Enciclopédia de Daniel 9:19-19
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- Dicionário
- Strongs
Perícope
dn 9: 19
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Ó Senhor, ouve; ó Senhor, perdoa; ó Senhor, atende-nos e age; não te retardes, por amor de ti mesmo, ó Deus meu; porque a tua cidade e o teu povo são chamados pelo teu nome. |
ARC | Ó Senhor, ouve; ó Senhor, perdoa; ó Senhor, atende-nos e opera sem tardar; por amor de ti mesmo, ó Deus meu; porque a tua cidade e o teu povo se chamam pelo teu nome. |
TB | Ó Senhor, perdoa; ó Senhor, escuta e põe mãos à obra; não te demores, por amor de ti mesmo, Deus meu, porque a tua cidade e o teu povo são chamados do teu nome. |
HSB | אֲדֹנָ֤י ׀ שְׁמָ֙עָה֙ אֲדֹנָ֣י ׀ סְלָ֔חָה אֲדֹנָ֛י הַֽקֲשִׁ֥יבָה וַעֲשֵׂ֖ה אַל־ תְּאַחַ֑ר לְמַֽעֲנְךָ֣ אֱלֹהַ֔י כִּֽי־ שִׁמְךָ֣ נִקְרָ֔א עַל־ עִירְךָ֖ וְעַל־ עַמֶּֽךָ׃ |
BKJ | Ó Senhor, ouve; ó Senhor, perdoa; ó Senhor, escuta e faz, não retardes, por causa de ti mesmo, ó meu Deus; pois a tua cidade e o teu povo são chamados pelo teu nome. |
LTT | Ó Senhor, ouve! Ó Senhor, perdoa! Ó Senhor, atende-nos e age, não tardes! Por amor a Ti mesmo, ó Deus meu; porque a Tua cidade e o Teu povo são chamados pelo Teu nome. |
BJ2 | Senhor, escuta! Senhor, perdoa! Senhor, fica atento e entra em ação! Não demores mais, ó meu Deus, por ti mesmo, porque teu nome é invocado sobre a tua cidade e o teu povo!" |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Daniel 9:19
Referências Cruzadas
Números 14:19 | Perdoa, pois, a iniquidade deste povo, segundo a grandeza da tua benignidade e como também perdoaste a este povo desde a terra do Egito até aqui. |
I Reis 8:30 | Ouve, pois, a súplica do teu servo e do teu povo de Israel, quando orarem neste lugar; também ouve tu, no lugar da tua habitação nos céus; ouve também e perdoa. |
II Crônicas 6:21 | Ouve, pois, as súplicas do teu servo, e do teu povo de Israel, que fizerem neste lugar; e ouve tu do lugar da tua habitação, desde os céus; ouve, pois, e perdoa. |
II Crônicas 6:25 | então, ouve tu desde os céus, e perdoa os pecados de teu povo de Israel, e faze-os tornar à terra que tens dado a eles e a seus pais. |
II Crônicas 6:39 | ouve, então, desde os céus, do assento da tua habitação, a sua oração e as suas súplicas, e executa o seu direito, e perdoa ao teu povo que houver pecado contra ti. |
Salmos 44:23 | Desperta! Por que dormes, Senhor? Acorda! Não nos rejeites para sempre! |
Salmos 74:9 | Já não vemos os nossos sinais, já não há profeta; nem há entre nós alguém que saiba até quando isto durará. |
Salmos 79:5 | Até quando, Senhor? Indignar-te-ás para sempre? Arderá o teu zelo como fogo? |
Salmos 79:8 | Não te lembres das nossas iniquidades passadas; apressa-te e antecipem-se-nos as tuas misericórdias, pois estamos muito abatidos. |
Salmos 85:5 | Estarás para sempre irado contra nós? Estenderás a tua ira a todas as gerações? |
Salmos 102:13 | Tu te levantarás e terás piedade de Sião; pois o tempo de te compadeceres dela, o tempo determinado, já chegou. |
Salmos 115:1 | Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao teu nome dá glória, por amor da tua benignidade e da tua verdade. |
Isaías 63:16 | Mas tu és nosso Pai, ainda que Abraão nos não conhece, e Israel não nos reconhece. Tu, ó Senhor, és nosso Pai; nosso Redentor desde a antiguidade é o teu nome. |
Isaías 64:9 | Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniquidade; eis, olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo. |
Jeremias 14:7 | Posto que as nossas maldades testifiquem contra nós, ó Senhor, opera tu por amor do teu nome; porque as nossas rebeldias se multiplicaram; contra ti pecamos. |
Jeremias 14:9 | Por que serias como homem cansado, como valoroso que não pode livrar? Mas tu estás no meio de nós, ó Senhor, e nós somos chamados pelo teu nome; não nos desampares. |
Jeremias 14:20 | Ah! Senhor! Conhecemos a nossa impiedade e a maldade de nossos pais; porque pecamos contra ti. |
Jeremias 25:29 | Porque, eis que, na cidade que se chama pelo meu nome, começo a castigar; e ficareis vós totalmente impunes? Não, não ficareis impunes, porque eu chamo a espada sobre todos os moradores da terra, diz o Senhor dos Exércitos. |
Ezequiel 20:9 | O que fiz, porém, foi por amor do meu nome, para que não fosse profanado diante dos olhos das nações, no meio das quais eles estavam, a cujos olhos eu me dei a conhecer a eles, para os tirar da terra do Egito. |
Ezequiel 20:14 | O que fiz, porém, foi por amor do meu nome, para que não fosse profanado diante dos olhos das nações perante as quais os fiz sair. |
Ezequiel 20:22 | Mas contive a mão e o fiz por amor do meu nome, para que não fosse profanado aos olhos das nações, à vista das quais os fiz sair. |
Ezequiel 36:22 | Dize, portanto, à casa de Israel: Assim diz o Senhor Jeová: Não é por vosso respeito que eu faço isto, ó casa de Israel, mas pelo meu santo nome, que profanaste entre as nações para onde vós fostes. |
Ezequiel 39:25 | Portanto, assim diz o Senhor Jeová: Agora, tornarei a trazer os cativos de Jacó. E me compadecerei de toda a casa de Israel; terei zelo pelo meu santo nome. |
Daniel 9:18 | Inclina, ó Deus meu, os teus ouvidos e ouve; abre os teus olhos e olha para a nossa desolação e para a cidade que é chamada pelo teu nome, porque não lançamos as nossas súplicas perante a tua face fiados em nossas justiças, mas em tuas muitas misericórdias. |
Amós 7:2 | E aconteceu que, como eles tivessem comido completamente a erva da terra, eu disse: Senhor Jeová, perdoa; como se levantará agora Jacó? Pois ele é pequeno. |
Lucas 11:8 | |
Efésios 1:6 | para louvor e glória da sua graça, pela qual nos fez agradáveis a si no Amado. |
Efésios 1:12 | com o fim de sermos para louvor da sua glória, nós, os que primeiro esperamos em Cristo; |
Efésios 3:10 | para que, agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus seja conhecida dos principados e potestades nos céus, |
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
Já próximo do término da sua jornada terrena vemos Daniel empenhado em uma das batalhas cruciais da sua vida. Lembramo-nos da declaração de Paulo acerca da na-tureza da oração: "Porque não temos que lutar contra carne e sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais" (Ef
1. A Ocasião da Oração de Daniel (9:1-3)
Uma mudança no governo trouxe à mente de Daniel a convicção aguda de que algu-ma mudança providencial de grandes proporções estava para acontecer com o remanes-cente do seu povo no exílio. O reino dos caldeus tinha chegado ao fim com a queda da Babilônia (5:30-31). O governo dos persas e seus aliados medos o tinha destituído. Se Dario, que foi constituído rei sobre o reino dos caldeus (1), era, na verdade, o parente idoso do persa Ciro, a situação política continuava instável. O equilíbrio do po-der estava passando da Média para a Pérsia. Ciro, dentro de dois anos, assumiria a liderança civil e militar.
Mas Daniel estava acima do cenário secular. Ele entendeu pelos livros [...] que falou o SENHOR (2). Daniel estava ciente de quão minuciosamente exato havia sido o cumprimento das advertências que Deus tinha dado ao seu povo. Ele tinha passado pe-los dias angustiantes de calamidade descritos detalhadamente em Levítico
A seriedade da luta na oração de Daniel pode ser percebida na seguinte frase: E eu dirigi o meu rosto ao Senhor Deus, para o buscar com oração, e rogos, e jejum, e pano de saco, e cinza (3).
Aqui estava um homem empenhado em uma busca profunda e sincera pela ajuda divina. Calvino observa que "quando Deus promete algo singular e valioso, devemos estar alertas e sentir essa expectativa como um estímulo aguçado". Calvino então res-salta que o uso do pano de saco, da cinza e do jejum por Daniel, foi usado, não como obras meritórias para alcançar o favor de Deus, mas como auxílio para aumentar o ardor na oração. "Assim, observamos que Daniel fez o uso correto do jejum, não dese-jando agradar a Deus por meio dessa disciplina, mas em conferir-lhe mais seriedade em suas orações":
Em Daniel
1) Um coração aberto para "a palavra do SENHOR" (2a, NVI).
2) Uma convicção esmagadora de que o tempo de Deus é agora (2b).
3) A observância das disciplinas da oração insistente (3).
3. Oração de Confissão de Daniel (Daniel 9:4-14)
Quando Daniel se engajou nesse ministério da intercessão ele fez o que cada ver-dadeiro intercessor deveria fazer. Ele identificou-se com aqueles por quem estava in-tercedendo. Os pecados do seu povo eram os seus pecados. A aflição deles era a sua aflição. O castigo deles era o seu castigo, plenamente merecido. Ele não se colocou acima do seu povo, julgando-o de uma posição exaltada. É verdade que Daniel pessoal-mente não era um rebelde idólatra contra Deus. Mas ele escolheu descer ao vale da humilhação onde estava seu povo errante e tomou a culpa e vergonha deles sobre si. Isso ilustra de forma vívida o estado do nosso Senhor ao levar sobre si os pecados de um mundo perdido! Quão claramente isso sugere a todos que entram na comunhão do seu sofrimento que devemos de uma maneira real identificar-nos com o pecador que apresentamos diante do trono da graça!
Ao aproximar-se de Deus, Daniel teve uma clara visão da natureza do caráter de Deus, cuja face buscava. Deus era pessoal e acessível, porque Daniel se dirigiu a Ele como meu Deus (4). Ele também era soberano e santo, Deus grande e tremendo. Deus era fiel, que guarda o concerto e a misericórdia para com os que o amam.
A confissão de Daniel era mais do que generalizações e chavões. Ele foi específico ao abrir os horrores do pecado do seu povo. Existe um significado profundo nos quatro ter-mos hebraicos que Daniel usa para descrever o mal de Israel. Pecamos (5; chata) signi-fica dar um passo em falso ou afastar-se do que é justo. Cometemos iniqüidade ('awah) se aprofunda nos motivos; iniqüidade implica em ser perverso. Procedemos impiamente (rasha') significa proceder mal em rebelião contra Deus. Fomos rebel-des, apartando-nos dos teus mandamentos, serve para reforçar esse terceiro termo. Confusão do rosto (7 e
8) significa vergonha ou ignomínia.
O pecado de Israel era muito mais sério do que algum tipo de erro superficial. Era uma maldade profundamente enraizada que controlava as ações de maneira perversa. Essa maldade tinha fechado os ouvidos e cegado os olhos e endurecido os corações do rei e do povo de tal forma que os esforços de Deus para influenciá-los por meio dos seus servos, os profetas, foram em vão. Deus é justo e santo. Os homens são maus e corruptos. Deus é misericordioso e gracioso. O povo é rebelde e teimoso. Os julgamentos de Deus são justos. A adversidade de Israel é merecida; ela é simplesmente o cumprimento exato do juramento que está escrito na Lei de Moisés, servo de Deus (11). A maldade do homem serve para ressaltar a justiça de Deus.
- A Oração de Súplica de Daniel (Daniel 9:15-19)
À luz da santidade não ofuscada de Deus e diante da crescente maldade do seu povo, restava a Daniel apelar para a misericórdia divina. Qualquer esperança que Israel pu-desse ter para restauração ou salvação não podia estar baseada no mérito. Ela deveria estar fundamentada somente na graça. Assim, mesmo antes da era da graça, temos um vislumbre da manifestação da graça divina. Ó SENHOR, segundo todas as tuas justi-ças, aparte-se a tua ira e o teu furor [...] por causa dos nossos pecados e por causa das iniqüidades de nossos pais, tornou-se Jerusalém e o teu povo um opróbrio para todos os que estão em redor de nós (16).
Então a impertinência de Daniel quebra todas as barreiras e transborda os canais do poder da palavra. Inclina, ó Deus meu, os teus ouvidos e ouve; abre os teus olhos e olha [...] Ó SENHOR, ouve; ó SENHOR, perdoa; ó SENHOR, atende-nos e opera sem tardar; por amor de ti mesmo, ó Deus meu (18-19).
Certamente temos aqui um exemplo em que "a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos" (Tg
Nos versículos
1) Lembre-se das antigas bênçãos de Deus (15a).
2) Confesse sua própria indignidade (15b, 16b).
3) Ore persistentemente (19a).
4) Peça em nome da bondade de Deus e no interesse do seu Reino (16 a, 17-18,
- 19b) —A. F. Harper.
- A Resposta de Deus (Daniel 9:20-27)
a) O anjo mensageiro Gabriel (9:20-23). Semelhantemente à luz clara que ilumina o pano de fundo sombrio de uma nuvem tempestuosa sobrecarregada, a resposta de Deus irrompeu sobre Daniel no meio da sua oração desesperada. Um dos mensageiros de Deus, cujas ministrações Daniel já havia experimentado (8.16), veio velozmente até ele. Esse era Gabriel (21), o mensageiro das revelações especiais de Deus (Lc
O coração de Daniel deve ter experimentado um conforto indescritível ao ouvir a promessa de Deus: "Daniel, agora vim para dar-lhe percepção e entendimento" (22, NVI). Então Gabriel informou-o que desde o início da sua oração Deus estava ouvindo e res-pondendo. As "rodas" da história já estavam começando a girar para cumprir aquilo que Daniel estava pedindo — e mais. Então, para fazer culminar a mensagem de conforto, ele deu a Daniel um testemunho do interesse pessoal de Deus: porque és mui amado (23). Nesse contexto, somos lembrados da narrativa de Lucas acerca de um Intercessor maior em sua agonia no jardim chamado Getsêmani, ao qual, em sua agonia, "apareceu-lhe um anjo do céu, que o confortava" (Lc
b) A revelação das setenta semanas (9:24-27). De modo estranho, a mensagem de explicação que Gabriel trouxe a Daniel parece não se restringir ao assunto imediato da oração do profeta. Ele havia refletido acerca da profecia de Jeremias dos setenta anos e sobre o fato de que o término desse tempo estava próximo. Esse cumprimento, de fato, ocorreu por intermédio do decreto de Ciro, não muito tempo depois. Os judeus estavam livres para voltar a Jerusalém. Mas na mensagem que Gabriel trouxe, mais uma porta de percepção profética se abre em uma dimensão mais ampla em torno do propósito de Deus, não somente para Israel, mas para o mundo. Essa dimensão mais ampla de reve-lação diz respeito à obra e ao reino do Messias. Esse assunto tinha sido introduzido em visões e sonhos anteriores, como na grande imagem de Nabucodonosor (Daniel 2:44-45) e na visão dos quatro animais por Daniel (Daniel 7:13-14). Mas aqui a mensagem vem de outro anjo e em maiores detalhes.
1) O ministério e o tempo do Messias (Daniel 9:24-25). Alguns intérpretes limitam o escopo das setenta semanas ao povo de Israel, à terra da Palestina e à cidade de Jerusalém. Parece que para essa terra e esse povo há uma relevância especial nessa mensagem porque a primeira parte da frase diz: Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade (24). Mas, à medida que a mensagem se desen-volve, torna-se claro que essa frase tem uma conotação inclusiva e não exclusiva. O pla-no de Deus por meio do Messias é, de fato, para Israel, e os eventos da redenção ocorrem na Palestina e em Jerusalém. Mas na salvação de Israel está incluída a salvação de todos (Rm
a) A sêxtupla obra do Messias (24). Dentro da totalidade das sete semanas simbó-licas deve ocorrer uma obra completa de redenção. Parece que em relação ao tempo, essa obra se estenderá mesmo além das desolações, "até a consumação" (27), isto é, até o fim desse mundo. Além disso, visto que a chave dessa passagem é o Messias, é evidente que essa obra é a obra do Messias.
Encontramos seis aspectos da obra de redenção do Messias no versículo 24:
- Acabar com a transgressão
- Dar fim ao pecado
- Operar a reconciliação devido à iniqüidade
- Trazer uma justiça eterna
- Selar a visão e a profecia
- Ungir o Santo dos santos
Os três primeiros aspectos têm que ver com a conquista do pecado. Os últimos três têm que ver com os aspectos positivos em completar a redenção; trazer todas as coisas para todo sempre debaixo do governo justo de Deus; selar a visão e profecia ao cum-pri-las; e ungir o Santo dos santos, o santuário celestial que é o antítipo do Santo dos santos terreno.
Keil afirma o seguinte:
Também devemos associar esse sexto aspecto (ungir o Santo dos santos) ao tempo da consumação e entendê-lo como o estabelecimento do novo Santo dos santos que foi mostrado ao vidente santo em Patmos como "o tabernáculo de Deus com os homens", no qual Deus habitará com eles, "e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus" (Ap
b) O advento do Messias e a expectativa profética (25). Mesmo sendo as palavras entendidas de diversas maneiras, desde a saída da ordem [...] até ao Messias, o Príncipe, serão sete semanas e sessenta e duas semanas. Existe concordância no seguinte: No tempo da primeira vinda de Cristo havia uma expectativa sem precedentes pela vinda do Messias. Os documentos da comunidade de Qumrã encontrados nas caver-nas próximas ao mar Morto, com sua elevada ênfase no aspecto apocalíptico, confirmam isso. João Batista não foi o primeiro da sua época a chamar a atenção do povo para que se preparasse para a vinda do Messias. E, de onde será que os magos do Oriente souberam que nasceria um Rei em Judá em um tempo determinado? A estrela sozinha dificilmente teria sido suficiente sem uma certa tradição ou ensino que serviria de base para um tempo aproximado para a vinda do Rei. Esses homens vieram do país onde habitava Daniel, no qual essas semanas e anos eram conhecidos e discutidos.
Assim, podemos estar certos de que a mensagem mística de Gabriel, expressa em termos de tempos e números, fez com que corações anelassem com esperança e expecta-tiva pelo seu cumprimento, muito tempo após a morte de Daniel. Porque o Príncipe-Messias, o Sacerdote e Líder Ungido, era a Esperança de Israel e do mundo.
2) As semanas simbólicas (Daniel 9:25-27). As setenta semanas de Daniel têm gerado uma interminável sucessão de sistemas de interpretação. Talvez não haja outro assunto nas Escrituras que tenha ocasionado maior variedade de opiniões.
Young esboça quatro escolas de interpretação principais, fato revelador da divergên-cia de pontos de vista:
a) A Interpretação Messiânica Tradicional. Essa teoria afirma que as setenta sema-nas profetizam acerca da primeira vinda de Cristo, especialmente sua morte, e culmina com a destruição de Jerusalém. Agostinho foi o primeiro que descreveu essa interpreta-ção. Alguns dos estudiosos conhecidos que concordam com essa interpretação são: Pusey, Wright e Wilson. Young também apóia essa teoria.
- A Interpretação Liberal. Essa teoria considera que as setenta semanas não são exatamente uma profecia mas uma descrição dos dias de Antioco Epifânio e sua derrota para os macabeus. O Messias é identificado como o sumo sacerdote Onias, que foi morto por causa da sua rebeldia contra Antíoco.
- A Interpretação da Igreja Cristã. Essa teoria entende que o número sete não dever ser entendido como um número exato de semanas de anos, mas, sim, números simbólicos que cobrem o período desde o decreto de Ciro para repatriar os judeus até o primeiro advento e morte do Messias, chegando até o tempo do Anticristo e sua destruição no tempo da consumação.
- A Interpretação do Intervalo. Nesse caso, setenta setes de anos são divididos em períodos de sete setes, sessenta e dois setes e um sete final separado do restante por um intervalo indefinido ou hiato. Os sessenta e nove setes cobrem o período até a primeira vinda e a morte do Messias e a destruição de Jerusalém. O último sete é o período do Anticristo no final dos tempos.'
A maioria dos intérpretes desde os dias de Jerônimo, exceto aqueles da escola liberal, entendem os 70 setes como semanas de anos, totalizando 490. Jerônimo escre-veu: "O próprio anjo especificou setenta semanas de anos, isto é, 490 anos desde a publicação da palavra para que a petição seja concedida para a reconstrução de Jeru-salém. O intervalo específico começou no vigésimo ano de Artaxerxes, rei da Pérsia, porque foi seu copeiro Neemias que [...] pediu ao rei e obteve sua permissão para a reconstrução de Jerusalém"?'
Se aceitarmos o ano 454 a.C., como o vigésimo ano do reinado de Artaxerxes e calcu-larmos os sete mais 62 setes, isto é, 69 setes ou 483 anos, chegamos ao ano 29 d.C. Esse é o ano do apogeu do ministério de Jesus. Na primavera daquele ano Ele apareceu em Jerusalém como Messias e Príncipe, montado num jumento acompanhado por uma mul-tidão eufórica (Zc
Mas Calvino insiste em que a contagem deve começar com o decreto de Ciro para o retorno dos exilados a Jerusalém, dessa forma conectando a profecia de Jeremias de 70 anos às 70 semanas de Daniel.' Dessa forma, Calvino identifica o batismo de Cristo como o tempo da sua manifestação. Isso quer dizer que o total dos anos não é coincidente, visto que mais de 530 anos ficam entre o decreto de Ciro em 536 a.C. e o nascimento de Jesus em 4 a.C., além de 30 anos adicionais até o seu batismo. Até a morte de Jesus em 29 d.C., o tempo seria estendido para 565 anos. Calvino não acha que isso seja importante.
Young concorda com Calvino e acredita que o número exato de anos não é importan-te visto que são simbólicos e não cronológicos. Ele diz:
"Setenta grupos de sete" — 7 x 7 x 10 — é o período no qual a obra divina de importância maior é trazida à perfeição. Conseqüentemente, visto que esses núme-ros representam períodos de tempo, a duração dos quais não é mencionada, e visto que são simbólicos, não é justificável procurar descobrir a duração exata dos setes. Portanto, não é possível descobrir ou determinar a duração de tempo nesse caso, nem em qualquer um dos outros grupos de sete...
Uma coisa, no entanto, deve ficar clara. De acordo com Daniel, a questão im-portante não é o início e o fim desse período, mas os eventos marcantes que ocorre-ram durante o mesmo.
...Nós acreditamos [...] que quando os setenta setes foram completados, os seus propósitos do versículo 24 também foram cumpridos. E é isso que realmente impor-ta. Quando Jesus Cristo ascendeu ao céu, a salvação poderosa que Ele veio realizar foi, na verdade, cumprida.'
Keil também apóia a interpretação simbólica dessa medida de tempo. "Pela defini-ção desses períodos de acordo com a medida simbólica de tempo, o cálculo da duração real dos períodos citados vai além do alcance da nossa compreensão humana finita, e a definição dos dias e horas do desenvolvimento do Reino de Deus até a sua consumação é reservado para Deus, o Regente do mundo e o Soberano do destino humano"."
Mas onde Keil entende que as setenta semanas cobrem a história do Reino de Deus até a consumação no fim dos tempos, Young acredita que a morte do Messias (26) culmi-na não somente com as 69 semanas mas também com a septuagésima semana. O con-certo que é firmado com muitos (27) é o evangelho que Cristo proclamou, e sua cruci-ficação na metade da semana coloca um fim à validade de todos os outros sacrifícios e ofertas. Além disso, tornou o Templo que era dedicado a esse sacrifício uma abominação. A desolação que veio sobre o Templo e a cidade de Jerusalém sob o comando de Tito foi apenas uma ratificação exterior da desolação interior que já se havia apossado deles.
No entanto, outros insistem em que os anos das 70 semanas devem ser entendidos de forma literal. Pusey entende que o ano 457 a.C. é a base de onde ele começa seus cálculos e interpretações da semana 7 até a 62, 483 anos. Essa data, diz ele, é o tempo da primeira autorização de Artaxerxes Longimanus dada a Esdras para retornar a Jerusa-lém.' Isso nos levaria até o início do ano 27 d.C., o tempo do batismo de Jesus no Jordão e a ocasião da sua unção pelo Espírito Santo. A primeira parte da septuagésima semana de anos é ocupada com o ministério público de Jesus. Sua "morte" vem no meio dessa semana crucial depois de três anos e meio. Por mais três anos e meio o evangelho é pregado exclusivamente aos judeus até que na casa de Cornélio a porta da oportunidade é aberta aos gentios e termina o privilégio especial de Israel. No devido tempo seguem a destruição do Templo e a devastação de Jerusalém.
Seiss, Gabelein e outros da escola dispensacionalista também encontram uma pers-pectiva exata para as 70 semanas. A característica particular dessa interpretação é o hiato ou intervalo entre o término da semana 69, quando o Messias é morto e o início da septuagésima semana, que é reservada para o fim dos tempos e o reino do Anticristo. O príncipe [...] que virá (26) não é o Messias, o Príncipe (25), mas o "pequeno chifre" do capítulo 7. O concerto que ele confirma (27) é um pacto traiçoeiro por meio do qual ele consegue o favor do povo judeu. Depois de três anos e meio, na metade da semana, ele rejeita o pacto, bane a religião e abre as comportas para uma torrente de maldade desen-freada que constitui o "tempo de angústia" (Daniel 12.1).
Champlin
Oração Preparatória (Dn
Esta seção é uma espécie de continuação do prólogo e introdução da visão propriamente dita, que começa no vs. 20. Trata-se de um mosaico de frases aparentemente extraídas das liturgias da época, e foi vazado em um hebraico melhor do que o encontrado no restante do livro. Conforme com outras orações similares: Neemias 1 ; 9; Baruque 1 e 3. Alguns estudiosos supõem que a oração era conhecida pelo profeta e ele simplesmente a incorporou em seu livro como reflexo de seus sentimentos e de sua inquirição espiritual. Essa é uma oração na qual Daniel confessou pecados, corrigíndo-se diante de Deus e buscando o Seu favor, incluindo a questão das revelações.
Orei ao Senhor meu Deus, confessei, e disse. A oração de Daniel foi endereçada a Yahweh-Elohim, o Deus Eterno e Todo-poderoso, Até o melhor dos homens tem muita coisa para confessar, pelo que Daniel íímpou o caminho para a bênção de Deus, ao livrar-se de seus pecados. Antes de mais nada, esta é uma oração penitencial. Conforme o vs. 20 e Ne
Gn
“Por causa de sua falta de compreensão, Daniel voltou-se para a fonte de toda a sabedoria. No entanto, não se aproximou de Deus sem envidar algum esforço. Chegou diante do trono de Deus em pano de saco, cinzas e confissão" (Gerald Kennedy, in loc.). Conforme Jc 1:5. A bênção resulta da obediência e do buscar com intensidade.
Quanto ao Pacto Mosaico, ver a introdução a Êxo. 19. Esse pode ser o ponto principal em vista neste versículo.
Dn
Temos pecado e cometido iniqüidades. Tanto Daniel como o seu povo haviam pecado com atos de rebelião contra os mandamentos de Deus. Ninguém observa completamente a lei mosaica e, se esse for o padrão do juízo, então todos os homens terão muito para confessar. Sempre haverá necessidade de reforma, pelo que os pecados devem ser abandonados, e não somente confessados. Conforme 1Rs
E não demos ouvidos aos teus servos, os profetas. Yahweh linha Seus instrumentos, e entre eles estavam os profetas. Mas esses instrumentos foram essencialmente ignorados. Não faltavam o ensino e a interpretação da lei. O que faltava eram corações acolhedores e a determinação de fazer o que é correto. Quanto ao povo não ouvir os profetas, conforme Ne
A ti, ó Senhor, pertence a justiça. Yahweh é tanto a retidão como o modelo de retidão, além de ser o comunicador da retidão. Em contraste, Seu povo permanecia na confusão moral, por causa da desobediência. “Corar de vergonha” é uma expressão idiomática que significa estar envergonhado e em desgraça (conforme Jr
Dn
Sim, todo Israel transgrediu a tua lei. A desobediência em geral é novamente enfatizada. Havia a transgressão generalizada de mandamentos conhecidos. Os judeus tinham-se afastado de modo geral da lei mosaica, voltando-se para a idolatria e os cultos pagãos. A voz de Yahweh não era ouvida, mas vozes estranhas eram ouvidas. Por essa razão, caiu sobre o povo a maldição divina, no lugar das bênçãos divinas. As maldições da lei de Moisés tornaram-se um elemento destruidor entre o povo. Provavelmente estão em vista as imprecações detalhadas em Lev. 26:14-22 e Deu. 28:15-45. Essas maldições foram derramadas adote o povo como poderosa torrente. Cf.Jr
Dn
Ele confirmou a sua palavra, que falou contra nós. A maldição de Deus contra a apostasia feriu Judá e Jerusalém por meio dos ataques e do cativeiro babilônicos. Isso levou o país à quase total extinção. Para detalhes, ver no Dicionário o artigo chamado Cativeiro Babilônico. Judá já tinha experimentado muitos tempos ruins, mas nada comparável à intensidade e capacidade de destruição dos ataques babilônicos. Algum tempo disso houve as atrocidades de Antíoco Epifânio, que alguns intérpretes vêem aqui sugeridas. Talvez a declaração seja ampla o bastante para incluir ambas as idéias. Embora coisas ainda piores tenham ocorrido a outros povos, para Judá-Jerusalém nada superou os ataques babilônicos. Conforme Jr
Dn
Como está escrito... todo este mal nos sobreveio. Este versículo identifica a calamidade em mira como o cativeiro babilônico. A lei de Moisés havia antecipado tão ferozes juízos se os filhos de Israel fossem desobedientes. Houve petições em favor de Israel; mas elas não foram eficazes, por não estarem acompanhadas pelo arrependimento e pela confissão de pecados. “Como está escrito” refere-se a passagens como Dt
Dn
Por isso, o Senhor cuidou em trazer sobre nós o mal. A Lei da Colheita Segundo a Semeadura (ver a respeito no Dicionário) foi aplicada por Yahweh por causa de Seu governo moral do mundo. A apóstata nação de Judá tinha de sentir o chicote divino. A paciência divina se esgota, mas não o amor divino, porquanto o julgamento é um dedo da amorosa mão de Deus. Deus age em justiça e santidade, e não arbitrariamente. A lei de Moisés foi o padrão mediante o qual a retribuição era aplicada quando as infrações se tornavam descontroladas. Yahweh mantinha Seus golpes sempre prontos. Ele se mantinha vigilante e sabia quando esses golpes deveríam ser aplicados. Conforme Jr
Na verdade, ó Senhor, nosso Deus. O profeta relembrava agora a famosa libertação da servidão egípcia, quando o nome de Yahweh foi exaltado, e pedia: “Faze isso novamente por nós!”. O Senhor tinha aplicado Sua mão poderosa para realizar a tarefa e podia tornar a fazer o mesmo. Ver sobre mão em Sl
Ó Senhor, segundo todas as tuas justiças. É um ato de justiça quando Deus julga os pagãos e assim defende e livra Seu povo. Daniel esperava ver tal ato em seus dias, o que livraria Jerusalém da opressão. Conforme Juí, Dn
... se tornaram Jerusalém e o teu povo opróbrio. Ver Jr
Dn
Agora, pois, ó Deus nosso. A oração foi feita em favor do profeta, mas também em favor do Senhor, a quem foi dirigida, visto que ambos tinham interesse especial pela restauração, purificação e rededicação do templo. Portanto, Daniel invocou Yahweh para que Ele fizesse Seu rosto brilhar sobre essa idéia e cumpri-la o mais rapidamente possível. O rosto brilhante, que significa a aprovação e a ação divina em favor de alguém, retrocede a Nu 6:25. Conforme também Sl
Dn
Inclina, ó Deus meu, os teus ouvidos, e ouve. Pela segunda vez, o profeta invocou Elohim para ouvir sua súplica. Ver as notas expositivas sobre o vs. Dn
Senhor, ouve-nos e faze alguma coisa!
Por amor a Ti, não te demores!
Tua cidade e Teu povo
São chamados pelo Teu nome.
(NCV)
Genebra
9.1-27
Daniel conta a revelação que recebeu a respeito da profecia de Jeremias acerca dos setenta anos de desolação de Jerusalém (Jr
*
9:1
No primeiro ano de Dario, filho de Assuero. Ver nota em 6.1. A palavra "Assuero" (não o mesmo indivíduo mencionado em Et
* 9:2
assolações de Jerusalém, era de setenta anos. Os intérpretes divergem quanto ao começo e o fim do período de setenta anos, ou se isso deve ser entendido como um número arredondado para uma vida humana ou se se trata de exatamente setenta anos. Alguns estudiosos datam o período a partir de 586 a.C. (quando Jerusalém foi destruída por Nabucodonosor), até 516 a.C., quando a restauração do templo foi terminada por Zorobabel (13
*
9.4-19
A oração de Daniel estava arraigada sobre a compreensão do pacto que envolvia o relacionamento entre o Senhor e o seu povo (bênção pela obediência e maldição pela desobediência, especialmente os vs. 5, 7, 11, 12 e 14; conforme Lv
*
9:21
o homem Gabriel. Ver nota em 8.16.
*
9.24-27
A interpretação destes versículos é discutida em muitos pontos particulares. Há duas abordagens fundamentais quanto à interpretação das semanas (lit., "setes"): períodos simbólicos de tempo ou períodos literais de tempo. No ponto de vista simbólico os setenta anos de punição (v. 2) foram multiplicados por sete vezes em consonância com as maldições da aliança (Lv
* 9:24
Setenta semanas. A maioria dos intérpretes vêem as unidades de "setenta semanas" como se representassem 490 anos (9.24-27). Essas chamadas setenta semanas de anos são então divididas em três sub-unidades de 49 anos ("sete semanas"; v. 25); 434 anos ("sessenta e duas semanas", v. 26); e sete anos ("uma semana" v. 27). Os intérpretes diferem somente acerca da pergunta se essas sub-unidades devem ser vistas como uma seqüência contínua ou se há intervalos entre elas.
* 9:25
desde a saída da ordem para restaurar. O termo hebraico aqui traduzido por "ordem" pode significar apenas "palavra". Essa ambiguidade tem dado origem a duas interpretações primárias para o começo das "setenta semanas": (a) alguns intérpretes entendem que se trata de um decreto baixado por Artaxerxes I, no sétimo ano de seu governo, ou seja, 457 a.C. (Ed
até ao Ungido. Os defensores da interpretação (a), acima, compreendem o "Ungido" como sendo uma referência a Jesus. Ligando as "sete semanas" (49 anos) e as "sessenta e duas semanas” (434 anos) como uma seqüência contínua resulta em 483 anos, a correrem de 457 a.C. até 27 d.C., ou seja, até aproximadamente o começo dos três anos de ministério público de Cristo. Mas outros intérpretes entendem os 483 anos como se começassem com o "mandamento" de Artaxerxes I, no ano vigésimo de seu reinado (Ne
* 9:26
Depois das sessenta e duas semanas, será morto o Ungido. Muitos intérpretes compreendem que essas palavras se referem à crucificação de Cristo. De acordo com o ponto de vista (b), acima, o "Ungido" deste versículo é o Cristo, ao passo que o "Ungido" do v. 25, é Ciro.
o povo de um príncipe. Muitos estudiosos concordam que a ofensiva seria dos exércitos de Tito, que destruíra Jerusalém no ano 70 d.C. Entretanto, alguns que aderem ao ponto de vista sobre o segundo advento (9.24-27 e nota), argumentam que embora os agressores sejam os exércitos comandados por Tito, o "príncipe" mesmo é o anticristo. Essa identificação provê uma transição para a interpretação sobre o segundo advento, que aparece no próximo versículo.
*
9:27
Ele fará firme aliança com muitos, por uma semana. Os defensores do ponto de vista sobre o primeiro advento (9.24-27, nota) compreendem que o "Ungido" "fará firme aliança", ou seja, poria em execução seu ministério público. Entretanto, os defensores do ponto de vista do segundo advento postulam um intervalo de tempo entre os vs. 26 e 27, compreendendo que o "príncipe" faria "firme aliança" com muitos. Além disso, eles interpretam que o "príncipe" será o anticristo, o qual estabelecerá um pacto com o povo judeu, reunido no território de Israel durante um período de "tribulação" (12.1; Mt
cessar o sacrifício. De acordo com os defensores do ponto de vista do primeiro advento (9.24-27, nota), isso se refere ao término do sistema de sacrifícios do Antigo Testamento, por motivo da morte de Cristo. De conformidade com os defensores do ponto de vista do segundo advento há aqui uma referência à proibição, determinada pelo anticristo, do "sacrifício e da oferta de manjares" (talvez representando a prática religiosa em geral) pelo povo judeu reunido, após três anos e meio (Ap
o assolador. De acordo com o ponto de vista do primeiro advento (9.24-27, nota) isso descreve a destruição de Jerusalém, ocorrida em 70 a.C. De acordo com o ponto de vista do segundo advento, isso descreve uma catástrofe que atingirá a cidade de Jerusalém em conexão com as atividades do anticristo. Frases similares a "asa das abominações" ocorrem no livro de Daniel
Matthew Henry
Wesley
A terceira visão registrada por Daniel segue um padrão diferente do que os dois anteriores. Eles falavam em figuras de animais simbólicos; este usa números simbólicos. Sua finalidade é apresentado em maior detalhe o período de tempo a partir da visão até a vinda do Messias. Desta forma o povo de Deus estaria preparado para o grande evento da idades, o Messias que redimiria Israel e todo o mundo. O capítulo se move através de três fases: o cenário, a súplica, e as 70 semanas.
1. A profecia de Jeremias (9: 1-2)
1 No primeiro ano de Dario, filho de Assuero, da linhagem dos medos, o qual foi constituído rei sobre o reino dos caldeus, 2 , no primeiro ano de seu reinado, eu, Daniel, entendi pelos livros que o número do anos, dos quais a palavra do Senhor veio a Jeremias, o profeta, para o cumprimento das desolações de Jerusalém, era de setenta anos.A visão teve a sua origem no primeiro ano do reinado persa quando Daniel começou a ler a profecia de Jeremias. Dario, filho de Assuero, da linhagem dos medos, é a pessoa a quem nós identificamos com Gubaru, o governador do província de Babilônia, depois da conquista da Babilônia pelas forças persas (ver comentários em Dn
2. A oração de Daniel (9: 3-19)
1. Preparação para a Prayer (9: 3-4A)
3 E eu dirigi o meu rosto ao Senhor Deus, para o buscar com oração e súplicas, com jejum, e saco e cinza. 4 E orei ao Senhor meu Deus, e confessei, e disse:Daniel queria iluminação espiritual a respeito dos 70 anos previstos para a punição de Jerusalém. De importância é a preparação que acompanhou a sua oração. Ele começou a procurar, ou seja, colocar-se no lugar onde Deus quer esclarecê-lo. Com o jejum, e saco e cinza fala da seriedade e humildade, que acompanhou a busca. Para esses atos externos foram adicionados confissão e súplica, o que significa recitação dos pecados e petições fortes para a coisa solicitado. A oração é que tipo de atividade que traz resultados somente em termos de Deus. A oração traz resultados quando o homem segue as diretrizes divinas e reúna as condições divinas.
Daniel orou ao Senhor, o Deus que guarda o concerto de Israel, mas se dirigiu a Ele como Adonai Elohim , o forte Mestre. A verdadeira oração reconhece o senhorio de Deus.
b. Oração de Confissão (Dn
O Caráter de Deus
Os versículos
o grande e terrível Deus, que guarda a aliança
Os versículos
pertence a justiça unlo ti
Os versículos
misericórdias e perdão
Os versículos
ele confirmou a sua palavra a favor do Senhor nosso Deus
Verso 14
Senhor vigiou sobre o mal, nosso Deus é justo
Esta parte da oração desloca entre o bom caráter de Deus e da má conduta do homem. Aqui é o padrão de adoração verdadeira, o que vê pela primeira vez a majestade e poder de Deus, e, em seguida, a pecaminosidade e fraqueza do homem; em seguida, a graciosidade e misericórdia de Deus, e de volta para o mal e fragilidade do homem. O seguinte padrão é aparente:
A conduta do homem
pecamos Não demos ouvidos a nós a confusão de rosto nos rebelamos e não temos obedecido nós não aplacou nossas iniqüidades nós não temos obedecidoNeste ensaio de caráter gracioso de Deus e da conduta defeituosa do homem, Daniel fala coletivamente para a nação de Israel. Sua confissão é um sinal de que a liderança espiritual que o homem de Deus deve sentir-se sempre que ele se dirige ao trono da graça, em nome da congregação necessitados. Há pouca esperança para a salvação espiritual do homem, a menos que o líder de adoração pode rezar a oração de Daniel da confissão.
Três palavras resumem os resultados de desobediência do homem a Deus: (1) confusão (. Vv 7 , 8 (v.), (b) maldição 11 ), (c) calamidade (v. Dn
8) perplexidade enfrentaram a nação durante os últimos 70 anos. A maldição é a soma dos julgamentos históricos de Deus que se precipitam sobre os homens desobedientes (conforme Dt
No meio da confissão ocorre a nota de Hope- a o Senhor, nosso Deus, pertencem a misericórdia e perdão. Este pensamento realizada Daniel além do negro desespero do pecado do homem para a brilhante esperança de paz e restauração.
c. Oração de Súplica (9: 15-19)
15 E agora, ó Senhor, nosso Deus, que trouxeste o teu povo para fora da terra do Egito com mão poderosa, e ganhaste para ti nome, como hoje se vê; pecamos, nós perversamente. 16 Ó Senhor, segundo todas as tuas justiças, apartem tua ira e da tua ira, peço-te, ser afastado da tua cidade de Jerusalém, do teu santo monte; porque por nossos pecados, e por causa das iniqüidades de nossos pais, Jerusalém eo teu povo opróbrio para todos os que estão ao redor de Nu 17:1 Agora, pois, ó Deus nosso, ouve a oração do teu servo, e as suas súplicas, e fazer com que o teu rosto brilhar sobre o teu santuário assolado, por causa do Senhor. 18 Ó meu Deus, inclina o teu ouvido e ouve; abre os teus olhos, e olha para a nossa desolação, e para a cidade que é chamada pelo teu nome, porque não lançamos as nossas súplicas diante de ti em nossas justiças, mas em tuas muitas misericórdias. 19 Ó Senhor, ouve; Ó Senhor, perdoa; Ó Senhor, atende-nos e fazer; não adiar, por tua causa, ó meu Deus, porque a tua cidade e teu povo são chamados pelo teu nome.A segunda parte da oração transforma a petição e súplica específico. Daniel pede a Deus para três coisas: (a) para a cidade de Jerusalém (v. Dn
Depois de fazer sua confissão do pecado pessoal e social, Daniel lembrou grande ajuda de Deus no passado, a libertação da terra do Egito com mão forte. A fé pode ser sempre amparada por lembrar o que Deus fez e agradecendo por misericórdias passadas.Paulo nos lembra, "atender às suas orações, manter o seu gosto pela oração por ação de graças" (Cl
O versículo 19 é o soluço do coração. Em desespero, o profeta dá vazão aos seus sentimentos mais íntimos. Montgomery chama isso de "o Kyrie eleison do Antigo Testamento ". Em seu contorno esta oração de Daniel pode muito bem ser um modelo para a igreja do século XX. Súplicas fortes e orações respondidas são necessários para recuperar as províncias perdidas da igreja-educação, o centro da cidade, e no mundo dos negócios.
3. Programa de Deus (9: 20-27)
1. O Mensageiro Divino (9: 20-23)
20 E enquanto eu estava falando e orando, e confessando o meu pecado, eo pecado do meu povo Israel, e lançando a minha súplica diante do Senhor, meu Deus, pelo monte santo do meu Deus, 21 sim, enquanto eu estava falando na oração, o homem Gabriel, que eu tinha visto na minha visão ao princípio, veio voando rapidamente, e tocou-me à hora do sacrifício da tarde. 22 Ele me instruiu, e falou comigo, e disse: Ó Daniel, vim agora para fazer-te sabedoria e entendimento. 23 No princípio das tuas súplicas, saiu a ordem, e eu vim, para trazer-te; pois tu és muito amado: portanto, analisar a questão, e entende a visão.A ocasião direta da visão de Daniel é claramente afirmado no presente número, a fim de que possamos ver a eficácia da sua oração e da clareza do programa de Deus para as idades.
A oração de Daniel foi interrompida; no auge da sua súplica o anjo Gabriel tocou. Deus notou sua seriedade e sua perseverança, e recompensou-o em conformidade. Gabriel, com quem se encontrou na visão do capítulo 8 , revisitada-lo com uma revelação divina especial.
Suas primeiras palavras, vim agora para fazer-te sabedoria e de entendimento, se referem ao que Daniel estava buscando em primeiro lugar. Aqui está uma execução clara da promessa: "Antes de clamarem eles, eu responderei; e estando eles ainda falando, eu os ouvirei "( Is
b. A mensagem divina (9: 24-27)
24 Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para cessar a transgressão, e para dar fim aos pecados, e para expiar a iniqüidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão ea profecia, e para ungir o santíssimo. 25 Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém até o ungido, o príncipe, haverá sete semanas, e sessenta e duas semanas: ele deve ser construído de novo, .com rua e fosso, mas em tempos angustiosos 26 E depois de sessenta e duas semanas será o ungido ser cortada, e não terá nada; eo povo do príncipe que há de vir destruirá a cidade eo santuário; eo seu fim será com uma inundação, e até o fim será a guerra; desolações são determinadas. 27 E ele fará um pacto firme com muitos por uma semana; e na metade da semana fará o sacrifício ea oferta de cessar; e sobre a asa das abominações virá o assolador; e até o fim, e essa já determinada, não ira ser derramado sobre o assolador.Antes de proceder a interpretações, vamos examinar o conteúdo da mensagem divina para Daniel. É composto por três itens principais: o programa (v. Dn
Enquanto mantidas por muitos cristãos que crêem na Bíblia, a interpretação dispensational parece apresentar alguns graves problemas exegéticos. (1) Cabe ao postulado do ano-semana, não uma interpretação claramente estabelecido na passagem, nem em outras partes da Bíblia. (2) O pressuposto de que cada uma das semanas representa um período de sete anos, então, pede que o versículo 25 começa em um ponto arbitrário muitos anos depois do tempo de Daniel, ou seja, em 445 AC , em vez de em 538 AC , que é a simples e claro sentido das palavras desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém. Os judeus que retornaram sob Zorobabel e Josué, em 536 AC , após o decreto de Ciro, não só reconstruiu o templo, mas começou a reconstruir a cidade. (3) A fim de tornar os 434 anos das 62 semanas saem para AD 30 o regime tem de trabalhar com anos de 360 dias ao invés de 365. Estes são chamados anos proféticos. Este dispositivo representa um intrigante artificial ao invés de uma interpretação natural. (4) A maior fraqueza do regime dispensational reside na definição da septuagésima semana no futuro, quebrando assim a continuidade natural da profecia. Duas hipóteses estão por trás da idéia de um grande parêntese, sendo que ambos têm pouco apoio exegético: (a) que a Igreja nunca é mencionado em profecia do Antigo Testamento, e (b) que a referência a ele no versículo 27 , ele fará um pacto firme, é o anticristo, em vez de o Messias tão claramente mencionado no versículo 26 . A primeira suposição é insustentável porque os primeiros cristãos fizeram aplicar as promessas do Antigo Testamento para os membros da Igreja (1Pe
O conservador tradicional interpretação desta passagem difícil oferece as seguintes diretrizes gerais. O terminus a quo da profecia é 538 AC , quando Ciro, o Grande decretou que os judeus poderiam retornar à sua pátria, trazendo assim um fim ao cativeiro. O decreto foi o equivalente a um mandamento para restaurar e para edificar Jerusalém, e começou a ser cumprida em 536 AC , quando os judeus retornaram à sua terra natal e começou a fazer isto mesmo (Esdras
Este regime estabelece a ele do versículo 27 (ele fará um pacto firme) como o Messias, que é a figura central em toda a passagem. Literalmente o versículo pode ser traduzido ", e ele fará o concerto prevalecer para muitos um sete ", e assim traduzido carrega o significado que por sua obra no Calvário Jesus Cristo trouxe em vigor a Nova Aliança que tinha sido planejado e prometido por Deus mesmo nos tempos do Antigo Testamento (Jr
A principal fraqueza da visão conservadora é o seu resort para uma interpretação figurativa das 70 semanas, mas isso se torna uma força à luz do fato de que nenhum desses planos tomadas literalmente se encaixa exatamente descobrir de anos-de-semana.Os pontos fortes da vista são a sua continuidade e aplicação às exigências do texto, história e cumprimento histórico. Essa visão leva a Palavra de Deus a sério como profecia preditiva que é claramente cumprida no curso dos tempos.
Wiersbe
I. Setenta anos de cativeiro (9:1 -19)
A. A profecia (vv. 1-2)
Daniel era um estudioso das Escri-turas do Antigo Testamento, espe-cialmente das profecias relaciona-das ao destino de seu povo. Agora, ele está perto dos 90 anos de ida-de. Enquanto liaJr
B. A oração (vv. 3-19)
A Palavra de Deus e a oração andam juntas (At
Agora, vejamos o esboço dos 490 anos. O versículo 25 esclarece que o evento que desencadeará os 490 anos é o decreto (veja Ne
Todavia, Gabriel dividiu esses 483 anos em dois períodos: sete se-manas (7 x 7 = 49 anos) e 62 semanas (62 x 7 = 434 anos). Por quê? Bem, a reconstrução de Jerusalém levou 49 anos, e isso foi feito "em tempos angustiosos" (como disse Gabriel). Leia Neemias e veja como foi difícil a tarefa de reconstrução da cidade. Assim, 434 anos mais tarde temos o Messias, o Príncipe, que "será mor-to" (na cruz) pelos pecados do mun-do. O propósito apresentado no ver-sículo 24 cumpre-se com a morte na cruz. O que acontece após a morte dele? Israel aceita-o e à sua mensa-gem? Não. Eles mentem a respeito dele, perseguem seus mensageiros, apedrejam Estêvão e recusam-se a reconhecer a realeza de Jesus. O que acontece? Roma destrói a cidade e o templo. A nação "mata" Jesus Cristo, e ele não deixa que sejam uma na-ção. Até 14 de maio de 1948, Israel não era uma nação livre.
O versículo 29 refere-se a Roma como "o povo de um príncipe que há de vir". Quem é esse príncipe? Não é o "Messias, o Príncipe", pois este é Cristo. O "príncipe que há de vir" é o anticristo. Ele será o líder do Império Romano restaurado. Assim, a destrui-ção de Jerusalém, em 70 d.C., foi ape-nas uma ilustração da futura invasão e destruição a ser liderada pelo anticris-to. Esse príncipe fará um acordo com os judeus de protegê-los das outras nações, e esse acordo terá duração de sete anos. Esses sete anos finais com-pletam o período de 490 anos pre-vistos no relato de Daniel. O período entre a morte de Cristo e a assinatura desse acordo refere-se a toda a era da igreja, o "grande parêntese" no pro-grama de Deus. Os 490 anos estão em operação apenas quando Israel está na vontade do Senhor como seu povo escolhido. Quando Israel cruci-ficou Cristo, foi posto de lado, e o "re-lógio profético" parou de funcionar. No entanto, os últimos sete anos das "70 semanas" de Daniel começam a se cumprir quando o anticristo faz o acordo com Israel. Deu-se o nome de período da tribulação, ou "tempo de angústia para Jacó", a esse intervalo de sete anos da duração do acordo. Apocalipse 6—19 descreve esse pe-ríodo.
Decorridos três anos e meio do acordo, Gogue e seu aliados invadi-rão a Palestina (veja Ez 38;39), e Deus os julgará. O anticristo inva-dirá a terra, quebrando seu acordo e instituindo-se como ditador mun-dial. Ele acabará com toda adora-ção no templo judeu (veja 2Co
Russell Shedd
9.5 Temos pecado. É este o espírito de arrependimento que Deus quis ensinar ao seu povo, já que não escutavam a voz dos profetas. Daniel está falando em nome do povo, uma boa parte do qual reconheceu que a desgraça é proveniente do apartar-se dos mandamentos de Deus (v. 5), de não atentar aos avisas dos profetas (v. 6), de pecar (v. 8), de se rebelar (v. 9), de desobedecer (v. 10) e de não se converter (v. 13).
9.8 Pertence. O pecado, seguido pelo senso de iniqüidade, é da própria natureza humana, assim como a misericórdia e a graça são revelações da natureza, divina, v. 9. Deus é amor, 1Jo
9.11 Imprecações. Moisés avisou o povo dos castigos decorrentes da desobediência aos mandamentos divinos: doenças, derrotas, desgraças, pestes, assolação sobre a nação, e a morte no cativeiro, e para os que sobrevivessem, as demais punições, Lv
9.15 Tiraste. O que agrava as conseqüências destes pecados é que se trata de um povo resgatado por Deus, do cativeiro.
9.18 Tuas muitos misericórdias. Finalmente a oração chegou à altura da verdadeira adoração (Jo
9.19 Chamados pelo teu nome. O povo de Deus pode orar a ele em plena confiança, já que aquele que nos chamou de filhos há de ser um Pai para nós (Jo
9.21 Gabriel. Um anjo de Deus, mensageiro da vontade divina.
9:24-27 Setenta semanas. Esta profecia das setenta semanas é uma das mais importantes e difíceis do AT. Fala de Cristo na sua primeira e segunda vinda. Há diferenças de opiniões na interpretação de certas frases. Uns acham que as semanas representam períodos de tempo sem limite exata. Outros acham que representam semanas de anos. Sendo qual for a interpretação, a mensagem Deus é clara: embora o pecado vá aumentar, e os santos hajam de ser provadas, virá o dia quando Deus porá fim ao pecado e trará um reino de justiça. O que segue é uma das interpretações principais da profecia. As setenta semanas representam 490 anos, cada semana sendo um período de sete anos. Veja Lv
1) Haverá um acordo feito pelo príncipe romano com os judeus, Ez
3) Ele começará uma perseguição contra os judeus;
4) No fim da semana Deus trará o julgamento e um reino de justiça será estabelecido.
NVI F. F. Bruce
1) A oração de Daniel pelo seu povo (9:1-19)
v. 1. Dario, filho deXerxes-, a nota de rodapé da NVI traz “Assuero”; v. 6.1 e Introdução, “Daniel e a história: 4”; o nome Assuero aparece como Xerxes no grego, da linhagem dos medos-, o destaque é dado aqui à data (v. 1,
2), pois ocorreu uma grande mudança na história do mundo e nos destinos dos judeus quando Dario [...] foi constituído governante do reino babilónico. Seja qual for a solução aceita para a questão de Dario, a data pretendida é claramente 539 a.C., a data do cap. 5. Daniel, consciente do governo de Deus na história, pensou nas questões da época à luz da profecia anterior e percebeu que Jr
Deus é justo; não se pode apresentar acusação contra ele. Israel precisa baixar a cabeça por causa da sua infidelidade. E Deus que se mostra misericordioso eperdoador. Israel não tem nada para perdoar; só pode clamar por misericórdia, apesar de termos sido rebeldes. v. 11-14. Esses versículos refletem as maldições da aliança que ameaçavam com castigos crescentes as violações do acordo, culminando com o exílio e a saída da terra prometida. A vida do povo na Babilônia foi o castigo inevitável por causa do desprezo gritante da aliança. Deus havia escolhido o seu povo para ser exemplo; agora, em virtude do seu fracasso, o seu castigo também seria exemplar: jamais se fez algo como o que foi feito. T udo isso estava previsto na Lei de Moisés, v. 13. não temos buscado o favor do Senhor, nosso Deus: a tradução de Montgomery é excelente, usando o termo “molificar”, “mitigar”; o arrependimento e um novo início teriam causado o abrandamento e um fim rápido dos seus sofrimentos (a idéia é ilustrada em Jr
v. 15-19. Tendo admitido completamente a profundidade a que ele e a sua nação tinham chegado (pois o estado da maioria engloba e afeta o indivíduo, assim como o indivíduo pode influenciar o todo), Daniel pôde apresentar o seu pedido de restauração nacional. Em épocas antigas, a reputação de
Deus, o seu nome, tinha sido aumentada mundialmente por meio do êxodo, quando o poderoso Egito se tornou impotente. Agora um povo que ficasse eternamente no exílio prejudicaria essa reputação (conforme Js
2) A resposta (9:20-23)
A resposta nos v. 20-27 interrompe a oração (a ser entendida como muito mais ampla do que as palavras registradas) no final da tarde. Foi trazida pelo anjo já conhecido, vindo com urgência. A impressão de que o anjo saiu assim que Daniel começou a orar, deduzida por alguns dos v. 21,23, está errada. Assim que Daniel começou a orar, essa resposta foi emitida, mas Daniel precisava poder descarregar um pouco do seu peso antes que Gabriel viesse a ele. (Observe que não há sinal algum de o anjo agir como intercessor a favor de Daniel como o relatam a literatura apócrifa e os pseudepígrafos, e.g., Tobias 12.12ss). v. 22. Ele me instruiu e me disse-, o hebraico é difícil, mas pode ser compreendido como um termo introdutório. Visto que ele entendeu as profecias de Jeremias, Daniel se sentiu inspirado a orar pela restauração de Jerusalém. O conhecimento que havia obtido das Escrituras e o uso que havia feito dele o capacitavam a receber mais instrução nos caminhos de Deus. Daniel foi considerado muito amado ou “muito precioso” (v. 23).
3) A visão das “setenta semanas” (9:24-27)
Setenta anos haviam estado na mente de Daniel desde que lera Jeremias; agora ele recebeu uma visão que se baseava nas palavras do velho profeta como resposta à oração que tinham estimulado, v. 24. setenta semanas'. essa tradução é interpretativa; algumas versões trazem “setenta setes”. O hebraico diz literalmente “em setes, setenta”, e a palavra “em setes” está no masculino como no v. 26, ao passo que o feminino geralmente representa “semanas”. O masculino ocorre novamente em 10.2,3, mas é qualificado como “em setes, dias”. Entender “semanas” aqui sem ressalvas não é justificado, e em concordância com isso o termo “setes” é usado nestas observações. E improvável que o autor queira indicar semanas literais com essa expressão, e, com Jeremias sendo citado no início do capítulo, setenta “setes” ou semanas de anos são geralmente entendidos. É preciso repetir que trata-se ainda de uma interpretação, e alguns comentaristas, ultimamente Young, consideram os períodos nesse versículo indefinidos. Com o tempo, Israel vai ser liberto de três defeitos: a transgressão será terminada (VA, RV, RSV, BJ, NVI) ou “restringida” (Young) — o hebraico permite qualquer uma das duas; o pecado será “lacrado” (BJ) (Ihtm) ou terá um fim (NVI, VA, RV, RSV, NEB, NVI e Young seguem uma variante muito antiga que poderia ser superior, lhtm)\ as culpas (“iniqüidade”, ARA) serão expiadas por Deus. No seu lugar, serão introduzidas três vantagens: (a) a justiça eterna, nunca escondida por parte de Deus (conforme v. 7ss), será manifesta a todos e compartilhada por todos com o fim da transgressão; (b) a visão profética já não será necessária; assim como o pecado foi terminado, ela será selada, entendendo “selar” no seu sentido principal no ATOS; por outro lado, será ratificada, o outro sentido da palavra; (c) a última expressão, e ungir o santíssimo, corresponde à expiação da iniqüidade, a purificação essencial para a consagração (e.g., Lv 8), mas o objeto aqui não é declarado; o “santo dos santos” (BJ) poderia ser o templo ou seu santuário, seus utensílios, altares ou ofertas, como em outros textos do ATOS, e assim a maioria das versões modernas, como a RSV, imaginam o altar ou o templo, mas as referências a um Ungido nos versículos seguintes e o uso de uma palavra aramaica relacionada em 7.18 etc. podem permitir a aplicação pessoal (como sugere a NVI) ao Messias, comum à tradição judaica e cristã.
O v. 25 começa uma análise progressiva dos setenta setes que resiste a uma solução definitiva. A partir do tempo em que a decisão foi tomada de restaurar [...] Jerusalém até a época do Ungido passaria um tempo de ou “sete setes”, como colocado pelo texto tradicional hebraico, RSV etc., a cidade então seria afligida durante sessenta e dois “setes”, ou passaria um tempo de “sete setes e sessenta e dois setes”, como se compreendeu o texto com base nos tradutores gregos; cf. NIV, Young. Uma decisão a favor de uma ou outra opção depende em parte da interpretação do trecho todo, embora a sintaxe favoreça a primeira, “trincheiras” (nota de rodapé, NVI), ou “canais/condutores de água”, é um bom exemplo do conhecimento crescente do hebraico dando um significado mais preciso a uma palavra do que a VA poderia dar {muros ). o Ungido, o líder pode ser uma personagem secular ou sagrada, v. 26. Como sinal do fim da existência atribulada da cidade, virá a morte violenta do Ungido (“será cortado”, ACF). Ele pode ou não ser idêntico à personagem do v. 25. e já não haverá lugar para ele\ é uma tentativa de tradução de uma frase difícil do hebraico. A NIV (em inglês) traz “e não terá nada” (“já não estará”, ARA). É uma afirmação vaga, deixando que o leitor complemente com “do que lhe era devido” e sugere justiça, auxiliares, seguidores ou descendentes (cp. Is
v. 27. Dois atores estão no palco, mas nenhum deles é identificado, ele fará...\ seria esse o “governante” mencionado indiretamente no v. 26 ou o “Ungido” morto ali? E Deus o sujeito, ou a expressão se refere a alguém indefinido? Ele é bom ou mau? Novamente precisamos repetir que nenhuma resposta pode ser dada como definitiva. ele fará uma aliança• tenta representar uma expressão única, o peso estando na execução, e não na origem, muitos: significa a maioria como em Is
4) O significado
A interpretação desse texto é dificultada pelas incertezas de significado do texto hebraico esboçadas nas observações anteriores. Só isso já mostra que nenhuma interpretação pode ser definitiva. Além disso, todos os pontos de vista enfrentam algum tipo de obstáculo na sua aplicação. Basicamente, há duas escolas de pensamento: uma que vê referência somente ao tempo de Antíoco Epifânio, e outra que vê a referência principal na encarnação e crucificação de Cristo. Há variantes em ambas as escolas; os da primeira podem até fazer concessões no sentido de que “a consumação” foi “efetuada em sua plenitude somente por” Cristo (S. R. Driver, Jntroduction to the Literature of the Old Testament, 9. ed., 1913, p. 495-6), e alguns defensores da segunda perspectiva vêem o fim último da profecia como estando ainda no futuro, e outros inserem um “intervalo” entre o sexagésimo nono e o septuagésimo “sete”.
O calendário apresenta um obstáculo enorme para todos os pontos de vista: setenta “setes” divididos em sete, sessenta e dois, e um. Se cada “sete” significa sete anos, então um ponto de partida exato precisa ser fixado, mas nenhum fornece um esquema satisfatório para o todo. A escola de Antíoco entende que os sessenta e dois “setes” vão desde o decreto de Ciro em 538 a.C. (Ciro então seria um “ungido” em Is
Em concordância com isso, intérpretes tentam encaixar eventos históricos nessa passagem. A escola de Antíoco considera Giro o “ungido” do v. 25, Onias III o intitulado de forma semelhante no v. 26 — ele foi deposto em 175 a.C. e morto em 172 a.C. —, “o povo” do v. 26 os judeus que apoiaram Antíoco IV desde a sua ascensão em 175 a.C., sendo ele o “príncipe que virá” e o sujeito do v. 27, profanando o templo em 167 a.C., morrendo em 164 a.C. Por outro lado, os ungidos podem ser Josué e Onias, o primeiro e o último sumo sacerdotes zadoquitas legítimos depois do exílio. O v. 24 então alude à subsequente reconquista triunfal do templo pelos judeus em 164 a.C., “para ungir o santíssimo”, ocorrendo a reconsagração de três anos e alguns dias (“metade da semana”) depois de ter sido profanado (a ocasião para a festa de Hanucá celebrada no judaísmo desde então). Além de alguns detalhes de exegese difíceis nessa perspectiva (v.comentário anterior), deveríamos observar a ausência de Antíoco e de seus auxiliares nos ataques de uma devastação tão abrangente como a retratada no v. 26, e de qualquer ação que concorde com a cláusula concernente ao “desolador”, se a “ala” (“asa”) significa o pináculo do templo (como a considera, por exemplo, Montgomery).
As interpretações messiânicas cristãs encontram dificuldades com o último “sete”. Ao considerar paralelos os v. 26 e 27, “o Ungido” deve ser “cortado” depois de “sessenta e dois setes”, isto é no septuagésimo quando “ele fizer uma aliança com muitos” etc., pressupondo que “um Ungido” é o sujeito. O “povo do governante que virá” está associado com o “desolador”, talvez o próprio príncipe. Cristo, o ungido par excellence, cumpre perfeitamente os v. 24-27, exceto pela expressão “uma semana” ou “sete” e sua “metade” ou “meio”, pois o seu ministério durou menos do que sete anos, e, se a sua morte ocorreu na metade, os restantes três anos e meio não conduziriam a um momento histórico que satisfizesse os dados. Para superar esse obstáculo, os números “sete” são tratados por alguns (e.g., Young) como períodos simbólicos, não necessariamente anos, desde os oráculos de Jeremias a Ciro, depois passando para a Encarnação, ou de Ciro para Esdras e Neemias, depois para a Encarnação (colocando os sete “setes” junto com os sessenta e dois), depois o “um sete” culminando com a destruição do templo efetuada por Tito em 70 a.C. O que permanece inexplicado é a razão dos números evidentemente exatos. Muitos consideram o último “sete” como estando ainda no futuro, provavelmente descrevendo um período em que o anticristo vai perseguir a igreja, encerrado com a segunda vinda de Cristo (v. NBD, “Daniel, O livro de”). Um sistema detalhado que segue essa linha é o “dispensacio-nalista”. Segundo esse esquema, o 69- “sete” termina com a entrada de Cristo em Jerusalém, sendo os eventos do v. 26 seguidos no início por um intervalo que continua até o ressurgimento do Império Romano culminando no anticristo, que primeiro se mostra amigo de Israel (“ele fará uma aliança”), depois se vira contra Israel (“durante metade do ‘sete’ ele dará fim ao sacrifício e à oferta”), que só é interrompido na segunda vinda quando o v. 24 se cumprirá. Qualquer ponto de vista que interpõe um “intervalo” entre o 69- e o 1Ç>- “sete”, ou estende o último durante vários séculos, tem pontos muito fracos. A seqüência de “setes” aparece aqui como uma unidade; não encontramos nenhuma analogia de uma quebra do tipo imaginado em nenhuma seqüência em outro texto do ATOS, um “intervalo” muitas vezes mais extenso do que as sessenta e duas “semanas” claramente especificadas. O ponto de vista “dispensacionalista” inclui ainda outras pressuposições, como a restauração da adoração no templo (v. 27), que parece incongruente com outros textos (v. críticas detalhadas em O. T. Allis, Propkecy and the Church, 1945, 1972, p. 111-23, e em Young).
Moody
Dn
2) A Oração Exemplar de Dn
Na apreciação de um poema, uma peça, ou uma pintura, o maior valor se encontra quando aceitamos simplesmente a criação como um todo. Do mesmo modo a oração de Daniel deve ser estudada como um todo. A oração foi um meio providencial para a reafirmação do que já estava determinado (veja Is
Os problemas de interpretação aqui não são difíceis. Observe que luz este versículo lança sobre a oração (Mt
1) A oração de Daniel foi persistente, não desesperada (Dn
5) Ele fez confissão (esp. Dn
6) Ele deu mostras de submissão (Dn
7) petição e
8) intercessão.
Tal como Moisés (Ex
1) O povo de Deus constituía um opróbrio entre os pagãos (Dn
2) A misericórdia de Deus era notória (v.Dn
3) A reputação de Deus estava em jogo (v. Dn
Francis Davidson
Livros (2). Esse termo evidentemente Se refere às Escrituras. Pelo estudo dos escritos de Jeremias, Daniel entendeu que o período de exílio se prolongaria por setenta anos (Jr
Dicionário
Amor
substantivo masculino Sentimento afetivo que faz com que uma pessoa queira o bem de outra.Sentimento de afeição intensa que leva alguém a querer o que, segundo ela, é bonito, digno, esplendoroso.
Sentimento afetivo; afeição viva por; afeto: o amor a Deus, ao próximo.
Sentimento de afeto que faz com que uma pessoa queira estar com outra, protegendo, cuidando e conservando sua companhia.
Pessoa amada: coragem, meu amor!
Sentimento apaixonado por outra pessoa: sinto amor por você.
Pessoa muito querida, agradável, com quem se quer estar: minha professora é um amor!
Inclinação ditada pelas leis da natureza: amor materno, filial.
Gosto vivo por alguma coisa: amor pelas artes.
Sentimento de adoração em relação a algo específico (real ou abstrato); esse ideal de adoração: amor à pátria; seu amor é o futebol.
Excesso de zelo e dedicação: trabalhar com amor.
Mitologia Designação do Cupido, deus romano do amor.
Religião Sentimento de devoção direcionado a alguém ou ente abstrato; devoção, adoração: amor aos preceitos da Igreja.
Etimologia (origem da palavra amor). Do latim amor.oris, "amizade, afeição, desejo intenso".
inclinação da alma e do coração; objecto da nossa afeição; paixão; afecto; inclinação exclusiva
O amor resume a doutrina de Jesus toda inteira, visto que esse é o sentimento por excelência, e os sentimentos são os instintos elevados à altura do progresso feito. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 11, it• 8
[...] O amor é a lei de atração para os seres vivos e organizados. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 888a
[...] O amor é sentimento tão sublime que, na vivência de seu infinito panorama de realizações, acaba por consumar a moral, libertando o homem da necessidade dela. Somente quem ama não precisa mais agir como se amasse [...].
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O amor é a minha lei
[...] o amor é a melhor das religiões, e a única que pode conduzir à felicidade celeste.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2
[...] é a chama que purifica e o bálsamo que consola. [...]
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2
[...] O amor não está limitado aos momentos fugazes da relação sexual. Pode surgir o amor, porque são dois corações e não somente dois corpos em comunhão, mas uma fração muito diminuta do amor, pois a união sexual não tem a capacidade de manifestar toda a amplitude do amor de que as almas necessitam para viverem em paz e alegria, em meio às lutas e trabalhos. Toda afetividade sexual é como se fora uma única gota de amor, diante do oceano de amor de que precisamos para vivermos e sermos mais felizes. Quem procura manifestar o amor somente na relação sexual é como alguém que quisesse sobreviver recebendo somente um raio de sol por um minuto diário, ficando o resto do tempo na escuridão e no congelamento. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16
[...] é a Suprema Lei Divina [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12
[...] o único dogma de redenção: o Amor.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref• da nova ed• francesa
[...] verdadeiro princípio do Cristianismo – o amor, sentimento que fecunda a alma, que a reergue de todo o abatimento, franqueia os umbrais às potências afetivas que ela encerra, sentimento de que ainda pode surgir a renovação, a regeneração da Humanidade.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8
O amor é a celeste atração das almas e dos mundos, a potência divina que liga os Universos, governa-os e fecunda; o amor é o olhar de Deus! [...] O amor é o sentimento superior em que se fundem e se harmonizam todas as qualidades do coração; é o coroamento das virtudes humanas, da doçura, da caridade, da bondade; é a manifestação na alma de uma força que nos eleva acima da matéria, até alturas divinas, unindo todos os seres e despertando em nós a felicidade íntima, que se afasta extraordinariamente de todas as volúpias terrestres.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 49
[...] amor é a juventude da Criação. Em amando, todos os seres adquirem a candura das crianças. Nada tão puro, con fiante, nobre, simples, simultaneamente, como as aspirações do amor, é ele a igualdade, a fraternidade, o progresso; é a união das raças inimigas; é a lei do Universo, porque é também atração. [...]
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11
Nas bases de todo programa educativo, o amor é a pedra angular favorecendo o entusiasmo e a dedicação, a especialização e o interesse, o devotamento e a continuidade, a disciplina e a renovação [...].
Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5
O amor, sem dúvida, é hálito divino fecundando a vida, pois que, sem o amor, a Criação não existiria. Nos vórtices centrais do Universo, o amor tem caráter preponderante como força de atração, coesão e repulsão que mantém o equilíbrio geral. [...] Inserto no espírito por herança divina, revela-se a princípio como posse que retém, desejo que domina, necessidade que se impõe, a fim de agigantar-se, logo depois, em libertação do ser amado, compreensão ampliada, abnegação feliz, tudo fazendo por a quem ama, sem imediatismo nem tormento, nem precipitação. Sabe esperar, consegue ceder, lobriga entender sempre e sempre desculpar. O amor é tudo. Resume-se em amar.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21
Somente o amor, portanto, possui o elemento de sustentação e fortaleci-cimento para dar vida e manter o brilho, o calor que a aquece e a mantém. Este A recurso indispensável apresenta-se em forma de autocompreensão em torno dos deveres que devem ser atendidos em relação a si mesmo, ao próximo e a Deus.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impedimentos à iluminação
O Mestre Nazareno [...] preceituou o amor como fundamental e situou-o na mais elevada condição de mediador entre os homens e o Pai, sendo a força transformadora que tudo modifica e salva. Através do amor o Espírito logra domar a inquietude da mente, submetendo-a aos ditames do sentimento, por que ele ajuda a superar a razão fria, os cálculos dos interesses vis. Mediante a óptica do amor, o vitorioso é sempre aquele que cede em favor do seu próximo desde que se sinta envolvido pela necessidade de ajudá-lo. [...] O amor altera os paradigmas da mente, que se apóia em pressupostos falsos que elege como refúgio, como recurso de segurança, longe dos interesses da solidariedade e do progresso geral. O amor proporciona à compaixão as excelentes alegrias do bem-fazer e do seguir adiante sem aguardar qualquer tipo de recompensa, qual ocorreu na referida Parábola do Bom Samaritano. Além de auxiliar o caído, levou-o no seu animal, seguindo, porém, a pé, hospedou-o, pagando as despesas e comprometendo-se a liberar outras quaisquer, que porventura viessem a existir, ao retornar da viagem... A compaixão converteu-se em amor ao seu próximo como a si mesmo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Compaixão, amor e caridade
O amor é luz inapagável que dimana doPai.Somente através do amor o ser humanoencontrará a razão fundamental da suaexistência e do processo da sua evolução
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Compaixão, amor e caridade
O amor, no período das dependências fisiológicas, é possessivo, arrebatado, físico, enquanto que, no dos anelos espirituais, se compraz, libertando; torna-se, então, amplo, sem condicionamentos, anelando o melhor para o outro, mesmo que isto lhe seja sacrificial. Um parece tomar a vida e retê-la nas suas paixões, enquanto o outro dá a vida e libera para crescer e multiplicar-se em outras vidas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 19
[...] o amor é fonte inexaurível, à disposição de quantos desejam felicidade e paz. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7
[...] sendo sol, o amor é vida que anula e subtrai as forças nefastas, transformando-as.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 9
[...] é geratriz de paz a engrandecer e libertar as almas para os vôos sublimes da vida...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1
[...] O amor, sempre presente, é carga santificante que reduz o peso das dores e ameniza o ardor das aflições, chegando de mansinho e agasalhando-se no ser.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 7
[...] é o permanente haver, em clima de compensação de todas as desgraças que por acaso hajamos semeado, recompensando-nos o espírito pelo que fizermos em nome do bem e realizarmos em prol de nós mesmos.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 3
[...] O amor, em qualquer esfera de expressão, é bênção de Deus. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 6
O amor é a força motriz do universo: a única energia a que ninguém opõe resistência; o refrigério para todas as ardências da alma: o apoio à fragilidade e o mais poderoso antídoto ao ódio.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Terapia desobsessiva
O Amor é qual primavera: / Chega e espalha pelo chão / Gotas de sol indicando / O homem velho em redenção.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 28
Meu amigo, guarde bem: / Amor é boa vontade; / Não se mede no relógio, / Nem guarda expressão de idade.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 48
[...] O amor, em que a paz canta o seu hino, é o oásis onde o viandante, sequioso de bondade, mitiga a sua sede; onde o desgraçado, ansioso de perdão encontra o seu sossego; onde o infeliz, faminto de carinho, satisfaz a sua fome. É o céu azul que cobre o deserto da vida, onde o orgulho, o egoísmo, a vaidade, o ódio, não são estrelas que norteiam o incauto viajante humano.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 4
[...] o amor é um milagre que podemos realizar em nome do Cristo.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Diálogo com as sombras: teoria e prática da doutrinação• 20a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4
[...] o amor é a resposta a todas as nossas especulações e mazelas. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23
[...] Sabemos hoje, no contexto do Espiritismo, que o reinado do amor é mais do que uma esperança, por mais bela que seja; é uma fatalidade histórica da evolução, que vai emergindo lentamente, à medida que o Espírito se desembaraça das suas imperfeições. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23
[...] o Amor é símbolo de fraternidade e beleza de sentimentos [...].
Referencia: Ó, Fernando do• Almas que voltam• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3
[...] o amor é a lâmpada maravilhosa que ilumina a consciência, é o elixir da eterna beleza, é o filtro do esquecimento de nós mesmos e que cria, ao mesmo tempo, em nossas almas, sentimentos de mais justiça e eqüidade para a grande família humana. [...]
Referencia: Ó, Fernando do• Marta• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 2
[...] Este é que é o nosso principal guia em todo o nosso trabalho.
Referencia: OWEN, G• Vale• A vida além do véu: as regiões inferiores do céu• Trad• de Carlos 1mbassahy• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 5
O amor é a emanação do infinito amor de Deus; é o sentimento que nos sobreleva ao nível ordinário da vida, neste planeta de provações, purificando nossas almas para merecermos as graças do Eterno Pai [...].
Referencia: PALISSY, Codro• Eleonora• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2
Entre os seres racionais — é o Amor o mais perfeito construtor da felicidade interna, na paz da consciência que se afeiçoa ao Bem. Nas relações humanas, é o Amor o mais eficaz dissolvente da incompreensão e do ódio.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 14
A [...] o Amor é, com efeito, o supremo bem que redime a Humanidade.
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Recordações da mediunidade• Obra mediúnica orientada pelo Espírito Adolfo Bezerra de Menezes• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8
O amor – eis a lei; os Evangelhos, a prática do amor – eis os profetas, os intérpretes dos Evangelhos. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1
[...] O amor é a fonte donde brotam todas as virtudes com que deveis fertilizar a vossa existência, tornando-a capaz de dar bons frutos. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3
Amemos esse Amor – clarão divino / em cuja claridade excelsa e pura / veremos, ouviremos, sentiremos / o Espírito de Deus!
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Amor
O amor é sempre a força milagrosa / Que, embora o mal, reergue, educa e exprime / O futuro da Terra lacrimosa.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Pelo amor
O amor é a lei divina que governa a vida... / Afasta o preconceito e vibra, alma querida, / na luz do coração!
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Amor no céu
[...] O amor é um princípio divino da nossa natureza, crescendo à medida que dá e reparte, e é a fonte de uma sã e perene alegria [...].
Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 2
[...] é o único antídoto contra esse mal que grassa de maneira tão avassaladora: a obsessão. [...] a necessidade primordial do espírito é o amor, para se ver curado das enfermidades que o prejudicam.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 4, cap• 2
O amor, como comumente se entende na Terra, é um sentimento, um impulso do ser, que o leva para outro ser com o desejo de unir-se a ele. Mas, na realidade, o amor reveste formas infinitas, desde as mais vulgares até as mais sublimes. Princípio da vida universal, proporciona à alma, em suas manifestações mais elevadas e puras, a intensidade de radiação que aquece e vivifica tudo em roda de si; é por ele que ela se sente estreitamente ligada ao Poder Divino, foco ardente de toda a vida, de todo amor. O amor é uma força inexaurível, renova-se sem cessar e enriquece ao mesmo tempo aquele que dá e aquele que recebe. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O amor
[...] O amor é um fenômeno que se aprende e de que o homem pode ser educado para descobrir dentro de si mesmo seu potencial de afetividade. Cada pessoa tem o potencial para o amor. Mas o potencial nunca é percebido sem esforço. [BUSCAGLIA, Léo. Amor, p. 60.] O modelo já foi dado por Jesus, precisaremos aprender com a criança a libertar a criança que guardamos dentro de nós mesmos.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Infância – tempo de semear
[...] O simples fato de que o amor seja, no dizer de Jesus, a síntese de todos os ensinos que conduzem à plenitude de ser e, conseqüentemente, à felicidade, pode nos facultar a compreensão precisa da importância dele em nossas vidas. A ausência da interação amorosa na in fância é calamitosa para o desenvolvimento do indivíduo, como pudemos constatar. É na inter-relação afetiva com os nossos semelhantes que podemos tornar-nos capazes de amar conforme o modelo exemplificado pelo Cristo.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Um velho caminho
Amor é o princípio que emana de Deus, a causa da vida. Inspira a gratidão e o reconhecimento ao Criador, espraiando-se por todas as coisas, pela criação inteira, sob múltiplas formas. Amar ao próximo é uma conseqüência do amor a Deus. Toda a doutrina ensinada pelo Cristo resume-se no Amor, a Lei Divina que abrange todas as outras.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 31
[...] O amor é sempre um sentimento digno, e enobrece todo aquele que o sente no íntimo do coração. [...]
Referencia: SURIÑACH, José• Lídia• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• Romance seguido de Alda, por Amauri Fonseca• - cap• 1
[...] O Amor é a fonte divinal, cuja linfa, pura e cristalina, atravessa a correnteza bravia das paixões materiais. [...]
Referencia: SURIÑACH, José• Lídia• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• Romance seguido de Alda, por Amauri Fonseca• - cap• 1
O amor vitorioso na esperança e no entendimento é o sol de Deus, dentro da vida...
Referencia: VIEIRA, Waldo• De coração para coração• Pelo Espírito Maria Celeste• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 14
[...] O amor puro é abastança para o necessitado, saúde para o enfermo, vitória para o vencido!... [...]
Referencia: VIEIRA, Waldo• De coração para coração• Pelo Espírito Maria Celeste• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 28
A lei por excelência, da qual decorrem as demais, como simples modalidades, é o Amor.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Vinde a mim
[...] O amor é o sentimento por excelência. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Culto à virtude
[...] O amor é o eterno fundamento da educação. [...]
Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 1, cap• 19
[...] é a sagrada finalidade da vida. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 15
[...] Nosso amor é, por enquanto, uma aspiração de eternidade encravada no egoísmo e na ilusão, na fome de prazer e na egolatria sistemática, que fantasiamos como sendo a celeste virtude. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 14
[...] Divino é o amor das almas, laço eterno a ligar-nos uns aos outros para a imortalidade triunfante, mas que será desse dom celeste se não soubermos renunciar? O coração incapaz de ceder a benefício da felicidade alheia é semente seca que não produz.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6
[...] é o meio de cooperarmos na felicidade daqueles a quem nos devotamos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 7
[...] é entendimento, carinho, comunhão, confiança, manifestação da alma que pode perdurar sem qualquer compromisso de ordem material [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2
[...] o amor é a única dádiva que podemos fazer, sofrendo e renunciando por amar...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13
A Lei de Deus é sempre o Amor. Amor é luz que envolve o Universo, é o éter A vivificador, é a afeição dos espíritos dedicados, é a alegria dos bons, é a luta que aperfeiçoa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O amor é o sol que nos aquece e ilumina.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Não vale a existência pelo simples viver. Vale a vida pelo aperfeiçoamento, pela amplitude, pela ascensão. E o guia de nossa romagem para os cimos a que nos destinamos é sempre o Amor, que regenera, balsamiza, ajuda, esclarece, educa e santifica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O acaso não nos atira nos braços uns dos outros. Todos estamos unidos para determinados fins, salientando que o amor puro é sempre meta invariável que nos compete atingir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O amor é a divina moeda que garante os bens do céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Amor que salva e levanta / É a ordem que nos governa. / Na lide em favor de todos, / Teremos a vida eterna.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Os amores no santuário doméstico são raízes inextirpáveis no coração.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] O amor é a força divina, alimentando-nos em todos os setores da vida [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8
O Amor, sublime impulso de Deus, é a energia que move os mundos: Tudo cria, tudo transforma, tudo eleva. Palpita em todas as criaturas. Alimenta todas as ações.[...] É a religião da vida, a base do estí-mulo e a força da Criação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor
Amor é perdão infinito, esquecimento de todo mal, lâmpada de silencioso serviço a todos, sem distinção, alimentada pelo óleo invisível da renúncia edificante...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De longe
Jesus veio até nós a fim de ensinar-nos, acima de tudo, que o Amor é o caminho para a Vida Abundante.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 67
[...] o amor é o laço de luz eterna que une todos os mundos e todos os seres da imensidade; sem ele, a própria criação infinita, não teria razão de ser, porque Deus é a sua expressão suprema... [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6
[...] A severidade pertencerá ao que instrui, mas o amor é o companheiro daquele que serve. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
[...] O amor é sol divino a irradiar-se através de todas as magnificências da alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 13
[...] O verdadeiro amor é a sublimação em marcha, através da renúncia. Quem não puder ceder, a favor da alegria da criatura amada, sem dúvida saberá querer com entusiasmo e carinho, mas não saberá coroar-se com a glória do amor puro. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14
[...] o maior sustentáculo das criaturas é justamente o amor. [...] Todo siste ma de alimentação, nas variadas esferasda vida, tem no amor a base profunda.[...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 18
O amor é a lei própria da vida e, sob oseu domínio sagrado, todas as criaturase todas as coisas se reúnem ao Criador,dentro do plano grandioso da unidadeuniversal.Desde as manifestações mais humildesdos reinos inferiores da Natureza,observamos a exteriorização do amor emsua feição divina. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 322
[...] O amor é luz de Deus, ainda mes-mo quando resplandeça no fundo doabismo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 31
O amor puro é o reflexo do Criador emtodas as criaturas.Brilha em tudo e em tudo palpita namesma vibração de sabedoria e beleza.É fundamento da vida e justiça de todaa Lei.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 30
Guarda, porém, o amor puro eesplendente, / Que o nosso amor, agorae eternamente, / É o tesouro que o tem-po nunca leva...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tempo e amor
[...] divina herança do Criador para to-das as criaturas [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 57
O amor é assim como um sol / De gran-deza indefinida, / Que não dorme, nemdescansa / No espaço de nossa vida.Amor é devotamento, / Nem sempresó bem-querer. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2
O amor a que se refere o Evangelho éantes a divina disposição de servir com alegria, na execução da Vontade do Pai, em qualquer região onde permaneçamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 90
O amor, porém, é a luz inextinguível.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 162
Toda criatura necessita de perdão, como precisa de ar, porquanto o amor é o sustento da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 77
Na marcha ascendente para o Reino Divino, o Amor é a Estrada Real. [...] [...] o Amor é Deus em tudo. [...] o amor é a base da própria vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 78
[...] é a essência do Universo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Sexo e destino• Pelo Espírito André Luiz• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Prece no limiar
Deus criou o homem para a felicidade. Entretanto, para alcançar essa felicidade o homem tem de amar, tem de sentir dentro do coração os impulsos espontâneos do bem em suas múltiplas manifestações, porque tudo quanto existe, por ser obra de Deus, é expressão do amor divino, que, assim, está na essência de cada coisa e de cada ser, dando-lhes a feição própria do seu valor, no conjunto da criação.
Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Amemos a vida
Amor Sentimento de apreciação por alguém, acompanhado do desejo de lhe fazer o bem (1Sm
Amor Ver Ágape, Sexo.
Do latim, amare, amor.
Atender
verbo transitivo direto e transitivo indireto Responder uma ligação telefônica: atendeu os telefones; atendeu ao telefonema.Vender; ajudar quem pretende comprar: a funcionária atendeu os clientes; o gerente atendeu prontamente aos compradores.
Ouvir atentamente: atendeu os pedidos do professor.
Receber; demonstrar disponibilidade para ouvir: atendeu bem os clientes.
Resolver; providenciar uma solução para: o remédio não atende as exigências; o motor atende aos procedimentos.
Servir: não atendeu o pedido; não sabem atender.
Socorrer; oferecer ajuda a: a polícia atendeu a vítima; não atendeu ao seu chamado.
verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Oferecer ou receber assistência: o presidente atendeu os pedidos; o padre atendeu às necessidades dos fiéis; a professora atendeu.
Conceder uma consulta: o médico atendeu os doentes; a enfermeira atendeu os pacientes no hospital.
verbo transitivo indireto Atentar; passar a dar atenção a: nunca atendeu para os conselhos da mãe.
verbo intransitivo Ouvir; obedecer uma regra ou ordem: a criança não atende.
Etimologia (origem da palavra atender). Do latim attendere.
Cidade
substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
[Popular] Grande formigueiro de saúvas.
Antigo Estado, nação.
expressão Cidade santa. Jerusalém.
Cidade aberta. Cidade não fortificada.
Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
Cidade dos pés juntos. Cemitério.
Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.
substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.
Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
[Popular] Grande formigueiro de saúvas.
Antigo Estado, nação.
expressão Cidade santa. Jerusalém.
Cidade aberta. Cidade não fortificada.
Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
Cidade dos pés juntos. Cemitério.
Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.
Desde o tempo em que a cidade de Jerusalém foi tomada por Davi, tornaram-se os hebreus, em grande parte, um povo habitante de cidades. As cidades eram, no seu maior número, muradas, isto é, possuíam uma muralha com torres e portas. Mas em volta da cidade, especialmente em tempos de paz, viam-se sem defesa os arrabaldes, aos quais se estendiam os privilégios da cidade. Em conformidade ao costume oriental, determinadas cidades deviam abastecer de certos produtos o Estado, para a construção de edifícios, fabricação de carros de guerra, armação de cavaleiros, e provisão da mesa real. Para manutenção dos levitas foram-lhes concedidas quarenta e oito cidades, espalhadas pelo país, juntamente com uma certa porção de terreno suburbano. Antes do cativeiro, o governo interno das cidades judaicas era efetuado por uma junta de anciãos (2 Rs 10.1), juntamente com juizes, devendo estes pertencer à classe sacerdotal. No tempo da monarquia parece que era nomeado, um governador ou presidente, sendo por ele mandados a diversos pontos do distrito os juízes, que, presumivelmente, levavam depois certas questões de dúvida a Jerusalém para serem resolvidas por um conselho de sacerdotes, levitas e anciãos. Depois do cativeiro, disposições semelhantes foram realizadas por Esdras para nomeação de juizes. Em muitas cidades orientais, destina-se grande espaço a jardins, e desta forma torna-se muito maior a extensão da cidade. A notável amplidão das cidades de Nínive e Babilônia pode assim, em parte, ser explicada. As ruas são, em geral, extremamente estreitas, raras vezes permitindo que dois camelos carregados passem um pelo outro. o comércio interno das cidades era sustentado, como hoje acontece, por meio de bazares. o profeta Jeremias fala-nos (37,21) da Rua dos Padeiros. os espaços abertos, junto às portas das cidades, eram, em tempos antigos, como ainda são hoje, usados pelos anciãos para suas assembléias, e pelos reis e juizes para reunião de cortes e constituição de tribunais e pelo povo para tratarem das suas regalias. Também se empregavam para exposição pública, quando era preciso castigar assim os culpados de certos delitos. Havia grandes trabalhos para abastecer de água as cidades, empregando-se reservatórios e cisternas que se enchiam com as águas pluviais, ou trazendo de distantes nascentes o precioso líquido por meio de aquedutos.
Deus
Introdução(O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.
Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).
As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co
A existência do único Deus
A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl
Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo
No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo
Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses
O Deus criador
A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm
O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis
No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb
Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos
O Deus pessoal
O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo
O Deus providencial
Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.
Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn
A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm
Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At
A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo
O Deus justo
A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.
O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl
Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel
v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.
Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm
Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn
Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr
Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap
O Deus amoroso
É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm
Deus é a fonte da bondade. Tiago
A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl
Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm
A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João
O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm
“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef
O Deus salvador
O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is
A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is
Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx
Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt
Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is
Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt
O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc
A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
O Deus Pai
Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt
Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml
O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías
Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo
Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc
O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo
Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm
Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo
Os nomes de Deus
Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
O Nome. Quando Gênesis
Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo
Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs
Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt
É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel
Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn
A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm
O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn
Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx
v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.
Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm
Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt
Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes
Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.
A Trindade
O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt
Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx
No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt
Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João
São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos
Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt
As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.
Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).
Conclusão
O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
P.D.G.
Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]
O nome mais geral da Divindade (Gn
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NOMES DE DEUS
Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:
1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn
2) DEUS (Gn
3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr
5) SENHOR (propriamente dito - Sl
6) SANTO de ISRAEL (Is
7) ALTÍSSIMO (Gn
8) Todo-poderoso (Gn
9) Deus Vivo (Os
10) Rei (Sl 24; 1Tm
11) Rocha (Dt
12) REDENTOR (Jó
13) SALVADOR (Sl
15) O Poderoso (Gn
16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap
17) ETERNO DEUS (Is
18) Pastor (Gn
19) ANCIÃO DE DIAS (Dn
20) O Deus de BETEL (Gn
21) O Deus Que Vê (Gn
Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is
Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx
Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn
Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc
18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt
Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is
Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo
Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.
Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc
m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...
i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
(a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn
(b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn
(c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
(d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
(e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is
(f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt
ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
(a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
(b): Deus é um, e único (Dt
(c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn
(d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
(1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is
(2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At
iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo
Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Mesmo
adjetivo Exprime semelhança, identidade, paridade: eles têm o mesmo gosto.O próprio, não outro (colocado imediatamente depois de substantivo ou pronome pessoal): Ricardo mesmo me abriu a porta; uma poesia de Fernando Pessoa, ele mesmo.
Utilizado de modo reflexivo; nominalmente: na maioria das vezes analisava, criticava-se a si mesmo.
Que possui a mesma origem: nasceram na mesma região.
Imediatamente referido: começou a trabalhar em 2000, e nesse mesmo ano foi expulso de casa.
substantivo masculino Que ocorre da mesma forma; a mesma coisa e/ou pessoa: naquele lugar sempre acontece o mesmo; ela nunca vai mudar, vai sempre ser a mesma.
conjunção Apesar de; embora: mesmo sendo pobre, nunca desistiu de sonhar.
advérbio De modo exato; exatamente, justamente: pusemos o livro mesmo aqui.
De maneira segura; em que há certeza: sem sombra de dúvida: os pastores tiveram mesmo a visão de Nossa Senhora!
Ainda, até: chegaram mesmo a negar-me o cumprimento.
locução conjuntiva Mesmo que, ainda que, conquanto: sairei, mesmo que não queiram.
locução adverbial Na mesma, sem mudança de situação apesar da ocorrência de fato novo: sua explicação me deixou na mesma.
Etimologia (origem da palavra mesmo). Do latim metipsimus.
Nome
substantivo masculino Denominação; palavra ou expressão que designa algo ou alguém.A designação de uma pessoa; nome de batismo: seu nome é Maria.
Sobrenome; denominação que caracteriza a família: ofereceu seu nome.
Família; denominação do grupo de pessoas que vivem sob o mesmo teto ou possuem relação consanguínea: honrava seu nome.
Fama; em que há renome ou boa reputação: tinha nome na universidade.
Apelido; palavra que caracteriza alguém.
Quem se torna proeminente numa certa área: os nomes do cubismo.
Título; palavra ou expressão que identifica algo: o nome de uma pintura.
Gramática Que designa genericamente os substantivos e adjetivos.
Etimologia (origem da palavra nome). Do latim nomen.inis.
Entre os hebreus dava-se o nome auma criança, umas vezes quando nascia (Gn
Nome Palavra que designa uma pessoa ou coisa. Nos tempos bíblicos o nome, às vezes, estava relacionado com algum fato relativo ao nascimento (Gn
v. BENONI); outras vezes expressava uma esperança ou uma profecia (Os
O
substantivo masculino Décima quinta letra que compõe o alfabeto português e sua quarta vogal.apositivo Que, numa série, está após o elemento designado pela letra "n": fileira O.
Gramática Como artigo, refere-se aos nomes masculinos, acompanhando-os: o carro; o caderno.
Gramática Restringe a referência de um substantivo ao ser, ou coisa, percebido no contexto, situação ou texto: o juiz começará o julgamento.
pronome demonstrativo Faz com que qualquer palavra ou expressão se torne um substantivo: o nascer do dia.
Gramática Usa-se como sinônimo de: isso, aquilo, quando se referir a um substantivo não determinado: falou o que não devia e foi embora.
pronome pessoal De mesmo sentido que "a ele": insultou-o, mas pediu desculpas.
[Símbolo] Representação do Oxigênio (elemento químico), simbolizado por O.
Forma abreviada de Oeste (ponto cardeal situado no lado em que o sol se põe), simbolizado por O.
Etimologia (origem da palavra o). Do pronome arcaico, lo; pelo latim illu.m.
Perdoa
(latim medieval perdonare)
1.
Conceder perdão, absolver da pena.
=
ABSOLVER,
2. Isentar de dívida.
3. Aceitar, suportar, tolerar.
4. Poupar.
Povo
substantivo masculino Conjunto das pessoas que vivem em sociedade, compartilham a mesma língua, possuem os mesmos hábitos, tradições, e estão sujeitas às mesmas leis.Conjunto de indivíduos que constituem uma nação.
Reunião das pessoas que habitam uma região, cidade, vila ou aldeia.
Conjunto de pessoas que, embora não habitem o mesmo lugar, possuem características em comum (origem, religião etc.).
Conjunto dos cidadãos de um país em relação aos governantes.
Conjunto de pessoas que compõem a classe mais pobre de uma sociedade; plebe.
Pequena aldeia; lugarejo, aldeia, vila: um povo.
Público, considerado em seu conjunto.
Quantidade excessiva de gente; multidão.
[Popular] Quem faz parte da família ou é considerado dessa forma: cheguei e trouxe meu povo!
substantivo masculino plural Conjunto de países, falando em relação à maioria deles: os povos sul-americanos sofreram com as invasões europeias.
Designação da raça humana, de todas as pessoas: esperamos que os povos se juntem para melhorar o planeta.
Etimologia (origem da palavra povo). Do latim populus, i “povo”.
Senhor
substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js
[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho
Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl
2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex
Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn
Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt
Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt
W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...
Tardar
verbo transitivo Deixar para mais tarde; adiar, protelar, retardar: não costuma tardar os compromissos.verbo intransitivo Vir tarde; demorar-se: o menino tardou, preocupando os pais.
tardar
v. 1. tr. dir. Demorar, diferir, espaçar, retardar. 2. tr. ind. e Intr. Demorar-se, vir tarde. 3. tr. ind. e Intr. Proceder lentamente. 4. tr. ind. Não se apressar.
º
(a + o)
[Arcaico]
(latim o)
Palavra usada para chamar ou invocar.
Nome da letra o ou O.
(latim ille, illa, illud, aquele)
1.
Quando junto de um
2. Esse homem.
3. Essa coisa.
4. Aquilo.
(latim o)
1. Décima quarta letra do alfabeto da língua portuguesa (ou décima quinta, se incluídos o K, W e Y). [É aberto como em avó, fechado como em avô, átono ou mudo como em mudo, e tem o valor de u em o [artigo], etc.]
2. [Por extensão] Círculo, anel, elo, redondo.
3. Quando em forma de expoente de um número, designa que esse número é ordinal, ou significa grau ou graus.
4. Décimo quarto, numa série indicada por letras (ou décimo quinto, se incluídos o K, W e Y).
5. Símbolo de oeste.
6.
[Química]
Símbolo químico do
(latim o)
[Brasil] Palavra usada para chamar ou invocar. = Ó
ópera
substantivo feminino Música Composição dramática, em que se combinam música e canto, com ou sem diálogo falado, em que entram uma abertura orquestral, árias, duos, trios, coros, recitativos, às vezes dança, e trechos sinfônicos.Teatro, local onde se canta a ópera.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
אֲדֹנָי
(H136)
uma forma enfática de 113; DITAT - 27b; n m
- meu senhor, senhor
- referindo-se aos homens
- referindo-se a Deus
- Senhor - título, usado para substituir Javé como expressão judaica de reverência
אָחַר
(H309)
uma raiz primitiva; DITAT - 68; v
- atrasar, hesitar, demorar, pospor, ficar atrás
- (Qal)
- atrasar, demorar (intensivo)
- fazer com que alguém se atrase, impedir, manter atrás
- (Piel) atrasar, esperar, ficar para trás
כִּי
(H3588)
uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj
- que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
- que
- sim, verdadeiramente
- quando (referindo-se ao tempo)
- quando, se, embora (com força concessiva)
- porque, desde (conexão causal)
- mas (depois da negação)
- isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
- mas antes, mas
- exceto que
- somente, não obstante
- certamente
- isto é
- mas se
- embora que
- e ainda mais que, entretanto
אַל
(H408)
uma partícula negativa [ligada a 3808]; DITAT - 90; adv neg
- não, nem, nem mesmo, nada (como desejo ou preferência)
- não!, por favor não! (com um verbo)
- não deixe acontecer (com um verbo subentendido)
- não (com substantivo)
- nada (como substantivo)
אֱלֹהִים
(H430)
plural de 433; DITAT - 93c; n m p
- (plural)
- governantes, juízes
- seres divinos
- anjos
- deuses
- (plural intensivo - sentido singular)
- deus, deusa
- divino
- obras ou possessões especiais de Deus
- o (verdadeiro) Deus
- Deus
מַעַן
(H4616)
procedente de 6030; DITAT - 1650g; subst
- propósito, intento prep
- por causa de
- em vista de, por causa de
- para o propósito de, para aquela intenção, a fim de que conj
- a fim de
סָלַח
(H5545)
uma raiz primitiva; DITAT - 1505; v
- perdoar, desculpar
- (Qal) perdoar, desculpar
- (Nifal) ser perdoado
עִיר
(H5892)
ou (no plural)
procedente de 5782 uma cidade (um lugar guardado por um vigia ou guarda) no sentido mais amplo (mesmo de um simples acampamento ou posto); DITAT - 1587a,1615; n m
- agitação, angústia
- referindo-se a terror
- cidade (um lugar de vigilância, guardado)
- cidade
עַל
(H5921)
via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep
- sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
- sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
- acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
- acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
- sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
- sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
- por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
- abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
- para (como um dativo) conj
- por causa de, porque, enquanto não, embora
עַם
(H5971)
procedente de 6004; DITAT - 1640a,1640e; n m
- nação, povo
- povo, nação
- pessoas, membros de um povo, compatriotas, patrícios
- parente, familiar
עָשָׂה
(H6213)
uma raiz primitiva; DITAT - 1708,1709; v.
- fazer, manufaturar, realizar, fabricar
- (Qal)
- fazer, trabalhar, fabricar, produzir
- fazer
- trabalhar
- lidar (com)
- agir, executar, efetuar
- fazer
- fazer
- produzir
- preparar
- fazer (uma oferta)
- atender a, pôr em ordem
- observar, celebrar
- adquirir (propriedade)
- determinar, ordenar, instituir
- efetuar
- usar
- gastar, passar
- (Nifal)
- ser feito
- ser fabricado
- ser produzido
- ser oferecido
- ser observado
- ser usado
- (Pual) ser feito
- (Piel) pressionar, espremer
קָרָא
(H7121)
uma raiz primitiva [idêntica a 7122 com a idéia de dirigir-se a uma pessoa ao encontrála]; DITAT - 2063; v.
- chamar, clamar, recitar, ler, gritar, proclamar
- (Qal)
- chamar, gritar, emitir um som alto
- chamar, gritar (por socorro), invocar (o nome de Deus)
- proclamar
- ler em voz alta, ler (para si mesmo), ler
- convocar, convidar, requerer, chamar e encarregar, designar, chamar e dotar
- chamar, nomear, colocar nome em, chamar por
- (Nifal)
- chamar-se
- ser chamado, ser proclamado, ser lido em voz alta, ser convocado, ser nomeado
- (Pual) ser chamado, ser nomeado, ser evocado, ser escolhido
קָשַׁב
(H7181)
uma raiz primitiva; DITAT - 2084; v.
- ouvir, estar atento, prestar atenção, inclinar (os ouvidos), dar ouvidos, escutar, dar atenção
- (Qal) inclinar, dar ouvidos, escutar, prestar atenção, ouvir
- (Hifil) prestar atenção, dar atenção
שֵׁם
(H8034)
uma palavra primitiva [talvez procedente de 7760 com a idéia de posição definida e conspícua; DITAT - 2405; n m
- nome
- nome
- reputação, fama, glória
- o Nome (como designação de Deus)
- memorial, monumento
שָׁמַע
(H8085)
uma raiz primitiva; DITAT - 2412, 2412a v.
- ouvir, escutar, obedecer
- (Qal)
- ouvir (perceber pelo ouvido)
- ouvir a respeito de
- ouvir (ter a faculdade da audição)
- ouvir com atenção ou interesse, escutar a
- compreender (uma língua)
- ouvir (referindo-se a casos judiciais)
- ouvir, dar atenção
- consentir, concordar
- atender solicitação
- escutar a, conceder a
- obedecer, ser obediente
- (Nifal)
- ser ouvido (referindo-se a voz ou som)
- ter ouvido a respeito de
- ser considerado, ser obedecido
- (Piel) fazer ouvir, chamar para ouvir, convocar
- (Hifil)
- fazer ouvir, contar, proclamar, emitir um som
- soar alto (termo musical)
- fazer proclamação, convocar
- levar a ser ouvido n. m.
- som