Enciclopédia de Apocalipse 4:5-5
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Notas de rodapé da LTT
- Gematria
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- John MacArthur
- Barclay
- Dicionário
- Strongs
Perícope
ap 4: 5
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Do trono saem relâmpagos, vozes e trovões, e, diante do trono, ardem sete tochas de fogo, que são os sete Espíritos de Deus. |
ARC | E do trono saíam relâmpagos, e trovões, e vozes; e diante do trono ardiam sete lâmpadas de fogo, as quais são os sete Espíritos de Deus. |
TB | Do trono saem relâmpagos, vozes e trovões. Diante do trono ardiam sete lâmpadas de fogo, que são os sete Espíritos de Deus; |
BGB | καὶ ἐκ τοῦ θρόνου ἐκπορεύονται ἀστραπαὶ καὶ φωναὶ καὶ βρονταί· καὶ ἑπτὰ λαμπάδες πυρὸς καιόμεναι ἐνώπιον τοῦ θρόνου, ⸀ἅ εἰσιν ⸀τὰ ἑπτὰ πνεύματα τοῦ θεοῦ, |
BKJ | E do trono saíam relâmpagos e trovões e vozes; e havia sete lâmpadas de fogo queimando diante do trono, que são os sete Espíritos de Deus. |
LTT | E, provenientes- de- dentro- do trono, saem relâmpagos, e trovões, e vozes; e sete lâmpadas de fogo ardendo estavam diante do trono, as quais são os sete espíritos |
BJ2 | Do trono saíam relâmpagos, vozes e trovões, |
VULG | Et de throno procedebant fulgura, et voces, et tonitrua : et septem lampades ardentes ante thronum, qui sunt septem spiritus Dei. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Apocalipse 4:5
Referências Cruzadas
Gênesis 15:7 | Disse-lhe mais: Eu sou o Senhor, que te tirei de Ur dos caldeus, para dar-te a ti esta terra, para a herdares. |
Êxodo 19:16 | E aconteceu ao terceiro dia, ao amanhecer, que houve trovões e relâmpagos sobre o monte, e uma espessa nuvem, e um sonido de buzina mui forte, de maneira que estremeceu todo o povo que estava no arraial. |
Êxodo 20:18 | E todo o povo viu os trovões, e os relâmpagos, e o sonido da buzina, e o monte fumegando; e o povo, vendo isso, retirou-se e pôs-se de longe. |
Êxodo 37:23 | E fez-lhe |
II Crônicas 4:20 | e os castiçais com as suas lâmpadas de ouro finíssimo, para as acenderem segundo o costume, perante o oráculo. |
Salmos 18:13 | E o Senhor trovejou nos céus; o Altíssimo levantou a sua voz; e havia saraiva e brasas de fogo. |
Salmos 68:35 | Ó Deus, tu és tremendo desde os teus santuários; o Deus de Israel é o que dá fortaleza e poder ao seu povo. Bendito seja Deus! |
Ezequiel 1:13 | E, quanto à semelhança dos animais, o seu parecer era como brasas de fogo ardentes, como uma aparência de tochas; o fogo corria por entre os animais, e o fogo resplandecia, e do fogo saíam relâmpagos. |
Joel 3:16 | E o Senhor bramará de Sião e dará a sua voz de Jerusalém, e os céus e a terra tremerão; mas o Senhor será o refúgio do seu povo e a fortaleza dos filhos de Israel. |
Zacarias 4:2 | e me disse: Que vês? E eu disse: Olho, e eis um castiçal todo de ouro, e um vaso de azeite no cimo, com as suas |
Zacarias 4:11 | Falei mais e disse-lhe: Que são as duas oliveiras à direita do castiçal e à sua esquerda? |
Mateus 3:11 | E eu, em verdade, vos batizo com água, para o arrependimento; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; não sou digno de levar as suas sandálias; ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo. |
Atos 2:3 | E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles. |
I Coríntios 12:4 | Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo. |
Hebreus 12:18 | Porque não chegastes ao monte palpável, aceso em fogo, e à escuridão, e às trevas, e à tempestade, |
Apocalipse 1:4 | João, às |
Apocalipse 3:1 | |
Apocalipse 5:6 | E olhei, e eis que estava no meio do trono e dos quatro animais viventes e entre os anciãos um Cordeiro, como havendo sido morto, e tinha sete pontas e sete olhos, que são os sete Espíritos de Deus enviados a toda a terra. |
Apocalipse 8:5 | E o anjo tomou o incensário, e o encheu do fogo do altar, e o lançou sobre a terra; e houve depois vozes, e trovões, e relâmpagos, e terremotos. |
Apocalipse 11:19 | E abriu-se no céu o templo de Deus, e a arca do seu concerto foi vista no seu templo; e houve relâmpagos, e vozes, e trovões, e terremotos, e grande saraiva. |
Apocalipse 16:17 | E o sétimo anjo derramou a sua taça no ar, e saiu grande voz do templo do céu, do trono, dizendo: Está feito! |
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
Notas de rodapé da LTT
comp. Is
Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.
Gematria
Sete (7)
Este número ocupa um lugar de relevância nas leis e costumes judaicos. Os ciclos normais na criação do mundo, o descanso, ou melhor, o reflexo dos atributos emocionais que o ser humano possui: Está intimamente ligado com assuntos sentimentais. Éuma expressão para uma dimensão espiritual. Também alude ao sustento, áj que quando es guarda oShabat (7° dia), cria-se oreceptáculo para o sustento abundante dos demais dias da semana. Todos os sétimos são queridos.
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
O FUTURO
Nesse ponto ocorre no livro de Apocalipse uma mudança drástica de cena e assunto. R. H. Charles escreve: "O contraste dramático não podia ser maior. Até aqui a cena das visões do Vidente tinha sido a terra; agora é o céu [...] Nos capítulos
A cena muda da terra para o céu. O assunto muda do cuidado de Cristo como Cabeça pelas condições predominantes na igreja para a autoridade soberana sobre seu universo.
Já observamos que 1.19 sugere uma divisão tríplice do livro de Apocalipse:
1) O Passado — "as coisas que tens visto", cap. 1;
2) O Presente — "as coisas que são", caps. 2-3;
3) O Futuro — "as coisas que hão de vir", caps. 4-22.
Quanto à interpretação das duas primeiras divisões há uma pequena diferença de opinião. João teve uma visão de Jesus glorificado parado no meio da sua Igreja (cap. 1). Isto está claro. Nos capítulos
Mas quando chegamos à terceira seção de Apocalipse, a situação é bastante diferen-te. Desconsiderando os "aspectos lunáticos" de incontáveis aberrações, descobrimos três principais escolas de interpretação. A primeira, chamada a preterista, encontra o cum-primento dos capítulos
Essa terceira seção do Apocalipse parece compor-se de sete visões:
1) O Trono e o Cordeiro (4:1-5,14) ;
2) Os Sete Selos (6:1-8,1) ;
3) As Sete Trombetas (8:2-11,19) ;
4) A Sétupla Visão (12:1-14,20) ;
5) As Sete Taças (15:1-16,21) ;
6) As Sete Últimas Cenas (17:1-20,15) ;
7) A Nova Jerusalém (21:1-22.21).
A. O TRONO E O CORDEIRO, 4:1-5.14
1. A Adoração a Deus como Criador (4:1-11)
A primeira visão é dupla. Ela mostra a adoração a Deus como Criador (cap.
4) e a adoração a Cristo como Redentor (cap. 5). Essa adoração, João vê acontecer no céu.
a) O trono de Deus (4:1-6a). João viu uma porta aberta no céu (1). O grego clara-mente afirma que João viu uma porta que tinha sido aberta e permanecia aberta (parti-cípio passivo perfeito). Como Simcox diz: "Ele viu a porta aberta; ele não a viu sendo aberta".2 Era uma porta da revelação que permitiu uma visão do céu.
Barclay observa que nesses primeiros capítulos do livro encontramos "Três Portas Importantes na 5ida":
1) A porta da oportunidade (3,8) ;
2) A porta do coração humano (3,20) ;
3) A porta da revelação (4.1).
A primeira voz, que [...] ouvira falar comigo é evidentemente a voz de Cristo, mencionada em 1.10. Lá, como aqui, ela é descrita como o som de trombeta, poderosa e penetrante. Essa voz disse: Sobe aqui, e mostrar-te-ei as coisas que depois destas devem acontecer. João teria uma prévia do futuro.
Logo o vidente foi arrebatado em espírito (2). Para o significado dessa frase veja os comentários em 1.10. Aqui evidentemente significa que João foi levado espiritualmen-te (não fisicamente) para o céu.
Lá ele viu um trono e Alguém sentado nele. Aquele sentado no trono era na apa-rência, semelhante à pedra de jaspe e de sardônica, com um arco semelhante à esmeralda (3). Swete faz essa observação útil: "A descrição rigorosamente evita deta-lhes antropomórficos, O olho do vidente fica detido pelo luzir das cores como de pedras preciosas, mas ele não vê nenhuma forma"?
A identificação dessas três pedras é debatida. Não se sabe ao certo se a pedra de jaspe era vermelha ou verde. A pedra sardônica era vermelha. O arco (gr., iriso) era semelhante à esmeralda, que é verde. Phillips traduz essa passagem da seguinte maneira: "Sua aparência resplandecia como diamante e topázio, e ao redor do trono brilhava um arco semelhante a um arco-íris de esmeraldas".
Nos vinte e quatro assentos ao redor do trono havia vinte e quatro anciãos assen-tados (4). Por que vinte e quatro? Alguns sugerem que eles representavam os vinte e quatro turnos dos sacerdotes (1 Cr 24). Vitorinus, o comentarista latino mais antigo de Apocalipse, diz que os anciãos representavam os doze patriarcas e os doze apóstolos. Com base nisso, Swete encontra "na representação dupla a sugestão dos dois elementos que coexistiam no novo Israel, os crentes judeus e os crentes gentios que eram um em Cristo. Assim, os 24 anciãos formavam a Igreja em sua totalidade".5 Melhor ainda, eles podem ser considerados os representantes de todo o povo de Deus, tanto dos santos do Antigo Testamento quanto dos cristãos.
Esses anciãos estavam vestidos de vestes brancas; e tinham sobre a cabeça coroas de ouro. Eles estavam limpos e coroados. A palavra para coroas significa as coroas dos vencedores (cf. 2.10).
Do trono saíam relâmpagos, e trovões, e vozes (5). Esses três elementos são mencionados em conexão com a concessão da lei (Êx
Diante do trono ardiam sete lâmpadas de fogo que eram identificadas como os sete Espíritos de Deus. A referência é evidentemente ao Espírito Santo (veja comentá-rios de 1.4).
Havia diante do trono um como mar de vidro (6). Isto é, ele parecia como um mar de vidro. Para ressaltar sua transparência, é acrescentado: semelhante ao cris-tal. Quanto ao significado do mar semelhante ao vidro, Swete diz: "Ele sugere a vasta distância que, mesmo no caso de alguém que estava parado na porta do céu, existia entre ele mesmo e o Trono de Deus":
b) As quatro criaturas viventes (4.6b-8). Elas estão no meio do trono e ao redor do trono (6). Essa estranha combinação é explicada da seguinte maneira por Moffatt: "e no meio (de cada lado) do trono e (conseqüentemente) ao redor do trono".8
Animais (zoa) deveria ser traduzido por "criaturas viventes". A tradução aqui é particularmente infeliz visto que "animais" ou "bestas" é a tradução correta de theria nos capítulos
Os quatro animais ("criaturas viventes") são descritos como cheios de olhos por diante e por detrás. Isso sugere que eles sabiam tudo que estava acontecendo; isto é, eles mantinham uma vigilância ininterrupta.
Tem havido muita discussão em relação ao significado dessas quatro criaturas vi-ventes. Lenski escreve: "As zoa têm sido chamadas de esfinge do Apocalipse. Um autor oferece vinte e uma interpretações".10 Mas isso é tornar a situação desnecessariamente difícil. Swete sugere esta simples explicação: "As zoa representam criação e a imanência divina na natureza".11Um pouco mais adequada é a interpretação de Donald Richardson: "Quatro é o número cósmico: e as quatro criaturas viventes dos versículos
As quatro criaturas viventes são descritas como: semelhante a um leão [...] seme-lhante a um bezerro [...] o rosto como de homem [...] semelhante a uma águia voando (7). Essas são as mesmas faces das "quatro criaturas viventes" [animais] de Ezequiel
Cada uma das quatro criaturas viventes tem respectivamente, seis asas e, ao redor e por dentro, estavam cheios de olhos (8). Uma tradução melhor seria: "E as quatro criaturas viventes, cada uma delas tendo seis asas, estão cheias de olhos ao redor e por dentro" (NASB). Donald Richardson sugere que as asas "simbolizam a perfeição do seu equipamento para o serviço de Deus".' Quanto ao significado dos olhos veja os co-mentários do versículo 6.
Acerca das quatro criaturas viventes lemos: e não descansam nem de dia nem de noite. Swete escreve: "Essa atividade ininterrupta, da natureza debaixo da mão de Deus é um tributo ininterrupto de louvor"." Elas clamam: Santo, Santo, Santo. Esse é um eco do clamor dos serafins em Isaías
No versículo 8, encontramos "Um Cântico de Louvor a Deus":
1) Pela sua santidade;
2) Pela sua onipotência;
3) Pela sua eternidade (Barclay).
c) O louvor universal (4:9-11). As quatro criaturas viventes dão glória, e honra, e ações de graças a Deus (9). Swete diz: "Enquanto time (honra) e doxa (glória) dizem respeito às perfeições divinas, eucharistia (ações de graça) se refere aos dons na criação e redenção"." Que vive para todo o sempre é encontrado novamente em 4.10; 10.6; 15.7. Deus é supremamente o "Deus vivo".
Na sua adoração ininterrupta, as quatro criaturas viventes recebem a companhia dos vinte e quatro anciãos, que se prostram diante do que estava assentado sobre
Ao adorá-lo, eles o aclamavam como Digno [...] de receber glória, e honra, e poder (11). Eles o reconheciam como o grande Criador de todas as coisas. Para a sua vontade (thelema) são e foram criadas. O grego diz: "elas eram, e foram cria-das". Novamente Swete apresenta a melhor explicação: "A Vontade divina tinha feito do universo um fato no projeto das coisas antes que o Poder divino desse expressão material ao fato"."
Champlin
Ou estrondos.Ap
Conforme Ez
Genebra
4.1-5.14 Deus aparece numa bela cena de adoração como o Rei do céu e da terra. Está rodeado por côrtes angelicais (1Rs
Quando o povo de Deus é cercado por tentação ou perseguição, uma revelação do caráter e da glória de Deus é o melhor remédio. Seu poder garante a vitória final, sua justiça garante a defesa do direito, sua bondade e magnificência garantem bênção e conforto. O sangue do Cordeiro demonstra que a redenção já foi efetivamente realizada.
* 4.1 Sobe para aqui. Moisés subiu ao monte Sinai (Êx
que deve acontecer depois destas coisas. Ver nota em 1.19.
* 4.2 em espírito. Ver nota em 1.10.
no céu um trono. O governo real de Deus é um tema fundamental do livro. No Antigo Testamento, o tabernáculo (Êx
no trono, alguém sentado. Os detalhes da aparição de Deus não são descritos, lembrando-nos que sua grandeza e glória sempre excedem a compreensão humana. Ver nota em 1:12-20.
* 4.4 vinte e quatro anciãos. Estes ministros angelicais (7,13) são chamados aqui “anciãos” (grego “presbyteros”) por causa de sua sabedoria. Como oficiais do gabinete de Deus, eles devem refletir a sabedoria divina que é simbolizada pela idade (Dn
*
4.5 relâmpagos. Deus exibe seu poder de maneira semelhante à sua auto-revelação no monte Sinai (Êx
sete tochas de fogo. Ver nota em 1.12; conforme Zc
sete espíritos de Deus. O Espírito Santo (1.4 nota).
* 4.6 mar de vidro. Ver 15.2; Êx
quatro seres viventes. Estes ministros angelicais de Deus lembram os seres viventes ou querubim de Ez 1 e 10 e o serafim de Is 6. Eles são guardiões e carregadores do trono de Deus, como em Gn
*
4.11 Os servos de Deus apresentam, como resposta apropriada, cânticos de louvor à glória e aos feitos divinos (1.6 nota; Êx
tu criaste. O louvor e as imagens do cap. 4 centram-se na criação, afirmando a soberania de Deus sobre o Universo (1.8 nota).
Matthew Henry
Wesley
A segunda visão era de uma duração mais longa do que a primeira, e não a cada cena foi colocada no céu. Do seu ponto de vista perto do trono de Deus, João viu o grande drama do mundo desdobramento tanto no céu como na terra. A história não é totalmente feita pelo homem, nem inteiramente pelo homem experiente. Deus está na história; Ele ajuda a moldar suas extremidades; Ele compartilha experiências do homem, e homem precisa aprender a compartilhar todas as suas experiências com Deus. A presença de João no céu (na visão) é atestada em 5: 4-5 ; Jo
Esta cena tem um fundo Velho Testamento. Ela retrata uma reunião entre o homem e Deus, com um número de seres criados presentes semelhantes aos em visões de Isaías e Ezequiel, enquanto a natureza responde com relâmpagos, vozes e trovões como na promulgação da lei no Sinai. Deus governa o mundo natural, o mundo da humanidade, e sobre todo reino da criação abrangidas pelo âmbito da visão de João.
Os vinte e quatro anciãos são os representantes da humanidade com a qual Deus havia trabalhado especialmente em Sua auto-revelação de homens-os doze patriarcas, chefes do antigo Israel e os doze apóstolos, chefes do novo Israel, a Igreja. João viu unidos diante do trono de Deus o que ele nunca tinha visto unidos na Terra-judaísmo e do cristianismo. Em grande plano de redenção de Deus tanto tinha sido escolhido para ser Seus instrumentos de revelação divina, e assim os dois grupos de doze foram vistos por João sentados em tronos como governantes com Deus no Seu Reino. Suas vestes brancas representam a pureza, também a sua função sacerdotal (ver Ap
As sete lâmpadas de fogo diante do trono amplificar a cena em Ap
A imagem da majestade de Deus é reforçada por um "mar de vidro" (margem) , semelhante ao cristal ... diante do trono . O protótipo é o "mar de fundição" antes de o templo de Salomão (1Rs
A identidade dessas criaturas é menos importante do que o que eles representam. Foi um provérbio dos rabinos que há quatro ordens supremas no mundo: entre todos os seres criados, o homem; entre as aves, a águia; entre os animais domésticos, o boi; e entre os animais selvagens, o leão. Algo como isso poderia ter sido no pensamento subconsciente de João. Juntas, as criaturas representam a OmniVision e onisciência de Deus, sendo cheio de olhos por diante e por trás e cheio de olhos ao redor e dentro . Existe uma ligação clara entre esta cena e visão de Ezequiel das rodas, que acompanharam os quatro seres, tendo "as suas cambotas cheias de olhos em redor" (Ez. 01:18 ). Solidariamente eles representam o poder e autoridade que Deus exerce sobre sua criação e expressses através dele. O leão representa a força, o bezerro para o sacrifício, o rosto de um homem para a inteligência, ea águia para ubiquidade e onipresença. Eles não conseguem demonstrar a identidade individual e são vistos apenas como semelhanças, representações do que está sentado no trono.
C. Santo, Santo, Santo (4: 8-11) 8 E os quatro seres viventes, tendo cada um, seis asas, estão cheios de olhos ao redor e dentro; e não têm repouso nem de dia e de noite, dizendo: Santo, santo, santo é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, que era, e que é, e que há de vir. 9 E quando os seres viventes davam glória e honra, e graças a ele o que está assentado sobre o trono, ao que vive pelos séculos dos séculos, 10 os vinte e quatro anciãos prostravam-se diante dele, que se assenta no trono, e adorará aquele que vive pelos séculos dos séculos, e lançavam as suas coroas diante do trono, dizendo: 11 Digno és, nosso Senhor e nosso Deus, de receber a glória, a honra eo poder, porque tu criaste todas as coisas, e por tua vontade existiram e foram criadas.A representação de Deus como Criador e Governador em formas simbólicas também é retratado nos dois hinos deste capítulo. Os quatro criaturas são ditas não têm descanso nem de noite , porque cada um deles tem seis asas ; eles voam continuamente, dando louvor a Deus. "Dia e noite, eles nunca deixam de cantar,
"Santo, santo, santo é o Senhor Deus Todo-Poderoso, que era e é e está por vir!" "( ApOs seres vivos representam a criação de Deus, e quando eles cantam seus louvores, os vinte e quatro anciãos prostravam-se diante ... o que se assenta no trono , e adoração . Esta observação é importante pelo homem segue o exemplo do universo criado na oferta de louvor a Deus. No entanto, apenas o homem tem a capacidade de reter que o elogio. Na visão de João, o coro é aumentada pelo povo escolhido de Deus, o grupo de anciãos; não apenas a humanidade em geral representado pela criatura que tem o rosto de um homem, mas aqueles que estavam sob a lei e o evangelho que reconheceram como Senhor. Os cosmos e da Ecclesia -natureza ea igreja-se juntam. "Quando a pessoa começa seu hino, é o sinal para o outro a cair sobre seus joelhos diante do trono."
Digno és, nosso Senhor e nosso Deus, de receber a glória, a honra eo poder, porque tu criaste todas as coisas, e por tua vontade existiram e foram criadas (v. 11 ) .Wiersbe
I. O chamado do trono (4:1)
Esse é um retrato vivido do arreba tamento da igreja. O versículo 1:19 apresenta um resumo divino do re-lato de Apocalipse, da mesma forma que agora estamos para ver "o que deve acontecer depois destas coi-sas". A partir Dt
II. A glória do trono (4:2-3)
A pessoa sentada no trono é Deus Pai, já que as tochas de fogo (Ap
Há um arco-íris cor de esmeral-da, o que nos leva a Gênesis
Noé viu apenas um arco ires no céu; mas João viu o arco-íris completo em volta do trono. Hoje, não vemos a misericórdia total de Deus, pois "vemos como em es-pelho, obscuramente" (1Co
- Os anciãos em volta do trono (4:4)
Há diversas razões para que esses anciãos não sejam anjos: (1) nunca vimos anjos sentados em tronos; (2) nem com coroas; (3) em 7:11, há distinção entre anciãos e anjos; (4) em 5:8-10, os anciãos entoam um hino de louvor e não há registro de anjos cantando; (5) no cântico, eles dizem que foram redimidos, algo que os anjos não podem dizer; (6) em 5:12, os anjos falam, e, em 5:9, o anciãos cantam; (7) os anjos nun-ca foram contados (He 12:22); (8) o nome "ancião" significa maturida-de, e os anjos são seres eternos.
Vinte e quatro sacerdotes servi-ram no templo do Antigo Testamen-to (1Cr
- O trono lança o julgamento (4:5a)
O versículo 5 não descreve um tro-no de graça, mas de julgamento. Trovões e relâmpagos são avisos de que a tempestade está para che-gar! No Sinai, Deus lançou trovões e relâmpagos quando deu a Lei (Êx
- O objetos diante do trono (4:5b-11)
- As tochas de fogo
Representam o Espírito Santo (1:
4) que é o Espírito purificador (Is
- O mar de vidro
Aqui, temos um templo celestial semelhante ao do Antigo Testamen-to (veja 11:19 e He 9:23). As sete tochas de fogo correspondem aos sete candelabros; o mar de vidro, ao mar de fundição; e o trono, à arca da aliança de onde Deus rei-nou em glória. Ap
- Os seres viventes
Quatro é o número da terra; portan-to, aqui, temos a aliança de Deus com a criação.
Leia Gênesis
Esses quatro seres viventes são uma combinação dos serafins de Is
É uma tragédia que o mundo peca-dor se recuse a louvá-lo.
Os anciãos juntam-se ao louvor e colocam a coroa diante do trono. A coroa deles representa o prêmio pelos serviços prestados enquanto estiveram na terra. Perceberemos, de uma maneira nova, que todo louvor pertence a Deus e somente a ele. O versículo 11 apresenta a primeira das diversas doxologias de Apocalipse. Aqui, as criaturas celestiais louvam a Deus porque ele é o Criador de todas as coisas. Em 5:9-10, os seres viventes e os anciãos louvam-no por causa da redenção por intermédio do sangue de Cristo, pois até a cria-ção é redimida pela cruz. Em Apoca-lipse 11:1 6-19, o céu louva-o por ser o Juiz que punirá o mundo por seus pecados com justiça.
Agora, o cenário está montado: a igreja foi arrebatada para o céu, o Senhor está assentado no trono, to-das as criaturas do céu louvam-no e esperam o derramamento de sua ira. E interessante notar que essa passa-gem usa o nqme.de "Senhor Deus, o Todo-Poderoso" (4:8). A história re-gistra que esse era o título oficial do imperador Domiciano, responsável pela perseguição que levou João para Patmos. Os homens e as mu-lheres podem honrar a si mesmos, mas chegará o dia em que todos — pequenos e grandes — reconhece-rão que Jesus Cristo é o Senhor de todos e de tudo.
Russell Shedd
4.5 Sete tochas. Lâmpadas portáteis da antigüidade, que simbolizam aqui a participação na criação e revelação do Espírito de Deus (conforme Sl
4.6 :Mar. O simbolismo de um mar perante o trono de Deus se vê em Gn
NVI F. F. Bruce
Na profecia do AT, somente podem saber do propósito divino aqueles que são admitidos no “conselho do Senhor” para “ouvir a sua palavra”; aí estão numa posição segura para proclamar com convicção o que ele vai fazer (Jr
1) A sala do trono de Deus (4:1-11)
v. 1. uma porta aberta no céu: Conforme Ez
4) é o arquétipo do “tanque de metal fundido” no templo de Salomão (lRs 7.23ss), que é em geral compreendido como a representação do oceano (ou dilúvio) cósmico, sobre o qual o Senhor está assentado e “reina soberano” (Sl
Moody
II. O Livro dos Sete Selos e os Acontecimentos Terrestres que Anuncia. 4:1 - 6:17.
Embora hajam alguns elementos escatológicos no retrato de Cristo no primeiro capítulo, e alguns elementos preditivos nas cartas às sete igrejas, mas não se estendendo ao fim dos tempos, a porção verdadeiramente profética do Apocalipse começa com a seção que vamos agora examinar. Conforme observamos na 1ntrodução, a pane maior desta seção é de natureza introdutória, pois a cena registrada nos capítulos Ap
4,5. O primeiro grande grupo celestial deste livro está sendo agora apresentado: vinte e quatro anciãos assentados sobre vinte e quatro tronos situados à volta do trono de Deus (veja também Ap
Francis Davidson
John MacArthur
11. A Viagem para o Céu ( Apocalipse
Depois destas coisas olhei, e eis que uma porta aberta no céu, ea primeira voz que eu tinha ouvido falar, como o som de uma trombeta, falando comigo, disse: "Venha até aqui, e eu vou mostrar-lhe o que deve ter coloque depois destas coisas. " Imediatamente eu estava no Espírito; e eis que um trono estava de pé no céu, e um assentado sobre o trono. E aquele que estava sentado era como uma pedra de jaspe e sardônica na aparência; e havia um arco-íris ao redor do trono, como uma esmeralda na aparência. Ao redor do trono havia vinte e quatro tronos; e sobre os tronos vi vinte e quatro anciãos, vestidos de branco, e coroas de ouro em suas cabeças. Fora do trono vir relâmpagos e sons e trovões. E havia sete lâmpadas de fogo diante do trono, que são os sete espíritos de Deus; e diante do trono havia, algo como, um mar de vidro, semelhante ao cristal; e no centro e ao redor do trono, quatro seres viventes cheios de olhos na frente e atrás. O primeiro ser era semelhante a um leão, e o segundo animal semelhante a um bezerro, e tinha o terceiro ser o rosto como o de um homem, eo quarto animal era semelhante a uma águia voando. E os quatro seres viventes, cada um deles com seis asas, estão cheios de olhos ao redor e no interior; e dia e noite, eles não deixam de dizer: "Santo, santo, santo é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, que era, e que é, e que há de vir." E quando os seres viventes derem glória, honra e graças a Ele que está sentado no trono, a Ele que vive para sempre e sempre, os vinte e quatro anciãos prostravam-se diante daquele que se assenta no trono, e adorarão o que vive para sempre e sempre, e vai lançar suas coroas diante do trono, dizendo: "Digno és Tu, nosso Senhor e nosso Deus, de receber glória, honra e poder, porque tu criaste todas as coisas, e por causa da tua vontade vieram a existir e foram criadas . " ( 4: 1-11 )
Há um fascínio sem precedentes nos dias de hoje entre os cristãos e não-cristãos com a vida após a morte. Livros sobre supostas experiências e anjos ou pós-quase-morte no topo das listas de mais vendidos. Programas de TV explorar o misterioso reino do sobrenatural, muitas vezes com foco em anjos e sua suposta interação com os seres humanos. Muitas pessoas, tanto os que professam ser cristãos e aqueles que não o fazem, a alegação de ter visitado o céu e voltou para contar suas experiências.
Em contraste com as fantasiosas, estranho fabricações, muitas vezes tolas daqueles que falsamente afirmam ter visitado o céu (o que eu critique em meus livros Charismatic Caos [Grand Rapids: Zondervan, 1992] e a glória do céu [Wheaton, Ill .: Crossway, 1996]), a Bíblia registra as contas de duas pessoas que, na verdade, foram tiradas lá em visões. Em II Coríntios 12 , o apóstolo Paulo escreveu de ser transportado para o terceiro céu (a morada de Deus). Mas ele foi proibido de falar sobre o que ele viu lá ( 2Co
Depois de perceber a porta aberta, a primeira voz João ouviu foi a voz familiar como o som de um trompete que tinha falado com ele em sua primeira visão ( 01:10 ). Como observado na discussão de que a passagem no capítulo 3 deste volume, esta foi a voz do ressuscitado, exaltado Senhor Jesus Cristo. Sua voz é comparada com o som de um trompete por causa de seu comandante, a qualidade de autoridade. O Senhor especificamente ordenado João para vir até aqui, ou seja, para o céu. João não foi varrida em alguma ilha da fantasia mística, mas espiritualmente transportado para a realidade do céu. Alguns vêem neste comando uma referência para o arrebatamento da igreja. No entanto, o verso não descrever a crescente igreja para o céu na glorificação ressuscitado, mas João vai para o céu para receber revelação.
O tema central da visão de João é o trono de Deus, mencionado onze vezes neste capítulo. Todos os recursos do capítulo pode ser delineada com base em como eles se relacionam com o trono da glória divina. Depois de descrever o trono, João nos diz que está no trono, o que está acontecendo ao redor do trono, o que vem do trono, o que está diante do trono, que está no centro e ao redor do trono, e que está voltada para o trono.
O Throne
Imediatamente eu estava no Espírito; e eis que um trono estava de pé no céu, ( 4: 2 a)
A maioria das pessoas modernas que afirmam ter tido visões do céu tendem a enfatizar o trivial eo bizarro. Mas a visão de João focada no trono da glória de Deus ea majestade inefável d'Aquele que se senta sobre ele. Como ele foi levado para fora da dimensão familiar de espaço e tempo e no céu da presença de Deus no Espírito poder "s (cf. 01:10 ), João foi surpreendido e espantado com o que viu, causando-lhe a exclamar contemplar.
A causa do espanto de João era o trono de Deus, que ele viu . pé no céu Isso não era uma peça de mobiliário, mas um símbolo do governo soberano de Deus e autoridade (cf. Sl
No trono
e Aquele que está sentado no trono. E aquele que estava sentado era como uma pedra de jaspe e sardônica na aparência; ( 4: 2 b-3-A)
As forças irracionais lunático, sem propósito, de acaso não, como muitos acreditam tolamente, regem o universo. Em vez disso, o soberano Criador, onipotente do universo está sentado em seu trono como seu regente. Ao contrário de seu uso em Hebreus (cf. He 1:3 ; He 12:2 ). "Deus reina sobre as nações", declarou o salmista: "Deus está sentado sobre o seu santo trono" ( Sl
Mas talvez o olhar mais detalhado em Deus em seu trono celeste fora do Apocalipse é que, dada por Ezequiel:
Agora sobre o firmamento que estava sobre suas cabeças, havia algo semelhante a um trono, como o lápis-lazúli na aparência; e sobre o que se assemelhava a um trono, no alto, era uma figura com a aparência de um homem. Então eu notei desde o aparecimento dos seus lombos, e algo para cima como o metal que parecia fogo ao redor dentro dela brilhando, e da aparência dos seus lombos e para baixo, vi algo como fogo; e havia um brilho em torno dele. Como a aparência do arco-íris nas nuvens em um dia de chuva, assim era a aparência do brilho envolvente.Tal era a aparência da semelhança da glória do Senhor. ( Ez
Em nítido contraste com o casual, orgulhosos contas irreverentes, quase blasfemas de aqueles que hoje reivindicam visões de Deus, Isaías ( Is
João descrito Ele que estava sentado no trono como sendo semelhante a uma pedra de jaspe e sardônica na aparência. Essa descrição é uma reminiscência da luz intermitente, fogo ardente, e cores vivas na visão de Ezequiel. Ap
Há ainda mais um possível simbolismo na escolha destas duas pedras. O sardius eo jasper foram os primeiros e últimos pedras no peitoral do sumo sacerdote ( Ex. 28: 17-20 ; "ruby", "jasper"), representando o primogênito (Reuben) 'e caçulas (Benjamin) dos doze filhos de Jacó.Pode ser que essas pedras mostram relação de aliança de Deus com Israel; Sua ira e julgamento não vai revogar essa relação. Na verdade, é durante a Tribulação que, em grande parte graças aos esforços evangelísticos zelosos dos
A visão de João do trono de Deus não é de paz e conforto. Sua piscando, glorioso, magnificência esplendorosa revela os terrores do julgamento de Deus. Verdadeiramente, "o nosso Deus é um fogo consumidor" ( Hb
Ao Redo do trono
e havia um arco-íris ao redor do trono, como uma esmeralda na aparência. Ao redor do trono havia vinte e quatro tronos; e sobre os tronos vi vinte e quatro anciãos, vestidos de branco, e coroas de ouro em suas cabeças. ( 4: 3 b-4)
Afastando-se da sua descrição do trono para descrever o que estava ao seu redor, João observado pela primeira vez que havia um arco-íris em torno dele. Isso João descreveu como sendo semelhante à esmeralda na aparência revela que o verde era a cor dominante. Este novo é introduzido para mostrar a glória de Deus esplendorosa (cf. Ez
João também viu ao redor do trono vinte e quatro tronos; e sobre os tronos ele viu vinte e quatro anciãos, vestidos de branco, e coroas de ouro em suas cabeças. A identidade dos vinte e quatro anciãos tem sido muito debatida. Enquanto alguns vêem como uma ordem de seres Angelicalais, parece melhor para vê-los como representantes humanos da igreja. Diversas linhas de evidência apontam para essa conclusão.
Em primeiro lugar, a referência aos vinte e quatro tronos em que os vinte e quatro anciãos sentou indica que eles reinam com Cristo. Em nenhum lugar nas Escrituras os anjos sentam em tronos, nem são retratado no poder ou reinante. O seu papel é servir como "espíritos ministradores, enviados para prestar serviço para o bem daqueles que hão de herdar a salvação" ( He 1:14. ; cf. . Mt
Presbuteroi ( anciãos ) nunca é usada nas Escrituras para se referir a anjos, mas sempre com os homens. Ele é usado para falar de homens mais velhos em geral, e os governantes de Israel e da igreja. Não há nenhum uso indiscutível presbuteroi fora do Apocalipse para se referir a anjos. (Alguns acreditam que "anciãos" em Is
Enquanto os anjos que aparecem em branco (por exemplo, Jo
Que os mais velhos usavam coroas de ouro em suas cabeças é mais uma prova de que eles eram seres humanos. Coroas nunca são prometidas nas Escrituras para os anjos, nem os anjos são sempre vistas usando-os. Stephanos ( coroa ) é a coroa da vitória, usado por aqueles que suportou com sucesso o julgamento, aqueles que competiu e conquistou a vitória. Cristo prometeu tal uma coroa para os crentes fiéis em Esmirna: "Sê fiel até a morte, e eu lhe darei a coroa da vida" ( 2:10 ). "Todos os que competem nos jogos exerce domínio próprio em todas as coisas", escreveu Paulo. "Eles, então, fazê-lo para alcançar uma coroa corruptível [ stephanos ], mas nós uma incorruptível "( 1Co
Da mesma forma, os anciãos não podem ser santos da tribulação, uma vez que também ainda não tinha sido convertido. Os mais velhos já estão no céu, quando os santos da tribulação chegar. Apocalipse
E todos os anjos estavam em pé ao redor do trono e ao redor dos anciãos e os quatro seres viventes; e prostraram-se diante do trono e adoraram a Deus, dizendo: "Amém, bênção, glória, sabedoria e ação de graças, e honra, e poder e força, ao nosso Deus, pelos séculos dos séculos. Amém." Em seguida, um dos anciãos respondeu, dizendo-me: "Estes que estão vestidos de vestes brancas, os que são eles, e para onde eles vêm?" Eu disse-lhe: "Meu senhor, você sabe." E ele me disse: "Estes são os que vêm da grande tribulação, e lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro".
Os mais velhos também são vistos no céu quando outros acontecimentos importantes da Tribulação ocorrer, por exemplo, quando os reinos do mundo tornar-se o reino de Cristo ( 11: 15-18 ), quando os
Alguns poderiam dividir os vinte e quatro anciãos em dois grupos de doze, um representando a igreja e os outros 1srael. Não há nenhuma razão exegética convincente, no entanto, por tanto dividindo-os. Em todas as suas aparições em Apocalipse eles aparecem como um grupo unificado de vinte e quatro anos, nunca como dois grupos de doze.
É pouco provável, então, que os vinte e quatro anciãos são os anjos, ou que eles representam 1srael, os santos da tribulação, ou uma combinação de Israel e da igreja. Isso deixa uma possibilidade mais aceitável, que representam a arrebatados, glorificado, coroado igreja, que canta a canção da redenção ( 5: 8-10 ). Eles têm as suas coroas e viver no lugar preparado para eles, onde eles têm ido para estar com Jesus (cf. João
A partir do Trono
Fora do trono vir relâmpagos e sons e trovões. ( 4: 5 a)
Que flui para fora da presença de Deus, simbolizado pelo trono, João viu um precursor para a tempestade de fúria divina prestes a estourar no mundo pecaminoso. Relâmpagos e sons e trovões são associados com a presença de Deus em Ex
Diante do Trono
E havia sete lâmpadas de fogo diante do trono, que são os sete espíritos de Deus; e diante do trono havia, algo como, um mar de vidro, semelhante ao cristal; ( 4: 5 b-6-A)
Quando ele olhou para a cena no céu, João, vi duas coisas . diante do trono Primeiro foram sete lâmpadas de fogo. Ao contrário dos candeeiros mencionados em 1: 12-13 , estes eram tochas ao ar livre, dando-off não é a luz suave e gentil de um interior lâmpada, mas a feroz luz ardente de uma tocha de fogo,. João identifica-os como . os sete espíritos de Deus Como observado na discussão Dt
Também na frente do trono de Deus era algo como um mar de vidro, semelhante ao cristal. Esse mar é metafórico, já que não há mar no céu ( 21: 1 ). O que João viu na base do trono havia um vasto pavimento de vidro, brilhando intensamente como espumantes cristal. Ex
Em e ao redor do trono
e no centro e ao redor do trono, quatro seres viventes cheios de olhos na frente e atrás. O primeiro ser era semelhante a um leão, e o segundo animal semelhante a um bezerro, e tinha o terceiro ser o rosto como o de um homem, eo quarto animal era semelhante a uma águia voando. E os quatro seres viventes, cada um deles com seis asas, estão cheios de olhos ao redor e no interior; ( 4: 6 b-8-A)
Esta passagem introduz os quatro seres viventes que irão desempenhar um papel significativo nos eventos que se desdobram em Apocalipse. Que eles estão a ser dito tanto no centro e ao redor do trono significa que a sua estação é no círculo mais próximo do trono. A passagem similar em Ez
Ezequiel dá uma descrição detalhada desses seres incríveis e da magnificência gloriosa do céu e do trono de Deus:
Enquanto eu olhava, eis que um vento tempestuoso vinha do norte, uma grande nuvem, com fogo piscar diante continuamente e uma luz brilhante ao seu redor, e no meio dela algo como brilhante de metal no meio do fogo. Dentro dele havia figuras que se assemelham a quatro seres viventes. E esta era a sua aparência: tinham forma humana, cada um deles tinha quatro rostos e quatro asas. Suas pernas eram retas e os pés eram como casco de um bezerro, e eles brilhavam como bronze polido. Debaixo das suas asas, aos quatro lados eram mãos humanas. Quanto aos rostos e asas dos quatro deles, suas asas tocou uns aos outros; seus rostos não se virou quando eles se mudaram, cada um foi para a frente. Quanto à forma de seus rostos era como o rosto de um homem; todos os quatro tinham o rosto de um leão no lado direito e no rosto de um touro na esquerda, e todos os quatro tinham o rosto de uma águia. Tais eram os seus rostos. Suas asas foram espalhados acima; cada um tinha dois tocar outro ser, e duas cobriam os corpos deles. E cada um foi para a frente; onde quer que o espírito estava prestes a ir, eles iriam, sem se virar como eles foram. No meio dos seres viventes havia uma coisa que parecia brasas de fogo, como tochas que arremessam frente e para trás entre os seres vivos. O fogo foi brilhante, e relâmpagos estava piscando do fogo. E os seres viventes corriam para lá e para cá como relâmpagos.
Agora, como eu olhei para os seres vivos, eis que havia uma roda sobre a terra junto aos seres vivos, para cada um dos quatro deles. O aspecto das rodas e sua obra era como berilo espumante, e todos os quatro deles tinha a mesma forma, sua aparência e mão de obra ser como se fosse uma roda dentro de outra. Sempre que eles se mudaram, mudaram-se em qualquer uma das quatro direções sem se virar como eles se moviam. E os seus aros eram elevado e impressionante, e as jantes de todos os quatro deles estavam cheias de olhos ao redor. Sempre que os seres vivos se mudou, as rodas se mudou com eles. E sempre que os seres vivos se levantou da terra, as rodas também se levantou. Onde quer que o espírito estava prestes a ir, eles iriam ir nessa direção. E as rodas subiu ao lado deles; porque o espírito do ser vivente estava nas rodas. Sempre que aqueles andavam, andavam estas; e quando aqueles paravam, paravam estas ainda. E sempre que aqueles se levantou da terra, as rodas subiu ao lado deles; porque o espírito do ser vivente estava nas rodas.
Agora sobre as cabeças dos seres viventes havia algo como um firmamento, como o brilho de cristal incrível, espalhar-se sobre suas cabeças. De acordo com a extensão das suas asas estavam estendidas em linha reta, uma em direção à outra; cada um também tinha duas asas que cobrem seu corpo de um lado e do outro. E ouvi o ruído das suas asas, como o som de muitas águas, quando iam, como a voz do Onipotente, um som de tumulto como o som de um acampamento do exército; sempre que parou, eles deixaram cair suas asas. E veio uma voz de cima do firmamento, que estava sobre as suas cabeças; sempre que parou, eles deixaram cair suas asas. ( Ez. 1: 4-25 )
A descrição de Ezequiel parece incompreensível, quase incoerente, enquanto ele lutava para fazer sentido fora do espetacular, cena sobrenatural que ele testemunhou. Ambos descrição e que de Ezequiel em Apocalipse 4 descrever o que poderia ser chamado de a máquina de guerra divina pronto para desencadear julgamento.
Ez
João, como Ezequiel, esforçou-se para captar a realidade em termos compreensíveis para descrever a cena indescritível antes dele. Primeiro, ele disse que os seres vivos eram cheias de olhos na frente e atrás (cf. v 8. ; Ez
A descrição de Ezequiel desses anjos observa que cada um possuía todas as quatro características faciais ( Ez
Este poderoso oratório de louvor e adoração pode ser dividida em dois movimentos: o hino da criação ( 4 cap. ), e o hino da redenção ( cap. 5 ). O hino da criação, o primeiro movimento, pode ser dividida em vários elementos.
Os quatro seres viventes começar o oratório de adoração, incidindo sobre a santidade de Deus; dia e noite, eles não deixam de dizer: "Santo, santo, santo é o Senhor Deus." A repetição tripla da santa também é encontrada em Is
Mas nesta ocasião, o elogio é para a santidade de Deus especificamente exibido através do julgamento. Ser santo, Deus odeia o pecado, e derrama Sua ira sobre ele. "Will not Sua majestade o assusta?" Job pediu seu candidato a conselheiros ( Jó
O poder de Deus é visto na criação. Sl
Teu, ó Senhor, é a grandeza, o poder, a glória, a vitória ea majestade, na verdade tudo o que está nos céus e na terra; Teu é o reino, ó Senhor, e Você exaltar a si mesmo como cabeça sobre tudo. E riquezas e glória vêm de ti, e tu governar sobre tudo, e na tua mão há força e poder; e encontra-se em sua mão para fazer um grande e fortalecer todos.
A frase "Ele é capaz" expressa o poder de Deus para com Seus filhos eleitos, resgatadas. Em Ef
Mas, como foi o caso com a Sua santidade, o aspecto do poder de Deus mais claramente em vista aqui é o Seu poder exibido em julgamento. Por exemplo, Ele julgou Satanás e dos anjos pecadores, expulsando-os do céu; afogou o mundo no Dilúvio; destruiu Sodoma, Gomorra, e as cidades da planície; afogou o exército de Faraó; e quebrou o rei mais poderoso do mundo, Nabucodonosor, reduzindo-o a comer erva como um animal durante sete anos. Muitas vezes o poder de Deus destruiu o ímpio. E vai ser o poder de Deus que liberta os terríveis, julgamentos irresistíveis sobre a humanidade pecadora durante a Tribulação antes do retorno do Senhor.
Falando do poder de julgamento de Deus, o profeta Naum declarou: "Quem poderá resistir a sua indignação Quem pode suportar a queima de sua ira a sua cólera se derramou como um fogo e as pedras são quebradas por Ele?" ( Na 1:6. ). "Quem conhece o poder da tua ira," pediu a Moisés ", e sua fúria, de acordo com o temor de que é devido você?" ( Sl
Os quatro seres viventes também louvar a Deus por Sua eternidade, exaltando-Lo como Ele que era, e que é, e que há de vir (conforme a discussão desta frase em caps. 1 e 2 deste volume), que vive para todo o sempre ( cf. 10: 6 ; 15: 7 ; Dn
Saber que Deus é eterno proporciona conforto para seus filhos, uma vez que, ao contrário de um pai humano, Ele sempre estará lá para cuidar deles. Garantias eternidade de Deus que a nossa vida eterna no céu nunca deixará, que vamos receber "um peso eterno de glória muito além de toda comparação" ( 2Co
O elogio dos quatro seres viventes, como eles dão glória, honra e graças a Ele que está sentado no trono, desencadeia uma resposta dos vinte e quatro anciãos. Eles vão cair diante daquele que se assenta no trono, e vai adorá-Lo . que vive para sempre e sempre Este é o primeiro de seis vezes em que os anciãos se prostram diante de Deus ( 5: 8 , 14 ; 07:11 ; 11:16 ; 19: 4 ). Tal postura é uma das culto reverencial, uma resposta natural ao majestoso, santo e imponente glória de Deus (cf. Gn
Barclay
As portas abertas do céu — Ap
Os vinte e quatro anciãos — Ap
Os quatro seres viventes — Ap
Nos capítulos Ap
à corte celestial.
Abre-se uma porta no céu para que passe o visionário e profeta. Há duas possibilidades.
- Pode ser que se conceba que o visionário já chegou ao céu. Neste caso a porta seria a que permite o acesso à partes mais secreta? e mais sagradas da morada divina.
- É muito mais provável que se trate de uma porta entre a Terra e o céu. O pensamento judeu primitivo concebia o céu como uma enorme cúpula sólida que estava colocada sobre uma terra chata e quadrangular. A idéia, então, é que se abre uma porta nessa cúpula para que o vidente
possa penetrar para além do céu (físico) ao que se concebia como morada de Deus.
Nos primeiros capítulos do Apocalipse aparecem três portas que são
as três portas mais importantes da vida:
- A porta da oportunidade. O Cristo ressuscitado diz à Igreja em Filadélfia: “Eis que tenho posto diante de ti uma porta aberta, a qual
ninguém pode fechar” (Ap
- A porta do coração humano. Diz o Cristo ressuscitado: “Eis que estou à porta e bato” (Ap
3: ). Esta é a porta que podemos abrir ou deixar fechada. É a porta de cada coração humano, sobre a qual,20
entretanto, se ouve a chamada da mão atravessada pelos pregos do suplício.
- A porta da revelação. “Olhei, e eis uma porta aberta no céu” (Ap
4: , TB). Deus oferece a cada homem a porta que há de conduzi-lo a1
seu próprio conhecimento e ao conhecimento da vida eterna.
Mais de uma vez o Novo Testamento fala das portas do céu que são abertas; e é de tremenda importância nos dar conta da razão pela qual as portas do céu se abrem, em cada caso.
- A abertura para que se possa ver. Isto é, precisamente, o que conta Ezequiel: "Os céus se abriram, e eu vi visões de Deus" (Ezequiel
Ap
- A abertura para que desça o Espírito. Quando Jesus foi batizado
por João viu que o céu estava aberto e que o Espírito descendia sobre ele (Mc
- A abertura para a revelação da glória de Cristo. Jesus prometeu o Natanael que veria abertas as portas do céu, e aos anjos de Deus que
desciam e subiam sobre o Filho do Homem (Jo
inevitavelmente esse dia trará alegria aos que o amaram, e surpresa e temor aos que o desprezaram.
O TRONO DE DEUS
Quando o vidente transpôs a porta que se abria no céu, caiu em
estado de êxtase; sentiu-se elevado mais além de si mesmo, acima de si mesmo.
No céu viu um trono, e a Deus sentado sobre esse trono. O trono de
Deus é uma imagem comum no Antigo Testamento. O profeta disse: “Eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono” (Is
Deus representa a majestade divina; estamos frente à esmagadora imagem de Deus, o Soberano do Universo; Deus em todo o desdobramento manifesto de seu poder e glória. Quando se perguntou a Haendel como tinha chegado a escrever a magnífica música de O Messias, sua resposta foi: "Vi os céus abertos e a Deus sobre seu grande trono branco."
João viu alguém que estava sentado no trono. Aqui há algo muito interessante. João não procura descrever a Deus em termos ou figura
humana.
Segundo
H.
B.
Swete:
"Evita
rigorosamente
os
detalhes antropomórficos." Descreve a Deus "no brilho de cores como de pedras
preciosas", mas nunca menciona aparências ou formas exteriores. A Bíblia vê muitas vezes a Deus como luz. As Epístolas Pastorais dizem que Deus mora na luz inacessível (1Tm
salmista já tinha falado de Deus, aquele que se cobre de luz como de uma roupagem (Sl
João vê sua visão em termos da luz que se desprende das pedras
preciosas. Não sabemos que pedras eram exatamente, porque os antigos tinham nomes para as distintas gemas que não correspondem totalmente aos nomes modernos. Os três nomes que aparecem aqui são jaspe, cornalina e esmeralda. De uma coisa, pelo menos, podemos estar seguros: Estas pedras representam simbolicamente as mais preciosas de todas as pedras valorizadas por sua beleza radiante.
Platão menciona estas mesmas pedras como representativas das pedras preciosas em geral (Platão, Pedro, III E). Estas pedras formavam
parte das ricas jóias que ostentavam os reis de Tiro (Ez
(Ex
precioso e custoso que o homem pode conceber ao pensar em riquezas.
O jaspe hoje é uma pedra opaca de muito escassa beleza, mas na antigüidade parece ter sido uma pedra translúcida, cristalina, que desprendia brilhos deslumbrantes ao refletir a luz. Há alguns que crêem ser possível identificá-lo com o que hoje denominamos diamante, e não é totalmente impossível que seja assim. A cornalina era uma pedra vermelho sangre, na qual podiam gravar-se inscrições. A esmeralda é a mesma pedra que hoje conhecemos por esse nome.
Esta imagem da presença de Deus que João pôde perceber foi para ele como o reflexo combinado do deslumbrante diamante, a vermelha
cornalina e o verde (uma cor muito mais descansada) da esmeralda. Somente graças à sedativa cor desta última pedra pôde seu olho suportar
a visão de tal glória. É bem possível que nesta combinação de pedras haja um simbolismo.
É possível que o jaspe represente a insuportável brancura da pureza
de Deus; que a cornalina represente a sanguinolenta ira divina e que a esmeralda represente sua misericórdia, a única coisa que nos torna possível defrontar com a pureza e a justiça de Deus.
OS VINTE E QUATRO ANCIÃOS
Entramos, agora, ao estudo de um dessas passagens difíceis que deram tanta fama ao Apocalipse. Trata-se do relato no qual nos saem ao encontro os vinte e quatro anciãos e, depois, as quatro criaturas viventes.
Nossa tarefa será tentar identificar estes personagens. Nesta passagem, e em outras similares, exporemos a explicação que nos parece mais provável. Em vários casos as explicações prováveis serão mais de uma,
pois do Apocalipse muito poucas vezes pode falar-se com certeza dogmática.
Os vinte e quatro anciãos aparecem freqüentemente no Apocalipse. Resumamos o que sabemos a respeito deles. Estão sentados ao redor do
trono, vestidos com túnicas brancas e levam coroas (Ap
homenagem com suas coroas, colocando-as diante do trono (Ap
Podem destacar-se cinco linhas de interpretação.
- No Antigo Testamento há indicações de uma espécie de conselho ou senado que rodeia a Deus. O profeta vê a Deus que está
sentado em seu trono e a todas as hostes celestiais de pé, ao redor dEle, à sua direita e à sua esquerda (1Rs
Aquele que reina em meio de seus anciãos (Is
homem se tornou como um de nós” (Gn
- Quando os judeus estiveram em Babilônia não puderam evitar entrar em contato com o pensamento babilônico. E é possível que tenham incorporado algumas das concepções babilônicas em seu próprio
pensamento especialmente quando havia alguma similitude com o que eles já pensavam. Os babilônios tinham vinte e quatro deuses-estrelas, porque a adoração das estrelas e a crença em seu poder fazia parte da religião que praticavam. Sugeriu-se que os vinte e quatro deuses-estrelas
dos babilônios se converteram nos vinte e quatro anjos que rodeiam o trono de Deus, e que os anciãos representam estes anjos.
- Passamos agora a explicações que nos parecem muito mais
prováveis. Em Israel havia tantos sacerdotes que não teriam podido servir no templo todos simultaneamente, de maneira que estavam divididos em 24 turnos conforme o explica o Antigo Testamento (13
eram chamados governadores ou príncipes da casa de Deus (1Cr
- Sugeriu-se que os vinte e quatro anciãos representam os doze patriarcas e os doze apóstolos reunidos. Na cidade santa, a Nova
Jerusalém, os nomes dos doze patriarcas estão escritos nas doze portas e os nomes dos apóstolos nas doze pedras fundamentais dos muros. Os patriarcas e os apóstolos são os fundamentos da Igreja, e é possível que
os vinte e quatro anciãos os representem.
- Pensamos que a explicação mais provável é que os vinte e quatro anciãos representam ao povo fiel de Deus. As túnicas brancas são
as vestimentas que se prometem aos fiéis (Ap
enquadram perfeitamente dentro das promessas atas aos fiéis.
A pergunta, neste caso, seria por que vinte e quatro? Aqui devemos tomar o que dizíamos antes sobre os doze patriarcas e os doze apóstolos.
São vinte e quatro porque a Igreja, agora, está composta de judeus e gentios. Originariamente havia doze tribos, e agora é como se essas doze tribos se tivessem multiplicado por dois. O Reino de Deus contém,
então, uma dupla medida, e os judeus e os gentios são um.
H. B. Swete afirma que o número vinte e quatro representa a Igreja em sua totalidade. Lembremos que esta é uma visão não do que é mas sim do que será; e os vinte e quatro anciãos representam a Igreja inteira, tal como será algum dia na glória, adorando e louvando a Deus em su própria e viva presença, nos céus.
AO REDOR DO TRONO
Ap
mundo (Sl
quando Deus entregou a Lei a Moisés: “Ao amanhecer do terceiro dia, houve trovões, e relâmpagos, e uma espessa nuvem sobre o monte, e mui forte clangor de trombeta, de maneira que todo o povo que estava no
arraial se estremeceu” (Ex
As sete tochas são os sete espíritos de Deus. Já nos encontramos
com estes sete espíritos que estão diante do trono de Deus (Ap
O "mar de vidro" exerceu uma estranha fascinação sobre a mente de muitas pessoas. Deve destacar-se que o original grego não diz que diante do trono houvesse um mar de vidro mas sim "algo semelhante a um mar de vidro". O que João viu estava mais além de toda possibilidade humana de descrição, mas que se podia comparar com um mar de vidro.
De onde tira João esta idéia de um "mar de vidro"?
- É possível que tenha tido em mente uma concepção que pertence às capas mais antigas de pensamento bíblico. Já vimos que o
céu era concebido pelos antigos como uma grande cúpula que se estendia sobre a Terra. Por baixo desta cúpula estava a Terra, acima dela o céu. A história da criação fala das águas que estão debaixo do firmamento e das
águas que estão em cima do firmamento (Gn
a presença de Deus e sua corte celestial, haveria um enorme mar. Sobre este mar estava o trono de Deus. O salmista diz que Deus apóia as vigas de sua morada sobre o mar (Sl
extraia sua imagem desta velha concepção do céu como um imenso mar sobre o qual Deus estabeleceu o seu trono.
- É possível que o tempo passado por João em Patmos seja a
origem desta imagem. H. B. Swete sugere que João teria lembrado o reflexo da luz sobre a vasta superfície das águas, "no mar Egeu, tal como se vê nos dias tranqüilos do verão" das alturas da ilha de Patmos, como uma vasta massa de vidro derretido.
- Mas há outra possibilidade mais. Segundo o Corão (Sul
27) Salomão tinha em seu palácio um piso de vidro que era como um mar. Até tal ponto dava a impressão de ser uma superfície aquosa que quando
a rainha de Sabá veio visitá-lo levantou as saias para não as molhar ao aproximar-se do trono. É possível que João pensasse que o trono de Deus estava colocado numa sala com o piso de vidro. Esse era o tipo de luxo
de que desfrutavam os mais ricos potentados da Terra.
- Há outra possibilidade, mas muito mais remota. João diz que o mar de vidro era como de cristal (krustallon); mas krustallon em grego também pode significar gelo. A idéia, então, poderia ser a de uma expansão que reverberava e brilhava como um campo de gelo. A idéia é magnífica, mas dificilmente seja autêntica, porque nem João nem seu povo, vivendo na Ásia Menor, podem ter contemplado jamais tal cena
Há três coisas que este belo mar de vidro pode simbolizar.
- Sem dúvida se alude ao caráter precioso do material. Na antigüidade o vidro em geral era opaco. Um vidro claro como o cristal
era tão precioso como o ouro. Em Jó
- Evidentemente simboliza também a pureza deslumbrante. A luz que refletia este mar de vidro era muito brilhante para que os olhos humanos pudessem contemplá-la. Neste sentido se assemelhava à pureza
de Deus.
- Também sem dúvida reflete uma distância grande, imensa. O trono de Deus estava se localizado a uma imensa distância, tão longe
como o extremo oposto de um mar. Swete fala sobre "a vasta distância que, mesmo no caso de alguém de pé na porta do céu, separava-o do trono de Deus".
Uma das maiores características dos escritos de João é a reverência com que, em que pese ter tido acesso aos lugares celestiais, rechaça toda idéia de familiaridade com Deus. Suas descrições sempre estão concebidas em termos de luminosidade e distância.
OS QUATRO SERES VIVENTES
Aqui, ao tratar-se dos quatro seres viventes, encontramo-nos com outro dos problemas de simbolismo no Apocalipse. Os quatro seres viventes aparecem repetidamente no cenário celestial; comecemos,
então, reunindo toda a informação que o próprio livro do Apocalipse nos
proporciona sobre eles. Sempre estão perto ou ao redor do trono ou do Cordeiro (Ap
Mesmo quando há diferenças substanciais, podemos estar seguros que os antepassados destes quatro seres encontram-se nas visões de
Ezequiel. No livro de Ezequiel os quatro seres têm cada um quatro rostos
- os rostos de um homem, de um leão, de um boi e de um bezerro. São os que sustentam o firmamento (Ez
1: ,Ez6 1: ,Ez10 1: ,Ez22 1: ). Em Ezequiel a26
multidão de olhos aparece na visão da roda (Ez
diferenças, a semelhança e similitude é evidente.
Em Ezequiel os quatro seres viventes são identificadas com os querubins. (Note-se que em hebraico a terminação in denota plural:
querubim é o plural de querub e serafin o plural de seraf). Examinemos, então, o Antigo Testamente, e vejamos no que consiste sua imagem dos querubins.
Os querubins eram parte da decoração do Templo de Salomão; eram encontrados no lugar de oração e nas paredes (1Rs
sobre o propiciatório; estavam de tal maneira esculpidos que um estava de frente para o outro e suas asas formavam uma espécie de dossel. (Êxodo 25:18-21). Uma das representações mais freqüentes de Deus é a
que o descreve sentado no meio dos querubins. Há orações que se dirigem a Deus descrevendo-o deste modo (2Rs
querubins ou sobre as asas do vento (Sl
(Gn
OS QUATRO SERES VIVENTES
Apocalipse 4:6b-8 (continuação)
O que simbolizam, então, estes quatro seres viventes?
- São parte da cena e do imaginário celestiais. Não são representações que o autor do Apocalipse tenha inventado. É possível que provenham de fontes babilônicas e que representem os quatro principais signos do zodíaco, ou os quatro ventos, que se originam nos quatro extremos do céu. Mas, de toda maneira, o João que escreveu o Apocalipse, não era consciente destes significados, e usou as figuras simplesmente como parte da descrição do céu a que estava acostumado.
- O que pensava João, então, sobre o simbolismo destas quatro figuras? Cremos que Swete é quem nos oferece a explicação correta. Os quatro seres viventes representam tudo o que é nobre, forte, sábio e rápido da natureza. Cada um deles tem a preeminência em sua própria esfera e mundo. O leão é supremo entre os animais selvagens; o boi entre os animais domésticos; a águia é a rainha das aves; o homem é supremo entre todos os seres viventes. O leão é o rei das feras, o mais nobre entre todos os animais selvagens. O boi é a mais resistente e forte dos animais que ajudam o homem. A águia é a mais veloz de todas as aves. O homem é o mais sábio de toda a criação. Quer dizer, as quatro seres viventes representam toda a grandeza, poder e beleza da natureza. Aqui vemos o mundo natural que eleva seu louvor a Deus.
Nos versículos que seguem veremos os vinte e quatro anciãos que louvam a Deus; e quando reunimos as duas imagens, o conjunto significa que Deus está todo o tempo rodeado pelo louvor tanto da natureza como do homem. "A incessante atividade da natureza sob a mão de Deus é um incessante tributo de louvor." A concepção de uma natureza que louva a
Deus aparece repetidas vezes no Antigo Testamento. "Os céus contam a glória de Deus, e o firmamento anuncia a obra de suas mãos. Um dia emite palavra a outro dia, e uma noite a outra noite declara sabedoria" (Salmo 19:1-2). “Bendizei ao SENHOR, vós, todas as suas obras, em todos os lugares do seu domínio” (Sl
Aqui há uma grande e tremenda verdade. A idéia fundamental é que tudo o que neste mundo existe cumprindo a função para a qual foi criado
está louvando a Deus. Uma das concepções básicas do estoicismo era que em tudo há uma faísca de Deus; o que dá vida às coisas é
precisamente essa faísca divina. "Deus", dizia Sêneca, "está perto de você, está com você, está dentro de você; há um espírito santo que reside dentro de nós."
Conforme assinala Gilbert Murray, os céticos riam disto e pretendiam zombar da idéia: "Deus nos vermes?" — dizia o cético — "Deus nas moscas?" Ao que respondia o estóico: "Por que não? Não
pode acaso um verme servir a Deus? Imagina que somente o general é bom soldado? Não pode o mais vil dos soldados rasos pelejar bem e dar sua vida pela vitória? Feliz de você se está servindo a Deus e executando
seus propósitos com a mesma fidelidade que um verme. Tudo o que realiza a função para a qual foi criado está, por essa mesma ação, adorando e louvando e rendendo culto a Deus."
Este é um pensamento que abre perante nós um panorama
maravilhoso. A atividade mais humilde, menos reconhecida ou manifesta desta idéia pode ser um ato de autêntico culto a Deus. A adoração não é somente a preservação do culto litúrgico, ou as atividades tecnicamente religiosas, ou as empresas de alta intelectualidade. O trabalho e a adoração se convertem numa mesma coisa. O principal fim do homem é glorificar a Deus e desfrutar pelos séculos dos séculos; e o homem cumpre esse propósito quando está no mundo fazendo aquilo para o qual
foi posto nele. E a mesma grande verdade aplica-se a qualquer outro ser vivente. O trabalho bem feito se eleva como um hino de louvor a Deus.
Isto significa que o médico ao fazer sua ronda de visitas, o cientista em seu laboratório, o mestre em sua sala de aula, o músico com seu
instrumento, a secretária com seu computador, a dona-de-casa em sua cozinha, todos os que estão fazendo as tarefas que são necessárias para que o mundo siga funcionando, unem-se num grande ato harmônico de louvor. Não somente o culto na 1greja, mas sim cada dia, e em cada dia
cada uma das tarefas que se executam deveria ir precedida pelo convite: "Adoremos, louvemos a Deus."
O SIMBOLISMO DOS SERES VIVENTES
Apocalipse 4:6b-8 (continuação)
Não transcorreu muito tempo antes da Igreja Primitiva encontrar
um simbolismo bem definido para os quatro seres viventes. Em particular, os quatro seres foram, para ela, símbolo dos quatro evangelhos. Esta concepção encontra-se representada, muito freqüentemente, nos vitrais das Igrejas mais antigas.
A mais anterior das identificações foi a que fez 1rineu no ano 170. Disse que as quatro criaturas representavam quatro aspectos da obra de
Cristo, os quais, por sua vez, estão representados nos quatro evangelhos.
O leão simboliza a poderosa e efetiva obra do Filho de Deus, sua liderança e seu poder soberano. O bezerro significa o aspecto sacrificial
e sacerdotal de sua obra, porque é um animal que se usava para oferecer sacrifícios. O homem simboliza a encarnação, sua vinda como humano. A águia representa o dom do Espírito Santo, que sobrevoa a Igreja com
suas asas. Por outro lado, João representa "a original, efetiva e gloriosa geração do Filho a partir do Pai", e diz como todas as coisas foram feitas por Ele. João, portanto, está representado pelo leão. Lucas começa com a imagem de Zacarias, o sacerdote, e conta como se matou o bezerro
engordado para festejar o retorno do filho mais novo (na parábola do
filho pródigo). Lucas representa o aspecto sacerdotal da obra de Cristo e, portanto, está representado pelo cordeiro. Mateus começa dando-nos a genealogia, a ascendência humana de Jesus. "Ao longo de todo o evangelho se mantém a imagem de um homem manso e humilde." Mateus é o evangelho da humanidade de Cristo, e portanto está simbolizado pelo homem. Marcos começa com uma referência ao Espírito da profecia que desce do alto sobre os homens, quando cita o profeta Isaías. "Isto assinala o aspecto alado do Evangelho.'' Mostra a Cristo feito homem, que envia seu Espírito divino à Terra, para nos proteger com suas asas; portanto, Marcos está simbolizado pela águia.
Irineu segue dizendo que a forma quádrupla dos seres viventes representa também as quatro principais alianças que Deus tem feito com a raça humana. A primeira aliança foi feita com Adão, antes da Terra ser inundada pelo Dilúvio. A segunda aliança foi feita com Noé, depois do Dilúvio. A terceiro consistiu na entrega da Lei a Moisés. A quarta é aquela que renova no nome em Cristo, "elevando e sustentando o homem em suas asas, para que alcance o Reino Celestial".
De maneira que as identificações em Irineu são: Mateus:
o
homem
Lucas: o boi Marcos: a águia
João: o leão
Mas,
conforme
o
dissemos,
há
uma
grande
variedade
de identificações, algumas das quais copiamos a seguir:
O esquema do Atanásio era:
Mateus: o homem
Marcos: o bezerro
Lucas: o leão
João: a águia
O esquema do Atanásio era:
Mateus: o homem
Marcos: o leão
Lucas: o boi
João: a águia
O esquema de Agostinho era:
Mateus: o leão
Marcos: o bezerro
Lucas: o boi
João: a águia
Deve destacar-se que em geral a identificação de Agostinho é a mais freqüentemente usada, pois é a que mais se ajusta aos fatos. Mateus está muito bem representado pelo leão, porque nele Jesus é o Leão de Judá, aquele em quem se tornam realidade todas as esperanças e sonhos dos profetas. Marcos corresponde à fome, porque é o Evangelho que mais se aproxima de uma descrição puramente humana da vida de Jesus. Lucas se identifica com o boi, porque representa a Jesus como a oferta sacrificial por toda classe e condição de homem e mulher, em qualquer lugar e época. João está representado na águia, porque entre todas as aves é a que voa mais alto e a única coisa que pode fixar seu olhar no Sol; e João, entre os quatro evangelhos, é aquele que se eleva às zonas mais altas do pensamento humano.
O HINO DE LOUVOR
Apocalipse 4:6b-8 (continuação)
Dia e noite, os seres viventes entoavam sua doxologia de louvor:
Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, aquele que era, que é e que há de vir.
Aqui nos representa o contínuo cântico de louvor que a natureza eleva a Deus. Segundo tem-se dito: "O homem descansa no Sabbath, e quando dorme, e no final de sua vida, na morte, mas o curso da natureza é um fluxo constante, ininterrupto de adoração." Não há um só momento em que o mundo que Deus fez não esteja louvando a seu Criador.
Deve destacar-se que a doxologia marca três aspectos de Deus.
- Louva a Deus por sua santidade (comparar com Is
6: ). Vimos em repetidas ocasiões que a idéia fundamental do conceito de santidade é a diferença, o estar separado e ser diferente com relação às coisas comuns; ser santo significa pertencer a uma categoria distinta da vida e do ser. Isto vale de maneira suprema com relação a Deus. Deus é diferente. Esta é, precisamente, a razão pela qual nos sentimos movidos à oração, à adoração e ao louvor de Deus. Se Deus fosse como nós, se fosse tão-somente uma pessoa humana desmesuradamente grande e gloriosa, não poderíamos adorá-lo. Conforme disse o poeta: "Como poderia te louvar se pudesse te compreender?" O mistério de Deus, sua diferença com relação a nós, é o que nos move à admiração em sua presença, e ao surpreso amor quando sabemos, além disso, que essa grandeza desce até nós para nos salvar.3 - Louva sua onipotência. Deus é o Onipotente ou Todo-poderoso. As pessoas para quem se escreveu o Apocalipse estavam vivendo sob a ameaça do império Romano; estavam sob a ameaça de um poder que nenhuma nação nem indivíduo tinha podido jamais resistir. Pensem o que pode ter significado para eles saber que atrás de si estava, disposto a defendê-los, nada menos que o Todo-poderoso. O simples fato de nomear a Deus deste modo implica a confiança no triunfo final e a segurança presente do cristão.
- Louva a Deus por sua eternidade. Os impérios podem levantar— se e cair; Deus dura para sempre. Os homens poderão querer apagar da
Terra a fé em Deus; mas ninguém pode apagar a um Deus eterno. Aqui temos a afirmação triunfante de que Deus permanece imutável no meio da oposição e a inimizade dos homens, perante qualquer rebeldia. Os
homens e as coisas mortais podem surgir e mais tarde perecer, mas Deus permanece para sempre sem mudar de maneira nenhuma.
DEUS, SENHOR E CRIADOR
Aqui temos a outra parte do coro de ação de graças. Vimos que os seres viventes representam a natureza em sua magnificência e grandeza;
e vimos, também, que os vinte e quatro anciãos representam a Igreja de Cristo na magnitude de seu número e em sua unidade. De maneira que quando as quatro criaturas e os vinte e quatro anciãos se unem no cântico
de louvor, o simbolismo indica que toda a natureza e a Igreja cantam juntas a glória de Deus. Há alguns comentadores que encontram dificuldades nesta passagem.
No versículo 8 lemos que o louvor dos seres viventes se eleva sem cessar, dia e noite; nesta passagem, entretanto, a imagem nos descreve momentos separados de adoração, nos quais os anciãos caem sobre seus rostos, vez após vez, para adorar a Deus. Afirmar, conforme o fazem
alguns, que nisto há uma contradição, é sem dúvida carecer de imaginação crítica.
João usa aqui uma imagem que era bem conhecida no mundo
antigo. Diz que os anciãos oferecem suas coroas frente ao trono de Deus. Nos tempos antigos este era um sinal de submissão total. Quando um rei se rendia a outro rei, lançava sua coroa aos pés do vencedor. Às vezes os romanos levavam junto com seus exércitos uma imagem do Imperador, e quando conseguiam submeter a algum monarca, havia uma cerimônia na qual este devia pôr sua coroa aos pés da imagem do imperador. A descrição de João representa a Deus como o conquistador das almas dos homens; e a Igreja como o grupo dos que se renderam a Deus, os que abdicaram totalmente seu poder em favor dEle, tendo-o aceito, portanto, como Proprietário e Senhor. Não pode haver cristianismo sem submissão.
A doxologia dos anciãos louva a Deus por duas razões:
- Deus é Senhor e Deus. Este é outro detalhe que deve ter significado muito para os leitores na época de João, enquanto que para
nós não é tão claro. A frase que diz Senhor e Deus é Kurios kai theos, frase que era o título oficial do imperador Domiciano, soberano de Roma. O imperador romano pretendia que todos o reconhecessem como Senhor e Deus. Era porque os cristãos não estavam dispostos a aceitar sua atribuição destes títulos que eram perseguidos e mortos. Chamar a Deus "Senhor e Deus"' era uma triunfante confissão de fé, a afirmação desafiante de que, para o cristão, Deus ocupa o primeiro lugar em todo o universo, e que ninguém pode tirar-lhe.
- Deus é o Criador. É mediante o propósito e a vontade de Deus que todas as coisas que são vieram a existir. É bom lembrar que, embora o homem foi adquirindo muitos poderes, não possui o poder para criar. Pode alterar, reordenar, mudar as coisas; pode fazer coisas com materiais já existentes; mas somente Deus pode criar algo a partir do nada. E esta grande verdade significa que tudo o que existe pertence a Deus.
Dicionário
Arder
verbo intransitivo Inflamar-se; estar em chamas.Estar aceso.
Figurado Diz-se das paixões da alma.
Figurado Estar apaixonado, colérico, entusiasmado.
Sentir muito calor.
Causar ardor: o que arde, cura.
Brilhar, cintilar.
Estar inquieto, sobressaltado.
Arder em febre, ter muita febre.
Arder por alguém, ter-lhe muito amor.
Deus
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
(a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn
(b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn
(c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
(d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
(e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is
(f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt
ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
(a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
(b): Deus é um, e único (Dt
(c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn
(d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
(1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is
(2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At
iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo
Introdução
(O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.
Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).
As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co
A existência do único Deus
A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl
Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo
No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo
Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses
O Deus criador
A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm
O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis
No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb
Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos
O Deus pessoal
O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo
O Deus providencial
Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.
Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn
A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm
Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At
A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo
O Deus justo
A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.
O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl
Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel
v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.
Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm
Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn
Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr
Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap
O Deus amoroso
É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm
Deus é a fonte da bondade. Tiago
A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl
Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm
A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João
O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm
“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef
O Deus salvador
O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is
A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is
Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx
Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt
Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is
Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt
O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc
A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
O Deus Pai
Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt
Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml
O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías
Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo
Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc
O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo
Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm
Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo
Os nomes de Deus
Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
O Nome. Quando Gênesis
Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo
Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs
Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt
É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel
Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn
A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm
O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn
Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx
v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.
Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm
Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt
Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes
Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.
A Trindade
O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt
Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx
No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt
Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João
São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos
Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt
As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.
Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).
Conclusão
O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
P.D.G.
Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]
O nome mais geral da Divindade (Gn
==========================
NOMES DE DEUS
Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:
1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn
2) DEUS (Gn
3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr
5) SENHOR (propriamente dito - Sl
6) SANTO de ISRAEL (Is
7) ALTÍSSIMO (Gn
8) Todo-poderoso (Gn
9) Deus Vivo (Os
10) Rei (Sl 24; 1Tm
11) Rocha (Dt
12) REDENTOR (Jó
13) SALVADOR (Sl
15) O Poderoso (Gn
16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap
17) ETERNO DEUS (Is
18) Pastor (Gn
19) ANCIÃO DE DIAS (Dn
20) O Deus de BETEL (Gn
21) O Deus Que Vê (Gn
Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is
Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx
Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn
Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc
18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt
Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is
Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo
Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.
Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc
m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Diante
advérbio Em frente ou à frente; em primeiro lugar: sentou-se diante.locução adverbial Em, por ou para diante. Num tempo futuro: de agora em diante tudo vai ser diferente.
locução prepositiva Diante de. Localizado à frente de: colocou o livro diante do computador.
Em companhia de: falou a verdade diante do júri.
Como resultado de: diante das circunstâncias, decidiu pedir demissão.
Etimologia (origem da palavra diante). De + do latim inante.
Espíritos
Espíritos Ver Alma, Anjos, Demônios, Espiritismo.Fogo
[...] No pensamento de Jesus, o fogo eterno não podia passar, portanto, de simples figura, pouco lhe importando fosse essa figura interpretada à letra, desde que ela servisse de freio às paixões humanas. [...]Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6, it• 7
Imagem, semelhante a tantas outras, tomada como realidade. [...] O homem não encontrou comparação mais enérgica do que a do fogo, pois, para ele, o fogo é o tipo do mais cruel suplício e o símbolo da ação mais violenta. Por isso é que a crença no fogo eterno data da mais remota antiguidade, tendo-a os povos modernos herdado dos mais antigos. Por isso também é que o homem diz, em sua linguagem figurada: o fogo das paixões; abrasar de amor, de ciúme, etc.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 974 e 974a
[...] A Teologia reconhece hoje que a palavra fogo é usada figuradamente e que se deve entender como significando fogo moral. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 1009
O fogo exprime emblematicamente a expiação como meio de purificação e, portanto, de progresso para o Espírito culpado.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3
Fogo Um dos símbolos com o qual se descreve o castigo eterno: o inferno (Mt
C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Las sectas frente a la Biblia, Madri 1992.
Deus revelou a Sua presença na sarça ardente por meio do fogo (Êx
Fogo (que em latim se dizia "ignis" = ignição do carro) tem origem noutra palavra latina, "focu", cujo primeiro sentido é lar doméstico, lareira, e só posteriormente passou a significar fogo. Por via culta, "focu" nos deu foco, já com sentidos novos.
substantivo masculino Desenvolvimento simultâneo de calor, de luz e de chama produzido pela combustão viva de certos corpos, como a madeira, o carvão etc.
Fogueira, incêndio, labareda, lume.
Fogão ou lugar onde se cozinha ou se faz fogo para qualquer fim; lareira: conversávamos junto ao fogo.
Calor intenso e molesto: o dia de hoje foi um fogo.
Figurado Veemência, ardor, paixão: o fogo da cólera.
Fuzilaria, guerra, combate.
Figurado Fogo de palha, entusiasmo passageiro ou aparente.
Figurado Excitação, ardência sexual: mulher de muito fogo.
Negar fogo, falhar, iludir, desanimar.
Pegar fogo, incendiar-se, inflamar-se.
Fazer fogo, acender.
Comer fogo, fazer alguma coisa com grande sacrifício ou passar dificuldades.
Figurado Atiçar fogo, açular, incitar.
Brincar com o fogo, expor-se ao perigo, arriscar-se.
Figurado Ser fogo, ser difícil, irredutível, indomável, intransigente.
A fogo lento, pouco a pouco.
Tocar fogo na canjica, animar.
Figurado Pôr as mãos no fogo (por alguém), responsabilizar-se, confiar em.
interjeição Voz de disparo em combate ou aviso de incêndio.
substantivo masculino plural Fogos de artifício, peças pirotécnicas fáceis de inflamar para festejos juninos e outras comemorações.
Sete
numeral Número que vem imediatamente após o seis, na sequência natural dos números inteiros: os sete dias da semana.substantivo masculino Algarismo que representa o número sete: 77 escreve-se com dois setes.
A carta do baralho marcada com esse número.
[Brasil] Pop. Pintar o sete, exceder-se, fazer diabruras, divertir-se à vontade; O mesmo que pintar a manta, pintar a saracura e pintar.
locução adverbial A sete chaves, muito seguramente, de modo inviolável, muito bem (guardado, escondido, fechado): guarde o segredo a sete chaves.
o uso do número sete sugere-nos considerações particulares a seu respeito. Pela primeira vez aparece na narrativa da criação (Gn
Terceiro filho de Adão e Eva, quando Adão tinha 130 anos de idade. Nasceu depois que Caim matou Abel. Gênesis
Sete teve um filho chamado Enos (Gn
1) e foi nessa época “que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”. Esse fato provavelmente é citado para enfatizar que foi por meio de Sete que a linhagem piedosa teve continuidade. Essa tornou-se a linhagem messiânica através de Noé, Abraão, Davi e finalmente Jesus (Lc
Sete [Deu]
Filho de Adão e pai de Enos (Gn
Sete 1. Número que simboliza uma totalidade (Mt
São
adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
Aquele que está bem de saúde; saudável.
Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
Condição do que está completo, perfeito.
expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.
adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
Aquele que está bem de saúde; saudável.
Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
Condição do que está completo, perfeito.
expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.
são adj. 1. Que goza de perfeita saúde, sadio. 2. Completamente curado. 3. Salubre, saudável, sadio. 4. Que não está podre ou estragado. 5. Reto, justo. 6. Impoluto, puro; sem defeitos. 7. Ileso, incólume, salvo. 8. Justo, razoável. 9. Inteiro, intacto, sem quebra ou defeito (objeto). Sup. abs. sint.: saníssimo. Fe.M: sã. S. .M 1. Indivíduo que tem saúde. 2. A parte sã de um organismo.
Trono
A cadeira, naqueles países em que, usualmente, as pessoas se sentavam no chão ou estavam reclinadas, era considerada um símbolo de dignidade (2 Rs 4.10 – PvTrono
1) Cadeira de rei (Is
2) Espírito, seja bom ou mau (Cl
Trovoar
verbo intransitivo O mesmo que trovejar.trovoar
v. Trovejar.
Vozes
(latim vox, vocis)
1. Som produzido na laringe, pelo ar que sai dos pulmões e da boca.
2. Qualquer ruído.
3. Voz modificada pelo canto.
4. Som de certos instrumentos.
5. Parte vocal de um trecho de música.
6. Faculdade de falar.
7. Grito, clamor, queixa.
8. Figurado Conselho.
9. Sentimento, opinião.
10. Impulsão.
11. Movimento interior.
12. Intimação ou ordem dada em voz alta (ex.: dar voz de prisão).
13. Rumor, ruído.
14. Palavra, frase.
15.
Gramática
Categoria associada à descrição de estruturas
16. Som representado na escrita por uma vogal.
alta voz
Funcionalidade de um dispositivo de telecomunicações que permite ao
a meia voz
[Portugal]
Em voz baixa.
ao alcance da voz
A distância a que se possa ouvir o som da voz, gritando.
a voz do povo
A opinião geral.
correr voz
Constar, divulgar-se.
de viva voz
Falando e não por escrito ou não por intermédio de outrem, mas pessoalmente.
meia voz
[Portugal]
Tom de voz mais baixo que o normal.
são mais as vozes que as nozes
Há exageração no que se diz.
ter voz no capítulo
Direito de dar a sua opinião.
voz
Gramática
voz do verbo em que o sujeito é também o agente (ex.: a frase "o menino comeu o bolo" está na voz
voz cheia
Voz clara e forte.
voz comum
Opinião da generalidade das pessoas.
voz de cana rachada
voz de comando
Ordem militar, dada em voz alta pelo comandante de uma tropa, para esta executar certos movimentos ou evoluções.
voz deliberativa
O mesmo que voto deliberativo.
voz de taboca rachada
[Brasil]
voz de taquara rachada
[Brasil]
voz de pipia
Voz de falsete.
voz passiva
Gramática
voz do verbo em que o sujeito é interpretado como paciente (ex.: a frase "o bolo foi comido pelo menino" está na voz passiva).
=
PASSIVA
≠
VOZ
voz presa
Voz rouca.
voz pública
Fama, boato.
voz surda
Voz que se não percebe claramente, som abafado.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
βροντή
(G1027)
semelhante a bremo (trovejar); TDNT - 1:640,110; n f
- trovão
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐκ
(G1537)
preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep
- de dentro de, de, por, fora de
ἐκπορεύομαι
(G1607)
ἐνώπιον
(G1799)
ἑπτά
(G2033)
número primário; TDNT - 2:627,249; n indecl
- sete
θεός
(G2316)
de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m
- deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
- Deus, Trindade
- Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
- Cristo, segunda pessoa da Trindade
- Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
- dito do único e verdadeiro Deus
- refere-se às coisas de Deus
- seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
- tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
- representante ou vice-regente de Deus
- de magistrados e juízes
θρόνος
(G2362)
de thrao (sentar), um assento nobre (“trono”); TDNT - 3:160,338; n m
- trono
- cadeira estatal que tem um escabelo
- atribuído no NT a reis, por esta razão, poder real ou realeza
- metáf. a Deus, o governador do mundo
- ao Messias, Cristo, o companheiro e assistente na administração divina
- por isso poder divino que pertence a Cristo
- a juízes, i.e., tribunal ou juizado
- ao anciões
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
καίω
(G2545)
aparentemente, verbo primário; TDNT - 3:464,390; v
colocar fogo, iluminar, queimar
arder, consumir com o fogo
λαμπάς
(G2985)
de 2989; TDNT - 4:16,497; n f
tocha
lâmpada, chama que é abastecida com óleo
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅς
(G3739)
provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron
- quem, que, o qual
πνεῦμα
(G4151)
de 4154; TDNT - 6:332,876; n n
- terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
- algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
- algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
- nunca mencionado como um força despersonalizada
- o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
- espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
- alma
- um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
- espírito que dá vida
- alma humana que partiu do corpo
- um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
- usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
- a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
- a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
- a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
- um movimento de ar (um sopro suave)
- do vento; daí, o vento em si mesmo
- respiração pelo nariz ou pela boca
πῦρ
(G4442)
palavra raiz; TDNT - 6:928,975; n n
- fogo
φωνή
(G5456)
provavelmente semelhante a 5316 pela idéia de revelação; TDNT - 9:278,1287; n f
- som, tom
- de algo inanimado, com instrumentos musicais
- voz
- do som de palavras expressas
- discurso
- de uma linguagem, língua
ἀστραπή
(G796)
de 797; TDNT - 1:505,86; n f
- relâmpago, raio
- do brilho de um lâmpada