Enciclopédia de Lucas 5:33-33
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Notas de rodapé da LTT
- Mapas Históricos
- Apêndices
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- John MacArthur
- Barclay
- O Evangelho em Carne e Osso
- Notas de Estudos jw.org
- Dicionário
- Strongs
Perícope
lc 5: 33
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Disseram-lhe eles: Os discípulos de João e bem assim os dos fariseus frequentemente jejuam e fazem orações; os teus, entretanto, comem e bebem. |
ARC | Disseram-lhe então eles: Por que jejuam os discípulos de João muitas vezes, e fazem orações, como também os dos fariseus, mas os teus comem e bebem? |
TB | Disseram-lhe eles: Os discípulos de João jejuam frequentemente e fazem orações; assim também os dos fariseus, mas os teus comem e bebem. |
BGB | Οἱ δὲ εἶπαν πρὸς αὐτόν· ⸀Οἱ μαθηταὶ Ἰωάννου νηστεύουσιν πυκνὰ καὶ δεήσεις ποιοῦνται, ὁμοίως καὶ οἱ τῶν Φαρισαίων, οἱ δὲ σοὶ ἐσθίουσιν καὶ πίνουσιν. |
HD | Eles lhe disseram: Os discípulos de João jejuam com frequência e fazem orações; de forma semelhante também os {discípulos} dos fariseus; os teus {discípulos}, porém, comem e bebem. |
BKJ | E lhe disseram: Por que jejuam os discípulos de João muitas vezes, e fazem orações, e semelhante os discípulos dos fariseus, mas os teus comem e bebem? |
LTT | |
BJ2 | Disseram-lhe então: "Os discípulos de João jejuam freqüentemente e recitam orações, os dos fariseus também, ao passo que os teus comem e bebem!" |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 5:33
Referências Cruzadas
Provérbios 28:9 | O que desvia os seus ouvidos de ouvir a lei, até a sua oração será abominável. |
Isaías 1:15 | Pelo que, quando estendeis as mãos, escondo de vós os olhos; sim, quando multiplicais as vossas orações, não as ouço, porque as vossas mãos estão cheias de sangue. |
Isaías 58:3 | dizendo: Por que jejuamos nós, e tu não atentas para isso? Por que afligimos a nossa alma, e tu o não sabes? Eis que, no dia em que jejuais, achais o vosso próprio contentamento e requereis todo o vosso trabalho. |
Zacarias 7:6 | Ou, quando comestes e quando bebestes, não foi para vós mesmos que comestes e bebestes? |
Mateus 6:5 | |
Mateus 9:14 | Então, chegaram ao pé dele os discípulos de João, dizendo: Por que jejuamos nós, e os fariseus, muitas vezes, e os teus discípulos não jejuam? |
Mateus 23:13 | |
Marcos 2:18 | Ora, os discípulos de João e os fariseus jejuavam; e foram e disseram-lhe: Por que jejuam os discípulos de João e os dos fariseus, e não jejuam os teus discípulos? |
Marcos 12:40 | |
Lucas 7:34 | |
Lucas 11:1 | E aconteceu que, estando ele a orar num certo lugar, quando acabou, lhe disse um dos seus discípulos: Senhor, ensina-nos a orar, como também João ensinou aos seus discípulos. |
Lucas 18:12 | |
Lucas 20:47 | |
João 1:35 | No dia seguinte João estava outra vez ali, na companhia de |
João 3:25 | Houve, então, uma questão entre os discípulos de João e um judeu, acerca da purificação. |
Atos 9:11 | E disse-lhe o Senhor: |
Romanos 10:2 | Porque lhes dou testemunho de que têm zelo de Deus, mas não com entendimento. |
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
Notas de rodapé da LTT
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
O MINISTÉRIO DE JESUS: PRIMEIRO ANO
Um indivíduo um tanto incomum que se vestia com roupas de pelo de camelo e coma gafanhotos e mel silvestre apareceu no deserto da Judeia, uma região praticamente desprovida de vegetação entre Jerusalém e o mar Morto, e começou a pregar: "Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus" (Mt
OS QUATRO EVANGELHOS
Dependemos inteiramente dos quatro Evangelhos para um registro detalhado da vida e ministério de Jesus. Os Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas são visivelmente semelhantes. O. Evangelho de Mateus contém 91% do Evangelho de Marcos, enquanto o de Lucas contém 53% de Marcos: o uso de fontes comuns, tanto orais quanto escritas, costuma ser postulado como motivo para essas semelhanças. O Evangelho de João apresenta a vida de Jesus de um ponto de vista diferente, enfatizando os ensinamentos de Jesus. De acordo com os Evangelhos, Mateus e loão foram apóstolos de Jesus que passaram três anos com ele. Acredita-se que joão Marcos trabalhou com Pedro. Lucas, um médico e companheiro de viagens do apóstolo Paulo, não foi testemunha ocular do ministério de Jesus, mas compilou o seu relato a partir de informações de outras testemunhas oculares.
OUTRAS CONSIDERAÇÕES CRONOLÓGICAS
Apesar dos quatro Evangelhos tratarem do ministério de Jesus em detalhes, seu conteúdo é organizado de forma temática, e não de acordo com uma cronologia rígida. Neste Atlas procuramos colocar os acontecimentos da vida de Jesus numa sequência cronológica. Se outros que estudaram as mesmas evidências chegaram a conclusões diferentes, estas devem ser igualmente respeitadas, sendo necessário, porém, levar em consideração alguns indicadores cronológicos. O Evangelho de João registra três Páscoas, incluindo aquela em que Jesus morreu. Assim, o ministério de Cristo se estendeu por pelo menos dois anos, apesar do consenso acadêmico favorecer um período de três anos. Na primeira Páscoa, os judeus comentam que o templo de Herodes estava em construção há 46 anos. Uma vez. que Herodes "se pôs a construir" o templo em Jerusalém em 19 a.C., há quem considere que o ministério de Jesus se iniciou em 25 d.C., quatro anos antes da data calculada de acordo com o Evangelho de Lucas, como mencionamos anteriormente. Argumenta-se, portanto, que os 46 anos mencionados não incluem o tempo gasto para juntar os materiais necessários antes do início da construção.
JESUS É TENTADO POR SATANÁS
Conforme o relato dos Evangelhos, depois de seu batismo Jesus foi conduzido pelo Espírito para o deserto e tentado por Satanás. Numa das tentações, Jesus foi transportado a Jerusalém e tentado a se lançar do ponto mais alto do templo, talvez uma referência à extremidade sudeste do templo, da qual havia uma queda de cerca de 130 m até o fundo do vale do Cedrom. Em outra tentação, Jesus foi levado ao alto de um monte de onde Satanás lhe mostrou todos os reinos da terra e seu esplendor.
O PRIMEIRO MILAGRE DE JESUS
Jesus e sua mãe, Maria, foram convidados para um casamento em Caná da Galileia. Quando o vinho acabou, Maria pediu a ajuda de Jesus e ele realizou seu primeiro milagre, transformando em vinho a água que havia em seis talhas grandes de pedra usadas para as lavagens de purificação, num total de cerca de 600 litros. O mestre do banquete ficou justificadamente impressionado com a qualidade do vinho. Juntos, os quatro Evangelhos registram uns 35 milagres de Jesus.
JESUS PURIFICA O TEMPLO
Jesus foi a Jerusalém na época da Páscoa. Caso se adote a data de 30 d.C., nesse ano a Páscoa foi comemorada em 7 de abril. Irado com os comerciantes de bois, ovelhas e pombos e com os cambistas no pátio do templo, Jesus fez um chicote com cordas e os expulsou do local. "Não façais da casa de meu Pai casa de negócio" Jo
NICODEMOS E A MULHER SAMARITANA
Não é de surpreender que a medida tomada por Jesus no templo tenha suscitado a indignação das autoridades religiosas judaicas. Ainda assim, Nicodemos, um membro do concílio dirigente dos judeus, procurou Jesus durante a noite. A resposta de Jesus a ele é um resumo breve do plano de Deus para salvar a humanidade: "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (jo
JESUS VOLTA À GALILEIA
De volta à Galileia, Jesus encontrou um oficial do rei cujo filho estava enfermo em Cafarnaum. O Evangelho de João 4.43 45 relata como foi necessária apenas uma palavra de Jesus para restaurar a saúde do filho. Ao voltar a Nazaré, a cidade de sua infância, Jesus leu um trecho do profeta Isaías na sinagoga:
"O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para por em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Senhor."
Lucas
Quando Jesus afirmou que estas palavras das Escrituras estavam se cumprindo naquele momento, o povo da sinagoga se enfureceu e o expulsou da cidade.
JESUS CHAMA OS PRIMEIROS DISCÍPULOS
Jesus se dirigiu a Cafarnaum, junto ao lago da Galileia, no qual, hoje em dia, há dezoito espécies de peixe, dez delas comercialmente expressivas. Ali, chamou dois pares de irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André; e Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João. Os quatro eram pescadores, mas Jesus lhes disse para deixarem suas redes e segui-lo. Esse encontro talvez não tenha corrido Dor acaso como os evangelistas dão a entender. Provavelmente loo e. sem duvida. André, haviam sido discipulados de João Batista e encontrado com Jesus depois de seu batismo, quando André Lhe apresentou seu irmão, Pedro. Ademais, Tiago e João talvez fossem primos de Jesus caso, conforme proposto por alguns, sui mãe, Salomé, fosse irmã de Maria, mãe de Jesus.
JESUS NA GALILEIA
Marcos e Lucas descrevem como Jesus confrontou um homem possuído de um espírito mundo na sinagoga em Cafarnaum. As ruínas da sinagoga em Cafarnaum são datas do século IV d.C., mas debaixo delas, pode-se ver paredes parcialmente preservadas de basalto negro provavelmente construídas no seculo I. Essa pode ter sido a sinagoga que um centurião havia dado de presente à cidade e que foi visitada por Jesus. 10 Kim seguida, Jesus percorreu Galileia ensinando nas sinagogas, pregando as boa novas do reino de Deus e curando toda sorte de doenças e enfermidades. Muitos outros enfermos toram levados até ele e grandes multidões acompanhavam. Algumas dessas pessoas vinham de regiões mais distantes, fora da Galileia, de Jerusalém e dalém do Jordão. Numa ocasião quando uma grande multidão se reuniu a beira do lago, Jesus ensinou o povo sentado num barco Em seguida, seguindo às instruções de Jesus, os discípulos levaram o barco a uma parte mai funda do lago e, lançando suas redes, pegaram tantos peixes que as redes começaram a romper.
Em 1985, houve uma seca em Israel e a água do lago da Galileia chegou a um nível incomumente baixo, revelando o casco de um barco antigo com 8.2 m de comprimento e 2,35 de largura, próximo de Magdala. Uma panela e uma lamparina encontradas no barco sugerem uma data do seculo I. confirmada por um teste de carbono 14 numa amostra da madeira do barco. Não ha como provar nenhuma ligação entre esse barco e qualquer pessoa dos Evangelhos, mas e quase certo que c barco e do período correspondente ao dos Evangelhos ou de um período bastante próximo Não é de surpreender que jornalistas tenham chamado a descoberta de "barco de Jesus"
JESUS ESCOLHE OS APÓSTOLOS
Em Cafarnaum, Jesus chamou Mateus, também conhecido como Levi, para ser seu discípulo Mateus era um coletor de impostos para o governo romano. Sua profissão era desprezada por muitos judeus, pois era considerada uma forma de colaboração com os conquistadores pagãos e vários coletores abusavam de seu cargo e defraudavam o povo. Numa ocasião, Jesus subiu em um monte e chamou doze de seus discípulos mais próximos, homens que receberam a designação de "apóstolos" (um termo que significa "os enviados") e, durante os dois anos seguintes, foram treinados e preparados por Jesus. Vários deles se tornaram líderes importantes da igreja primitiva.
O primeiro ano do ministério de Jesus Os números se referem, em ordem cronológica, aos acontecimentos do primeiro ano do ministério de Jesus.
1) Jesus deixa a casa de sua infância em Nazaré.
2) E batizado por João Batista em Betânia, do lado leste do rio Jordão.
3) É tentado no deserto. Satanás o desafia a atirar-se do alto do templo, em Jerusalém.
4) Transforma água em vinho numa festa de casamento em Caná da Galileia.
5) Visita Jerusalém e purifica o templo.
6) Conversa com uma mulher samaritana em Sicar.
7) Encontra um oficial em Caná e cura o filho dele que estava enfermo em Cafarnaum.
8) É expulso da sinagoga de sua própria cidade, Nazaré.
9) Vai a Cafarnaum, chama seus discípulos e ensina nos arredores dessa cidade, onde realiza muitos milagres.
Referências
João 2.13
João 6:4
João 13:1
Lucas
Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.
Apêndices
Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus
DATA |
LUGAR |
ACONTECIMENTO |
MATEUS |
MARCOS |
LUCAS |
JOÃO |
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30 |
Galileia |
Jesus anuncia pela primeira vez que “o Reino dos céus está próximo” |
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Caná; Nazaré; Cafarnaum |
Cura filho de funcionário; lê o rolo de Isaías; vai para Cafarnaum |
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Mar da Galileia, perto de Cafarnaum |
Chama quatro discípulos: Simão e André, Tiago e João |
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Cafarnaum |
Cura sogra de Simão e outros |
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Galileia |
Primeira viagem pela Galileia, com os quatro discípulos |
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Cura leproso; multidões o seguem |
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Cafarnaum |
Cura paralítico |
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Chama Mateus; come com cobradores de impostos; pergunta sobre jejum |
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Judeia |
Prega em sinagogas |
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31 d.C., Páscoa |
Jerusalém |
Cura homem em Betezata; judeus tentam matá-lo |
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Retorno de Jerusalém (?) |
Discípulos colhem espigas no sábado; Jesus “Senhor do sábado” |
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Galileia; mar da Galileia |
Cura mão de um homem no sábado; multidões o seguem; cura muitos |
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Mte. perto de Cafarnaum |
Escolhe os 12 apóstolos |
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Perto de Cafarnaum |
Profere Sermão do Monte |
Mt |
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Cafarnaum |
Cura servo de oficial do exército |
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Naim |
Ressuscita filho de viúva |
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Tiberíades; Galileia (Naim ou proximidades) |
João envia discípulos a Jesus; verdade revelada às criancinhas; jugo é suave |
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Galileia (Naim ou proximidades) |
Pecadora derrama óleo nos pés de Jesus; ilustração dos devedores |
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Galileia |
Segunda viagem de pregação, com os 12 |
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Expulsa demônios; pecado imperdoável |
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Não dá sinal, exceto o de Jonas |
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Sua mãe e seus irmãos chegam; diz que discípulos são seus parentes |
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
1. Jesus Ensina e Convoca os Pescadores de Homens (5:1-11)
O tratamento que Lucas dá a este episódio do ministério de Jesus é muito mais extenso do que o de Mateus, ou o de Marcos. Aqueles relatos se limitam aos detalhes mais imediatos da chamada dos quatro. Veja os comentários sobre Mateus
Apertando-o a multidão (1). A sua popularidade tinha chegado ao ponto em que as multidões eram suficientemente grandes para criar problemas para Jesus. Havia inclusive o perigo de que Ele fosse esmagado ou pisoteado por elas. Estava ele junto ao lago de Genesaré. Lucas é o único dos quatro Evangelistas que designa esta massa de água com o nome adequado de lago. Os outros três usam a designação popular "mar". Observe que Lucas aqui descreve a Jesus como estando em pé junto ao lago, ao passo que nos textos de Mateus e de Marcos Ele está caminhando. Além disso, os dois primeiros Evangelhos dizem que Pedro e André estavam lançando uma rede ao mar, e Lucas diz que eles estavam lavando as suas redes. Um exame mais detalhado destes fatos mostra-rá que Mateus e Marcos começam a narrativa em um ponto anterior – quando os pesca-dores ainda estavam pescando; Lucas começa a sua narrativa depois que Jesus já havia chegado (então Ele já não estava mais caminhando), os homens tinham acabado de pes-car e a multidão estava reunida.
E viu... dois barcos (2). Eram pequenas embarcações. Uma boa tradução poderia ser "barquinhos". Junto à praia do lago. Os barcos estavam na margem. Os pescado-res... estavam lavando as redes. Eles tinham acabado de pescar e estavam limpando as suas redes.
Entrando num dos barcos... o de Simão, pediu-lhe que o afastasse um pou-co da terra (3). Esta é a primeira vez que Lucas apresenta qualquer dos discípulos de Jesus na sua narrativa.' O barco estava na praia; Pedro o empurrou para o lago — prova-velmente entrou na água por alguns metros, puxando ou empurrando o barco.
E, assentando-se, ensinava do barco a multidão. O texto em Mateus
Disse a Simão: faze-te ao mar alto, e lançai as vossas redes para pescar (4). A palavra traduzida como pescar significa "pegar" ou "apanhar" e a maneira como é usada aqui dá a entender um sentido muito mais amplo. Jesus estava instruindo pesca-dores experientes, mas a sua autoridade e o seu conhecimento se baseavam em sua divindade, e não na experiência como no caso de um pescador. Ele tinha conhecimento sobre-humano de onde estavam os peixes. O conselho de Jesus de ir ao mar alto dá a entender que estes pescadores estariam pescando em águas rasas. Neste tipo de pesca, uma das extremidades da rede era presa à costa enquanto a outra era presa ao barco. Os pescadores então remavam o barco em semicírculos, começando e terminando na costa, mantendo a rede esticada entre o barco e a costa. O fato de Mateus e Marcos dizerem que Jesus os viu lançando uma rede ao mar (Mt
Mestre, havendo trabalhado toda a noite... mas, porque mandas (5). Aqui vemos um misto de emoções e reações. A experiência de Pedro como pescador lhe dizia que, tendo pescado sem sucesso durante toda a noite, seria inútil tentar novamente agora. Mas ele parecia já conhecer Jesus o suficiente para que a ordem do Senhor fizesse uma diferença significativa nas circunstâncias. A fé dizia que se Jesus ordenava ou exi-gia uma ação, ela teria sucesso. Assim, podemos ver que a fé gera a obediência.
Rompia-se-lhes a rede (6) significa, literalmente, "a sua rede estava se rompen-do". O "romper" ou rasgar não evitou que eles levassem os peixes para a terra.
Fizeram sinal aos companheiros (7), que eram Tiago e João, os filhos de Zebedeu. Vemos que Tiago e João eram mais do que simples companheiros de pescaria ou vizi-nhos. O fato de haver dois barcos e quatro pescadores que trabalhavam juntos permitiria que eles pescassem mais afastados da costa — a rede podia ficar presa aos dois barcos.
Senhor, ausenta-te de mim, por que sou um homem pecador (8). O tremendo sucesso dos seus esforços, e a razão óbvia para esse sucesso repentino, deram a Pedro uma visão de dois fatos. Ele viu o Senhor, o seu poder, a sua sabedoria e o seu conheci-mento, a sua falta de pecado — e Pedro viu a si mesmo, uma criatura pecadora. Ele era pecador em contraste com a santidade de Cristo, e era verdadeiramente um pecador. Esta experiência produziu uma convicção do pecado que o deixou desconfortável na pre-sença de Cristo, e o primeiro impulso foi o de pedir a Cristo que partisse. Pedro sempre falava de acordo com o seu primeiro impulso. Mas Jesus sabia que o seu desejo mais profundo era a libertação do pecado e a semelhança com Ele.
Pois que o espanto se apoderara dele (9) significa, literalmente, "Porque estava dominado pelo espanto". Esta foi a sua razão para falar. Sempre havia suficiente razão para que o impulsivo Pedro falasse. Mas o mesmo espanto caiu sobre todos os que com ele estavam, e eles não falaram, embora sem dúvida sentissem a mesma convicção com respei-to ao pecado. Algumas vezes criticamos Pedro pela sua impulsividade, mas deveríamos apren-der algo com o fato de que obviamente Jesus sentia que precisava de um discípulo impulsivo.
E, de igual modo, também de Tiago e João (10), ou seja, "também o espanto tinha se apoderado deles". E disse Jesus a Simão: Não temas; de agora em diante, serás pescador de homens. A atitude de Jesus com relação ao desabafo de Pedro é vista pelo fato de Pedro ter sido o único a receber estas palavras encorajadoras. Foi Pedro quem disse: ..."mas, porque mandas, lançarei a rede" (v. 5). Pedro havia apanhado os peixes e, como resultado, Jesus "pescou" Pedro, e o transformou em um "pescador" de homens para o Reino.
[Eles] deixaram tudo e o seguiram (11). Assim que alcançaram a terra, eles dei-xaram o negócio da pesca e seguiram Jesus para se tornarem pescadores de homens. Os quatro pescadores tinham o mesmo pensamento. Pedro era diferente dos outros três em suas reações, mas não nas suas atitudes e desejos básicos. Jesus agora tinha os seus primeiros quatro discípulos.
Quanto a este evento, Alexander Maclaren destaca três pontos:
1) A lei do serviço, 4;
2) A resposta, 5;
3) O resultado, 6-8.
- Jesus Cura um Leproso (5:12-16)
Mateus coloca este acontecimento imediatamente depois do Sermão do Monte. Lucas simplesmente diz que aconteceu quando Ele estava em uma daquelas cidades (12). Para uma ampla argumentação sobre este assunto, veja os comentários sobre Mateus
...Retirava-se para os desertos e ali orava (16). Não é fácil resistir à atração da popularidade, mas com freqüência é mais sábio — e até mesmo essencial — deixar a mul-tidão e retirar-se a um lugar de oração. Quando retornarmos à multidão, certamente teremos muito mais capacidade para ministrar a elas depois de nosso precioso período de oração no deserto. Aqui, como sempre, Jesus nos dá um exemplo maravilhoso, e Lucas é o único que registra este ponto.
- A Cura do Paralítico (5:17-26)
Os três Evangelhos Sinóticos mencionam este episódio. Mateus e Marcos dizem que o lugar do milagre foi Cafarnaum; Lucas não diz onde ele ocorreu. Marcos e Lucas nos contam que o paralítico foi baixado pelo teto, enquanto que Mateus não comenta esse fato. Para uma argumentação melhor, veja os comentários sobre Mateus
- O Chamado de Levi — Mateus (5:27-32)
Este acontecimento é mencionado nos três Evangelhos Sinóticos. Para uma argu-mentação melhor, veja os comentários sobre Mateus
- A Questão do Jejum (5:33-39)
Este material é encontrado nos três Evangelhos Sinóticos. Para uma argumentação mais detalhada, veja os comentários sobre Mateus
Champlin
Genebra
5:1
lago de Genesaré. O mar da Galiléia; ver Marcos
* 5:2
lavavam as redes. Depois de cada viagem de pesca, as redes eram examinadas, emendadas e lavadas para a próxima viagem. Os barcos (naquele momento) não estavam em uso e, assim, Jesus pôde sentar-se no barco de Simão Pedro e afastar-se da multidão.
* 5:3
e, assentando-se. A postura normal para ensinar (4.16-20, nota).
* 5:5
toda a noite. A noite era o tempo preferido para a pesca.
* 5:6
grande quantidade. Esta pesca bem sucedida foi o resultado da obediência e não da habilidade ou técnica.
* 5:8
pecador. Repentinamente, ciente de que estava na presença de alguém que exercia o poder de Deus, Pedro tomou consciência de sua pecaminosidade (conforme Gn
* 5:12
Algumas doenças de pele eram chamadas de lepra. Elas tornavam as pessoas cerimonialmente imundas e podiam desfigurar ou matar. A quarentena era a única defesa contra a disseminação da doença.
* 5:14
O sacerdote era uma espécie de inspetor de saúde, que podia atestar que o leproso estava limpo ou curado. O sacerdote também oferecia sacrifícios apropriados pelo fim da imundície ritual (Lv 14).
* 5:17
fariseus. Josefo refere que havia cerca de seis mil fariseus. Eles se consideravam como “separados” para Deus e procuravam servi-lo bem. Muitos deles eram piedosos, porém, sua ênfase sobre atos externos e tabus rituais tornavam outros endurecidos e formais. Estes se opunham a Jesus vigorosamente.
mestres da lei. Escribas cujo trabalho consistia na interpretação da lei de Deus. Muitos deles eram fariseus.
* 5:19
subindo ao eirado. As casas, com freqüência, tinham teto plano e escadas externas que lhe davam acesso.
* 5:20
Vendo-lhes a fé. Isto incluía os amigos bem como o paralítico. Jesus começa por perdoá-lo e não pela cura.
* 5:21
Quem é este. Ver nota em Mc
* 5:24
para que saibais. Jesus liga o poder de perdoar ao poder de curar (Mc
Filho do homem. A auto-designação favorita de Jesus, usada muitas vezes nos Evangelhos mas somente pelo próprio Jesus. Refere-se à sua origem e vocação celestiais (Dn
* 5:27
publicano. Ver nota em 3.12.
* 5:28
deixando tudo. Levi nunca mais voltaria a cobrar impostos; sua ação foi definitiva.
* 5:30
Os fariseus estariam fora e consideraram a comunhão com pecadores, à mesa, especialmente impura.
* 5:33
O único jejum prescrito na lei era o do Dia da Expiação (Lv
* 5.36-38
Fazer remendo de pano tirado de veste nova em vestido velho estraga os dois — o novo por ter o remendo tirado dele e o velho porque o remendo não combina. Vinho novo em odres velhos fermenta e rompe os odres; assim, ambos vinho e odres se perdem.
Matthew Henry
Wesley
Mateus e Marcos gravar a chamada de dois pares de irmãos-Pedro e André, Tiago e João. Aqui toda a conversa é com Pedro. Tiago e João são mencionados, mas não André.
É inevitável que a questão deve subir para saber se este é ou não o mesmo incidente como o descrito em Mateus e Marcos. Godet alega que se trata. Ele diz: "A chamada relacionada aqui por Lucas é, certamente, o mesmo que o que é relacionado, de uma forma mais abreviada, por Mateus (4: 18-22) e Mc
O relato de Lucas é muito mais completo do que os outros ". Só Ele registra a miraculosa de peixe, que foi o pagamento generoso de Jesus para o uso de barco de Pedro como um púlpito.
A multidão foi (literalmente) "mentir sobre Ele" para ouvir a palavra de Deus. Em relação à última frase Lowther Clarke diz: ". Este termo técnico, usado da pregação apostólica, é encontrada em Lucas só dos Evangelhos, cp At
Os Evangelhos de Mateus e Marcos referem-se várias vezes para "o mar da Galiléia" e sempre chamá-lo de "o mar". Mas Lucas nunca faz. Mateus e Pedro (cuja pregação é refletida no Evangelho de Marcos), ambos viviam no lago. Para eles, era "o mar". Mas Lucas tinha navegado muitas vezes Mediterrâneo, para que ele corretamente chamado este pequeno corpo de água, cerca Dt
Dois barcos estavam perto da costa, enquanto os pescadores lavavam suas redes depois de uma noite de pesca. Jesus entrou em um deles, que pertencia a Simão Pedro, e pediu-lhe para se afastar da praia um pouco. Sentado no barco o Mestre foi então capaz de falar à multidão que se aglomeravam na costa.
Quando ele terminou sua mensagem ao povo, Jesus pediu a Simão empurrar para a água profunda e abaixava a net. Pedro protestou que eles haviam trabalharam durante toda a noite e levado nada. Mas ele se dirigiu a Jesus como epistata (Mestre ), um termo encontrado somente em Lucas (7 vezes). Significa "comandante". Plummer diz: "Aqui ele é usado de uma pessoa que tem o direito de dar ordens." Então Pedro disse: a tua palavra, lançarei as redes (v. Lc
Imediatamente as redes fechado um grande cardume de peixes, para o qual o lago da Galiléia é famoso. Tantos foram lá que suas redes estavam quebrando (v. Lc
Incapaz de lidar com a situação, eles (Pedro e André?) acenou -hoje se diria "acenou" -para os seus parceiros para vir e ajudá-los. Estes parceiros são identificados como Tiago e João (v. Lc
O efeito sobre o impulsivo Pedro era típico. Ele caiu aos pés de Jesus, clamando: Apartai-vos de mim; porque sou um homem pecador, ó Senhor (v. Lc
A resposta do Mestre a Pedro foi: Não temas; de agora em diante serás pescador de homens (v. Lc
Quando os barcos carregados de peixe alcançou a costa, os quatro pescadores deixou tudo para seguir a Jesus. Provavelmente eles fizeram provisão para suas famílias com os recursos provenientes da venda da grande captura de peixes.
3. cura de um leproso (5: 12-16) 12 E sucedeu que, enquanto ele estava em uma das cidades, eis que um homem cheio de lepra, e quando ele viu Jesus, ele caiu com o rosto, e rogou-lhe, dizendo: Senhor, se quiseres, tu podes limpar-me. 13 E, estendendo a mão, tocou-o, dizendo: Quero;sê limpo. Imediatamente a lepra se apartou dele. 14 E ordenou-lhe a ninguém dissessem:., mas vai-te, e mostrar-te ao sacerdote e oferece pela tua purificação, o que Moisés determinou, para lhes servir de testemunho 15 Mas assim muito mais foi para o exterior o relatório a respeito dele e grandes multidões se reuniram para ouvir, e serem curados das suas enfermidades. 16 Mas ele se retirava nos desertos, e orou.Este é mais um incidente registrado em todos os três Evangelhos sinópticos (veja as notas sobre Mt
O leproso rogando duvidava disposição de Jesus, mas não o Seu poder. O Mestre resolveu a questão, dizendo: eu vou . Imediatamente a lepra deixou o homem. Jesus ordenou-lhe que informe o sacerdote e fazer a oferta necessária para a sua purificação, como um testemunho para eles -provavelmente os sacerdotes. Mas tal milagre foi obrigado a chamar a atenção. Em breve o relatório dele foi para o exterior (v. Lc
D. controvérsias com os fariseus (5: 17-16: 11)
1. perdoar pecados (5: 17-26) 17 E aconteceu que, num daqueles dias, que ele estava ensinando; e havia fariseus e doutores da lei sentados, que tinham vindo de todas as aldeias da Galiléia e da Judéia e de Jerusalém. e o poder do Senhor estava com ele para curar 18 E eis que os homens trazem em uma cama um homem que era paralítico:. e procuravam introduzi-lo e pô-lo diante dele 19 E não encontrando pelo que maneira eles podem levar, por causa da multidão, subiram ao eirado, e deixá-lo para baixo através das telhas com a cama, até ao meio, diante de Jesus. 20 E, vendo a fé deles, disse ele, Homem, os teus pecados te são perdoados. 21 E os escribas e os fariseus começaram a arrazoar, dizendo: Quem é este que profere blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, senão Deus?22 Mas Jesus, percebendo os seus pensamentos, respondeu, e disse-lhes: Por que arrazoais em vossos corações? 23 Qual é mais fácil dizer: Os teus pecados te são perdoados; ou dizer: Levanta-te e anda? 24 Mas, para que saibais que o Filho do homem tem na terra poder para perdoar pecados (disse-lhe que era paralítico), eu te digo: Levanta-te, toma o teu leito, e ir para a tua casa. 25 E imediatamente se levantou diante deles, tomou o leito em que jazia, e foi para sua casa, glorificando a DtA descrição de quebrar o telhado da casa de Pedro, a fim de diminuir o paralítico na frente de Jesus é contada mais graficamente, como de costume, por Marcos. Mas Lucas só menciona as telhas que cobriam o telhado (v. Lc
Para a discussão deste incidente veja as notas sobre Mt
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Para a discussão deste ponto ver os comentários sobre Mt
O jejum é uma fase importante da verdadeira piedade, quando ele é usado como um auxílio para rezar mais intensa e ininterrupta. É mais eficaz quando uma pessoa fica tão sobrecarregado em oração para que ele não se importa de comer. Envolvido em um dever legalista ele pode fazer mais mal do que bem. Tittle cita um exemplo que mostra a observação não é um caso isolado. Ele escreve: "Um certo clérigo fez dele um ponto de honra para jejuar em dias santos. Nesses dias, de acordo com membros do seu pessoal da igreja, ele foi especialmente melancólico, irritável e ditatorial "O teste de qualquer prática religiosa é: faz-nos mais semelhantes a Cristo? Se não, ele está prejudicando ao invés de ajudar o Reino.
Lucas sozinho rotula como uma parábola os ditos de Jesus sobre a colocação de um novo patch em roupa velha e vinho novo em odres velhos, (vv. Lc
Barclay faz uma interessante aplicação do último número: "." Não ", diz Jesus," deixe sua mente tornar-se como um velho odre '... A passagem inteira é a condenação de Jesus sobre a mente fechada e seu apelo para que os homens não devem rejeitar novas ideias. "
Lucas acrescenta versículo 39 : E ninguém tendo bebido vinho velho quer logo o novo; porque diz: O velho é bom . O propósito deste verso é assim definido por Farrar: "O espírito para que nosso Senhor aqui (como se fosse) oferece um pedido de desculpas é a tendência humana profundamente enraizada a preferir hábitos antigos para novas luzes e fórmulas estereotipadas de verdades novas."
Geldenhuys faz outro aplicativo útil da palavra sobre odres. Ele escreve: "Assim como as novas formas de religião trazida por Jesus não podia tolerar qualquer compromisso com as velhas formas, por isso é também com a nova vida que cada pessoa regenerada encontra em Cristo"; e acrescenta: "Não deve haver mistura com o primeiro tipo de vida a que um homem estava acostumado antes de sua conversão." Não é só o cristianismo uma religião nova, mas a vida cristã é uma vida nova. Os cristãos mais velhos precisam de recuperar o frescor de novos convertidos.
Em uma nota especial Geldenhuys dá um bom resumo do assunto de "jejum". Ele chama a atenção para o fato de que a lei do Velho Testamento prescreve apenas um rápido, o do Dia da Expiação (Lv
Isso indica o caso de forma muito clara. O jejum deve sempre ser puramente voluntária e não é considerado tanto um requisito legal ou uma evidência de piedade.
Wiersbe
- O chamado para o trabalho (5:1 -11)
Um ano antes, Pedro, André, Tiago e João conheceram Jesus (Jo
Pedro estava humilde, não por causa da noite de fracasso, mas pelo sucesso espantoso da pescaria, e essa é a marca do verdadeiro cará-ter. Se o sucesso o deixa humilde, então o fracasso o edifica. Se o su-cesso o deixa inchado, então o fra-casso o destrói. Pela fé, os homens deixaram tudo e seguiram Cristo. Eles pescavam peixes vivos que morriam quando eram pegos. Ago-ra, eles pescariam peixes mortos — pecadores — que viveriam quando fossem pegos!
- A purificação do leproso (5:12-15)
Os leprosos não podiam se aproxi-mar das pessoas (13
- tocou, o que significava que o Se-nhor ficou cerimonialmente impuro por causa da doença. Entretanto, o toque libertou o leproso da doença, em vez de sujar Jesus! Os que se perguntam se ele está disposto, ou não, a salvar as pessoas deviam ler
- Timóteo 2:4 e2Pe
3: . Para conhecer as leis que regem o exa-me e o cerimonial de purificação dos leprosos, leia Levítico 13 e 14. Observe que o capítulo 14 oferece um belo retrato da obra expiatória de nosso Senhor Jesus Cristo.9 - A cura do pecador (5:16-26)
Por que a multidão era tão grande a ponto de quase impedir que os necessitados chegassem a Jesus? Muitas pessoas eram apenas espec-tadores que vinham assistir aos mi-lagres; outras queriam ouvir a Palavra de Deus; e outras, ainda, esta-vam presentes apenas para ouvir e criticar. Devemos elogiar os quatro homens por sua fé e determinação. Eles levaram o paralítico para o te-lhado pela escada externa, tiraram as telhas e o colmo e o desceram diante de Jesus. (A palavra grega traduzida por "telha" corresponde à nossa palavra para "ladrilho".) Não houve estrago permanente, já que era fácil consertar o telhado. Que privilégio fazer parte de um milagre! O esforço dos amigos va-leu a pena!
Claro que é muito fácil dizer: "Estão perdoados os teus peca-dos", porque ninguém pode provar que isso não aconteceu. Por isso, Jesus curou o homem instantanea-mente e deu algo visível aos fari-seus e escribas. Talvez a condição do homem fosse resultado de seus pecados (Jo
- A mudança na vida dos homens (5:27-39)
Lucas apresenta-nos dois coletores de impostos que criam em Jesus — Levi (Mateus [Mt
Mais uma vez, os escribas e fariseus estavam por perto para criticar (vv. 21,30). Todavia, Jesus defendeu a si mesmo e aos novos amigos usando três exemplos. Pri-meiro, ele comparou-se ao médico que atende aos doentes. Jesus via os pecadores perdidos como do-entes que precisavam de cura, não como inimigos a serem condena-dos. Segundo, comparou-se a um noivo feliz que convida os famintos e os infelizes para sua festa. Para os escribas e fariseus, a religião era um funeral, mas para Jesus era uma festa de casamento!
Seu terceiro exemplo referia-se ao antigo e ao novo. Não se remen-da uma veste velha usando um pe-daço de uma veste nova, pois "ras-gará a nova, e o remendo da nova não se ajustará à velha". Se você põe o vinho novo em um odre ve-lho, a fermentação do líquido pro-duz gás, e o odre se rompe. Jesus não veio para "remendar" a vida das pessoas, mas para torná-las ín-tegras. Ele não veio para misturar o antigo com o novo, mas para trazer vida nova para todos os que crêem nele (2Co
Russell Shedd
• N. Hom. 5:4-11 Elementos na Formação de um Pescador de Homens:
1) Experiência do Poder de Cristo - o Mestre (vv. 5, 6);
2) Consciência do pecado e perdão (conforme Jó
5.5 Sob a tua palavra. Contra todas as indicações (hora, desânimo), Pedro obedeceu a seu Mestre, gr epistata, "aquele com direito de mandar” (só aparece em Lc), confiando na ordem recebida.
5.7 Irem o pique. Gr buthizesthai, "afundar", empregado só aqui e em 1Tm
5.8 Retira-te de mim. É a reação imediata do pecador convicto diante da santidade de Deus (conforme Ap
5.10 Doravante... Jesus chamou Seus discípulos enquanto estavam empenhados no trabalho árduo, não entre líderes religiosos desocupados. É digno de nota que Pedro é chamado duas vezes, após duas pescas maravilhosas - primeiro, para o discipulado; depois, para o apostolado (Jo
5.11 Deixando tudo. É possível que, sendo chamado pela primeira vez (Mt
5.12 Se quiseres. O leproso aproxima-se de Jesus contrariando a lei (Lv 13). Vem em humildade e submissão, como todo pecador arrependido. A cura (como o perdão), é instantânea, quando Jesus toca no homem.
• N. Hom. 5:18-26 Fé individual e coletiva.
1) A fé do paralítico reconhece, no pecado, a raiz do seu problema e obedece à ordem de Cristo (25);
2) os companheiros mostram fé no Senhor e amor ao incapacitado, o. que resulta numa ação persistente (19).
3) Cristo galardoa a fé, operando o milagre de perdão e cura. Conclusão: A oração com fé e o esforço para trazer os paralíticos do pecado a Jesus, serão eficazes.
5.20 Estão perdoados. A causa da doença no mundo é o pecado, se não individual (como aqui - conforme Jo
5.21 Escribas. Eram "os mestres da lei" (v. 17). Eram os estudiosos dentre os fariseus, com autoridade para interpretar a lei e as tradições.
5.22 Os pensamentos. Deparamos com mais uma evidência que Jesus é divino, pela capacidade de conhecer plenamente os pensamentos de todos (conforme 2.24, 25). Coração. Quando não entregues ao Senhor, são logo levados a condenar a Sua bondade.
5.23 Mais fácil. Enquanto o perdão do pecado não pode ser verificado pelos homens, a restauração do doente é comprovada na hora.
5.24 Autoridade. É divina, gr exousia (conforme Mt
5.26 Prodígios. Os milagres de Jesus não têm o intuito principal de persuadir descrentes a crerem nele (Mc
5.27 Levi. Mateus, o autor do primeiro evangelho (conforme 9.9), era publicano, chefe dos fiscais de impostos a serviço do tetrarca Herodes, no caminho comercial entre Acre e Damasco (conforme Mc
5.30 Enquanto os fariseus procuravam a salvação por meio da segregação, Jesus oferecia a graça de Deus na comunhão.
5.31 Os sãos. Um dos temas preponderantes nas parábolas sobre a salvação é: os que se julgam justos, separam-se da graça salvadora de Cristo (18:9-14).
5.35 Tirado o noivo. A primeira referência de Jesus à Sua morte. Naquela ocasião, a tristeza levaria os discípulos a jejuar. Tendo em vista que Cristo, por meio do Espírito
Santo, está com os Seus até o fim do mundo (Mt
5.36 Veste nova. Como seria pura tolice estragar uma veste nova para mal remendar uma velha, o novo caminho da liberdade na salvação em Cristo não deve ser estragado com velhas cerimônias inúteis do judaísmo. Ainda que o NT esteja intimamente relacionado com o Velho, como seu cumprimento, não se pode confundir a sombra com a realidade
NVI F. F. Bruce
5) Milagres e discursos (5.1—6.11)
A característica marcante dessa seção é a crescente hostilidade dos fariseus, logo após as declarações sinceras e o sucesso que resultou do seu ensino. Sua autoridade até sobre a natureza, demonstrada na pesca maravilhosa, parece ser o fato decisivo que leva Si-mão e os filhos de Zebedeu ao discipulado; a notícia da cura de um leproso leva grandes multidões a ouvi-lo para serem curadas. E nesse ponto que aparecem os fariseus e mestres da lei procedentes de todos os povoados da Ga-liléia, da Judêia e de Jerusalém (5.17), sem dúvida para descobrir exatamente o que estava acontecendo. Eles encontram farto material de que se queixar: Ele de fato declara que os pecados de um homem estão perdoados, se associa com cobradores de impostos e prostitutas, não impõe o jejum aos seus discípulos nem os censura por colherem espigas de trigo no sábado. Até ele mesmo cura no sábado. Todas essas coisas constituem ofensas contra o sistema de observâncias e regulamentos que eles sobrepuseram à Lei de Deus.
a) A pesca miraculosa (5:1-11)
Essa história, como já foi observado, substitui o relato simples de Marcos acerca do chamado ao discipulado. Está bem claro que Simão já era um amigo de Jesus, que visitou a sua casa (4,38) e pregou do seu barco (5.3); aliás, Jo
Jesus (Jo
(2) o chamado de abandonar tudo e todos e se tornar discípulo (Mc
(3) o chamado ao apostolado (v. a seguir Lc
v. 1. lago de Genesaré'. O mar da Galiléia (AT, lago de Quinerete; NT, lago de Genesaré ou mar de Tiberíades). O pequeno mar no interior, atravessado pelo Jordão ao norte do seu curso, era um centro da indústria da pesca no século I, e estava rodeado naquela época por uma série quase contínua de vilas e cidades, como Betsaida e Cafarnaum. Hoje, só restou Tiberíades e algumas ruínas marcando os lugares das outras. “A mudança dos padrões de comércio privaram o lago de sua importância na vida da região” (NBD). v. 2,3. Pedro e os filhos de Zebedeu (v. 10) eram parceiros num negócio de pesca com dois barcos. Jesus sentou no barco de Pedro para ensinar o povo. Essa é a primeira pregação ao ar livre do nosso Senhor registrada por Lucas; até aqui, ele pregou nas sinagogas, v. 4-7. Um incidente bem semelhante é descrito em Jo
b) Um leproso é curado (5:12-16)
Essa é a última das histórias de autoridade: Jesus não somente reivindica, mas exerce autoridade sobre a temida lepra, na vida de homens de sua época que eram tão temidos quanto o câncer hoje em dia. V.comentário de Mc
c) Histórias de conflito (5.17—6.11)
Lucas se fundamenta em Marcos para registrar agora cinco episódios em que os fariseus e escribas reagem violentamente às suas reivindicações:
(1) Acerca do perdão de pecados (5.1726; conforme Mc
(2) Acerca de convenções sociais (5:27-32; conforme Mc
(3) Acerca do jejum (5:33-39; cf. Mc
Moody
IV. O Ministério Ativo do Salvador. 4:16 - 9:50.
A primeira parte do ministério de nosso Senhor ocupou cerca de dois anos e meio. Inclui a escolha dos apóstolos, a maior parte dos seus ensinamentos e curas, e alcança o seu clímax na Transfiguração. Lucas estava empenhado em mostrar a Teófilo o caráter divino de Jesus, e a natureza profética de sua missão.
Francis Davidson
2. MILAGRES ESPECIAIS DE CURA (Lc
3. O DISCIPULADO DE LEVI (Lc
Um publicano (27). Os publicanos eram de duas classes-coletores de impostos diretos e oficiais de alfândega. Levi pertencia à segunda classe. Os fariseus e seus escribas (3); isto é, escribas que pertenciam ao partido dos fariseus. A função dos escribas era a de copiar e explicar a lei. Haviam carregado a lei com tradição e, entre outras coisas, haviam acrescentado muitos jejuns novos. Enquanto está com eles o noivo (34). Jesus estava fazendo alusão ao fato de que João havia chamado a Ele de "o noivo" e a si próprio de "o amigo do noivo" (vide Jo
John MacArthur
26. As Características da Divindade de Jesus (Lucas
Ora, aconteceu que, enquanto a multidão estava pressionando em torno dele e da escuta da Palavra de Deus, Ele estava de pé à beira do lago de Genesaré; e viu dois barcos que estão na beira do lago; mas os pescadores tinham saído deles e estavam lavando as redes. E Ele entrou em um dos barcos, que era o de Simão, pediu-lhe que o afastasse um pouco da terra.E sentou-se e começou a ensinar o povo a partir do barco. Quando acabou de falar, disse a Simão: «Faz-te ao águas profundas e lança as redes para a pesca." Simon respondeu, e disse: "Mestre, nós trabalhamos duro durante toda a noite, nada apanhamos, mas vou fazer o que Você diz e lançarei as redes "Quando eles tinham feito isso, eles juntaram uma grande quantidade de peixes, e as redes começaram a quebrar.; para que um sinal para seus parceiros no outro barco para eles virem e ajudá-los. E eles vieram e encheram ambos os barcos, de modo que eles começaram a afundar. Mas, quando Simão Pedro viu isso, prostrou-se aos pés de Jesus, dizendo: "Vá para longe de mim Senhor, porque sou um homem pecador, ó Senhor!" Para espanto se havia apoderado dele e todos os seus companheiros, devido à captura de peixes que haviam feito; e assim também de Tiago e João, filhos de Zebedeu, que eram sócios de Simão. E Jesus disse a Simão: "Não tenhas medo, de agora em diante serás pescador de homens." Quando eles trouxeram seus barcos para terra, deixaram tudo e seguiram-no. (5: 1-11)
Os últimos séculos têm visto um enorme número de livros escritos sobre o Senhor Jesus Cristo. A busca do século XIX para o "Jesus histórico" viu inúmeras explicações por escrito sobre Jesus. A maioria foi gerada a partir de uma perspectiva racionalista, naturalista, em uma tentativa de obter suposta por trás da fantasia bíblica "Cristo da fé" ao nondivine, nonSobrenatural real "Jesus da história". Pressupostos anti-sobrenatural de seus autores controlada suas pesquisas, como I. Howard Marshall observa:
Muitos destes investigadores acreditavam que o verdadeiro Jesus deve ter sido uma pessoa comum com nada de sobrenatural ou divino sobre ele. Sua vida deve se enquadrar em padrões humanos comuns, e ser explicável em categorias puramente humanos. Para essas pessoas, a frase "Jesus histórico" significava claramente um Jesus não sobrenatural. ( Eu acredito no Jesus histórico [Grand Rapids: Eerdmans, 1977], 110-11)
Ela deveria vir como nenhuma surpresa que aqueles que começaram com um viés anti-sobrenatural acabou com um Jesus nonSobrenatural. Marshall passa a notar que
em todos os casos a imagem de Jesus era de Jesus claramente formado por um artista do século XIX. O processo atingiu o seu clímax na assim chamada "Liberal Jesus," um professor um tanto inofensivo proclamando "a paternidade de Deus e da irmandade dos homens." ... A crítica mais contundente [do "Liberal Jesus"] veio da pena de William Templo, arcebispo de Canterbury, que disse simplesmente: "Por que alguém deveria ter incomodado a crucificar o Cristo do protestantismo liberal sempre foi um mistério." ( Eu acredito no Jesus histórico , 113)
Famoso livro de Albert Schweitzer, A Busca do Jesus histórico , escrito no início do século XX, narrou a busca do século XIX para o "Jesus histórico" e pronunciou todos esses esforços fúteis. (Ironicamente, ele então passou a prevista sua própria interpretação cética, não-bíblico da vida de Cristo.) Mas o século XX iria produzir os seus próprios pontos de vista aberrantes de Jesus. O influente crítico alemão Rudolf Bultmann Novo Testamento era conhecido por sua abordagem "desmitificação" para o Novo Testamento. Como resultado, "para Bultmann nada sobreviveu dos feitos de Jesus e muito pouco de seu ensino" (Marshall, eu acredito , 126). A chamada "nova busca do Jesus histórico" no Guerra 2 era pós-Mundial concluiu, como o velho do século XIX um, que pouco, ou nada, poderia ser conhecido sobre a vida de Cristo. As últimas décadas do século XX viu a ascensão do Seminário Jesus, cujos membros também reinventou Jesus para caber suas Escrituras que rejeita, o viés anti-sobrenatural. Eles ainda teve a audácia de se arrogam o direito de voto em que palavras de Sua eram autênticos. (Para uma defesa da confiabilidade histórica dos relatos do Evangelho da vida e ministério de Jesus, ver Lee Strobel, O Case for Cristo [Grand Rapids: Zondervan, 1998]; para uma crítica acadêmica de abordagens críticas para os Evangelhos, ver Robert L . Tomé e Davi F. Farnell, A Crise Jesus (Grand Rapids: Kregel, 1998)
Mas todos esses esforços céticos para encontrar o "real" Jesus está fadado ao fracasso, porque não olhar para Ele, no único lugar onde Ele pode ser encontrado-o registro histórico divinamente inspirada, inerrante de Sua vida e ministério no Novo Testamento Evangelhos. Para negar a veracidade dos Evangelhos e, em seguida, tentar construir uma vida de Jesus é fútil e absurdamente hipócrita.
Lucas é a mais longa dos quatro Evangelhos, mas o leitor não tem de trabalhar através de todo o livro para a verdade a respeito do Senhor Jesus Cristo para se tornar evidente. O verdadeiro Jesus é inequivocamente revelado em cada seção de Lucas, e não mais do que nesta passagem. Seus onze versos retratá-lo como plenamente humano; Ele agiu e falou como um homem, e foi aceito como uma das pessoas ao seu redor. No entanto, esses mesmos versos revelam que Ele é mais do que um simples homem. A profunda incidente em Sua vida aqui apresentado revela claramente a sua natureza essencial como Deus. Como esta história de um incidente de pesca no Mar da Galiléia se desenrola, cinco dos atributos divinos de Jesus são manifestados. Ele é a fonte da verdade, onisciente, onipotente, santo e misericordioso.
JESUS É A FONTE DA VERDADE
Ora, aconteceu que, enquanto a multidão estava pressionando em torno dele e da escuta da Palavra de Deus, Ele estava de pé à beira do lago de Genesaré; e viu dois barcos que estão na beira do lago; mas os pescadores tinham saído deles e estavam lavando as redes. E Ele entrou em um dos barcos, que era o de Simão, pediu-lhe que o afastasse um pouco da terra.E sentou-se e começou a ensinar o povo a partir do barco. (5: 1-3)
A frase agora aconteceu indica que uma quantidade indefinida de tempo se passou desde os eventos registrados em 4: 38-44. O Senhor ainda estava na Galiléia, pregando, curando, e expulsando os demônios, que, compreensivelmente, resultou em grandes multidões segui-Lo (v 42 (v 44). (Vv 40-41.);.. Conforme v 14; 5 : 15; 06:17; 7: 11-12, 24; 8: 4, 42, 45; 09:11, 37; 11:14, 29; 12: 1, 54; 14:25 Escrevendo no final do primeiro. século, o historiador judeu Flávio Josefo calculou a população da Galiléia em cerca de três milhões, o que permite a grande tamanho das multidões que se seguiram Jesus.). Em um dia em que não existiam meios de comunicação, comunicadores talentosos atraiu multidões, e Jesus foi, obviamente, incomparável (Jo
Nesta ocasião, a multidão estava pressionando em torno dele e ouvir a palavra de Deus como Ele estava de pé à beira do lago de Genesaré . O lago , mais comumente conhecido como o Mar da Galiléia (o Velho Testamento se refere a ele como o mar de Quinerete, ou Quinerote [Js
Ensino e pregação de Jesus era muito diferente do que a de os rabinos, cuja autoridade foi conectado a citar outros rabinos. Mas Jesus, sendo Deus, falou da revelação divina tão esperada do reino, o que poderia ser introduzido através da fé Nele. Jesus não falava como um estudioso do Antigo Testamento, ou como um teólogo. O que ele falou não era especulação filosófica ou tradição rabínica; que era a voz de Deus. Jesus era o Filho de Deus; Deus em carne humana (ver a exposição de 2:49 no capítulo 16 deste volume), e quando falava, falava com autoridade divina pessoal (Mt
Jesus é a verdade encarnada, uma vez que Deus é verdade (Sl
Sendo pressionado contra a água em que a costa cheia, Jesus viu dois barcos que estão na beira do lago . Estes foram barcos de pesca, não pequenos barcos a remos. Eles eram grandes o suficiente para segurar Jesus e os doze discípulos (Mateus
Para criar algum espaço entre si e a multidão que estava empurrando e brigando por posição em torno dEle, Jesus entrou num dos barcos, que era o de Simão (o outro pode ter pertencido a Tiago e João;. conforme v 10). A decisão do Senhor para entrar nesse barco particular, não foi um acaso um; Jesus não fazia nada sem um propósito. Tinha chegado o momento para ele se mover, não só na barca de Pedro, mas mais intensamente em sua vida, juntamente com os outros dois, que se tornaria seu círculo íntimo, Tiago e João, para levantá-los para o mais alto nível de comprometimento.
Desde que o Senhor tinha encontrado pela primeira vez Pedro (João
JESUS É ONISCIENTE
Quando acabou de falar, disse a Simão: «Faz-te ao águas profundas e lança as redes para a pesca." Simon respondeu, e disse: "Mestre, nós trabalhamos duro durante toda a noite, nada apanhamos, mas vou fazer o que Você diz e lançarei as redes "Quando eles tinham feito isso, eles juntaram uma grande quantidade de peixes,. (5: 4-6)
O desafio sempre voltado para pescadores é encontrar o peixe. Mesmo pescadores experientes, utilizando a mais recente sonar de detecção dos peixes, muitas vezes vêm-se vazio. O Senhor Jesus Cristo, no entanto, sabia exatamente onde os peixes foram. Como Aquele que criou tudo (Jo
Quando acabou de falar para a multidão, Jesus disse a Simão (o verbo é a segunda pessoa do singular), "Faz-te ao águas profundas e , em seguida, disse a toda a tripulação desilusão (esse verbo é uma segunda pessoa do plural) as redes para a pesca. " As redes não eram os pequenos usados por indivíduos que pescam a partir da costa ou em águas rasas (conforme Mt
Talvez surpreso que um carpinteiro me atreveria a dizer pescador experiente como pescar, Simon respondeu ao Senhor e disse: "Mestre ( epistatēs ; "chefe", "comandante"; um título respeitoso para uma autoridade, mas não uma afirmação da divindade) , nós trabalhamos duro durante toda a noite (quando, como mencionado acima, a pesca foi feito geralmente) e não pegaram nada. " Por que, então Ele deve esperar para pegar peixes no meio do dia? Além disso, desamparar as grandes redes e transportando-os em foi um trabalho árduo. Mas, novamente, isso não era carpinteiro comum, mas aquele que tinha curado sua mãe-de-lei, de modo Pedro acrescentou, "mas eu vou fazer o que você diz e lançarei as redes".
Se a ordem de Jesus surpreendeu-os, o resultado absolutamente estupefato-los. Quando eles lancem as redes, para sua surpresa eles fechado uma grande quantidade de peixes . Nada em sua experiência poderia tê-los preparado para tal um inédito de capturas no meio do dia. Mas o Salvador onisciente sabia exatamente onde os peixes foram. Mais tarde, ele diria Pedro onde encontrar um peixe específico com uma moeda específica em sua boca (Mt
Saber onde os peixes do mar da Galiléia foram é apenas uma demonstração da onisciência de Jesus. Ele descreveu exatamente o homem que levaria Pedro e João para o cenáculo onde iria comemorar a Última Ceia (Lucas
JESUS É ONIPOTENTE
e as redes começaram a quebrar; para que um sinal para seus parceiros no outro barco para eles virem e ajudá-los. E eles vieram e encheram ambos os barcos, de modo que eles começaram a afundar. (5: 6b-7)
Ele sabia que a localização do peixe demonstrou onisciência de Jesus, mas o, tamanho sem precedentes escalonamento das capturas revelou sua onipotência. Pedro e os outros ficaram chocados e espantado com o enorme número de peixes, sabendo que não havia nenhuma possível explicação humana para ele. Nada como isso nunca tinha acontecido antes; nenhum truque tinha sido em qualquer lugar perto desse tamanho. Eles foram assistir a uma demonstração do poder divino, como o Senhor reunidos em um único local o grande número de peixes que foram agora fazendo as suas redes ... para quebrar .Freneticamente, Pedro e sua tripulação sinalizou para seus parceiros no outro barco (v. 7) para que eles vêm e ajudá-los . Apressando-se para a assistência de seus parceiros, o outro barco veio ao lado de Pedro e trabalhando freneticamente, as tripulações preenchido tanto dos barcos . Mas tão grande era a captura, que ambos os barcos começaram a afundar sob o peso impressionante de peixes.
Como eles sabiam desde o Antigo Testamento, Deus não só criou o mundo, mas também controla. Neemias orou: "Você é o único Senhor. Você fez o céu, o céu dos céus, com todo o seu exército, a terra e tudo o que nela há, os mares e tudo o que neles há. Você dá a vida a todos eles e as hostes celestiais se curva diante de ti. Você é o Senhor Deus "(Neemias
O Senhor, quantas são as tuas obras! Em sabedoria Você fez todos eles; a terra está cheia de suas posses. Não é o mar, grande e amplo, no qual são enxames sem número, animais pequenos e grandes. Lá, os navios se movem ao longo, e Leviathan, que você formou ao esporte nele. Todos eles esperar por você para dar-lhes o sustento a seu tempo. Você dá a eles, eles o recolhem; Você abre seu lado, eles estão satisfeitos com o bem. Você esconde seu rosto, e ficam desanimados; Você tira o seu espírito, eles expiram e voltam ao seu pó. Envias o teu Espírito, e são criados; Você e renovar a face da terra. (Sl. 104: 24-30)
Em Is
Aqueles chocado, surpreendido e assustado (ver a exposição do v. 8 abaixo) pescadores sabia que eles estavam testemunhando confirmação da verdade que "o poder pertence a Deus" (Sl
JESUS É SANTO
Mas, quando Simão Pedro viu isso, prostrou-se aos pés de Jesus, dizendo: "Vá para longe de mim Senhor, porque sou um homem pecador, ó Senhor!" Para espanto se havia apoderado dele e todos os seus companheiros, devido à captura de peixes que haviam feito; e assim também de Tiago e João, filhos de Zebedeu, que eram sócios de Simão. (5: 8-10a)
O Senhor Jesus Cristo tinha acabado de se revelou ser o Deus onipotente onisciente do universo. Quando Simão Pedro viu a evidência de que na pesca milagrosa, ele estava sobrecarregado com a percepção de que ele estava cara-a-cara com a Santa Deus. Pedro, plenamente consciente de que, se ele viu divindade, divindade também o viu, e percebendo que o único que podia ver as profundezas do lago podia ver as profundezas do seu coração, senti exposta. Ele imediatamente caiu aos pés de Jesus (lit. Seus joelhos), dizendo: "Vá para longe de mim Senhor, porque sou um homem pecador, ó Senhor!"Já não Pedro usar as respeitosas prazo epistatēs como no v. 5, mas kurios , por que ele quer dizer, "Deus". Como um judeu devoto, Pedro sabia que Deus era para ser adorado (4: 8; Dt
A resposta de Pedro do medo e da penitência é típico daqueles na presença de Deus. Abraão descreveu a si mesmo como "pó e cinza" (Gn
O espanto que tinha apreendido Pedro era compartilhada por todos os seus companheiros , que estavam igualmente sobrecarregados por captura de peixe que haviam feito . Lucas especificamente nomesTiago e João , os filhos de Zebedeu, que eram sócios de Simão . Junto com Pedro, formariam o núcleo interior dos apóstolos. Mais tarde, os três veria uma ainda mais inspiradora revelação da glória divina de Cristo na transfiguração (Mt
JESUS É MISERICORDIOSO
E Jesus disse a Simão: "Não tenhas medo, de agora em diante serás pescador de homens." Quando eles trouxeram seus barcos para terra, deixaram tudo e seguiram-no. (5: 10b-11)
No terror do reconhecimento da sua pecaminosidade, Pedro queria enviar o Senhor de distância, mas Jesus queria desenhar Pedro mais perto. O ponto exacto em que o pecador se sente mais a alienação é o ponto em que o Salvador pede reconciliação. No Sl
Buscando acalmar e tranquilizá-lo, Jesus disse a Simão: "Não tenha medo." Não havia necessidade para ele e seus companheiros para ser aterrorizada. Há um bom medo, saudável de Deus, expressa, por exemplo, em Dt
Misericordia iria levá-los a partir de covardes temerosos em pescador de homens ( zōgreō ), que significa literalmente, Eles passaram suas vidas captura de peixes com o propósito de matá-los "para capturar vivo."; agora eles iriam passar o resto de suas vidas pescador de homens para dar-lhes vida. Isaías temia que ele seria destruído, mas em vez disso foi chamado para pregar (Isa. 6: 8-11). João temia que ele seria destruído, mas em vez disso foi chamado para escrever (Ap
Este foi chamada formal e permanente de Jesus destes três homens para o discipulado em tempo integral, por isso , quando eles trouxeram seus barcos para terra, deixaram tudo e seguiram-Lo (conforme vv 27, 28;. 9:23, 49, 57 , 59, 61; 18:22, 28, 43). No auge de suas carreiras terrenas, tendo feito apenas o maior captura de peixes já vi nesse lago, eles abandonaram seus barcos, viraram as costas para o seu negócio de pesca, deixaram tudo e seguiram Jesus (conforme Lucas
Aqueles que reconhecem sua indignidade pecaminoso e abraçar Jesus como o Deus verdadeiro, onisciente, onipotente, santo e misericordioso são os reconcilia consigo mesmo. Ele perdoa o seu pecado, tira o medo do julgamento que o pecado faz com que, e comissiona-los para a grande tarefa da evangelização, de pescador de homens vivos para o reino de Deus.
27. A Cura, O Perdão do Salvador (Lucas
Enquanto ele estava em uma das cidades, eis que havia ali um homem coberto de lepra; e quando ele viu Jesus, ele caiu com o rosto e implorou-lhe, dizendo: E, estendendo a mão, tocou-o, dizendo: "Eu estou disposto" Senhor, se quiseres, podes tornar-me limpo. "; ser purificado. "E imediatamente desapareceu dele a lepra. E Ele ordenou-lhe para não contar a ninguém ", mas vai, mostra-te ao sacerdote e fazer uma oferta pela tua purificação, assim como Moisés ordenou, como um testemunho para eles." Mas a notícia sobre Ele estava se espalhando ainda mais longe, e grande multidões se reuniam para ouvi-lo e serem curadas de suas doenças. Mas o próprio Jesus, muitas vezes escapar para o deserto e Oração. Um dia, Ele estava ensinando; e havia alguns fariseus e mestres da lei sentado lá, que tinham vindo de todas as aldeias da Galileia e da Judeia e de Jerusalém; eo poder do Senhor estava com ele para realizar a cura. E alguns homens estavam transportando em uma cama um homem que estava paralisado; e eles estavam tentando trazê-lo e colocá-lo para baixo na frente dele. Mas não encontrar alguma maneira de levar, por causa da multidão, subiram no telhado e deixá-lo para baixo através das telhas com sua maca, para o meio da multidão, na frente de Jesus. Vendo sua fé, Ele disse: "Homem, os seus pecados estão perdoados." Os escribas e os fariseus começaram a arrazoar, dizendo: "Quem é este homem que profere blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, senão Deus? "Mas Jesus, conscientes de seus raciocínios, respondeu, e disse-lhes:" Por que você está raciocinando em vossos corações?"Qual é mais fácil dizer: 'Os teus pecados são perdoados, ou dizer:' Levanta-te e anda? Mas, para que saibais que o Filho do Homem tem na terra poder para perdoar pecados "— disse ao paralítico" Eu digo a você, levante-se, e pegar a sua maca e vá para casa "Imediatamente ele tem. —se diante deles, e pegou o que ele estava deitado, e foi para casa glorificando a Deus. Todos foram golpeados com espanto e começou a glorificar a Deus; e ficaram cheios de temor, dizendo, (5: 12-26) "Vimos coisas notáveis hoje."
Como vimos, esta seção do evangelho de Lucas revela o poder total e absoluto de Jesus Cristo sobre tudo e todos. Em 4: 1-13, ele derrotou a toda tentação arremessadas nele pelo diabo, e demonstrou ainda mais seu poder sobre o reino de Satanás expulsar demônios (4: 33-35, 41). Sua cura de Pedro da mãe-de-lei e muitos outros (4: 38-40) exibia o poder de Cristo sobre a doença, enquanto a pesca milagrosa (5: 1-11) demonstrou seu poder sobre o reino da natureza. Os milagres que realizou são testemunho crítico no registro bíblico da vida de Jesus, desde que eles oferecem prova de Sua natureza divina.
Esta passagem registra mais dois exemplos de poder sobrenatural de Jesus sobre a doença. Ele curou duas condições, hanseníase e paralisia, cuja cura foi muito além do conhecimento médico limitado daquele dia. Mas essas curas fazer mais do que revelar o poder e compaixão divina de Jesus. A história de sua cura do leproso fornece uma analogia da abordagem do pecador penitente a Ele, e a conta de Sua cura o paralítico contém a revelação de Sua autoridade para perdoar pecados.
JESUS CURA UM LEPROSO: ABORDAGEM DE O PENITENTE PECADOR A ELE
Enquanto ele estava em uma das cidades, eis que havia ali um homem coberto de lepra; e quando ele viu Jesus, ele caiu com o rosto e implorou-lhe, dizendo: E, estendendo a mão, tocou-o, dizendo: "Eu estou disposto" Senhor, se quiseres, podes tornar-me limpo. "; ser purificado. "E imediatamente desapareceu dele a lepra. E Ele ordenou-lhe para não contar a ninguém ", mas vai, mostra-te ao sacerdote e fazer uma oferta pela tua purificação, assim como Moisés ordenou, como um testemunho para eles." Mas a notícia sobre Ele estava se espalhando ainda mais longe, e grande multidões se reuniam para ouvi-lo e serem curadas de suas doenças. Mas o próprio Jesus, muitas vezes escapar para o deserto e Oração. (5: 12-16)
A hora exacta e local do encontro do Senhor com este leproso não é conhecido. Ocorreu durante Seu ministério galileu em uma das cidades ou vilas perto do lago da Galiléia. O encontro pode ser discutida em três temas: a temida doença, a vítima desesperada, ea compaixão divina.
A temida doença
Ora, havia um homem coberto de lepra; (5: 12b)
Como suas contrapartes antigo testamento lepras ( hanseníase ) é um termo geral para uma série de doenças da pele. O mais grave deles foi a doença de Hansen, que é a lepra, como é conhecido hoje. A descrição de Lucas do homem como sendo coberto de lepra sugere que ele, de fato, tinha lepra na mais extrema sentido do termo. Seu desejo para a limpeza a conecta com a doença familiar, porque ele reflete a designação do leproso, impuro em 13
A hanseníase, ou doença de Hansen, é conhecido de escritos antigos (c. 600 AC ) a partir de China, Índia e Egito, e de restos mumificados do Egito. Era comum o suficiente em Israel para justificar a ampla regulamentação na lei mosaica daqueles que sofrem com isso e doenças de pele relacionadas (13
Ataques Hanseníase da pele, nervos periféricos (especialmente perto do punhos, cotovelos e joelhos), e membrana mucosa. Ele forma lesões na pele, e pode desfigurar o rosto pelo colapso do nariz e causando dobrável da pele (levando alguns a chamam de "doença de leão", devido ao aparecimento lionlike resultante da face). Ao contrário da crença popular, a hanseníase não comer fora a carne. Devido à perda de sensibilidade (especialmente nas mãos e pés), as pessoas com a doença desgastar suas extremidades e enfrenta inconscientemente. A desfiguração horrível causada pela hanseníase tornou muito temido, e causou leprosos ser párias, corte de toda a sociedade saudável, para a proteção.
E Deus tinha amaldiçoado pessoas, dando-lhes a lepra, como Geazi (II Reis
A vítima Desperate
e quando ele viu Jesus, ele caiu com o rosto e implorou-lhe, dizendo: (5:
- 12c) "Senhor, se quiseres, podes tornar-me limpo."
Essa pobre, proscrito trágico não tinha esperança, humanamente falando. Sua doença era incurável, socialmente estigmatizante, e visto como uma punição de Deus pelos seus pecados. Tendo ouvido falar de Jesus, veio procurando por Ele (conforme Mt
Que o leproso se aproximou de Jesus em violação da lei rabínica revela seu desespero. Ele foi o medo passado, vergonha passado, e sem se importar com o perigo para si ou para outrem; ele literalmente não tinha mais nada a perder.
Vindo de Jesus, o leproso caiu com o rosto em uma postura de adoração reverente. Mt
Mas egoisticamente radiante com sua notável cura, milagre, o homem ignorou a ordem de Jesus e em vez disso "saiu e começou a proclamá-la livremente e para espalhar a notícia em torno" (Mc
JESUS CURA UM PARALISADO MAN: SUA AUTORIDADE PARA PERDOAR PECADOS
Um dia, Ele estava ensinando; e havia alguns fariseus e mestres da lei sentado lá, que tinham vindo de todas as aldeias da Galileia e da Judeia e de Jerusalém; eo poder do Senhor estava com ele para realizar a cura. E alguns homens estavam transportando em uma cama um homem que estava paralisado; e eles estavam tentando trazê-lo e colocá-lo para baixo na frente dele. Mas não encontrar alguma maneira de levar, por causa da multidão, subiram no telhado e deixá-lo para baixo através das telhas com sua maca, para o meio da multidão, na frente de Jesus. Vendo sua fé, Ele disse: "Homem, os seus pecados estão perdoados." Os escribas e os fariseus começaram a arrazoar, dizendo: "Quem é este homem que profere blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, senão Deus? "Mas Jesus, conscientes de seus raciocínios, respondeu, e disse-lhes:" Por que você está raciocinando em vossos corações? "Qual é mais fácil dizer: 'Os teus pecados são perdoados, ou dizer:' Levanta-te e anda? Mas, para que saibais que o Filho do Homem tem na terra poder para perdoar pecados "— disse ao paralítico" Eu digo a você, levante-se, e pegar a sua maca e vá para casa "Imediatamente ele tem. —se diante deles, e pegou o que ele estava deitado, e foi para casa glorificando a Deus. Todos foram golpeados com espanto e começou a glorificar a Deus; e ficaram cheios de temor, dizendo, (5: 17-26) "Vimos coisas notáveis hoje."
Como foi o caso com o relato da cura do leproso de Cristo, o tempo deste evento não é conhecido. Lucas meramente observa que aconteceu um dia quando Ele estava ensinando . Ele provavelmente ocorreu após uma das viagens do Senhor ao redor da área do lago (Mc
Os fariseus se originou durante o período intertestamental, provavelmente como um desdobramento do hassídicos (os "piedosos", que se opôs à helenizante da cultura judaica sob o notoriamente mal rei selêucida Antíoco Epifânio). Ao contrário dos saduceus, que tendiam a ser sacerdotes ou levitas ricos, os fariseus geralmente veio da classe média. Portanto, embora em número reduzido (havia cerca de 6.000 na época de Herodes, o Grande, de acordo com o historiador judeu do primeiro século Josephus), sua teologia e tradição teve grande influência com as pessoas comuns (que, ironicamente, os fariseus muitas vezes viram com orgulho, o desprezo hipócrita [conforme Jo
Com o desaparecimento dos saduceus após a destruição do templo em AD 70 e os Zealots após a revolta de Bar Kochba ( AD 132-35) foi esmagado, os fariseus se tornou a força dominante no judaísmo.Com a conclusão da Mishná (a compilação escrita da lei oral, rituais e tradições) em cerca de D.C 200, e do Talmud (a combinação da Mishná e da Gemara [três séculos de comentários dos rabinos sobre a Mishná]) em cerca de D.C 500, o ensino dos fariseus tornou-se virtualmente sinônimo de judaísmo.
Teologia dos fariseus era em muitos aspectos fiéis para o ensino das Escrituras. Eles acreditavam na ressurreição (Atos
Que os escribas e fariseus lá naquele dia tinha vindo de todas as aldeias da Galileia e da Judeia e de Jerusalém atesta o nível de preocupação das autoridades judaicas tinham cerca de Jesus. Seu primeiro ato em Seu ministério na Judéia tinha sido a interromper as operações de negócios templo dos saduceus, expulsando os cambistas e comerciantes (João
Nota de Lucas de que o poder do Senhor estava com Jesus para realizar a cura lembra a seus leitores de uma verdade que ele havia mencionado anteriormente. Em sua encarnação, quando Ele "se esvaziou, assumindo a forma de um servo" (Fm
Enquanto o Senhor estava ensinando alguns homens chegaram (Mc
Mas o perdão sempre foi a oferta de redenção, por isso é também a mensagem do Antigo Testamento. Depois que Adão e Eva pecaram, "o Senhor Deus fez roupas de peles para Adão e sua mulher, e os vestiu" (Gn
Ciente de que o homem paralisado tinha fé genuína e penitente, Jesus, na Sua própria autoridade divina, estendeu total e permanente perdão a ele. Ele não necessariamente compreender a verdade de que Jesus era Deus; pessoas foram perdoados no Antigo Testamento, reconhecendo que eram pecadores, merecedores do julgamento de Deus e incapaz de salvar-se, confessando e arrependendo-se de seus pecados, e atirando-se da misericórdia de Deus. O cobrador de impostos penitente é um exemplo de como as pessoas foram salvas antes da cruz: "Mas o publicano, estando em pé de distância, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, sê propício a mim, pecador! "(Lc
A confrontação
Os escribas e os fariseus começaram a arrazoar, dizendo: "Quem é este homem que profere blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, senão Deus? "Mas Jesus, conscientes de seus raciocínios, respondeu, e disse-lhes:" Por que você está raciocinando em vossos corações? "Qual é mais fácil dizer: 'Os teus pecados são perdoados, ou dizer:' Levanta-te e anda?Mas, para que saibais que o Filho do Homem tem na terra poder para perdoar pecados "— disse ao paralítico" Eu digo a você, levante-se, e pegar a sua maca e vá para casa "(5:. 21-24)
Horrorizados e ultrajados que Jesus presumido de perdoar os pecados do paralítico, os escribas e os fariseus começaram a arrazoar, dizendo: "Quem é este homem que profere blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, senão Deus? " Eles foram absolutamente corretos em sua afirmação de que ninguém pode perdoar pecados , no sentido mais amplo, de modo que o pecador é limpo, justo, e nunca mais culpado ou condenado, mas só Deus . Só Ele como legislador e juiz pode perdoar o pecado dessa forma eterna, uma vez que todo o pecado é, em última instância contra Ele (Sl
Blasphemy foi o crime mais hediondo no pensamento judaico, já que era uma afronta direta à pessoa de Deus. Eles definiram três níveis de blasfêmia. Em primeiro lugar, uma perfídia Deus, falando mal de Sua lei, como Estevão (At
Desvendando os seus pensamentos tácitas e escalada do confronto, Jesus desafiou-os com a pergunta: "Qual é mais fácil dizer: 'Os teus pecados são perdoados, ou dizer:' Levanta-te e anda?"Obviamente, ambos são impossíveis para um homem simples de fazer, mas que não era a questão. Jesus pediu que é mais fácil de dizer como uma realidade convincente? Todos sabiam que só Deus pode perdoar o pecado, que é a causa raiz de doença. O resultado final da salvação não será julgamento, mas será a glorificação, quando os crentes serão libertados das consequências e efeitos todos do pecado, tanto no homem interior e exterior para sempre. Eles terão almas perfeitas, libertados do pecado, e corpos glorificados, livre de doença e morte. Uma vez que este exigiria o perdão de todos os pecados, verdadeiramente o Messias encarnado, Deus, tinha que demonstrar poder de remover as conseqüências do pecado no mundo físico. Isso seria prova de que ele poderia dominar os efeitos do pecado, o que implica o perdão. Ele estava prestes a fazer as duas coisas.
A resposta à pergunta do Senhor é que ele teria sido mais fácil dizer ao paralítico que seus pecados foram perdoados, porque não havia nenhuma maneira de confirmar empiricamente ou negá-lo. Por outro lado, seria óbvio para todos ou não, ele realmente se levantou e andou. Jesus escolheu para fazer o milagre de cura física óbvia para que eles possam saber que o Filho do Homem (designação favorito do Senhor de Si mesmo [usado por Ele mais de oitenta vezes] nos Evangelhos) teve sobre a terra autoridade para perdoar pecados . Virando-se para o homem deitado em sua maca, Ele disse ao paralítico: "Eu digo a você, levante-se, e pegar a sua maca e vá para casa." Essa foi a prova de fogo para saber se Jesus poderia negar o poder, presença, e penalidade do pecado. Não havia tempo para duvidar, porque a resposta veio de imediato.
As Conseqüências
Imediatamente ele se levantou diante deles, e pegou o que ele estava deitado, e foi para casa glorificando a Deus. Todos foram golpeados com espanto e começou a glorificar a Deus; e ficaram cheios de temor, dizendo, (5: 25-26) "Vimos coisas notáveis hoje."
Como era verdade de todas as curas de Cristo, o homem paralítico foi curado completamente e instantaneamente. Não houve efeitos prolongados da sua deficiência; há cura gradual, com um longo período de reabilitação antes de ele ser "curado". Em vez disso, imediatamente ele se levantou diante deles, e pegou o que ele estava deitado, e foi para casa . Ao contrário, o leproso, o paralítico não tinha uma doença contagiosa, e, portanto, não era obrigada a ir primeiro e mostrar-se aos sacerdotes. Como era frequentemente o caso quando alguém foi curado, o paralítico seguiu o seu caminho glorificando a Deus(conforme 13
Entre os líderes religiosos, que permaneceram implacavelmente hostil, apesar de esta e outras demonstrações de poder de Cristo divino e autoridade (conforme 06:11; 11:15, 53; 13
A multidão reconheceram que haviam visto coisas extraordinárias , mas nem todos estavam convencidos da divindade de Cristo. Alguns concluíram que ele era apenas um homem a quem Deus tinha dado autoridade (Mt
E vocês estavam mortos em seus delitos e pecados, nos quais você anteriormente andou de acordo com o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência. Entre eles também todos nós outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como também os demais. (Ef. 2: 1-3)
E mesmo se o nosso evangelho está encoberto, é velado para os que estão perecendo, em cujo caso o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos para que não vejam a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus. (2 Cor. 4: 3-4)
28. Chamando pecadores, Confrontando os hipócritas e auto-justiça (Lucas
Depois que ele saiu e reparou um cobrador de impostos chamado Levi, sentado na coletoria, e disse-lhe: "Segue-me". E ele deixou tudo para trás, e levantou-se e começou a segui-Lo.E Levi deu uma grande recepção para ele em sua casa; e havia uma grande multidão de cobradores de impostos e outras pessoas que estavam reclinados à mesa com eles. Os fariseus e os escribas começaram a resmungar aos Seus discípulos, dizendo: "Por que você comer e beber com os cobradores de impostos e pecadores?" E Jesus, respondendo, disse-lhes: "Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim aqueles que estão doentes. Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento "(5: 27-32).
Os seres humanos são inerentemente religiosa. A imagem de Deus no homem, embora corrompido pela queda, ainda obriga as pessoas a adoração. Como resultado, existem milhares de religiões, filosofias e visões de mundo, que vão desde as religiões animistas primitivas todo o caminho para sistemas religiosos sofisticados. Mas essas religiões, embora diferindo muito de um em outro nos detalhes, no entanto, se dividem em duas categorias. Por um lado, não é a religião da realização humana; por outro lado, a religião de realização divina. Em todas as religiões que não o cristianismo bíblico, o homem alcança a salvação por seus próprios esforços. Budistas buscam nirvana, seguindo o Caminho Óctuplo; Os muçulmanos esperam entrar no Paraíso, seguindo os Cinco Pilares do Islã; Mórmons procurar divindade por meio do batismo, membro da igreja Mórmon, aceitar José Smith e seus sucessores como profetas de Deus, e passar pelas cerimônias do templo; As Testemunhas de Jeová procuram ganhar a vida eterna na Terra por sua moralidade e porta-a-porta proselitismo; Católicos Romanos buscam a salvação por meio da massa, sacramentos, orações e boas obras que cooperam com a graça que lhes permitam ganhar o céu (mesmo que eles têm que ser auxiliado pelos trabalhos de outros para escapar purgatório).
Mas todos esses esforços hipócritas para alcançar a salvação são totalmente fútil e servem apenas para condenar as almas eternas de quem vão confiar neles. Há apenas uma maneira de receber a posição correta diante de Deus, a religião da divina realização crença no evangelho salvadora do Senhor Jesus Cristo. Esse evangelho, o "evangelho da glória do Deus bendito" (1Tm
Foi contra esse pano de fundo de justiça própria com base em conformidade exterior à lei de Deus (conforme Mc
Este incidente dramático responde à questão de cujos pecados Jesus perdoaria. Ele revela como profundamente a escória da sociedade Ele iria mergulhar para resgatar os pecadores perdidos. Neste relato Jesus salva alguém no fundo-a odiava, coletor de impostos desprezado muito. A história de Seu chamado de Levi (Mateus) e suas conseqüências se divide em duas partes contrastantes: Seu chamado de um pecador miserável, e Seu confronto de hipócritas hipócritas.
CHAMANDO A SINNER MISERÁVEL
Depois que ele saiu e reparou um cobrador de impostos chamado Levi, sentado na coletoria, e disse-lhe: "Segue-me". E ele deixou tudo para trás, e levantou-se e começou a segui-Lo.E Levi deu uma grande recepção para ele em sua casa; e havia uma grande multidão de cobradores de impostos e outras pessoas que estavam reclinados à mesa com eles. (5: 27-29)
Após a cura do paralítico (5: 17-26), Jesus saiu da casa onde estava ensinando. O Senhor foi seguido por uma enorme multidão que perseguiu seus passos em fascínio e admiração, e ele continuou a ensinar-lhes como Ele andou ao longo de uma estrada perto da costa do Mar da Galiléia (Mc
Sua ocupação como um coletor de impostos feita Mateus um dos homens mais odiados e desprezados em Israel. Os cobradores de impostos eram a escória da sociedade judaica; eles foram os mais baixos do baixo na escala social e simbolizava os piores pecadores (conforme 30 v;. 07:34; 18:11;. Mt
A ocupação romana de Israel envolveu mais do que apenas uma presença militar; a nação também foi sujeito a tributação Roman. Os impostos na Galiléia, por exemplo, foram encaminhados por cobradores de impostos para Herodes Antipas, e por ele a Roma. Antipas vendido franquias fiscais para o maior lance, e essas franquias foram um negócio lucrativo. Os coletores de impostos teve uma certa quantidade que eles eram obrigados a recolher, e tudo o que eles coletaram além de que eles foram autorizados a manter (conforme Lc
Tudo isso era um anátema para o povo judeu, que acreditava que Deus era a única pessoa a quem eles devem pagar impostos. Os cobradores de impostos eram vistos como traidores ao seu povo, foram classificados como imundo, e foram impedidos de sinagogas. Eles também foram proibidos de prestar depoimento em um tribunal judaico, porque eles foram considerados mentirosos. Arrependimento foi considerado especialmente difícil para os coletores de impostos.
O Talmud listados dois tipos de coletores de impostos, o Gabai , que recolheu os impostos mais gerais, tais como a terra, enquete, e imposto de renda, e as mokhes , que recolheu os impostos mais específicos mencionados acima (Alfred Edersheim, O Vida and Times da Jesus, o Messias [Grand Rapids: Eerdmans, 1974], 1: 515-18). Havia dois tipos de mokhes , os grandes mokhes , e os pequenos mokhes . Os grandes mokhes não se cobrar impostos, mas outros empregados como substitutos. Os pequenos mokhes seria empregado por um grande mokhes para realmente sentar-se em uma cabine de impostos e arrecadar impostos. Porque eles foram os únicos em contato com as pessoas, elas foram as mais desprezado de todos os cobradores de impostos. Uma vez que Jesus encontrou-o sentado na coletoria , Mateus teria sido um pouco mokhes -um dos homens mais odiados em Cafarnaum. Que seu estande foi localizado perto da costa (13
Sem se deixar abater pelo status de Mateus como um pária social, Jesus parou em seu estande de impostos e disse-lhe: "Siga-me". O Senhor sabia que o seu coração. Ele viu que Mateus foi infeliz e miserável; que ele estava angustiado e sobrecarregados por seu pecado e da fome e sede de justiça. Mateus sem dúvida, sabia de Jesus, uma vez que o Senhor tinha feito Cafarnaum sua base (Mt
A resposta imediata de Mateus revelou a autenticidade de seu desejo de justiça e salvação: ele deixou tudo para trás e levantou-se e começou a seguir Jesus. A mudança em sua vida foi milagrosa. As duras pouco, hard-cheirados mokhes tornou-se um homem humilde; na verdade, não há nenhum registro nos Evangelhos de lhe falar. Em seu evangelho, Mateus refere a si mesmo apenas em seu relato de sua vocação (Mt
A decisão de Mateus era final; ele estava abandonando sua carreira. Os grandes mokhes para quem trabalhou teria alguém manejando seu estande imposto quase ao mesmo tempo. Ele, então, fez uma pausa muito mais drástica com o seu passado do que os seus companheiros apóstolos que eram pescadores. Eles podem sempre ter retornado para a pesca como a vida (e tentou, pelo menos temporariamente [João
O aoristo do verbo anistēmi ( se levantou ) juntamente com o pretérito imperfeito do verbo akoloutheō ( começou a seguir ) ilustra a resposta de Mateus. Houve uma decisão decisiva para romper com seu passado, então um padrão contínuo de seguir a Cristo. Ele começou a experimentar novos anseios, novas aspirações, novos afetos, uma nova mentalidade e uma nova vontade; em suma, ele se tornou uma nova criatura (2Co
Nota de Lucas de que eles estavam reclinados à mesa indica que esta foi uma longa refeição, com muito tempo para conversa estendeu entre amigos. No que se preze judeu iria comer uma refeição com os gostos de esta multidão. As refeições eram declarações sociais importantes de aceitação em Israel, e Lucas descreve vários em seu registro inspirado do ministério de Jesus (conforme 07:36; 10: 38-40; 11:37; 14: 1; 22:14; 24:30 ). Este não só comemorou o fim da vida velha de Mateus e o início de sua nova, mas era também um esforço evangelístico, com o Salvador como convidado de honra. É uma imagem impressionante de Jesus receber os pecadores perdidos.
REJEITANDO A JUSTO
Os fariseus e os escribas começaram a resmungar aos Seus discípulos, dizendo: "Por que você comer e beber com os cobradores de impostos e pecadores?" E Jesus, respondendo, disse-lhes: "Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim aqueles que estão doentes. Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento "(5: 30-32).
Seu desdém altivo para a ralé dentro impedido-os de participar do banquete de Mateus, mas isso não significa que os fariseus e os escribas (ver a exposição Dt
Sua pergunta, "Por que você comer e beber com os cobradores de impostos e pecadores?" reflete os escribas e fariseus 'ultraje que Jesus e seus discípulos iria associar com esses párias imundos. Sua pergunta era retórica, pretende ser uma dura repreensão para o que eles viram como comportamento ultrajante por parte do Senhor e Seus discípulos. A questão expõe os escribas e fariseus como orgulhoso, focada em coisas externas, e hipócrita. Imaginando-se a ser a elite religiosa, que eram, na realidade, desprovido de graça e estranhos à salvação. Jesus virou as costas para o exterior moral, e focado em transformar os pecadores arrependidos em um povo santo.
Ao ouvir os escribas e fariseus, Jesus respondeu seu desafio. Sua resposta consistia em três partes. O Senhor em primeiro lugar deu uma analogia, apontando o fato evidente que não é aqueles que estão bem que precisam de médico, mas sim os que estão doentes . Os escribas e fariseus não podiam contesta que os cobradores de impostos e pecadores estavam espiritualmente doente; eles eram os mais doentes dos doentes. Como eles poderiam argumentar que o Grande Médico não deve ministrar a eles? A resposta do Senhor foi uma poderosa acusação de seus corações frios, a maldade, o ódio dos pecadores muito oprimidos eles deveriam ter procurado para ajudar. Eles viram nenhum pecado em si e não o bem ou valor em outros.
Em segundo lugar, Jesus respondeu-lhes a partir da Escritura. Mt
Finalmente, Jesus respondeu-lhes a partir de sua própria autoridade pessoal como Deus encarnado, declarando: "Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento." É uma declaração cheia de ironia, mesmo sarcasmo (deflação sarcástico conforme de Paulo da vaidoso Corinthians em 1Co
Lei [de Deus] não é feita para o justo, mas para aqueles que estão sem lei e rebeldes, para os ímpios e pecadores, para os ímpios e profanos, para aqueles que matam seus pais ou mães, para assassinos e homens imorais e homossexuais e seqüestradores e mentirosos e perjuros, e tudo que for contrário à sã doutrina.
Somente aqueles que se reconhecem estar no último grupo pode abraçar o evangelho da glória de perdão. Tal pessoa foi Paulo, o auto-proclamado principal de todos os pecadores (1Tm
29. A singularidade do Evangelho (Lucas
E eles disseram-lhe: "Os discípulos de João muitas vezes orações rápidas e oferecem, os discípulos dos fariseus também fazer o mesmo, mas o seu comer e beber." E Jesus disse-lhes: "Você não pode fazer os atendentes do noivo rápido enquanto o esposo está com eles, não é? Mas dias virão; . e que o noivo será tirado do meio deles, então jejuarão naqueles dias "E Ele foi também dizendo-lhes uma parábola:" Ninguém tira um pedaço de tecido de uma roupa nova e coloca-lo em roupa velha; caso contrário, ele vai tanto rasgará o novo, e o pedaço do novo não irá coincidir com a idade. E ninguém deita vinho novo em odres velhos; caso contrário, o vinho novo romperá os odres e se derramará, e os odres se em ruínas.Mas vinho novo deve ser posto em odres novos. E ninguém, depois de beber desejos vinho velho por novo; porque diz: O velho é bom o suficiente. "(5: 33-39)
Em uma época de pluralismo religioso e do relativismo pós-moderno, o evangelho cristão é única. Ele está sozinho, e é incompatível com qualquer e todas as outras religiões. Qualquer forma de sincretismo é inaceitável; o evangelho cristão, o "evangelho de Deus" (Mc
O escândalo do evangelho é, como Francis Schaeffer disse anos atrás, que os cristãos pregam um Cristo exclusivo em uma idade inclusiva. Mas agora, como mencionado acima, o inclusivismo e pluralismo do mundo tem se infiltrado na igreja. Surpreendentemente, algumas vozes dentro da igreja estão até sugerindo que adeptos de outras religiões pode seguir Jesus Cristo sem sair de suas religiões ou identificação com o cristianismo. Na verdade, alguns argumentam que aqueles em religiões não-cristãs podem realmente ser ajudado a chegar a Deus por essas falsas religiões. Clark Pinnock escreve:
Quando abordamos o homem de uma fé diferente da nossa própria, será em um espírito de expectativa para saber como Deus tem falado com ele e que nova compreensão da graça e do amor de Deus podemos nos descobrir neste encontro. Nossa primeira tarefa em que se aproxima um outro povo, outra cultura, outra religião é tirar os sapatos, pois o lugar que estamos nos aproximando é santo .... podemos esquecer que Deus estava aqui antes de nossa chegada. (Citado em Erwin Lutzer, Cristo entre outros deuses [Chicago: Moody, 1994], 185)
Então, surpreendentemente, ele acrescenta,
Deus ... tem mais coisas acontecendo por meio da redenção que o que aconteceu no primeiro século Palestina. (Lutzer, 185)
O tema desta seção de encerramento do capítulo 5 é o mais adequado, nesta era em que a diversidade de crença, a abertura a outros pontos de vista religiosos, e inclusivismo são vistos como as virtudes religiosas primários. Em seu confronto com os líderes religiosos judeus sobre a questão do jejum, o Senhor Jesus Cristo apresentado claramente a singularidade e exclusividade do evangelho. Ele não veio como apenas mais um rabino no âmbito do judaísmo contemporâneo. Nem Ele veio para fazer alguns pequenos ajustes para o sistema religioso existente do seu dia. Jesus veio para pregar o evangelho, que cumpriu o Velho Testamento e era incompatível com a religião judaica do seu dia. Judaísmo estava preocupado com a auto-justiça (Lc
Foi a insistência intransigente de Jesus na exclusividade do evangelho que estava no coração de Seu conflito permanente com os líderes religiosos judeus. Essa hostilidade, já evidente em dois incidentes anteriores no capítulo 5, a cura do paralítico (vv. 17-26) e o confronto no banquete de Mateus (vv. 30-32), aumenta nesta passagem. Todos os três Evangelhos sinópticos colocar este incidente imediatamente após o banquete oferecido por Mateus, sugerindo que isso aconteceu logo depois. O texto contém três elementos simples: a Inquisição, a interpretação, e as ilustrações.
A INQUISIÇÃO
E eles disseram-lhe: "Os discípulos de João muitas vezes orações rápidas e oferecem, os discípulos dos fariseus também fazer o mesmo, mas o seu comer e beber." (5:33)
Falha de Lucas para especificar o antecedente de elas outras ligações essa passagem para a anterior. Se este incidente ocorreu em um momento diferente, Lucas teria necessárias para identificar as pessoas que estavam falando. De acordo com o relato de Mateus, os discípulos de João Batista foram os únicos que fazem a pergunta (Mt
Que os discípulos de João apareceu com os escribas e fariseus é surpreendente. Afinal, João foi precursor de Jesus, que apontou-o como (Jo
Deve-se lembrar que nem todos os que seguiram João estavam presentes quando Jesus foi batizado, ou quando João apontou-o como o Cordeiro de Deus. Nem todos estavam convencidos de que Jesus era o Messias; mesmo João teve seu momento de dúvida (Lc
Os discípulos de João e os fariseus censurou os discípulos de Jesus por violar costume religioso judaico ao não jejuar e oferecer rituais orações . O jejum foi um dos três principais expressões práticas de piedade judaica, juntamente com a oração e dar esmolas. Todos os três foram feitas publicamente e ostensivamente pela elite religiosa para mostrar sua suposta piedade diante dos homens. No Sermão da Montanha, Jesus advertiu contra essa hipocrisia:
Então, quando você dá aos pobres, não faças tocar trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para que possam ser honrados pelos homens. Em verdade vos digo que eles já receberam sua plena recompensa. Mas quando você dá aos pobres, não deixe que a sua mão esquerda saiba o que sua mão direita está fazendo, a fim de que a tua esmola será em segredo; e teu Pai, que vê o que é feito em segredo, te recompensará. Quando orardes, não sejais como os hipócritas são; pois gostam de ficar em pé e Oração nas sinagogas e nas esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que eles já receberam sua plena recompensa. Mas tu, quando orares, entra no teu quarto e, fechando a porta e ora ao teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê o que é feito em secreto, te recompensará .... Sempre que você rápido, não colocar um rosto triste como os hipócritas, pois eles negligenciam a sua aparência para que eles vão ser notado pelos homens quando eles estão jejuando. Em verdade vos digo que eles já receberam sua plena recompensa. Mas tu, quando jejuardes, unge a tua cabeça e lava o rosto para que seu jejum não será notada pelos homens, mas a teu Pai que está em secreto;e teu Pai, que vê o que é feito em segredo, te recompensará. (Mateus
Embora os fariseus jejuamos duas vezes por semana (Lc
O que indignou os escribas, fariseus e os discípulos de João era que os discípulos de Jesus ignorou os jejuns rituais tradicionais e continuou a comer e beber . Abordando Jesus, eles exigiram uma explicação para essa violação flagrante de costume judaico.
A INTERPRETAÇÃO
E Jesus lhes disse: "Você não pode fazer os atendentes do noivo jejuar enquanto o esposo está com eles, não é? Mas dias virão; e que o noivo será tirado do meio deles, então jejuarão naqueles dias ". (5: 34-35)
Jesus defendeu falha dos Seus discípulos para rápido, interpretando o seu comportamento em sua verdadeira luz. Usando uma experiência familiar, lembrou-lhes que os assistentes , os amigos próximos do noivo envolvido em um casamento, dificilmente poderia ser esperado para jejuar enquanto o esposo estava com eles . Afinal de contas, ninguém jejua em um casamento; que seria completamente inadequado. Um casamento é um momento de festa alegre, não triste (conforme Mt
Por isso, foi igualmente ridículo esperar que os discípulos de Jesus jejuar e chorar enquanto Ele estava presente com eles. Mas o noivo não estaria sempre com eles. Os dias virão , Jesus disse que, quando o noivo será tirado do meio deles, então jejuarão naqueles dias . O tempo de alegria iria acabar quando o noivo foi subitamente retirado no meio da celebração. No futuro, o Senhor apontou, Ele seria executado, e os discípulos iria perdê-lo. (Esta é a primeira vez no evangelho de Lucas que Jesus se referiu à sua morte.) Quando isso aconteceu eles seriam superados com medo e tristeza; a profecia de Zc
Jesus começou a mostrar aos seus discípulos que era necessário ir a Jerusalém e sofrer muito da parte dos anciãos, dos principais sacerdotes e dos escribas, e ser morto, e ressuscitar ao terceiro dia. Pedro levou à parte e começou a repreendê-lo, dizendo: 'Deus me livre, Senhor! Isso deve acontecer nunca to You "(Mat. 16: 21-22).
Mas o que Isaías havia predito séculos antes a respeito do Messias, "Da opressão e do juízo foi tirado" (53: 8), viria a passar. Depois Jesus lhes foi tirado, Seus discípulos fizeram rápido (Mt
AS ILUSTRAÇÕES
E Ele também estava dizendo-lhes uma parábola: "Ninguém tira um pedaço de tecido de uma roupa nova e coloca-lo em roupa velha; caso contrário, ele vai tanto rasgará o novo, e o pedaço do novo não irá coincidir com a idade. E ninguém deita vinho novo em odres velhos; caso contrário, o vinho novo romperá os odres e se derramará, e os odres se em ruínas.Mas vinho novo deve ser posto em odres novos. E ninguém, depois de beber desejos vinho velho por novo; porque diz: O velho é bom o suficiente. "(5: 36-39)
Para ilustrar a singularidade do evangelho, Jesus contou uma parábola ( parábola , um figurativo exemplo, a metáfora, a analogia, ou história), ou, mais especificamente, de uma série de três parábolas. Em primeiro lugar, Ele ressaltou que ninguém rasga um pedaço de tecido de uma roupa nova e coloca-lo em uma roupa velha . Para isso seria tolo por um par de razões. Em primeiro lugar, arrancando um pedaço de tecido de uma roupa nova , obviamente, iria estragar aquela roupa. Nem o novo patch funciona se costurado na roupa velha, uma vez que o pedaço do novo não irá corresponder a cor desbotada ou o padrão de o velho . Pior ainda, após a roupa remendada é lavado ", o patch [do novo, vestuário unshrunk] se afasta da [antiga remendado,] capa, e um piores resultados lágrima" (Mt
Ponto do Senhor é que o evangelho não pode ser corrigido no Judaísmo (ou qualquer outro sistema de salvação pelo trabalho). Seu ensinamento foi completamente em desacordo com a dos líderes judeus.Eles mesmos vistos como justos (Lc
A roupa velha na ilustração do Senhor não é o Velho Testamento. Não é a lei de Deus eterno, o que é santo, justo e bom (Rm
Seria tão tola e fútil para colocar vinho novo em odres velhos; porque o vinho novo romperá os odres e se derramará, e os odres se arruinou . O vinho era normalmente armazenados em recipientes feitos de peles de animais. Como o novo, vinho fermentado fresco, o gás seria liberado e as peles se expandir. Se alguém foi tolo o suficiente para colocar vinho novo em velhos odres, estendido, o vinho novo que romperá os odres , o vinho iria ser derramado para fora e perdeu, e as peles iria ser arruinada . Nova vinho tinha de ser armazenada em odres novos , que ainda estavam flexíveis o suficiente para se expandir durante o processo de fermentação.
Como a primeira ilustração, este também destaca a futilidade e impossibilidade de misturar o evangelho da graça com qualquer sistema de retidão de obras. A graça é a antítese e não é compatível com qualquer sistema (Rm
Barclay
As condições para um milagre — Luc. 5:1-11 Tocando o intocável — Luc. 5:12-15
A oposição se intensifica — Luc. 5:16-17
Perdoado e curado — Luc. 5:18-26
Hóspede de um indivíduo desprezado - Luc. 5:27-32 O grupo feliz — Luc. 5:33-35
AS CONDIÇÕES PARA UM MILAGRE
A famosa extensão de água da Galiléia tem três nomes diferentes:
Mar da Galiléia, Mar do Tiberíades e Lago do Genesaré. Tem uns vinte quilômetros de comprimento por treze de largura. Descansa em uma depressão a uns duzentos metros sob o nível do mar. Este fato lhe dá seu clima quase tropical.
Em nossos dias está quase deserto, mas na época de Jesus havia nove cidades ao redor de seus margens, nenhuma delas com menos de quinze mil habitantes. Genesaré é em realidade o nome de uma bela
planície que existia no lado ocidental do lago. Era muito fértil. Os judeus gostavam de jogar com derivações, e tinham três para Genesaré, as quais mostravam quão bela era.
- De kinnor que significa harpa porque "seu fruto é tão doce como o som de um harpa".
- De gan, um jardim, e sar, príncipe – portanto "o príncipe dos jardins".
- De gan e asher, riquezas, ou seja "o jardim das riquezas".
Devemos notar, em primeiro lugar, embora não se diga, que estamos diante de um dos momentos decisivos da vida de Jesus. A
última vez que o ouvimos pregar estava na sinagoga; agora está à beira do lago. Voltará a estar na sinagoga; mas chegará o momento em que a porta desta lhe será fechada e as margens do lago e os caminhos se
converterão em sua igreja e seu púlpito será uma barco. Onde queira, os homens o escutavam. "Nossas sociedades", disse João Wesley, "foram formadas pelos que vagabundeavam ao redor das escuras montanhas e
que não pertenciam a nenhuma igreja cristã; mas a pregação dos metodistas os depenou e os seguiu através dos desertos deste mundo, os caminhos e os valados, os mercados e as feiras, as colinas e os vales; e
levantaram o estandarte da cruz nas ruas e atalhos das cidades, nas vilas, nos celeiros e nas cozinhas dos camponeses – e tudo se fez de tal maneira e em tal extensão, como jamais se fez dos tempos dos
apóstolos." Ao fecharem-se as portas da sinagoga, Jesus ensinou no caminho.
Nesta história há o que poderíamos chamar uma lista das condições
para um milagre.
- É preciso o olho que vê. Não há necessidade de pensar que Jesus criou um cardume de peixes para a ocasião. No Mar da Galiléia existiam cardumes fabulosos que cobriam o mar como um manto sólido de mais
de meia hectare de superfície. O mais provável é que o olho agudo de Jesus visse um e tenha parecido assim um milagre. Necessitamos olhos que realmente vejam. Muita gente viu o vapor levantando a tampa do
bule; só James Watt o viu e pensou na máquina a vapor. Muitos viram cair uma maçã; só Isaac Newton pensou na lei da gravidade. A Terra está cheia de milagres para o olho que vê.
- É preciso o espírito que se esforça. Se Jesus o dizia, Pedro estava disposto a provar outra vez, embora estivesse cansado. Para a
maioria das pessoas o desastre em sua vida é que deixam de esforçar-se com suficiente empenho.
- É preciso o espírito que busca fazer o impossível. A noite tinha passado, e este era o momento para pescar. Todas as circunstâncias eram
pouco favoráveis, mas Pedro disse: "Sejam quais forem, as circunstâncias, se tu o disseres, provaremos outra vez."
Muitas vezes esperamos porque o momento não é oportuno. Se esperarmos que as circunstâncias sejam perfeitas, nunca começaremos.
Se quisermos um milagre, devemos cumprir com o que Jesus nos mande, embora se trate de um impossível.
TOCANDO O INTOCÁVEL
Havia dois tipos de lepra na Palestina. Uma parecia uma doença da
pele muito má e era a menos perigosa das duas. Na outra, a doença começava por meio de uma pequena mancha, e terminava comendo a carne até que o desventurado ficava só com o coto da perna ou da mão. Era literalmente uma morte em vida. As normas com respeito à lepra estão contidas em Levítico 13 e 14. O mais terrível era a solidão que trazia consigo. O leproso devia gritar: "Imundo! Imundo!" em qualquer lugar que fosse; tinha que viver sozinho; "fora do acampamento será sua morada" (Lv
O Dr. A. B. MacDonald, em um artigo sobre uma colônia de leprosos em Itu, da qual estava a cargo, escreve:
"O leproso está doente tanto no corpo como na mente. Por alguma razão existe uma atitude para com a lepra que difere das que existem com respeito a outras doenças que desfiguram. Está associada com a vergonha e o horror, e conduz consigo em uma forma misteriosa, um sentido de culpa, apesar de que a tenha obtido inocentemente como qualquer outra doença
contagiosa. Separados e odiados, os leprosos pensam muitas vezes em tirar a vida e muitos o fazem."
O leproso era rechaçado por outros até que começava a rechaçar-se a si mesmo. Este é o tipo de homem que veio a Jesus; era imundo, e Jesus o tocou.
- Aqui nos encontramos diante de uma tremenda verdade – Jesus tocava o intocável. A mão de Jesus se abriu para o homem de quem todos se apartavam. Surgem duas coisas. Em primeiro lugar, quando rechaçamos a nós mesmos, quando nossos corações estejam cheios de uma amarga vergonha, recordemos que, apesar de nossa vergonha, a mão de Cristo ainda está estendida. Mark Rutherford queria acrescentar uma nova bem-aventurança: "Bem-aventurados os que nos curam de nosso rechaço de nós mesmos." Isso é o que Jesus fez e faz. Em segundo lugar, é da própria essência do cristianismo tocar o intocável, amar a quem ninguém ama, perdoar o quem não se perdoa. Jesus o fez – nós também devemos fazê-lo.
- Jesus enviou o homem a que levasse a cabo a rotina normal que se prescrevia para limpar-se. As normas estão em Levítico 14. De maneira que o milagre não deixava de lado o que a ciência médica da época podia fazer. Não absolvia o homem de levar a cabo as normas prescritas. Nunca obteremos milagres negando os dons, a ciência e a sabedoria que Deus nos deu. Quando a habilidade do homem se combinava com a graça de Deus ocorriam maravilhas – e ainda ocorrem.
- O versículo 15 nos fala da popularidade de Jesus. Mas só era popular porque a gente queria obter algo dele. Há tantos que desejam os dons de Deus mas que repudiam seus mandatos – e nada pode ser mais desonroso que isto.
A OPOSIÇÃO SE INTENSIFICA
São só dois versículos, mas devemos fazer uma pausa ao lê-los, porque se trata de um fato de grande importância nesta história.
Apareceram em cena os escribas e os fariseus. A oposição não se daria por satisfeita até ter dado morte ao Jesus.
Se queremos compreender o que aconteceu com Jesus, devemos
entender algo a respeito da Lei, e a relação dos escribas e os fariseus para com ela. Quando os judeus voltaram de Babilônia cerca do ano 440 a. C., sabiam bem que, humanamente falando, tinham desaparecido suas esperanças de grandeza nacional. Portanto decidiram deliberadamente cifrar sua grandeza em ser o povo da Lei. Dedicariam todas as suas energias a conhecer e guardar a Lei de Deus.
A base da lei eram os Dez Mandamentos. Estes são princípios grandes e amplos para a vida. Não se trata de normas e regulamentos;
não legislam cada ato e cada circunstância. Para certa seção dos judeus isto não era suficiente. Não queriam grandes princípios. Procuravam uma
norma que cobrisse todas as situações que pudessem conceber-se. Portanto começaram a desenvolver e elaborar normas dos Dez Mandamentos. Tomemos um exemplo. O mandamento diz: “Lembra-te
do dia de sábado, para o santificar”; e logo continua dizendo que no sábado não se deve trabalhar (Êxodo 20:8-11).
Mas isto não era suficiente para os judeus. Perguntavam: "O que é
trabalhar?" E definiam o trabalho sob trinta e nove cabeçalhos distintos que chamavam "Pais do trabalho". Mas não isso não lhes era suficiente. Cada um destes grupos estava subdividido imensamente. Começaram a surgir milhares de regras e normas, que foram chamadas de a Lei Oral, e que não só foram colocadas ao nível dos mandamentos, mas também acima deles.
Uma vez mais tomemos um exemplo real. Uma das tarefas que se proibia no sábado era levar uma carga. Jeremias 17:21-24 diz para se
guardassem de levar carga no dia de sábado. Mas estes legalistas insistiam que se devia definir a carga. Portanto apareceram as regras. Uma carga era: "comida em peso igual a um figo seco; vinho para encher uma taça; leite para tomar um sorvo; azeite para ungir a um pequeno, água para umedecer um emplastro para uma pálpebra, papel para escrever nele uma nota; tinta para escrever duas letras, cano para fazer uma pluma..." e assim sucessivamente. Portanto se um alfaiate levava em sua roupa um alfinete ou uma agulha no sábado, estava quebrantando a Lei; tomar uma pedra suficientemente grande para atirar num pássaro, no sábado era um pecado. A bondade chegou a identificar-se com estas normas e regras intermináveis.
Tomemos outro exemplo. Curar no dia de sábado era trabalhar. Estava escrito que só se a vida estava em perigo real se podia curar. Só se podiam tomar medidas para que o doente não se agravasse, mas não se podia melhorar sua condição. Portanto se podia pôr uma atadura em uma ferida, mas sem ungüento; podia-se pôr uma parte de algodão em um ouvido, mas sem medicamentos. É fácil ver que não existiam limites para isto. Os escribas eram peritos na lei que sabiam tudo isto e o deduziam da Lei. O nome, fariseu significa "o compartimento"; e os fariseus eram aqueles que se separaram do povo e da vida comum para preservar estas regras e normas.
Notemos duas coisas. Em primeiro lugar, os escribas e os fariseus viam nestas leis questões de vida ou morte; as quebrantar era um pecado mortal. Em segundo lugar, só as pessoas desesperadamente cuidadosas
teriam tentado guardá-las, já que devem ter feito que a vida fosse terrivelmente incômoda. Só as melhores pessoas tentariam fazê-lo.
Jesus não utilizava estas regras e normas. Para ele, o lamento da
necessidade humana era mais importante que estas coisas. Mas para os escribas e fariseus estava quebrantando a Lei, era um homem pecador que o fazia e ensinava outros a fazê-lo. Por isso o odiavam e por isso o mataram. A tragédia na vida de Jesus foi que aqueles que eram mais zelosos de sua religião o levaram à cruz. É irônico pensar que as
melhores pessoas de sua época o crucificaram. Deste momento em diante não haveria descanso para Ele. Estaria sempre sob o olhar crítico desses olhos hostis. A oposição tinha se cristalizado e havia só um final.
Jesus sabia isto e antes de enfrentar a oposição se retirou a orar. O amor dos olhos de Deus o consolava do ódio nos olhos dos homens. Da
paz de Deus extraiu forças para a batalha da vida – e é suficiente para um discípulo ser como seu Senhor.
PERDOADO E CURADO
Eis aqui uma vívida história. Jesus estava ensinando em uma casa. As casas palestinas tinham tetos chatos, com um pequeno desnível para que corresse a água de chuva. Estava formado por vigas que foram de parede a parede a pouca distância uma da outra. O espaço entre elas
estava cheio de raminhos que tinham sido calcados com morteiro e unidos com greda. Era a coisa mais fácil do mundo tirar o enchimento de entre duas vigas. Na verdade, muitas vezes se puxavam os ataúdes das
casas pelo teto.
O que significa a passagem sobre o perdão dos pecados? Para compreendê-lo devemos ter em conta que na Palestina o pecado e o
sofrimento estavam inextricavelmente unidos. Cria-se implicitamente que se uma pessoa sofria era porque tinha pecado. E portanto o doente tinha muitas vezes o sentimento mórbido de ser um pecador. Por esta
razão Jesus começou dizendo ao homem que seus pecados lhe eram perdoados. Sem isto o homem não poderia jamais ter acreditado que tinha sido curado. Isto mostra como no debate os escribas e os fariseus
estavam completamente derrotados. Eles objetavam que Jesus pretendesse perdoar o homem. Mas segundo seus próprios argumentos e hipóteses o homem estava doente porque tinha pecado; e se se curava estava provado que seus pecados estavam perdoados. O protesto dos
fariseus se tornou contra eles e os deixou sem fala.
O bonito desta história é que estamos diante de um homem que foi salvado pela fé de seus amigos. Ao ver ele a fé deles – a fé premente daqueles que não se detiveram ante nenhum obstáculo para levar a seu amigo a Jesus, obteve a cura. Ainda acontece assim.
- Há os que são salvos pela fé de seus pais. Carlyle costumava dizer que até através dos anos escutava a voz de sua mãe: "Confia em Deus e faz o bem."
Quando Santo Agostinho estava vivendo uma vida descuidada e
imoral sua piedosa mãe pediu a ajuda de um bispo cristão. "É impossível", disse este, "que o filho de tais orações e lágrimas se perca." Muitos de nós daríamos testemunho com gosto de que à fé de nossos pais devemos tudo o que temos e tudo o que possamos chegar a ser.
- Há os que são salvos pela fé dos que os amam. Quando H. G. Wells estava recém casado, e o êxito lhe oferecia novas tentações, disse:
"Era suficiente para mim saber que atrás das portas de meu lar dormia alguém tão doce e puro que me era impossível pensar em aparecer diante dela sujo, ébrio ou envilecido."
Muitos de nós cairíamos em tentação se não fora porque não poderíamos suportar a dor e a pena nos olhos de outros.
Na estrutura mesma da vida e do amor – bendito seja Deus – estão
as influências preciosas que salvam os homens.
HÓSPEDE DE UM INDIVÍDUO DESPREZADO
Aqui nos encontramos com o chamado de Mateus (conforme Mat. 9:9-13). De todas as pessoas na Palestina os cobradores de impostos eram os mais
odiados. Neste momento a Palestina era um país sob a soberania dos romanos. Os cobradores de impostos estavam a serviço do governo romano; e portanto, eram vistos como quintas-colunas, traidores e renegados. O sistema impositivo se prestava a abusos. O costume
romano era dar em concessão o pagamento de impostos.
Assinalavam um distrito determinado e vendiam o direito a cobrar os impostos ao melhor negociador. Estabelecia-se um montante e se o comprador cobria esta cifra no final do ano estava autorizado a reter todo o resto que pudesse obter do povo; e como não havia jornais nem telégrafos nem nenhuma forma de fazer anúncios públicos que chegassem aos ouvidos de todos, as pessoas não sabiam realmente quanto tinham que pagar. Havia um imposto de recenseamento que todo varão entre os 14 e os 65 anos e toda mulher entre os 12 e os 65 anos tinham que pagar pelo simples privilégio de existir. Havia um imposto sobre a terra que consistia em um décimo de todas as colheitas, e um quinto do vinho e do azeite. Podia ser pago em espécie ou em dinheiro. Havia um imposto às rendas que consistia em um por cento dos ganhos de um homem. Nestes impostos não havia muito lugar para a extorsão.
Em segundo lugar se pagava por todo tipo de tarefas: por utilizar os caminhos principais, os portos e os mercados. Pagava-se por um carro,
por cada uma de suas rodas e pelo animal que o puxava. Existiam impostos sobre as vendas sobre certos artigos, e direitos de importação e
exportação. Um cobrador de impostos podia deter um homem no caminho, fazê-lo desempacotar e cobrar o que quisesse. Se o homem não podia pagar, às vezes o cobrador de impostos oferecia-lhe empréstimo
em dinheiro com interesses exorbitantes com o qual o tinha mais sob suas garras. Os cobradores de impostos ou publicanos eram classificados no mesmo nível dos ladrões e assassinos. Não lhes era permitido entrar na sinagoga. Um escritor romano nos conta que uma vez viu um
monumento a um cobrador de impostos honrado. Isto demonstra quão estranho era o caso de um publicano honrado. Mateus era assim e Jesus o escolheu como apóstolo.
- A primeira coisa que Mateus fez foi convidar Jesus a uma festa
- podia fazê-lo bem – e a todos seus companheiros e desprezados amigos para conhecê-lo. O primeiro sentimento de Mateus foi compartilhar o
maravilhoso que tinha encontrado. Disse João Wesley: "Nenhum homem
foi ao céu sozinho; deve encontrar amigos ou fazer-se amigo deles." É um dever cristão compartilhar a bênção que encontramos.
- Os escribas e fariseus não estiveram de acordo. Os fariseus – os separados – não podiam permitir sequer que alguém parte de sua túnica
tocasse a um homem como Mateus. Jesus lhes deu a resposta perfeita. Uma vez Epicteto chamou a seu ensino "a medicina da salvação". Jesus declarou que só os doentes precisam de médico; e gente como Mateus e seus amigos eram os que mais o necessitavam.
Seria bom olhar ao pecador como um doente e não como um criminoso; e olhar ao homem que se equivocou não como a alguém que deve ser rechaçado e condenado mas sim como a alguém que necessita
amor e ajuda para encontrar o caminho correto.
O GRUPO FELIZ
O que surpreendia e chocava os escribas e fariseus era a normalidade dos seguidores do Jesus.
Collie Knox nos conta a respeito de um capelão muito querido que lhe disse uma vez: "Moço, não faça uma agonia de sua religião." Dizia— se que Burns era açoitado por sua religião em lugar de ser ajudado. Os
judeus ortodoxos tinham a idéia – que ainda não morreu totalmente – de que um homem não era religioso se não estava incômodo. Tinham sistematizado sua observância religiosa. Jejuavam na segunda-feira e na
quinta-feira; e muitas vezes se branqueavam o rosto para que ninguém duvidasse de que o estavam fazendo. Em realidade, o jejum não era tão sério porque durava do amanhecer até o entardecer e depois desta hora se
podia comer. O que queriam era que Deus prestasse atenção ao que jejuava. Muitas vezes pensavam nisto como um sacrifício. Ao fazê-lo um homem estava oferecendo, a Deus em essência, nada menos que sua carne. Também se sistematizou a oração. Orava-se às doze do dia, às três
e às seis da tarde.
Jesus se opunha a tudo o que fosse religião regulamentada. Utilizou uma imagem vívida. Na Palestina quando duas pessoas jovens se casavam não viajavam para a lua-de-mel; ficavam em sua casa e deixavam a casa aberta por uma semana. Vestiam-se com suas melhores roupas, às vezes até colocavam coroas; por uma semana eram rei e rainha e sua palavra era lei. Não voltariam a ter outra semana igual em suas sacrificadas vidas. Os convidados compartilhavam essa semana festiva eram chamados os filhos do tálamo.
- É extremamente sugestivo que Jesus mais de uma vez assemelhe a vida cristã a uma festa de bodas. A alegria é uma característica primordialmente cristã. Um estudante dizia a respeito de uma famosa professora americana: "Fazia-me sentir como se me banhassem os raios do Sol." Muita gente pensa no cristianismo como algo que os obriga a fazer coisas que não querem fazer e que lhes impede de fazer o que desejam. A risada se converteu em um pecado em vez de – como o disse um famoso filósofo – "uma glória repentina".
- Mas ao mesmo tempo Jesus sabia que chegaria o momento em que o noivo teria que partir. A morte não o pegou de surpresa. Via a cruz
diante de si; mas até no caminho em direção a ela conhecia essa alegria que ninguém pode tirar, porque é a alegria da presença de Deus.
A NOVA IDÉIA
Nas pessoas religiosas há uma espécie de paixão pelo antigo. Nada se move mais devagar que a Igreja. O problema com os fariseus era que toda a aparência religiosa de Jesus era tão chamativamente nova que
simplesmente não podiam habituar-se a ela. A mente perde logo a qualidade da elasticidade e deixa de aceitar novas idéias.
Jesus utilizou duas ilustrações. Disse: “Ninguém tira um pedaço de veste nova e o põe em veste velha...” O tecido novo forte só fará que o
velho se rompa mais. Na Palestina se usavam odres de pele. Quando
ficava o vinho novo neles, fermentava e produzia gás. Se o odre era novo tinha certa elasticidade e cedia à pressão; mas se era velho a pele se secava e endurecia e podia romper-se. Jesus disse: "Não deixem que suas mentes se convertam em odres velhos. O povo diz que o vinho velho é o melhor. Pode ser que o seja em seu momento, mas esquecem que é um engano rechaçar o novo, porque chegará o dia em que se estacionará e se converterá no melhor." Toda a passagem mostra a Jesus condenando a mente fechada e pedindo aos homens que não rechacem as novas idéias.
- Nunca devemos ter medo de pensar com ousadia. Se existir o Espírito Santo, Deus nos está guiando sempre para novas verdades.
Fosdick pergunta: "Como progrediria a medicina se os médicos se
restringissem a drogas, métodos e técnicas de mais de trezentos anos?" E entretanto, nossas normas de ortodoxia ainda são mais velhas. O homem que tem algo novo sempre tem que lutar.
Galileo foi famoso como herege quando sustentou que o mundo se movia ao redor do Sol. Lister teve que lutar para que suas técnicas anti— sépticas fossem utilizadas nas operações cirúrgicas. Simpson lutou
contra a oposição ao emprego benéfico do clorofórmio. Tenhamos claro que quando nos ofendem as novas idéias estão demonstrando simplesmente que nossas mentes já estão velhas e perderam sua
elasticidade. Nunca evitemos a aventura do pensamento.
- Nunca devemos temer os métodos novos. Que uma coisa sempre foi feita pode ser a melhor razão para deixar de fazê-la. Que algo nunca foi feito pode ser a melhor razão para prová-lo. Nenhuma empresa
poderia subsistir com métodos gastos – e entretanto, a Igreja insiste neles. Qualquer negócio que tivesse perdido tantos clientes como a Igreja perdeu teria que ser renovado faz muito – mas a Igreja rechaça tudo o
que é novo.
Uma vez, em uma viagem ao redor do mundo Rudyard Kipling viu o General Booth subindo ao navio. Ele o fez ao compasso de pandeiro, o
que ofendia ao espírito ortodoxo do Kipling. Kipling chegou a conhecer o general e lhe disse o muito que lhe desgostava o pandeiro e coisas pelo
estilo. Booth o olhou: "Jovem", disse-lhe, "se pensasse que poderia ganhar mais uma alma para Cristo parado sobre minha cabeça e agitando uma pandeiro com os pés, aprenderia a fazê-lo."
Há um conservadorismo sábio e outro néscio. Tomemos cuidado de não ser em pensamento e ação reacionários obstinados quando teríamos
que ser, como cristãos, graciosos aventureiros.
O Evangelho em Carne e Osso
A exigência dos antigos paradigmas
Paradigmas são conceitos e atitudes pré-estabelecidos que determinam – e são determinados por - o modo de pensar e agir das pessoas numa sociedade. Na maioria das vezes nem se percebe como são estabelecidos, apenas vão sendo repetidos. Mesmo quando há um registro básico sobre as regras a serem seguidas, é comum encontrar variações, adaptações e ênfases na prática daqueles que o seguem.
Jesus já havia quebrado o paradigma que dizia que ele não deveria estar com os publicanos, mas ainda era cobrado pelo paradigma que determinava o comportamento geral de mestres religiosos.
As diversas linhas religiosas da época – como os fariseus, os seguidores de João Batista e outros - tinham como costume generalizado a austeridade, o ascetismo, as regras rígidas e era comum que jejuassem 2 a 3 dias por semana, geralmente com mostras de desgaste físico para serem respeitados pelas pessoas. Havia uma ênfase na tristeza e no pesar, talvez fosse um modo de mostrar inconformismo com a situação da época e se mostrar à espera de tempos melhores. É claro que cada linha religiosa tinha suas especificações quanto às tais regras, mas em geral mostravam esse paradigma.
Em lugar disso, Jesus – que já era reconhecido como mais um mestre - se mostrava feliz, comendo e bebendo com pecadores. Isso não era atitude de um mestre religioso, de acordo com o paradigma geral da época.
Acredito que ainda hoje Jesus seria mal visto por muitos cristãos pelo modo como se comportava socialmente. As religiões atuais e principalmente os vários ramos do cristianismo ainda mantêm o paradigma dos fariseus daquela época, enfatizando restrições que comprovem sacrifício e comparando e julgando os próprios religiosos em buscas de prova de sua seriedade.
O significado perdido dos paradigmas
Uma característica de muitos paradigmas religiosos é que eles perdem o sentido conforme o tempo passa e se mantêm apenas por costume. Geralmente acabam sendo entendidos mais como prova de abnegação e até sacrifício pela religião.
O jejum era realmente uma atitude religiosa ordenada pelo Velho Testamento para ocasiões específicas, como o dia da expiação (Lv
Mas ainda que soubessem que se tratava de uma atitude que demonstrava tristeza e pesar com relação a alguma situação específica, não eram capazes de notar que uma nova situação se fazia presente: o Messias e a Boa Nova do Evangelho estavam presentes.
Jesus trazia a figura do noivo e do casamento com seu povo – figura muito usada no Velho Testamento para se referir à comunhão do povo com Deus - os discípulos eram os amigos do noivo, e isso era motivo de felicidade. Cumpriam-se profecias como a de Isaías 54:4-10.
Entretanto, Jesus não estava abolindo o jejum, mas dando-lhe seu correto significado: a tristeza e o pesar; isso seria sentido pelos amigos do noivo na ocasião de sua morte, aí o jejum faria sentido.
Vemos aqui a diferença entre os dois paradigmas: o primeiro leva à tristeza e à obrigação; o segundo leva à alegria e à comunhão. Somos servos ou amigos de Jesus (conforme Jo
A exigência dos novos paradigmas
Muitas religiões e religiosos carregam consigo antigos paradigmas que nem sabem bem de onde vieram, e acabam tentando apenas inserir Jesus dentro desses paradigmas, chamando isso de cristianismo e considerando-o melhor apenas por ser considerado mais “pesado”, como se seu valor estivesse no auto-sacrifício. Mas isso seria como cortar um pedaço de roupa nova para remendar uma velha, o que estragaria as duas, pois um pano novo seria cortado para remendar um velho e, por não estar desgastado, rasgaria o velho por ser mais forte.
Ele usa também a figura do vinho novo em odres novos. Os odres eram recipientes de couro de animal, eles expandiam conforme o vinho era fermentado, tomando sua forma e também o contendo, de maneira que, quando velho, já não podia se ajustar à forma do vinho novo e nem se expandir de acordo com sua fermentação, por isso, colocar vinho novo em odre velho era romper o odre e derramar o vinho.
O paradigma antigo (baseado na obrigação e na tristeza), que mesmo igrejas cristãs insistem em manter, não pode receber o evangelho das boas novas (da alegria e comunhão).
Também uma nova modalidade tem surgido em nosso tempo: odres novos recebendo vinho velho. São igrejas que são muito inovadoras em suas características externas, mas que carregam em seu conteúdo o velho vinho dos antigos paradigmas.
Quem se acostumou com o vinho velho não quer nem experimentar o vinho novo, pois se acostumou com o antigo e fica com ele até se acabar... mas o que fará depois?.
Vinho novo não significa qualquer novidade de vento de doutrina que possa surgir (conforme Ef
E é esse “vinho novo” que deve determinar a forma e o tamanho de nossos odres, seja a estrutura de nossa igreja, seja nossa própria vida.
Quantas pessoas e igrejas procuram no evangelho apenas o que interessa e, assim, tentam apenas remendar suas velhas vidas e estruturas com alguns pedaços da Boa Nova?
Notas de Estudos jw.org
Dicionário
Como
assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.
Discípulos
Discípulos O conceito de discípulo — aquele que aprende de um mestre — surgiu no judaísmo do Segundo Templo. De fato, no Antigo Testamento a palavra só aparece uma vez (1Cr Nos evangelhos, o termo indica a pessoa chamada por Jesus (Mc
Os discípulos de Jesus são conhecidos pelo amor existente entre eles (Jo
Mesmo que tanto os apóstolos como o grupo dos setenta e dois (Mt
E. Best, Disciples and Discipleship, Edimburgo 1986; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Nova York 1981; J. J. Vicent, Disciple and Lord, Sheffield 1976; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; J. Dupont, El Mensaje de las Bienaventuranzas, Estella 81993; J. Zumstein, Mateo, el teólogo, Estella 31993.
Então
advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.
Fariseus
Separados. Formavam os fariseus a mais importante das escolas judaicas, de caráter religioso, que funcionaram, depois que, 150 anos antes do nascimento de Cristo, mais ou menos, o espírito de profecia já tinha deixado de existir. Receberam aquele nome porque eles, na sua vida, separavam-se de todos os outros judeus, aspirando a mais do que uma simples santidade e exato cumprimento de deveres religiosos: mas a sua separação consistia principalmente em certas distinções a respeito do alimento e de atos rituais. A maior parte das vezes isso era apenas exterioridade religiosa, sem profundeza de religião (MtUma das três seitas judaicas descritas por Josefo, historiador judeu do século I (as outras duas são os saduceus e os essênios). Provavelmente não mais do que 5 a 10% de todos os judeus pertenciam a esse grupo, o qual era uma mistura de partido político e facção religiosa. É provável que o nome signifique “separatistas” e fosse aplicado a um movimento que cresceu no tempo dos Macabeus, composto de líderes religiosos e estudantes da Lei que tentavam criar uma “cerca” em torno da Torá — um bem elaborado sistema de legislação oral e de interpretações que capacitaria os judeus fiéis a obedecer e aplicar os mandamentos de Deus em todas as áreas da vida. Originalmente reformadores piedosos, eram bem respeitados pelos judeus comuns, menos piedosos, apesar de às vezes os fariseus os criticarem por não serem suficientemente escrupulosos em guardar a Lei. Diferentemente dos saduceus, eles observavam Roma como um governo ilegítimo e opressor que impedia Israel de receber as bênçãos divinamente ordenadas de paz e liberdade na Terra. De maneira alguma eram todos hipócritas, como os cristãos geralmente supõem erroneamente. A tradição talmúdica descrevia sete categorias de fariseus, relacionadas de acordo com a motivação para o comportamento, e somente um grupo dos sete tinha fama de agir sem escrúpulo.
No evangelho de Marcos, alguns fariseus perguntaram a Jesus por que Ele comia com cobradores de impostos e pecadores (Mc
2) e os impostos (12:13).
Mateus repete todas essas referências, mas reforça a animosidade, pois acrescenta vários outros eventos e mantém sua posição de antagonismo para com os líderes judaicos. Os fariseus que estavam presentes questionaram o ministério e o batismo de João Batista (Mt
24) e identificaram-se com os lavradores ímpios da parábola (21:45). Um deles, doutor da lei, questionou Jesus sobre qual era o maior mandamento (22:34,35). Cristo os acusou de toda sorte de hipocrisia, em seu mais longo discurso de acusação nos evangelhos (Mt 23), e eles solicitaram a Pilatos que lhes desse autorização para colocar guardas no túmulo de Jesus (27:52).
Lucas difere de Mateus e Marcos em várias passagens. Algumas de suas referências aos fariseus são também negativas. Contrapuseram-se à afirmação de Jesus de ter poder para perdoar pecados (Lc
14) e disseram a Cristo que repreendesse seus seguidores, quando o aclamaram rei (19:39). A parábola de Jesus sobre o fariseu e o publicano chocou a audiência, porque o popular líder judeu não foi justificado e sim o notório empregado do governo imperialista romano (18:10-14). Por outro lado, Lucas foi o único evangelista que incluiu numerosos textos que retratam os fariseus de forma mais positiva, muitas vezes no contexto da comunhão com Jesus. Simão convidou Cristo para jantar em sua casa, mas foi Jesus quem usou a ocasião para criticar sua hospitalidade (7:36-50). Lucas
João assemelha-se mais a Mateus, pois retrata os fariseus como extremamente hostis a Jesus. Ele enviaram os guardas do Templo numa tentativa fracassada de prendê-lo (Jo
19) e fizeram parte do grupo que foi ao Jardim Getsêmani para prendê-lo (18:3). O medo em relação aos fariseus impediu alguns judeus que creram em Jesus de confessar isso publicamente (12:42). Por outro lado, pelo menos um dos mais proeminentes deles apareceu sob uma perspectiva mais positiva — Nicodemos (3:1), que, apesar de inicialmente não entender a afirmação de Cristo sobre o novo nascimento (vv. 3,4), tempos depois levantou-se em defesa de Jesus (7:50,51) e ajudou José de Arimatéia a sepultar Cristo (19:39). Há também outros textos mais brandos que envolvem os fariseus, como a discussão sobre a identidade do Batista (1:
24) e o registro de que Jesus batizava mais pessoas do que João (4:1).
Como no evangelho de Lucas, o livro de Atos alterna referências positivas e negativas. Um importante membro da suprema corte judaica, Gamaliel, saiu em defesa dos apóstolos. Alguns fariseus tornaram-se cristãos, mas erroneamente pensavam que os novos convertidos entre os gentios eram obrigados a obedecer à Lei mosaica (At
Fariseus (do hebreu parush, divisão, separação). – A tradição constituía parte importante da teologia dos judeus. Consistia numa compilação das interpretações sucessivamente dadas ao sentido das Escrituras e tornadas artigos de dogma. Constituía, entre os doutores, assunto de discussões intermináveis, as mais das vezes sobre simples questões de palavras ou de formas, no gênero das disputas teológicas e das sutilezas da escolástica da Idade Média. Daí nasceram diferentes seitas, cada uma das quais pretendia ter o monopólio da verdade, detestando-se umas às outras, como sói acontecer. [...] Tomavam parte ativa nas controvérsias religiosas. Servis cumpridores das práticas exteriores do culto e das cerimônias; cheios de um zelo ardente de proselitismo, inimigos dos inovadores, afetavam grande severidade de princípios; mas, sob as aparências de meticulosa devoção, ocultavam costumes dissolutos, muito orgulho e, acima de tudo, excessiva ânsia de dominação. Tinham a religião mais como meio de chegarem a seus fins, do que como objeto de fé sincera. Da virtude nada possuíam, além das exterioridades e da ostentação; entretanto, por umas e outras, exerciam grande influência sobre o povo, a cujos olhos passavam por santas criaturas. Daí o serem muito poderosos em Jerusalém.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•
Fariseus eram os seguidores de uma das mais influentes seitas do Judaísmo. Demonstravam grande zelo pelas suas tradições teológicas, cumpriam meticulosamente as práticas exteriores do culto e das cerimônias estatuídas pelo rabinismo, dando, assim, a impressão de serem muito devotos e fiéis observadores dos princípios religiosos que defendiam. Na realidade, porém, sob esse simulacro de virtudes, ocultavam costumes dissolutos, mesquinhez, secura de coração e sobretudo muito orgulho.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Parábolas evangélicas: à luz do Espiritismo• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Parábola do fariseu e do publicano
[...] indivíduos que, conquanto pertençam a esta ou àquela igreja, não pautam seus atos pela doutrina que dizem esposar, só guardam a aparência de virtuosos e, nessas condições, não podem exercer nenhuma influência benéfica naqueles que os rodeiam.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Vós sois o sal da terra
Uma das principais seitas dos judeus; membros de uma seita judaica que ostentava, hipocritamente, grande santidade. Fig.: Fariseu: hipócrita, fingido, falso.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - Glos•
Pelas palavras fariseus e saduceus – neles empregadas, os apóstolos designavam, de um modo geral, os incrédulos. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2
Fariseu ainda é todo homem presunçoso, dogmático, exclusivo, pretenso privilegiado das forças divinas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 54
Fariseus Uma das principais seitas no judaísmo do Segundo Templo. Os dados de que dispomos acerca dos fariseus chegaram-nos, principalmente, a partir dos documentos de Qumrán, de Josefo, do Novo Testamento e dos escritos rabínicos. Os escritos de Qumrán evidenciam clara animosidade contra os fariseus, a quem qualificam de “falsos mestres”, “que caminham cegamente para a ruína” e “cujas obras não são mais do que engano” (Livro dos Hinos
Ponto de vista diferente é o de Flávio Josefo. Este se encontrava ligado aos fariseus e tinha mesmo um especial interesse em que os ocupantes romanos os aceitassem como coluna vertebral do povo judeu após a destruição do Templo em 70 d.C. Não nos estranha, portanto, que o retrato que nos apresenta seja muito favorável (Guerra 2:8,14; Ant. 13
O Novo Testamento oferece uma descrição dos fariseus diferente da apresentada por Josefo e nada favorável a eles. Especialmente o evangelho de Mateus apresenta uma forte animosidade contra eles. Se realmente seu autor foi o antigo publicano chamado Levi ou Mateus, ou se foram utilizadas tradições recolhidas por ele mesmo, explica-se essa oposição, recordando o desprezo que ele sofreu durante anos da parte daqueles “que se consideravam justos”. Jesus reconheceu (Mt
Jesus via, portanto, a especial religiosidade farisaica não como uma ajuda para chegar a Deus, mas como uma barreira para conhecê-lo (Lc
As tradições rabínicas a respeito dos fariseus se revestem de especial importância porque foram estes os predecessores dos rabinos. Acham-se recolhidas na Misná (concluída por volta de 200 d.C., embora seus materiais sejam muito anteriores), na Tosefta (escrita cerca de 250 d.C.) e nos do Talmudim, o palestino (escrito entre 400-450 d.C.) e o babilônico (escrito entre 500-600 d. C.). Dada a considerável distância de tempo entre estes materiais e o período de tempo abordado, devem ser examinados criticamente. J. Neusner ressaltou a existência de 371 tradições distintas, contidas em 655 passagens, relacionadas com os fariseus anteriores a 70 d.C. Das 371, umas 280 estão relacionadas com um fariseu chamado Hillel (séc. I a.C.). A escola a ele vinculada, e oposta à de Shamai, converter-se-ia na corrente dominante do farisaísmo (e do judaísmo) nos finais do séc. I d.C.
As fontes rabínicas coincidem substancialmente com o Novo Testamento e com Josefo (não tanto com Qumrán), embora nos proporcionem mais dados quanto aos personagens-chave do movimento.
Também nos transmitiram críticas dirigidas aos fariseus semelhantes às pronunciadas por Jesus. O Talmude (Sota 22b; TJ Berajot
- 14b) fala de sete classes de fariseus das quais somente duas eram boas, enquanto as outras cinco eram constituídas por hipócritas. Entre estes, estavam os fariseus que “colocavam os mandamentos nas costas” (TJ Bejarot 14b), o que recorda a acusação de Jesus de que amarravam cargas nas costas das pessoas, mas nem com um dedo eles queriam tocá-las (Mt
L. Finkelstein, The Pharisees, 2 vols., Filadélfia 1946; Schürer, o. c.; J. Neusner, The Rabbinic Traditions About the Pharisees Before 70, 3 vols., Leiden 1971; Idem, Judaism in the Beginning of Christianity, Londres 1984; Idem, From Politics to Piety: The Emergence of Rabbinic Judaism, Nova York 1979, p. 81; J. Bowker, Jesus and the Pharisees, Cambridge 1973; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, Los esenios...; Idem, Los Documentos del Mar Muerto...; Idem, El judeo-cristianismo...; H. Maccoby, Judaism in the first century, Londres 1989; E. E. Urbach, o. c.; A. Saldarini, o. c.; P. Lenhardt e m. Collin, La Torá oral de los fariseos, Estella 1991; D. de la Maisonneuve, Parábolas rabínicas, Estella 1985.
Jejuar
verbo intransitivo Abster-se de comer tanto como nos dias regulares.Cumprir o preceito religioso do jejum.
Figurado Abster-se de alguma coisa; não a saber.
João
Nome Hebraico - Significado: Graça divina.Graça ou favor de Deus. – Aparece, também,em outros lugares com a forma de Joanã. Um parente do sumo sacerdote Anás. Juntamente com Anás e Caifás ele fez inquirições a respeito do ensino dos apóstolos Pedro e João e da cura do coxo (At
Felizmente, temos considerável informação acerca do discípulo chamado João. Marcos diz-nos que ele era irmão de Tiago, filho de Zebedeu (Mc
Alguns eruditos especulam que a mãe de João era Salomé, que assistiu a crucificação de Jesus (Mc
Jesus encontrou a João e a seu irmão Tiago consertando as redes junto ao mar da Galiléia. Ordenou-lhes que se fizessem ao largo e lançassem as redes. arrastaram um enorme quantidade de peixes – milagre que os convenceram do poder de Jesus. “E, arrastando eles os barcos sobre a praia, deixando tudo, o seguiram” (Lc
João parece ter sido um jovem impulsivo. Logo depois que ele e Tiago entraram para o círculo íntimo dos discípulos de Jesus, o Mestre os apelidou de “filhos do trovão” (Mc
Muitas vezes João deixou transparecer suas emoções nas conversas com Jesus. Certa ocasião ele ficou transtornado porque alguém mais estava servindo em nome de Jesus. “E nós lho proibimos”, disse ele a Jesus, “porque não seguia conosco” (Mc
Mas a ousadia de João foi-lhe vantajosa na hora da morte e da ressurreição de Jesus. Jo
Se João escreveu, deveras, o quarto Evangelhos, as cartas de João e o Apocalipse, ele escreveu mais texto do NT do que qualquer dos demais apóstolos. Não temos motivo para duvidar de que esses livros não são de sua autoria.
Diz a tradição que ele cuidou da mãe de Jesus enquanto pastoreou a congregação em Éfeso, e que ela morreu ali. Preso, foi levado a Roma e exilado na 1lha de Patmos. Acredita-se que ele viveu até avançada idade, e seu corpo foi devolvido a Éfeso para sepultamento
1. Veja João, o apóstolo.
2. Veja João Batista.
3. Pai de Simão Pedro e de André (chamado de Jonas em algumas traduções: Mt
4. João, um parente do sumo sacerdote Anás; é mencionado apenas em Atos 6. Era um dos anciãos e líderes diante dos quais os apóstolos Pedro e João foram levados para serem interrogados. A pregação deles começava a aborrecer profundamente os líderes e por isso tentaram silenciá-los. Os apóstolos disseram que eram obrigados a obedecer a Deus e não aos homens (v. 19). Finalmente, sentindo o peso da opinião pública, os anciãos decidiram libertar os dois. P.D.G.
João
1) O Batista: V. JOÃO BATISTA.
2) Pai do apóstolo Pedro (Jo
3) O evangelista e apóstolo: V. JOÃO, APÓSTOLO.
4) João Marcos: V. MARCOS, JOÃO.
João A) Evangelho de João
1. Autoria e datação. O primeiro que relacionou o Quarto Evangelho a João, o filho de Zebedeu, parece ter sido Irineu (Adv. Haer, 3,1,1), citado por Eusébio (HE 5:8,4), o qual menciona Policarpo como fonte de sua opinião. Sem dúvida, o testamento reveste-se de certa importância, mas não deixa de apresentar inconvenientes. Assim, é estranho que outra literatura relacionada com Éfeso (a Epístola de Inácio aos Efésios, por exemplo) omita a suposta relação entre o apóstolo João e esta cidade. Também é possível que Irineu tenha-se confundido quanto à notícia que recebeu de Policarpo, já que destaca que Papias foi ouvinte de João e companheiro de Policarpo (Adv. Haer, 5,33,4). No entanto, conforme o testemunho de Eusébio (HE 3:93,33), Papias foi, na realidade, ouvinte de João, o presbítero — que ainda vivia nos tempos de Papias (HE 3.39,4) — e não do apóstolo. Fica, pois, a possibilidade de que esse João foi o mesmo ao qual Policarpo se referiu.
Outras referências a uma autoria de João, o apóstolo, em fontes cristãs são muito tardias ou lendárias para serem questionadas, seja o caso de Clemente de Alexandria, transmitido por Eusébio (HE 6:14,17) ou o do Cânon de Muratori (c. 180-200). É certo que a tradição existia em meados do séc. II, mas não parece de todo concludente. Quanto à evidência interna, o evangelho reúne referências que podemos dividir nas relativas à redação e nas relacionadas com o discípulo amado (13
As notícias recolhidas em 21:20 e 21:24 poderiam identificar o redator inicial com o discípulo amado ou talvez com a fonte principal das tradições recolhidas nele, porém, uma vez mais, fica obscuro se esta é uma referência a João, o apóstolo.
Em nenhum momento o evangelho distingue o discípulo amado por nome nem tampouco o apóstolo João. E se na Última Ceia só estiveram presentes os Doze, obviamente o discípulo amado teria de ser um deles; tal dado, contudo, ainda não é seguro. Apesar de tudo, não se pode negar, de maneira dogmática, a possibilidade de o discípulo amado ser João, o apóstolo, e até mesmo existem alguns argumentos que favorecem essa possibilidade. Pode-se resumi-los da seguinte maneira:
1. A descrição do ministério galileu tem uma enorme importância em João, a ponto de a própria palavra “Galiléia” aparecer mais vezes neste evangelho do que nos outros (ver especialmente: 7,1-9).
2. Cafarnaum recebe uma ênfase muito especial (2,12; 4,12; 6,15), em contraste com o que os outros evangelhos designam o lugar de origem de Jesus (Mt
3. O evangelho de João refere-se também ao ministério de Jesus na Samaria (c.4), o que é natural, levando-se em conta a relação de João, o de Zebedeu, com a evangelização judeu-cristã da Samaria (At
4. João fazia parte do grupo de três (Pedro, Tiago e João) mais íntimo de Jesus. É, pois, um tanto estranho que um discípulo tão próximo a Jesus, como o discípulo amado — e não se tratando de João —, não apareça sequer mencionado em outras fontes.
5. As descrições da Jerusalém anterior ao ano 70 d.C. encaixam-se com o que sabemos da permanência de João nessa cidade, depois de Pentecostes. De fato, os dados fornecidos por At
6. João é um dos dirigentes judeu-cristãos que teve contato com a diáspora, assim como Pedro e Tiago (Jc 1:1; 1Pe
7. O evangelho de João procede de uma testemunha que se apresenta como ocular.
8. O vocabulário e o estilo do Quarto Evangelho destacam uma pessoa cuja primeira língua era o aramaico e que escrevia em grego correto, porém cheio de aramaísmo.
9. O pano de fundo social de João, o de Zebedeu, encaixa-se perfeitamente com o que se esperaria de um “conhecido do Sumo Sacerdote” (Jo
Não sendo, pois, João, o de Zebedeu, o autor do evangelho (e pensamos que a evidência a favor dessa possibilidade não é pequena), teríamos de ligá-lo com algum discípulo mais próximo a Jesus (como os mencionados em At
Em relação à datação do quarto evangelho, não se duvida porque o consenso tem sido quase unânime nas últimas décadas. Geralmente, os críticos conservadores datavam a obra em torno do final do séc. I ou início do séc. II, enquanto os radicais — como Baur — situavam-na por volta de 170 d.C. Um dos argumentos utilizados como justificativa dessa postura era ler em Jo
Apesar dessas conclusões, C. H. Dodd sustentou a opinião em voga, alegando que Jo
O certo é que atualmente se reconhece a existência de razões muito sólidas para defender uma datação da redação do evangelho anterior a 70 d.C. São elas:
1. A cristologia muito primitiva (ver Mensagem).
2. O pano de fundo que, como já advertiu Dodd, só se encaixa no mundo judeu-palestino anterior a 70 d.C.
3. A existência de medidas de pressão contra os cristãos antes do ano 70 d.C.: as referências contidas em Lc
4. A ausência de referências aos pagãos.
5. A importância dos saduceus no evangelho.
6. A ausência de referências à destruição do templo.
7. A anterioridade ao ano 70 d.C. dos detalhes topográficos rigorosamente exatos.
2. Estrutura e Mensagem. O propósito do evangelho de João é claramente determinado em 20:31: levar a todos os povos a fé em Jesus como messias e Filho de Deus, a fim de que, por essa fé, obtenham a vida. O evangelho está dividido em duas partes principais, precedidas por um prólogo (1,1-18) e seguidas por um epílogo (c. 21).
A primeira parte (1,19-12,50) ou o “Livro dos Sinais”, segundo C. H. Dodd, apresenta uma seleção dos milagres — sinais ou signos — de Jesus.
A segunda parte (13
Três são os aspectos especialmente centrais na mensagem de João.
Em primeiro lugar, a revelação de Deus através de seu Filho Jesus (1,18). Evidentemente, a cristologia desse evangelho é muito primitiva e assim Jesus aparece como “profeta e rei” (6,14ss.); “profeta e messias” (7,40-42); “profeta” (4,19; 9,17); “messias” (4,25); “Filho do homem” (5,27) e “Mestre da parte de Deus” (3,2). Sem súvida, do mesmo modo que Q, onde Jesus se refere a si mesmo como a Sabedoria, neste evangelho enfatiza-se que o Filho é, pela filiação, igual a Deus (Jo
É o próprio Deus que se aproxima, revela e salva em Jesus, já que este é o “Eu sou” que apareceu a Moisés (Ex
O segundo aspecto essencial da mensagem joanina é que em Jesus não somente vemos Deus revelado, mas também encontramos a salvação. Todo aquele que crê em Jesus alcança a vida eterna (3,16), tem a salvação e passa da morte à vida (5,24). E a fé é uma condição tão essencial que os sinais pretendem, fundamentalmente, levar as pessoas a uma fé que as salve. De fato, crer em Jesus é a única “obra” que se espera que o ser humano realize para obter a salvação (Jo
Partindo-se dessas posturas existenciais, dessa separação entre incrédulos e fiéis, pode-se entender o terceiro aspecto essencial da mensagem joanina: a criação de uma nova comunidade espiritual em torno de Jesus e sob a direção do Espírito Santo, o Consolador. Só se pode chegar a Deus por um caminho, o único: Jesus (14,6). Só se pode dar frutos unido à videira verdadeira: Jesus (Jo
C. H. Dodd, Interpretation...; Idem, Historical tradition...; R. E. Brown, Evangelio según san Juan, 2 vols., Madri 1975; Idem, La comunidad del discípulo amado, Salamanca 1983; f. Manns, L’Evangile de Jean, Jerusalém 1991; J. A. T. Robinson, Redating...; Idem, The Priority...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; R. Bultmann, The Gospel of John, Filadélfia 1971; C. K. Barrett, The Gospel, according to St. John, Filadélfia, 1978; R. Schnackenburg, The Gospel According to St. John, 3 vols., Nova York 1980-1982; f. f. Bruce, The Gospel of John, Grand Rapids 1983; G. R. Beasley-Murray, John, Waco 1987; J. Guillet, Jesucristo em el Evangelio de Juan, Estella 51990; A. Juabert, El Evangelio según san Juan, Estella 121995.
B - João, o Apóstolo
Pescador, filho de Zebedeu, foi um dos primeiros a ser chamado por Jesus e, por este, constituído apóstolo. Junto com seu irmão Tiago e com Pedro, formava o grupo mais íntimo de discípulos e é sempre mencionado no ínicio das listas apostólicas, junto a Tiago, Pedro e André. Com o seu irmão Tiago, recebeu o apelido de Boanerges, o filho do trovão (Mc 3). Desempenhou um papel de enorme transcendência na 1greja judeu-cristã de Jerusalém (At
Tradicionalmente é identificado como João, o Evangelista, autor do quarto evangelho, e como o autor do Apocalipse.
C. H. Dodd, Interpretation...; Idem, Historical tradition...; R. E. Brown, Evangelio según san Juan, 2 vols., Madri 1975; Idem, La comunidad del discípulo amado, Salamanca 1983; f. Manns, L’Evangile de Jean, Jerusalém 1991; J. A.T. Robinson, Redating...; Idem, The Priority...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...
C - João, o Apóstolo
Tradicionalmente (desde o séc. II), tem-se identificado o autor do Quarto Evangelho com o filho de Zebedeu: João. Embora um bom número de autores modernos recusem essa hipótese, razões têm sido reconsideradas — R. A. T. Robinson, por exemplo — para possibilitar esse ponto de vista. O autor do quarto evangelho conhece mais intimamente o ministério da Galiléia e até nos dá informações sobre ele que não conhecemos através de outros evangelhos. A situação abastada dos filhos de Zebedeu — cujo pai contava com vários assalariados — permite crer que era “conhecido” do Sumo Sacerdote. Além disso, descreve com impressionante rigor a Jerusalém anterior a 70 d.C., o que é lógico em uma pessoa que foi, segundo Paulo, uma das colunas da comunidade judeu-cristã daquela cidade (Gl
C. H. Dodd, Interpretation...; Idem, Historical tradition...; R. E. Brown, Evangelio según san Juan, 2 vols. Madri 1975; Idem, La comunidad del discípulo amado, Salamanca 1983; f. Manns, L’Evangile de Jean, Jerusalém 1991; J. A. T. Robinson, Redating...; Idem, The Priority...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; R. Bultmann, The Gospel of John, Filadélfia 1971; C. K. Barrett, The Gospel according to St. John, Filadélfia 1978; R. Schnackenburg, El evangelio según san Juan, 3 vols., Barcelona
D - João, o Teólogo
Conforme alguns estudiosos, é o autor do Apocalipse e cujo túmulo estava em Éfeso. Por ser um personagem distinto de João, o evangelista (seja ou não este o filho de Zebedeu), é possível que tenha emigrado para a Ásia Menor, ao eclodir a revolta de 66-73 d.C. contra Roma. Sua obra é, portanto, anterior a 70 d.C. e constitui uma valiosa fonte para estudo da teologia judeu-cristã da época.
K. Stendhal, The Scrolls...; C. Vidal Manzanares, De Pentecostés...; C. H. Dodd, Interpretation...; Idem, Historical tradition...; R.E. Brown, Evangelio según san Juan, 2 vols., Madri 1975; Idem, La comunidad del discípulo amado, Salamanca 1983; f. Manns, L’Evangile de Jean, Jerusalém 1991; J. A. T. Robinson, Redating...; Idem, The Priority...; f. f. Ramos, Evangelio según San Juan, Estella 1989.
Vezar
verbo transitivo direto e pronominal Passar a ter vezo; adquirir certo hábito e/ou costume; acostumar-se.Etimologia (origem da palavra vezar). A + vezo + ar.
verbo transitivo direto [Popular] Conseguir ou tomar a posse de; passar a possuir (alguma coisa).
Etimologia (origem da palavra vezar). Vezo + ar.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
δέησις
(G1162)
ἐσθίω
(G2068)
fortalecido por uma palavra primária
- comer
- comer (consumir) uma coisa
- ingerir, comer uma refeição
metáf. devorar, consumir
Ἰωάννης
(G2491)
de origem hebraica 3110
João = “Jeová é um doador gracioso”
João Batista era filho de Zacarias e Elisabete, e o precussor de Cristo. Por ordem de Herodes Antipas, foi lançado na prisão e mais tarde decapitado.
João, o apóstolo, escritor do quarto evangelho, filho de Zebedeu e Salomé, irmão de Tiago. É aquele discípulo (sem menção do nome) chamado no quarto evangelho de “o discípulo amado” de Jesus. De acordo com a opinião tradicional, é o autor do Apocalipse.
João, cognominado Marcos, companheiro de Barnabé e Paulo At 12:12.
João, um membro do Sinédrio At 4:6.
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
μαθητής
(G3101)
de 3129; TDNT - 4:415,552; n m
- aprendiz, pupilo, aluno, discípulo
νηστεύω
(G3522)
de 3523; TDNT - 4:924,632; v
- abster-se de comida e bebida como exercício religioso: inteiramente, se o jejum é de apenas um dia, ou por costume e opção alimentar, se por vários dias
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὁμοίως
(G3668)
de 3664; adv
- do mesmo modo, igualmente
πίνω
(G4095)
forma prolongada de
beber
figurativamente, receber na alma o que serve para refrescar, fortalecer e nutrir para a vida eterna
ποιέω
(G4160)
aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v
- fazer
- com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
- ser os autores de, a causa
- tornar pronto, preparar
- produzir, dar, brotar
- adquirir, prover algo para si mesmo
- fazer algo a partir de alguma coisa
- (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
- (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
- (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
- tornar alguém manifesto, conduzi-lo
- levar alguém a fazer algo
- fazer alguém
- ser o autor de algo (causar, realizar)
- fazer
- agir corretamente, fazer bem
- efetuar, executar
- fazer algo a alguém
- fazer a alguém
- com designação de tempo: passar, gastar
- celebrar, observar
- tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
- cumprir: um promessa
πρός
(G4314)
forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep
em benefício de
em, perto, por
para, em direção a, com, com respeito a
πυκνός
(G4437)
do mesmo que 4635; adj
- grosso, denso, compacto
- em referência a tempo
- freqüentemente, recorrente
- vigorosamente, diligentemente
- muitas vezes, mais freqüentemente, freqüente
σός
(G4674)
de 4771; pron
- teu
Φαρισαῖος
(G5330)
de origem hebraica, cf 6567
- Seita que parece ter iniciado depois do exílio. Além dos livros do AT, os Fariseus reconheciam na tradição oral um padrão de fé e vida. Procuravam reconhecimento e mérito através da observância externa dos ritos e formas de piedade, tal como lavagens ceremoniais, jejuns, orações, e esmolas. Comparativamente negligentes da genuína piedade, orgulhavam-se em suas boas obras.
Mantinham de forma persistente a fé na existência de anjos bons e maus, e na vinda do Messias; e tinham esperança de que os mortos, após uma experiência preliminar de recompensa ou penalidade no Hades, seriam novamente chamados à vida por ele, e seriam recompensados, cada um de acordo com suas obras individuais. Em oposição à dominação da família Herodes e do governo romano, eles de forma decisiva sustentavam a teocracia e a causa do seu país, e tinham grande influência entre o povo comum. De acordo com Josefo, eram mais de 6000. Eram inimigos amargos de Jesus e sua causa; foram, por outro lado, duramente repreendidos por ele por causa da sua avareza, ambição, confiança vazia nas obras externas, e aparência de piedade a fim de ganhar popularidade.
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo