Enciclopédia de Marcos 3:6-6

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

mc 3: 6

Versão Versículo
ARA Retirando-se os fariseus, conspiravam logo com os herodianos, contra ele, em como lhe tirariam a vida.
ARC E, tendo saído os fariseus, tomaram logo conselho com os herodianos contra ele, procurando ver como o matariam.
TB Os fariseus, saindo dali, entraram logo em conselho com os herodianos contra ele, para ver um meio de lhe tirar a vida.
BGB καὶ ἐξελθόντες οἱ Φαρισαῖοι ⸀εὐθὺς μετὰ τῶν Ἡρῳδιανῶν συμβούλιον ⸀ἐδίδουν κατ’ αὐτοῦ ὅπως αὐτὸν ἀπολέσωσιν.
HD Após saírem, os fariseus imediatamente formaram um conselho com os herodianos, contra ele, a fim de matá-lo.
BKJ E os fariseus, saindo dali, tomaram logo conselho com os herodianos contra ele, como eles poderiam destruí-lo.
LTT E, havendo saído os fariseus, imediatamente, com os herodianos, formaram uma união- para- conselho- deliberativo, contra Ele, sobre como O fazerem matar.
BJ2 Ao se retirarem, os fariseus com os herodianos[u] imediatamente conspiraram contra ele sobre como o destruiriam.
VULG Exeuntes autem pharisæi, statim cum Herodianis consilium faciebant adversus eum quomodo eum perderent.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 3:6

Salmos 109:3 Eles me cercaram com palavras odiosas e pelejaram contra mim sem causa.
Mateus 12:14 E os fariseus, tendo saído, formaram conselho contra ele, para o matarem.
Mateus 22:16 E enviaram-lhe os seus discípulos, com os herodianos, dizendo: Mestre, bem sabemos que és verdadeiro e ensinas o caminho de Deus, segundo a verdade, sem te importares com quem quer que seja, porque não olhas à aparência dos homens.
Marcos 8:15 E ordenou-lhes, dizendo: Olhai, guardai-vos do fermento dos fariseus e do fermento de Herodes.
Marcos 12:13 E enviaram-lhe alguns dos fariseus e dos herodianos, para que o apanhassem em alguma palavra.
Lucas 6:11 E ficaram cheios de furor, e uns com os outros conferenciavam sobre o que fariam a Jesus.
Lucas 20:19 E os principais dos sacerdotes e os escribas procuravam lançar mão dele naquela mesma hora; mas temeram o povo, porque entenderam que contra eles dissera esta parábola.
Lucas 22:2 E os principais dos sacerdotes e os escribas andavam procurando como o matariam, porque temiam o povo.
João 11:53 Desde aquele dia, pois, consultavam-se para o matarem.


Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Marcos 3 : 6
formaram
Lit. “dando um conselho”, elaborando conjuntamente um plano.

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

O grande ministério de Jesus na Galileia (Parte 1)

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

30

Galileia

Jesus anuncia pela primeira vez que “o Reino dos céus está próximo”

Mt 4:17

Mc 1:14-15

Lc 4:14-15

Jo 4:44-45

Caná; Nazaré; Cafarnaum

Cura filho de funcionário; lê o rolo de Isaías; vai para Cafarnaum

Mt 4:13-16

 

Lc 4:16-31

Jo 4:46-54

Mar da Galileia, perto de Cafarnaum

Chama quatro discípulos: Simão e André, Tiago e João

Mt 4:18-22

Mc 1:16-20

Lc 5:1-11

 

Cafarnaum

Cura sogra de Simão e outros

Mt 8:14-17

Mc 1:21-34

Lc 4:31-41

 

Galileia

Primeira viagem pela Galileia, com os quatro discípulos

Mt 4:23-25

Mc 1:35-39

Lc 4:42-43

 

Cura leproso; multidões o seguem

Mt 8:1-4

Mc 1:40-45

Lc 5:12-16

 

Cafarnaum

Cura paralítico

Mt 9:1-8

Mc 2:1-12

Lc 5:17-26

 

Chama Mateus; come com cobradores de impostos; pergunta sobre jejum

Mt 9:9-17

Mc 2:13-22

Lc 5:27-39

 

Judeia

Prega em sinagogas

   

Lc 4:44

 

31 d.C., Páscoa

Jerusalém

Cura homem em Betezata; judeus tentam matá-lo

     

Jo 5:1-47

Retorno de Jerusalém (?)

Discípulos colhem espigas no sábado; Jesus “Senhor do sábado”

Mt 12:1-8

Mc 2:23-28

Lc 6:1-5

 

Galileia; mar da Galileia

Cura mão de um homem no sábado; multidões o seguem; cura muitos

Mt 12:9-21

Mc 3:1-12

Lc 6:6-11

 

Mte. perto de Cafarnaum

Escolhe os 12 apóstolos

 

Mc 3:13-19

Lc 6:12-16

 

Perto de Cafarnaum

Profere Sermão do Monte

Mt 5:1–7:29

 

Lc 6:17-49

 

Cafarnaum

Cura servo de oficial do exército

Mt 8:5-13

 

Lc 7:1-10

 

Naim

Ressuscita filho de viúva

   

Lc 7:11-17

 

Tiberíades; Galileia (Naim ou proximidades)

João envia discípulos a Jesus; verdade revelada às criancinhas; jugo é suave

Mt 11:2-30

 

Lc 7:18-35

 

Galileia (Naim ou proximidades)

Pecadora derrama óleo nos pés de Jesus; ilustração dos devedores

   

Lc 7:36-50

 

Galileia

Segunda viagem de pregação, com os 12

   

Lc 8:1-3

 

Expulsa demônios; pecado imperdoável

Mt 12:22-37

Mc 3:19-30

   

Não dá sinal, exceto o de Jonas

Mt 12:38-45

     

Sua mãe e seus irmãos chegam; diz que discípulos são seus parentes

Mt 12:46-50

Mc 3:31-35

Lc 8:19-21

 

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Allan Kardec

mc 3:6
A Gênese

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 15
Página: 320
Allan Kardec
Os fatos relatados no Evangelho e que foram até agora considerados miraculosos pertencem, na sua maioria, à ordem dos fenômenos psíquicos, isto é, os que têm como causa primeira as faculdades e os atributos da alma. Confrontando-os com os que ficaram descritos e explicados no capítulo anterior, reconhecer-se-á sem dificuldade que há entre eles identidade de causa e de efeito. A História registra outros fatos análogos, em todos os tempos e no seio de todos os povos, pela razão de que, desde que há almas encarnadas e desencarnadas, os mesmos efeitos forçosamente se produziram. Pode-se, é verdade, no que se refere a esse ponto, contestar a veracidade da História; mas, hoje, eles se produzem sob os nossos olhos e, por assim dizer, à vontade e por indivíduos que nada têm de excepcionais. Basta o fato da reprodução de um fenômeno, em condições idênticas, para provar que ele é possível e se acha submetido a uma lei, não sendo, portanto, miraculoso.
O princípio dos fenômenos psíquicos repousa, como já vimos, nas propriedades do fluido perispirítico, que constitui o agente magnético; nas manifestações da vida espiritual durante a vida corpórea e depois da morte; e, finalmente, no estado constitutivo dos Espíritos e no papel que eles desempenham como força ativa da Natureza. Conhecidos estes elementos e comprovados os seus efeitos, tem-se, como consequência, de admitir a possibilidade de certos fatos que eram rejeitados enquanto se lhes atribuía uma origem sobrenatural.

Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

mc 3:6
Sabedoria do Evangelho - Volume 2

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 27
CARLOS TORRES PASTORINO
(CAFARNAUM, SÁBADO, 29 DE MAIO DE 29 A. D.)

MT 12:9-14


9. Tendo Jesus partido daquele lugar, entrou na sinagoga deles.


10. E achava-se ali um homem que tinha a mão atrofiada; e o para que o acusassem perguntaram-lhe: "é lícito curar aos sábados"?


11. Respondeu-lhes ele: "qual é o homem dentre vós que, tendo uma ovelha, se ela ao sábado cair numa cova, não a apanha e tira?


12. Ora, quanto é superior um homem a uma ovelha! Logo é lícito fazer o bem aos sábados".


13. Então disse ao homem: "Estende tua mão" Ele a estendeu, e a mão lhe foi reconstituída sã como a outra.


14. Mas, saindo dali, os fariseus reuniram-se em conselho, para resolver como o destruiriam.


MC 3:1-6


1. Entrou Jesus outra vez na sinagoga, e aí se achava um homem que tinha uma das mãos atrofiada.


2. E observavam-no para ver se o curaria no Sábado, a fim de o acusarem.


3. Disse Jesus ao homem que tinha a mão atrofiada: "Levanta-te e vem para o meio de nós".


4. Então lhes perguntou: "É lícito, aos sábados, fazer o bem ou o mal, salvar a vida ou tirá-la? Mas eles ficaram silenciosos.


5. E olhando em redor com desgosto, entristecido pela insensibilidade de seus corações, disse ao homem: "Estende tua mão". Ele a estendeu e a mão lhe foi reconstituída.


6. Saindo dali, os fariseus entraram logo em conselho com os herodianos contra ele, para ver como o destruiriam.


luc. 6:6-11

6. Aconteceu em outro sábado entrar na sinagoga e ensinar; ora, achava-se aí um homem que tinha a mão direita atrofiada,


7. e os escribas e fariseus observavam-no para ver se ele o curava no Sábado, a fim de acharem acusação contra ele.


8. Mas conhecendo-lhes ele os pensamentos, disse ao homem que tinha a mão atrofiada: "Levanta-te e fica em pé no meio de nós". E ele levantou-se e ficou de pé.


9. Disse-lhes Jesus: "Perguntovos: é lícito no Sábado fazer o bem ou o mal, salvar a vida ou tirá-la"?


10. E olhando para todos os que o rodeavam, disse ao homem: "Estende tua mão". Ele a estendeu, e a mão lhe foi reconstituída.


11. Mas eles encheram-se de raiva e discutiam uns com os outros, para ver o que fariam a Jesus.


Outra cena passa-se ainda na sinagoga "deles", também num sábado (provavelmente a 29 de maio).


Aqui, os fariseus não esperam o fato para depois criticá-lo: tomam a dianteira, como que para avisá-lo de que não transgrida a lei mosaica. A pergunta que lhe dirigem é capciosa. Tinham eles a certeza do comportamento de Jesus, pois já o haviam testemunhado com frequência: à vista da enfermidade, ficava condoído e curava, não resistindo à compaixão que Lhe causava o sofrimento alheio. Todavia, eles buscavam situações em que pudessem acusá-lo.


A "mão atrofiada" (em grego zêrê, "sêca" - só Marcos emprega o particípio eyêramménên, dando a ideia de que não era congênito o mal, mas fora paralisada e ficara descarnada por acidente), era, segundo Lucas, a "mão direita".


Jerônimo (Patr. Lat. vol. 26 col. 78) escreve: "No Evangelho usado pelos nazareus e pelos ebionitas (é apócrifo), e que geralmente é tido como o original de Mateus, está dito que esse homem, cuja mão se atrofiara, era pedreiro, e implorava o socorro com estas palavras: sou pedreiro e ganho a vida com o trabalho das mãos: peço-te, Jesus. dá-me saúde, para que não passe vergonha de ter que mendigar para viver".


A resposta de Jesus obedece ao tipo de casuística rabínica, argumentando, do menos ao mais. Se pode salvar-se uma ovelha de afogar-se, num Sábado, quanto mais um homem, de muito superior. A conclus ão é clara: "é lícito curar num Sábado". E imediatamente passa à ação.


Num comportamento que demostra uma ostentação deliberada, Jesus manda que o doente fique de pé, no meio da assembleia, para que todos o vejam e se condoam, verificando, ao mesmo tempo, a cura sensacional.


E então pergunta: "é lícito fazer o bem ou o mal"? Essa pergunta emudece os fariseus, atrapalhados em sua má-fé. Não poderiam dizer que não era lícito fazer o bem, pois seriam condenados por todos. E se dissessem que fazer o bem era lícito, apoiariam plenamente a ação de Jesus.


Diante do embaraço deles, Jesus olha em redor (periblepsámenos, expressão que volta em MC 3:34:5:32:9:8; 10:23 e 11:11) com desgosto. Já vimos o sentido de orgê, na pág. 25 deste volume: insatisfação, desgosto, paixão, mas nem ira, nem raiva. E além disso, sentiu profunda tristeza e compaix ão (sullupoúmenos) que se revelaram em Sua expressão facial. Não podia compreender a insensibilidade (o "endurecimento": o termo grego pórôsis exprime o endurecimento de algo que normalmente é mole) de seus corações.


E então, sem um gesto sequer, mas com simples palavras, realiza a cura. Não violara o repouso do sábado, pois em lugar algum se dizia que era proibido falar. E eles ficaram com raiva deles mesmos, diante de sua impotência de opor-se a Jesus. Sem cogitar de "impurezas legais", vão unir-se aos herodianos: era indispensável levar a guerra àquele homem até o extermínio, pois ele os desprestigiava e humilhava seu orgulho.


E foi tomada a decisão (sumboúlion edídoun) de eliminá-lo.


Depois dos ensinamentos teóricos, um exemplo prático.


O homem atrofiara sua mão, e dela precisava para seu serviço. Jesus cura-o, arrostando com isso o ódio dos "donos da religião", aliados, como sempre, ao "poder temporal", que bajulam para não perder os favores transitórios da Terra.


Mas essa é a lição "externa".


Internamente, vemos que a individualidade deve despreocupar-se de tudo o que possam dizer ou fazer os outros, e agir sempre no interesse do aperfeiçoamento de sua personalidade.


Se nossa personalidade está atrofiada em sua mão direita, ou seja, se não agimos com devêramos, por qualquer motivo, a individualidade deve colocar-nos, como exemplo, no meio da multidão e modificar de público nossa atuação, sem temor dos julgamentos apressados que nos condenarão à morte.


O que desgosta e entristece Jesus (a individualidade) é verificar a má-fé, a incapacidade de compreender, daqueles que, estando revestidos de autoridade, têm os corações insensíveis, as mentes obturadas, e não vêem, porque não querem ver: endureceram a mente, cadaverizaram o pensamento, enrijeceram o raciocínio em moldes imutáveis e, sem piedade, colocam os preceitos (que eles mesmos ou seus antecessores estabeleceram) acima das criaturas.


Jesus ensina e exemplifica uma coisa, mas muitos pensam "provar" que são Seus discípulos, quando fazem exatamente o contrário do que Jesus disse e praticou! Realmente, corações incapazes de compreens ão, de maleabilidade, de misericórdia!


Mas Ele mesmo nos ensinará o que devemos fazer nesses casos.



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Marcos Capítulo 3 do versículo 1 até o 35
b) O Sábado para o Homem (Marcos 3:1-6). "Segundo o seu costume" (Lc 4:16), Jesus en-trou na sinagoga... no sábado (1-2). O que vem a seguir é o quinto de uma série de conflitos com os escribas e fariseus (veja Marcos 2:23-28). Na sinagoga estava... um homem (1) que tinha a mão mirrada, provavelmente "uma paralisia da mão, seguida de contratura".' Nisso há uma parábola. Quantos podem estar na casa de Deus, com todas as idéias corretas, mas sem a capacidade de traduzi-las em um serviço frutífero! Lucas registra (6,6) que a mão direita era mirrada. Uma lenda antiga diz que este homem era um pedreiro, e precisava da mão para poder ganhar o seu sustento.

Com "os olhos vigiando de soslaio... atentos a tudo o que Jesus fazia"' os fariseus estavam observando-o (2). Aqui há uma imagem devastadora do legalista, moderno e ao mesmo tempo antigo, que olha somente para encontrar culpa, completamente insen-sível ao sofrimento humano! Os fariseus permitiam a cura no sábado somente se fosse um caso de vida ou morte, o que obviamente não era o caso.

Jesus disse ao homem... Levanta-te (3), literalmente: "Levante-se e venha para o meio". Johnson traduz a expressão como: "Fique em pé à minha frente".' Conhecendo a maldade dos seus pensamentos, Jesus levou o assunto da observância do sábado a um nível mais elevado e positivo. É lícito ... fazer bem ou fazer mal? (4) Isto é, o que está mais de acordo com a lei, restaurar a vida à mão doente do homem, mesmo num sábado, ou destruir as suas esperanças e o seu futuro, por observar uma tradição humana sem sentido? E eles se calaram. "Eles não podiam negar os argumentos de Jesus, porém se recusavam a admitir que eram válidos.'

O nosso Senhor olhou para eles em redor com indignação, condoendo-se da dureza (ou cegueira) do seu coração (5). Esta é a única passagem nos Evangelhos em que se atribui indignação a Jesus. Qual é a natureza desta ira? Talvez Hebreus 1:9 nos dê uma idéia: "Amaste a justiça e aborreceste a iniqüidade". Mas observemos também a explicação de Marcos para esse olhar indignado — Jesus se condoeu ("entristeceu-se, sen-tindo a dor da outra pessoa") " pela sua trágica situação. Nenhum outro tipo de ira tem lugar no reino de Deus.

Deixando os críticos de lado, Jesus se dirigiu ao homem com uma ordem: Estende a mão (5). A vontade do homem foi combinada com o poder de Deus para tornar o impossí-vel uma realidade. E ele a estendeu, e foi-lhe restituída a mão.

Na cegueira dos seus corações, os fariseus foram imediatamente se reunir com os herodianos para ver como o destruiriam. Que estranhos aliados a inimizade produz! Os fariseus odiavam os herodianos, considerando-os traidores da sua nação; mas, ape-sar disso, em uma ocasião posterior (Marcos 12:13), uniram forças para destruir o Homem que os incomodava.

SEÇÃO III

O FIM DO MINISTÉRIO NA GALILÉIA
Marcos 3:7-6.13

A. A SAÍDA PARA A COSTA, Marcos 3:7-12

Quando a oposição a Jesus chegou ao ponto descrito em 3.6, retirou-se Jesus com os seus discípulos (7) ao litoral aberto, onde Ele estava rodeado de amigos. Este ato de retirada sugere a brecha que se abria entre Jesus e os líderes do judaísmo. Ele "veio para o que era seu, e os seus não o receberam" (Jo 1:11). Seguia-o uma grande multidão da Galiléia, na verdade uma multidão turbulenta, auxiliada pelas multidões que vinham de longe, do sul, como da Judéia e da Iduméia (8), da Transjordânia, a leste, e da provín-cia romana da Síria (Tiro e Sidom) ao norte (veja o mapa). Estas palavras nos dão uma idéia notável da extensão geográfica do ministério de Jesus, mesmo neste estágio inicial.

Ouvindo quão grandes coisas [Jesus] fazia, vinha ter com ele (8). "Os grandes acontecimentos atraem grandes multidões, e onde a necessidade humana for verdadei-ramente satisfeita, não haverá falta de almas sedentas."'

Como uma medida de precaução, Jesus instruiu os seus discípulos, antigos pescado-res, para que tivessem sempre pronto um barquinho (9; o diminutivo coloquial usa-do por Marcos), para que Ele pudesse escapar do assédio da multidão ansiosa quando se arrojassem sobre ele, para lhe tocarem (10).

Existe algo de comovente sobre a esperança daqueles que tinham sido flagelados ou afligidos' por causa das suas enfermidades, e que sabiam que Jesus tinha curado a muitos. Como a mulher que mais tarde disse: "Se tão-somente tocar nas suas vestes, sararei" (5.28), eles também ansiavam por tocá-lo. Era característico de Jesus respon-der a tão intensa expectativa, pois Ele freqüentemente estendia a mão para tocar pesso-as aflitas (por exemplo, Marcos 1:31-41 et al.).

No entanto, quando os espíritos imundos, vendo-o... clamavam, dizendo: Tu és o Filho de Deus (11), Jesus os "ameaçava muito, para que não o manifestassem" (12). Jesus rejeitava firme e vigorosamente o testemunho indigno dos demônios, e regularmente ordenava aos que tinham testemunhado um milagre que mantivessem silêncio a este respeito. Não apenas pelo seu desejo de não insuflar esperanças naci-onalistas de um Messias político, mas porque Jesus recusava tais testemunhos, para que os homens não o seguissem por razões impróprias. As suas palavras e os seus milagres fariam com que eles vissem quem Ele era, se fossem capazes de enxergar (Lc 7:19-23).

B. A ESCOLHA DOS DOZE, Marcos 3:13-19

Como aumentava a brecha entre Jesus e as autoridades judaicas (3.6), o Se-nhor começou a construção da sua própria ecclesia, o novo Israel. Subindo ao mon-te (a região montanhosa da Galiléia), Ele chamou para si os que ele quis (13). As palavras (literalmente, "que Ele mesmo queria") enfatizam a escolha soberana de Jesus: "Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós" (Jo 15:16). No mistério da sua própria vontade, Jesus chamou os Doze, inclusive Judas 1scariotes, e vieram a ele, uma resposta sem qualquer coação, pela própria vontade de cada um deles.

Jesus nomeou (ou melhor "escolheu") doze (14) para que estivessem com ele para treinamento formal e informal. Tal instrução levaria a uma missão de pregação, de cura e de libertação. Por meio da companhia íntima com o Senhor, os discípulos receberi-am uma comissão de pregar e uma autoridade (exousia, poder com o sentido de uma autoridade delegada) para curar as enfermidades, e expulsar os demônios (15). Houve alguma vez um programa de treinamento ministerial tão simples e tão eficiente? "A sua nomeação envolvia comunhão...companhia...comissão."'

O Novo Testamento nos apresenta quatro listas com os nomes dos Doze: além da lista de Marcos, Mateus 10:2-4; Lucas 6:14-16; Atos 1:13. Simão, a quem pôs o nome de Pedro (16) sempre encabeça a lista, e Judas 1scariotes é sempre o último (exceto em Atos, onde o seu nome é omitido). Tiago... e João... aos quais pôs o nome de... Filhos do trovão (17) completam o círculo íntimo.

Marcos usa os "apelidos pessoais carinhosos"' de uma forma única. Pedro, o nome que Jesus deu a Simão, significa "pedra" e era mais uma promessa do que uma avalia-ção. Os filhos de Zebedeu tinham personalidades tempestuosas (cf. Marcos 9:38; Lc 9:54), mas o apelido deles pode ter sido complementar, implicando que os seus testemunhos cristãos poderiam ser tão poderosos quanto um trovão.

André, o quarto membro do grupo de pescadores, era um discípulo eficiente, mas não era um membro do "círculo íntimo". Considera-se que Bartolomeu e Natanael são a mesma pessoa, visto que João une Filipe a Natanael, ao passo que os Sinóticos ligam Filipe a Bartolomeu (que significa "filho de Talmai"). Mateus também é chamado de Levi, e só é descrito como um publicano no primeiro Evangelho. Tomé significa "gêmeo". Tiago, filho de Alfeu (18) algumas vezes é identificado como "Tiago, o menor" (Marcos 15:40) e pode ter sido irmão de Levi, que também era "filho de Alfeu" (2.14). Simão, o Zelote, ou Simão, o nacionalista, deveria ser entendido como "o cananeu", um participante de um grupo revolucionário também chamado de Zelotes (Lc 6:15; At 1:13).

Iscariotes pode significar que Judas era de Queriote, uma cidade no sul de Judá, ou pode ter sido um apelido que significa "assassino". Grant opina que a palavra provavel-mente significa `sicarious' (`assassino'), um nome (`sicarii') que designava os zelotes... no ano 70 d.C.".5 Jesus deve ter visto, alguma vez, no homem que o traiu (19), significati-vas possibilidades para o bem. Foi pela transgressão que Judas caiu, e não por um determinismo divino inexorável.

Houve doze discípulos. Eram todos homens comuns com personalidades imperfeitas e diferentes. Apesar disso, devido à companhia de Jesus, todos eles — com exceção de Judas — estavam destinados a se tornarem testemunhas cristãs poderosas e eficazes.

C. AMIGOS E ADVERSÁRIOS, Marcos 3:20-35

1. O Pecado Imperdoável (Marcos 3:20-30)

E foram para uma casa (19).6 Voltando à Sua casa em Cafarnaum, depois do curto intervalo na região montanhosa (3.13), Jesus uma vez mais mergulhou em seu desgastante ministério. Tão grande e insistente era a multidão (20) que afluiu, que Jesus e os seus discípulos nem sequer podiam comer pão; não havia tempo sequer para as refeições.

Temendo pela saúde e pela sanidade mental de Jesus, alguns amigos, evidentemen-te de Nazaré, saíram para o prender ("impedir"; 21). É provável que o versículo 21 antecipe o 31, onde seus irmãos e sua mãe são descritos como compartilhando da preocupação com a sua segurança. Eles estavam convictos de que Ele estava fora de si. A imagem que Marcos nos dá é de um zelo inacreditável e de uma atividade vigorosa por parte de Jesus. Agora aparece outro grupo — uma delegação de escribas (fariseus), que tinham descido de Jerusalém (22). Estes homens tinham mais prestígio e autoridade do que os escribas locais. Quando um judeu devoto vinha de Jerusalém, ele "descia" e da mesma forma "subia" quando viajava para a cidade sagrada. Esses investigadores ofici-ais tinham uma acusação ainda mais séria: Ele tem Belzebu,' e é associado com o prín-cipe dos demônios.

Respondendo por parábolas (23; ou discursando em parábolas; a primeira vez que esse termo aparece no texto de Marcos), Jesus disse três coisas. A primeira: Como pode Satanás expulsar Satanás? Satanás é esperto demais para tolerar uma divi-são destrutiva no seu reino. Em segundo lugar, quem quer que expulse Satanás deve ser mais forte do que ele; como conseqüência, ademais, alguém que não seja Satanás. Jesus deixa implícito no versículo 27 que Ele mesmo veio para entrar na casa do valen-te e roubar os seus bens. Sendo mais forte do que Satanás, Jesus pode amarrá-lo e despojar a sua casa. Foi por isso que "o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo" (1 Jo 3:8).

Finalmente, em terceiro lugar, Jesus fez um ríspido aviso àqueles que atribuíam as obras de Deus ao poder de Satanás. Na verdade vos digo... Qualquer, porém, que blasfemar contra o Espírito Santo, nunca obterá perdão (28-29). Antecedida pela solene afirmação Na verdade (literalmente, "Amém"; a primeira das treze ocorrências no texto de Marcos), esta advertência contém uma promessa sublime e o aviso mais sério possível. A maravilha do Evangelho é que todos os pecados serão perdoados; porém o fato de que alguém possa estar correndo o risco de cometer um pecado eterno' é algo para se considerar com muita seriedade.

Qual é o pecado imperdoável? A resposta está na própria explicação de Marcos: Porque diziam: Tem espírito imundo (30). Os escribas tinham atribuído os mi-lagres de Jesus a Belzebu, o nome de um deus pagão corrupto que os judeus daque-la época aplicavam a Satanás. Atribuir a obra do Espírito Santo no ministério de Jesus ao poder do mal era demonstrar uma cegueira espiritual irremediável. Signi-ficava tornar-se culpado de um pecado eterno e ficar sujeito ao eterno juízo (29). Por quê? Aquele que diz "Mal, seja o meu bem",9 voltou o seu rosto para as trevas e voltou as costas para a luz. "E, por isso, Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira, para que sejam julgados todos os que não creram a verdade" (2 Ts 2:11-12a).

A pregação deste tema em desacordo com as Escrituras tem causado um lamentável prejuízo às boas almas. Ninguém que comete tal pecado imperdoável sente-se afligido ou acusado por esta possibilidade." Aquele que de fato comete tal pecado não tem consciên-cia dele. Isto não é para minimizar a seriedade do assunto, mas somente para pensar claramente sobre o aviso sombrio de Jesus. "Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas!" (Mt 6:23b).

2. "Minha Mãe e Meus Irmãos" (Marcos 3:31-35)

Entre aqueles que vieram para "prender" Jesus (21), temendo que Ele estivesse "fora de si", estavam seus irmãos e sua mãe (31). Incapazes de "aproximar-se dele por causa da multidão" (Lc 8:19), eles se assentaram fora e mandaram-no chamar.

Maria, que só aparece neste ponto no texto de Marcos, e seus filhos' estavam preocupados com o intenso zelo e atividade de Jesus. Muitas coisas Maria "guarda-va... conferindo-as em seu coração" (Lc 2:19). Ela não compreendia perfeitamente o seu Filho e "nem mesmo seus irmãos criam nele" (Jo 7:5). Agora, sentados fora da casa, ou à margem da multidão, eles enviaram uma mensagem ansiosa de que queri-am falar com Ele.

O que segue é uma aplicação dos próprios requisitos de Jesus: "Se alguém vier a mim e não aborrecer a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs... não pode ser meu discípulo" (Lc 14:26). Na vívida descrição de Marcos de um gesto característico, Jesus olhou para os que estavam ao seu redor e disse: Eis aqui minha mãe e meus irmãos (34). Jesus não pretendia ofender aqueles que eram seus parentes de sangue; isto está claro na maneira como Ele se preocupou com a sua mãe, até mesmo em meio à agonia da cruz (Jo 19:26-27). O nosso Senhor estava simplesmente esclarecendo um as-pecto, com uma atitude forçosamente dramática. Qualquer que fizer a vontade de Deus, esse é meu irmão, e minha irmã, e minha mãe (35).

"A obediência a Deus, mais do que os relacionamentos físicos, leva os homens a estarem mais próximos de Jesus."' Grant observa que este episódio deve ter sido anima-dor para a igreja primitiva, ferida pela separação das famílias, pelo ostracismo e pela perseguição.' Também deve ser dito que, uma vez que a obediência à vontade de Deus é ordenada, ela é, pela graça de Deus, possível para os seres humanos.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 3 versículo 6
Herodianos:
Isto é, os do partido de Herodes. Ver Mt 22:16,

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Marcos Capítulo 3 do versículo 1 até o 35
*

3:1

ressequida uma das mãos. Esta não era uma doença de vida ou morte, cuja cura era permitida no dia de Sábado, segundo as regras dos fariseus (v. 4, nota). A ação de Jesus pareceria uma provocação deliberada tanto quanto um ato de misericórdia.

* 3:2

estavam observando a Jesus. Os fariseus (v. 6) fizeram da ação de Jesus uma prova, como evidentemente Jesus queria que eles fizessem.

* 3.4 É lícito. Jesus antecipa a crítica deles, reiterando o ensino a respeito do Sábado, ensino que ele começou em 2:25-28. Os fariseus sustentavam que só a ajuda essencial ao doente era lícita no Sábado. Jesus mostra que a interpretação deles era contra o espírito do mandamento, que existia para promover o “bem”(2.27). O bem que Jesus faz, trazendo a redenção, é exigido e não proibido, pela lei divina.

* 3:6

herodianos. Um grupo político, não religioso, que apoiava a dinastia de Herodes. Apoiavam a aliança com Roma e dependiam dela. Ao colaborarem com os herodianos, os fariseus tinham se afastado para bem longe do ideal do Antigo Testamento para o povo de Deus (conforme Dt 17:15). Para mais informações sobre essa conspiração ver Mc 8:15; 12:13.

* 3:8

grande multidão. A frase é repetida duas vezes (vs. 8, 9). O ministério público de Jesus, a despeito da oposição da elite governante, (v. 6), está se tornando um movimento de massa. Jesus é tão pressionado pela multidão que precisa refugiar-se num pequeno barco (v. 9). O povo, de toda parte, vem à Galiléia para ouvir a Jesus.

* 3:11

quando o viam. Ainda que as multidões sejam constituídas de judeus (conforme 7:26-29), Jesus está se defrontando constantemente com pessoas possuídas por espíritos malignos. Na presença de Jesus, a verdadeira natureza do combate torna-se evidente (Ef 6:12). Os demônios são desmascarados e revelam a verdadeira identidade de Jesus, o Filho de Deus (1.1; 15.39, notas).

* 3:12

advertia severamente. Ver 1.34, 43.

* 3:13

os que ele mesmo quis. Marcos dá ênfase ao fato de que a escolha dos apóstolos tem origem no determinado propósito de Jesus.

* 3:14

designou doze. Num tal contexto, a significação do número “doze” dificilmente pode passar despercebida. Jesus estava estabelecendo a constituição do novo Israel (Mt 19:28). Ver “Os Apóstolos”, em At 1:26.

para estarem com ele. Um sinal que aponta para a singularidade dos “doze” é o tempo que eles passam com o Jesus terreno, um tempo de preparação.

pregar. Outra vez (1.14,
17) é a prioridade da missão de pregar juntamente com o exorcismo. O tempo de preparação tem um ênfase marcantemente prática.

* 3:18

Tadeu. Marcos e Mateus (10.2-4) listam nomes idênticos para os doze. A lista paralela de Lc 6:12-16 (conforme At 1:13) tinha “Judas” ao invés de “Tadeu”. Uma possível explicação desta diferença é que Tadeu pode ter tido um segundo nome, Judas.

zelote. Ver nota em Mt 10:4.

* 3:19

Iscariotes. Alguns crêem que Judas era um revolucionário político, porque “Iscariotes” pode ter sido uma derivação do Latim sicarius, “assassinos”. Mais provalvelmente, no entanto, a palavra deve ter uma origem semítica — ish, que significa “homem (de)” e Queriote, uma cidade, em Israel, perto de Hebrom (Js 15:25).

* 3:21

parentes de Jesus. Alguns intérpretes identificam estes como a família de Jesus; outros propõem companheiros ou amigos. Contudo, o grupo está possivelmente identificado no v. 31, como “seus irmãos e sua mãe”.

Está fora de si. A frase expressa uma atitude de descrença para com Jesus da parte daqueles que, humanamente, estavam mais próximos dele.

* 3:22

Belzebu. O termo grego beelzeboul, o deus de Ecrom (2Rs 1:2; Mt 10:25, nota). Os fariseus usam esta palavra como um nome para Satanás, e acusam Jesus de expulsar demônios pelo poder de Satanás.

* 3.23-27

parábolas. Ver nota em 4.2. Esta parábola ilustra a declaração de Jesus de que o reino já chegou (Mt 12:28), porque um mais forte do que “o valente” está presente e é capaz de amarrar Satanás e livrar o povo de seus domínios.

* 3:29

blasfemar contra o Espírito Santo. Para várias formas de blasfêmias, ver 2.7; Êx 22:28; Lv 24:10-16; Ez 35:12,13; Jo 10:33-36; At 6:11. A blasfêmia imperdoável especificada aqui é o ato de associar, deliberadamente, o poder e a obra de Jesus — que está cheio do Espírito Santo — com a obra de Satanás. Isto é identificar o bem espiritual supremo com o mal espiritual supremo endurecendo o coração de maneira a tornar o arrependimento — e, portanto, o perdão — impossíveis. Ver nota teológica “O Pecado Imperdoável”, índice.

* 3.31 mãe... irmãos. Ver v. 21 e nota. Os estudiosos católicos romanos, para quem a virgindade eterna de Maria é um dogma, sustentam que “irmãos” pode referir-se a relacionamentos mais amplos de família, apontando para Gn 13:8; 14:16; Lv 10:4; 13 23:22'>1Cr 23:22. Contudo, em Marcos o termo parece ser sempre usado para significar irmãos de sangue dos mesmos pais. Mt 1:25 indica que Maria e José começaram a ter relações conjugais normais, depois do nascimento de Jesus, acrescentando um sentido adicional à designação de Lucas (2.7), onde Jesus é chamado o “primogênito” de Maria.

*

3:35

qualquer que fizer a vontade de Deus. A chegada do reino de Deus muda os relacionamentos humanos. Os que se opõem ao seu progresso — quer sejam mães ou irmãos — devem ser deixados; os que estão no reino se tornam nossos amigos mais íntimos, mais próximos e mais queridos que quaisquer outros.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Marcos Capítulo 3 do versículo 1 até o 35
3:2 Já os líderes judeus se declararam contra Jesus. Estão ciumentos de sua popularidade, seus milagres e sua autoridade ao falar. Valoram tanto sua posição na comunidade e suas oportunidades de ganho pessoal que perderam de vista a meta de todo líder religioso: conduzir a gente a Deus. Se alguém devia ter reconhecido ao Messías, eram eles, mas não quiseram fazê-lo porque não estavam dispostos a perder suas apreciadas posições nem seu poder. Quando Jesus pôs ao descoberto suas verdadeiras atitudes, automaticamente se transformaram em inimigos do Messías e começaram a procurar a forma de que a gente também se voltasse contra suya para deter sua crescente popularidade.

3:5 Jesus se zangou ao ver a atitude desumana dos fariseus. Zangar-se, em si mesmo, não é mau. Depende do que nos faz zangar e o que fazemos com a irritação. Com muita freqüência expressamos nossa irritação de maneira egoísta e prejudicial. Jesus em troca expressou sua irritação corrigindo um problema: sanou a mão ao homem. Aplique sua irritação a procurar soluções construtivas mais que a agravar o problema provocando pena na gente.

3:6 Os fariseus eram um grupo religioso que com zelo seguia a Lei do Antigo Testamento assim como suas tradições. Eram respeitados na comunidade, mas odiavam ao Jesus porque se enfrentou a suas orgulhosas atitudes e a suas pouco honoráveis motivações.

Os herodianos eram um partido político judeu que esperava restaurar no trono a linha do Herodes o Grande. Jesus era uma ameaça para eles porque desafiava suas ambições políticas. Fariseus e herodianos, pelo general inimigos, uniram suas forças contra Jesus porque este os desmascarava e escavava seu poder e reputação.

3:6 Jesus realizou uma boa obra, mas os fariseus o acusaram de quebrantar a Lei que proibia brindar atenção médica o dia de repouso, salvo em casos de vida ou morte. Ironicamente, quão fariseus acusavam ao Jesus de quebrantar o dia de repouso ao sanar a alguém, planejavam um assassinato.

3.7, 8 Embora Jesus era branco do fogo dos líderes religiosos, seguia ganhando popularidade entre o povo. Alguns eram curiosos, outros procuravam sanidade, outros evidências para as usar em seu contrário e outros queriam saber se em realidade era o Messías. A maioria não entendia a verdadeira dimensão do que ocorria entre eles. Hoje em dia, a gente segue ao Senhor por idêntica variedade de razões. Qual é a razão primitiva pela que você segue ao Jesus?

3:11 Os demônios sabiam que Jesus era o Filho de Deus, mas não queriam renunciar a seus maus propósitos. Saber do Jesus ou inclusive acreditar que O é o Filho de Deus não garante a salvação. Também terá que desejar lhe seguir e lhe obedecer (Jc 2:17).

3:12 Jesus advertiu aos demônios que não divulgassem que era o Messías, porque não desejava que alimentassem falsas idéias populares. A imensa multidão estava à espera de um líder político e militar que os libertasse do jugo de Roma. O ensino recebido dizia que o Messías profetizado no Antigo Testamento seria essa classe de homem. Jesus queria lhe ensinar ao povo a classe do Messías que era, tão distinto ao de suas expectativas. Seu reino é espiritual. E começaria, não com a derrocada dos governantes, a não ser com a derrocada do pecado nos corações da gente.

3:14 Jesus estava rodeado de seguidores, dos quais escolheu aos doze que seriam seus companheiros dá cada dia. Não os selecionou em apóie a sua fé, porque era vacilante. Tampouco os escolheu por talentos e habilidades que talvez tinham, porque nenhum se destacava por suas habilidades. Os discípulos representavam uma ampla gama de trasfondos e experiências da vida, mas ao parecer não tinham mais potencial de liderança que os que não se escolheram. A única característica que tinham todos era sua decisão de obedecer e seguir ao Jesus. depois da ascensão foram cheios com o Espírito Santo e jogaram papéis determinantes no crescimento da igreja primitiva. Não nos desqualifiquemos em nosso serviço a Cristo por não ter os melhores créditos. Para ser um bom discípulo simplesmente terá que estar preparado a seguir ao Jesus com um coração disposto.

3:14, 15 por que Jesus escolheu doze homens? O número doze corresponde às doze tribos do Israel (Mt 19:28), com o qual se mostra a continuidade entre o antigo sistema religioso e o novo apoiado na mensagem do Jesus. Muitos seguiam ao Jesus, mas os doze receberam a preparação mais intensa. Podemos ver o impacto destes homens no resto do Novo Testamento.

3:18 Os zelotes eram judeus nacionalistas que se opunham à ocupação romana na Palestina.

3:21 Com as multidões pressionando-o, Jesus nem sequer tinha tempo para comer. Daí que seus amigos e familiares viajaram desde o Nazaret para levá-lo a sua casa (3.31-32). Pensavam que se converteu em um fanático religioso. Preocupava-lhes esta possibilidade, mas não tomavam em conta o propósito de seu ministério. Até seus mais amealhados foram lentos em compreender sua verdadeira identidade.

3.22-27 Os fariseus não podiam negar os milagres do Jesus nem seu poder sobrenatural. Negavam, entretanto, que viesse de Deus, porque de aceitá-lo teriam tido que reconhecer também que era o Messías. E seu orgulho não lhes permitiu dar esse passo. Por isso, em um intento por destruir sua popularidade entre a gente, acusaram-no de atuar com o poder de Satanás. Na resposta do Jesus, versículos 23 aos 26, vemos que o argumento destes líderes judeus não tinha nenhum sentido (Beelzebú se refere a Satanás).

3:27 Embora permita a Satanás atuar no mundo, Deus segue em controle de tudo. Jesus, em sua condição de Deus, tem poder sobre Satanás; pode jogar fora demônios e pôr fim a seus terríveis obra na vida da gente. Um dia, Satanás será derrotado para sempre e nunca mais voltará a atuar no mundo (Ap 20:10).

3.28, 29 Algumas vezes os cristãos se perguntam se tiverem cometido o pecado de blasfemar contra o Espírito Santo. Este não é um pecado do qual os cristãos devem preocupar-se, pois se trata de uma atitude de incredulidade e falta de arrependimento. Rechaçar a propósito a ação do Espírito Santo é blasfêmia porque é rechaçar a Deus mesmo. Os dirigentes religiosos acusaram ao Jesus de blasfêmia, mas ironicamente blasfemaram quando cara a cara o acusaram de estar poseído por Satanás.

3.31-35 María era a mãe do Jesus (Lc 1:30-31) e seus irmãos sem dúvida eram os filhos que María e José tiveram depois do Jesus (veja-se também 6.3). Muitos cristãos, entretanto, acreditam a antiga tradição segundo a qual María teve um só filho. Se isto for verdade, talvez os "irmãos" do Jesus eram suas primos (nessa época se acostumava chamar irmãos aos primos). Há quem dá outra alternativa: quando José se casou era viúvo e estes irmãos do Jesus eram filhos do primeiro matrimônio do José. Nesse caso, seriam meios irmãos do Jesus (veja-se Mc 6:3-4). Conforme vemos no versículo 21, a família do Jesus não conseguiu entender a plenitude o ministério do Jesus. Jesus explicou que nossa família espiritual estabelece relações que em último termo podem ser mais importantes e perduráveis que as relações formadas em nossas famílias carnais.

3.33-35 A família de Deus é de braços abertos e não exclui a ninguém. Embora Jesus amava a sua mãe e a seus irmãos, também amava a quem o amava. Jesus não fazia acepção de pessoas, mas sim concedia a todos o privilégio de obedecer a Deus e ser parte de sua família. Em nosso mundo, cada vez mais computadorizado e impessoal, as relações afetuosas entre os membros da família de Deus adquirem uma maior importância. A igreja pode dar amor e cuidado pessoal que muita gente não encontra em nenhuma outra parte.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Marcos Capítulo 3 do versículo 1 até o 35
(2) A cura no sábado (3: 1-6)

1 E outra vez entrou na sinagoga; e havia ali um homem que tinha a mão atrofiada. 2 E estavam observando-o se curaria no dia de sábado; que o acusarem. 3 E disse ao homem que tinha a mão atrofiada: Levanta-te para trás. 4 E ele disse-lhes: É lícito no sábado fazer bem, ou fazer mal? para salvar uma vida, ou matar? Mas eles calaram-se. 5 E quando ele olhou em redor para eles com indignação, condoendo-se da dureza dos seus corações, disse ao homem: Estende a tua mão. E ele a estendeu; e lhe foi restabelecida. 6 E os fariseus, tendo saído, e logo com os herodianos entraram em conselho contra ele, para o matarem.

Este incidente também é registrado em todos os três Evangelhos sinópticos (ver em Mt 12:9 ). Ele é o último de uma série de cinco conflitos que Jesus teve com os fariseus de detecção de falhas (2: 1-3: 6 ): (1) a cura do paralítico; (2) comer com pecadores; (3) em jejum; (4) A colheita no sábado; (5) a cura no sábado.

Assistidos (v. Mc 3:2) é uma forte palavra no grego. Significa "assistir de perto, observar de forma restritiva." Arndt e Gingrich nota que a partir de seu contexto, pode assumir o significado, "assistir de forma maliciosa, armam ciladas para." A expressão poderia ser traduzida, "Eles estavam espionando" (imperfeito tenso). O ímpio propósito de prender Jesus mostra claramente na narrativa. Cura no sábado era tradicionalmente permitido apenas quando era necessário para salvar uma vida. Isso não parece ser o caso com este homem. Mas Jesus entendeu que era adequada para fazer o bem, não prejudicar (v. Mc 3:4 ).

A atenção de Marcos para os olhares e os gestos de Jesus aparece novamente no versículo 5 . Marcos registra que Cristo olhou para os fariseus , com indignação, condoendo-se da dureza do seu coração . Para alguns pode parecer chocante que Jesus estava com raiva. Mas a falta de justa indignação trai a ausência de sensibilidade moral, ea combinação aqui é mais significativo-raiva misturado com tristeza. Além disso, olhou ao redor está no aoristo, enquanto perturbado está presente (ação contínua). Swete aponta a implicação: "O olhar era momentânea, a tristeza habitual."

Sozinho Marcos observa que os fariseus teve conselho com os herodianos para destruir Jesus (v. Mc 3:6 ). Estes inimigos jurados poderiam se unir em sua inimizade comum de Cristo (ver em Mt 22:16. ).

7. popularidade com as pessoas (3: 7-35)

1. Curando o Many (3: 7-12)

7 E Jesus com os seus discípulos se retiraram para o mar, e uma grande multidão da Galiléia o seguiu; e da Judéia, 8 e de Jerusalém, e da Iduméia, e de além do Jordão, e de Tiro e Sidon, uma grande multidão, ouvindo falar de coisas que ele fez, foi ter com ele. 29 E ele disse aos seus discípulos, que um pouco barco deve esperar por ele, por causa da multidão, para que não lotam ele: 10 porque tinha curado a muitos de modo que até tinha pragas apertando-lhe que os deixasse tocar-lhe. 11 E os espíritos imundos, quando o viam, prostrou-se diante dele, e clamou, dizendo: Tu és o Filho de Dt 12:1 . Edom (v. Mc 3:8) é nomeado somente aqui no Novo Testamento. Era o território na parte sul da Judéia, onde os edomitas liquidadas durante o cativeiro babilônico dos judeus.

Além Jordão refere-se a Perea, a leste do rio Jordão. Tiro e Sidon eram cidades de antiga Fenícia (Líbano moderno), na costa do Mediterrâneo ao norte da Palestina. É notório que Samaria, embora mais perto, não é mencionado (conforme Jo 4:9) é, literalmente, "caíam sobre Ele." Centenas de pessoas doentes eram ansioso para chegar e tocá-lo . Sua segurança física foi realmente ameaçada pela multidão empurrando.

Mais uma vez, encontramos os espíritos imundos proclamando-o como Filho de Deus e Jesus silenciá-los (vv. Mc 3:11-12 ). Charged-los muito é, literalmente, "continuou a cobrar-lhes muitas vezes." Ele não queria que o testemunho de demônios a Sua divindade.

b. Nomear os Doze (3: 13-19a)

13 E subiu ao monte, e chamou para si os que ele mesmo o faria; e eles foram para ele. 14 E ele designou doze para que estivessem com ele, e que ele pode enviá-los a pregar, 15 e ter autoridade para expulsar demônios: 16 e Simon pôs o nome de Pedro;17 e Tiago filho de Zebedeu, e João, irmão de Tiago; e lhes pôs o nome de Boanerges, que significa: Filhos do trovão: 18 e André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu e Tadeu, Simão, o cananeu, 19 e Judas 1scariotes, aquele que o traiu.

O poder da personalidade de Jesus é muito ilustrado no versículo 13 . Quem ele quisesse Ele chamou, e eles vieram. De entre os seus seguidores, ele designou doze (ver em Mt 10:1 ), bem como aqueles em Lucas e Actos, com alguma variação na ordem e na forma dos nomes. O item distintivo aqui é a designação de Tiago e João, como filhos do trovão (v. Mc 3:17 ). Boanerges é um termo difícil de explicar. Cranfield diz: "A palavra é, sem dúvida, uma transliteração corrupto de uma aramaico ou frase em hebraico", e acrescenta: "Embora esta palavra não é usada no sentido de um trovão em hebraico ou aramaico textos, a palavra árabe relacionado será usado para trovão".

c. Disputando com escribas (Mc 3:19 E, se Satanás se levantou-se contra si mesmo, e é dividido , ele não pode ficar, mas tem fim. 27 Mas ninguém pode entrar na casa do valente homem , e furtar os seus bens, se primeiro não amarrar o forte homem ; e então roubará a sua casa. 28 Em verdade eu vos digo: Todos os pecados serão perdoados aos filhos dos homens, e suas blasfêmias, com que blasfemarem soever: 29 mas aquele que blasfemar contra o Espírito Santo, nunca obterá perdão, mas é réu de pecado eterno: 30 , porque eles diziam: Está possesso de um espírito imundo.

A última parte do versículo 19 pertence com este parágrafo, em vez de com a anterior, pois dá a definição para o novo incidente. E ele vem em uma casa é melhor traduzida: ". E ele chega em casa" Isto significaria para trás uma vez mais a Cafarna1.

Mais uma vez uma grande multidão reuniu-se, como sempre aconteceu quando Jesus veio para casa. Desta vez, ele foi mantido tão ocupado ministrando às multidões que ele e seus discípulos não poderia encontrar tempo para comer. Comer pão é, literalmente, "comer um pão" (ou biscuit). Além disso, comer é o infinitivo aoristo. O equivalente moderno seria: "Eles nem sequer têm a chance de fazer um lanche para comer."

Seus amigos (v. Mc 3:21) pode ser traduzida como "sua família". O último é o significado mais comum nos papiros para a frase grega, que significa literalmente "os do lado dele." O contexto sugere também que era a sua família (cf . v. Mc 3:31 ). Saiu provavelmente significa "saiu de Nazaré".

Ele está fora de si é, literalmente, "Ele está de pé para fora de si mesmo." Ele sugere: "Ele está fora de sua mente." Mesmo os amigos de Jesus pensavam que ele havia enlouquecido sobre a religião. Zelo pelo reino de Deus é algo que o mundo não pode entender.

Seus adversários tinham outra explicação (v. Mc 3:22 ). Escribas tinha mesmo vindo de Jerusalém , cerca de cem quilômetros de distância. Levaria mais da semana entre sábados para caminhar, especialmente se eles atravessaram para o lado leste do rio Jordão para evitar passar por "impuros", hostil Samaria. Abaixo parece estranho, uma vez que eles foram para o norte. Mas cada judeu devoto "subiu" para Jerusalém e "down" sempre que ele deixou a Cidade Santa.

Esses escribas -teachers da Lei-disse que Jesus tinha Belzebu (em grego, "Belzebu"). Este foi um nome dado ao príncipe dos demônios . Que Cristo expulsou demônios nem mesmo seus inimigos ousou negar. Branscomb disse muito bem: "Esse Jesus fez curar casos de possessão é um dos fatos mais suportados da história." O Talmud o acusa de praticar magia, uma acusação semelhante ao arremessado pelos escribas.

Mas quando os escribas declarou que era pelo príncipe dos demônios que Jesus não expelimos demônios, Ele mostrou a loucura de seu cargo. Ele pediu primeiro (só em Marcos): ? Como pode Satanás expulsar Satanás (v. Mc 3:23 ). Em seguida, ele afirmou a verdade óbvia (também gravado em Matt. E Lucas) que um reino ou casa , que está dividida contra si mesma não pode ficar (vv. Mc 3:24-25 ). Se Satanás está lutando contra si mesmo, ele tem fim (v. Mc 3:26 ). Mas Jesus tinha entrado em casa do homem forte , Satanás, e estava estragando seus bens (v. Mc 3:27 ), lançando demônios para fora dos seres humanos.

A palavra parábolas (v. Mc 3:23) aqui indica declarações parabólicas curtas. Três delas são dadas (vv. Mc 3:24 , Mc 3:25 , Mc 3:27 ). Uma parábola, na sua forma mais simples, mais simples, é uma afirmação metafórica concisa, e é isso que estes são.

Para uma interpretação do chamado "pecado imperdoável" (. Vv 28-30) ver em Mt 12:31 . réu de pecado eterno (v. Mc 3:29 é realmente mais forte do que "em perigo de condenação eterna" () KJV). Um dos significados da palavra para culpado é ", realizada nas garras de". Para ser encontrado eternamente como um escravo do pecado, sem fugir do sentimento de culpa, isto é o inferno no seu pior.

Marcos sozinho acrescenta a explicação no versículo 30 . Este foi um aviso solene aos escribas da gravidade do seu pecado.

d. Identificando sua família (3: 31-35)

31 E lá veio sua mãe e seus irmãos; e, de pé, sem, enviaram-lhe, chamando-o. 32 E a multidão estava sentada ao redor dele; e disseram-lhe: Eis que tua mãe e irmãos te procuram. 33 E ele Respondeu-lhes, e disse: Quem é minha mãe e meus irmãos? 34 E olhando em redor para os que estavam sentados ao redor sobre ele, disse: Eis , minha mãe e meus irmãos! 35 Pois aquele que fizer a vontade de Deus, esse é meu irmão, irmã e mãe.

Este incidente é registrado em todos os três sinóticos (ver em Mt 12:46 ). Marcos tem apenas um detalhe distintivo (v. 34a ). Ele ressalta novamente a atenção de Marcos para a aparência de Jesus. Literalmente ele lê, "quando ele olhou para os que estavam sentados ao seu redor em um círculo."


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Marcos Capítulo 3 do versículo 1 até o 35
As multidões continuam a seguir Jesus (vv. 7,20,32), mas agora as pessoas têm de se decidir a respeito dele. Marcos registra cinco dessas decisões.

  • "Ele não obedece à lei" (Mc 3:1-41)
  • De forma deliberada, Jesus viola pela terceira vez a tradição judaica do sábado. O homem com a mão ressequida não fazia idéia de que Jesus iria à sinagoga para curá-lo, portanto não ficaria aflito em es-perar mais um dia. Contudo, Cristo queria fazer mais que apenas curar um homem; ele também queria en-sinar aos fariseus (Lc 6:7) que Deus quer que seu povo tenha liberdade, \ não que sofra por causa da escravi-dão religiosa (veja At 15:10). Sem-pre é certo fazer o bem, e, se não fizermos o bem, faremos o mal (Jc 4:17). Jesus sabia o que seus críti-cos pensavam e enraivecia-se com a dureza (não "firmeza") do coração deles. Ele viu o processo perverso acontecer neles e sabia como isso terminaria. Na verdade, esses ho-mens religiosos tornaram-se os as-sassinos de seu Messias!

  • "Ele faz milagres" (Mc 3:7-41)
  • Jesus não tinha nenhuma privaci-dade, pois era seguido por grandes multidões por toda a região. Milha-res de pessoas vinham de todos os lugares para ser curadas ou para ver Jesus curar os outros. Quando ele estava perto do mar da Galiléia, os discípulos arrumaram um barco para que ele pudesse ensinar do barco (Lc 5:3). É uma infelicidade que essas pessoas buscassem ape-nas ajuda física, e não bênçãos es-pirituais. As multidões criaram um problema para Jesus, pois as forças romanas poderíam pensar que ele liderava uma rebelião popular e in-terferir em seu ministério.

  • "Ele é nosso Mestre" (Mc 3:13-41)
  • Em resposta a isso, nosso Senhor subiu sozinho ao monte e passou a noite em oração (Lc 6:12). Na ma-nhã seguinte, quando ele desceu, selecionou A 2 homens e chamou-os de "apóstolos". A palavra "apósto-los" significa "aquele que é envia-do com uma comissão". Jesus teve muitos seguidores, um número menor de discípulos verdadeiros, mas apenas 12 apóstolos. Embora o Novo Testamento use, às vezes, a palavra "apóstolo" com o sentido genérico de "o enviado" (At 14:14; Rm 16:7), o sentido específico da palavra refere-se aos 12 apóstolos e Paulo. Marcos, em seu evange-lho, refere-se dez vezes aos "doze" (Mc 3:14; Mc 4:10; Mc 6:7; Mc 9:35; Mc 10:32; Mc 11:11; Mc 14:10,Mc 14:17,Mc 14:20,Mc 14:43). Esses homens vi-veram com Jesus, aprenderam com ele e saíram e serviram sob seu comando. At 1:21-44 apresenta uma qualificação que indica que hoje não pode haver apóstolos no sentido estrito da palavra.

    Mt 10:2-40, Lc 6:14-42 e At 1:13 também apresentam os nomes dos apóstolos. Três deles tinham apelido: Simão Pedro ("ro-cha"), Tiago e João ("filhos do tro-vão"; vejaLc 9:54-42). Bartolomeu é identificado com Natanael Qo 1:
    45) e Tadeu, com Judas, filho de Tiago (não o Iscariotes; Jo 14:22; Lc 6:1 Lc 6:6). No versículo 18, a palavra "zelote" vem do hebraico e significa "o zelo-so". Simão, antes de sua conversão, pertenceu a um grupo judeu de "re-sistência", os zelotes que tentaram derrotar Roma (Lc 6:15). Depois de designar seus assistentes, Jesus fez o Sermão do Monte (Mt 5—7). Esse foi o "sermão de ordenação" a fim de que soubessem o que Deus espe-rava deles como servos de Cristo.

  • "Ele 'está fora de si'" (Mc 3:20-41,Mc 3:31-41)
  • Os líderes religiosos não estavam dispostos a submeter-se à autorida-de do Senhor e, de alguma forma, tinham de explicar os milagres dele, por isso disseram que ele estava possuído pelo demônio. Jesus mos-trou a insensatez desse argumento, ao dizer que, se ele expulsava de-mônios por intermédio do poder de Satanás, então Satanás brigava con-sigo mesmo! O reino e a casa de Satanás estavam divididos! (Obser-ve que Satanás tem um reino, pois ele é o "príncipe do mundo". Veja Jo 12:31, Ef 6:10-49 e Cl 1:13.) O fato de Jesus expulsar demônios pro-va que ele é mais forte que o "valen-te" e, portanto, capaz de libertar os que foram presos por Satanás.

    Qual é o "pecado eterno" (vv. 28-30)? É muito mais que um pe-cado de palavras (v. 30), porque as palavras vêm do coração, e é lá que o pecado habita (Mt 12:34-40). Se fosse apenas um pecado de palavra, então por que se perdoa a blasfêmia contra Deus (Mt 12:32), mas não se perdoa a blasfêmia contra o Espírito Santo? O Espírito Santo é maior que o Filho de Deus?

    Jesus deixa claro que Deus per-doa e perdoará todos os pecados (v. 28). O único "pecado eterno" é recusar-se a crer em Jesus Cristo (Jo 3:16-43,Jo 3:36). Na verdade, Jesus estava advertindo a nação judai-ca quando admoestou os líderes judeus. Eles rejeitaram o Filho de Deus enquanto ele estava na terra, e o Senhor não os julgou de imediato (Lc 23:34: "Pai, perdoa-lhes"). No entanto, os líderes ainda se recusa-ram a crer quando o Espírito veio no Pentecostes, e os crentes fizeram muitas maravilhas. Essa foi a última chance deles: eles rejeitaram a evi-dência e morreram em descrença. Eles pecaram contra o testemunho do Espírito, e isso não tem perdão.

    No sentido mais restrito, hoje não pode haver "pecado eterno", porque não vimos Jesus, em carne, sobre a terra. Todavia, o pecador que resiste ao testemunho do Espí-rito e rejeita Cristo comete o único pecado que Deus não pode perdo-ar. Satanás usa passagens como He- breus 6:1-8 e 10:26-31 para acusar e atacar o povo de Deus, tentando convencê-lo de que está perdido, porém é impossível que o cristão verdadeiro cometa o "pecado eter-no". Todos os nossos pecados foram perdoados (Ef 1:7; Cl 2:13), e, se pe-camos contra Deus, podemos con-fessar o pecado, e ele nos perdoará (1 Jo 1:5—2:2).


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Marcos Capítulo 3 do versículo 1 até o 35
    3.4 É licito... O Senhor chama atenção ao fato de que há pouquíssima diferença entre fazer mal e deixar de fazer o bem (Jc 4:17). Segundo os mestres judaicos, os doentes deviam ser atendidos apenas nos casos em que a vida corria perigo. • N. Hom. O encontro com Cristo:
    1) Antes do encontro salvador, todos, sofrem da atrofia espiritual (v. 1; Ef 2:1);
    2) Todos são convidados por Cristo a reconhecer sua necessidade e declará-Ia publicamente (v. 3);
    3) Todos precisam exercer a fé estendendo a mão (v. 5);
    4) A salvação é completa e perfeita;
    5) A salvação da alma custou a vida do Salvador (v. 6).

    3.6 Herodianos. Eram os membros do partido nacionalista de judeus que apoiavam Herodes e sua dinastia contra Roma (conforme Mt 22:16n). Os fariseus ("os separados”) surgiam, como partido distinto, c. 140 a.C. após a revolta dos macabeus. Seus membros pertenciam à classe baixa, e não à aristocracia como os saduceus (conforme 12:18-23n). É notável como as diferenças se desvaneceram num ódio mútuo a

    3.11 Prostravam-se. Não os espíritos, mas as pessoas por, eles controladas, involuntariamente confessavam que Jesus era Senhor (Fp 2:10).

    3:13-19 Os doze discípulos foram treinados para apostolado através da convivência com Cristo. Junto dEle se desenvolveram intelectualmente, espiritualmente e na prática. Para os enviar (v. 14, gr apostelle, a forma verbal de apóstolo, "comissionado"). Além dos discípulos, o termo se aplica a Jesus (He 3:1), a Barnabé (At 14:14), a Paulo e a Matias (At 1:16-44). O apostolado era o dom principal dado por Cristo à Sua Igreja para a estabelecer. O Dom foi confirmado por milagres. Era essencial que o apóstolo fosse testemunha ocular da ressurreição e comissionado por Jesus (1Co 1:1 n). Nem o significado da palavra, nem as Escrituras, nem a história da Igreja primitiva apóiam uma sucessão do apostolado por bispos ou papas.

    3.22 Escribas. Eram os eruditos judaicos, copistas das escrituras. A profissão surgiu por cerca do tempo de Esdras, ainda que os rabinos encontrem em Moisés o fundador. Belzebu. Conforme Mt 10:25n e Lc 10:15n. Diziam (conforme v. 30). Indica que o pecado imperdoável envolve muito mais do que pronunciar uma frase; o imperfeito Indica uma atitude fixa. Veja Mt 12:31,Mt 12:32n e Lc 12:10n.

    3.27 O ataque de Cristo contra os demônios é o primeiro passo para a derrota do diabo. Os bens são as pessoas libertadas das garras de Satanás (Cl 1:13).

    3:31-35 Não existe razão para se concluir que os irmãos e irmãs eram primos ou filhos de José antes de seu casamento com Maria. A crença na virgindade perpétua de Maria surgiu muito depois dos tempos do NT (conforme Mt 12:46ss e nota). A família de Jesus formada do Mestre e Seus discípulos:
    1) Com experiência comum (Gl 2:20),
    2) Interesse comum (Mt 12:30);
    3) Obediência total (v. 35);
    4) Alvo comum (Mt 28:18-40).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Marcos Capítulo 3 do versículo 1 até o 35
    A cura do homem com a mão atrofiada (3:1-6). (Textos paralelos: Mt 12:9-40; Lc 6:6-42.)

    A declaração de Jesus em 2.28 sugeriu aos fariseus que sua violação das regras do sábado — que tinham sido impostas pelos anciãos à Lei de Moisés — estava sendo empreendida propositadamente; eles estavam decididos agora a testar essa inferência. Os fariseus na sinagoga reconheciam plenamente que Cristo tinha a capacidade de curar o homem com a mão atrofiada; o seu único interesse era ver se ele iria fazê-lo no sábado, pois na sua concepção isso era “trabalhar”. Por isso, Jesus os fez considerar cuidadosamente o que significaria se ele não curasse o homem. Indicando para eles na sua pergunta do v. 4 as duas alternativas que estavam diante dele, ele afirmou que recusar-se a curar o homem seria tecnicamente “trabalhar” tanto quanto curá-lo, e nesse caso seria um trabalho prejudicial e mau, significaria fazer [...] o mal na sua essência; seria, na verdade, matar. Isso, no entanto, os fariseus não conseguiram compreender, sendo o seu grande erro o fato de terem o coração endurecido (v. 5), que não significa insensível, mas não-ensinável. Assim, depois de Jesus ter curado o homem, eles decidem matar Jesus, associando-se para esse fim com os herodianos (v. 6), os partidários de Herodes Antipas, que temia que das ações de Jesus resultasse a agitação política.

    Jesus é aceito pelas pessoas comuns (3:7-12). (Texto paralelo: Mt 12:14-40.)

    A oposição feita a Jesus pelos líderes judeus foi mais do que compensada pela sua aclamação pelo povo comum, que se reunia em torno dele vindo tanto do Sul quanto do Norte (v. 8). Muitos foram curados de suas doenças simplesmente por tocar nele, à parte, evidentemente, de qualquer ação direta realizada por ele (v. 10). Como em 1.34, Jesus se recusou a aceitar testemunho da natureza da sua pessoa pronunciado por demônios (v. 12).

    A escolha dos apóstolos (3:13-19a). (Textos paralelos: Mt 10:1,Mt 10:2; Lc 6:12-42.)

    Das multidões que afluíam a ele, Jesus escolheu 12 homens para estarem constantemente com ele, para que recebessem dele um treinamento espiritual mais intensivo e mais tarde (6.7ss; 16,15) fossem enviados por ele para pregar e curar. E improvável que Tiago e João tenham sido chamados filhos do trovão por terem pavio curto; nomes divinamente inspirados sempre eram associados a características recomendáveis. Talvez o nome estivesse relacionado à energia deles. Um zelote (v. 18) era um membro de um grupo nacionalista judaico extremista que se opunha frontalmente aos dominadores romanos. Iscariotes provavelmente significa “de Que-riote”; Queriote Hezrom (Js 15:25) ficava a mais ou menos 20 quilômetros ao sul de Hebrom. V. observações das variações dos nomes dos apóstolos nas diferentes listas no comentário de Mateus ad loc.

    O protesto da família de Jesus (3.19b-21,31-35). (Textos paralelos: Mt 12:46-40; Lc 8:19-42.)

    Tendo voltado para casa em Cafarnaum (v. 19), Jesus foi impedido de fazer suas refeições em virtude da pressão do trabalho (v. 20). Os seus familiares (v. 21), i.e., a mãe e os irmãos (v. 31), consideraram isso loucura e, assim, partiram de Nazaré para tentar impedi-lo de realizar o seu ministério. Os irmãos de Jesus continuaram descrentes (Jo 7:5) até depois da ressurreição (At 1:14), e até mesmo sua mãe não o compreendeu (Lc 2:49; Jo 2:4). Acerca da identidade dos irmãos de Jesus, v.comentário Dt 6:3. O fato de que José não é mencionado aqui é evidência provável de que a essa altura ele já estivesse morto. Esse evento deu a Jesus a oportunidade de ensinar que suas relações mais íntimas eram com pessoas que obedeciam à mensagem de Deus anunciada por ele (conforme Lc 11:27, Lc 11:28He 2:11), e não com os que eram fisicamente relacionados com ele (v. 35).

    Jesus é acusado de estar com Belzebu (3:22-30). (Textos paralelos: Mt 12:24-40Lc 11:15-42; Lc 12:10.)

    Parece evidente que as autoridades religiosas em Jerusalém, tendo ouvido da agitação criada pelo ministério de Jesus, tenham enviado essa delegação de escribas para a Galiléia a fim de investigar a situação. Afirmaram que Jesus estava possuído por Belzebu e que era pelo poder de Belzebu que ele expulsava demônios (v. 22). No texto grego, esse nome é “Beelzeboul”, que significa “senhor da casa” ou “senhor do lugar alto”. Segundo Reis 1:3 mostra que um deus com esse nome era cultuado em Ecrom no território antes ocupado pelos filisteus. Chamá-lo de “Belzebu” (“senhor das moscas”) provavelmente era um trocadilho de zombaria com o nome verdadeiro dele. Belzebul, sendo chamado aqui de príncipe dos demônios, deve ser identificado nessa controvérsia com Satanás. Como resposta, Jesus perguntou a esses escribas (v. 23) por que Satanás, que era a causa da possessão demoníaca, estaria interessado em terminar essa condição. Isso indicaria que o reino de Satanás estava empenhado em seguir duas filosofias opostas, e nesse caso se destruiria a si mesmo em uma guerra civil (v. 24-26). Depois disso, Jesus informou os seus críticos da correta explanação da expulsão de demônios realizada por ele, que era que ele mesmo, sendo revestido com o poder de Deus, era mais forte do que Satanás, e que, tendo amarrado Satanás, ele agora era capaz de roubar a casa dele (v. 27). Jesus acrescentou que, em virtude de o Espírito Santo ser o agente de Deus na realização dessas expulsões, atribuí-las a Satanás era blasfemar contra o Espírito Santo (v. 29), o que era um pecado eterno, visto que produzia conseqüências eternas. O termo blasfemar aqui não quer dizer linguagem de baixo calão, mas hostilidade provocadora.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Marcos Capítulo 2 do versículo 1 até o 12

    C. Desenvolvimento da Oposição Oficial. 2:1 - 3:12.

    O propósito do autor nesta seção é mostrar o desenvolvimento do conflito entre Cristo e as autoridades judias. A crescente popularidade do Senhor naturalmente devia despertar o desfavor delas, uma vez que a sua mensagem, pela sua própria natureza, era contraditória à crença e prática das mesmas. Conseqüentemente, em cada um dos cinco incidentes aqui registrados, os fariseus são apresentados murmurando entre si, ou abertamente levantando questões e objeções.

    Marcos 2


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de Marcos Capítulo 3 do versículo 1 até o 35

    11. O Senhor do sábado-Parte 2 (Marcos 3:1-6)

    Ele entrou novamente em uma sinagoga; e estava ali um homem cuja mão atrofiada. Eles estavam observando para ver se ele iria curá-lo no sábado, para que o acusarem. Ele disse ao homem da mão atrofiada: "Levanta-te e vem para a frente!" E disse-lhes: "É lícito fazer o bem ou fazer mal no sábado, para salvar uma vida ou matar?" Mas eles se manteve em silêncio. Depois de olhar em redor para eles com raiva, aflito com sua dureza de coração, disse ao homem: "Estende a tua mão." E ele a estendeu, e lhe foi restabelecida. Os fariseus saíram e imediatamente começou a conspirar com os herodianos contra ele, a forma como eles matarem. (3: 1-6)

    Durante séculos, a nação de Israel havia aguardado a vinda do Messias. Seu advento foi antecipado no início e no final do Antigo Testamento (Gn 3:15; Gn 49:10; Malaquias 3:1-6; conforme 4: 5-6.), E muitos lugares no meio (conforme Sl . 2: 1-12; 16: 7-11; 22: 1-31; 110: 1-6; 118: 22-23; Is 7:14; 9: 6-7.; 11: 1-10; 42 : 1-9; 49: 1-7; 50: 4-10; 13 23:53-12'>52: 13 53:12; Dan. 9: 24-27; Mq 5:2). Em vez de abraçar o seu libertador muito aguardado, as pessoas se voltaram contra ele, eventualmente, clamando por sua execução pública (Mateus 27:22-23.).

    Talvez o mais surpreendente, aqueles que lideram a campanha contra o Messias eram ninguém menos que os líderes religiosos de Israel, os auto-proclamados especialistas sobre o prometido, Ungido. Apesar dos indiscutíveis milagres realizados por Jesus, os líderes só cresceu mais e mais ressentido com ele. Eles odiavam, não porque Ele curava as pessoas ou expulsar demônios, mas porque Ele desafiou sua autoridade, violou seus costumes, e afirmou ser o Filho de Deus. Eles foram especialmente enfurecido por sua afirmação de divindade-afirmação eles consideravam como blasfemo e digna de punição com a morte. João 10:31-33 registra a reação deles a Jesus em uma dessas ocasiões:

    Os judeus pegaram pedras novamente para apedrejá-lo. Jesus respondeu-lhes: "Eu mostrei muitas boas obras da parte do Pai; para qual deles você está apedrejando Me "Os judeus responderam-Lhe:" Para um bom trabalho que não te apedrejamos, mas pela blasfêmia?; e porque, sendo tu homem, te fazes por ser Deus ".

    No entanto, Jesus validado Sua afirmação de ser Deus, demonstrando repetidamente seu poder divino para todos verem. Como Ele disse aos judeus em João 10: "Se eu não faço as obras de Meu Pai, não creiam em mim; mas se as faço, embora você não acredita em mim, crede nas obras, para que você possa conhecer e compreender que o Pai está em mim e eu no Pai "(vv. 37-38).

    O Antigo Testamento também estabeleceu a necessidade de afirmação sublime de Jesus, indicando que o Messias seria divino (conforme Sl 2:7-12; 110:. Sl 110:1; Pv 30:4; Jer.. 23: 5-6; Mq 5:2). Em vez de reconhecer os milagres de Jesus como sinal de Sua divindade, eles explicaram-los no mais extremo forma, sugerindo que ele estava realmente habilitada por Satanás (Mt 12:24).

    A mensagem de Jesus proclamou como "o evangelho de Deus" (Mc 1:14), a boa notícia do céu do perdão, salvação e vida eterna pela graça divina. Ele trouxe a vista aos cegos espiritualmente, a vida ao morto espiritualmente, e liberdade para aqueles em cativeiro espiritual (conforme Lc 4:18). Sem convite poderia ser melhor: o reino de Deus foi aberto a todos os que se arrepender e crer no Senhor Jesus. Foi a melhor notícia que o mundo já recebeu. No entanto, fez com que os líderes religiosos de Israel recuar.

    Jesus pregou a salvação concedida pela graça de Deus para os pecadores que justificou ainda que não tinha feito nada para merecer seu favor (conforme Lucas 18:9-14). O conceito de justificação pela graça mediante a fé, independentemente das obras, correu ao contrário do apóstata judaísmo. A religião dos fariseus centrada na sua própria capacidade de tornar-se digno de entrar no reino de Deus por meio de seu próprio legalismo meticuloso. Jesus atacou tanto orgulho espiritual, explicando que a vida eterna, na verdade, vem apenas para aqueles que se humilham, confessam sua indignidade, e se converter dos seus pecados (conforme Mt 5:1.; Mt 11:19; Lucas 15:1-2).

    No exterior, os fariseus e escribas, juntamente com aqueles que os seguiram-se manter a aderência superficial com a lei mosaica. Eles evitaram atos exteriores de idolatria, assassinato e adultério. No entanto, no interior, eles estavam cheios de pecado e vaidade (conforme Mt 23:27). Em seus corações, eles tinham violado todos os Dez Mandamentos, que é por isso que as palavras de Jesus no Sermão da Montanha, desferiu um golpe tão grave a sua confiança em externalism:

    "Pois eu lhes digo que se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, não entrareis no reino dos céus. Você já ouviu falar que os antigos disseram: 'Você não matarás "e" Quem comete homicídio será responsável perante o tribunal. " Mas eu vos digo que todo aquele que se encolerizar contra seu irmão será réu perante o tribunal; e quem disser a seu irmão: "Você bom-para-nada ', será culpado perante o tribunal supremo; e quem diz: 'Insensato', será culpado o suficiente para ir para o inferno de fogo ... Vocês ouviram o que foi dito: 'Não cometerás adultério'; mas digo-vos que todo aquele que olhar para uma mulher com desejo por ela, já cometeu adultério com ela no seu coração "(Mt 5:20-22., 27-28).

    Ponto do Senhor era que a verdadeira justiça começa no interior. Conformidade exterior à lei não é suficiente para salvar.

    Antes de sua conversão no caminho de Damasco, o apóstolo Paulo tinha sido um fariseu dedicado e exigente. Em termos de aderência externo com a lei, ele declarou que era irrepreensível (Fp 3:6). Como o verdadeiro pastor (Ez 34:11-25; Jo 10:1). À medida que a luz do mundo (Jo 8:12), Ele brilhou os holofotes da verdade sobre os seus erros flagrantes.

    O auge da manifestação do orgulho espiritual e hipocrisia dos fariseus foi no sábado. Nesse dia, toda a sua externalism hipócrita pico. O problema não era com o próprio sábado. Deus estabeleceu o sábado como um dia de adoração e descanso para Israel no quarto mandamento (Ex. 20: 8-11). Mas ao longo dos séculos, os rabinos tinham desenvolvido centenas de regras extra-bíblicas de conduta sábado. Eles coberto leis sobre leis, rituais sobre rotinas, regras sobre as restrições e exigências sobre as restrições. Esbanjando com orgulho hipócrita, os fariseus usado o sábado como um dia para desfilar sua própria justiça. Eles elevaram-se acima das pessoas comuns, exibindo sua estrita aderência às tradições rabínicas. Enquanto isso, as pessoas foram sufocados sob o peso esmagador do legalismo farisaico. A web rabínica de estipulações extrabiblical e detalhes meticulosos fez o sábado um fardo insuportável (conforme Mt 23:4) continua o tema da passagem anterior (Marcos 2:23-28). Ambos se concentrar no conflito que se seguiu entre Jesus e os fariseus a respeito de um comportamento aceitável no sábado. Na primeira passagem, os discípulos de Jesus foram vistos violando as regras rabínicas. Quando os fariseus protestou, Jesus declarou-se o Senhor do sábado (v. 28), que era uma reivindicação de ser Deus. Como João explica, falando de uma ocasião no início do ministério de Cristo, "Por esta razão, portanto, os judeus procuravam ainda mais procuravam matá-lo, porque não só violava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo— se igual a Deus "(Jo 5:18). Os fariseus e escribas eram lívido com Jesus, mas Ele falou a verdade. Como Deus em carne humana, Ele era o Senhor do sábado. E como o Senhor do sábado, Ele estava determinado a demonstrar observância do sábado adequada ordenado nas Escrituras, enquanto denunciando regras feitas pelo homem.

    Uma vez que estes dois eventos (de Marcos 2:23-28 e 3: 1-6) são ligados em todos os três Evangelhos sinópticos (Mateus. 12: 1-14; Lucas 6:1-11), é possível que eles ocorreu em estreita proximidade um do outro, talvez em dois sábados subsequentes. A primeira teve lugar no campo, o segundo na sinagoga. Este incidente (Marcos 3:1-6) pode ser dividida em três partes: o contexto, a confrontação, e da conspiração.


    O Contexto

    Ele entrou novamente em uma sinagoga; e estava ali um homem cuja mão atrofiada. Eles estavam observando para ver se ele iria curá-lo no sábado, para que o acusarem. (3: 1-2)

    Em uma cidade da Galiléia não especificado, Jesus entrou novamente em uma sinagoga , onde, de acordo com Lc 6:6; Mc 2:2;. Mc 1:22; Lc 4:32), e nesta ocasião teria sido nenhuma exceção. Ele ensinava com autoridade, ao contrário dos escribas e fariseus que estavam mais interessados ​​em citar as opiniões dos outros rabinos do que ao expor claramente o texto bíblico (conforme Mt 7:29). Além disso, o conteúdo de sua mensagem era diferente de tudo que o povo já tinha ouvido. Ele enfatizou o arrependimento, a humildade, a fé ea verdadeira justiça. Quão diferente que foi a partir dos divagações esotéricas e alegóricas dos rabinos. Não é à toa que, sempre que Jesus pregou, "todas as pessoas foram pendurado em cada palavra que ele disse" (Lc 19:48).

    No meio da congregação reunida na sinagoga naquele dia, estava ali um homem cuja mão atrofiada. Lucas, o médico, observa que foi a mão direita (Lc 6:6; 13 10:42-13:17'>13 10:17; 14: 1-6; João 5:1-9; 9: 1-14).

    Os fariseus e os escribas, bem consciente do antagonismo de Jesus para com seu sistema religioso, estavam observando para ver se ele iria curá-lo no sábado, para que eles possam acusá-lo. Esta não era uma observação casual. Foi intenso, escrutínio sinistro. Talvez tivessem mesmo providenciado para o homem ferido para a participação na sinagoga naquele dia, na esperança de armadilha Jesus no ato de violar o sábado. Externamente, eles fingiram proteger o sábado. Internamente, eles queriam desesperAdãoente Jesus para quebrar suas tradições sábado, para que eles poderiam desacreditá-lo.

    Os fariseus e os escribas sabia o que o Antigo Testamento especificado. Ao longo dos séculos, eles tinham desenvolvido regras e tradições, incluindo restrições sobre o nível de atenção poderia ser dada para aqueles que estavam doentes ou feridos adicionais. A menos que a vida de uma pessoa estava em jogo, os rabinos determinou que fazer nada para melhorar a condição física de alguém constituído trabalho.Foi permitida a mais um médico ou parente para fazer no sábado era manter o doente vivo, ou manter o status quo de sua condição, até o dia seguinte. Nada mais do que foi considerado como trabalho, e, portanto, uma violação.

    Com base nisso, se Jesus curou o homem, Ele estaria violando as restrições de sábado. Eles, obviamente, não se preocupam com o bem-estar físico do homem com deficiência. Nem eles se preocupam com o poder sobrenatural sem precedentes que Jesus iria exibir curando a mão do homem. Sua única preocupação era com ou sem Jesus iria quebrar suas tradições mesquinhas. Se o fizesse, eles poderiam indiciá-lo como um sábado violador-um blasfemador irreligiosa que merecia ser condenado. Jesus, é claro, percebeu a hostilidade de seus corações. De acordo com Lc 6:8).

    Jesus respondeu a sua pergunta com uma analogia geral, argumentando a partir do menor para o maior. Se é possível para ajudar uma ovelha no sábado, como poderia ser errado para ajudar um ser humano, cujo valor excede em muito a de um animal? Sem fariseu teria argumentado que as ovelhas eram mais valiosos do que as pessoas, uma vez que os seres humanos foram criados à imagem de Deus (Gn 1:26-27). No entanto, na prática, os fariseus tratado o seu gado com mais compaixão do que eles trataram outras pessoas. Por incrível que pareça, eles teriam mais cedo suspender as suas tradições religiosas para ajudar um animal do que a ajuda de outra pessoa.

    Reconhecendo a duplicidade de sua pergunta, Jesus virou-lo de volta em seus interrogadores. Ele disse-lhes: "É lícito fazer o bem ou fazer mal no sábado, para salvar uma vida ou matar?" A pergunta era uma poderosa carga contra eles em pelo menos três níveis. Primeiro, ele expôs a natureza ilegal de suas restrições e tradições extra-bíblicas. Claramente, a lei do Velho Testamento encorajou as pessoas a fazer o bem e os proibiu de fazer mal. Mas os regulamentos rabínicos dos fariseus causaram danos a aqueles que tentam segui-los. Como tal, foi a fariseus e não Jesus, que estavam a violar a lei de Deus. Em segundo lugar, a questão exposta a sua atitude insensível para com o sofrimento e dor. Eles estavam mais interessados ​​em trazer danos em Jesus do que eram no sentido de ajudar o homem do sofrimento.Finalmente, a questão alvejado enredo dos fariseus contra o Senhor. É irônico que os protetores de auto-proclamados do sábado secretamente queria que o próprio Messias de violar suas restrições rabínicas para que eles poderiam um dia colocá-lo à morte.

    A revelação de Deus deixou claro que Ele estava mais preocupado com o seu povo, fazendo o bem e mostrar compaixão para com os outros do que com o seu cumprimento meticuloso de cerimônias e rituais religiosos. Isaías 1:11-17 faz esse ponto inconfundível:

     

    "Quais são os seus sacrifícios multiplicadas para mim?"
    Diz o Senhor.
    "Estou farto de holocaustos de carneiros
    E a gordura de bovinos alimentados;
    E não tenho prazer no sangue de touros, ovelhas ou cabras.
    Quando você vem para aparecer diante de mim,
    Quem exige de você este atropelo dos meus átrios?
    Traga as suas ofertas sem valor não mais,
    O incenso é para mim abominação.
    Lua nova e sábado, a convocação de assemblies-
    Eu não posso suportar iniqüidade ea assembléia solene.
    Eu odeio os seus novos festivais lua e as vossas solenidades,
    Eles tornaram-se um fardo para mim;
    Estou cansado de as sofrer.
    Então, quando você se espalhar suas mãos em oração,
    Eu vou esconder meus olhos de você;
    Sim, mesmo que você multiplicar as orações,
    Eu não vou ouvir.
    Suas mãos estão cobertas de sangue.
    Lavai-vos, tornar-se limpos;
    Remove a maldade dos vossos atos de minha vista.
    Cessar de fazer o mal,
    Aprenda a fazer o bem;
    Buscai a justiça,
    Convencerá o cruel,
    Defenda o órfão,
    Defenda para a viúva. "

     

    Deus não tinha prazer nos sacrifícios ou sábados do Seu povo quando eles se recusaram a fazer o bem ou de benevolência para com os outros (conforme Is. 58: 6-14).

    A pergunta de Jesus colocou os Seus inimigos nos chifres de um dilema. O que poderia dizer? Se eles concordaram que era lícito fazer o bem e salvar uma vida, então eles não seriam capazes de acusar Jesus de qualquer delito. Reconhecendo que a verdade teria contradito suas tradições rabínicas, ao mesmo tempo afirmando Seu ato de cura como aceitável. Por outro lado, se eles alegaram que era lícito fazer o mal e para matar, eles teriam se colocado diretamente em desacordo com o Antigo Testamento. Além disso, eles teriam admitido publicamente a sua própria maldade impiedosa. Eles encontraram-se presos em uma contradição lógica resultante dos seus próprios costumes anti-bíblicas. No final, eles fizeram a única coisa que podia fazer. Eles se manteve em silêncio.

    Enquadrando os extremos, Jesus obrigou os fariseus para calar a boca. Eles sabiam o que o Antigo Testamento disse. Eles sabiam que a intenção do sábado era para o bem e não prejudicar. A pergunta do Senhor obrigou-os a lidar com o problema real. Quem estava honrando a Deus? Foi Aquele que desejar mostrar misericórdia e compaixão para com as pessoas? Ou era aqueles que ignoraram o sofrimento dos outros, a fim de manter a adesão estrita às suas próprias regulamentações feitas pelo homem?
    Tendo encurralado eles, Jesus ressaltou Seu ponto com um ato dramático. Ele fez uma pausa e olhou seus inimigos para baixo, olhando em redor para eles com raiva. Como seu silêncio encheu a sala, suas consciências deve ter queimado sob o peso de seu olhar penetrante. Não havia dúvida Seu ponto. Nem poderiam ter perdido a justa indignação que lhe enchia o coração e inundou Seu semblante. Embora Jesus foi certamente com raiva de outros tempos (conforme Mt 21:12-13; João 2:15-17.), Este é o único lugar nos quatro evangelhos onde o texto afirma especificamente que Jesus estava com raiva. Da mesma forma que o Senhor Deus estava zangado com a dureza de coração de Israel no Antigo Testamento (. Conforme Nu 11:10; Js 7:1; Ps 2: 1-6), Jesus ficou com raiva em direção ao descrença calejada dos fariseus. Em particular, Ele estava aflito com sua dureza de coração. Ele estava cheio de ira em direção a sua incredulidade coldhearted. No entanto, a sua ira foi misturado com tristeza e tristeza por causa da condenação necessária Ele sabia que viria sobre eles. Mesmo na sua ira em direção a eles, Jesus se encheu de compaixão, sabendo que a destruição eterna, que os aguardava em virtude da sua obstinada rebelião (conforme Mateus 23:37-38.; Lucas 19:41-44).

    Fora de sua tristeza com a incredulidade dos fariseus, Jesus disse ao homem: "Estende a tua mão." O homem obedeceu. E ele a estendeu, e lhe foi restabelecida. Um murmúrio de excitação deve ter disparado através da congregação, a maioria dos quais teria conhecido o homem com a mão atrofiada. Não só eles eram espantado com pregação de Jesus e Sua vontade de desafiar abertamente os fariseus, mas Ele também realizou um milagre inegável (conforme Mc 1:27). Naquele momento, o sentimento subiu de volta para a mão direita do homem. Sua força voltou e seu aperto era tão bom quanto ele já tinha sido.


    A Conspiração

    Os fariseus saíram e imediatamente começou a conspirar com os herodianos contra ele, a forma como eles matarem. (3: 6)

    Alguém poderia pensar que até mesmo os fariseus teria respondido na fé depois de testemunhar a cura sobrenatural assim. No mínimo, deveria ter-lhes dado uma pausa. Em vez disso, a sua fúria contra Jesus escalou. De acordo com Lc 6:11, "Eles mesmos estavam cheios de raiva, e discutiram juntos sobre o que fariam a Jesus." Irritado, porque a sua autoridade foi contestada publicamente, e não estava disposto a tolerar qualquer ameaça, eles agiram rapidamente: os fariseus saiu e imediatamente começou a conspirar com os herodianos contra ele, a forma como eles matarem.

    Os fariseus, imóvel pelo poder de Jesus, se recusou a ser convencido. Tendo colocado a sua confiança em suas obras de justiça própria e tradições rabínicas, eles fecharam seus corações, que tanto a Palavra de Deus e Filho de Deus. Incapaz de refutar os argumentos de Jesus, e incapaz de negar a realidade do Seu poder de cura, eles saíram da sinagoga envergonhado e indignado. Em toda a probabilidade, eles teriam tentado matar Jesus no local se não fosse por sua popularidade com o povo. Além disso, o direito romano proibido de exercer a pena capital por conta própria (conforme Jo 18:31). Eles foram, no entanto, determinado a encontrar uma maneira de eliminar Jesus.

    Em sua busca para matar o Messias, os fariseus encontrou um aliado interessante os herodianos. Os herodianos eram um grupo político irreligiosa e mundano que apoiaram a dinastia de Herodes, o Grande, e, por extensão, em Roma. Esses judeus seculares foram vistos por seus compatriotas como leais à cultura e traidores greco-romana ao seu próprio património religioso. Eles não poderia ter sido mais diferente do que os fariseus, os quais normalmente considerados como seus arquiinimigos. Estes dois grupos encontraram um inimigo comum em Jesus. Os fariseus odiavam Jesus porque Ele se opôs abertamente seu sistema hipócrita de retidão de obras. Os herodianos odiava Jesus porque Sua popularidade com o povo o pôs uma ameaça potencial para o poder de Herodes e de Roma (conforme Jo 6:15; Jo 19:12), que eles apoiaram. Consequentemente, tanto rejeitado o Filho de Deus.

    A misericórdia de Jesus manifestado para com aquele homem na sinagoga está em contraste gritante com o ódio exibida pelos fariseus para com seu próprio Messias. Tão intensa era a sua fúria em direção a Ele que uniu forças com seus inimigos religiosos, a fim de traçar o seu desaparecimento. Eles estavam dispostos a fazer o que fosse preciso para se livrar de Jesus. De acordo com Mt 12:15, o Senhor sabia o que eles estavam tramando: "Mas Jesus, ciente disso, retirou-se dali." No entanto, as nuvens de tempestade começaram a se reunir no horizonte. Eles logo quebrar nele em uma colina nos arredores de Jerusalém chamado Gólgota, onde ele daria sua vida. Mesmo na morte, Jesus Cristo triunfaria, pagando a penalidade para o pecado e ressuscitar dentre os mortos na vitória. Por causa do que o sacrifício, o Senhor do sábado oferece repouso celestial para todos os que crêem nEle (He 4:9)

    Jesus retirou-se para o mar com os seus discípulos; e uma grande multidão da Galiléia o seguiu; e também da Judeia, de Jerusalém, e da Iduméia, e de além do Jordão, e arredores de Tiro e Sidon, um grande número de pessoas ouviu falar de tudo o que ele estava fazendo e veio a Ele. E Ele disse aos Seus discípulos que um barco deve estar pronto para ele por causa da multidão, para que eles não iriam multidão Ele; Porque tinha curado a muitos, de modo que todos os que tinham aflições prensadas em torno dele, a fim de tocá-Lo. Sempre que os espíritos imundos viram, eles iriam cair diante dele e gritar: "Tu és o Filho de Deus!" E Ele sinceramente advertiu que não contassem a quem Ele era. E subiu ao monte, e chamou os que Ele mesmo quis, e vieram a Ele. E Ele designou doze, para que eles pudessem estar com Ele e que Ele poderia enviá-los a pregar, e ter o poder de expulsar os demônios.E Ele designou doze: Simão (a quem deu o nome de Pedro), e Tiago, filho de Zebedeu, e João, irmão de Tiago (que lhes deu o nome de Boanerges, que significa, "Filhos do Trovão"); e André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu, Tadeu, Simão, o Zelote; e Judas 1scariotes, aquele que o traiu. (3: 7-19)

    Marcos apresentou sua história evangelho através da identificação de Jesus Cristo como o Filho de Deus (1: 1). Esta declaração foi confirmada pelo testemunho de profetas do Antigo Testamento (1: 2-3), João Batista (1: 4-9), e até mesmo o próprio Deus (1: 10-11). Além disso, foi validado pelas obras miraculosas que Jesus realizou. Durante todo o curso de seu ministério, Jesus demonstrou repetidamente sua divindade através de mostras visíveis de poder divino: sobre Satanás (1: 12-13), os demônios (1: 23-27), doença (1: 30-34), pecado (2 : 5-12), e no sábado (2: 23-3: 6). Mesmo Seus discípulos imediatamente deixou tudo para obedecer Sua convocação (1:18, 20; 02:14). Vez após vez, como Jesus exerceu seu poder divino, Ele deu uma prova incontestável de que Ele é quem Ele afirmava ser: a encarnação do Filho de Deus e Salvador do mundo.
    Nesta seção (3: 7-19), Marcos oferece um resumo abrangente de temas-chave de forma sucinta, destacando o ministério de Jesus, ele já tem articulado. Especificamente, esses versos se concentrar em três facetas do ministério do Senhor: (. Vv 7-9) Seu apelo popular com as multidões, o Seu poder e autoridade sobre os demônios (vv 10-12.), E Sua nomeação pessoal dos Doze (vv. 13-19). Esses três temas giram em torno e adicionar peso para a verdade teológica central do verso 11, que diz de Jesus: "Tu és o Filho de Deus."


    Apelo Popular

    Jesus retirou-se para o mar com os seus discípulos; e uma grande multidão da Galiléia o seguiu; e também da Judeia, de Jerusalém, e da Iduméia, e de além do Jordão, e arredores de Tiro e Sidon, um grande número de pessoas ouviu falar de tudo o que ele estava fazendo e veio a Ele. E Ele disse aos Seus discípulos que um barco deve estar pronto para ele por causa da multidão, para que eles não iriam multidão Ele; (3: 7-9)

    Após confronto de Jesus com os fariseus na sinagoga, Mc 3:6; Jo 6:66). No entanto, espalhados entre esta multidão eram aqueles homens que mais tarde se tornaram os doze apóstolos. Jesus já tinha chamado Pedro, André, Tiago, João, Filipe, Natanael, e Mateus para ser Seus discípulos (1: 16-20; 2: 13-14; João 1:35-51). Logo, Tomé, Tiago, filho de Alfeu, Tadeu, Simão, o Zelote, e Judas 1scariotes seria adicionado a essa lista (3: 18-19).

    Ao deixar a cidade, Jesus escapou de seus inimigos para o momento. Mas Ele não escapar das multidões implacáveis. Na verdade, uma grande multidão da Galiléia o seguiu; e também da Judeia, de Jerusalém, e da Iduméia, e de além do Jordão, e arredores de Tiro e Sidon, um grande número de pessoas ouviu falar de tudo o que ele estava fazendo e veio a Ele. A dupla utilização de grandeprovavelmente indica milhares, se não dezenas de milhares de pessoas. O tamanho da multidão era indicativo do fato de que a fama de Jesus havia se espalhado sobre a pequena região da Galiléia e em todo Israel (conforme 1,28). Sua popularidade tornou difícil para ele para ministrar publicamente em áreas urbanas (01:45). Por isso, ele frequentemente ensinada pelo Mar da Galiléia (2:13), longe dos centros populacionais. Mesmo assim, essas multidões encontrou.

    Marcos ressalta o alcance da popularidade de Jesus, observando as diversas regiões geográficas representadas na multidão de pessoas que continuaram a vê-Lo. Alguns eram do-sul da Judéia, de Jerusalém, e até mesmo mais ao sul, a partir de Edom. Outros vieram do leste, de além do Jordão. Ainda mais viajado do noroeste arredores de Tiro e Sidon, uma área predominantemente Gentil, para se juntar fascinado com as massas da Galileia. popularidade de Jesus não tinha igual na história de Israel. Até mesmo o rei Herodes ficou intrigado com a notícia sobre Ele (Lc 23:8.).

    Aqueles que se aventurou para fora para ver Jesus experimentou exibe milagrosas diferente de qualquer coisa na história. O foi dada vista aos cegos, aleijados caminharam, o surdo ouviu, os doentes foram feitas bem, eo leproso purificado. Foi prodígio sobre maravilha, além do que qualquer um poderia ter imaginado. Em uma era de quase dois mil anos antes do desenvolvimento da medicina moderna, no século XIX, Jesus banido doença e os seus efeitos a partir da terra de Israel para a duração do seu ministério. Com nada mais do que uma palavra e um toque, Ele trouxe imediato, cura completa e restauração para aqueles que sofriam de até mesmo os mais debilitantes defeitos, doenças e deficiências. Além disso, as almas possuídas por demônios foram entregues instantaneamente.
    Pessoas de todas as regiões em torno de Israel, até mesmo as áreas limítrofes dos gentios, alagadas para a Galiléia, trazendo familiares doentes e amigos desesperados para Jesus. Milagres do Senhor fosse público e inegável, razão pela qual as pessoas iam chegando. Ninguém questionou Seus milagres. Não há registro de qualquer esforço para negar qualquer um deles. Mesmo seus inimigos, que teria fortemente desejadas para desacreditar a realidade de seus milagres, nunca sugeriu que eles não eram factual. No entanto, eles se recusaram a acreditar nEle. Não é possível negar o poder de Jesus, esses incrédulos teimosos tentaram desacreditar a sua pessoa, atribuindo a fonte de seu poder a Satanás (3:22).
    Apesar de tais acusações sinistras, os líderes religiosos não poderia manter as pessoas longe de Jesus. Às vezes as multidões eram tão densa que Jesus disse aos discípulos que um barco deve estar pronto para ele por causa da multidão, para que eles não iriam multidão Ele. A fim de evitar ser esmagado pelos enxames de pessoas, todos os quais foram prementes estar próximo a Ele, Jesus, às vezes, entrar em um pequeno barco e ser empurrado para fora de distância da costa. Mc 4:1) de forma permanente. Infelizmente, no final, o próprio Jesus iria pronunciar-se sobre a incredulidade de a grande maioria que tinha experimentado Seus milagres e ouviu pregar a verdade de Deus (conforme 13 40:7-14'>Mt 7:13-14, 21-23; 11:. 21— 24).


    Poder e Autoridade

    Porque tinha curado a muitos, de modo que todos os que tinham aflições prensados ​​em torno dele, a fim de tocá-Lo. Sempre que os espíritos imundos viram, eles iriam cair diante dele e gritar: "Tu és o Filho de Deus!" E Ele sinceramente advertiu que não contassem a quem Ele era. (3: 10-12)

    Apelo popular de Jesus com o povo foi alimentado por seus milagres, embora popularidade não era seu objetivo. Como manifestações de seu poder divino, Suas obras sobrenaturais eram sinais de que autenticados Sua mensagem da salvação (conforme Jo 5:36; Jo 10:38) como o divino Rei messiânico. A maioria dos milagres que Jesus realizou foram atos de cura (conforme Mt 8:5-13; 9: 32-33.; Marcos 1:30-31, 40-44; 2: 3-12; 5: 25-34; 8: 22-26; 9: 17-29; 10: 46-52; 13 10:42-13:17'>Lucas 13:10-17; 14: 1-4; 17: 11-19; 22: 50-51; João 4:46-54; 5: 1-15; 9: 1-41). Esses milagres criativos necessária a reversão instantânea da doença e decadência e o restabelecimento imediato do corpo humano. Para Jesus, o Criador do universo (Jo 1:3 relatórios a respeito de um ponto mais tarde no ministério de Jesus: "Onde quer que Ele entrou em aldeias, cidades ou campos, eles estavam colocando os enfermos nas praças, e implorando-lhe que os deixasse tocar a orla do seu manto ; e todos quantos o tocavam ficavam sendo curado. "Eles haviam aprendido que o poder de Jesus era tão disponível e eficaz que apenas colocando a mão sobre ele poderia produzir cura instantânea e total.

    Junto com doenças de cura, Jesus também expulsar os demônios. Sempre que os espíritos imundos viram, eles iriam cair diante dele e gritar: "Tu és o Filho de Deus!" E Ele sinceramente advertiu que não contassem a quem Ele era. Os agentes de Satanás estavam por toda parte, como sempre secretamente trabalhando para destruir as almas daqueles sob sua influência. Embora demônios preferem se esconder, que aparece como anjos de luz (conforme 2Co 11:14), eles foram incapazes de esconder-se de Jesus. Na sua presença, eles entraram em pânico, caindo -se diante dele e blurting identidade dele (Mc 1:24; conforme Jc 2:19): "tu és o Filho de Deus" Eles temerosamente reconhecido por quem ele realmente era, o Soberano do universo (conforme Mc 6:6-7). Apesar de sua declaração de Sua identidade era teologicamente correta, Jesus não estava olhando para a publicidade dos demônios (conforme Atos 16:16-18). Ele desejou nenhuma promoção ou testemunho do reino de Satanás, por isso Ele sinceramente advertiu que não contassem a quem Ele era. A autoridade de Jesus sobre os demônios ressalta Sua natureza divina. Não só eles reconhecê-Lo como o Filho de Deus, mas quando Ele os expulsou, eles fugiram sob a sua autoridade. Quando Ele lhes disse para ficar quieto, eles obedeceram. Se eles fossem seus inimigos mais ferozes, eram constrangidos a apresentar aos seus mandamentos.

    Jesus incomparável, inédito poder sobre os demônios causou as pessoas a se perguntar quem ele era (conforme 1,27). Quem possuía tal autoridade? Quem poderia banir ambos os demônios e doença? Quem era esse homem? A história de Marcos respondeu repetidamente tais consultas: Ele não é outro senão o Filho de Deus. O Pai declarou que a realidade em seu batismo (1.11), e até mesmo os demônios não poderia deixar de reconhecê-lo quando Ele lhes (03:
    11) confrontou. Eventualmente, os discípulos mais próximos de Jesus viria a entender que mesmo verdade (8:29). A nação de Israel como um todo nunca o fez.Sob a influência de seus líderes religiosos apóstatas, o povo rejeitou Jesus, recusando-se a confessá-Lo como o Messias divino e rei.


    Compromissos pessoais

    E subiu ao monte, e chamou os que Ele mesmo quis, e vieram a Ele. E Ele designou doze, para que eles pudessem estar com Ele e que Ele poderia enviá-los a pregar, e ter o poder de expulsar os demônios. E Ele designou doze: Simão (a quem deu o nome de Pedro), e Tiago, filho de Zebedeu, e João, irmão de Tiago (que lhes deu o nome de Boanerges, que significa, "Filhos do Trovão"); e André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu, Tadeu, Simão, o Zelote; e Judas 1scariotes, aquele que o traiu. (3: 13-19)

    Marcos passa do popularidade e poder de Jesus para se concentrar em um seleto grupo de Seus discípulos. Estes doze homens, alguns dos quais Marcos já introduzidas (1: 16-20; 2: 14-15), foram escolhidos pessoalmente por Jesus como Seus apóstolos, que seria o seu representante legal e embaixadores reais, mesmo depois que ele se foi.

    Quando Jesus escolheu a doze anos, ele estava fazendo uma declaração de julgamento sobre a incredulidade de Israel. Os cuidadores de apóstata judaísmo haviam rejeitado totalmente a Ele. Os saduceus ressentida com ele para a limpeza do templo e expondo seu sistema de ganância e corrupção (João 2:14-18). Os fariseus e os escribas queria morto por se opor a sua observância do sábado e para reivindicar a igualdade com Deus (Jo 5:18). Mesmo o herodianos secularista concordaram que Jesus era um agitador que tinha ser eliminado (Mc 3:6). A nobreza religiosa e academia rabínica do judaísmo era totalmente desqualificado para representar Deus. Eles deturparam o Antigo Testamento, corrompeu o povo, e produzido filhos do inferno (Mt 23:15). Eles pensavam que eram iluminados a respeito de Deus, mas na realidade eles eram "líderes cegos" (Mt 15:14 NVI). Perceberam-se para ser os protetores e provedores da Palavra de Deus, quando na verdade, eles haviam substituído as tradições dos homens para os mandamentos de Deus (Marcos 7:6-13). Embora eles se convenceram de que eles estavam agradando a Deus de seus pais, que eram, na verdade, "filhos de [seu] pai, o diabo" (Jo 8:44).Não foi Jesus que era de Satanás, mas eles.

    Claramente, eles precisavam ser removidos. Que Jesus o fez, selecionando um grupo de doze leigos indescritíveis, nenhum dos quais saíram da instituição religiosa, era uma repreensão a todo o sistema. O número doze não era arbitrária ou acidental. Ela representava o fato de que, no reino messiânico, esses doze homens seria dada a responsabilidade de governar sobre cada um dos doze tribos de Israel (conforme Lucas 22:28-30; Ap 21:12-14). Ao selecionar doze apóstolos, Jesus estava enviando uma mensagem inequívoca aos líderes de Israel que estavam espiritualmente desqualificado, e, portanto, afastados do seu reino. Ele confrontou-los diretamente, pública e repetidamente com tais denúncias. Em vez de se arrepender, sua determinação de matá-lo aumentado.

    Jesus sabia que o seu ódio acabaria por levar à sua morte, assim como o Pai tinha planejado (Atos 2:23-24; 4: 27-28). A cruz foi se aproximando mais perto. Como Jesus o rosto para o Calvário, Ele também fez os preparativos para o que aconteceria depois de sua morte. Quem iria levar a mensagem do evangelho para o mundo depois que Ele, o Messias, foi morto? A resposta a essa pergunta começou com estes doze homens.

    Nenhum dos Doze transformou em um aplicativo ou apresentado um resumo. Mesmo que tivessem, suas credenciais teria sido totalmente inexpressivo. Religiosamente, educacional, social, eram plebeus não qualificados, mas foram eles o próprio Jesus selecionados. Assim, seu soberano poder e glória são exibidos, não só através dos Seus milagres, mas também nos homens humildes a quem Ele escolheu, treinados, e poder para pregar o evangelho e estabelecer a igreja (conforme 1 Cor. 1: 26-31). Como Marcos observa, Ele subiu ao monte e chamou os que ele mesmo queria. Sabendo da importância deste processo de seleção, Jesus se isolou em cima da montanha e, de acordo com Lc 6:12 ", passou a noite inteira em oração a Deus "Só depois de uma noite cheia de comunhão com o Pai que Jesus convocar. aqueles que Ele mesmo queria. Da mesma maneira que Ele já havia chamado Pedro, André, Tiago, João (1: 16-20), e Mateus (2: 14-15), Jesus agora encomendou esses cinco homens, juntamente com mais sete pessoas, para serem seus apóstolos. Não é que eles ofereceram, embora eles não vieram a contragosto (conforme Jo 6:37). Ao contrário, Ele tomou a iniciativa de persegui-los e selecionou-los de acordo com sua prerrogativa soberana. Como Jesus viria a lembrar Seus discípulos: "Você não me escolhestes a mim mas eu vos escolhi a vós, e vos designei para que você iria e deis fruto, eo vosso fruto permaneceria, de modo que tudo o que pedirdes ao Pai em meu nome, ele pode dar a vós "(Jo 15:16). Até este ponto, esses doze homens tinham seguido Jesus como parte de Seu maior grupo de discípulos (conforme 3: 7). Era hora para eles para ser puxado para mais perto de Jesus a partir de um grupo maior. Ao longo dos meses anteriores, Jesus concentrou grande parte de seu tempo na multidões. Seguindo em frente, Ele iria se concentrar cada vez mais a sua atenção na formação desses doze homens.

    Marcos articula duas razões pelas quais Ele designou a doze anos. O primeiro foi simplesmente para que eles pudessem estar com Ele. Ao passar constantemente momento íntimo com Jesus, os Doze seriam pessoalmente orientado pelo próprio Messias. Eles seriam treinados como seus aprendizes. Estes doze homens seriam responsáveis ​​pela propagação do evangelho e do estabelecimento da sã doutrina, que estabelece as bases da Igreja (Ef 2:20). Para o restante do Seu ministério terreno, Jesus intensamente se investiu na sua preparação. Em segundo lugar, Jesus designou esses homens assim que Ele poderia enviá-los a pregar. Eles foram treinados para ser a primeira geração de anunciadores da Boa Nova da salvação, seguindo os passos do seu Senhor, que se proclamou o evangelho de Deus (1 : 14). Jesus era um pregador, como foi João Batista e os profetas do Antigo Testamento antes dele. Os discípulos estavam a seguir em que o legado de pregar a verdade do evangelho.

    Sua vocação não seria fácil (conforme Mt 10:1; Mt 16:8). No entanto, estes doze homens teria um impacto maior sobre o mundo do que qualquer outro grupo na história. No dia de Pentecostes, quando Pedro se levantou para pregar, três mil pessoas vieram à fé salvadora em Jesus (At 2:41). Nas semanas seguintes, e meses, no âmbito das suas dezenas de milhares de pregação mais abraçou a Salvador. A única explicação para tal influência imediata e generalizada é que eles haviam estado com Cristo e do Seu Espírito deu-lhes poder (conforme At 4:13). Os doze homens escolhidos por Jesus seria dada a responsabilidade de ser suas testemunhas "em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até à parte mais remota da terra" (At 1:8 ESV). A igreja em si seria "Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra angular" (Ef 2:20 KJV). Eles iriam realizar essa tarefa por meio do poder do Espírito Santo, que iria lembrá-los dos ensinamentos de Jesus (conforme Jo 14:26) e transmitir-lhes uma nova revelação de seu Senhor (conforme João 16:12-15; At 2:42). Falando sobre a mensagem da salvação, o autor de Hebreus explica: "Depois que foi no primeiro dito pelo Senhor, foi-nos confirmada pelos que a ouviram [ie, os apóstolos], Deus também deu testemunho dela por meio de sinais e maravilhas e por vários milagres e dons do Espírito Santo, de acordo com sua própria vontade "(Heb. 2: 3-4). Como seu Mestre, suas palavras foram validados pelas obras sobrenaturais que eles realizados por meio do poder do Espírito Santo.

    Os nomes dos Doze são registradas em quatro lugares no Novo Testamento (Mateus. 10: 2-4; Marcos 3:16-19; 13 42:6-16'>Lc 6:13-16; At 1:13; 26 conforme v.). Em cada lista, os seus nomes são organizadas nas mesmas três subgrupos de quatro, dispostos em ordem decrescente de intimidade com Cristo. O primeiro grupo foi composto por dois pares de irmãos: Pedro e André, Tiago e João. O segundo incluiu Filipe, Natanael, Mateus, Tomé. A terceira consistiu de Tiago, filho de Alfeu, Tadeu, Simão, o Zelote, e Judas 1scariotes (que foi substituído por Matthias em At 1:26). Embora a ordem dos nomes da lista muda um pouco a lista, eles permanecem sempre no mesmo subgrupo. Além disso, o nome que começa cada subgrupo também é consistente: Pedro sempre encabeça um grupo, grupo Filipe dois, e Tiago, filho de Alfeu grupo três. Isto sugere que cada um destes subgrupos tinha o seu próprio líder. Embora uma grande parte se sabe sobre os homens no primeiro grupo, há cada vez menos informações sobre aqueles que fizeram até o segundo e terceiro grupos.

    Um exame mais detalhado de cada membro dos Doze destaca a composição diversificada desta equipe heterogênea. (Para um estudo aprofundado destes doze homens, veja os capítulos 11:17 em Mateus 8:15, MacArthur New Testament Commentary [Chicago: Moody, 1987]; e também os capítulos 2:8 em Lucas 6:10, MacArthur New Testament Commentary [ Chicago: Moody, 2011]; ver também, doze homens comuns [Nashville:. Tomé Nelson, 2006]) em cada lista dos doze apóstolos, Simão Pedro é sempre chamado em primeiro lugar, o que indica que ele foi o porta-voz para os outros onze. Um homem impulsivo de ação, Pedro falou muitas vezes antes de pensar, um hábito que ele começou a ter problemas em mais de uma ocasião (Mt 16:22-23; 26: 33-35.). No entanto, o Senhor iria transformar Pedro no aterrado, líder firme dos apóstolos. É por isso que Jesus deu -lhe o nome de Pedro, que significa "pedra" (conforme Mt 16:18;. Jo 1:42). Quando Jesus conheceu Pedro, ele era nada além de um rock, mas ele se tornaria o pregador dominante entre os apóstolos (conforme Atos 2:15-36; 3: 12-26; 5: 29-32) e um pilar da Igreja primitiva (Gl 2:9). Chamando-os de "filhos do trovão", Jesus lembrou-lhes uma atitude injusta de que precisavam evitar. Junto com Pedro, Tiago e João estavam presentes na transfiguração de Jesus (Mc 9:2). Tiago foi martirizado no início da história da igreja, sendo decapitado por Herodes Agripa I, em meados dos anos 40 (At 12:2; 4: 7-21; 1Jo 5:1). As poucas vezes que André é assinalado nos Evangelhos, ele é muitas vezes visto trazer as pessoas para Jesus-se era seu irmão Pedro (João 1:41-42), um menino com cinco pães e dois peixes (João 6:8-10) , ou um grupo de gregos que queriam ver o Senhor (João 12:20-22). Segundo a tradição, André morreu pouco depois de introduzir a esposa de um governador provincial para o evangelho de Jesus Cristo. Quando ela se recusou a renegar sua fé, seu marido irritado tinha André crucificado em uma cruz em forma de X. Ele teria pendurado lá por dois dias, pregando o evangelho a quem passa até que ele morreu.

    Filipe foi o líder do segundo grupo. De acordo com Jo 1:44, que era de Betsaida, a mesma cidade natal como Pedro e André. Antes da alimentação dos cinco mil, Filipe abertamente perguntou onde eles poderiam comprar pão para tantas pessoas (Jo 6:5). Seu nome significa "Filho de Tolmai" e foi, na realidade, um sobrenome. Seu primeiro nome era Nathaniel, o que significa "Dado de Deus." Foi a Nathaniel que Jesus disse: "Eis um verdadeiro israelita, em quem não há dolo!" (Jo 1:47). Mateus , ex-cobrador de impostos , foi introduzido por Marcos em 2: 14-15. Como todos os que recolheu os impostos para Roma, ele era um homem desprezado que foi elevada pelo Salvador para o privilégio de escrever o evangelho de abertura. Tomé rodadas fora do segundo grupo. De acordo com Jo 11:16, seu apelido era Dídimo, que, em grego, significa "gêmeo". É nesse mesmo versículo que Tomé corajosamente, embora pessimista, disse aos outros discípulos: "Vamos nós também [com Jesus a Jerusalém ], de modo que nós podemos morrer com Ele "que o pessimismo à tona novamente, após a ressurreição, quando Tomé recusou-se a acreditar que os outros apóstolos que Jesus estava vivo (João 20:24-29).. Mas, quando ele testemunhou o Cristo ressuscitado, a resposta de Tomé foi definitivo: "Meu Senhor e meu Deus!" (28 v.). Forte tradição da história da igreja indica que Tomé levou o evangelho para a Índia, onde foi martirizado.

    Tiago, filho de Alfeu leva fora do terceiro grupo. Não se sabe muito sobre ambos, Tiago e seu pai, Alfeu. De acordo com Mc 15:40, ele também foi chamado de Tiago, o Menor. Ele tinha uma mãe chamada Maria, que também seguiu Jesus (conforme 16: 1; Lc 24:10). Tadeu também foi chamado de Judas, filho de Tiago (Lc 6:16; At 1:13) ou Judas "não o Iscariotes" (conforme Jo 14:22). Muito pouco se sabe sobre Tadeu. Embora alguns comentaristas sugeriram que ele é o autor da Epístola de Judas, o melhor é atribuir essa carta para Jude o meio-irmão de Jesus (conforme Mc 6:3: "Será que eu mesmo não escolhi a vós os doze anos, e ainda um de vós é um diabo?" Jesus sabia o tempo todo que ele iria traí-lo. Na verdade, essa deserção era parte do plano de Deus (conforme Atos 1:15-26).

    Do ponto de vista humano, estes doze homens foram escolhas estranhas, porque eles eram sem instrução, sem treinamento e sem influência. No entanto, do ponto de vista de Deus, eles eram os instrumentos de eleição fracos e imperfeitos perfeitos através de quem o Seu poder seria gloriosamente exibido (conforme 1 Cor. 1: 26-31). Antes de suas vidas foram mais, que tinham sido utilizados para virar o mundo de cabeça para baixo (conforme At 17:6;. Ap 21:14).

    13. Jesus Cristo: Mentiroso, Lunatico, ou Senhor? (Marcos 3:20-35)

    E Ele chegou em casa, ea multidão se reuniu mais uma vez, a tal ponto que eles não poderiam até mesmo comer uma refeição. Quando seu próprio povo ouviu isso, saíram para assumir a custódia dele; por que eles estavam dizendo, "Ele perdeu o juízo." Os escribas que tinham descido de Jerusalém diziam: "Ele está possuído por Belzebu", e "Ele expulsa os demônios pelo príncipe dos demônios". E Ele os chamou de a Si mesmo e começou a falar-lhes em parábolas: "Como pode Satanás expulsar Satanás? Se um reino se dividir contra si mesmo, tal reino não pode subsistir. Se uma casa está dividida contra si mesma, tal casa não será capaz de ficar de pé. Se Satanás se levanta contra si mesmo e está dividido, ele não pode ficar, mas ele está acabado! Mas ninguém pode entrar na casa do homem forte e roubar sua propriedade se primeiro não amarrar o homem forte, e então ele vai saquear a casa.Em verdade vos digo que, todos os pecados serão perdoados aos filhos dos homens, e todas as blasfêmias que proferirem; mas quem blasfemar contra o Espírito Santo, nunca mais terá perdão, mas será réu de pecado eterno "-porque eles estavam dizendo," Ele tem um espírito imundo. " 
        Em seguida, sua mãe e seus irmãos chegaram, e do lado de fora que mandou dizer a Ele e O chamou. A multidão estava sentada ao redor dele, e disseram-lhe: "Eis que tua mãe e teus irmãos estão lá fora procurando por você." Responder a elas, Ele disse: "Quem é minha mãe e meus irmãos?" Olhando sobre a aqueles que estavam sentados ao redor, Ele disse: "Eis minha mãe e meus irmãos! Pois quem faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, irmã e mãe "(3: 20-35).

    Nascido em 1898, Clive Staples Lewis tornou-se uma das figuras literárias mais conhecidas do século XX. Embora criada em um lar protestante irlandês, Lewis abandonou sua fé infância e abraçou o ateísmo quando ele tinha apenas 15 anos de idade. Ele pensou que ele foi feito com Deus, sendo, paradoxalmente, "muito zangado com Deus por não existir" (CS Lewis, Surpreendido pela Alegria [Londres: Colheita Books, 1966], 115). Mas Deus não tinha terminado com ele. Anos mais tarde, quando lecionava na Universidade de Oxford, Lewis encontrou-se na companhia de amigos cristãos que desafiaram seu ateísmo. O Senhor usou a sua influência para desenhar Lewis a Si mesmo. Refletindo sobre sua conversão, o ex-ateu se comparou a do filho pródigo, perseguido por Deus, a despeito de suas próprias tentativas de resistir. Ele escreveu:

    Você deve me imaginar sozinho naquele quarto em Magdalen, noite após noite, sentimento, sempre que a minha mente se mesmo por um segundo do meu trabalho, a abordagem constante, incessante daquele a quem tão ardentemente desejado não se encontrar. Aquilo que temo tinha finalmente venha sobre mim. No Trinity Term de 1929 eu dei, e admitiu que Deus era Deus, e se ajoelhou e orou: talvez, naquela noite, o convertido mais deprimido e relutante em toda a Inglaterra. CS Lewis, Surpreendido pela Alegria [Londres: Colheita Books, 1966], 228-29)

    Como um pensador cristão, apologista, e autor, CS Lewis iria passar a ter influência generalizada através de obras de ficção, como As Crônicas de Nárnia e Cartas do Inferno, e através de escritos apologéticos como O Problem da Pain e Mere Christianity.

    Uma das contribuições de Lewis mais conhecidos para o campo da apologética cristã era o "trilema", ele propôs em relação às reivindicações de Jesus Cristo. Apesar de não ser inventado por Lewis, ele deu o "trilema" a sua expressão mais popular. Em resposta a qualquer um que pode sugerir que Jesus era um bom professor, mas não divino, Lewis explicou por que essa opinião não era logicamente sustentável:
    Eu estou tentando aqui para impedir que alguém diga a coisa mais tola que as pessoas costumam dizer sobre Ele: Eu estou pronto para aceitar Jesus como um grande professor de moral, mas não aceito a sua pretensão de ser Deus. Essa é a única coisa que nós não devemos dizer. Um homem que era apenas um homem e dissesse o tipo de coisas que Jesus disse não seria um grande professor moral. Ele seria ou um lunático-no nível com o homem que diz que é um ovo-ou escalfado mais que ele seria o Diabo do Inferno. Você deve fazer a sua escolha. Ou esse homem era, e é, o Filho de Deus, ou é um louco ou algo pior. Você pode tê-lo por um tolo, pode cuspir nele e matá-lo como um demônio ou você pode cair a seus pés e chamá-lo de Senhor e Deus, mas não é permitido vir com algum disparate sobre ele ser um grande mestre humano . Ele não deixou que se abrem para nós. Ele não tinha a intenção de ... Ora, parece-me óbvio que Ele não era nem um louco nem um demônio: e, consequentemente, por mais estranho ou aterrorizante ou improvável que possa parecer, eu tenho que aceitar a ideia de que Ele era e é Deus. (CS Lewis, Mere Christianity [London: Collins, 1952], 54-56)

    Ao afirmar ser Deus (Marcos 2:5-10; 14: 61-62; Jo 1:1; Jo 8:58; Jo 10:30, Jo 10:33, Jo 10:36; 14:. Jo 14:9; conforme Mt 1:23), Jesus Cristo deixou seus ouvintes com apenas três opções. Eles poderiam descontar Ele como delirante, renunciá-lo como demoníaco, ou declarar que Ele seja divino. Não havia meio termo (Mt 12:30;. Mc 9:40; Lc 11:23). As multidões que se reuniram para ouvi-Lo teria quer abraçá-lo como Filho de Deus e Salvador do mundo (Mc 8:29; Jo 6:69; Jo 20:28), ou eles iriam rejeitá-Lo como um megalomaníaco perigoso e possivelmente insano que deve ser silenciado (Mc 3:6).

    Os Evangelhos do Novo Testamento foram escritos para demonstrar a qualquer leitor que Jesus Cristo não era nem um louco nem um mentiroso. Lunaticos não pode curar pessoas doentes ou ressuscitar os mortos. Fraudes não pode fazer milagres inegáveis, nem alguém com poderes por espíritos malignos usar esse poder para expulsar demônios (conforme Mt 12:26-28.; Jo 10:21). A Bíblia deixa seus leitores com apenas uma alternativa. O Senhor Jesus é o Rei messiânico, "o Filho do Deus vivo" (Mc 1:1.). Ele é o Senhor e Salvador a quem Deus o Pai ressuscitou "dentre os mortos [ter] fazendo-o sentar à sua direita nos lugares celestiais, acima de todo governo e autoridade, poder e domínio, e de todo nome que se nomeia, não só em neste século, mas também no vindouro "(Ef. 1: 20-21).

    Apesar da evidência maciça para confirmar a divindade de Jesus (a partir de seu ensino surpreendente para seus milagres espetaculares para a Sua autoridade sobre os demônios), e apesar do claro testemunho de outros que autenticados Ele (dos profetas do Antigo Testamento para João Batista de Deus, o Pai— conforme Mc 1:2-11; João 5:33-46), havia muitos que teimosamente se recusou a acreditar n'Ele (conforme João 0:37). Alguns pensavam que ele era demente, especialmente quando eles ouviram expressar o custo de ser seu discípulo (conforme Lucas 9:57-62; Jo 6:66); outros categoricamente acusaram de ser-endemoninhado (Jo 10:20). Nesta passagem (Marcos 3:20-35), encontramos essas duas respostas erradas para Jesus Cristo. Membros de sua própria família sugeriu que ele havia perdido seus sentidos e estava agindo como um louco (vv. 20-21). Enquanto isso, os líderes religiosos alegou que Ele era um mentiroso cuja inegável poderes vieram de Satanás, e não Deus (vv. 22-30). No entanto, houve aqueles que realmente seguiu Jesus-ansiosamente obedecer à vontade do Pai, ouvindo o Filho (vv. 31-35). Estes verdadeiros crentes corretamente entendido que Jesus é Senhor e Deus.


    Lunatico: A Assunção da família de Jesus

    E Ele chegou em casa, ea multidão se reuniu mais uma vez, a tal ponto que eles não poderiam até mesmo comer uma refeição. Quando seu próprio povo ouviu isso, saíram para assumir a custódia dele; por que eles estavam dizendo, "Ele perdeu seus sentidos." (3: 20-21)

    É difícil imaginar que alguém possa pensar que Jesus tinha perdido a cabeça. Sua razão foi o mais perfeito; Sua lógica do mais puro; e sua pregação a mais profunda. Ninguém nunca falou como Ele falou-com tanta clareza ou profundidade. Sempre que Ele ensinou, a reação das pessoas era sempre a mesma: "todas as pessoas foram pendurado em cada palavra que ele disse" (Lc 19:48). Mas, apesar de sua recepção popular pelas multidões que se reuniram para ouvi-lo, certos membros da família de Jesus pensou que tinha enlouquecido.

    Depois que Jesus designou Doze (13 41:3-19'>Marcos 3:13-19), Ele veio de volta para casa em Cafarnaum, Sua sede do ministério. A frase Ele chegou em casa significa, literalmente, "Ele veio para uma casa", e pode referir-se a casa de Pedro e André (1:29; conforme 2: 1). Como normalmente aconteceu quando Jesus entrou na cidade (1:32, 37, 45; 2: 1-2), a multidão se reuniu mais uma vez, a tal ponto que eles significando Jesus e Sua disciples- não conseguia nem comer uma refeição. Multidões de pessoas pressionadas para dentro da casa onde Jesus estava hospedado. Seu ministério de cura era diferente de tudo que as multidões já tinha visto (conforme Mt 9:33.), Atraindo pessoas em massa de todo Israel para testemunhar seu poder sobrenatural e ouvir Seu ensinamento extraordinário (Marcos 3:7-12). Não era incomum para os principais rabinos de ter um pequeno grupo de seguidores, mas ninguém nunca tinha chegado perto de rivalizar a enorme popularidade de Jesus.

    O tamanho das multidões muitas vezes criados desafios logísticos únicas. Em mais de uma ocasião, Jesus milagrosamente criado comida para saciar a fome de milhares de pessoas que seguiam (13 40:14-21'>Matt. 14: 13-21; Marcos 8:1-10). Em outros momentos, como as pessoas aglomeraram em torno dele ao longo das margens do Mar da Galiléia, Jesus entrou em um pequeno barco para que pudesse escapar da paixão e resolvê-los longe da costa (Lucas 5:1-3; Mc 3:9.). Nesta ocasião, a multidão foi novamente pressionando para dentro da casa, a tal ponto que Jesus e seus discípulos não conseguia nem comer uma refeição. A multidão era tão grande que Jesus e seus discípulos foram incapazes de realizar até mesmo as funções básicas da vida, como comer.

    Quando a notícia sobre a situação chegou a Nazaré, a família de Jesus ficou chocado e preocupado com o que ouviram. Como explica Marcos, quando seu próprio povo ouviu isso, saíram para assumir a custódia de Deus. Que a frase Seu próprio povo refere-se a sua família imediata é confirmada pelo versículo 31, no qual se constata que sua mãe e seus meio-irmãos viajou para Cafarnaum para encontrá-lo. Dada a natureza opressiva das multidões, a preocupação da família de Jesus para a Sua segurança é compreensível. Com medo de que pudesse estar em perigo, eles haviam deixado Nazaré e viajou os quase trinta quilômetros a Cafarnaum, a fim de assumir a custódia Dele. O verbo traduzido para assumir a custódia significa "para aproveitar." Dos quinze vezes que for utilizada em Marcos, oito se referem a Jesus sendo apreendidos, incluindo sua prisão. Ele também é usado da apreensão de João Batista, quando ele foi preso e encarcerado (Mc 6:17). A família de Jesus tinha a intenção de resgatá-lo, se necessário pela força, a partir das multidões opressivas que ameaçavam sufocá-lo, bem como de si mesmo.

    O desejo da família para proteger Jesus do perigo auto-imposta é refletido em suas conclusões sobre ele, para que eles estavam dizendo, "Ele perdeu seus sentidos." Maria, é claro, não acho que isso.Antes de Jesus nascer, Maria tinha sido dito pelo anjo: "Eis que conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus. Ele será grande e será chamado Filho do Altíssimo; eo Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi; e Ele reinará sobre a casa de Jacó para sempre, e seu reino não terá fim "(Lucas 1:31-33). Então ela sabia exatamente quem ele era (conforme Lc 2:19, Lc 2:51).

    Os irmãos de Jesus ainda não crêem n'Ele (conforme Jo 7:5.) —a Realidade que validou a sua identidade, mas pode ter frustrado seus irmãos e irmãs (que nunca poderia igualar-se à Sua impecável padrão) mais jovens. O registro bíblico implica que ele não começou a fazer milagres até depois de Seu ministério público começou (Jo 2:11). Fora da surpreendendo os estudiosos religiosos em Jerusalém quando tinha 12 anos de idade (Lucas 2:46-47), Jesus apareceu como outros jovens judeus (conforme vv 51-52.).

    Os nomes dos meio-irmãos de Jesus são listados em Mc 6:3; 13:... 13 55:40-13:56'>55-56) Crescer na mesma família que Jesus, o Seu irmãos testemunharam Sua perfeita obediência, mas por causa da natureza aparentemente comum de sua infância, que não fez ainda acreditam que ele é o Messias.

    Quando Jesus deixou a família em Nazaré em torno da idade de trinta anos, e embarcou em seu ministério público, Seus irmãos deve ter se perguntado o que estava fazendo. Quando Jesus veio a Nazaré e repreendeu Seus antigos vizinhos tão drasticamente que eles tentaram matá-lo (Lucas 4:16-29), seus irmãos e irmãs, sem dúvida, assistiu em choque. Como propagação reputação de Jesus, e notícias sobre Ele chegou a Nazaré, sua curiosidade, provavelmente, foi acompanhado por um crescente consternação e preocupação. Depois de ouvir sobre a natureza opressiva das multidões, eles decidiram não mais esperar. Era hora de resgatar seu irmão mais velho de Si mesmo.

    A frase perdeu Seus sentidos traduz um único termo grego ( existēmi ), o que significa perder a mente, para estar ao lado de si mesmo, ou para ser insano. Os membros da própria família de Jesus estavam convencidos de que ele já não estava no controle de seus sentidos racionais. Na realidade, a única coisa irracional sobre Jesus era o que eles equivocAdãoente concluiu sobre Ele. Embora Seus irmãos não acreditavam nele ainda, sua incredulidade era apenas temporário. Eles viriam para abraçá-lo na fé após Sua ressurreição (At 1:14; 1Co 15:7; Gl 1:19.), E Tiago e Judas (Judas) seriam pena epístolas no Novo Testamento. Neste momento, no entanto, por causa da preocupação para ele, talvez, misturado com um sentimento de piedade e dever da família, eles determinaram que ir a Cafarnaum para trazê-lo de volta com segurança para Nazaré.


    Mentiroso: a acusação de inimigos de Jesus

    Os escribas que tinham descido de Jerusalém diziam: "Ele está possuído por Belzebu", e "Ele expulsa os demônios pelo príncipe dos demônios". E Ele os chamou e começou a falar-lhes em parábolas: "Como pode Satanás expulsar Satanás? Se um reino se dividir contra si mesmo, tal reino não pode subsistir. Se uma casa está dividida contra si mesma, tal casa não será capaz de ficar de pé. Se Satanás se levanta contra si mesmo e está dividido, ele não pode ficar, mas ele está acabado! Mas ninguém pode entrar na casa do homem forte e roubar sua propriedade se primeiro não amarrar o homem forte, e então ele vai saquear a casa. Em verdade vos digo que, todos os pecados serão perdoados aos filhos dos homens, e todas as blasfêmias que proferirem; mas quem blasfemar contra o Espírito Santo, nunca mais terá perdão, mas será réu de pecado eterno "-porque eles estavam dizendo," Ele tem um espírito imundo "(3: 22-30).

    Os membros da família imediata de Jesus não foram os únicos que viajaram para Cafarnaum à procura de Jesus. Elite— religiosas de Israel escribas que tinham descido de Jerusalém -também tinha um grande interesse em encontrar Jesus, embora não com a intenção de salvar sua vida. Sua estratégia de curto prazo era difamar Jesus, a fim de virar a opinião pública contra Ele; em última análise, eles queriam morto (Mc 3:6, a passagem paralela de Marcos 3:22-30, a resposta dos escribas e fariseus foi especificamente relacionado a um milagre de cura realizada por Jesus. Mateus escreve: "Então, um homem possuído por um demônio que era cego e mudo foi levado a Jesus, e Ele curou, de modo que o mudo falava e via. E todas as multidões ficaram admirados, e diziam: "Este homem não pode ser o Filho de Davi, pode ele? '", Como tinha feito muitas vezes antes, Jesus demonstrou a Sua autoridade sobre tanto o reino espiritual de demônios e do reino físico de doença em um presente dramático ato de cura. Os resultados foram imediatos, completa e inegável. A ex-cego, mudo e endemoninhado foi instantaneamente curado. A multidão, surpreendeu pela exibição de livramento sobrenatural, não podia deixar de colocar a questão abertamente-se perguntando se Jesus era de fato o messiânico "Filho de Davi" óbvio (conforme 2 Sam. 7: 12-16; Sl 89:3).. Sua reação logo chegou aos ouvidos dos líderes religiosos sempre atento. "Quando os fariseus, ouvindo isto, disseram: 'Este homem expulsa os demônios só por Belzebu o príncipe dos demônios" (Mt 12:24). Não é possível negar o que Jesus tinha acabado de fazer, os líderes religiosos apóstatas tentou desacreditar Jesus, atribuindo Seu poder de Satanás.

    Marcos pega a história nesse ponto, observando que esses escribas tinham vindo de Jerusalém. Apesar de Cafarnaum era norte da Judéia, à cidade da Galiléia se sentou em uma elevação muito inferior (cerca de 700 metros abaixo do nível do mar) de Jerusalém (cerca de 2.550 pés acima nível do mar), o que significa que a rota para Cafarnaum exigiu viajar de Jerusalém. Consciente da popularidade de Jesus, e à procura de oportunidades para minar a sua credibilidade, uma delegação de escribas viajou da capital de Israel para manter um olho sobre o ministério de Jesus. A sua vontade de fazer a caminhada de mais de uma centena de milhas (que viajam em torno Samaria) demonstra o antagonismo profundo que motivou a sua oposição a Jesus. Sua popularidade sem precedentes (conforme Marcos 3:7-10, Mc 3:20) fez-lhe uma ameaça cada vez maior para a sua própria autoridade. Então, eles foram a Cafarnaum a intenção de destruir Jesus, dogging seus passos, a fim de construir o seu caso contra ele (v. 6).

    Ouvindo as multidões considerar seriamente a possibilidade de que Jesus poderia ser o Messias, os escribas e fariseus em pânico. Preso em um dilema de sua própria criação, eles recorreram a fazer ataques pessoais absurdas, dizendo: "Ele está possuído por Belzebu", e "Ele expulsa os demônios pelo príncipe dos demônios." Essa odiosa acusações exsudação com malevolência repugnante —foram concebido para dissuadir as multidões de acreditar em Jesus. Se eles pudessem posicionar-lo como um representante de Satanás, os líderes religiosos sabiam que poderiam envenenar as multidões contra Ele (conforme Mt 27:20-23; Jo 19:14.). Os fariseus e os escribas, cegos pela sua própria arrogância, odiava Jesus porque Ele denunciou abertamente seu sistema hipócrita de man-made tradição e retidão de obras.Considerando-se os guardiões da pureza doutrinária judaica, não podiam imaginar que Libertador muito aguardada de Israel seria vigorosamente opor a eles. Assim, mesmo quando a evidência da messianidade de Jesus era óbvio para todos verem, eles deliberAdãoente rejeitaram, inflexivelmente insistindo que ele estava possuído por Satanás.

    Em resposta à questão colocada pelas multidões, os inimigos de Jesus insistiu que ele era, na verdade, a antítese do Filho de Davi. Ele não era o Cristo, eles disseram, mas um servo de Belzebu o príncipe dos demônios. O nome Belzebu originalmente se referia a Baal-Zebul (significado ", Baal, o príncipe"), a principal divindade da cidade filistéia de Ecrom. Expressando o seu desdém, os israelitas ironicamente chamou de Baal-Zebub, que significa "Senhor das Moscas" (conforme 2Rs 1:2;. Lc 11:15). O poder de Jesus só poderia ser explicada como vindo de uma de duas fontes: Deus ou Satanás. Quando Jesus afirmou ser de Deus (conforme Jo 10:30; Jo 17:21), os líderes chamam de mentiroso-cujo poder pertencia ao invés para o príncipe das trevas. Embora eles alegaram ser os porta-vozes de autoridade para Deus, na realidade, eles eram os únicos sob o poder de Satanás (Jo 8:41, Jo 8:44).

    Saber o que os fariseus diziam sobre Ele (conforme Mt 12:25), Jesus chamou a multidão para si mesmo e começou a falar-lhes em parábolas. O Senhor usou frequentemente parábolas (analogias estendidos usado para fazer um ponto espiritual específica) para obscurecer a verdade dos incrédulos (conforme 13 11:40-13:12'>Mt 13:11-12.). Nesta ocasião, no entanto, Jesus analogias eram claras para que todos possam entender, expondo a natureza ridícula de seus inimigos 'acusações. "Como pode Satanás expulsar Satanás?" Ele perguntou retoricamente. "Se um reino se dividir contra si mesmo, tal reino não pode ficar. Se uma casa está dividida contra si mesma, tal casa não será capaz de ficar de pé. Se Satanás se levanta contra si mesmo e está dividido, ele não pode ficar, mas ele está acabado! " A alegação dos escribas era um absurdo lógico. É axiomático que qualquer reino ou royal casa em guerra contra si mesmo é destinado para o colapso. Aplicado ao reino espiritual, o princípio é igualmente verdadeiro. Se Satanásforam expulsando seus próprios agentes ou destruindo suas próprias obras, então seu reino seria irremediavelmente dividida. ponto Jesus 'era óbvio: que o reino das trevas é inerentemente caótico e desordenado, o diabo não implantar seus agentes para lutar uns contra os outro. O fato de que Jesus passou Seu ministério terreno expondo, confrontando, para a repreensão, e expulsando os demônios (conforme Mt 8:29; Mt 10:1., Mc 3:11; Mc 9:29; Lc 8:2). Obviamente, Satanás jamais teria autorizado ou habilitado um ataque tão cataclísmico em seu próprio reino. Para os fariseus e os escribas para fazer essa reivindicação foi ridículo.

    A verdadeira explicação para a autoridade de Jesus sobre os demônios não era que ele estava habilitada por Satanás, mas sim que Ele tinha poder sobre Satanás. Como Jesus disse à multidão: "Ninguém pode entrar na casa do homem forte e roubar sua propriedade se primeiro não amarrar o homem forte, e então ele vai saquear a casa." analogia de Jesus pode refletir as palavras de Isaías 49:24-25 :

     

    "Pode a presa será tirado o homem poderoso,
    Ou os cativos de um tirano ser resgatado? "Certamente, assim diz o Senhor,
    "Até mesmo os cativos do poderoso homem será tirado,
    E a presa do tirano será resgatado;
    Para vou lutar com aquele que contendem contigo,
    E eu vou salvar seus filhos. "

     

    Se Ele tinha aquele texto do Antigo Testamento em mente ou não, do ponto de ilustração de Jesus teria sido óbvio para seus ouvintes. Se alguém quisesse usar da propriedade de um guerreiro ou tirano, ele deve primeiro dominá-lo. Em analogia de Jesus, o homem forte representa Satanás e sua propriedade é composta por ambos as forças demoníacas e seres humanos oprimidos sob o seu controlo. Só alguém mais forte do que Satanás pudesse entrar em seu domínio, se ligam a ele, dispersar seus agentes, e libertar seus cativos do reino das trevas (13 51:1-14'>Colossenses 1:13-14; conforme Ef 2:1-4.). Que Jesus exercia esse poder (conforme Rm 16:20; Heb. 2: 14-15.) Provou que Ele é de Deus, uma vez que apenas Deus possui esse tipo de autoridade absoluta.

    Para os fariseus e os escribas de atribuir o poder de Jesus a Satanás, em vez de o Espírito Santo foi a mais elevada forma de blasfêmia e colocou-os em perigo eterna. A advertência de Jesus era solene e grave: "Em verdade vos digo que, todos os pecados serão perdoados aos filhos dos homens, e todas as blasfêmias que proferirem; mas quem blasfemar contra o Espírito Santo, nunca mais terá perdão, mas será réu de pecado eterno. " Qualquer pecado é perdoável, incluindo palavras irreverentes disseram contra Deus e do Senhor Jesus (conforme Mt 0:32;. 1Tm 1:13. —14), com uma notável exceção: a blasfêmia contra o Espírito Santo.

    Embora estes versos têm sido a fonte de muita confusão desnecessária, o contexto deixa claro que Jesus teve um delito específico em mente quando advertiu Seus ouvintes sobre a blasfêmia contra o Espírito Santo. Em sua encarnação, Jesus era perfeitamente submisso a Seu Pai (Jo 4:34; 5:. 19-30) e totalmente capacitado pelo Espírito Santo (Mt 4:1; Lc 4:1; Jo 3:34; At 1:2; Rm 1:4), Seu batismo (Mc 1:10), Sua tentação (Mc 1:12), Seu ministério (Lc 4:14) , Seus milagres (Mt 12:28; At 10:38.), sua morte (He 9:14.), e Sua ressurreição (Rm 1:4 ;. Lc 11:15 Jo 10:20) Os que blasfemado contra o Espírito Santo isolar-se da graça salvadora de Deus através de sua própria incredulidade de coração duro.

    Cerca de 40 anos depois, o autor de Hebreus deu um aviso semelhante popa para aqueles que sabiam a verdade sobre Jesus e ainda escolheu deliberAdãoente para rejeitá-la: "Como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação? Depois foi no primeiro dito pelo Senhor, foi-nos confirmada pelos que a ouviram [isto é, os apóstolos], testificando Deus testemunha com eles, por sinais e maravilhas e por vários milagres e dons do Espírito Espírito de acordo com sua própria vontade "(Heb. 2: 3-4). Alguns capítulos depois, o escritor publicou um aviso ainda mais severa para aqueles que possam cair, apostatar: "Pois, no caso daqueles que uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se tornaram participantes do Espírito Santo e provaram a boa palavra de Deus e os poderes do mundo vindouro, e depois caíram, é impossível renová-los novamente para arrependimento, visto que novamente crucificando para si mesmos o Filho de Deus, e colocá-lo para abrir shame "(Heb. 6: 4-6). (Para uma discussão detalhada dessa passagem importante, ver John Macarthur, hebreus, MacArthur New Testament Commentary. [Chicago: Moody, 1983]) apóstatas, como os líderes religiosos descrentes da época de Jesus, são aqueles que foram totalmente exposta ao verdade do evangelho e ainda afastar de Cristo, apesar da esmagadora evidência de que lhes foi dado. Na sua essência, a apostasia é um repúdio dolosa do testemunho do Espírito Santo para a pessoa e obra de Jesus Cristo. Blasfêmia contra o Espírito Santo, então, descreve o coração apóstata que, com pleno conhecimento irrevogavelmente rejeitaram aquele a quem os pontos de espírito. É por isso que é um pecado eterno -porque não há perdão é possível para aqueles que se recusam a parar de rejeitar Cristo.


    Senhor: o reconhecimento dos seguidores de Jesus

    Em seguida, sua mãe e seus irmãos chegaram, e do lado de fora que mandou um recado a ele e liguei para ele. A multidão estava sentada ao redor dele, e disseram-lhe: "Eis que tua mãe e teus irmãos estão lá fora procurando por você." Responder a elas, Ele disse: "Quem é minha mãe e meus irmãos?" Olhando sobre a aqueles que estavam sentados ao redor, Ele disse: "Eis minha mãe e meus irmãos! Pois quem faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, irmã e mãe "(3: 31-35).

    Tendo deixado Nazaré para encontrar Jesus (v. 21), Jesus ' mãe e seus irmãos , finalmente chegou em Cafarnaum. À luz do fato de que Maria acreditou em Jesus, sua vinda foi provavelmente motivado por um desejo de proteger o Filho de Deus. Meio-irmãos de Jesus, no entanto, foram convencidos de que Ele tinha perdido a cabeça. Eles vieram para resgatar Jesus das multidões enormes que ameaçavam sufocá-lo-provavelmente com a intenção de tomar-lo de volta para Nazaré com eles.

    Do lado de fora da casa, que mandou um recado a ele e liguei para ele. No interior, Jesus estava se dirigindo a uma multidão que estava sentada ao redor dele, quando eles disseram-lhe: "Eis a tua mãe e teus irmãos estão lá fora procurando por você." Aceitando o interrupção, Jesus respondeu de uma forma que foi totalmente inesperado e deve ter surpreendido aqueles que ouviram falar.Respondendo-lhes, disse: "Quem é minha mãe e meus irmãos?" A pergunta de Jesus não nasceu da ignorância, uma vez que Ele, obviamente, conhecia a identidade dos membros de sua família terrena.Também não pretendo qualquer nível de desrespeito ou antagonismo em relação a Sua mãe e irmãos, a quem Ele claramente entes (conforme João 19:26-27). Jesus simplesmente usou essa interrupção da vida real para ensinar uma verdade espiritual transcendente aos Seus seguidores que estavam reunidos em torno dele.

    Respondendo à sua própria pergunta, Jesus olhou sobre a aqueles que estavam sentados em torno dele e disse: "Eis minha mãe e meus irmãos! Pois quem faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, irmã e mãe. " ponto do Senhor era que a única relação com Ele eternamente que importa não é física, mas espiritual. Sua família espiritual é composto por aqueles que têm um relacionamento de salvação com Ele através da fé (conforme Jo 1:12; Rom. 8: 14-17; I João 3:1-2). Como Ele explicou anteriormente a Nicodemos, não é o nascimento terreno que faz com que uma parte da família de Deus, mas nascer de novo (João 3:3-8). Ao contrário dos escribas e fariseus, que resistiram e blasfemado contra o Espírito Santo, ao rejeitar o Filho de Deus, discípulos genuínos têm o cuidado de fazer a vontade de Deus , honrando a Jesus Cristo como Salvador e Senhor (conforme 1Co 12:3: "Esta é a vontade de meu Pai, que todo aquele que vê o Filho, e crê nele tenha a vida eterna, e eu Eu o ressuscitarei no último dia." Em outra ocasião, em Judéia, quando uma mulher exclamou a Jesus: "Bem-aventurado o ventre que te trouxe e os peitos em que você amamentaram" (Lc 11:27), Ele respondeu da mesma forma, "Pelo contrário, bem-aventurados são aqueles que ouvem a palavra de Deus e observá-lo "(v. 28). Somente aqueles que atenderam a palavra de Deus será eternamente bendito.Essa palavra começa com o testemunho do Pai: "Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; ouvi-lo "(Mt 17:5; Jo 15:26; 13 43:16-15'>16: 13-15).

    Aqueles que realmente reconhecer que Jesus é o Senhor responder com uma ânsia de obedecê-Lo. A verdadeira conversão sempre foi marcada pela obediência à Palavra de Deus e submissão à autoridade de Cristo. Como Jesus explicou em Jo 8:31: "Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos." Alguns capítulos depois, ele repetiu essa mesma verdade: "Se me amais, guardareis os meus mandamentos" (Jo 14:15). Por outro lado, "Aquele que diz:" Eu vim a conhecê-lo ", e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, ea verdade não está nele" (1Jo 2:4) .Abraçando o senhorio de Jesus Cristo é mais do que um mero serviço de bordo (conforme Mt 7:21). É a essência da vida cristã e uma característica certeza daqueles que fazem parte da família de Deus. Como João RW Stott explica:

    A fim de seguir a Cristo, temos de negar a nós mesmos, para nos crucificar, a perder-nos. O total da demanda, inexorável de Jesus Cristo está agora exposto. Ele não nos chama para uma tibieza desleixado, mas a um vigoroso compromisso absoluto. Ele nos chama para fazê-lo, nosso Senhor. A idéia surpreendente é atual em alguns círculos, hoje, que podemos desfrutar dos benefícios da salvação de Cristo sem aceitar o desafio de seu senhorio soberano. Tal noção desequilibrada não é para ser encontrada no Novo Testamento. "Jesus é o Senhor" é a mais antiga conhecida formulação do credo dos cristãos. Em tempos em que Roma imperial estava pressionando os seus cidadãos a dizer "César é o Senhor", essas palavras tinham um sabor perigoso. Mas os cristãos não vacilou. Eles não podiam dar Caesar sua primeira lealdade, porque já tinha dado ao Imperador Jesus. Deus havia exaltado o seu Filho Jesus acima de todo principado e poder e investiu-o com uma posição superior a todas as classes, que antes dele "se dobre todo joelho ... e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor." (João RW Stott, Cristianismo Básico [Londres, Inter-Varsity Press, 1971], 112-13)

    O destino eterno de cada pecador é determinado por aquilo que a pessoa faz com Jesus Cristo. Aqueles que, em última análise considerá-lo como um lunático ou um mentiroso vai passar a eternidade longe dEle no inferno. Mas aqueles que fazem a vontade de Deus ao abraçar Jesus Cristo como Senhor e Salvador são a promessa de vida eterna no céu (Rom. 10: 9). Lá, como membros da família de Deus, eles vão adorar o seu Rei subido para sempre.


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de Marcos Capítulo 3 do versículo 1 até o 35

    Marcos 3

    Choque de idéias — Mar. 3:1-6 No meio da multidão — Mar. 3:7-12 13 41:3-19'>A companhia dos escolhidos — 13 41:3-19'>Mar. 3:13-19a O veredito dos seus — Mar. 3:19b-21 Aliança ou conquista? — Mar. 3:22-27 O pecado que não tem perdão — Mar. 3:28-30 As condições do parentesco — Mc 3:31-36

    CHOQUE DE IDÉIAS

    Marcos 3:1-6

    Este é um episódio crucial na vida dE Jesus. E era evidente que Jesus e os dirigentes ortodoxos do povo judeu divergiam substancialmente em seus critérios. Foi um ato de valentia, por parte de Jesus, voltar para a sinagoga. Era a atitude do homem que se nega a ocultar-se em uma posição segura e que se atreve a olhar o perigo face a face. Na sinagoga fala uma comissão enviada pelo Sinédrio. Ninguém teria podido deixar de vê-los, porque nas sinagogas os primeiros assentos eram lugares de honra e eles estavam sentados ali.
    Era dever do Sinédrio encarregar-se de quem pudesse desviar ao povo judeu e apartá-lo do caminho reto que ditava a ortodoxia; e isso era precisamente o que pretendiam fazer esses representantes. Não tinham ido à sinagoga para adorar a Deus e para aprender; estavam para vigiar cada um dos atos de Jesus. Na sinagoga havia um homem que tinha uma mão paralítica. O termo que se usa no texto original em grego indica que não tinha nascido com esse defeito, mas o sofria como conseqüência de alguma enfermidade que lhe tirara as forças. O Evangelho Segundo os Hebreus, um livro do qual só se conservam uns poucos fragmentos, diz que aquele homem era pedreiro, e que procurava a ajuda de Jesus porque necessitava de suas duas mãos para ganhá-la vida e lhe dava vergonha pedir esmola. Se Jesus tivesse sido uma pessoa precavida e prudente teria feito como quem não o vira, pois sabia que curá-lo era provocar uma questão com os representantes do Sinédrio.

    Era dia sábado e nele estava proibido todo tipo de trabalho, incluindo o trabalho de curar. A lei judaica era muito clara e precisa com respeito a isto. No sábado só podia oferecer-se atenção médica se a vida do doente corria perigo. Tomemos alguns exemplos: No sábado podia ajudar-se a uma mulher prestes a dar à luz. Podia tratar-se uma doença da garganta. Se desabasse uma parede sobre uma pessoa, era permitido tirar os escombros de cima do seu corpo até ser suficiente para saber se a vítima estava viva ou morta. Se estava viva podia terminar-se de desenterrar, mas se estava morta devia deixá-la até o dia seguinte. Não se podia curar uma fratura. Não se podia verter água fria sobre uma torcedura de um membro. Podia aplicar-se uma vendagem singela a uma ferida mas não com ungüento. Quer dizer, o mais que podia fazer-se era impedir que a ferida piorasse, mas não se podia curá-la.

    Para nós é bastante difícil entender isso. A melhor maneira de podermos captar os alcances da concepção ortodoxa judaica com respeito ao sábado é lembrando que um judeu obediente nem sequer se defendia de um ataque armado no dia de sábado. Durante a guerra dos Macabeus, quando a resistência judaica foi vencida pelos sírios, alguns rebeldes judeus se refugiaram nas covas de uma montanha. Os soldados sírios os seguiram e o historiador Josefo nos conta que, depois de lhes oferecer a oportunidade de render-se, coisa que não quiseram aceitar, "lutaram contra os judeus no dia de sábado, e os queimaram vivos dentro de suas covas, sem que os judeus oferecessem resistência alguma e nem sequer se tomassem o trabalho de fechar as entradas de seu refúgio. Não estavam dispostos a lutar nesse dia pelo respeito que merecia o sábado, até em uma situação tão desesperada; porque "nossa Lei (Josefo era judeu) exige-nos descansar no dia de sábado".
    Quando Pompeu, o general romano, estava sitiando Jerusalém, os defensores judeus se refugiaram dentro dos limites do templo. Pompeu procedeu a construir um montículo, do qual, ganhando em altura, pudesse bombardeá-los. Conhecendo os costumes religiosos dos judeus, Pompeu fez a construção num dia de sábado, sem que os judeus movessem um dedo para impedi-lo, mesmo sabendo perfeitamente que por causa de sua passividade estavam virtualmente assinando sua sentença de morte. Os romanos, que tinham serviço militar obrigatório, no fim tiveram que excetuar os judeus de toda obrigação militar porque nenhum judeu estrito estava disposto a lutar no dia de sábado. A atitude dos judeus com respeito ao sábado era totalmente rígida e inflexível.
    Jesus sabia tudo disso. A vida do homem da mão paralítica não corria perigo algum. Fisicamente não teria piorado se se adisse a cura por mais um dia. Para Jesus, entretanto o caso era um desafio, e o enfrentou com decisão. Pediu ao homem que ficasse de pé e que se adiantasse até onde todos pudessem vê-lo. Duas razões, provavelmente, moveram Jesus a dar essa ordem ao doente. Possivelmente tenha querido fazer um último esforço para despertar a simpatia do público para aquele homem, fazendo que todos pudessem ver sua desgraça. E por certo queria dar o passo que estava a ponto de dar sem que a ninguém passasse inadvertido o significado de sua ação.

    Quando o homem esteve em meio da concorrência, Jesus fez duas perguntas aos doutores da Lei: É lícito,no sábado, fazer o bem ou fazer o mal? Ele os pôs em um dilema. Estavam obrigados a reconhecer que era lícito fazer o bem, e o que Jesus se propunha fazer era um bem. Estavam obrigados a reconhecer, por outro lado, que não era lícito fazer o mal e, entretanto, era fazer o mal deixar aquele homem em sua miséria quando era perfeitamente possível ajudá-lo. Então Jesus lhes pergunta, É lícito salvar uma vida ou matar? Com esta pergunta Jesus estava chegando ao núcleo da questão. Ele estava trabalhando para salvar a vida daquele pobre infeliz. Eles estavam pensando na forma em que poderiam matar a Jesus. Sob qualquer ponto de vista era melhor, indubitavelmente, pensar em oferecer ajuda ao necessitado que pensar em matar um homem. Não deve nos maravilhar que não tivessem nada que responder! Então Jesus, com uma palavra de poder divino, curou o homem.

    Os fariseus, imediatamente, começaram a tramar com os herodianos para assassinar a Jesus. Esta aliança nos demonstra até que extremo os fariseus estavam dispostos a ir com tal de livrar-se de Jesus. Nenhum fariseu teria tido contato com um gentio ou com um judeu que não observasse meticulosamente a Lei. Tais pessoas eram consideradas impuras. Os herodianos eram os membros da corte do Herodes; mesmo que fossem judeus, estavam em constante contato com os romanos, tratavam com eles e viviam com eles. Em situações normais, os fariseus os teriam considerados impuros. Mas agora estavam dispostos a pactuar com os herodianos o que poderia chamar-se uma "aliança não santa". O coração dos fariseus abrigava um ódio que não se detinha diante de nada.
    Esta passagem é fundamental porque nos mostra o choque de duas concepções da religião.
    (1) Para o fariseu a religião era ritual: significava obedecer certas leis, regulamentos e normas. Jesus quebrantava essas regulamentações e os fariseus estavam sinceramente convencidos de que era um mau homem. É como aqueles para quem ser religiosos é ir à Igreja, ler a Bíblia, dar graças pelos alimentos em cada refeição, celebrar reuniões familiares de oração e executar todas aquelas ações que são consideradas como "religiosas", mas que são incapazes de ajudar a alguém, que carecem de todo sentido de simpatia, que não querem sacrificar-se pelos outros, que estão tranqüilos em sua rígida ortodoxia e são surdos ao chamado dos necessitados e cegos às lágrimas do mundo.

    (2) Para Jesus, no entanto, a religião era serviço. Era amor a Deus e amor aos homens. O ritual carecia de valor algum, em comparação com o amor posto em ação. Para Jesus o mais importante de tudo na religião não era a execução correta de um ritual, até o mais mínimo detalhe, e sim a resposta espontânea ao clamor da necessidade humana.

    NO MEIO DA MULTIDÃO

    Marcos 3:7-12

    Se não queria provocar um enfrentamento radical com as autoridades, era necessário que Jesus abandonasse a sinagoga. Sua retirada não obedeceu ao temor; não foi a retirada de um homem que temia enfrentar as conseqüências de suas ações. Mas sua hora ainda não tinha chegado. Tinha ainda muito que dizer e fazer antes do momento de que se expor ao conflito final e definitivo. De maneira que abandonou a sinagoga e foi para a margem do lago e ao ar livre. Até ali as multidões se congregaram em torno dele, vindo às vezes de muito longe. Iam de toda Galiléia; muitos faziam a viagem de 150 quilômetros que separava a Galiléia da cidade de Jerusalém, na Judéia, para vê-lo e ouvi-lo. Iduméia era o antigo país do Edom, perdido no longínquo sul da Palestina, na fronteira entre esta província e Arábia. Também vinham da margem Leste do Jordão, e de países estrangeiros, porque havia na multidão pessoas que tinham viajado de Tiro e Sidom, cidades fenícias sobre a costa do Mediterrâneo, ao noroeste da Galiléia. Tão grande era a multidão que a situação chegou a ficar perigosa, e havia um barco amarrada perto da costa pronto para evacuar o Mestre no caso da multidão viesse a apertá-lo na tentativa de aproximar-se dele.
    As curas que Jesus efetuava o colocarão em uma situação ainda mais perigosa; porque os doentes não aguardavam o momento de Ele tocá-los, mas eles mesmos se jogavam sobre Ele para obtê-lo.
    Neste momento Jesus enfrenta um problema muito especial. Tratava-se dos que estavam possuídos por demônios. Recordemos que, seja qual for nossa crença com respeito aos demônios, aquelas pessoas criam firmemente que demônios ou poderes malignos exteriores com respeito a eles mesmos podiam tomar posse de seu corpo. Chamavam a Jesus Filho de Deus. O que significava esta expressão? Por certo não usavam o termo em um sentido que pudéssemos chamar filosófico ou teológico. No mundo antigo o título de Filho de Deus era relativamente comum. Os reis do Egito eram considerados filhos do deus Ra. A partir de Augusto a maioria dos imperadores romanos em muitas inscrições aparecem qualificados de "filhos de Deus".

    No Antigo Testamento encontramos quatro usos desta expressão.

    1. Os anjos são os filhos de Deus. O antigo relato de Gn 6:2 diz que os filhos de Deus viram as filhas dos homens e foram fatalmente atraídos por elas. 1:6 narra a ocasião em que os filhos de Deus se apresentaram diante do Senhor. Era uma forma convencional de referir— se aos anjos.
    2. O povo de Israel era filho de Deus. Deus chamou a seu filho para que saísse do Egito (Os 11:1). Em Ex 4:22 Deus diz com respeito à nação: "Israel é meu filho, meu primogênito".
    3. O rei da nação é o filho de Deus. Em 1Sm 7:14 a promessa que se faz ao rei, é, "eu serei seu pai, e ele será meu filho".
    4. Nos livros posteriores, escritos entre os dois testamentos, o homem justo é filho de Deus. Em Eclesiástico Mc 4:10 a promessa para quem é bondoso com os órfãos é: "E será como um filho do Altíssimo; ele te amará mais que sua mãe".

    Em todos estes casos o termo "filho" descreve a alguém que está especialmente perto de Deus. No Novo Testamento achamos um paralelo disto que nos esclarece bastante o significado deste uso. Paulo chama o Timóteo seu filho (I Timóteo:2; 1Tm 1:18). Timóteo não era parente de Paulo em nenhum grau mas não havia ninguém, como diz Paulo (Filipenses 2:19-22) que o conhecesse tão a fundo. Pedro chama a Marcos seu filho (1Pe 5:13), porque não havia ninguém que pudesse interpretar seus pensamentos e sentimentos tão bem como ele.

    Quando nos encontramos com este termo na simplicidade do relato evangélico não devemos pensar em termos filosóficos ou teológicos, nem pensar que se esteja fazendo referência à doutrina da Trindade; devemos entender que para os que assim pensavam sobre Ele, a relação entre Jesus e Deus era considerada tão estreita que nenhuma outra expressão teria podido descrevê-la adequadamente. Agora, os possessos do demônio criam que habitava neles um espírito estranho e maligno; sentiam, de alguma maneira, que em Jesus tinham encontrado alguém que estava muito perto de Deus e que era semelhante a Ele; sentiam que diante da realidade desta proximidade com Deus os demônios não podiam subsistir, e portanto tinham medo.
    Cabe perguntar por que Jesus lhes exigia com tanta veemência que guardassem silêncio. A razão é muito simples e convincente. Jesus era o Messias; o Rei Ungido de Deus; mas sua idéia do que significava ser Messias era muito diferente da idéia que tinha a maioria do povo em sua época. A imagem popular do Messias era a de um grande rei conquistador que com seus poderosos exércitos derrotaria os romanos e levaria a povo judeu à conquista do poder mundial. portanto, se se corria o rumor de que tinha chegado o Messias, como resultado imediato teria ocorrido rebeliões, levantamentos e insurreições, especialmente na Galiléia onde o povo estava sempre preparado a seguir quase a qualquer caudilho nacionalista.

    Jesus concebia seu messiado em termos de amor; para o povo o Messias era uma bandeira nacionalista. Nesta situação a única conseqüência previsível do anúncio da chegada do Messias teria sido uma longa série de danos, lutas e desastres. Portanto, antes de proclamar seu messiado, Jesus tinha que educar o povo no autêntico significado do título de Messias. De outro modo se tivesse desatado uma guerra inútil, cujo único resultado teria sido um inútil derramamento de sangue. Em primeiro lugar, os homens deviam aprender o verdadeiro conceito de Messias, e uma proclamação prematura poderia arruinar toda a missão de Jesus.

    A COMPANHIA DOS ESCOLHIDOS

    13 41:3-19'>Marcos 3:13-19a

    Jesus tinha chegado aqui a um momento assaz importante de sua vida e obra. Tinha arrojado a proclamação de sua mensagem; tinha escolhido seu método; tinha viajado por toda a Galiléia ensinando e curando. É bem evidente que a esta altura dos acontecimentos devia encontrar algum modo de assegurar a permanência de sua mensagem, e isto em uma época quando não existiam livros impressos nem jornais ou revistas. Tinha que estabelecer os meios para que sua mensagem permanecesse além de algo que pudesse lhe acontecer, e sabia perfeitamente bem que algo devia lhe acontecer, mais cedo ou mais tarde. Em segundo lugar, tinha que encontrar algum modo de difundir sua mensagem, quando, é obvio, não havia maneira de chegar a muitas pessoas ao mesmo tempo. A tarefa não era nada simples. Uma só era a maneira de realizar estes dois objetivos: tinha que escolher alguns homens, em cujos corações e mentes pudesse escrever sua mensagem, e, que se encarregariam depois de levá-lo a outros lugares. É isto exatamente o que vemos que está fazendo aqui.

    É muito significativo que o cristianismo tenha começado com um grupo. A fé cristã é algo que, desde o começo, deve descobrir e viver-se no seio de uma comunidade fraternal. A própria essência dos princípios do farisaísmo era a separação do indivíduo com respeito a seus semelhantes; a própria palavra "fariseu" significa "que está separado"; a própria essência do cristianismo é que ela une a homem com seu próximo e os desafia a viver um com o outro e para o outro.

    Mais ainda. O cristianismo começou com um grupo muito heterogêneo. Nele se encontraram os dois extremos. Mateus era um coletor de impostos e, portanto, um proscrito. Era considerado renegado e traidor de seus compatriotas. Simão o Cananeu aparece em Lucas (e a modificação é correta) como Simão o zelote; e os zelotes eram grupos guerrilheiros nacionalistas extremos juramentados para chegar, se fosse necessário, até o crime e o assassinato a fim de liberar a sua pátria do jugo estrangeiro. O homem que desprezava todo patriotismo e o patriota fanático estavam unidos naquele grupo dos primeiros discípulos de Jesus; sem dúvida entre eles se manifestavam todo tipo de pontos de vista, opiniões e controvérsias. O cristianismo começou afirmando que até as pessoas das mais diversas posições devem compartilhar suas vidas e as capacita a fazê-lo, porque todos estavam vivendo com Jesus.
    Se os julgamos com as pautas deste mundo, os homens que Jesus escolheu não possuíam qualidades especiais. Não eram abastados; não desfrutavam de uma posição social influente; não receberam uma educação especializada; não eram dirigentes eclesiásticos de alto nível; eram doze homens comuns. Mas possuíam duas qualidades muito importantes. Em primeiro lugar, tinham experimentado a atração magnética da personalidade de Jesus. Tinham visto no algo que os para desejar convertê-lo em seu Mestre. E em segundo lugar tinham a coragem de dizer que estavam do seu lado. Aparece este Jesus, que sem alterar-se quebra todas as regras e leis da religião; este Jesus que indevidamente se encaminhava a uma confrontação dramática com os dirigentes ortodoxos de sua época; este Jesus que com pouco tempo de iniciar seu ministério já era acusado de heresia e blasfêmia. E os discípulos tiveram o valor de somar-se a Ele. Não houve na história um grupo de homens que tenha apostado sua sorte a uma esperança tão impossível como esta. Nunca ninguém fez algo similar, pelo menos sabendo perfeitamente bem o que estavam fazendo. Estes doze homens tinham todo tipo de defeitos. Mas algo que tivesse podido dizer-se deles, não os podia acusar de ter medo de dizer ao mundo inteiro que amavam ao Jesus, e isso é ser cristão.

    Jesus os chamou com dois propósitos em mente. Em primeiro termo, chamou-os para que estivessem com Ele. Para que fossem seus companheiros fiéis e permanentes. Outros possivelmente estiveram durante um tempo com Jesus para no fim abandoná-lo. As multidões se reuniam um dia, mas no seguinte já tinham desaparecido. Alguns possivelmente se somassem ao grupo dos discípulos, mas com corações flutuantes e de maneira espasmódica. Mas estes doze tinham decidido identificar suas vidas com a vida do Mestre. Viveriam com Ele toda sua vida. Em segundo lugar, chamou-os para enviá-los. Queria que fossem seus representantes. Queria que falassem com outros a respeito dele. Tinham sido ganhos para ganhar a outros.

    A fim de que pudessem realizar esta tarefa Jesus os equipou com duas coisas: Em primeiro lugar lhes deu uma mensagem. Atuariam como arautos deles. Um sábio disse que ninguém tem o direito de ser considerado professor a menos que possua um ensino original para transmitir a outros, ou o ensino de outro homem que queira propagar de todo o coração. A pessoa sempre escutará a quem tem uma mensagem para comunicar. Jesus deu a seus amigos algo para dizer. Em segundo lugar, deu-lhes poder. Eles também expulsariam demônios. Estando tão perto de Jesus, algo de seu poder habitava também neles.

    Se queremos saber o que significa o discipulado cristão, o melhor que podemos fazer é refletir novamente nestes primeiros discípulos.

    O VEREDITO DOS SEUS

    Marcos 3:19b-21

    Às vezes formulamos observações que somente podem interpretar— se como resultado de uma amarga experiência. Em certa oportunidade, quando Jesus enumerava as coisas que seus seguidores deviam estar dispostos a suportar, disse, "os inimigos do homem serão os de sua própria casa" (Mt 10:36). A família de Jesus tinha chegado à conclusão de que seu parente tinha perdido o juízo, e que era melhor o levarem de volta para casa. Busquemos compreender quais as coisas que podem tê-los impulsionado a sentir assim.

    1. Jesus fala abandonado sua casa e seu negócio de carpinteiro no Nazaré. Indubitavelmente era um negócio próspero que lhe tivesse permitido ganhar a vida; e de um momento para outro tinha abandonado tudo para converter-se em pregador itinerante. Nenhum homem em seu são juízo — devem ter pensado — abandona um negócio que rende todas as semanas o dinheiro que necessita para viver, para converter-se em um vagabundo que nem sequer tinha onde recostar sua cabeça.
    2. Jesus, é evidente, ia diretamente a um catastrófico choque com os dirigentes da ortodoxia religiosa de sua época. Há pessoas que podem nos fazer muitos danos, pessoas com as quais convém andar em paz, porque podem ser muito perigosos. Nenhum ser humano cordato — devem ter pensado — se atreveria sequer a levantar um dedo contra os poderes constituídos, porque sem dúvida no confronto sempre perderia. Ninguém podia opor-se aos fariseus, aos escribas e aos outros dirigentes ortodoxos daquela época esperando sair-se bem.
    3. Jesus acabava de formar um pequeno grupo de pessoas que o rodeavam, uma sociedade muito estranha. Alguns eram pescadores; um deles era coletor de impostos arrependido; havia pelo menos um nacionalista fanático. Não eram o tipo de pessoas com as que um homem ambicioso gostaria de relacionar-se. Certamente não eram o tipo de pessoas que poderiam ajudar alguém a fazer carreira. Ninguém que fosse prudente teria escolhido como seus amigos mais íntimos a um grupo dessa índole. Nenhuma pessoa bem da mente teria gostado de ter algo a ver com personagens dessa categoria.

    Por meio de suas ações Jesus tinha deixado bem claro que não dava importância às três leis que os homens seguem ao organizar sua vida.

    1. Tinha descartado a segurança. A maioria da gente trata sempre de pisar em terreno seguro. Em geral lhes preocupa a segurança mais que outra coisa. Querem, por sobre todas as coisas, um emprego e uma posição segura na sociedade, onde devam enfrentar menores riscos materiais e financeiros que seja possível.
    2. Tinha descartado a tranquilidade. Procuramos sempre evitar os sobressaltos. Preocupa-nos mais nossa tranqüilidade pessoal que a justiça ou injustiça de uma ação que estamos a ponto de empreender. Rechaçamos instintivamente a ação que pode nos privar de nossa paz.
    3. Mostrou-se totalmente indiferente ao veredicto da sociedade. Suas ações demonstravam que não lhe importava muito o que se dissesse dele. Na vida real, como disse H. G. Wells, "a voz de nossos vizinhos em geral ressoa mais alto que a voz de Deus". "O que dirão os outros?" é uma das primeiras perguntas que nos fazemos continuamente.

    O que assombrava aos amigos de Jesus eram os riscos que estava assumindo, riscos que, segundo eles pensavam, nenhuma pessoa em seu são juízo aceitaria livremente.
    Quando João Bunyan estava preso tinha medo e o confessou com sinceridade. "Minha prisão" refletia, "pode terminar no cadafalso, pela mais mínima palavra inconveniente que se escapar". Não lhe atraía a idéia de morrer enforcado. Mas chegou o momento em que se envergonhou de ter tido medo. "Pensei que teria vergonha de morrer com o rosto pálido e os joelhos batendo por uma causa como esta". Por isso, finalmente, chegou a uma conclusão, imaginando que ascendia os degraus que o levavam a cadafalso: "Assim, pensei, decidi lançar minha sorte eterna junto com Cristo, seja que tenha ou não comodidade ou consolo nesta vida; se Deus não vier me socorrer, pensei, saltarei da escada, até com os olhos enfaixados para a eternidade, afunde-me ou nade, venha o céu ou o inferno; Jesus, Meu senhor, se tu queres me recebes, faze-o; se não, aventurar-me-ei em teu nome".

    Isto é precisamente o que Jesus estava disposto a fazer. Aventurar— me-ei-me em Teu nome. Esta era a própria essência da vida de Jesus e isso — não a segurança ou a tranqüilidade — deveria ser o lema do cristão e o motivo de sua vida.

    ALIANÇA OU CONQUISTA?

    Marcos 3:22-27

    Os funcionários ortodoxos nunca questionaram o poder de Jesus para exorcizar demônios. Não tinham por que fazê-lo, visto que o exorcismo era um fenômeno comum no Oriente naquela época, e ainda o é na atualidade. O que diziam era que o poder de Jesus sobre os demônios se devia ao fato de que mantinha uma aliança com o rei dos demônios, que, como diz um comentarista, "pelo poder do grande demônio expulsava os pequenos". O povo sempre acreditou na "magia negra" e sustentavam que Jesus praticava esse tipo de magia; entretanto, Jesus não teve nenhum trabalho para refutar o argumento. A essência do exorcismo sempre consistiu em que quem o pratica chama em seu auxílio a algum poder maior para expulsar o demônio mais fraco. De maneira que Jesus diz: "Pensem bem, se houver lutas internas em um reino, este não permanecerá por muito tempo. Se Satanás estiver em guerra com seus próprios demônios está acabado como poder efetivo porque dentro de seu reino começou uma guerra civil." "Dito de outra maneira", disse Jesus: "Suponham que querem assaltar um homem forte. Não podem fazê-lo até que não submetam a esse homem. Uma vez que o amaram, podem roubar seus bens, antes não".

    A derrota dos demônios não demonstrava que Jesus estava aliado a Satanás, o que demonstrava era que as defesas deste tinham sido quebradas. Tinha chegado um homem mais poderoso, a conquista de Satanás tinha começado. Desta passagem surgem duas coisas.

    1. Jesus aceita a imagem da vida como uma luta. Vê nela a luta essencial entre o poder do mal e o de Deus. Jesus não perdia tempo em especulações a respeito de problemas que não tinham resposta. Não se detinha para discutir de onde procedia o mal, mas sim se ocupava dele da maneira mais efetiva.

    Uma das coisas mais curiosas é que ocupamos uma grande quantidade de tempo discutindo a origem do mal em grupos de discussão e coisas pelo estilo, mas dedicamos menos tempo a procurar métodos práticos para enfrentar o problema e solucioná-lo. Alguém o expressou assim: Suponhamos que alguém acorda e descobre que sua casa está em chamas. Não se senta em uma cadeira e se concentra na leitura de um tratado intitulado "A origem dos incêndios nas casas particulares". Apela para os meios de defesa que tem a seu dispor e ataca o fogo. Jesus viu a luta essencial entre o bem e o mal que está no centro da vida e que faz estragos no mundo; não especulou a respeito da luta, mas ocupou-se dela e deu a outros o poder de vencer o mal e fazer o bem.

    1. Jesus via a derrota da enfermidade como parte da submissão de Satanás. Este é um elemento essencial do pensamento de Jesus. Ele desejava, e podia salvar tanto o corpo como a alma dos homens. O médico e o cientista que enfrentam o desafio da enfermidade participam da derrota de Satanás na mesma medida que o pregador da palavra. O médico e o ministro não fazem trabalhos diferentes: ocupam-se da mesma obra. Não são rivais, são aliados na luta de Deus contra o poder opositor do mal.

    O PECADO QUE NAO TEM PERDÃO Marcos 3:28-30

    Se queremos compreender o significado desta tremenda afirmação devemos começar entendendo as circunstâncias nas quais se pronunciou. Jesus disse isso quando os escribas e os fariseus declararam que as curas que levava a cabo não provinham do poder de Deus, mas do poder do demônio. Esses homens tinham sido capazes de ver a encarnação do amor de Deus e de pensar que se tratava da encarnação do poder de Satanás.
    Devemos começar lembrando uma coisa. Jesus não pôde ter empregado a frase "o Espírito Santo" em todo o sentido cristão do termo porque o Espírito, em toda sua grandeza, não chegou aos homens até depois que Jesus tivesse voltado para sua glória. Só no Pentecostes chegou aos homens a experiência suprema do Espírito Santo. Ao falar com judeus, Jesus deve ter empregado as palavras "o Espírito Santo" no sentido judeu do termo. Agora, no pensamento judeu, o Espírito Santo cumpria duas grandes funções. Em primeiro lugar, revelava a verdade de Deus aos homens; logo, capacitava os homens a reconhecer essa verdade quando a viam e a escutavam. Isto nos dará a chave para entender esta passagem.

    1. O Espírito Santo permitia aos homens reconhecer a verdade de Deus quando chegava a suas vidas. Mas se alguém se nega a usar qualquer faculdade que recebeu que Deus, por fim a perderá. Se alguém vivesse durante um tempo suficientemente extenso na escuridão terminaria perdendo a capacidade de ver. Se alguém permanecesse na cama por bastante tempo, por fim perderia o poder de caminhar. Se alguém se negar a fazer qualquer estudo sério, perde o poder de estudar. E se alguém rechaça a guia do Espírito de Deus com suficiente freqüência, no final se torna incapaz de reconhecer essa verdade quando a vê. Para ele o mal se torna em bem e o bem em mal. Posso ter diante de seus olhos a bondade de Deus e dizer que é maldade de Satanás.
    2. por que não tem perdão este pecado? H. B. Swete diz: "Identificar a fonte do bem com a personificação do mal implica uma degeneração moral para a qual a própria encarnação não oferece remédio algum". A. J. Rawlinson o denomina a "maldade essencial", como se nisso víssemos a quinta-essência de todo mal. Bengel afirmou que todos os outros pecados são humanos mas este é satânico. Por que tem que ser assim?

    Consideremos o efeito que tem Jesus sobre o homem. O primeiro efeito de Jesus sobre um homem é fazer com que perceba sua absoluta indignidade em comparação com a beleza e o encanto da vida de Jesus.

    "Afasta-te de mim", disse Pedro, "porque sou homem pecador" (Lc 5:8). Quando Tockichi Ishii leu pela primeira vez o relato evangélico, disse: "Detive-me. Senti-me ferido até o coração, como atravessado por um prego enorme. Direi que foi o amor de Cristo? Sua compaixão? Não sei que nome dar. O único que sei é que acreditei e que a dureza de meu coração mudou." A primeira reação foi sentir como uma punhalada no coração. Agora, o resultado desse sentimento de indignidade e o resultado desse coração apunhalado é um sincero arrependimento e o arrependimento é a única condição para o perdão. Entretanto, se alguém por suas reiteradas negativas a ouvir as sugestões do Espírito Santo, caiu em tal estado que não pode ver nada amoroso em Jesus, o fato de ver Jesus não lhe fará experimentar nenhum sentimento de pecado. Como não tem nenhum sentimento de pecado não pode ser penitente, e como não é penitente não pode ser perdoado.

    Uma das lendas sobre Lúcifer conta que uma vez um sacerdote notou que em sua congregação havia um jovem muito formoso. Depois do culto, o jovem ficou para confessar-se. Confessou tantos pecados e tão terríveis que o sacerdote ficou com os cabelos de pé. "Deve ter vivido muitos anos para fazer todas essas coisas", disse o sacerdote. "Meu nome é Lúcifer e caí do céu no princípio do tempo", respondeu o jovem. "Mesmo assim", prosseguiu o sacerdote, "diga que sente muito, que está arrependido e até você pode ser perdoado". O jovem olhou ao sacerdote durante um momento, e logo deu meia-volta e se afastou. Não queria e não podia dizê-lo; e portanto, tinha que continuar desolado e condenado.
    Há uma só condição para ser perdoado: o arrependimento. Mas se alguém, por seus contínuos rechaços da direção de Deus, perdeu a capacidade de reconhecer a bondade quando a tem diante de seus olhos, se seus valores morais foram mudados até o ponto de o mal parecer-lhe como bem e o bem como mal, então, inclusive quando se confronta com Jesus, não é consciente de pecado. Não pode arrepender-se, e portanto nunca pode ser perdoado. Esse é o pecado contra o Espírito Santo.

    Enquanto o homem vê o encanto de Cristo, enquanto odeia seu pecado embora não o possa abandonar, mesmo que esteja no fundo do poço, pode ser perdoado. Só quando chegou a um estado tal que a visão de Cristo não significa nada para ele, aparta-se para sempre do amor de Deus porque nesse caso, até a mesma Encarnação foi incapaz de comover seu coração.

    AS CONDIÇÕES DO PARENTESCO

    Marcos 3:31-35

    Aqui Jesus estabelece as condições do verdadeiro parentesco. Não se trata só de uma questão de carne e sangue. Pode acontecer que uma pessoa se sinta mais perto de alguém que não é um parente carnal do que daqueles com quem está unido pelos laços mais íntimos de sangue e parentesco. No que consiste este parentesco autêntico?

    1. O verdadeiro parentesco reside em uma experiência comum. Em especial quando se trata de uma experiência na qual duas pessoas passaram juntas por determinadas situações. Tem-se dito que duas pessoas se tornam amigas, em realidade, quando podem perguntar-se, "Você se lembra?" e logo passam a conversar sobre as coisas que viveram juntas Alguém se encontrou uma vez com uma anciã negra. Uma conhecida sua havia falecido. "Você terá saudade", disse-lhe, "pela morte da senhora Tal?" "Sim", respondeu, mas sem dar amostras de muito pesar. "Eu vi vocês na semana passada", continuou o interlocutor, "rindo e conversando juntas. Devem ter sido grandes amigas". "Sim", disse a anciã, "eu era amiga dela. Estávamos acostumadas a rir juntas; mas para ser verdadeiros amigos temos que chorar juntos". É uma verdade muito profunda. A base do autêntico parentesco radica em uma experiência comum e a experiência comum dos cristãos é o ser pecadores perdoados.
    2. O verdadeiro parentesco consiste em um interesse comum. A. M. Chirgwin nos diz algo muito interessante em seu livro The Bible in

    World Evangelism. Uma das maiores dificuldades que enfrentam os vendedores e distribuidores das Escrituras não é tanto a venda de seus livros quanto fazer com que as pessoas os veja. Continua: "Durante anos, um vendedor da China pré-comunista tinha tido o costume de ir de loja em loja e de casa em casa. Mas se sentia desiludido porque muitos de seus flamejantes leitores da Bíblia perdiam o entusiasmo, até que lhe ocorreu um plano: pô-los em contato entre si e os reuniu em um grupo de adoração que com o tempo se converteu em uma igreja organizada". Só quando aquelas unidades isoladas chegaram a formar parte de um grupo unido por um interesse comum, surgiu a verdadeira comunidade e o parentesco autêntico. O interesse comum os uniu em parentesco. O cristão tem esse interesse comum porque todos os cristãos desejam saber mais a respeito de Jesus.

    1. O verdadeiro parentesco radica em uma obediência comum. Os discípulos formavam um grupo muito díspar. Entre eles existiam todo tipo de crenças e opiniões. Um coletor de impostos, como Mateus, e um nacionalista fanático, como Simão Zelote, deveriam ter um ódio mortal, e sem dúvida em algum tempo o tinham manifesto. Mas estavam unidos porque ambos tinham aceito a Jesus Cristo como Mestre e Senhor. Qualquer pelotão de soldados está composto por homens de diferentes meios e estratos sociais e sustentarão opiniões muito distintas. Entretanto, se permanecerem juntos durante bastante tempo, se converterão em um grupo de camaradas devido à obediência comum ao exército que todos compartilham. Os homens podem tornar-se amigos quando compartilham o mesmo Senhor. Só podem amar-se uns aos outros quando todos amam a Jesus Cristo.
    2. O verdadeiro parentesco radica em uma meta comum. Não há nada que possa unir tanto aos homens como uma meta comum. Esta é uma lição muito importante para a Igreja.

    Ao referir-se ao interesse renovado na Bíblia, A. M. Chirgwin se pergunta se "indica a possibilidade de um novo enfoque do problema ecumênico que se apóie sobre considerações bíblicas em vez de em imposições eclesiásticas". As Igrejas não se unirão jamais se seguem discutindo sobre a ordenação de seus ministros, a forma de governo da Igreja, a administração dos sacramentos e coisas pelo estilo. A única coisa que pode uni-las é o fato de que todas procuram ganhar homens para Jesus Cristo. Se o parentesco radicar em um objetivo comum, os cristãos são os que possuem o segredo em maior medida do que todos os outros homens, porque todos procuramos conhecer melhor a Cristo e trazer outros a seu Reino. Podemos dissentir sobre qualquer outra coisa, mas nisso estamos de acordo.


    Notas de Estudos jw.org

    Disponível no site oficial das Testemunhas de Jeová
    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 3 versículo 6
    começaram a conspirar: Ou: “começaram a se reunir em conselho”. Esta é a primeira de duas ocasiões em que a Bíblia diz especificamente que dois grupos rivais, os fariseus e os partidários de Herodes, conspiraram juntos para se livrar de Jesus. A segunda ocasião foi quase dois anos mais tarde, três dias antes de Jesus ser morto. Isso indica que esses dois grupos continuaram a tramar contra Jesus por um bom tempo. — Mt 22:15-​22.

    partidários de Herodes: Veja o Glossário.


    Dicionário

    Como

    como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.

    assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).

    Conselho

    substantivo masculino Aviso que se oferece a alguém em relação ao que essa pessoa deve, ou não, fazer numa certa situação; recomendação.
    Reunião de pessoas que busca deliberar ou solucionar um assunto; comissão.
    Grupo de pessoas que, indicadas ou eleitas, presta consultoria em variados assuntos, no âmbito público ou privado.
    Grupo do qual faz parte os diretores de uma empresa; diretoria.
    Local onde se reúnem os ministros; assembleia.
    Em que há sensatez, bom senso; prudência: um sujeito de conselho.
    Decisão tomada após muita reflexão: não se comportava com conselho.
    Etimologia (origem da palavra conselho). Do latim consilium.ii, "deliberação, assembleia".

    1. *veja Sinédrio. 2. ‘Quem proferir um insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal’ (Mt 5:22). o tribunal a que aqui se refere era um dos tribunais inferiores. (*veja também Mt 10:17Mc 13:9). 3. Uma espécie de júri ou conselho privado, constando de assessores, que ajudavam os governadores romanos na administração da justiça e outros casos públicos (At 25:12).

    Fariseus

    Separados. Formavam os fariseus a mais importante das escolas judaicas, de caráter religioso, que funcionaram, depois que, 150 anos antes do nascimento de Cristo, mais ou menos, o espírito de profecia já tinha deixado de existir. Receberam aquele nome porque eles, na sua vida, separavam-se de todos os outros judeus, aspirando a mais do que uma simples santidade e exato cumprimento de deveres religiosos: mas a sua separação consistia principalmente em certas distinções a respeito do alimento e de atos rituais. A maior parte das vezes isso era apenas exterioridade religiosa, sem profundeza de religião (Mt 23:25-28), embora, em geral, não fossem faltos de sinceridade. Não tardou muito tempo para que esta seita obtivesse reputação e poder entre o povo – e passava já como provérbio o dizer-se que se apenas duas pessoas entrassem no céu, uma delas havia de ser fariseu. Foi a seita farisaica a única que sobreviveu depois da destruição do estado judaico, imprimindo as suas doutrinas em todo o Judaísmo posterior. A literatura talmúdica é unicamente obra sua. As suas principais doutrinas eram as seguintes: a lei oral que eles supunham ter Deus entregado a Moisés por meio de um anjo no monte Sinai, e que tinha sido preservada e desenvolvida pelo ensino tradicional, tinha autoridade igual à da lei escrita. Na observância destas leis podia um homem não somente obter a sua justificação com Deus, mas realizar, também, meritórias obras. o jejum, as esmolas, as abluções e as confissões eram suficiente expiação pelo pecado. os pensamentos e desejos não eram pecaminosos, a não ser que fossem postos em ação. Reconheciam que a alma é imortal e que a esperavam futuros castigos ou futuras recompensas – acreditavam na predestinação, na existência de anjos bons e maus, e na ressurreição do corpo. (*veja Ressurreição.) o estado de felicidade futura, em que criam alguns dos fariseus, era muito grosseiro. imaginavam eles que no outro mundo se come, bebe, e goza dos prazeres do amor, vivendo cada homem com a sua primeira mulher. E derivou desta maneira de pensar a astuta questão dos saduceus, que não acreditavam na ressurreição – eles perguntaram a Jesus de quem seria no céu a mulher que tivesse tido sete maridos na terra. No seu vestuário, os fariseus manifestavam muitas particularidades. As suas filactérias (peças de pergaminho com textos escritos e que se punham na testa ou no braço) eram mais largas do que as da outra gente (Dt 6:8) – estendiam a orla dos seus vestidos (Mt 23:5) – alargavam as franjas (Nm 15:38-39) – e adotavam uma especial vestimenta e cobertura da cabeça, quando estavam cumprindo um voto.

    Uma das três seitas judaicas descritas por Josefo, historiador judeu do século I (as outras duas são os saduceus e os essênios). Provavelmente não mais do que 5 a 10% de todos os judeus pertenciam a esse grupo, o qual era uma mistura de partido político e facção religiosa. É provável que o nome signifique “separatistas” e fosse aplicado a um movimento que cresceu no tempo dos Macabeus, composto de líderes religiosos e estudantes da Lei que tentavam criar uma “cerca” em torno da Torá — um bem elaborado sistema de legislação oral e de interpretações que capacitaria os judeus fiéis a obedecer e aplicar os mandamentos de Deus em todas as áreas da vida. Originalmente reformadores piedosos, eram bem respeitados pelos judeus comuns, menos piedosos, apesar de às vezes os fariseus os criticarem por não serem suficientemente escrupulosos em guardar a Lei. Diferentemente dos saduceus, eles observavam Roma como um governo ilegítimo e opressor que impedia Israel de receber as bênçãos divinamente ordenadas de paz e liberdade na Terra. De maneira alguma eram todos hipócritas, como os cristãos geralmente supõem erroneamente. A tradição talmúdica descrevia sete categorias de fariseus, relacionadas de acordo com a motivação para o comportamento, e somente um grupo dos sete tinha fama de agir sem escrúpulo.

    No evangelho de Marcos, alguns fariseus perguntaram a Jesus por que Ele comia com cobradores de impostos e pecadores (Mc 2:16). Alegaram que jejuavam e os discípulos de Cristo não faziam isso (2:18), acusaram Jesus de não respeitar o sábado (2:24), começaram a tramar a morte dele (3:6), questionaram por que Ele não seguia as tradições do ritual da purificação (7:1,3,5) e exigiram um sinal sobrenatural que autenticasse seu ministério (8:11). Os ensinos deles foram comparados a uma força maligna e insidiosa (8:15); prepararam uma armadilha para Jesus, quando pediram sua opinião sobre o divórcio (10:
    2) e os impostos (12:13).

    Mateus repete todas essas referências, mas reforça a animosidade, pois acrescenta vários outros eventos e mantém sua posição de antagonismo para com os líderes judaicos. Os fariseus que estavam presentes questionaram o ministério e o batismo de João Batista (Mt 3:7). Jesus declarou que a justiça de seus discípulos precisava exceder a dos fariseus (5:20). Eles o acusaram de que só expulsava os espíritos imundos pelo poder de Belzebu, príncipe dos demônios (9:34; 12:
    24) e identificaram-se com os lavradores ímpios da parábola (21:45). Um deles, doutor da lei, questionou Jesus sobre qual era o maior mandamento (22:34,35). Cristo os acusou de toda sorte de hipocrisia, em seu mais longo discurso de acusação nos evangelhos (Mt 23), e eles solicitaram a Pilatos que lhes desse autorização para colocar guardas no túmulo de Jesus (27:52).

    Lucas difere de Mateus e Marcos em várias passagens. Algumas de suas referências aos fariseus são também negativas. Contrapuseram-se à afirmação de Jesus de ter poder para perdoar pecados (Lc 5:21); “rejeitaram o conselho de Deus” (7:30), murmuraram por causa da associação de Cristo com os impenitentes (15:2), rejeitaram o ensino de Jesus sobre a mordomia porque “eram avarentos” (16:
    14) e disseram a Cristo que repreendesse seus seguidores, quando o aclamaram rei (19:39). A parábola de Jesus sobre o fariseu e o publicano chocou a audiência, porque o popular líder judeu não foi justificado e sim o notório empregado do governo imperialista romano (18:10-14). Por outro lado, Lucas foi o único evangelista que incluiu numerosos textos que retratam os fariseus de forma mais positiva, muitas vezes no contexto da comunhão com Jesus. Simão convidou Cristo para jantar em sua casa, mas foi Jesus quem usou a ocasião para criticar sua hospitalidade (7:36-50). Lucas 11:37-53 e 14:1-24 descrevem duas festas semelhantes nas quais os fariseus agiram em favor de Cristo, o qual os criticou por algum aspecto comportamental. Em Lucas 13:31 advertiram Jesus contra a fúria do rei Herodes e pareceram genuinamente preocupados com seu bem-estar. Em Lucas 17:20-21, os fariseus perguntaram sobre o advento do reino de Deus e criaram uma oportunidade para que Jesus declarasse que o reino já estava entre eles, em sua própria pessoa e ministério.

    João assemelha-se mais a Mateus, pois retrata os fariseus como extremamente hostis a Jesus. Ele enviaram os guardas do Templo numa tentativa fracassada de prendê-lo (Jo 7:32-46). Alegaram que o testemunho de Cristo não tinha validade, pois falava a seu próprio favor (8:13). Investigaram a cura de um cego, rejeitando as declarações dele sobre Jesus e revelando no processo a sua própria cegueira espiritual (9:13-41). Formaram um concílio no qual decidiram prender Cristo e tentar matá-lo em segredo (11:45-57); lamentaram o fato de “todo o mundo” ir após Jesus, quando o Filho de Deus entrou triunfalmente em Jerusalém (12:
    19) e fizeram parte do grupo que foi ao Jardim Getsêmani para prendê-lo (18:3). O medo em relação aos fariseus impediu alguns judeus que creram em Jesus de confessar isso publicamente (12:42). Por outro lado, pelo menos um dos mais proeminentes deles apareceu sob uma perspectiva mais positiva — Nicodemos (3:1), que, apesar de inicialmente não entender a afirmação de Cristo sobre o novo nascimento (vv. 3,4), tempos depois levantou-se em defesa de Jesus (7:50,51) e ajudou José de Arimatéia a sepultar Cristo (19:39). Há também outros textos mais brandos que envolvem os fariseus, como a discussão sobre a identidade do Batista (1:
    24) e o registro de que Jesus batizava mais pessoas do que João (4:1).

    Como no evangelho de Lucas, o livro de Atos alterna referências positivas e negativas. Um importante membro da suprema corte judaica, Gamaliel, saiu em defesa dos apóstolos. Alguns fariseus tornaram-se cristãos, mas erroneamente pensavam que os novos convertidos entre os gentios eram obrigados a obedecer à Lei mosaica (At 15:5). Em sua audiência diante do Sinédrio, Paulo causou uma divisão entre seus membros; alinhou-se com os fariseus contra os saduceus, ao alegar que era julgado porque cria na ressurreição. Novamente em Atos 26:5, quando se defendia diante do rei Agripa, o apóstolo referiu-se ao seu passado como membro da seita dos fariseus. Filipenses 3:5 registra esse mesmo testemunho, mas nos dois contextos Paulo também deixou claro que, como cristão, muitas de suas convicções fundamentais mudaram. C.B.


    Fariseus (do hebreu parush, divisão, separação). – A tradição constituía parte importante da teologia dos judeus. Consistia numa compilação das interpretações sucessivamente dadas ao sentido das Escrituras e tornadas artigos de dogma. Constituía, entre os doutores, assunto de discussões intermináveis, as mais das vezes sobre simples questões de palavras ou de formas, no gênero das disputas teológicas e das sutilezas da escolástica da Idade Média. Daí nasceram diferentes seitas, cada uma das quais pretendia ter o monopólio da verdade, detestando-se umas às outras, como sói acontecer. [...] Tomavam parte ativa nas controvérsias religiosas. Servis cumpridores das práticas exteriores do culto e das cerimônias; cheios de um zelo ardente de proselitismo, inimigos dos inovadores, afetavam grande severidade de princípios; mas, sob as aparências de meticulosa devoção, ocultavam costumes dissolutos, muito orgulho e, acima de tudo, excessiva ânsia de dominação. Tinham a religião mais como meio de chegarem a seus fins, do que como objeto de fé sincera. Da virtude nada possuíam, além das exterioridades e da ostentação; entretanto, por umas e outras, exerciam grande influência sobre o povo, a cujos olhos passavam por santas criaturas. Daí o serem muito poderosos em Jerusalém.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

    Fariseus eram os seguidores de uma das mais influentes seitas do Judaísmo. Demonstravam grande zelo pelas suas tradições teológicas, cumpriam meticulosamente as práticas exteriores do culto e das cerimônias estatuídas pelo rabinismo, dando, assim, a impressão de serem muito devotos e fiéis observadores dos princípios religiosos que defendiam. Na realidade, porém, sob esse simulacro de virtudes, ocultavam costumes dissolutos, mesquinhez, secura de coração e sobretudo muito orgulho.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Parábolas evangélicas: à luz do Espiritismo• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Parábola do fariseu e do publicano

    [...] indivíduos que, conquanto pertençam a esta ou àquela igreja, não pautam seus atos pela doutrina que dizem esposar, só guardam a aparência de virtuosos e, nessas condições, não podem exercer nenhuma influência benéfica naqueles que os rodeiam.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Vós sois o sal da terra

    Uma das principais seitas dos judeus; membros de uma seita judaica que ostentava, hipocritamente, grande santidade. Fig.: Fariseu: hipócrita, fingido, falso.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - Glos•

    Pelas palavras fariseus e saduceus – neles empregadas, os apóstolos designavam, de um modo geral, os incrédulos. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    Fariseu ainda é todo homem presunçoso, dogmático, exclusivo, pretenso privilegiado das forças divinas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 54


    Fariseus Uma das principais seitas no judaísmo do Segundo Templo. Os dados de que dispomos acerca dos fariseus chegaram-nos, principalmente, a partir dos documentos de Qumrán, de Josefo, do Novo Testamento e dos escritos rabínicos. Os escritos de Qumrán evidenciam clara animosidade contra os fariseus, a quem qualificam de “falsos mestres”, “que caminham cegamente para a ruína” e “cujas obras não são mais do que engano” (Livro dos Hinos 4:6-8), o que recorda bastante a acusação de Jesus de serem “cegos e guias de cegos” (Mt 23:24). Quanto à acusação de Jesus de não entrarem nem deixarem entrar no conhecimento de Deus (Lc 11:52), é menos dura do que a de Pesher de Na 2:7-10, que deles diz: “cerram a fonte do verdadeiro conhecimento aos que têm sede e lhes dão vinagre para aplacar sua sede”.

    Ponto de vista diferente é o de Flávio Josefo. Este se encontrava ligado aos fariseus e tinha mesmo um especial interesse em que os ocupantes romanos os aceitassem como coluna vertebral do povo judeu após a destruição do Templo em 70 d.C. Não nos estranha, portanto, que o retrato que nos apresenta seja muito favorável (Guerra 2:8,14; Ant. 13 5:9; Ant. 18,1,3). Contudo, as referências aos fariseus contidas nas obras de Josefo são contraditórias entre si em alguns aspectos. Assim, a descrição das Antigüidades (escrituras c. 94 d.C.) contém um matiz político e apologético que não aparece na Guerra (c. 75 d.C.). Em Ant. 18,1,2-3, Josefo apresenta-os dotados de grande poder (algo bem tentador, evidentemente, para o invasor romano), embora seja mais do que duvidoso que sua popularidade entre o povo fosse tão grande. O relato da influência dos fariseus sobre a rainha Alexandra (Ant. 13 5:5) ou sobre o rei Herodes (Ant. 17,2,4) parece ter sido concebido apenas para mostrar o benefício de ter os fariseus como aliados políticos para um governante que desejasse controlar a Judéia. Nesta mesma obra, Josefo retrocede a influência dos fariseus ao reinado de João Hircano (134-104 a.C.). Na autobiografia de Josefo, intitulada Vida, escrita em torno de 100 d.C., encontra-se a mesma apresentação dos fariseus, mas com algumas referências muito importantes sobre eles. Assim, sabemos que acreditavam na liberdade humana; na imortalidade da alma; em um castigo e uma recompensa eternos; na ressurreição; na obrigação de obedecer à sua tradição interpretativa. Sustentavam, além disso, a crença comum no Deus único e em sua Lei; a aceitação do sistema de sacrifícios sagrados do Templo (que já não era comum a todas as seitas) e a crença na vinda do messias (que tampouco era sustentada por todos). Estavam dispostos, além do mais, a obter influência política na vida de Israel.

    O Novo Testamento oferece uma descrição dos fariseus diferente da apresentada por Josefo e nada favorável a eles. Especialmente o evangelho de Mateus apresenta uma forte animosidade contra eles. Se realmente seu autor foi o antigo publicano chamado Levi ou Mateus, ou se foram utilizadas tradições recolhidas por ele mesmo, explica-se essa oposição, recordando o desprezo que ele sofreu durante anos da parte daqueles “que se consideravam justos”. Jesus reconheceu (Mt 23:2-3) que os fariseus ensinavam a Lei de Moisés e que era certo muito do que diziam. Mas também repudiou profundamente muito de sua interpretação específica da Lei de Moisés ou Halaká: a referente ao cumprimento do sábado (Mt 12:2; Mc 2:27), as abluções das mãos antes das refeições (Lc 11:37ss.), suas normas alimentares (Mc 7:1ss.) e, em geral, todas aquelas tradições interpretativas que se centralizavam no ritualismo, em detrimento do que Jesus considerava o essencial da lei divina (Mt 23:23-24). Para Jesus, era intolerável que tivessem “substituído os mandamentos de Deus por ensinamentos dos homens (Mt 15:9; Mc 7:7).

    Jesus via, portanto, a especial religiosidade farisaica não como uma ajuda para chegar a Deus, mas como uma barreira para conhecê-lo (Lc 18:9-14) e até como motivo de “uma condenação mais severa” (Mc 12:40). O retrato que os evangelhos oferecem dos fariseus é confirmado, em bom número de casos, por testemunhos das fontes rabínicas e é semelhante, em aspecto doutrinal, ao que encontramos em Josefo. Embora emitidos por perspectivas bastante diversas, os dados coincidem. E, em que pese tudo o que já foi mencionado, foi com os fariseus que Jesus e seus discípulos mais semelhanças apresentaram. Como eles, acreditavam na imortalidade da alma (Mt 10:28; Lc 16:21b-24), num inferno para castigo dos maus (Mt 18:8; 25,30; Mc 9:47-48; Lc 16:21b-24 etc.) e na ressurreição (Lc 20:27-40); e esta última circunstância, em certa ocasião, salvou um seguidor de Jesus dos ataques dos saduceus (At 23:1-11).

    As tradições rabínicas a respeito dos fariseus se revestem de especial importância porque foram estes os predecessores dos rabinos. Acham-se recolhidas na Misná (concluída por volta de 200 d.C., embora seus materiais sejam muito anteriores), na Tosefta (escrita cerca de 250 d.C.) e nos do Talmudim, o palestino (escrito entre 400-450 d.C.) e o babilônico (escrito entre 500-600 d. C.). Dada a considerável distância de tempo entre estes materiais e o período de tempo abordado, devem ser examinados criticamente. J. Neusner ressaltou a existência de 371 tradições distintas, contidas em 655 passagens, relacionadas com os fariseus anteriores a 70 d.C. Das 371, umas 280 estão relacionadas com um fariseu chamado Hillel (séc. I a.C.). A escola a ele vinculada, e oposta à de Shamai, converter-se-ia na corrente dominante do farisaísmo (e do judaísmo) nos finais do séc. I d.C.

    As fontes rabínicas coincidem substancialmente com o Novo Testamento e com Josefo (não tanto com Qumrán), embora nos proporcionem mais dados quanto aos personagens-chave do movimento.

    Também nos transmitiram críticas dirigidas aos fariseus semelhantes às pronunciadas por Jesus. O Talmude (Sota 22b; TJ Berajot
    - 14b) fala de sete classes de fariseus das quais somente duas eram boas, enquanto as outras cinco eram constituídas por hipócritas. Entre estes, estavam os fariseus que “colocavam os mandamentos nas costas” (TJ Bejarot 14b), o que recorda a acusação de Jesus de que amarravam cargas nas costas das pessoas, mas nem com um dedo eles queriam tocá-las (Mt 23:4). Das 655 passagens ou perícopes estudadas por Neusner, a maior parte refere-se a dízimos, ofertas e questões parecidas e, depois, a preceitos de pureza ritual. Os fariseus concluíram que a mesa das refeições era um altar e que as normas de pureza sacerdotal, somente obrigatórias aos sacerdotes, deviam estender-se a todo o povo. Para eles, essa medida era uma forma de estender a espiritualidade mais refinada a toda a população de Israel, fazendo-a viver em santidade diante de Deus; para Jesus, era acentuar a exterioridade, esquecendo o mais importante: a humildade, o reconhecimento dos pecados e a própria incapacidade de salvação, o arrependimento, a aceitação de Jesus como caminho de salvação e a adoção de uma forma de vida em consonância com seus próprios ensinamentos. Não é estranho que, partindo de posturas tão antagônicas, apesar das importantes coincidências, elas se tornaram mais opostas e exacerbadas com o passar do tempo.

    L. Finkelstein, The Pharisees, 2 vols., Filadélfia 1946; Schürer, o. c.; J. Neusner, The Rabbinic Traditions About the Pharisees Before 70, 3 vols., Leiden 1971; Idem, Judaism in the Beginning of Christianity, Londres 1984; Idem, From Politics to Piety: The Emergence of Rabbinic Judaism, Nova York 1979, p. 81; J. Bowker, Jesus and the Pharisees, Cambridge 1973; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, Los esenios...; Idem, Los Documentos del Mar Muerto...; Idem, El judeo-cristianismo...; H. Maccoby, Judaism in the first century, Londres 1989; E. E. Urbach, o. c.; A. Saldarini, o. c.; P. Lenhardt e m. Collin, La Torá oral de los fariseos, Estella 1991; D. de la Maisonneuve, Parábolas rabínicas, Estella 1985.


    Herodianos

    Um grupo de líderes judeus muito influente, mencionado em três lugares nos evangelhos, relacionado com dois episódios diferentes de confronto com Jesus. Marcos cita duas ocasiões em que eles se uniram aos fariseus, para tramar contra o Filho de Deus (Mc 3:6; Mc 12:13). Mateus também registra o segundo dos dois episódios, relacionado com os fariseus e suas tentativas de apanhar Jesus em alguma armadilha, por meio de perguntas (Mt 22:16).

    O nome do grupo indica que seus seguidores talvez tenham apoiado a dinastia herodiana; portanto, são pessoas de certa posição e influência na comunidade. Ao apoiar a família de Herodes, indiretamente estariam a favor do domínio romano, o que lhes permitiria uma certa autonomia. Não é possível relacionar esse grupo com os saduceus, embora provavelmente as convicções de ambos fossem bem semelhantes. A princípio, pode parecer estranho que uma comunidade como esta pudesse unir-se aos fariseus para fazer oposição a Jesus, pois os fariseus eram contrários à ocupação romana bem como opunham-se fortemente à dinastia herodiana e a qualquer grupo que se alinhasse em termos religiosos com os dominadores pagãos. Temos uma ideia da diferente visão religiosa dos fariseus e saduceus em Atos 23:6ss (cf. Mt 12:18) e provavelmente essas mesmas diferenças eram vistas entre os fariseus e os herodianos. Ambos os grupos, entretanto, estariam profundamente desgostosos com a mensagem de Jesus, embora, na verdade, por diferentes razões. Nenhum deles aprovaria alguém que ensinasse sobre o Reino de Deus e arregimentasse pessoas em torno de sua mensagem.

    Os dois grupos tentavam desacreditar Jesus, por meio de perguntas capciosas, a fim de demonstrar sua educação precária, a incoerência de sua mensagem e sua falta de habilidade para liderar um movimento popular. As perguntas feitas a Cristo em Jerusalém, registradas em Mateus 22:16 e Marcos 12:13ss, centralizavam-se na questão da legalidade de pagar impostos a César. Jesus respondeu “conhecendo a hipocrisia deles”. Ambos os grupos acharam excelente acusar Cristo de rebelião contra os romanos, embora nenhum deles apreciasse realmente o pagamento dos impostos a Roma. Embora tentassem muito pegar Cristo numa armadilha, sempre eram superados. Na verdade, argumentavam contra o Messias há muito esperado, aquele sobre quem Isaías profetizou: “Repousará sobre ele o Espírito do Senhor, o Espírito de sabedoria e de inteligência, o Espírito de conselho e de fortaleza, o Espírito de conhecimento e de temor do Senhor” (Is 11:2).

    P.D.G.


    Herodianos Partidários ou cortesãos de Herodes, O Grande, e de Herodes Antipas (Mc 3:6; 12,13).

    Grupo de judeus que se opunham a Jesus e apoiavam os Herodes, linhagem de reis judeus dos dias de Jesus. Favoreciam o governo de Roma, de onde provinha a autoridade deles.

    os herodianos constituíam um partido político que favorecia a autoridade dos Herodes, sob o governo de Roma. os seus membros mostraram forte hostilidade para com Jesus Cristo, em diversas ocasiões (Mt 22:16Mc 3:6 – 12.13). Nestas questões eram partidários dos fariseus e dos saduceus. Que esta liga era apenas uma coisa acidental, sendo a conseqüência de julgarem ser necessário combater o perigo comum, parece deduzir-se de raras vezes fazer-se menção dos herodianos. o seu fim político era a fundação de um independente império judaico, governado por Herodes, servindo-lhes de proteção a soberania de Roma até que fossem bastante fortes para poderem sacudir o odiado jogo.

    Matar

    verbo transitivo direto e intransitivo Assassinar; tirar a vida de alguém; provocar a morte de: matou o bandido; não se deve matar.
    verbo pronominal Suicidar-se; tirar a própria vida: matou-se.
    verbo transitivo direto Destruir; provocar destruição: a chuva matou a plantação.
    Arruinar; causar estrago: as despesas matam o orçamento.
    Trabalhar sem atenção ou cuidado: o padeiro matou o bolo da noiva.
    Fazer desaparecer: a pobreza acaba matando os sonhos.
    Saciar; deixar de sentir fome ou sede: matou a fome.
    [Informal] Gastar todo o conteúdo de: matou a comida da geladeira.
    [Informal] Diminuir a força da bola: matou a bola no peito.
    verbo transitivo direto e intransitivo Afligir; ocasionar sofrimento em: suas críticas mataram o escritor; dizia palavras capazes de matar.
    Cansar excessivamente: aquela faculdade o matava; o ócio mata.
    verbo pronominal Sacrificar-se; fazer sacrifícios por: eles se matavam pelos pais.
    Etimologia (origem da palavra matar). De origem questionável.
    verbo transitivo direto Costura. Realizar mate, unir duas malhas em uma só.
    Etimologia (origem da palavra matar). Mate + ar.

    de origem controversa, este vocábulo pode ser vindo tanto do latim mactare, imolar as vítimas sagradas, quanto do árabe mat, morto. Deriva da expressão religiosa "mactus esto": "santificado sejas", ou "honrado sejas", que se dizia aos deuses enquanto se imolava uma vítima (um animal, obviamente); daí resultou o verbo "mactare", que significava "imolar uma vítima aos deuses" e, depois, qualquer tipo de assassinato.

    Saído

    adjetivo Que saiu.
    Que ressai; saliente: queixo saído.
    [Brasil] Esperto, desembaraçado, saliente.
    [Brasil] Pop. Metediço, intrometido, abelhudo.

    saído adj. 1. Que está fora; apartado, ausente. 2. Que gosta de aparecer em público para ser visto. 3. Saliente. 4. Fa.M Enxerido, intrometido, metediço. 5. Di-Zse da fêmea que anda com o cio.

    Tender

    verbo transitivo indireto Possuir uma inclinação, aptidão para: sua filha sempre tendia para o piano.
    Ser parecido ou estar próximo de: o vestido listrado tendia para o vermelho.
    Encaminhar; seguir em direção a: seus projetos tendem à falência.
    Destinar-se; ter como objetivo, como motivo: os impostos tendem à falência do consumidor.
    verbo transitivo direto Desfraldar; encher ou manter-se aberto com o vento: o temporal tendia os lençóis no varal.
    verbo intransitivo Voltar-se; apresentar uma inclinação em relação a: a bicicleta tendeu para a esquerda.
    verbo transitivo direto e pronominal Estender; expandir-se ou alongar-se no tempo ou num espaço: tendia as pernas; a praia tendia-se pelo horizonte.
    Etimologia (origem da palavra tender). Do latim tendere.

    verbo transitivo indireto Possuir uma inclinação, aptidão para: sua filha sempre tendia para o piano.
    Ser parecido ou estar próximo de: o vestido listrado tendia para o vermelho.
    Encaminhar; seguir em direção a: seus projetos tendem à falência.
    Destinar-se; ter como objetivo, como motivo: os impostos tendem à falência do consumidor.
    verbo transitivo direto Desfraldar; encher ou manter-se aberto com o vento: o temporal tendia os lençóis no varal.
    verbo intransitivo Voltar-se; apresentar uma inclinação em relação a: a bicicleta tendeu para a esquerda.
    verbo transitivo direto e pronominal Estender; expandir-se ou alongar-se no tempo ou num espaço: tendia as pernas; a praia tendia-se pelo horizonte.
    Etimologia (origem da palavra tender). Do latim tendere.

    tender
    v. 1. tr. dir. Estender, estirar. 2. tr. dir. Desfraldar, enfunar. 3. tr. dir. Bater ou enformar (a massa do pão) antes de cozer. 4. pron. Estender-se, fazer-se largo. 5. tr. ind. Dirigir-se, encaminhar-se. 6. tr. ind. Aproximar-se de: T. para o zero a temperatura. 7. tr. ind. Apresentar tendência, inclinação, pendor ou propensão para.

    Tênder

    tênder
    v. 1. tr. dir. Estender, estirar. 2. tr. dir. Desfraldar, enfunar. 3. tr. dir. Bater ou enformar (a massa do pão) antes de cozer. 4. pron. Estender-se, fazer-se largo. 5. tr. ind. Dirigir-se, encaminhar-se. 6. tr. ind. Aproximar-se de: T. para o zero a temperatura. 7. tr. ind. Apresentar tendência, inclinação, pendor ou propensão para.

    Ver

    verbo transitivo direto e intransitivo Captar a imagem de algo através da visão; enxergar: viu o dia claro; infelizmente, ela não vê.
    Diferenciar pela visão; avistar: no fim do caminho, viram a praia; suas propriedades chegavam até onde se conseguia ver.
    verbo transitivo direto e pronominal Olhar fixamente para alguma coisa, para alguém ou para si mesmo: via o pôr do sol; via-se no lago límpido.
    Marcar um encontro com; encontrar: espero te ver outra vez; viam-se na igreja.
    Estar em contato com alguém; permanecer num relacionamento com: depois do divórcio, o filho nunca mais viu a mãe; nunca mais se viram.
    verbo transitivo direto Servir como testemunha; presenciar: viu o crime.
    Possuir conhecimento sobre; passar a conhecer: nunca vi um carro tão bom.
    Demonstrar cautela em relação a; cuidar: é preciso ver os buracos da estrada.
    Passar a saber; começar a entender; descobrir: vi o resultado daquela ação.
    Visitar alguém para lhe oferecer um serviço: o mecânico foi ver a geladeira.
    Fazer uma visita para conhecer um lugar ou para o revisitar: preciso ver a Europa.
    Fazer uma consulta com; consultar-se: viu um curandeiro.
    Assumir como verdadeiro; constatar: você não vê a realidade dos fatos?
    Começar a perceber determinada coisa; reparar: eu vi o aluno machucado.
    Realizar deduções acerca de; chegar a determinadas conclusões; concluir: após analisar as provas, o juiz viu que o réu era inocente.
    Figurado Imaginar coisas que não existem; fantasiar: vê falsidade em tudo.
    Figurado Fazer previsões; prever: ele já via seu futuro glorioso.
    Realizar um interrogatório sobre; analisar minuciosamente; perguntar: abra a porta e veja quais são suas intenções.
    Fazer uma pesquisa sobre algo; estudar: preciso ver o seu trabalho.
    Avaliar como ótimo ou aprazível: o que ele viu nesse emprego?
    Fazer alguma coisa, buscando alcançar determinado resultado: preciso ver se consigo o trabalho.
    verbo transitivo direto predicativo e pronominal Criar um julgamento acerca de algo, de alguém ou de si próprio; avaliar-se: vê os avôs com carinho; naquela situação, viu-se desempregado.
    Estar em determinada circunstância ou estado: viu sua vida acabada pela tragédia; vimo-nos desesperados na viagem.
    verbo pronominal Ter uma percepção sobre si próprio: viu-se desesperado.
    verbo bitransitivo Buscar alguma coisa para; providenciar: preciso ver uma roupa nova para você.
    substantivo masculino Maneira de pensar; opinião: a meu ver, o trabalho foi um desastre.
    Etimologia (origem da palavra ver). Do latim videre.

    verbo transitivo direto e intransitivo Captar a imagem de algo através da visão; enxergar: viu o dia claro; infelizmente, ela não vê.
    Diferenciar pela visão; avistar: no fim do caminho, viram a praia; suas propriedades chegavam até onde se conseguia ver.
    verbo transitivo direto e pronominal Olhar fixamente para alguma coisa, para alguém ou para si mesmo: via o pôr do sol; via-se no lago límpido.
    Marcar um encontro com; encontrar: espero te ver outra vez; viam-se na igreja.
    Estar em contato com alguém; permanecer num relacionamento com: depois do divórcio, o filho nunca mais viu a mãe; nunca mais se viram.
    verbo transitivo direto Servir como testemunha; presenciar: viu o crime.
    Possuir conhecimento sobre; passar a conhecer: nunca vi um carro tão bom.
    Demonstrar cautela em relação a; cuidar: é preciso ver os buracos da estrada.
    Passar a saber; começar a entender; descobrir: vi o resultado daquela ação.
    Visitar alguém para lhe oferecer um serviço: o mecânico foi ver a geladeira.
    Fazer uma visita para conhecer um lugar ou para o revisitar: preciso ver a Europa.
    Fazer uma consulta com; consultar-se: viu um curandeiro.
    Assumir como verdadeiro; constatar: você não vê a realidade dos fatos?
    Começar a perceber determinada coisa; reparar: eu vi o aluno machucado.
    Realizar deduções acerca de; chegar a determinadas conclusões; concluir: após analisar as provas, o juiz viu que o réu era inocente.
    Figurado Imaginar coisas que não existem; fantasiar: vê falsidade em tudo.
    Figurado Fazer previsões; prever: ele já via seu futuro glorioso.
    Realizar um interrogatório sobre; analisar minuciosamente; perguntar: abra a porta e veja quais são suas intenções.
    Fazer uma pesquisa sobre algo; estudar: preciso ver o seu trabalho.
    Avaliar como ótimo ou aprazível: o que ele viu nesse emprego?
    Fazer alguma coisa, buscando alcançar determinado resultado: preciso ver se consigo o trabalho.
    verbo transitivo direto predicativo e pronominal Criar um julgamento acerca de algo, de alguém ou de si próprio; avaliar-se: vê os avôs com carinho; naquela situação, viu-se desempregado.
    Estar em determinada circunstância ou estado: viu sua vida acabada pela tragédia; vimo-nos desesperados na viagem.
    verbo pronominal Ter uma percepção sobre si próprio: viu-se desesperado.
    verbo bitransitivo Buscar alguma coisa para; providenciar: preciso ver uma roupa nova para você.
    substantivo masculino Maneira de pensar; opinião: a meu ver, o trabalho foi um desastre.
    Etimologia (origem da palavra ver). Do latim videre.

    ver
    v. 1. tr. dir. e Intr. Conhecer por meio do sentido da visão. 2. tr. dir. Alcançar com a vista; avistar, enxergar. 3. pron. Avistar-se, contemplar-se, mirar-se. 4. tr. dir. Ser espectador ou testemunha de; presenciar. 5. tr. dir. Notar, observar. 6. tr. dir. Distinguir, divisar. 7. pron. Achar-se, encontrar-se em algum lugar. 8. tr. dir. Atender a, reparar, tomar cuidado e.M 9. tr. dir. Conhecer. 10. tr. dir. Ler. 11. tr. dir. Visitar. 12. tr. dir. Prever. 13. tr. dir. Recordar. Conj.: Pres. ind.: vejo, vês, vê, vemos, vedes, vêem; pret. perf.: vi, viste, viu etc.; imperf.: via, vias etc.; .M-q.-perf.: vira, viras, vira, víramos, víreis, viram; fut. do pres.: verei, verás etc.; fut. do pret.: veria, verias etc.; pres. subj.: veja, vejas etc.; pret. imperf.: visse, visses, etc.; fut.: vir, vires etc.; imper. pos.: vê, veja, vejamos, vede, veja.M

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    ἐξέρχομαι Φαρισαῖος ποιέω συμβούλιον εὐθέως μετά Ἡρωδιανοί κατά αὐτός ὅπως αὐτός ἀπόλλυμι
    Marcos 3: 6 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Marcos 3: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Maio de 28
    G1325
    dídōmi
    δίδωμι
    bato, uma unidade de medida para líquidos, com cerca de 40 litros, igual ao efa que é a
    (baths)
    Substantivo
    G1831
    exérchomai
    ἐξέρχομαι
    ir ou sair de
    (will go forth)
    Verbo - futuro do indicativo médio - 3ª pessoa do singular
    G2112
    euthéōs
    εὐθέως
    imediatamente
    (immediately)
    Advérbio
    G2265
    Hērōdianoí
    Ἡρωδιανοί
    um profeta de Israel que escreveu o livro com o mesmo nome; provavelmente viveu no
    (Habakkuk)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2596
    katá
    κατά
    treinar, dedicar, inaugurar
    (do dedicated)
    Verbo
    G3326
    metá
    μετά
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3704
    hópōs
    ὅπως
    faixa, fita, amuletos cobertos, falsos filactérios
    (pillows)
    Substantivo
    G4824
    symboúlion
    συμβούλιον
    alguém nativo de um lugar provavelmente chamado ’Meronote’
    (Meronothite)
    Adjetivo
    G5330
    Pharisaîos
    Φαρισαῖος
    Seita que parece ter iniciado depois do exílio. Além dos livros do AT, os Fariseus
    (Pharisees)
    Substantivo - Masculino no Plurak genitivo
    G622
    apóllymi
    ἀπόλλυμι
    reunir, receber, remover, ajuntar
    (and you shall gather)
    Verbo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δίδωμι


    (G1325)
    dídōmi (did'-o-mee)

    1325 διδωμι didomi

    forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v

    1. dar
    2. dar algo a alguém
      1. dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
        1. dar um presente
      2. conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
      3. suprir, fornecer as coisas necessárias
      4. dar, entregar
        1. estender, oferecer, apresentar
        2. de um escrito
        3. entregar aos cuidados de alguém, confiar
          1. algo para ser administrado
          2. dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
      5. dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
      6. fornecer, doar
    3. dar
      1. causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
        1. dar, distribuir com abundância
      2. designar para um ofício
      3. causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
      4. dar-se a alguém como se pertencesse a ele
        1. como um objeto do seu cuidado salvador
        2. dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
        3. dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
        4. dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
    4. conceder ou permitir a alguém
      1. comissionar

    Sinônimos ver verbete 5836


    ἐξέρχομαι


    (G1831)
    exérchomai (ex-er'-khom-ahee)

    1831 εξερχομαι exerchomai

    de 1537 e 2064; TDNT - 2:678,257; v

    1. ir ou sair de
      1. com menção do lugar do qual alguém sai, ou o ponto do qual ele parte
        1. daqueles que deixam um lugar por vontade própria
        2. daqueles que são expelidos ou expulsos
    2. metáf.
      1. sair de uma assembléia, i.e. abandoná-la
      2. proceder fisicamente, descender, ser nascido de
      3. livrar-se do poder de alguém, escapar dele em segurança
      4. deixar (a privacidade) e ingressar no mundo, diante do público, (daqueles que pela inovação de opinião atraem atenção)
      5. de coisas
        1. de relatórios, rumores, mensagens, preceitos
        2. tornar-se conhecido, divulgado
        3. ser propagado, ser proclamado
        4. sair
          1. emitido seja do coração ou da boca
          2. fluir do corpo
          3. emanar, emitir
            1. usado de um brilho repentino de luz
            2. usado de algo que desaparece
            3. usado de uma esperança que desaparaceu

    εὐθέως


    (G2112)
    euthéōs (yoo-theh'-oce)

    2112 ευθεως eutheos

    de 2117; adv

    1. diretamente, imediatamente, em seguida

    Ἡρωδιανοί


    (G2265)
    Hērōdianoí (hay-ro-dee-an-oy')

    2265 Ηρωδιανοι Herodianoi

    plural de um derivado de 2264; n m

    1. Herodianos, i.e. partidários de Herodes. Ver nota sobre 2264.

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κατά


    (G2596)
    katá (kat-ah')

    2596 κατα kata

    partícula primária; prep

    abaixo de, por toda parte

    de acordo com, com respeito a, ao longo de


    μετά


    (G3326)
    metá (met-ah')

    3326 μετα meta

    preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com, depois, atrás


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅπως


    (G3704)
    hópōs (hop'-oce)

    3704 οπως hopos

    de 3739 e 4459; partícula

    1. como, para que

    συμβούλιον


    (G4824)
    symboúlion (soom-boo'-lee-on)

    4824 συμβουλιον sumboulion

    de um suposto derivado de 4825; n n

    1. conselho, que é dado, tomado, aceito
      1. consulta, deliberacão
    2. concílio
      1. assembléia de conselheiros ou pessoas em conselho (os governadores e procuradores de províncias tinham uma junta de assessores e consultores com os quais eles tomavam conselho antes fazer julgamento)

    Φαρισαῖος


    (G5330)
    Pharisaîos (far-is-ah'-yos)

    5330 φαρισαιος Pharisaios

    de origem hebraica, cf 6567 פרושים; TDNT - 9:11,1246; n m

    1. Seita que parece ter iniciado depois do exílio. Além dos livros do AT, os Fariseus reconheciam na tradição oral um padrão de fé e vida. Procuravam reconhecimento e mérito através da observância externa dos ritos e formas de piedade, tal como lavagens ceremoniais, jejuns, orações, e esmolas. Comparativamente negligentes da genuína piedade, orgulhavam-se em suas boas obras.

      Mantinham de forma persistente a fé na existência de anjos bons e maus, e na vinda do Messias; e tinham esperança de que os mortos, após uma experiência preliminar de recompensa ou penalidade no Hades, seriam novamente chamados à vida por ele, e seriam recompensados, cada um de acordo com suas obras individuais. Em oposição à dominação da família Herodes e do governo romano, eles de forma decisiva sustentavam a teocracia e a causa do seu país, e tinham grande influência entre o povo comum. De acordo com Josefo, eram mais de 6000. Eram inimigos amargos de Jesus e sua causa; foram, por outro lado, duramente repreendidos por ele por causa da sua avareza, ambição, confiança vazia nas obras externas, e aparência de piedade a fim de ganhar popularidade.


    ἀπόλλυμι


    (G622)
    apóllymi (ap-ol'-loo-mee)

    622 αποολλυμι apollumi

    de 575 e a raiz de 3639; TDNT - 1:394,67; v

    1. destruir
      1. sair inteiramente do caminho, abolir, colocar um fim à ruína
      2. tornar inútil
      3. matar
      4. declarar que alguém deve ser entregue à morte
      5. metáf. condenar ou entregar a miséria eterna no inferno
      6. perecer, estar perdido, arruinado, destruído
    2. destruir
      1. perder

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo