pode trabalhar e outras nas quais é impotente.
    3. O bom pescador deve manter-se oculto. Se sua presença for muito manifesta, até se projeta sua sombra sobre a água, os peixes não se

    aproximarão. O bom pregador e professor não se apresentará ele mesmo perante os homens, mas sim apresentará a Jesus. Seu objetivo é que os homens fixem seus olhares, não nele, mas sim nAquele que está mais à

    frente.

    OS MÉTODOS DO MESTRE

    Mateus 4:23-25

    Jesus tinha escolhido começar sua missão na Galiléia, e já vimos como Galiléia estava bem preparada para receber a semente. E na

    Galiléia Jesus escolheu lançar sua campanha nas sinagogas. A sinagoga era a instituição mais importante na vida de todo judeu. Havia uma diferença importante entre as sinagogas e o Templo. Havia somente um Templo, o de Jerusalém, mas em qualquer lugar se encontrasse até a

    mais pequena colônia de judeus havia uma sinagoga. O Templo existia

    unicamente para a apresentação de sacrifícios; nele não se pregava nem se ensinava. Já a sinagoga era essencialmente uma instituição docente. As sinagogas foram definidas como "as universidades populares religiosas daquela época". Se qualquer tinha idéias ou ensinos religiosas que queria disseminar, a sinagoga era sem dúvida o lugar onde mais lhe convinha começar sua missão.

    Além disso, o serviço religioso que se desenvolvia na sinagoga dava a oportunidade para que qualquer professor comunicasse sua

    doutrina. O culto da sinagoga se dividia em três partes. A primeira parte consistia em orações. A segunda parte se desenvolvia mediante leituras da Lei e os Profetas, que eram feitas em voz alta por membros da

    congregação. A terceira parte era o "sermão" ou "discurso". Um fato de suma importância é que não havia uma pessoa determinada para pronunciar o sermão. Não existia o equivalente de nossos atuais

    pregadores profissionais. O presidente da sinagoga se encarregava de fazer os acertos para o culto de cada sábado. Qualquer podia ser convidado para prenunciar o sermão, especialmente se se tratava de um

    viajante distinto que visitava a localidade, e qualquer podia oferecer-se para esta tarefa se acreditava ter uma mensagem que comunicar aos membros da sinagoga. Se o presidente ou governador da sinagoga

    julgava que era uma pessoa apta para fazê-lo não era necessário nenhum outro trâmite. Deste modo desde o começo a porta e o púlpito da sinagoga estiveram abertos para Jesus. Começou pela sinagoga porque era ali onde podia encontrar as pessoas mais sinceramente religiosas de

    sua época, e porque na sinagoga havia aberto o caminho para lhes falar. Depois do sermão vinha um período de bate-papo, perguntas, respostas e discussão. A sinagoga era o lugar ideal para transmitir ao. povo um novo

    ensino.

    Mas Jesus não somente pregava. Também curava os doentes. Não é de maravilhar-se que em pouco tempo circulassem por toda parte as

    notícias das maravilhas que fazia, e que portanto se reunissem

    verdadeiras multidões para escutá-lo, para vê-lo e para beneficiar-se de sua misericórdia.

    Vinham de Síria. Síria era a província maior, da qual a Palestina era somente uma parte. estendia-se para o norte e para o nordeste com a

    grande cidade de Damasco como capital.

    Uma das mais belas lendas que nos chegaram desde aquela época é a que registra Eusébio em sua História Eclesiástica (Mt 1:13). A história diz que em Edessa havia um rei chamado Abgaro, que estava doente.

    Conforme se conta, este rei escreveu uma carta a Jesus que dizia:

    "Abgaro, rei de Edessa, a Jesus, o mais excelente salvador, que apareceu na região de Jerusalém: Saudações. chegaram até minha notícias de você, e de suas curas, que efetua sem remédios e sem ervas; porque segundo fui informado você faz os cegos verem os paralíticos andarem, purifica os leprosos, expulsa os maus espíritos e os demônios, cura os que sofrem de doenças prolongadas e ressuscita os mortos. Tendo ouvido tudo isto de você, cheguei à conclusão do que uma das duas seguintes afirmações deve ser verdadeira. Ou você é Deus e tendo descido do céu faz as coisas que me disseram, ou é você um Filho de Deus, pelas coisas que faz. Escrevo-lhe, portanto, para lhe pedir que venha me curar da enfermidade que sofro. Porque escutei também que os judeus murmuram contra você e que tramam coisas muito desagradáveis contra você. A cidade sobre a qual eu governo é pequena mas muito agradável, e é o suficientemente grande para que possamos viver nela os dois."

    Conforme segue a lenda, Jesus teria respondido:

    "Bem-aventurado é você por ter acreditado em mim sem me ter visto. Porque está escrito em relação a mim os que me virem não acreditarão em mim, enquanto que os que não me virem acreditarão em mim e serão salvos. Entretanto, a respeito do seu convite para eu viajar para visitá-lo, devo cumprir todas as coisas para as que fui enviado a este lugar e, depois de havê-las completado, tenho que retornar Àquele que me enviou. Entretanto, depois que retorne Àquele que me enviou, enviarei a um de meus discípulos para que cure sua enfermidade, e para dar vida a você e aos seus:"

    A lenda quer que Tadeu teria sido o apóstolo de Edessa, e que curou a Abgaro e pregou o evangelho aos habitantes daquela cidade. É somente

    uma lenda, provavelmente, mas demonstra como os homens acreditavam que até na distante Síria se ouviu falar de Jesus e desejavam com toda a força de seus corações receber a ajuda e a cura que somente ele podia lhes oferecer.

    A maioria dos que acudiam a Jesus eram habitantes da Galiléia, e quando em Jerusalém e Judéia se soube a respeito de Jesus, também foram a partir dali. Também iam da região de além do Jordão, que naquela época se conhecia como Peréia, e que se estendia desde Pella, no norte da Arábia Pétrea, até Petra, no sul da Arábia. Também vinham do Decápolis. Decápolis era uma federação de dez cidades gregas que gozavam de foros de independência. Todas elas, exceto Scitópolis, estavam localizadas ao oeste do riu Jordão.

    A lista é simbólica, porque nela vemos que não somente os judeus mas também os gentios se aproximavam de Jesus, procurando nele o que

    somente ele podia lhes oferecer. Já tinham começado a congregar-se em torno dele "os limites da Terra".

    AS ATIVIDADES DE JESUS

    Mateus 4:23-25 (continuação)

    Esta passagem é muito importante porque nos oferece um resumo

    das três principais atividades que Jesus desempenhou durante seu ministério.

    1. Veio proclamando o evangelho, ou "pregando" como dizem as

    versões comuns. Como já dissemos, a pregação é o anúncio de certezas. Portanto, Jesus veio para derrotar a ignorância dos homens. Veio para dizer aos homens a verdade a respeito de Deus, para lhes dizer aquilo que por si mesmos nunca poderiam ter descoberto. Veio para pôr fim à invenção e às hipótese no que respeita ao conhecimento de Deus.

    1. Veio ensinando nas sinagogas. Qual é a diferença entre ensinar e pregar? A pregação é o anúncio de certezas que não admitem discussão

    nem compromissos; o ensino é a explicação do significado e das

    implicações daquelas certezas. Portanto, Jesus veio para derrotar os mal— entendidos dos homens. Há momentos em que o homem sabe a verdade mas a interpreta mal. Sabe a verdade, mas extrai dela conclusões completamente desacertadas. Jesus veio para ensinar aos homens o significado da verdadeira religião.

    1. Veio curando a quem tinha necessidade de cura. Quer dizer, Jesus veio para derrotar o sofrimento humano. O que é verdadeiramente importante a respeito de Jesus é que não se contentou em falar da

    verdade, veio para converter a verdade em fatos. Florence Allshorn, a grande professora missionária, disse: "Nunca possuímos um ideal até que não o tocamos com a ponta dos dedos." O ideal não é nosso se não o

    vemos convertido em ação. Jesus converteu seus próprios ensinos em ação, em suas obras de cura e de ajuda aos necessitados.

    Jesus veio pregando para derrotar toda ignorância, Veio ensinando

    para derrotar todos os mal-entendidos. Veio curando para derrotar todo o sofrimento e dor humanos. Nós também devemos proclamar nossas certezas. Nós também devemos estar preparados para explicar nossa fé. Nós também devemos converter em ação e fatos concretos o conteúdo de nossos ideais.


    Notas de Estudos jw.org

    Disponível no site oficial das Testemunhas de Jeová
    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 4 versículo 21
    Tiago . . . e seu irmão João: A Bíblia sempre menciona Tiago junto com seu irmão João e, na maioria das vezes, Tiago é mencionado primeiro. Isso talvez indique que Tiago era mais velho que João. — Mt 4:21-10:2; 17:1; Mc 1:29-3:17; 5:37; 9:2; 10:35, 41; 13 3:14-33; Lc 5:10-6:14; 8:51; 9:28, 54; At 1:13.

    Zebedeu: É possível que Zebedeu fosse marido de Salomé, a mãe de Tiago e João, e que Salomé fosse irmã de Maria, a mãe de Jesus. Se isso for verdade, Zebedeu era tio de Jesus, e Tiago e João eram primos de Jesus. — Veja a nota de estudo em Mc 15:40.


    Consertando redes de pesca

    As redes de pesca eram caras, e mantê-las em bom estado dava muito trabalho. O pescador gastava bastante tempo consertando, lavando e secando as redes — tudo isso tinha que ser feito toda vez que ele voltasse de uma pescaria. (Lc 5:2) Mateus usou três palavras gregas para se referir a redes de pesca. A palavra díktyon é a mais abrangente e pelo visto pode incluir vários tipos de redes. (Mt 4:21) A palavra sagéne se refere a uma grande rede de arrasto que era baixada de um barco. (Mt 13:47-48) A palavra amfíblestron, que significa “algo lançado”, se refere a um tipo de rede menor, pelo visto uma tarrafa, que o pescador na beira do mar (dentro ou fora da água) lançava em águas rasas. — Mt 4:18.

    Texto(s) relacionado(s): Mt 4:21

    Barco de pesca do século 1 d.C.

    Este desenho se baseia em duas fontes. A primeira são os restos de um barco de pesca do século 1 d.C. que foi encontrado enterrado na lama perto de uma das margens do mar da Galileia. A segunda fonte é um mosaico encontrado numa casa do século 1 d.C., na cidade costeira de Migdal. Esse tipo de barco talvez tivesse um mastro e uma vela (ou velas), e sua tripulação talvez fosse de cinco pessoas — quatro remadores e um timoneiro, que ficava de pé num pequeno convés na popa. O casco do barco tinha aproximadamente 1,25 metro de altura, 8 metros de comprimento e 2,5 metros de largura. Parece que podia transportar 13 homens ou mais. O quadro à direita ajuda a visualizar o tamanho do barco.

    Texto(s) relacionado(s): Mt 4:21; Mc 4:37; Lc 5:7; Lc 8:22-23; Jo 21:3

    Restos de um barco de pesca da Galileia

    Uma seca nos anos de 1985 e 1986 fez com que o nível da água do mar da Galileia baixasse. Isso deixou exposta uma parte do casco de um antigo barco que estava enterrado na lama. Os restos do barco podem ser vistos num museu em Israel. Eles têm 8,2 metros de comprimento, 2,3 metros de largura e 1,3 metro de altura na parte mais alta. Arqueólogos dizem que o barco foi construído entre o século 1 a.C. e o século 1 d.C. Esta animação reconstrói o barco, mostrando como ele talvez fosse quando atravessava o mar da Galileia uns 2.000 anos atrás.

    Texto(s) relacionado(s): Mt 4:21; Mc 4:37; Lc 5:3; Lc 8:22; Jo 21:3

    Dicionário

    Barco

    substantivo masculino Nome comum dado às embarcações pequenas: barco a vela.
    Qualquer tipo de embarcação: andei de barco.
    expressão Deixar correr o barco. Deixar as coisas como estão para ver o que acontecerá; não se preocupar com o desenrolar dos acontecimentos.
    Etimologia (origem da palavra barco). Masculino de barca.

    embarcação, navio; nau, fragata, caravela, galera, galé, iate, batel, batelão, alvarenga, lancha, barca, chata, catraia, bote, xaveco, tartana, manchua, gôndola, galeota, canoa, junco, piroga, igara, barcaça, galeão, bergantim, brigue, escuna. – Barco é “termo genérico, menos porém que embarcação, pois é restrito à ideia de construção; enquanto que embarcação designa qualquer corpo flutuante que pode conter pessoas ou coisas. A jangada é uma embarcação, mas não é um barco. – Navio é a embarcação destinada a navegar no mar alto, mas só se diz dos barcos cobertos, para os quais é termo genérico. – Embarcação não se diz hoje dos navios de guerra; barco, sim”. – Como os precedentes, todos os vocábulos que se seguem apresentam de comum a ideia de “próprios para transporte por água (rio, ou mar)”. – Nau era o maior navio outrora empregado principalmente na guerra. – A fragata, como força agressiva, era inferior à nau. – A caravela era menor que a fragata, e servia tanto para a guerra como para o tráfego marítimo. – Galera = “antiga embarcação, estreita e comprida, de vela e remos, com dois ou três mastros”. – Galé é embarcação de baixo bordo, de vela e remos, usada outrora. – Galeota (diminutivo de galé) é pequeno barco, elegante e luxuoso; e, como o iate, serve mais para recreio. O iate, no entanto, é maior, e pode até prestar-se para longas viagens. – Batel e escaler são pequenas embarcações que conduzem para bordo dos navios não atracados ao cais. O escaler distingue-se do outro em ser movido ou poder mover-se tanto a remos como a vela, sendo o batel movido só a esforço do remeiro. Talvez por isso é que se diz – “batel da vida” (e nunca – escaler...) fazendo alusão ao esforço e trabalho com que é levado. – Batelão (aumentativo de batel) é “barca rasa e grande, larga e aberta como a alvarenga”. Servem ambas para o trasbordo de cargas, rebocadas dos navios para os trapiches ou vice-versa. – Lancha é “embarcação pequena e sem tilha (coberta) que anda tanto à vela como a remos”, e que serve também para o serviço de carga e descarga de navios, e transporte de passageiros de terra para os vapores, e vice-versa. – Barca = “embarcação larga e pouco funda” (C. de Fig.). – Barcaça é barca maior. – Chata é “barcaça larga e de pouco fundo, empregada, como o batelão e a alvarenga, no serviço de transporte de cargas dentro da baía”. – Catraia é bote pequeno. – Bote é batel de rio, pequeno escaler, movido a remos. – Xaveco – espécie de fragata usada outrora pelos mouros no corso do Mediterrâneo. – Tartana era um xaveco menor, de um só mastro. – Manchua – “pequeno barco usado nas costas da Ásia”. – Gôndola – “pequena embarcação (como a galeota) movida a remos, usada principalmente para recreio”. – Galeão (aum. de galé) – “antigo navio Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 235 de alto bordo; nau de guerra”. (C. de Fig.) – Bergantim – “pequena fragata, de dois mastros, e também movida a remos”. – Brigue – “bergantim maior”. – Escuna – “brigue tendo vergas no mastro da proa e sem mastaréu de joanete”. – Canoa – “pequena embarcação, feita quase sempre de um só tronco de árvore escavado”, e de uso nas enseadas e nos rios. – Junco – “pequena canoa ou batel, fino e leve, usado pelos chineses”. – Piroga e igara – “canoas de índios”.

    Dali

    contração De um determinado lugar, momento, ponto, geralmente distante da pessoa que fala, ou anterior no tempo: este livro é dali? Não me recordo de nada dali; saíram dali e foram embora.
    A partir de determinado momento, normalmente acompanhado de locuções de lugar ou de tempo (dali em cima, dali para trás, dali em diante).
    Gramática Combinação da preposição de com o advérbio ali.
    Etimologia (origem da palavra dali). Contração formada por de + ali.

    Dois

    numeral Um mais um (2); o número imediatamente após o 1; segundo.
    Equivalente a essa quantidade: dois carros na garagem.
    Segundo dia do mês: dia um, dia dois.
    Segundo elemento numa contagem, série, lista.
    substantivo masculino Algarismo que representa esse número (2).
    Nota dois: tirei dois no exame.
    Carta do baralho, marcada com dois pontos: o dois de ouros.
    Etimologia (origem da palavra dois). Do latim duos; pelo espanhol dos.

    Filho

    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

    Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    [...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
    Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1

    O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39

    Os filhos são doces algemas de nossa alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

    Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2

    [...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135

    [...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38


    Filho
    1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn 4:17)

    2) Descendente (Ml 3:6); (Lc 1:16). 3 Morador de um país (Am 9:7) ou de uma cidade (Jl 3:6).

    4) Membro de um grupo (2Rs 2:15), RC).

    5) Qualidade de uma pessoa (Dt 13:13), RC; (2Sm 3:34); (Mc 3:17); (Lc 10:6); (Jo 12:36).

    6) Tratamento carinhoso (1

    Irmão

    substantivo masculino Nascido do mesmo pai e da mesma mãe.
    Figurado Pessoa que possui um proximidade afetiva muito grande em relação a outra: considero-o como um irmão.
    Adepto das mesmas correntes, filosofias, opiniões e crenças religiosas que outro: irmão na fé cristã.
    Nome que se dão entre si os religiosos e os maçons.
    expressão Irmãos de armas. Companheiros de guerra.
    Irmãos consanguíneos. Irmãos que compartilham apenas o mesmo pai.
    Irmãos germanos. Irmãos que possuem o mesmo pai e a mesma mãe.
    Irmãos gêmeos. Irmãos nascidos do mesmo parto.
    Irmãos uterinos. Filhos da mesma mãe, mas de pais diferentes.
    Irmãos colaços. Os que foram amamentados pela mesma mulher, mas de mães diferentes - irmãos de leite.
    Irmãos siameses. Irmãos que compartilham o mesmo corpo.
    Figurado Irmãos siameses. Pessoas inseparáveis, embora não sejam realmente irmãs.
    Etimologia (origem da palavra irmão). Do latim germanus.

    Com vários sentidos aparece a palavra ‘irmão’, nas Sagradas Escrituras. Diversas vezes a significação é: um parente próximo (Gn 29:12) – um sobrinho (Gn 14:16) – um indivíduo da mesma tribo (2 Sm 19,12) – uma pessoa da mesma raça (Êx 2:11) – e, metaforicamente, qualquer semelhança (Lv 19:1730:29Pv 18:9). Também se usa por um amigo, um companheiro de trabalho, um discípulo (Mt 25:40). Este nome era geralmente empregado pelos cristãos, quando falavam dos que tinham a mesma crença religiosa (At 9:17 – 22.13). os judeus reservavam o termo ‘irmão’ para distinguir um israelita, mas Cristo e os Seus apóstolos estendiam a todos os homens a significação do nome (Lc 10:29-30 – 1 Co 5.11).

    [...] para os verdadeiros espíritas, todos os homens são irmãos, seja qual for a nação a que pertençam. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    Em hebreu a palavra – irmão – tinha várias acepções. Significava, ao mesmo tempo, o irmão propriamente dito, o primo co-irmão, o simples parente. Entre os hebreus, os descendentes diretos da mesma linha eram considerados irmãos, se não de fato, ao menos de nome, e se confundiam muitas vezes, tratando-se indistintamente de irmãos e irI mãs. Geralmente se designavam pelo nome de irmãos os que eram filhos de pais-irmãos, os que agora chamais primos-irmãos.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    Irmão, portanto, é também expressão daquele mesmo sentimento que caracteriza a verdadeira mãe: amor. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Quem são meus irmãos?

    Irmão é todo aquele que perdoa / Setenta vezes sete a dor da ofensa, / Para quem não há mal que o bem não vença, / Pelas mãos da humildade atenta e boa. / É aquele que de espinhos se coroa / Por servir com Jesus sem recompensa, / Que tormentos e lágrimas condensa, / Por ajudar quem fere e amaldiçoa. / Irmão é todo aquele que semeia / Consolação e paz na estrada alheia, / Espalhando a bondade que ilumina; / É aquele que na vida transitória / Procura, sem descanso, a excelsa glória / Da eterna luz na Redenção Divina.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6

    [...] é talvez um dos títulos mais doces que existem no mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5


    Irmãos

    -

    João

    1. Veja João, o apóstolo.


    2. Veja João Batista.


    3. Pai de Simão Pedro e de André (chamado de Jonas em algumas traduções: Mt 16:17). Era um pescador que vivia na região da Galiléia. É interessante notar que as três ocasiões registradas nos evangelhos em que Jesus chamou Pedro pelo nome completo, “Simão filho de João (ou Jonas)”, foram momentos que marcaram pontos cruciais na vida desse apóstolo. Na primeira ocasião, André apresentou seu irmão Simão ao “Messias”, Jesus. Cristo olhou para Simão e anunciou profeticamente: “Tu és Simão, filho de João. Tu serás chamado Cefas [que quer dizer Pedro]” (Jo 1:42). Daquele momento em diante, Simão Pedro passou a seguir a Cristo. Na segunda ocasião em que o nome inteiro dele foi usado, ele havia acabado de responder uma pergunta de Jesus, dizendo: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mt 16:16). O significado desta identificação de Jesus como o Cristo era tão grande que Jesus disse: “Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, pois não foi carne e sangue quem to revelou, mas meu Pai que está nos céus” (Mt 16:17). A última ocasião foi depois da ressurreição, quando Cristo testou o amor de Pedro por Ele e o comissionou com as palavras: “Simão, filho de João... Apascenta os meus cordeiros” (Jo 21:15-17).


    4. João, um parente do sumo sacerdote Anás; é mencionado apenas em Atos 6. Era um dos anciãos e líderes diante dos quais os apóstolos Pedro e João foram levados para serem interrogados. A pregação deles começava a aborrecer profundamente os líderes e por isso tentaram silenciá-los. Os apóstolos disseram que eram obrigados a obedecer a Deus e não aos homens (v. 19). Finalmente, sentindo o peso da opinião pública, os anciãos decidiram libertar os dois. P.D.G.


    João
    1) O Batista: V. JOÃO BATISTA.
    2) Pai do apóstolo Pedro (Jo 1:42); 21:15-17, RA; RC, Jonas).

    3) O evangelista e apóstolo: V. JOÃO, APÓSTOLO.
    4) João Marcos: V. MARCOS, JOÃO.

    João A) Evangelho de João

    1. Autoria e datação. O primeiro que relacionou o Quarto Evangelho a João, o filho de Zebedeu, parece ter sido Irineu (Adv. Haer, 3,1,1), citado por Eusébio (HE 5:8,4), o qual menciona Policarpo como fonte de sua opinião. Sem dúvida, o testamento reveste-se de certa importância, mas não deixa de apresentar inconvenientes. Assim, é estranho que outra literatura relacionada com Éfeso (a Epístola de Inácio aos Efésios, por exemplo) omita a suposta relação entre o apóstolo João e esta cidade. Também é possível que Irineu tenha-se confundido quanto à notícia que recebeu de Policarpo, já que destaca que Papias foi ouvinte de João e companheiro de Policarpo (Adv. Haer, 5,33,4). No entanto, conforme o testemunho de Eusébio (HE 3:93,33), Papias foi, na realidade, ouvinte de João, o presbítero — que ainda vivia nos tempos de Papias (HE 3.39,4) — e não do apóstolo. Fica, pois, a possibilidade de que esse João foi o mesmo ao qual Policarpo se referiu.

    Outras referências a uma autoria de João, o apóstolo, em fontes cristãs são muito tardias ou lendárias para serem questionadas, seja o caso de Clemente de Alexandria, transmitido por Eusébio (HE 6:14,17) ou o do Cânon de Muratori (c. 180-200). É certo que a tradição existia em meados do séc. II, mas não parece de todo concludente. Quanto à evidência interna, o evangelho reúne referências que podemos dividir nas relativas à redação e nas relacionadas com o discípulo amado (13 23:19-26-27; 20,1-10 e 21:7 e 20-4; possivelmente 18:15-16; 19,34-37 e talvez 1:35-36).

    As notícias recolhidas em 21:20 e 21:24 poderiam identificar o redator inicial com o discípulo amado ou talvez com a fonte principal das tradições recolhidas nele, porém, uma vez mais, fica obscuro se esta é uma referência a João, o apóstolo.

    Em nenhum momento o evangelho distingue o discípulo amado por nome nem tampouco o apóstolo João. E se na Última Ceia só estiveram presentes os Doze, obviamente o discípulo amado teria de ser um deles; tal dado, contudo, ainda não é seguro. Apesar de tudo, não se pode negar, de maneira dogmática, a possibilidade de o discípulo amado ser João, o apóstolo, e até mesmo existem alguns argumentos que favorecem essa possibilidade. Pode-se resumi-los da seguinte maneira:

    1. A descrição do ministério galileu tem uma enorme importância em João, a ponto de a própria palavra “Galiléia” aparecer mais vezes neste evangelho do que nos outros (ver especialmente: 7,1-9).

    2. Cafarnaum recebe uma ênfase muito especial (2,12; 4,12; 6,15), em contraste com o que os outros evangelhos designam o lugar de origem de Jesus (Mt 13:54; Lc 4:16). A própria sinagoga de Cafarnaum é mencionada mais vezes neste do que nos outros evangelhos.

    3. O evangelho de João refere-se também ao ministério de Jesus na Samaria (c.4), o que é natural, levando-se em conta a relação de João, o de Zebedeu, com a evangelização judeu-cristã da Samaria (At 8:14-17).

    4. João fazia parte do grupo de três (Pedro, Tiago e João) mais íntimo de Jesus. É, pois, um tanto estranho que um discípulo tão próximo a Jesus, como o discípulo amado — e não se tratando de João —, não apareça sequer mencionado em outras fontes.

    5. As descrições da Jerusalém anterior ao ano 70 d.C. encaixam-se com o que sabemos da permanência de João nessa cidade, depois de Pentecostes. De fato, os dados fornecidos por At 1:13; 8,25 e por Paulo (Gl 2:1-10) indicam que João estava na cidade antes do ano 50 d.C.

    6. João é um dos dirigentes judeu-cristãos que teve contato com a diáspora, assim como Pedro e Tiago (Jc 1:1; 1Pe 1:1; Jo 7:35 1Co 9:5), o que se enquadraria com algumas das notícias contidas em fontes cristãs posteriores e em relação ao autor do Quarto Evangelho.

    7. O evangelho de João procede de uma testemunha que se apresenta como ocular.

    8. O vocabulário e o estilo do Quarto Evangelho destacam uma pessoa cuja primeira língua era o aramaico e que escrevia em grego correto, porém cheio de aramaísmo.

    9. O pano de fundo social de João, o de Zebedeu, encaixa-se perfeitamente com o que se esperaria de um “conhecido do Sumo Sacerdote” (Jo 18:15). De fato, a mãe de João era uma das mulheres que serviam Jesus “com seus bens” (Lc 8:3), como a mulher de Cuza, administrador das finanças de Herodes. Igualmente sabemos que contava com assalariados a seu cargo (Mc 1:20). Talvez alguns membros da aristocracia sacerdotal o vissem com menosprezo por ser um leigo (At 4:13), mas o personagem estava longe de ser medíocre, a julgar pela maneira tão rápida pela qual se tornou um dos primeiros dirigentes da comunidade hierosolimita, logo depois de Pedro (Gl 2:9; At 1:13; 3,1; 8,14 etc.).

    Não sendo, pois, João, o de Zebedeu, o autor do evangelho (e pensamos que a evidência a favor dessa possibilidade não é pequena), teríamos de ligá-lo com algum discípulo mais próximo a Jesus (como os mencionados em At 1:21ss., por exemplo) e que contava com uma considerável importância dentro das comunidades judeu-cristãs da Palestina.

    Em relação à datação do quarto evangelho, não se duvida porque o consenso tem sido quase unânime nas últimas décadas. Geralmente, os críticos conservadores datavam a obra em torno do final do séc. I ou início do séc. II, enquanto os radicais — como Baur — situavam-na por volta de 170 d.C. Um dos argumentos utilizados como justificativa dessa postura era ler em Jo 5:43 uma referência à rebelião de Bar Kojba. O fator determinante para refutar essa datação tão tardia foi o descobrimento, no Egito, do p 52, pertencente à última década do século I ou à primeira do século II, onde está escrito um fragmento de João. Isso situa a data da relação, no máximo, em torno de 90-100 d.C. Contudo, existem, em juízo de vários estudiosos, razões consideráveis para datar o evangelho em um período anterior. No ponto de partida dessa revisão da data, devem estar os estudos de C. H. Dodd sobre este evangelho. Este autor seguiu a corrente que data a obra entre 90 e 100, atribuindo-a a um autor estabelecido em Éfeso; reconheceu, sem dúvida, que o contexto do evangelho se refere a condições “presentes na Judéia antes do ano 70 d.C., e não mais tarde nem em outro lugar”. De fato, a obra é descrita como “dificilmente inteligível” fora de um contexto puramente judeu anterior à destruição do Templo e até mesmo à rebelião de 66 d.C.

    Apesar dessas conclusões, C. H. Dodd sustentou a opinião em voga, alegando que Jo 4:53 era uma referência à missão pagã e que o testemunho de João recordava a situação em Éfeso em At 18:24-19:7. Ambas as teses são de difícil defesa para sustentar uma data tardia, já que a missão entre os pagãos foi anterior a 66 d.C., e At 18:19 narram acontecimentos também anteriores a 66 d.C.

    O certo é que atualmente se reconhece a existência de razões muito sólidas para defender uma datação da redação do evangelho anterior a 70 d.C. São elas:

    1. A cristologia muito primitiva (ver Mensagem).

    2. O pano de fundo que, como já advertiu Dodd, só se encaixa no mundo judeu-palestino anterior a 70 d.C.

    3. A existência de medidas de pressão contra os cristãos antes do ano 70 d.C.: as referências contidas em Lc 4:29; At 7:58 e 13:50 mostram que não é necessário mencionar Jo 9:34ss.; 16,2 para episódios posteriores à destruição do Templo.

    4. A ausência de referências aos pagãos.

    5. A importância dos saduceus no evangelho.

    6. A ausência de referências à destruição do templo.

    7. A anterioridade ao ano 70 d.C. dos detalhes topográficos rigorosamente exatos.

    2. Estrutura e Mensagem. O propósito do evangelho de João é claramente determinado em 20:31: levar a todos os povos a fé em Jesus como messias e Filho de Deus, a fim de que, por essa fé, obtenham a vida. O evangelho está dividido em duas partes principais, precedidas por um prólogo (1,1-18) e seguidas por um epílogo (c. 21).

    A primeira parte (1,19-12,50) ou o “Livro dos Sinais”, segundo C. H. Dodd, apresenta uma seleção dos milagres — sinais ou signos — de Jesus.

    A segunda parte (13 1:20-31), também denominada “Livro da Paixão” (Dodd) ou da Glória (Brown), inicia-se com a Última Ceia e narra a paixão, morte e ressurreição de Jesus.

    Três são os aspectos especialmente centrais na mensagem de João.

    Em primeiro lugar, a revelação de Deus através de seu Filho Jesus (1,18). Evidentemente, a cristologia desse evangelho é muito primitiva e assim Jesus aparece como “profeta e rei” (6,14ss.); “profeta e messias” (7,40-42); “profeta” (4,19; 9,17); “messias” (4,25); “Filho do homem” (5,27) e “Mestre da parte de Deus” (3,2). Sem súvida, do mesmo modo que Q, onde Jesus se refere a si mesmo como a Sabedoria, neste evangelho enfatiza-se que o Filho é, pela filiação, igual a Deus (Jo 5:18) e Deus (1,1; 20,28). De fato, o Logos joanino de Jo 1:1 não é senão a tradução grega do termo aramaico Memrá, uma circunlocução para referir-se a YHVH no Targum.

    É o próprio Deus que se aproxima, revela e salva em Jesus, já que este é o “Eu sou” que apareceu a Moisés (Ex 3:14; Jo 8:24; 8,48-58). Isso se evidencia, por exemplo, nas prerrogativas do Filho em julgar (5,22,27,30; 8,16.26; 9,39; 12,47-48), ressuscitar os mortos (5,21,25-26.28-29; 6,27; 35,39-40,50-51.54-58; 10,28; 11,25-26) e trabalhar no sábado (5,9-18; 7,21-23).

    O segundo aspecto essencial da mensagem joanina é que em Jesus não somente vemos Deus revelado, mas também encontramos a salvação. Todo aquele que crê em Jesus alcança a vida eterna (3,16), tem a salvação e passa da morte à vida (5,24). E a fé é uma condição tão essencial que os sinais pretendem, fundamentalmente, levar as pessoas a uma fé que as salve. De fato, crer em Jesus é a única “obra” que se espera que o ser humano realize para obter a salvação (Jo 6:29). Aceitar ou não Jesus como Filho de Deus, como “Eu sou”, como messias, tem efeitos contudentes e imediatos. A resposta positiva — uma experiência que Jesus denomina “novo nascimento” (3,1ss.) — conduz à vida eterna (3,15) e a ser convertido em filho de Deus (1,12); a negativa leva à condenação (3,19) e ao castigo divino (3,36).

    Partindo-se dessas posturas existenciais, dessa separação entre incrédulos e fiéis, pode-se entender o terceiro aspecto essencial da mensagem joanina: a criação de uma nova comunidade espiritual em torno de Jesus e sob a direção do Espírito Santo, o Consolador. Só se pode chegar a Deus por um caminho, o único: Jesus (14,6). Só se pode dar frutos unido à videira verdadeira: Jesus (Jo 15:1ss.). Todos os que assim se unem a Jesus serão perseguidos por um mundo hostil (15,18ss.), todavia serão também objeto da ação do Espírito Santo (16,5ss.), viverão em uma alegria que humanamente não se pode entender (16,17ss.) e vencerão o mundo como Jesus (16,25ss.). Neles também se manifestará um amor semelhante ao de Jesus (Jo 13:34-35), o Filho que voltará, no final dos tempos, para recolher os seus e levá-los à casa de seu Pai (Jo 14:1ss.). É lógico que essa cosmovisão se expresse nesse conjunto de oposições que não são exclusivas de João, mas que são tão explícitas nesse evangelho: lu-Ztrevas, mundo-discípulos, Cristo-Satanás etc. O ser humano vê-se dividido diante de sua realidade — a de que vive nas trevas — e a possibilidade de obter a vida eterna pela fé em Jesus (5,24). O que aceita a segunda opção não se baseia em especulações nem em uma fé cega, porém em fatos que aconteceram na história e dos quais existiram testemunhas oculares (19,35ss.; 21,24). Ao crer em Jesus, descobre-se nele — que na Ressurreição demonstrou a veracidade de suas pretensões — seu Senhor e seu Deus (Jo 20:28) e obtém-se, já nesta vida, a vida eterna (20,31), integrando-se numa comunidade assistida pelo Espírito Santo e que espera a segunda vinda de seu Salvador (Jo 14:1ss.; 21,22ss.).

    C. H. Dodd, Interpretation...; Idem, Historical tradition...; R. E. Brown, Evangelio según san Juan, 2 vols., Madri 1975; Idem, La comunidad del discípulo amado, Salamanca 1983; f. Manns, L’Evangile de Jean, Jerusalém 1991; J. A. T. Robinson, Redating...; Idem, The Priority...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; R. Bultmann, The Gospel of John, Filadélfia 1971; C. K. Barrett, The Gospel, according to St. John, Filadélfia, 1978; R. Schnackenburg, The Gospel According to St. John, 3 vols., Nova York 1980-1982; f. f. Bruce, The Gospel of John, Grand Rapids 1983; G. R. Beasley-Murray, John, Waco 1987; J. Guillet, Jesucristo em el Evangelio de Juan, Estella 51990; A. Juabert, El Evangelio según san Juan, Estella 121995.

    B - João, o Apóstolo

    Pescador, filho de Zebedeu, foi um dos primeiros a ser chamado por Jesus e, por este, constituído apóstolo. Junto com seu irmão Tiago e com Pedro, formava o grupo mais íntimo de discípulos e é sempre mencionado no ínicio das listas apostólicas, junto a Tiago, Pedro e André. Com o seu irmão Tiago, recebeu o apelido de Boanerges, o filho do trovão (Mc 3). Desempenhou um papel de enorme transcendência na 1greja judeu-cristã de Jerusalém (At 1:8; Gl 2:9). É possível que, no final de sua vida, tenha desenvolvido um ministério missionário na Ásia Menor.

    Tradicionalmente é identificado como João, o Evangelista, autor do quarto evangelho, e como o autor do Apocalipse.

    C. H. Dodd, Interpretation...; Idem, Historical tradition...; R. E. Brown, Evangelio según san Juan, 2 vols., Madri 1975; Idem, La comunidad del discípulo amado, Salamanca 1983; f. Manns, L’Evangile de Jean, Jerusalém 1991; J. A.T. Robinson, Redating...; Idem, The Priority...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...

    C - João, o Apóstolo

    Tradicionalmente (desde o séc. II), tem-se identificado o autor do Quarto Evangelho com o filho de Zebedeu: João. Embora um bom número de autores modernos recusem essa hipótese, razões têm sido reconsideradas — R. A. T. Robinson, por exemplo — para possibilitar esse ponto de vista. O autor do quarto evangelho conhece mais intimamente o ministério da Galiléia e até nos dá informações sobre ele que não conhecemos através de outros evangelhos. A situação abastada dos filhos de Zebedeu — cujo pai contava com vários assalariados — permite crer que era “conhecido” do Sumo Sacerdote. Além disso, descreve com impressionante rigor a Jerusalém anterior a 70 d.C., o que é lógico em uma pessoa que foi, segundo Paulo, uma das colunas da comunidade judeu-cristã daquela cidade (Gl 2:9). A tudo isso, acrescenta-se o testemunho unânime dos autores cristãos posteriores que atribuem essa autoria a João. Em todo caso, e seja qual for a identidade do quarto evangelista, o certo é que recolhe uma tradição sobre a vida de Jesus muito antiga, fidedigna e independente da sinótica. É bem possível que sua redação seja anterior a 70 d.C., embora alguns autores prefiram situá-la por volta de 90 d.C. O autor do quarto evangelho é o mesmo que o das três epístolas de João, que constam no Novo Testamento, constituindo a primeira um guia interpretativo do evangelho para evitar que este seja lido em clave gnóstica.

    C. H. Dodd, Interpretation...; Idem, Historical tradition...; R. E. Brown, Evangelio según san Juan, 2 vols. Madri 1975; Idem, La comunidad del discípulo amado, Salamanca 1983; f. Manns, L’Evangile de Jean, Jerusalém 1991; J. A. T. Robinson, Redating...; Idem, The Priority...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; R. Bultmann, The Gospel of John, Filadélfia 1971; C. K. Barrett, The Gospel according to St. John, Filadélfia 1978; R. Schnackenburg, El evangelio según san Juan, 3 vols., Barcelona 1980:1982; f. f. Bruce, The Gospel of John, Grand Rapids 1983; G. R. Beasley-Murray, John, Waco 1987; J. Guillet, Jesucristo en el Evangelio de Juan, Estella 51990; A. Juabert, El Evangelio según san Juan, Estella 121995.

    D - João, o Teólogo

    Conforme alguns estudiosos, é o autor do Apocalipse e cujo túmulo estava em Éfeso. Por ser um personagem distinto de João, o evangelista (seja ou não este o filho de Zebedeu), é possível que tenha emigrado para a Ásia Menor, ao eclodir a revolta de 66-73 d.C. contra Roma. Sua obra é, portanto, anterior a 70 d.C. e constitui uma valiosa fonte para estudo da teologia judeu-cristã da época.

    K. Stendhal, The Scrolls...; C. Vidal Manzanares, De Pentecostés...; C. H. Dodd, Interpretation...; Idem, Historical tradition...; R.E. Brown, Evangelio según san Juan, 2 vols., Madri 1975; Idem, La comunidad del discípulo amado, Salamanca 1983; f. Manns, L’Evangile de Jean, Jerusalém 1991; J. A. T. Robinson, Redating...; Idem, The Priority...; f. f. Ramos, Evangelio según San Juan, Estella 1989.


    Felizmente, temos considerável informação acerca do discípulo chamado João. Marcos diz-nos que ele era irmão de Tiago, filho de Zebedeu (Mc 1:19). Diz também que Tiago e João trabalhavam com “os empregados” de seu pai (Mc 1:20).
    Alguns eruditos especulam que a mãe de João era Salomé, que assistiu a crucificação de Jesus (Mc 15:40). Se Salomé era irmã da mãe de Jesus, como sugere o Evangelho de João (Jo 19:25), João pode ter sido primo de Jesus.
    Jesus encontrou a João e a seu irmão Tiago consertando as redes junto ao mar da Galiléia. Ordenou-lhes que se fizessem ao largo e lançassem as redes. arrastaram um enorme quantidade de peixes – milagre que os convenceram do poder de Jesus. “E, arrastando eles os barcos sobre a praia, deixando tudo, o seguiram” (Lc 5:11) Simão Pedro foi com eles.
    João parece ter sido um jovem impulsivo. Logo depois que ele e Tiago entraram para o círculo íntimo dos discípulos de Jesus, o Mestre os apelidou de “filhos do trovão” (Mc 3:17). Os discípulos pareciam relegar João a um lugar secundário em seu grupo. Todos os Evangelhos mencionavam a João depois de seu irmão Tiago; na maioria das vezes, parece, Tiago era o porta-voz dos dois irmãos. Paulo menciona a João entre os apóstolos em Jerusalém, mas o faz colocando o seu nome no fim da lista (Gl 2:9).
    Muitas vezes João deixou transparecer suas emoções nas conversas com Jesus. Certa ocasião ele ficou transtornado porque alguém mais estava servindo em nome de Jesus. “E nós lho proibimos”, disse ele a Jesus, “porque não seguia conosco” (Mc 9:38). Jesus replicou: “Não lho proibais… pois quem não é contra a nós, é por nós” (Mc 9:39-40). Noutra ocasião, ambiciosos, Tiago e João sugeriram que lhes fosse permitido assentar-se à esquerda e à direita de Jesus na sua glória. Esta idéia os indispôs com os outros discípulos (Mc 10:35-41).
    Mas a ousadia de João foi-lhe vantajosa na hora da morte e da ressurreição de Jesus. Jo 18:15 diz que João era ” conhecido do sumo sacerdote”. Isto o tornaria facilmente vulnerável à prisão quando os aguardas do sumo sacerdote prenderam a Jesus. Não obstante, João foi o único apóstolo que se atreveu a permanecer ao pé da cruz, e Jesus entregou-lhe sua mãe aos seus cuidados (Jo 19:26-27). Ao ouvirem os discípulos que o corpo de Jesus já não estava no túmulo, João correu na frente dos outros e chegou primeiro ao sepulcro. Contudo, ele deixou que Pedro entrasse antes dele na câmara de sepultamento (Jo 20:1-4,8).
    Se João escreveu, deveras, o quarto Evangelhos, as cartas de João e o Apocalipse, ele escreveu mais texto do NT do que qualquer dos demais apóstolos. Não temos motivo para duvidar de que esses livros não são de sua autoria.
    Diz a tradição que ele cuidou da mãe de Jesus enquanto pastoreou a congregação em Éfeso, e que ela morreu ali. Preso, foi levado a Roma e exilado na 1lha de Patmos. Acredita-se que ele viveu até avançada idade, e seu corpo foi devolvido a Éfeso para sepultamento

    Graça ou favor de Deus. – Aparece, também,em outros lugares com a forma de Joanã. Um parente do sumo sacerdote Anás. Juntamente com Anás e Caifás ele fez inquirições a respeito do ensino dos apóstolos Pedro e João e da cura do coxo (At 4:6). E nada mais se sabe dele. – João Marcos, o evangelista – filho de Maria, e primo (não sobrinho) de Barnabé. Apenas cinco vezes é este evangelista mencionado com o nome de João (At 12:12-25 e 13 5:13-15.37). Nas outras passagens é o nome Marcos que prevalece. (*veja Marcos.) – João Batista, o Precursor. A vinda de João foi profetizada por isaías (40.3), e por Malaquias (4.5 – *veja Mt 11:14), sendo o seu nascimento anunciado aos seus idosos pais por ‘um anjo do Senhor’ (Lc 1:5-23). Seu pai Zacarias era sacerdote, e sua mãe isabel ‘era das filhas de Arão’. A vinda desta criança foi também predita à Virgem Maria, na Anunciação (Lc 1:36). o nascimento de João (Lc 1:57) trouxe novamente, após a circuncisão, a fala a Zacarias, que a tinha perdido, quando o anjo lhe fez saber que havia de ter um filho (Lc 1:20-64). Quanto à infância de João Batista apenas se sabe que ele ‘Crescia e se fortalecia em espírito. E viveu nos desertos até ao dia em que havia de manifestar-se a israel’ (Lc 1:80). E assim, embora tivesse sido consagrado antes do seu nascimento à missão de pregar e ensinar (Lc 1:13-15), ele só deu início à sua obra quando chegou à idade viril, depois de ter passado vários anos isolado, vivendo uma vida de abnegação. A maneira como João Batista apareceu pregando chamou a atenção de toda a gente. o seu vestido era feito de pelos de camelo, e andava cingido de um cinto de couro, sendo a alimentação do notável pregador o que encontrava no deserto gafanhotos e mel silvestre (Lv 11:22Sl 81:16Mt 3:4). o ministério de João começou ‘no deserto da Judéia’ (Mt 3:1Mc 1:4Lc 3:3Jo 1:6-28). Ele pregava o arrependimento e a vinda do reino dos céus, e todo o país parecia ser movido pela sua palavra, pois vinham ter com ele as multidões para receberem o batismo (Mt 3:5 e Mc 1. S). Em termos enérgicos censurou a falsa vida religiosa dos fariseus e saduceus que se aproximavam dele (Mt 3:7), avisando, também, outras classes da sociedade (Lc 3:7-14) – e chamava a atenção dos ouvintes para Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus (Lc 3:15-17Jo 1:29-31), a quem batizou (Mt 3:13-17). o povo quis saber se João era o Cristo prometido (Lc 3:15) – mas ele categoricamente asseverou que não era (Jo 1:20). A importância do ministério de João acha-se claramente indicada nas referências de Jesus Cristo e dos apóstolos ao caráter e obra notável do pregador. Depois de responder aos mensageiros de João (Mt 11:2-6Lc 7:19-23), falou Jesus às multidões sobre o caráter e missão do Batista, declarando: ‘Entre os nascidos de mulher, ninguém apareceu maior do que João Batista’ (Mt 11:7-11Lc 7:24-28). Mais tarde foi por Jesus, de um modo preciso, identificado com o prometido Elias (Mt 17:10-13Mc 9:11-13) – e também o batismo de João foi assunto de que Jesus Se serviu para discutir com ‘os principais sacerdotes e os anciãos do povo’, colocando-os em dificuldades (Mt 21:23-27) – e, pelo fato de estes judeus rejeitarem o apelo de João, fez-lhes sentir o Salvador a sua responsabilidade (Mt 21:32). o batismo de João foi lembrado por Jesus depois da Sua ressurreição (At 1:5) – a ele se referiu também Pedro (At 1:22 – 10.37 – 11.16), e o apóstolo Paulo (At 13:24-25). Apolo conhecia somente o ‘batismo de João’ (At 18:25), e maior conhecimento não havia em certos discípulos de Éfeso (At 19:1-4). Com respeito ao ‘batismo de João’, *veja Batismo. o ministério corajoso de João parece ter alarmado Herodes, o tetrarca da Galiléia, que, segundo conta Josefo (Ant. Xiii, 5.2), o considerava como demagogo e pessoa perigosa. Como João o tivesse censurado por ter casado com Herodias, mulher de seu irmão Filipe, que ainda estava vivo, lançou Herodes o seu censurador numa prisão. (*veja Herodias.) o medo da indignação popular (Mt 14:5) parece tê-lo impedido de matar João Batista – mas a filha de Herodias, baseando-se numa inconsiderada promessa de Herodes, obteve a morte de João (Mt 14:3-12). – o Apóstolo. João, irmão de Tiago, era filho de Zebedeu (Mt 4:21), e de Salomé, sendo esta, provavelmente, irmã da mãe de Jesus (cp. Mt 27:56 com Mc 15:40Jo 19:25). Sendo assim, era João primo de Jesus, e por isso foi muito natural que o Salvador entregasse a Sua mãe aos cuidados de João, quando estava na cruz (Jo 19:25-27). João era, como seu pai, pescador de Betsaida, na Galiléia, trabalhando no lago de Genesaré (Mt 4:18-21). A família parece ter vivido em boas circunstâncias, visto como seu pai Zebedeu tinha jornaleiros (Mc 1:20) – a sua mãe era uma das piedosas mulheres, que desde a Galiléia acompanharam Jesus e o serviam com os seus bens (Mt 27:56) – o próprio evangelista era conhecido do sumo sacerdote (Jo 18:15), e tinha casa sua (Jo 19:27). Acha-se identificado com aquele discípulo de João Batista, que não é nomeado, e que com André seguiu a Jesus (Jo 1:35-40). A chamada de João e de seu irmão Tiago está, em termos precisos, narrada em Mt 4:21-22 e em Mc 1:19-20. Foi ele um dos doze apóstolos (Mt 10:2, e ref.). A ele e seu irmão deu Jesus o nome de Boanerges (Mc 3:17). Na sua juventude parece ter sido homem apaixonado, de temperamento impulsivo, dando ocasião a que Jesus o censurasse uma vez por ter proibido certo indivíduo de operar milagres (Mc 9:38-39), outra vez por ter desejado que viesse do céu castigo sobre os inóspitos samaritanos (Lc 9:51-56), e também pela sua pessoal ambição (Mc 10:35-40). Todavia, era ele chamado o discípulo, ‘a quem Jesus amava’ (Jo 21:20), e a quem, juntamente com Tiago e Pedro, deu Jesus Cristo o privilégio de presenciarem tantos e maravilhosos acontecimentos do Seu ministério. João pôde observar a cura da sogra de Pedro (Mc 1:29), a ressurreição da filha de Jairo (Mc 5:37 e Lc 8:51), a pesca miraculosa (Lc 5:10), a transfiguração (Mt 17:1 e refs.), e a agonia no horto de Getsêmani (Mt 26:37, e refs.). É certo que João, como os outros discípulos, abandonou o Divino Mestre, quand

    Nome Hebraico - Significado: Graça divina.

    Pai

    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.

    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.

    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.

    Esta palavra, além da sua significação geral, toma-se também na Escritura no sentido de avô, bisavô, ou fundador de uma família, embora remota. Por isso os judeus no tempo de Jesus Cristo chamavam pais a Abraão, isaque e Jacó. Jesus Cristo é chamado o Filho de Davi, embora este rei estivesse distante dele muitas gerações. Pela palavra ‘pai’ também se compreende o instituidor, o mestre, o primeiro de uma certa profissão. Jabal ‘foi o pai dos que habitam nas tendas e possuem gado’. E Jubal ‘foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta’ (Gn 4:20-21). Também se emprega o termo no sentido de parentesco espiritual bom ou mau – assim, Deus é o Pai da Humanidade. o diabo é cognominado o pai da mentira (Jo 8:44). Abraão é o pai dos crentes. É igualmente chamado ‘o pai de muitas nações’, porque muitos povos tiveram nele a sua origem. Na idade patriarcal a autoridade do pai na família era absoluta, embora não tivesse o poder de dar a morte a seus filhos (Dt 21:18-21).

    Os pais não são os construtores da vida, porém, os médiuns dela, plasmando-a, sob a divina diretriz do Senhor. Tornam-se instrumentos da oportunidade para os que sucumbiram nas lutas ou se perderam nos tentames da evolução, algumas vezes se transformando em veículos para os embaixadores da verdade descerem ao mundo em agonia demorada.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    Os pais humanos têm de ser os primeiros mentores da criatura. De sua missão amorosa decorre a organização do ambiente justo. Meios corrompidos significam maus pais entre os que, a peso P de longos sacrifícios, conseguem manter, na invigilância coletiva, a segurança possível contra a desordem ameaçadora.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 12

    Os pais da Terra não são criadores, são zeladores das almas, que Deus lhes confia, no sagrado instituto da família.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Ser pai é ser colaborador efetivo de Deus, na Criação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 46

    [...] [Os pais são os] primeiros professores [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 16


    Pai Maneira de falar de Deus e com Deus. No AT Deus tratava o povo de Israel como seu filho (Ex 4:22); (Dt 1:31); 8.5; (Os 11:1). Jesus chamava Deus de “Pai” (Jo 5:17). Ele ensinou que todos aqueles que crêem nele são filhos de Deus (Jo 20:17). Ver também (Mt 6:9) e Rm

    Pai Ver Abba, Deus, Família, Jesus, Trindade.

    Redes

    fem. pl. de rede
    Será que queria dizer redês?

    re·de |ê| |ê|
    (latim rete, -is)
    nome feminino

    1. Malha feita de fios entrelaçados com espaços regulares.

    2. Utensílio de malha larga para apanhar peixes ou outros animais.

    3. Tecido de malha de algodão ou seda com que as mulheres envolvem o cabelo.

    4. Tecido metálico que serve para resguardar as vidraças.

    5. Utensílio de malha de arame para resguardar a comida.

    6. Tecido de arame.

    7. Artefacto, de tecido ou malha resistente, suspenso pelas duas extremidades, onde se dorme ou descansa.

    8. [Portugal: Madeira, Brasil] Meio arcaico de transporte, geralmente para uma pessoa deitada, que usava um artefacto de tecido ou malha resistente, suspenso numa grande vara que era suportada por uma pessoa em cada uma das extremidades.

    9. [Desporto] Tira de tecido de malha que divide um campo de ténis, de vólei ou uma mesa de pingue-pongue.

    10. Conjunto de linhas de caminhos-de-ferro, telefónicas, telegráficas, de canais, etc.

    11. [Anatomia] Entrelaçamento de nervos, fibras, etc.

    12. Figurado Diz-se de tudo que leva adiante de si e apanha ou arrasta quanto encontra.

    13. Complicação de coisas.

    14. Cilada.

    15. [Informática] Sistema de computadores ligados entre si, para partilha de dados e informação.

    16. [Informática] O mesmo que internet.


    rede de dormir
    Rectângulo de tecido de malha que se suspende para nele se dormir ou descansar.

    rede social
    Conjunto de relações e intercâmbios entre indivíduos, grupos ou organizações que partilham interesses, que funcionam na sua maioria através de plataformas da Internet.

    Plataforma online que permite estabelecer esse tipo de relações.

    rede varredora
    [Pesca] Rede de arrastar que apanha grande quantidade de peixe.


    Tiago

    -

    -

    Vocábulo grego, que pode ser transliterado como Jacó. No Novo Testamento, quatro personagens têm esse nome. Todos eles estão intimamente relacionados com Jesus Cristo. O primeiro, filho mais novo de José e Maria, tornou-se um líder importante na 1greja primitiva, dois eram apóstolos e o quarto era pai de um dos apóstolos.


    1. Veja acima, Tiago, irmão de Jesus.


    2. Tiago, filho de Zebedeu. Apóstolo e também irmão do evangelista João. É mencionado nos três primeiros evangelhos e em Atos 1:12.

    Provavelmente sua cidade natal era Cafarnaum. Sabe-se que Tiago e seu irmão João eram sócios de Pedro num negócio de pesca no mar da Galiléia (Lc 5:10). Também está evidente que a casa de Simão era nessa cidade (Mc 1:29).

    As sociedades nos negócios da pesca envolviam várias gerações. Zebedeu, o pai de Tiago, também era sócio de Pedro e João (Mt 4:21). Aparentemente era um trabalho bem lucrativo, pois possuíam “empregados” (Mc 1:20). Quando Jesus chamou Tiago (bem como Pedro e João) para segui-lo e ser seu discípulo, ele estava envolvido com a pesca (Mc 1:20). Posteriormente, depois de passar a noite em oração, Cristo o chamou para fazer parte do grupo dos doze (Lc 6:12-14). Seu nome aparece em terceiro lugar nas passagens que relacionam os apóstolos (Mt 10:2; Mc 3:17; Lc 6:14; At 1:13).

    Na lista dos apóstolos em Marcos, um apelido que Jesus colocara nos irmãos Tiago e João é explicado. Foram chamados Boanerges, que significa “filhos do trovão” (Mc 3:17). Aparentemente o apelido descrevia a personalidade tempestiva que os irmãos demonstraram quando foram chamados por Jesus e durante o período de treinamento. O desejo de “mandar descer fogo do céu”, para consumir uma aldeia de samaritanos (Lc 9:54), é um bom exemplo de como Tiago e João eram impetuosos e iracundos, quando seguiam suas inclinações naturais.

    Como o nome de Tiago é colocado antes do de João em todas as três listas apostólicas, nos evangelhos, é bem provável que ele fosse o mais velho dos dois irmãos. É interessante notar que em algumas versões, no grego, o nome de João é colocado antes do de Tiago, na cena do cenáculo em Atos 1:13. Já que o nome de André, irmão de Pedro, está separado deste e colocado depois do de Tiago (v. 13), parece que os dois mais proeminentes apóstolos na 1greja primitiva, Pedro e João, recebem desta maneira a honra de ser mencionados em primeiro lugar (v. 13).

    Talvez fosse difícil para Tiago, o mais velho, observar o irmão mais novo adquirir maior reconhecimento como líder do que ele próprio. Não há, entretanto, nenhuma indicação no livro de Atos de inveja ou rivalidade por parte dele, naqueles primeiros anos da Igreja.

    Não se pode dizer que Tiago e João tenham sido sempre tão abnegados. Além de iracundos (Mc 3:17), ao que parece também eram extremamente ambiciosos. É provável que tenham herdado essa característica de um dos pais, ou de ambos, conforme observamos no incidente em que a mãe deles, esposa de Zebedeu, aproximou-se de Jesus e pediu-lhe que concedesse aos dois filhos posições de honra em seu reino (Mt 20:20-21). Jesus disse aos três que, em seu reinado, o maior serve ao menor (vv. 26,27).

    O pedido de Tiago, João e da mãe deles provavelmente esteja baseado numa má interpretação do papel de honra que Jesus já atribuíra aos dois filhos de Zebedeu e a Simão Pedro. Os três compunham um tipo de círculo mais íntimo dentro do grupo apostólico. Por exemplo, foram os únicos que tiveram permissão para acompanhar Jesus quando a filha de Jairo, o líder da sinagoga, foi restaurada à vida (Mc 5:37-42). Também foram os três que Cristo levou consigo ao monte da Transfiguração (Mt 17:1-2). Finalmente, foram eles três também que acompanharam Jesus quando este se separou dos demais para orar, no jardim Getsêmani (Mt 26:36-37).

    Dados os vislumbres do papel de liderança de Pedro e João entre os apóstolos e os seguidores de Jesus na primeira parte do livro de Atos, é bem possível que o trio tenha sido treinado por Cristo para tal papel, por meio do relacionamento mais íntimo e privilegiado que tinham com Ele. Se foi assim, Tiago provavelmente ocupou uma posição de responsabilidade na liderança da recém-formada Igreja, fato este, entretanto, não muito citado no livro de Atos. Certamente a menção de seu nome junto com os outros apóstolos no cenáculo (At 1:13) indica que teve importante participação no dia de Pentecostes (At 2:14), no ensino fundamental dos apóstolos (At 2:42) e na defesa deles diante do Sinédrio (At 5:29).

    A última menção deste Tiago no Novo Testamento é concernente à sua morte nas mãos do rei Herodes Agripa (At 12:1-2). Outros cristãos foram presos junto com ele, na perseguição ordenada pelo rei (v. 1). Ao que parece, este monarca desejava que a execução de Tiago fosse uma advertência para a Igreja (vv. 1,2). Qualquer vantagem, entretanto, que este Herodes provavelmente pensou adquirir, ao matar Tiago, teve pouca duração. Logo depois Pedro foi solto da prisão de forma sobrenatural (vv. 3-19), o que talvez tenha causado um grande embaraço ao rei. O próprio Agripa teve uma morte trágica, logo depois, a qual Josefo descreveu como causada por violentas dores estomacais, ocasião em que os vermes comeram suas entranhas, estando ele ainda vivo. A Bíblia atribui sua morte ao fato de não ter dado glória a Deus (v. 23), o que pode incluir o castigo pela perseguição aos cristãos, junto com o martírio de Tiago. A.B.L.


    3. Tiago, filho de Alfeu. Um dos dois apóstolos de Jesus que atendiam pelo nome de Tiago — o outro era Tiago, filho de Zebedeu. Mencionado em cada uma das listas dos doze, no Novo Testamento (Mt 10:3; Mc 3:18; Lc 6:15; At 1:13); em Mateus, faz par com Tadeu. Marcos 15:40 refere-se a ele como “Tiago, o menor”, talvez para se referir à sua altura, porém é mais provável que fosse pelo fato de ser mais jovem do que o outro. Essa mesma passagem também diz que sua mãe era Maria; o texto paralelo em João 19:25 dá a entender que ela era irmã de Maria, mãe de Jesus. Se isso for correto, então Tiago, filho de Alfeu, era primo de Jesus. Nada mais se sabe sobre ele com certeza. C.B.


    4. Tiago, o pai de Judas (não o Iscariotes), o apóstolo. Mencionado apenas em Lucas 6:16 e Atos 1:13. Seu filho também era conhecido como Tadeu, listado como um dos apóstolos em Mateus 10:3 e Marcos 3:18. O nome Tadeu não é encontrado na lista dos discípulos de Jesus, nas quais “Judas, filho de Tiago” é incluído (Lc 6:16; At 1:13).


    Tiago [forma moderna de JACÓ]


    1) Apóstolo, filho de Zebedeu e irmão mais velho do apóstolo João (Mc 1:19; 3.17). Era pescador (Lc 5:10). É mencionado em Mt 17:1-8 e Mc 10:41. Foi morto por ordem de HERODES AGRIPA I (At 12:2).


    2) Apóstolo, filho de Alfeu (Mt 10:3; At 1:13).


    3) Irmão de Jesus (Mt 13:55), convertido após a ressurreição (Jo 7:5), e pastor da Igreja de Jerusalém (At 12:17; 15.13 21:18; Gl 1:19; 2.9). Foi morto em 62.


    4) Pai do apóstolo Judas, não o Iscariotes (At 1:13).

    =========================

    EPÍSTOLA DE TIAGO

    Carta em que os seguidores de Cristo são encorajados a pôr em prática os princípios cristãos de vida. O autor, que se chama de “mestre” (3.1), fala de pobreza e riqueza, tentação, preconceito, maneira de viver, o falar, o agir, o criticar, orgulho e humildade, paciência, oração e fé. Não basta crer; é preciso também agir (2.26).


    Tiago 1. “O maior”, filho de Zebedeu e irmão do apóstolo João. Participou do grupo dos três discípulos mais íntimos de Jesus (Mt 5:37; 26,37). Por volta de 44 d.C. foi executado por ordem de Agripa I (At 12:2).

    2. O filho de Alfeu. Um dos doze apóstolos (Mt 10; Mc 3; Lc 6; At 1).

    3. O menor. Filho da outra Maria (Mc 16:1; Mt 28:1) sobre a qual não possuímos outras informações.

    4. O justo ou irmão do Senhor. Um dos irmãos de Jesus (Mt 13:55; Mc 6:3), convertido em conseqüência de uma aparição de Jesus após sua ressurreição (1Co 15:7). Dirigia a Igreja de Jerusalém (At 15:1.20), onde morreu mártir no ano 62 aproximadamente. Foi o autor da Carta de Tiago, uma das epístolas católicas ou universais, que figuram no Novo Testamento.

    K. L. Carroll, “The place of James in the Early church” em BJRL, 44, 1961; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; f. f. Bruce, New Testament...


    Zebedeu

    -

    Era pescador da Galiléia, pai de Tiago e João, discípulos de Cristo, e marido de Salomé. Estes dois filhos foram chamados por Jesus, na ocasião em que estavam no barco de seu pai, ajudando-o a consertar as redes. A família tinha bens suficientes para ter criados ao seu serviço. As relações entre João e o sumo sacerdote também nos sugerem a sua posição social (Mt 4:21 – 27.M – Mc 1:20 – 15.40 – Jo 18:15).

    (Heb. “presente do Senhor”). Pai de dois dos discípulos de Jesus, Tiago e João. Era pescador do mar da Galiléia e estava presente quando Cristo os chamou para segui-lo. Os dois imediatamente deixaram o pai e acompanharam Jesus. Zebedeu possuía seu próprio barco e tinha outros funcionários, além dos filhos (Mt 4:21-22; Mc 1:19-20; Lc 5:10). Parece que ocasionalmente os dois irmãos voltavam a se dedicar à pesca e é bastante provável que essa família razoavelmente bem estabelecida tenha apoiado Jesus financeiramente durante seu ministério. Aparentemente Zebedeu mantinha uma sociedade com Simão Pedro (Lc 5:8-10). Quando comparamos Mateus 27:56 com Marcos 15:40, deduzimos que a esposa de Zebedeu chamava-se Salomé. A preocupação dela com Jesus indica que não foram somente os filhos que atenderam ao chamado de Cristo e decidiram segui-lo e servi-lo. (Confira Mt 10:2; Mt 26:37; Mc 3:17; Mc 10:35; Mc 16:1; Jo 21:2. Veja Tiago e João.) P.D.G.


    Zebedeu [Javé É Um Presente] - Pescador da Galiléia, pai de Tiago e de João (Mc 1:19-20).

    Zebedeu Pescador do mar da Galiléia, casado com Salomé e pai dos apóstolos Tiago e João (Mt 4:21).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    προβαίνω ἐκεῖθεν εἴδω ἄλλος δύο ἀδελφός Ἰάκωβος ὁ Ζεβεδαῖος καί Ἰωάννης αὐτός ἀδελφός ἔν πλοῖον μετά αὑτοῦ πατήρ καταρτίζω δίκτυον καί καλέω αὐτός
    Mateus 4: 21 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E indo dali, ele viu outros dois irmãos, Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João, no barco com seu pai, Zebedeu, consertando as suas redes; e ele os chamou.
    Mateus 4: 21 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Maio de 28
    G1350
    díktyon
    δίκτυον
    redimir, agir como parente resgatador, vingar, reivindicar, resgatar, fazer a parte de um
    (who redeemed)
    Verbo
    G1417
    dýo
    δύο
    alguma coisa cortada, sulco, corte
    (the furrows)
    Substantivo
    G1564
    ekeîthen
    ἐκεῖθεν
    de lá
    (from there)
    Advérbio
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2199
    Zebedaîos
    Ζεβεδαῖος
    chamar, gritar, clamar, clamar por socorro
    (and they cried)
    Verbo
    G2385
    Iákōbos
    Ἰάκωβος
    filho de Zebedeu, apóstolo e irmão do apóstolo João, comumente chamado de Tiago
    (James)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G243
    állos
    ἄλλος
    outro, diferente
    (another)
    Adjetivo - Feminino no Singular genitivo
    G2491
    Iōánnēs
    Ἰωάννης
    traspassado, fatalmente ferido, furado
    (the slain)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2564
    kaléō
    καλέω
    chamar
    (you will call)
    Verbo - futuro do indicativo ativo - 2ª pessoa do singular
    G2675
    katartízō
    καταρτίζω
    restituir, i.e. preparar, examinar, completar
    (mending)
    Verbo - particípio presente ativo - Masculino no Plurak acusativo acusativo
    G3326
    metá
    μετά
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G3962
    patḗr
    πατήρ
    um lugar no sudeste da Palestina junto ao limite do território dos cananeus, próximo a
    (unto Lasha)
    Substantivo
    G4143
    ploîon
    πλοῖον
    ()
    G4260
    probaínō
    προβαίνω
    semelhante a coalhada, liso, untuoso, hipócrita
    (than butter)
    Substantivo
    G80
    adelphós
    ἀδελφός
    O Nifal é o “passivo” do Qal - ver 8851
    (small dust)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δίκτυον


    (G1350)
    díktyon (dik'-too-on)

    1350 δικτυον diktuon

    provavelmente de um verbo primário diko (lançar); n n

    1. rede (de pesca)

    Sinônimos ver verbete 5808


    δύο


    (G1417)
    dýo (doo'-o)

    1417 δυο duo

    numeral primário; n indecl

    1. dois, par

    ἐκεῖθεν


    (G1564)
    ekeîthen (ek-i'-then)

    1564 εκειθεν ekeithen

    de 1563; adv

    1. dali, daquele lugar

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    Ζεβεδαῖος


    (G2199)
    Zebedaîos (dzeb-ed-ah'-yos)

    2199 Ζεβεδαιος Zebedaios

    de origem hebraica, cf 2067 זבדי; n pr m

    Zebedeu = “meu dom”

    1. pescador da Galiléia, pai dos apóstolos Tiago Maior e João, e marido de Salomé

    Ἰάκωβος


    (G2385)
    Iákōbos (ee-ak'-o-bos)

    2385 Ιακωβος Iakobos

    o mesmo que 2384 grecizado; n pr m Tiago = “suplantador”

    filho de Zebedeu, apóstolo e irmão do apóstolo João, comumente chamado de Tiago Maior ou o presbítero, assassinado por Herodes, Atos 12

    um apóstolo, filho de Alfeu, chamado o menor

    Tiago, o meio-irmão de Cristo

    um Tiago desconhecido, pai do apóstolo Judas (?)


    ἄλλος


    (G243)
    állos (al'-los)

    243 αλλος allos

    uma palavra primária; TDNT - 1:264,43; adj

    1. outro, diferente

    Sinônimos ver verbete 5806


    Ἰωάννης


    (G2491)
    Iōánnēs (ee-o-an'-nace)

    2491 Ιοαννης Ioannes

    de origem hebraica 3110 יוחנן; n pr m

    João = “Jeová é um doador gracioso”

    João Batista era filho de Zacarias e Elisabete, e o precussor de Cristo. Por ordem de Herodes Antipas, foi lançado na prisão e mais tarde decapitado.

    João, o apóstolo, escritor do quarto evangelho, filho de Zebedeu e Salomé, irmão de Tiago. É aquele discípulo (sem menção do nome) chamado no quarto evangelho de “o discípulo amado” de Jesus. De acordo com a opinião tradicional, é o autor do Apocalipse.

    João, cognominado Marcos, companheiro de Barnabé e Paulo At 12:12.

    João, um membro do Sinédrio At 4:6.


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καλέω


    (G2564)
    kaléō (kal-eh'-o)

    2564 καλεω kaleo

    semelhante a raiz de 2753; TDNT - 3:487,394; v

    1. chamar
      1. chamar em alta voz, proferir em alta voz
      2. convidar
    2. chamar, i.e., chamar pelo nome
      1. dar nome a
        1. receber o nome de
        2. dar um nome a alguém, chamar seu nome
      2. ser chamado, i.e., ostentar um nome ou título (entre homens)
      3. saudar alguém pelo nome

    Sinônimos ver verbete 5823


    καταρτίζω


    (G2675)
    katartízō (kat-ar-tid'-zo)

    2675 καταρτιζω katartizo

    de 2596 e um derivado de 739; TDNT - 1:475,80; v

    1. restituir, i.e. preparar, examinar, completar
      1. emendar (o que estava quebrado ou rachado), reparar
        1. completar
      2. preparar, equipar, colocar em ordem, arranjar, ajustar
        1. preparar ou ajustar para si mesmo
      3. eticamente: fortalecer, aperfeiçoar, completar, tonar-se no que se deve ser

    μετά


    (G3326)
    metá (met-ah')

    3326 μετα meta

    preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com, depois, atrás


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    πατήρ


    (G3962)
    patḗr (pat-ayr')

    3962 πατηρ pater

    aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m

    1. gerador ou antepassado masculino
      1. antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
      2. antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
        1. pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
      3. alguém avançado em anos, o mais velho
    2. metáf.
      1. o originador e transmissor de algo
        1. os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
        2. alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
      2. alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
      3. um título de honra
        1. mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
        2. membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
    3. Deus é chamado o Pai
      1. das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
      2. de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
        1. de seres espirituais de todos os homens
      3. de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
      4. o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
        1. por Jesus Cristo mesmo
        2. pelos apóstolos

    πλοῖον


    (G4143)
    ploîon (ploy'-on)

    4143 πλοιον ploion

    de 4126; n n

    1. um navio

    προβαίνω


    (G4260)
    probaínō (prob-ah'-ee-no)

    4260 προβαινω probaino

    de 4253 e a raiz de 939; v

    1. ir adiante, continuar

    ἀδελφός


    (G80)
    adelphós (ad-el-fos')

    80 αδελφος adelphos

    de 1 (como uma partícula conectiva) e delphus (o ventre);

    TDNT 1:144,22; n m

    1. um irmão, quer nascido dos mesmos pais ou apenas do mesmo pai ou da mesma mãe
    2. tendo o mesmo antepassado nacional, pertencendo ao mesmo povo ou compatriota
    3. qualquer companheiro ou homem
    4. um fiel companheiro, unido ao outro pelo vínculo da afeição
    5. um associado no emprego ou escritório
    6. irmãos em Cristo
      1. seus irmãos pelo sangue
      2. todos os homens
      3. apóstolos
      4. Cristãos, como aqueles que são elevados para o mesmo lugar celestial

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo