Enciclopédia de I Timóteo 1:12-12
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- John MacArthur
- Barclay
- Dicionário
- Strongs
Perícope
1tm 1: 12
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Sou grato para com aquele que me fortaleceu, Cristo Jesus, nosso Senhor, que me considerou fiel, designando-me para o ministério, |
ARC | E dou graças ao que me tem confortado, a Cristo Jesus Senhor nosso, porque me teve por fiel, pondo-me no ministério; |
TB | Graças dou àquele que me fortaleceu, a Cristo Jesus, nosso Senhor, pois me julgou fiel, pondo-me no ministério, |
BGB | ⸀Χάριν ἔχω τῷ ἐνδυναμώσαντί με Χριστῷ Ἰησοῦ τῷ κυρίῳ ἡμῶν, ὅτι πιστόν με ἡγήσατο θέμενος εἰς διακονίαν, |
BKJ | E dou graças a Cristo Jesus, nosso Senhor, que me capacitou, porque me considerou fiel, pondo-me no ministério, |
LTT | E expresso eu toda a gratidão Àquele me havendo fortalecido, |
BJ2 | Sou agradecido para com aquele que me deu força. Cristo Jesus, nosso Senhor, que me julgou fiel, tomando-me para o seu serviço, |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Timóteo 1:12
Referências Cruzadas
João 5:23 | |
Atos 9:15 | Disse-lhe, porém, o Senhor: |
Atos 9:22 | Saulo, porém, se esforçava muito mais e confundia os judeus que habitavam em Damasco, provando que aquele era o Cristo. |
Atos 16:15 | Depois que foi batizada, ela e a sua casa, nos rogou, dizendo: Se haveis julgado que eu seja fiel ao Senhor, entrai em minha casa e ficai ali. E nos constrangeu a isso. |
I Coríntios 7:25 | Ora, quanto às virgens, não tenho mandamento do Senhor; dou, porém, o meu parecer, como quem tem alcançado misericórdia do Senhor para ser fiel. |
I Coríntios 15:10 | Mas, pela graça de Deus, sou o que sou; e a sua graça para comigo não foi vã; antes, trabalhei muito mais do que todos eles; todavia, não eu, mas a graça de Deus, que está comigo. |
II Coríntios 3:5 | não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus, |
II Coríntios 4:1 | Pelo que, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos; |
II Coríntios 12:9 | E disse-me: |
Filipenses 2:11 | e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai. |
Filipenses 4:13 | Posso todas as coisas naquele que me fortalece. |
Colossenses 1:25 | da qual eu estou feito ministro segundo a dispensação de Deus, que me foi concedida para convosco, para cumprir a palavra de Deus: |
I Timóteo 1:11 | conforme o evangelho da glória do Deus bem-aventurado, que me foi confiado. |
II Timóteo 4:17 | Mas o Senhor assistiu-me e fortaleceu-me, para que, por mim, fosse cumprida a pregação e todos os gentios a ouvissem; e fiquei livre da boca do leão. |
Apocalipse 5:9 | E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir os seus selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, e língua, e povo, e nação; |
Apocalipse 7:10 | e clamavam com grande voz, dizendo: Salvação ao nosso Deus, que está assentado no trono, e ao Cordeiro. |
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
SAUDAÇÃO
Em comum com a maioria das cartas gregas do século I, esta epístola começa identi-ficando o remetente — Paulo, apóstolo de Jesus Cristo — e o destinatário — Timó-teo, meu verdadeiro filho na fé (1,2). Apesar do fato de que a carta é uma correspon-dência entre os mais queridos amigos, ela não deixa de utilizar esta saudação formal e digna. Como observa adequadamente João Wesley: "A familiaridade deve ser posta de lado quando tratamos as coisas de Deus".1
A. A AUTORIDADE DO APÓSTOLO, 1.1
Na maioria das cartas de Paulo, ele se identifica por apóstolo (as únicas exceções são 1 e II Tessalonicenses, Filipenses e Filemom). Esta palavra era o termo grego habitu-al para referir-se a mensageiro, a pessoa encarregada com a tarefa de transmitir infor-mação importante. O termo, assim que foi adotado pela igreja cristã primitiva, veio a designar um cargo de grande distinção e importância na liderança do movimento. Quan-do chegamos à última data desta primeira carta a Timóteo (c. 63 d.C.), o termo apóstolo atingira "significação oficial; indica status, uma posição de autoridade primária na igre-ja. Paulo, na função de apóstolo, tem o direito de comandar e ser obedecido. Em suas igrejas ele é o primeiro, depois de Deus".2
Mas este não era cargo oficial no qual Paulo arriscaria afastar-se da clara direção de Deus. Ele declara que assume esta responsabilidade segundo o mandado de Deus, nosso Salvador (1). Em outros contextos, ele afirma que é chamado "pela vontade de Deus" (2 Co 1,1) para desempenhar essa incumbência. É verdade que quando o apostolado é criticado pelos inimigos judaizantes na igreja, ele defende com extremo vigor a autentici-dade de sua nomeação divina; contudo o desempenho de suas funções sempre é com espíri-to de humildade como convém ao escravo de Cristo. É prática antiga na igreja que os ministros da Palavra sejam recrutados pelo chamado de Deus, e que um senso claro desta incumbência divina seja a condição imprescindível para aquele que ousa pregar o evange-lho. É questão de profundo pesar que a convicção na indispensabilidade de tal chamado se mostre hoje consideravelmente menos firme que em outros dias. Se isto for realmente verdade, então devemos nos empenhar intensamente para a igreja recuperar esta fé im-portantíssima na vocação divina. Todo aquele que entra na tarefa ministerial cristã, quer seja pastor, evangelista, superintendente distrital ou bispo, deve estar pronto a dizer com Paulo de todo o coração: "Ai de mim se não anunciar o evangelho!" 1Co
- DEUS, Nosso SALVADOR, E CRISTO, NOSSA ESPERANÇA, 1.1
Deus, nosso Salvador, é variante notável de nossa maneira usual de falar da sal-vação por Cristo. É costumeiro os cristãos falarem de "Cristo, nosso Salvador". Há auto-ridade considerável nos escritos paulinos, e particularmente nas Epístolas Pastorais, para esta variação (cf. 2.3; 4.10; Tt
N. J. D. White sugeriu que "há, no texto, uma antítese entre os ofícios de Deus, nosso Salvador, e de Jesus Cristo, nossa esperança".3 A primeira expressão olha para o passado, recordando a obra acabada de Deus em Cristo, quando no Calvário nosso Senhor se entre-gou por nós. Paulo fala sobre este evento quando diz que "Deus estava em Cristo reconcili-ando consigo o mundo" (2 Co 5.19). Mas a expressão Cristo, esperança nossa, olha para o futuro, com sua plenitude e consumação do que agora só é parcial e incompleto. O após-tolo alcançara o estágio em seu serviço por Cristo quando a força física começara a enfra-quecer. Ele havia provado algo do custo implacável de uma lealdade total a Cristo. Talvez houvesse em sua alma o desejo crescente pelo momento quando a carreira estaria termina-da e a guirlanda imarcescível seria colocada em sua cabeça. A promessa do futuro que se mostrou em expressão tão eloqüente em 4:6-8 já estava começando a possuir seu espírito. O Salvador era para ele e pode ser para todos nós Cristo, esperança nossa.
- A TIMÓTEO, 1.2
Timóteo, meu verdadeiro filho na fé (2) é a distinção que o apóstolo dá a este jovem. Esta versão bíblica traduz a expressão de modo comovente: Meu "filho verda deiramente nascido na fé" (NEB). A saudação em II Timóteo é ainda mais afetuosa: "Meu amado filho".
No texto do Novo Testamento, Timóteo surge pela primeira vez em Atos
Paulo e seu companheiro de viagem Silas, agora acompanhados por Timóteo, conti-nuaram viajando, indo logo a Trôade (ver Mapa 1), onde Lucas se uniu a eles (At
As duas epístolas aos irmãos tessalonicenses incluem em suas saudações o nome de Timóteo junto com os de Paulo e Silas. Encontramos Timóteo e Silas em Corinto, sus-tentando as mãos do apóstolo e ajudando-o na tarefa evangelística. Pelos próximos poucos anos as referências a Timóteo são escassas, embora indubitavelmente ele tenha continuado como ajudante fiel de Paulo. Em 55 ou 56 d.C., data provável da composição da Primeira Epístola aos Coríntios, encontramos o apóstolo enviando Timóteo como seu representante à difícil igreja em Corinto. Sua tarefa era chamar de volta os crentes coríntios a serem de novo leais à verdade que Paulo já havia proclamado entre eles. O apóstolo o recomenda nos termos mais calorosos: "É meu filho amado e fiel no Senhor, o qual vos lembrará os meus caminhos em Cristo" 1Co
Durante os dois anos em que Paulo ficou encarcerado em Cesaréia (ver Mapa
2) o registro nada menciona acerca de Timóteo. Mas durante a primeira prisão do apóstolo em Roma encontramos Timóteo novamente ao seu lado e incluso nas saudações das cartas de Paulo aos Filipenses, Colossenses e Filemom — todas estas denominadas "Epís-tolas da Prisão". No decorrer desse período, Timóteo fez uma viagem como representan-te de Paulo à igreja em Filipos. E mais uma vez temos a mais reconhecedora avaliação do valor do jovem: "E espero, no Senhor Jesus, que em breve vos mandarei Timóteo, para que também eu esteja de bom ânimo, sabendo dos vossos negócios. Porque a ninguém tenho de igual sentimento, que sinceramente cuide do vosso estado; porque todos bus-cam o que é seu e não o que é de Cristo Jesus. Mas bem sabeis qual a sua experiência [de Timóteo], e que serviu comigo no evangelho, como filho ao pai" (Fp
Quaisquer outras informações que conheçamos de Timóteo em sua relação com Paulo devem provir destas duas epístolas enviadas pelo apóstolo ao seu ajudante esti-mado. O registro revela a preocupação profunda e paternal de Paulo pelos seus distintíssimos convertidos e por seu assistente no trabalho do evangelho. Mostra tam-bém a dedicação filial que caracterizava a lealdade abnegada de Timóteo ao apóstolo que era seu pai espiritual.
D. GRAÇA, MISERICÓRDIA E PAZ, 1.2
A bênção de Paulo dirigida a Timóteo é extraordinária, porque a misericórdia está junto da graça e da paz. Wesley observa que "Paulo deseja graça e paz nas epís-tolas endereçadas às igrejas. A Timóteo ele acrescenta misericórdia, a graça mais ten-ra para aqueles que careciam dela". E, complementa Wesley, "experimentar isso pre-para o homem para ser ministro do evangelho".5 É verdadeiramente questão de extre-ma importância que aqueles que são chamados para lidar com os mistérios divinos sejam pessoas que estejam plenamente cientes não só da necessidade da misericór-dia de Deus, mas também do fato dessa misericórdia. Ninguém jamais é digno dessa responsabilidade; sempre temos de estar ativamente cônscios de que "pela graça de Deus, sou o que sou" 1Co
SEÇÃO II
PAULO E TIMÓTEO
A. A TAREFA DE TIMÓTEO EM ÉFESO, 1:3-7
1. Fique em Éfeso (1,3)
"Fique onde você está", é, segundo a tradução vigorosa de Moffatt, a advertência de Paulo a Timóteo: Como te roguei, quando parti para a Macedônia, que ficas-ses em Éfeso (3). Podemos apenas deduzir com dificuldade, por meio destas Epístolas Pastorais, os acontecimentos da vida de Paulo durante estes breves anos finais. Pelo visto, Paulo se sentia urgentemente atraído a ir para a Macedônia, e Timóteo desejava muito acompanhá-lo. Seria fácil racionalizar tal procedimento, pois Timóteo fora o aju-dante mais capaz do apóstolo em muitas dessas viagens. O próprio Paulo, caso estives-se em posição de consultar somente suas próprias preferências, teria privilegiado a companhia de Timóteo na viagem. Mas outras e mais urgentes considerações tinham de prevalecer. A liderança e direção de Timóteo eram necessárias em Éfeso, e o dever tem de preceder as preferências pessoais.
Há muitas ocasiões na vida quando é muito mais fácil mudar do que permanecer numa situação difícil. O instinto de fuga da responsabilidade onerosa, de fugir quando as coisas ficam difíceis, é uma realidade de todos nós e deve ser resistida com firme determinação. A saída fácil, que segue a linha da menor resistência, a tendência de deixar-se levar pela correnteza em lugar de enfrentá-la com coragem e firmeza — estas alternativas tornam-se, por vezes, tentações atrozes. Escapulir de uma situação irri-tante, começar de novo em outro lugar, onde a grama seja mais verde e os prospectos mais convidativos, é um curso de ação no qual o tentador pode se disfarçar tão inteira-mente de modo a termos a impressão que é a vontade de Deus. Mas quando Deus diz: "Fique onde você está", é atitude covarde e pecadora abandonar as responsabilidades por algo que parece mais atraente. Claro que há ocasiões em que a palavra de Deus é: "Vá", e não: "Fique". Mas seja qual for, devemos ter a certeza de que nosso procedimen-to é de obediência imediata.
2. A Tarefa de Timóteo (1.3,4)
A responsabilidade imediata de Timóteo era esta: Para advertires a alguns que não ensinem outra doutrina (3). O apóstolo não nos informa a quem ele se referia quando emitiu esta ordem; Timóteo provavelmente já sabia muito bem quem eram os envolvidos. Paulo usa termos vagos para descrever a natureza destas heresias: Fábulas ou... genealogias intermináveis, que mais produzem questões do que edificação de Deus, que consiste na fé (4).
Mesmo que seja impossível concluir com plena certeza quais eram estes ensinos que O apóstolo percebia que estavam minando a fé dos cristãos efésios, não é forçar a inter-pretação sugerir que se tratava de um começo de gnosticismo. A heresia conhecida por gnosticismo, que no século II se tornou ameaça séria à integridade do ensino cristão, tinha raízes judaicas e gentias. Houve três fases sucessivas da influência judaica na igreja primitiva (ver Introdução). A segunda era a fase judaizante que Paulo combateu com tanta eficácia na Epístola aos Gálatas. É sobre a terceira fase, em que havia "reve-lações fingidas sobre nomes e genealogias de anjos", que o apóstolo procura avisar Timó-teo na passagem sob análise.
A falácia básica do gnosticismo era o posicionamento de um dualismo fundamental entre o espírito e a matéria, entre o bem e o mal. Reconhecidamente, Deus era bom, mas O mundo era essencialmente mau. Diante disso, como explicar que o bom Deus criou um mundo mau? Isto era realizado pelo conceito de um demiurgo — uma espécie de "semideus" suficientemente afastado do Deus santo a ponto de este não ser responsabilizado pela criação do mundo mau. Entendemos prontamente o fato de Paulo caracterizar essas especulações por fábulas (ou "mitos intermináveis", NEB; cf. CH, NVI), e por que havia genealogias intermináveis. Esta última expressão refere-se à importância que o ju-daísmo dá a genealogias.
Quaisquer que tenham sido estes ensinos, eles não tinham o mínimo de algo que edificasse o povo de Deus; pelo contrário, era muito grande a probabilidade de arruinar a fé dos crentes. Que mais produzem questões (4) seria "que dão origem a mera espe-culação" (NASB; CH). Isto já seria razão suficiente para Paulo insistir que tais ensinos especulativos não devem ser tolerados. A última frase do versículo 4 é difícil, podendo ser traduzida assim: "Não podem tornar o plano de Deus conhecido para nós, o qual opera pela fé" (NEB).
3. O Amor Fraternal tem de ser Preservado (1:5-7)
Outro fator, igual em seriedade ao primeiro, era este: estes ensinos tolerados na igreja não poderiam deixar de destruir o espírito do amor cristão, o qual é certeiro em identificar o grupo dos remidos. Ora, o fim do mandamento é a caridade ("o amor", ACF, AEC, BAB, NVI) de um coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé não fingida (5). Esta não é a primeira vez que Paulo ressalta que o amor é a essência da vida e experiência cristã. Ao longo dos seus escritos, mas particularmente em Romanos
Mas aqui Paulo vai mais longe; ele usa este mesmo termo singular para descrever a resposta do amor que emana do coração dos remidos ao reagirem ao amor de Deus por nós (amor antecedente ao nosso). Há uma passagem que ilustra estes dois usos do termo: "Nisto está a caridade [o amor]: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados. Amados, se Deus assim nos amou, também nós devemos amar uns aos outros" (1 Jo
Quando o apóstolo lamenta os efeitos trágicos que ocorreram em resultado das atividades destes falsos mestres em Éfeso, é porque esta atmosfera essencial da igreja cristã — a atmosfera do amor apage — foi destruída. A verdadeira atmosfera da igreja de Cristo é "o amor que procede de um coração puro, de uma boa consciência e de uma fé sincera" (5, BAB, NTLH).
No ministério evangélico inicial de João Wesley, a sociedade em Fetter Lane, Lon-dres, foi despedaçada pelo ensino quietista do líder morávio Molther. Wesley esforçou-se virilmente e por muito tempo para trazer paz e entendimento. Mas, no fim, convenceu-se de que os fomentadores da discórdia tinham ido longe demais, a ponto de acabar com toda a esperança de voltarem a ter comunhão genuína. Por conseguinte, ele retirou seus seguidores da sociedade em Fetter Lane e fundou uma nova sociedade em A Fundição, um edifício antigo que ficou famoso por 40 anos como centro do metodismo em Londres.
Wesley deixou claro que esta divisão não ocorreu por causa de interpretações peculiares de pessoas que diferiram dele, mas porque insistiam que todos deveriam ter as mesmas opiniões. Wesley era muito tolerante com diferenças de opinião teológica, contanto que os que defendiam tais pontos de vista os guardassem para si. Tentar impingir tais opini-ões nos outros só destruiria a atmosfera de amor que era tão essencial numa sociedade verdadeiramente cristã. A regra cristã sempre deve ser: "Nas coisas essenciais, unidade; nas coisas não essenciais, diversidade; e em todas as coisas, caridade".
B. A FUNÇÃO DA LEI NA 6DA CRISTÃ, 1:8-11
Aqui em Éfeso, desviando-se alguns, se entregaram a vãs contendas (6; "a um deserto de palavras", NEB). Eles desejavam ser doutores da lei (7; "mestres da lei", ACF, AEC, BAB, CH, NTLH, NVI, RA), mas eram totalmente ignorantes de sua interpretação cristã. A atmosfera essencial de amor não sobrevive por muito tempo em tal situação_
O apóstolo está transportando sua acusação do gnosticismo incipiente, que tinha aparecido em Éfeso, para esta avaliação adicional da função da lei. É verdade que os deturpadores do caminho cristão contra quem ele está advertindo desejam ser mestres da lei — lei cujo significado eles torcem para servir aos seus propósitos nocivos. Não temos justificativa em repudiar a lei, porque uns poucos não a usam legitimamente (8). Paulo, que na controvérsia da "lei versus graça" tomou indiscutivelmente o lado da gra-ça, deixou claro que há uma função válida e permanente a ser exercida pela lei, sobretu-do a lei moral exarada nos Dez Mandamentos. Nos versículos
O que devemos entender pelas palavras: A lei não é feita para o justo (9) ? Lógico que não significa que o justo não é mais susceptível à lei moral que o Decálogo enuncia de forma tão clara e perene. Crer de outra maneira seria entregar-se ao antinomianismo. Essa lei foi nossa "professora" para levar-nos a Cristo. Mas conhecer Cristo como Salva-dor e Senhor é ter essa lei inscrita em nosso coração. Falando dos dias do novo concerto, Jeremias profetizou: "Mas este é o concerto, que farei com a casa de Israel depois daque-les dias, diz o SENHOR: porei a minha lei no seu interior e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo" (Jr
Para estes e todos os outros que basicamente carecem de integridade moral, a lei pronuncia sua terrível palavra de julgamento. Este é o julgamento que o apóstolo indica claramente que aguarda os que desejam ser mestre da lei, mas que são tão estranhos à sua mensagem essencial que não entendem "nem o que dizem nem o que afirmam" (7). Esta nota de julgamento do pecado, que W. M. Clow denomina "o lado escuro da face de Deus", é o elemento negativo, mas fundamental, no evangelho da glória do Deus bem-aventurado (11). E cremos que este evangelho foi entregue a Paulo, em sua ge-ração, e a nós, na nossa.
É difícil imaginar uma mensagem mais espantosa que este evangelho glorioso. Esta tradução mostra indistintamente o significado desse evangelho: "O evangelho que fala da glória de Deus em sua felicidade eterna" (11, NEB). Não devemos entender que agora, depois de tanto tempo, foi dada uma resposta afirmativa às perguntas de Zofar, o naamatita: "Porventura, alcançarás os caminhos de Deus ou chegarás à perfeição do Todo-podero-so?" (Jó
C. A MISERICÓRDIA DE CRISTO NA 6DA DO APÓSTOLO, 1:12-17
- Um Homem Chamado por Deus (1,12)
Ninguém na história do ministério cristão esteve mais claramente ciente que Pau-lo da nomeação divina para esta tarefa. Ao escrever aos crentes da Galácia, ele conta que desde o nascimento e até antes, no que diz respeito à vontade de Deus, ele foi destinado ao trabalho de apóstolo (Gl
Mas sua declaração de fidelidade é ainda mais franca, misturada com ação de gra-ças, na passagem sob estudo: E dou graças ao que me tem confortado, a Cristo Jesus, Senhor nosso, porque me teve por fiel, pondo-me no ministério (12). Este é o testemunho do servo de Cristo, que envelheceu servindo ao seu Senhor. Não se trata de vanglória; na verdade, nem devemos considerar vanglória em qualquer sentido. É mais exatamente a declaração de alguém que, como o salmista, se gloria "no SENHOR", sendo perfeitamente apropriado acrescentar, com o salmista: "Os mansos o ouvirão e se alegrarão" (S134.2). Foi pela graça e força de Cristo Jesus que o registro surpreendente da vida "em Cristo" de Paulo atingira esse ponto.
- O Passado Vergonhoso do Apóstolo (1.13,14)
O apóstolo estava plenamente ciente de sua indignidade da mínima misericórdia de Deus. Embora os pecados daqueles anos em que ele empreendeu sua guerra fútil contra Cristo e a igreja tivessem há muito sido perdoados, a memória remanescente lhe dilace-rava a alma e o induzia a um interminável sentimento de tristeza. Paulo não se poupava ao mencionar este passado vergonhoso. Falando perante o rei Agripa, ele admitiu sem rodeios sua ostensiva oposição a Cristo, o saque dos seguidores de Cristo e até afirmou tacitamente sua cumplicidade na morte deles. Em I Coríntios
É a terceira palavra neste "movimento ascendente de autocondenação", que é a mais violenta e vergonhosa de todas. O termo opressor não transmite o significado do original grego, e achar um equivalente adequado em nosso idioma não é fácil. As opções tradutórias são: "insolente" (BAB, BJ, NVI, RÃ) ; "insolente nas afrontações" (Weymouth) ; "afrontador" (RSV) ; "injuriador" (AEC; cf. ACF) ; "insultado" (CH, NTLH). Tal é o pecado perdoado que o apóstolo recorda com vergonha e pesar. Não é para se gloriar no passado pecador que ele cita estes eventos, mas para magnificar a graça de Deus que é muito maior que o pecado abundante de sua mocidade.
Paulo dá a entender que a ignorância que lhe cegou os olhos e lhe imbuiu o coração de preconceito foi um fator no milagre do perdão de Deus. Na maioria dos casos de peca-do perdoado a ignorância é, de fato, um fator contribuinte. Nenhum indivíduo, caso ti-vesse plena consciência da pecaminosidade do seu pecado e de suas conseqüências inevi-táveis e contínuas, seria culpado da loucura insana de desafiar o Deus Todo-poderoso. Os homens são enganados primeiramente pelo tentador e, depois, são persuadidos a come-ter essa loucura. Mas a verdade alvissareira é que, a despeito da magnitude de nosso pecado humano, a graça de Deus é mais que suficiente, e todo aquele que se volta a Cristo obtém misericórdia. Como testemunhou o apóstolo de forma tão eloqüente: A gra-ça de nosso Senhor superabundou (14). Esta verdade da qual Paulo testifica é uma realidade gloriosa, cujo significado percebemos no linguajar vigoroso desta versão bíbli-ca: "A graça de nosso Senhor foi esbanjada em mim, com a fé e o amor que são nossos em Cristo Jesus" (NEB).
- Cristo veio para Salvar (1,15)
Movido por este profundo senso de gratidão a Deus em virtude de sua misericórdia infinita, Paulo é levado a proferir uma de suas mais comoventes declarações acerca do propósito salvador de Deus no dom redentor de seu Filho. A declaração peculiar está expressa em palavras bem conhecidas: Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores (15). Mas as palavras são prefaciadas por uma expressão, cujo desígnio é ressaltar sua importância como resumo da mensagem cristã essencial: Esta é uma palavra fiel e digna de toda aceitação. Os estudiosos do Novo Testamento, em sua maioria, entendem que esta declaração relativa ao propósito da vinda de Cristo é citação de uma fonte que estava em vigor na igreja na época de Paulo e que era bastan-te conhecida entre os cristãos a quem Timóteo ministrava. A fonte poderia ter sido uma declaração de credo, uma fórmula batismal ou o fragmento de um antigo hino da igre-ja. Mas qualquer que tenha sido a fonte, e mesmo que a citação seja breve, é tão precisa e tão conclusiva quanto a possuir valor permanente. O apóstolo deixa claro que esta declaração acerca do lugar exclusivo de nosso Senhor na história de salvação é total-mente digna de confiança.
O interesse de Cristo é pela salvação dos pecadores. Vem-nos à lembrança a própria declaração de Jesus: "[Eu] vim [...] chamar [...] os pecadores [...] ao arrependimento" (Mt
- O Principal dos Pecadores (1.15,16)
O apóstolo acrescenta a essa declaração um toque que é caracteristicamente paulino, quando complementa a palavra pecadores com a frase dos quais eu sou o principal (15). Expressões de remorso contínuo pelos pecados do passado não são incomuns na boca de Paulo. O que ele quer dizer quando designa que é o principal dos pecadores? É difícil acreditar que, por mais manchada e criminosa que tenha sido a ficha de Saulo de Tarso, ele seja considerado em qualquer sentido absoluto o pior de todos os possíveis pecadores. O que ele está dizendo é que seu pecado contra Deus foi tão grande e o seu sentimento de culpa tão tirânico que ele sentia que era o maior pecador de todos os tempos. E quem de nós ousaria se voltar a Deus em qualquer outro espírito que não neste? Somente quando somos tomados pelo sentimento de vergonha por nossos pecados e ficamos completamente mudos, sem nada a pleitear diante do Deus contra quem pecamos, é que podemos esperar por misericórdia e perdão. Cada um de nós tem de repetir de todo o coração este grito do apóstolo: "dos quais eu sou o principal"! Por isso Carlos Wesley cantou:
Misericórdia grandiosíssima! Será que ainda Resta misericórdia para mim?
O meu Deus conseguirá conter sua ira?
E poupar a mim, o principal dos pecadores?
No versículo 16, Paulo avança um pouco mais em seus esforços em entender o mila-gre da misericórdia que tão grandemente lhe mudara a vida. Ele havia acabado de citar (13) o fato de sua ignorância ser um atenuante na oposição pecadora a Cristo. Mas agora ele afirma: Alcancei misericórdia, para que em mim, que sou o principal, Jesus Cristo mostrasse toda a sua longanimidade (16). Não há nada que mostre mais eloqüentemente a bondade e graça de Deus do que alguns exemplos extraordinários do poder redentor de Cristo. E claro que não há milagre da graça em toda a história cristã que fale com mais persuasão sobre o poder salvador e transformador de Cristo do que a vida totalmente mudada de Saulo de Tarso. Falando sobre a maneira em que a notícia de sua conversão a Cristo afetou as igrejas na Judéia, ele afirma: "Mas somente tinham ouvido dizer: Aquele que já nos perseguiu anuncia, agora, a fé que, antes, destruía. E glorificavam a Deus a respeito de mim" (Gl
5. A Deus Seja a Glória (1,17)
A essa altura, não ficamos nem um pouco admirados de o versículo 17 ser uma doxologia de louvor a Deus. Esta é uma das duas doxologias constantes na Primeira Epístola a Timóteo (a segunda ocorre em 6.15,16). Esta primeira doxologia brota espon-taneamente do coração do apóstolo, comovido pela memória de sua libertação maravilho-sa: Ora, ao Rei... ao único Deus seja honra e glória para todo o sempre. Amém. Nesta descrição, Paulo diz que Deus é o Rei dos séculos (ou "Rei eterno", AEC, BAB, NTLH, NVI, RA), imortal (ou, como está exarado na segunda doxologia: "aquele que tem, ele só, a imortalidade"), invisível (o Deus invisível, cuja imagem é vista em Jesus Cristo, Cl
Nos versículos
D. A INCUMBÊNCIA DE PAULO A TIMÓTEO, 1:18-20
- A Ordenação de Timóteo (1.18,19)
Nesta subdivisão, o apóstolo volta a falar da comissão solene que foi posta no jovem Timóteo em conseqüência de sua ordenação ao ministério cristão. A linguagem que ante-cipa esta comissão aparece no versículo 3, enquanto que no versículo 5 uma de suas metas é enunciada claramente. Aqui, o apóstolo repete a comissão, dirigindo-se ao jovem em termos afetuosos: Este mandamento te dou, meu filho Timóteo (18). Toda preo-cupação amorosa de um pai está implícita neste tratamento. Tendo repetido a incumbên-cia, Paulo passa a ampliar imediatamente sua significação, aludindo às circunstâncias em que ocorreu a ordenação de Timóteo ao ministério. Segundo as profecias que hou-ve acerca de ti (18) pode ser traduzido por "segundo as profecias que anteriormente houve sobre ti" (BAB; cf. BJ, NTLH, NVI, RA). A menção dessas profecias lança uma nesga de luz em duas referências subseqüentes à ordenação do jovem. Uma está em 4.14: "Não desprezes o dom que há em ti, o qual te foi dado por profecia, com a imposição das mãos do presbitério"; e a outra está em II Timóteo
Timóteo fora separado para o ministério numa cerimônia solene, a qual foi presidida pelo próprio apóstolo e auxiliada por outros ministros da igreja. Não é necessário, como tentam certos intérpretes, vermos na frase profecias que houve acerca de ti (18) as atividades especiais de alguma ordem de profetas da igreja primitiva. Este tipo de ministé-rio teve seu lugar na igreja. Mas ser separado para a obra do ministério pela imposição das mãos de Paulo e ouvir de sua boca as palavras de ordenação seriam uma situação que só poderia ser descrita como "profética". Mesmo hoje, não há experiência que se compare em solenidade e magnificência profética ao momento em que a pessoa sente na cabeça o peso das mãos do presbitério e ouve as palavras fatídicas: "Toma a autoridade como ministro na igreja de Cristo". Somente quem recebeu tal incumbência sabe apreciar a significação desta expe-riência essencialmente indescritível. Não há momento que seja mais profético que este.
O jovem Timóteo vivera tal momento sagrado, e o apóstolo o considerou como indica-ção à posição de liderança no exército do Rei Jesus. A figura militar milites a boa milí-cia (18) é uma das que Paulo usa freqüentemente, sobretudo quando lida com Timóteo. O jovem pregador é comandante de batalhão, lutando na vanguarda da batalha por Cris-to e pela verdade em Éfeso. Paulo sugere que ele se apodere firmemente da fé e da boa consciência (19) como armas perfeitamente adequadas ao seu propósito. Esta tradução coloca essa idéia de forma bem clara: "Assim combate bravamente, armado com a fé e a boa consciência" (18,19, NEB).
- Fé e Consciência (1,19)
A importância deste armamento espiritual é sublime, especialmente o apoio que uma boa consciência oferece à nossa fé em Deus. Imediatamente, Paulo pensa num exemplo trágico de derrota: Rejeitando a qual (a consciência boa) alguns fizeram naufrágio na fé (19). Esta tradução não dá margens a incertezas de sentido: "Alguns, tendo rejeitado a boa consciência, vieram a naufragar na fé" (RA; cf. BJ). Esta é metáfora vívida que torna visual o desastre espiritual que colhe aquele que ignora a consciência (cf. NTLH). Con-servamos a fé em Cristo somente à medida que mantemos uma boa consciência.
Naufrágio indica a magnitude da tragédia moral sobre a qual Paulo avisa. Os crí-ticos que se preocupam em questionar a autoria paulina desta Primeira Epístola a Timó-teo ressaltam que o apóstolo não emprega esta metáfora em nenhuma outra parte. Mas que outra ilustração seria mais provável de lhe ocorrer que esta? Ele mesmo havia tido a experiência de naufrágio na primeira viagem a Roma, cujo horror deve ter-lhe ficado estampado indelevelmente na memória. Só conservando a boa e sensível consciência é que a tragédia espiritual é evitada. Este aviso é muito oportuno para os cristãos em nossos dias difíceis. Temos de ouvir o conselho sábio que Susana Wesley escreveu ao seu filho João durante os dias em ele esteve em Oxford. "Siga esta regra", determina ela: "Tudo que enfraquecer sua razão, prejudicar a sensibilidade de sua consciência, obscure-cer seu senso de Deus ou lhe tirar a satisfação das coisas espirituais; em suma, tudo que aumenta a força e autoridade do corpo sobre a mente; essa coisa é pecado para você, por mais inocente que seja."'
- Dois Homens que Fracassaram (1,20)
Neste versículo, o apóstolo fala o nome de dois indivíduos — Himeneu e Alexan-dre —, sobre os quais ele afirma que fracassaram na fé. É praticamente impossível estabelecer a identidade precisa destes dois indivíduos. Alexandre é nome que ocorre em Atos
O outro homem nomeado na acusação de Paulo é Himeneu. Ele também é citado em II Timóteo
- Disciplina na 1greja (1,20)
O texto não é explícito quanto à exata penalidade que Paulo pronuncia a esses transgressores. O que significam as palavras: Eu os entreguei a Satanás? Certos expositores entendem que é um tipo de exclusão radical da comunhão cristã, descrito corretamente por excomunhão, ao passo que outros defendem que era algo mais drásti-co. Seja qual for a interpretação que aceitemos, está muito claro que a penalidade visava ter efeito medicinal: Para que aprendam a não blasfemar (20). Wesley vê este propó-sito no julgamento do apóstolo: "Para que, pelo que eles sofrerem, eles sejam de certo modo contidos, caso não se arrependam".3
Há instrução decididamente perturbadora para nós nesta demonstração do apóstolo exercendo disciplina na igreja efésia. A conscientização da necessidade de disciplina na comunidade cristã tem tudo menos desaparecido de nosso pensamento hoje em dia. Nos-sos padrões aceitos de vida não sofreram mudança em seu rigor inicial, mas é freqüente serem honrados após a contravenção do que serem observados desde o início. E tal desconsideração da conduta cristã básica permanece sem reprimenda. Parte de nossa comissão divina é redargüir, repreender e exortar com toda a longanimidade e doutrina (2 Tm 4.2). Não há necessidade de muita coragem para denunciar de púlpito os pecados da congregação; mas requer verdadeira fortaleza encarar o pecador como indivíduo e reprovar-lhe o pecado em espírito de mansidão e amor. Como destacou J. H. Jowett: "Ter medo de um homem é algo muito mais sutil do que ter medo de homens".
Genebra
* 1.1 apóstolo de Cristo Jesus. Alguém enviado como representante oficial de Cristo. Essa frase é freqüentemente usada por Paulo na introdução de suas cartas, referindo-se a sua própria pessoa.
Deus, nosso Salvador. Na qualidade de autor da aliança da graça, Deus é Salvador (2.3; 4.10; Tt
Cristo Jesus, nossa esperança. Jesus é a base da esperança cristã porque ele é o mediador da aliança da graça (2.5; 4.10; 5.5; 6.17). Ver "Esperança" em Hb
* 1.2 verdadeiro filho na fé. Conforme Tt
graça, misericórdia e paz. Paulo substitui freqüentemente “graça" pela saudação mais convencional “saudações” (conforme Tg
* 1:3-7 Paulo se dirige ao corpo da carta. Seu propósito é instruir Timóteo como agir em Éfeso na qualidade de representante de Paulo (Introdução: Data e Ocasião). O apóstolo começa pelo problema do ensino falso em Éfeso (Introdução a II Timóteo: Dificuldades de Interpretação).
* 1.3 não ensinem outra doutrina. O conflito em Éfeso está centrado no ensino adequado (v. 10; 4.1,2; 6.3; 2Tm 2.18).
* 1.4 fábulas. Ver 4.7; 2Tm 4.4. Em Tt
genealogias sem fim. Talvez uma referência a uma primitiva forma de especulações detalhadas (freqüentemente associadas a mitos judaicos) que se desenvolveram no gnosticismo. Estas especulações diziam respeito às origens do mundo e aos inúmeros seres espirituais, supostamente envolvidos na criação (conforme Tt
* 1.5 amor. A ordem de Paulo realça a íntima relação entre a fé cristã e a prática (conforme Gl
* 1.7 lei. A lei de Moisés.
* 1:8-11 Os comentários de Paulo sobre os falsos mestres o induzem a fazer uma rápida abordagem do propósito da lei.
* 1.8 a lei é boa. Ver Rm
* 1.10 sã doutrina. Ou "sãs palavras", um tema que perpassa as cartas pastorais (3.9; 4.6; 6.3; 2Tm 1.13,14; 2:2; 4:3; Tt
* 1.11 segundo o evangelho da glória. As boas-novas do que Deus fez em Cristo são a norma pela qual são julgadas sadias tanto a doutrina bem como a compreensão da lei.
* 1:12-17 Paulo deixa os comentários sobre a lei e passa a tratar do seu chamado recebido de Cristo. Além disso, fornece uma exposição do evangelho como sendo a graça derramada por Deus, sobre os pecadores em Jesus Cristo.
* 1.13 blasfemo, e perseguidor, e insolente. Antes de sua conversão, Paulo perseguiu a igreja (At
pois o fiz na ignorância, na incredulidade. Deus não concedeu a Paulo o que ele merecia mas o que necessitava (conforme At
* 1.15 Fiel é a palavra e digna de toda aceitação. Esta expressão chama a atenção para um ponto importante. A mesma somente aparece no Novo Testamento nas cartas pastorais (3.1; 4.9; 2Tm 2.11; Tt
eu sou o principal. Lit., “eu sou o primeiro". Paulo não se caracterizou assim antes de sua conversão. Pelo contrário, na medida em que crescia em Cristo, Paulo tornou-se mais e mais consciente de sua própria pecaminosidade.
* 1.16 a vida eterna. Deus concede a todos quantos crêem em Cristo não apenas “vida eterna", mas também vida em toda a sua plenitude (conforme 4.8; 6.12,19; 2Tm 1.1,10; Tt
* 1:18-20 Paulo retorna ao tema dos vs. 3-7, dando menos importância ao potencial de Timóteo para obter sucesso como representante de Paulo e enfatizando mais a contínua fidelidade de Timóteo a Cristo. Contrasta-o especialmente com dois membros (talvez líderes) da igreja em Éfeso, os quais "vieram a naufragar na fé" (v. 19).
* 1.18 as profecias de que antecipadamente foste objeto. Essa afirmação refere-se a um acontecimento, também mencionado em 4.14 e em 2Tm 1.6 (conforme 2Tm 2.2), quando um grupo de presbíteros, inclusive Paulo, impôs as mãos sobre Timóteo (talvez quando Timóteo foi separado para o ministério). Naquela ocasião, Timóteo recebeu um dom espiritual e uma palavra de profecia, designando-o serviço (conforme At
* 1.19 boa consciência. Ver "A Consciência e a Lei" em 1Sm
* 1.20 Himeneu e Alexandre. O destaque dessas duas pessoas levanta a questão se eram líderes na igreja. Himeneu é mencionado novamente em 2Tm 2.17,18, como alguém que se desviou "da verdade". Fica obscuro, porém, se o "Alexandre" citado aqui e em At
entreguei a Satanás. Provavelmente essa é uma referência à exclusão dessas duas pessoas da comunhão da igreja. Portanto, foram devolvidos ao mundo — o domínio de Satanás (Jo
não mais blasfemarem. O propósito dessa exclusão é de caráter disciplinar — que os dois reconhecessem seus erros e se arrependessem (2Tm 2.25,26; Tt
Matthew Henry
Wesley
Não há incerteza quanto à consequência de tais controvérsias: questionamentos que o ministro, em vez de uma dispensação de Deus, que consiste na fé . Na medida em que essas coisas eram sem uma base sólida, seria impossível chegar a conclusões satisfatórias que lhes dizem respeito. Assim, eles produziram controvérsias e disputas intermináveis graves que acabaria por corruptos as doutrinas apostólicas e destruir piedade pessoal. Uma vez que a interpretação destas fábulas e genealogias foram baseados no capricho individual dos professores, em vez de princípios racionais nunca poderia haver harmonia entre eles. Mas todo o sistema da verdade do evangelho, a fé que Timóteo foi acusado de defender, bem como a pregar, era de origem divina. Houve não só ordem em seu arranjo, mas também um propósito divino de trás dela e poder divino dentro dele. O objetivo divino era que através da pregação do Deus verdadeiro evangelho seria glorificado (conforme Ef
Os falsos mestres em Éfeso tinha se esforçado maliciosamente e erroneamente se opor à gospel com a lei. Suas especulações vãs iria roubar o evangelho de sua vitalidade e produzir estar corrompido. Eles prosperaram em cima contenda. Mas o evangelho é uma mensagem de amor. Eles queriam ser reconhecidos como mestres da lei, mas esqueceu-se que o objectivo supremo do Cristianismo é que "o amor que é o cumprimento da lei" (Rm
Em contraste com as "aberrações mórbidas" desses falsos mestres, o fim da cobrança é o amor que procede de um coração puro, de uma consciência e de uma fé não fingida . Epístolas Pastorais enfatizar a sã doutrina, que é essencial para uma vida pura. A relação vital entre os dois é visto na associação de fé sincera, um coração puro, e uma boa consciência. Um coração puro é uma exigência divina (conforme : Mt
Uma boa consciência é aquela que "tem sido limpos de culpa pelo sangue da cruz e fez acordado com a obrigação de amor como a essência da lei, e tornou-se assim um guia seguro em ação." A fé não fingida "apodera Cristo crucificado, e produz uma boa consciência a partir de um sentido do perdão recebido, e leva a pureza de coração. ... "Assim, a alma está preparado para a glória eterna. Há quase um século um comentarista escreveu:
Ao especificar tantas fontes de amor cristão, o apóstolo não deve ser entendido como dando uma exposição teórica do assunto, ou apresentar de forma filosófica rigorosa a relação de amor para o coração, consciência e fé respectivamente, ou destes para o outro . Ele está contemplando o assunto em um ponto de vista prático. Na ordem da natureza, a fé não fingida, sem dúvida, deve ser colocado em primeiro lugar; no homem caído, carregado de culpa e alienados da vida de Deus, não há nenhuma maneira de alcançar a pureza real do coração e uma consciência purificada, mas pela fé em Cristo. ... Mas considerou que diz respeito à prática de trabalho, a ordem adotada por Apóstolo é bastante natural.O resultado trágico de negligenciar "o principal objetivo de toda a pregação e de todo o trabalho do ministério cristão" é apontado na declaração incisiva de Paulo a partir do qual as coisas alguns tendo desviarão se desviaram até falar vão (v. 1Tm
Sua querendo ser doutores da lei revelou um motivo profano. Eles tinha se transformado de amor para falar vão na esperança de que eles seriam considerados mestres em resolver problemas complicados. Eles fingiram ter uma visão maior para as coisas divinas, para ser digno de consideração como doutores da lei, ou rabinos . Paulo expõe a sua falta de aptidão, como professores, declarando que eles não entendem o que dizem nem o que com tanta confiança afirmam . Eles tentaram esconder a sua ignorância por ser dogmático. Apesar de serem os menos qualificados, eles foram
. o mais preparado para assumir a tarefa de instrução ... Sua ignorância era do personagem mais inquestionável; para eles nem conheciam suas ... argumentos ... nem eles compreender as coisas a respeito das quais eles eram tão pronto para dar o seu julgamento tolo mas deliberada.Em vista de tal estado de coisas Paulo achou necessário recordar esses "que aspirava a ser exegetas rabínicos aos primeiros princípios, e ensiná-los, por assim dizer, o ABC da verdade cristã e da moralidade."
C. EXCELÊNCIA E FINALIDADE DA LEI pervertem (1: 8-11) 8 Mas nós sabemos que a lei é boa, se usar um homem-lo legalmente, 9 como sabendo isto, que a lei não é feita para o justo, mas para os transgressores e insubordinados, para os ímpios e pecadores, para os ímpios e profanos , para os assassinos de pais, e assassinos de mães, para os homicidas, 10 para os devassos, os abusadores de si mesmos com os homens, para menstealers, os mentirosos, os perjuros, e se há qualquer outra coisa contrária à sã doutrina; 11 segundo o evangelho da glória do Deus bendito, que estava comprometido com a minha confiança.Embora esses pretensos professores não conseguiram captar a força eo significado de suas próprias proposições sobre a natureza do direito e filosofia eram dogmáticos em suas declarações sobre essas coisas. Eles provaram, pois tanto sua ignorância e sua inconsistência. Para que ele não ser acusado de indiferença para com a lei, Paulo reconhece a sua verdadeira natureza, lugar e propósito.
Quaisquer que sejam as especulações ociosas destes falsos mestres, nós sabemos que a lei é boa, se alguém dela usa legitimamente . Evidentemente Paulo tinha em mente mais do que a Lei Mosaica, e ele falou com a autoridade do Espírito Santo. "Ele está de acordo com a santidade divina, verdade e justiça" (conforme Rm
É imperativo que um homem usá-lo legalmente . A lei deve ser utilizado de acordo com o propósito que Deus projetou para isso: para convencer-nos da enorme culpa dos nossos pecados e do deserto e certeza da punição por esses pecados, e, assim, para servir como um "tutor para nos conduzir a Cristo, para que fôssemos justificados pela fé "( Gl
Aqueles que cumprem a lei, que fazer o certo por causa de seu amor para a direita, achar que a lei não é feita para um homem justo , ou como Wesley observa, "Acaso, não bata nem condená-lo"; para o justo "não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito" (Rm
Paulo continua a lista daqueles cujas contenção foi dada a lei. fornicadores e abusadores de si mesmos com os homens incluem claramente todos os que violam o sétimo mandamento. Imoralidade tem tal poder sobre alguns que tem impulsionado-los para as formas mais desprezíveis de homossexualidade. Todos os que se envolvem em tais atividades imorais e criminosas estão debaixo da maldição de Deus. Os mentirosos ... [e] perjuros são igualmente sujeitos à ira de Deus, como são manstealers , as pessoas envolvidas no tráfico de carne humana e sangue. João Wesley descreveu-os como "o pior de todos os ladrões em comparação de quem, salteadores e assaltantes são inocentes."
Os mentirosos e perjuros não só proferir palavras que não são para ser confiável, mas também dizer a verdade o que eles sabem ser falsa. Os juramentos solenes e afirmações pelas quais eles se ligam-se quer dizer nada para eles. Tendo usado "linguagem forte e casos extremos para ilustrar os Ultimates terríveis" daqueles cujas práticas a lei proíbe e condena, Paulo, completa a lista, incluindo qualquer outra coisa contrária à sã doutrina . Este compreende qualquer coisa contrária à lei imutável de Deus e os puros princípios do cristianismo. O som não aqui referem-se à precisão ou exatidão de que o corpo da verdade que foi confiada a Paulo, e que agora ele estava confiando a Timóteo, mas para a natureza saudável e salutar do que a verdade, descrito como "o apostólica Summa Theologiae." Esses falsos mestres tinham ferido a mensagem do evangelho, mas Paulo lembra Timotéo de sua verdadeira natureza e vitalidade, referindo-se a ele como a sã doutrina .
Foi equipado para neutralizar a operação do pecado; para ocupar a mente com grandes princípios e restaurar a alma de pureza, sanidade e santidade.Havia um propósito de trás da lei: revelar e para repreender o pecado e, assim, despertar e condenar o pecador (conforme Rm
A proclamação de tal mensagem é tema grandioso do pastor. A preservação ea proclamação desta mensagem gloriosa, Paulo diz, foi comprometido com a minha confiança . Então, ele passa a mostrar que essa confiança não se deveu a qualquer mérito pessoal ou a escolha de sua parte, mas foi somente escolha e comissão de Deus (conforme At
A menção do grande confiança empenhada em lhe começa Paulo em uma dessas digressões que caracterizam suas cartas. Seu testemunho pessoal vai ilustrar a verdade, ele enfatizou em vv. 1Tm
Em At
A misericórdia Paulo desejava para Timóteo em v. 1Tm
Esta também tem sido chamado "o Evangelho em uma frase." Ela estabelece a missão do Filho preexistente de Deus, que veio ao mundo (conforme Jo
Em profunda humildade, mas com gratidão sincera Paulo se vale de sua própria experiência pessoal como um exemplo do poder redentor de Deus para salvar os pecadores; dos quais eu sou o principal . Paulo nunca perdeu o sentido de sua própria necessidade da graça de Deus para salvá-lo de seu passado uncomplimentary. A realização do que ele havia feito, contra quem ele havia pecado, e as conseqüências eternas de seu pecado (embora tenham sido feito por ignorância, eles eram pecados hediondos) causou Paulo para declarar-se o chefe dos pecadores. Esta foi a convicção sincera de um homem que tinha ganhado uma visão sobre sua natureza pecaminosa e o horror de seus esforços para frustrar o propósito divino do amor. Os excessos a que ele saiu o marcou como "chefe" entre os pecadores.
Note-se, no entanto, que a confissão de Paulo pungente de sua pecaminosidade passado não significa que ele continuou em pecado. Um freqüentemente encontra a afirmação de que um pecador perdoado é um pecador ainda. Geralmente aqueles que citam este versículo como um argumento contra o ensinamento de Paulo sobre a possibilidade de liberdade de todo pecado fazer a maior parte do tempo do verbo usado aqui: eu sou . Foi de sua condição no momento da sua conversão que Paulo descreveu a si mesmo como o chefe dos pecadores. Seu uso do tempo presente foi com o propósito de descrever eventos passados no tempo presente para tornar a narrativa mais realista e impressionante.
Isso é chamado de histórico presente, que não precisam ser confundido com um verdadeiro presente, especialmente quando o historiador começa, como Paulo faz, anunciando o leitor que ele está narrando acontecimentos passados. O Espírito de inspiração assume que seus leitores vão exercer o mesmo bom senso na leitura da Bíblia como fazem na leitura de outros livros. St. Paulo tinha sido o principal, ou um chefe, dos pecadores. Agora, ele é chefe de pecadores salvos.Algumas das peças mais instrutivos das epístolas de Paulo são aqueles em que ele relata sua própria experiência espiritual, para os homens são mais capazes de captar a verdade no concreto do que no resumo. "Para ver um pecador salvo do pecado é mais útil do que a leitura de salvação." Depois de uma confissão sincera e humilde de sua indignidade Paulo explica, alcancei misericórdia, para que em mim como chefe, Cristo Jesus mostrasse toda a sua longanimidade . Seu significado aqui parece ser que a longanimidade de Cristo
nunca vai passar por um teste mais severo do que ele fez no meu caso, de modo que nenhum pecador precisa sempre desespero. ... Esta transação-o todo triunfo da longanimidade de Cristo sobre o pecado de Paulo antagonismo-possui um valor duradouro. É uma lição para incentivar os pecadores ao arrependimento para o fim dos tempos.Tendo em vista a experiência de Paulo, o maior dos pecadores não precisa duvidar do amor, poder e vontade de Deus para salvá-los se eles têm um desejo de ser salvo. Ele declarou que sua conversão foi para servir como um ensample deles que devem crer nele para a vida eterna . Bênçãos indizíveis sempre seguir uma fé inabalável. Deus fez Paulo "a exemplificação viva da misericórdia, para que, no futuro, o mais culpado poderia dizer: 'Se Deus salvou Saul, Ele pode me salvar." "
Uma reflexão sobre o amor, poder e propósito de Deus evocada uma doxologia glorioso. Tem sido dito que Paulo estava sempre pronto para uma canção de louvor, se ele estava em uma reunião de oração ao lado do rio ou em cadeias como na prisão em Filipos à meia-noite. Este, um dos dois doxologies em I Tim. (Conforme 6: 15-16 ), não tem paralelo com qualquer outro no Novo Testamento: Agora, ao Rei,,, o único Deus invisível imortal eterna, seja honra e glória para todo o sempre. Amém .
Paulo, "violada com a bondade de Deus, em fazer (ele) um exemplo de perdão para o incentivo de penitentes futuras", irrompe em um grande testemunho da divindade eterna. Paulo só não tinha sido concedida uma visão humilhante em seu próprio coração mau, mas ele tinha sido concedida uma visão gloriosa na sola supremacia de Deus. Ele é "o rei dos Eternities" (Clarke). Observações Fairbairn,
Ele é apresentado ao nosso ponto de vista como supremo Senhor e Director dos sucessivos ciclos ou fases de desenvolvimento por meio do qual este mundo, ou a criação em geral, estava destinada a passar-the Sovereign Epoch-maker, que organiza tudo o que pertence a eles com antecedência, de acordo com o conselho da sua própria vontade, e controla tudo o que acontece, de modo a subordiná-la ao Seu design.Tal Ser Divino, o único Deus verdadeiro (em contraste com deuses pagãos-conforme Is
Essa acusação te dirijo, meu filho Timóteo . Aqui o apóstolo retoma o principal objetivo da carta (vv. 1Tm
A natureza deste trabalho deveria ocasionar nenhuma surpresa para Timóteo em vista de tudo o que foi associado com seu chamado e ordenação ao ministério: De acordo com as profecias que houve acerca de ti . Isto pode se referir às instruções divinas por que Paulo estava convencido de adaptabilidade especial de Timóteo para a obra do Senhor; ou a designação do Espírito Santo de Timotéo para este trabalho, assim como Barnabé e Saulo foram escolhidos em Antioquia (conforme At
Paulo cita exemplos de pessoas que, depois de viver impulso a partir deles uma boa consciência, tornou-se insensível a sua importunação, e naufragaram acerca da fé, os quais são Himeneu e Alexandre . A recusa em manter uma boa consciência, invariavelmente, resulta em erro religioso. Para brincar com consciência leva à perda da alma, como testemunha Balaão, o rei Saul, e Judas 1scariotes. "Heresy tem a sua fonte, normalmente não na cabeça, mas no coração; má consciência, que resiste, mais do que obedece, a vontade ea palavra de Deus. "
Esses professores mal, cuja conduta foi tanto intencional e violento, e não foi feito por ignorância ou como resultado de enfermidades, receberam tratamento severo. Paulo fez o que pôde para salvá-los e alertar a Igreja contra seguir os seus passos. A quem eu entreguei a Satanás para que pudessem ser ensinados a não blasfemar . Qualquer que seja o que inclui, o método ou meio de sua punição é incerto. Foi feito, evidentemente, pela autoridade apostólica e sob a orientação do Espírito Santo. Alguns pensam que esses homens podem ter sido humilhado por excomunhão da Igreja; outros acham que a sua punição incluído algum tipo de aflição corporal. Alguns sugerem que ele poderia se referir a possessão demoníaca. A observação de Adão Clarke que "o que esse tipo de punição não era um homem que vive agora sabe" é, provavelmente, a única resposta segura que se pode dar quanto ao método empregado Paulo.
O motivo era louvável, que eles possam ser ensinados a não blasfemar . Estes não foram entregues para a perdição. O objetivo principal da ação de Paulo era a punição para a correção. Sempre que a disciplina é administrado para aqueles que violam as leis de Deus e da Igreja que não vai ser uma experiência agradável para qualquer um administrá-lo ou aquele que o recebe. No entanto, a disciplina é necessária a fim de preservar a paz e pureza da Igreja de Cristo. E aqueles a quem a supervisão da Igreja de Deus tenha sido cometida não deve trair sua confiança, pois, como Crisóstomo escreveu: "Quando a vida é corrupto, engendra uma doutrina congenial a ele." A acusação de Timotéo incluída a atenção para a doutrina ea vida.
Wiersbe
Timóteo não era efésio, pois Paulo levou-o para lá. Deus encarregou-o de um ministério nessa importante cidade. Deus entregou um ministé-rio de confiança a Paulo (1:11), deu um serviço cristão especial a Timó-teo e esperava que este fosse fiel. No versículo 4, o termo "o serviço de Deus" (NVI) deveria ser traduzido por "o serviço cristão de Deus". Em Éfeso, os falsos mestres ministravam seus próprios programas, não o ser-viço cristão que Deus lhes dera. A primeira obrigação do servo cristão é ser fiel ao seu senhor (1Co
Paulo considerava sua salvação um modelo (exemplo) do que Deus faz pelo perdido, principalmente para seu amado Israel. Os descren-tes de hoje não são salvos da mes-ma forma que Paulo foi, ou seja, não vêem uma luz nem ouvem uma voz; todavia, apesar de nossos pecados, somos salvos pela graça, por inter-médio da fé. Em um dia futuro, o povo de Israel será salvo como Pau-lo o foi a caminho de Damasco: os judeus verão Cristo, se arrepende-rão, crerão e serão transformados.
O versículo 15 apresenta o pri-meiro de diversos "ditos fiéis" que Paulo menciona (veja 3:1; 4:9; 2Tm 2:11; Tt
A vida cristã não é um "parque de diversões", mas um campo de ba-talha. Deus recrutou Timóteo como soldado cristão (2Tm 2:3-55). Paulo lembra o jovem pastor de sua orde-nação anos atrás. Aparentemente, o Espírito instruiu alguns profetas da igreja local para separar Timó-teo para um serviço especial (veja At
O soldado cristão também deve viver de forma correta ("fé e boa consciência"; v. 19), não basta ape-nas ter a doutrina certa. Em suas cartas pastorais para Timóteo e Tito, Paulo menciona diversas vezes a pa-lavra consciência (veja 1Tm
Paulo menciona dois homens de Éfeso que trarão problemas para Timóteo: Himeneu (2Tm 2:17) e Alexandre (2Tm 4:14). Esses dois homens pertenceram à igreja efésia, e Paulo disciplinou-os porque blas-femaram, provavelmente por ensi-nar doutrinas falsas. O versículo 20 sugere que eles aprenderão a "não mais blasfemarem", porque Satanás lidaria com eles lançando mão de circunstâncias adversas na vida de-les. Timóteo tinha de enfrentar es-ses dois homens com a verdade de Deus a fim de preservar a pureza e o poder da igreja, embora isso não fosse fácil para ele. Se, ontem, os cristãos tivessem feito oposição aos falsos mestres, haveria, hoje, menos doutrinas falsas.
Russell Shedd
1.2 Timóteo. Significa "quem adora a Deus". Verdadeiro filho. Pensa-se que Timóteo tenha presenciada o apedrejamento de Paulo em Listra (At
NVI F. F. Bruce
Como fez em uma série de ocasiões, Paulo abre a sua carta com uma confirmação do seu apostolado e, dessa forma, justifica o tom de autoridade que ressoa constantemente na carta. Esse apostolado, assim afirma o autor, é seu por ordem divina, sendo sua origem dupla: Deus, nosso Salvador e Cristo Jesus, a nossa esperança.
A ocorrência repetida da primeira expressão nas Epístolas Pastorais está em forte contraste com sua quase total ausência em outras cartas. Seu uso nessas cartas pode bem ter surgido do desejo de encorajar Timóteo e Tito, pois eles estão encarando, por um lado, forte oposição e, por outro, têm de lidar com pessoas em cuja vida o progresso espiritual era lento. A referência a Cristo Jesus, a nossa esperança também pode sugerir mais uma razão de eles estarem confiantes.
Timóteo é tratado afetuosamente como alguém que, além de ter sido conduzido a Cristo por intermédio de Paulo, dá provas de ser um verdadeiro e genuíno////« na fé. Sobre ele é pronunciada a tríplice bênção de Graça, misericórdia epaz, e essas coisas são invocadas do Pai e do Filho conjuntamente. O fato de o autor acrescentar Cristo Jesus duas vezes ao Pai nesses versículos introdutórios não é insignificante, especialmente à luz do ensino subsequente na carta com relação a Cristo como mediador (2.5).
II. PAULO E TIMÓTEO (1:3-20)
1) Um lembrete da ordem dada (1:3-11)
A comissão delegada anteriormente é aqui reafirmada, pois a tarefa é muito difícil, e essa dificuldade não é reduzida pela timidez natural de Timóteo. O representante do apóstolo em Éfeso obviamente precisa ser estimulado para o cumprimento das suas responsabilidades. Ele vai descobrir, também, que não vão faltar os críticos, e a recorrência a esse tipo de exortação poderá se mostrar útil.
As pessoas que precisavam de repreensão estavam erroneamente concentrando sua atenção em mitos e genealogias intermináveis, provavelmente de origem judaica. O termo mitos transmite a noção de que essas idéias eram invenções deles mesmos, carecendo totalmente de qualquer fundamento nas Escrituras da verdade. O termo genealogias é usado com um sentido mais amplo do que geralmente lhe é atribuído e descreve interpretações insensatas e exageradas da história do AT, possivelmente mescladas com noções filosóficas do gnosticismo. Elas são descritas como intermináveis, pois as pessoas que perambulam ao longo desses estranhos desvios se encontram num interminável labirinto que não conduz a lugar algum.
Esse estado de coisas tinha surgido, assim parece, da ambição por parte desses homens de serem mestres. Carecendo, no entanto, da compreensão necessária da verdade, como também da habilidade de comunicá-la, eles tinham se voltado para controvérsias e discussões inúteis.
Paulo recomenda dois testes pelos quais a falsidade dessa doutrina pode ser exposta: (a) Todo ensino precisa ser julgado por aquilo que produz. Em contraste com a irrelevância e esterilidade do que é especulativo e vão, o verdadeiro ministério, aqui designado como obra de Deus, que épela fé, vai resultar na nobre qualidade do amor. Os passos pelos quais vai atingir esse alvo são aqui descritos para nós. O amor de que se fala aqui não é mero sentimento, nem está divorciado de padrões éticos, mas nasce num coração que é puro. Isso, por sua vez, resulta de uma boa consciência, que por si é produto de uma fé sincera (v. 5). Essas virtudes vindicam o caráter do verdadeiro ensino. O “deserto de palavras” (v. 6; NEB) ao qual tende esse outro ensino é sua óbvia condenação, (b) sã doutrina'. E um termo confinado às Epístolas Pastorais que significa o padrão segundo o qual todo o ensino deve ser testado. Saudável em si e saudável na sua influência, essa doutrina estava bem definida, nessa época; suas características essenciais estavam cristalizadas no glorioso evangelho [...] do Deus bendito (v. 11). As doutrinas falsas (v. 3) se destacariam imediatamente em contraste com a verdadeira doutrina, que consistia não em dogmas teológicos, mas no ensino apostólico.
Segundo esse padrão, Paulo mede os ensinos daqueles que Timóteo deve repreender. Em evidente ignorância, eles estavam discorrendo detalhadamente sobre a lei. Mesclando-a com fábulas e interpretações esquisitas, estavam dando um sentido falso ao seu verdadeiro propósito. Sabemos (v. 8 está em forte contraste com as declarações seguras deles no v. 7) introduz uma declaração da natureza e da função adequada da lei. Ela é boa, diz Paulo, numa frase que faz lembrar Rm
Toda a experiência traz à mente de Paulo uma afirmação [...] fiel (v. 15). Cinco dessas afirmações ocorrem nas Epístolas Pastorais (lTm 1.15; 3.1; 4.9; 2Tm 2:11; Tt
A contemplação dessas coisas gera a doxologia do v. 17. Ela é dirigida ao liei eterno, como aquele que, em sua soberania, está realizando seus propósitos redentores em todas as épocas, o Deus único, imortal e invisível-. Ele não é como o homem — mortal. Ele não é nem mesmo visível para ser observado pelos seres humanos, tampouco pode ser comparado com “muitos deuses”, pois ele é o único Deus.
3) A ordem reforçada (1:18-20)
O tópico apresentado no v. 3 é retomado. Timóteo é carinhosamente chamado de meu filho, e Paulo o lembra de que o cumprimento da ordem que lhe foi dada não é nada mais do que o produto adequado do seu chamado inicial. A origem desse chamado é sugerido pela frase as profecias já proferidas a seu respeito. Isso pode ser uma referência à premonição espiritual concedida a Paulo quando se aproximava de Listra na sua segunda viagem missionária, segundo a qual Timóteo, que havia se convertido numa visita anterior, deveria compartilhar com ele o peso do seu trabalho para Deus. Isso foi confirmado por declarações proféticas, possivelmente pelos companheiros de Paulo ou pelos presbíteros que, depois de conversarem com Paulo, participaram do comissionamento de Timóteo (4.14). A lembrança de tal chamado tem o propósito de inspirar Timóteo enquanto ele continua a combater o bom combate. Para esse combate, é imperativo que ele esteja “armado com fé e boa consciência” (v. 19; NEB). A ênfase está na necessidade de fazer corresponder à fé firme a integridade moral (conforme 1.5; 3.9). Isso contrasta com homens como Alexandre e Himeneu, que, rejeitando a féea boa consciência [...] naufragaram na fé. A ordem é significativa. Ali onde a consciência do pecado não conduz ao arrependimento e perdão, produz uma incoerência na vida que é destrutiva para a fé. Paulo condena tal conduta como blasfêmia.
Himeneu (2Tm 2:17) e Alexandre eram exemplos evidentes daqueles que tentavam divorciar a fé do comportamento. A severa ação disciplinar tomada no caso deles teve intenção terapêutica, como esse tipo de ação sempre deve ter. A expressão os quais entreguei a Satanás pode sugerir adversidades infligidas sobrenaturalmente (conforme 1Co
Moody
B. Paulo Desafia Timóteo, Apresentando os Tópicos Principais da Epístola. 1Tm
O método de Paulo, ao que parece, é apresentar os problemas e os tópicos que ele deseja discutir, e então voltar a esses tópicos mais tarde a fim de acrescentar detalhes. Por isso ele examina primeiro a questão da sã doutrina. Paulo não necessita expor a doutrina em detalhes para Timóteo, mas era necessário lembrá-lo da importância estratégica da doutrina da vida, e correlacionando, a necessidade de obedecer a doutrina. Isto leva à discussão de um lado da doutrina da Lei, a sua relação com os casos de rebeldia, vício flagrante aqui mencionado. O escritor rapidamente resume o relacionamento da Lei com o crente, em uma frase, "Ora o fim do mandamento é o amor" (v. 1Tm
4) O Testemunho e o Evangelho de Paulo. 1Tm
O testemunho do escritor está em duas partes: 1)12-16;
2) 15, 16. Estas partes correm paralelas, visto que destaca-se a condição de Paulo antes da conversão; e em cada seção também o ponto crítico e o contraste vêm com as palavras, “Mas obtive misericórdia”. A sincera doxologia da Introdução do livro (v. 17) aparece como um clímax apropriado do testemunho de Paulo.
Francis Davidson
Prossegue o apóstolo indiretamente a encorajar Timóteo a uma apreciação elevada, todavia humilde, de sua vocação, e a devotar-se ininterruptamente a ela. Isto ele faz por meio de uma doxologia típica e parentética, a Cristo e a Deus, pela maravilhosa experiência que ele próprio tem da misericórdia divina, e por haver sido designado por Cristo para a mordomia desse evangelho (note-se também o vers. 11), a que ele primeiro devia sua salvação. Por experiência sabem os crentes que à confiança em Cristo e ao serem por Ele intimamente fortalecidos se segue, como complemento, serem eles alvo da confiança do Senhor que lhes dá para realizar um determinado ministério (12). A palavra ministério (gr. diakonia, sem o artigo definido) é potencialmente de sentido muito geral, embora Paulo muitas vezes empregue o termo (e "ministro", gr. diakonos) como nenhum escritor do segundo século o teria feito, para referir o seu ofício de apóstolo (cfr. Rm
John MacArthur
1. O verdadeiro filho na fé (I Timóteo
Paulo, apóstolo de Cristo Jesus, segundo o mandado de Deus, nosso Salvador, e de Cristo Jesus, que é a nossa esperança; a Timóteo, meu verdadeiro filho na fé: graça, misericórdia e paz da parte de Deus Pai e de Cristo Jesus, nosso Senhor. (1: 1-2)
A suprema alegria para qualquer pai é ver seu filho crescer em um adulto maduro, bem desenvolvido. Para que eles rezam, trabalho e esperança. O mesmo é verdade no mundo espiritual. Não há alegria maior para um pai espiritual do que para gerar uma criança verdadeira na fé e levá-lo até o vencimento.
Paulo desejado, como todo cristão deve, para reproduzir em seus filhos espirituais suas virtudes de Cristo. Ele procurou levar outros a Cristo, em seguida, alimentá-los até o vencimento, para que eles, então, seria capaz de repetir o mesmo processo. Ele descreve esse processo através de quatro gerações em II Timóteo 2: ". As coisas que você já ouviu falar de mim na presença de muitas testemunhas, isso mesmo transmite a homens fiéis, que serão capazes de ensinar a outros" 2, Para reproduzir assim mesmo era um objetivo central na vida do apóstolo.
O grau em que ele foi usado por Deus em produzir verdadeiros filhos espirituais é surpreendente. Enquanto muitos de seus companheiros, como Barnabé, Silas, João Marcos, Apolo, e Lucas não estavam a sua descendência espiritual, muitos outros foram. Dionísio, Damaris, Gaio, Sopater, Tíquico, Trófimo, Estéfanas, Clement, Epafras, o Corinthians (1Co
De todos aqueles que foram salvos antes de Paulo se encontrou com eles, e aqueles que foram o fruto de seu trabalho, apenas dois que ele chama de "verdadeiro filho na fé." Uma é Tito (Tt
Por esta razão, enviou para você Timóteo, que é meu filho amado, e fiel no Senhor, e ele vos fará lembrar de meus caminhos que estão em Cristo, assim como toda parte eu ensino em cada igreja. (1Co
Timóteo era o protegido de Paulo, seu filho espiritual, a mais genuína reflexão do apóstolo.
Esta carta a Timóteo (assim como o segundo) é antes de tudo uma carta de um homem no ministério para outro, de o mentor amado a seu aluno mais querido. Devemos, portanto, primeiro compreendê-lo em termos de o que estava acontecendo na vida de Paulo e Timóteo, e a situação em Éfeso. Só então poderemos aplicar as suas verdades para o nosso próprio dia.
O Autor
Paulo, apóstolo de Cristo Jesus, segundo o mandado de Deus, nosso Salvador, e de Cristo Jesus, que é a nossa esperança; (1: 1)
Paulo é certamente um nome familiar para qualquer estudante do Novo Testamento. Paulo (Paulus em latim) era um nome comum na Cilícia, em que sua cidade natal, Tarso foi localizado. Significa "pouco" ou "pequeno", e pode ser uma indicação de que ele era pequeno, desde o nascimento. Ele não era um homem de estatura impressionante ou aparência marcada. Um escritor do século II descreveu-o como "um homem de pequena estatura, com uma cabeça careca e pernas tortas, em bom estado de corpo, com as sobrancelhas reunião e nariz um pouco viciado, cheia de simpatia, pois agora ele apareceu como um homem, e agora ele tinha o rosto de um anjo "(citado por RN Longenecker," Paulo, o Apóstolo ", em Merrill C. Tenney, ed,. A Zondervan Pictorial Encyclopedia da Bíblia [Grand Rapids: Zondervan, 1977], 4: 625). Seus adversários humilhantes em Corinto disse dele: "Suas cartas são graves e fortes, mas a sua presença pessoal é inexpressivo, ea sua palavra desprezível" (2Co
Seja qual for sua estatura física pode ter sido, sua estatura espiritual é insuperável. Ele era um de um tipo na história da redenção, responsável pela propagação inicial da mensagem do evangelho através do mundo gentio.
Este homem única nasceu em uma família judia (Fp
Ele estava a caminho de Damasco para realizar outras perseguições quando sua vida estava, de repente, drasticamente mudado para sempre. O ressuscitado, ascendeu, glorificado Cristo apareceu para ele e seus companheiros aterrorizados. Tudo em um curto espaço de tempo, ele foi atingido cego, salvo, chamado para o ministério, e pouco depois batizado (Atos
O verbo apostello , a partir do qual o substantivo apostolos ( apóstolo ) deriva, significa "para enviar fora em uma comissão para fazer algo como seu representante pessoal, com credenciais apresentada" (Kenneth S. Wuest, As Epístolas Pastorais em grego do Novo Testamento, vol . 2 de Estudos palavra no grego do Novo Testamento [Grand Rapids: Eerdmans, 1978], 22). Poderíamos traduzir apostolos como "enviado", ou "embaixador", alguém que vai em uma missão tendo as credenciais de quem o enviou.
Um apóstolo no Novo Testamento foi enviado para levar o evangelho aos pecadores. No sentido mais amplo, muitos indivíduos foram chamados de apóstolos. Barnabé (At
No seu uso mais restrito e comum Novo Testamento, "apóstolo" se refere a um apóstolo de Cristo Jesus. Esses apóstolos incluídos doze originais (com a exclusão de Judas e da adição de Matthias após a deserção de Judas) e Paulo. Em contraste com os apóstolos das igrejas, estes homens foram encomendados pelo próprio Cristo. Eles foram escolhidos pessoalmente por Ele (conforme Lc
Apóstolos de Cristo também foram dotados pelo Espírito Santo para receber e transmitir a verdade divina. Foi para eles que Jesus disse: "Mas o Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que eu disse a você" (Jo
A palavra ordem Cristo Jesus, em vez do mais usual "Jesus Cristo", é exclusivo para Paulo. "Cristo Jesus" aparece em apenas um lugar no lado de fora do Novo Testamento dos escritos de Paulo. Essa referência, At
Pode parecer desnecessário para Paulo para enfatizar a sua autoridade apostólica para Timóteo, que certamente não questioná-la. Timoteo, no entanto, enfrentou uma situação difícil em Éfeso, e precisava de todo o peso da autoridade apostólica de Paulo apoiá-lo. Esta carta, uma vez que foi lida e executada na igreja, iria fortalecer a mão de Timoteo.
O uso de epitagē ( mandamento ) em vez do mais usual Thelema ("vontade") salienta, ainda, a autoridade apostólica de Paulo. Paulo tinha uma carga direta de Deus Pai e de Jesus Cristo para levar a cabo o seu ministério. Esse mandato incluiu a escrita desta carta, o que colocou em Timóteo e da igreja um fardo pesado para obedecer suas injunções. Epitagē refere-se a uma ordem real que não é negociável, mas obrigatória. Paulo, Timoteo, ea congregação em Éfeso estavam todos sob ordens do Soberano do Universo. Paulo também pode ter escolhido este termo mais forte por causa dos falsos mestres em Éfeso, que provavelmente questionaram a sua autoridade.
Ordens de Paulo veio de Deus, nosso Salvador e Cristo Jesus, que é a nossa esperança. Alguém disse muito bem que o cristianismo é uma religião de pronomes pessoais. Nós não adoramos uma divindade distante, impessoal, mas Deus, nosso Salvador e Jesus Cristo nossa esperança. Ao vincular Deus Pai e de Jesus Cristo como a fonte de sua missão divina, Paulo alude à divindade de Cristo. Jesus frequentemente ligado a Si mesmo com Deus, o Pai nos Evangelhos (conforme Mt
Deus, nosso Salvador é um título que aparece apenas nas Epístolas Pastorais, embora tenha raízes no Antigo Testamento (conforme Sl
O plano de Deus Pai para a salvação foi realizada por Cristo Jesus, que é a nossa esperança. Temos esperança para o futuro por causa do que Cristo fez no passado e está fazendo no presente. Em Cl
Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou ainda o que havemos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a Ele, porque O veremos tal como Ele é. E todo aquele que tem esta esperança purifica-se a Ele, assim como Ele é puro. (I João
Houve, sem dúvida, alguns errorists na montagem de Éfeso tentando roubar os crentes de esperança de salvação. Paulo responde, sublinhando ambos os aspectos da obra de Cristo (conforme 1:11, 14-17; 2: 3; 04:10), como ele escreve a Timóteo, então Timoteo pode enfrentar tais ataques.
O Destinatário
a Timóteo, meu verdadeiro filho na fé (1: 2a)
O nome Timoteo significa "aquele que honra a Deus." Ele foi nomeado por sua mãe e sua avó, Eunice e Lois, que eram, sem dúvida, devoto judeus antes de se tornarem crentes no Senhor Jesus. Eles ensinaram Timóteo as Escrituras a partir do momento que ele era uma criança (2Tm 3:15). Seu pai era um grego pagão (At
Gnēsios ( verdadeiro ) se refere a um filho legítimo, uma nascidos dentro do casamento. É o oposto do nothos , que significa "filho da puta", ou "filho ilegítimo". Timóteo era um gnēsios filho de Paulo, enquanto Demas era um nothos . A fé de Timóteo era genuíno. O uso de teknon( criança ) em vez de huios ("filho") fala de dar à luz de Paulo a Timóteo espiritualmente. Desde na fé é anarthrous (sem o artigo definido), no grego, que poderia ser traduzido como "na fé." Nesse sentido, Paulo estaria dizendo Timoteo é seu filho na esfera da fé. O NASBtradução na fé refere-se ao corpo objetivo da fé cristã. Ambos os sentidos são possíveis, e consistente com o uso de Paulo em outros lugares.
A frase verdadeiro filho na fé dá uma visão sobre o personagem de Timoteo. Paulo define Timoteo-se como um exemplo do que um verdadeiro filho na fé é como. Sua autenticidade é, assim, verificado, e a igreja de Éfeso chamados a seguir o seu exemplo. Cinco características implícitas nesta seção abertura marcada Timoteo como um verdadeiro filho na fé. Examinando-los fornece uma visão geral da epístola.
Fé salvadora
Obviamente, é impossível ser um verdadeiro filho na fé sem experimentar a salvação divina em Jesus Cristo. Paulo testifica em toda a epístola aos autenticidade da conversão de Timoteo. Em 1: 1-2, ele sugere através do uso dos pronomes plurais que Timóteo tem o mesmo Deus e mesmo Cristo como ele faz (conforme 4,10). Em 6:11, Paulo chama de "ó homem de Deus", em seguida, exorta-o a "combater o bom combate da fé, toma posse da vida eterna, para a qual foste chamado, tendo já feito boa confissão diante de muitas testemunhas "(06:12). Timoteo não só foi chamado para a vida eterna por Deus, mas também professou publicamente a sua fé em Cristo. Afirmação inequívoca da salvação de Timoteo vem em II Timóteo 1: ". Fé sincera" 5, onde Paulo fala de sua
As circunstâncias da conversão de Timóteo não são registrados nas Escrituras. É provável ligado, no entanto, com o ministério de Paulo e Barnabé em Listra (cidade natal de Timóteo) na primeira viagem missionária (Atos
Infelizmente, nem todos os que estão associados com a igreja em Éfeso pode ter tido a fé genuína. Alguns podem ter questionado a divindade de Cristo, o que levou Paulo a escrever ", por confissão comum grande é o mistério da piedade: Aquele que foi revelado na carne, foi justificado no Espírito, contemplado por anjos, pregado entre os gentios, crido no mundo, recebido na glória "(3:16). Ninguém que rejeita a divindade de Cristo pode ser salvo. Nosso Senhor disse em Jo
No capítulo 4, Paulo adverte:
Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, ea doutrinas de demônios, por meio da hipocrisia de mentirosos marcados a ferro em sua própria consciência, como com um ferro em brasa, os homens que proíbem o casamento e exigem abstinência de alimentos que Deus criou para serem recebidos compartilhada por aqueles que crêem e conhecem a verdade. (4: 1-3)
Uma vez que os "últimos dias" começou com a vinda de Cristo (conforme 1Pe
De acordo com 6: 20-21, alguns em Éfeso haviam sido vítimas de "tagarelice mundana e vazia e os argumentos contraditórias do que é falsamente chamado 'conhecimento'". Como resultado, eles tinham "se desviaram da fé." Eles haviam perdido a marca sobre a fé salvadora, e se perderam.
Genuína fé de Timóteo se destacou em nítido contraste com a falsa fé de muitos em Éfeso.
Obediência Continuando
O Novo Testamento ensina repetidamente que a marca de um verdadeiro crente é um padrão de vida de obediência. Nosso Senhor disse em Jo
O padrão de vida de Timoteo era a obediência. Quando Paulo voltou a Listra em sua segunda viagem missionária, ele descobriu que Timóteo foi "bem falado pelos irmãos que estavam em Listra e Icônio" (At
No capítulo 6, Timoteo foi dito para alertar aqueles que perseguiu riquezas que
aqueles que querem ficar ricos caem em tentação e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na ruína e na perdição. Porque o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males, e alguns por anseio por ela se desviaram da fé e se atormentaram com muitos uma pontada. (6: 9-10)
Obediência inabalável de Timóteo era verdadeiramente "um exemplo daqueles que acreditam" (4:12). Ele tinha sido um crente perseverante em uma igreja repleta de desertores.
Serviço Humilde
Um verdadeiro filho na fé é um servo. Paulo descreveu a conversão dos tessalonicenses, em estas palavras, "se voltaram para Deus dos ídolos para servir um Deus vivo e verdadeiro" (1Ts
Havia outros em Éfeso que não estavam interessados no serviço humilde. Paulo advertiu em 3: 6 contra fazer uma recente converter um ancião por causa do perigo de orgulho. Aparentemente, alguns na montagem de Éfeso procurou papéis de liderança só se exaltar (1: 6-7). Aqueles presbíteros marcados por serviço humilde e diligente eram para ser recompensado (5:17). Aqueles que orgulhosamente continuou em pecado eram para ser confrontado publicamente (5: 19-20). Os falsos mestres em Éfeso foram caracterizados por presunção, não a humildade (6: 4).
Serviço humilde de Timóteo fez dele um herdeiro apropriado para os altruístas, próprio apóstolo sacrificiais.
Sã doutrina
Um verdadeiro filho na fé vai aderir à sã doutrina. Jesus disse aos fariseus: "Quem é de Deus ouve as palavras de Deus; por esta razão que você não ouvi-los, porque não sois de Deus" (Jo
Timóteo era um estudante e um professor da sã doutrina. Ele estava "constantemente alimentado com as palavras da fé e da sã doutrina", que ele tinha sido seguinte (4: 6). Paulo exortou Timóteo a ensinar as verdades que havia aprendido (4:11; 6: 2), confiante de que Timóteo era doutrinariamente som.
Éfeso foi atormentado por falsos mestres. Alguns tinham se desviado da verdade a discussão infrutífera (1: 6). Eles que se presume ser mestres da lei, embora não entendi (1: 7). Paulo disciplinado dois deles, Himeneu e Alexandre (1:20). Paulo descreve o falso ensino em Éfeso como "fábulas mundanas que sirvam exclusivamente para mulheres mais velhas" (4: 7), "disputas sobre palavras, das quais nascem invejas, porfias, linguagem abusiva, suspeitas malignas" (6: 4). Seus agressores foram vaidoso e não entendia nada (6: 4).
Em contraste com os falsos mestres, Paulo estava confiante da ortodoxia de Timóteo. Ele confiou a Timóteo para "dar atenção para a leitura pública da Escritura, à exortação e ensino", até que ele chegou em Éfeso (4:13).
Conviction Courageous
Aqueles que fazem um impacto para a causa de Cristo deve ter a coragem de suas convicções. Qualquer peixe de mortos pode flutuar a jusante; leva um vivo para lutar contra a corrente. Forte convicção vem da maturidade e conhecimento da Palavra espiritual, e é um elemento essencial em qualquer ministério eficaz.
Timóteo era para ser um lutador. Paulo colocou em Éfeso para "instruir certos homens não ensinar doutrinas estranhas" (1: 3). Ele era o de "combater o bom combate" (1:18), e guardar o que tinha sido confiada a ele (6:20).
Muitas pessoas da congregação de Éfeso não tinham as convicções de seu pastor. Eles eram comprometedores. Esses homens não estavam qualificados para serem presbíteros (3: 2), ou diáconos (3:10), uma vez que não estavam acima de qualquer suspeita. Algumas das viúvas jovens estavam em perigo de renegar seu compromisso com Cristo (5: 11-12). Outros na congregação ainda tinha comprometido com o dinheiro e "si mesmos se atormentaram com muitas pang" (6:10).
Em contraste, Timoteo manteve suas convicções, mesmo quando isso lhe custou a vida. Segundo a tradição, ele foi martirizado em Éfeso cerca de trinta anos mais tarde, por se opor ao culto da deusa Diana. Ele "[realizado] rapidamente o início da [sua] confiança até ao fim" (He 3:14).
A Saudação
Graça, misericórdia e paz da parte de Deus Pai e de Cristo Jesus, nosso Senhor. (1: 2b)
Graça e paz é a saudação Pauline familiar, aparecendo em todas as suas epístolas. Só aqui e em 2Tm 1:2)
Como exortei-vos em cima da minha partida para a Macedónia, permanecer em Éfeso, a fim de que você possa instruí certos homens não ensinar doutrinas estranhas, nem de prestar atenção a fábulas e genealogias sem fim, que dão origem a mera especulação, em vez de promover a administração de Deus, que é pela fé. Mas o objetivo da instrução é o amor de um coração puro, de uma consciência e de uma fé sincera. Para alguns homens, afastar-se dessas coisas, se desviaram para discussão infrutífera, querendo ser doutores da Lei, mesmo que eles não entendem nem o que eles estão dizendo ou os assuntos sobre os quais eles fazem afirmações confiantes. Mas sabemos que a lei é boa, se alguém dela usa legitimamente, percebendo o fato de que a lei não é feita para o justo, mas para aqueles que estão sem lei e rebeldes, para os ímpios e pecadores, para os ímpios e profanos, para aqueles que matam seus pais ou mães, para assassinos e homens imorais e homossexuais e seqüestradores e mentirosos e perjuros, e tudo que for contrário à sã doutrina, segundo o evangelho da glória do Deus bendito, que me foi confiado. (1: 3-11)
Nas palavras definitivas de Jo
Os autores do Novo Testamento ecoou aviso do nosso Senhor. Paulo escreveu aos Coríntios sobre "falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, disfarçando-se em apóstolos de Cristo" (2Co
O erro dos Falsos mestres
Como exortei-vos em cima da minha partida para a Macedónia, permanecer em Éfeso, a fim de que você possa instruí certos homens não ensinar doutrinas estranhas, nem de prestar atenção a fábulas e genealogias sem fim, que dão origem a mera especulação, em vez de promover a administração de Deus, que é pela fé. (1: 3-4)
Os versos
Instado é de parakaleo , que pode significar "a mendigar", "suplicar", "suplicar" ou "implorar". Paulo pede a Timóteo para ficar em Éfeso, o que pode indicar que ele estava pensando em sair. Mesmo que ele era "verdadeiro filho na fé" de Paulo (1: 2), Timoteo não era invulnerável a timidez (1Tm
O uso de determinado implica que os falsos mestres eram poucos em número. No entanto, eles tiveram uma influência ampla, não só em Éfeso, mas também na região circundante. Eles não eram pessoas de fora, como em Corinto e Galácia, mas anciãos mais prováveis na igreja de Éfeso e de algumas das igrejas vizinhas. Paulo tinha-lhes dito que isso aconteceria quando eles se reuniram em Mileto. Ele disse: "E que, dentre vós mesmos se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si" (At
Há pelo menos quatro razões para concluir que os falsos mestres eram anciãos. Primeiro, eles se presume ser professores (1: 7), um papel reservado para idosos (3: 2; 5:17). Em segundo lugar, Paulo, não a igreja, excomungada Himeneu e Alexandre. Isso implica que eles estavam em posições de poder e a congregação não poderia lidar com eles. Em terceiro lugar, as qualificações de um presbítero são dadas em grande detalhe no capítulo 3. Dar aqueles implica que os homens não qualificados estavam servindo no cargo, e Timoteo necessária a sua substituição.Finalmente, Paulo salienta que os idosos estão pecando ser disciplinado publicamente (5: 19-22).
Timoteo era comandar esses idosos que erram não ensinar doutrinas estranhas. Heterodidaskalein ( para ensinar doutrinas estranhas ) é uma palavra muito provavelmente cunhado por Paulo. É uma palavra composta, formada por heteros ("de natureza diferente") e didaskalein("ensinar"). O ensinamento dos errorists era de um tipo diferente do que a verdade revelada de ensino apostólico (conforme Atos
Depois de descrever os falsos mestres, Paulo descreveu seu erro. Ela consistia de mitos e genealogias intermináveis, lendas e histórias fantasiosas fabricados pelos homens. Estes "doutrinas de demônios" (4:
1) estavam sendo aproveitado como verdade de Deus. Paulo ridiculariza-los como "fábulas mundanas que sirvam exclusivamente para mulheres mais velhas" (4: 7).
O que os específicos mitos sendo ensinado eram, ou como exatamente os falsos mestres estavam usando genealogias não é clara. Seja qual for a forma que assumiu, o ensinamento dos errorists era contrária à verdade. Enquanto a heresia exato em Éfeso é desconhecida, algumas de suas características gerais podem ser reunidas a partir de 1 e II Timóteo. A partir Dt
O efeito do falso ensino é para dar lugar à mera especulação. perguntas e especulações intermináveis Os falsos professores contribuiu em nada para promover a administração de Deus, que é pela fé. Essa frase se refere ao plano salvífico de Deus. Sua heresia desferiu um golpe no evangelho de fé salvadora. Pode ser seguro concluir, portanto, que como todos os outros falsa religião, era um sistema legalista de obras justiça.
Todas as religiões miríade do mundo cair em uma das duas categorias. Não é a religião de realização divina, que Deus em Cristo realizou a salvação para além de esforços humanos. Esse é o evangelho cristão. A outra categoria é a de realização humana, onde os homens tentam ganhar a salvação por seus próprios esforços em boas ações, cerimônias ou rituais. Todas as outras religiões de uma forma ou outra se encaixa nessa categoria. Os falsos mestres em Éfeso, como todos os outros falsos mestres, ofereceu um caminho para Deus o que exigiu a realização humana.
Uma vez que eles ameaçam pessoas com ruína eterna, falsos mestres não estão a ser tomada de ânimo leve. Como Paulo escreveu aos Gálatas,
Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu, vos anunciasse um evangelho diferente daquele que já vos pregamos, seja anátema. Como já dissemos antes, assim agora novamente o digo: Se alguém vos pregar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema. (Gal. 1: 8-9)
Para acreditar erroneamente sobre o evangelho de poupança deve ser eternamente perdidos. Qualquer um que mexe com o evangelho é mortal, porque eles atraem os incautos a condenação eterna.
O Objetivo dos Falsos mestres
Mas o objetivo da instrução é o amor de um coração puro, de uma consciência e de uma fé sincera. Para alguns homens, que vagueiam de estas coisas, se desviaram para discussão infrutífera, (1: 5-6)
Paulo contrasta o objetivo de sua instrução com a dos falsos mestres. Ele pretende produzir na igreja que Deus requer, amar a Ele e os que são seus. É essencial que os crentes "Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, e de toda a tua alma e com toda tua mente", e "o teu próximo como a ti mesmo" (Mt
O conceito de um coração puro é um tema rico Antigo Testamento. O salmista pergunta: "Quem subirá ao monte do Senhor? E quem pode permanecer no seu santo lugar?" (Sl
Um segundo pré-requisito para o amor é uma boa consciência. Agathos ( bom ) é o que é perfeito, produzindo prazer, satisfação e uma sensação de bem-estar. A consciência é a faculdade de auto-julgar criado por Deus do homem. Ele quer afirma ou acusa uma pessoa (Rom. 2: 14-15). A mente conhece o padrão de certo e errado, e quando esse padrão for violada, a consciência reage a acusar, produzindo culpa, vergonha, dúvida, medo, remorso, ou desespero (conforme Tt
Por fim, o amor vem de uma fé sincera, um sem qualquer pretensão. A fé hipócrita dos falsos mestres não irá produzi-lo. Confiança real e amor andam juntos. Como observado no capítulo 1 deste volume, Timoteo foi marcado por uma fé sincera tal (2Tm 1:5.).
Os motivos dos Falsos mestres
querendo ser doutores da lei, (1: 7a)
Os falsos mestres foram impulsionados por um forte desejo, consumindo a ser mestres da Lei. Eles não estavam preocupados com verdadeiramente aprendendo a lei, ou conhecer o Deus da lei, ou servir as pessoas no amor pela lei. Eles desejavam o tipo de prestígio concedido rabinos no judaísmo, só que eles procuraram dentro da igreja. Como os fariseus denunciado por nosso Senhor ", eles todas as suas obras para ser notada pelos homens ... e eles adoram o lugar de honra nos banquetes e os primeiros assentos nas sinagogas, e respeitosas saudações nas praças, e sendo chamados pelos homens: Rabi "(Mat. 23: 5-7). Eles estavam orgulhosos e procurou o aplauso dos homens (1Tm
Para que ninguém tenha a idéia errada, Paulo se apressa a acrescentar que sabemos que a lei é boa. Enquanto ele condenou aqueles que desejam ser mestres da lei, Paulo não tinha a intenção de condenar a própria lei. Ele toma cuidado para não deitar fora o bebé com a água do banho suja. Kalos ( bom ) poderia ser traduzida como "útil". A lei é boa ou útil, pois reflete a vontade de Deus. Como o salmista disse, "A lei do Senhor é perfeita" (Sl
A Lei é bom quando ele é aplicado legalmente. Há uma compreensão e utilização do direito próprio, mas os falsos mestres foram mal uso dela. Iludido pelo seu orgulho em pensar que eles poderiam agradar a Deus através de seus próprios esforços, eles usaram a lei como meio de salvação. Esse é um papel a lei nunca poderia preencher (conforme Rm
Paulo, então, ilustra o tipo de pessoas para as quais a lei foi feita. Seguindo o exemplo do Decálogo, ele lista os pecados contra a Deus e os homens. Os três primeiros dísticos lidar com os pecados da primeira parte dos Dez Mandamentos, os que tratam de nosso relacionamento com Deus. Cada par contém um elemento negativo eo efeito que ela produz. Anomia ( sem lei ) descreve os que não têm compromisso com qualquer lei ou norma. Isso nos leva ao efeito de ser rebelde. Para ser ímpio é ser sem levar em conta qualquer coisa sagrada. Tais pessoas sãopecadores, eles vivem sem levar em conta a lei de Deus, porque eles não têm nenhuma consideração por Deus. Uma profana pessoa é indiferente ao que é certo. Ele é indiferente para Deus e seu dever para com Ele. Essa indiferença leva-o a ser profano, para pisar o que é sagrado.Ilegalidade produz rebelião, os pecadores impiedade, falta de santidade, e palavrões. A lei foi feita para apenas essas pessoas desobedientes, impuros, e irreverentes. Se eles se acatá-la, ele iria mostrar-lhes o seu pecado e necessidade de salvação.
O resto dos pecados em lista de Paulo vêm a partir da segunda metade dos Dez Mandamentos, os que lidam com o nosso relacionamento com as outras pessoas. Ele provavelmente selecionou os pecados específicos nesta lista porque caracterizou os falsos mestres em Éfeso. Aqueles que matam seus pais ou mães estão em manifesta violação do quinto mandamento: "Honra teu pai e tua mãe" (Ex
Então, para ter certeza que nada é omitido, Paulo acrescenta, tudo que for contrário à sã doutrina. Som é de hugiainō , da qual nós temos a nossa palavra Inglês "higiene". Refere-se ao que é saudável e salutar. Paulo defende ensino que produz vida espiritual, crescimento e saúde.
Para usar o direito legalmente é usá-lo de acordo com o evangelho da glória do Deus bendito. A lei, uma vez que mostra os homens os seus pecados, é uma parte necessária do evangelho. Se não houvesse a má notícia de que os homens foram perdidos pecadores, não poderia haver uma boa notícia da redenção de Cristo. O evangelho é glorioso porque revela a glória de Deus, Seus atributos. Um desses atributos é a santidade, que envolve ódio ao pecado. Outra é a justiça, que exige punição quando Sua lei é violada. Qualquer evangelho que ignora a lei e o pecado não é o verdadeiro evangelho, uma vez que não reflete os atributos de Deus. O Deus bendito é ao mesmo tempo abençoado em si mesmo (conforme 6,15), ea fonte de bênção para o Seu povo (Ef
Em segundo lugar, examinar seus objetivos. Será que eles procuram amar, honrar e glorificar a Deus? Ou será que eles buscar o amor-próprio, a riqueza material, ou a felicidade pessoal? Será que a sua mensagem falar da pureza de coração, uma boa consciência e fé nonhypocritical?
Em terceiro lugar, examinar seus motivos. Eles são humilde e altruísta? Ou será que eles buscam a preeminência?
Por fim, examinar o efeito do seu ensino. Do seus seguidores entender claramente o evangelho de Jesus Cristo? Será que eles definem o evangelho corretamente? Eles usam a lei corretamente, como parte da mensagem do evangelho, ou que eles promovem obras justiça?
Aqueles que passam as verificações acima devem ser acolhidas como irmãos em Cristo, mesmo que com eles diferem em alguns pontos de interpretação ou doutrina. Aqueles que não estão a ser rejeitada, não importa o que as experiências que podem ter tido, ou o que mais eles podem ensinar. Vigilância constante é a nossa defesa contra aqueles que querem nos escravizar a um falso evangelho.
3. Um testemunho pessoal de Salvação pela Graça de Deus (I Timóteo
Agradeço a Cristo Jesus nosso Senhor, que me fortaleceu, porque Ele me considerou fiel, pondo-me em serviço; mesmo que eu era anteriormente um blasfemo, perseguidor e injuriador. E ainda me foi concedida misericórdia, porque o fiz por ignorância, na incredulidade; ea graça de nosso Senhor foi mais do que abundante, com a fé e amor que há em Cristo Jesus. É uma declaração de confiança, aceitação plena merecimento, que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais sou eu o principal de todos. E ainda por esta razão que eu encontrei misericórdia, para que em mim, o principal, Jesus Cristo pudesse demonstrar sua paciência perfeito, como um exemplo para aqueles que crêem nEle para a vida eterna. Ora, ao Rei,,, o único Deus invisível imortal eterna, seja honra e glória para todo o sempre. Amém. (1: 12-17)
A boa notícia do evangelho cristão é que Deus tem o poder de transformar vidas. A história está repleta de histórias de conversões dramáticas que atestam esse fato.
Uma dessas histórias é sobre um Sul-Africano do século XIX chamado Afrikaner, um chefe da tribo hotentote. Ele era um endurecido, guerreiro vicioso. Ele e seus homens foram o terror da África do Sul. Ele era tão perigoso que o governador da Cidade do Cabo oferecido uma grande recompensa para ele, vivo ou morto. Into O scene pisou Robert Moffat, um jovem missionário escocês. Crendo que Deus o havia chamado para pregar o evangelho para os hotentotes, procurou-los para fora. A primeira pessoa convertido sob o ministério de Moffat foi Afrikaner. Sua era um notável testemunho da graça salvadora de Deus.
Billy domingo foi um jogador de beisebol profissional potável difícil nos primeiros dias do esporte. Andando pela rua um dia em Chicago com vários de seus companheiros de equipe, ele se deparou com um homem a pregar em uma esquina. Eles pararam para zombar o pregador, mas algo que ele disse golpeou uma corda sensível no coração de Billy domingo. Ele abraçou Jesus Cristo como seu Salvador e passou a se tornar um evangelista observou.
A lista é interminável. Ele inclui Martin Luther, um ex-monge católico romano, João Newton, um ex-traficante de escravos, e Charles Colson, um ex-assessor da Casa Branca para o presidente Richard Nixon. Ela inclui ainda os antigos céticos como Lew Wallace, Frank Morison, e CS Lewis. Na minha própria igreja eu vi alcoólatras, viciados em drogas, assassinos, adúlteros, ladrões, fornicadores, homossexuais, e até mesmo um ex-líder de gangue motocicleta dar suas vidas a Cristo.
A Bíblia registra as conversões do maníaco em Gadara, o cobrador de impostos desprezado e traidor de seu povo Mateus, o cego Bartimeu e seu amigo, a mulher samaritana adúltera, Zaqueu, o centurião romano na crucificação, Cornelius, o eunuco etíope, o filipenses carcereiro, e Lydia, entre outros. Mas de todas as conversões nunca nenhum registrada foi ainda mais notável do que a de Saulo de Tarso. Este inimigo ferrenho da causa de Cristo, em suas próprias palavras, o principal de todos os pecadores, tornou-se o maior evangelista e teólogo que o mundo já viu. At
Alguns comentaristas alegaram que o testemunho de Paulo nesta passagem é uma digressão do seu fluxo de pensamento em I Timóteo. Isso não é o caso, no entanto. O propósito de Paulo ao escrever esta carta era cobrar Timoteo com a formidável tarefa de corrigir a igreja de Éfeso.A maior parte dessa tarefa envolveu lidar com os falsos mestres descritos em 1: 3-10. Uma vez que eles estavam apresentando um falso evangelho, Paulo dá seu testemunho para a verdadeira, que ele mencionou em 01:11. Em contraste com a falsa visão dos errorists da lei como um meio de salvação (1: 8-10), Paulo mostra que a utilização adequada da lei traz a convicção do pecado e da necessidade da graça. O testemunho do apóstolo em 1: 12-17 é, portanto, parte integrante da epístola. Contrasta a glória do verdadeiro evangelho com o vazio de falsa doutrina.
Ao dar seu depoimento, Paulo comemorou o significado da graça de Deus. Ao fazê-lo ele exaltou seis elementos da graça: a fonte da graça, a necessidade de graça, o poder da graça, a extensão da graça, o objetivo da graça, e a resposta à graça.
A Fonte da Graça
Agradeço a Cristo Jesus nosso Senhor, que me fortaleceu, porque Ele me considerou fiel, pondo-me em serviço; (01:12)
Graça pode ser definida como o perdão de Deus amoroso, pelo qual Ele concede isenção do julgamento, e a promessa de bênção temporal e eterna a culpados e condenados pecadores livremente, sem qualquer merecimento da sua parte, e com base em nada que tenha feito ou deixado de fazer . Paulo dirige seus agradecimentos a Cristo Jesus nosso Senhor , porque Ele é a fonte da graça (conforme 1,14). A ordem das palavras no texto grego enfatiza a gratidão de Paulo. Ele literalmente lê "Grateful sou eu" Paulo estava grato continuamente a Cristo Jesus, o Messias, o Filho de Deus na terra com a glória celestial. Nosso inclui Timoteo, também, como um assunto do Senhor.
A Bíblia afirma repetidamente que Jesus Cristo, junto com Deus, o Pai, é só a fonte de toda graça. João escreveu: "Porque a lei foi dada por Moisés, a graça ea verdade vieram por Jesus Cristo" (Jo
Paulo estava consciente do trabalho de graça em sua própria vida. Em I Coríntios
Porque eu sou o menor dos apóstolos, que não sou digno de ser chamado apóstolo, porque persegui a Igreja de Deus. Mas pela graça de Deus sou o que sou, e sua graça para comigo não se mostrou vã; antes, trabalhei muito mais do que todos eles, não eu, mas a graça de Deus comigo.
Aos Efésios ele escreveu: "Para mim, o mínimo de todos os santos, foi dada esta graça de anunciar aos gentios as insondáveis riquezas de Cristo" (Ef
Em segundo lugar, para permitir que a graça. Através da graça de Deus, Paulo foi reforçada. Deus não apenas graciosamente o elegeu para a salvação, mas também lhe deu graciosamente a força que ele não tem ou merece, mas necessário para viver de que a salvação (conforme 2Co
Em quarto lugar, para o emprego de graça que o colocou . em serviço Diakonia ( serviço ) refere-se humilde, humilde serviço (conforme Cl
[O escritor grego] Plutarco nos diz que quando um espartano obteve uma vitória nos jogos, a sua recompensa foi a de que ele poderia ficar ao lado de seu rei em batalha. Um lutador Spartan nos Jogos Olímpicos foi oferecido um suborno considerável para abandonar a luta; mas ele recusou. Finalmente, depois de um esforço fantástico, ele ganhou sua vitória. Alguém lhe disse: "Bem, Spartan, o que você saiu dessa vitória caro que você ganhou?" Ele respondeu: "Eu já ganhou o privilégio de estar na frente do meu rei na batalha." ( As Cartas a Timóteo, Tito e Filemom [Filadélfia: Westminster, 1975], 42-43)
Como o Spartan, Paulo procurou nenhuma honra para si mesmo. Seu espírito humilde foi refletido em sua declaração de que "eu trago no meu corpo as marcas-marcas de Jesus" (Gl
Paulo tinha quebrado o Decálogo, esmagando seus mandamentos sobre a rocha do seu próprio orgulho. Como um blasfemador, Paulo violado a primeira metade dos Dez Mandamentos, que falam da relação do homem com Deus. Como um perseguidor e injuriador, ele violou o segundo semestre, que falam da relação do homem com o homem. Paulo era um conduzido, implacável, feroz perseguidor da Igreja. At
Dado o passado violento de Paulo, não é de admirar que Ananias (At
O Poder da Graça
E ainda me foi concedida misericórdia, porque o fiz por ignorância, na incredulidade; (1: 13b)
Embora a necessidade de Paulo para a graça foi grande, o poder da graça era maior. Paulo foi a prova da verdade que ele expressa em Rm
E do meu coração ferido com lágrimas
Duas maravilhas confesso,
As maravilhas do amor redentor
E a minha indignidade.
(Elisabete C. Clephane,
"Sob a cruz de Jesus")
Misericordia difere da graça em que a graça remove a culpa, enquanto a misericórdia tira a miséria causada pelo pecado. Paulo recebeu o alívio da miséria imerecida que acompanha a graça salvadora.
Como pode tão vil pecador como Paulo receber misericórdia? Porque, ele escreve, o fiz por ignorância, na incredulidade. Ele não era um apóstata endurecido, rejeitando a plena luz da revelação de Deus. Ele não era como os fariseus que compreenderam ensino e poder de Cristo, mas rejeitaram. Tampouco era para ser classificado com aqueles que "uma vez foram iluminados e provaram o dom celestial, e se tornaram participantes do Espírito Santo, e provaram a boa palavra de Deus e os poderes do mundo vindouro, e em seguida caíram "(Hb
Tanto o Antigo eo Novo Testamento fala de pecados involuntários ou não intencionais. Números
Mas quando você sem querer falhar e não observar todos estes mandamentos, que o Senhor tem falado a Moisés, mesmo tudo o que o Senhor ordenou-lhes por meio de Moisés, desde o dia em que o Senhor deu ordem e daí em diante pelas vossas gerações, em seguida, ele será , se for feito de forma não intencional, sem o conhecimento da congregação, toda a congregação oferecerá um novilho para holocausto, em cheiro suave ao Senhor, com a sua oferta de cereais, e sua oferta de libação, segundo a ordenança, e um bode para oferta pelo pecado. Em seguida, o sacerdote fará expiação por toda a congregação dos filhos de Israel, e eles serão perdoados; pois era um erro, e trouxeram a sua oferta, oferta queimada ao Senhor, e sua oferta pelo pecado perante o Senhor, para o seu erro. Então, toda a congregação dos filhos de Israel será perdoado, com o estrangeiro que peregrina entre eles, pois aconteceu com todas as pessoas através de erro. Além disso, se uma pessoa peca sem querer, então ele oferecerá uma cabra de um ano de idade como oferta pelo pecado. E o sacerdote fará expiação diante do Senhor para a pessoa que se perde quando pecar sem querer, fazendo expiação por ele para que ele possa ser perdoado. Você terá direito a um lei para aquele que fizer alguma coisa sem querer, para aquele que é nativo entre os filhos de Israel e para o estrangeiro que peregrina entre eles.
Por outro lado,
a pessoa que faz qualquer coisa desafiadoramente, quer seja natural ou um alienígena, que um é blasfemar contra o Senhor; e essa pessoa será extirpada do seu povo. Porque ele tem desprezado a palavra do Senhor, e quebrado o seu mandamento, essa pessoa será completamente cortada; sua culpa será sobre ele. (Num. 15: 30-31)
Aqueles que pecou deliberAdãoente e intencionalmente estavam além da esperança de expiação porque eram impenitente. Aqueles que pecou involuntariamente e veio em arrependimento e fé foram cobertos pela expiação feita no Dia da Expiação.
No Novo Testamento, Jesus orou por aqueles que o crucificaram: "Pai, perdoa-lhes, eles não sabem o que fazem" (Lc
Paulo foi responsável pelo seu pecado. Ele era o principal dos pecadores (01:15), mas ele recebeu o perdão, porque ele "não se mostrou desobediente à visão celestial" (At
O Propósito da Graça
É uma declaração de confiança, aceitação plena merecimento, que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais sou eu o principal de todos. E ainda por esta razão que eu encontrei misericórdia, para que em mim, o principal, Jesus Cristo pudesse demonstrar sua paciência perfeito, como um exemplo para aqueles que crêem nEle para a vida eterna. (1: 15-16)
A frase é uma declaração de confiança é exclusivo para as Epístolas Pastorais, aparecendo cinco vezes (conforme 3: 1; 4: 9; 2Tm 2:11; Tt
O mundo se refere ao mundo da humanidade, cego, perdido, e condenado ao inferno por causa de sua hostilidade para com Deus (conforme 1Jo
O propósito de Cristo em que vem a este mundo caído era para salvar os pecadores. Antes do seu nascimento o anjo disse a José "é Ele que salvará o seu povo dos seus pecados" (Mt
No reino dos pecadores, Paulo viu-se como o maior de todos (conforme 1Co
Foi através da economia de Paulo que Jesus Cristo poderia mais claramente demonstrar Sua paciência perfeito. makrothumia ( paciência ) significa ser paciente com as pessoas. O ponto de Paulo é que, se o Senhor foi paciente com o pior dos pecadores, ninguém está fora do alcance de Sua graça. Como um exemplo para aqueles que crêem nEle para a vida eterna, Paulo era a prova de que Deus pode salvar qualquer pecador vivo. Ele foi o hupotupōsis , o modelo, tipo, ou padrão. Aqueles que temem que Deus não pode salvá-los faria bem em considerar o caso de Paulo.
A resposta à graça
Ora, ao Rei,,, o único Deus invisível imortal eterna, seja honra e glória para todo o sempre. Amém. (1:17)
Tendo começado a passagem com ações de graças, Paulo agora fecha-lo com uma doxologia. Eterno significa, literalmente, "de todos os tempos." Refere-se às duas idades no pensamento judaico, o presente era, e era por vir. Deus não teve princípio e não terá fim. Ele existe fora do tempo, embora ele atua na mesma. Ele é imortal, incorruptível, e incorruptível. Ele nunca vai saber da morte, decadência, ou perda de força. Porque Deus é invisível, ele pode ser conhecido somente por Sua auto-revelação. Que Ele é o único Deus é uma verdade fundamental da Escritura (conforme Dt
Este comando confio-vos, Timóteo, meu filho, de acordo com as profecias feitas anteriormente a respeito de vós, que por eles você pode combater o bom combate, mantendo fé e boa consciência, (1: 18-19a)
Nosso Senhor Jesus Cristo nos chamou seus seguidores para uma vida abundante de amor, paz, alegria e comunhão com Ele. Apresentações e folhetos evangélicos salientar aquelas verdades em seu apelo aos incrédulos. Há um outro lado da vida cristã, no entanto, que muitas vezes não encontrar o seu caminho para o nosso evangelismo. A vida cristã é também uma guerra, como crentes entrar em uma luta ao longo da vida contra o sistema perverso mundo, Satanás, e sua própria carne humana pecaminosa.
Infelizmente, grande parte da igreja contemporânea parece ter perdido essa realidade. Muitos já ouviram somente o evangelho de salvação fácil e de graça barata. Eles têm um conceito inadequado da luta espiritual envolvido em amar o Senhor Jesus Cristo. Essas pessoas muitas vezes ampliar os aborrecimentos temporais mesquinhas da vida cotidiana até que eles parecem ser ensaios de proporções épicas. Francamente, isso é tão absurdo como um soldado no meio de um tiroteio feroz reclamando da sujeira em seu uniforme.
Paulo estava muito consciente da realidade da guerra espiritual. Ele não só combater a sua carne (como ele mostra em Rom. 7: 14-25), mas ele também teve de se engajar continuamente o mundo em conflito (conforme Gl
Paulo o havia deixado em Éfeso para se opor aos inimigos avançam sobre a igreja de Éfeso. Falsos líderes em posições de poder e autoridade estavam ensinando heresia sobre a pessoa e obra de Jesus Cristo (conforme 1: 4-7; 4: 1-3). Esses falsos professores foram também vivendo vidas impuros (conforme 1: 4-5, 19-20; 5: 19-20). Timoteo foi definido na linha de frente da batalha, e Paulo queria que ele absolver-se bem.
Para compreender o escopo completo da batalha de Timóteo, precisamos dar um passo atrás e olhar para o quadro geral. Conflito espiritual é, em seu mais alto nível, uma guerra entre Deus e Satanás. Ele é travada também no nível angélico, entre demônios perversos de Satanás e eleger santos anjos de Deus. No plano humano, é uma batalha entre homens piedosos e ímpios.
Originalmente, não havia tal guerra. A Bíblia não conhece nenhum dualismo eterna entre o bem eo mal, como no Zoroastrismo (a religião da antiga Pérsia). Gn
Mais uma vez a palavra do Senhor veio a mim, dizendo: "Filho do homem, levanta uma lamentação sobre o rei de Tiro, e dize-lhe: Assim diz o Senhor Deus:" Você tinha o selo da perfeição, cheio de sabedoria e perfeito em beleza. Estiveste no Éden, jardim de Deus; toda a pedra preciosa era a tua cobertura: O rubi, o topázio, o diamante; o berilo, o ônix, o jaspe; os lápis-lazúli, turquesa e esmeralda; e do ouro, a obra de suas definições e tomadas, estava em você. No dia em que foste criado foram preparados. Você era o querubim ungido, e eu coloquei lá.Você estava no monte santo de Deus; você andou no meio das pedras de fogo. Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, até que se achou iniqüidade em ti. Pela abundância do seu comércio você estava preenchidas internamente com a violência, e pecaste;portanto eu vos lançarei, profanado, do monte de Deus. E eu destruí-lo, ó querubim da guarda, no meio das pedras afogueadas. Seu coração foi levantada por causa de sua beleza; corrompeste a tua sabedoria por causa do seu esplendor. Eu lhe ao chão; Eu colocá-lo diante de reis, para que possam vê-lo. Pela multidão das tuas iniqüidades, pela injustiça do teu comércio, você profanou seus santuários. Por isso eu trouxe o fogo do meio de ti; ele tem consumido você, e eu girei a cinzas sobre a terra, aos olhos de todos os que você vê. Todos os que te conhecem entre os povos estão espantados de ti; você se tornou aterrorizado, e você não será mais "'" (Ez. 28: 11-19).
Começando no capítulo 26, Ezequiel foi dando profecias contra a cidade de Tiro. Em Ezequiel
Antes de sua queda, o que obviamente teve lugar após a criação do Jardim do Éden, Satanás era o "querubim ungido" (14 v.). Ele era o ser Angelicalal mais alta classificação, preocupado principalmente com a glória de Deus. Ele estava "no monte santo de Deus", e "andou no meio das pedras de fogo." Que fala da sua habitação na presença imediata de Deus. Como tal ser, irrepreensível desde a sua criação, já existente em um ambiente perfeitamente santo, poderia pecar permanece um mistério. Isso ele fez pecado é um fato, no entanto. Todos Ezequiel diz dele é que "se achou iniqüidade em ti" (v. 15). Ele foi então lançada a partir de seu posto entre os santos na presença de Deus (v. 16), embora ele ainda é permitido o acesso a essa presença (Jó
Como já mencionado, é difícil para nossas mentes finitas para entender como um ser perfeito em um ambiente perfeito poderia cair em pecado. Ezequiel descreve a motivação de Lúcifer no versículo 17: "O seu coração foi levantada por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do seu esplendor." Satanás de alguma forma, ficou encantado com a sua beleza e esplendor, e sua resposta foi o pecado do orgulho, o que levou à rebelião.
Isaías
Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filha da alva! Você foi cortado por terra, tu que debilitavas as nações! Mas você disse em seu coração: "Eu subirei ao céu;. Vou exaltarei o meu trono acima das estrelas de Deus, e eu vou sentar-se no monte da congregação, nos recessos do norte Eu subirei acima das alturas das nuvens ; serei semelhante ao Altíssimo ".
Como Ezequiel descreveu Satanás como o maior poder por trás do príncipe de Tiro, então Isaías mostra que ele é o poder por trás do rei de Babilônia. Ele o chama de "estrela da manhã", enfatizando a glória Satanás possuía antes de sua queda (conforme Ap
Orgulho de Satanás é revelado nas cinco declarações nos versos
E outro sinal no céu: eis um grande dragão vermelho que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre as suas cabeças sete diademas. E a sua cauda varreu a terça parte das estrelas do céu, e lançou-as sobre a terra. E o dragão parou diante da mulher que estava prestes a dar à luz, para que, quando ela deu à luz, lhe devorasse o filho.
O dragão não é outro senão Satanás, e as estrelas do céu simbolizam os anjos (conforme Jó
Satanás e seus anjos, na luta contra Deus e Seus propósitos, também travar uma guerra contra os anjos eleitos de Deus, liderada por Michael. Essa guerra tem um passado (Jd
Satanás também ataca o povo de Deus. Em Ap
Em segundo lugar, Satanás tenta devastar aqueles que já são crentes a aleijar-los e destruir a credibilidade do seu testemunho. Jesus advertiu a Pedro: "Simão, Simão, eis que Satanás vos reclamou para vos peneirar como trigo" (Lc
Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas poderosas em Deus, para destruição das fortalezas. Estamos destruindo especulações e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo.
13
Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que você pode ser capaz de resistir no dia mau e, havendo feito tudo, permanecer inabaláveis. Permanecei firmes, portanto, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e tendo colocado a couraça da justiça, e calçando os pés com a preparação do evangelho da paz; Além de tudo, tendo o escudo da fé, com o qual você será capaz de apagar todos os dardos inflamados do Maligno. Tomai também o capacete da salvação, ea espada do Espírito, que é a palavra de Deus. Com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito, e com isso em vista, estar em alerta com toda perseverança e súplica por todos os santos.
Nossas armas para lutar a batalha espiritual são a Palavra de Deus e oração "em todos os momentos." Além disso, toda a nossa inteligência, capacidade, habilidade e criatividade são inúteis. Como Martin Luther escreveu no hino "Castelo Forte é Nosso Deus",
Será que nós, na nossa própria força Confide,
Nosso esforço estaria perdendo.
Lutamos com sucesso a guerra nobre, vivendo em obediência às Escrituras. Então podemos cantar em triunfo,
E tho este mundo, com os demônios preenchido
Caso ameaçam nos desfazer,
Nós não vamos temer, porque Deus quis
Sua verdade para triunfar por meio de nós:
O Príncipe das Trevas desagradável,
Nós não tremem para ele;
Sua raiva podemos suportar,
Porque eis que o seu castigo é certo;
Uma pequena palavra deve derrubá-lo.
(Martin Luther,
"Castelo Forte nosso Deus é")
Para assumir a Escritura e lutar na guerra espiritual de forma eficaz, Timoteo necessária para compreender sua responsabilidade além de si mesmo e em si mesmo.
A Responsabilidade além de si mesmo
Este comando confio-vos, Timóteo, meu filho, de acordo com as profecias feitas anteriormente a respeito de vós, que por eles você pode combater o bom combate, (1:18)
Timoteo não estava na batalha sozinho. Ele foi encomendado por Paulo, e seu chamado para o ministério foi confirmada por revelação de Deus a seu respeito. Seu serviço como soldado de Cristo foi assim definido no contexto da autoridade e de afirmação da igreja. Ele foi o responsável e responsável para a igreja e do Chefe da Igreja por seu papel na batalha.
Para levar a cabo a sua responsabilidade para o Senhor e da Igreja, Timóteo teve primeiro um comando para obedecer. Parangelian ( comando ) é usado para uma ordem militar. Como tal, não é uma sugestão, e não está aberto para discussão. É um mandato para ser realizada obedientemente. Em 05:21 Paulo cobrado Timoteo e fê-lo prestar contas a Deus, o Pai, Jesus Cristo, e dos anjos eleitos. Em 6: 13-14 ele novamente fez Timoteo prestar contas a Deus por suas ações. Essa prestação de contas escalonamento levou Paulo a "Conjuro" Timóteo "na presença de Deus e de Cristo Jesus, que há de julgar os vivos e os mortos, pela sua manifestação e pelo seu reino: prega a palavra, estar pronto a tempo e fora de tempo, admoesta, repreende, exorta, com muita paciência e instrução "(. 2 Tim 4, 1-2). Ele vai responder a Deus ea Cristo para o seu ministério (conforme He 13:17; Jc 3:1:
Qual de vós, tendo um servo lavrar ou cuidando de ovelhas, lhe dirá quando ele veio do campo: "Venha imediatamente e sentar-se para comer"? Mas ele não vai dizer-lhe: "Prepare-se algo para eu comer, e vestir-se adequAdãoente e serve-me até que eu tenha comido e bebido, e depois você vai comer e beber"? Ele não agradecer ao escravo porque ele fez as coisas que eram comandados, não é? Então você também, quando você fazer todas as coisas que vos for mandado, dizer: "Somos escravos inúteis, fizemos apenas o que devíamos ter feito."
Paulo compreendeu claramente o conceito de dever. Dando seu depoimento diante do rei Agripa, ele disse, "Eu não desobediente à visão celestial" (At
Cada servo do Senhor é a realização de seu ministério o dever. Moisés (Ex. 4: 10-16), Isaías (Is
Em segundo lugar, Timoteo foi confiada a uma comissão de cumprir. Paratithēmi ( confiar ) refere-se a cometer algo de valor para outro. É usado, por exemplo, para falar de colocar um depósito em um banco. Paulo tinha dado Timoteo um depósito valioso, a verdade de Deus (. Conforme 2Tm 2:2.). O próprio Paulo havia sido confiada a esse depósito (conforme 1,11), e que mesmo depósito de verdade tem sido transmitida ao longo dos séculos para nós. Temos de preservá-lo e entregá-lo para baixo intacta para a próxima geração.
Em terceiro lugar, Timóteo teve uma confirmação para viver até. Chamado de Timoteo tinha sido confirmado através de profecias. Profetas na era do Novo Testamento falou a revelação da vontade de Deus para a igreja primitiva. A profecia é o dom de proclamar a Palavra de Deus.Em certo sentido, qualquer um que prega ou ensina a Palavra de Deus é um profeta. Ao contrário de professores e pregadores de hoje em dia, no entanto, profetas do Novo Testamento, ocasionalmente, recebeu revelação direta de Deus. Enquanto doutrina era a província dos apóstolos (conforme At
Proagō ( feito anteriormente ) significa, literalmente, "abrindo o caminho para." Isso implica que uma série de profecias tinha sido feito a respeito Timóteo em conexão com ele ter recebido o seu dom espiritual (4:14). As profecias, em seguida, foram aqueles que especificamente e de forma sobrenatural chamado Timoteo para o ministério. Comando de Paulo a Timóteo não era seu, mas foi confirmada por Deus através do ministério de alguns profetas.
Pastores e anciãos já não são chamados ao ministério de uma forma tão dramática. Como veremos em 3: 1, o chamado para o ministério sobe a partir do interior através do desejo, em vez de fora da revelação. Esse desejo é, então, a ser confirmada pela igreja. A igreja, por meio da observação de vida e serviço de um homem, pode confirmar se ele dá provas de ser chamado por Deus para o ministério. Essa confirmação pela igreja deve manter-nos ir, quando a batalha é feroz. Tendo sido encomendado por Deus através da revelação divina, ou, como agora, com a confirmação do povo de Deus, um líder não pode parar. O chamado de Deus em sua vida deve encorajar Timóteo e todos os outros pregadores para combater o bom combate. Bom é de kalos , ou seja, intrinsecamente bom-nobre, excelente, ou virtuoso. Há o dever para com Deus e da Igreja de Jesus Cristo para motivar o aguerrido pregador e do conhecimento que é a guerra mais nobre em todo o universo. Qual a melhor coisa para viver e morrer para que a grande guerra entre Deus e Satanás-a guerra pelas almas dos homens e mulheres e da glória de Deus e nosso Salvador Jesus Cristo?
William Barclay relata a dramática história do grande apelo do reformador escocês João Knox para o ministério:
[João Knox] estava ensinando em St. Andrés. Seu ensino era suposto ser privada, mas muitos vieram a ele, pois ele era obviamente um homem com uma mensagem. Assim, o povo pediu-lhe "que ele iria tomar o lugar de pregar sobre ele. Mas ele totalmente recusado, alegando que ele não iria correr onde Deus não o tinha chamado ... Ao que eles secretamente entre si aconselhamento, tendo com eles em conselho Sir Davi Lindsay do Monte, eles concluíram que eles iriam dar um ônus para o disse João, e que publicamente pela boca de seu pregador ".
Então chegou o domingo e Knox estava na 1greja e João áspero estava pregando. "O disse João Áspero, pregador, dirigido suas palavras para o referido João Knox, dizendo:" Irmão, não haveis de ser ofendido, ainda que eu vos falo o que eu tenho no comando, mesmo a partir de todos os que estão aqui presentes, o que é isto: Em nome de Deus e de seu Filho Jesus Cristo, e em nome deles que atualmente chamá-lo por minha boca, eu cobrar-lhe que você não recusar esta santa vocação, mas ... que você tomar sobre —lhe o cargo público e responsável pela pregação, mesmo quando você olha para evitar o desprazer de Deus, e desejo que ele deve multiplicar suas graças com você. ' E no final ele disse aos que estavam presentes: "Não era este o seu cargo para mim E não vos aprovar esta vocação? ' Eles responderam: "Foi: e nós aprová-la. ' Whereat o João disse, envergonhado, irrompeu em lágrimas mais abundantes, e retirou-se para seu quarto. Seu semblante e no comportamento, a partir daquele dia até o dia que ele foi obrigado a apresentar-se ao lugar público da pregação, teve suficientemente declarar a tristeza e problemas do seu coração, pois ninguém viu qualquer sinal de alegria nele, mas nem ele tinha prazer de acompanhar qualquer homem, muitos dias juntos ".
João Knox foi escolhido; ele não queria responder a chamada; mas ele tinha que, para a escolha tinha sido feito por Deus. Anos depois, o Regent Morton proferiu seu famoso epitáfio pelo túmulo de Knox: "Em respeito que ele trazia a mensagem de Deus, a quem ele deve fazer conta para o mesmo, ele (ainda que ele era fraco e uma criatura indigna, e um homem medroso) temiam não os rostos de homens. " A consciência de ser escolhido deu-lhe coragem. ( As Cartas a Timóteo, Tito e Filemom [Filadélfia: Westminster, 1975], 49-50)
Como Timóteo e João Knox, daqueles que são chamados por Deus deve aceitar o dever de cumprir seus ministérios.
A responsabilidade dentro de si mesmo
mantendo a fé e uma boa consciência (1: 19a)
Paulo liga a fé e uma boa consciência várias vezes nesta carta (conforme 1: 5; 3: 9). A fé é uma referência para a fé cristã, o Evangelho, a Palavra de Deus. Mantendo a fé significa apegar-se que a verdade revelada. A primeira responsabilidade de Timóteo ao Senhor era permanecer leal ao corpo objetivo revelou Escrituras. Ao contrário daqueles que se afastou da fé (1: 6; 6:10, 21), Timoteo era permanecer unwaveringly dedicado à Palavra de Deus. Na verdade, ele foi para guardá-lo (6:20), nutrir-se com ele (4: 6), e pregá-lo (4:13; 2Tm 4:2), Timoteo era manter uma consciência pura. A consciência é um dado por Deus dispositivo em cada mente humana, que reage ao comportamento da pessoa. Ele o acusa ou (Rom. 2: 14-15).Ela produz a sensação de bem-estar, paz, contentamento e calma quando o comportamento é bom. Quando o comportamento é mau, ele ativa culpa, vergonha, remorso, medo, dúvida, insegurança e desespero. Sua Proposito é avisar a pessoa do fato de que ele está pecando. Que bênção de ter um dispositivo desse tipo de aviso. Ele é para a alma o que a dor é para o corpo. Dor adverte que algo ameaça o bem-estar do corpo. Culpa adverte que algo ameaça o bem-estar da alma. Paulo estava sempre ansioso para ter um ambiente limpo, claro, puro, boa consciência (conforme 2Co
Pureza doutrinária deve ser acompanhada de pureza de vida. Existe um vínculo inseparável entre verdade e moralidade, entre a crença direita e comportamento correto. Consequentemente, erro teológico tem suas raízes na moral, em vez de solo intelectual (conforme Mt
Ao lembrar sua responsabilidade além de si mesmo ao Senhor e à Igreja para se manter puro, Timoteo seria capaz de lutar a batalha espiritual que ele enfrentou. Ele serviria valentemente como um "bom soldado de Cristo Jesus" (2Tm 2:3) e que ele fez para dois dos falsos mestres na liderança em Éfeso, e que por implicação ele convida Timoteo e nos continuar a fazer.
Para entregar alguém para Satanás indica que eles não tinham antes sido totalmente em seu poder. Em 1Jo
Portanto, não há no abrigo de pessoas proteção de Deus de toda a força da fúria de Satanás. Judeus incrédulos estavam em melhor situação do que os gentios incrédulos fora da comunidade da aliança. Os incrédulos que se associam com a igreja hoje é melhor do que aqueles que estão fora da igreja. Eles se beneficiam de graça e bondade de Deus para com seus filhos. Entregar alguém a Satanás remove o isolamento e proteção conferida pela comunidade crente. Eles estão fora de debaixo mão da bênção de Deus e eles são totalmente sob o controle de Satanás.
Há momentos em que, no plano soberano de Deus, os crentes são entregues a Satanás para fins positivos. Há várias ilustrações de que nas Escrituras.
Jó era um homem que aparentemente tinha tudo, a riqueza, a família, a sabedoria, a honra ea piedade pessoal. Jó
Havia um homem na terra de Uz, cujo nome era Jó, e que o homem era inocente, íntegro, temente a Deus, e afastando-se do mal. E sete filhos e três filhas nasceram para ele. Possuía ele sete mil ovelhas, três mil camelos, 500 juntas de bois, 500 jumentas, e muitos servos; e que o homem era o maior de todos os homens de leste. E seus filhos costumava ir e celebrar uma festa na casa de cada um no seu dia, e que iriam enviar e convidar suas três irmãs para comer e beber com eles. E aconteceu, quando os dias de festa tinha terminado o seu ciclo, que Jó iria enviar e consagrar-los, levantando-se no início da manhã e oferecendo holocaustos segundo o número de todos eles; para Jó disse: "Talvez meus filhos tenham pecado e amaldiçoado a Deus em seus corações." Assim fez Jó continuamente.
Em seguida, um evento teve lugar desconhecido para Jó, que era transformar o seu mundo de cabeça para baixo:
Ora, havia um dia em que os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o Senhor, veio também Satanás entre eles. E disse o Senhor a Satanás: "De onde você veio?" E Satanás respondeu ao Senhor e disse: "A partir de cerca de roaming na terra e andar sobre ele." E disse o Senhor a Satanás: "Você já pensou em meu servo Jó? Porque não há ninguém igual a ele na terra, um homem íntegro e reto, temente a Deus e afastando-se do mal." E Satanás respondeu ao Senhor: "Porventura Jó teme a Deus debalde? Acaso não fez uma cobertura sobre ele e sua casa e tudo o que ele tem, por todos os lados? Tens abençoado a obra de suas mãos, e os seus bens se multiplicaram na . a terra Mas estende a tua mão, e toca tudo o que tem;. Ele certamente vai amaldiçoar Ti na Tua face " Então disse o Senhor a Satanás: "Eis que tudo quanto ele tem está em seu poder, só não estendeu a sua mão sobre ele." E Satanás saiu da presença do Senhor. (Jó
Satanás, como de costume, tentou derrubar a obra de Deus. Ele deu a entender que os filhos de Deus servi-Lo por motivos egoístas, por causa dos benefícios que concede-los. Para provar a falsidade da acusação que, Deus transformou Job a Satanás:
Ora, aconteceu que no dia em que seus filhos e suas filhas estavam comendo e bebendo vinho em casa do irmão mais velho, que veio um mensageiro a Jó e disse: "Os bois lavravam e os burros pastavam junto a eles, e os sabeus atacaram e tomaram —los. Eles também mataram os moços ao fio da espada, e só eu escapei para lhe dizer ". Enquanto ele ainda estava falando, um outro também veio e disse: "O fogo de Deus caiu do céu e queimou as ovelhas e os servos, e os consumiu, e só eu escapei para lhe dizer." Enquanto ele ainda estava falando, um outro também veio e disse: "Os caldeus formaram três bandas e fez uma incursão sobre os camelos e os levaram e mataram os moços ao fio da espada, e só eu escapei para lhe dizer." Enquanto ele ainda estava falando, um outro também veio e disse: "Os vossos filhos e vossas filhas estavam comendo e bebendo vinho em casa do irmão mais velho, e eis que um grande vento veio do outro lado do deserto e deu nos quatro cantos da casa, e ele caiu sobre os jovens e eles morreram; e só eu escapei para lhe dizer ".
Então Jó se levantou, rasgou o seu manto e raspou a cabeça, e ele caiu no chão e adoraram. E ele disse: "Nu saí do ventre de minha mãe e nu tornarei para lá. O Senhor o deu eo Senhor o tomou. Bendito seja o nome do Senhor." Através de tudo isso Jó não pecou nem ele culpar a Deus. (13
Reação de Jó vindicado Deus, e provou que Satanás está errado. Ele mostrou que a verdadeira fé salvadora é permanente e não depende de circunstâncias positivas. O amor de trabalho para Deus não era egoísta, com base nos benefícios que ele tinha recebido. Job amava a Deus com um amor inquebrantável por quem Ele é, não pelo que Ele lhe tinha dado. Deus usou Job para fazer um ponto com Satanás. O objetivo do livro de Jó não é tanto a nos ensinar como lidar com o sofrimento como para mostrar a força da fé de um homem de Deus. Através de todo o seu sofrimento, suas doenças físicas, sua esposa e amigos próximos se voltando contra ele, e sua perplexidade sobre o porquê de tudo isso estava acontecendo com ele, Jó nunca perdeu a confiança em Deus e, assim, mostrou a sua piedade. Sua atitude é melhor resumido em suas palavras em Jó
Então Jó respondeu ao Senhor, e disse: "Eu sei que tu podes fazer todas as coisas, e que nenhum propósito da tua pode ser frustrado." Quem é este que obscurece o conselho sem conhecimento? ' "Portanto, eu declarei que eu não entendia, coisas maravilhosas demais para mim, que eu não conhecia." Ouvi, agora, e eu falarei;. Vou perguntar-te, e faze me instruir " "Tenho ouvido falar de ti pela audição do ouvido; mas agora os meus olhos vêem Ti; . Portanto, eu retrair, e eu me arrependo no pó e na cinza "(Jó
Job foi entregue a Satanás para aprender a glorificar a Deus, e para dar a Deus honra. Um verdadeiro filho de Deus pode ser entregue a Satanás para trazer maior glória a Ele.
Em Mateus
Então foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo. E depois, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, Ele tornou-se então com fome. E o tentador aproximou e disse-lhe: "Se és o Filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães." Ele, porém, respondendo, disse: "Está escrito: 'O homem não vive somente de pão, mas de toda palavra que procede da boca de Deus." "Então o Diabo o levou à cidade santa; e ele colocou-o sobre o pináculo do templo, e disse-lhe: "Se és o Filho de Deus lança-te abaixo, porque está escrito: 'Ele dará a seus anjos a carga Você relativa'; e 'On suas mãos eles te sustentarão, para que não tropeces em alguma pedra. "Jesus disse-lhe:" Por outro lado, está escrito: "Não tentarás o Senhor teu Deus à prova." Mais uma vez, o Diabo o levou a um monte muito alto, e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e sua glória; e ele disse-lhe: "Todas essas coisas que eu vou te dar, se você cair prostrado, me adorares." Então Jesus lhe disse: "Vá embora, Satanás, porque está escrito: 'Você deve adorar o Senhor, teu Deus, e só a ele servirás.'!" Então o Diabo o deixou; e eis que vieram anjos e começou a ministrar a Ele.
Como Deus colocou Jó nas mãos de Satanás, por isso também que Ele voltará o Seu Filho a Satanás. Ele fez isso para provar o caráter de Jesus, que Ele estaria verdadeiro como o Deus-homem perfeito e obediente. Apesar de ter sido enfraquecido por quarenta dias de jejum e isolamento, Jesus resistiu com êxito todas as tentações de Satanás para se rebelar contra seu pai. Ele, como Job, foi entregue a Satanás para trazer glória a Deus.
Segundo Coríntios
Gozando é necessário, embora não seja rentável; mas vou continuar a visões e revelações do Senhor. Conheço um homem em Cristo que há catorze anos-se no corpo não sei, se fora do corpo não sei, Deus sabe-tal um homem foi arrebatado até ao terceiro céu. E eu sei como tal um homem-se no corpo ou fora do corpo não sei, sabe Deus foi arrebatado ao paraíso, e ouviu palavras inefáveis, que o homem não é permitido falar. Em nome de um tal homem vai me glorie; mas em meu nome eu não vou me gabar, exceto no que diz respeito aos meus pontos fracos.Porque, se eu gostaria de se vangloriar não serei insensato, porque vou estar falando a verdade; mas abstenho-me de presente, de modo que ninguém pode me de crédito com mais do que ele vê em mim ou ouve de mim. E por causa da suprema grandeza das revelações, por este motivo, para me impedir de exaltar a mim mesmo, foi-me dado um espinho na carne, um mensageiro de Satanás para me esbofetear-to me impedir de exaltar a mim mesmo! Em relação a este I suplicou ao Senhor três vezes que o afastasse de mim. E Ele me disse: "A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza." Muito contente, então, eu gloriarei nas minhas fraquezas, para que o poder de Cristo habite em mim. Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas angústias, nas perseguições, nas dificuldades, por amor de Cristo; Porque, quando sou fraco, então é que sou forte.
Poucos homens tinham tanto para se vangloriar como o apóstolo Paulo. Foi em grande parte através de seus esforços que o Cristianismo se espalhou por todo o mundo greco-romano. Ele teve o privilégio único de ver o Cristo ressuscitado, em pelo menos três ocasiões. Ele também foi inspirado pelo Espírito Santo para escrever a maior parte do Novo Testamento. Ele até teve uma experiência tão dramática e surpreendente que ele não sabia exatamente o que tinha acontecido, e foi proibido de dizer o que ele viu. Alguns hoje têm falsamente alegou ter ido para o céu, e voltou, mas Paulo realmente fez isso.
Para ajudar Paulo realizar sua determinação de não se vangloriar, Deus permitiu-lhe ser atormentado por um "mensageiro de Satanás". O Senhor permitiu que Satanás usar esse indivíduo a afligir Paulo. O propósito de Deus era para manter Paulo humilde e dependente de sua graça, e para permitir a sua força para se manifestar.
A história de Pedro, em Lucas
A ilustração final positivo das pessoas que estão entregues a Satanás é encontrado no livro do Apocalipse. Apocalipse
Depois destas coisas olhei, e eis uma grande multidão, que ninguém podia contar, de todas as nações e todas as tribos, povos e línguas, em pé diante do trono e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas nas suas mãos; e eles clamam em alta voz, dizendo: "Salvação ao nosso Deus, que se assenta no trono, e ao Cordeiro". E todos os anjos estavam em pé ao redor do trono e ao redor dos anciãos e os quatro seres viventes; e prostraram-se diante do trono e adoraram a Deus, dizendo: "Amém, bênção, glória, sabedoria e ação de graças, e honra, e poder e força, ao nosso Deus, pelos séculos dos séculos. Amém." E um dos anciãos respondeu, dizendo-me: "Estes que estão vestidos de vestes brancas, os que são eles, e de onde eles vêm ter?" E eu disse-lhe: "Meu senhor, você sabe." E ele me disse: "Estes são os que vêm da grande tribulação, e lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro Por esta razão, eles estão diante do trono de Deus;. E eles servem de dia e de noite no seu templo; e aquele que está assentado sobre o trono estenderá o seu tabernáculo sobre eles ".
Uma geração inteira de crentes, expostos à ira de Satanás durante a Tribulação, vai aprender a louvar a Deus como nenhuma outra geração tem. Deus vai levantar os crentes a um nível mais elevado de louvor, porque eles sofreram muito e sua libertação é grande. Eles serão muito bem recompensada por Deus (conforme 2Co
Como as ilustrações acima mostram, o povo de Deus pode ser entregue a Satanás para fins positivos. Pode ser para mostrar a genuinidade da fé salvadora, para mantê-los humilde e dependente de Deus, que lhes permitam reforçar a outros, ou para oferecer louvor a Deus. Em cada caso, Deus recebe a glória.
Há uma outra categoria de pessoas entregues a Satanás, no entanto. Eles são entregues a Satanás não para fins positivos, mas, para julgamento. As Escrituras também dão exemplos dessas pessoas.
Saul era aparentemente a personificação de tudo que se possa perguntar em um rei. Ele tinha uma aparência física imponente (1Sm
Saul, que tinha começado tão bem, agora deslizou rapidamente downhill. Ele se tornou um ciúme doentio de Davi. Ele tentou assassiná-lo, forçando-o a fugir para salvar sua vida. Saul então implacavelmente perseguido Davi através do deserto da Judéia. Ele mesmo assassinado um grupo de sacerdotes que haviam ajudado Davi (1 Sam. 22: 9-19). Sua erupção cutânea e voto tolo quase fez com que ele execute seu filho Jonathan (14: 24-30, 37-45). Finalmente, desprovido do conselho de Deus e diante de uma invasão maciça pelos filisteus, ele procurou a ajuda de um meio (1Sm
A igreja de Corinto foi atormentado por muitos problemas, não menos do que foi a sua tolerância de um caso incestuoso (1 Cor. 5: 1-2). Uma vez que eles não cumpriram a sua obrigação de colocar o agressor para fora da igreja, Paulo fez isso:
Pois eu, de minha parte, embora ausente no corpo, mas presente no espírito, já condenei aquele que fez tão comprometido isso, como se estivesse presente. Em nome de nosso Senhor Jesus, quando você está montado, e eu com vocês em espírito, pelo poder de nosso Senhor Jesus, eu decidi entregar tal homem a Satanás para a destruição da carne, para que o espírito pode ser salvo no dia do Senhor Jesus (1 Cor. 5: 3-5).
A frase "entreguem esse homem a Satanás" é o único uso dessa terminologia para além 1Tm
Como observado no capítulo anterior, Paulo lembra Timoteo de sua responsabilidade para com a igreja e o Senhor como ele luta contra a guerra espiritual. Aqui Paulo fala da responsabilidade de Timóteo para lidar com esses professores purveying erro. Ele é seguir o exemplo de Paulo e entregá-los a Satanás.
Alguns destes errorists incomodavam Éfeso e da região envolvente. Eles são os únicos que estavam ensinando heresia (1: 3, 6-7). Eles também não conseguiu prosseguir piedade prática. Rejeitado é de apōtheō , que significa "a empurrar para longe", ou "lixo". Os falsos mestres não tinha devoção a manter uma consciência pura. Eles tinham pouco interesse em viver para a santidade. Bad teologia tem suas raízes na maus costumes. Aqueles que ensinam erro fazê-lo, a fim de substituir um sistema que acomoda seu pecado.
Uma boa consciência é o leme que orienta a vida cristã. Porque eles rejeitaram as dores de consciência e a verdade, não é de admirar que os errorists naufragaram no que diz respeito à sua fé. professam ser cristãos e professores da lei de Deus (1: 7), eles eram desprovidos de verdade. É possível que um crente que tem sua fé "chateado" (2Tm 2:18). Talvez essa é uma outra maneira de expressar o desastre de fé naufragar. É muito comum para os cristãos para destruir a sua utilidade, a virtude ea santificação crendo erro.
Paulo menciona dois dos falsos mestres pelo nome. Nada mais se sabe sobre qualquer Himeneu ou Alexander. Himeneu é mencionado novamente em 2Tm 2:17 com outro professor falso, Fileto. Um homem chamado Alexander é mencionado como um adversário da fé cristã em II Timóteo
O propósito de Paulo em entregá-los a Satanás era de que eles podem ser ensinados a não blasfemar. Ministrado é de paideuō , uma palavra que se refere à formação através da punição física. Ele é usado em Lc
As conseqüências físicas do seu pecado fosse ensinar-lhes que não . blasfemar Para blasfemar é difamar Deus (conforme Jc 2:7.).
Como se pode evitar de ser entregue a Satanás para a correção? Ao receber a verdade ea justiça de Deus em Cristo, e, em seguida, mantendo a fé e uma boa consciência. Os crentes também serão reforçadas se eles sofrem para glória de Deus. Em ambos os casos, o antídoto para ser entregue a Satanás é a busca de uma vida santa.
Barclay
O mandato divino — 1Tm
- Outro antecedente é pagão. Ocorria que justamente neste momento o título Soter, Salvador, costumava ser muito usado. Os
homens o tinham utilizado sempre. Antigamente os romanos chamaram o Escipión, seu grande general, "nossa esperança e nossa salvação". Mas neste momento era o título com o qual os gregos referiam-se a Esculápio, o deus da cura. Chamavam-no Esculápio, o Salvador. E era um dos títulos com que Nero, o imperador romano, se fazia chamar. Dizia ser o governante e o Salvador do mundo. De modo que na oração que inicia esta Carta Paulo está tomando um título que estava em lábios de um mundo que buscava e desejava, e o outorga à única Pessoa a quem pertencia por direito.
Nunca devemos esquecer que Paulo chamou a Deus Salvador. É possível que tenhamos uma idéia equivocada da expiação e do que Jesus
fez. Alguns falam da expiação de uma maneira que pareceria indicar que algo que fez Jesus aplacou a ira de Deus. Fazem-nos pensar num Deus irado, vingativo em contraposição a um Jesus doce e amante. A idéia que
dão é que a ira de Deus se inclinava por nossa destruição e que de algum modo Jesus a converteu em amor. Em nenhuma parte do Novo Testamento se sustentam estas idéias. Justamente foi porque Deus amou
ao mundo de tal maneira que enviou a Jesus a ele (Jo
aplacado e persuadido a nos amar, porque tudo começa com o amor de Deus.
A ESPERANÇA DO MUNDO
Paulo utiliza aqui um qualificativo que chegaria a converter-se em
um dos grandes qualificativos de Jesus Cristo: "esperança nossa ". Faz muito tempo o salmista se perguntou: “Por que estás abatida, ó minha alma?” E ele mesmo tinha respondido: “Espera em Deus” (Sl
confronta o cristão, a de ser como Cristo; e logo continua dizendo: "E todo aquele que nele tem esta esperança, purifica-se a si mesmo" (1 João 3:2-3).
Na
Igreja
primitiva
este
ia
ser
um
dos
qualificativos
mais apreciados de Cristo. Inácio de Antioquia, quando ia a caminho para ser
executado em Roma, escreve à Igreja de Éfeso: "Saúdo-vos em Deus Pai e em Jesus Cristo nossa comum esperança" (Inácio, Aos Efésios 21:2). Policarpo escreve: "Portanto perseveramos em nossa esperança e no
penhor de nossa justiça que é Jesus Cristo" (Epístola de Policarpo 8). Os homens viram seu esperança em Jesus Cristo.
- Os homens encontraram em Cristo a esperança de sua vitória
moral e de sua própria conquista. O mundo antigo conhecia seu pecado; estava consciente de sua degradação moral.
Epicteto tinha falado ansiosamente a respeito de "nossa fraqueza
nas coisas necessárias". Sêneca havia dito que "odiamos e amamos nossos vícios ao mesmo tempo. Não permanecemos fiéis a nossas boas idéias com a suficiente coragem; apesar de nossa vontade e resistência perdemos a inocência. Não nos equivocamos somente, mas sim o faremos até o final." Pérsio, o poeta romano, escreveu mordazmente: "Deixem que o culpado veja a virtude, e desejem o que perderam para sempre." O mundo antigo conhecia muito bem esta fraqueza moral; e Cristo veio, não só para dizer aos homens o que era correto, mas também para dar-lhes o poder para que o fizessem. Veio não só com uma mensagem de retidão, mas com o dom do poder para conquistar o pecado. Cristo deu a esperança da vitória moral em lugar de uma derrota moral, aos homens que a tinham perdido.
- Os homens encontraram em Cristo a esperança da vitória sobre as circunstâncias. O cristianismo chegou ao mundo numa era de grande
insegurança pessoal.
Quando Tácito, o historiador romano, chegou a escrever a história da era na qual tinha começado a existir a Igreja cristã, começou dizendo:
"Começo a narrar a história de um período rico em desastres, sombrio por suas guerras, esmigalhado pela rebelião; sem dúvida, selvagem até nos momentos de paz. Quatro imperadores morreram sob a espada; houve três guerras civis; combateram-se mais contra nações estrangeiras, e algumas tiveram características de ambas ao mesmo tempo... Roma foi consumida por incêndio; queimaram-se seus templos mais antigos; o próprio capitólio ficou em chamas devido à ação de mãos romanas; profanaram-se ritos sagrados; houve adultério nos altos cargos; o mar se encheu de exilados; as rochas das ilhas se empaparam em sangue; entretanto, o delírio era ainda mais selvagem em Roma; a nobreza, a riqueza, rechaçar um posto, aceitá— lo, tudo era um delito e a virtude o caminho mais seguro para a ruína. Os prêmios dos delatores não eram menos odiosos que suas tarefas. Um achava seu benefício num sacerdócio ou num consulado; outro no assumir o governo de uma província, ou o trono. Tudo era um delírio de ódio e terror; subornava-se os escravos para que traíssem a seus amos, aos libertos para que fizessem isso com seus ex-amos, e aquele que não tinha inimigos era traído por seu amigo" I (Tácito, Historia I, II.)
Como disse Gilbert Murray, toda a era estava sofrendo de "a falha da dignidade". Os homens desejavam algo que os defendesse do "caos do mundo que avançava". Cristo deu aos homens nesses momentos as forças para viver e a coragem para morrer se fosse necessário. Com a segurança de que nada no mundo podia separá-los do amor de Deus em Cristo Jesus, os homens sabiam que podiam conquistar as circunstâncias que os terrores dessa era demandavam deles.
- Os homens encontraram em Cristo a esperança da vitória sobre a morte. Encontraram a segurança de que. havia algo mais que uma vida
torturada e depois dela a extinção. Encontraram a segurança de que a vida dirigia-se para com uma meta. Encontraram em Cristo num mesmo
momento força para as coisas mortais e a esperança imortal. Cristo, nossa esperança, foi — e ainda deveria ser — o grito de batalha da igreja.
TIMÓTEO, MEU FILHO
Esta Carta foi enviada a Timóteo, e Paulo nunca pôde falar de Timóteo sem um estremecimento de carinho em sua voz.
Timóteo era oriundo de Listra na província de Galácia. Era uma colônia romana; chamava-se a si mesmo "a muito brilhante colônia da Listra", mas em realidade tratava-se de um pequeno lugar nos limites do
mundo civilizado. Sua importância devia-se a que nela estava aquartelada uma guarnição romana para controlar as tribos selvagens das montanhas próximas da Isauria. Paulo e Barnabé chegaram a Listra em
sua primeira viagem missionária (Atos
essa primeira visita Timóteo deve ter sido muito jovem, mas a fé cristã o conquistou, e Paulo se converteu em seu herói. A vida começou para Timóteo durante a visita de Paulo a Listra na segunda viagem
missionária (Atos
reunia as condições para ser seu ajudante e assistente. Talvez já nesse momento, Paulo sonhava com que esse jovenzinho fosse a pessoa a quem ensinar, moldar e preparar para que seguisse a sua tarefa quando
acabassem seus dias. Timóteo era filho de um casal misto; sua mãe era judia, e seu pai grego (At
nem que visse na circuncisão uma virtude especial; mas sabia muito bem que se Timóteo ia trabalhar entre judeus, haveria um preconceito inicial contra ele se não estivesse circuncidado; de modo que tomou esta decisão só como uma medida prática por meio da qual a utilidade de
Timóteo como evangelista seria acrescentada.
Desse momento em diante Timóteo foi o acompanhante constante de Paulo. Ficou em Beréia junto com Silas quando Paulo fez sua rápida viagem a Atenas, e mais tarde se reuniu com Paulo ali (Atos 17:14-15). Também esteve em Corinto (At
Várias vezes a voz de Paulo vibra com amor e afeto quando fala de Timóteo. Ao enviá-lo à tristemente dividida Igreja de Corinto, escreve:
“Por esta causa, vos mandei Timóteo, que é meu filho amado e fiel no Senhor” (1Co
passagem Paulo chama timóteo "seu verdadeiro filho". A palavra que utiliza para dizer verdadeiro é gnesios. Esta palavra tem dois significados. Utilizava-se normalmente para referir-se a um filho
legítimo em contraposição a um ilegítimo. Significava genuíno, verdadeiro em oposição a falso ou irreal.
Timóteo era um homem no qual Paulo podia confiar. Era o homem
que podia enviar a qualquer parte, sabendo que iria. Sem dúvida alguma, feliz é o líder que possui um lugar-tenente como este. Timóteo é nosso
exemplo de como deveríamos servir na fé. Cristo necessita servos como Timóteo, e a Igreja de Cristo também.
GRAÇA, MISERICÓRDIA E PAZ
Paulo sempre começa suas Cartas com uma bênção (Rm
Cl
Timóteo 1Tm
- Na palavra graça houve sempre três idéias dominantes.
- Para os gregos clássicos significa graça ou favor externo, beleza, atração, simpatia, doçura. Quase sempre, ainda que não todas as vezes, a
aplica a pessoas. A palavra encanto expressa bastante acertadamente seu significado. Algo gracioso é caracteristicamente algo formoso e simpático.
- No Novo Testamento tem a idéia de simples generosidade. Graça é algo que não se ganha e que não se merece, que não se poderia ter ganho nem merecido. Opõe-se ao conceito de dívida. Paulo diz que se
se trata de ganhar coisas, então recompensa não tem que ver com a graça mas com a dívida (Rm
pela graça (Rm
- No Novo Testamento se encontra sempre a idéia de simples
universalidade. Várias vezes Paulo utiliza a palavra graça com relação à aceitação dos gentios na família de Deus. Agradece a Deus pela graça
que outorgou aos coríntios em Jesus Cristo (1Co
esperança que chegou aos tessalonicenses o fez através da graça (2
Tessalonicenses Gl
- Normalmente, a segunda das grandes palavras paulinas é a palavra paz. Os judeus a utilizavam normalmente para saudar-se, e, no
pensamento hebreu expressa, não somente a ausência de problemas, mas também "a forma mais pormenorizada de bem-estar". Paz é tudo o que
faz com que o homem alcance o bem supremo. É o estado do homem quando se encontra dentro do amor de Deus. F. J. Hort escreve: "Paz é a antítese de toda classe de conflito, guerra e desconforto, da inimizade
exterior e da confusão interior."
- A
palavra
misericórdia..é
uma
palavra
nova
na
bênção apostólica. Em grego a palavra é
eleos, e em Hebraico é chesedh. No
Antigo Testamento, chesedh se traduz freqüentemente por misericórdia. E quando Paulo orava pedindo misericórdia para Timóteo, estava dizendo simplesmente: "Timóteo, que Deus seja bom você." Mas há mais que isto. A palavra chesedh utiliza-se nos Salmos não menos de
cento e vinte e sete vezes. E várias vezes significa ajuda no momento de necessidade. Denota, como o assinala Parry, "A intervenção ativa de Deus para ajudar." Como diz Hort: "É a descida do Altíssimo para ajudar
os necessitados." No Sl
misericórdia e a sua fidelidade”. No Salmo
si mesmo com a idéia de que Deus é “grande em misericórdia e em verdade”. Devido à sua abundante misericórdia, Deus nos outorgou a esperança viva da ressurreição (1Pe
ERRO E HERESIA
É evidente que no pano de fundo das Epístolas Pastorais há uma heresia que está pondo em perigo a Igreja. E ao começar nosso estudo
destas Cartas será de utilidade examinar esta heresia e tentar ver seu conteúdo. Por tanto, neste momento recolheremos o que conhecemos a respeito dela.
Esta mesma passagem apresenta-nos duas grandes características da heresia. Ocupava-se de fábulas e genealogias intermináveis. Estas duas coisas não são privativas desta heresia; estavam profundamente
enraizadas no pensamento do mundo antigo.
Em primeiro lugar, consideremos as fábulas. Uma das características do mundo antigo era que os poetas e até os historiadores
eram muito afeitos a inventar fábulas românticas e fictícias a respeito da fundação das cidades e das famílias. Gostavam de idear longas histórias nas quais rastreavam a fundação de uma cidade e o começo de uma
família até chegar aos deuses. Relatavam a forma em que um deus tinha vindo à Terra e fundado uma cidade, ou de como desceu a este mundo e se casou com uma jovem mortal, fundando assim uma família cuja origem era divina. O mundo antigo estava repleto de histórias como
estas.
Em segundo lugar, existiam as genealogias intermináveis. O mundo antigo era apaixonado por genealogias. Podemos ver isto até no Antigo Testamento com seus capítulos cheios de nomes, e no Novo Testamento com as genealogias de Jesus com as quais começam seus Evangelhos Mateus e Marcos. Tinham fabricado a Alexandre Magno uma árvore genealógica artificial que se remontava até o Aquiles e Andrômaca por um lado, e a Perseu e Hércules pelo outro. Havia nas genealogias algo fascinante para o mundo antigo e teria sido muito fácil que o cristianismo se perdesse em histórias intermináveis, românticas e fabulosas a respeito das origens, e em genealogias elaboradas e imaginárias. Este era um perigo inerente à situação dentro da qual se desenvolvia e crescia o pensamento cristão.
O perigo ameaçava especialmente de duas direções.
Ameaçava da direção judia. Para os judeus não havia outro livro no mundo como o Antigo Testamento. Seus eruditos dedicavam sua vida a
estudá-lo e interpretá-lo. No Antigo Testamento há muitos capítulos e seções que consistem em longas listas de nomes, extensas genealogias. E
uma das ocupações favoritas dos eruditos judeus era a de construir uma biografia imaginária e edificante a respeito de cada um dos nomeados na lista. Imediatamente vê-se que tal tarefa era interminável. Podia-se seguir
com ela eternamente; e pode ser que isso estivesse em parte na mente de Paulo. Talvez ele queria dizer-lhes em realidade: "Quando teriam que estar trabalhando e trabalhando em excesso na vida cristã, estão sentados inventando genealogias e biografias imaginárias. Estão perdendo o
tempo em frivolidades elaboradas e elegantes, quando teriam que estar vivendo com os pés na Terra."
Esta pode ser uma advertência sempre necessária para nós, com o propósito de que não permitamos que o cristianismo e o pensamento cristão se percam e entupam em assuntos que não têm importância.
AS ESPECULAÇÕES DOS GREGOS
Mas este perigo ameaçava mais ainda da parte dos gregos. Neste momento da história se estava desenvolvendo uma linha de pensamento
grego que chegou a ser conhecida como gnosticismo. A nos encontrar especialmente nos antecedentes das Epístolas Pastorais, da Carta aos Colossenses e do Quarto Evangelho.
O gnosticismo era completamente especulativo. Começava com os problemas da origem do mal, do pecado e do sofrimento. De onde provinha tudo isto? Se Deus era totalmente bondoso, não podia tê-los
criado. Como entraram em mundo, então? A resposta gnóstica era que no começo a criação não surgiu do nada; e que antes de começarem os tempos existia a matéria. Criam que esta matéria era essencialmente defeituosa, imperfeita, maligna; e criam que o mundo tinha sido criado a
partir dela. Dessa maneira explicavam o pecado, o sofrimento e a imperfeição deste mundo.
Mas nem bem chegaram a este ponto se encontraram com outra
dificuldade. Se a matéria for essencialmente maligna e Deus é essencialmente bom, não poderia ter tocado por si mesmo a matéria, nem a teria manipulado, nem moldado, nem formado as coisas com ela. De modo que começaram com uma nova série de especulações. Diziam que Deus tinha lançado uma emanação, e esta tinha dado lugar a outra, e a terceira emanação a uma quarta e assim sucessivamente até que chegou a existir uma emanação que estava tão longe de Deus que pôde tocar e manipular a matéria, e que não foi Deus, mas esta emanação quem tinha criado o mundo. Iam ainda mais longe. Sustentavam que cada emanação que se passava sabia cada vez menos a respeito de Deus; e que se chegava a um grau na série de emanações em que estas ignoravam a Deus por completo; e mais ainda, que se chegava a um grau em que as emanações não só ignoravam a Deus, mas também lhe eram ativamente hostis. De modo que chegavam à conclusão de que o Deus que tinha
criado o mundo em realidade ignorava o Deus real e verdadeiro e lhe era completamente hostil.
Mais tarde, chegaram ainda mais longe, e identificaram o Deus do Antigo Testamento com o Deus criador ignorante e hostil, e o Deus do
Novo Testamento com o Deus verdadeiro e real. Além disso proviam a cada uma das emanações de uma biografia completa. E criaram assim uma complicada mitologia de deuses e emanações, cada um com sua história, biografia e genealogia. Não há nenhuma dúvida de que o mundo
antigo estava pleno desta classe de pensamentos; e que estes entraram na mesma Igreja. Jesus era considerado como a maior das emanações, a que estava mais próxima a Deus. O elo superior na interminável cadeia entre
Deus e o homem. Já não era único; converteu-se num elo mais da cadeia.
O pensamento gnóstico tem certas características, e estas aparecem através de todas as Epístolas Pastorais como as características de hereges
que com seu pensamento estavam ameaçando a Igreja e a pureza da fé.
- Este gnosticismo é obviamente altamente especulativo e, portanto,
intensamente
intelectual
e
esnobe.
Cria
que
toda
esta
especulação intelectual estava muito longe da compreensão do povo humilde, e que este ensino estava dirigido a uma aristocracia intelectual, uns poucos escolhidos, uma elite da Igreja. De modo que se adverte a
Timóteo contra “os falatórios inúteis e profanos e as contradições do saber, como falsamente lhe chamam” (1Tm
orgulhoso de seu intelecto, mas que ainda não sabe nada realmente, e que delira quanto a questões e contendas de palavras (1Tm
produzir impiedade (2Tm 2:162Tm 2:16). Pede-lhe que despreze “as questões insensatas e absurdas” que no final só podem engendrar contendas (2Tm 2:232Tm 2:23). Mais ainda, as Epístolas Pastorais saem de
seu caminho para acentuar o fato de que a idéia de uma aristocracia intelectual, uma elite escolhida está muito equivocada, porque o amor de
Deus é universal. Deus quer que todos os homens se salvem e que todos os homens se salvem e que todos também alcancem o conhecimento da verdade (1Tm
- Este gnosticismo tinha que ver com a longa série de emanações. Outorgava a cada uma delas uma biografia e uma estirpe; um lugar e um
degrau no caminho para Deus, e uma importância na cadeia entre Deus e o
homem. Estes gnósticos se interessavam em "genealogias intermináveis" (1Tm
caducas” a respeito delas (1Tm
e em Jesus como um a mais em toda uma série de mediadores entre Deus e o homem; quando em realidade "há um só Deus, e um só mediador entre Deus e o homens, Jesus Cristo, homem" (1Tm
Rei imortal, eterno, invisível; só um Deus sábio (1Tm
A “ÉTICA” DA HERESIA
O perigo do gnosticismo não era só intelectual. Tinha certas conseqüências morais e éticas muito sérias. Devemos lembrar que sua crença básica era que a matéria era essencialmente imperfeita e maligna,
e que só o espírito era bom. Isto dava lugar a dois resultados opostos em crença e conduta éticas.
- Se a matéria é má, então o corpo o é também; e deve ser submetido, desprezado e oprimido. Portanto este gnosticismo podia
engendrar, e em realidade o fez, um ascetismo rígido que considerava o
corpo como um mal absoluto. Proibia o matrimônio, devido ao fato de que se deviam suprimir totalmente os instintos do corpo. Estabelecia leis estritas a respeito das comidas, porque se deviam eliminar em tudo o que fosse possível as necessidades do corpo. Assim, pois, as Pastorais se referem àqueles que proíbem o matrimônio e ordenam abster-se da carne (1Tm
- Mas
este
gnosticismo
podia
terminar
numa
crença
ética totalmente oposta. Se o corpo for mau, então não importa o que o
homem faça com ele. O corpo não importa; o que importa é o espírito. Portanto, terá que permitir que o homem encha e sacie seus apetites;
estas coisas não têm importância, e portanto o homem pode utilizar seu corpo da maneira mais licenciosa e desencaminhada. Assim as Pastorais falam daqueles que levam cativas as mulherinhas até que se encontram
carregadas de pecados e vítimas de todo tipo de concupiscências (2Tm 3:62Tm 3:6). Tais homens professam conhecer a Deus, mas suas vidas são abomináveis e rebeldes (Tt
o homem fizesse com ele; de modo que davam uma liberdade desenfreada a suas concupiscências, paixões e desejos mais baixos. Utilizavam suas crenças religiosas como uma desculpa para uma
imoralidade total.
- Este gnosticismo tinha ainda outra conseqüência. O cristão cria na ressurreição do corpo. Isto não quer dizer que sempre creu que
mesmo depois da ressurreição dos mortos o homem teria um corpo espiritual, outorgado por Deus. Paulo discute todo este assunto em 1
Coríntios 15. Mas o gnóstico sustentava que não havia ressurreição do corpo (2Tm 2:182Tm 2:18). Cria que depois da morte o homem seria uma espécie de espírito sem corpo. A diferença básica é que o gnóstico cria na destruição do corpo; o cristão na redenção do corpo. O gnóstico cria no que chamava salvação da alma; o cristão crê na salvação total.
De modo que no pano de fundo das Epístolas Pastorais estão estas heresias perigosas; estes homens que se entregavam a especulações intelectuais; que consideravam mau a este mundo, e ao Deus criador
como um Deus ímpio; que punham entre o mundo, o homem e Deus uma série interminável de emanações e deuses menores, e que passavam o tempo equipando a cada um deles com fábulas e genealogias
intermináveis; que reduziam a Jesus Cristo à posição de um elo numa cadeia e que lhe tiravam sua singularidade; que viviam num rigoroso ascetismo ou numa libertinagem desenfreada; que negavam a
ressurreição do corpo. As Pastorais foram escritas para combater e rebater estas perigosas heresias.
A MENTALIDADE DO HEREGE
Nesta passagem se descreve claramente a mentalidade do perigoso
herege. Há uma classe de heresia na qual a pessoa difere da crença ortodoxa devido ao fato de que tendo pensado as coisas honestamente, não pode estar de acordo. Isto não significa que a pessoa se sinta orgulhosa de ser diferente; ela é diferente, não para atrair a atenção de outros, mas sim simplesmente porque terá que sê-lo. Tal heresia não afeta o caráter do homem; em realidade pode fazê-lo belo, porque pensou sua própria fé de maneira real e verdadeira, e não vive numa ortodoxia desconsiderada de segunda mão. Mas aqui não se descreve esta classe de herege. Nesta passagem se distinguem cinco características do herege perigoso.
- Deixa-se arrastar pelo desejo de encontrar novidades. É como as pessoas que devem vestir à última moda e experimentar a última loucura em voga. Despreza as coisas velhas nada mais por serem velhas, e deseja coisas novas pelo simples fato de serem novas. O cristianismo tem sempre um problema sem resolver. O problema de apresentar a verdade é o de apresentar a velha verdade de uma maneira nova. A verdade não muda; o que muda é sua apresentação. É muito certo que cada época deve encontrar sua própria maneira de apresentar a verdade cristã. Cada mestre e cada pregador devem falar com os homens num linguagem e em categorias que entendam. Mas a verdade que se apresenta é a mesma. A nova apresentação e a velha verdade vão sempre de mãos dadas.
- Exalta a mente às custas do coração. Sua concepção da religião é a especulação, e não a experiência. O cristianismo jamais exigiu que ninguém deixasse de pensar por si mesmo, mas exige que o pensamento de cada um surja e seja dominado por uma experiência pessoal de Jesus Cristo.
- Interessa-se mais pela discussão que pela ação. Está mais interessado em disputas abstrusas que na administração efetiva da
família da fé. Esquece que a verdade não é somente algo que o homem aceita com sua mente, mas também é algo que traduz em ação em sua
vida. Há muito tempo se traçou a diferença entre os gregos e os judeus. Os gregos gostavam das discussões pela discussão em si mesma; não havia nada que os atraíra mais que sentar-se com um grupo de amigos e dar rédea solta a uma série de acrobacias mentais e desfrutar do
"estímulo de uma caminhada mental".
Mas não se interessavam em chegar a conclusões nem desenvolver um princípio de ação. Gostavam da discussão pela própria discussão. Os
judeus também gostavam das discussões mas queriam que toda discussão chegasse a uma conclusão; queriam que terminassem numa decisão que exigisse ação. Sempre há perigo de heresia quando nos apaixonamos
pelas palavras e nos esquecemos dos atos, porque estes são a prova que deveria ser utilizada para examinar todos os argumentos.
- Obedece à arrogância mais que à humildade. Seu desejo é ensinar, antes, que aprender. Olha com certo desprezo às pessoas de mentalidade singela, que não pode seguir seus vôos de especulação intelectual. Considera que aqueles que não alcançam suas próprias conclusões são insensatos e ignorantes. O cristão deve combinar de algum modo uma segurança inamovível com uma humildade gentil; até o fim dos dias deve estar logo a aprender.
- É culpado de dogmatismo sem conhecimento. Realmente não sabe do que está falando, e na verdade não compreende o significado das
coisas a respeito das quais dogmatiza. O estranho a respeito das controvérsias religiosas é que todos se crêem com direito a expressar
uma opinião dogmática. Em tudo os outros ramos do conhecimento exigimos que as opiniões se apóiem em certo conhecimento. Mas há aqueles que dogmatizam a respeito da Bíblia e seus ensinos apesar de
que jamais tentaram averiguar o que hão disseram os eruditos e os peritos em idiomas e história. Bem pode ser que a causa cristã tenha sofrido mais por causa do dogmatismo ignorante que por qualquer outra
coisa.
Quando pensamos nas características daqueles que estavam criando problemas na 1greja de Éfeso nos damos conta de que seus descendentes
ainda estão conosco.
A MENTALIDADE DO PENSADOR CRISTÃO
Assim como descreve ao pensador que causa distúrbios na 1greja, esta passagem descreve também ao pensador realmente cristão. Ele
também tem cinco características.
- Seu pensamento se baseia na fé. A administração efetiva da família de Deus deve-se basear na fé. Fé significa simplesmente crer na palavra de Deus; crer que Deus é como Jesus Cristo o proclamou. O que
quer dizer que o pensador cristão começa do primeiro princípio crendo
em que Jesus Cristo disse tudo a respeito de Deus e deu uma revelação completa dEle. O pensador cristão sempre pensa sobre a base de Jesus Cristo.
- Seu pensamento está motivado e dominado pelo amor. O desígnio de Paulo é produzir amor. Pensar no amor sempre nos salvará
de certas coisas. Ele nos livrará do pensamento arrogante e presunçoso. Ele nos salvará de condenar aquilo com o que não estamos de acordo ou que não compreendemos. De expressar nossos argumentos e pontos de
vista em forma tal que machuquemos ss pessoas. O amor nos salva do pensamento destrutivo e de nos expressar destrutivamente. Pensar com amor é pensar sempre com benevolência. O homem que discute com
amor não o faz para derrotar a seu oponente, senão para ganhá-lo.
- Seu pensamento provém de um coração limpo. A palavra
que se utiliza aqui é muito significativa. É a palavra katharos. Originalmente
esta palavra significava simplesmente limpo em oposição a manchado ou sujo. Mas mais tarde chegou a ter certos usos mais sugestivos. Usa-se para referir-se ao grão que foi ventilado e ao que se lhe limpou toda a
impureza. Utiliza-se para referir-se a um exército que separou e purificou suas filas de todos os soldados covardes e indisciplinados até que ficam somente os lutadores de primeiríssima qualidade. Indica algo que não
tem sujos agregados nem degradantes. De modo que, então, um coração limpo é aquele cujos motivos são absolutamente claros e sem mescla. No coração do pensador cristão não há exibicionismo, nem desejo de demonstrar inteligência, nem de ganhar uma discussão, nem de descobrir
a ignorância do oponente, nem de censurar àquela pessoa com a que está discutindo a fé. Seu único desejo é o de ajudar, iluminar e aproximar a Deus. O pensador cristão não é egoísta em sua devoção pela verdade, e
em seu desejo de ajudar. Só move o amor à verdade e aos homens.
- Seu pensamento provém de uma boa consciência. A palavra grega para consciência é suneidesis. Significa literalmente conhecimento
com. E o significado real de consciência é o conhecimento da gente mesmo. Ter uma boa consciência é ser capaz de proclamar o
conhecimento que não compartilhamos com ninguém, e não nos envergonhar de seu conteúdo. Emerson disse a respeito de Sêneca que este dizia as coisas mais belas só se tinha o direito de dizê-las. O pensador cristão é aquele a quem os pensamentos de seu coração e as ações de sua vida lhe dão o direito a dizer o que diz, e essa é a prova mais crítica de todas.
- O pensador cristão é um homem que tem uma fé que não pode fingir. A frase significa literalmente a fé na qual não há hipocrisia. Isto
significa simplesmente que a grande característica do pensador cristão é sua sinceridade. É sincero em seu desejo de encontrar e comunicar a verdade. Tanto o processo de seu pensamento como os motivos de seu
ensino devem ser capazes de resistir o escrutínio de Deus.
OS QUE NÃO PRECISAM DE LEI
Esta passagem começa com um pensamento favorito do mundo antigo. A função da Lei é ocupar-se dos que fazem o mal. O homem bom
não necessita nenhuma lei para controlar suas ações ou ameaçá-lo com castigos; e num mundo de homens bons não haveria necessidade de leis.
Antífanes, o grego, havia dito: "Aquele que não faz mal não
necessita de nenhuma lei." Aristóteles declarou que "a filosofia capacita o homem a realizar sem controles externos aquilo que os outros fazem por medo da lei." Ambrósio, o grande bispo cristão, escreveu: "O homem justo tem como norma a lei de sua própria mente, de sua própria eqüidade e de sua própria justiça, e portanto não se separa do mal por terror ao castigo, mas pela regra de honra." Tanto o cristão como o pagão consideravam que a verdadeira bondade tinha sua origem no coração do homem; não dependia das recompensas e castigos da lei.
Mas os pagãos e os cristãos diferiam numa coisa. O pagão olhava para trás, para uma idade de ouro passada em que todas as coisas eram
boas e não se precisava da lei. Os antigos criam com todo o veemente
desejo de seus corações nos bons tempos passados. Ovídio, o poeta romano, descreveu uma das imagens mais famosas da antiga idade de ouro (Metamorfose 1:90:112).
"A primeira idade era de ouro, guardava-se a fé e se fazia o bem sem que ninguém obrigasse a isso, sem leis, e por vontade própria. Não se temia o castigo, não se liam palavras ameaçadoras em tábuas de bronze; nenhuma multidão suplicante olhava com medo à cara do juiz; mas sim os homens viviam seguros sem juízes. O pinheiro ainda não tinha caído em suas montanhas nativas, nem descido à planície aquosa para visitar outras terras; os homens não conheciam outras costas além das próprias. As cidades ainda não estavam rodeadas por fossos profundos; não havia trombetas de bronze retas nem cornetas curvas, nem espadas, nem cascos. Não havia necessidade alguma de homens armados, porque as nações, seguras de alarmes de guerra, passavam os anos numa paz tranqüila."
Estes eram os dias dourados nos quais ninguém era mau nem ninguém tinha medo.
Tácito, o historiador romano, tem um quadro igual (Anais 3:26).
"Nos tempos primitivos, quando os homens ainda não tinham paixões malignas, levavam vidas sem culpa e sem recriminação, sem castigos nem restrições. Guiados por sua própria natureza perseguiam somente fins virtuosos, e não requeriam recompensas; e como não desejavam nada que estivesse contra o justo, não havia necessidade de castigos nem penalidades."
O mundo antigo olhava para trás e tinha saudades dos dias que tinham desaparecido para sempre. A fé cristã não olha para trás em busca de uma era de ouro perdida; olha para frente ao dia em que a única lei será o amor de Cristo dentro do coração do homem, porque o cristianismo está seguro de que não pode terminar o dia da lei até que amanheça o dia do amor.
Deveria haver só um fator dominante na vida de cada um de nós. Nossa bondade deveria provir, não do medo à lei nem sequer do medo ao juízo, mas sim do medo a frustrar o amor de Cristo e entristecer o coração paternal de Deus. A dinâmica do cristão para viver justamente reside no fato de que sabe que o pecado não só transgride a lei de Deus, mas também destroça seu coração. Não é a lei, mas sim o amor de Deus aquele que nos constrange.
OS QUE SÃO CONDENADOS PELA LEI
1 Timóteo 1:8-11 (continuação)
Num estado ideal, quando vier o Reino, não haverá necessidade de nenhuma outra lei que o amor de Deus e do bem que reside no coração do homem; mas tal como são as coisas, o caso é muito distinto. E Paulo aqui estabelece um catálogo de pecados que a lei deve controlar e
condenar. O interesse que apresenta esta passagem é que nos mostra o cenário dentro do qual cresceu o cristianismo. A lista de pecados e vícios é em realidade uma descrição do mundo no qual os cristãos primitivos
viviam, moviam-se e tinham seu ser. Nada nos mostra tão bem como a Igreja cristã era uma pequena ilha de pureza num mundo vicioso e infecto. Falamos de que é muito duro ser cristão numa civilização
moderna; só temos que ler uma passagem como esta para ver quão imensamente mais duro deve ter sido nas circunstâncias em que começou a surgir a Igreja. Tomemos esta lista terrível e consideremos os
itens mencionados nela.
Figuram os transgressores (anomoi). Os transgressores são aqueles que conhecem as leis do bem e do mal, e que as violam deliberada e
conscientemente. Ninguém pode culpar a outro de transgredir uma lei se não sabe que essa lei existe, mas os transgressores são aqueles que conhecem bem as leis e que as violam deliberadamente para satisfazer suas próprias ambições e desejos.
Figuram os desobedientes (anhypotaktoi). São os ingovernáveis e os insubordinados. Estes são aqueles que se negam a aceitar e obedecer qualquer autoridade. São como soldados amotinados que desobedecem as ordens e rompem filas em rebeldia. São muito orgulhosos ou muito indômitos para aceitar disciplina e controle.
Figuram os irreverentes (asebeis). A palavra grega asebes é terrível. Não descreve indiferença nem o tropeção nem o deslize no pecado. Descreve "a irreligião absoluta e ativa", o espírito que
deliberadamente e de maneira desafiante nega a Deus o que é seu direito. Descreve a natureza humana "em ordem de batalha contra Deus". O asebes é o tipo de homem que segue seu próprio caminho e desafia a
Deus fazendo o pior.
Figuram os pecadores (hamartoloi). Em seu uso mais comum esta palavra descreve o caráter. Pode ser utilizada, por exemplo, para referir-
se a um escravo que é de caráter dissoluto, depravado e inútil. Descreve a pessoa que perdeu todas as normas morais.
Figuram os ímpios (anosioi). A palavra grega hosios é um termo
nobre; descreve, como o assinala Trench, "as ordenanças eternas da justiça, que não foram constituídas por nenhuma lei nem costume do homem, porque são anteriores a todas elas". As coisas que são hosios são parte da própria constituição do universo, o sagrado e eterno. Os gregos, por exemplo, declaravam estremecidos que o costume egípcio de permitir o casamento entre irmãos, ou o persa em que um filho podia casar-se com sua mãe eram anosion, ímpia, profana. O homem que é anosios é pior que o mero transgressor da lei. É o homem que viola o mais santo e o mais decente da vida.
Figuram os profanos (bebeloi). Bebelos é uma palavra feia com uma história peculiar. Originalmente significava simplesmente aquilo
que pode ser pisado em contraposição com aquilo que é sagrado para algum deus, e portanto inviolável. Logo passou a significar profano em
oposição a sagrado. Mais tarde significou o homem que profana as coisas sagradas, aquele que profana o dia de Deus, desobedece suas leis,
diminui a adoração, e mancha a vida que Deus lhe deu para viver. O homem que é bebelos suja tudo o que toca.
Figuram os parricidas e os matricidas (patraloai e metraloai). Sob a lei romana o homem que golpeava a um de seus pais era culpado nada
menos que de morte. As palavras descrevem a um filho ou uma filha que perdeu a gratidão, o respeito e a vergonha. E devemos lembrar sempre que este, o mais cruel dos golpes, pode ir dirigido, não ao corpo, mas sim ao coração.
Figuram os homicidas (androfonoi) que literalmente significa assassino de homens. Paulo estava pensando nos Dez Mandamentos e em como o mundo pagão caracterizava-se por toda classe de violações
dos mesmos. Ao ler isto não devemos pensar que esta característica ao menos não tem nada que ver conosco, porque Jesus ampliou este mandamento de tal forma que não só inclui o ato de matar, mas também
o sentir rancor no coração contra o irmão.
Figuram os fornicários e os sodomitas (pornoi e arsenokoitai). nos é difícil nos dar conta do estado do mundo antigo no que respeita à moral
sexual. Estava infestado de vícios antinaturais. Uma das coisas extraordinárias era a relação que havia entre a imoralidade e a religião. O templo de Afrodite em Corinto tinha mil sacerdotisas dentro de seu
âmbito que eram prostitutas sagradas e que pelas noites baixavam às ruas da cidade a oferecer sua mercadoria. Diz-se que Sólon foi o primeiro legislador que legalizou a prostituição em Atenas; diz-se também que instituiu prostíbulos públicos nessa cidade, e que com os lucros que
davam construiu um novo templo para Afrodite, a deusa do amor.
E. F. Brown foi missionário na Índia, e em seu comentário das Epístolas Pastorais sobre esta passagem cita uma seção extraordinária do
Código Penal da Índia. Uma seção desse código proíbe as representações obscenas; e prossegue dizendo: "Esta seção não se faz extensiva a nenhuma representação ou escultura, em baixo-relevo, grafite ou
representada sobre ou dentro de um templo, nem a nenhum móvel utilizado para o transporte de ídolos, ou guardado ou utilizado para
qualquer propósito religioso". Uma das coisas extraordinárias é que nas religiões não cristãs várias vezes a imoralidade e a obscenidade florescem sob a proteção da mesma religião. Tem-se dito na verdade que a castidade foi uma virtude completamente nova que o cristianismo trouxe para o mundo. Bem podemos pensar na tarefa do cristão que nos tempos primitivos se esforçava para viver de acordo com a ética cristã num mundo como esse.
Figuram
os
seqüestradores
(andrapodistai).
A
palavra
pode significar ou negociantes de escravos ou seqüestradores de escravos.
Provavelmente aqui se envolvam ambos os significados. É certo que a escravidão era uma parte integral da vida do mundo antigo. Também é
certo que Aristóteles declarou que a civilização estava fundada sobre a escravidão, que certos homens e mulheres tinham nascido para recolher lenha e conduzir água, e só existiam para realizar as tarefas servis da
vida para a conveniência das classes cultas. Mas até no mundo antigo se elevaram vozes contra a escravidão.
Filo se referiu aos negociantes de escravos como aqueles que
"despojam o homem de sua possessão mais apreciada, sua liberdade". Mas aqui provavelmente se faça referência aos seqüestradores de escravos. Os escravos eram uma propriedade valiosa. Um escravo ordinário que não possuísse dons nem talentos nem artes especiais se vendia por quarenta ou cinqüenta dólares. Um escravo especialmente talentoso que fosse um artesão hábil se vendia por três ou quatro vezes essa quantidade. Os jovens bonitos tinham uma grande demanda como pajens ou copeiros e se vendiam a preços tão altos como dois mil e dois mil e quinhentos dólares. Diz-se que Marco Antônio pagou cinco mil dólares por dois jovens muito parecidos que representavam ser gêmeos equivocadamente.
Nos dias em que Roma estava ansiosa por aprender as artes da Grécia, e quando quão escravos conheciam literatura, música e arte
gregos eram muito valiosos, informa-se que um tal Lutacio Dafnis foi vendido por quase nove mil dólares.
O resultado de todo isto é que freqüentemente se seduzia aos escravos valiosos para que abandonassem a seus amos, ou os seqüestrava. O seqüestro de escravos especialmente formosos, valiosos ou instruídos era um fato comum no mundo antigo.
Finalmente figuramos mentirosos (pseustai) e os perjuros (epiorkoi), homens que não duvidavam em mentir ou tergiversar a verdade para obter fins desonrosos.
Este é um quadro vívido da atmosfera na qual cresceu a Igreja
primitiva. O autor das Pastorais em sua investida buscava proteger e guardar os cristãos dessa infecção a seu cargo.
AS PALAVRAS PURIFICADORAS
1 Timóteo 1:8-11 (continuação)
A essa classe de mundo chegou a mensagem cristã e esta passagem
nos diz quatro coisas a respeito dela.
- É uma doutrina sã. A palavra utilizada é hugiainein que significa literalmente que dá saúde. A grande característica do
cristianismo é que se trata de uma religião ética. Exige que o homem não só guarde certas normas rituais, mas também viva uma vida boa.
- F.
Brown
faz
uma
comparação
entre
o
islamismo
e
o
cristianismo. Um maometano pode ser considerado como um homem muito santo se observa determinados rituais cerimoniais, apesar de que sua vida seja muito pouco limpa. Se for cuidadoso em cumprir com todas as normas cerimoniais, buscará sua bênção como a de um homem que tem influência em Deus, ainda que sua conduta moral seja degradada e vil. Cita a um escritor recente sobre Marrocos:
"A grande mancha no credo do islamismo é que não se espera que os preceitos e a prática coincidam, exceto no que respeita ao ritual, de modo que um homem pode ser notoriamente malvado e, entretanto, ser estimado religiosamente, e sua bênção será buscada como a de um que tem poder com Deus, sem o menor sentimento de incongruência. Um mouro me esclareceu muito bem como eram as coisas, e remarcou: Quer saber como é
nossa religião? Purificamo-nos em água enquanto contemplamos o adultério; vamos à mesquita a orar e enquanto o fazemos pensamos em qual é a melhor maneira de enganar a nossos semelhantes; damos oferendas ao sair e voltamos para nosso negócio a roubar; lemos nosso Corão e saímos a cometer pecados que não se podem mencionar; jejuamos e peregrinamos e, entretanto, mentimos e matamos".
Devemos lembrar sempre que o cristianismo não significa observar um ritual, ainda que esse ritual consista em ler a Bíblia et ir à Igreja; mas
sim significa viver uma vida boa. O cristianismo, se for verdadeiro, dá saúde; é o único anti-séptico moral que pode limpar a vida.
- É um glorioso evangelho; ou seja, são boas novas gloriosas. São boas novas de perdão pelos pecados" passados, e de poder para conquistar o pecado nos dias por vir. São as boas novas da misericórdia
de Deus, de seu poder para nos limpar e de sua graça purificadora.
- São boas novas que provêm de Deus. O evangelho cristão não é uma descoberta feito pelo homem, mas sim são as boas novas reveladas
por Deus. Não é algo que o homem tenha criado ou encontrado; é algo que Deus oferece e provê. Não oferece somente a ajuda do homem; oferece nada menos que o poder de Deus.
- Estas boas novas vêm através de homens. A Paulo foi confiado
que levasse a outros as boas novas. Deus faz sua oferta e necessita de seus mensageiros. E o verdadeiro cristão é a pessoa que se aproximou da oferta de Deus e a aceitou, e que se deu conta de que não pode guardar essas boas novas para si mesmo, mas sim deve transmitir, comunicar e compartilhar com outros que ainda não as encontraram.
SALVOS PARA SERVIR
Esta passagem começa com um verdadeiro cântico triunfal de ação
de graças. Havia quatro coisas tremendas pelas quais Paulo desejava agradecer a Jesus Cristo.
- Agradece-lhe por tê-lo escolhido. Paulo nunca sentiu que ele tinha escolhido a Cristo, mas sim Cristo o tinha escolhido. Era como se quando se encaminhava rumo à destruição, Jesus Cristo tivesse posto sua mão sobre seu ombro e o tivesse detido no caminho. Era como se quando estava ocupado desperdiçando sua vida, Jesus Cristo o tivesse voltado para a sensatez repentinamente.
Durante a guerra conheci um aviador polonês. Em poucos anos tinha evitado por pouco a morte e coisas piores que ela mais vezes que a
vasta maioria dos homens em toda sua vida. Algumas vezes contava a história de como tinha escapado da Europa ocupada, de suas descidas em pára-quedas, de ser resgatado do mar, e logo no final desta odisséia
surpreendente, dizia sempre, com um olhar maravilhado em seus olhos: "E agora sou um homem de Deus". Assim se sentia Paulo; era o homem de Cristo, porque Cristo o tinha escolhido.
- Agradece-lhe porque confia nele. Para Paulo era algo surpreendente, que ele, o grande perseguidor, tivesse sido escolhido para ser missionário e pioneiro de Cristo. Jesus Cristo não só o tinha
perdoado; confiava nele. Algumas vezes, nos assuntos humanos perdoam ao homem que cometeu alguma equívoco ou que é culpado de algum pecado, mas esclarecemos bem que seu passado faz com que nos seja
impossível voltar a confiar-lhe qualquer responsabilidade. Mas Cristo não só perdoou a Paulo; tinha-lhe encarregado que fizesse sua obra. O homem que tinha açoitado a Cristo, tinha sido nomeado seu embaixador.
- Agradece-lhe
porque
o
designou.
E
devemos
ser
muito
cuidadosos em assinalar aquilo para o qual Paulo se sentia designado. Tinha sido designado para servir. Paulo nunca pensou ter sido escolhido para obter honras, prestígio, autoridade, liderança dentro da Igreja. Sua glória residia em que tinha sido salvo para servir.
Plutarco nos conta que quando um espartano ganhava uma vitória nos jogos, sua recompensa era poder estar ao lado de seu rei na batalha.
Havia um lutador espartano nos jogos olímpicos; foi-lhe oferecido um suborno considerável para abandonar a luta; mas se negou.
Finalmente depois de um esforço tremendo obteve a vitória. Alguém lhe disse: "Bom, espartano, o que obtiveste com esta vitória tão custosa que ganhou?" Ele respondeu: "Ganhei o privilégio de estar diante de meu rei na batalha". Sua recompensa era servir, e se fosse necessário, morrer por seu rei. Paulo sabia que tinha sido escolhido para o serviço e não para a honra.
- Agradece-lhe porque lhe deu poder. Paulo era um dos que descobriram faz tempo que Jesus Cristo jamais dá a um homem uma
tarefa sem o poder para realizá-la. Paulo nunca teria dito: "Olhem o que tenho feito". Mas sim dizia: "Olhem o que Jesus Cristo me capacitou a fazer". Ninguém é o suficientemente bom, o suficientemente forte, o
suficientemente puro, nem o suficientemente sábio para ser servo de Cristo. Mas aquele que se entrega a Cristo, ele o fará não por seu próprio poder, mas pelo poder do Senhor.
OS INSTRUMENTOS DE CONVERSÃO
1 Timóteo 1:12-17 (continuação)
Nesta passagem há outras duas coisas muito interessantes.
Nele aparece a formação judia de Paulo. Diz que Jesus Cristo teve misericórdia dele porque tinha cometido seus pecados contra Cristo e sua
Igreja nos dias de sua ignorância, antes de converter-se. Muitas vezes pensamos que o ponto de vista judeu era que o sacrifício purgava os pecados. O homem pecava; esse pecado ofendia a Deus e rompia sua
relação com Deus; então se fazia um sacrifício e se apaziguava a irritação de Deus e se restaurava a relação. Bem pode ser que esse fosse o conceito popular e adulterado do sacrifício. Mas o pensamento judeu
mais elevado insistia em duas coisas.
Primeiro, insistia em que o sacrifício não poderia purgar nunca um pecado deliberado, o pecado da arrogância, da presunção, da rebeldia e da altivez de coração. Insistia em que o sacrifício só podia purgar os
pecados que se cometiam em ignorância, os que o homem cometia, não
deliberadamente, a sangue frio, mas sim quando era miserável por um momento de paixão. O pecado deliberado, desafiante e arrogante estava fora do poder expiatório do sacrifício.
Em segundo lugar, o pensamento judeu mais elevado insistia em que o sacrifício não podia purgar nenhum pecado a não ser que existisse
penitência e contrição no coração do homem que o oferecia. Aqui Paulo fala baseando-se em seus antecedentes judeus. Seu coração tinha sido quebrantado pela misericórdia de Cristo; tinha cometido seus pecados
nos dias anteriores a seu conhecimento de Cristo e de seu amor. E por estas razões pensava que ainda havia misericórdia para ele.
Mas nesta passagem há algo mais interessante ainda, que assinala E.
- Brown. O verso 1Tm
1: é difícil. Em nossa versão diz: “Transbordou, porém, a graça de nosso Senhor com a fé e o amor que há em Cristo Jesus”. A primeira parte não é difícil; simplesmente significa que a graça de Deus era mais velho que o pecado de Paulo. Mas qual é exatamente o significado da frase: “com a fé e o amor que há em Cristo Jesus”? E. F. Brown sugere que o significado é o seguinte: que a obra da graça de Cristo no coração de Paulo foi ajudada e sustentada pela fé e o amor que ele encontrou nos membros da Igreja cristã; que o efeito da graça de Cristo recebeu ajuda da simpatia e compreensão e a bondade de homens como Ananias, que abriu seus olhos e o chamou irmão (Atos14 9: ), e como Barnabé, que o apoiou quando o resto da Igreja o olhava com um pouco de suspeita (Atos 9: 26-28). A idéia é que o dom da graça de Cristo contou com a ajuda da caridade cristã de certos membros da Igreja que viviam em Cristo. Esta é uma idéia muito bonita.10-19
E se assim fosse, podemos ver que há três fatores que cooperam na conversão de qualquer pessoa.
- Em primeiro lugar, está Deus. A oração de Jeremias era: “Converte-nos a ti, SENHOR” (Lm
5: ). A não ser que o21
Espírito de Deus aja no coração do homem, não poderá nem sequer começar a desejar a Deus. Como disse Santo Agostinho, nunca teríamos
começado sequer a buscar a Deus a não ser porque Deus nos encontrou antes. O primeiro em agir é Deus; atrás do primeiro desejo do bem do homem, está o amor solícito de Deus.
- Está o próprio homem. Algumas versões traduzem Mt
18: em voz passiva por completo: "A não ser que fordes convertidos e feitos como meninos, não entrareis no Reino dos Céus". Mas nossa versão utiliza uma tradução muito mais ativa: “Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus”. O certo é que deve haver uma resposta humana ao chamado divino. Deus outorgou aos homens livre-arbítrio e os homens podem utilizá-lo quer para aceitar quer para rechaçar a oferta de Deus. A pessoa deve realizar por si mesmo esse ato essencial de submissão a Deus.3
- Está a intervenção humana de algum cristão, Paulo está convencido de que é enviado aos gentios: “para lhes abrires os olhos e os converteres das trevas para a luz e da potestade de Satanás para Deus, a fim de que recebam eles remissão de pecados e herança entre os que são santificados pela fé em mim” (At
26: ). Tiago crê que qualquer homem que converta ao pecador do erro de seu caminho: “salvará da morte a alma dele e cobrirá multidão de pecados” (Tiago 5:19-20). Assim, pois, pesa sobre nós uma dupla tarefa. Tem-se dito que um santo é uma pessoa que faz com que seja mais fácil crer em Deus, e que é alguém em quem Cristo vive outra vez. Devemos dar graças por aqueles que mostraram a Cristo, e cujo exemplo e palavras nos aproximaram dEle; e devemos lutar para ser a influência, o sinal, a luz para trazer para outros a Cristo. Na conversão se combinam a iniciativa de Deus, a resposta do homem e a influência do cristão.18
A VERGONHA QUE NÃO SE PODE ESQUECER E A INSPIRAÇÃO QUE NÃO MORRE
1 Timóteo 1: 12-17 (continuação)
O que mais se destaca nesta passagem é a insistência de Paulo em
lembrar seu próprio pecado. Amontoa palavras e cria um clímax para mostrar o que ele tinha feito a Cristo e à Igreja. Tinha sido um blasfemo, lançando contra os cristãos palavras ardentes e iradas, acusando-os de crimes contra Deus, quando ele era o criminoso. Tinha sido um perseguidor; tinha tomado todos os meios que estavam a seu alcance sob a lei judia para aniquilar à Igreja cristã. Logo utiliza uma palavra terrível; tinha sido injuriador, um homem de violência insolente e brutal. A palavra em grego é hubristés. Indica uma espécie de sadismo arrogante; descreve o homem que inflige dor e injúrias pela pura alegria de fazê-lo. O substantivo abstrato correspondente é hubris.
Aristóteles o define da seguinte maneira: "Hubris significa machucar ofender a outros, de tal maneira que o homem ofendido envergonha, e que a pessoa que inflige a ofensa não ganha nada que já não possua, mas apenas se deleita em sua crueldade e no sofrimento da outra pessoa".
Nesta palavra há um deleite sádico em infligir dor. Assim era Paulo com relação à Igreja cristã. Não satisfeito com as palavras insultantes,
chegou aos limites da perseguição legal. Não contente com isto, chegou ao limite da brutalidade sádica tentando apagar a fé cristã. Paulo se lembrava disto; e até o fim de seus dias se considerou como o pior dos
pecadores. Não que tinha sido; mas sim ainda era o pior dos pecadores. Na verdade, nunca pôde esquecer que era um pecador perdoado; mas é igualmente certo que nunca pôde esquecer que era um pecador.
Por que lembrava Paulo seu pecado com tanta nitidez?
- A lembrança de seu pecado era a forma mais segura de separá-lo do orgulho. Não podia haver tal coisa como orgulho espiritual para quem
tinha feito semelhantes coisas.
John Newton foi um dos grandes pregadores e um dos melhores escritores de hinos da Igreja; mas houve um momento em que foi culpado de toda classe de pecados, quando se tinha afundado nas maiores profundidades em que um homem pode afundar. Nos dias em navegou pelos mares no barco do traficante de escravos, John Newton tinha chegado ao mais profundo. De modo que quando se converteu e pregou o evangelho, escreveu um texto em letras muito grandes, e o fixou sobre a chaminé de seu estudo onde não poderia deixar de vê-lo: "Você deve lembrar que foi um escravo na terra do Egito e que o Senhor seu Deus redimiu você".
John Newton compôs seu próprio epitáfio e dizia: "John Newton, pastor, tempos atrás Infiel e Libertino, Servo de Escravos na África, que
pela
Misericórdia de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, foi Preservado, Restaurado, Perdoado e Nomeado para Pregar a Fé que por
tanto tempo tinha trabalhado para destruir".
John Newton nunca esqueceu que era um pecador perdoado; tampouco o fez Paulo. Tampouco nós devemos fazê-lo. Faz bem ao
homem lembrar seus pecados, porque o resguarda da soberba espiritual.
- A lembrança de seu pecado era a forma mais segura para manter viva sua gratidão. Lembrar aquilo pelo qual fomos perdoados é a forma
mas segura de manter acordado nosso amor e nossa gratidão por Jesus Cristo.
F. W. Boreham nos conta a respeito de uma carta que o ancião puritano, Thomas Googwin, escreveu a seu filho: "Quando me via
ameaçado de ficar frio em meu ministério, e quando sentia chegar a manhã do domingo sem que meu coração se enchesse de assombro com a graça de Deus, ou quando me estava preparando para administrar a
Ceia do Senhor, sabe o que estava acostumado a fazer? Costumava percorrer de cima abaixo os pecados de minha vida passada, e sempre me desabava com meu coração quebrantado e contrito, preparado para
pregar, como se prego no começo, o perdão dos pecados". "Penso que jamais subi a escada do púlpito" disse, "sem parar por um momento ao
pé da mesma e percorrer de cima abaixo os pecados de meus anos passados. Creio que nunca planeje um sermão sem dar uma volta ao redor da mesa de meu estudo e olhar para trás, aos pecados de minha juventude e de toda minha vida até o presente; e muitos domingos à manhã, quando minha alma tinha estado fria e estéril, pela falta de oração durante a semana, uma percorrida à minha vida passada antes de chegar ao púlpito sempre quebrava meu duro coração e me aproximava do evangelho para minha própria alma antes de começar a pregar".
Quando pensamos em como ferimos a Deus, àqueles que nos amam e aos nossos semelhantes, e quando lembramos como Deus e os homens nos perdoaram, essa lembrança deve avivar a chama da gratidão em nossos corações.
- A lembrança de seu pecado o levava constantemente a esforçar— se mais. É verdade que nenhum homem pode ganhar a aprovação de
Deus, e que nunca pode merecer seu amor; mas também é verdade que não pode deixar nunca de tentar fazer algo para demonstrar quanto aprecia o amor e a misericórdia que o têm feito o que é. Quando amamos
a alguém, não podemos deixar de demonstrar nosso amor. Fazemo-lo natural e instintivamente. Quando lembramos quanto nos ama Deus e quão pouco o merecemos, quando lembramos que Jesus Cristo foi
pendurado e padeceu no Calvário por nós, então nos sentimos levados a nos esforçar para dizer Deus que temos consciência do que Ele fez por nós, e demonstrar a Jesus Cristo que seu sacrifício não foi em vão.
- A lembrança de seu pecado estava destinado a ser de constante
estímulo a outros. Paulo utiliza uma frase e uma descrição vívidas. Diz que o que aconteceu com ele era uma espécie de exemplo do que ia acontecer com aqueles que aceitassem a Cristo nos dias vindouros. A palavra que utiliza é hupotyposis. Significa um esboço, um primeiro rascunho, um modelo preliminar. É como se Paulo tivesse dito: "Olhem o que Cristo fez comigo! Se alguém como eu pode ser salvo, então ainda há esperança para qualquer pessoa".
Tomando o exemplo de um homem que estivesse seriamente doente e tivesse que passar por uma operação muito perigosa, o estímulo maior para ele seria encontrar-se falar com alguém que tivesse passado pela mesma operação e que se tivesse curado por completo. Paulo não escondia vergonhosamente sua história; divulgava-a para que outros a conhecessem e tivessem ânimo e se sentissem cheios com a esperança de que a graça que tinha mudado a Paulo pudesse mudá-los também.
Paulo não tentava esquecer seus pecados. Como Grande Coração dizia aos meninos cristãos: "Devem saber que a "Planície do
Esquecimento é o lugar mas perigoso de todos". Paulo negava-se a esquecer seu pecado, porque cada vez que lembrava a grandeza de seu
pecado, também se lembrava da grandeza bem maior de Jesus Cristo. Não é que refletisse insanamente sobre o pecado; ele o lembrava para despertar a alegria na grandeza da graça de Jesus Cristo.
O MANDATO QUE NÃO SE PODE NEGAR
A primeira seção desta passagem está muito comprimida. O que há atrás dela é o seguinte. Deve ter havido uma reunião dos profetas da Igreja. Os profetas eram homens que se sabia que estavam dentro da
confiança e o conselho de Deus. “Certamente, o SENHOR Deus não fará coisa alguma, sem primeiro revelar o seu segredo aos seus servos, os profetas” (Am
que estava ameaçando à Igreja e chegou à conclusão de que Timóteo era o homem que devia enfrentá-la. Podemos ver os profetas agindo exatamente da mesma maneira em 13
se enfrentava com a grande decisão de levar ou não a mensagem do evangelho aos gentios; e a mensagem do Espírito Santo chegou aos profetas dizendo: “Separai-me, agora, Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado” (At
Timóteo. Tinha sido assinalado pelos profetas como o homem que podia
mediar na situação da Igreja. Bem pode ser que Timóteo retrocedesse em face da enormidade da tarefa que devia enfrentar, e nesta passagem Paulo lhe dá ânimo e o inflama com certas considerações.
- Paulo lhe diz: "Você é um homem escolhido e não pode rechaçar sua tarefa".
Algo semelhante aconteceu ao John Knox. Tinha estado ensinando em St. Andrews. Supunha-se que ensinava em particular mas assistiam muitos, porque obviamente era um homem que tinha uma mensagem. De
modo que o povo insistia para "que se dedicasse à pregação. Mas ele negava-se categoricamente alegando que não iria onde Deus não lhe havia chamado... Perante o qual se reuniram privadamente em conselho,
estando com eles Sir David Lindsay e chegaram à conclusão de lhe dar uma acusação ao nomeado John, o que fariam publicamente pela boca de seu pregador".
John Knox foi um homem eleito, e entretanto vacilava em tomar uma responsabilidade tão tremenda. Chegou no domingo e John estava na 1greja e pregava John Rough, o pastor. "O pregador chamado John
Rough dirigiu suas palavras ao chamado John Knox, dizendo: Irmão, não se ofenda, se lhe disser o que me foi encomendado, por parte de todos os que estão aqui presentes, que é o seguinte: Em nome de Deus, e de Seu
Filho Jesus, e no nome de todos os que lhe chamam por minha boca, ordeno-lhe que não rechace esta vocação sagrada, mas sim... que aceite o posto e a responsabilidade de pregar, ainda que pareça que você busca evitar o desagrado de Deus, e deseja multiplicar suas graças para com
você. E no final disse a presentes: Não foi isto o que me ordenaram: E acaso não aprovam esta vocação? Eles responderam: Assim é; e o passamos. Diante disto o nomeado John, confundido, rompeu em
abundantes lágrimas, retirou-se a seu quarto. Seu aspecto e comportamento, deste dia até o dia em que foi obrigado a apresentar-se no lugar público para pregar, declaravam suficientemente a aflição e
preocupação de seu coração; porque ninguém viu signos de júbilo nele, e nem sequer queria acompanhar a ninguém por muitos dias".
John Knox foi eleito, não queria responder ao chamado; mas teve que fazê-lo, porque o chamado provinha-lhe Deus. Anos depois o Regente Morton pronunciou seu famoso epitáfio junto à tumba de John Knox: "Com relação a que levou a mensagem de Deus, a quem deve dar conta disso, ele (ainda que era uma criatura fraca, sem valor e um homem temeroso) não tinha medo das caras dos homens". A consciência de ter sido escolhido lhe dava coragem. De modo que Paulo diz a Timóteo: "Foste escolhido, não pode trair a Deus e aos homens". A cada um de nós chega a escolha de Deus; e quando somos chamados para trabalhar para Ele, não devemos nos negar.
- Pode ser que Paulo lhe estivesse dizendo a Timóteo: "Timóteo, seja fiel a seu nome". O nome Timóteo — sua forma completa é
Timotheos — está composto por duas palavras gregas: timé que significa
honra, e theos que significa Deus. O próprio nome Timóteo significa
honra a Deus. É como se Paulo dissesse a Timóteo: "Timóteo, vive de acordo com o seu nome". Somos chamados pelo nome de cristãos, pertencentes ao povo de Cristo, e devemos ser fiéis a esse nome.
- Finalmente, Paulo diz a Timóteo: "Você é um homem a quem foi confiada uma tarefa". “Este é o dever de que te encarrego”, diz Paulo. A palavra que Paulo usa para encarregar é paratithesthai. A palavra é
usada para quando se confia algo muito valioso e prezado a alguém para que a guarde em segurança. Usa-se, por exemplo, para referir-se a fazer um depósito no banco, para confiar a uma pessoa o cuidado de outra. Sempre implica que se depositou confiança em alguém, e que essa
pessoa será chamada a responder por ela. De modo que Paulo diz a Timóteo: "Timóteo, estou pondo em suas mãos um depósito sagrado. Tenha cuidado para não falhar". Deus depositou sua confiança em nós.
pôs em nossas mãos sua honra e sua Igreja. Nós também devemos nos cuidar de não falhar.
ENVIADO AO COMBATE DE DEUS
1 Timóteo 1:18-20 (continuação)
O que é, então, confiado a Timóteo? E com que propósito é enviado? Ele é enviado a combater o bom combate. Descrever a vida
como um combate sempre foi fascinante para o pensamento dos homens. Máximo de Tiro disse: "Deus é o general; a vida é o combate; o homem é o soldado". Sêneca disse: "Meu querido Lúcio, para mim viver é ser
um soldado". Quando um homem se convertia em crente da deusa Isis, e era iniciado nos Mistérios relacionados com o nome da deusa, era convocado da seguinte maneira: "Inscreve-te no exército sagrado de
Isis".
Aqui há três coisas que devemos notar:
- Não somos chamados a uma batalha; somos chamados a um
combate, a uma campanha. A vida é uma longa campanha; um serviço do qual não há substituição. A vida não é uma luta curta e aguda depois
da qual o homem pode deixar suas armas e descansar em paz; até o final dos dias a vida é uma combate interminável. Para mudar a metáfora, a
vida não é uma carreira curta e rápida; é uma maratona. É ali onde entra o perigo da vida. É necessário estar sempre em guarda e vigilante. "A vigília eterna é o preço da liberdade".
As tentações da vida, as coisas equivocadas da vida, nunca deixam seu ataque e sua busca de uma fenda na armadura do cristão. Na vida cristã não há períodos de descanso. Um dos perigos mais comuns da vida
é que procedamos uma série de espasmos. Temos períodos de verdadeiro esforço e de real campanha, e depois períodos nos quais deixamos que as coisas se deslizem. Devamos lembrar que somos convocados a uma
batalha que dura todo o tempo que dure a vida.
- Timóteo é enviado a uma bom combate. Mais uma vez nos encontramos com a palavra kalos, tão usada nas Pastorais. Esta palavra não só significa algo que é bom e forte; também significa algo que é
puro, atrativo, simpático e belo. O soldado de Cristo não é um recruta
que serve carrancudo, protestando contra sua vontade; é um voluntário que serve com uma certa cavalheiresca fidalguia. Não é um escravo do dever; é um servo da alegria.
- A Timóteo lhe ordena que leve duas armas como equipe.
- Deve levar a fé. Mesmo quando as coisas estejam mais escuras, deve ter fé na justiça essencial de sua causa, e fé no triunfo final de Deus. Foi a fé que sustentou John Knox quando se encontrava desesperado.
Uma vez quando era escravo nas galeras, o barco aproximou-se de St. Andrews. Estava tão fraco que teve que ser levantado em velo para que pudesse ver. Mostraram-lhe a torre da igreja e lhe perguntaram se a
conhecia. "Sim, conheço-a bem", disse, "e estou persuadido de que, embora agora pareça muito fraco, não deixarei esta vida até que minha língua glorifique Seu nome divino nesse lugar." Descreve seus
sentimentos em 1554 quando teve que fugir do país para escapar à vingança de Maria Tudor, ''quando", como nos diz, "não só os não crentes, mas também até meus fiéis irmãos, sim, e eu mesmo, isto é, todo
o entendimento natural, julgava que minha causa era irremediável." Logo continua: "A carne débil, oprimida pelo medo e a dor, desejava ser libertada, até aborrecendo e retirando-se da obediência. Oh irmãos
cristãos, escrevo por experiência... Conheço as queixas e murmurações com que a carne se queixa; conheço a irritação, a ira, a indignação que concebe contra Deus, duvidando de todas suas promessas, e estando preparada a toda hora para falhar com Deus. Contra o qual só fica a fé."
O soldado cristão necessita na hora mais escura a fé que não se diminui.
- Deve levar a defesa da boa consciência. O que quer dizer que, o soldado cristão deve ao menos tentar viver de acordo com seu próprio
ensino e sua própria doutrina. Ao menos deve ser capaz de dizer: "Sempre busquei praticar o que prego e viver o que ensino." Nossa mensagem perdeu sua virtude se nossa consciência nos condenar
enquanto falamos.
UMA REPREENSÃO SEVERA
1 Timóteo 1:18-20 (continuação)
A passagem fecha com uma repreensão severa a dois membros da Igreja cristã que tinham blasfemado contra a Igreja, entristecido a Paulo,
e afundado suas próprias vidas. Himeneu volta a ser mencionado em 2Tm 2:172Tm 2:17; e Alexandre bem pode ser o Alexandre que é referido em 2Tm 4:14. Paulo tem três queixas contra estes homens.
- Tinham rechaçado a guia da consciência. Tinham permitido que seus próprios anelos e desejos falassem com mais poder e persuasão que a voz de Deus. Faziam com que sua vontade, e não a de Deus,
dirigisse suas vidas.
- Inevitavelmente tinham caído em más práticas. Visto que tinham abandonado a Deus, suas vidas se converteram em algo sórdido, degradado e sem valor. Quando Deus vai embora da vida, a beleza
também se vai com Ele.
- Tinham começado a ensinar falsidades. Mais uma vez é quase inevitável. Quando um homem toma o caminho equivocado, seu
primeiro impulso é encontrar justificações e desculpas para si mesmo. Toma os ensinos cristãos e os torce e tergiversa para sua conveniência. No que é correto encontra argumentos sutis e perversos para justificar o
equivocado. Encontra argumentos nas palavras de Cristo para justificar o caminho do diabo. No momento em que um homem desobedece a voz da consciência, sua conduta se degrada e seu pensamento se tergiversa.
Assim, pois, Paulo continua dizendo que os entregou "a Satanás". Qual é o significado desta frase terrível? Não podemos estar seguros do que significa, mas há três possibilidades.
- Pode ser que esteja pensando na prática judia da excomunhão. De acordo com o praticado nas sinagogas, se um homem fazia o mal em primeiro lugar era repreendido publicamente. Se isso fosse ineficaz, era expulso da sinagoga por trinta dias. Se ainda continuava obstinado
em não arrepender-se, era posto sob um bando que o convertia numa
pessoa maldita, desterrada da sociedade dos homens e de comunhão com Deus. Em tal caso era bem possível dizer que o homem era entregue a Satanás.
- Paulo pode querer dizer que os expulsou da igreja, deixando-os livres no mundo. Numa sociedade pagã era inevitável que os homens
estabelecessem uma linha dura e segura entre a Igreja e o mundo. A Igreja era o território que estava sob o império de Satanás. A frase pode
significar que estes dois agitadores da Igreja foram abandonados ao mundo.
- Há uma terceira explicação que é a mais provável das três. Sustentava-se que Satanás era o responsável pelo sofrimento e pela dor
humanas. Na Igreja de Corinto havia um homem que tinha sido culpado do terrível pecado de incesto. Paulo aconselhou que esse homem fosse entregue a Satanás "para destruição da carne, a fim de que o espírito seja
salvo no dia do Senhor Jesus" (1Co
que lhe trouxe o sofrimento físico (Jó 2:6-7). No Novo Testamento mesmo lemos o final terrível de Ananias e Safira (At
At
Isto é tão mais provável porque a esperança de Paulo não é que estes homens fossem anulados .e destruídos, mas sim fossem libertados de sua maldade por meio da disciplina. Para Paulo, como deveria ser para nós, o castigo nunca era uma vingança reivindicativa; era sempre
uma disciplina que remediava. Seu fim nunca era ferir; sempre buscava curar.
Dicionário
Cristo
substantivo masculino Designação somente atribuída a Jesus que significa ungido, consagrado; deve-se usar com as iniciais maiúsculas.Por Extensão A representação de Jesus Cristo na cruz, crucificado.
Uso Informal. Quem sofre muitas injustiças ou maus-tratos.
Antes de Cristo. a.C. Designação do que ocorreu antes da era cristã.
Depois de Cristo. d.C. Designação do que ocorreu após a era cristã.
Ser o cristo. Uso Popular. Sofrer com os erros de outra pessoa: sempre fui o cristo lá de casa!
Etimologia (origem da palavra cristo). Do grego khristós.é.on.
(Veja o artigo principal em Jesus e Senhor). O nome “Cristo”, quando se refere a Jesus, é usado numerosas vezes no NT. O vocábulo combinado “Jesus Cristo” ocorre apenas cinco vezes nos evangelhos, mas, no restante do NT, torna-se a designação principal usada para o Filho de Deus (127 vezes). Em algumas passagens bíblicas, o termo “Cristo” indica que se tornou pouco mais do que um sobrenome para Jesus. Supor, entretanto, que este nome nunca signifique mais do que isso é perder a maior parte da mensagem do NT sobre o Filho de Deus.
[...] o Mestre, o Modelo, o Redentor.
Referencia: KARDEC, Allan• A prece: conforme o Evangelho segundo o Espiritismo• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
O Cristo [...] é o Redentor do mundo, mas não o único Messias de cujas obras há sido testemunha a Terra. Uma multidão de Espíritos superiores, encarnados entre nós, havia ele de ter por auxiliares na sua missão libertadora. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 24a efusão
Cristo, pedra angular da civilização do porvir. [...]
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23
[...] arquétipo do Amor Divino [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2
[...] modelo, paradigma de salvação.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5
[...] médium de Deus [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 8
Cristo é o mensageiro da Eterna Beleza, gravando, ainda e sempre, poemas de alegria e paz, consolação e esperança nas páginas vivas do coração humano.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem a Hernani
Para nós, calcetas deste mundo, Cristo é a luz Espiritual que nos desvenda a glória da vida superior e nos revela a Paternidade Divina. Em razão disso Ele foi e é a luz dos homens, que resplandece nas trevas da nossa ignorância, para que nos tornemos dignos filhos do Altíssimo.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - A criação da Terra
O Cristo é o candeeiro de ouro puríssimo e perfeito, e esse ouro foi estendido a martelo na cruz, que se tornou o símbolo da nossa redenção. Sua luz é a vida, a alegria e a graça que nos inundam as almas. Façamos do nosso coração um tabernáculo e essa luz brilhará nele eternamente.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
[...] Cristo é o leme nas tempestades emocionais, o ponto de segurança em toda crise da alma.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Ao encontro da paz
[...] Cristo Jesus é e será o alfa e o ômega deste orbe que hospeda a família humana.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alfa e ômega
Cristo é o Sol Espiritual dos nossos destinos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1
O Cristo, porém, é a porta da Vida Abundante.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 172
[...] Filho de Deus e emissário da sua glória, seu maior mandamento confirma Moisés, quando recomenda o amor a Deus acima de todas as coisas, de todo o coração e entendimento, acrescentando, no mais formoso decreto divino, que nos amemos uns aos outros, como Ele próprio nos amou. [...] [...] O Cristo é vida, e a salvação que nos trouxe está na sagrada oportunidade da nossa elevação como filhos de Deus, exercendo os seus gloriosos ensinamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5
[...] O Cristo é o amor vivo e permanente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 6
[...] O Cristo é um roteiro para todos, constituindo-se em consolo para os que choram e orientação para as almas criteriosas, chamadas por Deus a contribuir nas santas preocupações do bem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 9
[...] Divino Amigo de cada instante, através de seus imperecíveis ensinamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5
O Cristo é o nosso Guia Divino para a conquista santificante do Mais Além...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Definindo rumos
Cristo V. JESUS CRISTO e MESSIAS.
Cristo Literalmente, ungido. Palavra grega equivalente ao hebraico messias. Aparece 531 vezes no Novo Testamento, das quais 16 estão em Mateus, 7 em Marcos, 12 em Lucas e 19 em João.
Os discípulos de Jesus reconheceram-no como tal (Mc
As fontes ressaltam igualmente que tanto as palavras de Jesus como suas ações denotam que ele tinha essa pretensão: reinterpretar a Lei (Mt
Não é estranho, por isso, ser executado pelos romanos por essa acusação. Deve-se ainda ressaltar que sua visão messiânica não era violenta, mas se identificava com a do Servo sofredor de Isaías 53, razão pela qual refutou outras interpretações da missão do messias (Jo
O termo ficou associado de forma tão estreita ao nome de Jesus, que é usado como uma espécie de nome pessoal e daí procede o popular termo Jesus Cristo.
J. Klausner, o. c.; D. Flusser, o. c.; O. Cullmann, Christology of the New Testament, Londres 1975; R. P. Casey, “The Earliest Christologies” no Journal of Theological Studies, 9, 1958; K. Rahner e W. Thüsing, Cristología, Madri 1975; César Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; m. Gourgues, Jesús ante su pasión y muerte, Estella 61995; E. “Cahiers Evangile”, Jesús, Estella 41993.
Ungido , (hebraico) – Messias.
Fiel
adjetivo Que guarda fidelidade, que cumpre seus contratos; leal: fiel a suas promessas.Que não trai a pessoa com quem se relaciona: cônjuge fiel.
Que possui fé, que acredita em algo ou em alguém.
Religião Que acredita nos preceitos de uma religião: fiel católico.
Que demonstra constância; constante, perseverante: amigo fiel.
Feito ou dito com exatidão, perfeição; exato: história fiel.
Que é idêntico a; conforme: cópia fiel.
Em que se pode confiar; seguro: guia fiel.
substantivo masculino e feminino Pessoa que professa os preceitos de uma religião.
Empregado que se sujeita sem reclamar; fâmulo.
substantivo masculino Antigo Ajudante de tesoureiro.
expressão Fiel da balança. Haste, fio, ponteiro que marca o perfeito equilíbrio da balança.
Etimologia (origem da palavra fiel). Do latim fidele, "que guarda fidelidade".
Fiel No ensinamento de Jesus, aquele que se mantém firme na fé (Mt
Graças
substantivo feminino plural Agradecimento de quem reconhece o bem feito por outra pessoa: dou graças por sua generosidade.Religião Ajuda que Deus envia aos homens para a salvação: graças divinas.
[Informal] Comportamento engraçado, divertido: ele gosta de fazer graças!
interjeição Por bem; indica que algo deu certo: graças, consegui o emprego!
Etimologia (origem da palavra graças). Plural de graça, do latim gratia.ae.
substantivo feminino plural Agradecimento de quem reconhece o bem feito por outra pessoa: dou graças por sua generosidade.
Religião Ajuda que Deus envia aos homens para a salvação: graças divinas.
[Informal] Comportamento engraçado, divertido: ele gosta de fazer graças!
interjeição Por bem; indica que algo deu certo: graças, consegui o emprego!
Etimologia (origem da palavra graças). Plural de graça, do latim gratia.ae.
Jesus
Não há dúvida de que Jesus é o mensageiro divino enviado aos homens J J para ensinar-lhes a verdade, e, por ela, o caminho da salvação [...].Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18
[...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2
[...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50
[...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625
[...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem
Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•
Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8
Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71
Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24
Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual
Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••
[...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1
Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos
[...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2
J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3
[...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
[...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão
[...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29
Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5
Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4
[...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4
Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente
Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento
Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo
[...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23
Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
[...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10
[...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16
[...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2
[...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1
J [...] é o guia divino: busque-o!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5
[...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13
[...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho
De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos
[...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva
[...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus
[...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus
[...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações
Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus
[...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão
[...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão
Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1
Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4
[...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5
esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4
Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22
Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45
Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11
[...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45
Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•
[...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2
Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5
[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1
Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1
[...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4
Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
[...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
[...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa
Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal
Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo
[...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19
J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17
[...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal
Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem
Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux
Jesus é a história viva do homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história
[...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino
[...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2
Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8
[...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9
[...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2
[...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•
[Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1
É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18
[...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23
Jesus é também o amor que espera sempre [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6
J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13
[...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30
[...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6
[...] é a única porta de verdadeira libertação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178
[...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32
Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50
Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Jesus é o salário da elevação maior.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22
[...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5
[...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1
[...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25
J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110
[...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3
Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86
[...] é a verdade sublime e reveladora.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175
Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17
Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36
[...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86
[...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92
Jesus 1. Vida. Não podemos entender os evangelhos como biografia no sentido historiográfico contemporâneo, mas eles se harmonizam — principalmente no caso de Lucas — com os padrões historiográficos de sua época e devem ser considerados como fontes históricas. No conjunto, apresentam um retrato coerente de Jesus e nos proporcionam um número considerável de dados que permitem reconstruir historicamente seu ensinamento e sua vida pública.
O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt
Exceto um breve relato em Lc
Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt
Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt
O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc
Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc
Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo
Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr
Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc
Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc
No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc
O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co
Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).
2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc
Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.
Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc
3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc
Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt
À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.
R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.
Salvador. – É a forma grega do nome Josué, o filho de Num. Assim em At
interjeição Expressão de admiração, emoção, espanto etc.: jesus, o que foi aquilo?
Ver também: Jesus.
Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.
Ministério
substantivo masculino Função de ministro.Tempo durante o qual essa função é exercida.
Conjunto de ministros num governo.
Local onde têm sede os serviços de um ministro: ir ao Ministério da Educação.
Função, cargo que alguém exerce (diz-se principalmente do sacerdócio): atender aos deveres do seu ministério.
Ministério público, magistratura estabelecida junto a cada tribunal e relativa à execução das leis em nome da sociedade.
Algumas vezes, palavras de significado geral passam a ter um significado mais restrito, como a palavra ministério que significava originalmente o "ofício de alguém, aquilo que uma pessoa devia fazer"; com o tempo, há uma restrição de significado e a palavra ministério, em religião, passa a indicar somente o "ofício de um sacerdote" ou o "lugar dos ministros".
O ministério de Jesus não é serviço de crítica, de desengano, de negação. É trabalho incessante e renovador, para a vida mais alta em todos os setores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
M
Referencia:
Ministério
1) Desempenho de um serviço (At
2) Exercício de um serviço religioso especial, como o dos levitas, sacerdotes, profetas e apóstolos (1Cr
3) Atividade desenvolvida por Jesus até a sua ascensão (Lc
4) Cargo ou ofício de MINISTRO 4, (2Co
Senhor
substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js
[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho
Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl
2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex
Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn
Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt
Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt
W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...
Tem
substantivo deverbal Ação de ter; ato de receber ou de passar a possuir alguma coisa: ele tem uma casa; a empresa tem muitos funcionários.Gramática A grafia têm, com acento, refere-se à forma plural: eles têm uma casa; as empresas têm muitos funcionários.
Etimologia (origem da palavra tem). Forma Der. de ter.
Teve
substantivo deverbal Ação de ter, de receber ou de possuir: ele teve vários empregos.Ação de ser dono ou de usufruir de: ele sempre teve muito dinheiro.
Não confundir com: tevê.
Etimologia (origem da palavra teve). Forma regressiva de ter.
Tevê
tevê s. f. Pop. Televisão, acep. 2.Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
διακονία
(G1248)
de 1249; TDNT - 2:87,152; n f
- serviço, ministério, esp. daqueles que executam os pedidos de outros
- daqueles que pelo pedido de Deus proclamam e promovem religião entre os homens
- do ofício de Moisés
- do ofício dos apóstolos e sua administração
- do ofício dos profetas, evangelistas, anciãos, etc.
- serviço daqueles que brindam aos outros os ofícios da afeição cristã esp. aqueles que ajudam a atender necessidades, seja pelo recolhimento ou pela distribuição de caridades
- ofício do diácono na igreja
- serviço daqueles que preparam e ofertam alimento
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
ἐνδυναμόω
(G1743)
ἔχω
(G2192)
incluindo uma forma alternativa
- ter, i.e. segurar
- ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
- ter, i.e., possuir
- coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
- usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
- julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
- segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
- estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa
ἡγέομαι
(G2233)
voz média de uma (suposta) forma consolidada de 71; TDNT - 2:907,303; v
- conduzir
- ir a diante
- ser um líder
- governar, comandar
- ter autoridade sobre
- um príncipe, de poder real, governador, vice-rei, chefe, líder no que diz respeito à influência, que controla em conselho, supervisor ou líder das igrejas
- usado para qualquer tipo de líder, chefe, comandante
- o líder no discurso, chefe, porta-voz
considerar, julgar, ter em conta, conceber
Ἰησοῦς
(G2424)
de origem hebraica 3091
Jesus = “Jeová é salvação”
Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado
Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo
Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)
Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)
Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)
κύριος
(G2962)
de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m
- aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
- o que possue e dispõe de algo
- proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
- no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
- é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
- título dado: a Deus, ao Messias
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅτι
(G3754)
neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj
- que, porque, desde que
πιστός
(G4103)
de 3982; TDNT - 6:174,849; adj
- verdadeiro, fiel
- de pessoas que mostram-se fiéis na transação de negócios, na execução de comandos, ou no desempenho de obrigações oficiais
- algúem que manteve a fé com a qual se comprometeu, digno de confiança
- aquilo que em que se pode confiar
- persuadido facilmente
- que crê, que confia
- no NT, alguém que confia nas promessas de Deus
- alguém que está convencido de que Jesus ressuscitou dos mortos
- alguém que se convenceu de que Jesus é o Messias e autor da salvação
τίθημι
(G5087)
forma prolongada de uma palavra primária
- colocar, pôr, estabelecer
- estabelecer ou colocar
- pôr em, deitar
- curvar
- dispensar ou colocar de lado, não usar ou levar mais
- guardar, economizar dinheiro
- servir algo para comer ou beber
- apresentar algo para ser explicado pelo discurso
- tornar
- fazer (ou colocar) para si mesmo ou para o uso de alguém
- colocar, fixar, estabelecer
- apresentar
- estabelecer, ordenar
χάρις
(G5485)
de 5463; TDNT - 9:372,1298; n f
- graça
- aquilo que dá alegria, deleite, prazer, doçura, charme, amabilidade: graça de discurso
- boa vontade, amável bondade, favor
- da bondade misericordiosa pela qual Deus, exercendo sua santa influência sobre as almas, volta-as para Cristo, guardando, fortalecendo, fazendo com que cresçam na fé cristã, conhecimento, afeição, e desperta-as ao exercício das virtudes cristãs
- o que é devido à graça
- a condição espiritual de alguém governado pelo poder da graça divina
- sinal ou prova da graça, benefício
- presente da graça
- privilégio, generosidade
gratidão, (por privilégios, serviços, favores), recompensa, prêmio
Χριστός
(G5547)
de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”
Cristo era o Messias, o Filho de Deus
ungido