Enciclopédia de Lucas 24:41-41
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Notas de rodapé da Bíblia Haroldo Dutra
- Apêndices
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- John MacArthur
- Barclay
- O Evangelho em Carne e Osso
- Dicionário
- Strongs
Perícope
lc 24: 41
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | E, por não acreditarem eles ainda, por causa da alegria, e estando admirados, Jesus lhes disse: |
ARC | E, não o crendo eles ainda por causa da alegria, e estando maravilhados, disse-lhes: Tendes aqui alguma coisa que comer? |
TB | Não acreditando eles ainda por causa da sua alegria e estando maravilhados, perguntou-lhes Jesus: Tendes aqui alguma coisa que comer? |
BGB | ἔτι δὲ ἀπιστούντων αὐτῶν ἀπὸ τῆς χαρᾶς καὶ θαυμαζόντων εἶπεν αὐτοῖς· Ἔχετέ τι βρώσιμον ἐνθάδε; |
HD | Maravilhando-se , e ainda não acreditando nele por causa da alegria, disse-lhes: Tendes aqui algo para comer? |
BKJ | E, eles ainda não crendo, por causa da alegria e admiração, disse-lhes: Tendes aqui algo de comer? |
LTT | E, ainda- enquanto eles não O estavam crendo por causa da alegria |
BJ2 | E como, por causa da alegria, não podiam acreditar ainda e permaneciam surpresos, disse-lhes: "Tendes o que comer?" |
VULG | Adhuc autem illis non credentibus, et mirantibus præ gaudio, dixit : Habetis hic aliquid quod manducetur ? |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 24:41
Referências Cruzadas
Gênesis 45:26 | Então, lhe anunciaram, dizendo: José ainda vive e ele também é regente em toda a terra do Egito. E o seu coração desmaiou, porque não os acreditava. |
Jó 9:16 | Ainda que chamasse, e ele me respondesse, nem por isso creria que desse ouvidos à minha voz. |
Salmos 126:1 | Quando o Senhor trouxe do cativeiro os que voltaram a Sião, estávamos como os que sonham. |
João 16:22 | |
João 21:5 | Disse-lhes, pois, Jesus: |
João 21:10 | Disse-lhes Jesus: |
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra
Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.
Apêndices
Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus
DATA |
LUGAR |
ACONTECIMENTO |
MATEUS |
MARCOS |
LUCAS |
JOÃO |
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14 de nisã |
Jerusalém |
Jesus identifica Judas como traidor e o dispensa |
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Institui a Ceia do Senhor (1Co |
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Profetiza que Pedro o negaria e que os apóstolos o abandonariam |
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Promete ajudador; ilustração da videira; ordena que se amem; última oração com apóstolos |
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Getsêmani |
Angustiado no jardim; traído e preso |
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Jerusalém |
Interrogado por Anás; julgado por Caifás no Sinédrio; Pedro o nega |
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O traidor Judas se enforca (At |
||||||
Perante Pilatos, depois perante Herodes e de novo perante Pilatos |
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Pilatos quer libertá-lo, mas judeus preferem Barrabás; sentenciado à morte numa estaca |
||||||
(Sexta-feira, c. 3 h da tarde) |
Gólgota |
Morre na estaca de tortura |
||||
Jerusalém |
Seu corpo é tirado da estaca e sepultado |
|||||
15 de nisã |
Jerusalém |
Sacerdotes e fariseus solicitam que o túmulo seja lacrado e vigiado |
||||
16 de nisã |
Jerusalém e proximidades; Emaús |
Jesus é ressuscitado; aparece cinco vezes aos discípulos |
||||
Após 16 de nisã |
Jerusalém; Galileia |
Aparece outras vezes aos discípulos (1Co |
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25 de íiar |
Monte das Oliveiras, perto de Betânia |
Jesus sobe aos céus, 40 dias depois de sua ressurreição (At |
A última semana de Jesus na Terra (Parte 2)
Dia tranquilo com os discípulos
Judas combina a traição
Marcos
Pedro e João preparam a Páscoa
Jesus e os outros apóstolos chegam no final da tarde
PÔR DO SOLCelebra a Páscoa com os apóstolos
Lava os pés dos apóstolos
Dispensa Judas
Estabelece a Ceia do Senhor
João 13:1–17:26
É traído e preso no jardim de Getsêmani
Apóstolos fogem
Julgado pelo Sinédrio na casa de Caifás
Pedro nega Jesus
João 18:1-27
NASCER DO SOLPerante o Sinédrio pela segunda vez
Levado a Pilatos, depois a Herodes e de novo a Pilatos
Sentenciado à morte e executado em Gólgota
Morre por volta das 3 h da tarde
O corpo é tirado da estaca e sepultado
João 18:28– jo
Pilatos autoriza colocar soldados de guarda no túmulo de Jesus
PÔR DO SOLAromas são comprados para sepultamento
NASCER DO SOLÉ ressuscitado
Aparece aos discípulos
João 20:1-25
PÔR DO SOLLivros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
O CRISTO RESSUSCITADO
A. A RESSURREIÇÃO, 24:1-12
Para uma discussão detalhada a respeito dos versículos
Lembrai-vos como vos falou, estando ainda na Galiléia, dizendo: Convém que o Filho do Homem seja entregue nas mãos de homens pecadores, e seja crucificado, e, ao terceiro dia, ressuscite (6-7). Não tendo entendido as palavras de Jesus às quais o anjo se refere, as mulheres podem tê-las esquecido. O anjo lhes refresca a memória em um momento em que elas podiam entender a profecia à luz de seu recente cumprimento. Assim, tanto o entendimento do ministério de Jesus na terra como a fé dessas mulheres em sua divindade seriam enriquecidas e fortalecidas.
Mateus e Marcos omitem o lembrete angelical desta profecia. Em seu lugar, eles relatam a incumbência dada às mulheres de contar aos apóstolos que Cristo ia adiante deles para a Galiléia.
E, voltando do sepulcro, anunciaram todas essas coisas aos onze e a todos os demais (9). Veja os comentários sobre Mateus
Para uma discussão a respeito do versículo 10, veja os comentários sobre Marcos
E as suas palavras lhes pareciam como desvario (11). Embora Jesus houves-se claramente profetizado a sua morte e ressurreição para seus discípulos, a concepção que estes tinham do Reino Messiânico não tinha lugar para tal idéia. Agora que chega-ra a hora, eles estavam tão indecisos e surpresos como se nunca tivessem ouvido as profecias do Mestre. Eles devem ter descartado totalmente essas previsões de suas mentes, como incompreensíveis, ou então as interpretaram espiritualmente. O esque-cimento dos discípulos está em vivo contraste com a lembrança pelos membros do Sinédrio a esse respeito. Estes líderes judeus se lembravam que Jesus havia previsto a sua ressurreição após três dias, e foi por essa razão que pediram a Pilatos que colocas-se os guardas no sepulcro.'
Para uma discussão a respeito do versículo 12, veja os comentários sobre João
B. APARIÇÕES DO SENHOR RESSUSCITADO, 24:13-49
1. O aparecimento de Jesus na Estrada para Emaús (24:13-27)
Godet classifica esta parte como uma das mais admiráveis do Evangelho de Lucas.' O relato é peculiar a Lucas, embora Marcos faça, de fato, uma breve referência a este acontecimento (Mac 16:12-13).
E eis que... dois deles (13). Não dos Doze, mas dois do círculo mais amplo dos discípulos. Eles poderiam ser um homem e sua esposa. Um é identificado no versículo 18. O outro tem sido objeto de considerável conjectura, tendo Lucas sido identificado por alguns, mas não há evidência real que nos permita determinar quem seria este discípulo anônimo. Com respeito àquele a quem Lucas identifica como Cleopas, uma abreviação de "Cleopatros", nada se sabe além de seu nome.' No mesmo dia. O dia da ressurreição, o primeiro dia da semana. Para uma aldeia... cujo nome era Emaús. A aldeia chama-se hoje Kolonieh, e é assim chamada porque o imperador Tito fez dela uma colônia para alguns de seus veteranos de guerra. Está localizada, como diz Lucas, a cerca de sessenta estádios de Jerusalém. Um estádio mede 606.75 pés. Portanto, essa aldeia estava a cerca de onze quilômetros de Jerusalém.
E iam falando entre si de tudo aquilo que havia sucedido (14). Os aconteci-mentos ligados à morte de Cristo, e o muito incompleto relato de que Ele havia ressusci-tado dentre os mortos.
E... indo eles... fazendo perguntas (15). Eles estavam tentando dar sentido a uma confusa mistura de fatos, relatos e noções preconcebidas do Reino Messiânico e seus próprios sentimentos pessoais a respeito de Jesus. Era como um quebra-cabeças que parecia ter alguns pedaços faltando, enquanto outros pareciam não fazer parte dele.
O mesmo Jesus se aproximou e ia com eles. Mas os olhos deles estavam como que fechados, para que o não conhecessem (15-16). Ou seja, alguma coisa "fechou" os olhos deles, de tal forma que não puderam reconhecê-lo.
Uma coisa que não permitia que esses discípulos reconhecessem Jesus era o fato de que, conforme expresso por Marcos, Ele "manifestou-se em outra forma" (Mc
E ele lhes disse: Que palavras são essas que, caminhando, trocais entre vós e por que estais tristes? (17). O Mestre não precisava que lhe dissessem qual era o tema da conversa deles. Esta foi, simplesmente, a maneira que Ele utilizou para juntar-se à discussão, o que Ele fez a fim de ensinar-lhes algumas verdades valiosas.
E.. um... disse-lhe: És tu só peregrino em Jerusalém? (18) — literalmente: "Estás em Jerusalém de passagem?" Esta pergunta implica que eles sabiam que Ele havia escutado pelo menos parte da conversa deles. Talvez Ele tivesse caminhado com eles em silêncio, por um curto espaço de tempo, antes de se juntar à discussão. Qualquer um que não fosse um forasteiro em Jerusalém, naquela manhã, saberia a importância, bem como o teor, da conversa sobre Jesus de Nazaré.
E ele lhes perguntou: Quais? (19). Ele queria que eles lhe dessem informações que lhe permitissem ensinar suas verdades a respeito do assunto. E Ele queria fazer isso sem revelar a sua identidade — pelo menos por enquanto. Ele também estava lhes dando uma oportunidade de abrirem seus corações para Ele. E eles lhe disseram: As que dizem respeito a Jesus, o Nazareno. Com a certeza de que Ele era um forasteiro, eles relatam breve, mas vividamente, e com profunda emoção, a história de Jesus: que Ele era um profeta poderoso em obras e palavras, que fora condenado por intermédio dos esforços dos líderes judeus, e que fora crucificado. Eles, provavelmente, incluíram outros detalhes não relatados por Lucas.
E nós esperávamos que fosse ele o que remisse Israel (21). Eles ainda o ama-vam; sofriam profundamente por Ele. Mas pode um Messias morto redimir Israel? Eles estão pensando no rei-Messias, aquele que expulsaria os romanos e faria com que Israel se tornasse novamente uma grande nação.
Mas, agora, com tudo isso, é já hoje o terceiro dia... algumas mulheres... nos maravilharam, as quais de madrugada foram ao sepulcro; e, não achando o seu corpo, voltaram, dizendo que também tinham visto uma visão de anjos, que dizem que ele vive (21-23). Este relato das mulheres parece ter confundido estes dois discípulos, ao invés de tê-los encorajado. Eles ainda continuaram tristes (versículo 17), e a esperança que tinham de que Jesus fosse o Messias já era parte do passado. Eles tinham dois problemas: primeiro: Será o relato verdadeiro? e, segundo: O que tudo isso significa em termos do messianato de Jesus e da própria felicidade deles? Até o momen-to, eles parecem estar suspensos entre a esperança e o desespero.
E alguns dos que estavam conosco foram ao sepulcro e acharam ser assim como as mulheres haviam dito, porém, não o viram (24). Esta investigação havia resultado na corroboração parcial, mas não na explicação. Eles viram o sepulcro vazio, mas não viram Jesus. O sepulcro vazio era uma valiosa evidência sustentadora, mas somente a presença do Cristo ressuscitado satisfaria esses discípulos.
E ele lhes disse: Ó néscios e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram! (25). A palavra traduzida como néscios significa "fracos de entendimento". Ela não tem a conotação maligna que a palavra usada em nosso idioma tem em seu uso diário. Esta não é a mesma palavra usada em Mateus
Porventura, não convinha que o Cristo padecesse essas coisas e entrasse na sua glória? (26). A palavra convinha significa a necessidade do sofrimento do Cris-to. Seus sofrimentos eram necessários para a redenção do homem, e eram o caminho pelo qual Ele entraria na sua glória — a glória que começa com a sua ressurreição.
E, começando por Moisés... explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras (27). Esta era a primeira extensa e precisa lição sobre os ensinos messiânicos das Escrituras do Antigo Testamento que eles recebiam. Que lição deve ter sido esta, ministrada pelo próprio Senhor ressuscitado! Neste panorama das Escrituras hebraicas, Jesus fez um inconfundível retrato de si mesmo, de como Ele havia vivido, ensinado e sofrido, e de como Ele era agora — o Senhor ressuscitado. Embora eles não o tivessem visto antes, este quadro e o retrato do rei messiânico estão claramente dese-nhados no Antigo Testamento.'
2. O Mestre é Reconhecido (24:28-35)
E chegaram à aldeia... e ele feZ como quem ia para mais longe. E eles o constrangeram, dizendo: Fica conosco (28-29). Evidentemente estes dois discípu-los, talvez marido e mulher, viviam na aldeia de Emaús e estavam retornando de Jeru-salém para sua casa. O movimento de Jesus para ir adiante, ao chegarem à casa deles, não era enganoso. Como indicado por Spence, Ele teria ido em frente, se eles não o tives-sem convidado para ficar.' O convite deles testemunha a cortês hospitalidade e o inte-resse de ambos por este Forasteiro — um interesse e respeito que devem ter crescido bastante durante o curto período que haviam caminhado juntos.
E... estando com eles à mesa, tomando o pão, o abençoou e partiu-o e lho deu. Abriram-se-lhes, então, os olhos, e o conheceram (30-31). Esta foi quase uma repetição da Ceia do Senhor, que fora instituída havia poucos dias, e que lhes falava de uma comunhão abençoada e santa. Não é de admirar que seus olhos se tenham aberto; não é de admirar que eles o tenham conhecido! Este Forasteiro com quem se dispuseram a compartilhar o seu pão era o Salvador, que estava pronto e capacitado a lhes dar o Pão da Vida. Este Forasteiro, que estava à mesa deles, de repente se tornou o Chefe da casa, o Mestre do banquete, e assim Ele será em cada lar e em cada coração onde for convidado a residir.
E ele desapareceu-lhes. Não somos capazes de entender a natureza do corpo res-suscitado que permitiria um movimento tão livre como vemos aqui e em outras passa-gens na história do Cristo ressuscitado. O corpo de Nosso Senhor era real e não apenas aparente. Ainda assim, estava isento das limitações comuns do corpo humano.
Nestes dois versículos (30-31) que descrevem a refeição em Emaús, Maclaren nota que os três pontos da narrativa são:
1) A distribuição do pão;
2) A descoberta;
3) O desaparecimento.
E disseram um para o outro: Porventura, não ardia em nós o nosso coração quando... nos falava e... nos abria as Escrituras? (32). Agora que o haviam reco-nhecido como o Senhor Jesus, eles entenderam porque seus corações queimavam quando Ele lhes ensinava ao longo do caminho Estes não foram os últimos discípulos de Cristo que passaram pela experiência do coração ardente. A Palavra Viva, a Revelação de Deus, havia comunicado a verdade divina e seus espíritos libertos responderam naturalmente à sua voz — que era, sem dúvida, a voz de Deus.
E, na mesma hora, levantando-se, voltaram para Jerusalém e acharam con-gregados os onze... os quais diziam: Ressuscitou, verdadeiramente, o Senhor e já apareceu a Simão (33-34). O espanto e a emoção que sentiram estava em completo contraste com o pessimismo destes discípulos quando começaram a caminhar para Emaús: Desconsiderando completamente os perigos que os espreitavam na estrada semidesértica à noite, retornaram logo a Jerusalém. Porém, as alegres notícias deles teriam que aguar-dar até que uma segunda aparição do Senhor ressuscitado fosse relatada. Ao entrarem na residência dos onze, ouviram as palavras de júbilo de um discípulo entusiasmado, que dizia: Ressuscitou, verdadeiramente, o Senhor e já apareceu a Simão. A evi-dência estava começando a se multiplicar.
E eles lhes contaram o que lhes acontecera no caminho, e como deles foi conhecido no partir do pão (35). Eles relataram todo o episódio, desde a triste conver-sa até à gloriosa percepção da presença do Senhor. A expressão partir do pão tem impli-cações sacramentais definitivas, especialmente quando nos lembramos de que na oca-sião em que Lucas estava escrevendo o seu Evangelho, esta expressão era o nome habi-tual da Ceia do Senhor.
3. O Senhor Ressuscitado Visita os Seus Discípulos (24:36-43)
E, falando ele dessas coisas, o mesmo Jesus se apresentou no meio deles (36). Tanto João como Lucas situam esta aparição no anoitecer do dia da ressurreição de Cristo. João nos informa que "cerradas as portas...com medo dos judeus..." (Jo
E eles, espantados e atemorizados, pensavam que viam algum espírito. Eles tinham discutido, com júbilo, os relatos de suas aparições pós-ressurreição e deveriam estar esperando que Ele aparecesse a todos eles. Mas, apesar da alegria e da esperança deles, sua aparição repentina — quando todas as portas estavam fechadas — os aterrori-zou. Apesar da aparente contradição de sentimentos aqui, temos que confessar que a reação deles foi muito humana e muito normal. A única explicação que parecia de algu-ma forma razoável para eles, no momento, era que se tratava de um espírito. Como é que Ele poderia aparecer desta maneira?
Neste ponto parece haver uma contradição entre Lucas e João, pois João diz: "Os discípulos se alegraram, vendo o Senhor" (Jo
E ele lhes disse: Por que estais perturbados... Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; tocai-me e vede, pois um espírito não tem car-ne nem ossos (38-39). Jesus prossegue mostrando-lhes que seus medos eram infundados e que a sua noção de que Ele era um espírito desencarnado estava errada. Ele primeiro lhes mostra suas mãos e pés — as cicatrizes da recente crucificação. Espíri-tos não têm cicatrizes das feridas terrenas. Ele, então, os convida a apalpá-lo — para sentir a carne sólida de um corpo material. Espíritos não têm materialidade; eles não têm carne e ossos.
E, não o crendo eles ainda por causa da alegria e estando maravilhados (41) ; isto é equivalente à nossa expressão moderna: "é bom demais para ser verdade". Era tão maravilhoso que eles temiam que pudesse não ser verdade. Estavam alegres e, ao mesmo tempo, com medo, como alguém que de repente consegue o que desejava mais do que qualquer outra coisa no mundo.
...disse-lhes: Tendes aqui alguma coisa que comer? Então, eles apresenta-ram-lhe parte de um peixe assado e um favo de mel, o que ele tomou e comeu diante deles (41-43). Esta é a terceira demonstração de sua materialidade. Espíritos não comem peixe e mel. Em todas estas demonstrações, nosso Senhor está tentando mostrar que o que os discípulos vêem diante de si não é o espírito desencarnado de um Jesus de Nazaré morto, mas o corpo ressuscitado do Filho de Deus encarnado. Ele está mesmo diante deles — corpo, alma e espírito. Sua ressurreição é, em todos os sentidos, uma gloriosa realidade.
4. A Incumbência e a Promessa (24:44-49)
Deste ponto até o final do Evangelho, o leitor deve saber que há uma passagem de tempo que Lucas não deixa particularmente clara na narração. Se este Evangelho fosse a única fonte de informação referente ao período entre a ressurreição e a ascensão de Jesus, o leitor poderia ficar com a impressão de que não teriam se passado mais de vinte e quatro horas. Mas o próprio Lucas nos informa, em Atos
São estas as palavras que vos disse estando ainda convosco (44). Jesus se refere ao seu ministério, até à hora da sua crucificação, como a alguma coisa que já fazia parte do passado. As palavras estando ainda convosco não só predizem a sua ascen-são, mas também indicam que mesmo naquele momento em que está falando, Ele não está "com eles", no mesmo sentido usado anteriormente. Sua morte e ressurreição muda-ram o mortal para imortal, e criaram uma diferença entre eles que apenas a morte e a ressurreição deles próprios poderiam lhes permitir transcender.
Convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na Lei de Moisés, e nos Profetas, e nos Salmos. A Lei, os Profetas e os Salmos são as três principais divisões das Escrituras Hebraicas. Deste modo, Jesus está se referindo à série completa da profecia messiânica, da primeira promessa em Gênesis
Então, abriu-lhes o entendimento para compreenderem as Escrituras (45). Não é dito exatamente de que modo Jesus lhes abriu o entendimento. É possível que Ele tenha feito isso explicando apenas o que as profecias messiânicas mencionavam. Mas Spence sugere o que é provavelmente o verdadeiro significado deste versículo. Ele acredita que essas palavras foram ditas ao anoitecer da primeira Páscoa. Se for assim, a expressão de Lucas: então abriu-lhes o entendimento, equivale à declaração de João de que Jesus "assoprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo" (20,22) Quando nos lembramos que "inspiração" significa "respirar para dentro", vemos a lógica da su-gestão de Spence. Jesus, aqui, estava dando aos seus discípulos a inspiração necessária para que entendessem as Escrituras.'
Assim está escrito, e assim convinha que o Cristo padecesse... e, em seu nome, se pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém (46-47). Aqui vemos a necessidade da redenção relacionada, no passado, às Escrituras do Antigo Testamento e, no futuro, à cruzada evangelística mundial e perene da Igreja. Os aspectos negativo e positivo da mensagem podem ser expressos assim: Não há salvação para ninguém sem a expiação; a salvação completa está disponível para todos os homens por meio da redenção.
- dessas coisas sois vós testemunhas (48). Os discípulos de Jesus tinham visto os seus atos e ouvido as suas palavras; eles receberam o presente da interpretação das Escrituras pela "inspiração" de Cristo. Após o Pentecostes, eles teriam a pureza e o poder necessários. Tudo isso deve ser cristalizado em uma missão subli-memente designada: sois vós testemunhas. Jesus dependia deles para a divulgação de sua mensagem — a notícia da salvação "Comprada-com-sangue". Se eles fa-lhassem, Ele não teria outra maneira de transmitir a sua Palavra. Mas eles não teriam que ir sozinhos; o Espírito Santo testemunharia tanto para eles, como atra-vés deles.
- eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai;8 ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder (49). Esta foi uma ordem
divina e até o seu cumprimento deve ter precedência sobre a incumbência divina. Até que recebessem o poder no Pentecostes, eles não estariam qualificados para levar a cabo a incumbência. O cumprimento da promessa e da ordem contida neste versículo ocorreu no Dia de Pentecostes, quando cerca de 120 discípulos foram santificados por intermédio do batismo no Espírito Santo.
As palavras do versículo 49 foram ditas por Jesus provavelmente no dia de sua ascensão, dez dias antes do seu cumprimento e quarenta dias após a ressurreição.
C. A ASCENSÃO, 24:50-53
E levou-os fora, até Betânia (50) — significando uma parte do Monte das Olivei-ras que dá vista para Betânia, pois em Atos
- aconteceu que, abençoando-os ele, se apartou deles e foi elevado ao céu (51). Dos quatro autores dos Evangelhos, apenas Lucas nos fala da ascensão de Jesus, embora ela seja tomada como certa ao longo de todo o restante do Novo Testamento. Lucas expressa um tratamento completo deste tema em Atos 1:9-11.
E, adorando-o eles, tornaram com grande júbilo para Jerusalém (52). A ado-ração dos discípulos foi um ato de homenagem a um ascendente, mas sempre presente, Salvador. A alegria deles mostra o quanto, agora, entendem a sua relação com Jesus. Eles sabem que não o perderam, mas de algum modo misterioso Ele estará mais próximo deles do que antes.
E estavam sempre no templo, louvando e bendizendo a Deus (53). Esta de-claração é amplificada em At. Lucas resume, assim, a vida posterior dos apóstolos por intermédio desta breve afirmativa, consciente de que pretendia cobrir o assunto detalhadamente em outra obra.
APARIÇÕES DE JESUS
APÓS A RESSURREIÇÃO
- A MARIA MADALENA
(Marcos
- A OUTRAS MULHERES
(Mateus
- A DOIS DISCÍPULOS no CAMINHO DE EMAÚS
(Marcos
- A SIMÃO PEDRO
(Lucas
- Aos DISCÍPULOS (na ausência de Tomé)
(Marcos
- A TOMÉ e OUTROS DISCÍPULOS
(João
- A SETE DISCÍPULOS no MAR DA GALILÉIA
- A MAIS DE QUINHENTAS PESSOAS
(1 Corintios
- A TIAGO
- Aos ONZE (A Grande Comissão)
(Mateus
- Aos DISCÍPULOS no MONTE DAS OLIVEIRAS (Marcos
16: ; Lucas19-20 24: ; Atos50-53 1: )9-12 - Ao APÓSTOLO PAULO
Notas
INTRODUÇÃO
'Estas passagens são: Atos
2 Como não existe nenhuma tradição antiga em favor de Tito ser o autor desses livros, e como o que é conhecido sobre o autor está muito mais de acordo com Lucas do que com Tito, esse último pode ser desconsiderado como um possível autor.
3 William Kirk Hobart, The Medical Language of St. Luke (Grand Rapids: Baker Book House, 1954 [reimpressão]). Embora essa obra tenha sido parcialmente desacreditada, sua tese mais importante — de que o Evangelho de Lucas contém uma distinta terminologia médica — é provavelmente válida.
4 Estudiosos liberais insistem em uma data posterior — talvez nos anos 90 — mas essa posição parece depender da falta de disposição deles em aceitar a veracidade da profecia. A alegação é que as profecias de Lucas sobre a destruição de Jerusalém são tão semelhantes aos fatos históricos, que elas devem ter sido escritas depois que estes aconteceram. A destruição de Jerusalém aconteceu no ano 70 d.C.
SEÇÃO I
1 Atos
SEÇÃO II
1 Josefo, Antiquities XIV.
2 Veja Adam Clarke, The New Testament of Our Lord and Savior Jesus Christ (Nova Iorque: Methodist Book Concern, s.d.), I, 289ss.; Também F. Godet, A Commentary on the New Testament (Edinburgh: T. and T. Clark, s.d.), I, 77.
3 Para as leis do nazireado, veja Nm
'Para uma argumentação complementar sobre esta questão, veja Clarke, op. cit., I, 359; Godet, op. cit., I, 85.
Para uma argumentação complementar sobre este assunto, veja Alfred Edersheim, The Life and Times of Jesus the Messiah (Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Company, 1943), I, 149ss.
Albert Barnes, Notes on the New Testament (Grand Rapids: Baker Book House, 1949 [reimpressão]), p. 7.
' Para uma argumentação mais ampla sobre este assunto, veja Norval Geldenhuys, Commentary on the Gospel ofLuke ("The International Commentary on the New Testament", Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1951), p. 79, nota 2.
8 Veja Romanos, capítulos
" J. J. Van Oosterzee, "The Gospel According to Luke", Commentary on the Holy Scriptures, ed. J. P. Lange (Grand Rapids: Zondervan Publishing House, s.d.), p. 25.
'Veja Geldenhuys, op. cit., pp. 19ss.
12 Para o julgamento mencionado aqui, veja Gênesis
"Para um tratamento abrangente e de alto conhecimento deste assunto, veja Godet. op. cit.. L 119-29.
14 Ibid. Veja também H. D. M. Spence, "Luke", The Pulpit Commentary, ed. H. D. X. Sperece
(Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1950), I, 37.
15 Edersheim, op. cit., I, 186-87. Para um ponto de vista contrário, veja Clarke, op. cit.. L 370-71._ "'Para uma argumentação mais ampla sobre este assunto, veja Godet, op. cit., I, 130.
17 Edersheim, op. cit., I, 186.
"Uma parte dos manuscritos antigos favorece esta leitura. O significado correto parece ser: 'En‑
tre os homens de seu favor" (Berkeley Version). 'Veja Lv
20 Veja Êx
21 Veja Lv
" Veja Is
23 Veja Godet, op. cit., I, 139ss.
24 Veja Is
25 Veja Godet, op. cit., I, 141.
" Isto reflete a verdade de Is
Godet, op. cit., I, 141ss.
28A versão The New English Bible, diz: "Vocês não sabiam que eu tinha que estar na casa do meu Pai?"
21 Godet, op. cit., I, 149.
'Para maior esclarecimento sobre este assunto, veja a obra de Edersheim, op. cit., I, 191ss.
SEÇÃO III
'Compare Tucídides, Políbio, et al. 'Veja Godet, op. cit., I, 166ss.
'Para uma argumentação mais detalhada sobre este assunto, veja a obra de Alexander Balmain Bruce, "The Synoptic Gospels", The Expositor's Greek New Testament (Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Company, s.d.), I, 480ss.; veja também Godet, op. cit., I, 166-67.
'Para uma discussão sobre esta questão, veja Bruce, op. cit., I, 481; veja também Godet, op. cit., I, 168ss.
5Mt
6 Godet, op. cit., I, 195-207; veja também Geldenhuys, op. cit., pp. 150-55; Spence, op. cit., I, 70-72; Clarke, op. cit., I, 385, 394.
SEÇÃO IV
1 Veja Mt
'Veja Mt
'Veja At
Van Oosterzee, op. cit., p. 73.
6A sogra de Simão é mencionada em 4.38, mas Simão não é mencionado naquela ocasião.
6 Veja Godet, op. cit., I, 271.
'Veja também Godet, op. cit., I, 294ss.
'Veja Mt
9 Mt
1° Compare com o sepultamento de Lázaro, Jo
Mt
'Veja Mt
13 cf. Mt
SEÇÃO V
Veja II Reis
'Existia, de fato, uma rivalidade tribal entre Judá e Efraim desde tempos anteriores a este. Ne
4 Embora Elias tivesse vivido em uma época anterior e diferente, pode haver aqui uma sugestão de que mesmo Elias era movido por motivos mais puros do que Tiago e João, sendo estes motivados, pelo menos parcialmente, por preconceitos raciais. A frase Como Elias também fez, não consta nos manuscritos mais antigos.
Veja Atos
'Para um esclarecimento adicional sobre este versículo e os versículos seguintes, veja os comen-tários sobre Mateus
'Para esclarecimentos adicionais sobre este versículo e os versículos seguintes, veja os comentá-rios sobre Mateus
'Veja também os comentários sobre Mateus
Spence, op. cit., I, 278.
'
1) Godet, op. cit., II, 56.
11 Sob a lei levítica, todo e qualquer contato com um sepulcro causava uma contaminação cerimonial.
2 Godet, op. cit., II, 89.
" Ibid.
14 Veja os comentários sobre Lucas
" Veja os comentários sobre Atos
16 Os antigos judeus tinham apenas três vigílias ou divisões da noite (Jz
Spence, op. cit., I, 337.
"Veja Adam Clarke, op. cit., p. 445.
'Veja Bruce, op. cit., p. 562.
zo Godet, op. cit., II, 115.
21 Spence, op. cit., I, 339-40.
'Veja Geldenhuys, op. cit., p. 372; também Spence, op. cit., II, 2.
'Veja Bruce, op. cit., p. 566. 24 Godet, op. cit., p. 120. "Veja Bruce, op. cit., 566.
26 Spence, op. cit., II, 3.
27 Veja também Marcos
'Veja os comentários sobre Lucas
"Veja os comentários sobre Lucas
30 Veja Van Oosterzee, op. cit., p. 217.
31 John Peter Lange, The Life of the Lord Jesus Christ, ed. Marcus Dods, trad. por J. E. Ryland (Grand Rapids: Zondervan Publishing House, 1958), II, 414ss.
32 Spence, op. cit., II, 4.
" Veja também os comentários sobre Mateus
34 Veja Mateus
" Spence, op. cit., II, 6.
38 Van Oosterzee, op. cit., p. 221.
37 Lange chama estes banquetes de "diversões perigosas". Veja Lange, Life of Jesus, p. 419.
"Veja os comentários sobre Mateus
3" Esta interpretação está de acordo com a idéia da parábola, mas não se harmoniza com o sentido básico da palavra purgon, a menos que este "palácio" seja uma fortaleza ou um castelo.
Van Oosterzee, op. cit., p. 235.
"Veja Barnes, op. cit., p. 101.
42 Godet, op. cit., II, 150.
R. C. Trench, Notes on the Parables of Our Lord (Filadélfia: William Syckelmoore, 1878), p. 324.
" Spence, op. cit., II, 87.
45 Godet, op. cit., II, 188.
46 Para um tratamento excelente e suporte a esta tradução, veja Godet, op. cit., II, 190-91. 4' Veja Levítico, capítulos
"Para uma discussão mais detalhada a respeito deste ponto veja Spence, op. cit., p. 89; e Godet, op. cit., II, 193-94.
" Para uma discussão mais detalhada a respeito destes problemas, veja Spence, op. cit., II, 114, e Godet, op. cit., II, 213ss.
'Veja a nota sobre Lucas
SEÇÃO VI
'Veja Mt
2Godet, op. cit., II, 230-31.
'Para um testemunho ocular detalhado do cerco e destruição de Jerusalém, veja a obra de Josefo, Wars 5.12.
EGT, I, 621.
Clarke, op. cit., p. 485.
Veja Godet, op. cit., II, 276. Veja também a obra Greek English Lexicon of the New Testament, de Thayer.
SEÇÃO VII
1Barnes, op. cit., p. 147.
2 Clarke, op. cit., p. 448.
Spence, Barnes, Godet, Geldenhuys e Van Oosterzee, estão de acordo com Lucas neste ponto. 'Esta é a tradução literal da parte da oração do Senhor que é traduzida como "livra-nos do mal"
em várias versões (Mt
5Mt
'Veja Clarke, op. cit., II, 489.
7Veja Spence, op. cit., II, 201.
'Veja Van Oosterzee, op. cit., pp. 342ss.
Godet, op. cit., II, 302.
1° Veja, na 1ntrodução deste comentário, a referência ao Evangelho de Lucas.
11 Godet, op. cit., II, 317.
12 Spence, op. cit., II, 236.
13 5eja a Introdução a Lucas neste comentário. 'Veja Josefo, Wars 5:10-6.10.
" Ibid.
"Veja também os comentários sobre Mateus
17 Para um tratamento mais completo da palavra "paraíso", veja Barnes, op. cit., pg 158.
18 Spence, op. cit., II, 243.
SEÇÃO VIII
'Veja Mt
2 Godet, op. cit., II, 352.
'Para uma discussão mais ampla, veja Godet, op. cit., II, 352ss.
Godet, op. cit., II, 354.
'Para uma lista das passagens do Antigo Testamento para as quais Jesus poderia ter chamado a atenção neste discurso, veja Spence, op. cit., II, 271ss.
6lbid., p. 272.
'Veja Spence, op. cit., II, 275. 'Veja Jo
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Genebra
24.1-53
Cada Evangelho trata da ressurreição à sua própria maneira, ainda que nenhum descreva como ela aconteceu. Algumas coisas são claras em todos os quatro: o túmulo vazio, a lentidão dos discípulos em acreditar que a ressurreição tinha acontecido, e a proeminência das mulheres nos primeiros aparecimentos de Jesus. Porém, cada Evangelho também tem alguma coisa que não aparece nos outros. Lucas inclui a narrativa do caminho de Emaús e dos eventos correlatos.
* 24:1
no primeiro dia da semana. Este começou no pôr do sol de Sábado. As mulheres tiveram as horas de escuridão para completar suas preparações antes de saírem para o túmulo ao raiar do dia.
* 24:2
Ver nota teológica “A Ressurreição de Jesus”, índice.
* 24:2-3
O túmulo de pedra estaria fechado por uma pedra rolada na sua entrada (Mc
* 24:9
todos os mais. Esta expressão indefinida mostra que havia um grande grupo de seguidores de Jesus em Jerusalém, nesta ocasião. Muitos seriam galileus que estavam em Jerusalém, por ocasião da Páscoa.
* 24:10
Maria Madalena foi a primeira a ver o Senhor ressurreto (Mc
* 24:11
e não acreditaram nelas. Em geral, o testemunho de mulheres não era altamente considerado pelos judeus do primeiro século.
* 24:13
Emaús. O lugar exato não é conhecido.
* 24:16
seus olhos... estavam... impedidos. Parece significar que Deus os impediu de reconhecer a Jesus nesta ocasião.
* 24:18
Cleopas não é mencionado em outro lugar.
* 24:20
principais sacerdotes e as nossas autoridades. Os discípulos colocaram a principal responsabilidade, pela morte de Jesus, sobre seu próprio povo, e não sobre os romanos.
* 24:21
redimir. A palavra significa libertar mediante o pagamento de um preço. Os dois pensavam claramente em termos da libertação política de sua nação.
* 24:26
padecesse e entrasse na sua glória. Ver vs.44-47. Pedro dá um esboço semelhante da mensagem do Antigo Testamento em 1Pe
* 24:27
Ver 24.44, nota.
* 24:30
tomando ele o pão... lhes deu. Esta era uma atitude que o hospedeiro deveria assumir à mesa, na refeição (conforme 22.19).
* 24:31
abriram. Isto, aparentemente, aconteceu mediante ação divina (conforme v.16).
* 24:34
Eles não tinham acreditado nas mulheres (v.11), mas o aparecimento a Simão Pedro foi convincente.
* 24:36
O repentino aparecimento de Jesus entre eles, ainda que as portas estivessem fechadas (Jo
* 24:39
minhas mãos e os meus pés. Isto é, ver as marcas dos cravos.
* 24:42
peixe assado. O Cristo ressurreto comeu e bebeu, provando que ele não era apenas uma visão.
* 24:44
importava se cumprisse tudo. Notar a palavra “importava”. O cumprimento das Escrituras não é um acidente, porque elas revelam os propósitos de Deus.
na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos. A tríplice divisão da Bíblia Hebraica. Jesus está dizendo que todas as partes das Escrituras dão testemunho a respeito dele.
* 24:45
lhes abriu o entendimento. Jesus mostrou-lhes o caminho para entender a Bíblia. A morte e a ressurreição de Cristo foram preditas nas Escrituras (v.26, nota). Em acréscimo, a chamada do povo ao arrependimento e a remissão dos pecados foram preditas (v.47). Estas coisas estão baseadas na obra expiatória de Cristo. Ver “A Missão da Igreja no mundo”, em João
* 24:48
testemunhas. Os pregadores não devem produzir alguns conceitos novos, elaborados por si mesmos, mas trazer o testemunho daquilo que Deus tem feito.
* 24:49
O Jesus ressurreto enviará aquilo que o Pai prometeu, o dom do Espírito Santo (Jl
* 24:50
Lucas não dá nenhuma indicação de tempo aqui, mas posteriormente ele afirma que a Ascensão teve lugar quarenta dias depois da ressurreição (At
Betânia. Uma aldeia sobre o Monte das Oliveiras, a cerca de três quilômetros a leste de Jerusalém (Jo
* 24:51
ia se retirando deles. A narrativa que Lucas faz da Ascensão é uma breve mas adequada conclusão do seu Evangelho, que é um registro “de todas as coisas que Jesus começou a fazer e a ensinar até ao dia em que... foi elevado às alturas” (At
* 24:52
adorando-o. Qualquer que tenha sido a idéia deles a respeito de Jesus, nos dias passados, agora eles reconheceram a sua divindade e o adoraram. A separação não trouxe tristeza, mas “grande alegria”.
* 24:53
O Evangelho termina como começa, em Jerusalém, com o culto a Deus.
Matthew Henry
Wesley
A. A RESSURREIÇÃO DO DIA (24: 1-43)
1. A tumba vazia (24: 1-12) E no sábado repousaram, conforme o mandamento. 1 Mas no primeiro dia da semana, bem de madrugada, chegaram ao sepulcro, levando as especiarias que tinham preparado. 2 E acharam a pedra revolvida do sepulcro . 3 . E, entrando, não acharam o corpo do Senhor 4 E sucedeu que, enquanto eles estavam perplexas a esse respeito, eis que dois homens pararam junto delas com vestes resplandecentes: 5 e como ficaram espantadas e abaixando o rosto para o chão, eles lhes disseram: Por que buscais o vivente entre os mortos? 6 Ele não está aqui, mas ressuscitou lembrar de como vos falou, quando ainda estava na Galiléia, 7 dizendo que o Filho do homem ser entregue nas mãos de homens pecadores, e seja crucificado, e ao terceiro dia ressuscitará. 8 E lembraram-se de suas palavras, 9 e, voltando do sepulcro, anunciaram todas estas coisas aos onze, e todo o resto. 10 E eram Maria Madalena, e Joana, e Maria, mãe de Tiago, e as outras que com elas relataram estas coisas aos apóstolos. 11 E estas palavras apareceu em sua visão como conversa fiada; e não lhes deram crédito. 12 Mas Pedro levantou-se e correu ao sepulcro; e, abaixando-se, viu somente os panos de linho; e ele foi para sua casa, perguntando-se o que havia acontecido.Há uma grande variedade nas narrativas da ressurreição dos quatro Evangelhos. No entanto, nesta seção os três sinóticos têm muito em Ct
Este incidente é registrado apenas por Lucas. Em naquele mesmo dia , dois discípulos estavam indo para Emaús , localizado sessenta estádios , ou "estádios" (cerca de sete milhas) de Jerusalém . Enquanto caminhavam, eles comungavam com o outro. O verbo vem de um substantivo que significa "multidão" ou "multidão". Assim, num primeiro momento, significava "para a empresa com". Mas no Novo Testamento (usado apenas por Lucas) que significa "conversar com ele." Eles estavam falando sobre os eventos emocionantes que tinha acabado de acontecer em Jerusalém.
De repente, Jesus colocou em sua aparência e se juntou a eles em sua caminhada. Esses discípulos de Sua não O reconheceram. Quando ele perguntou o que eles estavam discutindo, eles ainda pararam tristes (v. Lc
Um dos discípulos é nomeado, mas não o outro. Não sabemos com certeza quem Cleopas era. Creed pensa que ele é, talvez, idêntico com Cléofas de Jo
Além disso, este foi o terceiro dia desde a crucificação (v. Lc
Após repreendendo-os suavemente para a sua falta de compreensão e crença nos escritos proféticos do Antigo Testamento e pela sua incapacidade de aplicar o ensino em um Messias sofredor (v. Lc
Finalmente eles se aproximaram Emaús. Jesus naturalmente agiu como se Ele estivesse acontecendo mais longe. Mas quando eles o constrangeram , porque à noite vinha, Ele consentiu em ficar.
A cena familiar agora abriu os olhos. Quando Cristo abençoou e partiu os minúsculos pedaços de pão, entregando alguns a cada um deles, de repente, reconheceu quem Ele era. Mas imediatamente Ele desapareceu; literalmente, "Ele tornou-se invisível." Seu testemunho significativo foi que seu coração havia queimado como Ele havia se lhes abriu as Escrituras a caminho.
Naquela mesma hora esses discípulos de Emaús voltou , andando uma vez mais os sete quilômetros até Jerusalém. Lá eles encontraram os onze reuniram-um nome geral para o grupo, uma vez que sabemos que a partir de JoãoTomé não foi detector, e os que estavam com eles (v. Lc
Enquanto os dois discípulos de Emaús ainda estavam dizendo a notícia maravilhosa, de repente, Jesus se apresentou no meio deles (v. Lc
B. A PROMESSA DO ESPÍRITO SANTO (24: 44-49)
44 E disse-lhes: São estas as palavras que vos falei, enquanto eu ainda estava convosco, que todas as coisas devem ser cumpridas necessidades, que estão escritos na lei de Moisés, e nos profetas e nos Salmos, a respeito . me 45 Então lhes abriu o entendimento, para que pudessem compreender as Escrituras, 46 e disse-lhes: Assim está escrito que o Cristo padecesse, e ressuscitar dentre os mortos no terceiro dia; 47 e que o arrependimento ea remissão de pecados deve ser pregado em seu nome a todas as nações, começando por Jerusalém. 48 Vós sois testemunhas destas coisas. 49 E eis que eu envio a promessa de meu Pai sobre vós ficai porém, na cidade, até que sejais revestidos de poder do alto.Apenas quando ou onde este breve discurso ocorreu, não podemos dizer. Lucas não estava interessado principalmente na configuração geográfica e cronológica, mas na mensagem que veio.
Enquanto Jesus estava com eles, antes da Sua morte, Ele frequentemente indicaram que as Escrituras devem ser preenchidas (v. Lc
Então Ele lhes prometeu o Espírito Santo, que Ele chama a promessa de meu Pai (v. Lc
A Ascensão é registrado apenas no último capítulo de Lucas eo primeiro capítulo de Atos, assim como o decreto de Ciro para o retorno dos judeus à Palestina é dada no final da II Crônicas eo início de Esdras. Em ambos os casos, estes sugerem unidade da autoria.
Contra Bethany pode muito bem significar o topo do Monte das Oliveiras, o local tradicional da Ascensão. Isso seria o lugar lógico para ir de Jerusalém. No ato familiar de bênção, Ele lhes foi tirado. Após a pausa para o culto, os discípulos voltaram para a cidade. Lá estavam sempre no templo, bendizendo a Deus . Isso provavelmente significa que eles assistiram fielmente as horas de oração todos os dias. Para Atos indica que eles também permaneceu na sala superior.
Bibliografia
(Todos os livros listados são ou citado ou citado no comentário.)
I. COMENTÁRIOS
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- Confusão (24:1-12)
Depois do sábado, as mulheres que choraram diante da cruz e acom-panharam o sepultamento de Jesus foram as primeiras a chegar à sepul-tura (23:55-56). Elas estavam preo-cupadas em como fariam para abrir a sepultura (Mc
- 7:9,22-23; 20:1 7-1 9; Jo
2: ).19-43
Essas mulheres devotadas, fiéis a Jesus, foram as primeiras embaixa-doras da mensagem da ressurreição. Elas transmitiram a mensagem para
- apóstolos que não acreditaram na notícia! Os apóstolos pensaram que as mulheres estivessem engana-das ou delirando? Pedro e João cor-reram para examinar a evidência (v.
12; Jo
- Comunicação (24:13-32)
Cleopas e seu companheiro estavam desapontados porque toda a esperan-ça que tinham para Israel se acaba-ra com a morte de Jesus (observe o v. 21 e 1:68; 2:30-32,38; 21:28,31). Emaús ficava a cerca Dt
Naquele encontro, Jesus deu- lhes sua paz (v. 36), a garantia de sua presença real e um novo enten-dimento das Escrituras (v. 45). Ele lhes ensinara muito sobre a Palavra nos anos em que esteve com eles, mas agora lhes dava o entendimen-to do que o Antigo Testamento disse sobre ele e seu ministério redentor.
- Comissão (24:46-53)
Os discípulos não deviam guardar o entendimento da Palavra para si mes-mos. Eles deviam pregar (arautos da mensagem) e testemunhar (distribui-dores de uma experiência) o que o Senhor fizera por eles e dissera a eles (At
Lucas finaliza seu evangelho no ponto em que se inicia seu se-gundo relato — Ato dos Apóstolos: a ascensão de Cristo e a espera pela vinda do Espírito Santo. O Espírito Santo não poderia vir, se Jesus não voltasse para o céu Oo 16:7-15). O evangelho de Lucas inicia-se (1:8ss) e termina no templo. Ele inicia-se com Maria e Isabel em júbilo e ter-mina com todos os crentes em júbi-lo. Os crentes eram adoradores ale-gres antes de se tornar testemunhas capacitadas pelo Espírito, um bom exemplo que devemos seguir.
Russell Shedd
24.5 Temor. (conforme 1.50n). Por que buscais? É uma repreensão não somente por terem vindo ao sepulcro, mas porque, depois de verem os lençóis arrumados não crerem (conforme Jo
24.29 Constrangeram. O Senhor não entra pela força, mas mediante convite.
24.30 Este versículo lembra a ceia (v. 35, "partir do pão” é termo comum para a teia conforme At
24.31 Os olhos "impedidos", (v. 16) antes, agora são abertos. Corações néscios e "tardos" (v. 25) começam a arder (32) com amor e dedicação. Desapareceu, sem se locomover fisicamente. O corpo ressurreto podia atravessar as portas ou paredes (Jo
• N. Hom. 24 32 A sarça ardente:
1) Olhos ardentes - com as lágrimas de desespero (v. 16);
2) Corações ardentes - ao ouvir as Escrituras expostas por Cristo (v. 32);
3) Pés ardentes - ao correrem para avisar os que desconhecem o maravilhoso acontecimento (v. 33).
24.34 Simão. O primeiro na lista de aparecimentos, apresentada em1Co
24.36 A linha final deste v. e o v. 40 são provavelmente interpolados de Jo
Não constam nos melhores manuscritos do original.
24.37.39 Um espírito. Há indicações de que o corpo ressurreto tem a aparência do corpo anterior, mas é de substância mais rara e tênue. As marcas dos cravos e da lança continuaram no corpo ressurreto de Cristo (conforme Jo
24.39 Apalpai-Mt
24.43 Comeu. Podia comer, mas não precisava. Certificou Sua substância.
24.44 Lei... Profetas... Salmos. São as três divisões características do cânon hebraico, que incluíam todo o AT.
24.45 Abriu o entendimento. A morte e ressurreição apagaram das suas mentes os preconceitos errados. Agora podem receber as chaves interpretativas para compreenderem as Escrituras.
24.49 Revestidos de poder. O poder para cumprir a missão de pregar a todas as nações (v. 47) não depende da presença visível de Cristo, mas a invisível, do Espírito Santo (cf. Mt
24.51 Ia-se retirando deles (conforme 31), Não assinala Sua exaltação (conforme Jo
24.52 Grande júbilo. Contrasta-se com a tristeza. nos mesmos corações quando Cristo se afastou na morte. Sua presença continua com eles no Espírito e produz alegria transbordante (conforme 2.46; 5.41, etc.).
NVI F. F. Bruce
1) O túmulo vazio (24:1-12)
(Compare as anotações desse capítulo com o comentário de At
Depois do descanso forçado do sábado, as mulheres voltam ao túmulo, de manhã bem cedo do dia seguinte, e descobrem que a grande pedra usada para fechar o túmulo foi removida e o túmulo está vazio. Enquanto tentam entender o que aconteceu, visitantes angelicais lhes contam que Jesus ressuscitou dos mortos como disse que aconteceria. As mulheres voltam aos apóstolos para relatar o que aconteceu, mas sua história é recebida com ceticismo incrédulo.
A história em Lucas é bem parecida em termos gerais com a de Marcos, mas há diferenças consideráveis nos detalhes.
(a) Marcos tem um jovem no sepulcro; Lucas traz dois homens. (Mateus tem um anjo; João, dois.) Isso não são necessariamente contradições. As roupas que brilhavam como a luz do sol, em Lucas, sugerem seres sobrenaturais (conforme 9.29). A diferença entre um anjo ou dois pode ser devida simplesmente ao fato de que dois estavam presentes, mas somente um falou. De todo modo, as descrições que temos são expressões em palavras humanas de um fenômeno que transcendia em muito a experiência humana.
A verdade, porém, da história do sepulcro vazio não depende da nossa habilidade de conceber um esquema satisfatório de harmonização, mas está no efeito tremendo que o evento teve sobre os discípulos e sobre a história subseqüente.
(b) A lista dos nomes das mulheres nos dois evangelhos são ligeiramente diferentes.
Mas nenhuma delas é necessariamente completa.
(c) Lucas omite o recado registrado por Marcos de que Pedro e os discípulos devem se encontrar com Jesus na Galiléia. As aparições pós-ressurreição registradas por Lucas ocorrem todas na Judeia, mas os discípulos são lembrados do ensino que ele lhes deu na Galiléia.
(d) Em Marcos, as mulheres ficaram tão assustadas pelos eventos no túmulo que não conseguiram passar a mensagem aos discípulos. Em Lucas, por outro lado, elas vão aos discípulos e relatam tudo que aconteceu, embora não haja de fato nenhum comunicado para um reencontro na Galiléia a ser transmitido.
A ressurreição é um dos fatos historicamente mais bem atestados da história antiga. V. uma análise clara e concisa das evidências em J. N. D. Anderson, The Evidence for the Ressurection (London, 1950).
v. 4. De repente, dois homens: Conforme a transfiguração (Lc
2) A caminhada para Emaús (24:13-25)
Mais tarde, no mesmo dia, dois discípulos caminham para Emaús, conversando com tristeza acerca dos eventos dos últimos dias, quando um estranho não reconhecido os alcança e se junta a eles na sua conversa. Ele começa pedindo informação, mas logo eles ouvem da boca dele uma exposição detalhada e profunda das profecias messiânicas, com destaque especial para o tema da necessidade dos sofrimentos de Cristo. Ao chegarem ao seu destino, eles o convidam a aceitar sua hospitalidade. Logo os papéis são invertidos novamente: o seu Visitante parece se tornar seu Anfitrião, pois, sentado à cabeceira da mesa, parte o pão como eles o viram fazer anteriormente, talvez quando multiplicou o pão para Dn
3) Na sala do andar superior (24:36-49)
Enquanto eles estão tendo essa fantástica troca de experiências, ele aparece novamente. Apesar dessas coisas maravilhosas, ficam paralisados de temor, pois parece que foram pegos de surpresa: Eles ficaram assustados e com medo, pensando que estavam vendo um espírito. Ele os convida a tocá-lo e come na presença deles da comida que estão comendo. Ele repete resumidamente a lição da estrada de Emaús e os comissiona a pregar o arrependimento para perdão dos pecados a todas as nações.
4) A ascensão (24:50-52)
A história chega ao seu final. Seis semanas após a ressurreição (é o próprio Lucas que nos dá a extensão do intervalo, At
No que Lucas insiste é que, privados novamente do seu amado Mestre apenas seis semanas após a sua reaparição na vida ressur-reta, dessa vez eles não estão nem deprimidos nem abatidos, mas extremamente felizes: eles o adoraram e voltaram para Jerusalém com grande alegria. E permaneciam constantemente no templo, louvando a Deus.
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Moody
VII. A Ressurreição. Lc
A narrativa de Lucas da Ressurreição difere das outras narrativas no conteúdo, embora concorde com eles nos fatos essenciais. Todos os escritores mencionam a visita das mulheres à sepultura; mas o aparecimento do Senhor aos discípulos a caminho de Emaús só é contado por Lucas. Ele fornece três episódios principais da Ressurreição: a anunciação às mulheres, a caminhada para Emaús, e o aparecimento no cenáculo. Ele conclui o Evangelho com a ascensão em Betânia.
Francis Davidson
És o único, porventura, que tendo estado em Jerusalém...? (18); ou antes, "és o único estranho em Jerusalém?". Somente um estranho ou estrangeiro solitário não teria ouvido algo acerca de que toda a Jerusalém falava. Começando por Moisés (27). O significado é que Jesus começou com os livros de Moisés e seguiu depois através dos Profetas, livro por livro, expondo as passagens messiânicas em todo o Velho Testamento. O que a seu respeito constava (27). obviamente Jesus encontrara a Si mesmo no Velho Testamento. Ele desapareceu da presença deles (31). Tornou-se invisível e assim passou de sua vista. Seu corpo ressurreto não era sujeito às leis do mundo natural. Agora Ele estava vivendo em um outro plano de vida.
Já apareceu a Simão (34). Não há registro desta entrevista do Senhor ressurreto com o discípulo que O havia negado. Era sagrada demais para ser registrada. Paulo, porém, se refere a isso como o primeiro de Seus aparecimentos a qualquer outro dos doze (1Co
John MacArthur
134. A Ressurreição de Jesus Cristo (Lucas
Mas no primeiro dia da semana, bem de madrugada, eles foram ao sepulcro, levando as especiarias que tinham preparado. E acharam a pedra revolvida do sepulcro, mas quando entraram, não encontraram o corpo do Senhor Jesus. Enquanto eles estavam perplexos sobre isso, eis que dois homens, de repente ficou perto deles em vestes resplandecentes; e como as mulheres estavam aterrorizados e abaixando o rosto para o chão, os homens disseram-lhes: "Por que buscais o Vivente entre os mortos? Ele não está aqui, mas ressuscitou. Lembre-se de como vos falou, estando ainda na Galiléia, dizendo que o Filho do homem seja entregue nas mãos de homens pecadores, e seja crucificado, e ao terceiro dia ressuscitará. "E se lembravam de suas palavras, e desistiram de o túmulo, anunciaram todas estas coisas aos onze ea todos os demais. E eram Maria Madalena, e Joana e Maria, mãe de Tiago; também as outras que com elas estavam dizendo estas coisas aos apóstolos. Mas essas palavras lhes apareceu como um disparate, e que não iria acreditar neles. Mas Pedro levantou-se e correu ao sepulcro; abaixando-se, viu somente os panos de linho; e ele foi embora para sua casa, maravilhado com o que tinha acontecido. (24: 1-12)
A ressurreição do Senhor Jesus Cristo é o acontecimento mais importante da história. Central de plano redentor de Deus e da fundação do evangelho, a ressurreição é a verdade essencial para além do qual não há cristianismo. Paulo ser franco em 1Co
A Igreja sempre entendeu a importância da ressurreição. Ao longo de sua história tem se reuniu no domingo, em comemoração Jesus subindo. A igreja não atende na sexta-feira, porque a Páscoa é a interpretação e validação de Sexta-feira Santa. A ressurreição é a vindicação divina do trabalho que Jesus fez na cruz. Além da ressurreição da cruz não significa nada. Quando Deus ressuscitou Jesus dos mortos, Ele afirmou que Ele havia de fato suportados nossos pecados em Seu próprio corpo na cruz (1Pe
A ressurreição vindica a esperança do evangelho. A boa notícia da salvação não é apenas que os crentes possam experimentar o perdão do pecado, mas sim que tenha sido perdoado, eles vão viver para sempre na felicidade do céu em corpos glorificados, físicas, ressuscitados. A mensagem do evangelho não é que as pessoas podem ser entregues a partir de seus problemas nesta vida. Também não prometer que vai viver no sentido da sua contínua influência, ou que Cristo se limita vive em sua contínua influência, ou de alguma forma espiritual nebuloso. A mensagem cristã é que Jesus Cristo ressuscitou dos mortos em um corpo glorificado, físico, e que os crentes um dia vai subir com um corpo como o Seu corpo glorificado (1Jo
A ressurreição para a vida que vem pela ressurreição de Cristo (Jo
Na sinagoga de Antioquia da Pisídia Paulo proclamou,
Para aqueles que vivem em Jerusalém e as suas autoridades, reconhecendo nem Ele nem as declarações dos profetas que se lêem todos os sábados, cumpridas estas condenando-O. E embora eles não encontraram nenhum motivo para colocá-Lo à morte, pediram a Pilatos que ele seja executado. Quando tinham realizado tudo o que foi escrito a respeito dele, tirando-o da cruz e deitou-o numa tumba. Mas Deus o ressuscitou dentre os mortos. (13
Paulo declarou aos filósofos pagãos no Areópago de Atenas que Deus "tenha fixado um dia em que há de julgar o mundo com justiça, por meio de um homem que ele designou, tendo equipado prova a todos, ressuscitando-o dos mortos" (At
As mulheres foram ao sepulcro, levando as especiarias que tinham preparado na sexta-feira, depois de ver José e Nicodemos preparar o corpo de Jesus e, em seguida, colocá-lo no túmulo (Lucas
Enquanto isso, as outras mulheres chegaram ao túmulo, onde, para seu espanto, eles inesperAdãoente encontraram a pedra do sepulcro. A pedra era demasiado pesado para eles para manobrar, e as mulheres tinham discutido o problema de como movê-lo, enquanto em seu caminho para o túmulo (Mc
OS MENSAGEIROS ANGELICALAIS
Enquanto eles estavam perplexos sobre isso, eis que dois homens, de repente ficou perto deles em vestes resplandecentes; e como as mulheres estavam aterrorizados e abaixando o rosto para o chão, os homens disseram-lhes: "Por que buscais o Vivente entre os mortos? Ele não está aqui, mas ressuscitou. Lembre-se de como vos falou, estando ainda na Galiléia, dizendo que o Filho do homem seja entregue nas mãos de homens pecadores, e seja crucificado, e ao terceiro dia ressuscite "(24: 4-7).
As mulheres estavam dentro ou do lado de fora do túmulo, chocado e perplexo , porque o corpo de Jesus foi embora. De repente, eles deixou de ser confundido a ser aterrorizado. Enquanto ali se encontravam, à luz da madrugada tentando descobrir o que poderia ter acontecido com o cadáver, dois homens, de repente ficou perto deles em vestes resplandecentes. Mateus (28:
2) e João (20:
12) identificá-los como anjos, aparecendo em forma humana (conforme Gn
46) e Lucas (18:
35) mencionar apenas o que falou. Sua roupa deslumbrante (conforme Mt
O TESTEMUNHO DO MULHERES
E lembraram-se as suas palavras, e, voltando do sepulcro, anunciaram todas estas coisas aos onze e para todo o resto. E eram Maria Madalena, e Joana e Maria, mãe de Tiago;também as outras que com elas estavam dizendo estas coisas aos apóstolos. (24: 8-10)
Depois de lembrete dos anjos, as mulheres se lembrou as palavras que Jesus falou a respeito de sua ascensão. Quando saíram do túmulo para relatar todas estas coisas aos onze e para todo o resto, a magnitude do que eles tinham acabado de experimentar e ouviu amanheceu sobre eles, e "eles deixaram o túmulo rapidamente com medo e grande alegria e correu para denunciá-lo aos seus discípulos "(Mt
Que o Cristo ressuscitado apareceu pela primeira vez para as mulheres as mulheres elevadas, que ocupavam uma posição inferior na sociedade judaica. Foi um testemunho de seu amor, devoção e coragem.Eles haviam testemunhado Sua morte no Calvário e Seu sepultamento, e que tinham visto o sepulcro vazio. João é o único discípulo gravado para ter sido na cruz, mas ele não presenciou o sepultamento;José e Nicodemos enterrado o corpo do Senhor, mas eles não viram o túmulo vazio. Agora, com sua aparência para as mulheres, a prova estava completa, e só as mulheres foram testemunhas oculares toda a seqüência de eventos. Lucas pode ter nomeado especificamente três deles, Maria Madalena, Joana e Maria, mãe de Tiago, de novo à luz da exigência da lei que "no depoimento de duas ou três testemunhas, uma questão deve ser confirmada" (Dt
À primeira vista, Maria Madalena parece fora de lugar no grupo de testemunhas oculares. De acordo com João
Mas sua história não termina aí. Em algum momento, ela decidiu voltar para o túmulo. Jo
Com alegria atônita, ela correu de volta para os discípulos, anunciou-lhes: "Eu vi o Senhor", e deu-lhes a Sua mensagem (v. 18). Desde que ela tinha a mesma experiência que as outras mulheres de ver o Cristo ressuscitado, Lucas incluídos ela justamente com eles.
OS DISCÍPULOS DESCRENTES
Mas essas palavras lhes apareceu como um disparate, e que não iria acreditar neles. Mas Pedro levantou-se e correu ao sepulcro; abaixando-se, viu somente os panos de linho; e ele foi embora para sua casa, maravilhado com o que tinha acontecido. (24: 11-12)
Infelizmente, mas previsivelmente, os discípulos demitido testemunho das mulheres como nonsense, mera conversa fiada e loucura. Não importa o que as histórias das mulheres eram idênticos, indicando que tudo que viram e experimentaram a mesma realidade. Não importa o que sua história tinha de coesão, foi consistente, e forneceu detalhes para os quais não havia outra explicação plausível. Os discípulos pensaram que a coisa toda era absurdo, e que não iria acreditar neles (conforme Lucas
Então Lucas adicionado como visita uma nota lado de Pedro para o túmulo com João, que aconteceu antes que as outras mulheres e Maria Madalena voltou. Junto com João, Pedro levantou-se e correu para o túmulo após o relatório inicial de Maria Madalena. João outran ele e chegou lá primeiro, mas não ir para dentro. Pedro chegou e, abaixando-se (Jo
Também não é plausível que as mulheres erroneamente foram ao túmulo errado, uma vez que tinha visto onde José de Arimatéia e Nicodemos enterrado o corpo do Senhor. E se tivessem, os líderes judeus e os romanos sabiam onde o correto era. Por que alguém não simplesmente ir para o túmulo certo e recuperar o corpo? Da mesma forma, se o corpo de Jesus não foi enterrado, mas jogado em um poço, por que alguém não ir e recuperá-lo? Se o corpo de Cristo havia sido jogado em um poço, isso significaria que a história de José de Arimatéia e Nicodemos enterrá-lo era falsa. Nesse caso, os dois certamente teria desmascarado ele.
As numerosas aparições Jesus feitas após a ressurreição fornecer a prova mais convincente da sua ressurreição:
Escritura registra aparências, pelo menos, dez distintos de Cristo entre a ressurreição ea ascensão: a Maria Madalena (João
Como observado na discussão do versículo seis acima, o Novo Testamento afirma repetidamente que Deus ressuscitou Jesus dentre os mortos. Para negar a ressurreição, portanto, não é apenas a rejeitar os fatos históricos atraentes, mas também para negar o testemunho do Novo Testamento. Mas, se a ressurreição teve lugar como a esmagadora evidência indica, então a Bíblia é verdade, Jesus é o Senhor, e cada pessoa é responsável a Ele (conforme Fl 2: 10-11.).
Não é suficiente apenas para sentir que o cristianismo é verdadeiro, ou mesmo aceitar intelectualmente que ele é. Sentimentos remover barreiras emocionais para vivenciar o Cristo ressuscitado; fatos remover os intelectuais. Mas nem por si só é suficiente para salvar. Só a fé na ressurreição, "[confessar] com a sua boca que Jesus é Senhor e [acreditar] em seu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos", resultará em salvação ", para com o coração se crê para a justiça , e com a boca se confessa a respeito da salvação "(Rom. 10: 9-10).
135. Cristo: O grande Expositor (13
E eis que dois deles estavam indo nesse mesmo dia para uma aldeia chamada Emaús, que foi cerca de sete quilômetros de Jerusalém. E eles estavam falando uns com os outros sobre todas estas coisas que tinham acontecido. Enquanto eles conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e começou a viajar com eles. Mas os olhos deles foram impedidos de reconhecê-Lo. E disse-lhes: "O que são essas palavras que você está trocando uns com os outros como você está andando?" E eles ficaram parados, olhando triste. Um deles, chamado Cléofas, respondeu, e disse-lhe: "Você é o único visitar Jerusalém e desconhecem as coisas que aconteceram aqui nestes dias?" E ele disse-lhes: "Que coisas?" E eles disseram— Ele ", As coisas sobre Jesus, o Nazareno, que foi um profeta poderoso em obras e palavras diante de Deus e de todo o povo, e como os principais sacerdotes e as nossas autoridades o entregaram para a sentença de morte, e crucificaram. E nós esperávamos que fosse ele quem havia de remir Israel. De fato, além de tudo isso, é o terceiro dia desde que essas coisas aconteceram. Mas também algumas mulheres dentre nós nos surpreendeu. Quando eles estavam no túmulo no início da manhã, e não encontrou o seu corpo, voltaram, dizendo que também tinham visto uma visão de anjos, que disse que ele estava vivo. Alguns dos que estavam conosco foram ao sepulcro e encontraram tudo exatamente como as mulheres haviam dito; ele, porém, não viu. "E disse-lhes:" Ó néscios e tardos de coração para crerdes tudo o que os profetas disseram! Não era necessário que o Cristo padecesse e entrasse na sua glória? »E, começando por Moisés, e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras. E eles se aproximaram da aldeia para onde iam, e ele fez como quem ia para mais longe. Mas eles insistiram com ele, dizendo: "Fica conosco, pois está ficando tarde, e o dia é agora quase no fim." Então ele entrou para ficar com eles. Quando Ele reclinou-se à mesa com eles, tomou o pão, abençoou-o, e quebrá-lo, Ele começou a dar-lhes. Em seguida, seus olhos se abriram e eles o reconheceram; e Ele desapareceu da vista deles. Eles disseram uns aos outros: "Não se nos abrasava o coração dentro de nós enquanto Ele nos falava na estrada, enquanto Ele estava explicando as Escrituras?" (24: 13-32)
A realidade mais importante no mundo é a verdade de Deus. A Palavra de Deus é a palavra da verdade (Sl
Somente aqueles que entendem a Bíblia pode saber a verdade sobre a salvação do pecado e da condenação eterna no inferno; apenas aqueles que obedecem a verdade bíblica pode viver cumprida, abençoado, vidas obedientes, eficazes, alegre. Para compreender a Escritura é para entender tudo da perspectiva de Deus, que é a única verdadeira visão. Todos os propósitos de Deus para a humanidade e todos os Seus propósitos em tempo e na eternidade pode ser conhecido somente para aqueles que entendem a Bíblia. Portanto, o maior serviço que pode jamais ser prestado a ninguém é explicar-lhes o significado das Escrituras.
Em nenhum lugar é o fato mais do que muito bem ilustrada nesta passagem. Neste Sua primeira aparição pós-ressurreição no evangelho de Lucas, Jesus confrontou dois dos seus seguidores que eram ignorantes, cheios de dúvida, e confuso. Não é que eles não acreditam que a Escritura, mas que o seu entendimento de que era deficiente e um conhecimento deficiente da Escritura é insuficiente e perigoso.Portanto, Jesus abriu a Escritura do Antigo Testamento para eles e dissipou as trevas e confusão a respeito dele com a luz da verdade. A história deste encontro pode ser visto a partir de três perspectivas: a necessidade de entendimento, a fonte de compreensão, e que a resposta para a compreensão.
A NECESSIDADE DE COMPREENSÃO
E eis que dois deles estavam indo nesse mesmo dia para uma aldeia chamada Emaús, que foi cerca de sete quilômetros de Jerusalém. E eles estavam falando uns com os outros sobre todas estas coisas que tinham acontecido. Enquanto eles conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e começou a viajar com eles. Mas os olhos deles foram impedidos de reconhecê-Lo. E disse-lhes: "O que são essas palavras que você está trocando uns com os outros como você está andando?" E eles ficaram parados, olhando triste. Um deles, chamado Cléofas, respondeu, e disse-lhe: "Você é o único visitar Jerusalém e desconhecem as coisas que aconteceram aqui nestes dias?" E ele disse-lhes: "Que coisas?" E eles disseram— Ele ", As coisas sobre Jesus, o Nazareno, que foi um profeta poderoso em obras e palavras diante de Deus e de todo o povo, e como os principais sacerdotes e as nossas autoridades o entregaram para a sentença de morte, e crucificaram. E nós esperávamos que fosse ele quem havia de remir Israel. De fato, além de tudo isso, é o terceiro dia desde que essas coisas aconteceram. Mas também algumas mulheres dentre nós nos surpreendeu. Quando eles estavam no túmulo no início da manhã, e não encontrou o seu corpo, voltaram, dizendo que também tinham visto uma visão de anjos, que disse que ele estava vivo. Alguns dos que estavam conosco foram ao sepulcro e encontraram tudo exatamente como as mulheres haviam dito; ele, porém, não vê "(24: 13-24).
Como faz vinte e seis vezes no Evangelho de Lucas (e oito vezes em Atos), a frase kai idou ( e eis ) introduz algo novo e inesperado. Este encontro teve lugar no final do dia, no domingo, quando a noite se aproximava (v. 29). Dois discípulos de Jesus, alguns do restante dos seguidores de Jesus que não eram apóstolos (24: 9), estavam indo para casa que muito dia para uma aldeia chamada Emaús. Nada se sabe ao certo sobre Emmaus, que aparece em nenhum outro lugar nas Escrituras. Tradição identifica com a aldeia de Kubeibeh, sete milhas a noroeste de Jerusalém.
À medida que se arrastou ao longo da estrada poeirenta, os dois homens foram heartsick, devastada, e totalmente confusa. Todas as suas esperanças e sonhos a respeito de Jesus tinha sido frustradas. Davi Gooding resume o seu dilema:
Morte e ressurreição não fazia parte do seu conceito de escritório e programa do Messias, que é por isso que eles realmente não tinha tomado em que Jesus tinha dito sobre sua morte próxima. Eles esperavam um Messias que iria quebrar a dominação imperialista dos romanos pela força das armas. Um Messias que conseguiu se permitir ser pego pelas autoridades judaicas, entregou aos romanos e crucificado antes mesmo de ter começado a organizar quaisquer operações de guerrilha, revolta popular ou Open Warfare-o uso era ele? Se o Antigo Testamento profetizou um libertador que não deve morrer, mas ser triunfante, Jesus já foi desclassificado: ele tinha morrido. Depois disso, era quase irrelevante para falar da ressurreição. ( De acordo com Lucas [Grand Rapids: Eerdmans, 1987), 351)
Como os apóstolos e os outros discípulos que tinham ouvido o testemunho das mulheres para a ressurreição, eles não acreditaram, e pensei que era um absurdo.
No caminho de volta para Emaús de Jerusalém eles estavam falando uns com os outros sobre todas estas coisas que tinham acontecido. A frase todas estas coisas engloba tudo o que tinha acontecido naquela semana em relação a Jesus. Eles teriam se lembrou da entrada triunfal na segunda-feira, quando as enormes multidões saudaram como o Messias, o Filho de Davi. Na terça-feira ele interrompido lucrativos, operações financeiras corruptas dos líderes religiosos por mais uma vez atacar as operações do templo (conforme 13
Enquanto eles conversavam e discutiam esses eventos desastrosos, tentando fazer sentido fora do que tinha virado seu mundo de cabeça para baixo, um estranho se juntou a eles. Isso não era incomum; a maioria das pessoas viajaram de um lugar para outro a pé e as estradas foram atravessados por muitas pessoas. Mas não reconhecido para eles, era o próprio Jesus em forma ressuscitado e glorificado, que se aproximou e começou a viajar com eles. Sua aparência não era deslumbrante como os anjos (Lc
Mas, em chocante contraste com esses elogios os sumos sacerdotes e os príncipes o entregaram à condenação de morte, eo crucificaram. Mesmo que Jesus foi condenado à morte por um governador romano em um tribunal romano e crucificado pelos soldados romanos, os dois homens fizeram não mencionar os romanos, já que eles eram apenas os carrascos que realizam a vontade dos líderes judeus. E mesmo que, no final, a multidão gritou para Pilatos para crucificar Jesus, eles o fizeram porque os príncipes dos sacerdotes e governantes manipulado eles (Mt
A execução do Senhor Jesus tinha criado uma crise existencial e teológica para os homens, que tinham sido na esperança de que fosse ele quem havia de remir Israel. Como observado anteriormente, um Messias morto não tinha lugar no seu pensamento; eles esperavam alguém que iria libertá-los da opressão romana e estabelecer o reino prometido no Antigo Testamento. O verbo traduzido resgatar aparece somente aqui no evangelho de Lucas, embora a forma substantiva é usado em 1:68 para falar da redenção de Israel.
Todo mundo sabia que para resgatar algo exigido o pagamento de um preço (conforme Lv
Isso foi agora no final do terceiro dia desde que essas coisas aconteceram e tiveram nenhuma evidência de que Jesus tinha ressuscitado parecia confirmar que a sua avaliação da situação infiel estava correta. Eles reconheceram a Jesus, "Algumas mulheres entre nós nos deram um susto. Quando eles estavam no túmulo no início da manhã, e não encontrou o seu corpo, voltaram, dizendo que também tinham visto uma visão de anjos, que disse que ele estava vivo. " Para chegar à conclusão de que Jesus não tivesse ressuscitado, eles tinham de rejeitar o testemunho claro das mulheres que ele tinha. Mesmo que Pedro e João foram ao sepulcro e encontraram tudo exatamente como as mulheres haviam dito, verificando-se que parte do seu testemunho, não foram persuadidos, presumivelmente porque os dois apóstolos não vi o Senhor ressuscitado. No entanto, se as mulheres foram comprovados de confiança em que os discípulos foram capazes de verificar, eles devem ter concluído que eles também eram dignos de confiança em o que ainda não foi verificada. Que eles não mostra o quão profundamente enraizado foi sua incapacidade de acreditar que o Messias poderia morrer e ressuscitar.
A FONTE DE ENTENDIMENTO
E disse-lhes: "Ó néscios e tardos de coração para crerdes tudo o que os profetas disseram! Não era necessário que o Cristo padecesse e entrasse na sua glória? »E, começando por Moisés, e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras. (24: 25-27)
Confusão e descrença Os dois discípulos "claramente definida a sua necessidade de compreender a realidade do que tinha acontecido. Eles precisavam saber não só que Jesus ressuscitou dos mortos, mas também que a Sua morte e ressurreição são características essenciais do seu messianismo. Eles precisavam entender que o que tinha acontecido era o plano de Deus para a redenção de Israel e do mundo.Perguntas do Senhor ressuscitado e suas respostas tinha colocá-lo em posição de fornecer-lhes as respostas que precisavam. Boa exposição da Escritura são configurados com perguntas.
Antes de instruir os homens, Jesus repreendeu-os primeiro por ser néscios e tardos de coração (ou seja, "sem graça", ou "estúpido") a acreditar em tudo o que os profetas disseram. A confusão resultou da sua incapacidade de entender e acreditar em tudo que o Antigo Testamento ensinou a respeito do Messias. Eles estavam certos em esperar que Ele para reinar e governar; para estabelecer o Seu reino sobre Israel e do mundo.
Mas isso foi apenas uma parte da verdade, assim como a pergunta de Jesus, "Não era necessário que o Cristo padecesse e entrasse na sua glória?" indica. Eles, assim como todo o povo judeu, estava procurando um Messias que vencer seus opressores, não ser morto por eles, e perdeu a verdade que Ele primeiro teve de sofrer antes de estabelecer o Seu reino. Não há desculpa para sua falta de compreensão, uma vez que o Velho Testamento era clara e compreensível. Jesus desafiou repetidamente seus adversários, "Não lestes?" (Mt
Não há desculpa para deixar de reconhecer a necessidade de Messias de sofrer morte. Eles sabiam que o pecado deve ser pago com a morte de um substituto. Depois que Adão e Eva pecaram no jardim, Deus matou um animal para fornecer revestimentos para eles, retratando a morte de um substituto inocente para cobrir o pecado do pecador culpado (Gn
Pela lei, uma vez que tem apenas uma sombra dos bens futuros, e não a própria forma das coisas, não pode nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem de ano em ano, aperfeiçoar os que se aproximam. Caso contrário, não teriam deixado de ser oferecidos, porque os adoradores, tendo sido purificados uma vez, deixaria de ter tido consciência de pecados? (Heb. 10: 1-2)
Tendo os repreendeu por não saber o significado do ensino do Antigo Testamento sobre o sofrimento do Messias, Jesus, aquele a quem apontou que o ensino (Jo
A RESPONSE TO UNDERSTANDING
E eles se aproximaram da aldeia para onde iam, e ele fez como quem ia para mais longe. Mas eles insistiram com ele, dizendo: "Fica conosco, pois está ficando tarde, e o dia é agora quase no fim." Então ele entrou para ficar com eles. Quando Ele reclinou-se à mesa com eles, tomou o pão, abençoou-o, e quebrá-lo, Ele começou a dar-lhes. Em seguida, seus olhos se abriram e eles o reconheceram; e Ele desapareceu da vista deles. Eles disseram uns aos outros: "Não se nos abrasava o coração dentro de nós enquanto Ele nos falava na estrada, enquanto Ele estava explicando as Escrituras?" (24: 28-32)
Levantamento incomparável de Cristo do ensino do Antigo Testamento em relação a si mesmo, particularmente sua morte, deixou Cleopas e seu companheiro atordoado e confuso. Seus corações estavam inflamados pela Escritura explicada (v. 32), uma vez que Jesus ainda não tinha revelado a eles. Compreender o significado da Bíblia cumpre anseio mais profundo do verdadeiro crente, pois ela sustenta a fé em realidade, produzindo profunda alegria. Para conhecer a verdadeira interpretação da Escritura é conhecer a Deus e perceber como Seu plano está se desdobrando e Seu propósito soberano está sendo realizado.
Como os três homens se aproximaram da aldeia onde Cleopas e ao outro discípulo estavam indo, Jesus fez como quem ia para mais longe. Ele fez isso pela mesma razão que Ele lhes havia questionado, para provocar uma resposta que iria demonstrar o efeito das Escrituras em seus corações. E ele fez. Eles queriam mais instrução e não queria que o ensino emocionante até o fim.
Assim como Jesus começou a sair, eles fortemente instados (o verbo grego significa literalmente "a usar a força") , dizendo: "Fica conosco, pois está ficando tarde, e o dia é agora quase no fim." O convite foi não é motivada pela hospitalidade, uma vez que, agindo como se fosse mais longe, o Senhor deu a impressão de que ele tinha um lugar para ficar. O que eles queriam era mais compreensão da revelação de Deus. Para sua grande alegria Jesus obrigado e entrou para ficar com eles.
Então, no meio da conversa continua, Jesus fez algo incomum. Quando Ele reclinou-se à mesa com eles, tomou o pão, abençoou-o, e quebrá-lo, começou a dar-lhes. Era o lugar do acolhimento de quebrar o pão e iniciar a refeição, e não o convidado de. Evidentemente, os dois homens estavam tão envolvidos com o ensino de Cristo que se esqueceram tudo sobre a alimentação. Como Jesus realizou este ato de bondade, seus olhos estavam de repente abriram e eles reconheceram. Como observado anteriormente, ninguém reconheceu a Jesus ressuscitado, a menos que Ele Se revelou a eles. Talvez a maneira familiar Ele partiu o pão e as palavras familiares Ele usados para abençoar a refeição foram os meios que Jesus usou para abrir os olhos. Após ter revelado a eles, ele desapareceu da vista deles.
Em vez de se maravilhar sobre notável desaparecimento de Cristo, eles disseram uns aos outros: "Não foram os nossos corações ardentes dentro de nós enquanto Ele nos falava na estrada, enquanto Ele estava explicando as Escrituras?" O que o seu coração em chamas foi o compreensão da Escritura que havia recebido dele. A alegria de fogo, que resultou foi tão grande que eles foram imediatamente para fora no campo noite negra e voltou a Jerusalém para compartilhar com os outros o conhecimento que só eles possuíam-que o sofrimento e ressurreição de Jesus foram firmemente enraizada no Antigo Testamento. O plano de Deus estava sendo cumprida!
Quando a verdade das Escrituras fica claro, o coração é incendiado para a alegria e para o testemunho. Foi esse ardente alegria que levou Henry Martyn a exclamar: "Agora deixe-me queimar-se para Deus";Davi Brainerd para escrever em seu diário, "Oh que eu poderia ser uma chama de fogo no serviço do meu Deus!"; e João Wesley para dizer de sua conversão: "Eu senti meu coração estranhamente aquecido."
136. O Cristo Vivo dissipa todas as Doubt (Lucas
E, levantando-se na mesma hora e voltaram para Jerusalém, e encontraram reunidos os onze e os que estavam com eles, dizendo: "O Senhor realmente ressuscitou e apareceu a Simão." Eles começaram a relatar suas experiências na estrada e como Ele foi reconhecido por eles no partir do pão. Enquanto eles estavam dizendo essas coisas, Ele mesmo ficou no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja com você." Mas eles estavam assustados e com medo e pensei que eles estavam vendo um espírito. E disse-lhes: "Por que estais perturbados e por que surgem dúvidas em vossos corações? Veja minhas mãos e meus pés, que sou eu mesmo; tocar-me e vede, pois um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho. "E, havendo dito isto, mostrou-lhes as mãos e os pés. Enquanto eles ainda não podia acreditar que por causa de sua alegria e espanto, Ele lhes disse: "Tendes aqui alguma coisa para comer?" Deram-lhe um pedaço de peixe assado; e Ele tomou e comeu diante deles. (24: 33-43)
Negar a ressurreição do Senhor Jesus Cristo tem sido sempre um grande tática empregada por Satanás e seus emissários em seus ataques a Deus e as Escrituras. Eles entendem que, se Ele não ressuscitou dentre os mortos, nem suas palavras, nem o restante das Escrituras pode ser acreditado. Jesus previu sua ressurreição (Mateus
Se Cristo não ressuscitou, a nossa pregação é vã a vossa fé também é vã ... Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou; E, se Cristo não ressuscitou, a vossa fé é inútil; você ainda estais nos vossos pecados. Em seguida, também os que dormiram em Cristo estão perdidos. Se a nossa esperança em Cristo só nesta vida, somos de todos os homens os mais dignos de lástima. (1Co
Para negar a ressurreição é declarar de Deus um mentiroso, porque Ele ", declarou o [Jesus para ser] o Filho de Deus com poder, pela ressurreição dentre os mortos" (Rm
Ainda ao longo da história tem havido céticos, fornecedores de "doutrinas de demônios" (1Tm
A "teoria do desmaio" também não posso explicar como Jesus, enfraquecido pela grave trauma físico de flagelação e crucificação, poderia ter sobrevivido por três dias sem comida, água e cuidados médicos.Também não explica como, em tal condição enfraquecida Ele poderia ter se libertado das roupas da sepultura em que seu corpo foi envolto (que Lázaro não consegui fazer, Jo
Igualmente improvável é a "teoria da alucinação", cujos defensores sustentam que os seguidores de Jesus, abatidos pela dor e tristeza, teve alucinações de vê-lo vivo. Uma alucinação é uma experiência individual, não é um fenômeno grupo. Jesus, no entanto, apareceu a vários indivíduos e grupos em pelo menos dez ocasiões diferentes, incluindo mais de 500 pessoas ao mesmo tempo (1Co
Outros que negam a ressurreição propor que as mulheres erroneamente foram ao túmulo errado (mesmo que dois deles tinham observado o sepultamento de Jesus, Mc
Consistente com os outros evangelistas, Lucas dá relatos de testemunhas oculares de pessoas que viram o Cristo ressuscitado. Em primeiro lugar, ele relatou o encontro de dois discípulos tiveram com o Cristo ressuscitado no caminho de Jerusalém para Emaús (ver a exposição de 13
PROFISSÃO CONSISTENTE
E, levantando-se na mesma hora e voltaram para Jerusalém, e encontraram reunidos os onze e os que estavam com eles, dizendo: "O Senhor realmente ressuscitou e apareceu a Simão." Eles começaram a relatar suas experiências na estrada e como Ele foi reconhecido por eles no partir do pão. (24: 33-35)
As provas foram crescentes de que Jesus estava vivo e tinha ressuscitado dos mortos. Maria Madalena (João
A história começa quando a seção anterior, descrevendo o aparecimento do Senhor ressuscitado para Cleopas e ao outro discípulo, parou. Depois que Jesus partiu o pão, dando início a refeição ", seus olhos se abriram e eles o reconheceram; e Ele desapareceu da vista deles "(v. 31). Sem terminar sua refeição, eles se levantaram na mesma hora e voltaram para Jerusalém. Era tarde da noite, talvez nove ou dez horas, mas a notícia que eles tinham não manteria. Eles voltou para os discípulos que conhecia e amava, a fim de trazê-los a emocionante notícia de que Jesus estava vivo. Seu relatório confirmaria o testemunho das mulheres e pôr fim ao sofrimento, tristeza, desespero e desânimo que prevaleceu entre os seguidores de Cristo, quando Ele lhes deixou.
Chegando ao local de encontro secreto em Jerusalém, eles descobriram que os onze e os que estavam com eles ainda estavam reunidos. O onze é um termo técnico para os apóstolos, assim como "os doze" tinha sido antes da deserção e morte de Judas 1scariotes (26:14 Matt; Mc
Apesar do fato de que Jesus estava presente, eles ainda não podia acreditar, não por medo, mas por causa de sua alegria e espanto. Parecia bom demais para ser real, e eles foram divididos entre a esperança e ceticismo, assim como aqueles que rezavam para libertação de Pedro da prisão seria mais tarde (Atos
Vendo que eles não estavam totalmente convencidos, Jesus ofereceu mais uma prova, e disse-lhes: "Tendes aqui alguma coisa para comer?" Deram-lhe um pedaço de peixe assado; e Ele tomou e comeu diante deles (conforme Gn
Desde a sua criação, no Dia de Pentecostes, mensagem triunfante da igreja tem sido a de que Jesus Cristo ressuscitou dos mortos e está vivo para sempre (Atos
A ressurreição corporal do Senhor Jesus Cristo era necessária para, pelo menos, três razões. Primeiro, ele demonstrou completa vitória de Cristo sobre o pecado. O pecado trouxe a morte espiritual ea morte física. Se Ele só venceu a morte espiritual, Ele não conquistou totalmente o pecado. Se Ele não tivesse ressuscitado corporalmente, aqueles que são Dele não subiria tanto. Nunca haveria uma restauração da terra em glória milenar.
Em segundo lugar, a ressurreição corporal de Cristo é necessário demonstrar o propósito de Deus na humanidade. Homens e mulheres foram criados para dar glória a Deus. Sua ressurreição corporal, que é dependente de Cristo, é necessário para que os homens e as mulheres de alguma forma corporal pode dar glória a Deus como eles foram originalmente destinados a fazer.
Finalmente, e mais importante, a ressurreição física de Jesus Cristo oferece a prova visível de que Deus estava satisfeito com o seu sacrifício. A fé salvadora vem quando alguém reconhece Jesus como Senhor, afirmando que Deus o ressuscitou dentre os mortos, e, assim, demonstrado Sua aprovação da obra expiatória de Cristo na cruz.
Se a história de Jesus terminou na cruz, as esperanças dos discípulos teria sido quebrada. Eles precisavam saber não só que Ele morreu, mas também que Ele ressuscitou dos mortos. A única maneira que eles sabem que é vê-lo em seu corpo ressuscitado física, visível. Se eles não tinham visto Jesus vivo dentre os mortos, eles não teriam levado a mensagem adiante. Eles nunca teria proclamado a mensagem de, um professor decepcionante mortos. Ninguém teria acreditado que o Senhor Jesus era o Redentor, Salvador, Filho de Deus, e Deus se Ele não tivesse visivelmente ressuscitou dentre os mortos, como o apóstolo Paulo escreveu:
Se não há ressurreição dos mortos, também Cristo não ressuscitou; E, se Cristo não ressuscitou, a nossa pregação é vã a vossa fé também é vã. Além disso, estamos mesmo considerados como falsas testemunhas de Deus, porque testemunhou contra Deus, que ressuscitou a Cristo, a quem Ele não levantou, se de fato os mortos não ressuscitam. Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou; E, se Cristo não ressuscitou, a vossa fé é inútil; você ainda estais nos vossos pecados. (13
137. A Grande Comissão: Proclamando Perdão (Lucas
Agora, Ele disse-lhes: "São estas as palavras que eu vos falei, estando ainda convosco, que todas as coisas que estão escritas sobre mim na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos deve ser cumprida." Então ele abriu o entendimento para compreenderem as Escrituras, e Ele lhes disse: "Assim está escrito que o Cristo havia de padecer e ressuscitar dentre os mortos no terceiro dia, e que o arrependimento para a remissão dos pecados seria proclamado em Seu nome para todo o nações, começando por Jerusalém. Vós sois as testemunhas destas coisas. E eis que eu vos envio a promessa de meu Pai; mas você deve ficar na cidade até que sejais revestidos de poder do alto "(24: 44-49).
Esta seção do evangelho de Lucas varre desde o início da revelação em Gênesis até o fim da história da redenção, vendo o mural de salvação do início ao fim. A ênfase principal das palavras do Senhor aqui é encontrado no versículo 47, onde Ele declarou que o arrependimento eo perdão dos pecados seria proclamado em Seu nome.
A passagem é o relato de Lucas da Grande Comissão (conforme Mt
Para cumprir o mandamento do Senhor de pregar o evangelho em todo o mundo é o mais abrangente, que tudo consome propósito da igreja. Tudo o resto, incluindo a compreensão e ensino a sã doutrina, adoração, comunhão, oração, buscar a santidade, e se engajar no serviço cristão, é importante e benéfico. Mas para fazer todas essas coisas e não proclamar o evangelho é rejeitar a Proposito para a qual existem esses elementos. Eles não são o objetivo, mas sim o meio para realizar o objetivo de proclamar o evangelho e undergirding que o anúncio com as vidas de credibilidade e integridade.
Mas, enquanto os crentes são responsáveis por evangelizar os perdidos, Deus é o único que, em última análise procura-los. Do jardim, onde Deus chamou Adão após a queda (Gn
Em sua conclusão, o evangelho de Lucas comprova o que afirmou no início. O anjo declarou a Maria que o filho que ela daria à luz seria o Filho de Deus (1:35). A vida de Jesus, milagres, poder sobre os demônios, ensino e ressurreição demonstrou que era. Zacarias, o pai de João Batista, deu uma profecia inspirado pelo Espírito no qual ele declarou que o Messias iria realizar a redenção para o seu povo através do perdão dos seus pecados (1:77). Jesus Cristo veio, sofreu, morreu, ressuscitou ao terceiro dia, e desde que o perdão para todos os que crêem nEle.
Esta penúltima secção do Evangelho de Lucas, que inicia a história da proclamação do evangelho, apresenta sete elementos do mandato evangelho dado à igreja. É bíblico como a sua fundação, histórico como para a sua realização, de transformação da respectiva oferta, cristológico como a sua apropriação, global quanto à sua medida, pessoal quanto à sua agência, e sobrenatural quanto ao seu poder.
O EVANGELHO É BÍBLICO COMO A SUA FUNDAÇÃO
Agora, Ele disse-lhes: "São estas as palavras que eu vos falei, estando ainda convosco, que todas as coisas que estão escritas sobre mim na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos deve ser cumprida." Então ele abriu o entendimento para compreenderem as Escrituras, (24: 44-45)
Como observado nos capítulos anteriores deste volume, o povo judeu esperava o Messias para ser um conquistador triunfante, não aquele que iria sofrer e morrer. Para pregar o evangelho para eles, os discípulos teriam de convencê-los a partir do Antigo Testamento, tanto que Jesus era o Messias e que o Messias tinha de morrer.
Mas eles eram lamentavelmente despreparados para essa tarefa. Eles demonstraram uma falta de compreensão do Antigo Testamento e falhou miseravelmente para compreender mais do que Jesus disse para eles. Isso era verdade, mesmo quando ele disse isso a eles em termos simples simples e claras. Os discípulos tinham sido sujeitas todas as suas vidas a uma inadequada, se não completamente falsa, a interpretação do Antigo Testamento por seus rabinos. Como resultado, eles não estavam em posição de interpretar corretamente o Velho Testamento e precisava de alguém para instruí-los corretamente. Eles precisavam de uma correção total de sua teologia e hermenêutica, bem como uma compreensão clara de que o cristianismo não era um repúdio do judaísmo do Velho Testamento, mas o cumprimento do mesmo.
Apesar de o ensino de Cristo repetido sobre o tema da sua morte e ressurreição (conforme Lc
Seu evangelismo era para ser baseada na Bíblia, então eles precisavam de compreensão clara das Escrituras relacionadas com Cristo. O Antigo Testamento prometeu o Messias viria através da linha de Abraão (Gn. 12: 1-3; conforme Gl
Jesus abriu o entendimento para compreenderem essas Escrituras e muitas outras profecias que se cumpriram em sua primeira vinda. Como ele já havia feito para os dois discípulos no caminho de Emaús, Ele lhes deu uma interpretação arrebatadora messiânica do Antigo Testamento. Os discípulos, pela primeira vez compreendi o significado messiânico das profecias do Antigo Testamento e os usou imediatamente em sua própria interpretação dos eventos (Atos
O EVANGELHO É HISTÓRICO COMO A SUA REALIZAÇÃO
e Ele lhes disse: "Assim está escrito que o Cristo havia de padecer e ressuscitar dentre os mortos no terceiro dia, (24:46)
Foi escrito no Antigo Testamento que o Cristo havia de padecer e ressuscitar dentre os mortos no terceiro dia, e é exatamente isso o que aconteceu. A ressurreição não era mitológico ou lendário; não era uma idéia mística ou espiritual, mas um evento que aconteceu em reais, a história do espaço-tempo (conforme 1 Cor 15: 3-8.). Na verdade, não há melhor atestada fato ou evento na história antiga do que a ressurreição de Jesus Cristo.
O EVANGELHO É TRANSFORMADORA DA RESPECTIVA OFERTA
e que o arrependimento para a remissão dos pecados seria proclamado (24: 47a)
A provisão graciosa, eterna do evangelho é o perdão dos pecados comprados pelo sacrifício de Cristo na cruz e confirmado por sua ressurreição (Rm
20) e uma mulher pecadora: "Seus pecados foram perdoados" (07:48). Ele comandou os crentes a orar: "Perdoa-nos os nossos pecados" (11: 4), e enquanto estava na cruz orou: "Pai, perdoa-lhes" (23:34).
Os apóstolos entenderam a importância do perdão e proclamou-lo. No dia de Pentecostes, Pedro disse à multidão: "Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados" (At
O perdão dos pecados está disponível apenas para aqueles que se arrependem. Arrependimento é o acto fundacional bíblica, espiritual, que move o coração na direção da salvação. Ele está se transformando de presença do pecado, poder, domínio, e as consequências para a justiça. O arrependimento envolve o desejo de abandonar o pecado para trás e segue a justiça. Não é simplesmente sentir-se mal sobre circunstâncias da pessoa, ou condição, ou as consequências que resultaram de seus pecados, mas lamentando sobre a realidade do pecado. O arrependimento é a orientação do Espírito Santo (Jo
A atitude de arrependimento é visto nas Bem-aventuranças (Mt
O EVANGELHO É CRISTOLÓGICO COMO A SUA APROPRIAÇÃO
em seu nome (24: 47b)
O perdão do pecado está disponível somente através de Jesus Cristo, uma vez que "não há salvação em nenhum outro; pois não há outro nome debaixo do céu, que tem sido dado aos homens, pelo qual devamos ser salvos "(At
Os apóstolos fizeram tudo em nome de Cristo, que é a única fonte de poder de Deus. Depois de curar o coxo no templo (Atos
O EVANGELHO É GLOBAL COMO A SUA EXTENSÃO
a todas as nações, começando por Jerusalém. (24: 47c)
O Antigo Testamento ensina não só que o Messias iria sofrer e morrer, ressuscitar dentre os mortos, e ter arrependimento proclamado em seu nome, mas também que a mensagem do evangelho de perdão em Seu nome seria proclamado a todas as nações.
Durante Seu ministério terreno, Jesus tinha enviado os apóstolos não aos samaritanos ou gentios (Mt
Cristo tornou-se um ministro da circuncisão, em nome da verdade de Deus, para confirmar as promessas feitas aos pais, e para que os gentios glorifiquem a Deus pela sua misericórdia; como está escrito: "Portanto, eu vou louvar a Ti entre os gentios, e eu vou cantar para o seu nome." (Rom. 15: 8-9)
Por causa de sua rejeição final dele, Israel havia sido cortada (Rom. 11) e deixou desolado (Lc
Gentil salvação não era uma nova realidade, no entanto. O Antigo Testamento declara claramente que os gentios seriam salvos. Em Gn
Ainda em relação ao estrangeiro, que não é do teu povo Israel, quando vier de um país remoto por amor do seu nome (por eles ouvirão do teu grande nome e sua mão poderosa e do teu braço estendido);quando ele vem e ora para esta casa, ouvi no céu a tua habitação, e faze conforme tudo o que o estrangeiro te chama, a fim de que todos os povos da terra conheçam o teu nome, a temer Você, como fazer a Tua povo de Israel, e que saibam que esta casa que eu construí é chamado pelo seu nome. (I Reis
Isaías escreveu:
Agora ele virá sobre isso nos últimos dias o monte da casa do Senhor será estabelecido como o chefe das montanhas, e serão levantadas acima das colinas; e todas as nações irá transmitir a ele. E muitos povos virão e dirão: "Vinde, subamos ao monte do Senhor, à casa do Deus de Jacó; para que Ele possa nos ensinar a respeito de seus caminhos, e nós andaremos pelas suas veredas. "Porque a lei sairá de Sião ea palavra do Senhor de Jerusalém. (2: 2-3)
Vire-se para mim e sejam salvos, todos os confins da terra; porque eu sou Deus, e não há outro. (45:22)
Ele é muito pequeno uma coisa que você deve ser meu servo, para levantar as tribos de Jacó e para restaurar os preservados de Israel; Além disso, vou fazer de você uma luz das nações, para que a minha salvação até à extremidade da terra. (49: 6)
Levanta-te, brilhar; para sua luz veio, ea glória do Senhor subiu em cima de você. Pois eis que as trevas cobrirão a terra e profunda escuridão os povos; mas o Senhor vai subir em cima de você e Sua glória vai aparecer em cima de você. Unidas vai chegar a sua luz, e os reis ao esplendor da tua aurora. (60: 1-3)
Joel acrescentou: "E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será entregue; para no monte Sião e em Jerusalém haverá os que escaparem, como disse o Senhor, mesmo entre os sobreviventes aqueles que o Senhor chama "(2:32;. conforme Rm
E isso vai acontecer nos últimos dias que o monte da casa do Senhor será estabelecido como o chefe das montanhas. Será levantado acima das colinas, e os povos irá transmitir a ele. Muitas nações virão e dirão: "Vinde e subamos ao monte do Senhor e à casa do Deus de Jacó, para que Ele possa nos ensinar sobre seus caminhos, e nós andaremos pelas suas veredas." Pois é de Sião sairá a lei, até a palavra do Senhor de Jerusalém. (4: 1-2)
O comando global para alcançar o mundo inteiro se estende a responsabilidade para a evangelização dos apóstolos e discípulos a todos os crentes.
O EVANGELHO É PESSOAL COMO A SUA AGÊNCIA
Vós sois as testemunhas destas coisas. (24:48)
Deus escolheu para usar testemunhas exclusivamente humanos como Seus meios de proclamar o evangelho na época atual, ao contrário do "anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que habitam sobre a terra, ea toda nação, tribo, língua e povo "(Ap
E Ele os levou fora, até Betânia; e, levantando as suas mãos, os abençoou. Enquanto Ele abençoava, apartou-se deles e foi elevado ao céu. E, depois de adorá-Lo, voltaram para Jerusalém com grande alegria, e estavam sempre no templo, louvando a Deus. (24: 50-53)
Nossa cultura celebra os aniversários de pessoas importantes, mesmo que não houvesse nada de significativo sobre o seu próprio nascimento. Ninguém, quando ele nasce, ainda não realizou nada, nem nada pode ser determinado com certeza sobre o que ele poderia realizar no futuro. É só quando a vida foram vividos que as conquistas possam ser plenamente realizados e apreciado.
A única pessoa cujas realizações eram conhecidos antes que Ele nasceu era Jesus Cristo. É certamente direito de celebrar o Seu nascimento em honra de tudo o que Ele iria realizar, embora essas coisas ainda estavam futuro quando Ele nasceu. O enorme celebração do Natal reflete uma tal perspectiva. Gerando muito menos interesse é outro evento que deve ser comemorado, pois marcou a conclusão de Sua obra encarnado na Terra. Exceto em algumas igrejas litúrgicas, é geralmente ignorado, mas também faz sentido para celebrar com alegria efusiva e louvar Sua ascensão. Sua ascensão de volta ao lugar de onde veio terminou sua jornada terrena não indo para baixo na morte, como todo mundo, mas por subindo para o céu, à vista dos seus seguidores. Comemorando esse glorioso evento iria focar a atenção em tudo o que Ele fez realizar durante sua vida terrena e afirmação de Deus que Ele havia feito perfeitamente tudo o que o Pai O havia enviado a fazer.
O Evangelho de Lucas começou com a história da chegada do Senhor Jesus Cristo na terra, e termina com sua saída do mesmo. Sua vida começou com condescendência e terminou com a ascensão; começou com encarnação e terminou com exaltação; começou com a expectativa e terminou com consumação; começou com o Filho de Deus nascido de uma virgem e desce sobre a terra, e terminou com o Filho de Deus nascer dos mortos e subir ao céu; ele começou a realizar com esperança e terminou com esperança plenamente realizados; começou com uma promessa e terminou com um cumprimento e uma nova promessa; começou com o louvor de Maria, Zacarias, Simeão, Ana, e os anjos, em antecipação da chegada do Messias, e terminou com a adoração e louvor dos que testemunharam a partida de Messias.
Somente Lucas foi concedido o privilégio de gravar a magnífica e monumental ascensão, o evento culminante do ministério terreno de Cristo. Ele descreve-o duas vezes; no último capítulo de seu evangelho, e no primeiro capítulo de Atos. A ascensão é o ponto culminante de um volume da história da redenção e da inauguração de um outro. O Evangelho de Lucas narra a história de Cristo na terra; Atos conta a história da vinda do Espírito Santo e do eventual cumprimento da Grande Comissão, através do estabelecimento da igreja. Esses dois sobrepostos, entrelaçados histórias terminam e começam com o mesmo evento de ascensão, afirmando assim o seu significado.
O relato de Lucas da ascensão do Salvador apresenta a ascensão ea reação, ao qual será adicionado as implicações radicais.
A ASCENSÃO
E Ele os levou fora, até Betânia; e, levantando as suas mãos, os abençoou. Enquanto Ele abençoava, apartou-se deles e foi elevado ao céu. (24: 50-51)
Na forma usual discreto comum aos escritores bíblicos, Lucas descritos em linguagem simples um evento além da compreensão humana. A conta não fornece os detalhes que iria satisfazer a curiosidade de como isso surpreendente, impressionante milagre poderia ter ocorrido.
No capítulo anterior deste volume (vv. 44-49), Lucas registrou três componentes da interação do Senhor com os discípulos após a ressurreição. Em primeiro lugar, deu-lhes instruções sobre as profecias do Antigo Testamento relacionadas com o sofrimento do Messias, morte e ressurreição, Sua provisão de perdão, e da necessidade de declarar que uma boa notícia para todas as nações. Em segundo lugar, Ele lhes encomendou a proclamar conversão para o perdão dos pecados a todas as nações, começando em Jerusalém. Finalmente, Ele lhes instruído a permanecer em Jerusalém até que fossem "revestidos da força do alto" (Lc
Lucas não diz quando ou onde a interação do Senhor com os discípulos ocorreu. No relato de Mateus da Grande Comissão foi dada em uma montanha na Galiléia (Mt
Quando chegou o momento em que devia deixá os discípulos, Jesus levou-os para fora, tanto quanto (ou, "nas imediações do") Bethany. Bethany é uma pequena aldeia a cerca de duas milhas (Jo
Os discípulos foram capazes de apreciar as bênçãos prometidas, uma vez que as suas dúvidas tinham desaparecido, e seus temores se dissiparam. Eles entenderam plenamente que Cristo é e por que Ele tinha que morrer, porque, pela primeira vez, tinha um conhecimento exato do Antigo Testamento. Eles sabiam que Ele estava vivo dentre os mortos, se cumpriu a escritura, história redentora estava na programação, e ele voltaria para estabelecer o reino. Suas lições finais sobre as questões tinham sido dadas nos dias após a Sua ressurreição. Assim, em 40 dias, eles foram das profundezas do medo e dúvida durante a semana da Paixão à confiança mais emocionante na verdade.
Então, de forma dramática, enquanto Ele estava no processo de abençoá-los com todas as bênçãos que haviam usado em Cristo, Ele separou-se deles e foi elevado ao céu. Nunca foi tão pouco disse sobre um evento tão monumental. Apenas Enoque (Gn
O Novo Testamento registra que, quando Cristo chegou no céu, Ele foi para o lado direito de Deus, o lugar mais alto e exaltado (At
A REAÇÃO
E, depois de adorá-Lo, voltaram para Jerusalém com grande alegria, e estavam sempre no templo, louvando a Deus. (24: 52-53)
Agora que os discípulos compreenderam plenamente a pessoa e obra de Cristo, não havia outra forma, eles poderiam ter reagido, que não por adorá-Lo. Com todas as suas dúvidas e medos passados, todas as suas perguntas respondidas, plenamente convencido de que Jesus era o Messias, o Filho de Deus, o Salvador e Redentor, os discípulos estavam prontos para pregar o evangelho, mesmo que isso lhes custar a vida.
Depois que Jesus tinha ido embora, eles voltaram para Jerusalém como Ele os tinha ordenado (v 49; At
Em segundo lugar, a ascensão marcou o fim das limitações de Jesus. Durante sua encarnação, Ele tinha "se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens. , Achado na forma de homem, humilhou-se, tornando-se obediente até à morte, e morte de cruz "(Fil. 2: 7-8). Na ascensão, Ele voltou para a glória que ele tinha com o Pai antes que o mundo foi criado (Jo
Em sexto lugar, a ascensão marcou a passagem da obra de evangelização aos Seus seguidores. A obra de Cristo é tanto acabados e inacabados (At
Em sétimo lugar, a ascensão sinalizou liderança soberana do Senhor sobre a Igreja (Ef. 1: 20-23; Cl
Em oitavo lugar, a ascensão marcada triunfo de Cristo sobre Satanás. Como o apóstolo João escreveu: "O Filho de Deus se manifestou: para este fim, para destruir as obras do diabo" (1Jo
Em nono lugar, a ascensão sinalizou o Senhor está dando a obra do ministério para homens dotados. Quando ele subiu, Jesus enviou o Espírito, que não só deu dons espirituais aos crentes individuais (1 Cor. 12: 4-11), mas também homens dotados para a igreja (Ef. 4: 11-13).
Em décimo lugar, a ascensão marcou o início dos trabalhos do misericordioso e fiel (He 2:17) e simpático (He 4:15) sumo sacerdote de intercessão para o seu povo (He 7:25).
Finalmente, as garantias de ascensão e protege segunda vinda (At
Todos os cristãos devem celebrar tudo o que Jesus realizou por eles, o que culminou com a ascensão. "Para você conhecer a graça de nosso Senhor Jesus Cristo", escreveu Paulo, "que, sendo rico, por amor de vós se fez pobre, para que pela Sua pobreza nos tornássemos ricos" (2 Cor. 8: 9).
Barclay
Buscando no lugar errado — Luc. 24:1-12
13
BUSCANDO NO LUGAR ERRADO
O sábado judeu é o nosso sábado; era o último dia da semana, e
comemorava ou descanso do Deus depois dou trabalho da criação. O domingo cristão é o primeiro dia da semana e lembra a ressurreição de Jesus. De modo que naquele primeiro domingo cristão, as mulheres foram ao sepulcro para levar, conforme acreditavam, os últimos tributos de amor a seu querido morto, e perfumar e ungir o corpo de Jesus com suas essências.
As tumbas orientais estavam quase sempre escavadas na Rocha. Envolvia-se o corpo em longas tiras de tecido como ataduras, e o deitavam em uma prateleira dentro da tumba. Depois se fechava a tumba com uma grande pedra circular do tamanho da roda de um carro que corria através da entrada. Quando as mulheres chegaram, a pedra estava fora de lugar.
Aqui temos precisamente uma das discrepâncias nos relatos da ressurreição que os críticos e os adversários do cristianismo tanto
assinalam. Em Marcos o mensageiro na tumba é um jovem com uma longa roupa branca (Mc
(Mt
existem, é verdade; mas também é verdade que, qualquer que seja a descrição, o fato básico de que a tumba estava vazia nunca varia; isso é o que importa. Nunca duas pessoas descrevem o mesmo episódio e incidente nos mesmos termos; e nada tão maravilhoso como a ressurreição jamais escapou de certa medida de elaboração e adorno à medida que era contada e repetida. Mas no centro da história permanece o único fato importante, a tumba vazia.
As mulheres voltaram com sua história ao resto dos discípulos, e eles se negaram a acreditar. Disseram que era uma história de loucos. A
palavra que empregaram era usada pelos autores médicos gregos para descrever o murmúrio de uma mente doente e febril. Só Pedro foi ver se
era verdade. O fato de que o fizesse diz muito a favor dele. A história de sua negação não era algo que pudesse silenciar-se; e no entanto, Pedro teve a coragem moral de enfrentar àqueles que conheciam sua vergonha.
Nele havia algo de herói assim como algo de covarde. O homem que foi uma pomba que revoava estava por converter-se em uma rocha.
A
pergunta
mais
importante
e
desafiante
nesta
história
é
a
formulada pelos mensageiros na tumba: “Por que buscais entre os mortos ao que vive?”
Há muitos que ainda procuram a Jesus entre os mortos.
- Há os que vêem Jesus como o maior homem e o herói mais nobre que jamais viveu, como alguém que viveu a vida mais bela que se viveu sobre a Terra, e depois morreu. Isso não basta. Jesus não está morto; Ele vive. Não é um herói do passado; é uma presença viva hoje.
- Há os que e vêem Jesus como um homem cuja vida deve ser estudada, e cujas palavras devem ser examinadas, e cujos ensinos devem ser analisados. Há uma tendência a pensar no cristianismo e em Cristo
como algo que deve ser estudado. Esta tendência pode ser observada no simples fato da proliferação de grupos de estudo e a extinção das reuniões de oração. Sem dúvida nenhuma o estudo é necessário; mas
Jesus não é somente alguém que deve ser examinado; é alguém com quem devemos nos encontrar e viver cada dia na vida; não é
simplesmente uma figura em um livro, embora se trate do livro mais grandioso do mundo; mais uma vez, Ele é uma presença viva.
- Há os que e vêem Jesus como o modelo e exemplo perfeito. Ele o é; mas a verdade é que um exemplo perfeito pode ser a coisa mais
desanimadora do mundo.
Por muitos séculos os pássaros deram ao homem um exemplo do vôo, no entanto só na época moderna o homem pôde voar. Recordamos que quando meninos na escola recebemos um caderno. Acima a página
tinha uma linha de escritura impressa; logo seguiam os artigos em branco nos quais teríamos que copiá-la. Que desalentadores eram nossos esforços para reproduzir o modelo perfeito! Mas depois chegava a
professora e com sua mão guiava as nossas sobre as linhas até que conseguíamos fazer algo parecido.
Isso é o que Jesus faz. Não é somente o modelo e o exemplo.
Ajuda-nos, nos guia, e nos dá forças para segui-lo. Não é simplesmente um modelo na vida; novamente, é a presença divina que nos ajuda a viver.
Bem pode ser que tenha faltado ao nosso cristianismo esse "algo" tão essencial, porque nós também estivemos procurando entre os mortos Aquele que está vivo.
O CAMINHO AO OCASO QUE SE TORNOU AMANHECER
13
Este é outro dos imortais e breves relatos do mundo.
- Conta-nos a respeito de dois homens que foram caminhando para o pôr-do-sol. Sugeriu-se que essa é a razão pela qual não puderam
reconhecer a Jesus. Emaús estava a oeste de Jerusalém. O Sol estava-se pondo, e os ofuscava tanto que não puderam conhecer seu Senhor. Seja como for, é verdade que o cristão é um homem que não caminha para o ocaso, e sim para o amanhecer. Muito tempo antes foi dito aos filhos de
Israel que viajassem no deserto para o amanhecer (Nu 21:11). O
cristão não parte para uma noite que cai, e sim para um amanhecer que irrompe – e isso foi o que, em sua tristeza e desilusão, tinham esquecido os dois caminhantes de Emaús.
- Fala-nos da habilidade de Jesus para dar significado às coisas. Toda a situação parecia não ter explicação para estes homens. Suas
esperanças e sonhos tinham sido destruídos. Toda a desilusão e o desconcerto do mundo se refletem em suas tristes palavras: “Ora, nós esperávamos que fosse ele quem havia de redimir a Israel.” São as
palavras de homens cujas esperanças estão mortas e enterradas. E então Jesus veio e falou com eles, e viram com clareza o significado da vida, e a escuridão se fez luz.
Uma novelista põe na boca de um de seus personagens estas palavras, dirigidas àquela de quem se apaixonou: "Nunca soube o que significava a vida até que o vi em seus olhos."
Só em Jesus, até nos momentos de desconcerto, aprendemos o que significa a vida.
- Fala-nos da cortesia de Jesus. Agiu como quem ia seguir. Ele
não quis forçá-los; esperou o convite. Deus deu aos homens o maior e mais perigoso dom do mundo, o dom do livre-arbítrio; e podemos utilizá-lo para convidar a Cristo para entrar em nosso coração ou para deixá-lo passar adiante.
- Fala-nos como o reconheceram pela forma de partir o pão. Isto sempre soa um pouco como uma referência a sacramento; mas não o é. Em uma refeição comum, numa casa comum, com um pão comum foi
como estes homens reconheceram a Jesus. Sugeriu-se belamente que talvez teriam estado presentes quando houve a alimentação dos cinco mil, e, que ao Jesus partir o pão em sua cabana, reconheceram suas
mãos.
Não só na mesa de comunhão podemos estar com Cristo; podemos estar com Ele na hora de almoçar também. Não é só o anfitrião em sua
igreja; é o hóspede de cada lar. O cristão vive para sempre e em todo lugar em um mundo cheio do Jesus.
- Conta-nos como estes dois homens, ao receber sua alegria, apressaram-se a comparti-la. Havia uma caminhada de dez quilômetros a Jerusalém, mas não podiam guardar para si as boas novas.
A mensagem cristã nunca é totalmente nossa enquanto não a tenhamos compartilhado com alguém.
- Diz-nos como, quando chegaram a Jerusalém, encontraram a outros que tinham tido sua experiência.
A glória de um cristão é que vive em uma comunidade de pessoas
que tiveram a mesma experiência que ele. Tem-se dito que a verdadeira amizade só começa quando as pessoas compartilham uma lembrança comum e se dizem um ao outro: "Você se lembra?" Cada um de nós é membro de uma grande comunidade de pessoas que compartilham uma experiência comum e uma lembrança mútua de seu Senhor.
- Conta-nos que Jesus apareceu ao Pedro. Esta será sempre uma das grandes historia não relatadas do mundo. Mas sem dúvida é bonito
que Jesus fizesse uma de suas primeiras aparições perante o homem que o havia negado.
A glória de Jesus é que pode devolver ao pecador penitente sua dignidade.
NO CENÁCULO
Aqui lemos a respeito de como Jesus se apresentou aos seus quando
estavam reunidos no Cenáculo. Nesta passagem ressoam enfaticamente algumas das grandes características da fé cristã.
- Acentua a realidade da ressurreição. O Senhor ressuscitado não
era um fantasma nem um espírito nem uma alucinação. Era real. O Jesus que morreu era verdadeiramente o Cristo que ressuscitou. O cristianismo não se funda em sonhos de mentes transtornadas, nem em visões de olhos febris, e sim em Alguém que na realidade histórica enfrentou a morte, lutou com ela e a venceu e ressuscitou.
- Acentua a necessidade da cruz. Toda a Escritura apontava para a cruz. A cruz não foi algo forçado para Deus; não foi uma medida de emergência quando todo o resto tinha fracassado e quando os planos tinham saído mal. Era parte do plano de Deus, porque a cruz é o único lugar na Terra, no qual em um determinado momento, vemos o eterno amor de Deus.
- Acentua a urgência da tarefa. O chamado ao arrependimento e o oferecimento de perdão tinha que ir a todos os homens. A igreja não
teria que viver sempre no Cenáculo; foi enviada ao mundo. Depois do Cenáculo estava a missão mundial da igreja. Os dias de tristeza haviam passado e se devia levar a todos os homens as novas de grande alegria.
- Acentua o segredo do poder. Tinham que esperar em Jerusalém até que descendesse sobre eles poder do céu, até que chegasse o Pentecostes. Há momentos em que pareceria que o cristão está perdendo
o tempo, quando precisa esperar em uma prudente passividade. A ação que não está preparada deve fracassar necessariamente. Há um momento para esperar em Deus e um momento para trabalhar para Ele.
Os momentos silenciosos em que esperamos em Deus nunca se perdem; porque no momento em que deixamos de lado as tarefas da vida é quando somos fortalecidos para as mesmas tarefas que abandonamos.
O FINAL FELIZ
A Ascensão deve ser sempre um mistério, porque busca dizer com palavras o que está além das palavras e descrever o que está além de toda descrição. Mas era essencial que acontecesse algo assim. Era impensável
que as aparições de Jesus fossem diminuindo até desaparecer finalmente. Isso teria destroçado efetivamente a fé dos homens. Tinha que haver um dia de divisão no qual o Jesus da Terra se convertesse finalmente no Cristo do céu. Mas para os discípulos a Ascensão significou obviamente
três coisas.
- Foi um final. Havia terminada uma etapa e começava outra. Havia terminado o dia em que sua fé estava baseada em uma pessoa de carne e ossos, e dependia dela. Agora estavam unidos a Alguém que era independente para sempre do espaço e do tempo.
- Mas era deste modo um começo. Os discípulos não deixaram a cena desanimados; abandonaram-na com grande alegria. Porque agora sabiam que tinham um Mestre de quem nada poderia separá-los nunca mais.
“Porque eu estou bem certo”, disse Paulo, “de que nem a morte, nem a vida... poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm
- Mais ainda, a Ascensão deu aos discípulos a certeza de que tinham um amigo, não só na terra, mas também no céu. Sem dúvida é algo sem preço saber e sentir que no céu nos espera o mesmo Jesus que
na Terra foi alguém maravilhoso. Morrer não é entrar na escuridão; é ir a Ele.
De modo que voltaram para Jerusalém, e estavam continuamente no templo louvando a Deus. Não é meramente acidental que o evangelho do Lucas termine onde começou – na Casa de Deus.
O Evangelho em Carne e Osso
Um grande susto
Os discípulos estavam todos reunidos falando sobre as visões das mulheres, a aparição de Jesus a Pedro e, agora, sobre a experiência maravilhosa dos dois que voltaram de Emaús. Deviam estar maravilhados por um lado, bastante confusos por outro e também com dúvidas e desconfianças. Muitos ainda poderiam estar pensando que tudo não passava de delírios, enquanto outros já deviam estar considerando que algo maior estivesse acontecendo, pois já eram vários testemunhos. Mas não tinham como sabê-lo exatamente.
Imagine a surpresa e perplexidade deles quando o próprio Jesus aparece no meio deles!
Era um misto de surpresa e medo, como se estivessem vendo um fantasma, só que de alguém que muitos amavam. Em ocasião anterior, quando Jesus apareceu durante uma tempestade, já haviam pensado tratar-se de um fantasma, imagine agora que até o viram morrer na cruz. Jesus vivo era algo que muito queriam ver, mas para o qual também não estavam prontos. Era algo único, extraordinário, inexplicável, desconhecido, ou seja, algo que causava medo.
Jesus os conhecia muito bem, tanto eles próprios como a própria natureza humana, e tudo o que ele queria é que eles ficassem em paz, como foi dizendo desde sua saudação. Perguntou sobre essa dúvida e medo para que pensassem melhor sobre isso e, assim, superassem esse primeiro momento de susto. Antes que respondessem, foi logo dando provas e explicações sobre o que se passava. Essas explicações não foram dadas com argumentos teóricos, provas científicas e nem mesmo metafísicas, mas com a experiência direta daquele momento íntimo de comunhão.
Uma grande paz
Primeiramente ele mostrou seu próprio corpo, ainda com as marcas da crucificação, deixando claro que não se tratava de uma projeção espiritual, nem de um fantasma com aparência física, nem de uma ideia materializada, ou sabe-se lá quais opções poderiam ser inventadas para aquela experiência.
O evangelista João desenvolve um pouco mais esse momento, dizendo que anteriormente Tomé havia expressado claramente sua necessidade de ver para crer. Jesus o encontra naquele momento e não o censura, nem o despreza, mas atende seu pedido, levando-o a uma profunda e verdadeira confissão de fé; e ainda louva a atitude daqueles que viriam a crer mesmo sem ver (Jo
Ainda assim, muitos ainda não acreditavam. Curiosamente, Lucas diz que não acreditavam por causa da própria alegria que estavam sentindo, talvez com aquele pensamento comum de que “é bom demais pra ser verdade”. Isso indica que ainda que pessoas se mostrem felizes por algo, não quer dizer que elas realmente crêem naquilo que as faz feliz. Então Jesus continua a conduzi-los a uma fé que vai além da sensação alegre, isto é, a fé real, a qual existe tanto na alegria quanto na tristeza.
Em seguida, Jesus comeu na presença deles, algo que certamente um fantasma - ou algo do tipo - não poderia fazer. E assim, mais uma vez a experiência com seus discípulos se dava numa refeição singela e íntima no interior de uma casa.
Apesar de todo significado de sua morte, Jesus mostrava que a vitória era da vida, e isso sim lhes trazia a paz.
Um grande sentido em tudo
As provas de Jesus quanto à sua ressurreição foram simples e suficientes para trazerem paz aos discípulos. E então passou a lhes dizer sobre algo ainda mais importante que provas e explicações: passou a ensinar-lhes o sentido maior de tudo aquilo.
As incertezas os deixaram presos naquele local fechado, em suas dúvidas e imaginações. Mas quando Jesus lhes traz a paz, ensina-os a verem além daquela situação. Leva-os a lembrar de seu ministério e das coisas que lhes havia ensinando ao longo do tempo, especialmente sobre isso que aconteceria. Por muitas vezes Jesus falou que ele seria morto pelas autoridades e ressuscitaria ao terceiro dia. Isso servia de base inclusive para dizer que quem o seguisse deveria também tomar sua cruz e perder sua vida, encontrando assim a verdadeira. Agora que falavam com Jesus ressuscitado, essas palavras certamente passaram a ter um sentido mais profundo que não teriam imaginado anteriormente.
Jesus vai ainda mais longe, e mostra que tudo aquilo fazia parte de um plano maior contido nas antigas Escrituras, as quais se dividiam em Lei, Profetas e Salmos. E, assim como fez com os discípulos de Emaús, abriu o entendimento deles para que pudessem ver que o sentido de sua morte e ressurreição era muito maior que a ocasião específica em que estavam. Provavelmente tenham se lembrado de passagens como aquela que Jesus citou no próprio tormento da cruz (“Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste”), que é o início do Salmo 22; há também a passagem sobre o servo sofredor em Isaías 53; a certeza da vereda da vida no final do Salmo 16; a referência à restauração de Israel ao terceiro dia em Oséias 6.1,2; e a conhecida visão de Ezequiel sobre o vale dos ossos secos (Ez 37). No nome de Jesus nome seria pregado o arrependimento para perdão dos pecados, como ele próprio falou sobre si quando leu o profeta Isaías na sinagoga, ainda no início de seu ministério (Lc
Se os discípulos já ficaram maravilhados com a ressurreição de Jesus, imagine como ficaram quando seus entendimentos foram abertos para todo esse significado. Devem ter sentido que não estavam apenas vendo um milagre específico, mas participando de toda uma história de salvação de Deus para seu povo e através dele.
Eles seriam testemunhas dessas coisas, e isso era mais que o próprio milagre, era a participação nessa ampla obra divina.
Dicionário
Ainda
advérbio Até este exato momento; até agora: o professor ainda não chegou.Naquele momento passado; até então: eu fui embora da festa, mas minha mãe ainda ficou por lá.
Num instante recente; agora mesmo: ainda há pouco ouvi seus gritos.
Que tende a chegar num tempo futuro; até lá: quando ele voltar, ela ainda estará esperando.
Num certo dia; algum dia indeterminado: você ainda vai ser famoso.
Em adição a; mais: há ainda outras concorrentes.
No mínimo; ao menos: ainda se fosse rico, mas não sou.
De modo inclusivo; inclusive: gostava de todos os alunos, inclusive os mais bagunceiros.
Etimologia (origem da palavra ainda). Etm a + inda.
Alegria
substantivo feminino Estado de satisfação extrema; sentimento de contentamento ou de prazer excessivo: a alegria de ser feliz.Circunstância ou situação feliz: é uma alegria tê-los em casa.
Condição de satisfação da pessoa que está contente, alegre.
Aquilo que causa contentamento ou prazer: seu projeto foi uma grande alegria para ele.
Ação de se divertir, de se entreter ou de alegrar alguém; divertimento.
Botânica Designação comum de gergelim (erva).
Botânica Aspecto comum de certas plantas, da família das amarantáceas, geralmente utilizadas como ornamentais ou para o consumo de suas folhas.
substantivo feminino plural [Popular] Alegrias. Designação comum atribuída aos testículos de animais.
Etimologia (origem da palavra alegria). Alegre + ia.
Do latim alacritas ou alacer, que significa “animado”, “vivaz”, “contente” ou “ânimo leve”.
ledice, júbilo, exultação, regozijo, contentamento, jovialidade, alacridade, satisfação; alegre, ledo, jubiloso, exultante, contente, jovial, álacre, satisfeito. – Diz Roq. que “o contentamento é uma situação agradável do ânimo, causada, ou pelo bem que se possui, ou pelo gosto que se logra, ou pela satisfação de que se goza. Quando o contentamento se manifesta exteriormente nas ações ou nas palavras, é alegria. Pode, pois, uma pessoa estar contente, sem parecer alegre. Pode fingir-se a alegria, porque é demonstração exterior, e pertence à imaginação; não assim o contentamento, que é afeto interior, e pertence principalmente ao juízo e à reflexão. Diríamos que o contentamento é filosófico; a alegria, poética; aquele supõe igualdade e sossego de ânimo, tranquilidade de consciência; conduz à felicidade, e sempre a acompanha. Ao contrário, a alegria é desigual, buliçosa, e até imoderada, quiçá louca em seus transportes; muitas vezes prescinde da consciência, ou é surda a seus gritos, porque na embriaguez do espírito se deixa arrastar da força do prazer; não é a felicidade, nem a ela conduz, nem a acompanha. O homem alegre nem sempre é feliz; muitos há que sem mostrarem alegria gozam de felicidade. Um fausto sucesso, que interessa a toda uma nação, celebra-se com festas e regozijos, alegra ao público, e produz contentamento no ânimo dos que foram causa dele. Antes que o ardente licor, que dá alegria, fizesse seu efeito no moiro de Moçambique, já ele estava mui contente pelo acolhimento que lhe fazia o Gama, e muito mais pelo regalo com que o tratava, como diz o nosso poeta... – Fixada a diferença entre alegria e contentamento, não será difícil fixá-la entre outros dos vocábulos deste grupo; pois representando todos um estado agradável no espírito do homem, exprime cada um deles seu diferente grau ou circunstâncias”. – Ledice, ou ledica como diziam os antigos, é corrupção da palavra latina lœtitia, e eles a usavam em lugar de alegria: em Camões ainda é frequente o adjetivo ledo em lugar de alegre. Hoje, a palavra ledo é desusada, e só em poesia terá cabimento. Seria para desejar que o uso lhe desse a significação modificada que lhe atribui D. Fr. de S. Luiz, dizendo que é menos viva, mais suave, tranquila e serena que a alegria; mas não lhe achamos autoridade suficiente para a estimar como tal. – O júbilo é mais animado que a alegria, e mostra-se por sons, vozes, gritos de aclamação. A pessoa jubilosa mostra-se alvoroçada de alegria. – Exultação é o último grau da alegria, que, não cabendo no coração, rompe em saltos, danças, etc., segundo a força do verbo exultar, que é saltar de gozo, de alegria. Está exultante a criatura que parece ufana da sua felicidade ou da satisfação que tem. – Regozijo, como está dizendo a palavra, formada da partícula reduplicativa re e gozo, é alegria, ou gozo repetido ou prolongado; e quase sempre se aplica às demonstrações públicas de gosto e alegria, celebradas com festas, bailes, etc., em memória de faustos acontecimentos. – Jovialidade significa “disposição natural para a alegria ruidosa mais inocente, temperamento irrequieto, festivo, quase ufano da vida”. Há velhos joviais; mas a jovialidade só assenta nos moços. – Alacridade é a Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 157 “alegria aberta e serena, discreta e segura”. – Satisfação é “o estado de alma em que ficamos quando alguma coisa vem corresponder aos nossos desejos, aos nossos sentimentos”, etc.
[...] Alegria é saúde espiritual [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41
Não te mergulhes na ilusória taça / Em que o vinho da carne se avoluma. / A alegria da Terra é cinza e bruma, / Mentirosa visão que brilha e passa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Não arruínes o bom humor de quem segue ao teu lado, porque a alegria é sempre um medicamento de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões
[...] a alegria é o nosso dever primordial, no desempenho de todos os deveres que a vida nos assinala.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria
[...] a alegria e a esperança, expressando créditos infinitos de Deus, são os motivos básicos da vida a erguer-se, cada momento, por sinfonia maravilhosa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 66
Alegria serena, em marcha uniforme, é a norma ideal para atingir-se a meta colimada.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92
Jesus foi otimista nas suas pregações, ensinando as criaturas a se alegrarem com a vida, reconciliando-se com DEUS através da prática de ações puras e da emissão de pensamentos nobres e renovadores. A alegria é índice de boa saúde espiritual. Quem ama a Deus não se entrega à tristeza, ao desânimo, à desesperança, porque estes três estados d’alma denunciam falta de fé, ausência de confiança nos desígnios do Pai que está nos Céus. O apóstolo Paulo afirmou que “os frutos do Espírito são amor, alegria e paz”. Na verdade, sem amor, sem alegria, sem paz, o Espírito não pode evoluir. [...] A sã alegria não espouca em gargalhadas perturbadoras e escandalosas. É discreta, deixa o coração confortado e o Espírito pode fruir suave tranqüilidade. Embeleza-se com sorrisos bondosos, onde brincam a tolerância e o amor. O Espiritismo, que é o Paracleto, o Consolador prometido por Jesus, é a religião do amor, da caridade, da paz, da justiça, da humildade, e, conseqüentemente, da alegria, porque, onde imperem sentimentos tão delicados, a alegria domina, visto estabelecer-se, aí, a vontade de Deus. [...] Jesus era alegre com dignidade. Possuía a alegria pura e santa que identificava Sua grandeza espiritual. A alegria é um estado que aproxima de Deus as criaturas, quando alicerçada na pureza de pensamento. É alegre, não aquele que gargalha por nonadas, mas o que, naturalmente, traz Deus no coração. Todos nós fomos criados para sermos felizes, embora a felicidade não seja, as mais das vezes, o que supomos. As dores que nos afligem são reflexos do mau emprego que temos feito do nosso livre-arbítrio. A tristeza pode ser conseqüente do vazio dos corações sem amor e sem fé. A alegria vive no íntimo do ser humano que ama o bem, com ele respondendo ao mal. [...]
Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Amemos a vida
Alegria Emoção e estado de satisfação e felicidade (Sl
Aqui
advérbio Neste lugar: aqui não há preconceitos raciais.A este lugar: jamais voltarei aqui.
Nesta ocasião, neste momento, agora: nunca simpatizei com ele, e aqui o digo sem rebuços.
locução adverbial Aqui e ali, ora num lugar, ora noutro; esparsamente.
cá. – Escreve Roq., que estes dois advérbios“ valem o mesmo que ‘este lugar’, ou ‘neste lugar’ onde se acha a pessoa que fala. A diferença entre os dois consiste em que aqui designa o lugar de um modo absoluto, e sem referência alguma a outro lugar;
v. g.: Aqui vivo, aqui estou, etc. Cá tem maior extensão, pois além de designar o lugar onde se está, acrescenta por si só a exclusão de outro lugar determinado (lá) que direta ou indiretamente se contrapõe àquele em que nos achamos. Vivo aqui; janto aqui – supõe, só e absolutamente, o lugar onde vivo e onde janto, sem excluir determinadamente outro lugar, e sem sugerir a menor ideia de dúvida, preferência, ou relação alguma respetivamente a outro. Mas – janto hoje cá; esta noite durmo cá – exclui determinadamente o lugar onde costumo jantar ou dormir. No estilo familiar entende-se – aqui por ‘nesta casa’; pois quando alguém diz – F. jantou aqui ontem; ou – passou ontem aqui a noite – é como se dissesse – jantou, passou a noite ‘nesta casa’. Quando cá se contrapõe a lá indica a terra ou o lugar em que estamos comparando com outro de que já falamos, e a que nos referimos como se vê no ditado vulgar – Cá e lá más fadas há”.
Causa
A Causa é a mola oculta que aciona a vida universal.Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 3, cap• 15
motivo, razão, móvel, pretexto. – Todas estas palavras designam aquilo que se tem como determinante das nossas ações; mas não poderiam ser aplicadas indistintamente, mesmo aquelas que parecem mais semelhantes. – Causa é o que produz uma ação; em certos casos, é o fato em virtude Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 259 do qual se dá um outro fato. F. deixou de vir devido ao mau tempo (o mau tempo foi causa da ausência). A causa da intervenção da força pública foi o tumulto que ali se levantou. – Motivo e móvel são os nomes que damos ao fato, à consideração, ao intento, etc., que nos leva a fazer alguma coisa ou a agir de certo modo em dadas circunstâncias. – Motivo é simplesmente o que opera em nós excitando-nos, impelindo a nossa vontade de praticar uma ação, ou de conduzir-nos deste ou daquele modo em dadas circunstâncias. – Móvel é “um motivo mais ponderoso, que opera tanto sobre o espírito como sobre o coração”. – Razão é “o motivo que se invoca para justificar algum ato, o móvel que se dá como causa da ação”. – Pretexto é “uma razão falsa ou fictícia que se dá para não dar a verdadeira”.
substantivo feminino Aquilo que faz com que uma coisa seja, exista ou aconteça.
O que é princípio, razão ou origem de alguma coisa; motivo.
O que pode acontecer; fato ou acontecimento.
[Jurídico] O motivo pelo qual alguém se propõe a contratar: causa lícita, ilícita.
[Jurídico] Razão que leva alguém dar início a um processo judicial; esse processo; ação, demanda: causa cível.
Interesse coletivo a partir do qual um grupo se rege; partido: a causa do povo.
Etimologia (origem da palavra causa). Do latim causa; caussa.ae.
Coisa
substantivo feminino Tudo o que existe ou que pode ter existência (real ou abstrata).O que pode ser alvo de apropriação: ele possui poucas coisas.
O que ocorre; acontecimento: o curso natural das coisas.
O que é real em oposição ao que é abstrato: quero coisas e não promessas.
[Popular] Negócio, troço; tudo o que não se quer designar pelo nome.
O que caracteriza um fato, evento, circunstância, pessoa, condição ou estado: essa chatice é coisa sua?
O assunto em questão; matéria: não me fale essas coisas! Viemos aqui tratar de coisas relevantes.
[Informal] Indisposição pessoal; mal-estar inesperado; ataque: estava bem, de repente me deu uma coisa e passei mal.
Etimologia (origem da palavra coisa). Do latim causa.
substantivo feminino Tudo o que existe ou que pode ter existência (real ou abstrata).
O que pode ser alvo de apropriação: ele possui poucas coisas.
O que ocorre; acontecimento: o curso natural das coisas.
O que é real em oposição ao que é abstrato: quero coisas e não promessas.
[Popular] Negócio, troço; tudo o que não se quer designar pelo nome.
O que caracteriza um fato, evento, circunstância, pessoa, condição ou estado: essa chatice é coisa sua?
O assunto em questão; matéria: não me fale essas coisas! Viemos aqui tratar de coisas relevantes.
[Informal] Indisposição pessoal; mal-estar inesperado; ataque: estava bem, de repente me deu uma coisa e passei mal.
Etimologia (origem da palavra coisa). Do latim causa.
Comer
verbo transitivo direto Ingerir algum alimento, levando à boca e engolindo: ele não gosta de comer legumes; adorava comer tortas.Roubar ou apropriar-se do não lhe pertence: os impostos comiam meu salário.
Deixar de ver; ocultar ou omitir: durante a leitura, comia palavras.
Figurado Gastar completamente; consumir: comeu a herança da filha.
Figurado Acreditar muito em: o delegado não comeu sua história.
Figurado Vulgar. Possuir sexualmente outra pessoa.
verbo pronominal Consumir-se por: comia-se de raiva!
verbo intransitivo Alimentar-se habitualmente: não como em restaurantes.
Provar pela primeira vez; experimentar: comer da maçã proibida.
Figurado Carcomer, roer, consumir: a ferrugem come o ferro.
Figurado Eliminar ou ganhar pedras em jogo de tabuleiro.
substantivo masculino Ação de comer; aquilo que se come ou ingere; alimento: o comer não lhe satisfaz.
Etimologia (origem da palavra comer). Do latim comedere.
Dissê
(latim dico, -ere)
1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).
2. Referir, contar.
3. Depor.
4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).
5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).
6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).
7. Exprimir por música, tocando ou cantando.
8. Condizer, corresponder.
9. Explicar-se; falar.
10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR
11. Intitular-se; afirmar ser.
12. Chamar-se.
13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.
14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).
15. Estilo.
16. Maneira de se exprimir.
17. Rifão.
18. Alegação, razão.
quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente.
=
ISTO É, OU SEJA
tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.
Não
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Tender
verbo transitivo indireto Possuir uma inclinação, aptidão para: sua filha sempre tendia para o piano.Ser parecido ou estar próximo de: o vestido listrado tendia para o vermelho.
Encaminhar; seguir em direção a: seus projetos tendem à falência.
Destinar-se; ter como objetivo, como motivo: os impostos tendem à falência do consumidor.
verbo transitivo direto Desfraldar; encher ou manter-se aberto com o vento: o temporal tendia os lençóis no varal.
verbo intransitivo Voltar-se; apresentar uma inclinação em relação a: a bicicleta tendeu para a esquerda.
verbo transitivo direto e pronominal Estender; expandir-se ou alongar-se no tempo ou num espaço: tendia as pernas; a praia tendia-se pelo horizonte.
Etimologia (origem da palavra tender). Do latim tendere.
verbo transitivo indireto Possuir uma inclinação, aptidão para: sua filha sempre tendia para o piano.
Ser parecido ou estar próximo de: o vestido listrado tendia para o vermelho.
Encaminhar; seguir em direção a: seus projetos tendem à falência.
Destinar-se; ter como objetivo, como motivo: os impostos tendem à falência do consumidor.
verbo transitivo direto Desfraldar; encher ou manter-se aberto com o vento: o temporal tendia os lençóis no varal.
verbo intransitivo Voltar-se; apresentar uma inclinação em relação a: a bicicleta tendeu para a esquerda.
verbo transitivo direto e pronominal Estender; expandir-se ou alongar-se no tempo ou num espaço: tendia as pernas; a praia tendia-se pelo horizonte.
Etimologia (origem da palavra tender). Do latim tendere.
tender
v. 1. tr. dir. Estender, estirar. 2. tr. dir. Desfraldar, enfunar. 3. tr. dir. Bater ou enformar (a massa do pão) antes de cozer. 4. pron. Estender-se, fazer-se largo. 5. tr. ind. Dirigir-se, encaminhar-se. 6. tr. ind. Aproximar-se de: T. para o zero a temperatura. 7. tr. ind. Apresentar tendência, inclinação, pendor ou propensão para.
Tênder
tênderv. 1. tr. dir. Estender, estirar. 2. tr. dir. Desfraldar, enfunar. 3. tr. dir. Bater ou enformar (a massa do pão) antes de cozer. 4. pron. Estender-se, fazer-se largo. 5. tr. ind. Dirigir-se, encaminhar-se. 6. tr. ind. Aproximar-se de: T. para o zero a temperatura. 7. tr. ind. Apresentar tendência, inclinação, pendor ou propensão para.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
βρώσιμος
(G1034)
de 1035; adj
- comestível
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
ἐνθάδε
(G1759)
de uma forma prolongada de 1722; adv
aqui
para cá
ἔτι
(G2089)
talvez semelhante a 2094; adv
- ainda
- de tempo
- de algo que foi outrora, ao passo que agora um estado diferente de coisas existe ou começou a existir
- de uma coisa que continua no presente
- até, agora
- com negativas
- não mais, já não
- de grau e crescimento
- até, ainda
- além, mais, além disso
ἔχω
(G2192)
incluindo uma forma alternativa
- ter, i.e. segurar
- ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
- ter, i.e., possuir
- coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
- usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
- julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
- segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
- estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa
θαυμάζω
(G2296)
de 2295; TDNT - 3:27,316; v
admirar-se, supreender-se, maravilhar-se
estar surpreendido, ser tido em admiração
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
τὶς
(G5100)
τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)
Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}χαρά
(G5479)
de 5463; TDNT - 9:359,1298; n f
- alegria, satisfação
- a alegria recebida de você
- causa ou ocasião de alegria
- de pessoas que são o prazer de alguém
ἀπιστέω
(G569)
de 571; TDNT - 6:174,849; v
- trair a confiança, ser desleal, infiel
- não ter fé, ser incrédulo
ἀπό
(G575)
partícula primária; preposição
- de separação
- de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
- de separação de uma parte do todo
- quando de um todo alguma parte é tomada
- de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
- de um estado de separação. Distância
- física, de distância de lugar
- tempo, de distância de tempo
- de origem
- do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
- de origem de uma causa
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo