Enciclopédia de II Coríntios 10:1-1
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Notas de rodapé da LTT
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Francis Davidson
- John MacArthur
- Barclay
- Dicionário
- Strongs
Perícope
2co 10: 1
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | E eu mesmo, Paulo, vos rogo, pela mansidão e benignidade de Cristo, eu que, na verdade, quando presente entre vós, sou humilde; mas, quando ausente, ousado para convosco, |
ARC | ALÉM disto, eu, Paulo, vos rogo, pela mansidão e benignidade de Cristo, eu que, na verdade, quando presente entre vós, sou humilde, mas ausente, ousado para convosco; |
TB | Eu, Paulo, por minha parte, vos exorto pela mansidão e clemência de Cristo, eu que, estando presente, sou humilde entre vós, porém, estando ausente, sou ousado para convosco; |
BGB | Αὐτὸς δὲ ἐγὼ Παῦλος παρακαλῶ ὑμᾶς διὰ τῆς πραΰτητος καὶ ἐπιεικείας τοῦ Χριστοῦ, ὃς κατὰ πρόσωπον μὲν ταπεινὸς ἐν ὑμῖν, ἀπὼν δὲ θαρρῶ εἰς ὑμᾶς· |
BKJ | Ora, eu mesmo, Paulo, vos rogo, pela mansidão e suavidade de Cristo, eu que, quando presente, sou humilde entre vós, mas estando ausente, sou ousado para convosco; |
LTT | |
BJ2 | Eu mesmo, Paulo, vos exorto pela mansidão e pela bondade de Cristo - eu tão humilde quando estou entre vós face a face, mas tão ousado quando estou longe. |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Coríntios 10:1
Referências Cruzadas
Salmos 45:4 | E neste teu esplendor cavalga prosperamente pela causa da verdade, da mansidão e da justiça; e a tua destra te ensinará coisas terríveis. |
Isaías 42:3 | A cana trilhada não quebrará, nem apagará o pavio que fumega; em verdade, produzirá o juízo. |
Zacarias 9:9 | Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém; eis que o teu rei virá a ti, justo e Salvador, pobre e montado sobre um jumento, sobre um asninho, filho de jumenta. |
Mateus 11:29 | |
Mateus 12:19 | Não contenderá, nem clamará, nem alguém ouvirá pelas ruas a sua voz; |
Mateus 21:5 | Dizei à filha de Sião: Eis que o teu Rei aí te vem, humilde e assentado sobre uma jumenta e sobre um jumentinho, filho de animal de carga. |
Atos 8:32 | E o lugar da Escritura que lia era este: Foi levado como a ovelha para o matadouro; e, como está mudo o cordeiro diante do que o tosquia, assim não abriu a sua boca. |
Romanos 10:20 | E Isaías ousadamente diz: Fui achado pelos que me não buscavam, fui manifestado aos que por mim não perguntavam. |
Romanos 12:1 | Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. |
Romanos 15:15 | Mas, irmãos, em parte vos escrevi mais ousadamente, como para vos trazer outra vez isto à memória, pela graça que por Deus me foi dada, |
I Coríntios 2:3 | E eu estive convosco em fraqueza, e em temor, e em grande tremor. |
I Coríntios 4:10 | Nós somos loucos por amor de Cristo, e vós, sábios em Cristo; nós, fracos, e vós, fortes; vós, ilustres, e nós, vis. |
I Coríntios 16:21 | Saudação da minha própria mão, de Paulo. |
II Coríntios 3:12 | Tendo, pois, tal esperança, usamos de muita ousadia no falar. |
II Coríntios 5:20 | De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse. Rogamos-vos, pois, da parte de Cristo que vos reconcilieis com Deus. |
II Coríntios 6:1 | E nós, cooperando também com ele, vos exortamos a que não recebais a graça de Deus em vão |
II Coríntios 7:4 | Grande é a ousadia da minha fala para convosco, e grande a minha jactância a respeito de vós; estou cheio de consolação e transbordante de gozo em todas as nossas tribulações. |
II Coríntios 10:2 | rogo-vos, pois, que, quando estiver presente, não me veja obrigado a usar com confiança da ousadia que espero ter com alguns que nos julgam como se andássemos segundo a carne. |
II Coríntios 10:7 | Olhais para as coisas segundo a aparência? Se alguém confia de si mesmo que é de Cristo, pense outra vez isto consigo: assim como ele é de Cristo, também nós de Cristo somos. |
II Coríntios 10:10 | Porque as suas cartas, dizem, são graves e fortes, mas a presença do corpo é fraca, e a palavra, desprezível. |
II Coríntios 11:21 | Envergonhado o digo, como se nós fôssemos fracos, mas, no que qualquer tem ousadia (com insensatez falo), também eu tenho ousadia. |
II Coríntios 11:30 | Se convém gloriar-me, gloriar-me-ei no que diz respeito à minha fraqueza. |
II Coríntios 12:5 | De um assim me gloriarei eu, mas de mim mesmo não me gloriarei, senão nas minhas fraquezas. |
II Coríntios 12:7 | E, para que me não exaltasse pelas excelências das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás, para me esbofetear, a fim de não me exaltar. |
II Coríntios 13:2 | Já anteriormente o disse e segunda vez o digo, como quando estava presente; mas agora, estando ausente, o digo aos que antes pecaram e a todos os mais que, se outra vez for, não lhes perdoarei, |
Gálatas 4:13 | E vós sabeis que primeiro vos anunciei o evangelho estando em fraqueza da carne. |
Gálatas 5:2 | Eis que eu, Paulo, vos digo que, se vos deixardes circuncidar, Cristo de nada vos aproveitará. |
Efésios 4:1 | Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados, |
II Tessalonicenses 3:17 | Saudação da minha própria mão, de mim, Paulo, que é o sinal em todas as epístolas; assim escrevo. |
I Pedro 2:11 | Amados, peço-vos, como a peregrinos e forasteiros, que vos abstenhais das concupiscências carnais, que combatem contra a alma, |
I Pedro 2:22 | o qual não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano, |
Apocalipse 1:9 | Eu, João, que também sou vosso irmão e companheiro na aflição, e no Reino, e na paciência de Jesus Cristo, estava na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Deus e pelo testemunho de Jesus Cristo. |
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
Notas de rodapé da LTT
"quando presente": ACF e RV-Gomez. Ou "quanto à (minha) aparência- exterior".
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
A VINDICAÇÃO DA AUTORIDADE DE PAULO
Em uma abrupta mudança de assunto, Paulo aborda o tema da legitimidade de seu apostolado. Ele procura responder aos ataques pessoais de falsos apóstolos e contra-atacar os efeitos maléficos da influência destes na igreja. Uma austera nota de alerta ressoa ao longo de toda a passagem. Enquanto prepara o caminho para a sua terceira visita aos coríntios, o caráter de um ministério verdadeiramente apostólico é exposto mais uma vez.'
A. PAULO RESPONDE A SEUS OPONENTES, 2Co
Os homens que se opunham a Paulo eram judeus (2Co
1. A Espiritualidade das Armas de Paulo (10:1-6)
O apóstolo implora aos coríntios, pedindo que não seja necessário que ele expresse sua autoridade com ousadia quando estiver com eles. Seus críticos o acusaram de que sua presença pessoal não correspondia à autoridade assumida nas suas cartas. Eles interpretaram erroneamente a relutância de Paulo em exercer sua autoridade apostóli-ca, porque não discerniam, adequadamente, a natureza da guerra apostólica.
A expressão eu, Paulo (1), está em sintonia com o tom de autoridade (cf. Gl
Por trás do apelo do apóstolo está a acusação de que ele é humilde (modesto) "quan-do presente" com os coríntios, mas ousado (tharro) em seu tratamento quando ausen-te. Seus inimigos, de forma usual, transformaram uma verdade (cf. 1 Co 2:1-5) em uma inverdade — interpretando a benignidade de Paulo como fraqueza.
O apóstolo literalmente "roga" (2) 5 aos coríntios para organizarem as coisas para que ele não precise usar da ousadia (tharesai) quando chegar. Ele havia decidido "desafiar de forma decisiva"' (tolmesai) aqueles que o consideravam como se ele andasse segundo a carne (cf. 2Co
Neste contexto, as duas interpretações não podem ser separadas de forma objetiva, pois o termo se refere à suposta contradição de Paulo em seu comportamento, motiva-do por preocupações puramente pessoais. As suas atitudes são consideradas como se estivessem na dependência de habilidades humanas, de acordo com critérios do mundo exterior, por motivos de conveniência e interesse próprio. Conduzir o seu ministério assim seria pecado.
Em resposta às acusações, o apóstolo admite que está andando segundo a carne (3) ; ou seja, sua vida no mundo está sujeita à fraqueza humana. Mas ele e seus cooperadores não militam' segundo a carne. Paulo não conduz seu ministério com armas (4) semelhantes àquelas que são utilizadas pelo mundo: "inteligência ou engenhosidade humana, habilidade organizacional, crítica eloqüente ou confiança na sedução ou na força da personalidade".9 Quando se confia nestas armas, elas se tornam carnais (corporais) ou pecaminosas no contexto do ministério. Elas não têm o poder "de destruir" (Bruce) as fortalezas do inimigo nos corações dos homens. O inimigo não pode ser derrotado em seu próprio nível de guerra. As armas de Paulo (hopla, cf. Rm
Paulo procurou apenas afirmar a verdade abertamente (2Co
A frase estando prontos para vingar (6) dá uma impressão errada ao leitor mo-derno. Ainda dentro da linguagem militar, Paulo afirma que, em consistência com a natureza da sua guerra, ele está "preparado para a corte marcial" (Moffatt) ou para "levar à justiça"' toda desobediência que ainda existe na igreja de Corinto. Mas tal é a sua paciência e seu método de enfrentar as dificuldades, que ele só virá "para punir" (ARA) quando a obediência (2Co
15) da maioria for cumprida. O apóstolo acredita-va na atitude de dar à congregação tempo para resolver os seus próprios problemas, antes de exercer suas prerrogativas apostólicas de excomunhão na comunidade da igreja (cf. 2Co
Se foi movido a agir com autoridade destemida, ou a sofrer com a humilhação, Paulo não hesitou em fundamentar o seu ministério na força do evangelho. Esta atitude, sozi-nha, foi capaz de destruir as altas muralhas com que os homens se fortificam contra a obediência a Cristo. Lutar a guerra cristã com armas espirituais era:
1) nunca confiar apenas nos métodos que o mundo usa para capturar as mentes dos homens, 3-5; e
2) sempre agir em submissão ao Espírito de Cristo na defesa da justiça, 1-2,6.
2. A Consistência da Autoridade de Paulo (2Co
O apóstolo insiste em que, uma vez que os coríntios se apercebam da qualidade espiritual de sua autoridade, descobrirão que ele é, em pessoa, o que parece ser em suas cartas. Como um apóstolo de Cristo, não há inconsistência entre a sua palavra escrita e a falada, independentemente de como os homens erroneamente o julguem por seus crité-rios mundanos. Em resposta às suas acusações, ele dá uma resposta e uma advertência.
A pergunta: Olhais para as coisas segundo a aparência? (7) pode ser corretamente traduzida como uma afirmativa simples: "Olhais as coisas segundo a apa-rência" (TB), ou até como um imperativo: "Observai o que está evidente" (ARA). Embora qualquer uma das três possa estar correta, a última parece satisfazer melhor ao fluxo de pensamento do apóstolo. Tendo mostrado aos seus leitores a natureza de sua guerra, o apóstolo agora os exorta a "olhar para o que é óbvio" a respeito de seu ministério entre eles (cf. 2Co
Antes de tudo, se alguém confia de si mesmo que é de Cristo (cf. Mac 9.41; Rm
Os fatos do seu ministério entre eles, escreve o apóstolo, falam por si mesmos. Mesmo que ele, de fato, se glorie "um pouco demais" (RSV), de seu poder ou "autori-dade (versão ARA), ele não se envergonhará (8). Ele não ficará envergonhado "como se tivesse dito algo além daquilo que pudesse ser confirmado"." A origem e a prática de seu poder, ou autoridade, dão suporte à sua jactância. Sua autoridade foi dada pelo Senhor (2Co
No termo gloriar (cf. 2Co
6) encontramos uma das palavras-chave dos capítu-los
Muito embora o apóstolo tenha que discutir sua autoridade, ele não deseja intimidá-los através de suas cartas (9). Isto reflete a acusação (cf. 10-11) de discrepância entre o tom de suas cartas e a sua conduta entre eles. Paulo escreve novamente com um toque de ironia. Intimidar (ekphobein, assustá-los além da compreensão) é uma expressão forte. De acordo com a observação de Hughes: "A imagem de Paulo... fazendo o papel de um déspota distante intimidando-os com sua correspondência, deve ter parecido aos coríntios algo totalmente ridículo".21
O apóstolo agora menciona a crítica que circulava contra ele em Corinto: As suas cartas são graves e fortes, mas a presença do corpo é fraca, e a palavra, despre-zível (10).22 Como descreve Bruce: "Ele não tentaria assustar um ganso se estivesse em sua frente... mas quando está longe, finge ser ousado e destemido e escreve cartas fortes; se ele estivesse certo de sua autoridade, mostraria um pouco do rigor de suas cartas ao lidar conosco face a face"." A despeito do que esta crítica tenha significado, ela foi um testemunho da eficácia das cartas de Paulo' endereçadas aos coríntios (cf. 2 Pe 3.16). Elas eram poderosas – graves e fortes. Mas a acusação era de uma inconsistência indesculpável. Em contraste com suas cartas, sua "presença pessoal é inexpressiva" (NASB) – uma referência não à sua aparência física," mas "à mansidão e benignidade de Cristo" (1) pelas quais Paulo sempre procurou se conduzir. Assim, seus corações terrenos não tinham como compreender. Eles, também, consideravam sua palavra, desprezí-vel. Seu resultado não alcançava os padrões da retórica grega — ele não era um orador polido (11,6) — e sua mensagem (logos) estava bem abaixo da dignidade deles. O fato de Paulo ter ido a Corinto não "com sublimidade de palavras ou de sabedoria", mas apenas para anunciar "a Jesus Cristo e este crucificado" 1Co
A resposta de Paulo a seus críticos é direta. Pense (considere) o tal isto (11). Bruce interpreta estas palavras: "Quando venho a vós, venho tão resoluto nas ações, como o sou nas cartas que escrevo quando estou longe de vós". A paciência e a mansidão de Paulo não o impedirão de agir de forma ousada e decisiva, caso seja necessário, quando ele os visitar novamente (cf. 1; 13
A consistência de Paulo, que deveria ser óbvia para todos eles, pode ser vista:
1) em seu compromisso com Cristo, 7;
2) em sua delegação recebida de Cristo para edificar e não para destruir, 8; e
3) em sua conduta entre os coríntios
3. A Legitimidade da Jactância de Paulo (2Co
Como os oponentes haviam indicado que eram amplamente superiores a Paulo, o apóstolo, por amor à igreja, sentiu-se forçado a recorrer à dúbia defesa da jactância (8). Mas agora, ao fazer isso, a jactância dos falsos apóstolos vai de encontro a seu golpe polido. Ao mesmo tempo, os limites da jactância do próprio apóstolo são cuidadosamente fixados.
Com um pouco de ironia, Paulo admite a acusação de que é um covarde — pelo menos em um assunto. Ele não tem a coragem de se classificar" com aqueles que se louvam a si mesmos (12) — "alguns que escrevem suas próprias cartas de recomendação" (cf. 2Co
A intenção de Paulo é mostrar que a autojactância deles é, na verdade, uma reprova-ção,' pois recusaram qualquer padrão de comparação que fosse digno. Eles se medem a si mesmos e se comparam consigo mesmos. Seus próprios padrões aplicados dentro de seu círculo sectário, como o único critério de medição, indicam claramente que eles "não têm entendimento" (ASV). Eles são charlatões que ignoram a verdadeira caracte-rística de um servo de Cristo e daquilo que significa ser designado por Ele. Assim, Hughes conclui: "A mesma acusação de auto-elogio que... eles haviam maliciosamente arremeti-do contra Paulo (cf. 2Co
O apóstolo não vai se gloriar fora de medida (13), i.e., não se gabará de "coisas que ninguém pode medir" (ta ametera).' Esses enganadores se dizem "100% adequados, de modo que quando medem a si mesmos, sempre conseguem a pontuação máxima, 100%"," impedindo qualquer medição realmente válida. O critério de Paulo, entretanto, é válido (kanonos). É a reta medida (cf. Rm
A regra ou os limites não são geográficos, como se esses intrometidos de fato possu-íssem um território alocado para um genuíno ministério apostólico. Esta regra talvez seja a tarefa específica e a graça particular presenteadas a Paulo (Rm
Assim, em sua jactância, Paulo diz: Porque não nos estendemos além do que convém, como se não houvéssemos de chegar até vós, pois já chegamos tam-bém até vós no evangelho de Cristo (14). A expressão já chegamos (14, ephthasamen) mantém aqui o seu significado completo de "chegar primeiro", que é bem confirmado no período do NT. Em vez de estar se gloriando de forma exagerada, Paulo pode estar que-rendo dizer que ele não está indo além daquilo para que foi comissionado (NEB). O fato de ele ter sido o primeiro a chegar a Corinto com o evangelho de Cristo (1 Co 3,6) torna isso evidente. Ele tinha colocado o alicerce 1Co
Portanto, Paulo não se gloriará fora de medida' nos trabalhos alheios (15; cf. Rm
O apóstolo tem a esperança de que, apesar da atenção dada aos impostores, a fé da igreja aumentará até o ponto em que ele possa confiar seguramente em sua estabilidade. Então, ele e seus cooperadores serão abundantemente engrandecidos entre vós, conforme a sua regra. Paulo não está buscando louvor, mas por meio do encorajamento deles à total obediência ao evangelho, ele espera ter seu ministério pioneiro expandido. O ministério do grande apóstolo é limitado pela fé de seus convertidos. Eles têm o poder de liberá-lo para que tenha uma maior utilidade, ou manter seu ministério estacionado por causa da tola imaturidade deles no evangelho.
A expressão abundantemente engrandecidos, do versículo 15, significa anunci-ar o evangelho (16) "nos lugares que estão além".' Paulo quer evangelizar os campos que estão além de Corinto. Como Paulo indica posteriormente, ele queria visitar Roma de passagem, quando estivesse a caminho de uma missão na Espanha (Atos
O apóstolo foi levado ao assunto da jactância contra seu desejo pessoal e procura, agora, manter a ênfase no seu devido lugar: Aquele, porém, que se gloria (lit. vanglo-ria), glorie-se (vanglorie-se) no Senhor (17). Paulo deve ter mantido Jeremias
Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem se glorie o forte na sua força; não se glorie o rico nas suas riquezas. Mas o que se gloriar glorie-se nisto: em me conhecer e saber que eu sou o Senhor (Jr
O princípio básico do ministério do apóstolo consistia em que não é aprovado quem a si mesmo se louva, mas, sim, aquele a quem o Senhor louva (18; cf. 2Co
Nestes versículos é apresentado um tríplice critério que desacredita a jactância dos oponentes de Paulo, e define os limites para que alguém se glorie legitimamente como um servo de Cristo:
1) um padrão exterior ao próprio padrão de referência que está mais próximo de si mesmo, 12;
2) a natureza da comissão recebida pessoalmente de Cristo, 13- 16; e
3) a aprovação do próprio Senhor, 17-18.
A resposta de Paulo a seus opositores, em 2Co
1) Consistente com o princípio da Cruz, em sua metodologia e técnicas, 1-6;
2) Consistente com a integridade e qualidade do chamado de cada um em Cristo, 7-11; e
3) Consistente com uma atitude de humildade que só trabalha em obediência, e dá todo crédito do sucesso ao Senhor, 12-18.
Champlin
Paulo admite, em tom irônico, o que os seus adversários diziam dele, aludindo talvez às circunstâncias mencionadas em 1Co
Esses adversários alegavam que Paulo se expressava com vigor somente quando estava ausente (v. 10).
Genebra
10.1—13.10
Nesses quatro capítulos, Paulo aborda o problema dos falsos apóstolos (11.13), que tinham chegado a Corinto e que se opunham à sua autoridade. Tito tinha trazido boas novas sobre os problemas anteriores de Corinto, mas agora um novo problema requeria a atenção de Paulo. O apóstolo confiava na igreja de Corinto (7.16), mas nem todos os crentes de Corinto confiavam igualmente em Paulo. Entre 9:12-15 e 10.1, o tom do apóstolo muda abruptamente, de algo positivo para a exasperação, quando Paulo defende o caráter genuíno de seu chamado como apóstolo de Cristo. Quanto a uma discussão sobre essa mudança de tom, ver Introdução: Dificuldades de Interpretação.
* 10:3
Um tema repetido nesta carta é viver não de acordo com os padrões deste mundo ou de acordo com os pontos-de-vista desta vida, mas de acordo com o poder espiritual e com a realidade espiritual.
* 10:4
as armas. A oração, a proclamação da poderosa Palavra de Deus e a autoridade de expulsar a oposição demoníaca (ver At
para destruir fortalezas. Paulo está falando sobre fortalezas espirituais, ou seja, centros de oposição demoníaca ao evangelho (1Pe
* 10:5
toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus. Uma falsa sabedoria e argumentos sofisticados eram algumas das armas usadas pelos servos de Satanás em seus ataques contra Paulo. Paulo já havia salientado a diferença entre a sabedoria do mundo e a sabedoria espiritual manifestada na cruz de Cristo, e tinha advertido aos crentes de Corinto para não se deixarem iludir pela sabedoria do mundo (ver 1Co
levando cativo todo pensamento. Se todo pensamento, então a pessoa inteira — nossas próprias idéias, motivos, desejos e decisões — pertence a Cristo.
* 10:6
Se os crentes coríntios se aliam aos falsos apóstolos, Paulo está pronto para puni-los, devido ao prejuízo espiritual que eles causam.
* 10:8
Paulo sabe que ele deveria invocar a autoridade que Cristo lhe dera, e advertir aos crentes de Corinto que ele estava pronto para usar essa autoridade (v. 4, nota).
* 10:10
E a palavra, desprezível. Paulo não dependia do tipo de oratória treinada, que o mundo tanto admira, e cujo desígnio é obter glória para o orador. Aqueles que estavam sendo influenciados pelos oponentes do apóstolo atacavam o ministério de Paulo ao dizerem que lhe faltava essa habilidade.
* 10:11
Ver nota no v. 4.
* 10:12
não ousamos classificar-nos ou comparar-nos com alguns. Agora veio à tona a questão que fez Paulo defender seu apostolado tão vigorosamente. Encorajados pelos "apóstolos" rivais, alguns crentes coríntios influentes tinham começado a comparar esses recém-chegados com Paulo — em uma comparação na qual Paulo se saía como o perdedor. Ele foi julgado deficiente como orador (v. 10; 11.5), fraco em seu relacionamento com a igreja (vacilando entre a ousadia quando ausente e a timidez quando presente, v. 10,11), sem amor para com eles, (ao recusar uma doação monetária que, do ponto de vista deles, tratava-os como inferiores, 11:7-11; 12:14-18), e deficiente quanto a certas experiências religiosas de "poder" (12.1-5, e notas). Paulo, porém, recusava-se a comparar-se com seus oponentes em seus pobres termos de jactância pessoal e de autopromoção. E quando ele cedeu e se gloriou diante deles (11.16-18), ele o fez com ironia, usando a forma de comparação, mas sempre rejeitando os valores falsos deles.
* 10:13
não nos gloriaremos sem medida. Paulo tomará o crédito somente pelas coisas que Deus lhe havia permitido fazer, mas isso incluía ter chegado a Corinto como apóstolo deles. Ele deixa entendido que seus oponentes, em Corinto, com suas vanglórias, estavam se intrometendo em sua área de responsabilidade.
* 10:16
para além das vossas fronteiras. Paulo tinha a esperança de que os crentes de Corinto prosperariam espiritualmente e se tornariam uma base da qual ele poderia partir para evangelizar outros povos fora das fronteiras deles, presumivelmente em Roma e depois na Espanha (At
* 10:17
Uma citação extraída de Jr
* 10:18
aquele a quem o Senhor louva. O julgamento do Senhor é final, e afastará para um lado todo juízo humano. Paulo tem sido cuidadoso em não fazer qualquer reivindicação, exceto o que estivesse alicerçado sobre os propósitos de Deus e sobre aquilo que Deus tivesse realizado. Ele conclui esta seção com o princípio muito básico de que uma pessoa deveria buscar a aprovação de Deus, e não do homem (Mt
Matthew Henry
Wesley
Paulo admite que ele vive em um corpo terrestre, mas ele não travar uma guerra carnal. Aqui, a palavra carne é usada em dois sentidos diferentes. Esta guerra (strateuometha) era uma figura favorita de Paulo que viu evidências de muitos acampamentos romanos e tinha passado sobre os sites de muitas batalhas, especialmente na área da Macedônia (ver o familiar Ef
Além disso, é a intenção de Paulo para levar cativo todo pensamento e torná-lo obedecer a Cristo. Ele não só vai fazê-los em cativeiro, mas levar os cativos, como em uma procissão triunfal.
Paulo estava esperando, segurando-se em prontidão, para vingar toda desobediência , até que ele sentiu que a igreja tinha feito o ajustamento necessário e sua obediência era completa. Ele havia poupado o Corinthians por não ir a Corinto (2Co
O uso da palavra "vangloriar" é muito freqüente a partir deste ponto, uma vez que Paulo está se esforçando para sustentar seus argumentos por este método. Ele afirma que, se ele se glorie mais do que ele teve anteriormente sobre sua autoridade, ele não teria vergonha. A mudança para o modo indicativo pode indicar a sua confiança. Seu uso da autoridade para fins construtivos e não destrutivos também pode celebrar essa garantia. Paulo está muito confiante dos fundamentos da sua autoridade apostólica, porque ele tinha visto o Senhor (1Co
A acusação de que Paulo escreveu cartas poderosas, mas não revelou a mesma força na presença pessoal agora está respondida. Sua resposta é irônico e muito direta; suas ações irá confirmar suas cartas. O desprezo de seus inimigos, sua presença corporal é fraca e seu discurso de nenhuma conta , tem alguma base de apoio. Quando em Listra, Barnabé foi escolhido como Júpiter e Paulo como Mercúrio por causa da diferença de tamanho, Barnabas sendo mais imponente (At
Em um tom irônico Paulo afirma que ele não se atreveria a comparar-se com alguns dos apóstolos auto-intitulados, que através da auto-avaliação e comparações mútuas elevados si. Tais homens não são sábios. Para número e comparar são duas palavras intimamente aliadas, o equivalente a "classe" e "classificar." Adão Clarke observa que o texto grego traz a implicação de reciprocidade e de auto-exaltação. Normas de seus críticos estão totalmente subjetivo, eles mesmos estão se medem a si mesmos . Ele humilha o seu orgulho por um rápido golpe, eles não entendem . Qual a melhor maneira que ele poderia ter tratado o golpe fatal para estes homens vaidosos que se gabava de conhecimento?
Paulo afirma que ele foi distribuído uma linha ou província que se estende ou abraça a igreja de Corinto. Isso apóia sua jactância como adequada, uma vez que ele não é extrapolar a si mesmo. Ele trouxe a eles primeiro a boa notícia do evangelho, e ao fazê-lo não usurpou trabalhos alheios. Ele também não vai ficar satisfeito, uma vez que espera que a fé Corinthian lhe permitirá ampliar os limites próprios de sua esfera; ele iria pregar além deles, ainda pregar através deles, usando-os como base para a operação missionária. Uma vez que Paulo era um apóstolo aos gentios, sua própria esfera incluído Corinto. A menção de não pisar em outra esfera do trabalho de um impulso é hábil em seus críticos.
Os líderes da igreja em Jerusalém tinha concordado que Paulo deve ir para os gentios, enquanto eles foram para os circuncidados (Gl
A frase de abertura, Aquele que se gloria , é usada em 1Co
Wiersbe
Nessas últimas seções Dt
4) e tirassem vantagem dos cristãos (11:18-20), foram bem recebidos pela igreja e receberam mais honra que Paulo, que fundara a igreja e arriscara a vida por ela. Esses falsos mestres agiam como se fossem superiores à igreja e diziam tanto que Paulo era muito fraco quanto que ele deveria os seguir, pois demonstravam ter verdadeiro poder.
Paulo responde que não é fra-co, mas que é humilde e tem a man-sidão de Cristo (veja v. 1). Cristo nunca teve atitude superior com as pessoas; ele exercia seu poder em mansidão e em humildade. A man-sidão não é uma fraqueza, é o po-der sob controle, a capacidade de ter raiva do pecado, ainda que este-ja disposto a sofrer injúria por causa de Cristo. Não cometamos o erro de julgar pela aparência exterior (10:
7) e de pensar que, necessariamente, os pregadores "de influência" mani-festam o poder de Deus.
- Uso armas espirituais (10:2-6)
Os crentes pensaram que Paulo era fraco apenas porque ele não usava métodos carnais nem exteriorizava o poder de uma "personalidade for-te"! Ele usava armas espirituais, não carnais. Paulo, como todos nós, "an-dava na carne" (isto é, tinha todas as fraquezas do corpo), mas não mili- tava segundo a carne, não dependia da sabedoria carnal, das habilidades humanas ou da coragem física. Em Ef
Em Corinto, havia desobediên-cia porque os cristãos estavam acre-ditando em mentiras, em vez de na verdade da Palavra do Senhor. Paulo advertiu-os de que esmagaria os ar-gumentos e as falsas doutrinas deles e de que traria o coração e a mente deles ao lugar de obediência. Solu-cionamos os problemas da igreja ao enfrentar as pessoas e os problemas com a Palavra de Deus, não mera-mente pela mudança do estatuto, pela revisão do programa da igreja ou pela reorganização do conselho.
- Não julgo pela aparência (10:7-11)
A pessoa que julga pela aparência vive para causar uma boa impressão nos outros. Paulo sempre viveu para agradar a Deus, não para ser um ho-mem agradável. Tudo o que impor-tava para ele era a certeza que tinha de seu chamado e das credenciais que recebera do Senhor. Sem dúvi-da, ele poderia ter pulado etapas e invocado sua autoridade apostólica, mas ele preferia usar essa autorida-de para edificar a igreja, não para destruí-la. Claro que, às vezes, te-mos de destruir antes de poder edi-ficar de verdade (Jr
Esses cristãos eram muito to-los, pois desabonaram Paulo por lhe faltar a força física de Pedro ou o poder de oratória de um Apoio! Os cristãos carnais gostam de com-parar um servo de Deus com outros e são "juizes" de pregadores. Paulo advertiu-os de que, em sua próxima visita, teria uma presença tão ousa-da quanto suas cartas!
- Deixo Deus fazer o elogio (10:12-18)
Esses falsos mestres pertenciam à "sociedade da admiração mútua" e tinham um alto conceito de si mes-mos, pois se comparavam uns com os outros. (Em Mt
Paulo era bastante sábio em deixar o assunto dos elogios apenas para o Senhor. No versículo 17, ele refere-se aJr
Esse capítulo traz muitas lições importantes que devemos aprender a fim de sermos trabalhadores efica-zes no serviço de Cristo.
(1) Não seja influenciado pela aparência física. Do ponto de vista humano, nem sempre os maiores ser-vos de Deus são os mais bonitos ou os mais fortes. Alguns cristãos deixam-se influenciar pelo "estilo hollywoodia- no" com muita facilidade. Eles ficam impressionados com os líderes cris-tãos de porte imponente ou de ora-tória hipnótica. Claro que isso não quer dizer que devemos lutar para ter uma aparência descuidada ou fingir humildade. Deus fez cada um de nós diferente, e devemos usar tudo que o Senhor nos deu para a glória dele.
- As armas e as ferramentas espirituais fazem os trabalhos mais duradouros. Uma coisa é reunir uma multidão, e outra, totalmente diferente, edificar uma igreja. Todos os eventos do tipo programas tea-trais, os esquemas promocionais em grandes avenidas, as demonstrações públicas de consideração e de esti-ma ao homem prendem a atenção popular, mas nunca serão aprova-dos por Deus. A edificação da igreja faz-se por meio da oração e da Pa-lavra do Senhor e demanda tempo, dedicação e sacrifício.
- Não julgue antes da hora (1Co
4: ). Deixe o elogio para Deus. Sua vida e seu ministério se-rão abençoados se viver para ter a aprovação do Senhor. Talvez você se veja como um fracasso, e, quem sabe, os outros também o consi-derem assim; no entanto, Deus vê você e a obra que você desenvol-ve como um grande sucesso para a glória dele.5
Russell Shedd
10.2 Alguns. Assim Paulo designa seus detratores sem mencioná-los por nome (3.1; 1Co
10.4 Armas... poderosas, não em Deus, mas "para Deus" (o "em" não consta no gr). Armas contaminadas com o mal são incapazes de combater o pecado ou conquistar almas para Deus. Conforme Zc
10.5 Contra a especulação intelectual (conforme 1Co
10.6 Paulo não quer chegar em Corinto antes que a igreja manifeste sua submissão a ele como apóstolo. Os "desobedientes", restantes logo sentirão a força de sua disciplina apostólica (conforme Mt
10.7 Observai. Pode ser traduzido: "Vós olhais para as coisas externas (aparência)". Conforme v. 12. Há indicações que os oponentes de Paulo faziam parte do grupo de Cristo em Corinto (1Co
10.10 Palavra, desprezível. Conforme 11.6n, Mesmo seus críticos não podiam deixar de ficar impressionados com suas cartas.
10.15 Trabalhos alheios. Como regra geral, Paulo desenvolvia seu trabalho em regiões por ele mesmo desbravadas.
10.16 Além. Conforme At
10.18 O que vale não é a auto-apreciação, mas a recomendação de Deus.
NVI F. F. Bruce
Apesar da satisfação geral de Paulo com a igreja de Corinto, evidentemente ainda havia um grupo de pessoas que contestavam a sua autoridade apostólica e se declaravam seguidores de certos líderes aos quais Paulo se refere como “falsos apóstolos” (11.13). Suas atividades e ensinos não estão de forma alguma claros para nós, embora certamente isso não se deva à intenção de Paulo de fazer menções somente obscuras a eles, mas ao fato de que eram bem conhecidos tanto pelos coríntios quanto por Paulo.
Alguns fatos acerca desses “falsos apóstolos”, no entanto, são claros. Eram cristãos judeus (11.22,23), visitantes e, portanto, não de Corinto (conforme 11.4), que vinham preparados com cartas de recomendação (3,1) reivindicando para si uma autoridade superior à de Paulo (10.7). O seu método de ganhar adeptos era afirmar a sua própria autoridade, sem dúvida com bastante eloqüência (conforme 10.10;
11,6) e uma boa dose de admiração mútua (10.12), e denegrir a imagem de Paulo diante dos seus convertidos (10.1,2,10; 11.7 etc.). Evidentemente não se opunham a receber apoio financeiro da igreja (11.12,20), mas agiam de maneira arrogante e insolente para com ela (11,20) e se orgulhavam dos corindos como se estes fossem seus convertidos (conforme 10.5). Parece correto supor, em vista da sua afirmação de que eram de Cristo (10.7), que fundamentavam a sua autoridade no fato de terem visto Cristo na carne (não poderiam, por exemplo, os Setenta [Lc lO.lss] ter considerado o seu comissionamento de Cristo de ordem superior ao de Paulo, que supostamente nunca tinha visto Cristo na carne?). O apoio para esse ponto de vista com base em 5.16, no entanto, em que Paulo diz que a ninguém mais considera segundo a carne, só pode ser reivindicado por uma interpretação equivocada dessa declaração.
Não sabemos praticamente nada acerca do ensino deles. Muitos estudiosos os consideram judaizantes, mas judeus cristãos não são necessariamente judaizantes, e se eles de fato exigissem dos coríntios que cumprissem a lei, seria estranho que Paulo não tivesse atacado a sua doutrina (como faz em Gálatas). Não é provável que a exposição que Paulo faz da superioridade da nova aliança sobre a antiga (3:7-18) seja determinada por motivos polêmicos, tampouco deveríamos ver em “servos da justiça” (11,15) uma alusão a judaizantes que insistiam nas obras da lei.
Mesmo assim, Paulo os chama “falsos apóstolos” (11.13). Ele não entra em discussão alguma acerca da autoridade deles ou acerca do seu ensino, mas com base no seu comportamento não cristão tanto para com os coríntios (e.g., 11,20) quanto para com Paulo (conforme e.g., 10:13-15), ele sente que tem fundamento para dizer que o que eles estão fazendo é obra do Diabo.
1) Paulo, “humilde” por preferência, “audaz” se necessário (10:1-6)
v. 1-6. “Sou acusado de ser inseguro quando estou em Corinto, e dominador quando estou longe. Prefiro a forma humilde de agir (v. 1) e espero não precisar ser ‘audaz’ contra os meus oponentes quando chegar aí. Mas vou ser, se eles continuarem a me acusar de falta de espiritualidade (v. 2); minhas atividades não são mundanas — nem o são as minhas armas; elas são espirituais, e por isso suficientemente fortes para destruir toda a oposição e desobediência (v. 3-5), e estou preparado para usá-las contra os meus críticos se necessário (v. 6)”.
v. 1. “Na mesma frase em que ele se expressa e estabelece a sua dignidade com firmeza inflexível, ele lembra ao seu coração e ao dos seus leitores a moderação característica do Senhor” (Denney). A mansidão é uma virtude interior, a aceitação da disciplina e da vontade de Deus; a bondade é a consideração (Moffatt) pelos outros. Essas são as qualidades de Cristo que Paulo gostaria de imitar. eu, que sou “humildeEle repete a acusação dos seus críticos de que era covarde quando presente e desafiador quando ausente (cf. v. 10). Provavelmente eles se referiam ao fracasso da sua visita triste (v.comentário Dt
2) A autoridade de Paulo não é inferior à dos falsos apóstolos (10:7-11)
v. 7-11. “Encarem os fatos! Os meus oponentes são enviados por Cristo? Eu também (v. 7). Eu poderia dizer mais, mas vou me abster no momento (v. 8) — qualquer expressão da minha autoridade só daria mais motivos para queixas acerca das minhas cartas severas (v. 9). As cartas dele são muito atrevidas, eles dizem, mas ele não tem firmeza de caráter (v. 10). Seria melhor que esses críticos percebessem que eu sou capaz de agir de acordo com o espírito das minhas cartas (v. 11)”.
v. 7. Vocês observam apenas a aparência das coisas'. Outra tradução possível é “Vejam o que está diante dos seus olhos” (RSV). Isso significa “Encarem os fatos! Pertenço a Cristo tanto quanto eles”. A reivindicação de pertencer a Cristo não tem conexão alguma com o “partido de Cristo” de 1Co
Francis Davidson
John MacArthur
25. Vencendo a Guerra Espiritual ( II Coríntios
Agora eu, Paulo, me exortá-lo pela mansidão e benignidade de Cristo, eu que sou manso quando cara a cara com você, mas ousado para você quando ausente! Peço que quando estou presente eu não preciso ser ousado com a confiança com que me proponho a ser corajoso contra alguns que nos julgam como se andássemos segundo a carne. Porque, embora andando na carne, não militamos segundo a carne, pois as armas da nossa milícia não são carnais, mas poderosas em Deus, para destruição das fortalezas. Estamos destruindo especulações e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo, e estamos prontos para punir toda desobediência, sempre que sua obediência é completa. ( 10: 1-6 )
Como a palavra agora indica, esta passagem começa uma nova seção da epístola. (Para uma refutação da opinião de que caps 10-13. Eram originalmente uma carta separada, consulte a introdução). A primeira seção (caps. 1-7) focado em assuntos relacionados com a relação restaurada de Paulo com a igreja de Corinto. Em função desse relacionamento restaurado, o apóstolo sentiu que era adequado para discutir a participação do Corinthians na oferta para a igreja de Jerusalém (caps. 8, 9). Nestas duas primeiras seções palavras de Paulo eram, em geral suave, gracioso, e conciliador. Mas nesta seção final (caps. 10-13) seu tom muda abruptamente, e sua linguagem se torna forte, autoritário e de confrontação. Para entender o porquê, é necessário rever a situação da igreja de Corinto, quando Paulo escreveu esta carta.
Depois de fundar a congregação e construí-la por cerca de 20 meses ( Atos
Diante de sua própria morte iminente, ele escreveu, triunfante, "Combati o bom combate, terminei o curso, guardei a fé" ( 2Tm 4:7 ; cf. Rm
À medida que a batalha começa contra as forças do mal, em Corinto, Paulo aparece em seu uniforme de soldado para dar o exemplo para todos seguirem. Ele revela quatro traços de um soldado que pode triunfar na guerra espiritual: Ele é compassivo, corajoso, competente e calculista.
Ele é compassivo
Agora eu, Paulo, me exortá-lo pela mansidão e benignidade de Cristo, eu que sou manso quando cara a cara com você, mas ousado para você quando ausente! ( 10: 1 )
Como mencionado acima, a palavra agora marca a transição de Paulo para a seção final desta epístola. Mas antes de iniciar seu ataque contra os falsos apóstolos e seus seguidores, o apóstolo expressou sua falta de vontade de entrar em combate. Bons soldados tomar nenhum prazer em usar a força mortal e fazê-lo apenas com grande relutância. Examinando a carnificina na batalha de Fredericksburg, Robert E. Lee disse sobriamente: "É bom que a guerra é tão terrível-nós devemos crescer muito apaixonado por ela" (Tiago M. McPherson, Battle Cry da Freedom, O Oxford History da O Estados Unidos [New York:. Oxford Univ, 1988], 572). O poder de um nobre guerreiro é limitado por sua compaixão e exercido apenas quando não há outra opção. Esse é o espírito em que Paulo apresentou esta secção contundente de sua epístola.
Isso não significa, é claro, que Paulo duvidava ou minimizou a autoridade delegada a ele diretamente pelo Senhor soberano. Na verdade, ele corajosamente afirmou que por princípio, . Eu, Paulo, mecontrário dos falsos apóstolos, Paulo não depende de qualquer origem humana para a sua autoridade; como ele sarcasticamente pediu aos Corinthians no início desta carta, "Estamos começando a nos recomendar novamente? Ou precisamos, como alguns, de cartas de recomendação para você ou de você? "( 3: 1 ). Suas palavras manifestou autoridade divina, e assim que o seu poder, se necessário, quando ele visitou Corinto (cf. 13
Mas antes de empunhar seu poder apostólico, Paulo primeira manifestou sua compaixão. Ele exortar [d] a minoria insubordinado pela mansidão e benignidade de Cristo para acabar com a rebelião e se reconcilie com a verdade. Em vez de buscar vingança pessoal contra seus inimigos, Paulo mostrou-lhes a mesma paciência que o Senhor Jesus Cristo lhe havia mostrado ( 1Tm
Mateus
Paulo sabia que o caráter de Cristo define o padrão para todos os seus soldados a seguir, uma vez que ordenou-lhes: "Tomai meu jugo sobre vós e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração" (Mt
Perversamente, os inimigos de Paulo colocar um giro negativo na sua compaixão, condenando-o com desdém fraqueza como covarde. Eles caluniosamente o acusou de ser manso quando cara a cara comeles, mas corajoso em direção a eles quando ausente! Tapeinos ( manso ) é usado em outras partes do Novo Testamento como uma virtude positiva, mas os adversários de Paulo quis dizer isso em um sentido depreciativo. Quando confrontado cara a cara, seus adversários insinuaram Paulo era um fraco; na terminologia de hoje, ele era um covarde. Mas colocá-lo a uma distância segura, eles zombou, e ele agiria tão feroz como um leão.
É verdade que Paulo era humilde. Em 1Co
A alegação de que Paulo era ousado quando ausente, mas fraco quando presente era um artifício inteligente. Qualquer maneira que Paulo respondeu poderia ser torcido. Se ele reafirmou sua força em suas cartas, ou defendeu sua mansidão em sua presença, ele aparentemente confirmam uma das falsas alegações. Portanto, para responder às acusações de seus adversários, Paulo mostra na seção de encerramento desta epístola como sua vida e palavras soldar força à fraqueza, provando que se pode ser um guerreiro corajoso para a verdade, e, ao mesmo tempo compassivo.
Ele é corajoso
Peço que quando estou presente eu não preciso ser ousado com a confiança com que me proponho a ser corajoso contra alguns que nos julgam como se andássemos segundo a carne.( 10: 2 )
Aqueles que confundiu Paulo para um fraco foram drasticamente enganado. Quando todas as tentativas de compaixão foram esgotados, Paulo iria lutar ferozmente para preservar sua integridade por causa da verdade. O registro bíblico de sua vida corajoso fala por si. Ele enfrentou hostis mobs, espancamentos, prisões, tumultos, naufrágios, e parcelas em sua vida ( 11: 23-33 ). Paulo destemidamente proclamou o evangelho diante do Sinédrio judaico ( Atos 23 ), governadores romanos ( At
Por causa de seu desejo compassivo para poupar os rebeldes, Paulo exortou-os a se arrepender. Se o fizessem, quando ele estava presente com eles ele não precisa ser ousado com a confiança que ele tinha em sua autoridade. O infinitivo aoristo de tharrheō ( negrito ) é ingressive, significado, "tornar-se corajoso." O apóstolo implorou a eles para não forçá-lo a mostrar a coragem de confronto do que ele era capaz. Courageous traduz um sinônimo, tolmaō , que tem a conotação de ser ousado, de agir sem medo, independentemente das ameaças ou conseqüências. Quando se tratava de defender a verdade, Paulo era absolutamente destemido. Ele não iria recuar de uma luta com aqueles que ameaçavam a igreja; como ele escreveu mais cedo para o Corinthians, "Eu irei com você em breve, se o Senhor quiser, e eu vou descobrir, e não as palavras daqueles que são arrogantes, mas o seu poder" ( 1Co
O apóstolo iria travar sua guerra, se necessário marcar, com alguns que nos julgam como se andássemos segundo a carne. Os falsos mestres e seus seguidores caluniosamente acusado Paulo de viversegundo a carne, isto é, de ser controlado pelo pecador desejos da humanidade não redimida provenientes de um coração corrupto. Ele era, de acordo com eles, motivado pelo interesse próprio mal, a busca lasciva de dinheiro, e os desejos ilícitos.
Durante toda esta epístola, Paulo se defendeu contra as acusações de baixo calão, que estiveram no centro da conspiração contra ele. Em 2Co
Ele é competente
Porque, embora andando na carne, não militamos segundo a carne, pois as armas da nossa milícia não são carnais, mas poderosas em Deus, para destruição das fortalezas. Estamos destruindo especulações e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo, ( 10: 3-5 )
Os campos de batalha da história estão espalhados com os destroços de corajoso, mas mal equipados, soldados. Na famosa batalha de Little Big Horn, George Armstrong Custer conduziu de forma imprudente seus homens contra uma força muito maior de Sioux e Cheyenne guerreiros. Na batalha que se seguiu seu regimento foi destruído, e ele e todos os 210 homens sob seu comando imediato mortos.Quando o blitzkrieg nazista rolou em Poland, uma brigada de cavalaria polonesa galantemente, mas tolamente, cobrada uma formação de tanques alemães. Os soldados 'lanças e espadas não eram páreo para os panzers' canhões e metralhadoras, e todos eles foram assassinados.
Além de ser compassivo e corajoso, o soldado cristão deve também ser devidamente armado para a luta. Se qualquer um dos seus adversários imaginava que Paulo não era um soldado competente, eles foram para um despertar rude. O apóstolo deu seus adversários justa advertência de que ele estava armado com "as armas da justiça" ( 6: 7 ) e prontos para a batalha. Sua declaração, Porque, embora andando na carne, não militamos segundo a carne é um jogo de palavras. No versículo 2 os falsos mestres tinham acusado Paulo de andar na carne em um sentido moral-de ser corrupto e imoral, impulsionado pela luxúria, ganância e orgulho. Jogando fora de uso moral dos adversários do termo, Paulo afirmou que ele fez andando na carne , no sentido físico; ou seja, ele era um homem. Ele negou a falsa acusação de que ele era corrupto (cf. 1:12 ), mas reconheceu a realidade da sua humanidade. Embora ele era um apóstolo de Jesus Cristo, ele deu essa autoridade em um corpo humano frágil. Ele era, como ele escreveu em 4: 7 , nada além de uma panela de barro, vivendo em um transitório "tenda terrena" ( 5: 1 ), com um "homem exterior", que foi "decadente" ( 04:16 ).
Mas, apesar de Paulo caminhou na carne no sentido físico, ele fez não militamos segundo a carne. Ele era um homem, mas ele não foi para a batalha usando armas humanas. Strateuomai ( guerra ) significa "se engajar na batalha," ou "servir como um soldado." Todos os crentes são soldados na guerra espiritual contra o reino das trevas; não há isenções ou adiamentos. Eles lutam pela verdade da Escritura, a honra e glória do Senhor Jesus Cristo, a salvação dos pecadores, ea virtude dos santos. Em Ef
A guerra espiritual, no entanto, não pode ser combatido com sucesso com armas carnais. Portanto, as armas no arsenal de Paulo não foram os do engenho humano, a ideologia humana, ou metodologia humano. A razão humana, sabedoria, planos, estratégias, organizações, habilidade, eloquência, marketing, carisma religioso, especulação filosófica ou psicológica, ritualismo, o pragmatismo, ou misticismo são todas as armas ineficazes contra as forças do reino das trevas, os "poderes ... forças deste mundo tenebroso ... [e] as forças espirituais do mal, nas regiões celestes "( Ef
Para combater com êxito a guerra espiritual requer armas do arsenal celeste. Apenas os divinamente poderosas armas são adequados para a destruição de dos inimigos fortalezas. Esse termo transmitiria ao Leitor do Novo Testamento a idéia de uma fortaleza formidável. Corinto, como a maioria das principais cidades da Grécia, tinha uma acrópole. Localizado em uma montanha perto da cidade, a acrópole era um lugar fortificado em que os habitantes pudessem recuar quando atacado. Ochurōma ( fortalezas ) também foi usado em grego extra-bíblica para se referir a uma prisão. Pessoas sob cerco em uma fortaleza foram presos lá pelas forças de ataque. A palavra também foi usado para se referir a um túmulo.
Armas carnais não pode assalto com sucesso as fortalezas formidáveis em que os pecadores têm se entrincheirado. Tais armas impotentes não pode trazer a destruição dessas fortalezas, que Paulo definidos especificamente como especulações ( logismos ), uma palavra geral que se refere a todo e qualquer pensamento humano ou demoníacas, opiniões, raciocínios, filosofias, teorias, psicologias, perspectivas, pontos de vista, e religiões. As fortalezas em vista aqui não são demônios, mas ideologias. A noção de que a guerra espiritual envolve o confronto direto com os demônios é estranho à Escritura. Os cristãos que verbalmente enfrentar demônios desperdiçar energia e demonstrar desconhecimento da verdadeira guerra. Nós não somos chamados para converter demônios, mas os pecadores. A batalha é bastante com as ideologias falsas homens e demônios propagar para que o mundo acredita-los. Almas condenadas estão dentro de suas fortalezas de idéias, que se tornam suas prisões e, eventualmente, seus túmulos-a menos que eles são entregues a partir deles, a crença na verdade.
Paulo definiu ainda fortalezas de idéias dos pecadores, como toda coisa altiva , isto é, qualquer sistema anti-bíblico do pensamento exaltado como verdade, que é que se levante contra o conhecimento de Deus. Não é a chave. A guerra espiritual não é uma batalha com os demônios. É uma batalha para as mentes das pessoas que estão em cativeiro para mentiras que são exaltados em oposição às Escrituras. Em1Co
Embora eu mesmo poderia até confiar na carne. Se alguém tem uma mente que confiar na carne, eu muito mais: circuncidado ao oitavo dia, da nação de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus;quanto à lei, fariseu; quanto ao zelo, perseguidor da Igreja; quanto à justiça que há na lei, fui irrepreensível.
Aos Gálatas, ele escreveu: "Eu estava excedia em judaísmo a muitos dos meus contemporâneos entre os meus compatriotas, sendo mais extremamente zeloso minhas tradições ancestrais" ( Gl
Como Paulo, antes da salvação, todos os incrédulos têm uma fortaleza em que eles tentam esconder do verdadeiro conhecimento de Deus. Essas fortalezas assumir formas infinitas em filosofia, psicologia, religiões do mundo, cultos, formas apóstatas do cristianismo, ou naturalismo-a evolutivo fortaleza predominante na cultura ocidental hoje. Naturalismo, como o próprio nome indica, é a crença de que a natureza é a realidade última. Tiago Sire define-a com as seguintes proposições:
1. A matéria existe eternamente e é tudo que existe. Deus não existe.
2. O cosmos existe como uma uniformidade de causa e efeito natural num sistema fechado.
3. Os seres humanos são "máquinas" complexos; personalidade é uma inter-relação das propriedades químicas e físicas que ainda não entendemos completamente.
4. A morte é a extinção da personalidade e individualidade.
5. A história é um fluxo linear de eventos ligados por causa e efeito, mas sem um objetivo maior.
6. Ética está relacionada apenas aos seres humanos.
(Veja o capítulo 4, "O Silence da Finite Space: Naturalismo", em O Universe Next Door, segunda edição [Downers Grove, Illinois: InterVarsity, 1988], 61-83)
Naturalismo tenta fortalecer-se contra Deus, fechando completamente a Ele fora da vida pública, política social, os tribunais, e eliminando toda a influência bíblica da moralidade e da ética. Esta e todas as outras ideologias enganadoras e mortais devem ser destruídos e os pecadores encarcerados resgatados.
O objetivo da nossa guerra é para mudar a forma como as pessoas penso- tendo cada pensamento que eles têm e tornando-se não mais cativo a uma ideologia condenatório, mas cativo à obediência de Cristo. Para isso, a arma apropriada é necessária. Para assalto e derrubar as fortalezas de falsas religiões, opiniões, crenças e filosofias, apenas uma arma será suficiente: a verdade. Isso é tão óbvio que Paulo não menciona isso. Só uma coisa expõe e corrige-mentiras da verdade. Assim, a única arma ofensiva na armadura do soldado cristão é "a espada do Espírito, que é a palavra de Deus" ( Ef
Você está olhando para as coisas como elas são para o exterior. Se alguém está confiante em si mesmo que é de Cristo, que ele pense outra vez isto consigo, que também assim como ele é de Cristo, também nós somos. Pois mesmo que eu vangloriar um pouco mais sobre a nossa autoridade, a qual o Senhor nos deu para edificação e não para destruí-lo, eu não vou ser condenado à pena, pois eu não quero parecer como se quisera intimidar-vos por cartas. Para eles dizem: "Suas cartas são graves e fortes, mas a sua presença pessoal é inexpressivo ea sua palavra desprezível." Deixe essa pessoa considerar isso, que o que somos na palavra por cartas quando ausentes, essas pessoas também estão em ação quando presente. Porque nós não somos corajosos para classe ou comparar-nos com alguns daqueles que se louvam; mas quando eles medem-se consigo mesmos e comparando-se consigo mesmos, estão sem entendimento. Mas não vamos orgulhar além de nossa medida, mas dentro da medida da esfera que Deus repartiu a nós como uma medida, para chegar até mesmo tanto quanto você. Para nós não estamos uso abusivo de nós mesmos, como se não chegamos a você, para nós foram os primeiros a chegar ainda mais longe que no evangelho de Cristo; não ostentando além de nossa medida, isto é, em trabalhos alheios, mas com a esperança de que a vossa fé cresce, nós estaremos, dentro de nossa esfera, ampliado ainda mais por você, a fim de pregar o evangelho, mesmo para as regiões além de vós , e não para se vangloriar em que foi realizado no âmbito de um outro. Mas aquele que possui é a vangloriar-se no Senhor. Pois não é aquele que a si mesmo que é aprovado elogia, mas ele a quem o Senhor recomenda. (10: 7-18)
Desde que ele enganou Eva no Jardim do Éden, Satanás tem agredido a verdade de Deus com mentiras. Ele e os fornecedores de suas doutrinas de demônios têm atraído multidões para o caminho largo que leva à destruição eterna. Os líderes do povo de Deus deve, portanto, vigilante guardar aqueles confiados aos seus cuidados de quem iria desviá-los. Ao longo da história redentora, vigias de Deus ter soado o alarme, alertando o povo de Deus para o sempre presente perigo representado pelo satânicos falsos mestres. Moisés advertiu Israel,
Se um profeta ou sonhador de sonhos se levantar no meio de ti e te der um sinal ou prodígio, e o sinal ou a maravilha se torna realidade, sobre o qual ele falou-lhe, dizendo: "Vamos após outros deuses (a quem você não tem conhecido) e vamos atendê-los ", você não deve ouvir as palavras daquele profeta ou sonhador de sonhos; porque o Senhor vosso Deus vos prova, para saber se você ama o Senhor, teu Deus, com todo o seu coração e com toda a tua alma. (13
Os profetas do Antigo Testamento, tomando o seu alarme:
Os profetas profetizaram por Baal e andaram após o que não lucrar. (Jr
Então o Senhor me disse: "Os profetas profetizam mentiras em meu nome. Eu nem enviei nem lhes ordenei, nem falei com eles; eles vos profetizam uma visão falsa, e adivinhação, e vaidade, eo engano de suas próprias mentes. "(Jr
"Eis que eu sou contra os que profetizaram sonhos falsos", declara o Senhor ", e relacionando-os e levou meu povo extraviado por suas falsidades e jactância imprudente; ainda que eu não enviá-los ou comandá-los, nem fornecer este povo a menor benefício ", diz o Senhor. (Jr
Assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel, acerca de Acabe, filho de Colaías e de Zedequias, filho de Maaséias, que vos profetizam falsamente em meu nome: "Eis que os entregarei na mão de Nabucodonosor, rei de Babilônia, e ele vai matá-los diante de seus olhos. "(Jr
Seus profetas viram para você visões falsas e insensatas; e eles não expuseram sua iniqüidade, a fim de restaurá-lo do cativeiro, mas eles viram para você oráculos falsas e enganosas. (Lm
Ó Israel, os seus profetas têm sido como raposas entre ruínas. Você não subistes às brechas, nem você construir o muro ao redor da casa de Israel para estar na batalha no dia do Senhor. Eles vêem vaidade e adivinhação mentirosa que estão dizendo: "O Senhor declara:" quando o Senhor não os enviou; Ainda que eles esperam para o cumprimento de sua palavra ... junto com os profetas de Israel que profetizam a Jerusalém, e que visões de paz para ela quando não há paz, diz o Senhor Deus. (13
Há uma Conspiração dos seus profetas há no meio dela, como um leão que ruge rasgar a presa. Eles têm vidas devorados; tomaram tesouros e coisas preciosas; eles têm feito muitas viúvas no meio dela ... os profetas têm manchado cal para eles, visões falsas e adivinhando mentiras para eles, dizendo: "Assim diz o Senhor Deus", quando o Senhor não falou. (Ez
Assim diz o Senhor acerca dos profetas que levam meu povo extraviado; quando eles têm algo a morder com os dentes, eles choram, "Paz", mas contra ele que põe nada em suas bocas eles declaram guerra santa. Portanto, será noite para você, sem visão, e as trevas para você, sem adivinhação. O sol vai cair sobre os profetas, e no dia vai se tornar escura sobre eles. Os videntes será envergonhado e os adivinhadores será envergonhado. Na verdade, todos eles vão cobrir a boca, porque não há resposta de Deus. (Mic. 3: 5-7)
O Senhor Jesus Cristo advertiu solenemente,
Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores. (Mt
Veja por que ninguém vos engane. Porque muitos virão em meu nome, dizendo: "Eu sou o Cristo", e enganarão a muitos ... Muitos surgirão falsos profetas e enganarão a muitos ... Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas se levantarão e grandes sinais e maravilhas, para enganar, se possível, até os escolhidos. (Mateus. 24: 4-5, Mt
Seguindo o exemplo do Senhor, os apóstolos também advertiu os crentes para ter cuidado com os falsos mestres:
Eu sei que depois da minha partida, lobos ferozes penetrarão no meio de vocês, que não pouparão o rebanho. (At
Rogo-vos, irmãos, manter seus olhos sobre aqueles que causam dissensões e obstáculos contra a doutrina que aprendestes, e afastai-vos deles. Pois os tais são escravos, não de nosso Senhor Jesus Cristo, mas de seus próprios apetites; e com palavras suaves e lisonjas enganam os corações dos incautos. (Rom. 16: 17-18)
Surpreende-me que você está passando tão depressa daquele que vos chamou na graça de Cristo, para outro evangelho; que não é realmente o outro; senão que há alguns que vos perturbam e querem perverter o evangelho de Cristo. Mas mesmo que nós mesmos ou um anjo do céu, vos anunciasse um evangelho ao contrário do que já vos pregamos, ele deve ser amaldiçoado! Como já dissemos antes, assim agora novamente o digo: Se alguém vos pregar outro evangelho além do que você recebeu, ele deve ser amaldiçoado! (Gal. 1: 6-9)
Para muitos há, dos quais muitas vezes eu lhe disse, e agora vos digo até chorando, que são inimigos da cruz de Cristo, cujo fim é a perdição, cujo deus é o seu apetite, e cuja glória é para confusão deles, que definiu seu mentes sobre as coisas terrenas. (Fp
Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, ea doutrinas de demônios. (1Tm
Mas falsos profetas houve também entre o povo, assim como também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão encobertamente heresias destruidoras, negando até o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição. (2Pe
Amados, não creiais a todo espírito, mas provai os espíritos para ver se são de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo. (1Jo
Terceiro, eles eram judeus (2Co
Em quarto lugar, eles se misturaram elementos de misticismo com legalismo judaico. Eles alegaram ter um segredo, maior conhecimento, o que, na realidade, ascendeu a nada, mas vazias "especulações ... que se levante contra o conhecimento de Deus" (10: 5).
Em quinto lugar, eles adotaram o sofisma popular e retórica tão valorizada na cultura grega. Assim, eles desprezado Paulo como sendo "rude na palavra" (11: 6).
Em sexto lugar, eles eram libertinos, promovendo uma ideologia antinomian que produziu o fruto do mal da "impureza, a imoralidade e sensualidade" (12:
21) entre o Corinthians.
Finalmente, como todos os falsos mestres, eles estavam no ministério para o dinheiro. Eles zombaram ensinamento de Paulo como inútil, uma vez que ele não cobrar por ele. Contrastando sua humildade com sua ganância, Paulo escreveu aos Coríntios: "Ou eu cometer um pecado em mim mesmo humilhando de forma que você pode ser exaltados, porque eu pregava o evangelho de Deus para você sem custo?Outras igrejas despojei, tendo os salários a partir deles para atendê-lo "(11: 7-8).
Nos capítulos
A melhor maneira de evitar ser levado por uma falsificação é estudar o que é genuíno. Assim, Paulo defendeu sua autenticidade nestes versos, dando as marcas de um verdadeiro homem de Deus. Em nossos dias, quando o cristianismo é inundado em uma inundação de enganadores falsos mestres, Paulo fornece precisava desesperAdãoente de instrução em discernimento. Os crentes devem ser capazes de escolher a voz do Bom Pastor e Seus subpastores genuínas entre os uivos de lobos de Satanás (Jo
Um verdadeiro homem de Deus é conhecido por sua relação com Jesus Cristo
Se alguém está confiante em si mesmo que é de Cristo, que ele pense outra vez isto consigo, que também assim como ele é de Cristo, também nós somos. (10: 7b)
Como mencionado acima, os falsos apóstolos afirmaram que eles eram emissários de Jesus Cristo. Eles fizeram afirmações arrogantes de ser pessoalmente comissionados por Ele, tendo conhecimento superior dele, e empunhando uma maior autoridade Dele. Uso de Paulo da singular se alguém pode indicar que ele estava destacando o cabecilha dos falsos apóstolos, que provavelmente foi o mais vociferante em fazer tais afirmações. O texto grego indica uma condição assumida como verdadeira; Paulo não tinha uma situação hipotética em mente, mas um real. Os falsos apóstolos estavam realmente fazendo essas afirmações.
Mas essa confiança foi extraviado; qualquer um que tinha era apenas confiante em si mesmo. reivindicações Os falsos apóstolos para representar Cristo eram sem evidência objetiva para apoiá-los. Eles não tinham histórico de pecadores convertidos, igrejas fundadas e santos construída. Não havia nada, mas a ostentação vazia.
Ao reivindicar a ser de Cristo os falsos apóstolos foram, sem dúvida, reivindicando mais do que apenas que eles eram cristãos. Eles afirmaram que eles tinham uma devoção única de Jesus, como a reivindicada pelos membros do "partido Cristo" (veja 1Co
Embora afirmando credenciais inflacionados para si, os falsos apóstolos completamente negou a autenticidade de Paulo. Ele era, de acordo com eles, um enganador, escondendo uma vida secreta do pecado vergonhoso, um homem que pregava mentiras para o dinheiro. Como tal, ele mal podia mesmo ser considerado um cristão, muito menos ter a verdadeira mensagem de Deus que eles supostamente possuída, ou menos ainda, ser apóstolo. Suas mentiras foram projetados para desacreditar Paulo para que pudessem substituí-lo como mestres autorizados em Corinto.
Neste ponto, Paulo não negou o seu pedido; ele iria fazer isso mais tarde em seu argumento (13
Homens de verdade de Deus têm uma caminhada íntima com Cristo, que é claramente visto em suas vidas. Falsos professores podem dar a aparência externa da ortodoxia, mas como Jesus disse: "Você vai conhecê-los pelos seus frutos. Pode alguém colher uvas dos espinheiros nem figos dos abrolhos, são eles? (Mt
Um verdadeiro homem de Deus se conhece pelo seu impacto na igreja
Pois mesmo que eu vangloriar um pouco mais sobre a nossa autoridade, a qual o Senhor nos deu para edificação e não para destruí-lo, eu não vou ser envergonhados, (10: 8)
Embora relutante em se orgulhar qualquer mais sobre sua autoridade, Paulo fez isso porque as circunstâncias o obrigou a fazê-lo. Por causa de sua vida ilibada e credenciais apostólicas impecáveis, ele não será confundido em sua jactância. Ele nunca iria muito longe e fazer orgulha vazias como os falsos apóstolos, porque o Senhor lhe deu a sua autoridade. Reivindicações de Paulo foram limitadas apenas pela sua humildade.
Ao contrário dos abusivas, destrutivas falsos apóstolos, Paulo usou sua autoridade para construir o Corinthians e não para destruí -los. Um verdadeiro homem de Deus inevitavelmente terá um impacto positivo sobre a igreja como ele edifica, fortalece e amadurece. Paulo havia pregado o evangelho com poder, visto que muitos vêm à fé salvadora em Cristo, as igrejas estabelecidas em grande parte do mundo greco-romano, os líderes treinados e aperfeiçoados os santos. Seu ministério como um verdadeiro apóstolo tinha inegavelmente resultou no progresso espiritual e força da igreja (12:19; Ef
Por outro lado, os falsos mestres, invariavelmente, trazer discórdia, desunião, destruição e até mesmo a morte para a igreja. Sua influência confuso, divisionista está no Cruz-fins com a cabeça da igreja, que prometeu para construí-lo (Mt
Um verdadeiro homem de Deus é conhecido por sua compaixão pelas pessoas
pois eu não quero parecer como se quisera intimidar-vos por cartas. (10: 9)
Falsos professores tendem a ser auto-centrado, agarramento, e abusivo. As pessoas geralmente não significam nada para eles, exceto como meio para seus próprios fins egoístas. Elas são muitas vezes arrogante, egocêntrico, e insensível às necessidades dos outros.
Os falsos apóstolos perversamente tentou atribuir a Paulo os mesmos males que eles próprios estavam familiarizados com ambos e culpados. Eles cobraram que ele era um líder abusivo, que tentou intimidar o Corinthians em sua apresentação. Os falsos apóstolos, sem dúvida, apontou para a letra grave (2: 3-4) como um exemplo de tratamento abusivo suposta de Paulo sobre eles. Paulo respondeu a essas alegações falsas, assegurando o Corinthians, eu não quero parecer como se quisera intimidar-vos por cartas. Ele não estava tentando aterrorizar os Corinthians em obedecê-lo. Seu objetivo era levá-los ao arrependimento, para que pudessem experimentar todas as bênçãos que acompanham a salvação. Ele tinha sido firme, porque a situação exigia, e na maioria das Corinthians tinha respondido positivamente a sua correção (conforme 7: 8-10).
Paulo era um disciplinador relutante, como seu agonizante sobre a carta severa revela:
Mas eu chamo de Deus como testemunha de minha alma, que para poupá-lo eu vim não mais a Corinto. Não que tenhamos domínio sobre a vossa fé, mas são trabalhadores com você para a sua alegria; para em sua fé estais firmes. Mas eu determinei isso para o meu próprio bem, que eu não viria para você na tristeza novamente. Porque, se eu te causar tristeza, que, em seguida, me faz feliz, mas aquele a quem eu fiz triste? Esta é a mesma coisa que eu escrevi para você, de modo que quando eu vim, eu não teria a tristeza daqueles que deveriam alegrar-me; confiando em vós todos que a minha alegria seria a alegria de todos vocês. Porque em muita tribulação e angústia de coração vos escrevi, com muitas lágrimas, não para que você seria feita tristes, mas que você pode conhecer o amor que tenho especialmente para você. (1: 23-2: 4)
Em 7: 3, ele acrescentou: "Eu não falo para te condenar, porque eu já disse antes que você está em nossos corações para morrer juntos e viver juntos". O apóstolo preferia muito mais o espírito de amor e Gentilza para a vara de correção (conforme 1Co
Homens de verdade de Deus são marcados por compaixão. Eles cuidam de seu povo com "a afeição de Cristo Jesus" (Fp
Um verdadeiro homem de Deus é conhecido por seu desdém para os Métodos carnais
Para eles dizem: "Suas cartas são graves e fortes, mas a sua presença pessoal é inexpressivo ea sua palavra desprezível." (10:10)
Isso do apóstolo letras eram graves e fortes era óbvio para todos que os lêem. Não havia como negar o poder de sua pena inspirada, a clareza, racionalidade e espiritualidade de seus escritos. Eles ressoou com fervor e convicção da verdade. Defender o contrário teria sido um absurdo, e os falsos apóstolos não tentar negar o óbvio.
Mas depois de sofrer o forte impacto dos escritos de Paulo, os falsos apóstolos ridicularizados sua presença pessoal como inexpressivo e seu discurso como desprezível. Embora eles certamente não foram impressionado com a aparência física de Paulo, o que os falsos apóstolos realmente se entende por sua presença pessoal era sua persona, aura, ou comportamento. De acordo com eles, ele não tinha o tipo de carisma e charme pessoal que impunha respeito e lealdade. Eles, sem dúvida, reforçada essa reivindicação, descrevendo a partida de Paulo de Corinto após a visita triste (2:
1) como um retiro ignominiosa. O apóstolo, que zombou, era um fracote encolhido sniveling que se arrastou para fora da cidade depois de ser ofendido. Em sua mente, que demonstrou que ele não tinha o poder de um grande líder.
Os falsos mestres destinados por esta crítica de corte para retratar-se como, líderes fortes e decisivas Paulo como fracos e insosso. Eles alegaram que ele estava relutante em lidar com as questões que eles enfrentados de cabeça erguida. Tais críticas revela seu modelo inaceitável de liderança espiritual, um dos ditadura dominante. "Vocês sabem que os governantes das nações têm poder sobre elas", declarou Jesus desses líderes ", e os seus grandes exercem autoridade sobre eles" (Mt
Não é desta forma no meio de vós, mas quem quiser tornar-se grande entre vós, será vosso servo, e quem quiser ser o primeiro entre vós será vosso servo; tal como o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos. (Mateus
Não contente com ridicularizando presença pessoal de Paulo, os falsos apóstolos condenou seu discurso como sendo desprezível. Por que eles queriam dizer que ele não tinha as habilidades de oratória e retórica polidas tão valorizada na cultura grega. É verdade que o apóstolo repudiou sofisma eloqüente, embora certamente capaz disso, preferindo, em vez de pregar o evangelho na simplicidade e poder. Em I Coríntios
E quando eu vim para vos, irmãos, eu não vim com ostentação de linguagem ou de sabedoria, anunciando-vos o testemunho de Deus. Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado. Eu estava com você em fraqueza, temor e grande tremor, e minha mensagem e minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder, para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens , mas no poder de Deus.
Os falsos apóstolos, por outro lado, usou sua oratória polido e habilidades manipulativas lisos a balançar e seduzir as vítimas para o seu próprio prestígio e poder. O verdadeiro homem de Deus, no entanto, se recusa a usar métodos carnais. Em vez disso, ele prega a Palavra de Deus de forma clara e poderosa, de modo que do povo "fé [se] não se baseasse na sabedoria humana, mas no poder de Deus" (1Co
Mas, infelizmente, muitos deles ainda não entendeu. Portanto Paulo fechou esta seção que descreve as marcas de um verdadeiro homem de Deus com uma extensa discussão de humildade nos versículos
Um Mensageiro Humilde de Deus não está disposto a se comparar com os outros
Porque nós não somos corajosos para classe ou comparar-nos com alguns daqueles que se louvam; mas quando eles medem-se consigo mesmos e comparando-se consigo mesmos, estão sem entendimento. (10:12)
O fariseu que orgulhosa e arrogante orou: "Deus, eu te agradeço porque não sou como as outras pessoas: roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano" (Lc
Mas Paulo se recusou a jogar o seu jogo infantil de construção ego auto-congratulação. Ele não iria se defender usando seus critérios. Em vez disso, ele escreveu: Nós não somos corajosos para classe ou comparar-nos com alguns daqueles que se louvam. A frase não ousamos tem o sentido de "não me atrevo." O apóstolo não tinha intenção de responder a quem elogiar —se por elogiar a si mesmo; ele não desonrar a Deus ao descer ao seu nível (conforme Pv
Mesmo Jesus ministrou dentro dos limites estritamente definidos, estabelecidos pelo Pai. Seu ministério foi limitada pela vontade do Pai (Jo
Os créditos falsos apóstolos que Paulo tinha ultrapassado seus limites eram sem fundamento, uma vez que Deus tinha ordenado sua esfera do ministério de alcançar, mesmo tão longe como Corinto. Para o Corinthians para defender o contrário era serrar o próprio galho em que estavam sentados. Paulo era seu pai espiritual (1Co
Um Mensageiro Humilde de Deus não está disposto a tomar o crédito para Trabalhos dos Outros
Para nós não estamos uso abusivo de nós mesmos, como se não chegamos a você, para nós foram os primeiros a chegar ainda mais longe que no evangelho de Cristo; não ostentando além de nossa medida, isto é, em trabalhos alheios, mas com a esperança de que a vossa fé cresce, nós estaremos, dentro de nossa esfera, ampliado ainda mais por você, a fim de pregar o evangelho, mesmo para as regiões além de vós , e não para se vangloriar em que foi realizado no âmbito de um outro. (10: 14-16)
Paulo não era culpado de uso abusivo si mesmo quando ele alegou que sua esfera de ministério chegou a Corinto. Como mencionado acima, ele era o primeiro a chegar a eles com o evangelho de Cristo.Ele foi não ostentando além sua medida, por causa do fato indiscutível de que ele havia fundado a igreja de Corinto (1Co
Plano e de Paulo esperança era que, como o Corinthians ' fé cresceu, ele iria ser, dentro de sua esfera, ampliou ainda mais por eles. Seu objetivo era, com a sua ajuda, para pregar o Evangelho até as regiões além Corinto. Isso não foi possível, no momento, no entanto, por causa do Corinthians "pecado, imaturidade e rebelião. Teria de esperar até que eles rejeitaram completamente os falsos apóstolos e retornou à sã doutrina e vida santa.
Paulo nunca havia ninguém para descansar sobre os louros. Seu espírito inquieto levou-o sempre para a frente para pregar o evangelho onde ele nunca tinha sido proclamado. Em At
Um Mensageiro Humilde de Deus está disposta a procurar apenas a glória do Senhor
Mas aquele que possui é a vangloriar-se no Senhor. (10:17)
Esta verdade essencial, encontrado em toda a Escritura, é uma dura repreensão a todos os falsos mestres auto-gloriar-me. No Sl
Paulo teve a passagem acima em mente quando escreveu este verso, e também quando ele escreveu mais cedo para o Corinthians, "Assim como está escrito:" Aquele que se gloria, glorie no Senhor "(1Co
Depois da morte de Martin Luther, seus amigos encontraram um pedaço de papel no bolso em que o grande reformador tinha escrito: "Nós somos todos mendigos." Homens de Deus humildes perceber que eles não têm nada para se vangloriar. Se eles pregam o evangelho, é porque a Palavra de Deus é um fogo em seus ossos (Jr
Mas, para mim, é uma coisa muito pequena para que eu possa ser examinado por você, ou por qualquer tribunal humano; na verdade, eu nem sequer me examinar. Pois eu sou consciente de nada contra mim mesmo, mas eu não sou por este absolvido; mas quem me julga é o Senhor. Portanto, não ir em julgar antes do tempo, mas espere até que o Senhor venha o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas e manifestará os desígnios dos corações dos homens; e, em seguida, o louvor de cada homem virá para ele a partir de Deus. (1 Cor. 4: 3-5)
A igreja hoje enfrenta o mesmo desafio que ele tem sempre, para resolver os verdadeiros pregadores da falsa enganadores. A triste história de credulidade da igreja de Corinto tem sido repetida ao longo da história, como crentes sem discernimento caíram para as mentiras dos falsos mestres. Como resultado, igrejas, instituições de ensino, e as denominações em todo o mundo abandonaram a verdade bíblica. O Corinthians deveria ter sido capaz de dizer a diferença entre os líderes espirituais verdadeiros e falsos, e assim que se a igreja de hoje. Homens de verdade de Deus não são showmen; eles não intimidar as pessoas; eles não procuram promover a si mesmos; eles valorizam verdade o suficiente para não tolerar erro; eles procuram imitar a mansidão de Jesus Cristo; eles têm uma visão elevada das Escrituras e pregar o puro, Evangelho adulterado; eles se contentam em ministrar dentro da esfera em que Deus colocou-os; eles levam uma vida coerente com o seu ensino; eles não tomar o crédito para o trabalho dos outros; e buscam a glória eterna de Deus, não aclamação temporal. O homem "que deste modo serve a Cristo é agradável a Deus e aprovado pelos homens" (Rm
Barclay
Paulo começa a responder aos que o criticavam — 2Co
Justo no começo desta passagem há duas palavras que estabelecem o tom que Paulo deseja utilizar. Fala da mansidão e ternura de Cristo. A palavra prautes, mansidão, é muito interessante. Aristóteles a definiu como o termo médio entre estar muito zangado e nunca zangar-se. É a qualidade do homem cuja irritação está dominada e controlada que sempre se zanga no momento correto e nunca quando não corresponde. Descreve o homem que nunca se zanga a nenhum insulto nem injúria pessoal que receba, mas sim é capaz de uma irritação justa quando vê que outros são atacados. Ao utilizar esta palavra Paulo está dizendo no próprio começo de sua severa carta que não se deixa levar por sua irritação ou ira pessoal, que está falando com a forte mansidão de Jesus Cristo.
A outra palavra ilumina ainda mais. Ternura em grego é epieikeia. Os próprios gregos a definiam como aquilo que é justo e ainda melhor que o justo". Descreviam-na como a qualidade que devia aparecer quando a justiça, devido à sua generalidade, está em perigo de converter— se em injustiça. Existem casos nos quais é injusto aplicar leis, regras e regulamentos. Há momentos nos quais a justiça estrita e imparcial pode resultar injusta. Algumas vezes surgem circunstâncias nas quais a verdadeira justiça é não insistir nas regras nem nas leis, mas sim devem vir a fazer parte de nossas decisões qualidades maiores. O homem que tem epieikeia é aquele que sabe que em última análise a norma cristã não é a justiça, mas sim o amor. E ao utilizar esta palavra no começo, Paulo com efeito está dizendo que não está buscando seus direitos, que não está para insistir na lei, nem impor regras e regulamentos. Vai considerar esta situação com o amor de Cristo que transcende até a mais pura justiça humana. Vai tratar intervir na situação como Cristo mesmo o tivesse feito.
Mas agora chegamos a uma seção da carta que é muito difícil de compreender. E o é porque só ouvimos uma parte da questão. Estamos lendo a resposta de Paulo. Não sabemos precisamente quais foram as acusações que os coríntios apresentaram contra ele. Temos que deduzir das respostas que Paulo nos dá. Encontramo-nos aqui com a dificuldade básica e essencial da interpretação de qualquer carta: só temos uma parte da conversação. Mas ao menos podemos tentar fazer nossas deduções.
- É evidente que os coríntios acusavam a Paulo de ser muito valente quando não estava face a face com eles, e de ser uma pobre criatura quando se encontrava ali. Diziam que podia escrever boas cartas quando estava ausente, mas que não tinha a coragem de dizer-lhes pessoalmente as coisas que escrevia em sua ausência. A resposta de Paulo é que ora para não ter a ocasião de tratar o assunto com eles pessoalmente, como sabe que é capaz de fazê-lo. As cartas são perigosas. Podem-se escrever com uma amargura e uma peremptoriedade que não utilizaríamos diante da outra pessoa. O intercâmbio de cartas pode fazer um mal que se poderia ter evitado por uma dissensão face a face. Mas Paulo assinala que ele nunca escreveria nada se não estivesse preparado para dizê-lo.
- É evidente que o acusavam de guiar-se por motivos humanos. A resposta de Paulo é que sua conduta tanto como seu poder provêm de Deus. Na verdade, é um homem que está sujeito a todas as limitações de sua humanidade, mas Deus é seu guia e sua força. O que torna esta passagem difícil de compreender é que Paulo utiliza a palavra carne (sarx) em dois sentidos diferentes.
- Utiliza-a no sentido comum referindo-se ao corpo humano, no sentido físico. Diz: "Andamos na carne." Isto simplesmente significa que ele é um ser humano como todos outros.
- Mas também a utiliza em sua maneira característica para referir— se essa parte da natureza humana que pode dar pé à tentação, essa parte dela que dá poder à tentação, essa fraqueza humana essencial de uma vida sem Deus. Assim, pois, diz: "Não andamos segundo a carne." É como se dissesse: "Sou um ser humano com um corpo humano, mas nunca me deixo dominar por motivos puramente humanos. Nunca tento viver sem Deus." O homem pode viver num corpo e entretanto ser guiado pelo Espírito de Deus.
Logo Paulo continua assinalando três coisas importantes.
(1) Diz que está equipado para enfrentar e destruir toda a plausível inteligência da sabedoria e do orgulho humanos. Há uma simplicidade que pode ser um argumento muito mais pesado que a inteligência humana mais elaborada.
Huxley, o grande agnóstico Vitoriano, concorreu uma vez a uma festa de família. Planejou-se ir à igreja no domingo pela manhã. Huxley disse a um membro do grupo: "Suponhamos que você não assista à igreja e fique em casa e me diga por que crê em Jesus e no cristianismo." O homem lhe respondeu: "Mas você, com sua inteligência, poderia destruir tudo o que eu dissesse." "Não quero que discuta, mas sim me diga simplesmente o que significa isto para você." De modo que o homem, na forma mais simples, contou-lhe com todo seu coração o que Cristo significava para ele. Quando terminou viu lágrimas nos olhos do grande agnóstico. "Daria minha mão direita", disse, "se pudesse crer nisso."
Não foram os argumentos os que chegaram ao coração, mas sim a total simplicidade de uma sinceridade sentida no coração o que o impactou. Em última análise, as sutilezas da inteligência não são efetivas, mas sim a sinceridade singela, contra a qual a sagacidade não tem defesa.
(2) Paulo fala de submeter a Cristo cada uma de nossas intenções. Jesus tem uma forma surpreendente de cativar o que era pagão e submetê-lo a seus propósitos.
Max Warren nos relata um costume dos nativos de Nova Guiné. Em determinadas épocas estão acostumados a ter cantos e danças rituais. Chegam a um frenesi e o ritual culmina com os chamados "cantos de morte", durante os quais entoam perante Deus os nomes das pessoas que desejam matar. Quando os nativos se converteram ao cristianismo retiveram esses costumes e esse ritual, mas nos cantos de morte já não diziam os nomes das pessoas que odiavam, mas sim os pecados que condenavam, e chamavam a Deus para que os destruísse. Um velho costume pagão tinha sido levado cativo a Cristo. Jesus não deseja nos tirar nossas qualidades, capacidades e características. Deseja tomá-las e usá-las para Ele, e não para fins egoístas e pecaminosos. Seu convite é que cheguemos a Ele com o que temos para oferecer e, se o pusermos ao seu dispor, Ele nos capacitará para que façamos um melhor uso de nós mesmos.
PAULO CONTINUA RESPONDENDO AOS QUE O CRITICAVAM
Nesta passagem Paulo continua respondendo aos que o criticam, e mais uma vez enfrentamos o mesmo problema. Estamos ouvindo só uma parte da discussão e só podemos deduzir quais eram as criticas das próprias respostas de Paulo.
(1) Parece que ao menos alguns dos que se opunham a Paulo asseguravam que ele não pertencia a Cristo da mesma maneira que eles. Talvez ainda lhe jogavam na cara o fato de ter sido um dos grandes perseguidores da Igreja. Talvez pretendiam ter um conhecimento e revelações especiais. Talvez se criam especialmente santos e espirituais. Em todo caso, consideravam Paulo inferior e se exaltavam a si mesmos e sua própria relação com Cristo. Qualquer religião que faça com que um menospreze a seu próximo, que se considere melhor que outros, não é verdadeira.
Em anos recentes nas igrejas do leste da África houve um notável movimento de avivamento. Uma das características do mesmo era a confissão pública do pecado. Enquanto os nativos tomavam parte voluntariamente, os europeus tendiam a manter-se fora, e um dos missionários escreve: "Sente-se que manter-se fora dele é negar-se a identificar-se com a comunidade dos pecadores perdoados. Acusa-se muitas vezes aos europeus de ser orgulhosos e de não estar dispostos a compartilhar a comunhão desta maneira." Não podemos encontrar uma definição da Igreja mais acertada que a de uma comunidade de pecadores perdoados. Quando o homem se dá conta de que pertence a essa comunidade, não fica lugar para o orgulho. O problema que se apresenta com o cristão arrogante é que sente que Cristo lhe pertence e não que ele pertence a Cristo.
(2) Pareceria que os coríntios estavam tentando humilhar a Paulo vituperando seu aspecto pessoal. Zombavam dizendo que sua aparência física e pessoal era fraco e que não era bom orador. Pode ser que tivessem razão. Encontramos uma descrição do aspecto de Paulo num livro muito primitivo chamado Os atos de Paulo e Tecla. Sua origem se remonta ao ano 200 d. C. É tão pouco adulador que pode ser certo. Descreve-o como "um homem de pequena estatura, cabeleira espaçada, pernas torcidas, bom estado físico, com sobrancelhas que se uniam com um nariz aquilino, cheio de graça, devido ao fato de que às vezes parecia um homem e outras tinha a cara de um anjo". Um homenzinho meio calvo, de nariz farpado e sobrancelhas hirsutas — não é figura que nos impressione muito, e bem pode ser que os coríntios o ridicularizassem. Faríamos bem em lembrar às vezes que em muitas oportunidades um grande espírito encontra-se agasalhado num corpo humilde.
William Wilberforce foi o responsável pela libertação dos escravos no Império Britânico. Era uma pessoa tão pequena e frágil que parecia que um vento forte poderia derrubá-lo. Mas uma vez Boswell o escutou falando em público e disse: "Vi subir sobre a mesa o que me pareceu um camarão, mas enquanto o escutava crescia cada vez mais até converter-se numa baleia." Os coríntios tinham caído quase às últimas profundidades da falta de cortesia e insensatez quando vituperaram a Paulo por seu aspecto pessoal.
- Parece que acusavam a Paulo de fazer jactanciosas reclamações de autoridade numa esfera em que seus escritos não tinham importância. Sem dúvida diriam que podia ser o amo de outras Igrejas, mas não de Corinto. A resposta cortante de Paulo é que Corinto está bem dentro de sua esfera, já que tinha sido o primeiro em levar o evangelho de Jesus Cristo ao lugar. Paulo era um rabino e talvez estivesse pensando em algo que os rabinos estavam acostumados a reclamar freqüentemente. Reclamavam e recebiam um respeito muito especial. Sustentavam que o respeito para com um mestre devia exceder aquele que correspondia a um pai, devido ao fato de que o pai traz o filho ao mundo, mas o mestre leva o seu aluno à vida do mundo vindouro. Certamente nenhum outro tinha mais razão para exercer sua autoridade na 1greja de Corinto que aquele que, sob a guia de Deus, tinha sido seu fundador
- Logo Paulo lhes faz uma acusação. Ironicamente lhes diz que nunca sonharia em comparar-se com aqueles que estão sempre dando-se a si mesmos como testemunhos e depois, com uma precisão infalível, põem o dedo na chaga. Só podem dar-se como testemunhos a si mesmos porque sua única medida são eles mesmos e sua única norma de comparação é comparar-se entre si. Utilizavam, como muita gente, uma medida equivocada.
Uma menina pode crer uma boa pianista, mas que ele se compare com Kenter, Solomon ou Moiseiwitsch e mudará de opinião. Podemos nos sentir bons pregadores, mas se nos comparamos com os santos e príncipes do púlpito sentiremos que não poderemos abrir mais a boca em público. É muito fácil dizer: "Sou tão bom como meu vizinho. Sou tão bom como o homem que me segue." E sem dúvida é certo. Mas não se trata disso. O assunto é, somos tão bons como Jesus Cristo? Devemos nos medir e nos comparar com Ele, e quando o fizermos encontraremos que já não haverá lugar para o orgulho. Paulo diz: "A jactância não é nenhuma honra." O homem deve buscar o "Muito bem!" de Cristo, e não a aprovação própria.
Antes de deixar esta passagem devemos considerar uma frase que é característica do sentir de Paulo. Quer endireitar as coisas em Corinto porque deseja ir aos lugares mais além onde nenhum homem jamais levou a história de Cristo.
W. N. Macgregor costumava a dizer que Paulo estava acossado pelas regiões mais além. Nunca via um barco ancorado ou atracado ao cais sem sentir desejos de subir a ele e levar as boas novas às regiões longínquas. Nunca olhava a uma cadeia de colinas azuladas à distância, sem desejar cruzá-las para levar a história de Jesus Cristo mais além.
Kipling tem um poema que se chama "O explorador" que relata a história de um homem que se sentia acossado pelas regiões longínquas. Paulo se sentia precisamente como ele.
Diz-se a respeito de um grande evangelista que quando caminhava pelas ruas da cidade se sentia acossado pelo som das pegadas de milhões que não conheciam Cristo. Aquele que ama a Cristo se sentirá sempre acossado pelo pensamento a respeito dos milhões que nunca conheceram ao Cristo que tanto significa para ele.
Dicionário
Além
advérbio Que se localiza no lado oposto de; que está para o lado de lá; acolá: observava os pássaros que além seguiam voando.Muito adiante: o mar permanece além.
Situado num lugar muito longe; excessivamente longe: quando jovem, ele queria ir muito além.
Para o lado de fora; que segue para o exterior; afora: seguia pelo campo além.
substantivo masculino O mundo em que os espíritos habitam: sobre o além nada se sabe.
Etimologia (origem da palavra além). De origem duvidosa.
adiante, depois, após. – Além, aqui, designa situação do que se encontra “depois de alguma outra coisa e em relação ao lugar que ocupamos nós: é antônimo de aquém. – Adiante é também aplicado para designar ordem de situação; mas é um pouco mais preciso que além, e sugere ideia de “posto à frente de alguma coisa”, também relativamente a nós. É antônimo de atrás, ou para trás. – Depois quer dizer – “em seguida, posterior a alguma coisa”; e é antônimo de antes. – Após é de todos os do grupo o mais preciso: diz – “logo depois, imediatamente depois”.
Além O mundo dos mortos (Ec
Ausente
ausente adj. .M e f. 1. Que não está presente. 2. Afastado do lugar em questão. 3. Distante. S. .M dir. 1. Pessoa que deixou o seu domicílio. 2. Pessoa cuja ausência se declara em juízo.Benignidade
Qualidade de ser bom.Benignidade Bondade; misericórdia (Sl
benignidade s. f. Qualidade de benigno.
Cristo
substantivo masculino Designação somente atribuída a Jesus que significa ungido, consagrado; deve-se usar com as iniciais maiúsculas.Por Extensão A representação de Jesus Cristo na cruz, crucificado.
Uso Informal. Quem sofre muitas injustiças ou maus-tratos.
Antes de Cristo. a.C. Designação do que ocorreu antes da era cristã.
Depois de Cristo. d.C. Designação do que ocorreu após a era cristã.
Ser o cristo. Uso Popular. Sofrer com os erros de outra pessoa: sempre fui o cristo lá de casa!
Etimologia (origem da palavra cristo). Do grego khristós.é.on.
Ungido , (hebraico) – Messias.
(Veja o artigo principal em Jesus e Senhor). O nome “Cristo”, quando se refere a Jesus, é usado numerosas vezes no NT. O vocábulo combinado “Jesus Cristo” ocorre apenas cinco vezes nos evangelhos, mas, no restante do NT, torna-se a designação principal usada para o Filho de Deus (127 vezes). Em algumas passagens bíblicas, o termo “Cristo” indica que se tornou pouco mais do que um sobrenome para Jesus. Supor, entretanto, que este nome nunca signifique mais do que isso é perder a maior parte da mensagem do NT sobre o Filho de Deus.
[...] o Mestre, o Modelo, o Redentor.
Referencia: KARDEC, Allan• A prece: conforme o Evangelho segundo o Espiritismo• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
O Cristo [...] é o Redentor do mundo, mas não o único Messias de cujas obras há sido testemunha a Terra. Uma multidão de Espíritos superiores, encarnados entre nós, havia ele de ter por auxiliares na sua missão libertadora. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 24a efusão
Cristo, pedra angular da civilização do porvir. [...]
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23
[...] arquétipo do Amor Divino [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2
[...] modelo, paradigma de salvação.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5
[...] médium de Deus [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 8
Cristo é o mensageiro da Eterna Beleza, gravando, ainda e sempre, poemas de alegria e paz, consolação e esperança nas páginas vivas do coração humano.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem a Hernani
Para nós, calcetas deste mundo, Cristo é a luz Espiritual que nos desvenda a glória da vida superior e nos revela a Paternidade Divina. Em razão disso Ele foi e é a luz dos homens, que resplandece nas trevas da nossa ignorância, para que nos tornemos dignos filhos do Altíssimo.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - A criação da Terra
O Cristo é o candeeiro de ouro puríssimo e perfeito, e esse ouro foi estendido a martelo na cruz, que se tornou o símbolo da nossa redenção. Sua luz é a vida, a alegria e a graça que nos inundam as almas. Façamos do nosso coração um tabernáculo e essa luz brilhará nele eternamente.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
[...] Cristo é o leme nas tempestades emocionais, o ponto de segurança em toda crise da alma.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Ao encontro da paz
[...] Cristo Jesus é e será o alfa e o ômega deste orbe que hospeda a família humana.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alfa e ômega
Cristo é o Sol Espiritual dos nossos destinos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1
O Cristo, porém, é a porta da Vida Abundante.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 172
[...] Filho de Deus e emissário da sua glória, seu maior mandamento confirma Moisés, quando recomenda o amor a Deus acima de todas as coisas, de todo o coração e entendimento, acrescentando, no mais formoso decreto divino, que nos amemos uns aos outros, como Ele próprio nos amou. [...] [...] O Cristo é vida, e a salvação que nos trouxe está na sagrada oportunidade da nossa elevação como filhos de Deus, exercendo os seus gloriosos ensinamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5
[...] O Cristo é o amor vivo e permanente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 6
[...] O Cristo é um roteiro para todos, constituindo-se em consolo para os que choram e orientação para as almas criteriosas, chamadas por Deus a contribuir nas santas preocupações do bem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 9
[...] Divino Amigo de cada instante, através de seus imperecíveis ensinamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5
O Cristo é o nosso Guia Divino para a conquista santificante do Mais Além...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Definindo rumos
Cristo V. JESUS CRISTO e MESSIAS.
Cristo Literalmente, ungido. Palavra grega equivalente ao hebraico messias. Aparece 531 vezes no Novo Testamento, das quais 16 estão em Mateus, 7 em Marcos, 12 em Lucas e 19 em João.
Os discípulos de Jesus reconheceram-no como tal (Mc
As fontes ressaltam igualmente que tanto as palavras de Jesus como suas ações denotam que ele tinha essa pretensão: reinterpretar a Lei (Mt
Não é estranho, por isso, ser executado pelos romanos por essa acusação. Deve-se ainda ressaltar que sua visão messiânica não era violenta, mas se identificava com a do Servo sofredor de Isaías 53, razão pela qual refutou outras interpretações da missão do messias (Jo
O termo ficou associado de forma tão estreita ao nome de Jesus, que é usado como uma espécie de nome pessoal e daí procede o popular termo Jesus Cristo.
J. Klausner, o. c.; D. Flusser, o. c.; O. Cullmann, Christology of the New Testament, Londres 1975; R. P. Casey, “The Earliest Christologies” no Journal of Theological Studies, 9, 1958; K. Rahner e W. Thüsing, Cristología, Madri 1975; César Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; m. Gourgues, Jesús ante su pasión y muerte, Estella 61995; E. “Cahiers Evangile”, Jesús, Estella 41993.
Humilde
substantivo masculino Aquele cuja situação econômica é modesta; carente.adjetivo Modesto; que tem noção de suas limitações; que não se valoriza nem é vaidoso: banqueiro humilde.
Que demonstra obediência, respeito ou submissão: ações humildes.
Simples; que não é pretensioso; sem ambição: sonhos humildes.
Que não é rico; cuja situação econômica é modesta: povo humilde.
Gramática Superlativo Abs.Sint. Humildíssimo, humílimo ou humilíssimo.
Etimologia (origem da palavra humilde). Forma regressiva de humildar.
Humilde é antônimo de arrogante, presunçoso, parlapatão, agressivo, intrometido, insolente, orgulhoso e atrevido. Humilde é aquele que sabe calar, quando poderia gritar; que sabe tolerar e suportar com grandeza de ânimo o excesso alheio, para depois, serenamente, restabelecer a normalidade de uma situação. É aquele que compreende a superioridade da calma sobre a irritação, a ascendência da tolerância sobre a intolerância, o valor da modéstia sobre a insolência, a coragem da paciência sobre a irritação, a elevação do comportamento ponderado sobre a atuação agressiva.
Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Somente os fortes são humildes
HUMILIORES Humiliores eram as pessoas de condição humilde sem qualquer título de dignidade social [que viviam na época de Jesus].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 10
H H
Referencia:
Mansidão
Mansidão Uma das qualidades específicas que se percebem na personalidade de Jesus (MtMansidão Modo de agir pacífico e bondoso; delicadeza (Sf
É a força revestida de veludo. É a calma, a tranqüilidade e o equilíbrio emocional. A mansidão é necessária para agradar a Deus, para a convivência e para manter a paz.
substantivo feminino Característica ou condição do que é manso.
Que possui o gênio brando; que é suave e pacífico; de temperamento fácil; meiguice.
Falta de agitação; sem pressa; desprovido de inquietação; tranquilidade ou brandura.
Etimologia (origem da palavra mansidão). Manso + idão.
Ousado
ousado adj. 1. Audaz, corajoso. 2. Arrojado, atrevido.Paulo
Pequeno. Paulo é o nome romano de Saulo de Tarso, que pela primeira vez se lê em At (13.9), quando ele resistiu a Elimas, o feiticeiro, principiando nessa ocasião o seu trabalho gentílico na corte de Sérgio Paulo. Pode presumir-se que ele já era assim chamado nas suas relações com os gentios – mas depois deste incidente é sempre esse nome que o Apóstolo tem nos Atos e nas suas epístolas. o nascimento e família do futuro apóstolo habilitaram-no a chamar-se a si próprio ‘hebreu de hebreus’. Era de puro sangue judaico, da tribo de Benjamim (Rm16) – e mais tarde na presença de Agripa e de Festo em Cesaréia (At
Introdução e antecedentes
Judeu, fariseu, encontrado pela primeira vez no livro de Atos com seu nome hebraico — Saulo (At
Paulo era tão zeloso da Lei e de sua fé que, em certa época de sua vida, provavelmente no início da adolescência, viajou para Jerusalém, onde foi aluno do mais famoso rabino de sua época. Posteriormente, disse aos líderes judeus: “E nesta cidade criado aos pés de Gamaliel, instruído conforme a verdade da lei de nossos pais, zeloso de Deus, como todos vós hoje sois” (At
Todos os mestres judaicos exerciam determinada função para sobreviver; por isso, não é de admirar que esse líder religioso altamente educado aprendesse também uma profissão com seu pai. Paulo era fabricante de tendas (At
A vida e as viagens de Paulo
Com a educação que possuía e a profissão de aceitação universal, é bem provável que Paulo já tivesse viajado bastante antes de se tornar cristão. Com certeza era fluente nas línguas grega, hebraica, latina e aramaica. É mencionado pela primeira vez em Atos, como responsável pelas vestes das multidões que apedrejaram Estêvão até à morte por causa da sua fé e seu compromisso com Cristo e o desejo de promover o Evangelho. “Também Saulo consentia na morte dele” (At
Perseguidor dos cristãos. A partir da morte de Estêvão, uma grande perseguição se levantou contra os seguidores de Cristo. As atividades zelosas de Saulo, como judeu, levaram-no a unir-se aos perseguidores. Não precisou ser forçado, mas ofereceu voluntariamente seus serviços aos líderes judaicos de Jerusalém. Sua perseguição foi tão violenta que a Bíblia diz: “Saulo assolava a igreja, entrando pelas casas e, arrastando homens e mulheres, os encerrava na prisão” (At
A conversão de Paulo. A caminho de Damasco, uma luz muito forte brilhou do céu ao redor dele, e fez com que ele caísse por terra e ficasse cego. Enquanto isso, uma voz lhe disse: “Saulo, Saulo, por que me persegues?” Atônito, ele perguntou: “Quem és tu, Senhor?” A resposta que recebeu deixou-o realmente surpreso e apavorado: “Eu sou Jesus, a quem tu persegues” (At
Ananias impôs as mãos sobre ele, ocasião em que sua visão foi restaurada. Imediatamente ele recebeu o Espírito Santo e foi batizado. Saulo ainda ficou vários dias na companhia dos cristãos de Damasco, sem dúvida para aprender o máximo que podia sobre Jesus. Entretanto, esse processo de aprendizado não demorou muito tempo: “E logo, nas sinagogas, pregava que Jesus era o Filho de Deus” (v. 20). Seu extraordinário entendimento teológico somado à mudança total de sua perspectiva sobre Cristo, permitiu que confundisse “os judeus que habitavam em Damasco, provando que Jesus era o Cristo” (v. 22). Provavelmente, depois de um tempo considerável como pregador naquela cidade, os judeus decidiram silenciar a mensagem dele, ao planejar assassiná-lo. Ele escapou durante a noite e voltou para Jerusalém, onde descobriu que era difícil unir-se aos demais discípulos de Cristo, pois naturalmente todos tinham medo dele. Barnabé levou-o à presença dos apóstolos, os quais lhe deram sua aprovação. Paulo pregava e discutia abertamente com os judeus, até que novamente sua vida foi ameaçada; os discípulos o levaram para Cesaréia, onde embarcou num navio para Tarso (At
Chamado para os gentios. A rapidez com que Paulo dedicou-se a viajar pelos territórios gentílicos é mais uma indicação de que o Espírito Santo o guiava em direção ao seu chamado, ou seja, o de apóstolo entre os gentios. Ele menciona em suas cartas seu compromisso especial com Deus, para ser um ministro entre os povos (Rm
É muito difícil estabelecer uma cronologia exata da vida de Paulo nessa época, pois Atos e Gálatas dão informações parciais; o ministério entre os gentios, contudo, já estava estabelecido e o papel principal de Paulo foi visto quase imediatamente no trabalho em Antioquia. Ele e Barnabé deixaram a cidade dirigidos pelo Espírito Santo (At
A primeira viagem missionária. As viagens de Paulo são geralmente chamadas de “viagens missionárias”. A primeira, realizada provavelmente entre os anos
Quando voltaram a Antioquia, alguns mestres chegaram da Judéia com o argumento de que a verdadeira salvação dependia da circuncisão. Paulo e Barnabé discutiram acaloradamente com eles sobre a questão. A igreja da Antioquia decidiu então enviar os dois a Jerusalém para se reunir com os outros apóstolos, onde a questão seria tratada.
O Concílio de Jerusalém. Os apóstolos e os líderes cristãos compareceram a tal reunião, que ficou conhecida como o “Concílio de Jerusalém” (At
Desde que Deus “não fez diferença alguma entre eles e nós”, argumentou Pedro (At
Tiago levantou-se, expôs as Escrituras e mostrou como os profetas falaram sobre o tempo em que os gentios se voltariam para Deus. Concordou que os novos convertidos não eram obrigados a circuncidar-se, mas deviam demonstrar seu amor pelos cristãos judeus, ao abster-se da carne sacrificada aos ídolos e da imoralidade sexual (At
A segunda e a terceira viagens missionárias. A segunda viagem durou de 49 a 52 d.C. (At
Em Listra, Paulo foi apresentado a um jovem, convertido ao cristianismo, que se tornou um de seus melhores amigos — Timóteo. Seu pai era grego, porém sua mãe era judia. Os líderes da igreja em Listra insistiram para que Paulo o levasse consigo e “davam bom testemunho dele” (At
A próxima etapa da viagem foi em um território novo. Fizeram uma caminhada por terra até Trôade, onde foram orientados “pelo Espírito de Jesus” para não trabalhar naquela região (At
A obra de evangelização expandiu-se rapidamente durante esta viagem. As igrejas estabelecidas na primeira viagem estavam bem firmes e cresciam cada vez mais em número (At
Em Atenas, Paulo testemunhou pelo menos algumas conversões, quando debateu com alguns dos maiores filósofos da época. De volta a Corinto, ele desenvolveu uma grande amizade com um casal de judeus que também fabricavam tendas e tornaram-se grandes cooperadores na obra de Cristo, ou seja, Áqüila e Priscila (At
Em cada cidade em que pregava, Paulo encontrava severa resistência ao Evangelho. Em Filipos, foi preso junto com Silas por causa do antagonismo da multidão e só foram soltos depois da intervenção sobrenatural de Deus, a qual levou à conversão do carcereiro. Em Tessalônica outros irmãos foram presos porque o apóstolo não foi encontrado, quando o procuraram. Em Corinto, apesar da soltura imediata, Paulo foi atacado pelos judeus e levado diante do tribunal presidido por Gálio (veja Gálio).
Paulo passou algum tempo em Antioquia antes de embarcar para a terceira viagem missionária, realizada no período entre os anos
Ao começar novamente a pregar na sinagoga, Paulo foi expulso e pregou para os gentios na cidade de Éfeso por dois anos (v. 10). Fica claro que muitos milagres acompanharam a proclamação do Evangelho, e uma breve menção disso é feita no
v. 11. Um grande número de pessoas se converteu, quando muitos mágicos e pessoas adeptas da feitiçaria se converteram e entregaram seus livros de magia, os quais foram queimados publicamente. O
v. 20 resume esse período de ministério: “Assim a palavra do Senhor crescia poderosamente, e prevalecia”.
Foi durante esse período que ocorreu um grande tumulto em Éfeso. A cidade era famosa pelo templo da deusa Ártemis (veja Ártemis e Alexandre). O livro de Atos não relata em detalhes a perseguição que Paulo experimentou ali, mas provavelmente foi considerável (veja Rm
Foi durante essa viagem que Paulo se preocupou em angariar dinheiro para ajudar os crentes mais pobres de Jerusalém. Deu instruções às igrejas para que se unissem a ele nessa campanha, pois observava nisso um sinal de unidade da igreja e especialmente entre os convertidos judeus e gentios (Rm
Paulo navegou para a Macedônia e repetiu seu trajeto anterior por Filipos, Tessalônica e Beréia, a fim de encorajar os crentes. Uma rápida estadia na Grécia, talvez em Atenas, levou a mais perseguições; por isso, ele retornou à Macedônia antes de embarcar e navegar novamente para Trôade, onde continuou a pregar. Num antigo exemplo de reunião e culto no primeiro dia da semana (domingo), lemos que Paulo pregou depois que partiram o pão juntos. Ensinou até tarde da noite, pois partiria no dia seguinte. Devido ao calor da sala lotada e à hora avançada, um jovem chamado Êutico adormeceu sentado numa janela e caiu do terceiro andar, sendo levantado morto. Paulo o restaurou novamente à vida e continuou sua pregação (At
Na manhã seguinte Paulo viajou e passou por várias cidades portuárias no caminho para o sul, inclusive Mileto, onde se encontrou com os líderes da igreja em Éfeso. Ali, falou-lhes sobre os perigos dos falsos ensinos e a necessidade de vigiarem por si mesmos e pelo rebanho. Encomendou-os a Deus e disse-lhes que era compelido pelo Espírito Santo a ir até Jerusalém. A tristeza da despedida é descrita dramaticamente, quando todos se ajoelharam para orar juntos e perceberam que não veriam novamente o amado apóstolo (vv. 36-38). O restante da jornada é descrito rapidamente por Lucas em Atos
Essa terceira jornada contemplou muitas pessoas convertidas e experimentou muito mais oposições e perseguições; mas também foi um tempo de grande encorajamento. Paulo teve oportunidade de conhecer muitos jovens envolvidos no ministério da Palavra de Deus. Entre os que foram mencionados durante essa viagem, estavam pessoas como “Sópatro de Beréia, filho de Pirro; e dos de Tessalônica, Aristarco e Segundo; Gaio de Derbe e Timóteo; e dos da Ásia, Tíquico e Trófimo” (At
A prisão e o julgamento. Assim que Paulo chegou a Jerusalém, a profecia de Ágabo se cumpriu. Os judeus instigaram a oposição e o apóstolo foi preso para sua própria proteção, no meio de um tumulto contra ele que quase levou-o à morte (At
Foi descoberto um complô para matar Paulo e o comandante do destacamento romano, Cláudio Lísias, decidiu transferi-lo para Cesaréia, onde seu caso seria examinado pelo governador Félix. O capítulo 24 de Atos descreve o julgamento do apóstolo diante de Félix, que pareceu interessado no que ouviu de Paulo acerca do “caminho”, mas que, em deferência aos judeus, manteve o apóstolo preso por mais dois anos. Quando Pórcio Festo assumiu o governo da província, os líderes judaicos lhe pediram que cuidasse do caso de Paulo. O novo governador fez menção de entregá-lo aos judeus, mas o apóstolo, sabedor de que não teria um julgamento justo em Jerusalém considerando a palavra do Senhor de que deveria ir a Roma, apelou para ser julgado pelo imperador César. Essa atitude de fato livrou-o totalmente do sistema legal judaico. Logo depois o rei Agripa visitou Cesaréia e Festo pediu-lhe que ouvisse o caso de Paulo. Novamente o apóstolo contou sobre sua conversão e testemunhou do Evangelho de Jesus Cristo. Enquanto Festo pensava que Paulo estivesse louco, Agripa pareceu tocado pelo que o apóstolo dissera, e até mesmo insinuou que por pouco não se tornara cristão (At
Paulo foi então transportado para Roma na condição de prisioneiro, sob a custódia de um centurião chamado Júlio (para mais detalhes, veja Agripa, Festo, Félix e Júlio). Depois de um naufrágio na ilha de Malta, o qual Paulo usou como uma oportunidade para pregar o Evangelho, finalmente o grupo chegou a Roma, onde o apóstolo foi colocado num regime de prisão domiciliar e tinha permissão para receber visitas (At 28). Durante dois anos vivendo nesse sistema (provavelmente por volta de 61—63 d.C.), Paulo continuou “pregando o reino de Deus e ensinando com toda a liberdade as coisas pertencentes ao Senhor Jesus Cristo, sem impedimento algum” (At
A morte de Paulo. Existem poucas indicações sobre o que aconteceu depois desse período de prisão domiciliar em Roma. É claro que Paulo aproveitou a oportunidade da melhor maneira possível para pregar o Evangelho, mas Lucas encerra seu livro neste ponto, ao estabelecer o direito legal para que a Palavra de Deus fosse pregada na capital do império. Existe muita discussão entre os estudiosos sobre o que aconteceu. Desde que as epístolas pastorais (veja abaixo) referem-se a eventos na vida do apóstolo que não são mencionados em Atos, pressupõe-se que Paulo realmente as escreveu. Então, muitos chegam à sublime conclusão de que o apóstolo foi declarado inocente das acusações e colocado em liberdade. Ele próprio dá a entender isso em Filipenses
Os escritos de Paulo
O legado de Paulo para o mundo é enorme. Além do fato de ter levado a verdade do Evangelho a praticamente todo o mundo conhecido daquela época, também escreveu cartas muito significativas, as quais chegaram até nós como parte do cânon do Novo Testamento. Tais documentos são cheios de exposições sobre Jesus, o pecado, a salvação, a vida cristã, o futuro e a natureza da Igreja. Suas cartas não podem ser examinadas detalhadamente aqui e o resumo apresentado a seguir não faz justiça à profundidade dos ensinamentos que cada uma contém, mas talvez aguce o apetite do leitor e o leve a examiná-las mais detidamente. Em muitos aspectos as epístolas paulinas têm proporcionado o perfil para a Igreja através dos séculos. Embora sempre haja alguns críticos que questionem se o apóstolo realmente escreveu todas as epístolas atribuídas a ele, existem 13 escritas por Paulo no Novo Testamento. Por conveniência, vamos dividi-las em três grupos.
As epístolas maiores e mais antigas. Incluem Gálatas, 1 e II Tessalonicenses, 1 e II Coríntios e Romanos. A primeira é a única carta na qual Paulo não tinha quase nada de positivo a dizer aos destinatários. Escreveu devido à sua grande preocupação, pois muitos gálatas já seguiam “outro evangelho”. O apóstolo temia pela salvação deles e pela pureza da doutrina da vida eterna somente pela graça, por meio da fé. Ao que parece, os que argumentavam que o cristão precisava primeiro tornar-se judeu para ser salvo tinham grande sucesso na difusão de suas ideias. Defendiam a necessidade da circuncisão, a guarda da Lei de Moisés e do sábado. Esses ideais iam diretamente contra o ensino de Paulo de que os gentios tornavam-se cristãos e eram “justificados” (declarados não culpados diante de Deus) por meio da fé em Jesus Cristo e ainda continuavam gentios (Gl
As epístolas de 1 e II Tessalonicenses são bem conhecidas pelos ensinos que contêm sobre a segunda vinda de Cristo. De fato, na primeira das duas Paulo gasta um tempo considerável encorajando os cristãos na fé, na vida cristã e no testemunho (1Ts 4). Dá graças a Deus por eles, especialmente pela maneira como aceitaram a pregação no início, “não como palavra de homens, mas (segundo é, na verdade), como palavra de Deus, a qual também opera em vós, os que credes” (1Ts
As epístolas aos Coríntios provavelmente foram escritas durante a longa permanência de Paulo na cidade de Éfeso. A primeira carta trata de uma variedade de problemas que a igreja enfrentava. O apóstolo demonstrou preocupação pela maneira como os cristãos se dividiam em facções (1Co
Na época em que Paulo escreveu a segunda carta aos Coríntios, as supostas divisões na igreja estavam cada vez mais patentes. Ele, porém, preocupou-se com o seu próprio relacionamento com a igreja e discutiu sobre isso. É claro que alguns irmãos da comunidade o desrespeitavam, talvez mediante o argumento de que não era mais espiritual do que os líderes locais, os quais Paulo chama de “excelentes apóstolos” (2Co
Nesta carta, Paulo demonstrou como deveria ser a vida do verdadeiro cristão. Ao tomar sua própria vida como exemplo, mostrou que sofreu terríveis perseguições e dificuldades por causa de Cristo (2Co
3) e os encorajou a serem generosos na oferta para os pobres de Jerusalém (2Co 8).
A carta aos Romanos provavelmente foi redigida na década de 50 d.C. É uma epístola escrita a uma igreja que o apóstolo nunca visitara. É cheia de louvores pela fé e pelo compromisso deles com Cristo. Seu tema principal enfatiza que a justificação se opera pela fé em Jesus, tanto para os judeus como para os gentios. Existe alguma discussão sobre o motivo que levou Paulo a escrever esta carta. Alguns dizem que estava consciente das divergências entre os convertidos judeus e gentios na igreja e a necessidade que tinham de uma ajuda pastoral. Outros alegam que a carta formou a base teológica para sua estratégia missionária de levar o Evangelho aos gentios e que o apóstolo esperava o apoio dos cristãos de Roma no seu projeto de viajar à Espanha. Existem outros motivos alegados. A própria carta enfatiza que todas as pessoas, tanto judeus como gentios, têm pecado (Rm
As epístolas da prisão. Essas cartas foram redigidas na prisão. Há alguma discussão sobre se todas foram escritas durante o tempo em que Paulo esteve preso em Roma ou durante um período em que ficou detido em Cesaréia. Se todas são do tempo da prisão na capital do império, elas foram elaboradas entre 62 e 63 d.C. Aqui estão incluídas as cartas aos Efésios, Filipenses, Colossenses e Filemom (para mais detalhes sobre Filemom, veja Filemom e Onésimo).
A carta aos Efésios se inicia com uma das mais gloriosas passagens das Escrituras, pois descreve as grandes bênçãos que os cristãos experimentam por estarem “em Cristo”. Tais promessas foram planejadas por Deus desde antes da criação do mundo. Incluem o perdão dos pecados, a adoção para os que se tornam filhos de Deus, a alegria da glória de Deus e a posse do Espírito Santo como garantia da redenção e da plena herança da vida eterna (Ef 1). A epístola medita sobre essas bênçãos e o maravilhoso amor de Deus por seu povo, amor este que leva à grande demonstração da graça na salvação dos que têm fé em Jesus (Ef 2). A Igreja é o Corpo de Cristo, unida no chamado e no propósito (Ef
Filipenses é uma carta de agradecimento. O apóstolo escreveu para agradecer aos cristãos de Filipos pela recente ajuda financeira que lhe enviaram (especialmente Fl 1 e 4:10-20). Os crentes daquela cidade aparentemente eram mantenedores fiéis do ministério de Paulo, e sua gratidão a Deus pela vida deles brilha por toda a carta. Os comentários pessoais sobre Epafrodito e sua enfermidade refletem o relacionamento pessoal que o apóstolo mantinha com esses irmãos. Paulo advertiu-os com relação aos judaizantes (Fl 3:1-11) e os desafiou a permanecer firmes e continuar a viver vidas “dignas de Cristo”, qualquer que fosse a situação que tivessem de enfrentar (Fl 1:27-30; 2:12-18; 3.12 a 4.1). A passagem teológica mais notável pode ser encontrada em Filipenses
Os cristãos de Colossos provavelmente eram, na maioria, gentios; portanto, foram os primeiros a se converter ao Evangelho por intermédio do ministério de Epafras (Cl
As epístolas pastorais. Essas cartas são 1 e II Timóteo e Tito. São tradicionalmente chamadas de “pastorais” porque incluem instruções para os jovens pastores Timóteo e Tito, na liderança da igreja primitiva. Paulo desafiou esses líderes a estar vigilantes contra o falso ensino que rapidamente surgiria nas igrejas (1Tm
O ensino de Paulo
Apenas alguns dos ensinamentos de Paulo foram mencionados aqui. O que motivou o apóstolo em seu ensino foi sua experiência pessoal na estrada de Damasco. Enquanto refletia sobre o que acontecera ali, chegara à conclusão de que aquela luminosidade o deixara cego a fim de que pudesse contemplar o poder de Deus. Jesus tinha essa glória; portanto, era Senhor, um ponto que enfatiza várias vezes, inclusive ao aplicar a Cristo declarações e ideias atribuídas a Yahweh no Antigo Testamento. O apóstolo reconheceu que, embora fosse judeu, precisava de salvação e perdão do pecado, e tais dádivas só podiam ser encontradas no sacrifício de Cristo, que morrera em seu lugar na cruz. Esta grande mensagem era para todas as pessoas, independentemente de raça ou antecedentes.
Todos pecaram. Esse assentimento da situação difícil do homem serve como base da grande convicção que Paulo tinha de que todas as pessoas precisavam ouvir o Evangelho. Em Romanos
Cristo crucificado. Para o apóstolo, havia apenas uma resposta para essa questão, e ele a encontrara na pessoa de Jesus. Aonde quer que fosse, Paulo proclamava a Cristo. O Filho de Deus era a resposta para a situação de todas as pessoas, não somente para os judeus, mas também os gentios. Todos estão debaixo do julgamento de Deus e precisam de salvação, redenção e perdão. O Senhor, entretanto, jamais ignoraria sua justiça, ou seja, não expressaria amor por meio da supressão da justiça (veja Deus, Jesus). Deus é amor, mas é também justiça. Paulo aprendera que, em Cristo, a justiça perfeita de Deus foi revelada, mas a grande bondade, o amor, a misericórdia e a graça do Senhor também se manifestam em Jesus.
Em Romanos
O argumento de Paulo de que judeus e gentios encontravam a salvação da mesma maneira está baseado no fato de que “há somente um Deus” para todos. Portanto, desde que Ele é justo e não faz distinção, a salvação será pela fé em Jesus Cristo para todo o que crer (Rm
Para o apóstolo, o advento de Cristo cumpriu o propósito de Deus para a salvação: “Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos” (Gl
Justificação pela graça por meio da fé. O aceso a essa obra salvadora de Cristo na cruz era, para o apóstolo, inteiramente pela graça de Deus. Se a redenção fosse alcançada por meio da obediência à Lei, seria possível que as pessoas se orgulhassem de ter alcançado a própria salvação; Paulo, porém, tinha plena convicção de que era obra de Deus por seu povo e uma demonstração da sua graça (seu amor e misericórdia imerecidos) em favor do seu povo (Ef
Essa justificação é conquistada à custa da morte de Cristo, e o pagamento da dívida foi confirmado por Deus na ressurreição de seu Filho (Rm
A vida no Espírito. De acordo com os escritos de Paulo, a operação do Espírito Santo permeia cada área da vida cristã e da Igreja. Ele primeiramente se manifesta na proclamação do Evangelho do Cristo crucificado. A pregação do apóstolo levava as pessoas à conversão porque, segundo ele, “a minha palavra, e a minha pregação, não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração do Espírito e de poder” (1Co
Os que exercem a fé são redimidos e justificados e sabem que não são mais condenados por Deus. “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (Rm
O Espírito Santo auxilia as pessoas na oração e leva as súplicas dos crentes fracos e falíveis diante do Pai (Rm
Um importante aspecto da operação do Espírito Santo na vida do crente é o de produzir a consciência do pecado, a necessidade do perdão e ajudar o indivíduo a viver em santidade e integridade para a glória de Deus. Esse processo efetuado pelo Espírito leva ao crescimento e é chamado de “santificação”. É papel do Espírito separar o crente da pecaminosidade e operar nele, para que ele produza uma existência cada vez mais semelhante à de Cristo. Em II Tessalonicenses
Quando lemos os escritos de Paulo, observamos que é difícil encontrar uma obra do Espírito que nos deixe tão empolgados do que a que concede ao crente o direito de ser “filho de Deus”. Isso claramente tem que ver com o fato de sermos herdeiros de todas as bênçãos do Senhor, mas também com o relacionamento novo e pessoal com o Pai: “Porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai” (Gl
A vida depois da morte. Paulo tinha plena convicção da vida após a morte. Pressupunha que um dia todas as pessoas testemunhariam a volta do Senhor e enfrentariam seu julgamento (Rm
Embora Paulo deixasse claro que preferia estar com o Senhor do que sofrer perseguições por causa da fé, nunca se preocupou com o que viria depois da morte. Pelo contrário, sua absoluta convicção de que um dia, como Cristo, ele ressuscitaria dentre os mortos e herdaria a vida eterna deu-lhe um propósito para a existência. Deus o chamara para proclamar as boas novas de que Jesus morrera no lugar de todo o que cresse nele e ressuscitara dentre os mortos, sendo “as primícias” dos que dormem. A volta de Cristo e a ressurreição dos mortos levarão a uma mudança radical do corpo (1Co
Existe muita discussão sobre o que Paulo imaginava a respeito do tempo da morte e o da ressurreição geral, na vinda de Cristo. Será que o apóstolo acreditava em alguma forma de “sono da alma”, no qual as pessoas entrariam em um tipo de inconsciência, no aguardo da vinda de Cristo? Ou será que acreditava na possibilidade de o espírito humano ir imediatamente à presença do Senhor? Não temos espaço aqui para examinar o ensino de Paulo detalhadamente, mas existem passagens que deixam claro o seu ponto de vista: após a morte, o homem interior (alma e espírito) é imediatamente conduzido à presença do Senhor. Ao falar novamente sobre seu desejo de servir a Deus, ao mesmo tempo em que desejava estar com Ele na eternidade, Paulo disse: “Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir e estar com Cristo, o que é muito melhor” (Fp
Apesar de todas as suas implicações, para o apóstolo a morte significava “glória eterna”; “estar com o Senhor”; “vida”; “da parte de Deus um edifício, uma casa... eterna, nos céus” (2Co
Conclusões
Certamente Paulo foi o maior mestre da fé cristã depois do próprio Senhor Jesus Cristo. Chamado e dirigido pelo Espírito Santo para proclamar o Evangelho aos gentios, esse grande teólogo expôs as profundidades da fé cristã de uma maneira que se mostra fundamental para a Igreja de Jesus através dos séculos. Seu total compromisso com o Evangelho do Cristo crucificado permanece como um exemplo para todos os crentes de todas as épocas. Seu desejo de preservar a verdade contra todas as heresias ou qualquer coisa que tentasse desfazer o direito à salvação somente pela graça brilha através de todos os seus escritos. Seu profundo zelo pela aplicação da verdade do Evangelho na vida do crente levou-o a escrever páginas sobre como se deve viver o autêntico cristianismo no meio de uma sociedade pagã. Tudo isso só seria alcançado por meio do Espírito Santo, que vive no interior do crente para realizar os propósitos do Pai. Seu profundo amor pelos irmãos na fé e a maneira como sofria e entristecia-se com os pecados e sofrimentos deles são vistos não somente no modo como escreveu sobre os crentes, ou seja, com grande carinho e encorajamento, mas também em suas repetidas referências às orações que fazia por eles.
Sua profunda convicção de que todos pecaram e estão debaixo do julgamento de Deus e sua preocupação para que homens e mulheres ao redor do mundo encontrassem a salvação de que precisavam tão desesperadamente levaram Paulo a responder ao chamado para pregar o Evangelho aos gentios. Para o apóstolo, Cristo era a única resposta.
Ele era o foco e o poder da vida de Paulo e, acima de tudo, aquele que morreu para que ele recebesse o perdão e encontrasse a justificação e a vida eterna no último dia. P.D.G.
Paulo [Pequeno] - Nome romano de SAULO, APÓSTOLO dos GENTIOS, o maior vulto da Igreja primitiva (At
v. os mapas das viagens missioná rias de Paulo: PRIMEIRA VIAGEM DE PAULO, SEGUNDA VIAGEM DE PAULO, TERCEIRA VIAGEM DE PAULO, VIAGEM
Paúlo
substantivo masculino [Portugal] O mesmo que paúl.Cerrado para o gado.
substantivo masculino [Portugal] O mesmo que paúl.
Cerrado para o gado.
Presente
o uso de dar presentes é muito vulgar nos países do oriente. Governadores e reis, vendo muitas vezes as dificuldades e perigos em alcançar rendimentos por meio do lançamento de impostos, estimulavam os seus súditos a que livremente lhes oferecessem presentes (1 Sm 10.27). Era sempre de esperar que quem se aproximava do rei ou dos seus ministros havia de levar-lhes quaisquer dons (PvAristóteles foi um apaixonado pela pesquisa sobre o tempo. De acordo com estudo feito por Hermínio Miranda [A memória e o tempo. São Paulo: Edicel, 1981. 2 v.] o filósofo grego entendia o tempo como uma quantidade contínua de passado, presente e futuro, como um todo. O hoje, ou o agora, é uma partícula indivisível de tempo, encravada entre passado e futuro e que, de certa forma, tem que pertencer um pouco a cada um deles. Diz o pensador que o agora é o fim e o princípio do tempo, não ao mesmo tempo, mas o fim do que passou e o início do que virá. Para Agostinho, ainda dentro da pesquisa de Miranda, esse momento, de sutilíssima passagem e difícil apreensão intelectual, passa por nós a uma velocidade tão fantástica que não lhe resta nenhuma extensão de duração. Hermínio aproveita para sugerir a conclusão de que o presente não existe – seria um mero ponto abstrato, onde uma eternidade futura está em contato com outra eternidade passada.
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O passado é minha advertência
[...] O presente é nossa oportunidade para agir, enquanto o amanhã é de Deus.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 4
P [...] Será difícil realizar alguma coisa no presente, quando nossas mentes estão em outros momentos, sejam passados, sejam futuros. Mas o presente é o tempo que temos para construir. Nenhum sonho se realizará no futuro se não trabalharmos pela sua realização agora. Podemos começar disciplinando nosso pensamento para viver o momento presente, procurando desfrutar do que ele nos traz aqui e agora.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Um velho caminho
O presente é apenas um porto de passagem no espaço e no tempo, do qual estamos chegando de muito longe, de viagem para o grande futuro.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O presente é perene traço de união entre os resquícios do pretérito e uma vida futura melhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 44
Quando
advérbio Denota ocasião temporal; em qual circunstância: disse que a encontraria, mas não disse quando.Numa interrogação; em que momento no tempo: quando será seu casamento? Preciso saber quando será seu casamento.
Em qual época: quando partiram?
advérbio Rel. Em que: era na quadra quando as cerejeiras floriam.
conjunção Gramática Inicia orações subordinadas adverbiais denotando: tempo, proporção, condição e concessão.
conjunção [Temporal] Logo que, assim que: irei quando puder.
conjunção Prop. À medida que: quando chegaram ao hotel, tiveram muitos problemas.
conjunção [Condicional] Se, no caso de; acaso: só a trata bem quando precisa de dinheiro.
conjunção Conce. Embora, ainda que: vive reclamando quando deveria estar trabalhando.
locução conjuntiva Quando quer que. Em qualquer tempo: estaremos preparados quando quer que venha.
locução conjuntiva Quando mesmo. Ainda que, mesmo que, ainda quando: iria quando mesmo lho proibissem.
Etimologia (origem da palavra quando). Do latim quando.
quando adv. Em que época, em que ocasião, em que tempo. Conj. 1. Posto que. 2. Mas.
Rogo
Rogo SÚPLICA (2CoVerdade
substantivo feminino Que está em conformidade com os fatos ou com a realidade: as provas comprovavam a verdade sobre o crime.Por Extensão Circunstância, objeto ou fato real; realidade: isso não é verdade!
Por Extensão Ideia, teoria, pensamento, ponto de vista etc. tidos como verídicos; axioma: as verdades de uma ideologia.
Por Extensão Pureza de sentimentos; sinceridade: comportou-se com verdade.
Fiel ao original; que representa fielmente um modelo: a verdade de uma pintura; ela se expressava com muita verdade.
[Filosofia] Relação de semelhança, conformação, adaptação ou harmonia que se pode estabelecer, através de um ponto de vista ou de um discurso, entre aquilo que é subjetivo ao intelecto e aquilo que acontece numa realidade mais concreta.
Etimologia (origem da palavra verdade). Do latim veritas.atis.
Importa que cada coisa venha a seu tempo. A verdade é como a luz: o homem precisa habituar-se a ela, pouco a pouco; do contrário, fica deslumbrado. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 628
[...] Desde que a divisa do Espiritismo é Amor e caridade, reconhecereis a verdade pela prática desta máxima, e tereis como certo que aquele que atira a pedra em outro não pode estar com a verdade absoluta. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discurso de Allan Kardec aos Espíritas de Bordeaux
O conhecimento da Verdade liberta o ser humano das ilusões e impulsiona-o ao crescimento espiritual, multiplicando-lhe as motivações em favor da auto-iluminação, graças à qual torna-se mais fácil a ascensão aos páramos celestes.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impermanência e imortalidade
[...] é lâmpada divina de chama inextinguível: não há, na Terra, quem a possa apagar ou lhe ocultar as irradiações, que se difundem nas trevas mais compactas.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - L• 5, cap• 3
[...] A verdade é filha do tempo e não da autoridade. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 17
[...] a verdade é o bem: tudo o que é verdadeiro, justo e bom [...].
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4
A verdade, a que Jesus se referia [...] é o bem, é a pureza que o Espírito conserva ao longo do caminho do progresso que o eleva na hierarquia espírita, conduzindo-o à perfeição e, pela perfeição, a Deus, que é a verdade absoluta.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4
[...] A verdade é o conhecimento de todo princípio que, assim na ordem física, como na ordem moral e intelectual, conduz a Humanidade ao seu aperfeiçoamento, à fraternidade, ao amor universal, mediante sinceras aspirações ao espiritualismo, ou, se quiserdes, à espiritualidade. A idéia é a mesma; mas, para o vosso entendimento humano, o espiritualismo conduz ao Espiritismo e o Espiritismo tem que conduzir à espiritualidade.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4
A verdade é sempre senhora e soberana; jamais se curva; jamais se torce; jamais se amolda.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade
A verdade é, muitas vezes, aquilo que não queremos que seja; aquilo que nos desagrada; aquilo com que antipatizamos; V aquilo que nos prejudica o interesse, nos abate e nos humilha; aquilo que nos parece extravagante, e até mesmo aquilo que não cabe em nós.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade
[...] é o imutável, o eterno, o indestrutível. [...] Verdade é amor.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sigamo-lo
[...] a verdade sem amor para com o próximo é como luz que cega ou braseiro que requeima.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião
A verdade é remédio poderoso e eficaz, mas só deve ser administrado consoante a posição espiritual de cada um.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões
A verdade é uma fonte cristalina, que deve correr para o mar infinito da sabedoria.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De longe
Conhecer, portanto, a verdade é perceber o sentido da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 173
[...] é luz divina, conquistada pelo trabalho e pelo merecimento de cada um [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Crenças
[...] é sagrada revelação de Deus, no plano de nossos interesses eternos, que ninguém deve menosprezar no campo da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32
[...] É realização eterna que cabe a cada criatura consolidar aos poucos, dentro de si mesma, utilizando a própria consciência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32
A verdade é a essência espiritual da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 193
Todos nós precisamos da verdade, porque a verdade é a luz do espírito, em torno de situações, pessoas e coisas; fora dela, a fantasia é capaz de suscitar a loucura, sob o patrocínio da ilusão. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21
Verdade
1) Conformação da afirmativa com a realidade dos fatos (Pv
2) Fidelidade (Gn
3) Jesus, que é, em pessoa, a expressão do que Deus é (Jo
4) “Na verdade” ou “em verdade” é expressão usada por Jesus para introduzir uma afirmativa de verdade divina (Mt
Verdade O que está em conformidade com a realidade (Mt
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
διά
(G1223)
preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep
- através de
- de lugar
- com
- em, para
- de tempo
- por tudo, do começo ao fim
- durante
- de meios
- atrave/s, pelo
- por meio de
- por causa de
- o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
- por razão de
- por causa de
- por esta razão
- consequentemente, portanto
- por este motivo
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
ἐν
(G1722)
ἐπιείκεια
(G1932)
θαῤῥέω
(G2292)
outra forma para 2293; TDNT - 3:25,315; v
ter muita coragem, ser de bom ânimo
ser ousado
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
κατά
(G2596)
partícula primária; prep
abaixo de, por toda parte
de acordo com, com respeito a, ao longo de
μέν
(G3303)
partícula primária; partícula
- verdadeiramente, certamente, seguramente, de fato
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅς
(G3739)
provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron
- quem, que, o qual
παρακαλέω
(G3870)
de 3844 e 2564; TDNT - 5:773,778; v
- chamar para o (meu) lado, chamar, convocar
- dirigir-se a, falar a, (recorrer a, apelar para), o que pode ser feito por meio de exortação, solicitação, conforto, instrução, etc.
- admoestar, exortar
- rogar, solicitar, pedir
- esforçar-se por satisfazer de forma humilde e sem orgulho
- consolar, encorajar e fortalecer pela consolação, confortar
- receber consolação, ser confortado
- encorajar, fortalecer
- exortando, confortando e encorajando
- instruir, ensinar
Παῦλος
(G3972)
de origem latina; n pr m Paulo = “pequeno ou menor”
Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas paulinas
Paulo era representante ou procônsul de Chipre. É conhecido como homem prudente tanto na administração dos afazeres quanto como governador
πραΰτης
(G4240)
de 4239; TDNT - 6:645,929; n f
- gentileza, bondade de espírito, humildade
πρόσωπον
(G4383)
de 4314 e ops (rosto, de 3700); TDNT - 6:768,950; n n
- face
- a fronte da cabeça humana
- semblante, expressão
- o rosto, na medida em que é o orgão de visão, e (pelos seus vários movimentos e variações) o índex dos pensamentos e sentimentos íntimos
- aparência que alguém apresenta pela sua riqueza ou propriedade, sua posição ou baixa condição
- circunstâncias e condições externas
- usado nas expressões que denotam ter consideração pela pessoa em julgamento e no tratamento às pessoas
aparência externa de coisas inanimadas
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
ταπεινός
(G5011)
de derivação incerta; TDNT - 8:1,1152; adj
- que não se levanta muito do chão
- metáf.
- como uma condição, humilde, de grau baixo
- abatido pela tristeza, rebaixado, deprimido
- humilde de espírito, humilde
- num mau sentido, que se comporta de forma humilhante, que se submete à servidão
Χριστός
(G5547)
de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”
Cristo era o Messias, o Filho de Deus
ungido
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo