Enciclopédia de Marcos 5:25-25
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Gematria
- Apêndices
- Livros
- A Gênese
- Parábolas e Ensinos de Jesus
- Cristianismo e Espiritismo
- Sabedoria do Evangelho - Volume 3
- Sabedoria do Evangelho - Volume 4
- Sabedoria do Evangelho - Volume 5
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- John MacArthur
- Barclay
- Notas de Estudos jw.org
- Dicionário
- Strongs
Perícope
mc 5: 25
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Aconteceu que certa mulher, que, havia doze anos, vinha sofrendo de uma hemorragia |
ARC | E certa mulher, que havia doze anos tinha um fluxo de sangue, |
TB | Ora uma, mulher, que durante doze anos padecia de uma hemorragia, |
BGB | καὶ ⸀γυνὴ οὖσα ἐν ῥύσει αἵματος ⸂δώδεκα ἔτη⸃ |
HD | E uma mulher, que estava com um fluxo de sangue {há} doze anos, |
BKJ | E certa mulher, vítima de um fluxo de sangue havia doze anos, |
LTT | E uma certa mulher, já estando com um fluxo de sangue durante doze anos |
BJ2 | Ora, certa mulher que havia doze anos tinha um fluxo de sangue |
VULG | Et mulier, quæ erat in profluvio sanguinis annis duodecim, |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 5:25
Referências Cruzadas
Levítico 15:19 | Mas a mulher, quando tiver fluxo, e o seu fluxo de sangue estiver na sua carne, estará |
Levítico 15:25 | Também a mulher, quando manar o fluxo do seu sangue, por muitos dias fora do tempo da sua separação ou quando tiver fluxo de sangue por mais tempo do que a sua separação, todos os dias do fluxo da sua imundícia será imunda, como nos dias da sua separação. |
Mateus 9:20 | E eis que uma mulher que havia já |
Lucas 8:43 | E uma mulher, que tinha um fluxo de sangue, havia |
Lucas 13:11 | E eis que estava ali uma mulher que tinha um espírito de enfermidade havia já dezoito anos; e andava curvada e não podia de modo algum endireitar-se. |
João 5:5 | E estava ali um homem que, havia trinta e oito anos, se achava enfermo. |
Atos 4:22 | pois tinha mais de |
Atos 9:33 | E achou ali certo homem chamado Eneias, jazendo numa cama havia oito anos, o qual era paralítico. |
Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.
Gematria
Doze (12)
E eis que uma mulher que havia já doze anos padecia de um fluxo de sangue, chegando por detrás dele, tocou a orla do seu vestido;
(Mateus 9:20)
Pois tinha uma filha única de uns doze anos, que estava à morte. Enquanto ele ia, as multidões o apertavam.
(Lucas 8:42)
Tendo chamado os seus doze discípulos, deu-lhes Jesus autoridade sobre espíritos imundos para os expelir e para curar toda sorte de doenças e enfermidades.
(Mateus 10:1)
No alfabeto hebraico as letras têm correspondentes numéricos e vice-versa. O número 12 possui um correspondente alfabético: uma letra chamada "Lamed" (ל).
O som dessa letra equivale ao nosso "ele".
O Lamed é a décima segunda letra do alfabeto hebraico, e tem um valor 12.
Na antiguidade, as letras hebraicas eram mais pictóricas, representavam alguma coisa do dia-a-dia, eram mais esquemáticas. Quando os Hebreus criaram o desenho das suas letras, basearam-se em coisas palpáveis e concretas do dia a dia, logo atribuíam a letra não só um som mas também um sentido, um significado próprio.
O lamed, no proto-hebraico da antiguidade remota, era o desenho de um cajado.
Cajado este que era utilizado conduzir, ou seja, para guiar o rebanho. Quem conhecia o trabalho de um pastor, liderando e conduzindo as ovelhas, associava este símbolo, o cajado, a liderança.
Sabendo que os escritores da época não desperdiçavam nem tinta e nem papel e levando em conta que o livro de Mateus foi escrito para a comunidade hebraica, logo entendemos que estes símbolos eram colocados para facilitar o entendimento.
Quando um entendido do assunto, alguém que dominava essa literatura, encontra esse 12 no meio do versículo, sabe que o texto está falando sobre o governo perfeito, o governo espiritual. O Lamed representa a liderança espiritual de Israel em conduzir os povos até Deus. Conduzir para a espiritualização da humanidade.
Temos a mulher que estava doente há 12 anos (Lucas 8:43), a menina, filha de Jairo tinha 12 anos (Lucas 8:42), Jesus tinha 12 discípulos (Mateus 10:1), tinhas as 12 tribos de Israel (Gênesis 49:28).
Cada número da Cabala possui um sentido espiritual.
Na gematria da Cabala temos também um valor associado para cada palavra.
Dalet (ד), Vav (ו) e Bet (ב) formam a palavra "Dob" (דוב), sendo que Dalet equivale ao 4, o Vav equivale a 6 e o Bet equivale a 2.
Dob vale doze, porque a soma dos valores de suas letras é doze, o valor numérico dela é doze.
Dob, num dicionário de hebraico, significa fluir, escorrer, jorrar, esvair, quando está associado a água, vinho ou leite.
Quando está associado a sangue, é associado a definhar, debilitar-se, extenuar-se, enfraquecer.
Na passagem da mulher com fluxo de sangue (Mateus 9:20), lembramos que 12 significa liderança e na gematria, Dob, então estamos falando de uma liderança enferma, doente, que está definhando. Israel sangrava. O povo todo.
Logo, o pastor que está definhando, debilitado, perde sua capacidade de liderança.
Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.
Apêndices
Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus
DATA |
LUGAR |
ACONTECIMENTO |
MATEUS |
MARCOS |
LUCAS |
JOÃO |
---|---|---|---|---|---|---|
31 ou 32 d.C. |
Região de Cafarnaum |
Ilustrações sobre o Reino |
||||
Mar da Galileia |
Acalma tempestade |
Mt |
||||
Região de Gadara |
Manda demônios para os porcos |
|||||
Provavelmente Cafarnaum |
Cura mulher que tinha fluxo de sangue; ressuscita filha de Jairo |
|||||
Cafarnaum (?) |
Cura cegos e mudo |
|||||
Nazaré |
Novamente rejeitado em sua cidade |
|||||
Galileia |
Terceira viagem à Galileia; expande a obra enviando apóstolos |
Mt |
||||
Tiberíades |
Herodes corta a cabeça de João Batista; fica perplexo com Jesus |
|||||
32 d.C., perto da Páscoa (Jo |
Cafarnaum (?); lado NE do mar da Galileia |
Apóstolos voltam da pregação; Jesus alimenta 5 mil homens |
||||
Lado NE do mar da Galileia; Genesaré |
Povo quer fazer de Jesus rei; anda sobre o mar; cura muitas pessoas |
|||||
Cafarnaum |
Diz que é “o pão da vida”; muitos ficam chocados e o abandonam |
|||||
32 d.C., depois da Páscoa |
Provavelmente Cafarnaum |
Tradições invalidam a Palavra de Deus |
||||
Fenícia; Decápolis |
Cura filha de mulher siro-fenícia; alimenta 4 mil homens |
Mc |
||||
Magadã |
Não dá sinal, exceto o de Jonas |
Mt |
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
Por mais rotineiras que pareçam as palavras: E chegaram à outra margem do mar (1), os discípulos devem ter ficado mais sábios e fortes pela recente experiência (cf; 4:35-41) ! "Na verdade, toda correção, ao presente, não parece ser de gozo, senão de tristeza, mas, depois..." (Hb
A descrição do endemoninhado gadareno (3-5) é uma descrição da desgraça e da brutalidade do pecado. Ele tinha a sua morada nos sepulcros (3), uma possibilidade real, pois os sepulcros freqüentemente se localizavam nas cavernas. Ninguém o podia... prender e ninguém era forte o suficiente para o amansar." As cadeias foram por ele feitas em pedaços, e os grilhões, em migalhas (4). Era simplesmente impossível conter o endemoninhado (uma série de frases negativas no texto grego destaca este fato). A sua enorme força somente lhe trazia infelicidade, porque andava sempre, de dia e de noite, clamando pelos montes e pelos sepulcros e ferindo-se com pedras (5).
O pecado é o "inimigo público número 1", pois representa:
1) suicídio — morar no local da morte, 3;
2) insanidade, 4;
3) autodestruição, 5.
Aqui podemos ver outro exemplo daquele misterioso reconhecimento de Jesus por parte daqueles que estavam possuídos. Embora a alguma distância da costa, quando o endemoninhado viu Jesus... correu e adorou-o (6), ou seja, caiu prostrado diante dele. Nem mesmo os discípulos chegaram a entender quem Jesus verdadeiramente era, mas o endemoninhado gritava: "Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo?" (7) A expressão Deus Altíssimo reflete um nome para Deus no Antigo Testamento, usado "principalmente pelos não israelitas, para se referirem ao Deus de Israel"." As palavras: Conjuro-te por Deus, representam a linguagem de alguém que expulsa demônios. Será que foi tentada aqui uma inversão de valores?' Não me atormentes provavelmente reflete o medo do demônio de que Jesus o expulsasse (cf. Mt
Talvez para ajudar esta alma confusa a voltar a si, Jesus perguntou-lhe: Qual é o teu nome? (9). O adversário obter o nome do seu oponente era, conforme se julgava, o primeiro passo para adquirir controle sobre ele. Ele lhe respondeu... Legião é o meu nome, porque somos muitos. A alternância entre "eu" e "nós" na resposta do endemoninhado dá uma idéia da extensão da divisão da sua personalidade devido à presença das forças demoníacas. Ele estava subjugado por "um conglomerado de forças do mal"," e o conjunto de quatro a seis mil homens em uma legião romana pode ter sido uma descrição precisa de sua condição.
A súplica desesperada dos demônios para que Jesus os não enviasse para fora daquela província (10) evidentemente reflete o medo que têm da punição eterna (cf. Lc
A história agora "passa a ter dificuldades" (Cranfield), pois Jesus lho permitiu (13). Os espíritos imundos saíram da sua vítima e entraram nos porcos. Descendo violentamente por um despenhadeiro, quase dois mil porcos se afogaram no mar.
Por que Jesus permitiu esta destruição de propriedade? Alguns estudiosos, procu-rando suavizar essa ocorrência, concluíram que os últimos gritos selvagens do endemoninhado assustaram os animais, e isto pode ter causado o desastre. Outros o classificam como uma fábula judaica.
Essa história permanece como uma parte integral do registro Sinótico, e deve trans-mitir uma verdade significativa. Talvez a melhor explicação seja que o pobre demente gadareno precisava de alguma evidência exterior da sua libertação. A fuga e a destruição dos porcos foram "demonstrações visíveis para o endemoninhado de que os demônios tinham verdadeiramente saído dele"." A observação de Barclay nos parece correta:
Como pode o destino dos porcos ser comparado com o destino da alma imortal de um homem?... Existe um sentimentalismo barato que promove a tristeza sobre a dor de um animal e não move um dedo quanto à situação infeliz de milhões dos homens e mulheres de Deus. Na escala de valores de Deus, não há nada tão impor-tante quanto uma alma humana."
E os que apascentavam os porcos fugiram e o anunciaram na cidade e nos campos (14). Onde mais poderiam contar a história? É muito natural que os homens, inclusive os proprietários dos porcos, tenham saído para ver o que... tinha acontecido (14). Eles foram ter com Jesus (15), mas viram o endemoninhado, o que tivera a legião, e "temeram" (15). Temeram a sanidade mental dele! Aquele que antes se enfurecia entre os sepulcros, "não andava vestido" (Lc
Os milagres de Jesus traziam admiração e espanto àqueles que os presenciavam.
Lembremo-nos de que os discípulos "sentiram um grande temor" quando testemunha-ram a transformação da tempestade em bonança na Galiléia (4.41). Os homens sempre sentiram um mysterium tremendum na presença de Deus. Moisés tirou as sandálias dos pés diante da sarça ardente (Êx
Quando as testemunhas oculares descreveram a libertação do endemoninhado e a destruição dos porcos, os habitantes de Gerasa começaram a rogar (17; "implorar",
"suplicar") a Jesus que saísse do seu território. Talvez eles temessem que viesse a acontecer uma perda ainda maior. Sem querer permanecer onde era indesejado, Jesus "satisfez-lhes o desejo, mas fez definhar a sua alma" (Sl
Em um nítido contraste estava o eloqüente pedido do homem que fora endemoninhado (18). Entrando [Jesus] no barco (ou "quando ele estava entrando no barco"), o homem curado rogava-lhe ("suplicava" ou "implorava") que o deixasse estar com ele. Jesus colocou uma responsabilidade sobre o gadareno, embora novo na fé, pois não... permitiu (19) que o acompanhasse. Vai para tua casa... e anuncia‑
lhes... quão grandes coisas o Senhor te fez e como teve misericórdia de ti. Aqueles que tinham banido Jesus do seu litoral teriam, assim, um mensageiro pregan-do em Seu lugar.
Corajosa e vigorosamente, o ex-endemoninhado obedeceu; em seguida, começou a anunciar (20) 52 em Decápolis' quão grandes coisas Jesus lhe fizera. Observe que o gadareno identificava o Senhor com Jesus (19-20; veja Lc
3. A Ressurreição da Filha de Jairo (Marcos
Nesta seção que vamos iniciar, dois "milagres gloriosos"' são descritos. Eles são únicos, no sentido de que um deles interrompe o acontecimento do outro, sem frustrá-lo. O primeiro representa aqueles que procuram ajuda, o segundo aqueles que devem rece-ber ajuda por meio da instrumentalidade de outros. Um deles exemplifica o poder de Cristo sobre as enfermidades, e outro, o seu poder sobre a morte.
a) A Súplica de Um Pai (Marcos
O primeiro a abrir caminho na aglomeração de curiosos foi um dos mais importantes membros da comunidade, um dos principais da sinagoga, por nome Jairo (22). Era como um presidente da congregação, cuja incumbência era "tratar especialmente da con-dução da adoração pública em suas várias partes: a oração, a leitura das Escrituras e a exortação"." Em seu desespero, Jairo esqueceu "os seus preconceitos... a sua dignidade... o seu orgulho... os seus amigos"" e caiu aos pés de Jesus. Nenhum homem ora de verda-de, até que sinta-se esmagado a ponto de cair de joelhos.
Minha filha (ou Minha filhinha; o diminutivo no original, peculiar a Marcos, era um termo carinhoso) está moribunda; rogo-te que venhas e lhe imponhas as mãos
(23). Jairo manifestou grande fé em Jesus e devia ter conhecimento do seu poder para curar. É uma especulação interessante pensar que ele podia estar entre os "anciãos dos judeus" que procuraram Jesus para curar o servo de um centurião amigo em Cafarnaum (Lc
Embora pressionado por todos os lados pela multidão que o apertava (24), Jesus foi com o pai abatido, trazendo a esperança de que a sua filha seria sarada (literal-mente, "salva").
b) Uma Interrupção Patética (5:25-34). Entre os que apertavam Jesus (24), quando Ele caminhou para a casa de Jairo, havia uma certa mulher (25) que havia doze anos tinha um fluxo de sangue. A sua enfermidade tinha a mesma idade da crian-ça que naquele momento estava "moribunda" (23). Esta mulher, cujo nome não é mencionado, tinha procurado alívio com muitos médicos (26), mas isto de nada lhe serviu. O texto de Marcos é direto e não fornece muitos detalhes quanto aos mé-dicos da época. A mulher havia padecido muito nas mãos deles, tinha despendido tudo quanto tinha, e estava cada vez pior. Lucas, o médico amado, de uma forma mais amigável com seus colegas de profissão, observa que a enfermidade não pudera ser curada (Lc
A condição da mulher era patética — "supostamente uma hemorragia crônica, debilitante, embaraçosa... empobrecedora... desencorajadora".57 Não é de surpreender que ouvindo falar de Jesus (27), cuja fama agora se espalhava enormemente, ela ti-vesse procurado a libertação através dele. Esperando "roubar um milagre"," ela veio por detrás de Jesus, em meio à multidão, e tocou na sua vestimenta.
A prática da cura normalmente tem sido associada com um toque. Nós já observa-mos como Jesus, "movido de grande compaixão, estendeu a mão, e tocou" um leproso para curá-lo (1.41). As multidões freqüentemente "apertavam" o Mestre para "tocá-lo" (3.10). Isso também está de acordo com as instruções de Tiago sobre a oração pelos enfer-mos (Tg
Logo (o advérbio favorito de Marcos, euthus) se lhe secou (29) a fonte do seu sangue (cf. Lv
Em um momento, a inexprimível alegria da mulher se transformou em medo, pois Jesus, conhecendo' que a virtude (dynamis) tinha "saído de si mesmo" (30), voltou-se... e disse: Quem tocou nas minhas vestes? Por que Jesus fez essa pergunta? Provavelmente para ajudar a mulher a fazer a confissão pública que é tão importante para a salvação (Rm
Os discípulos estavam obviamente distraídos e um pouco exasperados com a per-gunta de Jesus. Por que Ele perguntaria Quem me tocou? (31) quando uma multidão o apertava' por todos os lados? A sua pergunta não era muito respeitosa e poderia, até mesmo, ser considerada um pouco sarcástica. Mas ela reflete a antiguidade e a confiabilidade da fonte de Marcos.
A cura da mulher nos recorda que existe um "mundo de diferenças entre o simples apertar Jesus e o tocá-lo através de uma fé pessoal"."
Ignorando o comentário dos seus discípulos, Jesus olhava em redor (32) para ver quem isso fizera. Mais uma vez narrando com detalhes, como aqueles que são lembra-dos por uma testemunha ocular, Marcos nos dá uma imagem vívida de Jesus procurando alguém entre os rostos da multidão, como em 3.5, com a diferença de que aqui o senti-mento é de bondade, e não de ira.
Plenamente consciente de que havia deixado Jesus cerimonialmente impuro (Lv
Jesus deixou claro que foi a fé da mulher nele, e não alguma mágica proveniente do toque em suas vestes, que a curou. As suas palavras também foram uma confirmação exterior daquilo que havia ocorrido nela.
Vai em paz e sê curada. Como alguém que agora era saudável e livre da sua aflição, ela realmente poderia ir em paz. As bênçãos da boa saúde e o conseqüente sen-timento de bem-estar são dádivas de Deus. Em essência, Jesus estava dizendo: "Não se preocupe mais com este problema"."
Assim, Marcos preservou, para todos os tempos, outro dos poderosos milagres Da-quele que é "o mesmo ontem, e hoje, e eternamente" (Hb
c) Da Morte Para a Vida (5:35-43). Podemos imaginar a intensa ansiedade de Jairo durante a interrupção descrita nos versículos
Tendo ouvido essas palavras (36), mas ignorando a implicação delas,' Jesus rapi-damente disse a Jairo: Não temas, crê somente. Com que freqüência Jesus censura o medo e encoraja a fé!
A esta altura Jesus voltou as costas para a multidão curiosa e não permitiu que alguém o seguisse (37), exceto o seu círculo íntimo formado por Pedro, Tiago, e João, irmão de Tiago. O privilégio que tiveram esses três de testemunhar este e outros eventos notáveis (a transfiguração, 9.2; a agonia no Getsêmani, 14,33) foi contrabalançado pela responsabilidade posterior. Pedro foi o principal porta-voz no Pentecostes; Tiago foi mar-tirizado um pouco depois desse acontecimento; e João exerceu uma inimaginável influ-ência como o apóstolo do amor.
Quando finalmente Jesus e aqueles que estavam com Ele chegaram à casa do prin-cipal da sinagoga (38), eles viram o alvoroço, um grande rumor e a confusão causados pelos que choravam muito e pranteavam.' Era costume contratar pranteadoras profissi-onais, embora sem dúvida estivessem presentes amigos íntimos que choravam com sin-cero pesar.
Possivelmente incomodado por alguns que choravam e pranteavam por dinheiro, Jesus, tendo chegado à casa ou ao seu pátio, disse-lhes: Por que vos alvoroçais (lite-ralmente, "fazer um tumulto", como no versículo
38) e chorais? (39) A menina não está morta, mas dorme (39).
A morte da criança deve ter sido literal, porque a história é o clímax de uma série de "poderosos milagres". Para o poder de Deus que residia em Jesus, a morte não era um obstáculo maior do que uma pessoa adormecida. "O outro mundo... está ao alcance da voz do Salvador.""
Confiantes de que a menina não estava de fato dormindo, mas morta, as carpideiras riam zombando de Jesus (40). A palavra (kategelon) transmite a idéia de menosprezo.
"Elas... zombaram dele" (NT Amplificado). O escárnio não contribui em nada para uma atmosfera de fé; por esta razão, Jesus as fez sair." "Somente aqueles que sinceramente pranteavam poderiam ser confortados; só eles precisavam de conforto."
Acompanhado pelos três discípulos, Jesus realizou um serviço pastoral que tocou aquelas pessoas, assim como um bom ministro de Jesus Cristo deve fazer. Ele tomou consigo o pai e a mãe da menina e os que com ele estavam, e entrou onde a menina estava. A presença de outras pessoas com Jesus no quarto teria o valor testemunhal, e também satisfaria o sentido judaico de propriedade.
Em um gesto característico (cf. Marcos
Mais uma vez somos informados a respeito da reação emocional daqueles que teste-munharam o divino poder de Jesus. Eles assombraram-se com grande espanto, ou seja, "ficaram sobremaneira admirados" (42, Goodspeed). "O grande fato da vida cristã é que aquilo que parece completamente impossível aos homens, é possível a Deus."'
Era naturalmente impossível esconder o fato de que havia ocorrido um grande mila-gre; entretanto, Jesus mandou-lhes expressamente ("de forma rigorosa") que nin-guém o soubesse (43). O Senhor se recusava a incentivar as falsas esperanças dos judeus de que Ele fosse o Messias político que eles estavam esperando.
A história termina com uma nota sobre a consideração e a praticidade de Jesus. Ele disse que dessem de comer à menina. Isto também prova a realidade do milagre. "Aquela que estava morta agora vivia, e poderia se alimentar."'
Este capítulo mostra "Cristo, o vencedor":
1) sobre os demônios
2) sobre as enfermidades, 25-34;
3) sobre a morte, 35-43.
Champlin
Hemorragia causada, possivelmente, por uma irregularidade menstrual que, além de causar sofrimento físico, tornava a mulher impura do ponto de vista religioso judaico. Conforme Lv
Genebra
5:1
à terra dos gerasenos. Gerasa, ficava a uns quarenta e oito quilômetros a sudeste do lago. Gadara estava cerca de dez quilômetros ao sul do lago (Mt
* 5:2
veio dos sepulcros. Este homem endemoninhado estava afastado do seu contato humano normal, separado de sua aldeia e de sua família (v. 19).
* 5:3
nem... alguém podia prendê-lo. Violência e força física incomum, que o levam a uma lenta auto-destruição (v. 5; 9.22), parece freqüentemente caracterizar o endemoninhado (v. 13
* 5:7
Que tenho eu contigo. Ver 1.24.
* 5:9
Qual é o teu nome. Entendia-se que chamar pelo nome era ganhar poder sobre eles. Os demônios já tinham identificado a Jesus (v. 7, conforme 1:24-34), mas, por meio desta pergunta, Jesus revela o seu poder superior.
Legião. Jesus força o demônio a se desmascarar. Ele não é apenas um, mas muitos. Uma legião romana compunha-se de seis mil homens.
* 5:10
E rogou-lhe. O demônio acovarda-se diante de Jesus, mesmo invocando o nome de Deus como uma forma de proteção (v. 7), e reconhece que Jesus tem poder absoluto sobre ele.
* 5:13
Jesus o permitiu. Jesus permite que os demônios entrassem nos porcos que, então, se precipitam despenhadeiro abaixo. Este exorcismo é uma demonstração dramática do poder de Jesus sobre o mal (vs. 14,
16) e da presença do reino em seu ministério (Lc
* 5:15
assentado. Em comparação com o seu violento comportamento anterior, e com a recente destruição dos porcos, o homem “sentado e vestido e em seu são juízo” expressa com eloqüência a paz e a restauração vivificante, que provêem do poder de Jesus (4.39; 9.26, 27).
* 5:19
Vai para a tua casa. Este homem se torna o primeiro missionário gentio. Jesus, usualmente, exige silêncio (1.34, nota), porém, neste caso ele permite a preparação para futura missão da Igreja a começar. Jesus, posteriormente, ordenará silêncio com relação a outra cura realizada em Decápolis, mas não obtém resultado (7.31-37).
* 5:22
principais da sinagoga. Ainda que fosse um leigo, as responsabilidades de um chefe eram social e religiosamente importantes, incluindo não só a conservação do edifício, mas, também, a condução própria do serviço e a escolha das leituras da Torah.
* 5:25
uma hemorragia. A condição da mulher era não só fisicamente debilitante, mas também a desqualificava não só para o casamento (Lv
* 5:29
logo. Ver 1.10, nota.
* 5:30
Quem me tocou nas vestes. Um toque de fé é sentido por Jesus, mesmo no meio de uma multidão numerosa, onde muitos o tenham tocado. A frase “que dele saíra poder” ocorre somente aqui.
* 5:32
olhava ao redor. Para uma mulher que tinha sido uma rejeitada social por muitos anos, a cura só se completa quando Jesus a identifica publicamente, elogiando sua fé, declarando a todos que ela está curada (v. 34) e purificada.
* 5:37
Pedro... Tiago e João. Jesus construiu ao redor dele uma hierarquia de intimidade. Há numerosos discípulos (4.10), dos quais doze são designados apóstolos (3.13-19) e dentre os doze, alguns (Pedro, Tiago e João e, às vezes, André) desfrutam da mais plena intimidade de Jesus, mais notavelmente na Transfiguração (9.2-13) e no Getsêmane (14.32-33).
* 5:38
pranteavam. Nas culturas do Oriente Médio, prantear era uma expressão habitual de luto e às vezes apelava-se para pranteadores profissionais.
* 5:40
mandando sair a todos. Jesus não está interessado num grande espetáculo de cura. Ao invés disso ele está preocupado com o sofrimento da menina, com a fé dos pais dela e com o objetivo último de sua missão (v. 43).
* 5:41
Talitá cumi. O aramaico era a língua popular falada na Palestina. Marcos dá a tradução para outros termos aramaicos (3.17; 7.11, 34; 10.46; 14.36), de modo a tornar sua narrativa mais clara para os que não tinham familiaridade com essa língua.
* 5:43
ordenou-lhes expressamente. Ver notas no v. 19 e 1.34.
Matthew Henry
Wesley
Para as lições ensinadas aqui e também a localização deste incidente, o país dos gadarenos, Gerasenes , ou Gergesenes-ver em Mt
Como de costume, Marcos acrescenta toques vivas para a conta. Só Ele diz: E não podia alguém prendê-lo, não, não com uma cadeia (v. Mc
A última cláusula do versículo 16 é adicionado significativamente por Marcos: e acerca dos porcos. As pessoas estavam mais preocupados com os seus porcos do que seres humanos. Eles não queria mais deste homem cujo milagres interferiu com o seu negócio.Então, eles lhe pediu para sair, e ele saiu.
Marcos e registro Lucas como o endemoninhado curado implorou Jesus a deixá-lo ir com Ele (v. Mc
Jesus e seus discípulos atravessaram novamente para o outro lado, o que significa que o lado oeste do lago da Galiléia, ou talvez o canto noroeste perto de Cafarna1. Esta área é onde ele teve seu ministério mais movimentado. Como de costume, uma grande multidão rapidamente se reuniram, lotando a praia (no mar) para ver e ouvi-Lo.
Um dos chefes da sinagoga dever -cuja era para tomar conta dos serviços, indicando os únicos a ler as Escrituras e dizer as orações, abriu caminho entre a multidão até chegar a Jesus. Então esmagado com preocupação foi ele que ele cai aos seus pés -em apesar do fato de que ele foi um dos líderes da comunidade. Com extrema earnestness- beseecheth muito dele -ele pediu o Mestre de vir de uma só vez. Sua filhinha Marcos gosta de diminutivos-se no ponto de morte (literalmente, "em seu último suspiro"). Jesus imediatamente foi com Jairo.
Mateus (Mc
Para o tratamento geral deste incidente ver em Mt
Quando a mulher havia tocado Jesus, sentiu no seu corpo que estava curada do seu flagelo (v. Mc
The Master (v. Mc
Pode parecer estranho que Cristo deve forçar isso, mulher tremor tímido para fora no aberto. Mas ele fez isso para o bem dela. Ele sabia que testemunhar publicamente traria sorte de bênção espiritual. Ela ganhou um duplo dividendo quando Ele acrescentou: " Vai em paz (v. Mc
De qualquer forma Cristo virou-se para o pai aflito e disse: "Pare de ter medo; apenas continuar acreditando "(tradução literal). Que desafio para a fé de Jairo! Embora a criança estava morta, o Mestre ainda estava à altura da emergência.
Jesus permitida somente Pedro, Tiago e João (v. Mc
Marcos pinta uma imagem viva da cena que se seguiu no quarto da menina. Com apenas os pais e os três discípulos presentes Ele tomou a criança pela mão e disse Talitha cumi. Tem sido sugerido que estas palavras em aramaico pode muito bem ter sido os mesmos que a mãe habitualmente utilizados para acordar sua filha. Desta vez, eles despertaram-la do sono da morte. A palavra do Mestre era com autoridade. Os doze anos de idade, filha foi restaurado para os pais. Eles foram espantado logo com uma grande espanto (v. Mc
Jesus novamente ordenou que nenhuma publicidade deve ser dada ao milagre. Ele já foi muito assediado por multidões que querem ser curados no corpo, quando ele precisava para ministrar as almas dos homens.
Depois segue-se um belo toque de delicadeza amorosa. Cristo ordenou algo a ser dado a menina para comer. A implicação disso é bem expressa por Swete, quando escreve: "A vida restaurada por milagre deve ser apoiada por meios comuns; o milagre não tem lugar onde o atendimento humano ou de trabalho será suficiente ".
Wiersbe
Mateus informa que dois homens endemoninhados encontram-se com Jesus (8:28), mas Marcos e Lucas fo-cam em um deles, o mais falante, o homem que queria seguir Jesus e ser seu discípulo. A narrativa descreve a horrível situação desses homens que correram até Jesus e, mesmo assim, por causa dos demônios, temiam-no (vv. 6-7). Uma legião romana podia ter até 6 mil homens! Em nenhuma passagem, as Escrituras explicam o aspecto fisiológico ou psicológico de ser possuído pelo demônio, mas dei-xam claro o poder de nosso Salvador sobre ele. Toda pessoa não-salva é, em alguma medida, controlada por Satanás (Ef
Os demônios temiam que Je-sus os enviassem para o abismo (Lc
Talvez o atraso provocado pela mulher desconhecida tenha irritado Jairo, pois, enquanto Jesus a ajuda-va, chegou a notícia da morte de sua filha. Os amigos de Jairo têm certe-za de que Cristo já não pode fazer mais nada (Jo
Aparentemente, Pedro, Tiago e João formavam um "círculo mais ín-timo" entre os discípulos, pois Jesus convidou apenas os três para com-partilhar três experiências especiais com ele: a ressuscitação da filha de Jairo, a transfiguração (9:1-8) e sua oração no jardim de Getsêmani (14:33). Cada uma dessas experiên-cias ensinou-lhes algo a respeito da morte: Cristo vence a morte, é glorifi- cado na morte e entrega-se à morte.
Na verdade, a menina estava morta, e os pranteadores sabiam disso. Contudo, para o crente, a morte é apenas dormir: o espírito deixa o corpo (Jc 2:26), e o cor-po dorme (1Co
O problema dessa mulher não tra-zia apenas desconforto e desenco- rajamento, mas impedia-a de adorar no templo (Lv
Temos de admirar a fé dessa mulher, pois ela abriu caminho em meio a uma multidão compacta a fim de aproximar-se de Jesus. As pessoas podiam abrir caminho para uma pessoa importante como Jairo, mas quem daria passagem para uma mulher pobre e necessitada? O tex-to do versículo 28, em grego, decla-ra: "Pois ela continuava a dizer". É como se ela encorajasse a si mesma enquanto abria caminho para chegar até Jesus. Sua fé foi recompensada!
Todavia, Jesus não queria que ela vivenciasse um milagre sem ter a chance de glorificar a Deus (SI 107:2,20-21). Com brandura, ele en-corajou-a a dizer o que acontecera; depois, mandou-a seguir seu cami-nho em paz (v. 34). Isso sugere que ela vivenciou muito mais que cura fí-sica: ela reconheceu Jesus como seu Senhor e Salvador (veja Lc
Essas são apenas três pessoas das muitas que chegaram aos pés de Jesus durante seu ministério terreno. Leia os quatro evangelhos e conhe-ça essas pessoas. Elas, à medida que revelam o amor e o poder de Jesus, serão uma bênção para você.
Russell Shedd
5.3 Nos sepulcros. As cavernas à beira do lago serviam de sepulcros, cujo contato, para os judeus, contaminaria com imundícia. O povo, nesta região, era em sua maioria, gentio. Por isso comia a carne de porco (conforme v 11).
5.7 Filho do Deus Altíssimo. Conforme 1.1n. Altíssimo (gr hupistos = elyon, em heb; cf. Gn
5.9 Qual é teu nome. Na época, era muito divulgada a idéia de que, conhecer o nome do demônio, ajudaria a quem desejasse dominá-lo. Jesus demonstrava Seu grande poder expulsando uma legião (milhares) sem invocar os nomes dos espíritos
5.9 Legião. Conforme Lc
5.10 Do país. Parece que os demônios se associavam com distritos particulares. País (gr chõran, "região").
5.12 Manda-nos... porcos. Mostravam, assim, sua completa derrota, ou, segundo Calvino, queriam provocar uma reação negativa nos donos (v. 17).
5.13 Se afogaram. O endemoninhado teria, com isso, uma confirmação do afastamento total dos espíritos (conforme Lc
5.15 Assentado... Conforme Lc
5.19 Anuncia-lhes. Entre gentios pagãos não havia necessidade de se guardar o segredo messiânico. O Senhor, Reporta-se a Deus como emLc
5.20 Decápolis. Uma confederação de dez cidades gregas localizadas ao nordeste da Palestina, incluindo, nela, a própria Damasco.
5.22 Jairo. Conforme Lc
1) Pondo de lado seus preconceitos;
2) deixando sua vaidade;
3) Sujeitando-se a outrem (prostra-se));
4) Reconhecendo a Jesus como a única esperança (v. 23).
5.23 Seja salva. Conforme Lc
5.26 Médicos. A mulher que gastou todo o, seu dinheiro inutilmente, é semelhante àqueles que procuram o alivio do pecado por meio de "boas ações" e de obediência a ritos religiosos, em vez de unicamente confiar em Cristo.
5.27 Veste. Mateus especifica "a orla". Conforme Mt
5.35 Já morreu. Conforme Lc
5.36 Não temas. Conforme Lc
5.39 Dorme. Conforme Lc
5.40 Jesus permitiu a presença de apenas cinco testemunhas, na ocasião deste milagre, para evitar uma divulgação mais ampla dessa noticia (conforme v. 43). Era de suma importância, para Sua missão redentora, que Jesus não fosse alvo de muita propaganda, especialmente na Judéia.
5.41 Talitá cumi. Uma transliteração do aramaico língua que Jesus e os discípulos costumavam falar. Talitá, lit. "cordeirinha".
NVI F. F. Bruce
Tendo dado paz a pessoas que estavam atormentadas pelo mundo exterior (4:35-41), Jesus agora deu paz a alguém atormentado por algo que estava dentro dele. O local provável do incidente foi Kersa, uma pequena vila daquela época na costa leste do mar da Galiléia. O nome Kersa mais tarde se confundiu com Gerasa, uma cidade a quase 50 quilômetros a sudeste do mar; essa identificação explica a corruptela a região dos gerase-nos (v. 1). Os habitantes da região eram na sua maioria gentios, o que explica (a) por que os camponeses criavam porcos (v. 11); esses animais eram considerados “impuros” para os judeus (Lv
Os sepulcros (v. 3) em que morava esse endemoninhado devem ter sido cavernas. As tentativas das pessoas de controlar e amarrar o endemoninhado com correntes tinham sido frustradas (v. 4); mas os demônios foram expulsos por Jesus com uma simples ordem (v. 8). O propósito de Jesus em perguntar o nome do homem (v. 9) provavelmente foi trazer à sua memória a condição terrível em que ele estava. Como em 1.24, os demônios sabiam que o seu encontro com Jesus resultaria na destruição deles (v. 7). Uma razão possível para Jesus permitir que os demônios expulsos entrassem na manada de porcos (v. 11,13) foi que o homem curado, vendo os porcos possuídos pelos demônios se lançando furiosamente no mar, pudesse ter a confirmação da realidade da sua libertação. A perda dos porcos criados pelos pecuaristas locais, junto com o seu temor dos poderes miraculosos de Jesus (v. 15), impeliu-os a pedir que Jesus deixasse o território deles (v. 17). Isso ele fez; e não há registro de que alguma vez tenha voltado.
Jesus ressuscita a filha de Jairo (5.2124,35-43). (Textos paralelos: Mt
O sangramento uterino contínuo de que, supostamente, essa mulher sofria a tornava cerimonialmente impura (Lv
Moody
H. A Mulher com Hemorragia e a Filha de Jairo. Mc
Nos versículos seguintes foram descritos dois milagres notáveis. A cura da mulher que tinha uma hemorragia, que se realizou sem qualquer ato aparentemente cônscio da parte de Cristo. A ressurreição da filha de Jairo foi o segundo exemplo no ministério de Cristo de restauração de vida aos mortos (cons. Lc
Francis Davidson
2. O ENDEMONINHADO GERASENO (Mc
Os amplos detalhes do incidente fornecidos por Marcos, evidenciam seu interesse particular neste jaez do exorcismo milagroso, que enaltece a autoridade poderosíssima do Senhor Jesus Cristo, mesmo no domínio dos espíritos. Nota-se como a narrativa se apresenta como drama em quatro atos com cenas variadas, em que o centro de interesse se muda do homem (1-10) para a manada de porcos (11-13), depois para o povo (14-17), e finalmente para o homem de novo (18-20). Marcos descreve primeiro a força física do endemoninhado (4). Os homens tentaram domá-lo como se fosse uma fera, mas o expediente externo de restrições coercivas falhou. Para ele, a vida se tornara deplorável, sem repouso, sem sono, desbaratada com gritos incessantes e dilacerações corporais aplicadas pelas suas próprias mãos (5). Seu reconhecimento de Jesus e da Sua autoridade é característica da maioria de tais casos (cfr. Mc
Qual é o teu nome? (9). Há duas explicações da pergunta. Primeiro, existia uma crença muito antiga que o conhecimento do nome dum inimigo dava certa vantagem sobre ele. Em segundo lugar, o motivo mais provável da pergunta é que chama o homem à realização da sua personalidade, independente do demônio. Legião (9): palavra latina que sugere a um povo sob o domínio romano o conceito de superioridade numérica e de opressão física. O homem se sentiu uma conglomeração de forças diabólicas sem coesão moral, e o seu estado esquizofrênico se reflete na maneira em que ele alterna do singular para o plural quando fala (9). Fora do país (10): Lc
Têm sido muito debatidas as implicações éticas da atuação de Jesus contra os porcos (11-13). Parece ser caso de destruição impensada de propriedade particular, causando prejuízos graves aos donos. Outros duvidam que Jesus antecipasse as conseqüências. Os que preferem uma explanação psicológica do estado endemoninhado são obrigados a explicar o pânico dos porcos da maneira seguinte: que o homem, no paroxismo da sua emancipação, aterrorizou-os, enxotando a manada toda para o despenhadeiro. A explicação mais satisfatória do trecho considera que a destruição dos porcos fosse permitida pelo Senhor como demonstração ocular, para o homem saber que os demônios tinham saído dele deveras. Desta maneira sua fé seria robustecida. O sacrifício de animais e propriedades se justifica quando estão em jogo a sanidade mental, e a própria vida, de seres humanos.
Podemos reconhecer três fases na completa transformação do homem pela graça e o poder de Deus: estava sentado, e não mais irrequieto; estava vestido, em vez de andar nu; estava em perfeito juízo, e não mais alienado. Dessarte, Jesus manda todos os espíritos de raiva, orgulho, egoísmo, impureza e outros tantos fora do homem, restaurando-o à perfeita saúde espiritual, e vestindo-o das vestiduras brancas da salvação. Os habitantes do lugar ficaram alarmados pela manifestação sobrenatural, temendo que, se Jesus ficasse, mais outros sacrifícios seriam necessários. Este temor se revela em todos os séculos! Portanto, entraram a rogar-lhe que se retirasse da terra deles (17). Jesus nunca se impõe. Quão diferente foi a súplica do homem! (18) Em contraste com Seu costume geral, Jesus não insistiu que o homem se calasse (cfr. Mq
3. A RESSURREIÇÃO DA FILHA DE JAIRO, E A CURA DA MULHER ENFERMA (Mc
A demora ocasionada pela intromissão do caso da mulher era sem dúvida uma prova penosíssima para o príncipe da sinagoga, que procurara Jesus à beira-mar, e deixando de um lado sua dignidade, se lançara aos pés do Mestre, num gesto de agonia e de desespero. Intensificou-se sua aflição quando um recado chegou de casa sugerindo que fosse tarde demais. Tua filha já morreu (35). Jesus ouviu o recado e resolutamente o recusou, dando logo em seguida uma palavra de esperança a Jaíro. Pela primeira vez, Jesus toma consigo Pedro, Tiago e João (37), que também presenciaram a transfiguração (Mc
John MacArthur
17. Dominando Poderes (Marcos
Eles vieram para o outro lado do mar, para o país dos gerasenos. Quando saiu do barco, logo um homem dos túmulos com um espírito imundo conheci, e ele tinha a sua morada entre os túmulos. E ninguém foi capaz de se ligar mais dele, mesmo com uma corrente; porque muitas vezes ele havia sido preso com grilhões e correntes, e as cadeias foram dilacerados por ele e os grilhões quebrados em pedaços, e ninguém foi forte o suficiente para dominá-lo. Constantemente, noite e dia, ele estava gritando entre os túmulos e pelos montes, e rasgando-se com pedras. Vendo Jesus de longe, ele correu e prostrou-se diante dele; e gritando com uma voz alta, ele disse: "Que negócio é que temos uns com os outros, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Imploro-te por Deus, não me atormentes! "Pois Ele tinha dito a ele:" Venha para fora do homem, espírito imundo! "E Ele estava perguntando-lhe:" Qual é seu nome? "E ele lhe disse: "Meu nome é Legião; porque somos muitos. "E começou a implorar sinceramente não para enviá-los para fora do país. Agora havia uma grande manada de porcos alimentação nas proximidades da montanha. Os demônios implorou-lhe, dizendo: "Manda-nos para os porcos, para que possamos inseri-los." Jesus lhes deu permissão. E saindo, os espíritos imundos, entraram nos porcos; ea manada precipitou-se o banco despenhadeiro no mar, a cerca de dois mil deles; e eles se afogaram no mar. Seus pastores fugiram e relataram-lo na cidade e no país. E as pessoas vieram para ver o que era o que tinha acontecido. Eles chegaram a Jesus e observaram o homem que tinha sido sentado, vestido e em perfeito juízo, o homem que teve a "legião" endemoninhado; e eles ficaram assustados. Aqueles que tinham visto ele descreveu a eles como tinha acontecido com o homem possuído por um demônio, e tudo sobre o suína. E começaram a implorar para deixar sua região. Como Ele estava entrando no barco, o homem que tinha sido endemoninhado foi implorando-lhe que ele poderia acompanhá-Lo. E Ele não deixá-lo, mas ele disse-lhe: "Vá para casa para o seu povo e que lhes transmitam as grandes coisas que o Senhor tem feito por você, e como teve misericórdia de ti." E ele foi e começou a proclamar em Decápolis quão grandes coisas Jesus lhe fizera; e todo mundo ficou surpreso. (5: 1-20)
Por que o Senhor Jesus Cristo veio a este mundo? O apóstolo João respondeu a essa pergunta com esta declaração sucinta: "O Filho de Deus se manifestou: para este fim, para destruir as obras do diabo" (1Jo
Embora alguns judeus do primeiro século, como os outros ao longo da história, tentaram realizar exorcismos através de vários rituais e fórmulas, eles não tiveram sucesso real (conforme 13
Todo reino dividido contra si mesmo é devastado; e uma casa dividida contra si mesma cai. Se Satanás também está dividido contra si mesmo, como subsistirá o seu reino? ... Se eu expulso os demônios pelo dedo de Deus, então o Reino de Deus já chegou até vós. Quando um homem forte e bem armado guarda a sua própria casa, seus bens estão sem serem incomodados. Mas quando alguém mais forte do que ele ataca e domina-lo, ele tira-lhe toda a armadura em que ele se baseou e distribui seus despojos. (Lucas
Ponto de Jesus era inconfundível: se ele estivesse em conluio com Satanás, Ele não estaria atacando o reino de Satanás. Ele expulsou demônios, não porque ele era conivente com Satanás, mas porque Ele foi capacitado pelo único mais forte do que Satanás, ou seja, o próprio Deus. Em Mt
Na passagem anterior (Marcos
O poder destrutivo das Demons
Eles vieram para o outro lado do mar, para o país dos gerasenos. Quando saiu do barco, logo um homem dos túmulos com um espírito imundo conheci, e ele tinha a sua morada entre os túmulos. E ninguém foi capaz de se ligar mais dele, mesmo com uma corrente; porque muitas vezes ele havia sido preso com grilhões e correntes, e as cadeias foram dilacerados por ele e os grilhões quebrados em pedaços, e ninguém foi forte o suficiente para dominá-lo. Constantemente, noite e dia, ele estava gritando entre os túmulos e pelos montes, e rasgando-se com pedras. Vendo Jesus de longe, ele correu e prostrou-se diante dele; e gritando com uma voz alta, ele disse: "Que negócio é que temos uns com os outros, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Imploro-te por Deus, não me atormentes "(5: 1-7)!
Fazia tanto uma noite desgastante e emocionante para os discípulos de Jesus. Quando eles partiram em seus barcos de Cafarnaum na noite anterior, eles esperavam para navegar tranquilamente através do Mar da Galiléia. Em vez disso, eles encontraram a tempestade mais inesquecível que nunca tinha experimentado. Mas não foi a força do vento ou magnitude das ondas que fizeram a sua viagem angustiante tão memorável. No meio da tempestade, Jesus "repreendeu o vento e disse ao mar:" Silêncio, ficar quieto. " E o vento se acalmou e se tornou perfeitamente calmo "(04:39). A fúria da tempestade lhes causou pânico momentâneo, mas a onipotência soberana de Jesus produziu um muito mais profundo medo em seus corações. Espantado, perguntavam-se de uma questão a que já sabia a resposta: "Quem é este, que até o vento eo mar lhe obedecem?" (V. 41).
Os discípulos foram, sem dúvida, ainda em estado de choque e pavor quando, na manhã seguinte, eles vieram para o outro lado do mar, para o país dos gerasenos. De acordo com Lucas, esta região predominantemente Gentil foi "Galiléia oposto" (Lc
Os discípulos provavelmente pensaram que tinha viajado por todo o lago, como haviam feito antes de encontrar algum alívio das multidões implacáveis. Jesus, porém, sabia que tinha um compromisso divino para manter. Quando saiu do barco, logo um homem dos túmulos com um espírito imundo conheci. Tão logo os discípulos chegaram à praia e seus barcos ancorados de um lunático furioso veio correndo para baixo da encosta à beira do lago de conhecê-los. Mt
Que o homem tinha um espírito imundo indica que ele estava possuído por um demônio um ponto reiterado no versículo 15. Quando o Novo Testamento fala daqueles "com um espírito imundo" (conforme Mc
Reconhecendo a ameaça óbvia colocada pelo homem, os moradores locais tinham repetidamente tentou contê-lo, sem sucesso. Ninguém era capaz de se ligar mais dele, mesmo com uma corrente;porque muitas vezes ele havia sido preso com grilhões e correntes, e as cadeias foram dilacerados por ele e os grilhões quebrados em pedaços, e ninguém foi forte o suficiente para dominá-lo.Constantemente, noite e dia, ele estava gritando entre os túmulos e pelos montes, e rasgando-se com pedras. Sob o domínio demoníaco, o homem era um feroz, auto-mutilar, louco sobrenaturalmente forte, desviante. Para esta descrição surpreendente, Lc
Mas espera na margem desta vez era o Filho de Deus. Vendo Jesus de longe, os demônios que habitados este homem podia sentir a presença do glorioso Rei do universo e eles entraram em pânico. Eles verbalizado seu medo através da voz da alma torturada, que gritava de terror (conforme Lc
Os demônios dirigiu a Jesus através da voz do homem. Gritar com grande voz, disse: "O negócio é que temos uns com os outros, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Imploro-te por Deus, não me atormentes! " Como anjos caídos que serviram a Deus desde a sua criação até que eles se juntou a rebelião de Satanás e foram expulsos do céu, eles sabiam exatamente quem era Jesus: a . Filho do Deus Altíssimo O nome Altíssimo Deus é um glorioso título usado por toda a Escritura para acentuar a soberania absoluta de Deus sobre todos os outros poderes (conforme Gn
Tremendo na presença de seu Juiz divino, os demônios temiam Jesus pode lançá-los imediatamente no abismo onde foram mantidos em cativeiro outros anjos caídos (Lc
O poder libertador da Divindade
Pois Ele tinha sido dizendo-lhe: "Vem para fora do homem, espírito imundo" E Ele estava perguntando-lhe: "Qual é seu nome?" E ele disse-lhe: "Meu nome é Legião; porque somos muitos. "E começou a implorar sinceramente não para enviá-los para fora do país. Agora havia uma grande manada de porcos alimentação nas proximidades da montanha. Os demônios implorou-lhe, dizendo: "Manda-nos para os porcos, para que possamos inseri-los." Jesus lhes deu permissão. E saindo, os espíritos imundos, entraram nos porcos; ea manada precipitou-se o banco despenhadeiro no mar, a cerca de dois mil deles; e eles se afogaram no mar. Seus pastores fugiram e relataram-lo na cidade e no país. E as pessoas vieram para ver o que era o que tinha acontecido. Eles chegaram a Jesus e observaram o homem que tinha sido sentado, vestido e em perfeito juízo, o homem que teve a "legião" endemoninhado; e eles ficaram assustados. Aqueles que tinham visto ele descreveu a eles como tinha acontecido com o homem possuído por um demônio, e tudo sobre o suína. (5: 8-16)
Os demônios estavam totalmente familiarizados com o Filho de Deus e consciente de sua incapacidade de resistir ao seu poder. Eles não tinham nenhuma opção a não ser deixar a sua vítima humana, para Jesus tinha dito a ele (ou seja, o anjo caído que no verso 7 tinha falado em nome de todo o anfitrião demônio), "Sai o homem, espírito imundo! " No processo de expulsar o demônio, Jesus fez uma pausa para perguntar-lhe: "Qual é o seu nome" E ele disse-lhe: "Meu nome é Legião?; porque somos muitos. " Esse nome, é claro, não era o nome do homem, mas o título tomada pelas forças demoníacas que residiu o homem. Legião é uma designação militar usado para identificar grupos de soldados. Naquela época, uma legião romana consistia de até seis mil soldados, o que demonstra o quão "muitos demônios haviam entrado nele" (Lc
O porta-voz dos demônios, depois de divulgar seu nome, começou a implorar sinceramente não para enviá-los para fora do país. Lc
É importante notar que, se tivesse sido seu desejo, Jesus poderia ter enviado imediatamente esses demônios para o abismo. Que Ele optou por não fazê-lo não era nem um sinal de compromisso nem compaixão para com esses espíritos malignos. O Senhor Jesus tinha outro propósito para eles para cumprir, e assim Ele lhes deu permissão para entrar no suína. Tão poderoso como elas são, Satanás e suas forças demoníacas não pode fazer nada fora do que Deus quer comandos ou lhes permite fazer (conforme Jz
Com a permissão recebida, os demônios não hesitou em mudar. E saindo, os espíritos imundos, entraram nos porcos; ea manada precipitou-se o banco despenhadeiro no mar, a cerca de dois mil deles; e eles se afogaram no mar. A cena dramática desde impressionante prova, inegável que os espíritos malignos havia deixado o homem. É semelhante demonstraram seu poder de causar dano em grande escala; o fato de que cerca de dois mil porcos foram afetados sugere que um número equivalente de demônios foram expulsos do homem. Mais importante, ele demonstrou a extensão da autoridade de Jesus sobre eles. Os demônios não tinha escolha a não ser cumprir Seu comando soberano. Embora os anjos caídos são seres extremamente poderosos (conforme 2Rs
Assim, os espíritos imundos, foram lançados em um rebanho de animais impuros (Lv
Compreensivelmente alarmados com o que acabara de testemunhar, os pastores fugiram e relataram-lo na cidade e no país. E as pessoas vieram para ver o que era o que tinha acontecido. De acordo com Mt
Dada libertação milagrosa do homem, pode-se esperar que as pessoas respondam com alívio, gratidão e adoração. Na realidade, eles reagiram com horror absoluto. O medo tinha sido previamente dirigida para o homem possuído por um demônio que aterrorizou o campo. Mas ele foi claramente não é mais uma ameaça. Então, o que fez com medo? Eles ficaram assustados quando ouviram aqueles que tinham visto ele explicar -lhes como havia acontecido ao endemoninhado, e tudo sobre o suína. Assustado traduz uma forma da palavra grega phobeō , referindo-se ao medo extremo ou terror (o substantivo relacionados Phobos é a raiz da palavra Inglês "fobia"). Da mesma forma que os discípulos tinham sido inicialmente aterrorizado pelo mar revolto, só para experimentar um medo muito maior quando perceberam que estavam na presença da divindade (Mc
A condenatório Power da Depravação
E começaram a implorar para deixar sua região. Como Ele estava entrando no barco, o homem que tinha sido endemoninhado foi implorando-lhe que ele poderia acompanhá-Lo. E Ele não deixá-lo, mas ele disse-lhe: "Vá para casa para o seu povo e que lhes transmitam as grandes coisas que o Senhor tem feito por você, e como teve misericórdia de ti." E ele foi e começou a proclamar em Decápolis quão grandes coisas Jesus lhe fizera; e todo mundo ficou surpreso. (5: 17-20)
Seria de esperar que um milagre tão dramática para produzir um renascimento espontânea naquela região. Em vez disso, a resposta do povo foi a rejeição imediata. Motivado pelo medo, eles começaram a implorar para deixar sua região. A palavra implore traduz uma forma do verbo grego parakaleo , ou seja, a suplicar ou suplico. Em uma reviravolta trágica, os demônios imploraram a Jesus para deixá-los ficar nesse país (v. 10), enquanto o povo implorou Jesus para deixar (v. 17). A reação deles revelou a depravação calejada de sua condição perdida (conforme Jo
Jesus e seus discípulos voltaram em seus barcos, a fim de voltar para Cafarnaum. Como ele estava entrando no barco, o homem que tinha sido possuído por um demônio estava implorando-lhe que ele poderia acompanhá-lo. Em contraste com os habitantes da cidade descrente, o ex— demoníaca não queria viver mais um dia sem Jesus. Sua alma atormentada tivesse renascido, como claramente evidenciado por sua ânsia de deixar tudo para trás para seguir a Cristo. Como um novo crente, ele implorou ao Senhor para permitir-lhe para acompanhá-lo. Mas Jesus tinha outros planos para este homem.Consequentemente, Ele não permitiu que ele, mas ele disse-lhe: "Vá para casa para o seu povo e que lhes transmitam as grandes coisas que o Senhor tem feito por você, e como teve misericórdia de ti." Em vez de trazê-lo de volta para Cafarnaum , o Senhor encomendou este homem para ser um missionário onde ele estava. Como o Senhor já havia explicado aos seus discípulos: "A lâmpada não é para ser posta debaixo do alqueire, é isso, ou debaixo da cama? Não é para ser posta no candelabro? "(Mc
Embora ele inicialmente e, compreensivelmente, queria acompanhar Cristo, o homem fielmente submetidos a directiva de Jesus. E ele foi e começou a proclamar em Decápolis quão grandes coisas Jesus tinha feito por ele; e todo mundo ficou espantado. Viajar em toda a região leste da Galiléia dos gentios, o ex-endemoninhado espalhar a notícia sobre Jesus por toda parte. É importante reconhecer o seu impacto. Quando Jesus voltou a visitar a região em torno Decápole (Marcos
O ponto principal desta conta, como a tempestade no Mar da Galiléia, é sublinhar a autoridade divina de Jesus Cristo. Como o Deus encarnado, Ele governa tanto o natural e os reinos sobrenaturais. Sem poder Angelicalal é qualquer jogo para a Sua soberania absoluta (conforme Ef
18. O Poder e Piedade de Jesus (Marcos
Quando Jesus tinha cruzado de novo no barco para o outro lado, uma grande multidão se reuniu em torno dele; e assim Ele ficou à beira-mar. Um dos funcionários da sinagoga, chamado Jairo veio para cima, e ao vê-lo, caí a seus pés e implorou-lhe com sinceridade, dizendo: "Minha filhinha está no ponto de morte; por favor, venha e coloque suas mãos sobre ela, para que ela vai ficar bem e viver "E Ele saiu com ele.; e uma grande multidão estava seguindo e pressionando sobre ele. Uma mulher que tinha tido uma hemorragia há doze anos, e tinha sofrido muito nas mãos de muitos médicos, e tinha gasto tudo o que tinha e não foi ajudado em tudo, mas tinha piorado-depois de ouvir sobre Jesus, ela subiu na multidão atrás dele e tocou Sua capa. ". Se eu apenas tocar Suas vestes, eu vou ficar bem" Para ela pensou, imediatamente o fluxo de seu sangue secou; e sentiu no seu corpo que estava curada do seu mal. Imediatamente Jesus, percebendo em si mesmo que o processo poder dele havia saído, virou-se no meio da multidão e disse: "Quem tocou minhas vestes?" E os seus discípulos, disse-lhe: "Você vê a multidão pressionando em Você, e Você dizer: 'Quem me tocou?' "E Ele olhou em volta para ver a mulher que tinha feito isso. Mas a mulher, atemorizada e trêmula, ciente do que havia acontecido com ela, veio e prostrou-se diante dele e disse-lhe toda a verdade. E disse a ela: "Filha, a tua fé te salvou; vai em paz e sê curada deste teu mal ", enquanto ele ainda estava falando, eles vieram da casa do chefe da sinagoga, dizendo:" Sua filha morreu.; porque incomodes mais o Mestre mais? "Mas Jesus, ouvindo o que estava sendo falado, disse ao chefe da sinagoga:" Não tenha medo por mais tempo, crê somente ". E Ele não permitiu que ninguém o acompanhasse, a não ser Pedro, Tiago e João irmão de Tiago. Eles chegaram à casa do chefe da sinagoga; e viu um tumulto, e as pessoas bem alto chorando e lamentando. E, entrando, disse-lhes: "Por que fazer uma comoção e chorar? A criança não morreu, mas está dormindo. "Eles começaram a rir dele. Mas colocá-los todos para fora, Ele levou consigo o pai da criança e da mãe e Seus próprios companheiros, e entrou no quarto onde estava o menino. Tomando a criança pela mão, disse-lhe: "Talitha Kum!" (Que traduzido significa: "Menina, eu digo a você, levante-se!"). Imediatamente a menina se levantou e começou a andar, pois tinha doze anos de idade. E logo eles estavam completamente atônito. E Ele deu-lhes ordens estritas de que ninguém deve saber sobre isso, e ele disse que algo deve ser dado a ela para comer. (5: 21-43)
Como um vírus mortal, pecado é uma força devastadora que infecta todos os seres humanos (conforme Rm
O medo da morte é uma realidade humana universal (He 2:15). Metáforas populares para a morte, a partir do ceifador para o grande desconhecido, refletem a apreensão que domina os corações humanos. A Bíblia, também, reconhece que as pessoas têm medo de morrer. Assim, Jó
A realidade universal da morte levanta uma questão fundamental: Em toda a história humana, alguém venceu a morte e, ao fazê-lo, tornou possível para os outros para triunfar sobre ela? A Bíblia responde a essa pergunta com um sim retumbante. Há um libertador. Ele não é outro senão o Senhor Jesus Cristo, o Filho de Deus (conforme At
A veracidade dessas alegações foi comprovada por Jesus quando Ele, pessoalmente, venceu a morte pela ressurreição do túmulo (conforme Atos
Os eventos registrados neste formulário passagem duas vinhetas finais em uma série de histórias que revelam o poder de Jesus. Em Marcos
Esta passagem não só mostra força incomparável de Jesus, ele também destaca a Sua misericórdia, bondade, sensibilidade e bondade amorosa. A grandeza do Seu poder miraculoso é, assim, colocado ao lado da bondade de seu ministério pessoal. O Filho de Deus não só tinha a capacidade criativa para curar e dar a vida, Ele também tinha o desejo de fazê-lo. Como o milagre se desenrola, quatro facetas imperiosas de compaixão de Jesus tornar-se distinguíveis: no meio da multidão, Ele era acessível; na comoção, Ele era a possibilidade de interrupção; na crise, Ele estava sereno; e na cura, Ele era de caridade.
No meio da multidão, Jesus era acessível
Quando Jesus tinha cruzado de novo no barco para o outro lado, uma grande multidão se reuniu em torno dele; e assim Ele ficou à beira-mar. Um dos funcionários da sinagoga, chamado Jairo veio para cima, e ao vê-lo, caí a seus pés e implorou-lhe com sinceridade, dizendo: "Minha filhinha está no ponto de morte; por favor, venha e coloque suas mãos sobre ela, para que ela vai ficar bem e viver "E Ele saiu com ele.; e uma grande multidão estava seguindo e pressionando sobre ele. (5: 21-24)
Ao contrário de muitos líderes religiosos, incluindo os rabinos do judaísmo do primeiro século, Jesus não se isolava das pessoas. Todo o Seu ministério foi gasto cercado pela multidão, com recuos apenas ocasionais em isolamento para o propósito da oração, descanso e momentos de instrução focada com Seus discípulos. Ministrando entre as multidões não foi fácil; eles implacavelmente perseguido (conforme 01:37,
45) e cheia (conforme 2: 4; 3: 9,
20) Ele. No entanto, ele manteve-se acessível a eles.
Na seção anterior (5: 1-20), Jesus expulsou uma legião de demônios de um homem na costa oriental do Mar da Galiléia. Os moradores da área, assustados por uma exibição tão dramática do poder divino e mostrando sua indiferença descrente, suplicou ao Senhor para sair. Obrigar seu pedido, Jesus e seus discípulos atravessaram de novo no barco para o outro lado, viajando cerca de seis milhas através do lago para a costa oeste, perto de Cafarnaum. Quando eles chegaram, eles foram recebidos por uma grande multidão que se reuniram em torno dele na medida em que Ele ficou à beira-mar. De acordo com Lc
O relato de Marcos se concentra em dois indivíduos dentre a multidão enorme que precisava desesperAdãoente de Jesus. Eles tinham pouco em comum, exceto a natureza extrema de suas circunstâncias. Um deles era um homem, a outra uma mulher; um rico, um pobre; um respeitado, um rejeitado; uma honra, uma vergonha; um líder da sinagoga, o outro expulso da sinagoga; uma com um filho de doze anos de idade, a outra com uma doença de doze anos de idade. Embora tivessem nenhuma relação óbvia a um outro, na providência de Deus perfeito suas vidas se cruzaram naquele dia de uma forma inesquecível.
O primeiro desses indivíduos era um dos chefes da sinagoga, um homem chamado Jairo. Dada a animosidade Jesus tinha recebido do estabelecimento religioso de Israel (conforme 3: 6, 22), os discípulos devem ter ficado chocados quando viram um chefe da sinagoga respeitado fazendo o seu caminho através da multidão para encontrar Jesus. Os chefes da sinagoga foram um grupo de homens (geralmente numeração entre três e sete) em cada sinagoga local que atuou como os zeladores e administradores de vida sinagoga. Eles salvaguardados os pergaminhos, cuidou da instalação, organizou a escola da sinagoga, e supervisionou os leitores, professores, e aqueles que oraram. Como tal, Jairo teria sido tanto religiosamente devota e muito respeitado na comunidade. Nenhum dos escritores do evangelho identificar Jairo como um membro dos fariseus. Mesmo assim, a sua posição na sinagoga significava que ele estava intimamente ligado com o estabelecimento Pharasaic de Cafarnaum. Ele foi, sem dúvida ciente do ódio que os líderes religiosos tinham para com Jesus. No entanto, ele estava disposto a buscar muito publicamente a Sua ajuda.
Como um líder oficial em Cafarnaum, Jairo teria sido bem ciente das obras miraculosas Jesus tinha realizado lá. É possível que a sinagoga em que Jesus expulsou um demônio (em Marcos
Seguindo seu caminho através da multidão densa para Jesus, Jairo veio para cima, e ao vê-lo, caí a seus pés. Ao contrário de Nicodemos, que secretamente se aproximou de Jesus sob a cobertura da escuridão (Jo
De acordo com o versículo 42, de Jairo filhinha tinha doze anos, que de acordo com o costume judaico significava que ela tinha entrado no primeiro ano de feminilidade. Ela foi, assim, elegíveis para se casar e pronto para começar sua vida como um adulto. No entanto, a partir da perspectiva de Jairo, compreensivelmente, ela ainda era sua filha pequena. O que deveria ter sido o momento mais esperado na vida deste jovem menina, cheio de alegria e esperança, em vez foi marcada pelo sofrimento e tristeza. A luz do sol de florescimento feminilidade havia sido obscurecida pela sombra da morte.
Apertou com a dor e ainda encorajado pela fé, Jairo procurou Jesus no meio da multidão. Como grato ele deve ter sido quando o Senhor não só ouviu seu pedido sincero, mas concordou em ir com ele para sua casa. A acessibilidade de Jesus é visto, não só em Sua disposição de misturar-se com as multidões, mas também na sua disponibilidade para ir com um homem desesperado que precisava dEle. Porque Ele era acessível, Ele poderia ser contactado, falou, e chegou em um momento de necessidade; porque Ele estava disponível, ele estava disposto a dar de si mesmo para atender a necessidade de um homem.Consequentemente, Ele saiu com ele. Apesar de uma grande multidão estava seguindo e pressionando em nEle, Jesus começou a viagem pelas ruas de Cafarnaum para a casa de Jairo.
Apesar das muitas demandas que ele enfrentou em seu ministério terreno, o Criador andava com pessoas e fez-se acessível a eles. O rei da criação, o Senhor dos Exércitos, e o Rei de todos não era demasiado ocupado para cuidar graciosamente para aqueles em necessidade. Os Evangelhos são preenchidos com as contas da sua disponibilidade misericordioso para com os indivíduos.
No Commotion, Jesus foi Interruptible
Uma mulher que tinha tido uma hemorragia há doze anos, e tinha sofrido muito nas mãos de muitos médicos, e tinha gasto tudo o que tinha e não foi ajudado em tudo, mas tinha piorado-depois de ouvir sobre Jesus, ela subiu na multidão atrás dele e tocou Sua capa. ". Se eu apenas tocar Suas vestes, eu vou ficar bem" Para ela pensou, imediatamente o fluxo de seu sangue secou; e sentiu no seu corpo que estava curada do seu mal. Imediatamente Jesus, percebendo em si mesmo que o processo poder dele havia saído, virou-se no meio da multidão e disse: "Quem tocou minhas vestes?" E os seus discípulos, disse-lhe: "Você vê a multidão pressionando em Você, e Você dizer: 'Quem me tocou?' "E Ele olhou em volta para ver a mulher que tinha feito isso. Mas a mulher, atemorizada e trêmula, ciente do que havia acontecido com ela, veio e prostrou-se diante dele e disse-lhe toda a verdade. E disse a ela: "Filha, a tua fé te salvou; vai em paz e sê curada deste teu mal "(5: 25-34).
Como ele acompanhou Jesus de volta para sua casa, o coração de Jairo deve ter saltou de alegria ao pensar que sua filha iria em breve ser curado. O pai preocupado, sem dúvida, fez tudo que podia para acelerar a viagem junto. No entanto, o congestionamento das multidões (24 v.) Tornou impossível a andar depressa. Pelo menos eles estavam indo na direção certa, fazer um progresso lento mas constante.
De repente, para certo desânimo de Jairo, a viagem veio a uma parada abrupta. Ali, no meio da multidão, era uma mulher que tinha tido uma hemorragia há doze anos, e tinha sofrido muito nas mãos de muitos médicos, e tinha gasto tudo o que tinha e não foi ajudado em tudo, mas tinha crescido pior. Em alguns aspectos, essa mulher era a antítese de Jairo. Ele era um líder altamente respeitado da sinagoga. Ela era um pária social, que, devido ao seu estado, tinha sido banido da vida religiosa judaica. Enquanto Jairo havia conhecido 12 anos de alegria e felicidade com sua filha, esta mulher tinha experimentado doze anos de sofrimento e rejeição devido a sua doença. No entanto, ela e Jairo compartilhado isso em comum: ambos sabiam Jesus era sua única esperança.
A causa da mulher hemorragia de sangue não é indicado. Suas repetidas tentativas de encontrar uma cura eficaz tinha claramente falhou. Não importa quantos médicos que consultou, depois de ter gasto tudo o que ela tinha a tentar encontrar uma solução, a sua condição só piorou. O Talmude listados onze possíveis soluções para tal enfermidade. Estes incluíam prescrições supersticiosos como colocar as cinzas de um ovo de avestruz em um saco de pano, ou transportando cerca de um kernel barleycorn adquiridos a partir de esterco de asno fêmea. Sem dúvida, esta mulher desesperada tinha tentado cada cura potencial. Financeiramente drenado e emocionalmente exausta, ela sofreu tanto o desconforto físico e da humilhação social causada por muitos anos de sangramento contínuo.
Havia ainda mais ramificações para alguém em sua condição. De acordo com Levítico
Depois de ouvir sobre Jesus, ela determinou a encontrá-lo, acreditando que ele poderia entregá-la a partir de uma situação de outra forma incurável (conforme Lc
Durante os últimos 12 anos, ela enfrentou o medo de passar vergonha e rejeição. O temendo e tremendo ela sentiu naquele momento era de um tipo completamente diferente. Seu coração estava agarrado com um santo temor como a realidade do que tinha apenas aconteceu com ela começou a afundar em. Ao perceber que estava na presença da divindade, ela veio e prostrou-se diante dele e publicamente relacionado toda a verdade sobre sua doença e tanto sua cura (conforme Lc
Os Evangelhos costumam usar Sozo para demonstrar uma ligação entre a fé de uma pessoa e sua salvação. Por exemplo, quando uma prostituta penitente lavou os pés de Jesus com suas lágrimas, ele disse a ela a mesma coisa que Ele disse a esta mulher, "A tua fé te salvou" (Lc
Embora Jesus estava a caminho da casa de Jairo, Ele estava disposto a ser interrompido, a fim de ajudar esta mulher. De uma perspectiva humana, Ele tinha necessidades mais urgentes para atender. A filha de Jairo estava na porta da morte, e condição médica desta mulher não foi fatal. A comoção da multidão e da urgência do momento tornou difícil de parar. No entanto, a partir da perspectiva divina, Jesus sabia que ela era um dos seus eleitos (conforme Jo
Na crise, Jesus foi imperturbável
Enquanto ele ainda estava falando, eles vieram da casa do chefe da sinagoga, dizendo: "Sua filha morreu; porque incomodes mais o Mestre mais? "Mas Jesus, ouvindo o que estava sendo falado, disse ao chefe da sinagoga:" Não tenha medo por mais tempo, crê somente ". E Ele não permitiu que ninguém o acompanhasse, a não ser Pedro, Tiago e João irmão de Tiago. Eles chegaram à casa do chefe da sinagoga; e viu um tumulto, e as pessoas bem alto chorando e lamentando. E, entrando, disse-lhes: "Por que fazer uma comoção e chorar? A criança não morreu, mas está dormindo. "Eles começaram a rir dele. Mas colocá-los todos para fora, Ele levou consigo o pai da criança e da mãe e Seus próprios companheiros, e entrou no quarto onde estava o menino. (5: 35-40)
Os escritores do evangelho não indicam como a interação longo de Jesus com a mulher tomou. Seja qual for a duração, que durou tempo suficiente para que , enquanto ele ainda falava com a mulher, mensageiros veio da casa do chefe da sinagoga, dizendo: "Sua filha morreu; porque incomodes mais o Mestre mais? " O atraso, para a consternação e alarme de Jairo, tinha virado mortal. Como seu coração deve ter afundado como mensageiros de sua casa relacionadas a trágica notícia. A insinuação em sua mensagem era de que Jesus havia sido o desperdício de tempo, e agora já era tarde demais. Seu desespero se reflete em sua pergunta, "Por que incomodes mais o Mestre mais?" Eles supôs errAdãoente poder de Jesus não podia fazer nada, uma vez a morte chegou. Assim Seu envolvimento tornou-se inútil. Maria e Marta, mais tarde, ter uma reação semelhante quando seu irmão Lázaro morreu (Jo
Cercado por mensageiros em pânico, um funcionário sinagoga ansioso, e uma multidão de esmagamento, o Senhor continuou a se mover de forma constante nos propósitos soberanos de Seu Pai. Jesus, ouvindo o que estava sendo falado, disse ao chefe da sinagoga: "Não tenha medo por mais tempo , crê somente ". Sabendo Jairo seriam tentados a duvidar, Jesus se dirigiu diretamente seus medos. A expressão grega poderia ser traduzido: "Pare de ter medo e continuar acreditando." De acordo com Lc
Quando eles entraram na casa (conforme Lc
Quando Jesus, Jairo, e os três discípulos chegaram à casa do chefe da sinagoga, eles descobriram que o funeral já tinha começado. A viagem para a casa, adiado pela interação de Jesus com a mulher (vv. 25-34), tinha tomado o tempo suficiente para os enlutados de montar. Por conseguinte, como Jesus entrou na casa, viu um tumulto, e as pessoas bem alto chorando e lamentando. Embora funerais modernos no mundo ocidental são geralmente assuntos solenes e tranquilos, os funerais judaicos antigos eram nada do tipo. Três elementos distintivos caracterizado o evento do primeiro século. Em primeiro lugar, aqueles que participaram expressaram seu pesar, rasgando suas roupas. A tradição judaica incluídos trinta e nove regulamentos sobre como um de roupas deveriam ser rasgadas. Por exemplo, os parentes dos falecidos eram obrigados a rasgar suas vestes diretamente sobre o coração. A lágrima poderia ser costurado vagamente, mas era para ser usado por um período de trinta dias, em sinal de luto prolongado. Em segundo lugar, carpideiras profissionais foram contratados para vocalizar e transmitir sentimentos de tristeza. Agonia foi ampliada, não envolta em silêncio; esses profissionais tinham dominado a arte de uivos e gemidos. Seus histrionismo tristes definir o humor para todos que participaram. Em terceiro lugar, o funeral incluiu a contratação de músicos, mais comumente flautistas (conforme Mt
Assim, quando Jesus chegou à casa de Jairo, o cenário era caótico, barulhento, e deprimente. De acordo com a posição de Jairo como um funcionário de alto escalão sinagoga, o número de rezadeiras e músicos contratados foi provavelmente grande. Embora a cacofonia produzido por um grupo tão heterogéneo teria sido especialmente adornos e Barulhentos, Jesus não se intimidou pelo caos. , entrando, disse-lhes: "Por que fazer uma comoção e chorar?" De acordo com os relatos paralelos em Mateus e Lucas , Jesus disse aos enlutados para "parar de chorar" (Lc
Jesus quebrou o silêncio, fazendo uma declaração chocante, "A criança não morreu, mas está dormindo." Jesus, é claro, estava bem consciente de que a filha de Jairo tinha morrido. Em Jo
Os discípulos disse-lhe então: "Senhor, se ele está dormindo, ele vai se recuperar." Mas Jesus falara da sua morte, mas eles pensaram que ele estava falando de sono literal. Então Jesus disse-lhes então claramente: "Lázaro está morto, e eu estou contente por amor de vós que eu não estava lá, de modo que você pode acreditar; . mas vamos ter com ele "(João
Este incidente semelhante desde Jesus com uma oportunidade para mostrar o seu poder vivificante. Usando a metáfora do sono, o Senhor redefiniu a morte como um estado temporário. Essa mesma imagem palavra é usada em todo o Novo Testamento para lembrar os fiéis de que a morte não é permanente e que o futuro aguarda ressurreição (conforme Mt
Quando os enlutados ouviu o que Jesus disse, depois de ter perdido a Sua verdadeira intenção, eles começaram a rir dele. Sua suposta dor, que era claramente superficial, imediatamente se transformou em escárnio desdenhoso. Eles sabiam que a menina estava morta (conforme Lc
No Cure, Jesus foi Charitable
Tomando a criança pela mão, disse-lhe: "Talitha Kum!" (Que traduzido significa: "Menina, eu digo a você, levante-se!"). Imediatamente a menina se levantou e começou a andar, pois tinha doze anos de idade. E logo eles estavam completamente atônito. E Ele deu-lhes ordens estritas de que ninguém deve saber sobre isso, e ele disse que algo deve ser dado a ela para comer. (5: 41-43)
Jesus já havia demonstrado sua bondade a Jairo de várias maneiras. Primeiro, Ele concedeu-lhe uma audiência pessoal no meio de uma multidão de esmagamento. Em segundo lugar, ele concordou em ir com ele para ver sua filha. Em terceiro lugar, Ele tranquilizou Jairo mesmo depois de sua filha morreu. Em quarto lugar, Ele assumiu o comando da situação em Jairo de home-mandando embora os Wailers profissionais e trazendo calma para uma cena caótica. Em quinto lugar, o Senhor levou Jairo e sua esposa para a sala onde o corpo da menina estava deitada. A expressão mais notável da compaixão de Jesus para com Jairo e sua família veio no clímax do evento: no milagre e suas conseqüências imediatas.
O Senhor Jesus, que sempre se caracterizou pela compaixão para com as pessoas (conforme Mt
No meio da festa, Ele deu-lhes ordens estritas de que ninguém deve saber sobre isso, e ele disse que algo deve ser dado a ela para comer. A compaixão do Senhor é novamente evidenciada em Sua preocupação constante para este jovem. Em toda a emoção, ninguém pensou em dar-lhe algo para comer. Ela havia sido milagrosamente ressuscitado, mas ela ainda precisava de comida. Depois de ter sofrido de uma doença terminal, provavelmente por um período prolongado de tempo, que pode ter sido semanas ou mesmo meses desde sua última refeição completa. Jesus graciosamente reconheceu sua necessidade de alimento e instruiu seus pais em conformidade.
O Senhor também deu-lhes ordens estritas de que eles não eram de dizer aos outros o que tinha acontecido. Ele emitiu comandos semelhantes em outras ocasiões também (Mt
A mensagem completa sobre Jesus deve incluir o fato de que Ele é o Salvador crucificado e ressuscitado. Sua morte e ressurreição são essenciais para a boa notícia do evangelho. Como Paulo explicou aos Coríntios:
Agora eu faço-vos saber, irmãos, o evangelho que vos anunciei, o qual também recebestes, em que também você está, pelo qual também sois salvos, ... Para me entregar a você como de primeira importância que eu também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. (1 Cor. 15: 1-4)
Jesus sabia que um milagre como a ressurreição da filha de Jairo só poderia ser totalmente apreciado à luz da cruz e do túmulo vazio. Em última análise, era sua própria vitória sobre o pecado ea morte que lhe permitiram não só para dar vida temporária a uma menina morta, mas para oferecer a vida eterna a todos aqueles que crêem nEle (conforme Rm
Relato de Marcos sobre esses dois milagres destaca tanto o poder sobrenatural e terno amor e bondade de Jesus. Sete séculos antes do nascimento de Jesus, o profeta Isaías retratado compaixão do Messias com estas palavras: "A cana trilhada, não a quebrará e um pavio que ainda fumega Ele não vai extinguir" (Is. 42: 3). A partir de um chefe da sinagoga estimado para um pária social pobre para inúmeros outros, Jesus demonstrou repetidamente que tipo de cuidado genuíno para o sofrimento de pessoas. Como Deus em carne humana, a grandeza do Seu poder criador era igualada apenas pela bondade de Sua compaixão.
Barclay
A expulsão dos demônios — Mar. 5:1-13
Quando se pede a Cristo para ir embora — Mar. 5:14-17
Uma testemunha de Cristo — Mar. 5:18-20
Na hora da necessidade — Mar. 5:21-24
A última esperança de uma enferma — Mar. 5:25-29
O custo da cura — Mar. 5:30-34
Desespero e esperança — Mar. 5:35-39
A fé faz a diferença — Mar. 5:40-43
A EXPULSÃO DOS DEMÔNIOS Marcos
Esta é uma história vívida e um tanto arrepiante. É esse tipo de história em que temos que nos esforçar por ler nas entrelinhas, porque pensa e fala em termos muito familiares para os que viviam na Palestina nos tempos de Jesus, mas completamente estranhos para nós.
Se tivermos que lê-la em íntima relação com a passagem que a precede — e essa era a intenção de Marcos — deve ter ocorrido ao anoitecer, ou possivelmente quando a noite já tinha começado, no lusco— fusco do crepúsculo. A cena se volta muito mais terrífica quando imaginamos rodeada pela escuridão da noite. O versículo 35 nos diz que ao Jesus e seus discípulos fazerem-se ao mar já era bastante tarde. O lago da Galiléia tem 20 quilômetros de comprimento em sua parte mais extensa e 10 quilômetros em sua parte mais larga. No lugar por onde Jesus e seus discípulos o cruzam há 8 quilômetros de costa a costa. Ao começar esta história o grupo já tinha efetuado a travessia, durante a qual tinham sido surpreendidos pela tormenta. Tinham chegado a terra em uma parte do lago onde há muitas cavernas e formações rochosas; muitas das cavernas eram usadas como tumbas. Em pleno dia teria sido um lugar capaz de infundir temor ao mais valente; sendo de noite este efeito deve ter sido ainda mais dramático.
Entre as tumbas aparece um endemoninhado. O lugar se adequava a sua pessoa, porque os demônios — ou pelo menos isso era o que se acreditava então — habitavam nos bosques, nos pomares, nos vinhedos e nos lugares imundos, nas regiões desérticas e desoladas ou nos cemitérios. O endemoninhado vivia na guarida dos demônios. Os demônios atuavam de noite, antes do canto do galo. Era perigoso dormir em uma casa vazia, assim como cumprimentar um estranho em meio da escuridão, porque o estranho bem podia ser um demônio. Era um risco muito grande sair de noite sem levar uma tocha ou abajur aceso na mão. O lugar era perigoso, a hora era perigosa e o homem com quem se encontraram era perigoso.
Até que ponto esse homem acreditava estar possuído podemos perceber por sua maneira de falar. Às vezes ele o faz no plural, como se através dele se expressassem todos os demônios que levava dentro de si. Até tal ponto estava convencido de sua posse que ele os sentia falar através de si. Quando lhe foi perguntado o nome, disse que se chamava Legião. Uma legião era um regimento do exército romano composto por 6.000 soldados.
É muito provável que aquele homem tivesse visto um desses regimentos partindo pelos caminhos de sua região e acreditava que tinha dentro de si todo um batalhão de demônios. De todos os modos, os judeus acreditavam que nenhum homem era capaz de sobreviver a tira de consciência de todos os demônios que o rodeavam. Eram como a terra que se revolve em um campo quando está sendo semeando. Havia mil à direita e dez mil à esquerda. A rainha dos demônios femininos estava sempre rodeada por uma corte de 180.000 seguidoras. Havia um dito judeu que expressava: “Uma legião de espíritos malignos está à espreita em torno de cada homem, dizendo: ‘Quando cairá nas mãos de um de nós e poderemos tomar posse dele?’ ”
Sem dúvida este pobre miserável sabia tudo isto e sua mente confundida tinha adquirido a convicção de que toda uma legião de seres malignos o possuía. Mas, por outro lado, Palestina era um território ocupado. As legiões romanos, em seus momentos de maior irresponsabilidade, eram culpados de atrocidades que nos congelariam o sangue. Muito possivelmente este pobre infeliz tinha visto ou sofrido os crimes e a rapina, que acompanhavam muitas vezes o passo das legiões, ou possivelmente tenha visto seus seres mais queridos sofrendo tais excessos. Possivelmente foi uma experiência assim o que terminou por arbitrário à loucura. A palavra Legião conjurava para ele imagens de terror, morte e destruição. Estava convencido de que tinha dentro de si seres malignos capazes de qualquer barbaridade.
Não começaremos sequer a entrever o significado desta história até que não nos demos conta da seriedade que revestia este caso de posse demoníaca. É evidente que Jesus tentou curar este homem mais de uma vez. O versículo 8 diz que o Mestre começou usando seu método habitual: ordenar ao demônio, de maneira autoritária, que saísse do homem. Aqui, entretanto, não teve êxito. O que fez depois foi perguntar o nome do demônio. Naquela época se acreditava que se a gente descobria o nome de um demônio possuía poder sobre ele. Uma fórmula mágica muito antiga dizia: "Abjuro-te, espírito demoníaco, a que diga qual é seu nome..." Acreditava-se que ao conhecer o nome, esse demônio diminuía seu poder maligno. Neste caso tampouco deste modo se conseguiram resultados aparentes.
Jesus sabia que havia só uma coisa capaz de curar a este homem, ou seja: uma demonstração indubitável de que os demônios o tinham abandonado definitivamente, indubitável pelo menos do ponto de vista de sua visão do mundo. Não importa se nós acreditemos ou não na posse demoníaca; aquele homem acreditava nela. Até se a idéia era outra das muitas idéias confusas que habitavam sua mente doente, os demônios para ele eram uma realidade objetiva.
O doutor Rendle Short, referindo-se à suposta influência maligna da Lua (Sl
Este homem precisava ser libertado; não importa se essa liberação era de uma imaginária posse demoníaca ou de demônios verdadeiros. Aqui é onde entra joga um papel a manada. Estavam pastando na ladeira. Este homem pensava que os demônios suplicavam que não os destruíra, e sim que lhes permitisse habitar nos porcos. Durante toda a entrevista o atacavam acessos de convulsão espasmódica e dava gritos, sinais da enfermidade que sofria. De repente esses movimentos convulsivos e gritos alcançassem um nível mais agudo e terrífico. Nesse momento os porcos começaram a correr e se precipitaram pelo escarpado. Essa era a prova concludente que o homem necessitava para ficar convencido de seu cura; não tivesse aceito outra evidência. Jesus, sendo um mestre na arte de curar, compreendendo o pobre doente que tinha diante de si, mostrando em cada ação o carinho compassivo que despertava nele o sofrimento do doente, usou o episódio para ajudar o infeliz a recuperar sua saúde, e desse modo restaurou a paz a sua mente perturbada.
Há gente muito fastidiosa que acusa a Jesus de ter matado os porcos para curar o homem. Queixam-se da crueldade para com os animais que fica manifesto neste milagre. Esta forma de ver as coisas sem lugar a dúvidas é um modo particularmente escandaloso de cegueira. Como pode alguém atrever-se a comparar o destino de uma manada com o destino de um homem, cuja alma é imortal? Presumo que o maioria de nós não tem constrangimento em sentar-se à mesa e comer carne, nem rechaçaria uma boa chuleta de porco porque para produzi-la se teve que matar um porco. Se matarmos animais para não passar fome não podemos objetar a morte de um rebanho desses mesmos animais quando se trata de devolver a paz a um doente.
Há um sentimentalismo barato que adoecerá de tristeza ao pensar no sofrimento de um animal mas que é incapaz de mover um dedo para evitar mudar a desgraçada condição de milhares e milhões de seres humanos na Terra. Isto não quer dizer que não deve nos importar a sorte das distintas criaturas viventes que formam parte da criação divina, porque Deus ama a cada um dos seres que fez, mas terá que conservar um certo sentido da proporção; e na escala de valores de Deus o mais importante no universo é o homem.
QUANDO SE PEDE A CRISTO PARA IR EMBORA
Como era de esperar os homens que tinham estado encarregados dos porcos foram à cidade e às fazendas que a rodeavam para contar a notícia deste surpreendente episódio. Quando os curiosos chegaram ao lugar se encontraram com aquele homem que tinha estado louco, sentado e em plena posse de suas faculdades. O endemoninhado, desaforado e nu, converteu-se em um cidadão cordato, razoável. Mas, eis aqui a surpresa e a paradoxo! A seguir acontece algo que ninguém esperava. A gente pensaria que o acontecido os deveria ter enchido de alegria, mas sua reação foi de terror. A gente pensaria que foram pedir a Jesus que ficasse com eles e que exercesse seu poder sobre outros doentes, mas lhe pediram que fosse embora da região o mais breve possível. Por que? É certo que um homem foi curado, mas toda uma manada tinha sido destruída e esses homens não queriam que tais coisas voltassem a acontecer. A rotina da vida tinha sido transtornada, queriam que o elemento perturbador desaparecesse sem perda de tempo.
O principal grito de batalha da mente humana é "Por favor, não perturbe minha ordem". Em geral, o único que a pessoa quer é que a deixem tranqüila.
- É de maneira instintiva que a gente diz: "Não perturbe minha comodidade." Se alguém viesse a nós, que gozamos de uma situação folgada, e nos dissesse: "Posso mudar o mundo para que seja um mundo melhor para a maioria, embora possivelmente vocês tenham que renunciar a uma parte de sua comodidade, pelo menos durante algum tempo; terão que arrumar-se com algumas coisas menos a favor de outros", a maioria da gente diria: "Preferimos que deixe as coisas como estão." De fato esta é exatamente a situação que estamos vivendo agora, na atual revolução social. Estamos vivendo em uma época de redistribuição; estamos vivendo em um tempo quando a vida é muito mais satisfatória; em termos de bens, para muito mais pessoas que em épocas anteriores. Mas isto também significa que há muitos para quem diminuiu a comodidade de que gozavam; é precisamente por isso que se respira, em certos ambientes, uma atmosfera de ressentimento porque algumas das comodidades desapareceram. Fala-se muito do que a vida nos deve. A vida não nos deve nada; a dívida é de nós para a vida. Somos os seguidores de um líder que abandonou a glória do céu e abraçou a pequenez da Terra, que não quis conservar para si o gozo de Deus e aceitou o sofrimento da cruz. É muito humano que não queiramos
ver transtornada nossa comodidade; mas é divino estar dispostos a sacrificar o que temos para que outros possam ter mais.
- É de maneira instintiva que a gente diz: "Não perturbe minhas posses." Isto não é mais que outro aspecto da mesma coisa. Não há ninguém que abandone o que é seu de bom grau. Quanto mais velhos somos, mais quereremos nos aferrar ao que temos.
Borrow, que conhecia muito bem os ciganos, diz que a estratégia das ciganas que adivinham a sorte lendo as linhas da palma da mão é prometer aos jovens abundância dos prazeres, aos velhos prognosticar riquezas e somente riquezas, "porque têm suficiente conhecimento da natureza humana para saber que a avareza é a última paixão que morre no coração do homem." Podemos nos dar conta muito rapidamente se um homem na verdade aceita sua fé e acredita em seus princípios quando está disposto a empobrecer-se por eles.
- É de maneira instintiva que a gente diz: "Não perturbe minha religião."
- Diz-se: "Não permita que se ponham coisas desagradáveis na beleza de minha adoração a Deus." Edmund Gosse assinala a presença de uma curiosa omissão nos sermões do famoso pregador Jeremy Taylor: "Estão entre os sermões mais hábeis e profundos que jamais se pregaram em língua inglesa, mas muito poucas vezes falam dos pobres, apenas se referem a sua miséria e não manifestam nenhum interesse concreto por sua condição. Estes sermões foram pregados no Sul de Gales, onde abundava a pobreza. O pranto dos pobres e os famintos, dos nus e os necessitados ascendia constantemente ao céu, reclamando a piedade e a justiça divinas; mas este eloqüente pregador jamais pareceu dar ouvidos a tal lamento; viveu, pregou e escreveu rodeado pelo sofrimento dos necessitados mas apenas teve consciência de que existiam." É muito menos perturbador pregar sobre as sutilezas das doutrinas teológicas que fazê-lo sobre as necessidades dos homens e os abusos que se cometem nesta vida. Sabemos de congregações que levaram sua insensibilidade até o ponto de fazer saber a seus pastores que não deviam pregar sobre certos temas. É digno de nota que não foram as coisas que Jesus disse com respeito a Deus as que lhe trouxeram problemas; foram as coisas que disse com respeito ao homem e suas necessidades as que provocaram a reação dos dirigentes religiosos e políticos de sua época.
- Há pessoas que dizem: "Não deixe que as relações pessoais perturbem minha fé." James Burns, o poeta escocês, entrevista, em relação com este tema, um dito extraordinário de Ángela di Foligrás, a famosa mística italiana. Possuía o dom de retirar-se completamente do mundo e de retornar de seus transes com a consciência plena da inefável doçura de suas experiências de comunhão com Deus. Mas disse: "Nessa época, pela vontade de Deus, morreu minha mãe, que tinha sido um grande obstáculo no caminho de minha vocação. Depois morreu meu marido, e também morreram todos os meus filhos. E porque tinha rogado a Deus que me liberasse deles para seguir melhor o caminho a Ele, suas mortes foram para mim um grande consolo, embora no momento devo confessar que experimentei alguma dor." Sua família era um impedimento para sua fé. Há um tipo de prática religiosa que prefere acontecer o tempo em comissões da igreja que fazendo o trabalho de dona-de-casa, que prefere os momentos de paz solitária ao compromisso que requer servir ao próximo: vangloria-se de passar o tempo na igreja e em atos de devoção: tal tipo de fé e de religião, aos olhos de Deus, é uma total deformação do que se espera de nós.
- Há quem diz: "Não perturbe minhas crenças." Há um tipo de religião que diz: "O que foi bom para meus pais é bom também para mim", ou "Todo tempo passado foi melhor". Há gente que não quer inteirar-se das coisas novas, porque sabem que se aceitassem saber dessa nova realidade teriam que tomar o trabalho de repensar tudo e chegar a novas conclusões. Há uma covardia intelectual, uma letargia da mente e um sonho da alma que são muito terríveis.
Os gadarenos expulsaram ao Cristo que tinha vindo perturbá-los. Há muitos homens que pretendem fazer o mesmo.
UMA TESTEMUNHA DE CRISTO
O mais interessante nesta passagem é que nos diz o lugar onde aconteceu o fato. Jesus e seus interlocutores estavam em Decápolis. Decápolis significa literalmente "as dez cidades". Nas proximidades do rio Jordão, e especialmente sobre a ribeira Este, havia dez cidades de um caráter em especial e muito gregas. Seus nomes eram Citópolis (a única sobre a margem Oeste do Jordão), Pela, Dión, Gerasa, Filadélfia, Gadara, Rafana, Canata, Hipos e Damasco. Com a conquista do Alexandre o Grande se produziu uma forte penetração grega na Síria e na Palestina. As cidades gregas que estes imigrantes tinham fundado possuíam um estatuto político peculiar. Estavam dentro do território sírio, mas gozavam de bastante independência. Escolhiam seus próprios conselhos de governo e cunhavam sua própria moeda; possuíam o direito de governar a si mesmos, não só nas cidades mas também em uma extensa porção de terra ao seu redor. Tinham o direito de aliar-se para a mútua defesa e por razões comerciais.
Mantiveram esta relativa independência até a época dos macabeus, em mediados do século II antes de Cristo. Os macabeus foram os conquistadores que submeteram a quase todas estas cidades à soberania judaica. Foram liberadas de sua dependência pelo imperador romano Pompeu, pelo ano 63 a. C. Sua posição, entretanto, seguiu sendo ambígua. Eram independentes, mas deviam pagar impostos aos romanos e contribuir seus homens aos exércitos imperiais. Não mantinham guarnições permanentes, mas com freqüência eram o quartel geral das legiões romanas que operavam no Meio Oriente.
Na época de Cristo Roma a maior parte dessa região era governada através de reis de fachada. Como resultado, Roma não estava em condições de oferecer um amparo seguro a estas dez cidades; estas, portanto, uniram-se em uma aliança, a fim de resistir as pressões políticas e econômicas dos Estados judeus e árabes. Eram forçosamente gregas. Eram cidades muito bonitas; tinham seus deuses gregos, seus templos e seus anfiteatros; viviam segundo o estilo de vida grego. Aqui, então, encontramos uma coisa muito interessante. Se Jesus estava em Decápolis, aqui temos uma primeira insinuação de coisas que viriam depois. É possível que em Decápolis viviam judeus, mas a área era preponderantemente grega. Há aqui, portanto, um prenúncio do que seria depois a missão mundial da Igreja.
Podemos fazer uma idéia da medida em que estas populações eram de caráter e cultura gregos, e qual era sua importância, se recordarmos que Filodemo; o grande filósofo epicuro, era natural da Gadara, assim como Meleaguer, o mestre do epigrama grego, Menipo, o famoso satírico, e Teodoro, o retórico que foi encarregado da educação do Tibério, o Imperador Romano. E algo novo aconteceu no dia em que Jesus pisou na região de Decápolis.
Há muito boas razões pelas que Jesus compeliu aquele homem a voltar para os seus.
- Seria, entre eles, uma testemunha de Jesus Cristo. Seria uma demonstração viva, indisputável, do que Cristo pode fazer a um homem. Nossa glória nunca deve ser o que nós podemos fazer por Cristo, e sim o que Cristo pode fazer por nós. A prova irrefutável da validez do cristianismo é um homem novo.
- Este homem era a primeira semente do que com o tempo chegaria a ser uma tremenda colheita. O primeiro contato com a civilização grega se estabeleceu em Decápolis. Tudo deve começar em algum lugar; e a grande glória do cristianismo que posteriormente floresceria no contato com o gênio e a mentalidade gregos, começou com um homem que tinha vivido possuído pelos demônios e a quem Cristo curou de seu mal. Cristo sempre começa com alguém. Em nossa sociedade, em nosso círculo... por que não poderia começar conosco?
NA HORA DA NECESSIDADE
Aparecem aqui todos os elementos da tragédia. A enfermidade de um menino sempre é algo trágico. O relato nos diz que a filha de Jairo tinha doze anos. Aos doze anos e um dia, segundo o costume, uma menina judia se convertia em mulher. Esta menina estava precisamente no umbral dessa experiência, e quando a morte se produz em tais circunstâncias é duplamente trágica.
O relato nos diz algo sobre este homem: que era o Principal da sinagoga. Deve ter sido uma pessoa de importância bastante considerável. O Principal da sinagoga era o chefe administrativo da mesma. Presidia a junta de anciões que era responsável pelo bom funcionamento da sinagoga. Tinha a responsabilidade da direção dos serviços. Em geral, ele mesmo não tomava parte neles, mas era responsável pela atribuição de obrigações, e de cuidar que fossem levados a cabo com toda correção, e em ordem. O Principal da sinagoga era um dos homens mais importantes e mais respeitados da comunidade. Mas quando sua filha adoeceu e quando pensou em Jesus, algo lhe aconteceu.
(1) Esqueceu os seus preconceitos. É indubitável que tem que ter considerado a Jesus como um estranho, como um herege perigoso, como alguém para quem estavam fechadas as portas da sinagoga, e a quem qualquer que apreciasse sua ortodoxia faria bem em evitar. Mas ele era um homem suficientemente grande para abandonar seus preconceitos na hora da necessidade. Preconceito significa realmente julgar de antemão. É julgar antes de ter examinado a evidência, ou dar um veredicto negando-se a examinar a evidência. Poucas coisas foram mais prejudiciais que os preconceitos. Quase todos os intentos de progresso tiveram que lutar contra os preconceitos iniciais contrários.
Quando Sir James Simpson descobriu o uso do clorofórmio como anestésico, especialmente no parto, sustentou-se que o clorofórmio era "uma arte de Satanás, aparentemente destinada a benzer às mulheres, mas que no final as endurece, e rouba a Deus os profundos, ansiosos gritos, que devem elevar-se a Ele em tempo de dificuldade". Uma mente preconceituosa priva o homem de muitas bênçãos.
- Esqueceu a sua dignidade. Ele, o Principal da sinagoga, foi e se lançou nos pés de Jesus, o mestre ambulante. Não poucas vezes alguém teve que esquecer sua dignidade para salvar sua vida e sua alma. Na antiga história é precisamente o que teve que fazer Naamã (II Reis 5). Teve que acudir a Eliseu para ser curado de sua lepra. A receita do Eliseu foi que se banhasse sete vezes no Jordão. Essa não era maneira de tratar ao Primeiro-ministro de Síria! Elias nem se incomodou em lhe dar pessoalmente a mensagem; enviou-a por um criado! E não havia melhores rios em Síria que este pequeno Jordão barrento? Estes foram os primeiros pensamentos do Naamã; mas engoliu o seu orgulho e foi curado da lepra.
Há uma famosa história sobre Diógenes, o filósofo cínico. Este foi capturado por uns piratas e vendido como escravo. Enquanto contemplava os circunstantes que o puxavam ele, fixou-se em um homem. "Vendam-me a esse homem", disse. "Ele precisa de um professor." O homem o comprou e lhe entregou o manejo de sua casa e a educação de seus filhos. "Foi um bom dia para mim", ele costumava dizer, "quando Diógenes entrou em minha casa." Era certo, mas exigia o esquecimento de sua dignidade. Freqüentemente acontece que alguém se ergue em sua dignidade e cai da graça.
- Esqueceu o seu orgulho. Para este Principal da sinagoga deve ter significado um esforço de humilhação consciente acudir a Jesus de Nazaré e lhe pedir ajuda. Diz-se com verdade que ninguém quer dever nada a ninguém. Gostaríamos de dirigir nós mesmos a nossa vida. Mas o primeiro passo da vida cristã é compreender que não podemos ser outra coisa senão devedores de Deus.
- Aqui entramos no campo da especulação, mas me parece que podemos dizer que este homem se esqueceu de seus amigos. Bem pode ser que estes objetassem até o fim que tivesse ido a esse Jesus. É bastante estranho que fora ele mesmo e não enviasse um mensageiro. Parece improvável que consentisse em abandonar a sua filha quando estava prestes a falecer. Talvez ele foi porque nenhum outro podia ir. Sua família estava pronta a lhe dizer que não incomodasse mais a Jesus. Pareceria quase que se alegraram de não pedir sua ajuda. Bem pode ser que o homem desafiasse a opinião pública e os conselhos da família, para chamar a Jesus. Muitos são mais sábios quando seus sábios amigos mundanos pensam que atuam como tolos.
Eis aqui um homem que esqueceu tudo, exceto que necessitava a ajuda de Jesus; e, precisamente por ter esquecido, recordaria para sempre que esse Jesus é um Salvador.
A ÚLTIMA ESPERANÇA DE UMA ENFERMA
A mulher desta história sofria de uma moléstia que era muito comum e muito difícil de tratar. O próprio Talmud dá não menos de onze tipos de curas para essa enfermidade. Algumas delas consistem em tônicos e adstringentes; mas outras são puras superstições, como a de levar as cinzas de um ovo de avestruz em um trapo de linho no verão e em um trapo de algodão no inverno; ou levar um grão de cevada que tivesse sido encontrado no esterco de uma jumenta. Indubitavelmente esta pobre mulher teria usado até esses remédios desesperados. O pior era que a enfermidade não só afetava a saúde da mulher, mas também a tornavam continuamente impura, e a mantinha afastada do culto de Deus e da companhia de seus amigos (Levítico
Marcos aqui se ri amavelmente dos médicos. A mulher os tinha experimentado todos e tinha sofrido muito e tinha gasto tudo o que tinha, e o resultado era que em vez de melhorar tinha piorado. A literatura judaica tem interessantes referências aos médicos. "Fui aos médicos", diz uma pessoa, "para que me curassem; mas quanto mais remédios me
aplicavam, menos via por causa das manchas, até que fiquei completamente cego" (Tobias 2:10). Na Mishna há uma passagem que é o resumo escrito da Lei tradicional, que fala das profissões que alguém pode ensinar a seu filho.
"O rabino Judá diz: 'Os condutores de asnos são em sua maioria malvados, os condutores de camelos são em sua maioria gente decente, os marinheiros são em sua maioria santos, os melhores entre os médicos estão destinados à Geena, e os mais decorosos entre os açougueiros são sócios do Amaleque'. "
Mas felizmente, e com justiça, há vozes do outro lado. Um dos maiores tributos aos médicos se encontra no Eclesiástico (um dos apócrifos compostos no período entre o Antigo e o Novo Testamento) no capítulo 38:1-15.
Rende ao médico as honras que lhe são devidas, por causa dos seus serviços, porque o Senhor o criou.
Pois é do Altíssimo que vem a cura,
como um presente que se recebe do rei.
A ciência do médico o faz trazer a fronte erguida.
Ele é admirado pelos grandes.
Da Terra o Senhor criou os símplices, o homem sensato não os menospreza.
Por eles, ele curou e aliviou, o farmacêutico faz com eles misturas.
E assim suas obras não têm fim, e por ele a saúde se difunde sobre a Terra.
Depois dá lugar ao médico, porque o Senhor também o criou, não o afastes de ti, porque dele tens necessidade.
Há ocasião em que a saúde está entre suas mãos, pois eles também rezam ao Senhor, para que lhes conceda o favor de um alívio e a cura pode salvar-te a vida.
Os médicos não tinham tido êxito no tratamento desta mulher, e ela tinha ouvido falar de Jesus. Mas tinha um problema: sua enfermidade era algo embaraçoso; não podia mesclar-se na multidão e mostrar-se abertamente; de modo que decidiu tentar tocar em Jesus secretamente. Nos dias de Jesus, todo judeu piedoso portava uma túnica exterior com quatro borlas no bordo, uma em cada extremo. Essas borlas se usavam em obediência ao mandamento de Números
Eis aqui uma mulher que chegou a Jesus como último recurso; depois de ter provado todos os outros tratamentos que o mundo podia lhe oferecer, finalmente provou a Jesus. Mais de uma pessoa procurou a ajuda de Jesus Cristo quando se encontrava nas últimas. Talvez depois de lutar com a tentação até não dar mais, estendeu a mão clamando: "Senhor, salva-me, que pereço!" Ou talvez depois de ter lutado com uma tarefa extenuante até ficar exausto, clamou por uma força que não era a sua. Ou possivelmente depois de haver-se esforçado para obter a bondade que o desafiava, só para vê-la afastar-se cada vez mais, sentiu— se totalmente frustrado. Ninguém teria por que procurar Cristo obrigado pelas circunstâncias, entretanto são muitos os que vão a Ele assim; mas embora assim seja, Ele nunca nos enviará vazios.
O CUSTO DA CURA
Esta passagem nos diz algo a respeito de três pessoas.
(1) Diz-nos algo a respeito de Jesus. Fala-nos do custo da cura. Cada vez que Jesus curava alguém custava algo de si mesmo. Esta é uma regra universal da vida. Nunca produziremos nada grande a não ser que estejamos dispostos a pôr nisso algo de nós mesmos, de nossa própria vida, de nossa alma. Nenhum pianista produzirá jamais uma execução realmente grande se ele se limitar a tocar uma peça sem enganos e com uma técnica perfeita, e nada mais. A execução não será realmente grande a não ser o que no final leve ao esgotamento que resulta de ter-se mergulhado nela por inteiro. Nenhum ator fará jamais uma grande representação se somente repetir sua parte com todas as inflexões e todos os gestos corretos, como um perfeito autômato. Suas lágrimas devem ser lágrimas verdadeiras, seus sentimentos devem ser reais; algo de si mesmo deve mergulhar na ação. Nenhum pregador que tenha pregado um verdadeiro sermão desce do púlpito sem o sentimento de que algo se desprendeu dele. Se tivermos que ajudar as pessoas, devemos estar prontos a nos consumir a nós mesmos. Tudo depende de nossa atitude para com os homens.
Uma vez Matthew Arnold, o grande crítico literário, disse das classes médias: "Olhem essas pessoas: as roupas que levam; os livros que lêem; a textura mental que compõe seus pensamentos; que quantidade de dinheiro compensaria o ser como um deles?" Agora, o sentido deste dito pode ser ou não certo; mas o real é que o que lhe deu nascimento foi o desprezo. Arnold contemplava os homens com uma tipo de estremecimento de nojo; e ninguém que olhe aos homens dessa maneira pode ser-lhes de alguma ajuda. Por outro lado, pense-se em Moisés, depois que o povo faz o bezerro de ouro enquanto ele estava na cúpula do monte. Recorde-se como implorou a Deus que o apagasse do livro da lembrança contanto que perdoasse o povo (Êxodo
A grandeza de Jesus esteve em que estava disposto a pagar o preço por ajudar a outros, e esse preço era sua própria vida. Só seguimos em seus passos quando estamos preparados para gastar, não nossos bens, e sim nossas almas e nossa força por outros.
- Diz-nos algo a respeito dos discípulos. Mostra-nos muito vi vidamente as limitações do chamado senso comum. Os discípulos adotavam o ponto de vista do senso comum. Como podia evitar Jesus o ver-se tocado e empurrado em uma multidão como essa? Essa era a maneira sensível de ver as coisas. Emerge o fato estranho e impactante de que eles nunca reconheceram ou compreenderam que a Jesus custasse algo ganhar a outros. Uma das tragédias da vida é a estranha insensibilidade da mente humana. Tão facilmente não entendemos o que outros estão passando. Porque não temos experiência de algo, jamais pensamos o que esse algo pode estar custando a alguém. É por isso que tão freqüentemente, mais que a ninguém, machucamos os que amamos. Alguém deve orar por senso comum, mas às vezes faríamos melhor em orar por essa percepção sensível, imaginativa que pode ver-se nos corações de outros.
- Diz-nos algo a respeito da mulher. Fala-nos do alívio que lhe produziu a confissão, tão difícil e humilhante como foi. Mas uma vez que disse toda a verdade a Jesus, o terror e o tremor desapareceram e uma onda de alívio invadiu seu coração. E uma vez feita seu lastimeira confissão achou toda a bondade de Jesus. Nunca é difícil confessar a alguém que nos entende como Jesus.
DESESPERO E ESPERANÇA
Os costumes fúnebres dos judeus eram muito vívidas e detalhadas, e virtualmente todas elas estavam destinadas a acentuar a desolação e a separação definitiva da morte. A experiência da fé cristã triunfante, vitoriosa estava totalmente ausente deles.
Imediatamente após produzir-se o falecimento, elevava-se um forte lamento para fazer saber a todos que a morte tinha dado seu golpe. O lamento se repetia ao lado do sepulcro. Os enfermos se inclinavam sobre o cadáver, implorando uma resposta de seus lábios silenciosos.
golpeavam-se o peito; arrancavam-se o cabelo, e rasgavam suas roupas. Este era todo um rito sujeito a certas regras. Se fazia justo antes de que o corpo não se visse mais. As roupas deviam romper-se até o coração, quer dizer, até que se visse a pele, mas não deviam ser rasgados abaixo do umbigo. Os pais e mães deviam rasgá-las no lado esquerdo, sobre o coração; outros, do lado direito. Uma mulher devia rasgar suas roupas em privado; devia inverter a vestimenta interior, pondo as costas na frente; logo rompia a túnica exterior, de modo que o corpo não ficasse exposto. A roupa rasgada devia ser portada durante trinta dias, mas aos sete dias podia costurar-se grosseiramente de maneira que fosse ainda claramente visível. Depois dos trinta dias a roupa podia ser consertada adequadamente. Os flautistas eram imprescindíveis.
Na maior parte do mundo antigo, em Roma, na Grécia, em Fenícia, em Assíria e na Palestina, o lamento da flauta estava inseparavelmente relacionado com a morte e a tragédia. Estava estabelecido que, por pobre que alguém fosse, devia ter ao menos dois flautistas nas exéquias de sua esposa. W. Taylor Smith no Dictionary of Christ and the Gospels, do Hastings, cita dois exemplos interessantes do uso de flautistas, que mostram quão difundida estava o costume. Houve flautistas no funeral do Cláudio, o imperador romano. Quando no ano 67 d,C.. chegaram a Jerusalém as novas da queda da Jotapa diante dos exércitos romanos, Josefo nos diz que "a maioria das pessoas contrataram flautistas para guiar suas lamentações".
O lamento das flautas, os gritos dos enfermos, os apaixonados chamados do morto, as roupas rasgadas, os cabelos desgrenhados, devem ter convertido uma casa judia em um patético lugar em um dia de luto. Quando alguém falecia, os parentes eram proibidos de trabalhar, ungir-se ou usar calçado. Até o homem mais pobre devia deixar de trabalhar por três dias. Não devia conduzir mercadorias, e a proibição de trabalhar se estendia até a seus servos. Devia sentar-se com a cabeça enfaixada, não devia raspar-se, nem "fazer nada para sua comodidade". Não devia ler a Lei ou os profetas, porque a leitura desses livros alegra. Estava-lhe permitido ler Jó, Jeremias e Lamentações. Devia comer somente em sua casa, e abster-se totalmente de carne e vinho.
Durante trinta dias não podia sair do povo ou da aldeia. O costume era não comer na mesa, e sim sentado no solo usando como mesa uma cadeira. Um costume que ainda subsiste era o de comer ovos com sal e cinza. Um curioso costume era esvaziar toda a água da casa, e das três casas contíguas a cada lado, porque se dizia que o Anjo da Morte ocasionava a morte com uma espada molhada na água que encontrava perto. Um costume particularmente patético era de que quando morria uma pessoa jovem se celebrava, como parte do rito fúnebre, um casamento, no caso de uma pessoa solteira. Durante o tempo do luto, os parentes estavam isentos da observância da Lei, porque se supunha estar fora de si, louco de dor.
O enfermo devia ir à sinagoga; e quando entrava os presentes o encaravam e diziam: "Bendito o que consola ao que chora." O livro de orações judaico tem uma oração especial para antes de comer na casa de luto.
"Bem-aventurado és Tu, ó Deus, nosso Senhor, Rei do Universo, Deus de nossos pais, nosso Criador, nosso Redentor, nosso Santificador, o Santo de Jacó, o Rei da vida, que é bom e faz o bem; Deus de verdade, Juiz justo que julga com retidão, que levas a alma a julgamento, e governas sozinho no universo, que ages conforme a tua vontade e todos os teus caminhos são de juízo, e nós somos o teu povo e teus servos, e em tudo estamos obrigados a te louvar e te bendizer, a ti que preservas a Israel de todas as calamidades, e nos amparas nesta calamidade, e deste luto nos levarás a vida e a paz. Consola, ó Deus nosso Senhor a todos os enfermos de Jerusalém que choram nossa tristeza. Consola-os em seu pranto e faz com que se regozijem em sua agonia como um homem é consolado por sua mãe. Bem-aventurado és, ó Deus, o Consolador do Sião, Tu que reedificas a Jerusalém."
Esta oração é posterior à época do Novo Testamento, mas com este pano de fundo das primitivas, irrestritas expressões de luto é que devemos ler este relato da menina morta.
A FÉ FAZ A DIFERENÇA
Aqui há algo muito bonito. "Talita cumi" é "Menina, levanta-te!" em aramaico. Como conseguiu entrar esta breve expressão aramaica no grego do Novo Testamento? Só pode haver uma razão. Marcos obteve sua informação de Pedro. Na maior parte do tempo, ao menos fora da Palestina, também Pedro teve que falar em grego. Mas ele tinha estado ali; ele era um dos três que formavam o círculo íntimo, que tinham visto acontecer isso. E não teria podido esquecer a voz de Jesus. Em sua mente e sua memória poderia escutar em toda sua vida aquele "Talita cumi". O amor, a gentileza, o carinho dessa expressão o acompanhariam para sempre, de tal maneira que nem sequer podia pensá-la em grego, porque só podia recordá-la na voz de Jesus, nas mesmas palavras que Ele tinha pronunciado.
A grande característica desta passagem é que é um relato de contrastes.
- O contraste entre o desespero dos enfermos e a esperança de Jesus. "Não incomode o Mestre", dizia o povo. "Já não há nada que fazer." "Não temas", disse Jesus. "Crê somente." Em um caso fala a voz do desespero; no outro, a voz da esperança.
- O contraste entre a angústia desassossegada dos enfermos e a tranqüila serenidade de Jesus. Uns estavam gritando e chorando e desgrenhando o cabelo e rasgando a roupa em um paroxismo de dor. Ele estava tranqüilo e sereno e mantinha seu domínio próprio.
Qual foi a razão desta diferença? A perfeita confiança que Jesus tinha em Deus. O pior desastre humano pode ser enfrentado com coragem e galhardia quando o enfrentamos com Deus. Riam dele porque pensavam que sua esperança era infundada e sua calma equivocada. Mas a grande realidade da vida cristã é que o que parece completamente impossível para os homens é possível para Deus. O que do ponto de vista humano é muito bom para ser verdade, torna-se felizmente verdade quando Deus está ali. Riram-se dele, mas essa risada deve ter-se transformado em assombro quando viram o que Deus pode fazer. Não há nada impossível de encarar, nem nada impossível de conquistar nem sequer a morte — quando se encara e se conquista no amor de Deus que é em Cristo Jesus.
Notas de Estudos jw.org
Dicionário
Anos
(latim annus, -i)
1. [Astronomia] Tempo, de aproximadamente 365 dias e um quarto, que a Terra demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.
2. [Astronomia] Tempo que um planeta demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.
3. Período de 12 meses consecutivos (ex.: tem um contrato de um ano).
4. Idade ou tempo de existência, medido em períodos de 12 meses (ex.: a empresa vai fazer 26 anos).
5.
Período de duração aproximada de 12 meses ou menos, em relação às
6.
Nível de escolaridade que corresponde a um ano escolar ou
7. Dia em que se completa um ou mais anos sobre a data de um acontecimento ou do nascimento de alguém (ex.: festa de anos; prenda de anos; anos de casamento). = ANIVERSÁRIO
ano bissexto
Ano com 366 dias, em que
ano civil
Divisão do calendário gregoriano, com 365 ou 366 dias (se for ano bissexto), que principia a 1 de
ano comum
Ano com 365 dias, em que
ano de safra
Ano abundante.
ano
Período que, para efeitos administrativos, principia em 1 de
ano escolar
Período compreendido entre o início e o fim de todas as
ano
Período compreendido entre o início das aulas e o fim das aulas ou das
ano natural
O mesmo que ano civil.
ano novo
Ano que começa.
Noite de passagem de ano de 31 de
ano planetário
[Astronomia]
Tempo que um planeta gasta a fazer a sua revolução à volta do Sol.
ano sabático
Religião
Último ano de um ciclo de sete anos, no calendário judaico, em que nãso são permitidas certas
Ano
ano secular
Último ano de cada século (ex.: o ano 2000 foi o ano secular do século XX).
ano sideral
[Astronomia]
Tempo que o Sol,
fazer anos
Completar mais um ano de existência.
muitos anos a virar frangos
[Portugal, Informal]
Muita experiência (ex.: não tem problemas com saltos altos, são muitos anos a virar frangos).
verdes anos
A juventude.
(latim anus, -i, ânus)
O mesmo que ânus.
(latim annus, -i)
1. [Astronomia] Tempo, de aproximadamente 365 dias e um quarto, que a Terra demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.
2. [Astronomia] Tempo que um planeta demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.
3. Período de 12 meses consecutivos (ex.: tem um contrato de um ano).
4. Idade ou tempo de existência, medido em períodos de 12 meses (ex.: a empresa vai fazer 26 anos).
5.
Período de duração aproximada de 12 meses ou menos, em relação às
6.
Nível de escolaridade que corresponde a um ano escolar ou
7. Dia em que se completa um ou mais anos sobre a data de um acontecimento ou do nascimento de alguém (ex.: festa de anos; prenda de anos; anos de casamento). = ANIVERSÁRIO
ano bissexto
Ano com 366 dias, em que
ano civil
Divisão do calendário gregoriano, com 365 ou 366 dias (se for ano bissexto), que principia a 1 de
ano comum
Ano com 365 dias, em que
ano de safra
Ano abundante.
ano
Período que, para efeitos administrativos, principia em 1 de
ano escolar
Período compreendido entre o início e o fim de todas as
ano
Período compreendido entre o início das aulas e o fim das aulas ou das
ano natural
O mesmo que ano civil.
ano novo
Ano que começa.
Noite de passagem de ano de 31 de
ano planetário
[Astronomia]
Tempo que um planeta gasta a fazer a sua revolução à volta do Sol.
ano sabático
Religião
Último ano de um ciclo de sete anos, no calendário judaico, em que nãso são permitidas certas
Ano
ano secular
Último ano de cada século (ex.: o ano 2000 foi o ano secular do século XX).
ano sideral
[Astronomia]
Tempo que o Sol,
fazer anos
Completar mais um ano de existência.
muitos anos a virar frangos
[Portugal, Informal]
Muita experiência (ex.: não tem problemas com saltos altos, são muitos anos a virar frangos).
verdes anos
A juventude.
(latim anus, -i, ânus)
O mesmo que ânus.
Doze
numeral Número que corresponde a 10 maisQue representa essa quantidade: fila número doze.
Que ocupa a décima segunda posição: página doze.
Que contém ou expressa essa quantidade: prateleira com doze livros.
substantivo masculino Aquele ou aquilo que tem o duodécimo lugar.
Representação gráfica dessa quantidade; em arábico: 12; em número romano: XII.
Etimologia (origem da palavra doze). Do latim dodece; do latim duodecim.
Doze OS DOZE
V. APÓSTOLO (Mt
Doze O número das tribos de Israel que Jesus fez coincidir com o dos apóstolos (Mt
Fluxo
substantivo masculino Designação do que se movimenta de modo contínuo.Movimentação daquilo que segue seu curso: fluxo de pessoas.
Economia Numa empresa, a movimentação de pagamentos e recebimentos; seu plano financeiro; sua receita líquida: fluxo de caixa.
Abundância do volume de águas, causada pelo excesso das chuvas.
Movimentação excessiva de algo ou de alguém: fluxo de clientes.
Quantidade exagerada; superabundância: fluxo de pessoas.
Movimento do mar quando ele se aproxima e se afasta da praia.
Figurado Sucessão de situações, acontecimentos, ideias, ações ou fatos: fluxo de viagens; fluxo de pensamento.
Etimologia (origem da palavra fluxo). Do latim fluxus.us.
Fluxo Escorrimento de um líquido (Lev 15:2-15:2) 5-30; (Mt
Mulher
Mulher Jesus tratou as mulheres com uma proximidade e uma familiaridade que chamou a atenção até de seus discípulos (Jo Apresentou-as como exemplo (Mt
Não são poucos os simbolismos que Jesus emprega partindo de circunstâncias próprias da condição feminina, como a de ser mãe. Os evangelhos reúnem ainda referências muito positivas ao papel das mulheres em episódios como a crucifixão (Mt
Ver Herodíades, Isabel, Maria, Marta, Salomé.
A. Cole, o. c.; D. Guthrie, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...
[...] A mulher sinceramente espírita só poderá ser uma boa filha, boa esposa e boa mãe de família; por sua própria posição, muitas vezes tem mais necessidade do que qualquer outra pessoa das sublimes consolações; será mais forte e mais resignada nas provas da vida [...]. Se a igualdade dos direitos da mulher deve ser reconhecida em alguma parte, seguramente deve ser entre os espíritas, e a propagação do Espiritismo apressará, infalivelmente, a abolição dos privilégios que o homem a si mesmo concedeu pelo direito do mais forte. O advento do Espiritismo marcará a era da emancipação legal da mulher.
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Instruções•••, 10
[...] A instituição da igualdade de direitos entre o homem e a mulher figura entre as mais adiantadas conquistas sociais, sejam quais forem, à parte das desfigurações que se observam nesta ou naquele ponto. É outro ângulo em que se configura claramente a previsão social da Doutrina. Há mais de um século proclama o ensino espírita: “a emancipação da mulher segue o progresso da civilização”. [...]
Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36
A mulher de hoje é o mesmo Espírito de mulher do mundo primitivo, da época dos homens das cavernas e que nestes numerosos milênios foi acumulando as qualidades da inteligência e do sentimento, tendo como base de edificação da sua individualidade as funções específicas realizadas principalmente no lar, M junto ao marido e aos filhos. O Espírito feminino também se reencarnou em corpos de homem, adquirindo caracteres masculinos, mas em proporções bem menores. [...] O Espírito feminino, muito mais do que o Espírito masculino, foi adquirindo, através de suas atividades específicas na maternidade, nos trabalhos do reino doméstico, nos serviços e no amor ao marido, aos filhos e à família e nas profissões próprias, na sucessividade dos milênios, as qualidades preciosas: o sentimento, a humildade, a delicadeza, a ternura, a intuição e o amor. Estes valores estão em maior freqüência na mulher e caracterizam profundamente o sexo feminino. As belas qualidades do Espírito feminino no exercício da maternidade, fizeram surgir a imensa falange das “grandes mães” ou “grandes corações”, que é fruto de muitos trabalhos, amor e renúncia, no cumprimento correto de seus sagrados deveres, em milênios. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4
Analisemos o que Jesus elucidou ao apóstolo Pedro, quando falou sobre a evolução do Espírito feminino. O Espírito Irmão X reporta [no livro Boa Nova]: “Precisamos considerar, todavia, que a mulher recebeu a sagrada missão da vida. Tendo avançado mais do que o seu companheiro na estrada do sentimento, está, por isso, mais perto de Deus que, muitas vezes, lhe toma o coração por instrumento de suas mensagens, cheias de sabedoria e de misericórdia”. [...] Se Jesus disse que a mulher está mais perto de Deus, é porque é do sentimento que nascem o amor e a humildade, e com maior facilidade o Espírito feminino adquiriu preciosos valores do coração para se elevar aos planos iluminados da Vida Superior. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4
Nos problemas do coração, a mulher sempre ficou com a parte mais difícil, pois sempre foi a mais acusada, a mais esquecida, a mais ferida, a mais desprotegida e a mais sofredora, mesmo nos tempos atuais. [...] Apesar de todas essas ingratidões, perseguições e crueldades, em todos os tempos, para com a mulher, o Divino Mestre Jesus confia e reconhece nelas, mesmo as mais desventuradas e infelizes nos caminhos das experiências humanas, o verdadeiro sustentáculo de regeneração da Humanidade [...].
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7
[...] A mulher é a alma do lar, é quem representa os elementos dóceis e pacíficos na Humanidade. Libertada do jugo da superstição, se ela pudesse fazer ouvir sua voz nos conselhos dos povos, se a sua influência pudesse fazer-se sentir, veríamos, em breve, desaparecer o flagelo da guerra.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 55
A mulher é um espírito reencarnado, com uma considerável soma de experiências em seu arquivo perispiritual. Quantas dessas experiências já vividas terão sido em corpos masculinos? Impossível precisar, mas, seguramente, muitas, se levarmos em conta os milênios que a Humanidade já conta de experiência na Terra. Para definir a mulher moderna, precisamos acrescentar às considerações anteriores o difícil caminho da emancipação feminina. A mulher de hoje não vive um contexto cultural em que os papéis de ambos os sexos estejam definidos por contornos precisos. A sociedade atual não espera da mulher que ela apenas abrigue e alimente os novos indivíduos, exige que ela seja também capaz de dar sua quota de produção à coletividade. [...]
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe
[...] Na revista de janeiro de 1866 [Revista Espírita], por exemplo, Kardec afirma que “[...] com a Doutrina Espírita, a igualdade da mulher não é mais uma simples teoria especulativa; não é mais uma concessão da força à franqueza, é um direito fundado nas mesmas Leis da Natureza. Dando a conhecer estas leis, o Espiritismo abre a era de emancipação legal da mulher, como abre a da igualdade e da fraternidade”. [...]
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe
A Doutrina não oferece também respaldo às propostas que promovem a participação da mulher em atividades que possam comprometer a educação dos filhos. A meta do Espiritismo é a renovação da Humanidade, pela reeducação do indivíduo. E, sem dúvida, o papel da mulher é relevante para a obtenção dessa meta, já que é ela que abriga os que retornam à vida terrena para uma nova encarnação na intimidade do seu organismo, numa interação que já exerce marcante influência sobre o indivíduo. É ela também o elemento de ligação do reencarnante com o mundo, e o relacionamento mãe/filho nos primeiros anos de vida marca o indivíduo de maneira bastante forte [...].
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe
A mulher é um Espírito reencarnado. Aporta a essa vida, trazendo em seu arquivo milhares de experiências pretéritas. São conhecimentos e vivências que se transformam em um chamamento forte para realizações neste ou naquele setor da atividade humana. Privá-la de responder a esse chamamento interior será, mais uma vez, restringir-lhe a liberdade, considerando-a um ser incapaz de tomar decisões, de gerir sua própria vida e, sobretudo, será impedi-la de conhecer-se e de crescer espiritualmente.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe
[...] A mulher é a estrela de bonança nos temporais da vida.
Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 3, cap• 3, it• 3
[...] a mulher dentro [do lar] é a força essencial, que rege a própria vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A mulher é a bênção de luz para as vinhas do homem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é uma taça em que o Todo-Sábio deita a água milagrosa do amor com mais intensidade, para que a vida se engrandeça. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39
Entre os judeus, a igualdade social do homem e da mulher fazia contraste com os costumes que de um modo geral prevaleceram no oriente, especialmente em tempos mais modernos. As mulheres hebraicas ainda assim gozavam de considerável liberdade. Não eram encerradas dentro de haréns, nem eram obrigadas a aparecer de face coberta – misturavam-se com os homens e os jovens nos trabalhos e nas amenidades da vida simples. As mulheres efetuavam todo o trabalho da casa (*veja Mulher casada). iam buscar água e preparavam o alimento (Gn
substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
Aquela que deixou de ser virgem.
Companheira do cônjuge; esposa.
Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.
substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
Aquela que deixou de ser virgem.
Companheira do cônjuge; esposa.
Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.
Sangue
substantivo masculino Líquido viscoso e vermelho que, através das artérias e das veias, circula pelo organismo animal, coordenado e impulsionado pelo coração.Por Extensão Seiva; sumo ou líquido que, num vegetal, circula no interior do seu organismo.
Figurado Família; quem compartilha a mesma descendência ou hereditariedade.
Figurado A existência; a ação de permanecer vivo: deram o sangue pela causa!
Figurado Vigor; energia, força e vitalidade: a empresa contratou sangue novo.
Figurado Violência; excesso de confrontos físicos; em que há morte: só se via sangue naquele espetáculo.
Por Extensão Menstruação; eliminação mensal de sangue proveniente do útero.
[Teologia] A natureza, contrapondo-se à graça.
Etimologia (origem da palavra sangue). Do latim sanguen.inis.
Aparece pela primeira vez mencionado no caso do assassinato de Abel (Gn
[...] é, provavelmente, o veículo da vida e, assim sendo, concebe-se que o corpo espiritual carregue consigo elementos vitais. [...]
Referencia: WYLM, A• O rosário de coral: romance baseado na fenomenologia psíquica• Trad• de Manuel Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - pt• 2
Sangue
1) Líquido que circula no coração, artérias e veias, contendo em si a vida (Gn
2) Morte violenta (Mt
v. NTLH).
3) Morte espiritual (At
v. NTLH).
Sangue Símbolo da vida. Os sacrifícios do Antigo Testamento exigiam, na maior parte, o derramamento de sangue (Lv
L. Morris, The Cross...; C. Vidal Manzanares, El judeocristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...
Tinha
Tinha Doença da pele (Lv 13;v. NTLH).
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
γυνή
(G1135)
provavelmente da raíz de 1096; TDNT - 1:776,134; n f
- mulher de qualquer idade, seja virgem, ou casada, ou viúva
- uma esposa
- de uma noiva
αἷμα
(G129)
de derivação incerta; TDNT - 1:172,26; n m
- sangue
- de homem ou animais
- refere-se à sede da vida
- daquelas coisas que se assemelham a sangue, suco de uva
- derramamento de sangue, ser espalhado pela violência, morte violenta, assassinato
δώδεκα
(G1427)
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐν
(G1722)
ἔτος
(G2094)
aparentemente, uma palavra primária; n n
- ano
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas