Enciclopédia de Naum 1:14-14
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Notas de rodapé da LTT
- Mapas Históricos
- Livros
- Locais
- Comentários Bíblicos
- Dicionário
- Strongs
Perícope
na 1: 14
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Porém contra ti, Assíria, o Senhor deu ordem que não haja posteridade que leve o teu nome; da casa dos teus deuses exterminarei as imagens de escultura e de fundição; farei o teu sepulcro, porque és vil. |
ARC | Contra ti porém o Senhor deu ordem, que mais ninguém do teu nome seja semeado: da casa do teu deus exterminarei as imagens de escultura e de fundição: ali farei o teu sepulcro, por que és vil. |
TB | Jeová deu ordem a respeito de ti, que não haja mais semente do teu nome; da casa dos teus deuses exterminarei as imagens esculpidas e as imagens fundidas; farei a tua sepultura, porque és vil. |
HSB | וְצִוָּ֤ה עָלֶ֙יךָ֙ יְהוָ֔ה לֹֽא־ יִזָּרַ֥ע מִשִּׁמְךָ֖ ע֑וֹד מִבֵּ֨ית אֱלֹהֶ֜יךָ אַכְרִ֨ית פֶּ֧סֶל וּמַסֵּכָ֛ה אָשִׂ֥ים קִבְרֶ֖ךָ כִּ֥י קַלּֽוֹתָ׃ פ |
BKJ | E o SENHOR deu ordem a teu respeito, que não haja mais linhagem do teu nome; da casa dos teus deuses exterminarei a imagem de escultura e a imagem de fundição; eu farei a tua sepultura, pois és vil. |
LTT | |
BJ2 | E Iahweh decretou contra ti: Ninguém mais de teu nome terá descendência! Da casa de teus deuses eu destruirei imagens esculpidas e imagens fundidas. Devastarei |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Naum 1:14
Referências Cruzadas
Êxodo 12:12 | E eu passarei pela terra do Egito esta noite e ferirei todo primogênito na terra do Egito, desde os homens até aos animais; e sobre todos os deuses do Egito farei juízos. Eu sou o Senhor. |
Levítico 26:30 | E destruirei os vossos altos, e desfarei as vossas imagens do sol, e lançarei o vosso cadáver sobre o cadáver dos vossos deuses; a minha alma se enfadará de vós. |
I Samuel 3:13 | Porque já eu lhe fiz saber que julgarei a sua casa para sempre, pela iniquidade que ele bem conhecia, porque, fazendo-se os seus filhos execráveis, não os repreendeu. |
II Reis 19:37 | E sucedeu que, estando ele prostrado na casa de Nisroque, seu deus, Adrameleque e Sarezer, seus filhos, o feriram à espada; porém eles escaparam para a terra de Ararate; e Esar-Hadom, seu filho, reinou em seu lugar. |
II Crônicas 32:21 | Então, o Senhor enviou um anjo que destruiu todos os varões valentes, e os príncipes, e os chefes no arraial do rei da Assíria; e este tornou com vergonha de rosto à sua terra; e, entrando na casa de seu deus, os mesmos que descenderam dele o mataram ali à espada. |
Salmos 71:3 | Sê tu a minha habitação forte, à qual possa recorrer continuamente; deste um mandamento que me salva, pois tu és a minha rocha e a minha fortaleza. |
Salmos 109:13 | Desapareça a sua posteridade, e o seu nome seja apagado na seguinte geração. |
Provérbios 10:7 | A memória do justo é abençoada, mas o nome dos ímpios apodrecerá. |
Isaías 14:20 | Com eles não te reunirás na sepultura, porque destruíste a tua terra e mataste o teu povo; a descendência dos malignos não será nomeada para sempre. |
Isaías 19:1 | Peso do Egito. Eis que o Senhor vem cavalgando em uma nuvem ligeira e virá ao Egito; e os ídolos do Egito serão movidos perante a sua face, e o coração dos egípcios se derreterá no meio deles. |
Isaías 33:13 | Ouvi, vós os que estais longe, o que tenho feito; e vós que estais vizinhos, conhecei o meu poder. |
Isaías 46:1 | Já abatido está Bel, Nebo já se encurvou, os seus ídolos são postos sobre os animais, sobre as bestas; as cargas dos vossos fardos são canseira para as bestas já cansadas. |
Jeremias 50:2 | Anunciai entre as nações, e fazei ouvir, e arvorai um estandarte, e fazei ouvir, e não encubrais; dizei: Tomada é a Babilônia, confundido está Bel, atropelado está Merodaque, confundidos estão os seus ídolos, e caídos estão os seus deuses. |
Ezequiel 32:22 | Ali está Assur com todo o seu ajuntamento; em redor dele estão os seus sepulcros; todos eles foram traspassados e caíram à espada. |
Daniel 11:21 | Depois, se levantará em seu lugar um homem vil, ao qual não tinham dado a dignidade real; mas ele virá caladamente e tomará o reino com engano. |
Miquéias 5:13 | e arrancarei do meio de ti as tuas imagens de escultura e as tuas estátuas; e tu não te inclinarás mais diante da obra das tuas mãos. |
Naum 3:4 | por causa da multidão dos pecados da mui graciosa meretriz, da mestra das feitiçarias, que vendeu os povos com os seus deleites e as gerações com as suas feitiçarias. |
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
Notas de rodapé da LTT
Senaqueribe, rei dos assírios.
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
ASSÍRIA: A AMEAÇA VINDA DO NORTE
O território da Assíria ficava cerca de 900 km a nordeste de Israel, na região correspondente ao atual Iraque, uma terra montanhosa, regada pelo rio Tigre que nasce na região montanhosa do leste da Turquia. No início do século IX a.C., o exército assírio realizou campanhas para proteger suas fronteiras e exigir tributos de estados vizinhos. O rei assírio Assurbanipal I (884-859 a.C.) é conhecido porter realizado quatorze grandes expedições durante os 25 ands do seu reinado. Em suas inscrições, ele se gaba com freqüência da sua própria crueldade (ver página 87). Para celebrar a construção do seu novo palácio em Kalhu (Calá em hebraico, a atual Nimrud), cerca de 35 km ao sul de Mosul, Assurbanipal otereceu um banquete suntuoso durante dez dias para 64.574 convidados.
Em 853 a.C., Salmaneser III (859-824 a.C.), o sucessor de Assurbanipal, enfrentou uma coalizão da qual fazia parte o rei israelita Acabe. Isto se deu em Qarqar, junto ao Orontes, na Síria. De acordo com os registros assírios, Acabe usou dois mil carros na batalha. Numa ocasião posterior durante seu reinado, em 841 a.C., Salmaneser encontrou outro rei israelita. O famoso Obelisco Negro de Nimrud (atualmente no Museu Britânico) mostra leú, ou seu embaixador, pagando tributo a Salmaneser. Cortesãos formam uma longa fila para entregar seus tributos: ouro, prata e frutas. Representantes de outros estados trazem elefantes, camelos, bactrianos e macacos.
O DECLÍNIO DA ASSÍRIA
Trinta e um dos 35 anos de reinado de Salmaneser III foram dedicados à guerra. Depois de sua morte, em 824 a.C., monarcas assírios mais fracos permitiram que grande parte da Síria passasse ao controle do reino arameu de Damasco que, por sua vez, também reduziu o território de leú Na primeira metade do século VIII a.C, governadores de províncias já exerciam grande autoridade sobre vastas extensões de terra em detrimento da monarquia central assíria. E nesse período que o livro de Reis situa o profeta israelita Jonas que predisse a expansão do reino do norte sob Jeroboão II (781-753 a.C.).
JONAS
O livro de Jonas narra como, a princípio, esse profeta resistiu ao chamado de Deus para ir a Nínive, uma das principais cidades da Assíria, proclamar o iminente julgamento do Senhor contra a cidade.° Sem dúvida, Jonas tinha ouvido falar da crueldade dos assirios e acreditava que um povo como esse merecia o castigo de Deus. O profeta tentou fugir tomando um navio que ia para Társis, talvez o vale Guadalquivir, no sul da Espanha ou Sardenha, na direção contrária de Nínive. Depois de uma tempestade violenta, Jonas foi lançado ao mar, engolido e vomitado por um "peixe grande". Talvez de forma surpreendente, o povo de Nínive aceitou a mensagem de Jonas. O livro termina mostrando o profeta aborrecido com a morte de uma planta, provavelmente uma espécie de mamona, ao invés de se alegrar com o livramento de cento e vinte mil pessoas. Em Tonas 3.6 o rei é chamado de "rei de Nínive", e não o título assírio comum no Antigo Testamento, "rei da Assíria". O decreto registrado em 3.7 foi publicado "por mandado do rei e seus grandes (seus nobres). É possível que, de fato, esse governante fosse rei de Nínive, mas dificilmente exercia poder sobre uma região mais ampla; dai o seu titulo no livro de Jonas. Talvez tivesse sido obrigado a entregar o controle de parte considerável do seu reino a governadores provinciais poderosos, cuja autoridade e influência ele reconheceu ao publicar seu decreto.
TIGLATE-PILESER III
A Assíria voltou a ganhar força durante o reinado de Tiglate-Pileser III (746-727 a.C.). Menaém, rei de Israel (752-741 a.C.), teve de pagar um tributo pesado de mil talentos de prata (c. 34 toneladas) a Tiglate- Pileser, ou seja, cinquenta silos de prata (600 g) cobrados de cada homem rico. Em 734 a.C, uma coalizão de resistência à Assíria havia se formado na região da Síria. Rezim, rei de Damasco, e Peca, rei de Israel (739-731 a.C.), tentaram forcar Acaz, rei de Judá, a se aliar a eles e fazer frente aos assírios. Rezim e Peca invadiram Judá com a intenção de depor Acaz e colocar no trono o "filho de Tabeal". 5 Isaías profetizou o fim de Damasco e Efraim (Israel): "Isto não subsistirá, nem tampouco acontecerá. Mas a capital da Síria será Damasco, e o cabeça de Damasco, Rezim, e dentro de 65 anos Efraim será destruído e deixará de ser povo" (Is
A solução encontrada por Acaz foi usar ouro e prata do templo e do palácio real para pagar Tiglate-Pileser para atacar Damasco. Quando Tiglate-Pileser aceitou a proposta e capturou Damasco, Acaz foi visitá-lo na cidade síria. Ali, viu um altar e ordenou que o sacerdote Urias desenhasse uma planta detalhada para construir um altar em Jerusalém." A substituição do altar de bronze no templo de Jerusalém por esse altar pagão foi considerada um sinal de apostasia da parte de Acaz.
Damasco caiu em 732 a.C.e o exército assírio marchou para o sul, em direcão a Israel, tomando do reino do norte a maior parte do seu território, inclusive toda região de Gileade e da Galiléia e deportando seus habitantes para a Assíria. Uma camada de cinzas de 1 m de profundidade em Hazor comprova os atos de Tiglate-Pileser. Em seus registros, o rei da Assíria afirma ter deposto Peca e colocado Oséias em seu lugar. De acordo com o livro de Reis, Oséias assassinou Peca, e é possível conjeturar que Tiglate-Pileser conspirou com Oséias, de modo a garantir um governante de confiança no trono de Israel.
Oséias (731-722 a.C.) foi o último rei de Israel. Os reis assírios subseqüentes, Salmaneser V e Sargão Il, conquistaram Samaria e exilaram os israelitas restantes em terras longínquas do Império Assírio que, na época, ainda estava em expansão. A crueldade de Assurbanipal "Capturei vários soldados com vida. Cortei braços e mãos de alguns; de outros cortei o nariz, orelhas e extremidades. Arranguei os olhos de muitos soldados. Fiz uma pilha de vivos e outra de cabeças. Pendurei as cabeças nas árvores ao redor da cidade. Queimei os meninos e meninas adolescentes"
O que foi servido no banquete suntuoso de Assurbanipal:
1.000 bois
1.000 patos, 500 gansos
10.000 ovos
"Durante dez dias, ofereci banquetes, vinho, banhos, óleos e honrarias a 69.574 pessoas, inclusive as que foram convocadas de todas as terras c o povo de Calah e depois os mandei de volta às suas terras em paz e alegria
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.
Locais
JUDÁ
O Reino de Judá limitava-se ao norte com o Reino de Israel, a oeste com a inquieta região costeira da Filístia, ao sul com o deserto de Neguev, e a leste com o rio Jordão, o mar Morto e o Reino de Moabe. Sua capital era Jerusalém.Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
O GOVERNO DE DEUS
A. TÍTULOS
É extremamente provável que esta declaração introdutória tenha sido acrescentada por um editor com a finalidade de identificar a obra. Está composta de duas partes: a primeira apresenta o propósito da mensagem, e a segunda determina o autor. Há quem afirme que a parte dois foi declarada especificamente com o fim de catalogar o livro entre os rolos do Templo. Ele era indubitavelmente usado na adoração do Templo tempos mais tarde, e também lá pelo ano de 612 a.C. Mas o livro não era primariamente uma produ-ção litúrgica como muitos têm defendido com veemência.'
Certo ponto de vista declara que a porção básica do escrito (Naum 1:9-2,13) era uma men-sagem ou debate público, no qual o profeta argumentava com pessoas de opiniões diver-gentes sobre os acontecimentos graves e significativos da época.2 Se esta opinião estiver correta, abre a probabilidade de esta profecia ter sido entregue em Jerusalém.
Peso (1; "oráculo", ECA; "sentença", ARA; "mensagem", NTLH; "advertência", NVI) é termo técnico que denota a mensagem de um sacerdote-profeta em nome de um deus. Significa literalmente "o levantamento" da voz. É lógico que o oráculo era sobre Nínive e não para Nínive, capital do Império Assírio. Por quase dois séculos, este poder tirânico fora a grande força política e militar no mundo conhecido dos hebreus. Foi sob o reinado de Sargão II que, em 722 a.C., Israel (o Reino do Norte) foi extinto. Mais tarde, sob o reinado de Senaqueribe, Judá ficou, por tolice de Acaz, sujeito ao domínio da Assíria e começou a pagar anualmente pesados tributos. Assurbanipal foi o último grande rei do império, e reis menos importantes ocuparam o trono na época da profecia de Naum. Mas Judá ainda estava sob o domínio do vasto império. A capital Nínive, sede do governo assírio, situava-se junto ao rio Tigre (ver mapa 1).
O segundo título (
- 1b) é único na literatura, visto que o habitual era ter apenas um. Também é único no uso da palavra livro. Visão é termo técnico e denota que a fonte da inspiração profética era o discernimento divino. Naum, que significa "o consolador", é muito apropriado à mensagem quando corretamente entendido, pois certos intérpretes pensam tratar-se de adição fictícia, mas há escassa base que apóie esta suposição.
A maioria dos estudiosos encontra provas de um poema acróstico que começa no versículo 2 e usa a primeira metade do alfabeto hebraico. Trata-se de forma literária que de modo nenhum compromete o conteúdo da mensagem. Há muita discordância sobre este ponto, pois o acróstico está incompleto. Por esta causa, muitos dos que desejam defender esta teoria do poema são obrigados a considerar que o próprio texto está exces-sivamente adulterado. Semelhantemente, há discordância considerável quanto à exten-são desta construção em particular. O rabino Lehrman afirma: "Os esforços em prover as letras que faltam não justificam as muitas correções propostas".3
B. A NATUREZA DE DEUS, 1.2,3a
O versículo 3 é o texto áureo do livro. Traduzido assim fica mais claro: "O Senhor demora para irar-se e é grande em poder, mas o Senhor de maneira nenhuma deixará o pecado sem punição".
O profeta não fala de uma raiva petulante que é provocada por assuntos incidentais. Ele se refere à santidade completa de Deus que mantém o amor e a justiça em tensão criativa. O texto profético fala da paciência de Jeová, mas Naum sabe que a penalidade é inevitável. A natureza de Deus requer que o Senhor puna o pecado, porque a natureza do pecado exige essa punição. Esta ação não indicia a bondade de Deus. Mas, caso não se opusesse ao mal, indiciaria a santidade divina.
Paulo proclama a mesma mensagem em Romanos
É apropriado lembrarmos aqui que, certo tempo atrás, Deus enviara um profeta a Nínive para pregar o arrependimento. Sob o ministério relutante de Jonas, os ninivitas se arrependeram com pano de saco e cinza (Jn
O profeta menciona três características de Deus que precisamos explicar. O SE-NHOR é um Deus zeloso (2; "tem ciúmes", BV), vingativo e cheio de ira. Não se trata de emoções humanas. Se a teologia moderna nos ensinou algo, é que não há linguagem unívoca sobre Deus. Atribuir paixões humanas ao Senhor é, na melhor das hipóteses, usar de analogia. A transcendência de Deus anula todo esforço em entendê-lo em termos humanos. A crítica com base nesta linguagem não percebe o significado das referências bíblicas à deidade.
O termo toma vingança (nokem, "vingador") é usado três vezes nesta passagem. Talvez esta repetição dê a entender que a Assíria exilara Israel três vezes e, portanto, receberia três punições adequadas aos seus crimes.
C. O PODER DE DEUS, 1.3b-6
O homem sempre teve muito medo das forças da Natureza. É natural associar o poder da deidade com a manifestação da grandiosidade do poder de Deus. Era de se esperar que a humanidade obscurecida pelo pecado exaltasse a força da Natureza à estatura de deuses e fizesse cultos e sacrifícios de conciliação. Esta passagem não afirma que Deus faz parte da Natureza (no sentido de ser uma de suas deidades). O profeta mostra que o Todo-poderoso é o dominador das forças e entidades da ordem natural. Ele é o Senhor dos mares, dos rios, das montanhas e das pessoas. Há dois movimentos que simbolizam o poder de Jeová: o furacão no mar e o simum4 na terra.
A parte "a" do versículo 4 refere-se possivelmente ao recuo do mar Vermelho e à divisão do rio Jordão. É esta a interpretação mais natural e adotada por Adam Clarke. Basã, Carmelo e Líbano (4) são algumas das regiões mais férteis da Palestina, as últimas a serem afetadas pela seca. Os versículos
Adorai o Rei, gloriosíssimo,
E com gratidão cantai o seu amor maravilhoso:
Nosso Escudo e Defesa, o Ancião de Dias,
Encerrado em pavilhão esplendoroso e cingido com louvores.
Cantai o seu poder e cantai a sua graça,
Cujo manto é luz, cujo espaço é abobadado.
Seus carros de ira que as densas nuvens formam,
E as trevas são o seu caminho nas asas da tempestade.
Robert Grant
(Ver "Adorem o Rei", Hinário para o Cantor Cristão, n2233, verso 1, linha 1 do verso 2 e linhas 2 a 4 do verso 3, letra em inglês de Robert Grant e em português de Werner Kaschel [São Paulo: Bompastor, 2003, 3.a reimpressão]). (N. do T.).
SEÇÃO II
A APLICAÇÃO DA SOBERANIA DE DEUS
Naum
A. APLICAÇÕES DIVERSAS, 1.7,8
Depois de ter falado sobre a natureza de Deus que forma a base do governo do mun-do, o profeta passa a mostrar sua dupla aplicação. Estas passagens são "teológicas e afirmam os princípios gerais da providência divina, pela qual a subversão do tirano é certa e a libertação do povo de Deus é garantida". 1
1. Deus é uma Fortaleza para os Fiéis (1,7)
O texto profético declara que Jeová é bom. Não se trata de favor caprichoso da mes-ma maneira que sua ira não é julgamento petulante. O profeta quer dizer que Deus é fiel na administração da justiça. Àqueles que o servem, o SENHOR é... uma fortaleza no dia da angústia. Talvez haja aqui alusão às cidades de refúgio (cf. Êx
Ao considerarmos a extrema aflição daqueles dias, esta era uma promessa maravi-lhosa à pequena nação de Judá. Um grande império estava a ponto de esfacelar-se, e outras potências emergiam. Era iminente uma batalha de gigantes, cujo confronto colo-cava as minúsculas nações vassalas em um dia de angústia.
É verdade que o cumprimento desta promessa não ocorreu na história subseqüente de Judá. Após a reforma de Josias (ver Introdução), o povo judeu caiu de novo na idola-tria. Mas a natureza geral da asseveração é tamanha que não há necessidade de argumentação em prol de prosperidade material como sinal do favor de Deus. Não obstante, é reconfortante lembrar que o SENHOR... conhece — cuida dos que confiam nele.
2. Deus se Vinga dos Seus Inimigos (1,8)
A inundação transbordante é referência tão clara às circunstâncias pertinentes à queda de Nínive que certos estudiosos questionam o texto. Mas, ao pormos de lado a análise textual, quem crê na inspiração divina não acha mais difícil acreditar em tal predição específica do que crer que Isaías predisse a proteção de Jerusalém quando o exército assírio, sob o comando de Senaqueribe, estava diante das portas da cidade (Is
Conforme o original hebraico, o seu lugar (i.e., "o lugar de Nínive", ECA; cf. ARA; BV; NVI) é alusão tão específica que os termos mais apropriados foram adotados na maioria das traduções, sobretudo desde que a Septuaginta traduziu por "adversários" (cf. NTLH). J. H. Eaton sugere que a melhor tradução é "o seu santuário" e faz um comentário incisivo:
A rapidez desta alusão a uma inimiga [cidade] específica causa surpresa, e levou muitos intérpretes a evitarem o significado óbvio do texto tradicional. Contudo, a referência, em essência e modo, é típica de Naum; ela nos prepara para o discurso direto com a mesma inimiga no versículo 11; e corresponde exatamente a Naum 2:5-7, onde o seu templo é devastado pela inundação ao mesmo tempo em que ela é feita cativa.'
Sugeriu-se também que o uso do gênero feminino indique algo por trás da capital em si — à deusa de Nínive, Istar. Por isso, o conflito é elevado a uma guerra entre deidades adversárias. Este significado também está na base dos versículos
As duas últimas frases deste versículo declaram a totalidade da destruição, e a pas-sagem sucessiva a reforça. As trevas perseguirão os seus inimigos é mais correta e comoventemente traduzido por "[O Senhor] perseguirá os seus inimigos [...] para dentro das trevas" (ECA).
Nos versículos
1) A ira de Deus expressa:
a) sua justiça, 3;
b) seu poder, 4-6;
c) sua soberania tremenda, 2,8;
2) A misericórdia de Deus é revelada na bondade, proteção e interesse por quem confia nele, 7 (W. T. Purkiser).
B. DISCURSOS A QUEM RECEBE A JUSTIÇA, Naum 1:9-15; 2.2
A partir do versículo 9, há mudança abrupta e o discurso é dirigido aos ninivitas. Uma série de declarações diretas torna muito dificil acompanhar o texto, porque a troca de destinatário é feita de um momento para o outro. Primeiro fala com Nínive e depois com Judá, e, de um lado para o outro, o orador desponta em eloqüência veemente. A sucessão rápida de discursos nestes versículos levou muitos a acreditar que a recitação deste poema era acompanhada por ação dramática para tornar o significado claro aos ouvintes.
- Desafio à Assíria (1:9-11)
O profeta faz um desafio aos assírios: Que pensais vós contra o SENHOR? (9), talvez para dizer: "Quem vocês pensam que Deus é?" É um brado de menosprezo, visto que "o profeta zombeteiramente lhes pergunta o que eles podem fazer em face de Deus ter decretado a destruição".3
O versículo 10 é difícil de traduzir, mas o sentido está razoavelmente claro. Nínive é comparada a espinhos, que são difíceis de eliminar da terra e queimam com dificul-dade quando estão molhados, mas que se consomem como palha diante do fogo do julgamento divino. Esta era uma ilustração que os israelitas de mente agrícola facil-mente entenderiam.
A significação plena desta passagem é que a destruição da cidade seria completa. Naum declarou: Não se levantará por duas vezes a angústia. Não haveria necessi-dade de outro castigo divino. A história atesta essa verdade.
Ainda que... se saturem de vinho como bêbados é frase que indica que a maio-ria dos tradutores tem uma visão mais específica do versículo 10. Trata-se de uma ampli-ficação do texto, o que envolve uma interpretação bem como uma tradução. Há versões que a omitem e traduzem o versículo inteiro simplesmente assim: "Como uma moita de espinheiros, como a palha seca, vocês serão completamente destruídos" (NTLH). Contu-do, Lehrman e Maier concordam com as traduções que fazem esse tipo de interpretação do hebraico. Quanto ao que significa exatamente, Maier oferece duas alternativas. A primeira, fala que os ninivitas se sentiam tão seguros atrás de suas defesas que bebiam e farreavam, e esqueciam-se do perigo iminente. O rabino Lehrman concorda com este ponto de vista. A segunda opção diz que o profeta prediz a impotência dos assírios, ao declarar que são tão fracos quanto um soldado bêbado. O próprio Maier parece advogar esta interpretação e afirma: "De acordo com a tradição, Nínive foi tomada quando os defensores estavam em meio a uma festa animada regada por bebidas".4
O alguém mencionado no versículo 11 é aplicado a Senaqueribe, que era o inimigo mais agressivo de Judá e o invadiu quando Ezequias era rei (2 Rs 18.13ss). O hebraico traduzido por saiu é um termo técnico usado para referir-se a expedições e invasões militares (cf. 1 Sm 8.20; Is
No plano de fundo há uma referência mais sinistra. Conselheiro de Belial é ex-pressão traduzida de diversas maneiras. A palavra Belial é repetida no versículo 15, onde é traduzida por ímpio. A interpretação freqüente é que significa uma figura corres-pondente a Satanás ou o diabo no pensamento cristão, uma personificação do mal. Por trás do poder da Assíria estava o poder das trevas. Sua impotência se tornará evidente diante da onipotência de Jeová.
- Consolação para Judá (1.12,13)
O original hebraico nestes versículos é ambíguo, e a palavra é consolo para os opri-midos que por muito tempo foram pisoteados pelo inimigo. A frase enigmática: Por mais seguros que estejam e por mais numerosos que sejam, é traduzida por: "Embora sejam fortes e muitos" (VBB; cf. NTLH; NVI). A despeito da força do inimigo, este jugo de escravidão será quebrado. O profeta entende que os acontecimentos da história são obra de Deus, e que a aflição de Judá está sob controle divino: Eu te afligi, mas não te afligirei mais (12).
- Aniquilação da Assíria (1,14)
O profeta chama a atenção à natureza religiosa do conflito e ao triunfo de Jeová sobre os deuses vis de Nínive. Os assírios tinham zelo particular por seus templos, que estavam repletos de esculturas esculpidas e baixos-relevos talhados em pedra. 5A finali-dade da destruição é predominante na profecia. Mais ninguém do teu nome seja semeado pode ser traduzido por "o teu nome não será mais lembrado" (Moffatt; cf. NTLH).
- Previsão de Libertação (Naum 1.15; 2,2)
Naum copia uma passagem linda e famosa de Isaías: Eis sobre os montes os pés do que traz boas-novas, do que anuncia a paz! (15). É assim que o profeta ilustra os mensageiros que trilham os caminhos monteses, a fim de levar aos habitantes de Jeru-salém as boas notícias da destruição do inimigo. Em sua perspectiva otimista, vê que estes acontecimentos e situações são os primeiros lampejos de um período de ouro. Nesse tempo, toda a nação de Israel voltará a ter uma relação produtiva com Jeová e a paz será estabelecida. O versículo 2 do segundo capítulo dá continuidade a este discurso. Maier faz extensa defesa desta posição, mas o peso da erudição bíblica balança para o outro lado. Quando colocamos
"As boas novas dos altos céus" é o tema dos versículos
1) Libertação, 13;
2) Consolo, 12;
3) Paz, 15; e
4) A defesa da justiça, 14,15b (W T. Purkiser).
Champlin
A Destruição da Assíria (Nínive) (Naum
Por mais seguros que estejam... ainda assim serão exterminados.
Yahweh profere aqui Seu decreto, e o que Ele disse haveria de ocorrer. Embora os inimigos de Judá fossem muitos e fortes (Revised Standard Version), isso não os livraria da destruição e do olvido total. Mas Israel-Judá, embora ferido, cairia no favor divino e não mais sofreria. Os planos traçados contra Judá mostraram-se tanto fúteis quanto inúteis (Jó
E passarão. Está em foco o anjo do Senhor, a cumprir sua missão destruido-ra. O que aconteceu na ocasião foi apenas um pequeno exemplo do que a ira de Deus faria, finalmente, contra a Assíria.
Na 1:13
Mas de sobre ti, Judá, quebrarei o jugo deles. Judá estava sob o jugo da Assíria, por causa do pesado tributo que tinha de pagar (ver 2Cr
Fortes ao encontro do inimigo,
Continuamos a marchar,
Mas a nossa causa, sabemo-lo,
Deverá prevalecer.
(William F. Sherwin)
Na 1:14
Contra ti, Assíria, o Senhor deu ordem que não haja posteridade. Ninive seria sujeitada a julgamento mortífero. Não haveria descendentes que levassem avante a nação, porque não restaria nada da Assíria. E a idolatria seria demolida juntamente com o povo. Os templos seriam nivelados até o chão, e o culto seria aniquilado, O próprio Yahweh escavaria um túmulo para a Assíria, por causa daquela imensa iniquidade. Ver no Dicionário o verbete chamado Idolatria, quanto à Intrincada teia de deuses e cultos que os pagãos eram capazes de inventar. Todos os povos estão sujeitos aos decretos de Yahweh, pois Ele é o Rei universal que intervém na história humana (ver no Dicionário o artigo chamado Teísmo). “Não restaria ninguém para adorar, e nenhum ídolo para ser adorado. Por muitas vezes os ninivítas tinham profanado os inimigos levando embora seus ídolos e imagens. A Assíria acreditava que os seus deuses eram superiores aos de outros povos. Mas agora Ninive experimentaria a mesma sorte que tinha imposto a outros povos. O templo de seus deuses era o templo de Istar ou o templo de Nabu” (Eliiott E. Johnson, in toe). “Nem os deuses nem o templo vos salvariam. O templo se tomará o vosso sepulcro, porque sois vis: sois mais ieves que o peso certo (Dn
Na 1:15
Eis sobre os montes os pés do que anuncia boas-novas. Em contraste com o fim temível da Assíria (Ninive), Judá seria posto em liberdade para desfrutar os benefícios que Yahweh traria. Ninive tinha caído, e um mensageiro chegara para anunciar esse fato, bem como a liberação que isso produzira. Ele chegara nas colinas que circundavam Jerusalém, clamando em alta voz as boas-novas. O tempo da opressão tinha terminado. Havia paz! (Até que surgisse em cena a Babilônia!) Judá poderia reiniciar sua vida normal, incluindo o culto de Yahweh, que tinha sido interrompida. As festividades seriam recomeçadas; o sistema de sacrifícios e de votos seria reativado em consonância com as antigas leis. Ninguém aparecería para ferir ou infundir o medo. Pelo menos, a ameaça assíria estava terminada. Ninive nunca foi reconstruída. Quando Xenofonte passou pelo local onde estivera a cidade de Ninive, cerca de 200 anos depois, pensou que os cômoros de ruínas fossem de alguma outra cidade, pois ninguém teria pensado que a gloriosa Ninive fora reduzida àquele nada. Alexandre, o Grande, ao invadir aquela parte do país e efetuar campanhas militares ali, nem ao menos teve a consciência de que estava próximo da antiga e poderosa Ninive. Conforme este versículo com Is
Genebra
1:1 Título do livro. Ver Introdução. Autor; Data e Ocasião.
* 1.2-14 O hino introdutório (vs. 2-8), que em hebraico forma um poema acróstico incompleto, descreve de maneira entusiástica o Senhor como o Juiz universal com poder para realizar a sua vontade.
* 1.2, 3 O caráter do Senhor forma a chave para o que vem a seguir.
* 1.2 zeloso. Este atributo refere-se à reação movida pelo seu zelo contra qualquer transgressão à sua santidade ou qualquer tentativa de dividir a sua glória. Seu zelo requer lealdade absoluta e revela-se como ira contra a rejeição de si ou de seu senhorio.
vingador... vingador... toma vingança. Fiel à sua natureza, o Juiz universal não deixa nenhum pecado impune e penaliza cada uma das faltas dos ímpios. A tripla repetição da palavra hebraica para “vingança” enfatiza grandemente uma retribuição inescapável e apropriada.
adversários... inimigos. Esta terminologia é típica dos salmos e de narrações de guerras santas.
*
1.3 tardio em irar-se. Uma confissão bem conhecida da paciência de Deus com os pecadores (Êx
grande em poder... jamais inocenta o culpado. A paciência de Deus nunca implica que ele seja fraco ou que ele tolere o mal (Gn
* 1.3-6 O profeta oferece um retrato poético do poder do Senhor manifestado em seu controle da natureza na criação e em outras ocasiões em que houve intervenção em favor do seu povo (Sl
* 1.4 Ele repreende. Estas palavras retratam vividamente o poder de Deus em sujeitar as forças da natureza, tanto durante a criação quanto durante a travessia do Mar Vermelho (Êx 14).
mar... rios. Usados aqui como paralelos poéticos (Is
1:5 A percepção da aproximação do Senhor enche a terra e suas criaturas de terror. Toda criação parece sentir-se ameaçada pelo caos, até mesmo as coisas aparentemente permanentes (“os montes... a terra”) tremem e desaparecem.
* 1:6 As questões retóricas enfatizam a impossibilidade de se resistir à ira de Deus. Essa ira é comparada ao fogo (Dt
*
1.7 bom. O termo denota a benevolência do Senhor como sendo a fonte de todo verdadeiro bem-estar e prosperidade do ser humano, e é, particularmente, uma confissão de sua bênção e bondade provenientes da Aliança (Sl
* 1.8 inundação... trevas. Figuras marcantes do severo julgamento.
* 1.9-14 A queda dos ímpios, representados por Nínive, culmina no consolo do povo de Deus, Judá.
* 1.9 pensais vós contra. Todas as estratégias assírias se revelarão fúteis. Sua luta e seus planos são agora contra o Senhor, que decidiu destruí-los, e o fará de uma vez por todas.
*
1.11 um que maquina o mal. Talvez uma referência a Asurbanipal (Introdução: Data e Ocasião).
vil. Ver referência lateral. A palavra sugere algo demoníaco.
* 1.12-14 Uma confortante mensagem divina assegura ao povo de Deus de que a queda da Assíria implica no fim de sua humilhação.
* 1.12 Assim diz o SENHOR. Uma fórmula bem conhecida da mensagem profética.
* 1.13 quebrarei o jugo deles... romperei os teus laços. Figuras poéticas expressivas de emancipação (Jr
*
1.14 ordem. A palavra enfatiza autoridade e infalibilidade.
teu nome. A completa extinção e perda de poder e prestígio são reservadas para os assírios.
casa dos teus deuses. O templo e outros objetos da confiança e orgulho da Assíria serão destruídos.
sepulcro. O termo representa a destruição final de Nínive, de seu rei, e de seu povo em 612 a.C.
* 1.15-2.13 Esta seção foi escrita no tempo presente profético. Os eventos que ainda ocorrerão no futuro são aqui retratados como se já estivessem presentes, e eventos num futuro ainda mais remoto são retratados como ocorrendo ao mesmo tempo que aqueles que ocorrem muito antes. Esta profecia intensa de julgamento é uma “visão” poética (1.1; conforme Nm
*
1:15
Ver Is
cumpre... votos. Períodos de tribulação nacional ou opressão estrangeira freqüentemente tornavam difícil a celebração de importantes festas do templo, se não impossível. Os “votos” feitos no período prévio de aflição deviam ser cumpridos agora (Sl
Matthew Henry
Wesley
O livro de Jonas e do livro de Naum tanto lidar com a cidade de Nínive. O livro de Jonas retrata o Deus da misericórdia (Ob
C. Os versículos
C. Versículo Na 1:6 : Poder. Irresistível. Quem poderá resistir?
B. O versículo 7 :. Goodness Jeová é bom
A. O versículo 8 : Vengeance, fim cabal
Há seis palavras marcantes depictive de Deus em raiva, juntamente com imagens intensificando o retrato. São eles: ciúmes, vingança, ira -todos encontrado no versículo 2 ; raiva no versículo 3 ; indignação e ferocidade no versículo 6 . Apenas como um investiga a essência de cada uma dessas várias palavras para a raiva que ele pegar o impacto total desta fase da revelação divina. (Cada palavra hebraica expressivo de raiva encontrado no Antigo Testamento é embalado também dentro da frase gráfico e sóbria Novo Testamento, "ira do Cordeiro," Ap
. 1 . Jealous O léxico dá a forma substantiva para a palavra hebraica traduzida por "ciúmes", como ardor, zelo, o ciúme , e a forma verbal: "estar com ciúmes, zeloso". A palavra ciúmes aqui tem a força de nossa palavra "zeloso. "Se alguém é zeloso para uma pessoa ou fazer com que ele é, porque ele ama essa pessoa ou causa. Então, basicamente, a palavra "inveja" tem sua origem em uma atitude carinhosa para com uma pessoa ou causa. Quando o povo de Deus ou causa é prejudicada Seu amor por eles é tocado.Ele fica com ciúmes, ou seja, zeloso para eles ou ele, não com uma vingança carnal, mas como uma consequência do Seu amor. Um grande amante deve necessariamente ser um grande inimigo. Deus aqui retrata claramente isso.
2. Vengeance. vingança do homem é retaliação, a motivação de ser definitivamente egoísta. A vingança de Deus é, mas a realização de um direito fundamental do universo: a colher o que se plantou. Em outras palavras, ela fala do castigo que decorre logicamente delito (o fruto natural de maldades). A execução deste castigo é estritamente a prerrogativa de Deus. Enquanto a raiva tem sua origem no amor de Deus, a punição para o pecado mostra o fluxo de saída de Sua justiça para com os malfeitores, ou seja, objetivamente, por isso, ele se vinga.
3. Wrath. Jeová ... está cheio de ira (lit., "é senhor ou mestre da ira"). Esta palavra tem a intensificação de grande calor. De fato, o léxico dá como primeiro significado da palavra "calor", depois "raiva", "fúria". Ele foi por diversas vezes traduzida como "senhor da fúria irado", "possuidor de calor irado." É uma palavra que é executado ao longo dos livros dos profetas (conforme Is
6. Fierceness. O significado desta última palavra que descreve o ódio ao pecado e à terrível retribuição Ele é obrigado a ministrar, por causa de seu caráter como Deus, e por causa da essência do pecado de Deus, tem como idéia raiz intensidade de branco calor. Aqui é retratada a intensidade da queima de raiva divina. Isaías chama de "ira" (Is
Embora essa visão de Jeová como o Deus da vingança foi dada principalmente para Nínive, suas verdades eternas são igualmente aplicáveis para nós hoje. "Acreditar no amor de Deus é ter a certeza da Sua ira."
RAIVA B. DEUS EXIGE DISCRIMINAÇÃO (Na 1:7 ). A primeira parte do versículo pode ser traduzido, "Jeová é uma boa fortaleza no dia da angústia." Isso é consistente com o pensamento de Pv
Na grande visão de Deus de vingança, dado por revelação para Naum, aprendemos que as prerrogativas punitivas de Deus crescer fora de seu grande amor, que Ele é lento para trazer a pecar homens e mulheres a punição por seus maus caminhos, mas que, quando Ele passou por cima da atitude de amor e misericórdia para com a atitude da justiça, Ele é tão temível, e implacável como um furacão solta em toda a sua fúria. Mas Ele sempre se lembra e se preocupa com o Seu próprio. Ele os que nele se refugiam conhece.
III. Visão da cidade altiva no AFLIÇÃO (Na 1:9)
9 O que vos conceber contra o Senhor? ele vai fazer uma destruição final; aflição não se levantará pela segunda vez. 10 Para se entrelacem como os espinhos, e embriagada como com a sua bebida, eles são consumidos como restolho totalmente seco. 11 Há um saiu de ti, que maquina o mal contra o Senhor, que a maldade counselleth. 12 Assim diz o Senhor: ainda que sejam em plena força, e da mesma forma muitos, mesmo assim eles devem ser cortados, e ele passará. Apesar de eu ter te aflitos, Afligirei ti não mais. 13 E agora eu quebrarei o seu jugo de sobre ti, e romperei os teus laços. 14 E o Senhor deu ordem a teu respeito, para que não mais do teu nome ser semeada: fora da casa dos teus deuses quiserem eu cortar a imagem de escultura e as de fundição; Farei a tua sepultura; pois tu és vil. 15 Eis que, sobre os montes os pés do que anuncia boas novas, que publisheth paz! Celebra as tuas festas, ó Judá, cumpre os teus votos; para o ímpio não tornará mais a passar por ti; ele é inteiramente exterminado.O que vos conceber contra o Senhor? O pensamento é agravada pelo uso da haste intensiva do verbo hebraico para "inventar", que significa esquema completamente contra os propósitos de Jeová. Jeová responde em como estirpe ", então eu invento" uma destruição final, nenhuma aflição segunda-Um vai acabar todos (conforme 1Sm
Jeová liberta Judah do jugo da Assíria, como profetizou Isaías (conforme Is
Wiersbe
A palavra "zeloso" (ou "ciumento") aplicada a Deus não sugere inve-ja nem egoísmo. Ela tem o sentido de ser cuidadoso com sua glória e santidade. Ele arde com fúria contra o pecado, embora ame o pecador. Da mesma forma que um marido é zeloso com sua esposa e, por isso, a protege, Deus é zeloso com seu povo e sua lei e, por essa razão, age com santidade e justiça. Ele tarda em irar-se; na verdade, concedeu 150 anos de misericórdia a Nínive. Todavia, os assírios foram muito lon-ge em sua brutalidade e violência, e o Senhor tinha de julgá-los.
Deus tem poder para julgar? É claro que sim. Veja o poder dele na natureza (vv. 3-6), nos ventos e nas tempestades, em chuvas eestiagens, sobre a terra e o mar. Quem pode se manter de pé diante do poder dele? Hoje, parece que as nações se esquecem do poder do Deus Todo-Poderoso. Elas agem como se o Senhor não existisse. Mas tenha certeza de que o dia do julgamento virá, e, nesse dia, nenhuma nação escapará.
Nos versículos
Nesse capítulo, Deus faz duas promessas magníficas a seu povo. Em 1:7, ele assegura-lhe sua bon-dade e diz-lhe que ele estará segu-ro desde que confie nele. Em 1:12, ele afirma que não o afligirá mais com o exército assírio como fez antes. Não importa a dificuldade que tenhamos, podemos confiar em Deus para cuidar de nós e nos ajudar.
Russell Shedd
• N. Hom. 1.2,3 Uma visão rápida de Deus. Note-se algumas
características dEle: Zeloso, vingador, cheio de ira, indignação, furor e cólera. Deus é um Deus de amor, mas também de ira. Aqueles que não entregarem suas vidas a Ele, um dia conhecerão a Sua ira, a qual é reservada para os Seus inimigos. Em Cristo somos salvos da ira de Deus (conforme 1Ts
1.3 Contém 5 grandes verdades com respeito a Deus:
1) Ele é tardio em irar-se;
2) Ele é grande em poder,
3) Ele jamais inocenta o culpado;
4) Ele é onipotente;
5) Ele é soberano.
1:4-6 A soberania e o poder de Deus são expostos.
• N. Nom. 1.6 A ira de Deus:
1) As razões: a) orgulho; b) crueldade; c) impenitência, (cf. todo o livro);
2) O remédio; a) reconhecimento de Deus; b) confiança nEle (conforme v.7);
3) Características: a) é tardia (Êx
1.7 Isto deve ser continuamente lembrado, enquanto você estudar este livro.
• N. Hom. 1.7,8 Amigos e inimigos de Deus:
1) para Seus amigos, v. 7; "bom... é fortaleza no dia da angústia...";
2) Para Seus inimigos, v. 8; "Ele acabará de uma vez..."
1:8-15 Deus promete destruir os inimigos do Seu povo, os assírios e toda a cidade de Nínive. Esta profecia foi cumprida no segundo século d.C., chegando até a localização da mesma tornar-se incerta.
1.11 Refere-se a um dos reis assírios. Muitos comentaristas pensam que se trata de Senaqueribe.
NVI F. F. Bruce
v. 1-9. Nesse salmo tão vívido, Deus é apresentado como o Senhor da natureza e da história. A sua vinda e passagem são descritas como uma tempestade vindo com ímpeto do leste da região rochosa de Basã para a serra do Carmelo junto ao mar, e secando a nova folhagem do Líbano. A vinda também é semelhante ao tremor e deslocamento da terra, quando o Senhor aparece, ou à ardência do fogo dos vulcões. Assim, no tempo certo, qual vento de fúria que sopra onde quer, vem um Deus irado contra Nínive (v. 1-6).
O Senhor, porém, é carinhoso para com aqueles que esperam por ele, e na sombra do cruel império, os povos curvados e escondidos tinham esperado bastante (v. 7). Eles estão seguros, enquanto o redemoinho da vingança passa como a torrente de uma inundação que desce o leito de um uádi. Ele persegue os seus inimigos na escuridão da tempestade (v. 8). Nenhum inimigo ousa se opor a ele uma segunda vez (v. 9). “Os problemas não surgirão duas vezes” (George Adam Smith). Há sentimento e compaixão nessas palavras. Habacuque talvez tenha ouvido o coro dos levitas cantando esse salmo quando ele era menino. Como adulto, viu Babilônia se levantar para assumir o poder, a capacidade de destruição e o imperialismo de Nínive.
v. 10-15. E fácil perceber o tom de exul-tação em Naum. Precisamos enxergar a Assíria como as suas vítimas a enxergavam, lembrar as pilhas de corpos ofegantes, com as mãos cortadas e os olhos furados, deixados a morrer em agonia, os nobres esfolando os pobres prisioneiros ainda vivos perfurados com uma estaca no estômago, as pirâmides de cabeças, os restos fumegantes das cidades. George Adam Smith descreve isso assim: “Vamos nos colocar entre o povo, que por tanto tempo havia sido contrariado, esmagado e desmoralizado pelo império mais brutal que jamais foi tolerado a exercer a sua força sobre a face da terra, e vamos concordar com o autor, que no momento não sente nem pensa nada do seu Deus, a não ser que ele é um Deus de vingança. Assim como o luto de um homem desolado pela perda de um ente querido, assim também a vingança de um povo escravizado tem um tempo que deve ser respeitado” (The Book of the Twelve Prophets, v. II, p. 90).
O profeta vê os tiranos do mundo como uma enchente relâmpago, uma parede de água que passa rapidamente e se afasta. A imagem é ampliada para retratar também os que foram engolidos, afligidos por uma época e depois salvos (v. 12), e agora o jugo do agressor e as algemas da escravidão são quebrados (v. 13). E como é verdadeira a sombria profecia do versículo seguinte. A cidade dos jardins vai se tornar o túmulo da sua beleza e grandeza. E aí, de forma vívida no versículo final do capítulo, a congregação ouve a ordem de levantar os olhos para a linha do horizonte ao norte onde serão ouvidos os pés do mensageiro, como os do corredor que levou a notícia de Maratona a Atenas, a notícia de que o tirano caíra, o terror se fora. Os que se lembram de 1918 e 1945 vão entender o júbilo. Nunca mais o perverso a invadirá.
Francis Davidson
Neste arranjo temos separado o versículo 9 do poema litúrgico, embora, conforme salientamos acima, certo número de críticos o incluam no hino. Partindo do princípio de que Naum não compôs o poema em ordem acróstica alfabética, mas que foi adicionado posteriormente à sua profecia, esses comentadores consideram que os versículos
Entretanto, há uma íntima ligação entre esses versículos e aqueles que os precedem. O mesmo tema é manuseado e os dois pensamentos previamente observados são desenvolvidos, isto é, o castigo dos inimigos do Senhor e o conseqüente alívio para aqueles a quem esses inimigos oprimiam.
Apesar de que a vingança de Deus os ameaça, os inimigos de Deus ainda não estão subjugados quanto à sua mente. Continuam recusando-se a acreditar que Ele os ferirá. Mas Ele está prestes a cuidar do caso deles. O castigo que o Senhor lhes imporá será completo e final. Ele não terá necessidade de ferir por duas vezes (9). Ao descrever esse julgamento, Naum usa uma metáfora favorita entre os profetas (ver Is
>Na-1.11
Um conselheiro de Belial (11). Parece que Naum via a perversidade do povo assírio sumarizada na pessoa de um de seus líderes. Esse líder é tão desprezível que um opróbrio especial o aguarda (14). Sua família deixará de existir, seus deuses serão derrubados e ele mesmo será morto.
>Na-1.12
Como conseqüência da derrubada dos inimigos do Senhor, haverá alívio para Seu povo oprimido (12-13). A chegada dessas boas novas é declarada de modo pitoresco e belo. Talvez, porque essas boas novas necessariamente deveriam ser levadas até Jerusalém, por sobre estradas montanhosas, tenham sido anunciadas, pelos profetas dessa forma (cfr. Is
Desse modo, Naum trata, em seu tema, da queda de Nínive de uma maneira geral e introdutória. Ele estabeleceu o quadro em relação à justiça de Deus e em relação ao povo oprimido de Judá. Nos dois capítulos restantes ele se volta para seu assunto de modo particular, dando os detalhes, estabelecendo sua realização em quadros de âmbito mundial que retratam batalhas, sem rivais na literatura hebraica.
Dicionário
Ali
advérbio Naquele lugar: vou te deixar ali, perto da igreja.Naquele tempo; então: até ali estávamos bem, foi depois que nos separamos.
Num local conhecido ou já mencionado: deixe os guarda-chuvas ali.
Nessa situação, momento, pessoa; naquilo: ninguém disse mais nada, ali tem algo errado!
Gramática Quando usado com um pronome pessoal ou demonstrativo intensifica a relação de identificação ou de proximidade: põe isso ali, por favor.
Etimologia (origem da palavra ali). Do latim ad illic.
lá, acolá, aí, além. – Ali diz propriamente – “naquele lugar”, tanto à vista como no sítio de que se acaba de tratar. – Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 161 Lá significa – “naquele outro lugar”; isto é – no lugar que não é o em que me encontro eu presentemente e que está distante de mim, na parte oposta àquela em que estou. – Aí quer dizer – “nesse lugar”; isto é – no lugar em que se encontra a pessoa a quem nos dirigimos. – Acolá diz – “ali, naquele lugar que está à vista, mas que não é o que eu ocupo, nem o que está ocupando a pessoa com quem falo”. – Além significa – “mais para diante, do outro lado de um lugar ou um acidente à vista, ou mesmo não visível”.
Casa
substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et
morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.
[...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10
Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn
Deus
Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx
Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn
Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc
18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt
Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is
Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo
Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.
Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc
m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...
Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]
O nome mais geral da Divindade (Gn
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NOMES DE DEUS
Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:
1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn
2) DEUS (Gn
3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr
5) SENHOR (propriamente dito - Sl
6) SANTO de ISRAEL (Is
7) ALTÍSSIMO (Gn
8) Todo-poderoso (Gn
9) Deus Vivo (Os
10) Rei (Sl 24; 1Tm
11) Rocha (Dt
12) REDENTOR (Jó
13) SALVADOR (Sl
15) O Poderoso (Gn
16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap
17) ETERNO DEUS (Is
18) Pastor (Gn
19) ANCIÃO DE DIAS (Dn
20) O Deus de BETEL (Gn
21) O Deus Que Vê (Gn
Introdução
(O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.
Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).
As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co
A existência do único Deus
A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl
Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo
No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo
Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses
O Deus criador
A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm
O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis
No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb
Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos
O Deus pessoal
O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo
O Deus providencial
Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.
Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn
A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm
Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At
A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo
O Deus justo
A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.
O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl
Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel
v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.
Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm
Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn
Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr
Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap
O Deus amoroso
É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm
Deus é a fonte da bondade. Tiago
A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl
Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm
A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João
O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm
“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef
O Deus salvador
O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is
A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is
Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx
Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt
Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is
Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt
O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc
A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
O Deus Pai
Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt
Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml
O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías
Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo
Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc
O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo
Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm
Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo
Os nomes de Deus
Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
O Nome. Quando Gênesis
Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo
Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs
Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt
É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel
Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn
A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm
O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn
Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx
v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.
Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm
Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt
Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes
Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.
A Trindade
O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt
Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx
No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt
Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João
São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos
Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt
As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.
Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).
Conclusão
O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
P.D.G.
i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
(a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn
(b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn
(c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
(d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
(e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is
(f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt
ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
(a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
(b): Deus é um, e único (Dt
(c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn
(d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
(1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is
(2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At
iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
Déu
substantivo masculino Usa-se na locução andar de em: andar à procura de alguma coisa, de casa em casa, de porta em porta.Es
[Química] Símbolo químico do einstêinio.
Sigla do estado brasileiro do Espírito Santo.
Indicativo de
Escultura
As artes de bordar e esculpir foram muito utilizadas na construção do tabernáculo e do templo, bem como na ornamentação das vestes sacerdotais. No tempo de Salomão, o artista Hirão, da Fenícia, tinha o principal cuidado nesta espécie de trabalhos, e também dirigia grandes obras de arquitetura (ÊxEscultura Objeto ESCULPIDO (Ex
escultura s. f. 1. Arte de esculpir. 2. Obra que resulta do exercício dessa arte. 3. Estatuária.
Exterminar
verbo transitivo direto Matar; eliminar matando; destruir cruelmente: exterminou os adversários.Por Extensão Eliminar certos animais, geralmente insetos, de um ambiente: exterminar moscas, baratas, ratos.
verbo transitivo direto e bitransitivo Banir; fazer com que seja expulso, banido de: exterminaram os indivíduos acampados na vizinhança.
Extirpar; destruir por completo: exterminou os maus hábitos.
Etimologia (origem da palavra exterminar). Do latim exterminare.
Exterminar Acabar completamente com (Jz
Farar
verbo transitivo direto [Gíria] Farejar; procurar, buscar, encontrar ou apanhar alguma coisa; tentar encontrar alguém através do faro.Etimologia (origem da palavra farar). Faro + ar.
Fundição
substantivo feminino Ação ou efeito de fundir metais.Fábrica onde eles se fundem; forja.
Ato, efeito, arte ou fábrica de fundir, derreter, juntar.
Fundição Produção de objetos por derramar metal derretido em molde (Dt
====================
V. MAR DE FUNDIÇÃO.
Maís
substantivo masculino Variedade de milho graúdo, bem desenvolvido.Não confundir com: mais.
Etimologia (origem da palavra maís). Do espanhol maíz.
Nome
substantivo masculino Denominação; palavra ou expressão que designa algo ou alguém.A designação de uma pessoa; nome de batismo: seu nome é Maria.
Sobrenome; denominação que caracteriza a família: ofereceu seu nome.
Família; denominação do grupo de pessoas que vivem sob o mesmo teto ou possuem relação consanguínea: honrava seu nome.
Fama; em que há renome ou boa reputação: tinha nome na universidade.
Apelido; palavra que caracteriza alguém.
Quem se torna proeminente numa certa área: os nomes do cubismo.
Título; palavra ou expressão que identifica algo: o nome de uma pintura.
Gramática Que designa genericamente os substantivos e adjetivos.
Etimologia (origem da palavra nome). Do latim nomen.inis.
Entre os hebreus dava-se o nome auma criança, umas vezes quando nascia (Gn
Nome Palavra que designa uma pessoa ou coisa. Nos tempos bíblicos o nome, às vezes, estava relacionado com algum fato relativo ao nascimento (Gn
v. BENONI); outras vezes expressava uma esperança ou uma profecia (Os
Ordem
substantivo feminino Disposição organizada e ordenada das coisas, seguindo uma categoria: ordem alfabética.Regras, leis, estruturas que constituem uma sociedade.
Regra oral ou escrita proferida por uma autoridade: ordem de despejo.
Ação de comandar; comando: não cumpriu minhas ordens.
Posição ocupada numa hierarquia; categoria, mérito: ordem militar.
Disposto em fileira, renque: respeite a ordem da fila.
Lei geral proveniente do costume, da autoridade; lei relativa a assunto particular: é preciso manter a lei e a ordem.
Órgão que congrega certas classes de profissionais liberais, defendendo seus direitos e assegurando a disciplina da profissão: ordem dos advogados.
Condição de tranquilidade, paz: o protesto aconteceu em ordem.
Boa administração das finanças de um Estado ou de um particular.
[Biologia] Divisão da classificação de plantas e animais, intermediária entre a classe e a família.
Religião Sacramento da Igreja católica, conferido pelo bispo e que dá ao ordinando poderes para exercer as funções eclesiásticas.
Religião Sociedade religiosa cujos membros fazem voto de viver sob certas regras: ordem religiosa.
[Arquitetura] Forma e disposição das partes salientes de uma construção, particularmente das colunas e do entablamento, que distinguem diferentes maneiras de construir; coluna.
Etimologia (origem da palavra ordem). Do latim ordo.ordinis.
Se se detivessem a auscultar a Natureza, diminuindo o tresvario que se permitem, constatariam que o caos e o nada jamais fizeram parte do Cosmo, e que a ordem é a geratriz de todos os fenômenos, causa de todas as ocorrências.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio sem dor
A ordem é atestado de elevação. [...]
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 22
Todos nós precisamos da ordem, porque a ordem é a disciplina, em torno de situações, pessoas e coisas; fora dela, o capricho é capaz de estabelecer a revolta destruidora, sob a capa dos bons intentos. Entretanto, é necessário que a caridade lhe oriente as manifestações para que o método não se transforme em orgulho, aniquilando as obras do bem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21
Seja
seja conj. Usa-se repetidamente, como alternativa, e equivale a ou: Seja um seja outro. Interj. Denota consentimento e significa de acordo!, faça-se!, vá!Senhor
Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt
Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt
W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...
[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho
Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl
2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex
o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js
substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
Sepulcro
o Sânscrito sapati, "ele serve" gerou o Grego hepein, "cuidar, providenciar". Descende daqui a palavra latina sepelire, "fazer desaparecer, enterrar", a qual gerou sepulchrum, que não precisamos traduzir. A palavra sepélio era bastante usada até uns tempos atrás, mas agora parece estar restrita apenas ao falar culto. Na época em que os enterros eram anunciados por cartazes muito sérios, em preto e branco, colados nos postes do bairro do falecido, era comum ler-se que "o sepélio se dará a tais horas..." O particípio passado de sepelire era sepultus, "enterrado", de onde temos sepultura.Sepulcro SEPULTURA (Ex
Vil
adjetivo De valor pequeno ou sem valor algum; ordinário: qualificação vil.Que incita o desdém; que é desprezível; abjeto, escroto: bandido vil.
Comprado sem gastar muito dinheiro: parecia valioso, mas era um colar vil.
Que não possui importância; insignificante: morava num vil apartamento.
substantivo masculino e feminino Quem possui as características acima citadas; pessoa desprezível.
Etimologia (origem da palavra vil). Do latim villis.e.
A palavra vil vem do latim vilis, que significava barato, sem valor ou desprezível.
De pouco valor; que se compra por baixo preço; baixo; reles; ordinário; mesquinho; miserável; desprezível; abjeto; infame
Vil Ordinário; desprezível (Nu 21:5); (1Co
és
[Química] Símbolo químico do einstêinio.
Sigla do estado brasileiro do Espírito Santo.
Indicativo de
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
בַּיִת
(H1004)
provavelmente procedente de 1129 abreviado; DITAT - 241 n m
- casa
- casa, moradia, habitação
- abrigo ou moradia de animais
- corpos humanos (fig.)
- referindo-se ao Sheol
- referindo-se ao lugar de luz e escuridão
- referindo-se á terra de Efraim
- lugar
- recipiente
- lar, casa no sentido de lugar que abriga uma família
- membros de uma casa, família
- aqueles que pertencem à mesma casa
- família de descendentes, descendentes como corpo organizado
- negócios domésticos
- interior (metáfora)
- (DITAT) templo adv
- no lado de dentro prep
- dentro de
זָרַע
(H2232)
uma raiz primitiva; DITAT - 582; v
- semear, espalhar semente
- (Qal)
- semear
- produzindo, brotando semente
- (Nifal)
- ser semeado
- tornar-se grávida, ser fecundada
- (Pual) ser semeado
- (Hifil) produzir semente, brotar semente
יְהֹוָה
(H3068)
procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”
- o nome próprio do único Deus verdadeiro
- nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136
כִּי
(H3588)
uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj
- que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
- que
- sim, verdadeiramente
- quando (referindo-se ao tempo)
- quando, se, embora (com força concessiva)
- porque, desde (conexão causal)
- mas (depois da negação)
- isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
- mas antes, mas
- exceto que
- somente, não obstante
- certamente
- isto é
- mas se
- embora que
- e ainda mais que, entretanto
כָּרַת
(H3772)
uma raiz primitiva; DITAT - 1048; v
- cortar, cortar fora, derrubar, cortar uma parte do corpo, arrancar, eliminar, matar, fazer aliança
- (Qal)
- cortar fora
- cortar fora uma parte do corpo, decapitar
- derrubar
- talhar
- entrar em ou fazer uma aliança
- (Nifal)
- ser cortado fora
- ser derrubado
- ser mastigado
- ser cortado fora, reprovar
- (Pual)
- ser cortado
- ser derrubado
- (Hifil)
- cortar fora
- cortar fora, destruir
- derrubar, destruir
- remover
- deixar perecer
- (Hofal) ser cortado
לֹא
(H3808)
ou
uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv
- não
- não (com verbo - proibição absoluta)
- não (com modificador - negação)
- nada (substantivo)
- sem (com particípio)
- antes (de tempo)
אֱלֹהִים
(H430)
plural de 433; DITAT - 93c; n m p
- (plural)
- governantes, juízes
- seres divinos
- anjos
- deuses
- (plural intensivo - sentido singular)
- deus, deusa
- divino
- obras ou possessões especiais de Deus
- o (verdadeiro) Deus
- Deus
מַסֵּכָה
(H4541)
procedente de 5258; DITAT - 1375c,1376a; n f
- ato de derramar, libação, metal fundido, imagem fundida, oferta de libação
- libação (com sacrifício previsto na aliança)
- metal fundido, imagem fundida, deuses fundidos
- tecido, coberta, véu, tecido trançado
עֹוד
(H5750)
procedente de 5749; DITAT - 1576a subst
- repetição, continuação adv
- ainda, novamente, além disso
- ainda, ainda assim (referindo-se a continuidade ou persistência)
- ainda, ainda assim, além disso (referindo-se a adição ou repetição)
- novamente
- ainda, ainda mais, além disso
עַל
(H5921)
via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep
- sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
- sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
- acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
- acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
- sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
- sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
- por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
- abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
- para (como um dativo) conj
- por causa de, porque, enquanto não, embora
פֶּסֶל
(H6459)
procedente de 6458; DITAT - 1788a; n. m.
- ídolo, imagem
צָוָה
(H6680)
uma raiz primitiva; DITAT - 1887; v.
- mandar, ordenar, dar as ordens, encarregar, incumbir, decretar
- (Piel)
- incumbir
- ordenar, dar ordens
- ordernar
- designar, nomear
- dar ordens, mandar
- incumbir, mandar
- incumbir, comissionar
- mandar, designar, ordenar (referindo-se a atos divinos)
- (Pual) ser mandado
קֶבֶר
(H6913)
procedente de 6912; DITAT - 1984a; n. m.
- túmulo, sepultura, tumba
קָלַל
(H7043)
uma raiz primitiva; DITAT - 2028; v.
- ser desprezível, ser ligeiro, ser insignificante, ser de pouca monta, ser frívolo
- (Qal)
- ser escasso, ser reduzido (referindo-se à água)
- ser ligeiro
- ser insignificante, ser de pouca monta
- (Nifal)
- ser ágil, mostrar-se ágil
- parecer inignificante, ser muito insignificante
- ser muito pouco estimado
- (Piel)
- tornar desprezível
- amaldiçoar
- (Pual) ser amaldiçoado
- (Hifil)
- tornar leve, aliviar
- tratar com desdém, provocar desprezo ou desonra
- (Pilpel)
- tremer
- afiar
- (Hitpalpel) sacudir-se, ser movido para lá e para cá
שׂוּם
(H7760)
uma raiz primitiva; DITAT - 2243; v.
- pôr, colocar, estabelecer, nomear, dispor
- (Qal)
- pôr, colocar, depositar, pôr ou depositar sobre, deitar (violentamente) as mãos sobre
- estabelecer, direcionar, direcionar para
- estender (compaixão) (fig.)
- pôr, estabelecer, ordenar, fundar, designar, constituir, fazer, determinar, fixar
- colocar, estacionar, pôr, pôr no lugar, plantar, fixar
- pôr, pôr para, transformar em, constituir, moldar, trabalhar, fazer acontecer, designar, dar
- (Hifil) colocar ou fazer como sinal
- (Hofal) ser posto
שֵׁם
(H8034)
uma palavra primitiva [talvez procedente de 7760 com a idéia de posição definida e conspícua; DITAT - 2405; n m
- nome
- nome
- reputação, fama, glória
- o Nome (como designação de Deus)
- memorial, monumento