Enciclopédia de Êxodo 20:5-5
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Gematria
- Mapas Históricos
- Apêndices
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Dúvidas
- Francis Davidson
- Dicionário
- Strongs
Perícope
ex 20: 5
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque eu sou o Senhor, teu Deus, Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem |
ARC | Não te encurvarás a elas nem as servirás: porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a maldade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem. |
TB | Não as adorarás, nem lhes darás culto, porque eu, Jeová, teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos, na terceira e na quarta geração daqueles que me aborrecem, |
HSB | לֹֽא־ תִשְׁתַּחְוֶ֥֣ה לָהֶ֖ם֮ וְלֹ֣א תָעָבְדֵ֑ם֒ כִּ֣י אָֽנֹכִ֞י יְהוָ֤ה אֱלֹהֶ֙יךָ֙ אֵ֣ל קַנָּ֔א פֹּ֠קֵד עֲוֺ֨ן אָבֹ֧ת עַל־ בָּנִ֛ים עַל־ שִׁלֵּשִׁ֥ים וְעַל־ רִבֵּעִ֖ים לְשֹׂנְאָֽ֑י׃ |
BKJ | Não te curvarás diante delas, nem as servirás; porque eu o SENHOR teu Deus, sou um Deus ciumento, que visito a iniquidade dos pais sobre os filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem, |
LTT | |
BJ2 | Não te prostrarás diante desses deuses |
VULG | Non adorabis ea, neque coles : ego sum Dominus Deus tuus fortis, zelotes, visitans iniquitatem patrum in filios, in tertiam et quartam generationem eorum qui oderunt me : |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Êxodo 20:5
Referências Cruzadas
Êxodo 23:24 | Não te inclinarás diante dos seus deuses, nem os servirás, nem farás conforme as suas obras; antes, os destruirás totalmente e quebrarás de todo as suas estátuas. |
Êxodo 34:6 | Passando, pois, o Senhor perante a sua face, clamou: Jeová, o Senhor, Deus misericordioso e piedoso, tardio em iras e grande em beneficência e verdade; |
Êxodo 34:14 | Porque te não inclinarás diante de outro deus; pois o nome do Senhor é Zeloso; Deus zeloso é ele; |
Levítico 20:5 | então, eu porei a minha face contra aquele homem e contra a sua família e o extirparei do meio do seu povo, com todos os que se prostituem após ele, prostituindo-se após Moloque. |
Levítico 26:1 | Não fareis para vós ídolos, nem vos levantareis imagem de escultura nem estátua, nem poreis figura de pedra na vossa terra, para inclinar-vos a ela; porque eu sou o Senhor, vosso Deus. |
Levítico 26:29 | Porque comereis a carne de vossos filhos e a carne de vossas filhas comereis. |
Levítico 26:39 | E aqueles que entre vós ficarem se derreterão pela sua iniquidade nas terras dos vossos inimigos e pela iniquidade de seus pais com eles se derreterão. |
Números 14:18 | O Senhor é longânimo e grande em beneficência, que perdoa a iniquidade e a transgressão, que o culpado não tem por inocente e visita a iniquidade dos pais sobre os filhos até à terceira e quarta geração. |
Números 14:33 | E vossos filhos pastorearão neste deserto quarenta anos e levarão sobre si as vossas infidelidades, até que o vosso cadáver se consuma neste deserto. |
Deuteronômio 4:24 | Porque o Senhor, teu Deus, é um fogo que consome, um Deus zeloso. |
Deuteronômio 5:9 | não te encurvarás a elas, nem as servirás; porque eu, o Senhor, teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a maldade dos pais sobre os filhos, até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem, |
Deuteronômio 6:15 | porque o Senhor, teu Deus, é um Deus zeloso no meio de ti, para que a ira do Senhor, teu Deus, se não acenda contra ti e te destrua de sobre a face da terra. |
Deuteronômio 7:10 | e dá o pago em sua face a qualquer dos que o aborrecem, fazendo-o perecer; não será remisso para quem o aborrece; em sua face lho pagará. |
Deuteronômio 32:21 | A zelos me provocaram com aquilo que não é Deus; com as suas vaidades me provocaram à ira; portanto, eu os provocarei a zelos com os que não são povo; com nação louca os despertarei à ira. |
Deuteronômio 32:41 | Se eu afiar a minha espada reluzente e travar do juízo a minha mão, farei tornar a vingança sobre os meus adversários e recompensarei os meus aborrecedores. |
Josué 23:7 | para que não entreis a estas nações que ainda ficaram convosco; e dos nomes de seus deuses não façais menção, nem por eles façais jurar, nem os sirvais, nem a eles vos inclineis. |
Josué 23:16 | Quando traspassardes o concerto do Senhor, vosso Deus, que vos tem ordenado, e fordes, e servirdes a outros deuses, e a eles vos inclinardes, então, a ira do Senhor sobre vós se acenderá, e logo perecereis de sobre a boa terra que vos deu. |
Josué 24:19 | Então, Josué disse ao povo: Não podereis servir ao Senhor, porquanto é Deus santo, é Deus zeloso, que não perdoará a vossa transgressão nem os vossos pecados. |
Juízes 2:19 | Porém sucedia que, falecendo o juiz, tornavam e se corrompiam mais do que seus pais, andando após outros deuses, servindo-os e encurvando-se a eles; nada deixavam das suas obras, nem do seu duro caminho. |
I Samuel 15:2 | Assim diz o Senhor dos Exércitos: Eu me recordei do que fez Amaleque a Israel; como se lhe opôs no caminho, quando subia do Egito. |
II Samuel 21:1 | E houve, em dias de Davi, uma fome de |
II Samuel 21:6 | de seus filhos se nos deem |
I Reis 21:29 | Não viste que Acabe se humilha perante mim? Porquanto, pois, se humilha perante mim, não trarei este mal nos seus dias, mas nos dias de seu filho trarei este mal sobre a sua casa. |
II Reis 17:35 | Contudo, o Senhor tinha feito um concerto com eles e lhes ordenara, dizendo: Não temereis a outros deuses, nem vos inclinareis diante deles, nem os servireis, nem lhes sacrificareis. |
II Reis 17:41 | Assim, estas nações temiam ao Senhor e serviam as suas imagens de escultura; como fizeram seus pais, assim fazem também seus filhos e os filhos de seus filhos, até ao dia de hoje. |
II Reis 23:26 | Todavia, o Senhor se não demoveu do ardor da sua grande ira, ira com que ardia contra Judá, por todas as provocações com que Manassés o tinha provocado. |
II Crônicas 25:14 | E sucedeu que, depois que Amazias veio da matança dos edomitas, trouxe consigo os deuses dos filhos de Seir, tomou-os por seus deuses, e prostrou-se diante deles, e queimou-lhes incenso. |
Jó 5:4 | Seus filhos estão longe da salvação; e são despedaçados às portas, e não há quem os livre. |
Jó 21:19 | Deus guarda a sua violência para os filhos deles, e aos ímpios dá o pago, para que o conheçam. |
Salmos 78:58 | pois lhe provocaram a ira com os seus altos e despertaram-lhe o zelo com as suas imagens de escultura. |
Salmos 79:8 | Não te lembres das nossas iniquidades passadas; apressa-te e antecipem-se-nos as tuas misericórdias, pois estamos muito abatidos. |
Salmos 81:15 | Os que aborrecem ao Senhor ter-se-lhe-iam sujeitado, e o tempo dele seria eterno. |
Salmos 109:14 | Esteja na memória do Senhor a iniquidade de seus pais, e não se apague o pecado de sua mãe. |
Provérbios 6:34 | Porque furioso é o ciúme do marido; e de maneira nenhuma perdoará no dia da vingança. |
Provérbios 8:36 | Mas o que pecar contra mim violentará a sua própria alma; todos os que me aborrecem amam a morte. |
Isaías 14:20 | Com eles não te reunirás na sepultura, porque destruíste a tua terra e mataste o teu povo; a descendência dos malignos não será nomeada para sempre. |
Isaías 44:15 | Então, servirão ao homem para queimar; com isso, se aquenta e coze o pão; também faz um deus e se prostra diante dele; fabrica uma imagem de escultura e ajoelha diante dela. |
Isaías 44:19 | E nenhum deles toma isso a peito, e já não têm conhecimento nem entendimento para dizer: Metade queimei, e cozi pão sobre as suas brasas, e assei sobre elas carne, e a comi; e faria eu do resto uma abominação? Ajoelhar-me-ia eu ao que saiu de uma árvore? |
Isaías 65:6 | Eis que está escrito diante de mim: não me calarei; mas eu pagarei, sim, deitar-lhes-ei a recompensa no seu seio, |
Jeremias 2:9 | Portanto, ainda pleitearei convosco, diz o Senhor; e até com os filhos de vossos filhos pleitearei. |
Jeremias 32:18 | Tu usas de benignidade com milhares e tornas a maldade dos pais ao seio dos filhos depois deles; tu és o grande e poderoso Deus cujo nome é Senhor dos Exércitos, |
Ezequiel 8:3 | E estendeu a forma de uma mão e me tomou pelos cabelos da minha cabeça; e o Espírito me levantou entre a terra e o céu e me trouxe a Jerusalém em visões de Deus, até à entrada da porta do pátio de dentro, que olha para o norte, onde estava colocada a imagem dos ciúmes, que provoca o ciúme de Deus. |
Daniel 1:2 | E o Senhor entregou nas suas mãos a Jeoaquim, rei de Judá, e uma parte dos utensílios da Casa de Deus, e ele os levou para a terra de Sinar, para a casa do seu deus, e pôs os utensílios na casa do tesouro do seu deus. |
Naum 1:2 | O Senhor é um Deus zeloso e que toma vingança; o Senhor toma vingança e é cheio de furor; o Senhor toma vingança contra os seus adversários e guarda a ira contra os seus inimigos. |
Mateus 4:9 | E disse-lhe: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares. |
Mateus 23:34 | |
João 7:7 | |
João 15:18 | |
João 15:23 | |
Romanos 1:30 | sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes ao pai e à mãe; |
Romanos 8:7 | Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser. |
I Coríntios 10:22 | Ou irritaremos o Senhor? Somos nós mais fortes do que ele? |
Tiago 4:4 | Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus. |
Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.
Gematria
quatro (4)
As quatro direções (norte, sul, leste e oeste) juntamente com os elementos básicos do mundo físico (fogo, ar, água e terra). A união dos níveis de interpretação da Torá (pshat - literal, remez - alusivo, drush - alegórico e sod - místico). O conjunto completo da família (pai, mãe, filho e filha). Também representa a humildade e a auto-anulação perante Deus.
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
A Entrega da Lei
Os israelitas seguiram caminho em direção a sudeste, numa rota mais ou menos paralela ao golfo de Suez. Não há meio de determinar exatamente os lugares onde pararam, mas, ainda assim, é possível traçar em linhas gerais a sua jornada pela região conhecida hoje como península do Sinai. O povo de Israel chegou ao deserto do Sinai no terceiro mês depois de sua partida do Egito. Nesse local, o Senhor apareceu a Moisés, dizendo: "Eu sou o Senhor, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da escravidão", e revelando várias leis, começando pelos Dez Mandamentos' e continuando com um código legal extenso que constitui o restante do livro de Exodo, todo o livro de Levítico e Números
1. O lugar tradicional é lebel Musa.com 2.244 m, identificado como o Sinai desde o tempo do imperador bizantino Justiniano (527-565 d.C.).
2. Bases-Safsafeb, um monte mais baixo, com 1.993 m, mas em cujo sopé há uma planície grande o suficiente para abrigar seiscentos mil homens e seus dependentes sem que precisassem se aproximar do monte? Jebal Serbal, com 2.070 m, a nordeste, também é apontado como candidato. As tentativas modernas de situar o monte Sinai em outros lugares como, por exemplo, a leste do golfo de Acaba, na Arábia, implicam mudanças radicais na rota percorrida no deserto. O fato de Paulo situar o monte Sinai na Arábia?
dificilmente pode ser considerado uma evidência, pois no tempo do Império Romano, a região conhecida como Arábia incluía o que chamamos hoje de península do Sinai.
TRATADO E ALIANÇA
O texto da aliança (ou acordo) firmada pelo Senhor com seu povo, Israel, no monte Sinai se encontra registrado na segundo metade do livro de Êxodo e em Levítico. Outros textos descrevendo a construção da tenda de culto (ou tabernáculo) e dos rituais a serem realizados pelos sacerdotes foram acrescentados à essa estrutura principal. A aliança foi renovada quase quarenta anos depois, nos últimos dias de Moisés, quando Israel estava prestes a entrar na terra prometida. O texto dessa aliança se encontra registrado no livro de Deuteronômio (um termo grego que significa "lei repetida"). As duas alianças seguem um padrão semelhante, como se pode observar no quadro da página ao lado. Felizmente, temos acesso a vários tratados (acordos entre monarcas e seus estados-vassalos) do Império Hitita, extinto em c. 1180 a.C. Esses tratados seguem um padrão praticamente idêntico a das alianças apresentadas no Pentateuco, tendo como principal diferença o fato de, nos tratados hititas, as maldições sem declaradas antes das bênçãos. Nas alianças do Antigo Testamento, as estipulações são apresentadas como leis diversas dadas pelo Senhor ao seu povo.
Os tratados feitos a primeira metade do primeiro milênio a.C. que, para muitos, é o período no qual o Pentateuco foi compilado a partir de várias fontes, seguem um padrão consideravelmente distinto. Não fornecem um prólogo histórico, a lista de testemunhas aparece antes das estipulações e estas são seguidas de maldições proferidas sobre quem violar o tratado. Convém observar, ainda, a ausência de bênçãos para quem guardar os termos da aliança.
CÓDIGOS LEGAIS ANTIGOS
A lei que o Senhor entregou a Moisés não foi o único código legal do Antigo Oriente Próximo a sobreviver. Vários outros são dignos de nota:
As
60) leis da cidade-estado de Eshnunna, na região central da Mesopotâmia, datadas de c. 1800 a.C.
O famoso Código de Hamurábi (com cerca de 282 leis), rei da Babilônia (1792-1750 a.C.), gravadas numa estela de basalto polido com 2,7 m de altura, levada como despojo a Susà, no sudoeste do Ira, e hoje parte do acervo do museu do Louvre, em Paris.
As 200 leis hititas, datadas de c. 1600 a.C. As 128 leis da Média Assíria, datadas do reinado de Tiglate-Pileser I (1115-1077 a.C.).
As diferenças entre as leis de Eshnunna e Hamurábi, por exemplo, e as leis de Moisés, são pronunciadas demais para sugerir uma inter-relação direta. As semelhanças encontradas entre os códigos legais refletem apenas um conjunto comum de valores presente em grande parte do Antigo Oriente Próximo nesse período. Devemos observar que, no tocante à sequência e ao número de estipulações legais, as leis de Moisés se encontram na mesma ordem das leis mencionadas acima, com cerca de 138 prescrições em Êxodo e Levítico e 101 prescrições em Deuteronômio.
O COMPILADOR DO PENTATEUCO
Considerando-se o que sabemos acerca dos procedimentos utilizados por escribas antigos, não há dúvidas que Moisés poderia ter compilado um documento como o Pentateuco usando fontes mais antigas. Por certo, Moisés conhecia o sistema hieroglífico de escrita do Egito e talvez houvesse aprendido também o acádio, a língua dos babilônios e da diplomacia na época. A escrita alfabética já era usada no tempo de Moisés. É interessante observar que alguns dos exemplos mais antigos de alfabeto dos quais se tem conhecimento foram encontrados em minas de turquesa egípcias em Serabit el-Khadim, na península do Sinai, e foram registrados por mineiros semitas por volta de 1700 .C. As semelhanças entre as alianças biblicas (Êxodo, Levítico e Deuteronômio) e os tratados da época sugerem que foram compiladas por uma pessoa com experiência diplomática. Moisés é um candidato apropriado, mas muitos estudiosos da Biblia rejeitam a ideia tradicional, corroborada por Tesus de que Moisés compilou o Pentateuco ou pelo menos uma parte considerável dos cinco livros. Tais estudiosos argumentam que a linguagem do Pentateuco é semelhante à da monarquia israelita, instituída vários séculos depois da morte de Moisés. A possibilidade dos textos do Pentateuco terem sido "modernizados" num período posterior não invalida a autoria mosaica. O relato da morte de Moisés em Deuteronômio 34 é, obviamente, uma exceção.
Por Paul Lawrence
Referências:
Êxodo 20:1-17
Êxodo 12.37
Êxodo 1 20.18
Gálatas 4.25
Marcos
Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.
Apêndices
O nome divino nas Escrituras Hebraicas
![Tetragrama nas letras hebraicas usadas antes do exílio em Babilônia](../../../uploads/comments/appendix_jw_10.jpeg)
O nome divino em letras hebraicas antigas, usadas antes do exílio babilônico
![Tetragrama nas letras hebraicas usadas depois do exílio em Babilônia](../../../uploads/comments/appendix_jw_12.jpeg)
O nome divino em letras hebraicas usadas após o exílio babilônico
O nome divino, representado pelas consoantes hebraicas יהוה, ocorre quase 7 mil vezes nas Escrituras Hebraicas. Nesta tradução, essas quatro letras, chamadas de Tetragrama, são vertidas como “Jeová”. Esse é de longe o nome que mais aparece na Bíblia. Embora os escritores inspirados se refiram a Deus usando muitos títulos e termos descritivos, como “Todo-Poderoso”, “Altíssimo” e “Senhor”, o Tetragrama é o único nome pessoal usado por eles para identificar a Deus.
O próprio Jeová Deus orientou os escritores da Bíblia a usarem seu nome. Por exemplo, ele inspirou o profeta Joel a escrever: “Todo aquele que invocar o nome de Jeová será salvo.” (Joel
![Várias ocorrências do Tetragrama no livro de Salmos](../../../uploads/comments/appendix_jw_14.jpeg)
Trechos dos Salmos num Rolo do Mar Morto, datado da primeira metade do primeiro século d.C. O texto tem o estilo das letras hebraicas usadas após o exílio babilônico, mas o Tetragrama ocorre várias vezes nas letras hebraicas antigas
Por que o nome de Deus não aparece em muitas traduções da Bíblia? Por várias razões. Alguns acham que o Deus Todo-Poderoso não precisa de um nome específico para identificá-lo. Outros provavelmente foram influenciados pela tradição judaica de evitar usar o nome de Deus por medo de profaná-lo. Ainda outros acreditam que, como ninguém pode saber com certeza a pronúncia exata do nome de Deus, é melhor usar um título, como “Senhor” ou “Deus”. No entanto, esses argumentos não têm base sólida pelos seguintes motivos:
Os que afirmam que o Deus Todo-Poderoso não precisa de um nome específico desconsideram o fato de que existem cópias antigas de Sua Palavra que trazem o nome pessoal de Deus; algumas dessas cópias são datadas de antes da época de Cristo. Conforme já mencionado, Deus inspirou os escritores de sua Palavra a incluir nela seu nome cerca de 7 mil vezes. Fica claro que ele quer que conheçamos e usemos o seu nome.
Os tradutores que removem o nome de Deus por respeito à tradição judaica se esquecem de um fato muito importante: embora alguns escribas judeus tenham se recusado a pronunciar o nome de Deus, eles não o removeram de suas cópias da Bíblia. Nos rolos antigos descobertos em Qumran, perto do mar Morto, o nome de Deus ocorre muitas vezes. Alguns tradutores da Bíblia dão uma indicação de onde o nome divino aparecia no texto original colocando em seu lugar o título “SENHOR”, em letras maiúsculas. Mas a questão é: Se esses tradutores reconhecem que o nome ocorre milhares de vezes nos textos originais, o que os faz pensar que podem substituir ou remover da Bíblia o nome de Deus? Quem eles acham que lhes deu autoridade para fazer essas alterações? Somente eles podem responder a essas perguntas.
Os que afirmam que o nome divino não deve ser usado porque não se sabe a pronúncia exata, não se importam em usar o nome Jesus. No entanto, os discípulos de Jesus no primeiro século pronunciavam o nome dele de uma forma bem diferente do modo como a maioria dos cristãos o pronuncia hoje. Entre os cristãos judeus, o nome de Jesus provavelmente era pronunciado Yeshúa‛, e o título “Cristo” era pronunciado Mashíahh, isto é, “Messias”. Os cristãos que falavam grego o chamavam de Iesoús Khristós; e os cristãos que falavam latim, Iésus Chrístus. Sob inspiração, foi registrada na Bíblia a tradução grega desse nome. Isso indica que os cristãos do primeiro século faziam o que era razoável: usavam a forma do nome mais comum em seu idioma. De modo similar, a Comissão da Tradução do Novo Mundo da Bíblia considera razoável usar a forma “Jeová”, mesmo que ela não tenha exatamente a mesma pronúncia que o nome divino tinha no hebraico antigo.
Por que a Tradução do Novo Mundo usa a forma “Jeová”? Em português, as quatro letras do Tetragrama (יהוה) são representadas pelas consoantes YHWH. O Tetragrama não tinha vogais, assim como todas as palavras escritas no hebraico antigo. Na época em que o hebraico antigo era o idioma do dia a dia, era fácil os leitores saberem que vogais deviam ser usadas.
Cerca de mil anos após as Escrituras Hebraicas terem sido completadas, eruditos judeus desenvolveram um sistema de sinais ou pontos que indicavam as vogais que deveriam ser usadas na leitura do idioma hebraico. Mas, naquela época, muitos judeus tinham a ideia supersticiosa de que era errado falar em voz alta o nome de Deus e por isso pronunciavam outras expressões em seu lugar. Assim, ao copiarem o Tetragrama, parece que eles combinavam as vogais dessas expressões com as quatro consoantes que representam o nome divino. É por esse motivo que os manuscritos com esses sinais vocálicos não ajudam a determinar como o nome de Deus era originalmente pronunciado em hebraico. Alguns acham que era pronunciado “Iavé” ou “Javé”, enquanto outros sugerem outras possibilidades. Um Rolo do Mar Morto que contém um trecho, em grego, de Levítico translitera o nome divino como Iao. Além dessa forma, antigos escritores gregos também sugerem a pronúncia Iae, Iabé e Iaoué. Mas não há motivos para sermos dogmáticos. Simplesmente não sabemos como os servos de Deus no passado pronunciavam esse nome em hebraico. (Gênesis
15) O que sabemos é o seguinte: Deus usou seu nome muitas vezes ao se comunicar com seus servos, eles também o usavam ao se dirigir a ele e esse nome era usado sem restrição quando eles conversavam com outros. — Êxodo 6:2; 1 Reis
Então, por que esta tradução usa a forma “Jeová” do nome divino? Porque essa forma tem uma longa história em português.
![O nome de Deus, Jeová](../../../uploads/comments/appendix_jw_16.jpeg)
O nome de Deus em Gênesis
A primeira edição da Bíblia completa em português em um só volume, a versão Almeida publicada em 1819, empregou milhares de vezes o nome de Deus na forma “JEHOVAH”. A comissão tradutora da Versão Brasileira (1
917) também decidiu usar a forma “Jehovah”, e na sua edição de 2010 a grafia foi atualizada para “Jeová”. A nota de rodapé de Êxodo 6:3 na tradução Matos Soares (oitava edição) declara: “O texto hebreu diz: ‘O meu nome Javé ou Jeová.’”
Formas similares do nome divino também são encontradas em outros idiomas. Por exemplo, a primeira ocorrência, em inglês, do nome pessoal de Deus em uma Bíblia foi em 1530, na tradução do Pentateuco de William Tyndale. Ele usou a forma “Iehouah”. Com o tempo, o idioma sofreu mudanças, e a grafia do nome divino foi modernizada.
Em sua obra Studies in the Psalms (Estudos dos Salmos), publicada em 1911, o respeitado erudito bíblico Joseph Bryant Rotherham usou o nome “Jehovah” em vez de “Yahweh”. Explicando o motivo, ele disse que queria empregar uma “forma do nome que fosse mais conhecida (e perfeitamente aceitável) aos leitores da Bíblia em geral”. Em sua obra Apostilas aos Dicionários Portugueses, de 1906, o filólogo e lexicógrafo português Gonçalves Viana declarou: “A forma Jeová, porém, já está tão usual, que seria pedantismo empregar Iavé, ou Iaué, a não ser em livros de pura filologia semítica ou de exegese bíblica.”
![O Tetragrama](../../../uploads/comments/appendix_jw_18.jpeg)
O Tetragrama YHWH: “Ele faz com que venha a ser”
![O verbo “vir a ser; tornar-se” em hebraico](../../../uploads/comments/appendix_jw_20.jpeg)
O verbo HWH: “vir a ser; tornar-se”
O que significa o nome Jeová? O nome Jeová, em hebraico, é derivado de um verbo que significa “vir a ser; tornar-se”. Muitos eruditos acreditam que esse nome reflete a forma causativa desse verbo hebraico. Assim, a Comissão da Tradução do Novo Mundo da Bíblia entende que o nome de Deus significa “Ele faz com que venha a ser”. Visto que a opinião dos eruditos varia, não podemos ser dogmáticos sobre esse significado. No entanto, essa definição reflete bem o papel de Jeová como o Criador de todas as coisas e o Cumpridor do seu propósito. Ele não só fez com que o Universo e as criaturas inteligentes existissem, mas, com o desenrolar dos acontecimentos, ele também continua fazendo com que a sua vontade e o seu propósito se realizem.
Portanto, o significado do nome Jeová não se limita ao sentido transmitido pelo verbo relacionado encontrado em Êxodo 3:14, que diz: “Eu Me Tornarei O Que Eu Decidir Me Tornar”, ou “Eu Mostrarei Ser O Que Eu Mostrar Ser”. Essas palavras não descrevem o pleno sentido do nome de Deus. Na verdade, elas revelam apenas um aspecto da personalidade dele: o de se tornar o que for necessário, em cada circunstância, para cumprir seu propósito. Então, embora o nome Jeová inclua essa ideia, não está limitado ao que ele decide se tornar. O nome Jeová inclui também a ideia de que ele causa, ou faz acontecer, o que ele decidir em relação à sua criação e ao cumprimento de seu propósito.
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
Deus falou (1) com o povo do monte em chamas. O texto em Deuteronômio declara nitidamente que Deus "no monte, do meio do fogo, da nuvem e da escuridade, com grande voz" (Dt
É importante saber que era o SENHOR, teu Deus (2), que estava falando. Nos dias de hoje, quando se fala em "nova moralidade" e quando há teólogos que anunciam que "Deus está morto", precisamos saber onde está a autoridade divina. Estas pala-vras foram ditas por Deus ao povo como normas orientadoras para toda a humanidade. Não basta afirmar que são pertinentes apenas para a época em que foram dadas. "Deus queria que os israelitas entendessem claramente que fora Ele mesmo que lhes dera os mandamentos."'
Além disso, as pessoas ouviram todas estas palavras (1). No original hebraico, os Dez Mandamentos são chamados "dez palavras" (34.28; Dt
Deus deu estas palavras não como meio de salvação, porque este povo já estava salvo do Egito, mas como norma de conduta. Levando em conta que a obediência era uma cláusula para a continuação do concerto (19.5), estas palavras se tornaram a base de perseverança na qualidade de povo de Deus. Paulo deixou claro que a observância da lei não é meio de salvação pessoal, pois a justificação é pela fé em Cristo (Gl
Dividir a lei em lei moral, lei cerimonial e lei civil é, por um lado, útil, e, por outro, enganoso. Lógico que a lei moral do Decálogo é básica e expressa a responsabilidade de todos os homens. Mas as outras leis dadas a Israel também eram igualmente obrigatóri-as. As leis de Deus eram demonstração de sua justiça por meio de símbolos e forneciam uma disciplina pela qual os israelitas poderiam ser conformados à santidade de Deus.' As leis sociais e cerimoniais mudam, mas as relações fundamentais entre Deus e o ho-mem, e entre os homens, conforme exaradas no Decálogo, são eternas.
A divisão dos Dez Mandamentos é entendida de modos variados. Seguindo Agosti-nho, a Igreja Católica Apostólica Romana e a Igreja Luterana consideram os versículos
Os primeiros quatro mandamentos compõem a primeira tábua do Decálogo e mos-tram a relação apropriada do homem com Deus. Têm seu cumprimento no primeiro grande mandamento: "Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento" (Mt
- O Primeiro Mandamento: Não Ter Outros Deuses (20,3)
O versículo 2 é a introdução do primeiro mandamento. Deus identifica quem tirou os filhos de Israel da servidão egípcia: O SENHOR. Visto que ele os libertara e provara que era supremo, eles tinham de torná-lo seu Deus. Não havia lugar para competidores. Todos os outros deuses eram falsos.
Diante de mim (3) significa "lado a lado comigo ou além de mim"." Deus não espe-rava que Israel o abandonasse; Ele sabia que o perigo estava na tendência de prestar submissão igual a outros deuses. Este mandamento destaca o monoteísmo do judaísmo e do cristianismo.
"O primeiro mandamento proíbe todo tipo de idolatria mental e todo afeto imoderado a coisas terrenas e que podem ser percebidas com os sentidos." Não existe verdadeira felicidade sem Deus, porque Ele é a Fonte de toda a alegria. Quem busca alegria em outros lugares quebra o primeiro mandamento e acaba na penúria e em meio a aconteci-mentos trágicos.
- O Segundo Mandamento: Não Fazer Imagens (20:4-6)
"Como o primeiro mandamento afirma a unidade de Deus e é um protesto contra o politeísmo, assim o segundo afirma sua espiritualidade e é um protesto contra a idola-tria e o materialismo.' Embora certas formas de idolatria não sejam materiais — por exemplo, a avareza (Cl
Estas imagens pagãs eram feitas na forma de coisas vistas no céu, na terra e nas águas. Estas imagens não deveriam se tornar objetos de adoração: Não te encurvarás a elas (5). Os versículos
Deus apresentou os motivos para esta proibição. Ele é Deus zeloso, no sentido de que não permite que o respeito e a reverência devidos a Ele sejam dados a outrem. Deus não regateia o sucesso ou a felicidade para as pessoas, como faziam os deuses gregos. É para o bem dos filhos de Deus que eles devem consagrar e reverenciar o nome divino."
Deus pune a desobediência (5) e recompensa a obediência (6). Muitos questionam 3 julgamento nos filhos de pais ofensores, mas tais julgamentos são temporários (ver Ez
- O Terceiro Mandamento: Não Tomar o Nome de Deus em Vão (20,7)
Tomar o nome do SENHOR, teu Deus, em vão é "recorrer ao irrealismo, ou seja. servir-se do nome de Deus para apelar ao que não é expressão do caráter divino".24 Tal uso profano do nome de Deus ocorre no perjúrio, na prática da magia e na invocação dos mortos. A proibição é contra o falso juramento e também inclui juramentos levianos e a blasfêmia tão comum em nossos dias. "Este mandamento não obsta o uso do nome de Deus em juramentos verdadeiros e solenes."'
Deus odeia a desonestidade, e é pecado sério alguém usar o nome divino para encobrir um coração mau, ou para se fazer melhor do que se é. A pessoa que procura disfarçar uma vida pecaminosa, ao mesmo tempo em que professa o nome de Cristo, quebra este terceiro mandamento. Tais indivíduos são culpados diante de Deus (7) e só recebem misericórdia depois de se arrependerem. Os justos veneram o nome de Deus por ser santo e sagrado.
- O Quarto Mandamento: Santificar o Sábado (20:8-11)
O uso do verbo lembra-te (8) insinua que é fácil negligenciar o dia santo de Deus. Tinha de ser mantido em ininterrupta consciência e santificado, ou seja, "retirado do emprego comum e dedicado a Deus" (ATA). Todo o trabalho comum seria feito em seis dias (9), ao passo que o sétimo dia é o sábado do SENHOR, teu Deus (10). Era um dia dedicado, separado, a ser dado inteiramente a Deus.
Ninguém deveria trabalhar neste sétimo dia. O senhor não deveria fazer seus ser-vos trabalharem. Até os animais tinham de descansar do trabalho cotidiano. Havia proi-bições específicas, como a ordem de não colher maná (16.26), não acender fogo (35.3), não apanhar lenha (Nm
A razão para observar o sábado é que Deus fez a terra em seis dias e ao sétimo dia descansou; portanto, abençoou o SENHOR o dia do sábado e o santificou (11 I. As Escrituras não fazem uma lista de coisas que se deve fazer no sábado. A inferência inequívoca é que o dia é de descanso e adoração. As ocupações seculares e materialistas devem ser substituídas por atividades espirituais. Cristo condenou o legalismo que deu ao dia a forma severa e insensível, embora não tenha anulado a sacralidade do dia. Foi ordenado para o bem do homem (Mac 2:23-28).
A observância do dia do Senhor (domingo) como o sábado cristão preserva o princí-pio moral que há neste mandamento. A mudança do sábado judaico para o sábado cristão foi feita gradualmente sem perder necessariamente o propósito de Deus para este dia santo.' Notamos que os versículos
5. O Quinto Mandamento: Honrar os Pais (20,12)
Honra a teu pai e a tua mãe é o primeiro mandamento em relação aos homens e rege o primeiro relacionamento que a pessoa tem com outrem: a relação dos filhos com os pais.
Este mandamento é tão básico que é amplamente universal. A maioria das sociedades reco-nhece a importância de filhos obedientes. A melhor exegese deste versículo é a exortação de Paulo encontrada em Efésios
Com este mandamento ocorre uma promessa. Quem honra os pais tem a garantia de vida longa. O propósito desta promessa visava a nação em sua permanência na Palestina e o indivíduo que obedece. A promessa ainda vigora: a nação cujos filhos são obedientes permanece sob a bênção de Deus, e os indivíduos obedientes aos pais têm a promessa de vida mais longa. Haverá exceções a esta regra, mas aqui destacamos sua aplicação geral.'
- O Sexto Mandamento: Não Matar (20,13)
A vida é a possessão humana mais estimada e é errado privar alguém da vida sem justa causa. A história de Israel mostra que este mandamento não é absoluto. Houve a adição de outras cláusulas, como o homicídio desculpável (21.13), o homicídio acidental (Nm
Não há justificativa para a instigação de motins e rebeliões desnecessárias ou ou-tras condições semelhantes que levem ao derramamento de sangue. Há responsabilida-de evidente pelo cuidado adequado em viagens, projetos construtivos e jogos esportivos onde haja perigo. Esforços individuais e comunitários são necessários para a preserva-ção da vida humana. Mas este mandamento não requer nem justifica o prolongamento da vida por meio de remédios e equipamentos auxiliares quando a esperança pela vida normal se extingue.
- O Sétimo Mandamento: Não Adulterar (20,14)
A pureza sexual é o princípio subjacente neste mandamento. Adultério constituiu-se em relações sexuais ilícitas feitas por alguém casado. Tratava-se de pecado contra a família. Mas este mandamento é aplicável a todos os tipos de imoralidade sexual. A concepção em vigor atualmente que afirma haver exceções a esta regra não tem justifica-tiva. Jesus deixou claro que o adultério está no coração e ocorre antes do ato (Mt
- O Oitavo Mandamento: Não Furtar (20,15)
Este mandamento regula o direito da propriedade particular. É errado tomar de outro o que é legalmente dele. Constitui roubo quando a pessoa se apossa do que legal-mente pertence a uma empresa ou instituição. Não há justificativa para a "apropriação" mesmo quando a pessoa sente que o produto lhe é devido. Este mandamento é quebrado quando a pessoa intencionalmente preenche a declaração do Imposto de Renda com in-formações falsas, desta forma retendo tributos devidos ao governo. Esta prática é impró-pria mesmo que o cidadão desaprove o governo.
Também passa a ser roubo o ato de tirar vantagens de outrem na venda de proprieda-des ou produtos, ou na administração de transações comerciais. É impróprio pagar salári-w mais baixos do que devem receber por direito. O amor do dinheiro é o pecado básico condenado por este mandamento. A obediência é perfeita somente com um coração puro.
- O Nono Mandamento: Não Dar Falso Testemunho (20,16)
Enquanto que o roubo nos priva da propriedade, a conduta da falsa testemunha nos rouba da boa reputação. Seja no tribunal ou em outro lugar, nossa palavra sempre deve ser verdadeira. Não devemos divulgar um relato até que verifiquemos sua veracidade. A repetição da fofoca é imoral; antes de falar devemos averiguar a correção do que dize-mos. Há ocasiões em que mesmo a informação verdadeira não deve ser propagada; não temos a obrigação de anunciar a todos o que sabemos que é a verdade. Mas quando falarmos, até onde sabemos, sempre devemos dizer a verdade.
- O Décimo Mandamento: Não Cobiçar (20,17)
Este último mandamento está por baixo dos quatro precedentes, visto que atinge o propósito do coração. Matar, adulterar, roubar e mentir são resultados de desejos erra-dos que inflamam nosso ser. É singular que a lei hebraica inclua este desafio ao nosso pensamento e intenção. "Os antigos moralistas não reconheciam esta condição" e não condenavam os desejos maus.' Mas é no coração onde se inicia toda a rebelião, e este mandamento revela o aspecto interior de todos os mandamentos de Deus.
Paulo reconheceu este aspecto interior da lei quando se conscientizou de sua condi-ção pecaminosa (Rm
- O MEDO DO Povo, 20:18-20
Os israelitas estavam perto de uma montanha em chamas e ouviram a voz do Deus Todo-poderoso. Que experiência tremenda! Quando viram esse cenário, afastaram-se e se puseram de longe (18). O medo tomou conta deles. Pediram a Moisés que lhes servisse de intermediário, dizendo: Fala tu conosco, e ouviremos; e não fale Deus conosco, para que não morramos (19). Nestas circunstâncias, sentiram que não estavam tão preparados para questionar a posição de Moisés como profeta de Deus como antes estiveram (17:1-4).
Moisés lhes deu uma palavra tranqüilizadora. Não havia necessidade de temerem excessivamente, pois Deus veio para provar-vos (20), ou seja, "testar se vós respeitareis seus mandamentos? Não precisavam ter medo dos relâmpagos, mas deviam ter um temor santo para que não pecassem contra Deus. Os filhos de Deus não precisam ter medo das providências divinas, mas é essencial possuírem um temor piedoso que os leve à reverência e obediência.
- As LEIS DO CONCERTO, 20:21-23.33
1. A Lei do Altar (20:21-26)
Enquanto o povo medroso se mantinha a distância segura do monte ardente, Mois se chegou à escuridade, onde Deus estava (21). Os mesmos fenômenos que repeliram as pessoas atraíram Moisés. A verdadeira diferença estava no coração. A fé de Moisés o atraía a Deus.
Deus dá ao seu servo o que denominamos o Livro do Concerto (20:22-23.33). Em vez de falar diretamente com o povo, Ele se serviu de Moisés como mediador, conforme pediram (19). Deus queria que os israelitas soubessem que aquele que falava por Moisés era o mesmo que falara com eles desde os céus (22) quando lhes dera o Decálogo. Quer Deus fale diretamente ou por meio do seu ministro, o teor transmitido é a sua palavra.
Israel não devia fazer representações de deuses de prata e de ouro. Não fareis outros deuses comigo (23) significa "para me rivalizar" (VBB). Somente Jeová era o Deus dos israelitas, por isso não deveria haver feitio de imagens de qualquer tipo. Os falsos deuses não deveriam participar da glória do Deus de Israel, nem compartilhar a adoração do povo. Estas restrições complementam o segundo mandamento.
Para se aproximar de Deus, o povo deveria fazer um altar de terra (24). A elevação simbolizava o levantamento do homem em direção ao Deus do céu. A simplicidade do altar fazia o homem tirar a atenção de si mesmo e das coisas materiais para o Deus Exaltado. Obviamente, nesta época Israel conhecia holocaustos e ofertas pacíficas, embora o uso no Egito tivesse sido restrito.
"Em todo lugar onde eu fizer com que meu nome seja lembrado" (24, RSV) indica o propósito de Deus em conhecer Israel e o abençoar. O lugar onde eu fizer celebrar a memória do meu nome (24) refere-se, provavelmente, a lugares onde Ele se manifes-tou a Israel durante a peregrinação. Em época posterior, quando se desejasse um memorial mais permanente, Israel poderia fazer altares de pedras (25), mas só com pedras não lapidadas; usar ferramentas profanaria as pedras. O uso de pedras em sua forma natu-ral impedia que, nesta época, Israel fizesse embelezamentos artísticos, provavelmente por causa do perigo de idolatria. Nas construções posteriores e permanentes, permitiu-se a utilização de altares mais elaborados (27:1-8; 30:1-5). Deus ensinou o povo a come-çar com o simples e passar para o mais complexo, à medida que o crescimento espiritual fosse justificando.
A restrição no versículo 26 foi dada antes das instruções pertinentes às roupas sa-cerdotais (28.42). Os altares não deveriam ter degraus. As vestes folgadas que os cabeças sacerdotais das tribos usavam não eram adequadas para subir degraus na presença de pessoas. Deus sempre quer que as coisas sejam feitas com decência e ordem.
Champlin
O intenso amor que Deus tem pelo seu povo não tolera uma lealdade pela metade, nem a rivalidade de outros deuses ou objetos de culto. Conforme Ex
Genebra
20.1-17
Temos aqui os Dez Mandamentos ou "Dez Palavras" da aliança. Essas são expressões da lei eterna de Deus que transcende ao Antigo e ao Novo Testamentos. Assim como Deus criou a ordem nos céus e na terra por meio de dez palavras (ver Gn
* 20:1
Ver a nota teológica chamada "A Lei de Deus", índice.
falou Deus todas estas palavras.
Deus falou somente esses mandamentos diretamente ao povo (vs. 18-20, e notas; 19.9; Dt
O próprio Decálogo (do vocábulo grego que significa "dez palavras") reflete o antigo arcabouço dos tratados (Introdução: Data e Ocasião). Em primeiro lugar temos o preâmbulo ("Eu sou o SENHOR teu Deus", v. 2); em seguida temos o prólogo histórico ("que te tirei da terra do Egito"). Os mandamentos propriamente ditos são as estipulações do tratado. Deus é o Rei-Soberano de Israel, a quem o povo deve completa lealdade. A ausência de penalidades indica que o Decálogo não é um código jurídico, mas antes, é um documento de base da aliança. Esses princípios da aliança são então aplicados no "Código da Aliança", uma série de leis acompanhadas de penalidades, que se segue (20.22—23.19).
* 20:2
teu Deus. A reivindicação de Deus vem em primeiro lugar. Israel era dele por direito de criação e de redenção. Os mandamentos pactuais do Senhor foram dados àqueles a quem ele já atraíra a si mesmo, tirando-os da escravidão no Egito (19.4), embora não da escravidão ao pecado (caps. 32—34).
* 20:3
diante de mim. Lit., "perante a minha face" ou "na minha presença". O Senhor é um Deus zeloso, que já reivindica Israel para si (v. 5, nota).
* 20:4
imagem de escultura. O termo significa algo esculpido na madeira ou na pedra. A imagem proibida pode ser a do Senhor, visto que outras deidades foram excluídas pelo v. 2, embora as palavras qualificadoras "nem semelhança alguma" sugira que os ídolos dos pagãos estão em vista. Israel devia distinguir-se das nações por sua adoração destituída de imagens de escultura. As imagens são proibidas não porque não pudesse haver qualquer imagem, visto que Deus fez a humanidade à sua própria imagem (Gn
* 20:5
Deus zeloso. Quando usada a respeito de Deus, essa palavra descreve a sua paixão por seu santo nome, um zelo que exige a devoção exclusiva de seu povo. Ela é usada quando essa reivindicação é ameaçada por outras deidades (Dt
terceira e quarta geração. A mais longa abrangência de gerações representada em uma dada família, de uma só vez. A severidade do julgamento de Deus sobre gerações subseqüentes adverte das conseqüências terríveis de seus pecados àqueles que amam aos filhos de seus filhos.
* 20:6
faço misericórdia. A misericórdia pactual de Deus, (no hebraico hesed) é sua devoção ao seu povo (15.13, nota).
* 20:7
Não tomarás o nome do SENHOR teu Deus em vão. O nome de Deus foi um presente da graça divina a Israel. Não através de algum ídolo, mas no nome, Israel tinha acesso a Deus na adoração. O nome de Deus, pois, deve ser reverenciado. Esse mandamento proíbe o uso do nome de Deus na falsa adoração, nos encantamentos ou adivinhações, bem como para encobrir falsidades ou para dizer blasfêmias (Dt
* 20:8
dia de sábado. A palavra hebraica correspondente (shabbat) aparentemente deriva-se do verbo que significa "cessar" — sendo que o sábado era o dia em que o trabalho regular cessava. Êxodo cita a obra de Deus na criação como a base desse mandamento (v. 11), enquanto que Deuteronômio baseia a ordenança do sábado no livramento de Israel do Egito (Dt
* 20:10
nenhum trabalho. O sábado não era para ser uma carga, mas um bendito alívio do trabalho árduo (Mc
* 20:12
teu pai e tua mãe. Neste quinto mandamento, o Decálogo volta-se para as relações humanas, começando pela família. A honra aos pais é a âncora da sociedade, e liga os filhos aos pais na comunidade da fé. A promessa e a advertência implícita deste mandamento são ímpares nesta série. O desrespeito aos pais era uma questão séria, pois também desonrava o Senhor.
* 20:13
Não matarás. A legislação distingue entre o homicídio e o assassinato premeditado. O verbo aqui usado nunca é aplicado a Israel, durante os períodos de guerra, e a pena capital já estava autorizada (Gn
* 20:14
Não adulterarás. Ver "Casamento e Divórcio", índice.
* 20:16
Ver "Linguagem Honesta, Juramentos e Votos", índice.
* 20:18
se estremeceu. O respeito que reconhece o poder e a glória de Deus detém o pecado (v. 20).
* 20:19
Fala-nos tu. Foi aqui reconhecida a autoridade de Moisés como mediador. Que Deus realmente falou distingue-o dos deuses falsos, que nada podem dizer (vs. 22,23).
* 20:24
holocaustos... ofertas pacíficas. Ver notas em Lv
* 20:25
ferramenta, profaná-lo-ás. As razões para essa proibição já não estão claras. Alguns têm sugerido que essa provisão visava impedir que os israelitas usassem os altares dos lugares santos dos cananeus, que tipicamente eram construídas de pedras lavradas. O altar dos holocaustos, no tabernáculo, era feito de madeira, recoberto de bronze, mas era oco e cheio de terra ou de pedras não lavradas (27.8). Ver nota em Dt
* 20:26
Ver nota em 28:42.
Matthew Henry
Wesley
O momento chegou para o qual todos os eventos anteriores tinha preparado Israel. Deus estava agora a revelar a Sua lei, por que eles estavam a relacionar-se com Ele e por que eles foram para ordenar suas vidas. A primeira parte ocupa a maior parte dos capítulos 20-23 , e é chamado de "o livro da aliança" (Ex
Surpreendentemente, não houve unanimidade na identificação dos mandamentos individuais do Ten. Expositores judeus modernos encontrar o primeiro em que os estudiosos cristãos vêem como uma declaração introdutória, e combinar o que ortodoxos e luteranos não-cristãos protestantes chamar o primeiro eo segundo como sua segunda. Católicos e luteranos também fazer essa combinação, chamando-o o primeiro mandamento, e dividindo-se a proibição de cobiçar em dois mandamentos. As várias listas comparar como se segue.
Judeus
Cath.-Luth.
Orth. e não-Luterana Prot .
1
3
5
6
7ª
8
9
10
A classificação ortodoxos e não-luterano protestante segue o mínimo um conhecido, que data de, pelo menos, já em Josephus.
Os Dez Mandamentos revelam individualmente uma variedade fascinante de forma e matéria. Três deles consistem em duas palavras cada um em hebraico, a primeira palavra em cada caso, sendo o negativo não ou "não". Eles graficamente declarar: Nenhum assassinato! No adultério! Não roubar! Dois outros mandamentos (o primeiro e o nono) consistir em apenas uma breve frase Ct
Os Dez Mandamentos são comumente divididos em dois grupos, o primeiro através da quarta fornecendo um padrão vertical, ou os nossos deveres para com Deus, o quinto ao décimo assegure um nível horizontal, ou os nossos deveres para com o homem.Jesus resumiu os quatro primeiros no que ele chamou de "o grande e primeiro mandamento", e os últimos seis em "um segundo semelhante a ele." Sobre o amor de Deus e do amor ao próximo Ele desligou "toda a lei" e "o profetas "( Mt
Apesar da tradicionalmente elevada consideração dada aos Dez Mandamentos por homens de todas as idades, culturas e credos, ainda há alguns que dizem que eles são antiquados e não são mais pertinentes ou ao cristianismo ou ao século XX. Esta atitude é claramente ilustrada por uma história contada por Clovis G. Chappell.
Há a história de um certo senhor e do escravo que anos atrás foi a pesca de alto mar. Quando eles estavam fazendo seu caminho de volta à praia no final da noite, o mestre tornou-se sonolento e virou o leme até o seu servo fiel, Mose. Antes de fazer isso, no entanto, ele apontou a estrela norte a Mose e pediu-lhe para manter o olho nele. Mas o mestre não tinha dormido muito tempo antes de Mose arrebatou cochilo si mesmo. Quando ele acordou, ele estava em total confusão. Ele chamou seu mestre freneticamente. "Acorde!", Ele disse, "e me mostrar outra estrela. Eu fiz correr limpo passado que um! "Mas os Dez Mandamentos são um passado constelação que nós nunca vai navegar! Seu significado eterno e pertinência são auto-evidentes. E se houvesse alguma dúvida, Jesus e seus seguidores, que nos forneceram o Novo Testamento ter silenciado para sempre. Cada um dos Dez Mandamentos é reafirmado no Novo Testamento, como veremos em tratá-los individualmente. De fato, Jesus declarou no Sermão da Montanha, que ele "não veio para destruir" a lei ", mas para cumprir" ele (Mt
Não terás outros deuses diante de mim . A palavra antes não aqui levar a idéia de ordem de preferência, por isso não é um mandamento para dar Jeová primeiro lugar entre muitos deuses. Antes de mim é literalmente "diante de mim", e carrega a idéia de "para além de mim, "ou como a margem de dá-la", além de mim. "Jeová, que os tirou do Egito era para ser adorado exclusivamente. Alguns questionaram se isso realmente ensina o monoteísmo (a crença em um único Deus) ou em vez ensina apenas monolatria (a adoração de um único Deus, embora outros possam ser reconhecidos como existente). Monoteísmo era praticamente desconhecido no mundo antigo, e foi de fato em desacordo completo com todos os sistemas religiosos que prevalecem. Os únicos movimentos nesse sentido entre os antigos egípcios tinham morrido rapidamente. Moisés poderia ter acreditado e ensinado somente definindo-se contra as crenças de todo o resto da humanidade. Mas foi a conclusão natural das experiências religiosas dos patriarcas e próprias experiências de Moisés. Ele tinha ensinado no Egito que Jeová era superior a todos os outros deuses, dizendo que "não há outro como ao Senhor" (Ex
Não farás para ti imagem de escultura . A proibição de ídolos era incluir qualquer representação das coisas no céu, na terra , ou debaixo da terra . Como logo ídolos entrou em uso após a queda de Adão ou novamente após o dilúvio não é conhecido. Mas eles estão com precisão representado por São Paulo como o resultado da ignorância do homem e de substituição para o verdadeiro Deus (Rm
Honra a teu pai ea tua mãe . A lista dos deveres do homem para com seus semelhantes começa com os seus deveres em casa no que diz respeito a seus pais. Este foi considerado como uma das obrigações mais sagrados pelos israelitas. Em algumas sociedades antigas, os indefesos com idade foram empurrados para fora das casas de seus filhos para ser comido por animais ou morrer de exposição. Mas o respeito para os pais e para a velhice parece ter sido tradicional entre os povos de Israel que surgiram. E este respeito recebeu agora o apoio de ordem divina. Na legislação posterior a esse mandamento foi aplicado da forma mais estrita. A maldição foi pronunciada contra ele que "desprezaram ao" (mais literalmente "desonrado", "desprezado", ou "leviandade") seus pais (Dt
Não matarás . O verbo matar usada aqui é a palavra hebraica para técnico "assassinato" ou "assassinato com premeditação". Ele exprime uma lei que é intuitivo para a natureza humana. Cain tinha sido o primeiro a violá-la e levar adiante a repreensão de Deus (Gn
Tu não cometerás adultério . O verbo usado aqui refere-se a uma violação dos votos matrimoniais, não prostituição em geral. Todos os tipos de crimes sexuais foram tratados com severidade sob o código de Mosaic, no entanto, como é indicado em muitas das referências dadas no parágrafo acima em relação à pena capital. A casa é a instituição mais antiga conhecida pelo homem, tendo sido fundada pelo próprio Senhor imediatamente após a criação de companheira de Adão. O escritor inspirado marcado naquela ocasião com um comentário bela em sua simplicidade, mas profunda em suas implicações: "Por isso o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher, e serão uma só carne" (Gn
Não furtarás . Não só é a vida do homem sagrado e sua sagrada casa, mas também o seu direito à sua propriedade é sagrado. O Antigo Testamento reconheceu que havia muitas maneiras em que esse mandamento poderia ser violados e exigiu a restituição múltipla, mesmo que o autor teve de ser vendido como escravo para pagá-lo (Ex
Não dirás falso testemunho contra o teu próximo . Agora, a sacralidade da verdade é declarada. Esta não é uma proibição direta de mentir em geral, mas lida com um tipo específico de mentir-perjúrio em referência a um colega israelita. Perjúrio era um crime que, segundo a lei de Hammurabi trouxe sobre o infrator a mesma pena que o seu testemunho teria trazido sobre o acusado. O mesmo era verdade sob o código de Mosaic (Dt
A vocalização real dos Dez Mandamentos não poderia ter tomado muito tempo. Mas pelo tempo que esses poucos minutos foram mais, as pessoas também tinham tudo o que queriam de os trovões e os relâmpagos, eo som da trombeta, eo monte fumegante e recepção direta da revelação divina. Eles estavam com medo e recuou. Aparentemente, Moisés permaneceu com eles ao pé da montanha, depois Deus o enviou para baixo (19: 21-25 ). E eles aproveitaram a conclusão dos Dez Mandamentos, quando a voz divina, aparentemente, fez uma pausa, para pedir a Moisés que lhes servem de intermediário para que a voz de Deus trazer a morte em cima deles. Moisés confortaram, explicando que Deus tinha uma vez mais procurado para provar eles (Ex
As primeiras palavras de Jeová a Moisés tinha a ver com a aplicação de uma forma prática o que Israel tinha aprendido sobre ele através da escuta diretamente a Ele. Quatro regras estão a ser seguido no culto divino: (1) os ídolos não estão a ser utilizados (os fundidos estão agora proibidos como os de escultura tinha sido no Segundo Mandamento), (2) altares estão a ser bastante simples, feito apenas de terra e erigido em locais aprovados pelo próprio Senhor, (3) se altares são feitas de pedra, para que estes sejam naturais, pedras brutas, mantendo o princípio da simplicidade, e (4) altares não estão a ser altamente elevado ao ponto que eles devem ser alcançado por etapas, para que a modéstia dos adoradores ser violado devido às suas roupas fluidas. A disposição aparente aqui para uma multiplicidade de altares, a diferença entre estes altares simples e os do tabernáculo e do templo, bem como a prestação aparente para os particulares a oferecer sacrifícios desde que foi constituída provisão para a manutenção da modéstia dos padres no altares mais elaborados (28: 42-43 ), fez com que estudiosos críticos para reivindicar uma contradição básica. Eles declaram que houve um período anterior, quando os altares privados foram aceites e sacrifícios particulares poderia ser oferecido, mas que a construção do templo de Salomão e da ascensão de uma classe adquiridos, sacerdotal levou a uma mudança gradual para o culto em apenas um lugar. Eles ensinam que o Pentateuco, escrito não por Moisés, mas sim por diferentes indivíduos em diferentes períodos da história judaica, teceu vários tópicos desse desenvolvimento evolutivo essencial para o que afirma ser um relato histórico coerente, dando ao leitor uma série sem esperança de contradições. Mas tal não é o caso. Aqui em Êxodo temos provisão feita para os locais altares simples, privados, que haviam sido erguidas pelos patriarcas desde tempos imemoriais em locais feitas memorável pelo aparecimento de Jeová. Altares inúmeras desse tipo foram erguidas durante todo o período da conquista, os juízes, os primeiros reis, e mesmo sob alguns dos profetas (Js
Wiersbe
- A sabedoria do mundo (Ex 18)
Os estudiosos da Bíblia discordam em relação à interpretação desse capítulo, se a advertência de Jetro a Moisés é do Senhor ou da carne. Alguns apontam paraNu 11:0:8), mas devemos testar tudo pela Palavra de Deus (Is
Os crentes enfrentam ataques diretos e abertos da carne, como os de Amaleque (17:8-16), mas tam-bém enfrentam idéias sutis da car-ne, como as de Jetro. Certamente, Moisés podia fazer qualquer traba-lho que Deus o chamasse a fazer, pois Deus nos capacita para cum-prir suas ordens. Como temos faci-lidade em sentir pena de nós mes-mos, em sentir que ninguém cuida de nós, e em achar que Deus nos deu um fardo grande demais! Leia Is
- Notas introdutórias: a importância da Lei
Nenhum tópico foi mais mal-entendi-do entre os cristãos que a Lei de Moi-sés e sua aplicação hoje aos crentes do Novo Testamento. Confundir as alianças de Deus é interpretar erro-neamente a mente de Deus e perder as bênçãos dele; portanto, sábio é o crente que examina a Pàlavra a fim de estabelecer a posição e o propósito de todo o sistema mosaico.
- Nome
As pessoas, iniciando com Êxo-Dt
- Propósitos
Para entender a Lei, precisamos nos lembrar que Deus já fizera uma aliança eterna com os judeus por intermédio de Abraão, o pai deles (Gn 15). Ele prometeu-lhes suas bênçãos e deu-lhes a posses-são da terra de Canaã. Mais tarde, "acrescentou-se" a Lei Mosaica à aliança abraâmica, mas isso não a anula (Gl
- Revelar sua glória e santidade (Dt
5: )22-5 - Revelar a pecaminosidade do homem (Rm
7: ,Rm7 7: ; 1Tm13 1: )0
O "aio" era um servo treinado e cuja tarefa era preparar as crianças para a vida adulta. Quando a criança ama-durece e torna-se adulta, recebe sua herança e não precisa mais do aio. Israel, sob a Lei, estava em sua "in-fância espiritual", mas ela preparava esse povo para a vinda de Cristo (Gl
- Cristo e a Lei
"Porque a lei foi dada por intermé-dio de Moisés; a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo" (Jo
- O cristão e a Lei
O Novo Testamento deixa muito claro que o cristão não está sob a Lei (Rm
Isso significa que o cristão pode agir sem a Lei e ignorar as exigências santas de Deus? É claro que não! Os inimigos de Paulo lançaram-lhe essa acusação, porque ele enfatizou a posição gloriosa do crente em Cris-to (Rm
Em nenhum lugar do Novo Testa-mento, repete-se esse mandamento para que a igreja lhe obedeça hoje. Mt
Observe estes "resumos da Lei" no Novo Testamento. Nenhum deles menciona o sábado: Mt
Moisés, depois de dar a Israel a Lei de Deus, que está nos Dez Man-damentos, explicou e aplicou a Lei aos vários aspectos da vida do ho-mem. Onde quer que haja lei, deve haver interpretação e aplicação; de outra forma, a lei não é praticada e não pode ser útil de forma alguma. No início, eram os sacerdotes que ensinavam e praticavam a Lei em Israel, mas, em anos posteriores, os rabinos e os escribas tornaram-se os professores oficiais da Lei. Infe-lizmente, a interpretação deles era tão autoritária quanto a Lei original, e foi esse erro que Jesus expôs por meio de seus ensinamentos, em es-pecial no Sermão da Montanha (Mt
Russell Shedd
20.3 Outros deuses. Não se deve amar, adorar ou obedecer a qualquer coisa que seja, acima da vontade divina.
20.4 Imagem. A idolatria esta totalmente condenada, em todas as suas formas.
20.7 Condenação da hipocrisia: "Não lançarás mão da aparência da religião como cobertura das tuas maldades". • N. Hom. O primeiro mandamento (3) mostra que o conhecimento de Deus e o desejo de servi-lo expulsam do nosso coração as ambições e as aspirações inferiores (Dt
20.17 Casa. Aqui quer dizer "lar", e inclui tudo o que daí possa advir.
20.19 Fala-nos tu. A atitude comum dos que não se converteram pessoalmente a Deus, mediante a obra de Jesus Cristo. Querem mediadores, sacerdotes, que lhes dêem preceitos carnais, que possam cumprir fisicamente, mas não de comunhão com Deus.
20.20 Não pequeis. Até o temor que Deus impõe, é um ato de misericórdia para ajudar o homem de pouca fé a aprender a viver em santidade. Este temor é o princípio da sabedoria,Sl
20.22 Dos céus. A voz de Deus intervém na situação humana, como interveio no caos para criar o Universo (Sl
20.24 Altar de terra. O altar é o lugar da adoração e do sacrifício. Mas tudo que sacrificar, até o sacrifício de louvor, que é o oferecer nosso próprio "eu" em adoração, vem primeiro da graça de Deus. O sacrifício que nos proporciona a vida eterna foi realizado por Deus (Jo
20.26 A ordem e a decência são exigidas em um culto, sem a mínima mescla de malícia As vezes, nossos cultos de hoje carecem disto.
NVI F. F. Bruce
2) Os Dez Mandamentos (20:1-20)
Os princípios fundamentais da religião de Israel estão contidos nos Dez Mandamentos que são transmitidos ao povo por Moisés. Considerados no seu devido contexto, eles são os termos da aliança impostos por Deus a seus parceiros da aliança, visto que os registros das transações do Sinai apresentam características que ocorrem também nas alianças e tratados seculares daquela época. As comparações mais úteis têm sido feitas com os tratados de suserania do Oriente Médio, que ligavam um estado vassalo a um suserano (“senhor”) com a promessa de proteção durante o tempo em que as exigências do tratado fossem cumpridas. No Sinai, Deus, como Senhor e Salvador, ditou as suas normas, o povo demonstrou a sua aceitação e uma aliança foi ratificada (conforme 24.7,8).
Que esse “decálogo” é bem antigo é sugerido pela ausência de exigências cultuais (às vezes, ele é chamado de “decálogo ético” para distingui-lo do “decálogo ritual” de 34:11-26); que não se trata simplesmente de um código de leis, mas de um documento constitutivo, é indicado pela forma em que as exigências são expressas e pela ausência de punições a serem aplicadas caso fossem violados mandamentos individuais. Há outras seções legais no Pentateuco (e.g., o “Livro da Aliança” em 20.21—23,33) que explicam os mandamentos contidos nos Dez Mandamentos. A forma em que os mandamentos são apresentados merece atenção detalhada. As leis do Antigo Oriente Médio geralmente eram divididas em duas categorias principais: leis casuísticas e leis apodícticas. Leis casuísticas são expressas na maioria das vezes na forma “Se... (então) ...” (conforme 21,7) e podem ter cláusulas subordinadas (“se”) apensas (conforme 21:8-11). Leis apodícticas tratam com absolutos e estão exemplificadas da maneira mais clara nos Dez Mandamentos.
Estas são apresentadas principalmente na forma de proibições e são dirigidas ao israelita individual. Somente o quarto e o quinto mandamentos são expressos em forma de ordens afirmativas. Alguns eruditos têm con-jecturado que originariamente esses também eram proibições e então tentaram forçá-los a se amoldar ao padrão geral. O decálogo é repetido, com algumas pequenas modificações, em Dt
v. 3. além de mim (“diante de mim”, BJ): diversas explicações do termo hebraico foram sugeridas; em outros contextos, a expressão denota hostilidade e exclusão mútua. O mesmo termo é usado no hebraico no v. 23 e é traduzido, por exemplo, por “ao lado de mim” (BJ). v. 4. ídolo\ feito de madeira ou pedra. Em 34.17 (q.v.), “ídolos de metal” também são proibidos. E a produção de imagens para uso na adoração que é proibida; nesse sentido, a adoração israelita era iconoclasta. Independentemente das aberrações que tenham desfigurado a história subseqüente do povo de Israel, não há evidência que sugira que imagens de Javé tenham sido feitas em nenhuma época dessa história, nas águas debaixo da terra talvez reflita a cosmologia hebraica, mas também se poderia pensar em fontes e rios subterrâneos, v. 5. deles-, pode referir-se ao v. 4, embora o v. 3 de fato forneça um antecedente plural, zeloso é boa tradução, pois “ciumento” (BJ) tem conotações negativas. até a terceira e quarta geração “reflete a extensão máxima provável de membros de uma mesma família que vivam juntos numa casa” (Clements). v. 6. trato com bondade (“ajo com amor”, BJ): o amor conduz à obediência e tem sua recompensa (conforme Jo
Invocar o nome de Deus para a concretização de um pedido maldoso ou fraudulento era convidar a intervenção furiosa do próprio Deus. V.comentário de Lv
v. 13. Não matarás: o uso do verbo rãsah no AT não está restrito a um tipo específico de matar. No presente contexto, significa algo parecido com “assassinar”; não haveria razão em legislar contra homicídio não intencional! Nem a pena de morte (por parte do Estado) nem o matar na guerra estavam incluídos nessa interdição, v. 14. A relação sexual com uma mulher não casada ou noiva (com contrato de casamento) não era punida tão severamente quanto o adultério; observe a diferença entre as penas prescritas em 22.16 e em Lv
3) O Livro da Aliança (20.21—23.33)
Esse é o nome dado, com base em 24.7, à coleção de leis agrupadas nos próximos três capítulos. As leis são evidentemente antigas, pois as instituições que elas pressupõem são primitivas. Pode-se discernir uma riqueza de pontos de contato com outros códigos de leis do Oriente Médio. Isso é exatamente o que deveríamos esperar, visto que as necessidades e as condições sociais variavam pouco de país para país e de época para época. (As leis codificadas pelos persas no final do século VI a.G. revelam a sua dívida para com o Código de Hamurabi babilónico do século XVIII, que em Sl já era uma reformulação da lei casuística da Mesopotâmia.) Em todo o Oriente Médio o rei era o grande legislador, e aqui temos um ponto de contraste, e não de comparação. Os israelitas concebiam a lei como emanando diretamente de Deus. Essa convicção trazia consigo uma motivação embutida de obedecer às leis do Estado como sendo a vontade revelada de Deus; a obediência a essas leis era supervisionada pessoalmente pelo próprio Deus (conforme 22.23,24; 23.7). Os v. 22-26 têm como seu tema de ligação a adoração a Deus. v. 22,23. Deus lhes falou do céu e proclamou a sua singularidade; por isso nenhuma imagem idólatra é digna de ficar na presença dele. v. 24. altar de terra: de tijolos secados ao sol ou de terra batida. Exemplos de tijolos secados ao sol foram encontrados nos sítios arqueológicos de santuários cananeus. Esse é um tipo de altar muito antigo; contraste com 27:1-8. os seus holocaustos e as suas ofertas de comunhão: os tipos mais antigos de ofertas; ambos estão representados nos textos ugaríticos. Onde quer que eu...\ ainda não havia santuário central, v. 25. Somente pedras não lavradas podiam ser usadas na construção de altares (conforme Dt
Moody
A. Estabelecimento da Aliança no Sinai. 19:1 - 24:11.
A história da chegada ao Sinai e à apresentação divina da Sua aliança, segue-se o assim chamado Livro da Aliança (caps. Ex
II. Israel no Sinai. 19:1 - 40:38.
O ano da peregrinação ao Sinai teve dois resultados:
1) Israel recebeu a Lei de Deus e foi instruída nos caminhos de Deus; e
2) a multidão que escapou do Egito foi unificada, dando começo a uma nação. Este período é da maior importância para compreendermos a vontade e o propósito de Deus conforme revelado no restante do V.T. Este é o ponto central do que tão freqüentemente as Escrituras chamam de "a Lei". O registro da viagem ao Sinai e a doação da Lei ali, ocupam não só o restante do Êxodo, mas também o livro do Levítico e os primeiros capítulos de Números.
A hipótese de Graf-Wellhausen, promulgada no século dezenove, que negou até mesmo a existência de um Tabernáculo, fez destas leis um simples reflexo dos costumes de séculos posteriores. Na primeira metade deste século temos um reverso desta filosofia, de modo que agora praticamente todos os mestres estão prontos a admitir que a estrutura e o coração da Lei são mosaicos. Críticos ainda insistem que a Lei, como nós a conhecemos aqui, foi modificada a partir do original e consideravelmente criticada em séculos posteriores. Embora não seja de todo impossível que conceitos e ordenanças fossem incluídos mais tarde, aqueles que consideram a Lei como uma revelação de Deus, aceitam-na na sua forma presente como sendo substancialmente aquilo que Moisés recebeu. Mesmo os críticos que negam isto teoricamente, acham que é difícil decidir qual das ordenanças teriam sido posteriormente acrescentadas.
Ex
4-6. O Segundo Mandamento. Proíbe a criação e o uso de imagens esculpidas como objeto de adoração. Mas, de maneira mais essencial, é um lembrete de que Deus é Espírito, que não deve ser concebido à imagem do homem ou de qualquer outra criatura. Visito a iniqüidade (v. Ex
Dúvidas
SOLUÇÃO: Deus é "ciumento" no bom sentido da palavra; ou melhor, ele é zeloso, como o texto de nossa versão diz, e não "ciumento" no sentido comum da palavra. Ele é zeloso pelo amor e devoção do seu povo (conforme Ex
O zelo de Deus não é por causa de algo que não lhe pertença; pelo contrário, o seu zelo é para a proteção do que de fato lhe pertence, a saber, a sua total supremacia. Não é pecado Deus reivindicar lealdade de suas criaturas, porque ele é o Criador e sabe que é melhor para elas não fazerem um compromisso decisivo com o que nada representa (ídolos). Somente um compromisso total com aquele que tudo representa é que satisfará completamente o coração humano. Deus é zeloso para proteger isso.
Ex
(Veja os comentários de Ez
Francis Davidson
Os quatro primeiros incluíam os deveres do homem para com Deus, e os demais seis diziam respeito aos seus deveres para com seus semelhantes. Os dez mandamentos são repetidos, em forma um tanto diferente, em Dt
Eu sou o Senhor teu Deus (2). Os expositores judaicos consideram que esse foi o primeiro dos dez mandamentos, "para acreditar na existência de Deus" (Hertz), mas ainda é melhor considerar essas palavras como uma declaração de autoridade sobre a qual repousam todos os dez mandamentos. A soberania de Deus sobre Seu povo é a sanção para Sua exigência de que obedecessem aos mandamentos que seguem. Ele aparece aqui como um Deus pessoal que já tinha estabelecido uma relação íntima com Seu povo, livrando-o do Egito.
1. O SENHOR É SEM IGUAL (Êx
2. O SENHOR É ESPÍRITO (Êx
3. A SANTIDADE DO NOME DE DEUS (Êx
4. O SÁBADO (Êx
5. A HONRA DEVIDA AOS PAIS (Êx
6. A SANTIDADE DA VIDA HUMANA (Êx
7. A SANTIDADE DO CASAMENTO (Êx
8. A SANTIDADE DA PROPRIEDADE (Êx
9. A SANTIDADE DO BOM NOME DO PRÓXIMO (Êx
10. CONTRA A COBIÇA (Êx
Dicionário
Aborrecer
verbo transitivo direto e intransitivo Causar irritação ou sentir desagrado, aborrecimento; desagradar, entediar: sua burrice a aborrecia; a monotonia aborrece.verbo pronominal Ficar mal-humorado; contrariar-se: suas críticas me aborreciam.
Brigar com alguém; desentender-se: aborreceu-se com seus amigos.
verbo transitivo direto Sentir horror a; detestar: colegas preguiçosos aborrecem trabalhadores esforçados.
verbo transitivo direto Deixar de ter interesse por; chatear, entediar: a reunião demorada aborreceu os funcionários.
Etimologia (origem da palavra aborrecer). Do latim abhorrescere.
Aborrecer
1) Sentir horror; detestar (Lv
2) Desgostar (Fp
3) Desprezar (Gn
Aborrecer é uma expressão que, na vossa linguagem, tem uma força, um vigor de que carece o termo que lhe corresponde no idioma hebraico e que neste passo foi empregado, significando apenas não fazer da vida objeto de culto, não sacrificar o que a honra, o respeito e o amor a Deus concitam o homem a ter em conta. O que Jesus quis dizer, servindo-se daquele vocábulo, foi que cumpre ao homem conservar a sua vida espiritual, para caminhar nas sendas que conduzem à perfeição.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4
Deus
Introdução(O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.
Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).
As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co
A existência do único Deus
A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl
Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo
No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo
Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses
O Deus criador
A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm
O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis
No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb
Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos
O Deus pessoal
O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo
O Deus providencial
Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.
Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn
A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm
Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At
A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo
O Deus justo
A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.
O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl
Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel
v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.
Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm
Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn
Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr
Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap
O Deus amoroso
É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm
Deus é a fonte da bondade. Tiago
A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl
Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm
A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João
O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm
“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef
O Deus salvador
O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is
A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is
Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx
Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt
Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is
Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt
O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc
A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
O Deus Pai
Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt
Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml
O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías
Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo
Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc
O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo
Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm
Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo
Os nomes de Deus
Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
O Nome. Quando Gênesis
Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo
Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs
Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt
É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel
Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn
A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm
O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn
Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx
v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.
Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm
Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt
Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes
Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.
A Trindade
O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt
Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx
No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt
Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João
São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos
Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt
As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.
Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).
Conclusão
O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
P.D.G.
Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]
O nome mais geral da Divindade (Gn
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NOMES DE DEUS
Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:
1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn
2) DEUS (Gn
3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr
5) SENHOR (propriamente dito - Sl
6) SANTO de ISRAEL (Is
7) ALTÍSSIMO (Gn
8) Todo-poderoso (Gn
9) Deus Vivo (Os
10) Rei (Sl 24; 1Tm
11) Rocha (Dt
12) REDENTOR (Jó
13) SALVADOR (Sl
15) O Poderoso (Gn
16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap
17) ETERNO DEUS (Is
18) Pastor (Gn
19) ANCIÃO DE DIAS (Dn
20) O Deus de BETEL (Gn
21) O Deus Que Vê (Gn
Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is
Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx
Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn
Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc
18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt
Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is
Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo
Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.
Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc
m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...
i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
(a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn
(b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn
(c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
(d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
(e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is
(f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt
ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
(a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
(b): Deus é um, e único (Dt
(c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn
(d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
(1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is
(2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At
iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo
Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Encurvar
verbo transitivo Dobrar, arquear, curvar.Figurado Abater, humilhar.
Filhós
substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).Geração
substantivo feminino Ato de gerar ou de ser gerado: geração de energia.Função pela qual os seres organizados se reproduzem; concepção.
Série de organismos semelhantes que se originam uns dos outros.
Parentesco direto; linhagem, ascendência, genealogia.
Espaço de tempo que separa cada grau de filiação: cada século compreende cerca de três gerações.
Etapa da descendência natural que deve ser seguida por outra; considera-se como período de tempo de cada geração humana cerca de 25 anos: os pais representam uma geração, os filhos representam a geração seguinte.
[Biologia] Qualquer fase necessária para manter a sobrevivência de uma espécie.
Etimologia (origem da palavra geração). Do latim generatio.onis.
Emprega-se esta palavra no Sl 24 (*veja
6) para designar uma certa classe de povo. Dum modo prático e equivalente a ‘genealogia’ em Mt
[...] a geração a quem Jesus se dirigia é a geração de Espíritos que, purificados com o auxílio do tempo, das expiações e das reencarnações sucessivas, executarão, nas épocas preditas, as coisas anunciadas.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2
Geração adúltera Aquela geração, que resistia a todos os esforços empregados para conduzi-la ao caminho era má e adúltera. Era adúltera no sentido de desprezar a fé no seu Deus para se entregar a práticas materiais.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2
Geração
1) Sucessão de descendentes em linha reta: pais, filhos, netos, bisnetos, trinetos, tataranetos (Sl
2) Conjunto de pessoas vivas numa mesma época (Dt
Maldade
substantivo feminino Crueldade; qualidade da pessoa má; característica do que é ruim.Desumanidade; comportamento de quem busca prejudicar ou ofender.
Sarcasmo; que expressa malícia, vontade de denegrir.
[Informal] Traquinice; comportamento travesso, traquinas.
Regionalismo. Rio Grande do Sul. O pus que sai de um machucado.
Etimologia (origem da palavra maldade). Do latim malitas.atis.
Maldade Aquilo que é mau, que não presta; perversidade; imoralidade; crime; PECADO, ruindade; MAL 1, (Gn
Não
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
País
substantivo masculino Local de nascimento; coletividade, social e política, da qual alguém faz parte; pátria ou terra: meu país é o Brasil.Área política, social e geograficamente demarcada, sendo povoada por indivíduos com costumes, características e histórias particulares.
Designação de qualquer extensão de terra, local, território ou região.
Reunião das pessoas que habitam uma nação.
Reunião do que está relacionado com um grupo de pessoas, situação econômica, hábitos culturais, comportamentais, morais etc.; meio.
Figurado Local cujos limites não foram demarcados; lugar: país das maravilhas.
Etimologia (origem da palavra país). Do francês pays/ pelo latim pagensis.
substantivo masculino Local de nascimento; coletividade, social e política, da qual alguém faz parte; pátria ou terra: meu país é o Brasil.
Área política, social e geograficamente demarcada, sendo povoada por indivíduos com costumes, características e histórias particulares.
Designação de qualquer extensão de terra, local, território ou região.
Reunião das pessoas que habitam uma nação.
Reunião do que está relacionado com um grupo de pessoas, situação econômica, hábitos culturais, comportamentais, morais etc.; meio.
Figurado Local cujos limites não foram demarcados; lugar: país das maravilhas.
Etimologia (origem da palavra país). Do francês pays/ pelo latim pagensis.
Quarta
feminino Cada uma das quatro partes iguaes, em que se póde dividir alguma coisa.Quarta parte de um alqueire.
Pequeno cântaro, bilha.
Quarta-feira, (por abreviatura): saiu no Domingo e volta na quarta.
Intervallo musical de quatro notas.
[Brasil] Posição de uma junta de bois, entre a junta da ponta e a do coice, nos carros puxados por mais de duas juntas.
[Brasil] de Piauí.
Medida de 72 litros, para cereaes e legumes.
[Brasil] do N.
Porção de qualquer coisa, equivalente a quarenta litros.
Jogar a quarta, rebolar-se, espojar-se (o burro).
Etimologia (origem da palavra quarta). Feminino de quarto.
feminino Cada uma das quatro partes iguaes, em que se póde dividir alguma coisa.
Quarta parte de um alqueire.
Pequeno cântaro, bilha.
Quarta-feira, (por abreviatura): saiu no Domingo e volta na quarta.
Intervallo musical de quatro notas.
[Brasil] Posição de uma junta de bois, entre a junta da ponta e a do coice, nos carros puxados por mais de duas juntas.
[Brasil] de Piauí.
Medida de 72 litros, para cereaes e legumes.
[Brasil] do N.
Porção de qualquer coisa, equivalente a quarenta litros.
Jogar a quarta, rebolar-se, espojar-se (o burro).
Etimologia (origem da palavra quarta). Feminino de quarto.
feminino Cada uma das quatro partes iguaes, em que se póde dividir alguma coisa.
Quarta parte de um alqueire.
Pequeno cântaro, bilha.
Quarta-feira, (por abreviatura): saiu no Domingo e volta na quarta.
Intervallo musical de quatro notas.
[Brasil] Posição de uma junta de bois, entre a junta da ponta e a do coice, nos carros puxados por mais de duas juntas.
[Brasil] de Piauí.
Medida de 72 litros, para cereaes e legumes.
[Brasil] do N.
Porção de qualquer coisa, equivalente a quarenta litros.
Jogar a quarta, rebolar-se, espojar-se (o burro).
Etimologia (origem da palavra quarta). Feminino de quarto.
tinha um caráter eminentemente ambíguo. De acordo com as tradições romanas, este dia poderia se referir tanto aos mercadores quando aos ladrões. Dessa maneira, Mercúrio, que era considerado o deus protetor de todos os comerciantes, era cultuado nesse dia da semana. De acordo com a crença corrente, a devoção a esse deus garantia sucesso nas transações comercias a serem realizadas.
Senhor
Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt
Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt
W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...
Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl
2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex
[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho
o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js
substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
Servir
verbo transitivo direto e intransitivo Prestar serviços; cumprir determinados deveres e funções: servir a pátria; passou a vida a servir.Ter utilidade; dar auxílio; auxiliar, ajudar: servir um colega; dedicou sua vida à caridade, viveu de servir.
verbo bitransitivo Pôr na mesa: servir a sopa; servir o jantar aos filhos.
verbo transitivo direto Causar uma sensação prazerosa; satisfazer: servir as paixões.
Oferecer algo; dar: servir uísque e salgadinhos.
Prover com o necessário; abastecer: bomba que serve o reservatório.
Vender algo; fornecer: esta casa serve os melhores produtos.
verbo transitivo indireto Ocupar o lugar de; desempenhar as funções de; substituir: servir de pai aos desamparados.
verbo intransitivo Ser útil; convir, importar: em tal momento o saber serve muito.
Ter serventia, utilidade: estas coisas não servem mais para nada.
[Esporte] Lançar a bola no início de um jogo de tênis.
verbo pronominal Fazer uso de; usar: servir-se do compasso.
Tomar uma porção (comida ou bebida): servir-se do bom e do melhor.
Tirar vantagens de; aproveitar-se: servir-se dos ingênuos.
Etimologia (origem da palavra servir). Do latim servire.
Servir, no sentido cristão, é esquecer de si mesmo e devotar-se amorosamente ao auxílio do próximo, sem objetivar qualquer recompensa, nem mesmo o simples reconhecimento daqueles a quem se haja beneficiado.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Parábolas evangélicas: à luz do Espiritismo• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Parábola dos primeiros lugares
Serve e passa, esquecendo o mal e a treva, / Porque o dom de servir / É a força luminosa que te eleva / Às bênçãos do porvir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Servir é criar simpatia, fraternidade e luz.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Servir Os discípulos de Jesus podem servir somente a Deus, já que qualquer outro serviço faria com que deixassem o Senhor (Mt
Terceirar
-Visitar
verbo transitivo direto Ir ao encontro de alguém por razões diversas: visitou o padre.Passar a conhecer alguma coisa: no verão passado, visitou Portugal.
Ir à casa de alguém para ver sua saúde: o médico visitou o paciente.
Fazer fiscalização ou exame minucioso: o fiscal visitou a empresa.
Figurado Aparecer; surgir de maneira repentina: o desanimo visita-o constantemente.
verbo pronominal Conviver; ter uma boa relação com alguém: ele têm filhos que sempre se visitam.
Etimologia (origem da palavra visitar). Do latim visitare.
visitar
v. 1. tr. dir. Procurar (alguém) em sua casa, por cortesia, dever, afeição etc. 2. tr. dir. Percorrer (regiões, monumentos etc.) por interesse ou curiosidade. 3. tr. dir. Surgir e.M 4. tr. dir. Revelar (Deus) a sua cólera ou a sua graça a. 5. pron. Fazer visitas mutuamente.
Zeloso
adjetivo Com zelo; que demonstra atenção e cuidado por alguém ou por alguma coisa; atencioso: pai zeloso.Que expressa cautela; precavido: comportamento zeloso.
Que faz alguma coisa com muito esmero e cuidado; cuidadoso: era um ótimo filho, zeloso de seus afazeres.
Repleto de ciúmes; ciumento: noivo zeloso.
Etimologia (origem da palavra zeloso). Zelo + oso.
zeloso (ô), adj. 1. Cuidadoso, diligente. 2. Que tem zelo.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
אָב
(H1)
uma raiz; DITAT - 4a; n m
- pai de um indivíduo
- referindo-se a Deus como pai de seu povo
- cabeça ou fundador de uma casa, grupo, família, ou clã
- antepassado
- avô, antepassados — de uma pessoa
- referindo-se ao povo
- originador ou patrono de uma classe, profissão, ou arte
- referindo-se ao produtor, gerador (fig.)
- referindo-se à benevolência e proteção (fig.)
- termo de respeito e honra
- governante ou chefe (espec.)
בֵּן
(H1121)
procedente de 1129; DITAT - 254; n m
- filho, neto, criança, membro de um grupo
- filho, menino
- neto
- crianças (pl. - masculino e feminino)
- mocidade, jovens (pl.)
- novo (referindo-se a animais)
- filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
- povo (de uma nação) (pl.)
- referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
- um membro de uma associação, ordem, classe
יְהֹוָה
(H3068)
procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”
- o nome próprio do único Deus verdadeiro
- nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136
כִּי
(H3588)
uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj
- que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
- que
- sim, verdadeiramente
- quando (referindo-se ao tempo)
- quando, se, embora (com força concessiva)
- porque, desde (conexão causal)
- mas (depois da negação)
- isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
- mas antes, mas
- exceto que
- somente, não obstante
- certamente
- isto é
- mas se
- embora que
- e ainda mais que, entretanto
לֹא
(H3808)
ou
uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv
- não
- não (com verbo - proibição absoluta)
- não (com modificador - negação)
- nada (substantivo)
- sem (com particípio)
- antes (de tempo)
אֵל
(H410)
forma contrata de 352, grego 2241
- deus, semelhante a deus, poderoso
- homens poderosos, homens de posição, valentes poderosos
- anjos
- deus, deus falso, (demônios, imaginações)
- Deus, o único Deus verdadeiro, Javé
- coisas poderosas na natureza
- força, poder
אֱלֹהִים
(H430)
plural de 433; DITAT - 93c; n m p
- (plural)
- governantes, juízes
- seres divinos
- anjos
- deuses
- (plural intensivo - sentido singular)
- deus, deusa
- divino
- obras ou possessões especiais de Deus
- o (verdadeiro) Deus
- Deus
עָבַד
(H5647)
uma raiz primitiva; DITAT - 1553; v
- trabalhar, servir
- (Qal)
- labutar, trabalhar, fazer trabalhos
- trabalhar para outro, servir a outro com trabalho
- servir como subordinado
- servir (Deus)
- servir (com tarefa levítica)
- (Nifal)
- ser trabalhado, ser cultivado (referindo-se ao solo)
- tornar-se servo
- (Pual) ser trabalhado
- (Hifil)
- compelir ao trabalho, fazer trabalhar, fazer servir
- fazer servir como subordinado
- (Hofal) ser levado ou induzido a servir
עָוֺן
(H5771)
עַל
(H5921)
via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep
- sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
- sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
- acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
- acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
- sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
- sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
- por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
- abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
- para (como um dativo) conj
- por causa de, porque, enquanto não, embora
אָנֹכִי
(H595)
um pronome primitivo; DITAT - 130; pron pess
- eu (primeira pess. sing.)
פָּקַד
(H6485)
uma raiz primitiva; DITAT - 1802; v. v.
- comparecer, convocar, numerar, calcular, visitar, punir, nomear, cuidar de, tomar conta
- (Qal)
- prestar atenção a, observar
- comparecer
- buscar, procurar
- buscar em vão, necessitar de, não ter, faltar
- visitar
- castigar, punir
- passar em revista, convocar, numerar
- nomear, designar, incumbir, depositar
- (Nifal)
- ser procurado, ser necessário, estar ausente, estar faltando
- ser visitado
- ser castigado
- ser nomeado
- ser vigiado
- (Piel) convocar, recrutar
- (Pual) ser convocado em revista, ser levado a faltar, ser chamado, ser chamado a acertar contas
- (Hifil)
- estabelecer, tornar supervisor, nomear um supervisor
- comissionar, confiar, entregar aos cuidados de, depositar
- (Hofal)
- ser visitado
- ser depositado
- ser feito supervisor, ser encarregado
- (Hitpael) contado
- (Hotpael) contado, passado em revista n. m. pl. abstr.
- convocações, custos
קַנָּא
(H7067)
רִבֵּעַ
(H7256)
procedente de 7251; DITAT - 2107d; adj.
- pertencente à quarta parte
שָׁחָה
(H7812)
uma raiz primitiva; DITAT - 2360; v.
- inclinar-se
- (Qal) inclinar-se
- (Hifil) deprimir (fig.)
- (Hitpael)
- inclinar-se, prostrar-se
- diante de superior em deferência
- diante de Deus em adoração
- diante de deuses falsos
- diante dum anjo
שִׁלֵּשׁ
(H8029)
procedente de 8027; DITAT - 2403h; adj
- pertencentes a terceira, terceira (geração)
שָׂנֵא
(H8130)
uma raiz primitiva; DITAT - 2272; v.
- odiar, ser odioso
- (Qal) odiar
- referindo-se ao homem
- referindo-se a Deus
- abominador, quem odeia, inimigo (particípio) (substantivo)
- (Nifal) ser odiado
- (Piel) o que odeia (particípio)
- referindo-se a pessoas, nações, Deus, sabedoria