Enciclopédia de I João 3:23-23

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

1jo 3: 23

Versão Versículo
ARA Ora, o seu mandamento é este: que creiamos em o nome de seu Filho, Jesus Cristo, e nos amemos uns aos outros, segundo o mandamento que nos ordenou.
ARC E o seu mandamento é este: que creiamos no nome de seu Filho Jesus Cristo, e nos amemos uns aos outros, segundo o seu mandamento.
TB Este é o seu mandamento: que creiamos no nome de seu Filho, Jesus Cristo, e nos amemos uns aos outros, conforme ele nos ordenou.
BGB καὶ αὕτη ἐστὶν ἡ ἐντολὴ αὐτοῦ, ἵνα ⸀πιστεύσωμεν τῷ ὀνόματι τοῦ υἱοῦ αὐτοῦ Ἰησοῦ Χριστοῦ καὶ ἀγαπῶμεν ἀλλήλους, καθὼς ἔδωκεν ἐντολὴν ⸀ἡμῖν.
BKJ E este é o seu mandamento: Que creiamos no nome de seu Filho Jesus Cristo, e nos amemos uns aos outros, segundo o mandamento que ele nos deu.
LTT E este é o mandamento dEle (Deus): que ① creiamos em o nome de o Seu Filho Jesus Cristo, e nos amemos cada um (de nós) a (cada um de todos) os outros (irmãos), assim- como Ele (o Cristo) nos deu mandamento.
BJ2 Este é o seu mandamento: crer no nome do seu Filho Jesus Cristo e amar-nos uns aos outros como ele nos deu o mandamento.
VULG Et hoc est mandatum ejus : ut credamus in nomine Filii ejus Jesu Christi : et diligamus alterutrum, sicut dedit mandatum nobis.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I João 3:23

Deuteronômio 18:15 O Senhor, teu Deus, te despertará um profeta do meio de ti, de teus irmãos, como eu; a ele ouvireis;
Salmos 2:12 Beijai o Filho, para que se não ire, e pereçais no caminho, quando em breve se inflamar a sua ira. Bem-aventurados todos aqueles que nele confiam.
Mateus 22:39 E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.
Marcos 9:7 E desceu uma nuvem que os cobriu com a sua sombra, e saiu da nuvem uma voz, que dizia: Este é o meu Filho amado; a ele ouvi.
João 6:29 Jesus respondeu e disse-lhes: A obra de Deus é esta: que creiais naquele que ele enviou.
João 13:34 Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis.
João 14:1 Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.
João 15:12 O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei.
João 17:3 E a vida eterna é esta: que conheçam a ti só por único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, a quem enviaste.
Atos 16:31 E eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa.
Efésios 5:2 e andai em amor, como também Cristo vos amou e se entregou a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave.
I Tessalonicenses 4:9 Quanto, porém, ao amor fraternal, não necessitais de que vos escreva, visto que vós mesmos estais instruídos por Deus que vos ameis uns aos outros;
I Timóteo 1:15 Esta é uma palavra fiel e digna de toda aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal.
I Pedro 1:22 Purificando a vossa alma na obediência à verdade, para amor fraternal, não fingido, amai-vos ardentemente uns aos outros, com um coração puro;
I Pedro 4:8 Mas, sobretudo, tende ardente amor uns para com os outros, porque o amor cobrirá a multidão de pecados,
I João 2:8 Outra vez vos escrevo um mandamento novo, que é verdadeiro nele e em vós; porque vão passando as trevas, e já a verdadeira luz alumia.
I João 3:11 Porque esta é a mensagem que ouvistes desde o princípio: que nos amemos uns aos outros.
I João 4:21 E dele temos este mandamento: que quem ama a Deus, ame também seu irmão.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

KJB.


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Diversos

1jo 3:23
Nosso Livro

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 15
Francisco Cândido Xavier
Diversos

Três verbos existem que, bem conjugados, serão lâmpadas luminosas em nosso caminho: Aprender Servir Cooperar.


Três atitudes exigem muita atenção: Analisar Reprovar Reclamar.


De três normas de conduta jamais nos arrependeremos Auxiliar com a intenção do bem Silenciar Pronunciar frases de bondade e estímulo.


Três diretrizes manter-nos-ão, invariavelmente, em rumo certo: Ajudar sem distinção Esquecer todo mal Trabalhar sempre.


Três posições devemos evitar em todas as circunstâncias: Maldizer Condenar Destruir.


Possuímos três valores que, depois de perdidos, jamais serão recuperadosA hora que passa.


A oportunidade de elevação.


A palavra falada.


Três programas sublimes se desdobram à nossa frente revelando-nos a glória da Vida SuperiorAmor Humildade Bom ânimo.


Que o Senhor nos ajude, pois, em nossas necessidades, a seguir sempre três abençoadas regras de salvação -

Corrigir em nós o que nos desagrada em outras pessoas.


Amparar-nos mutuamente.


Amar-nos uns aos outros.


André Luiz



Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de I João Capítulo 3 do versículo 1 até o 24
SEÇÃO III

O CARÁTER DOS FILHOS DE DEUS

I João 3:1-24

A. Os FILHOS DE DEUS, 3:1-3

Vede quão grande caridade (1) é mais do que um simples imperativo clamando por atenção. Essa é uma exclamação genuína de perplexidade misturada com gratidão. O pronome potapos (quão grande ou que tipo) "nunca serve [...] para indicar meramen-te grandeza externa [...] mas sempre aquilo que é interno".1 Ele se refere à qualidade do amor de Deus, o fato de ser dado àqueles que são pouco amáveis e indignos. "O amor de Deus em Cristo é estranho a esse mundo: 'De que reino remoto? Que amor extraordiná-rio?' "2 O prodígio desse amor é mais do que uma manifestação da graça de Deus; o prodígio é que ele foi dado ao homem.

João especifica que é o Pai que dá o seu amor — não "nosso Pai", como Jesus ensinou aos seus discípulos na Oração do Pai-Nosso. O apóstolo nunca usa o termo "vosso Pai". O Pai aqui tem o significado de Deus, o Pai de Jesus Cristo. Deus de-monstrou seu amor a nós no Filho. Antes Deus revelou-se como "luz" (1.5), agora como caridade (amor), que se torna virtualmente o tema do restante da epístola. A coisa maravilhosa é que esse amor foi dado a nós, e, como resultado, nos tornamos filhos de Deus. Os cristãos são fruto do amor de Deus, enquanto a humanidade em geral é o resultado da atividade criativa de Deus. Não só fomos chamados filhos de Deus, mas nós o somos de fato. "A ponto de sermos chamados" (kai esmen) deveria ser acrescentado à versão King James, porque consta nos melhores e mais antigos manuscritos gregos.

Paulo empregou o termo "filhos" (uioi) em um sentido legal, usando a analogia da adoção em vez de geração. Para João, somos "filhos" (teima) de Deus pelo novo nascimen-to e esse é o relacionamento mais íntimo.

Por isso (como resultado disso), o mundo não nos conhece. Os crentes nos cha-mam de filhos de Deus, mas o mundo de forma alguma nos reconhece como tais. "Agosti-nho compara a atitude do mundo em relação a Deus com os doentes em delírio que esta-riam dispostos a machucar o seu médico".3 Porque não conhece a ele, isto é, nem a Cristo como o Filho de Deus nem o amor de Deus manifesto em Cristo, o mundo não consegue identificar os cristãos como tais. Isso foi demonstrado na vida e morte de Jesus, que foi tratado como um homem a ser destruído. Em parte, isso ocorreu porque a divin-dade de Jesus era encoberta — e a filiação dos cristãos também é obscurecida pela sua humanidade. "Temos, porém, esse tesouro em vasos de barro" (2 Co 4.7). Mas João atri-bui essa cegueira do mundo à sua natureza inerente (veja 2.15ss.).

Amados, agora somos filhos de Deus (2). Essa repetição, além do elemento tem-po agora, estabelece um contraste entre o presente e o futuro dos filhos de Deus. Eles ainda não se beneficiaram plenamente das provisões da propiciação. Os filhos devem crescer e se desenvolver — e não obstante o futuro incerto se estende diante deles: e ainda não é manifesto o que havemos de ser. Os contrastes apontam para uma diferença qualitativa bem como quantitativa entre o agora e o ainda não.

A diferença será evidente quando Ele aparecer — "na sua vinda" (2.28). Sabemos que [...] seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos. Essa afirmação pode ser entendida de várias formas. Certamente, seremos semelhantes a Ele então, porque em um sentido real somos semelhantes a Ele agora. Outros entendem que "sere-mos semelhantes a Ele porque o veremos". Isso pressupõe que a visão de Deus nos torna-rá semelhantes a Ele.

Muito pode ser dito em relação a essas duas posições. O cumprimento glorioso na nossa filiação é a esperança abençoada do cristão. Essa esperança não pode ser nutrida por alguém cuja vida é vivida em pecado.

Essa expectativa é a reflexão de uma vida de pureza enquanto ao mesmo tempo ela nos motiva a nos manter puros: Qualquer que nele tem esta esperança purifica-se a si mesmo (3). Nenhum homem pode manter-se puro pela sua própria vontade e esforço, mas ele pode continuamente andar na luz; e essa luz — a verdade revelada de Deus em Cristo — serve como o feixe purificador. A luz examinará o interior do homem e penetrará até alcançar sua consciência e vontade. João ousa afirmar que somos puros como também ele é puro. Ele pode fazer essa afirmação ousada porque é Deus quem opera a purificação. É por causa dessa purificação que seremos semelhantes a ele.

B. UMA DEFINIÇÃO DE PECADO, 3:4-6

João agora volta à sua discussão do pecado. Tendo reconhecido a possibilidade de o cristão cometer pecado (2.1), ele precisa ampliar esse assunto com maior profundidade. Seu interesse é prático, embora conceitos teológicos de pecado não estejam faltando. Ele tem definido ou descrito o pecado como ação e motivação (1.8,9) — e ambos encontram cura no "sangue de Cristo". Esse conceito de pecado duplo persiste no parágrafo presente: Qualquer que comete o pecado também comete iniqüidade, porque o pecado é iniqüidade (4). Uma tradução mais clara diz o seguinte: "Todo aquele que pratica o peca-do transgride a Lei; de fato, o pecado é a transgressão da Lei" (NVI). Pecar é incompatível com o permanecer em Cristo que o cristão experimenta. O espírito da "ilegalidade" tam-bém é incompatível com guardar os mandamentos de Deus. Veja os comentários em 2:3-6 acerca do uso que João faz da palavra mandamento. Aqui seria apropriado dizer que o pecado é "a transgressão da lei" do amor. A ilegalidade brota do ódio enquanto a obediên-cia se origina no amor. Quando alguém age por qualquer outro motivo que não seja o amor, age de maneira egoísta, irresponsável e em rejeição do valor e individualidade de outras pessoas envolvidas. Machucar propositadamente outra pessoa de qualquer forma — física, mental, espiritual ou socialmente — é agir contra a lei do amor; isso é pecado. "O amor não faz mal ao próximo; de sorte que o cumprimento da lei é o amor" (Rm 13:10).

A história da Igreja revela que algumas das maiores atrocidades foram cometidas por um segmento da Igreja contra outros, geralmente por causa de alguma diferença em relação a crenças ou interpretação delas. Alguns cristãos, observando a prescrição "não ameis o mundo", incluíram as pessoas não convertidas do mundo e, algumas vezes, mui-tas das belezas e alegrias da vida. Por trás dessa atitude está oculto um sentimento de superioridade atribuída ao povo escolhido de Deus. Isso é parecido com a reivindicação dos gnósticos de uma "iluminação superior" que "os colocava acima da lei morar.'
Todo esforço evangelístico é falso e infrutífero quando o mundo que está sendo evangelizado não é também amado.
João escreve dessa forma porque nele (Cristo) não há pecado (5), e os cristãos devem ser semelhantes a Ele. Deus nunca nos cobrará algo que não podemos alcançar; Ele sempre provê a capacidade. João diz: bem sabeis que ele se manifestou para tirar os nossos pecados.

C. FILHOS DE DEUS VERSUS FILHOS DO DIABO, 3:7-8

Embora ações motivadas por amor sejam normativas para o cristão, elas nem sem-pre acontecem automaticamente. O amor cristão tem sido demonstrado por Cristo e, até certo ponto, esse amor é recebido quando alguém se torna cristão. Mas a vida de amor também deve ser aprendida. Podemos ser iludidos quanto a viver pela lei do amor. Se estamos plenamente persuadidos disso e vivemos por essa lei, precisamos guardar nos-sas mentes contra aqueles que buscam nos enganar por meio de palavra ou ação e forta-lecer-nos com o conhecimento da verdade. João declara: Quem pratica justiça é justo (7). O amor é uma compreensão e um consentimento mental bem como uma experiência emocional. A última parte do versículo 7 repete 2.29. Mas João ressalta aqui mais um aspecto: Quem comete o pecado é do diabo (8). Isso não significa que se um cristão peca inadvertidamente — o que João considera possível (2,1) — pertence ao diabo no mesmo sentido que o cristão pertence a Deus como filho. João quer dizer que à medida que alguém não é motivado pelo amor para obedecer a Deus, ele é motivado por uma disposição para aceitar as propostas de Satanás. Ou João pode entender que aquele que peca habitualmente está entre aqueles de quem Jesus disse: "Vós tendes por pai ao diabo e quereis satisfazer os desejos de vosso pai" (Jo 8:44). "Como o restante do Novo Testamento, João não tem dúvida de que por trás da vontade rebelde do homem há um rebel-de-mor, que pecou antes de eles existirem Mescle o princípio'), e que, como o inimigo de tudo que é bom, é chamado de diabo, o caluniador, ou Satanás, o adversário".5

O diabo sempre foi o pior dos pecadores. Mas Cristo veio para desfazer as obras do diabo. Desfazer as obras do diabo significa o que João já afirmou em termos de perdão, purificação e ter comunhão com Deus. Isso pode ocorrer gloriosamente na vida do indiví-duo mesmo hoje. Existe a esperança de que isso possa ocorrer em sua plenitude em algum ponto no futuro, embora até agora as obras do diabo sejam abundantes e visíveis.

  • IMPECABILIDADE, 3:9-12
  • Mais uma vez João ressalta o que já disse anteriormente: Qualquer que é nascido de Deus não comete pecado (9), mas aqui o apóstolo acrescenta e não pode pecar. Essa é uma impossibilidade moral e ética, não literal. De acordo com a natureza de Deus, alguém que é nascido dele não pode pecar, porque a sua semente (de Deus) permanece nele. Essa semente ("natureza de Deus", NVI; "a semente divina", NEB) refere-se à vida eterna que Deus prometeu àqueles que lhe obedecem e permanecem nele (2.25). Uma outra maneira de expressar essa verdade é dizer que aquele cuja vida é governada pela lei do amor — amor a Deus e ao próximo — não pode pecar, porque ele não pode, ao mesmo tempo, amar o próximo e intencionalmente pecar contra ele.

    Aqui, então, há mais um teste para determinar quem são os filhos de Deus e quem são os filhos do diabo (10). Os filhos de Deus não pecam, enquanto os filhos do diabo continuam a pecar. Eles são grupos opostos no sentido de que um é possuído pelo Espírito de Cristo e o outro pelo espírito do anticristo; eles são paralelos no sentido de que cada "criatura dotada com vontade própria pode escolher seu próprio pai no mundo morar.' Nesse versículo 10, "não se faz mais referência à base regenerada da natureza que é o princípio de todo desenvolvimento religioso, mas à posição ética que o regenerado adquiriu, sempre de acordo com esse princípio divino":

    Mas um teste de validade de alguém ser filho de Deus é que ele precisa amar o seu irmão. Essa é a melhor ilustração da prática da justiça — uma expressão favorita na epístola — porque pode ser observada. Irmão aqui se refere ao irmão cristão, representa-tivo de todos os cristãos, em vez de todos os homens. Requer-se um amor mútuo — que nos amemos uns aos outros (11). Mas "o amor mútuo entre os cristãos e o mundo é, de acordo com o versículo 13, impossível, visto que o mundo vai nos odiar".8 Caim, que matou a seu irmão (12), é uma antítese perfeita daquele que ama a seu irmão. A menção da história de Caim aqui é tanto mais significativa porque a causa da desavença era uma discordância religiosa. "A ação violenta era somente a última expressão dessa antipatia que a justiça sempre acusa naquele que faz do mal o princípio orientador da sua vida"?

  • AMOR E ÓDIO, 3:13-17
  • João tem ressaltado o caráter oposto entre o amor e o ódio. É natural — mesmo que nem sempre manifesto — para o cristão amar os outros. Também é natural para as pessoas do mundo odiarem o cristão. Talvez esperássemos que João tivesse ressaltado o amor do cristão pelo mundo pecador (Jo 3:16) em resposta ao ódio que o mundo tem pelo cristão. E visto que ele não o fez, poder-se-ia concluir que o amor ao mundo (da humani-dade) não é ordenado ao cristão. Mas esse argumento do silêncio não tem força. O assun-to de João é a evidência do caráter cristão em vez da preocupação evangelística que a Igreja deveria manifestar. O amor pelo irmão (14) é um argumento melhor do que o amor pelo mundo pecaminoso, porque se alguém não consegue amar "os filhos de Deus", como se poderia esperar que amasse os "filhos do diabo"?

    O amor aos irmãos, então, torna-se um critério para julgar se alguém se conver-teu do pecado. "Vida e amor são dois aspectos do mesmo fato no mundo moral, como é o caso da vida e crescimento no mundo físico: um aspecto indica o estado, o outro a atividade"?' Mas aquele que não tem amor não tem vida — ele permanece na morte. Mais do que isso, ele é um homicida (15), como Caim. Essa é uma linguagem forte, mas segue o que Jesus disse em Mateus 5:28. A motivação sempre é mais importante do que o ato manifesto. E aquele que tem o propósito assassino em seu coração não pode ao mesmo tempo ter vida eterna.

    O exemplo máximo de amor é encontrado obviamente em Jesus. Conhecemos a caridade nisto (16). A verão King James traz: "Conhecemos a caridade de Deus nisso".

    O termo de Deus não se encontra no texto grego. O texto diz: "Nisso conhecemos o amor"

    — amor na sua essência, amor como expressão máxima. O amor que não está disposto a dar tudo, incluindo vida e posses, não é o verdadeiro amor. O amor genuíno compartilha os bens deste mundo (17; "recursos materiais suficientes para viver", NEB). Esse amor ama o irmão como a si mesmo; e vai um passo adiante, amando o irmão mais do que a si mesmo — e nós devemos dar a vida pelos irmãos (16). "João rejeita a mera conversa acerca do amor e exige obras genuínas de amor como evidência de vida espiritual? Essa é a essência da lei de Deus — o novo mandamento que somos admoestados a guardar. Os versículos 14b-15 têm sido traduzidos da seguinte maneira: "A pessoa sem amor pelo seu irmão já está vivendo na morte. A pessoa que efetivamente odeia seu irmão é um assas-sino em potencial, e vocês sabem que a vida eterna de Deus não pode estar no coração de um assassino" (Phillips).

    Não podemos deixar de observar o relacionamento entre amor e sofrimento que é tão evidente na morte de Cristo. Anteriormente (1,5) João disse que "Deus é luz" — Ele está revelando. Agora ele está gradualmente conduzindo a conversa até dizer que "Deus é caridade" (4,8) — Ele está curando. Encontramos um grande valor terapêutico no sofri-mento, especialmente em aceitar o sofrimento vicário. O verdadeiro amor vai sofrer, vai se preocupar com a necessidade do outro, estará disposto a ir até a morte com ele — "A caridade é sofredora, é benigna" 1Co 13:4). Quem [...] lhe cerrar o seu coração (17) ou "fechar-lhe o seu coração" (ARA).

    F. O AMOR REVELADO EM AÇÃO, 3:18-24

    Para aliviar o ímpeto das palavras cortantes e manter aberta a linha de comunica-ção com seus ouvintes, João novamente volta ao seu termo mais afetuoso: Meus filhi-nhos (18). Ele levantou algumas questões difíceis e expressou algumas proposições que, se tomadas literalmente, poderiam causar embaraço e circunstâncias ainda mais conflitantes do que a situação em que se encontravam. Porventura deve o cristão dar sua vida pelos outros — ser semelhante a Cristo nesse aspecto — para demonstrar seu amor? Será que João quer dizer que sempre devemos ajudar um irmão cristão que está em necessidade, mesmo quando nós mesmos estamos padecendo necessidades? Porventura o cristão deveria comprar sapatos para os filhos de outra pessoa se os seus próprios filhos andam com os pés descalços? Deveríamos dar livremente, sem avaliarmos quem é o "próximo"? Wesley respondeu a essas perguntas da seguinte forma: "Dê e empreste tan-to (e não mais, porque Deus nunca se contradiz) quanto está em concordância com as obrigações com os seus credores, a sua família e os da família da fé".'

    O dilema causado pelo conceito de morrer e dar é tantas vezes resolvido ao se buscar expressar verbalmente o amor, mesmo expressões de piedade pelos pobres e cartas de condolências pelas pessoas em necessidades. João sabia disso e advertiu con-tra isso. Não amemos de palavra, nem de língua (18). Ele quer dizer que não deve-ríamos amar de palavra como a única expressão do nosso amor, mas por obra e em verdade. Ele poderia ter dito: "Não ame de palavra" como a única expressão do amor. Ações sempre são necessárias, enquanto expressões verbais de amor podem ser dis-pensadas, contanto que se ame em verdade, "a realidade do amor interior".' A expres-são em verdade é colocada em contraste com de palavra. O ato sempre deve vir acompanhado da verdade. "Não vamos colocar nosso amor em palavras ou em discurso, mas em ações, e torná-lo real" (Moffatt).

    O dilema também pode trazer uma certa falta de confiança no cristão, no sentido de ele questionar se expressou o seu amor de maneira apropriada ou se o seu amor foi genuíno. Como alguém pode saber se ele é da verdade? (19). Como ele pode ser tranqüilizado em seu coração? De que maneira ele pode ser protegido da autocondenação? A resposta é encontrada no conhecimento pessoal do seu relacionamento com Deus. Co-nhecemos é uma das pedras fundamentais no testemunho de João do evangelho. A segurança de ser da verdade é uma marca do cristão.

    A resposta dada por João se torna mais clara quando ligamos a primeira parte do versículo 20 ao versículo anterior: "Assim saberemos que somos da verdade; e tranqüilizaremos o nosso coração diante dele quando o nosso coração nos condenar. Por-que Deus é maior do que o nosso coração e sabe todas as coisas" (NVI). Deus é maior no sentido de ternura e compreensão. "O pior que está em nós é conhecido por Deus [...] e mesmo assim Ele cuida de nós e deseja ter comunhão conosco", e "Ele 'observa tudo' — vê as coisas mais profundas e essas são as coisas reais. Esse é o verdadeiro teste de um homem: O que está mais ao fundo realmente é o melhor?".' A resposta a qualquer senti-mento de condenação, quer seja real e merecido, quer um falso sentimento de culpa de uma confusão devido a certas circunstâncias, é encontrada em nosso próprio coração. O coração geralmente é comparado à nossa consciência (de acordo com a NEB).

    Podemos parafrasear a declaração de João dessa maneira. Quando nosso coração nos condena podemos ser tranqüilizados de duas maneiras. Se a condenação é injustificada, Deus sabe e não nos condenará. Nem todo sentimento de culpa é resulta-do de desobediência à vontade de Deus. Às vezes é resultado de confusão, de medo ou certos tipos de perturbações mentais que provocam sentimentos de culpa. Será que João detectou sintomas de neuroses entre os "amados"? Quer o sentimento de culpa seja conseqüência de pecado cometido, quer de perturbação mental, Deus [...] conhe-ce todas as coisas. Ele conhece o intento mais profundo e sincero do coração e separa-rá o real do imaginário.

    Da mesma maneira, se o nosso coração nos não condena, temos confiança para com Deus (21). Aqueles que ensinam que alguém não pode ter uma consciência clara diante de Deus — que a afirmação de perdão consciente e de purificação é sinal de orgulho — não entenderam João corretamente. É possível ter uma consciência "isenta de ofensa" e um forte sentimento de filiação a Deus. E isso que João afirma. O perdão pode ser tão real quanto a culpa.

    A confiança em Deus e a fidelidade na oração estão sempre intimamente ligadas. É por isso que João escreveu: qualquer coisa que lhe pedirmos, dele a receberemos (22). Temos confiança porque guardamos os seus mandamentos e fazemos o que é agradável à sua vista. Isso não significa que a vida cristã sempre será fácil. "O manda-mento de Jesus é difícil, muito difícil, para aqueles que tentam opor-se a ele. Mas para aqueles que voluntariamente se submetem, o jugo é fácil e o fardo é leve".15 As coisas que são agradáveis a Ele nem sempre podem ser agradáveis a nós. Amar "por obra e em verdade" é muito mais do que fazer um favor ocasional que vem à mão e é facilmente cumprido. É fazer aquilo que sabemos que Ele quer que façamos, mesmo quando sabe-mos que isso pode nos custar muito. Com esse tipo de confiança é que Bonhoeffer voltou à Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial para participar dos sofrimentos do seu povo e morreu como mártir em decorrência da sua fé. Esse tipo de obediência é uma parábola do próprio Deus que se tornou homem para levar os pecados da humanidade na cruz. É por isso que a obediência à vontade de Deus é a base da nossa segurança e o fundamento da oração de fé.

    Amar "por obra e em verdade" (v. 18) é estar a serviço de Deus, dando um copo de água, fazendo a vontade de Deus, respondendo ao seu chamado. De várias maneiras, Deus pede para que todos os cristãos O sirvam, mas Ele chama alguns em particular para o ministério cristão. Tradicionalmente, esse chamado tem sido cumprido por meio de canais regulares da Igreja, por meio da pregação e ministério pastoral, pelo ministé-rio missionário ou por outras atividades de tempo integral dentro dos parâmetros da Igreja organizada. Mas há um sentido mais universal da vocação cristã. E a resposta do nosso amor no dia-a-dia às necessidades de outros.

    Essa expressão de amor obediente é, acima de tudo, a aceitação de que somos embaixadores de Cristo diante de qualquer circunstância. Nem sempre somos chama-dos para seguir um método de testemunho prescrito, mas somos chamados para mani-festar a atitude e o comportamento de um representante do evangelho. Isso requer uma compreensão clara do que significa se tornar um homem ou uma mulher de Deus e uma abertura à orientação do Espírito Santo. Conseqüentemente, haverá uma res-posta adequada do amor cristão, uma palavra apropriada, um ato de bondade e o re-presentar Cristo no meio do mundo. É muito fácil acomodar-se por menos — trocando o difícil por aquilo que é agradável. É estranho como podemos às vezes equiparar a alegria cristã com o fazer apenas aquelas coisas que gostamos de fazer. Cristo nunca prometeu que o serviço cristão sempre seria agradável. Ele também não prometeu que seus seguidores seriam poupados de dor ou tribulação que fazem parte de uma vida normal nesta terra. Mas Ele disse que o homem que é motivado pelo amor não medirá esforços para cumprir o que está à sua frente. A longevidade e as coisas materiais podem em si mesmas ser más a não ser que sirvam aos ditames do amor cristão.

    A essa altura, nosso espírito está pronto para pregar. Permitamos que Cristo seja nosso Exemplo e nosso Modelo (Fp 2:5-8).

    1) Ele "aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo" deliberadamente e por escolha. Ou, como Phillips traduziu: Ele "despiu-se de todos os privilégios ao consentir ser escravo por natureza". Então foi

    2) "achado na forma de homem", quer na alegria ou na dor, quer no prazer ou na fadiga, quer entre amigos ou entre inimigos,

    3) Ele foi "obediente" — "vivendo uma vida de completa obedi-ência" (Phillips) — à vontade de Deus, mesmo que isso o levasse à morte na cruz. Esse é o preço do discipulado".

    Qualquer coisa que lhe pedirmos, dele a receberemos. Esse versículo (bem como João 14:14: "Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei") é muitas vezes citado como que dando a impressão de que orações devem ser verbalizadas de tal manei-ra que garantam a sua resposta. A oração que emana da obediência a Cristo, que não conhece volta, não precisa que sua resposta seja garantida. Esse versículo não significa que tudo que pedirmos será automaticamente dado. Qualquer coisa refere-se ao que João está discutindo — as coisas concernentes ao nosso relacionamento com Deus. O apóstolo está mostrando como um homem pode viver na certeza de que a graça de Deus, embora seja uma "graça preciosa", será abundantemente suprida. A oração ou petição mais eficaz é feita por meio de uma vida de obediência voluntária.

    Os versículos 23:24 ressaltam o que João disse anteriormente. O mandamento é que creiamos no nome de [...] Jesus Cristo (23). Isso é teologia, mas é muito mais do que isso. É um dogma que se tornou vivo; é crer tanto a ponto de apostar a vida nesse nome — o caráter — de Cristo. O mandamento é amar uns aos outros, segundo o seu man-damento, de acordo com o seu próprio exemplo de amor até a morte. O mandamento não é de uma autoridade exterior, mas de uma participação pessoal — não de um general que comanda seus soldados a atacar, mas de alguém que vai à frente da batalha.

    Em 2.28, João exortou seus leitores a permanecerem em Cristo. Acrescenta-se aqui a promessa de Cristo de permanecer no cristão. Além disso, o ministério do Espírito Santo é introduzido como um tema novo. Toda a passagem assemelha-se com partes do último discurso de Cristo a seus discípulos (João 14:17). Como naqueles capítulos, Deus e Cristo e o Espírito habitam no cristão. Isso não é uma teologia confusa, antes uma genuína experiência cristã e também uma das menções bíblicas mais claras da Trindade.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de I João Capítulo 3 versículo 23
    Segundo o mandamento que nos ordenou:
    Jo 13:34; Jo 15:12,Jo 15:17.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de I João Capítulo 3 do versículo 1 até o 24
    *

    3.3 tem esta esperança. A promessa de seu aparecimento enche os crentes, não de apreensão, mas de confiança (1Ts 5:4).

    * 3.4-10 A diferença radical entre luz e trevas, entre os filhos de Deus e o mundo, é agora explicada como diferença entre aqueles que vivem no pecado e aqueles que não vivem pecando. Jesus não teve pecado, e, além disso, veio para tirar o pecado (v. 5; Jo 1:29). O novo nascimento dispõe a pessoa irrevogavelmente contra o pecado e, uma vez que a semente da nova vida "permanece" naquela pessoa (v. 9; conforme Jo 10:28,29), para ela, a derrota da corrupção e da morte é inevitável. Nesse sentido, será impossível viver no pecado (Rm 6:8,9). João usa termos, para se expressar, que estão em conformidade com o aspecto absoluto desse nascer de novo que comenta. Ele não nega que pecado e morte exerçam influência até o último instante (1Co 15:26; Ap 20:14). Ele diz claramente que, nesta vida, ninguém pode estar sem pecado (1.8).

    * 3.4 transgressão da lei. Embora o Antigo Testamento não seja citado diretamente em I João, sua autoridade é pressuposta. Em particular, a lei moral, resumida na lei do amor, permanece como norma para o povo de Deus (13 8:45-13.10'>Rm 13:8-10). A "transgressão da lei" é desobediência àquela lei.

    * 3.6 não vive pecando; todo aquele que vive pecando. O tempo presente dos verbos no grego sugere comportamento característico ou costumeiro. Dessa maneira, João reconhece, mas não justifica, a possibilidade de pecado ocasional. Outra possibilidade é que João tenha em mente o pecado específico da apostasia, mencionado em 2.19 (conforme também 5:16-18). Nesse caso, João quer dizer que crentes verdadeiros não abandonarão totalmente a sua fé.

    *

    3.7 pratica a justiça. Ver nota teológica "Antinomismo", índice.

    * 3.8 destruir as obras do diabo. A oposição entre Cristo e Satanás foi predita já em Gn 3:15. Satanás usou a lei justa de Deus como um instrumento para manter os pecadores cativos ao temor da morte e da condenação. Ao receber em si mesmo o castigo reservado aos pecadores sob a lei, Cristo retirou o sustentáculo do plano de Satanás (Hb 2:14,15).

    * 3.11-15 A história do mundo é a história do ódio, que começa no conflito arquétipo entre Caim e Abel. João encontra a origem do ódio de Caim na diferença radical de suas motivações comparadas às de Abel (Jo 3:19; 8:37), diferença que sempre existirá entre o mundo e o povo de Deus (v. 13). Quando a comunhão dos crentes está livre de animosidade, conforme João espera que há de ser, sabemos que "já passamos da morte para a vida" (v. 14). Mas se tal animosidade invade a comunhão é unicamente porque há rejeição da mensagem que "ouvistes desde o princípio" (v. 11).

    * 3.11 que nos amemos uns aos outros. O mandamento de Cristo, fundado sobre sua própria dádiva de amor (v. 16; Jo 13:34,35).

    *

    3.12 Caim. Gn 4:5 explica que Caim nutria inveja de Abel porque a oferta de Abel fora aceita por Deus.

    * 3.16-24 O amor mútuo na comunhão é evidência da nova vida. Esse amor está alicerçado no amor de Jesus Cristo, o qual "deu a sua vida" em nosso lugar. Avaliando-nos por tal exemplo, nosso coração pode "nos acusar" (v. 20) e nossa confiança pode ser restaurada somente por alguém maior do que os nossos corações — Deus mesmo. Deus, "que conhece todas as coisas," provou seu amor pelos pecadores mediante a dádiva de seu Filho (4.10; Rm 5:8). Confiança baseada nessa verdade traz consigo a certeza de que nossas ações também são aceitas por Deus (v. 22). Oração confiante é uma marca distintiva dos filhos de Deus (Jo 15:7; Rm 8:15, 16).

    * 3.16 deu a sua vida. Cristo aceitou a dolorosa morte da cruz para que pudessemos ser salvos do castigo eterno (Jo 10:11). Nosso amor uns pelos outros talvez não requeira uma decisão tão penosa quanto essa, mas deve haver alguma decisão e alguma ação. João menciona a assistência material como um exemplo concreto (v. 17; Tg 1:27).

    * 3.20 Deus é maior do que o nosso coração. A palavra de Deus que nos absolve deve prevalecer sobre a palavra de nossos corações, que nos condena.

    *

    3.22 aquilo que pedimos dele. Jesus demonstrou confiança assim no Pai (Jo 11:41, 42) e encorajou os seus discípulos a terem a mesma confiança (Jo 14:13, 14). Essa confiança não existe sem que estejamos cientes de que nossos desejos estão em sintonia com os de Deus (5.14, 15).

    *

    3.23 o seu mandamento é este. As duas partes deste mandamento correspondem às duas partes dos Dez Mandamentos, lembrando-nos de que o nosso relacionamento com Deus toma precedência sobre o nosso relacionamento com o próximo. A fé em Cristo traz-nos à relação correta com Deus e sua graça renovadora capacita-nos a amar uns aos outros.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de I João Capítulo 3 do versículo 1 até o 24
    3:1 Como crentes, nosso mérito se apóia no fato de que Deus nos ama e nos chama seus filhos. Somos seus filhos agora, não alguma vez no futuro distante. Saber que somos seus filhos nos anima a viver como Jesus viveu. Para outras referências relacionadas sendo parte da família de Deus, vejam-se Rm 8:14-17; Gl 3:26-27; Gal 4:6,7, 2Rs 3:1ss O versículo 1 diz quem somos: membros da família de Deus ("filhos de Deus"). O versículo 2 diz o que chegaremos a ser: reflexo de Deus. O resto do capítulo nos diz o que levamos conosco quando crescemos para nos assemelhar a Deus: (1) vitória sobre o pecado (2Rs 3:4-9), (2) amor por outros (2Rs 3:10-18) e (3) confiança diante de Deus (2Rs 3:19-24).

    3:2, 3 A vida cristã é um processo que consiste em ser cada vez mais semelhante a Cristo (veja-se Rm 8:29). Esse processo não será completo até que o vejamos cara a cara (1Co 13:12; Fp 3:21), mas saber que é nossa meta final deve nos motivar a nos desencardir. Desencardir significa nos guardar no moral, livres da corrupção do pecado. Deus também nos desencarde, mas há algo que devemos fazer para permanecer moralmente idôneos (veja-se 1Tm 5:22; Jc 4:8; 1Pe 1:22).

    3.4ss Há uma diferença entre cometer um pecado e permanecer em pecado. Até os crentes mais fiéis às vezes cometem pecados, mas não amam um pecado em particular nem decidem cometê-lo. Um crente que comete um pecado se arrepende, confessa e é perdoado. Uma pessoa que permanece em pecado, pelo contrário, não sente preocupação pelo que faz. portanto, nunca confessa e nunca recebe perdão. Dita pessoa está contra Deus, sem importar quão religiosa diga ser.

    3:5 Sob o sistema expiatório do Antigo Testamento, oferecia-se um cordeiro sem defeito como sacrifício pelo pecado. Jesus é "o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo" (Jo 1:29). Por ter levado uma vida perfeita e haver-se imolado por nossos pecados, podemos ser completamente perdoados (Jo 2:2). Podemos refletir sobre sua morte por nós, e saber que nunca sofreremos a morte eterna (1Pe 1:18-20).

    3:8, 9 Todos temos aspectos em que a tentação é forte e temos hábitos difíceis de vencer. Essas debilidades dão a Satanás uma base; portanto, devemos disputar com nossos aspectos vulneráveis. Se tivermos dificuldades com um pecado determinado, entretanto, estes versículos não estão dirigidos a nós, embora à presente parecesse que "praticamos o pecado". João não se refere a pessoas cujas vitórias ainda são incompletas a não ser a quem pratica o pecado e procuram formas de justificá-lo.

    Três passos são necessários para achar vitória sobre um pecado predominante: (1) procurar o poder do Espírito Santo e a Palavra de Deus; (2) fugir das situações de tentação; e (3) procurar a ajuda do corpo de Cristo. Esteja disposto a dar conta de seus feitos e a aceitar a oração de outros.

    3:9 "Todo aquele que é nascido de Deus, não pratica o pecado" significa que os verdadeiros crentes não fazem do pecar uma prática nem se voltam indiferentes à moral de Deus. Todos os crentes ainda pecam, mas se esforçam por ganhar a vitória sobre o pecado. "A semente de Deus permanece nele" significa que os verdadeiros crentes não fazem do pecar uma prática porque a nova vida de Deus nasceu neles.

    3:9 nascemos que Deus" quando o Espírito Santo vive em nós e Jesucristo nos dá nova vida. Ter nascido de novo é mais que um início; é um renascimento, é receber um novo nome de família apoiado na morte de Cristo por nós. Quando isso acontece, Deus nos perdoa e aceita totalmente. O Espírito Santo nos dá uma mente nova e um novo coração, vive em nós e nos ajuda a ser como Cristo. Nossa perspectiva troca também porque temos uma mente nova que se renova de dia em dia pelo Espírito Santo (vejam-se Rm 12:2; Ef 4:22-24). portanto, devemos começar a pensar e a atuar em forma distinta. Veja-se Jo 3:1-21 para mais detalhe relacionados com o novo nascimento.

    3:12, 13 Caím matou a seu irmão Abel quando Deus aceitou a oferenda do Abel e não a sua (Gn 4:1-16). A oferenda do Abel mostrou que Caím não estava dando o melhor a Deus, e a inveja do Caím o levou a cometer o homicídio. A gente que vive corretamente põe ao descoberto e envergonha a quem não vive assim. Se vivermos para Deus, freqüentemente o mundo nos aborrecerá porque os mantemos dolorosamente conscientes de seu estilo de vida imoral.

    3:15 João repete as palavras do Jesus no sentido de que um que aborrece a outra pessoa é um homicida em seu coração (Mt 5:21-22). O cristianismo é uma religião do coração; não basta a obediência exterior. O ódio para alguém que o tratou mal é um câncer maligno dentro de você que finalmente o destruirá. Não permita que uma "raiz" de amargura" (Hb_12:
    15) cresça em você nem em sua igreja.

    3:16 O verdadeiro amor é um ato, não um sentimento. Produz dedicação abnegada e desprendida. O maior ato de amor que qualquer possa fazer é entregar-se por outros. Como podemos entregar nossa vida? Ao servir a outros sem pensar em receber nada em troca. Algumas vezes é mais fácil dizer que estamos dispostos a morrer por outros que realmente viver por eles, o que implica pôr em primeiro lugar os desejos de outros. Jesus ensinou este mesmo princípio de amor em Jo 15:13.

    3:17, 18 Estes versículos dão um exemplo de como entregar nossa vida em favor de outros e ajudar aos necessitados. Isto é notavelmente parecido aos escritos do Santiago (Jc 2:14-17). Com que claridade expressa sua conduta que em realidade ama a outros? É você tão generoso como deve sê-lo com seu dinheiro, seus bens e seu tempo?

    3:19, 20 Muitos temem não estar amando a outros como devessem amá-los. sentem-se culpados porque pensam que não são capazes de mostrar o mesmo amor de Cristo. Perturba-os sua consciência. João tinha em memore a esse tipo de pessoas quando escreveu esta carta. Como escapamos da constante acusação de nossa consciência? Não será ao passar por cima nem ao justificar nossa conduta, a não ser ao pôr nosso coração no amor de Deus. Quando nos sentirmos culpados, devemos nos lembrar de que Deus conhece nosso coração tão bem como nossa conduta. Sua voz de aprovação é mais forte que a voz que acusa nossa consciência. Se estivermos em Cristo, O não nos condenará (Rm 8:1, Hb 9:14-15). portanto, se você viver para o Senhor e sente que não é o bastante bom, lembre-se de que Deus é maior que sua consciência.

    3:21, 22 Se sua consciência está tranqüila, você pode aproximar-se de Deus sem temor, com a confiança de que escutará suas petições. João confirma a promessa do Jesus de que nos concederá tudo o que peçamos (Mt 7:7; vejam-se também Mt 21:22, Jo 9:31; Jo 15:7). Você receberá se obedecer e faz o que ao agrada, porque sua própria vontade ficará em harmonia com a vontade de Deus. É obvio que isso não significa que receberá tudo o que queira como, por exemplo, riquezas. Se em realidade está procurando a vontade de Deus, há algumas costure que você não pedirá.

    3:23 Na Bíblia, o nome de uma pessoa está relacionado com seu caráter. Representa o que em realidade é. Devemos acreditar não só nas palavras do Jesus, mas também em sua pessoa mesma como o Filho de Deus. Além disso, acreditar "em seu nome" significa moldar sua vida na de Cristo, para assemelhar-se mais ao mediante a união entre você e O. E se vivermos para Cristo, amaremo-nos "uns aos outros".

    3:24 A relação mútua de que vivemos em Cristo e O em nós se mostra em quão cristãos guardam estes três mandamentos essenciais: (1) acreditar em Cristo, (2) amar aos irmãos e (3) levar uma vida reta e honrada. A presença do Espírito não é sozinho espiritual e mística mas também prática. Nossa conduta confirma sua presença.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de I João Capítulo 3 do versículo 1 até o 24
    c. Amor de Deus (1Jo 3:1)

    Para o presente momento João não tem dúvida quanto a quem os crentes são-eles são filhos de Deus . No entanto, isso não é tudo; no dia da manifestação de Cristo, ou segunda vinda, ainda mais mudança ocorrerá. O que essa mudança não foi revelado; mas os homens saberão então, para eles devem vê-lo assim como ele é . Certos fatos são conhecidos agora- "ele é justo" e os crentes são "gerado por ele" (1Jo 2:29 ). Além disso, sabe-se que os filhos de Deus fazer com retidão. Além disso, mais será conhecido naquele dia; e ao aumento da visão não vai mudar a prática ou objetivo; ele vai fazer o gol mais clara e prática mais precisa. É então os homens podem ver "face a face" e pode "conhecer plenamente", como são conhecidos (1Co 13:12 ).

    João vê não só isso mais claro conhecimento contribuirá para melhorar a prática, mas também que esta esperança no cristão faz para pureza mesmo agora (v. 1Jo 3:3 ). "Aquele que olha para a frente para se tornar semelhante a Deus a seguir deve esforçar-se segundo a Sua semelhança agora." É o puro de coração que verão a Deus (Mt 5:8 ). A pureza de Jesus é norma estabelecida de Deus para a vida e conduta do crente santificado.

    2. Incompatibilidade de Filiação e Sin (3: 4-10)

    4 Todo aquele que pratica o pecado também pratica a ilegalidade; o pecado é rebeldia. 5 E bem sabeis que ele se manifestou para tirar os pecados; e nele não há pecado. 6 Todo aquele que permanece nele não vive pecando.: todo aquele que vive pecando não viu ele, nem o conhece 7 Meus filhinhos, que ninguém vos engane: quem pratica a justiça é justo, assim como ele é justo : 8 aquele que pratica o pecado é do diabo; porque o diabo peca desde o princípio. Para o efeito era o Filho de Deus se manifestou: para destruir as obras do diabo. 9 Todo aquele que é nascido de Deus não peca, porque a sua semente permanece nele.: e ele não pode pecar, porque é nascido de Deus 10 Neste os filhos de Deus são manifestas, e os filhos do Diabo: quem não pratica a justiça não é de Deus, nem aquele que não ama a seu irmão.

    1. The Nature of the Sinner (1Jo 3:4 ). Estes pecadores são aqueles que mantêm "e não os seus mandamentos" (1Jo 2:4 ). Tais pessoas são anticristos que negam "o Pai eo Filho" (1Jo 2:22 ). Este pecador "odeia a seu irmão," e "anda na escuridão e não sabe para onde vai, porque as trevas lhe cegaram os olhos" (1Jo 2:11 ).

    (2) Ele é do diabo (1Jo 3:8 ).

    Visto que Cristo veio para destruir as obras do diabo , essas obras devem ser a natureza do mal implantado em Adão e transmitida aos seus descendentes. Quem segue a sua própria natureza do mal se rende ao diabo e é liderada cativos segundo sua vontade (2Tm 2:2)

    (1) ele não pecar (1Jo 3:6 ), mas nenhum cristão vital comete pecado nesse sentido.

    Além disso, o filho de Deus não só não pecar , mas ele não pode pecar , porque é nascido de Deus (v. 1Jo 3:9 ). Para entender este versículo duas coisas devem ser mantidas em mente. O tempo do verbo para o pecado está presente e descreve a prática contínua do pecado, enquanto a palavra gerado é no tempo perfeito e "marcas não só o ato único, mas a presença contínua de sua eficácia." No novo nascimento Deus dá o seu semente de vida e amor para o crente, e este princípio de vida continua no cristão. Quando esse tipo de vida está presente em uma pessoa, ele não pode fazer o que é contrário a tal princípio. "A impossibilidade de pecar em tal caso, está na natureza moral das coisas." Pecar e ser um filho de Deus são mutuamente exclusivas.

    Nunca se deve assumir a partir do versículo 9 que uma pessoa verdadeiramente nascido de Deus é infalível e nunca pode pecar novamente. João é explícito que um filho de Deus é responsável para o pecado e, portanto, precisa de advogado (1Jo 2:1 ); ele pede oração para o irmão que peca "a não pecam para a morte" (1Jo 5:16 ). É muito evidente que há cristãos que são carnal (1Co 3:1. ; Cl 3:8 ).

    Em um dia de crença no relativismo moral, quando os teólogos estão discutindo a "New Moralidade", como a conduta cristã medido mudando padrões, é bom reavaliar a conduta cristã à luz dos escritos de João. Se João está certo, e muitos acreditam que ele é, então requisitos de conduta santo de Deus nunca mudam. Os cristãos sempre será conhecido pela sua já não viver em pecado como homens do mundo fazer. Existe uma clara linha de demarcação entre o crente eo não crente. Quando os cristãos professos não são diferentes dos homens ímpios, exceto em sua reivindicação ou afiliação, eles não são seguidores de Cristo. Não pode haver esperança para eles quando o dia do julgamento chega (Mt 7:1 ).

    Juntamente com a conduta correta é amor por um irmão (v. 1Jo 3:10)

    11 Porque esta é a mensagem que ouvistes desde o princípio: que nos amemos uns aos outros: 12 não como Caim, que era do maligno, e matou a seu irmão. E por que ele matou ele? Porque as suas obras eram más e as de seu irmão justas.

    13 Marvel não, irmãos, se o mundo vos odeia. 14 Nós sabemos que já passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos. Aquele que não ama permanece na morte. 15 Todo aquele que odeia a seu irmão é assassino.: e vós sabeis que nenhum homicida tem a vida eterna permanente em si 16 Nisto conhecemos o amor, porque ele deu a sua vida por nós; e nós devemos dar a a nossa vida pelos irmãos. 17 Mas aquele que tiver bens do mundo, e, vendo o seu irmão em necessidade, e fechar o seu coração dele, como o faz o amor de Deus permanecer nele? 18 Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua; mas de fato e de verdade.

    1. Sua prioridade (1Jo 3:11)

    João deixou muito claro na passagem precedente que os filhos de Deus não faz e não pode ser pecadores, no sentido de praticar o pecado. Suas naturezas inteiras foram alterados para estar de acordo com a natureza de Deus, e é contrário à sua natureza a fazer qualquer coisa desagradável a Deus. Nestes versos, ele explica que a conduta correta é realmente. Ele dá prioridade ao conceito de que os cristãos devem amar uns aos outros .

    Este é o comando que chegou até os crentes desde o início . Esse início foi na primeira pregação do evangelho. Cristãos judeus tive esse mesmo comando a partir da promulgação da lei. Uma pessoa não é de Deus, se ele não ama a seu irmão (v. 1Jo 3:10 ), e esse amor se torna o primeiro dever do cristão. Falha aqui destrói todas as outras evidências do novo nascimento. O amor é a essência da obediência a Deus.

    b. Seu oposto (3: 12-13 , 15)

    João retrata a ausência de amor, apontando o exemplo de Caim. Caim era do maligno, e matou a seu irmão . Cain é classificado como entre as pessoas que praticam a iniqüidade (v. 1Jo 3:4) e, portanto, não era um filho de Deus (v. 1Jo 3:9 ). Ele matou a seu irmão, porque ele não o amava. Desde que ele não ama a seu irmão, ele era do maligno . Sua própria escolha voluntária colocou-o entre os imitadores do diabo, que sempre foi um assassino (Jo 8:44 ).

    Uma outra razão pela qual Caim matou seu irmão é que suas obras eram más e as de seu irmão justo (v. 1Jo 3:12 ). A justiça de Abel revelou maldade de Caim, e o ódio foi intensificada. Em vez de ceder à luz visto em seu irmão, Caim virou e cuidou sua amargura.Para ele, Abel parecia um inimigo; por destruí-lo, pensou, seu tormento cessaria. Seu ódio levou ao assassinato.

    Filhos de Deus amar um ao outro, mas o mundo vos odeia eles. Na verdade, os filhos de Deus amar os seus inimigos (Mt 5:44 ), que por sua vez, odeio aqueles que amam. Aparentemente, isso causou admiração por parte de alguns, tão João exorta:Marvel não . É a coisa aceite que os filhos do diabo vai odiar a Deus e Seus filhos. Esse ódio foi mais evidente nos dias de João quando contemporâneos unidos para destruir os crentes cristãos. Hoje, em um momento de maior tolerância e liberdade religiosa, esse ódio é menos proeminente, embora a sua presença se revela de várias maneiras. Um inimigo adormecido no coração de repente, pode subir em fúria incontrolável. Um cristão não precisa ser surpreendido quando os homens maus, de repente se rebelar.

    Não só o ódio levar ao assassinato; é assassinato (v. 1Jo 3:15 ). Aos olhos de Deus, não há diferença; ódio e assassinato para ele, são a mesma coisa. Aos olhos dos homens que uma pessoa pode encobrir o seu ódio para o outro. Mas Deus, que conhece os corações, já passou seu julgamento. Uma pessoa que odeia não tem a vida eterna permanente em si . Vida e amor andam juntos, enquanto o ódio ea morte são inseparáveis ​​(v. 1Jo 3:14) Não há nenhuma maneira de permitir que o ódio no coração e manter um relacionamento agradável a Deus.

    Uso de João destes termos absolutos de amor e ódio pontos para o fruto final de princípio a semente que está presente em pecadores e cristãos. A nítida distinção pode ser visto entre uma pessoa completamente entregue a sua maldade e uma pessoa totalmente comprometida com Cristo. A incompatibilidade entre estas duas classes é muito evidente. No entanto, há muitas pessoas não convertidas que têm qualidades admiráveis ​​(por exemplo, o jovem rico); enquanto há cristãos, cujas vidas não são commendatory (ver 1Co 3:3 ). Entre estas pessoas não convertidas e cristãos a linha é um pouco turva. No entanto, o fato ainda é verdade que a semente do mal em fá-lo na realidade, um filho do diabo, enquanto a semente do amor nos outros o coloca entre os filhos de Deus.

    c. Sua Assurance (1Jo 3:14)

    A posse de um verdadeiro amor para com o irmão dá a garantia do novo nascimento. Que uma pessoa passou da morte para a vida pode ser conhecido quando o amor de irmãos começa. Até que tal princípio, uma pessoa permanece na morte . Mas quando "o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo" (Rm 5:5 ), mas há também o testemunho indireto de espírito do crente quando seu coração brilha com amor divino para os outros.

    d. Sua Evidence (3: 16-18)

    É possível confundir o amor humano com amor divino. As pessoas não regeneradas têm um amor um pelo outro (Mt 5:46) e fazer o bem uns aos outros (Lc 6:32 ). O teste real do amor cristão é encontrado em um amor que nunca falha, retorna bom para o mal, e segue o exemplo de Jesus (ver Mt 5:38 ). Isso é mais do que um sentimento de bondade, pois povo de desejos como; é o amor que vai fazer o sacrifício supremo (v. 1Jo 3:16 ; conforme Jo 3:16 ).

    É fácil amar aqueles que nos amam e são amáveis ​​conosco. No entanto, Jesus deu a sua vida por nós , sendo nós ainda Seus inimigos. O amor por irmãos é mais do que um sentimento profundo para aqueles em comunhão íntima e refrescante com o outro; é uma prontidão para pagar o sacrifício supremo, a fim de salvar o mais remoto eo irmão mais repugnante do mundo. Também é um verdadeiro amor por esse irmão que mais ofende mesmo que fechar a mão. O verdadeiro teste de amor é encontrada nas circunstâncias mais adversas.

    Outra evidência de que esse amor é um espírito de compaixão para aqueles com necessidades (v. 1Jo 3:17 ). O amor é mais do que com palavras ou com a língua ; revela-se em obras e em verdade (v. 1Jo 3:18 ). Na verdade, João questiona fortemente se um tem o amor de Deus nele se há alguma retenção de bens do mundo quando uma necessidade é conhecido. A existência generalizada de pobreza no mundo de hoje é certamente bem conhecidos; e ainda há muitos que, enquanto eles podem falar muito sobre a necessidade humana, ainda egoisticamente segurar seus próprios ganhos rentáveis.

    A evidência real do amor de Deus no coração de um cristão é sua disposição de sacrificar para o bem dos outros, para dar de si próprio e posses para as necessidades de seus irmãos e em serviço para a humanidade. Se o amor no coração não consegue encontrar expressão em atos de bondade, ele vai morrer. Uma pessoa que não tem amor divino para expressar em atos já está morto.

    4. A confiança diante de Deus (3: 19-24)

    19 Nisto sabemos que somos da verdade, e garantem o nosso coração diante dele: 20 . porque se o nosso coração nos condena, maior é Deus do que o nosso coração, e conhece todas as coisas 21 Amados, se o coração não nos condena, temos confiança para com Deus; 22 e aquilo que pedimos dele recebemos, porque guardamos os seus mandamentos e fazemos o que é agradável à sua vista. 23 E seu mandamento é este, que creiamos no nome de seu Filho Jesus Cristo, e nos amemos uns aos outros, como ele nos deu mandamento. 24 E aquele que guarda os seus mandamentos permanece nele, e ele nele. E nisto conhecemos que ele permanece em nós, pelo Espírito que nos deu.

    João falou sobre a garantia para o novo nascimento que o amor tem trazido para o crente (v. 1Jo 3:14 ), e das evidências de que a pessoa possui o tipo certo de amor (vv. 1Jo 3:16-18 ). Ele agora passa a falar do fruto do amor, que é a confiança diante de Deus. Há muitas coisas na vida de um homem não pode saber, e incerteza pode muitas vezes assustá-lo como ele enfrenta o futuro; mas nesta questão de relacionamento com Deus não precisa haver medo. O coração pode ter certeza diante de Deus (vv. 1Jo 3:19-20 ); não pode haver ousadia em sua vida de oração (vv. 1Jo 3:21-22 ); e pode-se ter certeza de seu relacionamento com Deus através do Espírito (vv. 1Jo 3:23-24 ).

    1. Assurance in Heart (3: 19-20)

    O verdadeiro amor no coração que se expressa em atos de amor e misericórdia dá garantia de que uma pessoa é da verdade . O conhecimento dessa verdade não vem tanto da ortodoxia rígida a partir de obediência amorosa. Mesmo a fé em Cristo declarou que não emite em obras de amor está morto (Jc 2:17 ). O milagre de boas ações realizadas na vida de amor dá a provas que confirmem de fé.

    Neste tipo de amor do coração pode ser tranquilizado diante de Deus. Aparentemente, os cristãos precisam tal garantia para os corações que estão quebrados e conturbados. Provavelmente os gnósticos dos dias de João eram cristãos inquietantes por sua insistência em um conhecimento especial para a garantia. João coloca o verdadeiro conhecimento de Deus diretamente sobre o lado ético por sua ênfase sobre o amor de irmãos. A pessoa mais simples pode saber quando ele ama outra, e este facto permite-lhe encontrar conforto e paz para o seu coração diante de Deus.

    As palavras antes dele são enfáticos e deve ser realizada como a chave para o que se segue. A confiança do cristão é baseado na garantia encontrada, não na presença dos homens, mas no coração assegurada pela graça salvadora de Deus. É verdade que a obediência será reconhecido por outros cristãos (3Jo 1:6 ); mas a testemunha final para a fé é vivida por excelência diante de Deus. Esta última testemunha é pessoal. O uso de João da palavra singular coração"corrige o pensamento sobre o julgamento pessoal em cada caso."

    Existem diferenças de opinião quanto ao significado do versículo 20 . Alguns sustentam que, quando o coração condena, maior conhecimento de Deus confirma a condenação (Clarke, Wesley, Whedon). Outros sustentam que, embora o coração condena, maior conhecimento de Deus dá a garantia de aceitação (Brooke, Steele, Vincent, Westcott). Ross ainda ensina, embora surpreendentemente e um pouco de dúvida, que um coração condenando pode ser assegurada por Deus, mesmo quando o pecado está presente.

    As posições mais extremas deve render ao conservador. Esta carta sublinha a preocupação de João para a garantia do crente. Tal preocupação torna menos provável a idéia de que um maior conhecimento de Deus confirma um coração condenando.Certamente o conhecimento perfeito de Deus irá confirmar o crente de saber como declarado nos versículos 14 , 15 , 16 e 19 . Por outro lado, a ensinar que Deus assegura o coração quando o pecado está presente em contradição com a posição de João nos versículos 8:10 . A posição mais provável é que o coração pode falsamente condenar um crente, enquanto um maior conhecimento de Deus tranquiliza o coração perturbado. Steele aprovação cita Jelf da seguinte forma:

    "O coração do cristão sobrecarregados com um senso de sua própria indignidade constitui um parecer desfavorável do estado da alma e pronuncia contra a sua salvação. Se estamos conscientes de praticamente amando os irmãos, podemos apresentar isso como evidência do contrário, e dar o coração chão para mudar sua opinião, e para tranqüilizar-se. Qualquer um que tenha tido experiência das dúvidas e medos que surgem no coração de um crente de vez em quando, de saber se ele está ou não está em um estado de condenação, vai sentir a necessidade e a eficácia deste teste de fé e de meios de garantia. "

    É grandeza superior de Deus no conhecimento relacionado com o Seu julgamento ou compaixão? Se o julgamento é enfatizada, em seguida, o conhecimento de Deus apoia a condenação do coração; se a compaixão é mais alto, então Deus acalma os temores do coração. Condenações de João em sua epístola são para os hereges; aqui ele está se dirigindo a crentes filhos de Deus. Ele quer que eles sejam fortalecidos contra as falsas acusações de os infractores. Mesmo as consciências perturbadas podem ser tranquilizado por esse sentimento de amor fraterno dentro ", porque Deus, que nos dá o amor, e assim nos abençoa com sua comunhão, é maior do que o nosso coração; e Ele, que tem perfeito conhecimento, perdoa tudo em que o coração habita com tristeza. "

    b. Ousadia na oração (3: 21-22)

    É difícil orar com confiança quando há temores no coração. Mas quando Deus dá nova confiança ao coração e stills do crente com o seu conhecimento superior, as falsas acusações, então o crente é dado confiança para com Deus na oração. Oração sem este tipo de confiança realiza muito pouco. Outro apóstolo escreveu: "Vamos, portanto, aproximar-se com ousadia ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna" (He 4:16. ).

    As respostas às orações são baseadas em obediência contínua (v. 1Jo 3:22 ). Desde essa obediência é definido em termos de amor para com os irmãos (vv. 1Jo 3:10-11 ), e desde amoroso ações asseguram o coração (v. 1Jo 3:19 ), e uma vez que Deus que sabe que concurs coração (v. 1Jo 3:20 ), o que resulta confiança é rewarding- tudo o que pedimos, nós recebemos .

    Mas o amor faz algo mais; que procura agradar a pessoa amada. O filho de Deus não só faz as coisas na linha do dever, mas ele também faz as coisas extras agradável ao Pai. Estes novos atos de amor não podem ser vistos pelos homens, mas eles são evidentes em sua visão . Alguns crentes têm maior amor a Deus do que os outros, e assim experimentar maiores respostas às suas orações do que aqueles com menos amor e fé.

    c. Amar Confiança no Relacionamento (3: 23-24)

    João está profundamente preocupado que os cristãos sabem que eles estão na verdade, pela união com Cristo. Depois de discutir a prática do amor cristão nos filhos de Deus como um teste para a verdade (2: 28-3: 22 ), João novamente introduz a idéia de crença (v. 1Jo 3:23) e retorna para uma discussão sobre o teste doutrinário para a verdade (4 : 1-6 ). Curiosamente, ele une as duas idéias de fé e amor no versículo 23 .

    Crença no nome de seu Filho Jesus Cristo começa um relacionamento verdadeiro com Deus, enquanto a amar um ao outro continua essa união. Além disso, a fé não só inicia a vida dos filhos de Deus pelo repouso da alma em Jesus para a salvação presente e futuro; mas também continua activamente na vida do crente. Fé como um trabalho, aqui introduzido pela primeira vez nesta epístola, é para ser exercido. Juntamente com o amor é a "confiar e obedecer" do evangelho.

    A união com Cristo implica uma permanência mútua. O cristão permanece nele e Cristo habita no cristão. ". O Onipotente habita no crente, eo crente habita no Gibraltar da força de Deus" Paulo reconheceu isso mesmo sindicato quando usou os termos "em Cristo" e "Cristo em vós" (Cl 1:27 ).

    Outra evidência para essa permanência mútuo é o Espírito, que ele deu (ver Cl 4:13 ). A habitação de Deus na vida do crente está na pessoa do Espírito Santo (conforme At 2:4 ), tornando sua presença conhecida. Consequentemente, o crente tem confiança diante de Deus, porque ele possui amorosa obediência, confiança amorosa, e a voz do Espírito.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de I João Capítulo 3 do versículo 1 até o 24
    Agora, chegamos à segunda meta-de da carta, que lida com a filiação. Nessa seção, não encontramos ne-nhuma vez a palavra "comunhão". Aqui, João enfatiza ser "nascido de Deus" (veja 3:9; 4:7; 5:4). Essa passagem liga-se a Jo 3:0). Claro que o mundo não entende esse amor e odeia-nos. Como o mundo não co-nhece a Cristo, também não pode conhecer seu povo.

    1. O prometido retorno de Cristo (3:2-3)

    O que somos agora é maravilhoso, mas seremos ainda mais maravilho-sos! "Seremos semelhantes a ele." Isso quer dizer habitar um corpo glorificado como o dele (Fp 3:20-

    1. e compartilhar a glória eterna dele Oo 17:24). O santo que real-mente aguarda o retorno de Cristo obedece à Palavra e conserva sua vida pura. Nós o veremos "como ele é", mas também devemos andar como ele anda (veja 2:
      6) e ser justos "como ele é" (3:7). Espera-se que os santos se mantenham puros, isto é, tenham coração puro (2Co 7:1).
    2. A morte de Cristo na cruz (3:4-8)

    João apresenta diversas razões para a manifestação de Cristo: (1) reve-lar o Pai e capacitar-nos a comungar com ele (1:2-3); (2) afastar nossos pecados (3:4-5); (3) destruir (anular) as obras do diabo (3:8); e (4) mani-festar o amor do Senhor e conceder- nos a vida de Deus (4:9). O fato de o pecado ter sido a causa do sofri-mento e da morte de Cristo deve ser motivo suficiente para que o cristão odeie o pecado e fuja dele. João define o pecado como uma trans-gressão da lei. O cristão que habita em Cristo (essa é a comunhão dos caps. 1 e
    2) não transgride delibera- damente a lei de Deus. Todo cristão peca, mas nenhum cristão verdadei-ro afronta aberta e continuamente a Palavra e desobedece a Deus. O ver-sículo 6 declara: "Todo aquele que permanece nele não vive pecando". Ef 2:1-49 deixa claro que o não- salvo peca constantemente, porque vive na carne e para o demônio. Mas o cristão tem uma nova nature-za interior e não é mais escravo de Satanás.

    1. A nova natureza interior (3:9-18)

    Nos capítulos 3—5, o pensamento- chave é a "filiação" que resulta em uma nova natureza interior. Deus im-planta uma nova natureza no crente que desperta o desejo pelas coisas espirituais, mas ele não destrói nem erradica a velha natureza. O versí-culo 9 afirma: "Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática de pecado; pois o que permanece nele é a divina semente [nova natu-reza]". Essa nova natureza não pode pecar. Com certeza, os crentes que se entregam à velha natureza trope-çam e caem. VejaGl 6:1-48.

    João contrasta os filhos de Deus e os do diabo usando, como exem-plo, Caim e Abel. Abel tinha fé e era aceito; Caim tentou salvar-se pelas obras, mas não foi aceito (Gn 4). Caim, como o diabo, era um men-tiroso e um homicida Oo 8:44); ele matou o irmão e mentiu a respeito disso para Deus. Gênesis 3:15 afir-ma que a semente de Satanás (fi-lhos) se oporá à semente de Deus. Leia Mt 3:7 e 23:33. No fim, isso culminará na batalha de Cristo com o anticristo que acontecerá nos últimos dias. Por favor, observe que os filhos de Satanás são "religiosos".

    Caim adorava em um altar, e os fari-seus eram as pessoas mais religiosas de sua época. O teste de nossa de-voção a Deus é o amor verdadeiro a ele e a seus filhos, não a religião. O verdadeiro cristão não odeia nem mata; em vez disso, demonstra amor pelos outros e tenta ajudá-los. A nova natureza implantada no novo nascimento é a responsável por essa mudança.

    1. O testemunho do Espírito (3:19-24)

    O verdadeiro cristianismo é uma questão de coração, não de fala. Te-mos em nosso coração o testemu-nho do Espírito de que somos filhos de Deus (Rm 8:14-45). Sem dúvida, temos de ligar o versículo 19 com 2:28. O cristão com o coração tran- qüilo não se envergonhará quando Cristo retornar.

    O cristão tem de cultivar a segu-rança. Pedro escreveu: "Confirm[e] a vossa vocação e eleição" (2Pe 1:10). O versículo 19 afirma que so-mos da verdade e estamos salvos se amamos com sinceridade nossos ir-mãos (veja também 3:14). A pessoa não-salva pode amar algum cristão por causa de suas qualidades pesso-ais, mas apenas um cristão nascido de novo ama até um total estranho ao descobrir que ele é cristão. Essa é a mensagem deRm 5:5. Infe-lizmente, nosso coração (consciên-cia) nos condena porque sabemos que nem sempre amamos os irmãos como deveriamos amar. João ajuda- nos ao afastar-nos de nossos senti-mentos e apontar para o Deus que nos conhece. Agradeçamos a Deus por nossa salvação e por nossa ga-rantia não estarem fundamentadas nos sentimentos do coração!

    O versículo 21 promete que

    1. cristão com coração confiante pode orar com coragem (confian-ça). Bem, não oramos com con-fiança se houver pecado em nosso coração (SI 66:18-19). Devo con-fessar o pecado do qual o Espíri-to Santo, que habita em mim, me condena a fim de voltar à comu-nhão com o Pai. Que revelação in-crível: o cristão não consegue orar como deveria quando não está em comunhão com outro cristão. Leia
    2. Pedro 3:1 -7 para saber como isso se aplica à família cristã. O segredo da oração respondida é obedecer a Deus e tentar agradá-lo. Ao fazer isso, habitamos nele e, por isso, oramos com poder Oo 1 5:7).

    A fé e o amor andam juntos (v. 23). Amamos uns aos outros quan-do confiamos em Deus. Amamos os santos, porque todos somos um em Cristo e porque queremos agradar ao Pai. Como os pais terrenos são feli-zes quando os filhos amam uns aos outros! O fato de sermos habitados pelo Espírito Santo propicia a união entre todos os cristãos em uma ma-ravilhosa comunhão de amor; esse é o tipo de união espiritual pela qual Cristo orou em Jo 1:20-43.

    Deus habita em nós por inter-médio de seu Espírito; nós habita-mos nele pela entrega ao Espírito e pela obediência à Palavra. As pesso-as que se dizem nascidas de Deus, mas desobedecem à Palavra repe-tidas vezes, nem tentam agradar a ele, têm de examinar a si mesmas para ver se realmente nasceram do Senhor.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de I João Capítulo 3 do versículo 1 até o 24
    3.3 A esperança vívida de ser no futuro como Cristo é (conforme Fp 3:21) desperta o desejo ardente de ser semelhante a Ele agora (cf.Tt 2:12-56).

    3.6 O estado habitual do crente que não peca (indicado pelo presente, hamartanei em 6, 8,
    9) é contrastado por atos particulares (conforme o aoristo, hamarte 2,2) dos crentes. O crente verdadeiramente regenerado por Deus (v. 9), não se conforma com o pecado. Procura através da confissão (1,9) e purificação (3) dar todo o controle de sua vida a Deus (3.9).

    3.7 Justo. É um título (hoje diríamos: "salvo", "crente"). Para ser digno do título, é necessário viver justamente (conforme 3, 9).

    • N. Hom. 3.8 As duas vindas de Cristo implicam nas manifestações dos filhos de Deus (2:28-3.10). A. Cristo:
    1) se manifestou "para tirar os pecados" (3,5) e "para destruir as obras do diabo" (8);
    2) se "manifestará para que tenhamos confiança" (2,28) e para tornar-nos "semelhantes a Ele" (3.2). 8. Os crentes se manifestam.
    1) agora, "na prática da justiça e no amor aos irmãos" (10) e
    2) depois, sendo como Ele é (32).
    3.9 Divina semente. Pode significar a palavra regeneradora do evangelho (2.24; conforme 1Pe 1:23; Jc 1:18-59) ou o Espírito de Deus (2.20, 27; conforme Jo 3:6, Jo 3:8) ou a nova natureza implantada por Ele (conforme 2Pe 1:4). Qualquer que seja o sentido, o fato é que, com esta semente, o poder dominante do pecado é cancelado.

    3.12 Maligno. Três características do diabo que se manifestam no mundo:
    1) pecado (8, 10);
    2) ódio (12);
    3) mentira (Jo 8:44); nos falsos profetas (1Jo 2:21,1Jo 2:22; 1Jo 4:2).

    3.13,14 O mundo com o espírito de Caim (desobediência, inveja, ódio, homicídio) odeia os crentes, enquanto estes mostram amor que comprova o seu novo nascimento.

    3.16 A essência do amor e sacrifício tanto em oferecer a vida como em compartilhar nossos bens com um irmão necessitado (conforme Jc 2:15, Jc 2:16).

    3.19 Nisto. É a prática do amor (1 6, 17).

    3.20 Deus é maior. As emoções inconstantes não produzem segurança. A Palavra de Deus garante nossa esperança (conforme Rm 8:31-45).

    3.21 Temos confiança (gr parresia). Declara a ousadia com que podemos falar aos homens (testemunho, At 2:29; At 4:13, At 4:29, At 4:31) e a Deus (oração, 3.21; 5.14).

    3.22 Obediência é a condição indispensável, não a causa meritória, da oração respondida (conforme 5.14).
    3.23 Fé e amor unidos demonstram a nossa permanência em Cristo e a dele em nós.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de I João Capítulo 3 do versículo 1 até o 24
    V. OS FILHOS DE DEUS (3:1-24)

    (1) A natureza divina é manifesta no ser como Cristo (v. 1-3); mais especificamente, em (a) fazer o que é correto (v. 4-10) e (b) amar nossos irmãos (v. 11-18). (2) E por meio desse tipo de obediência prática que podemos obter encorajamento e segurança (v. 19-24). A idéia central claramente faz eco ao ensino do Senhor em Jo 8:39-43: “Se Deus fosse o Pai de vocês, vocês me amariam [...] querem realizar o desejo dele [o pai de vocês, o Diabo] [...] vocês não crêem em mim” — esclarecendo pelo contraste as três marcas da vida eterna: amor, obediência e fé.

    v. 1. Vejam como é grande o amor que o Pai nos concedeu-. Uma tradução que transmite a admiração e a gratidão do apóstolo. O propósito do amor de Deus é que nos tornemos seus filhos (significando aqui o compartilhamento da natureza, com a possibilidade de desenvolvimento; o termo usado é o gr. tekna, em contraste com uios — que João usa somente em Ap 21:7 —, para destacar o privilégio e a semelhança de caráter; conforme Rm 8:14Rm 8:16). Isso já é verdade e não é nenhum título vazio, pois de fato somos, num sentido vital, seus filhos por meio da regeneração (Jo 1:12,

    13). Talvez possamos interpretar estritamente a declaração de que o motivo de o mundo não nos conhecer (i.e., não nos reconhecer) como sendo filhos de Deus é que não o conheceu (reconheceu) como Filho de Deus. O mundo estaria então seguindo o caminho da cegueira intencional mencionada em Mt 21:23-40Jo 12:35-43. Mas parece melhor seguir o pensamento de Jo 8:39-43 e entender que a razão é a mesma nos dois casos: Em virtude da diferença radical e essencial na sua natureza, o mundo não tem a capacidade de reconhecer o divino.

    v. 2. O agora e o ainda não são ambos verdadeiros e expressam a tensão que existe entre a santidade e glória ideais características de homens que se tornaram filhos de Deus e sua atual condição observável de fracasso e aflição. Ainda não está manifesto (ao mundo) o que havemos de ser, mas na verdade os cristãos sabem que vai ser assim. Nós seremos semelhantes a ele quando o virmos na sua parousia (1Co 15:51).

    v. 3. Essa esperança de conformidade final com a semelhança moral de Cristo é uma motivação forte para a purificação moral e diligente aqui e agora, e é um canal pelo qual a natureza divina implantada em nós atinge a conformidade progressiva da vida interior com sua lei característica.
    v. 4. Qualquer pessoa (Todo aquele que, incluindo aqueles que imaginam que por serem salvos pela graça estão acima da mera obediência literal) que pratica o pecado está escarnecendo da lei de Deus e, portanto, da sua vontade.

    v. 5. Mas Cristo é a antítese de todo o pecado (ele se manifestou para tirar os nossos pecados e está pessoalmente livre de pecados). Isso significa que todo o que peca é um rebelde contra (a) Deus, ao negar submissão à sua lei; (b) a obra de Cristo, pois está direcionada à remoção de pecados; e (c) contra o caráter de Cristo como o Santo de Deus. Assim, e essa é a conclusão almejada da argumentação: Todo aquele que nele permanece não está no pecado (“não vive pecando”, ARA). Aqui o verbo “pecar” está no presente do indicativo, com o sentido de ação contínua ou habitual. Por contraste, as duas ocorrências do mesmo verbo em 2.1 estão no aoristo, significando pecados isolados. Nenhum cristão pode continuar na desobediência como seu estilo de vida; isso é uma impossibilidade moral. [Deve-se observar, no entanto, que Law (op. cit., p.
    219) protesta veementemente e diz que perdemos o sentido da argumentação se dependemos, com Westcott, como temos feito, do sentido “habitual” dos verbos “cometer pecado” e “praticar justiça”, nesse parágrafo. Embora não possamos seguir Law aqui, podemos ainda assim evitar a dependência indevida do sentido habitual, como se isso significasse que podemos fazer incursões ocasionais no pecado, desde que não fixemos residência ali — uma posição não-cristã próxima à de Rm 3:8.]

    v. 7. O bom senso ensina que a justiça se mostra nas coisas justas que pratica. Mas é óbvio que havia mestres na época que ensinavam uma sofisticada teoria da salvação que dava muito espaço para o comportamento ilícito. João não foi nem o primeiro a deparar com isso nem o primeiro a declarar que essas pessoas tentam enganar o rebanho (1Co 6:91Co 6:10; Ef 5:6). Pois (v. 9) Todo aquele que é nascido de Deus não pratica o pecado-, e se essa afirmação, com o verbo no tempo presente, parece forte, é bom observar que se o verbo estivesse no aoristo seria ainda mais contundente. Aí seria formulado assim: “Ninguém que é nascido de Deus comete um pecado [...] e ele não pode cometer um pecado, porque é nascido de Deus”. Isso seria manifestamente contrário à experiência; contrário também ao testemunho da própria carta (1.8, 10). A explanação dessa necessidade moral está embutida numa imagem de grande impacto. A palavra semente introduz a analogia da concepção humana; conforme a tradução de G. H. Dodd: “Uma semente divina permanece nele”. A razão por que os cristãos não podem viver uma vida de pecados é que o princípio da vida divina foi implantado neles por Deus, e a vida se desenvolve de acordo com esse princípio. Deus é o seu Pai, e sua verdadeira natureza está em harmonia com isso, a mais profunda verdade da sua personalidade.

    v. 8,10. “Toda a humanidade é constituída de filhos de Deus por criação; com relação a isso, uma criatura não tem escolha. Mas a criatura dotada de livre-arbítrio pode escolher seu próprio pai no mundo moral. O Pai lhe oferece ‘o direito de se tornar filho de Deus’ (Jo 1:12), mas ela pode rejeitar isso e, ao contrário, se tornar um filho do Diabo. Não há uma terceira alternativa” (Plummer, in: CGT\ p. 128). A correspondência entre a paternidade espiritual e o caráter moral significa que as atitudes e as ações traem a nossa natureza espiritual. Aí no final do parágrafo, o tópico seguinte é apresentado (o amor fraternal) da maneira joanina.

    v. 11. A ordem de que devemos amar uns aos outros remonta ao próprio Cristo (Jo

    13.34), ao princípio do evangelho. V.comentário Dt 2:7.

    v. 12. A referência a Caim, a única alusão ao AT na carta, é profundamente significativa. Adão havia sido advertido de que no dia da desobediência ele morreria; mas na verdade parecia que a palavra da serpente se cumpriu: ele “viveu” uma vida longa e se tornou o pai da humanidade. Ele deu à sua esposa — será que foi um desafio perverso? — o nome de “Eva”: a mãe de todos os “vivos”. No seu primogênito, Caim, foi manifesta a natureza dessa “vida”. Caim não foi o senhor, mas o escravo da paixão, e a sua adoração foi inaceitável para Deus. Em Caim, se vê a natureza terrível do ódio: ele matou, e fez isso com seu irmão. E por que o matou? — “Pode-se dizer muito acerca dos dois lados. Para brigar, sempre são necessários dois”. O apóstolo não tem tempo para esse tipo de preguiça moral que se nega a enxergar os princípios definitivos; e, ao empurrar de lado todas as possíveis causas secundárias, ele declara que o pecado foi de Caim. Caim não conseguiu suportar o contraste entre as obras de seu irmão que eram justas e as suas obras que eram más, e o primeiro assassinato se tornou um monumento ao amor-próprio, assim como a cruz se tornou a demonstração do amor divino. Não só o mundo é exposto na história de Caim, mas em certo sentido a igreja também. A semente de Sete foi designada como o representante do Abel assassinado — e, se entendemos corretamente os primeiros dois versículos de Gn 6, as duas sementes são na verdade chamadas de filhos de Deus e filhos de homens. Esse é o pano de fundo do pensamento do apóstolo enquanto ele avança do “homem justo” (sem dúvida, a sempre presente consciência do Filho do homem morto por inveja pelos filhos dos homens — Jo 1:11; Mt 27:18) para (v. 13) os irmãos, e de Caim para o mundo que os odeia. V. tb. Jo 8:37-43.

    v. 14. O ódio é o domínio da morte; o amor, o domínio da vida; e a certeza de que já passamos da morte (a tradução mais explícita da RSV: “para fora da morte e para dentro da vida” deve ser preferida. Não é um movimento “para cá e para lá”; fizemos essa passagem de uma vez por todas: Jo 5:24) para a vida (e — o significado do tempo perfeito do verbo — permanecemos aí) é transmitida pela nossa consciência do amor fraternal. O homem irregenerado permanece na morte, que assim é sugerida como o seu ambiente natural. Ao odiar o seu irmão, no coração ele é um assassino (Mt 5:21,Mt 5:22), e essa atitude é incompatível com a vida eterna. Ao visitar assassinos condenados, tenho encontrado a falta de esperança no perdão de Deus em virtude desse versículo — e sem razão (Mt 12:31a; 1Co 6:9-46; ljo 1:7).

    v. 16. O segundo “João três dezesseis”. Sabemos o que é o amor em seus significados mais elementares: atração física, afeição natural e amizade; mas não teríamos idéia alguma do que é agapé, o amor divino, se ele não tivesse assumido a débil carne e morrido por nós. Esse amor que nos tornou ricos também fez de nós devedores (palavra mais intensa do que a expressão devemos dar) para que entreguemos nossa vida, como o nosso Senhor entregou a sua. “Dar a própria vida” por outra pessoa é dispor-se a buscar o bem dessa pessoa a todo custo, até mesmo ao custo da própria vida. Conforme a cruz de Cristo e a cruz dos discípulos (Mt 16:21-40). Talvez poderíamos esperar que o amor divino que habita em nós fosse nos impelir a morrer por causa delt, mas o que seria tão extraordinário em nosso amor por aquele que só fez o bem por nós? O amor divino vai além: é o amor aos que não o merecem, aos ingratos e até aos rebeldes (Jo 3:16; Mt 5:43-40; Rm 5:6-45). nossos irmãos-. Esses, que em sua fraqueza tola e pecaminosa são tão verdadeiramente nossos irmãos, são os reais objetos do nosso amor auto-sacrificial. Se o nosso amor não conseguir incluí-los, como pode provar que é o agapê divino que se estende para o mundo?

    v. 17. Poucos de nós são chamados a morrer pelos irmãos. Mas em coisas menores podemos mostrar o mesmo espírito e compartilhar tudo que temos de recursos materiais com o irmão em necessidade (Lc 16:11).

    v. 18. O amor de palavra pode até ser bem genuíno, mas não é cumprido em ação. O amor com a língua consiste em declarações hipócritas que não contêm verdade. Temos de ficar atentos para que o nosso amor não se limite a meras palavras, ou até se mostre como insincero.

    v. 19. E assim, pelo amor em ação e em verdade (v. 18), podemos garantir ao nosso coração na presença de Deus que pertencemos ao Senhor (uma questão de valor que damos ao médico espiritual, como também ao leitor geral). (Acerca do que “concerne à verdade”, v. Jo 18:37.) Quando a consciência (o nosso coração) traz suas acusações, podemos apelar ao tribunal mais elevado e final da Onisciência: “Sabes que te amo” (Jo 21:17). Mas devemos observar que é um registro de fatos reais de auto-sacrifício, feito com base em amor sincero, que constitui esse sinal da vida divina que está em nós, e não simplesmente o sentimento de adoração em relação ao Infinito, que tão facilmente passa por “amor a Deus”. Os testes, para que tenham alguma validade, devem ser aplicados num nível suscetível à inspeção e observação, v. 21,22. se o nosso coração não nos condena-. Se as acusações da consciência não tiverem surgido ou tiverem sido silenciadas, então temos liberdade em oração e alegria na oração respondida, v. 23. O mandamento, que é tão freqüentemente resumido como “confie e obedeça” (Rm 6:17; Rm 16:26), é apresentado na forma “creia e ame”: Que creiamos no [...] seu Filho Jesus Cristo e que nos amemos uns aos outros. Em ambas as formas, é a mesma fé que age por meio do amor (G1 5.6), pois o mandamento em que toda a obediência é resumida é o novo mandamento do amor. Acerca de obediência, amor e fé, aqui encontrados no mesmo versículo, como as três manifestações da vida eterna, v.comentário Dt 4:7. Então, na maneira típica da carta, a seção é concluída por uma antecipação da seção seguinte: Do seguinte modo sabemos — mais um da série de testes acerca de se possuímos ou não a vida — pelo dom do Espírito Santo.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de I João Capítulo 3 do versículo 19 até o 24

    C. Em Relação as Nossas Orações – Respostas. 1Jo 3:19-24.

    O ensinamento precedente poderia naturalmente causar apreensão em algumas mentes. Por isso João apressa-se em acrescentar que o fruto do amor é confiança, e a confiança expressa-se na oração, e a oração confiante recebe resposta.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de I João Capítulo 3 do versículo 11 até o 24
    VII. O AMOR FRATERNAL COMO TESTE DECISIVO DE JUSTIÇA 1Jo 3:11-62). Quando continua dizendo se o coração não nos acusar (21), João não está pensando naqueles que pretendem ser impecáveis, ou que são insensíveis ao pecado, mas está referindo "a ação de uma fé viva que conserva um senso real de comunhão com Deus" (Westcott). Se temos tal senso de paz, então temos confiança para com Deus. A palavra grega parrhesia, traduzida confiança ("ousadia"), deriva de duas palavras que significam "todo o falar", e assim denota primeiro uma liberdade, fluência de palavras, e depois a atitude de ousadia que dá lugar a esse falar.

    >1Jo 3:22

    Essa palavra, que lembra ousadia no falar, conduz naturalmente à idéia de oração, e então aprendemos que a guarda dos mandamentos é indispensável para que as orações sejam respondidas (22). Isto não quer dizer que Deus nunca responde a oração de um pecador, porque e claro que Ele às vezes faz isso; porém estamos outra vez diante do tempo presente contínuo. A medida que continuamos a orar, Deus continua a responder na proporção em que guardarmos o mandamento, sendo este imediatamente definido como crer no nome de Jesus Cristo (23). Para que as orações sejam continuamente respondidas, precisamos exercer fé, verdade esta em que a Escritura insiste muitas vezes. O capítulo finaliza com outro fundamento de segurança, a saber, o Espírito Santo que nos foi dado (24). Nossa segurança depende do que Deus tem feito por nós, e não dos nossos pequeninos esforços.


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de I João Capítulo 3 do versículo 1 até o 24

    11. A Incompatibilidade do cristão com o pecado ( I João 3:4-10 )

    Todo aquele que pratica o pecado também pratica ilegalidades; o pecado é rebeldia. Você sabe que Ele se manifestou para tirar os pecados; e nele não há pecado. Ninguém que permanece em pecados dele; ninguém que tenha visto pecados Ele ou o conhece.Filhinhos, certifique-se de que ninguém vos engane; aquele que pratica a justiça é justo, assim como ele é justo; aquele que pratica o pecado é do diabo; porque o diabo peca desde o princípio. O Filho de Deus se manifestou: para este fim, para destruir as obras do diabo. Todo aquele que é nascido de Deus não comete pecado, porque a sua semente permanece nele; e ele não pode pecar, porque é nascido de Deus. Por isso os filhos de Deus e os filhos do diabo são óbvias: quem não pratica a justiça não é de Deus, nem aquele que não ama a seu irmão. ( 3: 4-10 )

    Ao longo de sua história, a verdadeira igreja sempre defendeu que a Escritura claramente estabelece certos padrões básicos de crença e comportamento como marcas necessárias de uma verdadeira fé salvadora. Uma afirmação e aceitação do evangelho bíblico, e uma vida que se caracteriza por uma caminhada digna, com razão, têm sido vistos como indicadores precisos da obra da Trindade no coração de uma pessoa. E quando essa fruta é ausente na vida de um indivíduo, a igreja tem devidamente posta em causa a sua profissão de fé.
    Nas últimas décadas, no entanto, que começou a mudar. Mais e mais os chamados evangélicos têm minimizou a importância da doutrina bíblica-mesmo tais doutrinas cruciais como a pessoa de Cristo e da justificação pela fé. Por incrível que pareça, alguns até afirmaram que o perdido pode ser salvo sem qualquer conhecimento do evangelho a todos, argumentando que se os povos pagãos apenas viver de acordo com o que quer que as normas da religião, da moral e ética que têm, Deus irá aceitá-los. (Veja a crítica dessa visão no capítulo 20 deste volume.) Uma vez que eles afirmam Quase não existem necessidades doutrinárias, dificilmente pode haver qualquer queridos comportamentais.
    O apóstolo João teria sido intimidado por tal equívoco evangélico contemporâneo. Ele escreveu de forma clara e inequívoca que a fé salvadora envolve aceitar certas doutrinas, tais como essenciais da Trindade e da obra substitutiva de Cristo na cruz, e resulta em determinadas ações, incluindo-essenciais arrependimento do pecado, a obediência à Palavra, um desejo de andar como Cristo andou (viver em retidão), o amor para com os irmãos, e um ódio para os males do mundo e da carne. João e todos os escritores do Novo Testamento ensinou que, se uma pessoa acredita e pratica tais verdades, ele ou ela não é salvo, não importa o que ele ou ela pode reivindicar. Bad teologia condena, e mau comportamento revela má teologia. No entanto, apesar da clareza inconfundível com o qual este é apresentado em ambos esta epístola (Todo aquele que é nascido de Deus não comete pecado [ 3: 9a ]) e o resto do Novo Testamento, uma seção transversal significativa da cristandade contemporânea permanece não persuadido e confuso a respeito da verdade.

    Por exemplo, alguns comentaristas dizem que o apóstolo estava exortando sem lei, se comportando mal cristãos a dedicarem suas vidas ao Senhor e passar de imaturo, comportamento carnal para a espiritualidade. Desta forma, eles tentam baixar o tom da carta e torná-lo menos definitivo ou severo. Mas seus argumentos não podem ser responsáveis ​​por objetivo claro de João para escrever a letra (em 5:13 ), que era o de permitir aos seus leitores a examinarem-se para que eles possam saber se é ou não a sua fé estava guardando. A dicotomia João apresenta é a fé não mais profundo contra rasa fé, mas sim uma fé salvadora em comparação com um não-poupança de um.

    Outros ter perdido o significado e aplicação da passagem devido a uma compreensão errada da natureza da fé salvadora. Alguns, por exemplo, acreditam que o arrependimento não é nada mais do que um sinônimo de fé, portanto, não se refere ao abandono do pecado, e não é, portanto, necessária para a salvação. A fé salvadora, de acordo com este ponto de vista, não é nada mais do que a mera aceitação intelectual para os fatos do evangelho. (Para pedir os pecadores se arrependam estaria pedindo-lhes para contribuir com um trabalho para a sua salvação.) Portanto, a salvação pode fazer nenhuma mudança na doutrina ou comportamento de uma pessoa. Mesmo um estado ao longo da vida de carnalidade (vivendo da mesma forma que aqueles que não são salvos) não deve ser razão suficiente para duvidar de salvação de alguém. (Para uma discussão completa sobre estas questões e uma explicação do evangelho bíblico e suas ramificações práticos, ver John Macarthur, O Evangelho Segundo Jesus [Grand Rapids: Zondervan, 1988, 1994], e MacArthur, O Evangelho Segundo os Apóstolos [ Nashville: Tomé Nelson, 1993, 2000]).

    É claro que nenhuma das posições anteriores podem explicar a ênfase do Novo Testamento contínua sobre o arrependimento e os frutos que deveria ser esperado em um coração que foi alterada ( 1: 6 ; cf. . Mt 4:17 ; 11: 20-21 ; Mc 6:12 ; Lc 5:32 ; Lc 13:3 ; Lc 15:7 ; 13 42:18-14'>18: 13-14 ; Lc 24:47 ; At 2:38 ; At 3:19 ; At 11:18 ; At 17:30 ; At 20:21 ; 2 Coríntios 7:9-10. ; 2Tm 2:252Tm 2:25. ).

    Mesmo aqueles que têm lutado mais a sério com o texto, por vezes mal interpretado o que João diz sobre a relação do crente para o pecado. Os perfeccionistas (geralmente arminianos que acreditam os cristãos podem perder sua salvação) afirmam que os crentes podem gradualmente vencer o pecado até se tornarem completamente sem pecado. Tendo chegado a esse ponto, eles não podem mais perder sua salvação. Mas isso entra em conflito direto com o que o próprio João diz em 1: 8 : "Se dissermos que não temos pecado, enganamos a nós mesmos, ea verdade não está em nós."

    Em um erro semelhante, outros dizem que João significa apenas que a natureza regenerada do crente não pode pecar. Mas isso faz muito grande e artificial separação entre regenerada nova natureza de um crente e sua humanidade não redimida (carne ou velha natureza) e pode levar a antinomianism, já que um pode tornar-se confortável com a unredeemed carne de ser incapaz de fazer qualquer coisa, mas o pecado. Cada santo é uma pessoa unificada, com ambas as aspirações justas, bem como tendências pecaminosas. Pecado vem da carne ( Rm 7:18. , Rm 7:25 ; cf. Mt 26:41. ; Rm 6:12. ; Rm 8:3 ).

    A posição histórica Católica Romana é semelhante a este ponto de vista, na medida em que também divide arbitrariamente pecado em duas categorias. Catolicismo diferencia entre pecados veniais (menos os graves) e pecados mortais (aquelas que resultam em condenação eterna). De acordo com a Roma, aqueles que cometem pecados mortais perderá a graça da justificação e não são mais permanecer em Cristo. Essa classificação pelos pecados, no entanto, é completamente estranho ao Novo Testamento.

    Apesar das inúmeras interpretações desta passagem, uma verdadeira compreensão do significado de João não é difícil de apreender. A visão correta de referências de João aqui aos crentes "não pecar deriva de uma compreensão exata dos tempos gregos. Nesta passagem, os verbos relacionados com o pecado estão todos no tempo presente, indicando, a ação habitual contínua. Em outras palavras, João não está se referindo a atos ocasionais de pecado, mas para os padrões de comportamento pecaminoso estabelecidos e contínuas. Os crentes, por vezes, o pecado ( Rm 7:14-25. ) —Mesmo voluntariamente, mas que não vai e não pode pecar habitualmente, persistentemente, e como um modo de vida (cf. Rom. 6: 4-14 ; . Gl 5:24 ; Ef 2:10. ).

    Quando o Espírito Santo atrai os pecadores com Deus, regenera-los, e concede-lhes a vida eterna através da fé em Jesus Cristo, eles são recriados ( 2Co 5:17 ), para obedecer a Palavra, seguir a Cristo, rejeitar as tentações do mundo, e exibir os frutos da justiça em suas vidas (Rm 8:6. ; Ez 36:25-27. ; He 8:10. ; He 10:16 ; cf. Sl 119:1-5. , 9-11 , 97— 105 , 137-140 ).

    O objetivo de continuar desta epístola é estabelecer testes pelo qual a reivindicação de uma pessoa para a salvação podem ser verificadas ou rejeitadas. No capítulo um, João refuta a alegação dos falsos mestres ter avançado para além de qualquer luta contra o pecado ( 1: 8-10 ). Ele continua no capítulo dois de deixar claro que não importa o que qualquer um pode reivindicar a acreditar, se ele não obedecer aos mandamentos de Cristo ( 2: 3 ) e viver em retidão (por exemplo, demonstrar amor [ 2: 9-10 ]), ele não é um crente. Nesta passagem, o apóstolo João reforça os testes de fé que ele já estabelecidos. Ao fazê-lo, ele refuta ainda mais os falsos mestres que minimizadas ou negado o significado do pecado. Ele dá três razões que os cristãos trinitários não costumam praticar o pecado: o pecado é incompatível com a lei de Deus, é incompatível com a obra de Cristo, e é incompatível com o ministério do Espírito Santo.

    Pecado é incompatível com a Lei de Deus

    Todo aquele que pratica o pecado também pratica ilegalidades; o pecado é rebeldia. ( 3: 4 )

    As duas definições bíblicas primárias de pecado são "errar o alvo" ( hamartid ), e "sem justiça" ( adikia ) .Integral para ambas as definições é que o pecado é a transgressão da lei de Deus. Neste versículo João equivale explicitamente pecado com uma atitude de anarquia e rebeldia contra Deus ( Rm 8:7 ; 2Co 4:42Co 4:4. ; Cl 1:21 ). João, sem dúvida aprendeu este princípio anos anteriores, durante o ministério terreno do Senhor, quando Cristo condenou a teologia hipócrita dos fariseus:

    Nem todo o que me diz: "Senhor, Senhor ', entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está no céu vai entrar. Muitos me dirão naquele dia: 'Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitos milagres? " E então eu lhes direi: "Nunca vos conheci; partem de mim, vós que praticais a iniquidade." ( Mateus 7:21-23. )

    A descrição de João não admite excepções ou normas duplas. Todo mundo que habitualmente pratica o pecado está vivendo em uma condição permanente de ilegalidade ( Tiago 2:10-11 ; cf. Rm 4:15. ), que marca todos os que estão fora do Reino de Deus (cf. Rm 1:32. ; Gal . 5: 19-21 ; Ap 21:8 ). O coração verdadeiramente contrito resolve obedecer à lei de Deus ( 1Ts 2:13. ), negar os desejos carnais ( Rm 13:14 ; 2Tm 2:222Tm 2:22. ; 1Pe 1:141Pe 1:14 , resistir a tentações do mundo () Tt 2:12 ). Aqueles a quem Deus Salvadora transformado ter negociado escravidão do pecado para a escravidão a Deus, como Paulo escreveu:

    Você não sabe que quando você se apresentar para alguém como escravos para obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, seja do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça? Mas graças a Deus que, embora tendo sido servos do pecado, obedecestes de coração à forma de doutrina a que foram cometidos, e tendo sido libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça. ( Rom 6: 16-18. ; cf. 8: 12-14 )

    É claro, então, que os crentes não vão habitualmente violar a lei de Deus. Considerando que anteriormente permitido ilegalidade dominar suas vidas, eles agora amar a Deus e desejo de submeter-se a Ele. A obediência à Palavra torna-se precioso para eles, como era de Davi:

    A lei do Senhor é perfeita, e refrigera a alma; o testemunho do Senhor é fiel, e dá sabedoria aos símplices. Os preceitos do Senhor são retos e alegram o coração; o mandamento do SENHOR é puro e ilumina os olhos. O temor do Senhor é limpo, e permanece para sempre; os juízos do Senhor são verdadeiros; eles são inteiramente justos. Eles são mais desejáveis ​​do que o ouro, sim, do que muito ouro fino; e mais doces do que o mel eo destilar dos favos. Além disso, por eles o teu servo é advertido; em os guardar há grande recompensa. ( Salmos 19:7-11. ; cf.Sl 1:2 ; Sl 119:97. ; Ef 5:7-9. ; cf. 1 Ts 1: 5-9. ) .

    João lembra a seus leitores que eles sabem (a forma do verbo oida ), e não por mera informação, mas pela confiança de percepção pessoal, que Ele apareceu. João usou uma forma do verbo phaneroo , que no Novo Testamento muitas vezes indica um de Cristo primeira ou segunda vinda (por exemplo, Cl 3:4 ; 1Pe 5:41Pe 5:4. ; Rm 4:25 ; Rm 5:9 ; He 2:17 ; 1Jo 4:101Jo 4:10 ]) , mas também para tirar os pecados afastado completamente. ( Longe é uma forma ativa aoristo do verbo AIRO , o que significa remover levantando distância [cf. Jo 1:29 ; Cl 2:14 ]). Como resultado da expiação substitutiva de Cristo na cruz, os crentes foram separados do pecado para a santidade (cf. Ef 1:3-4. ). A contra a lei que uma vez caracterizado suas vidas foi removido. Porque Cristo morreu para santificar (ie, fazer santo) o crente ( 2Co 5:21 ; Efésios 5:25-27. ), para viver pecaminosamente é contrário à Sua obra de quebrar o domínio do pecado na vida do crente ( Rom . 6: 1-15 ).

    A verdade que Cristo veio para destruir o pecado não é apenas uma esperança futura, mas também uma realidade presente. João não está dizendo apenas que os crentes serão libertos do pecado quando morrem, e, entretanto, será tão pecaminoso como eram antes de sua conversão.Na salvação crentes experimentam uma limpeza real e separação de seus pecados (cf. Ef 5:26. ; Tt 3:5. ), que em um nível prático continuar a ocorrer à medida que se tornam mais e mais conformes à a imagem de Cristo (cf. 2Co 3:18. ; 1Ts 4:11Ts 4:1 ). Tito 2:11-14 resume bem os aspectos presentes e escatológicas da santificação:

    Porque a graça de Deus se manifestou, trazendo salvação a todos os homens, ensinando-nos a negar desejos impiedade e mundanas ea viver de forma sensata, justa e piedosamente na idade atual, procurando a bendita esperança ea manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo, que deu a si mesmo por nós para nos remir de toda iniqüidade, e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras, (cf. Ef 2:10. ; 1Pe 2:241Pe 2:24 )

    João conclui o versículo 5 com a frase nele não há pecado.

    Jesus Cristo é o absolutamente sem pecado ( 2Co 5:21 ; He 4:15. ; He 7:26 ; 1Pe 1:191Pe 1:19 ), uma verdade que tem ramificações imensa práticos. "Se você sabe que ele é justo," João escreveu anteriormente nesta epístola, "você sabe que todo aquele que pratica a justiça é nascido dele" ( 2:29 ). Em 3: 6 , o apóstolo reafirma o princípio de que ninguém Salvadora ligado a Jesus Cristo pode continuar a viver em pecado: Ninguém que permanece em pecados dele; ninguém que tenha visto pecados Ele ou o conhece. Anos antes, Paulo ensinou a mesma verdade aos crentes romanos,

    Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo, para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida. Porque, se temos sido unidos a ele na semelhança da sua morte, certamente o seremos também na semelhança da sua ressurreição, sabendo isto, que o nosso homem velho foi crucificado com ele, para que o corpo do pecado seja desfeito com, para que não seria mais escravos do pecado; para aquele que está morto está justificado do pecado. ( Romanos 6:4-7. ; cf. vv 20-22. )

    Mais uma vez, que descreve principais disposições da nova aliança, que Paulo elabora ainda mais: "Mas graças a Deus que, embora tendo sido servos do pecado, obedecestes de coração à forma de doutrina a que foram cometidos, e de ter sido libertos do pecado, fostes feitos servos da justiça "( Rm 6:17-18. ). A ênfase das declarações do apóstolo é sobre a santificação, com os verdadeiros cristãos têm o Espírito Santo ( : Rm 8:12-17. , receber um novo coração () At 16:14 ; cf. Ez 36:26. ; He 10:16. —17 ), o perdão completo ( Cl 1:14 ), e uma vida transformada (Colossenses 3:5-10 ) —Todos evidenciado em sua nova capacidade de obedecer à lei de Deus.

    Assim, João ensinou que ninguém que peca (presente do indicativo do verbo novamente denota a ação habitual de desafio e rebelião por um coração caído) também pode permanecer em Cristo. Não é que as pessoas que se tornam cristãos nunca vai pecar novamente ( 1: 8 ), mas eles não vão viver como eles fizeram, porque ninguém que pecados de forma consistente ou habitualmente no padrão do não regenerado tem visto nem o conhece.

    João advertiu ainda mais seus leitores que eles devem se certificar de que ninguém enganar [d] a eles relativa a uma correta compreensão da santificação. Apesar de todo o ensino enganoso ao contrário, só o que pratica a justiça pode ter qualquer garantia de que ele é justo, assim como ele é justo.

    O Senhor Jesus veio ao mundo para tirar os pecados de todos os que confiam nEle, colocando-os no caminho da santificação. Por outro lado, aquele que pratica o pecado é do diabo. Diabolos (diabo) significa "acusador" ou "caluniador".

    A expressão o diabo peca desde o início provavelmente se refere ao momento da rebelião de Satanás contra Deus (cf. Lc 10:18 ), porque Deus criou originalmente lo como um ser Angelicalal perfeito ( Is 14:12-14. ; 28 Ez. : 12-17 ). Satanás é o rebelde prototípica, o antagonista líder contra Deus, e o príncipe deste mundo pecaminoso sistema ( Ef 2:2 ; cf. Zc 3:1. ; Mt 13:19 ; . 1Ts 2:181Ts 2:18 ) e instigou a rebelião original contra Deus lei, todos os pecadores não salvos estão em um sentido filhos do diabo (cf. Jo 8:44 ; 2 Coríntios 4:3-4. ; Ef. 2: 1-3 ).

    João faz com que a conclusão óbvia de que, porque o Filho de Deus se manifestou ... para destruir as obras do diabo ( Gn 3:15 ; cf. Jo 12:31 ; He 2:14 ), é impossível e impensável que a verdadeira crentes continuaria no comportamento diabo-like. Hoje Satanás ainda está se opondo aos planos e povo de Deus ( 1Pe 5:8 ; Jo 8:44 ; At 5:3 ; Ef 6:11-12. ; 1Ts 2:181Ts 2:18. ; He 2:14. ; Ap 12:10 ). Nenhuma dessas obras pode finalmente derrotar os santos, que foram entregues a partir de seu Reino ( Cl 1:13 ).

    Pecado é incompatível com o Ministério do Espírito Santo

    Todo aquele que é nascido de Deus não comete pecado, porque a sua semente permanece nele; e ele não pode pecar, porque é nascido de Deus. Por isso os filhos de Deus e os filhos do diabo são óbvias: quem não pratica a justiça não é de Deus, nem aquele que não ama a seu irmão. ( 3: 9-10 )

    O novo nascimento (sendo nascido de Deus ) sintetiza a obra do Espírito Santo:

    Jesus respondeu, e disse-lhe: «Em verdade, em verdade vos digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus." Perguntou-lhe Nicodemos: "Como pode um homem nascer, sendo velho? Ele não pode entrar pela segunda vez no ventre de sua mãe, e nascer, pode?" Jesus respondeu: "Em verdade, em verdade vos digo que, se alguém não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne é carne, eo que é nascido do Espírito é: espírito. Não se surpreender que eu vos disse: 'Você precisa nascer de novo. " O vento sopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sei de onde vem e para onde vai; assim é todo o que é nascido do Espírito ". ( João 3:3-8 ; cf. 1: 12-13 )

    Os implantes Espírito Santo naqueles Ele regenera o princípio da Sua vida divina, que João fotografias como uma semente. Assim como um nascimento resulta humanos a partir de uma semente que cresce implantado para uma nova vida física, assim também a vida espiritual começa quando, no momento da regeneração, a semente divina é implantado pelo Espírito dentro aquele que crê.

    O instrumento pelo qual o Espírito dá um novo nascimento para os pecadores é a Palavra de Deus. O apóstolo Pedro explicou aos leitores de sua primeira carta,

    Você foi, novamente, não nasceu de semente corruptível, mas incorruptível, ou seja, através do viva e permanente palavra de Deus. Pois, "Toda a carne é como a erva, e toda a sua glória como a flor da erva. A erva seca, ea flor cai, mas a palavra do Senhor permanece para sempre." E esta é a palavra que vos foi anunciada. ( I Pedro 1:23-25 ​​; cf. Sl 19:7 ; 1Co 2:101Co 2:10. , 13 46:2-14'>13-14 ; cf. 13 23:40-14'>Isaías 40:13-14. ). Ele dá aos crentes a mente de Cristo ( 1Co 2:16) para que eles possam entender os pensamentos de Deus. Libera e energiza a vontade escravizada, previamente incapazes de obedecer a Deus, mas agora livremente capaz e disposto a fazê-lo ( Jo 6:44 , Jo 6:65 ; Cl 2:13 ; cf. Jo 5:21 ), sepultados com Ele e ressuscitados para uma nova vida de justiça ( Rm 6:4. ). Por isso, ele afirma novamente que os crentes não podem praticar o pecado, porque eles são nascidos de Deus.

    O novo nascimento é também uma operação monergística, o que significa que o Espírito de Deus sozinho realiza-lo. (Não é sinérgica, o que significa que o esforço humano que também desempenham um papel no processo.) A linguagem de Paulo em Efésios 2:1-6 é inequivocamente clara a este respeito:

    E vocês estavam mortos em seus delitos e pecados, nos quais você anteriormente andou de acordo com o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência. Entre eles também todos nós outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como também os demais. Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo (pela graça sois salvos), e nos ressuscitou juntamente com Ele, e nos fez assentar com Ele nos lugares celestiais em Cristo Jesus. (Cf. Tt 3:5 )

    Porque as pessoas não regenerados estão espiritualmente mortos, eles são incapazes de responder a verdade divina. Esta doutrina do total depravação-melhor dito, incapacidade-se humana total não significa que a não resgatados são todos tão pecaminoso como eles possivelmente poderia ser. Pelo contrário, significa que as suas caídas, natureza pecaminosa afetar todas as áreas da vida e torná-los incapazes de salvar a si mesmos. Assim, a pessoa espiritualmente morta precisa ser vivificados por Deus por si só, através do Seu Espírito. Esse mesmo poder energiza todos os aspectos da vida cristã (cf. Rom. 6: 11-13 ).

    João conclui esta seção com a súmula, por isso, os filhos de Deus e os filhos do diabo são óbvias: quem não pratica a justiça não é de Deus. Há apenas dois grupos de pessoas no mundo (cf. Pv 15:9 ; . Rm 2:8 ). Para o apóstolo, também era óbvio que qualquer pessoa que diz ser um cristão, mas não demonstrar o amor fraternal, não poderia realmente ser em Cristo. Ele desenvolve esse argumento no resto do capítulo 3.

    12. Os filhos do diabo contra os filhos de Deus ( I João 3:11-18 )

    Porque esta é a mensagem que ouvistes desde o princípio: que nos amemos uns aos outros; Não como Caim, que era do maligno e matou a seu irmão. E por que razão é que ele matá-lo? Porque as suas obras eram más e eram justos de seu irmão. Não se surpreenda, irmãos, se o mundo vos odeia. Sabemos que já passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos. Aquele que não ama permanece na morte. Todo aquele que odeia a seu irmão é assassino; e vós sabeis que nenhum homicida tem a vida eterna permanente em si. Nós conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos. Mas quem quer que tiver bens deste mundo e vir o seu irmão sofrer necessidade e lhe fecha o coração contra ele, como é que o amor de Deus permanecer nele? Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade. ( 3: 11-18 )

    Em 1970, observou apologista cristão, evangelista e autor Francis Schaeffer (1912-1
    984) apresenta o seu livro 
    O Marcos da O Cristão com as seguintes afirmações:

    Através dos séculos, os homens têm apresentado muitos símbolos diferentes para mostrar que eles são cristãos. Eles têm usado marcas nas lapelas de seus casacos, pendurou correntes no pescoço, ainda teve cortes de cabelo especiais.
    É claro que não há nada de errado com nada disso, se a pessoa se sente é a sua vocação. Mas há uma muito melhor sign-uma marca que não tenha sido pensado apenas como uma questão de conveniência para uso em alguma ocasião especial ou em alguma época específica. É uma marca universal que é para durar através de todas as épocas da igreja até que Jesus volte.
    O que é essa marca?
    No final de seu ministério, Jesus olha para a frente a sua morte na cruz, o túmulo aberto e da ascensão. Sabendo que ele está prestes a sair, Jesus prepara seus discípulos para o que está por vir. É aqui que ele deixa claro qual será o sinal distintivo do cristão:
    Filhinhos, ainda por um pouco estou convosco. Vós me procurais; e como eu disse aos judeus: Para onde eu vou, vós não podeis vir; então agora eu digo a você. Um novo mandamento vos dou: que vos amam uns aos outros; como eu vos amei você, que também vos amo o outro.Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros. ( 13 33:43-13:35'>João 13:33-35 )

    Esta passagem revela a marca que Jesus dá para rotular um cristão não apenas em uma época ou de uma mesma localidade, mas em todos os tempos e todos os lugares até que Jesus volte. (Downers Grove, Ill .: InterVarsity, 1970, 7-8; ênfases adicionadas a citação das Escrituras)
    Amor, então, em contraste com aqueles no reino de Satanás, sempre foi uma característica essencial de todo cristão verdadeiro. O resto do Novo Testamento dá de forma consistente essa verdade.

    A esperança não decepciona, porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado. ( Rm 5:5. )

    Agora quanto ao amor dos irmãos, você não tem necessidade de alguém para escrever para você, por vocês mesmos são ensinados por Deus a amar um ao outro. ( 1Ts 4:9 )

    E este é o amor, que andamos de acordo com os Seus mandamentos. Este é o mandamento, como ouvistes desde o princípio, que você deve andar nele. ( 2Jo 1:6 : Rom 0:10. ; 1Pe 4:8 ;2: 4-5 ), os verdadeiros crentes certamente irá refletir esse amor em seus relacionamentos com outras pessoas ( Mateus 22:37-39. ; Ef 5:2 ). Assim instrução do apóstolo aqui não é nova, mas é "um mandamento antigo, que você já teve, desde o início, o mandamento antigo é a palavra que ouvistes" ( 2: 7 ; cf. v. 10 ; 4: 7-8 ).

    Leitores de João sabia que a verdade, porque os pregadores apostólicos tinha fielmente entregue a eles (cf. 1: 5 ; 02:24 ). No entanto, falsos mestres também tinha chegado e ensinou, aparentemente, que o amor fraternal, não é uma marca essencial da verdadeira salvação. Esses apóstatas adicionado à sua visão errônea da natureza de Cristo e sua desobediência aos mandamentos de Deus uma falta de amor para os verdadeiros crentes. Em resposta, João dirigiu seus leitores de volta para a mensagem que eles tinham ouvido desde o princípio, referindo-se ao início da proclamação do evangelho. Esse ensino incluído a verdade sobre Jesus Cristo, o evangelho, a condição pecaminosa do homem, e da necessidade de uma vida justa, bem como o comando para amar uns aos outros. O apóstolo pediu aos seus leitores para lembrar o que foi ensinado em primeiro lugar e não permita que ninguém desviá-los (cf. Jd 1:3 era muito velho ( Lv 19:18. ; Rm 13:10. ). Mas em outro sentido, era novo. O amor nunca antes tinha sido manifestada como foi por Cristo-culminando em sua morte sacrificial para aqueles que amava. "Este é o meu mandamento:" Ele declarou: ". Que vos ameis uns aos outros, como eu vos amei Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a sua vida pelos seus amigos" ( João 15:12-13 ; cf. Lc 19:10 ; Gl 2:20. ; Ap 1:5 ; Cl 3:14 ; He 10:24. ; He 13:1 ; 1Pe 4:8. ; Mt 5:21-22. ) e demonstra a ausência de amor da forma mais extrema. Para ilustrar esse ponto, João inserida a referência apenas o Velho Testamento em toda a epístola: a Caim, o primeiro assassino.

    Cain, como um adorador de Deus, ofereceu-lhe um sacrifício ( Gn 4:3-5 ). Ao contrário de seu irmão Abel, no entanto, Cain não trouxe um sacrifício agradável a Deus (cf. He 11:4 ; 1Pe 5:81Pe 5:8. , 13 38:40-13:39'>38-39a ; 2Co 4:42Co 4:4 ].) É como se Cain, intensamente ressentido e com ciúmes porque seu sacrifício inferior foi rejeitado por Deus, enquanto Abel foi aceito, violentamente cortar a garganta de seu irmão, assim desafiadoramente tornando-o seu "sacrifício de substituição."

    Pergunta retórica de João, ? E por que razão é que ele matá-lo é facilmente respondida em uma caracterização geral de Caim: Porque as suas obras eram más e eram justos de seu irmão. É tão simples como isso. Caim era mau e odiava justiça tanto que ele mesmo matou seu próprio irmão, cujas boas ações havia repreendido.

    Como Caim, o ímpio se ressentem os justos, porque, através de suas ações justas, expõem as falsas crenças e práticas perversas daqueles que são maus (cf. Mateus 14:3-5. ; Atos 6:8-14 ; 7: 51— 60 ).

    Por outro lado, aqueles que já passamos da morte para a vida (cf. Jo 5:24 ) tem a certeza de que a realidade , porque eles amam os irmãos (cf. 1Jo 4:7 ). O novo nascimento ( Jo 3:8 ), que concede vida aos espiritualmente mortos (cf. 2Co 5:17 ; Gl 6:15. ; Ef 4:24. ) , transforma atitudes de ódio e até assassinos para os amantes (cf. Cl 2:11 ). Portanto, João lembrou seus leitores que qualquer pessoa que não tão amor não tem recebido a vida espiritual, mas permanece em condição de espiritual morte.

    Filhos de Satanás Ódio Filhos de Deus

    Não se surpreenda, irmãos, se o mundo vos odeia .... Todo aquele que odeia a seu irmão é assassino; e vós sabeis que nenhum homicida tem a vida eterna permanente em si. ( 03:13 , 15 )

    Aos olhos de Deus, o ódio é o equivalente moral do assassinato; assim, todo mundo que odeia a seu irmão é assassino. É verdade, é claro, que apenas uma pequena percentagem de pessoas que realmente matar alguém. Muitos mais foram irritado o suficiente para ter feito isso, tinha as circunstâncias sido favorável e que não tinham medo das consequências graves que teriam sofrido (cf. Gn 9:6 ; 13. Rom: 4 ) . Mas a única diferença externa entre assassinato e ódio é o próprio-a escritura atitudes são as mesmas. No Sermão da Montanha, Jesus deixou isso claro:

    Você já ouviu falar que os antigos disseram: "Você não matarás" e "Quem comete homicídio será responsável perante o tribunal." Mas eu vos digo que todo aquele que se encolerizar contra seu irmão será réu perante o tribunal; e quem disser a seu irmão: "Você bom-para-nada", será culpado perante o tribunal supremo; e todo aquele que diz: "Você se engana," será culpado o suficiente para ir para o inferno de fogo. ( Mateus 5:21-22. )

    Pecadores impenitentes e não convertidos serão eternamente condenados por suas atitudes habituais de ódio, mesmo que essas atitudes não se traduzem em ações físicas.

    João alertou seus leitores que, embora eles foram transformados para amar os outros crentes e até mesmo os descrentes (cf. Mt 5:44. ; Rom 0:14. , 20 ; 1Pe 3:9 ; . 2Tm 3:122Tm 3:12 ; 1Pe 4:121Pe 4:12 ), porque o mundo não tem nada em comum com o reino de Deus (cf . 2 Cor. 6: 14-15 ), e as vidas de a repreensão justa aqueles dos injustos. No Cenáculo, Jesus prometeu aos apóstolos que o mundo iria odiá-los:

    Se o mundo vos odeia, você sabe que ele tem odiado Me antes de odiar você. Se fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; mas, porque não sois do mundo, mas eu vos escolhi do mundo, por isso o mundo vos odeia ... Aquele que me odeia, odeia também a meu Pai. Se eu não tivesse feito entre eles as obras que nenhum outro fez, não teriam pecado; mas agora eles têm visto e odiado Eu e Meu Pai também. Mas eles fizeram isso para cumprir a palavra que está escrita na sua lei: "Eles odiavam-me sem causa." ( João 15:18-19 , 23-25 ​​)

    Por seu ódio, os filhos do Diabo sempre revelou seu verdadeiro caráter. História da redenção contém muitos exemplos do mundo perseguindo o povo de Deus (cf. Heb. 11: 36-40 ). O povo de sua cidade odiava Jesus e tentou matá-lo depois de ouvir apenas uma mensagem dele (Lucas 4:28-29 ). Os líderes da nação depois planejaram matá-lo (cf. . Mt 12:14 ; Mc 3:6 ; Mc 6:11 ; Mc 10:39 João ; 11: 45-57 ; At 7:52 ) . O mundo odiava os apóstolos ( Lucas 21:12-13 ; João 16:2-3 ; Atos 4:1-31 ; 5: 17-41 ; cf. João 17:15-16 ) e martirizados todos, mas o apóstolo João, quem se exilado na ilha de Patmos ( Ap 1:9 ; 22: 14-15 ), a menos que se arrependam.

    Filhos de Satanás são indiferentes para com as crianças de Deus

    Nós conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos. Mas quem quer que tiver bens deste mundo e vir o seu irmão sofrer necessidade e lhe fecha o coração contra ele, como é que o amor de Deus permanecer nele?Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade. ( 3: 16-18 )

    A frase que nós conhecemos o amor novamente afirma o amor genuíno como a marca notável do cristão (conforme a discussão do v. 11 acima). Pela graça de Deus, a vontade amorosa de desistir de tudo para ajudar os outros (cf. 2 Cor. 9: 6-12 ; 1 Tim. 6: 17-19 ; He 13:16. , He 13:21 ) permeia a atitude dos crentes e brilha adiante em suas vidas. O Novo Testamento contém vários exemplos notáveis ​​de tal amor sacrificial. Um exemplo foi Epafrodito, a quem o apóstolo Paulo recomendou aos Filipenses:

    Julguei necessário para enviar a você Epafrodito, meu irmão e companheiro de trabalho e companheiro de lutas, que também é o seu mensageiro e ministrar a minha necessidade; porque ele estava com saudades de todos vocês e estava angustiado porque você tinha ouvido falar que ele estava doente. Porque, na verdade ele estava doente a ponto de morte, mas Deus teve misericórdia dele, e não somente dele, mas também de mim, para que eu não tivesse tristeza sobre tristeza. Portanto, eu tê-lo enviado ainda mais ansiosamente para que quando você vê-lo de novo, você pode se alegrar e eu possa estar menos preocupado com você. Receba-o, em seguida, no Senhor com todo o gozo, e tende homens como ele em alta conta; porque ele chegou perto de morte para a obra de Cristo, arriscando sua vida para completar o que era deficiente em seu serviço para mim. ( Fp 2:1. ; cf. Rom. 9: 3-5 ; 2 Cor 1. : 9-10 ). É claro que o Senhor Jesus foi modelo de Paulo, porque na cruz Ele deu Sua vida por todos os que crêem (cf. Jo 10:11 , 14-18 ; Jo 15:13 ; Romanos 8:32-34. ; Gl 3:13 ; 1Pe 2:241Pe 2:24 ).

    A expressão deu a Sua vida por nós é exclusivo para o apóstolo João ( Jo 10:11 , Jo 10:15 , Jo 10:17, Jo 10:18 ; 13 37:43-13:38'>13 37:38 ; Jo 15:13 ), e, além de vida em si refere-se a despojar-se de tudo importante. Obviamente, a morte expiatória de Cristo é o exemplo supremo de amor altruísta ( João 15:12-13Fm 1:2 ; cf. . 2Co 8:92Co 8:9 ; 4: 36-37 ; At 9:36 ; 11: 29-30 ; . 2 Cor 8: 1-5 ; 2Co 9:2. ). João ilustra a diferença de atitude em, termos práticos específicos:Mas aquele que tiver bens deste mundo e vir o seu irmão sofrer necessidade e lhe fecha o coração contra ele, como é que o amor de Deus permanecer nele? Os filhos do diabo muitas vezes têm o bens do mundo (riqueza material) à sua disposição. Quando o fazem dar com sacrifício para qualquer outra pessoa (cf. Mc 12:43-44 ), eles são motivados pelo egoísmo. Esforços filantrópicos incrédulos 'são geralmente apenas para pacificar as suas consciências, satisfazer as suas emoções, ou trazer honra para si mesmos (cf. 6 Matt 1:2. ) ao invés de glória a Deus.

    Mas esse não é o caso com os crentes, como fechamento liminar de João para seus leitores indica: Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade. Não é o suficiente para um indivíduo apenas a professar o amor para outros (o que também é verdade em relação a fé; cf. Lc 6:46 ; Tiago 2:18-26 ). A prova de que a pessoa tem amor genuíno e é um filho de Deus repousa não em sentimentos, mas de fato (cf. Mt 25:34-40. ).

    Para João, portanto, as diferenças entre os filhos de Satanás e os filhos de Deus não poderia ser mais distinto. Aqueles que assassinato, habitualmente odeio, ou são cronicamente egocêntrico e indiferente às necessidades dos outros não tem a vida eterna. Mas aqueles que, como parte de seu arrependimento do pecado e confiança em Cristo, renunciaram a assassina, as atitudes de ódio e tudo frio, a indiferença egoísta para as necessidades dos outros dão provas de que eles nasceram de novo. No lugar desses traços pecaminosas, os cristãos manifestam genuíno amor aos outros, especialmente outros crentes ( Romanos 12:10-13. ; . Gl 6:10 ), por causa do amor de Deus derramado em seus corações. Eles obedecem sinceramente de Tiago liminar: "A religião pura e imaculada diante de nosso Deus e Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se isento da corrupção do mundo" ( Jc 1:27 ; cf. Jc 2:8 )

    Saberemos por isso que somos da verdade, e vai garantir o nosso coração diante dele em qualquer que seja o nosso coração nos condena; Deus é maior do que o nosso coração e conhece todas as coisas. Amados, se o coração não nos condena, temos confiança diante de Deus; e aquilo que pedimos dele recebemos, porque guardamos os seus mandamentos e fazemos o que é agradável à sua vista. Este é o seu mandamento: que creiamos no nome de seu Filho Jesus Cristo, e nos amemos uns aos outros, como Ele nos ordenou. Aquele que guarda os seus mandamentos permanece em Deus, e Deus nele. Sabemos por isso que ele permanece em nós, pelo Espírito que Ele nos deu. ( 3: 19-24 )

    Jonathan Edwards (1703-1
    758) pode se classificar como o maior teólogo América já conheceu. Ele ministrou durante a Primeira Grande Despertar, no início do século XVIII, sendo usado por Deus para ajudar a acender um dos revivals mais notáveis ​​na história americana (a Segunda Grande Despertar ocorreu no início do século XIX, e do leigo Oração Revival teve lugar em 1857-1858). Junto com George Whitefield e outros, o Espírito Santo usou Edwards para desenhar um número incontável de pecadores, ao arrependimento genuíno e fé salvadora no evangelho. Os sermões pregados e as obras que escrevi chamado poderosamente as pessoas obedecem ao evangelho de Jesus Cristo, abandonar o pecado, e abraçar a autoridade das Escrituras e santidade pessoal, tudo o que os levou a encontrar o seu cumprimento em glorificando a Deus.
    O impacto do Espírito Santo através de Jonathan Edwards e seus colegas, em acender uma resposta generalizada ao evangelho, fez com que a certeza da salvação rapidamente tornou-se um grande problema. A chamada para abraçar o evangelho, obedecer à Palavra de Deus, e perseverar na santidade oprimido muitos dos novos convertidos. As pessoas questionaram se eles foram ou não fazer tudo o que deve e se ou não eles foram verdadeiramente salvos. Em resposta a essas preocupações, Edwards, em 1746, escreveu seu livro clássico A Treatise Quanto Afetos religiosos. Este trabalho monumental argumenta que a prova mais precisa da salvação é a presença na vida de santo, afetos-a religiosos inclinação zeloso e bíblico para justiça, evidenciada pela prática de boas obras. Porque Edwards viu o perigo que Satanás falsificar conversões, ele teve o cuidado de avisar seus leitores de que é possível ter um interesse inicial, positivo no evangelho (como as sementes no solo raso e fundo de convivência na parábola de Jesus; 13 1:40-13:23'>Mt 13. : 1-23 ) e que ainda não possuem a verdadeira fé salvadora. No entanto, quando a graça de Deus é verdadeiramente plantada no coração de uma pessoa, ele vai sempre resultar em uma mudança de natureza (cf. 2Co 5:17 ), marcado por um desejo permanente de viver uma vida santa.

    É claro que o ensino de Edwards não se originou com ele. Tirou-o do Novo Testamento, como resumido no livro de Tiago: "Assim também a fé, se não tiver obras, é morta em si mesma por" ( 02:17 ). Seu entendimento também representou a visão reformada histórica que a verdadeira salvação é um dom permanente de Deus que inevitavelmente resulta em uma vida justa.

    Em contraste, a posição arminiana histórica ensina que a salvação é condicional, garantindo nada além de uma experiência inicial de desejar a santidade. Assim arminianos acreditam os cristãos podem fazer e perder sua salvação (através do pecado impenitente, descrença, ou negação), e junto com ele a sua capacidade de realizar boas obras. Os crentes são deixados com um tipo muito frágil de garantia de acordo com este ponto de vista, porque a própria salvação pode ser perdida, a vida eterna terminou, e do Espírito Santo retirado devido a falhas do cristão.
    O século XX viu o surgimento de uma terceira posição na garantia, que combina certos elementos dos outros dois. Este ponto de vista (muitas vezes chamado de não-senhorio ou vista gratuito Graça) nega que haja qualquer conexão necessária entre justificação e santificação. Assim, ele ensina que as pessoas justificadas são salvos para sempre, mesmo que tenham apenas uma manifestação temporária de interesse e em obediência e santidade. Em outras palavras, uma vez tomada a decisão de seguir a Cristo, o indivíduo é considerado salvo, não importa se ele ou ela abertamente nega a fé ou simplesmente vive o resto de sua vida desinteressado em assuntos que honram ao Senhor. (Para uma crítica desse ensino, ver meu livro O Evangelho Segundo os Apóstolos . [Nashville: Tomé Nelson, 1993, 2000], 5-20, 193-216 e por extenso, exposição adicional sobre a natureza do evangelho bíblico, ver o meu livro anterior, O Evangelho Segundo Jesus [Grand Rapids: Zondervan, 1988, 1994]). Esta visão baseia indevidamente garantia sobre o passado fato de a profissão de uma só vez, e não sobre o presente, fruto consistente de uma vida santa.

    Em contraste com as visões errôneas do Arminianismo e Graça Livre, que quer fazer garantia impossível manter ou fornecer os critérios errados para sustentá-la, João escreveu esta carta para que aqueles "que credes no nome do Filho de Deus, ... pode saber que [eles] tenha a vida eterna "( 5:13 ). Ele queria que seus leitores para ter certeza da sua salvação, possuindo uma garantia de que foi legítima e duradoura. Com isso em mente, João concisa oferece cinco atitudes familiares em versos 19:24 que os verdadeiros crentes serão sempre se manifestam em suas vidas. Ao examinar a si mesmos (cf. 2Co 13:5 ), como ele define estas perspectivas.

    Gratidão pela graça de Deus

    Saberemos por isso que somos da verdade, e vai garantir o nosso coração diante dele em qualquer que seja o nosso coração nos condena; Deus é maior do que o nosso coração e conhece todas as coisas. ( 3: 19-20 )

    Todo ser humano nasce com a lei de Deus escrita no coração e com a consciência de acusar ou desculpar, dependendo de como a pessoa age em relação a essa lei:

    Para quando os gentios, que não têm lei, fazem naturalmente o que a lei, eles, embora não tendo lei, são uma lei para si mesmos, na medida em que mostram a obra da lei escrita em seus corações, dão testemunho de consciência e de sua pensamentos ora acusando defendê-los. ( Rom. 2: 14-15 )

    Isso significa que cada pessoa tem um certo grau de auto-conhecimento e alguma habilidade inata para reconhecer o certo eo errado.

    Aqueles que são cristãos têm abraçado a verdade das Escrituras, pelo qual eles foram regenerados ( 1Pe 1:23 ) e são santificados ( Jo 17:17 ). Eles desejam conhecer e obedecer a Palavra (cf. I João 2:3-6 ; 3: 6-10 ). E quando os crentes obedecer à Palavra de Deus, as suas consciências informá-los que eles fizeram a coisa certa ( Rm 9:1. ). Da mesma forma, se o pecado é, as suas consciências indiciá-los por conta de seus pensamentos errados, palavras ou ações ( Jo 8:9. ; 38: 1-8 ; 40: 11-12 ). Eles, então, começam a questionar a autenticidade de sua profissão de fé, por causa da sua desobediência prolongada. Enquanto eles não podem perder a sua salvação (se eles são verdadeiramente salvos), eles podem começar a perder a garantia de que a salvação devido a uma consciência Moléstia que os acusa. Até que lidar adequAdãoente com o seu pecado, sua consciência, com poderes conferidos pela verdade, o conhecimento assistido por Espírito das normas bíblicas para a santidade, vai continuar a lembrá-los penosamente da discrepância gritante entre o que eles professam eo que eles praticam.

    A consciência é, então, dispositivo de Deus aviso produtoras de culpa, dada a cada pessoa para confrontar o pecado. Da mesma forma que a dor é um mecanismo de alerta físico que diz às pessoas que têm uma lesão corporal ou doença, a consciência é um mecanismo de alerta espiritual que os alertas de conduta perigosa para a alma. Claro que, para funcionar de forma eficaz, a consciência deve ser informado pelos padrões corretos, porque é apenas um reator de convicções da pessoa sobre certo e errado. Se mal informado por falsidades e mentiras, a consciência ainda vai reagir a essas inverdades que governam as crenças de um indivíduo (por exemplo, bombardeiros suicidas muçulmanos).

    A consciência não é, portanto, por si só, um sistema independente de moralidade. Pelo contrário, ela opera com base em qualquer conhecimento e sistema de crenças que informa-lo, e em resposta às condições culturais que o rodeiam. Se o nível de conhecimento moral e espiritual é elaborado a partir de qualquer outra fonte que não a Escritura, a consciência (como a do homem-bomba islâmica que está convencido de que está fazendo a obra de Deus) funcionará em resposta a essas falsas idéias. Ele pode ser silenciada, não só por ter sido mal informado, mas por ser constantemente ignoradas ou substituídas, até que seja marcado e sem resposta ( 1Tm 4:2. ; 119: 1-8 ; Lc 11:28 ; João 8:31-32 ; Tiago 1:21-25 ) e deixe-o corretamente informar a consciência. É a lei de Deus pelo poder do Espírito que desperta as pessoas para a sua condição pecaminosa e necessidade de salvação (cf. João 16:8-11 ; Rom. 7: 9-10 ). O pecador, vendo sua verdadeira miséria como culpado diante de Deus, é, então, confrontados com a realidade da ira divina e julgamento contra ele, compensado pela oferta de misericórdia e libertação através da fé no Senhor Jesus Cristo (cf. Lc 18:13 ) .

    Na salvação, pela obra de Cristo na cruz, a ira de Deus é propiciado e da culpa do pecado removido do pecador perdoado que depois vem para desfrutar da emocionante, libertação sincera de graça celeste (cf. Ef. 2: 1— 9 ; Colossenses 2:11-14 ; 3: 9-10 ). Um dos presentes mais graciosos da salvação é uma consciência purificada (cf. Heb. 10: 19-22 ), o que significa que deixa de acusar. Pouco antes de salvação acusa mais intensamente, mas depois a acusação pára eo crente vai do medo à alegria, medo à esperança, e ansiedade para a paz. O escritor de Hebreus refere-se a esta obra de Deus, quando escreve: "Quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência das obras mortas, para servirmos ao Deus vivo" ( He 9:14 ). Em He 10:22 fala de "ter o coração purificado da má consciência" na salvação.

    Ainda assim, o apóstolo João entendeu que, por vezes, os verdadeiros crentes podem ter dificuldades com a sua garantia. Alguns de seus leitores podem ter sido tão emocionado com a lembrança de seus pecados e de sensibilização para os presentes que eles encontraram o pensamento do perdão de Deus quase impossível aceitar passadas. Suas consciências hiperativas, beleaguering-los com suas próprias falhas, talvez tornou difícil para eles ter uma confiança assente na sua posição correta diante de Deus. Então João escreveu para encorajar os crentes e permitir-lhes para avaliar com precisão a sua própria condição espiritual. Ao fazê-lo, ele procurou a solidificar a sua convicção, informar corretamente a sua consciência, e reforçar a sua segurança com uma verdadeira compreensão da sua transformação e suas evidências. (Para uma discussão mais completa da consciência humana, ver meu livro O Conscience de Fuga . [Dallas: Palavra, 1994], 35-75, 229-55)

    A frase saberemos traduz uma forma do verbo grego comum ginosko , que significa "saber"; "Para aprender", "descobrir", ou "a perceber." O uso de João do tempo futuro indica que o que seus leitores acabaria por entender não era algo intuitivo ou indeterminado, mas uma promessa com base em uma realidade existente. Este ponto é fortalecido pela próxima frase curta por isso, o que mais naturalmente remete para o verso 18 de admoestação para o amor fraternal. Quando os crentes sabem que eles têm amor sincero para o outro, eles podem ter a certeza de que eles são de verdade (a frase diz literalmente: " fora da verdade que existe "). Somente aqueles que foram genuinamente convertido através da obra sobrenatural de Deus possuem o amor sacrificial que João descreve em versos 14:18 , que questões na obediência submissa que João delineia em versículos 4:12 .

    verdade em vista aqui é a verdade por escrito da Escritura ( Sl 119:1:. Sl 119:160 ; Jo 17:17 ), que engloba os encarnados verdade no Senhor Jesus Cristo ( Jo 1:9 ; Jo 7:18 ; Jo 14:6 ). A crença na verdade marca todos os que se arrependem e crêem ( 2Ts 2:10. , 12-13 ; 1Tm 3:151Tm 3:15 ), mas, em um nível prático, com base na presença de uma porção o amor por companheiros crentes (cf. vv. 13-18 ) e um desejo de viver em santidade (cf.vv. 4-12 ). Estas qualidades, porque eles vêm de Deus, não pode existir em uma pessoa que ainda está regenerado. Assegurar vem do futuro do indicativo ativo do verbo peitho e significa "vai convencer." Alguns lexicógrafos dar "tranqüilizar" como uma possível definição, o que poderia ter uma conotação interessante neste contexto. Mesmo que os crentes permanecem perante Ele, no impressionante intimidante presença do absolutamente santo Deus, ( Ex 15:11. ; 1Sm 2:21Sm 2:2. ; 1Tm 1:51Tm 1:5. ) e Ezequiel ( Ez 1:26-28. ) também sentiu muito medo quando estavam na presença de santidade. Depois de testemunhar um dos seus milagres, o apóstolo Pedro "prostrou-se aos pés de Jesus, dizendo:" Vá para longe de mim Senhor, porque sou um homem pecador, Senhor! '"( Lc 5:8. ), como era João quando ele viu o Cristo glorificado ( Apocalipse 1:12-18 ). Embora os crentes há mais escravos do pecado, mas para a justiça ( Rom. 6: 16-18 ), o pecado, permanecendo dentro de sua humanidade não redimida (cf. Rom. 7: 14-25 ) poderia fazer santa presença de Deus muito assustador, se não fosse o dom da graça de garantia.

    Aqueles que foram justificados pela fé estão em paz com Deus ( Rom. 5: l ) e desfrutar da paz de Deus ( Fp 4:7 ; . Pv 24:12 ; He 4:13 ). Além disso, Ele está no trabalho em seus corações, dando continuidade para purificá-los do pecado que ainda permanece lá (cf. Fl 2: 12-13. ). Ele olha para além do pecado remanescente e vê os santos afetos Ele plantou neles que demonstram as naturezas transformadas de Seus filhos. Portanto, mesmo quando oprimido por seus crentes pecaminosidade podemos dizer com Pedro: "Senhor, tu sabes todas as coisas; Você sabe que eu te amo" ( Jo 21:17 ; cf. Rom. 7: 14-25 ).

    Ousadia na Oração

    Amados, se o coração não nos condena, temos confiança diante de Deus; e aquilo que pedimos dele recebemos, ( 3: 21-22a )

    Doubt cessa quando os crentes estão andando na fidelidade e obediência, porque o coração não condena de modo que a insegurança eo medo dar lugar a confiança diante de Deus. Tal garantia faz com que os crentes a entrar na presença de Deus, com certeza ( Ef 3:12 ; 10 Heb.: 19 ; cf. 2Co 3:4 ), de modo que tudo o que pedirdes na oração eles vão receber Dele. A palavra traduzida confiança ( parresia ) significa "ousadia" e "liberdade de expressão". Ela descreve o privilégio de vir antes que alguém de importância, poder e autoridade e sentir-se livre para expressar o que está na mente de um. Para os crentes que significa entrar na presença de nosso amado Pai celestial sem medo (cf. 02:28 ; 04:17 ) e com plena certeza de que o que quer que nós pedir que receber dEle (cf. 5:14 ; 13 43:14-14'>João 14:13— 14 ; Jo 15:7 ; 16: 23-24 ). O escritor aos Hebreus usado uma forma de parresia em 4:16 : "Por isso vamos nos aproximar com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna."

    Alguns podem considerar que a abordagem presunçoso. Mas, obviamente, todos os pedidos de crentes fazem a Deus deve estar de acordo com a Sua vontade (cf. 26:39 Matt. , 42 ). João RW Stott fornece uma visão útil a este respeito:

    João não quer dar a entender que Deus ouve e responde nossas orações apenas pela razão subjetiva que temos uma consciência clara e um coração uncondemning. Há um objetivo, razão moral, ou seja, porque guardamos os seus mandamentos, e, mais em geral, fazemos o que é agradável à sua vista. A obediência é a condição indispensável, e não a causa meritória, da oração respondida. Tudo o que pedimos, receber descreve a experiência habitual do cristão (os verbos estão no tempo presente), e Candlish é direito de apontar para o Filho encarnado como o exemplo supremo de agradar a Deus e assim sendo ouvida por Deus (Jo 29:1. ; Gl 4:6 ) Ele vai ouvir, porque Ele prometeu atender a todas as suas necessidades ( Fp 4:19 ; cf. Sl 23:1 ).

    A base para a oração respondida não é obediência cega, mas um desejo de agradar a Deus com amor dedicado. E Deus cumpre nossos pedidos por causa do vínculo de amor e comunhão entre o Pai e filho. (Simon J. Kistemaker, I João, New Testament Commentary [Grand Rapids: Baker, 2004], 317)

    A ênfase de João, então, é a verdadeira obediência, sincera (motivado por amor), em oposição a um legalismo falso, externo (motivado por ambição egoísta e orgulho). Jesus declarou esta verdade aos seus apóstolos, no Cenáculo:

    Se permanecerdes em mim e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito para você. Meu Pai é glorificado por este, em que deis muito fruto, e assim sereis meus discípulos. Assim como o Pai me amou, também eu vos amei; permanecereis no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; assim como eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor. ( João 15:7-10 )

    Em todo o Novo Testamento, a necessidade de que os crentes guarda os seus mandamentos é explícita ou implicitamente indicados por cada comando dado a eles (por exemplo, Mt 7:21. ; Mt 16:24 ; Jo 14:15 ; Jc 1:22 ). Fazer as coisas que é agradável à sua vista deve motivar os cristãos fazem tudo; como a rica bênção da epístola aos Hebreus diz:

    E o Deus da paz, que fez subir dentre os mortos o grande Pastor das ovelhas através do sangue da aliança eterna, mesmo Jesus, nosso Senhor, vos aperfeiçoe em toda boa coisa a fazer sua vontade, operando em nós o que é agradável Seus olhos, por meio de Jesus Cristo, a quem seja a glória para todo o sempre. Amém. ( 13 20:21 )

    A fé em Jesus Cristo

    Este é o seu mandamento: que creiamos no nome de seu Filho Jesus Cristo, e nos amemos uns aos outros, como Ele nos ordenou. ( 03:23 )

    (Tendo entrado na vida cristã através do dom dado por Deus de fé que perdura . Ef 2:8-9 ), os cristãos podem tirar a garantia da realidade que eles nunca parar de acreditar no nome de seu Filho Jesus Cristo, a fé que salva nunca pode morrer. Esta fé fundacional é em resposta aSua [de Deus] mandamento e resulta em continuaram obediência ao seu mandato para amar uns aos outros ( Ef. 2: 8-10 ; Hb 12:1-2. ).

    A fé salvadora contém três elementos inseparáveis ​​e essenciais, que João tem reiterado em toda a epístola: fé, amor e uma vontade de obedecer. Neste verso, acredito traduz uma forma aoristo do verbo pisteuo e refere-se a um momento em que ninguém acreditava. Mas esse ato produz resultados contínuos que duram para o resto da vida de um crente. O objeto da fé é o nome de ... Jesus Cristo, Seu nome indica tudo o que Ele é (incluindo o fato de que Ele é tanto Salvador e Senhor, cf. Fm 1:2 ; Jo 20:31 ; At 16:31 ; cf. Mc 1:15 ; Lc 24:47 ), especialmente nesta carta ( 2:12 ; 4: 2 , 15 ). Foi a razão João escreveu tanto seu evangelho ( 20:31 ) e sua primeira epístola ( 5:13 ).

    Enquanto este comando para acreditar certamente é direcionado para aqueles que ainda têm de confiar na obra salvífica de Cristo na cruz, ele também tem relação direta com a vida dos redimidos. Para aqueles que já crêem, RS Candlish exorta:
    Continue acreditando. Continuar a acreditar mais e mais, simplesmente porque você vê e sente-se mais e mais para ser "o seu mandamento: que creiamos no nome de seu Filho Jesus Cristo." A incredulidade, em você que creram, é agravada desobediência. E, como tal, é e deve ser especialmente desagradável a Deus. É seu prazer que seu filho deve ser conhecido, confiável, adorado, amado; honrado como ele próprio seria uma honra. Você não pode desagradar o Pai mais do que por desonrar o Filho; recusando-se a recebê-lo, e repousará sobre ele, e abraçá-lo e abraçá-lo rápido, e depositar confiança completa sobre ele, como redentor, irmão, amigo. Não se enganem, imaginando que pode haver algo bastante agradável em suas dúvidas e medos; seu quadro instável e incerto da mente; como se indicava a humildade, e uma baixa estima de si mesmos. Cuidado para que Deus vê nele apenas uma baixa estima de seu Filho Jesus Cristo. (RS Candlish, I João [Carlisle, Pa .: Banner da Verdade, 1993], 339)

    A marca da verdadeira fé salvadora é que o seu nível de confiança no Cristo só cresce mais profundo e mais forte ao longo do tempo.

    Amor traduz uma forma presente, ativa do Novo Testamento verbo familiarizado ágape , o amor sacrificial não de sentimento, mas de vontade e escolha. O presente do indicativo do verbo significa que o amor é para continuamente e habitualmente caracterizam atitudes e ações de um crente, como o apóstolo João tem repetidamente afirmado (cf. Lc 6:31-35 ; . Gl 5:13 , Gl 5:22 ; . Fp 1:9. ; Jc 2:8. ), mas especialmente para amados irmãos, assim como Jesus ordenou ( 13 34:43-13:35'>João 13:34-35 ; Jo 15:12 , Jo 15:17 ). Este é mais um lembrete de João aos seus leitores que a fé em Cristo e de amor para com os irmãos são inseparáveis, e que ambos são realidades e imperativos para todos os cristãos.

    O apreço pela habitação do Espírito Santo

    Aquele que guarda os seus mandamentos permanece em Deus, e Deus nele. Sabemos por isso que ele permanece em nós, pelo Espírito que Ele nos deu. ( 03:24 )

    A bênção prometida para aquele que guarda os seus mandamentos é que ele permanece em Cristo e Deus nele. Os traduzido prazo abides (do verbo Meno , "para ficar, permanecer") é uma das palavras favoritas de João para a salvação (ver João 15:4-10 ) e é uma referência repetida nesta carta (cf. 2: 6 , 10 , 24 , 28 ; 3: 6 ; 4:13 , 16 ). (Para saber mais sobre o tema da cumpridores, consulte as discussões anteriores Dt 2:6 ; Lc 12:12 ; João 14:16-17 , Jo 14:26 ; Jo 15:26 ; Atos 1:4-8 ; Rm 5:5 , Rm 8:16 ; Gl 4:6 , Gl 5:22 ; 13 49:1-14'>Ef. 1: 13-14 ; 1Jo 2:201Jo 2:20 , 1Jo 2:27 ; 4: 1-2 , 1Jo 4:13 ).

    Para ter certeza, as obras do Espírito Santo incluem um elemento da misteriosa; que não pode ser controlado ou completamente compreendido por frágeis, seres humanos pecaminosos. No entanto, os resultados desses trabalhos são facilmente visíveis, como Jesus disse a Nicodemos, por meio de uma ilustração familiar: "O vento sopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sei de onde vem e para onde vai ; assim é todo o que é nascido do Espírito "( Jo 3:8. que fez as almas dos santos espiritualmente mortos vivos () João 3:5-8 ; Tt 3:5 ), e chamou-os na fé de Jesus ( 1Pe 1:2. ; 1 Pedro 4: 10-11 ). É através da Sua instrução esclarecedora que a Escritura vem vivo para os crentes como eles ler e meditar sobre ele ( 1 Cor. 2: 10-14 ; cf. . Ef 6:17 ). O Espírito também energiza as orações dos santos ( Ef 6:18. ; Jd 1:20. ). Ele conduz e orienta os cristãos ( 8:14 ) e assegura-lhes que eles são filhos de Deus ( vv 15-16. ; 13 49:1-14'>Ef. 1: 13-14 ).

    A salvação não é um evento único, mas um modo de vida e implica uma vontade de seguir Jesus, não importa o custo (cf. Lc 9:23 , 57-62 ). A presença de uma verdadeira santa afetos-gratidão para com Deus, ousadia na oração, a submissão aos Seus mandamentos, a fé no Senhor Jesus Cristo, e uma apreciação do poder do Espírito Santo em suas vidas, todos caracterizados e amparada por um amor contínuo para outros crentes —Marcas aqueles que perseveram nessa verdadeira fé (cf. Rm 2:7 ). A presença dessas virtudes divinas dá àqueles que lhes manifestar garantia de verdade ( II Pedro 1:8-10 ; cf. Fm 1:6 Tim. 1: 12b ) e confiança de que eles nasceram de cima pelo poder de Deus.


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de I João Capítulo 3 do versículo 1 até o 24

    I João 3

    Lembrar os privilégios da vida cristã — 1Jo 3:1-2

    João começa exigindo que seu povo lembre seu privilégio. Quer dizer, o privilégio de ser chamados filhos de Deus. Até num nome há

    algo. Crisóstomo, em seu sermão sobre a maneira de educar os filhos, aconselha os pais a darem a seus filhos algum grande nome bíblico, repetir-lhes reiteradamente a história do portador original desse nome e,

    proporcionar-lhes

    assim uma norma de vida para seguir, e uma inspiração para a vida quando chegarem à maturidade. Desta maneira os

    cristãos têm o privilégio de serem chamados filhos de Deus. Assim como pertencer a uma grande escola, a um famoso regimento, a uma igreja prestigiosa, a uma ilustre família é uma inspiração para viver bem, mais ainda, levar o nome da família de Deus é algo que mantém os passos do homem sobre o caminho reto, e o ajuda a ascender.

    Mas, como assinala João, não somos meramente chamados filhos de Deus; somos filhos de Deus. Não só temos o nome, mas também a realidade.

    Aqui devemos notar algo mais. O chegar a ser filhos de Deus é um dom de Deus. Por sua natureza, o homem é criatura de Deus, porque Deus é seu criador, mas pela graça o homem chega a ser filho de Deus.

    O termo paternidade descreve, por um lado, a relação em que um pai é responsável pela existência física de seu filho, mas, poderia ocorrer, e freqüentemente sucede, que o pai jamais ponha seus olhos sobre o filho e

    nem sequer vendo-o, ele o reconheceria. Mas por outro lado, descreve uma íntima, amorosa, contínua comunhão em que pai e filho amadurecem estreitamente dia a dia. No primeiro sentido todos os

    homens são filhos de Deus; mas no segundo só são filhos quando Deus se aproxima deles em sua graça e eles respondem.

    Há duas imagens, uma no Antigo e outra no Novo Testamento que

    exemplificam correta e vividamente este parentesco. No Antigo Testamento aparece a idéia da aliança. Israel era o povo da aliança de Deus. Quer dizer, Deus por iniciativa própria fez um contato especial com ele daí em diante. Deus seria em forma única seu Deus e eles seriam em forma única seu povo. Como parte de sua aliança com Israel, Deus lhe deu a Lei; e da obediência a essa Lei e a manutenção da mesma dependia a relação de aliança. Todos os povos pertenciam a Deus e eram seus filhos, mas Israel era seu filho num sentido especial, porque Deus o havia chamado e ele tinha respondido de uma maneira especial.

    No Novo Testamento existe a idéia da adoção (Romanos 8:14-17; 1Co 1:91Co 1:9; Gálatas 3:26-27; 4:6-7). É a idéia de que, mediante um

    deliberado ato de adoção por parte de Deus, o cristão entra na família de Deus. Sua entrada nessa família é um ato e um dom de Deus.

    Fazemos bem em lembrar que embora todos os homens são filhos de Deus no sentido que lhe devem sua vida, só chegam a ser seus filhos

    no sentido do termo de intimidade e amor mediante um ato inicial da graça de Deus e a resposta de seus próprios corações.

    Imediatamente surge a pergunta: Se os homens têm essa grande honra ao se tornarem cristãos, por que são vexados, menosprezados e

    ignorados pelo mundo? A resposta é que estão experimentando o que experimentou o próprio Jesus Cristo; quando chegou ao mundo, não o reconheceram como Filho de Deus. As normas que trazia transtornaram

    os estilos de vida do mundo; se sua vida era divina, então até o melhor dos homens estava condenado. O mundo preferiu suas próprias idéias, e rejeitou as idéias de Jesus Cristo. Portanto, ocorrerá o mesmo com

    qualquer um que esteja decidido a viver da mesma maneira que Cristo.

    LEMBRAR AS POSSIBILIDADES DA VIDA CRISTÃ

    1 João 3:1-2 (continuação)

    João começa lembrando a seus leitores os privilégios da vida cristã. Logo passa a colocar o que em certos aspectos é uma verdade mais

    importante ainda. Coloca diante deles a grande realidade de que esta vida é um começo. E aqui João observa o que poderíamos chamar o único agnosticismo verdadeiro. Tão grande é o futuro e tão grande é a

    glória vindoura que nem sequer pode imaginá-los nem buscar descrevê— los com palavras necessariamente inadequadas. Mas diz algumas coisas sobre eles.

    1. Quando Cristo aparecer em sua glória, seremos semelhantes a Ele. Certamente na mente de João está presente a afirmação do antigo relato da criação, de que o homem foi feito à imagem e semelhança de Deus (Gn 1:26). Tal foi o propósito de Deus, e tal o destino do

    homem. Só temos que nos olhar em qualquer espelho para comprovar

    quão longe estamos desse destino. Mas João crê que em Cristo o homem alcançará finalmente esse destino; que em Cristo o homem será semelhante a Cristo e que, portanto, em Cristo o homem portará enfim a imagem e a semelhança de Deus. João crê que só mediante a operação de Cristo em sua vida pode um homem obter verdadeira maturidade, essa maturidade que Deus quer que alcance, a própria semelhança de Deus.

    1. Quando Cristo se manifestar, poderemos vê-lo e sermos como Ele é. A grande meta de todas as grandes almas foi a visão de Deus. O

    fim de toda devoção é ver a Deus. Mas o grande distintivo dessa visão de Deus é que nem sequer primordialmente tem por objeto a satisfação intelectual; seu objeto é que sejamos como Ele. Aqui há um paradoxo,

    não podemos vê-lo a menos que sejamos limpos de coração, porque só os limpos de coração verão a Deus (Mt 6:8). Para ver a Deus necessitamos a pureza que só Deus pode nos dar. Não devemos pensar

    na visão de Deus como algo que só os grandes místicos podem desfrutar.

    Conta-se a história de um homem simples que freqüentemente ia a uma catedral orar e sempre orava de joelhos diante do crucifixo, a

    imagem do Senhor crucificado. Alguém notou que, ainda que permanecia ajoelhado em atitude de oração não movia os lábios e não pronunciava palavra. Esta pessoa lhe perguntou o que fazia ajoelhado. E

    o homem comum lhe respondeu: "Eu o contemplo e Ele me contempla". Isto é orar; e esta é a visão que o coração mais simples pode ter de Deus em Cristo. E aquele que contempla a Jesus Cristo durante suficiente tempo finalmente chegará a ser como Ele.

    Devemos notar algo mais. João está pensando aqui em termos da Segunda Vinda de Cristo. Pode ser que possamos pensar nos mesmos termos, ou que não pensemos tão literalmente de uma vinda de Cristo em

    glória. Seja como for, a cada um de nós chegará o dia em que verá Cristo e contemplará sua glória. Agora vemos como num espelho escuro, mas então veremos face a face. Temos diante de nós o véu dos sentidos e do

    tempo, mas chegará o dia em que também esse véu será rasgado em dois.

    A OBRIGAÇÃO DA PUREZA

    I João 3:3-8

    João disse faz um momento que a meta e o fim da vida cristã é a visão de Deus. O cristão procura ver a Deus e ser como Ele. Não há

    nenhuma outra coisa tão grande como um grande propósito e meta para guardar um homem em sua pureza e ajuda-lo a resistir a tentação. Um novelista esboça o retrato de um rapaz que sempre se negava a

    compartilhar os prazeres sensuais a que o convidavam e seus amigos até insistiam com ele. Sua explicação é a seguinte: "Este rapaz sabe que algum dia lhe acontecerá algo belo e deve manter-se preparado para

    isso". O homem que sabe que Deus está no final do caminho fará de sua vida uma preparação para encontrar-se com Ele.

    O propósito imediato desta passagem aponta aos falsos mestres gnósticos. Como vimos, os gnósticos apresentavam mais de uma razão

    para justificar o pecado. Diziam que o corpo é mau e que, por isso mesmo, não havia nenhum perigo em satisfazer suas luxúrias e saciar seus prazeres, já que o corpo carece de importância, nem tampouco o

    que lhe suceda. Estes homens diziam que o homem verdadeiramente espiritual está tão protegido pelo Espírito que pode pecar para satisfazer o seu coração, sem perigo algum. Chegavam a dizer que o verdadeiro

    gnóstico, o homem verdadeiramente sábio, deve conhecer tanto os topos da virtude como os abismos do pecado. Tem a obrigação de escalar as alturas e descer às profundezas, de maneira que dele se possa dizer que

    conhece todas as coisas. Depois da resposta de João há uma sorte de análise completa do pecado.

    Começa dizendo que ninguém é superior à lei moral. Não há

    ninguém que possa dizer que pode permitir-se com segurança certas coisas, ainda que sejam perigosas para outros. A. E. Brooke escreve: "A prova do progresso é a obediência". O progresso não confere o privilégio de pecar; quanto mais adiantado esteja o homem mais puro e

    disciplinado será seu caráter. Logo João passa a assinalar certas verdades fundamentais sobre o pecado.

    1. Diz-nos o que é o pecado. O pecado é a violação da Lei: É o deliberado quebrantamento de uma Lei que todo homem conhece muito

    bem. Pecar significa pôr nossos próprios desejos em lugar da Lei de Deus. É obedecer a si mesmo antes que obedecer a Deus.

    1. Diz-nos o que faz o pecado. O pecado desfaz a obra de Cristo. Cristo é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1:29).

    Portanto, pecar é destruir a obra de Cristo. É retroagir e até acrescentar esse pecado que ele deveu destruir.

    1. Diz-nos o por quê do pecado. O pecado surge de não

    permanecer em Cristo. Provém de uma imperfeita união com Jesus Cristo. Podemos lhe dizer muito simplesmente. Não temos que pensar que esta seja uma verdade só para místicos avançados; simplesmente, significa que enquanto lembramos a presença contínua de Jesus e andamos deliberadamente com Ele, poderemos evitar o pecado. Quando nos esquecemos de Cristo é quando pecamos. O lembrar a presença permanente de Jesus Cristo em nós, é tornar o pecado sempre difícil, e às vezes até impossível.

    1. Diz-nos de onde vem o pecado. O pecado vem do diabo; e o diabo é aquele que peca, por dizê-lo assim, por princípio. Talvez seja

    este o significado da expressão desde o começo (versículo 8). Pecamos pelo que as coisas e o prazer que julgamos ilícitos têm a nos oferecer; para o diabo o pecado é uma questão de princípio; o pecado é aquilo ao

    que dedicou sua vida. O Novo Testamento não procura explicar o diabo e suas origens; mas está firmemente convencido — e de fato, trata-se de uma experiência universal — de que há no mundo um princípio e um

    poder hostis a Deus, e que pecar é obedecer a esse poder em lugar de obedecer a Deus.

    1. Diz-nos como se vence ao pecado. O pecado é derrotado porque

    Jesus Cristo destruiu as obras do diabo. O Novo Testamento detém-se freqüentemente sobre o Cristo vitorioso, o Cristo que enfrentou e

    derrotou e submeteu para sempre os poderes do mal (Mateus 12:25-29; Lc 10:18; Jo 12:31; Cl 2:15; 1Pe 3:221Pe 3:22). Jesus Cristo, mediante seu vitória, quebrantou o poder das forças do diabo, e mediante sua ajuda essa mesma vitória pode ser nossa.

    O HOMEM NASCIDO DE DEUS

    1Jo 3:9

    Este é um versículo eivado de dificuldades e, contudo é de primeiríssima importância para a vida descobrir o que significa.

    Em primeiro lugar, o que quer dizer João com: "Porque a semente

    de Deus permanece nele" (TB)? Há três possibilidades.

    1. Freqüentemente a Bíblia utiliza o termo semente para referir-se à família de um homem e sua descendência. Abraão e sua semente hão de guardar a aliança de Deus (Gn 17:9). Deus faz sua promessa a

    Abraão e à sua semente para sempre (Lc 1:55). Os judeus pretendem ser a semente de Abraão (Jo 8:33,Jo 8:37). Em Gálatas 3, Paulo fala da semente de Abraão, referindo-se à descendência do patriarca (Gálatas

    Gl 3:16,Gl 3:29). "Quem é nascido de Deus não peca, porque a família de Deus permanece sempre nEle". O homem nascido de Deus é indubitavelmente um membro da família de Deus; a família de Deus são aqueles que

    vivem em Deus, que nunca se esquecem de Deus, que estão constantemente conscientes de Deus, que vivem tão perto de Deus que pode dizer-se que permanecem em Deus. O homem que vive desta

    maneira terá uma forte defesa e um anti-séptico contra o pecado. Sem lugar a dúvida estamos em presença de um excelente significado.

    1. É a semente humana a que engendra a vida humana. A semente

    do pai engendra o filho, e o filho pode dizer que tem em si a semente do pai. Agora, o cristão renasce por obra de Deus e, portanto, tem em si a semente de Deus. Esta era uma idéia muito familiar às pessoas da época de João. Os gnósticos diziam que Deus tinha semeado sementes no mundo, e que graças a elas este estava aperfeiçoando-se; e diziam

    ademais que o verdadeiro gnóstico era aquele que tinha recebido essas sementes. Alguns gnósticos sustentavam que o corpo do homem é uma coisa material e naturalmente má, criada por um deus hostil; mas em alguns desses corpos a Sabedoria tinha semeado secretamente sementes, e os homens realmente espirituais tinham por alma essas sementes divinas. Tudo isto se relaciona muito estreitamente com aquela crença estóica segundo a qual Deus é um espírito ardente, e a alma humana, a que confere vida e razão, é uma faísca (centelha) desse fogo divino que tinha vindo de Deus para habitar no corpo humano.

    Se tomarmos as palavras de João neste sentido, podemos dizer que todo homem regenerado tem em si mesmo a semente de Deus, que todo

    homem nascido de Deus possui nada menos que essa faísca de Deus e, portanto, não pode pecar. Sem lugar a dúvida, os ouvintes e leitores de João conheciam esta idéia e poderiam reconhecê-la.

    1. Há uma imagem muito mais simples que bem pode dar a idéia desta passagem. Em duas ocasiões, pelo menos, no Novo Testamento a palavra de Deus é aquilo do qual se diz que faz renascer os homens e os

    recria. Diz Tiago: “Ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos como que primícias das suas criaturas” (Jc 1:18). A palavra de Deus é como sua semente, que produz nova vida. Pedro apresenta esta

    idéia ainda mais claramente, quando fala dos cristãos diz: “fostes regenerados não de semente corruptível, mas de incorruptível, mediante a palavra de Deus, a qual vive e é permanente” (1Pe 1:23). A palavra de Deus se identifica aqui definidamente com a semente incorruptível de

    Deus. Se o interpretarmos desta maneira, percebemos que João quer nos dizer que o homem nascido de Deus não pode pecar, porque possui a fortaleza e o poder e a guia da palavra de Deus, que é a semente de Deus.

    Esta terceira interpretação é a mais simples e, no todo, a mais apropriada. Significa simplesmente que a presença poderosa da palavra de Deus preserva o cristão do pecado.

    O HOMEM QUE NÃO PODE PECAR

    1Jo 3:91Jo 3:9 (continuação)

    Em segundo lugar, este versículo nos confronta com o problema de relacioná-lo com algumas outras coisas que João já disse a respeito do

    pecado.

    Em seu sentido literal, este versículo significa que para o homem nascido de Deus é impossível pecar. Agora, João já disse com toda

    clareza que “se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós”; que “se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo [a Deus] mentiroso”, e insiste

    conosco para confessarmos os pecados (1 João 1:8-10). Logo continua dizendo que “se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o Justo”. À primeira vista, aqui há uma contradição. Num lugar João diz que o homem não pode ser outra coisa senão um pecador

    e que, quando peca, há expiação para seus pecados. Mas em outro lugar diz com não menor clareza que o homem que é nascido de Deus não pode pecar. Onde está a explicação?

    1. João pensa em categorias e imagens judias, visto que não conhece outras. Já vimos que conhece e aceita o conceito judeu das duas idades. Havia este tempo presente, totalmente mau e abandonado ao mal;

    e o tempo vindouro, a idade áurea de Deus. Também vimos que para João fosse o que fosse o mundo, os cristãos em virtude da obra de Cristo já ingressaram na nova idade, na qual já estão vivendo. Agora, uma das

    características daqueles que viverem na nova idade seria a liberdade do pecado. Lemos em Enoque: "Logo, também a sabedoria será derramada sobre os escolhidos, e eles viverão e não pecarão mais nem por

    imprudência nem por orgulho" (Enoque 5:8). Se isto é certo da nova idade, deve também ser dos cristãos que vivem nessa idade. Mas, em realidade, ainda não é assim, porque os cristãos ainda não puderam evitar o poder do pecado. Poderíamos dizer, pois, que nesta passagem João está

    assinalando o ideal, enquanto nas outras duas passagens enfrenta o que

    realmente acontece. Poderíamos dizer que conhece o ideal e confronta os homens com ele; mas que enfrenta a realidade e vê em Cristo a salvação para ela.

    1. Pode ser que seja assim, mas aqui há algo mais. Em grego há uma sutil diferença entre os tempos de verbos, que implica uma notável

    diferença no significado. Em 1Jo 2:11Jo 2:1, a advertência de João é para que não pequem. Em tal versículo, o verbo pecar está no tempo aoristo, e o aoristo indica uma ação particular e definida. De maneira que o que

    João diz nesse versículo é que os cristãos não devem cometer ações individuais de pecado; mas se por causa da tentação incorrem em pecado, têm em Cristo um advogado para defender suas causas e um

    sacrifício expiatório.

    Por outro lado, na passagem que agora estudamos, 1Jo 3:91Jo 3:9, em ambos os casos o verbo pecar está em tempo presente, e indica uma ação

    contínua e habitual. De maneira que podemos desenvolver em quatro passos o que João quer dizer:

    1. O ideal é que na nova idade o pecado termine para sempre.
      1. Os cristãos devem procurar que assim ocorra verdadeiramente, e com a ajuda de Cristo lutar para evitar os pecados individuais, os deslizes ocasionais no que é mau e as esporádicas separações da bondade,
      2. Para ser sinceros, todos os homens têm esses deslizes e, quando isso ocorre, devemos confessá-los humildemente a Deus, quem sempre perdoa o coração contrito e arrependido,
      3. Não obstante, nenhum cristão pode ser, deliberada e insistentemente, pecador; nenhum cristão pode fazer do pecado seu sistema de vida; nenhum cristão pode viver uma vida na qual o pecado

    domine e gravite em todas as suas ações. Poderá ter deslizes, mas não pode viver no pecado como na própria atmosfera de sua vida.

    João não nos está apresentando um entristecedor perfeccionismo em

    virtude do qual nos exige viver uma vida total e absolutamente sem pecado, mas sim uma vida sempre disposta a lutar pela bondade, uma

    vida jamais submetida ao pecado, uma vida na qual o pecado não seja o estado permanente, mas sim só uma aberração transitiva, uma vida na qual o pecado não é o normal e aceito, mas sim o momento anormal da derrota. João não está dizendo que o homem que permanece em Deus não pode pecar, mas sim não pode seguir sendo um pecador contumaz e habitual.

    OS SINAIS DOS FILHOS DE DEUS

    1 João 3:10-18

    Esta é uma passagem muito condensada, com um argumento

    cuidadosamente forjado, com uma espécie de parêntese em sua metade.

    Como assinala Westcott: "A vida dá a conhecer os filhos de Deus". Não há outra maneira de dizer o que é uma árvore a não ser por seus frutos, como não há outra maneira de dizer o que é um homem mas por

    seu comportamento. Em conseqüência João expressa claramente que todo aquele que não opere com justiça, demonstra com isso que não é de Deus. No momento poderemos omitir o parêntese e insistir sobre este

    argumento.

    Ainda que João seja um místico, sua mentalidade é muito prática, dali que não deseje deixar a justiça vaga e indefinida. Alguém poderia

    dizer: "Muito bem, aceito o fato de que o que realmente prova que um homem pertence a Deus é sua virtude. Mas o que é a virtude?" A resposta de João é clara e inequívoca: Ser justo significa amar a nossos

    irmãos. Trata-se de um dever e um mandamento que jamais deveríamos pôr em dúvida. E passa a aduzir diversas razões pelas quais esse mandamento é tão vital e premente.

    1. É um dever que foi inculcado aos cristãos desde o momento em que ingressaram na 1greja. A ética cristã pode resumir-se com uma só palavra: amor. Desde o momento que um homem se entrega a Cristo, e formaliza sua incorporação à Igreja, empenha sua palavra de fazer do

    amor o móvel principal de sua vida.

    1. Precisamente por isso mesmo, o fato de que a pessoa ame o seu próximo constitui a evidência definitiva de que passou da morte para a vida.

    Como diz A. E. Brooke: "A vida é uma oportunidade para aprender a amar".

    Vida sem amor é morte. Amar significa viver na luz; odiar é permanecer nas trevas. Não necessitamos outra prova disso mais que olhar o rosto de um homem que ama e de um que odeia. O próprio rosto

    de um homem mostrará a glória ou o negrume de seu coração.

    1. Mais ainda; não amar significa transformar-se em homicida. Não há dúvida de que João aqui está pensando nas palavras de Jesus no

    Sermão da Montanha (Mateus 5:21-22). Jesus diz que a lei antiga proíbe o homicídio, mas a nova lei estabelece que a ira, o rancor e o desprezo são pecados igualmente graves. O ódio no coração deve

    preceder o ato externo do homicídio. Um homem que odeia é sempre um assassino em potencial. Consentir que o ódio se assente no coração implica quebrantar um claro e positivo mandamento do próprio Jesus.

    Portanto, o homem que ama é seguidor de Cristo, e aquele que odeia se aparta dEle.

    1. Mas há ainda algo mais que

      devemos assinalar. Qualquer

    pessoa pode dizer: "Admito esta obrigação de amar, e procurarei cumpri-la; mas não sei o que implica. Qual é o amor que devo mostrar e em que devo viver?" A resposta de João (1Jo 3:161Jo 3:16) é a seguinte: "Se

    quer saber o que é o amor, olhe a Jesus Cristo. Em sua morte na cruz por todos os homens se manifestou tudo seu amor". João quer nos dizer que uma vez que a gente viu a Cristo, sabe o que é o amor. ou em outras palavras, a vida do cristão é a imitação de Cristo. “Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus” (Fp 2:5). Ele nos deixou um exemplo, “para seguirdes os seus passos” (1Pe 2:211Pe 2:21). Nenhum homem pode ver Cristo e depois dizer que não sabe o que é a vida cristã.

    1. Contudo, João assinala ainda mais uma objeção. Alguém pode dizer: "Como posso seguir nos passos de Cristo? De que maneira posso manifestar o amor que Ele manifestou? Ele deu sua vida na Cruz. Você diz que eu deveria dar minha vida por meus irmãos. Mas em minha vida não se apresentam situações e oportunidades tão vastas e dramáticas como essas. O que fazer, então?". João responde: "É verdade. Mas quando vê seu irmão em necessidade, e você tem o bastante, dar-lhe algo do que você tem é seguir a Cristo. Fechar seu coração e se negar a dar, é pôr de manifesto que o amor de Deus que houve em Jesus Cristo não tem lugar em sua vida". João insiste em que podemos encontrar muitíssimas oportunidades para manifestar dia a dia o amor de Cristo.

    C. H. Dodd escreve acertadamente sobre esta passagem: "Na Igreja primitiva havia eventos trágicos como certamente os há no dia de hoje, para uma obediência muito literal a este preceito (por ex., dar nossa vida pelos irmãos). Mas nem toda a vida é trágica; e entretanto, o mesmo princípio de conduta deve aplicar-se em toda circunstância. Assim, por exemplo, isto pode exigir que dediquemos a aliviar a necessidade de alguém mais pobre uma soma de dinheiro que poderíamos gastar em nós mesmos. É, depois de tudo, o mesmo princípio de ação, ainda que em menor grau de intensidade: trata-se da disposição a entregar algo que tem valor para nossa vida para enriquecer a vida de algum outro. Se tão mínima resposta ao mandamento de amor, exigida por uma situação tão cotidiana, está ausente, então é irrisório pretender fazer parte da família de Deus, o reino onde o amor é o princípio operativo e evidência da vida eterna".

    As lindas palavras nunca substituirão as boas obras; e toda a conversação do mundo a respeito do amor cristão poderá ocupar o lugar

    de um gesto amável para com o homem em necessidade, feito às custas de alguma negação ou algum sacrifício de si mesmo, porque nessa ação está operando mais uma vez o princípio da cruz.

    O RESSENTIMENTO DO MUNDO PELA VIDA DOS CRISTÃOS

    1 João 3:10-18 (continuação)

    Dissemos que nesta passagem há um parêntese, e que voltaríamos a ele e agora o fazemos.

    Esta espécie como de parêntese se dá no versículo 11, e sua conclusão no versículo 12. O cristão não deve ser como Caim, que matou a seu irmão. Agir como agiu Caim, é agir por ódio, ódio que é do diabo.

    João prossegue dizendo por que Caim matou o seu irmão: porque as obras de seu irmão eram boas e as suas eram más. Então se detém para sublinhar. “Não vos admireis, irmãos, se o mundo vos odeia” (v. 1Jo 3:13, BJ).

    Na vida, o homem mau sempre odeia instintivamente o homem bom. A virtude sempre provoca hostilidade por parte daqueles cujas ações são basicamente más. A razão é que o homem bom sempre sente

    repulsa para com o homem mau, mesmo quando jamais lhe haja dito uma só palavra, mesmo quando jamais tenha havido um contraste direto entre os dois. A vida de um homem bom constitui sempre um juízo tácito

    sobre a vida do homem mau. Essa foi a atitude do temerário e dissoluto Alcibíades para com Sócrates. Sócrates era um homem bom por excelência; Alcibíades muito brilhante mas errático e freqüentemente

    libertino. Costumava dizer de Sócrates: "Sócrates, odeio-te, porque cada vez que me encontro contigo me mostras o que sou".

    Em Sabedoria de Salomão há uma bela passagem (1Jo 2:10-20).

    Um provérbio francês diz: "Conhecer tudo é perdoar tudo".

    Os homens nos julgam segundo nossas obras; não podem fazer outra coisa. Mas Deus nos julga conforme as profundas emoções de

    nossos corações e se em nossa vida há amor, podemos entrar confiantemente na presença de Deus, mesmo quando esse amor seja

    fraco, imperfeito e impotente. O conhecimento perfeito que pertence a Deus, e somente a Deus, não é nosso terror, mas sim nossa esperança.

    OS MANDAMENTOS INSEPARÁVEIS

    1 João 3:19-24a (continuação)

    João prossegue falando das duas coisas que agradam a Deus, os dois mandamentos sobre a obediência, dos quais depende nossa relação

    com Deus.

    1. Devemos crer no nome de seu Filho Jesus Cristo. Temos aqui o uso do termo nome, peculiar dos escritores bíblicos. Vez após vez,

    conforme o empregam os escritores bíblicos, o termo nome não significa simplesmente o nome pelo qual se chama uma pessoa; expressa toda a natureza e caráter dessa pessoa tal como se nos manifesta e como a conhecemos. O salmista escreve: “O nosso socorro está em o nome do

    SENHOR” (Sl 124:8). Evidentemente isto não significa que nosso socorro resida no fato de que Deus se chame Jeová; significa que nosso socorro reside no amor, na misericórdia, no poder, na compaixão que nos

    foram revelados na natureza e caráter de Deus. Assim, então, crer no nome do Filho de Deus, Jesus Cristo, significa crer na natureza e caráter de Jesus Cristo. Significa crer que Ele é o Filho de Deus, que Ele está

    numa relação com Deus em que nenhuma outra pessoa no universo jamais esteve nem poderá estar, que Ele pode revelar perfeitamente a Deus aos homens, e que Ele é o Salvador de nossas vidas. Crer no nome

    de Jesus Cristo é aceitar a Jesus Cristo como o que realmente é.

    1. Devemos

      nos

      amar

      uns

      aos

      outros,

      de

      acordo

      com

      o mandamento que Ele nos deu. O mandamento está em Jo 13:34; diz

    que devemos amar-nos uns aos outros como Ele nos amou. Devemos amar-nos uns aos outros com esse mesmo amor desinteressado, abnegado, perdoador com que Jesus Cristo nos amou.

    Quando associamos estes dois mandamentos descobrimos uma

    imensa verdade: que a vida cristã depende da combinação da fé e a

    conduta corretas. Não podemos ter a uma sem a outra. Não pode haver tal coisa como uma teologia cristã sem uma ética cristã; como tampouco pode haver uma ética cristã sem uma teologia cristã. Uma depende da outra. Nossa fé não é autêntica se não se manifesta na ação, e nossa ação carece de autoridade e dinamismo se não se fundamentar na fé.

    Não podemos começar a vida cristã até aceitar a Jesus Cristo pelo que Ele é e como Quem é; e não o teremos aceito no verdadeiro sentido da palavra até nossa atitude para com os outros coincidir com sua própria

    e amorosa atitude.

    OS PERIGOS DA AGITADA VIDA DO ESPÍRITO

    1 João 3:24b—4:1

    Atrás desta advertência há uma situação da qual pouco ou nada sabemos na 1greja contemporânea. Na Igreja primitiva estava surgindo

    uma vida do Espírito que encerrava seus próprios perigos. Esses perigos procediam do próprio fato de que as primeiras Igrejas estavam tão cheias de vitalidade e entusiasmo. Havia por isso mesmo tantas e tão diversas

    manifestações espirituais que se faziam necessários alguns critérios, provas e pedras de toque. Antes de mais nada, tratemos de retroagir a essa atmosfera eletrizada.

    1. Mesmo nos tempos do Antigo Testamento, os homens compreenderam os perigos daqueles homens de poder espiritual chamados falsos profetas. 13 1:5-13:5'>Deuteronômio 13 1:5-13:5'> 13 1:5-13:5'>13 1:5 exige que o falso

    profeta, que tentasse apartar os homens do Deus verdadeiro, fosse justiçado. Mas a mesma passagem admite terminantemente que os falsos profetas podem oferecer e prometer sinais e milagres, e até realizá-los.

    Há poder espiritual, mas trata-se de um poder demoníaco e mal dirigido.

    1. Devemos lembrar sempre que na 1greja primitiva o mundo espiritual era algo muito próximo e familiar. Todo mundo cria num universo não só povoado, mas também abarrotado por demônios e

    espíritos e potestades espirituais. Cada pedra, árvore, rio, bosque, lago e

    montanha tinha seu demônio, seus poderes espirituais; e esses poderes sempre estavam tratando de entrar nos corpos e as mentes dos homens. Naqueles tempos todo mundo vivia num mundo de fantasmas. Jamais houve outra época em que os homens estivessem tão conscientes de viver rodeados de poderes espirituais.

    1. Aquele mundo antigo estava convencido da existência de um poder pessoal demoníaco. Via o mundo inteiro como um campo de batalha entre as forças da luz e as forças das trevas. Não especulava

    sobre a origem desse poder pessoal demoníaco, mas estava seguro de que tal poder existia, e que estava procurando recrutar aqueles homens que pudessem servir como agentes e instrumentos. É evidente, pois, que

    não só o universo, mas também as mentes dos homens, eram campos de batalha onde os poderes da luz e das trevas lutavam para decidir a questão.

    1. Devemos lembrar que na 1greja primitiva a vinda do Espírito era um fenômeno muito mais visível do que é hoje em dia. A vinda do Espírito se conectava usualmente com o batismo, e quando descia o

    Espírito ocorriam coisas que qualquer pessoa podia ver. O homem que recebia o Espírito era afetado em forma visível e óbvia; era fisicamente comovido. Quando os apóstolos descenderam a Samaria, depois da

    pregação de Filipe, e concederam o poder do Espírito aos novos conversos, os resultados e efeitos foram tão evidentes e chamativos que o feiticeiro do lugar, Simão o Mago, quis comprar o poder para produzir os mesmos efeitos (Atos 8:17-18). A vinda do Espírito sobre Cornélio e

    os seus foi um acontecimento que qualquer um pôde observar (Atos 10:44-45). Na Igreja primitiva havia na descida do Espírito um elemento enlevado cujos efeitos eram violentos e evidentes.

    1. Isto tinha seu efeito na vida congregacional da Igreja primitiva. O melhor comentário a esta passagem de João é, de fato, o de 1 Coríntios

    14. Por causa do poder do Espírito os homens falavam em línguas. Quer
    dizer, derramavam um dilúvio de sons num idioma desconhecido, que ninguém podia compreender, exceto aquele que tivesse igual poder do

    Espírito para interpretar. Tão violento e desacostumado era o fenômeno que Paulo não vacila em dizer que, se um estrangeiro chegasse a uma destas congregações sacudidas pelo Espírito, certamente poderia pensar que tinha chegado a uma assembléia de loucos (1Co 14:2,1Co 14:23,1Co 14:27). Até os profetas, que expressavam suas mensagens em linguagem clara eram um problema. Estavam de tal maneira movidos pelo Espírito que não podiam esperar que outro terminasse e cada qual ficava em pé de um salto para bradar sua própria mensagem (1Co 14:261Co 14:26,1Co 14:27,1Co 14:33).

    Um culto em qualquer das Igrejas primitivas diferia muitíssimo dos tranqüilos cultos a que estamos acostumados atualmente. Tão diversas e variadas eram as manifestações do Espírito, que Paulo menciona o discernimento de espíritos entre os dons espirituais que um cristão deveria ter (1Co 12:10). Podemos pensar no que sucederia em tal caso quando Paulo fala da possibilidade de que alguém, invocando o Espírito dissesse que Cristo é anátema (1Co 12:31Co 12:3).

    Entrando mais ainda na história da Igreja, achamos que o problema se agrava. A Didaquê ou A doutrina dos Doze Apóstolos, é o primeiro

    livro de ordens de culto e data de não muito depois do ano 100 d.C, traz disposições sobre a maneira de tratar os apóstolos e profetas errantes que iam e vinham entre as congregações cristãs. "Não é qualquer um que fale

    por um espírito é profeta; só é profeta se andar nos caminhos do Senhor" (Didaquê 11 e 12). A questão chega a seu ponto culminante e não muito longe quando, no século III, Montano irrompeu na 1greja com a pretensão de ser nada menos que o prometido Parácleto, que pensava

    dizer à Igreja tudo aquilo que havia dito Cristo mas que seus apóstolos nesse momento não tinham podido suportar.

    A Igreja primitiva estava repleta destas agitadas manifestações

    espirituais. O ministério não estava profissionalizado; ainda não se tinha organizado tanta exuberância de vida fora da Igreja; os homens viviam num mundo cheio do Espírito. Não há dúvida que foi uma época formidável; mas sua própria exuberância tinha seus perigos. Se existia um poder pessoal do mal, os homens podiam ser usados por ele. De ter

    havido maus espíritos junto com o Espírito Santo, os homens podiam ser ocupados por eles. Os homens podiam ser arrastados por uma sorte de auto-sugestão que os fazia crer estarem possessos pelo Espírito. Podiam enganar-se a si mesmos numa experiência subjetiva em que eles pensassem — muito sinceramente — que tinham uma mensagem do Espírito.

    Tudo isto está presente no ânimo de João; e em vista dessa atmosfera de tão possante vida espiritual nos aponta seus critérios para

    julgar entre o legítimo e o errôneo. Pode ser que sintamos que, com todos os perigos, essa exuberante vitalidade da Igreja primitiva era por certo uma realidade muito melhor que a indiferente, insípida e apática

    placidez de muitas das Igrejas modernas. Certamente era muito melhor que os esperassem o Espírito em todo lugar, que não em parte alguma .


    Dicionário

    Cristo

    substantivo masculino Designação somente atribuída a Jesus que significa ungido, consagrado; deve-se usar com as iniciais maiúsculas.
    Por Extensão A representação de Jesus Cristo na cruz, crucificado.
    Uso Informal. Quem sofre muitas injustiças ou maus-tratos.
    Antes de Cristo. a.C. Designação do que ocorreu antes da era cristã.
    Depois de Cristo. d.C. Designação do que ocorreu após a era cristã.
    Ser o cristo. Uso Popular. Sofrer com os erros de outra pessoa: sempre fui o cristo lá de casa!
    Etimologia (origem da palavra cristo). Do grego khristós.é.on.

    Ungido , (hebraico) – Messias.

    (Veja o artigo principal em Jesus e Senhor). O nome “Cristo”, quando se refere a Jesus, é usado numerosas vezes no NT. O vocábulo combinado “Jesus Cristo” ocorre apenas cinco vezes nos evangelhos, mas, no restante do NT, torna-se a designação principal usada para o Filho de Deus (127 vezes). Em algumas passagens bíblicas, o termo “Cristo” indica que se tornou pouco mais do que um sobrenome para Jesus. Supor, entretanto, que este nome nunca signifique mais do que isso é perder a maior parte da mensagem do NT sobre o Filho de Deus.


    [...] o Mestre, o Modelo, o Redentor.
    Referencia: KARDEC, Allan• A prece: conforme o Evangelho segundo o Espiritismo• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O Cristo [...] é o Redentor do mundo, mas não o único Messias de cujas obras há sido testemunha a Terra. Uma multidão de Espíritos superiores, encarnados entre nós, havia ele de ter por auxiliares na sua missão libertadora. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 24a efusão

    Cristo, pedra angular da civilização do porvir. [...]
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

    [...] arquétipo do Amor Divino [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

    [...] modelo, paradigma de salvação.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

    [...] médium de Deus [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 8

    Cristo é o mensageiro da Eterna Beleza, gravando, ainda e sempre, poemas de alegria e paz, consolação e esperança nas páginas vivas do coração humano.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem a Hernani

    Para nós, calcetas deste mundo, Cristo é a luz Espiritual que nos desvenda a glória da vida superior e nos revela a Paternidade Divina. Em razão disso Ele foi e é a luz dos homens, que resplandece nas trevas da nossa ignorância, para que nos tornemos dignos filhos do Altíssimo.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - A criação da Terra

    O Cristo é o candeeiro de ouro puríssimo e perfeito, e esse ouro foi estendido a martelo na cruz, que se tornou o símbolo da nossa redenção. Sua luz é a vida, a alegria e a graça que nos inundam as almas. Façamos do nosso coração um tabernáculo e essa luz brilhará nele eternamente.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] Cristo é o leme nas tempestades emocionais, o ponto de segurança em toda crise da alma.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Ao encontro da paz

    [...] Cristo Jesus é e será o alfa e o ômega deste orbe que hospeda a família humana.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alfa e ômega

    Cristo é o Sol Espiritual dos nossos destinos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1

    O Cristo, porém, é a porta da Vida Abundante.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 172

    [...] Filho de Deus e emissário da sua glória, seu maior mandamento confirma Moisés, quando recomenda o amor a Deus acima de todas as coisas, de todo o coração e entendimento, acrescentando, no mais formoso decreto divino, que nos amemos uns aos outros, como Ele próprio nos amou. [...] [...] O Cristo é vida, e a salvação que nos trouxe está na sagrada oportunidade da nossa elevação como filhos de Deus, exercendo os seus gloriosos ensinamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5

    [...] O Cristo é o amor vivo e permanente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 6

    [...] O Cristo é um roteiro para todos, constituindo-se em consolo para os que choram e orientação para as almas criteriosas, chamadas por Deus a contribuir nas santas preocupações do bem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 9

    [...] Divino Amigo de cada instante, através de seus imperecíveis ensinamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

    O Cristo é o nosso Guia Divino para a conquista santificante do Mais Além...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Definindo rumos


    Cristo V. JESUS CRISTO e MESSIAS.

    Cristo Literalmente, ungido. Palavra grega equivalente ao hebraico messias. Aparece 531 vezes no Novo Testamento, das quais 16 estão em Mateus, 7 em Marcos, 12 em Lucas e 19 em João.

    Os discípulos de Jesus reconheceram-no como tal (Mc 8:27ss.) e o mesmo aconteceu com muitos de seus contemporâneos judeus. A razão de tal comportamento provém, primeiramente, da autoconsciência de messianidade de Jesus e de tê-la transmitido às pessoas que o rodeavam.

    As fontes ressaltam igualmente que tanto as palavras de Jesus como suas ações denotam que ele tinha essa pretensão: reinterpretar a Lei (Mt 5:22.28.32.34 etc.); designar seus seguidores como os do Cristo (Mt 10:42); distinguir-se como o verdadeiro Cristo entre os falsos (Mc 13:6; Mt 24:5); aplicar a si mesmo títulos messiânicos (Mc 10:45 etc.); a insistência no cumprimento das profecias messiânicas (Lc 4:16-30; Mt 11:2-6 etc.); a entrada triunfal em Jerusalém; virar as mesas no Templo; a inauguração da Nova Aliança na Última Ceia etc.

    Não é estranho, por isso, ser executado pelos romanos por essa acusação. Deve-se ainda ressaltar que sua visão messiânica não era violenta, mas se identificava com a do Servo sofredor de Isaías 53, razão pela qual refutou outras interpretações da missão do messias (Jo 6:15), que os discípulos mais próximos apresentavam (Mt 16:21-28; Lc 22:23-30).

    O termo ficou associado de forma tão estreita ao nome de Jesus, que é usado como uma espécie de nome pessoal e daí procede o popular termo Jesus Cristo.

    J. Klausner, o. c.; D. Flusser, o. c.; O. Cullmann, Christology of the New Testament, Londres 1975; R. P. Casey, “The Earliest Christologies” no Journal of Theological Studies, 9, 1958; K. Rahner e W. Thüsing, Cristología, Madri 1975; César Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; m. Gourgues, Jesús ante su pasión y muerte, Estella 61995; E. “Cahiers Evangile”, Jesús, Estella 41993.


    E

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    Filho

    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

    Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    [...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
    Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1

    O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39

    Os filhos são doces algemas de nossa alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

    Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2

    [...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135

    [...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38


    Filho
    1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn 4:17)

    2) Descendente (Ml 3:6); (Lc 1:16). 3 Morador de um país (Am 9:7) ou de uma cidade (Jl 3:6).

    4) Membro de um grupo (2Rs 2:15), RC).

    5) Qualidade de uma pessoa (Dt 13:13), RC; (2Sm 3:34); (Mc 3:17); (Lc 10:6); (Jo 12:36).

    6) Tratamento carinhoso (1

    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

    Jesus

    Salvador. – É a forma grega do nome Josué, o filho de Num. Assim em At 7:45Hb 4:8. – Em Cl 4:11 escreve S. Paulo afetuosamente de ‘Jesus, conhecido por Justo’. Este Jesus, um cristão, foi um dos cooperadores do Apóstolo em Roma, e bastante o animou nas suas provações. (*veja José.)

    Jesus 1. Vida. Não podemos entender os evangelhos como biografia no sentido historiográfico contemporâneo, mas eles se harmonizam — principalmente no caso de Lucas — com os padrões historiográficos de sua época e devem ser considerados como fontes históricas. No conjunto, apresentam um retrato coerente de Jesus e nos proporcionam um número considerável de dados que permitem reconstruir historicamente seu ensinamento e sua vida pública.

    O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt 2:1ss.). Jesus nasceu em Belém (alguns autores preferem apontar Nazaré como sua cidade natal) e os dados que os evangelhos oferecem em relação à sua ascendência davídica devem ser tomados como certos (D. Flusser, f. f. Bruce, R. E. Brown, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que seja de um ramo secundário. Boa prova dessa afirmação: quando o imperador romano Domiciano decidiu acabar com os descendentes do rei Davi, prendeu também alguns familiares de Jesus. Exilada sua família para o Egito (um dado mencionado também no Talmude e em outras fontes judaicas), esta regressou à Palestina após a morte de Herodes, mas, temerosa de Arquelau, fixou residência em Nazaré, onde se manteria durante os anos seguintes (Mt 2:22-23).

    Exceto um breve relato em Lc 2:21ss., não existem referências a Jesus até os seus trinta anos. Nessa época, foi batizado por João Batista (Mt 3 e par.), que Lucas considera parente próximo de Jesus (Lc 1:39ss.). Durante seu Batismo, Jesus teve uma experiência que confirmou sua autoconsciência de filiação divina e messianidade (J. Klausner, D. Flusser, J. Jeremias, J. H. Charlesworth, m. Hengel etc.). De fato, no quadro atual das investigações (1995), a tendência majoritária dos investigadores é aceitar que, efetivamernte, Jesus viu a si mesmo como Filho de Deus — num sentido especial e diferente do de qualquer outro ser — e messias. Sustentada por alguns neobultmanianos e outros autores, a tese de que Jesus não empregou títulos para referir-se a si mesmo é — em termos meramente históricos — absolutamente indefendível e carente de base como têm manifestado os estudos mais recentes (R. Leivestadt, J. H. Charlesworth, m. Hengel, D. Guthrie, f. f. Bruce, I. H. Marshall, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.).

    Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt 3:16 e par.) e de Filho do homem (no mesmo sentido, f. f. Bruce, R. Leivestadt, m. Hengel, J. H. Charlesworth, J. Jeremias 1. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.). É possível também que essa autoconsciência seja anterior ao batismo. Os sinóticos — e subentendido em João — fazem referência a um período de tentação diabólica que Jesus experimentou depois do batismo (Mt 4:1ss. e par.) e durante o qual se delineara plenamente seu perfil messiânico (J. Jeremias, D. Flusser, C. Vidal Manzanares, J. Driver etc.), rejeitando os padrões políticos (os reinos da terra), meramente sociais (as pedras convertidas em pão) ou espetaculares (lançar-se do alto do Templo) desse messianismo. Esse período de tentação corresponde, sem dúvida, a uma experiência histórica — talvez relatada por Jesus a seus discípulos — que se repetiria, vez ou outra, depois do início de seu ministério. Após esse episódio, iniciou-se a primeira etapa do ministério de Jesus, que transcorreu principalmente na Galiléia, com breves incursões por território pagão e pela Samaria. O centro da pregação consistiu em chamar “as ovelhas perdidas de Israel”; contudo, Jesus manteve contatos com pagãos e até mesmo chegou a afirmar não somente que a fé de um deles era a maior que encontrara em Israel, mas que também chegaria o dia em que muitos como ele se sentariam no Reino com os patriarcas (Mt 8:5-13; Lc 7:1-10). Durante esse período, Jesus realizou uma série de milagres (especialmente curas e expulsão de demônios), confirmados pelas fontes hostis do Talmude. Mais uma vez, a tendência generalizada entre os historiadores atualmente é a de considerar que pelo menos alguns deles relatados nos evangelhos aconteceram de fato (J. Klausner, m. Smith, J. H. Charlesworth, C. Vidal Manzanares etc.) e, naturalmente, o tipo de narrativa que os descreve aponta a sua autencidade.

    Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt 5:7). No geral, o período concluiu com um fracasso (Mt 11:20ss.). Os irmãos de Jesus não creram nele (Jo 7:1-5) e, com sua mãe, pretendiam afastá-lo de sua missão (Mc 3:31ss. e par.). Pior ainda reagiram seus conterrâneos (Mt 13:55ss.) porque a sua pregação centrava-se na necessidade de conversão ou mudança de vida em razão do Reino, e Jesus pronunciava terríveis advertências às graves conseqüências que viriam por recusarem a mensagem divina, negando-se terminantemente em tornar-se um messias político (Mt 11:20ss.; Jo 6:15).

    O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc 9:9ss. Pouco antes, Jesus vivera uma experiência — à qual convencionalmente se denomina Transfiguração — que lhe confirmou a idéia de descer a Jerusalém. Nos anos 30 do presente século, R. Bultmann pretendeu explicar esse acontecimento como uma projeção retroativa de uma experiência pós-pascal. O certo é que essa tese é inadmissível — hoje, poucos a sustentariam — e o mais lógico, é aceitar a historicidade do fato (D. Flusser, W. L. Liefeld, H. Baltensweiler, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.) como um momento relevante na determinação da autoconsciência de Jesus. Neste, como em outros aspectos, as teses de R. Bultmann parecem confirmar as palavras de R. H. Charlesworth e outros autores, que o consideram um obstáculo na investigação sobre o Jesus histórico.

    Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc 10:43-45), ou a menção ao seu iminente sepultamento (Mt 26:12) são apenas alguns dos argumentos que nos obrigam a chegar a essa conclusão.

    Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo 11:47ss.), e que não viram, com agrado, a popularidade de Jesus entre os presentes à festa. Durante alguns dias, Jesus foi examinado por diversas pessoas, com a intenção de pegá-lo em falta ou talvez somente para assegurar seu destino final (Mt 22:15ss. E par.) Nessa época — e possivelmente já o fizesse antes —, Jesus pronunciou profecias relativas à destruição do Templo de Jerusalém, cumpridas no ano 70 d.C. Durante a primeira metade deste século, alguns autores consideraram que Jesus jamais anunciara a destruição do Templo e que as mencionadas profecias não passavam de um “vaticinium ex eventu”. Hoje em dia, ao contrário, existe um considerável número de pesquisadores que admite que essas profecias foram mesmo pronunciadas por Jesus (D. Aune, C. Rowland, R. H. Charlesworth, m. Hengel, f. f. Bruce, D. Guthrie, I. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.) e que o relato delas apresentado pelos sinóticos — como já destacou C. H. Dodd no seu tempo — não pressupõe, em absoluto, que o Templo já tivesse sido destruído. Além disso, a profecia da destruição do Templo contida na fonte Q, sem dúvida anterior ao ano 70 d.C., obriga-nos também a pensar que as referidas profecias foram pronunciadas por Jesus. De fato, quando Jesus purificou o Templo à sua entrada em Jerusalém, já apontava simbolicamente a futura destruição do recinto (E. P. Sanders), como ressaltaria a seus discípulos em particular (Mt 24:25; Mc 13; Lc 21).

    Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr 31:27ss.), que se fundamentava em sua morte sacrifical e expiatória na cruz. Depois de concluir a celebração, consciente de sua prisão que se aproximava, Jesus dirigiu-se ao Getsêmani para orar com alguns de seus discípulos mais íntimos. Aproveitando a noite e valendo-se da traição de um dos apóstolos, as autoridades do Templo — em sua maior parte saduceus — apoderaram-se de Jesus, muito provavelmente com o auxílio de forças romanas. O interrogatório, cheio de irregularidades, perante o Sinédrio pretendeu esclarecer e até mesmo impor a tese da existência de causas para condená-lo à morte (Mt 26:57ss. E par.). O julgamento foi afirmativo, baseado em testemunhas que asseguraram ter Jesus anunciado a destruição do Templo (o que tinha uma clara base real, embora com um enfoque diverso) e sobre o próprio testemunho do acusado, que se identificou como o messias — Filho do homem de Dn 7:13. O problema fundamental para executar Jesus consistia na impossibilidade de as autoridades judias aplicarem a pena de morte. Quando o preso foi levado a Pilatos (Mt 27:11ss. e par.), este compreendeu tratar-se de uma questão meramente religiosa que não lhe dizia respeito e evitou, inicialmente, comprometer-se com o assunto.

    Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc 23:1ss.). Mas Pilatos, ao averiguar que Jesus era galileu e valendo-se de um procedimento legal, remeteu a causa a Herodes (Lc 23:6ss.), livrando-se momentaneamente de proferir a sentença.

    Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc 23:1ss.), provavelmente com a idéia de que seria punição suficiente (Sherwin-White), mas essa decisão em nada abrandou o desejo das autoridades judias de matar Jesus. Pilatos propôs-lhes, então, soltar Jesus, amparando-se num costume, em virtude do qual se podia libertar um preso por ocasião da Páscoa. Todavia, uma multidão, presumivelmente reunida pelos acusadores de Jesus, pediu que se libertasse um delinqüente chamado Barrabás em lugar daquele (Lc 23:13ss. e par.). Ante a ameaça de que a questão pudesse chegar aos ouvidos do imperador e o temor de envolver-se em problemas com este, Pilatos optou finalmente por condenar Jesus à morte na cruz. Este se encontrava tão extenuado que, para carregar o instrumento de suplício, precisou da ajuda de um estrangeiro (Lc 23:26ss. e par.), cujos filhos, mais tarde, seriam cristãos (Mc 15:21; Rm 16:13). Crucificado junto a dois delinqüentes comuns, Jesus morreu ao final de algumas horas. Então, seus discípulos fugiram — exceto o discípulo amado de Jo 19:25-26 e algumas mulheres, entre as quais se encontrava sua mãe — e um deles, Pedro, até mesmo o negou em público várias vezes. Depositado no sepulcro de propriedade de José de Arimatéia, um discípulo secreto que recolheu o corpo, valendo-se de um privilégio concedido pela lei romana relativa aos condenados à morte, ninguém tornou a ver Jesus morto.

    No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc 24:1ss. e par.). Ao ouvirem que Jesus ressuscitara, a primeira reação dos discípulos foi de incredulidade (Lc 24:11). Sem dúvida, Pedro convenceu-se de que era real o que as mulheres afirmavam após visitar o sepulcro (Lc 24:12; Jo 20:1ss.). No decorrer de poucas horas, vários discípulos afirmaram ter visto Jesus. Mas os que não compartilharam a experiência, negaram-se a crer nela, até passarem por uma semelhante (Jo 20:24ss.). O fenômeno não se limitou aos seguidores de Jesus, mas transcendeu os limites do grupo. Assim Tiago, o irmão de Jesus, que não aceitara antes suas afirmações, passou então a crer nele, em conseqüência de uma dessas aparições (1Co 15:7). Naquele momento, segundo o testemunho de Paulo, Jesus aparecera a mais de quinhentos discípulos de uma só vez, dos quais muitos ainda viviam vinte anos depois (1Co 15:6). Longe de ser uma mera vivência subjetiva (R. Bultmann) ou uma invenção posterior da comunidade que não podia aceitar que tudo terminara (D. f. Strauss), as fontes apontam a realidade das aparições assim como a antigüidade e veracidade da tradição relativa ao túmulo vazio (C. Rowland, J. P. Meier, C. Vidal Manzanares etc.). Uma interpretação existencialista do fenômeno não pôde fazer justiça a ele, embora o historiador não possa elucidar se as aparições foram objetivas ou subjetivas, por mais que esta última possibilidade seja altamente improvável (implicaria num estado de enfermidade mental em pessoas que, sabemos, eram equilibradas etc.).

    O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co 15:7ss.) (m. Hengel, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.).

    Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).

    2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc 14:36) não encontra eco no judaísmo até a Idade Média e indica uma relação singular confirmada no batismo, pelas mãos de João Batista, e na Transfiguração. Partindo daí, podemos entender o que pensava Jesus de si mesmo. Exatamente por ser o Filho de Deus — e dar a esse título o conteúdo que ele proporcionava (Jo 5:18) — nas fontes talmúdicas, Jesus é acusado de fazer-se Deus. A partir de então, manifesta-se nele a certeza de ser o messias; não, porém, um qualquer, mas um messias que se expressava com as qualidades teológicas próprias do Filho do homem e do Servo de YHVH.

    Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.

    Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc 10:45), assim como do fato de identificar-se com o Servo de YHVH (13 53:12'>Is 52:13-53:12), cuja missão é levar sobre si o peso do pecado dos desencaminhados e morrer em seu lugar de forma expiatória (m. Hengel, H. Schürmann, f. f. Bruce, T. W. Manson, D. Guthrie, C. Vidal Manzanares etc.). É bem possível que sua crença na própria ressurreição também partia do Cântico do Servo em Is 53 já que, como se conservou na Septuaginta e no rolo de Isaías encontrado em Qumrán, do Servo esperava-se que ressuscitasse depois de ser morto expiatoriamente. Quanto ao seu anúncio de retornar no final dos tempos como juiz da humanidade, longe de ser um recurso teológico articulado por seus seguidores para explicar o suposto fracasso do ministério de Jesus, conta com paralelos na literatura judaica que se refere ao messias que seria retirado por Deus e voltaria definitivamente para consumar sua missão (D. Flusser, C. Vidal Manzanares etc.).

    3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc 1:14-15). Essa conversão implicava uma transformação espiritual radical, cujos sinais característicos estão coletados tanto nos ensinamentos de Jesus como os contidos no Sermão da Montanha (Mt 5:7), e teria como marco a Nova Aliança profetizada por Jeremias e inaugurada com a morte expiatória do messias (Mc 14:12ss. e par.). Deus vinha, em Jesus, buscar os perdidos (Lc 15), e este dava sua vida inocente como resgate por eles (Mc 10:45), cumprindo assim sua missão como Servo de YHVH. Todos podiam agora — independente de seu presente ou de seu passado — acolher-se no seu chamado. Isto supunha reconhecer que todos eram pecadores e que ninguém podia apresentar-se como justo diante de Deus (Mt 16:23-35; Lc 18:9-14 etc.). Abria-se então um período da história — de duração indeterminada — durante o qual os povos seriam convidados a aceitar a mensagem da Boa Nova do Reino, enquanto o diabo se ocuparia de semear a cizânia (13 1:30-36'>Mt 13:1-30:36-43 e par.) para sufocar a pregação do evangelho.

    Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt 13:31-33 e par.) e concluiria com o regresso do messias e o juízo final. Diante da mensagem de Jesus, a única atitude lógica consistiria em aceitar o Reino (Mt 13:44-46; 8,18-22), apesar das muitas renúncias que isso significasse. Não haveria possibilidade intermediária — “Quem não estiver comigo estará contra mim” (Mt 12:30ss. e par.) — e o destino dos que o rejeitaram, o final dos que não manisfestaram sua fé em Jesus não seria outro senão o castigo eterno, lançados às trevas exteriores, em meio de choro e ranger de dentes, independentemente de sua filiação religiosa (Mt 8:11-12 e par.).

    À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.

    R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.


    Não há dúvida de que Jesus é o mensageiro divino enviado aos homens J J para ensinar-lhes a verdade, e, por ela, o caminho da salvação [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18

    [...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2

    [...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50

    [...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625

    [...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem

    Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•

    Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

    Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71

    Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24

    Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

    Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••

    [...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João 3:1.[...] autêntico Redentor da Huma-nidade.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1

    Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
    Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos

    [...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    [...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

    [...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

    Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo

    [...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23

    Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    [...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2

    [...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    J [...] é o guia divino: busque-o!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5

    [...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13

    [...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

    De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos

    [...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva

    [...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus

    [...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus

    [...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações

    Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus

    [...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão

    [...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão

    Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
    Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1

    Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4

    [...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

    esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

    Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

    Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45

    Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11

    [...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
    Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45

    Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•

    [...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

    Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João 10:9). Por ser o conjunto de todas as perfeições, Jesus se apresentou como a personificação da porta estreita, a fim de que, por uma imagem objetiva, melhor os homens compreendessem o que significa J J entrar por essa porta, para alcançar a vida eterna.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa

    Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal

    Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

    [...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19

    J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

    [...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal

    Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem

    Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux

    Jesus é a história viva do homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história

    [...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino

    [...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8

    [...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

    [...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2

    [...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

    [Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18

    [...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23

    Jesus é também o amor que espera sempre [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

    J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

    [...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30

    [...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    [...] é a única porta de verdadeira libertação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178

    [...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32

    Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50

    Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o salário da elevação maior.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    [...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5

    [...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1

    [...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110

    [...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

    Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86

    [...] é a verdade sublime e reveladora.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175

    Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36

    [...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86

    [...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92


    interjeição Expressão de admiração, emoção, espanto etc.: jesus, o que foi aquilo?
    Ver também: Jesus.
    Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.

    Mandamento

    Mandamento
    1) Ordem divina a ser obedecida pelas pessoas que temem a Deus. Sinônimos bíblicos: lei, estatuto, preceito, testemunho, juízo, ensinamento, etc. (Lv 26:14-15); Sl 119; (Jo 15:10-12).

    2) Ordem paterna ou materna (Pv 6:20). 3 O “novo mandamento” é o amor ao próximo, tomando-se como exemplo o amor sacrificial de Cristo por nós (Jo 13:34).

    mandamento s. .M 1. Ato ou efeito de mandar. 2. Mandado, orde.M 3. Voz de comando. 4. Cada um dos preceitos que constituem o decálogo. 5. Preceito da Igreja.

    Nome

    substantivo masculino Denominação; palavra ou expressão que designa algo ou alguém.
    A designação de uma pessoa; nome de batismo: seu nome é Maria.
    Sobrenome; denominação que caracteriza a família: ofereceu seu nome.
    Família; denominação do grupo de pessoas que vivem sob o mesmo teto ou possuem relação consanguínea: honrava seu nome.
    Fama; em que há renome ou boa reputação: tinha nome na universidade.
    Apelido; palavra que caracteriza alguém.
    Quem se torna proeminente numa certa área: os nomes do cubismo.
    Título; palavra ou expressão que identifica algo: o nome de uma pintura.
    Gramática Que designa genericamente os substantivos e adjetivos.
    Etimologia (origem da palavra nome). Do latim nomen.inis.

    Entre os hebreus dava-se o nome auma criança, umas vezes quando nascia (Gn 35:18), e outras quando se circuncidava (Lc 1:59), fazendo a escolha ou o pai, ou a mãe (Gn 30:24Êx 2:22Lc 1:59-63). Algumas vezes o nome tinha referência a certas circunstâncias relacionadas com o nascimento ou o futuro da criança, como no caso de isaque (Gn 21:3-6), de Moisés (Êx 2:10), de Berias (1 Cr 7.23). isto era especialmente assim com os nomes compostos de frases completas, como em is 8:3. Acontecia, também, que certos nomes de pessoas sugeriam as suas qualidades, como no caso de Jacó (Gn 27:36) e Nabal (1 Sm 25.25). Eram por vezes mudados os nomes, ou aumentados, em obediência a certas particularidades, como no caso de Abrão para Abraão (Gn 17:5), de Gideão para Jerubaal (Jz 6:32), de Daniel para Beltessazar (Dn 1:7), e de Simão, Pedro (Mt 16:18). Alem disso, devemos recordar que, segundo a mentalidade antiga, o nome não somente resumia a vida do homem, mas também representava a sua personalidade, com a qual estava quase identificado. E por isso a frase ‘em Meu nome’ sugere uma real comunhão com o orador Divino. Houve lugares que receberam o seu nome em virtude de acontecimentos com eles relacionados, como Babel (Gn 11:9), o Senhor proverá (Gn 22:14), Mara (Êx 15:23), Perez-Uzá (2 Sm 6.8), Aceldama (At l.19). Para o nome de Deus, *veja Jeová, Senhor.

    Nome Palavra que designa uma pessoa ou coisa. Nos tempos bíblicos o nome, às vezes, estava relacionado com algum fato relativo ao nascimento (Gn 35:18
    v. BENONI); outras vezes expressava uma esperança ou uma profecia (Os 1:6; Mt 1:21-23). Era costume, no tempo de Jesus, o judeu ter dois nomes, um hebraico e outro romano (At 13:9). Partes dos nomes de Deus entravam, às vezes, na composição dos nomes (v. ELIAS, JEREMIAS, JESUS). Na invocação do nome de Deus chama-se a sua pessoa para estar presente, abençoando (Nu 6:22-27; Mt 28:19; Fp 6:24). Tudo o que é feito “em nome” de Jesus é feito pelo seu poder, que está presente (At 3:6; 4:10-12). Na oração feita “em nome de Jesus” ele intercede por nós junto ao Pai (Jo 15:16; Rm 8:34). Em muitas passagens “nome” indica a própria pessoa (Sl 9:10).

    Segundo

    numeral Numa série, indica ou ocupa a posição correspondente ao número dois.
    adjetivo De qualidade inferior ou menos importante; secundário: artigos de segunda ordem.
    Que apresenta semelhanças de um modelo, tipo ou versão anterior; rival, cópia: atriz se acha a segunda Fernanda Montenegro.
    Que pode se repetir posteriormente; novo: segunda chance.
    Cuja importância está condicionada a algo ou alguém melhor: é a segunda melhor aluna.
    [Música] Que, num canto ou ao reproduzir um instrumento musical, produz sons graves: segunda voz.
    substantivo masculino Algo ou alguém que está na segunda posição: não gosto de ser o segundo em minhas competições.
    Curto espaço de tempo: já chego num segundo!
    [Esporte] Pessoa que presta auxílio ou ajuda o boxeador.
    [Geometria] Medida do ângulo plano expressa por 1/60 do minuto, sendo simbolizada por .
    [Física] Medida de tempo que, no Sistema Internacional de Unidades, tem a duração de 9.192.631.770 períodos de radiação, sendo simbolizada por s.
    Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, “que ocupa a posição dois”.
    preposição Em conformidade com; de acordo com; conforme: segundo o juiz, o goleiro é realmente culpado.
    conjunção Introduz uma oração que expressa subordinação, e conformidade com o que foi expresso pela oração principal: segundo vi, este ano teremos ainda mais problemas climatéricos.
    Introduz uma oração que expressa subordinação, indicando proporcionalidade em relação à oração principal; à medida que: segundo o contar dos dias, ia ficando ainda mais inteligente.
    Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, do verbo segundar.
    advérbio De modo a ocupar o segundo lugar.
    Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundo.

    hebraico: o segundo

    (Lat. “segundo”). Junto com Aristarco, Segundo era um cristão da igreja em Tessalônica que se uniu a Paulo em sua última jornada pela Grécia e finalmente de volta a Jerusalém. Ao que parece foi um dos representantes daquela igreja que levou os donativos coletados para os pobres em Jerusalém (At 20:4).


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    I João 3: 23 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E este é o mandamento dEle (Deus): que ① creiamos em o nome de o Seu Filho Jesus Cristo, e nos amemos cada um (de nós) a (cada um de todos) os outros (irmãos), assim- como Ele (o Cristo) nos deu mandamento.
    I João 3: 23 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    90 d.C.
    G1325
    dídōmi
    δίδωμι
    bato, uma unidade de medida para líquidos, com cerca de 40 litros, igual ao efa que é a
    (baths)
    Substantivo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1785
    entolḗ
    ἐντολή
    ordem, comando, dever, preceito, injunção
    (commandments)
    Substantivo - Feminino no Plural genitivo
    G240
    allḗlōn
    ἀλλήλων
    um outro
    (one another)
    Pronome pessoal / recíproco - Masculino no Plurak acusativo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2443
    hína
    ἵνα
    para que
    (that)
    Conjunção
    G25
    agapáō
    ἀγαπάω
    com respeito às pessoas
    (You shall love)
    Verbo - futuro do indicativo ativo - 2ª pessoa do singular
    G2531
    kathṓs
    καθώς
    como / tão
    (as)
    Advérbio
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3686
    ónoma
    ὄνομα
    uma cidade no extremo sul de Judá e a cerca de 24 km (15 milhas) no sudoeste de
    (and Chesil)
    Substantivo
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G4100
    pisteúō
    πιστεύω
    o que / aquilo
    (what)
    Pronome
    G5207
    huiós
    υἱός
    filho
    (son)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δίδωμι


    (G1325)
    dídōmi (did'-o-mee)

    1325 διδωμι didomi

    forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v

    1. dar
    2. dar algo a alguém
      1. dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
        1. dar um presente
      2. conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
      3. suprir, fornecer as coisas necessárias
      4. dar, entregar
        1. estender, oferecer, apresentar
        2. de um escrito
        3. entregar aos cuidados de alguém, confiar
          1. algo para ser administrado
          2. dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
      5. dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
      6. fornecer, doar
    3. dar
      1. causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
        1. dar, distribuir com abundância
      2. designar para um ofício
      3. causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
      4. dar-se a alguém como se pertencesse a ele
        1. como um objeto do seu cuidado salvador
        2. dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
        3. dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
        4. dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
    4. conceder ou permitir a alguém
      1. comissionar

    Sinônimos ver verbete 5836


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐντολή


    (G1785)
    entolḗ (en-tol-ay')

    1785 εντολη entole

    de 1781; TDNT - 2:545,234; n f

    1. ordem, comando, dever, preceito, injunção
      1. aquilo que é prescrito para alguém em razão de seu ofício
    2. mandamento
      1. regra prescrita de acordo com o que um coisa é feita
        1. preceito relacionado com a linhagem, do preceito mosaico a respeito do sacerdócio
        2. eticamente usado dos mandamentos da lei mosaica ou da tradição judaica

    Sinônimos ver verbete 5918


    ἀλλήλων


    (G240)
    allḗlōn (al-lay'-lone)

    240 αλληλων allelon

    gen. plural de 243 reduplicado; pron pl recíproco

    1. um ao outro, reciprocamente, mutualmente

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    ἵνα


    (G2443)
    hína (hin'-ah)

    2443 ινα hina

    provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

    1. que, a fim de que, para que

    ἀγαπάω


    (G25)
    agapáō (ag-ap-ah'-o)

    25 αγαπαω agapao

    Talvez de agan (muito) [ou cf 5689 עגב]; TDNT 1:21,5; v

    1. com respeito às pessoas
      1. receber com alegria, acolher, gostar muito de, amar ternamente
    2. com respeito às coisas
      1. estar satisfeito, estar contente sobre ou com as coisas

    Sinônimos ver verbete 5914


    καθώς


    (G2531)
    kathṓs (kath-oce')

    2531 καθως kathos

    de 2596 e 5613; adv

    1. de acordo com
      1. justamente como, exatamente como
      2. na proporção que, na medida que

        desde que, visto que, segundo o fato que

        quando, depois que


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὄνομα


    (G3686)
    ónoma (on'-om-ah)

    3686 ονομα onoma

    de um suposto derivado da raiz de 1097 (cf 3685); TDNT - 5:242,694; n n

    nome: univ. de nomes próprios

    o nome é usado para tudo que o nome abrange, todos os pensamentos ou sentimentos do que é despertado na mente pelo mencionar, ouvir, lembrar, o nome, i.e., pela posição, autoridade, interesses, satisfação, comando, excelência, ações, etc., de alguém

    pessoas reconhecidas pelo nome

    a causa ou razão mencionada: por esta causa, porque sofre como um cristão, por esta razão


    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    πιστεύω


    (G4100)
    pisteúō (pist-yoo'-o)

    4100 πιστευω pisteuo

    de 4102; TDNT - 6:174,849; v

    1. pensar que é verdade, estar persuadido de, acreditar, depositar confiança em
      1. de algo que se crê
        1. acreditar, ter confiança
      2. numa relação moral ou religiosa
        1. usado no NT para convicção e verdade para a qual um homem é impelido por uma certa prerrogativa interna e superior e lei da alma
        2. confiar em Jesus ou Deus como capaz de ajudar, seja para obter ou para fazer algo: fé salvadora
      3. mero conhecimento de algum fato ou evento: fé intelectual
    2. confiar algo a alguém, i.e., sua fidelidade
      1. ser incumbido com algo

    υἱός


    (G5207)
    huiós (hwee-os')

    5207 υιος huios

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m

    1. filho
      1. raramente usado para filhote de animais
      2. generalmente usado de descendente humano
      3. num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
      4. num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
        1. os filhos de Israel
        2. filhos de Abraão
      5. usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
        1. aluno
    2. filho do homem
      1. termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
      2. filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
      3. usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
    3. filho de Deus
      1. usado para descrever Adão (Lc 3:38)
      2. usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
      3. daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
        1. no AT, usado dos judeus
        2. no NT, dos cristãos
        3. aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
      4. aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos

    Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo