Enciclopédia de Atos 23:4-4
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- John MacArthur
- Barclay
- Dicionário
- Strongs
Perícope
at 23: 4
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Os que estavam a seu lado disseram: Estás injuriando o sumo sacerdote de Deus? |
ARC | E os que ali estavam disseram: Injurias o sumo sacerdote de Deus? |
TB | Os que estavam ali perguntaram: Injurias tu o sumo sacerdote de Deus? |
BGB | οἱ δὲ παρεστῶτες εἶπαν· Τὸν ἀρχιερέα τοῦ θεοῦ λοιδορεῖς; |
HD | Os que estavam ao lado dele disseram: Insultas o sumo sacerdote de Deus? |
BKJ | E os que estavam de pé, disseram: Insultas o sumo sacerdote de Deus? |
LTT | E aqueles tendo se postado junto disseram: "Ao sumo sacerdote de Deus insultas tu?" |
BJ2 | Os que estavam a seu lado observaram-lhe: "Tu insultas o sumo sacerdote de Deus?" |
VULG | Et qui astabant dixerunt : Summum sacerdotem Dei maledicis. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 23:4
Referências Cruzadas
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
- Paulo Versus o Sumo Sacerdote (Atos
23: ). Como um prisioneiro do governo romano, pondo Paulo os olhos — o verbo (cf. Atos1-5 3: ; 6.15; 10.4; 134-12 9: ) significa "olhando intensamente para" — no conselho (1), i.e., o Sinédrio, dirigiu-se aos seus membros dizendo: Varões irmãos — companheiros judeus, embora não companheiros cristãos. A seguir ele pronunciou a afirmação um pouco espantosa: até ao dia de hoje tenho an-dado diante de Deus com toda a boa consciência.14-9
O verbo andado é politeuomai, que significa literalmente "ser um cidadão, viver como um cidadão".' Finalmente, a palavra veio a ter o sentido mais geral de "viver, comportar-se, levar a vida".375
A declaração da Paulo parece querer dizer que ele sempre tinha sido sincero e cons-ciente, mesmo durante a sua violenta perseguição aos cristãos. Nós temos a afirmação do próprio apóstolo de que ele o fez "ignorantemente, na incredulidade" (1 Tm 1.13). É difícil percebermos quanto o jovem fariseu sentia que era a vontade de Deus que ele extirpasse aquilo que a seu ver era uma perigosa heresia.
No entanto, convém observar que Lenski objeta esta interpretação. Ele afirma que a frase de Paulo está relacionada somente com as acusações feitas contra ele (cf. Atos
Alexander julga que a ênfase do verbo é sobre a cidadania teocrática, e que diante de Deus deve ser traduzida como "para Deus" — "Tenho vivido como um cidadão para Deus". Ele prossegue dizendo: "Se interpretada assim, a frase "diante de nós" não é uma vaga confissão de ter agido conscientemente, antes ou depois da sua conversão, mas uma afirmação corajosa e definitiva de ter agido teocraticamente, ou seja, como um fiel mem-bro de igreja judaica, da qual eles o consideravam um apóstata".' Seguindo a mesma linha de raciocínio, Hervey diz que a frase grega significa "viver em obediência a Deus", e continua dizendo: "Paulo corajosamente afirma a sua submissão constante para com a lei de Deus, como um judeu bom e coerente (Fp
A reação à afirmação de Paulo diante do Sinédrio foi repentina e forte. O sumo sacerdote, Ananias, mandou aos que estavam junto dele que o ferissem na boca
(2). Registros seculares mostram que este Ananias era cruel e sanguinário, completa-mente indigno do seu cargo. Lenski opina que o sumo sacerdote se ressentiu da atitude calma e confiante de Paulo perante o Sinédrio. "Este sujeito, Paulo, deveria ter tremido e lisonjeado, mas, ao invés disso, ousou falar da sua boa consciência e da sua conduta irrepreensível na presença de sua majestade, o sumo sacerdote"."
A reação de Paulo foi enérgica: Deus te ferirá, parede branqueada — "desbota-da" (3). O apóstolo sempre tinha sido criticado por "perder a calma". Mas Lake e Cadbury comentam: "Esta forma de 'maldição preditiva' era considerada correta pelos rabinos com base em Deuteronômio
Os ouvintes ficaram horrorizados e disseram: Injurias o sumo sacerdote de Deus? (4) O fato de que o sumo sacerdote era considerado o representante especial de Deus (cf. Dt
Em um tom mais conciliatório, Paulo respondeu: Não sabia, irmãos, que era o sumo sacerdote (5). Lumby resume muito bem os diversos pontos de vista que foram expressos a respeito desta surpreendente afirmação do apóstolo, dizendo: "Alguns pensam que pode ter sido verdade que Paulo, com a visão deficiente de que ele supostamente sofria, não pudesse distinguir que quem falava com ele era o sumo sacerdote; outros opinam que o sumo sacerdote não estava no seu lugar oficial de presidente da corte; ou que devido à ocasião conturbada e à recente chegada de Paulo a Jerusalém ele não tives-se sabido quem era o sumo sacerdote; ou que ele estivesse falando ironicamente, querendo dizer que os atos deste juiz tinham características tão negativas, que ninguém poderia ter suposto que ele fosse o sumo sacerdote; ou que ele quis dizer, com ouk eidein, que naquele momento não havia pensado no que estava dizendo".382 Lumby acrescenta: "Está em perfeito acordo com o caráter de Paulo acreditar que nem a sua própria deficiência física nem a falta das formalidades usuais, ou a falta de uma insígnia, fizeram com que ele fosse incapaz de distinguir que aquele que deu a ordem era realmente o sumo sacerdote".383 Com esta conclusão concordamos veementemente. Não pode ser inoportuno cha-mar a atenção, neste ponto, à afirmação de Lenski de que esta não era uma reunião regular do Sinédrio, no seu lugar normal de reuniões, mas que o tribuno tinha convocado os membros para que viessem até a fortaleza de Antônia.' Se este foi realmente o caso, é compreensível que o apóstolo não soubesse que era o sumo sacerdote.
Mas quando Paulo percebeu que tinha falado desta maneira com o sumo sacerdote, ele verdadeiramente desculpou-se pelo que tinha feito, ou seja, reconheceu que tinha agido mal, de forma inadvertida. Ele citou Êxodo
c. Os Fariseus Versus os Saduceus (Atos
Alguns questionaram a ética de Paulo ao fazer deste o verdadeiro assunto em ques-tão. Mas Knowling coloca o assunto na sua devida perspectiva, ao escrever: "É possível que os fariseus tivessem atraído a atenção do apóstolo através do seu protesto contra o comportamento de Ananias e da sua aceitação do pedido de desculpas... mas é igualmen-te provável que, no relato aparentemente resumido de Lucas, o apelo aos fariseus não tenha sido feito em um impulso repentino... mas tenha sido baseado em alguma manifes-tação de simpatia pelas suas palavras"." Ele também sugere: "Será que não podemos dizer que, para os fariseus, ele se tornou como um fariseu para salvar alguns, para levá-los a ver a coroa e o cumprimento da esperança na qual ele e eles eram um, na Pessoa de Jesus Cristo, a Ressurreição e a Vida?"' Barnes descreve o apóstolo dirigindo-se parti-cularmente aos fariseus neste ponto: "Irmãos, a doutrina que distingue vocês dos saduceus está em jogo... desta doutrina eu fui advogado... pelo meu zelo em levantar os argumen-tos para defendê-la... — a ressurreição do Messias — eu fui preso e agora me coloco sob a sua proteção"."
Ele obteve o resultado desejado. Os fariseus imediatamente defenderam o caso de Paulo contra os saduceus. Houve dissensão [disputa] entre os fariseus e saduceus (7).
A principal diferença na fé entre os dois grupos está claramente afirmada no versículo 8. Porque os saduceus dizem que não há ressurreição, nem anjo, nem espírito; mas os fariseus reconhecem uma e outra coisa. O uso de uma e outra coisa (ambas, no original) para três coisas tem duas possíveis explicações. Anjo e espírito podem ser supostos como uma referência à mesma coisa. Ou a palavra grega para ambas pode ser usada para mais de duas coisas (cf; 19.16). Arndt e Gingrich observam que a palavra amphoteroi algumas vezes significa "tudo, mesmo quando mais de dois elementos estão envolvidos" e traduz esta frase como "reconhecem todas essas coisas"." Moulton e Milligan fornecem evidências dos papiros para este uso.
A diferença afirmada aqui entre a fé dos fariseus e a dos saduceus é abundantemen-te confirmada por Josefo, o historiador judeu do século I. A respeito dos fariseus, ele escreve: "Eles também acreditam que as almas têm um vigor imortal em si mesmas, e que sob a terra haverá recompensas e punições, de acordo com a vida que elas tiveram, se virtuosa ou pecadora; e as últimas serão detidas em uma prisão eterna, mas as primeiras terão o poder de reviver e viver novamente".'Arespeito do que diz Josefo, Schuerer comenta: "O que está representado aqui em um estilo filosófico como a doutrina dos fariseus é meramente a doutrina judaica da retribuição e da ressurreição, já testemu-nhada no livro de Daniel (Dn
Sobre os saduceus, Josefo diz: "Eles também removem a fé na duração imortal da alma e nos castigos e nas recompensas no Hades".3" E ainda: "A doutrina dos saduceus é esta: as almas morrem com os corpos".392
Quanto ao assunto de anjo e espírito, Josefo não é específico. Mas Schuerer observa apropriadamente: "Esta açu
mação do livro de Atos, embora não confirmada por outros testemunhos, é completamente digna de confiança, e está em completo acordo com a imagem que obtemos sobre os dois grupos em outras passagens"." E acrescenta: "Não é necessária qualquer evidência de que neste assunto os fariseus também representavam a posição geral do judaísmo posterior".'
A confusão aumentou rapidamente. O relato diz: E originou-se um grande cla-mor (9) — "protestos em voz alta" — e, levantando-se os escribas da parte dos fariseus, que aparentemente compunham a maioria, contendiam ou "discutiam vee-mentemente", dizendo: Nenhum mal achamos neste homem. A frase não resista-mos a Deus não é encontrada nos primeiros manuscritos, e poderia ser omitida. Uma tradução moderna apresenta o seguinte texto: "Talvez um anjo ou espírito tenha falado com ele" (NEB).
Finalmente a dissensão ("disputa", cf.
7) tornou-se tão violenta que o tribuno (10), ou "comandante" (NASB), temendo pela vida de Paulo, mandou descer a soldadesca — lit., "exército", significando "um destacamento de soldados em serviço"' — para levá-lo de volta à fortaleza. Isto parece sugerir que a reunião do Sinédrio estava acontecendo fora desse edifício.
4. A Vida de Paulo em Perigo (Atos
O tribuno tinha temido que o seu prisioneiro pudesse ser despedaçado pelas duas facções que discutiam no Sinédrio. Mas agora surgia uma ameaça ainda mais séria à vida de Paulo.
a. Conforto (Atos
Para o seu apóstolo perturbado, Jesus disse: Tem ânimo" — "Tenha coragem!, não tenha medo!'" Então foi feita a promessa: Porque, como de mim testificaste em Jerusalém, assim importa que testifiques também em Roma. Isto representava um duplo consolo. Em primeiro lugar, Paulo teve a certeza divina de que não morreria em Jerusalém. Isto deve ter sido um grande conforto, especialmente em vista da infor-mação que ele em breve iria receber, sobre o compro contra a sua vida. Em segundo lugar, ele agora sabia que o seu desejo de visitar Roma (cf. Atos
Este versículo registra como Jesus deu a Paulo: 1. Consolo — Tem ânimo; 2. Elogio — como de mim testificaste em Jerusalém; 3. Confirmação — assim importa que testifiques também em Roma.
Sem dúvida, o apóstolo sentiu-se tentado a pensar que tinha falhado em seu teste-munho em Jerusalém, mesmo depois de ter dado o melhor de si para cooperar com os líderes cristãos judeus ali. Na verdade, enquanto estava atendendo o pedido deles é que ele foi cercado e quase morto. Mas o Senhor afirmou que o seu testemunho não tinha sido em vão. Paulo provavelmente também sentiu que o seu propósito em testemunhar em Roma estava fadado ao fracasso. Agora ele tinha recebido a garantia de que o faria. O Senhor sabia que o seu servo precisava imensamente de um apoio moral, e Ele amorosa-mente o concedeu.
b. A Conspiração (23:12-15). Enquanto o Senhor trabalhava a favor de Paulo, Sata-nás trabalhava contra ele. Mas o Senhor nunca está atrasado. Ele chegou ao homem que estava na prisão antes que se concluísse o plano contra a sua vida. No entanto, na ma-nhã seguinte, mais de quarenta judeus fizeram uma conspiração — (12) lit., "tendo feito uma conspiração" — juraram — lit., "fizeram um pronunciamento solene". Eles solenemente fizeram o seguinte juramento: "Que Deus nos amaldiçoe se nós comermos ou bebermos antes de matarmos Paulo". Isto era um fanatismo religioso desesperado, e a vida de Paulo agora corria um sério perigo.
Os conspiradores foram ter com os principais dos sacerdotes e anciãos (14). Deve-se observar que os escribas (os fariseus), que compunham o Sinédrio juntamente com os principais dos sacerdotes e os anciãos (cf. Mt
Para estes líderes impiedosos, os homens disseram: Conjuramo-nos, sob pena de maldição — literalmente, "com um pronunciamento solene nós fizemos um juramento solene", ou seja, "Nós juramos com completa solenidade". Estes homens então não come-ram nada até morrer? Edersheim mostra como era fácil que os sacerdotes absolvessem um homem de um juramento tão radical, assegurando-lhe que nenhuma punição resul-taria do seu fracasso em cumprir tal juramento".'
Os conspiradores pediram que os principais dos sacerdotes, com o conselho, ro-gassem — "informar, dar a informação"' ao tribuno (15), pedindo-lhe que trouxesse Paulo novamente no dia seguinte perante o Sinédrio, como querendo saber mais alguma coisa de seus negócios. A palavra grega para saber (ou inquirir), diaginoskein, aparece (no NT) somente aqui e em Atos
Os quarenta conspiradores planejavam assassinar Paulo quando o apóstolo estives-se passando pela área do templo, a caminho do lugar onde ocorreria a reunião do Sinédrio. Com adagas afiadas escondidas sob as suas roupas, aquele grupo de homens fanáticos e desesperados poderia ter conseguido realizar o seu intento, apesar da presença de um considerável destacamento de soldados. O fato dos principais dos sacerdotes apoiarem tal conspiração, o que poderia ter até mesmo colocado em perigo a vida do próprio tribuno, mostra quanto eles estavam determinados a livrar-se de Paulo.
- O Quiliarco (tribuno) É Informado (Atos
23: ). Um sobrinho do apóstolo ouviu acerca desta cilada (16) — lit., "emboscada". Normalmente, supõe-se que ele morasse com os seus pais em Jerusalém. Mas é possível que ele fosse um estudante de teologia, como o seu tio tinha sido em outra época, e que a sua casa estivesse em Tarso. Também tem sido dito com alguma freqüência que provavelmente os pais ricos de Paulo o deserdaram quando ele se tornou um cristão. Tudo isto é perfeitamente possível. Mas, neste caso, o sobrinho estava preocupado com a segurança do seu tio.16-22
Não sabemos como ele obteve esta informação. Edersheim sugere que o jovem era um membro da associação dos fariseus ("Chabura") e assim tomou conhecimento do complô.405 O sobrinho entrou na fortaleza — no quartel — e o anunciou a Paulo. Knowling comenta: "Evidentemente, os amigos de Paulo tinham acesso permitido a ele, e entre eles podemos também supor que o próprio Lucas estivesse incluído".' Hackett faz uma observação adicional: "Lísias pode ter sido mais indulgente, porque ele estaria assim compensando o seu erro de ter amarrado um cidadão romano".'
Paulo pediu a um dos centuriões em serviço que levasse o seu sobrinho até o coman-dante (17). Este último levou o jovem para um lado, e perguntou o que ele tinha para lhe dizer (19). Quando ouviu a informação sobre a conspiração jurada (20-21), o quiliarco (tribuno) permitiu que o seu informante saísse com a instrução de não dizer nada a ninguém (22). Dizer é um verbo composto em grego, que significa "divulgar". Contado é o mesmo verbo que é traduzido como "saber" em 15 (ver os comentários) ; em Atos
- Os Centuriões São Convocados (23:23-25). O tribuno percebeu que a situação era verdadeiramente séria. Assim, convocou dois centuriões e ordenou que eles deixassem preparados duzentos soldados de infantaria, setenta de cavalaria e duzentos lanceiros para partirem às nove horas daquela noite para Cesaréia. Naquela época primitiva, sem iluminação de rua, seria seguro partir àquela hora, porque tudo estaria escuro e tranqüilo.
A palavra traduzida como lanceiros não é encontrada em nenhuma outra parte da literatura grega até o século VI. Arndt e Gingrich, no seu léxico mais recente, dizem: "Uma palavra de significado incerto, um termo técnico militar segundo Joannes Lydus... um soldado com arma leve, talvez arqueiro ou atirador de funda".' Knowling entende que esta palavra, dexiolabous "provavelmente deriva de dexios e lambano, agarrar as armas com a mão direita, e assim aqui se refere àqueles que levavam a sua arma leve, uma lança, na mão direita" 409 Schuerer concluiu: "A única coisa de que podemos ter certeza é que este termo designava uma classe especial de soldados com armas leves (atiradores de lanças ou de fundas) ".41° Quem desejar um amplo debate sobre o tema poderá encontrá-lo na obra de Meyer.4" Bruce fornece aquilo que é provavelmente o me-lhor resumo do assunto: "A escolta se compunha de infantaria pesada, cavalaria e tropas com armas leves... todas constituintes do exército romano".412
Os centuriões também deveriam providenciar cavalgaduras (24) — "animais", ou seja, cavalos ou mulas — para Paulo, e provavelmente os soldados imediatamente res-ponsáveis por ele, para que o levassem a salvo ao governador Félix. Tendo dado estas ordens, o tribuno escreveu uma carta ao seu superior (25). Que continha isto — lit., quer dizer "que tinha esta forma" (typon), o que significa "estas palavras" — "não sim-plesmente esta forma ou conteúdo".'
e. O Comunicado ao Governador (Atos
Aparentemente, Félix tinha se tornado o governador da Judéia em 52 d.C. Ele era um governador cruel e mau. O historiador romano Tácito, brincando com o fato de que Félix tinha sido escravo, escreveu sobre ele: "Antônio Félix, permitindo-se todo tipo de barbáries e luxúrias, exercia o poder de um rei com o espírito de um escravo".414
Saúde é chairein (ver o comentário sobre Atos
Como era de esperar, Lísias coloca-se da maneira mais favorável possível em sua carta ao governador. É verdade que ele resgatou Paulo da multidão que estava prestes a linchá-lo (27). Mas ele torce a verdade quando acrescenta: tendo sido informado de que era romano. O relato (Atos
Lísias prossegue dizendo como levou o seu prisioneiro perante o Sinédrio em um esforço para determinar o seu crime (28). Mas logo descobriu que era um assunto relaci-onado à religião judaica, e não à lei romana (29). Quando soube da conspiração contra a vida de Paulo, imediatamente enviou o prisioneiro ao governador, e informou aos seus acusadores que fizessem quaisquer outras reclamações diretamente ao procurador. As-sim, Lísias livrou-se de um problema muito desagradável e protegeu-se da possibilidade de ter problemas com o caso de Paulo.
f A Escolta a Cesaréia (Atos
Existem duas soluções possíveis. Afirma-se que a infantaria, no dia seguinte (32) deixou que a cavalaria levasse o prisioneiro pelo resto do caminho até Cesaréia. Eles tornaram à fortaleza, i.e., ao seu quartel em Jerusalém. Mas não se afirma a que hora do dia isto aconteceu. Poderia ter sido ao meio-dia ou à tarde. Alguns estudiosos ressal-tam de noite significando que a viagem se realizou somente à noite e que pode ter durado duas noites.' O próprio Hackett permitiu que a frase de noite fosse interpretada aplicando-se somente à maior parte da viagem, e acrescentou: "Seria correto falar da viagem, em termos gerais, como tendo se realizada à noite, embora deva ter tomado duas ou três horas do dia seguinte".' Hervey opina que eles poderiam tê-la feito em uma noite, uma vez que chegariam a Gophna (a três horas de marcha, partindo de Jerusa-lém) à meia-noite, e estariam descendo a colina pelo resto do caminho até a planície de Sarom, na qual se localizava Antipátride.'
Quando a escolta de cavalaria chegou a Cesaréia (a 96 quilômetros de Jerusalém), a carta e o prisioneiro foram apresentados ao governador (33). Tendo lido a carta, Félix perguntou de que província era Paulo. Quando soube que era da Cilicia (34), declarou: Ouvir-te-ei quando também aqui vierem os teus acusadores (35). Lake e Cadbury comentam o verbo composto que é traduzido como ouvirei. "Aparentemente era um termo legal para "farei uma audiência", e era assim usado pelos historiadores helênicos, em inscrições e em papiros, e é apropriadamente empregado aqui"."'
Então o governador ordenou que guardassem Paulo — "vigiado" — no pretório de Herodes — que era a sala de julgamento. Este era o palácio construído em Cesaréia por Herodes, o Grande. Quando os Herodes foram sucedidos na Judéia pelos procurado-res romanos, o palácio tornou-se a residência do governador e a sede do governo romano. Paulo foi provavelmente colocado em algum tipo de sala da guarda no praitorion, mas desta vez o apóstolo não foi preso em uma masmorra.
Genebra
23.2 sumo sacerdote, Ananias. Filho de Nebedeu, um homem brutal e violento que governou de 48 a 59 d.C. Este não é o anterior Anás, de Jo
* 23.3 parede branqueada! Os túmulos eram frequentemente branqueados para fazê-los mais visíveis (Mt
contra a lei. De acordo com a lei judaica, Paulo tinha de ser julgado e pronunciado culpado antes de ser punido.
* 23.6 saduceus... fariseus. Estes dois grupos emergiram durante o período entre o Antigo e o Novo Testamento. Eles tinham opiniões políticas e religiosas diferentes. Paulo aproveitou a oportunidade para enfatizar suas diferenças, identificando-se como um fariseu e um crente na ressurreição dos mortos, contra os saduceus que negavam a ressurreição e a existência de anjos e espíritos (Mt
* 23.9 escribas da parte dos fariseus. Estes eram mestres, intérpretes especialistas da lei dos judeus.
*
23.16 o filho da irmã de Paulo. Segundo parece, alguns membros da família de Paulo estavam em Jerusalém.
avisou a Paulo. Os prisioneiros recebiam de parentes e amigos que regularmente os visitavam o seu suprimento necessário.
* 23:23-24 A infantaria e cavalaria com equipamentos pesados entregaram Paulo com segurança a Félix, o procurador da província imperial da Judéia. Os quartéis oficiais da província ficavam em Cesaréia.
* 23.26 governador Félix. Félix tinha sido escravo e, como homem livre, tinha ascendido a uma influente posição no governo romano. Em 52 d.C. o imperador Cláudio enviou-o como governador a Cesaréia. Félix era chamado de “excelentíssimo Félix” (24,2) durante a sua administração de oito anos. O historiador romano Tácito disse que Félix “ocupava a posição de um rei, enquanto tinha a mente de um escravo, saturada com crueldade e lascívia” (História 5.9).
* 23.31 Antipátride. Uma cidade construída por Herodes o Grande em honra de seu pai Antipater, cerca de 48 km a noroeste de Jerusalém.
*
23.35 pretório de Herodes. A residência oficial construída por Herodes o Grande. Tornou-se um pretório romano ou residência oficial e incluía celas para prisioneiros (Jo
Matthew Henry
Wesley
De acordo com At
Declaração de Lucas, e Paulo, fitando os olhos no conselho (v. la), parece claramente projetado para indicar que Paulo examinado de perto o pessoal e atitude deste órgão sullenly hostil e, em seguida, tirou suas conclusões em conformidade. Em At
Grande falácia de Paulo antes de sua conversão era a falácia comum de valores confusos. Ele atribuiu valor intrínseco com a lei, que é possuída somente valor extrínseco ou instrumental. Ele fez a lei "um fim" ao invés de "um meio" para a final, que era Cristo.Assim, para Paulo a lei era final, e, conseqüentemente, era inevitável que isso iria destruir Cristo e Seus ensinamentos, já que Ele pretendia substituir a lei (Mt
Este sumo sacerdote, Ananias, era filho de Nedebaios. Ele tinha conseguido José, filho de Camithos, e ele era o sumo sacerdote XX, a fim de a adesão de Herodes, o Grande, em 40 AC Ele tinha recebido a sua nomeação em AD 47 ou 48 de Herodes de Chalcis (AD 41-48), um irmão de Herodes Agripa I, e segurou-a sobre uma dúzia de anos. Talvez um indivíduo mais infame nunca ocupou o cargo. Ananias foi um insolente membro negrito, violenta-humorado do partido dos saduceus, conhecida pela sua popa e julgamento severo sobre os outros. Josephus descreve sua infâmia. Fez-se extremamente rico sobre o ganho de ilícitos de seu escritório, tomou à força os dízimos que pertenciam aos sacerdotes, deixando, assim, alguns a morrer de fome, abrigado uma ninhada perverso de capangas, e colaborou com o sicários ou Assassins do país. Ele convocou o Sinédrio no ínterim entre o governo de Festus e Albinus e condenado à morte por apedrejamento Tiago, irmão de Jesus e pastor da igreja de Jerusalém, com os outros cristãos, além de inúmeros outros atos perversos, de acordo com Josephus. Como um membro do partido dos saduceus era odiado pelos partidos nacionalistas extremos da Judéia por causa de suas simpatias pró-romanas e política. Uma vez que, cinco anos antes, ele havia sido condenado a Roma para responder por sua conduta por suspeita de envolvimento em um incidente judaico-Samaritan de violência. No entanto, ele foi absolvido e restaurado pelo imperador. Eventualmente, durante a guerra contra Roma, em AD 66, Ananias, com seu irmão Ezequias, foi morto pelos rebeldes em um aqueduto onde eles estavam escondidos.
Foi para este Ananias que Paulo administrado sua repreensão fulminante (v. At
Plumptre observa a propósito:
Todo o enunciado deve ser considerado pela própria confissão de São Paulo como a expressão de uma indignação apressada, lembrou depois de um momento de reflexão; mas as palavras tão faladas eram realmente uma profecia, cumpriu alguns anos depois, com a morte de Ananias pelas mãos do sicários .Paulo conhecia os seus direitos de defesa, tanto pela lei judaica e romana, e até prova em contrário, ele deve ser considerado inocente (conforme Dt
A repreensão de Paulo pelos espectadores (v. At
Pedido de desculpas (v. De Paulo
5) foi por diversas vezes visto pelos intérpretes da Bíblia. As possíveis razões sugeridas pela sua resposta, eu não sabia ... que era o sumo sacerdote (v. At
A estratégia de Paulo em dividir o conselho tem sido atacado por alguns como sendo indigno da ética cristã. No entanto, parece que as palavras de Cristo na parábola do mordomo injusto ", os filhos deste mundo são para sua própria geração mais sábios do que os filhos da luz" (Lc
Os saduceus, por outro lado, embora o partido menor, estavam no aristocrático principal e muito influente. Eles defendiam helenização e cortejada favor Roman. Eles foram mundana em suas perspectivas, aceitou apenas a Torá, rejeitaram a lei oral, e odiava a doutrina da ressurreição ea crença em anjos e espíritos. Plumptre afirma: "Eles foram, de fato, levado por um dos grandes ondas de pensamento que foram, então, que passam sobre o mundo antigo e foram epicuristas e materialistas sem sabê-lo, assim como os fariseus eram ... a contrapartida dos estóicos."
Assim, a identificação de Paulo de si mesmo com o partido dos fariseus, não só o colocou em alinhamento com tudo o que havia de melhor na judaísmo de sua época, mas também dividiu o município. Nem era Paulo ou errado ou desonesto em identificar-se assim, como a seguinte evidência indica. Em primeiro lugar , antes de sua conversão, ele tinha sido um membro consciente do partido (At
O ressurgimento da ortodoxia judaica no conselho agitado bastante o partido liberal materialista dos saduceus, com o resultado que surgiu dissensão tão grave que o conjunto foi dividido (v. At
Mais uma vez frustrado e frustrado com a fuga da vítima cobiçado de sua rede, alguns quarenta judeus em desespero comprometeram-se a um juramento de prurido (v. At
A banda de uns quarenta judeus que tomaram o juramento nem para comer nem beber enquanto não matassem Paulo foram mais provável do sicários ou Assassins (conforme At
Quando estes Assassins apresentou seu plano para os principais sacerdotes e os anciãos do partido dos saduceus, é de salientar que os escribas , que eram em sua maioria fariseus e que defendeu a causa de Paulo no conselho no dia anterior, não são mencionados como tendo sido consultado. Parece ainda que eles estavam propondo para pedir de Lysias uma oportunidade para um veredicto contra Paulo e não simplesmente um inquérito. Assim, afigura-se que eles pretendiam fazer pela violência sutil e cruel o que não podiam esperar fazer por procedimento legal por causa de sua incapacidade de garantir uma maioria no Conselho.
2. O plano para matar Paulo malogrado (23: 16-22) 16 Mas o filho da irmã de Paulo, tendo sabido da cilada, e ele veio e entrou na fortaleza e disse Paulo. 17 E Paulo chamou a si um dos centuriões, disse: Leva este jovem ao comandante; porque tem algo a dizer a ele. 18 Então ele pegou ele, e levou-o para o comandante, e disse: O preso Paulo, chamando-me, e me pediu para trazer este moço, que tem alguma coisa a dizer a te. 19 E o tribuno, tomando-o pela mão, e pondo lhe perguntaram em particular, o que é que tu tens para me dizer? 20 E disse ele: Os judeus combinaram pedir-te para derrubar Paulo amanhã ao conselho , como se queres inquirir com mais precisão algo a seu respeito. 21 Não tu, pois deu-lhes: para lá de emboscada para ele delas mais de quarenta homens, os quais juraram sob pena de maldição, não comer nem beber até eles o morto: e agora eles estão prontos, esperando a tua promessa. 22 Então o comandante deixou o jovem ir, acusando-o, ninguém dissessem que tu significavam essas coisas para mim.A aparência do sobrinho de Paulo proporciona a única referência à família de Paulo nos Atos (conforme Rm
As escaramuças dos dois dias anteriores no Sinédrio, além de informações do plano para matar Paulo, suficientemente convencido de que o comandante da gravidade e os riscos da situação. A partir da guarnição de cerca de mil soldados que ele pediu, através de dois centuriões, que duzentos soldados, cavaleiros setenta e duzentos lanceiros, com animais especiais para Paulo para montar, estar preparado para sair de Jerusalém para Cesaréia por volta das nove horas da noite . Vale ressaltar que esta proporciona a única instância definitiva em Atos, ou em outro lugar no Novo Testamento, onde Paulo já montada uma besta de transporte. Caso contrário, ele andou ou navegou, pelo que sabemos. Assim escoltado com segurança, tanto os interesses do comandante e os de Paulo, o prisioneiro seria salvaguardada. Lysias não poderia ficar tranqüilo com tal conspiração pendente até que ele sabia que Paulo estava em segurança nas mãos do funcionário administrativo e executivo-chefe da colônia, Felix. Se o sicários sabia do plano de Lysias 'para espírito Paulo de Jerusalém, não há nenhuma evidência de que eles ofereceram resistência ou interferência.
4. A Carta sobre a Paulo Escrita (23: 25-30) 25 E escreveu uma carta após este formulário: 26 Cláudio Lísias até o excelentíssimo governador Félix, saudação. 27 Este homem foi preso pelos judeus, e estava prestes a ser morto deles, quando eu vim para eles com os soldados e salvou-o, ao saber que era romano. 28 E, querendo saber a causa por que o acusavam, eu trouxe-o até o seu conselho: 29 . quem eu encontrei para ser acusado sobre questões da sua lei, mas não tem nada estabelecido para o seu cargo digno de morte ou prisão 30 E quando me foi mostrado que haveria um complô contra o homem, eu o mandei para ti imediatamente, cobrando seus acusadores também para falar contra ele diante de ti.Como Lucas sabia o conteúdo da carta Lysias 'para Felix que não é dito. Paulo pode ter tido uma cópia do mesmo, mas parece mais provável que Lucas ouviu ler no tribunal em Cesaréia antes Felix. Esse era o costume, para ler abertamente a acusação contra o arguido.
A prática de epistolar no primeiro século cristão proporcionou o principal meio de comunicação. Era uma época epistolar. Muito se revelado nas poucas frases desta carta preservada para nós. Plumptre observa que o epíteto, mais excelente , é a mesma que a utilizada por Lucas de Teófilo (Lc
A mãe do imperador Cláudio, Antonia, manteve dois irmãos escravos, Antônio Félix e Pallas, que foram feitas mais tarde libertos. Felix tornou-se o companheiro e favorecido ministro de Claudius, e, assim, ele obteve a procuradoria da Judéia, pela graça de Claudius e com a ajuda de Pallas eo sumo sacerdote JoNatan. Bruce pensa que ele possa previamente "ter ocupado um cargo subalterno na Samaria sob Cumano do ANÚNCIO 48. "Assim, parece que ele considerou a favor do imperador, seu irmão de criação, ele imunizados contra imperial responsabilidade por qualquer crime que ele poderia cometer. Ele exercia, nas palavras de Tácito, "o poder de um tirano no temperamento de um escravo." Lust e crueldade caracteriza toda a sua regra. Ele é relatado para ter três vezes casada. Plumptre relata que sua primeira esposa foi Drusilla, a filha de Selena, que era a esposa de Juba, rei da Mauritânia e da filha de Antonius e Cleópatra. Drusilla, a filha de Agripa I e irmã de Agripa II, que havia deixado o marido Azizus, rei de Emesa, foi sua segunda esposa (conforme At
Vale ressaltar que Lysias evita qualquer referência a sua ligação de Paulo e da flagelação pretendido. Nem ele insinuar que ele tinha sido ignorante de cidadania romana de Paulo no início. Ele engenhosamente cores todo o assunto para dar a impressão de que ele havia obedientemente resgatado, de violência da multidão judaica, uma vítima, que ele sabia ser um cidadão romano (v. At
Parece que o primeiro semestre, ou possivelmente de dois terços, dos cerca de viagem de sessenta quilômetros de Jerusalém para Cesaréia foi alcançado em Antipatris antes do amanhecer (v. At
Inquérito do Felix relativa província de Paulo (v. At
Decisão expressa do Felix, eu te ouvirei totalmente ... quando também os teus acusadores vir (v. At
Aparentemente, é neste momento que Paulo assumiu um papel ativo no processo. A partir daí, ele parece ter feito valer os seus direitos de cidadania romana em uma relação de quatro vezes. Primeiro , ele fez isso para escapar flagelação (At
Com a promessa de um julgamento completo e justo sobre a aparência de seus acusadores, Felix ordenou Paulo detido sob guarda no palácio de Herodes. Este foi provavelmente o palácio construído por Herodes, o Grande, e mais tarde convertido em uma residência oficial para o procurador romano da Judéia, embora possa ter servido como uma fortaleza e tiveram uma sala de guarda (conforme Mc
Wiersbe
No dia seguinte, o comandante apresenta Paulo na reunião oficial do conselho judaico. Esse grupo acaba por ser responsável pelo jul-gamento de Pedro e João (4:5ss), dos 12 apóstolos (5:21 ss) e de Estêvão (6:12ss). E também de Cristo.
Paulo, como foi ele mesmo um fariseu ativo, sentiu-se em casa nes-sa reunião. Ele falou imediatamente em defesa própria, afirmando que sua vida pública era irrepreensí-vel e que sua consciência estava limpa. Ananias, o sumo sacerdote, enfureceu-se com essa declaração e ordenou que um dos homens que estava próximo de Paulo ba-tesse em sua boca. Cristo teve um tratamento semelhante (Jo
Paulo sabia quem era o sumo sacerdote? Alguns estudiosos acham que seu problema de visão (Gl
A seguir, Paulo usou uma "tática política" ao tentar dividir o conselho fazendo com que os rígidos fariseus ficassem contra os liberais saduceus. É difícil crer que o grande apóstolo dos gentios, o ministro da graça de Deus, gritaria: "Eu sou fariseu!". Mais tarde, ele chamou sua vida fa- risaica de "refugo" (Fp
Sem dúvida, Jerusalém estava afas-tada de Deus quando, em nome da religião, mais de 40 homens cons-piravam para matar um judeu de-voto! Até os principais sacerdotes e anciãos de Israel faziam parte do complô! No entanto, Deus estava no controle e, apesar da oposição dos homens e de Satanás, levaria seu mensageiro para Roma. O Senhor, graciosamente, distraiu e encora-jou seu servo independentemente de Paulo, ao ir para Jerusalém, estar de acordo com a vontade revelada dele ou não. E que encorajamento esse incidente representa para nós quando tomamos decisões em rela-ção ao nosso ministério!
Não sabemos nada a respei-to da irmã e do sobrinho de Paulo. Não temos nem mesmo certeza se eram crentes. Todavia, eles foram o instrumento de Deus para frustrar a conspiração e afastar Paulo da peri-gosa Jerusalém. Com certeza, deve-mos admirar a honestidade e a inte-gridade desse comandante romano. Ele poderia desprezar a mensagem do rapaz ou escutar as mentiras dos judeus, mas fez seu trabalho com fi-delidade. Os servos de Deus, com frequência, recebem ajuda e prote-ção de descrentes honestos e fiéis. Agora, Paulo, como aconteceu com seu Senhor anos antes, foi entregue nas mãos dos gentios.
O comandante chamava-se Cláu-dio Lísias. Em sua carta a Félix, ele conta como salvou Paulo dos judeus porque o apóstolo era cida-dão romano. Ele acrescentou que a questão dizia respeito à lei judaica, não à romana, e que não achava que Paulo merecesse ser preso ou morto. Todavia, Cláudio enviou-o para ser julgado por Félix a fim de manter Paulo em segurança.
Que cortejo foi aquele! Os 40 judeus deviam estar famintos antes de quebrar seu voto! No entanto, conduziram Paulo em segurança até Cesaréia, onde este enfrentou seus acusadores judeus diante de Félix, o governador.
Agora, vemos por que Deus usou Paulo como seu grande mis-sionário aos gentios. Sua cidadania romana deu-lhe a proteção da lei e da guarda romana e a oportunida-de de testemunhar para os gentios. É maravilhoso como Deus prepara seu servos de antemão, prevendo até o local de nascimento e a cida-dania deles!
É interessante observar que o Senhor apareceu a Paulo a fim de encorajá-lo em diversas ocasiões crí-ticas que ele vivenciou. Nos ataques dos judeus em Corinto, Cristo asse-gurou-lhe que estava com ele e lhe daria muitos convertidos (18:9-11). Cristo assegurou a Paulo que não o abandonaria, quando este estava em um navio a caminho de Roma, e o navio ficou à deriva em uma tempes-tade (27:21-25). Perguntamo-nos se Paulo encontrou grande conforto em Sl
Russell Shedd
23.2,3 Ananias. Sumo sacerdote desde 47 d.C. tornou-se notório pela capacidade e crueldade. Cumpriu-se a denúncia profética de Paulo ao ser assassinado em 66 d.C. pelos sicários por dar seu apoio a Roma. Parede branqueada. Os túmulos foram caiados para evitar contaminação ritual com os mortos (conforme Mt
23.5 Não sabia. Alguns comentaristas acham quase impossível Paulo não ter reconhecido o sumo sacerdote, É bem possível que Paulo esteja falando com ironia: "Não sabia que um homem desse pudesse ser sumo sacerdote". Ou então, Paulo, por sua deficiência visual (At
23.6 Saduceus. O partido dos sacerdotes, desejosos de manter o status quo para evitar a intervenção dos romanos, quer aniquilar Paulo. Paulo aliou-se com os fariseus, cujas doutrinas ofereciam porta aberta para a evangelização em contraste com a dos saduceus.
23.8 Anjo. Não negavam o Anjo do Senhor nem Seu Espírito.
23.9 Os fariseus demonstram a tolerância de Gamaliel (conforme 5.33ss).
23.11 Ao lado. Lit. "em pé acima dele". Note as visões de Paulo que marcaram crises principais (9.4ss; 16.9; 18.9; 23.11). Esta, como aDt
23.12 Sob anátema. O juramento dos 40 é simbólico do anátema assumido pela nação israelita na morte de Jesus (Mt
23.14 Sacerdotes e anciãos. Uma parte do Sinédrio apenas (25.15).
23.16 Gostaríamos de saber mais acerca da família de Paulo. Certamente era influente; o sobrinho talvez fosse membro do Sinédrio, o que lhe deu acesso a esta informação tão importante. Provavelmente a família era contrária a Paulo, de modo que o sobrinho (reconciliado com ele) não seria suspeito.
23.20 Inquirir. O plano projetado foi de abrir de novo o caso no Sinédrio e pedir a Lísias que trouxesse Paulo da torre para o Sinédrio.
23.23 Hora terceira. Vinte e uma horas. Soldados... cavalaria... lanceiros. As três distintas classes de forças que compunham o exército romano. As extraordinárias precauções tomadas pelo tribuno revelam a seriedade com que se encarava a segurança de um preso.
23.24 Animais. Para Paulo e seus companheiros, Lucas e Aristarco (27.1, 2). Governador Félix. Primeiro escravo liberto a chegar a ser governador de uma província romana. Seu irmão Pallas foi emancipado por Cláudio sendo favorito de Agripina, mãe de Nero. Foi nomeado procurador de 52 a 59 d.C. (antes fora prefeito de Samaria), (conforme 24.27). Um homem sem escrúpulo, não foi feliz no seu mandato, muito violento na repressão.
23.25 Carta. Mandar um acusado para um tribunal superior exigia um "elogium" que esclarecia o caso.
23.27 Cláudio Lísias coloca a culpa da situação de Paulo sobre os judeus (conforme Gálio em 18.14, 15). Ele não se importa de modificar levemente os fatos para se pôr em favor com o governador. Ele não soube que Paulo era romano até depois do tumulto (21.38; 22.26).
23.29 Nada, porém, que justificasse morte. Como na apresentação do julgamento de Jesus diante de Pilatos (Lc
23.31 Antipátride. Cerca de 60 km de Jerusalém. O perigo imediato de uma emboscada foi superado e Paulo é conduzido apenas pela cavalaria os 40 km até Cesaréia.
23.35 Pretório. Residência oficial do procurador; neste caso, um palácio construído por Herodes, o Grande.
NVI F. F. Bruce
4) Paulo diante do Sinédrio (23:1-11)
As circunstâncias. A presença de Paulo nessa sessão do Sinédrio concluiu o seu testemunho em Jerusalém. A sua atitude e suas declarações têm sido criticadas, mas precisamos lembrar que teria sido fatal se a sessão convocada por Lísias, para a investigação das acusações contra Paulo, tivesse sido transformada em um julgamento por uma corte investida de autoridade completa sobre os judeus em questões religiosas. A situação era delicada, e a atmosfera, tensa. Paulo deveu a sua vida — sob a providência de Deus — à proteção garantida por Roma a um cidadão que ainda não tinha sido condenado nos seus tribunais. O Sinédrio era a continuação do tribunal culpado do sangue de Cristo, de Estêvão e de outras testemunhas cristãs. Dissensões internas, como também métodos corruptos e violentos, tinham lhe roubado muito do seu prestígio antigo, e logo ceifaria a tremenda ruína que havia semeado. O presidente era o vil Ananias, cujas intrigas ines-crupulosas o mantiveram no poder de 47 a 58 d.C., apesar de muitas acusações contra ele. Foi assassinado por zelotes em 66 d.C. Os métodos de Paulo precisam ser avaliados contra esse pano de fundo, e precisamos lembrar também que o relato de Lucas é necessariamente abreviado. Diferentemente de Pedro e João (4:5-20), Paulo era um rabino reconhecido que “falava a língua” dos seus juízes, estando profundamente familiarizado com os mecanismos e procedimentos do Sinédrio.
Paulo e Ananias (v. 1-5). A sessão, provavelmente, tinha sido aberta da maneira usual, de forma que a declaração de Paulo tenho cumprido meu dever para com Deus com toda a boa consciência (v. 1) seria a frase de abertura da sua defesa. Acerca de sua preocupação em não fazer nada contra a sua consciência, v. 1Co
Ananias violou a lei em essência e na letra quando ordenou aos seus subalternos que batessem na boca de Paulo, e a réplica irada do apóstolo continha algo do seu antigo testemunho profético contra a iniqüidade em posições de destaque. Pode até ser considerada uma predição do fim violento de Ananias (v. 3). O nosso Senhor “não abriu a boca” em circunstâncias semelhantes, mas épocas diferentes requerem diferentes tipos de testemunho dentro do quadro geral da verdade divina. As severas denúncias de Mt
A esperança e a ressurreição (v. 6-9). A declaração de Paulo (v. 6) parece um movimento tático para dividir o conselho e frustrar qualquer tentativa de sentença adversa. Esse movimento justo nesse momento era necessário e legítimo, mas podia Paulo, de boa consciência, declarar naquele estágio: sou fariseu, filho de fariseuP O termo tem um tom desagradável em muitos ouvidos por causa da oposição da seita à pessoa ao e ministério do Mestre, mas, antes de julgar Paulo, precisamos levar em conta os seguintes aspectos: (a) Os fariseus defendiam doutrinas fundamentais, baseadas no AT, que os saduceus rejeitavam veementemente.
O remanescente fiel, que aguardava a esperança de Israel, era constituído totalmente de fariseus na sua doutrina, e não precisou desaprender as verdades bíblicas que possuía, mas somente aplicá-las a Jesus como o Cristo e rejeitar o legalismo. Um saduceu teria de deixar de ser saduceu se quisesse tornar-se cristão; um fariseu, não. (b) A esperança na ressurreição dos mortos não era um sofisma teológico, mas a essência do evangelho. Paulo trouxe à vida em alguns dos seus antigos companheiros algo real que os lembrava de que a sua posse mais preciosa era a esperança messiânica e a doutrina da ressurreição. Isso era a verdadeira herança veterotestamentária, e não o formalismo estéril dos saduceus e dos legalistas (conforme 26.7,23). O efeito foi notável, visto que alguns dos escribas entre os fariseus estavam preparados, ao menos momentaneamente, a defender uma sentença de absolvição e admitir a possibilidade de uma revelação especial dada a Paulo — com referência, supostamente, ao seu encontro com o Cristo ressurreto perto de Damasco (v. 9). Podemos esperar que alguns desses tenham recebido bênçãos no seu coração — os Nicodemos e os Josés de Arimatéia dos seus dias.
A conseqüência (v. 10,11). A disputa entre saduceus e fariseus no conselho foi tão intensa que o pagão Lísias teve de resgatar o seu prisioneiro usando as forças armadas (v. 10). Paulo deve ter se sentido física e espiritualmente esgotado aquela noite, e recebeu um consolo especial do seu Senhor (v. 11). Observe que não há um mínimo sinal de censura, mas: (a) o encorajamento do Senhor de todo o conforto; (b) a ratificação do testemunho em Jerusalém, apesar de toda a turbulência; (c) a confirmação do propósito de que Paulo deveria testemunhar em Roma, com igual fidelidade e eficácia.
5) De Jerusalém para Cesaréia (23:12-35)
Mais um livramento (v. 12-24). Soluções ilegais e violentas de disputas interpartidárias estavam se tornando freqüentes em Jerusalém, à medida que se aproximava a época da “árvore seca” (Lc
16). O enigma é como esse jovem poderia descobrir a conspiração se fosse suspeito de simpatizar com os cristãos, ou por que correria o risco de avisar o seu tio se ele estava associado aos judeus fanáticos. O segredo não é revelado, e Deus organizou as circunstâncias na sua providência. A história dos v. 1622 é detalhada e vívida, revelando a presença e capacidade de observação de Lucas, embora não se identifique. O testemunho do sobrinho confirmou a convicção de Lísias de que a presença de Paulo em Jerusalém seria motivo de constantes distúrbios e que seria difícil proteger a vida desse cidadão romano fora da fortaleza. Ele decidiu, então, transferi-lo para Gesaréia para ser julgado pelo governador Félix. A sua estimativa da coragem e da violência dos judeus é revelada pelo tamanho da escolta até Antipátride: 200 soldados fortemente armados, 200 soldados levemente armados e 70 cavaleiros (v.
23)! A expressão montarias para Paulo sugere a presença de amigos; talvez Lucas fosse um deles (v. 24).
A carta de Lísias (v. 25-30). A forma inteligente em que os eventos referentes ao aprisionamento de Paulo são resumidos — com uma inclinação dos fatos a favor do tribuno (v. 27) — é evidente. A adequação psicológica da comunicação é evidência de que o historiador tinha conhecimento de primeira mão, embora não saibamos como o conseguiu. Lucas tinha um bom olho para documentos relevantes!
Gesaréia (v. 31-35). Gesaréia era a capital da província e devia muito ao planejamento e aos projetos de construção de Herodes, o Grande. Antipátride ficava a 40 quilômetros de Cesaréia e estava além da esfera de ação da multidão fanática de Jerusalém, de forma que os soldados de infantaria retornaram, deixando que a cavalaria escoltasse o prisioneiro até a capital. Félix tomou conhecimento da carta de Lísias e da chegada de Paulo, ordenando sua estada no pretório de Herodes até que os acusadores pudessem vir de Jerusalém. A posição de Paulo como cidadão romano foi respeitada.
Antônio Félix não era um bom exemplo de governador romano; ele devia sua posição à influência de seu irmão Palas, um dos favoritos de Cláudio e um liberto, ligado à mãe do imperador, Antônia. Ele havia lidado de forma dura com bandidos, mas tinha suscitado oposição ampla em virtude de sua violência e prática de corrupção. Tácito observa que ele “exercia o poder de um príncipe com a mentalidade de um escravo”. A sua terceira esposa, Drusila, era filha de Herodes Agripa I.
Moody
4, 5. Quando Paulo foi repreendido por falar em tão fortes termos com o sumo sacerdote de Deus, desculpou-se, dizendo que não sabia que este homem é o sumo sacerdote. Nenhuma explicação foi dada quanto ao por quê Paulo não reconheceu o sumo sacerdote, o qual costumava dirigir as reuniões regulares do Sinédrio e portanto era facilmente identificável. Possivelmente não era uma sessão regular do Sinédrio e o sumo sacerdote portanto não estava ocupando a sua posição costumeira nem usando suas roupas oficiais. Possivelmente Paulo não viu de quem viera a ordem para esbofeteá-lo. Alguns acham que suas palavras continham ironia e que Paulo quis dizer que não achava que um homem que agisse assim pudesse ser o sumo sacerdote.
Francis Davidson
Tenho andado diante de Deus com toda a boa consciência (At
John MacArthur
A confrontação
E Paulo, olhando fixamente para o Conselho, disse: "Irmãos, eu vivi minha vida com um perfeitamente boa consciência diante de Deus até o dia de hoje." ( 23: 1 )
Nunca um a ser intimidados ou se afastar um confronto, Paulo ficou por um momento olhando atentamente para o Conselho , antes de começar a falar. Olhando atentamente é de atenizō , que significa "para contemplar", "fixar os olhos no", ou "a olhar." Alguns viram isso como mais uma prova da má visão de Paulo; outros sugerem que ele estava olhando para ver quem podia reconhecer. Mas, mais importante, o olhar de Paulo foi um dos integridade consciente. Ele sabia que era inocente de qualquer delito, e ele tinha total confiança de que Deus estava com ele. Por causa disso, ele não se acovarda ou culpa.
Paulo começou por abordá-los, surpreendentemente, como "irmãos" (o texto grego diz "homens, irmãos"). A maneira usual de se abordar o Sinédrio era "governantes e os anciãos do povo" ( At
Ainda mais desconcertante para o Sinédrio era audaz afirmação de Paulo "Eu vivi minha vida com um perfeitamente boa consciência diante de Deus até o dia de hoje." Como aqueles que o conheciam poderia atestar, de sempre ter sido motivado por um desejo de agradar a Deus (cf . 24:16 ; . Gl
O Conflito
E o sumo sacerdote, Ananias, mandou aos que estavam junto dele que o ferissem na boca. Então Paulo disse-lhe: "Deus vai atacar você, parede caiada! E você sentar para me tentar de acordo com a Lei, e em violação da lei de ordem que eu seja ferido?" Mas os transeuntes disse: "Você ultrajar o sumo sacerdote de Deus?" E Paulo disse: "Eu não sabia, irmãos, que era o sumo sacerdote; porque está escrito: 'Você não deve falar mal de um governante de seu povo.'" ( 23: 2-5 )
Indignado com afirmação ousada de Paulo de uma boa consciência, o sumo sacerdote, Ananias, mandou aos que estavam junto dele que o ferissem na boca. Ananias, filho de Nedebaeus, não deve ser confundido com o ex-sumo sacerdote Anás ( Lc
Enfurecida com violação ultrajante do Ananias da lei judaica, Paulo respondeu: "Deus vai atacar você, você caiada parede!" Ele pode ter se lembrado castigation dos fariseus de Jesus como "sepulcros caiados" ( Mt
Uma vez que Paulo não tinha sequer sido formalmente acusado de um crime, muito menos condenado por um, ele não poderia legalmente ser derrotado. Ele furiosamente repreendido Ananias, pedindo-lhe,"você se sentar para me tentar de acordo com a Lei, e em violação da lei de ordem que eu seja ferido?" Paulo foi mais indignado com o desrespeito da lei do que com a dor infligida pela fundir-se.
Alguns se perguntam como harmonizar linguagem forte de Paulo com sua declaração aos Coríntios que "quando somos injuriados, bendizemos" ( 1Co
A resposta é, obviamente, que Paulo não era Jesus. Jesus era o Filho de Deus sem pecado. Paulo, enquanto que, sem dúvida, o homem mais piedosos que já viveu, ainda era um pecador. Ele descreveu vividamente a sua batalha com o pecado interior em Rm
Sendo o homem humilde que ele era, Paulo imediatamente reconheceu o seu erro, exclamando: "Eu não sabia, irmãos, que era o sumo sacerdote; '. Você não deve falar mal de um governante de seu povo", pois está escrito: " Ele ofereceu apenas a desculpa da ignorância para a sua explosão, embora tenha sido provocada por ilegalmente ordenando-lhe que ser golpeado do sumo sacerdote. Ele rapidamente admitiu que ele havia violado proibição expressa de Deus contra caluniar uma régua ( Ex
Os céticos têm encontrado incrível que Paulo não reconheceria o sumo sacerdote. Várias explicações de suas palavras "Eu não sabia, irmãos, que era o sumo sacerdote" têm sido oferecidos. Alguns vêem neles uma outra manifestação de má visão de Paulo, argumentando que ele não podia discernir quem falou. Outros sustentam que Paulo estava com tanta raiva que ele não parou para considerar a quem ele estava falando. Ainda outros acreditam Paulo falou ironicamente; desde Ananias não tinha agido como o sumo sacerdote, como deve Paulo teria reconhecido? Mas o mais simples, a explicação mais simples é levar as palavras de Paulo pelo valor de face. Desde que ele tinha raramente visitou Jerusalém nos últimos anos, ele provavelmente não sabia Ananias pela vista. Que esta não era uma convocação formal do Sinédrio, mas um encontro informal em algum lugar fora Fort Antonia, oferece mais apoio para este ponto de vista. Paulo teria reconhecido o sumo sacerdote que tinha sido vestindo seus altos vestes sacerdotais e sentado em sua sede oficial.
Qualquer que seja a explicação para o seu fracasso em reconhecer o sumo sacerdote, Paulo não oferecê-lo como uma desculpa. Ao admitir o seu erro, Paulo aceitou a responsabilidade por suas palavras. Tal atitude humilde, não defensiva é a marca de um crente espiritual.
A Conquest
Mas percebendo que uma parte era de saduceus e outra de fariseus, Paulo começou a chorar no Conselho: "Irmãos, eu sou fariseu, filho de fariseu; estou sendo julgado por causa da esperança e ressurreição dos mortos!" E, como ele disse isto, houve dissensão entre os fariseus e saduceus; e o conjunto foi dividido. Porque os saduceus dizem que não há ressurreição, nem anjo, nem espírito; mas os fariseus reconhecem todos eles. E levantou-se um grande alvoroço; e alguns dos escribas do partido dos fariseus se levantaram e começaram a discutir acalorAdãoente, dizendo: "Nós não encontrar nada de errado com este homem;? suponha que um espírito ou anjo lhe falou" E como um grande dissensão estava desenvolvendo, o comandante estava com medo Paulo seria despedaçado por eles e ordenou que as tropas de ir para baixo e levá-lo para longe deles pela força, e trazê-lo para o quartel. ( 23: 6-10 )
Confronto de Paulo com o sumo sacerdote o convenceu de que ele não receberia um julgamento justo a partir do Sinédrio. Assim, percebendo que uma parte era de saduceus e outra de fariseus, Paulo começou a chorar no Conselho: "Irmãos, eu sou fariseu, filho de fariseu; estou sendo julgado por causa da esperança e ressurreição dos mortos!" Como anteriormente observou, duas principais facções religiosas dominaram o Sinédrio: os saduceus e os . fariseus Essas duas facções eram socialmente, politicamente e teologicamente em desacordo com o outro.
Sendo ele próprio filho de fariseus, Paulo apelou a eles para apoio. Ele gritou: "Estou sendo julgado por causa da esperança e ressurreição dos mortos!" A ressurreição de Jesus Cristo é a verdade central do cristianismo. Paulo afirmou que a questão era sua crença e de D.C que a verdade (cf. 24:21 ). A crença na ressurreição era comumente realizada pelos cristãos e fariseus contra os saduceus.
O apelo de Paulo espalharam em chamas as fumegantes tensões teológicas entre os saduceus e fariseus. Lucas observa que quando ele disse isso houve dissensão entre os fariseus e saduceus; . e o conjunto foi dividido Para o benefício de seus leitores que desconheciam as distinções entre os dois grupos, Lucas resume-los brevemente. Os saduceus, explica ele, dizem que não há ressurreição, nem anjo, nem espírito; mas os fariseus reconhecem todos eles. Os saduceus aceito apenas o Pentateuco como autoritário. Eles rejeitaram qualquer conceito de vida após a morte (cf. Mt
Mais tarde, em II Coríntios, Paulo pôde escrever que ele era cheio de conforto ( 7: 4 ), porque Deus conforta o deprimido ( 7: 6 ).
O Senhor também elogiou Paulo, lembrando-o de ter testemunhado solenemente a Minha causa em Jerusalém. Paulo tinha completado com sucesso a tarefa que o Senhor lhe tinha dado naquela cidade.
Finalmente, o Senhor deu Paulo esperança. Ele prometeu-lhe que a sua vida não terminaria em Jerusalém, mas que ele seria concedido o seu desejo ( Rom. 1: 9-11 ; Rm
47. Proteção Providencial ( Atos
E, quando já era dia, os judeus formaram uma conspiração e amarraram-se sob juramento, dizendo que não comeriam nem beberiam enquanto não matassem a Paulo. E havia mais de quarenta os que formaram esta trama. E vieram ter com os principais sacerdotes e os anciãos, e disse: "Nós mesmos temos vinculado sob um juramento solene a nada provarmos até que matemos a Paulo. Agora, portanto, você e ao Conselho notificar o comandante para derrubá-lo para você, como se estivesse indo para determinar o seu caso por uma investigação mais aprofundada, e nós, pela nossa parte estamos prontos para matá-lo antes que ele chegue ao lugar ". Mas o filho da irmã de Paulo, tendo ouvido de sua emboscada, e ele veio e entrou no quartel e disse Paulo. E Paulo chamou um dos centuriões para ele e disse: "Conduza este moço ao comandante, porque tem alguma coisa que lhe comunicar." Assim, tomando-o e levou-o ao comandante e disse: "O preso Paulo, chamou-me a ele e me pediu para levar este jovem a você uma vez que ele tem algo a lhe dizer." E o comandante tomou-o pela mão e andando de lado, começou a inquiri-lhe em particular: "O que é que você tem que reportar a mim?" E ele disse: "Os judeus concordaram em pedir-lhe para trazer Paulo para baixo amanhã ao Conselho, como se estivessem indo para saber um pouco mais a fundo sobre ele. Portanto, não ouvi-los, por mais de quarenta deles estão mentindo em esperar por ele os quais juraram sob pena de maldição a não comer nem beber até que eles matá-lo, e agora eles estão prontos e esperando a promessa de você ". Por isso, o comandante deixou o jovem ir, instruindo-o, "Não diga a ninguém que você me notificado dessas coisas." E ele o chamou dois dos centuriões, disse: "Levanta duzentos soldados prontos até a terceira hora da noite para avançar para Cesaréia, com setenta cavaleiros e duzentos lanceiros". Eles também foram para fornecer montagens de colocar Paulo on e trazê-lo em segurança ao governador Félix. E ele escreveu uma carta com esta forma:
"Cláudio Lísias, ao excelentíssimo governador Félix, saudações. Quando este homem foi preso pelos judeus e estava prestes a ser morto por eles, deparei-me com eles com as tropas e livrei ao saber que era romano. E querer conhecer a carga para a qual foram acusando-o, eu o trouxe para baixo a seu Conselho, e eu achei que ele fosse acusado sobre questões sobre a sua Lei, mas sob nenhuma acusação digna de morte ou prisão E quando fui informado que não iria. ser uma conspiração contra o homem, eu o mandei para você de uma vez, também instruindo seus acusadores para trazer acusações contra ele antes de você. "
Então os soldados, de acordo com as suas ordens, tomando a Paulo, o levaram de noite a Antipátride. Mas no dia seguinte, deixando aos de cavalo irem com ele, voltaram para o quartel. E quando estes vieram a Cesaréia e entregaram a carta ao governador, eles também apresentaram Paulo para ele. E quando ele tinha lê-lo, ele perguntou de que província ele era; e quando soube que era da Cilícia, disse: "Eu vou dar-lhe uma audiência depois que seus acusadores chegar também", dando ordens para que ele fosse mantido no pretório de Herodes. ( 23: 12-35 )
Essa passagem encontra Paulo em circunstâncias difíceis. Ele foi acusado falsamente, espancados, detidos, presos, e conspiraram contra. No entanto, Deus vai livrá-lo-não por um milagre sobrenatural, mas pela Sua ordenação providencial de circunstâncias.
A situação de Paulo de perto assemelha a de um outro homem de Deus, Davi. Ele, também, foi tratado de forma injusta e conspiraram contra-só para experimentar repetidamente libertação providencial de Deus.
Davi aparece pela primeira vez no registro bíblico em I Samuel 16 , quando ele foi ungido rei em lugar de Saul o desobediente. Muitos anos iria decorrer, no entanto, antes que ele começou a sua regra.Durante grande parte desse tempo Davi era um fora da lei caçado, perseguido pelo rei ciúme doentio que ele havia servido lealmente.
Associação de Davi com Saul começou quando ele foi providencialmente escolhido como músico da corte ( 1 Sam. 16: 14-18 ). Sua harpa hábil trouxe conforto ao rei atormentado. Como resultado, Saul amava Davi muito e fez dele seu escudeiro ( 1Sm
Mas a admiração de Saul para Davi logo se transformou em desconfiança e ciúme quando Davi recebeu aclamação maior do que ele fez ( 1 Sam. 18: 6-9 ). Para o resto de sua vida, Saul procurou, sem sucesso, para matá-lo. Depois de não conseguir matá-lo pessoalmente ( 1 Sam. 18: 10-11 ), Saul rebaixado ele eo baniu do palácio. Ele esperava que Davi iria morrer em batalha contra os filisteus ( 1Sm
Saul então ordenou aos seus servos para matar Davi ( 1Sm
A morte de Saul não terminou problemas de Davi. As tribos do norte o rejeitou como rei em favor do filho Isbosete de Saul ( 2 Sam. 2: 8-9 ). Foram necessários vários anos de guerra civil para Davi para unir a nação inteira sob seu domínio. E mesmo depois de sua ascensão ao trono, ele enfrentou outras dificuldades graves. No traição mais comovente, seu filho Absalão liderou uma revolta contra ele em que seu conselheiro confiável, Aitofel, e seu sobrinho Amasa estavam envolvidos. Mal que revolta foi colocado para baixo do que o outro quebrou out ( 2Sm
Esse salmo expressou confiança de Davi em cuidado de Deus para ele, apesar da opressão agressiva dos homens. Paulo também tinha experimentado recentemente circunstâncias difíceis. Sua tentativa de conciliar os judeus cristãos em Jerusalém ( 21: 20ff .) tinha terminado em um motim e um em que ele quase foi morto. Sua tentativa de se defender diante de uma multidão enfurecida que lhe prenderam no templo também terminou em um motim ( 21: 27ff .). Sua aparição antes da mais alta corte judaica havia terminado em caos. E, apesar de acusado de nenhum crime, Paulo permaneceu sob a custódia dos romanos.
Como ele tinha em tempos passados de desânimo ( 18: 9 ; 22: 17-21 ), o próprio Senhor apareceu a Paulo ( 23:11 ) para consolá-lo, elogiá-lo e dar-lhe esperança. Ele prometeu a Paulo que ele não seria morto em Jerusalém, mas viveria para testemunhar um dia em Roma. O Senhor fortaleceu ainda mais a esperança de Paulo em que a promessa pela providencial entregando-o a partir de um complô para assassiná-lo.
Esta passagem narrativa não contém verdades doutrinárias ou exortações práticas; ela apenas relata um acontecimento na vida de Paulo. No entanto, nenhuma passagem da Escritura poderia ilustrar de forma mais clara a providência de Deus.
A providência de Deus é o Seu controle soberano sobre e ordenação de circunstâncias naturais para realizar a Sua vontade. Ele também é ilustrado claramente no Antigo Testamento, no livro de Ester, onde Deus providencialmente protegidos Seu povo, Israel, de seus inimigos destrutivos. A providência de Deus está por trás dessas passagens familiares e reconfortante como Filipenses
Dramática libertação de Deus, providencial de Paulo se desenrola em três cenas: o enredo formulado, descobriu, e frustrado.
A trama Formulado
E, quando já era dia, os judeus formaram uma conspiração e amarraram-se sob juramento, dizendo que não comeriam nem beberiam enquanto não matassem a Paulo. E havia mais de quarenta os que formaram esta trama. E vieram ter com os principais sacerdotes e os anciãos, e disse: "Nós mesmos temos vinculado sob um juramento solene a nada provarmos até que matemos a Paulo. Agora, portanto, você e ao Conselho notificar o comandante para derrubá-lo para você, como se estivesse indo para determinar o seu caso por uma investigação mais aprofundada, e nós, pela nossa parte estamos prontos para matá-lo antes que ele chegue ao lugar ". ( 23: 12-15 )
O dia após o aparecimento de Paulo perante o Sinédrio, alguns judeus, frustrados ao ver Paulo escapar com vida, formulou um plano para assassiná-lo. Eles amarraram-se sob juramento, dizendo que não comeriam nem beberiam enquanto não matassem a Paulo. Esse juramento mostrou a seriedade das suas intenções. O texto grego diz: "Eles anatematizou si mesmos" (cf. Gl
A cena é tragicamente que lembra a morte de Jesus. Jesus e Paulo eram judeus, os pregadores do evangelho para o seu povo, e culpado de nenhum crime. No entanto, ambos foram desenhados contra, ambos estavam diante de um Sinédrio confuso, e ambos foram presos em Fort Antonia. Paulo verdadeiramente compartilhada na "comunhão dos seus sofrimentos" ( Fp
Por que os judeus reagem com hostilidade violenta para alguém que não havia cometido nenhum delito contra a lei judaica, que os amava, e que proclamou a eles a salvação através do Messias, Jesus Cristo?Paulo deu a resposta em 2Co
Lucas relata que havia mais de quarenta que formou este enredo. Eles sabiam que não podiam depender dos romanos para executar Paulo, já que não houve crime capital com o qual a acusá-lo. Nem eles ousam arriscar outro discurso de Paulo, temendo que ele poderia influenciar a opinião pública a seu lado. Por isso, eles decidiram tomar o assunto em suas próprias mãos. Mais de quarenta homens eram necessários, porque Paulo seria fortemente guardado por soldados romanos. Que muitos dos conspiradores, sem dúvida, ser morto durante o tumulto fala de seu fanatismo (cf. Jo
O centurião levou o sobrinho de Paulo e levou-o ao comandante e disse: "O preso Paulo (cf. Ef
Barclay
A estratégia de Paulo — At
Na conduta de Paulo perante o Sinédrio encontramos certa audácia temerária; agiu como um homem que estava queimando todas as suas possibilidades e sabia. Até o começo foi um desafio. Irmãos, diz, e com esta palavra fica em pé de igualdade com o tribunal; porque a maneira formal de dirigir-se ao Sinédrio era a seguinte: "Príncipes do povo e anciãos de Israel".
Quando o sumo sacerdote ordenou golpear a Paulo ele mesmo estava transgredindo a Lei. Esta dizia: "Aquele que bate num israelita na bochecha, está golpeando a glória de Deus". "Aquele que bate num homem está batendo no Santo". De modo que Paulo reage chamando-o parede branqueada. Se um israelita tocasse um cadáver incorria em impureza cerimoniosa; portanto era costume branquear as tumbas para que ninguém as tocasse por equívoco.
De modo que Paulo em efeito está chamando o sumo sacerdote tumba branqueada. Em realidade se considerava um crime insultar a um dos príncipes do povo (Ex
E depois Paulo disse algo que sabia que causaria uma comoção no Sinédrio. Neste tribunal havia fariseus e saduceus. Estes tinham crenças opostas. Os fariseus criam nas minúcias da Lei oral; os saduceus só aceitavam a Lei escrita. Os fariseus criam no destino e na predestinação; os saduceus no livre-arbítrio. Os fariseus criam em anjos e espíritos; os saduceus não. E acima de tudo, os fariseus criam na ressurreição dos mortos; e os saduceus não. De modo que Paulo sustenta ser um fariseu e que é julgado por sua esperança da ressurreição dos mortos. O resultado foi que o Sinédrio se dividiu; e durante a violenta e destruidora discussão que prosseguiu, Paulo quase perde a vida. Para salvá-lo o comandante teve que levá-lo novamente aos quartéis. Se Paulo tiver que desaparecer, ele o fará lutando até o fim.
DESCOBRE-SE UMA CONSPIRAÇÃO
Aqui vemos duas coisas. Primeiro, observamos até onde podiam chegar os judeus para eliminar a Paulo. Sob certas circunstâncias os judeus consideravam justificável o assassinato. Se um homem se convertia em um perigo público para a moral e a vida, consideravam que era legítimo eliminá-lo como pudessem. De modo que quarenta homens fizeram uma promessa. Seu voto se chamava querem. Quando um homem se comprometia a ele dizia: "Que Deus me amaldiçoe se fracasso nisto". Estes homens prometeram não comer nem beber e ficar sob a maldição de Deus até assassinarem a Paulo. Mas felizmente este plano foi descoberto graças à ação do sobrinho de Paulo.
Segundo, vemos até onde está disposto a chegar o governo romano para administrar uma justiça imparcial. Paulo era um prisioneiro; era um homem acusado de determinada coisa; mas era um cidadão romano e portanto o comandante mobilizou um pequeno exército para que levassem a Paulo a salvo a Cesaréia, onde seria julgado por Félix. É estranho observar como o ódio histérico e fanático dos judeus — os escolhidos de Deus — contrasta com a justiça fria e imparcial do comandante romano e pagão aos olhos dos judeus.
A CARTA DO CAPITÃO
A sede do governo romano não estava em Jerusalém a não ser em Cesaréia. O Pretório era a residência do governador; e o pretório de Cesaréia era um palácio construído por Herodes, o Grande. De modo que Cláudio Lísias escreveu esta carta, mais uma vez absolutamente justo e completamente imparcial, e partiu a comitiva. De Jerusalém a Cesaréia havia mais de noventa quilômetros; Antipátride estava a uns trinta e oito quilômetros de Cesaréia. Até Antipátride a região era muito perigosa e estava habitada por judeus; mais adiante a região era aberta e plaina, muito pouco apropriada para emboscadas e estava habitada em grande parte por gentios. De modo que em Antipátride o corpo principal das tropas retornou e só ficou a cavalaria como escolta suficiente.
O nome do governador romano perante o qual Paulo devia apresentar-se era Félix, e esse nome se converteu em um apelido. Por cinco anos governou a Judéia e dois anos antes foi destinado a Samaria; faltavam ainda dois anos para deixar o seu posto. Nasceu escravo. Seu irmão, Palas, era favorito de Nero. Por seu influência, Félix veio a ser em primeiro lugar liberto, e depois governador. Era o primeiro escravo na história que tinha chegado a ser governador de uma província romana.
Tácito, o historiador romano, disse a respeito dele: "Exercia os privilégios de um rei com o espírito de um escravo". Casou-se com três princesas sucessivamente. Não se conhece o nome da primeira; a segunda era neta do Antônio e Cleópatra; a terceira era Drusila, a filha de Herodes Agripa I. Era completamente inescrupuloso e capaz de alugar valentões para assassinar a seus partidários mais próximos. Esta era a pessoa que Paulo teria que enfrentar em Cesaréia.
Dicionário
Ali
advérbio Naquele lugar: vou te deixar ali, perto da igreja.Naquele tempo; então: até ali estávamos bem, foi depois que nos separamos.
Num local conhecido ou já mencionado: deixe os guarda-chuvas ali.
Nessa situação, momento, pessoa; naquilo: ninguém disse mais nada, ali tem algo errado!
Gramática Quando usado com um pronome pessoal ou demonstrativo intensifica a relação de identificação ou de proximidade: põe isso ali, por favor.
Etimologia (origem da palavra ali). Do latim ad illic.
lá, acolá, aí, além. – Ali diz propriamente – “naquele lugar”, tanto à vista como no sítio de que se acaba de tratar. – Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 161 Lá significa – “naquele outro lugar”; isto é – no lugar que não é o em que me encontro eu presentemente e que está distante de mim, na parte oposta àquela em que estou. – Aí quer dizer – “nesse lugar”; isto é – no lugar em que se encontra a pessoa a quem nos dirigimos. – Acolá diz – “ali, naquele lugar que está à vista, mas que não é o que eu ocupo, nem o que está ocupando a pessoa com quem falo”. – Além significa – “mais para diante, do outro lado de um lugar ou um acidente à vista, ou mesmo não visível”.
Deus
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
(a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn
(b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn
(c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
(d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
(e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is
(f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt
ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
(a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
(b): Deus é um, e único (Dt
(c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn
(d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
(1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is
(2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At
iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo
Introdução
(O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.
Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).
As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co
A existência do único Deus
A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl
Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo
No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo
Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses
O Deus criador
A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm
O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis
No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb
Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos
O Deus pessoal
O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo
O Deus providencial
Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.
Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn
A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm
Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At
A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo
O Deus justo
A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.
O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl
Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel
v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.
Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm
Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn
Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr
Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap
O Deus amoroso
É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm
Deus é a fonte da bondade. Tiago
A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl
Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm
A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João
O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm
“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef
O Deus salvador
O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is
A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is
Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx
Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt
Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is
Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt
O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc
A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
O Deus Pai
Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt
Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml
O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías
Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo
Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc
O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo
Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm
Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo
Os nomes de Deus
Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
O Nome. Quando Gênesis
Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo
Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs
Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt
É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel
Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn
A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm
O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn
Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx
v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.
Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm
Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt
Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes
Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.
A Trindade
O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt
Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx
No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt
Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João
São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos
Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt
As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.
Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).
Conclusão
O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
P.D.G.
Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]
O nome mais geral da Divindade (Gn
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NOMES DE DEUS
Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:
1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn
2) DEUS (Gn
3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr
5) SENHOR (propriamente dito - Sl
6) SANTO de ISRAEL (Is
7) ALTÍSSIMO (Gn
8) Todo-poderoso (Gn
9) Deus Vivo (Os
10) Rei (Sl 24; 1Tm
11) Rocha (Dt
12) REDENTOR (Jó
13) SALVADOR (Sl
15) O Poderoso (Gn
16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap
17) ETERNO DEUS (Is
18) Pastor (Gn
19) ANCIÃO DE DIAS (Dn
20) O Deus de BETEL (Gn
21) O Deus Que Vê (Gn
Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is
Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx
Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn
Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc
18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt
Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is
Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo
Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.
Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc
m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...
Injuriar
Causar dano, estrago a.
Sacerdote
substantivo masculino Ministro que oferecia vítimas à divindade e cuidava dos assuntos religiosos.Aquele que ministra os sacramentos da Igreja; padre.
Figurado Aquele que tem profissão honrosa ou missão nobre: os sacerdotes do magistério.
substantivo masculino Ministro que oferecia vítimas à divindade e cuidava dos assuntos religiosos.
Aquele que ministra os sacramentos da Igreja; padre.
Figurado Aquele que tem profissão honrosa ou missão nobre: os sacerdotes do magistério.
[...] sacerdotes são os ungidos do Senhor; a fim de, por bom caminho, conduzir os inúmeros cegos que tropeçam nas paixões e caem nos vícios. [...] Esta é a missão dos que se chamam ministros de Deus! [...]
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
[...] o verdadeiro sacerdote é o pai de todos os desgraçados. [...]
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18
[...] Sacerdote é todo aquele que chora com o órfão, que assiste a desolada viúva, que partilha do desespero materno ante um berço vazio; é todo aquele que chora com o preso a sua liberdade, que busca, enfim, todos os meios de melhorar a sorte dos infelizes. Sacerdote é também todo aquele que, por suas faltas anteriores, tem que vir à Terra para viver completamente só, sem tomar parte nos gozos terrenos, e, dotado de claro entendimento, se consagra à difusão da luz, vivendo embora entre sombras, não entre as brumas do erro e as trevas do pecado, entenda-se, mas entre as sombras da própria solidão.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29
[...] Sacerdotes, com ou sem indumento próprio, são todos aqueles que propagam e pregam o bem, a caridade e o amor.
Referencia: IMBASSAHY, Carlos• Religião: refutação às razões dos que combatem a parte religiosa em Espiritismo• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - Def•
Sacerdote No AT, descendente de ARÃO separado para servir como oficiante no culto realizado primeiro no TABERNÁCULO e depois no TEMPLO. O sacerdote era MEDIADOR entre Deus e o povo, oferecendo SACRIFÍCIOS e orando em seu favor (Êx 28—29; Lv
v. SACERDÓCIO).
Sumo
substantivo masculino Suco feito de diversas formas.Líquido que se extrai de frutas: sumo de laranja.
Etimologia (origem da palavra sumo). Do grego zomós.
adjetivo De extrema importância; proeminente, supremo: sumo sacerdote.
Fora do comum; extraordinário.
O ponto mais alto de; cume.
substantivo masculino Figurado Momento mais importante de; ápice.
Etimologia (origem da palavra sumo). Do latim summus.
substantivo masculino Suco feito de diversas formas.
Líquido que se extrai de frutas: sumo de laranja.
Etimologia (origem da palavra sumo). Do grego zomós.
adjetivo De extrema importância; proeminente, supremo: sumo sacerdote.
Fora do comum; extraordinário.
O ponto mais alto de; cume.
substantivo masculino Figurado Momento mais importante de; ápice.
Etimologia (origem da palavra sumo). Do latim summus.
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Sumo Grande (RA: (Sl
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
θεός
(G2316)
de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m
- deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
- Deus, Trindade
- Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
- Cristo, segunda pessoa da Trindade
- Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
- dito do único e verdadeiro Deus
- refere-se às coisas de Deus
- seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
- tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
- representante ou vice-regente de Deus
- de magistrados e juízes
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
λοιδορέω
(G3058)
de 3060; TDNT - 4:293,538; v
- repreender, ralhar, maltratar, insultar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
παρίστημι
(G3936)
de 3844 e 2476; TDNT - 5:837,788; v
- colocar ao lado ou próximo a
- deixar à mão
- apresentar
- ofertar
- providenciar
- colocar uma pessoa ou algo à disposição de alguém
- apresentar uma pessoa para outra ver e questionar
- apresentar ou mostrar
- levar a, aproximar
- metáf., i.e, trazer ao próprio círculo de amizade ou íntimidade
- apresentar (mostrar) por argumento, provar
- permanecer, permanecer perto ou junto, estar à mão, estar presente
- estar cerca
- estar ao lado de, espectador
- aparecer
- estar à mão, estar pronto
- estar ao lado para ajudar, socorrer
- estar presente
- ter vindo
- de tempo
ἀρχιερεύς
(G749)
de 746 e 2409; TDNT - 3:265,349; n m
- sumo-sacerdote. Ele era honrado acima de todos com título de sacerdote, chefe dos sacerdotes. Era lícito para ele realizar os deveres comuns do sacerdócio; mas seu principal dever era, uma vez por ano no dia da expiação, entrar no Santo dos Santos (dever do qual os outros sacerdotes estavam excluídos) e oferecer sacrifícios por seus próprios pecados e pelos pecados do povo, e presidir sobre o Sinédrio, ou Concílio Supremo, quando convocado para deliberações. De acordo com a lei mosaica, ninguém podia aspirar ao sumo sacerdócio a menos que fosse da tribo de Arão e descendente de uma família de sumos sacerdotes; e aquele a quem o ofício era conferido, ocupava este cargo até a morte. Mas a partir de Antíoco Epifanes, quando os reis Selêucidas e mais tarde os príncipes herodianos e os romanos arrogaram para si mesmos o poder de nomear os sumos sacerdotes, o ofício não mais permanecia fixo na família pontifical nem era conferido a alguém por toda a vida; mas tornou-se venal, e podia ser transferido de um para outro de acordo com a vontade dos governos civis e militares. Isto explica por que vinte e oito pessoas ocuparam a dignidade pontifical durante os cento e sete anos que separam Herodes, o grande e a destruição da cidade santa.
- Os sumo-sacerdotes. Inclui-se nesta categoria, além daquele que detinham o ofício sumosacerdotal, tanto aqueles que foram previamente depostos, e mesmo depostos, continuavam exercendo um grande poder no estado, quanto os membros das famílias
das quais procediam os sumo-sacerdotes, dado que tinham grande influência am assuntos públicos.
- Usado em referência a Cristo. Ao sofrer uma morte sangrenta, ele ofereceu a si mesmo como sacrifício expiatório para Deus, e entrou no santuário celeste onde continuamente intercede em nosso favor.