Enciclopédia de II Coríntios 11:9-9

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2co 11: 9

Versão Versículo
ARA e, estando entre vós, ao passar privações, não me fiz pesado a ninguém; pois os irmãos, quando vieram da Macedônia, supriram o que me faltava; e, em tudo, me guardei e me guardarei de vos ser pesado.
ARC Porque os irmãos que vieram da Macedônia supriram a minha necessidade; e em tudo me guardei de vos ser pesado, e ainda me guardarei.
TB e, quando estava convosco e tinha necessidades, não me fiz pesado a ninguém; pois os irmãos, quando vieram da Macedônia, supriram o que me faltava; e em tudo me guardei e guardarei de vos ser pesado.
BGB καὶ παρὼν πρὸς ὑμᾶς καὶ ὑστερηθεὶς οὐ κατενάρκησα οὐθενός· τὸ γὰρ ὑστέρημά μου προσανεπλήρωσαν οἱ ἀδελφοὶ ἐλθόντες ἀπὸ Μακεδονίας· καὶ ἐν παντὶ ἀβαρῆ ⸂ἐμαυτὸν ὑμῖν⸃ ἐτήρησα καὶ τηρήσω.
BKJ e quando eu estava presente convosco, quando tive necessidade, não fui uma carga para nenhum homem. Porque, o que estava me faltando, os irmãos que vieram da Macedônia supriram; e em todas as coisas me guardei de vos ser um fardo, e ainda me guardarei.
LTT (Porque, aquilo- que- faltava a mim, completamente o supriram os irmãos, quando havendo eles vindo provenientes- de- junto- da Macedônia), e, em tudo, de ser pesado (em salários) a vós outros eu guardei a mim mesmo, e ainda me guardarei.
BJ2 E, quando entre vós sofri necessidade, a ninguém fui pesado, pois os irmãos vindos da Macedônia supriram a minha penúria; em tudo evitei ser-vos pesado, e continuarei a evitá-lo.
VULG Et cum essem apud vos, et egerem, nulli onerosus fui : nam quod mihi deerat, suppleverunt fratres, qui venerunt a Macedonia : et in omnibus sine onere me vobis servavi, et servabo.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Coríntios 11:9

Neemias 5:15 Mas os primeiros governadores, que foram antes de mim, oprimiram o povo e tomaram-lhe pão e vinho e, além disso, quarenta siclos de prata; ainda também os seus moços dominavam sobre o povo; porém eu assim não fiz, por causa do temor de Deus.
Atos 18:3 e, como era do mesmo ofício, ficou com eles, e trabalhava; pois tinham por ofício fazer tendas.
Atos 20:33 De ninguém cobicei a prata, nem o ouro, nem a veste.
II Coríntios 6:4 Antes, como ministros de Deus, tornando-nos recomendáveis em tudo: na muita paciência, nas aflições, nas necessidades, nas angústias,
II Coríntios 8:1 Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus dada às igrejas da Macedônia;
II Coríntios 9:12 Porque a administração desse serviço não só supre as necessidades dos santos, mas também redunda em muitas graças, que se dão a Deus,
II Coríntios 12:13 Porque, em que tendes vós sido inferiores às outras igrejas, a não ser que eu mesmo vos não fui pesado? Perdoai-me este agravo.
Filipenses 2:25 Julguei, contudo, necessário mandar-vos Epafrodito, meu irmão, e cooperador, e companheiro nos combates, e vosso enviado para prover às minhas necessidades;
Filipenses 4:10 Ora, muito me regozijei no Senhor por, finalmente, reviver a vossa lembrança de mim; pois já vos tínheis lembrado, mas não tínheis tido oportunidade.
I Tessalonicenses 2:6 E não buscamos glória dos homens, nem de vós, nem de outros, ainda que podíamos, como apóstolos de Cristo, ser-vos pesados;
I Tessalonicenses 2:9 Porque bem vos lembrais, irmãos, do nosso trabalho e fadiga; pois, trabalhando noite e dia, para não sermos pesados a nenhum de vós, vos pregamos o evangelho de Deus.
II Tessalonicenses 3:8 nem, de graça, comemos o pão de homem algum, mas com trabalho e fadiga, trabalhando noite e dia, para não sermos pesados a nenhum de vós;
Hebreus 11:37 Foram apedrejados, serrados, tentados, mortos a fio de espada; andaram vestidos de peles de ovelhas e de cabras, desamparados, aflitos e maltratados

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

ALEXANDRE, O GRANDE, E A PROPAGAÇÃO DO HELENISMO

336-323 a.C.
A GRÉCIA
A terra conhecida como Grécia abrigava diversos grupos de "gregos", todos de origem indo-européia. Tabletes de escrita silábica chamada de Linear Be datada de entre 1450 e 1375 a.C. foram encontrados em Cnossos, em Creta e foi comprovado que esse tipo de escrita é uma forma antiga de grego. Tabletes posteriores com escrita Linear B também form encontrados em Micenas, Pilos, Tirinto e Tebas, cidades micênicas da Grécia continental. Os mais recentes são datados de c. 1200 a.C. * Com o colapso da civilização micênica provocado pelos gregos dóricos em c. 1200 a.C., as evidências escritas da língua grega desapareceram até a introdução do alfabeto entre 825 e 750 a.C.De acordo com o historiador grego Heródoto, os gregos aprenderam a escrever com os fenícios. ' Trata-se, sem dúvida, de uma afirmação verdadeira, pois existem semelhanças claras entre os nomes, ordem e formas de letras gregas e fenícias contemporâneas.
A Grécia ocupa uma posição periférica no Antigo Testamento. A designação "lavã" na Tabela de Nações pode representar os gregos jônicos que viviam na costa leste da atual Turquia, enquanto "Tiras" pode representar a Trácia, no norte da Grécia. Contatos comerciais limitados com a Grécia são mencionados no Antigo Testamento. Devido às suas cadeias de montanhas altas e um grande número de golfos e ilhas, a Grécia permaneceu dividida em várias cidades-estados, chegando a um total de 158. No tempo da invasão persa, algumas dessas cidades, como Tessália e Beócia, se aliaram aos invasores, mas foi Atenas que assumiu, no século V .a. C., a liderança intelectual e cultural subsequente à derrota dos persas. Os templos na Acrópole ateniense são memoriais eloqüentes dessa era dourada. No final do século a.C, Atenas entrou em conflito com Esparta, resultando na Guerra do Peloponeso (431-404 .C.) que beneficiou, acima de tudo, os macedônios do norte da Grécia.

FILIPE I DA MACEDÔNIA
Com sua vitória sobre Atenas, Tebas e seus aliados em Queronéia, na região central da Grécia, em 338 a.C., Filipe da Macedônia (359-336 .C.) conquistou o domínio sobre a Grécia. Dois anos depois, Filipe foi assassinado. As escavações dos túmulos dos reis macedônios em Vergina, no norte da Grécia, revelaram um esquife de ouro contendo o que parecem ser os restos mortais cremados desse rei. Seu crânio foi inteiramente reconstituído, inclusive com a órbita ocular direita marcada pelo ferimento feito por uma flecha atirada de cima para baixo.

ALEXANDRE, O GRANDE
Em 336 .C., Filipe II foi sucedido por seu filho, Alexandre, então com vinte anos de idade. O livro de Daniel, no Antigo Testamento; faz diversas referências a Alexandre, apresentando-as na forma de predições: "Depois, se levantará um rei poderoso, que reinará com grande domínio e fará o que lhe aprouver" (Dn 11:3). Ele também é o "bode" na visão de Daniel: "Estando eu observando, eis que um bode vinha do ocidente sobre toda a terra, mas sem tocar no chão; este bode tinha um chifre notável entre os olhos" (Dn 8:5).
Em 334 a.C., Alexandre, então com 22 anos de idade, atravessou o estreito de Dardanelos com um exército de menos de quarenta mil guerreiros, todos bem treinados e disciplinados. Quase de imediato, se deparou com um exército persa no rio Granico (Kocabas). Fle derrotou os persas e essa vitória audaciosa encheu o comandante macedônio e seus homens de autoconfiança. Em seguida, marchou para a região correspondente à atual Turquia e libertou cidades gregas do domínio persa. No ano seguinte, 333 a.C., aniquilou o exército do rei persa Dario II em Issus (Dörtyol, próximo a Iskenderun). Daniel diz: "Vi-o [isto é, o bode] chegar perto do carneiro, e, enfurecido contra ele, o feriu e lhe quebrou os dois chifres, pois não havia força no carneiro para lhe resistir; e o bode o lançou por terra e o pisou aos pés, e não houve quem pudesse livrar o carneiro do poder dele" (Dn 8:7).
Em 332 .C., Alexandre tomou a cidade portuária libanesa de Tiro depois de um cerco de sete meses. Atravessando a Palestina, tomou o Egito sem enfrentar resistência e fundou, na foz do Nilo, a grande cidade que receberia seu nome: Alexandria. No dia primeiro de outubro de 331 a.C., Dario confrontou Alexandre pela última vez em Gaugamela, próximo a Arbela, no norte do Iraque. O rei persa conseguiu escapar, mas perdeu todo o seu tesouro, família e exército. Alexandre chegou à Babilônia, Susâ e Persépolis, incendiando esta última. Em julho de 330 a.C., depois de uma perseguição implacável, Dario foi assassinado por um de seus próprios soldados em Damghan, no leste do Irã. Em seguida, Alexandre se deslocou para o leste, passando pela Pártia, até Samarcanda (atual Uzbequistão). Atravessou o rio Indo (no atual Paquistão) na esperança de alcançar o Ganges, mas seus soldados, com saudades de sua terra natal, se recusaram a prosseguir. Diz a lenda que Alexandre chorou por não ter mais reinos para conquistar.
Alexandre adotou os costumes dos soberanos que havia removido do poder e tentou realizar uma fusão de todas as raças. Casou-se com Roxane, uma princesa persa, e, num só dia, dez mil dos seus soldados se casaram com mulheres da Pérsia e de outros povos.
Em sua viagem de volta por terra e por mar e o exército macedônio enfrentou várias dificuldades. No início de junho de 323, Alexandre entrou na Babilônia, onde contraiu uma doença, talvez malária, e depois de pouco tempo, faleceu em 13 de junho, antes de completar 33 anos de idade, exatamente como Daniel havia vislumbrado na visão do bode: "O bode se engrandeceu sobremaneira; e, na sua força, quebrou-se-lhe o grande chifre" (Dn 8:80).

OS SUCESSORES DE ALEXANDRE, O GRANDE
Daniel prossegue dizendo: "E em seu lugar saíram quatro chifres notáveis, para os quatro ventos do céu" (Dn 8:8b). Seguindo esse memo raciocínio, prediz mais adiante: "Mas, no auge, o seu reino será quebrado e repartido para os quatro ventos do céu; mas não para a sua posteridade, nem tampouco segundo o poder com que reinou, porque o seu reino "será arrancado e passará a outros fora de seus descendentes" (Dn 11:4). O filho de Alexandre, chamado pelo mesmo nome que o pai, foi morto aos doze anos de idade, vítima da violência generalizada que seguiu a morte do rei macedônio. Generais rivais lutaram para estabelecer seus próprios reinos.

HELENIZAÇÃO
As conquistas de Alexandre abriram as portas do Oriente Próximo para a cultura e o pensamento grego. Alexandre procurou fundar cidades gregas em todas as partes de seu vasto império e o grego se tornou a língua usada na academia e no comércio. Colônias gregas como Samaria, Ptolomaida (Aco/Acre), Citópolis (Bete-Seà) e Filoteria (ao sul do mar da Galiléia) foram fundadas na Palestina. A polarização da sociedade judaica entre alguns judeus que adotaram a cultura grega e outros que resistiram firmemente foi um fenômeno que se desenvolveu ao longo dos anos e chegou até a se infiltrar na igreja primitiva: "Ora, naqueles dias, multiplicando-se o número dos discípulos, houve murmuração dos helenistas contra os hebreus, porque as viúvas deles estavam sendo esquecidas na distribuição diária" (At 6:1).

 

Campanha militar de Alexandre, o Grande, em 334-323 a.C.
Saindo da Europa, em 334 a.C., o exército de Alexandre, que não chegava a 40.000 soldados, entrou na Ásia e conquistou o Império Persa. Sua incursão chegou a Samarcanda, atual Uzbequistão, e o rio Indo, atual Paquistão. Ao regressar, Alexandre morreu na Babilônia, com apenas 32 anos de idade. 

Esquife em ouro ornamentado com uma estrela de dezesseis pontas, emblema da dinastia macedônia. Encontrado na tumba de Filipe Il da Macedônia (falecido em 336 a.C.)
Esquife em ouro ornamentado com uma estrela de dezesseis pontas, emblema da dinastia macedônia. Encontrado na tumba de Filipe Il da Macedônia (falecido em 336 a.C.)
Campanha militar de Alexandre, o Grande, em 334-323 a.C.
Campanha militar de Alexandre, o Grande, em 334-323 a.C.
Colônias gregas na Palestina Após a morte de Alexandre, o Grande, os gregos estabeleceram colônias na Palestina.
Colônias gregas na Palestina Após a morte de Alexandre, o Grande, os gregos estabeleceram colônias na Palestina.
O mosaico feito por Filoxenos, um artista grego do século IV a.C., mostra Alexandre, o Grande, enfrentando Dario Ill na batalha de Issus, em 333 a.C. Pertencente à Casa do Fauno, em Pompéia, Itália.
O mosaico feito por Filoxenos, um artista grego do século IV a.C., mostra Alexandre, o Grande, enfrentando Dario Ill na batalha de Issus, em 333 a.C. Pertencente à Casa do Fauno, em Pompéia, Itália.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

MACEDÔNIA

Atualmente: GRÉCIA
A antiga Macedônia era uma província romana ao norte da Grécia. Abrangia as cidades de Filipos, Tessalônica e Beréia (Atos 16:9). Tem origem sob o domínio de Felipe o Macedônio, e de seu Filho Alexandre, o Grande, por volta de 360 a 323 a.C. Após a morte de Alexandre, as terras deste Império foram divididas em quatro: Ptolomeu, no Egito; Seleuco, na Síria; Antípater, na Macedônia e Filetero, na Ásia Menor. Em 142 a.C. tornou-se província do Império Romano. O apóstolo Paulo atravessou o Mar Egeu e penetrou no continente pela Macedônia (Atos 16:9), passando por Neápolis, Filipos, Anfípolis, Apolônia, Tessalônica e Beréia.
Mapa Bíblico de MACEDÔNIA



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Coríntios Capítulo 11 do versículo 1 até o 33
B. PAULO SE GLORIA DE SUA LOUCURA, 2Co 11:1-12.13

Tudo o que Paulo disse anteriormente é apenas o prelúdio. Ele começa, então, a mais forte polêmica encontrada em seus escritos. Ele utiliza com maestria a arma da ironia, afiada aqui por uma ira santa e, como sempre no caso de Paulo, pela supremacia da verdade.' O apóstolo coloca uma máscara para fazer o papel de seus oponentes.

A palavra-chave "gloriar", que apareceu em 2Co 10:12-18, continua a dominar o enfoque de Paulo. Mas a sua jactância é uma loucura que ele pede que os coríntios suportem (2Co 11:1-6, 16-21a). Sua jactância, entretanto, não é vazia (2Co 11:7-15). Como um apóstolo de Cristo, ele pode no final das contas resumir aquela jactância (2Co 11:2 lb-12,10) em termos de uma declaração que está de acordo com a vida de Cristo: "Quando estou fraco, então, sou forte" (2Co 12:10; cf. 2Co 13:4). Sua conduta em Corinto (2Co 12:11-13) é a base sobre a qual ele demonstrou a autenticidade de seu apostolado.

Em forma de auto-elogio — imitando seus oponentes — Paulo realmente se gloria em Cristo, seu Senhor. A contradição entre a máscara de sua jactância e aquilo que ele está de fato dizendo, dá a toda essa passagem um encanto literário único, assim como uma força cativante. Entretanto, mais importante ainda, ela nos revela os sofrimentos de Paulo e as revelações pessoais que lhe foram dadas. Estas lhe foram arrancadas em meio à luta" com a oposição em Corinto; sem essa luta, teríamos sido privados do seu testemunho.

1. Um Apelo à Tolerância para com a Loucura de Paulo (2Co 11:1-6)

Ao mover-se para um tipo de defesa pelo qual ele não tem grande apetite, Paulo começa com uma justificativa. Ele quer que os coríntios entendam que a necessidade da sua jactância resulta de sua carinhosa preocupação com eles. O apóstolo receia que eles possam ser seduzidos pelos falsos apóstolos, e afastados de sua fidelidade a Cristo. É à igreja que ele se refere quando lhes roga que suportem seu estilo auto-elogioso.
Com a palavra loucura (1; tolice"), Paulo alerta seus ouvintes (cf. 16-17, 19, 21; 12.6,
11) que ele está, agora, debatendo como se "tivesse os mesmos motivos egoístas e a mesma percepção terrena de seus oponentes"." Sua jactância é apenas "um pouco tola", o que ele espera que eles sejam capazes de ver e suportar. E disto ele está confiante, conforme comenta: Suportai-me, porém, ainda.' É como se o apóstolo estivesse ex-pressando seu agradecimento pelo que ele sabe que eles farão com generosidade. Paulo acredita nos coríntios, e eles são aqueles que têm paciência com ele e que não interpreta-rão seus motivos erroneamente. Mais uma vez ele declara sua confiança na igreja de Corinto (cf. 2Co 7:4-14, 16; 8.24; 9.2).

A "loucura" do apóstolo é estimulada pelo fato de que ele é zeloso (profundamente preocupado') com eles com zelo de Deus (2; Knox, cf. Dt 5:9-6.15). Bruce parafraseia o texto: "Meu zelo é como o desejo de Deus pela devoção fiel de Seu povo". Esta é uma expressão forte, assim como o restante das imagens dos versículos indicados.

A metáfora que Paulo emprega para explicar ainda mais seu zelo é algo familiar nas Escrituras — porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido.' Deus é muitas vezes retratado no AT como o Noivo de Israel (Is 50:1-54.3, 6; Jr 3:1; Os 2:19-20), ilustrando a natureza da ligação entre eles. Esta figura, provavelmente, vem de modo mais direto do próprio Senhor Jesus, que falou muitas vezes da consumação messiânica em termos de uma festa de casamento (Mt 22:2-25.1; cf. Ap 19:7-10) e de si mesmo como o noivo (Mc 2:18-20). Assim, a imagem que o apóstolo descreve de Cristo como o noivo, não só de toda a igreja (Ef 5:32) mas também de cada congregação local em particular,' reforça tanto a intimidade como a inviolabilidade da relação entre Cristo e os coríntios.

Paulo se vê como um pai que, à maneira oriental, arranjou o casamento de sua filha com o mais nobre dos noivos. Como Lenski traduziu, ele apresentou os coríntios como uma noiva "a um marido".51 Agora é responsabilidade dele guardar a conduta da noiva prometida até a hora em que ele irá apresentá-la, como uma virgem pura ao noivo, no dia do casamento.' Três coisas são sugeridas aqui:

1) A noiva não realiza o noivado por si mesma;

2) O noivado é mais do que um compromisso moderno, com o intuito de legal-mente formalizar os votos,' deixando apenas a consumação para a hora das festividades do casamento; e

3) O propósito de Paulo é a preservação da castidade da noiva, que ele guarda com zelo de Deus.

Em consonância com esta figura, a consumação na qual Paulo vai apresentar os coríntios como uma virgem pura... a Cristo é, sem dúvida, o dia da concretização messiânica, a Parousia.54 A preocupação de Paulo aqui é a mesma que ele expressou muitas vezes: que seus convertidos sejam "sinceros e sem escândalo algum até ao Dia de Cristo" (Fp 1:10; cf. 1 Co 1.8; Ef 5:27; Cl 1:22-1 Tes 5.23). A Igreja e os cristãos devem viver "até aquele dia" com a lealdade e a pureza de uma noiva ansiosa. A função de Paulo é preservar essa fidelidade.

Assim, em consonância com sua responsabilidade para com eles, ele está receoso de que eles possam ser completamente enganados (exepatesen) por Satanás, como Eva o foi pela sagacidade da serpente (3). A serpente representa os falsos apóstolos (13-15) que são satânicos em seus métodos, realizando o trabalho do diabo. A astúcia (panourgia) é "uma malignidade extrema, capaz de tudo".55 Para os coríntios, ser influenciados por homens assim seria violar suas promessas de noivado feitas a Cristo, pois seus sentidos (pensamentos, noemata) seriam desviados' do caminho da simplicidade (sincerida-de) 57 que há em Cristo. Muitos dos mais antigos manuscritos contêm, após a palavra simplicidade, "e da pureza" (kai tes hagnotetos),' o que dá continuidade à metáfora do casamento. Seria, então, "aquela idéia firme e aquela pureza"," conforme enfatizado pelos artigos na versão grega. Esta é a atitude que deve caracterizar a relação dos coríntios com Cristo, e que preocupa Paulo. A versão RSV em inglês traduz bem o significado: "Uma devoção sincera e pura a Cristo".

No versículo 4, Paulo levanta uma segunda razão pela qual eles devem suportar a sua loucura. O termo porque (gar) liga o pensamento com o versículo 1. Quando um dos prepotentes intrometidos vai aos coríntios pregando um outro Jesus, reprova o apósto-lo: "Vocês aceitam essa situação sem dificuldade" (NEB)." Um pensamento não exposto da mente de Paulo, que seus leitores não podem deixar de perceber, é acrescentado por Bruce: "Por que vocês não devem me aceitar, então?" Se eles podiam tolerar tão facilmen-te quem pregava outro (allon) Jesus, um outro Messias que não o Filho de Deus, cruci-ficado e ressuscitado e receber outro (heteron) espírito' e outro evangelho (cf. Gl 1:6) diferente daquele que eles aceitaram por intermédio do ministério do apóstolo, certa-mente sua "pequena loucura" não seria um peso para eles. A pregação dos falsos apósto-los não deve ser identificada com aquela dos que adotavam hábitos judeus em Gálatas 1:6-9." O falso ensino era, ao contrário, uma interpretação do ministério de Jesus que desacreditaria o ministério do apóstolo de um "poder que se aperfeiçoa na fraqueza" (12.9; cf. 11:21-30). O resultado seria um outro (diferente) evangelho. Um ministério cuja metodologia não era baseada na fraqueza da Crucificação e no poder resultante da Ressurreição (cf. 13,4) não produziria discípulos das "boas-novas". Eles não seguiriam a

Jesus com a abnegação de Sua cruz (Mac 8.34; cf. 2 Co 4:7-15; 6:4-5) e seriam essencial-mente terrenos em sua percepção e em seus modos (cf. 2Co 10:3-4; 1 Co 2.12).

Hanson sugere que Paulo nos dá uma visão da cristandade em três palavras – Je-sus, Espírito e Evangelho. A cristandade, para ele, consistia em "Jesus –A Nova Criação; Espírito – a nova Vida a ser vivida nesta Criação; Evangelho – o instrumento para difun-dir esta vida na Nova Criação".'

Os coríntios "se submeteram... muito rapidamente" (RSV) aos que chegaram com uma apresentação de Jesus que melhor se adaptava ao ego daqueles cujas mentes eram voltadas para o mundo. O apóstolo considera a si mesmo da seguinte forma: Penso que em nada fui inferior aos mais excelentes apóstolos (5; cf. 2Co 12:11). Os mais excelentes apóstolos (lit. superapóstolos, cf. versão NTLH) é uma descrição sarcástica daqueles a quem Paulo posteriormente denomina como "falsos apóstolos" (13). Está bastante claro que a referência não diz respeito aos principais apóstolos que estavam em Jerusalém (Gl 2:9). A razão pela qual Paulo não se considera nem um pouco inferior a "esses apóstolos superlativos" (RSV) constitui o restante desta seção (2Co 11:6-12.13; cf. Atos 9:16-1 Co 4:10-13 15:10).

Ele imediatamente caracteriza a afirmativa no versículo 5. Embora (6) não seja "um orador ilustre" (Jerusalém; cf. 2Co 10:10-1 Co 2:1-4), ele sabe sobre o que está falando. Rude (inábil) no discurso não significa que Paulo fosse um orador ruim, mas que ele não era treinado (idiotes) na retórica grega, assim como Pedro e João também não o eram (idiotai) no que se refere ao treinamento rabínico (Atos 4:13). Os críticos de Paulo em Corinto havi-am restabelecido o "truque baixo" de valorizar a aparência exterior para desviar a aten-ção do verdadeiro valor do conteúdo.

O apóstolo é enfático ao dizer que ele não é, de forma alguma, inferior no que se refere ao seu conhecimento ou ciência de Cristo e do evangelho. O mistério de Deus em Cristo lhe foi revelado, e ele o proclamou integralmente 1Co 2:6-16; Gl 1:11-17; Ef 3:3-4). Ele conhece a Cristo, "em quem estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência" (Cl 2:3). Este fato foi manifestado de modo detalhado (de todas as formas, en panti) 64 a eles, em tudo. Por meio da fidelidade do testemunho do evangelho de Cristo que Paulo lhes pregou 1Co 2:1-5), eles têm a evidência do verdadeiro caráter de seu apostolado (cf. 2Co 12:12).

A lógica para mergulhar na loucura à qual Paulo sentiu que deveria se entregar, em vista da situação de Corinto, nos coloca em confronto com "Uma mordomia do Evange-lho". Esta consiste em:

1) Conhecer suas limitações humanas, 6;

2) Confiar em suas convicções sobre a verdade divina 5:6; e

3) Preocupar-se com o bem-estar espiritual daqueles a quem ele havia gerado na fé, 2-3.

Nos versículos 2:3, o zelo de Deus nos prepara com
1) a dinâmica de uma preocupa-ção apropriada para com os outros no evangelho, e

2) o imperativo de uma pura lealdade pessoal para com Cristo.

2. O Auto-Sustento da Missão de Paulo (2Co 11:7-15)

Um outro assunto no qual Paulo não se sente de forma alguma inferiorizado diz respeito à sua recusa em ser financeiramente dependente daqueles a quem ele ser-ve no evangelho. Os autodenominados apóstolos que invadiram a igreja em Corinto eram pagos por seus serviços. Eles fizeram de tudo para usar este fato para degradar Paulo na mente dos convertidos de Corinto (cf. 3). Um contraste claro é delineado pelo apóstolo entre os seus motivos e os dos falsos apóstolos.

Ele admite pregar o evangelho de Deus (7) para a igreja gratuitamente, isto é, "sem cobrar" (Bruce, cf. 1 Co 9.18). Esta sempre era a sua prática em seus empreendi-mentos missionários. Ele reconheceu inteiramente que "ordenou... o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho" 1Co 9:14; cf. Dt 25:4). Porém, a pregação de Paulo não gerava uma dívida; ela era o pagamento de uma dívida: "Eu sou devedor" (Rm 1:14). De graça ele recebeu; de graça ele daria (Mt 10:8). O evangelho era uma comissão que lhe havia sido confiada: "Porque, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim se não anunciar o evangelho!" 1Co 9:16). Ele não o fazia voluntariamente; portanto sua recompensa não estava na simples obediência (cf. Lc 17:10). Sua recompensa devia ser apenas isto: "Que, evangelizando, proponha de graça o evangelho de Cristo, para não abusar do meu poder no evangelho" 1Co 9:18; cf. vs. 15-18). Esta foi a razão pela qual ele havia sido criticado em Corinto.

Assim, ele pergunta: Pequei, porventura, humilhando-me a mim mesmo, para que vós fôsseis exaltados? O fato de Paulo ter trabalhado por seu próprio sustento (Atos 18:1-3; 1 Tes 2.9; 2 Tes 3,8) o expôs, em um lugar como Corinto, às acusações de não ser profissional (cf. 6). Os ensinadores profissionais gregos do período helenístico sempre viveram da sua arte. Estava abaixo de sua dignidade sujar as suas mãos. Recusar paga-mento era admitir que o seu ensino era de pouco valor.' A acusação dos falsos mestres seria de que Paulo não era autêntico: "Seu ensino é tão sem valor que ele não aceita pagamento por ele; um homem... que tão obviamente declara ser um amador inábil, não merece o crédito das pessoas inteligentes"."Mas o apóstolo está apenas seguindo o exemplo do Carpinteiro (Mac 6,3) e humilhando a si mesmo para a exaltação de outros. Paulo faz isso pela igreja, para que eles não pensassem que ele era motivado pelo ganho material, perdendo assim o impacto da sua mensagem. Sua pergunta era forte: "Seria pecado eu me humilhar para exaltar vocês?"

Para tornar a verdade lancinante, ele acrescenta: Outras igrejas despojei eu para vos servir (8). Ele tinha permitido que outros contribuíssem para o seu sustento en-quanto trabalhava para levar o evangelho aos coríntios (Fp 4:15). Hughes mostra que a metáfora é militar. O salário' que era devido a Paulo, como apóstolo em Corinto, ele havia obtido "saqueando" outros lugares que já houvera conquistado para o evangelho no curso de suas campanhas missionárias.

Não era uma questão de exortação, pois isto foi livremente trazido por irmãos... da Macedônia (9; cf. Atos 18:5), como uma expressão da ligação que havia entre eles. A impli-cação é que os coríntios estavam em débito com os macedônios, e estes eram mais uma vez um exemplo de seriedade (2Co 8:8) para os coríntios. Embora Paulo estivesse em Corinto, eles supriram a sua necessidade, ou seja, "o que lhe faltava" (Weymouth), mas mesmo nesta situação ele se guardou de ser pesado a qualquer um deles ("não sobrecarreguei nenhum de vós", Smith-Goodspeed). A idéia de enfraquecimento causada pela grande pressão é fundamental para o verbo." A necessidade de Paulo foi "totalmente suprida" (NASB) pelos macedônios. Ele não está reprovando os coríntios por não o terem susten-tado. Ele não os deixaria fazer isso, pois no passado ele havia evitado ser pesado a eles (cf. 2Co 12:14-15), e pretendia fazer o mesmo no futuro. Ele não deixaria a calúnia alterar os seus princípios. A aceitação de sustento da Macedônia não era uma violação da posição de Paulo, pois ele não estava trabalhando para eles naquele momento. Ele não era orgu-lhoso demais para aceitar ajuda quando estava necessitado.

Paulo via a si mesmo como um caso especial — um apóstolo abortivo 1Co 15:8),69 "não... digno de ser chamado apóstolo" 1Co 15:9). A compulsão para aplicar a si mesmo tal rigor vinha da aparição em Damasco — "pois me é imposta essa obrigação" 1Co 9:16)." Assim, ele declara aos coríntios: Como a verdade de Cristo está em mim, esta glória não me será impedida' nas regiões da Acaia (10; i.e., Corinto; veja o mapa 1). Em uma carta anterior ele lhes havia dito que preferia morrer do que alguém fazer vã esta sua glória 1Co 9:15). Agora isto está ligado à integridade de seu apostolado — a verdade de Cristo nele (cf. 1 Co 2.6). A glória que ele não permitirá que seja impe-dida "está na decisão de assegurar que o evangelho, que ele havia recebido sem custo algum e com o qual ele tinha uma obrigação, decorrente deste débito de proclamar a outros, deveria ser ministrado por ele aos outros sem qualquer custo".' Paulo não está se vangloriando de uma forma negligente e inútil; ele não permitirá que a integridade de sua própria chamada seja comprometida.

Não é de admirar que seus rivais em Corinto criticassem sua prática, pois ela os colocava em desvantagem e lançava dúvidas sobre a motivação deles. Seria o uso do evangelho, por parte deles, mercenário? (cf. 2Co 2:17-4.2). Assim eles sugeriram que a in-dependência de Paulo era na verdade indiferença. Mas Paulo responde que a razão para a sua determinação é que ele realmente os ama (11). "E por quê" clama o apóstolo do fundo de seu coração... "porque não vos amo? Deus sabe que vos amo" (Smith-Goodspeed). Ele confia a sua defesa a Deus, a quem sempre esteve com o coração aberto (2Co 5:11). A persuasão humana é inútil agora. Se eles não conhecem o seu amor, Deus conhece. Esta é a sua garantia.

A razão de o apóstolo manter a posição que havia tomado em Corinto em relação aos seus oponentes, no que tange ao seu sustento, visava não lhes dar um novo "ponto de partida" para a injúria deles. Ele quer cortar ocasião (12) ou "eliminar qualquer chance para aqueles que agarram qualquer oportunidade para colocar seu exaltado apostolado ao mesmo nível do nosso" (NEB).73 Ou seja, pela insistência na idéia de que receber sustento da congregação fosse um sinal de dignidade apostólica, eles esperam induzir o apóstolo a aceitar o pagamento por seus serviços. Assim ele se igualaria a eles, e sua vantagem desapareceria. Eles não teriam mais dificuldades para explicar por que recebiam dinhei-ro e Paulo não. Mas aqueles homens eram mercenários demais para chegarem ao nível do apóstolo. Paulo sabia em que situação os havia colocado, e pretendia deixá-los assim. Ele não foi enganado por suas táticas que visavam rebaixá-lo ao nível deles.

Paulo agora declara abertamente aquilo que estava apenas deixando implícito. Ele mantém a sua diferença em relação a eles, porque eles são falsos apóstolos... obreiros fraudulentos, transfigurando-se (cf. Fp 3:2) em apóstolos de Cristo (13). Eles eram "pseudo-apóstolos (cf. 26; Mac 13.22), reivindicando uma categoria que não lhes perten-cia. Portanto, a mensagem que eles pregavam, o espírito que difundiam e o evangelho que ofereciam não soavam como verdadeiros (4). Como "apóstolos fingidos" (Weymouth), suas atividades em Corinto eram enganadoras, traidoras e o fruto da esperteza. Lenski mostra que o substantivo dolos, cognato de dolios (enganador) significava originalmen-te, "isca"." Eles usavam iscas para pegar as vítimas; a idéia é a de um engano que mata."

Esses homens estavam "usando máscaras de" (Bruce) apóstolos de Cristo. Eles esta-vam projetando a imagem de um apóstolo, mas Cristo não os havia enviado (apesteilen). Eles eram cópias falsificadas.

E não há nada de incrível nisto, continua o apóstolo, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz (14). Eles apenas seguiam a seu mestre, conforme os indícios do versículo 3. Paulo havia, sem dúvida, descoberto por meio de sua própria experi-ência que Satanás, cujo domínio são as trevas (Ef 6:12; Cl 1:13; cf. Atos 16:18), nunca ataca como Satanás, mas sempre com uma vestimenta de luz. De que outra forma ele poderia espalhar suas mentiras?

Portanto não é muito, pois, que os seus ministros' se transfigurem em mi-nistros da justiça (15).77 Não é "estranho" (RSV) nem "surpreendente" (NASB) que homens que são realmente agentes do reino de Satanás tentem se vender como agentes da "justiça de Deus" (Rm 1:17) em Cristo. Paulo rotula o enfoque egoísta que eles dão ao evangelho de acordo com o que realmente é – satânico! Palavras fortes, mas verdadeiras; palavras que merecem meditação de alguns dos que "vivemos do evangelho" (1 Co 9,14) ! Sobre aqueles que vendem o evangelho por dinheiro (cf. 2Co 2:17) o apóstolo só pode dizer que o fim dos quais será conforme as suas obras."Podemos então dizer que o resul-tado do ministério de um homem estará de acordo com os seus motivos?

Uma parte essencial do ministério de Paulo consistia em ter um princípio operacional, uma convicção pessoal resultante de seu comissionamento particular por Cristo. Ele não podia ser separado deste princípio, nem mesmo através de meios traiçoeiros.
Aplicando o tema da máscara de um cristão professo, Barclay cita os quatro testes descritos pelo Sínodo da Igreja em Uganda através dos quais um homem pode examinar a realidade de sua própria condição como cristão.'

  • Você conhece a salvação através da Cruz de Cristo?
  • Você está crescendo no poder do Espírito Santo, em oração, meditação e no conhecimento de Deus?
  • Há em você um grande desejo de difundir o Reino de Deus através do exemplo, da pregação e do ensino?
  • Você está trazendo outros para Cristo através da busca individual, da visitação, e do testemunho público?
  • Tais critérios, aplicados honestamente, removerão as máscaras com as quais alguns estão enganando-se a si próprios.

    3. A Renovação do Apelo para Tolerar as Vanglórias (2Co 11:16-21a)

    Paulo volta novamente a esta solicitação do versículo 1: paciência para com a lou-cura de sua jactância. Os versículos 16:21a introduzem a segunda parte da "disserta-ção insensata" do apóstolo" relativa a 2Co 11:21b-12.10, assim como 2Co 11:1-6 se relaciona com 2Co 11:7-15.

    O apóstolo fala outra vez sobre fingir ser insensato (16; cf. v. 1; 2Co 10:8-12.6). A referência é à vanglória a que ele se sente compelido pela situação. Paulo realmente não quer ser considerado um insensato, mas se eles insistem em colocá-lo no mesmo nível de seus oponentes, ele apenas pede a mesma indulgência que os coríntios concederam a eles: "Tratem-me, então, como um insensato e permitam que eu me glorie um pouco" (cf. Bíblia de Jerusalém). Paulo indica o seu próprio embaraço em todo esse processo. Apesar disso, em vista da necessidade de gloriar-se em alguma medida (cf. 11:2-5), ele deseja até mesmo ser mal-entendido, se necessário, para que os problemas que eles estão vivenciando possam ser esclarecidos.

    O apóstolo declara que quando assim se gaba, ele está falando não segundo (kata) o Senhor, mas segundo a carne (17-18). Entretanto, ele rotula esta "confissão de jactância", de modo totalmente consciente, como "loucura". Paulo não está "se dobran-do ao pecado". Apesar disso, ele "está, eticamente, em um plano inferior àquele no qual Jesus andava"."

    Em sua jactância, aceitando que o assunto tenha mesmo que se degenerar até este ponto, Paulo parece estar afirmando "a certeza de que tenho alguma coisa da qual me gloriar" (cf. Bíblia de Jerusalém)." Por outro lado, a expressão poderia indicar uma falsa confiança ao ousar desempenhar tal tarefa."

    O apóstolo vê a sua atitude de se gloriar como uma forma de autojustificação; ela está, dessa forma, de acordo com a regra das "distinções terrenas" (NEB; cf. 2Co 5:12). Esta norma segundo a carne (2Co 5:16; cf. Fp 3:4; Gl 6:13), de aparências terrenas exteriores, é princípio seguido por muitos dos oponentes de Paulo em Corinto. Como eles se glori-am' de acordo com tais critérios, ele também se gloriará (18). Mas ele fala de se gloriar de uma maneira que revela o agudo contraste com seus oponentes. Paulo a caracteriza como a carne em oposição ao Senhor, um contraste que corresponde à sua mais usual oposição entre "carne" e "Espírito" (cf. Rm 8:1-11).

    Mas Paulo tem ainda mais palavras pungentes para usar. Ele é insensato (aphrona,
    16) e eles são sensatos (phronimoi, 19). Embora eles sejam tão "espertos", de boa mente toleram os insensatos [aphronoi]. A primeira conseqüência é que eles não devem ter dificuldade de aceitar o que Paulo está a ponto de lhes impor, já que neste assunto ele está na mesma posição daqueles opositores a quem os coríntios tão espantosamente toleram. Mas, com a segunda conseqüência vem a "ferroada", como expressada por Lenski, de que "pessoas tão espertas se tornam mais insensatas do que os insensatos que elas toleram; e que, obtendo tal tolerância de pessoas que se acham tão espertas, esses insen-satos se tornam mais espertos do que os espertos sobre os quais se impõem"."

    Essas palavras afiadas são reforçadas por cinco exemplos das reais imposições dos falsos apóstolos. Nesta passagem "todos os 'se' denotam realidade" e a forma condicional "implica que eles estão prontos para repetir isso várias vezes"." Primeiro, eles toleram ("suportam", RSV) que alguém os coloque em servidão (20), ou os escravize à sua von-tade. Segundo, eles permitem que esses homens devorem (cf. Mt 12:40; Lc 20:47) os seus recursos como parasitas. Terceiro, eles os apanham como pássaros em uma armadilha. Além do mais, esses "superapóstolos" exaltam a si mesmos; eles "são presunçosos' em seu tratamento arrogante para com os coríntios. De fato, os coríntios aceitavam esses insensatos e arrogantes mesmo quando eles os esbofeteavam no rosto — "uma ousada descrição de violência e desprezo"."

    Paulo pode estar usando apenas uma linguagem figurada no último exemplo, mas Hughes tem a impressão de que ele está aludindo a exemplos de ataque físico real. Na-queles tempos, aqueles que ocupavam posições de autoridade, mesmo as autoridades eclesiásticas (Atos 23:2; cf. 1 Co 4.11), se consideravam livres para bater nos ofensores por sua insolência e impiedade. O próprio Paulo sentiu a necessidade de declarar aberta-mente que os bispos não deveriam ser espancadores (1 Tm 3.3; Tt 1:7). Hughes aponta que "a falha dos coríntios foi que eles haviam aceitado essa indignidade, como se viesse de homens investidos de autoridade apostólica, sem discernir como tais atitudes eram completamente discordantes em relação ao verdadeiro Espírito de Cristo e seus apósto-los. Portanto, desonraram a Paulo, que eles sabiam em seus corações que era um autên-tico apóstolo de Cristo, e ao evangelho que ele lhes havia pregado"."

    Com esses exemplos, Paulo parece dizer-lhes: "Vocês – que permitem que outros vos tiranizem, vos depredem, tirem vantagem de vocês, se gabem do poder que têm sobre vocês, vos amedrontem com o olhar" (Knox) – certamente não podem se opor a uma pequena jactância de minha parte. Porque eu nunca sonharia em impor a vocês tais indignidades pessoais como as que vocês sofreram desses "pseudo-apóstolos".

    A respeito de tudo isso, ele diz com a mais profunda intensidade de sua ironia: En-vergonhado o digo, ou, falo a respeito de uma censura (atimian; 21). "Vexame" ou "desgraça" (lit; desonra) " é a regra" que ele usa agora. Assim, é "para minha vergonha", diz ele, "que fomos fracos" (NASB) em comparação com os tiranos abusivos a quem vocês coríntios se submeteram tão mansamente. Se o que os seus oponentes mostraram era a marca da verdadeira autoridade apostólica, então Paulo era de fato um fraco, um ho-mem fracassado. Ele admite a vergonha (cf. 10.10,12). Embora fraco (como se nós fôssemos fracos), Paulo é ousado o suficiente para contra-atacar eficazmente.

    No curso de sua embaraçosa defesa da jactância que vem a seguir, Paulo encontra sua legitimidade:

    1) no reconhecimento de seu verdadeiro caráter – loucura; e

    2) no reconhecimento da natureza particular da situação que a tornou necessária.

    4. A Jactância do Apóstolo (2Co 11:21b-12,10)

    O apóstolo agora se engaja ousadamente naquela "loucura da jactância" à qual ele foi tão hesitante em ceder. Ao apresentar suas credenciais como um apóstolo (2Co 11:21b-33) e trazer à luz suas visões e revelações do Senhor (2Co 12:1-10), ele "varre" os seus oponentes daquele território, junto com a enfurecida jactância que demonstraram.

    a) As credenciais de um apóstolo (2Co 11:21b-33). Esta seção nos faz lembrar da passa-gem em 6:4-10, mas é uma apresentação mais rica e mais abrangente. À ênfase nos privilégios de seu nascimento e educação, Paulo acrescenta uma descrição completa de todos os sofrimentos e perigos pelos quais passou como um apóstolo de Cristo. Com uma lista formidável, ele deixa os coríntios admirados e neutraliza cada contradição.'

    Paulo agora está no ataque, revidando ousadia com ousadia. A expressão com insen-satez falo (21) indica que a sua disposição para a ironia continua. Ela também revela que o apóstolo não está cedendo a um comportamento que seja digno de emulação pelos seus leitores. Ele foi forçado a isso, em particular, pelo amor que sentia pelos coríntios.

    Os invasores em Corinto eram, sem dúvida, judeus palestinos de língua aramaica. Eles estavam tentando usar sua descendência e herança para colocar o apóstolo, que viera de solo estrangeiro —Tarso, na Cilicia (Atos 22:3) —, em uma posição desfavorável. Eles estavam se vangloriando "segundo a carne" (18) – da linguagem, religião e raça." Paulo também se vangloriará: São hebreus? Também eu (22). Em Atos 6:1, este termo designava os hebreus – ou judeus de língua aramaica, distinguindo-os daqueles que só falavam grego." Paulo, como qualquer judeu e melhor do que a maioria, pôde ler e estu-dar as Escrituras Hebraicas nos idiomas em que foram escritas. Além do mais, ele domi-nava o dialeto aramaico com tal maestria que monopolizou a atenção de uma multidão hostil em Jerusalém, colocando-se em pé nas escadas que levavam à fortaleza de Antônia (At 21:39-22.3). Naquela ocasião, ele declarou: "Sou varão judeu, nascido em Tarso da Cilicia, mas criado nesta cidade aos pés de Gamaliel" (At 22:3). Em um estudo cuidado-so, W. C. van Unnik conclui que "embora Paulo tenha nascido em Tarso, foi em Jerusa-lém que ele recebeu sua educação na casa dos pais, assim como foi em Jerusalém que ele concluiu a sua formação escolar posterior para o rabinato".95 A língua da juventude de Paulo, em casa e na escola, pode muito bem ter sido o aramaico. Ele era, sem dúvida, "hebreu de hebreus" (Fp 3:5).

    São israelitas? Também eu. Ele também era um filho de Jacó (Gn 32:28), "da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim" (Fp 3:5; cf. Rm 11:1). Paulo se emociona pelo seu envolvimento com aquelas pessoas escolhidas como instrumento particular de Deus para a realização de seus propósitos para toda a humanidade. Eles eram "israelitas, dos quais é a adoção de filhos, e a glória, e os concertos, e a lei, e o culto, e as promes-sas; dos quais são os pais, e dos quais é Cristo, segundo a carne" (Rm 9:4-5). A fé de Israel era toda sua também; pois assim como Natanael, Paulo era "um verdadeiro israelita" (Jo 1:47).

    São descendência de Abraão? Também eu. Paulo era, não apenas pela raça, um membro "da descendência de Abraão" (Rm 11:1), a quem as promessas foram dadas (Gn 12:1-2; Rm 9:4; Gl 3:8-16) ; ele também era um membro pela fé. A semente de Abraão é Cristo (Gl 3:16), e em Cristo a bênção de Abraão havia chegado a todos, conforme Paulo escreveu: "Pela fé, nós recebamos a promessa do Espírito" (Gl 3:14). Como um cristão, ele permanecia, mais do que nunca, como um membro da raça de Abraão.

    Os oponentes do apóstolo não tinham nada de que o acusar. Ele era um judeu no sentido mais amplo do termo: "Conforme a mais severa seita da nossa religião, vivi fariseu" (Atos 26:5; cf. Fp 3:5-6). Mesmo assim, ele podia considerar tudo isso como perda em vista do privilégio maior, "do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor" (Fp 3:8).

    São ministros" de Cristo? (23) Esta quarta questão, embora similar às três an-teriores, transcende-as e contém a principal temática. Todas as quatro designações são termos que Paulo havia tirado das ostentações de seus oponentes em Corinto. Um indicativo da proeminência da declaração final é a resposta de Paulo: são... "também eu" (kago, 22), mas eu ainda mais (hyper ego). Ele é mais ministro de Cristo do que eles: "eu sou... melhor" (RSV). Mas falar dessa maneira é, para ele, "falar como se fosse insensa-to" (NASB). Falo como fora de mim (insensato, paraphroneo) ;97 esta é uma palavra mais forte do que aphron, que foi traduzida como "insensato" nos versículos 16:19. O pensamento do apóstolo, de acordo com a sugestão de Plummer, é que "gloriar-se a res-peito de um assunto tão sagrado como a obra de Cristo, é uma completa loucura"."

    Paulo passa agora à definição de sua superioridade como um ministro de Cristo. Em resumo: "eles são servos de Cristo muito inferiores a ele próprio, porque tiveram muito menos 'fraquezas' " (cf. 2Co 11:23-12.10; 1 Co 4:10-13) Se existem credenciais apostólicas "segundo a carne" (18), elas serão encontradas não na força da carne, de acordo com os critérios humanos, mas em suas fraquezas (2Co 12:5). Utilizando a escala correta de um apóstolo, Paulo "não é, de modo algum, inferior a esses "super-apóstolos" (2Co 12:11). Seu ministério cumpria as palavras que o Senhor disse sobre ele a Ananias: "E eu lhe mos-trarei quanto deve padecer pelo meu nome" (Atos 9:16; cf. Mt 10:24)."

    Paulo está em uma posição bastante superior aos seus oponentes, e isto se torna pú-blico por uma avançada estrutura de quatro frases iniciadas com em e ligadas com advér-bios."Lenski observa que "essas quatro frases são usadas para indicar integridade retóri-ca, e estão dispostas em uma escala ascendente.'" Trabalhos... açoites... prisões' ...pe-rigo de morte. As palavras ainda mais e muito mais traduzem o mesmo advérbio, o comparativo perissoteros, que é usado como uma força superlativa. Assim, é possível que após a expressão eu ainda mais, o pensamento de comparação seja interrompido.' Mas Lenski faria todos os advérbios modificarem a expressão eu ainda mais, e deste modo ele mantém a idéia de comparação contínua.' Paulo estaria então indicando porque está acima deles, sem detalhar os itens em particular nos quais ele possa tê-los superado.

    Como um ministro de Cristo, o apóstolo supera todos os seus oponentes por causa do volume dos seus trabalhos, isto é, suas numerosas e árduas campanhas missionárias; por causa do exagerado número de aprisionamentos; em vista dos açoites além da medi-da (cf. 2Co 6:5) e devido ao fato de que ele havia estado "em perigo de morte muitas vezes" (2Co 1:9-10; 4.11; 1 Co 15.32). Essas experiências da vida de Paulo, enfrentadas por amor ao evangelho, eram, sem dúvida, estranhas ao assim chamado ministério de seus oponen-tes. Eles, provavelmente, pouco haviam trabalhado e muito menos se esforçado. E é duvidoso que eles tenham estado alguma vez na prisão, sido açoitados ou enfrentado a morte por amor a Cristo. Estes pretensos ministros de Cristo revelam como são. Eles podem ter sido capazes de reclamar igualdade com Paulo nas três primeiras reivindica-ções (22), mas isso acaba por aqui: "Paulo está em uma categoria diferente no que se refere ao ministério; o dele está acima do horizonte de seus oponentes".106 A expressão em perigo de morte é ampliada em 24-25.

    Paulo recorda que cinco vezes recebeu 39 açoites das mãos dos judeus (24). A lei judaica (Dt 25:1-3) permitia que no máximo 40 açoites fossem aplicados a um criminoso, assim a prática judaica era parar em 39 para que um erro de contagem não os levasse a infringir a lei. Esse espancamento podia ser brutal, e sua aplicação ocorria nas sinago-gas. Cristo havia alertado os seus discípulos de que eles seriam espancados pelos judeus nas suas sinagogas (Mt 10:7; Mac 13.9; Lc 12:11). Saulo havia, ele próprio, cumprido essa profecia durante a sua perseguição aos primeiros cristãos (Atos 22:20-26.11). As ocasiões exatas dos cinco açoitamentos sofridos por Paulo não podem ser identificadas, mas a sua menção reflete a persistente e amarga hostilidade dos judeus contra ele. Por três vezes Paulo foi açoitado com varas (25). Um exemplo ocorreu na colônia romana de Filipos (Atos 16:22-23). Normalmente, como um cidadão romano, Paulo estava protegido de tal tratamento nas mãos das autoridades, mas, ocasionalmente, como em Filipos, ele pode ter sido açoitado antes que se descobrisse quem ele era. É possível também que os magis-trados romanos locais, sob a pressão de uma multidão descontrolada, tenham desconsiderado o privilégio que Paulo tinha como cidadão romano.'

    A ocasião em que Paulo foi apedrejado está registrada em Atos 14:19-20, onde foi dado como morto em Listra. Pouco antes disto, ele havia escapado por pouco em Icônio (Atos 11:5-6; 9:24-26; 14.14). O apedrejamento era o procedimento normal para a execução da pena de morte. Talvez o pretexto fosse blasfêmia (cf. At 6:11-7.56), uma transgressão que, segundo a lei mosaica, deveria ser punida com a morte por apedrejamento (Lv 24:16).

    Nenhuma menção é feita em Atos de três naufrágios que o apóstolo sofreu antes de escrever II Coríntios. Seus movimentos pelo mar, no entanto, deram amplas oportunida-des para que isto tivesse acontecido.'" Como resultado de um desses naufrágios, Paulo passou uma noite e um dia "à deriva no mar aberto" (Bíblia Jerusalém). Os versículos 24:25 formam um "parêntesis de peculiaridades",' pois ambos são precedidos e segui-dos por descrições mais gerais dos sofrimentos do apóstolo.

    A frase: Em viagens, muitas vezes (26), apresenta os perigos que Paulo enfrentou no curso de suas freqüentes viagens missionárias no mundo mediterrâneo do primeiro século. Essas viagens eram das "mais perigosas por que ele estava sujeito ao ódio de todos os homens de qualquer região do mundo a que possivelmente fosse por amor a Cristo" (cf. Mt 10:22).110 Lenski comenta que a ênfase está nas viagens de Paulo. O termo viagens, ou jornadas (hodoiporias), depende da expressão eu ainda mais (23), e assim é um paralelo às frases iniciadas com em no versículo 23. Cada vez que o apóstolo saía em obediência ao seu chamado apostólico, ele estava expondo a sua própria vida a riscos incalculáveis.

    Ele enfrentou perigos em rios sem pontes, que ele pode ter sido obrigado a cruzar em épocas de cheia. Salteadores muitas vezes infestavam as áreas desabitadas pelas quais ele tinha que passar. Sua vida estava em perigo tanto em meio aos seus conterrâneos, os da sua própria nação, que o odiavam por ter aceitado um Messias crucificado, como também entre os gentios, quando era levado aos seus tribunais. Não havia sequer um lugar em que ele estivesse livre do perigo. Na cidade multidões eram insufladas contra ele. No deserto havia a selvageria de homens e feras. No mar, tempestades podiam quebrar a calmaria e afundar os pequenos barcos de viagem naqueles dias. Mas, como os piores de todos, em uma categoria específica, estavam os perigos entre os falsos irmãos (cf. 13). Como Plummer comenta: "Os outros perigos ameaçavam a vida, o corpo e a propriedade, mas este colocava em perigo, e algumas vezes arruinava, o seu trabalho". Sob a máscara de irmãos, esses homens podiam se insinuar na comunidade cris-tã, e sem aviso minar o ministério do apóstolo. A igreja cristã nunca esteve livre dessa traição interna. Até mesmo o Senhor Jesus Cristo sofreu com um Judas.

    No versículo 27, a caracterização da vida ministerial do apóstolo parece se deslocar para as suas experiências em uma cidade enquanto fundava e estabelecia uma igreja. A descrição básica é de trabalhos e fadiga,' pois a frase é análoga à expressão em via-gens, muitas vezes (26) e em perigo de morte, muitas vezes (23). Ela depende da expressão eu ainda mais (23), e é qualificada por frases iniciadas com em no restante do versículo.

    A primeira frase traduzida como trabalhos e fadiga (cf. 1 Tes 2.9; 2 Tes 3,8) se refere ao trabalho manual através do qual Paulo se sustentou durante os seus esforços de evangelização. Trabalhos (kopo; cf.
    23) é passivo, indicando a fadiga resultante do es-forço prolongado; já o termo fadiga (mochtho) é ativo, denotando a real dificuldade en-volvida no esforço. Trabalhar com as próprias mãos era algo que não estava abaixo da dignidade do grande apóstolo.

    Os trabalhos de Paulo ocorreram em meio a muitas vigílias; ou seja, ele passou muitas horas sem dormir, muito provavelmente devido às suas longas horas de atividade.

    Ele trabalhou com fome e sede, devido, às vezes, à sua incapacidade de obter comida e bebida apropriadas. A expressão em jejum, muitas vezes se refere, provavelmente, não à disciplina religiosa, mas a continuar sem refeições a fim de não interromper o seu trabalho como um ministro de Cristo. Como seu Mestre, seu alimento era fazer a vonta-de daquele que o havia enviado (Jo 4:34). Uma das principais motivações da vida de Paulo era a convicção de que "nem só de pão viverá o homem" (Mt 4:4). Finalmente, no curso de seu ministério, ele teve que sofrer frio e nudez, quando as roupas e o abrigo adequado lhe foram negados. Observamos com temor as coisas que o apóstolo expõe como as marcas de autenticação de seu ministério. Em nosso tempo e cultura, a conclu-são de que não podemos escapar é: "Quanto menos preocupação consigo mesmo e menos amor à presente segurança, maior é o nível do apostolado de uma pessoa".'

    Mas estas não foram todas as aflições que Paulo suportou. A frase: além das coisas exteriores (28), pode se referir às "coisas externas" (NEB) que acabaram de ser enume-radas' ou, mais provavelmente, a uma lista de coisas que ele sequer mencionou." A versão RSV em inglês traz a seguinte expressão: "Além dessas e de outras coisas". A principal carga que Paulo tinha que suportar era a "pressão diária" (NASB) do seu cui-dado com todas as igrejas. A tradução: me oprime... é baseada em uma leitura inferi-or (he episustasis mou), em lugar da melhor interpretação aceita (he epistasis moi), que a NEB traduz como "a responsabilidade que pesa sobre mim". A "responsabilidade" é definida pela frase que se segue — a ansiosa preocupação de Paulo pelas igrejas que ele estabeleceu. Todos os seus outros sofrimentos eram incidentais, quando comparados ao peso dessa preocupação. Isto os seus oponentes não podiam compartilhar; na verdade, eles contribuíam para isso (cf. Mt 18:7; Lc 17:1; Atos 20:29-30).

    De acordo com as interpretações mais freqüentes, o versículo 29 apresenta a causa da intensa preocupação do apóstolo: o seu amor pastoral, e a sua identificação com os seus convertidos (cf. 2). Esta compaixão que Paulo sente por seus filhos espirituais tem dois aspectos complementares.' O primeiro é a empatia com os fracos: Quem enfra-quece, que eu também não enfraqueça? (cf. 1 Co 9.22). Ao se referir a enfraquece, Paulo pode ter em mente o excesso de escrúpulos (Rm 14:1), ou aqueles que são muito sensíveis em relação aos outros. Porém é mais provável que ele se refira àqueles que são fracos em relação às suas responsabilidades espirituais. O apóstolo não só sente as fra-quezas deles como se fossem as suas próprias fraquezas, mas realmente considera a si mesmo fraco juntamente com eles, em contraste com os seus oponentes — que se gloriam de sua grande força.

    O segundo é a indignação em relação àqueles que seduziam quaisquer dos converti-dos de Paulo ao pecado: Quem se escandaliza, que eu não me abrase? O sentido se torna claro na versão NEB em inglês: "Se qualquer um for levado a tropeçar, será que o meu coração não queimará com indignação?" A figura é a de ser pego em uma armadilha (skandalizetai). Tasker observa que "embora todos os cristãos concordem que a empatia é parte da essência do amor cristão, nem sempre é reconhecido que, sem a indignação moral, esse amor é imperfeito"."

    Mas há uma forte possibilidade de que as duas perguntas retóricas no versículo 29 sejam mais sinônimas do que complementares." Lenski tomaria as duas literal-mente, com a segunda formando um clímax para a primeira. O sentido da primeira, então, seria: "Está alguém caindo em uma armadilha fatal e eu, de minha, parte, não estou fazendo muito pior ao cair no fogo?".' O contexto das duas afirmações de Paulo a respeito de si mesmo seria, então, o trabalho e o fardo do seu ministério. O fogo seria o fogo do sofrimento envolvido. Orígenes preserva um ditado atribuído a Jesus, que diz: "Aquele que está perto de mim, está perto do fogo".'

    Em vista do contexto, esta interpretação talvez seja a mais recomendável, pois ela contribui para a apresentação particular do ministério de Paulo aos coríntios, que está sendo descrito ao longo de toda a passagem (2Co 11:21b-12.10). A importância do versículo é, então, não a descrição da identificação empática que deu origem à ansiedade do após-tolo. O versículo enfatiza a fraqueza que ele tem delineado como uma das credenciais de um verdadeiro apóstolo.

    Assim, o pensamento se torna claro por meio do próximo versículo: Se convém gloriar-me, gloriar-me-ei no que diz respeito à minha fraqueza (30). Paulo ha-via entrado nos domínios de seus oponentes para reagir às suas reivindicações. Mas o apóstolo se gloria naquilo que eles desprezam – a sua "fraqueza". Esta jactância eles não podem alcançar, e de fato não alcançarão. O "princípio da jactância" de Paulo é paradoxal. Seu orgulho está na absoluta fraqueza do instrumento humano. Em suas humilhações e sofrimentos ele pode, sem dúvida, se gloriar, pois estes se tornaram a oportunidade de mostrar a graça e o poder do Deus da ressurreição (cf. 2Co 1:8-10; 4:7-12; 13.4). A carta começa, agora, a chegar rapidamente ao seu clímax, que ocorre em 2Co 12:9- 10. O tema do poder divino, que se manifesta por meio da fraqueza humana, permeia a Epístola como um todo.

    Paulo afirma solenemente que tudo o que ele disse e dirá em relação à sua jactância na fraqueza é a verdade: Deus... sabe que não minto (31; cf. 11 e 2Co 1:13). Como sempre, quando confrontado com aqueles que poderiam duvidar de sua veracidade, Paulo apela para Deus, diante de quem ele vive uma vida absolutamente aberta (cf. 2Co 1:23; Rm 9:1; Gl 1:20-1 Tm 2.7). O Deus a quem ele apela é o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo.122 Ele é um Deus a quem Paulo conhece intimamente, por intermédio daquele Homem que é também o Filho de Deus, Jesus Cristo.' Pelo fato de Deus ter feito "em Cristo" o seu caminho para a vida de Paulo, o apóstolo declara que Ele é eternamente bendito (cf. Mac 14.61; Rm 1:25-9.5).

    No que a princípio parece ser algo estranho, Paulo relata nos versículos 32:33 uma versão de sua fuga de Damasco. Instigado pelos judeus (Atos 9:23), o que governava (etnarca) sob o rei Aretas IV, rei dos nabateus, 9-40 d.C.,' "pôs guardas às portas da cidade dos damascenos, para... prenderem"' o apóstolo fugitivo. Hughes sugere: "Não é improvável que o etnarca fosse, ele mesmo, um judeu, e que a guarda designada por ele fosse composta inteiramente por homens da raça judaica"." Para que a vida de Paulo fosse salva, ele foi descido num cesto por uma janela da muralha. Seus amigos o passaram através de (dia) uma abertura na muralha, e ele escapou das mãos do etnarca.

    Não há dúvida de que esta experiência possuía uma importância particular para o apóstolo. Sua posição após a lista de seus sofrimentos na obra de Cristo, e a declaração de princípios que o levou a colocá-los em uma lista, parece ter sido deliberada. Hughes descreve três razões para este fato.' A primeira, "sua perseguição era", nas palavras de Calvino, "o seu primeiro aprendizado"," sua iniciação como um recruta inexperiente na linha de frente da guerra do evangelho. A segunda é que ela enfatizava para o apóstolo a fragilidade e a humilhação que iriam caracterizar o seu ministério apostólico como um todo. O contraste entre o poderoso Saulo de Tarso que arrogantemente se aproximou de Damasco, mas que a adentrou fraco, ferido, e cego, e o apóstolo que fugiu daquela mesma cidade para salvar a própria vida sob o abrigo da noite, nunca foi esquecido por ele. A terceira razão é que Paulo pode estar apresentando o episódio "como um prelúdio efetivo e contrastante com a experiência que ele está prestes a descrever" (2Co 12:2-4).' A maravi-lhosa experiência de arrebatamento ao terceiro céu ocorreu ao mesmo homem que sofreu a infame descida pelo muro em Damasco. A referência à sua elevada experiência espiri-tual é colocada entre a narração de uma despretensiosa fuga, e a menção de seu humi-lhante "espinho na carne" (2Co 12:7-10). Paulo pretende manter a si mesmo e o seu ministé-rio sob uma perspectiva verdadeira — um instrumento frágil, completamente dependen-te do transcendental poder de Deus.

    Por causa da necessidade, Paulo foi forçado a apresentar as suas credenciais como apóstolo de Cristo, 21b-33. Elas podem ser vistas como "As Credenciais de um Ministé-rio Cristão". Elas consistem:

    1) primariamente, não de uma herança privilegiada, 22; mas, especialmente,

    2) e em parte, daquelas indignidades e sofrimentos mais contrári-os à exaltação, ao conforto e à tranqüilidade humana 23:27; e

    3) de forma mais centra-lizada, de uma preocupação sobrecarregada por aquelas pessoas pelas quais se é res-ponsável diante de Deus, 28. Todas essas credenciais decorrem do principio de que

    4) o alicerce humano de um verdadeiro ministério cristão é o reconhecimento e a aceitação da fraqueza, 29-33.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de II Coríntios Capítulo 11 versículo 9
    Os irmãos... da Macedônia:
    Especialmente os de Filipos (2Co 1:16; Fp 4:5-18).

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de II Coríntios Capítulo 11 do versículo 2 até o 33
    *

    11:2

    zelo por vós. Paulo anela que os crentes de Corinto permaneçam leais a Cristo. Ele usa a metáfora do noivado e do casamento. Se os coríntios seguissem os falsos apóstolos, eles se desviariam de Cristo e lhe seriam infiéis. Então não mais poderiam aproximar-se dele como uma "virgem pura". Fica suposto que o ideal divino para o casamento não envolve relações sexuais anteriores — que uma noiva deveria chegar a seu marido como uma "virgem pura", e seu marido chegar-se-ia a ela também como tal.

    * 11:3

    Paulo sabe que os falsos apóstolos eram uma perigosa ameaça espiritual, comparável à serpente (vs. 14,15; Gl 3:1).

    * 11:4

    outro Jesus... espírito diferente... evangelho diferente. Estão em pauta as fortalezas, os argumentos e as pretensões (10.4,5) dos oponentes de Paulo para distorcer a verdade de que o "Jesus", o "espírito" e o "evangelho" deles diferiam radicalmente daquilo que Paulo pregava (1Co 1:18—2.16; conforme Gl 1:6-9). O "evangelho diferente" dos oponentes conforma-se tanto com as maneiras mundanas de pensar que Paulo e seu ministério apostólico — um ministério que manifestava a morte de Jesus através da adversidade e dos sofrimentos (4.7-18; 6:4-10; conforme 1Co 4:8-13) — eram desprezados e rejeitados em favor de ministérios que satisfaziam o gosto corrente pela eloquência, pela sabedoria filosófica e por exibições espetaculares de poder espiritual (conforme 1Co 1:22-25).

    * 11:5

    a esses tais apóstolos. No original grego há um indício de zombaria no uso que Paulo faz do título destacado (literalmente, "superapóstolos), para seus oponentes em Corinto. Talvez esse fosse até um título que eles aplicassem a si mesmos. E outros pensam que eles usavam esse título para referirem-se aos apóstolos em Jerusalém.

    * 11:6

    embora seja falto no falar. Ver nota em 10.10.

    * 11:7

    gratuitamente. Quando esteve em Corinto, Paulo providenciou seu próprio sustento (At 18:3), e também aceitou ajuda de outras igrejas (v. 8). Alguns dos coríntios parecem ter ficado ofendidos porque Paulo se recusou a aceitar suas dádivas, provavelmente oferecidas ao apóstolo devido à sua prédica do evangelho a eles. Dar e receber presentes eram, muitas vezes, meios para se estabelecer e manter amizades entre pessoas de idêntica classe social. Dentro desse sistema, a recusa de Paulo de receber ofertas pode ter sido tomada como um insulto, uma orgulhosa recusa de deixar-se envolver com pessoas de classe inferior. Mas o apóstolo vê seu relacionamento com os coríntios não do ponto-de-vista das convenções sociais (5.16), mas do ângulo da nova criação (5.17), na qual ele fora chamado para ser um apóstolo e pai espiritual. Como pai, ele pode ter dado corretamente algo aos seus filhos, sem nada receber em devolução (12.14,15).

    * 11:9

    quando vieram da Macedônia. Provavelmente de Filipos (Fp 4:15,16).

    * 11:10

    esta glória. Paulo havia ministrado aos coríntios com grande sacrifício pessoal e gastos — diferentemente dos apóstolos falsos, que aparentemente demandavam apoio financeiro por parte da igreja (conforme os vs. 7 e 20).

    nas regiões da Acaia. A região em redor de Corinto.

    * 11:13

    Os oponentes de Paulo em Corinto não eram irmãos na fé que diferiam em certas questões não-essenciais; eles eram, realmente, servos de Satanás dentro da igreja, competindo para obter posições de liderança.

    * 11:14

    Uma das artimanhas de Satanás consiste em reivindicar estar fazendo o bem e, especificamente, enviar a uma igreja servos seus que se dizem crentes mas que produzem apenas divisão, calúnia, imoralidade e toda espécie de destruição. Disse Jesus a seus discípulos: "Por seus frutos os conhecereis" (Mt 7:20; conforme At 20:29-30; 2Pe 2.).

    * 11:15

    O fim deles. Acabarão sendo julgados e condenados por Deus.

    * 11:20

    Uma descrição de algumas das ações ousadas dos falsos apóstolos.

    * 11.22—12.10

    Esta seção da epístola é conhecida como "Discurso do Tolo". Nela, Paulo descreve o seu ministério em termos que não poderiam ser igualados pelos falsos apóstolos. Contudo, ele não se vangloriou de seu próprio conhecimento, de sua capacidade de falar ou de outras habilidades, mas apenas de quanto tinha sofrido por amor a Cristo. Aqui a jactância de Paulo é irônica — ele se "vangloriou" de coisas normalmente consideradas vergonhosas, sinais de fraqueza e derrotas. Portanto, essa jactância do apóstolo imitava ou parodiava a jactância de seus oponentes, que louvavam a si mesmos diante dos coríntios em discursos extravagantes. Os tópicos desta seção progridem até um clímax onde Paulo aborda aquilo que era o principal fator nas mentes de seus críticos — experiências religiosas incomuns (12.1-9).

    * 11:22

    São hebreus? Os oponentes de Paulo eram judeus, talvez vindos de Jerusalém e reivindicando serem endossados pelos apóstolos que residiam em Jerusalém.

    * 11.23-27

    Paulo, ao enumerar os sinais de um autêntico servo de Cristo, salientou o sofrimento e a humilhação, enfatizando de novo (conforme fez em 1Co 1—
    4) a Cristo crucificado.

    * 11:23

    Paulo revelou uma extrema hesitação ao falar em favor próprio.

    * 11:24

    uma quarentena de açoites menos um. Quarenta chibatadas eram o máximo que podia ser aplicado a uma pessoa, de acordo com Dt 25:3. Era um costume judaico limitar um pouco abaixo esse máximo, como salvaguarda contra uma contagem errônea.

    * 11:25

    três vezes fustigado com varas. Uma dessas ocasiões ficou registrada em At 16:22.

    uma vez, apedrejado. Em Listra, durante a primeira viagem missionária de Paulo (At 14:19), onde a multidão julgou havê-lo matado.

    uma noite e um dia passei na voragem do mar. Há o relato de um naufrágio em At 27:39-44, mas 2 Coríntios foi escrita antes disso, no tempo mencionado em At 20:2 (quando Paulo estava na Macedônia). Os três naufrágios de que Paulo foi vítima devem ter acontecido durante suas primeiras viagens missionárias.

    * 11:26

    O alvo de Paulo não era seu próprio conforto ou segurança. Muitas das dificuldades que ele registrou nesta seção mais ampla não foram registradas no livro de Atos. É difícil imaginar uma existência mais cheia de percalços do que a de Paulo e, no entanto, ele era obediente a Deus e deixou a sua vida nas mãos do Senhor.

    falsos irmãos. Pessoas fingindo ser crentes, que chegaram à igreja para causar problemas.

    * 11:28

    Paulo sentia profundamente as necessidades e os sofrimentos de suas igrejas. Sua confiança no cuidado soberano de Deus não o deixam frio e sem emoções.

    * 11:32-33

    Este incidente foi narrado de um ponto-de-vista diferente em At 9:24-25. Aparentemente, os oponentes judeus em Damasco persuadiram o governador a cooperar em seu complô contra Paulo. Embora estes dois versículos possam parecer um tanto surpreendentes no contexto, eles mencionam a primeira — e bastante humilhante — experiência de perseguição por amor ao evangelho. O apóstolo teve um escape precário de uma autoridade civil relativamente menor, como se fosse um fugitivo comum. Ele não estava se apresentando como um herói.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de II Coríntios Capítulo 11 do versículo 1 até o 33
    11:1 Paulo pediu aos corintios que lhe suportassem "um pouco de loucura". Em outras palavras, sentia-se parvo enumerando seus créditos como pregador do evangelho (11.16-21). Mas pensou que devia fazê-lo a fim de silenciar aos falsos professores (11.3).

    11:2 Paulo ansiava que o amor da igreja fora só para Cristo, assim como uma virgem pura afirma seu amor a um só homem. Por "virgem" ele entende a uma pessoa que não foi afetada pelas falsas doutrinas.

    11:3 A devoção simples e pura dos corintios a Cristo era ameaçada pelo ensino falso. Paulo não queria que os crentes perdessem seu amor por Cristo. Manter a Cristo no primeiro lugar de nossas vidas pode ser muito dificultoso quando temos muitas distrações que ameaçam desviar nossa fé. Assim como Eva perdeu seu rumo por escutar à serpente, nós também podemos perder o nosso ao permitir que nossas vidas estejam saturadas e confundidas. Há algo que está debilitando seu compromisso de manter a Cristo no primeiro lugar em sua vida? Como pode livrar-se das distrações que ameaçam sua devoção ao?

    11:3, 4 Os crentes em Corinto aceitaram mais a adulação, as mensagens que aparentavam ser bons e que pareciam ter sentido. Hoje há muitos ensinos falsos que parecem sensatas. Não as aceite simplesmente porque pareçam ter autoridade ou digam coisas que lhe agrada ouvir. Investigue na Bíblia e compare as palavras da gente à luz da Palavra de Deus. A Bíblia deve ser seu guia de autoridade. Não escute a nenhum pregador autoritário que contradiga a Palavra de Deus.

    11:4 Os falsos professores distorciam a verdade a respeito de Cristo e terminavam pregando a um Cristo, a um Espírito e um caminho de salvação diferentes. Como a Bíblia é a Palavra infalível de Deus, aqueles que ensinam algo distinto ao que ela diz estão errados e extraviados.

    11:5 Paulo dizia que esses maravilhosos professores ("grandes apóstolos") não eram melhores que ele. Poderiam ser mais eloqüentes, mas falavam mentiras e eram servos de Satanás.

    11:6 Paulo, um pensador brilhante, pôde não ter sido um pregador encantador. Embora seu ministério foi efetivo (veja-se Feitos 17), não recebeu treinamento nas escolas gregas de oratória nem na arte de falar, como muitos dos falsos professores possivelmente o fizeram. Paulo acreditou em uma apresentação simples do evangelho (veja-se 1Co 1:17), e algumas pessoas acreditavam que era muito singelo. Por isso, suas exposições foram usadas, freqüentemente, contra suya pelos falsos professores. Em toda nossa predicación e ensino, devemos nos assegurar de que o conteúdo seja mais importante que a apresentação. Uma apresentação simples e clara que ajude aos ouvintes a compreender, sem lugar a dúvida, é de grande valor.

    11:7 Os corintios puderam pensar que podiam julgar aos pregadores pela quantidade de dinheiro que demandavam. Um bom pregador poderia solicitar uma soma considerável, um honesto poderia ser mais econômico e um mau poderia oferecer seus serviços gratuitamente. Os falsos professores puderam ter argumentado que como Paulo não pedia pagamento por seu predicación, devia ser um aprendiz, com pouca autoridade ou competência. Os crentes devem cuidar-se de não pensar que cada pregador famoso, que demanda grandes honorários é superior em explicar e aplicar a Palavra de Deus.

    11.7-12 Paulo pôde ter pedido apoio financeiro à igreja de Corinto. Jesus mesmo ensinou que aqueles que ministran a Deus devem ser sustentados pela gente a qual ministran (Mt 10:10). Mas Paulo pensou que pedir na igreja de Corinto podia ser mal interpretado. Haviam muitos falsos professores que esperavam ganhar bons ganhos por pregar (Mt 2:17) e Paulo podia parecer um deles. Por isso se apartou completamente desses falsos professores a fim de silenciar a aqueles que se atribuíam fazer a obra de Deus.

    11:14, 15 Um escrito judeu (o Apocalipse do Moisés) diz que na história da tentação da Eva, Satanás se disfarçou de anjo. Paulo pôde estar pensando nesta história ou referir-se a uma das típicas estratagemas de Satanás. Em qualquer caso, nada pôde ser mais falso que Satanás, o príncipe das trevas (Ef 6:12; Cl 1:13) pretendesse representar a luz. De igual maneira, quando os falsos professores afirmavam representar a Cristo, mentiam desvergonzadamente.

    11:14, 15 Satanás e seus servos podem nos enganar apresentando uma aparência atrativa e moral. Muita gente ingênua segue ensinos sutis que citam a Bíblia e logo induzem a cultos que alienam, que separam da família e que praticam a imoralidade e o engano. Não se deixe extorquir pela aparência. Nossas impressões não são o único indicador confiável para deduzir quem é ou não é um seguidor verdadeiro de Cristo; o seguinte nos ajuda nos fazer algumas pergunta: (1) Confirmam seus ensinos as Escrituras (At 17:11)? (2) Afirmam e proclamam seus professores que Jesucristo é Deus e que veio ao mundo como homem para salvar às pessoas de seus pecados (1Jo 4:1-3)? (3) É sua forma de vida coerente com a moralidade bíblica (Mt 12:33-37)?

    11:22, 23 Paulo apresentou seus créditos para rebater as acusações que os falsos professores levantaram contra ele. sentiu-se como um néscio que se gaba, mas sua lista de créditos terminaria com as dúvidas a respeito de sua autoridade. Paulo queria guardar aos corintios de que caíssem na oratória dos falsos professores e se opor ao evangelho. Paulo também deu uma relação de seus créditos em sua carta aos Filipenses (veja-se Fp 3:4-8).

    11.23-29 Paulo lhe incomodava que os falsos professores tinham impressionado e enganado aos corintios (11.13-15). portanto, teve que recuperar sua credibilidade e autoridade refiriéndose às dificuldades que teve que enfrentar no serviço a Cristo. Algumas delas se registram no livro dos Fatos (At 14:19; At 16:22-24). devido a que Paulo escreveu esta carta durante sua terceira viagem missionária (Feitos 18:23-21.17), suas provas foram maiores. Experimentaria ainda mais conflitos e humilhações pela causa de Cristo (vejam-se At 21:30-33; At 22:24-30). Paulo sacrificou sua vida pelo evangelho, o que os falsos professores não fariam jamais. As provas e feridas que você experimenta por Cristo moldam seu caráter, demonstram sua fé e o preparam para a obra do Senhor.

    11:25 As viagens por mar não eram tão seguros como hoje. Três vezes Paulo tinha naufragado, e enfrentaria outro acidente mais em sua viagem a Roma (veja-se Feitos 27). Até este momento, Paulo fazia provavelmente ao menos oito ou nove viagens.

    11.28, 29 Paulo não só enfrentou castigos e perigos, mas sim também conduziu o peso diário da jovem igreja, preocupando-se que eles pudessem permanecer fiéis à verdade do evangelho e livres dos falsos professores e as dissensões. Paulo mostrou uma preocupação particular enorme pelas pessoas nas Iglesias nas que serve. Se Deus o puser em um lugar de liderança e autoridade, trate às pessoas com a empatia e preocupação que caracterizou ao Paulo.

    11:32 O rei Aretas, rei dos nabateos (edomitas) desde ano 9 a.C. até o 40 D.C., foi renomado governador para vigiar o segmento nabateo da população em Damasco. De algum jeito os judeus dali puderam obter que o governador lhes ajudasse no intento de capturar ao Paulo (veja-se At 9:22-25). Paulo mencionou um exemplo ao descrever seu escapamento de Damasco ao ser desprendido em um canasto da janela de um muro. Narrou este incidente para mostrar o que teve que sofrer por Cristo. Os falsos professores não podiam afirmar tais coisas.

    CRÉDITOS DO Paulo

    Um dos problemas maiores do Paulo com a igreja em Corinto era que o viam nada mais que como um pregador temperamental, por quanto não tomavam a sério seus conselhos por meio de cartas e pessoalmente durante suas visitas. Paulo se refere a esta atitude em 2 Corintios, assinalando seus créditos como apóstolo de Cristo e por que deviam considerar seus conselhos.

    1:1; 1:21; 4:1: Enviado Por Deus

    1:18; 4:2: Falou sinceramente

    1:12: Atuou com pureza, sinceridade e dependência de Deus sozinho, em seu trato com eles

    1:13, 14: Foi direto e sincero em suas cartas

    1:22: Tinha o Espírito Santo de Deus

    2:4; 6:11; 11:11: Amou aos crentes em Corinto

    2:17: Falou com integridade e no poder de Cristo

    3:2, 3: Trabalhou entre eles e trocou suas vidas

    3:4; 12:6: Viveu como um exemplo a todos os crentes

    4:1, 16: Nunca se rendeu

    4:2: Ensinou as Escrituras com integridade

    4:5: Tinha a Cristo como o centro de sua mensagem

    4.8-12; 6:4, 5, 9, 10: Enfrentou perseguição ao pregar as boas novas

    5.18-20: -- Foi embaixador de Cristo, chamado para pregar as boas novas

    6:3, 4: -- Procurou viver em forma irrepreensível de modo que outros não se separassem de Deus

    6:6: -- Levou uma vida edificante, compreendeu o evangelho e manifestou paciência com os corintios

    6:7: Foi veraz e cheio do poder de Deus

    6:8: manteve-se veraz diante de primeiro Deus e sempre

    7:2; 11.7-9: -- Nunca foi corrupto ou tirou proveito de alguém

    8:20, 21: -- fez-se cargo do dinheiro oferendado para ser enviado a Jerusalém em uma maneira responsável e livre de cargos

    10.1-6: Usou as armas de Deus, não as suas próprias, na obra de Deus

    10:7, 8: Não havia dúvidas de que pertencia a Cristo

    10:12, 13: Não se glorificava em si mesmo a não ser no Senhor

    10:14, 15: Tinha autoridade porque lhes ensinava as boas novas

    11.23-33: Suportou dor e perigo para cumprir com seu chamado

    12.2-4: Foi bento com uma visão maravilhosa

    12.7-10: Foi humilhado constantemente por um "aguilhão na carne" que Deus se negou a lhe tirar

    12:12: Fez milagres entre eles

    12:19: Constantemente foi motivado a edificar a outros espiritualmente

    13:4: Estava cheio do poder de Deus

    13:5, 6: Enfrentou a prova

    13:9: Constantemente se preocupou que seus filhos espirituais chegassem a maturar como crentes.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de II Coríntios Capítulo 11 do versículo 1 até o 33
    2. necessárias em decorrência de erros (11: 1-4)

    1 Oxalá pudesse suportar comigo em um pouco de loucura, mas na verdade o que fazeis de paciência comigo. 2 Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos desposei com um só marido, que vos apresentar como uma virgem pura a Cristo. 3 Mas receio que, por qualquer meio, como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, sua mente deve estar corrompido da simplicidade e da pureza que há em Cristo. 4 Porque, se alguém pregar-vos outro Jesus que nós não pregou, ou se recebeis outro espírito que não recebestes, ou outro evangelho, que não abraçastes, fazeis bem em ter com ele .

    1. A preocupação com o Corinthians (2Co 11:1 ). Este tipo deastúcia (panourgia) foi um artifício que Paulo diz que ele havia renunciado (2Co 4:2)

    1. Capacidade de Paulo (2Co 11:5 ; At 22:15 ; Gl 2:61ss ). Por outro lado, muitos intérpretes acreditam que os (extra-especiais huper lian) apóstolos são aqueles que estão fazendo altas reivindicações na capital Achaean. O termo traduzido por "super-apóstolos" é traduzida pela RSV, "estes superapóstolos." Se a visão neutra é tomada, Plummer sugere, "preeminente" é uma boa tradução.

    Paulo foi rápido a admitir que ele não foi treinado nas escolas de oratória daquele dia. Corinto tinha um verniz de conhecimento, e teve seus altos reivindicações, mesmo como fez Atenas. Paulo não tinha o polonês Demosthenian nem a perfeição Ciceronian de estilo, mas ele não era deficiente em conhecimento. Para admitir que ele não tem o estilo retórico do seu dia não significa que ele não era um orador eficaz. O estilo mais florida do século XIX não foi tão eficaz como o estilo mais prático e factual do século XX.Apesar de inexperiente, como Spurgeon, ele era mais eficaz. O prazo para rudes (idōtes ), de acordo com a Trench, foi uma admissão só que ele não foi treinado profissionalmente nesta arte. "Lá está continuamente em uma negação do que especial habilidade, conhecimento, profissão ou de pé, defronte qual é antiteticamente definido, e não de qualquer outro, exceto que por si só." À luz de sua demonstração em At 24:1 e ss , parece evidente que Paulo tinha habilidade real. Carter estados de defesa antes de Felix: "Paulo é mais breve e menos ornamentado, e mais direto em sua abordagem", em comparação com o apelo mais insinuante de Tertullus. Este conhecimento espiritual com suas ramificações Paulo tinha em cada particular (en panti) deixou claro a eles em todas as coisas (en Pasin ). A última frase poderia referir-se a proclamar "entre todos os povos." Seu conhecimento revelado e fundamentado lhes havia dado instruções completo. Paulo foi mais confiante em sua suficiência a este respeito. Ele estava chamando-os de volta a partir do mero ouropel de palavras para a substância salvadora do evangelho.

    b. Auto-Sustento de Paulo (11: 7-15)

    7 Ou eu cometer um pecado em humilhar-me que vós fôsseis exaltados, porque eu vos pregamos o evangelho de Deus em vão? 8 Outras igrejas despojei, tendo os salários deles que eu possa ministrar a vós; 9 e quando eu era apresentará convosco, e tinha necessidade, eu não era um fardo para qualquer homem; para os irmãos, quando vieram da Macedônia, supriram a minha necessidade; e em tudo me guardei da vos ser pesado, e por isso vou manter -me . 10 Como a verdade de Cristo está em mim, não me será desta glória nas regiões da Acaia. 11 Pelo que? porque eu te amo que não? Deus o sabe. 12 Mas o que eu faço, que eu vou fazer, para que eu possa cortar ocasião aos que buscam ocasião; que em que se gloriam, sejam achados assim como Nu 13:1 Pois os tais são falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, disfarçando-se em apóstolos de Cristo. 14 E não é maravilha; porquanto o próprio Satanás se disfarça em anjo de luz. 15 Não é muito, pois, os seus ministros disfarcem em ministros da justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras.

    (1) Satisfação com Ele (11: 7-9a)

    Com base no sentimento grego que os professores deveriam ser pagas e que os cidadãos livres não deveria fazer o trabalho manual menos que seja absolutamente necessário, e com o fundamento de que estes apóstolos críticos tinham aceitado remuneração por algum tempo, Paulo provavelmente havia sido acusado de falta de confiança suficiente que ele era um apóstolo, e com estar entre a burguesia. Paulo ironicamente torna ainda uma ofensa mais grave, perguntando: "Pequei contra ti em não receber apoio?" Sabedoria de Paulo pode ser questionada por motivos psicológicos desde suas contribuições poderiam ter ajudado a cimentar uma ligação mais forte para Paulo. Ele teria levantado seu status desde retóricos e filósofos gregos foram consideradas espúrias se eles não cobram por seus serviços. O fato de que ele tinha habilmente a insistir com eles dando à igreja matriz indica que eles não eram particularmente generosos ao longo desta linha e treinamento necessário. Pode ser que um apóstolo inspirado pode inspiradora argumentar por um método sem inspiração, uma vez que o método missionário moderno manteve a necessidade de se desenvolver inicialmente um sistema mais completo de auto-sustento. Por outro lado, ele aceitou a partir da igreja de Filipos os presentes para apoio. Isso pode argumentar a favor da tese de que no caso em que ele sentiu que poderia ser feito, ele estava pronto. A atitude muito crítica Corinthian era incomum, e seu caráter era instável. Seja qual for a julgamento aqui, a igreja deveria ter apreciado esses esforços abnegados desde sua exaltação (hupsōthēte) tinha sido, sem custo para o Corinthians. O evangelho tinha sido dado a eles, sem nenhum custo (Dorean , como um presente). Ele havia roubado outras igrejas , principalmente em Filipos (Fp 4:15 , Fp 4:16 ), recebendo salários deles. A palavra roubado (esulesa) refere-se a "despir como braços de um inimigo morto." A rigor não há salários foram recebidos, uma vez que eles foram especificados como presentes. Filson sugere que "a pobreza dos macedônios (2Co 8:2. ; Rm 3:19. ).

    A razão pela qual Paulo não levou dinheiro do Corinthians não foi por falta de amor, Deus sabia que, apesar de alguns culparam por tirar dinheiro de Filipos, quando ele não levaria a deles. Ele recebeu de Filipos dinheiro porque o amava, não por causa de sua maior afluência (2Co 8:2 ), e agora ele diz que seu fim é um com a morte, com punições próxima. Em . Mt 25:31) e suas próprias obras deve recompensá-los (2Tm 4:14 ). Se eles aparecem nesse último dia com uma profissão de trabalhos fraudulentos, o Senhor dirá: "Nunca vos conheci" (Mt 7:22 , Mt 7:23 ).

    4. Recurso para apreciação da sua jactância (11: 16-20)

    16 Digo mais uma vez: Ninguém me julgue insensato; mas se fizerdes , ainda tão tolo receber de mim, que eu também me glorie um pouco. 17 Aquilo que eu falo, não falo segundo o Senhor, mas como por insensatez, nesta confiança de gloriar-me. 18 Pois que muitos se gloriam segundo a carne, eu também me gloriarei. 19 Porque fostes urso com os tolos de bom grado, sendo sábios vos . 20 Porque fostes urso com um homem, se ele vos fiz em cativeiro, se ele devora você, se você se afadiga em cativeiro , se ele se exalta , se ele feriu-lo no rosto.

    Um novo pedido de desculpas é introduzido com uma nova série de auto-elogios. Ele não seria considerado como um tolo, mas se seus críticos assim considerá-lo, então ele deseja seu sofrimento. Três vezes ele começou a sua defesa, mas foi virado de lado (2Co 10:8 ). Outros já se vangloriou; Agora Paulo quer uma chance. Seu uso da palavra tola (utilizado apenas em outro lugar, em 1Co 15:36) throws um valor acrescentado à sua atual jactância.

    Não é bem para reivindicar autoridade divina para que para que a sabedoria humana é suficiente. Jactância de Paulo não foi divinamente inspirado como regra cristã da ação, mas foi um expediente humano para fins administrativos. Paulo foi agora conduzido pelo Espírito, sendo feito todas as coisas para todos os homens, de modo que ele possa corrigir um erro fundamental. Note-se que Paulo usa outro termo aqui para "falar", Lalo para legō . O primeiro termo é usado em I Coríntios em falar em línguas, o que significa dizer, a "empregar o órgão do enunciado", enquanto que por esta última palavra usada no versículo 16 (legō) "é a que se refere o sentimento de que é falado." É pode refletir o tom mais leve para ser usado em jactância, similar a nossa palavra "falar". Um segundo ponto de diferença é o uso de Paulo do artigo com a frase muito usada segundo a carne . Este é o único caso em que o artigo é usado, e pode ser uma inserção estudado para enfatizar sabedoria da carne, ou um dispositivo para expressar seu ponto de vista. Tradução de Williams leva este último sentido, "com a sua natureza humana", e embora Plummer sugerem que, diz ele, "esta é precária."

    Esta é a ironia de fato! Alegremente é o primeiro na sentença e enfático: "Com prazer que você carrega com o tolo, sábio como você é." Esta tradução coloca o tolo, defronte do sábio como na construção grega. Para obter o pleno vigor, "imprudente" poderia ser substituído para a série de coisas que esses críticos têm feito para a igreja de Corinto são agora mencionados "tolo.": Escravidão, exploração, uso de armadilhas, dominador (fazer pose), e mesmo batendo um homem na cara! A loucura de suas ações, e da paciência do Corinthians com eles, é aumentada por esta última absurdo que foi, provavelmente, um exemplo real. Ele repreende-los como carnal e não como cristão (Mt 5:39 ).

    C. sua jactância RECKLESS (11: 21-12: 10)

    1. Os assuntos externos (11: 21-27)

    21 Falo por meio de vergonha, como se nós fôssemos fracos. Ainda que qualquer tem ousadia (com insensatez falo), também eu sou ousado. 22 São eles hebreus? eu também são israelitas? eu também serem descendência de Abraão? eu também 23 são ministros de Cristo? (Falo como fora de si) eu ainda mais; em trabalhos muito mais; em prisões muito mais; em açoites sem medida, em mortes oft. 24 dos judeus cinco vezes recebi quarenta listras salvar 1. 25 Três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo; 26 em viagens muitas vezes, em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos dos meus compatriotas, em perigos dos gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto , em perigos no mar, em perigos entre falsos irmãos; 27 em trabalhos e fadiga, em vigílias muitas vezes, em fome e sede, em jejuns muitas vezes, em frio e nudez.

    Hughes considera que neste momento sátira de Paulo "atinge o seu pico." Paulo fala agora com referência à acusação de desonra que ele era fraco, mas usando a construção, como se (HOS hoti) não admite que ele é. O que é enfático. Ele continua a provar a sua força ao afirmar sua ousadia, e ilustrando-a com as muitas reivindicações que ele faz e as dificuldades que tem sofrido. Ele é um hebreu , embora, provavelmente, acusado de ser um gentio ou um helenista, com apego nacionalista. Ele é um israelita , que descansou no convênio; da descendência de Abraão e herdeiro de todas as promessas.

    Segunda série de Paulo de afirmações compara seu serviço duro para a vida fácil de seus críticos. Interiormente arrancou em jactância, declara ele, falo como fora de mim (paraphronōn ), como se louco ou em êxtase. Sua afirmação de superioridade, ainda mais eu , "ironicamente caracteriza esta declaração", diz Vincent ", como loucura."

    O mais (huper ), com valor adverbial, é, então, ilustrada. Os trabalhos que conhecemos; os momentos de quase-morte, não sabemos. Havia cinco espancamentos por uma lictor em que treze cílios foram colocadas sobre o peito e em cada ombro por um chicote de quatro cauda, ​​dois de vitela e duas da pele de um jumento (Dt 25:3 , At 16:23 ). Uma vez que ele foi apedrejado em Listra (At 14:19 ), e deixado para morrer. Perigos dos judeus eram numerosos (At 9:23 , At 9:29 ; At 13:50 ; At 14:5 ; At 17:5 ; At 18:12 ); dos gentios um menor número são gravados (At 16:19 ; At 19:23 ). Três vezes ele naufragou (At 27:1 ), suas viagens freqüentes, tentativas de assaltos, fome e sede, frio e de exposição, seria interessante fazer uma leitura, mas Lucas não gravar a maioria deles. Clemente de Roma afirma que Paulo foi preso sete vezes. Seus piores experiências foram futuro. Ele menciona um item que é muito a propósito, seus perigos dos falsos irmãos . Estes homens eram os mesmos que ele estava invectiva contra. Deve ter sido um choque, para que eles tenham essa referência inserido entre tantos perigos graves. Ele deu-lhes alguma concepção adequada do que os sofrimentos seu apóstolo tinha sofrido (At 9:16 ). Não poderia ter sido uma dor de consciência também quando falou de fome e sede , uma vez que não tinha conseguido suprir suas necessidades; também quando lembrou de seu extremo cansaço. A luta promocional mais ativo por meio do qual ele foi na fundação da sua igreja em dezoito meses de trabalho laborioso da mente e da mão (auto-sustentação) também seria uma questão de recordação desagradável para eles.

    2. Encargos da Igreja (2Co 11:28 , 29)

    28 Além dessas coisas exteriores, há o que diariamente pesa sobre mim, o cuidado de todas as igrejas. 29 Quem é fraco, e eu não sou fraco? que se escandaliza, e eu não queimar?

    Além destes assuntos externos, ou as coisas que já mencionei, provavelmente o último, Paulo realizada diariamente em seu coração o ansioso cuidado de todas as igrejas . Eles eram de sua própria angústia, e embora às vezes recalcitrante, como a igreja em Corinto, eram seus filhos. Este desgaste de responsabilidade diária é ilustrado na situação Corinthian pelos crescentes problemas que o levaram a desviar-se de sua oportunidade evangelística em Trôade e escrever cartas e enviar deputações. Suas revoluções internas ("dentro temores") tornou-se um fator perturbador e provavelmente ajudou a idade dele prematuramente.

    Paulo detalha o que a identidade de um fundador e supervisor com o seu povo significava. Os fracos são a sua solicitude especial; ele carrega os cordeiros em seu seio e leva gentilmente aqueles que estão com o jovem (Is 40:11 ). Ele teve a ênfase salvadora de Tiago (Jc 5:20 ); ele "suportou todas as coisas por amor dos escolhidos (2Tm 2:10. ); ele era "manso para com todos, apto para ensinar, deixando as, em mansidão corrigindo aqueles que se (se opor 2 2Tm 2:24 Tim. , 25 ). Ele estava ansioso para eles "recuperar-se fora do laço do diabo" (v. 2Co 11:26 ).

    Se alguém tropeçou, Paulo queimado com vergonha para dentro para a causa de Cristo e do irmão que erra. JB Phillips traduz o versículo 29 assim: "Alguém tem sua fé chateado, sem o meu desejo de restaurá-lo?" A tradução, dá uma sensação diferente, mais geralmente seguido "Quem é desviado sem a minha queima de indignação?". Tyndale é mais com Phillips: "Quem é hurte no fayth, e abrasa meu hert não?" Arndt e Gingrich combinar os dois conceitos, definindo, ainda que tardará "Burn, ser inflamado, com simpatia, disponibilidade para ajudar ou indignação." com prazer no centro do coração amoroso de Paulo, há uma outra capacidade nele sugerido por "a ira do Cordeiro".

    3. Deficiências de Paulo (11: 30-33)

    30 Se é preciso gloriar, vou glória das coisas que diz respeito à minha fraqueza. 31 O Deus e Pai do Senhor Jesus, ele que é eternamente bendito, sabe que não minto. 32 Em Damasco, o que governava sob o rei Aretas guardava a cidade dos damascenos, para me levar: 33 e através de uma janela era eu descido num cesto, muralha, e escapei das suas mãos.

    Determinação de Paulo, se for necessário para se vangloriar, será sobre as coisas que dizem respeito a sua fraqueza , porque ele sabe que existe o poder de Deus é ampliada mais plenamente (1Co 1:25 , 1Co 1:27 ). Seus críticos têm se gabava de seus pontos fortes; agora ele vai engrandece ao Senhor, fazendo o que eles não fizeram, e em seu orgulho não vai fazer (2Co 12:5 ; 2Co 13:9 ).

    Paulo começou sua vida cristã com um incidente que definir o ritmo de perseguição depois e livramentos maravilhosas. Quando em Damasco, dificilmente se estabeleceram em sua primeira convocação, e logo depois de sua conversão, seu ministério ousado confundia os judeus, ea primeira parcela, entre muitos que se seguiu, foi formada contra a sua vida (At 9:23 ). Ele teve que se esconder, mas foi tão rigorosa fiscalização das portas da cidade, de dia e de noite que seus amigos tiveram que abaixar-lo da parede em uma cesta (conforme Js 2:15 , 1Sm 19:12) A lugar é mostrado hoje, onde isso foi feito, embora o espectador olha para a parede vizinha para obter uma imagem mais realista. Havia mais que compõem a cesta um descendente para alimentar as multidões famintas do que nos sete cestos cheios durante o ministério de Jesus. Você pode imaginar este homem em um cesto? Ele disse ter sido "careca, pernas arqueadas, fortemente construído, um homem pequeno em tamanho, com as sobrancelhas de reuniões, com um grande nariz, cheia de graça, pois às vezes ele parecia um homem e às vezes ele tinha o rosto de um anjo. "Aqui, ele parecia um homem!


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de II Coríntios Capítulo 11 do versículo 1 até o 33
    Esse capítulo apresenta o que Paulo chama de sua "glorificação". Lem-bre-se, nesse capítulo, Paulo, ao virar as acusações de seus inimigos contra eles mesmos, usa de "iro-nia santa". Paulo diz: "E, posto que muitos se gloriam segundo a carne, também eu me gloriarei". Ele admite que, nessa ação, não segue o exem-plo de Cristo (11:1 7), mas também sabe que seu "gloriar-se" trará glória para Cristo, pois tudo o que sofre é para a glória dele. Paulo se gloria a respeito de três assuntos.

  • Seu zelo pela igreja (11:1-6)
  • Zelo e ciúmes são sentimentos dis-tintos. Os ciúmes são da carne, uma demonstração de egoísmo; o zelo fundamenta-se no amor e procura o bem-estar dos outros. O marido que zela por sua esposa está certo, como também o pastor que zela por sua igreja. EmEf 5:22-49, Pau-lo apresenta a igreja universal como noiva de Cristo, da mesma forma que, aqui, compara a igreja local com uma noiva. Os dois exemplos são válidos. Exatamente como no Antigo Testamento, compara-se Is-rael à esposa de Jeová ("esposa", porque já casara com ele no mon-te Sinai), chama-se a igreja de noi-va de Cristo ("noiva", porque ainda não se casou com ele). Paulo queria manter a igreja pura, livre de falsas doutrinas e do viver mundano. O Antigo Testamento compara o seguir falsos deuses a adultério; o Novo Testamento chama a mundanidade de adultério (Jc 4:1-59).

    Como a igreja local pode ser afastada de Cristo? Ao seguir os falsos mestres de Satanás (vv. 3,13-15). Os falsos mestres enganam os cristãos e os afastam da verdade, da mesma forma que Satanás enganou Eva (Gn 3). A palavra "simplicida-de" (v. 3) refere-se à devoção sin-cera. Ninguém pode servir a Deus e às riquezas. É muito importante que a igreja se mantenha fiel à Pa-lavra de Deus. Hoje, os líderes reli-giosos tentam dar-nos um Jesus di-ferente do Cristo que Paulo pregou, um Espírito que não é o Espírito Santo do Senhor, e um evangelho que não é o da graça de Deus (veja Gl 1:0).

    Todos os pastores e membros da igreja devem ter no coração essas atitudes de Paulo em rela-ção à igreja. Devemos zelar por nossas igrejas e estar atentos para que nenhuma mentira satânica comece a afastar a igreja da ver-dadeira devoção a Cristo. É muito fácil as igrejas (e os cristãos) ti-rarem de Cristo o amor que ele merece. Cristo alertou a igreja de Éfeso: "Abandonaste o teu primei-ro amor" (Ap 2:4). A igreja se des-viará para o pecado, a menos que os cristãos zelem com santidade por ela.

    Outrossim, devemos ter uma atitude abnegada e generosa em relação à igreja. Não tenhamos a atitude: "Quanto posso conse-guir com isso?", mas, antes, esta: "Quanto eu posso dar?". Temos de estar dispostos a nos sacrificar a fim de que a igreja cresça para a glória de Deus.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de II Coríntios Capítulo 11 do versículo 1 até o 33
    11.1 Minha loucura. Paulo detestou a necessidade de apresentar suas credenciais. Foi forçado a isso para manter a dignidade de Cristo.

    11.2 Zelo. O ciúme de Deus para com Sua noiva, Israel, se destaca no AT (conforme Is 54:5; Is 62:5; Dn 2:19-28). Paulo, o "amigo do noivo", (conforme Jo 3:29) tinha a responsabilidade de garantir a castidade e pureza da noiva (3) até ao casamento. O crente fica desposado única e exclusivamente com Cristo.

    11.4 Outro Jesus. Não outro Cristo. Os hereges concordavam que Jesus era o Messias. Sua interpretação, entretanto, da vida, morte e ensino de Jesus contrariava fatalmente a doutrina de Paulo (Gl 1:8).

    11.5 Tais apóstolos. Lit. "super-apóstolos". Quaisquer que forem suas credenciais, aqueles que carecem de uma comissão direta de Cristo não passam de falsos apóstolos. Estes eram autocomissionados (13).

    11.6 Falto. Traduz a palavra idiotes, sem instrução formal (não quer dizer "estúpido" ou "insensato"). Paulo era suspeito porque não foi discípulo de Jesus na Sua vida humana na Palestina (At 1:21 s).

    11.7 Humildemente. Conforme Fp 4:12, onde Paulo descreve com a mesma palavra grega sua atitude frente às ofertas das igrejas.

    11.8 Despojei (lit. "roubei"). Está seguindo o princípio proclamado por Jesus (Lc 10:7) e que ele mesmo mandou (Gl 6:6). Paulo só aceitava ofertas das igrejas depois de ir embora delas.

    11.9 Fiz pesado. Representa uma palavra metafórica e rara no grego. Trata-se de um peixe que paralisa sua vítima antes de devorá-la. Assim procediam os mestres falsos.

    11.10 Acaia. A província no sul da Grécia onde Corinto se situava.

    11.12 Iguais a nós. Os mestres que perturbavam os coríntios queriam muito que Paulo aceitasse sustento dessa igreja, colocando-se assim em pé de igualdade com eles.

    11.14 Anjo de luz. Luz é a metáfora bíblica que muitas vezes se refere à natureza divina na Bíblia. Não se deve estranhar que Satanás apela para as consciências de suas vítimas, iludindo-as a respeito da justiça.

    11.15 Seus próprios ministros. Provavelmente Paulo negaria que os judaizantes fossem crentes reais. Há casos de crentes que, sendo iludidos, servem o diabo.

    11.16 Os vv. 16-33 apresentam as credenciais de Paulo como apóstolo. Ele mesmo achava tal comparação com os falsos apóstolos uma loucura, mesmo sendo necessária em vista da atitude tomada pelos coríntios.

    11.20 Aqui se vê com que autoridade e insolência os mestres falsos dominavam seus seguidores. Esbofetear o rosto era um insulto degradante (Mt 26:67; At 23:2).

    11.22 Esses "mestres" faziam três reivindicações que Paulo também podia fazer. Eram hebreus - judeus que moravam na Palestina e falavam a língua aramaica ("hebraico" em At 21:40). Israelitas - com a conotação de "eleitos de Deus na aliança". Descendência de Abraão - com direito às bênçãos a ele prometidas (conforme Gn 12:1-3).

    11.23 Fora de mim. Isto é, "louco", palavra mais forte que "insensato". Prisões. Atos relata apenas uma prisão: a de Filipos (At 16:0.

    11.25 Varas. Era um castigo romano. Ainda que fosse ilícito para um cidadão romano, Paulo sofreu tal castigo (At 16:22ss).

    11.26 Na cidade. Os tumultos sempre ameaçavam o apóstolo como Atos relata: Icônio (14.5), Listra (14 19), Filipos (16.22), Tessalônica, (17.5), Éfeso (19.26ss).

    11.28 Preocupação. O amor às igrejas muitas vezes levou Paulo à beira do desespero e à oração agonizante (Cl 2:1). Paulo que exorta aos crentes para não se preocuparem, preocupou-se demais tom seus filhos na fé (At 20:19ss).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de II Coríntios Capítulo 11 do versículo 1 até o 33

    4) Paulo expressa a sua intenção de se vangloriar (11.l-21a)
    a) Por que ele tem de se vangloriar (11:1-6)

    v. 1-6. “Se eu continuar me vangloriando de mim mesmo, sejam pacientes comigo! (v. 1). (Só faço isso porque sou levado a essa atitude pela minha preocupação por vocês [v. 2] e pelo temor de que, a não ser que eu me orgulhe das minhas credenciais, vocês percam, junto com o respeito por mim, o respeito pelo evangelho que prego [v. 3]. Sim, de fato creio que se alguém pregasse a vocês um evangelho totalmente diferente vocês o aceitariam [v. 4].) Tenho o direito de me orgulhar, eu creio, pois não sou de forma alguma inferior a esses ‘apóstolos’ (v. 5); talvez eu não seja eloqüente, mas ao menos sei do que estou falando, e disso vocês mesmos são testemunhas (v. 6)”.
    v. 1. um pouco da minha insensatez'. E a vanglória dos v. 21ss. Ele sabe que isso é tolice (conforme 10.17), mas o considera necessário por causa dos coríntios. Eles aceitaram os falsos apóstolos com base nas suas credenciais, e, visto que apelos mais elevados não foram totalmente bem-sucedidos, Paulo precisa apelar também nesse nível baixo. Por favor, sejam pacientes comigo: Pode ser interpretado também ironicamente: “Sim, eu sei, vocês já me suportaram bastante!”, v. 2. Ele sente pela igreja em Corinto o zelo que um pai sente por sua filha (conforme 1Co 4:15), isto é, pela sua honra. E um zelo que vem de Deus porque Deus também o sente. Paulo prometeu a igreja a Cristo, para apresentá-la a ele como uma virgem pura, na parúsia. (Acerca da igreja universal como noiva de Cristo, conforme Ef 5:27ss; Ap 19:7,Ap 19:8.) v. 3. Mas ele teme que a futura noiva, em vez de uma noiva pura apresentada a um único marido, seja seduzida por falsos apóstolos, v. 4. Paulo está tão temeroso acerca da estabilidade dos coríntios que ele até consegue imaginá-los sendo levados e seduzidos por um evangelho totalmente diferente. Toda a frase deve ser considerada como hipotética: “Se alguém viesse [...] vocês aceitariam” (como fica explícito na leitura variante de um manuscrito). E improvável que ele esteja se referindo aos falsos apóstolos; se eles tivessem pregado outro Jesus, teria ele simplesmente defendido a sua autoridade e não dito uma única palavra para refutar a heresia deles?

    v. 5. esses “superapóstolos”: Uma referência sarcástica aos cristãos judeus que tinham vindo a Corinto (v. introdução do cap. 10). Não estão em consideração aqui Dn 12:0). Acaia-. V.comentário Dt 9:2.

    c) Os falsos apóstolos (11:12-15)
    v. 12-15. “A minha filosofia de trabalho de não aceitar o sustento vai ser ao menos uma forma de mostrar a minha superioridade sobre esses ‘apóstolos’ (v. 12) — na verdade, são falsos apóstolos, fazendo o trabalho de Satanás (v. 13). Não é de admirar que os servos dele se disfarçam como verdadeiros apóstolos (v. 15), visto que ele mesmo se disfarça de anjo de luz (v. 14)”.
    v. 12. o quefaço-, I.e., a sua filosofia de não aceitar sustento (v. 10). Embora os falsos apóstolos tratem com sarcasmo o fato de Paulo recusar o sustento, eles admitem entre si que essa é uma prova convincente da integridade dele, e eles ficariam satisfeitos se conseguissem arrastá-lo para o nível em que eles estão e se orgulhar de que em tudo eram iguais a nós nas coisas de que se orgulham, v. 13. Eles são falsos apóstolos (não “falsos mestres”), pois reivindicam a autoridade de Cristo quando só têm a sua própria; e são obreiros enganosos, pois não servem a Cristo mas a si mesmos (talvez também porque estão fazendo uma obra destrutiva [conforme 10.8]). v. 14. A crença de que o próprio Satanás se disfarça de anjo de luz não está explícita no AT (embora ele apareça entre os “anjos” em 1:6, mas não com disfarce), e se sugere que Paulo esteja aludindo a uma lenda judaica segundo a qual Satanás apareceu a Eva em forma de anjo e cantou hinos como os anjos {V.ida de Adão e Eva [sécs. II-IV d.C.], 9.1 [R. H. Charles, The Apocrypha and Pseudepigrapha of the Old Testamento v. II, p. 136]). Mas é igualmente possível que Paulo esteja se referindo à conduta habitual do Diabo como enganador (conforme 2.11; Ef 6:11; lTm 3.7), e não a um incidente específico, v. 15. Eles são servos de Satanás no aspecto de que a obra de destruição e difamação que estão fazendo é a obra de Satanás. Mas, no v. 23, Paulo parece admitir que eles são servos de Cristo. Semelhantemente, Pedro, um servo de Cristo, também era capaz de fazer a obra de Satanás (Mc

    8.33). O fim deles será o que as suas ações merecem-. Um princípio bíblico aplicável a todas as pessoas, cristãs ou não (Pv 24:12; Rm 2:6; 2Co 5:10).

    d) A insensatez da vanglória (11:16-21a)
    v. 16-21a. “Antes de eu começar a me vangloriar segundo a carne (v. 21b-29), repito (conforme v. 1) que é insensatez fazer isso (v. 16), e abaixo dos padrões cristãos (v. 17), mas sou obrigado a fazê-lo (v. 18). Vocês toleram os insensatos com tanta facilidade que não deveriam ter dificuldade em me suportar! (v. 19). Ah, sim, vocês conseguem tolerar coisas muito piores do que a insensatez — até mesmo ofensa e abuso pessoais (v. 20). Preciso admitir, fui fraco demais para infligir isso a vocês! (v. 21a)”.
    v. 16. “Repito (conforme v. 1), vangloriar-se é um jogo insensato, e não quero que Ninguém me considere insensato, pois, para ser franco, vai totalmente contra a minha natureza fazer o papel de insensato. Mas mesmo que vocês não me elogiem por perceberem que estou falando com ironia, dêem-me a atenção que dariam a um insensato (recebam-me como receberiam um insensato), a fim de que eu (lembrem, eu não comecei isso!) me orgulhe um pouco para que isso fique registrado”, v. 17. Ele não pode reivindicar a autoridade do Senhor para essa vanglória, pois vangloriar-se não está de acordo com o caráter de Cristo. Mas vangloriar-se, i.e., apresentar as suas credenciais, parece o único caminho para restabelecer a sua autoridade. “Em si mesmo, realmente, isso não está ‘de acordo com o Senhor’, mas por sua intenção se torna assim. E por isso ele diz, ‘o que estou falando’, não acusando a motivação, mas as palavras; visto que o seu propósito é tão admirável, isso dignifica também as palavras” (Crisóstomo), v. 18. de modo bem humano-, Lit. “segundo a carne” (conforme nr. da NVI). Por um tempo, Paulo vai se vangloriar no mesmo nível baixo (v. 21b-29), mas na verdade ele se orgulha da sua fraqueza (v. 30) e no poder de Cristo (12.9).

    v. 19. Os coríntios estão tão seguros da sua própria sabedoria (conforme 1Co 4:8-46) que têm certo prazer em tolerar os insensatos. v. 20. Eles conseguem suportar facilmente a insensatez, pois toleram coisas muito piores que isso, como tirania, opressão, violência, insulto (todas elas, sugere Paulo, praticadas pelos falsos apóstolos), escraviza'. Contraste com a atitude de Paulo (1.24; 4.5). os explora'. Lit. “devora” ao exigir dinheiro (conforme Mc 12:40; “hebreu de hebreus”, na ARA) seja uma referência à descendência pura, “um hebreu nascido de pais hebreus”, v. 23. servos de Cristo-, E a descrição que fazem de si mesmos, e Paulo não vai discutir a posição deles diante de Deus, por mais claro que esteja que eles estão fazendo a obra de Satanás em Corinto (v. 13). A resposta dele à sua reivindicação de superioridade como apóstolos de Cristo é que para ele os sinais do verdadeiro apóstolo são os seus sofrimentos a serviço de Cristo. Ele é ainda mais servo de Cristo porque sofreu, enquanto eles não sofreram. Ele não quer contrastar, ao dizer que trabalhou muito mais e que foi encarcerado mais vezes, o número dos seus sofrimentos com o deles, mas simplesmente tem o propósito de contrastar os seus sofrimentos reais com as meras afirmações deles, estou fora de mim para falar desta forma-. Ele estremece diante da idéia de aonde esse auto-elogio está conduzindo. encarcerado mais vezes'. Lucas nos conta somente de um encarceramento antes dessa época, em Filipos (At 16:23), mas sabemos de quatro ocasiões posteriores em que Paulo esteve preso: em Jerusalém e Cesaréia e duas vezes em Roma. Muito provavelmente, ele tinha sido preso em Efeso durante a sua visita de dois anos relatada em At 19. Clemente de Roma (_Epístola aos Coríntios [96 d.C.], 5,6) diz que Paulo esteve preso sete vezes, exposto à morte repetidas vezes: Conforme “Todos os dias enfrento a morte” (1Co 15:31) e 2Co 1:9; 2Co 4:10,2Co 4:11. v. 24. Somente dois dos 13 incidentes nos v. 24,25 são registrados em outros trechos do NT, e mesmo essa lista deve ser seletiva (conforme “Além disso”, v. 28). trinta e nove açoites: A lei (Dt 25:0) pelo ministro (ou servo), que dava 13 chicotadas no peito e 26 nas costas {Makkoth, 3.12). v. 25. fui golpeado com varas: Por oficiais romanos. Somente um incidente desse castigo está registrado em Atos (16.22,23,37; conforme lTs 2.2; sobre uma tentativa de espancá-lo, conforme At 22:24ss). Era contra a lei romana que um cidadão romano, como Paulo, fosse açoitado, mas eram conhecidos alguns casos. apedrejado: Em Listra (At 14:19). O naufrágio não é mencionado por Lucas. Um incidente posterior é mencionado em At 27. v. 27. Ele sofreu muitas privações (v.comentário Dt 6:4,Dt 6:5).

    Trabalhei arduamente: A mesma expressão de lTs 2.9; 2Ts 3:8. v. 28. todas as igrejas-. Talvez ele queira dizer “não somente as fundadas por mim”, v. 29. Quem está fraco-. Não somente fraco na consciência (1Co 8:7) (conforme Knox: “Alguém se sente um nada? Eu sei o que é isso”), mas fraco em todos os outros sentidos também. Quem se escandaliza-, Ele, sem dúvida, está pensando particularmente nos coríntios, que foram escandalizados e levados a pecar pelos falsos apóstolos.


    6) Gloriar-se na fraqueza (11.30—12.10)
    A palavra “fraco” (v. 29) o leva a refletir acerca do tema da fraqueza. Eu preferiria me orgulhar das minhas fraquezas, ele pensa, a me orgulhar dos meus pontos fortes, pois é nas minhas fraquezas que o poder de Deus foi evidenciado. Ele ilustra o tema da sua fraqueza com a história da sua fuga de Damasco (11.32,33) e com o relato da sua visão do terceiro céu e o subseqüente espinho na carne (12:1-10).
    a) A sua fuga de Damasco (11:30-33)
    v. 30-33. “Não, não vou me orgulhar mais ‘segundo a carne’. Se devo me orgulhar, vou me orgulhar de coisas que não são heróicas, das minhas fraquezas (v. 30). Deus sabe que eu preferiria me orgulhar delas (v. 31). Um desses episódios inglórios, de que mesmo assim me orgulho, foi a minha fuga de Damasco” (v. 32,33).

    v. 30. “O verdadeiro apóstolo, [...] longe de ser capaz de se orgulhar de honra e poder [...] é, como Jesus, uma figura sofredora e moribunda, cuja obra, poder e vitória surgem da sua fraqueza, debilidade e derrota” (J. Munck). v. 31. E uma afirmação solene da sua preferência pela reflexão acerca da força de Deus nas suas fraquezas, e não acerca do que ele alcançou. Alguns comentaristas pensam, o que é pouco provável, que ele está se comprometendo por juramento com o fato de que todos os detalhes dos v. 32,33 (ou v. 24-27) são verdadeiros, v. 32,33. Esse incidente tão humilhante (At 9:23ss), que alguém que se vangloria “segundo a carne” faria questão de manter oculto (e talvez Paulo tivesse sido chamado de covarde em virtude de sua fuga), é a primeira ilustração de Paulo do “poder [que] se aperfeiçoa na fraqueza” (12.9); é um contraste admirável com o episódio do terceiro céu (embora o contraste entre “fui baixado” [11.33] e “foi arrebatado” [12.2] seja apenas fortuito). Muitos comentaristas, no entanto, pensam que esses versículos estão em posição estranha aqui, e os consideram, visto que descrevem um “sofrimento” de Paulo, um acréscimo posterior (conforme 1Co 1:16) ao catálogo dos v. 24-27. As opiniões acerca da função do governador (lit. “etnar-ca”) sob o rei Aretas IV dos nabateus (a sua capital era Petra) diferem; ele pode ter sido vice-rei de Aretas, ou (se nesse período os romanos dominavam Damasco) somente o líder da colônia dos nabateus ali ou um et-narca (judeu) responsável pela colônia judaica na cidade. A estada de três anos de Paulo na Arábia (dos nabateus) (Gl 1:7) e Damasco (At 9:22) tinha aparentemente provocado tanto nabateus quanto judeus contra ele; parece que sob instigação dos judeus é que o etnarca pediu que os portões fossem vigiados para que Paulo fosse preso.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de II Coríntios Capítulo 11 do versículo 8 até o 9

    8,9. A justa indignação de Paulo contra as falsas insinuações instigou-o a usar uma forte linguagem em sua defesa.
    1) De outras igrejas tomou salário.
    2) Suas terríveis necessidades em Corinto foram supridas por alguns macedônios (cons. Fp 4:15, Fp 4:16).
    3) Sua política fixa era de não se tomar pesado aos coríntios.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de II Coríntios Capítulo 11 do versículo 1 até o 15
    b) O caráter do ministério de Paulo (2Co 11:1-47. Serem considerados iguais a nós (12). É um desafio lançado aos falsos apóstolos, para que tratem de ganhar a vida.

    >2Co 11:14

    Satanás... seus próprios ministros (14-15). O Novo Testamento ensina que temos um adversário espiritual em atividade neste mundo, a saber, Satanás; e que este escraviza homens para serem ministros seus. O "evangelho" deles pretendia apresentar-se como "evangelho de justiça", com o fito de enredar os incautos. É essencial que os que de fato desejam salvar-se saibam que a justiça lhes vem somente pela fé em Cristo Jesus, não de obras que pratiquem, para que ninguém se vanglorie (ver Ef 2:9); e devem usar este conhecimento que têm do assunto no exame de qualquer ensino que lhes for apresentado.


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de II Coríntios Capítulo 11 do versículo 1 até o 33

    27. Fidelidade CristãoII Coríntios 11:1-6 )

    Eu desejo que você tenha paciência comigo em um pouco de loucura; mas na verdade você está tendo comigo. Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; pois eu prometi a um marido, a fim de que a Cristo vos apresentar como uma virgem pura. Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, vossas mentes serão desviados da simplicidade e pureza de devoção a Cristo. Porque, se alguém vem e vos prega outro Jesus que nós não temos pregado, ou se recebeis outro espírito que não recebestes, ou outro evangelho que você não aceitou, você ter isso lindamente. Para eu me considero nem um pouco inferior aos apóstolos mais eminentes. Mas mesmo se eu sou rude na palavra, mas eu não sou assim em conhecimento; Na verdade, em todos os sentidos que fizemos esta evidente para você em todas as coisas. ( 11: 1-6 )

    Talvez a palavra mais repugnante em qualquer língua é a sua palavra para o traidor. Há poucas pessoas mais desprezíveis do que aqueles que traem a sua família, seus amigos, sua causa, ou sua nação. Na verdade, os nomes desses traidores infames como Benedict Arnold, Vidkun Quisling (que colaborou com os alemães ocupam a Noruega durante a 2ª Guerra Mundial) e do traidor final, Judas 1scariotes, tornaram-se sinônimo do termo "traidor". Em contraste, entre as palavras mais preciosas em qualquer idioma são lealdade e seus sinônimos-fidelidade, lealdade, fidelidade e devoção.

    A Bíblia enfatiza a importância da lealdade. "Muitos homens proclama sua própria lealdade", escreveu Salomão ", mas que consegue encontrar um homem digno de confiança?" ( Pv 20:6 ). Aqueles que possuem autoridade, Salomão acrescentou, também deve mostrar lealdade: "Lealdade e verdade guardam ao rei, e ele defende seu trono por justiça" ( Pv 20:28. ).

    Mas é muito mais importante do que a lealdade a qualquer pessoa humana ou a causa é a lealdade a Deus, que pode ser definida como amá-Lo com todo o nosso coração, alma, mente e força ( Dt 6:5 ). Essa lealdade não é barata ou fácil. Em Mateus 10:34-38 Jesus descreveu a fidelidade a Ele pode preço exato:

    Não penseis que vim trazer paz à terra; Eu não vim trazer paz, mas espada. Porque eu vim para colocar um homem contra seu pai, a filha contra sua mãe, e uma filha-de-lei contra a mãe-de-lei; e os inimigos do homem serão os membros de sua família. Quem ama seu pai ou sua mãe mais que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim. E quem não toma a sua cruz e siga após mim, não é digno de mim.
    A lealdade a Jesus pode ser uma faca que corta os laços familiares ou mesmo custa pessoas a sua vida-a verdade atestada pelos incontáveis ​​milhares de mártires que preferiram a morte a deslealdade.

    Escritura repetidamente enfatiza a importância da fidelidade a Deus. Davi Solomon exortou a "[Deus] servir com um coração leal e com um espírito voluntário" ( 1Cr 28:9 NVI ). Na dedicação do templo de Salomão exortou Israel ", seja o vosso coração ser fiel ao Senhor, nosso Deus, para andarmos em Seus estatutos, e guardem os seus mandamentos, como hoje se vê" ( 1Rs 8:61 NKJV ). Foi dito de alguns reis do Antigo Testamento, como Ezequias ( Is 38:3 ), que seus corações eram "leais" ( NVI ), ou "inteiramente dedicado" ( NVI ) para o Senhor. Outros, como Abias ( I Reis 15:1-3 ) e Amazias ( II Crônicas 25:1-2. ), não eram leais a ele. Tragicamente, mais tarde na vida próprio Salomão tornou-se infiel a Deus: "Pois foi assim, quando Solomon era velho, que suas mulheres lhe perverteram o coração para seguir outros deuses; e seu coração não foi leal ao Senhor, seu Deus, como o coração de Davi, seu pai "( 1Rs 11:4 ), e repreendeu os gálatas por sua traição ao evangelho da graça ( Gl 3:3 , 10-22 ; Jude 4-16 ). Tiago advertiu aqueles que não são completamente leal a Deus para não esperar nada dele ( Tiago 1:5-8 ). E cinco das sete igrejas a quem João abordados Apocalipse ( Ap 2:3 ) foram desleais para com o Senhor Jesus Cristo.

    Nenhum dos escritores do Novo Testamento estavam mais preocupados com a lealdade do que Paulo, e em nenhum lugar que ele estava mais preocupado com a deslealdade do que em Corinto. Enganado pelas mentiras sedutoras de alguns demoníacas falsos apóstolos auto-nomeados, muitos dos coríntios tinham abertamente se rebelou contra Paulo. O apóstolo tinha lidado com que motim em uma carta redigida com firmeza ( 2 Cor. 2: 1-4 ). Como resultado, a maior parte do Corinthians havia se arrependido e reafirmou sua lealdade a ele ( 7: 6-11 ). Paulo sabia, no entanto, que a rebelião não tinha sido completamente colocar para baixo, mas apenas na clandestinidade. Por isso, ele se dirigiu a maioria arrependido na montagem Corinthian nos capítulos 1:9, pedindo a sua lealdade a ele continuou. Em seguida, nos capítulos 10:13 ele lidou com firmeza e diretamente com os falsos apóstolos e seus seguidores não arrependidos, defendendo-se contra os seus ataques maldosos sobre seu caráter e ministério.

    Paulo encontrou defendendo-se de mau gosto, e ele abominou a auto-elogio ( 2Co 10:12, 2Co 10:13. , 2Co 10:17, 2Co 10:18 ; cf. Pv 27:2 ), e os Corinthians ficaram impressionados. Se Paulo não se defendeu, seriam cortados dele como a fonte da verdade divina e à mercê dos falsos mestres. Sua defesa não foi por causa dele, mas porque deles, como ele explicou em 0:19 : "Todo esse tempo você tem pensado que estamos a defender-nos a você. Na verdade, é aos olhos de Deus, que temos vindo a falar em Cristo; e todos por sua edificação, amado. "Assim como desagradável como era para ele, Paulo teve de defender sua integridade, não por orgulho, auto-exaltação, ou o seu ego, mas por causa do evangelho estava em jogo.

    Começando no capítulo 11, Paulo confrontou os falsos apóstolos. Relutantemente, ele comparou-se a eles para que o Corinthians poderia distinguir um verdadeiro mensageiro de Deus dos falsos. Quando ele começou a enfrentar os falsos apóstolos, Paulo revelou que o motivo para isso foi para chamar o Corinthians de volta à lealdade. Ele começou por expressar seu desejo de que eles suportariam com ele em sua defesa de si mesmo, o que o apóstolo referido como um pouco de loucura. Ele estava prestes a responder tolos como sua loucura merecia ( Pv 26:5 ; 7: 6-11 ; 1 Coríntios). Paulo pediu para a mesma resposta favorável como ele se defendeu contra "ataques eo Corinthians 'os falsos mestres própria deslealdade tolo.

    Em versos 2:6 , Paulo emitiu uma acusação de quatro contagem de deslealdade o Corinthians ', cada uma introduzida pela conjunção grega gar ("para"). Paulo expressou sua preocupação sobre a sua deslealdade para com Deus, Cristo, o evangelho, e a verdade.

    Deslealdade para com Deus

    Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; ( 11: 2 a)

    O pensamento do Corinthians 'sendo seduzidos a erro pelos falsos apóstolos era desolador para Paulo. Assim, o que pode ter parecido ao Corinthians para ser gabando de sua parte era realmente extrema preocupação, solicitado pelo zelo de Deus (literalmente, "o ciúme de Deus"). O ciúme de Paulo em nome de Deus manifestou-se em justa indignação com a possibilidade de deserção do Corinthians.

    Ciúme de Deus para o Seu santo nome e para o seu povo é um tema importante do Antigo Testamento. Em Ex 20:5 revela que um dos nomes de Deus é "ciumento". Dt 4:24 descreve o Senhor como "um fogo consumidor, Deus zeloso "(cf. Dt 5:9 ; Dt 24:19 Josh. ; Na 1:2 e 21revelam que o Seu santo ciúme é provocado quando o Seu povo adorar os ídolos (cf. Sl 78:58. ; 1Co 10:221Co 10:22. ). Em Ez 39:25 Deus declara: "Eu serei zeloso pelo meu santo nome."

    Como Davi, que escreveu no Sl 69:9 ), Paulo sentiu dor quando Deus foi desonrado.Que a dor produzida uma "pressão diária sobre [ele] de preocupação para todas as igrejas" ( 2Co 11:28 ), particularmente para aqueles crentes que estavam fracos e levados ao pecado ( 11:29 ). Ele estava especialmente preocupado que os coríntios oferecer a Deus a obediência leal, amoroso no qual Ele se alegra e de que Ele é digno (cf. Dt 6:5 ; Dt 11:1 , Dt 11:22 ; Dt 19:9. ; Mt 22:37. ).

    Deslealdade para com Cristo

    pois eu prometi a um marido, a fim de que a Cristo vos apresentar como uma virgem pura. Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, vossas mentes serão desviados da simplicidade e pureza de devoção a Cristo. ( 11: 2 b-3)

    Paulo expressou sua preocupação com a deslealdade do Corinthians para Cristo usando a analogia de noivado e casamento. Como é o caso de hoje, os principais elementos de um casamento judaico eram o noivado (engajamento) e a cerimônia real. O período de noivado geralmente durou cerca de um ano (embora, por vezes, os casais foram desposada crianças tão jovens). O casal de noivos, embora não permitidos para consumar a união fisicamente, era legalmente considerado como marido e mulher; o noivado só poderia ser quebrado por morte ou divórcio, infidelidade e durante esse tempo foi considerado adultério (cf. Mt 1:18-19. ). O período de noivado culminou na cerimônia, marcando a conclusão da aliança.

    Durante o período de noivado, era responsabilidade do pai para garantir que sua filha permaneceu fiel a seu marido prometeu. Ele, então, apresentá-la a ele na cerimônia de casamento como uma virgem pura.
    Quando Paulo pregou o evangelho para eles, ele desposada o Corinthians a um marido. Na salvação, eles se comprometeram a sua lealdade a Cristo, e Paulo queria ter certeza de que eles permaneceram fiéis. Como seu pai espiritual ( 1Co 4:15 ), Paulo estava determinado a apresentar -lhes como uma virgem pura a Cristo. Tendo sido contratado para Ele na salvação, o Corinthians (como todos os crentes da era da igreja) será apresentada a Cristo em O Rapture (cf. João 14:1-3 ) e têm a sua ceia de casamento durante o reino milenar ( Ap 19:7-9 ). Principal preocupação de Paulo era que a igreja permanecer puro para seu Esposo (cf. Ef 5:25-27. ).

    A frase que eu tenho medo expressa o centro das preocupações de Paulo, tanto nesta passagem e em toda a epístola. Sua defesa da sua integridade e seu ministério, seus apelos para a fidelização do Corinthians, e seu confronto dos falsos mestres todos foram motivados pelo medo. A preocupação do apóstolo foi justificada, porque o Corinthians havia demonstrado uma susceptibilidade alarmante para ser seduzido, acolhendo aqueles que pregavam outro Jesus e um evangelho diferente ( 2Co 11:4 ). Eve pensou que as informações que recebeu de Satanás estava correto e atuou nela. Em Gn 3:1 ). O resultado foi catastrófico que a raça humana estava mergulhado no pecado ( Rm 5:12-19. ; 1 Cor 15: 21-22. ). Desde que Satanás enganou Eva, falsos mestres, seguindo seu padrão, têm retratado a verdade como erro e, em seguida, ofereceu erro como verdade.

    Paulo temia que os emissários de Satanás, usando a mesma astúcia (cf. 13 47:11-15'>2 Cor. 11: 13-15 ), pela qual seu mestre mal enganou Eva, levaria o Corinthians ' mentes (a palavra grega também pode ser traduzida como "pensamentos") extraviados, assim, corromper ou arruinar-los (o termo grego também tem essas conotações). A falta de discernimento é um grande problema para a Igreja (cf. Ef 4:14. ), porque a batalha espiritual é uma ideológico (veja a discussão de 10: 3-5 no capítulo 25 deste volume). A vontade da igreja de tolerar erro no nome da unidade, juntamente com a falta de conhecimento bíblico e doutrinário, paralisou a sua capacidade de discernir. Como resultado, é muito frequentemente presa fácil para os vorazes, lobos selvagens de quem tanto Jesus como Paulo advertiu ( Mt 7:15. ; At 20:29), que envolveram e SAP seu poder e testemunho.

    A essência da vida cristã é a simplicidade e pureza de devoção a Cristo. Aos filipenses Paulo escreveu: "Porque para mim o viver é Cristo eo morrer é lucro" ( Fp 1:21. ; cf. . Gl 2:20 ; Cl 3:4 ).

    Deslealdade para com o Evangelho

    Porque, se alguém vem e vos prega outro Jesus que nós não temos pregado, ou se recebeis outro espírito que não recebestes, ou outro evangelho que você não aceitou, você ter isso lindamente. ( 11: 4 )

    Se poderia ser melhor traduzida como "desde", porque Paulo não estava escrevendo sobre uma situação hipotética. Os falsos mestres já tinha vindo a Corinto. Embora Deus não os fez (cf. Jr 23:21 ), o Corinthians tinha os acolheu e deu-lhes uma plataforma a partir da qual a proclamar seu falso evangelho. Como observado no capítulo 26 deste volume, Paulo não dignificar a heresia dos falsos professores, dando uma explicação detalhada do mesmo. Mas aqui ele resumiu em três categorias gerais.

    Em primeiro lugar, os falsos apóstolos pregaram outro Jesus, não o verdadeiro Senhor Jesus Cristo a quem Paulo pregava. Uma cristologia aberrante sempre foi uma característica marcante de falsas religiões e cultos. Em vez de vê-lo como a segunda pessoa da Trindade eterna, que se tornou um homem e morreu como um sacrifício expiatório para o pecado, eles vêem como um profeta, guru, avatar, social ou político revolucionário, o arcanjo Miguel, um filho espiritual de Deus, uma emanação de Deus, qualquer coisa, mas o verdadeiro Deus em carne. Embora os falsos apóstolos para fora identificado com Jesus, o Jesus pregavam não era o Jesus das Escrituras.

    Em segundo lugar, os falsos apóstolos veio no poder de um espírito diferente, um espírito demoníaco, não o Espírito Santo, que o Corinthians tinha recebido a salvação. (Todos os falsos ensinos, em última análise deriva de Satanás e suas hostes de demônios, a quem Paulo descreveu como "espíritos enganadores" . 1Tm 4:1 ), várias considerações tornam improvável que ele tinha em mente aqui. Primeiro, Paulo não teria que se refere aos Doze com prazo sarcástico como segundo lugar, os falsos apóstolos são claramente em vista em "super-apóstolos". 11: 4 , uma vez que Paulo jamais teria acusado os Doze de pregar outro Jesus ou um evangelho diferente . Para mudar abruptamente para uma discussão dos Doze no versículo 5seria confuso e não fazem sentido. Assim, o contexto argumenta que o mesmo grupo está em exibição em versículos 4 e 5 . Em terceiro lugar, Paulo admite em versículo 6 de ser rude na palavra em comparação com os auto-proclamados Mas isso não seria verdade se ele estivesse comparando-se com os Doze, que eram "homens iletrados e incultos" ("super-apóstolos". At 4:13 no capítulo 26 deste volume, os falsos apóstolos desprezado Paulo por ser rude na palavra. idiotes ( não qualificado ) tem um anel de desprezo a ele, refletindo vista os falsos apóstolos que Paulo era um bruto, Superficial, alto-falante não refinado. O apóstolo reconheceu que ele não estava interessado nas habilidades retóricas e oratórias que tanto impressionaram os gregos, porque ele não estava preocupado com a técnica, mas com a verdade. Ele não estava interessado em teatro ou na manipulação de seu público. Portanto, sua mensagem era o evangelho, clara e simples. Paulo sabia que eloqüência humana atrai as pessoas para o pregador, não para a cruz; pregação fiel, por outro lado, não resulta em pessoas que admiram o pregador, mas o Cristo que ele proclama. O evangelho em si é "o poder de Deus para a salvação" ( Rm 1:16 ), e não precisa de nenhum embelezamento humano.

    Em sua primeira epístola aos Coríntios inspirado, Paulo revelou sua filosofia de pregação:

    Porque Cristo não me enviou para batizar, mas para pregar o evangelho, não na esperteza de expressão, para que a cruz de Cristo não seria anulada. Porque a palavra da cruz é loucura para os que estão perecendo, mas para nós, que estamos sendo salvos, é o poder de Deus. Pois está escrito: "Destruirei a sabedoria dos sábios, e a esperteza do inteligente I deixará de lado." Onde está o sábio? Onde está o escriba? Onde está o debatedor desta idade? Acaso não tornou Deus louca a sabedoria do mundo? Visto que, na sabedoria de Deus o mundo pela sua sabedoria não chegou a conhecer a Deus, Deus estava bem satisfeito pela loucura da pregação para salvar aqueles que crêem. Porque, na verdade judeus pedem sinais e os gregos procurar a sabedoria; mas nós pregamos Cristo crucificado, para os judeus é escândalo e loucura para os gentios, mas para aqueles que são chamados, tanto judeus como gregos, Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus. Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens, ea fraqueza de Deus é mais forte do que os homens ... E quando eu vim para vos, irmãos, eu não vim com ostentação de linguagem ou de sabedoria, anunciando-vos o testemunho de Deus . Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado. Eu estava com você em fraqueza, temor e grande tremor, e minha mensagem e minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder, para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens , mas no poder de Deus. ( 1 Cor 1: 17-25. ; 2: 1-5 )

    No entanto, Paulo não era um orador ineficaz; pelo contrário, ele falou com um tremendo poder e impacto. Mas ele não estava interessado em oratório florido ou ser culturalmente relevante. Ele desdenhou teatralidade, artificialidade, e truques de manipulação inteligentes como "palavras persuasivas de sabedoria [humana]." Seu objetivo era pregar o evangelho de Cristo com lucidez e convictingly, usando toda a sua mente e coração pelo poder de Deus, de modo que seus ouvintes "fé não descansaria na sabedoria dos homens, mas no poder de Deus."
    Embora suas habilidades de comunicação pode ter sido deficiente pelos padrões dos falsos apóstolos, Paulo foi não falta no conhecimento. Os falsos apóstolos alegou ter um conhecimento secreto não está disponível para os não iniciados. Mas Paulo era um "[steward] dos mistérios de Deus" ( 1Co 4:1 :

    No entanto, fazemos falamos sabedoria entre aqueles que são maduros; uma sabedoria, no entanto, não desta idade, nem dos príncipes deste mundo, que estão passando; mas falamos a sabedoria de Deus em mistério, a sabedoria oculta que Deus predestinou antes dos séculos para nossa glória; a sabedoria que nenhum dos príncipes deste mundo compreendeu; porque, se tivessem entendido, não teriam crucificado o Senhor da glória; mas, assim como está escrito: "As coisas que o olho não viu eo ouvido não ouviu, e que não entraram no coração do homem, tudo o que Deus tem preparado para aqueles que O amam." Mas Deus no-lo revelou pelo Espírito; porque o Espírito penetra todas as coisas, até mesmo as profundezas de Deus. Para quem conhece os pensamentos do homem, senão o espírito do homem que nele está?Mesmo assim os pensamentos de Deus ninguém conhece, senão o Espírito de Deus. Agora nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus, para que possamos conhecer as coisas dadas livremente a nós por Deus, que também falamos, não com palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas em ensinadas pelo Espírito, combinando pensamentos espirituais com palavras espirituais.Mas o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. Mas o que é espiritual discerne bem tudo, enquanto ele próprio é avaliado por ninguém. Para quem conheceu a mente do Senhor, que ele irá instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo.
    Paulo pregou "a sabedoria de Deus em mistério, a sabedoria oculta que Deus predestinou antes dos séculos para nossa glória; a sabedoria que nenhum dos príncipes deste mundo compreendeu. "Foi um conhecimento de que" Deus revelou ... através do Espírito ... não em palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas ensinadas pelo Espírito ".
    Paulo não manter o seu segredo conhecimento, mas de todas as maneiras que ele fez isso evidente para o Corinthians . em todas as coisas como ele tinha em Éfeso, Paulo "não encolher de declarar que [eles] todo o propósito de Deus" ( At 20:27, 2Co 11:20)

    Ou eu cometer um pecado em me humilhar, de modo que você pode ser exaltados, porque eu pregava o evangelho de Deus para você sem custo? Outras igrejas despojei, tendo os salários a partir deles para atendê-lo; e quando estava presente convosco, e tinha necessidade, eu não era um fardo para ninguém; para quando os irmãos vieram da Macedônia eles fornecidos completamente minha necessidade, e em tudo me guardei de ser um fardo para você, e vai continuar a fazê-lo. Como a verdade de Cristo está em mim, esta glória de meu não será interrompido nas regiões da Acaia. Por quê? Porque eu não te amo? Deus sabe o que eu faço! Mas o que eu estou fazendo eu vou continuar a fazer, para que eu possa cortar oportunidade aos que buscam uma oportunidade de ser considerada apenas como estamos no assunto sobre o qual estão se gabando. Pois os tais são falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, disfarçando-se em apóstolos de Cristo. Não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz. Por isso não é de estranhar os seus ministros se disfarcem em ministros de justiça, cuja final será de acordo com as suas obras ... Para você tolerá-lo se alguém o escraviza, ninguém devora-lo, qualquer pessoa se aproveita de você, alguém se exalta, Alguém bate na face. (11: 7-15, 20)

    A famosa frase atribuída ao promotor de circo PT Barnum, "Há um otário carregado cada minuto", sintetiza bem um grande resultado da Queda. Assim, um dos efeitos mais universais da depravação total é ingenuidade. Ainda hoje, na sociedade mais altamente educado na história, as pessoas permanecem incrivelmente crédulo. Vigaristas fraudulentos levar em milhares com falsos esquemas de investimento, instituições de caridade falsas, as alegações de saúde falsas, e uma miríade de outros golpes. Eles seduzir suas vítimas através de uma variedade de meios, incluindo anúncios, telemarketing, e a última reviravolta high-tech, spam e-mail.

    Mas muito mais perigoso do que as parcelas mesquinhos de vendedores ambulantes humanos são os esquemas mortais de Satanás. O ex-cost pessoas o seu dinheiro; este último custar-lhes suas almas eternas (conforme Mt 16:26). Enganos de Satanás ter sucesso porque as pessoas nascem neste mundo ilusório facilmente e altamente TempTable. O não regenerado são "alienados da vida de Deus" (Ef 4:18. NVI ; conforme 2:12; Gl 4:8) e, não sabendo Ele (1Ts 4:5; 2 Tessalonicenses 1:.. 2Ts 1:8), são cortadas a partir da fonte da verdade (conforme 2Co 4:4; Rm 2:8; Jo 12:31; 1Jo 5:191Jo 5:19), deixando-os vulneráveis ​​às mentiras e enganos promovidos por espíritos enganadores (1Tm 4:1.; 2Ts 2:92Ts 2:9).

    Os esquemas enganosos de demônios e pessoas depravadas permeiam todos os aspectos da sociedade humana. Moralidade, sociologia, educação, política, ciência, das artes, e, especialmente, a religião são completamente infundido com as falsidades enganosas gerados pelo "pai da mentira" (Jo 8:44). Tendo viraram as costas para Deus e da verdade (Rom. 1: 18-32), o não regenerado não pode deixar de ser vítima de parcelas de Satanás (2Tm 2:26.), Como orquestrado por seus asseclas (Ef 6:12). , uma vez que pertencem ao seu reino (Cl 1:13). Eles são enganou e seduziu desde o início até o final de suas vidas (Ef. 2: 2-3).

    Mas infinitamente mais trágico do que a credulidade do mundo não regenerado é a credulidade da igreja. A igreja é a "coluna e baluarte da verdade" (1Tm 3:15.), O possuidor de "a palavra da verdade, o evangelho" (Cl 1:5; conforme Sl 12:6). Sua cabeça é o Senhor Jesus Cristo, que é "o caminho, ea verdade, ea vida" (Jo 14:6; Ef 4:21.), E tem "a mente de Cristo "(1Co 2:16). Por isso, é imperdoável para os crentes a ser vítima de "as ciladas do diabo" (Ef 6:11;.. Conforme 2Co 2:11) e "ser crianças, jogou aqui e ali por ondas e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia enganam fraudulosamente "(Ef 4:14;.. conforme 1Co 14:201Co 14:20). (I discutir o perigo da falta de discernimento da igreja em meu livro Fé Imprudente: Quando a Igreja perde a sua vontade de Discernir [Wheaton, Illinois: Crossway, 1994].)

    Aqueles que não compreendem a verdade são incapazes de discernir o erro. A ausência de discernimento é uma consequência lógica da ignorância das Escrituras, porque discernimento envolve a aplicação de conhecimento bíblico. A ignorância da doutrina resulta em imaturidade espiritual, o que leva a uma falta de discernimento e abre as portas para esquemas enganosos de Satanás.

    Ao longo de sua história, os assaltos mais prejudiciais sobre a igreja não ter vindo de ateísmo, ceticismo, humanismo, ou perseguição. A igreja tem sido devastado quando os cristãos sem discernimento foram seduzidos por aquilo que parece ser a verdade divina, mas não é. As pessoas que representam a maior ameaça para a Igreja não são aqueles que abertamente atacá-lo. De perigo muito maior são aqueles que afirmam representar a Deus e ensinar a verdade das Escrituras, mas na realidade são enganadores (conforme Mt 7:15-23; Gal. 1: 6-9.; 2Ts 2:12Ts 2:1; 1 Timóteo 4: 1-2; Tito 1:10-16.; 2 Pedro 2: 1-3; Jude 4-16).

    Em seu discurso de despedida aos anciãos da igreja de Éfeso, Paulo alertou para os perigos gêmeos de falsos mestres e crentes ingênuos. O apóstolo tinha construído uma base sólida durante seus três anos de ministério na igreja de Éfeso (At 20:31); ele "não me esquivei de declarar a [eles] todo o propósito de Deus" (v. 27). Mas, apesar disso, Paulo sabia que eles ainda estavam vulneráveis. Portanto, ele ordenou que os anciãos,

    Cuidem de vocês mesmos e de todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastorear a igreja de Deus, que ele comprou com o seu próprio sangue. Eu sei que depois da minha partida, lobos ferozes penetrarão no meio de vocês, que não pouparão o rebanho; E que, dentre vós mesmos se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si. Portanto, esteja em estado de alerta. (Atos 20:28-31)

    Sabendo que a igreja seria atacada, Paulo apontou seus líderes para a única fonte de proteção: "E agora eu encomendo a Deus e à palavra da sua graça, que é capaz de edificá-los e dar-lhe a herança entre todos os que são santificados "(v. 32). A única maneira de evitar ser enganado é ser exigente, e que a única maneira de ser mais exigentes é compreender e aplicar as Escrituras.

    Infelizmente, a falta de discernimento tinha criado confusão na igreja de Corinto. Falsos mestres tentavam seduzir o Corinthians e levá-los "desviar-se da simplicidade e pureza de devoção a Cristo" (2Co 11:3; 1 Tm 6:.. 1Tm 6:5; Tt 1:11; 2Pe 2:32Pe 2:3; Jd 1:111Tm 3:3; Mt 10:10.).

    Embora ele tinha todo o direito de "colher coisas materiais" do Corinthians, ele optou por renunciar a esse privilégio. Desde que era tudo tão novo, e todos os outros professores que viajam necessário dinheiro, ele queria ter certeza de que ele iria "causar nenhum obstáculo ao evangelho de Cristo." Não foi a prática de Paulo de ser apoiado por novas igrejas que ele fundou, para duas razões importantes. Primeiro, ele queria se distanciar de enganadores, que estavam no ministério para o dinheiro. Em segundo lugar, ele trabalhou para fornecer um exemplo para os novos crentes, como ele explicou aos Tessalonicenses:

    Nem comemos o pão de ninguém, sem pagar por isso, mas com o trabalho e as dificuldades continuamos trabalhando noite e dia, para que não seria um fardo para qualquer um de vocês; não porque nós não temos o direito a isso, mas, a fim de oferecer-se como um modelo para você, para que você siga o nosso exemplo. (2 Ts 3: 8-9; conforme At 18:1; At 20:34; 1Co 4:121Co 4:12; 1Ts 2:91Ts 2:9; Cl 1:13; Ef 5:8;. 1Pe 2:241Pe 2:24); do domínio de Satanás para o reino de Cristo (Cl 1:13; conforme At 26:18); e da morte para a vida (Jo 5:24; 1Jo 3:141Jo 3:14). Livre pregação de Paulo do evangelho lhes havia elevado da condenação à glória; onde estava o pecado em que?

    Ao invés de aceitar o pagamento a partir deles, Paulo roubado outras igrejas por recebendo delas salário, para servir o Corinthians. Sulaō ( roubado ) é um termo forte, usado geralmente em um contexto militar para falar de pilhagem, ou de desnudar um soldado morto de sua armadura (Colin G. Kruse, A Segunda Epístola de Paulo aos Coríntios, Tyndale Comentários do Novo Testamento [Grand Rapids: Eerdmans, 1995], 187). Os salários traduz opsonion , que é usado em Lc 3:14 para falar de salários dos soldados ou rações (conforme sua utilização similar em 1Co 9:7). Mas também apoiou o ministério de Paulo em mais de uma ocasião (Fp 4:10, 14-18; conforme 1Ts 3:61Ts 3:6).

    Ao contrário dos orgulhosos, apóstolos que encontram-se, que não sonhariam de abaixar-se para fazer trabalho manual, Paulo humilhou-se para o lugar de um trabalhador comum. Homens de verdade de Deus são "livres do amor ao dinheiro" (1Tm 3:3 ). Ele tinha "rejeitamos as coisas ocultas por causa da vergonha, [e estava] não andando com astúcia ou adulterando a palavra de Deus, mas, pela manifestação da verdade elogiando [próprio] à consciência de todo homem, na presença de Deus" (4: 2 ). Paulo ministrou em todos os momentos "na pureza, na ciência, na paciência, na bondade, no Espírito Santo, no amor verdadeiro, na palavra da verdade" (6: 6-7) e, portanto, poderia reivindicar ", eu falei todas as coisas com verdade "(7:14).

    De Paulo jactância que não possa ser interrompido porque ele não iria mudar sua política. Ele iria continuar a ministrar gratuitamente, tanto em Corinto e em todo o cercam regiões da Acaia. Que havia outras igrejas em que a província está claro a partir de referências de Paulo a "todos os santos que estão em toda a Acaia" (1: 1), e a Phoebe, um membro da igreja na cidade portuária de Cenchrea (Rm 16:1; 1Co 16:24). Que aqueles a quem tinha sacrificially ministrou (conforme 2Co 1:6; 4: 8-15), sem pedir nada em troca, podia ver que como prova de que ele não amá-los mostra o poder do satânico engano.

    Uma vez que o Corinthians duvidou dele, Paulo apelou para o mais alto tribunal, declarando enfaticamente, Deus sabe que eu faço! Filipe E. Hughes escreve:

    Não houve profundezas em que esses invasores não estavam dispostos a descer, a fim de afastar o Apóstolo dos seus filhos amados no evangelho. Daí a pergunta de Paulo aqui: "Por quê? Porque eu te amo não "e do seu protesto:"?! Conhece a Deus "É um grito real a partir do coração. As palavras e as explicações e justificativas estão fora do lugar quando a relação de amor envolvido é que entre um pai e seus filhos. Diante de Deus, tanto que ele e eles não precisam de persuasão que essa acusação é uma mentira cruel e condenável. Nenhum homem na terra tinha um coração mais quente e mais dedicado do que o apóstolo Paulo. O amor era o impulso de toda a sua vida e ministério como apóstolo de Cristo. E assim ele deixa essa insinuação chocante e monstruosa que ele não tem amor por eles ao juízo de Deus, que conhece e vai reivindicar a verdade. E ao fazê-lo, ele também deixa-lo com suas consciências. ( A Segunda Epístola aos Coríntios, A Commentary New Internacional sobre o Novo Testamento [Grand Rapids: Eerdmans, 1992], 390)

    Que Deus sabe seus corações é o último refúgio e conforto para os crentes quando eles são falsamente acusado (conforme 11:31; 12: 2-3). Porque ele ministrava aos olhos de Deus (2:17; 4: 2; 08:21; 12:19), Paulo poderia apelar a Ele com a consciência limpa (01:12).

    Marcas de uma Apóstolo Falsa

    Mas o que eu estou fazendo eu vou continuar a fazer, para que eu possa cortar oportunidade aos que buscam uma oportunidade de ser considerada apenas como estamos no assunto sobre o qual estão se gabando. Pois os tais são falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, disfarçando-se em apóstolos de Cristo. Não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz. Por isso não é de estranhar os seus ministros se disfarcem em ministros de justiça, cuja final será de acordo com as suas obras ... Para você tolerá-lo se alguém o escraviza, ninguém devora-lo, qualquer pessoa se aproveita de você, alguém se exalta, Alguém bate na face. (11: 12-15, 20)

    Assim como Paulo de humildade, verdade e amor pintar um retrato de um verdadeiro homem de Deus, de modo que o orgulho, engano e abuso dos falsos apóstolos tipificam os falsos mestres.

    Orgulho

    Mas o que eu estou fazendo eu vou continuar a fazer, para que eu possa cortar oportunidade aos que buscam uma oportunidade de ser considerada apenas como estamos no assunto sobre o qual estão se gabando. (11:12)

    Orgulho Os falsos apóstolos manifestou-se mais claramente na sua ganância. Embora eles desesperAdãoente queria ser visto como iguais de Paulo, a recusa de Paulo para tirar dinheiro dos Corinthians representou um grande problema para eles. Uma vez que eles fizeram tirar dinheiro dos Corinthians, eles foram pegos em os chifres de um dilema. Para continuar a fazê-lo deixando-os em uma posição desconfortável e embaraçoso em comparação com Paulo. Por outro lado, para que eles se recusam a ser pago era impensável, porque eles estavam nele para o dinheiro.
    Mas, apesar da pressão dos falsos apóstolos, o que Paulo estava fazendo ele iria continuar a fazer, ele não iria dar uma oportunidade a eles devem ser considerados apenas como ele era no assunto sobre o qual eles estavam gozando. Ele não iria ajudá-los fora de seu dilema mudando sua política e levando o dinheiro do Corinthians. O contraste entre a sua abnegação e ganância dos falsos apóstolos deveria ter deixado claro para o Corinthians, que era o verdadeiro homem de Deus. Paulo nunca foi um fardo para eles (v. 9), em contraste com os falsos apóstolos parasitárias.

    Engano

    Pois os tais são falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, disfarçando-se em apóstolos de Cristo. Não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz. Por isso não é de estranhar os seus ministros se disfarcem em ministros de justiça, cuja final será de acordo com as suas obras. (11: 13-15)

    Estes três versículos formam o coração desta seção. Paulo denunciou os falsos apóstolos em linguagem forte, poderoso, porque a verdade estava em jogo. Ao contrário de muitos, hoje, Paulo não estava disposto a sacrificar a verdade para a unidade. Durante toda esta carta, ele tinha aludido os falsos apóstolos, referindo-se a eles obliquamente como os "muitos" que eram culpados de "falsificadores da palavra de Deus" (2:17); como "alguns que nos julgam como se andássemos segundo a carne" (10: 2); como "aqueles que se encomendam" (10:12); como aqueles que pregam "outro Jesus" e "outro evangelho" (11: 4); e, sarcasticamente, como "os apóstolos mais eminentes" (11: 5). Agora chegou o momento de rodeios e expô-los diretamente.
    A medida do amor de uma pessoa para a verdade é como essa pessoa responde quando confrontado por ele. Aqueles que mais proclamam a virtude da tolerância são muitas vezes aqueles que têm mais a perder se confrontado com a verdade. E quando a verdade é exercida sobre eles, eles freqüentemente retaliar com fúria. Mas, quando a honra de Deus e de Cristo, e a verdade do evangelho e as Escrituras estavam em jogo, Paulo não era um a equivocar-se. Demonstrando que muitos deles com condenações rasas veria como uma chocante falta de tolerância, Paulo expostos os professores enganadores como servos de Satanás (v. 15), que aparece como verdadeiros homens de Deus.
    Paulo provavelmente cunhou o termo pseudapostolos ( falsos apóstolos ), que aparece em nenhum outro lugar no Novo Testamento (conforme Ap 2:2;. conforme Jr 23:14, Jr 23:26). No Sermão da Montanha, Jesus advertiu: "Cuidado com os falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores" (Mt 7:15). No Sermão do Monte, o Senhor observou que seria especialmente ativa no fim dos tempos: "Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas se levantarão e mostrarão grandes sinais e prodígios, para enganar, se possível, até os escolhidos" (Mt 24:24; conforme 1Tm 4:11Tm 4:1)... O Concílio de Jerusalém advertiu contra os falsos mestres alegando ter sido enviados pela igreja de Jerusalém: "Ouvimos dizer que alguns de nossos a quem nos deu nenhuma instrução têm perturbado você com as suas palavras, e transtornaram as vossas almas" (At 15:24). "Amados, não creiais a todo espírito," João advertiu, "mas examinem os espíritos para ver se eles procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo" (1Jo 4:1). Ele escreveu a Timóteo que "os homens maus e impostores irão continuar de mal a pior, enganando e sendo enganados" (2Tm 3:13). Para Tito, ele escreveu: "Porque há muitos homens rebeldes, paroleiros e enganadores, especialmente os da circuncisão" (Tt 1:10). Por causa da sempre presente perigo que representam, o Novo Testamento adverte os crentes a não se deixar levar por eles (Mt 24:4; Ef 6:12;. Cl 1:13), se disfarça em anjo de luz. É É nesse aspecto que ele aparece para a igreja, não o forcado, chifres e rabos de mitologia. Satanás é mais eficaz na igreja quando ele não vem como um inimigo declarado, mas como um amigo Falsa; não quando ele persegue a igreja, mas quando ele se junta a ele; não quando ele ataca o púlpito, mas quando ele está na mesma.

    Mas nem Satanás nem seus servos vai fugir com sua farsa para sempre. João registra que Satanás será preso no início do Milênio:

    Então eu vi um anjo descer do céu, segurando a chave do abismo e uma grande cadeia na sua mão. Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o Diabo e Satanás, e amarrou-o por mil anos; e ele jogou-o no abismo, e fechou e selou sobre ele, para que ele não iria enganar as nações por mais tempo, até que os mil anos foram concluídas; Depois destas coisas, ele deve ser liberado para um curto período de tempo. (Apocalipse 20:1-3)

    Destino final de Satanás será a punição eterna no lago de fogo: "E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta eo falso profeta são também; e serão atormentados dia e noite para todo o sempre "(Ap 20:10).

    A Bíblia revela que um juízo igualmente temível aguarda todos os falsos mestres. Em Mateus 7:21-23 o Senhor Jesus Cristo advertiu solenemente,

    Nem todo o que me diz: "Senhor, Senhor ', entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está no céu vai entrar. Muitos me dirão naquele dia: 'Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitos milagres? "E então eu lhes direi:" Eu nunca vos conheci; partem de mim, vós que praticais a iniquidade. "
    O destino dos falsos mestres será de acordo com as suas obras.

    Abuso

    Para você tolerá-lo se alguém o escraviza, ninguém devora-lo, qualquer pessoa se aproveita de você, alguém se exalta, alguém bate na sua face. (11:20)

    Este foi um verso triste por Paulo para escrever, pois revela a seriedade com que os coríntios foram seduzidos. Eles até mesmo de bom grado tolerado tratamento duro dos falsos apóstolos. subjuga traduzkatadouloō , um verbo que, em sua única outra aparência Novo Testamento refere-se a escravização dos judaizantes dos Gálatas (Gl 2:4 e Lc 20:47 para descrever os fariseus ganancioso "apreensão de viúvas 'casas). O Corinthians ficaram de lado enquanto os falsos mestres levou vantagem deles (conforme 2 Cor. 0:16), e exaltou -se no seu orgulho e arrogância. Sua maus tratos do Corinthians foi, em suma, um tapa na cara, que era (e é) um símbolo de extrema falta de respeito (conforme 1Rs 22:24; Lm 3:30; Lc 22:64; Jo 18:22).

    Finalmente, os crentes devem evitar a tentação de fazer a tolerância uma virtude. Notas DA Carson
    O apelo à tolerância ilimitada ... pressupõe o maior mal é a realização de uma forte convicção de que certas coisas são verdadeiras e seus contrários são falsas ... Mas se mantivermos o que Deus revelou-se aos homens, supremamente, na pessoa de seu Filho , mas também nas palavras e proposições da Escritura, então ... não temos o direito de tratar qualquer coisa como opcional Deus disse. ( Da Triunfalismo para Maturidade [Grand Rapids: Baker, 1984], 101)

    A tolerância é a virtude suprema apenas para aqueles que não têm fortes convicções.
    Para discernir o verdadeiro do falsos líderes espirituais é vital para a saúde da igreja. Para deixar de exercitar o discernimento é abrir a porta larga do aprisco e permitir que lobos vorazes de Satanás a assolar o rebanho de Deus.

    29. Desfrutando a Humildade ( II Coríntios 11:16-21 )

    Volto a dizer, que ninguém me julgue insensato; mas se o fizer, receberá me mesmo como insensato, para que eu também me glorie um pouco. O que estou dizendo, eu não estou dizendo que o Senhor iria, mas como por insensatez, nesta confiança de gloriar-me. Uma vez que muitos se gloriam segundo a carne, eu contará também. Para você, tão sábio, tolerar o tolo de bom grado. Para você tolerá-lo se alguém o escraviza, ninguém devora-lo, qualquer pessoa se aproveita de você, alguém se exalta, alguém bate na sua face. Para minha vergonha, devo dizer que temos sido fraco em comparação. Mas, em qualquer que seja o respeito que ninguém é ousada-com insensatez falo-sou tão corajoso mim mesmo. ( 11: 16-21)

    A humildade é a mais nobre virtude cristã. É a única resposta adequada a uma compreensão adequada da glória de Deus e um verdadeiro sentido de sua majestade. Resultados humildade um profundo desejo de adorar a Deus, honrá-lo e buscar a Sua glória.
    Mas, como observa João Piper,
    A humildade não é uma característica popular do mundo moderno. Não é elogiado nos talk shows ou celebrada em discursos de despedida ou elogiado em seminários de diversidade ou listados com os valores centrais da empresa. E se você vá para a seção maciça de auto-ajuda de sua livraria shopping alastrando, você não vai encontrar muitos títulos comemoram humildade.
     
    A razão básica para isso não é difícil de encontrar: a humildade só pode sobreviver na presença de Deus. Quando Deus vai, vai a humildade. Na verdade, você poderia dizer que a humildade segue a Deus como uma sombra. Nós podemos esperar encontrar humildade aplaudido em nossa sociedade sobre as vezes que encontramos Deus aplaudido.
     
    Na minha jornal local recentemente um editorial convidado capturou a atmosfera de nosso tempo, que asfixia a humildade:
     

    Há alguns que ingenuamente se apegam à memória nostálgica de Deus. O churchgoer média leva algumas horas fora da semana para experimentar o sagrado ... Mas o resto do tempo, ele está imerso em uma sociedade que já não reconhece Deus como uma força onisciente e onipotente de ser amado e adorado ... Hoje estamos muito sofisticado para Deus. Podemos ficar em nossa própria; estamos preparados e prontos para escolher e definir a nossa própria existência.

     
    Nesta atmosfera humildade não pode sobreviver. Ele desaparece com Deus. Quando Deus é negligenciada, o deus-runner up toma o seu lugar, ou seja, o homem. E que, por definição, é o oposto da humildade, ou seja, o espírito altivo chamado orgulho. Assim, a atmosfera que respiramos é hostil a humildade. ( Futuro Graça [Sisters, Ore .; Multnomah, 1995], 85-86. Os itálicos no original.)

    Todo pecado é uma afronta a Deus e representa uma viragem longe dele. Por exemplo, a cobiça envolve a afastar-se de Deus e Sua disposição para buscar satisfação em coisas materiais. Luxúria envolve a afastar-se de projeto de Deus para o sexo para buscar o prazer nas relações ilícitas. Ira envolve a afastar-se de justiça e retribuição de Deus para buscar a sua própria vingança. Impaciência envolve afastando-se a soberania de Deus na busca do controle sobre a própria vida. O medo envolve afastando-se o poder de Deus para sucumbir ao temor de outros poderes. Mas o orgulho é a idolatria final, e, portanto, o pecado mais hediondo, porque envolve a substituição de centralidade em Deus com egocentrismo.

    Escritura enfatiza a importância da humildade, ordenando-o, exaltando suas bênçãos, e oferecendo exemplos de pessoas humildes. Em um resumo do Antigo Testamento de vida piedosa, o profeta Miquéias escreveu: "Ele te declarou, ó homem, o que é bom; e o que é que o Senhor pede de ti, senão que pratiques a justiça, amar a bondade, e andes humildemente com o teu Deus "(? Mq 6:8 ).

    A experiência humilde ricas bênçãos. Deus ouve-los quando eles rezam ( Sl 10:17. ; cf. Sl 9:12 ); eles gostam de sua presença ( Is 57:15. ; cf. Is 66:2 ); eles são os objetos de Sua preocupação ( Sl 138:6. ; Pv 18:12 ; Pv 29:23 ; . Mt 23:12 ; Lc 14:11 ; Lc 18:14 ; Jc 4:10 ), o maior no reino de Deus ( Mt 18:4 ). Incluído entre si, são Abraão ( Gn 18:27 ); Jacó ( Gn 32:10 ); Jó ( 40:4. ); Manassés ( 2Cr 33:12. ); Josias ( 2Cr 34:27. ); Daniel ( Dn 10:12. ); Paulo ( At 20:19 ); e, soberanamente, o Senhor Jesus Cristo ( Mt 11:29. ; Fp 2:8 ; 1Tm 3:61Tm 3:61Sm 2:3 ; 1Jo 2:161Jo 2:16 ). Deus odeia o orgulho ( Pv 6:16-17. ; cf. Sl 5:5. ). Orgulho é expressa em ostentando ( 1Sm 2:3 ); em perseguição dos justos pelos ímpios ( Sl 10:2. ); na vida dos ímpios ( Hc 2:4 ), os professores especialmente falsos ( 1 Tm 6: 3-4. ), e será especialmente prevalente nos últimos dias ( 2Tm 3:1. ; Pv 18:12 ); a oposição de Deus ( Jc 4:6. ; cf. Sl 18:27. ; 2Sm 22:282Sm 22:28 ; Dn 4:37. );sendo contaminado ( Marcos 7:21-23 ); e contendas ( . Pv 13:10 ; Pv 28:25 ). Orgulho também mantém as pessoas de procurarem ( Sl 10:4 )

    Ml 4:1. ), enquanto que no Sl 94:2. ; Dn 5:20 ); e Belsazar ( Dan. 5: 22-23 ); e de nações, como Moab ( Is 16:6. , Jr 50:32 ); e, tragicamente, Israel ( Is 28:1. ), como fazia todos os aspectos de sua vida ( 1Co 11:1. ; . Fp 2:5. ; 1Co 11:1. ; 1Ts 1:61Ts 1:61Co 15:10. ; 1 Tim. 1: 15-16 ), embora o que ele disse sobre si mesmo era verdade (cf. 13 47:10-14'>2 Cor. 10: 13-14 ).

    A verdadeira medida de humildade de uma pessoa é a capacidade de se vangloriar quando necessário e ainda permanecer humilde. É fácil ser humilde em fracasso, muito mais difícil de ser humilde, no meio de grande sucesso. Paulo tinha sido eminentemente privilegiada pelo Senhor, e seu ministério obviamente tinham sido sucesso monumental; o desafio era para ele dizer o que era verdadeiro e necessário, ainda permanecer humilde. Quando ele apresentou suas credenciais apostólicas em 11: 22-12: 13 , ele fez exatamente isso.

    Mas antes que ele fez isso, Paulo expressou uma última vez a sua relutância em se vangloriar. Ele estava fazendo isso sob protesto, e só porque 'aceitação ingênua dos falsos apóstolos "mentiras do Corinthians tornou-se necessário. Neste prólogo de sua defesa do seu apostolado, Paulo deu duas razões pelas quais glória é inútil: É tolice, e é carnal.

    Gozando é tolo

    Volto a dizer, que ninguém me julgue insensato; mas se o fizer, receberá me mesmo como insensato, para que eu também me glorie um pouco. O que estou dizendo, eu não estou dizendo que o Senhor iria, mas como por insensatez, nesta confiança de gloriar-me. ( 11: 16-17 )

    O termo novamente apontou o Corinthians volta a anterior discussão de Paulo de ostentando em 11: 1 . Ele havia digressed para discutir a questão da remuneração financeira e para expor os falsos apóstolos como agentes de Satanás disfarçado ( vv. 2-15 ).

    Antes relutantemente lançar sua defesa, que ele considerava como tolice, Paulo se distanciou os verdadeiros tolos. Ele não queria que ninguém acha que ele tolo como os falsos mestres; ele não era habitualmente dado a recomendando-se como se fossem. Mas, se alguém do Corinthians realmente acho que ele seja um tolo, Paulo pediu que lhe conceda o mesmo privilégio que eles fizeram os falsos apóstolos e receber dele mesmo como tolo. Os falsos apóstolos ostentava incessantemente; Paulo iria se vangloriar só um pouco. O apóstolo não era bobo; ele estava apenas respondendo tolos como sua loucura merecia ( Pv 26:5 ). O que ele quis dizer foi que ele não estava seguindo nada seu Senhor tinha feito, porque Jesus nunca se vangloriou. Isso tornou difícil para ele a fazê-lo, porque o objetivo supremo de sua vida era para ser como Cristo (cf. 2Co 11:1 ; Fp 3:14 ).

    Resumindo a intenção de Paulo neste versículo, Albert McShane escreve:
    Não devemos concluir com esse versículo que aqui nós temos uma parte da Escritura que não é inspirada. [Paulo] teve a permissão do Senhor para escrever como ele, mas ele é dono de que esta não é a maneira usual Seus servos são esperados para falar de si mesmos. Teve qualquer outro curso foi esperançoso de sucesso, este nunca teria sido tomada. Os sabichões em Corinto tinha alimentado muito tempo na mesa dos tolos para saborear a dieta normal dos santos, de modo que ele é obrigado a definir antes o que eles são capazes de digerir, mesmo que ele próprio considera como intragável. ( O que a Bíblia ensina: II Coríntios [Kilmarnock, Escócia: João Ritchie Ltd., 1986], 384)

    O que Paulo disse que era preciso, e ele disse que sem orgulho ou auto-elogio. No entanto, irritou-lhe que inimigos da verdade o tinha forçado para dentro da loucura da auto-confiante jactância.

    Gozando é carnal

    Uma vez que muitos se gloriam segundo a carne, eu contará também. Para você, tão sábio, tolerar o tolo de bom grado. Para você tolerá-lo se alguém o escraviza, ninguém devora-lo, qualquer pessoa se aproveita de você, alguém se exalta, alguém bate na sua face. Para minha vergonha, devo dizer que temos sido fraco em comparação. Mas, em qualquer que seja o respeito que ninguém é ousada-com insensatez falo-sou tão corajoso mim mesmo. ( 11: 18-21 )

    muitos que se orgulhar [ed] segundo a carne (cf. 1Co 3:21. ; 1Co 5:6 ) foram, naturalmente, os falsos apóstolos. Sua vanglória era mundano, fútil e vazia, com base em suas realizações humanas, como Paulo tinha sido antes de sua conversão (cf. Gl 1:14. ; Fp 3:4-6. ). Os falsos apóstolos não podia gabar-se de que Deus havia feito por meio deles, uma vez que eram os inimigos de Deus.Eles eram vendedores ambulantes, culpado de "falsificadores da palavra de Deus" ( 2Co 2:17. ); proclamadores de "um outro Jesus", e "outro evangelho" ( 11: 4 ); "falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, disfarçando-se em apóstolos de Cristo" ( 11:13 ). Como tal, eles só podiam se orgulhar de suas conquistas pessoais, que foram motivados por seus desejos corruptos e motivadas por seu pai, Satanás (cf. Jo 8:44 ). Para contrariar suas falsas alegações, Paulo foi forçado a se orgulhar também.

    Em versos 19:21 Paulo emitiu suas renúncias finais antes de iniciar sua jactância em versículo 22 . Ele empregou a linguagem mais contundente para ser encontrado em qualquer lugar nesta epístola, usando o sarcasmo para chocar os Corinthians fora de sua aceitação complacente dos falsos apóstolos. Sarcasmo está dizendo o contrário do que é verdadeiro para o efeito. É o, mais maneira de corte mais forte para usar a linguagem e, portanto, a maneira mais eficaz para Paulo para obter o seu ponto de vista. O apóstolo, como se fosse, verbalmente bateu o Corinthians para trazê-los para os seus sentidos.

    Esta não foi a primeira vez que Paulo tinha sido forçado a recorrer ao sarcasmo em lidar com o Corinthians. Em I Coríntios 4:8-10 ele é usado para esvaziar o seu orgulho arrogante:

    Você já está cheio, você já se tornou rico, você se tornaram reis sem nós; e, na verdade, eu queria que você tinha se tornado reis para que também nós viéssemos a reinar convosco. Pois, eu acho que Deus tem exibido nos apóstolos último de todos, que os homens condenados à morte; porque nos tornamos espetáculo ao mundo, tanto aos anjos e aos homens. Nós somos loucos por amor de Cristo, mas é prudente em Cristo; somos fracos, mas você é forte; você é distinto, mas estamos sem honra.

    "? É assim, que não há entre vós um homem prudente, que será capaz de decidir entre seus irmãos", ele repreendeu-os em 1Co 6:5. ) nem qualquer verdadeiro servo de Deus faria ( Mateus 20:25-26. ; 23 : 8-10 ; 1Pe 5:31Pe 5:3. ; Jo 8:32 , Jo 8:36 ; Rm 8:2 ; Gl 2:4 ).

    Os falsos mestres tinham devorar [va] o Corinthians, no sentido de pilhar-los financeiramente (a mesma palavra grega aparece em Mc 12:40 ; cf. Sl 14:4 ).

    O Corinthians também tinha sido levado vantagem ou aprisionado pelos falsos apóstolos. Eles haviam sido capturados como um peixe no anzol (cf. Lc 5:5 ; 03:30 Lam. , Mc 14:65 ; At 23:2 ). Esta seção também dá uma visão sobre como o mais nobre dos cristãos lidou com a extrema adversidade que ele enfrentou.

    Apesar de 'aceitação ingênua dos falsos mestres "mentiras do Corinthians Paulo forçado a defender a si mesmo, a sua humildade fez relutante em discutir o seu caso. Por causa disso, ele deu a longa série de renúncias muitas vezes sarcástico ( 10: 12-11: 21 ), deixando claro seu desgosto para a jactância ele tinha sido forçado a entrar. Paulo considerou como tolo e carnal e não de acordo com o exemplo do Senhor Jesus Cristo. No entanto, o apóstolo sabia que era necessário, tanto para proteger o Corinthians, que de outra forma seriam enganados-cortado da verdade divina, proclamou-e para honrar a verdade.

    Começando no versículo 23 Paulo apresentou quatro credenciais apostólicas que o distinguem dos falsos apóstolos: sua experiência de sofrimento, a sua experiência de simpatia, a sua experiência de submissão, e sua experiência do sobrenatural. Eles demonstram poderosamente que Paulo era um verdadeiro apóstolo de Cristo, e que os seus adversários não eram. Mas antes de demonstrar a sua superioridade para eles, Paulo respondeu primeiro a ainda outra de suas mentiras caluniosas no versículo 22 . Ele mostrou que ele foi em nada inferior aos falsos apóstolos em relação à sua condição de judeu.

    Para cada uma das três questões que ele representava, Paulo respondeu de forma simples e poderosa, Então estou I. O termo Hebreus define o povo judeu étnica e linguisticamente. Alguns estudiosos acreditam que o nome deriva de um verbo hebraico que significa "Cruz over" e refere-se às suas origens para além do rio Eufrates (cf. Js 24:2 ) e se refere a seus descendentes. O título foi dado primeiro a Abraão ( Gn 14:13 ) e mais tarde foi usado para descrever o povo judeu, tanto por estrangeiros (por exemplo, Gn 39:14 , Gn 39:17 ; Gn 41:12 ; Gn 1:16 Ex. ;2: 6 ; 1Sm 4:6 ; 1Sm 13:19 ; 1Sm 14:11 ; 1Sm 29:3 ; Ex 1:19. ; Ex 2:7 ; . Jn 1:9 ). Mas isso não quer dizer que ele era um judeu helenizado; Na verdade, a Bíblia implica que hebraico ou aramaico, não o grego, era a sua língua nativa (cf. At 21:40 ; At 26:14 ).Além disso, apesar de ter nascido em Tarso, Paulo evidentemente veio a Jerusalém como uma criança, foi criado lá, e lá estudou sob Gamaliel ( At 22:3. ; 1Sm 2:141Sm 2:14. ; 1Sm 14:21 ; 1Sm 29:1 ; Ne 11:3 ; Rm. 9: 4-5 ).

    Como os falsos apóstolos, Paulo também foi um dos . descendentes de Abraão Ele era herdeiro de todos os privilégios do convênio e as bênçãos que Deus prometeu a Abraão ( Gn 12:1-3 ).

    Esta não foi a única vez que Paulo teve de defender sua herança judaica. Para as igrejas da Galácia, ele escreveu: "Para você ter ouvido falar da minha ex-modo de vida no judaísmo, como eu costumava persegui a Igreja de Deus além da medida e tentou destruí-lo; e eu estava excedia em judaísmo a muitos dos meus contemporâneos entre os meus compatriotas, sendo mais extremamente zeloso minhas tradições ancestrais "( 13 48:1-14'>Gal. 1: 13-14 ). Em Filipenses 3:4-6 , o apóstolo também delineou suas qualificações impressionantes:

    Se alguém tem uma mente que confiar na carne, eu muito mais: circuncidado ao oitavo dia, da nação de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; quanto à lei, fariseu; quanto ao zelo, perseguidor da Igreja; quanto à justiça que há na lei, fui irrepreensível.
    Tendo estabelecido que em todos os sentidos para o social, religiosa, cultural, lingüística, e pactualmente, ele não era nada inferior aos falsos apóstolos, Paulo apresentou credenciais que realmente provou que ele era superior a eles.

    Sua experiência de sofrimento

    ? Eles são servos de Cristo —I falam como se insano-I mais; em muito mais trabalho, muito mais em prisões; em açoites, sem número, muitas vezes em perigo de morte. Cinco vezes recebi dos judeus uma quarentena de açoites. Três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo. Eu estive em deslocações frequentes, em perigos de rios, perigos de salteadores, perigos dos meus compatriotas, perigos dos gentios, perigos na cidade, perigos no deserto, perigos no mar, perigos entre falsos irmãos; Estive em trabalho de parto e fadigas, muitas noites sem dormir, em fome e sede, muitas vezes sem comida, frio e nudez. ( 11: 23-27 )

    Paulo poderia ter se defendeu, apelando para suas realizações impressionantes e privilégios. Ele poderia ter apontado para a sua formação com o famoso rabino Gamaliel, sua associação com a elite de Jerusalém (cf. At 22:5 ; 1Co 15:91Co 15:9 ; . Fp 3:6. ; cf. 21: 33-39 ; 22: 2-6 ; João 15:18-21 ; 16: 1-4 , Jo 16:33 )

    ". Ovelhas no meio de lobos" Em que estava em vigor o seu sermão ordenação, Jesus advertiu aos apóstolos que eles teriam de enfrentar um ambiente hostil, como isso, eles poderiam esperar o sofrimento que Ele delineou: prisões, espancamentos, traições, ódio, perseguição e calúnia. Brilhando a luz do evangelho para o reino das trevas, inevitavelmente, gera uma reação hostil.

    Para que a promessa geral para os apóstolos de sofrimento, o Senhor acrescentou um específico para Paulo. Falando a Ananias, o Senhor disse a Paulo: "Ele é um instrumento escolhido de Minas, para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis e dos filhos de Israel; pois eu lhe mostrarei quanto ele deve sofrer por causa do meu nome "( Atos 9:15-16 ). A vida de Paulo exemplificou a verdade 2Tm 3:122Tm 3:12 : "De fato, todos os que desejam viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos". Os falsos apóstolos tiveram suas cartas de recomendação ( 2Co 3:1 ). A primeira credencial ele listou estava sofrendo, porque é isso que Jesus disse que iria caracterizar os Seus apóstolos. Os falsos mestres, por outro lado, freqüentemente procuram uma vida de facilidade e conforto. E já que eles fazem parte de seu reino, Satanás não atacá-los.

    Esta é a quarta e mais detalhada descrição nesta epístola do sofrimento de Paulo (cf. 2 Cor. 1: 4-10 ; 4: 7-12 ; 6: 4-10 ). Embora ele dá mais detalhes dos ensaios de Paulo do que Lucas lista em Atos, é de nenhuma maneira exaustiva; humildade do apóstolo causou-lhe para dizer apenas o que era necessário para fazer seu ponto.

    Kopos ( trabalhos ) descreve o trabalho até o ponto de suor e cansaço. É traduzida como "labuta" em 1Co 15:58 , e Paulo também é usado em uma lista antes de seus sofrimentos ( 6: 5 ). O verbo relacionado descreve o trabalho duro realizado por Pedro e seus colegas pescadores ( Lc 5:5 ), os líderes trabalhador da igreja de Tessalônica ( 1Ts 5:12 ), e os anciãos que "trabalham duro na pregação e no ensino" ( 1Tm 5:17 ). Além de seu intenso trabalho no ministério, Paulo trabalhou em seu comércio para se sustentar (cf. Atos 20:34— 35 ; 1Co 4:121Co 4:12 ; . 1Ts 2:91Ts 2:9 : "Eu afirmo, irmãos, pela glória que de vós tenho em Cristo Jesus nosso Senhor, que morro todos os dias." Quase desde o momento de sua conversão, os inimigos de Paulo planejaram matá-lo ( At 9:23 , At 9:29 ; 14: 3-5 ; 17: 4-5 ; 21: 30-32 ; 23: 12-21 ). Os motins eclodiram quando pregou ( Atos 19:23-41 ); mobs formada para caçá-lo ( Atos 17:5-9 ); governantes procurava a sua morte (ele descreve um incidente em 2 Cor. 11: 32-33 ). No entanto, ele nunca vacilou em seu compromisso ou comprometido a mensagem que ele pregava.

    Paulo próxima delineados dois exemplos das surras que ele mencionados no versículo 23 . Cinco vezes ele recebeu dos judeus trinta e nove chicotadas. Essa punição especial foi prescrito pela Lei Mosaica:

    Se há uma disputa entre homens e eles vão para tribunal, e os juízes decidir o seu caso, e justificam os justos e condenar os ímpios, então ele deve ser se o ímpio merece ser espancado, o juiz deve, em seguida, fazê-lo mentira para baixo e ser derrotado em sua presença com o número de distribuições de acordo com a sua culpa. Ele pode vencê-lo quarenta vezes, mas não mais, de modo que ele não vencê-lo com muito mais do que estas listras e seu irmão não é degradado em seus olhos. ( Deut. 25: 1-3 )

    Os judeus da época de Paulo, em seu zelo legalista para a observância externa da Lei, limitou o número de golpes de trinta e nove anos para que, inadvertidamente, eles miscount e dar mais de quarenta anos.Assim como Jesus tinha avisado ( Mt 10:17. ; Mt 23:34 ), os judeus incrédulos bater os mensageiros Ele enviadas a eles (cf. At 5:40 ).

    Paulo também sofreu castigos corporais dos romanos, em cujas mãos ele foi três vezes ... açoitado com varas. Essa punição foi o equivalente a dos judeus trinta e nove chicotadas. O único incidente do tipo Lucas registrado em Atos ocorreu em Filipos ( Atos 16:22-23 , At 16:37 ; cf. . 1Ts 2:21Ts 2:2 ).

    O apóstolo foi apedrejado, arrastado para fora da cidade, e deixado para morrer em Listra ( At 14:19 ). Esse incidente foi um ato de violência da multidão, não um formal, apedrejamento judicial ( Lv 24:14-16. , Lv 24:23 ; Num 15: 35-36. ; Josh 7: 24-25. ), porque os romanos não conceder a judeus o direito da pena capital ( Jo 18:31 ).

    Três vezes numerosas viagens marítimas de Paulo (Atos registra nove antes de escrever II Coríntios: 09:30 ; 11: 25-26 ; 13: 4 , 13 ; 14: 25-26 ; 16:11 ; 17: 14-15 ; 18 : 18 , 21-22 ; provavelmente havia, pelo menos, que muitos mais depois que Paulo escreveu esta epístola) terminou com ele sendo . náufragos Isso não inclui naufrágio do apóstolo em sua viagem a Roma ( Atos 27 ), que ainda não tinha ocorrido.Depois de um desses naufrágios, Paulo passou uma noite e um dia ... no profundo apego a um pedaço de destroços até que ele foi resgatado.

    Paulo próxima descreveu alguns dos perigos que ele encontrou em suas freqüentes viagens -tanto as inúmeras viagens mais curtas que compunham seus três principais viagens missionárias e as muitas outras viagens que ele tomou. Fording os muitos rios que cruzavam seu caminho colocar Paulo em constante perigo de afogamento, uma vez que as pontes eram poucos e inundações eram freqüentes. Outra ameaça para os viajantes eram os ladrões que assombravam as estradas. A estrada de Perge para Antioquia da Pisídia ( At 13:14 ), por exemplo, atravessou rios perigosos e ferida pelas Montanhas Taurus, que eram infame para os bandidos que escondido neles. Paulo pode muito bem ter tido essa viagem em mente quando escreveu esta seção.

    Paulo enfrentou a hostilidade constante de seus compatriotas quase desde o momento de sua conversão. Enquanto alguns dos judeus acreditavam que o evangelho que ele prega e foram salvos, a maioria rejeitou-a e reagiu violentamente contra Paulo (cf. At 9:23 , At 9:29 ; 13 6:44-13:8'>13 6:8 , At 13:45 ; At 14:2 ; At 17:5 ; At 18:6 ; 21: 27-32 ; 23: 12-22 ; 25: 2-3 ; 28: 23-28 ). Tendo rejeitado a Jesus como o Messias, eles odiavam o evangelho e tentou silenciar poderoso D.C Paulo da mesma.

    Paulo também enfrentou a hostilidade dos gentios, mais notavelmente em Filipos ( Atos 16:16-40 ) e Éfeso ( Atos 19:23-41 ; 1Co 15:321Co 15:32. ).

    Não só Paulo rosto perigo de pessoas diferentes, mas também em locais diferentes. Ele enfrentou perigos em praticamente todas as cidades que visitou, incluindo Damasco ( At 9:20 , At 9:23 ), Jerusalém ( At 9:29 ; 21: 27-32 ; 23: 12-22 ), Antioquia da Pisídia ( At 13:14 , At 13:45 ), Icônio ( Atos 14:1-2 ), Listra ( At 14:19 ), Filipe ( Atos 16:16-40 ), Tessalônica ( Atos 17:5-8 ), Berea ( 17:13 ), Corinto ( 18 : 1 , 6, 12-16 ), e Éfeso ( At 19:1 , 23-41 ; 1Co 15:321Co 15:32. ). Nem estava seguro fora das cidades, para que ele também enfrentou perigos no deserto. Paulo nem sempre tomam as estradas bem-viajado; às vezes é preciso o levou a viagem através do sertão. Quando ele fez isso, ele enfrentou a exposição aos elementos, a extremos de frio e calor, a chuva torrencial, relâmpagos perigosos e inundações associadas com trovoadas, e às nevascas que ameaçavam os viajantes através das montanhas no inverno. Ele também enfrentou a ameaça de animais selvagens, incluindo ursos (cf. 2Rs 2:24 ), leões (cf. Jz 14:5 ; 1Rs 20:36 ; 2Rs 17:252Rs 17:25 ), e venenoso cobras (cf. Atos 28:3-5 ). Finalmente, como mencionado acima, de viagens sobre o mar representava o perigo sempre presente de naufrágio.

    Mas o perigo mais insidioso de todos foram os falsos irmãos, que posaram como crentes e, em seguida, tentaram destruir o ministério de Paulo. Os falsos apóstolos de Corinto eram os principais exemplos de tais pseudo-irmãos traiçoeiros, como foram os judaizantes ( Gl 2:4 ).

    Em 2Co 11:27 Paulo virou contra os perigos que constantemente ameaçadas-lo para o trabalho e as dificuldades que também foi a rotina normal de sua vida ( Atos 20:34-35 ; 1Co 4:121Co 4:12. ; 1Ts 2:91Ts 2:9 ), muitas vezes significava trabalhar através de muitas noites sem dormir. Depois de passar os seus dias pregando o evangelho e de ensino e discipular novos crentes, Paulo costumava trabalhar a noite toda (cf. 1 Ts . 2: 9 ; . 2Ts 3:8 , At 20:31 ; 1Ts 3:101Ts 3:10. ; 2Tm 1:32Tm 1:3. ), foi muitas vezes sem comida (cf. 2Co 11:9. ) .

    O sofrimento de Paulo o colocou para além do dinheiro e dos que procuram conforto falsos apóstolos e marcou-o como um verdadeiro apóstolo do Senhor Jesus Cristo. Ele também validou a segurança da sua salvação, como ele testemunha em Romanos 8:38-39 : "Pois estou convencido de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem o presente, nem o futuro, nem as potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor. "

    Sua experiência de Sympathy

    Além de tais coisas externas, existe a pressão diária em mim de preocupação para todas as igrejas. Quem é fraco sem o meu ser fraco? Quem é levado em pecado sem a minha intensa preocupação? ( 11: 28-29 )

    Como todos os falsos apóstolos, estes manipulados e abusou do Corinthians para seus próprios fins egoístas. Paulo, por outro lado, estava profundamente preocupado com o seu bem-estar, como ele era para todas as igrejas. A frase separAdãoente dessas coisas externas poderiam ser mais bem traduzida como "para além das coisas não mencionados." Em outras palavras, Paulo poderia ter listado dificuldades muito mais externas teve sua humildade lhe permitiu fazê-lo. Todos eles, no entanto, empalideceu na insignificância em comparação com o, interna pressão diária que sentia de preocupação para todas as igrejas.

    Paulo sentiu profundamente a dor de fraqueza da Igreja e do sofrimento. Aos Gálatas, ele escreveu: "Meus filhos, por quem sofro novamente em trabalho de parto, até ser Cristo formado em vós" ( Gl 4:19 ).Ele expressou seu amor e preocupação para os tessalonicenses, usando a metáfora do terno cuidado de uma mãe por seus filhos: "Mas nós provou ser brandos entre vós, como uma mãe que amamenta se preocupa com ternura para seus próprios filhos" ( 1Ts 2:7 ) com a dor eo sofrimento dos fracos, crentes imaturos ( 1Ts 5:14. ; cf. Rm 14:1. ). Egoísta, orgulhosas falsos mestres não se preocupam com as lutas das pessoas. Longe de ajudar os fracos, eles são opressivo e cruel tirar proveito delas ( Jr 23:2 ; . Zc 11:16 ; . Mateus 23:2-4 ; Lc 20:47 ).

    Paulo também estava preocupado com o "rebelde" ( 1Ts 5:14 ), como sua segunda pergunta retórica, que é guiado em pecado sem a minha intensa preocupação? revela. preocupação Intense traduz uma forma do verbo puroō , que significa literalmente, "incendiar", ou "a inflamar." Paulo queimou sua indignação quando o povo de Deus foram levados ao pecado, como fez Jesus, que solenemente advertiu: "Quem quer que escandalizar um destes pequeninos que crêem em mim a tropeçar, ele seria melhor para ele ter uma pedra de moinho pesados ​​pendurasse ao pescoço, e se submergisse na profundeza do mar "( Mt 18:6 ) para evitar aqueles que procurava a sua morte. Como sempre, se ele tinha de se vangloriar, Paulo iria se vangloriarapenas do que diz respeito a sua fraqueza (cf. 2Co 1:8 ; 2Co 5:1 ; 2Co 7:5 ; 2Co 13:4, Ex 3:16 ; Ex 4:5 ). O Novo Testamento, no entanto, identifica-o como o Pai do Senhor Jesus (2Co 1:3 ; Ef 1:17 ). Ninguém pode realmente adorar a Deus que não acredita que ele compartilha sua própria essência e natureza com Seu Filho Jesus Cristo, e que Jesus é Deus manifestado na carne. Deus, que é bendito eternamente (cf. Dn 2:20. ; Mc 14:61 ; Rm 1:25. ; Rm 9:5 ), afirmaria que Paulo estava comprometido com a honra e reverência de Deus, em cuja presença e sob cuja bênção que ele viveu. O apóstolo não estava disposto a mentir em seu testemunho de libertação de Deus em sua vida.

    A fuga Paulo contou aconteceu depois de sua conversão na estrada de Damasco, quando retornou a Damasco , depois de passar três anos em Nabatean Saudita ( Gal. 1: 17-18 ). Enfurecido com a ousada pregação de Paulo, sem medo de Jesus como o Messias, os judeus incrédulos em Damasco conspiraram para tirar sua vida ( Atos 9:23-24 ). Como iria acontecer durante todo o ministério de Paulo, que contou com a ajuda dos gentios (cf. At 13:50 ; At 14:2 ; 18: 12-16 ). Não se sabe ao certo se Damasco estava sob domínio Nabatean ou domínio romano no momento. No primeiro caso, o ethnarchera o governador da cidade, sob o rei Aretas; neste último caso, ele era o líder da comunidade Nabatean de Damasco, que havia sido nomeado por Aretas. Em ambos os casos, ele cooperou com os judeus em sua tentativa de matar Paulo, que guardava a cidade dos damascenos, a fim de aproveitar dele. O de ethnarch vontade de ajudar os judeus sugere o ministério de Paulo durante seus três anos na Arábia tinha despertou hostilidade os nabateus '.

    Com a ajuda de seus companheiros cristãos ( At 9:25 ), que deixou -o para baixo em uma cesta através de uma janela na cidade de parede (cf. Js 2:15 ), Paulo escapou de Damasco e fugiu para Jerusalém ( At 9:26 ). Que, muitos anos mais tarde, ele usou esse evento para ilustrar sua humildade revela como embaraçoso esta experiência indigno era para ele. DA Carson escreve: "Este brinde de altos círculos rabínicos, este fariseu educado e sincero, este homem que teve acesso aos mais altos funcionários de Jerusalém, se esgueirou para fora de Damasco como um criminoso, baixou como uma captura de peixes mortos em uma cesta cujo mau cheiro carga tinha deslocado "( De Triunfalismo para Maturidade [Grand Rapids: Baker, 1984], 127-28).

    Para que ninguém (incluindo ele próprio) deve pensar muito bem de Paulo, este incidente ilustra graficamente a verdade da sua fraqueza para além do poder de Deus. Esta história coloca em perspectiva a visão incrível Paulo estava prestes a se relacionar. O homem que subiu ao terceiro céu era o mesmo que ignominiosamente desceu do muro da cidade de Damasco em uma cesta.

    Sua experiência do Sobrenatural

    Gozando é necessário, embora não seja rentável; mas vou continuar a visões e revelações do Senhor. Conheço um homem em Cristo que há catorze anos-se no corpo não sei, se fora do corpo não sei, Deus sabe-tal um homem foi arrebatado até ao terceiro céu. E eu sei como um homem-se no corpo ou fora do corpo não sei, sabe Deus foi arrebatado ao paraíso e ouviu palavras inefáveis, que o homem não é permitido falar. ( 12: 1-4 )

    À primeira vista, a história da visão de Paulo parece fora de lugar em uma seção lidar com seu sofrimento e fraqueza. Mas os gregos acreditavam que aqueles que realmente representava os deuses iria experimentar visões místicas, que alguns tentaram induzir através de orgias bêbados. Sem dúvida, então, os falsos apóstolos alegou visões e revelações do seu próprio. O Corinthians, varrido por suas reivindicações falsas, groveled antes desses fanfarrões mentirosas. Assim, foi necessário que Paulo (relutantemente) para relacionar a sua própria visão genuína.
    Antes de descrever sua visão sobrenatural, Paulo acrescentou mais um aviso de isenção para a muitos, ele já tinha escrito (especialmente em 10: 13 11:21 ), indicando mais uma vez como extremamente desagradável ele encontrou ainda esta glória que ele tinha sido forçado a entrar. Ele reconheceu que tal ostentação era necessário, mas ressaltou que ele era não rentável. Mesmo visões e revelações,incluindo a surpreendente que ele estava prestes a se relacionar, não foram úteis para falar. Eles não beneficiar a igreja (ou então Paulo certamente teria dito desta visão muitas vezes antes), porque eles não são verificáveis ​​nem podem ser repetidos, e que poderia levar ao orgulho (cf. 12: 7 ). O que é rentável é a Escritura, que "é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça" ( 2Tm 3:16 ). Assim, Paulo elogiou os anciãos de Éfeso não às visões e revelações extra-bíblicas, mas "a palavra de Sua graça, que [era] capaz de construir [eles] para cima e para dar [a eles] a herança entre todos os que são santificados" ( At 20:32 ). A Bíblia é completa e não precisa ser complementada por qualquer outra revelação, exceto a do Senhor Jesus Cristo em Sua segunda vinda ( 1Co 1:7 ) e seu comissionamento pelo Espírito Santo ( 13 1:44-13:3'>Atos 13:1-3 ). Pouco se sabe sobre esse período da vida de Paulo, exceto que durante a mesma que ele ministrou na Síria e Cilícia ( Gl 1:21 ). Deus pode ter lhe concedeu essa experiência pessoal de aço ele contra o sofrimento que ele iria experimentar em suas viagens missionárias. Depois de ter sido dado um vislumbre do céu que o aguardava, ele poderia enfrentar o sofrimento dos mais implacáveis ​​e grave que perseguiu todos os dias de sua vida. Agora, depois de 14 anos de silêncio, Paulo foi aparentemente relacionada a visão pela primeira vez.

    Exatamente o que foi a realidade da experiência ficou claro até mesmo para Paulo, como a frase duas vezes repetida se no corpo não sei, se fora do corpo não sei enfatiza. Ele não sabia se seu corpo e alma foram arrebatados ao terceiro céu , ou se sua alma foi temporariamente fora de seu corpo. Apanhados traduz harpazo , o mesmo verbo usado do arrebatamento em 1Ts 4:17 . Paulo foi subitamente pegou no terceiro céu , que, transcendendo o primeiro (a atmosfera da Terra; Dt 11:11. ; 1Rs 8:351Rs 8:35 ; Is 55:10. e segundo (interplanetária e interestelar espaço;) Gn 15:5 ) céus, é a morada de Deus ( 1Rs 8:30 ; 13 19:33-14'>Sl. 33: 13-14 ; . Mt 6:9 ; cf. Ap 2:7 , Ap 22:19 , que lugar —lo no céu). A palavra persa a partir do qual a palavra grega traduzida Paraíso deriva significa "jardim murado." A maior honra que um rei persa poderia conceder a um de seus temas foi a conceder-lhe o direito de andar com o rei no jardim real na convivência íntima.

    Ao contrário de charlatães modernos, que afirmam viagens ao céu e visões de Deus, Paulo deu nenhuma descrição sensacional, detalhada do que ele viu ou experimentou no céu, mas mencionado apenas o que ouviu. E mesmo que consistia em palavras inefáveis, que o homem não é permitido falar. O que ele ouviu foi em uma linguagem diferente de tudo na terra. Embora o apóstolo entendeu o que foi dito, não havia palavras na linguagem humana para transmitir o que ele ouviu, nem teria sido permitido falar sobre isso, mesmo que isso fosse possível. O véu entre a terra eo céu permanece no local. O que Deus quer sabe sobre o céu é revelada na Bíblia; quanto ao resto, "As coisas encobertas pertencem ao Senhor nosso Deus" ( Dt 29:29 ).

    A verdadeira medida de um homem de Deus não está em suas alegações de visões e experiências com Deus, ou a força de sua personalidade, o tamanho do seu ministério, seus graus de ensino, ou quaisquer outros critérios humanos. Um verdadeiro homem de Deus é marcado por quanto ele sofreu na guerra contra o reino das trevas, quão preocupado ele é para as pessoas, como humilde que ele é, e quão precisamente ele lida com a revelação sobrenatural encontrada na Palavra de Deus ( 2Tm 2:15 ). Como Paulo, esses homens pacientemente suportar o sofrimento e humilhação desta vida, sabendo que tal "momentânea, leve tribulação produz ... um peso eterno de glória muito além de toda comparação" ( 2Co 4:17 ).


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de II Coríntios Capítulo 11 do versículo 1 até o 33

    II Coríntios 11

    O perigo da sedução — 2Co 11:1-6

    Através de toda esta seção Paulo tem que adotar métodos que lhe são completamente desagradáveis. Tem que afirmar sua autoridade, apresentar seus créditos, falar a respeito de si mesmo, comparar-se com aqueles que buscam seduzir a Igreja de Corinto. Esta tarefa não lhe agrada. Instintivamente está contra ela, e se desculpa cada vez que tem que falar dessa maneira. Paulo não era o tipo de homem que gostava de mostrar sua dignidade. Diz-se a respeito de um grande homem: "Nunca se lembrava de sua dignidade até que outros a esqueciam." Mas Paulo sabia que o que estava em jogo não eram sua dignidade e sua honra mas sim a honra e a dignidade de Jesus Cristo.

    Começa utilizando uma imagem vívida tirada dos costumes conjugais judaicos. A idéia de Israel como esposa de Deus é comum no Antigo Testamento. Isaías disse: “Porque o teu Criador é o teu marido” (Is 54:5). “como o noivo se alegra da noiva, assim de ti se alegrará o teu Deus” (Is 62:5). De modo que é natural que Paulo utilize a metáfora do casamento e que pense na 1greja de Corinto como esposa de Cristo. Mas nas bodas judaicas havia pessoas chamadas “amigos do noivo”. Eram dois, uma representando o noivo e o outro à noiva. Tinham muitos deveres. Agiam como enlace entre os noivos, levavam os convites aos convidados. Mas tinham uma responsabilidade especial — eram os responsáveis por garantir a castidade da noiva. Isto é o que Paulo tem em mente aqui. No casamento entre Jesus Cristo e a Igreja de Corinto, ele é amigo do noivo. Sua responsabilidade é garantir a castidade da noiva, e fará todo o possível para manter a Igreja de Corinto casta e pura, uma noiva idônea para Jesus Cristo.

    Nos dias de Paulo havia uma lenda judia que dizia que, no Jardim do Éden, Satanás tinha seduzido a Eva e que Caim era filho dessa união. Paulo está pensando nela quando teme que a Igreja de Corinto seja seduzida e separada de Cristo.
    É evidente que em Corinto havia homens que estavam pregando sua própria versão do cristianismo e que insistiam em que sua versão era superior à de Paulo. Também é igualmente evidente que se criam gente muito especial — super-apóstolos, segundo Paulo os chama.

    Ironicamente assinala que os coríntios o escutam esplendidamente. Se os ouviram tanto, por que não ouvirão a Paulo?

    Logo Paulo esboça o contraste entre estes falsos apóstolos e ele. Não está o suficientemente preparado para falar. Utiliza a palavra idiotes. Idiotes a princípio significava um indivíduo que não tomava parte na vida pública. Logo veio a significar alguém que não tinha preparação técnica, o que chamaríamos um leigo. Assim, pois, Paulo diz que estes apóstolos falsos e arrogantes poderão ser melhores oradores que ele. Poderão ser profissionais em suas palavras, enquanto que ele não é nada mais que um amador. Poderão ter qualificações acadêmicas, enquanto que ele não é mais que simples leigo, mas o fato é que, não importa quão incapaz ele seja na técnica oratória, o que interessa é que ele sabe do que está falando enquanto que os outros não.

    Uma história famosa relata como um grupo de gente estava comendo uma certa noite. Depois de jantar foi combinado que cada um recitasse algo. Um ator muito conhecido se levantou, e utilizando todos os recursos da oratória, locução e arte dramática, declamou o Salmo 23 e se sentou com um tremendo aplauso. Um homem silencioso e tranqüilo o seguiu. Também recitou o mesmo salmo e no começo houve sorrisos. Mas antes de terminar havia um silêncio que era mais eloqüente que o aplauso. Ao finalizar, todos ficaram calados. O ator se aproximou dele e lhe disse: "Amigo, eu sei o salmo do pastor, mas você conhece o pastor.” Os que se opunham a Paulo podiam ter todos os recursos da oratória e da técnica. Paulo podia ser muito simples e inexperiente, mas ele e não eles, sabia o que estava falando porque conhecia o verdadeiro Cristo.

    DISFARÇADOS DE CRISTÃOS II Coríntios 11:7-15

    Outra vez Paulo está fazendo frente às acusações que se lançaram contra ele. Esta vez a acusação é clara. Na mente dos coríntios causava rancor porque Paulo se negou a aceitar qualquer ajuda deles. Como disse aos anciãos de Éfeso, mostrando-lhes sua mão gasta e calosa pelo trabalho: “Estas mãos me serviram” (At 20:34). E quando esteve necessitado a Igreja de Filipos supriu suas necessidades (ver Filipenses 4:10-18).

    Antes de continuar com esta passagem devemos considerar uma questão. Era Paulo inconseqüente? Como podia manter esta atitude de independência total da Igreja de Corinto, enquanto aceitava dons da Igreja de Filipos? Paulo não era inconseqüente e a razão era muito prática e excelente. Com respeito ao que sabemos Paulo nunca aceitou a ajuda da Igreja de Filipos enquanto estava ali. Só o fez depois de ter ido embora. A razão é clara. Enquanto permanecia num lugar tinha que ser totalmente independente. Não devia dever nada a ninguém. Não podia sentir-se obrigado com ninguém. É muito difícil aceitar as riquezas de um homem e logo ter que condená-lo ou pregar contra ele. Quando estava na comunidade filipense não podia sentir-se obrigado por gratidão a nenhum homem. Seria diferente ao ir embora dali. Estava livre para aceitar o que o amor dos Filipenses desejasse dar-lhe, porque então não se veria comprometido nem alinhado com algum homem ou partido. Tinha-lhe sido impossível, ao estar em Corinto, receber ajuda deles e ao mesmo tempo manter a independência que a situação requeria. Paulo não era absolutamente inconseqüente. Simplesmente era sábio.

    Por que os coríntios se incomodaram tanto por sua negativa? Para começar, nessa época, de acordo com o pensamento grego, não correspondia à dignidade de um homem livre trabalhar com suas mãos. Esqueceu-se da dignidade do trabalho honesto e os coríntios não compreendiam o ponto de vista de Paulo. Além disso, no mundo grego nessa época supunha-se que os mestres tinham que cobrar por ensinar. Nunca houve uma época na qual o homem que podia falar ganhasse tanto dinheiro.
    Augusto, o imperador romano, pagava ao Verrio Fraco, o retórico, um salário anual de cem mil sestércios, o que significava como dois mil e quinhentos dólares por ano. Cada cidade estava autorizada a eximir totalmente de certos impostos e cargas civis a um determinado número de mestres de retórica e literatura. Supunha-se que o mestre devia ganhar dinheiro com seus ensinos. Os coríntios não podiam compreender a independência de Paulo.

    Quanto aos falsos apóstolos, também eles o acusavam por sua independência. Eles aceitavam pagamento e diziam que o faziam porque era uma prova de que em realidade eram apóstolos. Sem dúvida diziam que Paulo negava-se a aceitar dinheiro porque seu ensino não valia nada. Mas no fundo de seus corações tinham medo de que o povo visse através deles, que no final, como ninguém pode enganar sempre a todos, o povo se desse conta de que só buscavam obter bens, e queriam arrastar a Paulo a seu próprio nível de aquisição ambiciosa para que sua independência deixasse de contrastar com a cobiça deles.
    Paulo os acusa de disfarçar-se como apóstolos de Cristo. A lenda judia dizia que uma vez Satanás se disfarçou de anjo que cantava louvores a Deus e que dessa maneira tinha seduzido a Eva.
    Ainda é certo que muitos se disfarçam de cristãos. Alguns o fazem conscientemente e outros inconscientemente. Seu cristianismo é uma vestimenta superficial na qual não há realidade.

    O Sínodo da Igreja de Uganda elaborou as seguintes quatro perguntas por meio das quais alguém pode examinar-se a si mesmo e provar a realidade de seu próprio cristianismo.

    1. Você conhece a salvação através da cruz de Cristo?
    2. Você está crescendo no poder do Espírito Santo, na oração, na meditação e no conhecimento de Deus?
    3. Você tem o grande desejo de dar a conhecer o Reino de Deus por meio do exemplo, e pela pregação e o ensino?
    4. Você está levando outros a Cristo por meio da busca individual, a visitação e o testemunho público?

    Não podemos fazer nada com a consciência de outros, mas por meio destas perguntas podemos provar nosso próprio cristianismo, para que não aconteça que também para nós nossa fé não seja uma realidade, mas sim um disfarce.

    AS CREDENCIAIS DE UM APÓSTOLO

    II Coríntios 11:16-33

    Paulo se vê forçado contra sua vontade a dar a conhecer suas credenciais de apóstolo. Sente que tudo é uma tolice, e, parece-lhe uma loucura ter que comparar-se com outras pessoas. Mas tem que fazê-lo, não por si mesmo, mas pelo evangelho que está pregando. É claro que os que se opunham eram mestres judeus que diziam ter um evangelho e uma autoridade maiores que os seus.
    Esboça-os em uns poucos traços ligeiros, quando fala a respeito do que os coríntios estão dispostos a sofrer e suportar em suas mãos.

    Reduziram os coríntios a uma escravidão servil. Fazem-no porque tentam persuadi-los de que se submetam à circuncisão e às mil e uma normas e regulamentações judias, e dessa maneira abandonem a gloriosa liberdade do evangelho da graça.

    Devoram-nos e se apropriam de seus pertences. Os rabinos judeus podiam ser vergonhosamente rapaces. Teoricamente sustentavam que um rabino não devia cobrar por ensinar e que devia ganhar seu pão com o trabalho de suas mãos, mas também ensinavam que era excepcionalmente meritório sustentar a um rabino e que aquele que o fazia podia estar seguro de ter um lugar na academia celestial.

    Comportavam-se com arrogância. Senhoreavam-se dos coríntios. Os rabinos pediam que eles os respeitassem mais que aos pais, e sustentavam que se o pai e o mestre de um homem eram capturados por ladrões devia-se libertar primeiro ao mestre, e só depois ao pai.

    Davam bofetadas em seus seguidores. Isto pode descrever um comportamento arrogante e insultante, ou talvez deva ser interpretado literalmente (comp. At 23:2). Estes coríntios tinham chegado a uma curiosa etapa em que na mesma insolência de seus mestres judeus viam uma garantia de sua autoridade apostólica.

    Os falsos mestres pretendiam três coisas que Paulo assegura que pode igualar.
    Pretendiam ser hebreus. Esta palavra refere-se especialmente aos judeus que lembravam e falavam o antigo idioma judeu em seu forma aramaica, que era a corrente na época de Paulo. Havia judeus espalhados por todo mundo; por exemplo havia um milhão em Alexandria. Muitos deles tinham esquecido sua língua nativa e falavam em grego. Os judeus da Palestina, que tinham preservado seu idioma, desprezavam a esses judeus estrangeiros. Certamente os que se opunham a Paulo tinham estado dizendo: "Este Paulo é um cidadão de Tarso. Não é como nós um judeu palestino puro-sangue. É um desses judeus gregos." Paulo diz: "Não! Eu também sou um dos que nunca esqueceram a pureza de sua língua ancestral." Não podiam dizer-se superiores nisto.

    Pretendiam ser israelitas. Esta palavra descreve o judeu como membro do povo escolhido de Deus. A oração básica do credo judeu, com a qual se começa o serviço nas sinagogas é: “Ouve, Israel, o SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR” (Dt 6:4). Sem dúvida que estes judeus hostis estavam dizendo: "Este Paulo nunca viveu na Palestina. Não pertence ao povo escolhido, já que viveu numa comunidade grega em Cilícia." Paulo diz: "Não! Sou um israelita puro. Minha linhagem é o do povo de Deus." Não se podiam considerar superiores nisto.

    Pretendiam ser descendentes de Abraão. Com isto queriam dizer que descendiam diretamente do patriarca e que portanto eram herdeiros da grande promessa que Deus tinha feito a Abraão (Gênesis 12:1-3}. Sem dúvida diziam que este Paulo não era um descendente tão puro como eles. Paulo diz: "Não! Sou de uma ascendência tão pura como qualquer outro (Fp 3:5,Fp 3:6). Tratando-se da pureza de meu sangue judeu, posso suportar a comparação com qualquer outro." Tampouco podiam ser superiores a ele neste aspecto.

    E logo Paulo mostra suas credenciais como apóstolo, e estas são suas cicatrizes. A única coisa que pode assinalar e mostrar é o catálogo de seus sofrimentos por Cristo. Quando o senhor Valente-pela-verdade, do Peregrino, foi "convocado e soube que tinha que ir a Deus, disse: "Vou à presença de meu Pai; e apesar de que com muita dificuldade cheguei até aqui, entretanto não me arrependo de tudo o que suportei para chegar aonde estou. Darei minha espada àquele que me passe em minha peregrinação, e minha coragem e capacidade ao que possa obtê— los. Levo minhas feridas e cicatrizes comigo, para que me sirvam de testemunhos de que pelejei as batalhas daquele que será agora aquele que me premie." Como ele Paulo encontrava suas credenciais em seus sofrimentos.
    Quando lemos o catálogo de tudo o que Paulo fez e suportou, o que mais deve nos surpreender é o pouco que sabemos a respeito dele. Ao escrever esta carta estava em Éfeso. O que quer dizer que só chegamos ao capítulo 19 de Atos, e se tentarmos comparar esta lista de sofrimentos com a narração do livro dos Atos encontrarão que nem um quarto da mesma está contida ali. Quando a lemos vemos que Paulo era ainda maior do que pensávamos, devido ao fato de que a história de Atos considera ligeiramente tudo o que fez e suportou.
    Deste longo catálogo podemos tomar só três pontos.

    1. Paulo diz: "Três vezes fui açoitado com varas." Este era um castigo romano. Os que secundavam os magistrados eram os lictores. Estavam equipados com varas de vime com as quais se castigava o criminoso culpado. Paulo tinha suportado isto três vezes. Não deveria jamais ter ocorrido, pois segundo a lei romana era um delito açoitar a um cidadão, e Paulo o era. Mas quando a multidão era violenta e o magistrado fraco, Paulo apesar de ser cidadão romano, tinha que suportá-lo.
    2. Paulo assinala: "Cinco vezes recebi quarenta açoites menos um." Este era um castigo judeu. A lei judia estabelece as normas para esta maneira de açoitar (Deuteronômio 25:1-3). O castigo normal consistia em quarenta açoites, e de maneira nenhuma podia-se exceder essa cifra, ou aquele que o fizesse seria submetido ele próprio ao castigo e portanto sempre se detinham nos trinta e nove açoites. Por essa razão se conhecia com o nome de "uma quarentena menos um".

    As normas detalhadas para açoitar estão na Mishnah, que é o livro em que estava codificada a lei tradicional judia. "Atam-lhe as duas mãos a um pilar, e o ministro da sinagoga deve ter seus vestidos — se já estão rasgados, são rasgados; se estiverem totalmente quebrados, rompem-nos totalmente — para despir seu peito. Fica uma pedra atrás dele na qual o ministro da sinagoga se localiza com uma tira de couro de cabra na mão, dobrada várias vezes, e outras duas tiras que caem dela. O pedaço que deve ser sustentado pela mão deve ter uma mão de comprimento e uma de largura, e sua ponta deve chegar ao umbigo (isto quer dizer que quando se golpeia a vítima no ombro, a ponta da tira deve lhe chegar ao umbigo). Deve lhe dar um terço da tira adiante, e dois terços nas costas, e não se poderá golpeá-lo quando está erguido ou sentado: só quando estiver agachado. . . e aquele que bate deve fazê-lo com uma só mão e com toda sua força. Se morrer sob sua mão, aquele que açoita não é culpado. Mas se lhe dá um açoite de mais, e morre, deve escapar e exilar-se por isso." Paulo sofreu isto em cinco oportunidades, açoites tão severos que eram capazes de matar a um homem.

    1. Várias vezes na lista Paulo fala da periculosidade de suas viagens. É certo que na época de Paulo os caminhos e o mar eram muito mais seguros que nunca antes, mas não o eram totalmente. O mundo antigo não confiava no mar. Lucrécio dizia. "Quão prazenteiro é ficar de pé na costa e ver os pobres diabos dos marinheiros passar por momentos difíceis." Sêneca escreve a um amigo: "Agora pode me persuadir quase por qualquer coisa, pois recentemente me convenceu para que viajasse pelo mar." Os homens consideravam que uma viagem era o mesmo que tomar a vida de alguém nas mãos. Quanto aos caminhos, estavam cheios de bandoleiros.

    Epicteto diz. "Um homem escutou que o caminho estava infestado de ladrões. Não deseja aventurar-se sozinho, mas sim espera ser acompanhado por um legado, um questor ou um procônsul — e unindo— se a ele pode seguir pelo caminho seguro." Mas Paulo não contava com esta companhia oficial.
    Sêneca disse: "Pensem que qualquer dia um ladrão poderá nos cortar a garganta."
    Era muito comum que um viajante fosse aprisionado e se pedisse resgate. Se houve um aventureiro, esse homem era Paulo.
    E além de tudo isto, havia a ansiedade por todas as Igrejas. Na verdade isso significa a carga da administração diária das comunidades cristãs. Mas quer dizer mais que isso. Paulo levava em seu coração as penúrias e os problemas de seu povo.

    Esta passagem tem um final estranho. Em comparação pareceria que a fuga de Damasco fora um anticlímax. Este incidente se relata em Atos 9:23-25. A muralha dessa cidade era o suficientemente longa para que um carro passasse sobre ela. Construíram-se muitas casas sobre ela e Paulo deve ter descendido de uma delas.

    Por que razão menciona Paulo este incidente tão direta e definidamente? O mais provável é que o tenha feito porque lhe causava rancor. Paulo era o tipo de homem que consideraria essa saída clandestina de Damasco como pior que os açoites. Deve ter odiado com todo seu grande coração o ter que fugir como um fugitivo durante a noite. Aquele que nunca deixou de olhar à multidão na cara deve ter sentido duramente o ter que escapar em segredo dessa maneira. Para Paulo a humilhação mais amarga era a de não olhar a seus inimigos à cara ainda que jogasse sua vida ao fazê-lo.


    Dicionário

    Ainda

    advérbio Até este exato momento; até agora: o professor ainda não chegou.
    Naquele momento passado; até então: eu fui embora da festa, mas minha mãe ainda ficou por lá.
    Num instante recente; agora mesmo: ainda há pouco ouvi seus gritos.
    Que tende a chegar num tempo futuro; até lá: quando ele voltar, ela ainda estará esperando.
    Num certo dia; algum dia indeterminado: você ainda vai ser famoso.
    Em adição a; mais: há ainda outras concorrentes.
    No mínimo; ao menos: ainda se fosse rico, mas não sou.
    De modo inclusivo; inclusive: gostava de todos os alunos, inclusive os mais bagunceiros.
    Etimologia (origem da palavra ainda). Etm a + inda.

    Guardar

    verbo transitivo direto e bitransitivo Vigiar, a fim de defender: guardar um ponto estratégico; guardar os limites de um terreno.
    verbo transitivo direto Vigiar com o fim de proteger; abrigar, tomar cuidado em: guardar uma criança, guardar ovelhas.
    Vigiar para evitar uma evasão: guardar os prisioneiros.
    Conservar, arrecadar: quem guarda, tem.
    Conservar, manter em bom estado: guardar as joias da família.
    Ocultar, não revelar: guardar um segredo.
    Conservar, não perder: conseguiu guardar seu prestígio.
    Livrar, defender: Deus nos guarde de todo mal.
    Trazer dentro de si; conter: guardo em mim os males do mundo.
    Obedecer regras, preceitos: guardar as leis de Deus.
    verbo transitivo direto e transitivo direto predicativo Não demonstrar nem expressar; calar: guardar segredos.
    verbo pronominal Ficar protegido em; abrigar-se: guardou-me da tempestade.
    Deixar de fazer parte; abster-se: guardou-se mudo.
    expressão Guardar os domingos e dias santificados. Não trabalhar nesses dias.
    Guardar castidade. Fazer voto de castidade, viver casto por vontade própria.
    Guardar silêncio. Calar-se.
    Etimologia (origem da palavra guardar). Do latim guardare.

    Irmãos

    -

    Macedônia

    substantivo feminino Iguaria composta de vários legumes ou frutos.
    Figurado Composição literária em que se apresentam vários assuntos ou gêneros; miscelânea.

    (Makedonija) - do antigo povo denominado "makednoi", "macedônio", que tem o status de povo helênico contestado por alguns estudiosos. Hesíodo afirma que o nome deriva de "Makedon", o real criador da região, filho de Zeus e neto de Deucalion. Apesar de ter o mesmo nome da antiga Macedônia, que formou um dos maiores impérios da Antiguidade sob Alexandre, o Grande, a maior parte do território da atual República da Macedônia fazia parte do reino da Paiônia (habitado pelos antigos paionianos), conquistado pelos macedônios e depois por Roma, tornando-se parte da província romana da Macedonia Salutaris. O nome legal do moderno país é motivo de disputa entre gregos (que reivindicam o nome "Macedônia" como um patrimônio cultural grego) e a República da Macedônia (que reivindica o direito de usar tal termo).

    Província romana que se estendia desde o mar Egeu ao Adriático, tendo a ilíria ao noroeste e a Acaia ao sul. Foi o primeiro país que recebeu o Evangelho, estando intimamente relacionado com o ministério de Paulo. o trabalho de Paulo nessa região foi ‘no início do Evangelho’ (Fp 4:15). Por efeito de uma visão passou ele à Macedônia (At 16:9 e seg.) – e mais tarde tornou a visitar as suas igrejas (At 19:21 – 20.1 a 3 – 1 Co 16.5 – 2 Co 1.16). Foram notáveis auxiliadores do Apóstolo os macedônicos Gaio e Aristarco (At 19:29). Segundo e Sópatro (At 20:4), e Epafrodito (Fp 2:25). os cristãos da Macedônia foram eminentes pela sua piedade e força de caráter (At 17:11Fp 4:10-19 – 1 Ts 2.8,17 a 20 – 3.10). Também, na Macedônia, as mulheres convertidas exerceram grande influência na vida da igreja de Cristo. A primeira pessoa convertida foi uma mulher (At 16:14), e sempre as mulheres foram ativas no serviço da igreja (Fp 4:2-3). (*veja Lídia.)

    Macedônia PROVÍNCIA romana situada ao norte da Grécia, várias vezes visitada por Paulo (At 16:9—17.15; 20:1-6).

    Necessidade

    substantivo feminino Característica ou particularidade do que é necessário, essencial.
    Aquilo que não se consegue evitar; inevitável: comer é uma necessidade.
    O que não se deve prescindir; que não se pode pôr de parte; imprescindível: ele precisava suprir suas necessidades.
    O que tem utilidade; que é conveniente; conveniência: percebeu a necessidade daquele trabalho.
    Falta daquilo que é essencial; falta: ele compreendeu a necessidade da medicação para a sua recuperação.
    Essencial para aquele exato instante; apuro: o diretor tem necessidade do professor agora.
    Falta de dinheiro; excesso de pobreza; miséria.
    substantivo feminino plural Necessidades. As funções que são desempenhadas pelo aparelho excretor ou aquelas que estejam relacionadas com ele.
    Etimologia (origem da palavra necessidade). Do latim necessitas.atis.

    A necessidade mais imperiosa de nossas almas é sempre aquela do culto incessante à caridade pura, sem condições de qualquer natureza. Quem estiver fora dessa orientação, respira a distância do apostolado com Jesus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 84


    Necessidade
    1) Aquilo que é preciso, indispensável (Dt 15:8).


    2) Carência; miséria (Mc 2:25; Lc 15:14).


    Pesado

    adjetivo Que pesa muito; com excesso de peso.
    Que se move vagarosamente; lento: andar pesado.
    Com intensidade; profundo: soneca pesada.
    De valor importante ou excessivo; caro: tarifa pesada; tributo pesado.
    De demanda grande esforço físico: movimento pesado.
    Cheio de aborrecimento; enfadonho, monótono: estilo pesado.
    Pouco educado; grosseiro: gracejo pesado.
    De digestão difícil: comida pesada.
    Penoso de suportar: jugo pesado.
    Que possui grande capacidade para destruir: arsenal pesado.
    Exageradamente enfeitado: maquilhagem pesada.
    Que se encontra em fase avançada de gravidez.
    [Informal] Pessoa sem sorte; ausência de sorte; azarado.
    substantivo masculino Trabalho cansativo: pegar no pesado.
    Lutador de boxe com o peso superior a 90,71 quilos; peso-pesado.
    expressão Veículo pesado. Veículo utilizado para transporte de carga.
    Etimologia (origem da palavra pesado). Particípio de pesar, do latim pesare "pesar, ponderar".

    Ser

    verbo predicativo Possuir identidade, particularidade ou capacidade inerente: Antônia é filha de José; esta planta é uma samambaia; a Terra é um planeta do sistema solar.
    Colocar-se numa condição ou circunstância determinada: um dia serei feliz.
    Gramática Usado na expressão de tempo e de lugar: são três horas; era em Paris.
    verbo intransitivo Pertencer ao conjunto dos entes concretos ou das instituições ideais e abstratas que fazem parte do universo: as lembranças nos trazem tudo que foi, mas o destino nos mostrará tudo o que será.
    Existir; fazer parte de uma existência real: éramos os únicos revolucionários.
    verbo predicativo e intransitivo Possuir ou preencher um lugar: onde será sua casa? Aqui foi uma igreja.
    Demonstrar-se como situação: a festa será no mês que vem; em que lugar foi isso?
    Existir: era uma vez um rei muito mau.
    Ser com. Dizer respeito a: isso é com o chefe.
    verbo predicativo e auxiliar Une o predicativo ao sujeito: a neve é branca.
    Gramática Forma a voz passiva de outros verbos: era amado pelos discípulos.
    Gramática Substitui o verbo e, às vezes, parte do predicado da oração anterior; numa oração condicional iniciada por "se" ou temporal iniciada por "quando" para evitar repetição: se ele faz caridade é porque isso lhe traz vantagens políticas.
    Gramática Combinado à partícula "que" realça o sujeito da oração: eu é que atuo.
    Gramática Seguido pelo verbo no pretérito perfeito composto: o ano é acabado.
    substantivo masculino Pessoa; sujeito da espécie humana.
    Criatura; o que é real; ente que vive realmente ou de modo imaginário.
    A sensação ou percepção de si próprio.
    A ação de ser; a existência.
    Etimologia (origem da palavra ser). Do latim sedẽo.es.sẽdi.sessum.sedẽre.

    O ser é uno mesmo quando no corpo ou fora dele. No corpo, ocorre a perfeita integração dos elementos que o constituem, e, à medida que se liberta dos envoltórios materiais, prossegue na sua unidade com os vestígios da vivência impregnados nos tecidos muito sutis do perispírito que o transmitem à essência espiritual.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    [...] o ser é fruto dos seus atos passados, para agir com as ferramentas da própria elaboração, na marcha ascendente e libertadora.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 5

    [...] cada ser é um universo em miniatura, expansível pelo pensamento e pelo sentimento e que possui como atributo a eternidade.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 8

    [...] o ser é o artífice da sua própria desgraça ou felicidade, do seu rebaixamento ou elevação. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo


    Suprir

    verbo transitivo direto Preencher a vaga de algo ou de alguém.
    Anexar alguma coisa para substituir, completar ou inteirar: suprir o que falta.
    verbo intransitivo Fazer as vezes de, substituir: suprir os custos.
    verbo transitivo , bitransitivo e pronominal Prover, fornecer, preencher: suprir o mercado de todo o necessário.
    Remediar, acudir, auxiliar: o esforço supre a escassez de inteligência.
    Etimologia (origem da palavra suprir). Do latim supplere.

    Suprir
    1) Remediar (Gn 42:19), RA).

    2) Dar comida (Gn 42:25), RA).

    3) PROVER 3, (Sl 21:3), RA).

    4) Completar (1Co

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    II Coríntios 11: 9 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    (Porque, aquilo- que- faltava a mim, completamente o supriram os irmãos, quando havendo eles vindo provenientes- de- junto- da Macedônia), e, em tudo, de ser pesado (em salários) a vós outros eu guardei a mim mesmo, e ainda me guardarei.
    II Coríntios 11: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1683
    emautoû
    ἐμαυτοῦ
    a ama de Rebeca que a acompanhou desde a casa de Betuel
    (Deborah)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2655
    katanarkáō
    καταναρκάω
    tornar entorpecido ou dormente
    (I did burden)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Ativo - 1ª pessoa do singular
    G3109
    Makedonía
    Μακεδονία
    um dos filhos de Berias, o benjamita
    (and Joha)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3762
    oudeís
    οὐδείς
    uma habitante (mulher) do Carmelo
    (Carmelitess)
    Adjetivo
    G3918
    páreimi
    πάρειμι
    estar perto, estar à mão, ter chegado, estar presente
    (are you come)
    Verbo - presente indicativo ativo - 2ª pessoa do singular
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G4
    abarḗs
    ἀβαρής
    ()
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G4322
    prosanaplēróō
    προσαναπληρόω
    um dos príncipes de Josafá a quem ele enviou para ensinar a lei de Javé nas cidades de
    ([was] also Michaiah)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5083
    tēréō
    τηρέω
    נדן
    (your gifts)
    Substantivo
    G5302
    hysteréō
    ὑστερέω
    atrás
    (lack I)
    Verbo - presente indicativo ativo - 1ª pessoa do singular
    G5303
    hystérēma
    ὑστέρημα
    deficiência, aquilo que está faltando
    (poverty)
    Substantivo - neutro genitivo singular
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio
    G80
    adelphós
    ἀδελφός
    O Nifal é o “passivo” do Qal - ver 8851
    (small dust)
    Substantivo


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐμαυτοῦ


    (G1683)
    emautoû (em-ow-too')

    1683 εμαυτου emautou

    caso genitivo composto de 1700 e846; pron

    1. Eu, me, eu mesmo

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καταναρκάω


    (G2655)
    katanarkáō (kat-an-ar-kah'-o)

    2655 καταναρκαω katanarkao

    de 2596 e narkao (estar entorpecido); v

    tornar entorpecido ou dormente

    estar dormente, inativo, estar com prejuízo de alguém

    pesar grandemente sobre, ser muito pesado para


    Μακεδονία


    (G3109)
    Makedonía (mak-ed-on-ee'-ah)

    3109 Μακεδονια Makedonia

    de 3110; n pr loc

    Macedônia = “terra estendida”

    1. país cercado ao sul pela Tessália e Epiro; ao leste, pela Trácia e Mar Ageu; ao oeste, pela Ilíria; e ao Norte, pela Dardânia e Moésia


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    οὐδείς


    (G3762)
    oudeís (oo-dice')

    3762 ουδεις oudeis incluindo feminino ουδεμια oudemia e neutro ουδεν ouden

    de 3761 e 1520; pron

    1. ninguém, nada

    πάρειμι


    (G3918)
    páreimi (par'-i-mee)

    3918 παρειμι pareimi

    de 3844 e 1510 (que inclue suas várias formas); TDNT - 5:858,791; v

    estar perto, estar à mão, ter chegado, estar presente

    estar pronto, em estoque, às ordens


    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    ἀβαρής


    (G4)
    abarḗs (ab-ar-ace')

    4 αβαρης abares

    de 1 (como uma partícula negativa) e 922; adj

    1. não sendo um fardo
    2. não pesado
    3. leve sem peso

    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    προσαναπληρόω


    (G4322)
    prosanaplēróō (pros-an-ap-lay-ro'-o)

    4322 προσανα-πληροω prosanapleroo

    de 4314 e 378; v

    1. preencher ao adicionar a

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    τηρέω


    (G5083)
    tēréō (tay-reh'-o)

    5083 τηρεω tereo

    de teros (relógio, talvez semelhante a 2334); TDNT - 8:140,1174; v

    1. atender cuidadosamente a, tomar conta de
      1. guardar
      2. metáf. manter, alguém no estado no qual ele esta
      3. observar
      4. reservar: experimentar algo

    Sinônimos ver verbete 5874


    ὑστερέω


    (G5302)
    hysteréō (hoos-ter-eh'-o)

    5302 υστερεω hustereo

    de 5306; TDNT - 8:592,1240; v

    1. atrás
      1. vir mais tarde ou com bastante atraso
        1. ser deixado para trás na corrida e falhar em alcançar o objetivo, não chegar até o fim
        2. metáf. falhar em tornar-se um participante, voltar atrás de
      2. ser inferior em poder, influência e posição
        1. da pessoa: ser inferior a
      3. falhar, estar ausente
      4. estar em falta de, faltar

        sofrer necessidade, estar destituído de, faltar (ser inferior) em excelência, valor


    ὑστέρημα


    (G5303)
    hystérēma (hoos-ter'-ay-mah)

    5303 υστερημα husterema

    de 5302; TDNT - 8:592,1240; n n

    deficiência, aquilo que está faltando

    em referência a propriedade e recursos, pobreza, necessidade, destituição


    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    ἀδελφός


    (G80)
    adelphós (ad-el-fos')

    80 αδελφος adelphos

    de 1 (como uma partícula conectiva) e delphus (o ventre);

    TDNT 1:144,22; n m

    1. um irmão, quer nascido dos mesmos pais ou apenas do mesmo pai ou da mesma mãe
    2. tendo o mesmo antepassado nacional, pertencendo ao mesmo povo ou compatriota
    3. qualquer companheiro ou homem
    4. um fiel companheiro, unido ao outro pelo vínculo da afeição
    5. um associado no emprego ou escritório
    6. irmãos em Cristo
      1. seus irmãos pelo sangue
      2. todos os homens
      3. apóstolos
      4. Cristãos, como aqueles que são elevados para o mesmo lugar celestial