Enciclopédia de II Pedro 1:16-16

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2pe 1: 16

Versão Versículo
ARA Porque não vos demos a conhecer o poder e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo seguindo fábulas engenhosamente inventadas, mas nós mesmos fomos testemunhas oculares da sua majestade,
ARC Porque não vos fizemos saber a virtude e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, seguindo fábulas artificialmente compostas: mas nós mesmos vimos a sua majestade.
TB Pois não seguimos fábulas engenhosas, quando vos fizemos conhecer o poder e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo; mas nós fomos testemunhas oculares da sua majestade,
BGB Οὐ γὰρ σεσοφισμένοις μύθοις ἐξακολουθήσαντες ἐγνωρίσαμεν ὑμῖν τὴν τοῦ κυρίου ἡμῶν Ἰησοῦ Χριστοῦ δύναμιν καὶ παρουσίαν, ἀλλ’ ἐπόπται γενηθέντες τῆς ἐκείνου μεγαλειότητος.
BKJ Porque não seguimos astuciosamente fábulas imaginárias, ao vos anunciar o poder e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, porém fomos testemunhas oculares de sua majestade.
LTT Porque, não de fábulas (tendo sido astuciosamente inventadas) havendo nós seguido- as- pisadas, vos fizemos conhecer, de o nosso Senhor Jesus Cristo, o poder e a vinda: ao contrário, testemunhas oculares nós mesmos havendo sido da Sua majestade.
BJ2 Com efeito, não foi seguindo fábulas sutis,[n] mas por termos sido testemunhas oculares da sua majestade,[o] que vos demos a conhecer o poder e a Vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.
VULG Adducebantur autem ei equi de Ægypto et de Coa a negotiatoribus regis, qui ibant et emebant pretio,

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Pedro 1:16

Malaquias 3:2 Mas quem suportará o dia da sua vinda? E quem subsistirá, quando ele aparecer? Porque ele será como o fogo do ourives e como o sabão dos lavandeiros.
Malaquias 4:5 Eis que eu vos envio o profeta Elias, antes que venha o dia grande e terrível do Senhor;
Mateus 16:28 Em verdade vos digo que alguns há, dos que aqui estão, que não provarão a morte até que vejam vir o Filho do Homem no seu Reino.
Mateus 24:3 E, estando assentado no monte das Oliveiras, chegaram-se a ele os seus discípulos, em particular, dizendo: Dize-nos quando serão essas coisas e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo?
Mateus 24:27 Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até ao ocidente, assim será também a vinda do Filho do Homem.
Mateus 28:18 E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra.
Marcos 9:1 Dizia-lhes também: Em verdade vos digo que, dos que aqui estão, alguns há que não provarão a morte sem que vejam chegado o Reino de Deus com poder.
Lucas 9:28 E aconteceu que, quase oito dias depois dessas palavras, tomou consigo a Pedro, a João e a Tiago e subiu ao monte a orar.
João 1:14 E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.
João 17:2 assim como lhe deste poder sobre toda carne, para que dê a vida eterna a todos quantos lhe deste.
Romanos 1:4 declarado Filho de Deus em poder, segundo o Espírito de santificação, pela ressurreição dos mortos, ? Jesus Cristo, nosso Senhor,
I Coríntios 1:7 De maneira que nenhum dom vos falta, esperando a manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo,
I Coríntios 1:17 Porque Cristo enviou-me não para batizar, mas para evangelizar; não em sabedoria de palavras, para que a cruz de Cristo se não faça vã.
I Coríntios 1:23 mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus e loucura para os gregos.
I Coríntios 2:1 E eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não fui com sublimidade de palavras ou de sabedoria.
I Coríntios 2:4 A minha palavra e a minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração do Espírito e de poder,
I Coríntios 5:4 em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, juntos vós e o meu espírito, pelo poder de nosso Senhor Jesus Cristo,
II Coríntios 2:17 Porque nós não somos, como muitos, falsificadores da palavra de Deus; antes, falamos de Cristo com sinceridade, como de Deus na presença de Deus.
II Coríntios 4:2 antes, rejeitamos as coisas que, por vergonha, se ocultam, não andando com astúcia nem falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade.
II Coríntios 12:16 Mas seja assim, eu não vos fui pesado; mas, sendo astuto, vos tomei com dolo.
Efésios 4:14 para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo vento de doutrina, pelo engano dos homens que, com astúcia, enganam fraudulosamente.
Filipenses 3:21 que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas.
I Tessalonicenses 2:19 Porque qual é a nossa esperança, ou gozo, ou coroa de glória? Porventura, não o sois vós também diante de nosso Senhor Jesus Cristo em sua vinda?
II Tessalonicenses 2:9 a esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais, e prodígios de mentira,
I Timóteo 1:4 nem se deem a fábulas ou a genealogias intermináveis, que mais produzem questões do que edificação de Deus, que consiste na fé; assim o faço agora.
I Timóteo 4:7 Mas rejeita as fábulas profanas e de velhas e exercita-te a ti mesmo em piedade.
Tito 1:14 não dando ouvidos às fábulas judaicas, nem aos mandamentos de homens que se desviam da verdade.
II Pedro 3:3 sabendo primeiro isto: que nos últimos dias virão escarnecedores, andando segundo as suas próprias concupiscências
I João 1:1 O que era desde o princípio, o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida
I João 4:14 e vimos, e testificamos que o Pai enviou seu Filho para Salvador do mundo.
Judas 1:14 E destes profetizou também Enoque, o sétimo depois de Adão, dizendo: Eis que é vindo o Senhor com milhares de seus santos,
Apocalipse 1:7 Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim! Amém!

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

2pe 1:16
Sabedoria do Evangelho - Volume 7

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 16
CARLOS TORRES PASTORINO

JO 12:20-36


20. Havia, porém, alguns, dos que sobem para adorar, na festa,

21. e estes, então, foram a Filipe, o de Betsaida da Galileia, e pediram-lhe, dizendo: Senhor, queremos ver Jesus.

22. Foi Filipe e disse a André; foram André e Filipe e disseram a Jesus.

23. Jesus respondeu-lhes dizendo: "Chegou a hora, para que o Filho do Homem se transubstancie.

24. Em verdade, em verdade digo-vos: se o grão de trigo, caindo na terra, não morre, ele permanece só; mas se morre, produz muito fruto.

25. Quem ama sua alma, a perde; e quem odeia sua alma neste mundo, a conservará para a vida imanente.

26. Se alguém me servir, siga-me, e onde eu estou, aí também estará o meu servidor; se alguém me servir, o Pai o recompensará.

27. Agora minha alma se agitou. E que direi? Pai, salva-me desta hora? Mas por causa disso vim a esta hora.

28. "Pai, transubstancia teu nome". Veio então um som do céu: Já transubstanciei e de novo transubstanciarei.

29. Então a multidão que (ali) estava a ouviu e disse ter havido um trovão; outros diziam: um anjo lhe falou.

30. Respondeu Jesus e disse: "Não por mim veio este som, mas por vós.

31. Agora é a discriminação deste mundo, agora o príncipe deste mundo será lançado fora,

32. e se eu for elevado da terra, atrairei todos para mim mesmo. "

33. Isso, porém, dizia, significando de que morte devia morrer.

34. Respondeu-lhe então o povo: nós ouvimos da lei que o Cristo permanece para o eon e como dizes tu que deve ser elevado o Filho do Homem? Quem é esse Filho do Homem?

35. Disse-lhes, então, Jesus: "Ainda por breve tempo a luz está em vós. Andai enquanto tendes luz, para que a treva não vos apanhe, (pois) quem anda na treva não vê aonde vai.

36. Enquanto tendes a luz, sede fiéis à luz, para que vos torneis filhos da luz". Jesus disse estas coisas e, indo, ocultou-se deles.



Trecho de suma importância no ensino. Inicialmente, entretanto, vamos esclarecer alguns versículos.


Eram chamados hellênés os gregos; os judeus que viviam na Grécia eram ditos hellênistaí. Ora, aqui trata-se de hellênés. Portanto, não judeus. Talvez simpatizantes ou, como se dizia então, "tementes a Deus" (phoboúmenos tòn theón) ou "piedosos" (seboménoi).


Sendo gregos, é lógico que procurassem Filipe, e este se pusesse de acordo com André. Reparemos em que são dois nomes legitimamente gregos. Os dois levaram os novos visitantes à presença do Mestre, fazendo a apresentação.


Afirmam alguns hermeneutas que as palavras que Jesus profere a seguir nada têm que ver com os gregos.


Discordamos, primeiro porque o evangelista liga os dois episódios com as palavras: "respondelhes (aos gregos) dizendo"; em segundo lugar, pelo que comentaremos na segunda parte.


Outra observação quando ao verbo doxázô. Vimos que "glorificar" não cabe (cfr. vol. 5 e vol. 6), como é dado nas traduções correntes. Mas anotemos que dóxa também significa "substância" (e nisto somos apoiados pelo monge beneditino alemão Dom Odon Casel, em "Richesse du Mystere du Christ", pág. 240 - como já anotamos no vol. 4). Ora, se dóxa tem o sentido de substância, o verbo doxázô significará" transubstanciar", como vimos no vol. 4.


Neste trecho, parece-nos ser esse o sentido que cabe melhor no contexto. Veremos por que.


Salientamos, ainda, que a frase "Quem ama sua alma a perde" ... já apareceu em MT 10:39 (vol. 3); em MT 16:25; MC 8:35; LC 9:24; vol. 4; e aparecerá ainda em LC 17:33.


O "som" (phônê), ou "voz" que se ouviu, é fenômeno atestado em outras ocasiões: no "mergulho" (MT 3:17; MC 3:11; LC 3:22; vol. 1) e na "transfiguração" (MT 17:5; MC 9:7; LC 9:35; vol. 4); e ocorreria com Paulo às portas de Damasco (AT 9:4; AT 22:7 e AT 26:14).


Que o "reino do messias" não teria fim, fora dito por IS 9:7.


No vers. 32 há uma variante nos códices: A - "atrairei TODOS" (pántes) - papiro 75 (duvidoso); Sinaítico (de 2. ª mão), A, B, K, L, W, X, delta, theta, pi, psi, 0250 e muitos minúsculos; versões: siríaca harcleense; copta boaírica; armênia; pais: Orígenes (grego), Atanásio, Basílio, Epifânio, Crisóstomo, Nono, Cirilo.


B - "atrairei TUDO" (pánta) - papiro 66 (o mais antigo conhecido, do 2. º/3. º século), Sinaítico (mão original); versões: todas as ítalas, vulgata; gótica; geórgia; siríacas sinaítica, peschitta, palestinense; coptas saídica. achmimiana; etíope; Diatessáron; pais: Orígenes (latino) e Agostinho.


Ambas as lições, portanto, estão bem escudadas por numerosos manuscritos. Mas também ambas as lições são válidas, porque a atração evolutiva em direção à Divindade é de todos os homens, mas também é de todas as coisas.


Estudo mais cuidadoso do texto revela-nos beleza impressionante e ensinamentos profundos.


Eis como entendemos este passo, dentro de nossa tese de que Jesus criou uma Escola Iniciática nos velhos moldes das Escolas de Mistérios, com a denominação de "Assembleia (ekklêsía ou igreja) do Caminho". Embora afoita, não estamos tão isolados como possa parecer. O mesmo monge beneditino que citamos linhas acima (e notemos de passagem que seu nome ODON significa em grego "caminho" e é a palavra usada nos Atos dos Apóstolos; ekklêsía toú ódou) em sua obra "Le Mystere du Christ", pág. 102, escreve (o grifo é dele): "A terminologia antiga (dos mistérios gregos) passou inteiramente ao cristianismo, mas aí se tornou, por sua superioridade espiritual, a forma e a expressão de valores, de noções incomparavelmente mais puras e mais elevadas". Muito nos alegra essa confirmação de nossa tese.


Então, acreditamos que esse grupo de gregos era uma representação oficial de alguma Escola da Grécia (provavelmente Elêusis, em vista das palavras de Jesus). O grupo foi a Jerusalém por ocasião da festa da Páscoa, porque na Escola se teve conhecimento do "drama sacro" que aí se realizaria nessa semana, e era interessante um contato com o Hierofante Jesus.


A maneira de agir dos gregos foi a ritualmente correta, não se dirigindo diretamente ao Mestre, mas buscando antes um de Seus discípulos, a fim de identificar-se por meio do "sinal" ou "senha" (1). E escolheram alguém que talvez já lhes fosse conhecido, pelo menos de nome.


(1) Entre outros, há o testemunho de Apuleio (2. º séc.) que confirma nossas palavras, na defesa ("Apologia") que fez no Tribunal, ao ser acusado de magia. Escreve: "Tomei parte em muitas iniciações sagradas na Grécia. Certos sinais (sêmeíon) e objetos (monymenta) delas, que me foram entregues (paradídômi) pelos sacerdotes, conservo-os cuidadosamente (cfr. vol. 4) - Sacrorum pléraque initia in Graecia participavi. Eorum quidem signa et monumenta trádita mihi a sacerdótibus, sédulo conservo (55,8). E mais adiante, confirmando os sinais ou senhas de que falamos: "Se acaso está presente algum meu copartícipe daquelas solenidades, DÊ A SENHA, e pode ouvir o que guardo. Pois na verdade, não serei coagido jamais, sob nenhuma ameaça, a revelar aos profanos o que recebi para silenciar" - Si qui forte adest eorundem sollemnium mihi párticeps, SIGNUM DATO, et audias licet quae ego adservem. Nam équidem nullo unquam perículo compellar, quae reticenda recepi, haec ad profanos anuntiare (56, 9-10).


Jesus recebeu os emissários (apóstolos) da Escola grega e entrou logo no assunto elevado, em termos que eles podiam entender, dos quais João registrou o resumo esquemático.


Em primeiro lugar confirma chegado o momento em que o "Filho do Homem (veremos que essa expressão bíblica não era familiar aos gregos) ia ser transubstanciado. Isso lhes era conhecido. Tratavase da denominada "Morte de Osíris", que transtormaria o iniciado que a ela se submetesse em Adepto, o sacerdote em sumo sacerdote (cfr. HB 5:10 e HB 6:20), como que mudando-lhe a substância íntima (transubstanciando seu pneuma).


Que era esse o sentido, vem comprová-lo o versículo seguinte: "se o grão de trigo, caindo na terra, não morre: permanece só; mas se morre produz muito fruto".


Essa imagem era plenamente compreensível a discípulos da Escola de Elêusis, cujo símbolo central era o trigo e a uva, que Jesus transformou - ou transubstanciou - em pão e vinho.


Na Escola de Elêusis celebrava-se o drama sacro de Deméter, a mãe cuja filha Coré (Perséfone), que representa o grão de trigo, fora arrebatada por Hades, deus subterrâneo, e "desceu à região inferior" (káthodos), simbolízando o enterramento do grão de trigo, para mais tarde ressuscitar como espiga "ascender" (ánodos) para o céu aberto (a superfície da terra). Parece-nos ouvir o trecho do "Símbolo dos Apóstolos" de Nicéia: "desceu aos infernos, ao terceiro dia ressuscitou e subiu ao céu" ...


A ausência de Coré (o grão de trigo enterrado) faz Deméter ser chamada "Mãe Dolorosa" (Dêmêtêr Achaía). Mas, depois de voltar à superfície, Deméter entrega a Triptólemo uma espiga de trigo, para que ele a distribua por toda a Terra, enquanto Coré o coroa de louros: é o "muito fruto" que produz o grão de trigo, se morrer debaixo da terra.


Temos nesse drama (resumido na frase de Jesus, o Cristo) dois aspectos simbólicos:

1. º - O Espírito humano, esse grão sagrado, tem que ser arrebatado para a região interior que é este nosso planeta ("caindo na terra"), para "morrer" na reencarnação, a fim de mais tarde renascer do mundo dos espíritos (cfr. G. Méautis, "Les Mysteres d"Eleusis", pág. 64).


2. º - na subida evolutiva, através da iniciação, é indispensável, para galgar os últimos degraus, "morte em vida", com a descida do espírito às regiões sombrias, enquanto o corpo permanece em estado cataléptico (no Egito, essa cerimônia era realizada na "Câmara do Rei", na pirâmide de Qhéops); depois o espírito regressava ao corpo, revivificando-o, mas já transubstanciado em adepto (1).


(1) Essa transubstanciação de Jesus, diz Pedro (2PE 1:16) que os discípulos contemplaram, e emprega o termo tipicamente iniciático, epoptaí: "mas nos tornamos contempladores da majestade dele" (all" epoptaí genêthéntes tês ekeínou megaleiátêtos).

Qualquer dos dois sentidos explica maravilhosamente o significado profundo da frase seguinte: "Quem ama sua alma (psychê) a perde", pois não evolui, nem no primeiro sentido, pois não reencarnou, nem no segundo, por não avançar no "Caminho"; e prossegue: "Quem odeia (mísein) sua alma neste mundo, a conservará para a vida imanente (zôê aiônios)". Isso é dito no sentido de querer experimentála com todo o rigor, sem pena, submetendo-a às dores físicas e emocionais, como quem a " odiasse", para transformá-la ou transubstanciá-la, de trigo em pão (triturando-a e cozinhando-a no fogo) e de uva em vinho (pisando-a e fazendo-a fermentar).


A psychê é a que mais sofre nessas provas, em virtude do pavor emocional. Mas, superada a crise, achar-se-á transubstanciada pela união mística, na vida imanente, com seu Deus, a cuja "família" passará a pertencer.


Tanto assim que prossegue o discurso do Cristo: "Se alguém me servir (prestar serviço, diakónêi), siga-me (busque-me), e onde eu estou, aí também estará meu servidor "; é a "vida imanente" a união perfeita com o Cristo Interno, com o EU profundo; precisamos "servir ao EU", ajudá-lo. E segue: "Se me servir, o Pai o recompensará", insistência na ideia da imanência total, como será dito mais adiante: " Se alguém me amar e praticar meu ensino, meu Pai o amará e nós (o Pai e Cristo) viremos a ele e faremos nele morada" (JO 14:23).


Após haver explicado isso, acrescenta o exemplo pessoal: "Agora minha alma (psychê) se agitou. E que direi? Pai, salva-me desta hora? Mas por causa disso vim a esta hora!" É o caso acima citado: a alma se agita, freme, perturba-se, mas o Espírito (aquele que diz minha alma), a domina com força.


indaga então: "suplicarei ao Pai que me livre desta hora, quando vou passar pela dolorosa transubstanciação, só para satisfazer à minha alma? Absolutamente: foi para isso que aqui vim; não posso submeter-me às exigências emocionais que me queiram afastar da meta nem ao pavor anímico de uma personagem transitória.


Dirige, então, ao Pai um apelo, mas no sentido contrário àquele: "Pai, transubstancia teu nome!". Já vimos, (vol. 2) que o nome é a "manifestação externa de nossa essência profunda, que é constituída pela Centelha Divina" ou Cristo Interno, que é o produto do Som (Pai). Então, nós somos o nome do Pai, já que somos a exteriorização de Sua substância.


A prece solenemente proferida do fundo dalma tem resposta imediata: faz-se ouvir um som (som de uma voz) que diz: "Já transubstanciei e de novo transubstanciarei"! A vibração das ondas mentais foi tão forte e poderosa, que suas partículas foram aproveitadas para um fenômeno de voz direta, embora só alguns tenham percebido as palavras. Esses deram a opinião de que era um "anjo" ("mensageiro") que falara. Mas a massa do povo só percebeu o rumor, e o atribuiu a um trovão. Como profanos não podiam alcançar o que se passava.


Neste ponto, Jesus volta-Se para os emissários da Escola grega, para dizer-lhes que "essa voz" viera a fim de confirmar Suas palavras. Não O conhecendo, talvez pudessem ficar desconfiados da procedência e realidade do que estavam ouvindo. Um testemunho por parte de uma entidade extraterrena (ou melhor, incorpórea) seria suficiente para garantir que estavam, de fato, diante de um Mestre.


Depois desse incidente, prosseguem os esclarecimentos, ainda mais enigmáticos: "Agora é a discriminação deste mundo; agora o príncipe deste mundo será lançado fora". A expressão refere-se ao pequeno eu do microcosmo personalístico, que é príncipe (ou principal, archôn) neste planeta. Não pode referir-se ao célebre "diabo" ou "satanás", nem às "forças planetárias do mal", de vez que essa previsão não se deu até hoje. Jesus não diria "agora", duas vezes", se fosse algo a realizar-se milênios após. E que não se realizou, é fato verificável, até hoje, por qualquer um. A humanidade não se redimiu: o "diabo anda solto", as maldades campeiam em todos os setores, inclusive nos religiosos e cristãos. Como poderia aceitar-se esse sentido? Seria supor Jesus mentiroso.


No sentido "pessoal", entretanto, verifica-se que o previsto ocorreu, e na mesma semana em que falava.


Assim como dantes se referira a seu corpo como o "templo" (MC 14:58 e JO 2:19), diante e para os judeus, agora, para os gregos, a ele se refere como "mundo", o kósmos, imagem que lhes era muito mais familiar. E da mesma forma que para os israelitas falava da personagem humana denominandoa e personificando-a como "satanás" ou "diabo", para os gregos, que não se utilizavam desses termos, emprega "príncipe deste mundo".


E uma vez "lançada fora" a personagem terrena, o EU ou Espírito será elevado ao céu, retirado da Terra: ao ocorrer isso, o Cristo atrairá a Ele todos e tudo; aberto o caminho ("o EU é o caminho", JO 14:6) todos poderão buscar, seguir e unir-se ao EU ou Cristo Interno.


Aqui entra em cena o evangelista, para dar uma explicação, que é entendida de dois modos, de acordo com a compreensão do leitor; o profano entende à letra: "como "morreu" na cruz, suspenso do chão, o "elevado da Terra" se refere à Crucificação". Mas para quem vem acompanhando o desenvolvimento do ensino do Mestre, outro sentido é muito mais claro e evidente. Se fosse interpretação à letra, era totalmente inútil o esclarecimento: qualquer mentalidade medíocre veria esse sentido, tão transparente é ele. Justamente porque o autor se esforçou em querer explicar uma coisa tão clara, é que desconfiamos haver segunda interpretação: Jesus quis significar, com essas palavras "de que morte devia morrer", isto é, não era a morte normal, a desencarnação vulgar, mas a "morte em vida", conhecida nas escolas como "morte de Osíris". Veremos a seu tempo.


Os gregos fazem duas perguntas:

1. ª - Se foi dito que O Cristo permaneceria por todo o eon, como seria ele elevado da Terra?


2. ª - Quem é esse Filho do Homem?


Esta segunda pergunta demonstra, sem a menor hesitação, que eram gregos os que ali estavam. Seria inconcebível que hebreus, familiarizados com os profetas, sobretudo com Dabiel, não soubessem a que se referia a expressão "Filho do Homem", especialmente depois de ter Jesus repetido essa expressão tantas e tantas vezes, referindo-se a si mesmo. Mas a expressão era desconhecida à Escola de Elêusis. Justifica-se, por isso, a pergunta.


O evangelista não anotou as respostas, que devem ter sido dadas, mas apenas resume a conclusão do discurso: "Ainda por breve tempo a luz está em vós (não "entre" vós, como nas traduções vulgares: em grego está "en).


A luz é o Cristo: "Eu sou a luz do mundo" (JO 8:12); "Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo" (JO 9:5); "A luz veio ao mundo, mas os homens amaram mais as trevas" (JO 3:19); e "Vós sois a luz do mundo" (MT 5:14).


Ora, o Cristo estava visivelmente, através de Jesus, manifestado ao mundo. Mas isso seria por pouco tempo, pois brevemente "seria elevado da Terra". Então, eles, que também eram a luz, refletiriam neles a Luz crística. Esse reflexo duraria ainda breve tempo. Que fosse aproveitado com urgência, para não serem surpreendidos pela escuridão, pois na treva não se vê aonde vai. Seja então aproveitada a luz que está neles e mantida integral fidelidade a ela, para que também nos tornemos "filhos da luz", ou seja, iluminados (Buddhas). Há uma gradação, entre a luz estar "em nós", e nós nos "tornarmos luz".


Após essa magnífica aula, Jesus retira-se e oculta-se deles: entra em meditação.



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Pedro Capítulo 1 do versículo 1 até o 21
SEÇÃO I

SAUDAÇÃO

II Pedro 1:1-2

  • O REMETENTE, 1.1A
  • O autor apresenta-se como Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo. Pedro é conhecido no Novo Testamento por quatro nomes: Pedro (Mt 16:18), Simeão (Act 15:14, cf. KJV), Simão (Jo 1:41) e Cefas (Jo 1:42). Simão é a forma grega do nome pró-prio hebraico, Simeão, e era o nome pelo qual Pedro era conhecido pelos seus amigos no dia-a-dia. Cefas é o sinônimo aramaico do grego Petros, que é traduzido para o português por Pedro, e significa pedra ou rocha.'

    A palavra servo (doulos) literalmente significa alguém que estava completamente sujeito a outro. Paulo usa a mesma palavra para si mesmo em Romanos 1:1 e Tito 1:1-5 Como apóstolo, Pedro ressaltou o fato de que tinha sido enviado por Jesus Cristo e, portanto, falava com uma autoridade especial.'

  • OS DESTINATÁRIOS 1:1B
  • Pedro dirigiu-se aos que conosco alcançaram fé igualmente preciosa, que é traduzido na NVI da seguinte forma: "àqueles que [...] receberam conosco uma fé igual-mente valiosa". A palavra grega (isotimos) é um adjetivo composto (isos, igual; time, honra, preço) e é usado somente aqui no Novo Testamento.' Dessa forma, a fé que essas pessoas obtiveram é a mesma em honra e privilégio que a fé que Pedro ou qualquer dos apóstolos tinha. Pedro refere-se àqueles que no passado eram gentios mas que hoje têm uma fé semelhante à dos judeus, porque tanto gentios como judeus são salvos pela jus-tiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo; isto é, por meio da fé em Jesus Cristo, que é verdadeiramente justo (1 Jo 1:9). O Deus justo e Jesus Cristo são a mesma pessoa, como Paulo expressa em Tito 2:13: "Aguardando a bem-aventurada esperança e o apare-cimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo".

    É evidente então que, considerando que a primeira epístola foi dirigida àqueles da Diáspora (1 Pe 1.1), essa carta seja mais geral, tendo em mente especialmente aqueles que no passado haviam sido desprezados, mas que agora possuíam a cidadania do Reino de Deus. Pedro aprendeu a lição relacionada aos privilégios iguais dos gentios e judeus e, apesar de um breve intervalo (Gl 2:11-14), esse era o seu ensinamento (At 11:15).

    C. O RECONHECIMENTO, 1.2

    Pedro não só aceita esses gentios como cristãos, mas também reconhece que a graça e a paz foram dados a eles, e ora para que essas dádivas lhes sejam multiplicadas, pelo conhecimento de Deus e de Jesus, nosso Senhor. Assim, Pedro deseja que esse estado beneficente possa crescer e explica como isso pode ocorrer. Graça e paz aumentam à medida que crescemos em nosso conhecimento de Deus, porque a expe-riência cristã nunca é estática.

    A palavra para conhecimento no grego é gnosis, mas Pedro acrescenta o prefixo epi, que significa "adicional, completo, certo, claro e pessoal".8 Wesley refere-se a esse conhecimento como "o divino e experimental conhecimento de Deus e de Cristo".9 Pedro está ensinando aqui que o cristianismo significa nada menos do que um conhecimento rico e crescente de Deus por causa do nosso relacionamento com Jesus Cristo. Esse co-nhecimento não é uma mera especulação abstrata, porque se refere a uma Pessoa viva. Encontramos aqui uma característica distinta dessa epístola, e, como foi mencionado na 1ntrodução, é uma questão de ênfase repetida. A admoestação "crescei na graça e conhe-cimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo" é a palavra final de Pedro (3.18). A ênfase do apóstolo na graça e conhecimento de Deus está presente em toda parte, quer por implicação, quer por referência explícita, em cada seção do corpo dessa epístola.

    SEÇÃO II

    A GRAÇA E O CONHECIMENTO DE DEUS

    II Pedro 1:3-21

    A. EXORTAÇÃO AO CRESCIMENTO CRISTÃO, 1:3-11

    A oração pela multiplicação da graça e da paz por meio do conhecimento de Deus e de Cristo (v.
    2) será agora tratada por Pedro de uma forma sistemática. Na ordem lógica, ele observa os recursos divinos, os passos envolvidos no crescimento, os benefícios, um chamado à lembrança e a garantia de que o crescimento no conhecimento de Deus é crescimento em verdade.

    1. Uma Recapitulação dos Recursos Divinos (1.3,4)

    O apóstolo faz uma afirmação extraordinária em relação a Cristo. O seu divino poder nos deu tudo o que diz respeito à vida e piedade (3). Pedro tinha visto o poder de Cristo acalmar o mar revolto e experimentado como esse poder o havia capaci-tado a caminhar sobre as águas (Mt 14:22-29) ; ele havia ouvido o Cristo ressuscitado afirmar que todo poder lhe tinha sido dado no céu e na terra (Mt 28:18) ; ele havia recebi-do o poder de Cristo na sua vida pelo batismo santificador do Espírito de Pentecostes (At 1:8-2.
    4) ; e ele sabia, com Paulo, que Cristo era o poder de Deus 1Co 1:24). Assim, como Wesley disse: "Há uma satisfação maravilhosa na [exortação]"."

    A palavra poder (dynamis) indica uma energia constante e dinâmica habitando em Cristo por força da sua natureza como divino.'

    Não somente há poder em Cristo, mas é o mesmo poder que tornou acessível tudo o que diz respeito à vida e piedade. Seus dons são dados com o propósito de ajudar-nos a viver vidas piedosas; isto é, vidas se voltam mais e mais para Deus e as coisas santas. No entanto, esse poder é colocado à disposição da humanidade somente pelo conheci-mento daquele que nos chamou por sua glória e virtude. Aqui se reconhece a obra mediadora de Cristo à destra do Pai (Hb 1:13).

    Incluído nesse tudo estão grandíssimas e preciosas promessas (4), isto é, pro-messas que são supremamente grandes e de inestimável valor. Elas são tão grandes, que ao acreditar nelas podemos, na verdade, escapar da corrupção, que, pela concupis-cência, há no mundo e alcançar o ápice da expectativa humana, tornando-nos parti-cipantes da natureza divina. Esse é o significado da comunhão com Deus em Cristo pelo Espírito Santo!

    A idéia principal desses dois versículos é que nessa natureza divina estão presentes energias (poderes) morais e espirituais suficientes para vencer na vida e piedade. Essas energias são expressas por meio de promessas específicas. Para que o homem tenha vida e piedade, ele deve reconhecer dentro dele essas energias que estão presentes na Divin-dade. Isso ocorre como resultado de um relacionamento de fé com essas promessas. Por meio da fé, recebemos conhecimento, participação e comunhão na natureza divina com-partilhada com o homem por Deus em Cristo. Quando isso ocorre, o homem é salvo da corrupção — certamente um elevado privilégio — e conduzido para dentro da esfera ética à qual Pedro chama agora a nossa atenção.

    2. Responsabilidade de Completar a Fé (1:5-7)

    Longe de estar imóvel ou passivo, o princípio da fé, na verdade, nos lança no sofri-mento do esforço ético interminável: e vós também, pondo nisto mesmo toda a diligência, acrescentai à vossa fé a virtude (5). A NVI traduz essa passagem da seguinte maneira: "Por isso mesmo, empenhem-se para acrescentar à sua fé a virtu-de". A fé é a raiz da vida cristã; as obras são o fruto da fé; ou, para usar uma outra analogia, a fé é o fundamento sobre o qual deve ser edificado o edifício do amor. Wesley disse: "A nossa diligência é seguir o dom de Deus, e ela é acompanhada do acréscimo de todos os seus dons.".12

    A palavra acrescentai significa suprir ou adicionar. Ela vem da palavra composta epichorigeo, significando "ajuntar, fornecer uma coisa após a outra, para que não haja falta ou brecha" e era usada nas artes gregas com o significado de "dirigir um coro". Assim, Pedro nos insta a acrescentar um aspecto após o outro em uma bela ordem até que o coro esteja completo e a vida cristã esteja plenamente equipada com cada virtude. E cada graça recebida ajuda a aperfeiçoar as outras graças.

    Virtude significa excelência, coragem e bondade moral. Ela é o valor resultante do desempenho do dever cristão. Ela é o poder moral desenvolvido quando se permanece firme no teste.

    O próximo passo ascendente é acrescentar a ciência ("conhecimento", ARA) — a ciência de Deus, das coisas divinas em geral; isto é: uma sabedoria moral amadurecida que vem como resultado de um viver pela fé. E a isso é acrescentada a temperança (6), que é o autocontrole, tanto interior quanto exterior, no uso de todas as coisas lícitas.' A ela é acrescentada a paciência, que na língua original significa persistência ou constância na fé durante provações e sofrimentos' (Rm 5:3-5). A paciência, à medida que é de-senvolvida pela fé, leva à piedade, que, de acordo com Cremer, significa "o reconhecimento da dependência dos deuses, a confissão da dependência humana, o tributo de reverência, que o homem confere na certeza que precisa do favor deles"." Assim, no uso cristão ela significa devoção, reverência, um estado de alma no qual o indivíduo procura conformar-se com a mente de Deus em todas as coisas, pelo poder do Espírito Santo. Segue-se, então, que com base na piedade provemos o amor fraternal, que significa "amor a um irmão na fé cristã",16 e refere-se a I Pedro 1:2-13, 22; 2.7; 3.7; 4.10. Ela também é exortada por Paulo (Rm 12:10) e João (1 Jo 4:20-21).

    Todo o processo chega ao clímax quando se acrescenta ao amor fraternal a caridade ou o amor ágape, que não só se manifesta à comunidade cristã mas também a Deus, a toda a humanidade "e a toda a criação, animada e inanimada".17 É o que Wesley chama de "o amor perfeito e puro de Deus e de toda a humanidade".18

    3. Os Resultados da Fé Crescente (1:8-11)

    Pedro insiste que se em nós houver e aumentarem estas coisas, isso resultará em quatro coisas. Elas poderiam ser chamadas de: "As Bênçãos do Crescimento na Gra-ça":

    1) Frutificação crescente — não seremos deixados ociosos nem estéreis no co-nhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo (8) ;

    2) Perspectiva sustentada, capaci-tando-nos a continuar a ver ao longe (9) ;

    3) Perseverança segura — porque, fazendo isto, nunca jamais tropeçaremos (10) ; e
    4) A promoção prometida no Reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (11).

    Se falharmos em "acrescentar" essas coisas à nossa fé nos tornaremos fracassa-dos espirituais. Dessa forma, tanto positiva quanto negativamente, orientações for-tes são dirigidas ao cristão para fazer cada vez mais firme a sua vocação e elei-ção (10). O princípio da fé leva inevitavelmente ao processo da fé, e ambos são a causa da contínua perspectiva da fé da nossa promoção final ao Reino de Deus. Aqui estão os "princípios da preservação"' claramente expressos, que nenhum cristão pode negligenciar, com o perigo de perder o bem-estar eterno da alma. Uma condição hu-mana, fazendo isto, deve ser cumprida antes que a promessa divina, nunca jamais tropeçareis, seja cumprida.

    B. UM CHAMADO À LEMBRANÇA, 1:12-15

    Fortes motivos impeliam Pedro a alertar seus leitores à necessidade de perseveran-ça.
    a) Ele afirma: Não deixarei de exortar-vos sempre acerca destas coisas (12). Embora estivessem bem confirmados na presente verdade ("a verdade que está pre-sente com vocês", NASB), a prática diligente dessa fé levaria a uma fé superior que também deve ser adotada. b) Ele viu o poder para o progresso contínuo no fato de despertá-los "com essas lembranças" (v. 13, ARA) para aquilo que já conheciam. c) À luz da sua morte iminente, ele estava preocupado em colocar esses conselhos na forma permanente da escrita para que, depois da sua morte, eles sempre tivessem lembrança destas coi-sas (15). Assim, três vezes, Pedro disse que os teria em lembrança (12, 13, 15). Segue-se então mais uma forte razão, a saber: d) a verdade daquilo em que se cria, de acordo com os versículos 16:21. E tenho por justo (13; i.e., considero conveniente). Tabernáculo (13,14) seria o corpo terreno de Pedro.

    C. A VERDADE DA PALAVRA PROFÉTICA, 1:16-21

    O forte apelo para ação é seguido de uma afirmação igualmente forte de que não devemos seguir fábulas artificialmente compostas (16; mitos ardilosamente formados pela inteligência humana), comuns no meio gentílico, quando a virtude (dynamis) e a vinda (parousia) de nosso Senhor Jesus Cristo ficaram conhecidas. Pedro, Tiago e João foram "testemunhas oculares" (v. 16, ARA) da sua majestade na Transfiguração (cf. Mt 17:1-13). Esses homens eram influenciados até o final do seu ministério por essa visão. Tiago morreu como mártir por causa do seu testemunho; João disse que viram a sua glória (1 Jo 1:14) ; e Pedro insistiu que ouviram Deus dizer: Este é o meu Filho amado (17). Assim, a sua visão da majestade de Cristo e a voz de Deus afirmando a filiação de Cristo eram evidências verdadeiras que distinguiam a encarnação da segunda pessoa da Trinda-de das afirmações espúrias dos mitos pagãos acerca da descida dos seus deuses à terra.'

    A essas evidências Pedro acrescenta uma terceira: E temos, mui firme, a palavra dos profetas ("E temos a palavra profética ainda mais firme", NT Amplificado). Intér-pretes diferem quanto ao que Pedro queria dizer:

    1) se a palavra dos profetas "mui firme" era uma evidência melhor do que foi vista e ouvida no monte da Transfiguração ou

    2) que a cena da Transfiguração confirmava as profecias messiânicas e deixava clara a divindade de Jesus Cristo como o Filho amado de Deus. Vincent defende a primeira proposta e Robertson fica com a segunda.' Strachan traduz o texto de tal forma que respeita as duas posições. "Temos ainda mais uma confirmação das palavras dos profe-tas, um fato que vocês fariam bem em prestar atenção, como a uma lamparina brilhando em um lugar sombrio, destinado a brilhar até o surgimento do novo Dia, quando a estre-la da manhã surge em seu coração"." Em ambos os casos, o efeito de rede é o mesmo. A palavra profética é atestada como verdadeira pela transfiguração do Filho, na qual o poder de Cristo para triunfar sobre o pecado e morte é declarado e sua vinda é pré-visualizada. Assim, a palavra profética, com sua referência central ao Messias da pro-messa, é uma luz que alumia em lugar escuro. Era assim, antes, durante e depois da primeira vinda de Cristo; e será assim até que o dia esclareça, e a estrela da alva apareça em vosso coração (19).

    Mas Pedro acrescenta uma razão final em assegurar a verdade da palavra profética — sua origem divina. Sabendo primeiramente isto — isto é, reconhecendo essa ver-dade acima de qualquer outra coisa — que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação — procede do próprio conhecimento ou invenção do profeta ou era fruto de cálculo ou conjectura.' Isso parece uma referência aos métodos usados por alguns falsos mestres para desacreditar o Antigo Testamento como uma obra mera-mente humana. Como Robertson ressalta: é a compreensão que o profeta tem da profe-cia, não a dos leitores, que é apresentada aqui, porque "nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação".' Com isso não se está dizendo que o crente comum não pode interpretar a Bíblia sem a ajuda dos mestres da Palavra. Antes, isso quer dizer, visto que as Escrituras foram reveladas pela inspiração do Espírito Santo (v. 21), que ela deve ser interpretada com o auxílio do Espírito Santo. Esta é a resposta de Pedro àqueles que interpretaram as Escrituras para o seu próprio benefício.' A iluminação divina é a conclusão necessária da inspiração divina. Caso contrário, a discriminação particular domina e o inimigo de todos os erros, as Sagradas Escrituras, é usada na defesa do erro.

    O motivo da afirmação no versículo 20 é encontrado no versículo 21. Porque (gar) a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum. Isto é, a verdadeira profecia não é de origem particular nem o resultado do impulso humano. Se os versículos anteriores negam ao homem o direito final de interpretar as Escrituras de acordo com sua própria inteligência orgulhosa ou preconceito pecaminoso, o versículo atual nega que a presença das Escrituras em nosso meio tenha origem humana. Mas (i.e., em con-traste com a idéia errada acerca da origem das Escrituras) os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo (21). As Escrituras tomaram forma porque "homens falaram da parte de Deus, impelidos pelo Espírito Santo" (NVI). (Os melhores textos omitem santos e trazem "da parte de Deus". Assim, é correto dizer que "homens impelidos pelo Espírito falaram da parte de Deus").

    A palavra para inspirados (pheromenoi, a forma do presente particípio passivo de phero) significa "impelido, levado ou movido".' Assim, a iniciativa divina em produzir as Escrituras foi realizada pela influência determinante e constrangedora do Espírito San-to em agentes humanos seletos. Essa é uma forte evidência da plena inspiração das Sagradas Escrituras e sua integridade perfeita. Homens falaram porque o Espírito im-peliu e não o contrário. Uma influência sobrenatural esteve sobre homens divinamente escolhidos. Portanto, aquilo que eles revelaram oralmente e, depois, por escrito, era in-teiramente fidedigno e peremptório.'

    No entanto, não se pode negligenciar que a palavra grega para homens (anthropoi) aparece no final da frase grega. Isso lhe confere uma posição de ênfase e coloca o agente humano em proeminência. Era o Espírito Santo que "inspirava" ou "movia", mas eram homens que falavam. Isso dá às Escrituras uma conexão com o ser humano e confere a este uma relevância que não poderia ter sido assim se não fosse por intermédio da agên-cia humana. Por isso, Paulo pôde dizer que "toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa [...] para que o homem de Deus seja perfeito" (2 Tm 3.16,17). Esses escritos inspirados, confirmados pelo Cristo encarnado e transfigurado, deram a Pedro, e a nós a garantia necessária de que o cristianismo é uma religião divinamente revelada, que ele é confiável e fidedigno e que sua autenticidade pode ser aceita com toda confiança no poder de uma fé operante.

    Vemos nos versículos 19:21 "A Infalível Palavra de Profecia":

    1) Ela tem o poder para iluminar (v. 19) ;

    2) Ela não deve ser interpretada de acordo com pontos de vista e opiniões particulares (v. 20) ;

    3) Ela não se originou por impulsos humanos, mas pela obra inspiradora do Espírito Santo (v. 21).


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de II Pedro Capítulo 1 do versículo 1 até o 21
    *

    1.1 Simão Pedro. Grego Symeon, que está mais próximo da forma hebraica do nome. Ver nota em 1Pe 1:1.

    apóstolo. Ver nota em 2Co 1:1.

    fé igualmente preciosa. Embora alguns interpretam isso para referir-se "a fé" como um corpo de crenças (Jd 3), refere-se mais provavelmente à experiência subjetiva do crente. Como um apóstolo escrevendo àqueles que viverão posteriormente à sua morte (vs. 13-15), Pedro garante a seus leitores que eles não têm um cristianimso de segunda categoria, inferior ao de Pedro e dos outros apóstolos (conforme Jo 20:29).

    na justiça. Provavelmente isso refere-se à retidão e imparcialidade de Deus em conceder o dom da fé a todos os tipos de pessoas, e não à justiça vicária de Cristo pela qual cristãos são justificados (Rm 3:22; 4:6). A palavra "justiça" geralmente é usada num sentido ético nas cartas de Pedro (2.5,21; 3.13; 1Pe 2:24 e 4.18).

    nosso Deus e Salvador Jesus Cristo. Visto que um artigo definido lidera ambos substantivos no grego (lit. "o Deus de nós e Salvador"), esta frase atribui divindade a Jesus.

    * 1.2 conhecimento de Deus e de Jesus. "Conhecimento" é um tema importante em II Pedro (palavras relacionadas ocorrem onze vezes); aqui provavelmente se trata dum ataque sutil a falsos mestres e sua preocupação com conhecimento esotérico. Pedro parece reservar o vocábulo grego particular usado aqui (epignosis) para o fundamental conhecimento salvífico de Deus, obtido na conversão (1.2,3,8; 2.20). O conhecimento de Deus e de Jesus estão vinculados porque Deus é conhecido salvificamente somente em e através de Jesus Cristo (Mt 11:27).

    * 1.4 co-participantes da natureza divina. Crentes não são absorvidos na divindade, nem se tornam divinos. Antes, eles receberam o Espírito Santo e são filhos de Deus (Jo 1:12; Rm 8:9-21). Como tais, eles são moldados à semelhança de Cristo (Rm 8:29), e a imagem de Deus neles é renovada em verdadeira justiça.

    * 1.5-7 Aqui a ordem das virtudes ("fé... amor") não está em seqüência de tempo, como se fossem descritos estágios da vida cristã (vs. 8 e 9). Pedro está usando uma figura retórica que constrói uma série de elementos, objetivando um clímax. Porém, o começo e a conclusão da série são significativos. Listas de virtudes cristãs primitivas muitas vezes começam com "fé", o ponto inicial da vida cristã, e terminam com "amor" (Rm 5:1-5; 1Co 13), o fruto proeminente da vida cristã.

    *

    1.7 fraternidade. Grego philadelphia, o afeto familiar entre os crentes como irmãos e irmãs na família de Deus (Rm 12:10; Hb 13:1; 1Pe 1:22).

    * 1.9 cego, vendo só o que está perto. Lit. “cego, sendo míope”. A combinação dos termos aqui é estranha, visto que as duas condições físicas se excluem mutuamente. Alguns sugerem à base da etimologia do termo grego para "miopia" que Pedro está aludindo ao estrabismo ou ao fechar levemente dos olhos, e que está em jogo uma deliberada rejeição da verdade. Entretanto, já que a pessoa míope envieza os ollhos para enxergar melhor, é possível que Pedro simplesmente está multiplicando termos relacionados para fins de efeito.

    * 1.10 confirmar a vossa vocação e eleição. Enquanto a escolha dos eleitos é firme e certa em Deus (2Tm 2.19), ela nem sempre é tão óbvia para o cristão individual. A certeza do chamado de Deus vem através da evidência da obra do Espírito Santo em nossa vida (1Jo 3:10,14) bem como através do testemunho interno do Espírito em nossos corações (Gl 4:6).

    procedendo assim. A promessa da salvação de Deus é para aqueles que têm fé genuína e perseverante (Mt 10:22; 24:12,13; Hb 3:6). A verdadeira fé persevera até o fim e inevitavelmente produzirá fruto (Gl 5:6,22,23).

    * 1.13 neste tabernáculo. Esta frase enfatiza a natureza transitória da vida humana neste mundo antes da volta de Cristo (2Co 5:1,4).

    * 1.15 diligentemente. Novamente, o propósito de Pedro ao escrever esta carta é estabelecer firmemente seus leitores na verdade do evangelho (v. 12).

    partida. Lit. "êxodo". A morte é um “sair” ou "partir" desta vida (Lc 9:31, nota).

    *

    1.16 demos. Pedro vincula sua mensagem com a dos outros apóstolos para afirmar que todos eles pregam a mesma mensagem.

    fábulas. Essa palavra sempre é usada no Novo Testamento num sentido negativo e em contraste com a verdade do evangelho (1Tm 1:4; 2Tm 4.4).

    o poder e a vinda de... Cristo. A palavra grega traduzida por "vinda" é parousia, termo comum no Novo Testamento para a segunda vinda de Cristo em glória (3.4,12; Mt 24:27; 1Ts 3:13). "Poder" é associado em outros lugares com a vinda de Cristo (Mt 24:30).

    testemunhas oculares da sua majestade. Pedro estava presente na transfiguração de Cristo (Mt 17:1-8 e paralelos). O testemunho ocular da transfiguração por parte dos apóstolos estabelece a verdade da mensagem de Pedro em geral e fornece especificamente a base histórica da expectativa apostólica pela segunda vinda. Os apóstolos entenderam que a transfiguração tinha sido uma breve antecipação da glória divina com a qual Cristo retornará à terra (Mt 16:27— 17.8).

    * 1.17 Glória Excelsa. Uma maneira indireta, típica da linguagem judaica, de referir-se ao próprio Deus. A razão de se falar indiretamente servia para evitar qualquer possível uso errado do nome sagrado de Deus.

    * 1.19 Temos, assim, tanto mais confirmada a palavra profética. Conforme traduzido, significa que a transfiguração confirma a verdade da profecia, dando certeza que a futura segunda vinda acontecerá. Outra interpretação mais natural do grego é que a palavra profética da Escritura é uma prova mais sólida do que a própria experiência espetacular de testemunhar a transfiguração (ver referência lateral).

    a estrela da alva. Provavelmente isso refere-se a Nm 24:17, uma passagem que é interpretada messianicamente (Ap 2:28; 22:16). Nesse caso, o símbolo refere-se a Cristo na sua segunda vinda.

    nasça em vosso coração. Uma frase difícil, visto que “o dia clareie" e "a estrela da alva" aparentemente referem-se à segunda vinda de Cristo, um evento externo. Provavelmente Pedro refere-se ao efeito sobre os crentes da plena revelação que acompanhará o retorno de Cristo. Seus leitores precisavam dar atenção à firme "palavra profética" até o dia quando aquela palavra será sucedida pela revelação plena porvir.

    * 1.20 de particular elucidação. Alguns tomam este versículo como referindo-se à interpretação de profecia, ao ponto que a ninguém é permitido interpretar a Escritura por si mesmo, particularmente. Mas a preocupação de Pedro aqui é a confiabilidade da própria Escritura, e não a autoridade daqueles que a interpretam. Esse ponto aparece mais adiante (3.16). No presente contexto, Pedro está argumentando que o testemunho profético da Escritura provém inteiramente de Deus, incluindo não somente visões mas também palavras usadas para descreve-las e interpretá-las (Dn 8:15-19; Zc 1:9).

    *

    1.21 movidos pelo Espírito Santo. O Espírito Santo é a fonte da profecia, capacitando os profetas a falar e escrever como representantes de Deus (2Tm 3.16; 1Pe 1:10-12).



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de II Pedro Capítulo 1 do versículo 1 até o 21
    1:1 Primeira do Pedro se escreveu pela época em que o imperador romano Nerón iniciou sua sanguinária perseguição dos cristãos. Segunda do Pedro se escreveu dois ou três anos mais tarde (entre 66-68 D.C.), depois que se intensificou a perseguição. Primeira do Pedro foi uma carta de fôlego para quão cristãos sofriam, mas Segunda do Pedro enfoca os problemas internos da igreja. Sobre tudo se refere aos falsos professores que causavam dúvidas e afastamento do cristianismo. Segunda do Pedro combate suas heresias denunciando os móveis malignos dos falsos professores e reafirma as verdades cristãs: a autoridade das Escrituras, a primazia da fé e a certeza da volta de Cristo.

    1:2 Muitos crentes querem mais da graça e a paz de Deus, mas não estão dispostos a esforçar-se por conhecê-lo melhor mediante o estudo bíblico e a oração. Para desfrutar dos privilégios que Deus oferece generosamente, temos "o conhecimento de Deus e de nosso Senhor Jesus Cristo".

    1:3, 4 O poder para crescer não vem de nosso interior mas sim de Deus. Como não temos os recursos para ser verdadeiramente espirituais, Deus nos permite "ser participantes de sua natureza divina" a fim de nos proteger do pecado e nos ajudar a viver para O. Quando nascemos de novo, por meio de seu Espírito Deus nos capacita com sua própria bondade moral. Vejam-se Jo 3:6; Jo 14:17-23; 2Co 5:21 e 1Pe 1:22-23.

    1.5-9 A fé tem que ser mais que acreditar em feitos certos; deve traduzir-se em ação, em desenvolvimento do caráter cristão e na prática da disciplina moral, ou desaparecerá (Jc 2:14-17). Pedro faz uma lista de vários atos de fé: aprender a conhecer melhor a Deus, cultivar a paciência, fazer a vontade de Deus, amar a outros. Esses atos não se produzem automaticamente; requerem árduo trabalho. Não são opcionais; devem ser parte constante da vida cristã. Não terminamos com um para logo começar com o outro mas sim nos ocupamos de todos juntos. Deus nos capacita e autoriza, mas nos dá também a responsabilidade de aprender e crescer. Não devemos nos surpreender nem resentirnos pelo processo.

    1:6 Os falsos professores diziam que não era necessário o domínio próprio porque as obras não ajudam a acreditar (2.19). É verdade que as obras não podem nos salvar, mas é absolutamente falso pensar que não são importantes. Somos salvos de modo que podemos crescer à semelhança de Cristo e isso nos ajuda a servir a outros. Deus quer produzir em nós seu caráter amoroso; mas para fazê-lo exige nossa disciplina e nosso esforço. Quando obedecemos a Cristo com a direção de seu Espírito, cultivaremos o domínio próprio, não só em relação à comida e bebida, mas também com respeito a nossas emoções.

    1:9 Nossa fé deve ir além do que acreditam para converter-se em parte dinâmica de nossa vida, resultando em boas obras e em maturidade espiritual. A salvação não depende das boas obras mas se manifesta em boas obras. Uma pessoa que diz que é salva, sem manifestar mudanças, pode ser que não tenha entendido o que é a fé ou o que Deus nos deu.

    1:10 Pedro quis despertar aos crentes satisfeitos de si mesmos que tinham emprestado atenção aos falsos professores e que acreditavam que, como a salvação não se apoiava em boas obras, podiam viver como quisessem. Se você for de Deus, diz Pedro, provará-o seu árduo trabalho. Se não se esforçar por cultivar as qualidades mencionadas em 1:5-7, possivelmente não é do. Se você pertencer ao Senhor, e seu árduo trabalho respalda sua afirmação de ter sido eleito Por Deus ("vocação e eleição"), nunca será extraviado pelos falsos professores ou o encanto do pecado.

    1.12-15 Os treinadores experimentados revisam constantemente o fundamental do esporte com os integrantes de sua equipe, e os bons esportistas podem executar o fundamental constantemente bem. Em nossa vida espiritual não devemos passar por cima os fundamentos de nossa fé quando dedicamos a um estudo mais profundo das verdades bíblicas. Assim como um esportista precisa praticar sempre, nós também precisamos recordar constantemente os fundamentos de nossa fé e sobre tudo como chegamos a acreditar. Não se canse nem impaciente com as mensagens relacionadas com os fundamentos da vida cristã. Mas bem, adote a atitude do esportista que continua a prática e desenvolve o fundamental embora esteja dedicado a aprender técnicas mais avançadas.

    1:13, 14 Pedro sabia que logo morreria. Muitos anos antes Cristo preparou ao Pedro para o tipo de morte que sofreria (veja-se Jo 21:18-19). A estas alturas, Pedro sabia que sua morte era iminente. Pedro foi martirizado por sua fé ao redor de 68 D.C. A tradição diz que foi crucificado com a cabeça para abaixo, porque assim o pediu, reconhecendo que não merecia morrer da mesma maneira que morreu seu Professor.

    1.16-18 Pedro se refere a transfiguración em que Jesus lhes revelou sua identidade divina a ele e a outros dois discípulos, Jacóo e João (vejam-se Mt 17:1-8; Mc 9:2-8; Lc 9:28-36).

    1.16-21 Esta seção é uma afirmação terminante da inspiração das Escrituras. Pedro afirma que os profetas do Antigo Testamento escreveram a mensagem de Deus, e que ele fica na mesma categoria de outros apóstolos porque eles também proclamavam a verdade de Deus. A Bíblia não é uma coleção de fábulas nem de conceitos humanos a respeito de Deus. É em realidade a Palavra de Deus dada por meio das pessoas para as pessoas. Pedro faz ênfase em sua autoridade como testemunha presencial e na autoridade das inspiradas Escrituras de Deus, preparando-se dessa maneira para atacar aos falsos professores. Se esses homens malignos contradiziam aos apóstolos e à Bíblia, sua mensagem não podia vir de Deus.

    1:19 Cristo é o "luzeiro da manhã" e, quando voltar, brilhará em toda sua glória. Até aquele dia temos as Escrituras como um abajur e o Espírito Santo para iluminar as Escrituras e para nos guiar a procurar a verdade. Para mais informação sobre Cristo como o luzeiro da manhã, veja-se Lc 1:78; Ef 5:14; Ap 2:28; Ap 22:16.

    1.20, 21 "Os Santos varões de Deus falaram sendo inspirados pelo Espírito Santo" significa que as Escrituras não vieram como conseqüência do trabalho criativo da própria invenção ou interpretação dos profetas. Deus inspirou aos que escreveram, assim que sua mensagem é autêntica e confiável. Deus usou os talentos, a educação e a formação cultural de cada escritor (eles não foram simples autômatos); e Deus cooperou com os escritores a fim de assegurar que a mensagem que comunicassem fora fiel.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de II Pedro Capítulo 1 do versículo 1 até o 21
    I. A NATUREZA E fonte de conhecimento verdadeiro (2 Pe. 1: 1-21)

    A. o dom do conhecimento (1: 1-4)

    1 Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo, aos que obtiveram uma fé igualmente preciosa com a gente na justiça do nosso Deus e do Salvador Jesus Cristo: 2 Graça e paz vos sejam multiplicadas no pleno conhecimento de Deus e de Jesus nosso Senhor; 3 visto como o seu divino poder nos tem dado tudo o que diz respeito à vida e piedade, pelo conhecimento daquele que nos chamou por sua própria glória e virtude; 4 pelo qual ele nos tem dado as suas preciosas e mui grande promessas; para que por elas vos torneis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção que há no mundo pela concupiscência.

    1. O Autor sauda seus leitores (1: 1-2)

    Segundo Pedro abre com o mais conciso e bela como uma declaração pode ser encontrada em qualquer outra epístola no Novo Testamento: Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo . Professor Lumby disse que as palavras de Pedro sobre si mesmo "formar um epítome de toda a sua vida." Simon se referiu ao seu nome judeu e falou de sua antiga vida antes de seguir a Cristo. Pedro era seu nome de batismo e expressava a sua nova vida em Cristo. Um servo falou de sua relação com o Senhor; e, finalmente,apóstolo falou de sua autoridade como um mensageiro de seu Senhor.

    O uso de Simon , que em alguns manuscritos lê Simeão , lembra a referência a Pedro feita por Tiago ao abordar a conferência em Jerusalém (At 15:14 ). Isto diz claramente de seu chamado por Deus para ministrar aos gentios, e Barclay observa que "para chamar Pedro pelo nome Simeão é para se lembrar dele como o abridor de portas", especialmente para os gentios.

    Sua designação de si mesmo como um servo e apóstolo difere de todas as outras saudações apostólicos (os outros são semelhantes: Rm 1:1 ). Aqui é um bom teste para a ortodoxia: Não acreditamos que Jesus era Deus e oramos a Ele, e invocai o seu nome como fez Estêvão e da Igreja primitiva? Ele é o Filho Unigênito de Deus e nosso único Salvador? Cinco vezes Ele é chamado de Salvador no Pedro II (2Pe 1:1 ; 2Pe 2:20 ; 2Pe 3:2 ).

    A saudação começou exatamente como a de I Pedro: Graça e paz vos sejam multiplicadas . Mas II Pedro continuou de forma adequada às necessidades da Igreja ameaçados pelo gnosticismo incipiente: Graça e paz eram para ser multiplicado no conhecimento de Deus e de Jesus, nosso Senhor . A palavra-chave aqui é epignosis , conhecimento . A preposição en , em , denota que a graça ea paz devem ser multiplicados em pleno conhecimento de Deus e do Filho (conforme Jo 17:3)

    Embora o ASV tem apenas o ponto e vírgula no final do versículo 2 , eo KJV uma vírgula, tanto a RSV e NEB ter colocado um ponto final lá. Este é o caso, pois o versículo 2 compreende a saudação e versículo 3 começa o corpo da carta.

    Os versos 2Pe 1:3 e 2Pe 1:4 tell dos recursos divinos disponíveis para o crente. Todos estes recursos centro em Jesus Cristo e apresentar uma resposta eficaz às sugestões gnósticas de um maior conhecimento especial, espiritual para os iniciados. Todas as vantagens de graça sejam declarados pelo conhecimento daquele que nos chamou por sua própria virtude e glória . O conhecimento dele , ou Cristo, o Senhor, é o conhecimento verdadeiro para cada crente.

    Pensamento de Pedro a respeito do dom do conhecimento continua: (1) Através do poder de crentes Cristo são concedidos todos as coisas relativas à vida e piedade . (2) Através de seu conhecimento que recebeu glória e virtude . (3) Através de suaspromessas se tornam participantes da natureza divina . Há muitas desigualdades no mundo material. Alguns têm pouca riqueza material; outros têm muito. Mas no reino de Deus, não há necessidade para as pequenas almas mesquinhas; todos os recursos divinos estão disponíveis para a tomada. Por approriating Suas promessas, isto é, pela fé, podemos nos tornar participantes da sua natureza divina , Sua santidade, Sua pureza, e Seu poder para a vida diária vitorioso. Observações Strachan: "O homem se torna ou regenerar ou degenerada. Ou seus poderes espirituais e morais estão sujeitos a retardar envelhecimento e morte, o salário do pecado, ou ele sobe para a plena participação no Divino. "

    Suas promessas são preciosas e mui grande por causa de sua origem, oferta, objetivo e obrigação, todos os quais são sugeridas nos versos 2Pe 1:3 e 4 . Pedro usou a palavra, Timia , traduzido precioso sobre a fé do cristão tentou (1Pe 1:7. ), e grandíssimas promessas de Deus (2Pe 1:4)

    5 Sim, e por esta mesma causa adição de sua parte toda a diligência, na sua virtude fornecimento fé; e em seu conhecimento virtude; 6 e em seu auto-controle do conhecimento; e em seu auto-controle paciência; e em sua piedade paciência; 7 e em suabondade fraternal piedade; e em seu amor bondade fraternal. 8 Pois, se estas coisas são suas e abundam, eles fazem você ser não ociosos nem infrutíferos ao pleno conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo. 9 Para aquele que tem falta estas coisas é cego, vendo somente o que está perto , depois de ter se esquecido da purificação dos seus antigos pecados. 10 Portanto, irmãos, dar o mais diligência para tornar a sua vocação e eleição; porque, se fizeres essas coisas, nunca jamais tropeçar: 11 porque assim será ricamente suprida a vós a entrada no reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

    1. As virtudes cristãs (1: 5-7)

    Crentes, que se têm tornado participantes da natureza divina e foram entregues a partir de corrupção do pecado (v. 2Pe 1:4 ), ainda vivemos em um mundo muito real. Vigilância contínua é necessária para manter a fé e crescer na graça. Foi a este aspecto prático que Pedro virou nos versículos 5:7 . Moffatt observou: "A fé vive em um mundo de dificuldades que têm de ser cumpridos com franqueza e coragem, em vez de ser contornada." A vida cristã Vital e crescimento são uma experiência cooperativa. Deus faz para o homem o que ele não pode fazer por si mesmo. Mas o crescimento na graça depende do crente, e, portanto, Pedro exorta os seus leitores a dar toda a diligência .

    Sete virtudes ou graças, todos os quais são responsabilidade do homem, são listados. A KJV usa a palavra "adicionar", como se colocar um em cima ou ao lado de outro. O ASV traduz como oferta , o que é melhor. A RSV e NEB usar "suplemento." Robertson diz que esta palavra composta, epichorēgeo , abastecimento (da qual a raiz principal é choros) significa "para equipar um coro com (completos) fornecimentos adicionais." Por isso, em sua parte ... abastecimento ou completar a sua fé em ou com os sete graças importantes que enumera.

    Essas graças são (1) a virtude , força moral e integridade; (2) o conhecimento , discernimento espiritual e prático; (3) auto-controle , pelo qual se mantém o equilíbrio em circunstâncias difíceis e atende com sucesso a tentação; (4) a paciência , resistência ou firmeza em momentos de tentação e nas experiências comuns do dia-a-dia; (5) a piedade , devoção e relação com Deus; (6) bondade fraternal , as relações corretas com os irmãos; e (7) o amor , a qualidade de afeto e devoção para com todos.

    2. A fecundidade do cristão (1: 8-11)

    O cultivo das graças e virtudes cristãs de versículos 5:7 vai fazer você ser não ociosos nem infrutíferos ao pleno conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo . O cristão fornece o enredo preparado sementes para que Deus fornece a semente. Com o cultivo adequado essas graças crescer a fecundidade. O conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo é o conhecimento total e completa (epignosis ). O conhecimento (gnose ), do versículo 5 é um conhecimento prático, limitado, que é uma das virtudes que levam ao conhecimento de Cristo.

    O contraste com a fecundidade espiritual é uma esterilidade triste resultante da negligência das virtudes espirituais e a falta de crescimento cristão. Ao invés de produtividade espiritual, resulta uma cegueira espiritual e miopia, que pode até mesmo estender até o momento que a pessoa pode ter se esquecido da purificação dos seus antigos pecados . Esta é uma tragédia espiritual.

    Tendo em vista a possibilidade trágica de aridez espiritual mencionado no versículo 9 , Pedro continua com uma exortação forte para fazer a sua vocação e eleição . Ele então conclui com uma promessa para os fiéis de uma entrada no reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo .

    C. NA TERRA DO CONHECIMENTO (1: 12-21)

    12 Portanto, eu estarei sempre pronto para vos lembrar estas coisas, ainda que as saibais, e estejais confirmados na verdade que é com você . 13 E eu acho isso certo, contanto que eu estou neste tabernáculo, despertar -lo, colocando você em memória;14 . saber que a colocação fora da minha tenda vem rapidamente, assim como nosso Senhor Jesus Cristo já mo revelou 15 Sim, vou dar diligência que em cada tempo possais depois da minha morte para chamar lembrança destas coisas. 16 Porque não seguimos fábulas engenhosas quando vos fizemos conhecer o poder ea vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, mas nós mesmos vimos a sua majestade. 17 Porquanto ele recebeu de Deus Pai honra e glória , quando foi dirigida a seguinte voz dele pela Glória Magnífica, Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo: 18 e essa voz que nós ouvimos dirigidas para fora do céu, quando estávamos com ele no monte santo. 19 E nós temos a palavra da profecia feita mais seguro; whereunto fazeis o bem que vos em estar atentos, como a uma lâmpada que brilha em lugar escuro, até que o dia amanheça, e no dia-estrela apareça em vossos corações: 20 sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. 21 Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo.

    1. A Instrução dos Apóstolos (1: 12-15)

    Com o coração de um pastor, Pedro expressou a preocupação de que seus leitores devem se lembrar a verdade que havia recebido de seus ex-professores, e exorta-os a permanecer estabelecida, ou firme, em que a verdade. O ensino particular que ele aparentemente tinha em mente era a segunda vinda de Cristo. Isto os hereges vai negar e eles vão tentar abalar a fé dos crentes.

    Pedro sentiu constrangido a refrescar a sua memória sobre estas verdades (que ele vai fazer com mais detalhes no capítulo 3 ), e, enquanto ele estava contemplando a sua mensagem para eles, duas experiências se destacou muito vividamente em sua lembrança: a transfiguração e previsão de Cristo A morte de Pedro. Ele reservou as referências diretas à transfiguração para versículos 17:18 , mas ele fez alusão a essa experiência quando escreveu: este tabernáculo, a colocação fora da minha tenda e da minha morte . A palavra para a morte é o êxodo , a própria palavra usada sobre a morte de Cristo no relatório da conversa de Moisés e Elias ", que apareceram em glória e falavam da sua partida que estava para cumprir em Jerusalém" (Lc 9:31 ). Vincent disse da palavra tabernáculo: "A palavra, bem como a frase inteira carrega a idéia de breve duração -a frágil tenda , erguida por uma noite. "

    No entanto, alguns intérpretes acham que Pedro não estava escrevendo sobre a previsão da morte de Pedro de Cristo como registrado no Evangelho de João, mas que Pedro estava relatando uma premonição que ele tinha. O prefeito citou experiências semelhantes na vida de Paulo e escreveu: "É muito mais fácil supor que Pedro pode ter recebido uma intimação, pela visão ou não, do seu fim se aproximando, como na famosa história do ' Domine Quo Vadis ". "Alford pensei que Pedro não estava sugerindo", como comumente entendido, que ele deve em breve colocar fora de sua tenda, mas que a colocação fora, sempre que ele viesse, seria súbita ou rápido. "

    No entanto, parece mais natural para acreditar que Pedro sentia que seu ministério terrestre em breve iria ser concluído, e que ele definitivamente estava referindo-se a previsão de Cristo, quando escreveu: assim como nosso Senhor Jesus Cristo já mo revelou . Mais tarde, João registrou o incidente em seu Evangelho (João 21:18-19 ).

    Alguns estudiosos acreditam que Pedro não foi apenas referindo-se a sua epístola como um meio de chamar estas coisas à memória , mas que ele também tinha em mente o Evangelho de Marcos. Papias, que viveu na segunda metade do século II, testemunhou a esta tradição do Evangelho de Marcos como um registro da pregação de Pedro.

    Eusébio também falou sobre o desejo de que os cristãos têm o recorde de Marcos da pregação de Pedro. Eles fizeram esta solicitação de

    Marcos como o companheiro de Pedro. ... Nem de encerramento de suas solicitações até que tivessem prevalecido com o homem, e, assim, tornar-se os meios de que a história que é chamado o Evangelho segundo Marcos.

    Pelo menos, a sugestão de que o Evangelho de Marcos pode ter sido feito é uma especulação interessante sobre o significado do verso 2Pe 1:15 . Também coincide com a associação de Pedro com Marcos como dado em 1Pe 5:13 .

    2. O Depoimento de testemunhas oculares (1: 16-18)

    É impossível ter a certeza de tudo o que Pedro quis dizer quando escreveu sobre fábulas artificialmente , mas ele certamente incluídas as heresias sobre a segunda vinda e da pessoa de Cristo. Paulo também se referiu às fábulas em Epístolas Pastorais (1Tm 1:4. ; Marcos 9:2-8 ; Lucas 9:28-36 ). As outras testemunhas foram Tiago e João. Nenhum deles tem qualquer ligação com II Pedro. Portanto, Pedro foi o único testemunha que poderia ter escrito este testemunho. Este é outro ponto a favor do petrino autoria.

    Mas voltando ao argumento da epístola. Pedro estava declarando o terreno para a sua autoridade. Ele foi testemunha ocular; ele ouviu a voz, e com Tiago e João que ele pudesse dizer, estávamos com ele no monte santo . Aqui era um testemunho incontestável!

    3. As palavras inspiradas do Espírito Santo (1: 19-21)

    Além do testemunho dos apóstolos e as testemunhas oculares do poder e da glória do Senhor, temos a palavra da profecia feita mais firme; whereunto fazeis o bem que vos tome cuidado . Ou como o NEB lê-se: "Tudo isso só confirma a mensagem dos profetas." O significado parece ser: como a transfiguração testemunhado as profecias messiânicas e à Divindade de Cristo, para as palavras da profecia deve também ser ouvido a respeito seu testemunho para a segunda vinda de Cristo. Enquanto o prefeito fez um belo comentário sobre o versículo 19 que diz: "Temos, portanto, três fases, o profético, o amanhecer do Evangelho, a luz interior do Espírito", é quase impossível que Pedro tinha esses estágios ou graus de inspiração ou autoridade em mente . Ele parecia estar dizendo que até que um evento, como a segunda vinda de Cristo, tem lugar, não é de fácil compreensão. É como uma lâmpada que brilha em lugar escuro .

    Quando Pedro escreveu que nenhuma profecia da Escritura é de interpretação particular , ele apresentou um grande princípio que teve várias interpretações. (1) Alguns acreditaram que significava que nenhuma profecia tem um único significado, mas muitos, e não pode ser "esgotada por uma interpretação." (2) Outros acreditavam que isso significava que nenhuma Escritura pode ser interpretado, por si só, mas deve ser entendido à luz de outras escrituras, o que é som exegese bíblica. (3) Outros ter pensado que nenhuma Escritura pode ser interpretada pelo indivíduo, mas deve ser interpretado pela Igreja (visão católica romana), ou, pelo menos, pelo consenso dos estudiosos na 1greja. (4) Outros pensavam que Pedro teve de referência para o ensino sobre a segunda vinda que os hereges tinham erroneamente interpretada. (5) Mas a visão mais simples, à luz da gramática e contexto é que a profecia não é o produto de origem humana, e que o versículo seguinte (v. 2Pe 1:21) é uma amplificação do princípio afirmado no versículo 20.

    As palavras que causam a dificuldade são interpretação particular . A palavra particular é idios , a própria; e o termo interpretação é epilusis , que significa literalmente " afrouxamento, desatando a partir de nós duros das escrituras. "Em outras palavras,nenhuma profecia da Escritura provém de sua própria ou humano desvinculação ou originação. AT Robertson comentando sobre a palavra Para , que começa versículo 21 e aponta de volta para o versículo 20 , disse: "A razão para a afirmação anterior [é] que nenhum profeta inicia-se uma profecia. Ele não é um self-starter. ... A profecia é de origem divina, e não um de origem privada. "Por isso, os homens falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo . Esta referência ao Espírito Santo é o único no Second Pedro, mas contém um dos maiores ensinamentos sobre Sua obra pode ser encontrada na Bíblia. A passagem completa o ensino sobre o Espírito Santo dado em I Pedro 1:11-12 .

    Assim, na primeira parte de sua epístola, Pedro lançou as bases para a sua condenação de heresia por um forte apresentação sobre o verdadeiro conhecimento. Isso ele fez, mostrando que o conhecimento é o dom de Deus (vv. 2Pe 1:1-4 ); deve tornar-se frutífero e prático (vv. 2Pe 1:5-11 ); e, finalmente, este conhecimento é fundamentado no ensino apostólico e profecia inspirada pelo Espírito Santo (vv. 2Pe 1:12-21 ).


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de II Pedro Capítulo 1 do versículo 1 até o 21
    II. O crescimento em conhecimento (1:5-11)

    "Associai" (v. 5) indica que há mais alguma coisa além do novo nasci-mento; há crescimento. Nós também precisamos crescer espiritualmente, não basta nascermos na família de Deus. Isso requer diligência e per-severança. O cristão inativo e ne-gligente não cresce. A seguir, Pedro enumera as características que de-vem fazer parte da vida do crente. Ele não sugere que "acrescentemos" essas virtudes à nossa vida da mes-ma forma que enfiamos contas em um fio. Antes, cada virtude ajuda- nos a desenvolver a próxima. Elas são como as partes de um telescó-pio, uma leva à outra.

    Associamos a fé (fé salvadora) à virtude ou ao louvor. Fomos salvos para anunciar as virtudes de Deus (1Pe 2:9). Ter uma vida virtuosa é a úni-ca forma de provar nossa fé. Acres-centamos o conhecimento, ou discer-nimento moral, à virtude. Os cristãos têm de saber discernir o certo do er-rado. Depois do conhecimento, vem o domínio próprio, ou a temperança. O domínio próprio leva à perseve-rança, ou à paciência. Essa é a "resis-tência" do cristão em momentos de provação. À perseverança, acrescen-tamos a piedade; veja o versículo 3. A palavra "piedade" significa "ado-ração certa" ou a dependência de Deus que se revela na vida devota. A virtude seguinte é a fraternidade, ou amor pelo povo do Senhor. A última virtude que Pedro menciona é amor, ou caridade, que "condensa" todas as virtudes em uma.

    Em geral, sabemos quando o cristão não está em crescimento, porque apresenta estas três carac-terísticas: (1) eles são "estéreis" ou inativos, ou seja, não trabalham por Cristo; (2) são "infrutuosos", isto é, o parco conhecimento de Cristo não frutifica a vida deles; (3) são cegos espiritualmente, falta-lhes percep-ção espiritual. Eles, além dessa falta de desenvolvimento espiritual, têm memória fraca, pois esquecem o que Deus fez para eles por intermédio de Cristo. Todavia, uma vez, Pedro mes-mo esqueceu-se, conforme registrado emLc 22:61: "E Pedro se lembrou da palavra do Senhor". Por isso, Pe-dro incita-os pela segunda vez a ser diligentes. Certifique-se de que você está salvo! O cristão não se salva so-zinho nem se mantém salvo, mas tem a responsabilidade de se certificar de que possui as marcas do verdadeiro cristão (1Co 1:4-46). Isso assegura-nos "amplamente [...] a entrada no reino eterno de nosso Senhor"; isso é muito melhor que ser salvo "como que atra-vés do fogo" (1Co 3:15).

  • Os fundamentos para o conhecimento (1:12-21)
  • "Como ter certeza de que a mensa-gem que nos anunciam é a verdadei-ra Palavra de Deus?" Pedro responde a essa pergunta ao referir-se à expe-riência que teve com Cristo no mon-te da transfiguração (Mt 17:1-40; Lc 9:27-42). Pedro sabia que não esta-ria por muito tempo em seu corpo (seu tabernáculo); veja Jo 21:18. A palavra "partida" (v. 15) também foi usada para a morte de Cristo (Lc 9:31). A morte do cristão não é o fim; antes, é a partida triunfal deste mun-do para o próximo.

    A mensagem do evangelho não é uma fábula inventada pelos ho-mens para enganar os outros. Ela fundamenta-se na verdade históri-ca da morte, do sepultamento e da ressurreição de Cristo. Pedro refere- se ao retorno de Cristo em glória, evento anunciado na transfigura-ção. No monte santo, Cristo revelou sua glória, a mesma que terá quan-do retornar à terra. Moisés e Elias estavam presentes na transfiguração representando os crentes mortos (Moisés) e os que foram arrebata-dos sem morrer (Elias). Veja ITessa- lonicenses 4:13-18. Os discípulos representam os crentes judeus que verão a glória de Cristo quando ele retornar.

    Lembre-se que o ministério de Pedro foi voltado principalmente para os judeus (Gl 2:7-48), e o de Pau-lo, para os gentios. Tem-se levantado a questão: "E a promessa de Deus para os judeus de um glorioso reino sobre a terra?". Não se abandonou a Palavra de profecia; ao contrário, ela tornou-se mais segura. Pedro diz que a transfiguração de Cristo nos assegura a vinda do Reino e confir-ma a Palavra de profecia. Os cristãos não devem "espiritualizar" as profe-cias do Antigo Testamento e aplicá- las à igreja. Devemos interpretá-las literal mente como fazemos com o Novo Testamento, porque, um dia, Deus as cumprirá.

    Pedro compara a Palavra profé-tica à luz que brilha em um lugar es-curo ("tenebroso"). Para ele, o mundo é uma masmorra escura e sombria. A Palavra de Deus é a única luz de confiança que temos neste mundo. Devemos atentar para a Palavra, e não nos apoiarmos nas idéias dos ho-mens. Logo, Cristo, a Estrela da Alva, surgirá e levará seu povo para casa. Rara a igreja, Cristo é a Estrela da Alva que surge logo antes do amanhecer, quando as coisas estão mais escuras. Para Israel, ele é o Sol da Justiça que vem com julgamento e cura (Ml 4:0; Jo 16:13-43).

    Agradecemos a Deus por nossa Bíblia ser infalível! Podemos confiar nela, pois foi Deus quem a deu para nós.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de II Pedro Capítulo 1 do versículo 1 até o 21
    1.1 Obtiveram fé igualmente. Inclui portanto, todos os crentes através dos séculos juntamente com Pedro e os apóstolos (conforme Jo 20:29). Deus e Salvador. Pedro foi o primeiro entre os discípulos a articular a grande confissão de fé acerca da deidade de Cristo (cf.Mt 16:1, não é possível saber se Cristo é chamado diretamente Deus ou se refere a Deus como Pai e a Jesus como Filho (conforme Jo 20:28).

    1.4 Promessas (gr epaggelmata). Só aqui e em 3.13 onde refere-se à segunda vinda. São preciosas porque são uma realidade presente e futura. São mui grandes porque vão além de qualquer imaginação humana possível. Este versículo, em grande parte, ajudou João Wesley a atravessar sua crise espiritual e encontrar paz com Deus em 24 de maio de 1.730.

    • N. Hom. 1:3-9 O equilíbrio entre, a graça divina e o esforço humano. A. Deus doa todas as coisas e circunstâncias para nos conduzir à vida de santidade.
    1) Deus oferece as preciosas e grandes promessas para nos animar.
    2) Deus nos convida a co-participar de Sua natureza e nos liberta da corrupção. B. A necessária diligência do crente subir a "escada da virtude”. Eis os passos:
    1) Fé pessoal em Cristo (Ef 2:8, Ef 2:9).
    2) Virtude, i.e., bondade moral (Gl 5:22).
    3) Conhecimento - palavra chave desta epístola (1.3, 5, 6, 8; 2.20; 3,18) que corresponde à "fé" em Paulo. Não é intelectual, mas experimental. Transforma aquele que a exerce.
    4) Domínio próprio (conforme Gl 5:23).
    5) Perseverança -seguir a Cristo mesmo que custe a vida (Ml 24:13 conforme 2Pe 2:21).
    6) Piedade - semelhança com Deus (1Tm 6:3, 1Tm 6:5, 1Tm 6:11).
    7) Fraternidade - comunhão e amizade com todos os crentes (1Pe 1:22).
    8) Amor - o fim e auge do crescimento espiritual (1Co 13:1 1Co 13:3).

    1.8 Aumentando. A santidade é um processo em contraste com a justificação que garante nossa posição perfeita em Cristo (Rm 5:1).

    1.10 Confirmar. Fé inativa ("morta" é ,m Jc 2:17), conhecimento infrutífero, cegueira espiritual e esquecimento da purificação, desmentem a nossa vocação e eleição.

    1.11 Entrada. O grego traz a idéia de "ingressar em triunfo".

    1.13,14 Pedro recebera outra profecia dos lábios do Senhor a respeito da sua morte (cf. Jo 21:18-43). Tabernáculo - conforme 2Co 5:1).

    1.15 De tudo. O Dr. Moffatt sugere que talvez o Evangelho de Marcos esteja em vista. Segundo Ireneu, Marcos preserva as reminiscências de Pedro depois da sua morte.

    1.16 Fábulas. Os fatos históricos em que se enraíza o evangelho não são mitos, mas baseados em testemunhos oculares de homens como Pedro e outros, merecedores de plena confiança.

    1.19 A voz ouvida na transfiguração confirma tanto as profecias do AT como as do NT. A palavra profética. Refere-se à "promessa da Sua vinda” (3.4; conforme 1.16).

    1.20.21 Outra possível tradução seguida por muitas versões, é: "nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação". Uma vez que a profecia vem de Deus, a interpretação depende do Autor e da Sua intenção revelada na Bíblia toda. Os falsos mestres não reconheceram isto (conforme cap. 2; 3.16).
    • N. Hom. 1:20-2.22 Os sinais dos falsos mestres.
    1) Um temporário e aparente conhecimento do Senhor (2.1, 20, 21).
    2) Uma interpretação particular e deturpada da Bíblia (1.20; 3.16).
    3) Uma atitude e uma conduta antinomistas sem escrúpulos (2.2, 10, 13, 14). 4 Orgulho e avareza (2:3-10).
    5) Um abandono do caminho (2.15, 21,22).
    1.21 Falaram... movidos pelo Espírito Santo. Uma clara afirmação da inspiração das Escrituras, que pode ser explicada como a "influência sobrenatural do Espírito de Deus sobre os autores bíblicos que garantiu que aquilo que escreveram era precisamente aquilo que Deus tencionou que escrevessem para a comunicação da Sua verdade" (Packer; conforme 2Tm 3:16).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de II Pedro Capítulo 1 do versículo 1 até o 21
    I.    SAUDAÇÃO (1.1,2)

    Essa é uma carta geral, i.e., não é dirigida a nenhuma igreja específica nem a um grupo de igrejas; Mc 3:1 nos conta que Pedro tinha escrito aos seus leitores anteriormente, de modo que, sem dúvida, ele tinha em mente uma igreja ou região particular. O v. 1 pode sugerir que os leitores eram gentios, visto que Pedro ressalta que eles receberam (o verbo gr. lanchanõ implica ausência de mérito) conosco uma fé igualmente valiosa-, sob a nova aliança, o nascimento judaico não garante privilégios especiais (conforme G13.28). Por outro lado, ele quer dizer que a fé dos apóstolos não tem validade maior do que a de outros cristãos, nosso Senhor. Aparentemente, é um título do Senhor Jesus Cristo (v. 2). Conforme 1Pe 1:2; Jd 1:2,Fp 2:13. E provável que as virtudes cristãs que Pedro lista em seguida não tenham o propósito de ser uma progressão sistemática, embora certamente o amor seja a coroa de todas elas. A palavra virtude (também assim traduzida no v. 3) tem aqui o sentido comum de retidão moral, piedade-, Cranfíeld diz que “denota a atitude e o comportamento do homem que é verdadeiramente temente a Deus”. Todas essas virtudes devem fazer parte da vida do cristão e ser fomentadas nela; a expressão estiverem crescendo representa o verbo “exceder”, que no grego é um particípio presente, denotando aumento constante, v. 9. Qualquer cristão que não estiver se empenhando para acrescentar à sua fé esses aspectos é descrito como esquecido e que só vê o que está perto. Pedro lembra o significado da conversão (e provavelmente do batismo); antigos pecados significam os cometidos antes da conversão.

    v. 10,11. Os atos salvífícos de Deus têm referência e relevância futuras. Observe a ênfase, mais uma vez, na iniciativa de Deus e na reação do homem; ambas são essenciais, pois, do contrário, o cristão poderá tropeçar. Conforme Jd 1:24. A palavra Reino é muito mais comum nos Evangelhos do que em outras partes do NT, mas o conceito pode ser encontrado em todo o NT, como testemunha esse versículo (conforme At 20:24-25). Pode ser que em geral se evitasse o tema fora dos círculos judaicos, por temor que os gentios o interpretassem mal e achassem que o ensino cristão incitava à revolta.

    v. 12. Lembretes da verdade são com fre-qüência saudáveis: conforme Jd 1:5, e nesse caso o sentido da alusão é o fato e a maneira da morte de Pedro, e não a iminência dela (que Pedro evidentemente não poderia determinar para si mesmo). De todo modo, a palavra traduzida por em breve talvez deveria ser traduzida por “rapidamente” (i.e., repentinamente), como em 2.1. Mayor e Cranfíeld, no entanto, argumentam que o autor não está se referindo a Jo 21:0). v. 17. “Este é o meu filho amado, em quem me agrado A NEB é melhor ao trazer “Este é o meu Filho, meu Amado, sobre o qual está o meu favor”. Pedro omite o tradicional “Ouçam-no!” de Mt 17:5; Mc 9:7 e Lc 9:35. Nos outros aspectos, a formulação do dito celestial se aproxima mais do registro que Mateus fez dele, mas há algumas leves diferenças no grego. A literatura apócrifa “petrina” escolheu seguir 2Pe 1:17 em preferência a qualquer dos evangelhos. Esse fato, junto com o fato de que II Pedro é aqui independente dos Evangelhos, é boa evidência de que esses versículos de fato procedem do próprio apóstolo. O v. 18, e na verdade todo o parágrafo, constitui uma reivindicação de ter testemunhado a glória da transfiguração de Cristo, uma reivindicação que só pode ser fraudulenta se não vier do próprio Pedro. v. 19. A transfiguração não somente deu certeza acerca de realidades futuras, mas também serviu para confirmar predições do AT. Pedro agora tira a conclusão de que, tendo essa esperança certa para o futuro, o cristão deve considerar esta vida como sendo passageira; ele usa um novo símile (cf. a metáfora no v. 13).

    v. 20,21. Esse trecho deixa claro que alguns falsos mestres tinham se tornado culpados em fazer mau uso da profecia do AT. Por isso, Pedro ressalta que, assim como as Escrituras do AT tinham sido dadas por Deus, por meio do Espírito Santo, no início, também sua interpretação precisa vir de Deus e ser conduzida pelo Espírito Santo. Em IPe 1.1012, o apóstolo afirma de forma semelhante que os profetas do AT não tinham agido de forma independente quando escreveram. A palavra homens é colocada numa posição de ênfase na frase grega, como a tradução da NEB bem destaca: “homens que eram”; destaca-se o ponto de que o AT, embora evidentemente escrito por autores humanos, não foi produção humana.

    Muita discussão já se deu em torno da expressão “particular elucidação” (ARA) no v. 20, uma expressão que, isolada do contexto, é passível de diversas interpretações: pode significar que trechos individuais das Escrituras não devem ser interpretados por si sós, mas que a Escritura deve ser comparada com a Escritura; ou pode significar que a Escritura não deve ser submetida à “interpretação particular de alguém”, i.e., a pontos de vista altamente individualistas. Sem dúvida, há muita verdade nessas duas posições, mas nenhuma é o que Pedro diz, se considerarmos o contexto: não é a outras Escrituras ou a outras pessoas que Pedro iria nos recomendar, mas ao Espírito Santo. Assim como os autores bíblicos no início não poderiam ter escrito o que escreveram não fosse pela atuação do Espírito Santo neles e por meio deles, também nenhum leitor pode interpretar adequadamente as profecias do AT sem a orientação do Espírito Santo. Essa verdade pode bem ser aplicada à interpretação de qualquer parte da Bíblia, mas as predições do AT eram o que Pedro estava discutindo especificamente. Por isso, é melhor traduzir por “pela interpretação do próprio profeta”.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de II Pedro Capítulo 1 do versículo 16 até o 18

    16-18. Não vos demos a conhecer ... fábulas engenhosamente inventadas, mas nós mesmos fomos testemunhas oculares da sua majestade. A autenticidade do testemunho apostólico instiga esta reiteração. Pedro fala aqui de um ministério anterior junto a essas pessoas. Pode ser uma referência ao seu sermão no Pentecostes, quando algumas estavam presentes, ou pode se referir ao seu trabalho entre elas na Ásia Menor. Este é o meu Filho amado. Esta referência à cena da Transfiguração pode muito bem significar uma reprimenda aos falsos mestres que, se Colossenses descreve uma situação paralela, inclinavamse à adoração dos anjos, reduzindo assim a preeminência de Cristo. Uma vez que só Pedro, Tiago e João estavam presentes com Cristo no monte, isto também constitui um reforço da reivindicação à autoria petrina para a epístola.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de II Pedro Capítulo 1 do versículo 3 até o 21
    II. O PROGRESSO DOS CRISTÃOS2Pe 1:3-61; isto é, os escritores da Escritura não explicavam por si mesmos as palavras inspiradas (sopradas) por Deus, mas o verdadeiro sentido delas era-lhes revelado. Ou pode a referência ser àqueles que receberam as profecias e têm em mente os falsos mestres que Pedro vai referir, os quais propagam suas próprias, particulares e falsas interpretações das Escrituras do Velho Testamento. Ninguém podia produzir uma profecia a seu talante, quando quisesse. A profecia vem da iluminação do Espírito Santo; o homem não pode compreendê-la ou interpretá-la independentemente do auxílio do mesmo Espírito Santo. Esta referência direta ao Espírito Santo é a única desta epístola. Pedro é muito claro relativamente à origem das Escrituras. A profecia foi-lhe entregue assim como é entregue a nós. Note-se a importância do termo grego pheromenoi, sendo "levado" ou "conduzido" pelo Espírito Santo. Paulo faz a importante declaração (2Tm 3:16) de que toda Escritura é "dada por inspiração de Deus" e assim assevera a inspiração desses escritos. Aqui Pedro declara que homens santos de Deus foram movidos pelo Espírito Santo, afirmando assim a inspiração desses escritores. A figura por ele usada é muito vívida. Esses escritores foram levados pelo Espírito Santo, como navio a vela é levado pelo vento. Isto não obriga a concluir que foram instrumentos inconscientes ou meras máquinas; mas quer dizer enfaticamente um controle e um poder "dirigente" muito além do que a vontade humana ou a imaginação possa reivindicar para si. Temos aqui a base não somente da doutrina da inspiração das Escrituras, senão também de serem elas dignas de confiança, ou "infalíveis" (veja-se também 1Pe 1:11 e segs.).

    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de II Pedro Capítulo 1 do versículo 1 até o 21

    1. A Preciosa Fé do Crente —Parte 1: Sua Fonte, substância, e Suficiência ( II Pedro 1:1-4 )

    Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo, Para aqueles que receberam a fé do mesmo tipo como o nosso, pela justiça do nosso Deus e Salvador, Jesus Cristo: Graça e paz vos sejam multiplicadas no pleno conhecimento de Deus e de Jesus nosso Senhor;vendo que o seu divino poder nos tem dado tudo o que diz respeito à vida e à piedade, pelo conhecimento daquele que nos chamou por sua própria glória e virtude. Pois por estas Ele nos tem dado as suas promessas preciosas e magníficas, para que por elas vos torneis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção que há no mundo pela concupiscência. ( 1: 1-4 )

    João Murray, um dos mais importantes teólogos reformados do século XX, escreveu o seguinte sobre o significado profundo e superlativo da expiação:

    O Pai não poupou o seu próprio Filho. Ele poupou nada que os ditames da justiça implacável exigiu. E é a corrente de aquiescência do Filho que ouvimos quando ele diz: "Todavia não se faça a minha vontade, mas a tua seja feita" ( Lc 22:42 ). Mas porquê? Era a fim de que o amor eterno e invencível pode encontrar a plena realização de seu desejo e propósito na redenção por preço e por poder. Do Calvário o espírito é amor eterno e a base da justiça eterna. É o mesmo amor manifestado no mistério da agonia do Getsêmani e da árvore maldita do Calvário que envolve segurança eterna ao redor do povo de Deus. "Aquele que não poupou seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós, como se não com ele, nós também dará graciosamente todas as coisas?" ( Rm 8:32 ). "Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? "( Rm 8:35 ). "Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem coisas presentes, nem coisas por vir, nem poderes, nem altura nem profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor" ( Rm 8:38, Rm 8:39 ). Essa é a garantia que uma expiação perfeita protege e é a perfeição da expiação que a prende. ( Realizada-Redenção e Aplicada [Grand Rapids: Eerdmans, 1955], 78)

    Sem dúvida, a redenção de Deus dos pecadores para a vida eterna por meio do trabalho expiatório de Seu Filho Jesus Cristo é, para todos aqueles que acreditam, dom mais precioso de Deus. Com certeza da salvação em vista, Pedro abre sua segunda carta, enriquecendo seus leitores a respeito de três grandes verdades sobre ela: a sua origem, a sua substância, e sua suficiência.

    Fonte da Salvação

    Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo, Para aqueles que receberam a fé do mesmo tipo como o nosso, pela justiça do nosso Deus e Salvador, Jesus Cristo: ( 1: 1 )

    De acordo com o costume da época, o apóstolo abriu sua epístola com uma saudação padrão, apropriAdãoente identificando-se como o autor. Simon, a forma grega do hebraico "Simeão," o pai de uma das doze tribos de Israel, foi um nome comum judaica (cf. Mt 13:55. ; Mt 26:6 ; At 1:13 ; At 8:9 ). Pedro é de uma palavra grega que significa "pedra" (Cefas é o seu aramaico equivalente; ver Jo 1:42 ; 1Co 1:121Co 1:12. ; 1Co 3:22 ; 1Co 9:5. ; Gl 2:9 , Gl 2:14 ). O apóstolo usado ambos os nomes para garantir que os destinatários da carta sabia exatamente quem era.

    Identificando-se como um servo, Pedro com humildade e gratidão colocou-se na posição de submissão, dever e obediência. Alguns dos maiores líderes da história da redenção tinha o título servo (por exemplo, Moisés, Dt 34:5 ;Davi, 2Sm 3:18 ; . Sl 78:70 ; todos os profetas, Jr 44:4. ; Ef 6:6 ; 2Tm 2:242Tm 2:24. ).Nos dias de Pedro, a chamar-se de bom grado um servo ( doulos, "escravo") era para abaixar-se gravemente em uma cultura onde os escravos eram considerados não melhor do que animais. Considerando que a prática pode ter sido humilhante socialmente, foi honrado espiritualmente. Foi a reconhecer que era o dever de obedecer a seu mestre, não importa a que custo. Do sentido em que isto é verdade para os cristãos, William Barclay explica:

    (I) Para chamar a Cristão os doulos de Deus significa que ele é inalienável possuído por Deus. No mundo antigo, um mestre possuíam seus escravos no mesmo sentido em que ele possuía suas ferramentas. Um servo pode mudar seu mestre; mas um escravo não pode. O cristão inalienável pertence a Deus.

    (Ii) Para chamar a Cristão os doulos de Deus significa que ele é irrestritamente à disposição de Deus. No mundo antigo, o mestre poderia fazer o que quisesse com sua escrava. Ele tinha o mesmo poder sobre seu escravo como ele tinha sobre suas posses inanimados. Ele tinha o poder de vida e morte sobre seu escravo. O cristão pertence a Deus, para Deus enviar-lhe onde ele vai, e fazer com ele o que ele vai. O cristão é o homem que não tem os direitos de sua autoria, para todos os seus direitos são entregues a Deus.

    (Iii) Para chamar a Cristão os doulos de Deus significa que o cristão deve uma inquestionável obediência a Deus. Antiga lei era tal que o comando de mestre foi apenas a legislação de um escravo. Mesmo se um escravo foi dito para fazer algo que realmente quebrou a lei, ele não pudesse protestar, para, tanto quanto ele estava preocupado, o comando de seu mestre era a lei. Em qualquer situação, o cristão só tem uma pergunta a fazer: "Senhor, que queres tu ? que eu faça "A ordem de Deus é a sua única lei.

    (Iv) Para chamar a Cristão os doulos de Deus significa que ele deve estar constantemente a serviço de Deus. No mundo antigo, o escravo tinha literalmente nenhum momento de sua autoria, sem férias, sem tempo fora, não há horas de trabalho por acordo, sem lazer. Todo o seu tempo pertencia ao mestre. ( As Cartas de Tiago e Pedro, rev ed.. [Filadélfia: Westminster, 1976], 345-46; ênfase no original)

    Embora Pedro viu-se humildemente como um servo, ele também representou-se nobremente como um apóstolo de Jesus Cristo, uma oficialmente enviado pelo próprio Cristo como testemunha divinamente comissionados do Senhor ressuscitado, com autoridade para proclamar a Sua verdade ( Mt 10:1 ; Mc 16:20 ; Lc 6:13 ; Atos 1:2-9 , At 1:22 ; 1Co 9:11Co 9:1. ; Jo 14:26 ; Jo 16:13 ). Pedro, ao apresentar-se nesses termos, define um padrão para todos na liderança espiritual: o submisso anonimato, sacrificial de um escravo, combinado com a dignidade, a importância e autoridade de um apóstolo.

    O apóstolo enviou esta carta a esses mesmos crentes que receberam o seu primeiro. Eles faziam parte dos eleitos de Deus dispersos nas regiões de gentios "Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia" ( 1Pe 1:1 ; Js 7:14. ; 1 Sam 14:38-43. ; 1 Crônicas 25:. 1Cr 25:31/08 ; . Pv 16:33 ; Pv 18:18 ; Jn 1:7 ). É evidente que se refere a algo não obtido pelo esforço humano ou com base na dignidade pessoal, mas emitidos a partir de propósito soberano de Deus. Os leitores de Pedro recebeu  porque Deus graciosamente quis dar a eles (cf. Atos 11:15-17 ; . Gl 3:14 ; Ef 1:13. ; Fp 1:29. ).

    A fé aqui poderia significar a fé objetiva, como nas doutrinas da fé cristã, ou poderia denotar crença subjetiva. Mas o melhor é entender que, neste contexto, sem o artigo definido (em contraste com Jd 1:3 ; At 16:14 ).

    Outra evidência de que a fé aqui é subjetiva vem da descrição de fé de Pedro de seus leitores, do mesmo tipo que a nossa. A palavra traduzida mesmo tipo ( isotimon ) significa "igual valor", ou "de igual privilégio." Ele designou o que era igualdade na classificação, posição, honra, de pé, preço ou valor. Isso não faria sentido, se referindo ao corpo da verdade do evangelho, uma vez que a verdade não tem igual. Cada crente recebeu a fé como um presente pessoal, uma fé que é o mesmo na natureza, o dom precioso de Deus, que traz privilégios espirituais iguais em salvação a todos que a recebem (cf. Jo 17:20 ; Atos 11:15— 17 ; At 13:39 ). Entre os fiéis, Deus vê nenhuma distinção entre os cristãos; como Paulo escreveu: "Não há judeu nem grego, não há escravo nem homem livre, não há homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus "( Gl 3:28. ; cf. v 26. ; Rom. 10: 12-13 ).

    Todos os eleitos têm recebido, como um presente, a fé que salva. Efésios 2: 8-9 diz: "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não como resultado de obras, para que ninguém se glorie. "Estes versos têm significado profundo e de longo alcance aplicação.

    A nossa resposta na salvação é a fé, mas mesmo isso é não de nós mesmos [mas é] o dom de Deus. A fé não é nada que fazemos em nosso próprio poder ou por nossos próprios recursos. Em primeiro lugar, não temos poder ou recursos adequados. Mais do que isso, Deus não nos quer contar com eles, mesmo que os tinha. Caso contrário, a salvação seria, em parte, por nossas próprias obras, e nós teríamos algum terreno para se orgulhar em nós mesmos. Paulo pretende enfatizar que, mesmo a fé não é de nós para além de Deus dando-lhe.

    Alguns têm objecções a esta interpretação, dizendo que a fé ( pistis ) é feminino, enquanto que ( touto ) é neutro. Isso não representa qualquer problema, no entanto, desde que se entende que isso não se refere precisamente ao substantivo  , mas ao ato de crer. Além disso, esta interpretação faz o melhor sentido do texto, uma vez que se que refere-se pela graça sois salvos, mediante a fé (ou seja, a toda a instrução), a adição de e isto não vem de vós, é dom de Deus seria redundante, porque a graça é definida como um ato imerecido de Deus. Se a salvação é pela graça, tem que ser um dom imerecido de Deus. Fé é apresentado como um dom de Deus em 2Pe 1:1 e At 3:16 ....

    Quando aceitamos a obra consumada de Cristo em nosso favor, agimos pela  fornecido pela de Deus a graça. Esse é o supremo ato de fé humana, o ato que, embora seja a nossa, é principalmente de Deus-Seu dom para nós fora de Sua graça. Quando uma pessoa sufoca ou afoga e pára de respirar, não há nada que ele possa fazer. Se ele já respira novamente, será porque alguém começa-lo respirar. Uma pessoa que está espiritualmente morto não pode sequer tomar uma decisão de fé, a menos que Deus em primeiro lugar ele respira para o sopro da vida espiritual. A fé é simplesmente respirar o ar que de Deus graça suprimentos. No entanto, o paradoxo é que temos de exercê-lo e arcar com a responsabilidade se não o fizermos (cf. Jo 5:40 ). (John Macarthur, Efésios, MacArthur New Testament Commentary [Chicago: Moody, 1986], 60-61)

    Uso de Pedro do pronome nossa provavelmente tinha em vista o conflito entre judeus e gentios na igreja. O livro de Atos registra que ele estava fortemente envolvido na questão que nos primeiros dias da igreja. Pedro explicou a separatistas irmãos judeus o seu encontro com o agregado familiar Gentil Cornélio:

    Mas Pedro começou a falar e começou a explicar-lhes em seqüência ordenada, dizendo: "Eu estava na cidade de Jope orando; e em êxtase tive uma visão, um objeto caindo como um grande lençol rebaixado em quatro cantos do céu; e ele veio à direita para baixo para mim, e quando eu tinha fixado o meu olhar sobre ele e estava observando-o, vi os animais de quatro patas da terra e os animais selvagens e as criaturas que rastejam e as aves do céu. Eu também ouvi uma voz que me dizia: 'Levante-se, Pedro; matar e comer. ' Mas eu disse: "De maneira nenhuma, Senhor, pois nada profano ou impuro jamais entrou na minha boca." Mas uma voz do céu respondeu uma segunda vez: "O que Deus purificou não mais consideram profana. ' Isso aconteceu três vezes, e tudo foi atraído de volta para o céu. E eis que, naquele momento, três homens apareceram na casa em que estávamos, tendo sido enviado para mim de Cesaréia. O Espírito disse-me para ir com eles, sem receios. Estes seis irmãos foram comigo e entramos na casa do homem. E ele informou-nos como vira em pé um anjo em sua casa, e dizendo: 'Enviar a Jope e têm Simon, que também é chamado de Pedro, trouxe aqui; e ele vai falar palavras a você por que você será salvo, tu e toda a tua casa. " E, quando comecei a falar, o Espírito Santo desceu sobre eles, assim como fez em cima de nós no início. E lembrei-me da palavra do Senhor, como Ele costumava dizer: 'João batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo. " Portanto, se Deus lhes deu o mesmo dom que Ele nos deu também depois de crer no Senhor Jesus Cristo, que era eu que eu poderia estar no caminho de Deus "(? Atos 11:4-17 ; cf. 10: 1-48 )

    No Concílio de Jerusalém Pedro reiterou a verdade que Deus não tem favoritos sobre os privilégios de salvação e espirituais dos judeus e gentios:

    Mas alguns da seita dos fariseus que haviam crido levantou-se, dizendo: "É necessário circuncidá-los [os gentios] e encaminhá-los para observar a Lei de Moisés." Os apóstolos e os anciãos se reuniram para analisar esta matéria. Depois de ter havido muito debate, Pedro levantou-se e disse-lhes: "Irmãos, vós sabeis que, nos primeiros dias, Deus me elegeu dentre vós, para que da minha boca os pagãos ouvissem a palavra do evangelho e cressem. E Deus, que conhece os corações, testemunhou a favor deles dando-lhes o Espírito Santo, assim como ele, também a nós; e não fez distinção alguma entre nós e eles, purificando os seus corações pela fé. Agora, pois, por que você colocar Deus à prova, pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem nossos pais nem nós pudemos suportar? Mas cremos que somos salvos pela graça do Senhor Jesus, do mesmo modo como eles também são "(. Atos 15:5-11 )

    Por isso, não deveria ser surpresa que Pedro se referiu a essa mesma verdade aqui. Entre seus eleitos, Deus não faz distinções favorecidas com base na etnia-Ele dá a todos os cristãos a mesma fé salvadora com todos os seus privilégios (cf. Ef 2:11-18. ; Ef 4:5 ; Fp 3:8-9. ; 1Pe 2:241Pe 2:24 diz:

    Ora, ao que trabalha, o salário não é creditado como um favor, mas como o que é devido. Mas, ao que não trabalha, mas crê naquele que justifica o ímpio, sua fé lhe é creditada como justiça, assim como Davi também fala da bênção sobre o homem a quem Deus credita justiça, independentemente de obras: "Bem-aventurados aqueles cujas maldades foram perdoadas, e cujos pecados foram cobertos. Bem-aventurado é o homem cujo pecado o Senhor não levar em conta "(cf.. 13 38:44-13:39'>Atos 13:38-39 )

    Este imensamente importante doutrina da justiça imputada é o cerne do evangelho cristão. A salvação é um dom de Deus em todos os pontos. Tanto a fé para crer e a justiça para satisfazer a santidade de Deus vem dEle. Na cruz, Cristo suportou a ira cheia de Deus contra todos os pecados daqueles que cressem ( 2 Cor. 5: 18-19 ). Esses pecados foram imputados a Cristo para que Deus pudesse imputar aos crentes toda a justiça que era dele. Sua justiça cobre totalmente os remidos, como o profeta Isaías lindamente expressa, "Eu me regozijo muito no Senhor, a minha alma se alegrará no meu Deus; porque me vestiu de vestes de salvação, Ele me envolveu com o manto de justiça, como noivo que se adorna com uma grinalda, e como noiva que se enfeita com as suas jóias "( Is 61:10 ).

    Vale ressaltar que Pedro não se refere a Deus nosso Pai aqui, mas para o nosso Deus e Salvador, Jesus Cristo. A justiça aqui não procede do Pai, mas atinge todos os crentes por meio do Filho, Jesus Cristo (cf. Gl 3:8 ). A construção grega coloca apenas um artigo antes da frase Deus e Salvador, que faz com que ambos os termos se referem à mesma pessoa. Assim, Pedro identifica Jesus, não apenas como Salvador, mas como Deus (cf. 1:11 ; 2:20 ; 3: 2 , 18 ; Is 43:3 ; Is 45:15 , Is 45:21 ; Is 60:16 ; Rm 9:5 ; He 1:8 ; cf. . Mt 1:21 ; At 4:12 ; At 5:31 ). Deus quer a substância da salvação graça e paz a ser multiplicada, para vir em intermináveis, riachos abundantes para Seus filhos. Declarações semelhantes preencher as epístolas (por exemplo, 1Co 1:3 ; Ef 1:7 ; Cl 1:20 ), que flui para fora do perdão que Deus deu a todos os eleitos (cf. Sl 85:8 ; . 2Ts 3:162Ts 3:16 ) . "Graça sobre graça" ( Jo 1:16 ) é uma expressão que define o fluxo infinito de favor divino, enquanto que a paz vem com tal plenitude que é divino e além da compreensão humana ( Jo 14:27 ; Fp 4:7 ; At 4:33 ; 2Co 9:82Co 9:8. ) e abundante paz para cada prova ( Jo 14:27 ; Jo 16:33. ; Rm 10:2. ). A substância da nossa salvação é esse tipo de conhecimento racional, objetiva de Deus através da Sua Palavra (cf. Jo 8:32 ; Jo 14:6 ; 2Jo 1:22Jo 1:2 ; 1Sm 2:121Sm 2:12. ; 2 Prov: 5. ; Os 2:20. ; Os 5:4. ; Ef 4:13 ; Fp 1:9. ; 2Tm 3:7. ; cf. v. 14 ).

    A salvação requer um conhecimento genuíno da pessoa e obra de Jesus Cristo (cf. Gl 2:20. ; Fp 3:10. ). Não envolve apenas saber a verdade sobre Ele, mas, na verdade, sabendo -Lo através da verdade da Sua Palavra (cf. João 20:30-31 ; Jo 21:24 ; . 2 Tim 3: 15-17 ; 1 João 5:11-13). Daí Pedro fechou esta carta exortando seus leitores fiéis, que já possuíam que salvar conhecimento, a "crescer na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo" ( 3:18 ). Sabendo o Senhor na salvação é o ponto de partida. O resto da vida do crente é uma busca de maior conhecimento da glória do Senhor e Sua graça. Paulo disse que era sua busca apaixonada: "que eu possa conhecê-Lo e do poder da sua ressurreição e na comunhão dos seus sofrimentos, conformando-me com sua morte" ( Fp 3:10. ). Ele também deixou claro que o que está sendo consumido com a glória do Seu Senhor foi o meio pelo qual o Espírito Santo transformou-o em Cristo ( 2Co 3:18 ).

    Suficiência da Salvação

    vendo que o seu divino poder nos tem dado tudo o que diz respeito à vida e à piedade, pelo conhecimento daquele que nos chamou por sua própria glória e virtude. Pois por estas Ele nos tem dado as suas promessas preciosas e magníficas, para que por elas vos torneis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção que há no mundo pela concupiscência. ( 1: 3-4 )

    Em 2Co 9:8. ; cf. . 2Cr 31:102Cr 31:10 ).

    Mas, apesar da revelação de sua tremenda generosidade (conforme de Deus 13 29:14'>I Crônicas 29.: 10-14 ), os cristãos muitas vezes acho que ele estava de alguma forma miserável em dispensar Sua graça. Ele pode ter-lhes dado permitindo suficiente graça para a justificação ( 03:24 Rom. ), mas não o suficiente para a santificação. Ou alguns crentes foram ensinados que eles receberam a graça suficiente para a justificação e santificação, mas não o suficiente para a glorificação, e, assim, temo que eles podem perder a sua salvação. Mesmo que eles acreditam que não há graça suficiente para a glorificação final, muitos cristãos ainda sinto que não é suficiente para eles para lidar com os problemas da vida e provações. Mas não há nenhuma razão para qualquer crente a duvidar da suficiência da graça de Deus ou para procurar outro lugar para recursos espirituais (cf. Ex 34:6 ; Lam 3:22-23. ; Jo 1:16 ; Jo 10:10 ; Rm 5:15. , 20-21 ; 8: 16-17 , Rm 8:32 ; 1Co 2:91Co 2:9 ; 2: 4-7 ; 3: 17-19 ; 1Pe 5:71Pe 5:7 )

    Jesus comparou a salvação para uma festa de casamento: "O reino dos céus é comparado a um rei que preparou um banquete de casamento para seu filho ...." Eis que tenho o meu jantar preparado; os meus bois e gado engordado são todos massacrados e tudo está pronto; vir para a festa de casamento '"( Mt 22:2 ; cf. Lucas 15:17-24 ; Apocalipse 19:6-9 ). Ele usou essa analogia porque na cultura judaica do primeiro século a festa de casamento sintetizou celebração pródiga. Da mesma forma, quando Ele redimiu Seu próprio, Deus ricamente distribuído através da habitação do Espírito Santo toda a graça e recursos espirituais ( Rm 12:5-8. ; 1 Cor. 12: 8-10 ; Ef 3:20-21. ) que poderia precisar. Quatro componentes essenciais lembrou público de Pedro da realidade de sua salvação suficiente: o poder divino, disposição divina 1ntervenção divina, e as promessas divinas.

    Poder Divino

    vendo que o seu divino poder nos tem dado ( 1: 3 a)

    O que quer que os crentes suficiência espirituais têm não é por causa de qualquer poder que eles possuem em si mesmos (cf. Mt 19:26. ; Rom 9: 20-21. ; Ef 1:19. ; Fm 1:3 ; Tt 3:5 ). O poder que opera nos crentes é da mesma natureza divina como aquele que ressuscitou Cristo (cf. Rm 1:4. ; 15: 16-17 ; 2Co 13:42Co 13:4 ; Ef 3:7. ).

    Sua remete para o Senhor Jesus. Se o pronome pessoal modificado Deus, Pedro provavelmente não teria usado a palavra descritiva divina desde divindade é inerente em nome de Deus. Seu uso da divina que aponta para o Filho ressalta que Jesus é verdadeiramente Deus (cf. Jo 10:30 ; Jo 12:45 ; Fp 2:6 ; Cl 2:9 ). O próprio Pedro tinha sido testemunha ocular do poder divino de Cristo ( 1:16 ; cf. Mc 5:30 ;Lc 4:14 ; Lc 5:17 ).

    Fornecimento de Deus de poder espiritual para os crentes nunca falha. Eles podem se distanciar da fonte divina através do pecado, ou deixar de ministro e usar o que está disponível, mas a partir do momento que eles experimentaram a fé em Jesus Cristo, Deus concedeu o Seu poder a eles. concedeu ( dedōrēmenēs ) é um perfeito, Passivo particípio o que significa que, no passado, com contínuos resultados no presente, Deus concedeu permanentemente Seu poder sobre os crentes.

    Provisão Divina

    tudo o que pertence à vida e à piedade, ( 1: 3 b)

    Por causa de seus pecados e falhas constantes, como cristãos, muitos acham que é difícil não pensar que, mesmo depois da salvação algo está faltando no processo de santificação. Esta idéia defeituosa provoca crentes a buscar "segunda bênçãos", "batismos espírito," línguas, experiências místicas, insights psicológicos especiais, revelações privadas, "auto crucificação", a "vida mais profunda," elevadas emoções, as ligações de demônio, e combinações de vários queridos de todos aqueles em uma tentativa de atingir o que está supostamente em falta a partir dos seus recursos espirituais. Todos os tipos de ignorância e distorção das Escrituras acompanha esses buscas tolas, que em suas raízes corruptos são falhas para entender exatamente o que Pedro diz aqui. Os cristãos têm recebido tudo na forma do poder divino necessário para equipá-los para a santificação, eles não têm nenhuma falta em tudo. Tendo em vista essa realidade, o Senhor considera todos os crentes responsáveis ​​por obedecer a todos os mandamentos das Escrituras. Os cristãos não podem alegar que seus pecados e fracassos são o resultado de provisão limitada de Deus. Não há nenhuma tentação e assalto de Satanás e seus demônios que está além de seus recursos para superar ( 1Co 10:13. ; 1Co 12:13 ; 1Pe 5:101Pe 5:10 ). Para ressaltar a extensão do poder divino dado a cada crente, Pedro faz a declaração surpreendente que os santos receberam de Deus tudo o que pertence à vida e piedade. Sintaticamente, o termo de tudo está na posição enfática porque o Espírito Santo através de Pedro está forçando a extensão de auto-suficiência dos crentes.

    O grande poder que deu aos cristãos vida espiritual vai sustentar que a vida em toda sua plenitude. Sem pedir por mais, eles já têm todos os recursos espiritual necessária para perseverar na vida santa. A vida e à piedade definir o reino da santificação, a viver a vida cristã na terra para a glória de Deus, entre a salvação inicial e glorificação final. Com o dom da vida nova em Cristo ( João 3:15-16 ; Jo 5:24 ; Jo 6:47 ; Tt 3:7 ) veio tudo relacionado ao sustentar que a vida, todo o caminho para a glorificação. É por isso que os crentes estão eternamente seguros ( João 6:35-40 ; 10: 28-29 ; . 2Co 5:12Co 5:1 ; Jd 1:1. ; Jo 8:31 ; He 3:6 ; Ap 2:10 ), através de todas as tentações, pecados, falhas, vicissitudes, lutas e provações da vida.

    A palavra traduzida por piedade ( eusebeia ) engloba tanto a verdadeira reverência na adoração e sua obediência companheiro-ativa. Santos nunca deve questionar-suficiência de Deus, porque a Sua graça que é tão poderoso para salvar é igualmente poderoso para sustentá-los e capacitá-los a um comportamento justo ( Rom. 8: 29-30 ; Fm 1:6. ; cf. Lc 6:46 )

    Conhecimento da salvação pessoal do Senhor é o ponto de partida óbvio para os crentes, e como em tudo na vida cristã, vem de que clamava eles ( Jo 3:27 ; Rm 2:4 , Williams; cf.Mt 11:28 ; Is 45:22. ; etc.).

    Esta mensagem ( kerygma ), que deve ser proclamada com autoridade, não opcionalmente debateu-contém três elementos essenciais: (1) É uma história de ocorrências históricas, uma proclamação histórica: Cristo morreu, foi sepultado e ressuscitou ( 1 Co 15: 3-4 ). (2) É uma interpretação autorizada desses eventos de uma avaliação teológica. Cristo morreu pelos nossos pecados. (3) É uma oferta de salvação para todo aquele que quiser-uma convocação éticos. Arrependei-vos! Acredite!

    A chamada geral é a de ser livremente e universalmente oferecido. "Jesus veio ... e disse: 'autoridade completa no céu e na terra foi dada a mim. Vá então, fazei discípulos de todas as nações "( Mt 28:18 : "aos que predestinou, a esses também chamou" ( NVI ). Outras referências pertinentes incluem: Romanos 1:6-7 ; 1Co 1:91Co 1:9 ; 2Pe 1:102Pe 1:10 .

    A chamada eficaz é imutável, assegurando assim a nossa perseverança. "Porque os dons ea vocação de Deus são irrevogáveis" ( Rm 11:29 , NVI ). ( Salvação [Chicago: Moody, 1971], 47-48; itálico no original Veja também estas outras referências do Novo Testamento:. João 1:12-13 ; 3: 3-8 ; Jo 6:37 , 44-45 , 64-65 ; At 16:14 ; Ef 2:1 , Ef 2:10 ; Cl 2:13 ; 1 Tessalonicenses 1: 4-5. ; 2Tm 1:92Tm 1:9. ; Dt 28:58. ; Sl 8:1: ; 6 Isa: 3. ; 42: 8 , 12 ; 48:11 ; 59:19 ; 1 Heb.: 3 ; Ap 21:11 , Ap 21:23 ). Assim, quando os pecadores ver a glória de Cristo que estão testemunhando a Sua divindade (cf. Lucas 9:27-36 ; João 1:3-5 , Jo 1:14 ). A não ser por meio da pregação do evangelho ( Rom. 10: 14-17 ) eles percebem quem é Cristo (o Filho glorioso de Deus, que é o Salvador; cf. João 20:30-31 ; 2 Pedro 1: 16-18 ), e compreender a sua necessidade de arrependimento, de modo a vir a Ele com fé, pedindo a salvação, os pecadores não podem escapar do inferno e entrar no céu.

    Então, quando Deus chama a si os pecadores, eles vêem não só a glória de Cristo como Deus, mas também a Sua excelência como o homem. Isto se refere a Sua vida moralmente virtuosa e Sua perfeita humanidade (cf. Mt 20:28. ; Lc 2:52 ; Lc 22:27 ; 2Co 8:92Co 8:9. ; He 4:15 ; 1 Pedro 2: 21-23 ; 1Jo 3:31Jo 3:3 ; At 2:22 ; 1Co 15:471Co 15:47. ; 1 João 1:1-2 ; 1Jo 5:20 ).

    Promessas divinas

    Pois por estas Ele nos tem dado as suas promessas preciosas e magníficas, para que por elas vos torneis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção que há no mundo pela concupiscência. ( 1: 4 )

    A glória de Cristo como Deus e Sua excelência como o Homem perfeito atrair pessoas para um relacionamento de salvação com Ele. Por esses atributos da glória e excelência Ele realizou tudo o que é necessário para a salvação dos crentes, para que Ele também concedido a eles Seu precioso e magnífico promessas. O termo rendeu concedeu é do mesmo verbo ( dōreomai ), que ocorre no versículo 3 , mais uma vez no tempo perfeito, descrevendo a ação passada com efeitos persistentes.

    Pedro descreve todas as promessas de salvação em Cristo como preciosos ( Timios ) e magníficos ( megistos ), significando "valioso" e "maior", respectivamente. Estas palavras incluem todas as divinas promessas para os próprios filhos de Deus contida no Antigo e no Novo Testamento (cf. 2Co 7:1 ), a vida de ressurreição ( Jo 11:25 ), o Espírito Santo ( At 2:33 ; . Ef 1:13 ), a graça abundante ( Jo 10:10 ; Rm 5:15. , Rm 5:20 ; Ef 1:7 ), força ( . Sl 18:32 ; . Is 40:31 ), orientação ( Jo 16:13 ), ajuda ( . Is 41:10 , 13 23:41-14'>13-14 ), instrução ( Sl 32:8 ), sabedoria ( Pv 2:6-8. ; Ef. 1: 17-18 ; Jc 1:5 ), o céu ( João 14:1 —3 ; 2Pe 3:132Pe 3:13 ), recompensas eternas ( 1Tm 4:8 ).

    O Senhor concede todos estes para que os crentes podem se tornar plenos participantes da natureza divina. Em primeiro lugar, pode tornar-se não se destina a apresentar apenas uma possibilidade futura, mas um presente de certeza. O verbo valorização de todos Pedro escreveu. Ele disse que em santos salvação são chamados eficazmente por Deus através do verdadeiro conhecimento da glória e excelência de Cristo, e, portanto, eles recebem tudo relacionado à vida e à piedade, bem como promessas espirituais inestimáveis. É por causa de tudo o que os crentes podem tornar-se, aqui e agora, possuidores da própria vida eterna de Deus (cf. Jo 1:12 ; Rm 8:9 ; Cl 1:27 ). Co-participantes ( koinonos ) é muitas vezes traduzida como "comunhão", e significa "partícipe" ou crentes estão nesta parceiros de vida na própria vida que pertence a Deus ("parceiro." Cl 3:3 ; cf. João 6:48-51 ).

    Do que eles não participar, Pedro volta-se para o que os crentes não participar, a corrupção que há no mundo pela concupiscência. Aqueles que compartilham a vida eterna de Deus e Cristo têm completamente escapou dos efeitos do pecado ( Fp. 3:20 —21 ; 1 João 3:2-3 ; cf. Tt 1:2 ; 1Jo 2:251Jo 2:25 ; Ap 2:10 b . —11) Corrupção ( phthora ) denota um organismo em decomposição ou podridão, e respectiva fedor. Decomposição moral do mundo é impulsionado por pecaminosa luxúria ( epithumia ), "o desejo do mal" ( 1Jo 2:16 ; cf. Ef 2:3 ). Tendo escapado descreve um vôo bem sucedido do perigo, neste caso, o efeitos de sua própria natureza decaída, o pecado do mundo decadente, e sua destruição final (cf. Fm 1:31Ts 5:4 ; 22: 1-5 ).

    Vale ressaltar que Pedro toma emprestado da terminologia da mística, religião panteísta que apelou para seus seguidores a reconhecer a natureza divina dentro de si e perder-se na essência dos deuses. Falsos mestres antigos (os gnósticos) e outros mais recentes (místicos orientais e gurus da Nova Era de todos os tipos), muitas vezes enfatizou a importância de, pessoalmente, obter conhecimento transcendente. O apóstolo Pedro, no entanto, salientar-se a seus leitores a necessidade de reconhecer que só por serem espiritualmente nascer de novo ( Jo 3:3 ; 1Pe 1:231Pe 1:23 ) qualquer pessoa pode alcançar o verdadeiro conhecimento divino, viver dignamente como filhos de Deus ( Romanos 8:11-15. ; Gl 2:20. ), e, assim, participação na natureza de Deus (cf. 2Co 5:17 ). Os falsos profetas da época de Pedro acreditava que o conhecimento transcendente elevado pessoas acima de qualquer necessidade de moralidade. Mas Pedro respondeu que noção ao afirmar que o conhecimento genuíno de Deus por meio de Cristo dá aos crentes tudo que eles precisam para viver uma vida religiosa (cf. 2 Tim. 3: 16-17).

    2. A Preciosa Fé do Crente —Parte 2: sua certeza ( II Pedro 1:5-11 )

    Agora, por isso mesmo, também, a aplicação de toda a diligência, no seu abastecimento de fé excelência moral, e em sua moral excelência, conhecimento e em seu conhecimento, auto-controle, e no seu autocontrole, perseverança e em sua perseverança, a piedade e, em sua piedade, bondade fraternal, e em sua fraternidade, o amor. Porque, se essas qualidades são suas e estão aumentando, eles torná-lo nem inútil, nem infrutíferos no verdadeiro conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo. Para quem não tem essas qualidades é cego ou míope, tendo esquecido da purificação dos seus antigos pecados. Portanto, irmãos, tudo o mais diligente para ter certeza sobre sua vocação e eleição; por quanto tempo você pratica essas coisas, você nunca vai tropeçar; para desta forma a entrada no reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo será abundantemente fornecido a você. ( 1: 5-11 )

    A doutrina da segurança eterna, ou preservação, ou perseverança dos santos, é a, fato objetivo revelado pelo Espírito que a salvação é para sempre, enquanto a garantia é dada pelo Espírito, a confiança subjetiva dos crentes que eles realmente possuem que a salvação eterna. Embora o Antigo eo Novo Testamento fala muito sobre a garantia (por exemplo, 19:25 ; Is 32:17. ; Cl 2:2 , NVI ; He 6:11. ; He 10:22 ), muitos que professam Jesus Cristo luta para experimentá-lo. Isso levanta a questão óbvia de por que alguns cristãos não têm garantia. Parece haver um complexo de várias razões que os crentes duvidar de sua salvação. Embora esta divisão é, de certa forma, artificial, uma vez que as razões se sobrepõem, ainda é útil para classificar através deles.

    Em primeiro lugar, alguma garantia de falta, porque eles se sentar sob exigente, confrontadora, convencendo pregação da lei que defende um alto padrão de justiça, obriga as pessoas a reconhecer seus pecados, e faz com que eles se sintam o peso do pecado e desagrado de Deus. Esse tipo de pregação pode perturbar grandemente alguns ouvintes e levá-los a vacilar sobre a sua condição espiritual. O púlpito que apresenta forte confronto nem sempre equilibrar isso com a pregação que transmite forte conforto para aqueles sob a graça, que produz garantia genuíno.

    Em segundo lugar, algumas pessoas sentem que são pecadores demais para ser salvo, e, portanto, eles têm dificuldade em aceitar o perdão. Pode haver duas causas básicas para isso. Em primeiro lugar, a consciência humana pode ser implacável em algumas almas sensíveis, e, naturalmente, oferece um pouco de perdão, graça e misericórdia para aliviar a convicção e culpa (cf. Sl 58:3. , Rm 6:19 ); a própria lei não contém nada de perdão ( Dt 27:26. ; Gl 3:21. ; He 10:28. ; Jc 2:10 ; cf. 13 24:9-16'>Jer. 9: 13-16 ; At 13:39 ).

    Uma terceira razão para falta de garantia é que alguns não compreendem com precisão o evangelho. Eles têm uma noção errônea (arminiano) que a manutenção a salvação requer seu esforço, bem como a de Deus. Salvação, eles pensam, é seguro, desde que o crente continua acreditando e evita padrões pecaminosos. Mas a garantia da salvação eterna pode ser muito evasivo para a pessoa que acredita que depende em parte de sua própria cooperação "livre arbítrio" com Deus. Essas pessoas precisam de uma verdadeira compreensão do evangelho, ou seja, que a salvação é uma operação absolutamente soberana, divina em que a redenção de pecadores (de justificação para a glorificação) depende unicamente de Deus ( Jo 6:37 , 44-45 , 64-65 ; Jo 15:16 ; . Fp 1:6. ; 13 53:2-14'>213 53:2-14'> Tessalonicenses 2: 13-14. ; 2Tm 1:92Tm 1:9 ).

    Alguns acreditam que Deus perdoou apenas os pecados cometidos até o momento da salvação e que as transgressões cometidas após a salvação a não ser permanecer imperdoável confessou, o que significa que uma pessoa precisa para manter conscientemente confessando toda a sua vida cristã para continuar a receber o perdão. Ao contrário do que esse tipo de pensamento, no entanto, a Escritura ensina que Deus enviou o Seu Filho ao mundo para pagar completamente o preço de todos os pecados, passado, presente e futuro, para todos os que crêem ( Is 43:25.; Is 44:22 ; Is 53:5 , Is 53:11 ; Is 61:10 ; Jo 1:29 ; Rm 3:25. ; 5: 8-11 ; Ef 1:7. ; Rm 8:34 ; 1Co 15:171Co 15:17. ). Uma compreensão exata da completude do perdão é fundamental para a garantia dos crentes.

    Em quarto lugar, algumas pessoas não têm garantia, porque eles não se lembra do momento exato da sua salvação. EvAngelicalalismo eo fundamentalismo têm erroneamente colocado muita ênfase em um evento de decisão chamado dramático para Cristo. Eles tão enfatizada uma oração, levantando a mão, andando um corredor, ou a assinatura de um cartão, que, quando as pessoas não conseguem se lembrar um evento como eles podem se perguntar se a sua salvação é genuína. A única base legítima para a garantia não tem nada a ver com um evento passado, quando um "tomou uma decisão", mas baseia-se na realidade do presente confiança na obra expiatória de Cristo, como evidenciado por sua padrão atual de fé, obediência, justiça e o amor ao Senhor (cf. I João 1:6-7 ; 1Jo 2:6 ). Um dia, todos os santos vão experimentar libertação completa da carne quando entram no reino celestial ( Rm 8:23. ; 1Jo 3:21Jo 3:2. ). Mas, enquanto eles sentem o poder da carne em guerra contra eles ( Rom. 7: 14-25 ; . Gl 5:17 ), eles podem duvidar se eles são realmente de Cristo.

    Mas é preciso ler Romanos 7:14-25 , de forma equilibrada. A passagem faz explicar a realidade e poder da carne, mas também fala do desejo do crente a fazer o que é certo ( vv. 15 , 19 , 21 ), seu ódio ao pecado ( vv. 23-24 ), e deliciar-se a Lei de Deus ( v. 22 ). A batalha Paulo se refere é indicativo do espírito regenerado argumentando contra a carne (cf. Rom. 8: 5-6 ), e, portanto, é motivo de santos para estar confiante que eles têm uma nova vida em Cristo. Os incrédulos não têm essa luta ( Rom. 3: 10-20 ) e nenhuma confiança em Cristo.

    Em sexto lugar, os outros cristãos podem não ter certeza porque eles não conseguem ver a mão de Deus em todas as suas provações. Eles, assim, perder a prova mais forte de garantia, que é uma fé testada. Paulo instruiu os romanos,

    Portanto, tendo sido justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual também fomos feitos a nossa introdução, pela fé, a esta graça na qual estamos firmes; e nós nos gloriamos na esperança da glória de Deus. E não só isso, mas também nos gloriamos nas próprias tribulações, sabendo que a tribulação produz perseverança; e perseverança, experiência comprovada; e caráter comprovada, a esperança; e a esperança não confunde, porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado. ( Romanos 5:1-5. ; cf. Heb. 6: 10-12 ; Tiago 1:2-4 )

    Pedro escreveu anteriormente,

    Neste vocês exultam, ainda que agora por um pouco de tempo, sendo necessário, você tem sido afligido por várias provações, para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece, embora provado pelo fogo, pode ser redunde para louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo. ( I Pedro 1:6-7 )

    Provas testar a fé dos crentes, não, pelo amor de Deus, mas a deles. Ele sabe se sua fé é verdadeiramente a fé salvadora, porque Ele deu a eles ( : Ef 2:8-9. ;) no entanto, eles aprendem a sua fé é real porque ele triunfa em seus ensaios. Na providência soberana de Deus, Ele ordenou que provações e dificuldades dos crentes constituem o cadinho a partir do qual deriva garantia (cf. 23:10 ; Romanos 8:35-39. ).

    Em sétimo lugar, a outros falta de garantia, porque eles não sabem e obedecer à Palavra e, assim, deixar de andar no Espírito, cujo ministério é para garantir os cristãos obedientes ( Rom. 8: 14-17 ). Ele faz isso pela primeira vez por iluminando Escrituras para eles ( 1 Cor. 2: 9-10 ).O próprio processo de iluminação significa que o Espírito Santo está confirmando para os crentes que são filhos de Deus. Em segundo lugar, o Espírito dá testemunho através da própria salvação, como Ele revela aos santos que Jesus Cristo é verdadeiramente o Salvador ( 13 62:4-14'>I João 4:13-14 ). A obra do Espírito no coração dos eleitos faz com que eles amam a Cristo e habita no amor de Deus ( Gl 4:6 e Gl 4:6 ) não vai saber a bênção de frutos espirituais ou a alegria de fiabilidade ( 22-23 vv. ). Pureza e garantia de andar de mãos dadas, como He 10:22 ressalta: "Aproximemo-nos, com sincero coração, em plena certeza de fé, tendo os corações purificados da má consciência, eo corpo lavado com água pura." Quando crentes caem em pecado, eles podem cair em dúvida, como aconteceu em várias ocasiões, até mesmo para o salmista (por exemplo, 31:22 Pss. ; 32: 3-4 ; 77: 1-4 , 7 ). Independentemente das causas para a falta ou perda de garantia, a cura confiável é andar no Espírito e, assim, obedecer aos mandamentos de Deus ( Ez 36:27. ; Jo 14:26 ; Jo 16:13 ; 1 Cor. 2: 12-13 ).

    Garantia de sua posição graciosa diante de Deus não é uma questão pequena, mas é realmente a bênção suprema da experiência de Cristão ( Rm 5:1 ; cf. Sl 3:8 ). Segurança primeiro faz com que o coração para viver no mais alto nível de alegria. Quanto à Proposito da sua primeira carta, o apóstolo João disse a seus leitores: "Essas coisas [testes de autenticidade da salvação] nós escrevemos a vocês que a vossa alegria seja completa" ( 1Jo 1:4. ; cf. v. 33 ).

    Segurança também enche o coração de gratidão e louvor. O salmista demonstrou isso: "Mas, quanto a mim, eu esperarei continuamente, e te louvarei cada vez mais. A minha boca falará da tua justiça e da tua salvação todo o dia; pois eu não sei a soma deles "( Sl 71:14-15. ; cf. 103: 1-5 ).

    Uma quarta bênção de garantia é que ele fortalece a alma contra as tentações e provações. Paulo exortou os Efésios,

    Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que você será capaz de resistir no dia mau e, havendo feito tudo, permanecer inabaláveis ​​... além de tudo, tendo o escudo da fé, com o qual você será capaz de apagar todos os dardos inflamados do Maligno. Tomai também o capacete da salvação. ( Ef 6:13 , 16-17 )

    O capacete é melhor entendida, não como a própria salvação, mas como Paulo identifica-lo em 1Ts 5:8:. Sl 119:166 ). Por outro lado, a insegurança de não saber se a salvação é certa pode levar as pessoas a deslizar mais profundamente pecados de medo e dúvida, que levam a outras transgressões.

    Em sexto lugar, a bem-aventurança de garantia acalma a alma com perfeita paz e descanso no meio das tempestades da vida. Independentemente das circunstâncias que bufete crentes, há uma âncora divina de segurança ( He 6:19 ).

    Em sétimo lugar, a garantia permite aos crentes que esperar pacientemente em cima tempo perfeito de Deus por misericórdia necessário. Se a sua esperança repousa firmemente na certeza da salvação, então os crentes podem perseverar na espera para a realização dessa esperança ( Rm 8:25. ; cf. . Ps 130 ).

    Por fim, a bem-aventurança de garantia purifica o coração. João escreveu: "Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a Ele, porque O veremos tal como Ele é. E todo aquele que tem esta esperança purifica-se a Ele, assim como Ele é puro "( I João 3:2 b -3). Se os crentes sabem que vão passar a eternidade com o Senhor, desfrutando de sua recompensa pelo serviço terreno para Ele, que vai mudar a maneira como eles vivem (cf. 2 Cor. 5: 9-10 ).

    As promessas de confiança, todo-suficiente da Palavra de Deus fornecer uma base sólida para uma forte garantia de salvação. O 1689 Confissão Batista (também conhecido como o Old London Confissão) resume bem a doutrina da segurança:
    Embora os crentes temporários e outras pessoas não regenerados podem ser enganados por errôneas, noções de auto-engendrado em pensar que eles são a favor de Deus e em estado de-salvação falsos e perecíveis esperanças de fato! —yet Todos os que verdadeiramente crêem no Senhor Jesus Cristo e O amam com sinceridade, se esforçando para se conduzir em toda a boa consciência, segundo a Sua vontade, pode ser nesta vida, certamente, a certeza de que eles estão em um estado de graça. Eles podem nos gloriamos na esperança da glória de Deus, sabendo que tal esperança nunca irá colocá-los à vergonha.
     

    8:13, 8:14 ; Mt 7:22 ; Rm 5:2 ; 1Jo 2:31Jo 2:3 , 1Jo 3:18, ​​1Jo 3:19 , 1Jo 3:21 , 1Jo 3:24 ; 1Jo 5:13 .

     
    A certeza da salvação desfrutada pelos santos de Deus não é mera conjectura e probabilidade com base na esperança falível, mas uma garantia infalível de fé com base no sangue e justiça de Cristo revelada no evangelho. Ele também resulta das evidências internas das graças do Espírito Santo, para que as graças que Deus fala promessas. Então, novamente, é baseado no testemunho do Espírito Santo como o Espírito de adoção, pois Ele leva Seu testemunho com o nosso espírito que somos filhos de Deus. Tais resultados testemunha a manutenção de nossos corações tanto humildes e santo.
     

    Rm 8:15 ; He 6:11 .

     
    A Fé para Confesse: A Confissão de Fé Batista de 1689 [reescrito em Inglês moderno, Sussex 1nglaterra: Carey Publications, 1975], 43)

     
    Tudo que a discussão leva até o texto para este capítulo, em que Pedro ( 1: 5-11 ) conclui sua discussão da soteriologia abertura com um olhar detalhado sobre esta questão de segurança. Dom da vida eterna de Deus traz consigo a possibilidade ea intenção de que seus destinatários irão desfrutar de todos os benefícios da garantia de verdade ( Jo 10:10 ; Rm 8:16. ; Cl 2:2 ; He 10:22 ; 1Jo 3:191Jo 3:19 ; cf. Sl 3:8. —11 ; Jude 20-23 ). Pedro analisadas as bênçãos de garantia, identificando quatro aspectos: o esforço previsto, as virtudes desenvolvidas, as opções apresentadas, e os benefícios prometidos.

    O esforço prescrito

    Agora, por isso mesmo, também, a aplicação de toda a diligência, no seu abastecimento de fé ( 1: 5 a)

    Por causa de todas as "preciosas e magníficas promessas" ( v. 4 ) Deus deu aos crentes e por terem recebido "tudo o que pertence à vida e à piedade" ( v. 3 ), por isso mesmo eles devem responder com o máximo esforço para uma vida para Cristo. Essa prescrição ecoa a exortação de Paulo aos Filipenses:

    Então, meus amados, assim como sempre obedecestes, não como na minha presença somente, mas muito mais agora na minha ausência, desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor; porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar a sua boa vontade. (Filipenses 2:12-13. )

    Deus, através de Cristo, os crentes concedida uma salvação perfeita e completa (cf. Ef 1:7 ; Cl 2:10 ; Tt 2:14 ; 1Pe 2:91Pe 2:9 ). Aplicando ( pareispherō ) significa "trazer", ou "a fornecer, além de" e implica fazer um grande esforço fornecer algo necessário. Tendo em vista e paralelo ao esforço de Deus em prover salvação, os crentes são obrigados a recorrer a todas as suas faculdades regenerados para viver uma vida religiosa ( 03:14 ; cf.Rm 6:22. ; Gl 6:9 ). Os crentes devem realizar esse esforço com toda a diligência ( spoudē, "zelo e entusiasmo"), acompanhada de um senso de urgência (cf. 2Co 8:7. ; Ef 2:10. ; Ef 5:9 ; . 13 53:2-15'>213 53:2-15'> Tessalonicenses 2: 13-15 ; Heb . 6: 11-12 , 19-20 ; 1Jo 5:13 ). Mas batalhas que a fé na carne e não irá produzir um firme senso de garantia a menos santos buscar a santificação (cf. Fm 1:3 ; Rm 5:11. ; Rm 14:17 ).

    As Virtudes Perseguido

    excelência moral, e em sua excelência moral, conhecimento e em seu conhecimento, auto-controle, e no seu autocontrole, perseverança e em sua perseverança, a piedade, e em sua piedade, bondade fraternal, e na sua bondade fraternal, amar. ( 1: 5 b-7)

    A primeira virtude, a excelência moral ( Arete ), usa a palavra distintiva em grego clássico para a virtude. Era um termo sublime de tal forma que ele foi usado para o heroísmo moral, visto como a capacidade divinamente dotado para se destacar em heróicas, ações corajosas. Ele veio para abranger a qualidade mais marcante na vida de alguém, ou o cumprimento adequado e excelente de uma tarefa ou dever (cf. Fp 4:8. ; cf. 2Co 5:92Co 5:9. ; 2Co 10:52Co 10:5 ; Pv 9:10 ), a verdade corretamente entendida e aplicada (cf. Cl 1:10 ; . Fm 1:6. , o que é ter uma mente iluminada com precisão sobre a verdade das Escrituras () Cl 3:10 ; Tt 1:1 ; At 17:11 ; 2Tm 2:152Tm 2:15. ; cf. Dt 11:18. ; 23:12 ; Sl 119:97 ), de modo como adquirir "a mente de Cristo" ( 1Co 2:16 ).

    Corrente de conhecimento é uma terceira força, auto-controle ( egkrateia ), o que significa, literalmente, "segurando-se em" (cf. Gl 5:23 ). Ele foi usado de atletas que buscavam a auto-disciplina e auto-controle, mesmo batendo seus corpos em sua apresentação (cf. 1Co 9:27 ).Eles também poderiam abster-se de alimentos ricos, vinho e atividade sexual, a fim de concentrar todas as suas forças e atenção em seu regime de treinamento. A falsa teologia (tal como a proposta por os hereges da época de Pedro e discutido nos capítulos 2:3), inevitavelmente, se divorcia de fé de conduta, porque não pode entregar a alma contra os efeitos nocivos do pecado e força seus seguidores a lutar pela auto-controle por conta própria e saciar seus desejos (cf. 1 Tm 6: 3-5. ; 2Tm 2:142Tm 2:14. , 16-19 ; 1 João 4:1-6 ; Jude 16-19 ).

    A quarta virtude essencial para perseguir é a perseverança, que conota paciência e perseverança em fazer o que é certo ( Lc 8:15 ; Rm 2:7 ; 15: 4-5 ; . 2Co 12:122Co 12:12 ; 1 Tm . 06:11 ; . 2Tm 3:10 ; Tt 2:2 ) —resisting tentações e duradouro no meio de provações e dificuldades.

    Perseverança ( hupomone ) é um termo difícil de expressar com uma palavra Inglês. Pouco frequentes em grego clássico, o Novo Testamento usa a palavra freqüentemente para se referir a restante forte na labuta indesejável e dificuldades (cf. Rm 5:3-4. ; 0:12 ; 2Co 1:6 ; 1Pe 2:201Pe 2:20 ; Ap 2:2-3 ), do tipo que pode tornar a vida extremamente difícil, doloroso, penoso, e chocante, até mesmo ao ponto de morte (cf. Ap 1:9 ; Ap 13:10 ; Ap 14:12 ). Barclay novamente oferece uma visão útil:

    hupomone ] geralmente é traduzido paciência, mas a paciência é muito passivo uma palavra. Cicero define patientia, seu equivalente Latina, como: "O sofrimento voluntário e diária de coisas duras e difíceis, por uma questão de honra e utilidade." Dídimo de Alexandria escreve sobre o temperamento de Jó: "Não é que o homem justo deve estar sem sentimento, embora ele deve suportar pacientemente as coisas que o afligem; mas a verdade é virtude quando um homem se sente profundamente as coisas que ele labutas contra, mas, no entanto, despreza dores por causa de Deus. "

    Hupomone não simplesmente aceitar e suportar; há sempre um olhar para a frente na mesma. Diz-se de Jesus ... que, para a alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, desprezando a vergonha ( He 12:21Co 10:31 ; Tt 1:1 ; Phil . 3: 3 ). No pensamento grego eusebeia incluía todos os rituais relacionados com a adoração e lealdade dada à deuses pagãos-respeito para com tudo o que é divino. Os primeiros cristãos santificados as definições grega da palavra e dirigiu-los no único e verdadeiro Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. O apóstolo Paulo instruiu a Timóteo que tal reverência para com Deus é a maior prioridade por causa de seu valor eterno. "Piedade", Paulo escreveu: "é proveitosa para todas as coisas, uma vez que tem a promessa da vida presente e também para a vida futura" ( 1Tm 4:8 ).

    Que flui para fora da reverência verticais para Deus em cada área da vida é a virtude horizontal de bondade fraternal. O companheiro de afeto por Deus é a afeição pelos outros (cf. 13 8:45-13:10'>Rom. 13 8:10 ; . Gl 5:14 ; 1 Tessalonicenses . 1: 3 ; He 6:10. ; Jc 2:8. ; cf. 1 João 4:20-21 )

    Perseguição dos santos de devoção um ao outro fluxos de a maior virtude de todo- amor. Para os crentes, o amor pelos outros (especialmente os companheiros crentes) sempre foi inseparável do amor de Deus ( Jo 13:34 ; Jo 15:12 ; 1 Tessalonicenses . 4: 9 ; 1Jo 3:23 ; 1Jo 4:7 ).Este é o familiar ágape, o amor sacrificial, altruísta da vontade ( Mt 5:43-44. ; Mt 19:19 ; Mc 10:21 ; Lc 6:35 ; Jo 14:21 , Jo 14:23 ; 15: 12-13 ; Rm 12:9. ; Ef 1:15. ; Fp 1:9. ; 1Jo 2:51Jo 2:5 ). (Para uma discussão mais aprofundada do conceito bíblico de amor, veja o capítulo 7 de John Macarthur, I Pedro, MacArthur New Testament Commentary. [Chicago: Moody, 2004])

    As opções apresentadas

    Porque, se essas qualidades são suas e estão aumentando, eles torná-lo nem inútil, nem infrutíferos no verdadeiro conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo. Para quem não tem essas qualidades é cego ou míope, tendo esquecido da purificação dos seus antigos pecados. ( 1: 8-9 )

    Deus certamente não quer que Seus filhos miserável e duvidando de Seu dom da salvação; ao invés Ele deseja e se delicia com a sua alegria e confiança (cf. Sl 5:11. ; Sl 16:11 ; Sl 33:1 ; Sl 105:43 ; At 13:52 ; Rm 15:13. ). Se os cristãos são para desfrutar plenamente a sua garantia de que Deus deseja para eles, deve-se considerar as duas opções Pedro apresenta nesta passagem e escolher o que mais positiva do que negativa.

    Positivamente, Pedro chama para perseguir essas qualidades (a lista anterior de virtudes) e apresenta o resultado de fazê-lo. A frase proferida são suas e estão a aumentar é uma forte expressão tirada dois particípios presentes ( huparchonta e pleonazonta ). O primeiro indica a possuir a propriedade em um sentido permanente, ea segunda refere-se a possuir mais do que suficiente, mesmo muito, de alguma coisa. Se as virtudes estão abundantemente presentes na vida de um crente e, na verdade, sobre o aumento, que a realidade vai processar ("fazer", "pôr em ordem") ele como nem espiritualmente inútil nem infrutífera.

    Inútil ( Argos ), significando "inativos", ou "idle" quando empregado no Novo Testamento, sempre descreve algo inoperante ou irreparáveis ​​(cf. Mt 12:36. ; Mt 20:3 ; 1Tm 5:131Tm 5:13. ; Tt 1:12 ; Jc 2:20 .) infrutífera ( akarpos ) ou "estéril" às vezes é usado em conexão com incredulidade ou apostasia. Por exemplo, Paulo advertiu contra as "obras infrutíferas das trevas" ( Ef 5:11 ). Jude descrito como "apóstatas árvores de outono, sem frutos, duplamente mortas, desarraigadas" ( Jd 1:12 e Mc 4:19 usá-lo como eles registram a descrição de Jesus dos crentes superficiais na parábola dos solos. Pode referir-se ainda aos crentes verdadeiros que são por um tempo improdutivo ( Tt 3:14 ; cf. 1Co 14:141Co 14:14. ). Se os cristãos buscar as virtudes Pedro delineados, a vida será cada vez mais produtivo espiritualmente.Mas, se essas qualidades não estão presentes, os crentes são susceptíveis de ser indistinguíveis dos professores superficiais Jesus descritos na parábola.

    O uso da expressão identificar o verdadeiro conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo demonstra que Pedro está se dirigindo cristãos genuínos. Verdadeiros crentes a quem Deus concedeu verdadeira economia do conhecimento ( 1: 3 ; Lc 1:77 ; 2Co 2:142Co 2:14. ; 2Co 4:6 ; Cl 3:10 ; cf. Prov . 1: 7 ; 2: 5-6 ; 09:10 ; . Is 33:6 ) .

    O crente que não está experimentando um aumento nas virtudes perderá a garantia, depois de ter esquecido da purificação dos seus antigos pecados. Literalmente a frase aqui significa "receber [ lambanō ] esquecimento [ Lete ]. " Purificação traduz katharismos, a partir do qual o Inglês catarse ("limpeza") deriva. Tal pecado do crente torna-o incapaz de ter certeza de que ele estava limpo e resgatados de sua antiga vida ( Ef 2:4-7. ; Ef 5:8 ; Tito 3:5-6 ; Jc 1:18 ; 1Pe 1:231Pe 1:23 a palavra para certos [ bebaios ] é usado no sentido de uma validade jurídica ou confirmação por Deus de chamada e escolha deles. Para fazer ( poieisthai ) é reflexiva, os crentes são indicando a . assegurar-se de chamada e escolha são realidades inseparáveis ​​indicando chamado eficaz de Deus dos crentes para a salvação ( Rm 11:29. ; 2Ts 2:142Ts 2:14. ; 2Tm 1:92Tm 1:9 ; At 2:38 ; At 3:19 ; At 17:30 ) com base na Sua eleição soberana deles na eternidade passada ( Rm 8:29. ; Ef 1:4 ; Tt 1:2 em John Macarthur, I Pedro, MacArthur New Testament Commentary [Chicago: Moody, 2004], 13-38), e Seus eleitos devem aproveitar o conhecimento de que são Dele.

    Enquanto os cristãos praticar estas coisas -cada vez mais buscar as virtudes morais essenciais para viver santo-dão provas para si e desfrutar de certeza de que Deus concedeu-lhes a vida eterna (cf. He 6:11 ). A prática refere-se ao padrão de diário realizar (cf. Rm 12:9-13. ;Gl 5:22-25. ; Ef 5:15. ; Cl 3:12-17 ). Se ele está de acordo com as virtudes morais Pedro descritos, os crentes nunca vai tropeçar em dúvida, desespero ou medo, o que lhes permite desfrutar com confiança uma vida espiritual abundante e produtiva (cf. Sl 16:11. ; Jo 10:10 ; Ef 1:18. ; Ef 2:7. ).

    Desta forma, mais uma vez referindo-se à constante busca da santidade, as bênçãos de garantia e perseverança vir aos crentes. Como resultado, a entrada no reino eterno de seu Senhor e Salvador Jesus Cristo será abundantemente fornecido a eles. Segurança da própria terem celebrado o reino eterno é a experiência do cristão que pratica o Pedro listou. Isso foi um grande incentivo para os leitores cansados ​​do Apóstolo. Nenhum crente precisa para viver com a dúvida sobre a salvação, mas ele pode ter certeza abundantemente fornecido no presente. Uma rica recompensa celestial no futuro também pode ser implicada (cf. 2Tm 4:8 ; Ap 22:12 ).

    O Senhor recompensará Seus filhos com base na sua fiel busca da justiça (ver novamente 1 Cor 3: 11-14. ; 2Co 5:102Co 5:10 ). Segurança nesta vida e riquezas no céu são os benefícios da diligência espiritual e fecundidade.

    3. O Legado de Pedro — Convicção ( II Pedro 1:12-15 )

    Por isso, eu sempre vou estar pronto para vos lembrar estas coisas, mesmo que você já conhece, e foram confirmados na verdade que está presente com você. Considero que é certo, desde que estou neste morada terrena, para despertar-vos com forma de lembrete, sabendo que o abandono da minha morada terrena é iminente, como também nosso Senhor Jesus Cristo deixou claro para mim. E eu também será diligente que a qualquer momento depois da minha partida, você será capaz de chamar estas coisas à mente. ( 1: 12-15 )

    Qualquer bom professor percebe o valor da repetição. A pesquisa mostrou que dentro de uma hora depois de ouvir uma mensagem de voz, as pessoas esquecem até noventa por cento do mesmo. Certamente Deus sabia que quando disse a Israel:

    Ouve, ó Israel! O Senhor é o nosso Deus, é o único Senhor! Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração e com toda a tua alma e com toda a tua força. Estas palavras, que eu hoje te ordeno, estarão no teu coração. Ensine-as com persistência a seus filhos e devem falar deles quando você se senta em sua casa, quando estiver andando pelo caminho, quando se deitar e ao levantar-te. Também as atarás como sinal na tua mão e te serão por frontais em sua testa. E as escreverás nos umbrais de tua casa e nas tuas portas. ( Deuteronômio 6:4-9. ; cf. v 12. ; 7:18; 8: 2 , 18-20 ; 9: 7 ; 2Rs 17:38 ; 1Cr 16:121Cr 16:12. ; Sl 78:7 , Sl 78:42 ; Sl 103:2 ; Sl 119:16 ; 13 23:51-15'>Isaías 51:13-15. ; Marcos 12:29-30 , 32-33 )

    Apesar de todos os avisos e lembretes através dos séculos 1srael teve uma grande memória para as coisas erradas e uma má memória para a verdade de Deus, como quando Isaías indiciado ela: "Para você ter esquecido o Deus da sua salvação e não te lembraste a rocha de seu refúgio "( Is 17:10a ; cf. Is 51:13 um ; Hos. 8: 7-14 ). Da mesma forma, Deus deu a Páscoa para ser um lembrete anual de Sua redenção, graça e misericórdia, juízo e justiça, e aliança ( 13 3:2-13:10'>Ex. 13 3:10 ). Mas hoje, quando os judeus observar a Páscoa, eles se lembram o Êxodo do Egito, mesmo rejeitando a Deus que os libertou (cf. Rom. 2: 28-29 ; 10: 2-4 ).

    Até mesmo os crentes tendem a se lembrar de coisas que são melhor esquecidas e esquecer as coisas que devem ser lembradas (cf. Rm 7:15. , 18-19 ; He 12:5 ; 2Tm 2:82Tm 2:8 ).

    Nesta passagem Pedro digresses de seu assunto da salvação e cai em um comunicado sobre a importância de lembrar as pessoas da verdade essencial. Cristo chamou Pedro para pastor ( João 21:15-19 ), e as suas palavras revelam sua paixão pastoral em quatro motivações: urgência, bondade, fidelidade, e brevidade.

    Urgência

    Por isso, eu sempre vou estar pronto para vos lembrar estas coisas, ( 01:12 a)

    Por isso remete para a grandeza da salvação ( 1: 1-4 ) e a bem-aventurança de fiabilidade ( 1: 5-11 ), temas tão cruciais que nunca deve ser esquecido. Pedro não queria que seus leitores a esquecer que eles foram salvos ( 9 v. ), nem as bênçãos da sua salvação ( v. 3 ). Quando Pedro usou o tempo futuro, sempre estará pronto, ele foi pela primeira vez o que indica que ele iria lembrar seus ouvintes da verdade, sempre que tiver a oportunidade, inclusive ao escrever esta carta inspirado pelo Espírito. Mas ele também antecipou todos os que, nos séculos vindouros, iria ler esta carta e ser lembrado de as grandes coisas que Deus lhe deu para dizer.

    O apóstolo Paulo, como Pedro, sabia da necessidade de repetir a verdade: "Finalmente, irmãos, regozijai-vos no Senhor. Para escrever as mesmas coisas de novo não é problema para mim, e é uma salvaguarda para você "( Fp 3:1 ; cf. Rm 15:15 ; . 2Ts 2:52Ts 2:5 ​​; cf. . Mt 5:18 ) na Palavra de Deus. As pessoas nem sempre sabem as verdades da Escritura, nem sempre ouvir verdadeiros e precisos interpretações dela. Por isso, alguns em que a condição pode pensar certa verdade é nova e é a eles. Mas não há nenhuma nova revelação de Deus (cf. Jd 1:3 é uma segunda entrega da Lei no Sinai ( Êxodo 20 ), que lembrou as pessoas do mesmo e preparou-os para entrar no Prometida Land.

    Bondade

    mesmo que você já conhece, e foram confirmados na verdade que está presente com você. ( 01:12 b)

    Pedro era um pastor tipo que entendeu e exibiu sensibilidade para seu rebanho. Escritura exalta mansidão (cf. 2Co 10:1. ; Gl 6:1 ), mansidão (cf. Mt 5:5. , KJV ; Jc 3:13 KJV ), e ternura (cf. . Ef 4:32 ), características Pedro exibido quando ele reconheceu que seus leitores  possuía virtude dos deuses. Ele foi encorajador, não condescendente ou indiferente à sua devoção a Cristo (cf. I Pedro 5:2-3 ).

    Os destinatários desta carta, sem dúvida, tinha ouvido outras cartas inspiradas do Novo Testamento lido e pregado (cf. 3: 15-16 ), então eles sabiam e acredita a verdade, de forma a ser estabelecida em -lo. O verbo rendeu estabelecido ( stērizō ), que significa "para estabelecer firmemente", ou "fortalecer", é um particípio passivo perfeito indicando uma condição estabelecida. Eles tinham dado provas de sua fidelidade que o verdadeiro evangelho foi fortemente presente com eles. Pedro afirmou-los, sem dúvida, como verdadeiros, com vencimento crentes.Ele poderia ter ecoou as palavras de Paulo aos Colossenses: "Você já ouviu falar na palavra da verdade, o evangelho que já chegou a vós, assim como em todo o mundo também está constantemente a dar frutos e aumentando, ao mesmo tempo que tem vindo a fazer em Também desde o dia em que você ouviu falar dele e entendi a graça de Deus em verdade "( Col. 1: 5 b -6; cf. 1Ts 2:131Ts 2:13. ; 1Jo 2:271Jo 2:27 ; 2Jo 1:22Jo 1:2 ; 1Jo 2:141Jo 2:14 , 1Jo 2:27 ; 2Jo 1:22Jo 1:2 ; 2Co 11:102Co 11:10. ; . Ef 4:24 ; Ef 6:14 ). Ainda era imperativo que os leitores de Pedro receber este lembrete, tendo em conta a ameaça que enfrentavam a partir da infiltração poderosa de falsos mestres (capítulo 2 da presente carta).

    Fidelidade

    Considero que é certo, desde que estou neste morada terrena, para despertar-vos com forma de lembrete, ( 01:13 )

    Porque ele era um confidente íntimo de Jesus como o líder reconhecido dos Doze, o apóstolo Pedro viveu na proximidade mais estreita e constante a verdade divina que qualquer homem. No entanto, ele e seus companheiros apóstolos ainda não entendia completamente ou apreciar essa verdade, mesmo no final do ministério terreno de Cristo, como a pergunta do Senhor que lhes indica: "Estou há tanto tempo convosco, e ainda assim você não chegaram a conhecer Me "(? Jo 14:9 , 54-62 ). Por isso, o apóstolo sabia em primeira mão que, mesmo que os crentes são fundados na verdade, eles precisam de pastoreio constante para protegê-los de vaguear em pecado. As exposições pastor bíblicos fidelidade em ensinar o povo que Deus lhe deu.

    Não é justo que tal instrução leal é benéfico, útil e fortalecimento, embora certamente é. Além dos benefícios, Pedro consideram ed -lo direito, isto é, "justo" ( dikaios ). Sua devoção como o pastor fez fiel ao seu povo, porque ele era fiel ao seu Senhor em fazer o que era certo, enquanto ele estava nesta morada terrena. O termo rendeu morada terrena ( skēnōma ) é a palavra para "barraca" desenho da imagem familiar de nômades do Oriente Médio que vivem em tendas portáteis. Pedro também estava em uma casa temporária e sabia que um dia Deus iria dobrar que tenda a libertar sua alma eterna para entrar no céu.

    Contanto que Deus lhe deu vida terrena, Pedro seria fiel a agitar-se aqueles que o Senhor colocou em sua vida por meio de lembrete. Para despertar-vos é uma forma composto do verbo diegeirō, que significa "para despertar completamente", ou "para despertar completamente" de letargia, sonolência, ou dormir. Nada menos do que o estado de alerta espiritual satisfaça esse pastor leal. Os crentes podem se tornar lento (cf. 13 35:41-13:37'>Mc 13:35-37 ; Rm 13:11 ; 1Ts 5:61Ts 5:6. ), deixando de estar alerta e lúcido em relação às questões espirituais ou outros direitos (cf . Pv 13:4 ). Essa palavra pode ter causado Pedro recordar sua própria incapacidade para ficar acordado no Getsêmani a noite antes da morte de Jesus ( Matt. 26: 36-46 ).

    O pastor piedoso estimula seu rebanho, principalmente por meio de lembrete. Ele sempre e incansavelmente mantém ensinar e revisar todos os principais temas, doutrinas e mandamentos das Escrituras. Não importa o quanto os crentes verdade divina ter ouvido ou como espiritualmente maduros que são, eles ainda precisam de lembretes para aplicar essa verdade (cf. Rm 12:1-13: 10. ; 1 Cor. 3: 5-23 ; Gl 5:1 ). Querer que eles se lembrem, o verdadeiro pastor constantemente alimenta seu rebanho alimento espiritual em toda a sua vestido escritural. Percebendo que a familiaridade pode gerar desprezo, ele emprega todas as passagens em todos os temas, para que haja frescor em vez de familiaridade.

    Brevidade

    sabendo que o abandono da minha morada terrena é iminente, como também nosso Senhor Jesus Cristo deixou claro para mim. E eu também será diligente que a qualquer momento depois da minha partida, você será capaz de chamar estas coisas à mente. ( 1: 14-15 )

    Finalmente, paixão e motivação de Pedro para o ministério inclui uma compreensão clara da brevidade da sua própria vida (cf. 7:6-7 ; 9: 25-26 ; 14: 1-2 ; . Sl 39:5 um ; 90: 5-6 , 10 ; 13 59:4-17'>Tiago 4:13-17 ). Assim, ele escreveu de saber com certeza que o abandono de suamorada terrena era iminente. Claramente, Pedro acredita que sua morte estava próxima. Ele descreveu a morte na analogia de deixar de lado a sua tenda, as mesmas imagens que Paulo usou em sua segunda carta aos Coríntios:

    Porque sabemos que, se a tenda terrena que é a nossa casa é demolida, temos de Deus um edifício, uma casa não feita por mãos, eterna, nos céus. Porque, na verdade, nesta casa, gememos, desejando muito ser revestidos da nossa habitação do céu. ( 2 Cor. 5: 1-2 )

    O termo iminente realizado um duplo significado na medida em que pode denotar "em breve", ou "swift". Talvez aqui ele transmite ambos. Quando escreveu isso, ele já estava em seus setenta anos; assim, era razoável que Pedro esperar que sua morte não foi muito longe. Ele também sabia que sua morte seria súbita ou rápida, como também Cristo ... ... claro para mim. O Senhor Jesus tinha claramente indicado ao apóstolo que sua morte seria um tanto repentina, a cerca de 40 anos antes, durante Pedro restauração e recomissionamento, entre ressurreição e ascensão do Senhor:

    "Em verdade, em verdade vos digo que, quando era mais jovem, você usou para cingir-se e andar onde querias; mas quando você envelhecer, você estenderá as mãos e outro te cingirá você, e trazê-lo para onde você não deseja ir ". Ora, isto ele disse, significando com que morte Pedro iria glorificar a Deus. E, havendo dito isto, Ele lhe disse: "Siga-me!" ( João 21:18-19 )

    As palavras de Jesus eram uma previsão do martírio de Pedro. Que Ele previu Pedro seria executado, especificamente por crucificação, é evidenciado pela expressão "você vai esticar suas mãos." Então Pedro viveu mais de quatro décadas ou mais, ser fiel a apascentar as ovelhas do Senhor, sabendo o tempo todo que a qualquer momento de sua vida poderia acabar rapidamente. (Por Eusébio [-gravado Tradição História Eclesiástica, 3: 1 , 30 ] —attests que ele foi crucificado, e de cabeça para baixo, a seu pedido, porque ele sentia indigno de morrer exatamente como Cristo tinha morrido.)

    Tendo em vista a brevidade de sua vida e ministério, Pedro foi implacavelmente diligente para lembrar os crentes da verdade, para que a qualquer momento após a sua partida que iria ser capaz de chamar essas coisas a mente. Não há razão para restringir as suas palavras,estas coisas, para que ele escreveu pouco antes ( vv. 1-11 ), como alguns fazem. Tudo o que está nesta carta é parte da doutrina essencial, para ser embutida inesquecível na mente dos crentes.

    O apóstolo usou o termo da partida ( Exodos ) para se referir a sua morte, porque a palavra conota a sair de um lugar (terra) para ir para outra (o céu) —o êxodo que todo crente irá desfrutar ( 1 Cor. 15: 50-57 ; Hb 4:9-10. ). Pedro, como Paulo ( At 20:24 ), não estava preocupado que seu público se lembra dele ou de sua morte, mas que iria se lembrar a verdade que ele ensinava.

    Que Pedro verdadeiramente entendido a urgência, bondade, fidelidade, e brevidade do ministério é claro a partir desta epístola, especialmente conforme resumido na afirmação legado desta passagem. O líder dos Doze queria crentes para evitar os perigos da negligência espiritual;portanto, trabalhou diligentemente através de sua pregação e os escritos de reiterar as questões importantes. Ele desejava deixar um último testamento para lembrar santos da grandeza da salvação, a bem-aventurança de garantia, e para ter certeza de que a falsa doutrina não roubá-los de sua rica herança espiritual.









    4. A Infalivel Palavra ( II Pedro 1:16-21 )

    Para nós não seguimos contos habilmente inventadas quando demos a conhecer o poder ea vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, mas nós mesmos vimos a sua majestade. Pois quando Ele recebeu honra e glória de Deus Pai, como um enunciado como isso foi feito a Ele pelo Glória Majestic, "Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo" —e nós mesmos ouvimos esta expressão vocal feito do céu quando estávamos com ele no monte santo. Portanto, temos a palavra profética tanto mais assegurada, à qual fazeis bem em prestar atenção como a uma lâmpada que brilha em lugar escuro, até que o dia clareie ea estrela da alva surja em vossos corações. Mas saiba disso antes de tudo, que nenhuma profecia da Escritura é uma questão da própria interpretação, para nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana, mas homens movidos pelo Espírito Santo falaram da parte de Deus. ( 1: 16-21 )

    Através dos séculos a Bíblia teve muitos críticos formidáveis ​​e detratores. Ataques a sua veracidade, sem dúvida, chegou a uma encruzilhada durante a época do Iluminismo. Hayden V. Branco articulou o clima de que era a seguinte:
    A atitude de espírito iluminista era complexo e variado internamente, mas pode ser caracterizada como uma cerca de dedicação da razão humana, ciência e educação como a melhor forma de construir uma sociedade estável para os homens livres do mundo. Isso significava que o Iluminismo era inerentemente suspeito de religião, hostil à tradição, e ressentido de qualquer autoridade baseado no costume ou fé. Em última análise, o Iluminismo não era nada se não secular na sua orientação; ofereceu o primeiro programa na história da humanidade para a construção de uma comunidade humana a partir de materiais naturais sozinho. ("Introdução do Editor", em Robert Anchor, tradição iluminista [New York: Harper & Row, 1967], ix, citado em Norman L. Geisler e William E. Nix, uma introdução geral à Bíblia, revista e ampliada [Chicago : Moody, 1968, 1986], 139)

    Através de seus escritos e à promoção de suas idéias seculares, filósofos como Tomé Hobbes (1588-1679; materialismo), Bento de Spinoza (1632-1677; panteísmo racionalista e naturalismo), Davi Hume (1711-1776; ceticismo e anti-sobrenaturalismo), Immanuel Kant (1724-1804; agnosticismo filosófico), Friedrich Schleiermacher (1768-1834; romantismo e teologia positiva) e Georg WF Hegel (1770-1831; idealismo filosófico eo processo dialético [tese, antítese e síntese]) fez muito minar e destruir a confiança na infalibilidade da Escritura e uma compreensão bíblica da natureza da verdade. Essas filosofias do Iluminismo também abriu o caminho para o liberalismo teológico (Albrecht Ritschl, 1822-1899; Adolf von Harnack, 1851-1930), atual existencialismo e do relativismo pós-moderno (Soren Kierkegaard, 1:813 1:855; Friedrich W. Nietzsche, 1844-1900 ; Rudolf Bultmann, 1884-1976; Martin Heidegger, 1889-1976), e alta crítica (FC Baur, 1792-1860; Julius Wellhausen, 1844-1918).
    No entanto, conservador, ortodoxo, estudiosos evangélicos, como Francis Turretin (1623-1687), Jonathan Edwards (1703-1758), Charles Hodge (1797-1878), Benjamin B. Warfield (1851-1921), e J. Gresham Machen (1881-1
    937) incansavelmente e consistentemente defendido suficiência e confiabilidade das Escrituras. Aqueles homens e outros professores que honram a Deus apoiou firmemente a opinião da Reforma da supremacia da Palavra de Deus, que é resumida por Bush e Nettles:
    Os reformadores acreditavam Escritura para ser a Palavra de Deus escrita. Foi confiável, não duvidou. Estudou-se, não ignoradas. Foi tomado como a autoridade final no que diz respeito a essas questões que se lhe falaram ou fizeram afirmações. Deus não havia revelado tudo. A Bíblia não continha expressamente toda a verdade que poderia ser conhecido. Mas o que a Bíblia ensinou foi acreditado para ser totalmente confiável. Verdade em qualquer outra área não estaria em contradição com a verdade bíblica. A partir das Escrituras, pode-se encontrar o verdadeiro conhecimento da realidade. (L. Russ Bush e Tom J. Nettles, batistas e da Bíblia [Chicago: Moody, 1980], 175)

    O que o apóstolo Pedro escreveu em II Pedro 1:16-21 é fundamental para a compreensão dos reformadores da Escritura e declara claramente que nos crentes da Bíblia tem uma revelação precisa, por escrito, da verdade de Deus. Pedro repetiu a declaração do salmista: "O testemunho do Senhor é fiel, e dá sabedoria aos símplices" ( Sl 19:7. ; cf. Is 40:8 ; Mt 24:35 ; Jo 10:35 b; . 2Tm 2:192Tm 2:19 a )

    Em sua segunda epístola, Pedro escreveu aos crentes bombardeados por falso ensino que procurou minar a sua confiança nas Escrituras e, assim, destruir a fé cristã. No capítulo 2 ele descreveria em termos vívidos os proponentes de tal erro para que seus leitores pudessem entender e reconhecer melhor o perigo que elas representam. Mas não basta apenas estar ciente de falsos mestres; crentes precisam saber como se defender contra os seus erros. A arma em que a defesa é a certeza da Palavra de Deus (cf. 2 Cor. 10: 3-5 ). No presente passagem, as referências apóstolo tanto sua própria experiência testemunha ocular da revelação e da revelação sobrenatural, escrita de Deus.

    Pedro – A Experiência de uma Testemunha ocular

    Para nós não seguimos contos habilmente inventadas quando demos a conhecer o poder ea vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, mas nós mesmos vimos a sua majestade. Pois quando Ele recebeu honra e glória de Deus Pai, como um enunciado como isso foi feito a Ele pelo Glória Majestic, "Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo" —e nós mesmos ouvimos esta expressão vocal feito do céu quando estávamos com ele no monte santo. ( 1: 16-18 )

    Para é o termo causal que liga esta passagem para o anterior e explicando por Pedro lembrou seus ouvintes da verdade. Ele estava absolutamente convencido da verdade que ele ensinou, porque ele tinha pessoalmente experimentado. Ele também falou para os outros apóstolos e os autores do Novo Testamento, quando afirmou ele, que não seguiu contos habilmente inventadas. Todos eles receberam revelação sobrenatural ( Jo 1:51 ; 1 João 1:1-3 ) verificar que o que eles foram ensinados e foram posteriormente foi pregar a verdade ( Mt 13:11. , 13 16:40-13:17'>16-17 ; cf. Mt 11:25-26. ; 1Co 2:101Co 2:10 ).

    Afirmação de abertura de Pedro responde à acusação de seus críticos que ele ensinou mentiras cuidadosamente criados apenas para atrair seguidores crédulos e ganhar dinheiro com eles. Falsos instrutores religiosos comumente buscou o poder e popularidade que trouxe não só dinheiro (cf. Mq 3:11 ), mas também favores sexuais (cf. Jr 23:14 ). No entanto, Pedro refutou os seus acusadores, dizendo que ele e seus companheiros apóstolos não seguiu a abordagem enganosa de falsos mestres.

    Inteligentemente concebido decorre sophizō ("para fazer sábio") e conota idéias sofisticadas, sutilmente inventadas. A expressão também se refere a qualquer coisa clandestina ou enganoso. Buscando a devorar as ovelhas, os falsos mestres disfarçar suas mentiras (cf. 2: 1 ) para torná-los aparecer como verdade divina ( Jr 6:14. ; Jr 14:14 ; Jr 23:16 , Jr 23:21 , Jr 23:26 ; cf. Mt 7:15 ).

    Contos ( mythos, a partir do qual os ingleses mitos deriva) refere-se a histórias lendárias de deuses e figuras heróicas que participam em eventos miraculosos e realizando proezas extraordinárias. Esses contos caracterizado mitologia pagã e sua visão de mundo. Paulo usou mythos,que sempre tem uma conotação negativa no Novo Testamento, assim como Pedro fez, para se referir às mentiras, mentiras e enganos de todos os falsos mestres ( 1Tm 1:4 ). Pedro negou categoricamente que ele estava desenhando em cima de tais histórias fictícias quando ele deu a conhecer o seu ensinamento. Sem dúvida, falsos mestres havia dito a seus leitores que a fé ea doutrina cristã era apenas mais um conjunto de mitos e fábulas.

    Dt a conhecer ( gnōrizō ) é muitas vezes usada no Novo Testamento para falar de conferir nova revelação ( Jo 17:26 ; Rm 16:26. ; Ef 1:9 , Ef 3:10 ; cf. Lc 2:15 ; Jo 15:15 ; At 2:28 ; Rm. 9: 22-23 ; 2Co 8:12Co 8:1 ; Cl 4:7 ). Neste caso, a revelação em causa o poder ea vinda de as Senhor Jesus Cristo -His segunda vinda em glória e poder ( Mt 25:31 ; Lc 12:40 ; Atos 1:10-11 ; Tt 2:13 ; 1Pe 1:131Pe 1:13 ; Ap 1:7 ). A descrição certamente não se encaixa Sua primeira vinda em mansidão e humildade (cf.Lucas 2:11-12 ; Rm 1:3. ).

    Vinda é o familiar palavra Novo Testamento parusia, que também significa "manifestação" ou "chegada". O termo, sempre usada no Novo Testamento de Jesus Cristo, sempre se refere ao Seu retorno. WE Vine elaborou sobre este aspecto do significado:

    Quando usado do retorno de Cristo ... isso significa, não apenas Sua momentânea vinda para os Seus santos, mas sua presença com eles a partir daquele momento até sua revelação e manifestação para o mundo. Em algumas passagens a palavra dá destaque para o início desse período, o curso do período a ser implícita, 1Co 15:23 ; 1Ts 3:131Ts 3:13 ; em outros, a conclusão do período, Mt 24:27 ; 17: 6-8 ), e na Sua morte ( João 19:25-30 ), a ressurreição ( Lucas 24:33-43 ), e Ascensão ( Atos 1:9-11 ), de modo que aqueles que eram escritores do Novo Testamento (por exemplo, Mateus, João, Pedro) foram testemunhas oculares muito do que eles escreveram. Ponto de Pedro é que os falsos mestres negou suas afirmações sobre Jesus, mas ao contrário dele, que não foram testemunhas oculares Sua vida e ministério.

    Testemunhas oculares ( Epoptai ) originalmente significava "observadores gerais" ou "espectadores", mas ao longo dos anos, o seu significado evoluiu. Barclay explica:

    No uso do grego da época de Pedro esta era uma palavra técnica. Já falamos sobre as religiões de mistério. Estas religiões de mistério eram todos da natureza do jogos de paixão, em que a história de um Deus que viveu, sofreu, morreu e ressuscitou, para nunca mais morrer de novo, foi jogado para fora. Foi só depois de um longo curso de instrução e preparação que o adorador foi finalmente autorizado a estar presente no jogo de paixão, e para ser oferecido a experiência de tornar-se um com a morte e ressurreição de Deus. Quando chegou ao estágio de serem autorizados a participar da encenação da paixão real, ele era um iniciado, e a palavra técnica para descrevê-lo era, na verdade epoptēs; ele era um testemunha ocular preparado e privilegiada das experiências de Deus. ( As Cartas de Tiago e Pedro, rev ed.. [Filadélfia: Westminster, 1976], 367)

    Com esse uso em mente, é claro que Pedro viu a si mesmo e seus companheiros apóstolos como espectadores preeminently privilegiados que alcançaram o nível mais alto e mais verdadeiro da experiência espiritual em estar com Cristo. Pedro tinha em mente um evento em particular, que visualizaram dramaticamente segunda vinda de Cristo majestade.

    Majesty ( megaleiotēs ), que também pode ser traduzida como "esplendor", "grandeza", ou "magnificência", está em outro lugar no Novo Testamento usado para identificar "a grandeza de Deus" ( Lc 9:43 ). Jesus previu que alguns dos apóstolos iria ver a manifestação da Sua grandeza divina: "Em verdade vos digo que, há alguns dos que estão aqui, que não provarão a morte até que vejam o Filho do homem no seu reino" ( Mt 16:28. ; cf. Lc 9:27 ). Deus, o Pai estava presente naquele evento especial, em que Cristo recebeu honra ( tempo, "status elevado") e glória ( doxa, "esplendor radiante") a partir de Lo. O primeiro termo dá a Jesus o maior respeito e reconhecimento ( Jo 5:23 ; 1Tm 1:171Tm 1:17. ; He 2:9 ), e segundo acordos divina, brilho incomparável a Ele ( Mt 24:30. ; Lc 9:32 ; cf. Jo 1:14 ; Jo 17:22 ; 2Ts 1:92Ts 1:9 , LXX ), deu um extremamente significativa expressão vocal (anúncio sonoro) para Cristo. O Pai enunciado era "Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo", que pode se referir a uma das duas ocasiões-a diferentes batismo do Senhor ou Sua transfiguração ( Mt 3:17. ; Mt 17:5 ).

    O anúncio "Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo" é a afirmação do Pai que o Filho é tanto de natureza idêntica e essência com Ele (cf. João 5:17-20 ; Rom. 1: 1-4 ; Gl 1:3 ; He 7:26. ). Assim, em uma declaração concisa Deus declarou a relação de ambos natureza divina eo amor divino com Cristo-o perfeito vínculo de amor e santidade dentro da Divindade e sua satisfação completa com tudo o que Jesus disse e fez. Por implicação clara, o pronunciamento do Pai também confirmou direita de Cristo para vir de novo, no momento ordenado, e receber a Sua própria e possuir o reino que é legitimamente seu. Como Apocalipse 5:9-13 diz:

    E cantavam um cântico novo, dizendo: "Tu és digno de receber o livro e de abrir os seus selos; porque foste morto, e comprado por Deus com seus homens de sangue de toda tribo, língua, povo e nação. Você fez-los a ser um reino e sacerdotes para o nosso Deus; e eles reinarão sobre a terra "E olhei, e ouvi a voz de muitos anjos ao redor do trono e dos seres viventes e dos anciãos.; eo número deles era miríades de miríades e milhares de milhares, dizendo em alta voz: "Digno é o Cordeiro que foi morto, de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, honra, glória e louvor." E cada coisa criada que está nos céus e na terra e debaixo da terra e sobre o mar, e tudo o que neles há, dizerem: "Àquele que está sentado no trono, e ao Cordeiro, seja o louvor, honra e glória e poder para sempre e sempre. "

    (Para um comentário completo sobre a Transfiguração e Mateus 17:1-13 , ver John Macarthur, Mateus 16:23 , MacArthur New Testament Commentary. [Chicago: Moody, 1988], 61-72)

    Não há nenhuma razão para a audiência de Pedro, então ou agora a acreditar falsos mestres que negam o retorno futuro glorioso de Jesus Cristo. Considerando que esses hereges não estavam presentes no Monte da Transfiguração, Pedro foi uma testemunha ocular segunda vinda majestade. Ele, Tiago e João viram Moisés e Elias afirmar Cristo ( Lucas 9:30-32 ), e acima de tudo, os apóstolos ouviram o próprio Deus honrar o Seu Filho.

    Revelação Sobrenatural de Deus

    Portanto, temos a palavra profética tanto mais assegurada, à qual fazeis bem em prestar atenção como a uma lâmpada que brilha em lugar escuro, até que o dia clareie ea estrela da alva surja em vossos corações. Mas saiba disso antes de tudo, que nenhuma profecia da Escritura é uma questão da própria interpretação, para nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana, mas homens movidos pelo Espírito Santo falaram da parte de Deus. ( 1: 19-21 )

    Tão preciso quanto eles eram, em declarar a verdade que Deus não se limitou a depender das orais, relatos de testemunhas oculares dos apóstolos. Por meio da atuação do Espírito Santo, Ele supervisionou a gravação dessas experiências e pensamentos na revelação inspirada da Escritura ( 2Tm 3:16 ). A resposta de Pedro para aqueles que questionam a validade de suas experiências é que os crentes têm até mesmo uma melhor source- a palavra profética tanto mais assegurada -a Palavra de Deus. Alguns comentaristas afirmam que a frase indica que os apóstolos "experiências validou a Escritura, que vislumbrando Jesus 'glória reino no Monte da Transfiguração de alguma forma, confirmou as previsões dos profetas acerca de Sua segunda vinda. Essa é uma interpretação possível, mas tradução literal da frase, "temos mais certeza de que a palavra profética", recomenda outra interpretação. Isto é, como confiável e útil como experiência de Pedro era, a palavra profética das Escrituras é mais certeza. Ao longo da história da redenção, o próprio Deus tem enfatizado repetidamente que a Sua Palavra inspirada é inerrante, infalível e fonte de todo-suficiente da verdade, o que faz não necessitam de confirmação humano ( Sl 19:7 ; Jo 17:17 ; 1 Cor. 2: 10-14 ; . 1Ts 2:131Ts 2:13 ; cf. . Pv 6:23 ; . Dn 10:21 , NVI ).

    Nós no versículo 19 não é um pronome enfático como no versículo 18 , onde se refere a Pedro, Tiago e João. Em vez disso, este segundo uso refere-se genericamente a todos os crentes. Como grupo, eles possuem o Palavra, a fonte da verdade de Deus, que é muito mais confiável do que a sua experiência coletiva, até mesmo como apóstolos. Segunda Coríntios 12:1 é um exemplo útil das limitações da experiência humana como fonte de verdade: "Gozando É necessário, no entanto, não é rentável; mas vou continuar a visões e revelações do Senhor. "O apóstolo Paulo queria defender seu apostolado, mas ele parece admitir que as visões e experiências pessoais, mesmo do céu-não são úteis, não substancial como defesas da verdade de Deus. Isso é porque eles não são verificáveis, irrepetível, e incompreensível ( vv. 2-4 ). Paulo realmente preferido para defender seu apostolado com o seu sofrimento, em vez de com suas visões sobrenaturais ( vv. 5-10 ). Quando os escritores do Novo Testamento escreveram a respeito de Cristo e Seu retorno prometido, eles confirmaram a verdade da Escritura do Antigo Testamento (cf. Mt 4:12-16. ; 12: 19-20 ; 21: 1-5 ; Lucas 4:16-21 ; . Rm 15:3 ; 1 Pedro 2: 6-7 , 1Pe 2:22 ; Ap 19:10 ). Assim, não foi a experiência dos apóstolos, mas o registro inspirado e inscripturated de vida e as palavras de Cristo, escrito pelos autores dirigido pelo Espírito e contidas no Novo Testamento, que validou o Antigo. Essa validação caber crenças dos judeus em relação à supremacia da revelação escrita, como explica Michael Green:

    Os judeus sempre preferiu profecia à voz do céu. Na verdade, eles considerado o último, o banho de QV, "filha da voz", como um substituto inferior para revelação, desde os dias da profecia tinha cessado. E, como para os apóstolos, é difícil exagerar a seu relato para o Antigo Testamento. Um de seus argumentos mais poderosos para a verdade do cristianismo foi o argumento da profecia (ver os discursos em Atos, Rom. XV, I Pedro II , ou a totalidade de Heb. ou Rev.). Na Palavra de Deus escrita, eles buscaram segurança absoluta, como seu Mestre, para quem "está escrito" bastava para conquistar um argumento .... [Pedro] está dizendo: "Se você não acredita em mim, vá para o Escrituras ". "A questão", diz Calvino, "não é se os profetas são mais confiáveis ​​do que o evangelho." É simplesmente que "uma vez que os judeus estavam em nenhuma dúvida de que tudo o que os profetas ensinaram veio de Deus, não é de admirar que Pedro diz que sua palavra é mais certeza ". ( A Epístola Segunda Geral de Pedro e da Epístola de Judas [Grand Rapids: Eerdmans, 1968], 87)

    A expressão da palavra profética nos dias de Pedro abraçou todo o Antigo Testamento. A expressão se estende além das passagens da profecia preditiva para incluir toda a Palavra inspirada, o que, em geral, antecipou a vinda do Messias, como Paulo deixou claro quando escreveu:

    Ora, àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho ea pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério que foi mantido em segredo por muito tempo épocas passadas, mas agora se manifesta, e pelas Escrituras dos profetas, segundo o mandamento do Deus eterno, foi dado a conhecer a todas as nações para obediência da fé; ao único Deus, através de Jesus Cristo, seja a glória para sempre. Amém. ( Rom. 16: 25-27 )

    O próprio Jesus afirmou que a realidade, dizendo: "Examinais as Escrituras, porque você acha que neles você tem a vida eterna; são elas que dão testemunho de mim "( Jo 5:39 ; cf. Lc 24:27 , 44-45 ). Enquanto o Senhor estava falando principalmente da Escritura do Antigo Testamento, as palavras não se limitam a isso. Escritura é Escritura, eo que é verdade do Antigo Testamento também é verdade de Escrituras do Novo Testamento (cf. II Pedro 3:15-16 , em que Pedro chama os escritos de Paulo Escrituras).

    Pedro afirma que seus leitores farão bem em prestar atenção à palavra profética. Se eles estavam indo para ser exposto aos erros sutis dos falsos mestres, era imperativo que eles sabem e cuidadosamente atender Escritura, para que pudessem rejeitar falsos ensinos ( Sl 17:4 ; Ef 6:11. , Ef 6:17 ; cf. Mt 4:4 ; Mt 10:11 Mt 10:1 Cor. ; Ap 22:19 ). Para fazer o seu ponto ainda mais direta, Pedro ofereceu uma simples metáfora, comparando a Palavra de Deus a uma lâmpada que brilha em lugar escuro. Essa figura de linguagem lembra palavras familiares do salmista: "A tua palavra é lâmpada para os meus pés e luz para o meu caminho "( Sl 119:105. ; cf. v 130. ; 43: 3 ; . Pv 6:23 ). Trevas ( auchmēros ) é o significado que veio da idéia original da palavra, "seca", ou "seca ", depois" sujo ", ou" escuro. "A frase lugar escuro engloba o negrume obscuro do mundo caído que impede as pessoas de verem a verdade até que a lâmpada da revelação divina brilha.

    Assim, Pedro compara a Escritura para uma lanterna que fornece luz para um mundo escuro e pecaminoso. O calendário da história da redenção se move em direção a um dia Deus designou para o evento glorioso quando Jesus Cristo retorna na íntegra, ardência esplendor e majestade ( Mt 24:30 ; Mt 25:31 ; Tt 2:13 ; Ap 1:7 :

    E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco, eo que estava assentado sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro, e em justiça julga e salários guerra. Seus olhos eram como chama de fogo, e sobre a sua cabeça havia muitos diademas; e Ele tem um nome escrito nele que ninguém conhece, senão ele mesmo. Ele está vestido com um manto tinto de sangue, eo seu nome se chama o Verbo de Deus. E os exércitos que estão no céu, vestidos de linho fino, branco e limpo, seguiam em cavalos brancos. De sua boca saía uma espada afiada, para que com ele Ele pode derrubar as nações, e ele as regerá com vara de ferro; e Ele pisa o lagar do vinho do furor da ira de Deus, o Todo-Poderoso. E no seu manto e na sua coxa tem escrito o nome: "Rei dos reis e Senhor dos senhores."

    O evento marca o clímax agridoce de propósito a salvação de Deus e Seu julgamento sobre os ímpios (cf. Is 2:12. ; Is 13:6 ; 1Co 1:81Co 1:8 ; 1Co 4:5. ; 1Ts 3:131Ts 3:13. ; 2Ts 1:72Ts 1:7 ).

    Estrela da Manhã ( Fósforo ), que literalmente significa "portador da luz", foi o nome para o planeta Vênus, que precede o sol da manhã no céu, e é usado aqui para Cristo, cuja vinda inaugura o reino milenar e prometeu a criação de Sua reino. Escritura em vários lugares refere-se a Cristo como uma estrela ( Nu 24:17. ; Ap 2:28 ; Ap 22:16 ; cf. Mt 2:2 ; Ap 21:1. ; Fp 3:20-21. ; 1 João 3:1-2 ). Em sua segunda vinda, Cristo irá substituir a revelação temporais perfeito da Escritura com a revelação eterna perfeita da sua pessoa. Ele cumprirá a palavra escrita e escrevê-lo para sempre nos corações dos santos glorificados.

    De considerando o fim da Escritura, quando se exclui completamente o coração perfeito, Pedro voltou para o início das Escrituras-sua inspiração divina. Como Paulo escreveu: "Toda a Escritura é inspirada por Deus" ( 2Tm 3:16 ); portanto, nenhuma profecia da Escritura é uma questão da própria interpretação. A frase é uma questão de se traduz ginetai, o que significa mais precisamente "vem a ser," "origina", ou "surge." Nenhuma parte dos escritos sagrados, Antigo Testamento ou Novo, passou a existir na forma todos falsas profecias fez (cf. Jr 14:14. ; Jr 23:32 ; Ez 13:2. ; cf. Ez 13:3 , At 27:17 ) para descrever como o vento sopra um veleiro através das águas. Para Pedro, era como se os escritores da Bíblia levantaram as velas espirituais e permitiu que o Espírito para enchê-los com Sua respiração poderosa de revelação, pois encerrou suas palavras divinas (cf. Lc 1:70 ). Quando Jeremias disse: "A palavra do Senhor veio a mim dizendo:" ( Jr 1:4. ; cf. Jo 15:26 ; Rm 8:27. ; Rm 11:34 ; cf. Jo 3:8 , ênfase adicionada).


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de II Pedro Capítulo 1 do versículo 1 até o 21

    II Pedro 1

    O homem que abriu portas — 2Pe 1:1 A gloriosa servidão — 2Pe 1:1 (cont.)

    A suprema importância do conhecimento - 2Pe 1:2

    A grandeza de Jesus Cristo para os homens — 2Pe 1:3-7), mas somente mais uma vez em todo o resto do Novo Testamento é chamado Simão. Onde? É no relato a

    respeito do Concílio de Jerusalém, em Atos 15, quando se decidiu que as portas da Igreja fossem totalmente abertas aos gentios. Ali Tiago diz: “Expôs Simão como Deus, primeiramente, visitou os gentios, a fim de

    constituir dentre eles um povo para o seu nome” (At 15:14).

    Em realidade a única outra ocasião em que Pedro é chamado Simão é quando se torna o principal promotor para abrir as portas da Igreja aos

    gentios. Aqui, nesta Carta, Pedro começa saudando os gentios aos quais

    concedeu, pela graça de Deus, privilégios de igual cidadania no reino ao mesmo tempo dos judeus e dos apóstolos, e é chamado pelo nome de Simão. A outra oportunidade em que é mencionado por este nome é quando foi o principal instrumento mediante o qual dito privilégio foi concedido.

    Quando Pedro é chamado Simão, o nome leva em si mesmo a lembrança de que Pedro é o homem que abriu as portas. Abriu a porta a Cornélio, o centurião gentil (Atos 10); no concílio de Jerusalém seu grande autoridade fez inclinar a balança no sentido de abrir as mesmas portas (Atos 15). Chamar Pedro pelo nome de Simão é lembrá-lo como aquele que abre portas.

    A GLORIOSA SERVIDÃO

    2Pe 1:12Pe 1:1 (continuação)

    Pedro chama-se a si mesmo o servo de Jesus Cristo. A palavra equivalente a servo é doulos e, mais que servo, significa escravo. Ainda

    que pareça estranho, este é um título, e ao que parece um título humilhante, mas que os mais altos personagens o aceitaram como título da maior honra. Moisés, o grande condutor e legislador era o doulos de

    Deus (Dt 34:35; Sl 105:26; Ml 4:4). Josué, o grande chefe, era o doulos de Deus (Js 24:19). Davi, o maior de todos os reis, era o doulos de Deus (2Sm 3:182Sm 3:18; Sl 78:70). No Novo

    Testamento, Paulo é o doulos de Jesus Cristo (Rm 1:1; Fp 1:1; Tt 1:1); título que tanto Judas (2Pe 1:1) como Tiago (2Pe 1:1) reclamam para si com orgulho. No Antigo Testamento os profetas são os douloi de Deus (Am 3:7; Is 20:3). No Novo Testamento o servo de Cristo se

    converte no título do cristão, este é o doulos de Cristo (At 2:18; 1Co 7:221Co 7:22; Ef 6:6; Cl 4:12; 2Tm 2:24). Aqui há profundo significado.

    1. Chamar o cristão o doulos de Deus significa que o cristão é possessão inalienável de Deus. No mundo antigo o amo possuía seus escravos da mesma maneira que era proprietário de suas ferramentas.

    Um servo pode mudar de amo, mas não um escravo. O cristão pertence a Deus em forma inalienável.

    1. Chamar o cristão o doulos de Deus significa que o cristão está

    incondicionalmente à disposição de Deus. No mundo antigo o amo podia fazer com seu escravo o que quisesse. Tinha sobre seus escravos o mesmo domínio que sobre suas propriedades móveis e imóveis. O cristão pertence a Deus, Deus o envia aonde Ele deseja e faz com ele o que quer. O cristão é uma pessoa sem direitos próprios porquanto todos os seus direitos foram entregues a Deus.

    1. Chamar o cristão o doulos de Deus significa que o cristão deve a Deus uma indisputável obediência. A antiga lei era tal que uma ordem do

    amo era a única lei do escravo. Até no caso de que lhe fosse mandado fazer algo que em realidade quebrantava a lei, não devia protestar, porque no que a ele se referia a ordem do amo era a lei. Em qualquer situação o cristão não tem senão uma só pergunta a fazer: "Senhor, que queres que eu faça?" A vontade de Deus é sua única lei.

    1. Chamar o cristão o doulos de Deus significa que o cristão deve estar constantemente a serviço de Deus. No mundo antigo o escravo literalmente não tinha tempo disponível para si mesmo, não havia para

    ele dias de festa, nem tempo livre, nem horário de trabalho estabelecido por acordo mútuo, nem férias. Todo seu tempo pertencia ao amo. O cristão não pode setorizar sua vida estabelecendo períodos e atividades

    que pertencem a Deus e outros em que pode fazer o que lhe agrade. O seguidor de Cristo é uma pessoa que necessariamente dedica cada momento de sua vida e de seu tempo a serviço de Deus.

    Notemos que há aqui uma expressão extremamente interessante. O apóstolo fala da justiça imparcial de nosso Deus e Salvador Jesus Cristo. O interessante disto é que rara, muito raramente o Novo Testamento emprega estes termos. Em realidade aqui Jesus é chamado Deus. O único paralelo real com isto é aquele caso em que Tomé, reconhecendo que o Ressuscitado era realmente o Senhor, exclama em adoração: “Senhor meu e Deus meu!” (Jo 20:28). Este não é um assunto que possa ser matéria de discussão de modo nenhum. Nem sequer é uma questão de teologia, porque para Pedro e para Tomé dar a Jesus o nome de Deus não era coisa de teologia, mas sim uma expressão transbordante de sua adoração. Simplesmente era que nas profundidades de sua emoção e na glória de sua admiração careciam de termos humanos capazes de conter essa pessoa a qual eles conheciam como Senhor.

    A SUPREMA IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO

    2Pe 1:2

    Pedro se expressa aqui de uma maneira insólita. A graça e a paz têm que proceder do conhecimento, do conhecimento de Deus e de Jesus

    Cristo nosso Senhor.

    O que é que quer ele nos dizer com isto? Está acaso convertendo a experiência cristã em algo que depende do conhecimento? Ou há aqui

    algum outro significado? Primeiro vejamos a palavra que usa o apóstolo para expressar a idéia de conhecimento: epignosis. Esta palavra pode ser interpretada em dois sentidos.

    1. Pode significar conhecimento crescente. Gnosis é a palavra que normalmente se usa em grego para denotar a idéia de conhecimento, e aqui aparece precedida pela preposição epi que significa para com, em direção a. Epignosis então poderia ser interpretado como conhecimento

    que sempre está avançando em direção daquilo que busca conhecer. A graça e a paz são multiplicadas ao cristão e aumentam cada vez mais à medida que vai conhecendo Jesus Cristo cada vez melhor. Como se

    tem dito: "Quanto mais compreendem os cristãos o significado da graça e de Jesus Cristo tanto mais compreendem o significado da graça e da experiência de paz". Quanto melhor conhecemos Jesus, tanto mais nos

    maravilhamos da graça e tanto mais real é nossa experiência da paz que ultrapassa todo entendimento.

    1. Epignosis

      tem

      um

      segundo

      significado.

      Em

      grego

    freqüentemente quer dizer conhecimento pleno. Plutarco, por exemplo, usa este termo para referir-se ao conhecimento científico da música em contraste com o conhecimento que tem um simples aficionado. De maneira que a implicação aqui pode ser que o conhecimento de Jesus Cristo é aquilo que poderíamos chamar a "ciência principal da vida". As outras ciências podem proporcionar nova destreza, novo conhecimento, novas capacidades mas somente a ciência principal, o conhecimento de

    Jesus Cristo outorga a graça que os homens necessitam e a paz que seus corações desejam.

    Mas ainda há mais. Pedro usa palavras que usualmente estavam nos lábios dos pagãos de seu tempo e as carrega com uma nova plenitude de

    significado. Agora, "conhecimento" era uma palavra muito utilizada no pensamento religioso pagão nos dias em que esta carta foi escrita. Para tomar um só exemplo, os gregos definiam sofia, que significa sabedoria, como o conhecimento das coisas tão humanas como divinas. Os gregos

    buscadores de Deus procuravam alcançar este conhecimento por dois meios principais.

    1. Buscavam-no mediante a especulação filosófica. Tratavam de

    alcançar a Deus mediante o puro poder do pensamento humano. Nisto há evidentes dificuldades. Por um lado, Deus é infinito e a mente humana é finita; e o finito nunca pode captar o infinito. Muito tempo antes Zofar tinha perguntado: “Poderás descobrir as cousas profundas de Deus?” (11:7). Se Deus tiver que ser conhecido jamais deverá sê-lo através de que mente humana o descubra, mas sim porque Ele decida dar-se a conhecer. Por outro lado, se a religião está baseada na especulação filosófica, evidentemente terá que ficar reservada a só uns poucos, porque nem a toda pessoa é dado ser filósofo, e assim as almas simples sempre ficarão afastadas de Deus, Qualquer que fosse o significado que Pedro quis dar à palavra conhecimento com certeza que não é este.

    1. Buscavam-no mediante a experiência mística. Tratavam de achá-lo através da experiência mística com o divino até que pudessem

    dizer "Eu sou Você, e Você é eu". Esta era a modalidade das religiões de mistérios. Estas religiões eram todas como dramas da paixão, eram a representação dramatizada de algum deus que sofreu, que morreu e que

    ressuscitou. O iniciado era preparado cuidadosamente mediante instrução especial no significado íntimo do relato, mediante prolongado jejum, continência e através de um deliberado incremento da tensão

    psicológica. Representava-se então o drama com uma magnífica liturgia, com música sensual, com bem calculada iluminação, com a queima de

    incenso. O propósito era que ao observar o iniciado todo isto pudesse participar tão profundamente da experiência que em realidade chegasse a identificar-se com o sofredor, ressuscitado e eternamente triunfante deus.

    Mas outra vez há problemas aqui. Por um lado, nem toda pessoa é mística, nem todos são capazes de ter uma experiência desse tipo. Por outro lado, qualquer experiência assim é necessariamente passageira; deve desvanecer-se ao entrar em contato com as realidades da vida cotidiana. Pode deixar um efeito, mas não pode ser uma experiência contínua. O êxtase é um privilégio dos poucos; é sempre uma experiência excepcional.

    1. Então, se o conhecimento de Jesus Cristo não vem mediante a especulação filosófica nem mediante a experiência mística, como é e como vem? No Novo Testamento o conhecimento se caracteriza por ser conhecimento pessoal. Paulo não diz: "Eu sei o que cri" mas sim "Eu sei em quem tenho crido" (2Tm 1:122Tm 1:12). O conhecimento cristão de Cristo é amizade pessoal com Cristo, é conhecê-lo como pessoa, é ir penetrando dia após dia numa mais próxima e mais íntima relação com Ele.

    Quando Pedro fala da graça e da paz que vêm através do conhecimento de Deus e de Jesus Cristo, não está intelectualizando a

    religião; está dizendo que o cristianismo significa uma crescente relação pessoal com Jesus Cristo.

    A GRANDEZA DE JESUS CRISTO PARA OS HOMENS

    2 Pedro 1:3-7

    Na primeira parte desta passagem, nos versículos 3:4 há uma soberba biografia integral de Jesus Cristo.

    1. Ele é o Cristo de poder. No há poder divino que não pode, em última instância, ser derrotado nem frustrado. Uma das tragédias da vida

    neste mundo humano é que o amor seja tão freqüentemente frustrado

    porque não pode dar o que quer dar; o amor não pode fazer o que quer fazer, muitas vezes tem que permanecer impotente enquanto o ser amado enfrenta o desastre. Mas sempre é preciso lembrar que o amor de Cristo está respaldado por seu poder, e que, portanto, é um amor vitorioso.

    1. Ele é o Cristo da generosidade. Outorga-nos todas as coisas necessárias para a verdadeira vida e para a Verdadeira., religião. É necessário assinalar que a palavra que Pedro usa" para religião é eusebeia e que o significado característico de, este vocábulo é religião prática. Pedro está assim expressando que Jesus Cristo nos diz o que é a vida e logo nos capacita para vivê-la como tem que ser vivida. Ele nos dá uma religião que não é uma retirada da vida, mas sim um triunfante envolver-se nela.
    2. Ele é o Cristo das preciosas e maiores promessas. Isto não significa tanto que Ele nos formula grandes e muito valiosos promessas

    como que nele estas promessas se fazem realidade. Paulo refere-se ao mesmo com outras palavras quando diz que todas as promessas de Deus são Sim e Amém em Cristo (2Co 1:20). Quer dizer que Cristo diz:

    "Sim, que assim seja" a todas as promessas de Deus. Ele as confirma e as garante. Ou expresso de outra maneira: uma vez que conhecemos Cristo, em cada oportunidade que nos encontramos com uma promessa na

    Escritura que começa com as palavras "todo aquele" podemos imediatamente nos dizer a nós mesmos: "Isto é para mim".

    1. Ele é o Cristo mediante o qual escapamos da corrupção. Pedro teve que enfrentar aos antinomianos, esta gente que usava a graça de

    Deus como pretexto e razão para pecar. Afirmavam que a graça era o maior coisa que havia no mundo e que era o suficientemente ampla para cobrir todo pecado. Por conseguinte, por que afligir-se pelo pecado? O

    pecado já não tem importância. A graça de Cristo obterá perdão. O que o pecado faz é dar a esta maravilhosa graça novas oportunidades para operar e abundar... Mas qualquer que fale assim estará mostrando uma

    inclinação ao pecado. O que tal pessoa quer é pecar. Entretanto, Jesus Cristo pode nos livrar da fascinação das concupiscências do mundo, e

    pode nos limpar e nos purificar mediante sua presença e seu poder. Andar com Cristo é andar livres das manchas do mundo. É bem verdade que enquanto vivamos neste mundo o pecado nunca perderá por completo sua fascinação sobre nós, mas na presença de Cristo temos nossa defesa contra toda essa fascinação.

    1. Ele é o Cristo que nos faz partícipes da natureza divina. Novamente aqui Pedro está usando uma expressão que os pensadores pagãos conheciam bem. Estes falavam muito de participar da natureza

    divina. Não obstante, havia esta diferença: esses pensadores criam que o homem como tal tinha parte na natureza divina. Consideravam o homem como essencialmente divino, como se o fosse completamente por si

    mesmo. Tudo o que o homem tinha que fazer era viver conforme à natureza divina que já estava nele. O problema com esta teoria é que a vida a contradiz totalmente. Por todos lados vemos amargura, ódio,

    crime; por todos os lados observamos fracassos morais, impotência moral, frustração moral; em todo tempo vemos como o homem fracassa por completo no logro de seus ideais e é totalmente impotente para

    tornar seus sonhos realidade. O que diz o cristianismo é que os homens são capazes de chegar a ser participantes da natureza divina. O cristianismo encara os atos humanos em forma realista mas, ao mesmo

    tempo, não fixa limites às potencialidades do homem. "Eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância" (Jo 10:10). Como o expressou um dos grandes pais da Igreja primitiva, "Ele se tornou o que nós somos para nos tornar o que Ele é". O homem tem em si mesmo

    nada menos que a possibilidade de participar da natureza de Deus, mas somente em Jesus Cristo esse destino se realiza, e somente nEle essa potencialidade pode tornar-se realidade.

    O EQUIPAMENTO PARA O CAMINHO

    2 Pedro 1:3-7 (continuação)

    Nesta passagem Pedro nos recomenda reunir todas nossas energias para nos equipar com uma série de grandes qualidades e virtudes. A

    palavra que nossa versão traduz acrescentar, no grego é epicoregein. Trata-se de um vocábulo muito interessante. É o mesmo que aparece no versículo 11 onde se fala de outorgar ampla e generosa entrada no

    Reino eterno.

    Esta é uma das muitas palavras gregas que têm um pano de fundo vívido e pictórico. O verbo epicoregein vem do essencial coregos que,

    literalmente, significa diretor de coro. Talvez o maior legado que a Grécia e especialmente Atenas deixou à humanidade sejam as grandes comédias e dramas de homens tais como Tosquio, Sófocles e Eurípides; obras de literatura e de arte que ainda hoje se contam entre os tesouros

    mais apreciados universalmente. Todas essas representações necessitavam grandes coros, pois estes formavam parte integrante do espetáculo. Por conseguinte, era muito custoso produzir tais grandiosas

    representações.

    Nos tempos do esplendor de Atenas havia cidadãos dotados de espírito público que gostosamente assumiam, a seus próprios gastos, a

    responsabilidade de reunir, manter, preparar e equipar esses agrupamentos corais. Essas representações eram oferecidas em ocasião dos grandes festivais religiosos.

    Por exemplo, na cidade do Dionisópolis se representavam três tragédias, cinco comédias e cinco ditirambos. Era necessário encontrar pessoas que buscassem, equipassem e preparassem a tais coros para

    todas essas representações. Tudo isto podia custar ao doador até a soma de 3:000 dracmas; e era motivo de orgulho para tais pessoas preparar e equipar os agrupamentos corais tão excelente e esplendidamente como pudessem. Os homens que assumiam esta obrigação voluntariamente e a

    seus próprios gastos e como fruto de seu amor pela cidade eram

    chamados coregoi, e o verbo coregein descreve a ação de assumir tal obrigação. A palavra, portanto, implica certa prodigalidade. Nunca significa prover com restantes ou com refugos, numa forma mesquinha; significa esplendidez e prodigalidade para brindar tudo o que seja necessário para uma representação de alta qualidade. A palavra epicoregein começou a ser usada em círculos mais amplos e chegou a significar não só dotar um coro, mas também fazer-se responsável por qualquer tipo de equipe: podia tratar-se de dotar um exército de todas as provisões e bagagens necessárias; podia significar dotar a alma de todas as virtudes necessárias e belas para a vida. Mas sempre no pano de fundo desta palavra existe a idéia de boa disposição e pródiga generosidade para equipar e dotar.

    De maneira que Pedro insiste com seus leitores para que provejam ("acrescentem") a sua vida toda virtude, e para que este agregado não

    seja somente num grau mínimo mas sim abundante e amplo. A mesma palavra é uma exortação a não conformar-se com menos que a vida mais bela e esplêndida.

    Mas há ainda algo no pano de fundo de tudo isto. Nos versos 2Pe 1:5 e 6 o apóstolo segue dizendo que temos que acrescentar virtude à virtude até que tudo culmine em amor cristão. Depois disto há uma idéia estóica. Os

    estóicos insistiam em que continuamente tem que haver o que eles chamavam prokope, quer dizer: progresso moral. A palavra prokope pode ser utilizada para expressar a idéia do avanço de um exército para o seu objetivo. Na vida cristã tem que haver este firme avanço moral.

    Moffatt cita este dito: "a vida cristã não deve ser um espasmo inicial seguido por uma inércia crônica". É muito natural que seja assim, é muito próprio que haja um momento de entusiasmo em que se vislumbra

    a maravilha do cristianismo e que, depois, não se consiga desenvolver a vida cristã na forma de um contínuo progresso.

    Isto nos conduz ainda a outra idéia básica. Pedro exorta a sua gente

    a pôr toda diligência nisso. Quer dizer: na vida cristã o supremo esforço do homem tem que ser cooperar com a graça de Deus. Como o expressa

    Paulo, “desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor; porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade” (Filipenses 2:12-13). É bem verdade que tudo é por fé, mas uma fé que não se manifesta na vida não é de modo nenhum fé, com o que Paulo teria estado de acordo. Ter fé não só é entregar-se e confiar nas promessas de Cristo; é entregar-se às demandas de Cristo.

    Acertadamente destaca Bigg que Aristóteles em sua Etica a Nicómaco inclui uma discussão a respeito da fonte da felicidade.

    1. A felicidade é algo a que pode chegar-se mediante preparação, estudo e formação de hábitos corretos.
    2. A felicidade é algo que Deus adjudica, é um dom de Deus.
    3. A felicidade é toda uma questão de sorte e está à mercê da inconstante fortuna. A verdade é que, do ponto de vista cristão, a felicidade depende tanto da dádiva de Deus como de nosso próprio esforço. Embora não ganhamos nossa própria salvação, temos ao mesmo tempo que reunir todas as nossas energias e as usar para avançar rumo ao objetivo cristão de uma vida nobre, Bengel, ao comentar esta passagem, pede-nos que comparemos a parábola das Dez 5irgens —cinco das quais eram prudentes e as outras cinco insensatas — e adiciona: "A chama é aquilo que nos é repartido por Deus sem trabalho algum de nossa parte; mas o azeite é o que temos que pôr em nossa vida mediante o estudo e o esforço leal, de maneira que a chama possa ser alimentada e aumentada".

    A fé não exime o homem das obras; a generosidade de Deus não releva ao homem de seu próprio esforço. A vida alcança sua culminação

    quando nosso esforço coopera com a graça de Deus para produzir o excelente e o muito nobre.

    A ESCALA DE VIRTUDES

    2 Pedro 1:3-7 (continuação)

    Vejamos pois a lista de virtudes que devem ser acrescentadas umas

    a outras. Vale a pena destacar que no mundo antigo tais listas eram

    muito comuns. Era aquele um mundo no qual os livros não eram nem tão abundantes nem tão baratos nem tão fáceis de conseguir como hoje. Portanto, o aluno tinha que levar a informação principalmente na mente. As listas fáceis de memorizar, portanto, eram um dos meios mais comuns de repartir ensino.

    Um recurso engenhoso para ensinar o menino os nomes das virtudes era mediante um jogo de fichas que podiam ser ganhas ou perdidas, cada uma dessas fichas trazia o nome de uma das virtudes. As

    listas de virtudes são comuns no Novo Testamento. Paulo enumera os frutos do Espírito: amor, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fé, mansidão, domínio próprio (Gálatas 5:22-23). Nas Epístolas Pastorais

    pede-se ao homem de Deus para seguir a justiça, a bondade, a fé, o amor, a paciência, a humildade (Timóteo Gl 6:11).

    No Pastor de Hermas (Visões 3.8.1-7) a fé, o domínio próprio, a

    simplicidade, a inocência, a reverência, a compreensão e o amor são filhas umas das outras. Na Epístola de Barnabé (2) o temor e a paciência são os ajudadores da fé; a paciência e o domínio próprio são nossos aliados, e quando estes se acham presentes o homem desenvolve e possui sabedoria, prudência, compreensão e conhecimento.

    Vejamos então uma após outra as etapas desta lista que a Carta nos oferece.

    1. Começa com a (pistis). Tudo procede disto. E para Pedro a fé

    é a convicção de que o que Jesus Cristo diz é a verdade, a plena certeza de que podemos nos entregar e confiar em suas promessas, nos

    submeter completamente a suas demandas. É a indisputável certeza de que o caminho a à paz e à fortaleza, tanto neste mundo como no céu, é aceitá-lo a sua palavra.

    1. À fé deve acrescentar a virtude e que também poderíamos chamar coragem. A palavra grega é arete; este é um vocábulo muito raro no Novo Testamento, mas trata-se da máxima palavra grega para

    expressar a idéia de virtude em toda a extensão do termo. Significa

    excelência. Há duas direções especiais para as quais se move o sentido deste vocábulo.

    1. Em grego arete é o que nós poderíamos chamar eficaz, eficiente, excelente. Vejamos dois exemplos de seu uso em duas esferas

    completamente distintas: pode usar-se com referência a uma terra fértil e produtiva, de abundantes colheita; e também pode aplicar-se aos poderosos e eficazes atos dos deuses. Arete é aquela virtude que faz com que um homem seja um bom cidadão e amigo; é essa virtude que o faz

    um perito na arte e na técnica do bem viver.

    1. Em grego arete freqüentemente significa coragem, bravura. Plutarco diz que Deus é uma esperança de arete, de valor, e não uma

    desculpa para a covardia. Em 2 Macabeus lemos o relato de como Eleazar preferiu morrer antes de falsear as leis de Deus e de seus pais. E a narração conclui dizendo que deixou sua morte como um exemplo de

    nobre valor (arete) e como uma lembrança de sua virtude não só para os jovens, mas também para toda a nação (2 Macabeus 6:31). Nesta passagem não é necessário escolher entre estes dois significados, pois

    ambos são válidos aqui. A fé tem que resultar não num retirar-se ao claustro e à cela, mas em uma vida que é eficaz para o serviço de Deus e do homem; a fé sempre tem que resultar em valor para mostrar a quem

    se pertence e a quem se serve.

    1. À coragem deve ser acrescentado o conhecimento. A palavra grega é gnosis. No vocabulário ético grego há duas palavras que têm um significado muito similar mas com uma diferença significativa. Sofía é

    sabedoria no sentido de "as coisas tão humanas como divinas e suas causas". Sofia é o conhecimento das primeiras causas, das coisas profundas e definitivas. Por outro lado, gnosis é conhecimento prático; é

    o conhecimento do que é preciso fazer numa dada situação; é o conhecimento de como aplicar a situações particulares o conhecimento definitivo que dá a sofia. Gnosis é aquele conhecimento que capacita o

    homem a decidir corretamente e a agir honorável e eficazmente nas circunstâncias e situações da vida cotidiana. De maneira que, então, à fé

    tem que ser acrescentada a coragem e a eficácia; e à coragem e à eficácia tem que lhe ser acrescentada a sabedoria prática para enfrentar a vida.

    A ESCALA DE VIRTUDES

    2 Pedro 1:3-7 (continuação)

    1. A este conhecimento prático deve ser agregado o domínio próprio. A palavra grega é aqui egkrateia que, literalmente, significa a

    capacidade de enfrentar-se consigo mesmo. Esta é uma virtude da qual os grandes gregos falaram, escreveram e pensaram muito. Quanto ao homem e suas paixões Aristóteles distingue quatro etapas na vida. Está a

    sofrosune, na qual a paixão foi inteiramente subjugada à razão; a luta foi ganha e a razão reina suprema; podemos chamá-la a perfeita temperança. Está a akolasia que é precisamente o oposto: o estado no qual a razão se acha completamente subordinada à paixão; a luta está perdida e a paixão

    reina suprema; podemos chamá-lo apetite desenfreado. Em meio destes dois estados encontra-se a akrasia, na qual a razão luta mas a paixão prevalece; a batalha ainda está sendo travada mas, no momento, é uma

    batalha perdida; podemos chamá-la incontinência. E existe egkrateia na qual a razão luta contra a paixão e prevalece; a batalha está ainda em processo, mas já é uma batalha ganha; é o que chamaríamos domínio

    próprio.

    Esta egkrateia é uma das grandes virtudes cristãs e o lugar que ela tem na ética cristã é um exemplo do realismo desta última. A ética cristã

    não contempla uma situação na qual o homem é amputado de toda paixão e privado de sua virilidade, numa situação na qual ele é castrado e esterilizado de toda paixão. Pelo contrário, a ética cristã prevê uma

    situação na qual os instintos humanos e as paixões humanas subsistem, mas subsistem sob controle, dominados e desta maneira se tornam servos e não tiranos.

    1. A este domínio próprio deve ser acrescentada a paciência. Aqui

    a palavra grega é hupomone. Crisóstomo chamou-a como "a rainha das

    virtudes". Em nossa versão esta palavra foi traduzida como paciência, mas paciência é uma palavra muito passiva. Em grego hupomone tem sempre um sentida básico de coragem, de bravura. Cícero define patientia, seu equivalente latino, como "o sofrimento cotidiano e voluntário das coisas duras e difíceis por causa da honra e a utilidade".

    Dídimo de Alexandria escreve sobre o temperamento de Jó: "Não é que o homem justo não tenha que ter sentimentos, ainda que pacientemente tenha que suportar as coisas que o afligem; mas é

    autêntica virtude quando um homem sente profundamente as coisas contra as quais luta mas, não obstante, despreza as tristezas por causa de Deus". Esta paciência (hupomone) não é um simples sentar-se,

    aceitar e suportar. Há sempre um olhar para frente. O autor de Hebreus diz de Jesus que pela alegria posto diante dEle sofreu a cruz, menosprezando o opróbrio (He 12:2). Isto é hupomone. Hupomone,

    a paciência cristã, é essa corajosa aceitação de todo o que a vida pode nos trazer e a capacidade de transformar até o pior evento num passo ascendente no caminho.

    1. A esta paciência deve acrescentar-se a piedade. O vocábulo grego é eusebeia e é quase intraduzível. A mesma palavra piedade é um termo que às vezes sugere algo que não é totalmente atrativo ou

    simpático. A grande característica da palavra eusebeia é que aponta em duas direções. A pessoa que tem eusebeia sempre adora corretamente a Deus e lhe dá o que a ele é devido; mas, além disso, também serve corretamente a seus próximos e lhes dá o que a eles é devido. A pessoa

    que é eusebes (o adjetivo correspondente) é a que está em correta relação tanto com Deus como com seu próximo. Eusebeia é piedade e religião, mas o é em seus aspectos mais práticos.

    Como melhor podemos ver o significado desta palavra é observando o homem a quem os gregos consideravam o mais belo exemplo. Esse homem era Sócrates, e Xenofonte o descreve assim: "Era

    tão piedoso e tão devotamente religioso que não queria dar passo alguém sem a vontade do céu; era tão justo e reto que nunca causou nem o mais

    insignificante prejuízo a pessoa alguma; tinha tal domínio próprio, era tão temperado que nunca preferiu o mais fácil ao melhor; era tão sensível, tão sábio e tão prudente que nunca se equivocou ao distinguir o melhor do pior" (Xenofonte, Memorabilia 1.5.8-11). Em latim a palavra é pietas, e Warde Fowler descreve a idéia romana do homem que possuía tal qualidade: "É superior às seduções das paixões individuais e da egoísta brandura; (a pietas é) um sentido do dever que nunca abandona o homem, um dever primeiro para com os deuses, depois para com o pai e a família, para com o filho e a filha, para com sua gente e sua nação".

    Eusebeia é a palavra grega mais semelhante a religião. E sempre que começamos a defini-la e a ver o que ela significa, imediatamente

    comprovamos o caráter altamente prático da religião cristã. Sempre que uma pessoa faz-se cristã reconhece seu dobro obrigação: uma obrigação para com Deus e outra para com seu próximo.

    1. A esta piedade deve adicionar-se o amor fraternal. Aqui a palavra grega é filadelfia a qual, literalmente significa "amor dos irmãos". O ponto a destacar aqui é que há uma classe de devoção

    religiosa que separa o homem de seu próximo. Os clamores de seu próximo se tornam uma interferência para suas orações, para seu estudo da palavra de Deus e para sua meditação. As demandas comuns da

    relação humana tornam-se para ele simplesmente numa moléstia.

    Epicteto, o grande filósofo estóico, nunca se casou. Meio em brincadeira disse que estava fazendo muito mais em favor do mundo sendo um filósofo desenfreado que se tivesse produzido "duas ou três

    criaturas mucosas" e acrescentava: "Como pode aquele que tem que ensinar à humanidade, correr .em busca de água quente para banhar a uma criatura?"

    Pelo contrário, o que Pedro está dizendo aqui é que há algo que anda mal na religião que sempre encontra um incômodo e uma interrupção nas exigências das relações pessoais.

    1. Toda a escala da virtude cristã tem que finalizar no amor cristão. Nem mesmo o afeto pelos irmãos é suficiente; o cristão tem que chegar a

    um amor tão amplo e inclusivo como o amor de Deus, que faz com que seu Sol saia sobre justos e injustos, e que chova sobre maus e bons. O cristão tem que finalizar mostrando a todos o amor que Deus mostrou a ele próprio.

    EM MARCHA

    2 Pedro 1:8-11

    Aqui Pedro exorta energicamente a seus leitores a que sigam subindo por esta escala de virtudes que pôs diante deles e a que se mantenham em marcha permanente. Quanto mais conhecemos de um

    assunto dado, quanto mais capacitados estamos para conhecer mais. Sempre é certo aquilo de "quem tem lhe será dado mais". O progresso é o caminho ao progresso. Moffatt diz de nós mesmos e de Jesus Cristo: "Aprendemos dEle à medida que vivemos com Ele e para Ele".

    Manter-se subindo na escala de virtudes é chegar cada vez mais e mais perto do conhecimento de Jesus Cristo; e quanto mais ascendamos tanto mais capazes seremos de ascender mais ainda.

    Por outro lado, se nos negarmos a fazer o esforço de ascender sucederão certas coisas.

    1. Iremos ficando cegos, ficaremos sem a luz orientadora que traz

    o conhecimento de Jesus Cristo. Tal como Pedro o observa, andar sem Cristo é necessariamente andar na escuridão, é ser incapaz de ver o caminho.

    1. Vamos convertendo-nos no que Pedro chama muopazon. Esta palavra pode ter um de dois significados. Pode significar ser curto de vista. É fácil ficar curto de vista na vida, ver as coisas só como elas

    aparecem no momento e ser incapazes das ver em perspectiva, em profundidade; ter os olhos tão fixos na Terra que nunca pensemos nas coisas que estão mais além. Mas também pode significar pestanejar, fechar os olhos. Também é fácil na vida fechar os olhos diante daquilo

    que não queremos ver; andar — como se disséssemos — com óculos,

    limitando nossa vista ao que desejamos ver no mundo e em nós. Andar sem Cristo é cair no perigo de adotar um conceito míope ou limitado da vida.

    Além disso — diz Pedro — não subir na escala da virtude é esquecer que os pecados da velha vida foram lavados. Aqui o apóstolo

    está pensando no batismo. Naqueles tempos o batismo era para os adultos; era uma deliberada decisão mediante a qual se deixava o velho caminho e se ingressava no novo. A pessoa que depois do batismo não

    começa a ascender e a tomar o caminho ascendente esqueceu, ou nunca entendeu, a experiência através da qual passou. Para muitos de nós o paralelo do batismo é o ingresso na comunidade da Igreja. Tornar-se

    membro e depois permanecer exatamente igual a antes, é não entender o que significa ser membro da Igreja. Nosso ingresso nela tem que ser o primeiro passo no caminho para cima e para frente.

    Em vista de tudo isto Pedro insiste com seu povo a fazer um verdadeiro esforço para confirmar o chamado que recebeu de Deus. Aqui temos uma demanda muito significativa. Num sentido tudo é de Deus; é

    o chamado de Deus o que nos dá acesso à comunhão com seu povo; sem sua graça e sem sua misericórdia não poderíamos fazer nada nem tampouco esperar nada. Sua chamada é a chamada a desfrutar do

    privilégio de ter comunhão com Ele. Mas isto não nos exime de esforço algum.

    Usemos uma analogia que, mesmo sem ser perfeita nem completa nos ajudará a entender. Suponhamos que um homem abastado e bondoso

    escolhe a um rapaz pobre e lhe oferece o privilégio de receber educação universitária. O benfeitor lhe está concedendo assim ao rapaz algo que este nunca poderia ser alcançado por seus próprios meios, está pondo

    diante dele um imenso e inesperado privilégio. Mas o rapaz não pode desfrutar dessa extraordinária concessão a menos que se disponha a trabalhar, a estudar e a lutar e quanto mais duro trabalhe tanto mais

    desfrutará do privilégio que lhe foi outorgado. A oferta gratuita e o duro trabalho pessoal têm que combinar-se antes de que o privilégio se faça

    plenamente efetivo. Assim sucede com Deus e conosco. Deus nos chamou à sua misericórdia gratuita e à sua imerecida graça mas, ao mesmo tempo, temos que nos esforçar ao máximo em nosso caminho avançando e ascendendo.

    Se seguirmos este caminho ascendente — diz Pedro — no final seremos ricamente dotados com o direito de ingressar no Reino eterno de Deus e não escorregaremos no caminho. O apóstolo não está querendo dizer com isto que nunca pecaremos nem que nunca cometeremos erros. O quadro que tem em mente é o de uma marcha e o que quer dizer é que nunca seremos abandonados nessa marcha. Se nos lançamos neste caminho avançando e ascendendo o esforço será grande mas a ajuda de Deus também o será e, em que pese todas as dificuldades Ele nos capacitará para que não caiamos, mas sim possamos prosseguir até alcançar o fim da marcha.

    O CUIDADO DO PASTOR

    2 Pedro 1:12-15

    Aqui se manifesta o cuidado do pastor. Nesta passagem Pedro nos mostra duas coisas a respeito da pregação do pregador e a instrução e o conselho do mestre. Primeiro, muito freqüentemente a pregação consiste

    em nos fazer lembrar o que já sabemos. É trazer de volta à memória aquela verdade que esqueceu ou que não queremos olhar, ou cuja significação não valorizamos ou compreendemos plenamente.

    Freqüentemente ocorre que a tarefa do pregador e a do mestre consistem em dizer: "Lembrem o que sabem, e sejam o que são". Segundo, Pedro vai fazer uma repreensão uma repreensão terminante e formular uma

    muito clara e terminante advertência, mas começa com algo muito semelhante a um elogio. Começa dizendo que seus leitores possuem já a verdade e estão firmemente estabelecidos nela. Sempre será verdade que um pregador, um mestre, um pai obterá mais mediante o estímulo que

    mediante a repreensão. Faremos mais para reformar as pessoas e as

    confirmar apelando à sua honra que as esfolando com ultrajes e recriminações. Pedro demonstrou ser sábio. Sabia bem que o essencial para fazer escutar os seres humanos é mostrar-lhes que as pessoas confiam neles.

    Nesta passagem o apóstolo contempla sua já próxima morte. Refere-se a seu corpo como seu tabernáculo, como o faz Paulo em 2Co 5:42Co 5:4. A figura do corpo como um tabernáculo (ou tenda de campanha) chegou a ser favorita para os escritores cristãos primitivos. Diz o autor da Epístola de Diogneto: "A alma imortal habita num tabernáculo mortal". A figura tem sua origem nas jornadas dos patriarcas em seu avanço rumo à Terra Prometida. O cristão sabe muito bem, e o lembra, que sua vida neste mundo não é de residência permanente, mas sim uma viagem para um mundo que está para além. Podemos observar a mesma idéia no versículo 15. Ali Pedro fala de sua próxima morte como de sua partida, seu êxodo. Esta palavra êxodo é, é obvio, a que se usa para referir-se à partida do Egito dos filhos de Israel e sua marcha rumo à Terra Prometida. De maneira que Pedro vê a morte não como o final, não como a entrada em um nada e as trevas, mas sim como a entrada na Terra Prometida por Deus.

    Pedro diz que Jesus Cristo lhe disse que seu fim chegará logo. Isto pode ser uma alusão à profecia de Jesus que temos em João 21:18-19

    onde se prediz que chegará um dia quando Pedro também seria estendido sobre uma cruz. Esse tempo está agora próximo.

    Pedro assegura que ele tomará medidas necessárias para que o que

    tem a dizer-lhes permaneça na memória deles mesmo depois que ele tiver ido embora desta Terra. Isto bem pode ser uma alusão ao Evangelho de Marcos. A tradição assegura em forma conseqüente que o evangelho de Marcos é o material da pregação de Pedro. Irineu diz que depois da morte de Pedro e de Paulo, Marcos, que tinha sido o discípulo e o intérprete de Pedro, reuniu por escrito as coisas que este tinha costumado pregar.

    Papias, que viveu pelo fim do século II e recolheu tantas tradições referentes aos primeiros dias da Igreja primitiva, transmite a mesma tradição com relação ao Evangelho de Marcos:

    "Marcos, que era o intérprete de Pedro, escreveu com exatidão, ainda que não com ordem, tudo o que pôde recolher com relação ao que Cristo havia dito ou feito. Porque ele não foi ouvinte do Senhor nem um seguidor dele; ele seguiu a Pedro posteriormente, e Pedro adaptou sua instrução às necessidades práticas, sem intenção alguma de oferecer as palavras do Senhor em forma sistemática. De maneira que Marcos não esteve desacertado ao escrever algumas destas coisas de cor, porque sua única preocupação era não omitir nem desvirtuar nada do que tinha escutado".

    A tradição em forma conseqüente relaciona a pregação de Pedro e o Evangelho de Marcos. Bem pode ser que esta passagem signifique que o ensino de Pedro ia estar disponível, depois da morte do apóstolo, no Evangelho de Marcos.

    De toda maneira, o propósito do pastor era levar à sua gente a verdade de Deus enquanto estivesse vivo, e tomar medidas necessárias para manter essa verdade na memória deles ainda depois que tivesse morrido. O apóstolo escreveu não para preservar seu próprio nome, senão para preservar o nome de Jesus Cristo.

    A MENSAGEM E O DIREITO DE DECLARÁ-LA

    2 Pedro 1:16-18

    Aqui Pedro chega à mensagem que tanto desejava dar a sua gente.

    A mensagem referente ao "poder e à vinda de nosso Senhor Jesus Cristo". Como veremos muito claramente à medida que avancemos, o grande propósito desta Carta era confirmar os leitores na certeza com relação à Segunda Vinda de Jesus Cristo. Os hereges aos quais Pedro estava atacando já não criam na Segunda Vinda; esta tinha demorado já tanto tempo que muitos começavam a pensar que jamais sucederia.

    Segunda Pedro é, acima de tudo, uma Carta que trata de reavivar a crença na Segunda Vinda de Cristo.

    Tal é, pois, a mensagem de Pedro. Tendo manifestado isto, passa a referir-se a seu direito a declará-la. Então faz algo que, ao menos à

    primeira vista, é surpreendente. Seu direito a falar deste assunto se baseia em que ele tinha estado junto com Jesus no Monte da Transfiguração e que ali viu a glória e a honra que lhe foram conferidos e ouviu a voz de Deus falando-lhe de Jesus. Quer dizer, Pedro usa o relato da

    transfiguração não como um gozo antecipado da ressurreição de Jesus — como geralmente é considerada — mas sim como o gozo antecipado da glória triunfal da Segunda Vinda.

    O relato da transfiguração propriamente dito se acha em Mateus 17:1-8; Marcos 9:2-8; Lucas 9:28-36. Estava acertado Pedro ao considerar tal acontecimento como uma predição da Segunda Vinda,

    antes que como uma prefiguração da ressurreição?

    Há algo particularmente significativo com relação ao relato da transfiguração. Nos três evangelhos —Mateus, Marcos e Lucas— segue

    imediatamente à profecia de Jesus no sentido de que havia junto com Ele alguns que não deixariam este mundo sem antes ver o Filho do Homem vindo em seu Reino (Mt 16:29; Mc 9:1; Lc 9:27). Isto

    certamente pareceria indicar que a transfiguração e a Segunda Vinda estão de alguma maneira relacionadas.

    Seja qual for a forma em que opinemos, isto pelo menos é seguro: que o grande propósito de Pedro ao escrever esta Carta é reconquistar a

    seus leitores para uma viva crença na Segunda Vinda de Cristo, e que baseie seu direito a fazer isto no que tinha visto estando sobre o Monte da Transfiguração.

    No versículo 16 desta passagem há uma palavra muito interessante. Diz o apóstolo: fomos testemunhas oculares de sua majestade. A palavra que emprega para expressar a idéia ser testemunha

    ocular é epoptes. Segundo o uso do idioma grego na época de Pedro, este era um vocábulo técnico. Já referimos às religiões de mistérios.

    Todas elas eram de natureza semelhante a dramas da paixão nas quais se relatava a história de um deus que tinha vivido, sofrido, morto e ressuscitado para nunca mais voltar a morrer. Somente depois de um prolongado curso de instrução e preparação concedia-se a um adorador presenciar a representação de um destes dramas e ter a oportunidade de identificar-se assim com o deus que morreu e ressuscitou. Quando alcançava a condição de ser admitido a uma destas representações era considerado um iniciado. A palavra técnica para descrever tal condição era epoptes, quer dizer: estava preparado para desfrutar do privilégio de ser testemunha ocular das experiências do deus. De maneira, pois, que Pedro diz que o cristão é testemunha dos sofrimentos de Cristo. Com os olhos da fé o cristão vê a cruz; na experiência da fé morre com Cristo para o pecado e ressuscita para a justiça. Sua fé o tem feito um com Jesus Cristo em sua morte e em sua ressurreição.

    AS PALAVRAS DOS PROFETAS

    2 Pedro 1:19-21

    Esta é uma passagem particularmente difícil porque em cada uma de suas duas partes o grego pode significar duas coisas muito distintas. Observaremos estas diferentes possibilidades e em cada caso tomaremos

    primeiro a menos provável.

    1. Em grego a primeira oração desta passagem bem pode significar: "Na profecia temos uma garantia ainda mais segura; isto é, a

    Segunda Vinda". Se Pedro disse isto, estaria indicando que as palavras dos profetas são uma segurança maior da Segunda Vinda que sua própria experiência sobre o Monte da Transfiguração. Entretanto, por

    improvável que isto pudesse parecer, não é de modo nenhum impossível que ele haja dito precisamente isso. Quando Pedro escreveu estas palavras havia um extraordinário interesse pelas palavras da profecia; para a gente daquele então a suprema demonstração da verdade cristã

    residia no cumprimento das profecias. Temos caso após caso de pessoas

    que se convertiam no dias da Igreja primitiva, não mediante a leitura dos livros do Novo Testamento, mas sim dos do Antigo, pois viam na vida de Jesus o cumprimento das profecias. Vem muito ao caso dizer aqui que o mais sólido argumento em favor da Segunda Vinda é que os profetas a haviam predito.

    1. Entretanto, cremos que deve ser preferida a segunda tradução possível. Esta passagem poderia igualmente significar: "O que vimos sobre o Monte da Transfiguração faz ainda mais indubitável que aquilo

    que os profetas disseram a respeito da Segunda Vinda tem que ser certo". Se tomamos neste sentido, significa que a glória de Jesus no Monte da Transfiguração é a mais sólida garantia de que os profetas estavam certo

    quando predisseram a Segunda Vinda do Senhor.

    Seja qual for a maneira em que tomemos isto, o significado é que a glória de Jesus sobre a cúpula da montanha e as visões dos profetas se

    combinam para certificar que a Segunda Vinda é uma realidade viva que todos devemos esperar e para a qual todos temos que estar preparados.

    Não

    obstante,

    como

    dissemos,

    também

    uma

    dupla

    possibilidade com relação à segunda parte desta passagem: “nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação”.

    1. Muitos eruditos antigos consideraram que isto significava:

    "Quando algum dos profetas interpretava uma situação dada na história, ou quando explicava como ia se desenvolver a história, não estava emitindo uma opinião particular, mas sim transmitindo uma revelação que Deus lhe tinha concedido". Este é certamente, um significado perfeitamente possível.

    No Antigo Testamento o sinal de um falso profeta era que este falava de si mesmo, em forma particular; não estava dizendo o que Deus

    lhe tinha confiado. Jeremias condena os falsos profetas: “Falam as visões do seu coração, não o que vem da boca do SENHOR” (Jr 23:16). Expressa Ezequiel: “Ai dos profetas loucos, que seguem o seu próprio

    espírito sem nada ter visto!” (Ez 13:3). Hipólito descreve a forma em que chegam as palavras aos verdadeiros profetas: "Não falavam em

    virtude de seu próprio poder, nem proclamavam o que eles mesmos tinham visto, mas sim primeiro lhe era concedida a verdadeira sabedoria mediante a palavra, e depois eram instruídos através de visões".

    Se aceitarmos este significado, a passagem quer dizer o seguinte: quando os profetas falavam, não era sua opinião privada o que estavam

    expressando, nem tampouco uma inteligente conjetura, nem uma predição humana; mas sim que se tratava da revelação de Deus e portanto, suas palavras tinham que ser diligentemente escutadas.

    1. A segunda maneira de entender esta passagem é tomá-la como uma referência à nossa interpretação dos profetas. Pedro estava numa situação de enfrentamento com hereges e ímpios que interpretavam as

    profecias de uma maneira conveniente para eles, tergiversando as mensagens proféticas para fazê-los concordar com seus próprios pontos de vista e seus desejos. Se este for o caso — e pensamos que certamente

    o é — o que o apóstolo estaria dizendo seria isto: "Ninguém pode ir à Escritura e interpretá-la conforme os seus pontos de vista e opiniões pessoais; não pode interpretar a Escritura e a profecia particularmente e

    como lhe convém".

    Isto é de uma suma importância prática. O que o apóstolo está afirmando é que ninguém tem o direito de interpretar a Escritura por si

    mesmo e para si mesmo ou, para usar suas próprias palavras, de particular interpretação.

    Como têm, pois, que ser interpretadas as Escrituras? Para responder a esta interrogante temos que nos formular antes outra pergunta. Como

    receberam os profetas sua mensagem? Receberam-no mediante o Espírito. Às vezes chegou inclusive a dizer-se que o Espírito de Deus usou os profetas como o escritor usa sua pena ou como um músico

    utiliza seu instrumento. Pôde inclusive dizer-se que os profetas eram instrumentos completamente passivos em mãos do Espírito de Deus. Em todo caso o Espírito dava ao profeta sua mensagem. A evidente

    conclusão é que a mensagem profética pode ser interpretada e entendida

    só mediante a ajuda do mesmo Espírito. Como Paulo já o disse, as coisas espirituais têm que ser espiritualmente discernidas (1 Coríntios 2:14-15).

    Segundo os judeus, o Espírito Santo tinha duas funções: apresentar aos homens a verdade de Deus, e capacitá-los para que entendessem e

    reconhecessem a verdade que lhes era apresentada. De maneira que, então, a Escritura não tem que ser interpretada mediante o engenho e a inteligência pessoal, e menos ainda mediante o preconceito. A Escritura tem que ser discernida mediante a ajuda do Espírito Santo, pelo fato de

    que, em primeiro lugar, foi dada pelo Espírito.

    Virtualmente, o que é o que isto significa virtualmente? Significa duas coisas.

    1. Através de todas as idades e gerações o Espírito esteve agindo e movendo-se na vida de consagrados estudiosos que sob a guia de Deus investigaram e deram a conhecer a Escritura a todos. Portanto, se

    desejamos interpretar a Escritura, nunca devemos arrogantemente insistir em que nossa interpretação é a correta, mas sim, com humildade, temos que ir às obras dos grandes e consagrados eruditos para aprender o que

    eles têm que nos ensinar, pelo fato de que para isso mesmo o Espírito os ensinou.

    1. Mas há mais. O lugar aonde o Espírito de Deus reside

    especialmente e no qual opera especialmente é a Igreja. Portanto a Escritura tem que ser interpretada à luz do ensino, a crença e a tradição da Igreja. Embora Deus é nosso Pai na fé, a Igreja é nossa mãe na fé.

    Se alguém encontrar que sua interpretação da

    Escritura está em

    aberta discrepância com o ensino da Igreja, tem que examinar-se humildemente a si mesmo e perguntar-se se seu guia não terão sido seus próprios desejos pessoais antes que a direção do Espírito Santo.

    Pedro sublinha que a Escritura não consiste em opiniões pessoais mas na revelação divina aos homens mediante o Espírito de Deus e que, portanto, a interpretação da Escritura não tem que depender de nenhuma

    opinião humana, mas sim sempre deve ser guiada pelo mesmo Espírito que guiou os homens eruditos que entregaram seu coração a Cristo, Espírito este que até o dia de hoje age especialmente na 1greja.


    Dicionário

    Compostas

    compostas s. f. pl. Bot. Família da ordem das Campanuladas, cujas espécies são, na maioria, ervas, e somente nas zonas tropicais e subtropicais chegam a formar arbustos e até árvores.

    Cristo

    substantivo masculino Designação somente atribuída a Jesus que significa ungido, consagrado; deve-se usar com as iniciais maiúsculas.
    Por Extensão A representação de Jesus Cristo na cruz, crucificado.
    Uso Informal. Quem sofre muitas injustiças ou maus-tratos.
    Antes de Cristo. a.C. Designação do que ocorreu antes da era cristã.
    Depois de Cristo. d.C. Designação do que ocorreu após a era cristã.
    Ser o cristo. Uso Popular. Sofrer com os erros de outra pessoa: sempre fui o cristo lá de casa!
    Etimologia (origem da palavra cristo). Do grego khristós.é.on.

    Ungido , (hebraico) – Messias.

    (Veja o artigo principal em Jesus e Senhor). O nome “Cristo”, quando se refere a Jesus, é usado numerosas vezes no NT. O vocábulo combinado “Jesus Cristo” ocorre apenas cinco vezes nos evangelhos, mas, no restante do NT, torna-se a designação principal usada para o Filho de Deus (127 vezes). Em algumas passagens bíblicas, o termo “Cristo” indica que se tornou pouco mais do que um sobrenome para Jesus. Supor, entretanto, que este nome nunca signifique mais do que isso é perder a maior parte da mensagem do NT sobre o Filho de Deus.


    [...] o Mestre, o Modelo, o Redentor.
    Referencia: KARDEC, Allan• A prece: conforme o Evangelho segundo o Espiritismo• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O Cristo [...] é o Redentor do mundo, mas não o único Messias de cujas obras há sido testemunha a Terra. Uma multidão de Espíritos superiores, encarnados entre nós, havia ele de ter por auxiliares na sua missão libertadora. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 24a efusão

    Cristo, pedra angular da civilização do porvir. [...]
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

    [...] arquétipo do Amor Divino [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

    [...] modelo, paradigma de salvação.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

    [...] médium de Deus [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 8

    Cristo é o mensageiro da Eterna Beleza, gravando, ainda e sempre, poemas de alegria e paz, consolação e esperança nas páginas vivas do coração humano.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem a Hernani

    Para nós, calcetas deste mundo, Cristo é a luz Espiritual que nos desvenda a glória da vida superior e nos revela a Paternidade Divina. Em razão disso Ele foi e é a luz dos homens, que resplandece nas trevas da nossa ignorância, para que nos tornemos dignos filhos do Altíssimo.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - A criação da Terra

    O Cristo é o candeeiro de ouro puríssimo e perfeito, e esse ouro foi estendido a martelo na cruz, que se tornou o símbolo da nossa redenção. Sua luz é a vida, a alegria e a graça que nos inundam as almas. Façamos do nosso coração um tabernáculo e essa luz brilhará nele eternamente.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] Cristo é o leme nas tempestades emocionais, o ponto de segurança em toda crise da alma.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Ao encontro da paz

    [...] Cristo Jesus é e será o alfa e o ômega deste orbe que hospeda a família humana.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alfa e ômega

    Cristo é o Sol Espiritual dos nossos destinos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1

    O Cristo, porém, é a porta da Vida Abundante.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 172

    [...] Filho de Deus e emissário da sua glória, seu maior mandamento confirma Moisés, quando recomenda o amor a Deus acima de todas as coisas, de todo o coração e entendimento, acrescentando, no mais formoso decreto divino, que nos amemos uns aos outros, como Ele próprio nos amou. [...] [...] O Cristo é vida, e a salvação que nos trouxe está na sagrada oportunidade da nossa elevação como filhos de Deus, exercendo os seus gloriosos ensinamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5

    [...] O Cristo é o amor vivo e permanente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 6

    [...] O Cristo é um roteiro para todos, constituindo-se em consolo para os que choram e orientação para as almas criteriosas, chamadas por Deus a contribuir nas santas preocupações do bem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 9

    [...] Divino Amigo de cada instante, através de seus imperecíveis ensinamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

    O Cristo é o nosso Guia Divino para a conquista santificante do Mais Além...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Definindo rumos


    Cristo V. JESUS CRISTO e MESSIAS.

    Cristo Literalmente, ungido. Palavra grega equivalente ao hebraico messias. Aparece 531 vezes no Novo Testamento, das quais 16 estão em Mateus, 7 em Marcos, 12 em Lucas e 19 em João.

    Os discípulos de Jesus reconheceram-no como tal (Mc 8:27ss.) e o mesmo aconteceu com muitos de seus contemporâneos judeus. A razão de tal comportamento provém, primeiramente, da autoconsciência de messianidade de Jesus e de tê-la transmitido às pessoas que o rodeavam.

    As fontes ressaltam igualmente que tanto as palavras de Jesus como suas ações denotam que ele tinha essa pretensão: reinterpretar a Lei (Mt 5:22.28.32.34 etc.); designar seus seguidores como os do Cristo (Mt 10:42); distinguir-se como o verdadeiro Cristo entre os falsos (Mc 13:6; Mt 24:5); aplicar a si mesmo títulos messiânicos (Mc 10:45 etc.); a insistência no cumprimento das profecias messiânicas (Lc 4:16-30; Mt 11:2-6 etc.); a entrada triunfal em Jerusalém; virar as mesas no Templo; a inauguração da Nova Aliança na Última Ceia etc.

    Não é estranho, por isso, ser executado pelos romanos por essa acusação. Deve-se ainda ressaltar que sua visão messiânica não era violenta, mas se identificava com a do Servo sofredor de Isaías 53, razão pela qual refutou outras interpretações da missão do messias (Jo 6:15), que os discípulos mais próximos apresentavam (Mt 16:21-28; Lc 22:23-30).

    O termo ficou associado de forma tão estreita ao nome de Jesus, que é usado como uma espécie de nome pessoal e daí procede o popular termo Jesus Cristo.

    J. Klausner, o. c.; D. Flusser, o. c.; O. Cullmann, Christology of the New Testament, Londres 1975; R. P. Casey, “The Earliest Christologies” no Journal of Theological Studies, 9, 1958; K. Rahner e W. Thüsing, Cristología, Madri 1975; César Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; m. Gourgues, Jesús ante su pasión y muerte, Estella 61995; E. “Cahiers Evangile”, Jesús, Estella 41993.


    Fábulas

    histórias para iludir a fé

    Jesus

    interjeição Expressão de admiração, emoção, espanto etc.: jesus, o que foi aquilo?
    Ver também: Jesus.
    Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.

    Salvador. – É a forma grega do nome Josué, o filho de Num. Assim em At 7:45Hb 4:8. – Em Cl 4:11 escreve S. Paulo afetuosamente de ‘Jesus, conhecido por Justo’. Este Jesus, um cristão, foi um dos cooperadores do Apóstolo em Roma, e bastante o animou nas suas provações. (*veja José.)

    Não há dúvida de que Jesus é o mensageiro divino enviado aos homens J J para ensinar-lhes a verdade, e, por ela, o caminho da salvação [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18

    [...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2

    [...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50

    [...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625

    [...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem

    Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•

    Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

    Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71

    Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24

    Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

    Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••

    [...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João 3:1.[...] autêntico Redentor da Huma-nidade.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1

    Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
    Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos

    [...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    [...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

    [...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

    Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo

    [...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23

    Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    [...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2

    [...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    J [...] é o guia divino: busque-o!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5

    [...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13

    [...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

    De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos

    [...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva

    [...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus

    [...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus

    [...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações

    Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus

    [...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão

    [...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão

    Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
    Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1

    Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4

    [...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

    esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

    Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

    Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45

    Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11

    [...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
    Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45

    Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•

    [...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

    Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João 10:9). Por ser o conjunto de todas as perfeições, Jesus se apresentou como a personificação da porta estreita, a fim de que, por uma imagem objetiva, melhor os homens compreendessem o que significa J J entrar por essa porta, para alcançar a vida eterna.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa

    Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal

    Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

    [...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19

    J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

    [...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal

    Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem

    Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux

    Jesus é a história viva do homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história

    [...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino

    [...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8

    [...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

    [...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2

    [...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

    [Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18

    [...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23

    Jesus é também o amor que espera sempre [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

    J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

    [...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30

    [...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    [...] é a única porta de verdadeira libertação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178

    [...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32

    Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50

    Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o salário da elevação maior.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    [...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5

    [...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1

    [...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110

    [...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

    Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86

    [...] é a verdade sublime e reveladora.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175

    Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36

    [...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86

    [...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92


    Jesus 1. Vida. Não podemos entender os evangelhos como biografia no sentido historiográfico contemporâneo, mas eles se harmonizam — principalmente no caso de Lucas — com os padrões historiográficos de sua época e devem ser considerados como fontes históricas. No conjunto, apresentam um retrato coerente de Jesus e nos proporcionam um número considerável de dados que permitem reconstruir historicamente seu ensinamento e sua vida pública.

    O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt 2:1ss.). Jesus nasceu em Belém (alguns autores preferem apontar Nazaré como sua cidade natal) e os dados que os evangelhos oferecem em relação à sua ascendência davídica devem ser tomados como certos (D. Flusser, f. f. Bruce, R. E. Brown, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que seja de um ramo secundário. Boa prova dessa afirmação: quando o imperador romano Domiciano decidiu acabar com os descendentes do rei Davi, prendeu também alguns familiares de Jesus. Exilada sua família para o Egito (um dado mencionado também no Talmude e em outras fontes judaicas), esta regressou à Palestina após a morte de Herodes, mas, temerosa de Arquelau, fixou residência em Nazaré, onde se manteria durante os anos seguintes (Mt 2:22-23).

    Exceto um breve relato em Lc 2:21ss., não existem referências a Jesus até os seus trinta anos. Nessa época, foi batizado por João Batista (Mt 3 e par.), que Lucas considera parente próximo de Jesus (Lc 1:39ss.). Durante seu Batismo, Jesus teve uma experiência que confirmou sua autoconsciência de filiação divina e messianidade (J. Klausner, D. Flusser, J. Jeremias, J. H. Charlesworth, m. Hengel etc.). De fato, no quadro atual das investigações (1995), a tendência majoritária dos investigadores é aceitar que, efetivamernte, Jesus viu a si mesmo como Filho de Deus — num sentido especial e diferente do de qualquer outro ser — e messias. Sustentada por alguns neobultmanianos e outros autores, a tese de que Jesus não empregou títulos para referir-se a si mesmo é — em termos meramente históricos — absolutamente indefendível e carente de base como têm manifestado os estudos mais recentes (R. Leivestadt, J. H. Charlesworth, m. Hengel, D. Guthrie, f. f. Bruce, I. H. Marshall, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.).

    Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt 3:16 e par.) e de Filho do homem (no mesmo sentido, f. f. Bruce, R. Leivestadt, m. Hengel, J. H. Charlesworth, J. Jeremias 1. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.). É possível também que essa autoconsciência seja anterior ao batismo. Os sinóticos — e subentendido em João — fazem referência a um período de tentação diabólica que Jesus experimentou depois do batismo (Mt 4:1ss. e par.) e durante o qual se delineara plenamente seu perfil messiânico (J. Jeremias, D. Flusser, C. Vidal Manzanares, J. Driver etc.), rejeitando os padrões políticos (os reinos da terra), meramente sociais (as pedras convertidas em pão) ou espetaculares (lançar-se do alto do Templo) desse messianismo. Esse período de tentação corresponde, sem dúvida, a uma experiência histórica — talvez relatada por Jesus a seus discípulos — que se repetiria, vez ou outra, depois do início de seu ministério. Após esse episódio, iniciou-se a primeira etapa do ministério de Jesus, que transcorreu principalmente na Galiléia, com breves incursões por território pagão e pela Samaria. O centro da pregação consistiu em chamar “as ovelhas perdidas de Israel”; contudo, Jesus manteve contatos com pagãos e até mesmo chegou a afirmar não somente que a fé de um deles era a maior que encontrara em Israel, mas que também chegaria o dia em que muitos como ele se sentariam no Reino com os patriarcas (Mt 8:5-13; Lc 7:1-10). Durante esse período, Jesus realizou uma série de milagres (especialmente curas e expulsão de demônios), confirmados pelas fontes hostis do Talmude. Mais uma vez, a tendência generalizada entre os historiadores atualmente é a de considerar que pelo menos alguns deles relatados nos evangelhos aconteceram de fato (J. Klausner, m. Smith, J. H. Charlesworth, C. Vidal Manzanares etc.) e, naturalmente, o tipo de narrativa que os descreve aponta a sua autencidade.

    Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt 5:7). No geral, o período concluiu com um fracasso (Mt 11:20ss.). Os irmãos de Jesus não creram nele (Jo 7:1-5) e, com sua mãe, pretendiam afastá-lo de sua missão (Mc 3:31ss. e par.). Pior ainda reagiram seus conterrâneos (Mt 13:55ss.) porque a sua pregação centrava-se na necessidade de conversão ou mudança de vida em razão do Reino, e Jesus pronunciava terríveis advertências às graves conseqüências que viriam por recusarem a mensagem divina, negando-se terminantemente em tornar-se um messias político (Mt 11:20ss.; Jo 6:15).

    O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc 9:9ss. Pouco antes, Jesus vivera uma experiência — à qual convencionalmente se denomina Transfiguração — que lhe confirmou a idéia de descer a Jerusalém. Nos anos 30 do presente século, R. Bultmann pretendeu explicar esse acontecimento como uma projeção retroativa de uma experiência pós-pascal. O certo é que essa tese é inadmissível — hoje, poucos a sustentariam — e o mais lógico, é aceitar a historicidade do fato (D. Flusser, W. L. Liefeld, H. Baltensweiler, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.) como um momento relevante na determinação da autoconsciência de Jesus. Neste, como em outros aspectos, as teses de R. Bultmann parecem confirmar as palavras de R. H. Charlesworth e outros autores, que o consideram um obstáculo na investigação sobre o Jesus histórico.

    Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc 10:43-45), ou a menção ao seu iminente sepultamento (Mt 26:12) são apenas alguns dos argumentos que nos obrigam a chegar a essa conclusão.

    Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo 11:47ss.), e que não viram, com agrado, a popularidade de Jesus entre os presentes à festa. Durante alguns dias, Jesus foi examinado por diversas pessoas, com a intenção de pegá-lo em falta ou talvez somente para assegurar seu destino final (Mt 22:15ss. E par.) Nessa época — e possivelmente já o fizesse antes —, Jesus pronunciou profecias relativas à destruição do Templo de Jerusalém, cumpridas no ano 70 d.C. Durante a primeira metade deste século, alguns autores consideraram que Jesus jamais anunciara a destruição do Templo e que as mencionadas profecias não passavam de um “vaticinium ex eventu”. Hoje em dia, ao contrário, existe um considerável número de pesquisadores que admite que essas profecias foram mesmo pronunciadas por Jesus (D. Aune, C. Rowland, R. H. Charlesworth, m. Hengel, f. f. Bruce, D. Guthrie, I. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.) e que o relato delas apresentado pelos sinóticos — como já destacou C. H. Dodd no seu tempo — não pressupõe, em absoluto, que o Templo já tivesse sido destruído. Além disso, a profecia da destruição do Templo contida na fonte Q, sem dúvida anterior ao ano 70 d.C., obriga-nos também a pensar que as referidas profecias foram pronunciadas por Jesus. De fato, quando Jesus purificou o Templo à sua entrada em Jerusalém, já apontava simbolicamente a futura destruição do recinto (E. P. Sanders), como ressaltaria a seus discípulos em particular (Mt 24:25; Mc 13; Lc 21).

    Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr 31:27ss.), que se fundamentava em sua morte sacrifical e expiatória na cruz. Depois de concluir a celebração, consciente de sua prisão que se aproximava, Jesus dirigiu-se ao Getsêmani para orar com alguns de seus discípulos mais íntimos. Aproveitando a noite e valendo-se da traição de um dos apóstolos, as autoridades do Templo — em sua maior parte saduceus — apoderaram-se de Jesus, muito provavelmente com o auxílio de forças romanas. O interrogatório, cheio de irregularidades, perante o Sinédrio pretendeu esclarecer e até mesmo impor a tese da existência de causas para condená-lo à morte (Mt 26:57ss. E par.). O julgamento foi afirmativo, baseado em testemunhas que asseguraram ter Jesus anunciado a destruição do Templo (o que tinha uma clara base real, embora com um enfoque diverso) e sobre o próprio testemunho do acusado, que se identificou como o messias — Filho do homem de Dn 7:13. O problema fundamental para executar Jesus consistia na impossibilidade de as autoridades judias aplicarem a pena de morte. Quando o preso foi levado a Pilatos (Mt 27:11ss. e par.), este compreendeu tratar-se de uma questão meramente religiosa que não lhe dizia respeito e evitou, inicialmente, comprometer-se com o assunto.

    Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc 23:1ss.). Mas Pilatos, ao averiguar que Jesus era galileu e valendo-se de um procedimento legal, remeteu a causa a Herodes (Lc 23:6ss.), livrando-se momentaneamente de proferir a sentença.

    Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc 23:1ss.), provavelmente com a idéia de que seria punição suficiente (Sherwin-White), mas essa decisão em nada abrandou o desejo das autoridades judias de matar Jesus. Pilatos propôs-lhes, então, soltar Jesus, amparando-se num costume, em virtude do qual se podia libertar um preso por ocasião da Páscoa. Todavia, uma multidão, presumivelmente reunida pelos acusadores de Jesus, pediu que se libertasse um delinqüente chamado Barrabás em lugar daquele (Lc 23:13ss. e par.). Ante a ameaça de que a questão pudesse chegar aos ouvidos do imperador e o temor de envolver-se em problemas com este, Pilatos optou finalmente por condenar Jesus à morte na cruz. Este se encontrava tão extenuado que, para carregar o instrumento de suplício, precisou da ajuda de um estrangeiro (Lc 23:26ss. e par.), cujos filhos, mais tarde, seriam cristãos (Mc 15:21; Rm 16:13). Crucificado junto a dois delinqüentes comuns, Jesus morreu ao final de algumas horas. Então, seus discípulos fugiram — exceto o discípulo amado de Jo 19:25-26 e algumas mulheres, entre as quais se encontrava sua mãe — e um deles, Pedro, até mesmo o negou em público várias vezes. Depositado no sepulcro de propriedade de José de Arimatéia, um discípulo secreto que recolheu o corpo, valendo-se de um privilégio concedido pela lei romana relativa aos condenados à morte, ninguém tornou a ver Jesus morto.

    No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc 24:1ss. e par.). Ao ouvirem que Jesus ressuscitara, a primeira reação dos discípulos foi de incredulidade (Lc 24:11). Sem dúvida, Pedro convenceu-se de que era real o que as mulheres afirmavam após visitar o sepulcro (Lc 24:12; Jo 20:1ss.). No decorrer de poucas horas, vários discípulos afirmaram ter visto Jesus. Mas os que não compartilharam a experiência, negaram-se a crer nela, até passarem por uma semelhante (Jo 20:24ss.). O fenômeno não se limitou aos seguidores de Jesus, mas transcendeu os limites do grupo. Assim Tiago, o irmão de Jesus, que não aceitara antes suas afirmações, passou então a crer nele, em conseqüência de uma dessas aparições (1Co 15:7). Naquele momento, segundo o testemunho de Paulo, Jesus aparecera a mais de quinhentos discípulos de uma só vez, dos quais muitos ainda viviam vinte anos depois (1Co 15:6). Longe de ser uma mera vivência subjetiva (R. Bultmann) ou uma invenção posterior da comunidade que não podia aceitar que tudo terminara (D. f. Strauss), as fontes apontam a realidade das aparições assim como a antigüidade e veracidade da tradição relativa ao túmulo vazio (C. Rowland, J. P. Meier, C. Vidal Manzanares etc.). Uma interpretação existencialista do fenômeno não pôde fazer justiça a ele, embora o historiador não possa elucidar se as aparições foram objetivas ou subjetivas, por mais que esta última possibilidade seja altamente improvável (implicaria num estado de enfermidade mental em pessoas que, sabemos, eram equilibradas etc.).

    O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co 15:7ss.) (m. Hengel, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.).

    Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).

    2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc 14:36) não encontra eco no judaísmo até a Idade Média e indica uma relação singular confirmada no batismo, pelas mãos de João Batista, e na Transfiguração. Partindo daí, podemos entender o que pensava Jesus de si mesmo. Exatamente por ser o Filho de Deus — e dar a esse título o conteúdo que ele proporcionava (Jo 5:18) — nas fontes talmúdicas, Jesus é acusado de fazer-se Deus. A partir de então, manifesta-se nele a certeza de ser o messias; não, porém, um qualquer, mas um messias que se expressava com as qualidades teológicas próprias do Filho do homem e do Servo de YHVH.

    Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.

    Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc 10:45), assim como do fato de identificar-se com o Servo de YHVH (13 53:12'>Is 52:13-53:12), cuja missão é levar sobre si o peso do pecado dos desencaminhados e morrer em seu lugar de forma expiatória (m. Hengel, H. Schürmann, f. f. Bruce, T. W. Manson, D. Guthrie, C. Vidal Manzanares etc.). É bem possível que sua crença na própria ressurreição também partia do Cântico do Servo em Is 53 já que, como se conservou na Septuaginta e no rolo de Isaías encontrado em Qumrán, do Servo esperava-se que ressuscitasse depois de ser morto expiatoriamente. Quanto ao seu anúncio de retornar no final dos tempos como juiz da humanidade, longe de ser um recurso teológico articulado por seus seguidores para explicar o suposto fracasso do ministério de Jesus, conta com paralelos na literatura judaica que se refere ao messias que seria retirado por Deus e voltaria definitivamente para consumar sua missão (D. Flusser, C. Vidal Manzanares etc.).

    3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc 1:14-15). Essa conversão implicava uma transformação espiritual radical, cujos sinais característicos estão coletados tanto nos ensinamentos de Jesus como os contidos no Sermão da Montanha (Mt 5:7), e teria como marco a Nova Aliança profetizada por Jeremias e inaugurada com a morte expiatória do messias (Mc 14:12ss. e par.). Deus vinha, em Jesus, buscar os perdidos (Lc 15), e este dava sua vida inocente como resgate por eles (Mc 10:45), cumprindo assim sua missão como Servo de YHVH. Todos podiam agora — independente de seu presente ou de seu passado — acolher-se no seu chamado. Isto supunha reconhecer que todos eram pecadores e que ninguém podia apresentar-se como justo diante de Deus (Mt 16:23-35; Lc 18:9-14 etc.). Abria-se então um período da história — de duração indeterminada — durante o qual os povos seriam convidados a aceitar a mensagem da Boa Nova do Reino, enquanto o diabo se ocuparia de semear a cizânia (13 1:30-36'>Mt 13:1-30:36-43 e par.) para sufocar a pregação do evangelho.

    Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt 13:31-33 e par.) e concluiria com o regresso do messias e o juízo final. Diante da mensagem de Jesus, a única atitude lógica consistiria em aceitar o Reino (Mt 13:44-46; 8,18-22), apesar das muitas renúncias que isso significasse. Não haveria possibilidade intermediária — “Quem não estiver comigo estará contra mim” (Mt 12:30ss. e par.) — e o destino dos que o rejeitaram, o final dos que não manisfestaram sua fé em Jesus não seria outro senão o castigo eterno, lançados às trevas exteriores, em meio de choro e ranger de dentes, independentemente de sua filiação religiosa (Mt 8:11-12 e par.).

    À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.

    R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.


    Majestade

    substantivo feminino Grandeza suprema: a majestade divina.
    Aspecto grandioso, capaz de inspirar respeito; grandiosidade, imponência: ambiente cheio de majestade.
    Soberano que detém o poder supremo; soberano.
    Expressão de excelência; sublimidade.
    Aspecto grave e solene, aparência nobre.
    Título particular dos imperadores e dos reis cujas dinastias eram passadas por hereditariedade: Sua Majestade a Imperatriz.
    Etimologia (origem da palavra majestade). Do latim majestas, atis “grandeza, dignidade, importância”.

    Majestade
    1) Grandeza suprema; esplendor grandioso (Sl 104:1; At 19:27).


    2) Título de Deus, o poder supremo (Hc 8:1).


    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Saber

    verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Ter conhecimento; ficar ou permanecer informado; conhecer: saber o horário das aulas; sei que amanhã irá chover; nunca soube o que se passava com ela; era humilhado e não se opunha.
    verbo transitivo direto Expressar conhecimentos determinados: saber cantar; saber dançar.
    Suspeitar sobre; pressentir: sabia que ele conseguiria vencer.
    Possuir capacidade, habilidade para; conseguir: soube fazer os exercícios.
    Alcançar alguma coisa; fazer por merecer: soube aceitar os prêmios.
    verbo transitivo direto predicativo Julgar ou possuir como; considerar: sempre o sabia apaixonado.
    verbo transitivo indireto e intransitivo Sentir o sabor de; possuir sabor de: os doces não sabem a nada; soube-me bem aquele bolo.
    substantivo masculino Conjunto de conhecimentos; em que há sabedoria; erudição: buscava esforçosamente o saber.
    Etimologia (origem da palavra saber). Do latim sapere.

    verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Ter conhecimento; ficar ou permanecer informado; conhecer: saber o horário das aulas; sei que amanhã irá chover; nunca soube o que se passava com ela; era humilhado e não se opunha.
    verbo transitivo direto Expressar conhecimentos determinados: saber cantar; saber dançar.
    Suspeitar sobre; pressentir: sabia que ele conseguiria vencer.
    Possuir capacidade, habilidade para; conseguir: soube fazer os exercícios.
    Alcançar alguma coisa; fazer por merecer: soube aceitar os prêmios.
    verbo transitivo direto predicativo Julgar ou possuir como; considerar: sempre o sabia apaixonado.
    verbo transitivo indireto e intransitivo Sentir o sabor de; possuir sabor de: os doces não sabem a nada; soube-me bem aquele bolo.
    substantivo masculino Conjunto de conhecimentos; em que há sabedoria; erudição: buscava esforçosamente o saber.
    Etimologia (origem da palavra saber). Do latim sapere.

    Saber é o supremo bem, e todos os males provêm da ignorância.
    Referencia: DENIS, Léon• No invisível: Espiritismo e mediunidade• Trad• de Leopoldo Cirne• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 22

    O saber é qual árvore de crescimento demorado: todos os anos lhe caem as folhas que serviram para sua nutrição; ela, porém, se mostra, lenta mas firmemente, aumentada na altura e na grossura. [...]
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 13

    [...] saber é duvidar, porque é apreender que nada se sabe. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 13a efusão

    [...] O saber, no seu verdadeiro e reto uso, é a mais nobre e mais poderosa aquisição dos homens. [...]
    Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 1, cap• 14

    [...] Quantas criaturas há, no meio espírita, que não têm condições de fazer amplos estudos da Doutrina, talvez até desconheçam os mais credenciados autores de nossa leitura e, no entanto, vivem a Doutrina pelo exemplo... Pode ser que não tenham estrutura intelectual para dissertar sobre uma tese espírita, mas absorvem o pensamento da Doutrina às vezes muito mais do que gente intelectualizada. E entre elas, não poderá haver Espíritos que já trazem muito conhecimento de outras vidas? Parece que sim. Tudo nos conduz afinal o raciocínio a um ponto de remate: também na seara espírita, como em qualquer seara do conhecimento, o saber da erudição e da pesquisa é necessário, tem o seu inegável valor. Mas o saber daqueles que não são cultos perante os valores intelectuais e, no entanto, vivem a Doutrina através da experiência cotidiana, é claro que têm muita autoridade pelo exemplo!
    Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20


    Senhor

    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    Vinda

    substantivo feminino Ato ou efeito de vir; chegada: estamos ansiosos pela sua vinda!
    Ato ou efeito de estar presente por um tempo: a vinda do artista para a exposição.
    Ato ou efeito de regressar, de voltar; regresso: a ida foi conturbada, mas a vinda foi bem mais tranquila.
    Etimologia (origem da palavra vinda). Feminino de vindo.

    vinda s. f. Ação ou efeito de vir; regresso, volta.

    Virtude

    substantivo feminino Boa conduta; em conformidade com o correto, aceitável ou esperado, segundo uma religião, moral, ética.
    O que segue os preceitos do bem, de normas morais.
    Uma característica moral própria: a virtude da solidariedade.
    Efetivação dessa virtude: a virtude não o deixa corromper.
    Qualquer característica boa ou aceitável: uma virtude patriótica.
    Aptidão para realizar os próprios objetivos eficazmente, com conhecimento e mérito (usado no plural): um médico de muitas virtudes.
    Qualidade própria para produzir certos efeitos; propriedade: só o homem tem a virtude de pensar.
    Expressão da castidade feminina: sempre foi uma mulher que preservava sua virtude.
    Modo de vida regrado e austero: um pai que se orgulha em virtude.
    substantivo feminino plural Religião O segundo dos cinco coros que compõe a ordem dos anjos.
    locução prepositiva Em virtude de. Pelo motivo de: em virtude do atraso, o show será cancelado.
    Etimologia (origem da palavra virtude). Do latim virtus.utis.

    Disposição firme e constante para a pratica do bem; qualidade própria para produzir certos efeitos

    A virtude, no mais alto grau, é o conjunto de todas as qualidades essenciais que constituem o homem de bem. Ser bom, caritativo, laborioso, sóbrio, modesto, V V são qualidades do homem virtuoso. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 17, it• 8

    Toda virtude tem seu mérito próprio, porque todas indicam progresso na senda do bem... Há virtude sempre que há resistência voluntária ao arrastamento dos maus pendores. A sublimidade da virtude, porém, está no sacrifício do interesse pessoal, pelo bem do próximo, sem pensamento oculto. A mais meritória é a que assenta na mais desinteressada caridade.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 893

    A melhor das virtudes é a que estiver fundada na caridade mais desinteressada.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71

    [...] A virtude é o conjunto de todas as qualidades essenciais do homem de bem. [...]
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 75

    Compreendeis o que era a virtude que saía de Jesus. Eram os fluidos que, por ato de sua vontade e do seu poder magnético, ele dirigia sobre os doentes e notadamente sobre os que dele se aproximavam.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    [...] não é uma voz que fala, e, sim, um poder que irradia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    Virtude não é flor ornamental. É fruto abençoado do esforço próprio que você deve usar e engrandecer no momento oportuno.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    A virtude é divino passaporte para o paraíso.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Conto simples

    Virtude eleita e sublime / Que em solidão se consome / É diamante belo e frio / Que não nos sacia a fome.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

    A virtude é sempre grande e venerável, mas não há de cristalizar-se à maneira de jóia rara sem proveito. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 3

    [...] Jesus ensinou a virtude como esporte da alma [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Missionários da luz• Pelo Espírito André Luiz• 39a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 2

    [...] é sempre sublime e imorredoura aquisição do espírito nas estradas da vida, incorporada eternamente aos seus valores, conquistados pelo trabalho no esforço próprio.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 253

    Virtude é o resultado de experiências incomensuravelmente recapituladas na vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23


    Virtude
    1) Qualidade de excelência moral (Fp 4:8).


    2) Poder (1Pe 2:9).


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    II Pedro 1: 16 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Porque, não de fábulas (tendo sido astuciosamente inventadas) havendo nós seguido- as- pisadas, vos fizemos conhecer, de o nosso Senhor Jesus Cristo, o poder e a vinda: ao contrário, testemunhas oculares nós mesmos havendo sido da Sua majestade.
    II Pedro 1: 16 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    67 d.C.
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1107
    gnōrízō
    γνωρίζω
    lado de fora
    (outside)
    Advérbio
    G1411
    dýnamis
    δύναμις
    potência
    (power)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1565
    ekeînos
    ἐκεῖνος
    duro, estéril, ríspido, frio
    (solitary)
    Adjetivo
    G1811
    exakolouthéō
    ἐξακολουθέω
    deixar cair, pingar
    (pours out)
    Verbo
    G2030
    epóptēs
    ἐπόπτης
    ()
    G235
    allá
    ἀλλά
    ir, ir embora, ir de uma parte para outra
    (is gone)
    Verbo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3168
    megaleiótēs
    μεγαλειότης
    filho de Buzi, um sacerdote e profeta; autor do livro com o seu nome; foi levado cativo
    (for Jehezkel)
    Substantivo
    G3454
    mŷthos
    μῦθος
    discurso, palavra, dito
    (to myths)
    Substantivo - Dativo Masculine Plural
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3952
    parousía
    παρουσία
    lamber, sorver, lamber avidamente
    (laps)
    Verbo
    G4679
    sophízō
    σοφίζω
    forte, fortaleza, lugar seguro
    (strongholds)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    γνωρίζω


    (G1107)
    gnōrízō (gno-rid'-zo)

    1107 γνωριζω gnorizo

    de um derivado de 1097; TDNT - 1:718,119; v

    1. fazer conhecido
      1. tornar-se conhecido, ser reconhecido
    2. conhecer, obter conhecimento de, ter completo conhecimento de
      1. no grego antigo significa “obter conhecimento de” ou “ter completo conhecimento de”

    δύναμις


    (G1411)
    dýnamis (doo'-nam-is)

    1411 δυναμις dunamis

    de 1410; TDNT - 2:284,186; n f

    1. poder, força, habilidade
      1. poder inerente, poder que reside numa coisa pela virtude de sua natureza, ou que uma pessoa ou coisa mostra e desenvolve
      2. poder para realizar milagres
      3. poder moral e excelência de alma
      4. poder e influência própria dos ricos e afortunados
      5. poder e riquezas que crescem pelos números
      6. poder que consiste em ou basea-se em exércitos, forças, multidões

    Sinônimos ver verbete 5820


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐκεῖνος


    (G1565)
    ekeînos (ek-i'-nos)

    1565 εκεινος ekeinos

    de 1563; pron

    1. ele, ela, isto, etc.

    ἐξακολουθέω


    (G1811)
    exakolouthéō (ex-ak-ol-oo-theh'-o)

    1811 εξακολουθεω exakoloutheo

    de 1537 e 190; TDNT - 1:215,33; v

    1. seguir, acompanhar, seguir os passos de alguém
      1. metáf., imitar o jeito de agir de alguém
      2. seguir a autoridade de alguém
      3. concordar com, consentir

    ἐπόπτης


    (G2030)
    epóptēs (ep-op'-tace)

    2030 εποπτης epoptes

    de 1909 e um suposto derivado de 3700; TDNT - 5:373,706; n m

    supervisor, inspetor

    espectador, testemunha ocular de algo

    Este era o nome dado a quem chegasse ao terceiro, i.e. ao grau mais alto dos mistérios eleusínios; estes eram celebrados anualmente em Elêusis e Atenas em tempos antigos, em memória da abdução e volta de Perséfone e em honra a Deméter e Baco.


    ἀλλά


    (G235)
    allá (al-lah')

    235 αλλα alla

    plural neutro de 243; conj

    1. mas
      1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
      2. uma objeção
      3. uma exceção
      4. uma restrição
      5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
      6. introduz uma transição para o assunto principal

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830


    μεγαλειότης


    (G3168)
    megaleiótēs (meg-al-i-ot'-ace)

    3168 μεγαλειοτης megaleiotes

    de 3167; TDNT - 4:541,573; n f

    1. dignidade, magnificência
      1. da majestade de Deus
      2. do esplendor visível da majestade divina como ocorrido na transfiguração de Cristo

    μῦθος


    (G3454)
    mŷthos (moo'-thos)

    3454 μυθος muthos

    talvez do mesmo que 3453 (da idéia de instrução); TDNT - 4:762,610; n m

    1. discurso, palavra, dito
    2. narrativa, estória
      1. narrativa verdadeira
      2. ficção, fábula
        1. invenção, falsidade


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    παρουσία


    (G3952)
    parousía (par-oo-see'-ah)

    3952 παρουσια parousia

    do particípio presente de 3918; TDNT - 5:858,791; n f

    1. presença
    2. vinda, chegada, advento
      1. a volta futura e visível de Jesus do céu, a ressurreição dos mortos, o julgamento final, e o estabelecimento formal e glorioso do reino de Deus

    σοφίζω


    (G4679)
    sophízō (sof-id'-zo)

    4679 σοφιζω sophizo

    de 4680; TDNT - 7:527,1056; v

    1. tornar sábio, ensinar
    2. tornar-se sábio, ter entendimento
      1. inventar, agir como sofista
      2. planejar habilmente ou com perspicácia

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido