Enciclopédia de Mateus 11:23-23

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

mt 11: 23

Versão Versículo
ARA Tu, Cafarnaum, elevar-te-ás, porventura, até ao céu? Descerás até ao inferno; porque, se em Sodoma se tivessem operado os milagres que em ti se fizeram, teria ela permanecido até ao dia de hoje.
ARC E tu, Capernaum, que te ergues até aos céus, serás abatida até aos infernos; porque, se em Sodoma tivessem sido feitos os prodígios que em ti se operaram, teria ela permanecido até hoje.
TB Tu, Cafarnaum, elevar-te-ás, porventura, até o céu? Descerás até o Hades; porque, se em Sodoma se tivessem operado os milagres que em ti se fizeram, ela teria permanecido até o dia de hoje.
BGB καὶ σύ, Καφαρναούμ, ⸂μὴ ἕως οὐρανοῦ ὑψωθήσῃ⸃; ἕως ᾅδου ⸀καταβήσῃ· ὅτι εἰ ἐν Σοδόμοις ⸀ἐγενήθησαν αἱ δυνάμεις αἱ γενόμεναι ἐν σοί, ⸀ἔμεινεν ἂν μέχρι τῆς σήμερον.
HD E tu, Cafarnaum, acaso serás elevada até ao céu? Serás rebaixada até o hades! Porque se em Sodoma tivessem ocorrido os prodígios que ocorreram em ti, ela teria permanecido até hoje.
BKJ E tu, Cafarnaum, exaltada até ao céu, serás derrubada para o inferno; porque, se em Sodoma tivessem sido feitas obras poderosas que em ti se fizeram, teria permanecido até hoje.
LTT E tu, Cafarnaum (que és aquela até ao céu havendo sido levantada): até ao inferno 317 serás tu abatida; porque se em Sodoma tivessem sido feitas as obras- de- poder (de Deus) que foram feitas em ti, ela teria permanecido até hoje. Is 14:13-15
BJ2 E tu, Cafarnaum, por acaso te elevarás até o céu? Antes, até o inferno descerás. Porque se em Sodoma tivessem sido realizados os milagres que em ti se realizaram, ela teria permanecido até hoje.
VULG Et tu Capharnaum, numquid usque in cælum exaltaberis ? usque in infernum descendes, quia si in Sodomis factæ fuissent virtutes quæ factæ sunt in te, forte mansissent usque in hanc diem.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 11:23

Gênesis 13:13 Ora, eram maus os varões de Sodoma e grandes pecadores contra o Senhor.
Gênesis 19:24 Então, o Senhor fez chover enxofre e fogo, do Senhor desde os céus, sobre Sodoma e Gomorra.
Isaías 14:13 E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, e, acima das estrelas de Deus, exaltarei o meu trono, e, no monte da congregação, me assentarei, da banda dos lados do Norte.
Lamentações de Jeremias 2:1 Como cobriu o Senhor de nuvens, na sua ira, a filha de Sião! Derribou do céu à terra a glória de Israel e não se lembrou do escabelo de seus pés, no dia da sua ira. Bete.
Ezequiel 16:48 Vivo eu, diz o Senhor Jeová, que não fez Sodoma, tua irmã, ela e suas filhas, como fizeste tu e tuas filhas.
Ezequiel 28:12 Filho do homem, levanta uma lamentação sobre o rei de Tiro e dize-lhe: Assim diz o Senhor Jeová: Tu és o aferidor da medida, cheio de sabedoria e perfeito em formosura.
Ezequiel 31:16 Ao som da sua queda, fiz tremer as nações, quando o fiz descer ao inferno com os que descem à cova; e todas as árvores do Éden, a flor e o melhor do Líbano, todas as que bebem águas se consolavam na terra mais baixa.
Obadias 1:4 Se te elevares como águia e puseres o teu ninho entre as estrelas, dali te derribarei, diz o Senhor.
Mateus 4:13 E, deixando Nazaré, foi habitar em Cafarnaum, cidade marítima, nos confins de Zebulom e Naftali,
Mateus 8:5 E, entrando Jesus em Cafarnaum, chegou junto dele um centurião, rogando-lhe
Mateus 16:18 Pois também eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.
Mateus 17:24 E, chegando eles a Cafarnaum, aproximaram-se de Pedro os que cobravam as didracmas e disseram: O vosso mestre não paga as didracmas?
Lucas 4:23 E ele lhes disse: Sem dúvida, me direis este provérbio: Médico, cura-te a ti mesmo; faze também aqui na tua pátria tudo o que ouvimos ter sido feito em Cafarnaum.
Lucas 14:11 Porquanto, qualquer que a si mesmo se exaltar será humilhado, e aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado.
Lucas 16:23 E, no Hades, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão e Lázaro, no seu seio.
João 4:46 Segunda vez foi Jesus a Caná da Galileia, onde da água fizera vinho. E havia ali um oficial do rei, cujo filho estava enfermo em Cafarnaum.
Atos 2:27 Pois não deixarás a minha alma no Hades, nem permitirás que o teu Santo veja a corrupção.
II Pedro 2:4 Porque, se Deus não perdoou aos anjos que pecaram, mas, havendo-os lançado no inferno, os entregou às cadeias da escuridão, ficando reservados para o Juízo;
Judas 1:7 assim como Sodoma, e Gomorra, e as cidades circunvizinhas, que, havendo-se corrompido como aqueles e ido após outra carne, foram postas por exemplo, sofrendo a pena do fogo eterno.
Apocalipse 11:8 E jazerá o seu corpo morto na praça da grande cidade que, espiritualmente, se chama Sodoma e Egito, onde o seu Senhor também foi crucificado.


Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mateus 11 : 23
hades
ᾅδην - (hades) Trata-se do submundo, o mundo dos mortos, segundo a literatura grega.


Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 317

Mt 11:23 TraIdutores da NVI destroem a palavra "INFERNO" (que lhes ofende mas é a única tradução correta, exigida pelo contexto não de salvos!) transliterando-a para "Hades" (rodapé, contrariando contexto, absurdamente permite traduzir para "profundezas", "sepulcro", "morte").

Note: {86 Hades = INFERNO}. Local real, inescapável, de sofrimento terrível e consciente, dos homens perdidos, depois que morrerem. No julgamento do grande trono branco, o inferno será lançado no Lago de Fogo. Antes da ascensão de o Cristo (mas não depois!), o Hades tinha um 2º compartimento, abençoado, dos salvos, e somente o contexto nos diz qual compartimento (de bênçãos ou de castigo, eternos) foi referido, ver a nota de Lc 16:23. Transliterar "Hades" ao invés de sempre traduzi-lo, é covardia e torcer pelo erro! Quando o contexto possível é de castigo dos perdidos, insinuar que "Hades" pode ser apenas (ou também) sepultura ou morte, é mentir, a única tradução correta é a tradicional: inferno! Ver o verbete Hades em Vine's Expository Dictionary Of New Testament Words; em E.W Bullinger A Critical Lexicon and Concordance to the English and Greek New Testament, page 369; e em C.I. Scofield Reference Bible, sob Lc 16:23.
{86 Hades} ocorre em Mt 11:23; Mt 16:18; Lc 10:15; Lc 16:23; At 2:27; At 2:31; 1Co 15:55; Ap 1:18; Ap 6:8; Ap 20:13,Ap 20:14.

Geenna = LAGO DE FOGO. Local, lago real, inescapável, de sofrimento terrível e consciente, definitivo, incessante, e eterno, com graus de punição no sofrimento, todos os homens perdidos mortos, já com corpos eternos indestrutíveis. Somente depois do julgamento do grande trono branco é que o inferno- Hades (juntamente com Satanás e todos os demônios) será lançado dentro do Inferno- Geenna.
{1067 Geenna} ocorre em Mt 5:22; Mt 5:29; Mt 5:30; Mt 10:28; Mt 18:9; Mt 23:15; Mt 23:33; Mc 9:43; Mc 9:45; Mc 9:47; Lc 12:5; Tg 3:6."

Tartaroô" = TÁRTARO. Local inescapável onde parte dos demônios, que pecaram de forma especial deixando sua própria habitação (2Pe 2:4-7; Jd 1:Jd 1:6-7), já sofrem, até serem lançados no eterno Lago de Fogo.


Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O MINISTÉRIO DE JESUS: SEGUNDO ANO

Março de 31 d.C. a abril de 32 d.C.
JESUS VOLTA A JERUSALÉM
De acordo com João 5.1, Jesus subiu a Jerusalém para uma festa dos judeus. Não há como dizer ao certo a qual festa o escritor está se referindo, mas muitos sugerem a Páscoa que, no ano 31 d.C., foi comemorada no dia 27 de março. Essa data é considerada, portanto, o início do segundo ano do ministério de Jesus. Em sua viagem a Jerusalém, Jesus curou um enfermo junto ao tanque de Betesda.

JESUS, O MESTRE
Os quatro Evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e João) possuem seções extensas de ensinamentos atribuídos a Jesus. Para alguns estudiosos essas passagens foram, na melhor das hipóteses, redigidas pelos evangelistas e, na pior das hipóteses, por escritores desconhecidos de um período que poderia se estender até o século II. Descobertas recentes tornam asserções como essas praticamente insustentáveis. Tábuas de escrever feitas de madeira ou tabletes revestidos de cera, dos quais foram encontrados cerca de 1.900 num arquivo em Vindolanda (Chesterholm), junto ao muro de Adriano no norte da Inglaterra, eram usados para anotar informações de vários tipos. Alguns ouvintes talvez tivessem aptidão suficiente para registrar as palavras de Jesus literalmente, transferindo-as, depois, para materiais mais duráveis como papiro ou pergaminho, usados pelos evangelistas para compilar suas obras. No "sermão do monte", seu discurso mais longo, Jesus apresenta vários ensinamentos de cunho ético, enfatizando a importância do pensamento e das motivações, em contraste com a tradição judaica. No final, Jesus insta seus ouvintes a colocarem suas palavras em prática e serem como o homem sábio que construiu a casa sobre uma rocha. O local onde esse sermão foi proferido não é facilmente identificável, mas deve atender a dois critérios: ser um lugar plano na encosta de um monte.

OS MILAGRES DE JESUS NA GALILEIA
E difícil determinar a ordem dos acontecimentos relatados nos Evangelhos, mas pode-se deduzir que, ao voltar de Jerusalém, Jesus permaneceu o restante do segundo ano de seu ministério nas redondezas do lago da Galileia. Nesse ano, chamado por vezes de "ano da popularidade", Jesus foi seguido constantemente pelas multidões, tornando-se cada vez mais conhecido por seus milagres. Nesse período João Batista, um parente de Jesus, foi preso depois de censurar Herodes Antipas, "o tetrarca" (4a.C.-39 d.C.), filho de Herodes, o Grande, por ter se casado com Herodias, esposa de seu irmão, Filipe.? Quando João pediu a alguns de seus discípulos para averiguar os relatos que tinha ouvido acerca de Jesus, o próprio Jesus enviou a João uma mensagem que pode ser considerada uma síntese de seu ministério:
"Ide e anunciai a João o que estais ouvindo e vendo: os cegos veem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres está sendo pregado o evangelho."
Mateus 11:4-5

Os evangelistas registram uma grande variedade de milagres:

AS PARÁBOLAS DE JESUS
Os evangelistas registram cerca de quarenta parábolas de Jesus. As parábolas eram histórias curtas sobre a vida diária usadas para ensinar verdades espirituais. Algumas, como a da ovelha perdida, do filho pródigo e do bom samaritano, são bem conhecidas. No entanto, o significado de várias parábolas nem sempre era evidente e, em diversas ocasiões, Jesus teve de explicá-las aos seus discípulos, como no caso da parábola do semeador

JOÃO BATISTA É DECAPITADO
João Batista permaneceu encarcerado na fortaleza de Maqueronte, no alto de um monte do lado leste do mar Morto, até o aniversário de Herodes Antipas. Nessa ocasião, a filha de Herodias, a nova esposa do rei, foi chamada para dançar. Herodes ficou tão impressionado que prometeu lhe dar o que desejasse e, seguindo a instrução da mãe, a jovem pediu a cabeça de João Batista num prato.

JESUS ALIMENTA CINCO MIL PESSOAS
Quando soube da morte de João, Jesus quis passar algum tempo sozinho, mas as multidões o seguiram. Jesus se compadeceu deles e curou os enfermos. A Páscoa, que no ano 32 d.C. foi comemorada em 13 de abril, se aproximava e faltava apenas um ano para a morte de Jesus. A multidão estava ficando faminta e, no lugar remoto onde se encontrava, não havia como - conseguir alimento. Através da multiplicação miraculosa de cinco pães de cevada e dois peixinhos, Jesus alimentou a multidão de cinco mil homens, mais as mulheres e crianças. O milagre foi realizado perto de Betsaida, na extremidade norte do lago da Galileia, uma região com muita relva. Convém observar que depois desse milagre Jesus passou a evitar as multidões, pois sabia que desejavam proclamá-lo rei à força.

JESUS DEIXA A GALILEIA
Percebendo que não teria privacidade na Galileia, Jesus viajou para o norte, deixando o reino de Herodes Antipas e se dirigindo a Tiro e Sidom, na costa do Mediterrâneo (atual Líbano). Quando regressou, encontrou tanta oposição que, por vezes, a etapa final de seu ministério é chamada de "o ano de oposição". Desse ponto em diante, os evangelistas se concentram cada vez mais no sofrimento e morte iminentes de Jesus.
O segundo ano do ministério de Jesus Os números referem-se os acontecimentos ocorridos nos arredores do mar da Galileia durante o segundo ano do ministério de Jesus.

 

Referências:

Mateus 5:1

Lucas 6:17

Mateus 14:3-4

Marcos 6:17-18

Mateus 8:23-27;

Marcos 4:35-41;

Lucas 8:22-25

Mateus 8:28-34

Mateus 13:58;

Marcos 6:5-6

Mateus 13:18-23

Marcos 4:13-20

Lucas 8:11-15

Mateus 14:3-12

Marcos 6:14-29

João 6.4

Marcos 6:39

Lucas 9:10

João 6.10

O segundo ano do ministério de Jesus
O segundo ano do ministério de Jesus
Reconstituição de Cafarnaum, base do ministério de Jesus na Galiléia
Reconstituição de Cafarnaum, base do ministério de Jesus na Galiléia

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

O grande ministério de Jesus na Galileia (Parte 1)

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

30

Galileia

Jesus anuncia pela primeira vez que “o Reino dos céus está próximo”

Mt 4:17

Mc 1:14-15

Lc 4:14-15

Jo 4:44-45

Caná; Nazaré; Cafarnaum

Cura filho de funcionário; lê o rolo de Isaías; vai para Cafarnaum

Mt 4:13-16

 

Lc 4:16-31

Jo 4:46-54

Mar da Galileia, perto de Cafarnaum

Chama quatro discípulos: Simão e André, Tiago e João

Mt 4:18-22

Mc 1:16-20

Lc 5:1-11

 

Cafarnaum

Cura sogra de Simão e outros

Mt 8:14-17

Mc 1:21-34

Lc 4:31-41

 

Galileia

Primeira viagem pela Galileia, com os quatro discípulos

Mt 4:23-25

Mc 1:35-39

Lc 4:42-43

 

Cura leproso; multidões o seguem

Mt 8:1-4

Mc 1:40-45

Lc 5:12-16

 

Cafarnaum

Cura paralítico

Mt 9:1-8

Mc 2:1-12

Lc 5:17-26

 

Chama Mateus; come com cobradores de impostos; pergunta sobre jejum

Mt 9:9-17

Mc 2:13-22

Lc 5:27-39

 

Judeia

Prega em sinagogas

   

Lc 4:44

 

31 d.C., Páscoa

Jerusalém

Cura homem em Betezata; judeus tentam matá-lo

     

Jo 5:1-47

Retorno de Jerusalém (?)

Discípulos colhem espigas no sábado; Jesus “Senhor do sábado”

Mt 12:1-8

Mc 2:23-28

Lc 6:1-5

 

Galileia; mar da Galileia

Cura mão de um homem no sábado; multidões o seguem; cura muitos

Mt 12:9-21

Mc 3:1-12

Lc 6:6-11

 

Mte. perto de Cafarnaum

Escolhe os 12 apóstolos

 

Mc 3:13-19

Lc 6:12-16

 

Perto de Cafarnaum

Profere Sermão do Monte

Mt 5:1–7:29

 

Lc 6:17-49

 

Cafarnaum

Cura servo de oficial do exército

Mt 8:5-13

 

Lc 7:1-10

 

Naim

Ressuscita filho de viúva

   

Lc 7:11-17

 

Tiberíades; Galileia (Naim ou proximidades)

João envia discípulos a Jesus; verdade revelada às criancinhas; jugo é suave

Mt 11:2-30

 

Lc 7:18-35

 

Galileia (Naim ou proximidades)

Pecadora derrama óleo nos pés de Jesus; ilustração dos devedores

   

Lc 7:36-50

 

Galileia

Segunda viagem de pregação, com os 12

   

Lc 8:1-3

 

Expulsa demônios; pecado imperdoável

Mt 12:22-37

Mc 3:19-30

   

Não dá sinal, exceto o de Jonas

Mt 12:38-45

     

Sua mãe e seus irmãos chegam; diz que discípulos são seus parentes

Mt 12:46-50

Mc 3:31-35

Lc 8:19-21

 

Gênesis e as viagens dos patriarcas

Informações no mapa

Carquemis

Alepo

Ebla

Hamate

Tadmor (Palmira)

Hobá

Sídon

Damasco

GRANDE MAR

Tiro

Asterote-Carnaim

Megido

Dotã

Siquém

Sucote

Penuel

Betel

Gileade

Belém

CANAÃ

Gaza

Hebrom

MOABE

Torrente do Egito

Gerar

Berseba

Poço de Reobote

Bozra

Sur

Poço de Beer-Laai-Roi

Gósen

Ramessés

Om

Mênfis

EGITO

Rio Nilo

Cades, En-Mispate

Deserto de Parã

EDOM, SEIR

Temã

Avite

El-Parã (Elate)

Harã

PADÃ-ARÃ

Rio Eufrates

Mari

ASSÍRIA

Nínive

Calá

Assur

Rio Hídequel (Tigre)

MESOPOTÂMIA

ELÃO

Babel (Babilônia)

SINEAR (BABILÔNIA)

CALDEIA

Ereque

Ur

Siquém

Sucote

Maanaim

Penuel, Peniel

Vale do Jaboque

Rio Jordão

Betel, Luz

Ai

Mte. Moriá

Salém (Jerusalém)

Belém, Efrate

Timná

Aczibe

Manre

Hebrom, Quiriate-Arba

Caverna de Macpela

Mar Salgado

Planície de Savé-Quiriataim

Berseba

Vale de Sidim

Neguebe

Zoar, Bela

?Sodoma

?Gomorra

?Admá

?Zeboim


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Allan Kardec

mt 11:23
A Gênese

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 17
Página: 374
Allan Kardec
Tendo vindo à sua terra natal, Jesus os instruía nas sinagogas, de sorte que, tomados de espanto, diziam: De onde lhe vieram essa sabedoria e esses milagres? – Não é o filho daquele carpinteiro? Não se chama Maria, sua mãe, e seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas? Suas irmãs não se acham todas entre nós? De onde então lhe vêm todas essas coisas? – E assim faziam dele objeto de escândalo. Mas Jesus lhes disse: Um profeta só não é honrado em sua terra e na sua casa. – E não fez lá muitos milagres devido à incredulidade deles. (São Mateus, 13:54 a 58.)

Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

mt 11:23
Sabedoria do Evangelho - Volume 5

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 1
CARLOS TORRES PASTORINO

LC 10:1-16


1. Depois disso, o Senhor consagrou outros setenta e dois e enviouos de dois em dois adiante de si, a todas as cidades e lugares, aonde ele estava para ir.

2. E disse-lhes. "A seara, em verdade, é grande, mas os trabalhadores são poucos; rogai, portanto, ao Senhor da seara que envie trabalhadores para sua seara.

3. Ide, mas atenção! Eu vos envio como cordeiros no meio de lobos.

4. Não leveis bolsa, nem alforje nem sandálias; e a ninguém saudeis pelo caminho.

5. Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro. "Paz a esta casa",

6. e se ali houver algum filho de paz, sobre ele repousará vossa paz; e se não houver, ela tornará para vós.

7. Permanecei nessa mesma casa, comendo e bebendo o que vos oferecerem, porque o trabalhador é digno de sua recompensa. Não vos mudeis de casa em casa.

8. Em qualquer cidade em que entrardes, e vos receberem, comei o que vos oferecerem,

9. curai os enfermos que nela houver e dizei: "aproximou-se sobre vós o reino de Deus";

10. mas no cidade em que entrardes e não vos receberem, saindo pelas suas praças, dizei:

11. até o pó que da vossa cidade se nos pegou aos pés, nós vo-lo sacudimos; todavia, sabei que o reino de Deus se aproximou.

12. Digo-vos que, naquele dia, haverá mais tolerância para Sodoma do que para aquela cidade.

13. Ai de ti, Corazin! Ai de ti, Betsaida! porque se em Tiro e em Sidon se tivessem manifestado as forças que se manifestaram em vós, de há muito sentadas em saco e cinza teriam modificado a mente.

14. No entanto, haverá mais tolerância para Tiro e para Sidon no dia da triagem, do que para vós.

15. E tu, Cafarnaum acaso te exaltarás até o céu? Descerás até o hades.

16. Quem vos ouve, me ouve; quem vos rejeita, me rejeita; e quem me rejeita, rejeita aquele que me enviou".

MT 11:20-24


20. Começou então a invetivar as cidades onde se manifestaram suas maiores forças, porque não modificaram sua mente:

21. "Ai d. e ti, Corazin! Ai de ti, Betsaída! porque se em Tiro e em Sidon se tivessem manifestado as forças que em vós se manifestaram, de há muito elas teriam modificado sua mente em saco e cinza.

22. Mas digo-vos que no dia da triagem haverá mais tolerância para Tiro e Sidon, que para vós.

23. E tu, Cafarnaum, acaso te exaltarás até o céu? Cairás até o hades; porque se em Sodoma se tivessem manifestado as forças que em ti se manifestaram, ela teria permanecido até hoje.

24. Digo-vos, porém, que no dia da triagem haverá mais tolerância para a terra de Sodoma, que para ti".



Comecemos o comentário por Lucas que nos apresenta um pormenor com exclusividade: a consagração dos setenta e dois discípulos.


O verbo anadeíknymi usado por Lucas (anadeíxen) exprime literalmente "mostrar elevando", ou "mostrar no alto" e, nas escolas iniciáticas expressa a consagração da criatura ao grau do sacerdócio onde se permanece "em evidência" perante o público.


Há uma variante séria: setenta? ou setenta e dois?


Os códices B, D, M, R, os minúsculos a, c, e, a Vulgata, as versões siríacas curetoniana e sinaítica, e a armênia, trazem setenta e dois.


Os códices aleph, A, C, L, X, gama, delta, psi, pi, os minúsculos b, í, g, e as versões siríacas gótica e etiópica, escrevem setenta.


Parece aos hermeneutas que setenta foi uma correção, para estabelecer paralelismo com o Antigo Testamento, como o diz expressamente Tertuliano (Patr. Lat. v. 2, c. 418) ao salientar a semelhança entre os doze apóstolos e os setenta discípulos, com as doze fontes e as setenta palmeiras de Elim (EX 15:27 e NM 33:9).


Realmente o número setenta é frequente, como se vê no caso dos setenta anciãos (EX 24:1, EX 24:9; NM 11:16ss; Ez. 8:11) que se transformaram nos setenta membros do Sinédrio (Fl. Josefo, Bell. Jud.


2, 20, 5 e Vita, 14); os setenta reis (Juízes, 1:7); os setenta sacerdotes de Baal (DN 14:9); os setenta anos normais da vida humana (Salmo 89;10); os setenta siclos de resgate (NM 7:13), os setenta cúbitos de altura do Templo (Ez. 41:12), etc.


Infelizmente não nos foram conservados os nomes desses discípulos da Segunda "leva", embora dentre eles tenham sido propostos os substitutos de Judas (José Barsabbas, o Justo, e Matias). tendo este último (AT 1:21-26). Eusébio (Hist. Eccl 1,12) cita alguns nomes colhidos na tradição oral.


Jesus os enviou (apésteilen) para onde? O evangelista não o esclarece, embora diga que "iam aonde Jesus estava para ir". Não se trata, porém (como em LC 9:52) de preparar-Lhe pousada, mas apenas para conquistar novos adeptos. Em vista do episódio de Marta e Maria (MT 10:38-42) que está próximo a este, supõe Lagrange que estavam nos arredores de Jerusalém.


Foram enviados dois a dois, como ocorrera com os Emissários (MC 6:7, vol. 3) e como parece se tornaria praxe daí por diante (cfr. AT 13:2; AT 15:27, AT 15:39, AT 15:40; 17:14; 19:22).


Jesus demonstra querer apressar-se para que, antes de partir deixe três gerações de discípulos preparados.


Ordena-lhes, pois, que orem para que venham muitos outros (cfr. Mt. 9:37, 38) para serem preparados trabalhadores. Evidentemente, nem todos os convidados se mostraram aptos para o serviço. Disso já se queixara Gregório Magno (P. L. v. 76, c. 1139): ecce mundus est sacerdotibus plenus, sed tamen in messe Dei rarus valde reperitur operator; quia officium quidem sacerdotalem suscipimus, sed opus officii non implemus, isto é: "eis que o mundo está cheio de sacerdotes, e no entanto, na seara de Deus raríssimo é o trabalhador; porque recebemos, na verdade, o encargo sacerdotal, mas não cumprimos os deveres do encargo".


Da alocução preparatória, conserva-nos Lucas alguns excertos: são eles avisados de que serão como cordeiros entre os lobos, já que não disporão das mesmas armas que os adversários nem poderiam pensar em desforços nem vinganças (cfr. LC 9:54).


As instruções ministradas à primeira leva dos doze (cfr. MT 10:5-16; MC 6:7-11 e LC 9:1-6; vol. 3) são aqui repetidas: nem bolsa, nem dinheiro, nem alforges, nem sandálias, ou seja, nenhuma preocupação com o preparo da viagem; confiança absoluta na Providência divina; pobreza total e nenhuma perda de tempo para cumprimentar nem para conversar com amigos. Ao entrar na casa para anunciar o reino de Deus, a saudação será uma emissão de fluidos de paz. A expressão aqui é mais completa que em MT 10:12 (veja vol. 3). E temos a garantia assegurada de que essa emissão atingirá seu objetivo, envolvendo e penetrando os que estiverem aptos a recebê-la. E se acaso ninguém for digno, o jato emitido voltará para quem o irradiou.


Também não deverão mudar de casa em casa para não desapontar nem magoar seus primeiros hospedeiros e também para fixar um centro de sua pregação, onde possam ser facilmente encontrados, por quem quiser ouvi-los. Na casa em que se fixarem, poderão aceitar alimentos sem constrangimento) cfr. MT 10:10), pois "o operário é digno de seu salário". Observemos que Lucas emprega o termo misthós (salário) ao passo que Mateus, no trecho que acabamos de citar, emprega trophes (alimento); Paul Vulliaud, "La Clé Traditionnelle des Évangiles", pág. 137, sugere que essa divergência se prende às palavras m"hiro (seu salário) e m’hiato (seu alimento) que só diferem em uma letra no hebraico. A ideia é repetida em outros pontos do Novo Testamento, de que, quem dá o pão espiritual, pode receber sem escrúpulo o pão material; no entanto, cremos que isso não justifique a "venda" de pregações e atos religiosos por dinheiro (mesmo que se procure enganar a Deus e a si mesmo, utilizando sinônimos e eufemismos: "troca" ou "espórtula", etc.) . Eis outros locais: "não amarrarás a boca do boi quando debulha" (DT 25:4, citado em 1. " Cor. 9:9 e em 1. ª Tim. 5:18); "digno é o trabalhador de seu salário"

(1. ª Tim. 5:18); "Será que não temos o direito de comer e beber"? (1. ª Cor. 9:4); e mais adiante: "O Senhor ordenou aos que pregam o Evangelho, que vivam do Evangelho" (1. ª Cor. 9:14).


Esse princípio vale não apenas para a casa que o hospeda, mas para toda a cidade. E para que também se dê além do pão do Espírito, a predisposição para ele, o Emissário terá o poder de curar os enfermos, como faziam os terapeutas essênios. Aqui, porém, não são citados o poder de ressuscitar os mortos", nem a proibição de pregar fora de Israel (esta última, aliás, também não enumerada por Lucas no cap,

9).


Entretanto, onde não fosse encontrada receptividade, se retirassem sem mágoa, mas também sem levar coisa alguma da cidade, nem mesmo a poeira na sola das sandálias. Não obstante a mensagem devia ser entregue, de que o reino de Deus se aproximou deles.


A culpa da rejeição é grave. E, em estilo oriental, são trazidas à meditação comparações vivas e chocantes entre cidades: Corazin e Betsaida opostas a Tiro e Sidon, e Cafarnaum oposta a Sodoma.


Corazin, cidade da Galileia, na ponta norte do Lago de Tiberíades, um pouco a leste de Cafarnaum. É identificada com as ruínas de Khisbet Kerázeh, a 4 km ao norte de Tell Houm.


Betsaida, hoje El-Aradj, a 2 km a leste de onde João se lança no Lago Tiberíades e na margem deste. É a Betsaida-Júlias, de Felipe, construída em homenagem à filha de Augusto (cfr. vol. 1 e vol. 3).


Tiro, hoje Sour, cidade da Fenícia, no litoral mediterrâneo.


Sidon, hoje Saida, capital desse país, 18 km ao norte de Tiro, também porto do Mediterrâneo (cfr. MT 15:21 e MC 7:24; vol 4).


Cafarnaum "cidade de Jesus" (vol. 2, ver também vol. 1 e vol. 2), situada na Galileia, a 60 km ao norte de Jerusalém.


Sodoma, antiga cidade, celebre por sua destruição pelo fogo, na época de Abraão e sempre citada como exemplo (cfr. GN 10:19; GN 13:10, GN 13:12, GN 13:13; 14:2, 8, 10, 11, 17, 21; 18:16, 20, 22, 26; 19:1, 24, 28; DT 19:23; DT 32:32; IS 1:9, IS 1:10; 3:9; 13:19; JR 23:14; JR 49:18; JR 50:40; Thre 4:6; Ez. 16:46, 48, 49, 53, 55,

56; SF 2:9; Amós, 4:11; MT 10:15; MT 11:23, MT 11:24; LC 10:12; LC 17:29; RM 9:29; 2PE 2:6; JD 7 e AP 11:8).


As oposições são feitas no estilo figurado, da suposição do que teria sucedido se uma causa tivesse sido interposta, e lançado o resultado no futuro, "no dia da triagem". Já vimos que "triagem" é o sentido certo da palavra krísis, geralmente traduzida por "julgamento" ou "juízo" (cfr. vol. 2 e vol. 3). Se tudo o que foi feito em Corazin e Betsaida, deixando-as surdas e empedernidas, tivesse sido realizado em Tiro e Sidon - cidades "pagãs" - estas teriam radicalmente modificado sua mente (metanóêsen).


Porque em Corazin e Betsaida, como em Cafarnaum, Jesus "manifestara ("fizera nascer" egénonto) as suas maiores forças" (kai pleístai dynámeis autóu). Cafarnaum, então, poderia Ter sido "exaltada até o céu", em virtude de nela Ter residido por três anos o Mestre; mas por tê-lo rejeitado, cairia até o "hades": ao recusar a luz, escolhera as trevas. Trata-se evidentemente de comparações "por absurdo", pois se refletissem a realidade, sem dúvida o Cristo teria pregado naquelas cidades, e não nestas. Anotemos, porém, que em nenhum ponto do Novo Testamento se fala da pregação de Jesus em Corazin; deduzimos, daí quanto as narrativas são resumidas a respeito da ação de Jesus no planeta (cfr. JO 21:25).


Aos setenta e dois, tanto quanto fizera aos doze, é atribuída delegação plena, no mesmo pé de igualdade: todos são Emissários ("apóstolos") que representam Jesus como embaixadores plenipotenciários: " quem vos ouve é como se a mim mesmo ouvira; quem vos rejeita, a mim mesmo rejeita; e quem me ouve ou rejeita, está ouvindo ou rejeitando o Cristo, uno com o Pai, que impulsionou ou "enviou" o Filho. E esta verdade vale ate hoje, para os que receberam a tarefa da pregação falada ou escrita.


A expressão "sentadas em saco e cinza" é tipicamente bíblica: v’schaq va-epher iatsiah, (Isaias 58:5).


Esta lição é preciosa, porque nos revela o plano executado por Jesus, quando de sua estada na Terra.


Em primeiro lugar, convoca doze elementos e lhes dá um curso intensivo de iniciação, revelando-lhes os "segredos do reino". Aptos a passar adiante os ensinos, são eles enviados dois a dois. Cada dupla consegue (naturalmente por indicação de Jesus), exatamente mais doze elementos, sobre os quais.


possívelmente, exercessem direção. Seis vezes doze, formaram, então, os setenta e dois discípulos convocados, que se aproximaram do Mestre para ouvir-Lhe os ensinos e serem, por sua vez, iniciados nos "mistérios do reino". Daí a necessidade que Pedro sentiu (AT 1:21) de designar um substituto para Judas, a fim de chefiar o grupo dos doze que ficara acéfalo e poder, dessa forma, prosseguir no trabalho silencioso.


Agora, novamente, Jesus envia os setenta e dois, em duplas. São, por conseguinte, trinta e seis grupos, cada um dos quais convocará doze novos iniciados, perfazendo, portanto, o total de 432 discípulos, que estariam espiritualmente aptos a divulgar o ensino iniciático do Mestre. Cremos que esta nova teoria não poderá ser tachada de imaginação nossa, já que, na 1. ª Cor 15:5-3, Paulo relata que os "discípulos" englobavam exatamente os setenta e dois MAIS os quatrocentos e trinta e dois (que somam 504), quando diz: "Apareceu (Jesus) a Cefas, e depois aos doze: depois apareceu a mais de quinhentos irmãos de uma vez". Ora, "irmãos" (adelphoí) era o termo técnico para designar os companheiros de iniciação. Portanto, quando Jesus desencarnou, deixou, ao todo, 516 discípulos já iniciados e pronto para o trabalho da divulgação de Sua doutrina, garantindo, assim, a continuidade do ensino. Estivesse, pois, a humanidade preparada, e dentro de poucos anos mais a Terra se teria podido transformar pois no 12. º envio dessas duplas (dois já haviam sido feitos), teríamos 4. 353. 564. 672 "irmãos", ou seja, a população toda do planeta! Mas a humanidade se encontrava (e se encontra ainda!) muito retardada no caminho evolutivo. Aguardemos com paciência, até que a Lei se cumpra.


Essa maneira de agir explica-nos por que Jesus escolheu pequena aldeia desconhecida e se manifestou a homens socialmente sem posição destacada, pois já eram humildes por sua própria condição. E por isso o cristianismo se difundiu entre o povo pequeno, mais apto a receber a lição e a transmiti-la.


Não eram as grandes pregações nos centros populosos e cosmopolitas, que visassem a uma impressão e a um aplauso externo, mas facilmente sufocáveis pela bacanal do "mundo". Jamais interessou ao Mestre, que SABIA como agir, a aprovação exterior da personagem transitória: Ele queria a transformação íntima e profunda, a CRISTIFICAÇÃO REAL. E por isso tem sempre falhado os grandes pregadores de multidões, e têm obtido êxito os Mestres escondidos e silenciosos, quase anônimos das grutas da Índia... Todas as vezes que o culto se propaga horizontalmente entre milhares de crentes, crescendo em número, com pompas e rumores e trombetas, observamos que se trata de um movimento de superfície que encrespa as águas, mas não as revolve, que entusiasma, mas não dura. Frutos só poderão ser colhidos, quando o trabalho é realizado verticalmente, na profundidade do ser. Daí a decepção de tantos pregadores célebres, que falam a milhares de criaturas entusiasmadas e dispostas a sacrifícios "naquela hora", mas que não chegam a transformar nenhuma: as sementes lançadas se esriolam ao sol, ou são comidas pelas aves do céu, ou sufocadas pelas ervas daninhas (cfr. vol. 3).


Que os setenta e dois foram iniciados mostra-nos o verbo anadeíknymi: "elevar, mostrar no alto", e portanto, "consagrar como sacerdote".


As instruções, iguais às do primeiro lote de doze, revelam que estavam no mesmo grau, tanto que lhes foi confiada tarefa igual. Os requisitos foram os mesmos para os dois grupos. O termo "enviou" (apéstelen) é o mesmo. Por que só dão aos primeiros o título de "apóstolos"? Todos os oitenta e quatro o foram, legítima e oficialmente consagrados por Jesus. A Tradição não os reconheceu? Observemos um fato: o mais antigo documento da tradição escrita, a DIDACHÊ, em seu cap. 11, vers. 3 a 6. diz: "enquanto aos apóstolos e profetas, agi conforme a doutrina do Evangelho. Ora, qualquer apóstolo que chegue a vós, recebei-o como (vindo) do Senhor. No entanto, não permanecerá mais que um dia só. Se houver necessidade, mais um dia. Mas se ficar três dias, é falso profeta. Ao sair o apóstolo, nada leve consigo, a não ser pão, até a nova hospedagem. Se pedir dinheiro, é falso profeta". Raciocinemos.


Se houvesse apenas os doze, a comunidade cristã os conheceria imediatamente, e saberia quais eram os verdadeiros apóstolos. Como, entretanto, eram mais de quinhentos, fácil seria que algum aventureiro se apresentasse como sendo "apóstolo", não no sendo.


No vers. 9, de Lucas, traduzimos o verbo éggiken (perfeito de eggízó) por "aproximou-se", e não como nas traduções correntes: "está próximo"; e também eph’humín, traduzimos por "sobre vós", literalmente. Pode parecer algo duro", no português, mas exprime a ideia original: o reino dos céus, que é a realização interna, no coração já fez sua aproximação, chegando do Alto, das vibrações mais elevadas, para atrair a si o Espírito, convidando-o a corresponder ao chamado e unificar-se com o Amado.


Para apenas acenar ao sentido dos termos usados: Corazin significa "o Segredo" e Betsaida, "Casa dos Frutos". Realmente elas revelam a chave usada pelo Mestre: buscar os frutos em segredo, pela iniciação INTERNA. E lamenta-se: quem sabe se não obteria maior êxito se o tivesse feito em Tiro, ou "força" ou em Sidon, a "caçada" (vol. 4), ou seja, se lançasse à humanidade uma "cacada à força"?


Quem sabe se ao invés de "Casa do Consolador" (Cafarnaum) se agisse na "aridez" (Sodoma), isto é, com dureza, os resultados teriam sido melhores?


Depois do desabafo, vem a confirmação de que os setenta e dois estavam no grau do sacerdócio, capazes de passar adiante a iniciação: é a alusão ao logos akoês, à "palavra ouvida": quem vos ouve, me ouve, e quem me ouve, ouve meu o Pai". A linha da tradição (parádosis) iniciática divina prossegue na Humanidade. O essencial é que a "palavra ouvida" seja realmente o Logos DIVINO, e não o logos dos homens. Quando o ensino (logos) é verdadeiro e testificado pelo CRISTO, sua rejeição apresenta consequências graves: o afastamento da vibração divina, que é repelida, e a queda nas ilusões de falsas e vazias teorias humanas, que a nada conduzem, que nada constróem, que levam à perdição.


COINCIDÊNCIAS


Há certas coincidências em nossos vidas que nos causam impressão. Eis alguns exemplos, cuja descoberta nos alegrou:

1) Nos comentários evangélicos ("Sabedoria do Evangelho") adotamos o princípio (vol. 1) de escrever com E (maiúsculo) a palavra Espírito, quando nos referíamos à Individualidade; e com "e" (minúsculo), espírito, quando quiséssemos designar a personagem, a psychê. Ora, no ano passado (1967) chegou a nossas mãos o volume "The Hidden Wisdom in the Holy Bible", da autoria de Geofrey Hodson (The Theosophical Publishing House, Adyar, Madras 20, Índia, 1963). Lemos aí, na pág. 58, nota I: "Throughout this work, in order to reduce ambiguity concerning the meaning of this term to a minimum, a capital initial is used when the unfolding, immortal, spiritual principle of man is meant, e. g. Spiritual Soul. The term "Ego" is also used to denote this centre of the sense of individuality in man. A small "s" is used when the psyche, the mental and emotional aspects of the mortal personality, are referred, - e. g. soul". A única diferença é que, na personalidade, denominaríamos aspecto "Intelectual", e não "mental".


2) Outro ponto de coincidência ocorre quando consideramos em nossos comentários, como símbolo da individualidade no homem (do homem-futuro) a figura de Jesus, ou seja, quando os evangelistas atribuem esta ou aquela ação a Jesus, e quando Jesus age deste ou daquele modo, isso representa em nós o que deve fazer a individualidade, o Eu Profundo (vol. 1). Lemos em Hodson: "Jesus Christ Who personifies God’s Spirit and presence within man" (pág. 63).


3) Quando dissemos que as pessoas citadas historicamente nas Escrituras representavam, além de seu papel histórico, a caracterização de uma qualidade ou defeito humano, ou um veículo, um plano de consciência (vol. 1). Na obra citada, lemos: "The second key is that each of the persons introduced into the stories represents a condition of consciousness and a quality of character. All actors are personifications of human nature, of attributes, principles, powers, faculties, limitations, weaknesses and errors of man" (pág. 63).


4) Afirmamos ainda (vol. 3) que até mesmo a história do povo hebreu, como outras, representavam os passos da evolução do Espírito. Eis o que diz o autor na página 90: "The third key is that each stary is thus regarded as a graphic description of the human soul as it passes through the various phases of its evolutionary Journey to the romised Land, or Cosmic Consciousness - the goal and summit of human attainment".


5) Quando comentamos o caso da "Samaritana", salientamos (vol. 2) a incongruência do pedido de Jesus: "Chama teu marido", esclarecendo que isso alertava para um sentido mais profundo. Citemos Hudson (página 93): "incongruities are clues to deeper meanings", o que é explicado longamente nas páginas seguintes.


6) Dissemos que os fatos narrados nas Escrituras se realizaram mesmo (vol. 1) e o simbolismo deles é extraído por quem o consiga. Mas o simbolismo não invalida a realização dos fatos, como pretendem alguns ocultistas. Escreve Hodson (pág. 208): "Thus whilst the historicity of Bible is not contested, the idea is advanced that the related incidents have both a temporal, historical significance AND a timeless meaning, universal and human".


Em numerosos outros pontos a obra de Hodson concorda com a nossa "Sabedoria do Evangelho", embora divirja em muitos outros. Dissemos, no início, que esse fato muito nos alegrou. Com efeito, verificamos que as mesmas ideias foram captadas por várias criaturas, em continentes diferentes e longínquos; e não sabemos se terão aparecido as mesmas ideias em outros lugares, pois assim como essa obra levou quatro anos a chegar a nossas mãos, outras podem ter sido divulgadas sem que as conheçamos.


Alegra-nos o fato, pois segundo Allan Kardec, quando as mensagens são recebidas por diversas pessoas, em lugares diferentes, isso constitui uma prova de sua autenticidade. E uma confirmação indireta do que escrevemos, conforta-nos o espírito, porque nos demonstra que estamos sendo fiéis pelo menos nesses pontos, : não traindo o pensamento emitido do Alto.



Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

CAFARNAUM

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:32.883, Longitude:35.567)
Nome Grego: Καπερναούμ
Atualmente: Israel
Cidade em que situava-se a casa de Pedro. Mateus 4:13
Mapa Bíblico de CAFARNAUM


SODOMA

Atualmente: ISRAEL
E GOMORRA Cidades localizadas provavelmente, ao sul do Mar Morto. É possível que tenha ocorrido uma erupção vulcânica, com lançamento de enxofre, sais minerais e gazes incandescentes, erupção essa acompanhada por terremoto, provocando a destruição total daquelas cidades.
Mapa Bíblico de SODOMA



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Mateus Capítulo 11 do versículo 1 até o 30
SEÇÃO V

NARRATIVA RETOMADA:

A REJEIÇÃO DO MESSIAS

Mateus 11:1-12.50

A. JESUS E JOÃO BATISTA, Mateus 11:1-19

1. A Resposta de Jesus a João (Mateus 11:1-6)

O primeiro versículo deste capítulo é composto por uma afirmação de transição en-tre o segundo discurso e a retomada da narrativa. Pela segunda vez (cf. 7,28) aparece a expressão conclusiva: E aconteceu que, acabando Jesus de dar instruções (1; exatamente a mesma expressão no texto grego, como em Mateus 7.28). Então se afirma que Jesus partiu – aparentemente sozinho – em uma missão de ensino e pregação. No próxi-mo capítulo encontraremos os discípulos uma vez mais com Ele (cf. Mateus 12.1).

Somente Mateus e Lucas 7:18-35) relatam o episódio em que João enviou dois dos seus discípulos a Jesus. O profeta estava definhando na prisão, evidentemente tentado a desencorajar-se e a decepcionar-se. Ele tinha apresentado Jesus à nação dos judeus como o seu Messias. Ele tinha humildemente declarado: "É necessário que ele cresça e que eu diminua" (Jo 3:30). João tinha imaginado que Jesus assumiria o papel do Messias, des-truindo o opressor estrangeiro (Roma) e libertando o Seu povo da escravidão. Mas Jesus não estava fazendo nada disso.

A pergunta que João fez, por meio dos seus discípulos, foi, literalmente: "És tu aquele que havia de vir ou esperamos outro?" Em outras palavras: "Você é realmente o Messias?"
Ao invés de dar uma resposta categórica, Jesus mandou que os discípulos voltassem até João e lhe contassem o que tinham visto e ouvido. A cura dos cegos e dos coxos (5) era um cumprimento do papel messiânico, conforme descrito em Isaías 35:5-6. Mas o clímax era a pregação do evangelho aos pobres (cf. Is 61:1). A versão em grego diz: "Os pobres estão sendo evangelizados" (evangelizontai). Esta foi a sua principal credencial.

Uma ligeira alusão ao problema de João está sugerida no versículo 6 — E bem-aventurado é aquele que se não escandalizar em mim. O verbo é skandalizo, que já observamos (veja o comentário sobre 5.29). Parece que João tropeçava no fato de Jesus aparentemente não estar fazendo nenhum esforço para estabelecer o seu reino messiânico. João Batista havia proclamado: "É chegado o Reino dos céus" (Mateus 3.2). Será que ele estava enganado? Ele tinha avisado que o machado estava pronto para cortar a árvore que não produzisse bons frutos (Mateus 3.10). O Juízo estava pronto para desferir o golpe. Ele havia pregado sobre Aquele que viria para "limpar a sua eira", recolhendo no celeiro o seu trigo, mas queimando a palha com fogo que "nunca se apagará" (Mateus 3.12). João sabia que a nação de Israel estava pronta para o julgamento, e ele esperava que o Messias julgasse o seu povo. O que ele não pôde perceber foi que a primeira vinda de Cristo era na graça e misericórdia. O Juízo teria que esperar pela sua segunda vinda.

Muitos estudiosos sugerem que a dúvida foi dos discípulos de João, e não dele. Mas Lenski discorda: "Este ponto de vista coloca em dúvida a integridade de João, como se ele estivesse fazendo uma pergunta que, na realidade, estava sendo feita pelos seus discípu-los".' Além disso, Jesus disse aos discípulos que voltassem e dessem uma resposta a João. Certamente não é de surpreender que o profeta, encerrado na prisão, estivesse se debatendo em meio a sérias questões.

2. O Elogio de Jesus a João (Mateus 11:7-15)

Depois de ter confortado João, talvez ao mesmo tempo reprovando-o gentilmente por sua falta de fé (6), Jesus prosseguiu, fazendo acerca dele os mais altos elogios para a multidão. O Senhor perguntou o que tinham ido ver no deserto, fazendo uma longa via-gem para serem batizados por João. Uma cana agitada pelo vento (7), uma pessoa covarde e vacilante? Todos eles sabiam que João estava na prisão por sua destemida pregação perante o rei. Um homem ricamente vestido (8) — "vestido em seda e cetim" (NEB) ? Todos sabiam que João usava uma roupa extremamente rústica — uma veste de pêlos de camelo e um cinto de couro (3.4). Ele era um profeta? A resposta agora era: Sim, vos digo eu, e muito mais do que profeta (9). Este era o mensageiro de Deus, o precursor do Messias, que tinha sido predito em Malaquias 3:1.

Então Jesus fez a João o mais elevado elogio. O Senhor disse que entre todos os homens que já haviam nascido, não tinha havido ninguém maior que ele (11). Talvez isso signifique que ele foi o maior dos profetas.' Mas ainda assim, aquele que é o menor no Reino dos céus é maior do que ele. O famoso pregador do século IV, Crisóstomo, interpretou aquele que é o menor como uma referência a Cristo. Muitos patriarcas da igreja o acompanharam nesta interpretação, como Erasmo e Lutero. Eles se basearam na idéia de que Jesus, que foi batizado por João, e que tinha menor idade e menos fama que o profeta, pudesse ser considerado "menor".3 Em épocas recentes, Cullman apoiou esta opinião, com base nos seus estudos dos Rolos do Mar Morto. Ele apresenta a sua opinião da seguinte forma: "O menor (ou seja, Jesus como o discípulo) é maior do que ele (ou seja, João Batista) no reino do céu".4 Mas A. B. Bruce oferece uma refutação convin-cente. A respeito da opinião de Crisóstomo, ele diz: "No plano abstrato é uma interpretação possível, e expressa uma idéia que poderia até mesmo ser verdadeira; mas somente Jesus poderia tê-la confirmado".5 Evidentemente, Cristo queria dizer que o "menor" cris-tão é "maior" do que João em termos de privilégio, pois aquele homem de Deus de fato estava mais ligado à ordem do Antigo Testamento.

O versículo 12 é de difícil explicação. O que quer dizer a afirmação: se faz violência ao Reino dos céus, e pela força se apoderam dele? Thayer, em seu estudo do verbo biazo (se faz violência), escreve: "O reino do céu é tomado pela violência, levado pela tempestade, isto é, uma parte do reino celestial é buscada com o mais ardente zelo e com o esforço mais intensos Esta parece ser uma interpretação sadia e confiável à luz das palavras da introdução — desde os dias de João Batista até agora.' Em outras pala-vras, somente aqueles que se mostram ansiosos e dedicados a buscar o Reino de Deus é que podem entrar nele. Uma vez que o verbo biazetai pode ser passivo ou intermediário (usado com sentido ativo), Lenski prefere a seguinte interpretação: "O reino do céu avan-ça vigorosamente, e os mais vigorosos se apoderam dele".8 A sua conclusão é a seguinte: "A linha de todo o discurso trata não da violência contra o reino, mas sim da indiferença e da insatisfação que impedem que os homens entrem nele com entusiasmo".9

O mesmo conteúdo dos versículos 12:13 é apresentado em Lucas 16:16, mas na ordem inversa. A idéia parece ser: Todo o Antigo Testamento — todos os profetas e [até mesmo] a lei profetizaram até João (13). Ou seja, as antigas Escrituras predisseram a vinda de Cristo. Mas João teve um papel especial. Ele foi o cumprimento de Malaquias 4:5 — o Elias do Novo Testamento, o precursor do Messias. A frase Se quereis dar crédito (14) provavelmente quer dizer: "Se vocês forem capazes de entender isso". Pos-teriormente, Jesus definiu João Batista como o cumprimento da profecia de Malaquias (17:10-13).

Quem tem ouvidos para ouvir ouça (15) é uma expressão conhecida, encontrada pela primeira vez nesta passagem, e em duas outras no texto de Mateus (Mateus 13 9:43). Ela também ocorre diversas vezes em outras passagens (Mac 4.9, 23; 7.16; Lc 8:8-14.35; Ap 2:7-3.6; 13.9). Este é um convite e, ao mesmo tempo, uma advertência a ouvirmos aten-tamente as palavras de Cristo.

3. Jesus Contrastado com João (Mateus 11:16-19)

A análise que Jesus faz das pessoas naquela geração é, ao mesmo tempo, diverti-da e patética. Ele disse que eram como meninos que se assentam nas praças — na Ágora, o principal ponto de encontro em qualquer cidade daquela época — e que se recusam a cooperar com os seus companheiros, tocando seja em um casamento, seja em um funeral. Como João era um ascético, diziam: ele "tem demônio" (18). Eles se recusavam a lamentar com ele. Jesus era uma pessoa sociável, que festejava com os seus amigos. O veredicto sobre Ele: Eis aí um homem comilão e beberrão, amigo de publicanos e pecadores (19). Os fariseus se recusavam a reconhecer a amizade de Jesus com os necessitados como sendo a sua maior glória, e não se alegravam com Ele pela salvação dos pecadores.

A última parte do versículo 19 causou considerável discussão. Talvez a sabedoria devesse ser personalizada (cf. Pv
8) podendo ser escrita com uma inicial maiúscula. No Livro de Provérbios, ela parece estar quase identificada com Deus. Os dois manuscritos gregos mais antigos (do século IV) dizem que a sabedoria é justificada ("aprovada") pelas suas "obras", e não pelos seus "filhos". Mas as duas idéias são muito parecidas. Micklem parece indicar o caminho para uma possível síntese das duas, quando diz: "As obras da sabedoria, que justificam o seu caráter, são os resultados da sua energia criati-va...como visto nas 'novas criaturas' (2 Co 5,17) que são os frutos das suas obras".1° Ou seja, a sabedoria é justificada pelos seus frutos. Assim Jesus se defende contra as críticas dos fariseus.

  • JESUS E AS CIDADES, Mateus 11:20-24
  • O Mestre começou a lançar em rosto — "repreender" ou "censurar" — as cidades onde Ele tinha realizado a maioria dos seus prodígios ("poder", ou "obras poderosas"), porque elas não tinham se arrependido (20). Cox diz: "É digno de nota que o arrependi-mento é considerado como a reação humana apropriada aos milagres de Jesus".

    Especialmente citadas para a condenação foram Corazim e Betsaida (21). Essas duas cidades já desapareceram há muito tempo, como cumprimento do julgamento aqui proferido. Na realidade, a localização exata de Corazim é desconhecida. Betsaida estava à margem leste do rio Jordão, perto do lugar onde ele desemboca no Lago da Galiléia. Jesus declarou que Tiro e Sidom (cidades da Fenícia) há muito tempo teri-am se arrependido com pano de saco e com cinza (sinais de profundo pesar) se tivessem presenciado os prodígios ("poder", ou "obras poderosas") realizados nas cidades dos judeus. Portanto, haverá menos rigor para Tiro e Sidom, no Dia do Juízo, do que para as outras cidades (22). Jesus assim enfatizava a extrema gravidade do pecado da impenitência. Aqueles que têm a maior luz, mas a rejeitam, serão punidos de uma forma mais severa.

    A primeira parte do versículo 23 poderia ser traduzida como: "E tu, Cafarnaum, que te ergues até aos céus, serás abatida até aos infernos". O último é o lugar da morte. A orgulhosa e arrogante Cafarnaum seria derrubada. Hoje está completamente em ruí-nas. Sodoma (24), a cidade pecadora do mundo antigo, estará melhor no Dia do Juízo do que Cafarnaum.

    Este parágrafo permanece como uma severa advertência a todos os que testemu-nham a presença e o poder de Cristo, manifestados nos seus dias, ao longo de todas as épocas. Aqueles que se recusam a se arrepender serão duplamente condenados, por re-jeitarem a luz que lhes é ofertada.

  • JESUS E OS SIMPLES, Mateus 11:25-30
  • Embora rejeitado pelas cidades orgulhosas, Cristo foi aceito pelos simples, pela "gran-de multidão", que "o ouvia de boa vontade" (Mac 12.37). Respondendo..., disse (25) é uma expressão hebraica típica que significa, simplesmente, "disse". Graças te dou é a expressão que é traduzida como "confessar" em 3.6, onde as pessoas estão confessando os seus pecados na ocasião em que João as está batizando. Arndt e Gingrich observam: "Do significado de confessar se origina... o sentido mais geral de louvor, um louvor dirigido a Deus".12 Jesus fala de seu Pai como Senhor do céu e da terra. Na sua sabedoria soberana, o Pai ocultou estas coisas — as coisas relacionadas ao reino — aos sábios e instru-idos. Os primeiros (sábios) são referidos como sophos, o que sugere os sofisticados, aque-les que têm "inteligência humana e educação acima da média".13 Os outros (instruídos), são referidos como synetos, um termo que significa "inteligente, sagaz, sábio"» Estas duas expressões descrevem os fariseus e os escribas, que se orgulhavam da sua educação superior. Eles tinham rejeitado a luz da verdade e como conseqüência estavam sofrendo da cegueira do juízo. Enquanto isso, o Pai tinha revelado o caminho aos pequeninos. Carr comenta: "Os segredos do reino não são revelados àqueles que são sábios no seu próprio conceito, mas àqueles que têm a mansidão dos bebês e uma ânsia pelo conheci-mento semelhante à das crianças".15

    Todas as coisas (27) foram dadas pelo Pai ao Filho, de modo que Ele possa cumprir a sua missão de redenção (cf. Mateus 28.18; Jo 3:35-13.3; 17.2; 1 Co 15.25). Este versículo é quase exatamente igual a Lucas 10:22.

    Jesus declarou que ninguém conhece o Filho, senão o Pai. Obviamente, Ele não está falando em um sentido relativo — como, por exemplo, conhecer a Cristo para a salvação -mas sim em um sentido absoluto. Nenhum ser humano pode compreender plenamente o Cristo divino-humano. A união de duas naturezas em uma única Pessoa está além da nossa compreensão. Mas nós podemos acreditar nela.

    Revelar não é um futuro simples, mas uma expressão dupla em grego — "vai (ou deseja) revelar". Jesus é Deus revelado (Jo 1:18). Não podemos conhecer a Deus separa-damente de Cristo.

    Os versículos 28:30 estão entre os mais belos da Bíblia. Todo cristão deveria memorizá-los e então usá-los como consolo nas suas horas de tristeza ou de sofrimento.
    Jesus não disse à humanidade pecadora: "Afastem-se de Mim", mas sim Vinde a mim (28). Quem está sendo convidado? Todos os que estais cansados e oprimidos. A primeira referência era aos judeus, sob o jugo da Lei. A Lei — escrita e oral — como era interpretada e aplicada pelos rabinos, tornava-se um fardo excessivo para se carregar (Mateus 23.4; Atos 15:10). A segunda referência clara é ao peso esmagador do pecado e da culpa do homem, sobre o seu coração. Mas o convite também cabe aos cristãos que estão cansados e fracos. Para eles, Jesus diz: Vinde a mim... e eu vos aliviarei — literalmente, "eu lhes darei descanso", isto é, com a Minha presença.

    Tomar o jugo de Cristo significa submeter-se completamente à sua autoridade. Com os rabinos, tomar o jugo de alguém significava "ir à escola de". Assim o Mestre disse, na verdade: Vinde à minha escola e aprendei de mim (29). Jesus declarou: Eu sou manso e humilde de coração. Na verdadeira mansidão está o repouso da alma. Cristo ainda declarou: Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve. Este é o testemunho daqueles que aceitaram este bondoso convite. Bonhoeffer escreveu: "A graça é custosa porque ela obriga o homem a se submeter ao jugo de Cristo e a segui-lo; porém é graça, porque Jesus diz: 'O meu jugo é suave e o meu fardo é leve' "1.6 O segredo está em sermos cheios do Espírito de Cristo (o Espírito Santo), para que possamos dizer: "Deleito-me em fazer a tua vontade, ó Deus meu; sim, a tua lei está dentro do meu coração" (Sl 40:8). Quando os nossos corações estão cheios do amor de Deus, nós nos alegramos por fazer a Sua vontade. Alguém bem disse: "O amor suaviza todos os fardos, tornando-os leves".

    Os três imperativos aqui sugerem três temas sob o título "O repouso que Jesus nos dá". São eles:

    1) Vinde;
    2) Tomai;
    3) Aprendei.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 11 versículo 23
    Is 14:13-15. Descerás até ao inferno:
    Ver Reino da morte na Concordância Temática.Mt 11:23-24 Sodoma:
    Mt 10:15,; Lc 10:12.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Mateus Capítulo 11 do versículo 1 até o 30
    *

    11:2

    das obras de Cristo. Uma vez que Mateus raramente usa o termo "Cristo" como nome para Jesus, esta frase provavelmente significa "quando João, na prisão, ouviu a respeito das obras messiânicas". João Batista tinha predito que Aquele que viria traria juízo, golpeando a raiz das árvores da iniquidade (3.10, 12). Porém, Jesus permitiu que seu próprio precursor fosse aprisionado pelo ímpio Herodes.

    * 11.4-6

    Jesus faz dos discípulos de João testemunhas dos seus milagres, milagres que cumprem diretamente Is 35:5-6.

    * 11:9

    mais que profeta. João Batista foi o precursor imediato daquele que todos os profetas apontaram, e por isso ele apontou Cristo mais claramente do que todos os outros. Como tal, o próprio João foi objeto de profecia: aquele predito em Ml 3:1; o cumprimento da profecia do Elias, de Ml 4:5-6 (v. 14); e o arauto do Servo do Senhor (3.3; Is 40:3).

    * 11:11

    maior do que ele. Os menores, no reino, são maiores do que João Batista porque, vindos depois da Cruz e da Ressurreição — e tendo recebido a plenitude do Espírito — eles participam daquilo que os profetas viram à distância (1Pe 1:10-12).

    * 11:12

    tomado por esforço. O reino está avançando poderosamente embora homens violentos como Herodes, que havia aprisionado João Batista, tentarem sobrepujá-lo pela força. Não são porém, os fortes e poderosos que alcançam o reino, mas, os fracos e humildes (vs. 28-30), que conhecem suas próprias fraquezas e estão dispostos a depender de Deus (conforme Lc 16:16, nota).

    * 11:14

    ele mesmo é Elias. Jesus identifica João Batista com o Elias profetizado por Malaquias, que viria como precursor do Messias (Ml 4:5). Esta identificação exige os olhos da fé ("se o quereis reconhecer"). Deve ter havido uma má compreensão, de que Elias seria reencarnado, porém, o próprio João negou que era Elias (Jo 1:21). O anúncio de Gabriel disse que João viria no “espírito e poder de Elias" (Lc 1:17).

    * 11:19

    Filho do homem. Ver nota em 8.20.

    a sabedoria é justificada por suas obras. Jesus emprega o provérbio para fazer referência a si mesmo. As "obras" são seus próprios feitos messiânicos (vs. 2-5). As coisas feitas por Cristo como a sabedoria de Deus (1Co 1:30) justificam-no, ou demonstram que ele está certo (Tg 3:17-18).

    * 11:25

    ocultaste... revelaste. Deus é soberano na escolha daqueles a quem ele revelará a sua verdade. Ninguém pode conhecer a Deus por meio de sabedoria ou erudição mundanas (1Co 1:26-31).

    * 11:27

    tudo me foi entregue. Jesus, aqui, faz uma extraordinária reivindicação. Ele reivindica que a soberana disposição de Deus, de todas as coisas, foi entregue a ele. Como em Dn 7, o Filho do Homem recebeu todo poder e domínio. Ele afirma que só o Pai conhece o Filho e que só o Filho conhece o Pai. O conhecimento de Jesus é igual ao do Pai e sua filiação é ímpar. Ele afirma que a sua soberania se estende à própria decisão de determinar quem conhecerá o Pai. Esta idéia é paralela ao v. 25, mas aqui é Jesus quem revela o Pai.

    * 11:28

    Vinde a mim. Jesus tem autoridade para convidar os homens a irem a ele. Não estende este convite aos fortes, porém, aos cansados e oprimidos. Jesus usa a linguagem da tradição da sabedoria, chamando a si os oprimidos, como a Sabedoria de Deus encarnada (v. 19, nota).

    * 11.29-30

    Embora a Lei tivesse sido dada por Deus como uma ajuda a seu povo, as tradições orais dos Escribas e Fariseus iam bem além das exigências de Deus, e se tornaram uma carga pesada (12.2, nota; 15.2). Quando a Lei foi entendida como meio de salvação, tornou-se um "jugo de escravidão" (Gl 5:1). Por contraste, o jugo de Jesus, conquanto exigente, é "suave” porque vem daquele que é "manso e humilde de coração" e pode assegurar verdadeiro descanso para a alma. Ver "A Humilde Obediência de Cristo", em Jo 5:19.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Mateus Capítulo 11 do versículo 1 até o 30
    11:2, 3 João foi encarcerado pelo Herodes, que se tinha casado em forma ilegal com sua cunhada. João criticou em público seu pecado flagrante (14.3-5). O perfil do João se acha no João 1; o do Herodes, no Marcos 6.

    11.4-6 Ao ser encarcerado, João teve algumas duvida a respeito de se Jesus era o Messías. Se o propósito do João era preparar às pessoas para a vinda do Messías (3.3), e se Jesus o era em realidade, por que João estava na prisão, já que ele podia ter seguido pregando às multidões e preparando corações?

    Jesus respondeu as perguntas do João refiriéndose a seus atos de sanidade em favor de cegos, paralíticos, surdos e leprosos, e à ressurreição de mortos e o anúncio das boas novas a respeito de Deus. Com estas evidências, a identidade do Jesus ficou esclarecida. Se alguma vez você duvidar de sua salvação, o perdão de seus pecados ou a obra de Deus em sua vida, pense nas evidências que se acham nas Escrituras e as mudanças que tiveram lugar em você. Quando duvidar, não se afaste de Cristo, vá ao.

    11:11 Jesus fez um contraste entre a vida espiritual e física do João. De todas as pessoas, nenhum homem cumpriu o propósito de Deus melhor que João. Entretanto, no reino vindouro de Deus todos os pressente terão uma herança espiritual maior que a do João porque terão visto e conhecido a Cristo e a obra que consumou na cruz.

    11:12 Há três pontos de vista comuns em relação com o significado deste versículo. (1) Jesus pôde estar refiriéndose a um grande movimento para Deus, que possivelmente começou quando João começou a pregar. (2) Possivelmente se referia ao feito de que a maioria dos judeus esperavam que o Reino de Deus viesse por meio de uma derrocada violenta do governo romano. (3) Ou possivelmente quis dizer que para ingressar no Reino se requer coragem, fé resolvida, determinação e tolerância devido à perseguição que se desataria contra os seguidores de Cristo.

    11:14 João não era um Elías ressuscitado, mas cumpriu com seu rol profético com firmeza, combateu o pecado e guiou às pessoas para Deus (Ml 3:1). Veja o perfil do Elías em 2 Rsseis 18.

    11.16-19 Jesus condenou a atitude de sua geração. Dissesse o que dissesse ou fizesse o que fizesse, sempre tomavam a contrária. Eram cínicos e céticos porque Jesus condenava seu estilo de vida cômodo, seguro e egocêntrico. Nós também com freqüência procuramos justificar nossas flutuações. Tememos que fazer caso a Deus implique trocar a forma de vida que levamos.

    11.21-24 Tiro, Sidón e Sodoma eram cidades antigas com reputação de iníquas (Gênese 18-19; Ezequiel 27:28). Deus as destruiu por sua maldade. Os habitantes da Betsaida, Corazín e Capernaum viram o Jesus em pessoa e contudo não quiseram arrepender-se de seus pecados nem acreditar no. Jesus disse que se alguma daquelas famosas cidades pecadoras o tivessem visto, arrependeram-se. Pelo fato de que Betsaida, Corazín e Capernaum viram o Jesus e não acreditaram no, sofreriam um maior castigo que as cidades malvadas que não o viram. Em forma similar, aquelas nações e cidades que têm Iglesias em cada esquina e Bíblias em cada lar não terão desculpa no dia do julgamento se não se arrependerem e acreditam.

    11:25 Jesus menciona dois tipos de pessoas em sua oração: os "sábios", orgulhosos de seu conhecimento; e os "meninos", humildemente receptivos à verdade da Palavra de Deus. crie-se você sábio ou busca a verdade com a fé de um menino, sabendo que Deus tem todas as respostas?

    11:27 No Antigo Testamento "saber" significa mais que conhecer. Implica uma relação íntima. A comunhão entre Deus Pai e Deus Filho é fundamental em suas relações. Para que outra pessoa possa lhe conhecer, Deus tem que revelar-se o através do Filho. Quão afortunados somos de que Jesus nos revelou com claridade a Deus, sua verdade e como lhe conhecer!

    11.28-30 Um jugo é um pesado arranjo de madeira que fica sobre dois ou mais bóie. ata-se a algo que se quer que os bois arrastem. O "jugo pesado" que Jesus menciona aqui pode significar (1) a carga do pecado, (2) a carga das demandas excessivas dos líderes religiosos (23.4; At 15:10), (3) a tirania dos governantes, (4) fatiga na busca de Deus. Jesus libera às pessoas destas cargas. O descanso que Jesus promete é paz com Deus, não o que alguém tenha que deixar todo esforço. Uma relação com Deus transforma um trabalho cansador e sem sentido em produtividade espiritual com propósito.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Mateus Capítulo 11 do versículo 1 até o 30
    G. Seu Mensageiro (11: 1-30)

    1. Jesus na Galiléia (Mt 11:1)

    1. Vítima (11: 2-6)

    2 Ora, quando João no cárcere ouviu falar das obras do Cristo, mandou por seus discípulos 3 e disse-lhe: És tu aquele que vem, ou havemos de esperar outro? 4 E Jesus, respondendo, disse-lhes: Ide e anunciai a João as coisas que ouvis e vedes: 5 os cegos vêem, e os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres boas novas pregou a Ec 6:1 E bem-aventurado é aquele que se encontrar nenhum motivo de escândalo em mim.

    João estava na prisão. Jesus estava pregando, ensinando, curando. Finalmente, o solitário Batista-acostumados com o deserto escancarada, mas agora confinado em uma cela apertada-mal podia suportar a sua prisão por mais tempo. Ele apresentou Jesus como o Messias. Sem dúvida, ele esperava que Ele rapidamente para derrotar o inimigo (os romanos) e montou seu próprio reino, governar o mundo com justiça. Mas nada como isto estava acontecendo.

    A fé testada, a paciência esgotada, João enviou seus discípulos a Jesus para perguntar se ele fosse realmente o que vem . Este foi "uma expressão clássica, um pouco velada, para designar o Messias".

    A resposta de Jesus à pergunta de João era simplesmente Suas próprias palavras e obras. Eles falam por si. Seus milagres de cura cumpriu a predição de Isaías da vinda do Messias (Is 35:5. ). A fase culminante do Seu ministério foi pregar o evangelho aos pobres (conforme Is 61:1 ). João esperado, evidentemente, o Messias para ser um conquistador militar, um governante político. Mas Jesus cumpriu o verdadeiro papel messiânico de ministrar o amor divino para a humanidade sofredora.

    Para João a idéia de um Servo Sofredor foi um tropeço (v. Mt 11:6 ). A cruz de Cristo é ainda uma pedra de tropeço (1Co 1:23 ).

    b. Vindication (11: 7-11)

    7 E, como estes seguiram seu caminho, Jesus começou a dizer às multidões a respeito de João: Que fostes ver no deserto para ser visto? uma cana agitada pelo vento? 8 Mas, então que fostes ver? um homem vestido de suave vestido? Eis que aqueles que usam macio vestes estão nas casas dos reis. 9 Mas por que saístes? para ver um profeta? Sim, eu vos digo, e muito mais do que um profeta. 10 Este é aquele de quem está escrito:

    Eis que eu envio o meu mensageiro diante de ti,

    Quem preparará o teu caminho diante de ti.

    11 Em verdade vos digo que, entre os nascidos de mulher, não surgiu outro maior do que João Batista; mas aquele que é o menor no reino dos céus é maior do que ele.

    Tendo gentilmente reprovou João por sua falta de fé, Jesus justificou-lo ao povo. Ele perguntou-lhes o que eles saíram para ver. Por que eles fizeram a árdua jornada para o deserto da Judéia? Era para ver uma cana agitada pelo vento -a vacilante covarde?Não, a coragem de João foi a causa de sua prisão. Era um homem vestido com roupas finas ("vestida de sedas e cetins" -NEB)? Não, João estava vestido para o deserto (Jo 3:4 ).João Batista era do Senhor messenger predito em Ml 3:1)

    12 E, desde os dias de João Batista até agora, o reino dos céus sofre violência, e os violentos tomá-lo pela força. 13 Porque todos os profetas ea lei profetizaram até Jo 14:1 E, se estais dispostos a receber -lo , este é Elias, que está por vir. 15 Aquele que tem ouvidos para ouvir, ouça.

    O significado do verso Mt 11:12 não é imediatamente claro, nem é sua relação com o versículo 13 . Lucas (Mt 16:16) tem uma declaração semelhante, em paralelo com estes dois versos. O pensamento parece ser: ". ... Só o homem que está desesperadamente a sério, só o homem no qual a violência dos jogos devoção e derrota a violência da perseguição no final entrar nele"

    Jesus então declarou que João Batista cumpriu o papel previsto de Elias (Ml 4:5)

    16 Mas que compararei esta geração? É semelhante a crianças sentadas nas praças, que chamam aos seus companheiros 17 e dizem: Nós canalizado para vós, e vós não dançar; cantamos lamentações, e vós não chorar. 18 Para veio João, não comendo nem bebendo, e dizem: Tem demônio. 19 O Filho do homem veio comendo e bebendo, e dizem: Eis aí um homem comilão e beberrão, um amigo de publicanos e pecadores! E a sabedoria é justificada pelas suas obras.

    Jesus comparou sua geração para crianças mimadas, que nunca estão satisfeitos. Verde coloca-o bem: "A imagem das crianças que jogam alternadamente em casamentos e funerais ... sugere uma mudança no temperamento das pessoas que agora reagem nem a João nem Jesus, mas são indiferentes a ambos."

    As pessoas estão sempre rápido para condenar alguém que eles não entendem. Ascetismo de João parecia tão estranho aos seus contemporâneos que eles disseram que ele tinha um demônio. Sua natureza anti-social, pensavam eles, provou que havia algo de muito errado com ele.

    Comportamento social de Jesus era bem diferente do que o de João: Ele veio comendo e bebendo (v. Mt 11:19 ). Juntou-se o povo em suas refeições e fez-se amigável com todos os níveis da sociedade. Isso desagradou os líderes judeus, que achava que ele deveria manter-se afastado, deve levar uma separada, não Sociável, vida. O significado primário dos "fariseus" foi "os separados." Mas este conotado separação principalmente cerimonial; isto é, evitando o contato com todos os objetos "impuros", incluindo os publicanos e pecadores . Então os fariseus castigou Jesus como um homem comilão e beberrão . Eles desprezaram.

    Pode ser que a sabedoria deve ser capitalizado aqui; ou seja, personificada e assim que significa Deus (conforme Phillips). Isto é sugerido em Pv 8:1)

    20 Então começou ele a censurar as cidades onde a maioria dos seus milagres foram feitos, porque eles não se arrependeram. 21 Ai de ti, Corazim! ai de ti, Betsaida! Porque, se os milagres tinham sido feitos em Tiro e Sidon, que foram feitas em você, elas se teriam arrependido há muito tempo no saco e cinza. 22 Mas eu vos digo que haverá menos rigor para Tiro e Sidom, no dia do julgamento , do que para vós. 23 E tu, Cafarnaum, porventura serás elevada até o céu? tu descer até Hades, porque se os milagres tinham sido feitos em Sodoma, que foram feitas em ti, teria ela permanecido até hoje. 24 Mas eu vos digo que haverá menos rigor para a terra de Sodoma no dia do juízo, do que para ti.

    Jesus começou a censurar - "censura" ou "repreensão" -as cidades onde a maioria dos Seus milagres (milagres , literalmente "poderes") tinha sido feito. Eles deveriam ter se arrependido -tinha uma mudança de coração e mente com essa demonstração de poder divino. Em vez disso, suas almas foram endurecidos no pecado. É óbvio que os habitantes desses lugares eram livres para se arrepender, ou Jesus não poderia ter repreendeu-os.

    A força de Ai de ti (v. Mt 11:21) tem sido debatida. Adão Clarke escreveu: "Seria melhor para traduzir a palavra ouai soi, infelizmente para ti , que wo a ti . O primeiro é uma exclamação de piedade; o último de uma denúncia de ira ". tradutores modernos concordam em grande parte nisso. Mas em qualquer caso, a declaração de Jesus foi uma declaração do juízo divino sobre estas cidades impenitentes.

    A localização exata de Corazim é desconhecida, mas claramente estava perto do canto noroeste do lago da Galiléia. É muito desaparecimento é um testemunho para o julgamento de Cristo nele. O mesmo pode ser dito para Betsaida , que foi localizado na margem leste do rio Jordão, onde ele deságua no lago. Tiro e Sidon , cerca Dt 20:1 - "Cinge-te de saco, e revolve-te na cinza. te faça pranteia como por um filho único, pranto de grande amargura" Jesus usou a expressão para significar uma evidência da verdadeira dor e tristeza, que as cidades pagãs teria mostrado Irsael mas não o fez.

    O versículo 22 sugere que o crime pelo qual os homens serão mais severamente condenados no Julgamento é impenitência. Aqueles que foram ignorantes dos caminhos de Deus se sairá muito melhor do que aqueles que tiveram as provas apresentadas, mas o rejeitaram.

    Cafarnaum (v. Mt 11:23) foi localizado perto do canto noroeste do lago da Galiléia. Existem ainda algumas impressionantes ruínas para ser visto lá, mas nenhuma cidade permanece. Isso verifica declaração profética do Mestre que seria lançada por Hades -o local da morte, e assim, de completa destruição.

    "O que te ergues até aos céus" (KJV) é melhor traduzida serás elevada até o céu? A tradução primeira seria uma descrição do privilégio celestial Cafarnaum tinha desfrutado como sede do ministério galileu de Jesus. A cidade tinha experimentado a Sua presença e poder. A última tradução gostaria de sugerir uma atitude orgulhosa, arrogante por parte de Cafarnaum, exaltando-se para o céu. Muitos tradutores modernos preferem a forma de uma pergunta, o que é mais impressionante.

    Sodoma era nos tempos antigos sinônimo de pecado. No entanto, Jesus afirmou que, se Sodoma tivesse gozavam de privilégios de Cafarnaum não teria sido destruído. O princípio é claramente enunciada aqui que a responsabilidade é medido pelo privilégio, e por um julgamento de luz (v. Mt 11:24 ).

    4. Joy in Simplicity (11: 25-27)

    25 Naquele tempo, respondendo Jesus, disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que te escondeste estas coisas aos sábios e entendidos, e te revelar aos pequeninos: 26 Sim, ó Pai, porque assim foi bem do teu agrado. 27 Todas as coisas me foram entregues a mim por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar -lo .

    Apenas algumas das orações de Jesus são registrados nos Evangelhos, embora se faça referência freqüente à Sua oração. Aqui é uma das jóias raras (vv. Mt 11:25-26 ).

    Obrigado é o mesmo verbo que é traduzida como "confessar" em conexão com as pessoas que confessam seus pecados, quando João batizou (Jo 3:6 ). Esta é a atitude só é verdadeiramente cristão pode tomar hoje.

    A primeira declaração do versículo 27 é ecoado por todo o Novo Testamento. Para a realização do plano de redenção, o Pai deu todas as coisas ao Filho (conforme Mt 28:18 ; Jo 3:35 ; Jo 13:3. ). Este versículo é paralelo quase literalmente em Lc 10:22 .

    A declaração de que ninguém conhece o Filho senão o Pai deve, naturalmente, ser tomadas no sentido absoluto. Para a salvação consiste em conhecer Jesus Cristo (Jo 17:3 ). A combinação da soberania divina ea liberdade humana é trazido para fora claramente por uma comparação entre este versículo com Jo 7:17 - "Se alguém está disposto a fazer a Sua vontade, ele saberá" (tradução literal).

    5. Alegria na Humildade (11: 28-30)

    28 Vinde a mim, todos os que estais cansados ​​e oprimidos, e eu vos aliviarei. 29 Tomai o meu jugo sobre vós e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas. 30 Porque o meu jugo é suave eo meu fardo é leve.

    Esta é uma das mais belas passagens em toda a Bíblia. E é certo que é um dos muitos em que seria difícil melhorar a beleza da ReiTiago 5ersion. Todo cristão faria bem para memorizá-la dessa forma.

    Ela começa com o gracioso convite: Vinde a mim . Esta é uma expressão da natureza divina pura, altruísta, amor redentor.

    A frase, todos os que estais cansados ​​e oprimidos tem pelo menos três aplicações. Referia-se, antes de tudo aos judeus, cujo jugo da Lei (completada por "a tradição dos antigos," Mc 7:3 ). Em segundo lugar, tem referência a todos os pecadores, que estão carregando em suas costas um peso esmagador da culpa (conforme O Peregrino ). Mas este convite também deve ser aceito pelos cristãos que se sentem sobrecarregados com os cuidados da vida e problemas desconcertantes muito difíceis para solução humana. Jesus Cristo é o grande Burden-portador.

    Eu vos aliviarei é literalmente, "I vai descansar." É a Sua presença que dá descanso à alma cansada. É por isso que Ele disse: "Vinde a mim."

    O jugo (v. Mt 11:29) simboliza a submissão à autoridade de alguém. Para tirar o jugo de Cristo é reconhecer plenamente Sua senhoria na vida de 1. Também foi utilizado no sentido de seguimento, de aceitar os ensinamentos de uma determinada pessoa. Este pensamento é corroborado pela cláusula seguinte: e aprendei de mim . Para tirar o jugo de Jesus significa aceitar Seu modo de vida.

    Qual o aspecto de que é enfatizado aqui? Eu sou manso e humilde de coração . Aqueles que são humildes encontrar descanso . O orgulho gera inquietação, mas a humildade traz serenidade. Meek pode ser traduzida como "suave". A bondade de Jesus é a resposta para o conflito violento de um mundo perverso.

    Pensa-se jugos como duro e encargos tão pesado. Mas o Mestre amoroso disse: o meu jugo é suave eo meu fardo é leve (v. Mt 11:30 ). Para aquele que ama a Cristo, fazendo Sua vontade é fácil. Alguém disse muito bem: "O amor faz com que todos os fardos leves."


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Mateus Capítulo 11 do versículo 1 até o 30
    Aqui alcançamos um ponto de mudança no ministério de Cristo a par-tir da forma como Mateus o apresenta. Completou-se "a revelação do Rei" (caps. 1—10). Agora, começa a apa-recer a "rebelião contra o Rei" (caps. 11—13). Nessa seção, os judeus rebe-lam-se contra cada revelação que Cris-to apresenta de si mesmo:

    Ele foi anunciado por João.

    Eles permitem que João vá pre-so (11:1-19).

    Ele faz vários milagres.

    As cidades recusam a se arre-pender (11:20-30).

    Ele anuncia seus princípios. Eles discutem com o Senhor sobre eles (12:1-2 1).

    Ele revela quem é.

    Eles dizem que ele trabalha com Satanás (12:22-50).

    Claro, o resultado é que Jesus se afasta da nação (caps. 14—20), olha em direção à cruz. O que se iniciou como rebelião, mais tarde torna-se rejeição declarada.

    Explanação a respeito de João Ba-tista (11:1-19)

    1. A pergunta (vv. 1-3)

    Agora, já faz bastante tempo que João está na prisão (veja 4:12). Por que João duvida da realeza de Cristo quando o Espírito lhe disse quem Jesus era Oo 1:29-34)? A resposta está na palavra "outro" na pergunta de João. "Ou ha-vemos de esperar outro?" (v. 3). No grego, há duas palavras para "ou-tro". Uma significa "outro do mes-mo tipo", como quando Jesus disse: "Ele vos dará outro Consolador" Oo 14:16). Mt 11:3 usou a palavra para "outro" que significa "outro de tipo diferente". João anunciou a vinda do Rei e prometeu um tempo de julgamento e de purificação (Mt 3:7-40); Jesus, no entanto, tem um ministério de misericórdia. João per-guntou: "És tu aquele que estava para vir ou havemos de esperar outro [de um tipo diferente — um que purifi-cará a nação e julgará o pecado]?". Sem dúvida, os longos meses na pri-são turvaram a visão de João, não de forma distinta do que aconteceu com Elias, do Antigo Testamento, em cujo espírito João veio (1Rs 19:1-11).

    1. A resposta (vv. 4-6)

    Jesus, com ternura, confirma a si mesmo para seu servo e encoraja a fé dele. Se compararmos essa passa-gem com Lc 7:18, veremos que os discípulos de João relatavam-lhe o ministério de cura de Cristo. Por isso, Jesus disse: "Ide e anunciai a João" (11:4). Em outras palavras, Jesus es-tava assegurando a João que ele era o Rei, pois estava realizando os vá-

    rios rríílagres anunciados pelas "Es-crituras (veja Is 35:5-23 e 61:1). Jesus respondeu a João: "Bem-aventurado é aquele que não achar em mim mo-tivo de tropeço" (v.6), provavelmente referindo-se a Is 8:14-23. Cristo usa a Palavra para encorajar João, uma boa lição para nós em momen-tos de dúvida e desencorajamento.

    1. O reconhecimento (vv. 7-15)

    Nessa passagem, Cristo apresen-ta um tremendo reconhecimento a João! Essa é sua forma de dizer- lhe: "Muito bem, servo bom e fiel!", aquele que dá sua vida por Cristo. João não era um junco fácil de en- vergar; era um homem de convic-ções. Ele não era uma celebridade que usufruía de fama e luxo, mas um servo disposto a sofrer por Cristo. Je-sus afirmou que o ministério de João cumpriaMl 3:1. Se a nação tivesse aceitado Jesus, João seria o Elias prometido por Deus (v. 14; e veja 17:10-13). Como eles rejeita-ram Cristo e João, o cumprimento literal e final de Ml 3:1-39 acontecerá apenas no fim dos tem-pos. João foi o último profeta do An-tigo Testamento. Ele, como apenas anunciou o reino, não era tão gran-de como a pessoa mais humilde do reino (v. 11).

    1. A repreensão (vv. 16-19)

    Cristo repreende as pessoas daquela geração por sua infantilidade. Nada

    ' as agradai João e Jesus tinham vida e ministério opostos; nenhum deles, porém, satisfazia a multidão imatu-ra. Há uma diferença entre ser in-fantil e ser como uma criança. Nos versículos 25:26, Jesus afirma que apenas os que são como crianças entendem sua Palavra. Os cristãos de hoje são como crianças mima-das que exigem distração e algu-ma coisa nova o tempo todo. Eles recusam-se a ser sérios a respeito da vida ou da morte.

    1. A condenação das cidades (11:20-24)

    Essa é a primeira vez que vemos Jesus proferindo palavras de conde-nação. Ele realizou muitas obras po-derosas, e seus discípulos também fizeram milagres, no entanto as ci-dades rejeitaram-no. Cafarnaum foi especialmente abençoada, já que era o "quartel-general" do ministé-rio terreno de Cristo (veja Mt 8:5; Mt 9:0:1ss). No lugar em que a luz brilha mais, as pessoas têm maior respon-sabilidade. Haverá patamares de julgamento conforme a quantidade de luz que a pessoa recebeu. Co-nhecer a verdade e afastar-se dela é algo muito sério.

    1. O convite para o sobrecarregado (11:25-30)

    Esse é um momento crucial no mi-nistério de Jesus. A rebelião contra o Rei já se estabeleceu e culminará

    em rejeição declarada. Cristo volta- se para seu Pai e agradece-lhe! Que exemplo para quando enfrentarmos momentos de dificuldade.

    A vontade do Pai deve sempre governar nossa vida. Deus deixou de lado os sábios e prudentes escribas e fariseus e escolheu salvar as pessoas comuns, simples, mas crentes (veja 1Co 1:0), e a religião deles não traz descanso e paz. Nenhuma religião humana pode dar paz ao coração. Cristo oferece um jugo que é fácil em contraste com o jugo opressivo e obrigatório da lei (At 15:10). Ob-serve o duplo sentido da palavra "descanso". "Eu lhes darei des-canso" (NVI) — essa é a paz com Deus, algo que conquistamos com a salvação. "Achareis descanso" — essa é a paz de Deus que vem com a entrega (veja Fp 4:6-50). A maior bênção possível é estar subjugado a Cristo.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Mateus Capítulo 11 do versículo 1 até o 30
    11.2 No cárcere. João Batista estava encarcerado em Maqueros, fortaleza inóspita nas proximidades do mar Morto.

    11.3 És tu aquele que estava para vir? João quis certificar-se, antes de morrer, de que Jesus era realmente o Messias. Talvez a hora da pergunta revele que João conservava uma leve esperança que Jesus seria o Messias que o povo esperava, destruindo os romanos e libertando os fiéis pela força das armas. Aliás, Jesus e João evitaram usar a palavra "Messias" que os próprios ouvintes poderiam interpretar como a declaração da vinda do libertador militar nacionalista.

    11.12 Se apoderam. Gr harpazein, "apanhar", "agarrar", "arrebatar", usando também para expressar a ação dos ladrões. Aqui representa a maneira corajosa e resoluta dos fiéis, de aceitar para si o Reino que Deus lhes oferece, vencendo, pela fé e pelo poder de Cristo, qualquer oposição do mundo exterior ou de tentação íntima (Lc 16:16n). Pode-se interpretar como uma referência à violência de certos judeus que pensaram em estabelecer o reino pela força bélica (como era o caso dos zelotes).

    11:7-19 A respeito de João. Quando os discípulos de João se retiraram, Jesus começou a descrever a pessoa, a missão e a obra de João:
    1) O maior entre todos os mortais;
    2) Suas vestes características;
    3) Um profeta em termos de Ml 3:1; Ml 4:0) O fim de uma época. João tinha chegado ao ponto culminante dos profetas, pois Jesus, o Alvo das profecias, estava perante seus olhos. Qualquer crente seria maior do que João, pois veria a culminação de Cristo, participando nos seus benefícios.

    11.20 Increpar. Gr oneidisein, lit. "Lançar em rosto" ou "repreender". Revelou tudo quanto foi feito para estas cidades, milagres portentosos, que serviam como prova da missão total de Cristo, a não ser para aqueles que de modo nenhum queriam ser levados ao arrependimento. • N. Hom. Três verdades do evangelhos
    1) Produz revolução no seio das famílias (10:34-37);
    2) Exige plena dedicação dos seus seguidores (10:9-11; 22-23,37);
    3) Sempre traz sua, recompensa (10-32-33, 40-42).

    11.21 Corazim... Betsaida... Cafarnaum. Três cidades localizadas na banda, noroeste do mar da Galiléia, sobre as quais pouco sabemos, a não ser que rejeitaram a mensagem de Cristo, precedendo, em sua rejeição, à dos judeus.

    11.24 Menos rigor. Não que Sodoma fosse menos pecadora do que as cidades mencionadas: apenas não teve as mesmas oportunidades que estas.

    11.25 Graças te dou. Jesus dava graças pela misericórdia de Deus, em revelar as verdades eternas para os simples. Jesus não condena ao intelecto, mas sim ao orgulho intelectual. Sem humildade, o evangelho não tem acesso ao coração. Sábios e instruídos. Seriam os doutores da lei e os escribas que orgulhavam-se do seu profundo estudo e conhecimento do AT, mas que não foram capazes de reconhecer quem era Jesus.

    Pequeninos. São os discípulos que, pela fé, perceberam a verdade acerca de Cristo (Mt 16:16ss). Estas coisas. Referem-se aos "mistérios do Reino” (13.11).

    11.27 Estas palavras de Jesus formam sua maior reivindicação. Ele afirma categoricamente que só Ele conhece verdadeiramente a Deus, e Ele é o único que pode revelá-lo (Jo 1:18; Jo 14:0.9s).

    11:28-30 Sobrecarregados. Os que levam o fardo dos fariseus, as exigências da lei e as tradições para serem salvos (Mt 23:4). Jugo. Os rabinos fariseus usaram a metáfora do "jugo da lei". • N. Hom. "Vinde a mim".
    1) O convite é para todos;
    2) O convite é para vir a Jesus sem intermediários;
    3) O convite é para os aflitos;
    4) O convite oferece alívio à alma;
    5) O convite é para se rejeitar o jugo cruel do mundo e do pecado, e para receber o suave de Cristo (é suave porque Cristo carrega o peso por nós);
    6) O convite oferece-nos descanso espiritual num Mestre verdadeiramente misericordioso. • N. Hom. As maravilhas de Jesus:
    1) O convite de Jesus;
    2) O alívio de Jesus;
    3) O descanso de Jesus;
    4) O jugo de Jesus;
    5) O fardo de Jesus;
    6) A paz de Jesus. Assim como a pomba de Noé encontrou, na arca, o descanso que não existia fora, assim o crente encontra, no Senhor Jesus, descanso e paz para o seu coração (Rm 5:1).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Mateus Capítulo 11 do versículo 1 até o 30
    III. 1. NARRATIVA: HOSTILIDADE CRESCENTE (11.2—12.50)
    Essa seção vai da descrição das dúvidas de João Batista até o ponto em que Jesus abandona os relacionamentos terrenos.
    João e Jesus (11:2-19)

    Conforme Lc 7:18-42. E muito improvável que João compartilhasse dos pontos de vista populares acerca do Messias, mas ele o tinha anunciado como o Juiz (3:10-12); Jesus estava aparentemente se apresentando meramente como agente de misericórdia. A resposta de Jesus foi uma citação indireta de Is 29:18Is 29:19; Is 35:5,Is 35:6; Is 61:1 — uma citação direta teria incluído uma declaração pública para a qual ele não estava preparado. Lc 7:21 não sugere que todos esses milagres aconteceram na presença dos mensageiros; alguns certamente foram transmitidos pelos relatos populares.

    v. 3. aquele que haveria de vir. Isso não era um título oficial do Messias. João sabia que Jesus entenderia as implicações.

    v. 6 .feliz é aquele que não se escandaliza por minha causa-. Não é tanto o que Jesus fez e disse que faz dele uma pedra de tropeço para muitos; mas o fato de que ele não se conforma ao que nós pensamos que ele deveria ter feito ou dito. v. 7. Um caniço agitado pelo vento-. Não havia nada secreto na delegação enviada por João. Embora talvez a multidão não tivesse certeza do significado de João, entendeu que ele estava, de alguma forma, desapontado com Jesus. Jesus o defendeu da possível acusação de inconstância e leviandade. Ele somente estava sendo leal à mensagem que tinha sido confiada a ele. v. 10. Este é aquele a respeito de quem está escrito: Ao aplicar Ml 3:1 a João, Jesus confirmou as declarações que João havia feito acerca de si mesmo. Ao chamá-lo de Elias (v. 14; conforme Ml 4:5), ele negou, de maneira implícita, a interpretação popular e literalista da passagem —    que não está morta em alguns círculos cristãos ainda hoje — e assim também os conceitos messiânicos predominantes da época, v. 11. Entre os nascidos de mulher não surgiu ninguém maior do que João Batista: A grandeza a que a declaração alude pode ser a grandeza de espírito, mas a Bíblia não antecipa o juízo de Deus sobre um homem, ou pode ser uma grandeza criada pela posição. De todos os que haviam anunciado o rei, João era o maior, pois estava mais próximo dele. Mas os menores que experimentassem o poder completo do rei seriam maiores do que ele —    em posição, mas não necessariamente em caráter ou recompensa final.

    Há muito que recomende a exegese que Schniewind faz do difícil v. 12 (conforme Lc 16:16). Os fariseus falavam de produzir o final dos tempos pela força por meio do jejum, do estudo da Lei etc. Jesus aceitou o pensamento, mas o transformou, é tomado à força: E uma referência à aceitação de todo o coração da pregação de João e Jesus (até agora), que incluía, como era prefigurado no batismo de João, o morrer para si mesmo e para o passado, e a nova vida de uma era nova. Isso é mais provável do que “o poder de Deus está em ação por meio de Jesus para estabelecer o seu reino, mas o seu reino está sofrendo violência; homens violentos estão tentando agarrar ou tirar essa bênção e manter os homens distantes de aceitarem o governo de Deus” (Filson).

    A maioria dos seus contemporâneos era indiferente tanto a João quanto a Jesus, como crianças que se negam a participar de uma representação irônica de um casamento ou da representação de um funeral na praça. Para eles, João era muito doido, e Jesus, muito vulgar. Acerca de pecadores, v.comentário Dt 9:10 está correto. Em todo caso, a sabedoria é Jesus (e João), e crianças são os que o aceitam.

    Rejeição e aceitação (11:20-30)

    Conforme Lc 10:13ss,21,22. O aspecto intencional da completude dos Evangelhos é mostrado pelo fato de não haver outra menção de Corazim, a não ser em Lc 10:13. O fato de os habitantes dessas cidades não terem se arrependido se devia à realidade de que eram sábios e cultos (v. 25), pensando que sabiam como Deus deveria fazer o seu trabalho. Ao contrário de MTMeile e Tasker, deveríamos perceber gratidão não somente porque a revelação foi dada aos pequeninos, mas também por tê-la escondido dos sábios e cultos. Uma parte essencial do evangelho é que as vantagens humanas, incluindo a inteligência e o conhecimento, não ajudam o homem para a salvação (conforme 18.3,4).

    O conhecimento de Deus é dado por meio da revelação, mas não há revelação que vá nos capacitar a captar o mistério interior do Filho, do homem-Deus. Não há nada em João que vá além do que está dito no v. 27, um fato de que deveríamos lembrar quando o ensino do quarto evangelho é desafiado e considerado incompatível com os Evangelhos sinópticos.
    Os pequeninos são aqueles que estão cansados e sobrecarregados. Embora a aplicação evangelística àqueles que estão sob o peso do pecado não seja ilegítima, o chamado é para aqueles que não são suficientemente “sábios” para sair de debaixo dos fardos da vida e da Lei (conforme 23.4). v. 29. o meu jugo: O jugo era um símbolo comum de submissão e serviço. Os rabinos falavam do jugo da Lei (conforme At 15:10) e do Reino dos céus. descanso (anapausis): Na LXX, anapausis é usado como um equivalente regular de shabbal (sábado). Era o verdadeiro descanso do sábado que Jesus estava oferecendo, um desistir do seu próprio trabalho para fazer a obra de Deus (He 4:9,He 4:10). Que esse é o significado é reforçado pelos dois incidentes seguintes, que tratam do verdadeiro uso do sábado, suas almas'. Não se tem em vista aqui somente o interior do ser humano, mas o ser humano todo.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Mateus Capítulo 4 do versículo 12 até o 46

    III. O Ministério de Jesus Cristo. 4:12 - 25:46.

    A análise de Mateus do ministério de Cristo foi baseada sobre quatro áreas geográficas facilmente notáveis: Galiléia (Mt 4:12), Peréia (Mt 19:1), Judéia (Mt 20:17) e Jerusalém (Mt 21:1). Como os outros sinóticos ele omite o anterior ministério na Judéia, que ocorre cronologicamente entre Mt 4:11 e Mt 4:12 (confira com Jo 14:1)


    Moody - Comentários de Mateus Capítulo 11 do versículo 20 até o 24

    20-24. Censura às cidades. Onde se operara numerosos milagres. Os Evangelhos não registram nenhum milagre ocorrido em Corazim ou Betsaida (não Betsaida Julias). Provavelmente essas duas vilas ficavam tão perto de Cafarnaum, que era maior, que muitos dos milagres realizados em Cafarnaum foram presenciados pelos habitantes das três comunidades.

    Tiro e Sidom. Notáveis cidades costeiras da Fenícia, objeto do juízo divino através de Nabucodonosor e Alexandre (conf. Ez. 26-28).

    Com pano de saco e cinza. (conf. Jn 3:5-8). O costumeiro modo oriental de demonstrar pesar. Tivessem elas a oportunidade dessas cidades judias, disse Jesus, teriam permanecido até hoje. Por que tal oportunidade não lhes foi concedida deve ser deixado com os propósitos soberanos de Deus, que enviou Cristo primeiramente à casa de Israel. Entretanto, os privilégios espirituais maiores concedidos a Corazim e Betsaida tornaram sua incredulidade mais culposa. Quanto a Cafarnaum, a qual, sendo o lar de Jesus, teve a maior de todas as oportunidades, apresentou-se a pergunta retórica,

    E tu, Cafarnaum, elevar-te-ás, porventura até ao céu, que implica na resposta negativa, Descerás até ao inferno. O estado de seus habitantes no dia do juízo será pior que o de Sodoma, a cidade proverbialmente má.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Mateus Capítulo 11 do versículo 2 até o 24
    VIII. JOÃO BATISTA E CRISTO Mt 11:2-40 (ver notas). No cárcere (2). Já foi mencionado este aprisionamento em Mt 4:12, mas as circunstâncias são descritas no cap. Mt 14:3-40, onde os pormenores da morte de João são relatados. Feitos de Cristo (2). Seus milagres. Dois (2). Gr. duo. Alguns textos trazem dia, que deve ser traduzida "por". Aquele que havia de vir (3). O Messias profetizado no Velho Testamento, cuja vinda João havia proclamado. Os cegos vêem (5). Alusão a Is 35:5; Is 61:1, onde este e mais outros milagres citados neste verso são mencionados, como obras que o Messias deveria efetuar. João entenderia tal alusão. Aos pobres é anunciado o evangelho (5). Mais outra alusão à profecia de Is 61:1, concernente ao Messias, que João entenderia. Uma cana agitada pelo vento (7). Uma coisa tão comum que ninguém prestaria atenção nela. Muito mais (9). A citação, no vers. 10, vem de Ml 3:1, somente as primeiras palavras seguem os LXX. João Batista era o precursor de Cristo, como estava predestinado, e como o vers. 11 sugere, era último dos profetas do Velho Testamento. Ver também o vers. 13. Ele pertence à dispensação do Velho Testamento. Há diversas interpretações do vers. 11. O crente mais fraco, tendo a luz do conhecimento da Glória de Deus na face de Jesus Cristo ressurreto, é mais privilegiado do que era João. Os que de mulher têm nascido (11). A frase quer dizer "homens mortais" e enfatiza a vida neste mundo. Ainda que João fosse o maior de todos nesta vida, não há posição aqui na terra que se compare à glória da vida vindoura. É lícito perguntar em que sentido era João o maior entre os mortais. Talvez seja que, de toda a humanidade, só ele percebeu, com suas faculdades, no mesmo instante, as três pessoas da santíssima Trindade (Mt 3:16-40). Neste caso, a interpretação poderia ser que, na vida futura esta será a experiência comum do mais pequeno no reino.

    >Mt 11:12

    Se faz violência ao reino dos céus (12) -gr. biazetai. O problema do sentido desta frase e o da conexão dos vers. 12-14 com o contexto é muito grande. Parece que o desenvolvimento do pensamento é o seguinte: João, pelo seu batismo de pecadores, abriu o reino dos céus àqueles que, de modo algum, teriam sido considerados idôneos para obtê-lo. Ele representa o ponto culminante do testemunho do Velho Testamento. Era ele o cumprimento da profecia da vinda de Elias. Se tomamos biazetai no sentido passivo, então a frase, com a seguinte, significa que desde João os arautos e mensageiros do reino são recebidos com violenta perseguição. Não apoiamos a interpretação segundo a qual estas não teriam sido as palavras do Senhor, mas de um redator que escreveu sobre a vida de João, depois de decorridos os primeiros anos da igreja primitiva. A expressão "desde os dias de João Batista até agora" pode ser traduzida "desde os dias quando João pregava". Do outro lado, no trecho paralelo de Lc 16:16, o verbo biazetai está na voz média. Neste caso, a frase podia significar que o reino dos céus está impondo sua influência ao mundo e comunicando sua força e entusiasmo aos que o recebem e nele entram. É este Elias que havia de vir (14). Ver Ml 4:5-39. Aqui o Senhor declara positivamente que a profecia a respeito da vinda de Elias foi cumprida na pessoa de João Batista. É importante notar que não é preciso tomar literalmente toda profecia do Velho Testamento. Parece que o sentido de Ml 4:6 é que João havia de ligar o Velho com o Novo Testamento. Esta geração (16). Recusou abrir os seus ouvidos e se excusou a atender a João e a Jesus. O Senhor os assemelha a crianças que brincam nas ruas. Alguns interpretam o vers. 17 como descrição de brincadeira de criança-brincando de casamento e de enterro. Outros consideram que era brincadeira popular em que cantavam os responsos nas palavras deste verso. Os ouvintes de Jesus opuseram-se primeiro a João (18) e depois a Ele (19) e, assim, a aplicação do ensino é patente. A sabedoria é justificada por seus filhos (19). Alguns textos substituem "filhos" por obras. No trecho paralelo de Lucas, lê-se "filhos", o que talvez influa no texto aqui. De outro lado, "obras" pode ser uma glosa sobre filhos. Em todo caso, o sentido é o mesmo, referindo-se aos frutos da sabedoria. A sentença quer dizer tanto a sabedoria de João como a de Jesus, que se expressa na pregação de um novo modo de viver, tendo sido justificada pelos resultados.

    >Mt 11:20

    As denúncias contra as cidades da Galiléia (20-24) são mencionadas por Lucas, mas com outra conotação. Ver Lc 10:13-42. Corazim (21). Distava uma hora de viagem a norte de Cafarnaum. Betsaida. Situava-se na banda ocidental do Mar da Galiléia, a uns cinco quilômetros a sudeste de Corazim. Tiro e Sidom (22). Cidades situadas na costa mediterrânea da Síria, além da fronteira setentrional da Palestina. O vers. 23 refere-se a Is 14:13-23, onde a frase se aplica ao rei da Babilônia e tem uma possível alusão a Satanás. Inferno (23) -gr. haidou, que corresponde ao hebraico sheol, "sepulcro". Cfr. vers. 24 com Mt 10:15.


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de Mateus Capítulo 11 do versículo 1 até o 30

    66. Superando a duvida (Mateus 11:1-6)

    E sucedeu que, quando Jesus tinha terminado de dar instruções aos seus doze discípulos, partiu dali a ensinar e pregar nas cidades deles.
    Ora, quando João no cárcere ouviu falar das obras de Cristo, mandou dizer por seus discípulos, e disse-lhe: "Você é o esperado, ou devemos esperar outro?" E Jesus, respondendo, disse-lhes: "Ide e anunciai a João o que estais ouvindo e vendo: os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres é a evangelho pregado a eles. E bem-aventurado é aquele que impede de tropeçar em mim. " (11: 1-6)

    Os dez primeiros capítulos de Mateus são, em geral, uma série de testemunhos que provam que Jesus é. Ele apresenta o testemunho da história (1: 1-17), do nascimento milagroso (1: 18-25), da profecia cumprida (2: 1-23), do precursor de Cristo (3: 1-12), de Deus Pai (3: 13-17), do poder de Jesus (4: 1-11), de Suas palavras (5: 1-7: 29), de Suas obras (8: 09/01: 38), e de Seus discípulos (10: 1-42). Marechais Mateus todos esses meios de prova no tribunal, por assim dizer, para testemunhar que Jesus é o Cristo, o Messias prometido e Filho de Deus.
    Nos capítulos 11:12 Mateus incide sobre as reações de vários indivíduos e grupos para que as provas, organizados em várias categorias gerais de resposta. Em cada capítulo, há uma série de respostas negativas, seguido de um recurso positivo. Capítulo 11 olha para as respostas negativas de dúvida (vv. 1-15), a crítica (16-19), e indiferença (20-24), seguido de um recurso positivo para a fé (25-30).Capítulo 12 olha para as respostas negativas de rejeição (vv. 1-21), espanto (22-23), a blasfêmia (24-27), e fascínio curioso (38-45), seguido de outro recurso positivo para a fé (46— 50).
    Na abertura seis versos desta seção, Mateus primeiro menciona Jesus breve turnê de ministrar sozinho (v. 1; ver 10:
    5) e, em seguida, apresenta resposta negativa de João de dúvida (vv 2-3.) E Jesus 'resposta a esse dúvida (vv. 4-6).

    Ministros só Jesus

    E sucedeu que, quando Jesus tinha terminado de dar instruções aos seus doze discípulos, partiu dali a ensinar e pregar nas cidades deles. (11: 1)

    Embora o texto não diz isso explicitamente, pode-se supor que, depois de Jesus tinha terminado de dar instruções aos seus doze discípulos , saíram pregando e curando entre os judeus da Galiléia, como Ele lhes dissera para fazer (ver 10:
    5) . Enquanto eles tinham ido embora, Jesus partiu dali (o lugar de instrução; veja 10:
    1) e começou a Si mesmo para ensinar e pregar nas cidades deles , isto é, as cidades da Galiléia. Por um período relativamente curto de tempo Jesus ministrou sozinho, enquanto os discípulos estavam em sua primeira missão.

    Seu ministério dupla foi para ensinar e pregar , para explicar e anunciar a boa nova. A maioria de seus ensinamentos teria sido feito nas ruas das cidades, mas desde que as sinagogas foram o lugar normal, onde a Escritura foi ensinado entre os judeus, alguns dos seus ensinamentos provavelmente foi feito lá também. O historiador judeu Philo relata que o principal objetivo dos serviços da sinagoga era ler e expor as Escrituras. Visitando rabinos e estudiosos eram sempre bem-vindos para ensinar nas sinagogas locais, e Jesus se valeu da prerrogativa muitas vezes (Veja Mt 4:23; Mt 9:35; Mt 12:9).

    João Dúvidas Jesus

    Ora, quando João no cárcere ouviu falar das obras de Cristo, mandou dizer por seus discípulos, e disse-lhe: "Você é o esperado, ou devemos esperar outro?" (11: 2-3)

    No caso de João Batista, e de inúmeros fiéis desde o seu tempo, a dúvida pode ser melhor descrito como perplexidade ou confusão. A perplexidade tratada nestes versos é a perplexidade de um crente, um verdadeiro filho de Deus e cidadão do Seu reino. João não estava questionando a veracidade da Palavra de Deus, como revelado no Antigo Testamento ou como revelou a ele no batismo de Jesus. Ele era um pouco incerto sobre o seu entendimento dessas verdades. Praticamente todas as referências do evangelho para duvidar Pertain aos crentes em vez de para os incrédulos; e o tipo de questionamento João Batista experimentado sobre a identidade de Jesus só pode ocorrer na vida de um crente. Nesse período de transição, antes da revelação escrita do Novo Testamento, havia muitas coisas que pareciam explicação e confirmação clara e necessária.

    Jesus mesmo testificou de João que "entre os nascidos de mulher, não surgiu ninguém maior do que João Batista" (Mt 11:11). Ele foi o maior homem que viveu até a sua vez, e, quando eles estão confusos, todos os crentes podem ter conforto em sua perplexidade. Ele também está incentivando a lembrar que foi a Seus verdadeiros discípulos, principalmente os doze, que Jesus disse várias vezes palavras como "gente de pouca fé" e "Quanto tempo você vai duvidar?" (Mt 8:26;. Mt 14:31; Mt 21:21; conforme Mt 28:17; Mc 11:23; Mc 16:11; Lc 12:28).

    Embora o Senhor entende as dúvidas de seus filhos, Ele nunca está satisfeito com a sua dúvida, porque reflete contra Ele. Enquanto Pedro estava refletindo sobre a visão dos animais impuros, os mensageiros de Cornélio chegaram à casa onde ele estava hospedado, e do Espírito Santo disse a Pedro: "Eis que três homens estão procurando por você. Mas surgem, desça as escadas, e acompanhá— —los sem receios ", isto é, sem dúvida (Atos 10:19-20). Tiago adverte os crentes que "aquele que duvida é semelhante à onda do mar, impelida e agitada pelo vento" (Jc 1:6.). Mas a dúvida de que João Batista era o culpado foi o resultado de fraqueza ao invés de pecado.

    No momento em que Jesus começou desta vez de ministrar sozinho na Galiléia, João Batista tinha sido posto em prisão por Herodes por denunciar casamento adúltero do rei à mulher do seu irmão (Mateus 14:3-4.). João já havia anunciado Jesus vem como o Messias, se dirigiu a Ele como o Cordeiro de Deus, batizou no rio Jordão, e declarou com humildade que "Convém que ele cresça e que eu diminua" (Jo 3:30). Ele já tinha reconhecido Jesus como o Cristo e confiaram nele como seu próprio Senhor e Salvador. No entanto, agora ele estava perplexo, e ele mandou por seus discípulos, e disse-lhe: "Você é o esperado, ou devemos esperar outro?"

    O fato de que João enviou seus discípulos a Jesus é um forte testemunho de sua fé. Em seu coração, ele acreditava que Jesus era realmente o Messias e confiamos nele como seu Senhor; mas os eventos ou falta deles causou sua mente ou emoções para colocar uma nuvem de dúvida sobre a sua garantia. Ele estava dizendo, com efeito, "Eu acreditava firmemente que Tu és o Messias, mas eu estive errado?" Ele não estava pedindo informações, mas para confirmação. Ele acreditava, mas sua fé tornou-se enfraquecido. João veio a Jesus através de seus discípulos, dizendo, como o pai do menino Jesus limpo de um espírito maligno, "Eu creio; ajudar a minha incredulidade" Mc 9:24.

    Um número dos discípulos de João já vinha observando Jesus por algum tempo, provavelmente, por instruções do João. Pouco depois do banquete Mateus deu em homenagem a Jesus e para o qual convidou companheiros "publicanos e pecadores", os "discípulos de João vieram a Ele, dizendo:" Por que nós e os fariseus jejuamos, mas os teus discípulos não jejuam ? '"(Mt 9:10., Mt 9:14). E depois de Jesus ressuscitou o filho da viúva de Naim, "os discípulos de João anunciaram-lhe sobre todas estas coisas" Lc 7:18.

    Obviamente, os discípulos de João teve algum acesso a ele enquanto ele estava na prisão, e, aparentemente, ele enviou-os em várias atribuições, principalmente para observar e relatar sobre o ministério de Jesus. Depois de ser preso por muitos meses, incapaz de pregar ou de ter qualquer contato com o mundo exterior, exceto para visitas ocasionais por seus discípulos, João foi atormentado com receios e dúvidas sobre Jesus-o que ele tinha anunciado, batizado, e declarou ser o Cristo.

    Ele, portanto, disse a dois de seus discípulos (conforme Lc 7:19) para pedir especificamente Jesus, Você é o esperado? Junto com o Branch, Filho de Davi, Rei dos reis, e outros tais títulos, o esperado ( ho erchomenos ) era uma designação comum para o Messias. O título é encontrado pela primeira vez em Sl 40:7; Mc 1:1; Mc 11:9; Lc 13:35 ; Lc 19:38; Jo 1:27). Todo judeu do tempo de Jesus teria sabido que para perguntar se Ele fosse o esperado era perguntar se ele era o Messias.

    Deve ser reconfortante para nós que mesmo um homem de estatura e dons espirituais de João era objeto de dúvida. A partir do texto e da situação de João pelo menos quatro razões para a sua dúvida pode ser visto-razões que também causam muitos cristãos de hoje para duvidar. Essas razões são difíceis circunstâncias, influência mundana, revelação incompleta, e as expectativas não cumpridas.

    Circunstâncias difíceis

    Humanamente falando a carreira de João O Baptist tinha terminado em desastre. Ele tinha sido o de fogo, independente dramático, de confronto, o homem, corajoso que pregou exatamente o que precisava ser pregado, a quem ela precisava ser pregado, e quando ele precisava ser pregado. Ele era destemido, agressivo e fiel ao Senhor em todos os sentidos. Ele chamado pecado pecado e os pecadores pecadores.E agora ele estava na prisão por causa de sua fidelidade.

    Em uma viagem a Roma, Herodes Antipas, governador da Galiléia, tinha tomado um gosto de Herodias, mulher de seu irmão Filipe, e tinha seduzido. Depois de voltar para a Galiléia, Herodes se divorciou de sua própria esposa e se casou com Herodias. Quando João Batista ouviu falar dele, ele confrontou publicamente Herodes, com seu pecado e foi prontamente jogado na prisão. Somente o medo das multidões de Herodes manteve João de ser morto imediatamente (Mt 14:5:.. Sl 119:50; Sl 51:12 Isa) foi agora. E se Jesus fosse realmente o Messias, por que ele deixou sua precursor e servo sofrer na prisão? Onde estava o amor ea compaixão de Deus, para não mencionar a sua justiça? Onde estava a promessa de Deus de que o Messias "curar os quebrantados do coração ... proclamar a libertação aos cativos ea liberdade aos prisioneiros ... proclamar um ano favorável do Senhor, e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os que choram , para conceder os que choram em Sião, dando-lhes uma coroa em vez de cinzas, o óleo da alegria em vez de luto? " (Isaías 61:1-3.).

    Quando um crente tem fidelidade e sacrifício serviu ao Senhor por muitos anos e, em seguida, experimenta tragédia, talvez até mesmo uma série de tragédias, é difícil não se perguntar sobre o amor ea justiça de Deus. Quando uma criança está perdida à morte ou à descrença, um marido ou esposa morre ou folhas, câncer de nós ou um ente querido atinge, somos tentados a perguntar: "Deus, onde estás agora, quando eu realmente preciso de você? Por que você deixou isso aconteceu comigo. Por que você não ajudar? " Mas se debruçar sobre esses pensamentos, Satanás amplia-los e tenta usá-los para minar a nossa confiança em Deus. Com exceção de quando nós de bom grado continuar no pecado, nós nunca são tão vulneráveis ​​a duvidar de bondade e verdade de Deus e acreditar nas mentiras de Satanás, como quando estamos sofrendo.
    João sabia onde ir para encontrar as respostas para suas perguntas e a resolução de suas dúvidas. Ele tinha realmente começado a ter dúvidas sobre a identidade de Jesus como o Cristo; mas foi a Jesus que ele enviou seus discípulos para confirmação. Em sua mente, ele talvez tivesse chorado, "Senhor, por que você não me ajudar?" Agora, através de seus discípulos, ele estava suplicando: "Senhor, por favor, me ajude!"
    Em Seu grande amor e misericórdia, Jesus estava feliz em responder, fazendo milagres, especialmente por causa do João e prometendo-lhe a bênção espiritual se ele não vacilou em confiança, mesmo no meio de circunstâncias mistificadora.

    Paulo era ele mesmo na prisão, provavelmente em Roma, quando escreveu: "Alegrai-vos sempre no Senhor;!. Novamente eu vou dizer, se alegrar Deixe seu espírito tolerante conhecida de todos os homens O Senhor está perto Não andeis ansiosos por coisa alguma, mas em. tudo, pela oração e súplica com ações de graças sejam as vossas petições conhecidas diante de Deus E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus. "(Filipenses 4:4-7.). Ele passou a dizer: "Eu aprendi a viver contente em qualquer circunstância eu sou Eu sei como se dar bem com os meios humildes, e eu também sei como viver em prosperidade;. Em toda e qualquer circunstância eu aprendi o segredo de ser preenchido e passando fome, tanto de ter abundância e sofrer necessidade. Posso todas as coisas naquele que me fortalece .... E o meu Deus suprirá todas as vossas necessidades segundo as suas riquezas na glória em Cristo Jesus "(vv. 11 —13, 19).

    Circunstâncias negativas são dolorosas e tentando, mas a nossa resposta deve ser o mesmo que joão-de ir para o Senhor e pedir a Ele para acabar com as nossas dúvidas, ansiedades, medos e (conforme Tg 1:2-12).

    Revelação Incomplete

    A segunda maior causa de dúvida é a revelação incompleta. Embora João tinha ouvido falar das obras de Cristo , a sua informação era de segunda mão e não completa. Ele tinha sido preso por um ano;mas mesmo quando ele pregava, Ele não tinha contato direto com Jesus, depois do batismo. Se próprios discípulos de Jesus não conseguiram entendê-Lo totalmente e demonstrou "pouca fé" depois de estar com Ele intimamente por três anos, é fácil entender por que João tinha dúvidas. Ele não era um "testemunha ocular da sua majestade", como eram Pedro, Tiago e João (2Pe 1:1.

    A informação que de João discípulos trouxe de volta para ele ainda não estava em primeira mão, mas seu relatório foi baseado em confirmando demonstrações de poder divino que Jesus realizou especificamente para o benefício de João.

    Muitos crentes hoje também duvido certas verdades sobre Deus, por causa de informações incompletas, porque eles têm conhecimento ou compreensão da Sua Palavra inadequada. O cristão que está imerso nas Escrituras não tem motivos para tropeçar. Quando Deus é permitido falar através de Sua Palavra, a dúvida desaparece como a névoa na luz solar.

    Jesus respondeu às dúvidas dos dois discípulos no caminho de Emaús, em primeiro lugar repreendê-los por ser "tardos de coração para crerdes tudo o que os profetas disseram." Em seguida, "começando por Moisés e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras" (Lc 24:25, Lc 24:27). Depois Jesus lhes revelou quem ele era e "desapareceu da vista deles, ... eles disseram uns aos outros," não eram nossos corações ardentes dentro de nós enquanto Ele nos falava na estrada, enquanto Ele estava explicando as Escrituras ? '"(vv. 31-32). Mesmo antes de eles sabiam que era Jesus quem estava falando com eles, a verdade da Sua Palavra começou a dissipar suas dúvidas e construir sua fé.

    Todos nós precisamos a verdade contínua de Sua Palavra para nos proteger de dúvida e para dissipar dúvidas quando se trata. Os bereanos eram nobres de espírito e "receberam a palavra com toda a avidez", porque eles examinaram "as Escrituras todos os dias, para ver se" as coisas que Paulo pregava fosse verdade (At 17:11).

    Influência mundana

    A terceira causa de dúvida é influência mundana, a partir do qual nem mesmo o João piedosa foi completamente isolada. O que Jesus estava pregando e fazendo não se encaixava com o que a maioria dos judeus pensaram que o Messias, o esperado , faria, e João provavelmente compartilhado alguns desses equívocos. O Messias era esperado antes de tudo para libertar Israel de sua escravidão, que na época estava sob Roma. Ele, obviamente, não foi possível estabelecer o seu reino de justiça e retidão, sem antes lidar com o pagão, injusta e romanos cruéis. Mas Jesus não tinha feito nada para se opor a Roma, seja em palavras ou ações.

    O povo judeu também pensei que o Messias iria eliminar todo sofrimento, tudo doença, aflição, fome e dor. No entanto, os milagres de Jesus, maravilhosas e extensas como estavam, não tinham totalmente banido essas coisas de Israel, muito menos de todo o mundo. Muitos judeus também provavelmente imaginou um tipo de estado de bem-estar, em que seria fornecido todas as suas necessidades materiais para eles. Eles esperavam que a saúde, riqueza e felicidade instantânea, e quando Jesus alimentou a multidão do outro lado do mar da Galiléia, eles estavam prontos para coroá-lo imediatamente rei (Jo 6:15, Jo 6:26).

    João Batista sabia que Jesus recusou-se a ser feito rei, e que ele não tinha feito nada para mudar ou o pagão e sistemas políticos e militares brutais de Roma ou o sistema religioso mundano e corrupto em Israel. O pecado ainda era galopante, a injustiça ainda era a regra, a corrupção política e religiosa eram a norma, e que o mundo era essencialmente o mesmo que tinha sido há milhares de anos, com exceção de algumas vidas limpas e corpos curados. No reino visível estava à vista, e não há mudanças radicais podiam ser vistos.

    Um equívoco comum sobre o Messias era que Sua vinda seria precedida pela vinda de uma série de outros homens. Primeiro Elias voltaria, então Jeremias, em seguida, um grupo de outros profetas. Portanto, quando Jesus perguntou aos discípulos: "Quem diz o povo que o Filho do homem é" ... eles disseram: "Alguns dizem que é João Batista [que por esse tempo tinha sido morto]; outros, Elias; mas outros ainda , Jeremias ou um dos profetas "(13 40:16-14'>Mt 16:13-14.). É possível que João Batista pensou que talvez Jesus não era o Messias, afinal de contas, mas apenas um desses precursores, como ele mesmo estava.

    Próprios discípulos de Jesus tinham alguns desses equívocos a respeito do Messias. Eles estavam lutando continuamente dúvidas sobre Jesus, porque Ele não se encaixava suas idéias preconcebidas. Mesmo depois da ressurreição eles ainda esperavam que Ele estabelecerá o Seu reino terreno. "Senhor, é nesse momento que você está restaurando o reino de Israel?" eles pediram (At 1:6 , 21-22). Os discípulos na estrada de Emaús estavam intrigados pelo mesmo motivo (Lucas 24:19-24). Todos eles haviam sido vitimado pelo que as pessoas ao redor deles pensou que o Messias deveria ser e fazer.

    Idéias das pessoas sobre o Messias foram tão distorcida e enraizada que eles ignorado ou mal interpretado tudo o que Jesus disse ou fez que não se encaixava essas idéias. Quando alguns dos líderes judeus disseram a Jesus: "Quanto tempo você irá nos manter em suspense Se Tu és o Cristo, dize-nos claramente," Jesus respondeu: "Eu disse a você, e você não acredita" João 10:24— 25.

    As pessoas hoje, incluindo alguns crentes, estão confusos e perplexos com o plano de Deus para a mesma razão. Suas mentes estão tão cheio das idéias de pessoas ao seu redor que eles não conseguem entender o plano de Deus, mesmo quando lê-lo nas Escrituras. Estamos continuamente ouvir as pessoas perguntam: "Se Cristo ama a todos tanto, por que é que as crianças morrer e as pessoas passam fome e obter doente e ficar aleijado? Se Deus é um Deus de justiça, por que há tanta corrupção e injustiça no mundo? Por que tanta gente boa tê-lo tão ruim e muita gente má que seja tão bom? Se Deus é tão amoroso e misericordioso, por que Ele mandar pessoas para o inferno? Se Deus é tão poderoso e falsas religiões são tão mal, por que não faz Ele acabou de acabar com os falsos sistemas? " Porque o Senhor não se encaixa as suas ideias preconcebidas do que ele deve ser como, as pessoas estão confusas, muitas vezes indignado, e às vezes até blasfemo.

    O mundo não conhece a Deus ou entender sua natureza ou o Seu plano. "O homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura, e ele não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente" (1Co 2:14).. Os judeus que não iria acreditar afirmação de Jesus de messianismo, mesmo quando Ele lhes disse claramente dele, o fizeram porque não pertencia a ele. "Você não acredita", disse Jesus, "porque não sois das minhas ovelhas" Jo 10:26.

    Para os fariseus incrédulos que perguntavam sobre Jesus ", quando o reino de Deus estava por vir, Ele respondeu-lhes e disse:" O reino de Deus não vem com sinais a serem observados; nem irão dizer: "Olha, aqui está ele!" ou, "Não é!" Pois eis que o reino de Deus está no meio de vós "(Lucas 17:20-21). A ignorância e incredulidade sempre cega os olhos dos homens para as realidades do reino que estão ao seu redor.

    As expectativas não cumpridas

    O fato de que João instruiu seus discípulos a pedir, ou devemos esperar por alguém? parece indicar que as expectativas de João sobre o Messias foram cumpridas. Sob a direção do Espírito, João tinha sido corajosamente proclamando: "Aquele que vem depois de mim é mais poderoso do que eu, e eu não sou digno de remover suas sandálias; ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo E sua pá ele tem na. Sua mão, e Ele irá limpar bem a sua eira, e recolherá o seu trigo no celeiro, mas queimará a palha em fogo inextinguível "(Mateus 3:11-12.). João sabia que o que ele pregava era verdade, e ele sabia que Jesus era aquele de quem ele pregou; Ainda Jesus tinha feito nenhuma dessas coisas. O Messias havia de vir em juízo, e, portanto, João esperado Jesus a tomar "A sua pá na mão" e começar a limpar a eira e queimando a palha. Ele esperava que Jesus para mostrar o poder de ardência de julgamento absoluta, completa e em todo o mundo.

    Mas em vez de executar o julgamento, Jesus reuniu um grupo de doze seguidores indescritíveis e começou a ensiná-los da mesma forma como muitos outros rabinos faziam há séculos antes dele. Ele demonstrou poder milagroso, mas Ele o usou apenas para salvar e curar, nunca julgar. Especialmente agora que ele foi preso, João, sem dúvida, queria gritar com Davi, "Quando os meus inimigos retrocedem, caem e perecem diante de Ti Para Tu mantido minha justa causa;. Tu és sentar-se no trono de julgar com retidão" (Sl 9:3-4);. e: "Certamente há uma recompensa para o justo; certamente há um Deus que julga na terra!" (Sl 58:11: conforme 35: 1-9; 52: 1-5.). João queria gritar como os santos sob o altar, que disse: "Até quando, ó Senhor, santo e verdadeiro, Tu abster-se de julgar e vingar o nosso sangue dos que habitam sobre a terra?" (Ap 6:10). Mas João não viu nenhuma intervenção divina, nenhum julgamento, nenhuma execução da justiça. Jesus não vingar, o justo. Ele nem sequer defender-se contra seus acusadores.

    Sempre foi difícil para os crentes a entender por que Deus permite que muitos de Seus filhos sofrem e permite tantos maus, pessoas ímpias a prosperar. Foi duplamente difícil para João Batista. Por um lado, ele tinha uma profunda devoção à justiça, e foi chamado por Deus para pregar o arrependimento e julgamento. Mais do que isso, ele foi chamado para proclamar a vinda do o esperado que iria executar esse julgamento, que ele pensou que iria começar em breve, se não imediatamente, depois que o Messias apareceu em cena.

    Os cristãos de hoje, por vezes, ficar animado sobre o retorno iminente do Senhor; mas quando muitos anos se passam e ele não vem, sua esperança, juntamente com a sua dedicação, muitas vezes desaparece.Eles não param esperando que Ele voltar algum dia, mas parar de pensar nisso e esperando por ele é muito como já fizeram. Alguns zombadores vai mesmo dizer: "Onde está a promessa da sua vinda? Porque, desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação" 2Pe 3:4.). Depois de Jesus limpou um homem em Cafarnaum de um espírito imundo ", imediatamente a notícia sobre Ele saiu em todos os lugares em todo o distrito em torno da Galiléia" (Mc 1:28); depois de Ele levantou a filha de Jairo dos mortos, "essa notícia saiu por toda aquela terra" (Mt 9:26;. conforme Lc 4:14, Lc 4:37); E depois que ele curou o homem galileu da lepra ", a notícia sobre Ele estava se espalhando ainda mais longe" (Lc 5:15).

    João era um grande homem de Deus e amado por Jesus. Como seu fiel precursor definhava na prisão diante da morte iminente, o Senhor Jesus determinado a dar-lhe um relatório mais direta e pessoal de provas. Lucas diz-nos que, quando os discípulos de João perguntaram a Jesus se ele era "o esperado", que "naquele tempo Ele curou muitas pessoas de doenças e aflições e espíritos maus, e deu vista a muitos cegos" (7:20 —21). Direito no local e diante de seus olhos, Jesus colocar em uma tela de milagres expressamente para o benefício pessoal dos discípulos de João e ainda mais para o benefício do próprio João. Como ele deve ter emocionado o coração de João, não só para receber fresco provas que confirmem da messianidade de Jesus, mas ao saber que o Senhor tinha realizado que infinidade de milagres especificamente para tranquilizá-lo em seu tempo de solidão e perplexidade.
    Embora Jesus não fez nada para aliviar o confinamento e sofrimento físico de João, Ele mandou de volta para ele confirmação especial que Ele estava na verdade fazendo obras messiânicas: os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o evangelho a eles -apenas como havia profetizado Isaías (Is 35:5.).Eles foram para Jesus porque Ele era a pessoa mais importante na vida de João e, aparentemente, havia se tornado a pessoa mais importante em suas vidas também. Quando ele morreu, João não teve todas as suas perguntas respondidas, e ele ainda deve ter se perguntado quando Jesus estabeleceria Seu reino, julgar os ímpios, e inaugurar o reino há muito aguardado da justiça. João deve ter se arrependido de não ser capaz de testemunhar esses eventos maravilhosos sobre o qual ele tinha tão sinceramente pregado. Mas ele já não tinha dúvidas sobre quem era Jesus, ou cerca de Sua bondade e justiça, ou a Sua soberania e sabedoria. Ele estava disposto a deixar nas mãos do Senhor as muitas coisas que ele ainda não entendeu, e isso é o segredo de ser abençoado e de não tropeçar .

    "Se somos infiéis, Ele permanece fiel," Paulo nos assegura; "Pois ele não pode negar a si mesmo" (2Tm 2:13). Mesmo quando duvidamos Ele, Deus é fiel a nós. Dúvida não causa um crente a perder o seu relacionamento com o Senhor, porque Deus não pode negar a sua própria promessas a cumprir aqueles que Ele salvou. E por causa de sua fidelidade, podemos ir a Ele, mesmo quando duvidamos Ele. Na verdade, apenas por ir a Ele como João fez nossas dúvidas podem ser aliviados.

    João Batista teria alto afirmou a declaração do apóstolo João: "Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou ainda o que havemos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a Ele, porque nós O veremos tal como Ele é. E todo aquele que tem esta esperança purifica-se a Ele, assim como Ele é puro. " (I João 3:2-3)

    67. A Verdadeira Grandeza (Mateus 11:7-15)

    E como estes foram indo embora, Jesus começou a falar às multidões a respeito de João: "O que você vai para o deserto para olhar? Uma cana agitada pelo vento? Mas o que você vai ver? Um homem vestido de roupas finas? Eis que aqueles que trajam vestes luxuosas estão nos palácios dos reis. Mas por que você sair? Para ver um profeta? Sim, eu digo a você, e aquele que é mais do que um profeta. Este é aquele de quem porque está escrito: "Eis que eu envio o meu mensageiro diante da tua face, o qual preparará o teu caminho diante de ti."Em verdade vos digo que, entre os nascidos de mulher, não surgiu ninguém maior do que João Batista; mas aquele que é o menor no reino dos céus é maior do que ele e desde os dias de João Batista até agora, o reino. dos céus sofre violência, e os violentos tomá-lo pela força. Porque todos os profetas ea lei profetizaram até João. E, se você se preocupa a aceitá-lo, ele mesmo é Elias, que estava para vir. Quem tem ouvidos para ouvir, que ouça ". (11: 7-15)

    O mundo tem muitos padrões pelos quais ela mede grandeza. Esses padrões incluem a realização intelectual, liderança política e militar, as descobertas científicas e médicas, riqueza e poder, e habilidade atlética, dramático, literário e musical.
    Jesus aqui expõe de Deus medida de grandeza, em primeiro lugar na dimensão humana, histórica, como visto na vida e no ministério de João Batista. Ele, então, contrasta brevemente a grandeza de João com a grandeza superior de cidadãos do reino.

    A partir de versículos 7:14 três marcas da grandeza de João pode ser discernido: seu caráter pessoal, sua vocação privilegiada, e seu poderoso ponto culminante.

    Caráter Pessoal de João

    E como estes foram indo embora, Jesus começou a falar às multidões a respeito de João: "O que você vai para o deserto para olhar? Uma cana agitada pelo vento? Mas o que você vai ver? Um homem vestido de roupas finas? Eis que aqueles que trajam vestes luxuosas estão nos palácios dos reis. " (11: 7-8)

    Ele superou Fraqueza

    A primeira característica da grandeza pessoal de João exige reflexão sobre dois versículos anteriores (2-3) que demonstram sua capacidade de reconhecer e superar suas fraquezas.
    Muitas pessoas não podem ultrapassar as suas dificuldades e circunstâncias. Todo mundo tem problemas; é superá-los que separa grandes pessoas de outros. Grandes pessoas lutar através, recusando-se a ceder a sua ignorância, desvantagens, a preguiça, a indiferença, ou quaisquer outros obstáculos podem estar em seu caminho. João Batista tinha essa característica de grandeza na medida certa.

    Como discutido no capítulo anterior deste volume, João foi cheio do Espírito Santo desde o ventre de sua mãe e que tinha sido separado por Deus para anunciar o Messias e preparar Israel para a Sua vinda.Ele tinha visto o Espírito Santo descer sobre Jesus em Seu batismo e tinha ouvido Deus Pai declarar que Jesus é o Seu Filho amado. A partir de várias fontes, incluindo alguns de seus próprios discípulos, ele tinha ouvido falar de poderes milagrosos de Jesus. No entanto, porque as circunstâncias difíceis, revelação incompleta, a influência de equívocos populares, e não cumpridas expectativas-João tinha dúvidas sobre a identidade de Jesus como o Messias. Por conseguinte, ele enviou dois dos discípulos de Jesus a questionar o que já havia sido questionada (vv 2-3;. Conforme Lc 7:19).

    João foi profundamente perplexo com suas dúvidas persistentes e provavelmente sentia que estava traindo o mesmo que ele foi enviado para anunciar. Mas porque ele não poderia dissipar as dúvidas, ele reconheceu-os aos seus discípulos e perguntou dois deles a procurar Jesus e confirmar a verdade de sua própria boca.
    Acima de todas as outras considerações, João queria saber a verdade sobre Jesus. Ele não estava preocupado em proteger a si mesmo por não admitir suas dúvidas a seus discípulos, para os discípulos de Jesus, ou às multidões entre os quais ele havia se tornado tão popular. João não tinha vontade de jogar o hipócrita. Ele não tinha nenhum interesse em pretexto religioso, ilusão, ou auto-engano. Sua garantia sobre certas verdades estava obscurecida, mas sua humildade e sua fé subjacente o protegia de ceticismo e negação.

    João não tinha ressentimento de popularidade de Jesus, quando começou a ofuscar a sua própria e teve de fato declarado de Jesus que "Convém que ele cresça e que eu diminua" (Jo 3:30). Ele confessou publicamente que ele era indigno até mesmo para remover as sandálias de Jesus; e quando Jesus pediu para ser batizado por João, João respondeu: "Eu tenho necessidade de ser batizado por ti, e tu vens a mim?" (Mt 3:11, Mt 3:14).

    Orgulho amaldiçoa a verdadeira grandeza, ea pessoa que orgulhosamente se recusa a admitir e lidar com fraquezas pessoais está condenado a hipocrisia e mediocridade
    General Douglas MacArthur orou em nome de seu filho:
    Construa-me um filho, ó Senhor, que será forte o suficiente para saber quando ele é fraco, e corajoso o suficiente para enfrentar a si mesmo quando ele está com medo; aquele que será orgulhoso e inflexível na derrota honesto e humilde e gentil na vitória ....
    Edifica-me um filho cujo coração será claro, cujo objetivo será alto; um filho que vai dominar a si mesmo antes de ele procura dominar os outros homens; aquele que vai aprender a rir, mas nunca esquecer como a chorar; alguém que vai chegar para o futuro, mas nunca esquecer o passado.
    E depois de todas estas coisas são o seu, adicionar, eu oro, o suficiente de um senso de humor, para que ele possa sempre ser sério, mas nunca se leva muito a sério. Dê-lhe a humildade, para que ele possa sempre lembrar a simplicidade da verdadeira grandeza, a mente aberta da verdadeira sabedoria e mansidão de verdadeira força.
    Então eu, seu pai, vai ter coragem de sussurrar: "Eu não vivi em vão."

    Forte em Conviction

    E como estes foram indo embora, Jesus começou a falar às multidões a respeito de João: "O que você vai para o deserto de olhar para uma cana agitada pelo vento? (11: 7)

    A segunda característica da grandeza pessoal de João era forte convicção, o que fez a primeira característica ainda mais notável. Uma pessoa com convicções fracos raramente é relutante em enfrentar dúvidas ou alterar suas crenças. Para ele, a vacilação não é motivo de constrangimento ou vergonha. Mas a própria força das convicções de João fez a sua admissão de dúvida, tanto mais admirável.
    Os discípulos de João não questionou Jesus em particular, o que resulta do fato de que, uma vez que estes foram indo embora, Jesus começou a falar às multidões a respeito de João. As multidões, bem como os próprios discípulos de Jesus, certamente ficaram perplexos quando souberam que João, o símbolo de ousadia e certeza, iria admitir publicamente dúvidas sobre a própria pessoa que ele havia sido proclamando. João tinha tido um grande e leal seguinte, e muitas pessoas o reconheceram como um profeta com uma mensagem divina (Mt 14:5.). João não era tão confiável quanto eles pensavam, e foi a sua mensagem não é confiável?

    Para responder às perguntas nas mentes das multidões , Jesus perguntou-lhes uma pergunta: O que você vai para o deserto para olhar? Uma cana agitada pelo vento? Ele apelou para as suas próprias experiências, pedindo, com efeito, "era o homem que você viu pregando e batizando no deserto incerta e vacilante, uma cana agitada pelo vento? Você já ouviu João mudar sua mensagem ou comprometer seus padrões? " Ele perguntou.

    cana a que Jesus se referia era comum nas margens dos rios do Oriente Próximo, incluindo as do Jordão, onde João batizou. Eles eram leves e flexíveis, acenando para trás e para frente com cada brisa. As pessoas sabiam que João não foi influenciado como os juncos. Se alguma vez houve um homem com convicções inabaláveis, foi João. Ele levantou-se para os escribas, os fariseus, saduceus, e até mesmo a Herodes si-para que o arrojo ele estava agora na prisão. As pessoas sabiam que João era o mais longe possível de ser covarde ou irresoluto. Como João Bunyan aponta em seu O Peregrino, Mr. Não Pliable não ir para a prisão para ser martirizado pela verdade.

    João teve muitas oportunidades para jogar a multidão e ganhar a aprovação das autoridades. Ele era uma figura tão poderosa e dominante que muitas pessoas pensavam que ele próprio poderia ser o Messias (Lc 3:15). Por ser menos direto e honesto que ele poderia ter ganho o apoio dos fariseus hipócritas e dos saduceus que vinham a ele para o batismo. Em vez disso, ele confrontou-os com o seu pecado e hipocrisia, dizendo: "Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira vindoura Portanto produzir frutos dignos de arrependimento;? E não acho que você pode dizer a si mesmos, 'Temos por pai a Abraão', porque eu digo a vocês, que Deus é capaz destas pedras suscitar filhos a Abraão E o machado já está posto à raiz das árvores;. e toda árvore que não der bom fruto é cortada e lançada ao fogo "(Mateus 3:7-10.). Então, falando de Jesus, ele continuou: "E sua pá ele tem na mão, e Ele irá limpar bem a sua eira, e recolherá o seu trigo no celeiro, mas queimará a palha em fogo inextinguível" (12 v.). Como William Penn, João acreditava que "certo é certo, mesmo que todo mundo está contra ele, e errado é errado, mesmo que todo mundo é para ele."

    O seguinte incidente é relatado sobre João Crisóstomo, o famoso líder cristão do século IV:
    Quando o grande Crisóstomo foi preso pelo imperador romano, este último procurou fazer o cristão grego retratar-se, mas sem sucesso. Assim, o Imperador discutiu com seus assessores o que poderia ser feito para o prisioneiro. "Quer que eu colocá-lo em uma masmorra?" perguntou o Imperador.
    "Não" um de seus conselheiros respondeu: "porque ele vai ficar feliz em ir. Ele anseia pela tranquilidade em que ele pode deliciar-se com as misericórdias de seu Deus."
    "Então ele deve ser executado!" disse o Imperador.
    "Não", foi a resposta; "Por que ele também será feliz para morrer. Ele declara que em caso de morte, ele vai estar na presença do seu Deus."
    "O que devemos fazer então?" perguntou o governante.
    "Só há uma coisa que vai dar dor Crisóstomo", disse o conselheiro. "Para fazer com que sofra, faça-o pecado. Ele tem medo de nada, exceto o pecado."

    "Um homem de coração dobre [é] inconstante em todos os seus caminhos", diz Tiago (Jc 1:8). Como Crisóstomo, no entanto, João Batista estava longe de ser vacilante.

    Sua abnegação

    Mas o que você vai ver? Um homem vestido com roupas finas? Eis que aqueles que trajam vestes luxuosas estão nos palácios dos reis. (11: 8)

    Jesus continua a desafiar a multidão, pedindo-lhes uma outra pergunta sobre João. Ao fazê-lo, lembrando-lhes de uma terceira característica da grandeza de João: sua auto-negação.
    Grandes generais colocar suas vidas em risco com as suas tropas. Grandes atletas treinam seus corpos sem piedade, negando-se prazeres a maioria das pessoas tomam para concedido. Grandes cientistas muitas vezes arriscam a saúde para fazer uma descoberta importante. Grandes inventores sacrificar a vida social, a fim de desenvolver e aperfeiçoar uma invenção. Grandes pesquisadores médicos risco de exposição à doença mortal, a fim de salvar milhares de vidas. A maneira mais fácil nunca é o caminho do sucesso.
    A auto-indulgente homem vestido com roupas finas não vive no deserto como João fez. Ele usava "uma roupa de pêlos de camelo, e um cinto de couro em torno de sua cintura, e alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre" (Mt 3:4).Junto com não beber vinho ou licor, o voto também envolveu nunca cortar o cabelo ou tocar qualquer coisa, como um corpo morto, que era impuro. Muitos judeus, homens e mulheres, deu um voto de nazireu por alguns meses ou anos. Mas junto com Sansão (Jz 13:7) e Samuel (. 1Sm 1:11), João Batista é um dos únicos três pessoas mencionadas na Bíblia que tomaram o voto para a vida. Sua era, um compromisso voluntário ao longo da vida de abnegação como um ato de devoção a Deus.

    João não acredita que sua abnegação teve bênção meritório em si. Ele não era como os muitos ascetas em toda a história da igreja que têm procurado para ganhar o favor de Deus por proezas de auto-infligido pobreza, dor e humilhação. Ascepsimas usava pesadas correntes ao pescoço que o forçou a rastejar sobre suas mãos e joelhos. Durante quarenta anos, o monge Besarion dormiu apenas enquanto está sentado em uma cadeira. Macário, o filho, viveu sem roupas em um pântano por seis meses e foi tão severamente mordido por mosquitos que seu corpo parecia leprosa. Simeão, o mais famoso dos ascetas antigos, morreu com a idade de setenta e dois anos, depois de ter passado 37 anos sentado em cima de vários pilares, o último dos quais foi de 66 metros de altura.
    Quando em 1403 o pai da bela, respeitado, e rico Agnes de Rocher morreu, ela decidiu tornar-se um recluso religiosa. A partir da idade de dezoito anos até a idade de oitenta, quando ela morreu, Agnes passou sua vida selado em uma pequena câmara especialmente construído na parede de uma catedral Paris. Uma pequena abertura permitiu-lhe ouvir a missa, receber a comunhão, e aceitar doações de alimentos de amigos.
    João Batista não sabia nada de tal piedade equivocada. Sua abnegação foi proposital; que era para o bem do seu ministério e auxiliou a sua própria disciplina física e espiritual.

    Chamado Privilegiado de João

    Mas por que você sair? Para ver um profeta? Sim, eu digo a você, e aquele que é mais do que um profeta. Este é aquele de quem está escrito: "Eis que eu envio o meu mensageiro diante da tua face, o qual preparará o teu caminho diante de ti." Em verdade vos digo que, entre os nascidos de mulher, não surgiu ninguém maior do que João Batista; mas aquele que é o menor no reino dos céus é maior do que ele. (11: 9-11)

    Segunda marca de João da grandeza era sua vocação privilegiada. Até próprio ministério de Cristo começou, nenhum ser humano tinha sido chamado para uma tarefa tão alto e sagrado quanto o de João Batista. De muitas maneiras, seu privilégio ofuscado a de Maria, que deu o nascimento de Jesus. João foi escolhido para anunciar e preparar o caminho para o Messias, o Filho de Deus, o Rei dos reis.
    Jesus agora pediu à multidão uma terceira pergunta: Mas por que você sair? Para ver um profeta? A resposta a essa pergunta é claramente sim. Como já mencionado, João Batista tinha desenvolvido um grande e seguidores dedicados, além de seus discípulos, e a maioria das pessoas, de fato, consideram que ele é um profeta (Mt 14:5 ).

    O ofício profético começou com Moisés e prorrogado até o cativeiro babilônico, depois do que há 400 anos 1srael não tinha um profeta até João Batista. Ele foi o orador oficial dos profetas, o mais dinâmico, articulado, de confronto, e porta-voz poderosa que Deus já tinha chamado. Como o último profeta, ele não só anunciar que o Messias estava chegando, mas que Ele tinha chegado.
    Em verdadeira grandeza, a pessoa certa é sempre combinado para a posição correta. Uma pessoa com muito potencial irá realizar pouco se seus talentos não são canalizados para o trabalho que tira proveito dessas habilidades. Nenhuma pessoa pode cumprir o seu potencial humano como um cristão pode, porque Deus omnisciently corresponde a nossa talentos, dons e vocação. Em João Batista o maior homem eo maior missão humana se reuniram pela direção soberano e providencial de Deus.
    Jesus assegurou ao povo que João não só era um profeta, mas mais do que um profeta. Citando Ml 3:1). Ponto de Jesus foi a de que, na medida em que a humanidade está em causa, não surgiu ninguém maior do que João Batista . Ele foi o maior ser humano que tinha vivido até aquele momento. A partir de uma perspectiva terrena, caráter e chamado de João fez dele o maior homem nascido ainda além de o próprio Jesus. Em qualidades superiores como um ser humano, João era inigualável.

    Surgido é de egeirō , o que significa a subir para cima ou para aparecer no palco da história e foi muitas vezes usado de profetas, do verdadeiro e do falso (ver, por exemplo, Mt 24:11, Mt 24:24). Não apenas como um ser humano, mas como um profeta, ninguém havia surgido para igualar João, porque ele foi enviado no limiar do reino do Senhor Jesus.

    Mas para que as pessoas não entendem a natureza da grandeza de João, Jesus acrescentou, mas aquele que é o menor no reino dos céus é maior do que ele. Embora fosse um gigante espiritual entre os homens, a grandeza original de João estava no seu papel na história humana, não na sua herança espiritual, no qual ele seria igual a todo crente. Portanto, o menor no Reino dos céus , a dimensão espiritual,é maior do que ele , que é, do que qualquer um na dimensão humana, incluindo João.

    Poderosa Culmination de João

    E, desde os dias de João Batista até agora, o reino dos céus sofre violência, e os violentos tomá-lo pela força. Porque todos os profetas ea lei profetizaram até João. E se você se preocupa a aceitá-lo, ele mesmo é Elias, que estava para vir. (11: 12-14)

    Mesmo que um homem tem caráter excepcional e um notável vocação, ele também deve ter oportunidade para alcançar o potencial de sua grandeza. João Batista entrou em cena na história em que próprio plano, a previsão de Deus, precisamente o segundo tempo com o botão direito, e disposição. Depois de 400 anos, com nenhuma palavra do Senhor, Israel estava expectante; e até que Jesus começou o Seu próprio ministério, João foi o ponto focal da história da redenção. Ele foi o ponto culminante da história do Antigo Testamento e profecia.

    Mas João gerado conflito onde quer que fosse, porque a sua mensagem de perturbar o status quo. Com seu chamado para o arrependimento, ele despertou um ninho de vespas entre os líderes religiosos e até mesmo com o rei. Onde quer que ele se mudou para lá foi a reação, e muitas vezes até mesmo a violência, que eventuated em seu ser preso, encarcerado, e, finalmente, executado.

    Desde os dias de João Batista até agora (que tinha sido um período relativamente curto de tempo, talvez 18 meses), o reino dos céus sofre violência, e os violentos tomá-lo pela força. Onde quer que fosse, João evocado forte reação.

    O reino dos céus refere-se a regra geral de Deus, a Sua vontade para e seu trabalho com a humanidade, especialmente o seu povo escolhido, os judeus. Ela representa o seu propósito, mensagem, princípios, leis e atividades relativas a de que tinha sido associada com algum tipo de all-humanidade violência desde que João começou a pregar.

    A forma de biazō (a partir do qual sofre a violência vem) pode ser lido tanto como uma voz passiva ou médio grego. Como um passivo, ele iria levar a idéia de ser oprimidos ou tratados com violência, o que indicaria que a violência é trazido o reino dos céus por aqueles que estão fora dela. Os fariseus e os escribas atacou João verbalmente, e Herodes o tinha atacado fisicamente. O reino estava sendo violentamente negado e rejeitado; e porque ele estava sendo julgado improcedente na sua dimensão espiritual, o reino não viria em seu terreno, dimensão milenar. Logo os inimigos do reino iria matar não sóJohn , mas até mesmo o próprio Messias. Eles iriam destruir tanto o arauto e do Rei.

    Em meio voz do verbo carrega a idéia ativa de aplicação de força ou de entrar à força-in caso, a tradução seria: "O reino dos céus é vigorosamente pressionando-se para a frente, e as pessoas estão com força entrar nela." Com o foco em João Batista, o reino se mudou implacavelmente através do, sistema humano sem Deus escurecido pelo pecado que se opuseram a ela.

    A primeira destas duas interpretações é negativo e o segundo é positivo; mas ambas são verdadeiras. Como já visto, o negativo é ilustrado pela perseguição de João. O positivo é ilustrado pelas muitas pessoas que a pregação de João levaram ao Senhor, assim como o anjo previsto:. "Ele vai voltar para trás muitos dos filhos de Israel ao Senhor seu Deus, e é ele quem vai como um precursor antes dele no espírito e poder de Elias, para converter os corações dos pais de volta para os filhos, e os rebeldes à atitude dos justos, a fim de fazer um povo preparado para o Senhor "Lucas 1:16-17.

    Apesar de ambas as interpretações são possíveis e verdadeira, a segunda parece preferível no contexto. Jesus já havia ensinado que os poucos que entrar no reino fazê-lo por primeira constatação e, em seguida, entrar pela porta estreita e andando pelo caminho estreito (13 40:7-14'>Mt 7:13-14.). Ele também disse que a cidadania no Seu reino exige negar a si mesmo, tomar a sua cruz e segui-Lo (Mt 16:24; conforme Mt 10:38). Após o Senhor exige esforço sério, incansável energia, e a máxima de esforço. Ser cristão é nadar contra a corrente do mundo, para ir de encontro a seus grãos, porque o adversário Satanás, seus demônios, e no mundo sistema são extremamente poderosos. Aqueles que entram no reino da graça mediante a fé em Cristo fazê-lo com grande esforço, através do poder soberano do convencimento e conversão Espírito Santo.

    Todos revelação anterior de Deus culminou com João Batista, para todos os profetas ea lei profetizaram até João. Tudo de Gênesis a Malaquias para João apontou para e mudou-se para Cristo, o Messias.Seu tema, às vezes explícita comum e às vezes implícita, foi: "O Messias está vindo!"

    E se você se preocupa a aceitá-la, Jesus continuou, ele mesmo é Elias, que estava para vir. Através das últimas palavras do último profeta, Deus disse: "Eis que eu vou enviar-lhe o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor. E ele irá restaurar os corações dos pais aos filhos, e os corações dos filhos aos pais, para que eu não venha, e fira a terra com maldição "Mal. 4: 5-6.

    Este homem não seria um Elias reencarnado mas outro profeta muito parecido com Elias. Essa profecia de Malaquias se refere a João Batista e não a uma Elias literalmente-retornou fica claro pela mensagem do anjo a Zacarias sobre João: "É ele quem vai como um precursor adiante dele no espírito e poder de Elias" (Lc 1:17); eo próprio João negou que ele era, na verdade, Elias (Jo 1:21). João era como Elijah-internamente em "espírito e poder" e externamente, a independência robusto e inconformismo

    Ponto de Jesus era que se os judeus receberam a mensagem de João como a mensagem de Deus e recebeu o Messias, ele proclamou, ele seria de fato o Elias falado por Malaquias. Mas se eles se recusassem o rei e seu reino, outro profeta Elias-como seria enviado no futuro.
    Porque Israel se não aceitar a mensagem de João Batista, João não poderia ser Elias eo reino não pôde ser estabelecida. Outro profeta como Elias é, portanto, ainda ainda está por vir, talvez como uma das duas testemunhas de Apocalipse 11:1-19.

    Porque a maioria dos judeus não aceitaram João ou o Messias que ele anunciava, Jesus deu uma advertência final e aviso: . Quem tem ouvidos para ouvir, ouça "João é realmente o precursor do Messias," Jesus estava dizendo; "E eu sou de fato o Messias, como João testemunhou a você. Eu sou o rei, e eu estou oferecendo-lhe o reino-individualmente como você se vira para mim na fé pessoal e nacional, se você vir a mim, como a nação escolhida por Deus."

    João foi o maior homem para viver antes de Cristo, mas a maior grandeza que Deus oferece não é como João. João era um homem único e muito usado por Deus no esquema redentor antes da Nova Aliança.Mas sua grandeza empalidece, Jesus diz que, além de quem entra Seu reino espiritual através da confiança em Jesus Cristo como Salvador e na Nova Aliança. A verdadeira grandeza é não ser como João Batista, mas ser como Cristo. Essa é a "uma pérola de grande valor" para os quais vale a pena sacrificar tudo o resto (Mt 13:46).

    68. Respondendo a Cristo com a crítica ou indiferença (Mateus 11:16-24)

    "Mas, para que hei de comparar esta geração É como crianças sentadas nas praças, que a chamam para as outras crianças, e dizer: 'Nós tocamos flauta para você, e você não dançar;? Cantamos uma canção triste, e você não chorar. " Para veio João, não comendo nem bebendo, e dizem: 'Ele tem um demônio!' O Filho do Homem veio comendo e bebendo, e dizem: Eis aí um homem comilão e beberrão, amigo de publicanos e pecadores! ' Mas a sabedoria é justificada pelas suas obras ".
    Então ele começou a censurar as cidades em que a maioria de seus milagres foram feitos, porque eles não se arrependeram. "Ai de vós, Ai! Corazim para você, Betsaida! Porque, se os milagres ocorreram em Tiro e Sidon, que ocorreu em você, elas se teriam arrependido há muito tempo no saco e cinza. No entanto, eu digo a você, será mais tolerável . para Tiro e Sidom, no dia do juízo, do que para você E você, Cafarnaum, não será elevada até o céu, você vai Você descerá para Hades;? Porque, se os milagres tinham ocorrido em Sodoma que ocorreu em você, seria mantiveram-se até hoje. No entanto, eu digo a você que haverá menos rigor para a terra de Sodoma, no dia do juízo, do que para você. " (11: 16-24)

    As palavras de Jesus no versículo 15 foram um aviso para as pessoas a levar a sério o que Ele tinha acabado de dizer sobre a resposta a João Batista: "Aquele que tem ouvidos para ouvir, ouça." Um ensinamento fundamental das Escrituras é que a verdade de Deus exige resposta. No presente passagem, Jesus continua a lidar com várias respostas de homens para si mesmo. O questionamento de João tinha refletido dúvida honesta. Para as várias razões já discutidas, ele chegou a ter algumas dúvidas; mas sua atitude primária não foi duvidar, mas a fé, porque mesmo quando dúvidas chegou, ele olhou para Jesus para resolvê-los.
    Agora Jesus menciona duas respostas-crítica e indiferença-que eram muito mais grave que o de João negativos, porque refletem rejeição básica de Cristo. Como é o caso de João, dúvida honesta pode vir até mesmo para um crente. Mas a crítica e indiferença Jesus menciona aqui veio de incredulidade.

    A resposta da crítica

    "Mas, para que hei de comparar esta geração É como crianças sentadas nas praças, que a chamam para as outras crianças, e dizer: 'Nós tocamos flauta para você, e você não dançar;? Cantamos uma canção triste, e você não chorar. " Para veio João, não comendo nem bebendo, e dizem: 'Ele tem um demônio!' O Filho do Homem veio comendo e bebendo, e dizem: Eis aí um homem comilão e beberrão, amigo de publicanos e pecadores! ' Mas a sabedoria é justificada pelas suas obras ". (11: 16-19)

    Embora os milagres de Jesus já havia estabelecido Suas credenciais messiânicas para além de qualquer questão legítima, a maioria do povo judeu que testemunharam esses milagres se recusou a reconhecer os fatos ou aceitá-Lo como o Messias.

    Mas, para o que vou comparar esta geração reflete uma expressão oriental comum usado para introduzir uma parábola ou outra ilustração. O Midrash, uma antiga compilação de ensino tradicional judaica, contém muitas expressões (como "Para o que é a matéria como?" Ou "Como posso ilustrar esse ponto?") Usado por rabinos para introduzir metáforas ilustrativas, analogias e histórias. Nesta tradição Jesus estava dizendo: "Como posso ilustrar as respostas de esta geração do povo de Deus à Sua verdade e do trabalho? Para que é que eles comparar ? "

    Alguns dos que se recusaram a crer no evangelho coberto sua incredulidade com as críticas. Jesus comparou-os tolos crianças sentadas na praça do mercado que se opôs a tudo o que as outras crianças fez.Eles eram como muitas pessoas hoje que encontrar a falha com o que o pregador e outros líderes da igreja fazer. Não importa o que é dito ou feito, essas pessoas buscá-la e usar a objeção-se real ou imaginado, justificada ou injustificada, como uma desculpa para a rejeição. Porque eles não têm poupança de relacionamento com Cristo, eles se recusam a receber a Sua verdade ou servir em Sua Igreja.Mas eles gostam de harpa contra ambos.

    ágora ( mercado ) era uma área central de cidades e vilas onde as pessoas iam para fazer negócios e para se socializar. Em certos dias da semana, agricultores, artesãos e comerciantes de todos os tipos traria os seus produtos ou mercadorias para vender a partir de barracas, tendas, carrinhos, ou simplesmente de um lugar apuradas no chão.

    Crianças brincavam uns com os outros no mercado , enquanto seus pais vendidas, ou visitados. Dois jogos, "Casamento" e "Funeral", foram particularmente popular. Casamentos e funerais eram os dois principais eventos sociais, e as crianças gostavam de imitar os mais velhos através da realização de casamentos fictícios e funerais simulados. Casamentos envolvido música festiva e dança, e quando as crianças jogaram o jogo de casamento que eles esperavam que todos possam dançar quando o imaginário flauta foi jogado, assim como os adultos fez da cerimônia real. Da mesma forma, quando eles jogaram o jogo funeral eles esperavam que todos choram e chorar quando o imaginário canto fúnebre foi jogado, assim como as carpideiras pagas fez quando uma pessoa realmente morreu.

    Havia sempre redutos, no entanto, que se recusaram a ir junto com o resto das crianças. Se o jogo era "casamento", eles queriam tocar "Funeral", e vice-versa. Nada as outras crianças se saciou. Eles foram impertinentes, spoilsports perpétuos que jogaram um balde de água fria em tudo o que seus amigos fizeram.
    Jesus aplicou a primeira ilustração para a resposta das pessoas a João Batista. Quando veio João, não comendo nem bebendo , o povo disse: Ele tem um demônio! A frase não comendo nem bebendo era uma descrição figurativa de austero estilo de vida de João. Ele comeu uma dieta espartana de gafanhotos e mel silvestre, e ele viveu no deserto e vestido com roupas desconfortáveis ​​de pêlos de camelo (Mt 3:4). Em resposta, Jesus usou a figura de um casamento: "Os atendentes do noivo não pode chorar, enquanto o esposo está com eles, podem?" (V. 15). Mas os críticos de Jesus ridiculamente exagerado suas atividades normais, acusando-o de ser um homem comilão e beberrão .

    O Jesus vinho e a maioria dos outros judeus bebia foi oinos , uma bebida feita por ebulição ou evaporação de sumo de uva fresca para baixo até formar um xarope pesado ou colar, a fim de evitar a deterioração e simplificar o armazenamento. Para fazer uma bebida, a água ser adicionados conforme necessário para uma pequena quantidade do xarope. Essa mistura foi não alcoólica, e mesmo quando deixa-se fermentar não era inebriante, porque era principalmente água. Talvez Jesus milagrosamente fez vinho a partir de água para o casamento em Caná, criando a pasta.

    A segunda acusação, de que Jesus era um amigo de publicanos e pecadores , era verdade, mas não no sentido de Seus críticos significava. Na identificação de Jesus com aqueles párias sociais e morais que os críticos também destina-se a identificá-lo com o pecado ea maldade dos párias. Mas quando Jesus associado com pessoas pecadoras, Ele não só não participou no seu pecado, mas ofereceu libertação dele, porque é por isso que Ele veio à Terra (ver Mateus 9:12-13.).

    Como William Barclay aponta,
    O fato é que quando as pessoas não querem ouvir a verdade, eles serão facilmente o suficiente encontrar uma desculpa para não ouvir. Eles nem sequer tentar ser coerente em suas críticas. Eles criticam a mesma pessoa e uma mesma instituição de motivos bastante opostas e razões. Se as pessoas estão determinados a fazer nenhuma resposta, eles vão permanecer teimosamente e carrancudo que não responde, não importa o que o convite é feito para eles. ( O Evangelho de Mateus [Filadélfia: Westminster, 1958], 2:10)

    Críticos sem nome de Jesus não estavam interessados ​​em verdade ou justiça, mas em condenação. João Batista e Jesus eram inimigos da religião tradicional, com sua elevação da sabedoria humana e desrespeito pela divina. Porque João e Jesus não poderia ser fundamentado para baixo eles seriam gritou; e se há verdade poderia ser encontrado contra eles, falsidade seria usado ansiosamente.

    Mas a sabedoria é justificada pelas suas obras , disse Jesus. Humano Corrupta sabedoria produz humanos corruptos obras , como as falsas acusações contra João e Jesus. Por outro lado, os justos, divinamente capacitado sabedoria de João e Jesus produzido justos atos que resultaram em arrependimento, perdoado o pecado, e resgatadas vidas.

    Através dos séculos, os detratores da igreja tê-lo encontrado fácil criticar seu povo e seu trabalho. No entanto, eles são pressionados para explicar como tantas vidas foram alteradas em relação à maldade para a justiça, do desespero à esperança, da raiva ao amor, da tristeza para a felicidade, e do egoísmo para o dom de si pelo poder de Cristo.
    Repreensão de seus críticos de Jesus estava falando sério, mas continha uma certa contenção, uma restrição que não se vêem na breve série de repreensões minguantes ele passou a dar aqueles que tratavam com indiferença.

    A Resposta da Indiferença Descrente

    Então ele começou a censurar as cidades em que a maioria de seus milagres foram feitos, porque eles não se arrependeram. "Ai de vós, Ai! Corazim para você, Betsaida! Porque, se os milagres ocorreram em Tiro e Sidon, que ocorreu em você, elas se teriam arrependido há muito tempo no saco e cinza. No entanto, eu digo a você, será mais tolerável . para Tiro e Sidom, no dia do juízo, do que para você E você, Cafarnaum, não será elevada até o céu, você vai Você descerá para Hades;? Porque, se os milagres tinham ocorrido em Sodoma que ocorreu em você, seria mantiveram-se até hoje. No entanto, eu digo a você que haverá menos rigor para a terra de Sodoma, no dia do juízo, do que para você. " (11: 20-24)

    Dura de Jesus censura contra as cidades em que a maioria de seus milagres foram feitos parece na superfície a ser menos do que justificada sua repreensão comparativamente suave dos que criticou abertamente Ele. Para a maior parte, as três cidades mencionadas aqui, que tipificava todos os lugares onde seus milagres foram feitos -Ele não tomar qualquer acção directa contra Jesus. Eles simplesmente o ignorou. Enquanto o Filho de Deus pregou, ensinou e realizada sem precedentes milagres no meio deles, eles carregavam em seus negócios e suas vidas, como de costume, aparentemente não afetadas. Do ponto de vista humano, a sua indiferença parece tola, mas não parece ser terrivelmente pecaminoso.

    Mas a indiferença é uma forma hedionda de incredulidade. Ela desconsidera tão completamente a Deus que Ele não é nem mesmo uma questão vale a pena discutir sobre. Ele não é levado a sério o suficiente para criticar.

    Como o jovem rei Josias declarada, o grande pecado de Israel naquele dia foi que as pessoas "não tinha escutado as palavras deste livro, para fazerem conforme tudo o que está escrito a nosso respeito." E, para isso desconsideração da Palavra de Deus, o rei disse: "A ira do Senhor se acendeu contra nós ..." 2Rs 22:13.

    Na parábola do banquete de casamento real, os convidados que foram convidados primeiro "não deu atenção e continuou o seu caminho, um para o seu campo, outro para o seu negócio" (Mt 22:5), mas na maioria das vezes ela representa denúncia, uma vez que claramente faz aqui.

    Provavelmente a maioria dos habitantes de Corazim e Betsaida tinha testemunhado pessoalmente Jesus milagres , e toda a gente sabia sobre Suas poderosas obras dos relatos de amigos e parentes. Mas o número de pessoas que responderam com fé foi pequena (conforme 13 40:7-14'>Mt 7:13-14.).

    Quando as pessoas têm grande oportunidade de ouvir a Palavra de Deus, e até mesmo de vê-lo milagrosamente demonstrado, a sua culpa para a rejeição é intensificada imensamente. É muito melhor não ter nada ouviram falar de Cristo, do que ouvir a verdade sobre ele e ainda rejeitá-Lo. "Porque, se nós continuar pecando voluntariamente, depois de receber o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados, mas uma certa expectativa terrível de julgamento, e a fúria de um fogo que consumirá os adversários" (Heb 10.: 26-27). Quanto maior for o privilégio, maior a responsabilidade; e quanto maior for a luz, maior a punição por não recebê-lo.

    Obras maravilhosas de Jesus deve ter abalado a fundação todo judeu da Galiléia, até mais do que a pregação de Jonas balançou cada pessoa em Nínive pagão, desde o rei até o menos servo (Jn 3:5). A cidade de violência, profanação, o orgulho, a injustiça, ganância e imoralidade eram tão excessivo que o Senhor destruiu (vv 16-19; conforme Jr 25:22; 47:.. Jr 47:4). Ele ainda tinha vendido muitos próprio povo de Deus à escravidão (Am 1:9).

    Tanto quanto se sabe, o povo de Cafarnaum não tive nenhum problema homossexual ou qualquer outra deficiência moral aparente. A maioria deles era de pé, cumpridores da lei, e decente. No entanto, porque eles ignorado e rejeitado o Filho de Deus, o seu destino no dia do juízo será pior do que a de Sodoma.

    Cafarnaum ultrapassado Corazim e Betsaida em privilégio, e Sodoma ultrapassado Tiro e Sidon na maldade. Nestes contrastes marcantes e sóbrias, Jesus deixa claro que as pessoas que são os mais abençoados por Deus receberá o pior castigo se rejeitá-Lo. Julgamento contra as abominações morais de Sodoma será ultrapassado pelo juízo contra a indiferença espiritual de Cafarnaum. Para os incrédulos respeitáveis ​​e verticais de Cafarnaum, Hades será mais quente do que para os incrédulos crude e imorais de Sodoma. A pessoa ortodoxa hipócrita é ainda mais repugnante aos olhos de Deus do que o pagão idólatra e imoral.

    O povo de Cafarnaum nunca perseguiram Jesus, e alguns deles até mesmo o criticou. Eles nunca escarneciam, ridicularizavam, correu para fora da cidade, ou ameaçou sua vida. No entanto, seu pecado foi pior do que se tivessem feito essas coisas. Deles não foi o pecado de violência ou de imoralidade, mas de indiferença. Como GA Studdert-Kennedy escreveu em seu poema "Indiferença", "Eles só acabou de passar pela rua, e deixou-o na chuva."

    O ensinamento de Jesus talvez levemente interessado eles, e Seus milagres entretido, mas nada mais. Sua graça nunca alugar seus corações, a sua verdade nunca mudaram de idéia, sua advertência sobre o pecado nunca provocou o arrependimento, e Sua oferta de salvação nunca induzida fé. E por causa de sua incredulidade indiferente Jesus disse-lhes: Digo-vos que haverá menos rigor para a terra de Sodoma, no dia do juízo, do que para você.

    O comentarista do século XVIII Johann Bengel escreveu: "Cada ouvinte da verdade do Novo Testamento seja muito mais feliz ou muito mais miserável do que os homens que viveram antes da vinda de Cristo." Tal também é ouvinte ou mais segura ou mais condenado.

    69. O convite pessoal de Jesus (Mateus 11:25-30)

    Naquele tempo, respondendo Jesus, disse: "Eu Te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que te escondeste estas coisas aos sábios e inteligentes e te revelaste aos pequeninos. Sim, ó Pai, porque assim foi bem— . teu agrado Todas as coisas me foram entregues por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar. Vinde a Mim, todos os que estais cansados ​​e sobrecarregados, e eu vos aliviarei Tomai o meu jugo, e aprendei de Mim, que sou manso e humilde de coração;.. e achareis descanso para as vossas almas Para o meu jugo é suave, eo meu fardo é leve ". (11: 25-30)

    O coração do evangelho é que "Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores" (1Tm 1:15). Jesus disse que Ele veio "para buscar e salvar o que estava perdido" (Lc 19:10). Ele diz que os homens, porque Ele é o Pão da Vida, aqueles que vêm a Ele jamais terá fome e aqueles que crêem nEle nunca mais terá sede (Jo 6:35; conforme Jo 7:37). Porque Ele é a luz do mundo, quem vai segui-Lo "não andará em trevas, mas terá a luz da vida" (8:12). Porque Ele é "a ressurreição ea vida", aqueles que nEle crêem vai viver, mesmo que morrer (11:25).

    A mensagem da salvação é o tema de toda a Escritura. A promessa de Deus a Adão e Eva depois da queda foi a de que os seus descendentes um dia iria esmagar a cabeça da serpente (Gn 3:15) —a figura de conquista de Satanás de Cristo. Por meio de Isaías, o Senhor implorou: "Vire-se para mim, e sereis salvos, todos os confins da terra; porque eu sou Deus, e não há outro" (. Is 45:22); e novamente, "Ho Todo aquele que tendes sede, vinde às águas;!. e os que não tendes dinheiro, vinde, comprai e comei Venha, comprar vinho e leite sem dinheiro e sem custo .... Inclinai os vossos ouvidos e vinde a mim . Ouça, que você possa viver "(55: 1, 3). Entre as últimas palavras da Escritura é um convite final para a humanidade para ser salvo: '. Vem! "" O Espírito ea noiva dizem: E deixe a pessoa que ouve, diga: 'Vem'. E deixe aquele que tem sede, venha, deixe quem quiser tome a água da vida, sem custo "Ap 22:17.

    Como o escritor hino FW Faber nos lembra,
    Há um na misericórdia de Deus
    Como a largura do mar.
    Há uma bondade em sua justiça
    Isso é mais do que a liberdade.
    Pelo amor de Deus é mais amplo
    Do que a medida da mente do homem;
    E o coração do Eterno
    É mais maravilhosamente tipo.

    O Contexto

    Naquele tempo, respondendo Jesus, disse: "Eu Te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra" (11: 25a)

    Naquele tempo poderia significar que o convite de Jesus foi dada imediatamente após a sua repreensão de Corazim, Betsaida e Cafarnaum, a fim de tirar vantagem de qualquer interesse na salvação essas palavras sóbrias pode ter evocado.

    Também é possível que Jesus estava repetindo um convite Ele havia dado em outras ocasiões e continuará a dar todo o seu ministério. Nesse caso, Mateus aqui chama a atenção para o que pode ter sido a última convite de Jesus durante a sua primeira e grande Galileu ministério como Ele ofereceu ao povo um apelo final para ser salvo.

    Depois de Jesus realizando inúmeros milagres para atestar sua divindade e sua credenciais messiânicas (4: 23-24), depois de sua pregação em detalhe a mensagem do evangelho e da vida cristã (5-7), e depois de Ele ter enviado os doze (10: 5-15) e, em seguida, os setenta (Lucas 10:1-16), o povo da Galiléia teve a maior oportunidade de aprender de Deus e de Seu caminho da salvação de todos os povos da história, antes ou depois. No entanto, apesar de a grande oportunidade, a maioria deliberAdãoente rejeitaram a Cristo e à Sua mensagem, seja pela hostilidade ou indiferença.

    Embora a nação tinha virado as costas para o Messias, Ele continuou a chamar a si mesmo que remanescente que estavam cansados ​​de carregar as suas pesadas cargas espirituais e que procurou descansar na graça de Deus.

    Período inicial de Jesus de popularidade estava terminando, e oposição estava crescendo em quantidade e em intensidade. Como Jesus em breve iria deixar claro as únicas alternativas possíveis são aceitação ou rejeição. Uma pessoa é ou por Cristo ou contra Ele (Mt 12:30;. Conforme Mc 9:40). Consequentemente, o ensinamento de Jesus tornou-se mais e mais especificamente dirigida tanto para aqueles que aceitaram ou aqueles que rejeitaram. Lado a lado, são mensagens de julgamento e de compaixão, de aviso e de incentivo, assim como vemos aqui. Jesus acabara de apresentar o Deus de julgamento e ira (Matt. 11: 20-24), e agora Ele apresenta o Deus de amor e misericórdia.

    Respondeu é uma expressão hebraica que significa para falar abertamente, em oposição a convite privado ou confidencial de Jesus para segui-Lo era universal e aberta a todos os que viriam nos termos de Deus.

    A oração de Jesus ao Pai foi feita para ser ouvida pelos crentes em perspectiva. Ao orar, eu Te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra , Jesus chamou a atenção tanto à Sua relação única com o Pai e com o controle soberano do Pai sobre a salvação. A salvação é uma disposição do Senhor do céu e da terra , e não é um resultado da sabedoria humana, planos, objetivos, ou poder; e para que a verdade Jesus dálouvor ao Pai.

    Cada fiel pastor, evangelista e testemunha é, por vezes, desapontado que mais pessoas não respondem. Ele pergunta a si mesmo: "O que mais eu posso fazer? O que nova abordagem posso tirar? Como posso tornar a mensagem mais clara e persuasiva?" No entanto, ele também sabe que algumas pessoas vão rejeitar a Cristo, não importa o quão claro, amorosa e poderosa a apresentação do evangelho pode ser. Se os homens pudessem rejeitar a salvação dos próprios lábios do próprio Senhor, e em meio a impressionante, autenticar milagres-dificilmente podemos esperar que cada pessoa que ouve o nosso testemunho imperfeito a cair aos pés de Cristo.
    Nós chorar por aqueles que se recusam a ser salvo, assim como nosso Senhor chorou sobre Jerusalém, quando ele não iria recebê-Lo. Mas também gosto de Cristo, devemos louvar o nosso celeste Pai que todas as coisas estão sob Seu controle divino e que Seu plano soberano para o mundo e para o seu próprio povo não pode ser frustrado. Rejeição de Cristo Masculina comprova o seu fracasso, não de Deus.

    A soberania de Deus deve ser o pensamento principal na mente de cada crente testemunhar. Devemos lembrar-nos com a confiança de que seu plano está sempre em curso e que, mesmo a rejeição mais impenitente, mau, vingativo, e cínica do nosso testemunho não altera o calendário de Deus ou frustrar Seu propósito. Nossa responsabilidade é simplesmente para fazer o nosso testemunho fiel (1Co 4:2.). Verdade espiritual de Deus não é empiricamente, objetivamente cognoscível. Não pode ser descoberto externamente, mas deve ser bom grado receberam através do coração do homem, como Deus revela. Como alguém já disse: "O coração e não da cabeça é a casa do evangelho." Nenhuma quantidade de raciocínio humano ou especulação pode descobrir ou explicar a verdade salvadora de Deus, porque, como Paulo continua a dizer: "o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura, e ele não pode entendê-las , porque eles são avaliados espiritualmente "(v. 14).

    Nenhuma quantidade de evidência é suficiente para convencer o incrédulo confirmada. João diz dessas pessoas que, embora Jesus "tinha feito tantos sinais diante deles, mas eles não estavam acreditando nele, para que a palavra do profeta Isaías que se cumprisse o que ele falou: 'Senhor, quem deu crédito à nossa pregação? E para quem tem o braço do Senhor foi revelado? Por esta causa, não podiam acreditar, por Isaías disse outra vez, "Cegou-lhes os olhos e endureceu-lhes o coração, para que não vejam com os olhos e entendam com o coração, e se convertam, e eu os cure" (João 12:37-40). Aqueles que ouvem a Palavra de Deus e se recusam a recebê-lo estão sujeitos a confirmação judicial de Deus dessa escolha.

    Assim como sábio e inteligente , não se refere à capacidade mental, mas a um orgulhoso atitude espiritual, bebês não se refere a idade física ou capacidade, mas a um humilde atitude espiritual.

    Um bebê é totalmente dependente de outros para fornecer tudo o que precisa. Ela não tem habilidades, nenhum conhecimento, nenhuma habilidade, não há recursos a todos para ajudar a si mesmo. nepios (bebês ) é usada em 1Co 3:1 de bebês que não podem comer alimentos sólidos, mas apenas leite. Em 1Co 13:11 é usado daqueles que ainda não aprenderam a falar e em Ef 4:14 daqueles que são indefesos.

    Durante um período de perguntas e respostas em uma reunião de uma hora, uma jovem, talvez 9 ou 10 anos de idade, veio até mim e perguntou: "O que acontece com os bebês e crianças retardadas quando morrem?" Ela era, obviamente, muito sério, e eu fiz o meu melhor para responder a ela a partir da Escritura. Começando com o comentário de Davi sobre seu filho recém-nascido, que havia morrido, "Eu irei a ela, mas ela não voltará para mim" (2Sm 12:23), expliquei que Deus tem para si mesmo todos aqueles que, como os bebês e pessoas retardadas, que não são capazes de escolher ele. Depois a mãe explicou que um irmão mais novo estava gravemente retardado e entendido quase nada do que se passava à sua volta. Sua irmã, jovem como era, sabia o caminho da salvação e estava profundamente preocupado que seu irmão mais novo pode não ir para o céu, porque ele não era capaz de entender como receber a Cristo como Salvador. Lembrei-lhe que Jesus disse: "A menos que você está convertam e se tornem como crianças, não entrareis no reino dos céus" (Mt 18:3). Deus ama para ajudar os humildes e os arrependidos, porque eles sabem que estão desamparados. Ele fica contente quando eles vêm a Ele para ajudar, porque que honra a Sua graça e dá-lhe a glória (conforme Lucas 18:9-14).

    Ainda para a alma humilde
    Ele o faz mesmo partir,
    E, para sua morada e seu trono
    Ele escolhe o coração humilde.
    (Autor desconhecido)

    "Para considerar a sua vocação, irmãos" Paulo lembrou aos crentes de Corinto ", que não foram muitos os sábios segundo a carne, nem muitos os poderosos, nem muitos os nobres, mas Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios, e Deus escolheu as coisas fracas do mundo para confundir as coisas que são fortes "1 Cor. 1: 26-27.

    Jesus se referiu a Nicodemos como o "mestre de Israel", sugerindo que ele foi, talvez, o rabino mais respeitados na terra. Ele era um estudante do Antigo Testamento e dos muitos escritos tradicionais do judaísmo. No entanto, com toda a sua formação e conhecimento religioso que ele não conseguia entender o ensinamento de Jesus que "se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus." Mesmo depois de Jesus explicou, Nicodemos não entendeu, e Jesus disse-lhe: «Em verdade, em verdade te digo que nós dizemos o que sabemos e dá testemunho do que o que temos visto; e não aceitais o nosso testemunho. Se eu te dissesse coisas terrestres, e não credes, como você deve acreditar se eu te disser coisas celestiais? " (João 3:3-12). Antes que ele pudesse compreender ou receber o evangelho, Nicodemos teve que percorrer todo o caminho de volta e começar de novo como um bebê espiritual, pondo de lado o seu conhecimento humano e as conquistas e vir a Cristo sem mérito próprio.

    Revelação

    Todas as coisas me foram entregues por meu Pai; e ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar. (11:27)

    Estas palavras de Jesus são, basicamente, um comentário sobre o versículo 25, a expansão na verdade de que Deus escolheu para revelar Sua vontade aos pequeninos, os humildes e indefesos espiritualmente, e não para aqueles que são orgulhosos e auto-suficientes. Um convite para a salvação genuína deve considerar a revelação de Deus, porque nenhuma pessoa, mesmo o mais determinado ou sincero, poderia saber o caminho para Ele, a menos que o Senhor tinha já fez saber. O caminho da salvação é divulgado somente através da revelação soberana de Deus.
    A primeira verdade importante deste versículo não está muito ensinada como um dado adquirido. Jesus inequivocamente equipara-se em Deus, chamando-o Meu Pai de uma forma que os judeus nunca iria fazer, exceto quando se refere a sua paternidade corporativa de Israel. Aqui está uma das declarações mais claras de Jesus de Sua divindade, revelando a relação íntima e absolutamente único do Pai e doFilho . Em essência, eles são uma só e são inseparáveis.

    Não havia nenhuma dúvida na mente dos ouvintes de Jesus que Seu referem a Deus como meu pai era uma reivindicação de divindade. Os judeus já havia acusado Jesus de tornar-se "igual a Deus" e procuravam matá-lo (Jo 5:18). Quando em outra ocasião Ele disse: "Eu eo Pai somos um", a multidão queriam apedrejá-lo à morte por blasfêmia (João 10:30-31; conforme vv 15, 17-18, 25, 29, 32. 38).

    Que Jesus é o próprio Deus é o coração do evangelho, porque para além de sua divindade Ele não podia salvar uma única alma. Sem heresia tão corrompe o evangelho e rouba-lo de seu poder como o ensinamento de que Jesus não é Deus. Além de sua divindade, não há evangelho e não há salvação.
    A segunda verdade deste versículo é explícito. Em Sua divindade de Jesus não só era íntimo de seu pai, mas tinha recebido todas as coisas autoridade —todos, soberania, da verdade e de poder do Pai . Em algum momento na eternidade pré-existente, o Pai cometeu esses coisas ao Filho (conforme João 5:21-24).

    Foi porque toda a autoridade tinha sido dado a ele "no céu e na terra" que Jesus tinha o direito de enviar seus seguidores para "fazer discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Espírito "(Mat. 28: 18-19). O objectivo subjacente dos milagres de Jesus foi demonstrar Sua autoridade sobre doença, demônios, natureza, vida, morte e pecado. Ele tinha autoridade para perdoar pecados, para salvar do julgamento divino, e soberanamente controlar tudo na terra e no céu. Todas as coisas no universo e que pertencem ao universo estão sob sua soberania divina. Seu poder exibido durante Seu ministério foi uma pré-visualização da tela cheia no próximo milênio terrestre, quando Ele reinará sobre a Terra.

    A terceira verdade deste versículo é que ninguém conhece o Filho senão o Pai . O homem não tem forma em si mesmo de descobrir como é Deus, porque sua mente finita não pode compreender a natureza infinita de Deus. Porque o Filho é divino, Jesus diz, somente o Pai divino realmente conhece -Lo. O reverso é igualmente verdadeiro: e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar . A verdade divina só pode ser divinamente percebido e divinamente (conforme 1 Cor. 2: 9-16).

    Filosofia e religião são totalmente incapazes de raciocinar fora Deus ou a Sua verdade, porque eles são de uma ordem finita, mais baixo. Idéias e conceitos humanos são presos à terra e totalmente infrutífera na produção de verdade ou orientação espiritual. Deus deve entrar na escuridão e vazio do entendimento humano do homem e mostrar-se antes que o homem pode conhecê-Lo.

    O que Jesus ensina aqui sobre a revelação de Si mesmo de Deus é ao mesmo tempo simples e absolutamente profunda. É para a pessoa que deixa de lado todo o conhecimento e sabedoria humana e torna-se como, uma criança indefesa inculto, que Deus escolhe para revelar-se. "Ninguém jamais viu a Deus a qualquer momento; o Deus unigênito, que está no seio do Pai, Ele o fez conhecer" (Jo 1:18). Somente a pessoa esvaziada de sabedoria humana pode ser preenchido com a verdade divina.

    Martin Luther disse: "Aqui o fundo cai de todo o mérito, todos os poderes e habilidades da razão ou a homens vão livre sonho de, e tudo isso conta nada diante de Deus. Cristo deve fazer e deve dar tudo."

    Vinde a mim, (11: 28a)

    Assim como parte do homem na salvação está para vir humildemente, é também a vir na fé. Embora mentes finitas não podem compreender totalmente a verdade, a graça divina e da fé humana são inseparáveis ​​na salvação. A soberania de Deus provê salvação, que inclui o fato de que o homem deve dar-se ao Senhor Jesus Cristo no compromisso antes que se torne eficaz. Jesus disse: "Todo aquele que o Pai me dá virá a mim", e acrescentou imediatamente: "e aquele que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora" Jo 6:37.

    A salvação não é através de um credo, uma igreja, um ritual, um pastor, um padre, ou a qualquer outro ser humano significa, mas por meio de Jesus Cristo, que disse: Vinde a mim . Para entrar é acreditar até o ponto de se submeter a Sua Senhoria. "Eu sou o pão da vida", declarou Jesus; "Aquele que vem a mim não terá fome, e quem crê em mim nunca terá sede" (Jo 6:35). Vem e acredita que são paralelas, assim como são a fome e sede . Vir a Cristo é crer nEle, o que resulta em não mais fome e sede. Outros sinônimos bíblicos para crer em Cristo incluem confessando Ele, recebendo-o, comendo e bebendo Ele, e ouvi-lo.

    Pedro declarou: "É Ele [Jesus Cristo] todos os profetas dão testemunho de que em Seu nome todo aquele que nele crê recebe o perdão dos pecados" (At 10:43). E o próprio Senhor disse: "Como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado;. Que quem acredita n'Ele pode ter a vida eterna Porque Deus amou o mundo, que deu o seu único Filho, que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna "João 3:14-16.

    Arrependimento e Resto

    todos os que estais cansados ​​e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. (11: 28b)

    Todos os que estão indica uma condição que já existe. Aqueles a quem Jesus convida a si mesmo são aqueles que já estão cansados ​​e sobrecarregados . Embora este aspecto do convite de Jesus é mencionado depois de fé ("Vinde a mim"), cronologicamente que precede a fé, referindo-se ao arrependimento que conduz o, buscando pessoa humilde a Cristo para salvação.

    Kopiaō (a crescer cansado , ou "trabalho") carrega a idéia de trabalhar com o ponto de exaustão total. João usa o termo para descrever a fadiga de Jesus quando Ele e os discípulos chegou Sicar depois de uma viagem longa e quente de Jerusalém (Jo 4:6.

    Embora o próprio termo não é usado no texto, Jesus dá uma chamada ao arrependimento, a afastar-se da vida egoísta e trabalha-centrado e vir a Ele. A pessoa que está cansado e sobrecarregados desesperos de sua própria capacidade de agradar a Deus. Ele vem para o fim de seus próprios recursos e se vira para Cristo. O desespero é uma parte da verdadeira salvação, porque uma pessoa não vem a Cristo, enquanto ele tem confiança em si mesmo. Arrepender-se é fazer uma volta de 180 graus do fardo da vida velha para o sossego do novo.

    Arrependimento foi o tema da pregação de João Batista (Mt 3:2; At 3:19; conforme At 5:31), e Paulo (17:30; 20:21; conforme 2Tm 2:25.). A pessoa que humildemente recebe revelação do próprio Deus e Seu caminho da salvação, que se transforma a partir do fardo insuportável de seu pecado e auto-esforço, e que vem a Cristo com as mãos vazias é a única pessoa que Deus vai salvar.

    Anapauō (para dar descanso ... ) significa para atualizar ou reviver, a partir de trabalho ou de uma longa jornada. Jesus promete espiritual descanso a todos que vem a Ele em arrependimento e fé humilde.

    De Deus resto é um tema comum Antigo Testamento. O Senhor advertiu Israel: "Não endureçais os vossos corações, como em Meribá, como no dia de Massá no deserto, onde vossos pais Me testados, eles tentaram me, apesar de terem visto o meu trabalho .... Por isso jurei na Minha raiva; verdadeiramente eles não entrarão no meu repouso "(Sl 95:7-9, Sl 95:11).. Depois de citar essa passagem, o autor de Hebreus adverte aqueles que fazem uma pretensão de fé em Cristo, mas realmente não tenho confiança Ele: "Tome cuidado, irmãos, para que não haja em qualquer de vós um coração mau e infiel, para se apartar do Deus vivo "(He 3:12). Para reconhecer intelectualmente divindade de Cristo e senhorio é uma coisa perigosa, se não levar a verdadeira fé, porque dá à pessoa a falsa confiança de pertencer a Cristo.

    No tempo da Igreja primitiva muitos judeus foram atraídos para o evangelho e para o exterior se identificaram com a igreja. Mas por medo de ser unsynagogued, condenado ao ostracismo da adoração e cerimônias do judaísmo, alguns deles não verdadeiramente receber a Cristo como Senhor de poupança. Eles foram parte caminho para Ele, mas parou antes de comprometimento total. "Como resultado" de tal fidelidade superficial, João diz: "muitos dos seus discípulos se retiraram e não andavam mais com ele" (Jo 6:66). Consequentemente, eles não iria entrar no descanso de Deus, isto é, a Sua salvação, porque eles ainda possuía "um perverso coração de incredulidade" Heb. 3: 11-12.

    Assim como aqueles israelitas que se rebelaram contra Moisés no deserto foi negada a entrada na terra prometida por causa da incredulidade, para aqueles que se recusam a confiar plenamente em Cristo é negada a entrada no Reino resto da salvação de Deus, pela mesma razão (v. 19). "Portanto, vamos temo que, enquanto a promessa permanece de entrar em Seu descanso, qualquer um de vós que pareça ter vindo curto dele Porque, na verdade, tivemos uma boa notícia pregou para nós, assim como eles também;. Mas a palavra que Heard não lhes aproveitou, porque não estava unida pela fé naqueles que a ouviram. Para nós que acreditaram que entramos no descanso, assim como Ele disse: 'Assim jurei na minha ira: Não entrarão no meu repouso "( 4: 1-3).
    O dicionário dá várias definições de descanso que notavelmente paralelas espiritual resto Deus oferece àqueles que confiam em Seu Filho. Em primeiro lugar, o dicionário descreve resto como a cessação da ação, movimento, trabalho, ou esforço. De forma semelhante, para entrar no descanso de Deus é cessar de todos os esforços de auto-ajuda na tentativa de ganhar a salvação. Em segundo lugar, o descanso é descrita como a liberdade daquele que cansa ou perturba. Novamente vemos o paralelo espiritual de Deus de dar sua liberdade as crianças dos cuidados e encargos que roubá-los de paz e alegria

    Em terceiro lugar, o dicionário define resto como algo que é fixo e resolvido. Da mesma forma, para estar em descanso de Deus é ter a garantia de maravilhoso que o nosso destino eterno é segura em Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador. É para ser libertado das incertezas da execução da filosofia à filosofia, de religião para religião, de guru para guru, na esperança de alguma forma e em algum lugar para descobrir a verdade, paz, felicidade e vida eterna.

    Em quarto lugar, descanso é definido como sendo confiável e confiante. Quando entramos no descanso de Deus é-nos dada a garantia de que "Aquele que começou a boa obra em [nós] a aperfeiçoará até o dia de Cristo Jesus" (Filipenses 1:6.). Finalmente, o dicionário descreve resto como inclinando-se, repousando, ou dependendo. Como filhos de Deus, podemos confiar com absoluta certeza de que o nosso Pai celestial vai "oferta todos os [nossos] necessidades segundo as suas riquezas na glória em Cristo Jesus" Phil. 4:19.

    Apresentação

    Pegue o meu jugo sobre vós e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave eo meu fardo é leve "(11: 29-30).

    Salvação envolve a submissão, porque é impossível para Cristo para exercer domínio sobre aqueles que se recusam a obedecer-Lhe. O convite de Jesus inclui, portanto, a chamada para submissão, simbolizado por um jugo.

    Um jugo era feito de madeira, para se ajustar ao pescoço e ombros do animal particular que era para usá-lo, a fim de evitar atrito talhada a mão. Por razões óbvias, o termo foi amplamente usado no mundo antigo como uma metáfora para a apresentação. O jugo era parte do chicote usado para puxar uma carroça, arado ou feixe de moinho e foi o meio pelo qual o mestre do animal mantido sob controle e guiaram-lo em trabalho útil. Um estudante foi frequentemente mencionado como estando sob o jugo de seu mestre, e uma escrita antiga judaica contém o conselho: ". Coloque o seu pescoço sob o jugo e deixe sua alma receber instrução"

    Esse é o significado especial Jesus parece ter tido em mente aqui, porque Ele acrescenta, e aprendei de mim . mantano (para aprender ) está intimamente relacionado com Mathetes (discípulo ou aprendiz) e reforça a verdade que os discípulos de Cristo são Seus alunos submissos . Alegam que o senhorio de Cristo, por muitas razões, entre as mais importantes das quais deve ser ensinada por Ele através da Sua Palavra. Um jugo simboliza obediência, e obediência cristã inclui aprender a partir de Cristo.

    O poder da salvação é inteiramente de graça e nada de obras. Um incrédulo não tem nem a inteligência, nem a capacidade de salvar a si mesmo, assim como um bebê não tem nem a inteligência, nem a capacidade de ajudar a si mesmo. Mas, apesar de boas obras não produzem a salvação, a salvação não produz boas obras. Os crentes são, de fato, "criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas" Ef. 2:10.

    Mas porque Jesus é manso e humilde de coração , Ele dá descanso , não cansaço, às almas daqueles que se submetem a Ele e fazer o Seu trabalho. Seu jugo é suave, e sua carga é leve . Seu fardo não é como o de Faraó, que amargamente oprimidos os filhos de Israel, ou como a dos escribas e fariseus, que sobrecarregados os judeus da época de Jesus com um legalismo grave.

    Cristo nunca nos oprimem ou nos dar um fardo muito pesado para carregar. Seu jugo não tem nada a ver com as exigências de obras ou de lei e muito menos aqueles de tradição humana. O trabalho do cristão de obediência a Cristo é alegre e feliz. "Porque", como João explica, "este é o amor de Deus, que guardemos os seus mandamentos; e os seus mandamentos não são pesados" I João 5:3.

    A submissão a Jesus Cristo traz a maior libertação de uma pessoa pode experimentar-na verdade, a única libertação verdade que ele pode experimentar, porque só através de Cristo é ele libertou para se tornar o que Deus criou para ser.

    Tua preciosa vontade, ó conquistando Salvador, 
    Doth agora abraçar e me rodeou;

    Todas as discórdias abafado, a minha paz de um rio, 
    a minha alma um pássaro aprisionado libertar.

    Doce vontade de Deus ainda dobrar me mais perto, 
    até que eu estou totalmente perdido em Ti.

    (William E. Blackstone)


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de Mateus Capítulo 11 do versículo 1 até o 30

    Mateus 11

    Os seis acentos da voz de Jesus

    O acento de confiança — Mat. 11:1-6 O acento de admiração — Mat. 11:7-11

    A violência e o reino — Mat. 11:12-15

    O acento de triste repreensão — Mat. 11:16-19

    O acento de desesperada condenação - Mat. 11:20-24 O acento de autoridade — Mat. 11:25-27

    O acento de compaixão — Mt 11:28-40

    OS SEIS ACENTOS DA VOZ DE JESUS

    Mateus 11 é um capítulo em que Jesus fala todo o tempo; vendo-o falar com diferentes pessoas sobre temas diferentes, damo-nos conta de como o acento de sua voz vai mudando. Será extremamente interessante repassar um por um os seis acentos da voz de Jesus.

    O ACENTO DE CONFIANÇA

    Mateus 11:1-6

    A carreira de João tinha concluído desastrosamente. Não era seu

    hábito suavizar a verdade, fosse quem fosse seu interlocutor; e não podia ver o mal sem condená-la. João tinha falado de maneira muito direta e muito valente para sua segurança pessoal. Herodes Antipas, da Galiléia, tinha visitado seu irmão em Roma. Durante essa visita tinha seduzido a esposa de seu irmão. De volta à Palestina, divorciou-se de sua esposa e se casou com sua cunhada, a quem tinha levado a abandonar seu marido. De maneira pública e bem firme João condenou Herodes. Nunca foi prudente condenar as atitudes de um déspota oriental; Herodes se vingou; João foi lançado às masmorras da fortaleza Macaero, na região montanhosa que rodeia o Mar Morto.

    Este teria sido um destino atroz para qualquer homem. Mas, tratando-se de João Batista, a coisa era muito pior. Ele era um filho do deserto. Durante toda sua vida tinha vivido nos espaços abertos, a céu descoberto, com o vento fresco batendo em seu rosto e a abóbada azul do céu como único teto sobre sua cabeça. Agora, estava confinado em um calabouço subterrâneo de reduzidas dimensões. Para um homem como

    João, que provavelmente nunca viveu em uma casa, a prisão deve ter sido uma tortura. No castelo de Carsilile há uma cela muito pequena. Nessa cela há uma abertura, muito alta para que qualquer homem possa ver através dela mesmo estando de pé. Faz muito tempo, um chefe de montanheses foi posto prisioneiro nessa cela, durante vários anos. Sobre o marco da janela, na pedra, ainda podem ver-se duas depressões, feitas pelo roçar e o desgaste. São os dois lugares onde o chefe montanhês se agarrava, com suas duas mãos, para levantar seu corpo e poder ver os prados que rodeiam o castelo, pelos que ele já não poderia cavalgar jamais. João deve ter-se sentido tão encerrado como aquele homem. E não pode nos maravilhar, nem temos o direito de julgá-lo criticável, que em sua mente tenham começado a surgirem perguntas. Tinha estado perfeitamente seguro de que Jesus era o que havia de vir. Este era um dos títulos mais comuns do Messias que os judeus esperavam com grande expectativa (Mc 11:9; Lc 13:35, Lc 13:19:38; He 10:37; Sl 118:26). Aquele que está condenado à morte não se pode dar ao luxo de ter dúvidas; deve estar seguro. Assim é como João envia os seus discípulos a Jesus para perguntar-lhe: "É você o que havia de vir, ou devemos seguir esperando a outro?" Há muitas coisas importantes que ficam evidentes nesta pergunta.

    1. Alguns pensam que a pergunta não foi feita tanto porque João necessitava uma resposta, mas sim pensando em seus discípulos. É possível que enquanto João e seus discípulos conversavam sobre o cárcere, estes lhe perguntassem se Jesus realmente era o que esperavam. E a resposta do João pode ter sido: "Se vocês têm dúvidas, se não estão seguros de quem é Jesus, vão e vejam o que está fazendo, e o que pode fazer; e então não terão mais dúvidas." Se tal foi o caso, a resposta de João foi perfeita. Se alguém discutir conosco sobre a pessoa de Jesus, se puser em tela de juízo sua supremacia, a melhor de todas as respostas não é contrapor nossos raciocínios aos seus, mas dizer-lhe: "Entregue a Ele sua vida, e verá o que Ele pode fazer por você." O supremo

    raciocínio a favor de Cristo não é um debate intelectual, antes a experiência de seu poder transformador.

    1. É possível que a pergunta do João tenha sido ditada pela

    impaciência. A mensagem de João tinha sido uma mensagem de catástrofe e destruição (Mateus 3:7-12). O machado estava colocada à

    raiz da árvore, o fogo divino do juízo purificador tinha começado a acender-se. É possível que João pensasse: "Quando Jesus vai começar a agir? Quando destruirá a seus inimigos? Quando começará a incineração

    dos maus? Quando começará o dia da santa destruição divina?" É possível que se impacientou com Jesus, que isto não era o que ele esperava. Uma coisa é certa, que o homem que espere de Jesus uma

    atitude de ira desenfreada, tardará para desiludir-se, mas quem procure o amor jamais verá frustradas suas esperanças.

    1. Alguns pensaram que esta pergunta de João não era a pergunta

    de alguém que começa a experimentar e esperança. Tinha visto a Jesus no batismo e agora, tinha estado pensando cada vez mais nEle: e enquanto pensava, mais se dava conta de que Jesus era Aquele que havia de vir; e põe à prova toda sua esperança em uma pergunta. Possivelmente não se trate da pergunta de um homem impaciente que se desespera, mas sim da de alguém ante cujos olhos raiou um brilho de esperança, e que pergunta para que lhe seja confirmada sua fé nascente.

    Então chega a resposta de Jesus; e nesta resposta escutamos o acento da confiança. A resposta de Jesus aos discípulos do João foi: "Voltem e não digam a João o que eu digo; contem o que estou fazendo.

    Não lhe digam quem pretendo ser, contem o que está acontecendo." Jesus exige que lhe seja aplicada a mais ácida de todas as provas, a dos fatos e dos resultados. Jesus é o único que pode pedir, sem atenuantes

    nem condições, que O julguem não segundo suas palavras, mas segundo suas ações. O desafio, hoje segue sendo o mesmo. Não diz aos homens: "Ouçam o que tenho a lhes dizer", mas: "Vejam o que posso fazer por

    vocês; e vejam o que tenho feito por outros."

    As coisas que Jesus fazia na Galiléia Ele ainda continua fazendo. NEle os que eram cegos com respeito à verdade sobre si mesmos, sobre seus próximos e sobre Deus, recebem a capacidade de voltar a ver; nEle se robustecem os pés de quem nunca foi o suficientemente forte para seguir transitando pela vereda da justiça; nEle os surdos à voz de sua consciência e à voz de Deus começam a ouvir; nEle os que estavam mortos em seus pecados, e jaziam impotentes frente à tentação, são ressuscitados à novidade de vida, a uma vida maravilhosamente renovada: nEle o homem mais pobre herda e possui as riquezas do amor de Deus.

    E finalmente ouvimos a advertência: "Bem-aventurado é aquele que não achar em mim motivo de tropeço." Isto Jesus disse referindo-se a

    João, e o disse porque João tinha captado somente a metade da verdade. João pregava o evangelho da santidade divina, que tem como correlativa

    a divina destruição do mal. Jesus pregava o evangelho da santidade e o amor divinos. Por isso os envia a dizer a João: "Possivelmente não esteja fazendo as coisas que você esperava que fizesse. Mas os poderes do mal

    estão sendo derrotados. Não são derrotados pelo poder incontrolável, e sim pelo amor que não admite réplica." É possível escandalizar-se com Jesus, porque Jesus não se acomoda às idéias que nós temos do que a

    religião deve ser. Sempre nos escandalizará se cremos que nosso ponto de vista é a única coisa aceitável.

    O ACENTO DE ADMIRAÇÃO

    Mateus 11:7-11

    Há poucos homens a quem Jesus tenha rendido honra tão grande

    como a João Batista. Começa perguntando às pessoas que tinham ido ver o deserto, em tão consideráveis multidões, quando foram ver João.

    1. Foram ver uma cana açoitada pelo vento? Isto pode significar duas coisas. (a) Sobre as margens do Jordão cresciam grandes canaviais;

    a expressão "uma cana açoitada pelo vento" significava, naquela época,

    algo assim como a coisa mais comum que se podia ver. Quando as pessoas foram ver a João, foram ver algo comum, tão comum como as canas às margens do Jordão e são agitadas pelo vento? (b) Uma cana agitado pelo vento também pode significar um homem débil que cede ante a menor pressão ou perigo, como os galho que se dobram sob a força do vento. Fosse o que fosse que as multidões iam ver no deserto, indubitavelmente não se tratava de alguém comum. O próprio fato de que fossem, e que o fizessem amplamente, demonstra até que ponto João era um personagem extraordinário, porque ninguém cruzaria sequer a rua, e menos ainda viajaria ao deserto, para ver alguém que não se separasse do comum, alguém com quem podiam encontrar-se sem abandonar sua vida corrente. Tampouco foram ver um homem débil e vacilante. Os tais nunca terminam sendo mártires da verdade. João não era nem tão comum como as canas nem um fantoche invertebrado que como as canas se dobra ante a menor brisa.

    1. Foram ver um homem vestido com roupas luxuosas e elegantes? Tal homem, naquela época, teria sido um cortesão, e João, fosse o que

    fosse, certamente não era um cortesão. João não conhecia a arte cortesã de adular aos reis; seguia o perigoso caminho de dizer a verdade, até aos reis. Era embaixador de Deus, não cortesão de Herodes.

    1. Saíram para ver um profeta? O profeta é o anunciador da verdade de Deus. O profeta é o homem a quem Deus revela seus segredos. “Certamente, o SENHOR Deus não fará coisa alguma, sem primeiro revelar o seu segredo aos seus servos, os profetas.” (Amós

    43:7). O profeta é duas coisas – é o homem que recebeu uma mensagem de Deus, e é o homem que possui a coragem suficiente para comunicá— lo. O profeta é o homem que tem em sua mente a sabedoria de Deus, em

    seus lábios as palavras de Deus, e em seu coração a coragem que somente Deus pode dar. E tudo isto, certamente, João possuía.

    1. Mas João era muito mais que um profeta. Os judeus tinham, e

    ainda têm, uma crença fixa. Acreditavam que antes da vinda do Messias. Elias voltaria à Terra para anunciar seu advento. Até hoje, quando os

    judeus celebram a festa da Páscoa, deixa-se um lugar vazio na mesa para que possa ser ocupado por Elias, no caso de vir. “Eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível Dia do SENHOR” (Ml 4:5). De modo que Jesus declarou que João era nada menos que o arauto divino, o precursor divino cujo dever e privilégio era anunciar e saudar a vinda do Messias. João não era senão o arauto de Deus, e ninguém pode ter uma tarefa maior.

    1. Este foi o tributo a João, que Jesus pronunciou com um acento de admiração por um homem semelhante. Em toda a história não tinha

    havido um personagem tão grandioso, entre os "nascidos de mulher" . Entretanto agora vem uma oração surpreendente. "O menor no Reino dos

    Céus é maior do que ele." Temos aqui uma verdade muito geral. Com Jesus veio ao mundo algo totalmente, absolutamente novo. Os profetas eram grandes homens, sua mensagem foi preciosa; mas com Jesus se

    inaugura uma mensagem ainda mais extraordinária, e chega aos homens uma mensagem ainda mais maravilhosa. C. G. Montefiore, que é judeu e não cristão, escreve: "O cristianismo marca uma nova era na história da

    religião e na civilização humana. O que o mundo deve a Jesus e a Paulo é imenso; as coisas não podem ser iguais, nem os homens seguir pensando o mesmo depois destes dois grandes homens." Até um não

    cristão admite espontaneamente que nada poderia ser igual agora, depois que Jesus Cristo viveu na Terra.

    Mas o que era que faltava a João? O que tem o cristão que João

    jamais poderia chegar a ter? A resposta é muito simples e muito fundamental. João não tinha visto, nem veria, a cruz. E portanto havia

    uma coisa que João nunca conheceria – a revelação plena do amor de Deus. Poderia conhecer a santidade de Deus; poderia declarar a justiça

    de Deus; mas jamais poderia conhecer o amor de Deus em toda a plenitude de sua manifestação. Basta-nos ouvir as mensagens que pregavam, respectivamente, Jesus e João. Ninguém diria que a

    mensagem de João era um evangelho, boas novas. Era fundamentalmente uma ameaça de destruição. Foi necessário Jesus e sua

    cruz para mostrar aos homens a longitude, a largura, a profundidade e a altura do amor de Deus. É assombroso que o mais humilde dos cristãos possa saber mais com respeito ao coração de Deus que os maiores dos profetas do Antigo Testamento. Nós podemos conhecer melhor o coração de Deus que Isaías, Jeremias, ou qualquer dos outros integrantes dessa formidável galeria de santos. O homem que viu a cruz, contemplou o coração de Deus em uma forma que ninguém que viveu antes da cruz jamais pôde vê-lo; somente na cruz de Cristo recebemos a revelação plena do coração de Deus. E isto faz que, certamente, o mais pequeno no Reino de Deus do Céu seja maior que qualquer dos que o antecederam.

    João teve que suportar o destino que às vezes cabe a muitos homens: sua tarefa foi assinalar aos homens uma grandeza que ele jamais

    alcançaria. Alguns homens recebem a missão de ser sinais divinos. Apontam para um novo ideal, ou uma nova grandeza, que eles não

    chegarão a possuir, embora poderá ser dos que lhes aconteçam. Muito poucas vezes ocorre que os grandes reformadores sejam os primeiros em trabalhar e lutar pela reforma com que seus nomes estão relacionados na

    história. Antes deles aparecerem no cenário da História houve outros, que vieram antes deles, que viram a glória, que possivelmente sofreram e até morreram por ela.

    Alguém contou uma história que presenciava todas as noites da janela de sua casa. Todas as noites, depois de escurecer, via passar o faroleiro, cuja tarefa era acender os faróis que iluminavam as ruas. Mas esse faroleiro era cego. Levava aos outros uma luz que ele jamais

    poderia ver. Que ninguém perca seu entusiasmo, na 1greja ou em qualquer outro lugar da vida, se o sonho pelo qual lutou não chega a realizar-se antes do fim de seus dias. Deus precisava de João; e segue

    necessitando sinais que marquem seu caminho na História, mesmo que os homens que cumpram tal propósito nunca cheguem, eles mesmos, à meta. Não é uma função menor na vida assinalar a outros o caminho,

    mesmo que a própria pessoa não possa chegar a alcançar a meta.

    A VIOLÊNCIA E O REINO

    Mateus 11:12-15

    No versículo 12 há uma declaração de Jesus que é muito difícil. "O Reino dos Céus é tomado por assalto, e os violentos se apoderam dele

    mediante a força." Lucas tem esta mesma declaração em outra forma (Lc 16:16): “Desde esse tempo, vem sendo anunciado o evangelho do reino de Deus, e todo homem se esforça por entrar nele.” Evidentemente

    em algum momento de seu ministério Jesus deve haver dito algo no que as palavras Reino e violência apareciam relacionadas entre si. E este dito deve ter sido obscuro, muito difícil de interpretar, até o ponto de que

    ninguém naquele momento, compreendeu muito bem qual era seu significado. É evidente que Mateus e Lucas o entenderam de maneiras distintas.

    Lucas diz que todos se esforçam por entrar no Reino; e quer dizer

    com isto, que o Reino de Deus não é para os satisfeitos, e sim para os desesperados, tal como o assinalou Denney. Ninguém cai no Reino por acaso, o Reino abre suas portas somente aos que estão preparados para fazer um esforço comparável ao que se exerce quando se toma de assalto uma cidade.

    Mateus diz que do tempo de João até agora o Reino de Deus sofre violência, e que os violentos o tomam pela força. A própria forma deste

    dito tem toda a aparência de uma data muito antiga: avança, para trás, a um considerável curso de tempo. Soa muito mais como um comentário

    de Mateus que como um dito de Jesus. É como se Mateus dissesse: "Desde a época de João, que foi posto na prisão e justiçado, até nossos dias, o Reino dos Céus foi objeto de violências e perseguições à mãos de

    homens violentos."

    De fato, para conseguir recuperar o significado original deste dito tão obscuro, o mais conveniente será reunir as duas versões que possuímos, a de Mateus e a de Lucas. É bem possível que Jesus haja

    dito: "Meu Reino sempre sofrerá violência; sempre haverá homens

    selvagens que tratarão de quebrantá-lo, arrebatá-lo e destrui-lo, e portanto somente o homem que experimenta uma necessidade violenta e desesperada de Deus, somente aquele em quem a força da devoção contrapese a força das perseguições e as vença, conseguirá entrar no Reino." É possível que este dito de Jesus tenha tido um duplo propósito, simultaneamente, advertir a seus seguidores da violência que deveriam suportar e desafiá-los a cultivar uma piedade corajosa, que fosse muito mais poderosa que essa violência.

    É muito curioso encontrar, no versículo 13, a referência à "lei" que, junto com os profetas, "profetizou"; mas na Lei encontramos a afirmação confiável de que a profecia jamais haveria de morrer. "O SENHOR, teu Deus, te suscitará um profeta do meio de ti, de teus irmãos, semelhante a mim; a ele ouvirás." "Suscitar-lhes-ei um profeta do meio de seus irmãos, semelhante a ti, em cuja boca porei as minhas palavras, e ele lhes falará tudo o que eu lhe ordenar" (Dt 18:15,Dt 18:18). Os judeus ortodoxos odiavam a Jesus porque Ele não obedecia a Lei, tal como eles a interpretavam. Mas, se tivessem tido olhos para ver, se dariam conta de que tanto a Lei como os profetas apontavam a Ele.

    Mais uma vez Jesus diz às pessoas que João é o arauto e o precursor que Israel tinha estado esperando durante tanto tempo – se querem recebê-lo. Nesta última oração se resume toda a tragédia da situação humana. Há um antigo provérbio segundo o qual se pode levar o cavalo até onde há água; mas não se pode obrigá-lo a beber. Deus pode enviar seu mensageiro, mas os homens podem negar-se a reconhecê-lo. Deus pode revelar sua verdade, mas os homens podem rechaçá-la e negar-se a vê-la. A revelação de Deus é impotente sem a resposta humana. É por isso que Jesus termina recomendando aos que têm ouvidos que os usem para ouvir.

    O ACENTO DE TRISTE REPREENSÃO

    Mateus 11:16-19

    Jesus se entristecia ao contemplar a perversidade empedernida da natureza humana. Via os homens como meninos que brincam na praça

    do povo. Um grupo diz ao outro: "Vamos brincar de celebrar um casamento." O outro grupo lhes respondia: "Não, hoje não queremos brincar de estar contentes." Então o primeiro grupo voltava a lhes dizer:

    "Bem, então brinquemos de celebrar os funerais de alguém." E os outros lhes respondem: "Não, tampouco queremos brincar de estar tristes." Eram o que em muitos lugares se chama "o vento contrário". Não

    importa o que se sugira a eles, não importa o que se ofereça, eles sempre se manifestarão contra.

    João viveu como um ermitão e desprezou o luxo; isolou-se e separou-se da companhia dos homens. Diziam dele: "Este homem está

    louco, separando-se assim da companhia e os prazeres dos homens." Veio Jesus, que se misturava com todo tipo de pessoas, compartilhava suas tristezas e alegrias, acompanhava-os durante seus momentos mais

    gratos, e diziam dele: "É um frívolo, só vai às festas, é amigo de estranhos com quem nenhuma pessoa decente se relacionaria." Ao ascetismo de João chamavam loucura; à sociabilidade de Jesus

    chamavam falta de moralidade. Em uma ou outra forma, sempre tinham algo para criticar.

    O fato concreto é que quando a pessoa não quer ouvir a verdade,

    encontrará com muita facilidade alguma desculpa para não ouvi-la. Nem sequer se preocupam em ser coerentes em suas críticas. Criticam à mesma pessoa e à mesma instituição de pontos de vista e por razões opostos entre si. Se a pessoa está decidida a não dar nenhuma resposta, permanecerá em uma posição teimosamente obstinada qualquer que seja o convite que lhe seja feito. Os homens e mulheres adultos podem ser muito parecidos com os meninos malcriados que se negam a brincar qualquer brincadeira que lhes seja proposta.

    Depois vem a frase final de Jesus nesta seção: "Mas a sabedoria é justificada por seus filhos." O veredicto final não está em mãos dos críticos briguentos e perversos, e sim nos fatos. Os judeus podiam criticar a João por seu isolamento total, mas João tinha comovido os corações dos homens e os tinha dirigido a Deus em uma forma em que não os tinha comovido durante séculos. Podiam criticar a Jesus porque se mesclava muito na vida cotidiana de gente comum, mas nEle a pessoa estava encontrando uma vida nova, uma nova bondade e uma nova força para viver como deviam fazê-lo e para aproximar-se de Deus.

    Conviria que deixássemos de julgar as pessoas e as Iglesias segundo nossos próprios preconceitos e defeitos. E que começássemos a dar

    graças por qualquer pessoa e qualquer igreja que possa aproximar as pessoas a Deus, mesmo que seus méritos não nos satisfaçam.

    O ACENTO DE DESESPERADA CONDENAÇÃO

    Mateus 11:20-24

    Quando João chegou ao final de seu evangelho escreveu uma frase

    na qual indicava quão impossível era escrever um relato completo da vida de Jesus: “Há, porém, ainda muitas outras coisas que Jesus fez. Se todas elas fossem relatadas uma por uma, creio eu que nem no mundo inteiro caberiam os livros que seriam escritos.”(Jo 21:25). Esta passagem de João recebe na passagem de Mateus uma das provas de sua veracidade. É provável que Corazim estivesse em um lugar situado a uma hora de viagem para o norte de Cafarnaum. Betsaida era uma aldeia de pescadores sobre a margem oeste do Jordão, onde o rio entrava no extremo norte do lago. É evidente que nestas cidades aconteciam coisas tremendas, mas não temos nenhuma informação a respeito. Os evangelhos não nos dizem nada a respeito das obras de Jesus nem dos milagres que tivesse feito nesses lugares, e entretanto, devem ter sido alguns dos mais importantes. Uma passagem como esta nos mostra quão pouco sabemos a respeito de Jesus. Assinala-nos, e sempre o devemos

    ter presente, que nos evangelhos não temos mais que uma seleção das obras de Jesus. As coisas que não sabemos sobre Jesus são muito mais que as que conhecemos.

    Devemos prestar atenção para perceber o acento na voz de Jesus quando pronunciou as palavras: "Ai de ti!" A palavra grega que se traduz

    por ai! é ouai; e devemos recordar que ouai expressa tanto piedade triste como irritação. Não se trata da inflexão da voz de alguém que se sente indignado porque tocaram seu amor próprio. Não é a inflexão de alguém

    que está muito zangado porque o insultaram. Não é a inflexão de alguém que experimenta ódio para com os homens. É a inflexão da dor, a inflexão de alguém que ofereceu aos homens a coisa mais preciosa do

    mundo e que vê que não lhe dão a menor importância. A voz de alguém que vê o desenvolvimento de uma tragédia e que não tem poder para impedir que os homens vão à ruína. Sempre devemos ter presente que

    Jesus condena o pecado com ira santa; mas a ira não surge do orgulho ferido, mas sim de um coração destroçado. Qual era então o pecado de Corazim, de Betsaida, de Cafarnaum, o pecado que era pior que o de

    Sodoma e Gomorra? Deve ter sido grave, pois em muitas oportunidades se denuncia a Tiro e Sidom por sua maldade (Isaías 23; Jr 25:22; Jr 47:4; Ezequiel 26:3-7; 28:12-22) e Sodoma e Gomorra eram e são

    sinônimos de iniqüidade.

    1. Tratava-se do pecado da pessoa que esquece as responsabilidades que implica o privilégio. As cidades da Galiléia receberam um privilégio, uma oportunidade que jamais tinham tido Tiro

    e Sidom, ou Sodoma e Gomorra, porque as cidades da Galiléia tinham visto e ouvido a Cristo em pessoa. Não podemos condenar um homem que tenha feito alguma coisa má por ignorância e porque jamais teve a

    oportunidade de aprender outra coisa. Mas se alguém que teve todas as oportunidades possíveis para distinguir o bem do mal, faz alguma coisa má, esse homem é condenado. Não condenamos a um menino por coisas

    que condenaríamos em um adulto. Não condenaríamos a um selvagem por uma conduta e sim o faríamos em um homem civilizado. Não

    pretendemos que alguém que se criou em meio das desvantagens de um bairro miserável viva a mesma vida que levaria uma pessoa que foi criada em um lugar adequado e confortável. Julga-se a cada um segundo as coisas que pôde aprender. Devemos recordar que quanto maiores sejam nossos privilégios, maior será nossa condenação se não cumprimos as responsabilidades e se não aceitamos as obrigações que implicam esses privilégios.

    1. Era o pecado da indiferença. Estas cidades não atacavam a Jesus Cristo; não o expulsavam de suas portas, não buscavam crucificá-lo;

    limitavam-se a não levá-lo a sério. A indiferença pode matar tanto quanto a perseguição. Um autor escreve um livro, o distribui para que se

    façam comentários, alguns podem elogiá-lo, outros podem condená-lo, isso não importa com tanto que lhe preste atenção; a única coisa que pode aniquilar a um livro é que jamais seja levado em conta, seja para

    elogiá-lo ou para censurá-lo.

    Um artista desenhou um quadro de Cristo de pé em uma das famosas pontes de Londres. Com as mãos estendidas chama a multidão e

    esta passa sem lhe dirigir o olhar; só uma jovem, uma enfermeira, responde. Esta é a situação atual em muitos países. Não existe hostilidade contra o cristianismo, não há um desejo de destruí-lo, a única

    coisa que existe é simples indiferença. Cristo é relegado às filas dos que dão importância. Devemos lembrar que a indiferença é um pecado e o pior de todos, porque a indiferença mata. A indiferença não queima a religião, congela-a até que morra. Não a decapita, sufoca-a lentamente

    até que sua vida se apaga.

    1. E assim nos deparamos com uma grande verdade aterradora: não fazer nada também é um pecado. Há pecados de ação, pecados de

    comissão; mas também existe um pecado da inacción, de omissão. O pecado de Corazim, de Betsaida e de Cafarnaum era o pecado de não fazer nada. Mais de uma pessoa se defende dizendo: "Mas eu nunca fiz

    nada." De fato, essa defesa pode ser sua condenação.

    O ACENTO DE AUTORIDADE

    Mateus 11:25-27

    Aqui Jesus fala por experiência. A experiência que tinha era que os rabinos e os sábios o rechaçavam e a pessoa simples o aceitava. Os

    intelectuais não se preocupavam com Ele, e os humildes lhe davam as boas-vindas. Devemos prestar atenção para ver com clareza o que Jesus quis dizer com estas palavras. Está muito longe de condenar a

    capacidade intelectual; o que condena é o orgulho intelectual. Como diz Plummer: "O coração, não a cabeça, é a morada do evangelho." Não é a inteligência quem lhe fecha a porta, e sim o orgulho. Não é a insensatez

    que o admite, e sim a humildade. Jesus não relaciona a ignorância com a fé, relaciona a modéstia com a fé. Um homem pode ser tão sábio como Salomão, mas se carecer da simplicidade, da confiança, da inocência do coração de um menino, ele mesmo fechou a porta.

    Os mesmos rabinos viam o perigo deste orgulho intelectual; reconheciam que com muita freqüência a pessoa simples estava mais perto de Deus que o mais sábio deles. Tinham uma parábola a respeito.

    Uma vez o rabino Beroka de Chuza estava no mercado de Lapet, e lhe apareceu Elias. O rabino lhe perguntou: "Há alguém entre as pessoas deste mercado que esteja destinado a compartilhar a vida do mundo por

    vir?" Primeiro Elias disse não haver nenhum. Logo assinalou a um homem e disse que ele compartilharia a vida do mundo por vir. O rabino Beroka foi ao homem e lhe perguntou o que fazia. "Sou um carcereiro",

    respondeu, "e mantenho os homens separados das mulheres. De noite ponho minha cama entre os homens e as mulheres para que não se cometa nenhum mal." Elias assinalou a outros dois homens e disse que

    eles também compartilhariam a vida do mundo futuro. O rabino Beroka lhes perguntou o que faziam. "Somos palhaços", responderam. "Quando vemos que um homem está triste, consolamo-lo. E quando vemos que pessoas brigaram buscamos torná-las amigas." Os homens que faziam as

    coisas simples, o carcereiro que cumpria com suas obrigações, os homens que levavam o sorriso e a paz estavam no reino.

    Os rabinos tinham outra história: "Uma vez houve uma epidemia no Sul, mas não se manifestou nos arredores da residência de Rab (um

    rabino famoso). O povo acreditou que se devia aos méritos de Rab, mas em um sonho lhes foi manifesto... que se devia aos méritos de um homem que de bom grado emprestava um picareta e uma pá a qualquer um que quisesse cavar uma tumba. Uma vez houve um incêndio em

    Drokeret, mas os arredores da casa do rabino Huna ficaram ilesos. O povo pensou que se devia aos méritos do rabino Huna... mas lhes foi manifesto em um sonho que se devia aos méritos de uma mulher que

    costumava acender seu forno e pô-lo à disposição de seus vizinhos." O homem que emprestava suas ferramentas a quem as necessitava, a mulher que ajudava a seus vizinhos como podia, não tinham

    conhecimentos intelectuais, mas suas singelas ações de amor humano tinham obtido a aprovação de Deus. As distinções acadêmicas nem sempre são distinções aos olhos de Deus.

    Esta passagem conclui com a maior afirmação que Jesus fez, a afirmação que está no coração da fé cristã. Jesus afirma que ele é o único que pode revelar Deus aos homens. Outros homens podem ser filhos de

    Deus, Ele é O Filho. João o expressou de outra maneira quando nos diz que Jesus afirmou: "Quem me vê a mim vê o Pai" (Jo 14:9).

    O que diz Jesus é o seguinte: "Se querem ver como é Deus, se querem ver a mente de Deus, o coração de Deus, a natureza de Deus, se

    querem ver a atitude de Deus para com os homens olhem para Mim".

    O cristão está convencido de que só em Jesus Cristo vemos como é Deus; e também está convencido de que Cristo pode dar esse

    conhecimento a qualquer pessoa que é o suficientemente humilde e tem a suficiente confiança para recebê-Lo.

    O ACENTO DE COMPAIXÃO

    Mateus 11:28-30

    Jesus falava com homens que buscavam desesperadamente encontrar a Deus, e que se empenhavam com todas as suas forças em ser

    bons, e que achavam a tarefa um tanto impossível e caíam no desespero e o cansaço.

    Diz: "Vinde a mim, todos os que estais cansados." Seu convite aos

    homens vai dirigido àqueles que estão cansados na busca da verdade. Os gregos haviam dito: "É muito difícil encontrar a Deus, e quando alguém o encontra é impossível falar dEle a outros." Zofar perguntou a respeito do Jó: "Descobrirás tu os segredos de Deus?" (11:7). Jesus afirma que a extenuante busca de Deus termina nEle mesmo.

    W. B. Yeats, o grande poeta e místico irlandês, escreveu: "Pode-se chegar a Deus com o esforço? Ele Se dá aos puros de coração. Não exige

    mais que nossa atenção."

    A forma de conhecer Deus não é pela busca intelectual, e sim por prestar atenção a Jesus Cristo. A busca de Deus pode culminar na

    contemplação de Jesus Cristo, porque nEle vemos como é Deus.

    Diz: "Venham a mim todos os que estão afligidos sob suas cargas." Para o judeu ortodoxo a religião era algo que consistia em cargas. Jesus

    disse a respeito dos escribas e fariseus: "Atam cargas pesadas e difíceis de levar, e as põem sobre os ombros dos homens" (Mt 23:4). Para o judeu a religião era algo composto por regras e normas intermináveis que

    devia observar. O homem vivia em um bosque de regras e normas que ditavam cada movimento de sua vida. Devia ouvir eternamente a voz que repetia: "Não farás ..."

    Até os rabinos o percebiam. Há uma espécie de parábola sagaz que fica na boca de Korah, e demonstra quão pesadas, estritas e impossíveis podiam ser as exigências da Lei. "Fala uma pobre viúva perto de minha casa que tinha duas filhas e um campo. Quando começou a arar, Moisés

    (quer dizer, a Lei do Moisés) disse-lhe: "Não lavrarás com junta de boi e

    jumento" (Dt 22:10). Quando começou a semear, disse-lhe: "Não semearás a tua vinha com duas espécies de semente" (Dt 22:9). Quando começou a colher e a fazer feixes com o trigo, disse-lhe: "Quando, no teu campo, segares a messe e, nele, esqueceres um feixe de espigas, não voltarás a tomá-lo" (Dt 24:19), nem segará até o último canto (Lv 19:9). Começou a debulhar e lhe disse: "Dê-me uma 'oferenda elevada' e o primeiro e o segundo dízimos." Aceitou a ordem e os deu. O que fez a pobre mulher? Vendeu o campo e comprou duas ovelhas para vestir-se com sua lã, e obter dinheiro da cria. Quando tiveram cria, Arão (quer dizer, as exigências dos sacerdotes) veio e lhe disse: "Dê-me os primogênitos." Aceitou a decisão e os deu. Quando chegou o momento da tosquia, veio Arão e lhe disse: "Dê-me as primícias da lã de suas ovelhas" (Dt 18:4). Então a mulher pensou: "Não posso me rebelar contra este homem; matarei as ovelhas e as comerei." Então veio Arão e lhe disse: "Dê-me a espádua, e as queixadas, e o bucho." (Dt 18:3). Então a mulher disse: "Até depois de tê-las matado não me livro de ti. Consagrarei-as." E Arão disse: "Nesse caso me pertences por completo" (Nu 18:14) Tomou os animais e foi embora, deixando a mulher chorando com suas duas filhas. A história é uma parábola sobre as exigências permanentes que a Lei impunha aos homens em cada ação e atividade da vida. Em realidade, as exigências da Lei eram uma carga.

    Jesus nos convida a carregar seu jugo sobre nossos ombros. Os judeus empregavam a frase o jugo para entrar em submissão. Falavam

    do jugo da Lei, do jugo dos mandamentos, o jugo do Reino, o jugo de Deus. Mas pode dar-se o caso de Jesus ter dado a seu convite um significado muito mais cotidiano: Diz: "Meu jugo é fácil." Em grego a

    palavra fácil é chrestos, que pode significar adequado. Na Palestina, os jugos dos bois eram feitos de madeira. Levava-se o boi e se tomavam medidas. Logo se trabalhava o jugo e se voltava a levar o boi para prová-

    lo. Então se ajustava bem o jugo, para que se adaptasse ao pescoço do paciente animal e não a machucasse. Se fazia o jugo à medida do boi.

    Uma lenda conta que Jesus fazia os melhores jugos da Galiléia, e que gente de toda Galiléia ia à sua oficina de carpinteiro para comprar as melhores juntas de bois que se podiam obter de um artesão. Naqueles dias, tal como agora, as lojas tinham pôsteres em cima das portas. Sugeriu-se que o pôster que estava em cima da porta da oficina de carpinteiro do Nazaré poderia ter sido: "Meus jugos se adaptam bem." Pode ser que nesta passagem Jesus empregue uma imagem da carpintaria de Nazaré em que tinha trabalhado durante muitos anos.

    De maneira que Jesus afirma: "Meu jugo se adapta bem." O que diz é o seguinte: "A vida que lhes dou para que vivam não é uma carga para machucar vocês; sua tarefa, sua vida, é feita sob medida para adequar-se a vocês." Envie-nos Deus o que nos envie estará feito para adaptar-se com precisão a nossas necessidades e a nossa capacidade. Deus tem uma tarefa para cada um de nós, que está feita sob nossa própria medida. Jesus diz: "Meu jugo é suave." Como disse um rabino: "Minha carga se converteu em minha canção." Não é que a carga seja fácil de levar, mas sim nos entrega com amor, e se supõe que se deve levá-la com amor, e o amor faz que até a carga mais pesada fique leve. Quando lembramos do amor de Deus, quando sabemos que nossa carga consiste em amar a Deus e aos homens, a carga se transforma em uma canção.

    Há uma velha lenda sobre um homem que encontrou um menino pequeno carregando a um menino ainda menor, que era coxo: "Essa é uma carga muito pesada para você", disse o homem. "Não é nenhuma carga", respondeu o menino, "é meu irmãozinho." A carga que se dá com amor e se leva com amor sempre fica leve.

    Crise

    Em Mateus 12 lemos de acontecimentos cruciais na vida de Jesus. Na vida de todos os homens há momentos decisivos, tempos e acontecimentos ao redor dos quais gira toda sua vida. Este capítulo nos oferece a história de um desses períodos na vida de Jesus. Neste capítulo

    vemos os líderes religiosos que pertencem à ortodoxia judaica, tomando uma decisão final a respeito de Jesus – e essa decisão foi o rechaço. Não só um rechaço no sentido de que não teriam nada mais a ver com Ele. Era um rechaço no sentido de que chegaram à conclusão que nada a não ser sua eliminação definitiva seria suficiente para eles. Neste capítulo vemos os primeiros passos decisivos, cuja última conseqüência seria nada menos que a cruz. São-nos apresentados os personagens com toda clareza. Por um lado estão os escribas e fariseus, os representantes da religião ortodoxa. Podemos destacar quatro etapas em sua crescente atitude de perversa hostilidade para Jesus,

    1. Nos versículos 1:8, o relato a respeito da forma em que os discípulos arrancaram as espigas de trigo no sábado, indica-nos uma

    perspicácia crescente. Os escribas e fariseus olhavam com perspicácia a qualquer mestre que estivesse disposto a permitir que seus seguidores

    desobedecessem as minúcias da Lei do sábado. Era um tipo de coisas que não se podia permitir que se desenvolvesse e expandisse sem restrições.

    1. Nos versículos 9:14, no relato da cura do homem que tinha a mão paralisada, na sinagoga, o dia sábado, vemos uma investigação ativa e hostil. Não era por acaso que os escribas e fariseus estavam na

    sinagoga nesse sábado. Lucas diz que estavam ali para observar a Jesus (Lc 6:7). A partir desse momento Jesus haveria de agir sempre sob o olho maligno dos líderes ortodoxos. Seguiriam seus passos, como detetives privados, em busca de alguma evidência que lhes permitisse

    levantar alguma acusação contra Ele.

    1. Nos versículos 22:32, o relato a respeito da acusação dos líderes ortodoxos de que Jesus curava pelo poder do demônio, e a forma em que

    Jesus lhes falou do pecado que não tem perdão, vemos a cegueira preconceituosa e deliberada. A partir desse momento nada do que Jesus fizesse seria correto aos olhos desses homens. Tinham fechado seus

    olhos a Deus de tal maneira que eram completamente incapazes de ver alguma vez sua beleza e sua verdade. Sua cegueira carregada de

    preconceitos os tinha lançado sobre um caminho do qual eram incapazes de voltar atrás alguma vez.

    1. No versículo 14 vemos a determinação cheia de maldade. Os ortodoxos já não estavam dispostos a limitar-se a observar e criticar;

    preparavam-se a agir. Reuniram-se em conselho para encontrar algum modo de pôr fim a esse galileo que os incomodava. A perspicácia, a investigação, a cegueira se preparavam para a ação aberta e hostil.

    Diante de tudo isto a resposta de Jesus se perfila claramente. Vemos

    cinco formas em que Jesus enfrentou essa crescente oposição.

    1. Enfrentou-a com o desafio valente. No relato da cura do homem que tinha a mão seca (versículos Mt 9:14) vemo-lo desafiar os escribas e

    fariseus de maneira aberta e deliberada. Isto não aconteceu em um canto, mas em uma sinagoga cheia de gente. Não aconteceu em sua ausência, levou-se a cabo quando eles estavam presentes com a intenção manifesta

    de formular uma acusação contra Jesus. De maneira que, longe de evitar ou esquivar-se ao desafio, Jesus está disposto a enfrentá-lo com decisão.

    1. Enfrentou-a

      com uma

      advertência. Nos versículos 22:32

    ouvimos a mais terrível das advertências de boca de Jesus. Adverte a esses homens que se insistirem em fechar os olhos à verdade e à revelação de Deus, se encaminham para uma situação na qual, por sua própria ação se excluirão a si mesmos da graça de Deus. Aqui Jesus não está tanto em uma atitude defensiva como de ataque. Expressa de maneira bem clara para onde se encaminham por meio de sua atitude.

    1. Enfrentou-a com uma série esmagadora de afirmações sobre Si mesmo. É maior que o templo (versículo 6), e o templo era o lugar mais

    sagrado do mundo. É maior que Jonas, e nenhum pregador conseguiu levar tantas pessoas ao arrependimento como Jonas (versículo 41). É

    maior que Salomão, e Salomão era a encarnação e o epítome da sabedoria (versículo 42). Afirma que não há nada na história espiritual que seja maior que Ele. Não há nenhuma desculpa, trata-se da expressão

    suprema das afirmações de Jesus a respeito de Si mesmo.

    1. Enfrentou-a com a afirmação de que seu ensino é algo essencial. O significado da curiosa parábola da casa desocupada (versículos 43:45) é que a lei pode esvaziar a alguém do mal negativamente, mas só o evangelho pode enchê-lo de bem. De maneira que a Lei se limita a deixar o homem vazio, como um convite para que todo o mal se introduza em seu coração. O evangelho o enche de uma bondade positiva a tal ponto que o mal não pode entrar nele. Temos aqui a afirmação de Jesus de que o evangelho pode fazer pelos homens algo que a Lei jamais pode obter.
    2. Por último, enfrenta-os com um convite. Em sua essência, os versículos 46:50 são um convite. São o convite a entrar em afinidade

    com Ele mediante a obediência à vontade de Deus. Estes versículos não são tanto um rechaço dos parentes de Jesus como um convite a todos os homens a entrar em parentesco com Ele mediante a aceitação da vontade

    de Deus, tal como essa vontade chegou aos homens em seu convite e em seu mandamento. Estes versículos são um convite a abandonar nossos próprios preconceitos e egoísmos e a aceitar a Jesus Cristo como Mestre

    e Senhor. Se O rejeitamos afastamo-nos cada vez mais de Deus; se O aceitamos entramos na família e no coração de Deus.


    Notas de Estudos jw.org

    Disponível no site oficial das Testemunhas de Jeová
    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 11 versículo 23
    Cafarnaum: Veja a nota de estudo em Mt 4:13.

    céu: Nessa metáfora, o céu representa uma posição muito favorecida.

    a Sepultura: Ou: “Hades”. Neste contexto, a Sepultura representa o rebaixamento, ou a humilhação, que Cafarnaum sofreria.


    Dicionário

    Cafarnaum

    substantivo masculino Lugar em que se guardam muitos objetos, sem ordem.

    Aldeia de Naum. Achava-se situada ao norte do mar da Galiléia. A sentença contra ela pronunciada e contra outras povoações foi singularmente cumprida. Cafarnaum é, para nós, um lugar interessante pelo fato de ter sido residência de Jesus Cristo e dos Seus Apóstolos, e centro de tantas maravilhas. Cafarnaum era a Sua própria cidade (Mt 9:1). Era quando voltava para ali que se dizia estar Jesus na Sua casa (Mc 2:1). Foi aqui que se deu a chamada de Mateus (Mt 9:9). os irmãos Simão Pedro e André eram de Cafarnaum (Mc 1:29). Aqui, também, Jesus operou a cura do criado do centurião (Mt 8:5Lc 7:1), e da sogra de Simão Pedro (Mt 8:14Mc 1:30Lc 4:38), mandou levantar o paralítico (Mt 9:6Mc 2:9Lc 5:24), e curou aquele homem atormentado de um espírito imundo (Mc 1:32Lc 4:33). o filho do homem nobre (Jo 4:46), apesar de habitar em Cafarnaum, foi curado por meio de palavras, que parece terem sido proferidas em Caná de Galiléia. Foi em Cafarnaum que ocorreu aquele caso de ser chamado um menino para uma lição aos Seus discípulos (Mt 18:1Mc 9:33) – e, estando ele na sinagoga, foi pronunciado o maravilhoso discurso que se lê em Jo 6. Era uma importante estação de alfândega, e tinha uma guarnição de tropas romanas.

    Cafarnaum [Aldeia de Naum] - Cidade que ficava junto ao mar da Galiléia. Foi o centro das atividades de Jesus durante o seu ministério na Galiléia (Mt 4:13); 8:5-17; 9:1-26).

    Cafarnaum Literalmente, povo de Nahum. Cidade galiléia situada à margem oeste do lago de Tiberíades, próximo à desembocadura do Jordão. Por sua situação de fronteira, contava com aduana (Mt 9:9) e com um destacamento de soldados romanos (Mt 8:5-13), embora não pareça tratar-se de um local helenizado. Durante certo tempo foi local de residência de Jesus (Mt 4:13; 9,1), que a amaldiçoou por sua incredulidade (Mt 11:23).

    Escavações realizadas neste século apresentaram os restos do que pode ter sido a casa de Pedro — segundo outros autores, a do próprio Jesus — e os restos de uma sinagoga construída sobre as bases da que este conheceu.

    E. Hoade, o. c.; f. Díez, o. c.


    Erguer

    verbo transitivo direto Inserir ou dispor em local mais alto; levantar; erigir; pôr de pé: o aluno ergueu sua mão para perguntar.
    Erguer uma construção; edificar.
    Levantar o olhar: ergueu os olhos.
    Aumentar a força de: ergueu a disposição dos funcionários.
    Construir alguma coisa de maneira metódica, organizada; estruturar: César ergueu um gigantesco império.
    verbo transitivo direto e pronominal Dispor-se na vertical; pôr verticalmente: ergueu a cabeça e seguiu seu caminho; o padre ergueu-se para abençoar seus fiéis.
    verbo pronominal Ser ouvido; se fazer ouvir: o povo se ergueu contra o regime.
    Estar ou demonstrar-se superior; proeminente: o monumento erguia-se à beira mar.
    Criar materialmente; construir, edificar: erguer um palácio.
    Etimologia (origem da palavra erguer). Do latim ergere.

    Erguer
    1) Levantar (Is 37:23).


    2) Construir (2Cr 32:5, RA).


    Feitos

    feito | s. m. | s. m. pl. | adj. | conj.
    masc. pl. part. pass. de fazer

    fei·to
    (latim factum, -i, aquilo que se fez, façanha, proeza, acto)
    nome masculino

    1. Obra.

    2. Acto; acção.

    3. Empresa, lance, façanha.

    4. Propósito, fim.

    5. Acabamento, feitio.

    6. Ocupação, cuidado.

    7. Jogador que declara o trunfo (no voltarete).


    feitos
    nome masculino plural

    8. [Direito] Autos.

    adjectivo
    adjetivo

    9. Formado, trabalhado, lavrado.

    10. Crescido, adulto.

    11. Maduro; chegado à sazão.

    12. Resolvido, concluído, ultimado.

    13. Acostumado, habituado.

    14. Exercitado.

    15. Afiado.

    16. Disposto.

    conjunção

    17. [Brasil] Usa-se para ligar frases por subordinação e indica comparação (ex.: o ódio alastrou feito uma epidemia; soldados choravam feito crianças). = COMO, QUAL


    andar feito com
    O mesmo que estar feito com.

    bem feito
    Expressão com que alguém demonstra estar satisfeito com um facto (ex.: Perderam o avião? Bem feito!).

    de feito
    Com efeito; na verdade. = DE FACTO, EFECTIVAMENTE

    estar feito com
    Estar de conluio ou em combinação com alguém; ser cúmplice de (ex.: o empresário estava feito com os raptores).

    mal feito
    Expressão que denota desaprovação relativamente a um facto.


    fa·zer |ê| |ê| -
    (latim facio, -ere)
    verbo transitivo

    1. Dar existência, ser autor de (ex.: fez uma obra notável). = CRIAR, OBRAR, PRODUZIR

    2. Dar ou tomar determinada forma (ex.: façam uma fila). = FORMAR

    3. Realizar determinada acção (ex.: fazer a limpeza; fazer uma cópia de segurança; fazer um gesto de atenção). = EFECTUAR, EXECUTAR

    4. Agir com determinados resultados (ex.: fazer um erro; fazer um favor).

    5. Fabricar (ex.: fizera um produto inovador).

    6. Compor (ex.: fazer versos).

    7. Construir (ex.: a construtora está a fazer uma urbanização).

    8. Praticar (ex.: ele faz judo).

    9. Ser causa de (ex.: esta imagem faz impressão). = CAUSAR, ORIGINAR, MOTIVAR, PRODUZIR, PROVOCAR

    10. Obrigar a (ex.: fizeste-me voltar atrás).

    11. Desempenhar um papel (ex.: fiz uma personagem de época; vai fazer de mau na novela). = REPRESENTAR

    12. Ultimar, concluir.

    13. Atingir determinado tempo ou determinada quantidade (ex.: a empresa já fez 20 anos; acrescentou uma maçã para fazer dois quilos). = COMPLETAR

    14. Arranjar ou cuidar de (ex.: fazer a barba; fazer as unhas).

    15. Tentar (ex.: faço por resolver os problemas que aparecem).

    16. Tentar passar por (ex.: não se façam de parvos). = APARENTAR, FINGIR, SIMULAR

    17. Atribuir uma imagem ou qualidade a (ex.: ele fazia da irmã uma santa).

    18. Mudar para (ex.: as dificuldades fizeram-nos mais criativos ). = TORNAR

    19. Trabalhar em determinada actividade (ex.: fazia traduções).

    20. Conseguir, alcançar (ex.: fez a pontuação máxima).

    21. Cobrir determinada distância (ex.: fazia 50 km por dia). = PERCORRER

    22. Ter como lucro (ex.: nunca fizemos mais de 15000 por ano). = GANHAR

    23. Ser igual a (ex.: cem litros fazem um hectolitro). = EQUIVALER

    24. Exercer as funções de (ex.: a cabeleireira faz também de manicure). = SERVIR

    25. Dar um uso ou destino (ex.: fez da camisola um pano do chão).

    26. Haver determinada condição atmosférica (ex.: a partir de amanhã, vai fazer frio). [Verbo impessoal]

    27. Seguido de certos nomes ou adjectivos, corresponde ao verbo correlativo desses nomes ou adjectivos (ex.: fazer abalo [abalar], fazer violência [violentar]; fazer fraco [enfraquecer]).

    verbo pronominal

    28. Passar a ser (ex.: este rapaz fez-se um homem). = TORNAR-SE, TRANSFORMAR-SE

    29. Seguir a carreira de (ex.: fez-se advogada).

    30. Desenvolver qualidades (ex.: ele fez-se e estamos orgulhosos).

    31. Pretender passar por (ex.: fazer-se difícil; fazer-se de vítima). = FINGIR-SE, INCULCAR-SE

    32. Julgar-se (ex.: eles são medíocres, mas fazem-se importantes).

    33. Adaptar-se a (ex.: fizemo-nos aos novos hábitos). = ACOSTUMAR-SE, AFAZER-SE, HABITUAR-SE

    34. Tentar conseguir (ex.: estou a fazer-me a um almoço grátis).

    35. Cortejar (ex.: anda a fazer-se ao colega).

    36. Iniciar um percurso em (ex.: vou fazer-me à estrada).

    37. Levar alguém a perceber ou sentir algo (ex.: fazer-se compreender, fazer-se ouvir).

    38. Haver determinada circunstância (ex.: já se fez noite).

    39. Ter lugar (ex.: a entrega faz-se das 9h às 21h). = ACONTECER, OCORRER

    nome masculino

    40. Obra, trabalho, acção.


    fazer das suas
    Realizar disparates ou traquinices.

    fazer por onde
    Procurar a maneira de conseguir ou de realizar algo. = TENTAR

    Dar motivos para algo.

    fazer que
    Fingir, simular (ex.: fez que chorava, mas depois sorriu).

    não fazer mal
    Não ter importância; não ser grave.

    tanto faz
    Expressão usada para indicar indiferença; pouco importa.


    Hoje

    advérbio No dia em que se está.
    Hoje em dia, atualmente; na época presente, de agora.
    substantivo masculino No tempo presente: os homens de hoje.
    expressão Mais hoje, mais amanhã. Dentro de pouco tempo: mais hoje, mais amanhã ele conseguira o quer.
    Hoje em dia. Hoje em dia, as pessoas estão mais conectadas virtualmente.
    Etimologia (origem da palavra hoje). Do latim hodie.

    Infernos

    masc. pl. de inferno

    in·fer·no |é| |é|
    (latim infernum, -i)
    nome masculino

    1. Mitologia Habitação das almas dos mortos. = ORCO

    2. Religião Lugar destinado ao castigo eterno da alma dos pecadores, por oposição ao céu. (Geralmente com inicial maiúscula.)

    3. Lugar dos demónios.

    4. Conjunto dos demónios.

    5. Figurado Vida atribulada ou de sofrimento.

    6. Coisa desagradável.

    7. Desassossego, sofrimento.

    8. Grande confusão ou gritaria. = INFERNEIRA

    9. Refeitório de certas ordens religiosas (onde os frades comiam carne).

    10. Reservatório para onde escorrem os resíduos do fabrico do azeite.

    11. Vão em que gira a roda da azenha.


    Operar

    verbo transitivo Fazer alguma coisa; produzir; executar; obrar; realizar.
    Fazer uma operação de cálculo, de química.
    Submeter alguém a uma operação cirúrgica.
    V.i. Produzir efeito.
    V.pr. Acontecer, suceder, realizar.

    Operar
    1) Realizar (1Co 12:6)

    2) Trabalhar (Gl 2:8). 3 Governar (Dn 4:35).

    Serás

    -

    Sodoma

    -

    -

    Uma das principais cidades da planície, que se opuseram à invasão de Quedorlaomer (Gn
    14) – e foi residência de Ló (Gn 13:12-13). Pelos seus crimes de soberba, intemperança, ociosidade, e luxúria (Ez 16:49-50 – 2 Pe 2.6 a 9 – Jd
    7) foi destruída, juntamente com Gomorra, Zeboim e Admá, cidades vizinhas – e foi tal a ruína destas cidades, que não se encontra vestígio de qualquer delas (Gn 19). (*vejaGomorra, Vinha.)

    Sodoma [Lugar de Cal] - Uma das cinco cidades do vale de SIDIM, destruída por causa de sua pecaminosidade (Gn 13:10); 14; 18.16—19.29; (Jd 7).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    σύ Καπερναούμ ὑψόω ἕως οὐρανός καταβιβάζω ἕως ᾅδης ὅτι εἰ ἔν Σόδομα γίνομαι δύναμις ὁ ἔν σοί γίνομαι ἄν μένω μέχρι σήμερον
    Mateus 11: 23 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E tu, Cafarnaum, exaltada até ao céu, serás derrubada para o inferno; porque, se em Sodoma tivessem sido feitas obras poderosas que em ti se fizeram, teria permanecido até hoje.
    Mateus 11: 23 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Outubro de 29
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1411
    dýnamis
    δύναμις
    potência
    (power)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G1487
    ei
    εἰ
    se
    (If)
    Conjunção
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2193
    héōs
    ἕως
    extinguir, estar extinto, ser extinguido
    (are extinct)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2584
    Kapernaoúm
    Καπερναούμ
    Cafarnaum
    (Capernaum)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G2597
    katabaínō
    καταβαίνω
    descer, vir para baixo, abaixar
    (descending)
    Verbo - particípio atual ativo - neutro acusativo singular
    G302
    án
    ἄν
    um conselheiro de Davi, avô de Bate-Seba (cf 2Sm 11.3; 23.34), que uniu-se a Absalão
    (the for Ahithophel)
    Substantivo
    G3306
    ménō
    μένω
    respirar, ofegar, arfar
    ([that] mourns herself)
    Verbo
    G3360
    méchri
    μέχρι
    até
    (until)
    Preposição
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3772
    ouranós
    οὐρανός
    cortar, cortar fora, derrubar, cortar uma parte do corpo, arrancar, eliminar, matar, fazer
    (be cut off)
    Verbo
    G4594
    sḗmeron
    σήμερον
    este (mesmo) dia
    (today)
    Advérbio
    G4670
    Sódoma
    Σόδομα
    cidade destruída pelo Senhor com chuva de fogo e enxofre
    (of Sodom)
    Substantivo - neutro genitivo plural
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5312
    hypsóō
    ὑψόω
    sair ou aparecer, vir à frente
    (took)
    Verbo
    G86
    háidēs
    ᾅδης
    (significado incerto) - grito usado para anunciar a carruagem de José
    (Bow the knee)
    Verbo


    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    δύναμις


    (G1411)
    dýnamis (doo'-nam-is)

    1411 δυναμις dunamis

    de 1410; TDNT - 2:284,186; n f

    1. poder, força, habilidade
      1. poder inerente, poder que reside numa coisa pela virtude de sua natureza, ou que uma pessoa ou coisa mostra e desenvolve
      2. poder para realizar milagres
      3. poder moral e excelência de alma
      4. poder e influência própria dos ricos e afortunados
      5. poder e riquezas que crescem pelos números
      6. poder que consiste em ou basea-se em exércitos, forças, multidões

    Sinônimos ver verbete 5820


    εἰ


    (G1487)
    ei (i)

    1487 ει ei

    partícula primária de condicionalidade; conj

    1. se

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἕως


    (G2193)
    héōs (heh'-oce)

    2193 εως heos

    de afinidade incerta; conj

    1. até, até que

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    Καπερναούμ


    (G2584)
    Kapernaoúm (cap-er-nah-oom')

    2584 Καπερναουμ Kapernaoum

    de origem hebraica, provavelmente 3723 e 5151 כפר נחום; n pr loc

    Cafarnaum = “vila de conforto”

    1. cidade próspera da Galiléia, situada na margem ocidental do Mar da Galiléia ou Lago de Genesaré, próximo ao lugar onde o Jordão deságua no lago

    καταβαίνω


    (G2597)
    katabaínō (kat-ab-ah'-ee-no)

    2597 καταβαινω katabaino

    de 2596 e a raiz de 939; TDNT - 1:522,90; v

    1. descer, vir para baixo, abaixar
      1. o lugar do qual alguém desceu
      2. descer
        1. como do templo de Jerusalém, da cidade de Jerusalém
        2. dos seres celestiais descendo à terra
      3. ser lançado para baixo
    2. de coisas
      1. vir (i.e. ser enviado) para baixo
      2. vir (i.e. cair) para baixo
        1. das regiões superiores

          metáf. (ir, i.e.) ser lançado ao estágio mais baixo da miséria e vergonha


    ἄν


    (G302)
    án (an)

    302 αν an

    uma partícula primária; partícula

    1. não tem um equivalente exato em Português

    μένω


    (G3306)
    ménō (men'-o)

    3306 μενω meno

    palavra raiz; TDNT - 4:574,581; v

    1. permanecer, ficar
      1. em referência a lugar
        1. permanecer ou residir por pouco tempo, esperar
        2. não partir
          1. continuar a estar presente
          2. ser sustentado, mantido, continuamente
      2. em referência ao tempo
        1. continuar a ser, não perecer, durar, aturar
          1. de pessoas, sobreviver, viver
      3. em referência a estado ou condição
        1. permanecer o mesmo, não tornar-se outro ou diferente

          esperar por, estar à espera de alguém


    μέχρι


    (G3360)
    méchri (mekh'-ree)

    3360 μεχρι mechri ou μεχρις mechris

    de 3372; partícula

    1. tanto quanto, até

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὐρανός


    (G3772)
    ouranós (oo-ran-os')

    3772 ουρανος ouranos

    talvez do mesmo que 3735 (da idéia de elevação); céu; TDNT - 5:497,736; n m

    1. espaço arqueado do firmamento com todas as coisas nele visíveis
      1. universo, mundo
      2. atmosfera ou firmamento, região onde estão as nuvens e se formam as tempestades, e onde o trovão e relâmpago são produzidos
      3. os céus siderais ou estrelados

        região acima dos céus siderais, a sede da ordem das coisas eternas e consumadamente perfeitas, onde Deus e outras criaturas celestes habitam


    σήμερον


    (G4594)
    sḗmeron (say'-mer-on)

    4594 σημερον semeron

    neutro (como advérbio) de um suposto composto do art. 3588 e 2250, no (i.e., neste) dia

    (ou na noite de hoje ou na que recém terminou); TDNT - 7:269,1024; adv

    este (mesmo) dia

    o que aconteceu hoje


    Σόδομα


    (G4670)
    Sódoma (sod'-om-ah)

    4670 σοδομα Sodoma

    plural de origem hebraica 5467 סדום; n pr loc

    Sodoma = “incêndio”

    cidade destruída pelo Senhor com chuva de fogo e enxofre

    metáf. Jerusalém Ap 11:8


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ὑψόω


    (G5312)
    hypsóō (hoop-so'-o)

    5312 υψοω hupsoo

    de 5311; TDNT - 8:606,1241; v

    1. elevar às alturas, exaltar
    2. metáf.
      1. elevar ao extremo da opulência e prosperidade
      2. exaltar, elevar à dignidade, honra e felicidade

    ᾅδης


    (G86)
    háidēs (hah'-dace)

    86 Αδης hades

    de 1 (como partícula negativa) e 1492; TDNT 1:146,22; n pr loc

    1. Hades ou Pluto, o deus das regiões mais baixas
    2. Orcus, o mundo inferior, o reino da morte
    3. uso posterior desta palavra: a sepultura, morte, inferno

      No grego bíblico, está associado com Orcus, as regiões infernais, um lugar escuro e sombrio nas profundezas da terra, o receptáculo comum dos espíritos separados do corpo. Geralmente Hades é apenas a residência do perverso, Lc 16:23; Ap 20:13,Ap 20:14; um lugar muito desagradável. TDNT.