Enciclopédia de Lucas 4:16-16

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

lc 4: 16

Versão Versículo
ARA Indo para Nazaré, onde fora criado, entrou, num sábado, na sinagoga, segundo o seu costume, e levantou-se para ler.
ARC E, chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga, e levantou-se para ler.
TB Indo a Nazaré, onde se criara, ao sábado entrou na sinagoga segundo o seu costume, e levantou-se para ler.
BGB Καὶ ἦλθεν ⸀εἰς Ναζαρά, οὗ ἦν τεθραμμένος, καὶ εἰσῆλθεν κατὰ τὸ εἰωθὸς αὐτῷ ἐν τῇ ἡμέρᾳ τῶν σαββάτων εἰς τὴν συναγωγήν, καὶ ἀνέστη ἀναγνῶναι.
HD Dirigiu-se a Nazaré, onde fora criado , e entrou na sinagoga, num dia de sábado, segundo seu costume; e levantou-se para ler.
BKJ E ele chegou a Nazaré, onde fora criado; e, segundo o seu costume, ele entrou na sinagoga no dia do shabat, e levantou-se para ler.
LTT E Ele chegou para dentro de Nazaré, onde era tendo sido criado. E, segundo o Seu costume, nO diA doS sábadoS ① entrou para a sinagoga, e levantou-Se para ler (em voz alta).
BJ2 Ele foi a Nazara,[f] onde fora criado, e, segundo seu costume, entrou em dia de sábado na sinagoga e levantou-se para fazer a leitura.[g]
VULG Et venit Nazareth, ubi erat nutritus, et intravit secundum consuetudinem suam die sabbati in synagogam, et surrexit legere.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 4:16

Mateus 2:23 E chegou e habitou numa cidade chamada Nazaré, para que se cumprisse o que fora dito pelos profetas: Ele será chamado Nazareno.
Mateus 13:54 E, chegando à sua pátria, ensinava-os na sinagoga deles, de sorte que se maravilhavam e diziam: Donde veio a este a sabedoria e estas maravilhas?
Marcos 6:1 E, partindo dali, chegou à sua terra, e os seus discípulos o seguiram.
Lucas 1:26 E, no sexto mês, foi o anjo Gabriel enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré,
Lucas 2:39 E, quando acabaram de cumprir tudo segundo a lei do Senhor, voltaram à Galileia, para a sua cidade de Nazaré.
Lucas 2:42 E, tendo ele já doze anos, subiram a Jerusalém, segundo o costume do dia da festa.
Lucas 2:51 E desceu com eles, e foi para Nazaré, e era-lhes sujeito. E sua mãe guardava no coração todas essas coisas.
Lucas 4:15 E ensinava nas suas sinagogas e por todos era louvado.
Lucas 4:21 Então, começou a dizer-lhes: Hoje se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos.
João 18:20 Jesus lhe respondeu: Eu falei abertamente ao mundo; eu sempre ensinei na sinagoga e no templo, onde todos os judeus se ajuntam, e nada disse em oculto.
Atos 13:14 E eles, saindo de Perge, chegaram a Antioquia da Pisídia e, entrando na sinagoga, num dia de sábado, assentaram-se.
Atos 17:2 E Paulo, como tinha por costume, foi ter com eles e, por três sábados, disputou com eles sobre as Escrituras,


Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Lucas 4 : 16
criado
Lit. “alimentar, engordar; criar, educar, formar”.

Lucas 4 : 16
num dia de sábado
Lit. “em um dia dos sábados”.


Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

o primeiro dos sete sábados da Festa das Primícias (onde os molhos eram movidos)?



Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

Dois (2)

A natureza dualística existente no cosmo. O positivo e negativo, o bem e o mal, céus e terra, anoite e o dia, ..., Etc. É a pluralidade das criaturas existentes no mundo, isto é, as coisas tangíveis; a matéria.



Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

O grande ministério de Jesus na Galileia (Parte 1)

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

30

Galileia

Jesus anuncia pela primeira vez que “o Reino dos céus está próximo”

Mt 4:17

Mc 1:14-15

Lc 4:14-15

Jo 4:44-45

Caná; Nazaré; Cafarnaum

Cura filho de funcionário; lê o rolo de Isaías; vai para Cafarnaum

Mt 4:13-16

 

Lc 4:16-31

Jo 4:46-54

Mar da Galileia, perto de Cafarnaum

Chama quatro discípulos: Simão e André, Tiago e João

Mt 4:18-22

Mc 1:16-20

Lc 5:1-11

 

Cafarnaum

Cura sogra de Simão e outros

Mt 8:14-17

Mc 1:21-34

Lc 4:31-41

 

Galileia

Primeira viagem pela Galileia, com os quatro discípulos

Mt 4:23-25

Mc 1:35-39

Lc 4:42-43

 

Cura leproso; multidões o seguem

Mt 8:1-4

Mc 1:40-45

Lc 5:12-16

 

Cafarnaum

Cura paralítico

Mt 9:1-8

Mc 2:1-12

Lc 5:17-26

 

Chama Mateus; come com cobradores de impostos; pergunta sobre jejum

Mt 9:9-17

Mc 2:13-22

Lc 5:27-39

 

Judeia

Prega em sinagogas

   

Lc 4:44

 

31 d.C., Páscoa

Jerusalém

Cura homem em Betezata; judeus tentam matá-lo

     

Jo 5:1-47

Retorno de Jerusalém (?)

Discípulos colhem espigas no sábado; Jesus “Senhor do sábado”

Mt 12:1-8

Mc 2:23-28

Lc 6:1-5

 

Galileia; mar da Galileia

Cura mão de um homem no sábado; multidões o seguem; cura muitos

Mt 12:9-21

Mc 3:1-12

Lc 6:6-11

 

Mte. perto de Cafarnaum

Escolhe os 12 apóstolos

 

Mc 3:13-19

Lc 6:12-16

 

Perto de Cafarnaum

Profere Sermão do Monte

Mt 5:1–7:29

 

Lc 6:17-49

 

Cafarnaum

Cura servo de oficial do exército

Mt 8:5-13

 

Lc 7:1-10

 

Naim

Ressuscita filho de viúva

   

Lc 7:11-17

 

Tiberíades; Galileia (Naim ou proximidades)

João envia discípulos a Jesus; verdade revelada às criancinhas; jugo é suave

Mt 11:2-30

 

Lc 7:18-35

 

Galileia (Naim ou proximidades)

Pecadora derrama óleo nos pés de Jesus; ilustração dos devedores

   

Lc 7:36-50

 

Galileia

Segunda viagem de pregação, com os 12

   

Lc 8:1-3

 

Expulsa demônios; pecado imperdoável

Mt 12:22-37

Mc 3:19-30

   

Não dá sinal, exceto o de Jonas

Mt 12:38-45

     

Sua mãe e seus irmãos chegam; diz que discípulos são seus parentes

Mt 12:46-50

Mc 3:31-35

Lc 8:19-21

 

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Emmanuel

lc 4:16
Harmonização

Categoria: Livro Espírita
Ref: 4061
Capítulo: 6
Página: -
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Por isso, diz também a sabedoria de Deus: — Profetas e apóstolos lhes mandarei, e eles matarão uns, e perseguirão outros.” — Jesus (Lc 11:49)


Profetas e apóstolos não vivem tão somente nos círculos dos preceitos religiosos.

Tempo virá em que o conceito da revelação divina abrangerá todos os departamentos das atividades úteis e generosas.

O serviço nobre, em todos os tempos, requisita missionários da visão e apóstolos da ação.

São eles que enriquecem os patrimônios da vida, recebem a onda de inspiração das Esferas Superiores e ambientam as ideias do bem, plasmando-as, em seguida, através de serviços inestimáveis à coletividade.

Entretanto, a multidão e a vulgaridade jamais entenderam semelhantes trabalhadores, no tempo adequado. Sejam cooperadores da religião, da ciência ou da economia, experimentam perseguições e ataques dolorosos que lhes fenecem a justa noção da soledade em que passam no mundo.

Não se lhes perdoa a superioridade, nem se lhes entende a visão ou o serviço nobre.

Trava-se a luta. Às vezes, os trabalhadores são candidatos à posição de profetas ou apóstolos, porque o homem, em todas as circunstâncias deverá a si próprio a elevação ou a decadência e, quando isso se verifica, a vulgaridade costuma vencer.

Falha, em parte, a experiência de maior ascensão.

Todavia, quando o profeta ou o apóstolo já se identificou à exata união com Deus, torna-se elemento de trabalho da Providência Divina.

Constitui-se em seu enviado na Terra e, atropelado, esmagado, perseguido, o trabalhador fornece testemunho em si mesmo, e atinge seus fins, cedo ou tarde, atendendo com valor aos desígnios de Deus.



lc 4:16
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Lucas

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 17
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“E chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga, e levantou-se para ler.” — (Lc 4:16)


Se houve alguém na Terra com bastante iluminação para prescindir do auxílio de livros edificantes, esse alguém foi Jesus; entretanto, o Cristo leu, segundo a notícia dos Evangelhos.

O bom livro é sublime roteiro de claridades espirituais, constituindo a presença dos elevados mensageiros da evolução.

É interessante observar que, conforme a notificação do apóstolo, Jesus se levantou para a leitura dos Escritos Sagrados.

Indicaria semelhante atitude determinada obrigação convencionalista aos aprendizes do cristianismo?

Sabe-se que o Divino Mestre nunca impôs qualquer gesto de convenção. Seu exemplo, todavia, convida-nos a expressões muito mais altas.

É indispensável que recebamos as páginas edificantes, de coração e mente levantados ao Altíssimo.

Há estudantes que tomam as Lições Divinas, tão fortemente agarrados ao chão duro do pessimismo ou à lama escorregadia das paixões bastardas, que impossível se lhes torna a retenção de qualquer raio mínimo de claridade espiritual.

Faz-se imprescindível erguer a mente e fixá-la no monte da iluminação. Não é possível receber mensagens de Cristo e sugestões do mal, ao mesmo tempo.

Relaciona o Evangelho de Lucas que, chegando o Mestre a Nazaré, onde se demorara a maior parte de tempo, na sua passagem pela Terra, entrou na assembleia dos que se dedicavam ao estudo da revelação, consoante seu costume, e levantou-se para ler.

Todo aprendiz tem sua Nazaré, sua zona de atividade rotineira. É preciso que cada qual estabeleça aí o hábito de cultivar as possibilidades espirituais, em face dos apelos divinos e, no instante de entrar em contato com os ensinos superiores, deve erguer a mente a Deus, a fim de que o Pai encontre lugar adequado em nós, para conceder com proveito as suas bênçãos divinas.




Andre Luiz

lc 4:16
Estude e Viva

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira
Andre Luiz

Estudos Sistematizado e da Doutrina Espírita. 

— APÊNDICE:


FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA 



Amélia Rodrigues

lc 4:16
Quando Voltar a Primavera

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 12
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues

Estabelecia-se o clima da contradição humana...


As notícias que chegavam de Cafarnaum pareciam a impossível confirmação da chegada do Messias. Dizia-se abertamente que os tempos eram aqueles, pois que os sinais prenunciadores surgiam poderosos. Que Ele, porém, fosse o Esperado, duvidavam os seus, aqueles que constituíam o clã dos seus ascendentes, os que O conheciam desde a infância.


No íntimo de cada um se conflitavam as paixões. Anelava-se que ele fosse o Embaixador e receavam que fosse. Gostariam de fruir benefícios, retirar as largas fatias dos jogos humanos e dos humanos triunfos. A inveja, abraçada ao despeito, no entanto, negava-lhe a possibilidade.


Anunciada a chegada à cidade que lhe propiciara berço, Nazaré se emocionou.


No sábado, a Sinagoga estava repleta, mais do que costumeiramente.


Quando Ele se adentrou, os familiares lá se encontravam, indecifráveis...


Os compatriotas, aqueles que O conheceram no dia a dia dos tempos, recusavam aceitar a autoridade que se exteriorizava da sua presença majestosa.


O rabino dispôs os rolos sagrados e deu início ao ofício.


Após a oração coletiva, seguiu-se a bênção. O presidente leu o texto da lei referente ao dia. Passou-se ao exame dos profetas. Foi franqueada a palavra a qualquer um dos presentes.


Inicia-se a haftarah. (Haftarah - Surpresa) Os olhares incidiram sobre Ele, impondo-lhe a definição...


Jesus se levantou, tomou o rolo venerando dos profetas e leu um versículo apenas, em tom solene e calmo. O escrito precioso informava das características do Rei Divino. Textualmente dizia: "O Espírito do Senhor está sobre mim, pois que me ungiu para anunciar boas novas aos pobres. Enviou-me para proclamar a libertação aos cativos, restaurar a vista aos cegos, para por em liberdade os oprimidos e anunciar o ano da graça do Senhor". (Lucas 4:16-30 Marcos 6:1-6 Mateus 13:54-57) Houve um silêncio incômodo de expectação, quase estupor!


Escutavam-se as ansiedades e estrugiam os conflitos íntimos.


— Hoje se cumpriu esta Escritura aos vossos ouvidos, em mim, o anunciado. Eu sou aquele que se esperava.


Suas palavras ascendem em comentários brilhantes, produzem maravilhas, anunciam o mundo porvindouro.


Interrogam-se os presentes:

— Não é este o filho de José?


Inicia-se uma reação de despeito.


Trovejam os impropérios, os gritos se fazem ensurdecedores.


— Blasfemo! —, vociferam os mais exaltados.


— Faze um milagre — trovejam os céticos. - Repete diante de nós, teus compatriotas, as façanhas que ouvimos falar de ti, realizadas entre os ignorantes de Cafarnaum.


As gargalhadas se fazem perturbadoras.


Ele permanece em serenidade, inatingível.


Sempre estará assim. Nada O abalará, força alguma O demoverá da sublime fatalidade do amor.


O rabino repõe a Sinagoga em ordem.


Os ódios espumam nos corações invejosos, irados.


Os homens sempre se deixarão tombar com facilidade dos cimos em quedas espetaculares aos abismos...


As emoções superiores sobrepõem-se às paixões servis.


— Médico - assevera, conciso -, cura-te a ti mesmo... Ninguém é profeta em sua terra.


‘‘Todavia, assevero-vos, quando grassava a fome em Israel e as viúvas padeciam por três anos, foi a uma fenícia, Sarepta, de Sídon, que Isaías socorreu; e quando Eliseu saiu a ajudar, o primeiro leproso a quem curou foi Naaman, o sírio... Não são os eleitos os únicos... " Não pôde prosseguir. O alarido assenhoreou-se da assembleia agitada, os punhos se fecharam e as deficiências morais em exacerbação sugeriram:

— Justicemos o atrevido. "Esse carpinteiro audacioso desmoraliza a Casa do Senhor. "


— Conspurca as tradições do povo — acrescentou outra voz.


— E blasfemo, e traidor — completou mais alguém. - Certamente nega nossa primazia, nossa eleição.


— Rápido, façamos justiça - explodiam vários — a fim de servir de escarmento para outros, os que desejam desonrar as tradições da raça abençoada.


Os homens de pequena estatura moral nunca se permitirão compreender os seus superiores, jamais perdoarão a verdade, os que se comprazem na mentira.


O orgulho é um bafio morbífico, que aniquila quem o exterioriza.


Inimigo do homem é o aliciador da desdita e do crime, emulando aqueles que o agasalham à agressão, à perfídia...


A suave e bela Nazaré estava aturdida e penetrada pelas trevas...


Jesus reservara à sua terra a honra de desvendar-se, de anunciar a primeira notícia do seu divino ministério.


* * *

As recordações lhe perpassam pela alma... Os anos juvenis, as paisagens ricas de tons verdes e escarlates, as noites salpicadas de estrelas, os entardeceres de ouro, ao longe, além da planície do Esdrelon por detrás do monte Carmelo...


Perpassa o olhar pela massa iracunda e encontra os olhos súplices de sua mãe, ansiosa, experimentando a agonia que não cessará por muito tempo...


Naquele átimo de minuto Sua voz luariza-lhe a alma sem palavras, num acalanto que vibra no doce e amoroso coração.


Sim, ela compreende o filho e n’Ele confiaria.


As altercações aumentam, os agressores O seguram, agarram-nO e, subitamente, O têm ao sudoeste da cidade, no acume da montanha, na parte em que o granito se rasga abruptamente...


— Atiremo-lo ao abismo... Nenhuma delonga. Eia, agora, já...


À tarde, em fogo ardente, esmaece na distância.


O Mestre, compungido, detém-se na massa agitada, fixa o penetrante olhar e domina a exaltação da covardia, açodada pelos famanazes da balbúrdia, que vagueiam nas terríveis trevas da consciência espiritual, no além-túmulo...


Os membros se inteiriçam, as mãos se afrouxam, os olhares se esgazeiam dominados pelo magnetismo que se espraia.


Ele corrige as vestes, estoico e pulcro atravessa a multidão agora inerme e desce, buscando as planuras verde-azuis de Cafarnaum emoldurada pelas águas quedas do lago transparente.


Nazaré não tinha entendimento para O compreender.


Recusara-O, porque vencida pela doença do despeito, pela alucinação da má vontade.


A verdade fora apresentada.


Nazaré queria um milagre.


Ele se libertou das mãos dos algozes, dos corifeus da loucura sem um gesto sequer - um milagre!


A sua, a hora de "ser erguido" ainda não soara...


Agora, porém, enquanto os ódios fazem as suas primeiras sortidas, a mensagem se espraia feita de sacrifícios e silêncios, de devotamentos e renúncias, de perene ternura, mesmo para aqueles que se negam a ser amados.


Nunca mais se extinguirá o seu conteúdo.


O mundo inteiro é o campo para a semente do seu incomensurável, incontido amor.


Ninguém deterá o crescimento da árvore da vida ou fará que seque a fonte inexaurível de água viva.


Nunca mais!


Não O receberam os conhecidos, os seus, porque Ele viera para todos, não pertencer a ninguém e ser de todos.


Ainda hoje é assim, e por muito tempo se demorará assim.


Nazaré desejava um milagre e não entendeu o milagre não solicitado...



Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

lc 4:16
Sabedoria do Evangelho - Volume 2

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 10
CARLOS TORRES PASTORINO

(maio/junho de 29 AD)


JO 4:43


43. Depois desses dois dias, partiu dali para a Galileia.


LC 4:16-22a

16. E foi a Nazaré, onde se tinha criado; no sábado, entrou na sinagoga, segundo seu costume, e levantou-se para ler.


17. Foi-lhe entregue o livro do profeta Isaías e, tendo-o desenrolado, achou o lugar em que estava escrito:


18. "Um espírito do Senhor está sobre mim: por cujo motivo me ungiu par anunciar boas notícias aos mendigos; enviou-me para proclamar libertação dos cativos, restauração da vista aos cegos e para por em liberdade os oprimidos,


19. e proclamar o ano aceitável ao Senhor".


20. Tendo enrolado o pergaminho, entregou-o ao assistente e sentou-se; e todos, na sinagoga, tinham os olhares fixos nele.


JO 4:45


45. Assim, quando chegou à Galileia, os galileus o receberam bem, porque tinham visto tudo o que ele fizera em Jerusalém na ocasião da festa, pois eles também tinham ido à festa.


Da Samaria, segue Jesus para a Galileia, parando em Nazaré, onde, diz o evangelista, passou a primeira infância (literalmente, "onde foi alimentado", no sentido de "onde foi criado").


Nota o autor, que Jesus foi à sinagoga no sábado, "como era seu costume". Como israelita cem por cento, jamais deixou de cumprir rigorosamente - do nascimento até a morte - todos os preceitos da lei mosaica. Se sempre foi, confessou e praticou a religião israelita, como afirmar que fundou nova religião? Jamais o fez. Confirmou o mosaísmo e declarou ter vindo para completar a lei. Apenas, dentro da religião mosaica, ampliou a visão, ensinando preceitos novos e revelando mais alguns "segredos do Reino". Numa palavra, deu um "código científico de vida". Bem sabia o Mestre que não é a religião que salva ou que faz evoluir: é a ação pessoal de cada um, servindo a religião apenas de "trilho" para facilitar a caminhada da personalidade. Daí, qualquer religião ser aceitável a Deus, pois Deus é um só e não faz acepção de pessoas. Não é o rótulo que importa: é o conteúdo do frasco.


Tendo agora regressado de Jerusalém, onde tivera atuação rápida porém marcante, seus compatriotas já o olhavam com admiração. Assim, após a leitura da Torah, quando chegou a vez de ser dada a palavra aos assistentes que desejassem dizer alguma coisa, foi entregue a Jesus o rolo de Isaías. Jesus desenrolouo e foi até o capítulo 61, onde começou a leitura.


Há algumas observações a fazer.


1. ª - O texto lido jamais foi considerado uma haphtarah oficial, isto é, um trecho cuja leitura fosse estabelecida pela tradição, segundo a ordem de Esdras.


2. ª - Ao invés do texto hebraico de Isaías, a citação é feita pelo grego dos LXX. Na realidade, era mais comum o grego que o hebraico, na Galileia. Mas, nas recentes descobertas nas grutas de "Qumr’am" (Mar Morto), foi encontrado um texto hebraico de Isaías que é mais conforme ao grego dos LXX do que ao original massorético supondo-se, então, que esse texto recém-encontrado tenha sido o original, do qual foi feita a tradução.


3. ª - O texto não é citado na íntegra. Não aparece a frase "curar os corações espesinhados" (vers. 1) nem" o dia da retribuição" (vers. 2); mas, entre um e outro, há a frase "para proclamar a libertação dos oprimidos", que pertence ao cap. 58 vers. 6, do mesmo Isaías. Essas modificações do original teriam sido ocasionadas por traição da memória do evangelista que, não sendo judeu não o tinha bem de cor, nem possuía o texto para confrontar? Aliás, não estava fazendo trabalho de crítica hermenêutica, mas apenas de instrução espiritual.


Todos esses trechos de Isaías referem-se ao "Servo de YHWH", na era messiânica.


Note-se a frase de Isaías, confessando-se "médium", quando diz "um espírito do Senhor está sobre mim", ou seja, "estou recebendo um espírito enviado do alto". Portanto, simples intermediário.


Terminada a leitura, Jesus entrega o livro ao hazzan (assistente) e senta-se para explicar. Os compatriotas ficam alertas, os olhos presos ao jovem que haviam visto menino a brincar nas ruas. E Yahsua Ben- Yosef começa: "Hoje cumpriu-se esta profecia a vossos ouvidos".


Logicamente, muito mais deve ter dito. Lucas apresenta-nos um resumo. De qualquer forma, as palavras impressionaram favoravelmente o auditório atento e amigo, despertando a satisfação e o orgulho de ver um "dos seus" que falava tão belas palavras de amor. As traduções comuns trazem "palavras cheias de graça", o que pode dar a falsa ideia de que Jesus tivesse feito humorismo. Ora, o texto original diz bem claramente lógois tês cháritos, ou seja, "palavras de amor".


Além de tudo, a fama que chegara de Jerusalém, trazida pelos galileus que lá haviam estado, narrando os acontecimentos com os naturais exageros, predispunha-os à admiração.


Jesus, porém, não se demora lá: após essa visita à sua cidade, à sua mãe e a seus irmãos e irmãs, partem para Cafarnaum à beira do lago, passando antes, todavia, pela simpática cidadezinha da Caná.


Depois da festa iniciática no Monte da Vigilância (Samaria), Jesus recolhe-se novamente ao "Jardim Fechado" (Galileia) e fala aos "consagrados a Deus" (nazireus), entre os quais se havia criado, comentando o profeta Isaías.


A reunião ("sinagoga" é palavra grega que significa "reunião" ou, por extensão, "lugar de reunião"), é feita no dia do "repouso" ("sábado" exprime exatamente "repouso"), repouso das ocupações materiais.


O estabelecimento de um dia de repouso para a personalidade (trabalhos externos) mostra-nos a necessidade que temos de parar intermitentemente as atividades personalísticas, para dedicar-nos tão só às do Eu Profundo, na leitura e sobretudo na meditação sobre textos de Mestres. Nada de transformar esse descanso da personalidade em outras atividades personalísticas de culto externo e ritual ístico: temos que alimentar o Espírito. E por isso os judeus nas sinagogas (e Jesus o exemplifica) limitavamse a ler e comentar os livros revelados (mediúnicos).


O texto de Isaías foi escolhido: suas palavras revelam a doutrina de Jesus, já preconizada por Isaías, um dos maiores profetas (médiuns) que apareceu na Terra.


Começa esclarecendo que "um espírito (em grego sem artigo) do Senhor está sobre ele", ou seja, declarando aberta e taxativamente que se encontrava mediunizado, recebendo um "espírito", que é bom e elevado ("do Senhor"). Esse "espírito o ungiu", ou seja, o cristificou, para que ele pudesse realizar sua missão. Observemos que o médium (profeta) não age por si: é intermediário. Não alcançou por si mesmo a cristificação (pois nesse caso seria "mestre", e não medianeiro). Daí a necessidade de que venha "sobre ele", envolvendo-o, um "espírito do Senhor", para ungi-lo, com a finalidade de sustentálo para boa execução dos trabalhos espirituais. Na falta de mestres encarnados na Terra, os "espíritos do Senhor" servem-se de instrumentos aptos a substituí-los. E a prova é que, por vezes, quando o "esp írito do Senhor" se retira, os intermediários fraquejam.


E a tarefa era anunciar "as boas notícias" ou "evangelho" aos mendigos.


Não aos mendigos materiais, de moedas ou de pão, mas aos "mendigos do espírito", àqueles que sentem fome e sede de espírito e o mendigam ao Pai. Nesse mesmo sentido Jesus proferiu a bem aventuran ça: "felizes os mendigos do espírito (ptôchoi tôi pneúmati) ou seja, os que mendigam com lágrimas o dom do espírito. A esses sequiosos de espiritualizar-se, serão dadas as "boas notícias".


Então o profeta anuncia que vem proclamar a "libertação dos que estão cativos" na matéria, a restaura ção da vista espiritual aos que estão cegos, sem ver a verdade; mais ainda, para por em liberdade os oprimidos pela carne, pois doravante terão a faculdade de, mergulhando na Consciência Cósmica, não mais sentirem o peso da matéria que lhes oprime a mente e o espírito, conforme dizia "o sábio" no Livro da Sabedoria (9:15) "o corpo que se corrompe (que se coagula na matéria) pesa sobre a alma, e esta habitação terrestre abate o espírito que pensa muitas coisas".


Além disso, vem proclamar o ano (isto é, a época) aceitável ao Senhor, pois Ele só espera a preparação do homem para aceitá-lo e nele manifestar-se.


Jesus, a seguir, revela que chegou o momento de cumprir-se a Escritura. A individualidade é que sabe e pode declarar ao homem que chegou o momento de realizar o Encontro Sublime.


O evangelista, sem reproduzir as palavras proferidas por Jesus, declara que todos ficaram encantados com as palavras de amor que procediam de Sua boca, tal como o ficam todos aqueles que tem a felicidade de ouvir as misteriosas palavras silenciosas e consoladoras que o Cristo Interno profere no mais recôndito do coração humano, e que chegam em ondas benéficas ao cérebro inebriando de gozo o intelecto da personalidade.


lc 4:16
Sabedoria do Evangelho - Volume 3

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 16
CARLOS TORRES PASTORINO
(Sábado, 21 de outubro do ano 29 A. D.)

MT 13:54-58


54. E chegando a sua aldeia, ensinava a eles na sinagoga deles, de modo que se admiravam e diziam: "Donde lhe vem essa sabedoria e esses poderes? 55. Não é este o filho do carpinteiro? Sua mãe não se chama Maria e seus irmãos não são Tiago, José, Simão e Judas?


56. E não vivem entre nós todas as suas irmãs? Donde lhe vem, pois, isso tudo?"


57. E ele lhes era uma pedra de tropeço. Mas disse-lhes Jesus: "Um profeta só é desprezado em sua terra e em sua casa".


58. E não exerceu ali muitos poderes, por causa da incredulidade deles.


MC 6:1-6


1. Jesus saiu dali e foi para sua aldeia, e seus discípulos o acon1panharam. 2. Chegando o sábado, começou a ensinar na sinagoga; e muitos ao ouvi-lo, se admiravam, dizendo: "Donde lhe vêm essas coisas? Que sabedoria é essa que lhe é dada? E que significam esses poderes operados por sua mão?


3. Não é este o carpinteiro, filho de Maria, irmão de Tiago, de José, de Judas e de Simão? e suas irmãs não estão aqui entre nós"? E ele lhes era pedra de tropeço


4. Então Jesus lhes disse: "Um profeta só é desprezado em sua terra, entre seus parentes e em sua casa".


5. E não conseguia exercer ali nenhum poder, a não ser que pôs as mãos sobre alguns enfermos e os curou.


6. E admirava-se, por causa da incredulidade deles.


LC 4:22-30


22. b... E perguntaram: "não é este o filho de José"?


23. E ele lhes disse: "Certamente aplicareis a mim este provérbio: "Médico, cura-te a ti mesmo", o que ouvistes ter sido feito em Cafarnaum, faze-o também aqui, em tua terra".


24. Disse mais: "Em verdade vos digo, que nenhum profeta é aceito em sua terra";


25. mas, sem dúvida, digo-vos que muitas viúvas havia nos dias de Elias em Israel, quando o céu se fechou por três anos e seis meses, de forma que houve grande fome em toda a região;


26. mas Elias não foi enviado a nenhuma delas,


JO 4:44


44. E o próprio Jesus atestou que um profeta não recebe honra em sua própria terra. a não ser a uma moça viúva, em Sarepta de Sidon;


27. e muitos leprosos havia no tempo de Eliseu, o profeta, em Israel, mas nenhum deles foi limpo, a não ser Naaman, o sírio".


28. Tendo ouvido essas coisas, eles ficaram cheios de raiva na sinagoga.


29. E, levantando-se, o expulsaram para fora e o levaram até um precipício na montanha em que estava construída a cidade deles, para lançá-lo abaixo.


30. Ele, porém, passando pelo meio deles, foi embora.


Em Marcos encontramos a sequência cronológica. De lá, sai Jesus para "sua aldeia nativa", Nazaré, aonde deve ter chegado no fim do ano 29 (sábado, 21 de outubro?). Com Ele seguem seus discípulos e comitiva, pois não foi para visitar parentes, mas para divulgar a Boa-Nova.


Nazaré fica a cerca de 50 quilômetros de Cafarnaum, e Jesus já passara por lá ao dirigir-se para fixar residência numa cidade mais importante, em maio/junho desse mesmo ano (veja vol. 2 e cfr. MT 4:13 e LC 4:16-22a).


Neste trecho, Lucas se afasta de Mateus e Marcos. Vejamos primeiro estes dois.


Repetindo o que fizera na primeira visita, aguarda o sábado para, na sinagoga local, falar ao povo.


Nesta segunda visita não estamos informados do texto comentado por Jesus. A verdade é que Suas palavras e os fatos prodigiosos que Dele se narravam, operados em Cafarnaum por Ele (literalmente: dià tou cheirôn autou, "por meio das mãos dele"), suscitavam uma série de indagações. Os nazarenos sabiam que Ele era de condição modesta (Marcos, "carpinteiro", téktô; Matteus, "filho de carpinteiro", tou téktonos). Sabiam que "sua mãe se chama Maria" (com o verbo no presente do indicativo, indicando que ela ainda se achava encarnada entre eles). Sabiam que tinha quatro irmãos, cujos nomes são citados: Tiago (o menor) considerado "uma das colunas da comunidade de discípulos" (cfr. GL 1:19;


2:9,12; Art. 12:17; 15:13; 21:18 e Flávio Josefo, Ant. Jud. 20, 11, 1), autor de uma epístola, chefe do grupo de Jerusalém até sua morte em 62); José; Judas (denominado "Tadeu", outro dos discípulos) e Simão (que não sabemos se terá sido o chamado "Zelotes", também discípulo de Jesus). Das irmãs não são citados os nomes, mas deviam ser várias, por causa do adjetivo empregado: "todas as suas irmãs".

Dado esse conhecimento de Sua origem, de Sua família e de Sua educação, os nazarenos se perguntaram como teria Ele conseguido tamanha cultura e de que modo teria obtido os poderes de dominar a natureza. Diante do conhecimento, não podia ser o Messias, cuja origem deveria ser desconhecida (cfr. JO 7:27). Então a própria figura de Jesus fê-los "tropeçar" na incredulidade e desconfiança.


Jesus cita um provérbio, aproveitando o ensejo para demonstrar a seus discípulos, contemporâneos e posteriores, que jamais pensassem em conquistar para sua crença os familiares e conterrâneos: "o profeta só não recebe honra em sua cidade, entre seus parentes e em sua família". Sêneca tem a mesma opinião: vile habetur quod domi est (De Renef 3,3): "o que está no lar é julgado vil".


Dessa maneira, a não ser alguns enfermos a quem curou com Seus passes (imposição das mãos), nada mais PODE fazer, por falta de fé dos compatriotas. Sem a receptividade indispensável da fé, "que é a substância da coisa desejada (HB 11:1) e portanto forma o "vácuo" que atrai os fluidos magnéticos, qualquer irradiação se perde no ar, não adere, escorrega pela superfície sem conseguir penetrar na criatura, qual ocorre com a água numa superfície impermeabilizada. Marcos é explícito, quando afirma que Jesus NÃO CONSEGUIU; o que para nós é de suma importância para ensinar-nos a não desani mar quando também não conseguimos realizar determinados efeitos benéficas em certas pessoas. Uma advertência para admoestar-nos: nem tente!


Nota ainda Marcos que Jesus "se admirou" da falta da fé, da incredulidade deles, dos quais provavelmente esperava (como todos nós esperamos dos familiares) maior compreensão e mais fé, provocada exatamente pelo velho conhecimento e pela antiga amizade de companheiros de infância, aos quais mais do que a ninguém, desejamos ajudar a fazer subir.


Inegavelmente a lição é profunda e eficaz.


Lucas relata essa visita em termos diferentes, talvez porque, longe dos acontecimentos e sem ligação pessoal com os nazarenos, não tenha tido receio de relatar fatos mais graves.


Começa salientando que o próprio Jesus percebe a descrença deles e lê o pensamento que eles não haviam ousado proferir em voz alta: "Certamente me direis: médico, cura-te a ti mesmo, e faze aqui o que fizeste em favor de Cafarnaum (eis tên Kapharnaoum)".


Dito isto, responde com outro provérbio: "nenhum profeta é aceito em sua pátria". E para confirmá-lo cita dois exemplos extraídos da própria Escritura. Refere-se o primeiro a Elias que, (cfr. 1RS 17:8 e seguintes) perseguido pelos seus na grande fome que durou três anos (Lucas: três anos e seis meses), não pode atender a ninguém, mas renovou a provisão de azeite e farinha de uma viúva de Sarepta, ao sul de Sidon. O outro refere-se a Eliseu, quando curou de lepra o sírio Naaman (2RS 5:1 e seguintes), embora não tenha curado nenhum leproso na Samaria.


Essas palavras causam tumulto na sinagoga, provocado pelo despeito que se torna raiva contra o insolente que, além de nada fazer, diz que só beneficiará outras cidades. Levantou-se a multidão e expulsouo aos empurrões da sinagoga, levando-O para "um precipício na montanha em que estava construída a cidade". Não é necessário supor, como diz a tradição, que se tratava do rochedo de Esdrelon, que fica a 3 km de Nazaré. Não. Qualquer altitude de 3 a 4 metros dava para, após jogá-lo em baixo, poder liquidá-lo pela lapidação.


Entretanto, a calma de Jesus em Sua tranquila dignidade fez que Ele se voltasse sereno, passasse no meio deles, sem que eles conseguissem mover um dedo contra Ele: num silêncio constrangedor, eles O vêem retirar-se. Para quem tivesse boa-vontade, o simples fato de haver Jesus passado pelo meio deles, silenciando a multidão enfurecida, bastaria para demonstrar o "sinal" que eles haviam desejado.


A quem lê o evangelho de Lucas de seguida, não deve estranhar o fato de que ele tenha reunido numa só narrativa as duas visitas de Jesus a Nazaré. Na primeira, Ele se declara categoricamente o Messias, tendo reservado para seus conterrâneos a primeira revelação explícita, e com isso conquista-lhes a benevolência.


Cerca de quatro meses após, Jesus vai colher o resultado de Sua declaração anterior; mas o ciúme causado pelo ministério realizado fora da pequenina aldeia suscita-lhes a má-vontade, que chega ao despeito e à raiva. Lucas, de modo geral, gosta de terminar uma narrativa no mesmo local, mesmo que para isso tenha que unir dois pormenores afastados no tempo.


Todas as vezes que uma criatura dá o salto da personalidade para a individualidade, ela se vê a braços com sérios problemas em seu círculo de parentesco e de amizades. Dai a quase necessidade de o indivíduo afastar-se de casa, para poder dar cumprimento às tarefas que lhe competem. Em casa não é recebido: "veio para o que era seu, e os seus não O receberam"; no entanto os de fora da casa consangu ínea, "todos os que O recebem e creem em Seu nome, a esses Ele dá o direito de se tornarem filhos de Deus", embora "não tenham nascido do sangue, nem da vontade da carne, sem da vontade do homem", porque "nasceram de Deus" (cfr. JO 1:11-13). Os mais afins a nós espiritualmente, sempre os encontramos fora do círculo doméstico.


Lição que precisamos ter sempre diante dos olhos, para não desanimarmos ao ver que, exatamente os que mais são ligados a nós pela convivência, esses é que mais nos repelem, e até muitas vezes nos perseguem e caluniam, porque damos mais atenção aos "outros" do que a eles...


São trazidos argumentos de "direitos adquiridos" pelos laços do sangue, pela afeição mais antiga, e todos tropeçam naquele que pode elevá-los na evolução, mas que "não no consegue" pela falta de fé da parte deles.


O próprio Jesus "se admira da indredulidade deles", dizendo-nos com isso que o mesmo há de ocorrer com todos os que seguissem Seu exemplo. Os franceses dizem, com razão, "qu’il n’y a pas de grand homme pour son valet de chambre", trazendo para o cotidiano o que dissera Jesus: "Só na própria terra o profeta não é honrado. "

Em outro sentido mais restrito, encontramos que os piores inimigos do homem são seus parentes mais íntimos e mais próximos, ou seja, seus veículos inferiores. Quando o Espírito descobre os altos cimos espirituais e quer escapar à personalidade, negando-a, os mais ferrenhos opositores são seu intelecto que duvida, suas emoções que o arrastam para fora de si, suas sensações que reclamam maior bem estar e comodismo, seu corpo que pesa tristemente numa sonolência que corta qualquer meditação.


Diante do próprio eu pequenino, o Eu Maior se vê rejeitado, negado e até, se possível, expulso, pois é julgado qual intruso que busca destronar o vaidoso e personalista eu de suas ilusões efêmeras.


Num e noutro caso, aquele que souber vencer os percalços e óbices, amando o Cristo mais que sua personalidade (cfr. MT 10:37) e que souber perseverar até o fim (cfr. MT 10:22), esse obterá a vida imanente. Mas caso "e deixe envolver por esses laços asfixiantes que escravizam a criatura, não obter á a liberdade gloriosa dos filhos de Deus (cfr. RM 8:21).


Fomos avisados com clareza, sem ambages; cabe a nós agora a decisão...



Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

NAZARÉ

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:32.7, Longitude:35.3)
Nome Atual: Nazaré
Nome Grego: Ναζαρέτ
Atualmente: Israel
Cidade pequena situada na região da Galiléia. Jesus nasceu nesta cidade. A anunciação do nascimento de Jesus ocorreu em Nazaré. Nazaré era uma pequena cidade, situada na Galiléia (norte de Israel). Não é citada no Antigo Testamento. E aparece apenas 9 vezes no NT. Em Jo 1:46 – aparece como uma cidade desprezada e de má fama. A IMPORTÂNCIA de Nazaré veio com o Senhor Jesus, porque ele foi criado em Nazaré, vivendo nesta cidade até aos 30 anos (Lc 3:23). Em seu ministério Jesus voltou a Nazaré, mas foi rejeitado. Localiza-se numa região mais baixa a 370m acima do nível do mar. A arqueologia aponta para uma civilização que viveu nesta região na idade do ferro (900 a 550 anos antes de Cristo). Hoje Nazaré é uma cidade relativamente grande. A distância de Nazaré a região de Jerusalém é de 150 quilômetros aproximadamente, lugar em que nasceu João Batista numa região montanhosa. E que Maria visitou Isabel e permaneceu certo tempo. Durante o alistamento, quando Jesus estava para nascer, Maria teve que refazer o percurso, agora mais longo, pois Belém, está 10 Km à sul de Jerusalém, em companhia de José e de outras pessoas que iam para a Judéia pelo mesmo motivo.
Mapa Bíblico de NAZARÉ



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Lucas Capítulo 4 do versículo 1 até o 44
D. A TENTAÇÃO DE JESUS, 4:1-13

Para uma ampla argumentação sobre as tentações de Jesus, veja os comentários referentes a Mateus 4:1-11. Mateus e Lucas apresentam a narrativa da Tentação com detalhes, ao passo que Marcos apenas a menciona (Mac 1:12-13). Naquilo que é o princi-pal, os relatos de Mateus e Lucas contêm as mesmas informações, mas diferem quanto aos seguintes aspectos:

  1. Eles não mencionam a segunda e a terceira tentações na mesma ordem. Mateus coloca a tentação de saltar do pináculo do Templo em segundo lugar, ao passo que no texto de Lucas ela está em terceiro lugar. A tentação de aceitar os reinos do mundo, então, é a terceira em Mateus e a segunda em Lucas.
  2. Lucas diz que Jesus foi tentado durante os quarenta dias do jejum e também posteriormente; Mateus não menciona estas outras tentações.
  3. Segundo Mateus, depois que Satanás mostra a Jesus os reinos deste mundo, ele diz: "Tudo isto te darei". Lucas enfatiza a autoridade e a glória destes reinos. De acordo com Lucas, Satanás diz Dar-te-ei a ti todo este poder (literalmente, "autoridade") e a sua glória (6).
  4. Quanto à mesma tentação, em Lucas, acrescenta-se ao texto de Mateus o seguin-te: porque a mim me foi entregue, e o dou a quem quero (6).
  5. Na tentação de saltar do pináculo do Templo, Mateus chama a cidade de "Cidade Santa", enquanto Lucas a chama pelo nome, Jerusalém (9). Aqui, o motivo de Lucas é, obviamente, esclarecer os leitores gentios.

Estas diferenças não alteram em nada os ensinos relativos à tentação de Jesus.

Barclay intitula esta seção como "A batalha contra a tentação" e assim a esquematiza:

1) A tentação de subornar as pessoas com presentes materiais 2:4;

2) A tentação de fazer acordos ou concessões, 5-8;

3) A tentação de dar demonstrações sen-sacionais às pessoas, 9-12. Poderíamos acrescentar mais uma:

4) As recompensas da vitória sobre a tentação, 13-14.

SEÇÃO IV

O MINISTÉRIO NA GALILÉIA

Lucas 4:14-9.50

A. O PRIMEIRO PERÍODO (Lc 4:14-44)

1. A Rejeição de Jesus em Nazaré (4:14-30)

O tratamento que Lucas dá a este episódio é um exemplo de organização lógica, mais do que cronológica. Se este for o mesmo episódio dos outros Evangelhos Sinóticos,1 ele não aconteceu no início do ministério de Jesus. Lucas coloca este episódio como o primeiro no seu texto por causa do seu significado lógico. Pela mesma razão, ele inclui a leitura de Jesus da passagem em Isaías 61 e a aplicação desta passagem à Sua pró-pria missão.

Lucas não deixa implícito que este seja o verdadeiro início do ministério de Jesus. Ele afirma que Jesus já entrara suficientemente na vida pública, pois a sua fama cor-reu por todas as terras em derredor. E ensinava nas suas sinagogas (14-15). Além disso, a predição de Jesus (no versículo
23) de que eles diriam faze também aqui na tua pátria tudo o que ouvimos ter sido feito em Cafarnaum, não apenas revela a verdade com respeito à cronologia, mas ajuda a definir o cenário para os acontecimen-tos em Nazaré. De tudo isto, fica claro que Lucas começa a sua narrativa do ministério de Jesus em Nazaré porque este parecia ser o lugar lógico para começar – Jesus de Nazaré, pregando em Nazaré e proclamando a si mesmo como sendo o Cumprimento da profecia de Isaías sobre a pregação do Evangelho.

Na versão de Lucas, este episódio é mais significativo do que nos outros dois Evan-gelhos Sinóticos, como pode ser visto pelo fato de lhe dedicar dezesseis versículos, en-quanto que Mateus dá a sua versão em cinco versículos e Marcos em seis.

Pela virtude do Espírito, voltou Jesus para a Galiléia (14). Esta passa-gem, seguindo-se imediatamente à narrativa da Tentação, nos lembra de que todos os três Evangelhos Sinóticos relacionam o relato do retorno à Galiléia à história da Tentação; mas tanto Mateus quanto Marcos dão a entender que a razão para o retorno se deu quando Jesus recebeu as notícias da prisão de João.' A virtude do Espírito era o poder do Espírito Santo, que foi visto descendo sobre Jesus no Seu batismo.

E, chegando a Nazaré, onde fora criado (16). Lucas conecta este episódio com o início da vida de Jesus que ele havia acabado de narrar. Entrou... num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga. Jesus vinha pregando por um tempo suficiente para já ter costumes estabelecidos. E levantou-se para ler. Esta era a postura habitual para a leitura das Escrituras na sinagoga. Qualquer outra postura seria um desrespeito às Sagradas Escrituras. O leitor não tinha permissão sequer de apoiar-se em alguma coisa enquanto lia.

E foi-lhe dado o livro do profeta Isaías (17). Nos cultos na sinagoga se pedia freqüentemente aos visitantes que lessem as Escrituras e fizessem os comentários que desejassem, ou que comentassem o que outra pessoa havia lido.' Em cada culto se lia um trecho da Lei, e um dos textos dos Profetas. Nesta ocasião, o trecho da Lei havia sido lido antes que Jesus recebesse o Livro de Isaías.

Achou o lugar em que estava escrito... A passagem mencionada é Isaías 61:1-2b. Este era o trecho especialmente designado para a leitura na manhã do Dia da Expiação.'

Alguns julgam que o trecho lido era o ensino para aquele dia, e que foi providencial o fato de Jesus estar presente naquele dia específico, mas isto não está confirmado. Parece mais provável que Jesus tenha selecionado este trecho.

O Espírito do Senhor é sobre mim... (18). Lucas faz uma citação da Septuaginta, com algumas variações. Esta é uma passagem messiânica que indica as funções do mi‑

nistério messiânico. Estas funções são realizadas sob a unção e a direção do Espírito Santo. Aqui o próprio Senhor nos dá a natureza da mensagem do Evangelho, que pode ser esquematizada como:

  1. Evangelizar os pobres (18), ou "pregar o evangelho aos pobres". O termo evan-gelho significa "boas-novas" ou "boas notícias". Os pobres pareciam mais dispostos a ouvir Jesus. As suas necessidades faziam com que eles se voltassem para o Salvador. Ninguém, rico ou pobre, consegue encontrar Jesus até que perceba sua destituição espi-ritual, busque a Cristo, e confesse a Ele as suas necessidades.
  2. Para curar os quebrantados do coração (18). Para consolar aqueles cujas circunstâncias desesperadoras ou pecados causaram uma tristeza de coração.
  3. Para apregoar liberdade aos cativos (19), especialmente aqueles que são cati-vos do pecado e de Satanás. A expressão lembra o cativeiro na Babilônia.
  4. Para dar vista aos cegos (19) — referindo-se tanto à cegueira física quanto à espiritual. Um momento de reflexão irá revelar Cristo em ambos os aspectos, em seu ministério que traz a Luz.
  5. Para pôr em liberdade os oprimidos (19) — aqueles oprimidos pelas calamida-des ou pelo pecado. A libertação do pecado é garantida e completa; a libertação da cala-midade ou das dificuldades significa a libertação das suas causas, ou a graça necessária para suportá-las.


6) Para anunciar o ano aceitável do Senhor (19). A expressão ano aceitável se refere ao ano do jubileu — o qüinquagésimo ano. Aqui se trata da época da aceitabilidade do homem por Deus — que Deus irá aceitar aquele que se voltar a Ele em verdadeira contrição e rendição. Este fato será pregado no ministério messiânico e na dispensação da graça.

Cerrando o livro e tornando a dá-lo ao ministro, assentou-se (20) significa literalmente: "Tendo enrolado o livro (ou o pergaminho) e tendo-o entregue ao ajudante, ele se sentou". Normalmente os pregadores judeus pregavam sentados. Os olhos de todos... estavam fitos nele — tanto em disposição para ouvir a sua mensagem quanto, possivelmente, com alguma ligeira percepção da exclusividade da situação atual, embo-ra a seqüência mostre que eles não estavam prontos — no coração — para receber aquilo que Ele iria dizer.

Hoje se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos (21). Aqui temos a procla-mação oficial de que o Messias chegou e que o seu ministério estava em andamento. Esta proclamação revela a principal razão de Lucas para iniciar, com este episódio, a narrati-va do ministério de Cristo. Em termos literários, é um excelente ponto de partida, e o Evangelho de Lucas é o mais literário dos quatro.

E todos lhe davam testemunho, e se maravilhavam das palavras de graça (22). Palavras de graça literalmente significam "palavras que transmitem graça". Sem dúvida, eles admiraram o seu talento para falar e a beleza da sua linguagem, mas tam-bém se extasiaram com a maravilha do que Ele estava dizendo e de quem Ele era. Não é este o filho de José? Este era o grupo hesitante. Para eles, Jesus era somente o filho de José; como poderia Ele ser o Cumprimento desta grande passagem messiânica?

Sem dúvida me direis... Médico, cura-te a ti mesmo (23). Aqui Jesus compreen-de os seus pensamentos e prevê os seus comentários posteriores. Mas os Seus comentá-rios a seguir não são calculados para obter a confiança deles, nem para persuadi-los a aceitá-lo como o Messias. Grande parte do que Ele disse nesta ocasião eram palavras diametralmente opostas à cegueira e aos preconceitos mais amargos que eles possuíam.

Nenhum profeta é bem recebido na sua pátria (24). Provérbios como este não tinham a intenção de falar de uma situação ou fato que não tivesse uma exceção possível. Ao invés disso, eles são a afirmação de princípios importantes e gerais. Além disso, é necessário observar que este provérbio não se aplica aos grandes homens deste mundo cujas pátrias compartilham a sua glória. Ele se aplica aos profetas que representam Deus e pregam a verdade — a verdade freqüentemente embaraçosa e incriminadora.

Em verdade vos digo (25). A verdade que Ele irá dizer é algo de que eles não vão gostar, e que se recusarão a aceitar.

Muitas viúvas existiam em Israel... (25). Jesus cita dois eventos do Antigo Testa-mento em que os gentios pareceram obter um tratamento preferencial de Deus e de seus profetas, enquanto os judeus, com as mesmas necessidades, eram ignorados. Trata-se da viúva de Sarepta, a quem Elias ajudou (1 Rs 17:8-24) e de Naamã, o sírio, que foi purifi-cado da lepra (2 Rs 5:1-19). Este é um dos muitos exemplos onde Lucas apresenta episó-dios e ensinos de Jesus que o mostram como tendo sido igualmente interessado em todos os homens e não limitado pelos rígidos preconceitos dos judeus.

E,todos, na sinagoga... se encheram de ira (28). Nenhuma ira é tão feroz nem tão cega quanto aquela que é gerada pelo preconceito, particularmente pelo preconceito religioso.

E... o expulsaram da cidade e o levaram até ao cume do monte... para dali o precipitarem (29). Nazaré estava localizada em uma elevação, a pouca distância do Vale de Esdraelom. A cidade foi construída em um declive de 120 a 150 metros de altura de onde se vê um pequeno vale. O lugar aceito como sendo o da tentativa de destruir Jesus fica a cerca de três quilômetros de Nazaré, e é conhecido como o Monte da Precipitação. Mas um lugar mais provável é um paredão rochoso com 12 a 15 metros de altura, na parte oeste da cidade.

Ele, porém, passando pelo meio deles, retirou-se (30). Esta fuga deveu-se pro-vavelmente à agilidade do Mestre mais do que a um milagre, pois Jesus seguia o princí-pio de nunca usar o seu poder milagroso em benefício de sua necessidade pessoal de segurança. No entanto, não se deve dizer que a Providência e a ajuda do Espírito Santo não estivessem envolvidas. Qualquer ajuda que Ele tenha recebido não foi milagrosa, no sentido usual desta palavra, mas aquela que está disponível a todos os filhos de Deus quando chega a necessidade, e Deus deseja interferir.

2. Jesus Vai a Cafarnaum; Um Demônio é Expulso (4:31-37)

Este material não é encontrado em Mateus, mas é fornecido, com algum detalhe, por Marcos. Aqui Lucas quase repete o conteúdo de Marcos.

Cafarnaum, cidade da Galiléia (31). Esta é outra indicação de que o Evangelho de Lucas foi escrito para os gentios, pois nenhum judeu precisava da explicação de que Cafarnaum ficava na Galiléia. Se alguma cidade pode ser mencionada como sendo a casa de Jesus durante o seu ministério público, essa era Cafarnaum. Os seus primeiros discí-pulos foram encontrados nesta cidade, e nas suas proximidades, e muitos dos aconteci-mentos relatados nos Evangelhos aconteceram aqui.

E os ensinava nos sábados. Evidentemente este era um costume regular de Je-sus. Ele participava regularmente do culto da sinagoga aos sábados, tomando parte da leitura oficial da Lei ou dos textos dos Profetas, ou de ambos, fazendo os seus próprios comentários, e também pregando as boas-novas do seu ministério singular.

E admiravam-se da sua doutrina, porque a sua palavra era com autoridade (32). Doutrina aqui significa, literalmente, "ensino". Uma característica admirável dos seus ensinos era que, diferentemente dos escribas, Ele baseava os seus pronunciamen-tos na sua própria autoridade e não na autoridade de alguns rabinos de destaque. Na verdade, podemos ver muitos exemplos em que Ele levou a sua própria autoridade na direção oposta dos ensinos dos rabinos ou "das tradições dos anciãos".

E estava na sinagoga um homem que tinha um espírito de um demônio imundo (33). Observe que o dia de trabalho típico de um sábado para Jesus ia além dos seus ensinos e das suas pregações. Normalmente eram estas "outras" atividades que o colocavam em conflito com os líderes judeus. Para eles, a lei era mais importante do que os homens, e os preceitos eram mais importantes do que os princípios. Jesus se opunha a eles nas duas coisas.

Fica claro, tanto a partir das Escrituras quanto do Talmude, que os judeus antigos consideravam como obra de demônios muitas coisas que hoje já não são consideradas assim, mesmo pelos estudiosos cristãos mais conservadores. Também é inegável que as Escrituras ensinam que a possessão demoníaca é uma realidade. Sem dúvida, muitos que eram deformados ou doentes mentais eram normalmente considerados como possu-ídos pelo demônio. Entretanto, se cremos na inspiração divina das Escrituras, precisamos reconhecer que os simples fatos da narrativa dos Evangelhos revelam o domínio dos demônios sobre a vida de muitas pessoas.

Que temos nós contigo... ? Vieste a destruir-nos? Bem sei quem és: o Santo de Deus (34). O cético chamaria estas palavras de delírios de uma mente demente. Mas

nesta afirmação se encontram a sanidade perfeita e um discernimento sobre-humano. A mudança da forma plural para a singular dos pronomes pessoais (nós para eu) não é um erro gramatical do demônio. Quando ele usa a forma plural, se refere a todo o reino de demônios, do qual ele faz parte, e cuja punição compartilhará. Quando ele diz sei quem és, está revelando o seu discernimento pessoal quanto à pessoa e a natureza de Jesus.

Observe o que o demônio sabe:
a) ele sabe quem Jesus é; b) sabe que a destruição (o castigo eterno) é o que irá receber. Mas ele tem um conhecimento limitado; não sabe se Jesus veio para destruí-lo junto com os seus semelhantes, ou não — os planos de Deus são ocultos para Satanás e os seus asseclas, exceto quando são revelados ao homem.

Jesus o repreendeu, dizendo: Cala-te e sai dele (35). Jesus não queria o teste-munho da sua divindade vindo do mundo demoníaco, mesmo que os demônios conheces‑

sem a sua identidade. E o demônio, lançando-o por terra... saiu dele, sem lhe fazer mal. O demônio não podia resistir à ordem de Jesus nem machucar seriamente o homem que Ele havia decidido defender.

Veio espanto sobre todos, e falavam... dizendo: Que palavra é esta. (36) A última frase não é na verdade uma pergunta, mas uma exclamação. Aos espíritos imundos manda com autoridade e poder, e eles saem. As duas palavras gregas mais comuns para "poder" são usadas aqui, e estão corretamente traduzidas. A congregação da sinagoga reconheceu que Jesus tinha autoridade para ordenar aos demônios e tam-bém o poder (dinâmico) para forçá-los a obedecer.

E a sua fama divulgava-se por todos os lugares... (37). Um milagre assim não poderia ser mantido em segredo, e a fama de Jesus crescia muito, como resultado das emoções e das línguas incontroláveis.

  1. A Cura da Sogra de Pedro (4:38-39)

Para uma argumentação sobre esta passagem, veja os comentários sobre Mateus 8:14-15 (cf. também Mac 1:29-31). Lucas acompanha Marcos mais de perto do que Mateus.

Lucas se refere à febre da sogra de Pedro como muita febre. Os outros dois Evange-lhos Sinóticos não usam "muita". A palavra original aqui era um termo científico usado pelos médicos para descrever uma febre grave. Galen também usa a mesma palavra com o mesmo sentido. Aqui há outra indicação de que o autor deste Evangelho era um médi-co, e representa uma prova a mais de que Lucas foi este autor.

  1. Os Milagres Depois do Pôr-do-sol em Cafarnaum (4:40-41)

Para uma argumentação sobre este assunto, veja os comentários sobre Mateus 8:16-17. Lucas omite as citações de Isaías encontradas no texto de Mateus, citações que dão a entender que estes milagres são o cumprimento da profecia de Isaías. Por outro lado, Lucas nos conta que muitos demônios, antes de serem expulsos, gritavam e diziam: Tu és o Cristo, o Filho de Deus (41), e que Jesus os repreendia e não os deixava falar, porque sabiam que Ele era o Cristo (veja os comentários sobre Lucas 4:35). Marcos apre-senta uma parte desta explicação (Mac 1.34).

5. Jesus Expande o Seu ministério (4:42-44)

O conteúdo dos versículos 42:44 não é encontrado no texto de Mateus, mas é forne-cido em Marcos 1:35-38. Para uma argumentação ampla, veja os comentários sobre esta passagem no texto de Marcos.

E, sendo já dia (Marcos diz: ..."de manhã muito cedo, estando ainda escuro"), saiu e foi para um lugar deserto (42). Normalmente, é Lucas quem narra os momentos de oração de Jesus, mas neste caso é Marcos quem nos conta que Jesus orou.

E a multidão o procurava... e o detinham, para que não se ausentasse... Eles queriam que Jesus ficasse com eles. Isto era incomparavelmente melhor do que o trata-mento que Ele recebeu em Nazaré, mas Jesus tinha outros planos, e outros homens precisavam dele.

Também é necessário que eu anuncie a outras cidades o evangelho do Rei-no de Deus, porque para isso fui enviado (43). Marcos diz "aldeias vizinhas" em lugar de outras cidades. É fácil ver que Lucas está dando a este material uma aplica-ção mais ampla e, consequentemente, de um grande apelo junto aos gentios. Jesus deixa claro que Ele é enviado não para umas poucas pessoas ou para uma cidade, mas para outros e finalmente para todos os homens.

E pregava nas sinagogas da Galiléia (44) Uma afirmativa abrangente que mostra o seu ministério expandido para toda a Galiléia. Veja os comentários sobre Mateus 4:23.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 4 versículo 16
Sinagogas:
Casas de reunião e de culto público dos judeus; ver a Concordância Temática. No culto do sábado, o que presidia podia convidar qualquer homem adulto, judeu, para ler em voz alta uma passagem das Escrituras e explicá-la.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Lucas Capítulo 4 do versículo 1 até o 44
*

4:1

Jesus estava “cheio do Espírito Santo... e foi guiado pelo mesmo Espírito”, mostrando que a tentação estava nos planos de Deus. Logo no início, Jesus defrontou-se com a questão de que espécie de Messias ele era.

* 4.3-13

O diabo procura desviar Jesus de sua missão divinamente estabelecida. Em sua vitória sobre Satanás, Jesus amarra o valente e começa a saquear as suas posses (11.21,22). A narrativa de Lucas realça o paralelo entre a tentação de Jesus e as provações de Israel no deserto. Jesus foi tentado por quarenta dias no deserto e Israel peregrinou por quarenta anos no deserto (Nm 14:34). Israel falhou no teste da obediência, enquanto Jesus foi plenamente obediente ao Pai.

* 4.5-8

Esta tentação vem em terceiro lugar em Mateus. A razão para esta diferença de ordem não é conhecida. A tentação é para Jesus estabelecer um poderoso império mundial, mas ao custo de cultuar Satanás. Outra vez Jesus repele a tentação, citando as Escrituras (Dt 6:13).

* 4:9

o pináculo. Este pode ter sido o topo do muro do templo, de onde se podia ver o Vale de Cedron ou, talvez, pode ter sido o ponto mais alto do próprio templo. Jesus foi tentado a demonstrar publicamente o seu poder miraculoso, mas responde citando outra vez as Escrituras (v.12). A passagem citada (Dt 6:16) novamente recorda a experiência de Israel no deserto.

* 4:14

Jesus realizou um intensivo ministério antes de retornar a Nazaré.

* 4.16-20

Esta narrativa é o mais antigo registro conhecido a respeito da ordem do culto no serviço de uma sinagoga. O culto incluía uma leitura da lei e uma dos profetas. Jesus ou o dirigente da sinagoga pode ter escolhido Isaías 61:1,2 e 58.6. Era costume levantar-se para a leitura, numa demonstração de respeito para com a Palavra de Deus e, em seguida, sentar-se para o sermão. A leitura escolhida mostra uma forte preocupação para com o pobre (1.51-53, nota; Sl 9:18, nota).

* 4.21-27

Ao apresentar a rejeição em Nazaré, no começo do ministério de Jesus, Lucas acentua certas características principais daquele ministério: a) a reação de admiração diante do seu ensino acoplada à persistente descrença e rejeição (vs.22,28); b) seu ministério como o cumprimento das Escrituras (v.21); c) sua preocupação com o pobre e oprimido (vs.18,19) e d) seu objetivo final de incluir os gentios entre o povo de Deus (vs.26,27).

* 4:32

se maravilhavam. Em contraste com os fariseus e mestres da lei, que apelavam para a tradição e mestres anteriores, Jesus provocou um sentimento de admiração no povo, porque não citava autoridades.

* 4:33

Há poucos exemplos de possessão demoníaca no Antigo Testamento ou no Novo Testamento, fora dos Evangelhos. Nas Escrituras, tal possessão é, primariamente, parte da oposição do mal à vinda do Filho de Deus.

* 4.33-35

Este demônio foi expulso no Sábado. Lucas fala de quatro outras curas que Jesus realizou no Sábado (v.38; 6.6; 13 14:14-1) e há duas outras em João (5.8,9; 9.14).

* 4:34

O demônio reconheceu Jesus como “o Santo de Deus” — uma expressão que denota o especial relacionamento de Jesus com Deus e seu revestimento de poder pelo Espírito Santo (Jo 6:69). Lucas torna claro que parte da missão de Jesus era destruir os poderes do mal.

* 4:38-39

Mateus e Marcos, ambos, registram este milagre, porém, só Lucas menciona a febre alta, o que pode indicar o seu interesse médico. O fato de Jesus “repreender” a febre pode significar que ele viu Satanás por trás disso, de algum modo.

* 4:41

Tu és o Filho de Deus. Outra vez são os demônios que discernem que Jesus é o Filho de Deus. O povo podia ver nele não mais do que um homem, mas as forças do mal o reconheceram.

* 4:43

É necessário. Esta expressão aponta para a compulsão divina na missão de Jesus. O reino era central.

reino de Deus. Esta é a primeira menção de Lucas a respeito do reino de Deus, o mais freqüente tema da pregação de Jesus.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Lucas Capítulo 4 do versículo 1 até o 44
4:1 Algumas vezes sentimos que se o Espírito Santo nos guia, sempre será "junto a águas de repouso" (Sl 23:2). Mas isto não é de tudo certo; o Espírito conduziu ao Jesus ao deserto para uma larga e difícil época de prova e pode também nos levar a situações difíceis. Ao enfrentar provas, primeiro assegure-se de que não vêm devido ao pecado nem por decisões insensatas. Se não descobrir pecado inconfesado nem comportamento negligente que trocar, peça a Deus que lhe dê energias para enfrentar a prova. Por último, tome cuidado em seguir fielmente para onde o Espírito o guia.

4:1 A tentação freqüentemente vem depois de um bom momento em nossa vida espiritual ou em nosso ministério (veja-se 2 Rsseis 18:19 que relatam a história do Elías, onde logo depois de sua grande vitória, segue-lhe o desespero). Recorde que Satanás escolhe o momento preciso para seus ataques. Precisamos estar em guarda em tempos de vitória e em tempos de desalento. Veja-a terceira nota a Mt 4:1ss de como Satanás nos prova quando estamos vulneráveis.

4.1, 2 Satanás tentou a Eva no horta e tentou também ao Jesus no deserto. Satanás é um ser real, não um símbolo nenhuma idéia. Constantemente luta contra Deus e contra os que lhe seguem e obedecem. Jesus foi o branco original de sua tentação. Satanás triunfou com a Eva e Adão, e pretendia fazer o mesmo com o Jesus.

4.1-13 Conhecer e obedecer a Palavra de Deus é arma eficaz contra a tentação, a única ofensiva provida na "armadura" de Deus (Ef 6:17). Jesus usou a Escritura para enfrentar os ataques de Satanás e você pode fazê-lo também. Mas, a fim de usá-la com eficácia, deve ter fé nas promessas de Deus porque Satanás também sabe as Escrituras e é perito nas torcer para que se ajustem a seus propósitos. Obedecer as Escrituras é mais importante que ter um simples versículo que mencionar, de maneira que leia-os diariamente e aplique-os a sua vida. Assim sua "espada" terá sempre fio.

4:2 por que foi necessária a tentação do Jesus? Primeiro, a tentação é parte da experiência humana. Para que Jesus fora nitidamente humano e pudesse nos entender de tudo, teve que enfrentar a tentação. (Veja-se Hb 4:15.) Segundo, Jesus teve que desfazer a obra do Adão. Este, embora se criou perfeito, caiu na tentação e seu pecado se transmitiu a todo o gênero humano. Jesus, em contraste, resistiu a Satanás. Sua vitória oferece salvação a todos os descendentes do Adão (veja-se Rm 5:12-19).

4:3 Satanás freqüentemente expõe interrogantes a respeito do que Deus há dito. Sabe que uma vez que comecemos a questionar a Deus, será muito mais fácil conseguir que façamos o que ele quer. Possivelmente expor perguntas nos ajude a formar crenças e fortalecer a fé, mas também pode ser perigoso. Se enfrentar dúvidas em sua vida, tenha em conta que pode ser vulnerável às tentações. Até se busca respostas, proteja-se mediante a meditação nas verdades inamovibles da Palavra de Deus.

4:3 Algumas vezes o que nos sentimos tentados a fazer não é mau em si. Transformar pedras em pão não é necessariamente daninho. O fato não era pecado, a não ser o motivo. Satanás tratou de que Jesus se desviasse a gastos de suas metas a longo prazo. Satanás freqüentemente obra assim, nos persuadindo a realizar coisas, até boas, mas por razões errôneas ou no momento indevido. O fato de que algo não seja mau não significa que seja bom para você em um determinado momento. Muitos pecam por atender a seus legítimos desejos fora da vontade de Deus ou fora de seu tempo. A primeira pergunta que deve fazer-se é: "É o Espírito Santo o que me guia a fazer isto? Ou: É Satanás o que me induz a fazê-lo para me desviar do caminho?"

4.3ss Freqüentemente não só nos tentam nossas debilidades, mas também nossos lados fortes. Satanás tentou ao Jesus por onde O estava firme. Jesus teve poder sobre as pedras, os reino do mundo e até sobre os anjos e por isso Satanás quis que esse poder o usasse sem considerar sua missão. Quando damos lugar ao diabo e usamos erroneamente nossas forças, voltamo-nos soberbos e autodependientes. Ao confiar em nossos poderes necessitamos muito pouco da ajuda de Deus. Para não cair nesta armadilha, devemos chegar ao convencimento de que todas nossas energias são um dom de Deus e que as devemos dedicar a seu serviço.

4.6, 7 Com arrogância, Satanás esperou sair gracioso em sua rebelião contra Deus ao tratar de desviar ao Jesus de sua missão e obter adoração. "Este mundo é meu, não de Deus", dizia, "e se esperas fazer algo importante aqui, melhor que o tenha em conta". Jesus não discutiu com Satanás a respeito de quem era o dono deste mundo, em troca refutou a validez da declaração. Sabia que redimiria ao mundo ao dar sua vida na cruz, não através de uma aliança com um anjo corrupto.

4.9-11 Aqui Satanás tergiversa as Escrituras. A intenção do Salmo 91 é mostrar o amparo de Deus para seu povo, não incitá-lo a usar o poder de Deus em demonstrações sensacionais ou tolas.

4:13 A derrota de Satanás foi decisiva, mas não final. Através de seu ministério, Jesus enfrentaria ao diabo em muitas formas. É comum ver a tentação como algo que vem e vai. Em realidade, devemos nos manter sempre alerta contra os reiterados ataques do diabo. Onde é mais suscetível à tentação neste momento? Está preparado para enfrentá-la?

4:16 As sinagogas eram muito importantes na vida religiosa dos judeus. Durante o exílio, quando os judeus não gozavam do templo, estabeleceram-se as sinagogas como lugares para a adoração durante na sábado e como escolas para os meninos durante a semana. Continuaram em uso até depois da reconstrução do templo. Uma sinagoga se podia abrir em qualquer povo onde vivessem ao menos dez famílias judias. Dirigia-a uma pessoa e seu ajudante. Na sinagoga, muitas vezes o líder convidava a um rabino visitante para que lesse as Escrituras e ensinasse.

4:16 Jesus foi à sinagoga "conforme a seu costume". Apesar de que era perfeito como Filho de Deus e sua sinagoga local deixava muito que desejar, assistia às reuniões cada semana. Seu exemplo converte em débeis e egoístas muitas das desculpas que se usam para não assistir. Faça que a assistência ao culto de adoração forme parte de sua vida.

4.17-21 Jesus citou Is 61:1-2. Esta passagem descreve a liberação do Israel do cativeiro babilônico como um ano de jubileu no que se cancelavam todas as dívidas, liberavam-se os escravos e se devolviam as propriedades a seus donos originais (Levítico 25). Mas a liberação do cativeiro não trouxe o que o povo esperava; ainda era um povo conquistado e oprimido. Daí que Isaías possivelmente se referia a uma era messiânica futura. Jesus com audácia anunciou: "Hoje se cumpriu esta Escritura diante de vós". Jesus se proclamou como aquele que faria que estas boas novas acontecessem, mas de uma maneira que a gente era incapaz de entender.

4:24 Nem sequer aceitaram ao mesmo Jesus como profeta em seu povo. Muita gente tem a mesma atitude. Todo aquele que leva uma maleta e que vem de longe é um perito. Não se surpreenda quando sua vida e fé cristãs não as compreendam com facilidade nem as aceitem quem o conhece bem.

4:28 Estes comentários enfureceram aos do Nazaret, porque Jesus dizia que às vezes Deus decidia alcançar aos gentis antes que aos judeus. Jesus os acusou de ser tão incrédulos como os cidadãos do reino do norte do Israel nos dias do Elías e Eliseu, uma época notória por sua grande maldade.

4:31 Fazia pouco que Jesus se partiu para o Capernaum desde o Nazaret (Mt 4:13). Capernaum era uma cidade próspera, com grande riqueza, assim como também grande em pecado e decadência. Já que ali estava o quartel geral de grande parte das tropas romanas, os comentários a respeito do Jesus podiam correr através de todo o Império Romano.

4:31 por que deixavam que Jesus ensinasse nas sinagogas? Jesus aproveitou o costume de permitir aos visitantes ensinar. Rabinos itinerantes eram sempre bem-vindos para falar com os que se reuniam cada dia de repouso na sinagoga. O apóstolo Paulo também se beneficiou com este costume (vejam-se At 13:5; At 14:1).

4:33 Na sinagoga onde Jesus ensinava havia um homem poseído pelo demônio. abriu-se passo até o lugar de adoração e lançou impropérios ao Jesus. É ingênuo pensar que na igreja estamos protegidos de maldade. Satanás se goza ao invadir nossa presença sempre e em qualquer lugar que possa. Mas a autoridade do Jesus é maior que a dele; e onde está Jesus, os demônios não podem permanecer por muito tempo.

4.34-36 A gente se maravilhava ao ver a autoridade do Jesus para jogar fora demônios, os espíritos malignos que Satanás governa e envia para acossar às pessoas e tentá-la a pecar. Como sua líder, possivelmente sejam anjos cansados que lhe uniram em rebelião contra Deus. Os demônios podem obter que uma pessoa emudeça, seja surda, cega ou perca a razão. Jesus enfrentou a muitos demônios durante sua estadia na terra e sempre impôs sua autoridade sobre eles. Conforme nos relata Lucas, não só o demônio saiu deste homem, mas sim o fez sem sequer danificá-lo.

4:36 A maldade penetra nosso mundo e não deve surpreender que freqüentemente a gente vive temerosa. Mas o poder do Jesus é muito maior que o de Satanás. O primeiro passo para dominar o temor ao maligno é reconhecer a autoridade do Jesus. O venceu o mau, incluindo satanás.

4:39 Jesus sanou à sogra do Simón (Pedro) completamente, ao grau que não só a febre a deixou, mas sim também cobrou energias e imediatamente se levantou e atendeu as necessidades de outros. Que atitude mais formosa de serviço demonstrou! Deus nos dá saúde para servir a outros.

4:40 A gente veio ao Jesus até "ficar o sol" porque era dia de repouso (4.31), seu dia de descanso. O dia de repouso durava de pôr-do-sol da sexta-feira até pôr-do-sol do sábado. A gente não queria quebrantar a Lei que proibia viajar no dia de repouso, de maneira que esperava até que passassem as horas sabáticas para ir ao Jesus. Logo, como destaca Lucas o médico, foram ao Jesus com diversas enfermidades e O os sanava.

4:41 por que Jesus não quis que os demônios revelassem quem era? (1) Ordenou aos demônios que calassem para mostrar sua autoridade sobre eles. (2) Queria que seus ouvintes acreditassem que era o Messías por suas palavras e não pelos demônios. (3) Revelaria sua identidade ao seu devido tempo, no tempo de Deus, e não ia permitir que Satanás o obrigasse com seus planos malignos. Os demônios o chamaram Jesus "o Santo de Deus" (4,34) ou "o Filho de Deus" (4,41) porque sabiam que era o Cristo. Mas Jesus ia mostrar se como o servo sufriente antes de chegar a ser o grande Rei. A pronta revelação como Rei tivesse causado alvoroço nas multidões com expectativas errôneas do que O deveu fazer.

4:42 Jesus tinha que levantar-se muito cedo a fim de ter um tempo a sós. Se O necessitou solidão para orar e descansar, quanto mais nós? Não permita que as muitas ocupações da vida lhe levem a um frenesi de atividades que lhe impeçam de ter seu devocional a sós com Deus. Não importa quanto tenha que fazer, deve ter sempre um tempo para orar.

4:43 O Reino de Deus é boas novas! Do tempo da cautividad em Babilônia, os judeus esperavam a vinda do Messías prometido. O Reino de Deus era boas novas para eles porque significava o fim de sua espera. Também o é para nós porque denota liberdade da escravidão do pecado e do egoísmo! O Reino de Deus está aqui e agora, porque o Espírito Santo vive nos corações dos crentes. Também está no futuro, porque Jesus voltará para reinar sobre um reino perfeito onde não existirão nem o pecado nem a maldade.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Lucas Capítulo 4 do versículo 1 até o 44
D. tentação de Jesus (4: 1-13)

1 E Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi levado pelo Espírito no deserto 2 durante 40 dias, sendo tentado pelo diabo. E ele comeu nada naqueles dias: e quando foram concluídas, teve fome. 3 E disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, manda a esta pedra que se transforme em pão. 4 E Jesus respondeu-lhe: É Está escrito: O homem não vive só de pão. 5 Então o levou para cima, e mostrou-lhe todos os reinos do mundo em um momento de tempo, 6 E o diabo disse-lhe: A ti darei toda esta autoridade, ea glória destes reinos, porque está entregue a mim; e para quem eu quiser dar. 7 Portanto, se tu queres adorar perante mim, tudo será teu. 8 E Jesus, respondendo, disse-lhe: está escrito: Adorarás o Senhor teu Deus, e só a ele darás servir. 9 E ele levou-o a Jerusalém, e pô-lo sobre o pináculo do templo, e disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, lança-te daqui abaixo: 10 porque está escrito,

Ele aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para guardar-te:

11 e,

Em suas mãos eles te sustentarão,

Para que não por acaso tu traço teu pé em pedra.

12 E Jesus, respondendo, disse-lhe: Diz-se, Tu não tentarás o Senhor teu Deus.

13 E quando o diabo toda a tentação, ausentou-se dele por algum tempo.

Para uma discussão mais ampla sobre a crise na vida de Cristo, veja as notas sobre Mt 4:1 . Vamos observar aqui principalmente os itens distintos em Lucas.

No primeiro verso Lucas só tem a expressão plena do Espírito Santo . Esta é a frase-chave do livro de Atos, que também foi escrito por Lucas. Seu interesse no Espírito Santo é muito acentuada. O Espírito é mencionado mais vezes neste Evangelho do que em qualquer um dos outros, e mais de cinquenta vezes em Atos, muitas vezes mais do que em qualquer outro livro do Novo Testamento.

Lucas relata que, quando Satanás estava oferecendo a Jesus a autoridade dos reinos do mundo se Ele o adorasse, o diabo disse: porque está entregue a mim; e para quem eu vou dar-lhe . O fato marcante é que Cristo não negou a alegação do diabo. Três vezes no Evangelho de João, encontramos Jesus referindo-se a Satanás como "o príncipe deste mundo" (Jo 12:31 ; Jo 14:30 ; Jo 16:11 ).

O significado desta segunda tentação é, portanto, expressa por Burton: "O objectivo ponto em que o tentador destinado era, como na primeira tentação, para mudar Jesus do propósito Divino, para destacar sua vontade de a vontade do Pai, e para induzi-lo a criação de uma espécie de independência. "

Lucas conclui a história da tentação, dizendo que quando o Diabo acabado toda tentação -que sugere que os três foram registrados apenas os clímax de uma longa série, ele deixou Jesus por uma temporada (v. Lc 4:13 ). As últimas palavras são nefastas, sugerindo que ele estaria de volta.

III. O ministério galileu (4: 14-9: 50)

A. início do ministério público (4: 14-30)

1. Volte para a Galiléia (Lc 4:14 , 15)

14 E Jesus voltou no poder do Espírito para a Galiléia; e uma fama saiu a seu respeito por todas as terras em redor. 15 E ensinava nas suas sinagogas, e por todos era louvado.

Todos os três Evangelhos sinópticos ressaltar o fato de que Jesus se mudou para o norte para a Galiléia (conforme Lc 4:12 Matt. ; Mc 1:14 ). Mas só Lucas diz que Ele voltou para sua terra natal , no poder do Espírito . Esta é uma ênfase de Lucas típica (conforme At 1:8. ; Mc 1:28 ). Um ministério cheio do Espírito Santo é sempre eficaz.

Em todas as cidades que Jesus visitou Ele encontrou uma porta aberta para o ensino nas sinagogas . Esta foi uma situação talvez inigualável por qualquer outro no mundo de hoje. Como rabino visita, Ele seria convidado para falar (conforme At 13:15 ). Isto deu-lhe a oportunidade de falar a Boa Nova.

Não se sabe muito sobre a origem da sinagoga. Mas o consenso hoje é que esta instituição teve seu início durante o período de cativeiro babilônico, quando os judeus não tinha um templo para adorar. Após o retorno dos judeus a Judéia foi-se cimentando sob a influência dos escribas. Embora principais estudiosos discordam em detalhes ", todos eles definir o início da sinagoga no exílio babilônico, mas sua consolidação na Palestina, como resultado do trabalho de Esdras."

Lucas diz que Jesus foi glorificado por todos. Este é também um termo favorito de Lucas. "Glória" e "glorificar" são encontrados com mais freqüência neste Evangelho do que nos outros dois sinópticos, embora não tantas vezes como no Evangelho de João."Glória" e "poder" foram destaque no pensamento de Lucas.

O comentário de Plumptre nesta frase final do versículo 15 é pena citar. Ele escreve: "O amanhecer do dia de trabalho foi brilhante. Wonder, admiração, glória, esperou o novo profeta. Logo, porém, quando a Sua pregação envolveu uma demanda sobre a fé ea obediência dos homens para além do que eles esperavam, ele despertou a oposição, ea narrativa que se segue é a primeira etapa do que o antagonismo ".

2. Rejeição em Nazaré (4: 16-30)

16 E, chegando a Nazaré, onde fora criado, e ele entrou, segundo o seu costume, na sinagoga no dia de sábado, e levantou-se para ler. 17 E foi-lhe entregue o livro do profeta Isaías . E abriu o livro, achou o lugar em que estava escrito,

18 O Espírito do Senhor está sobre mim,

Porque ele me ungiu para pregar boas novas aos pobres:

Ele enviou-me para proclamar a libertação aos cativos,

E restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos,

19 a apregoar o ano aceitável do Senhor.

20 E ele fechou o livro, entregou-o ao ajudante, e sentou-se:. e os olhos de todos na sinagoga estavam fitos nele 21 E começou a dizer-lhes: Hoje tem se cumpriu esta escritura aos vossos ouvidos . 22 E todos lhe davam testemunho, e se admiravam das palavras de graça que saíam da sua boca, e eles disseram. Não é este o filho de José? 23 E ele lhes disse: Sem dúvida, direis me este provérbio: Médico, cura-te a ti mesmo; tudo o que ouvimos ter sido feito em Cafarnaum, faze também aqui na tua terra. 24 E disse: Em verdade vos vos digo: Nenhum profeta é bem recebido na sua pátria. 25 Em verdade vos digo que, havia muitas viúvas em Israel nos dias de Elias, quando o céu se fechou por três anos e seis meses, quando veio uma grande fome em toda a terra; 26 e nenhuma delas foi enviado Elias, mas apenas para Sarepta, na terra de Sidom, a uma mulher que "era uma viúva. 27 E havia muitos leprosos em Israel no tempo de Eliseu, o profeta; e nenhum deles foi purificado, senão Naamã, o sírio. 28 E todos ficaram cheios de ira na sinagoga, ao ouvirem estas coisas; 29 e eles levantaram-se e lançaram-no fora da cidade, eo levaram até o cume do monte em que a sua cidade foi construída, para que pudessem derrubá-lo de cabeça. 30 Mas ele passando pelo meio deles, seguiu o seu caminho.

Mateus (13 53:58'>13 53:58) e Marcos (6: 1-6 ), tanto gravar uma visita de Jesus à sua cidade natal de Nazaré, mas colocá-lo em um ponto posterior na cronologia. Como observa Gilmour, colocando-o aqui faz com que seja "um frontispício dramático para o ministério público de Jesus."

Houve disputa considerável sobre se esta é a mesma viagem em que se relacionou por Mateus e Marcos. Os melhores estudiosos estão divididos sobre esta questão. Por exemplo, Alford, AB Bruce, Farrar, e Geldenhuys favorecer uma visita, assim como o Creed. Alford cita vários argumentos em apoio a esta posição. Farrar diz mais simples: "Esta é provavelmente a visita relacionados em ordem unchronological em Mt 13:53 ; Mc 6:1 ., uma vez que depois de tão violento e decisivo a rejeição como St. Lucas descreve, é improvável que ele deveria ter pregado em Nazaré novamente "

Mas nós já observamos que Lucas descreve a prisão de João Batista em um ponto anterior do que realmente aconteceu (veja 3: 18-20 ). Então, por que não pode ele ter feito a mesma coisa aqui? Esta é a visão de Geldenhuys, que acha que Lucas queria descrever a natureza do ministério de Jesus e mostrar seu interesse na salvação dos gentios.

Por outro lado, a ideia de duas visitas é favorecida por Andrews, Ellicot, Godet, Meyer, e outros. Andrews diz: "Os pontos de diferença são mais numerosos, e mais claramente marcadas." Tanto ele como Godet apresentar estas diferenças de pormenor.

Em face de tal desacordo geral é difícil tomar uma decisão. E se contentar com uma visita, como provavelmente a maioria dos estudiosos bíblicos fazem hoje, ainda ficamos com a questão de cuja cronologia é preferível, o de Mateus e Marcos, ou o de Lucas. A linguagem do versículo 23 implica um período de realização de milagres em Cafarna1. Mas isso talvez pudesse ser equiparado com a declaração no versículo 14 .

Segundo o seu costume (v. Lc 4:16) aponta para um hábito ao longo da vida de frequentar a sinagoga no dia de sábado. A este respeito, Jesus deu um exemplo para o nosso ir à igreja cada dia do Senhor, o sábado cristão.

Era, aparentemente, o costume que alguém que gostaria de ler uma lição Escritura levantou-se para ler (v. Lc 4:16 ). O atendente entregue a Jesus o livro , isto é, um "scroll" do profeta Isaías (v. Lc 4:17 ). Isso teria sido após a repetição do Shema (Dt 6:4. ; Dt 11:13 ; Nu 15:37. ), uma oração e da leitura da lição prescrita da Lei (o Pentateuco ). As leituras, tanto a Lei e os Profetas foram em hebraico, com uma paráfrase em aramaico (Targum) adicionado para que os ouvintes iriam entender. "A Lei foi lido por mais de um período de três anos e um anos na Babilônia, mas o leitor escolheu sua própria seleção dos Profetas."

A lição Jesus selecionado foi de Is 61:1 . O Espírito do Senhor está sobre mim, porque Ele me ungiu refere-se à recente Batismo, quando o Espírito Santo desceu sobre Cristo. Para pregar boas novas aos pobres é um forte ênfase em Lucas. Ele tem mais a dizer para os pobres do que os outros evangelistas (ver Introdução ). As pessoas pobres estavam dispostos a ouvir e acatar a mensagem, enquanto muitas vezes o aprendido e rico rejeitou-o. Como prova de clímax de Sua messianidade, Jesus disse aos discípulos de João Batista para relatar a ele "os pobres não têm boas notícias pregou a eles", literalmente, "os pobres são evangelizados." É o mesmo aqui- verbo "para evangelizar pessoas pobres. "Esta é a glória do evangelho, que é uma boa notícia para todos os que aceitarem. É um fato surpreendente que, enquanto o verbo euvangelizo é encontrado apenas uma vez em Mateus e não a todos em Marcos ou João, ocorre dez vezes em Lucas e quinze vezes em Atos (escrito por Lucas) -Vinte e cinco de um total de cinqüenta e cinco vezes no Novo Testamento. É definitivamente uma ênfase de Lucas.

As palavras "para curar o coração quebrado" (KJV) são omitidos nas versões revistas, porque eles não são encontrados na maioria dos muito mais antigos manuscritos gregos. Mas eles estão na passagem de Isaías, que Jesus estava lendo. Godet, o grande comentarista francês, pensa que "eles formam a base quase indispensável da palavra de Jesus, ver. 23 ". Assim, ele iria mantê-las, sustentando que a sua omissão em alguns manuscritos é devido a falta de cuidado em copiar uma longa série de infinitives . Mas Plummer afirma: "As provas contra a cláusula ... é decisivo." De qualquer forma, as palavras são, no Antigo Testamento, e não podemos dar qualquer explicação sobre o por que eles podem ter sido omitidos aqui.

Ele me enviou não está no tempo perfeito em grego, como em Inglês, enquanto que os ungiu (acima) é aoristo. Plummer ressalta a importância deste: "Ele me ungiu (uma vez por todas); Ele enviou-me (e eu estou aqui). "O perfeito grego enfatiza não só um ato completo, mas ainda mais pela força um estado contínuo.

O verbo enviado não é o termo mais geral pempo mas o mais forte apostello , que "acrescenta a ideia de uma autoridade delegada tornando a pessoa enviado para ser o enviado ou representante do remetente." Isso significa "enviado em uma missão."

A primeira coisa (como registrado aqui) para que Jesus foi enviado foi para proclamar a libertação aos cativos . A palavra grega para proclamar é a mesma que a utilizada para a pregação de João Batista (Jo 3:3. ; Sl 44:3 ...); e, portanto, em particular, da constatação de "favor" com Deus (Lc 1:30 ; At 7:46 ...). A partir do sentido do favor de Deus em geral (Lc 2:40 , Lc 2:52 ; Jo 1:14 , Jo 1:16 ), chegamos ao sentido teológico especial de "favor de Deus para com os pecadores, o dom gratuito da sua graça" (At 14:3 , At 14:24 , At 14:26 , e freqüentemente nas Epístolas Paulinas).

Mas surpresa foi misturado com incredulidade. Os ouvintes começaram a perguntar, não é filho deste José? Isto sugere que o povo de Nazaré considerou José para ser o pai real, em vez de pai adotivo, de Jesus. Aparentemente José era um homem muito comum, cujo filho não se podia esperar para ter uma carreira tão espetacular como este Profeta. Ou a pergunta pode simplesmente indicar que as pessoas consideravam a passagem de Isaías para ser messiânico, e não podia ver como uma criança de Nazaré poderia preencher esse papel.

Em resposta, Jesus sugeriu que seus conterrâneos provavelmente gostaria de citar a Ele o familar parábola ("provérbio") Médico, cura-te a ti mesmo (v. Lc 4:23 ). Isto é semelhante a palavra moderna, a aplicação é feita aqui "caridade começa em casa.": Os milagres que ouviam dizer que ele estava se apresentando em Cafarnaum deve ser feito também em Nazaré. Esta observação é muitas vezes tomado como indicador de uma data posterior para esta visita a Nazaré, de acordo com a cronologia de Marcos e Mateus, quando Sua fama como milagreiro teria ganho proporções. Mas, provavelmente, uma resposta suficiente para esse argumento é encontrado no versículo 14 : "A fama correu a seu respeito por todas as terras em redor."

Jesus passou a equilibrar isso com um outro provérbio: Nenhum profeta é bem recebido na sua pátria (v. Lc 4:24 ). Para ilustrar este Ele citou o caso de Elias, que era odiado em seu próprio país, mas foi cuidada por uma viúva de Sarepta (a cidade entre Tiro e Sidon). Também havia muitos leprosos em Israel nos dias de Eliseu. No entanto, nenhum deles foi purificado. Em vez Naamã, o sírio , um general do exército do inimigo de Israel, foi curada.

Este foi mais do que os ouvintes na sinagoga poderia tomar. Eles correram Jesus para fora da cidade e tentou jogá-lo sobre o cume do monte -a penhasco rochoso. Mas Jesus , passando pelo meio deles, seguiu o seu caminho (v. Lc 4:30 ). Se isto envolveu o uso de "Seu poder divino", como Geldenhuys pensa, não temos nenhuma maneira de estar certo.

B. MINISTÉRIO em Cafarnaum (4: 31-43)

1. Deliverance de Demoniac (4: 31-37)

31 E desceu a Cafarnaum, cidade da Galiléia. E ensinava-lhes no dia de sábado: 32 e maravilharam-se da sua doutrina; a sua palavra era com autoridade. 33 E estava na sinagoga havia um homem, que tinha o espírito de um demônio imundo; e clamou com grande voz, 34 Ah! o que temos nós contigo, Jesus Nazareno tu? Vieste para nos destruir? Bem sei quem és: o Santo de Dt 35:1 ). Notamos aqui apenas os elementos de reconhecimento dado por Lucas. Desde que ele estava escrevendo para pessoas que vivem fora da Palestina, acrescenta a identificação de Cafarnaum como uma cidade da Galiléia (v. Lc 4:31 ). Ele usa o termo demônio duas vezes (vv. Lc 4:33 , Lc 4:35 ), enquanto Marcos simplesmente diz "espírito imundo." Ser um médico, Lucas acrescenta a observação a respeito da condição do endemoninhado entregue que o demônio saiu, tê-lo cometido delito algum (v. Lc 4:35 ). Este é um dos muitos itens pouco neste Evangelho que sugere que ele foi escrito por um médico (ver Introdução ).

2. Cura da Mãe-in-Law de Pedro (Lc 4:38 , 39)

38 E, levantando-se da sinagoga, e entrou em casa de Simão. E a sogra de Simão enferma com muita febre; e rogaram-lhe por ela. 39 E ele estava sobre ela, repreendeu a febre; e esta a deixou, e ela se levantou imediatamente e os servia.

Este milagre é registrado em todos os três sinóticos (veja os comentários em Mt 8:14. ; Mc 1:29 ). Lucas mostra mais uma vez o interesse de um médico em sua descrição da aflição da mulher. Ele diz que ela foi realizada com muita febre (v. Lc 4:38). Esta expressão foi utilizada por esses médicos como Galen. Também Lucas descreve a cura com a indicação distintiva que Jesus repreendeu a febre (v. Lc 4:39 ). Hobart observa que esta língua "viria mais naturalmente a partir de um escritor médico que o outro."

3. sol Serviço de Cura (Lc 4:40 , 41)

40 E quando o sol estava se pondo, todos os que tinham enfermos de diversas moléstias trouxe-as para si; e ele pôs as mãos sobre cada um deles, e os curavam. 41 E os demônios também de muitos saíam, clamando e dizendo: Tu és o Filho de Deus. E repreendendo-os, ele sofreu que não falassem, pois sabiam que ele era o Cristo.

Este também é encontrada em todos os três Evangelhos sinópticos (ver comentários sobre o Mt 8:16 ; Mc 1:32 ). Lucas é um pouco mais definido na especificação de que os demônios sabiam que Jesus era o Cristo (v. Lc 4:41 ); isto é, o Messias.

4. Sunrise Tempo Prayer (Lc 4:42 , 43)

42 E, quando já era dia, ele saiu e foi para um lugar deserto e as multidões procuravam depois dele, e foi ter com ele, e teria ficado, que ele não deveria ir com eles. 43 Mas ele disse-lhes: Devo pregar as boas novas do reino de Deus também às outras cidades também, pois para isso foi que fui enviado.

Esta descrição de Jesus orando no início da manhã é encontrado em Marcos, mas não Mateus (ver comentários sobre Mc 1:35 ). Uma pequena diferença nas contas é que Marcos diz que "Simão e os que estavam com ele" procurou Jesus, enquanto Lucas diz simplesmente as multidões . Considerando Marcos relata Jesus dizendo que Ele deve "pregar" (kerusso , "arauto") em outras cidades, Lucas tem o seu verbo favorito evangelizar - pregar as boas novas . Em outras palavras, Ele queria evangelizar outras cidades além de Cafarna1.

C. pregando e curando (4: 44-5: 16)

1. Posto de Pregação (Lc 4:44)

44 E ele estava pregando nas sinagogas da Galiléia.

Esta breve declaração resumo encontra paralelo em Mc 1:39 . Ele indica que Jesus fez uma viagem de pregação das sinagogas da Galiléia. É de notar que algumas versões modernas (por exemplo, RSV, NEB) ter "Judéia". Isso porque a Judéia é a leitura nos dois mais antigos manuscritos gregos (Vaticanus e sinaiticus), bem como alguns outros. Se "Judéia" é a leitura original aqui, a palavra deve ser tomado em sua conotação mais ampla, como referindo-se a toda a Palestina, a terra dos judeus. Plummer diz: "Lucas usa frequentemente Ioudaia nesse sentido ... escritores clássicos usar o termo da mesma maneira. ".


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Lucas Capítulo 4 do versículo 1 até o 44
Uma das ênfases desse capítulo é a forma como o Espírito inspira o Se-nhor a fazer uso da Palavra. Nossas palavras nem sempre realizam mui-ta coisa, mas sua Palavra tem autori-dade e poder.

  • A Palavra conquista o inimigo (4:1-13)
  • Jesus não cedeu à tentação, de modo que o Pai pôde determinar o caráter e a capacidade do Filho, pois ele já aprovara o Filho (3:
    22) e o fará de novo (9:35). Nem ele foi tentado a dar a Satanás a oportuni-dade de derrotá-lo, como também é provável que Satanás nem mesmo quisesse essa confrontação, pois sabia que Jesus venceria todas as suas táticas. Ele foi tentado e, as-sim, experimentou pessoalmente tudo pelo que passamos. Assim, ele está preparado para ajudar-nos (He 2:16-58; He 4:14-58). Na verdade, era uma chance de es-capar da cruz, mas ele não aceitou. Na terceira tentação, Satanás desa-fia-o a testar a Palavra do Senhor pulando do pináculo do templo e apóia seu desafio com uma citação "editada" deSl 91:11-19.

    Jesus, capacitado pelo Espírito Santo, usou "a espada do Espírito" (Ef 6:17) para derrotar o tentador ci-tando Dt 8:3 e Dt 6:13,Dt 6:16. Jesus não usou seus poderes divinos para vencer; usou as mesmas armas espirituais que qualquer um de nós pode usar se nos entregarmos a ele (1Co 10:13).

  • A Palavra condena o pecador (4:14-30)
  • Jo 1:19-43; Mq 6:1-33). Imagina-ríamos que os residentes de Nazaré estariam preparados para recebê-lo, já que esta é a sua cidade.

    Era costume pedir nos cultos das sinagogas que os rabis visitantes apresentassem as lições das Escritu-ras e fizessem os comentários que achassem pertinentes. Nessa época, Jesus já ministrava havia um ano e era muito popular, portanto seria na-tural que o líder da sinagoga o con-vidasse para participar.Is 61:1-23 fazia parte da lição indicada, e Jesus usou essa passagem como texto de seu discurso em que fez três anún-cios surpreendentes.

    Primeiro, ele anunciou que as Escrituras cumpriram-se nele. Ele fora ungido pelo Espírito para minis-trar a todos os tipos de pessoas ne-cessitadas e levar-lhes a salvação do Senhor. Segundo, anunciou o início do Ano do Jubileu. "O ano aceitá-vel do Senhor" refere-se a Levíti- co25:8ss, o 50a ano em que tudo em Israel retorna ao lugar certo. (Observe que Jesus omitiu uma par-te de Is 61:2: "O dia da vingança do nosso Deus", porque esse dia ainda virá.) Por fim, ele anunciou que tudo isso aconteceu pela graça de Deus. Ele citou dois exemplos da história judia para provar que o Senhor foi misericordioso com os gentios (1Co 1:1-46). Curar no sábado era uma violação das tradições rabínicas, porém Jesus foi em frente e liber-tou esse homem. Sem dúvida, ele poderia esperar para fazer isso em outro dia, todavia o milagre envol-via mais que libertar um homem endemoninhado; também envol-via ajudar as pessoas a entender a diferença entre as tradições do homem e a verdade de Deus. Jesus realizava muitos milagres no sába-do, e isso enfurecia os líderes reli-giosos (Lc 4:38-42; Lc 6:6-42), no entanto os escríbas e fariseus preferiam suas tradições legalistas.

    Pedro, André, Tiago e João eram sócios em um negócio de pesca, em Cafarnaum (5:10). Pedro era casado (1Co 9:5) e tinha uma casa em Ca-farnaum com seu irmão André (Mc 1:29). Eles tinham vivido em Betsai- da (Jo 1:44). Jesus curou a sogra de Pedro de uma grande febre em um "milagre particular" que não cha-mou a atenção das autoridades.

    Todavia, o milagre que fez na sinagoga levou uma grande multi-dão à casa de Pedro! As pessoas levavam os doentes e aflitos a Je-sus, e ele os curava. Observe que tanto na sinagoga como na casa de Pedro, Satanás testemunhou que Jesus era o Filho de Deus, mas ele não encorajou esses testemunhos. Com o tempo, suas palavras e obras convenceram algumas pes-soas de que, na verdade, ele era o Filho do Senhor e o Messias de Israel, mas ele não queria nenhum testemunho de pessoas más. Veja At 16:16-44.

    Por mais importante que fosse satisfazer a necessidade física das pessoas, as maiores prioridades no ministério de nosso Senhor, e essas também devem ser as nossas, eram orar (v. 42) e pregar (vv. 43-44).


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Lucas Capítulo 4 do versículo 1 até o 44
    4.2 Sendo tentado. Jesus suportou tentações em toda a Sua vida (v. 13), mas as três tentações, aqui, são especiais. Os ataques do diabo são contra o Messias, o cabeça da Nova Humanidade (conforme Cl 2:15). Ele foi tentado e venceu por nós (conforme Cl 2:15). Em contraste com Adão, o cabeça da velha humanidade, que caiu, ainda que vivendo em condições ideais, o Segundo Adão venceu o diabo em total fraqueza da carne (conforme 40 dias de jejum). Adão recebeu toda autoridade e glória do mundo (Gn 1:28-30), enquanto Jesus as recebeu através do sofrimento e da morte (Rm 1:4; Fp 2:9-50). Adão rebelou-se contra uma restrição; o Filho de Deus aceitou, de livre vontade, todas elas (conforme Gl 4:4; Fp 2:6-50).

    • N. Hom. 4:3-13 A tentação, sua natureza e como vencê-la. As três tentações de Jesus representam:
    1) As da carne - a satisfação ilícita dos apetites, ou do "eu" (Gl 5:19-48), vencidas pela renúncia (conforme Rm 12:1; Cl 3:5-51, 1Pe 2:11);
    2) As do mundo - o apelo à glória ilícita ou à vaidade (conforme 1Jo 2:15, 1Jo 2:16), vencidas pelo repúdio e a fuga (conforme 1Tm 6:11; Jc 4:12-59). Conclusão: o poder e as armas para o combate vêm do Espírito (1) e da Palavra de Deus (vv. 4, 8, 12).

    4.4 Não só de pão. O contexto de Deuteronômio que Jesus cita, frisa a completa dependência do homem para com o Senhor. Sem Sua bênção, a fartura material de nada adianta.

    4.6 Compare 1Jo 5:19. A tentação era inaugurar o Reino sem a cruz.

    4.9 Se és Filho. Deus acabara de declarar esse fato (3.22). O diabo ainda usa a artimanha de suscitar dúvidas a respeito da Palavra de Deus (Gn 3:1).

    4.14 Aqui começa a seção que narra o ministério de Jesus na Galiléia, e que termina em 9.50, Poder do Espírito (conforme 5.17). A mesma palavra "poder", gr dunamis, aparece na promessa do Espírito emAt 1:8, mas é traduzida como "milagres" emLc 10:13; Lc 19:37, etc., indicando que o poder sobrenatural de Deus é oferecido ao crente, pelo Espírito.

    4.16 Nazaré. Jesus voltou para a Sua terra apenas duas vezes (cf.Mt 13:53-40 e 6:1-6). Em ambos os casos se destaca a incredulidade daqueles que O conheceram apenas como um carpinteiro. Era Seu costume assistir cultos na Sinagoga. Ler. Esta é a única referência à Sua capacidade de ler. Teria lido o trecho em hebraico, traduzindo-o para o aramaico, antes de pregar.

    • N. Hom. 4:18-21 Cristo, o Emancipador:
    1) Dos pobres; através das riquezas das Boas Novas (Ef 1:3);
    2) Dos cativos, através da libertação da Graça (Gl 5:1, Gl 5:13; Gl 3:0) Dos cegos, por meio da luz da vida (Jo 1:9; Jo 8:12);
    4) Dos oprimidos, através do Seu jugo, no qual Ele toma sobre si o nosso fardo (Mt 11:28-40; 1Pe 5:7).

    4.18 Ungiu. É uma possível referência ao Messias, que significa "ungido" (9.20n). A profecia foi cumprida no batismo (3.22).

    4.19 Aceitável. Gr dektos, "bem recebido" (v. 24). O âmago do evangelho é que, agora, Deus convida todos os homens a virem a Ele (2Co 6:2). Jesus deteve-se nesta frase referente ao primeiro advento: "...o dia da vingança..." (Is 61:2) só chegará quando Jesus voltar.

    4.23 Cura-te a ti mesmo. "Mostra como melhoraste tua posição perante a sociedade e o mundo antes de falar a nós".

    4:24-27 Jesus coloca-se a Si mesmo e a Seus ouvintes na mesma situação que prevaleceu no ministério de Elias e Eliseu. Eles foram, em grande parte, rejeitados por Israel. A fúria dos nazarenos foi suscitada pela equiparação deles àqueles judeus menos dignos do favor divino, do que os próprios gentios (conforme At 13:46, At 13:50; Rim 11:11-15).

    4.40 Era ao pôr do sol que o sábado terminava, possibilitando assim o transporte dos doentes sem se contrariar a lei mosaica. Cada um. Cristo nunca perde de vista o indivíduo, mesmo quando as massas o envolvem (42; 5.1; conforme 8:42-48). Cumpriu-se literalmente a profecia de Isaías citada nós vv. 18, 19.

    4.41 Não falassem. Jesus nega aos demônios o direito de anunciá-lo, porque nada têm em comum com Ele. As testemunhas de Jesus devem ser puras.

    4.43 Reino de Deus. Primeiramente, indica a ação de Deus em reinar e, depois, o governo divino, na sua operação salvadora de um lado e em ação judicial do outro. Evangelho do Reino. As boas novas que oferecem reconciliação e perdão pelo novo nascimento. Também às outras cidades. Quando a oportunidade de ouvir de Jesus é limitada a um grupo, contrariamos tanto o mandamento como a prática de Jesus (Mt 28:19; Jo 3:16).

    4.44 Judéia. Os melhores textos sustentam esta redação (conforme outras versões).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Lucas Capítulo 4 do versículo 1 até o 44

    4)    A tentação (4:1-13)
    A experiência do batismo, que confirma a missão e a posição de Messias de Jesus, é seguida imediatamente pela experiência da tentação no deserto. Impelido ao deserto pelo Espírito Santo por um período considerável, ali ele jejua e luta contra as sugestões de Satanás: (a) de usar o seu poder sobrenatural para a satisfação de suas necessidades puramente materiais ao transformar pedras em pão; (b) de conquistar o coração dos homens por meio de concessões, ao fazer um acordo com o adversário; (c) de testar o poder e a disposição de Deus para protegê-lo ao se envolver numa escapada insensata e irrefletida, mergulhando da parte mais alta do templo. Ao ser confrontado com as palavras das Escrituras, Satanás desiste da disputa por um tempo e se retira.

    Alguns estudiosos vêem nas três tentações uma referência a opiniões políticas contemporâneas. A primeira tentação é comparada à política dos herodianos, que tentavam manter o povo tranqüilo com doações de comida, panem et circenses. Os aristocratas saduceus estavam dispostos a cooperar com as autoridades romanas para firmarem a sua própria posição; os fariseus fixavam as suas esperanças pelo cumprimento das suas aspirações nacionalistas em uma intervenção miraculosa do próprio Deus.

    Marcos conta a história de forma muito abreviada, sem detalhar as três formas específicas que a tentação assumiu. A sua descrição introdutória da provação é mais intensa do que a de Mateus ou Lucas: “Logo após, o Espírito o impeliu ao deserto” — Mateus e Lucas usam um verbo mais suave, foi levado.

    Tanto Mateus quanto Lucas dão um relato detalhado das tentações em si, mas em ordem diferente (a segunda e a terceira de Mateus são a terceira e a segunda de Lucas respectivamente). Isso não precisa ser considerado uma contradição. É uma intensa experiência espiritual que está sendo descrita, durando mais de seis semanas, é e razoável supor que essas três linhas de ataque tenham sido adotadas e intensificadas durante todo o período. Além disso, enquanto Mt 4:2 sugere que as tentações seguiram o jejum, Marcos e Lucas dão a impressão de que jejum e tentação foram simultâneos. O que é importante observar é como, após as energias físicas de nosso Senhor terem sido drenadas completamente por seu jejum e pela batalha espiritual, Satanás sugeriu caminhos mais fáceis de conquistar o coração dos homens e de cumprir sua missão do que o caminho da cruz que estava diante dele.

    De onde os discípulos e os autores dos evangelhos extraíram o seu conhecimento dessa experiência? Evidentemente, como parece, do próprio Senhor. “Após o batismo”, diz A. M. Hunter (The Work and Words of Jesus, 1950, p. 38), “segue, como algo apropriado psicologicamente, a tentação [...]. Como sabemos alguma coisa acerca disso? Durante ‘quarenta dias’ — um número oriental arredondado —, ele esteve sozinho. Obviamente, a história da tentação é uma parte da auto-biografia espiritual contada aos discípulos pelo próprio Jesus, com a total simplicidade com que uma mãe judia poderia tê-la contado a uma criança judia. Podemos ter certeza de que nenhum cristão posterior teria inventado tal história”.

    v. 2. durante quarenta dias: Talvez um “número oriental arredondado”, como sugere Hunter, mas é interessante que a mesma expressão é usada em associação com Moisés e Elias, que ambos jejuaram quarenta dias (Dt 9:9, a promessa “Não terão fome nem sede” faz parte do plano divino de salvação, enquanto em Jo 6:30ss ele é desafiado a provar que é o Messias ao providenciar pão do céu como Moisés o tinha feito. v. 4. Nem só de pão viverá o homem: Citado de Dt 8:3. v. 5. todos os reinos do mundo..:. Embora o “príncipe deste mundo” (Jo 14:30) tenha ocupado temporariamente a sua posição, a autoridade e o esplendor que ele oferecera já haviam sido prometidos ao Messias e tinham de ser pedidos a ele: “Pede-me, e te darei as nações como herança, e os confins da terra como tua propriedade” (Sf 2:8). Essa promessa deve ter se fixado bem na mente de Jesus desde que a voz no batismo tinha citado as palavras anteriores: “Tu és o meu Filho amado” (Lc 3:21). O que pertencia a Deus e só este poderia dar, ele não aceitaria de nenhum outro. v. 8. Adore o Senhor, o seu Deus, e só a ele preste culto-. Citado de Dt 6:13. Nenhum ser criado poderia exigir ou receber o que pertencia exclusivamente a Deus. A ACF inclui as palavras: “Vai-te para trás de mim, Satanás” (conforme tb. a ARC), mas elas são omitidas nas versões mais recentes em virtude de falta de apoio textual nos manuscritos. Não é uma questão de se Jesus pronunciou essas palavras ou não; sabemos, com base em Mt 4:10. E impressionante observar que suas três respostas ao tentador são extraídas de um contexto tão voltado para uma situação em que Deus testa Israel (Dt 8:2) e também em que Israel põe Deus à prova (Dt 6:16) no deserto. O reconhecimento dele por parte do Pai como seu Filho foi suficiente para este verdadeiro israelita. Ele não iria pôr Deus à prova ao demonstrar com um milagre que estava falando sério.

    IV. O RETORNO À GALILÉIA (4.14—8.56)

    O relato do ministério na Galiléia em geral segue o esboço de Marcos, embora haja alguns trechos que não estão em Marcos. A tabela a seguir mostra como os dois podem ser comparados:

    Lucas    Marcos e outros materiais

    4:14-30 Mc 6:1-41a omite os detalhes do culto na sinagoga e coloca a rejeição em Nazaré num período posterior ao de Lucas.

    4.31—6.19 Mc 1:21-41).

    6:20-49 Não em Marcos, mas mais extensa em Mateus — o “Sermão do Monte”.

    7.1—8.3 Não em Marcos, mas parte em Mt 8:0,Mc 1:15 ad loc.


    2)    A sinagoga em Nazaré (4:16-30)
    Jesus vem a Nazaré e, no sábado, participa da cerimônia na sinagoga. Em conformidade com o costume, ele foi convidado a ler e comentar a leitura do trecho do dia que está nos profetas. Ele anuncia que a promessa messiânica se tornou agora um cumprimento presente; está claro que os seus ouvintes estão profundamente impressionados. Mas, quando ele diz também que os gentios devem compartilhar dessa bênção, como aliás faziam já nos tempos do AT, a multidão explode em violência, e há uma tentativa mal-sucedida de matá-lo.

    Esse episódio, desde o tempo de Agostinho, é considerado o mesmo registrado em Mc 6:1-41/Mt 13:53-40. Se esse for o caso, surge a pergunta por que Lucas o colocou num estágio diferente do registrado pelos outros sinópticos. Todo esse problema é discutido minuciosamente por N. B. Stonehouse, The Witness of Luke to Christ, p. 70-76, ao qual remetemos o leitor. Aqui é suficiente dizer que esse incidente marcou o início do ministério na Galiléia; por outro lado, ele menciona (v. 23) que a notícia do que ele tinha feito em Gafarnaum já havia chegado a Nazaré. O resumo de Stonehouse é que “a atividade em Nazaré e em Cafarnaum é apresentada como ilustrativa do ministério de pregação e ensino de Jesus como um todo”. Geldenhuys (p.
    170) comenta: “Porque se encaixou tão bem com o esquema de Lucas, ele o colocou primeiro, sem pretender que o episódio fosse primeiro também cronologicamente”.

    A cena na sinagoga: Um relato interessante acerca da sinagoga e seu culto é apresentado por Edersheim, The Life and Times of Jesus the Messiah, v. I, p. 430-50. Depois de uma liturgia introdutória incluindo uma série de orações e “bênçãos”, seguia um conjunto de leituras preestabelecidas do AT em conformidade com um lecionário regular. Eram designados leitores para as diversas porções; se estivesse presente um rabino visitante ou pessoa de alguma distinção, a cortesia exigia que essa pessoa fosse convidada a fazer a leitura, talvez a Haftará, a leitura dos profetas, e a fazer um discurso que tradicionalmente concluía, às vezes, com alguma referência às esperanças messiânicas de Israel.

    O sermão na sinagoga e seus efeitos: A cena registrada na sinagoga de Nazaré segue esse padrão. Jesus tinha crescido na cidade (v. 16), e já era considerado um pregador em Cafarnaum (v. 23). Em conformidade com isso, foi chamado a ler a Haftará. Ele escolheu os primeiros versículos de Is 61:0,Is 35:6; Ml 4:2 etc.). “O ministério de cura de Jesus, como também a pregação do Reino de Deus”, diz A. Richardson, comentando esse trecho, “são aqui apresentados como a manifestação da atividade do Espírito, que deveria ocorrer no final dos tempos, no ano aceitável do Senhor” {The Miracle-Stories of the Gospels, 1941, p. 40). v.

    25,26. Acerca de Elias e da viúva de Sarepta, v. lRs 17.9ss v. 27. Acerca da purificação de Naamã, o sírio, no tempo de Eliseu, o profetav. 2Rs 5:0,Lc 4:32; Mc 1:21,Mc 1:22.

    Cura na sinagoga: Lc 4:33-42; Mc 1:23-41.

    A sogra de Pedro: Lc 4:38,Lc 4:39; Mc 1:29-41.

    Curas gerais após o pôr-do-sol: Lc 4:40,Lc 4:41; Mc 1:32-41.


    4) Viajando e pregando (4:42-44)

    Uma breve nota nos conta que, apesar do apelo dos habitantes de Cafarnaum para que ficasse (como foi diferente a atitude do povo de Nazaré!). Jesus prossegue na sua jornada e prega nas sinagogas de outras cidades. V. comentário de Mc 1:35-41.

    v. 42. Temos aqui um exemplo interessante da impossibilidade de encaixarmos os evangelhos em estruturas inflexíveis. Como já foi mencionado nas observações introdutórias, Lucas nos dá mais vislumbres do Cristo que ora do que qualquer outro evangelista; mesmo assim, aqui ele omite o ponto enfático de que Jesus foi ao deserto para orar. v. 44. nas sinagogas da Judéia\ A melhor evidência dos manuscritos apóia essa leitura, como também a ARA. Mas a ARC e a AGF seguem o texto recebido e trazem “da Gali-léia”, que na superfície parece mais razoável. Isso parece a tentativa de um escriba de corrigir o que ele achava ser um erro na cópia que estava fazendo. Aliás, “Judeia” era um termo usado com freqüência como referência à terra dos judeus de forma geral, e não somente à província com esse nome.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Lucas Capítulo 4 do versículo 16 até o 50

    IV. O Ministério Ativo do Salvador. 4:16 - 9:50.

    A primeira parte do ministério de nosso Senhor ocupou cerca de dois anos e meio. Inclui a escolha dos apóstolos, a maior parte dos seus ensinamentos e curas, e alcança o seu clímax na Transfiguração. Lucas estava empenhado em mostrar a Teófilo o caráter divino de Jesus, e a natureza profética de sua missão.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Lucas Capítulo 4 do versículo 14 até o 44
    IV. O MINISTÉRIO NA GALILÉIA Lc 4:14; 9:50

    O relato de Lucas concernente ao ministério do Senhor na Galiléia, principia com Nazaré, Sua cidadezinha natal, e termina com a transfiguração, a consumação real de Sua vida humana. Durante este período Ele reuniu um grupo de discípulos a Seu redor e essa época pode ser dividida em quatro partes, as quais são marcadas por passos quanto ao chamado e treinamento deles.

    a) Até o chamado dos primeiros discípulos (Lc 4:14-42) -Jesus voltou à Galiléia e iniciou um ministério de ensinamento, nas sinagogas, levando-o avante no poder que recebera quando de Seu batismo. Sua fama espalhou-se por toda a província, que, já naquela época era densamente populada. No poder do Espírito (14). Todos os evangelistas nos relatam que o Espírito Santo veio sobre Jesus quando de Seu batismo, porém somente Lucas prossegue mostrando como esta experiência influenciou Sua vida. Há quatro referências a isto neste capítulo (vide vers. 1,14,18).

    >Lc 4:16

    2. UMA VISITA A NAZARÉ (Lc 4:16-42) -Voltando à sua própria cidade natal, Jesus, no sábado, ensinou na sinagoga. Leu em Is 61:1-23 e aplicou a profecia para Si mesmo, explicando assim a mudança que havia tomado lugar em Sua vida desde que deixara o Seu lar para receber o batismo de João. A gente foi testemunha do caráter gracioso de Sua mensagem, porém quando Ele mencionou casos da graça de Deus sendo demonstrados aos gentios, eles se enraiveceram e fizeram um atentado para se livrarem dele. A passagem é peculiar a Lucas e é de se duvidar que esta seja a mesma visita que está registrada por Mateus (Mt 13:54-40) e Marcos (Mq 6:1-33), mais tarde no ministério.

    Segundo o Seu costume (16). Isto lança luz em Sua vida particular anterior. Cada comunidade judaica tinha a sua própria sinagoga para a leitura e ensino da lei e para a adoração de Deus. Era costumeiro permanecer-se de pé enquanto era feita a leitura das Escrituras e sentar-se quando eram ensinadas. Passou a dizer-lhes (21). Há uma ênfase solene nessas palavras em seu próprio contexto. Quando Jesus Se sentou, mostrando que Ele tencionava ensinar, um murmúrio e senso de expectativa tomou conta do povo. Ele então quebrou o silêncio com uma exclamação espantosa da parte do povo: Não é este o filho de José? (22). Ele era um de seus próprios conterrâneos e havia sido criado entre eles. Por que mostraria Ele tal graça e faria tais reivindicações?

    >Lc 4:31

    3. UM SÁBADO EM CAPERNAUM (Lc 4:31-42) -Esta passagem é paralela com Mc 1:21-41, onde temos o mais completo relato de um dia de trabalho de sábado na vida de Jesus. Vide notas no mesmo. Lucas nos conta da cura de um endemoninhado, sendo isto feito na sinagoga (31-37), a restauração da mãe da esposa de Pedro, a qual estava com febre em sua casa (38-39), a cura de uma verdadeira multidão de pessoas doentes, na cidade, durante o entardecer (40-41), e a partida na manhã seguinte para uma jornada pela Galiléia (42-44). Cfr. Mt 8:14-40.

    Desceu (31). Capernaum ficava situada às margens do Mar da Galiléia, o qual está a 200 metros abaixo do nível do mar, enquanto que Nazaré ficava na parte montanhosa da Galiléia. Espírito de demônio imundo (33). Este é um exemplo típico de possessão demoníaca e o método de cura usado por Cristo ao tratá-la. Demônios pertencem ao reino de Satanás, o qual estava especialmente ativo quando Cristo Se achava entre os homens. Ao por do sol (40); marcando o fim do dia de sábado, quando o povo podia então carregar os seus enfermos.


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de Lucas Capítulo 4 do versículo 1 até o 44

    22. A tentação do Messias (Lucas 4:1-13)

    Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi levado pelo Espírito ao redor no deserto durante quarenta dias, sendo tentado pelo diabo. E Ele não comeu nada durante esses dias, e quando eles tinham terminado, ele ficou com fome. E o diabo disse-lhe: "Se és o Filho de Deus, manda que esta pedra se transforme em pão." E Jesus respondeu-lhe: "Está escrito: 'O homem não vive só de pão." "Então o levou para cima e mostrou-lhe todos os reinos do mundo em um momento de tempo. E o diabo disse-lhe: "Eu te darei todo este poder ea sua glória; para que tenha sido entregue a mim, e eu dou a quem eu quiser. Portanto, se tu me adorares, tudo será teu. "Jesus respondeu-lhe:" Está escrito: 'Você deve adorar o Senhor, teu Deus, e só a ele servirás. "" Então o levou a Jerusalém, colocou-o no pináculo do templo, e disse-lhe: "Se és o Filho de Deus, lança-te daqui abaixo; porque está escrito: 'Ele vai comandar seus anjos a respeito, para te guardarem', e, 'On suas mãos eles te sustentarão, para que não tropeces com o teu pé em pedra.' "E Jesus, respondendo, disse— ele, "Diz-se:" Não tentarás o Senhor teu Deus à prova. "" Quando o diabo tinha terminado todas as tentações, ele deixou-Lo até o momento oportuno. (4: 1-13)

    Há muitas maneiras de verificar a veracidade das Escrituras. Há história antiga secular e arqueologia que corrobora o relato bíblico. A Bíblia também contém centenas de profecias que se cumpriram exatamente como previsto. Apesar de ter sido escrito antes da idade de descobertas científicas modernas, a Bíblia é completamente preciso quando se discute questões científicas. O livro de Jó, escrito durante o período patriarcal, diz que Deus "estende o norte sobre o espaço vazio e suspende a terra sobre o nada" (26:7). Foi em sua humanidade que Jesus suportou a investida da tentação, "porque Deus não pode ser tentado pelo mal" (Jc 1:13). A questão de saber se deve ou não Jesus foi impecável; isto é, não são capazes de pecar. Obviamente, Jesus não pecou; Ele "não conheceu pecado" (2Co 5:21), "não cometeu pecado" (1Pe 2:22), e "Nele não há pecado" (1Jo 3:5; Jo 8:46). Alguns teólogos, no entanto, acreditam que Ele poderia ter pecado, mesmo que ele não fez. Mas a união da natureza divina e humana de Cristo exclui a possibilidade de Jesus ter pecado, como Wayne Grudem observa:

    Se Jesus como uma pessoa tinha pecado, envolvendo ambas as naturezas humana e divina em pecado, então o próprio Deus teria pecado, e ele teria deixado de ser Deus. No entanto, é claramente impossível por causa da santidade infinita da natureza de Deus. Portanto, se estamos perguntando se era realmente possível Jesus pecaram, parece que temos de concluir que não foi possível. A união de suas naturezas humana e divina em uma só pessoa impediu. ( Teologia Sistemática [Grand Rapids: Zondervan 1994].., 538-39 itálico no original)

    Mas mesmo que Jesus não podia pecar, isso não significa que as tentações que ele enfrentou não eram genuínas; sua realidade não dependia de sua capacidade de responder. Na verdade, uma vez que Ele nunca cedeu a eles, Ele suportou toda a sua força. Tentação, portanto, era mais real para ele do que para aqueles que se rendem a ele. Poderia ser tão intensa que fez a Sua "suor [tornar-se] como gotas de sangue, que caíam sobre o chão" (Lc 22:44).

    Comparando-se a tentação de Adão com a de Jesus revela algumas diferenças óbvias e torna a vitória de Jesus sobre a Sua tentação ainda mais notável. Adão enfrentou a tentação no melhor ambiente possível, o jardim do Éden. Jesus enfrentou a tentação no pior cenário imaginável-o deserto do deserto da Judéia. Adão viveu na perfeição sem pecado do mundo da pré-queda. Jesus vivia em um mundo pecador, caído. No acúmulo enorme de tentação atraiu Adão no pecado, porque cedeu à primeira tentação que ele enfrentou. Jesus, por outro lado, enfrentou tentações repetidas ao longo dos primeiros 30 anos de sua vida (He 4:15), e intensa tentação durante os quarenta dias antes do três finais gravados aqui. Adão deleitaram-se em todas as disposições exuberante jardim tinha para oferecer. Jesus foi enfraquecido por quarenta dias de jejum. Na melhor das circunstâncias, Adão caiu; nas piores circunstâncias imagináveis, Jesus não o fez. As conseqüências da queda de Adão à tentação, foram letais para a raça humana; as conseqüências do triunfo de Jesus sobre a tentação estavam dando a vida.

    Conflito de Jesus com Satanás se desdobra em três cenas: a preparação para a batalha, o padrão da batalha, e o pós-morte na batalha.

    A PREPARAÇÃO PARA A BATALHA

    Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi levado pelo Espírito ao redor no deserto durante quarenta dias, sendo tentado pelo diabo. E Ele não comeu nada durante esses dias, e quando eles tinham terminado, ele ficou com fome. (4: 1-2)

    Após Seu batismo Jesus deixou a vizinhança do Jordão , impulsionado (Mc 1:12) pelo Espírito Santo. Completo ( pleres ) significa "a ser saturado com" ou "a ser permeada completamente com." Jo 1:14 registros que Jesus também era "cheio ( pleres ) de graça e de verdade. "Lucas já notou que João Batista (1:15), Elisabete (01:
    41) e Zacarias (1:
    67) ficaram cheios do Espírito. No dia de Pentecostes, os 120 crentes reunidos no cenáculo "todos foram cheios do Espírito Santo" (At 2:4 Barnabé caracterizado como "um homem de bem e cheio do Espírito Santo." Depois de sua conversão no caminho de Damasco, Paulo estava "cheio do Espírito Santo" (9:17), como ele era quando ele confrontou um falso profeta, na ilha de Chipre (13: 9).

    Ser cheio do Espírito é a meta constante e perseguição ao longo da vida de todos os crentes (Ef 5:18). Mas Jesus viveu toda a sua vida totalmente preenchida com e controlado pelo Espírito Santo. Ele era, em Sua humanidade, totalmente rendido ao controle do Espírito, tendo voluntariamente anular o uso de seus atributos divinos (veja a discussão sobre 03:22 no capítulo 20 deste volume). A submissão de Jesus para o Espírito Santo fez com que Ele sempre fazer a vontade do Pai. Sua tentação não resultou de Sua fazendo escolhas erradas que o deixou em uma situação vulnerável. Ele não resultou Dele se afastar da vontade de Deus; pelo contrário, era a vontade de Deus que Ele enfrentar e derrotar o diabo. Para esse efeito, Jesus foi literalmente empurrados para o deserto pelo Espírito (Mc 1:12) e, em seguida, foi conduzido ao redor pelo Espírito no deserto durante quarenta dias .

    Como se observa na exposição de 3: 2-3 no capítulo 17 deste volume, o deserto da Judéia, onde Jesus foi provavelmente tentado , foi o mais árido, região desolada em todo Israel. Marcado por penhascos íngremes, ravinas profundas, e caíram pedras, era uma região tão árida que os animais não poderiam ser pastavam na mesma. Neste, a área em grande parte desabitada remoto, Jesus pode estar mais sozinho do que em qualquer outro lugar em Israel.

    Lucas já havia notado a presença do mal no mundo. O anjo Gabriel disse a Zacarias que João Batista teria "converterá muitos dos filhos de Israel de volta para o Senhor seu Deus" (1:16), o que indica que eles tinham desviado de-Lo em pecado. Em 1:79, Zacharias falou de O conto sórdido de casamento pecaminoso de Herodes para Herodias e sua prisão de João Batista (3: 19-20) "os que jazem nas trevas e na sombra da morte." Forneceu um exemplo de maldade humana e depravação. Mas aqui, pela primeira vez em seu evangelho, Lucas deu mal um rosto, com a introdução do diabo .

    diabo ( diabolos ; "caluniador" ou "acusador") é Satanás ("adversário"). Originalmente um santo anjo ("Lucifer" de acordo com Is 14:12 [NVI]), o mais elevado de todos os seres criados, "irrepreensível na [sua] caminhos, desde o dia [foi] criado até que se achou iniqüidade em [ele] "(Ez 28:15), tornou-se arrogante, e em seu orgulho procurado" elevar [sua] trono acima das estrelas de Deus "(Is 14:13) e assim" fazer [ele mesmo] como o Altíssimo " (v 14; conforme Ez. 28: 11-15.). Como resultado de seu pecado, Satanás foi expulso do céu, aparentemente, juntamente com um terço dos anjos, que optaram por se juntar a ele em sua rebelião (Ap 12:4), um dragão (Apocalipse 12:3-17), uma serpente (Gn 3:1), o maligno (Jo 17:15), o deus deste mundo (conforme Jo 12:31), que cega os entendimentos dos incrédulos (2Co 4:4; Mc 1:34; Mc 3:11). Afirmação de que a realidade inegável de Satanás é o núcleo de verdade nesta primeira solicitação para o mal.

    A sugestão do diabo que Jesus comandar uma pedra se transforme em pão não era uma tentação de auto-indulgência, pois não é um pecado de comer comida quando se está com fome. Ainda menos foi isso visando conseguir que Jesus de mostrar o orgulho-off totalmente seus poderes, uma vez que Ele e Satanás estavam sozinhos e não havia público para se apresentar para. Ponto de Satanás era muito mais insidiosa e sutil. Ele estava ciente de que, na encarnação, Jesus tinha voluntariamente anular o uso independente de seu poder divino. O diabo estava tentando (como ele teve com Eva) para levá-lo a desconfiar de amor e provisão de Deus para ele. Ele insinuou que Deus era indiferente e desinteressada em situação de Jesus. Afinal de contas, se Deus não tivesse fornecido alimentos para os israelitas teimosamente rebeldes durante os seus 40 anos de peregrinação no deserto? Não tinha Davi testificou: "Fui moço e agora sou velho, mas eu não vi o justo desamparado, nem a sua descendência mendigar o pão" (Sl 37:25)? Se o Pai realmente amava seu filho, por que Ele não forneceu comida para ele nos últimos 40 dias? Satanás esperava para seduzir Jesus a questionar o amor do Pai e do cuidado com o Espírito Santo. Esta foi uma agressão grave, não só sobre a divindade ea perfeição de Jesus Cristo, mas também sobre a unidade da Trindade.

    . Como Ele iria com as outras duas tentações, o Senhor respondeu a meias-verdades de Satanás, e encontra-se com a absoluta verdade, inegável da palavra de Deus Jesus respondeu -lhe, "Está escrito (em Dt 8:3). No Sermão da Montanha, Ele disse:

    Não se preocupe, então, dizer, ou "O que vamos beber?" Ou "Que vamos vestir a roupa?" Pois os gentios procuram avidamente todas estas coisas "O que vamos comer?"; pois vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas estas coisas. Mas buscai primeiro o seu reino ea sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. (Mateus 6:31-33.)

    Paulo expressou sua confiança inabalável na provisão de Deus, quando escreveu: "Meu Deus suprirá todas as vossas necessidades segundo as suas riquezas na glória em Cristo Jesus" (Fm 1:4).

    Como Jesus, os crentes são frequentemente tentados a duvidar do amor de Deus por eles. Se Ele fez amá-los, eles razão, ele não teria permitido que quer, circunstâncias decepcionantes dolorosas em que se encontram. Às vezes a sua frustração é agravada pela percepção de que as pessoas descarAdãoente ímpios parecem estar prosperando. Eles encontram-se de acordo com o salmista, que escreveu:

    Pois eu tinha inveja dos arrogantes quando vi a prosperidade dos ímpios. Porque não há dores na sua morte, e seu corpo é gordura. Eles não estão em trabalhos como outros homens, nem são afligidos como humanidade. Pelo que a soberba é o seu colar; a peça de vestuário de violência os cobre. Seu olho protrai de gordura; a imaginação de seu coração para brincadeiras. Eles zombam e perversamente falar de opressão; eles falam do alto. Põem a sua boca contra os céus, ea sua língua desfila pela terra. Por isso o povo dele volta a este lugar, e as águas de abundância são bebido por eles. Eles dizem: "Como sabe Deus? E há o conhecimento com o Altíssimo "Eis que estes são ímpios?; e sempre à vontade, eles aumentaram em riqueza. Certamente em vão Eu tenho mantido meu coração puro e lavado as minhas mãos na inocência. (Sl 73:3-13.)

    Mas, como Jesus, os cristãos devem se recusar a agir fora da vontade de Deus, mas continuamente confiar na Sua provisão amor (conforme Sl. 37).

    Satanás tentou Cristo para Dúvida Plano de Deus

    E levou-o e mostrou-lhe todos os reinos do mundo em um momento de tempo. E o diabo disse-lhe: "Eu te darei todo este poder ea sua glória; para que tenha sido entregue a mim, e eu dou a quem eu quiser. . Portanto, se tu me adorares, tudo será Yours "Jesus respondeu-lhe:" Está escrito: 'Você deve adorar o Senhor, teu Deus, e só a ele servirás. "(4: 5-8)

    Não tendo conseguido convencer Jesus a duvidar do amor de Deus para ele, Satanás tentou uma abordagem diferente. Após ele, levando-o a um alto monte (Mt 4:8; conforme 13 27:7-14'>Dn 7:13-14 ). No entanto, Jesus estava aqui no meio do nada, com nada mais do que as roupas do corpo. E ainda pior humilhação era seguir: uma vida de pobreza com "onde reclinar a cabeça" (Lc 9:58); rejeição por parte de Seu povo (Jo 1:11); a agonia no Getsémani; , um julgamento ilegal injusto; a flagelação brutal seguido de uma morte dolorosa na cruz. Pior de tudo, Ele seria abandonado pelo Pai como Ele carregou o pecado na cruz, o que faria com que Ele a gritar: "Meu Deus, meu Deus, por que me desamparaste?" (Mt 27:46).

    Proposta de Satanás teria permitido Jesus para ignorar todo aquele sofrimento e lhe permitiu tomar imediatamente o que era seu por direito. Mais uma vez, o diabo usou uma verdade parcial a isca no anzol para sua tentação. É verdade que a Escritura chama de Satanás, o deus ou príncipe deste mundo (Jo 12:31; Jo 14:30; Jo 16:11; 2Co 4:42Co 4:4), e as regras sobre eles (1Cr 29:11; 2 Crônicas 20:.. 2Cr 20:6; Sl 22:28; Sl 47:2). Ele ainda deseja ser adorado, e prolifera falsas religiões que em última análise são todos de alguma forma de adoração que lhe foi dada (conforme 1Co 10:20;. Ap 9:20). Mas o golpe supremo teria sido por Satanás para persuadir o Filho de Deus para adorá-lo. Isso teria alcançado seu objetivo original de elevar-se acima de Deus (Is 14:14).

    Os cristãos devem tomar cuidado com a tentação de perder a fé no plano de Deus, especialmente quando eles estão enfrentando circunstâncias difíceis. Não existem atalhos; O caminho de Deus é sempre a melhor. Sua infinita sabedoria garante que qualquer plano de Sua é perfeito e não pode ser melhorado. Os crentes devem, portanto, esperar pacientemente por Deus para agir em seu nome e se recusar a tentação de tomar o assunto em suas próprias mãos (Sl 37:1; He 6:12 e Tiago 5:7-8, Jc 5:10 ).

    Jesus rejeitou enfaticamente sugestão blasfêmia de Satanás, citando novamente a partir de Deuteronômio (6:
    13) como Ele tinha quando confrontado com a primeira tentação do diabo. "Está escrito", Ele declarou: "Você deve adorar o Senhor, teu Deus, e só a ele servirás." " Jesus se recusou a sair do plano de Deus. Não haveria nenhum pacto com o diabo; nenhum atalho para a glória. Ele iria seguir o plano do Pai seja qual for o custo para ele.

    Satanás tentou Cristo a confiar em Deus presunçosamente

    Então o levou a Jerusalém, colocou-o sobre o pináculo do templo, e disse-lhe: "Se és o Filho de Deus, lança-te daqui abaixo; porque está escrito: 'Ele vai comandar seus anjos a respeito, para te guardarem', e, 'On suas mãos eles te sustentarão, para que não tropeces com o teu pé em pedra.' "E Jesus, respondendo, disse— ele, "Diz-se:" Não tentarás o Senhor teu Deus à prova. "(4: 9-12)

    Suas duas primeiras tentativas para atrair Jesus em pecado tinha falhado completamente, mas Satanás fez um esforço final. (Note-se que Mateus coloca esta tentação segundo. Como sempre fazia com o material em seu evangelho, Lucas organizadas tematicamente as tentações, em vez de em ordem cronológica.) Tendo Jesus a Jerusalém , Satanás colocou-o sobre o pináculo do templo . Isso provavelmente se refere ao canto sudeste do complexo do templo, com vista para o vale de Kidron várias centenas de metros abaixo. Lá, o diabo disse a Jesus: "Se (desde) Tu és o Filho de Deus, lança-te daqui abaixo .

    Desapontado duas vezes por citações das Escrituras Jesus, Satanás agora citado próprio Escritura. Ele ainda apresenta o seu orçamento com a mesma frase Jesus tinha usado: "Porque está escrito: 'Ele dará ordens a seus anjos a respeito, para te guardarem', e, 'On suas mãos eles te sustentarão, de modo que você não vai atacar o teu pé em pedra. "" Uma vez que Jesus não iria desviar Sua obediência ao plano de Deus, Satanás ofereceu-lhe uma oportunidade para permitir que Deus cumpriu a sua palavra. A passagem do diabo citado (Sl. 91: 11-12) é de um salmo messiânico, onde Deus promete proteger o Messias. O diabo esperava que uma de duas coisas que aconteceria se Jesus fez saltar. Se Ele foi morto pela queda, ele não morreria na cruz como um substituto para o pecado como o Velho Testamento predisse que faria (Sl 22;.. Is 53). Ou, forçando Deus para livrá-lo milagrosamente, Jesus deixaria de estar em submissão ao Seu plano e vontade. A essência dessa tentação final foi de abusar da Deus, para apoiá-lo em um canto onde ele seria forçado a agir. Mas Jesus se recusou a agir presunçosamente. Em vez disso, Ele rebateu distorção das Escrituras de Satanás citando Dt 6:16, que claramente ordena, "Não tentarás o Senhor teu Deus à prova."

    Este tipo de tentação é talvez o mais sutil e perigoso dos três, porque aparentemente incentiva as pessoas a exercer fé em Deus. Na realidade, arrogantemente, descarAdãoente exige coisas de Deus, transformando-o em um gênio utilitarista que concede todos os caprichos das pessoas. Essa falsa visão de fé, promovido em sua forma mais extrema por o chamado evangelho da prosperidade (também conhecido como o "nome dele e afirmam que" o movimento), em essência, faz do homem soberano. Se a fórmula certa é usada, Deus tem que responder. Quando Ele não entregar os bens que têm reclamado pela fé, no entanto, muitos se tornam desiludidos e abandonará.

    Em contraste com essa falsa visão, mesmo blasfemo da fé, a verdadeira fé humildemente submete à vontade de Deus. Ele ora, como Jesus ensinou: "Sua vontade seja feita, assim na terra como no céu" (Mt 6:10;. Conforme Lc 22:42).

    O POSTMORTEM DA BATALHA

    Quando o diabo tinha terminado todas as tentações, ele deixou-Lo até o momento oportuno. (4:13)

    A vitória de Jesus foi completo sobre todas as tentações atirou contra ele por o diabo ao longo de todo o período de quarenta dias. Derrotado e demitido por Jesus (Mt 4:10), Satanás o deixou até um momento oportuno . Tais momentos de tentação ocorreu durante todo o ministério terreno de Jesus. Em Lc 22:28, Jesus disse aos discípulos: "Vós sois os que ali estavam comigo nas minhas provações." Satanás através de Pedro tentar Jesus mais uma vez para evitar a cruz, resultando em severa repreensão do Senhor, "Arreda , Satanás! Você é uma pedra de tropeço para mim; para que você não está definindo sua mente os interesses de Deus, mas do homem "(Mt 16:23). O diabo tentaria sucesso Judas para trair Cristo (Jo 13:27).

    Várias lições podem ser tiradas a partir da observação de assalto de Satanás em Cristo. Em primeiro lugar, ele usa as mesmas estratégias para seduzir os crentes que ele usou em Cristo. Ele tenta levá-los a desconfiar do amor de Deus, duvidar de Seu plano, e presumir em Ele, e vai torcer a Escritura para fazê-lo. Em segundo lugar, Satanás aproveitou circunstâncias específicas para lançar seus ataques. Ele tentou Jesus após o ponto alto de seu batismo espiritual, quando o Espírito e que o Pai Lhe afirmou publicamente. Ele também agrediu Jesus quando Ele estava fraco fisicamente depois de quarenta dias sem comida e isolado das outras pessoas. Finalmente, junto com vigilância e oração (Mt 26:41), a Escritura é os crentes essenciais de armas deve exercer para derrotar a tentação. Para fazê-lo de forma eficaz requer tanto conhecimento da Bíblia e um compromisso de obedecê-la.

    Para ser bem sucedido na sua luta contra a tentação, os crentes devem seguir o padrão estabelecido pelo Senhor Jesus Cristo. Eles devem confiar no amor de Deus, submeter-se a seu plano, e se recusam a presumir sobre Suas promessas e graça. Ao fazer isso, eles vão com sucesso "resistir ao diabo" e vê-lo 'fugir da [eles] "(Jc 4:7)

    E Jesus voltou para a Galiléia no poder do Espírito, e a sua fama correu por toda a zona circundante. E começou ensinando nas sinagogas e era elogiado por todos. E Ele veio a Nazaré, onde fora criado; e como era seu costume, entrou na sinagoga no sábado, e levantou-se para ler. E o livro do profeta Isaías foi entregue a Ele. E abriu o livro e encontrou o lugar onde estava escrito: "O Espírito do Senhor está sobre mim, porque Ele me ungiu para pregar o evangelho aos pobres. Ele enviou-me para proclamar a libertação aos cativos, e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, a proclamar um ano favorável do Senhor. "E Ele fechou o livro, devolveu-o ao assistente e sentou-se; e os olhos de todos na sinagoga estavam fixos nele. E começou a dizer-lhes: "esta Escritura foi cumprida Hoje, em sua audição." E todos falavam bem dele, e querendo saber das palavras de graça que estavam caindo dos lábios; e eles estavam dizendo: "Este não é filho de José?" E disse-lhes: "Não há dúvida de que você vai citar este provérbio para mim: 'Médico, cura-te! Tudo o que ouvi foi feito em Cafarnaum, fazer aqui em sua cidade natal, bem '. "E Ele disse:" Em verdade vos digo que nenhum profeta é bem-vinda em sua cidade natal. Mas eu digo a você, na verdade, havia muitas viúvas em Israel no tempo de Elias, quando o céu se fechou por três anos e seis meses, de uma grande fome veio sobre toda a terra; e ainda Elias foi enviado a nenhuma delas, mas apenas para Sarepta, na terra de Sidom, a uma mulher que era viúva. E havia muitos leprosos em Israel no tempo do profeta Eliseu; e nenhum deles foi purificado, senão Naamã, o sírio "E todas as pessoas na sinagoga estavam cheios de raiva enquanto que ouviram estas coisas.; e levantou-se e dirigiu-o fora da cidade, e levou-o à cume do monte em que a cidade tinha sido construída, a fim de jogá-lo para baixo do penhasco. Mas passando pelo meio deles, seguiu seu caminho. (4: 14-30)

    Durante os primeiros 30 anos de sua vida, Jesus tinha vivido na obscuridade em Nazaré. O único incidente registrado a partir desses anos de silêncio é a Sua visita a Jerusalém e ao diálogo com os professores no templo quando tinha doze anos. Para além de que, nada se sabe sobre sua infância, exceto para a declaração geral que Ele "continuou a aumentar em sabedoria, em estatura e em graça diante de Deus e dos homens" (2:52). O próximo evento registrado na vida de Jesus foi o Seu aparecimento no rio Jordão para ser batizado por João Batista. Após Seu batismo Jesus, sob a direção do Espírito Santo, passou quarenta dias no deserto, sendo tentado por Satanás.
    Tudo o que aconteceu em sua vida até este ponto em O Evangelho de Lucas-o testemunho de Gabriel, os anjos que apareceram aos pastores, Zacarias 1sabel, Maria, José, Simeão, Ana, João Batista, a afirmação de Jesus aos doze anos que Ele era o Filho de Deus, e Seu atestado público pelo Pai e pelo Espírito Santo aos Seus-se batismo estabelecidos Suas credenciais messiânicas. O tempo havia chegado para Jesus a pisar o palco do Seu ministério público integral.
    Esta cena introdutória no relato de Lucas do ministério público de Jesus acontece em sua cidade natal de Nazaré. Pode ser dividido em três seções: o cenário, a mensagem, e a reação.

    O AMBIENTE

    E Jesus voltou para a Galiléia no poder do Espírito, e a sua fama correu por toda a zona circundante. E começou ensinando nas sinagogas e era elogiado por todos. (4: 14-15)

    Como uma pequena porta que leva para uma vasta galeria de arte, versículos 14:15 são a entrada de uma nova seção de retratos de Jesus no evangelho de Lucas. Eles introduzem ministério de Jesus naGaliléia , na parte norte de Israel, que o Senhor estaria envolvido em cerca de um ano e meio. Durante esse tempo passou Jesus no poder do Espírito (conforme At 10:38 e a discussão Dt 3:22 no capítulo 20 e 4: 1 no capítulo 22 deste volume) "de uma cidade e aldeia [houve 240 cidades e aldeias da Galiléia acordo com o historiador judeu do primeiro século Josephus ( Vida , 45)] para outro, proclamando e anunciando o Reino de Deus "(8: 1). Poderosa pregação de Jesus e os milagres que realizou criou uma sensação enorme, de modo que a sua fama correu por toda a zona circundante (conforme 5:15), e até mesmo para o sul em Judéia (7:17). Nesta fase inicial, em Seu ministério Jesus foi elogiado por todos . Galiléia não era uma grande região, e Jesus teria completamente coberta-lo no ano e meio de Seu ministério lá. Talvez seja por isso, como alguns têm especulado, a comissão do Senhor dos apóstolos em At 1:8), seu relato de ministério na Judéia Jesus 'centra-se em revelações de que Jesus é Deus. Depois de Seu batismo e tentação, Jesus voltou para a vizinhança do Jordão, onde João estava batizando continuar seu ministério. Quando viu Jesus, João exclamou: "Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo!" (1:29). No dia seguinte, João apontou Jesus a dois de seus discípulos (André e João) e repetiu a sua declaração: "Eis o Cordeiro de Deus!" (V. 36). "Os dois discípulos ouviram-no falar e seguiram Jesus" (v. 37). Mais tarde, na mesma seção que Filipe introduzido Nathanael para Jesus. Natanael foi surpreendido por Sua saudação: "Eis um verdadeiro israelita, em quem não há dolo!" (V. 47). "Como você me conhece" à pergunta de Natanael, Jesus deu uma resposta ainda mais surpreendente, que revelou Sua onisciência: "Antes de Filipe te chamar, quando estavas debaixo da figueira, eu te vi" (v 48).. Oprimido por Jesus 'conhecimento sobrenatural dele, "Respondeu-lhe Natanael:" Rabi, Tu és o Filho de Deus; Tu és o Rei de Israel '"(v. 49).

    A resposta do Senhor a Natanael exibido outro atributo de Deus, a transcendência: "Porque eu disse a você que eu te vi debaixo da figueira, você acredita? Você vai ver coisas maiores do que estas ". E ele disse-lhe: 'Em verdade, em verdade vos digo que, você vai ver o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem "(vv. 50-51). Transcendência divina de Jesus fornece acesso para o céu para aqueles que nEle crêem.
    Antes de sair para a Judéia, Jesus fez um breve desvio de volta para a Galiléia para participar de um casamento (2: 1-11). O local era a aldeia de Cana, não muito longe de sua cidade natal, Nazaré. Durante a celebração, o vinho acabou, uma violação flagrante da etiqueta que poderia ter estigmatizado o casal para o resto de suas vidas. Depois de Sua mãe veio e pediu-lhe para ajudar, Jesus milagrosamente criado vinho, exibindo, assim, outro atributo da divindade, onipotência.
    Após uma breve estadia em Cafarnaum (2:12), Jesus foi para Jerusalém para celebrar a Páscoa (2:13). Isto marcou o início de seu ministério na Judéia. O primeiro evento registrado do mesmo ministério, a purificação do templo (2: 14-17), apresentou mais um dos atributos divinos de Cristo, a Sua santidade. Sua compreensão sobrenatural que aqueles que expressaram uma rasa, falso, nonsaving fé nEle, mais uma vez revelou a onisciência de Jesus (2: 23-25).
    Relato de João do ministério na Judéia também se concentrou na mensagem Jesus proclamou. Essa mensagem tinha dois elementos essenciais. Em primeiro lugar, Ele ensinou a necessidade de regeneração, ou o novo nascimento. Em sua conversa com o proeminente professor judeu Nicodemos, Jesus declarou: "Em verdade, em verdade vos digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus" (3: 3). Então, nos versículos 11:21, Jesus ensinou que a regeneração é apropriada através de crer nEle. As palavras familiares de versículos 16:18 resumir que a verdade:
    Porque Deus amou o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Pois Deus não enviou o Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por Ele. Quem nele crê não é julgado; mas quem não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus. (3: 16-18)

    Finalmente, João revela a missão de Cristo. Seu encontro com uma mulher samaritana mostrou que Jesus veio para ser "o Salvador do mundo" (4:42; conforme 1Jo 4:14), e não apenas dos judeus. Depois de ficar "dois dias [na aldeia samaritana Jesus] saiu de lá para a Galiléia" (v. 43).

    Por causa de seu ministério estendida na Judéia ", quando Ele veio para a Galileia, os galileus o receberam, vistas todas as coisas que Ele fez em Jerusalém para a festa; para eles próprios também foi para a festa "(v. 45). Eles haviam sido expostos ao ensino de Jesus e os milagres que Ele realizou quando iam a Jerusalém para a Páscoa. Eles estavam prontos para mais.
    Nota de Lucas, que Ele começou ensinando nas sinagogas introduz o padrão e a prioridade do ministério do Senhor. A prioridade para Jesus estava ensinando a Palavra de Deus (conforme Mc 1:38), e em todo o evangelho de Lucas Ele está constantemente retratado como um professor da verdade de Deus (conforme 4:31; 5: 3, 17; 6: 6; 11: 1; 13 10:22-19:47; 20: 1; 21:37; 23: 5). Ele também é frequentemente referido como o Mestre (07:40; 08:49; 09:38; 10:25; 11:45; 12:13 18:18-19:39; 20:21, 28, 39; 21: 7; 22:11).

    As inúmeras sinagogas que existiam na Galiléia, desde que o local perfeito para o ensino de Jesus. Uma vez que o número mínimo de homens judeus necessários para formar uma sinagoga tinha dez anos, a maioria, se não todas, das 240 cidades e aldeias da Galiléia teria tido pelo menos um. Algumas das grandes cidades pode ter tido dezenas deles (de acordo com o Talmud de Jerusalém, havia 480 em Jerusalém, embora esse número é contestado). Sinagogas eram geralmente construídas em pedra e, normalmente, enfrentou Jerusalém. Eles existiam principalmente para a instrução nas Escrituras. Em um serviço de sábado na sinagoga, uma passagem do Velho Testamento seria lido, seguido por um professor explicando o seu significado para a congregação.

    As sinagogas eram de forma alguma considerado um substituto para o templo de Jerusalém, que foi o coração ea alma do judaísmo. Somente no templo poderiam os sacrifícios prescritos na lei de Moisés ser oferecidas e as festas e cerimônias celebradas, não nas sinagogas (não há referências do Velho Testamento para sinagogas). Mas depois os babilônios destruíram o templo quando saqueou Jerusalém em 586AC , os exilados judeus começaram a se reunir em pequenos grupos para ouvir o ensino da Palavra de Deus (conforme Ez 8:1; Ez 20:1 ). Esses encontros informais tornaram-se eventualmente as sinagogas do tempo de Jesus. Os judeus da Diáspora (aqueles que viviam fora da Palestina) não tinham acesso pronto para o templo de Jerusalém reconstruído. Assim, eles também construído sinagogas, como o livro de Atos indica (9: 2, 20; 13 5:14-14: 1; 17: 1, 10, 17; 18: 4, 19). O apóstolo Paulo, como Jesus, freqüentemente pregou o evangelho nessas sinagogas (At 17:17; At 18:4; At 19:8). Na ausência de um professor convidado, qualquer um dos homens presentes que foram aprovados para o fazer pode ensinar. As sinagogas eram governados por anciãos (conforme Mc 5:22), o chefe de que era o archisunagōgos , ou da sinagoga (Lc 13:14; At 18:8).

    A ordem de culto em uma sinagoga típico dos dias de Jesus possa ser reconstituída como se segue:

  • Thanksgivings ou "bênçãos" mencionados em conexão com (antes e depois), o Shema : "Ouve, ó Israel, o Senhor nosso Deus, o Senhor é Um, e amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, e de toda a a tua alma e com todas as tuas forças ".
  • A oração, com resposta de "Amém" pela congregação
  • Leitura de uma passagem do Pentateuco (em hebraico, seguida pela tradução para o aramaico)
  • A leitura de uma passagem dos Profetas (traduzido de forma semelhante)
  • Sermão ou palavra de exortação
  • A Bênção pronunciada por um sacerdote, para que a congregação respondeu com "Amém." Quando nenhum sacerdote estava presente uma oração de encerramento foi substituído para a Bênção. (William Hendriksen, New Testament Commentary: O Evangelho de Marcos [Grand Rapids: Baker, 1975], 75-76)
  • O relato de Lucas da visita de Jesus à sinagoga de Nazaré começou com Ele lê um trecho dos profetas (neste caso de Isaías), e em seguida, dando a exposição.

    A MENSAGEM

    E Ele veio a Nazaré, onde fora criado; e como era seu costume, entrou na sinagoga no sábado, e levantou-se para ler. E o livro do profeta Isaías foi entregue a Ele. E abriu o livro e encontrou o lugar onde estava escrito: "O Espírito do Senhor está sobre mim, porque Ele me ungiu para pregar o evangelho aos pobres. Ele enviou-me para proclamar a libertação aos cativos, e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, a proclamar um ano favorável do Senhor. "E Ele fechou o livro, devolveu-o ao assistente e sentou-se; e os olhos de todos na sinagoga estavam fixos nele. E começou a dizer-lhes: "esta Escritura foi cumprida Hoje, em sua audição." (4: 16-21)

    Dos muitos eventos que Lucas poderia ter escolhido para começar a seu relato do ministério de Cristo, ele pegou sua visita a Nazaré . Ele fez isso porque o que Jesus disse, nesta ocasião, identifica-o como o Messias e define perfeitamente o Seu ministério. Esta primeira de duas visitas registradas por Jesus para a cidade onde ele cresceu ocorreu perto do início de seu ministério na Galiléia; a outra visita, registrado em Mateus (13 54:58) e Marcos (6: 1-6), ocorreu perto de seu fim.

    Nazaré foi localizado em um oco nas colinas da Galiléia, ao norte da planície de Esdrelon, a meio caminho entre o Mar da Galiléia e do Mar Mediterrâneo. Era uma aldeia insignificante nos dias de Jesus (que não foi mencionado no Antigo Testamento, o Talmud, ou por Josefo), ofuscado pelo maior cidade de Séforis, a norte. Foi neste insignificante, ao largo da aldeia caminho batido que Jesus havia sido criado (conforme a exposição Dt 1:26 no capítulo 4 deste volume). Embora tenha nascido em Belém e mais tarde fez Cafarnaum Sua cidade natal (Mt 4:13), Jesus manteve-se associado com Nazaré durante todo o Seu ministério (04:34; 18:37; 21:11 Matt 26:71; Mc 1:24; At 10:38; At 26:9; 3: 1-2; Mc 6:2; Dt 4:1 no início deste volume). Ele seria ungido pelo Espírito, separado, e com poderes para serviços especiais, como Is 11:2). Possuindo um "espírito quebrado" e um "um coração quebrantado e contrito" (Sl 51:17), eles são como o publicano arrependido, que estava "disposto a levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: 'Deus, sê propício a mim, pecador! "(Lc 18:13). É essas pessoas, Jesus declarou, a quem Deus justifica (v. 14). Em contraste, o Senhor repreendeu os membros da igreja de Laodicéia por pensar que eles eram "ricos, e [tinha] tornar-se rico, e [tinha] necessidade de nada", quando na realidade eles eram "miseráveis ​​e miserável, pobre, cego e nu "(Ap 3:17).

    Enquanto os pobres economicamente não estão em vista aqui, essas pessoas muitas vezes são solo fértil para o Evangelho (conforme 1 Cor. 1: 26-29). Suas circunstâncias desesperadas conduzi-los a um nível de desespero que aqueles que estão bem de vida nem sempre experimentar. Por essa razão, Jesus declarou que "é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no reino de Deus" (Lc 18:25). Tiago escreveu: "Não escolheu Deus aos pobres deste mundo para serem ricos na fé e herdeiros do reino que ele prometeu aos que o amam?" (Jc 2:5; conforme Mt 18:1). Os perdidos também estão sob o jugo de Satanás (Ef. 2: 1-2) ", mantido em cativeiro por ele para cumprirem a sua vontade" (2Tm 2:26.).Satanás usa seu medo da morte para escravizá-los (Heb. 2: 14-15). Eles também são escravos do pecado (Rm 6:6).

    A boa notícia do evangelho é que Deus enviou Seu Filho para libertar aqueles que estão em cativeiro espiritual. Em Isaías 42:5-7 Deus disse para o Messias,

    Assim diz Deus, o Senhor, que criou os céus e os estendeu, que estendeu a terra e seus descendentes, que dá a respiração ao povo que nela está e espírito aos que andam nela: "Eu sou o Senhor, que chamei você na justiça, eu também vai prendê-lo pela mão e cuidar de você, e eu vou nomeá-lo como uma aliança do povo, como uma luz para as nações, para abrir os olhos dos cegos, para tirar da prisão do calabouço e aqueles que habitam nas trevas da prisão. "

    Aphesis ( liberação ) significa "perdão" (é assim traduzido em 1:77; 3: 3; 24:47; 26:28 Matt; Mc 1:1; At 2:38; At 5:31; At 10:43; At 13:38; At 26:18; Ef 1:7; He 9:22; He 10:18).. Messias irá definir os prisioneiros livres, pagando a penalidade para a sua violação da lei de Deus. Através de Sua morte sacrificial Deus "cancelado o escrito de dívida que consiste em decretos contra nós, que era hostil a nós; e Ele o tirou do caminho, cravando-o na cruz "(Cl 2:14). Como Charles Wesley expressou em seu magnífico hino "O por mil Tongues",

     

    Ele quebra o poder do pecado cancelado,
    Ele define o prisioneiro livre.

     

    Em terceiro lugar, a missão do Messias era fornecer recuperação de espiritual vista aos cegos . A cegueira espiritual é a condição natural do homem caído. "Eles não sabem nem entendem; eles andam sobre na escuridão "(Sl 82:5). "Este é o julgamento", Jesus declarou: "que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más. Para todo aquele que faz o mal odeia a luz e não vem para a luz para que as suas obras sejam manifestas "(João 3:19-20). Além de sua cegueira natural, Deus judicialmente cega as mentes dos pecadores não arrependidos. O apóstolo João escreveu: "Cegou-lhes os olhos e endureceu-lhes o coração, para que eles não vejam com os olhos e entendam com o coração, e se convertam e eu os cure" (Jo 12:40; conforme Rm 11:8; Jo 9:5; 0:
    46) aqueles que segui-Lo" não andará nas trevas, mas terá a luz da vida "( Jo 8:12). Paulo lembrou aos Coríntios que "Deus, que disse: 'luz brilhará para fora das trevas", é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Cristo "(2 Cor . 4: 6). "Você estava anteriormente escuridão", Ef 5:8). Paulo foi enviado aos gentios "para abrir seus olhos, para que se convertam das trevas à luz, e do domínio de Satanás a Deus, para que possam receber o perdão dos pecados e herança entre aqueles que foram santificados pela fé em [Jesus ] "(At 26:18).

    Finalmente, o Messias veio para libertar os que são espiritualmente oprimidos . Estas são as pessoas oprimido por circunstâncias dolorosas da vida, especialmente a carga wearying do pecado e da incapacidade de manter a lei de Deus (conforme 11:46; Mt 23:4). Jesus promete essas pessoas: "Vinde a Mim, todos os que estais cansados ​​e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tome meu jugo sobre vós e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave eo meu fardo é leve "(Mateus 11:28-30.). "Porque este é o amor de Deus", escreveu João ", que guardemos os seus mandamentos; e os seus mandamentos não são pesados ​​"(1Jo 5:3.) E aqueles enviados para prendê-lo (Jo 7:46) mais tarde seria.

    No entanto, surpreendentemente, que a reação positiva seria rapidamente revertido, e as pessoas tentariam matar o familiar Jesus. No sábado já tinha começado tão maravilhosamente, e nenhum Sabbath já terminou de forma tão trágica. O que deu errado? O que mudou a sua avaliação de Jesus tão radicalmente?

    Alguns, sem dúvida, se perguntando por que Jesus parou Sua leitura de Isaías 61: ". O dia da vingança do nosso Deus" 1-2 no meio do versículo 2, omitindo a referência para o povo judeu esperava que quando o Messias veio, Ele iria se vingar de seus inimigos. João Batista tinha falado do fogo inextinguível do julgamento de Messias (3:17), e até mesmo tornou-se perplexo quando Jesus não mostrou sinais de execução de vingança contra os ímpios (7: 19-20).

    Outros não conseguia conciliar o poder impressionante de oratória de Jesus com a realidade de que este era o filho de José . A familiaridade produz o desprezo, e todos os peritos são de fora da cidade. Eles se ressentiam da sua pretensão de ser o Messias, especialmente desde que de acordo com a crença popular Messias seria desconhecido até que de repente apareceu a redimir Israel (Jo 7:27). Como poderia, então este homem, a quem tinha conhecido desde que era criança, possivelmente ser o Messias?

    Mas, acima de tudo, as pessoas se ressentiam afirmação de Jesus de que a salvação está disponível apenas para aqueles que se reconhecem como os pobres, os presos, cegos e oprimidos. Eles não estavam dispostos a aceitar tais rótulos, já que eles viam a si mesmos como justos. Afinal de contas, eles mantiveram a lei (pelo menos aparentemente); Efetivada a sábado, pago o dízimo, observadas as cerimônias, e realizou os rituais. Além disso, como os líderes judeus orgulhosamente lembrou Jesus: "Somos descendentes de Abraão e nunca ter sido ainda escravizados para qualquer um" (Jo 8:33). Ao invés de reconhecer a sua pobreza espiritual, bondage pecaminosa, a cegueira, a opressão ea necessidade de um Salvador, que questionou se Jesus era realmente o Messias. Como ele poderia estar se Ele não conseguia nem distinguir o justo do ímpio?

    Lendo suas mentes, Jesus lhes disse: "Sem dúvida, você vai citar este provérbio para mim: 'Médico, cura-te!'" Em outras palavras, provar suas alegações para nós. Ele sabia que eles estavam pensando Ele deve revelar Seu poder, e estavam prontos para desafiá-lo para verificar sua messianidade milagrosamente. Eles pensaram: "Tudo o que ouvi foi feito em Cafarnaum, fazer aqui em sua cidade natal, bem." Se Ele queria-los a aceitar sua afirmação de ser o Messias, então deixe que ele realize os mesmos sinais que supostamente tinha sido feito na cidade vizinha de Cafarnaum.

    A questão, no entanto, não foi falta de provas, mas a dureza de coração. Nunca houve milagres suficiente para satisfazer. Ninguém em Israel, nem mesmo os líderes (Jo 11:47), nunca questionou a realidade dos milagres de Jesus, mas também não iriam aceitar o que eles provaram. Em vez disso, eles continuamente exigiu mais sinais, como condição de sua crença (Mt 12:38; 16: 1-4.), Ou até mesmo atribuído Seu poder milagroso para Satanás (Matt 0:24.). Nenhuma quantidade de milagres iria convencer aqueles cujas mentes foram endurecidos. "Mas, ainda que Ele havia feito tantos sinais diante deles", escreveu João ", mas eles não estavam acreditando nele" (João 0:37).

    Jesus entendeu que, humanamente falando, era difícil para eles aceitar que alguém que eles estavam tão familiarizados com realmente poderia ser o Messias. Reconhecendo que, Ele fez a obviedade agora proverbial, Truly ( amen ; uma palavra usada para introduzir declarações importantes) eu vos digo que nenhum profeta é bem-vinda em sua cidade natal (conforme Mt 13:57;. Jo 4:44).

    Em seguida, Jesus fez uma transição brilhante. Com efeito Ele disse-lhes: "Falando de profetas indesejáveis, o que dizer de Elias e Eliseu?" A frase que eu digo a você, na verdade, reitera a importância de que ele estava prestes a dizer. O Senhor lembrou-lhes primeiro que havia muitas viúvas em Israel nos dias de Elias . Elias profetizou durante o reinado de Acabe, um dos reis mais perversos de Israel, que "fez muito mais para provocar o Senhor Deus de Israel do que todos os reis de Israel que foram antes dele" (1Rs 16:33). Influenciado pelo seu pagão Gentil mulher a Jezabel, Acabe era um adorador do cananeu Baal divindade, e sob a sua influência culto a Baal floresceu em Israel.

    Como o julgamento de Deus sobre a nação apóstata, Elias anunciou uma seca, e o céu se fechou por três anos e seis meses (conforme Jc 5:17), como resultado de que uma grande fome veio sobre toda a terra . As condições severas foram especialmente difícil para as viúvas, uma vez que as pessoas que foram responsáveis ​​para cuidar deles (conforme Ex 22:22; Ex 14:29 Deut; 16:11, 14; 24:. 17-21.) Não foram capazes (ou não) para fazê-lo. No entanto, apesar da proliferação de viúvas em Israel, Elias foi enviado a nenhuma delas, mas apenas para Sarepta, na terra de Sidom, a uma mulher que era viúva .Esta não foi uma história que o povo judeu gostava de ser lembrado de. Os ouvintes de Jesus, sem dúvida, começou a ficar desconfortável, ou mesmo com raiva dele para levantá-la. Já era ruim o suficiente de sua perspectiva que Elias ministrou a uma viúva Gentil, em vez de um israelita. Mas a terra de Sidon foi a pátria dos ímpios rainha Jezabel (1Rs 16:31). Esta viúva particular, no entanto, era um crente no Deus de Israel (1Rs 17:12, 1Rs 17:24). Ponto de Jesus, que deve ter chocado e indignado o público, era que Deus iria salvar um pária Gentil mulher que admitiu sua pobreza, bondage, cegueira e opressão (conforme 1Rs 17:18), mas não um judeu que não o faria . A implicação era de que, se eles se recusaram a abandonar a sua auto-justiça e admitir sua necessidade espiritual desesperada eles não poderiam ser salvos.

    Mas Jesus não era completamente. Para a raiva crescente de pessoas reunidas na sinagoga de tal acusação, Ele acrescentou outra história familiar e um pouco de mau gosto Antigo Testamento. Este envolvido pupilo e sucessor de Elias, Eliseu. Havia muitos leprosos em Israel no tempo do profeta Eliseu , Jesus lembrou-lhes, e nenhum deles foi purificado, senão Naamã, o sírio . Se qualquer coisa, este foi ainda mais chocante do ministério de Elias a uma viúva Gentil. Naamã, o sírio não era apenas um gentio, mas também um leproso, e, portanto, duplamente um pária (conforme Nu 5:2; Jo 8:20), assim passando pelo meio deles, seguiu seu caminho . Por fim, a multidão conseguiu um milagre, se não o que eles estavam procurando, como Jesus super-naturalmente escapou sua tentativa de assassiná-lo (conforme Jo 7:30; Jo 8:59; Jo 10:39).

    As pessoas orgulhosas de Nazaré nunca se humilharam, apesar fuga milagrosa do Senhor de seu alcance. Quando Jesus voltou algum tempo depois, "Perguntou-se da incredulidade deles" (Mc 6:6.). Sua recusa em admitir a sua indigência espiritual, bondage, cegueira e opressão está em contraste gritante com a viúva arrependido Gentil e leproso. É uma ilustração impressionante da verdade de que "Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes" (Jc 4:6)

    E Ele desceu a Cafarnaum, cidade da Galiléia, e os ensinava no sábado; e eles ficaram admirados com seu ensinamento, pois Sua mensagem era com autoridade. Na sinagoga havia um homem possuído pelo espírito de um demônio imundo, e exclamou em alta voz: "Deixa-nos! Que negócio é que temos uns com os outros, Jesus de Nazaré? Você veio para nos destruir? Eu sei quem você é: o Santo de Deus! "Mas Jesus repreendeu-o, dizendo:" Fique quieto e sai desse homem! "E quando o demônio o tinha jogado para baixo no meio do povo, saiu dele sem lhe fazer mal. E veio espanto sobre todos eles, e eles começaram a falar um com o outro ditado: "O que é esta mensagem? Pois com autoridade e poder ordena aos espíritos imundos, e eles saem. "E o relatório sobre Ele estava se espalhando em todas as localidades do distrito circundante. (4: 31-37)

    "Há dois erros iguais e opostas em que nossa raça pode cair sobre os demônios", escreveu CS Lewis. "Uma delas é a descrer em sua existência. A outra é acreditar e sentir um interesse excessivo e doentio por eles. Eles próprios são igualmente satisfeito por ambos os erros e granizo um materialista ou um mágico com o mesmo prazer "( O Screwtape Letters [New York: MacMillian de 1977], 9). Nosso pós-moderna, a cultura pós-cristã inclina-se para o último erro. Uma verdadeira enxurrada de livros e filmes introduziram mundos de fantasia de assistentes, espíritos e seres alienígenas. Ironicamente, a pesquisa tem documentado que os céticos, as pessoas sem religião, e as pessoas em igrejas liberais são muito mais propensos a acreditar em superstição, o paranormal e pseudociência do que os cristãos evangélicos.Mas mesmo dentro da realidade cristianismo e fantasia se fundiram para criar uma visão confusa e muitas vezes não-bíblica do reino demoníaco. Muitos crentes, igrejas e ministérios estão preocupados com os demônios. Eles vêem praticamente tudo o que acontece de errado na vida de um cristão como o resultado direto da atividade demoníaca, a cura para o que é para exorcizar o demônio ou demônios responsável. Mas os crentes não podem ser possuídos por demônios, e não precisa ser aterrorizado por eles (ver a discussão desses pontos, mais adiante neste capítulo).

    Não há confusão na Bíblia a respeito de Satanás e suas hostes de demônios; revela claramente a sua origem, atividade presente, e seu destino. Originalmente, eles eram santos anjos, e Satanás era o mais graduado de todos eles. Eles viviam no céu, onde serviram e adoraram a Deus. Mas por orgulho Satanás se rebelou contra Deus (Isa. 14: 12-14; Ez. 28: 12-16), e um terço (Apocalipse 12:3-4) dos santos anjos se juntaram a ele na tentativa de golpe. Como resultado de seu orgulho e rebelião, eles foram expulsos do céu, juntamente com o seu líder (Lc 10:18), embora eles ainda têm acesso a ele (1:6).

    Na época atual, os demônios operam no mundo para alcançar os propósitos de Satanás e frustrar os propósitos de Deus. Eles estão por trás do sistema-mundo mal que domina a vida de todos aqueles que não pertencem a Deus mediante a fé em Jesus Cristo. Em Jo 8:44, Jesus declarou que todos os incrédulos são filhos de Satanás, enquanto Efésios 2:1-2 e 1Jo 5:19 diz que todo o mundo incrédulo está em poder de Satanás. Satanás é o deus ou príncipe deste mundo (Jo 12:31; Jo 14:30; Jo 16:11), que cega os incrédulos a verdade espiritual. (2Co 4:4 (embora eles são, em alusão a Lv 17:7; 106 Ps:... 37), onde eles possuíam homens caídos que coabitam com as mulheres (conforme II Pedro 2:4-5; Jd 1:6; 8: 48-52; 10: 20-21; e demônios estão em alusão a 1 Cor . 10: 20-21; 1Tm 4:1; Ap 9:20; Ap 16:14; Ap 18:2; Cl 1:13; Heb. 2: 14-15). É justamente esse poder sobre o mundo demoníaco que o Senhor demonstra nesta passagem.

    Os espíritos malignos sabia por que Jesus havia chegado. Eles também estão bem cientes do destino que Deus pronunciou contra tormento no "fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos"-los-eterna (Mt 25:41). A encarnação do Filho de Deus, que veio para salvar os pecadores (Mt 1:21;. Lc 19:10), intensificou a batalha ao longo da idade para as almas dos homens. Em desespero, durante Seu ministério terreno os espíritos malignos lançou seu ataque mais comum e visível que nunca. Mesmo assim, sempre que confrontado com o Filho de Deus encarnado, os demônios reagiu com terror e muitas vezes gritou em voz alta (v 33; conforme Mc 1:23-25.; Mc 3:11; 5: 1-7). Eles são obrigados a acreditar que a verdade, e tremer de medo por causa disso (Jc 2:19).

    Esta passagem revela quatro coisas sobre Jesus que aterrorizavam os demônios: Sua pregação, Proposito, pureza e poder.

    SUA PREGAÇÃO

    E Ele desceu a Cafarnaum, cidade da Galiléia, e os ensinava no sábado; e eles ficaram admirados com seu ensinamento, pois Sua mensagem era com autoridade. Na sinagoga havia um homem possuído pelo espírito de um demônio imundo, e exclamou em alta voz: "Deixa-nos! Que negócio é que temos uns com os outros, Jesus de Nazaré? (4: 31-34a)

    Jesus era acima de tudo um pregador. Mt 4:17 registros de que, no início de seu ministério galileu "Jesus começou a pregar ea dizer: '. Arrependei-vos, porque o Reino dos céus está próximo" Mt 11:1; conforme v 18;. Mc 1:38). Lc 8:1). O exemplo do Senhor ressalta a importância vital da pregação expositiva na igreja.

    Cafarnaum , cidade natal de Jesus adotado (Mt 4:13), era uma cidade da Galiléia , localizado na costa noroeste do Mar da Galiléia. Seu nome significa "cidade de Nahum," mas se ele foi nomeado para o Antigo Testamento profeta Naum não é conhecido. Cafarnaum era uma cidade importante o suficiente para ter tido um centurião romano e um destacamento de soldados estacionados lá (Mt 8:5). Em Lc 10:15, Jesus repreendeu seu povo para a sua visão exaltada de importância da sua cidade: "E tu, Cafarnaum, não será elevada até o céu, você vai? Você será levado ao Hades! "Em cumprimento da palavra do Senhor, Cafarnaum acabou por ser destruído tão completamente que sua localização exata é desconhecida. Além de Jesus, vários dos apóstolos estavam associados a Cafarnaum, incluindo Pedro e André (Mc 1:21, Mc 1:29), que se mudou para lá de Betsaida (Jo 1:44), e Mateus, cujo cobrador de impostos da cabine estava em ou perto da cidade (Mt 9:1).

    Como era seu costume (conforme a exposição de 4: 15-16, no capítulo 23 do presente volume), Jesus estava ensinando no sábado na sinagoga. Pode ser que o Senhor escolheu o mesmo texto em Isaías 61:1-2 que Ele pregou em mais cedo na Nazaré. Fosse qual fosse o texto foi, as pessoas que o ouviam estavam maravilhados da sua doutrina, porque a sua mensagem era com autoridade. Amazed traduz uma forma do verbo ekplēssō , que descreve o choque, espanto ou surpresa. A multidão na sinagoga ficou surpreso com o poder do ensinamento de Jesus e de Sua absoluta autoridade . Ao contrário dos professores que estavam acostumados a ouvir, Jesus não citou outros rabinos, mas declarou que a Palavra de Deus. Seu ensino era poderoso, verdadeiro, entregue com grande clareza, e produziu tremenda convicção. Mas nesta ocasião, a força de convencimento do hit pregação do Senhor, por incrível que pareça, um demônio. Na sinagoga naquele dia , havia um homem possuído pelo espírito de um demônio imundo. Esse demônio , como o texto grego indica, literalmente habitado ele. Que Lucas descreve o demônio como imundo não indica que ele era um demônio especialmente mal; todos os demônios são espíritos imundos (conforme 6:18; Mt 10:1; Mc 3:11, Mc 3:30; Mc 5:2, Mc 5:13; Mc 7:25; Mc 9:25).

    No Novo Testamento, o comportamento único e bizarro associado com a possessão demoníaca nunca foi confundido com a demência. Os demônios eram sempre racional quando falaram; eles entenderam quem era Jesus e que Ele estava indo para destruí-los. Mesmo quando um demônio dirigida incrédulos ele falou racionalmente, dizendo a alguns aspirantes a exorcistas, "Eu reconheço Jesus, e sei quem é Paulo, mas quem é você?" (At 19:15).

    A possessão demoníaca era um fenómeno generalizado durante o ministério terreno do Senhor Jesus Cristo e, em menor medida, durante os ministérios dos apóstolos (conforme Atos 16:16-18). Durante o tempo futuro de tribulação, a atividade demoníaca voltará a aumentar dramaticamente. Alguns dos demônios agora formam o poço sem fundo será liberado para se juntar aos que já operam na terra e eles vão causar estragos (Ap 9:1, Mc 3:30; Mc 9:17; Jo 7:20; Jo 8:48, Jo 8:49, Jo 8:52; Jo 10:20; At 8:7), indicando que um indivíduo possuído pelo demônio foi habitado, controlado e atormentado pelo demônio. As frases repetidas "entrou nele" (Lc 8:30), "expulso" (Mt 8:16; Mt 9:33; Mt 12:24, Mt 12:28; Mc 1:34.), "Saiu" (Mt 8:1), "sair" (Mc 5:8) também indicam que os demônios habitar suas vítimas. A possessão demoníaca é um fenômeno sobrenatural, não explicáveis ​​em termos psicológicos ou físicos (embora possa haver sintomas físicos associados; conforme Mt 9:32; Mt 12:22; 17: 14-15., Mc 1:26; Mc 5:5; Lc 9:42). Note-se também que em nenhuma ocasião, quando Jesus entregou um indivíduo de possessão demoníaca estava lá uma referência ao perdão dos pecados. Nem todos os que se arrependem entregue e acreditar. Os indivíduos possuídos por demônios a quem Jesus entregues não eram necessariamente mais perverso do que outros pecadores. A ênfase está no poder de Jesus sobre os demônios, e não sobre os indivíduos que estão sendo entregues. Mas, depois de Jesus e os apóstolos passaram da cena, a única maneira de ser entregue a partir de demônios é através da economia de fé no Senhor Jesus Cristo.

    A segunda frase traduz o verbo daimonizomai , que aparece treze vezes no Novo Testamento (8:36; Mt 4:24; Mt 8:16, Mt 8:28, Mt 8:33; Mt 9:32; Mt 12:22; Mt 15:22; Mc 1:32, Mc 5:16, Mc 5:18; Jo 10:21), e é traduzido ", possuídas pelo demônio", ou ". demoniaics" Como a primeira frase, ele se refere a alguém residida e controlado por um demônio ou demônios para o ponto que ele não pode resistir com êxito, e não à influência geral demônios têm na promoção da falsa doutrina (1Tm 4:1)., a imoralidade (1 Tm 4: 1-3 ), e atitudes de ciúme, discórdia, e orgulho (13 59:3-16'>Tiago 3:13-16).

    Em terceiro lugar, a Bíblia fala de pessoas com um espírito "impuros" (Mc 1:23; Mc 5:2). Essas frases indicam também que os demônios habitar suas vítimas.

    Finalmente, At 5:16 fala daqueles "aflitos com espíritos imundos", enfatizando o tormento pessoas possuídas por demônios sofrer.

    Em Mateus 12:43-45, Jesus deu uma ilustração de possessão demoníaca. A pessoa possuída por um demônio é comparado a uma casa (v. 44), mais uma vez mostrando que os demônios habitar suas vítimas.Por alguma razão não especificada, esse demônio deixou sua vítima. Pode ser que ele procurou uma outra pessoa mais apropriada para habitação, ou que ele estava irritado com as tentativas dos exorcistas (como os filhos de Ceva em 13 44:19-14'>Atos 19:13-14) e decidiu sair. Pode até ser que ele foi expulso por Jesus a partir de um indivíduo que nunca veio para salvar a fé nEle. Em qualquer caso, o demônio saiu de sua vítima, e "passe [d] por lugares áridos, buscando repouso, e [que] não encontrá-lo" (v. 43). Mas não foi possível encontrar uma situação melhor, o demônio decidiu voltar para a "casa da qual [ele] veio" (v. 44). Quando voltou, o demônio encontrou a casa (v. 44) referência —a "desocupada, varrida e colocar em ordem" para a reforma moral e religiosa para além de verdadeira salvação. Isso fez dele um anfitrião ainda mais atraente para o demônio e seus amigos; demônios podem disfarçar-se com mais sucesso como anjos de luz (II Coríntios 11:14-15.) em pessoas aparentemente religiosas. O efeito líquido foi de que "o último estado daquele homem torna-se pior do que o primeiro" (v. 45). Exorcismos rituais e os esforços de auto-reforma para além da verdadeira salvação não vai ninguém livre do reino de Satanás.Somente aqueles que "a fé em Cristo Jesus ... [são] resgatados ... a partir do domínio das trevas e transferido ... para o reino do Filho do seu amor" (Cl 1:4).

    Há alguns que argumentam que os verdadeiros cristãos podem ser possuídos por demônios; isto é, na verdade, habitado por um demônio ao invés de meramente sendo influenciado. Um defensor da visão que escreve: "Um cristão genuíno pode tornar-se possuído pelo menos até certo ponto, até o ponto em que eles falam com vozes estranhas ou em línguas estrangeiras" (C. Fred Dickason, Anjos, Eleitos e do Mal[Chicago: Moody 1975], 191). Ainda Dickason cita nenhuma evidência bíblica para apoiar essa afirmação, mas sim alegada "evidências de campos missionários e aconselhamento clínico" (p. 190).

    Em meu livro Como enfrentar o inimigo , resumi a evidência bíblica que os cristãos não pode ser possuído por demônios:

    Não há exemplo claro na Bíblia em que um demônio nunca habitado ou invadido um verdadeiro crente. Nunca nas epístolas do Novo Testamento são crentes alertou sobre a possibilidade de ser habitada por demônios. Nós também não ver ninguém repreender, encadernação, ou lançando demônios de um verdadeiro crente. As epístolas nunca instruir os crentes para expulsar demônios, se de um crente ou descrente. Cristo e os apóstolos eram os únicos que não expelimos demônios, e em todos os casos as pessoas possuídas por demônios eram incrédulos.

    O ensino coletivo da Escritura é que os demônios podem nunca espacialmente indwell um verdadeiro crente. A implicação clara de 2 Coríntios 6, por exemplo, é que o Espírito Santo habita nunca poderia conviver com os demônios:

    Que harmonia tem Cristo com Belial, ou o que parte tem o fiel com o infiel? Ou que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque nós somos o templo do Deus vivo; assim como Deus disse: "Eu Neles habitarei e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo "(vv. 15-16).

    Em Cl 1:13, Paulo diz que Deus "nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do seu Filho amado." A salvação traz a verdadeira libertação e proteção contra Satanás. Em Rm 8:37, Paulo diz que somos mais que vencedores por meio de Cristo. Em 1Co 15:57, ele diz que Deus nos dá a vitória. Em 2Co 2:14, ele diz que Deus sempre nos conduz em triunfo.Em 1Jo 2:13, João diz que já vencestes o maligno. E, em 4: 4, ele diz que o Espírito Santo habita é maior do que Satanás. Como alguém poderia confirmar essas verdades gloriosas, mas acredita que os demônios podem habitar os crentes genuínos? ([Wheaton, Ill .: Victor, 1992], 22-23)

    Pregação poderosa do Senhor Jesus Cristo enervou este demônio em particular e ele gritou (uma exclamação significando a gritar de desespero, medo ou terror) com uma voz alta no meio da mensagem de Cristo. O demônio sentiu o poder da presença de seu soberano, o Filho de Deus, que tinha vindo para invadir o reino das trevas e sem muitos mantidos em cativeiro pelo diabo, trazendo-os para a salvação.Como Jesus pregava a boa notícia que ele tinha vindo para entregar os pobres, os presos, cegos e oprimidos (conforme a exposição de 4: 14-30, no capítulo 23 do presente volume), a realidade temida de seu destino final bateu o demônio e ele entrou em pânico. "Deixe-nos em paz!" , ele gritou. "O negócio é que temos uns com os outros, Jesus de Nazaré?" A frase que o negócio é que temos um com o outro(literalmente, "o que é para nós e para Você "; conforme a mesma frase usada por outro demônio em 8:
    28) é uma expressão idiomática. O que o demônio estava dizendo é: "Por que vocês estão nos atacando?" Ele sabia muito bem que Jesus de Nazaré era o Filho de Deus, a segunda pessoa da Santíssima Trindade, que tinha o poder absoluto e autoridade sobre ele. Note-se que em um ambiente religioso como Israel de, demônios preferem ficar escondido enquanto se sentam em serviços religiosos. Esse é o seu disfarce como "anjos de luz", e eles preferem não explodir a sua cobertura. Toda religião falsa, não importa quão moral, é controlada demônio e há certamente demônios presentes nos líderes e as pessoas enganadas. Mas eles ficam em silêncio por design. Eles não poderiam manter sua terror em que o Filho de Deus estava presente.

    SUA PROPOSITO

    Você veio para nos destruir? (4: 34b)

    O demônio estava apavorada, não só porque ele sabia quem era Jesus, mas também porque ele sabia o que era Seu propósito para ele e seus companheiros de demônios. Primeira de Jo 3:8.).

    O livro de Apocalipse se desenrola o plano final de Deus para Satanás e os demônios. No capítulo 20 versículos 1:3 o apóstolo João escreveu:
    Então eu vi um anjo descer do céu, segurando a chave do abismo e uma grande cadeia na sua mão. Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o Diabo e Satanás, e amarrou-o por mil anos; e ele jogou-o no abismo, e fechou e selou sobre ele, para que ele não iria enganar as nações por mais tempo, até que os mil anos foram concluídas; Depois destas coisas, ele deve ser liberado para um curto período de tempo.

    Depois da tribulação, como Jesus se prepara para sua mil anos de reinado terrena, Ele vai aprisionar Satanás (e, por implicação, os demônios) no abismo. O abismo é atualmente o lugar temporário de prisão por alguns dos demônios (os que pecaram em Gênesis 6; conforme 1 Pedro 3: 18-20; Jd 1:6). O abismo será a cela, por assim dizer, para Satanás e todos os demônios durante o milênio. Depois de um último e desesperado assalto em Deus e Seu povo (Ap 20:7-9), Satanás e os demônios serão lançados no lago de fogo, onde eles serão submetidos a punição eterna (Ap 20:10).

    SUA PUREZA

    Eu sei quem você é: o Santo de Deus! (4: 34c)

    Ao contrário de ateus, os teólogos liberais e sectários, os demônios sabem exatamente quem é Jesus. De fato, no primeiro semestre do evangelho de Marcos eles são os únicos que estão certos de que Ele é o Filho de Deus. Expressando o terror de quem é absolutamente perverso na presença d'Aquele que é absolutamente santo, o demônio gritou, eu sei quem você é: o Santo de Deus! Como o resto de seus companheiros de demônios, este foi forçado a reconhecer que Jesus é o absolutamente santo Filho de Deus (conforme v 41;. 8:28; Mc 1:34; Mc 3:11). Se o povo de Deus está com medo em Sua santa presença (conforme Is 6:5; Mt 17:1; Ap 1:17), quanto mais um vil, perverso demônio? Jesus, no entanto, não quer ou precisa do testemunho do inferno. Por isso, Ele silenciou os demônios sempre que afirmou sua identidade verdadeira (. Vv 35, 41; conforme Mc 1:25, Mc 1:34; Mc 3:12; Atos 16:16-18). Visto que Cristo vive nos crentes (Gl 2:20), demônios medo deles, porque Aquele que supremamente pavor reside neles.

    SEU PODER

    Mas Jesus repreendeu-o, dizendo: "Fique quieto e sai desse homem!" E quando o demônio o tinha jogado para baixo no meio do povo, saiu dele sem lhe fazer mal. E veio espanto sobre todos eles, e eles começaram a falar um com o outro ditado: "O que é esta mensagem? Pois com autoridade e poder ordena aos espíritos imundos, e eles saem. "E o relatório sobre Ele estava se espalhando em todas as localidades do distrito circundante. (4: 35-37)

    Como observado acima, Jesus não desejava publicidade de um demônio. Ele, então, repreendeu-o, dizendo: "Fique quieto e sai desse homem!" Jesus não recitar quaisquer encantamentos ou executar quaisquer rituais; não houve discussão, debate, ou luta. Ele falou, e o demônio não teve escolha a não ser obedecer instantaneamente. Então, quando o demônio tinha jogado o homem para baixo no meio do povo em um ato final, fútil de desafio, ele relutantemente saiu dele sem lhe fazer mal . Jesus em Sua compaixão impediu o demônio de ferir o homem.

    A multidão reunida na sinagoga tinham sido surpreendido com ensinamento autorizado de Jesus. Eles ficaram ainda mais espantado com esta demonstração de sua autoridade absoluta sobre o reino demoníaco sobrenatural, e eles começaram a falar um com o outro ditado: "O que é esta mensagem? Pois com autoridade e poder ordena aos espíritos imundos, e eles saem. " O que eles tinham testemunhado foi sem precedentes. Em outra ocasião, uma multidão que viu Jesus expulsou um demônio, exclamou: "Nada como isso já foi visto em Israel" (Mt 9:33). O relatório deste notável, ato surpreendente da parte de Jesus se espalhou como fogo além de Cafarnaum em cada localidade no distrito circundante .

    Esta demonstração de poder de Jesus sobre Satanás e os demônios revela sua capacidade de entregar os pecadores de seu alcance. Embora as forças do inferno fez um ataque total sobre ele durante Seu ministério terreno, Cristo sem esforço os derrotou. E por Sua morte sacrificial na cruz, Ele realizou a redenção de Seu povo, entregando-os para sempre do reino das trevas (Cl 1:13). Crentes partes na vitória de Cristo sobre Satanás e os demônios por meio de sua salvação e união com Ele (conforme Gn 3:15; Rm 16:20). Martin Luther expressa de que a verdade em seu hino, "Castelo Forte nosso Deus é":

     

    O Príncipe das Trevas desagradável,
    Nós não tremem para ele;
    Sua raiva podemos suportar,
    Porque eis que o seu castigo é certo;
    Uma pequena palavra deve derrubá-lo.

     

    25. Jesus: O Libertador Divino (Lucas 4:38-44)

    Depois levantou-se e saiu da sinagoga, entrou em casa de Simão. Agora a mãe-de-lei de Simão estava sofrendo de uma febre alta, e perguntaram-lhe para ajudá-la. E de pé sobre ela, repreendeu a febre, e esta a deixou; e ela imediatamente se levantou e esperou sobre eles. Enquanto o sol estava se pondo, todos aqueles que tiveram qualquer que estavam doentes com várias doenças lhos traziam; e impondo as mãos sobre cada um deles, curava-os. Demons também estavam saindo de muitos, gritando: "Tu és o Filho de Deus!" Mas repreendendo-os, Ele não permitiria que falar, porque eles sabiam que ele era o Cristo. Quando amanheceu, Jesus saiu e foi para um lugar isolado; e as multidões estavam procurando por Ele, e aproximaram-se dele e tentou impedi-lo de ir longe deles. Mas Ele disse-lhes: "Eu devo pregar o reino de Deus também às outras cidades também, porque eu foi enviado para esse fim." Então Ele continuou a pregar nas sinagogas da Judeia. (4: 38-44)

    Os registros históricos da vida e ministério de Jesus Cristo nos Evangelhos contêm tudo o que Deus revelou sobre Ele. Cada um dos quatro evangelistas escreveu a partir de sua própria perspectiva única e para um público distinto. Mateus escreveu principalmente para um público judeu, apresentando Jesus como o Messias de Israel e legítimo rei. Assim, enquanto que Lucas registrou genealogia de Maria para mostrar descendência física de Jesus, Mateus deu genealogia de José, uma vez que a linhagem real veio através dele. Mateus freqüentemente citado o cumprimento da profecia do Antigo Testamento na vida e ministério de Jesus. Ele também se referiu a Jesus pelo título messiânico judeu "Filho de Davi". Sensível à reverência de seus leitores por e relutância em usar o nome de Deus, Mateus sozinho dos escritores do evangelho substitui a expressão "reino dos céus" em vez de "reino de Deus ".
    Marcos dedicou seu Evangelho aos gentios, especialmente os romanos. Assim, ele teve o cuidado de traduzir as palavras em aramaico (por exemplo, 03:17; 05:41; 07:11, 34; 14:36; 15:22,
    34) para seus leitores, e para explicar os costumes judaicos com a qual eles não teriam sido familiar (7: 3-4). Seu relato em ritmo acelerado, marcada pelo uso freqüente do termo "imediatamente" (mais de quarenta vezes), iria recorrer para os práticos, romanos orientadas para a acção. Marcos apresentou Jesus como o Servo, que veio "para dar sua vida em resgate por muitos" (10:45).
    Lucas apresentou cuidadosamente pesquisados, conta historicamente exato da vida de Jesus Cristo. Ele se dirigiu a um público mais amplo do que Marcos Gentil, e apresentou Jesus como o Filho do Homem (a frase que ele usou mais de duas dezenas de vezes), a resposta às necessidades e esperanças da humanidade.
    João foi escrito muito mais tarde do que os evangelhos sinópticos (Mateus, Marcos, Lucas) para complementar e complementá-los. Seu supremo, objetivo maior, como afirmado pelo próprio João, é apresentar Jesus Cristo como Deus, e para incentivar seus leitores para vir a fé nEle: "Estes foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus; e para que, crendo, tenhais vida em seu nome "(20:31). O mesmo efeito poderia ser dada para os outros três Evangelhos.
    No entanto, apesar de suas ênfases diferentes, todos os Evangelhos apresentam a revelação de Jesus Cristo como Deus em carne humana. Eles revelam que ele tenha nascido de uma virgem, viveu uma vida sem pecado, morreu como um substituto para pecadores crentes, e de ter ressuscitado dos mortos três dias depois, conquistando para sempre a morte de todos os redimidos. O arrependimento do pecado e da fé em Cristo e Sua obra trazer perdão completo do pecado e da vida eterna. As verdades divinas, as realidades espirituais, realizações singulares, e gloriosas promessas que gravar como parte da vida e do ministério da demanda Senhor Jesus que os evangelhos ser estudada com cuidado.
    Junto com as reivindicações feitas Jesus Cristo, os escritores do evangelho também apresentar provas convincentes para a validade de suas afirmações. Para esse fim, Lucas empacota a evidência histórica de fazer uma extensa caso, irrefutável de que Jesus é o Deus-homem, Messias e único Salvador. A preocupação de Lucas (como os outros evangelistas), então, não é principalmente com os detalhes históricos da vida e ministério de Jesus, mas sim com o que esses detalhes registrados com precisão indiscutivelmente provar sobre Ele.

    Esta seção de encerramento do capítulo 4 pode parecer à primeira vista ser uma série de breves, comentários desconexos que resumir um determinado período na vida de Jesus. Mas eles são, na realidade, muito cuidado conectado. O povo judeu queria ver sinais para provar que Jesus era o Messias (conforme 11:16; Mt 12:38; 16:.. Mt 16:1; 1Co 1:221Co 1:22), e nesta breve passagem Lucas forneceu algum para eles. Ele revelou o poder divino de Jesus ao longo de três reinos: o reino natural, o reino sobrenatural, e o reino eterno.

    PODER DE JESUS SOBRE O REINO NATURAL

    Depois levantou-se e saiu da sinagoga, entrou em casa de Simão. Agora a mãe-de-lei de Simão estava sofrendo de uma febre alta, e perguntaram-lhe para ajudá-la. E de pé sobre ela, repreendeu a febre, e esta a deixou; e ela imediatamente se levantou e esperou sobre eles. Enquanto o sol estava se pondo, todos aqueles que tiveram qualquer que estavam doentes com várias doenças lhos traziam; e impondo as mãos sobre cada um deles, curava-os. (4: 38-40)

    Os efeitos físicos da queda são universais e devastador. Nascimento é o primeiro passo em direção à morte. Deformidade, doença, fraqueza, lesão, doença, e morte formam a biografia universal da humanidade. Se Ele é para ser o Salvador do Seu povo e levá-los para as perfeições do céu eterno, o Messias deve ter o poder de reverter todos esses efeitos naturais da queda. Esta passagem fornece uma ilustração específica e uma referência geral ao poder de Jesus sobre o reino natural.
    Depois de pregar na sinagoga de Cafarnaum e lançando um demônio de um homem na platéia (vv. 31-37), Jesus levantou-se e saiu da sinagoga e entrou em casa de Simão . O serviço de sábado na sinagoga geralmente terminou por volta do meio-dia e foi seguido pelo principal refeição do dia. Este é o segundo sábado mencionado no Evangelho de Lucas (conforme 4: 16-30), e ambos hostilidade destaque (seja humana ou demoníaco) para Jesus (conforme 6: 6-11; 13 10:17).

    Simon Pedro ainda não tinha sido oficialmente chamado a ser discípulo (conforme 5: 1-10; Mateus 4:18-22 e Marcos 1:16-20 referem-se, uma chamada temporária preliminar; Lucas para a chamada final, permanente para seguir o Senhor) ou um apóstolo (6: 13-14). Lucas não precisava apresentá-lo aos seus leitores, porque no momento em que ele escreveu seu evangelho, Pedro era conhecido por todos eles.Neste ponto da narrativa, no entanto, ele ainda era um membro da sinagoga de Cafarnaum. Pedro tinha sido apresentado a Jesus por seu irmão André (João 1:35-42). Naquela ocasião Jesus mudou seu nome para "Pedro" (grego) ou "Cefas" (aramaico) para indicar o seu futuro papel como parte da fundação da igreja (Mateus 16:16-18.). Pedro era originalmente da próxima Betsaida (Jo 1:44) e agora operava uma empresa de pesca em Cafarnaum com seu irmão André (Mt 4:18) e seus parceiros, Tiago e João (Lc 5:10), também chamado recentemente para seguir Jesus (Marcos 1:16-20). Tendo sido presente na sinagoga para ouvir exposição inigualável de Jesus sobre a Palavra de Deus e testemunhar a espantosa exibição do Seu poder sobre o reino demoníaco, Pedro convidou para sua casa para a refeição de sábado, juntamente com o irmão de Pedro André, Tiago, e João (Mc 1:29).

    Mas Pedro tinha mais em mente do que uma refeição, uma vez que no momento da chegada Jesus foi confrontado por uma crise familiar. A sogra de Simão (1Co 9:5;. Mc 1:31), repreendeu a febre, e esta a deixou. Repreendeu traduz uma forma do verbo epitímaō , que é usado quase exclusivamente no Novo Testamento para falar de repreender as pessoas ou demônios (os únicos outros exemplos de que está sendo usado para repreender um objeto inanimado estão nas contas de Jesus acalmando o mar [ Mc 4:39; Lc 8:24]). Seu uso aqui demonstra que Jesus tem autoridade e poder sobre as forças que debilitam o corpo natural. Na palavra de Cristo, a febre instantaneamente a deixou . Não houve fraqueza persistente, sem período de recuperação; todos os seus sintomas desapareceram de uma vez. Completamente curado e não necessitando de recuperação da força perdida na batalha com a infecção, ela imediatamente se levantou e servi-los , preparar e servir a refeição do sábado para os muitos membros da família e convidados.

    Ministério de cura do Senhor estabeleceu o padrão para o verdadeiro dom bíblico da cura. Seis características caracterizado Seu ministério de cura e configurá-lo para além das dos falsos "curandeiros", que se desfilaram diante da igreja com suas enganosas e abusivas falsas promessas.

    Em primeiro lugar, Jesus curou com uma palavra, como fez no caso do servo do centurião: ou, como aqui com a mãe-de-lei, um toque (conforme de Pedro Mc 3:10; 5 (Matt 8:5-13.) : 25-34).

    Em segundo lugar, Jesus curou instantaneamente. Não houve curas progressistas; as pessoas que Ele curou não gradualmente melhorar. Como mencionado acima, a mãe-de-lei sintomas da de Pedro desapareceu de uma vez, e ela foi totalmente restaurado para a saúde. Da mesma forma, o servo do centurião "foi curado naquele momento" (Mt 8:13.); a mulher com a hemorragia foi curada "imediatamente" (Mc 5:29); os dez leprosos foram limpos de sua doença, assim que deixou de mostrar-se aos sacerdotes (Lc 17:14); após Jesus "estendeu a mão, tocou [outro leproso] ... imediatamente desapareceu dele a lepra" (Lc 5:13); quando Jesus ordenou ao homem aleijado no tanque de Betesda, "Levanta-te, pega na tua pallet e andar", imediatamente o homem tornou-se bem, e pegou seu pallet e começou a andar "(João 5:8-9). Alguns oferecem cura do Senhor do cego em Betsaida (Marcos 8:22-25) como um exemplo de uma cura progressiva. Mas a afirmação do homem: "Vejo os homens, pois os vejo como árvores que andam por aí" (v. 24) apenas definiu sua condição preexistente de cegueira. A cura real foi instantânea (v. 25). Tinha as curas de Jesus não fosse instantânea, eles não teriam demonstrado seu poder sobrenatural sobre a doença. Seus críticos poderia ter alegado que as pessoas eram melhores como resultado de processos naturais.

    Em terceiro lugar, Jesus curou totalmente. Mãe-de-lei de Pedro foi curada de todos os seus sintomas e saiu imediatamente de ser acamada para servir uma refeição. Quando Jesus curou um homem "cheio de lepra" (Lc 5:12), "a lepra o deixou" (v. 13). Foi a mesma coisa com todos as curas de Jesus; "Os cegos [d] vista e os coxos andam [ed], os leprosos [foram] purificados, os surdos ouvem [d]" (Mt 11:5 diz que "a notícia sobre Ele espalhou por toda a Síria; e trouxeram-lhe todos os que estavam doentes, aqueles que sofrem de várias doenças e dores, possessos, os lunáticos, os paralíticos; e ele os curou. "De acordo com Mt 12:15:" Muitos o seguiram, e Ele curou a todos ", enquanto Lc 6:19 diz que" todas as pessoas estavam tentando tocá-lo, para poder vinha dele e cura todos eles. "era tão difundida de cura de Jesus que Ele, na verdade, banido doença de Israel durante os três anos do seu ministério.

    Em quinto lugar, Jesus curou a doença orgânica. Ele não curou vagos, ambíguos, doenças invisíveis, tais como dor lombar, palpitações cardíacas, ou dores de cabeça. Pelo contrário, Ele restaurou completa mobilidade para membros paralisados, visão integral para cegar os olhos, a audição integral para ouvidos surdos, e completamente limpa a pele leprosa. Jesus curou "todo tipo de doença e todos os tipos de enfermidades entre o povo" (Mt 4:23;. Conforme 9,35). Todas as curas de Jesus eram inegáveis, sinais milagrosos, como até mesmo seus inimigos mais amargos admitiu (Jo 11:47).

    Finalmente, Jesus ressuscitou os mortos, não os que estavam em coma temporário, ou cujos sinais vitais flutuou durante a cirurgia, mas um jovem em seu caixão em seu caminho para o cemitério (Lucas 7:11-15), uma jovem cuja morte era evidente para todos (Marcos 5:22-24, 35-43), e um homem que havia sido morto por quatro dias (João 11:14-44).

    Ao contrário de curandeiros modernos, Jesus realizou Suas curas em público antes de multidões em vários locais, não no ambiente cuidadosamente orquestradas e altamente controlados de locais de cura modernos ou estúdios de televisão. Nem eram Suas curas depende da fé de quem está sendo curado; a maioria dos que Ele curou eram incrédulos, e, portanto, incapaz de fazer uma "confissão positiva" e reivindicar a sua cura. Então, sem precedentes foi ministério de cura de Cristo que as pessoas exclamou: "Nunca vimos nada como isso" (Mc 2:12; conforme Jo 9:32).

    Os apóstolos (Lc 9:1), e alguns colaboradores próximos dos apóstolos (Barnabé [At 15:12], Felipe [Atos 8:6-7], e Estevão [ At 6:8). Na ilha de Malta, após um naufrágio, "Paulo foi ver [o pai de Públio, que estava gravemente doente com disenteria] e depois que ele orou, ele pôs as mãos sobre ele eo curou" (At 28:8). Paulo encontrou um homem em Listra que "não tinha força em seus pés, [era] coxo desde o ventre de sua mãe, [e] nunca tinha andado" (At 14:8 registros de que "o povo das cidades nos arredores de Jerusalém foram se unindo, trazendo pessoas que estavam doentes ou atormentados de espíritos imundos, e eles foram todos curados." Depois de Paulo curou o pai de Públio, "o resto da as pessoas na ilha que tinha doenças vinham ter com ele e ficar curado "(At 28:9), paralisia (Atos 9:33-34), e disenteria (At 28:8 Como médico Lucas, que estava presente [v 8.. ], foi certamente qualificado para determinar se uma pessoa foi morta.).

    O dom de cura no Novo Testamento não foi dada para manter crentes saudável, mas como um sinal para os incrédulos que verificam a veracidade do evangelho e da autenticidade de seus pregadores. A alegação de que a cura é a norma na igreja prejudica seu papel único na autenticação de Jesus e os apóstolos como reveladores da verdade divina. Em consonância com essa Proposito, curas desapareceu de cena como a era apostólica se aproximava do fim. Paulo (13 48:4-15'>Gal. 4: 13-15), Epafrodito (Fp 2:25-27.), Timoteo (. 1Tm 5:23), e Trófimo (. 2Tm 4:20) foram todos registrados de ter estado doente. Nenhum deles foi curado. Nem o Epístolas do Novo Testamento, que definem a vida ea teologia da Igreja, referem-se a um ministério de cura. Não há evidências de que o tipo de curas visto na era de Jesus e dos apóstolos era continuar para além deles (conforme 2Co 12:12). Nem eram tais curas uma parte regular do propósito de Deus diante de si. Eles são extremamente raros no Antigo Testamento; Por exemplo, nenhum fiquem registados para os 750 anos de Isaías a Jesus Cristo. Deus pode escolher curar através das orações do seu povo, mas não por meio de homens trabalhando milagrosas, como no caso de nosso Senhor e Seus associados. (Para uma explicação de Tiago 5:14-16, ver Tiago , Commentary o MacArthur Novo Testamento. [Chicago: Moody, 1998], 276-81)

    Enquanto o sol estava se pondo , significando o fim do sábado e as restrições às viagens e trabalho, todos (Mc 1:33 diz que "toda a cidade se reuniram na porta") aqueles que tiveram qualquer que estavam doentes com várias doenças trazidas —los a Jesus. Palavra viajou rápido e quando terminou o sábado, as pessoas podem fazer o que eles não foram autorizados a fazer durante o sábado, trazer seus amigos carentes e família para a casa na esperança de cura. Eles não ficaram decepcionados. De acordo com a Sua compaixão e poder de curar qualquer pessoa de qualquer doença ou condição, Ele foiimpondo as mãos sobre cada um deles e foi curando-os . Ninguém foi excluído. A exibição de cura em que um dia pode ter excedido todas as curas registradas em todo o Antigo Testamento, e Jesus fez tais coisas ao longo dos três anos de seu ministério.

    PODER DE JESUS SOBRE O REINO SOBRENATURAL

    Demons também estavam saindo de muitos, gritando: "Tu és o Filho de Deus!" Mas repreendendo-os, Ele não permitiria que falar, porque eles sabiam que ele era o Cristo. (04:41)

    Como observado no capítulo anterior deste volume, se Jesus é libertar dos seqüestrados na reino das trevas de Satanás, Ele deve ter poder sobre ele e seus exércitos de demônios. Assim como fez no início da sinagoga (4: 33-35), Jesus demonstrou que o poder para que os demônios também estavam saindo de muitos . Como o demônio Cristo expulso na sinagoga, estes foram aterrorizados com ele. Eles sabiam Sua verdadeira identidade, que Ele era o Filho de Deus, a segunda pessoa da Trindade encarnada, com absoluta autoridade para enviá-los para o tormento eterno. Confrontado com o segundo membro da Trindade, no terror que eles estavam gritando ou gritando, "Tu és o Filho de Deus!" enquanto deixavam suas vítimas.

    Mas Jesus não queria que o seu testemunho, para que repreendê-los, ele não deixava falar, porque sabiam que ele era o Cristo . Jesus não só tinha o poder de expulsá-los, mas também para silenciá-los.Para ter demônios afirmando Sua identidade só iria criar confusão. "Foi completamente inadequado que messianidade de Jesus deve ser proclamada por representantes do maligno. Se Ele permitiu isso por não silenciar os demônios, Ele teria dado motivos para uma acusação contra ele mais tarde pelos fariseus, a de ser aliado de Satanás (Mt 0:24;. Mc 3:22) "(Robert L. Tomé e Stanley N. Gundry, A Harmonia dos Evangelhos [Chicago: Moody, 1978], 50). Paulo igualmente rejeitados testemunho demoníaca de uma escrava possuída em Filipos (Atos 16:16-18).

    A autoridade de Jesus sobre os demônios revelou Seu poder para libertar os pecadores cujas mentes foram cegados pelo deus deste mundo (2Co 4:4; Ef 4:23), e um dia terá mentes completamente livre dos efeitos da enganação demoníaca. O Salvador das almas, o único que vai resgatar os pecadores do poder de Satanás (Ef. 2: 1-3) e do reino das trevas (13 51:1-16'>Colossenses 1:13-16), devem demonstrar que Ele tem poder absoluto sobre os captores demônio.

    PODER DE JESUS SOBRE O REINO ETERNO

    Quando amanheceu, Jesus saiu e foi para um lugar isolado; e as multidões estavam procurando por Ele, e aproximaram-se dele e tentou impedi-lo de ir longe deles. Mas Ele disse-lhes: "Eu devo pregar o reino de Deus também às outras cidades também, porque eu foi enviado para esse fim." Então Ele continuou a pregar nas sinagogas da Judeia. (4: 42-44)

    Quando o dia chegou no domingo depois de um sábado em que Ele demonstrou enorme poder sobre os reinos naturais e sobrenaturais, Jesus deixou a casa de Pedro pouco antes do amanhecer, enquanto ainda estava escuro (Mc 1:35e foi para um lugar isolado . Marcos revela que Seu propósito em fazê-lo foi a orar (v. 35). Mas em pouco tempo as multidões estavam procurando por Ele, e aproximaram-se dele e tentou impedi-lo de ir longe deles . Impressionados com o seu poder para livrá-los da doença e os demônios, que, compreensivelmente, não queria que Jesus deixá-los. O Senhor não repreendeu o seu interesse em os sinais miraculosos que ele tinha realizado. Mas esses sinais não eram um fim em si, mas sim um meio para um fim. Jesus não era primariamente um fazedor de milagres, mas um pregador do evangelho. Por isso, Ele lhes disse: "Eu devo pregar o reino de Deus também às outras cidades também, porque eu foi enviado para esta Proposito." Jesus repetidamente afirmado que o Pai O havia enviado (Mt 10:40;. Mc 9:37 ; Lc 10:16; Jo 4:34, Jo 4:5:24, Jo 4:30, Jo 4:36, Jo 4:37; Jo 6:38, Jo 6:39, Jo 6:44, Jo 6:57; Jo 7:16, Jo 7:28, Jo 7:29, Jo 7:33; Jo 8:16, Jo 8:18, ​​Jo 8:26, Jo 8:29 , Jo 8:42; Jo 9:4; Jo 12:44, Jo 12:45, Jo 12:49; Jo 13:20; Jo 14:24; Jo 15:21; Jo 16:5, ​​Jo 17:21, Jo 17:23, Jo 17:25; Jo 20:21 ). Ele veio não apenas para demonstrar Seu poder sobre os efeitos do pecado no corpo de cura física e da mente, superando a influência demoníaca, mas o mais importante Seu poder para vencer conseqüências eternas do pecado. Para que isso aconteça o arrependimento ea fé exigida no evangelho pregado (conforme 13 45:10-17'>Rom. 10: 13-17). Somente pela fé na verdade pregada poderia pecadores ser resgatado do reino das trevas de Satanás e entrar no reino de Deus . Este é o primeiro de trinta e dois usos deste termo teológico importante no Evangelho de Lucas (ele usou mais seis vezes em Atos). O reino de Deus é a esfera ou reino da salvação que aqueles que respondem com fé arrependido para a pregação do evangelho entrar, portanto, em consonância com sua missão reino, Jesuscontinuou a pregar nas sinagogas da Judeia , que aqui é um termo genérico para toda a nação de Israel, incluindo a Galiléia (Mc 1:39), e não apenas a parte sul.

    O poder do Senhor exibidos ao longo dos reinos naturais, sobrenaturais e eternos autenticado como o Filho de Deus, enviado pelo Pai para pregar o evangelho da salvação para salvar os pecadores perdidos.


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de Lucas Capítulo 4 do versículo 1 até o 44

    Lucas 4

    A batalha contra a tentação — Luc. 4:1-13 Lc 4:14Lc 4:15

    Sem honra em sua própria terra — Luc. 4:16-30

    O espírito de um demônio imundo — Luc. 4:31-37 Um milagre em uma casa — Luc. 4:38-39

    As multidões insistentes — Luc. 4:40-44

    A BATALHA CONTRA A TENTAÇÃO

    Lucas 4:1-13

    Vimos como na vida de Jesus existiram certos grandes marcos, e este é um deles. No templo, quando tinha doze anos tomou consciência

    de que Deus era seu pai em uma maneira única. Sua hora tinha chegado com o surgimento de João e a aprovação de Deus tinha chegado durante seu batismo. De modo que neste momento Jesus estava para começar sua

    campanha. Antes de fazer tal coisa, qualquer pessoa deve escolher os métodos que vai usar. O relato da tentação mostra a Jesus escolhendo uma vez por todas os métodos que se propunha utilizar para ganhar

    homens para Deus. Mostra a Jesus rechaçando o caminho do poder e a glória e aceitando o do sofrimento na cruz.

    Antes de considerar a história em detalhe devemos ter em conta dois pontos gerais.

    1. É a mais sagrada de todas as histórias, porque não pode proceder de outra fonte senão dos próprios lábios de Jesus. Em algum

    momento deve ter relatado a seus discípulos a experiência mais íntima de sua alma.

    1. Já nesse então Jesus deve ter tido consciência de que era dono de poderes excepcionais. A base das tentações é que só poderiam ter sido

    apresentadas a um homem que pudesse fazer coisas maravilhosas. Para nós não seria uma tentação converter as pedras em pão ou saltar do pináculo do templo, já que se trata de impossíveis. São tentações que só podem apresentar-se a um homem dotado de poderes únicos e que tinha

    que decidir o que fazer com eles.

    Em primeiro lugar pensemos na cena. Ocorreu no deserto. A zona desabitada da Judéia ocupava a meseta central que era o espinho dorsal

    da parte sul da Palestina. Entre esta zona e o Mar Morto havia um deserto terrível, de cinqüenta quilômetros por vinte e cinco. Era chamado "Jeshimmon", que significa "A devastação". As colinas eram como

    acumulações de pó; a pedra calcária parecia amolada e descascada; as rochas nuas e trincadas; o solo parecia oco sob os cascos dos cavalos; brilhava com o calor como uma grande fornalha e terminava em

    precipícios de quatrocentos metros de altura, que se precipitavam ao redor do Mar Morto. Nesta aterradora desolação Jesus foi tentado.

    Não devemos pensar que as três tentações apareceram como as

    cenas de um drama. Devemos pensar que Jesus se retirou deliberadamente a este lugar solitário e lutou por quarenta dias com o problema de como ganhar os homens. Fui uma longa batalha que só finalizou na cruz, já que a história termina dizendo que o diabo o deixou por algum tempo.

    1. A primeira tentação consistiu em converter as pedras em pão. Este deserto não era arenoso. Estava coberto de pequenas partes de pedra

    calcária exatamente como pães. O diabo disse ao Jesus: "Se quiseres que o povo te siga, utiliza teus poderes maravilhosos para dar-lhes bens materiais". Estava-lhe sugerindo que devia subornar as pessoas com

    presentes materiais para que o seguissem. A resposta de Jesus é uma citação de Dt 8:3. "Não só de pão viverá o homem." A tarefa

    do cristianismo não é a de produzir novas condições, apesar de que o peso e a voz da igreja devem estar apoiando todos os esforços para melhorar a vida dos homens. A tarefa real é a de produzir novas criaturas; feitas as novas criaturas, se seguirão as novas condições.

    1. Na segunda tentação Jesus imaginou estar de pé em uma montanha da qual se via todo mundo civilizado. O diabo lhe disse: "Adora-me, e o mundo será teu." Esta é uma tentação à contemporização. "Tenho as pessoas ‘com o rabo preso’, não ponha seus princípios tão alto. Façamos um acordo. Contemporiza um pouco com o mal e os homens te seguirão". Uma vez mais Jesus cita as escrituras (Dt 6:13; Dt 10:20). É uma tentação constante querer ganhar os homens, contemporizando com os princípios mundanos.

    G. K. Chesterton disse que a tendência do mundo é ver as coisas em um tom cinza indeterminável; mas a obrigação de um cristão é ver as

    coisas em preto e branco. Como disse Carlyle: "Um cristão deve ser consumido pela convicção da beleza infinita da santidade e a maldição infinita do pecado."

    1. Na terceira tentação Jesus se imaginou no pináculo do templo, no encontro do Pórtico de Salomão e o Real. Havia uma queda de cento e cinqüenta metros para o vale do Cedrom. Esta tentação era a de dar

    sensações às pessoas. "Não tentarás ao Senhor teu Deus", disse Jesus (Dt 6:16). Ele viu claramente que se produzia ações espetaculares seria notícia por uns poucos dias. Mas o sensacionalismo nunca perdura. O duro caminho do serviço e do sofrimento leva à cruz,

    mas depois da cruz à coroa.

    A PRIMAVERA NA GALILÉIA

    Lc 4:14, Lc 4:15

    Nem bem Jesus deixou o deserto teve que enfrentar outra decisão. Sabia que a hora de atuar tinha chegado; tinha estabelecido seu método.

    Agora tinha que decidir por onde começar.

    1. Começou pela Galiléia. Galiléia era uma região ao norte da Palestina de setenta e cinco quilômetros de comprimento por quarenta de largura. O nome significa círculo e provém do hebreu Galil. Era assim chamada porque estava rodeada por nações que não eram judias. Precisamente devido a isso, tinha estado sempre exposta a novas influências e era a parte mais progressista da Palestina. Era uma zona densamente povoada. Josefo, que em um momento foi governador dessa região, diz que tinha 204 vilas ou povos, nenhum com uma população menor de quinze mil habitantes. Parece incrível que pudesse haver na Galiléia ao redor de três milhões de pessoas. Era uma terra de uma fertilidade extraordinária. Havia um provérbio que dizia: "É mais fácil fazer crescer uma legião de oliveiras na Galiléia que criar um menino na Judéia." Um bom clima e um excelente fornecimento de água a convertiam no jardim da Palestina. A lista de árvores que crescia ali demonstra quão fértil era – videiras, oliveiras, figueiras, carvalhos, nogueiras, terebintos, palmeiras, cedros, ciprestes, bálsamos, pinheiros, sicômoros, louros, amendoeiras, cidreiras, romãs e espirradeiras. Os galileus eram os montanheses da Palestina. Josefo diz deles: "Eram muito partidários das inovações e propensos por natureza à mudança, adoravam a rebelião. Estavam sempre dispostos a seguir a um líder que começasse uma insurreição. Eram de temperamento rápido e brigão." "Os galileus", dizia-se, "nunca careceram de coragem." "Ansiavam mais a honra que o ganho."

    Esta é a terra na qual Jesus começou. Era sua própria terra; e lhe daria, ao menos no começo, um auditório que escutaria sua mensagem e

    se entusiasmaria.

    1. Começou na sinagoga. Esta era o verdadeiro centro da vida religiosa na Palestina. Havia só um Templo; mas a lei dizia que onde

    quer que houvesse dez famílias judias devia haver uma sinagoga; de modo que em todo povoado e vila o povo se reunia nelas para adorar. Na

    sinagoga não havia sacrifícios; para isso havia o templo. Na sinagoga se ensinava. Mas, como Jesus podia entrar em uma sinagoga, e como sendo

    um leigo, um carpinteiro de Nazaré, podia pregar uma mensagem ali? No serviço em uma sinagoga havia três partes.

    1. Ofereciam-se orações de adoração.
    2. Lia-se a Bíblia. Faziam-no sete pessoas da congregação. Como liam em hebreu antigo, que já não era compreendido por todos, eram

    traduzidos ao aramaico ou ao grego por um perito em targum; no caso da Lei, um versículo por vez, no caso dos profetas, cada três versículos.

    1. A parte do ensino. Na sinagoga não havia um ministro

    profissional; não se designava especialmente a nenhuma pessoa para que desse uma mensagem; o presidente podia convidar a qualquer pessoa distinguida que estivesse presente para que falasse e logo se discutia e conversava. Assim é como Jesus teve sua oportunidade. Nesse momento a sinagoga e sua plataforma estavam abertas para ele.

    1. A passagem termina dizendo que Jesus era glorificado por todos. Este período do ministério de Jesus foi chamado a primavera

    galiléia. Tinha chegado como um sopro do próprio vento de Deus. A oposição ainda não se tinha cristalizado. Os corações dos homens

    estavam famintos de palavras de vida, e ainda não se deram conta do golpe que ia aplicar à ortodoxia de seu tempo. Um homem com uma mensagem sempre dominará um auditório.

    SEM HONRA EM SUA PRÓPRIA TERRA

    Lucas 4:16-30

    Uma das primeiras visitas de Jesus foi a Nazaré, sua própria cidade. Não era uma aldeia. É chamada polis que significa povoado ou cidade; e bem pode ter tido como vinte mil habitantes. Estava localizada em uma

    pequena depressão nas colinas nas inclinações mais baixas da Galiléia perto da planície de Jezreel. Mas até um menino podia subir às colinas que dominavam a cidade, e divisar um panorama maravilhoso de vários quilômetros quadrados.

    Sir George Adam Smith nos descreve a cena que se via. Ante os olhos do observador se estendia a história do Israel. divisava-se a planície do Esdrelom, onde tinham pelejado Débora e Baraque; onde Gideão tinha obtido suas vitórias; onde Saul tinha guerreado e chegado ao desastre e onde Josias tinha morrido na batalha; via-se a vinha do Nabote e o lugar onde que Jeú tinha matado a Jezabel; Suném, onde tinha vivido Elias; o Carmelo, no qual tinha liberado sua épica batalha com os profetas de Baal; e à distância se percebia o Mediterrâneo e suas ilhas. Mas não só ali estava a história de Israel; o próprio mundo se descortinava diante das colinas de Nazaré. Três grandes caminhos as costeavam. O caminho para o sul com seus peregrinos a Jerusalém, a grande rota do mar que levava do Egito a Damasco com as caravanas carregadas que transitavam por ela, e o grande caminho para o este com as caravanas da Arábia, e as legiões romanas partindo para as fronteiras orientais do império. É errado pensar que Jesus se criou em um rincão afastado; criou-se em uma cidade próxima à história e com o comércio do mundo quase em suas portas.

    Já descrevemos o serviço da sinagoga e a passagem nos dá uma imagem vívida da ação. Jesus não tomou um livro, já que nesse então tudo estava escrito em rolos. Leu Isaías 61. Em algumas versões correntes o versículo 20 fala equivocadamente do ministro. O funcionário em questão era o Chazzan, que desempenhava muitas tarefas. Devia tomar e guardar os rolos sagrados das Escrituras; devia limpar a sinagoga; devia anunciar a chegada do sábado com três chamados de trombeta de prata do teto da sinagoga; era também o professor da escola da vila. O versículo 20 nos diz que Jesus se sentou. Isto dá a impressão de que tinha terminado. Mas em realidade significa que estava por falar, já que o orador o fazia sentado e os rabinos também ensinavam sentados (comp. nossa expressão a cátedra [cadeira] do professor).

    O que indignou as pessoas foi o evidente cumprimento de Jesus aos gentios. Os judeus estavam tão seguros de que eles eram o povo de Deus

    que desprezavam completamente a todos os outros. Acreditavam que: "Deus tinha criado os gentios para que fossem o combustível do fogo do inferno." E este jovem Jesus, ao qual todos conheciam, estava pregando a respeito de que os gentios gozavam do favor especial de Deus. Estavam começando a dar-se conta de que nesta nova mensagem havia certas coisas com as quais jamais tinham sonhado.

    Devemos ter presentes outras duas coisas antes de deixar esta passagem:

    1. Jesus tinha o costume de ir à sinagoga no dia de sábado. Devem ter tido muitas coisas com as que estaria totalmente em desacordo; entretanto concorria. O serviço nas sinagogas estava longe de ser

    perfeito; entretanto Jesus nunca deixava de reunir-se com os que se congregavam para adorar a Deus em seu dia.

    1. Só temos que ler a passagem de Isaías que Jesus leu para nos dar

    conta da diferença entre Jesus e João o Batista. João pregava a destruição e em face de sua mensagem os homens tremiam de medo. Jesus trazia o evangelho – as boas novas. Ele também conhecia a ira de Deus mas esta era sempre a ira do amor.

    O ESPÍRITO DE UM DEMÔNIO IMUNDO

    Lucas 4:31-37

    Seria bom se soubéssemos tanto a respeito de Cafarnaum como sabemos de Nazaré, mas nos encontramos diante do estranho fato de que

    ainda existem dúvidas a respeito da localização desta cidade perto do lago, na qual Jesus levou a cabo uma boa parte de seu grande obra.

    Esta passagem é especialmente interessante porque é a primeira em

    Lucas em que nos encontramos diante de uma pessoa possuída pelo demônio. O mundo antigo cria que o ar estava densamente povoado por espíritos malignos, os quais criam, queriam entrar nos homens. Muitas vezes o faziam através da comida ou da bebida. As enfermidades eram causadas por eles. Os egípcios acreditavam que o corpo humano se

    dividia em trinta e seis partes diferentes, qualquer das quais podia ser invadida e dominada por um desses maus espíritos. Havia espíritos da surdez, da mudez, da febre; espíritos que enlouqueciam o homem; espíritos de mentira e defraudação e de imundície. Nesta passagem Jesus exorcizou a um destes últimos. Para muitos isto é um problema. Em geral, o pensamento moderno considera esta crença em espíritos como algo supersticioso e primitivo que foi superado. E entretanto, parece que Jesus cria nela.

    Existem três possibilidades.

    1. Jesus cria nelas. Se isto for certo, Jesus, quanto ao pensamento científico, não estava adiantado em sua época; encontrava-se sob todas

    as limitações do pensamento médico da mesma. Não há necessidade de negar esta conclusão já que, se Jesus era em realidade um homem, em questões científicas deve ter tido os conhecimentos comuns em seus dias.

    1. Jesus não cria nelas, mas o doente sim e da maneira mais intensa. Portanto Jesus só podia curar as pessoas levando em conta suas próprias crenças. Se uma pessoa estiver doente e alguém lhe diz: "Você

    não tem nada", não serve de ajuda. Deve-se admitir a realidade da dor antes de curar. As pessoas criam que estavam possuídas por demônios, e Jesus, como um médico sábio, sabia que não poderia curá-los a não ser

    que admitisse que tinham razão quanto a seu mal.

    1. O pensamento moderno começou a inclinar-se para a possibilidade de que existam demônios. Há certos problemas aos quais não se pode apontar uma causa física. Não há razão para que o homem

    esteja doente, mas o está. Devido a que não existe uma explicação física alguns pensam agora que deve haver uma causa espiritual e que, depois de tudo, os demônios não são tão irreais.

    As pessoas estava surpreendidas em face do poder de Jesus e não sem razão. O Oriente estava cheio de pessoas que podiam exorcizar demônios. Mas seus métodos eram misteriosos e maravilhosos. Um

    exorcista punha um anel sob o nariz da pessoa afetada. Recitava longos feitiços; e de repente parecia que alguém mergulhava em uma vasilha

    com água que se tinha posto perto, e o demônio saía. Uma raiz mágica chamada baaras era muito eficiente. Quando um homem se aproximava dela, encolhia-se a não ser que a agarrasse. Isto significava a morte. De modo que se cavava a terra ao redor dela, atava-lhe um cão o qual com seus puxões arrancava a raiz e quando o fazia o cão morria, como substituto do homem. Que grande diferencia entre essas manipulações histéricas e as tranqüilas palavras de Jesus! Sua autoridade os enchia de estupor.

    A autoridade de Jesus era algo totalmente novo. Quando os rabinos ensinavam sustentavam cada declaração com citações. Diziam sempre: "Existe um dito que diz que..." "O rabino Tal ou Qual disse..." Apelavam sempre à autoridade. Quando os profetas falavam diziam "Assim diz o Senhor." Sua autoridade era delegada. Quando Jesus falava dizia "Eu te digo." Não necessitava que nenhuma autoridade o apoiasse; não precisa de uma autoridade delegada; Ele era a autoridade encarnada. Aqui há algo novo; encontramo-nos diante de um homem que falava como alguém que sabia.

    Em toda esfera da vida o perito tem certo ar de autoridade. Um músico nos relata que quando Toscanini subia ao pódio fluía dele certa autoridade e a orquestra o sentia. Quando necessitamos um conselho técnico chamamos o perito e cremos em sua palavra. Jesus é o perito na vida. Ele fala e os homens sabem que suas palavras estão além da discussão humana – é Deus.

    UM MILAGRE EM UMA CASA

    Lucas 4:38-39

    Aqui escreve Lucas, o médico. Com febre muito alta – cada palavra é uma palavra médica. Os escritores médicos gregos dividiam as febres em maiores (grandes) e menores. Lucas sabia justamente como descrever esta enfermidade.

    Há três grandes verdades neste curto incidente:

    1. Jesus estava sempre disposto a servir. Vinha da sinagoga. Todo pregador sabe como se sente depois do serviço. Tem necessidade de descansar, suas forças o abandonam. A última coisa que quer é uma multidão a seu redor e um novo chamado. Mas embora Jesus deixou a sinagoga e entrou na casa de Pedro, chegou até ele o clamor insistente da necessidade humana. Não alegou que estava cansado e devia repousar. Respondeu sem queixar-se.

    No Exército de Salvação se conta a respeito de uma tal senhora Berwick nos dias dos bombardeios de Londres. Aposentada de seu cargo

    na tarefa social do Exército em Liverpool, foi viver em Londres. Nessa época dos bombardeios o povo tinha idéias muito estranhas e cria que de algum modo a casa desta senhora era segura; de modo que se reuniam

    ali. Apesar de haver-se aposentado, continuava existindo nela o desejo de ajudar. Preparou-se uma simples caixa de primeiros auxílios e pôs um letreiro em sua janela: "Se necessitarem ajuda, chamem aqui."

    Jesus estava sempre preparado para ajudar; seus seguidores devem fazer o mesmo.

    1. Jesus não precisava ter uma multidão a seu redor para realizar

    um milagre. Mais de uma pessoa faria diante de uma multidão um esforço que nunca faria em particular. Muitos se encontram muito melhor em sociedade que em seus próprios lares.

    Muitas vezes somos amáveis, corteses e serviçais para com os

    estranhos e todo o contrário quando não nos vêem nada mais que os nossos. Mas Jesus estava preparado para pôr em jogo todo seu poder em uma casa aldeã do Cafarnaum, quando as multidões se foram.

    1. Quando a sogra de Pedro sarou, levantou-se imediatamente e os servia. Deu-se conta de que tinha recuperado sua saúde para utilizá-la no serviço a outros. Não queria carinhos nem mimos; queria continuar

    cozinhando e servindo a sua família e a Jesus. As mães são sempre

    assim. Faríamos bem em recordar que se Deus nos deu o dom sem igual da saúde e a força, foi para que o utilizemos sempre no serviço de outros.

    AS MULTIDÕES INSISTENTES

    Lucas 4:40-44

    1. Muito cedo pela manhã, Jesus saiu para estar sozinho. Só podia enfrentar as necessidades insistentes dos homens porque primeiro

    procurava a companhia de Deus.

    Uma vez, na Primeira Guerra Mundial, devia começar uma reunião de oficiais. Estavam todos pressente menos um – o marechal Foch, o

    próprio comandante-em-chefe. No fim um oficial que o conhecia bem disse: "Creio que sei onde encontrá-lo." Guiou-os a uma capela em ruínas que estava perto do quartel-general, e ali, diante de um altar destroçado, o grande soldado estava ajoelhado em oração. Sabia que

    antes de reunir-se com os homens devia fazê-lo com Deus.

    1. Entretanto, não existem palavras de queixa nem de ressentimento quando as multidões invadem a intimidade de Jesus. A

    oração é grande, mas em último lugar a necessidade humana é maior.

    Florence Allshorn, uma grande missionária, estava a cargo de um colégio de preparação de missionários. Conhecia a natureza humana e

    não suportava as pessoas que de repente descobriam que sua hora quieta era justamente a hora de lavar os pratos... Devemos orar; mas a oração não deve ser uma escapatória da realidade. Não nos pode preservar do

    chamado insistente da necessidade humana. Deve nos preparar para ele; e algumas vezes, também, teremos que nos incorporar e trabalhar – embora não o queiramos.

    1. Jesus não deixava que os demônios falassem. Uma e outra vez encontraremos em seus lábios esta ordem de guardar silêncio. Por que? Por esta única razão: os judeus tinham suas próprias idéias populares sobre o Messias. Para eles devia ser um rei e conquistador que pisaria no

    pescoço da águia e expulsaria os romanos da Palestina. Este país estava

    em uma condição muito inflamável. A rebelião estava sempre sob a superfície e freqüentemente fazia irrupção. Jesus sábia que se se comentava que ele era o Messias, os revolucionários estariam preparados para levantar-se antes de que se os homens o chamassem Messias devia ensinar-lhes que significado tinha este título, que significava ser não o rei conquistador, e sim o servo sofredor. As ordens de guardar silêncio se deviam a que o povo ainda não sabia o que significava o messianismo, e se se começava com idéias equivocadas certamente provocariam morte e destruição.

    1. Aqui se menciona pela primeira vez no Evangelho de Lucas o reino de Deus. Jesus apareceu pregando o reino de Deus (Mc 1:15).

    Essa era a essência de sua mensagem. O que queria dizer ao falar do reino de Deus? Ao examiná-lo nos encontramos diante de um tremendo paradoxo.

    Para Jesus o reino eram três coisas ao mesmo tempo.

    1. Era o passado. Abraão, Isaque e Jacó estavam no Reino e tinham vivido séculos atrás (Lc 13:28).
      1. Era o presente. Dizia: "...o reino de Deus está entre vós..." (Lc 17:21).
      2. Era futuro. Era algo que Deus ainda estava por dar e pelo qual

    todos os homens deviam orar.

    Como pode ser o Reino todas estas coisas ao mesmo tempo? Vejamos o Pai Nosso. Há duas petições, uma ao lado da outra. “Venha o teu reino; faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu” (Mateus

    Mt 6:10-11). Os hebreus, como o demonstra qualquer versículo dos salmos, tinham uma maneira de dizer as coisas duas vezes; e sempre a segunda explicava, desenvolvia ou ampliava a primeira; e portanto, o Reino de

    Deus é uma sociedade sobre a Terra na qual a vontade de Deus se cumpre tão perfeitamente como no céu. Portanto se qualquer homem no passado cumpriu perfeitamente a vontade de Deus, está no Reino; mas o dia em que todos os homens o façam está ainda muito distante; a consumação está por chegar; e portanto o Reino é passado, presente e

    futuro ao mesmo tempo. Outros homens cumprem esta vontade de vez em quando, algumas vezes obedecendo e outras desobedecendo. Só Jesus cumpriu em forma perfeita. Esta é a razão pela qual Ele é o fundamento e a encarnação do Reino. Veio para que todos os homens pudessem fazer o mesmo. Fazer a vontade de Deus é ser um cidadão do Reino. Bem poderíamos orar: "Senhor, venha o teu Reino, começando por mim."


    O Evangelho em Carne e Osso

    Flávio Gouvêa de Oliveira, Pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil
    O Evangelho em Carne e Osso - Comentários de Lucas Capítulo 4 do versículo 14 até o 30

    14    . Uma triste resposta religiosa

    Lc 4:14-30

     

    Jesus frequentava as sinagogas e usava seu potencial

    Segundo Lucas, Jesus começou seu ministério ensinando nas sinagogas; e participar delas era um hábito seu há muito tempo, como bom judeu que era.

    As sinagogas, de certo modo, assemelhavam-se às igrejas cristãs atuais em alguns sentidos. Eram lugares especiais para leitura do texto sagrado, instrução e adoração; era também uma forma de manter viva a tradição e religião judaica diante do império romano, que os dominava.

    Jesus via o potencial desse sistema, pois a própria Escritura dava testemunho dele e de sua missão (Jo 5:39), nada melhor que começar com os que examinavam essas palavras com tanto zelo. Ele também estava em Nazaré, lugar onde fora criado, havia ali pessoas que o conheciam, e seria um bom começo para entenderem sua mensagem. Bem, pelo menos é o que parecia.

    Examinar as Escrituras é algo maravilhoso, o próprio Jesus a conhecia muito bem e a usava constantemente, pois ela já apontava para Deus e para o seu ministério. Entretanto, o próprio exame poderia acabar tomando o lugar da mensagem examinada, e o costume poderia tomar o lugar da vida prática.

    A passagem em questão é também um grande alerta a esse perigo.

     

    Jesus pregava e era a própria pregação da graça

    O centro da pregação e da prática de Jesus seria a graça, da qual os profetas já falavam no passado. Então ele abre no profeta Isaías (Is 61) e simplesmente lê sobre a promessa da graça.

    A grande diferença é que ele não fala sobre um tema a ser estudado ou mesmo sobre um conceito a ser aprendido, mas fala como sendo a própria declaração de si mesmo e de sua missão.

    Essa missão consistia em: estar cheio do Espírito (como havia acontecido em seu batismo); evangelizar os pobres; proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para por em liberdade os oprimidos; e apregoar o ano aceitável do Senhor (uma referência ao tempo do favor de Deus aos homens).

    Jesus leu esse texto tão maravilhoso, sentou-se para fazer o comentário (como era o costume), mas, ao invés de fazer uma longa explanação, apenas indicou que a profecia estava se cumprindo nele naquele momento.

    Foi o sermão mais curto e mais profundo já pregado: Hoje se cumpriu a Escritura que acabais de ouvir.

    Aqueles homens valorizavam os escritos antigos e tinham até esperança num futuro longínquo, mas não estavam preparados para o “agora”, especialmente de forma tão corriqueira e na figura de uma pessoa tão comum até então.

     

    A dificuldade entre a teoria e a prática

    Aqueles homens examinavam sempre as Escrituras, mas não estavam preparados para seu cumprimento. Até ficaram maravilhados no início, mas logo caíram para o ceticismo.

    Jesus fora criado ali, era apenas o filho de José. Havia sumido por uns tempos, ouviram-se notícias de coisas maravilhosas atribuídas a ele em Cafarnaum e agora voltava para sua cidade alegando um título messiânico a si mesmo.

    Nem sempre conseguimos ver o cumprimento das promessas em nossa realidade.

    Jesus antecipou-se ao comentário daqueles homens (“médico, cura-te a ti mesmo”), os quais, já irritados, o desafiariam a lhes mostrar sinais.

    Lembro-me aqui da diferença entre “tentar” a Deus e “confiar” em Deus, como vimos na tentação de Jesus para que ele se atirasse do pináculo do templo.

    A resposta de Jesus, mais uma vez, vem das páginas bíblicas, tão examinadas por aqueles homens, mas pouco aplicadas de fato: Elias e Eliseu, considerados os maiores profetas, não foram enviados a “curar” todo Israel, mas a dois gentios da época. Isso mostrava que a graça alcança a quem ela deseja, seja lá quem for, não há privilégios.

    Isso ofendeu àqueles “grandes examinadores” da Palavra e, logo no início do ministério de Jesus, já quiseram matá-lo.

     

    Perguntas finais

    Qual seria nossa atitude no lugar daqueles ouvintes?

    Estamos prontos a que a Palavra se cumpra em nossa realidade e nos surpreenda?

    Temos sido praticantes da Palavra e não somente ouvintes, enganando-nos a nós mesmos (Tg 1:22)?

    Somos examinadores da Palavra, mas qual tratamento damos à prática da missão de Jesus? Será que sua mensagem graciosa pode nos ofender em algum momento?



    Notas de Estudos jw.org

    Disponível no site oficial das Testemunhas de Jeová
    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 4 versículo 16
    segundo o seu costume no dia de sábado: Não existe nada que indique que os judeus se reunissem em sinagogas para guardar o sábado antes do exílio em Babilônia. Mas, com o tempo, os judeus desenvolveram esse hábito, provavelmente a partir da época de Esdras e Neemias. Não é de surpreender que Jesus também seguisse esse costume, que ajudava a fortalecer a espiritualidade. Durante a infância de Jesus, sua família costumava ir à sinagoga em Nazaré. Mais tarde, os cristãos também adotaram o costume de se reunir para adorar a Jeová.

    se levantou para ler: De acordo com estudiosos, esta é a primeira descrição conhecida de como eram as reuniões nas sinagogas. A história judaica diz que as reuniões normalmente começavam com as pessoas fazendo suas orações pessoais enquanto todos entravam. Depois, as palavras de Dt 6:4-9 e 11:13-21 eram recitadas. Daí, eram feitas orações públicas e uma parte do Pentateuco era lida em voz alta, seguindo uma programação. De acordo com At 15:21, essa leitura era feita “todo sábado”. Depois, vinha a parte da reunião que este versículo parece mencionar, a leitura de um trecho dos livros escritos pelos profetas junto com uma aplicação do que tinha sido lido. O leitor normalmente ficava de pé para ler, e é possível que ele pudesse escolher a passagem profética que leria. — Veja a nota de estudo em At 13:15.


    Dicionário

    Costume

    substantivo masculino Maneira de pensar ou de se comportar própria de uma pessoa ou sociedade: costumes brasileiros.
    Prática comum aos membros de um grupo social; hábito.
    Modo de agir habitual; rotina: tenho o costume de me levantar cedo.
    O que está sendo usado; moda: é normal o costume dos celulares?
    Traço característico; comportamento: tinha o costume de falar alto.
    Roupa própria para ser utilizada em espetáculos de teatro.
    Por Extensão Traje masculino ou feminino; indumentária, vestimenta.
    Etimologia (origem da palavra costume). Do latim con/s/tuetumen.inis; forma alte. de consuetudo.inis.

    hábito, uso, rotina. – Consiste o hábito em fazer ordinariamente, ou frequentemente uma mesma coisa, ou uma coisa do mesmo modo, como se isso nos fosse natural, em consequência de, à força de atos reiterados, nos havermos amoldado ou afeito a ela; ou em virtude de se haver o nosso espírito constituído na necessidade de a procurar, proporcionando-se, cada vez que a repete, um gosto ou prazer mais ou menos vivo. É termo subjetivo, pois exprime um fato pessoal e peculiar ao sujeito. Com o termo hábito tem grande analogia a palavra rotina, que significa propriamente o trilho que inconscientemente se segue em virtude de uma prática habitual, ou que se segue apenas porque vemos que outros o seguem. Diferem, porém, as duas palavras em ser o hábito, como dissemos, subjetivo; enquanto que a rotina é objetiva, pois este vocábulo sugere a ideia de que se quer obter o resultado por um meio quase irrefletido. – Hábito pode tomar-se à boa ou à má parte, segundo o sentido que tem na frase, ou segundo o sentido que lhe dá o qualificativo que o acompanha. – Rotina toma-se quase sempre a má parte, por indicar que se opera maquinalmente, por desídia ou por ignorância, preferindo-se adotar e seguir um método ou processo mau ou sediço a aperfeiçoar os meios de ação. Fazer uma coisa por hábito será louvável quando o hábito for bom, e censurável se ele for mau. Fazer uma coisa seguindo a rotina é sempre censurável, porque é obrar como sempre se tem visto obrar, sem esforço por fazer melhor o que se faz. – Costume, propriamente, encerra ideia de coletividade, porque designa um modo de obrar, ou de usar segundo o que é geralmente adotado por todos ou por muitos. É também vocábulo objetivo, predominando nele, não a ideia do sujeito, mas sim a da coisa, ou do objeto a que a vontade do agente se submete, ou ao qual o seu espírito obedece para conformar-se ao modo geral de obrar ou de usar. Seguimos um costume, não em virtude de uma especial modificação que nos distinga dos outros, mas precisamente por não nos diferençarmos deles. Cada um de nós tem os seus hábitos, uns contraídos por gosto, outros por fraqueza, outros por negligência; a força da vontade pode fazer-nos perder os hábitos de que nos queremos livrar. Cada terra tem os seus costumes, mais ou menos geralmente seguidos; podemos resistir, e até opor-nos a esses costumes, mas não podemos fazer que outros os percam por um esforço da nossa vontade. O hábito está em nós, e por isso o dominamos; o costume está fora de nós: podemos adotá-lo, mas não podemos destruí-lo. Mesmo em sentido mais pessoal, costume indicará sempre um fato exterior. “Tenho o hábito de tomar café depois de jantar” – é uma expressão de alcance muito diferente ao da – “tenho o costume de tomar café depois de jantar”: aquela indica um ato que nos é agradável e de que faremos questão, porque se nos tornou por assim dizer necessário, e cuja privação nos seria penosa; esta indica apenas a ação que fazemos todos os dias. – Uso é vocábulo menos extensivo que costume; não deixa, no entanto, por isso de encerrar ideia de coletividade. Se o costume é de todos, ou quando menos de muitos, o Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 323 uso é apenas peculiar a determinado grupo da totalidade. Se numa terra é costume ir aos ofícios da igreja, nem por isso fazem todos uso do livro de missa: esse uso é quase exclusivo às senhoras. (Segundo Bruns.)

    Costume
    1) Hábito (Jr 10:3; At 16:21).


    2) MENSTRUAÇÃO (Gn 18:11).


    Criado

    substantivo masculino Indivíduo que auxilia nos afazeres domésticos; empregado.
    adjetivo Que se criou, que foi gerado; produzido.
    Que recebeu educação formal; instruído: foi criado no cristianismo.
    Que se encontra bem alimentado, bem nutrido; gordo: bezerro bem criado.
    Etimologia (origem da palavra criado). Do latim creatus, creatu, de creare, “criar”.

    Criado Empregado que faz serviço doméstico (Pv 9:3); (Mt 8:6).

    Dia

    Dia O oposto à noite, à qual segue (Lc 21:37; Jo 9:4). Também espaço temporal de 24 horas. Os romanos contavam o dia de meia-noite a meia-noite — prática que perdura entre nós —, enquanto os judeus contemporâneos de Jesus iniciavam o dia com o surgimento da lua, concluindo-o no dia seguinte pela tarde. Para designar um dia completo, costumava-se empregar a expressão “noite e dia” (Mc 4:27; 5,5; Lc 2:37).

    Dia
    1) Período de 24 horas (Rm 8:36;
    v. HORAS).


    2) Tempo em que a terra está clara (Rm 13:12).


    3) O tempo de vida (Ex 20:12).


    4) Tempos (Fp 5:16, plural).


    Entre os índios e em geral no Oriente, a palavra que trasladamos por dia tem uma significação primitiva, que corresponde exatamente ao termo caldeu sare, revolução.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O Velho Testamento

    [...] todo dia é também oportunidade de recomeçar, reaprender, instruir ou reerguer.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    Cada dia é oportunidade de ascensão ao melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 58

    [...] cada dia é um ramo de bênçãos que o Senhor nos concede para nosso aperfeiçoamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No livro da existência, cada dia é uma página em branco que confiarás ao tempo, gravada com teus atos, palavras e pensamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é nova oportunidade de orar, de servir e semear. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é desafio sereno da Natureza, constrangendo-nos docemente à procura de amor e sabedoria, paz e elevação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é a oportunidade desvendada à vitória pessoal, em cuja preparação falamos seguidamente de nós, perdendo-lhe o valor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é um país de vinte e quatro províncias. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é oportunidade de realizar o melhor. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o dia que deixas passar, vazio e inútil, é, realmente, um tesouro perdido que não mais voltará.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Diante do tempo

    O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

    [...] Cada dia é uma página que preencherás com as próprias mãos, no aprendizado imprescindível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 31

    [...] O dia constitui o ensejo de concretizar as intenções que a matinal vigília nos sugere e que à noite balanceamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6


    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

    o ‘calor do dia’ (Mt 20:12) significa o tempo das nove horas, quando no oriente o sol resplandece vivamente no Céu. ‘Pela viração do dia’ (Gn 3:8) é justamente antes do sol posto. Antes do cativeiro, os judeus dividiam a noite em três vigílias: a primeira vigília durava até à meia-noite (Lm 2:19), a média ia da meia-noite até ao cantar do galo (Jz 7:19), e a da manhã prolongava-se até ao nascer do sol (Êx 14:24). No N.T., porém, há referências a quatro vigílias, divisão que os judeus receberam dos gregos e romanos: a primeira desde o crepúsculo até às nove horas (Mc 11:11Jo 20:19) – a segunda, desde as nove horas até à meia-noite (Mc 13:35) – a terceira, desde a meia-noite até às três da manhã (Mc 13:35) – e a quarta, desde as três horas até ao romper do dia (Jo 18:28). o dia achava-se dividido em doze partes (Jo 11:9). A hora terceira, a sexta, e a nona, eram consagradas à oração (Dn 6:10, At 2:15, e 3.1). Parte de um dia era equivalente nos cálculos ao dia todo (Mt 12:40). os judeus não tinham nomes especiais para os dias da semana, mas contavam-nos desde o sábado. Usa-se, também, a palavra ‘dia’, como significando dia de festa (os 7:5), e dia de ruína (18:20, e os 1:11). Deve ser notado que no cálculo da duração de um reinado, por exemplo, conta-se uma pequena parte do ano por um ano completo. E assim se um rei subia ao trono no último dia do ano, o dia seguinte era o princípio do segundo ano do seu reinado. (*veja Cronologia, Tempo, Ano.)

    Entrar

    verbo intransitivo Passar para dentro, introduzir-se, penetrar: entrar sem convite.
    Recolher-se à casa.
    Intrometer-se, intervir, interferir: não entre em briga de marido e mulher.
    Invadir.
    Encaixar-se, ajustar-se: a chave não entra na fechadura.
    Ser admitido, adotar uma profissão, fazer parte de: entrar para a Academia, o magistério, um partido.
    Ser um dos elementos constituintes de: entra muito orgulho no seu procedimento.
    Iniciar: entrar em negociações, entrar na matéria.

    Fora

    advérbio Na parte exterior; na face externa.
    Em outro local que não aquele em que habitualmente se reside.
    Em país estrangeiro; no exterior: minha irmã vive fora.
    interjeição Voz áspera para expulsar alguém de um recinto, vaiar ou patear interpretação teatral ou musical, discurso político etc.
    preposição Com exclusão de; além de; exceto: deram-lhe todo o dinheiro, fora os lucros, que foram depositados.
    substantivo masculino Erro grosseiro; rata, fiasco: aquele erro foi o maior fora da minha vida.
    Expressão de ignorância: não fala nada interessante, é um fora atrás do outro.
    Não aceitação de; recusa.
    locução prepositiva Fora de. Sem: fora de propósito.
    Distante de: fora da cidade.
    Do lado externo: fora de casa.
    expressão Dar fora em. Não aceitar ficar com alguém; romper namoro.
    Dar um fora. Cometer um erro grosseiro.
    Levar um fora. Ser rejeitado; sofrer recusa.
    Etimologia (origem da palavra fora). Do latim foras.

    Ler

    verbo transitivo direto e intransitivo Decifrar o conteúdo escrito de algo por saber reunir as letras, os sinais gráficos: lia um anúncio; ainda não sabia ler.
    verbo transitivo indireto e bitransitivo Falar algo escrito em voz alta: lia contos infantis aos filhos.
    verbo transitivo direto Declamar; recitar em voz alta: lia os dramas gregos aos passantes.
    Ter conhecimento sobre algo: nunca li filosofia.
    Por Extensão Estudar; analisar profundamente: preciso ler meus livros para o exame.
    Compreender; assimilar o significado de: ele lia o capitalismo do seu modo.
    Adivinhar; ver o sentido de algo antecipadamente: lia o futuro.
    [Brasil] Fazer com que os dados fiquem disponíveis, retirando-os do meio em que estão gravados: ler um CD.
    verbo transitivo direto e intransitivo Depreender o sentido de algo sem o uso da visão: lia em braile; aprendeu a ler em braile perfeitamente.
    verbo transitivo direto Por Extensão Decifrar; passar a conhecer algo por meio de um código não.
    Linguístico: ler um roteiro de viagem, um mapa.
    verbo intransitivo Ter o hábito da leitura ou se entreter com ela: ler é seu vício.
    Etimologia (origem da palavra ler). Do latim legere.

    Levantar

    verbo transitivo direto e pronominal Pôr ao alto; erguer: levantar uma mesa; levantou-se do sofá.
    verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Erguer do chão; dar mais altura a; apanhar, hastear: levantar uma casa, uma bandeira; levantou um muro na sala; o carro não se levanta sozinho!
    verbo transitivo direto e intransitivo Aumentar a intensidade de; reforçar: levantou a voz; sua voz levantou.
    verbo bitransitivo Levar na direção mais alta; elevar: levantar a cabeça para ver melhor.
    verbo transitivo direto Expor como uma ideia; sugerir: levantar questões.
    Espalhar em várias direções; dispersar: o carro levantou muita poeira.
    Incentivar uma rebelião; revoltar: discursos inflamados levantaram o povo.
    Reunir em grande quantidade; arrecadar: levantar recursos para a igreja.
    Passar a possuir; receber: foi ao banco e levantou vultosa soma.
    Dar por findo; encerrar: levantar a sessão.
    Elogiar muito algo ou alguém; enaltecer: levantou seus feitos no livro.
    Elevar-se nos ares (o avião); voar: levantar voo.
    verbo intransitivo Deixar de chover: o tempo levantou.
    verbo pronominal Pôr-se de pé; erguer-se; acordar: levanto-me cedo.
    Voltar a ter boa saúde: levantei-me depois daquela doença.
    Exaltar-se; manifestar-se: a opinião pública facilmente se levanta.
    Levantar-se contra alguém; insultar: meu filho se levantou contra mim.
    Erguer-se no horizonte: o Sol ainda não se levantou.
    verbo transitivo direto predicativo Eleger uma pessoa em detrimento dos demais: Canudos levantou Antônio Conselheiro seu líder.
    Etimologia (origem da palavra levantar). Do latim levantare, "erguer".

    Nazaré

    Nazaré Cidade localizada no sul da Galiléia. Ali Jesus cresceu e ali vivia a sua família (Lc 1:26-27); (Lc 2:4), (Lc 2:51); (Lc 4:16).

    Nazaré Pequena vila da Galiléia, onde Jesus passou sua infância (Lc 1:26ss.) e inaugurou seu ministério messiânico (Lc 4:16ss.). Nela viviam Maria e os irmãos de Jesus (Mt 13:54-55; Mc 6:3ss.). No geral, seus habitantes não creram em Jesus, o que os privou de receber as bênçãos dele (Mc 6:1-6).

    São consideráveis as descobertas arqueológicas relacionadas às origens do cristianismo nesta cidade. Destacam-se, especialmente, a casa de Maria em Nazaré (descoberta em 1953, ao se encomendar à Custódia da Terra Santa a tarefa de demolir a igreja da Anunciação em Nazaré e iniciar a construção de uma nova), a sinagoga judeu-cristã anterior ao templo bizantino que dificilmente pode ser datado antes do séc. II, a casa de José em Nazaré (no lugar da igreja de São José, na mesma localidade, com abundantes descobertas judeu-cristãs) e o denominado decreto de Nazaré.

    C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; B. Bagatti, The Church...; J. Briand, L’ Église...

    A - Decreto de Nazaré

    Talvez seja esta uma das fontes epigráficas mais controvertidas em relação ao cristianismo primitivo. Trata-se de uma peça inscrita em mármore e que está no Cabinet des Medailles de Paris desde 1879. Fazia parte da coleção Froehner, e o único dado acerca de sua origem é a nota que figura no inventário manuscrito do próprio Froehner, designado como “Dalle de marbre envoyée de Nazareth en 1878” (“Laje de mármore enviada de Nazaré em 1878”). A primeira pessoa que demonstrou interesse pela peça foi m. Rostovtzeff, uns cinqüenta anos depois que ela chegou, provavelmente, a Paris. O mencionado historiador chamou a atenção de f. Cumont sobre a descoberta e este decidiu torná-la pública em 1930. A inscrição está em grego, embora haja a possibilidade de ter sido escrita originalmente em latim, iniciada pela expressão “Diátagma Kaísaros” (decreto de César). Traduzido do grego, seu texto é o que segue: “É meu desejo que os sepulcros e as tumbas que foram erigidos como memorial solene de antepassados ou filhos ou parentes permaneçam perpetuamente sem ser molestados. Fique de manifesto que, em relação com qualquer um que os tenha destruído ou que tenha retirado de alguma forma os corpos que ali estavam enterrados ou os tenha levado, com intenção de enganar, a outro lugar, cometendo assim um crime contra os enterrados ali, ou tenha retirado as lajes ou outras pedras, ordeno que, contra a tal pessoa, seja executada a mesma pena em relação com os solenes memoriais dos homens que a estabelecida por respeito aos deuses. Pois muito mais respeito se há de dar aos que estão enterrados. Que nada os moleste de forma alguma. De outra maneira, é minha vontade que se condene à morte tal pessoa pelo crime de expoliar tumbas”.

    Para alguns autores, essa fonte seria a versão grega do edito latino de Augusto, publicado no ano 8 do procurador Copônio, por ocasião de uma profanação do Templo ocasionada por samaritanos que jogaram ossos em seu recinto. Essa interpretação é inadmissível por diversas razões. Em primeiro lugar, a análise paleográfica da escrita da inscrição revela que a mesma pertence à primeira metade do séc. I d.C. Além disso, Nazaré — com o restante da Galiléia — caiu sob o domínio imperial em 44 a.C. Portanto, o imperador ao qual se refere o decreto deve ser, forçosamente, Cláudio. Infelizmente, nem todos os detalhes relacionados com o decreto são fáceis de ser resolvidos. Assim, deve-se perguntar se a mesma — que foi enviada de Nazaré a Paris — foi encontrada na mesma Nazaré e, se assim foi, se esteve fixada em Nazaré e por que motivo. Não menos difícil de determinar é a “ratio legis” do decreto e a explicação relativa à severidade da pena. Não era novidade o saque de túmulos, mas essa é uma disposição emanada diretamente do imperador e que, além disso, pretende ser sancionada com o exercício da pena capital. Uma explicação plausível é que Cláudio já poderia conhecer o caráter expansivo do cristianismo. Se tivesse investigado um pouco o assunto, saberia que a base do impulso do cristianismo residia, em boa parte, na afirmação de que seu fundador — um condenado judeu — agora estava vivo.

    Já que a explicação mais simples era que o corpo fora roubado pelos discípulos para enganar o povo com o relato da ressurreição de seu mestre (conforme Mt 28:13), o imperador poderia ter determinado a imposição de uma pena severíssima para evitar a repetição de tal crime na Palestina. A ordem — segundo essa linha de suposição — poderia ter tomado a forma de um rescrito dirigido ao procurador da Judéia ou ao legado na Síria e, presumivelmente, ter-se-iam distribuído cópias nos lugares da Palestina associados de maneira especial com o movimento cristão, o que implicaria Nazaré e, possivelmente, Jerusalém e Belém. Num sentido bem semelhante ao aqui exposto, manifestou-se A. Momigliano e, mais tarde, autores como f. f. Bruce. m. P. Charlesworth, Documents illustrating the Reigns of Claudius and Nero, Cambridge 1939, p. 15, n. 17; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...


    -

    É hoje En-Nasirah. Uma cidade fechada entre montes rochosos e estéreis, formando o espinhaço meridional do Líbano, que termina na planície de Esdrelom. Foi a terra natal de José e Maria, o sítio da anunciação, a residência de Jesus por vinte e oito anos, e o lugar onde começou a ensinar a Sua doutrina (Mt 2:23 – 4.13 – Mc 1:9Lc 1:26-27, 56 – 2.4,16 a 30,39,51 – Jo 1:45). os galileus, e em particular o povo de Nazaré, eram desprezados pelos habitantes da Judéia. (*veja Nazareno.) Mostra-se ali a ‘Fonte da Virgem’ como sendo o lugar onde, segundo a tradição, recebeu a mãe de Jesus a saudação do anjo (Lc 1:28). Certamente, durante a sua vida em Nazaré, devia a Virgem Maria ter ido muitas vezes a esta fonte buscar água, e pode presumir-se que tivesse sido acompanhada do seu Filho, quando pequeno. Há, ali, um notável precipício, quase perpendicular, de 12 a 15 metros de altura, que deve ser aquele mesmo aonde os enfurecidos conterrâneos de Jesus o levaram para dali o precipitarem (Lc 4:29). A vista que se descortina do cume de Neby ismail, um dos montes por detrás da cidade, é muito bela. Deve-se notar que, embora a cidade estivesse isolada, estava perto de uma das grandes estradas, que naquele tempo era muito percorrida pelos negociantes.

    -

    Segundo

    numeral Numa série, indica ou ocupa a posição correspondente ao número dois.
    adjetivo De qualidade inferior ou menos importante; secundário: artigos de segunda ordem.
    Que apresenta semelhanças de um modelo, tipo ou versão anterior; rival, cópia: atriz se acha a segunda Fernanda Montenegro.
    Que pode se repetir posteriormente; novo: segunda chance.
    Cuja importância está condicionada a algo ou alguém melhor: é a segunda melhor aluna.
    [Música] Que, num canto ou ao reproduzir um instrumento musical, produz sons graves: segunda voz.
    substantivo masculino Algo ou alguém que está na segunda posição: não gosto de ser o segundo em minhas competições.
    Curto espaço de tempo: já chego num segundo!
    [Esporte] Pessoa que presta auxílio ou ajuda o boxeador.
    [Geometria] Medida do ângulo plano expressa por 1/60 do minuto, sendo simbolizada por .
    [Física] Medida de tempo que, no Sistema Internacional de Unidades, tem a duração de 9.192.631.770 períodos de radiação, sendo simbolizada por s.
    Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, “que ocupa a posição dois”.
    preposição Em conformidade com; de acordo com; conforme: segundo o juiz, o goleiro é realmente culpado.
    conjunção Introduz uma oração que expressa subordinação, e conformidade com o que foi expresso pela oração principal: segundo vi, este ano teremos ainda mais problemas climatéricos.
    Introduz uma oração que expressa subordinação, indicando proporcionalidade em relação à oração principal; à medida que: segundo o contar dos dias, ia ficando ainda mais inteligente.
    Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, do verbo segundar.
    advérbio De modo a ocupar o segundo lugar.
    Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundo.

    hebraico: o segundo

    (Lat. “segundo”). Junto com Aristarco, Segundo era um cristão da igreja em Tessalônica que se uniu a Paulo em sua última jornada pela Grécia e finalmente de volta a Jerusalém. Ao que parece foi um dos representantes daquela igreja que levou os donativos coletados para os pobres em Jerusalém (At 20:4).


    Sinagoga

    substantivo feminino Templo onde os judeus se reúnem para o exercício de seu culto.
    Assembléia de fiéis na religião judaica.

    Assembléia. A sua significação literal é a de uma convenção ou assembléia. A palavra, como no caso de ‘igreja’, veio a significar o próprio edifício, onde a assembléia se reunia. ‘Assembléias’ locais para instrução da Lei, e para culto, existiam desde tempos muito afastados, como eram, por exemplo, ‘as casas dos profetas’ (1 Sm 10.11 – 19.20 a 24 – 2 Rs 4,1) – e durante o cativeiro não eram raras as reuniões dos anciãos de israel (*veja Ez 8:1 e passagens paralelas) – as verdadeiras sinagogas parece terem-se formado mais tarde, na dispersão. Desde o ano 200 (a.C.), mais ou menos, começou a desenvolver-se na Palestina este gênero de assembléia com uma sistemática organização, multiplicando-se os edifícios próprios para os serviços religiosos. Estavam estas assembléias intimamente relacionadas com a obra dos escribas, como sendo instituições para instruir o povo na Lei e ensinar a sua aplicação na vida diária. Nas sinagogas, os custosos rolos das Escrituras, escritos pelos escribas, eram cuidadosamente guardados numa caixa ou arca, que de um modo visível estava voltada para o povo que se achava sentado. Havia serviços regulares todos os sábados, e também no segundo e quinto dia da semana. Uma especial importância era dada nestes serviços à leitura da Lei e dos Profetas – e também se faziam orações, exortações, explicações, e se davam esmolas. Como o conhecimento da antiga língua hebraica foi a pouco e pouco extinguindo-se, tinha a leitura de indicadas porções da Escritura de ser acompanhada da respectiva tradução em aramaico, ou talvez mesmo em grego, que parece ter sido uma língua entendida ao norte da Palestina no tempo de Jesus Cristo. As sinagogas eram não somente lugares de culto, mas também escolas, onde as crianças aprendiam a ler e a escrever – e serviam, também, de pequenos tribunais de justiça, nos quais a sentença não só era dada mas executada (Mt 10:17). Geralmente a sinagoga estava sob a direção dos ‘anciãos’ (Mc 7:3), sendo o primeiro deles chamado algumas vezes o príncipe ou o chefe daquelas assembléias (Lc 13:14At 13:15). os lugares dos anciãos, e dos principais, eram em frente da arca, estando eles voltados para a congregação. os anciãos tinham o poder de disciplinar, de excomungar e de açoitar – e eram eles, ou os principais, que na ocasião do serviço religioso convidavam pessoas de consideração para ler, ou orar, ou pregar. A coleta era levantada por dois ou mais indivíduos, e havia um ‘ministro’ (assistente), (Lc 4:20), que tinha sob o seu cuidado os livros sagrados, e cumpria os simples deveres de guarda. A ordem do culto nas sinagogas assemelhava-se muito à que se acha descrita em Ne 8:1-8, devendo comparar-se esta passagem com a de Lc 4:16-20. As sinagogas eram muito numerosas. Em qualquer povoação, em que vivia um certo número de judeus, tratando dos seus negócios, ali havia uma sinagoga. As companhias comerciais também possuíam a sua própria sinagoga, e até pessoas estranhas as construíam para os da sua própria nação. E por isso se fala em sinagogas ‘dos Cireneus, dos Alexandrinos, e dos da Cilícia e Ásia’, sendo essas pessoas do gênero daquelas que desses países numa ocasião subiram a Jerusalém (At 6:9). No tempo de Jesus Cristo era raro o país, em todo o império romano, onde não fosse encontrada uma sinagoga.

    Sinagoga (do grego synagogê, assembléia, congregação) – Um único templo havia na Judéia, o de Salomão, em Jerusalém, onde se celebravam as grandes cerimônias do culto. Os judeus, todos os anos, lá iam em peregrinação para as festas principais, como as da Páscoa, da Dedicação e dos Tabernáculos. Por ocasião dessas festas é que Jesus também costumava ir lá. As outras cidades não possuíam templos, mas apenas sinagogas: edifícios onde os judeus se reuniam aos sábados, para fazer preces públicas,sob a chefia dos anciãos, dos escribas,ou doutores da Lei. Por isso é que Jesussem ser sacerdote, ensinava aos sábadosnas sinagogas.Desde a ruína de Jerusalém e a disper-são dos judeus, as sinagogas, nas cida-des por eles habitadas, servem-lhes detemplos para a celebração do culto
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•


    Sinagoga Casa de oração dos judeus, que começou a existir provavelmente durante o CATIVEIRO. As sinagogas se espalharam pelo mundo bíblico. Nelas, adultos e crianças adoravam a Deus, oravam e estudavam as ESCRITURAS (Lc 4:16-30). A doutrina cristã se espalhou entre os judeus por meio das sinagogas (At 13:13-15) , cuja organização e forma de culto foram adotadas pelas igrejas cristãs.

    Sinagoga Lugar do culto judaico. A palavra é de origem grega e designa um local de reunião. O termo hebraico para essa palavra é bet ha-kneset (casa de reunião). Aparece já no exílio babilônico após a primeira destruição do Templo, embora alguns estudiosos considerem que Jr 39:8 poderia ser uma referência antecipada a essa palavra.

    Nesses locais de reunião, os judeus liam e estudavam a Bíblia, oravam e encontravam consolo em seu exílio. Antes do ano 70, já existiam umas 400 sinagogas somente em Jerusalém e umas 1.000 na diáspora. Depois dessa época, a sinagoga substituiu o Templo e se transformou no centro da vida judaica. Com o passar do tempo, a sinagoga modificou-se arquitetonicamente, mas conservou, sem dúvida, uma estrutura básica que consistia em uma arca sagrada (arón hakodesh), em um muro oriental ou de frente a ele (mizraj), em direção a Jerusalém em frente da entrada (Ber. 30a, Tosef. a Meg. 4.22); em uma bimah no centro ou voltado para trás; e em um ner tamid ou lâmpada perene pendurada diante da arca para simbolizar a menorah — ou candelabro de sete braços — do Templo. Também o setor de mulheres (ezrat nashim) encontrava-se separado dos homens por uma divisão, ou era construído em forma de galeria. A arca continha rolos sagrados (Sefer Torah) e diversos objetos religiosos. Junto a ela, ficavam os assentos de honra para os rabinos e fiéis ilustres.

    Jesus freqüentou as sinagogas e utilizou-as como lugar de pregação (Mc 1:39; Lc 4:44). Na de Nazaré, iniciou seu ministério público (Lc 4:16-22). As sinagogas foram também cenário de seus confrontos com demônios (Lc 4:31ss.) e de seus milagres (Mc 3:1ss).

    J. Peláez del Rosal, La sinagoga, Córdoba 1988; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; E. Schürer, o. c.; f. Murphy, o. c.; S. Sandmel, Judaism...; E. P. Sanders, Judaism...


    Sábado

    substantivo masculino Dia anterior ao domingo; último dia da semana: não trabalho aos sábados.
    Religião Dia de descanso; entre os judeus e certas religiões, dia que se guarda para o descanso: na minha religião tenho de guardar os sábados.
    Concílio ou reunião de feiticeiros, feita à noite.
    expressão Sábado de Aleluia. Sábado da semana santa, última semana da Quaresma.
    Sábado gordo. Sábado que antecede o domingo de carnaval.
    Etimologia (origem da palavra sábado). Do hebraico xabbat; pelo latim sabbatum.i.

    substantivo masculino Dia anterior ao domingo; último dia da semana: não trabalho aos sábados.
    Religião Dia de descanso; entre os judeus e certas religiões, dia que se guarda para o descanso: na minha religião tenho de guardar os sábados.
    Concílio ou reunião de feiticeiros, feita à noite.
    expressão Sábado de Aleluia. Sábado da semana santa, última semana da Quaresma.
    Sábado gordo. Sábado que antecede o domingo de carnaval.
    Etimologia (origem da palavra sábado). Do hebraico xabbat; pelo latim sabbatum.i.

    substantivo masculino Dia anterior ao domingo; último dia da semana: não trabalho aos sábados.
    Religião Dia de descanso; entre os judeus e certas religiões, dia que se guarda para o descanso: na minha religião tenho de guardar os sábados.
    Concílio ou reunião de feiticeiros, feita à noite.
    expressão Sábado de Aleluia. Sábado da semana santa, última semana da Quaresma.
    Sábado gordo. Sábado que antecede o domingo de carnaval.
    Etimologia (origem da palavra sábado). Do hebraico xabbat; pelo latim sabbatum.i.

    [...] quer guardemos o sábado (sábado significa descanso), ou o domingo, o que importa é que o façamos segundo o espírito da Lei, e esta o que recomenda é que após seis dias de trabalho, dedicados ao provimento do indispensável ao nosso bem-estar corporal, reservemos pelo menos um dia para o repouso, consagrando-o ao cultivo dos valores espirituais.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O repouso


    Sábado [Descanso] - O sétimo dia da semana, dedicado, entre os judeus, ao descanso e à adoração (Gn 2:2-3); (Ex 20:8-11) A quase totalidade das igrejas cristãs guarda o DOMINGO.

    Sábado Dia de descanso ordenado por Deus. Na opinião de alguns, constituiria o mandamento central e mais característico do judaísmo, atribuído unicamente a Deus e ao povo de Israel (Ex 31:16-17) e sem aplicação para os gentios, exceto os que sejam prosélitos ou que trabalhem para um judeu. Além do sábado — o sétimo dia — o judaísmo conhece diversos dias de festas aos quais também denomina sábados.

    Jesus guardou os sábados (Mc 1:21; Lc 4:16), porém o relativizou. Assim, censurou com severidade a visão que escribas e fariseus tinham do sábado (Mt 12:12; Mc 3:2-5; Lc 13:10-16; 14,1-6; Jo 5:8ss.; 9,14) e, proclamando-se Senhor do sábado, atribuiu-lhe uma interpretação diferente e subordinada ao bem-estar humano (Mc 2:27ss.). Esse ponto de vista foi um dos motivos por que alguns desejaram a morte de Jesus (Jo 5:18).

    S. Bachiocchi, From Sabbath to Sunday, Roma 1977; J. Barylko, Celebraciones...; J. Neusner, Judaism...; A. J. Heschel, El Shabat y el hombre moderno, Buenos Aires 1964; P. Sigal, The Halakah of Jesus of Nazareth according to the Gospel of Matthew, Lanham 1986; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...; Resenha Bíblica n. 4, El año de gracia del Señor, Estella 1994.


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    ἔρχομαι εἰς Ναζαρέτ οὗ ἦν τρέφω εἰσέρχομαι ἔν σάββατον εἰς συναγωγή κατά αὐτός ἔθω καί ἀνίστημι ἀναγινώσκω
    Lucas 4: 16 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E ele chegou a Nazaré, onde fora criado; e, segundo o seu costume, ele entrou na sinagoga no dia do shabat, e levantou-se para ler.
    Lucas 4: 16 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Maio de 28
    G1486
    éthō
    ἔθω
    sorte
    (lots)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1525
    eisérchomai
    εἰσέρχομαι
    veio
    (came)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2250
    hēméra
    ἡμέρα
    [os] dias
    ([the] days)
    Substantivo - Dativo Feminino no Plural
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2596
    katá
    κατά
    treinar, dedicar, inaugurar
    (do dedicated)
    Verbo
    G314
    anaginṓskō
    ἀναγινώσκω
    atrás, seguinte, subseqüente, ocidental
    (after)
    Adjetivo
    G3478
    Nazaréth
    Ναζαρέθ
    Israel
    (Israel)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3757
    hoû
    οὗ
    onde
    (where)
    Advérbio
    G450
    anístēmi
    ἀνίστημι
    um filho de Davi
    (and Eliada)
    Substantivo
    G4521
    sábbaton
    σάββατον
    sétimo dia de cada semana. Era uma festa sagrada, na qual os Israelitas deviam abster-se
    (Sabbath)
    Substantivo - neutro neutro no Plural
    G4864
    synagōgḗ
    συναγωγή
    subida, oráculo, fardo, porção, levantamento
    ([and sent] portions)
    Substantivo
    G5142
    tréphō
    τρέφω
    sofrer ferimento
    ([so] and you shall damage)
    Verbo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    ἔθω


    (G1486)
    éthō (eth'-o)

    1486 εθω etho

    uma palavra raíz; v

    1. estar acostumado, hábituado
    2. aquilo que é hábito
    3. uso, costume

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    εἰσέρχομαι


    (G1525)
    eisérchomai (ice-er'-khom-ahee)

    1525 εισερχομαι eiserchomai

    de 1519 e 2064; TDNT - 2:676,257; v

    1. ir para fora ou vir para dentro: entrar
      1. de homens ou animais, quando se dirigem para uma casa ou uma cidade
      2. de Satanás tomando posse do corpo de uma pessoa
      3. de coisas: como comida, que entra na boca de quem come
    2. metáf.
      1. de ingresso em alguma condição, estado das coisas, sociedade, emprego
        1. aparecer, vir à existência, começar a ser
        2. de homens, vir perante o público
        3. vir à vida
      2. de pensamentos que vêm a mente

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    ἡμέρα


    (G2250)
    hēméra (hay-mer'-ah)

    2250 ημερα hemera

    de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f

    1. o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
      1. durante o dia
      2. metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
    2. do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
      1. o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.

        do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.

        usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κατά


    (G2596)
    katá (kat-ah')

    2596 κατα kata

    partícula primária; prep

    abaixo de, por toda parte

    de acordo com, com respeito a, ao longo de


    ἀναγινώσκω


    (G314)
    anaginṓskō (an-ag-in-oce'-ko)

    314 αναγινωσκω anaginosko

    de 303 e 1097; TDNT - 1:343,55; v

    1. distinguir entre, reconhecer, conhecer acuradamente, admitir
    2. ler

    Ναζαρέθ


    (G3478)
    Nazaréth (nad-zar-eth')

    3478 Ναζαρεθ Nazareth ou Ναζαρετ Nazaret ou Ναζαρα

    de derivação incerta; n pr loc

    Nazaré = “o que é guardado”

    1. residência habitual e cidade natal de Cristo


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὗ


    (G3757)
    hoû (hoo)

    3757 ου hou

    caso genitivo de 3739 como advérbio; pron

    1. onde

    ἀνίστημι


    (G450)
    anístēmi (an-is'-tay-mee)

    450 ανιστημι anistemi

    de 303 e 2476; TDNT - 1:368,60; v

    1. fazer levantar, erguer-se
      1. levantar-se do repouso
      2. levantar-se dentre os mortos
      3. erguer-se, fazer nascer, fazer aparecer, mostrar
    2. levantar, ficar de pé
      1. de pessoas em posição horizontal, de pessoas deitadas no chão
      2. de pessoas sentadas
      3. daquelas que deixam um lugar para ir a outro
        1. daqueles que se preparam para uma jornada
      4. quando referindo-se aos mortos
    3. surgir, aparecer, manifestar-se
      1. de reis, profetas, sacerdotes, líderes de rebeldes
      2. daqueles que estão a ponto de iniciar uma conversa ou disputa com alguém, ou empreender algum negócio, ou tentar alguma coisa contra outros
      3. levantar-se contra alguém

    σάββατον


    (G4521)
    sábbaton (sab'-bat-on)

    4521 σαββατον sabbaton

    de origem hebraica 7676 שבת; TDNT - 7:1,989; n n

    1. sétimo dia de cada semana. Era uma festa sagrada, na qual os Israelitas deviam abster-se de todo trabalho
      1. instituição do sábado, a lei para santificar todo o sétimo dia da semana
      2. sábado, dia de sábado

        sete dias, uma semana


    συναγωγή


    (G4864)
    synagōgḗ (soon-ag-o-gay')

    4864 συναγωγη sunagoge

    da (forma reduplicada de) 4863; TDNT - 7:798,1108; n f

    1. ajuntamento, recolhimento (de frutas)
    2. no NT, uma assembléia de homens
    3. sinagoga
      1. assembléia de judeus formalmente reunidos para ofertar orações e escutar leituras e exposições das escrituras; reuniões deste tipo aconteciam todos os sábados e dias de festa; mais tarde, também no segundo e quinto dia de cada semana; nome transferido para uma assembléia de cristãos formalmente reunidos para propósitos religiosos
      2. as construções onde aquelas assembléias judaicas solenes eram organizadas. Parece ser que as sinagogas tiveram sua origem durante o exílio babilônico. Na época de Jesus e dos apóstolos, cada cidade, não apenas na Palestina, mas também entre os gentios, se tivesse um considerável número de habitantes judeus, tinha pelo menos uma sinagoga. A maioria das sinagogas nas grandes cidades tinha diversas, ou mesmo muitas. As sinagogas eram também usadas para julgamentos e punições.

    Sinônimos ver verbete 5897


    τρέφω


    (G5142)
    tréphō (tref'-o)

    5142 τρεφω trepho

    verbo primário (propriamente, threpho; mas talvez reforçado da raiz de 5157 da idéia de convulsão); v

    nutrir, sustentar

    alimentar

    dar de mamar, engordar

    educar, criar, nutrir


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo