Enciclopédia de Lucas 10:7-7

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

lc 10: 7

Versão Versículo
ARA Permanecei na mesma casa, comendo e bebendo do que eles tiverem; porque digno é o trabalhador do seu salário. Não andeis a mudar de casa em casa.
ARC E ficai na mesma casa, comendo e bebendo do que eles tiverem, pois digno é o obreiro de seu salário. Não andeis de casa em casa.
TB Permanecei naquela mesma casa, comendo e bebendo o que vos oferecerem; pois digno é o trabalhador do seu salário. Não vos mudeis de casa em casa.
BGB ἐν αὐτῇ δὲ τῇ οἰκίᾳ μένετε, ἐσθίοντες καὶ πίνοντες τὰ παρ’ αὐτῶν, ἄξιος γὰρ ὁ ἐργάτης τοῦ μισθοῦ ⸀αὐτοῦ. μὴ μεταβαίνετε ἐξ οἰκίας εἰς οἰκίαν.
HD Permanecei na mesma casa, comendo e bebendo o que eles tiverem, pois digno é o trabalhador do seu salário. Não se transfiram de casa para casa.
BKJ E permanecei na mesma casa, comendo e bebendo das coisas que eles derem, porque digno é o trabalhador de seu salário. Não andeis de casa em casa.
LTT E na mesma casa permanecei vós, comendo e bebendo as coisas supridas de- ao- lado- deles, pois digno o trabalhador do seu salário é. Não vos passeis de- dentro de uma casa para dentro de outra casa.
BJ2 Permanecei nessa casa, comei e bebei do que tiverem, pois o operário é digno do seu salário. Não passeis de casa em casa.
VULG In eadem autem domo manete, edentes et bibentes quæ apud illos sunt : dignus est enim operarius mercede sua. Nolite transire de domo in domum.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 10:7

Deuteronômio 12:12 E vos alegrareis perante o Senhor, vosso Deus, vós, e vossos filhos, e vossas filhas, e vossos servos, e vossas servas, e o levita que está dentro das vossas portas, pois convosco não tem ele parte nem herança.
Deuteronômio 12:18 mas o comerás perante o Senhor, teu Deus, no lugar que escolher o Senhor, teu Deus, tu, e teu filho, e tua filha, e teu servo, e tua serva, e o levita que está dentro das tuas portas; e perante o Senhor, teu Deus, te alegrarás em tudo em que puseres a tua mão.
Mateus 10:10 nem alforjes para o caminho, nem duas túnicas, nem sandálias, nem bordão, porque digno é o operário do seu alimento.
Marcos 6:10 E dizia-lhes: Na casa em que entrardes, ficai nela até partirdes dali.
Lucas 9:4 E, em qualquer casa em que entrardes, ficai ali e de lá saireis.
Atos 16:15 Depois que foi batizada, ela e a sua casa, nos rogou, dizendo: Se haveis julgado que eu seja fiel ao Senhor, entrai em minha casa e ficai ali. E nos constrangeu a isso.
Atos 16:34 Então, levando-os a sua casa, lhes pôs a mesa; e, na sua crença em Deus, alegrou-se com toda a sua casa.
Atos 16:40 E, saindo da prisão, entraram em casa de Lídia, e, vendo os irmãos, os confortaram, e depois partiram.
I Coríntios 9:4 Não temos nós direito de comer e de beber?
Gálatas 6:6 E o que é instruído na palavra reparta de todos os seus bens com aquele que o instrui.
Filipenses 4:17 Não que procure dádivas, mas procuro o fruto que aumente a vossa conta.
I Timóteo 5:13 E, além disto, aprendem também a andar ociosas de casa em casa; e não só ociosas, mas também paroleiras e curiosas, falando o que não convém.
I Timóteo 5:17 Os presbíteros que governam bem sejam estimados por dignos de duplicada honra, principalmente os que trabalham na palavra e na doutrina.
II Timóteo 2:6 O lavrador que trabalha deve ser o primeiro a gozar dos frutos.
III Joao 1:5 Amado, procedes fielmente em tudo o que fazes para com os irmãos e para com os estranhos,


Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Lucas 10 : 7
o que eles tiverem
Lit. “as {coisas} da parte deles”.

Lucas 10 : 7
salário
Lit. “salário, remuneração, pagamento; recompensa”.

Lucas 10 : 7
transfiram
Lit. “ir ou passar de um lugar para outro; ser removido”.

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

O grande ministério de Jesus na Galileia (Parte 3) e na Judeia

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

32 d.C., depois da Páscoa

Mar da Galileia; Betsaida

Em viagem para Betsaida, Jesus alerta contra o fermento dos fariseus; cura cego

Mt 16:5-12

Mc 8:13-26

   

Região de Cesareia de Filipe

Chaves do Reino; profetiza sua morte e ressurreição

Mt 16:13-28

Mc 8:27–9:1

Lc 9:18-27

 

Talvez Mte. Hermom

Transfiguração; Jeová fala

Mt 17:1-13

Mc 9:2-13

Lc 9:28-36

 

Região de Cesareia de Filipe

Cura menino endemoninhado

Mt 17:14-20

Mc 9:14-29

Lc 9:37-43

 

Galileia

Profetiza novamente sua morte

Mt 17:22-23

Mc 9:30-32

Lc 9:43-45

 

Cafarnaum

Moeda na boca de um peixe

Mt 17:24-27

     

O maior no Reino; ilustrações da ovelha perdida e do escravo que não perdoou

Mt 18:1-35

Mc 9:33-50

Lc 9:46-50

 

Galileia–Samaria

Indo a Jerusalém, diz aos discípulos que abandonem tudo pelo Reino

Mt 8:19-22

 

Lc 9:51-62

Jo 7:2-10

Ministério de Jesus na Judeia

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

32 d.C., Festividade das Tendas (Barracas)

Jerusalém

Ensina na Festividade; guardas enviados para prendê-lo

     

Jo 7:11-52

Diz “eu sou a luz do mundo”; cura homem cego de nascença

     

Jo 8:12–9:41

Provavelmente Judeia

Envia os 70; eles voltam alegres

   

Lc 10:1-24

 

Judeia; Betânia

Ilustração do bom samaritano; visita a casa de Maria e Marta

   

Lc 10:25-42

 

Provavelmente Judeia

Ensina novamente a oração-modelo; ilustração do amigo persistente

   

Lc 11:1-13

 

Expulsa demônios pelo dedo de Deus; sinal de Jonas

   

Lc 11:14-36

 

Come com fariseu; condena hipocrisia dos fariseus

   

Lc 11:37-54

 

Ilustrações: o homem rico insensato e o administrador fiel

   

Lc 12:1-59

 

No sábado, cura mulher encurvada; ilustrações do grão de mostarda e do fermento

   

Lc 13:1-21

 

32 d.C., Festividade da Dedicação

Jerusalém

Ilustração do bom pastor e o aprisco; judeus tentam apedrejá-lo; viaja para Betânia do outro lado do Jordão

     

Jo 10:1-39


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Joanna de Ângelis

lc 10:7
Florações Evangélicas

Categoria: Livro Espírita
Ref: 3314
Capítulo: 4
Página: 23
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis
Enquanto soam as melodias da esperança, cantando a música do trabalho nos ouvidos da vida, porfia na fidelidade ao dever. Enquanto a Terra se reverdece e uma primavera brota do caos das dissipações generalizadas, prenunciando o largo dia do Senhor, prossegue em atividade. Enquanto as perspectivas sombrias do desastre e da guerra campeiam, curva-te ante as leis de seleção que realizam o Ministério Divino, a fim de modificar a estrutura do Orbe na sua inevitável transformação para Mundo Regenerador. E não obstante a ingente tarefa a que és convocado, sê daqueles que adquirem dignidade no culto da realização nobre produzindo em profundidade e com a perfeição possível. Armado como te encontras, com os sublimes instrumentos do discernimento e da razão, sobre a estrutura de fatos inamovíveis, sê dos que edificam o santuário da paz universal sobre os pilotis da renúncia, vencendo as ambições desmedidas e as vaidades Injustificáveis. Não te importes saber donde vieste, não te convém examinar o que és; interessa-te em observar o que produzes e o que deixas de produzir. Se os teus celeiros de luz se encontram abarrotados pelos grãos da Misericórdia ou com o feno inútil que os transformou em depósito de treva e de dissensões a responsabilidade é tua. Se até ontem padronizaste o comportamento pelo equívoco, não te é lícito doravante repetir enganos e insistir em engodos. Vives na Terra o instante definitivo da grande batalha e Jesus necessita de alguns estoicos servidores que a Ele se entreguem totalmente, para o combate final.
* * *

Estão espalhadas em vários pontos do Planeta as fortalezas da esperança onde se resguardam os lidadores do amanhã. Convém ressaltar que o Senhor nos reuniu a todos, não pelo império caprichoso do acaso, nem pela ingestão mirabolante do descuido, ou pela contingência precária das nossas manifestações gregárias alucinadas, mas por uma pré-determinação de Sua sabedoria, que nos convocou, devedores e credores reunidos, cobradores inveterados e calcetas para a regularização dos débitos pesados a fim de nos reajustarmos à lei sublime do Amor, longe das subalternidades das paixões. Não permitamos, assim, que medrem sentimentos inferiores na nossa gleba de luz, não deixemos que o descuido de uns ou a invigilância de outros nos surpreendam no posto do nosso combate, transcorridas tantas lutas, assinaladas pelas ações nobres, após tantos anos de perseverança no dever, depois de tantas esperanças que fomos obrigados a adiar e tantas ilusões que asfixiamos na realidade da vida. Não disseminemos os grãos da desídia nem deixemos que a semente nefária da emotividade subalterna desenvolva em nosso lar, em nossa família ampliada, os germens virulentos das manifestações amesquinhantes, capazes de nos enfermarem o organismo ciclópico da alma, tombando-nos adiante e deixando-nos na retaguarda. Todos nós, nós todos, somos peças importantes quão valiosas das determinações divinas neste momento azado e estamos sob vigilância rigorosa da fatuidade e da idiossincrasia, sofrendo a pressão das forças baixas da animalidade, que pretendem conspirar contra o espírito do Cristo, que vive dentro de nós, em torno de nós, conduzindo-nos a todos. É necessário não negligenciar atitude, não ceder ao mal e orar, orar sempre. Não há por que recearmos, sejam quais forem as conjunturas, mesmo as aparentemente adversas que nos sitiem, pois não temos sequer um motivo falso para sob ele nos albergarmos justificando a ausência da excelsa misericórdia Divina que nos protege, que nos ampara, aquiescendo nas negociatas da usurpação e do erro, da frivolidade e do conúbio com a insensatez. Não estamos diante de uma gleba cuidada por “meninos espirituais". Assim sendo, melhor seria que nos alijássemos espontaneamente do dever, a que nos constituamos pedra de tropeço na Obra do Cristo, neste momento de decisão. Impõe-se examinar as suas disposições para adquirires maioridade espiritual nas tuas decisões imortalistas, diante das tarefas assumidas com o Senhor, na pauta do teu progresso espiritual, com a visão colocada no futuro dilatado.
* * *

Esforça-te, vencendo o adversário oculto que reside na plataforma do eu enfermo, e, combatendo-o aguerridamnente com as armas superiores do amor e da perseverança, não recalcitres mais, não te permitas a negligência da ociosidade, nem o sonho utópico do prazer chão que obscurece os painéis da alma e entorpece as aspirações para voos mais altos. Como as “más palavras, corrompem os costumes", os pensamentos frívolos intoxicam o espírito. Um dia, o sublime Espírito do Cristo desceu à Terra para fundar um Reino e atirou os alicerces da sua construção na alma humana dando início à edificação de um País como jamais alguém houvera sonhado – O Reino d’Ele está em todos nós, pedras angulares que nos tornamos, do edifício da esperança, para a futura humanidade feliz. Enquanto raia nova aurora para o homem melhor, levanta-te obreiro da Vida para o trabalho sublime do Reino de Deus que já está na Terra e no qual te encontras engajado desde ontem para o breve término, quando o Senhor tomará das tuas e das nossas mãos alçando-nos, pelas asas da prece, à plenitude vitoriosa do espírito vencedor da matéria e da morte.


“Pois digno é o trabalhador do seu salário"

(Lucas, 10:7)


“Á cada um a sua missão, a cada um o seu trabalho. Não constrói a formiga o edifício de sua república e imperceptíveis animálculos não elevam continentes? Começou a nova cruzada. Apóstolos da paz universal, que não de uma guerra, modernos São Bernardos, olhai e marchai para frente: a lei dos mundos é a do progresso".

Fénelon - (O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, Capítulo 1º — Item 10, parágrafo 3)


lc 10:7
Libertação Pelo Amor

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 12
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis

No mundo moderno, atulhado de alta tecnologia e de muita extravagância, os conceitos da simplicidade e da abnegação tornamse combatidos tenazmente, de maneira a cederem lugar à automação, à excentricidade e aos interesses do lucro imediato.


Tecnocratas e executivos de alto porte digladiam-se para alcançar metas cada vez mais audaciosas, em lutas renhidas, embora o respeito que nos merecem os seus esforços e pessoas, objetivando projeção e insaciável poder.


Transformam situações de bondade em lugares de investimentos e os seus procedimentos sempre se firmam em inversões e programas de rendas como essenciais.


Fixados em tabelas estatisticamente comprovadas e movimentando com habilidade os cálculos do mercado através das bolsas, estabelecem prazos de usura em todos os negócios e entregam-se às aquisições de alta rentabilidade.


Enriquecem e promovem a altos níveis as empresas para as quais trabalham sob altos estipêndios e compensações com sofreguidão e estresse, até quando são desalojados pela aposentadoria, pela velhice e pela morte...


Empresas não têm alma, nem pulsa, nos seus mecanismos automáticos, qualquer tipo de coração.


As criaturas que nelas se esfalfam são peças da sua engrenagem, e, por mais importantes que se façam, são sempre substituíveis por outras mais produtivas para o conjunto em incessante renovação, decorrência natural dos novos instrumentos apresentados pelas indústrias de promoção e de atualização.


O pensamento empresarial é linear, direto, calculista, destituído de sentimento de amor, de misericórdia, de compaixão.


Às vezes, a empresa começa no fundo do quintal e torna-se poderosa com o tempo e o exaustivo trabalho, sem que os seus iniciadores, que se exauriram, logrem fruir-lhe os benefícios que passam para as gerações que os sucedem.


É verdade que facultam o progresso na Terra, mas também respondem por muitas misérias e violências morais, econômicas e sociais...


As empresas formidandas, que investem parte dos seus lucros em programas de educação, de higiene, de saúde em favor de vidas, não poucas vezes sugam outras tantas que se lhes submetem como escravas, com salários miseráveis, na ânsia de incessante aumento de produção.


São valiosas essas contribuições empresariais, embora também responsáveis por competições destrutivas, espionagem sórdida, prepotência dramática, comportamentos absurdos.


Certamente é inevitável a marcha e o avanço da Cultura, da Ciência e da Tecnologia, das empresas e monopólios perversos, hediondos.


Suas regras e delineamentos invejáveis são próprios para o seu selvagem desenvolvimento, mas não devem ser aplicados em todos os labores que se realizam na Terra, especialmente naqueles de origem espiritual, que têm compromisso com o amor e a verdade, pelo menos por seus objetivos.


* * *

Com Jesus, a empresa é de solidariedade, de benevolência, de paz.


Nela não há lugar para os rigores nem as exigências que ferem a fraternidade, o respeito pelas vidas, pelo sofrimento, pelos operários menos valiosos, aqueles que não são tão hábeis ou se apresentam mais morosos...


A tentação de trazer para o serviço do Mestre as técnicas esdrúxulas, os códigos frios e as atitudes autoritárias dos empresários dominadores faz-se de contínuo, ameaçando a vera caridade, que deve sempre ser a bandeira erguida por aqueles que se Lhe dedicam.


Vota-se com entusiasmo para equipar-se o ninho de amor e de auxílio recíproco, de socorro aos que buscam servir, embora se encontrem sob terapias libertadoras, em depressões profundas e desequilíbrios deploráveis, incluindo os cooperadores-máquinas habilidosos, não poucas vezes insensíveis, igualmente destituídos de compromissos com a proposta do Amigo incomum e do Seu Evangelho.


Pensando-se sempre em ganhar-se mais dinheiro, em melhorar-se a aparência do trabalho, em utilizar-se as técnicas de propaganda para tornar-se conhecido o labor, na condição de produto de venda e de exportação, em projetar-se as imagens trabalhadas pela maquiagem do mercado explorador, ficam em plano secundário, senão esquecidos, os compromissos com a simplicidade do sentimento e a humildade do comportamento.


Vigia as nascentes do coração de onde brotam os bons como os maus pensamentos, e tem cuidado.


Não te deixes arrastar pelos palradores e mercadológicos, entusiastas em favor das transformações imperiosas e imprudentes, sonhadores do mundo que não conhecem as regras do Evangelho nem a conduta espírita.


A empresa de Jesus é diferente, preservadora da união de todos os seus membros, sem jamais ter lugar o campeonato da dissensão.


No Seu estatuto, o maior é sempre quem melhor serve e não aquele que mais se exalta.


À disputa pelas posições de relevo que, afinal, não existem, o esforço prevalece para ser o mais bem devotado servidor.


Esse candidato que chega, não elimina aquele que se encontrava no trabalho, antes se lhe torna cooperador. Por sua vez, sem temer quem se aproxima, aquele que está a serviço faculta-lhe a compreensão do serviço, entrosando-o no grupo fraternal onde deseja mourejar.


Não dispensa os servidores debilitados, mas providencia para que sejam encaminhados para outras áreas quando equivocados e incapazes.


Não abre espaço para a ingratidão àquele que ofereceu o melhor da sua existência, trabalhando nos alicerces da obra, e hoje, cansado, desatualizado, é deixado no paredão do abandono.


Nunca olvida os sofredores, pensando apenas no azinhavre decorrente do acumular de mais moedas.


Alarga a caridade que socorre a necessidade e ilumina o ser, libertando-o da ignorância.


O respeito pelo outro é normativa de conduta permanente, e a consideração para com o ausente impede o desenvolvimento da maledicência, da calúnia, da perseguição gratuita, decorrentes da antipatia que possa viger no grupo.


A empresa de Jesus, na atualidade, ainda deve inspirar-se no programa e na ação da Casa do Caminho, erguida por Simão Pedro em Jerusalém nos dias apostólicos.


São, certamente, estes novos e outros tempos, bem como diferentes as suas leis.


As criaturas humanas, no entanto, são quase as mesmas, vivendo condições e situações bem equivalentes.


Respeitar a modernidade, sim, porém, não permitir que alguns dos seus métodos de comportamento minem os compromissos para com a bondade e o bem.


Precauções argentárias e cuidados previdenciários devem ser observados, nunca, porém, o esquecimento do apoio da Providência Divina, que jamais falta.


Amealhar para não faltar é atitude correta, nunca, porém, acumular enquanto o crime e a morte vigiam a miséria para arrebatá-la.


Nessa empresa, a de Jesus, os métodos são especiais e não compatíveis com os daquelas organizações mundanas.


Se o membro da equipe vai-se embora, não o impeças, todavia, jamais o dispenses, porque aparentemente podes substituí-lo por outro que será contratado, remunerando financeiramente...


Apesar de alguns serem necessários, como é compreensível, na empresa de Jesus as suas ambições são espirituais, evitando-se os riscos daqueles estabelecidos pelos sindicatos e legislações que nunca se bastem...


* "O meu reino não é deste mundo... ", afirmou Jesus com ênfase.


Não te enganes, não iludas a ninguém. "(...) Vem trabalhar hoje na minha vinha... ", convidou com segurança, propondo o dever do serviço ao próximo e à autoiluminação. "(...) Digno é o trabalhador do seu salário... ", estabeleceu como fundamental, mas na Sua obra, o salário será sempre a caridade para consigo mesmo e para com o seu próximo.


Tem cuidado com o mundo e as suas armadilhas!


Leva Jesus a ele, mas não tragas o mundo nem implantes os seus métodos na Sua empresa.



Amélia Rodrigues

lc 10:7
Primícias do Reino

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 10
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues
Bethabara ou "Casa da Passagem" demorava-se num vau do rio Jordão, onde as caravanas se encontravam para pernoites, após atravessarem o rio, em busca das cidades distantes. [22]

As notícias que chegavam àquela cidade cresciam e alcançavam sítios longínquos, conduzidas pelos viajantes pressurosos.


Ali estivera pregando João, conclamando à penitência, numa lavagem simbólica dos pecados, "abrindo os caminhos para o Senhor".


No ar festivo que invariavelmente caracterizava os encontros, agora pairava a trágica notícia da decapitação do "Batista", em Maqueronte, na região erma de Pereia.


Uma tristeza profunda, cheia de mágoa e ressentimento, se refletia nos que ali passavam, recordando, talvez, os benefícios que recolheram do Apóstolo Precursor. . .


Com o término das Festas das Tendas, retornavam aos grupos que se demoravam pelas cidades do itinerário, visitando parentes, comentando, recordando. . .


Aquele mês de Tishri [23] fora excitante.


Durante as Festas, em Jerusalém, o ódio judeu se aguçara, apertando-se o cerco em torno da figura do Messias.


Os dias e as noites frios permitiam, no entanto, os agrupamentos em Bethabara, como anteriormente nas quadras de pregação de joão.


Dois anos atrás, o Rabi passara por aqueles sítios, e Sua alma continuava impregnada das emoções sublimes que a visitaram, quando se acercara das águas frescas e deixara-se batizar "para que se cumprisse o que estava escrito. " A permanência, agora, se faria mais demorada. A região da Pereia necessitava d’Ele. . .


Os dias, passava-os escutando os sofredores, atendendo aos enfermos, oferecendo as diretrizes do Reino.


As chuvas caíam fortes àquela época do ano, espalhadas por lufadas poderosas de vento.


* * *

Eles chegavam em grupos, provenientes de vários lugares.


Durante todo o dia apareciam, desciam as encostas do rio, na direção de Bethabara.


Traziam no semblante as alegrias indizíveis da tarefa cumprida e do dever concluído.


Os corações cantavam salmodias, aguardavam ansiosos o momento de narrarem as ocorrências felizes da jornada encetada.


Aqueles homens não haviam visitado apenas as cidades populosas e as estradas reais. Estiveram nas aldeias e venceram os caminhos das montanhas abertos pelas cabras. Revezaram-se no afã apostólico, abriram clareiras e prepararam a sementeira.


Reuniram grupos às bordas do lago, nas praças dos mercados, junto às tendas. . .


Agora desejavam relatar.


A manhã brumosa ocultava o Sol comumente causticante naquela região. As árvores estavam sombreadas pela bruma pesada.


As chuvas cessaram e a terra úmida parecia exultar de esperanças, como se aguardasse feliz semeadura.


Esperavam ansiosos a presença do Rabi, que saíra a atender necessitados das cercanias.


E enquanto esperam, recordam. . .


O Mestre fizera amigos entre os que O ouviam. Todos eram beneficiários do Seu amor e tudo fariam por atestar-Lhe gratidão.


Exultavam de júbilo ao ouvi-lO pregar.


Depois de escolhidos os Doze, que se encarregariam de espalhar a Promessa do Reino próximo, Ele os chamara, dentre os que, na multidão, O escutavam e amavam. Dissera-lhes, algo comovido: A seara é grande, mas os obreiros são poucos; rogai ao Senhor da seara que envie obreiros para a sua seara.


Ide: eis que vos mando como cordeiros ao meio de lobos!


Não leveis bolsa, nem alforje, nem alparcas. . .


Em qualquer casa onde entrardes, dizei primeiro: paz seja nesta casa. Se aí houver algum filho da paz, repousará sobre ela a vossa paz; e, se não, voltará para vós. Ficai na mesma casa, comendo e bebendo do que eles tiverem, pois digno é o obreiro de seu salário.


Não andeis de casa em casa.


Em qualquer cidade em que entrardes, e vos receberem, comei do que vos puserem diante.


Espraiara o olhar e silenciara por momentos como se consultasse o Pai. Depois de breve pausa, prosseguiu:

— Curai os enfermos que nela houver, e dizei-lhes: E chegado a vós o Reino de Deus.


— Mas em qualquer cidade em que entrardes e vos não receberem, saindo por suas ruas, dizei: até o pó, que da vossa cidade se nos pegou, sacudimos sobre vós. Sabei, contudo, isto, que já o Reino de Deus é chegado a vós. . .


Fulguravam, enquanto Sua boca enunciava as sublimes recomendações, os raios dourados do Sol no claro céu.


As terras áridas da Judeia contrastavam com os verdes campos da Galileia e as ricas searas fronteiriças ao lago.


Partiam com o Espírito febril de emoções inexplicáveis. . . E voltavam, felizes. . .


Filipe, que fora chamado para esparzir as sementes de luz, rogara primeiro "enterrar o pai"; ali estava, agora, ouvidos atentos, comovido até às lágrimas, escutando a narrativa eloquente dos seareiros ditosos. Tocado, seguiria depois a evangelizar, como diácono, a Samaria e o Saron, acompanhado das suas quatro Filhas, todas médiuns-proféticas da Igreja Primitiva.


Matias, que substituiria Judas depois da tragédia da Cruz, ao ver o Mestre chegar, acercou-se com os demais e falou, exultante:

— Mestre, trazemos o coração rico de alegria, como a tâmara madura, encharcada de mel.


— Felizes, vós que pudestes amanhar o solo dos Espíritos!


— Quantos nos ouviam, pareciam escutar-vos a Vós, e a palavra em nossa boca se enriquecia de eloquência e melodia, vibrando musical saber que perturbava os mais sagazes e astutos; era como se estivéssemos tomados pelo Espírito Santo! "


— Ditosos, sois vós, por oferecerdes condição à Verdade . . .


E, recordando, com voz pausada, repassada de emoções superiores, continuava o discípulo, encantado:

— Ninguém nos rejeitou, em qualquer lugar. Os demônios submetiam-se docilmente, e muitos dentre os ex-possessos ajoelhavam-se aos nossos pés, adoravam-nos, como o fazem os pagãos diante dos seus ídolos. Esclarecemo-los, estarrecidos!


— Acautelai-vos e tendes, vigilância. O mal é untuoso e a presunção envenena o Espírito. "Bem sei o que fizestes. Eu vi o Espírito Imundo cair, atraído aos abismos", mais isto não é o bastante. . .


— Não experimentamos sede, nem fome, nem dor. Levantamos paralíticos, em Vosso nome, abrimos olhos apagados à luz e colocamos nossas mãos sobre eles, chamando por Vós.


— Eu vos acrescento a força de resistirdes ao mal, ao inimigo da verdade, "

'submetendo serpes e escorpiões aos vossos pés", mas ainda não é o suficiente. . .


— Não foram poucos os que se levantaram para cantar hosanas depois que explicamos os dias em que vivemos, o que ouvimos de Vós, o que temos visto. . .


E depois de uma pausa:
—. . . Nossa alma canta de alegria e o coração extravasai Alongando os olhos pelo povaréu reunido e emocionado, o Mestre desejando manter firmes e dignas as diretrizes do Evangelho nascente nos corações, contemplou os discípulos vitoriosos ao retorno e arrematou:

— Não vos alegreis porque se vos submeteram os Espíritos;


alegrai-vos antes por estarem os vossos nomes escritos nos céus.


E como todos se aproximassem para escutá-lO, exorou, sereno, o Rabi: Graças Te dou, ó Pai, Senhor do Céu e da Terra, que escondeste estas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelaste às criancinhas;


assim é, ó Pai, porque assim te aprouve!


Os olhos fulguravam como madrugada celeste e o vento frio Lhe esvoaçava os cabelos despenteados. O rosto magro adquirira transparência e apresentara-se brilhante como se luz ignorada o banhasse interiormente, exsudando diáfana claridade.


E, vigoroso, prosseguiu com voz cristalina e forte:

— Tudo por meu Pai me foi entregue; e ninguém conhece quem é o Filho senão o Pai, nem quem é o Pai senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar.


Ignotas melodias cantavam no vento frio.


Abaixando a voz até à musicalidade da ternura, falou especialmente aos Doze e aos Setenta discípulos convocados para a extensão das Boas-novas: Bem-aventurados os olhos que veem o que vós vedes.


Profetas e reis desejaram ver o que vós vedes, e não o viram;


ouvir o que ouvis, e não o ouviram.


Pesado silêncio caiu, imediato, sobre todos.


As árvores balouçavam levemente.


O canto do Jordão no vale alargado pela cheia invadia as cercanias.


O Mestre retirou-se.


Os Setenta e os Doze procuraram as tendas.


Os ouvintes se dispersaram.


Dentre eles, os Setenta chamados para a expansão da Palavra de Vida, saíram Barnabé, que colaboraria eficientemente com o Apóstolo Paulo; Sóstenes, que também cooperaria nos escritos aos Coríntios;


Cléofas, um dos visitados na estrada de Emaús. . .


Ter os nomes escritos nos céus para servirem sem cessar à Causa da Verdade, encaminhados periodicamente à Terra.


Mil vezes seriam convidados à atitude branda de ovelhas entre os lobos do caminho evolutivo.


Renasceriam na indumentária carnal, séculos afora, recordando os ensinos do Rabi, investidos dos recursos de submeterem os Espíritos das Trevas, portadores do Verbo Inflamado, da pena rutilante, preparando os dias do Consolador nos longes do futuro.


Mas, voltariam, principalmente, para viverem o Evangelho a se entibiar com o perpassar dos tempos, de modo a mantê-lo vivo e estuante até o momento da reconstrução do Mundo, no instante da sinfonia imponente entoada pelas vozes do Céu. . .






lc 10:7
Vivendo Com Jesus

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 28
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues

Lucas, 10:1 a 20.


A sinfonia da Boa Nova encontrava-se no auge da sua musicalidade, enternecendo os corações antes em angústia e confortando as mentes que se encontravam desarvoradas.


Em toda parte, no abençoado solo de Israel, o doce canto penetrava a acústica das almas, da mesma forma que o sândalo aplicado suavemente faz-se absorvido por qualquer superfície porosa.


Tratava-se de uma epopeia que atingia o clímax e nunca mais se repetiria na Terra, jamais igualada em todo o seu esplendor.


A paisagem iridescente por onde Ele deambulava enriquecia-se de belezas espirituais, e uma permanente aragem de esperança e de paz permaneceria assinalando as ocorrências ditosas.


Em madrugada que se fazia bordada de luz, Ele reuniu os Seus, em Cafarnaum, às margens do mar-espelho, e lhes ex-plicou ternamente como seria o programa de engrandecimento moral que estava traçado para toda a humanidade.


Era necessário empreender a desafiadora façanha de informar às gentes de todo lugar o seu conteúdo invulgar.


Na Sua condição de Rei, deveria visitar as regiões bravias e difíceis de comunicação, nas quais necessitava instalar os alicerces do Reino, para tanto enviaria embaixadores que se encarregariam de anunciá-lo, de abrir clareiras nas selvas dos sentimentos devastados pelas paixões primárias, proporcionando espaços para a fixação dos pilotis do amor e da compaixão, sobre os quais seria erguido o altar da caridade.


Aqueles eram dias de egoísmo, de soberba, de intérminas batalhas nas quais predominavam os ódios e as rixas perversas.


O ser humano era escravo dos dominadores mais astutos e impiedosos, que os submetiam ao talante das suas misérias morais interiores.


Não brilhava o sol da esperança e muito menos a doce possibilidade da compaixão.


A miséria espiritual transbordava, e as pessoas encontravam-se submetidas aos preconceitos, às situações de penúria ede abandono.


De certo modo, ainda hoje é quase assim...


O processo da evolução íntima do Espírito, que deve abandonar o primarismo de onde procede, na busca dos alcantis do infinito, é longo e penoso...


Envolvendo os discípulos selecionados para o mister especial, tocou-os, um a um, transmitindo-lhes a santificada energia que O caracterizava, e esclareceu:

—Ide em paz e com irrestrita confiança no Pai.


Nunca temais, seja o que for, porquanto estais investidos do mandato superior, e conseguireis avançar imunes às agressões, às picadas dos escorpiões e das serpentes, que ficarão esmagados sob vossos pés, enquanto as vossas vozes calarão a agressão dos Espíritos perversos, zombeteiros e causadores de pânico nas multidões desavisadas...


Seguireis amparados pelas legiões angélicas, encarregadas de trabalhar a humanidade e nela renascer através dos séculos para recordar e ampliar as sublimes propostas que apresentar eis.


Inspirar-vos-ão e ouvir-vos-ão, num contínuo intercâmbio de amor.


Ninguém terá como silenciar-vos as vozes, e todos se vos submeterão ao canto incomparável com as revelações da Verdade...


(...) Depois, eu próprio vos seguirei empós, fixando as estrelas do Evangelho no zimbório das almas em escuridão.


Abençoo-vos em nome de meu Pai, e despeço-vos em paz.


Eram setenta discípulos preparados para a propaganda e difusão da Sua mensagem insuperável. No futuro, seriam mi-lhares vezes setenta. Estavam assinalados pela autoridade moral e identificados pelo profundo sentimento de fraternidade.


Haviam renascido para participar da gloriosa envergadura espiritual, e deveriam trabalhar enriquecidos pela alegria inaudita do bem fazer.


Quando o Sol diluía nas águas doces e transparentes do mar os seus raios de ouro disparados com certeira pontaria, eles partiram em cânticos de júbilos...


A partitura imensa, na qual estavam grafadas as harmonias da Boa Nova, alcançava aldeias humildes e cidades orgulhosas, perpassava pelos caminhos impérvios e se expandia pelas estradas bem cuidadas, em perfeita identificação com o Cantor, onde quer que se encontrasse.


A sociedade terrestre sempre aflita e sofrida, que transpirava horror e decomposição espiritual, passou a receber o bálsamo curador e a força revigorante para que pudesse superar a difícil conjuntura do seu estágio primitivista.


Ele inaugurava, naqueles dias, a era das provas e expiações, proporcionando os recursos valiosos para que se pudessem suportar as dificuldades da evolução.


O largo período de selvageria e impiedade cederia lugar lentamente a uma fase nova de esperança e de certeza de paz.


Os dias correram céleres na ampulheta do tempo, e os embaixadores desincumbiram-se da responsabilidade que lhes foi concedida.


Num entardecer de sol, desfiando plumas de luz de cor variada, eles retornaram exultantes.


Diante da multidão, na mesma praia de Cafarnaum, de onde saíram, eles se apresentaram e depuseram:

—Em toda parte proclamamos a Era Nova, explicando que um Reino de paz se acercava, iniciando-se no coração do ser humano, e que avançará ditoso no rumo do futuro feliz.


Desafiados por saduceus hipócritas e pretorianos insensíveis, perseguidos por fariseus fanáticos e cínicos, assim como pela malta sempre revoltada, demonstrando o poder que nos foi conferido, curamos as suas mazelas em nome do nosso Rei, submetemos Espíritos vingativos, saramos feridas, restituímos visão aos cegos, audição aos surdos, movimentos aos paralíticos e alegria aos tristes em momentos de inconfundível ligação com Deus.


Nenhum Mal nos aconteceu, e sempre conseguimos anunciar o amanhecer de um novo tempo com os olhos iluminados pela alegria e os corações pulsando felicidade.


Algumas cidades de prazer e de loucura gargalharam das nossas palavras, mas sempre encontramos infelizes à espera de compaixão e de ajuda.


Vimos rostos desfigurados pela lepra sorrir de alegria, e vidas despedaçadas recomporem-se ao toque da esperança.


A Vossa palavra em nossas bocas soava como cânticos nunca dantes enunciados ou ouvidos, e nossas presenças tornaram-se fortaleza para os fracos e apoio para os oprimidos.


Estão lançadas as balizas do Reino que Vos pertence, Senhor!


Jubiloso, o Rabi sábio novamente os abençoou, e dirigindo-se à massa em expectativa emocionada, lamentou:

— Ai de ti, Corazim, ai de ti, Betsaida! Porque, se em Tiro e em Sidom se fizessem as maravilhas que em vós foram feitas, já há muito, assentadas em saco e cinza, se teriam arrependido.


Portanto, para Tiro e Sidom haverá menos rigor, no juízo, do que para vós.


E tu, Cafarnaum, que te levantaste até ao céu, até ao inferno serás abatida.


Leve palor tomou-Lhe a bela face, como resultado da percepção de que as grandiosas Corazins e Betsaidas do futuro, por largo período prefeririam o bezerro de ouro à ave de luz do Seu amor.


Passaram muitos séculos, Seus embaixadores continuam renascendo, em todas as épocas proclamando a Boa Nova, e os ouvintes permanecem moucos com os sentimentos enregelados nas paixões vergonhosas.


Em consequência, acumulam-se as nuvens borrascosas na imensa Galileia moderna, a Sua voz continua chamando vidas para o Seu Reino, enquanto o corcel rápido da fantasia e da luxúria é conduzido, pelos seus cavalgadores na direção dos abismos...


Ai de vós, que tendes ouvido e visto o amanhecer de bênçãos, e optais pela triste noite de pesadelos e de horror!


Os embaixadores estão ao vosso lado: cuidai de ouvi-los quando se inicia o período de regeneração da humanidade!


Voltamos ao mesmo tema analisado no capítulo 12 (dois a dois), por considerá-lo de alio significado neste momento histórico da humanidade, (nota da Autora espiritual)



Referências em Outras Obras


Huberto Rohden

lc 10:7
Nosso Mestre

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 101
Huberto Rohden
Além dos 12 apóstolos, enviou Jesus pelo mundo 72 discípulos com a ordem de ensinar o Evangelho ao povo. Deu-lhes instruções sobre o seu modo de proceder e conferiu-lhes grandes poderes.
Depois disto designou o Senhor mais setenta e dois outros discípulos e mandou-os, dois a dois, adiante de si, a todas as cidades e povoações que tencionava visitar. Dizia-lhes:
"A messe é grande, mas os operários são poucos. Rogai, portanto, ao senhor da seara para que mande operários à sua messe.
Ide, pois! Eis que vos mando como cordeiros ao meio de lobos. Não leveis alforje, nem bolsa, nem calçado, nem saudeis a pessoa alguma pelo caminho. Toda vez que entrardes em uma casa, dizei primeiro: A paz seja com esta casa! E, se aí houver um filho da paz, repousará sobre ele a vossa paz; se não, tornará a vós. Ficai nessa casa, comendo e bebendo do que eles tenham; porque o operário bem merece o seu sustento. Não andeis de casa em casa. E, quando entrardes em uma cidade onde vos recebam, comei o que vos servirem; curai os doentes que aí houver e dizei: Chegou a vós o reino de Deus. Mas, se entrardes numa cidade onde não vos recebam, saí à rua e dizei: "Sacudimos contra vós até o pó da vossa cidade, que se nos pegou aos pés; entretanto, ficai sabendo que chegou o reino de Deus. Digo-vos que sorte melhor caberá a Sodoma, naquele dia, do que a uma cidade assim" (Lc. 10,1-12).

CARLOS TORRES PASTORINO

lc 10:7
Sabedoria do Evangelho - Volume 5

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 1
CARLOS TORRES PASTORINO

LC 10:1-16


1. Depois disso, o Senhor consagrou outros setenta e dois e enviouos de dois em dois adiante de si, a todas as cidades e lugares, aonde ele estava para ir.

2. E disse-lhes. "A seara, em verdade, é grande, mas os trabalhadores são poucos; rogai, portanto, ao Senhor da seara que envie trabalhadores para sua seara.

3. Ide, mas atenção! Eu vos envio como cordeiros no meio de lobos.

4. Não leveis bolsa, nem alforje nem sandálias; e a ninguém saudeis pelo caminho.

5. Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro. "Paz a esta casa",

6. e se ali houver algum filho de paz, sobre ele repousará vossa paz; e se não houver, ela tornará para vós.

7. Permanecei nessa mesma casa, comendo e bebendo o que vos oferecerem, porque o trabalhador é digno de sua recompensa. Não vos mudeis de casa em casa.

8. Em qualquer cidade em que entrardes, e vos receberem, comei o que vos oferecerem,

9. curai os enfermos que nela houver e dizei: "aproximou-se sobre vós o reino de Deus";

10. mas no cidade em que entrardes e não vos receberem, saindo pelas suas praças, dizei:

11. até o pó que da vossa cidade se nos pegou aos pés, nós vo-lo sacudimos; todavia, sabei que o reino de Deus se aproximou.

12. Digo-vos que, naquele dia, haverá mais tolerância para Sodoma do que para aquela cidade.

13. Ai de ti, Corazin! Ai de ti, Betsaida! porque se em Tiro e em Sidon se tivessem manifestado as forças que se manifestaram em vós, de há muito sentadas em saco e cinza teriam modificado a mente.

14. No entanto, haverá mais tolerância para Tiro e para Sidon no dia da triagem, do que para vós.

15. E tu, Cafarnaum acaso te exaltarás até o céu? Descerás até o hades.

16. Quem vos ouve, me ouve; quem vos rejeita, me rejeita; e quem me rejeita, rejeita aquele que me enviou".

MT 11:20-24


20. Começou então a invetivar as cidades onde se manifestaram suas maiores forças, porque não modificaram sua mente:

21. "Ai d. e ti, Corazin! Ai de ti, Betsaída! porque se em Tiro e em Sidon se tivessem manifestado as forças que em vós se manifestaram, de há muito elas teriam modificado sua mente em saco e cinza.

22. Mas digo-vos que no dia da triagem haverá mais tolerância para Tiro e Sidon, que para vós.

23. E tu, Cafarnaum, acaso te exaltarás até o céu? Cairás até o hades; porque se em Sodoma se tivessem manifestado as forças que em ti se manifestaram, ela teria permanecido até hoje.

24. Digo-vos, porém, que no dia da triagem haverá mais tolerância para a terra de Sodoma, que para ti".



Comecemos o comentário por Lucas que nos apresenta um pormenor com exclusividade: a consagração dos setenta e dois discípulos.


O verbo anadeíknymi usado por Lucas (anadeíxen) exprime literalmente "mostrar elevando", ou "mostrar no alto" e, nas escolas iniciáticas expressa a consagração da criatura ao grau do sacerdócio onde se permanece "em evidência" perante o público.


Há uma variante séria: setenta? ou setenta e dois?


Os códices B, D, M, R, os minúsculos a, c, e, a Vulgata, as versões siríacas curetoniana e sinaítica, e a armênia, trazem setenta e dois.


Os códices aleph, A, C, L, X, gama, delta, psi, pi, os minúsculos b, í, g, e as versões siríacas gótica e etiópica, escrevem setenta.


Parece aos hermeneutas que setenta foi uma correção, para estabelecer paralelismo com o Antigo Testamento, como o diz expressamente Tertuliano (Patr. Lat. v. 2, c. 418) ao salientar a semelhança entre os doze apóstolos e os setenta discípulos, com as doze fontes e as setenta palmeiras de Elim (EX 15:27 e NM 33:9).


Realmente o número setenta é frequente, como se vê no caso dos setenta anciãos (EX 24:1, EX 24:9; NM 11:16ss; Ez. 8:11) que se transformaram nos setenta membros do Sinédrio (Fl. Josefo, Bell. Jud.


2, 20, 5 e Vita, 14); os setenta reis (Juízes, 1:7); os setenta sacerdotes de Baal (DN 14:9); os setenta anos normais da vida humana (Salmo 89;10); os setenta siclos de resgate (NM 7:13), os setenta cúbitos de altura do Templo (Ez. 41:12), etc.


Infelizmente não nos foram conservados os nomes desses discípulos da Segunda "leva", embora dentre eles tenham sido propostos os substitutos de Judas (José Barsabbas, o Justo, e Matias). tendo este último (AT 1:21-26). Eusébio (Hist. Eccl 1,12) cita alguns nomes colhidos na tradição oral.


Jesus os enviou (apésteilen) para onde? O evangelista não o esclarece, embora diga que "iam aonde Jesus estava para ir". Não se trata, porém (como em LC 9:52) de preparar-Lhe pousada, mas apenas para conquistar novos adeptos. Em vista do episódio de Marta e Maria (MT 10:38-42) que está próximo a este, supõe Lagrange que estavam nos arredores de Jerusalém.


Foram enviados dois a dois, como ocorrera com os Emissários (MC 6:7, vol. 3) e como parece se tornaria praxe daí por diante (cfr. AT 13:2; AT 15:27, AT 15:39, AT 15:40; 17:14; 19:22).


Jesus demonstra querer apressar-se para que, antes de partir deixe três gerações de discípulos preparados.


Ordena-lhes, pois, que orem para que venham muitos outros (cfr. Mt. 9:37, 38) para serem preparados trabalhadores. Evidentemente, nem todos os convidados se mostraram aptos para o serviço. Disso já se queixara Gregório Magno (P. L. v. 76, c. 1139): ecce mundus est sacerdotibus plenus, sed tamen in messe Dei rarus valde reperitur operator; quia officium quidem sacerdotalem suscipimus, sed opus officii non implemus, isto é: "eis que o mundo está cheio de sacerdotes, e no entanto, na seara de Deus raríssimo é o trabalhador; porque recebemos, na verdade, o encargo sacerdotal, mas não cumprimos os deveres do encargo".


Da alocução preparatória, conserva-nos Lucas alguns excertos: são eles avisados de que serão como cordeiros entre os lobos, já que não disporão das mesmas armas que os adversários nem poderiam pensar em desforços nem vinganças (cfr. LC 9:54).


As instruções ministradas à primeira leva dos doze (cfr. MT 10:5-16; MC 6:7-11 e LC 9:1-6; vol. 3) são aqui repetidas: nem bolsa, nem dinheiro, nem alforges, nem sandálias, ou seja, nenhuma preocupação com o preparo da viagem; confiança absoluta na Providência divina; pobreza total e nenhuma perda de tempo para cumprimentar nem para conversar com amigos. Ao entrar na casa para anunciar o reino de Deus, a saudação será uma emissão de fluidos de paz. A expressão aqui é mais completa que em MT 10:12 (veja vol. 3). E temos a garantia assegurada de que essa emissão atingirá seu objetivo, envolvendo e penetrando os que estiverem aptos a recebê-la. E se acaso ninguém for digno, o jato emitido voltará para quem o irradiou.


Também não deverão mudar de casa em casa para não desapontar nem magoar seus primeiros hospedeiros e também para fixar um centro de sua pregação, onde possam ser facilmente encontrados, por quem quiser ouvi-los. Na casa em que se fixarem, poderão aceitar alimentos sem constrangimento) cfr. MT 10:10), pois "o operário é digno de seu salário". Observemos que Lucas emprega o termo misthós (salário) ao passo que Mateus, no trecho que acabamos de citar, emprega trophes (alimento); Paul Vulliaud, "La Clé Traditionnelle des Évangiles", pág. 137, sugere que essa divergência se prende às palavras m"hiro (seu salário) e m’hiato (seu alimento) que só diferem em uma letra no hebraico. A ideia é repetida em outros pontos do Novo Testamento, de que, quem dá o pão espiritual, pode receber sem escrúpulo o pão material; no entanto, cremos que isso não justifique a "venda" de pregações e atos religiosos por dinheiro (mesmo que se procure enganar a Deus e a si mesmo, utilizando sinônimos e eufemismos: "troca" ou "espórtula", etc.) . Eis outros locais: "não amarrarás a boca do boi quando debulha" (DT 25:4, citado em 1. " Cor. 9:9 e em 1. ª Tim. 5:18); "digno é o trabalhador de seu salário"

(1. ª Tim. 5:18); "Será que não temos o direito de comer e beber"? (1. ª Cor. 9:4); e mais adiante: "O Senhor ordenou aos que pregam o Evangelho, que vivam do Evangelho" (1. ª Cor. 9:14).


Esse princípio vale não apenas para a casa que o hospeda, mas para toda a cidade. E para que também se dê além do pão do Espírito, a predisposição para ele, o Emissário terá o poder de curar os enfermos, como faziam os terapeutas essênios. Aqui, porém, não são citados o poder de ressuscitar os mortos", nem a proibição de pregar fora de Israel (esta última, aliás, também não enumerada por Lucas no cap,

9).


Entretanto, onde não fosse encontrada receptividade, se retirassem sem mágoa, mas também sem levar coisa alguma da cidade, nem mesmo a poeira na sola das sandálias. Não obstante a mensagem devia ser entregue, de que o reino de Deus se aproximou deles.


A culpa da rejeição é grave. E, em estilo oriental, são trazidas à meditação comparações vivas e chocantes entre cidades: Corazin e Betsaida opostas a Tiro e Sidon, e Cafarnaum oposta a Sodoma.


Corazin, cidade da Galileia, na ponta norte do Lago de Tiberíades, um pouco a leste de Cafarnaum. É identificada com as ruínas de Khisbet Kerázeh, a 4 km ao norte de Tell Houm.


Betsaida, hoje El-Aradj, a 2 km a leste de onde João se lança no Lago Tiberíades e na margem deste. É a Betsaida-Júlias, de Felipe, construída em homenagem à filha de Augusto (cfr. vol. 1 e vol. 3).


Tiro, hoje Sour, cidade da Fenícia, no litoral mediterrâneo.


Sidon, hoje Saida, capital desse país, 18 km ao norte de Tiro, também porto do Mediterrâneo (cfr. MT 15:21 e MC 7:24; vol 4).


Cafarnaum "cidade de Jesus" (vol. 2, ver também vol. 1 e vol. 2), situada na Galileia, a 60 km ao norte de Jerusalém.


Sodoma, antiga cidade, celebre por sua destruição pelo fogo, na época de Abraão e sempre citada como exemplo (cfr. GN 10:19; GN 13:10, GN 13:12, GN 13:13; 14:2, 8, 10, 11, 17, 21; 18:16, 20, 22, 26; 19:1, 24, 28; DT 19:23; DT 32:32; IS 1:9, IS 1:10; 3:9; 13:19; JR 23:14; JR 49:18; JR 50:40; Thre 4:6; Ez. 16:46, 48, 49, 53, 55,

56; SF 2:9; Amós, 4:11; MT 10:15; MT 11:23, MT 11:24; LC 10:12; LC 17:29; RM 9:29; 2PE 2:6; JD 7 e AP 11:8).


As oposições são feitas no estilo figurado, da suposição do que teria sucedido se uma causa tivesse sido interposta, e lançado o resultado no futuro, "no dia da triagem". Já vimos que "triagem" é o sentido certo da palavra krísis, geralmente traduzida por "julgamento" ou "juízo" (cfr. vol. 2 e vol. 3). Se tudo o que foi feito em Corazin e Betsaida, deixando-as surdas e empedernidas, tivesse sido realizado em Tiro e Sidon - cidades "pagãs" - estas teriam radicalmente modificado sua mente (metanóêsen).


Porque em Corazin e Betsaida, como em Cafarnaum, Jesus "manifestara ("fizera nascer" egénonto) as suas maiores forças" (kai pleístai dynámeis autóu). Cafarnaum, então, poderia Ter sido "exaltada até o céu", em virtude de nela Ter residido por três anos o Mestre; mas por tê-lo rejeitado, cairia até o "hades": ao recusar a luz, escolhera as trevas. Trata-se evidentemente de comparações "por absurdo", pois se refletissem a realidade, sem dúvida o Cristo teria pregado naquelas cidades, e não nestas. Anotemos, porém, que em nenhum ponto do Novo Testamento se fala da pregação de Jesus em Corazin; deduzimos, daí quanto as narrativas são resumidas a respeito da ação de Jesus no planeta (cfr. JO 21:25).


Aos setenta e dois, tanto quanto fizera aos doze, é atribuída delegação plena, no mesmo pé de igualdade: todos são Emissários ("apóstolos") que representam Jesus como embaixadores plenipotenciários: " quem vos ouve é como se a mim mesmo ouvira; quem vos rejeita, a mim mesmo rejeita; e quem me ouve ou rejeita, está ouvindo ou rejeitando o Cristo, uno com o Pai, que impulsionou ou "enviou" o Filho. E esta verdade vale ate hoje, para os que receberam a tarefa da pregação falada ou escrita.


A expressão "sentadas em saco e cinza" é tipicamente bíblica: v’schaq va-epher iatsiah, (Isaias 58:5).


Esta lição é preciosa, porque nos revela o plano executado por Jesus, quando de sua estada na Terra.


Em primeiro lugar, convoca doze elementos e lhes dá um curso intensivo de iniciação, revelando-lhes os "segredos do reino". Aptos a passar adiante os ensinos, são eles enviados dois a dois. Cada dupla consegue (naturalmente por indicação de Jesus), exatamente mais doze elementos, sobre os quais.


possívelmente, exercessem direção. Seis vezes doze, formaram, então, os setenta e dois discípulos convocados, que se aproximaram do Mestre para ouvir-Lhe os ensinos e serem, por sua vez, iniciados nos "mistérios do reino". Daí a necessidade que Pedro sentiu (AT 1:21) de designar um substituto para Judas, a fim de chefiar o grupo dos doze que ficara acéfalo e poder, dessa forma, prosseguir no trabalho silencioso.


Agora, novamente, Jesus envia os setenta e dois, em duplas. São, por conseguinte, trinta e seis grupos, cada um dos quais convocará doze novos iniciados, perfazendo, portanto, o total de 432 discípulos, que estariam espiritualmente aptos a divulgar o ensino iniciático do Mestre. Cremos que esta nova teoria não poderá ser tachada de imaginação nossa, já que, na 1. ª Cor 15:5-3, Paulo relata que os "discípulos" englobavam exatamente os setenta e dois MAIS os quatrocentos e trinta e dois (que somam 504), quando diz: "Apareceu (Jesus) a Cefas, e depois aos doze: depois apareceu a mais de quinhentos irmãos de uma vez". Ora, "irmãos" (adelphoí) era o termo técnico para designar os companheiros de iniciação. Portanto, quando Jesus desencarnou, deixou, ao todo, 516 discípulos já iniciados e pronto para o trabalho da divulgação de Sua doutrina, garantindo, assim, a continuidade do ensino. Estivesse, pois, a humanidade preparada, e dentro de poucos anos mais a Terra se teria podido transformar pois no 12. º envio dessas duplas (dois já haviam sido feitos), teríamos 4. 353. 564. 672 "irmãos", ou seja, a população toda do planeta! Mas a humanidade se encontrava (e se encontra ainda!) muito retardada no caminho evolutivo. Aguardemos com paciência, até que a Lei se cumpra.


Essa maneira de agir explica-nos por que Jesus escolheu pequena aldeia desconhecida e se manifestou a homens socialmente sem posição destacada, pois já eram humildes por sua própria condição. E por isso o cristianismo se difundiu entre o povo pequeno, mais apto a receber a lição e a transmiti-la.


Não eram as grandes pregações nos centros populosos e cosmopolitas, que visassem a uma impressão e a um aplauso externo, mas facilmente sufocáveis pela bacanal do "mundo". Jamais interessou ao Mestre, que SABIA como agir, a aprovação exterior da personagem transitória: Ele queria a transformação íntima e profunda, a CRISTIFICAÇÃO REAL. E por isso tem sempre falhado os grandes pregadores de multidões, e têm obtido êxito os Mestres escondidos e silenciosos, quase anônimos das grutas da Índia... Todas as vezes que o culto se propaga horizontalmente entre milhares de crentes, crescendo em número, com pompas e rumores e trombetas, observamos que se trata de um movimento de superfície que encrespa as águas, mas não as revolve, que entusiasma, mas não dura. Frutos só poderão ser colhidos, quando o trabalho é realizado verticalmente, na profundidade do ser. Daí a decepção de tantos pregadores célebres, que falam a milhares de criaturas entusiasmadas e dispostas a sacrifícios "naquela hora", mas que não chegam a transformar nenhuma: as sementes lançadas se esriolam ao sol, ou são comidas pelas aves do céu, ou sufocadas pelas ervas daninhas (cfr. vol. 3).


Que os setenta e dois foram iniciados mostra-nos o verbo anadeíknymi: "elevar, mostrar no alto", e portanto, "consagrar como sacerdote".


As instruções, iguais às do primeiro lote de doze, revelam que estavam no mesmo grau, tanto que lhes foi confiada tarefa igual. Os requisitos foram os mesmos para os dois grupos. O termo "enviou" (apéstelen) é o mesmo. Por que só dão aos primeiros o título de "apóstolos"? Todos os oitenta e quatro o foram, legítima e oficialmente consagrados por Jesus. A Tradição não os reconheceu? Observemos um fato: o mais antigo documento da tradição escrita, a DIDACHÊ, em seu cap. 11, vers. 3 a 6. diz: "enquanto aos apóstolos e profetas, agi conforme a doutrina do Evangelho. Ora, qualquer apóstolo que chegue a vós, recebei-o como (vindo) do Senhor. No entanto, não permanecerá mais que um dia só. Se houver necessidade, mais um dia. Mas se ficar três dias, é falso profeta. Ao sair o apóstolo, nada leve consigo, a não ser pão, até a nova hospedagem. Se pedir dinheiro, é falso profeta". Raciocinemos.


Se houvesse apenas os doze, a comunidade cristã os conheceria imediatamente, e saberia quais eram os verdadeiros apóstolos. Como, entretanto, eram mais de quinhentos, fácil seria que algum aventureiro se apresentasse como sendo "apóstolo", não no sendo.


No vers. 9, de Lucas, traduzimos o verbo éggiken (perfeito de eggízó) por "aproximou-se", e não como nas traduções correntes: "está próximo"; e também eph’humín, traduzimos por "sobre vós", literalmente. Pode parecer algo duro", no português, mas exprime a ideia original: o reino dos céus, que é a realização interna, no coração já fez sua aproximação, chegando do Alto, das vibrações mais elevadas, para atrair a si o Espírito, convidando-o a corresponder ao chamado e unificar-se com o Amado.


Para apenas acenar ao sentido dos termos usados: Corazin significa "o Segredo" e Betsaida, "Casa dos Frutos". Realmente elas revelam a chave usada pelo Mestre: buscar os frutos em segredo, pela iniciação INTERNA. E lamenta-se: quem sabe se não obteria maior êxito se o tivesse feito em Tiro, ou "força" ou em Sidon, a "caçada" (vol. 4), ou seja, se lançasse à humanidade uma "cacada à força"?


Quem sabe se ao invés de "Casa do Consolador" (Cafarnaum) se agisse na "aridez" (Sodoma), isto é, com dureza, os resultados teriam sido melhores?


Depois do desabafo, vem a confirmação de que os setenta e dois estavam no grau do sacerdócio, capazes de passar adiante a iniciação: é a alusão ao logos akoês, à "palavra ouvida": quem vos ouve, me ouve, e quem me ouve, ouve meu o Pai". A linha da tradição (parádosis) iniciática divina prossegue na Humanidade. O essencial é que a "palavra ouvida" seja realmente o Logos DIVINO, e não o logos dos homens. Quando o ensino (logos) é verdadeiro e testificado pelo CRISTO, sua rejeição apresenta consequências graves: o afastamento da vibração divina, que é repelida, e a queda nas ilusões de falsas e vazias teorias humanas, que a nada conduzem, que nada constróem, que levam à perdição.


COINCIDÊNCIAS


Há certas coincidências em nossos vidas que nos causam impressão. Eis alguns exemplos, cuja descoberta nos alegrou:

1) Nos comentários evangélicos ("Sabedoria do Evangelho") adotamos o princípio (vol. 1) de escrever com E (maiúsculo) a palavra Espírito, quando nos referíamos à Individualidade; e com "e" (minúsculo), espírito, quando quiséssemos designar a personagem, a psychê. Ora, no ano passado (1967) chegou a nossas mãos o volume "The Hidden Wisdom in the Holy Bible", da autoria de Geofrey Hodson (The Theosophical Publishing House, Adyar, Madras 20, Índia, 1963). Lemos aí, na pág. 58, nota I: "Throughout this work, in order to reduce ambiguity concerning the meaning of this term to a minimum, a capital initial is used when the unfolding, immortal, spiritual principle of man is meant, e. g. Spiritual Soul. The term "Ego" is also used to denote this centre of the sense of individuality in man. A small "s" is used when the psyche, the mental and emotional aspects of the mortal personality, are referred, - e. g. soul". A única diferença é que, na personalidade, denominaríamos aspecto "Intelectual", e não "mental".


2) Outro ponto de coincidência ocorre quando consideramos em nossos comentários, como símbolo da individualidade no homem (do homem-futuro) a figura de Jesus, ou seja, quando os evangelistas atribuem esta ou aquela ação a Jesus, e quando Jesus age deste ou daquele modo, isso representa em nós o que deve fazer a individualidade, o Eu Profundo (vol. 1). Lemos em Hodson: "Jesus Christ Who personifies God’s Spirit and presence within man" (pág. 63).


3) Quando dissemos que as pessoas citadas historicamente nas Escrituras representavam, além de seu papel histórico, a caracterização de uma qualidade ou defeito humano, ou um veículo, um plano de consciência (vol. 1). Na obra citada, lemos: "The second key is that each of the persons introduced into the stories represents a condition of consciousness and a quality of character. All actors are personifications of human nature, of attributes, principles, powers, faculties, limitations, weaknesses and errors of man" (pág. 63).


4) Afirmamos ainda (vol. 3) que até mesmo a história do povo hebreu, como outras, representavam os passos da evolução do Espírito. Eis o que diz o autor na página 90: "The third key is that each stary is thus regarded as a graphic description of the human soul as it passes through the various phases of its evolutionary Journey to the romised Land, or Cosmic Consciousness - the goal and summit of human attainment".


5) Quando comentamos o caso da "Samaritana", salientamos (vol. 2) a incongruência do pedido de Jesus: "Chama teu marido", esclarecendo que isso alertava para um sentido mais profundo. Citemos Hudson (página 93): "incongruities are clues to deeper meanings", o que é explicado longamente nas páginas seguintes.


6) Dissemos que os fatos narrados nas Escrituras se realizaram mesmo (vol. 1) e o simbolismo deles é extraído por quem o consiga. Mas o simbolismo não invalida a realização dos fatos, como pretendem alguns ocultistas. Escreve Hodson (pág. 208): "Thus whilst the historicity of Bible is not contested, the idea is advanced that the related incidents have both a temporal, historical significance AND a timeless meaning, universal and human".


Em numerosos outros pontos a obra de Hodson concorda com a nossa "Sabedoria do Evangelho", embora divirja em muitos outros. Dissemos, no início, que esse fato muito nos alegrou. Com efeito, verificamos que as mesmas ideias foram captadas por várias criaturas, em continentes diferentes e longínquos; e não sabemos se terão aparecido as mesmas ideias em outros lugares, pois assim como essa obra levou quatro anos a chegar a nossas mãos, outras podem ter sido divulgadas sem que as conheçamos.


Alegra-nos o fato, pois segundo Allan Kardec, quando as mensagens são recebidas por diversas pessoas, em lugares diferentes, isso constitui uma prova de sua autenticidade. E uma confirmação indireta do que escrevemos, conforta-nos o espírito, porque nos demonstra que estamos sendo fiéis pelo menos nesses pontos, : não traindo o pensamento emitido do Alto.



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Lucas Capítulo 10 do versículo 1 até o 42
  • A Missão dos Setenta (10:1-20)
  • Designou o Senhor ainda outros setenta (1). Lucas não quer dizer que Cris-to tinha enviado setenta anteriormente, mas que os setenta eram adicionais aos doze que haviam sido enviados. Lucas é o único autor de Evangelho que registra este episódio, mas ele é, também, o único a tratar (em detalhes) o ministério na Peréia, do qual é parte.

    O número setenta parecia ter um significado especial entre os judeus. Havia setenta anciãos designados por Moisés, setenta membros do Sinédrio (setenta e um, incluindo o presidente ou nasi) e, de acordo com a lenda judaica, os setenta povos ou nações da Terra, além dos judeus. O simples fato de que Jesus tinha estes muitos discípulos dignos de confiança é significativo. Muitas vezes nos esquecemos de que Ele tinha muitos segui-dores leais.

    Mandou-os... de dois em dois. Para ajuda mútua e encorajamento. A todas as cidades e lugares aonde ele havia de ir. Estes deveriam preparar a visita dele a essas cidades. Neste momento, os doze apóstolos estavam com Ele; os setenta foram adiante da sua face. É possível que cada uma dessas duplas de discípulos fosse a apenas uma cidade e ficasse por lá, pregando, ensinando e preparando, em outros aspectos, a visita de Jesus. Isto totalizaria trinta e cinco cidades e aldeias visitadas por Jesus em seu ministério na Peréia, e Ele dificilmente visitaria muitas mais em um período de seis ou sete meses, a menos que suas visitas fossem muito breves.

    Do versículo 2 até o 16, Jesus dá instruções e admoestações aos setenta. Muitas destas são instruções iguais ou semelhantes às instruções dadas em várias ocasiões aos doze apóstolos. Alguns críticos tropeçam nesta similaridade entre as passagens. Porém é mais razoável que Jesus tenha dado as mesmas admoestações por duas vezes, se as exigências das situações fossem as mesmas. Qualquer líder da igreja admoestando gru-pos de obreiros inevitavelmente repetiria vários pontos, pois todos eles precisariam basi-camente das mesmas instruções.

    Grande é, em verdade, a seara, mas os obreiros são poucos (2). A metáfora da seara parece ter sido uma das favoritas de Jesus. A seara das almas humanas sempre foi grande e os obreiros sempre foram, tragicamente, poucos. É a fatal falta de interesse do homem pelos seus companheiros que mantém este número tão pequeno. Mas o Mestre torna claro, através de seu Evangelho, que este interesse é um teste do discipulado. Seus discípulos estão trabalhando na seara. Aqueles que não estão trabalhando não merecem ser chamados de discípulos.

    Rogai, pois, ao Senhor da seara que envie obreiros para a sua seara. Levar a seara ao celeiro é nossa responsabilidade. E conseguir os obreiros necessários é, em parte, nossa responsabilidade. Devemos enxergar as necessidades e rogar que o Senhor envie obreiros adicionais, mas nenhum homem tem o direito de orar pedindo ajuda na seara, até que esteja fazendo o melhor de si. Deus não enviará obreiros para ajudar um preguiçoso — ele não precisa de ajuda para fazer o que está fazendo.

    Eis que vos mando como cordeiros ao meio de lobos (3). Que paradoxo: Cor-deiros saindo para salvar ovelhas de lobos! Aqui está a simplicidade unida ao desamparo: nenhuma arma carnal como defesa. Mas Deus tem uma maneira de criar a força a partir da fraqueza, e de usar até a morte como uma arma da vitória e da vida. Aqui vemos a supremacia de Cristo. Ele é o maior Vencedor do mundo, e ainda assim as suas forças não foram utilizadas no que se refere à defesa carnal ou terrena. Os cristãos têm sido assassinados aos milhares, mas o avanço triunfal continua. A esta altura temos que parar e meditar e ganhar uma nova luz e inspiração para a tarefa e a batalha dos dias atuais. Não estamos desprotegidos, pois Cristo está conosco. Uma vez que a própria morte não nos vence, podemos começar a entender que somos imbatíveis. Mas, se come-çarmos a nos equipar com armas carnais, estaremos caminhando em direção à derrota. Não leveis bolsa, nem alforje, nem sandálias (4) significa, literalmente, "sem bolsa, nem sacola de mantimentos, nem sandálias extras". Os setenta não deveriam carregar o peso da bagagem nem ficar embaraçados com os mantimentos. Eles tinham uma missão mais importante, e os negócios do Rei exigiam pressa. Veja, também, os comentários sobre Mateus 10:9ss.

    A ninguém saudeis pelo caminho. Isto se refere, particularmente, à longa e tedi-osa saudação habitual no Oriente. Eles não deveriam desperdiçar seu tempo precioso, mas deveriam estar tão absorvidos com sua missão, que sua devoção sincera seria perce-bida por todos com quem se encontrassem.

    Se ali houver algum filho de paz (6). Filho de paz é uma expressão aramaica para "um homem pacifico" ou "um homem de boa reputação", "respeitável". Esses men-sageiros de Cristo deveriam ficar em casas respeitáveis. Eles não deviam macular o nome de Cristo, habitando com alguém desprezível ou indigno.

    Ficai na mesma casa, comendo e bebendo do que eles tiverem, pois digno é o obreiro de seu salário (7). Eles não deveriam fazer exigências, mas ser gratos por qualquer coisa que lhes fosse dada; e não deveriam se considerar (ou serem considerados por outros) mendigos, mas como obreiros poderiam receber seus pagamentos. Não andeis de casa em casa. A casa em que fossem originalmente recebidos, deveria ser seu domi-cilio enquanto estivessem em uma cidade ou aldeia.

    Para uma discussão mais detalhada a respeito do material dos versículos 8:12, veja os comentários sobre Mateus 10:14-15; quanto aos versículos 13:15, veja os comentários sobre Mateus 11:21-24; para as notas sobre o versículo 16, veja Mateus 10:40.

    E voltaram os setenta com alegria, dizendo: Senhor, pelo teu nome, até os demônios se nos sujeitam (17). Eles estavam maravilhados com o poder miraculoso que lhes fora permitido exercer. Estavam jubilosos com a lembrança de suas realiza-ções. Mas Jesus lhes mostrou (20) que sua alegria não era correta, pois tinha o foco errado. Entretanto, Ele não os repreendeu por sua alegria ao verem o reino de Satanás sofrer perdas.

    Eu via Satanás, como raio, cair do céu (18). Aqui Jesus estava tanto relembrando como profetizando. Satanás havia sofrido algumas importantes derrotas — especialmen-te no que se refere à tentação de Cristo. Mas Jesus aguardava ansiosamente a queda de Satanás; a sua completa derrota nas mãos do próprio Cristo.

    Eis que vos dou poder para pisar serpentes, e escorpiões, e toda a força do Inimigo (19). Esta escritura tem, de fato, uma implicação literal,' mas o contexto parece exigir que o principal significado seja espiritual. Note como Jesus faz uma analogia entre serpentes, e escorpiões, e toda a força do Inimigo. Tanto os versículos anteriores como os posteriores se referem às forças satânicas. A gramática desses versículos implica, também, que essas serpentes e escorpiões estão incluí-dos nas forças do inimigo. O simbolismo é comum para as forças satânicas ou demônios e até para o próprio Satanás. O significado principal é que os cristãos têm poder para pisar triunfantemente sobre os exércitos de Satanás, através do auxílio e da graça de Jesus Cristo.

    Mas... (20) mostra que o que se segue não era uma repreensão. ...não vos alegreis porque se vos sujeitem os espíritos; alegrai-vos, antes, por estar o vosso nome escrito nos céus. Esta é a ênfase correta, o terreno próprio para alegrar-se. O poder e sua manifestação são muito deslumbrantes, mas a vida eterna é mais importante. Ter a cidadania do céu é mais importante do que atemorizar o inferno.

    4. O Momento de Júbilo de Jesus (10:21-24)

    Se alegrou Jesus no Espírito Santo e disse: Graças te dou, ó Pai... porque escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes e as revelaste às criancinhas (21). Esta é uma daquelas ocasiões em que o contentamento encheu o coração do Homem de Dores e Ele se alegrou... no Espírito Santo. Ele tinha duas razões para se alegrar: a vitória havia coroado os esforços dos setenta, e a verdade divina havia sido comunicada a esses "bebês" em Cristo — verdades que os sábios e inteligentes deste mundo não havi-am notado. Com a ajuda de Deus, estes homens incultos haviam penetrado mais profun-damente na verdade do que os filósofos de todos os tempos, sem a ajuda da revelação divina. Note que o Pai havia revelado essas coisas a eles.'

    Nesta passagem, a obra Pulpit Commentary (Comentário do Púlpito) oferece um esboço dividido em três partes:

    1) A alegria da gratidão, 20; 2), A herança daqueles que têm um coração humilde, 21;

    3) O refúgio daqueles que se sentem perplexos — porque assim te aprouve, 21.

    Tudo por meu Pai me foi entregue (22). Duas palavras estão expressas nesta frase. Por um lado, todo o poder do céu está à disposição de Jesus, caso Ele escolha usá-lo em sua guerra contra Satanás. Por outro lado, estas palavras mostram a completa submissão do Filho ao Pai, durante a sua curta permanência terrena. Esta submissão ou subordinação do Filho ao Pai é tanto voluntária quanto temporária.

    Ninguém conhece quem é o Filho, senão o Pai. Só o divino Pai pode compreen-der a divina pessoa do Filho. Nem quem é o Pai, senão o Filho. Só o divino Filho compreende a divina pessoa do Pai. Só a Divindade pode compreender a Divindade. E aquele a quem o Filho o quiser revelar. O homem pode ter uma compreensão pálida e fragmentada do Pai, mas mesmo isto só é possível se o Pai lhe for revelado pelo Filho. É o Filho quem escolhe aqueles a quem Ele revelará o Pai. Nesta ocasião, Ele escolheu estes "bebês" ao invés dos sábios e inteligentes. A revelação vem "do" Pai, mas "atra-vés" do Filho.

    E, voltando-se para os discípulos, disse-lhes em particular (23). Jesus tinha uma mensagem particular para eles, e não queria que as pessoas mundanas a ouvis-sem. Deus muitas vezes compartilha mensagens particulares com seus filhos — mensa-gens sobre as quais as outras pessoas que os cercam nada sabem. Bem-aventurados os olhos que vêem o que vós vedes. Estas palavras podiam ser lembradas com proveito nos dias de trevas que se seguiriam — quando a bem-aventurança na vida deles não seria tão aparente. Eles estavam vendo o início do poderoso avanço do Reino de Deus na terra. Estes discípulos não compreenderiam, tão cedo, o completo significa-do dessas palavras — talvez nunca neste mundo. Mas como discípulos, eles teriam uma revelação e uma compreensão progressivas do gracioso privilégio que lhes pertencia como embaixadores de Cristo.'

    Pois... muitos profetas e reis desejaram ver o que vós vedes e não o viram; e ouvir o que ouvis e não o ouviram (24). Os homens na antiga dispensação viram estas coisas de forma vaga através dos olhos proféticos. Eles estavam destinados a ja-mais ver (neste mundo) as coisas que prediziam. Nenhum profeta ou rei no grande pas-sado de Israel havia sido tão abençoado quanto estes homens humildes. Embora prove-nientes das camadas mais baixas da sociedade, eles saíram para proclamar o estabeleci-mento do Reino de Cristo — as boas-novas da salvação.

    5. O Bom Samaritano (10:25-37)

    Esta é uma das histórias mais queridas do Novo Testamento. Estamos em débito com Lucas por tê-la registrado, pois nenhum outro autor do Novo Testamento a registra. A ocasião em que ela foi contada evidentemente ocorreu em Jerusalém, ou em suas pro-ximidades — possivelmente em Betânia, na casa de Lázaro, quando Jesus fez sua curta viagem a Jerusalém para a celebração da Festa da Dedicação. Note que nos eventos seguintes (38-42) Ele está em Betânia.

    Um certo doutor da lei (25). Estes homens são, às vezes, chamados de escribas -instruídos na lei de Moisés e na tradição judaica. Se levantou. Evidentemente, ele estava sentado entre aqueles que estavam ouvindo os ensinos de Jesus. Ele se levantou para chamar a atenção do Mestre e fazer uma pergunta. Tentando-o. Sua pergunta não era uma sincera busca pela verdade, mas uma pergunta maliciosa, que tinha a intenção deenvolver o Mestre em uma das freqüentes disputas judaicas. Que farei para herdar a vida eterna? A artimanha contida nesta aparente busca inocente de orientação espiri-tual, foi percebida pelo Mestre. Ele evitou a resposta esperada ao fazer uma pergunta ao doutor da lei, deixando-o, assim, na defensiva. Que está escrito na lei? Como lês? (26). Se a Lei contivesse a resposta, um doutor da lei deveria saber qual era.

    Amarás ao Senhor teu Deus... e ao teu próximo (27). O doutor da lei usou os dois textos encontrados entre as expressões do Antigo Testamento que melhor ilustram as atitudes que devemos ter no tempo do Novo Testamento. Para uma discussão do signi-ficado desses textos veja os comentários sobre Mateus 22:37-40.8

    Respondeste bem (28). Jesus elogiou sua resposta e acrescentou, faze isso e vi-verás. O amor a Deus e aos seus semelhantes é a exata essência da verdadeira religião. Se o doutor da lei conseguisse viver de acordo com esta regra, ele asseguraria viver eternamente.

    Ele, porém, querendo justificar-se a si mesmo (29). Aquele homem se sentiu obviamente condenado pela segunda regra, embora nenhuma acusação tenha sido feita por alguém. Seu amor por Deus também estava, lamentavelmente, ausente. Mas sua relação e atitude para com o seu próximo puderam ser mais facilmente detectadas e medidas do que o seu amor por Deus. Ele condenou a si próprio — pelo menos revelou o seu senso de condenação ao tentar se justificar. E quem é o meu próximo? Evidentemente havia muitos a quem ele não amava, mas ele estava perguntando (e ao mesmo tempo satisfeito por saber a resposta) : "Aqueles a quem eu não amo, são meus próxi‑

    mos?" Jesus lhe respondeu contando uma importante parábola, significativa como histó-ria, memorável como uma duradoura parcela de revelação divina, e notavelmente apro-priada para a situação e para o homem. Nesta história o esclarecimento não é dado através de um preceito, mas pelo exemplo.

    Descia um homem de Jerusalém para Jericó (30). Não se tem qualquer infor-mação sobre o homem, além dos acontecimentos de sua jornada. Seu nome não é informado, nem mesmo a sua raça é declarada. Isto fica por conta de Lucas, pois ele está apresentando Jesus como o Salvador de todos os homens. No entanto, a implicação da história é que ele era judeu — grande parte da essência e da força da história dependem deste fato.

    Jericó estava situada a cerca de vinte e sete quilômetros a noroeste de Jerusalém, e a cerca de oito quilômetros do rio Jordão. Jericó está a cerca de mil metros abaixo de Jerusalém, de modo que em uma viagem como a deste homem seria necessário enfrentar uma descida bastante íngreme. O terreno entre estas duas cidades era acidentado e desabitado em alguns lugares, embora a estrada entre eles fosse bastante movimentada — uma das mais importantes estradas na Palestina. A aspereza da região e o número de viajantes a tornavam um paraíso para os bandidos.
    Esta história pode ter sido um incidente real na estrada de Jericó, em vez de uma simples parábola. Se for, com certeza foi bem escolhida pelo Mestre, pois tudo na história se ajusta perfeitamente à lição que Ele está ensinando.
    Ele caiu nas mãos dos salteadores — literalmente "ladrões" ou "bandidos". Os salteadores só estavam interessados em roubar os bens de alguém. Ladrões ou bandidos muitas vezes ferem ou matam. Este viajante não só teve seus bens roubados, mas tam-bém foi deixado meio morto (30).

    Um certo sacerdote (31). Um grande número de sacerdotes e levitas vivia em Jericó e subia até Jerusalém quando chegava o seu período de servir no Templo. É interessante notar que esta é a única vez em que Jesus falou de algum modo contra os sacerdotes. A posição deles como guardiões da casa de Deus parece ter sido respeitada por Jesus, embora muitas vezes eles fossem pessoalmente merecedores de sua censura.

    Este sacerdote, em particular, podia estar vindo, naquela época, do Templo, ao término do seu período de uma semana de serviços. Sendo assim, ele provavelmente passou para o outro lado da estrada para evitar a profanação cerimonial, o que interferiria em suas funções sacerdotais por algum tempo. De qualquer forma, alguma outra coisa era mais importante para ele do que a vida de um homem — mesmo a vida de um semelhante judeu.

    De igual modo, também um levita (32). Os levitas ajudavam os sacerdotes, exe-cutando os serviços necessários no terreno ao redor do Templo. Este levita realmente mostrou alguma compaixão — ou só curiosidade? Ele veio e olhou para o homem. Mas ele não era melhor do que o sacerdote, pois desprezou a pouca compaixão que sentiu. Ele também passou de largo. Qualquer que fosse o motivo que levou a ambos, o sacerdote e o levita, a passarem pelo seu semelhante judeu sem ajudá-lo, a ênfase é a mesma: o que importa é o que lhes faltou, e não o motivo pelo qual não agiram. Eles estavam quase (se não inteiramente) desprovidos de amor pelo seu próximo O doutor da lei, em cujo bene-fício Jesus estava contando a história, teria, com certeza, considerado este homem desa-fortunado um próximo.

    Um samaritano (33). Seu nome e nível social não têm importância, pois todos os samaritanos eram odiados pelos judeus e, evidentemente, a maioria dos samaritanos tinha um sentimento similar pelos judeus. O importante é que um homem que não tinha nenhuma razão especial para ajudar este judeu e quase toda a motivação racial para não ajudá-lo, foi movido de compaixão por um ser humano que estava sofrendo. Embora esse ser humano pertencesse a uma raça odiada, ele parou e o ajudou, fazendo por ele o máximo que podia.

    Note até que ponto o samaritano ajudou o judeu:
    a) Ele lhe prestou um imediato socorro emergencial;
    b) Ele o levou para uma hospedaria, onde o homem poderia receber os cuidados necessários enquanto convalescia;
    c) Ele pagou a conta antecipadamente; e
    d) Ofereceu mais assistência caso fosse necessária. Ele não negligenciou nenhum tipo de ajuda que pudesse prestar.

    Qual.... destes três... foi o próximo daquele que caiu nas mãos dos salteado-res? (36). Repare como Jesus inverteu a ordem e a relação. O doutor da lei havia dito: "Quem é o meu próximo?". Mas na história de Jesus e na sua pergunta é: Quem era o próximo dele? Ou seja, de quem eu posso (devo) ser o próximo? A pergunta do doutor da lei não possuía nenhum senso de obrigação humana. A pergunta de Jesus reforça forte-mente essa obrigação. Portanto, Jesus não respondeu, de fato, à pergunta do doutor da lei; o Senhor lhe mostrou que havia feito a pergunta errada (porque suas atitudes esta-vam erradas), e sua lamentável falta de amor por seu próximo O homem entendeu a lição, pois ele respondeu corretamente à pergunta do Senhor: O que usou de miseri-córdia para com ele (37). A aplicação era clara e simples. O doutor da lei conseguiu percebê-la antes que o Mestre chamasse a atenção para o que deveria ser feito: Vai e faze da mesma maneira.

    William Barclay destaca três verdades significativas na história:

    1) Devemos ajudar um homem, mesmo que ele tenha causado o seu próprio problema, 30;

    2) Qualquer ho-mem de qualquer nação que estiver necessitado é o nosso próximo, 31-33;

    3) A nossa ajuda tem que ser prática, e não pode consistir apenas em sentir pena.

    6. Uma Visita a Marta e Maria (10:38-42)

    Ele entrou numa aldeia (38). Esta aldeia era Betânia, portanto era sobre a Marta e a Maria acerca das quais João escreveu (Jo 11:1ss). As descrições das irmãs encontra-das nos dois Evangelhos claramente apontam para as mesmas pessoas. Este incidente provavelmente ocorreu quando Jesus fez sua breve visita a Jerusalém para a celebração da Festa da Dedicação, no mês de dezembro que antecedeu a sua paixão.

    Uma bela amizade existia entre Jesus e essas duas irmãs e o irmão delas, Lázaro. Na amizade do Senhor com eles, temos uma das melhores ilustrações do lado humano de Cristo, encontradas no Novo Testamento. Jesus deve tê-los conhecido bem no início de seu ministério. Ele pode tê-los encontrado em uma de suas muitas viagens a Jerusalém.

    Em vista da óbvia cordialidade e proximidade dessa amizade, é um fato enigmático que nenhum dos Evangelhos Sino-ticos mencione Lázaro, e que o único relato das irmãs, além do Evangelho de João, seja este que está sendo analisado. A melhor resposta dispo-nível parece ser a de que a história não se ajustava ao propósito específico dos autores dos outros Evangelhos.

    Muitas tentativas foram feitas para identificar Maria, Marta e Lázaro com outras pessoas conhecidas. Uma sugestão é que Marta era a esposa de Simão, o Leproso. Lázaro foi identificado com o rabi Eliezer (ou Lázaro) do Talmude. Mas esta e outras especula-ções não têm comprovação, e devem ser tratadas como meras conjecturas.

    Marta é um nome aramaico e significa "senhora"; é o equivalente ao grego kyria.

    Foi sugerido que Marta era a "senhora eleita" a quem João escreveu a sua segunda Epístola. Ela o recebeu em sua casa. Há algumas possibilidades a considerar: Marta era casada ou viúva. Maria e Lázaro viviam com ela. Pode ser que ela fosse reconhecida como a senhora da casa por ser mais velha do que eles. Neste último caso, eles poderiam estar vivendo juntos como uma família desde a morte de seus pais.

    Tinha esta uma irmã, chamada Maria (39). Maria é, obviamente, subordinada à sua irmã. Sua única relação com a casa ou com o evento social em curso é que ela é a irmã de Marta. A qual, assentando-se também aos pés de Jesus, ouvia a sua palavra —literalmente, "a qual tendo, também, se assentado aos pés de Jesus estava ouvindo (ou escutando) a sua palavra". Foi sugerido que a palavra também implica que ela inicial-mente ajudou a servir; depois ela se sentou para ouvir as palavras de Jesus. A expressão assentando-se também aos pés de Jesus tem dois significados. Literalmente, sugeri-ria que ela se sentou abaixo dele (em um assento mais baixo), mas tem, também, um sentido figurado ou metafórico, pelo qual ela o ouviu como um discípulo ouviria seu pro-fessor. A situação sugere uma relação professor-aluno. Os discípulos geralmente senta-vam-se aos pés do rabi, como Paulo se sentava aos pés de Gamaliel (Act 22:3).

    Marta, porém, andava distraída em muitos serviços (40) é, literalmente, "Marta estava distraída com os afazeres domésticos". E aproximando-se... Os termos gregos desta frase indicam uma repentina suspensão de sua situação febril — de uma maneira desesperada ou exasperada. Senhor, não te importas que minha irmã me deixe servir só? Esta frase também carrega uma marca de exasperação e agitação. Uma tra-dução literal seria: "O Senhor não se importa que a minha irmã me deixe sozinha?" Ela não só culpou sua irmã, mas estava também agitada e um tanto impaciente com o Se-nhor por permitir que a sua irmã a desamparasse. De fato, ela parecia sugerir que o Senhor estava encorajando Maria a negligenciar o seu dever. A palavra traduzida como deixe, significa "dar as costas". Isto também sugere que Maria estava ajudando sua irmã, mas deve ter parado e ido ouvir Jesus.

    Dize-lhe, pois, que me ajude — literalmente, "fale para ela". A palavra pois indica que Marta tem certeza de que suas afirmativas anteriores justificavam seu pleito por completo, e condenavam Maria. A implicação é: Já que meu pleito ficou irrefutavelmente demonstrado, dá-lhe a ordem. Marta estava, obviamente, confiante de que estava certa -e que havia sido tratada injustamente.

    Marta, Marta (41). Spence destaca que "há várias instâncias notáveis desta repe-tição do nome pelo Mestre na história do Novo Testamento e, em cada caso, aparente-mente em amor compassivo".9 Ele se refere a "Simão, Simão", em Lucas 22:31; "Saulo, Saulo" em Atos 9:4; etc. Estás ansiosa e afadigada com muitas coisas. A palavra grega traduzida como Estás ansiosa significa "preocupada" ou "atrapalhada com os cuidados". Jesus está dizendo que ela está muito preocupada com muitas coisas não tão importantes.

    Uma só é necessária (42). Note o contraste entre as muitas coisas com as quais Marta se preocupava e a única coisa que era necessária. As "muitas coisas" de Marta eram materiais, físicas e sociais; a "única coisa" ("Uma só") de Maria era espiritual e de significado eterno. Marta não estava escolhendo o errado no lugar do certo, mas o incidental em lugar do mais importante, o temporal em lugar do eterno.

    Jesus tinha vindo a esta casa como Convidado. Marta estava cuidando, febrilmente, de muitas coisas para ser agradável e entreter. Mas essas coisas não eram necessárias. O principal interesse dele não era ser recebido de braços abertos e nem com uma mesa farta, mas sim com corações abertos e uma oportunidade de servir o seu Alimento a eles.

    Este pleito podia ter uma implicação secundária. Marta estava preparando uma refeição suntuosa e o trabalho extra a estava prejudicando mais do que a comida adicio-nal ajudaria o Mestre.

    A boa parte era uma expressão comum, significando a parte honrada de uma festi-vidade. Maria escolhera com sabedoria. Ela sabia qual parte era a mais desejável e a mais nobre, e a escolheu. Há uma finalidade sugerida em conexão com este pensamento. Jesus garante essa finalidade ao dar apoio à escolha dela: a qual não lhe será tirada. A figura que permeia toda a passagem é a da festividade, e o Mestre transmite a sua mensagem ao colocar a festa espiritual acima da material.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 10 versículo 7
    Digno é o trabalhador do seu salário:
    Mt 10:10; conforme 1Co 9:14; 1Tm 5:18.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Lucas Capítulo 10 do versículo 1 até o 42
    *

    10:1

    outros setenta. Esta missão é encontrada somente em Lucas, mas as instruções são semelhantes a algumas daquelas dadas aos Doze anteriormente (9.1-6; Mt 10:5-15; Mc 6:7-13). Os manuscritos gregos dividem-se entre 70 e 72 como o número de discípulos enviados (ver referência lateral). Não há modo de termos certeza do número exato. Ambos representam o número de nações do mundo, em Gênesis 10 (o texto hebraico tem setenta nomes, o texto grego tem setenta e dois).

    dois em dois. Jesus tinha enviado os Doze em pares (Mc 6:7). Isto dava mútuo apoio e, também, dois reforçavam o testemunho (conforme Dt 17:6).

    * 10:3

    cordeiros para o meio de lobos. Ver “Cristãos no Mundo” em Cl 2:20.

    * 10:4

    sandálias. Isto, provavelmente não era uma ordem para andarem descalços, mas uma proibição de levarem um par extra de sandálias.

    a ninguém saudeis. O costume de fazer saudações era elaborado e evitá-lo seria altamente incomum.

    * 10:6

    ela voltará sobre vós. A paz de Deus vem somente sobre aqueles que respondem.

    * 10:11

    Até o pó de vossa cidade. Ver nota em 9.5.

    * 10:12

    A iniqüidade de Sodoma era proverbial, mas rejeitar os pregadores do reino de Deus é pior do que os feitos de Sodoma.

    naquele dia. Dia do Juízo.

    * 10:13

    Corazim... Betsaida. Tendo ouvido e rejeitado a Jesus, estas cidades eram mais culpadas do que Tiro e Sidom, que eram infames por causa da sua iniqüidade.

    * 10:15

    Cafarnaum. Esta foi uma cidade onde Jesus realizou muitas de suas obras.

    * 10:16

    Rejeitar a mensagem de Jesus é rejeitar o próprio Deus.

    * 10:18

    Em seu contexto, o dito parece significar que o ministério dos pregadores tinha infligido uma derrota sobre Satanás.

    * 10:19

    autoridade. Quando são enviados por Deus estão a salvo de cobras e escorpiões (conforme At 28:3-5). Os mensageiros de Deus são protegidos, quando fazem aquilo que Deus manda fazer.

    * 10:21

    as revelastes aos pequeninos. Ver “Iluminação e Convicção”, em 1Co 2:12.

    * 10:22

    O relacionamento de Jesus com o Pai é único. O conhecimento deste relacionamento não vem ao mundo por meios naturais.

    * 10:23-24

    O maior dos profetas e reis, nos dias primitivos, não tinham visto o Messias, como estes discípulos viram (Conforme 7:24-28, nota).

    * 10:25

    intérprete da lei. Um especialista na lei de Deus (ver referência lateral) e, portanto, um homem religioso. Contudo, ele não estava, verdadeiramente, procurando uma informação, mas algo que lhe possibilitasse acusar a Jesus.

    * 10:27

    Este intérprete da lei mostra entendimento; Jesus resumiu a lei em muito do mesmo modo (Mt 22:37-40).

    * 10:28

    faze isto. A vontade de Deus é o caminho da vida.

    * 10.29-37

    A parábola responde à questão: “Quem é o meu próximo?”, e não à questão concernente ao que alguém deve fazer para ser salvo. Os judeus tinham várias idéias a respeito de “próximo”, mas elas se limitavam a Israel.

    * 10:33-34

    Os ouvintes esperariam que um sacerdote e um levita fossem seguidos por um leigo israelita, numa história anti-clerical. O samaritano é totalmente inesperado, como é inesperada a sua compaixão. O óleo e o vinho eram remédios comuns naquele tempo e expressaram a bondade do Samaritano.

    * 10:35

    dois denários. Ver Mt 18:28, nota. As moedas pagariam a pensão de um homem por vários dias.

    * 10:38

    num povoado. Betânia, a cerca de três quilômetros de Jerusalém (Jo 11:1).

    * 10:40-41

    A preparação de Marta pode ter sido desnecessariamente esmerada. Maria sabia que ouvir Jesus era uma oportunidade extraordinária demais, para dar preferência a outros tipos de preocupações.



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Lucas Capítulo 10 do versículo 1 até o 42
    10.1, 2 mais de doze pessoas seguiam ao Jesus. Agora designa um grupo de setenta [setenta e dois em outros manuscritos] para preparar algumas cidades que O visitaria mais tarde. Estes discípulos não possuíam qualificações únicas. Não eram os mais educados, nem os mais capazes, nem os de mais alto nível social que outros seguidores do Jesus. O que os capacitou para sua missão foi seu conhecimento do poder do Jesus e sua visão para chegar a toda a gente. É importante que você dedique seus talentos ao Reino de Deus, mas mais importante ainda é ter uma experiência pessoal de seu poder e uma visão clara do que O quer que façamos.

    10:2 Jesus enviou trinta e cinco casais para alcançar as multidões. Não tentariam cumprir sua tarefa sem ajuda. Em troca, pediriam a Deus que enviasse mais operários. Ao levar a cabo a obra de evangelização, sem dúvida quererá começar imediatamente alcançar às pessoas inconversas. Esta história sugere uma aproximação diferente: comece por mobilizar pessoas para orar. E antes de orar pelos inconversos, ore que outras pessoas interessadas lhe unam para alcançá-los.

    10.2 No serviço cristão, não há desemprego. Deus tem trabalho mais que suficiente para cada um. Não se sente atrás para olhar o que outros fazem, procure a maneira de tomar parte na colheita.

    10:3 Jesus diz que enviava a seus discípulos "como cordeiros em meio de lobos". Deviam ter muito cuidado, sem dúvida enfrentariam oposição. Também nos enviaram ao mundo como cordeiros em meio de lobos. Esteja alerta e recorde que não enfrentaremos ao inimigo com agressão, a não ser com amor e amabilidade. Uma missão perigosa demanda entrega sincera.

    10:7 A orientação do Jesus de ficar em uma só casa evitava certos problemas. Trocá-la poderia ofender às famílias que os receberam antes. As famílias começariam a competir para contar com a presença dos discípulos e alguns poderiam pensar que não eram o bastante bons para ouvir sua mensagem. Se os discípulos desprezavam na aparência a hospitalidade oferecida, ao melhor os habitantes não aceitariam ao Jesus quando chegasse depois. Além disso, ao estar em um só lugar, os discípulos não tinham que preocupar-se com conseguir um lugar cômodo. Poderiam alojar-se e realizar a tarefa encomendada.

    10:7 Jesus lhes disse que aceitassem a hospitalidade cortesmente porque sua tarefa os qualificava para isso. Aos ministros do evangelho lhes deve sustentar e nossa responsabilidade é que tenham todo o necessário. Há várias formas de apoiar os esforços de quem serve a Deus na igreja. Primeira, vele para que tenham um salário adequado. Segunda, vele para que tenham apoio emocional e planeje um tempo para expressar sua avaliação por algo que tenham feito. Terceira, anime-os com surpresas ocasionais que os estimule a seguir adiante. Nossos ministros merecem saber que o fazemos com gosto e com generosidade.

    10.8, 9 Jesus deu duas normas aos discípulos para a viagem. Deviam comer o que lhes pusessem diante, ou seja, aceitariam a hospitalidade sem críticas, e sanariam os doentes. Graças a isso, a gente estaria disposta para ouvir o evangelho.

    10:12 Sodoma era uma cidade perversa que Deus destruiu por seu pecaminosidad extrema (Gênese 19). O nome da cidade se usa freqüentemente como símbolo de perversidade e imoralidade. Sodoma sofrerá no dia do julgamento, mas as cidades que viram e rechaçaram ao Messías sofrerão muito mais.

    JACOBO

    Jesus separou a três de seus discípulos para uma preparação especial. Jacóo, seu irmão João e Pedro formaram este círculo íntimo. À larga, cada um jogou um papel chave na igreja primitiva. Paulo chegou a ser um grande pregador, João se converteu em um importante escritor e Jacóo foi o primeiro dos doze discípulos em morrer por sua fé.

    A forma em que os nomeie do Jacóo e João se mencionam juntos indica que Jacóo foi o irmão maior. Zebedeo, seu pai, era proprietário de um negócio de pesca onde trabalharam com o Pedro e Andrés. Quando Pedro, Andrés e João deixaram Galilea para ver o João o Batista, Jacóo ficou com as barcos e as redes. Mais tarde, quando Jesus os chamou, foi o mais desejoso de lhe seguir.

    Jacóo desfrutou pertencendo ao círculo íntimo dos discípulos, mas não entendeu bem o propósito do Jesus. O e seu irmão incluso tentaram assegurar um bom posto no reino do Jesus, e lhe rogaram que lhes prometesse um lugar especial. Como outros discípulos, Jacóo possuía uma visão limitada do que Jesus fazia na terra, e vislumbrava sozinho um reinado terrestre que derrocaria a Roma e restauraria a glória passada do Israel. Mas por sobre tudo, Jacóo quis estar com o Jesus. Encontrou à líder que tinha que encontrar, mas estava equivocado quanto a quando tomaria o poder. Foi necessária a morte e ressurreição do Jesus para corrigir a visão do Jacóo.

    Jacóo foi o primeiro de muitos em morrer pelo Evangelho. Esteve disposto a morrer porque sabia que Jesus conquistou a morte, e que esta era sozinho a porta de entrada à vida eterna. Nossas expectativas a respeito da vida serão limitadas se não podermos ver além desta vida. Jesus prometeu vida eterna aos que desejam lhe seguir. Se acreditarem esta promessa, O nos dará ânimo para permanecer firmes até em tempos difíceis.

    Pontos fortes e lucros :

    -- Um dos doze discípulos

    -- Com o Pedro e João, integra um círculo íntimo

    -- Primeiro dos doze discípulos que morreu pela fé

    Debilidades e enganos :

    -- Mencionam-se duas explosões do Jacóo que indicam problemas de temperamento (Lc 9:54) e egoísmo (Mc 10:37). Em ambos os casos, ele e seu irmão, João, falaram como um.

    Lição de sua vida :

    -- Para os discípulos do Jesus perder a vida não era um preço muito alto a pagar

    Dados gerais :

    -- Onde: Galilea

    -- Ocupações: Pescador, discípulo

    -- Familiares: Pai: Zebedeo. Mãe: Salomé. Irmão: João

    -- Contemporâneos: Jesus, Pilato, Herodes Agripa

    Versículos chave :

    "Então Jacóo e João, filhos do Zebedeo, lhe aproximaram, dizendo: Professor, quereríamos que nos faça o que pidiéremos. O lhes disse: O que querem que lhes faça? Eles lhe disseram: nos conceda que em sua glória nos sentemos o um a sua direita, e o outro a sua esquerda" (Mc 10:35-37).

    A história do Jacóo se narra nos Evangelhos. Também se menciona em At 1:13 e 12.2.

    10:13 Corazín foi uma cidade perto do mar da Galilea, talvez a três quilômetros ao norte do Capernaum. Tiro e Sidón foram cidades que Deus destruiu em castigo a sua maldade (veja-se Ezequiel 26:28).

    10:15 Capernaum era a base do Jesus para seu ministério galileo. A cidade era um cruzamento de caminhos importantes que usavam os viajantes e o exército romano, e uma mensagem que se dava no Capernaum se estenderia a lugares muito mais distantes. Entretanto, muita gente dali não entendeu os milagres do Jesus nem deu crédito a seus ensinos. A cidade se incluía entre as que se julgariam por rechaçar ao Jesus.

    10.17-20 Os discípulos viram grandes resultados ao ministrar no nome e com a autoridade do Jesus. Estavam muito contentes com as vitórias obtidas ao atestar e Jesus se gozou com eles. Entretanto, fez-os refletir ao lhes recordar que havia uma vitória muito mais importante: que seus nomeie estejam escritos no céu. Esta honra era muito mais importante que qualquer outro lucro. À medida que vemos as maravilhas de Deus que obram em nós e por meio de nós, não devemos perder de vista que há uma maravilha maior, nossa cidadania celestial.

    10:18, 19 Possivelmente Jesus olhou para frente, a sua vitória sobre Satanás na cruz. Jo 12:31-32 indica que a morte de Cristo julgaria e derrotaria a Satanás. Por outro lado, Jesus possivelmente alertou a seus discípulos em contra do orgulho. Ao melhor se referia a Is 14:12-17, onde começa dizendo: "Como caiu do céu, OH Luzeiro, filho da manhã!" Muitos intérpretes identificam este versículo com Satanás e explicam que seu orgulho o conduziu a tudo quão mau vemos na terra hoje. A seus discípulos, que lhes impactou o poder sobre os espíritos malignos ("serpentes e escorpiões"), Jesus lhes deu esta aula de advertência: "O seu é o tipo de orgulho que fez cair a Satanás. Cuidem-se!"

    10:21 Jesus agradeceu a Deus que a verdade espiritual fora para todos, não só para um grupo seleto. Ao parecer muitos prêmios da vida vão para os inteligentes, os ricos, os de aparência agradável ou os capitalistas, mas o Reino de Deus está ao alcance de todos, sem distinção, sem importar a posição nem a habilidade. Não chegamos ao Jesus mediante a força nem a inteligência, mas sim por confiar como um menino. Jesus não está contra os que procuram erudição; opõe-se ao orgulho espiritual (ser sábio a seus próprios olhos). Nos unamos ao Jesus em agradecimento a Deus de que todos temos igual acesso ao. Confie na graça de Deus para sua cidadania no Reino e não nas aptidões pessoais.

    10:22 A missão de Cristo foi revelar a Deus o Pai às pessoas. Sua Palavra trouxe para a terra ideia complicadas. Explicou o amor de Deus mediante parábolas, ensinos e, sobre tudo, com sua vida. Ao examinar as ações, princípios e atitudes do Jesus, compreendemos a Deus com mais claridade.

    10.23, 24 Os discípulos tinham uma oportunidade maravilhosa: ser testemunhas presenciais de Cristo, o Filho de Deus. Não obstante, durante vários meses não o apreciaram como era devido, nem na verdade o escutaram nem lhe obedeceram. Também nós temos um lugar privilegiado com dois mil anos de história da Igreja, acesso à Bíblia em centenas de idiomas e versões, muitos pastores e pregadores excelentes. Entretanto, com quanta freqüência não lhes damos importância, esquecendo essas grandes bênções recebidas. Recorde, com o privilégio vem a responsabilidade. devido a que temos a vantagem de conhecer muito a respeito de Cristo, devemos ter mais cuidado de lhe seguir.

    10:24 Os homens de Deus do Antigo Testamento, como o rei Davi e o profeta Isaías, disseram muitas profecias inspiradas Por Deus que Jesus cumpriu. perguntavam-se, como Pedro escrevesse mais tarde, o possível significado destas profecias e quando se cumpririam (1Pe 1:10-13). Em palavras do Jesus, "desejaram ver o que vós vêem": a chegada do Reino de Deus.

    10:27 Este perito na Lei do Moisés se referia a Dt 6:5 e Lv 19:18. Entendia muito bem que a Lei demandava total devoção a Deus e amor ao próximo. Jesus falou mais a respeito destas leis em outras ocasiões (vejam-se Mt 19:16-22 e Mc 10:17-22).

    10.27-37 Os peritos na Lei trataram ao ferido como um tema de discussão; os ladrões, como um objeto de exploração; os sacerdotes, como um problema a evitar; e o levita como um objeto de curiosidade. Solo o samaritano o tratou como uma pessoa a que se devia amar.

    10.27-37 Da parábola aprendemos três princípios a respeito do que significa o amor ao próximo: (1) a carência de amor é freqüentemente fácil de justificar apesar de que nunca é boa; (2) nosso próximo é qualquer que esteja em necessidade, sem importar raça, credo nem procedência social; e (3) amor significa fazer algo para suprir a necessidade de alguém. Não importa onde viva, há gente necessitada a seu redor. Não há razão justificada para negar-se a brindar ajuda.

    10:33 Existia um ódio profundo entre judeus e samaritanos. Os judeus se viam como descendentes puros do Abraão, enquanto que os samaritanos eram uma raça mesclada cuja origem se deveu ao casamento de judeus do norte com gente de outros povos depois do exílio do Israel. Para este perito em leis judias, a pessoa que parecia atuar como se devia era o samaritano. Em realidade, não podia nem sequer pronunciar a palavra samaritano quando respondia a pergunta do Jesus. Sua atitude de perito traiu sua falta de amor, o que antes manifestou que a Lei mandava.

    10.38-42 Marta e María amavam ao Jesus. Nesta ocasião ambas lhe serviam. Mas Marta pensou que o estilo de serviço da María era inferior ao dela. Não deduziu que em seu desejo de servir descuidava a sua visita. Está tão ocupado fazendo coisas para o Jesus ao grau que não tem tempo para estar com O? Não permita que seu serviço chegue a ser um auto-serviço.

    10.41, 42 Jesus não condenou a Marta por preocupar-se dos quehaceres da casa. Solo lhe pediu fixar prioridades. É possível que o serviço a Cristo degenere em um simples agitação que deixa de ser uma entrega total a Deus.

    UMA COLECCION DE ATITUDES

    Para o perito na Lei, o homem ferido era um assunto para discutir.

    Para os ladrões, o ferido era alguém que podiam despojar.

    Para os religiosos, o ferido era um problema que devia evitar-se.

    Para o estalajadeiro, o ferido era um cliente a quem servir por um preço.

    Para o samaritano, o ferido era um ser humano valioso ao que terei que cuidar e amar.

    Para o Jesus, todos eles e nós somos tão importantes, que deu sua vida por nós.

    As necessidades de outros motivam uma série de atitudes em nós. Jesus usou a história do bom mas desprezado samaritano para esclarecer que atitudes aceitava. Se formos sinceros, freqüentemente nos acharemos no lugar do intérprete da Lei, precisando aprender de novo quem é nosso próximo. Note estas diferentes atitudes para o homem ferido.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Lucas Capítulo 10 do versículo 1 até o 42
    B. A MISSÃO DE SETENTA (10: 1-24)

    1. Envio dos Setenta (10: 1-16)

    1 Ora, depois destas coisas que o Senhor designou outros setenta, e os enviou dois a dois antes de seu rosto em todas as cidades e lugares aonde ele havia de ir. 2 E ele disse-lhes: A messe é abundante, mas os trabalhadores são poucos; rogai, pois, ao Senhor da messe que envie trabalhadores para a sua messe. 3 Ide; eis que eu vos envio como cordeiros no meio de lobos. 4 Carry sem bolsa, sem carteira, sem sapatos; e saudar ninguém pelo caminho. 5 Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro: Paz seja com esta Ct 6:1 E se um filho da paz estará lá, a vossa paz repousará sobre ele; mas, se não, deve virar . novamente para você 7 E, na mesma casa, comendo e bebendo do que eles tiverem, porque o trabalhador é digno do seu salário. Não andeis de casa em Ct 8:1 E, em qualquer cidade em que entrardes, e vos receberem, comei do que puserem diante de vós; 9 e curai os enfermos que nela houver e dizei-lhes: O reino de Deus é chegado . vos 10 Mas em qualquer cidade em que entrardes e vos não receberem, ir para as ruas mesmo e dizer: 11 Até o pó da vossa cidade, que se apega aos nossos pés, sacudimos contra vós; mas sei que isso , que o reino de Deus é chegado. 12 Digo-vos, que haverá mais tolerância haverá naquele dia para Sodoma do que para aquela cidade. 13 Ai de ti, Corazim! ai de ti, Betsaida! Porque, se os milagres tinham sido feitos em Tiro e Sidon, que foram feitas em você, elas se teriam arrependido há muito tempo, sentado em saco e cinza. 14 Mas haverá menos rigor para Tiro e Sidom, no juízo, do que para vós . 15 E tu, Cafarnaum, porventura serás elevada até o céu? serás derrubado até Hades. 16 Quem vos ouve, a mim me ouve; e aquele que te rejeitar, me rejeita; e ele me rejeita rejeita aquele que me enviou.

    A missão dos Doze é gravado em três sinóticos, o envio dos Setenta somente em Lucas. Isto está de acordo com o ponto de vista deste Evangelista. Plummer coloca desta forma: "Este incidente teria interesse especial para o escritor do Evangelho Universal, que simpaticamente registra tanto o envio dos Doze para as tribos de Israel (11: 1-6 ), e o envio dos Setenta para as nações da terra ". Em Perea, onde estes servos de Cristo foram enviados, a população era mais Gentile do que na Judéia. No entanto, era predominantemente judaica. Enquanto nada é dito sobre os gentios nas instruções aos Setenta, e não há nenhuma proibição contra pregar para eles, como houve no caso dos Doze (Mt 10:5. ).

    A questão foi levantada muitas vezes a respeito de porque Jesus enviou setenta. Existem vários paralelos. A mais óbvia, talvez, é que dos setenta anciãos de Israel antigo (N1. 11: 16-25 ). Outro é o Sinédrio, com seus setenta membros. Mas o mais significativo é a visão tradicional de que havia setenta nações sobre a terra (conforme Gn 10:1 (Lucas). Aqui, isso significa "consagrar, separado", ou "nomear, comissão". Outros pontos de volta para o envio dos doze (9: 1-6 ). Setenta é "setenta e dois" em uma série de manuscritos mais antigos (incluindo Vaticanus). Mas o balanço das evidências parece favorecer a leitura aqui (adotado pela KJV e RSV). Algumas traduções modernas têm "setenta e dois" (eg, NEB, Goodspeed).

    Os Setenta foram enviados em pares, como os Doze tinha sido. Este foi principalmente por causa da companhia, mas também que eles possam dar testemunho Ct 1:1 , onde ocorre antes do envio dos Doze. Ambos os grupos missionários foram fulfillments desta oração. Além disso, o aviso de que eles seriam como cordeiros no meio de lobos ocorre em conexão com a missão anterior (Mt 10:16 ).

    As instruções sobre a viagem de luz (v. Lc 10:4) são semelhantes às que são registradas em todos os três sinóticos como indicações para os Doze. Aqui é simplesmente: não levo nenhum bolsa-carteira não ("saco"), sem sapatos (melhor ", sandálias"); e saudar ninguém pelo caminho (Lucas apenas). Este último parece estranho nos lábios de Cristo, como se Ele estivesse defendendo descortesia. Mas deve-se lembrar que saudações levar mais tempo em terras orientais, e até mesmo na América Latina, do que eles fazem nos Estados Unidos. O costume era que cada pessoa, em reunião, para saber sobre a saúde do outro, e, em seguida, a saúde do pai, mãe, avô, etc., etc. Tudo isso era muito demorado. Estes homens devem ir adiante com pressa e urgência.

    Filho de paz (v. Lc 10:6) é um hebraísmo típico para "pessoa pacífica." Sempre que uma pessoa recebeu em sua casa, eles deveriam permanecer, comer o que estava previsto para eles, para o trabalhador é digno do seu salário (v . 7 ). O próprio Jesus enunciou este princípio, e é ecoado por Paulo (1Tm 5:18 ). A advertência específica é dada: Não andeis de casa em casa . O problema pode ser criado por trabalhadores cristãos que transportam fofocas de casa em casa, ou parecendo mostrar parcialidade. O conselho,comer coisas como são definidas antes de você (v. Lc 10:8) também é importante. Esses mensageiros eram para curar os enfermos e anunciar a proximidade do Reino (v. Lc 10:9 ). Onde quer que eles foram rejeitados, os missionários foram para limpar a poeira do lugar fora de suas sandálias como um aviso simbólico (vv. Lc 10:10 , Lc 10:11 ).

    Em seguida, Jesus pronuncia desgraças sobre as principais cidades de sua carreira terrestre ministério- Corazim, Betsaida e Cafarnaum (ver notas sobre Mt 11:21 ). Observe a forma de uma pergunta na primeira parte do versículo 15 . Isso é muito mais eficaz do que a forma declarativa (KJV). O grego vai apoiar qualquer forma igualmente bem. O versículo 16 é paralelo em Mt 10:40 . Jesus identificou-se com seus representantes, assim como eles precisavam identificar-se com Ele.

    2. Retorno dos Setenta (10: 17-20)

    17 E voltaram os setenta com alegria, dizendo: Senhor, até os demônios se submetem a nós em teu nome. 18 E disse-lhes: Eu via Satanás, como um raio caído do céu. 19 Eis que eu vos dei autoridade para pisar . serpentes e escorpiões, e sobre todo o poder do inimigo, e nada vos fará dano algum você 20 No entanto, neste alegrar não, que os espíritos estão sujeitos a vós; mas porque seus nomes estão escritos nos céus.

    Os setenta missionários tiveram uma turnê muito bem sucedida. Eles voltaram regozijo e relatando que até os demônios estavam sujeitos a eles em nome de Cristo.

    A resposta de Jesus foi: Eu via Satanás, como um raio caído do céu (v. Lc 10:18 ). A conexão com o verso anterior é apontado por Plummer: "Na derrota dos demônios Ele viu a queda de seu chefe." Alguns relacionaram esta declaração para a queda de Lúcifer e os anjos (Judas). Mas, provavelmente, uma visão melhor é reconhecer que "refere-se ao sucesso dos discípulos considerado como um símbolo e penhor da derrubada completa de Satanás."

    O versículo 19 indica que Cristo dá aos encomendado pelo próprio todo o poder e proteção de que precisam para realizar suas tarefas. O que quer que as forças que se encontram, físicos ou espirituais hostil, eles podem superar.

    Mas havia algo maior em importância e maravilha de expulsão de demônios; isto é, que seus nomes estão escritos nos céus (v. Lc 10:20 ). Esta é a maior honra e glória máxima que pode vir a ninguém.

    3. Rejoicing de Jesus (10: 21-24)

    21 Naquela mesma hora se alegrou no Espírito Santo, e disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que te escondeste estas coisas aos sábios e entendidos, e te revelar aos pequeninos: Sim, ó Pai ; por isso, foi bem do teu agrado. 22 Todas as coisas me foram entregues a mim por meu Pai, e ninguém conhece quem é o Filho, senão o Pai; e quem é o Pai, senão o Filho, e a quem o Filho o quiser revelar -lo . 23 E voltando-se para os discípulos, disse ele em particular: Bem-aventurados são os olhos que vêem o que vós vedes: 24 para que vos digo, que muitos profetas e reis quiseram ver o que vedes e não o viram; e ouvir o que ouvis e não o ouviram.

    Regozijou-se com o Espírito Santo é, obviamente, mais forte do que "alegra em espírito" (KJV). O primeiro tem um apoio muito mais firme nos manuscritos mais antigos. O verbo traduzido regozijou é forte, que significa "exultar" ou "regozijar-se muito." Este foi um raro momento de auto-revelação, quando os discípulos receberam o privilégio de ver o Homem das Dores, transbordando de alegria.

    A ação de graças ao Pai (. Vv 21-22) está intimamente paralela à Mt 11:25 (ver notas lá). Os versículos 23:24 são paralelo em Mt 13:16 , Mt 13:17 . Muitos profetas e reis ansiava para ver a vinda do Messias. Mas este alto privilégio pertencia aos discípulos. Não admira que Jesus disse: Bem-aventurados os olhos que vêem o que vós vedes .

    C. INCIDENTES cedo (10: 25-42)

    Pergunta do 1. um advogado (10: 25-29)

    25 E eis que um certo advogado se levantou e fez prova de lhe, dizendo: Mestre, que farei para herdar a vida eterna? 26 E disse-lhe: Que está escrito na lei? ? Como Lv 27:1 E, respondendo ele, disse: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma e com toda a tua força e com toda tua mente; . e ao teu próximo como a ti mesmo 28 E disse-lhe: Tu respondeu direita:. Fazei isto, e viverás 29 Mas ele, querendo justificar-se, perguntou a Jesus: E quem é o meu próximo?

    Um advogado -Professor do Direito-Mosaic levantou-se -que pode sugerir que eles estavam em uma sinagoga e fez julgamento dele -ou "tentado ele" (KJV), ou "testá-lo." Ele não é indicado no contexto que seu motivo era um sinistro. A questão, Mestre, que farei para herdar a vida eterna , lembra a consulta do jovem rico (Lc 18:18 ). Tem sido sugerido que o advogado representa "aos sábios e entendidos" (v. Lc 10:21 ), de quem a verdade divina estava escondido, enquanto os discípulos são os "pequeninos" a quem foi revelado. Tal como no caso do jovem rico, Jesus respondeu girando a atenção do homem com a Lei: Como lês ? Ele respondeu, resumindo toda a Lei em dois grandes mandamentos (conforme Mt 22:37. ; Mc 12:29 ).

    Jesus disse-lhe que se ele obedeceu isso, ele iria viver (v. Lc 10:28 ). Ninguém pode amar o Senhor com todo o coração e ser espiritualmente mortos. O advogado, querendo justificar-se , perguntou: E quem é o meu próximo ? (V. 29 ). Em resposta, Jesus disse ao homem uma história impressionante.

    2. A Parábola do Bom Samaritano (10: 30-37)

    30 Jesus, respondendo, disse: Um certo homem descia de Jerusalém para Jericó; e ele caiu nas mãos de salteadores, os quais o despojaram e espancando-o, se retiraram, deixando-o meio morto. 31 E por acaso um sacerdote estava descendo por aquele caminho, e quando o viu, passou pelo outro lado. 32 E de igual modo também um levita, quando ele veio para o lugar, e viu, passou pelo outro lado. 33 Mas um samaritano, que ia de viagem, chegou onde estava e quando ele o viu, ele foi transferido com compaixão, 34 e aproximando-se, atou-lhe as feridas, deitando sobre eles azeite e vinho; e pondo-o sobre a sua cavalgadura, e levou-o para uma estalagem e cuidou dele. 35 E no dia seguinte, tirou dois denários e deu-os ao hospedeiro, e disse: Cuida dele; e tudo o que gastares a mais, eu, quando eu voltar, pagarei. 36 Qual destes três te parece, vizinho provado daquele que caiu nas mãos dos salteadores? 37 E ele disse: O que usou de misericórdia para com ele. E Jesus disse-lhe: Vai, e faze da mesma maneira.

    O Mestre de parábolas contadas de um homem descia de Jerusalém para Jericó , que caiu nas mãos dos salteadores . Estes despojado e bater nele, e partiram, deixando-o meio morto (v. Lc 10:30 ). O Jericho Road é um caminho solitário que serpenteia ao redor das colinas e desce abruptamente por um deserto desolado. Ele forneceu um excelente set-up para ladrões para emboscar os viajantes desavisados. Mesmo nos tempos modernos tem havido muitos ladrões nesta estrada.

    Enquanto o homem estava lá meio morto, um padre teve a chance de vir para baixo dessa maneira. Um grande número de sacerdotes viviam em Jericó. É evidente que esse homem tinha sido ministrando no templo e agora estava a caminho de casa. Ele chegou ao local onde a vítima estava, mas quando o viu, passou pelo outro lado (v. Lc 10:31 ). Ele pode ter algo soliloquized assim: "O homem parece que ele poderia estar morto. Se eu chegar perto dele, eu vou se tiver contaminado, e que vai ser muito inconveniente.De qualquer forma, posso reconhecer seu rosto agora, e lembro-me oferecer um sacrifício para ele no altar. Então eu fiz o meu dever por ele e não têm mais responsabilidade ".

    Em seguida, um levita, também, quando ele veio para o lugar, e viu, passou pelo outro lado (v. Lc 10:32 ). Talvez ele disse para si mesmo: "Coitado. Parece que ele tem feito para. Eu acho que ele está além da esperança. Portanto, não há nada que eu possa fazer sobre isso. "

    Mas então veio um samaritano-Um que era desprezado pelos judeus como sendo um "cão sujo." Ele viu a vítima, provavelmente um judeu-deitado indefeso. Imediatamente ele foi movido de compaixão -a mesma frase, que é muitas vezes usado de reação de Cristo a necessidade humana. Ele foi para o homem, ajoelhou-se ao lado dele, atou-lhe as feridas, deitando nelas azeite e vinho . O vinho atuaria como um anti-séptico, e do azeite como um bálsamo. Então ele colocou a vítima enfraquecido em seu próprio animal e levou-o para uma estalagem com segurança. Lá, ele cuidou dele -put-lo para a noite e fez dele o mais confortável possível. De manhã, ele deu o estalajadeiro dois shillings (dois salários dos dias), com instruções para cuidar do homem. Ele até prometeu pagar quaisquer outras despesas envolvidas, quando ele voltou.

    Em seguida, Jesus fez a pergunta: Quem agiu como próximo do homem em necessidade? Houve apenas uma resposta possível, eo homem deu. Disse o Mestre para ele; Vai, e faze da mesma maneira (v. Lc 10:37 ).

    O advogado tinha perguntou: "Quem é o meu próximo?" Jesus virou-se e perguntou: "A quem você pode ser um vizinho?" Ou, se quisermos responder diretamente à pergunta do advogado, poderíamos dizer: "Seu vizinho é qualquer um que precisa de você. "A proximidade geográfica não é o fator básico, mas a necessidade de ajuda.

    Três filosofias diferentes de vida são representados nesta história que Jesus contou. Os ladrões disse: "O que é seu é nosso e nós vamos tomá-lo." O sacerdote eo levita murmurou, "O que é nosso é nosso e vamos mantê-lo." Mas a boa samaritana disse: "O que é meu é teu e vamos compartilhá-lo. "Essas três filosofias pode ser colocado ainda mais brevemente. Isso dos assaltantes foi: "Bata-o acima!" Isso de o sacerdote eo levita foi: "Passe-o!" Isso do Samaritano foi: "Pegá-lo!"

    É uma experiência perturbadora para perguntar a si mesmo a pergunta: "Qual destes três filosofias fazer eu pratico na minha vida diária?" É claro que qualquer cristão renunciaria a primeira à direita, e suplicar, mas que sobre a escolha de "não culpado". os outros dois. Demasiadas vezes a igreja tem seguido o caminho das figuras eclesiásticas nesta história. Se as pessoas querem vir para os cultos da igreja, os fiéis costumam fazer o seu melhor para pregar para eles, ensiná-los e mostrar-lhes o caminho da salvação.Mas o que acontece com o homem ao lado da estrada, espancado e roubado pela vida? Os cristãos buscá-lo, ou eles passam por ele? Essa é uma pergunta muito desconcertante. Mas esta parábola pertence a crentes de hoje, tanto quanto para as pessoas do primeiro século.

    3. Maria e Marta (10: 38-42)

    38 Agora, como eles seguiram o seu caminho, ele entrou em uma determinada aldeia; e certa mulher, por nome Marta, o recebeu em sua casa. 39 E ela tinha uma irmã chamada Maria, a qual, sentada aos pés do Senhor, ouvia a sua palavra. 40 Marta, porém, andava preocupada com muito serviço; e ela veio até ele e disse: Senhor, não se te dá que minha irmã deixou-me a servir sozinha? Dize-lhe que me ajude. 41 O Senhor, porém, respondendo, disse-lhe: Marta, Marta, estás ansiosa e perturbada com muitas coisas: 42 , mas uma coisa é necessária: para Maria escolheu a boa parte, a qual não deverá ser tirada.

    Estas duas irmãs são exemplos vívidos de dois tipos de personalidade que é impossível esquecê-las ou seus nomes. Maria era por natureza um introvertido, Martha extrovertido. Maria era um místico meditativo. Martha foi um provedor prático, excitante e agitado sobre, apressada e flurried e preocupado. Estes dois viram as coisas com outros olhos.

    A certa aldeia era de Betânia, chamado de "a aldeia de Maria e de sua irmã Marta" (Jo 11:1 ). Marta, porém, andava preocupada com muito serviço (v. Lc 10:40 ). Estas duas breves declarações identificar as diferenças de personalidade. Maria era calmo e receptivo. Marta estava ocupada e de saída. Enquanto Maria estava mais agudamente conscientes do valor supremo da festejando espiritualmente aos pés do Mestre, ela pode ter sido um pouco negligente em seu dever de ajudar a irmã. Para colocá-lo em termos modernos, talvez ela deveria ter prestado alguma atenção a ajudar na cozinha, bem como ouvir Jesus com a mesma intensidade que pôde.

    De qualquer forma, Martha tornou-se cada vez mais desconcertada. Em vez de xingar sua irmã ela repreendeu Jesus! "Por que você não contar a minha irmã para me ajudar?" Martha foi, provavelmente, muito revoltado com sua irmã para falar com ela. Mas, em sua raiva ou impaciência apressada ela disse algo de que ela deve ter sido vivamente envergonhado depois.

    A resposta de Jesus foi dupla. Para Martha Ele disse: Tu és ansiosa e perturbada (v. Lc 10:41 ). Plummer faz o seguinte comentário: "O verbo é forte", estás ansiosa ", e implica divisão e distração da mente (merizo ), que os crentes devem evitar. "A segunda parte ele iria traduzir", e arte em um tumulto ., agitação "E conclui:" Em qualquer caso, merimnas refere-se a distração mental e o segundo verbo à agitação externa ".

    Martha estava ansiosa e perturbada com muitas coisas . Ela estava distraída pela multiplicidade de suas atividades. Tranquilamente Jesus disse-lhe: Mas uma coisa é necessária: para Maria escolheu a boa parte, que não será tirado dela (v. Lc 10:42 ). Em sentado aos pés de Jesus e banqueteando-se com a verdade espiritual que Ele deu, Maria tinha escolhido o que era eterno e não poderia ser tirado dela.

    O melhor texto grego da primeira cláusula deste versículo diz literalmente: "mas de algumas coisas que há necessidade, ou 1." Aparentemente, Jesus está dizendo a Marta: "Precisamos de apenas uma refeição simples, apenas a umas coisas, ou mesmo um prato. Eu preferiria que você vir e desfrutar de comunhão espiritual. Essa é a coisa mais importante, porque é eterna. "Talvez, por vezes, o Mestre hoje nós e nossa adoração mais do que o nosso agitado, agitada serviço quer.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Lucas Capítulo 10 do versículo 1 até o 42
  • O maior privilégio (10:1-24)
  • Os setenta "embaixadores" tinham o privilégio de servir ao Senhor e até de fazer milagres, contudo Je-sus disse-lhes que o maior privilé-gio seria ter seus nomes escritos nos céus (v. 20). Tudo que eles foram e fizeram brotou desse relacionamen-to com Deus; isso era fundamental para tudo e ainda é. "Sem mim nada podeis fazer" Oo 15:5).

    Mt 10:0; Rm 16:20). Contudo, o privilégio de ter o nome registrado no céu é ainda melhor que essas vi-tórias (Fp 4:3. To-davia, não podemos amar a Deus e ao nosso próximo com perfeição até termos o amor do Senhor em nosso coração (Rm 5:5; 1Jo 4:19). Como podemos sequer esperar agradar a Deus se não conseguirmos guar-dar o principal mandamento (Mc 12:28-41)? É muito importante sa-ber que somos salvos pela fé, não por guardar a Lei, mas, uma vez que a pessoa seja salva, pode depender do Espírito para ajudá-la a encher seu coração de amor.

    Jesus apresenta a parábola do bom samaritano em resposta à per-gunta evasiva do intérprete. A ex-pressão "Defina seus termos" é uma velha cilada dos intérpretes e deba- tedores. Jesus, em vez de envolver-se com termos abstratos, apresenta um caso concreto, e o intérprete enten-deu o ponto. Não devemos "espi-ritualizar" essa parábola e transfor-má-la em uma alegoria da salvação. O ponto é apenas que seu próximo é qualquer pessoa que precise de ajuda, qualquer pessoa que você possa ajudar. O "herói" da história é o samaritano que cuidou do judeu, mas o sacerdote e o levita — traba-lhadores religiosos profissionais — não são heróis de forma alguma. A pergunta a que devemos responder não é: "Quem é nosso próximo?", mas: "De quem eu posso ser o pró-ximo?".

  • A maior bênção (10:38-42)
  • A família de Betânia era muito cara a Jesus (Jo 11:1-43), e o evangelho dá-nos três vislumbres de Maria, Marta e Lázaro (Lc 10:38-42; Jo 11; Jo 12:1-43). Todas as vezes que en-contramos Maria nos evangelhos, ela está no mesmo lugar: aos pés de Jesus. A maioria dos rabis judeus não aceitaria uma mulher como dis-cípula; todavia, Jesus deliciava-se em ensinar a Palavra a Maria. Não era errado que Marta preparasse a refeição, pois as pessoas têm de co-mer se quiserem viver, contudo era errado que ela ficasse tão preocupa-da com o trabalho e com seus "en-cargos" a ponto de ignorar seu con-vidado e ser rude com a irmã. Ela estava agitada e ocupada em servir ao Senhor, porém perdia a maior e mais duradoura bênção. Maria es-tava ocupada com Jesus; Marta es-tava preocupada consigo mesma. O que fazemos com Cristo é muito mais importante do que o que faze-mos por ele, pois a submissão leva à obediência e ao serviço.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Lucas Capítulo 10 do versículo 1 até o 42
    10.1 Setenta. O número tradicional das nações (conforme Gn 10 com Ap 5:9). Lucas frisa a universalidade do evangelho para os pecadores (16 vezes), tanto samaritanos como gentios e judeus (24.47).

    10.2 Seara. Refere-se ao juízo final, nas parábolas (conforme Mt 13:39). Veja-se Jo 4:35, Ap 14:15).

    10.3 Cordeiros. - Seriam dependentes por completo do Onipotente Pastor na conquista pacifica do território inimigo.

    10.5 Paz. Heb shalom, era a saudação comum: agora seria revestida do sentido de reconciliação do pecador com Deus (conforme Rm 5:1).

    10.7 Digno... do salário. Citado em 1Tm 5:18 como Escritura, indicando que Lucas já era reconhecido como inspirado.

    10.11 Próximo o reino. Na pessoa de Cristo e Seus emissários, não no tempo (conforme Mc 12:34).

    10.18 Satanás caindo. A derrota do diabo, esperada pelos judeus para os últimos dias, estava sendo consumada nas obras de Jesus e Seus discípulos (conforme 11.22; Jo 12:31, Ap 12:0; 1Pe 4:13). O agente do gozo é o Espírito Santo (conforme Gl 5:22 e Fp 4:4), e o motivo é a revelação da bondade de Deus aos humildes.

    10.22 Entregue. Indica a transmissão da verdade do evangelho (conforme 1Co 15:1-46). Não vem dos pais (judaísmo), mas do Pai. Sabe... revelar fala do conhecimento pessoal, da nova relação com Deus, que não vem senão por Cristo e Sua revelação (conforme Jo 14:6-43).

    10.23 Olhos que vêem. A fé abre a visão para a realidade de Cristo e o reino; o pecado cega essa visão (conforme Jo 9:39-43).

    10.25 Intérprete. Gr nomikos, "advogado". Era um teólogo judeu, autoridade na Lei (Torá) de Deus (conforme 11.45). Pôr Jesus à prova, geralmente, tem a conotação de má intenção (cf. Mt 4:7 e Jc 1:3).

    10.28 Estes dois, mandamentos sumariam toda a lei (conforme Rm 13:9). Como era impossível o coração pecaminoso atingir este padrão, Cristo cumpriu-a por nós, a dupla lei, do amor (conforme 1Jo 4:7-62).

    10.29 justificar-se. A autojustificação procurada pelo mais rigoroso fariseu (conforme 18:9-14; Fp 3:60ss), mesmo assim, tinha um amor real pelo inimigo. • N. Hom. "O bom samaritano" ensina que:
    1) Religiosidade não significa, automaticamente, bondade;
    2) Nosso "próximo" pode ser alguém fora do nosso grupo, raça ou religião;
    3) O amor real requer sacrifício como Cristo demonstrou (conforme Rm 5:8).

    10.39 Maria e Maria, irmãs de lázaro de Betânia (conforme Jd 1:11, At 6:4), o banquete espiritual. Cristo Se compraz em servir (conforme Mc 10:45), não em ser bem servido (cf. Jo 4:32-34). Isto contradiz o "evangelho social" que poderia surgir de uma interpretação limitada do "bom samaritano".


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Lucas Capítulo 10 do versículo 1 até o 42
    b) A missão dos Setenta (10:1-24)
    Setenta discípulos, mencionados somente por Lucas, são enviados com uma comissão em termos bem semelhantes à dos Doze em
    9:1-10 (v.comentário ad loc.). Eles retornam e relatam entusiasticamente o sucesso de sua missão; Jesus os adverte do perigo do orgulho tomando conta do seu coração. Segue o registro da oração do Filho ao Pai, quase joanina em sua linguagem.
    v. 1. setenta e dois-. A evidência dos manuscritos está dividida entre 70 e 72. O segundo número sugeriría seis de cada tribo, como os tradutores da Septuaginta. Por outro lado, havia tradicionalmente 70 nações (Gn

    10), 70 anciãos foram apontados por Moisés (Nu 11:16,Nu 11:17), e havia 70 membros no Sinédrio. dois a dois'. A. R. G. Leaney (p. 176) sugere que isso pode ser uma ilustração do princípio da testemunha de Dt 19:15. v. 2,3. 71 colheita é grande...'. Duas breves analogias introduzem a recomendação de Jesus aos Setenta; a colheita rica e os cordeiros entre os lobos. Em Mateus, ambos estão associados ao envio dos Doze (9.37,38; 10.16).

    v. 4-12. Instruções para a viagem. As ordens dadas a eles são semelhantes às que os Doze receberam (9.3ss; conforme Mc 6:8-41; Mt 10:9-40), com o acréscimo de (a) uma determinação para não saudarem ninguém no caminho (v. 4); como no caso de Geazi (2Rs 4:29), a tarefa deles é uma questão de vida ou morte, e não há tempo a perder em intercâmbios sociais; (b) uma denúncia contra as cidades da Galiléia, Corazim, Betsaida e Ca-farnaum, por sua surdez ao chamado de Deus para que se arrependessem. Corazim não é mencionada em nenhum outro lugar na Bíblia nem em Josefo, mas suas ruínas são visíveis aproximadamente a quatro quilômetros ao norte de Cafarnaum; a denúncia contra Cafamaum é colocada em termos semelhantes ao “cântico de escárnio” contra o rei da Babilónica em Is 14:13-23.

    v. 16. Eles recebem a autoridade que pertence àquele que os enviou. E uma versão mais intensa de Mt 10:40.

    v. 17-20. O retorno dos Setenta. Após o seu retomo, eles estavam cheios de entusiasmo diante das coisas maravilhosas que tinham sido capacitados a realizar: até os demônios se submetem a nós, em teu nome. Isso era até mais do que eles haviam esperado, pois tinham sido comissionados apenas a curar os doentes e proclamar o reino (v. 9). Na sua resposta, o Senhor os advertiu acerca do orgulho: Eu vi Satanás caindo do céu como relâmpago (v. 18). O verbo Eu vi está no tempo imperfeito (“Eu estava observando”); caindo está no aoristo (“caído”). Visto que esse dito lembra Is 14:12 — “Gomo você caiu dos céus, ó estrela da manhã, filho da alvorada!” — tem sido interpretado ao longo da história cristã como uma referência a uma queda cósmica de Satanás no passado remoto; assim, por exemplo, Gregório, o Grande, já interpretava no longínquo século VI. Mas Plummer (p.
    278) diz: “O aoristo indica a coincidência entre o sucesso dos Setenta e a visão de Cristo da derrota de Satanás”. O reino veio, “o sucesso dos discípulos é considerado um símbolo e uma garantia da derrota completa de Satanás” (ibid.; v. tb.comentário de Ap 12:9). Não importa a interpretação que aceitemos, está bem evidente que Jesus ensinava de forma inequívoca que há um poder pessoal do mal.

    A promessa renovada de poder (v. 19) lembra Sl 91:13 e Dt 8:15; mas o verdadeiro motivo de gratidão é que os seus nomes estão escritos no registro do Reino de Deus (conforme Êx 32:32,33; Sl 87:6; He 12:23; Ap 3:5;Ap 17:8 etc.).

    v. 21,22. conforme Mt 11:25-40. Nesses dois versículos, somos transportados do ambiente dos Evangelhos sinópticos diretamente para o clima do quarto evangelho; eles têm sido descritos como “esse trovão do céu joanino”. Mesmo assim, como diz Plummer (p. 282), “é impossível, com base em qualquer princípio de crítica, questionar sua autenticidade ou o seu direito de serem considerados pertencentes aos materiais mais antigos dos usados pelos evangelistas”.

    Jesus, exultando no Espírito Santo: E expressão própria de Lucas, que não aparece na versão de Mateus, mas é semelhante à linguagem dos dois primeiros capítulos de Lucas. No v. 21, ele se alegra na perfeita intimidade que ele e seu Pai desfrutam um com o outro. A idéia do v. 21 é desenvolvida por Paulo no primeiro capítulo Dt 1:0; 1Pe 1:12).

    c) A parábola do bom samaritano (10:25-37)
    A característica mais marcante do relato de Lucas da grande jornada é a série de parábolas, incluindo diversas das mais notáveis registradas no NT, que não foram preservadas por nenhum dos outros evangelhos.
    Entre essas, a principal é a do bom samari-tano. Um jurista (perito na lei) pergunta ao Senhor quais são os grandes mandamentos, e talvez fique surpreso ao não ouvir nenhuma nova doutrina da última moda, mas uma reafirmação da lei tão honrada da Torá concernente ao amor a Deus e ao próximo. O jurista quer saber quem é o seu próximo, pergunta que evoca como resposta essa parábola e a exortação que vem com ela: Vá e faça o mesmo (v. 37).

    O diálogo introdutório é, com freqüência, considerado um paralelo de Mc 12:28-41Mc 12:34, mas na verdade a única conexão é a associação entre Dt 6:5 e Lv 19:18, e, se Wm. Manson (p.
    131) estiver certo, é possível que “essa síntese de preceitos creditados ao perito na lei sugira que os pregadores da época, ao tentarem resumir a Lei em uma ou duas breves frases, tenham chegado a um acordo em torno dessa fórmula”. Os dois contextos são bem diferentes, e as atitudes dos dois inquiridores também. Em Marcos, a pergunta do escriba é puramente acadêmica; aqui, de todo modo, há um elemento prático.

    v. 25. um perito na ler. A palavra grega nomikos é usada somente por Lucas entre os Sinópticos, com exceção de Mt 22:35, em que a palavra é omitida em vários manuscritos. Lucas, provavelmente, usa a palavra em preferência a “escriba” (gr. grammateus) como sendo mais inteligível aos seus leitores gentios. levantou-se para pôr Jesus à prova: A intenção do jurista era inquirir ou preparar uma armadilha? Leaney (p.
    182) sugere “testar” para transmitir o significado exato do verbo. A pergunta, diz Plummer (p. 284), não foi “preparada para colocar Jesus em apuros, mas, antes, testar sua habilidade como mestre [...] não significa uma tentativa sinistra de pegá-lo numa armadilha”. Moorman (p. 126), por outro lado, argumenta que, “ao fazer uma pergunta complicada, ele queria que Jesus tropeçasse nela para que, então, ele pudesse se voltar à multidão e ressaltar que era muito melhor deixar questões desse tipo para os peritos e competentes expositores da lei”. Wm. Manson, Browning e outros defendem uma posição semelhante, v. 29. querendo justificar-se: i.e., tentando recuperar-se da humilhação sofrida, v. 30. Um homem descia de Jerusalém para Jerico: Com freqüência, se faz a pergunta se as parábolas narrativas são registros de eventos que de fato ocorreram ou histórias imaginadas. Com relação a essa história, os estudiosos sugerem que Jesus estava contando um incidente da sua própria experiência que não foi registrado em outro lugar; isso é, sem dúvida, pura conjectura. Mas a história tem traços de realidade; ladrões têm infestado a estrada de Jerico desde aqueles dias até hoje. H. V. Morton conta que, quando disse a um amigo que queria descer ao mar Morto por um dia, ouviu a advertência: “Mas volte antes do anoitecer”, além de detalhes horríveis acerca de Abu Jildah, um bandido armado que em 1934 aterrorizava viajantes naquela mesma estrada {In the Steps of the Master, 1934, p. 85). Outra sugestão é que a parábola está fundamentada num evento histórico narrado em 2Cr 28:15descia [...] para Jerico: Jerico tem uma longa história no AT; fica aproximadamente a 300 metros abaixo do nível do mar; Jerusalém está aproximadamente a 800 metros acima do nível do mar; por isso, descia, v. 31. um sacerdote [...] Quando viu o homem, passou pelo outro lado: Ele estava descendo pela mesma estrada; também vinha de Jerusalém. Se, como parece provável, estava vindo do cumprimento de suas obrigações sacerdotais, naturalmente tentaria evitar contato com um possível cadáver por medo de incorrer em impureza cerimonial (Nu 19:11-4). Mas a compaixão humana comum é uma lei mais elevada do que a observância de qualquer obrigação ritual (conforme 1Sm 15:22; Is 1:11-23Jl 5:21-30; Mc 2:25,Mc 2:26 etc.), v. 32. assim também um levita [...] chegou ao lugar e o viu: Um oficial subalterno do templo, o levita parece ter sido tão insensível quanto o seu superior, pois também se aproximou, viu e passou pelo outro lado. E possível, sem dúvida, que os dois fizeram isso porque eram covardes, e não porque fossem insensíveis. “Era uma coisa bem comum os bandidos usarem chamarizes [...] Quando um viajante que não suspeitava de nada passava e se debruçava sobre a aparente vítima, o restante do bando surgia repentinamente do seu esconderijo e pegava o viajante em total desvantagem” (Wm. Barclay, And Jesus Said, 1953, p. 95). v. 33. um samaritano-, Um desenlace surpreendente da história; “os ouvintes esperavam que nesse momento o vilão da história surgisse no cenário” (ibid.). O sacerdote e o levita tinham negligenciado a tarefa para com o seu próximo; o desprezado samaritano fez o que ninguém poderia ter esperado em sã consciência que ele fizesse — uma lição muito salutar para João e Tiago! v. 35. dois denários: Mt 20:2 nos diz que o denário era o salário diário de um trabalhador na agricultura.

    v. 36,37. O significado da parábola.
    Interpretações alegorizantes e fantasiosas como as de Orígenes e Agostinho (v. A. M. Hunter, Interpreting the Parables, 1960, p. 245, e C. H. Dodd, Parables of tke Kingdom, 1935, p. llss) chamam tanto a atenção para as folhas que a árvore em si fica obscurecida. O importante não é tentar identificar cada minúsculo detalhe da história, mas entender como Jesus, ao mesmo tempo que pintou um magnífico retrato de como se trata o próximo, ou do amor em ação, também fez o jurista entender o desafio da Lei, na qual ele era perito, ao seu próprio coração, para condicionar o seu pensamento e inspirar e ajustar as suas ações.

    d) Maria e Marta (10:38-42)
    A parábola do bom samaritano destaca a necessidade de aplicação prática da palavra de Deus; a breve cena na casa de Marta mostra que a meditação também tem o seu lugar. Enquanto Marta resolve as tarefas da casa, sua irmã Maria está sentada aos pés de Jesus. Marta se sente sobrecarregada e se queixa; Jesus meigamente sugere que ela poderia ter feito o mesmo, em vez de tornar o trabalho de casa um peso tão grande. Esse incidente é especialmente interessante pelo fato de que Marta e Maria, bem conhecidas nas páginas de João, só aparecem aqui nos Sinópticos.
    v. 38. um povoado: Lucas não cita o nome desse povoado, que deve ter sido Betânia, embora alguns achem que esse ponto de vista suscite dificuldades geográficas. Se o incidente ocorreu durante a visita de Jesus a Jerusalém para a festa das cabanas (Jo 7:0,Pv 15:17! Maria escolheu a boa parte-. Observe com que tato o Senhor, enquanto elogia Maria por seus valores, não condena Marta por comparação; Maria escolheu a boa parte, e não a melhor.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Lucas Capítulo 10 do versículo 1 até o 24

    Lucas 10

    B. O Ministério dos Setenta. Lc 10:1-24.

    Só Lucas registra a missão dos Setenta. Jesus devia ter muitos discípulos se pôde enviar setenta homens numa missão missionária pelas cidades da Galiléia e Judéia. Edersheim (Alfred Edersheim, The Life and Times of Jesus the Messiah, Vol. II, pág.
    135) sugere que Jesus os enviou em algum momento antes da Festa dos Tabernáculos precedendo a sua morte. De sua linguagem pode-se deduzir que foi rejeitado pelas multidões das cidades da Galiléia (10, 13,
    15) e que pretendia deixar o distrito permanentemente.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Lucas Capítulo 10 do versículo 1 até o 42
    Lc 10:1

    2. A MISSÃO DOS SETENTA (Lc 10:1-42) -Como Jesus enviou os doze para as partes situadas ao norte da província porque os obreiros eram tão poucos e a colheita tão grande (Mt 9:37-40).

    Lugar onde Ele estava para ir (1). Eles deveriam preceder o próprio Jesus e anunciar que o reino estava próximo na pessoa do Rei. A ninguém saudeis pelo caminho (4). Por causa da urgência de sua missão, não deveriam perder tempo em longas e complicadas saudações pelo caminho (cfr. 2Rs 4:29). Digno é o trabalhador de seu salário (7). Paulo cita estas palavras como sendo das Escrituras, em 1Tm 5:18, o que subentende que o terceiro Evangelho foi publicado antes que a epístola tivesse sido escrita. Não andeis a mudar de casa em casa (7). Outra advertência contra a perda de tempo valioso na aceitação de inúmeros convites.

    O gozo que esses discípulos manifestaram ao retornar, evocou uma exultação da parte de nosso Senhor, o que é único na vida do Salvador, Ele viu em seus sucessos um Símbolo e determinação da completa derrota de Satanás (17-20). Continuou Ele então a expressar Seu gozo de que as verdades de Sua nova ordem estavam sendo reveladas aos simples, e para congratular-se com Seus discípulos que as haviam visto. Enquanto assim fazia, Ele fez uma daquelas sublimes afirmativas de poder divino e autoridade que surgem aqui e ali de Seu ensino (21-24). Exultou no Espírito (21). O verbo é bem forte e significa que Jesus mostrou um gozo exultante. Outra versão diz, "Ele Se regozijou no Espírito Santo" o que quer dizer que Ele estava cheio do Espírito Santo com um gozo arrebatador, o que o levou a pronunciar as palavras que seguem.

    >Lc 10:25

    3. O BOM SAMARITANO (Lc 10:25-42) -Foi narrada essa parábola na ocasião em que um advogado formulou uma pergunta prática sobre o que deveria fazer para herdar a vida eterna, subentendendo que esta lhe poderia ser assegurada pela execução de uma ação qualquer. Jesus fez referência à lei que, como advogado, deveria conhecer. O advogado mostrou entender corretamente a lei, ao citá-la em seu âmago, por assim dizer, resumida no amor a Deus e ao próximo (Dt 6:5; Lv 19:18). Jesus aprovou a resposta e acrescentou: faze isto e viverás (28), dando a entender que a vida consiste na execução contínua de atos de amor. Isso tocou a consciência do advogado e colocou-o na defensiva, perguntando: Quem é o meu próximo? (29).

    Jesus respondeu contando a história de um samaritano, provavelmente extraída da vida real, pois que dificilmente representaria um sacerdote e um levita tão duros se não tivesse sido um incidente real para justificar que Ele assim o fizesse. A parábola ilustra a verdadeira operação da lei do amor. Descia (30). A estrada que ia de Jerusalém a Jericó descia mais de 900 metros em menos Dt 25:0). Aproximou-se de Jesus (40). Marta fez um movimento impaciente, mostrando com seu mau gênio o suficiente para reprovar a Jesus e indiretamente repreendeu a Maria. Pouco é necessário (42). Muitos pratos não eram requeridos; somente um seria o suficiente. Era a comunhão que Jesus valorizava, não a boa recepção.


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de Lucas Capítulo 10 do versículo 1 até o 42

    63. Elementos essenciais para a Evangelização (Lucas 10:1-16)

    Ora, depois disso o Senhor designou outros setenta, e mandou-os em pares adiante dele para todas as cidades e lugares aonde ele ia vir. E ele estava dizendo-lhes: "A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos; Rogai, pois, ao Senhor da colheita que envie trabalhadores para a sua seara. Vá; Eis que eu vos envio como cordeiros no meio de lobos. Leve sem cinto de dinheiro, nem sacola, nem sandálias; e cumprimentar ninguém pelo caminho. Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro: 'A paz esteja nesta casa.' Se um homem de paz está lá, a vossa paz repousará sobre ele; mas se não, voltará para vós. Fique nessa casa, comendo e bebendo do que eles dão-lhe; para o trabalhador é digno do seu salário. Não manter em movimento a partir de casa em casa. Seja qual for a cidade em que entrardes e vos receberem, comei do que puserem diante de vós; e curar aqueles nele que estão doentes, e dizer-lhes: 'O Reino de Deus está próximo a você.' Mas qualquer que seja cidade em que entrardes e não vos receberem, sair para as ruas e dizer: 'Até o pó da vossa cidade, que se apega a nossos pés, sacudimos em protesto contra você; ainda ter certeza disso, que o reino de Deus está próximo. " Eu digo a você, será mais tolerável naquele dia para Sodoma do que para aquela cidade. Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Porque, se os milagres tinham sido realizados em Tiro e Sidon, que ocorreu em você, elas se teriam arrependido há muito tempo, sentado em saco e cinza. Mas vai ser mais rigor para Tiro e Sidom, no juízo do que para você. E você, Cafarnaum, não será elevada até o céu, você vai? Você será levado para baixo para Hades! Aquele que ouve você ouve a mim, e quem vos rejeita a mim rejeita; e quem me rejeita rejeita aquele que me enviou "(10: 1-16).

    A maioria dos seguidores de Cristo foram motivados pelo auto-interesse e acabou por abandonar Ele (conforme Mt 7:14; 19:. 25-26; 13 23:42-13:24'>Lucas 13:23-24; Jo 6:66). Havia, por outro lado, os Seus verdadeiros discípulos que se recusaram a deixar (conforme João 6:67-69). Esta passagem introduz setenta deles, os primeiros missionários Unido, que foram enviados pelo rei para anunciar sua presença. Os setenta estavam dispostos a negar-se, tome a sua cruz diariamente, e segui-Lo. Como os Doze eram homens comuns, escolhidos para uma tarefa extraordinária.

    A mensagem que o setenta proclamou era que o reino de Deus havia chegado perto porque o Rei, o Senhor Jesus Cristo, estava presente, a mesma mensagem proclamada por João Batista (Mt 3:2, Mt 4:23; Mt 9:35; Lc 4:43), e os apóstolos (Mt 10:7). De um modo geral, toda a criação está incluído sob Seu governo soberano em seu reino universal (Sl 103:19), sob o domínio de Satanás (Jo 12:31; Jo 14:30; Jo 16:11; At 26:18; 2Co 4:42Co 4:4), e, assim, reconciliar-se com Deus, que lhes dá permanente de paz, conforto e alegria no tempo e eternidade.

    A frase após este indica que o envio dos setenta ocorreu posterior aos acontecimentos do capítulo 9, que marcou o fim do ministério galileu do Senhor e no início de sua viagem a Jerusalém. Essa viagem duraria por vários meses, e ocorrem principalmente na Judéia e leste do Jordão em Perea. Acabaria com a chegada de Cristo em Jerusalém, para os eventos da Semana da Paixão, que culminaria em Sua morte, ressurreição e ascensão. No início de sua trajetória, o Senhor designou esses setenta mensageiros (algumas traduções ler "setenta e dois", a evidência do manuscrito não é clara quanto a que a leitura é correta). Anadeiknumi (nomeado) aparece em outras partes do Novo Testamento apenas em At 1:24, 24-25).

    Depois de escolher estes setenta homens, Jesus mandou-os em pares adiante dele para cada cidade e lugar na Judéia , onde ele mesmo ia vir . A questão de saber por que Ele diluído o seu impacto, tendo-lhes viajar em pares (como Ele já havia feito com os Doze [Mc 6:7:

    Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. Porque, se um cair, o outro levanta o seu companheiro. Mas ai de quem cai quando não há outro que o levante. Além disso, se dois dormirem juntos, eles se aquecer, mas como pode um ser quente sozinho? E se se pode dominá-lo que está só, dois podem resistir a ele. Um cordão de três dobras não se dilacerada.

    Segundo, e mais importante, a lei do Velho Testamento exigia que "no depoimento de duas ou três testemunhas, uma questão deve ser confirmado" (Dt 19:15). Assim, o testemunho desses homens deu sobre Jesus nas cidades e aldeias que estão em conformidade com os requisitos da lei.

    A instrução do Senhor aos setenta fornece insights para os crentes hoje, que todos são chamados a distribuir a boa notícia da salvação. Três requisitos levantar da carga aos setenta: todos os que anunciar a salvação em Cristo deve estar contente com provisão do Senhor, fiel à mensagem do Senhor, e diligente para declarar o julgamento.

    SATISFEITO COM PROVISÃO DO SENHOR

    E ele estava dizendo-lhes: "A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos; Rogai, pois, ao Senhor da colheita que envie trabalhadores para a sua seara. Vá; Eis que eu vos envio como cordeiros no meio de lobos. Leve sem cinto de dinheiro, nem sacola, nem sandálias; e cumprimentar ninguém pelo caminho. (10: 2-4)

    O Jesus postura esperada dos setenta é composto por cinco elementos, todos os quais são transferíveis para os crentes de hoje o registro de Lucas do que ele estava dizendo para eles é mais provável apenas um rico resumo das instruções de nosso Senhor. Como é o caso em todos os registros de seu ensino, assumimos Ele disse que muito mais sobre as matérias que são apenas brevemente referidos pelos escritores. Esta seção apresenta aspectos da dependência do Senhor.

    Compartilhando sua compaixão

    A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos; (10: 2b)

    Uma vez que não se encontra naturalmente cuidado das almas e não entendemos completamente horrores do inferno, devemos tomar emprestado de compaixão do Senhor expressa nesta declaração. Essa é uma afirmação que flui de compaixão torna-se clara a partir de outro texto. Em Mt 9:37, pouco antes de comissionamento dos Doze, disse: "A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos". "Nos versículos 35:36 Mateus mostra que a compaixão solicitado a observação de Cristo:" Jesus estava passando por toda a cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando todo tipo de doença e de todo tipo de doença. Vendo as pessoas, Ele sentiu compaixão por eles, porque estavam aflitas e desanimado, como ovelhas sem pastor. "Durante todo o Seu ministério, o Senhor demonstrou continuamente Sua simpatia profundamente sentida pelos pecadores desesperados e desesperançados. Em Mt 14:14 "Ele viu uma grande multidão e compadeceu-se deles e curou os seus enfermos." Antes de alimentar os quatro mil "Jesus chamou os seus discípulos, e disse: 'Eu me sinto compaixão pelo povo, porque eles têm manteve-se comigo há três dias, e não tem nada para comer; e eu não quero mandá-los embora com fome, para que fosse desmaiar no caminho "(Mt 15:32). Da mesma forma, pouco antes da alimentação dos cinco mil "Jesus ... viu uma grande multidão e compadeceu-se deles, porque eram como ovelhas sem pastor" (Mc 6:34). "Movido de compaixão" por dois homens cegos, "Jesus tocou os olhos; e imediatamente recuperaram a vista e seguiu-o "(Mt 20:34). Mc 1:41 registra que depois de um leproso implorou-lhe para ser curado, Jesus foi "movido de compaixão [e] estendeu a mão, tocou-o e disse-lhe: 'Estou disposto; ser limpos '"Perto da aldeia de Naim compaixão do Senhor levou-o a interromper drasticamente um cortejo fúnebre:

    Ao se aproximar da porta da cidade, um homem morto estava sendo realizado, o filho único de sua mãe, e ela era uma viúva; e uma multidão considerável da cidade estava com ela. Quando o Senhor a viu, sentiu compaixão por ela, e disse-lhe: "Não chore." E Ele veio e tocou no caixão; e os portadores chegou a um impasse. E Ele disse: "Jovem, eu te digo, levanta-te!" O morto sentou-se e começou a falar. E Jesus o entregou à sua mãe. (Lucas 7:12-15)

    A palavra traduzida por "compaixão" nesses versos, splangnizomai , deriva do substantivo splangnon , que literalmente se refere aos órgãos internos (que é traduzida como "intestinos" em At 1:18). O verbo reflete a realidade de que as emoções intensas podem ter efeitos físicos, como a expressão Inglês "senti-lo no poço de sua barriga." Descrição profética de Isaías de Jesus como um "homem de dores, e experimentado no sofrimento" (Is 53:3, Jo 11:35, Jo 11:38), e quando Ele chorou sobre perdido, Jerusalém descrente (Lc 19:41).

    Jesus, é claro, entendeu perfeitamente as doutrinas da soberania de Deus, a predestinação e eleição. Ele sabia que todos aqueles que acreditam que tiveram seus nomes ", escrito a partir da fundação do mundo no livro da vida do Cordeiro que foi morto" (Ap 13:8; Ap 21:27; Fp 4:3;. Jo 1:11; Jo 3:19; Jo 5:40; Jo 12:37). A soberania de Deus na salvação não anula a responsabilidade humana, e não se deve permitir que roubam os fiéis de seu zelo evangelístico. O mesmo apóstolo Paulo, que enfatizou fortemente a soberania de Deus (Rm. 9: 14-24), gritou apaixonAdãoente relativa ao perdido, "eu estou dizendo a verdade em Cristo, não minto, a minha consciência testifica comigo no Espírito Santo , que tenho grande tristeza e contínua dor no meu coração. Porque eu poderia desejar que eu anátema, separado de Cristo, por amor de meus irmãos, que são meus parentes segundo a carne "(Rm. 9: 1-3).

    A compaixão do Senhor foi alertado por seu conhecimento do que aguarda aqueles que se recusam a arrepender-se; a colheita de que Ele falou não era um dos trazer as pessoas para o reino de Deus. Foi o encontro dos pecadores para o seu julgamento final (conforme Jl 3:1, 13 39:40-13:43'>39-43; Ap 14:14-15). Para agravar o problema, embora a messe é grande ... os trabalhadores são poucos . A massa da humanidade caminha inexoravelmente em direção ao julgamento divino e eterno inferno, enquanto que apenas alguns estão trabalhando para alcançá-los com a verdade salvadora do evangelho, mudou-se o coração do Salvador como deveria mover-nos. O verdadeiro evangelismo começa com uma avaliação adequada da situação de pecadores; com a consciência da sua condição desesperada e com a percepção de que todos eles enfrentam a terrível realidade do castigo eterno.

    Buscando Seus Recursos

    Rogai, pois, ao Senhor da colheita que envie trabalhadores para a sua seara. (10: 2c)

    À luz da colheita iminente de julgamento divino, os crentes são ordenados a orar pela salvação dos não regenerados. Em Rm 10:1, 27-29; conforme 2 Tessalonicenses 1: 5-10.). O Senhor compassivo busca resgatar pessoas de sua ira e julgamento por meio das orações dos crentes. Este é o paradoxo e maravilha do evangelho. O juiz ordena Seu povo a orar para que mais pecadores ser salvo do seu julgamento; mais do que isso, que mais evangelhos ser enviados para esses pecadores, porque o juiz e carrasco foi o próprio executado para salvar os outros de serem executados por ele.

    Obedecendo seu comando

    Vá; (10: 3a)

    A presente forma imperativa do verbo hupagō (vá e continue indo) reflete a urgência da ordem do Senhor. Não havia tempo para atraso ou treinamento extensivo; a cruz foi apenas a poucos meses e houve muitas aldeias que precisavam ouvir a mensagem e estar preparado para receber Jesus quando Ele veio. Desde a setenta eram eles mesmos parte do reino da salvação, eles sabiam o suficiente para dizer aos outros como ser assim. Enquanto a formação específica em evangelismo e apologética é útil, a falta dela não é desculpa para os crentes, desde o momento de sua conversão, não para trazer a outros pecadores a verdade do evangelho creram.

    Uma ilustração rica de evangelístico urgência por um novo crente é encontrado no comando de nosso Senhor para o endemoninhado geraseno transformada (ver a exposição de 8: 26-39, no capítulo 23 do presente volume): "Volte para sua casa e descrever as grandes coisas que Deus tem feito por você. "Em resposta, com apenas um conhecimento infantil da salvação de Cristo", ele foi embora proclamando por toda a cidade quão grandes coisas Jesus tinha feito por ele "(v. 39).

    Confiando em seu poder

    Eis que eu vos envio como cordeiros no meio de lobos. (10: 3b)

    Por comparando os setenta para cordeiros no meio de lobos , Jesus salientou a realidade das ameaças que aguardavam testemunhas do Evangelho e à sua necessidade, tanto para a inocência e vigilância.Como inocentes, indefesas cordeiros no meio de uma matilha de lobos, os setenta não tinha força de sua própria e só foram tão seguro quanto a força do seu Pastor. Como fez com os apóstolos (conforme Mt 10:16-18; João 16:1-4., Jo 16:33), Jesus advertiu-os da hostilidade, ódio e perigo que enfrentaria. Todos os apóstolos enfrentaram perseguição, e, tanto quanto se sabe, todos foram martirizados com exceção de João.Os setenta também enfrentaria perseguição nos cortes das sinagogas, pelas autoridades religiosas e seculares, e até mesmo de suas próprias famílias, e talvez alguns deles foram martirizados também. Mas todos eles foram protegidos pelo poder e pela força de seu pastor até que seu trabalho foi feito.

    Aceitando sua provisão

    Leve sem cinto de dinheiro, nem sacola, nem sandálias; e cumprimentar ninguém pelo caminho. (10: 4)

    Como tinha feito com os Doze (Lucas 9:1-3), o Senhor não permitiu que os setenta a tomar todas as disposições adicionais para a sua viagem, como um cinto de dinheiro, bolsa e sapatos . Eles também não são para saudar ninguém pelo caminho . Jesus não estava se referindo a dar um cumprimento educado de passagem, mas sim para parar e entregando-se as saudações elaborados que faziam parte da cultura (conforme Ex. 18: 5-12). Eles não deveriam estabelecer relações a partir do qual eles poderiam esperar apoio. Também não estava indo tão essencial para esta missão de evangelizar as pessoas; pessoas seriam salvas pelo poder do evangelho, e não o poder da amizade. Esta missão era para ser um momento de formação, de aprender a confiar em Deus para suprir todas as suas necessidades (conforme Fm 1:4). Mas o padrão para o futuro ministério seria diferente, Jesus lhes disse: "Mas agora, quem tem um cinto de dinheiro é levá-la junto, do mesmo modo também um saco, e quem não tiver espada, é vender o casaco e comprar um" (v. 36). O rigoroso governa o Senhor aplicada durante a formação inicial de ambos os apóstolos e os setenta foram relaxadas depois de ter sido concluída.

    FIEL A MENSAGEM DO SENHOR

    Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro: 'A paz esteja nesta casa.' Se um homem de paz está lá, a vossa paz repousará sobre ele; mas se não, voltará para vós. Fique nessa casa, comendo e bebendo do que eles dão-lhe; para o trabalhador é digno do seu salário. Não manter em movimento a partir de casa em casa. Seja qual for a cidade em que entrardes e vos receberem, comei do que puserem diante de vós; e curar aqueles nele que estão doentes, e dizer-lhes: 'O Reino de Deus está próximo a você.' Mas qualquer que seja cidade em que entrardes e não vos receberem, sair para as ruas e dizer: 'Até o pó da vossa cidade, que se apega a nossos pés, sacudimos em protesto contra você; ainda ter certeza disso, que o reino de Deus está próximo. " (10: 5-11)

    A mensagem que o setenta foram acusados ​​de pregar inevitavelmente dividir as pessoas com base em uma de duas respostas: a aceitação trazer a paz, ou rejeição trazendo punição.

    Paz

    Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro: 'A paz esteja nesta casa.' Se um homem de paz está lá, a vossa paz repousará sobre ele; mas se não, voltará para vós. Fique nessa casa, comendo e bebendo do que eles dão-lhe; para o trabalhador é digno do seu salário. Não manter em movimento a partir de casa em casa. Seja qual for a cidade em que entrardes e vos receberem, comei do que puserem diante de vós; e curar aqueles nele que estão doentes, e dizer-lhes: 'O Reino de Deus está próximo a você.' (10: 5-9)

    Estes evangelistas itinerantes da Galiléia seria estranhos em praticamente todas as cidades da Judéia e da aldeia que eles entraram. Ao dar instruções aos Doze, Jesus lhes disse: "Qualquer que seja da cidade ou aldeia em que entrardes, procurai saber quem é digno nele, e ficar em sua casa até que você deixar essa cidade" (Mt 10:11). Em outras palavras, eles estavam a olhar para alguém receptivos à mensagem do evangelho, um verdadeiro judeu que era interiormente (Rm 2:29.); que estava esperando o Messias como Simeão, (Lc 2:25). Os setenta eram do mesmo modo de olhar para aqueles que estavam prontos, ansioso, e divinamente preparado para ouvir o evangelho.

    Então o Senhor lhes deu instruções específicas sobre a forma de encontrar essa pessoa, "qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro: 'A paz esteja nesta casa'." Eles estavam a procurar uma casaonde havia um interesse na mensagem de paz com Deus que o Messias, o "Príncipe da Paz" (Is 9:6) traria. Este ditado foi mais do que apenas um cumprimento educado, pois, como Jesus passou a dizer "Se um homem de paz está lá, a vossa paz repousará sobre ele"; em outras palavras, a mensagem do evangelho iria encontrar uma casa com ele. A frase homem de paz literalmente lê "filho da paz". No vernáculo judaico, dizer que alguém era um filho de algo significava essa pessoa tinha uma disposição ou a natureza coerente com ela. Um filho de paz seria receptivo à mensagem de paz eterna com Deus e entrada para o Seu reino que vem somente através do Messias, o Senhor Jesus Cristo (conforme Rm 5:1), não deviam perder mais tempo com os que rejeitam, mas ir para outro lugar (conforme Mt 7:6; 1Co 9:141Co 9:14).. Os setenta eram estritamente proibidos de se manter em movimento a partir de casa em casa em busca acomodações mais agradáveis ​​ou melhor comida. Esta foi a mesma carga que o Senhor confiou aos Doze quando os enviou a pregar (Lc 9:4).

    Finalmente, o Senhor cobrada a setenta a curar aqueles em cada cidade que visitou que estão doentes . O versículo 17 indica que eles também receberam poder para expulsar demônios. Esses poderes milagrosos, que podem ter sido concedidos apenas para a duração da sua missão, serviu para autenticar a sua mensagem como fez os apóstolos (Lc 9:6; João 5:28-29.; At 17:31; At 24:25; 2 Tm 4:... 2Tm 4:1; He 9:27; 2Pe 2:92Pe 2:9).

    Na conclusão de seu dever de setenta, o Senhor Jesus Cristo enfatizou a realidade do julgamento comparativo. Aqueles que rejeitaram a mensagem a setenta proclamou terá de enfrentar um julgamento mais severo do que aqueles que nunca ouviram falar a verdade. Jesus deu a setenta o princípio do julgamento comparativo, alguns exemplos de julgamento comparativo, em seguida, personalizado o princípio do juízo comparativo.

    O princípio do julgamento comparativo

    Eu digo a você, será mais tolerável naquele dia ... vai ser mais tolerável (10: 12a, 14a)

    Declaração enfática do Senhor eu digo a vocês (conforme Mt 5:18, Mt 5:20, Mt 5:22, Mt 5:26, Mt 5:28, Mt 5:32, Mt 5:34, Mt 5:39, Mt 5:44) indica a importância desta verdade. O aviso dado aqui não é boato ou inferência, mas a informação em primeira mão, direto da boca do juiz. O Senhor listou seis cidades, três judeus e três dos gentios, e, em seguida, chocantemente proclamados que as cidades judaicas teria de enfrentar um julgamento mais severonaquele dia. Vai ser mais tolerável se refere ao grau de punição caiu sobre os pecadores incrédulos no julgamento do Grande Trono Branco, a sentença final da perdeu para o lago de fogo (Ap 20:11-15).Em que lugar de tormento incessante haverá diferentes níveis de punição. Para ser exposto ao evangelho de Jesus Cristo e rejeitá-lo é a incorrer em maior culpa e punição.

    Mas, enquanto todos os que rejeitam o evangelho e se recusam a se arrependerem de seus pecados enfrentarão punição eterna no inferno, o grau de sua punição vai depender da quantidade de conhecimento que eles tinham. A punição mais severa é de quem teve o maior conhecimento da verdade. O escritor de Hebreus expressa esse princípio, quando escreveu: "quanto maior castigo que você acha que ele será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue da aliança com o qual foi santificado, e tem insultou o Espírito da graça "(He 10:29; Lc. 12: 47-48)?.

    Os exemplos de julgamento comparativo

    Eu digo a você, será mais tolerável naquele dia para Sodoma do que para aquela cidade. Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Porque, se os milagres tinham sido realizados em Tiro e Sidon, que ocorreu em você, elas se teriam arrependido há muito tempo, sentado em saco e cinza. Mas vai ser mais rigor para Tiro e Sidom, no juízo do que para você. E você, Cafarnaum, não será elevada até o céu, você vai? Você será levado para baixo para Hades! (10: 12-15)

    Para ilustrar seu ponto, Jesus deu três exemplos de cidades cujos julgamentos seria diferente com base em seu nível de exposição à verdade. Todos os três exemplos Ele deu teria chocado o povo judeu. Em primeiro lugar, o Senhor declarou que ele será mais tolerável naquele dia para Sodoma do que para aquela cidade . A cidade não especificada é qualquer cidade que rejeitou a setenta e sua mensagem a respeito de Cristo (v. 10). Isso Sodoma enfrentaria uma sentença menor do que qualquer cidade em Israel era incompreensível. O mal terrível de Sodoma, especialmente o seu pecado homossexual bruta, parece merecer o julgamento mais severo. Deus mesmo declarou de Sodoma e Gomorra, sua cidade irmã, "O clamor de Sodoma e Gomorra é realmente grande, eo seu pecado é extremamente graves" (Gn 18:20). No entanto, Jesus declarou que qualquer cidade que rejeitaram o evangelho teria de enfrentar um julgamento mais severo do que Sodoma.

    O segundo exemplo contrasta cidades do Antigo Testamento de Tiro e Sidon com Corazim e Betsaida . Corazim era uma pequena aldeia perto de Cafarnaum, a sede do ministério galileu de Jesus. Betsaida, a cidade natal de André, Pedro, e Filipe (Jo 1:44), foi outra aldeia perto de Cafarnaum. As duas cidades 'proximidade com Cafarnaum garante que o povo de Corazim e Betsaida estavam familiarizados com os milagres de Jesus e sua mensagem. Sua rejeição dEle levou o Senhor pronunciar ai (ou seja, o julgamento) sobre eles, e, em seguida, para revelar a verdade chocante que se os milagres tinham sido realizados em Tiro e Sidon, que ocorreu em Corazim e Betsaida elas se teriam arrependido há muito tempo . Tiro e Sidon foram portos marítimos no litoral fenício. As duas cidades sintetizou mal no Antigo Testamento, e tanto Isaías 23 e Ezequiel 28 profetizou o juízo que caiu sobre eles. No entanto, se tivessem tido a informação de que os habitantes de Corazim e Betsaida tinha, eles teriam colocado emsaco e cinza , um símbolo de luto profundo e contrição (1Rs 21:27; 1Cr 21:161Cr 21:16; Ne 9:1; Dn 9:3), para demonstrar a sinceridade de seu arrependimento.

    Se o povo judeu tinha sido convidados a nomear as pessoas mais mal na história, essas duas cidades e Sodoma teria sido no topo da lista. No entanto, por causa de sua rejeição obstinada da verdade e recusa a arrepender-se e confiar em Jesus Cristo, o povo judeu enfrentou um julgamento mais severo do que aquelas cidades gentios ímpios que nunca tinham ouvido falar de Deus.
    O Senhor, então voltou sua atenção para Cafarnaum que, advertiu, não será elevada até o céu como seus habitantes hipócritas imaginava, mas será derrubado para Hades! Como as pessoas de Corazim e Betsaida, seu orgulho religioso mergulharia o povo . de Cafarnaum para o castigo Hades é uma palavra geral para o lugar dos mortos, mas quando usado em contraste com o céu só pode referir-se ao inferno (conforme Lucas 16:23-24). Cafarnaum tinha sido sede do Senhor todo o seu ministério galileu. Seus pessoas tinham ouvido falar Seu ensino e repetidamente testemunhado os inúmeros milagres que realizou. Não há registro nos Evangelhos de qualquer hostilidade aberta para Jesus por parte daquela cidade; seus habitantes nunca perseguiram, zombavam dele, o ridicularizaram, ou tentou correr para fora da cidade.Eles simplesmente tolerada Ele. Mas indiferença para com Cristo é tão condenável quanto rejeição pura e simples, já que, como Jesus disse: "Quem não é comigo é contra mim; e quem não ajunta comigo, espalha "(Mt 12:30).

    A personalização do julgamento comparativo

    Aquele que ouve você ouve a mim, e quem vos rejeita a mim rejeita; e quem me rejeita rejeita aquele que me enviou. (10:16)

    Esta declaração traz a questão para baixo do nível da cidade para o pessoal. Porque a setenta representado Ele, Jesus disse-lhes: "Aquele que ouve você ouve a mim, e quem vos rejeita a mim rejeita."Quando Seus fiéis mensageiros proclamar a mensagem do evangelho, o Senhor fala através deles. Cada escritor evangelho registra essa verdade de que Jesus reiterou em Jo 13:20: "Em verdade em verdade vos digo que, quem recebe aquele que eu enviar a mim me recebe; e quem me recebe, recebe aquele que me enviou "(Lc 9:48; Mt 10:40; Mc 9:37). Quando aqueles que ouvem a mensagem de responder a ela com fé, eles estão ouvindo a Ele; mas quando eles se recusam a ouvir, eles estão rejeitando. Além disso, aquele que rejeita Jesus rejeita Aquele que enviou Ele. A idéia de que alguém pode honrar a Deus, rejeitando Jesus Cristo é uma mentira condenatório. Em Jo 5:23 Jesus disse aos judeus hostis: "Aquele que não honra o Filho não honra o Pai que o enviou", enquanto que em Jo 8:42 Ele acrescentou: "Se Deus fosse o vosso Pai, você me ama , porque eu saí e vim de Deus, por que eu não vim mesmo por mim mesmo, mas ele me enviou. "Em Jo 15:23 Jesus disse aos apóstolos," Aquele que me odeia, odeia também a meu Pai. "O apóstolo João escreveu: "Todo aquele que nega o Filho não tem o Pai; aquele que confessa o Filho, tem também o Pai "(1Jo 2:23), e" Qualquer um que vai longe demais, e não persevera na doutrina de Cristo, não tem Deus "(2Jo 1:9)

    Os setenta voltou com alegria, dizendo: "Senhor, até os demônios se nos submetem pelo teu nome." E disse-lhes: "Eu estava assistindo Satanás cair do céu como um raio. Eis que eu vos dei autoridade para pisar serpentes e escorpiões, e sobre todo o poder do inimigo, e nada vai feri-lo. No entanto, não se alegrar no fato de que os espíritos estão sujeitos a vocês, mas porque seus nomes estão registrados no céu. "Naquele tempo se alegrou no Espírito Santo, e disse:" Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, pois desta forma foi bem agradável à sua vista. Todas as coisas me foram entregues por meu Pai, e ninguém conhece quem é o Filho senão o Pai, nem quem é o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar. "Virando-se para os discípulos, Ele disse em particular: "Felizes os olhos que vêem o que você vê, porque eu vos digo que muitos profetas e reis quiseram ver o que vedes e não o viram, e ouvir o que ouvis e não ouvi-los "(10: 17-24).

    Quando eles consideram Deus e Seus atributos, a maioria das pessoas pensa em características como a santidade, soberania, onisciência, onipresença, imutabilidade, justiça, ira, amor, graça e misericórdia.Raramente considerado, no entanto, é a alegria de Deus. Em 1Cr 16:27 Davi disse dele: "A força e alegria no seu lugar." O profeta Sofonias declarou a Israel: "O Senhor teu Deus está no meio de vós, um guerreiro vitorioso. Ele vai exultar em ti com alegria, Ele vai ficar quieto em Seu amor, Ele se deleitará em ti com júbilo "(Sf 3:17). Jeremias registra a promessa de Deus para Israel, "Eu me alegrarei sobre eles para lhes fazer bem e plantá-los fielmente nesta terra com todo meu coração e com toda a minha alma" (Jr 32:41.), Enquanto que em Is 62:5) e Jude deu a bênção: "Ora, àquele que é capaz de mantê-lo de tropeços e para fazê-lo estar na presença de Sua glória irrepreensível com grande alegria "(Jd 1:24; 33. Conforme vv,
    38) e sobre a cidade de Jerusalém (Lc 19:41). No Getsêmani, Ele "começou a ser triste e angustiado" (Mt 26:37) e disse a Pedro, Tiago e João: "A minha alma está profundamente triste, a ponto de morte" (v. 38). Refletindo sobre essa experiência, o escritor de Hebreus disse dele: "Nos dias de Sua carne, Ele ofereceu-se ambas as orações e súplicas, com forte clamor e lágrimas, Àquele capaz de salvá-lo da morte" (He 5:7).

    Mas, enquanto a Bíblia diz muito sobre tristeza e dor de Cristo, esta passagem é a única que retrata-o regozijo durante sua vida na terra. É um tesouro único, fornecendo informações sobre a alegria experimentada pelo Homem das Dores. Ele vem em uma transição crítica no ministério terreno de nosso Senhor. Os primeiros dias de espanto, admiração e fascínio com o Seu poder miraculoso e ensinamento autorizado foram chegando ao fim. Ele estava enfrentando crescente apatia e indiferença, que logo se voltam para a rejeição e oposição levando a seu assassinato. Galileu ministério de Cristo, que durou um pouco mais de um ano, tinha acabado. Ele havia feito muitos milagres em toda a região, demonstrando seu poder divino sobre a doença, a morte, demônios, e da natureza. Ele tinha proclamado o evangelho do reino, a mensagem de perdão e salvação, e tinha enviado os Doze para fazer o mesmo. No entanto, os galileus tinha fornecido uma resposta escassa para o ministério monumental de Cristo entre eles; Quando ele voltou para a Galiléia, após Sua ressurreição, apenas a 500 crentes O encontrou lá (conforme 1Co 15:6).!. Apesar de sua terrível situação, Paulo, no entanto, poderia escrever da prisão, "Alegrei-me em muito ao Senhor" (Fm 1:4), a salvação (1Sm 2:1; Hc 3:18), amor (Sl 13:5:. Sl 119:14, Sl 119:162), e de verdade (1Co 13:6), o príncipe do poder do ar (Ef 2:2), um enganador (Ap 12:9), e o maligno (1Jo 5:19). A escolha dos demônios , os anjos que seguiram Satanás, é irrevogável; eles são irrecuperáveis ​​e um dia serão lançados no lago de fogo (Mt 25:41), juntamente com o seu líder (Ap 20:10). Como Satanás, eles são os inimigos de Deus, Cristo, o Espírito Santo, eo povo de Deus. Eles enganam os incrédulos: (. 1Tm 4:1; Cl 2:15; 1Pe 3:221Pe 3:22). A tarefa de evangelização é entregar as almas das garras de Satanás, através do poder de Cristo. É uma operação de resgate contra as forças do inferno, invadindo o domínio das trevas (Cl 1:13) e libertando almas perdidas cativo realizada sob a influência enganadora de Satanás e suas hostes Demon (2Co 4:4). Assim, qualquer pessoa que diz ser o Messias teria que demonstrar o seu poder sobre Satanás eo reino demoníaco-que Jesus fez especialmente à sua tentação e repetidamente por expulsar demônios (4: 33-35, 41; 8: 2, 27-33 ).

    Como ele já havia feito com os apóstolos (9: 1), Jesus delegou seu poder sobre Satanás e os demônios para os setenta. Se os setenta tinha a autoridade adicionado para expulsar demônios, como os apóstolos fizeram, ou que era o poder do Espírito através da sua pregação do evangelho que entregue os que responderam na fé salvadora não é clara. Em qualquer caso, os demônios estavam sujeitos a eles no nomede Cristo. Não há poder humano que pode derrotá-los, como alguns falsos exorcistas em Éfeso descobriu da maneira mais difícil. Quando eles tentaram invocar o nome de Jesus como se fosse um encantamento mágico, o demônio desdenhosamente respondeu: "Eu reconheço Jesus, e sei quem é Paulo, mas quem é você?" (At 19:15). Ele então usou o homem que ele habitada para administrar uma surra severa para os aspirantes a exorcistas (v. 16). Mas a setenta havia ministrado no poder de Cristo, e foram surpreendidos com alegria pelo grande realidade que através de suas almas pregando foram libertados do domínio de Satanás.

    Em resposta a exclamação jubilosa do setenta, Jesus disse-lhes: "Eu estava assistindo Satanás cair do céu como um relâmpago." Os comentadores têm à disposição várias interpretações do que o Senhor quis dizer com essa palavra. Alguns argumentam que ela refere-se a queda original de Satanás (Is 14:12), mas que o incidente não tem nada a ver com o contexto imediato. Outros sugeriram várias outras possibilidades: que Cristo tinha em mente Sua derrota das Satanás na sua tentação; ou que Ele se referiu a sujeição de Satanás a Ele em virtude do seu próprio ministério de expulsão de demônios; ou o esmagamento da cabeça de Satanás na cruz, ou futura condenação de Satanás para o lago de fogo. Mas o tempo imperfeito do verbo traduzido eu estava assistindo sugere um processo contínuo, em vez de um evento de um tempo, como essas ofertas. Apesar de terem sido verdadeiramente triunfos de Cristo sobre Satanás, a imagens vívidas de relâmpagos , que se foi repetidamente flashes de forma brilhante e, em seguida, sugere uma explicação diferente. O quadro aqui é de Jesus regozijando como Ele observou o reino de Satanás sendo destruído uma alma resgatada em um momento através do ministério evangelístico da setenta. Que iria continuar a ser verdade, em toda a história da igreja como Deus e os santos anjos se alegram cada vez que um Perdido and Damned alma está recuperado de domínio de Satanás (conforme Lc 15:7).

    Divina Proteção do reino de Satanás

    Eis que eu vos dei autoridade para pisar serpentes e escorpiões, e sobre todo o poder do inimigo, e nada vai feri-lo. (10:19)

    Demons resistir fortemente quando os crentes invadir o reino de Satanás e tentar arrebatar marcas do fogo (Jd 1:23; 1Co 1:301Co 1:30; 2Co 5:172Co 5:17; 1Pe 5:141Pe 5:14), eles triunfar sobre as forças do inferno, através Ele. Eles não precisam temer Satanás e os demônios, uma vez que "o Deus de paz esmagará em breve Satanás debaixo dos [seus] pés" (Rm 16:20), "o Senhor é fiel, e Ele vai fortalecer e proteger [eles] a partir do maligno "(2Ts 3:3; 2: 1-7), Pedro (Lc 22:31) e Paulo (. 2Co 12:7; Rom. 8: 28-39; Jude 24-25). A causa para que a confiança está na última razão para regozijo da setenta.

    Embora eles se alegrou com o poder sobre e proteção contra o reino das trevas que o Senhor lhes havia concedido de Satanás, havia uma razão muito mais significativo para os setenta para se alegrar. Jesus exortou-os não para alegrar simplesmente porque os espíritos estavam sujeitos a eles, mas sim que os seus nomes são registrados no céu . Eles não só experimentar o poder e proteção de Deus nesta vida, mas também a Sua bênção para sempre.

    A realidade maravilhosa que os setenta eram autênticos discípulos foi a causa suprema de sua alegria. Sucesso no evangelismo e poder sobre o reino de Satanás são apenas para esta vida. Conhecimento dos crentes que seus nomes são registrados no céu , para nunca mais ser apagados (conforme Dn 12:1 registra que "por este motivo, pois, os judeus procuravam ainda mais procuravam matá-lo, porque não só violava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus." De modo que não pode haver dúvida quanto a quem Ele estava se referindo, Jesus identificou Seu Pai como oSenhor do céu e da terra (conforme At 17:24) —a designação tradicionalmente judaica do supremo e único Deus do universo (conforme Gn 14:1, Gn 14:22; Ed 5:11; Is 66:1).

    O contraste não é entre ser educado e ser ignorante, mas entre ser capaz e incapaz. Em contraste com a noção de que essas verdades profundas são apenas para a elite elevado, Jesus escolheu bebês como uma ilustração de quem entendeu. Como se observa na exposição de 9:47 no capítulo 31 deste volume, as crianças não têm nada a gabar-se de; eles ainda não alcançaram qualquer coisa na vida, eles não são educados, e eles não têm exposição a sabedoria ou o conhecimento do mundo. Somente aqueles que humildemente admitir sua incapacidade de conhecer a Deus em sua própria sabedoria e conhecimento para além da sua revelação de si mesmo pode ser salvo. Jesus estava satisfeito com essa verdade, porque dá toda a glória a Deus (conforme 1Co 1:29, 1Co 1:31). A salvação não pertence à inteligente, sábio, orgulhoso, vaidoso e prepotente (1Co 2:14.), Mas sim para aqueles que são, reconhecidamente, ignorante e tolo, humilde, quebrantado e contrito (Is 57:15; Is 66:2.; Jo 3:35; Jo 13:3, o apóstolo João escreveu: "Ninguém jamais viu a Deus a qualquer momento; O Filho unigênito, que está no seio do Pai, Ele explicou ele. "Jesus é" o Verbo [que] se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai , cheio de graça e de verdade "(v. 14); "O Filho de Deus [que] veio, e nos deu entendimento para que possamos saber o que é verdadeiro" (1Jo 5:20). O próprio Jesus disse a Filipe: "Quem me vê a mim vê o Pai; como você pode dizer: Mostra-nos o Pai "(Jo 14:9: "Ninguém pode vir a mim se o Pai que me enviou não o trouxer", e depois repetiu: "Por isso eu vos disse que ninguém pode vir a mim, se ele tem foi concedida a ele a partir do Pai "(v 65;.. conforme v 37). Antecipando-se à objeção com base em um sentido humano da justiça corrompido pela queda, Paulo escreve:

    Que diremos, pois? Não há injustiça com Deus, não é? De maneira nenhuma! Pois ele diz a Moisés: "Terei misericórdia de quem eu quiser ter misericórdia, e terei compaixão de quem eu quiser ter compaixão." Assim, pois, não depende do que quer, nem do que corre, mas de Deus que tem misericórdia Porque a Escritura diz ao faraó: "Para isto mesmo te levantei, para demonstrar o meu poder em ti, e que o meu nome seja anunciado em toda a terra." Então, Deus tem misericórdia de quem ele quer, e endurece a quem ele deseja. (Rm. 9: 14-18)

    A aqueles que pretendem protestar: "Por que se queixa ele ainda? Pois, quem resiste à sua vontade? "(V. 19), o apóstolo responde,
    Pelo contrário, quem é você, ó homem, para questionar a Deus? A coisa moldada não vou dizer para o modelador: "Por que me fizeste assim", será? Ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para da mesma massa fazer um vaso para uso honroso e outro para uso desonroso? E se Deus, querendo mostrar a sua ira e dar a conhecer o seu poder, suportou com muita paciência os vasos da ira, preparados para a destruição? E Ele fez isso para dar a conhecer as riquezas da sua glória nos vasos de misericórdia, que preparou de antemão para a glória, até mesmo nós, a quem também chamou, não só dentre os judeus, mas também dentre os gentios. (Vv. 20-24)

    Escrevendo aos Coríntios, Paulo expressa o resultado prático da soberania de Deus na evangelização: "Eu plantei, Apolo regou, mas Deus estava causando o crescimento. Por isso, nem o que planta nem o que rega é alguma coisa, mas Deus, que dá o crescimento "(1 Cor. 3: 6-7).

    Além da escolha soberana de Deus e poder regenerador, ninguém seria salvo. Não há capacidade em caídos, seres humanos pecadores a ver a luz do evangelho e cressem Salvadora por conta própria. Aqueles que estão mortos em seus delitos e pecados (Ef 2:1), cego por Satanás (2Co 4:4) e incapaz de agradar a Deus (Rm 8:8). Mt 11:28 registra o convite do Senhor: "Vinde a Mim, todos os que estais cansados ​​e sobrecarregados, e eu vos aliviarei." Is 55:1 expressar a natureza universal do convite de Deus para a salvação:" Porque Deus amou o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que crê Nele não pereça, mas tenha a vida eterna. "A grande doutrina da eleição é sempre em relação chamado universal de Deus para os pecadores responsáveis ​​para se arrepender e crer no evangelho.

    O Privilege superação do Santos

    Virando-se para os discípulos, disse em particular: "Felizes os olhos que vêem o que você vê, porque eu digo a vocês que muitos profetas e reis quiseram ver o que vedes e não o viram, e ouvir as coisas que você ouve, e não ouvi-los "(10: 23-24).

    Virando-se para os discípulos, depois de elogiar o Pai, Jesus se dirigiu a eles em particular . O que Ele estava prestes a dizer aplicada apenas aos Seus seguidores genuínos; Doze, dos Setenta, e os outros crentes verdadeiros. O Senhor se alegrou muito sobre a verdade que havia sido revelado a eles, encontrar alegria em sua alegria por tal privilégio abençoado.

    Essa bendita alegria não era apenas para aqueles a quem Jesus se dirigiu naquele dia, mas para todos os que crêem nEle, como a frase os olhos que vêem as coisas que você vê indica. As coisas que eles tiveram o privilégio de ver e entender incluem as grandes verdades que o Messias havia chegado, a salvação de Deus havia sido revelado, a obra da redenção realizada, o reino prometido oferecidos, todas as profecias do Antigo Testamento, promessas e convênios cumprida em Cristo, que faria a oferta final para o pecado. Satanás havia encontrado seu conquistador, demônios foram completamente dominados, doença vencido, natureza submissa, a morte derrotado por Cristo, e perdão e vida eterna concedida a todos os que crêem.

    O pequeno rebanho (Lc 12:32) de seguidores genuínos foram abençoados para ver tudo e habilitado para compreendê-lo pelo Espírito Santo. Eles foram os humildes, quebrado, contrito, abnegado, carregando com a cruz, os obedientes, escolhido pelo Pai, a quem o Filho revelou através do Espírito Santo. As bênçãos que receberam estão disponíveis para todos os que aceitam o convite do Salvador: "Vinde a Mim, todos os que estais cansados ​​e sobrecarregados, e eu vos aliviarei" (Mt 11:28).

    Assim como os crentes privilegiado devem ter o conhecimento de que tenham sido concedidos é evidente a partir da declaração de encerramento do discurso do Senhor: "Muitos profetas e reis quiseram ver o que vedes e não o viram, e ouvir as coisas que você ouve, e não ouvi-los ". Mesmo o mais proeminente dos santos do Antigo Testamento não foram abençoados com o conhecimento dado aos crentes sob a nova aliança:

    Quanto a esta salvação, os profetas que profetizaram da graça que viria a você fez pesquisas cuidadosas e inquéritos, procurando saber o que pessoa ou tempo o Espírito de Cristo dentro deles estava indicando como Ele predisse os sofrimentos de Cristo e as glórias a seguir . Foi revelado a eles que eles não estavam servindo-se, mas você, nestas coisas que agora vos foram anunciadas por aqueles que pregavam o evangelho, a vós pelo Espírito Santo enviado do céu, as coisas em que os anjos anseiam observar. (I Pedro 1:10-12)

    Os heróis do Antigo Testamento da fé, incluindo Abel, Enoque, Noé, Abraão, Sara, Isaque, Jacó, José, Moisés, Raabe, Gideão, Baraque, Sansão, Jefté, Davi, Samuel e os profetas ", morreram na fé, sem receber as promessas, mas vendo-as e saudando-as a partir de uma distância "(He 11:13). Embora eles "obteve a aprovação através de sua fé, [eles] não recebeu o que foi prometido, porque Deus tinha alguma coisa melhor para nós, de modo que para além de nós eles não seriam aperfeiçoados" (vv. 39-40). Crentes da Nova Aliança foi concedido o privilégio de conhecer os mistérios do reino de Deus, a revelação do Novo Testamento sobre todas as coisas secretas, do Antigo Testamento. Esse privilégio, concedido pela vontade soberana de Deus, trouxe alegria para Jesus e os setenta, e deve trazer alegria para todos os crentes.

    65. Buscando Vida Eterna (Lucas 10:25-37)

    E um advogado levantou-se e colocou-o à prova, dizendo: "Mestre, que farei para herdar a vida eterna?" E ele disse-lhe: "O que está escrito na Lei? Como ele ler para vocês "E ele respondeu:" Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, e de toda a tua alma e com toda a tua força e com toda a sua mente?; . e ao próximo como a si mesmo "E disse-lhe:" Você respondeu corretamente; fazer isso e você vai viver. "Mas que desejam justificar-se, disse a Jesus:" E quem é o meu próximo? "Jesus respondeu, e disse:" Um homem descia de Jerusalém para Jericó, e caiu nas mãos de salteadores, e eles o despojaram e espancando-o, e foi embora deixando-o meio morto. E por acaso um sacerdote estava descendo nessa estrada, e quando ele o viu, passou pelo outro lado. Do mesmo modo também um levita, quando ele chegou ao local e viu, passou pelo outro lado. Mas um samaritano, que estava em uma viagem, veio sobre ele; e quando o viu, sentiu compaixão, e veio até ele e enfaixou-lhe as feridas, derramando óleo e vinho sobre eles; e colocou-o sobre a sua cavalgadura, e levou-o para uma estalagem e cuidou dele. No dia seguinte, tirou dois denários e deu-os ao estalajadeiro e disse: 'Toma conta dele; e tudo o mais que você gasta, quando eu voltar eu te pagarei. ' Qual destes três você acha que provou ser o próximo do homem que caiu nas mãos dos salteadores? "E ele disse," Aquele que usou de misericórdia para com ele. "Então Jesus lhe disse:" Vá e faça o mesmo . "(10: 25-37)

    De todas as perguntas que poderiam ser feitas, nenhuma é mais importante do que o que nesta passagem: "Que farei para herdar a vida eterna?" Isso significado da questão está enraizada na realidade de que cada alma humana é imortal. Aniquilação, o materialismo, a reencarnação, e qualquer outra visão que nega que as pessoas vão continuar a ser as pessoas que estão sempre é falsa. A questão não é se as pessoas vão viver para sempre, mas onde eles vão viver para sempre-no céu, ou no inferno.

    Como esta história se desenrola, Jesus foi nos meses finais de Seu ministério terreno, caminhando lentamente para Jerusalém e cobrindo cidades e aldeias da Judéia com a mensagem da vida eterna ao chamar as pessoas para serem seus verdadeiros discípulos (conforme Lc 9:23). Mas apesar de sua pregação poderosa sinais, de apenas um número muito pequeno de pessoas Salvadora acreditaram e abraçaram o evangelho. A maioria rejeitou a Sua chamada para humilhar, se arrepender de seus pecados e auto-justiça, receber o perdão completo, e na fé entrar no reino de Deus. Eles não aceitaram a mensagem de Cristo, porque eles não se reconhecem como pecadores miseráveis ​​em seu caminho para a perdição eterna. Tendo rejeitado o diagnóstico, negaram-se a única cura.

    Que o Senhor ministrou, não só para as multidões, mas também muitas vezes a pessoas físicas, é evidente nesta passagem. Embora ela ocorreu em um ambiente público, esta foi uma conversa pessoal entre Jesus e este homem. Ele era um membro da instituição religiosa, as pessoas altamente educadas, proeminentes, poderosas e influentes que compunham Judaistic religião apóstata, hostil a Jesus. Este escriba não identificada teve um raro privilégio cujo valor está além de uma conversa sobre a vida eterna com Aquele que é Ele mesmo a vida eterna (1Jo 5:20), tendo estimativa. Em um trágico exemplo da oportunidade perdida que rivaliza com Judas, o escriba, apesar de fazer a pergunta certa da pessoa certa e receber a resposta certa, ele virou-se para enfrentar a morte eterna.

    Apesar de seu resultado, este incidente fornece uma valiosa lição sobre como fazer evangelismo pessoal da maneira que Jesus fez. Aqueles que têm a oportunidade de receber a vida eterna terá de compreender a verdade sobre a natureza da vida eterna, a motivação para a vida eterna, a tez da vida eterna, e na aquisição de vida eterna.

    A NATUREZA DA VIDA ETERNA

    A questão extremamente importante de como obter ou herdar a vida eterna também foi questionado pelo jovem rico (18:18;. Mt 19:16; Mc 10:17). Implícita em causa a sua e do escriba foi a crença judaica na imortalidade. Os judeus reconheceram que Deus havia prometido um reino eterno de bênção, alegria, paz, e realização. Se o escriba não tinha compartilhado que a crença comum, esta conversa nunca teria tido lugar. Não teria havido nenhuma razão para ele pedir a Jesus como herdar a vida eterna, a menos que ele já acreditava em sua atualidade. Ele sabia que a queda de Adão tinha causado a raça humana a perder a vida eterna, e ele queria saber como recuperá-lo pessoalmente.

    No mundo pós-moderno de hoje, dominado pelo naturalismo, evolução e humanismo, os cristãos não podem mais assumir que as pessoas que evangelizam entender que eles vão viver para sempre. O inimigo gosta de propagar a mentira de que a vida presente é tudo que existe, então não há nada melhor do que "comer e beber, pois amanhã morreremos" (1Co 15:32). No entanto, Deus pôs a eternidade no coração do homem (Ec 3:11), e até mesmo aqueles que negam sua realidade ainda sinto sua força em seus corações. Esse sentido universal da eternidade tem sido expressa em vários rituais e tradições que envolvem enterrar os mortos ao longo da história.

    Mas a revelação geral não foi o motivo, o escriba acreditava na imortalidade da alma. Como um especialista na Lei Mosaica, ele sabia que era o claro ensino do Antigo Testamento. Job entendido que depois que ele morreu, ele, pessoalmente, ver a Deus (19:26-27). Davi regozijou-se no conhecimento de que "na mão direita [de Deus] há delícias para sempre", e após a trágica morte de seu filho recém-nascido, ele foi consolado pelo conhecimento de que ele iria vê-lo novamente (Sl 16:11.): " Eu vou com ele, mas ele não vai voltar para mim "(2Sm 12:23). A profecia de Daniel observa que "os santos do Altíssimo receberão o reino e possuirão o reino para sempre, para todas as idades para vir" (Dn 7:18), e que no tempo do fim: "Muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, mas os outros à desgraça e desprezo eterno "(12: 2; conforme 2:44; Sl 21:4) ", a quem pertence a adoção de filhos, ea glória, a aliança ea entrega da Lei e o serviço do templo e as promessas, quais são os pais "(Rm. 9: 4-5a), foram garantida a entrada no reino eterno de Deus. Mas sua herança judaica não iria salvar aqueles cuja religião era rasa, superficial, hipócrita, e externa (Lc 3:8.). A questão sobre herdar a vida eterna começou a aparecer por causa das dúvidas e medos causados ​​por uma consciência incômoda e um coração descontente. Como este advogado, muitos sabiam que eles não eram justos diante de Deus; que o seu verniz de atividades religiosas serviram apenas como cal, cobrindo um túmulo "cheios de ossos de mortos e de toda imundícia" (Mt 23:27). A pergunta feita tanto pelo jovem rico e pelo escriba refletiu o medo de que eles podem perder a vida eterna, apesar de toda a sua aparência exterior de zelo religioso.

    Na mente do escriba, Jesus era uma pessoa lógica para perguntar sobre a vida eterna, porque era o tema constante de sua pregação (Mt 25:46; Marcos 10:29-30., Jo 4:36, Jo 5:24, Jo 5:39; Jo 6:27, Jo 6:40, Jo 6:47, Jo 6:54, Jo 6:68; Jo 10:28; Jo 12:25, Jo 12:50; 17: 2-3; conforme At 13:48; Rm 2:7; 1 Tim. 1:. 1Tm 1:16; Tt 1:2; Mt 22:13; Mt 24:51; Mt 25:30; Mc 9:1; Rm 8:17; 1 Ts 3:.. 1Ts 3:4; 2Tm 3:122Tm 3:12; 1 Pedro 4: 12-16.). Salvação traz paz sobrenatural (Jo 14:27), força para suportar as provações e sofrimentos (2Ts 3:1; 1Pe 5:101Pe 5:10) e conforto (2 Cor 1: 3-5.) Que transforma tristeza em alegria (Sl 30:5.). Mas o foco do evangelismo baseado em biblicamente não é sobre os confortos da vida presente, mas sobre a realidade da eternidade; em obter a atenção das pessoas fora deste mundo temporário e sobre a existência eterna, explicando em detalhe bíblico as alegrias do céu e os horrores do inferno.

    A MOTIVAÇÃO PARA A VIDA ETERNA

    E um advogado se levantou e pô-lo à prova, dizendo: "Mestre, o que devo fazer para herdar a vida eterna?" (10:25)

    A NASB deixa não traduzida a partícula idou ("eis"), o que indica que a pergunta feita pelo advogado era um desenvolvimento surpreendente. Mas como mencionado acima, ele foi motivado a fazer esta pergunta pela preocupação de que ele não perca a vida eterna. Um advogado ( Nomikos ), ou escriba, era um especialista na interpretação e aplicação da lei mosaica e as tradições rabínicas que tinham sido formadas ao longo dos séculos. Escribas são freqüentemente vistos nos Evangelhos que acompanha os fariseus e buscando maneiras de desacreditar Jesus (Mt 12:38; 15:. Mt 15:1; Mc 2:16; Lc 5:21; Lc 6:7; Lc 15:2.) —o muito coisa que os escribas e fariseus O acusaram de violar (conforme Mt 15:2), que foi recitado duas vezes por dia. A primeira parte da resposta do advogado, "Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, e de toda a tua alma e com toda a tua força e com toda a tua mente", vem da Sema . A cláusula adicional, "e ao teu próximo como a ti mesmo" é citado de Lv 19:18. Quando Ele foi convidado para nomear o mais importante dos mandamentos, Jesus deu a mesma resposta que o advogado fez (Marcos 12:28-31), assim que sua resposta foi correta.

    As chamadas de comando para compromisso total com abnegado amor ( ágape ; o mais alto tipo de amor), envolvendo todas as faculdades humanas, incluindo o coração, alma, força e mente . Estes dois comandos resumir os Dez Mandamentos, a primeira metade do que descreve como amar a Deus, ao passo que a segunda metade descreve como amar o próximo. Apenas aqueles que praticam tais abnegado amor (conforme Lc 9:23) pode receber a vida eterna.

    Porque a resposta do advogado era o caminho certo, Jesus disse-lhe: "Você respondeu corretamente; fazer isso e você viverá " (conforme Lv 18:1; Dt 6:25; Ne 9:29; Ez 20:11, Ez 20:13, Ez 20:21..). Desde que ele sabia a resposta, o advogado era responsável. Mas, como todo mundo que já viveu, ele não foi capaz de manter a lei por Deus perfeitamente amoroso e outras pessoas. Para fazer isso é impossível ", porque pelas obras da lei nenhuma carne será justificada diante dele; por meio da Lei vem o conhecimento do pecado Pois todos quantos são das obras da lei estão debaixo da maldição "e, (Rm 3:20).";porque está escrito: Maldito todo aquele que não cumprir todas as coisas escritas no livro da lei, para realizá-las '"(Gl 3:10;.. conforme Dt 27:26). Como resultado, "todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus" (Rm 3:23.), De modo que "não há nenhum justo, nem um sequer" (Rm 3:10;. Conforme 5:12; Gl 3:22).

    Jesus, é claro, não estava dizendo que havia algumas pessoas em algum lugar que poderia ser salvo por guardar a lei. Pelo contrário, Ele estava apontando a impossibilidade absoluta de fazê-lo, desde que a lei exige a obediência impossível-perfeito e completo (Jc 2:10), e promete a morte física, espiritual e eterna àqueles que desobedecê-la (Ez 18:4; Rm 6:23).. Essas realidades colocar os pecadores em uma situação desesperadora. Eles são obrigados a manter a lei perfeitamente, mas não são capazes de fazê-lo, e como encarar a morte conseqüência. A única maneira de sair desse dilema assustador é reconhecer um do pecado (Sl 32:5; 1Jo 1:91Jo 1:9), e por meio da fé (Jo 3:16; Jo 5:24; At 15:9; Rm 4:5; Ef. 2: 8-9.; Fp 3:9; He 10:12). Para estes crentes arrependidos Deus fez o Seu Filho ", que não conheceu pecado, o pecado em [seu] nome, de modo que [eles] tornássemos justiça de Deus em Cristo" (2Co 5:21).

    A AQUISIÇÃO DA VIDA ETERNA

    Mas desejando justificar-se, disse a Jesus: "E quem é o meu próximo?" Jesus respondeu, e disse: "Um homem descia de Jerusalém para Jericó, e caiu nas mãos de salteadores, e tiraram-lhe e vencê-lo, e foi embora deixando-o meio morto. E por acaso um sacerdote estava descendo nessa estrada, e quando ele o viu, passou pelo outro lado. Do mesmo modo também um levita, quando ele chegou ao local e viu, passou pelo outro lado. Mas um samaritano, que estava em uma viagem, veio sobre ele; e quando o viu, sentiu compaixão, e veio até ele e enfaixou-lhe as feridas, derramando óleo e vinho sobre eles; e colocou-o sobre a sua cavalgadura, e levou-o para uma estalagem e cuidou dele. No dia seguinte, tirou dois denários e deu-os ao estalajadeiro e disse: 'Toma conta dele; e tudo o mais que você gasta, quando eu voltar eu te pagarei. ' Qual destes três você acha que provou ser o próximo do homem que caiu nas mãos dos salteadores? "E ele disse," Aquele que usou de misericórdia para com ele. "Então Jesus lhe disse:" Vá e faça o mesmo . "(10: 29-37)

    Neste ponto da discussão, o escriba deve ter reconhecido a sua incapacidade de amar como Deus necessária e clamou por misericórdia como o coletor de impostos em Lc 18:13 fiz. Mas apoiada em um canto a partir do qual não havia escapatória, seu orgulho miserável e auto-justiça assumiu, como o fariseu da tinha (vv. 11-12). Por que pretenda justificar-se , ele não conseguiu negar a si mesmo. Ele se recusou a confessar a realidade do seu coração pecador, mas desdenhando a convicção de pecado que ele certamente sentiu a aumentar internamente, ele Adãoantly reafirmou sua auto-justiça externo e merecimento.

    Infelizmente, este foi o comportamento familiar, Paulo viria a nota, típico da nação de Israel como um todo. Em Romanos 2:23-29, o apóstolo repreendeu seus companheiros judeus para manter a lei superficialmente e externamente:

    Você que te glorias na lei, através de sua transgressão da lei, você desonrar a Deus? Para "O nome de Deus é blasfemado entre os gentios por causa de você", assim como está escrito. Porque, na verdade a circuncisão tem valor se você praticar a Lei; mas se você é um transgressor da Lei tua circuncisão se torna em incircuncisão. Portanto, se a incircuncisão guardar os preceitos da lei não vai sua incircuncisão ser considerada como circuncisão? E aquele que é fisicamente incircunciso, se ele continuar a Lei não julgará vocês que, apesar de ter a letra da lei e circuncisão és transgressor da lei? Para ele não é judeu o que o é exteriormente, nem é circuncisão a que o é exteriormente na carne. Mas ele é um judeu que é interiormente; e circuncisão, a que é do coração, no espírito, não na letra; e seu louvor não provém dos homens, mas de Deus.

    Em Romanos 10, o apóstolo explicou por que o povo judeu estava nessa condição perdida:

    Irmãos, o desejo do meu coração ea minha súplica a Deus por eles é para sua salvação. Para lhes dou testemunho de que eles têm zelo por Deus, mas não de acordo com o conhecimento. Para não conhecendo a justiça de Deus e procurando estabelecer a sua própria, não se sujeitaram à justiça de Deus. (Vv. 1-3)

    Subestimar a justiça de Deus, que eles imaginavam que ele fosse mais tolerante com o pecado do que Ele é, e, portanto, menos santo do que Ele é. Isso os fez pensar que eles eram mais justos do que eles eram.Como resultado, Israel não conseguiu perceber a sua necessidade de um Salvador, e não entendia a verdade de que "Cristo é o fim da lei para justiça de todo aquele que crê" (v. 4), uma vez que "o que a lei não poderia fazer , fraco como era pela carne, Deus, enviando o seu Filho em semelhança da carne do pecado e como oferta pelo pecado, condenou o pecado na carne "(Rm 8:3. Veja também os versículos relacionados na seção anterior).

    Em sua tentativa de justificar-se, o escriba ignorado a questão de amar a Deus perfeitamente, implicando, assim, que ele acreditava que ele fez. Ele também acreditava que ele estava amando seus vizinhos perfeitamente, a menos que Jesus tinha uma definição diferente do vizinho. Buscando esclarecer a definição do Senhor perguntou-lhe: "E quem é o meu próximo?" O Senhor respondeu com uma de suas ilustrações mais memoráveis ​​e poderosos, a história do Bom Samaritano.

    Este conto dramático é amplamente usado para ensinar a importância de ajudar os necessitados. Na verdade, o termo "bom samaritano" tornou-se uma expressão idiomática para aqueles que demonstram incomum, bondade sacrificial para com os outros. Mas, embora seja importante para ajudar os necessitados, que não é o ponto principal da história. É, na realidade, uma história sobre como um herda a vida eterna, porque essa é a pergunta que iniciou a conversa para que esta história é a conclusão.
    O Senhor ofereceu esta história em resposta à pergunta do escriba, com sua implicação um tanto cínico que ele amava todos aqueles a quem ele considerava ser seus vizinhos. Jesus graciosamente lhe deu mais uma inesquecível, introspecção inescapavelmente clara em sua miséria; mais uma oportunidade para reconhecer o seu pecado e chorar por misericórdia.
    Quando a história começa um homem descia de Jerusalém para Jericó . Embora seja menos de quinze quilômetros de Jerusalém, Jericó , a cerca de 900 pés abaixo do nível do mar, é de cerca de 3.500 pés de altitude mais baixa. Assim, a estrada descia de Jerusalém para Jericó era íngreme e perigosa-tanto mais porque suas grutas e formações rochosas, desde esconderijos para ladrões e salteadores.Infelizmente para este homem o previsível aconteceu, e ele caiu nas mãos de salteadores , os quais o despojaram , repetidamente vencê-lo, e foi embora deixando-o meio morto . A situação do homem estava desesperado. Ele foi preso em uma estrada solitária em estado crítico e precisa de atenção médica imediata. No entanto, não havia garantia de quando ou se alguém se importaria para ajudá-lo.

    Tendo descrito terrível situação do homem, Jesus imediatamente introduzido um raio de esperança, lembrando que por acaso um sacerdote estava descendo nessa estrada . Esta parece ter sido a melhor notícia possível. Um sacerdote era um servo de Deus, por definição, aquele que oferecia sacrifícios pelos pecados do povo, que se espera que seja um modelo de virtude espiritual e o melhor, mais piedoso, e mais justo dos homens. Ele estaria intimamente familiarizado com a lei do Velho Testamento e comprometida com a vida fora de seus princípios, um dos quais foi a exigência de mostrar misericórdia. Em Lv 19:34 Deus ordenou que o povo de Israel ", o estrangeiro que reside com você deve ser para você como o nativo entre você, e você deve amá-lo como a si mesmo, pois fostes estrangeiros na terra do Egito; Eu sou o Senhor vosso Deus "De acordo com Êxodo 23:4-5. Eles foram resgatar o burro de um inimigo se ele se afastou, ou desmoronou sob sua carga-how muito mais o próprio homem.

    A esperança do Senhor introduzido foi de curta duração, no entanto. Em vez de parar para ajudar o homem ferido e indefeso, o padre passava do outro lado . Os comentadores têm muitas sugestões a respeito de porque o sacerdote evitado o homem ferido. Mas toda essa especulação é inútil, já que ele não era uma pessoa real, mas apenas um personagem de história do Senhor. O ponto de Jesus estava a fazer é que, porque ele sabia que os requisitos da lei, ele teria sido esperado para parar e ajudar o homem ferido. Também não se trata de uma acusação sobre o sacerdócio de Israel por falta de compaixão, no entanto, que muitas vezes era verdade; o sacerdote nesta história simplesmente funciona como alguém que teria sido esperado para ajudar, mas não o fez.

    Felizmente para o homem desesperado, outro viajante apareceu no trecho da estrada. Este homem era um levita , um daqueles que ajudaram os sacerdotes. Ele, também, teria sido muito familiarizado com a lei do Velho Testamento e seus requisitos para mostrar misericórdia para com os necessitados. Mas incrivelmente , quando ele chegou ao local e viu o homem ferido, o levita também se recusou a parar e ajudá-lo, mas como o padre tinha, ele passou pelo outro lado . Apesar de sua circuncisão, o conhecimento da lei de Deus, e envolvimento no sistema religioso, tanto ele quanto o padre mostrou-se sem reservas para a vida eterna. Eles não amam a Deus, uma vez que não guarda os seus mandamentos. Tampouco amar o próximo, uma vez que ambos passaram-se uma oportunidade para demonstrar esse amor.

    Neste ponto, a história toma uma reviravolta surpreendente e inesperado. Quando tudo parecia perdido, a ajuda chegou desde o mais improvável das fontes. Um samaritano, que estava em uma viagem, veio sobre o homem ferido. Dada a hostilidade entre judeus e samaritanos, este homem parece ser o mais indiferente ao homem ferido. Como se observa na exposição de 9:52 no capítulo 32 deste volume, o ódio entre judeus e gentios, já existia há séculos. O samaritano não poderia ter sido esperado para ajudar este homem; na verdade, ele pode até ter terminado o que os ladrões haviam começado. Mas, surpreendentemente, quando viu a batida, o homem indefeso, sentiu compaixão por ele. Seu coração estava com o homem na tristeza, dor e simpatia. Em vez de passar por ele como os outros dois homens tinha, ele aproximou-se dele e avaliou a situação. Observando suas lesões traumáticas, o samaritano enfaixou-lhe as feridas, derramando óleo e vinho sobre eles . Uma vez que os ladrões haviam retirado sua vítima, o samaritano teria que rasgar algumas de suas próprias roupas peças para fazer os curativos. Ele também usou algumas de suas próprias disposições para tratar as feridas antes enfaixando-os. óleo e vinho derramando sobre as feridas serviu para higienizar-los e amaciá-los, assim, aliviar a dor e ajudar a curar. Este foi generoso, cuidados pródigo, certamente inesperado para quem era seu inimigo.

    Mas o samaritano não era completamente. Em vez de ser conteúdo para tratar as feridas do homem e, em seguida, sair, colocou-o sobre o seu próprio animal (talvez um burro ou uma mula) e trouxe-o para uma estalagem e cuidou dele . Inns ofereceu tarifa escassas na melhor das hipóteses, e na pior das hipóteses eram lugares de prostituição e roubo. Proprietários foram muitas vezes sem escrúpulos, o mal, e sem compaixão. Mas neste caso não havia escolha; o homem ferido necessário abrigo, comida, água e descansar. Após ter negociado um lugar para ficar, o samaritano levou o homem e continuou a cuidar dele durante toda a noite, já que ele não deixe até o dia seguinte .

    Quando ele saiu na manhã seguinte, o samaritano tirou dois denários e deu-os ao estalajadeiro e disse: "Tome cuidado com ele." Dependendo da qualidade da estalagem, esse montante teria pago para o quarto do homem ferido e cartão para em qualquer lugar a partir de três semanas a dois meses. Aqui era ainda um outro exemplo de generoso, amor compassivo do samaritano. Mas ele ainda não tinha terminado. Ele prometeu o gerente, "Tudo o que mais você gasta, quando eu voltar, o recompensará." Com efeito, ele deu-lhe um cheque em branco. Sua generosidade não conhecia limites. Ele se importava para o estrangeiro ferido o caminho a maioria das pessoas cuidarem de si próprios. Esse é o tipo de amor ilimitado que é preciso para ganhar o caminho de um para o reino de Deus. O escriba não amava assim.

    Jesus, então, pediu o escrivão, "Qual destes três você acha que provou ser um vizinho para o homem que caiu nas mãos dos salteadores? "Ele respondeu com a resposta óbvia, "Aquele que usou de misericórdia para com ele." Dirigindo para casa o ponto da história, Jesus disse-lhe: "Vá e faça o mesmo." A idéia é que apenas por continuamente, perfeitamente Deus amoroso e todo o próximo em todas as ocasiões, até mesmo o seu pior inimigo, o escriba poderia satisfazer a primeira e segunda mandamentos e alcançar a vida eterna. Obviamente, o ponto de Cristo é que nem o escriba nem ninguém é capaz de tal amor. Esta é uma acusação de toda a humanidade caída, e que a única resposta adequada era para ele a reconhecer a sua incapacidade de salvar a si mesmo, e suplicar a Deus por misericórdia e perdão. Jesus, o Deus encarnado, estava diante dele pronto para estender o perdão, graça e misericórdia para com ele. Mas não há nenhuma indicação de que o advogado fez isso; seu orgulho e auto-justiça mantinha cativo e ele provavelmente perdeu a vida eterna.

    66. A prioridade do Cristão (Lucas 10:38-42)

    Agora, como eles estavam viajando junto, ele entrou numa aldeia; e uma mulher por nome Marta, o recebeu em sua casa. Ela tinha uma irmã chamada Maria, que estava sentada aos pés do Senhor, ouvindo a sua palavra. Marta, porém, andava preocupada com todas as suas preparações; e ela veio até ele e disse: "Senhor, não te importas que minha irmã tenha me deixado fazer todo o serviço sozinho? Então diga a ela para me ajudar "Mas o Senhor respondeu, e disse-lhe:« Marta, Marta, você está preocupado e incomodado sobre tantas coisas.; mas só uma coisa é necessária, por Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada "(10: 38-42).

    O registro deste evento único e maravilhoso aparece em nenhum outro lugar nos Evangelhos. Apesar de sua brevidade, que ocupa um lugar importante no fluxo do Evangelho de Lucas e transmite uma verdade essencial, revelando a prioridade mais alta da vida cristã, a de amar a Deus. Ele faz um encaixe follow-up para a história do Bom Samaritano, que salientou a importância de amar o próximo como a evidência de amar a Deus.

    A palavra "prioridade" é um comumente utilizado hoje. Livros e seminários pretendendo ensinar as pessoas começam suas vidas a fim de compreensão e definição das suas prioridades abundam. Como a vida das pessoas tornam-se mais frenético, frenético, desarticulada, e desconectado, eles lutam para manter o foco sobre o que deve ser suas prioridades. A prioridade é, por definição, uma questão que está acima de todos os outros em importância. Davi disse no Sl 27:4.).Único foco de Davi foi ao contemplar e meditar a formosura do Senhor, e Paulo estava em persegui-lo, de modo a serem conformes à Sua semelhança. Ambos são exemplos da mais alta prioridade para os crentes-O deep, transformando o conhecimento de Deus.

    Esta história prepara o palco para a última fase do ministério de Jesus. Como observado nos capítulos anteriores deste volume, Lucas cobre última viagem de Jesus a Jerusalém em 9: 51-19: 27. Esse período entre o final de seu ministério galileu e Sua entrada triunfal em Jerusalém, encontrou o Senhor viaja extensivamente em Judéia e, ocasionalmente, a leste do rio Jordão em Perea. Sua ênfase primária durante essa jornada peripatética não era sobre a realização de sinais miraculosos, mas em ensinar Seus discípulos. Ele cobriu temas como a oração, Satanás, os demônios, o julgamento divino, a hipocrisia, a perseguição, o sofrimento, o Espírito Santo, a ganância, o contentamento, o dinheiro, dando, mordomia, unidade, justiça, santidade, a justiça divina, a humildade, orgulho, o custo de lealdade para com Ele, o reino de Deus e como inseri-lo, a alegria de Deus sobre os pecadores arrependidos, divórcio, inferno, penitência, perdão e fé. O foco de Lucas sobre o conteúdo do ensino de Jesus aos Seus discípulos durante esses meses é a razão os locais são vagos. Por exemplo, no versículo 38, ele escreve que Jesus "entrou numa certa aldeia" (NVI); em 11: 1 que Ele estava orando "em um determinado lugar"; em 13:22 que "Ele estava passando de uma cidade e de aldeia em aldeia"; e em 17: 11-12 que "Ele estava passando entre Samaria e da Galiléia" e "entrou em uma aldeia."

    Sempre ensinamento de Cristo foi uma ruptura radical com a sabedoria judaica convencional de sua época. Não foi apenas convincente, poderoso, e urgente, mas é verdade e, portanto, uma mudança de vida, porque quando Ele falou Deus estava falando. Em Jo 7:16 Ele declarou: "A minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou." "Eu tenho muitas coisas para dizer e julgar acerca de vós", disse Jesus, "mas aquele que me enviou é verdadeiro; e as coisas que eu ouvi dele, estes eu falar com o mundo "(Jo 8:26). No versículo 28, Ele acrescentou: "Quando você levantar o Filho do Homem, então sabereis que eu sou, e que nada faço por mim mesmo, mas falo destas coisas como o Pai me ensinou." Para aqueles que procuravam Sua vida, Ele disse: "Você está procurando matar-me, um homem que lhe disse a verdade, o que eu ouvi de Deus" (v. 40). Ele disse aos apóstolos no Cenáculo ", Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que seu mestre está fazendo; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho dado a conhecer "(Jo 15:15). Em Sua oração sacerdotal, Jesus disse ao Pai: "As palavras que você me deu Eu dei a eles; e eles as receberam e verdadeiramente entendido que saí de ti, e creram que tu me enviaste "(Jo 17:8). De acordo com Jo 11:18, Bethany "estava perto de Jerusalém, cerca de duas milhas ao largo", por isso Jesus estava na vizinhança de Jerusalém, embora não seja pela última vez. Como o Senhor entrou na aldeia, ele conheceu uma mulher chamada Marta . Introdução de Lucas sobre ela como uma mulher sugere que Jesus ainda não tinha conhecido ela. Esta pode ter sido a primeira de muitas vezes ele permaneceu na casa que ela dividia com Maria e Lázaro.

    Nem Jesus nem Seus mensageiros sempre teve uma recepção nas aldeias visitadas (conforme 9: 51-53; 10: 10-12). Mas, neste caso, Marta entusiasticamente o recebeu em sua casa e divirta-Lo como um convidado altamente valorizada. Marta é um nome aramaico que significa "amante" (ie, uma mulher chefe de uma família), que combina com seu caráter e posição. Ela pode muito bem ter sido uma viúva, uma vez que não há nenhuma menção de seu marido e Lucas descreve o lugar como a casa dela . Desde que ela geralmente é mencionado pela primeira vez quando as irmãs são nomeados juntos (João 11:29-30; 12: 2-3), Marta foi, provavelmente, o mais velho dos dois. Junto com sua irmã, Marta, evidentemente, era um crente em Jesus, uma vez que ela o chamou de "Senhor" (v. 40).

    No desenrolar da história que revela as diferentes reações das duas irmãs (e também comuns entre os crentes) para o ensino de Jesus: Maria foi dedicado, mas Marta estava ocupada.

    MARIA DEDICADO

    Ela tinha uma irmã chamada Maria, que estava sentada aos pés do Senhor, ouvindo a sua palavra. (10:39)

    Lucas não mencionar irmão Marta de Lázaro, mas não revelam que ela tinha uma irmã chamada Maria . Embora Marta foi mencionado pela primeira vez, Maria é a figura central na história e um exemplo para todos os crentes a seguir. Depois Ele entrou na casa, ela estava sentada aos pés do Senhor, ouvindo a sua palavra . Sua posição, o mais próximo a ele como ela poderia obter, indica intenso interesse de Maria em seu ensino. Embora esta foi uma posição típica para estudantes de um rabino, no judaísmo do primeiro século rabinos não demorou mulheres como estudantes. O imperfeito do verbo traduzido escuta sugere uma audição contínua da parte dela. A atenção de Maria estava voltada para o mais poderoso, professor claros, verdadeiros que já falou.

    Maria demonstrou a atitude de um verdadeiro crente. Em Lc 6:47 Jesus definiu um autêntico discípulo como "aquele que vem a mim e ouve as minhas palavras e as põe em prática", em contraste com aqueles que "chamada [Ele]: 'Senhor, Senhor, e não fazeis o que [ Ele diz] "(v. 46). Em Lc 8:21 Jesus definido Seus verdadeiros irmãos espirituais como "aqueles que ouvem a palavra de Deus e fazê-lo", e depois disse: "Bem-aventurados aqueles que ouvem a palavra de Deus e observá-lo" (11,28). Na parábola dos solos, ele declarou que "a semente em boa terra, esses são os que ouviram a palavra em um coração honesto e bom, e mantê-lo rápido, e dão fruto com perseverança" (8:
    15) . Tiago exortou seus leitores para "provar-vos cumpridores da palavra e não somente ouvintes que se iludem" (Jc 1:22).Paulo estava confiante de que a fé dos tessalonicenses era verdadeira, porque "quando [eles] recebido a palavra de Deus ... [eles] recebestes, não como palavra de homens, mas por aquilo que ele realmente é, a palavra de Deus, que também desempenha seu trabalho em [aqueles] que crêem "(1Ts 2:13). Maria compreendeu que a prioridade mais alta para um crente é ouvir a verdade que veio do céu (conforme João 8:43-47).

    MARTA DISTRAÍDO

    Marta, porém, andava preocupada com todas as suas preparações; e ela veio até ele e disse: "Senhor, não te importas que minha irmã tenha me deixado fazer todo o serviço sozinho?Então diga a ela para me ajudar "Mas o Senhor respondeu, e disse-lhe:« Marta, Marta, você está preocupado e incomodado sobre tantas coisas.; mas só uma coisa é necessária, por Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada "(10: 40-42).

    Infelizmente, mesmo os crentes genuínos podem perder o foco no que realmente importa. Ao contrário de sua irmã, Marta estava distraído de ouvir o ensinamento do Senhor, estar preocupado com todas as suas preparações . O verbo traduzido distraído significa literalmente ", a ser arrastado." Ela permitiu que seus preparativos (lit., "muitos serviços"), tais como a fixação de uma refeição para os convidados e fazer arranjos para onde iriam dormir, para mantê-la a partir do prioridade de ouvir o Senhor ensinou.

    Certamente não há nada de errado em mostrar hospitalidade; na verdade, a Escritura ordena. Paulo escreveu que os crentes devem ser constantemente "praticar hospitalidade" (Rm 12:13). O escritor de Hebreus exortou: "Não vos esqueçais da hospitalidade, pela presente alguns hospedaram anjos sem o saber" (He 13:2.). Mas, no processo de fazer isso, Marta tem suas prioridades torcido; ela estava exagerando e se preocupar, tentando fazer com que tudo arranjado para sua satisfação, talvez para fazer uma impressão em Jesus. Como resultado, ela não conseguiu tirar proveito de um raro e inestimável oportunidade para ouvir pessoalmente o Senhor do universo e teach ficar impressionado profundamente por Ele.

    Suas prioridades equivocadas finalmente causou Marta perder a alegria de servir. Ela tornou-se mais e mais confuso, agitado, e frustrado, até que, finalmente, ela ficou com raiva. O alvo de sua raiva era a sua irmã, que, em vez de ajudar com as tarefas, estava sentado a ouvir Jesus. Finalmente, em exasperação, Marta veio até Jesus e interrompeu. Sua irritação e raiva a levou a perder o controle e fazer a acusação sem pensar, "Senhor, não te importas?" Para assim repreende aquele que é "misericordioso e piedoso" (Ex 34:1; 2Cr 30:92Cr 30:9, Ne 9:31; Sl 103:8; Sl 116:5, Jn 4:2; Mt 6:26-30) é uma das afirmações mais tolas e sem graça que alguém já feitas a Jesus.

    Especificamente, Marta acusou Jesus de não se importar que sua irmã tinha deixado ela para fazer todo o serviço sozinho . E se Ele se importava, então Ele deveria dizer a ela para ajudar a arcar com o ônus de servir. Após falsamente acusando-O de não cuidar, Marta se então que dizer ao Senhor exatamente o que fazer, o que implica que a sua vontade e os seus planos eram mais importantes do que a dele. Ela tinha perdido a perspectiva; ela estava totalmente fora de controle; sua visão da realidade era severamente distorcida. Marta estava preocupado com o pão que alimenta o corpo, enquanto o foco da Maria foi sobre o Pão da Vida que alimenta a alma (conforme Jo 6:33, Jo 6:35, Jo 6:48, Jo 6:51).

    Demonstrando o cuidado delicado, compassivo que Marta havia unthinkingly questionado, o Senhor respondeu, e disse-lhe: «Marta, Marta . Repetindo o nome dela como um sinal de emoção intensificada (conforme 06:46; 08:24; 13:34), Jesus disse-lhe: "Você está preocupado e chateado sobre tantas coisas." Marta foi indevidamente preocupado e perturbada com temporais as coisas a tal ponto que ela tinha esquecido que só uma coisa é necessária -listening à Palavra de Deus. Longe de repreendendo-a como Marta tinha exigido, Jesus elogiou Maria para a compreensão de que a realidade. "Maria escolheu a boa parte (lit., "o que é melhor"), ele disse a Marta, que não deve ser tirado dela. "

    Com demasiada frequência, os cristãos, como Marta, permitir que as suas vidas sejam regulados pelo que não é necessário. A fidelidade no trabalho, em casa, e na igreja tem um lugar, mas não devem ser autorizados a substituir a fidelidade à verdade divina. "O homem não vive somente de pão, mas o homem vive de tudo o que sai da boca do Senhor" (Dt 8:3; conforme Cl 3:16; Ef 6:17; 1 Tm 4:.. 1Tm 4:6; 1Pe 2:21Pe 2:2).

    Assim, nesta conta, a necessidade de ser um aluno do Mestre Divino é estabelecida, e as lições de seus lábios se desenvolverá ao longo dos capítulos seguintes.


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de Lucas Capítulo 10 do versículo 1 até o 42

    Lucas 10

    Segadores para a colheita — Luc. 10:1-16

    A verdadeira glória de um homem — Luc. 10:17-20 Um direito insuperável — Luc. 10:21-24

    Quem é o meu próximo? — Luc. 10:25-37 Choque de temperamentos - Luc. 10:38-42

    SEGADORES PARA A COLHEITA

    Lucas 10:1-16

    Esta passagem descreve uma missão maior que a primeira dos Doze. O número setenta era simbólico para os judeus.

    1. Era o número de anciãos escolhidos para ajudar a Moisés na

    tarefa de guiar e dirigir o seu povo no deserto (Nu 11:16, Nu 11:17, Nu 11:24, Nu 11:25).

    1. Era o número de membros do Sinédrio; o conselho supremo dos judeus. Se relacionarmos os Setenta com qualquer destes corpos, eles

    serão os auxiliares de Jesus.

    1. Sustentava-se que era o número de países no mundo. Lucas era um homem com uma perspectiva universal, e bem poderia ser que

    estivesse pensando no dia em que todas as nações do mundo conhecessem e amassem a seu Senhor.

    Encontramos um detalhe incidental muito interessante. Uma das

    cidades que se amaldiçoa é Corazim. Isto implica que Jesus fez ali muitas e grandes obras. Entretanto, nos evangelhos nem sequer são mencionadas e não conhecemos nada que Jesus fez ou disse ali. Nada

    pode nos mostrar mais vividamente quantas coisas ignoramos a respeito da vida de Jesus. Os evangelhos não são biografias; são só esboços da vida de Jesus (Jo 21:25).

    Esta passagem nos relata certas coisas de grande importância tanto para o pregador como para o ouvinte.

    1. O pregador não deve estar recarregado de coisas materiais; deve viajar sem peso. É fácil ver-se envolto e enredado nas coisas desta vida.

    Uma vez o Dr. Johnson, depois dê ter visitado um castelo e conhecido seu sistema, disse: "Estas são as coisas que fazem difícil morrer." A terra nunca deve obscurecer o céu.

    1. O pregador deve concentrar-se em sua tarefa. Não deve saudar ninguém no caminho. Isto se remonta às instruções de Eliseu a Geazi em 2Rs 4:292Rs 4:29. Não é uma ordem de ser descortês; significa que o homem

    de Deus não deve voltar-se, nem deter-se em coisas de pouca importância quando as grandes coisas o chamam.

    1. O pregador não deve trabalhar pelo ganho que possa obter. Deve

    comer o que lhe é servido; não deve ir de casa em casa procurando um lugar melhor e mais cômodo.

    Não passou muito tempo para a igreja ter seus parasitas. Há um

    livro chamado The Teaching of the Twelve Apostles. Foi escrito ao redor de 100 anos d. C.; e é o primeiro livro de disciplina. da igreja. Havia então profetas que foram de cidade em cidade. Estabelece-se que se um profeta quer ficar em um lugar por mais de três dias sem trabalhar é um falso profeta; e se no Espírito um profeta pede dinheiro ou comida também é falso. Aquele que trabalha merece seu salário, mas um servo do Mestre crucificado não pode procurar o luxo.

    1. Sobre o ouvinte, esta passagem nos diz que o ter ouvido a palavra de Deus é uma grande responsabilidade. O homem será julgado de acordo com o que teve oportunidade de conhecer. Permitimos coisas em um menino que condenaríamos em um adulto; perdoamos coisas em

    um selvagem que castigaríamos em um homem civilizado. A responsabilidade é a outra cara do privilégio.

    1. É algo terrível rechaçar o convite de Deus. Em certo sentido toda promessa de Deus que o homem já ouviu pode converter-se em sua

    condenação. Se receber essas promessas, serão sua glória maior, mas cada uma que ele tenha visto e rechaçado será um dia uma testemunha contra ele.

    A VERDADEIRA GLÓRIA DE UM HOMEM

    Lucas 10:17-20

    Quando retornaram os setenta estavam radiantes com os triunfos que tinham obtido em nome de Jesus. Ele lhes disse: “Eu via Satanás caindo do céu como um relâmpago”. É uma frase difícil de entender. Pode ter dois significados.

    1. Pode significar: "Vi as forças da escuridão e do mal derrotadas; a cidadela de Satanás é atacada e o Reino de Deus está a caminho." Pode significar que Jesus sabia que foi dado o golpe mortal a Satanás e todo seu poder, embora a conquista final se atrasasse; o dia D, como disse um grande erudito, foi obtido e cedo ou tarde chegará o dia D.
    2. Mas igualmente pode ser uma advertência contra o orgulho. A lenda diz que Satanás se rebelou contra Deus por orgulho e foi expulso do céu onde tinha sido uma vez chefe dos anjos. Pode ser que Jesus estivesse dizendo aos Setenta: "Vocês obtiveram triunfos; mas guardem— se do orgulho; porque uma vez o chefe dos anjos se sentiu orgulhoso e foi expulso do céu." Certamente Jesus começou a advertir a seus discípulos contra o orgulho e a excessiva confiança. Era certo que lhes deu todo o poder, mas sua glória maior devia ser que seus nomeie estivessem escritos no céu.

    Sempre será certo que a maior glória de um homem não é o que ele tem feito, e sim o que Deus tem feito por ele. Bem se pode dizer que a

    descoberta do uso do clorofórmio salvou ao mundo "de mais dor que qualquer outra descoberta médico.

    Uma vez alguém perguntou a Sir James Simpson, seu descobridor: "Para você qual é sua maior descoberta?" Naturalmente, a resposta

    esperada era: "A descoberta do clorofórmio." Mas Simpson respondeu: "Minha mais grandiosa descoberta foi quando me dei conta de que Jesus Cristo era meu Salvador."

    O orgulho nos afasta do céu; a humildade é o passaporte à presença

    de Deus.

    UM DIREITO INSUPERÁVEL

    Lucas 10:21-24

    Há três grandes pensamentos nesta passagem.

    1. O versículo 21 nos fala a respeito da sabedoria da simplicidade. A mente singela pode receber verdades que a mente culta não pode.

    Uma vez Arnold Bennet disse: "A única forma de escrever um grande livro é fazê-lo com os olhos de um menino que vê tudo pela

    primeira vez." É possível ser muito inteligente, tão inteligente e culto que no final não possamos ver o bosque pelas árvores.

    Alguém disse que a melhor prova de um verdadeiro erudito é

    quanto é capaz de esquecer. Acima de tudo, devemos recordar isto sempre que ser cristão não significa conhecer todas as teorias sobre o Novo Testamento; menos ainda conhecer todas as teologias e cristologias; porque ser cristão não significa saber a respeito de Cristo: significa conhecer a Cristo, e para isto não é preciso sabedoria terrestre, e sim a graça celestial.

    1. O versículo 22 nos fala da relação sem igual entre Jesus e Deus. Isto é o que o quarto evangelho quer dizer quando expressa: "E Verbo se fez carne" (Jo 1:14), ou quando leva Jesus a dizer: "Eu e o pai somos um" ou, "Quem me vê , vê ao Pai" (Jo 10:30; Jo 14:9).

    Para os gregos Deus era incognoscível. Havia uma grande brecha entre a matéria e o espírito, o homem e Deus. Diziam: "É muito difícil conhecer a Deus, e quando o conhecemos é impossível falar com outro a respeito dele." Mas quando Jesus veio, disse: "Se querem saber como é Deus, olhem para mim." Jesus não contou tanto aos homens a respeito de Deus; mostrou a Deus; porque nele estava a mente e o coração de Deus para os homens.

    1. Os versículos 23:24 nos dizem que Jesus é a consumação de toda a história. Nestes versículos Jesus disse: "Eu sou Aquele que todos

    os profetas, santos e reis esperaram e desejaram." Isto é o que Mateus quer dizer quando com freqüência diz em seu evangelho: "para que se

    cumprisse o que disse o Senhor por meio do profeta..." (Mt 2:15, Mt 2:17, Mt 2:23).

    Jesus era o topo para a qual tinha estado ascendendo a história, a meta para a qual tinha partido, o sonho que tinha acossado os homens de

    Deus. Se queremos expressar isto em termos do pensamento moderno poderíamos nos arriscar a fazê-lo da seguinte maneira: Acreditam na evolução, a lenta ascensão do homem do nível das bestas. Jesus é o fim e

    a culminação do processo de evolução, porque nele o homem encontrou a Deus, e ele é ao mesmo tempo a perfeição da humanidade e a plenitude da divindade.

    QUEM É O MEU PRÓXIMO?

    Lucas 10:25-37

    Em primeiro lugar, consideremos a cena deste relato. O caminho de Jerusalém a Jericó era um caminho reconhecidamente perigoso. Jerusalém está a 750 metros sobre o nível do mar; o Mar Morto perto de

    onde estava Jericó, a 400 metros abaixo do nível do mar. Portanto em um pouco mais de trinta quilômetros, este caminho baixava mil e duzentos metros. Era um caminho que corria entre desfiladeiros rochosos com curvas imprevistas que o faziam um lugar ideal para os bandoleiros.

    No século V, Jerônimo nos conta que ainda se chamava "o caminho Vermelho ou Sangrento". No século XIX ainda era necessário pagar por um salvo-conduto aos sheiks do lugar antes de viajar por ele. Ainda em 1930, H. V. Morton nos conta que foi advertido que se queria ir por esse caminho, chegasse ao destino antes do escurecer, porque um tal Abu Jildah estava acostumado a assaltar os carros e roubar os viajantes e turistas, escapando para as colinas antes de que chegasse a polícia.

    Quando Jesus contou esta história, referiu-se a um fato que ocorria constantemente nesse caminho de Jerusalém ao Jericó.

    Em segundo lugar, consideremos os personagens.

    1. O viajante. Tratava-se obviamente de uma pessoa descuidada e temerária. As pessoas raramente tentavam cruzar sozinhas o caminho de Jerusalém a Jericó, levando mercadorias ou objetos valiosos. Quase sempre se viajava de caravanas, procurando segurança. Este homem não podia culpar a ninguém mais que a si mesmo da situação que teve que enfrentar.
      1. O sacerdote. Este se apressou a passar ao lado do homem. Sem dúvida estava lembrando que tocar um morto era impuro por sete dias (Nu 19:11). Não tinha certeza, mas temia que o homem estivesse morto; e se o tocava perderia seu turno de serviço no Templo; e se negou a arriscar-se. Era um homem que sustentava os valores cerimoniais acima da caridade. Para ele o templo e sua liturgia significavam mais que a dor do homem.
      2. O levita. Este parece ter-se aproximado do homem antes de seguir seu caminho. Os bandidos estavam acostumados a usar armadilhas. Um deles se fingia de ferido, e quando algum viajante de boa fé se detinha seu lado, os outros o atacavam, dominando-o. O levita era um homem cuja máxima era "Primeiro a segurança." Não se arriscava a ajudar a ninguém.
      3. O samaritano. Os ouvintes certamente esperariam que com ele aparecesse o vilão. Pode ser que não tenha sido um samaritano de raça.

    Os judeus não se comunicavam com eles, mas este homem parece ter sido uma espécie de viajante comercial que concorria regularmente à estalagem. Em Jo 8:48 os judeus dizem que Jesus é samaritano. Este nome se utilizava às vezes para dizer que um homem era um herege que quebrantava a lei cerimonial. Possivelmente este homem fosse um samaritano no sentido de que os ortodoxos o desprezavam.

    Notamos duas coisas a respeito dele.

    1. Seu crédito era bom! Claramente o hospedeiro estava disposto a confiar nele. Pode ser que não fosse teologicamente perfeito, mas era honrado.
      1. Ele, sozinho, esteve disposto a ajudar. Pode ser que fosse um herege, mas o amor de Deus estava em seu coração. Não é algo novo encontrar os ortodoxos interessados mais nos dogmas do que na ajuda, e

    descobrir que o homem a quem os ortodoxos desprezam é o que ama a seu próximo. No final seremos julgados não pelo credo que sustentamos, mas sim por nossas vidas.

    Em terceiro lugar, consideremos o ensino desta parábola. O escriba que fez a pergunta estava muito atento. Jesus lhe perguntou o que era que estava escrito na lei, e depois lhe disse: "Como lês?" Os judeus

    ortodoxos estritos levavam ao redor dos pulsos uma pequena caixa de couro chamada filactério, que continha certas passagens das Escrituras: 13 1:2-13:10'>Êxodo13 1:2-13:10'> 13 1:2-13:10'>13 1:10; 11-16; Deuteronômio 6:4-9; 13 5:11-20'>11:13-20: "Amarás o Senhor teu Deus..." é de Dt 6:3 e Dt 11:13. De modo que Jesus

    disse ao escriba: "Olhe o filactério de seu pulso e encontrará a resposta." A isso os escribas acrescentavam Lv 18:19, que ordena o homem amar o seu próximo como a si mesmo; mas com sua paixão pelas

    definições os rabinos queriam estipular quem era o próximo; e com o pior e mais fechado de todos seus conceitos consideravam próximo a seus concidadãos judeus. Por exemplo, alguns diziam que era ilegal

    ajudar a uma mulher gentia no parto, porque isso só significava trazer

    outro gentio ao mundo. Portanto a pergunta do escriba "E quem é meu próximo?" era genuína.

    A resposta de Jesus envolve três coisas:

    1. Devemos ajudar a outros embora eles tenham a culpa do que lhes aconteceu, como aconteceu ao viajante imprudente.
    2. Qualquer pessoa de qualquer nação que está em necessidade é nosso próximo. Nossa ajuda deve ser tão ampla como o amor de Deus.
    3. A ajuda deve ser prática, e não deve consistir simplesmente em sentir pena da pessoa. Sem dúvida o sacerdote e o levita sentiram pena pelo ferido, mas não fizeram nada. A compaixão, para ser verdadeira,

    deve gerar atos.

    O que Jesus disse ao escriba diz isso também a nós: “Vai e procede

    tu de igual modo”.

    CHOQUE DE TEMPERAMENTOS

    Lucas 10:38-42

    Será difícil achar uma descrição mais vívida de caracteres feita em tão poucas palavras como a que encontramos nestes versículos.

    1. Mostram-nos o choque de temperamentos. Nunca deixamos

    muito lugar para o temperamento na religião.

    Algumas pessoas são por natureza muito dinâmicas e ativas; outras são

    naturalmente

    caladas.

    A

    pessoa

    ativa

    tem

    dificuldade

    para

    compreender a outra que se senta, pensa e contempla. E a pessoa devota dos momentos de silêncio e meditação muitas vezes despreza a que só se entrega à atividade. Não há nada mau em nenhuma das duas atitudes.

    Deus não fez todos iguais. Ele necessita seus Marias e também seus Martas.

    1. Mas estes versículos nos mostram algo mais – o tipo equivocado de amabilidade. Pensemos para onde ia Jesus quando isto aconteceu. Ia a

    caminho de Jerusalém, para morrer. Todo seu ser estava envolto em uma batalha intensa por fazer com que sua vontade fosse a vontade de Deus. Quando Jesus chegou ao lar de Betânia era um grande dia, e Maria se dispôs a celebrá-lo, como diz o refrão: “deixando a casa de pernas pro ar”. Mas Marta apurava-se, fazia coisas e cozinhava; e isso era precisamente o que Jesus não queria. Desejava silêncio. Com a cruz pela frente, e com sua tensão interior, tinha ido a Betânia em busca de um oásis de tranqüilidade longe das multidões insistentes, a menos de uma hora ou duas; e isso foi o que Maria lhe deu, e isso é o que Marta, com sua amabilidade, fez o melhor para destruir. "Só uma coisa é necessária" – possivelmente isto signifique: "Não quero um banquete, tudo o que quero é um prato, a comida mais simples." Em resumo, Maria o compreendeu e Marta não.

    Esta é uma das grandes dificuldades da vida. Muitas vezes queremos ser amáveis com as pessoas – mas à nossa maneira; e se ela

    não é a adequada, ofendemo-nos e pensamos que não nos aprecia. Se queremos ser amáveis a primeira coisa é tentar ver no coração da pessoa a quem desejamos ajudar – e nos esquecer de todos os nossos planos e

    pensar só no que ela necessita. Jesus amava a Marta, e ela também o amava. Mas quando ela quis mostrar sua amabilidade, do seu jeito, em realidade não foi de ajuda porque o coração de Jesus clamava por

    silêncio. Jesus amava a Maria, e ela a ele, e ela compreendeu.


    O Evangelho em Carne e Osso

    Flávio Gouvêa de Oliveira, Pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil
    O Evangelho em Carne e Osso - Comentários de Lucas Capítulo 10 do versículo 1 até o 9

    49  . Mais discípulos em missão

    Lc 10:1-9

     

    Jesus havia decidido firmemente ir para Jerusalém, onde consumaria seu ministério, por isso mesmo fora tão específico quanto ao que significava ser seu discípulo.

    Como visto no trecho anterior, outras pessoas chegavam para segui-lo e eram confrontadas quanto às suas prioridades. Muitos desses realmente tornaram-se seguidores, e agora Jesus mandaria 70 (ou 72 como em algumas versões) para essa missão nas cidades por onde passaria.

     

    As condições da missão

     

    Jesus já havia enviado os dose em missão semelhante na Galiléia (Lc 9:1-6), agora envia estes 70 outros discípulos para cidades da Judéia. Embora fossem em número bem maior, ainda eram considerados poucos diante de tantas pessoas e cidades a serem alcançadas. Esse era um assunto para ser colocado em oração diante de Deus, o Senhor da seara.

    Seara simboliza aqui o próprio mundo pelo qual eles andariam e anunciariam a mensagem do Reino. Deus é o Senhor desse mundo. É pra ele sua mensagem transformadora e de salvação. Por isso deveriam orar a Deus pelo trabalho que estavam fazendo. A soberania de Deus não descarta a necessidade da ação e da oração por parte dos discípulos, pelo contrário, é ela que os incentiva a isso.

    Deveriam ir em duplas, no que observamos a necessidade de apoio mútuo (Ec 4:9). Seu objetivo era anunciar que Jesus chegaria.

    Mesmo sendo poucos, deveriam ir aos muitos. Mesmo sendo frágeis deveriam ir entre os fortes. A comparação dele indo como “ovelhas para o meio de lobos” indicava os perigos e como estariam indefesos, mas deveriam confiar em Deus. Em outra ocasião que Jesus usou essa comparação foi acrescentado: “sejam simples como as pombas e prudentes como as serpentes” (Mt 10:16).

     

    Foco na missão

     

    Não deviam levar nada que lhes desse segurança e lhes aumentasse o peso. Deveriam ir leves e em plena confiança. Isso também indicava a urgência da missão e a importância de ter foco e objetivo. Tratava-se de algo muito sério.

    Às vezes gastamos mais tempo nos preparando para fazer do que fazendo o que devemos. Jesus lhes disse para não se preocuparem com nada disso, mas apenas deveriam ir.

    Não deveriam saudar ninguém pelo caminho. A saudação dos judeus naquele tempo era demorada e quase ritualística e, muitas vezes, apenas aparente. Eles tinham um objetivo para as cidades por onde passariam. Saudar pessoas não era pecado, mas atrapalharia o foco na missão que tinham.

    Muitas coisas são lícitas, mas nem por isso convêm (1 Co 10.23). Muitas vezes gastamos nosso tempo fazendo coisas que não são erradas, mesmo assim deixamos de fazer o que é certo.

     

    Paz para as pessoas

     

    O foco eram as cidades e, mais especificamente, as casas dessas cidades. Seu sustento, inclusive, viria de casas hospitaleiras.

    Deveriam levar paz a essas casas antes de qualquer coisa (dizei antes de tudo). O objetivo primeiro do evangelho não é ganhar novos adeptos, mas anunciar a paz: paz às casas, aos indivíduos dela, às cidades, ao mundo... (bem aventurados os pacificadores).

    Muitos anseiam pela paz, mas outros parecem cegados pela hostilidade e/ou apatia. Assim, anuncie a paz a todos, se a receberem, compartilhem; se não, permaneçam com a paz de Cristo (ela voltará sobre vós). Não se desgastem em desejo de vingança ou ressentimento.

     

    Sustento

     

    Como foi dito acima, eles deveriam sair sem carregar nada, dependendo apenas da providência divina. Essa providência seria concretizada através de pessoas hospitaleiras abertas à sua mensagem de paz.

    Não deveriam, por isso, acharem que estariam mendigando, mas valorizando seu trabalho de anunciar a paz e o reino de Deus. Por outro lado, não deveriam usar dessa dignidade para serem pesados às pessoas, mas deveriam aceitar o que fosse oferecido.

    As necessidades materiais da missão são supridas por aqueles para quem essa mensagem é importante.

    Também pode-se pensar aqui nas exigências judaicas a respeito da comida. Jesus os liberta dessa preocupação e isso os ajuda a se relacionarem abertamente a quem quer que seja. O Evangelho é muito maior que isso.

     

    Cura e anúncio

     

    Sendo recebidos, deveriam curar e anunciar o Reino naquela cidade. As curas eram sinais da autoridade espiritual de Jesus nessa proclamação.

    Curavam e anunciavam que não eram meramente curandeiros ali, mas que essas curas eram sinais de algo muito maior que estava próximo a eles: o Reino de Deus. O grande significado do que faziam e pregavam era o favor de Deus entre os homens. O Reino era a graça concretizada fazendo-se presente entre as pessoas daquela cidade.

    Esse é um chamado também para não apenas informarmos sobre o Evangelho, mas para nos importarmos com as necessidades das pessoas e fazermos algo por isso em nome do Reino. O Reino é proclamado através de nossas atitudes e pregação.

    Deus pode nos usar em curas milagrosas, mas também nos usa em curas “naturais”. Nossa preocupação deve ser curar e anunciar, Deus nos usará como ele quiser.



    Notas de Estudos jw.org

    Disponível no site oficial das Testemunhas de Jeová
    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 10 versículo 7
    Não fiquem mudando de uma casa para outra: Em uma ocasião anterior, Jesus tinha dado aos 12 apóstolos instruções parecidas com as que deu aqui aos 70 discípulos. (Mt 10:11; Mc 6:10; Lc 9:4) Quando chegassem numa cidade, eles deveriam ficar na casa de quem oferecesse hospedagem a eles, em vez de mudar de uma casa para outra. Eles não deviam ficar procurando uma casa em que o anfitrião pudesse oferecer mais conforto, diversão ou coisas materiais. Assim eles mostrariam que essas coisas eram menos importantes para eles do que o trabalho de pregação.


    Dicionário

    Casa

    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

    No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et 1:6). A parte superior das paredes é adornada de um modo mais permanente, ao passo que os tetos são, algumas vezes, feitos de madeira preciosa e odorífera (Jr 22:14). os sobrados destes esplêndidos quartos são cobertos de lajes pintadas, ou de pedra mármore. Algumas vezes eram feitos de estuque, coberto de ricos tapetes. Em todos os casos, os quartos de mulheres estão separados, embora a separação não fossem outros tempos tão estrita como é hoje entre os hebreus. Nas casas de certa pretensão havia um quarto para hóspedes. o telhado das casas orientais é quase sempre plano. Compõe-se de vigas de madeira, cobertas de pedra ou argamassa, para proteger os moradores contra o sol e as chuvas, e também, para lhes proporcionar um sítio muito agradável ao ar livre quando está bom o tempo. Em volta deste telhado há um parapeito, não muito alto, para segurança das pessoas (Dt 22:8). Na Palestina o povo dorme nos terraços da casa, durante o tempo de mais calor, em caramanchões feitos de ramos ou de junco (Ne 8:16). o quarto dos hóspedes é, algumas vezes, construído sobre o telhado, e como para este se sobe por uma escada exterior, pode o hóspede entrar ou sair sem comunicar-se com a família. Várias ocupações domésticas são efetuadas nestes lugares altos da casa, como estender a roupa para secar, e espalhar figos, uvas, etc., para se fazer passas. E algumas vezes também foram usados estes lugares para o culto idolátrico (2 Rs 23.12 – Jr 32:29). As tendas, usadas durante a Festa do Tabernáculo, eram levantadas sobre telhados planos, que eram também escolhidos para os moradores se lamentarem em ocasião de grande aflição. os fogões não existem nas casas orientais, mas a família serve-se de braseiros, acontecendo, também, acenderem o lume no pátio aberto. Todavia, a cozinha tinha uma elevação feita de tijolo, com cavidades, em que se fazia a necessária fogueira. Havia os lugares para cozinhar, aos quais se refere Ez 46:23. Além dos caramanchões para uso no verão, havia, também, compartimentos especialmente protegidos, que se usavam no tempo frio. As casas dos pobres no oriente são construções muito fracas, sendo as paredes feitas de barro, canas e junco (*veja 4:19). Pode o ladrão penetrar facilmente dentro destas habitações (24:16Mt 24:43). Algumas vezes estas moradas de barro, e mesmo de tijolo, constavam de uma sala somente, sendo ainda uma parte dela separada para o gado. o exterior de todas as casas, tanto dos ricos como dos pobres, apresenta uma fraca aparência. Nada mais se observa, geralmente, do que uma nua parede branca, com pequenas janelas, gelosias e uma simples porta. (*veja Tenda, Tabernáculo, Cabana.)

    morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.

    [...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10


    Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn 4:20). No litoral do mar Mediterrâneo construíam-se casas de barro. O teto era feito de palha e barro.

    Comendar

    verbo transitivo Ver encomendar.

    Digno

    adjetivo Honesto; que expressa decência: trabalho digno.
    Merecedor; que merece admiração: filme digno de ser assistido.
    Apropriado; que é conveniente: função digna do chefe.
    Decente; que tem bom caráter; de boa conduta; que demonstra dignidade: presidente digno.
    Etimologia (origem da palavra digno). Do latim dignus.a.um.

    Digno
    1) Merecedor (Sl 18:3); (Mt 3:11)

    2) Apropriado (Ef 4:1).

    E

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Obreiro

    substantivo masculino Aquele que trabalha; operário, trabalhador.
    Indivíduo que produz alguma coisa através da sua ação prática; quem obra.
    adjetivo Que trabalha, obra, produz alguma coisa por si próprio.
    [Zoologia] Que faz parte da classe das operárias, falando dos insetos que têm essa função.
    Etimologia (origem da palavra obreiro). A palavra obreiro deriva do latim operarius,ii, com o sentido de "que obra, operário".

    O Mestre fortifica-se nos cooperadores que não cogitam de prerrogativas e remuneração, que servem onde, como e quando determina a sua vontade sábia e soberana. São os Obreiros da Boa Vontade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -


    Obreiro
    1) Trabalhador; operário (1Cr 4:21); (2Tm 2:15)

    2) Pessoa que pratica ou planeja (Sl 14:4).

    Salário

    substantivo masculino Remuneração recebida por serviço
    (s): prestado(s); remuneração que corresponde ao que foi estabelecido como pagamento no contrato de trabalho; ordenado.

    Salário Mínimo. Remuneração mínima que, estabelecida por lei, deve ser paga pelo trabalho prestado.
    Décimo Terceiro Salário. Salário extra que, estabelecido por lei, corresponde ao mesmo valor de mais um mês de trabalho.
    Etimologia (origem da palavra salário). Do latim salarium.i.

    substantivo masculino Remuneração recebida por serviço
    (s): prestado(s); remuneração que corresponde ao que foi estabelecido como pagamento no contrato de trabalho; ordenado.

    Salário Mínimo. Remuneração mínima que, estabelecida por lei, deve ser paga pelo trabalho prestado.
    Décimo Terceiro Salário. Salário extra que, estabelecido por lei, corresponde ao mesmo valor de mais um mês de trabalho.
    Etimologia (origem da palavra salário). Do latim salarium.i.

    substantivo masculino Remuneração recebida por serviço
    (s): prestado(s); remuneração que corresponde ao que foi estabelecido como pagamento no contrato de trabalho; ordenado.

    Salário Mínimo. Remuneração mínima que, estabelecida por lei, deve ser paga pelo trabalho prestado.
    Décimo Terceiro Salário. Salário extra que, estabelecido por lei, corresponde ao mesmo valor de mais um mês de trabalho.
    Etimologia (origem da palavra salário). Do latim salarium.i.

    [...] o salário pago ao bom trabalhador é a bênção da paz na consciência tranqüila.
    Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 25


    Salário Jesus ensinou que o operário merece seu salário (Lc 10:7; Jo 4:36) e que deve ser o pagamento de um salário justo (Mt 20:2; Lc 3:14). Essa relação de justiça não é equiparável nem comparável à existente entre Deus e o homem. O que este recebe de Deus é sempre um presente (Mt 20:14ss.) e não a conseqüência do que o ser humano pode alcançar por suas obras ou por seus próprios meios. É nesse sentido que devem ser entendidas as referências a uma recompensa divina (Mt 5:12; 6,1; 10,4ss.).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    μένω ἔν αὐτός οἰκία ἐσθίω καί πίνω αὐτός παρά γάρ ἄξιος ἐστί ἐργάτης αὑτοῦ μισθός μή μεταβαίνω ἐκ οἰκία εἰς οἰκία
    Lucas 10: 7 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E permanecei na mesma casa, comendo e bebendo das coisas que eles derem, porque digno é o trabalhador de seu salário. Não andeis de casa em casa.
    Lucas 10: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Outubro de 29
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2040
    ergátēs
    ἐργάτης
    demolir, derrubar, destruir, derrotar, quebrar, atravessar, arruinar, arrancar, empurrar,
    (you have overthrown)
    Verbo
    G2068
    esthíō
    ἐσθίω
    pai de Jasobeão, o chefe da guarda de Davi
    (of Zabdiel)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3306
    ménō
    μένω
    respirar, ofegar, arfar
    ([that] mourns herself)
    Verbo
    G3327
    metabaínō
    μεταβαίνω
    Isaac
    (Isaac)
    Substantivo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3408
    misthós
    μισθός
    valor pago pelo trabalho
    (reward)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3614
    oikía
    οἰκία
    casa
    (house)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G3844
    pará
    παρά
    de / a partir de / de / para
    (of)
    Preposição
    G4095
    pínō
    πίνω
    beber
    (you should drink)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Ativo - 2ª pessoa do plural
    G514
    áxios
    ἄξιος
    que é pesado, que tem peso, que tem o peso de outra coisa de valor semelhante, que vale
    (worthy)
    Adjetivo - Masculino no Singular acusativo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἐργάτης


    (G2040)
    ergátēs (er-gat'-ace)

    2040 εργατης ergates

    de 2041; TDNT - 2:635,251; n m

    1. trabalhador, obreiro
      1. geralmente aquele que trabalha por salário, esp. um trabalhador rural

        alguém que faz, operário, perpetrador


    ἐσθίω


    (G2068)
    esthíō (es-thee'-o)

    2068 εσθιω esthio

    fortalecido por uma palavra primária εδω edo (comer); usado somente em determinados tempos, o resto é fornecido por 5315; TDNT - 2:689,262; v

    1. comer
    2. comer (consumir) uma coisa
      1. ingerir, comer uma refeição

        metáf. devorar, consumir


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    μένω


    (G3306)
    ménō (men'-o)

    3306 μενω meno

    palavra raiz; TDNT - 4:574,581; v

    1. permanecer, ficar
      1. em referência a lugar
        1. permanecer ou residir por pouco tempo, esperar
        2. não partir
          1. continuar a estar presente
          2. ser sustentado, mantido, continuamente
      2. em referência ao tempo
        1. continuar a ser, não perecer, durar, aturar
          1. de pessoas, sobreviver, viver
      3. em referência a estado ou condição
        1. permanecer o mesmo, não tornar-se outro ou diferente

          esperar por, estar à espera de alguém


    μεταβαίνω


    (G3327)
    metabaínō (met-ab-ah'-ee-no)

    3327 μεταβαινω metabaino

    de 3326 e a raiz de 939; TDNT - 1:523,90; v

    1. passar de um lugar para outro, remover, partir

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)

    μισθός


    (G3408)
    misthós (mis-thos')

    3408 μισθος misthos

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 4:695,599; n m

    1. valor pago pelo trabalho
      1. salário, pagamento
    2. recompensa: usado do fruto natural do trabalho árduo e esforçado
      1. em ambos os sentidos, recompensas e punições
      2. das recompensas que Deus dá, ou dará, pelas boas obras e esforços
      3. de punições


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οἰκία


    (G3614)
    oikía (oy-kee'-ah)

    3614 οικια oikia

    de 3624; TDNT - 5:131,674; n f

    1. casa
      1. edifício habitado, moradia
      2. habitantes de uma casa, família
      3. propriedade, riqueza, bens

    Sinônimos ver verbete 5867


    παρά


    (G3844)
    pará (par-ah')

    3844 παρα para

    palavra raiz; TDNT - 5:727,771; prep

    1. de, em, por, ao lado de, perto

    πίνω


    (G4095)
    pínō (pee'-no)

    4095 πινω pino

    forma prolongada de πιω pio; que (junto como outra forma ποω poo) ocorre apenas como um substituto em determinados tempos; TDNT - 6:135,840; v

    beber

    figurativamente, receber na alma o que serve para refrescar, fortalecer e nutrir para a vida eterna


    ἄξιος


    (G514)
    áxios (ax'-ee-os)

    514 αξιος axios

    provavelmente de 71; TDNT - 1:379,63; adj

    1. que é pesado, que tem peso, que tem o peso de outra coisa de valor semelhante, que vale tanto quanto
    2. adequado, próprio, conveniente, comparável a algo
    3. de alguém que mereceu algo de valor
      1. tanto em sentido bom com mal

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo