Enciclopédia de Mateus 9:32-32

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

mt 9: 32

Versão Versículo
ARA Ao retirarem-se eles, foi-lhe trazido um mudo endemoninhado.
ARC E, havendo-se eles retirado, trouxeram-lhe um homem mudo e endemoninhado.
TB Quando se retiravam, foi-lhe trazido um mudo endemoninhado.
BGB Αὐτῶν δὲ ἐξερχομένων ἰδοὺ προσήνεγκαν αὐτῷ ⸀ἄνθρωπον κωφὸν δαιμονιζόμενον·
HD Ao saírem, eis que lhe trouxeram um homem mudo, que estava endaimoniado ,
BKJ Enquanto eles saíam, eis que lhe trouxeram um homem mudo possuído por um demônio.
LTT E, enquanto eles (Jesus e os Seus discípulos) estavam se retirando, eis que Lhe trouxeram um homem mudo, endemoniado ①.
BJ2 Logo que saíram, eis que lhe trouxeram um endemoninhado mudo.
VULG Egressis autem illis, ecce obtulerunt ei hominem mutum, dæmonium habentem.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 9:32

Mateus 4:24 E a sua fama correu por toda a Síria; e traziam-lhe todos os que padeciam acometidos de várias enfermidades e tormentos, os endemoninhados, os lunáticos e os paralíticos, e ele os curava.
Mateus 12:22 Trouxeram-lhe, então, um endemoninhado cego e mudo; e, de tal modo o curou, que o cego e mudo falava e via.
Marcos 9:17 E um da multidão, respondendo, disse: Mestre, trouxe-te o meu filho, que tem um espírito mudo;
Lucas 11:14 E estava ele expulsando um demônio, o qual era mudo. E aconteceu que, saindo o demônio, o mudo falou; e maravilhou-se a multidão.


Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mateus 9 : 32
endaimoniado
Lit. “sob a ação dos daimon”. Trata-se dos obsedados, pessoas sujeitas à influência perniciosa de espíritos sem esclarecimento, magoados ou malévolos, razão pela qual se optou pela transliteração do termo grego.


Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

O grande ministério de Jesus na Galileia (Parte 2)

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

31 ou 32 d.C.

Região de Cafarnaum

Ilustrações sobre o Reino

Mt 13:1-53

Mc 4:1-34

Lc 8:4-18

 

Mar da Galileia

Acalma tempestade

Mt 8:18-23-27

Mc 4:35-41

Lc 8:22-25

 

Região de Gadara

Manda demônios para os porcos

Mt 8:28-34

Mc 5:1-20

Lc 8:26-39

 

Provavelmente Cafarnaum

Cura mulher que tinha fluxo de sangue; ressuscita filha de Jairo

Mt 9:18-26

Mc 5:21-43

Lc 8:40-56

 

Cafarnaum (?)

Cura cegos e mudo

Mt 9:27-34

     

Nazaré

Novamente rejeitado em sua cidade

Mt 13:54-58

Mc 6:1-5

   

Galileia

Terceira viagem à Galileia; expande a obra enviando apóstolos

Mt 9:35–11:1

Mc 6:6-13

Lc 9:1-6

 

Tiberíades

Herodes corta a cabeça de João Batista; fica perplexo com Jesus

Mt 14:1-12

Mc 6:14-29

Lc 9:7-9

 

32 d.C., perto da Páscoa (Jo 6:4)

Cafarnaum (?); lado NE do mar da Galileia

Apóstolos voltam da pregação; Jesus alimenta 5 mil homens

Mt 14:13-21

Mc 6:30-44

Lc 9:10-17

Jo 6:1-13

Lado NE do mar da Galileia; Genesaré

Povo quer fazer de Jesus rei; anda sobre o mar; cura muitas pessoas

Mt 14:22-36

Mc 6:45-56

 

Jo 6:14-21

Cafarnaum

Diz que é “o pão da vida”; muitos ficam chocados e o abandonam

     

Jo 6:22-71

32 d.C., depois da Páscoa

Provavelmente Cafarnaum

Tradições invalidam a Palavra de Deus

Mt 15:1-20

Mc 7:1-23

 

Jo 7:1

Fenícia; Decápolis

Cura filha de mulher siro-fenícia; alimenta 4 mil homens

Mt 15:21-38

Mc 7:24–8:9

   

Magadã

Não dá sinal, exceto o de Jonas

Mt 15:39–16:4

Mc 8:10-12

   

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Allan Kardec

mt 9:32
A Gênese

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 15
Página: 328
Allan Kardec
Os fatos relatados no Evangelho e que foram até agora considerados miraculosos pertencem, na sua maioria, à ordem dos fenômenos psíquicos, isto é, os que têm como causa primeira as faculdades e os atributos da alma. Confrontando-os com os que ficaram descritos e explicados no capítulo anterior, reconhecer-se-á sem dificuldade que há entre eles identidade de causa e de efeito. A História registra outros fatos análogos, em todos os tempos e no seio de todos os povos, pela razão de que, desde que há almas encarnadas e desencarnadas, os mesmos efeitos forçosamente se produziram. Pode-se, é verdade, no que se refere a esse ponto, contestar a veracidade da História; mas, hoje, eles se produzem sob os nossos olhos e, por assim dizer, à vontade e por indivíduos que nada têm de excepcionais. Basta o fato da reprodução de um fenômeno, em condições idênticas, para provar que ele é possível e se acha submetido a uma lei, não sendo, portanto, miraculoso.
O princípio dos fenômenos psíquicos repousa, como já vimos, nas propriedades do fluido perispirítico, que constitui o agente magnético; nas manifestações da vida espiritual durante a vida corpórea e depois da morte; e, finalmente, no estado constitutivo dos Espíritos e no papel que eles desempenham como força ativa da Natureza. Conhecidos estes elementos e comprovados os seus efeitos, tem-se, como consequência, de admitir a possibilidade de certos fatos que eram rejeitados enquanto se lhes atribuía uma origem sobrenatural.

Saulo Cesar Ribeiro da Silva

mt 9:32
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Mateus

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

Grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.

Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação. Espírita Brasileira, particularmente à Diretoria da Instituição pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.

Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.

Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor, 9 anos, e Ana Clara, 11 anos, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.

A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa por meio da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.

A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.

A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.

A Deus, Inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.




Fac-símile do comentário mais antigo a integrar a coleção, referente a Jo 10:30, publicado em novembro de 1940 na revista Reformador. 





N. E.: Essa mensagem no 4° volume da coleção O Evangelho por Emmanuel, mas, considerando seu conteúdo e significação, optamos por incluí-la também no início de cada volume.


mt 9:32
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Marcos

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

Grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.

Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação. Espírita Brasileira, particularmente à Diretoria da Instituição pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.

Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.

Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor, 9 anos, e Ana Clara, 11 anos, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.

A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa por meio da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.

A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.

A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.

A Deus, Inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.




Fac-símile do comentário mais antigo a integrar a coleção, referente a Jo 10:30, publicado em novembro de 1940 na revista Reformador. 





N. E.: Essa mensagem no 4° volume da coleção O Evangelho por Emmanuel, mas, considerando seu conteúdo e significação, optamos por incluí-la também no início de cada volume.


mt 9:32
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Lucas

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

 Ao chegarmos ao terceiro volume da coleção, é preciso reconhecer que grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.

Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação. Espírita Brasileira, particularmente à Diretoria da Instituição pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.

Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.

Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor, 9 anos, e Ana Clara, 11 anos, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.

A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa por meio da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.

A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.

A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.

A Deus, Inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.



mt 9:32
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo João

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

Ao chegarmos ao quarto volume da coleção, é preciso reconhecer que grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso, queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.

Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação Espírita Brasileira, particularmente à diretoria da instituição pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa, e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.

Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.

Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor e à Ana Clara, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.

A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa através da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.

A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.

A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão Maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o Seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.

A Deus, inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.



mt 9:32
Seara dos Médiuns

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 66
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

Reunião pública de 9 de Setembro de 1960

de “O Livro dos Médiuns”


A quem diga que o Espiritismo cria obsessões na atualidade do mundo, respondamos com os próprios Evangelhos.


Nos versículos 33 a 35, do capítulo 4, no Lc 4:33, assinalamos o homem que se achava no santuário, possuído por um Espírito infeliz, a gritar para Jesus, tão logo lhe marcou a presença: “que temos nós contigo?” E o Mestre, após repreendê-lo, conseguiu retirá-lo, restaurando o equilíbrio do companheiro que lhe sofria o assédio.

Temos aí a obsessão direta.


Nos versículos 2 a 13, do capítulo 5, no Mc 5:2, encontramos o auxílio seguro prestado pelo Cristo ao pobre gadareno, tão intimamente manobrado por entidades cruéis, e que mais se assemelhava a um animal feroz, refugiado nos sepulcros.

Temos aí a obsessão, seguida de possessão e vampirismo.


Nos versículos 32 e 33, do capítulo 9, no Mt 9:32, lemos a notícia de que o povo trouxe ao Divino Benfeitor um homem mudo, sob o controle de um Espírito em profunda perturbação, e, afastado o hóspede estranho pela bondade do Senhor, o enfermo foi imediatamente reconduzido à fala.

Temos aí a obsessão complexa, atingindo alma e corpo.


No versículo 2, do capítulo 13, no Jo 13:2, anotamos a palavra positiva do apóstolo, asseverando que um Espírito perverso havia colocado no sentimento de Judas a ideia de negação do apostolado.

Temos aí a obsessão indireta, em que a vítima padece influência aviltante, sem perder a própria responsabilidade.


Nos versículos 5 a 7, do capítulo 8, nos At 8:5, informamo-nos de que Filipe, transmitindo a mensagem do Cristo, entre os samaritanos, conseguiu que muitos coxos e paralíticos se curassem, de pronto, com o simples afastamento dos Espíritos inferiores que os molestavam.

Temos aí a obsessão coletiva, gerando moléstias-fantasmas.


E, de ponta a ponta, vemos que o Novo Testamento trata o problema da obsessão com o mesmo interesse humanitário da Doutrina Espírita.

Não nos detenhamos, diante dos críticos contumazes. Estendamos o serviço de socorro aos processos obsessivos de qualquer procedência, porque os princípios de Allan Kardec revivem os ensinamentos de Jesus, na antiga batalha da luz contra a sombra e do bem contra o mal.




Amélia Rodrigues

mt 9:32
Mensagem do Amor Imortal (A)

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 12
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues

Mateus 9:32-38


A Galileia gentil descia dos montes esparramando-se em uma larga faixa de terra verde e fértil, na qual a vida se apresentava estuante.


Crianças gárrulas e pássaros cantantes, homens laboriosos trabalhando o solo e negociando pelas ruas amplas das inúmeras cidades que se multiplicavam, modestas umas, esplendorosas outras, formavam a tetrarquia que não era considerada pelos judeus jactanciosos e soberbos de Jerusalém.


Seguindo um velho brocardo depreciativo, sempre perguntavam, solertes: que pode vir de bom da Galileia?


E veio o melhor, uma verdadeira Via Láctea de amor dali se espraiou por toda a Terra, alterando a paisagem social e moral do planeta sofrido.


O esplendoroso Mar ou Lago de Genesaré favorecia a região quente com ameno clima, e as suas águas piscosas que os ventos eriçavam de quando em quando, em forma de tormentas passageiras, apresentavam-se, normalmente, tranquilas e espelhadas.


Em Cafarnaum, que se ufanava de possuir uma sinagoga, a Natureza fora pródiga em gentilezas, tornando-a aprazível, generosa, sem as complicações das grandes urbes, mas também, sem a ingenuidade excessiva dos pequenos burgos.


Nos declives dos outeiros e pela terra ampla, flores miúdas misturavam-se, na primavera, com as rosas trepadeiras que ornamentavam as residências, e igualmente com as que espocavam nas árvores altaneiras e frutíferas em festa de enriquecimento alimentar.


Movimentos nas praias, na faina de cuidar das redes de pescar e rebanhos nos arredores eram tangidos docemente por pastores requeimados pelo Sol, completando o cenário dos homens e das mulheres simples e confiantes que habitavam o seu casario de pedras vulcânicas.


A formosa bacia de águas refletindo o céu infinitamente azul, quase sempre sem nuvens, constituía uma bênção incomum, sempre renovada pelo Jordão tranquilo, no seu périplo sinuoso na direção do Mar Morto em pleno deserto, era invejada pelas cidades que não a podiam desfrutar. . .


• Naquela região, nas suas praias, nas barcas dos Seus amigos, nas praças públicas, num monte próximo, Jesus enunciou as mais belas palavras do vocabulário do amor e entoou o incomparável hino das bem-aventuranças, que nunca mais voltaria a repetir-se, assinalando a Humanidade com as lições que alteraram os conceitos em torno dos cidadãos e das nações.


Naquela Cafarnaum simpática, Ele estabeleceu a base do Seu trabalho; das suas praias de pedras miúdas e barcas encravadas nas areias, retirou alguns dos discípulos que O deveriam seguir alacremente, assim como da sua coletoria convocou outrem, a fim de que, um dia, no futuro, narrasse para a posteridade os feitos e os ditos que presenciara e ouvira entre deslumbrado e feliz.


Como um Sol de suave calor, ali Ele aqueceu os corações enregelados com o verbo eloquente da Sua sabedoria, transformando as emoções sofridas em sentimentos de inefável alegria.


Naqueles dias, o chamado para a Era Nova ecoava no adito dos seres, qual música sublime dantes jamais ouvida, e no futuro nunca mais repetida, conforme se fizera naquela ocasião.


As melodias de esperança permaneciam nos pentagramas das vidas atraídas ao Seu rebanho, alterando as tormentosas aflições a que todos se acostumaram, enquanto favoreciam com a integral confiança em Deus diante de quaisquer circunstâncias.


O sofrimento, que sempre esteve presente na economia das vidas humanas, é mensagem aflitiva, especialmente proposto a quem lhe desconhece a finalidade santificante. Nem todos, porém, o entendem, ou conseguem retirar o lado bom da ocorrência dolorosa, descambando, pela rebeldia ou pela alucinação, não poucas vezes, para situações vexatórias, angustiantes, que mais lhes complicam a existência.


Mesmo hoje, ainda prossegue dilacerador, enquanto que, naqueles dias, era mais tormentoso, em razão das circunstâncias que o tornaram comum, diminuindo na sociedade existente a compaixão e a solidariedade, tal o número dos afligidos, que terminavam por passar quase invisíveis diante dos olhos da multidão indiferente. . .


A solidariedade constitui um hábito que se consolida através do amor, surgindo interiormente em forma de compaixão e desenvolvendo-se como atividade fraternal enriquecedora, na qual o doador apresenta-se sempre mais feliz do que o beneficiado.


Os seres humanos necessitam, em caráter de urgência, de conviver com o belo e o luminoso, a fim de acostumarem-se com a harmonia e a claridade, deixando-se atrair pela saúde, em vez de abraçar as dores que os dominam, transitoriamente necessárias, porque a vida é um ato de amor de Deus e não uma punição da Paternidade Divina. Muitos dos que sofrem, porém, preferem apegar-se aos padecimentos, em deplorável situação autopunitiva, quando deveriam empenhar-se por superar a ocorrência necessária.


Foi essa a extraordinária mensagem psicoterapêutica de que Ele se fizera portador, mas quase nunca entendida.


Nada obstante, sempre quando se apresentava em qualquer lugar, os ventos da esperança sopravam gentis anunciando-O e atraindo as multidões esfaimadas de compreensão e de misericórdia, que se acotovelavam em toda parte para ouvi-lO e receberem a farta messe da Sua generosidade, distribuída amplamente a quantos a quisessem recolher.


Ele conhecia, sem dúvida, as angústias humanas e sabia diluí-las, apiedando-se dos seus padecentes. Ninguém como Ele para lidar com os conflitos dos indivíduos em aturdimento.


Isto, porém, porque penetrava, com a Sua percepção profunda, o âmago das necessidades, identificando-lhes as causas anteriores e os meios adequados para modificar-lhes a injunção penosa.


Enquanto o verbo fluía canoro dos Seus lábios em melodias reconfortantes e lenificadoras, Suas mãos alcançavam as exulcerações tormentosas, abençoando-as, à medida que as mesmas cediam ao leve toque, produzindo a recuperação dos pacientes comovidos.


Pedia-lhes que não voltassem a comprometer-se, evitando-se situações mais graves, por saber que os sofrimentos procedem do Espírito rebelde e recalcitrante, no entanto, logo passavam aqueles instantes formosos e os pacientes mergulhavam nos velhos hábitos que os infelicitaram anteriormente.


Numa dessas ocasiões, após discursar ternamente, trouxeram-Lhe um homem mudo, que se debatia nas amarras psíquicas constritoras de cruel verdugo espiritual. Não falava, porque era vítima de uma dominação obsessiva impertinente e vergonhosa.


O desditoso tinha aumentada a dificuldade interior de comunicação em face da vingança desencadeada pelo severo perseguidor, que também o afligia mentalmente.


Era um quadro desolador, que inspirava piedade.


Compreendendo a pugna que se travava além da forma física e vendo o insano inimigo do paciente em aturdimento, Ele repreendeu o perverso, exortando-o à libertação da sua vítima, o que aconteceu de imediato, permitindo que o mudo se pusesse a tagarelar entre lágrimas de justificada alegria.


O deslumbramento tomou conta do povo aglomerado que acompanhara a cena inusitada, desdobrando-se em júbilo repentino, seguido de um respeito que chegava quase ao temor.


A maioria daqueles que ali se encontravam, conhecia o enfermo que agora falava, e não podia entender a ocorrência feliz.


Foram inevitáveis a explosão de sorrisos e os gritos de louvor.


Mas Ele não viera para pôr remendo de tecido novo em trajes gastos, nem para colocar vinho bom em odres sujos, e, logo passou a euforia da massa, falou aos discípulos, compadecido da multidão que estava cansada e abatida como ovelhas sem pastor:

— A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, ao Senhor da messe, que envie trabalhadores para a mesma.


* * *

Até hoje, vinte séculos transcorridos, o vasto campo dos corações continua aguardando o arado amoroso para a sementeira feliz.


Muitos chamados, após os momentos iniciais de entusiasmo, deixam a seara entregue às pragas e às circunstâncias ásperas do tempo. . .


Outros mais, distraídos na frivolidade, arrebanham companheiros para o campeonato da leviandade, piorando- -se e a eles a situação moral em que estagiam. . .


Somente alguns comprometidos com a Verdade permanecem no labor, insistindo e desincumbindo-se das responsabilidades assumidas com festa na alma.


A sua dedicação ao trabalho vale, no entanto, por inúmeros, por incontáveis outros que desertam. Mas não são suficientes. . .


Ainda assim permanecem também incompreendidos, porque não fazem coro à insensatez nem à promiscuidade, e, não poucas vezes, são tachados de loucos, ultrapassados, ortodoxos, porque procuram servir ao Mestre conforme Ele o determinou.


O festival da ilusão fascina as mentes infantis, que ainda não se podem comprometer com o Divino Pastor.


Também Ele, a seu tempo, após haver curado o mudo, foi censurado e acusado pelos fariseus, que, não podendo fazer o mesmo, por lhes faltarem os valores morais necessários, afirmaram, fátuos: E pelo príncipe dos demônios que Ele expulsa o demônio. . .


* * *

Aquela Galileia de ontem encontra-se esparramada por toda a Terra, aguardando o Compassivo Libertador, e quando, hoje, alguém a Ele se refere e apresenta-O nos atos, experimenta a chocarrice e a perseguição insana que grassam dominadoras nos sentimentos ultrajados de todos quantos preferem a fantasia e a ignorância.


A Via Láctea de Amor, no entanto, alcança lentamente os corações dos seres sofridos e angustiados, nesta grande noite moral que se abate sobre o Planeta, através de O Consolador, que Ele enviou para dar prosseguimento à instalação do Reino dos Céus na terra dos corações.


Paramirim-BA, em 15. 07. 2006.


AMÉLIA RODRIGUES


mt 9:32
Dias Venturosos

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 3
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues

O rosto sorridente da manhã iluminava a paisagem, enquanto o tropel das paixões humanas produzia alarido e perturbação.


Não obstante, bailavam no leve ar os suaves perfumes das flores silvestres que ornavam a Natureza.


Nas praças e praias largas, na Sinagoga e nos encontros habituais, o comentário único falava sobre Jesus.


A sua força magnetizava a multidão, e ninguém conseguia passar incólume à sua presença, que se ampliava até além das fronteiras do mar, vencendo as distâncias com rapidez.


Ele conseguira despertar a atenção geral, trabalhando a fragilidade e os desconcertos do ser humano necessitado.


O arquipelago de dores em que se debatiam os seres sempre havia constituído motivo de desespero e apreensão. Os homens se amontoavam nas ermas regiões da agonia, deixando-se consumir pela decomposição orgânica e pela degenerescência mental, sob os acúleos de forças ignotas que os desnutriam e anatematizavam, constituindo pesada carga sobre o organismo sempre deficiente.


Ele chegou e passou a modificar a estrutura viciada das paixões, assinalando-as com mensagens de saúde e depaz, o que se tornava acontecimento inteiramente novo na desolada Israel, particularmente na sofrida região da Galileia. . .


Limpar corpos das exulcerações que os apodreciam; abrir olhos fechados à luz, que voltavam a enxergar; erguer paralíticos de membros atrofiados; cantar lições de profundo enternecimento e esperança, constituíam as notas melodiosas da sinfonia que Ele ofertava aos esfaimados e sedentos de paz, de alegria.


Essa orquestração de sons libertadores inundava as aldeias e corria de cidade em cidade, atraindo novas multidões necessitadas, expectantes, descrentes, e, às vezes, confiantes.


* * *

Jairo era personagem de destaque na comunidade, chefe da sinagoga, homem conhecedor da Lei e dos Profetas, que antes não se permitira aproximar dEle. O sofrimento, porém, esse inesperado visitante, adentrara-se pelo seu lar e apunhalava-lhe o coração, dilacerando-lhe os sentimentos. (Mateus 9:28-34).


A filhinha encantadora encontrara-se doente, todos os recursos utilizados redundaram inúteis, e a morte a carregara no rumo do desconhecido. A angústia da separação era maior do que os preconceitos vigentes, e ele, pai afetuoso, foi procurar Jesus, dizendo-lhe: "Minha filha acaba de morrer, mas vem impor-lhe tua mão e ela viverá. " A confiança sempre faz transbordar a taça do sofrimento, renovando-lhe o conteúdo, graças ao que pode ser chamada de portal para a vitória.


Penetrando-lhe o ser arrebentado de dor, Jesus e os discípulos seguiram-no.


Chegando à casa, defrontaram o desespero dominando a família, os tocadores de flautas e a multidão que se aglutinara à porta, pranteando a menina morta.


Percebendo que ainda não se houvera dado a ruptura total dos vínculos com o corpo, e o Espírito ali se encontrava, Jesus asseverou: "Retirai-vos, porque a menina não está morta: dorme!" Diante do inusitado, os cépticos habituais puseram-se a rir, zombeteiros, ante o fato que aparentemente constatavam: a morte da criança.


Limitados às percepções sensoriais, não podiam ir além da capacidade de análise incompleta. A mofa era, então, o recurso único de que podiam dispor, dela utilizandose com naturalidade.


Indiferente à ignorância geral, e consciente da realidade, Jesus entrou, tomou a mão da menina, chamou-a docemente e levantou-a, despertando-a do sono cataléptico em que se encontrava e, ato contínuo, devolveu-a aos seus.


A mesma multidão zombeteira, surpreendida pelo acontecimento, começou a cantar hosanas.


Já quando vinha pelo caminho, libertara do fluxo sanguíneo a mulher enferma que O tocara, e que de imediato se recuperara do terrível mal.


As alegrias estrugiam nas almas simples e entusiasmadas com os fenômenos incomparáveis produzidos pelo Rabi.


O tempo perdera a sua dimensionalidade. Tudo eram sorrisos e felicidades. Não lhes era possivel antecipar preocupações nem futuras dores, aquelas que acompanham os idealistas e heróis, os construtores do novo mundo. A sua fama se espalhava cada vez mais por toda parte, atraindo maior número de sofredores, que buscavam solu- ções externas para os males que os atormentavam, sem interesse real pela cura interior, aquela que não degenera mais.


Como se tratava de uma orquestração infinita de risos e lágrimas, assim que Ele saiu, trouxeram-lhe um mudo, possesso de demônio.


O pobre homem encontrava-se dominado pela força constritora que o limitava, tornando-o silencioso, com a alma sob os camartelos de angústias incessantes.


Colhendo os frutos amargos da sementeira passada, o enfermo sintonizava com o seu algoz, entregando-se-lhe em regime de totalidade. Submisso, sob o açodar da consciência de culpa, sentia-se incapaz de resistir à insidiosa dominação. Faltavam-lhe forças morais para superar o constrangimento psíquico.


Jesus, acercando-se, e compreendendo o drama que se desenrolava além da observação física, repreendeu o Espírito enfermo e afastou-o da sua vítima, luarizando a noite do ódio com a inebriante claridade do seu amor.


Libertado da coarctação, o paciente pôs-se a falar, inundado pelo júbilo.


Os fariseus, porém, invejosos e mesquinhos, impossibilitados de realizar o mesmo, assacaram acusações de que era através do príncipe dos demônios que Ele expulsava os demônios.


Nunca faltarão aqueles que, sem os recursos que os tornem capazes de algo realizar, encontram mecanismos acusatórios para justificar o êxito de quem produz.


Como podia, porém, o mal fazer o bem. . . o príncipe dos demônios voltar-se contra o seu subordinado e tornarse-lhe contrário?


Jesus, que os conhecia, não lhes dava a importância que eles se acreditavam merecer.


O mundo está repleto de mudos para a verdade e de palradores que estimulam o crime e disseminam a promiscuidade moral.


Elaboram temas que desconcertam as vidas e exibem as feridas íntimas com leviandade e entusiasmo, atraindo outros insensatos que os acompanham em festa, desnudando os cânceres espirituais que os dilaceram, impiedosos.


Mudos para a verdade, podem expressar-se nas sombras em que se debatem, encontrando aqueles que se encontram surdos para as realidades do Espírito e receptivos para as suas mensagens de alucinação e de baderna.


Encontram-se, igualmente, obsidiados por adversá- rios cruéis que os espreitam e dominam, retirando-lhes a voz que poderiam usar para o bem, ampliando-lhes o volume para o mal deles mesmos, ou cerram os ouvidos para as melodias de vida, abrindo-os para o alarido primitivo das paixões selvagens em que se comprazem.


Por muito tempo eles permanecerão na Terra, obsessos e obsessores, expungindo sem libertar-se, negando-se à iluminação e campeando na loucura que os caracteriza.


A voz, porém, do Divino Pastor, permanecerá chamando-os e os Seus ouvidos atentos estarão aguardando para captar qualquer ruído de aquiescência que eles se permitam oferecer, a fim de os resgatar das prisões sem grades, nas quais se encarceram espontaneamente.


mt 9:32
Há Flores no Caminho

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 1
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues

Cada quadra do tempo caracteriza-se por expressões inconfundíveis da própria Natureza.


Sucede uma à outra, suavemente, e atinge o seu clímax, numa plenitude de força e domínio de realização.


Nesta, caem as folhas, esmaece a vida, desnuda-se a paisagem; nesta outra, o frio enregela, as cores alvejam e há tristeza assinalando dores e sombras de noites demoradas. . .


Depois, os rios voltam a correr, exulta o verde, a terra se enriquece de flores e os frutos amadurecem, pendentes nos ramos oscilantes ao vento.


Os grãos se intumescem no solo levemente aquecido e explodem em poemas de cor, em sons agitados, em dádivas de vida abundante.


Revoam os pássaros, ampliam-se os dias, e as noites, salpicadas de círios divinos, são espetáculos convidando à reflexão.


O vale confraterniza com os altiplanos.


Parece não haver distâncias nem separações.


Por fim, quando esta época estivai logra a total potência, arde o Sol e o solo se resseca, o pó se ergue em nuvem, a vida novamente começa a fenecer. . .


O dia é um todo de fogo preparando-se, ao largo das horas demoradas, para seguir adiante, até receber as primeiras lufadas frias. . .


E repete-se a roda dos acontecimentos em movimentada orquestração de ritmos. . .


* * *

Ventos festivos varriam os rincões gentis da Galileia humilde, cantando esperanças para as almas em sofrimento.


Passado o grande inverno, sem nenhuma promessa de calor ou qualquer perspectiva de claridade, explodiam as dádivas primaveris numa inesperada sementeira de amor com imediata colheita de bênção Narra Mateus (Mateus 8:1-34 e Mateus 9:1-38) com eloquência aquela ímpar quadra primaveril de acontecimentos e bonanças.


A paisagem é a moldura do lago-espelho, em cujas bordas reflete-se o amor do Mestre pelas dores humanas.


Naquelas paragens, nas cidades fronteiras e ribeirinhas, em cujo solo a balsamina confraterniza com os miosótis e o trigo dourado espia da terra jovial as redes espreguiçadas ao Sol, nas praias largas, Jesus viveu a ternura das gentes simples, sorriu com as criancinhas e abriu a boca para entoar a canção da esperança.


Por aqueles sítios de pobreza e festa natural, Suas mãos arrancaram das aflitivas conjunturas das enfermidades retificadoras os trânsfugas do passado, emulando-os para o crescimento moral pelas trilhas do futuro.


Fez-se um suceder de fenômenos auspiciosos.


Ainda repercutia com profunda emoção nos ouvidos das almas os artigos e parágrafos em luz e esperança, que foram apresentados no monte, ao ser proclamado o Estatuto da Era Nova da humanidade do futuro.


Os ouvintes não haviam retornado ao chão das necessidades habituais, irrigados pela vibração do Sublime Governador, quando Ele, descendo do cerro, foi solicitado por um leproso, que "O adorava, dizendo: Senhor, se quiseres bem podes tornar-me limpo" e Ele quis, liberando o enfermo da sua carga pútrida.


A ação fortalecia a palavra.


O amor era mais forte do que a voz; esta, era suave e doce, enquanto aquele, poderoso e vital.


O passado jugula o criminoso à algema disciplinadora, mas o amor libera o precito para resgatar em ação benéfica o delito infeliz.


Não deseja o Senhor holocaustos, entretanto, esparze misericórdia.


Há muita dureza no mundo e terrível crueza nos corações.


Ele dulcifica.


Ninguém foge à culpa, nem se evade do ressarcimento.


O Seu amor anima os ferreteados a que se reencontrem e reparem os erros, ajudando suas vítimas e por elas fazendo-se amar.


Há expectativas atordoantes nos comensais da Boa Nova em delineamento.


O monte seria, simbolicamente, o mastro da bandeira de paz, desfraldada nas insuperáveis bem-aventuranças.


Em Cafarnaum, prosseguindo com os elos da cadeia do sofrimento, que Ele rompe, um centurião acerca-se e intercede pelo seu criado paralítico.


Uma confiança infantil numa seriedade adulta transparece naquele homem que comanda homens.


Jesus propõe-se a ir curar o enfermo, porém o homem, que se acostumou à autoridade, pede-Lhe que mande um dos Seus subordinados e a Sua vontade se faria.


Assim fez-se.


Este ordena e esse obedece.


Este quer e esse aquiesce.


Jesus é a Autoridade e os Espíritos atendem.


Não há maior autoridade do que aquela que lhe é própria, a que foi adquirida e não a que é concedida por empréstimo e pode ser retirada.


A fé é energia de vital importância, por irradiar vibrações poderosas que atingem os fulcros das nascentes que produzem os acontecimentos, aí agindo. "Vai-te — disse o Amigo ao amigo confiante, — e como creste, assim te seja feito. " Curou-se o servo do centurião.


No lar de Simão, onde Ele se recolhe por um pouco, a febre arde na velha sogra do pescador, que se aflige.


Tocando-a, restitui-lhe o equilíbrio térmico.


Irradia-se a inapagável Luz dos Séculos.


Nunca mais a noite se fará total. . .


A tarde, chegam os obsidiados por Espíritos infelizes, suas vítimas, seus cobradores.


O ódio grimpa os duelistas da animosidade.


Não há separação entre mortos e vivos, unidos pelos vínculos dos sentimentos afins ou dos compromissos a que se atrelam no carro da vida.


Sua palavra é medicação que atinge as ulcerações morais e as cicatriza.


Ampara o cobrador, antes ultrajado, e auxilia-o a ser feliz, informando que o calceta não fugirá de si mesmo.


Um deseja segui-lO, pensando em gozos e comodidades.


Como Ele não tem uma pedra para pôr a cabeça, apesar de "as raposas terem covis e as aves do céu ninhos", o candidato, desiludido, foi-se embora. . .


Outro pretende dar-se; todavia, quer antes enterrar o pai cadaverizado.


Não há tempo para simulações.


A vida transcende ao corpo.


E ele não se deu. . .


O lago-mar sereno exalta-se e todos, na barca, temem; menos Ele, que dorme ou parece dormir. . .


Ante o receio geral, Sua voz acalma as ondas e os encarregados das "forças vivas da Natureza" tranquilizam as águas.


Nada supera o Rabi, no mundo de Deus, que Ele elaborou sob a proteção do Pai.


Prosseguirá o ministério, naquelas e noutras paragens. . .


Paralíticos, endemoninhados, cegos, catalépticos, hemorroíssa, mudo por ação obsessiva, por toda parte a dor, as provações cedem lugar ao pagamento pelo trabalho do amor.


Eram todos, ontem como hoje, doentes da alma e desejavam a cura para os corpos.


O Mestre fazia cessar os efeitos dos seus erros, sarando a matéria, entretanto, oferecia-lhes a diretriz evangélica, a verdadeira terapia para o Espírito, única medicação para eliminar os sofrimentos.


O amor de Deus, refletido em Jesus, não tem limite.


. . . Prosseguirá a música da esperança a substituir litania da loucura e da miséria. . .


A responsabilidade do resgate sobrepõe-se à cobrança cega.


O homem desperta para os compromissos.


Os remotos tempos entenderão, e melhor farão entender o Mestre e Sua mensagem.


Somente pelo amor se libertará o homem.


Os pecadores são o campo para a semente de vida eterna e os caídos, sem alternativa de soerguimento, fazem-se adubo para a própria recuperação ante a oportunidade feliz do Evangelho.


Nenhum amor renteará com esse imensurável amor.


Aquele período primaveril não se repetiu, nem volverá a acontecer da mesma forma.


As sementes, todavia, dormem no solo da quadra outonal em que as almas se demoram, para emergirem, logo mais, em embrião, reflorindo ao claro sol da Era Nova da eterna primavera que já começa. . .


mt 9:32
Vivendo Com Jesus

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 7
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues

Mateus 9:32 e seguintes.


Convidando Mateus a segui-lo em clara manhã arrebatadora de luz, os fenômenos produzidos por Jesus sucediam-se como se uma sinfonia de bênçãos alcançasse as massas sofridas e desiludidas dos caminhos...


Eles haviam esperado tanto por aquele momento! As notícias procediam de todo lado, trazidas pelos ventos anunciadores de esperanças. Fazia tempos que somente a dor era ouvida, na razão direta em que os socorros se tornavam escassos, quando não chegados. As sementes, que foram atiradas ao solo da fé, não conseguiram germinar, conforme seria de esperar-se, e uma terrível desolação tomava conta do povo abandonado de Israel.


Jesus chegou, e todas as vistas foram dirigidas no seu rumo.


Desconhecido, Ele passeava a Sua misericórdia envolta em compaixão e entendimento. Porque conhecesse aquele povo e suas dores, usava de brandura e piedade, ajudando-o a sair do desencanto e da desconfiança.


Pior, às vezes, que as enfermidades, são os tormentos da alma, a perda do sentido existencial, a indiferença ante o que possa acontecer. Essa era, pois, a paisagem moral que Ele viera alterar, ensementando Amor nos corações e luz nas sombras densas da ignorância.


Jamais alguém assim o fizera. Os profetas raramente sentiam as angústias do povo; antes, ameaçavam-no, admoestavam-no, anunciavam tragédias. Bem poucos houve que trouxessem a chuva de misericórdia para as suas ardentes inquietações.


Ele, porém, por onde passava deixava um rastro de estrelas iluminando a noite dos caminhos. Cânticos de gratidão e de glória se levantavam para bendizer Lhe os feitos.


(...) E Ele seguia, tranquilo e suave, como as nuvens garças carreadas por ventos brandos no azul do céu...


Não fazia muito ele trouxera de volta ao turbilhão da vida física a menina tida por morta. A catalepsia condenava-a à sepultura, quando Ele percebeu que ainda vivia e solicitou que todos saíssem do ambiente - músicos, carpideiras, familiares e curiosos - chamando-a para que retornasse, o que aconteceu de imediato.


Ainda não se haviam silenciado as vozes da alegria, quando Ele libertou da treva os cegos que se lhe aproximaram suplicando apoio. Antes mesmo que esses se dessem conta do ocorrido, recomendou-lhes que não dissessem nada a ninguém. Ele não necessitava de propaganda, e muito menos de reconhecimento humano.


O perfume do amor impregna sem aguardar nada em troca. E Ele era Amor que não seria amado, por mais que fizesse em favor de rodos quantos se Lhe acercassem.


Mas eles não O atenderam, e o seu júbilo era tal, que narravam o acontecimento por toda parte, proclamando Lhe o feito incomum, jamais antes acontecido.


Era natural que outros infelizes fossem-Lhe trazidos pelo povo ávido de fenômenos e possuidor de necessidades incomuns...


De lugar em lugar, repetiam-se as maravilhas, e as multidões se tornavam mais volumosas, a fim de O verem, O tocarem, qual o fizera a mulher que padecia de um fluxo de sangue, assim conseguindo a cura. A sua havia sido a fé que transporta montanhas, e se tratava de uma estrangeira, mas que acreditara no Seu poder.


As sinfonias são peças muito complexas e ricas de melodias que se completam em favor da harmonia do conjunto. A Sua era uma sinfonia incomparável de ações ininterruptas, atingindo o clímax para logo recomeçar.


Assevera o evangelista Mateus que Lhe trouxeram um mudo, que se encontrava dominado por um espírito perverso, impossibilitando-o de falar.


A obsessão era evidente, e o sofrimento da vítima era visível.


Sofria essa afasia espiritual, em resgate necessário, em face dos delitos perpetrados anteriormente, quando falhara nos seus compromissos morais em existências passadas. Colhido pela austeridade da Lei, sofria a angústia da mudez, ampliada pelo assédio do ser infeliz que o dominava, desforçando-se do que antes lhe fora imposto sem qualquer sentimento de piedade.


Jesus devassou aquelas duas vidas que se digladiavam na Esfera espiritual, detectando o invasor daquela existência, na prepotência comprazendo-se.


Em silêncio, psiquicamente admoestou o indigitado cobrador e expulsou-o das matrizes espirituais do seu hospedeiro. Cessada a causa do mutismo, o enfermo recobrou a voz e pôs-se a falar com entusiasmo, enquanto as lágrimas lhe escorriam em festa pelos olhos desmesuradamente abertos.


Ante a louvaminha dos entusiastas observadores, esfaimados de luz e de paz, Jesus lamentou quão grande é a seara e quão poucos são os ceifeiros!


Ele sabia que todos aqueles sofrimentos eram justos, em razão dos desmandos daqueles que os padeciam. Reconhecia, porém, que os homens e mulheres se encontravam tão envolvidos pela ignorância e pelo imediatismo, que se fazia necessário um número muito grande de servidores devotados, para que fossem diminuídas as causas das aflições, através da renovação moral das massas...


Muitas vezes, acompanhamos referências bíblicas sobre a Palavra como sinônimo de Deus, do Pai Criador, que elegera Jesus pelos Seus méritos para vir ter com as criaturas humanas no proscênio terrestre sombrio e triste. A palavra também constitui doação divina para que as criaturas se comuniquem, se enriqueçam, permutem experiências, contribuam em favor do progresso e da felicidade. Ela tem sido de valor inestimável através dos tempos e em todos os povos. No entanto, o seu uso indevido responde por violências, vilipêndios, calúnias, agressões e guerras... Vestida de luz, rompe a escuridão dos conflitos e abre espaços para a conquista da plenitude. Traduz a inspiração do Alto em cânticos de louvor e de glórias, imortalizando os pensamentos e as emoções.


Aquele obsidiado era mudo. Tinha as cordas vocais paralisadas sob a ação dos fluidos deletérios do seu perseguidor. Tentava comunicar-se e encontrava-se em silêncio. Jesus restituiu-lhe o verbo, e ele proclamou a glória de Deus.


Há, no entanto, multidões que falam e são mudas em relação aos valores eternos do espírito, sem contato com Deus.


Expressam os seus pensamentos, porém, emudeceram em relação à vida, vítimadas pelo materialismo, pelas ambições desmedidas, pelo egoísmo exacerbado.


Essa mudez leva à loucura, porque desestrutura o pensamento e desarmoniza os sentimentos.


São mudas, presunçosas e abarrotadas de palavras vazias, que não têm som, porquanto estão adstritas às suas paixões, sem que possam alcançar os patamares superiores da vida, transfor-mando-se em estrelas inapagáveis nos céus de outras existências.


Jesus, porém, as aguarda pacientemente pelos caminhos sombrios por onde seguem, falantes, mas sem palavras de liber-tação, antes portadoras do verbalismo que escraviza e alucina.


Esses palradores-mudos para as questões espirituais, formam verdadeiras multidões sem rumo, que um dia encontrarão Jesus, que os libertará das auto obsessões, das obsessões produzidas por adversários inclementes que os aturdem, das desordens mentais em que estertoram.


Naquele dia, trouxeram-Lhe um mudo que era atenazado por um espírito infeliz, e Ele o libertou!...


Dia virá no qual os mudos-falantes O encontrarão e, depois de curados, passarão a falar sadiamente.



Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

mt 9:32
Sabedoria do Evangelho - Volume 5

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 29
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 9:32-34


32. Retirando-se eles, eis trouxeram-lhe um homem mudo obsidiado.

33. E, expulso o obsessor, falou o mudo. E a multidão admirou-se, dizendo: "Nunca se manifestou isso em Israel".

34. Mas os fariseus diziam: "Pelo chefe dos obsessores, expulsa os obsessores".



Mais um episódio de obsessão, explicitamente, confessada. Obsessão com efeitos fisiológicos acentuados, pois o adversário espiritual emudeceu a vítima.


Não entra o narrador em pormenores da cura, mas deixa claro mais uma vez que o Mestre, não "doutrinava" obsessor (cfr. vol. 3 e atrás): simplesmente o afastava, e de modo enérgico "expulsar = lançar fora, ekbállô). Livre do obsessor, o homem voltou ao uso normal da palavra.


Aprendemos, pois, que um obsessor (e a fortiori um bom espírito) pode dominar o aparelho fonador ou os centros da palavra de seu instrumento psíquico. E, se pode fazê-lo emudecer, evidentemente pode constrangê-lo a falar.


As apreciações registradas por Mateus dão conta dos dois extremos: os entusiastas que afirmam jamais ter ocorrido fato semelhante em Israel, e os incrédulos que logo atribuem a força divina aos próprios obsessores. Exatamente como hoje: os homens não mudam: ou elevam o médium às alturas, enaltecendoo como um ser supra-humano, ou o acusam de influenciados pelo "demônio". A lição do Evangelho, ensinada há dos mil anos, não foi aprendida até hoje, nem mesmo pelos que se dizem "cristãos".


Lição curta, que nos mostra a Individualidade a vencer a resistência passiva da matéria inerte de que se revestiu, ao condensar-se, o espírito. O peso do físico-denso é qual zavorra que lhe tira a liberdade não só de movimentação como de qualquer ato espiritual. Se o espírito quer orar, meditar, falar, seu estado de congelado na carne o torna mudo e sonolento, não lhe permitindo voos altaneiros. A ação da individualidade, em certos casos, é decisiva: destaca o espírito, expulsando a carne, nem que seja nas horas de sono.


Outra consideração: quando nosso eu pequeno fica mudo, sem saber sequer balbuciar uma prece, nos momentos de dificuldade, aprendamos a arrebatar dele o peso das preocupações, do medo, das angústias

—dos "obsessores" que emudecem - para que, liberto, possa ele, a sorrir, entreter-se com o Cristo Interno, a fim de receber o conforto e o auxílio indispensáveis, por meio de palavras de gratidão e amor.



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Mateus Capítulo 9 do versículo 1 até o 38
3. A Cura do Paralítico (Mt 9:1-8)

Deixando Decápolis, como lhe havia sido solicitado, Jesus passou para a margem oeste (veja o mapa), à sua cidade (1). Esta cidade era Cafarnaum, que Ele tinha escolhi-do como o quartel-general para o seu ministério na Galiléia. Ela estava localizada na costa noroeste do Lago da Galiléia.

Ali trouxeram a Ele um paralítico — uma única palavra em grego, paralyticon. Quando Jesus viu a fé deles — provavelmente tanto a do homem enfermo quanto a dos seus amigos — disse ao paralítico: Perdoados te são os teus pecados (2). O texto grego diz: "Os seus pecados estão perdoados". Este já era um fato concreto. Os judeus acreditavam que as enfermidades eram conseqüências do pecado na vida de uma pessoa (Jo 9:2). Existe a possibilidade de que a paralisia deste homem tenha sido causada, em parte, por um severo complexo de culpa, e que ele precisasse, antes de mais nada, cuidar desse aspecto.

Alguns escribas ali sentados pensaram: Ele blasfema (3). Jesus, conhecendo os seus pensamentos, perguntou: Por que pensais mal em vosso coração? (4). A ab-solvição do homem pecador colocou Cristo em uma posição difícil no conceito desses fariseus. "Ou Ele era o Filho de Deus ou — como os escribas disseram segundo o ponto de vista deles — era um blasfemo.' Ele já tinha demonstrado suficientemente a sua divin-dade, mas eles ainda não criam nele. Agora, a realização do milagre justificava a sua reivindicação de ter o direito divino de perdoar os pecados.

O que é mais fácil? perguntou Jesus: Dizer ao paralítico: Perdoados te são os teus pecados, ou: Levanta-te e anda? (5). A resposta dos escribas teria sido a primei-ra. Pois ninguém poderia confirmar os resultados desta afirmação. Mas Jesus curou o corpo do homem — um fato possível de ser observado — como prova de que Ele tinha perdoado os seus pecados.

A cura deste paralítico de Cafarnaum é "a primeira história que coloca o divino poder de cura de Jesus em uma relação direta com o seu divino poder e autoridade para perdoar pecados".12

Como no caso do evento anterior, a narrativa de Mateus é muito mais curta e menos vívida do que a de Marcos 2:1-12) ou do que a de Lucas 5:17-26). Ele não diz nada sobre os quatro homens (Marcos) que traziam o paralítico, descobrindo o telhado e fazendo um buraco nele (Marcos e Lucas). Uma cuidadosa comparação destes três relatos fornece uma amostra legítima das diferenças típicas dos três Evangelhos no tratamento do ma-terial da narrativa.

D. MISERICÓRDIA, NÃO SACRIFÍCIO, 9:9-17

1. A convocação de Mateus (9,9)

Quando Jesus estava saindo de Cafarnaum, Ele viu um homem chamado Mateus -"Levi" em Marcos 2:14 e Lucas 5:27 — sentado na alfândega. Isso pode sugerir uma alfândega perto do cais da cidade, onde os peixes eram examinados e os impostos sobre eles eram coletados. Outra possível tradução é o lugar onde os impostos eram pagos (ASV), e poderia se tratar de uma praça de pedágio na grande estrada entre Damasco e

  1. Egito, onde as caravanas eram obrigadas a pagar o pedágio sobre os bens que levavam. Provavelmente a melhor tradução será "coletoria". Os romanos exigiam que os judeus pagassem impostos por cada árvore frutífera, cada poço, cada pedaço de terra e cada animal que eles possuíssem. Essa taxação parecia opressiva e o fato de ser imposta por estrangeiros era particularmente ofensivo.

Para esse coletor de impostos Jesus disse apenas: Segue-me. Mateus imediatamen-te, levantando-se, o seguiu. Este foi um grande passo para Mateus. Bonhoeffer co-menta: "O discípulo é arrastado da sua relativa segurança para uma vida de completa insegurança (ou seja, na verdade, para a completa segurança da companhia de Jesus) ".'

2. Comendo com os Publicanos e Pecadores (Mt 9:10-13)

Quando Jesus estava sentado à mesa (literalmente, "reclinado à mesa") em casa Lucas 5:29 a identifica como sendo a casa de Levi (Mateus) — muitos publicanos e pecadores sentaram-se juntamente com Jesus e seus discípulos (10). Uma boa tradução para publicanos é "coletores de impostos". Os publicani eram os homens ri-cos, normalmente romanos, que eram responsáveis pelos impostos de regiões inteiras. Os assim chamados publicanos dos Evangelhos eram os coletores de impostos locais -judeus que eram odiados pelos seus compatriotas. Eles eram considerados "de dupla face" e "desprezíveis" porque "tinham vendido os seus serviços para o opressor estrangei-ro contra o seu próprio povo, e estavam literalmente envolvidos em um roubo".'

Os pecadores eram aqueles que assim eram considerados pelos fariseus, porque não eram cuidadosos na observância das muitas exigências cerimoniais da lei escrita e oral. Um judeu sério não comeria com os publicanos nem com os pecadores.

Então os fariseus reclamaram aos discípulos (11). Aparentemente, temiam atacar a Jesus diretamente. Mas o Mestre tinha uma resposta para eles: Não necessitam de médico os sãos, mas sim, os doentes (12). Isto expressa um fato perfeitamente óbvio e explica por que os fariseus desprezavam Jesus. Eles pensavam que eram sãos. O Mes-tre então cita Oséias 6:6Misericórdia quero e não sacrifício (13). Uma das idéias dominantes dos Profetas Menores é a exigência da justiça, mais que o ritualismo. Isto é

  1. que esta declaração do Antigo Testamento significa. Ela continua válida hoje em dia. Nenhuma quantidade de sacrifícios de animais — nem ritualismo ou retidão exterior -compensa a falta de amor e de misericórdia na vida de uma pessoa. Jesus não veio para convocar aqueles que se consideravam justos, mas aqueles que tinham necessidades -aqueles que eram pecadores desprezados.

3. A Questão do Jejum (9:14-17)

Marcos (2,18) torna este episódio mais vívido apresentando o contexto da situa-ção: "Os discípulos de João e os fariseus jejuavam" (ASV). Isto é, na verdade, era um dia de jejum, e estes dois grupos de judeus rigorosos estavam respeitando a ocasião. Eles ficaram chocados ao ver que os discípulos de Jesus estavam comendo em um dia de jejum. Então fizeram perguntas a esse respeito. A expressão muitas vezes (14) não aparece nos manuscritos gregos mais antigos. Deixando-a de fora, a pergunta em

Mateus é basicamente a Mesma em Marcos: "Por que jejuamos nós, e os fariseus... e os teus discípulos não jejuam?"

Jesus respondeu usando a imagem de um casamento. Os filhos das bodas (15) significa os amigos do noivo. Eles não podem andar tristes — o jejum é, de alguma maneira, um símbolo de tristeza — enquanto o noivo está com eles. Mas Jesus indicou que chegaria uma época em que Ele seria levado, e então os seus discípulos iriam jejuar.

Para ilustrar o contraste entre o Antigo e o Novo, Jesus mencionou duas parábolas curtas. A primeira foi aquela que tratava de fazer um remendo novo em uma roupa velha (16). Quando a roupa fosse lavada, o remendo novo iria encolher e esticar as extremida-des da roupa previamente encolhida. Isto faria com que a roupa se rasgasse.

O segundo exemplo foi o de colocar vinho novo em odres velhos (17). Eles não tinham garrafas de vidro naquela época. Ao invés disso, usavam bolsas feitas de peles de cabra. A carcaça era removida e a pele era costurada, exceto pelo pescoço. Ainda se pode ver pessoas na Palestina enchendo bolsas de peles de cabra com água em fontes.

Se o vinho novo for colocado em uma pele "nova" ou "fresca", a pele irá esticar devido à fermentação e à expansão do vinho. Mas se o vinho novo for colocado nas peles velhas, quebradiças e já esticadas, será um desastre. As peles secas e esticadas não têm capaci-dade para esticar mais pela atuação da fermentação do vinho novo. Ao invés disso, elas irão arrebentar em algum ponto, e tanto o vinho quanto a pele se perderão.
A aplicação é clara. As novas verdades do cristianismo não devem ser aplicadas às antigas formas do judaísmo. Os primeiros capítulos do livro de Atos dão uma idéia das dificuldades envolvidas na substituição das peles antigas pelas novas. As instituições entrincheiradas podem rachar e serão incapazes de guardar as novas verdades.

Os três episódios desta seção (Mt 9:9-17) são encontrados nos três Evangelhos Sinóticos (veja Marcos 2:13-22; Lucas 5:27-39).

E. O TERCEIRO CONJUNTO DE MILAGRES, Mt 9:18-34

1. Um Milagre Duplo (Mt 9:18-26)

Nos três Evangelhos Sinóticos" a cura da mulher que tinha uma hemorragia é colo-cada no contexto da ressurreição da filha de Jairo. Assim, esses dois episódios serão tratados em conjunto.

Jesus foi abordado por um chefe da sinagoga,' Jairo, — o nome é dado em Marcos 5:22 — com o pedido de que Ele viesse e colocasse a mão na cabeça de sua filha. Mateus relata que Jairo disse: Minha filha faleceu agora mesmo (18) ao passo que Marcos apresen-ta: "Minha filha está moribunda" (Mac 5,23) — literalmente, "no seu último suspiro". Mar-cos e Lucas falam de alguém que conta, quando estavam a caminho da casa, que a filha tinha morrido. Mas ela estava morta quando Jesus começou a caminhar com Jairo? Uma vez mais, para uma explicação nos valemos do costume de Mateus de resumir a narrati-va. Marcos e Lucas dão os detalhes corretos que preenchem o magro relato de Mateus.

Enquanto Jesus estava acompanhando Jairo até à sua casa, uma tímida mulher que vinha sofrendo de uma hemorragia durante doze anos veio por trás dele e tocou a orla da sua veste (20) — ou "a borda da sua veste" (cf. Nm 15:38). Ela acreditava que se tocasse a sua veste, ficaria sã (21). O verbo aqui é sozo, que é usado com freqüência nos Evangelhos e algumas vezes no Livro de Atos, significando a cura física. Mas nas Epísto-las ele é usado regularmente significando a salvação espiritual. As palavras gregas para Salvador e salvação têm a mesma raiz de sozo. Elas enfatizam o fato de que a salvação significa a saúde espiritual ou a saúde completa.

Não foi o toque na veste de Jesus que curou a mulher; foi a sua fé (22). Mas a sua fé se manifestou através do seu ato.
Quando Cristo chegou à casa do chefe da sinagoga, Ele encontrou os instrumentistas e o povo em alvoroço (23), ou "tumulto". Esses instrumentistas ou "flautistas" seri-am as carpideiras contratadas, profissionais. Quanto mais ruído fizessem no sepulta-mento, mais dinheiro receberiam. Como o corpo devia ser enterrado no mesmo dia, não havia tempo a perder.

Que contraste com a conduta calma e digna de Cristo! Ele mandou embora as carpideiras contratadas: Retirai-vos (24). Ele garantiu a todos que a jovem não estava morta, mas somente adormecida. Irritadas e frustradas, as carpideiras riram dele.

Colocando os incrédulos para fora da sala, Jesus levou consigo somente Pedro, Tiago e João, além dos pais da menina (cf. Marcos e Lucas). O Criador pegou a mão da menina sem vida e ela se levantou (25).
A história da ressurreição de uma garota naturalmente causou grande comoção, e divulgou ainda mais a fama de Jesus por toda a terra da Palestina (26).

  1. A Cura de Dois Cegos (Mt 9:27-31)

Este episódio, assim como o seguinte, só está registrado em Mateus. Novamente en-contramos dois homens — desta vez, dois cegos (27). Eles clamaram: Tem compaixão de nós, Filho de Davi. Filson observa: "Eles o aceitam como o líder messiânico esperado que iria fazer as maravilhosas obras de misericórdia mencionadas em Isaías 35:5".17

Quando afirmaram a sua fé nele (28), Jesus respondeu: Seja-vos feito segundo a vossa fé (29). Esta é uma afirmação tremendamente desafiadora para todos os cristãos da atualidade. Teremos aquilo que cremos que o Senhor pode fazer por nós.

Quando o Grande Médico tocou os olhos deles, logo puderam ver. Então Jesus os ameaçou, dizendo que não contassem a ninguém o que havia acontecido (30). O verbo é muito forte em grego. Aqui ele significa "advertir com firmeza"." A razão para Jesus falar tão energicamente era que Ele não, queria que o excesso de publicidade atrapalhas-se o seu ministério de ensino, causando a vinda de multidões procurando apenas a cura. Mas a ameaça foi em vão. Os dois homens divulgaram a sua fama por toda aquela terra (31).

  1. A Cura do Endemoninhado e Mudo (9:32-34)

Os Evangelhos mostram a possessão demoníaca como causando a demência, e, aqui, a mudez. Quando libertado do demônio, o homem falou. Novamente a multidão se maravilhou (33) com o poder de Deus.

Mas os fariseus tinham uma outra explicação para o fato. Eles disseram que Jesus estava expulsando os "demônios" por meio do príncipe dos demônios (34). Esta era uma perversão moral por parte daqueles líderes religiosos, confundindo o demoníaco com o Divino. Em outra passagem vemos Jesus lidando firmemente com essa atitude deles.

SEÇÃO IV

SEGUNDO DISCURSO:

AS INSTRUÇÕES PARA OS DOZE

Mateus 9:35-10.42

A. A NECESSIDADE DE OBREIROS, Mt 9:35-38

A afirmação resumida sobre o ministério de Jesus na Galiléia no versículo 35 é mui-to similar à do texto em Mt 4:23. Nos dois versículos se chama a atenção para o ensino, a pregação e a cura. A palavra grega para enfermidades significa "moléstia", e denota "doença".1Assim, a tradução correta é "todas as enfermidades e moléstias".

A expressão Teve grande compaixão (36) é uma única palavra em grego, esplangchnisthe. Este verbo ocorre cinco vezes em Mateus, quatro em Marcos e três em Lucas. Ele vem de splangchnon, que significa "as partes interiores". Ele só é usado lite-ralmente uma vez no Novo Testamento (Atos 1:18), e dez vezes metaforicamente, signifi-cando "o coração, os sentimentos".2 Aqui a idéia é a de que o coração de Jesus estava movido pela compaixão – o que literalmente significa "sofrendo com". Como o verbo está no aoristo passivo, é melhor traduzi-lo como "ele estava tomado pela compaixão". Esta era a reação imediata de Cristo às necessidades humanas.

Desta vez o seu coração foi tocado porque Ele viu a multidão desgarrada e errante, como ovelhas que não têm pastor. Os líderes religiosos do judaísmo não estavam cumprindo a sua responsabilidade como pastores do povo. As ovelhas estavam "esgota-das" e "prostradas".

Assim, Ele disse aos seus discípulos: A seara é realmente grande, mas poucos são os ceifeiros (37). Os olhos compassivos do Mestre viam a multidão como um grande campo, pronto para a colheita. Ele disse aos seus discípulos: Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande ceifeiros para a sua seara (38). Esta oração ainda hoje é pertinen-te. Pois embora os ceifeiros estejam em maior número, eles não são suficientes diante do crescimento colossal da seara. Vinte séculos depois, existem incontáveis multidões de pessoas que nunca ouviram as boas-novas do evangelho, de que Cristo morreu para salvá-las do pecado. Mandar é um verbo forte em grego. Jesus tinha urgência de que a tarefa da evangelização fosse desempenhada.

Neste exemplo, e nestas palavras de Jesus, podemos ver:

1) O Nosso Senhor nos ensinando como olhar para os homens;

2) Como essa visão nos deve tocar;

3) Como Cristo gostaria que nós agíssemos (Maclaren).


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Mateus Capítulo 9 do versículo 1 até o 38
*

9:2

estão perdoados os teus pecados. O perdão é uma prerrogativa daquele que foi ofendido e para Jesus, perdoar pecados era uma vindicação de sua autoridade divina (Is 43:25).

* 9:5

qual é mais fácil. Em última análise, o perdoar pecados é mais difícil do que realizar milagre, como sabiam os escribas, uma vez que reconheceram que só Deus pode perdoar pecados. Porém, o perdão de pecados não pode ser visto pelos observadores. Assim, Jesus realiza o feito menor para provar o feito maior.

* 9:11

Exatamente como Jesus não foi contaminado pelo contato com o leproso, do mesmo modo não foi contaminado pelo contato com os pecadores. Ele é o Médico que cura tanto doenças espirituais quanto doenças físicas. Aqueles que pensavam que estavam bem, ficavam perplexos com a atividade de Jesus e o achavam ofensivo.

* 9:14

discípulos de João. Embora Lucas observe que os fariseus perguntaram a respeito do jejum, Marcos inclui tanto os discípulos de João quanto os fariseus, entre aqueles que levantaram a questão.

* 9:15

hão de jejuar. Jesus explicou que, pelo fato de estar presente como o Messias, seus discípulos não tinham necessidade de jejuar. Jesus reconhece um tempo futuro, quando o noivo não estará mais com eles. Isto ressalta o fato de que, desde o início do seu ministério, Jesus antecipou um tempo entre sua primeira vinda, na redenção, e sua segunda vinda, no julgamento.

* 9:17

vinho novo em odres velhos. O vinho novo continua a fermentar e faz aumentar a pressão que acaba fazendo o odre velho romper-se. Os velhos padrões do jejum são inadequados para a plenitude do reino que acabou de chegar.

* 9.18-25

Como de hábito, Mateus apresenta uma forma mais condensada dessa história, do que Marcos e Lucas. Ambas as histórias — a da filha de um chefe e a da mulher com hemorragia — ilustram a relação entre a obra de Jesus e o papel da fé no reino. Este mesmo ponto aparece nas narrativas seguintes do homem cego e do endemoninhado mudo. Estas obras (ressuscitar mortos, curar os doentes, etc.) são feitas em resposta à fé, não porque a fé seja a causa delas, mas porque, sem fé no próprio Rei, não são sinais do reino, mas apenas enigmáticos eventos, com nenhum sentido especial.

* 9:22

tua fé te salvou. Sua fé a salvou porque as bênçãos do reino vêm sobre aqueles que buscam em Jesus a solução dos seus problemas, e não por causa de qualquer poder da fé em si mesmo.

* 9:23

tocadores de flauta e o povo em alvoroço. Pranteadores profissionais e outros que auxiliavam os enlutados a expressar seu pesar.

* 9:24

não está morta... mas dorme. Jesus estava profetizando que ele a ressuscitaria da morte (Jo 11:11-14).

* 9.27-31

A cura de dois cegos relacionada aqui, é semelhante à narrativa que encontramos em 20:29-34, bem como a cura do cego Bartimeu, narrada em Mc 10:46-52 (conforme Lc 18:35-43). Tanto Bartimeu como os cegos de Mateus 9 e 20 expressam sua fé ao chamarem Jesus de o "Filho de Davi", um título messiânico. As similaridades tem sugerido a alguns que ambas as narrativas de Mateus estão baseadas na cura de Bartimeu, mas há suficientes diferenças, pelos menos entre as duas narrativas de Mateus, para indicar que são incidentes separados.

* 9.35-38

Este parágrafo resume a atividade de Jesus nos capítulos 5:9 (ensino, pregação e cura) e apresenta o discurso missionário, no capítulo 10. O pano de fundo é Ez 34:5-6. Jesus é o Pastor que está preocupado com suas ovelhas (Jo 10) e é identificado com o "Senhor Deus", de Ez 34:11-16.

* 9:37

Freqüentemente uma metáfora para a atividade de Deus no final dos tempos. Que a seara é grande indica que a “seara” não se refere ao tempo da colheita, mas à ceifa (como em Lc 10:2). A ênfase aqui recai sobre a proclamação do Evangelho, o anúncio escatológico que precede o juízo e insiste na urgência das pessoas arrependerem-se e ter fé. Os "trabalhadores" não são os anjos enviados para reunir (os homens) para o julgamento (13.49), mas são os discípulos que imitam Jesus na proclamação da vinda do reino (10.7). Jesus ainda não ordena a seus discípulos que entrem na seara como trabalhadores, mas que eles orem a Deus para que envie obreiros. Ninguém pode realizar a obra da seara, sem ser chamado para isso e equipado por Deus para essa tarefa.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Mateus Capítulo 9 do versículo 1 até o 38
9:1 "Sua cidade" era Capernaum, uma boa eleição como base de operações. Era uma cidade rico, dedicada à pesca e ao comércio. Situada no Mar da Galilea em uma área densamente povoada, tinha uma guarnição romana dedicada a manter a paz na região. A cidade era um centro cultural, e estava principalmente influenciada pelos costumes, modas, arquitetura e política gregas e romanas.

9:2 As primeiras palavras que disse Jesus ao paralítico foram: "Seus pecados lhe são perdoados". Logo o sanou. Devemos tomar cuidado em não nos concentrar mais no poder de Deus para curar enfermidades físicas que em seu poder para perdoar enfermidades espirituais em forma de pecado. Jesus viu que aquele homem necessitava sanidade espiritual além de sanidade física. A saúde espiritual só se obtém com o toque curador do Jesus.

9:2 Tanto o corpo como o espírito daquele homem estavam paralisados: não podia nem caminhar nem reconhecer ao Jesus. Mas o estado espiritual desta pessoa foi o que mais preocupou ao Jesus. Se Deus não nos curar ou não sã a alguém que amamos, devemos recordar que a sanidade física não é o único que interessa a Cristo. Todos seremos sanados completamente quando Cristo venha em seu Reino; mas primeiro devemos conhecer cristo.

9:3 Blasfêmia é afirmar um que é Deus e dizer que tem as mesmas características de Deus. Os líderes religiosos notaram imediatamente que Jesus afirmava ser Deus. Não entendiam que Jesus é Deus e que tem autoridade para perdoar pecados e sanar.

9.5, 6 É fácil dizer a alguém que seus pecados lhe são perdoados; é muito mais difícil sanar a um paralítico! Jesus se deteve e proclamou sanidade às pernas do homem. Esta ação demonstrou que suas palavras eram verdade: O possui a potestad de perdoar pecados assim como a de sanar.

Falar não costa, mas nossas palavras perdem autoridade se nossas ações não as respaldarem. Podemos proclamar o amor de Deus a outros, mas se não tomarmos passos concretos para manifestar esse amor, nossas palavras serão vazias e sem significado. Quão bem respalda com suas ações o que diz?

9:9 Mateus era um judeu que os romanos tinham empregado como cobrador de impostos da zona. Cobrava impostos dos cidadãos como também dos mercados que passavam pelo povo. Os cobradores de impostos deduziam uma comissão do cobrado, mas a maioria cobravam de mais e se enriqueciam. Por esta razão os judeus os odiavam. Tinham reputação de estelionatários e de apoiar aos romanos.

9:9 Quando Jesus chamou o Mateus para que fora um de seus discípulos, Mateus o seguiu imediatamente, deixando uma carreira lucrativa. Se Deus o chamar a você para lhe seguir ou lhe obedecer, faz-o com o mesmo desprendimento do Mateus? Algumas vezes, a decisão de seguir a Cristo requer certa eleição dificultosa ou dolorosa. Como Mateus, devemos deixar atrás as coisas que poderiam nos apartar de seguir a Cristo.

9.10-13 Ao visitar o Mateus, Jesus danificava sua reputação. Mateus tinha estado enganando às pessoas mas Jesus o encontrou e o trocou. Não devemos temer chegar a aqueles que têm um estilo de vida diferente, porque a mensagem de Deus pode trocar a qualquer.

9.11, 12 Os fariseus tratavam com freqüência de apanhar ao Jesus e pensaram que sua relação com esta "gente de baixa vida" era a oportunidade perfeita. preocupavam-se mais das aparências de santidade que de ajudar às pessoas, de criticar mais que de estimular, da respeitabilidade externa mais que da ajuda prática. Mas Deus está interessado em todos, incluindo os que são pecadores e aos que sofrem. A vida cristã não é luta de popularidade! Ao seguir o exemplo do Jesus, devêssemos anunciar as boas novas aos pobres, solitários e repudiados, não só aos bons, talentosos e populares.

MATEO

Mais que qualquer outro discípulo, Mateus tinha uma idéia clara de quanto custaria seguir ao Jesus, mesmo assim, não duvidou nem por um momento. Quando abandonou seu posto de coletor de impostos, ficou desempregado. Para alguns de outros discípulos, sempre estava a pesca a qual podiam retornar, mas para o Mateus não havia ponto de volta.

Duas mudanças aconteceram no Mateus quando decidiu seguir ao Jesus. Primeiro, Jesus lhe deu uma nova vida. Não só pertencia a um novo grupo, mas sim pertencia ao Filho de Deus. Não só aceitava um estilo de vida diferente, agora ele mesmo era aceito. Para um coletor de impostos desprezado esta mudança terá sido maravilhoso. Segundo, Jesus deu ao Mateus um novo propósito para suas habilidades. Quando seguiu ao Jesus, o único instrumento de seu antigo trabalho que levou consigo foi a pluma. Desde o começo Deus o capacitou como um compilador de dados. À larga, o chamado do Jesus lhe permitiu pôr a trabalhar suas habilidades ao máximo. Mateus era um observador agudo e, sem dúvidas, pôs por escrito tudo o que acontecia a seu redor. O resultado foi o Evangelho que leva seu nome.

A experiência do Mateus assinala que cada um de nós, desde o começo, é uma das obras de Deus em progresso. Grande parte do que Deus tem para nós o entrega muito antes de que sejamos capazes de nos dar conta. Confiou-nos destrezas e habilidades antes de tempo. A cada um capacitou para ser seu servo. Quando lhe confiamos o que O nos outorgou, iniciamos uma vida de verdadeira aventura. Mateus nunca se imaginou que Deus utilizaria as mesmas destrezas que aperfeiçoou como coletor de impostos para guardar e redigir informe da história maior jamais vivida. E o propósito de Deus não é menos significativo para cada um de nós. reconheceu ao Jesus lhe dizendo "me Siga"? Qual foi sua resposta?

Pontos fortes e lucros:

-- Era um dos doze discípulos do Jesus

-- Respondeu imediatamente ao chamado do Jesus

-- Convidou a muitos de seus amigos a sua casa para que conhecessem o Jesus

-- Compilou o Evangelho do Mateus

-- Esclareceu a sua audiência judia o cumprimento no Jesus das profecias do Antigo Testamento

Lições de sua vida:

-- Jesus aceitava constantemente pessoas de todo nível social

-- Deus deu ao Mateus uma nova vida, destrezas para redigir informe e atender os detalhes com um novo propósito

-- Quando Jesus o aceitou, Mateus tratou de levar a outros a Cristo

Dados gerais:

-- Onde: Capernaum

-- Ocupações: Coletor de impostos, discípulo do Jesus

-- Familiar: Pai: Alfeo

-- Contemporâneos: Jesus, Pilato, Herodes, outros discípulos

Versículo chave:

"E ao passar, viu o Leví filho do Alfeo, sentado ao banco dos tributos públicos, e lhe disse: me siga. E levantando-se, seguiu-lhe" (Mc 2:14).

A história do Mateus se narra nos Evangelhos. Também se menciona em At 1:13.

9:13 O que se autojustifica não pode salvar-se porque o primeiro passo para seguir ao Jesus é reconhecer nossa necessidade e aceitar que não temos todas as respostas. Veja o diagrama no Oseas 7 quanto a "misericórdia quero e não sacrifícios" .

9:14 Os discípulos do João urgiam ao arrependimento do pecado e à preparação para a vinda do Messías. Os discípulos do Jesus não tinham a urgência de preparar às pessoas para a vinda do Messías porque estava com eles. Jesus não condenou o jejum: O mesmo o praticava (Mt 4:2). Enfatizou que devia fazer-se por razões justas.

9:14 A mensagem do João o Batista era duro e estava centralizado na lei. Quando a gente se fixa na lei de Deus e se compara com ela, dá-se conta de quanto lhe falta e de quão necessário é que se arrependa. A mensagem do Jesus se centralizava na vida, o resultado de voltar do pecado e ir ao. Os discípulos do João arrancaram bem, mas precisavam dar o passo seguinte e confiar no Jesus. Onde está seu centro de atenção, na lei ou em Cristo?

9:15 A chegada do reino dos céus era como uma festa de bodas em que Jesus era o marido. Seus discípulos, por esta razão, regozijavam-se. Não tinham por que estar de luto: o noivo estava presente.

9:17 Em tempos bíblicos o vinho não se conservava em garrafas de vidro a não ser em peles de cabras bem costuradas nos borde para que não houvesse escapamento de líquido. O vinho novo, à medida que se ia fermentando, expandia-se e estirava os odres. Uma vez envelhecido o vinho, não se adicionava mais vinho novo; se se fazia, o odre já estirado arrebentava. Por isso o vinho novo sempre se colocava em odres novos.

9:17 Jesus não veio para remendar o sistema religioso velho do judaísmo com suas normas e tradições. Se o tivesse feito, sua mensagem tivesse perigado.

Seu propósito foi trazer algo novo que tinha sido profetizado por séculos. Esta mensagem nova, o evangelho, diz que Jesucristo, o Filho de Deus, veio à terra para oferecer a todos o perdão de pecados e a restauração com Deus. Esta mensagem nova de fé e amor não encaixava no rígido e antigo sistema de religião legalista. Requeria um início fresco. A mensagem permanecerá sempre "novo" porque deve ser aceito e aplicado em cada geração. Quando seguimos a Cristo, devemos estar preparados para novas formas de vida, novas maneiras de olhar às pessoas e novos métodos de serviço.

9:18 Marcos e Lucas chamam a este homem chefe da sinagoga e indicam que seu nome era Jairo (Mc 5:22; Lc 8:41). Como principal da sinagoga, tinha a seu cargo a administração, o que incluía velar pela conservação do edifício, fiscalizar a adoração, conduzir a escola em dias laborables e fazer contato com os rabinos para que dessem instrução no dia de repouso. Para receber maior informação quanto à sinagoga, veja-a nota a Mc 1:21.

9.20-22 Esta mulher tinha sofrido por doze anos de uma hemorragia (talvez uma desordem menstrual). Quando estamos atravessando tempos de desespero, não devemos nos preocupar da forma em que amealhamos a Deus. Como esta mulher, podemos simplesmente estender a mão com fé. O nos responderá.

9:22 Deus trocou uma situação que tinha sido problema por anos. Como o leproso e o homem poseído pelo demônio (vejam-nas notas a 8.3 e a segunda nota a 8.28), esta mulher doente era considerada imunda. Por doze anos, tinha sido uma das "intocáveis" e não tinha podido levar uma vida normal. Mas Jesus operou a mudança e a restaurou. Algumas vezes somos tentados a nos render quanto a pessoas ou circunstâncias que não trocaram em anos. Deus pode trocar o que parece incambiable, dando vida nova e esperança.

9.23-26 O rabino da sinagoga local não foi em busca do Jesus a não ser quando sua filha já tinha morrido. Já era muito tarde para fazer algo. Mas Jesus simplesmente se aproximou dela e a ressuscitou! Em nossas vidas, Cristo pode trocá-lo tudo quando em aparências já é muito tarde. Pode reconciliar matrimônios separados, liberar de vícios, perdoar e trocar vistas desprezam. Se em sua situação parece que não há esperança, recorde que Cristo pode fazer o impossível.

9:27 "Filho do Davi" era uma expressão comum por meio da qual se identificava ao Jesus como o Messías, porque se sabia que o Messías seria descendente do rei Davi (Is 9:7). Esta é a primeira vez que este título se usa no Mateus. Is 29:18; Is 35:5; Is 42:7 profetiza que Jesus poderia dar vista aos cegos.

9.27-30 Jesus não respondeu com prontidão à súplica dos cegos. Esperou a ver se tinham fé. Não tudo o que diz necessitar ajuda acredita que Deus pode ajudá-lo. Jesus possivelmente esperou e questionou a aqueles homens para enfatizar e estimular sua fé. Se você tiver a impressão de que Deus é muito lento em responder suas orações, possivelmente esteja sendo provado como aqueles cegos. você crie que Deus pode lhe ajudar? Quer seriamente sua ajuda?

9:28 Aqueles cegos eram perseverantes. Foram diretamente à casa onde Jesus estava. Sabiam que O poderia saná-los e não permitiram que nada os detivera. Isso é fé. Se acreditar que Jesus é a resposta a sua necessidade, não permita que nada nem ninguém se interponha entre O e você.

9:30 Jesus pediu às pessoas que não publicasse suas obras de sanidade porque seu propósito não era que o conhecessem só como o que faz milagres. Curava porque tinha compaixão da gente, mas também queria oferecer sanidade espiritual a um mundo pecador e doente.

9:32 Enquanto Jesus esteve na terra, as forças demoníacas pareciam estar muito ativas. Apesar de que não estamos seguros do porquê nem como tem lugar a posse demoníaca, origina problemas físicos e mentais. Neste caso motivou um problema físico: a pessoa não podia falar. Obtenha maior informação sobre os demônios e a posse demoníaca nas notas a 8.28 e Mc 1:23.

9:34 No capítulo 9, os fariseus acusaram ao Jesus de quatro diferentes pecados: blasfêmia, amigarse com os marginados, impiedade e servir ao demônio. Mateus mostra como Jesus recebeu calúnias daqueles que devessem recebê-lo com regozijo. por que fizeram isto os fariseus? (1) Jesus não tomava em conta sua autoridade religiosa. (2) Seu domínio da gente se debilitava. (3) Suas crenças pessoais foram questionadas. (4) Seus motivos hipócritas foram denunciados.

9:34 Enquanto os fariseus questionavam, discutiam e criticavam ao Jesus, ante seus próprios olhos a gente recebia sanidade e transformação de vida. O cepticismo dos fariseus não estava apoiado em falta de evidências a não ser no zelo pela popularidade do Jesus.

9:35 As boas novas sobre o Reino era que o prometido e tão esperado Messías tinha chegado. Seu poder para sanar era sinal de que seus ensinos eram verdadeiros.

9.35-38 Jesus necessitava operários que soubessem enfrentar os problemas da gente. Podemos tranqüilizar a outros e lhes mostrar como viver porque Deus e seus operários nos ajudaram em nossos problemas (2Co 1:3-7).

9:36 Também Ezequiel tinha comparado ao Israel a ovelhas sem pastor (Ez 34:5-6). Jesus deveu ser o Pastor, o único que podia mostrar às pessoas como evitar os enganos da vida (veja-se Jo 10:14).

9.37, 38 Jesus ao ver as multidões que o seguiam se referiu a elas como um campo preparado para a ceifa. Muita gente está lista para dar sua vida a Cristo se alguém lhe mostrar o caminho. Jesus nos manda que oremos pela necessidade que existe de mais operários. Com freqüência, quando oramos por algo, Deus responde nossas orações nos usando. Prepare-se: Deus vai usar o para que assinale o caminho a outro.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Mateus Capítulo 9 do versículo 1 até o 38
7. Mais de Paralisia (9: 1-8)

1 E ele entrou num barco, e atravessou, e chegou à sua própria cidade. 2 E eis que lhe trouxeram um homem paralítico, deitado em uma cama, e Jesus vendo a fé deles disse ao doente do paralisia, Filho, tem bom ânimo; os teus pecados estão perdoados.3 E eis que alguns dos escribas disseram consigo: Este homem blasfema. 4 Mas Jesus, conhecendo os seus pensamentos, disse: Por que pensais mal em vossos corações? 5 Pois qual é mais fácil, dizer: Os teus pecados estão perdoados ; ou dizer: Levanta-te e anda? 6 Mas, para que saibais que o Filho do homem tem na terra poder para perdoar pecados (disse então ao paralítico): Levanta-te, toma o teu leito, e vai para tua Ct 7:1 E ele se levantou, e foi para sua Ct 8:1 Mas, quando as multidões, vendo isso, temeram, e glorificaram a Deus, que dera tal autoridade aos homens.

Jesus entrou num barco e atravessou para o lado noroeste do lago e voltou para a sua cidade , Cafarna1. Aqui trouxeram-lhe um homem paralítico -todos uma palavra no grego paralyticon . Quando Jesus viu a sua -provavelmente a fé de ambos o paralítico e quem o trouxe-Ele disse ao homem, os teus pecados estão perdoados . A paralisia pode ter sido induzida, pelo menos em parte, por um complexo de culpa grave. Foi comumente realizada pelos judeus que a doença foi causada pelo pecado na vida de alguém (Jo 9:2 ). Mas Jesus ler seus pensamentos e desafiou-os com uma pergunta. A resposta não é tão óbvia quanto pode parecer à primeira vista. Na verdade, foi mais fácil dizer: Os teus pecados te são perdoados , porque ninguém podia provar ou refutar os resultados. Mas dizer Levanta-te e anda colocaria Jesus "no local." No entanto, ele passou a dizer isso. O milagre físico era uma prova para fora do milagre interior. O efeito sobre o povo era que eles estavam com medo ; isto é, no temor, e glorificavam a Deus por essa demonstração de poder divino.

Uma comparação cuidadosa do relato de Mateus com as contas paralelas em Mc 2:3 e Lc 5:18 irá mostrar como muitos detalhes do incidente são omitidos aqui. O recorde de Marcos, especialmente, é muito mais vívida. Uma das características de Mt é a brevidade da descrição. Ele dedica mais palavras com os ensinamentos de Jesus do que Marcos, mas menos para os detalhes da narrativa.

8. Ao longo Mateus (Mt 9:9 e Lc 5:27 -é gravado muito brevemente em todos os três sinóticos. Ele estava sentado no lugar do pedágio (KJV, "a recepção de costume"). O significado exato da palavra grega não é certo. Talvez "administração fiscal" (RSV) é a mais satisfatória. Isso é tudo que sabemos: que era um lugar ligada ao imposto, pedágio, ou personalizado.

Mandamento de Jesus, Siga-me , foi recebida com obediência imediata. Já foi observado que o Evangelho de João indica um contato prévio com os primeiros discípulos, antes de sua chamada para o serviço ativo. Provavelmente, o mesmo aconteceu no caso de Mateus. Ele, sem dúvida, vinha observando Jesus e ouvir seus ensinamentos por algum tempo antes deste dia da decisão.

Em alguns aspectos, a resposta de Mateus apelou a uma maior consagração do que a dos quatro pescadores. Eles poderiam retornar à sua pesca, a qualquer momento, mas não ele para o trabalho que ele abandonou.

9. sobre o pecado (9: 10-13)

10 E aconteceu que, como ele estava à mesa em casa, eis que muitos publicanos e pecadores vieram e sentaram-se com Jesus e seus discípulos. 11 E os fariseus, vendo isto, disseram aos seus discípulos: Por que come o vosso Mestre com os publicanos e pecadores? 12 Mas, quando ele ouviu isso, disse ele, Os sãos não precisam de médico, mas sim os que estão doentes. 13 1de e aprendei o que esta meaneth, misericórdia quero, e não sacrifício : não vim para chamar os justos, mas os pecadores.

Levi, ou Mateus, fez uma grande festa para Jesus em sua espaçosa casa (Lc 5:29 ). Para este banquete ele convidou muitos de seus amigos e colegas. Eles são chamados de publicanos e pecadores . "Publicanos" torna-se mais corretamente "cobradores de impostos" ou "coletores de impostos." "Sinners" se refere àqueles que eram descuidados sobre os requisitos de cerimoniais e assim foram rotulados como "pecadores" pelos líderes religiosos rigorosos. Os cobradores de impostos, necessariamente, tinha muito contato com os gentios "impuros".

Os fariseus eram os separatistas da época de Jesus, orgulhando-se de sua pureza cerimonial. Então, os repreendiam, pedindo aos discípulos por seu professor comiam com essas pessoas de profanação. Como resposta, Jesus indicou que Ele veio como o grande médico para curar aqueles que estavam doentes em pecado. Ele não foi capaz de ajudar aqueles que se consideravam justos . Somente os pecadores podem ser salvos.

Assim, Jesus deu o exemplo para seus seguidores. Os perdidos não podem ser alcançadas por aqueles que se mantenha afastado com um "santinho" atitude. Os cristãos devem estar dispostos a associar-se com todos os homens, a fim de ganhá-los para Cristo.

10. Durante o jejum (9: 14-17)

14 Em seguida, vêm a ele os discípulos de João, dizendo: Por que é que nós e os fariseus jejuamos, mas os teus discípulos não jejuam? 15 E Jesus disse-lhes: Podem os filhos de se lamentarão bodas, enquanto o esposo está com eles ? mas os dias virão em que o noivo será tirado do meio deles, e, em seguida, eles vão rápido. 16 E ninguém deita um remendo de pano novo em vestido velho; pois o que deve preenchê-lo tira parte do vestido, e uma renda pior é feita. 17 Nem homens põe vinho novo em odres velhos vinho: else as peles estourar, e o vinho é derramado, e os odres se perdem; mas eles põe vinho novo em odres de vinho, e ambos se conservam.

Desta vez foi os discípulos de João que tomaram uma atitude crítica. Eles e os fariseus observavam um jejum, enquanto os discípulos de Jesus estavam comendo.

Em defesa dos seus discípulos Jesus usou três figuras parabólicas. A primeira foi a de filhos da câmara nupcial , ou "amigos do noivo" (RSV). Não seria apropriado para eles a jejuar no momento do casamento. Da mesma forma, a presença de Cristo impedido jejum ou luto.

A segunda comparação foi feita com um pedaço de unshrunk pano . Se costurou em uma roupa velha que iria encolher e rasgar a roupa, deixando-o em condições piores do que antes.

A terceira figura era a de vinho novo posto em odres velhos . Quando o vinho fermenta os odres já esticados e quebradiços estourou eo vinho está perdido. O vinho novo deve ser colocado em novos odres . As peles limpas não irá causar fermentação tão rapidamente e eles podem esticar sem quebrar.

A aplicação é bastante óbvio. O vinho novo do cristianismo não devem ser despejados nos odres velhos do judaísmo. Ele deve ter novos conceitos para transmitir novas verdades, uma linguagem nova para comunicar ideais espirituais. A igreja deve tomar o lugar da sinagoga, o evangelho o lugar da lei. O livro de Atos demonstra o fato de que o cristianismo não pode ser incluída no judaísmo. Ward comenta: "Jesus vem com a efervescência de vinho novo estourando as restrições da tradição." A Epístola aos Gálatas ressalta a ênfase de Paulo sobre a mesma verdade.

11. Ao longo Hemorrhaging (9: 20-22)

20 E eis que uma mulher, que tinha um fluxo de sangue 12 anos, chegou por detrás dele e tocou na orla do seu manto; 21 . porque dizia consigo: Se eu somente tocar-lhe o manto, ficarei curada 22 Mas Jesus voltando-se e vendo-a disse: Filha, tende bom ânimo; a tua fé te salvou. E a mulher ficou curada a partir daquele momento.

A cura da mulher com um fluxo de sangue é imprensada na conta da ressurreição da filha de Jairo. Isto é verdade em todos os três Evangelhos sinópticos (conforme Mc 5:22 ; Lc 8:41 ). Mais uma vez uma comparação mostrará que o registro de Mateus desta dupla incidente é tanto mais curta e menos vívida do que os outros dois.

A mulher tinha sido afligido Pv 12:1 , 23-26)

18 Enquanto ele falou-lhes estas coisas, eis que chegou um chefe, e adorou, dizendo: Minha filha faleceu agora mesmo; mas vem, impõe-lhe a tua mão, e ela viverá. 19 E Jesus se levantou, e seguido ele, e assim o fez seus discípulos.

23 E quando Jesus chegou à casa daquele chefe, e viu os tocadores de flauta ea multidão em alvoroço, 24 disse ele, vos; porque a menina não está morta, mas dorme. E riam-se dele. 25 Mas quando a multidão foi apresentada, ele entrou, tomou-a pela mão; e a menina se levantou. 26 E a fama deste instrumento correu por toda aquela terra.

Enquanto Jesus estava ensinando, ele foi abordado por um governante , um funcionário na sinagoga local. O pai distraído relatou que sua filha estava morta. Mas ele, como a mulher, tinha muita fé. Ele acreditava que, se Jesus iria pôr a mão sobre ela, ela viveria. O Mestre e seus discípulos acompanhou o pai em direção a sua casa.

Após a cura da mulher com hemorragia no caminho, eles passaram a casa do governante. Lá, eles descobriram que o luto cerimonial já estava em andamento. Contratado flautistas soavam as suas lamentações fúnebres. A multidão estava em alvoroço . Este costume Oriental, o de fazer tanto barulho quanto possível em tal momento, parece realmente estranho para as mentes ocidentais. O corpo foi enterrado normalmente no mesmo dia a pessoa morreu, por isso não se perdeu tempo em começar o pranto em pleno andamento.

Dentro deste cenário de confusão e morte andou o Criador da vida. Calmamente Ele afirmou que a moça era não morto , mas dorme. Luto virou-se para zombar como eles riram-se dele . Essa atmosfera é um obstáculo sério à crença, por isso Jesus perguntou à multidão para sair. Então calmamente entrou no quarto e pegou a mão da menina. Imediatamente a fé do pai foi recompensado; seu filho restaurado se levantou da cama.

Ambos os incidentes intimamente ligadas enfatizar a importância da fé em Cristo. A própria mulher acreditou por sua cura, mas a filha morta tinha que depender de fé de seu pai. Isto sugere dois tipos de pecadores. O chega-se a Cristo com profunda arrependimento e fé ansioso. O outro parece impotente para fazer um movimento e é guardado como um resultado das fervorosas orações de alguém. Em ambos os casos hoje, no entanto, os pecadores devem ter fé pessoal em Salvador.

13. Sobre a Cegueira (9: 27-31)

27 E, passando Jesus dali, dois cegos o seguiram, gritando e dizendo: Tem compaixão de nós, Filho de Davi. 28 E, quando chegou à casa, os cegos se aproximaram dele; e Jesus disse-lhes: Credes que eu sou capaz de fazer isso? Dizem-lhe: Sim, Senhor. 29 Então lhes tocou os olhos, dizendo: De acordo com a sua fé seja feito a vós. 30 E seus olhos se abriram. E Jesus cobrado estritamente eles, dizendo: Vede que ninguém o saiba. 31 Mas eles, saindo, divulgaram a sua fama por toda aquela terra.

Mateus é apreciador de pares. Então, aqui ele menciona dois cegos . Eles choram por Jesus para ter misericórdia sobre eles, chamando-o filho de Davi . Este era um título messiânico e reflete as esperanças populares de muitos judeus nos dias de Jesus. O relatório de elevar a garota morta havia circulado amplamente (v. Mt 9:26 ). Este, sem dúvida, deu um incentivo adicional para a fé dos homens cegos. Quando Jesus perguntou-lhes se eles acreditavam que ele poderia curá-los, eles responderam: Sim, Senhor . Sua fé persistente, mostrado quando seguiu para a casa, foi totalmente recompensado. O Mestre tocou os olhos . Incapaz de ver, eles precisavam de Sua consolação, toque reconfortante.

De acordo com a sua fé ser-vos feito ainda permanece como um desafio constante para todo seguidor de Cristo.

Jesus cobrado estritamente os homens curados não relatar o milagre. O verbo é muito forte no grego, indicando extrema emoção. Ele enfatiza o fato de que Jesus era muito desejoso de que nada deve ser feito para impedir o seu ministério de pregação. Mas os homens desobedeceram Seu comando popa.

14. Ao longo mediocridade (9: 32-34)

32 E, como eles foram adiante, eis que lhe trouxeram um homem mudo e endemoninhado. 33 E quando o demônio foi expulso, o mudo falou; e as multidões se admiraram, dizendo: Nunca tal se viu em Israel . 34 Mas os fariseus diziam: É pelo príncipe dos demônios que ele expulsa os demônios.

Como elas -Jesus e Seus discípulos-saiu da casa de um endemoninhado mudo foi levado a Ele. Considerando que a cura dos dois cegos tinha ocorrido na reclusão do lar, esse milagre foi testemunhado pelas multidões , que se maravilharam . Era impossível para Jesus para manter em segredo seu milagroso. A reação do público foi entusiasmada: nunca tinha visto tantos milagres que antes.

Os fariseus no entanto, tinha uma explicação pronta: Jesus estava expulsando demônios pelo poder do príncipe dos demônios. Jesus não deu nenhuma resposta a esta acusação absurda, insultuosa, neste momento, mas depois Ele respondeu a falta de lógica e loucura de sua posição (12: 24-32 ).

15. Ao longo de Doenças (9: 35-38)

35 E Jesus percorria todas as cidades e as aldeias, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando todo tipo de doença e todos os tipos de doença. 36 Mas quando viu as multidões, encheu-se de compaixão para eles, porque andavam desgarradas e errantes, como ovelhas que não têm pastor. 37 Então, disse aos seus discípulos: A messe é abundante, mas os trabalhadores são poucos. 38 Rogai, pois, ao Senhor da colheita que mande operários para a sua messe.

Outro resumo do ministério galileu de Jesus é dada no versículo 35 . É quase idêntica com aquela Nu 4:23 . Em ambos os lugares há enfatizou o aspecto triplo do ministério de Cristo: o ensino, a pregação, a cura . O último não se limitou a casos fáceis de distúrbios funcionais. Jesus curou todos os tipos de doença e doença . As duas palavras significam a mesma coisa, com este último reforçando a idéia de fraqueza.

A visão de tanta necessidade mudou o Mestre a profunda compaixão . Este foi mais do que a piedade humana. A palavra significa literalmente a "sofrer com". Para ele, a multidões foram como ovelhas sem pastor, assediado e com medo. afligido e dispersossão os dois particípios passivos perfeitos. O primeiro significa "desgastado" e este último "prostrado", ou "jogado ao chão." Tanto expressar um estado contínuo de distração e desânimo.

Em seguida, as mudanças figura. Nas multidões Jesus vê uma colheita que está madura e abundante , pronta para ser colhida. Infelizmente, os trabalhadores são poucos. O Mestre exorta seus discípulos a orar para que Deus, o Senhor da seara que mande trabalhadores para os campos maduros. Enviai o é, literalmente, "expulso." Ele sugere a forte compulsão do chamado missionário, com base no grande necessidade.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Mateus Capítulo 9 do versículo 1 até o 38
Esse capítulo continua a apresentar o poder do Rei (caps. 8—10). Anterior-mente, vimos o poder de Cristo sobre doenças (8:1-17), sobre a natureza (8:18-27) e sobre Satanás (8:28-34).

  1. Poder sobre o pecado (9:1-17)
  2. O milagre (vv. 1-8)

O entorpecimento é um tipo de pa-ralisia que deixa o homem impo-tente. Amigos crentes trouxeram o paralítico até Jesus, e este respon-deu à fé deles ao curar o homem. No entanto, ele foi mais longe: tam-bém perdoou os pecados dele! "O Filho do Homem tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados" (v. 6). Os críticos de Cristo acusam- no de blasfêmia; dessa forma, pro-vam que não aceitam seu reinado e sua filiação.

  1. Os resultados (vv 9-17)

Os escribas e os fariseus começa-vam a procurar motivos para acu-sar Cristo e opor-se a ele (veja vv. 3,11,34). Por isso, quando Mateus ofereceu o jantar a Jesus e convidou seus amigos "publicanos e pecado-res", os fariseus apareceram para causar problemas. Nessa passagem, Cristo retrata-se como um médi-co que cura corações pecadores (v. 12) e como um noivo que traz alegria para a vida das pessoas (v. 15). Hoje, muitos cristãos pensam que nossa tarefa é abrir as portas da igreja e convidar os pecadores a vi-rem a nós, mas Jesus instruiu-nos a procurar os homens perdidos com a mensagem do evangelho. Há o pe-rigo de que "separação" se transfor-me em "isolamento" e fracassemos em contatar os pecadores perdidos.

João estava na prisão, e seus discípulos estavam confusos. Mais tarde (11:1-6), o próprio João ex-pressou sua vontade de saber a respeito do que Cristo estava fa-zendo. O ministério de Jesus era diferente do dos fariseus, que jejua- vam com freqüência (Lc 18:12), e eles queriam uma explicação. Ele explicou-lhes que introduzia coi-sas novas e falou-lhes do pano novo e do vinho novo. Você não pode propagar a nova mensagem do evangelho no antigo conteúdo da lei. Misturar lei e graça cau-sa confusão e destrói a ambas. A nova vida em Cristo deve assumir uma nova forma. Misturar as alian-ças, a antiga e a nova, que Deus fez com seu povo leva à confusão religiosa.

  1. Poder sobre a morte (9:18-26)
  2. O desejo (9:18-19)

Esse homem era religioso e obedien-te à lei, todavia sua religião era inútil diante da morte. A lei mata, mas o Es-

pírito vivifica. Para mais detalhes, veja Lc 8:40-42 e Mt 5:21-40.

  1. A demora (9:20-22)

A mulher com hemorragia teve fé e estava disposta a humilhar-se aos pés de Cristo. Os médicos do mun-do não podiam curá-la (Mc 5:26), por isso ela procurou o Médico su-premo. Todavia, isso retardou o Se-nhor no caminho para a casa de Jai- ro. Como isso deve ter deixado Jairo ansioso! Não obstante, a demora de Jesus sempre traz grandes bênçãos. (Veja o caso de Lázaro em Jo 11:0), e Lázaro Oo 11). A morte retrata a morte espiritual (Ef 2:1; Jo 5:24-43, a cura do cego prova o messiado de Cristo.

  1. Poder sobre demônios (9:32-38)

Esse milagre causou muita admi-ração: "Jamais se viu tal coisa em

Israel!" (v. 33). Dessa forma, Cristo apresentou-se e provou sua reale-za. Contudo, os líderes religiosos rejeitaram-no e até o acusaram de ter ligação com Satanás! Em um dia futuro, Israel receberá um falso Cris-to, capacitado por Satanás (Jo 5:43). No fim, foi essa acusação de seus inimigos que culminou na rebelião aberta descrita em 12:22-37.

Observe que Jesus não argu-menta com o povo; antes, vai em socorro dos que o recebem. Ele pre-gou o "evangelho do reino" (v. 35), o que significa que ele ainda se ofe-recia à nação como seu Rei. Mais tarde, ele enviou seus discípulos para pregar o mesmo evangelho e fazer os mesmos milagres (10:5-8). Essa não é nossa comissão hoje e não ousemos afirmar que temos o poder de fazer milagres. Tudo isso diz respeito à nação de Israel, não à igreja, porque "os judeus ped[iram] sinais" (1Co 1:22).

Eloje, as multidões também precisam do Pastor. Apenas Cristo pode guiá-las e alimentá-las (veja Ez 34). Cristo retrata-se como pastor e segador, o Senhor da seara. Ele é o Senhor da seara (v. 38), e, se qui-sermos ganhar almas, temos de lhe obedecer. Para um ensino paralelo, vejaJo 4:31-43.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Mateus Capítulo 9 do versículo 1 até o 38
9.1 Sua própria cidade. Cafarnaum (Mc 2:1, e Mt 4:12n).

9:2-8 Um paralítico. Nesta cura Jesus vence o pecado juntamente com a doença; cumpre um ministério integral (conforme Lc 5:18 (onde aparece seu nome israelita, Levi). Publicanos e pecadores. O costume israelita destacava as duas palavras talvez para fazer dos publicanos uma classe especial de pecadores.

9.11 Por que come. Os empedernidos judeus quiseram insinuar que esta prova de misericórdia de Cristo era sinal que se sentia em boa companhia com os pecadores. Eles, com tanto medo de se deixar contaminar, julgaram estas pessoas como que sendo desprezadas por Deus. Jesus, a Luz do Mundo, ilumina sem medo de que as trevas prevaleçam (Jo 1:5). • N. Hom. Jesus conhece os pensamentos dos homens, conforme 4 com Lc 7:39-42; Lc 1:32; Rm 1:3).

9.28 Senhor. Gr kurios, às vezes um termo de cortesia em relações humanas como em Mt 6:24; Ef 6:9; e às vezes usado como tradução da palavra hebraica yhwh "Senhor", o nome de Deus aplicado a Jesus (Êx 6:2, 3; Mt 22:43-40; Jo 20:28). Estes cegos, porém, estavam ainda incertos quanto ao pleno sentido da palavra quando a aplicaram a Jesus (At 2:21, Rm 1:0.Rm 1:9, Rm 1:13).

9.32 Mudo. Gr kõphos, que significa "embotado", aplica-se às capacidades de falar, ouvir, ver e compreender; o contexto (conforme "falou" v. 33), revela a interpretação da palavra. Aqui era obra de demônios.

9.37 Os trabalhadores são poucos. Para todas as carreiras há concorrências entre os homens. Há milhares de excedentes procurando vagas nas universidades, mas para o ministério, a mais urgente de todas as vocações, poucas pessoas se oferecem.

9.38 Rogai. O assunto do ministério pertence especialmente a Deus, e deve ser motivo de muitas orações, pois não basta uma pessoa querer, ou gostar. É necessária uma vocação divina, e, está condicionada à comunhão com Deus pela oração, a qual nenhuma eficiência eclesiástica pode substituir. Mande. Gr ekbalein, 'lançar para longe", "expulsar", "mandar com energia". Dá a idéia da dinâmica e da urgência da missão cristã (conforme Ef 4:11, Ef 4:12).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Mateus Capítulo 9 do versículo 1 até o 38
A cura do paralítico (9:1-8)

V.comentário de Mc 2:1-41 (Lc 5:17-42). Não é suficientemente entendido que é igualmente fácil dizer Os seus pecados estão perdoados e Levante-se e ande, mas ambas as declarações são igualmente fúteis na boca de um homem comum.

v. 1. a sua cidade: Obviamente Cafarnaum. A expressão sugere que ele teve um lar aí por ao menos um ano.

O chamado de Mateus (9:9-13)

V.comentário de Mc 2:13-41 (Lc 5:2732). Não pode haver dúvidas de que Mateus e Levi (Mc 2:14; Lc 5:27) eram a mesma pessoa. A expressão idiomática no v. 10 (en tê oikia) é a mesma de Mc 2:1, em que é traduzida por “em casa”. Mas agora estamos na casa de Mateus (Lc 5:29); daí se argumenta (NBC, p.
771) que isso deve ter sido escrito por Mateus. Se o argumento for válido, não prova mais do que o autor usou material de Mateus, v. 10. “pecadoresEra usado como termo geral abarcando pessoas que não tinham permissão para agir como juízes ou testemunhas em virtude de sua falta de confiabilidade moral. O Talmude as enumera como jogadores de dados, caçadores de pombas, usurários, comerciantes dos produtos do ano sabático, ladrões ou outros criminosos violentos, pastores de rebanhos, oficiais da alfândega ou cobradores de impostos.

A discussão acerca do jejum (9:14-17)

V.comentário de Mc 2:18-41 (Lc 5:3339). os teus discípulos não \jejuatri\-. V.comentário Dt 6:16ss. O jejum era proibido para a noiva e o noivo e para os convidados de um casamento. Entre os jejuns judaicos, estavam (1) o jejum oficial, e.g., o Dia da Expiação, dia 9 de abe (lembrando a destruição do templo por Nabucodonosor, e mais tarde também a do segundo templo, por Tito) e em ocasiões especiais de seca, fome e peste; (2) o jejum pessoal ocasional em razão de alguma aflição em particular etc. (conforme Tobias 12.8; Judite 8.6; Lc 2:37), que pode se tornar a característica normal da vida de uma pessoa; (3) jejuns pessoais regulares. Está claro que ao menos alguns dos fariseus tinham adotado o costume de jejuar duas vezes por semana (Lc 18:12), i.e., na segunda-feira e na quinta-feira, e João Batista evidentemente também tinha adotado esse costume. Isso parece ter ocorrido em virtude do predomínio do pecado, i.e., da não observância da Lei de acordo com os padrões deles. Temos uma indicação de quão atraente esse costume pode-se tornar na Didaquê (início do século II d.C.), em que os cristãos são exortados: “Vocês não devem jejuar como os hipócritas, pois eles jejuam na segunda-feira e na quinta-feira. Vocês devem observar o seu jejum na quarta-feira e na sexta-feira”!

Os “dias do Messias” foram comparados à festa de casamento, de modo que no v. 15 Jesus não estava meramente dando a primeira indicação da sua morte, mas também da sua missão de Messias.

A filha de Jairo e a mulher com hemorragia (9:18-26)

V.comentário de Mc 5:21-41 (Lc 8:4056). Em regiões judaicas, cada sinagoga era dirigida por um comitê de sete pessoas; em regiões gentílicas, por um comitê de três. Além disso, havia também o “dirigente da sinagoga” (Lc 8:41), normalmente o membro mais respeitado da comunidade, que podia, mas não precisava, ser membro do comitê dirigente. A sua tarefa principal era a supervisão das tarefas. Conforme p. 1458.

v. 20. na borda do seu manto: V.comentário Dt 23:5. Uma espiritualidade especial era atribuída à borda do manto porque era exigência da Lei (Nu 15:38ss; Dt 22:12).

A mulher mostrou que fé e superstição podem andar de mãos dadas.

Aceitação e rejeição (9:27-34)

Temos aqui dois milagres de cura exclusivos de Mateus. Embora haja fortes semelhanças entre os v. 27-31 e 20:29-34, provavelmente são acidentais. O ponto central da história é a fé excepcional mostrada pelos homens cegos. O fato de que receberam a visão prova que eles creram (v. 28,29). Esse é o único caso em que a cura é condicionada totalmente à fé e confiança da pessoa curada. Filho de Davr. V. 12.23. E bem possível que os v. 32-34 sejam uma prévia Dt 12:22-5. Mateus termina a seção de milagres de evidência com um exemplo de fé extraordinária e de rejeição igualmente extraordinária.

II.2. ENSINO: A MISSÃO DOS DOZE (9.35—11.1)
Essa seção não tem paralelo real nos outros Evangelhos sinópticos. Enquanto há pouco nela que seja peculiar a Mateus, muito é encontrado em outros contextos de Marcos e Lucas. Mateus colocou a escolha dos Doze um pouco mais tarde no ministério de Jesus para combiná-la com o envio deles dois a dois. A instrução dada então, ele acrescentou outros ensinos apropriados. Parece que Mateus não estava tão ocupado com os Doze quanto com a apresentação de um ensino abrangente nas palavras de Cristo para aqueles que dariam prosseguimento à sua obra.

Ele teve compaixão deles (9:35-36). A necessidade não foi o motivo da escolha dos Doze, mas do envio deles (9.35—10.1); isso se aplica também aos Setenta (Lc 10:1,Lc 10:2).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Mateus Capítulo 4 do versículo 12 até o 46

III. O Ministério de Jesus Cristo. 4:12 - 25:46.

A análise de Mateus do ministério de Cristo foi baseada sobre quatro áreas geográficas facilmente notáveis: Galiléia (Mt 4:12), Peréia (Mt 19:1), Judéia (Mt 20:17) e Jerusalém (Mt 21:1). Como os outros sinóticos ele omite o anterior ministério na Judéia, que ocorre cronologicamente entre Mt 4:11 e Mt 4:12 (confira com Jo 14:1)


Moody - Comentários de Mateus Capítulo 8 do versículo 1 até o 38


5) Dez milagres e Acontecimentos Relacionados. 8:1 - 9:38.

A narrativa desses dois capítulos está arrumada por tópicos, e a ordem difere um pouco de Marcos e Lucas. Entretanto, a descrição que Mateus faz da purificação do leproso logo após ao Sermão da Montanha deve ser cronológica (conf. Mt 8:1), enquanto que nem Marcos nem Lucas são específicos quanto à ocasião.


Moody - Comentários de Mateus Capítulo 9 do versículo 28 até o 34

28-34. A cura de dois endemoninhados (conf. Mc 5:1-20; Lc. 8:2639). Terra dos Gadarenos. Foi assim denominada segundo a cidade de Gadara ao sul. Marcos e Lucas dizem "gerasenos", da vila chamada Gerasa – agora em ruínas à beira do lago – que talvez ficasse no distrito pertencente a Gadara.

Dois endemoninhados. Os outros sinóticos mencionam apenas o mais importante dos dois. Os endemoninhados, no N.T., são descritos não como grandes pecadores nem como vítimas de insanidade (ainda que o demonismo possa produzir tais efeitos), mas como pessoas cujas mentes ficaram sob o controle de um ou mais espíritos maus. O fato de tal fenômeno ser especialmente notório durante os dias do ministério de Cristo na terra, é consistente com os esforços de Satanás de frustrar o programa divino. Os demônios sabiam exatamente onde Jesus se encontrava (Filho de Deus), tinham consciência de que seu destino final estava decretado (o tempo, v. Mt 9:29), e sempre obedeceram a Cristo de maneira absoluta.

Os proprietários da grande manada de porcos eram judeus provavelmente, que estavam violando a lei mosaica – pelo menos em espírito – nesse território judeu (sob o governo de Herodes Filipe). Foi por isso que não moveram um processo legal contra Jesus pela perda. Por que um pedido tão estranho da parte dos demônios? Talvez fosse para agarrar uma última oportunidade de fugir ao confinamento no abismo (Lc 8:31; Ap 20:1-3). Mas os porcos, debandaram, atirando-se nas águas do mar, frustrando quaisquer que fossem os propósitos dos demônios.

Rogaram que se retirasse. Este pedido, fruto do medo (Lc 8:37), partiu da população, não exatamente dos proprietários. Horrorizados mas não arrependidos, não quiseram mais saber de Cristo.


Moody - Comentários de Mateus Capítulo 9 do versículo 32 até o 34

32-34. A cura de um endemoninhado mudo. Ainda que os endemoninhados fossem freqüentemente violentos e loquazes, este era mudo e foi trazido por outros (foi-lhe trazido um mudo endemoninhado). Mateus descreve o acontecimento com um mínimo de detalhes, observando principalmente a reação da multidão.

Jamais se viu tal coisa em Israel. Esta declaração pode ser a impressão que se desenvolveu durante um período de tempo, culminando neste último milagre. A acusação dos fariseus de que Jesus se associava com o maioral dos demônios deve se referir a este milagre em particular. A acusação não deve ter sido feita diretamente a Jesus, uma vez que ele não se importou com ela até que fosse novamente repetida (Mt. 12:2429).


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Mateus Capítulo 9 do versículo 27 até o 34
j) A cura de dois cegos e um mudo (Mt 9:27-40; Mt 20:30-40. Ver também Lc 11:14-42. Filho de Davi (27). Naquela época, usava-se este termo falando-se do Messias. A casa (28). Talvez na casa de Jesus em Cafarnaum, ou na casa de Mateus, como no vers. 10. Credes vós... (28). Aqui, como nos outros milagres, é a necessidade de fé que é sublinhada. Olhai que ninguém o saiba (30). Ver nota sobre Mt 8:4 e, para o vers. 31, cfr. Mc 1:45; Mc 7:36. É bem possível que essa desobediência dificultou o ministério do Senhor, atraindo a seu lado muita gente sem fome espiritual, assim contribuindo para a necessidade de ensinar por meio de parábolas (ver cap. 13).

>Mt 9:33

O vers. 33 salienta uma conexão entre os espíritos malignos e a incapacidade física. O príncipe dos demônios (34). Satanás. Ver Mt 12:24-40.


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de Mateus Capítulo 9 do versículo 1 até o 38

49. O poder de Jesus sobre o pecado (Mateus 9:1-8)

E entrar em um barco, ele cruzou o rio, chegaram à sua própria cidade. E eis que eles estavam trazendo-lhe um paralítico, deitado numa cama; e Jesus vendo a fé deles, disse ao paralítico: "Coragem, meu filho, os teus pecados estão perdoados". E eis que alguns dos escribas disseram consigo: "Este homem blasfema." E Jesus, conhecendo os seus pensamentos, disse: "por que você está pensando mal em vossos corações? Por que é mais fácil, dizer: 'Os teus pecados estão perdoados', ou dizer: 'Levanta-te, e anda? Mas, para que saibais que o Filho do Homem tem na terra poder para perdoar pecados "-então Ele disse ao paralítico" Levanta-te, toma o teu leito, e vai para casa ". E ele se levantou, e foi para casa. Mas as multidões, vendo isso, eles estavam cheios de temor, e glorificavam a Deus, que dera tal autoridade aos homens. (9: 1-8)

A mensagem mais distintivo do cristianismo é a realidade que o pecado pode ser perdoado. Esse é o coração ea alma do evangelho, que os homens podem ser libertados do pecado e suas conseqüências. A fé cristã tem muitas verdades, valores e virtudes, cada um dos quais tem inúmeras aplicações na vida dos crentes. Mas o seu supremo, abrangente boa notícia é que o homem pecador pode ser totalmente limpos e levados em comunhão eterna com Deus santo. Essa é a mensagem de Mateus 9:1-8.

Mateus tem vindo a apostar em vários milagres do Senhor, os quais se destinam a demonstrar a divindade de Jesus. Ainda mais especificamente, precisa e completa cumpriu as profecias do Antigo Testamento sobre a obra do reino do Messias. Os milagres registrados por Mateus sob a inspiração do Espírito Santo, portanto, tem um caráter e significado exclusivamente judaica e do Antigo Testamento.

No que respeita ao reino natural, o Antigo Testamento profetizou que o Messias teria poder sobre a maldição no mundo físico. Isaías previu que haveria em seu reinado uma abundância de chuva e culturas que não são conhecidos desde a queda (Is. 30: 23-24) e que um dia até mesmo o deserto floresceria profusamente, como águas arrebentarão ea terra arrasada e terra sedenta tornar-se piscinas e fontes de água (35: 1-2, 7; conforme 41: 17-18; 51: 3; 55:13; Ez 36:29-38; Jl 3:18.). Os animais que tinham sido inimigos naturais do homem e de outros animais deixariam de destruir ou devorar, e longevidade humana aumentaria de modo que uma pessoa que morreu aos cem anos de idade seria considerada ter morrido jovem. Por o silenciar da tempestade (Mateus 8:23-27.) Jesus deu uma amostra do seu eventual domesticação de todo o mundo natural.

No que respeita ao reino sobrenatural, o Antigo Testamento fala de Satanás e suas forças do mal que tanto tempo oprimidos e perseguidos povo de Deus (Dan 7: 24-27; 8: 23-25.; 11: 36-12: 3; Zc 3. : 1-2) e que o Messias teria de conquistar antes de Seu reino justo poderia ser estabelecido na terra. Ao resistir às tentações de Satanás e expulsando os seus servos demoníacos (Mateus 8:28-34.) Jesus mostrou Seu poder foi superior ao de Satanás.

No que respeita ao reino espiritual, o Antigo Testamento nos diz que o reino de Messias será marcado por perdão e redenção (Is 33:24; 40: 1-2.; 44: 21-22; Ez 36).. Por Seu perdão do paralítico gravado nesta passagem e muitos outros Jesus demonstrou ainda mais poder que é reservado somente a Deus e que a Escritura tinha profetizado que caracterizaria o Messias.

Foi cumprimento específico, completa e dramática de Jesus sobre estas e todas as outras profecias messiânicas que fez sua rejeição pelos judeus, especialmente a dos escribas e fariseus, que eram estudantes da Escritura tão hediondo e imperdoável.
Arranjo e apresentação dos três conjuntos de milagres nos capítulos 8:9 de Mateus mostram desenvolvimento progressivo em revelar as credenciais de Jesus como o Messias divino. Primeiro vamos vê-Lo curar um leproso com o toque de sua mão (8: 3), curar o servo de um centurião sem ter visto a pessoa acometida (8:13), e, em seguida, curar a mãe-de-lei de Pedro de uma febre grave (8 : 15). Em seguida ele foi além aflições físicas e demonstrar o seu poder e autoridade sobre o reino espiritual de Satanás por expulsar muitos demônios com uma palavra (8:16), ao demonstrar Seu poder sobre as grandes forças naturais por acalmar a tempestade na Galileia (8: 26), e por mais uma vez demonstrando a Sua autoridade sobre Satanás, expulsando uma legião de demônios de dois homens possuídos de Gadara (08:32).
No primeiro dos últimos três milagres nestes dois capítulos Jesus sobe ainda mais alto no drama de atos sobrenaturais como Ele lida com o pecado, a raiz de problemas e miséria física e espiritual de todo o homem, bem como a causa de sua separação de seu Criador . Cristo Jesus demonstra Seu poder para remover a poluição e culpa do pecado naqueles que confiam nEle. O grande médico não só pode curar os doentes, acalmar a tempestade, e expulsar os demônios, mas pode trazer para a alma humana a coisa que ela mais precisa: o perdão dos pecados.
Mateus majors na autoridade de Cristo. No final do Sermão da Montanha, ele relata que Jesus "ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas" (07:29). Essas grandes ensinamentos demonstrar sua autoridade moral e teológica. Ao longo do livro Seus milagres demonstrar Sua autoridade sobre ambos os mundos natural e espírito, e no final do livro, ele declara: "Toda a autoridade foi-me dada no céu e na terra", e, em seguida, envia os seus discípulos para ensinar e ministro em que a autoridade (28: 18-20).
Em todas essas maneiras Jesus declarou e demonstrou sua autoridade soberana para governar. No presente passagem ele demonstra sua autoridade soberana para redimir.
Não sabemos quanto tempo decorrido entre a cura de Jesus dos dois endemoninhados e Sua entrar em um barco, pelo qual Ele cruzou para a costa oeste do Mar da Galiléia e veio para a sua cidade. A preocupação de Mateus aqui não é tão muito com a cronologia ou detalhes completos do ministério de Jesus como com o significado e progressão de Seus sinais milagrosos.

Apesar de Nazaré foi a cidade da infância de Jesus, Ele havia sido rejeitado pelo povo lá, que teria jogado a Ele sobre um penhasco à Sua morte se Ele não tivesse passado através de seu meio despercebido.A partir daí "Ele seguiu o seu caminho" a poucos quilômetros a leste "e Ele desceu a Cafarnaum, cidade da Galiléia" (Lucas 4:29-31) (. Ver Mt 13:57), como um profeta rejeitado em seu próprio país .Nesta época, ele, provavelmente, passou a residir temporariamente com Pedro, em cuja casa ele curou a mãe-de-lei de Pedro (8: 14-15). Jesus própria cidade era, portanto, agora Cafarnaum (conforme Mc 2:1 podem ser representados por seis palavras-chave: fé, perdão, fúria, forense, força e medo.

E eis que eles estavam trazendo-lhe um paralítico, deitado numa cama; e Jesus vendo a fé deles (9: 2a)

Antes Ele atravessou o Mar da Galiléia para o país dos gadarenos, Jesus tinha gerado grande interesse em Seu ministério, e foi, em parte, para fugir das multidões por um tempo que Ele tomou a viagem (8:18). Era natural, portanto, que quando voltou, a notícia se espalhou rapidamente e as multidões retornado.

Aprendemos numerosos detalhes adicionais sobre esta história de Marcos e Lucas. Como já mencionado, Jesus já tinha feito Cafarnaum sua cidade natal e foi se hospedar em casa de Pedro, onde Jesus "estava em casa" (Mc 2:1; Lc 5:19). É a estes quatro amigos ou parentes que eles se referem.

Porque os paralíticos ( paralutikos ) teve que ser trazido para Jesus deitado em uma cama, sua paralisia, obviamente, foi grave, e ele pode muito bem ter sido um tetraplégico. Sem esses equipamentos cadeiras de rodas ou outro estavam disponíveis para aqueles que não podia andar, e eles tiveram que depender dos outros para carregá-los. Aleijados sempre sofreram estigma social e negligência, mas na cultura judaica da época de Jesus o estigma foi feita imensuravelmente pior pela crença da maioria dos judeus que toda doença e aflição foi o resultado direto de alguém pecado. A ideia era comum, mesmo nos dias de Jó, que podem ter vivido tão cedo quanto o tempo de Abraão. Elifaz perguntou a Jó ", que jamais pereceu ser inocente?" (4:7).

Embora seja verdade que aflições, dores e dificuldades de toda sorte, são o resultado da presença do pecado no mundo, eles não são necessariamente causada por algum pecado específico da pessoa que está sofrendo. Nem todas as doenças é a correção, mas toda a doença é uma demonstração gráfica do poder destrutivo no trabalho no mundo por causa do pecado.
Como seus companheiros judeus, o paralítico , sem dúvida, acreditava que sua paralisia era uma punição direta por seu próprio pecado ou a de seus pais ou avós, e que o pensamento deve ter adicionado imensamente para o seu sofrimento. Em sua própria mente e na mente da maioria das pessoas que o viram sua paralisia era uma representação viva de seu próprio pecado e do juízo de Deus. Essa crença deu aleijado e as pessoas doentes ainda mais razões para evitar multidões.

Mas este homem estava determinado a ver Jesus a qualquer custo. Porque ele associada a paralisia com seu pecado, sua primeira preocupação era com o perdão, que a seu pensamento teria trazido automaticamente cura. E, apesar de sua teologia pode ter sido errada, ele estava certo em acreditar que seu primeiro e maior necessidade era espiritual.
Por sua persistência, o homem e seus quatro amigos evidenciado a sua forte convicção de que Jesus poderia ajudar. Eles haviam levado o homem à casa, e quando eles não podiam entrar na sala com Jesus, eles carregavam a maca por todo o caminho até o telhado, arrancou o telhado aberto, e baixou o homem em sua cama até os pés de Jesus . Jesus não só viu esta evidência exterior, mas também viu seus corações. E vendo-lhes a fé , pela sua abordagem agressiva a Ele, o Senhor onisciente, leia também os corações crentes destes cinco homens, assim como Ele ler os corações incrédulos dos escribas que pensavam que Ele estava blasfemando. (Vv. 3-4).

Porque o paralítico não disse nada para Jesus, é possível concluir que a paralisação afetou suas cordas vocais ou a língua. Ou o homem, apesar de sua fé, pode ter sido superada com admiração como ele ficou cara-a-cara com Aquele que tinha o poder de curar todos os tipos de doença. Talvez agora ele se perguntou se ele também pode curar corações. Em qualquer caso, ele voluntariamente e, silenciosamente, expôs-se para Jesus e para toda a multidão em toda a sua feiúra física, moral e espiritual. Ele estava literalmente em Jesus pés, e em seu coração, ele atirou-se de Jesus misericórdia. Ele se aproximou do Senhor em verdadeira humildade, na pobreza de espírito Deus requer do coração seeking (Mt 5:3). Paulo se alegrou "misericórdia mostrado" que, apesar de ele "antigamente era um blasfemo, perseguidor e injuriador", ele foi ainda (1Tm 1:13). "É uma declaração de confiança, aceitação plena merecedores", ele continua a dizer: "que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais sou eu o principal de todos" (v. 15).

Quando os missionários no norte do Alasca foram traduzir a Bíblia para a língua dos esquimós, eles descobriram não havia nenhuma palavra nesse idioma para o perdão. Depois de muita escuta paciente, no entanto, eles descobriram uma palavra que significa "não ser capaz de pensar mais nisso." Essa palavra foi usada em toda a tradução para representar o perdão, porque a promessa de Deus para os pecadores arrependidos é, "Eu perdoarei a sua maldade, e seus pecados jamais me lembrarei" Jr 31:34; Jo 8:44). O pecado é a hostilidade e rebelião contra Deus (Lv 26:27; 1Tm 1:91Tm 1:9), é incurável pelo próprio homem (. Jr 13:23), afeta a todos os homens (Rm 3:23.), E afeta o homem total (Jr 19:9), e é tão persistente no coração do homem que até mesmo a pessoa regenerada precisa lutar continuamente contra ela (Rm 7:19. ). Sujeita homem para problemas (5:7), o vazio, a falta de paz (. Is 57:21), e para o inferno eterno, se ele não se arrepende (2Ts 1:9; Mic. 7: 18-19.), Mas porque eles se recusaram a reconhecer a divindade de Jesus, eles só poderia concluir que este homem blasfema.

Ao contrário do paralítico, esses homens não via necessidade de perdão, porque eles se consideravam já ser justo. Eles se ressentiam de Jesus oferecendo perdão, não só porque eles não acreditavam que Ele era Deus, mas também porque considerava injusto para uma pessoa para ser perdoado simplesmente por pedir it-em vez de ganhá-lo, como eles pensavam que tinham feito. As duas grandes barreiras para a salvação tem sido sempre a recusa em reconhecer a necessidade e a crença de que ele pode ser ganha por merecimento.
Esses escribas provavelmente tinha visto muitos milagres de Jesus e ouviu o testemunho de outras pessoas que haviam sido curadas de doenças e limpos de demônios. Mas eles se recusaram a reconhecer o Seu poder como proveniente de Deus, e muito menos que ele próprio era Deus. Seu pensamento este companheiro blasfêmias refletiu o padrão de crescente rejeição e perseguição pelos líderes judeus que levaram, finalmente, a crucificação de Jesus. Acusaram-no de ser imoral, porque eles viram "comer com os coletores de impostos e pecadores" (Mt 9:11) e que chegou a declarar a maior blasfêmia-se, acusando Jesus de ser satânico, de fundição "os demônios pelo governante dos demônios "(v 34)..

Seus corações estavam tão endurecidos contra Cristo que toda evidência milagrosa de Sua divindade e messiahship dirigi-los a mais profunda descrença em vez de arrependimento. Mesmo Suas palavras mais bondoso e amoroso e atos os dirigiu a maior fúria contra ele.

Forense

E Jesus, conhecendo os seus pensamentos, disse: "por que você está pensando mal em vossos corações? Por que é mais fácil, dizer: 'Os teus pecados estão perdoados', ou dizer: 'Levanta-te, e anda? Mas, para que saibais que o Filho do Homem tem na terra poder para perdoar pecados ". (9: 4-6)

A palavra que melhor descreve o quarto aspecto deste evento é forense, que se refere à discussão, debate, ou argumento. Porque só Jesus palavras foram ditas em voz alta, sabemos que os escribas lado do intercâmbio só porque o Senhor omnisciently nos revelou o que estava em seus pensamentos.

Jesus "não precisa de ninguém para testemunho do homem porque ele bem sabia o que havia no homem." (Jo 2:25) "O Senhor olha para o coração" (1Sm 16:7). Ele mesmo "esquadrinha todos os corações, e entende todas as intenções dos pensamentos" (1Cr 28:1; conforme Jr 17:10; Ez 11:5, At 5:9, 8: 20-22), e ao dizer essas palavras para os escribas e fariseus Jesus não só pôs a nu o que eles estavam pensando mas expôs a maldade por trás dos pensamentos. Em alegando defender a santidade de Deus, eles mostraram-se totalmente contra isso, porque eles estavam a pensar mal do Filho de Deus, a quem se recusou a reconhecer.

Jesus 'primeiro argumento foi sob a forma de uma pergunta retórica: "Por que é mais fácil, dizer: 'Os teus pecados estão perdoados', ou dizer: 'Levanta-te, e anda?" Os escribas e fariseus tinham visto uma prova irrefutável de o poder de Jesus para curar a doença. "Por que, então," Ele perguntou, com efeito, "você acha impossível para mim para perdoar pecados? É um mais fácil do que o outro? " Pecado e doença são inseparáveis, assim como são pecado e demônios, pecado e da morte, do pecado e desastre, e do pecado e do diabo. Aquele que trouxe o reino teria de lidar com o pecado ou do contrário não poderia lidar com o resto; e Aquele que poderia lidar com o resto também poderia lidar com o pecado. Se Jesus não poderia lidar com o pecado por guardá-lo, Ele não poderia lidar com qualquer outra coisa relacionada ao pecado. Mas ele podia lidar com tanto pecado e seus sintomas.

Seus adversários não disse nada, mas a resposta era óbvia: ambas as coisas são igualmente impossível para os homens e ambos são igualmente possível para Deus. O ponto era que ninguém além de Deus poderia curar qualquer doença com uma palavra ou podia perdoar os pecados, e Ele pode fazer as duas com a mesma facilidade divina. Mesmo sua própria teologia distorcida deveria ter levado os escribas e fariseus a acreditar na divindade de Jesus. Se, como eles acreditavam, doença e doença foram as conseqüências do pecado, em seguida, remover a doença seria ligado a lidar com o pecado que causou. Em seu pensamento, toda a cura da doença teria de envolver, pelo menos, algum perdão de pecado que, pela sua própria declaração só Deus pode conceder. Eles foram presos em sua própria teologia e lógica.

Jesus pode ter acentuado a palavra dizer. Se assim for, Seu ponto era que dizer alguma coisa é sempre mais fácil do que fazê -lo. Também é muito mais fácil fazer uma reivindicação que não pode ser verificado que para fazer aquele que pode ser. Os escribas e fariseus não tinha maneira visível para verificar o perdão do paralítico, mas eles estavam prestes a receber provas abundantes de sua cura, o que obrigaria à conclusão de que Jesus podia e fez negócio com o pecado.

"Mas, para que saibais que o Filho do Homem tem na terra poder para perdoar pecados," Jesus continuou: "Vou demonstrar novamente Meu poder de curar a doença. Você não pode ver os resultados do meu perdão," Ele deu a entender, " mas você pode facilmente ver os resultados da minha cura ". Portanto, a fim de que soubessem Ele podia perdoar o pecado, o que eles não podiam ver, Ele fez o quepodia ver-by lidar com os sintomas do pecado.

Os escribas e fariseus conhecia bem as profecias do Velho Testamento que curas milagrosas iria acompanhar o Messias quando Ele veio a terra, e do Filho do Homem (o título de Sua humilhação) estava agora prestes a dar-lhes uma visão especial, na primeira fila de um desses milagres. Se tudo que ele disse foram: "Os teus pecados estão perdoados", ninguém podia verificar o que aconteceu. Mas, para tornar o homem paralisado capaz de andar daria prova para todo mundo ver, exatamente como ver os dois mil porcos correr para fora do penhasco para a morte deu a prova de que os demônios de fato tinha ido de os dois homens possuídos nos animais, assim como Jesus lhes deu permissão para fazer (8:32).

Muitos indivíduos e grupos através dos séculos têm reivindicado o poder de absolver pecados, mas eles tiveram nenhuma prova. Qualquer pretendente pode pronunciar as palavras: "Seus pecados estão perdoados", mas apenas o poder divino de Deus tanto pode dizer a um paralítico andar e, em seguida, fazer acontecer.

Vigor

Ele, então, disse ao paralítico "Levanta-te, toma o teu leito, e vai para casa." E ele se levantou, e foi para casa. (9: 6b-7)

Tanto quanto se sabe que ninguém, mas Jesus falou durante todo o episódio. Nem o paralítico acreditar e seus quatro amigos nem os escribas e fariseus incrédulos disse uma palavra. Os escribas e fariseus podem ter murmurou entre si sobre o assunto, e o homem curado e seus amigos podem ter agradeceu a Jesus, mas não temos nenhum registro dele.
Assim que Jesus disse ao paralítico-Rise, toma o teu leito e vai para casa, que é exatamente o que o homem fez. O comando para aumento sugere que, quando Jesus falou a cura já havia ocorrido.Nenhuma descrição desse ato de cura é gravado, apenas o comando ao paralítico para tirar proveito dela.

Em Jesus 'palavra, o homem levantou-se e foi para casa. Marcos acrescenta que ele "imediatamente assumiu o pallet e saiu à vista de todos" (Mc 2:12), um testemunho vivo de Jesus poder, tanto para curar e de perdoar os pecados.

Medo

Mas as multidões, vendo isso, eles estavam cheios de temor, e glorificavam a Deus, que dera tal autoridade aos homens. (9: 8)

Quando as multidões, vendo isso, eles perceberam que tal milagre só poderia ser feito pelo poder de Deus, e todos ficaram cheios de temor. Phobeō ( cheios de temor ) é o termo da qual nós temos fobiae é muitas vezes traduzida por "medo". Mas o uso mais comum do que no Novo Testamento representa reverente temor, não se encolhendo susto. Ela expressa o sentimento de uma pessoa que está na presença de alguém infinitamente superior.

Phobeō é usado para descrever a reação dos discípulos quando viram Jesus andando sobre as águas (Mt 14:26) e para descrever as reações das pessoas após o aumento do filho da viúva de Naim (Lc 7:16) e depois a cura dos endemoninhados em Gerasa (Lc 8:37). Ele é usado para descrever a resposta de Zacharias para o aparecimento do anjo (Lc 1:12) e a resposta dos espectadores quando ele recuperou a fala (65 v.). Ele é usado dos pastores quando ouviram os anjos cantam (Lc 2:9), e das mulheres depois de terem visitado o túmulo vazio (v. 8). Ele é usado para descrever os sentimentos das pessoas que testemunharam os sinais e prodígios de Pentecostes (At 2:43) e dos homens no meio dos eventos quebra dos últimos dias (Lc 21:26). Ele é usado da resposta das pessoas para a morte de Ananias e Safira (At 5:5) e para os demônios dominando os filhos descrentes de Ceva que tentaram lançar os demônios em nome de Jesus (19: 16— 17).

Nos evangelhos sinóticos e Atos o termo nunca é usado para falar de outra coisa senão o sentimento no coração de uma pessoa quando ele é confrontado com o poder divino, e é declarada como sendo uma parte da atitude do cristão como ele pretende servir fielmente o Senhor (At 9:31). Reverente temor de Deus é uma parte da vida verdadeiramente arrependido (II Coríntios 7:10-11.) (. 1Pe 3:2). Ministério mútuo, amor e respeito, bem como poderoso evangelismo e disciplina da igreja propriamente dita, são todos fundados em reverentetemor do Senhor (veja 2Co 5:11;.. Ef 5:21;. 1Tm 5:201Tm 5:20). É a substância a partir da qual tudo certo culto cristão, comportamento e serviço deve vir.

A resposta das multidões para o grande milagre de cura e perdão foi louvável: eles glorificavam a Deus, que dera tal autoridade aos homens. Nós não sabemos o quanto a multidão sabia sobre Jesus, mas eles sabiam que o que ele fez tinha que ter sido autorizados por Deus e que Ele dera tal autoridade aos homens, uma vez que Jesus era obviamente um homem. Se eles não perceberam que Ele era o Deus-Homem, que, pelo menos, percebeu que era um homem extraordinariamente piedoso.

50. Recebendo o Pecador / Recusando-se os Justos (Mateus 9:9-17)

E Jesus, passando a partir daí, ele viu um homem chamado Mateus, sentado no posto de cobrança, e Ele lhe disse: "Siga-me!" E ele levantou-se e seguiu-o.
E aconteceu que, como Ele estava reclinado à mesa em casa, eis que muitos publicanos e pecadores, e foram jantar com Jesus e seus discípulos. E os fariseus, vendo isto, disseram aos seus discípulos: "Por que é o vosso Mestre come com os publicanos e pecadores?" Mas quando Ele ouviu isso, Ele disse: "Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os que estão doentes. Mas ir e aprender o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício", pois eu não fiz vim chamar os justos, mas pecadores ".
Então os discípulos de João vieram a Ele, dizendo: "Por que nós e os fariseus jejuamos, mas os teus discípulos não jejuam?" E Jesus disse-lhes: "Os atendentes do noivo não pode chorar, enquanto o esposo está com eles, podem? Mas dias virão em que o noivo será tirado do meio deles, e então jejuarão. Mas ninguém põe um remendo de pano novo em roupa velha, porque o remendo tira parte do vestido, e uma lágrima piores resultados Nem se deita vinho novo em odres velhos;. caso contrário, os odres estourou, eo vinho derrama, e os odres são arruinado; mas deita vinho novo em odres novos, e ambos se conservam ". (9: 9-17)

Deus recebe o pecador e recusando-se o justo é central para a fé cristã. O evangelho não é para pessoas boas, mas para pessoas más que sabem que são ruins e que vêm a Deus por perdão e purificação.
Desde os primeiros parte de seu evangelho, Mateus dá a mensagem do perdão dos pecadores arrependidos de Deus. Na genealogia de Jesus no capítulo 1, ele menciona especificamente um número de pessoas cujas vidas foram marcadas pela terrível pecado. Ambos Raabe e Rute eram de pagãos, idólatras, nações dos gentios, e Raabe era mesmo uma prostituta. Embora Davi era um homem segundo o coração de Deus, ele também era um assassino e adúltero.

Como o precursor do Senhor, João Batista preparou o povo para o Messias, pregando o arrependimento do pecado, e como eles confessaram os seus pecados, ele batizou como símbolo de purificação de Deus (3: 2, 6, 11). Jesus começou Seu próprio ministério com a pregação de arrependimento (4:17), e, no Sermão da Montanha Ele proclamou a oferta de Deus de perdão para aqueles que com sinceridade e humildade fome e sede de justiça (5: 3-6). Em sua oração-modelo Ele ensinou seus seguidores a continuar a pedir perdão a Deus (6:12). Desde o dia de Pentecostes em diante, a igreja primitiva pregou o arrependimento do pecado, como parte integrante da mensagem do evangelho (At 2:38; At 3:19; At 5:31).

O objeto de arrependimento dos homens é o perdão de Deus, e que é a dupla tema dos homens-do evangelho deve abandonar o pecado, a fim de que Deus perdoe, limpar e salvá-los. As únicas pessoas que já recebem a salvação e entrar no reino de Deus são aqueles que reconhecem seus pecados e arrepender-se. Segue-se, então, que aqueles que se consideram já ser justo não vejo nenhuma necessidade de arrependimento ou perdão, e, assim, fecharam-se para fora da salvação no reino de Deus.

Essa é a verdade central de Mateus 9:9-17. Aqui se descobre uma das declarações mais definitivas, dramáticas, perspicazes, e abrangentes nosso Senhor já feitos. Ele dá a perspectiva divina em seu ministério e os fundamentos essenciais da encarnação. Está entre as declarações mais importantes já registrados na Bíblia: "Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores" (v 13b.). Essa verdade dá a essência do evangelho e da Proposito para a encarnação. Jesus veio ao mundo para chamar a si os pecadores. Para aqueles que sabem que têm uma doença espiritual terminal e que não têm nenhuma confiança ou esperança em si mesmos para ser curado, Jesus diz: "Eu sou o caminho, ea verdade, ea vida" Jo 14:6). Agostinho suplicou: "Senhor, salva-me de que o homem mau, mim mesmo." João Knox, talvez, o maior pregador na história da Escócia, confessou: "Na juventude, na meia idade e agora, depois de muitas batalhas, acho que nada em mim, mas a corrupção." João Wesley escreveu: "Estou aquém da glória de Deus, todo o meu coração é totalmente corrupto e abominável, e, consequentemente, toda a minha vida sendo uma árvore má não pode dar bons frutos." Seu irmão Charles, que escreveu tantos grandes hinos, confessou, "Vile e cheio de pecado que eu sou." Augustus Toplady, que escreveu o hino amado "Rock da Eras", disse de si mesmo ", Oh, que tal miserável como eu já deveria ser tentado a pensar muito de si mesmo. Eu mesmo sou nada, mas o pecado e fraqueza, em cuja carne naturalmente não habita bem algum. "

Como ele viu grande poder e glória de Jesus, Pedro declarou: "Apartai-vos de mim, porque sou um homem pecador, Senhor!" (Lc 5:8.

Muitas pessoas, como os escribas e fariseus do tempo de Jesus, considerar -se ser justo, e para eles Jesus não oferece nenhuma esperança ou ajuda, porque eles admitem nenhuma necessidade. A primeira declaração do evangelho é negativo que todo homem é pecador, separado de Deus, e condenado ao inferno. Uma pessoa não vai buscar para ser salvo até que ele percebe que ele está perdido. Portanto, o primeiro passo na proclamação do evangelho é para dizer aos homens de sua perdição, e o primeiro passo para receber o evangelho é a confessar que perdição. A pessoa não vai buscar a cura até que ele está convencido de que ele está doente; ele não vai buscar a vida até que ele reconhece que ele está morto. A conversão, portanto, ocorre em alguém que está disposto a aceitar a sentença de morte e também a absolvição de Deus. O homem que não reconhece sua condenação à morte não tem esperança de uma nova vida.

No meio de suas contas cuidadosamente selecionados dos milagres de Jesus que mostram suas credenciais como o Messias previsto, Mateus apresenta que a verdade central do evangelho. Os três primeiros milagres (ver Matt. 8: 1-17) lidou com a doença e exibido poder de Jesus sobre a doença e as enfermidades do corpo. Após esses milagres, foi a resposta de três candidatos a discípulos, cuja falta de vontade de pagar o preço do discipulado traído sua falta de fé genuína (8: 18-22; conforme Lucas 9:57-62). O segundo grupo de três milagres exibido o poder de Jesus sobre a natureza, sobre os demônios, e sobre o pecado (Veja 8: 23-9: 8).

A resposta a esses três milagres é estabelecido no presente texto. A primeira parte da resposta é positiva, evidenciada na aceitação do evangelho por um pecador arrependido. A segunda parte da resposta é negativa, evidenciada na rejeição do evangelho por aqueles que se pensava já ser justo.
Depois que Jesus perdoou o pecado do paralítico (9: 2), as perguntas nas mentes de muitas pessoas, sem dúvida, eram: "Quanto pecado é Deus disposto a perdoar e cujo pecado pode ser perdoado, e cuja não Quais são os parâmetros e limites? do seu perdão? Quais são as suas condições e quão longe ele vai? " Essas são as perguntas respondidas nos versículos 9:17.

A resposta positiva

E Jesus, passando a partir daí, ele viu um homem chamado Mateus, sentado no posto de cobrança, e Ele lhe disse: "Siga-me!" E ele levantou-se e seguiu-o.
E aconteceu que, como Ele estava reclinado à mesa em casa, eis que muitos publicanos e pecadores, e foram jantar com Jesus e seus discípulos. (9: 9-10)

Quando saiu de Cafarnaum, "Sua própria cidade" (v 1;. Conforme 4:13), Jesus passou a partir daí e viu um homem chamado Mateus . Marcos chama Mateus pelo nome de Levi e identifica-o como "o filho de Alfeu" (Mc 2:14; Lc 5:27). Não era incomum para os homens a ser conhecido por mais de um nome. Tomé também foi chamado Dídimo (Jo 11:16), Marcos às vezes era chamado João (At 12:12), e Pedro também era conhecido como Simon (Mt 4:18). Pode ser que o Senhor renomeado como Levi Mateus (que significa "dom de Jeová, ou Javé"), assim como Ele renomeado como Pedro Simon (que significa "pedra"; veja Mt 16:18;. Jo 1:42) .

Quando percebemos que Mateus escreveu estes dois versos sobre si mesmo, temos um vislumbre de sua modéstia e humildade. Em sua própria mente, a verdade mais importante sobre o ex-personagem do escritor é dada nas palavras, sentado no escritório fiscal. Para os judeus de sua época, que só frase estabelecido Mateus como o homem mais desprezado, vil, e corrupto em Cafarnaum.

Mateus era um publicani (daí o título publicano em algumas traduções), um homem que serviu ocupando Roma contra o seu próprio povo como um coletor de impostos. Pela natureza de sua posição, sua primeira lealdade tinha que ser a Roma. Os nacionais de um país ou região ocupada por Roma poderia comprar franquias que eles autorizadas a cobrar alguns impostos sobre a população e sobre viajantes. A franquia necessário coletar uma quantidade específica de impostos para Roma e permitiu nada além recolhidos esse número para ser mantido como lucro pessoal. Porque o seu poder de tributação era virtualmente ilimitado e foi executada pelos militares Roman, o proprietário de uma franquia tributária vigente teve uma licença para extorsão. Por estas razões, os publicani foram compreensivelmente considerados traidores por seu próprio povo e eram geralmente ainda mais desprezado do que os oficiais romanos ou soldados.

Muitos cobradores de impostos aceitaria suborno dos ricos para reduzir e falsificar os seus impostos e, em seguida, iria exigir proporcionalmente mais do classes média e baixa, tornando-se ainda mais odiado. Eles acumularam grandes fortunas sob a autoridade do opressor e à custa de seus próprios compatriotas.

A maioria dos judeus acreditavam que o único governo adequada sobre eles era uma teocracia-a regra de Deus por meio de Seus líderes designados como eles experimentaram sob Moisés, os juízes, e da monarquia judaica. Porque eles consideravam qualquer domínio estrangeiro sobre eles para ser ilícito, consideraram tributação por qualquer governo como injusto e profano. Tributação por Roma era, portanto, não só de extorsão, mas também os fez comprometer tanto o seu patriotismo e sua religião. Era essas convicções que levaram os fariseus para perguntar a Jesus se era apropriado para pagar tributo a César (Mt 22:17). Para Jesus de ter respondido sim seria em suas mentes tê-lo tanto marcado como um traidor e um réprobo.

O estudioso judeu observou Alfred Edersheim relata que um judeu publicani foi barrado da sinagoga e foi proibido de ter qualquer contato religioso ou social com seus companheiros judeus. Ele foi classificado com os animais imundos, que um judeu devoto não faria tanto como toque. Ele estava na classe de suínos, e porque ele foi considerado um traidor e mentiroso congênita, ele foi classificado com ladrões e assassinos e foi proibido de dar testemunho em qualquer tribunal judaico.

Edersheim afirma que havia duas categorias de publicani . O primeiro, a quem os judeus chamados gabai , recolhidos impostos gerais, que incluem aqueles em terra e outros bens, sobre os rendimentos, e aqueles referidos como enquete, ou registro, os impostos. O imposto sobre a terra básico (o valor pago a Roma) foi um décimo de um por do grão e um quinto da própria fruta e vinho. O imposto de renda totalizou um por cento dos próprios rendimentos, bem como o montante do imposto de votação variou.

O segundo tipo de coletor de impostos foi chamado de mokhes , que recolheu uma ampla variedade de impostos de uso-impostos semelhantes aos nossos direitos de importação, taxas, honorários tollway barco de atracação, taxas de licença de negócios, e assim por diante. Os mokhes tinha latitude quase ilimitada em suas competências fiscais e poderia anexar um imposto para praticamente qualquer artigo ou atividade. Eles poderiam, por exemplo, aplicar um imposto sobre o barco de uma pessoa, sobre o peixe que ele pegou com ele, e no cais, onde ele descarregou-lo. Eles poderiam taxar burro de um viajante, seus escravos e servos, e os seus bens. Eles tinham autoridade para abrir cartas privadas para ver se uma empresa contribuinte de algum tipo pode estar relacionado com a correspondência.

Havia dois tipos de mokhes . Um tipo, chamado de Grande mokhes contratado outros homens para coletar impostos para eles e, em virtude do anonimato parcial, protegido, pelo menos, um pouco de sua reputação entre seus compatriotas. O outro tipo, chamados pequenos mokhes fez a sua própria avaliação e coleta e, portanto, estavam em constante contato com os membros da comunidade, bem como com todos os viajantes que passavam a caminho. O gabai eram desprezados, os grandes mokhes eram mais desprezado, e os pequenos mokhes eram desprezados mais.

Mateus foi, obviamente, um pequeno mokhes porque ele próprio estava sentado no escritório fiscal como Jesus passou através dos arredores de Cafarnaum. Era para que o homem, o mais desprezado do desprezível, a quem Jesus disse: Siga-me! Ficou claro para os primeiros leitores do Evangelho de Mateus, como ficou claro para aqueles que testemunharam esse encontro incrível, que Jesus estendeu o Seu perdão, mesmo para os excluídos da sociedade.

Embora nos é dada não há detalhes de quaisquer palavras Mateus pode ter proferidas em resposta ao chamado de Jesus, parece evidente a partir do contexto de que ele estava sob profunda convicção de pecado e necessidade espiritual. Por causa de ensino considerável e milagres de Jesus na região em torno de Cafarnaum, Mateus teria sido bem familiarizado com o seu ministério, ou não, ele tinha pessoalmente escutado Jesus pregar ou visto realizar um milagre. E embora ele não procurou Jesus para fora como fez o centurião (Mt 8:5).Essa simples chamada por Jesus era razão mais que suficiente para Mateus para virar as costas para tudo o que ele foi e possuído. Devido a sua posição como um agente de Roma, ele sabia que uma vez que ele deixou o cargo que ele nunca seria capaz de voltar a ele. Ele sabia que o custo e de bom grado pago. De todos os discípulos, Mateus, sem dúvida, fez o maior sacrifício de bens materiais; ainda que ele próprio não faz nenhuma menção a ele. Sentia-se com Paulo de que "tudo o que para mim era lucro, essas coisas que eu considerei perda por causa de Cristo" Fp 3:7; Lc 15:2) estaria disposto a sentar e comer com um grupo tão flagrantemente pecaminoso. Sem dúvida, eles também foram ressentido e humilhado que Jesus nunca tinha mostrado a eles como favor. Se Ele fosse realmente um homem de Deus, eles fundamentado, porque se Ele não tivesse dado um banquete para eles, os exemplares e custodiantes auto-nomeados de pureza religiosa?

Os fariseus não confrontar Jesus de frente, mas em vez encurralado Seus discípulos . Tendo aprendido do banquete, esses líderes judeus esperavam do lado de fora para ver o que iria acontecer e para exigir uma explicação da atividade não-ortodoxa. As palavras Por que é o vosso Mestre come com os publicanos e pecadores? eram mais uma repreensão do que uma consulta. Em próprias mentes dos fariseus a questão era meramente retórico, e porque eles não acreditam que uma resposta satisfatória poderia ser dada, eles não estavam fazendo uma pergunta sincera, mas foram extravasando sua hostilidade. O objetivo era colocar os discípulos e os seus Professor no local. Tal como acontece com as suas muitas outras questões para e sobre Jesus, o motivo não era para aprender a verdade, mas para prender e condenar este arrivista presunçoso que estava transformando seu sistema religioso de cabeça para baixo.

Mesmo nesta fase relativamente precoce no ministério de Jesus, os fariseus estavam se tornando rancoroso e vingativo. Jesus já tinha dito e feito mais do que suficiente para se estabelecer como um iconoclasta que estava em desacordo completo com quase tudo o que representava e considerado sagrado. Eles podiam ver nenhum defeito em si mesmos e não é bom para aqueles que não eram como eles.Eles estavam tão satisfeitos consigo mesmos que consideravam seus inimigos para ser inimigos de Deus. Eles estavam tão convencidos de sua própria retidão doutrinária que qualquer crença ou contrário padrão para a sua própria era, por definição herética e ímpios. Eles estavam tão convencidos de sua própria justiça moral e espiritual que qualquer um que questionaram sua santidade questionou Deus. A única coisa que Jesus poderia fazer isso era pior do que esnobando eles, a elite religiosa e moral, foi a amizade com publicanos e pecadores, os resíduos religiosos e morais. E Ele fez as duas coisas.

Os fariseus não acho que eles precisavam de perdão de Deus e estavam certos de que publicanos e pecadores não merecia seu "ministério" não foi para ajudar, mas para julgar, não para restaurar, mas para condenar. Eles não queria fazer parte de um homem que, ao contrário, condenou a sua auto-justiça e ofereceu perdão para óbvias pecadores.

Os Argumentos

Mas quando Ele ouviu isso, Ele disse: "Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os que estão doentes. Mas ir e aprender o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício", pois eu não fiz vim chamar os justos, mas pecadores ". (9: 12-13)

Quando Jesus ouviu essa pergunta acusatória, Ele respondeu-lo para os discípulos. Sua fazê-lo, sem dúvida envergonhado os fariseus e adicionado a sua indignação. O fato de que eles se aproximaram os discípulos sugere que os fariseus tinham medo de enfrentar o próprio Jesus e Sua Overhearing e respondendo a sua acusação óbvia de suas ações era mais do que um pouco desconcertante.

Embora Jesus estava plenamente consciente da verdadeira intenção dos fariseus (conforme 9: 4), Ele tomou a sua pergunta pelo valor de face e explicou exatamente por que ele tinha feito o que fez. Em sua breve resposta, Ele deu três argumentos em defesa de Seu evangelho de perdão e reconciliação, o evangelho que foi refletida em Sua vontade de comer com os publicanos e pecadores ímpios e imorais.

O argumento da lógica humana

Em primeiro lugar, Jesus disse: "Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os que estão doentes." "Se," Ele estava dizendo aos fariseus: "você é realmente tão espiritualmente e moralmente perfeito como você diz a ser, você não precisa de qualquer ajuda de Deus ou outros homens. Se você é realmente espiritualmente saudável, você não precisa de um espiritual médico . Por outro lado, esses coletores de impostos e pecadores-quem você declarar, e eles mesmos admitem , são espiritualmente doente . —são os pecadores auto-confessando que precisam caminho da salvação que lhes são apresentados de Deus Eles são do que buscam o espiritual um médico , e que é por isso que estou ministrando a eles. "

A analogia é simples. Assim como um médico está prevista para ir entre as pessoas que estão doentes, um perdoador deve ser prevista para ir entre aqueles que são pecadores. Jesus estava dando a Si mesmo para aqueles que reconheceram a sua mais profunda necessidade. Que tipo de médico iria gastar todo o seu tempo com saudáveis ​​pessoas e se recusam a associar-se com aqueles que estão doentes? "Tem médicos", Ele deu a entender que os fariseus ", que diagnosticam, mas não têm nenhum desejo de curar? Você vai dizer a uma pessoa que sua doença e, em seguida, recusar-se a dar-lhe remédio para isso? "O que uma acusação de sua dureza de coração hipócrita! Aqueles a quem foi diagnosticado como pecaminoso, eles estavam muito dispostos a deixar que permanecem pecadores.

Como o Senhor ordenou-lhes mais tarde, os escribas e fariseus eram hipócritas que tiveram o cuidado de "dízimo da hortelã, do endro e do cominho", mas não teve em conta as questões de verdadeira justiça, as "disposições mais importantes da lei", como "justiça e misericórdia e fidelidade "(Mt 23:23). Eles tinham exterior forma, mas não santidade interior, muito ritual, mas não justiça. Eles amavam para condenar, mas não elevar, para julgar, mas não ajuda. Eles adoraram próprios, mas não outros, e provou-se ser sem a compaixão e misericórdia que a lei de Deus exigia-lei que alegou vigorosamente para ensinar, praticar e defender.

Como poderiam os fariseus ter perdido ou esquecido declarações maravilhosas e misericordioso de Deus, tais como: "Eu, o Senhor, sou seu curador" (Ex 15:26). Como eles poderiam negligenciar, e até mesmo se ressentem, a cura daqueles a quem o próprio Deus desejado para curar? Aqueles que afirmaram estar bem provaram ser mais doente de todos!

O argumento da Escritura

Jesus segundo argumento foi diretamente da Escritura. "Ide aprender," Ele disse, "o que isso significa: 'Desejo a compaixão, e não sacrifício'." Ele prendeu os fariseus para a parede com a sua própria Escritura. A frase ir e aprender era comumente usado em escritos rabínicos para repreender aqueles que não sabem o que devem ter sabido. Jesus usou próprias autoridades mais honrados dos fariseus a repreendê-los por sua ignorância da verdadeira natureza de Deus e da sua incapacidade de cumprir Seus mandamentos claros.

Jesus aqui cita o profeta Oséias, através de quem Deus disse: "Eu tenho prazer em lealdade ao invés de sacrifício, e no conhecimento de Deus mais do que holocaustos." (. Os 6:6; 18:. 23-35).

Deus nunca está satisfeito com a rotina religiosa e atividade que não vem do amor sincero dele e de outras pessoas. Ritual separado da justiça é uma farsa e uma afronta a Deus. "Odeio, desprezo as vossas festas," Deus declarou a Israel. . "" Nem eu me deleito nas vossas assembléias solenes Mesmo que você tem a oferecer até Me holocaustos, ofertas de alimentos, não vou aceitá-los, e eu não vou nem olhar para as ofertas pacíficas de vossos animais cevados tire de mim o. estrépito dos teus cânticos, eu não vou nem ouvir o som de suas harpas Mas deixar que a justiça corra como água ea rectidão como um ribeiro perene "Amos 5:21-24..

O argumento da sua própria autoridade

Em terceiro lugar, Jesus defendeu seu trabalho com base em sua própria autoridade: Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores. Ele alegremente associadas e identificadas com coletores de impostos e outros pecadores, porque eles são os que precisavam Dele. A passagem paralela em Lc 5:32, e alguns textos gregos e traduções para o inglês de Mt 9:13, incluir a frase final ", ao arrependimento."É a pessoa arrependida, a pessoa que é pecaminoso e que reconhece e se transforma a partir de seu pecado, que é o objeto da divina de Jesus chamada. A pessoa que é pecaminoso, mas pensa que é justo se tranca para fora da misericórdia de Deus, porque ele se recusa a reconhecer sua necessidade dela. Ele rejeita Jesus ' chamada para a salvação porque ele rejeita a idéia de sua perdição.

Em resposta a uma acusação semelhante mais tarde pelos fariseus e escribas que Ele "acolhe os pecadores e come com eles" (Lc 15:2). Naquele mesmo Templo, Jesus disse a um grupo de fariseus, "Eu vou embora, e você deve procurar-me, e morrereis no vosso pecado; para onde eu vou, vós não podeis ir" (Jo 8:21; conforme v. 24). Aquele que pensa que ele é justo e espiritualmente seguro sem Cristo não tem parte em Cristo, que veio para chamar os pecadores .... Ele não pode buscar e salvar aqueles que não vai reconhecer que eles estão perdidos (Lc 19:10). Logic, a Escritura, eo próprio Jesus juntos afirmar que o perdão é para o pecado e da salvação é para os perdidos.

Em uma de suas últimas parábolas Jesus graficamente retratado essa verdade. Imaginou o Seu reino como uma grande festa de casamento real para o filho do rei, para que o rei tinha enviado muitos convites.Quando os convidados previamente convidados, que representaram 1srael, foram chamados na hora marcada, mas não estavam dispostos a vir, o rei várias vezes enviou os seus servos para fora outra vez para pleitear com eles para reconsiderar. Quando eles ainda se recusou, e maltratados e mortos alguns dos servos, o rei enfurecido ordenou a seus exércitos para destruir os assassinos e definir sua cidade em chamas. Ele, então, enviou funcionários ao longo do resto do reino, até mesmo para a maioria dos lugares out-da-O-way, para recolher tudo o que podiam encontrar e trazê-los para a festa (ver Mateus 22:1-10.; Conforme 21: 33-46). Essa foi a mensagem que Ele deu aos fariseus em Cafarnaum. Como judeus, eles foram os já convidados para o banquete do Senhor, mas eles se recusaram a participar e agiu com hostilidade para com os mensageiros. Portanto, assim como eles estavam fora da casa de Mateus e observava os publicanos e pecadores comer com Jesus, eles também ficam de fora do reino de Deus e observar todo tipo de pecador arrependido e pária ser bem-vinda para ele.

O reino de Deus é para o doente espiritualmente que quer ser curado, o corrupto espiritualmente que querem ser curados, os espiritualmente pobres que querem ser ricos, a fome espiritual que querem ser alimentados, os mortos espiritualmente que querem ser feita viva. É por párias ímpios, que por muito tempo para se tornar próprios filhos amados de Deus.

As Ilustrações

Então os discípulos de João vieram a Ele, dizendo: "Por que nós e os fariseus jejuamos, mas os teus discípulos não jejuam?" E Jesus disse-lhes: "Os atendentes do noivo não pode chorar, enquanto o esposo está com eles, podem? Mas dias virão em que o noivo será tirado do meio deles, e então jejuarão. Mas ninguém põe um remendo de pano novo em roupa velha, porque o remendo tira parte do vestido, e uma lágrima piores resultados Nem se deita vinho novo em odres velhos;. caso contrário, os odres estourou, eo vinho derrama, e os odres são arruinado; mas deita vinho novo em odres novos, e ambos se conservam ". (9: 14-17)

Não sabemos quanto tempo após o encontro de Jesus com os fariseus , os discípulos de João vieram a Ele , mas a relação lógica de sua pergunta para a dos fariseus é clara. Ao contrário do que a dos fariseus, a questão dos discípulos de João era sincero, mas refletia uma preocupação semelhante sobre actividades de ensino e de Jesus de que não estava em conformidade com as normas religiosas aceitas.

Pouco depois ele batizou Jesus, João Batista de fato voltou seus discípulos a Jesus, dizendo: "Vós mesmos me sois testemunhas de que eu disse, eu não sou o Cristo ', mas,' Eu fui enviado diante dele. '. .. Ele deve crescer, mas eu diminua "(Jo 3:28, Jo 3:30). Nem todos os discípulos de João começou a seguir Jesus, no entanto, e mesmo muito tempo depois de Pentecostes, o apóstolo Paulo encontrou alguns deles em Éfeso que não conheceu mais da fé do que "o batismo de João" Atos 19:1-3.

João Batista era então na prisão (ver Mt 4:12), e as de seus discípulos que não tinha começado a seguir a Jesus ficaram apenas com suas cerimônias e práticas judaicas tradicionais. Ao contrário dos fariseus fora da casa de Mateus, que veio a Ele (Jesus) diretamente, dizendo: "Por que nós e os fariseus jejuamos, mas os teus discípulos não jejuam?" O Antigo Testamento prescrito apenas um rápido, um de Yom Kippur, o Dia da Expiação (ver Lv 16:29, Lv 16:31, onde a frase "humildes suas almas" [do Heb. 'ānâ , "a afligir ou humilde"] comumente incluída a idéia de se abster de alimentos). Mas a tradição judaica tinha vindo a exigir jejum duas vezes por semana (ver Lc 18:12), e esses discípulos tiveram o cuidado de seguir essa prática.

Junto com esmola e certas orações prescritas, o jejum duas vezes por semana foi um dos três principais expressões de judaísmo ortodoxo durante o dia de Jesus. Os escribas e fariseus observavam essas práticas com grande seriedade e tiveram o cuidado não só segui-las fielmente, mas a fazê-lo publicamente e ostensivamente possível-ostensivamente como um testemunho para a verdadeira piedade, mas, na realidade, como um testemunho de sua própria auto-denominados piedade quando eles davam esmolas, tocaram trombetas "nas sinagogas e nas ruas", a fim de "serem honrados pelos outros" (Mt 6:2.). A lei de Deus e Sua graça coexistiram sempre e sempre foram perfeitamente compatíveis. Os odres velhos não foram os ensinamentos do Antigo Testamento, mas as tradições rabínicas que tinha chegado a ofuscar, substituem, e muitas vezes contradizem as verdades reveladas por Deus do Antigo Testamento.

Nesta passagem podemos descobrir três marcas do verdadeiro crente. Em primeiro lugar, como Mateus, o verdadeiro crente segue o Senhor. Ele leva uma vida de obediência inquestionável. Mateus fez nenhuma condição ou desculpas; ele simplesmente "levantou-se e seguiu-o" (v. 9). Durante uma aparição pós-ressurreição, Jesus disse a Pedro: "Siga-me!" Mas "Pedro, virando-se, viu o discípulo a quem Jesus amava eles; ... [e], portanto, vê-lo, disse a Jesus: Senhor, e que sobre este homem? ' Jesus disse-lhe: "Se eu quero que ele permaneça até que eu venha, o que é isso para você Você siga-me!" (João 21:19-22). O verdadeiro crente nem sempre está questionando a verdade de Deus e resistindo Seus padrões para viver.

Em segundo lugar, o verdadeiro crente tem compaixão dos incrédulos. Como Mateus, ele tem um profundo desejo de levar outros a Cristo. Esse desejo pode às vezes ficar confuso sobre com preocupações egoístas, mas ele vai estar lá. Porque nós sabemos "o temor do Senhor, procuramos persuadir os homens" a vir a Ele para a salvação (2Co 5:11.); e se "o amor de Cristo nos constrange," (v. 14) que o amor vai levar-nos a testemunhar-lo aos outros. Tanto o nosso amor dos perdidos e nosso amor de Cristo nos motivar a ser Seus instrumentos como Ele busca e salva o perdido (Lc 19:10). O Espírito de Cristo dá compaixão pelos perdidos, e que a pessoa que não tem vontade de ganhar os perdidos não tem nenhuma base para a reivindicação de Cristo ou o Seu Espírito Santo.

Em terceiro lugar, um verdadeiro crente abandona legalismo e ritualismo. Ele jejua apenas como uma expressão de genuína preocupação espiritual, e ele não tentar anexar sua nova vida em Cristo ao seu antigo ritual ou religião ou tentar encaixá-la de alguma forma em seus velhos padrões. Ele sabe que eles são incompatíveis e totalmente contrário. Ele sabe que o que está começado no Espírito não pode ser concluída na carne (Gl 3:3)

Enquanto Ele estava dizendo essas coisas para eles, eis que chegou um chefe da sinagoga, e prostrou-se diante dele, dizendo: "Minha filha acaba de morrer; mas vem, impõe a tua mão sobre ela, e ela vai viver." E Jesus se levantou e começou a segui-lo, e os seus discípulos. E eis que uma mulher que havia sido vítima de uma hemorragia há doze anos, veio por trás dele e tocou na orla do seu manto; pois ela estava dizendo para si mesma: "Se eu apenas tocar a sua roupa, vou ficar bem." Mas Jesus, voltando e vendo-a, disse: "Filha, tome coragem; a tua fé te salvou." E, uma vez que a mulher foi feita bem. E quando Jesus chegou à casa do funcionário, e viu os tocadores de flauta ea multidão em desordem barulhento, Ele começou a dizer: "Afasta, pois a menina não morreu, mas está dormindo". E eles começaram a rir dele. Mas quando a multidão tinha sido posto para fora, Ele entrou e tomou-a pela mão; ea menina se levantou. E esta notícia correu por toda aquela terra. (9: 18-26)

Talvez nenhum homem nos tempos modernos tem parecido antes que os olhos do mundo para ter sido mais em paz consigo mesmo e com os outros do que Mahatma Gandhi. Ele era a imagem de uma alma tranquila que possuía perfeita harmonia interior. Quinze anos antes de morrer, ele escreveu: "Devo dizer-lhe com toda a humildade que o hinduísmo como eu sei que satisfaz inteiramente minha alma. Ele preenche todo o meu ser e eu encontrar um consolo no Bhagavad e Upanishad que eu sinto falta até mesmo no Sermão da Montanha. " Mas, pouco antes de sua morte, ele escreveu: "Meus dias estão contados. Não estou probabilidade de viver muito tempo, talvez um ano ou um pouco mais. Pela primeira vez em 50 anos que eu me encontro na enorme quantidade de desalento." Mesmo o Gandhi tranquilo teve que enfrentar a realidade da morte e da incapacidade de sua religião feita pelo homem para dar-lhe respostas ou conforto em face disso.
Um relojoeiro turco decidiu construir um túmulo especial para si mesmo que tinha uma janela de oito polegadas na parte superior, uma luz elétrica, e um botão ao lado da janela conectado a um alarme de fora. No caso, ele foi acidentalmente enterrado vivo e conseguiu reviver, ele pode pressionar o botão para pedir ajuda. Ele instruiu seus amigos para deixar a luz acesa por sete dias após sua morte e para desligá-lo apenas se eles tinham certeza de que ele estava realmente morto.
Cemitérios têm sido um companheiro do homem ao longo da história, um lembrete constante de que ele é mortal. E como a população da Terra cresce, espaço túmulo está se tornando extremamente escasso em alguns lugares, e mais e mais pessoas estão se voltando para a cremação. Vivemos em um mundo agonizante, onde antes de todos nós teares a inevitabilidade da morte. Estamos deteriorando seres humanos em um mundo deterioração que é marcada por tragédia, tristeza, dor e morte. Desde a queda, houve uma maldição sobre a terra, e que maldição enviou a terra e todos os seus habitantes careening e em espiral em desastres, lágrimas, da doença e da sepultura.
A maioria de nós poderia recitar uma longa lista daqueles que sabemos que sofreram recentemente dolorosa doença, acidente grave, a perda de um ente querido, dissolução de uma família, ou alguma outra tragédia. As crianças perderam a mãe, os pais que perderam um filho ou estão assistindo ele diariamente crescer mais fraco de uma doença debilitante. Muitas pessoas sofrem de dor contínua para que mesmo o remédio mais forte perdeu a sua eficácia. Outros enfrentam longos meses e anos de reabilitação, que procuram ajustar as suas vidas para a perda de membro, visão, audição, ou a função motora.

Quando Maria saiu ao encontro de Jesus, como Ele estava se aproximando Bethany depois da morte de Lázaro, João relata que, quando Ele "viu chorar, e os judeus que vieram com ela, também chorando, Ele ficou profundamente comovido em espírito, e perturbou-se. " O próprio Jesus chorou, e, "mais uma vez que está sendo profundamente comovido dentro, foi ao túmulo" (João 11:33-38). Não só foi o Senhor tocou pela tristeza de Maria, Marta e seus amigos, mas no infinito da sua mente, ele também poderia esticar seu pensamento para trás ao longo de todas as eras da história humana e perceber a dor imensurável que o pecado trouxe ao homem. Como simpatizante além de qualquer coisa que poderíamos imaginar, Jesus estava profundamente entristecido, porque Ele podia ver claramente e completamente a dor e poder do pecado.

O pecado não foi o propósito de Deus para o homem. Todas as coisas do mundo foram criadas para o bem e bênção do homem, mas o pecado corrompeu que a bondade e bênção e trouxe uma maldição em seu lugar. Em pecado tempo de Deus, um dia, ter o seu curso e ser destruído para sempre. "Eis aqui o tabernáculo de Deus está entre os homens, e Ele deve habitar no meio deles, e eles serão o seu povo, e Deus mesmo estará entre eles, e Ele enxugará toda lágrima de seus olhos, e não deixa de ser qualquer morte, não deve haver mais pranto, nem clamor, nem dor; as primeiras coisas passaram "Apocalipse 21:3-4..

Os profetas do Antigo Testamento predisse que o Messias teria o poder de trazer de volta à vida plenitude, (Is 30:26; 35: 5-6.; Is 53:5.

Milagres de Jesus eram a verificação do seu poder divino que Ele revelaria algum dia para reverter a maldição e restaurar a justiça, harmonia e paz em toda a Sua criação. Já as pessoas tinham "trouxeram-lhe muitos que estavam possuídos pelo demônio, e ele expulsou os espíritos com uma palavra e curou todos os que estavam doentes, a fim de que o que foi dito pelo profeta Isaías que se cumprisse, dizendo: 'Ele próprio tomou as nossas enfermidades, e levou as nossas doenças "(Mateus 8:16-17; conforme Is 53:4.

Embora Jesus tinha grande compaixão sobre o sofrimento e as pessoas aflitas que veio a ele (Mc 1:41; Mt 9:36;. Mt 14:14), Ele não curar e purificá-los e levantar os seus mortos simplesmente para seu próprio bem. Ele realizou esses milagres para demonstrar sua divindade e estabelecer suas credenciais como o Messias anunciado pelos profetas do Antigo Testamento (Veja Matt 8:16-17; Mt 9:35.; Mt 11:5; Jo 4:1; Ap 4:10; etc.). O ato envolvido prostrar-se diante da pessoa honrada e beijando seus pés, a orla do seu manto, ou no chão na frente dele.

Tais atos de reverência não foram, é claro, sempre completamente sincero. proskuneo também é usado de a mãe de Tiago e João, que "veio a [Jesus], com seus filhos, curvando-se . " (Mt 20:20, ênfase adicionada). Seu ato aparente de reverência era inteiramente externa e auto-serviço. Ela não deseja honra e glória de Jesus, mas apenas que Ele iria conceder que "em Seu reino estes meus dois filhos se sentem, um à tua direita e outro à tua esquerda" (v. 21).

Por outro lado, tudo o Jairo fez provou sua humildade e sinceridade. Como a da mãe de Tiago e João, seu pedido foi em nome do seu filho, mas foi um pedido altruísta que, pela sua própria pedindo o humanamente impossível, honrado poder, compaixão e graça de Jesus. Seja qual for pensamentos que ele possa ter tido sobre a reação de seus colegas líderes religiosos, ele sabia que Jesus era a única fonte de ajuda para sua filha , que tinha acabado de morrer . Nada mais importava como ele veio para o Senhor na angústia e desespero total.

A partir dos relatos mais detalhados de Marcos e Lucas, aprendemos que quando Jairo primeiro foi ter com Jesus, sua filha ainda não estava morto, mas estava "à beira da morte" (Mc 5:23; Lc 8:42). Um pouco mais tarde mensageiros de sua casa lhe informou que ela tinha morrido e aconselhou-o a não "incomodes mais o Mestre mais" (Mc 5:35). Mateus começa sua história nesse ponto.

filha tinha doze anos, no primeiro ano de sua feminilidade de acordo com o costume judaico. O dia depois de seu aniversário de treze anos um menino judeu foi reconhecido como um homem, e um dia depois de seu décimo segundo aniversário de uma menina judia foi reconhecida como uma mulher. De Jairo filha tinha acabado de entrar na flor da feminilidade, mas para seu pai, ela ainda era a sua menina, cuja vida era para ele mais cara do que a sua própria. A luz do sol de sua infância tinha se transformado em sombra da morte.

O estabelecimento judeu não tinha recursos que ajudariam um pai de frente para tal tragédia, e Jairo sabia que a única esperança para a sua filha estava no homem a quem esse estabelecimento religioso ridicularizado e estava vindo a desprezar. Deus, obviamente, já vinha trabalhando no coração do pai, porque seu pedido evidencia absoluta convicção de que Jesus era capaz de fazer o que foi pedido: Venha e coloque a sua mão sobre ela, e ela vai viver . Sua fé era sem reservas ou uma pitada de dúvida. Ele engoliu seu orgulho e seu medo. Ele não se importa com o que os seus vizinhos, sua família, ou até mesmo seus companheiros religiosos pensava. Nada poderia impedi-lo de buscar a ajuda de Jesus.

Então a primeira coisa que trouxe a Jairo, para Jesus era profunda necessidade. Muitas vezes, alguma grande tragédia leva a pessoa a Cristo. A pessoa que se sente não há necessidades em sua vida não tem fome de Deus. É por isso que o primeiro passo para testemunhar é convencer as pessoas de sua necessidade de salvação e, portanto, de Cristo como o único meio para a sua obtenção. Como observado no capítulo anterior, a pessoa que não vê o seu pecado e sua perdição não vê nenhuma razão para ser salvo a partir deles. Da mesma forma, a pessoa que tem uma necessidade, mas acha que podem ser atendidas por recursos humanos não vê nenhuma razão para vir ao Senhor por ajuda sobrenatural.
Jairo já estava convencido de que os recursos humanos não poderia salvar a vida de sua filha, e ele também já estava convencido do poder de Cristo para fazê-lo. Pode ter sido que, até era óbvio que ela estava morrendo, ele hesitou em busca de ajuda de Jesus. Mas agora ele sabia que tinha apenas uma esperança para a ajuda. Ele não veio para Cristo por um motivo totalmente pura, porque a sua primeira preocupação foi a vida de sua filha e seu próprio desespero. Ele não veio principalmente para adorar ou glorificar a Jesus, mas para buscar a vida de sua filha e alívio da dor e angústia para si mesmo. Mas ele confiava em Jesus para que a ajuda, e encontrou-o para ser acessível.
Essa é a segunda coisa que o levou a Jesus, a sua fé. Ele acreditava que Jesus tinha o poder de fazer o que ele lhe pedia. Essa grande fé é especialmente surpreendente, tendo em conta o fato de que Jesus ainda não tinha realizado um milagre da ressurreição. Ele curou muitas doenças com risco de vida, mas ele não tinha trazido alguém de volta à vida depois de morrer. No entanto, sem hesitação ou qualificação, Jairo pediu a Jesus para fazer exatamente isso, criar sua filha de morte . Venha colocar sua mão sobre ela, e ela vai viver .

Jesus ficou maravilhado com a fé do centurião que acreditavam que ele poderia curar o servo do homem, simplesmente dizendo a palavra. "Em verdade vos digo que," Jesus disse: "Eu não encontrei tão grande fé com ninguém em Israel" (Mateus 8:9-10.). Mas Jairo ainda acreditava que um toque de Jesus ' mão poderia elevar sua filha dentre os mortos. Sua fé também superou a de Marta, que acreditava que Jesus poderia ter mantido seu irmão Lázaro de morrer, mas perdeu a esperança, uma vez que ele estava morto (Jo 11:21). Mesmo quando Jesus disse: "Teu irmão ressuscitará", pensou a promessa só poderia ser cumprida em "a ressurreição no último dia" (vv. 23-24). Com tanta fé no poder de Jesus para restaurar a vida, é difícil acreditar que Jairo também não confiar que Jesus era tão capaz de perdoar os seus pecados e elevá-lo para a vida espiritual como Ele foi capaz de criar sua filha à vida física.

Jesus não era um guru religioso cercado por servos para fazer a Sua cada licitação, nem foi um monge que se retirou da vida e as atividades das pessoas comuns. Nem se estabelecer uma hierarquia de intermediários através dos quais as pessoas têm de ir antes de vê-lo, se o vissem em tudo.

Mesmo que Ele era o Filho de Deus, Jesus "se fez carne, e habitou entre nós" (Jo 1:14) como um homem entre os homens. Ele caminhou pelas ruas das cidades, e visitou as aldeias mais pequenas. Ele conversou com o grande entre os homens e com os humildes, com os ricos e os pobres, os saudáveis ​​e os doentes, os nobres e os marginalizados. Ele conversou com o educado e bem-sucedida e os ignorantes e carentes. Ele conversou com jovens e velhos, homens e mulheres, judeus e gentios.

Quase em toda parte Jesus passou Ele estava no meio de uma multidão, porque as pessoas não o deixava em paz. Entre as multidões eram três tipos de pessoas-os líderes religiosos críticos e ressentidos, especialmente os escribas e fariseus hipócritas; os curiosos e não confirmadas que viram Jesus apenas como um contraste poderoso, autoritário e fascinante para aqueles líderes religiosos; e os, sofrendo, pessoas desesperadas culpados que vieram a Jesus para a ajuda do pecado, da doença e da tragédia. Essas pessoas perguntaram a Jesus suas questões mais profundas e trouxeram-lhe as suas necessidades mais profundas, porque Ele ouviu, importado, e atuou em seu nome. O Criador do universo, o Mestre do mundo, o Rei dos reis e Senhor dos senhores não estava muito ocupado para se inclinar em misericórdia para servir suas criaturas.

Jesus estava disponível

E Jesus se levantou e começou a segui-lo, e os seus discípulos. (09:19)

Jesus respondeu a Jairo por estar disponível, bem como acessível. Jesus poderia muito bem ter enviado o poder de levantar a menina de onde ele estava, mas, em uma demonstração de amor de doação e compaixão Ele levantou-se e começou a acompanhar o pai em luto para onde sua filha agora estava morto. Jesus estava disposto a ser interrompido e para sair do seu caminho para servir aos outros em nome de seu pai. Houve, sem dúvida, muitas outras pessoas doentes e sofrendo onde Jesus estava, mas a necessidade do momento exigiu que ele vá com Jairo.

De forma semelhante, no meio de um ministério muito fecundo na Samaria, o Senhor enviou um anjo para Filipe dizendo: "Levanta-te e vai para o sul para a estrada que desce de Jerusalém a Gaza" (At 8:26). Assim que Filipe chegou lá, encontrou "um eunuco etíope, um oficial da corte de Candace, rainha dos etíopes, que estava no comando de todos os seus tesouros, e ele tinha ido a Jerusalém para adorar" (v 27).. Quando o Espírito Santo disse a Filipe para juntar-se, o etíope, Filipe encontrou um investigador ansioso a respeito de Deus e passou a levar o homem à fé em Jesus Cristo (vv. 35-37). Assim que o novo crente foi batizado ", o Espírito do Senhor arrebatou Filipe; e ... Filipe encontrou-se em Azoto" muitas milhas de distância (vv 39-40.).

Deus não só é sensível às necessidades da multidão, mas o grito de um indivíduo. Ele às vezes leva Seus servos, como Ele muitas vezes levou o seu próprio Filho, para colocar temporariamente um ministério aparentemente maior de lado, a fim de se concentrar em uma só pessoa. O Senhor faz certo Sua promessa de que "aquele que vem a mim não terá certamente lançarei fora" Jo 6:37.

Juntando-se Jesus na curta viagem a casa de Jairo foram seus discípulos, juntamente com uma grande multidão "Mc 5:24.

Jesus foi Touchable e imparcial

E eis que uma mulher que havia sido vítima de uma hemorragia há doze anos, veio por trás dele e tocou na orla do seu manto; pois ela estava dizendo para si mesma: "Se eu apenas tocar a sua roupa, vou ficar bem." Mas Jesus, voltando e vendo-a, disse: "Filha, tome coragem; a tua fé te salvou." E, uma vez que a mulher foi feita bem. (9: 20-22)

A multidão que seguiu Jesus e os discípulos foi "pressionando sobre ele" (Mc 5:24 b ), e no meio da multidão era uma mulher que tinha sido vítima de uma hemorragia há doze anos . Como Jesus estava a caminho para ministrar a uma única pessoa desesperada entre um grande número de pessoas necessitadas, sua atenção foi chamada para ainda mais um single e um indivíduo que uma pessoa menos sensível nunca deve ter notado. Mais uma vez, uma interrupção se tornou uma oportunidade

Assim como Jairo, esta mulher sabia que só Jesus poderia ajudá-la. E assim como a filha de Jairo havia conhecido 12 anos de vida e risos com sua família, esta mulher havia conhecido 12 anos de miséria e ostracismo de sua família. A menina havia conhecido 12 anos de sol e felicidade, enquanto a mulher tinha conhecido doze anos de sombra e lágrimas.

A mulher hemorragia , talvez causado por um tumor ou outra doença do útero, a levou a ser impuro de acordo com a lei do Antigo Testamento. Porque ela continuamente sangrou, ela não poderia mesmo ser temporariamente limpos e era, portanto, continuamente imundo. Marcos, que não procura proteger a profissão médica, nos diz que ela "tinha sofrido muito nas mãos de muitos médicos, e tinha gasto tudo o que tinha e não foi ajudado em tudo, mas tinha piorado" (Mc 5:26 ). O médico Lucas, talvez preocupado com a reputação de sua profissão, diz que neste caso particular, era humanamente incurável, que ela "não podia ser curado por qualquer pessoa" Lc 8:43.

O estigma e da humilhação de tal uma hemorragia eram talvez perdendo apenas para aqueles de hanseníase. Essa aflição não era incomum, eo Talmude prescrito onze curas diferentes para ele. Entre os remédios, a maioria deles supersticioso, era a de transportar as cinzas de um ovo de avestruz em um saco de linho no verão e em um saco de algodão no inverno. Outro envolvido transportando cerca de um kernel barleycorn que tinham sido encontrados no esterco de um asno fêmea branca.

A lei mosaica especificado que uma mulher que sofria de tais "uma descarga de sangue por muitos dias, e não no período de sua impureza menstrual, ou se ela tem uma descarga para além desse período, todos os dias do seu fluxo impuro ... deve continuar como se a sua impureza menstrual, ela é impura Qualquer cama em que ela se encontra todos os dias do seu fluxo será a ela como sua cama durante a menstruação;. e cada coisa em que ela se senta, será imunda, como sua imundícia no que tempo Da mesma forma, quem tocar neles será imundo e lavará as suas vestes e banhar-se na água, e será imundo até a tarde "(Lev. 15: 25-27).. Depois de sete dias sem qualquer sangramento uma mulher foi considerada cerimonialmente limpo e poderia, então, oferecer os sacrifícios prescritos (vv. 28-29).

Mas a mulher que se aproximou de Jesus em Cafarnaum tinha tido há remissão de hemorragia há doze anos e era, portanto, perpetuamente em estado de impureza cerimonial. Sua condição a levou a ser excluído da sinagoga e Templo, porque ela iria contaminar ninguém e tudo o que ela tocou e torná-los incapazes de participar na adoração. Até suas associações com a sua própria família, incluindo seu marido se ela era casada, teve de ser de longe. Além de seu isolamento social e religiosa, ela também estava sem dinheiro, tendo gasto todos os seus recursos em tratamentos ineficazes e, provavelmente, alguns charlatães.

De acordo com os requisitos bíblicos, homens judeus eram a "fazer para si borlas nos cantos das suas vestes" e "colocar sobre a borla de cada canto um cordão azul" (Nu 15:38;. Conforme Dt 22:12). . Os tópicos das borlas e cabos foram tecidas em um padrão que representava fidelidade e lealdade para com a Palavra de Deus e santidade ao Senhor. Onde quer que um judeu fosse, essas borlas lembrou dele e testemunhou perante o mundo que ele pertencia ao povo de Deus. Coerente com sua hipocrisia e pretensão típico, os fariseus alongou "as borlas das suas vestes", a fim de chamar a atenção para sua devoção religiosa (Mt 23:5). Antes de Jesus Ele mesmo sabia da sua especificamente (conforme Lc 8:46), ela foi curada. Ele tomou conhecimento da ocorrência milagrosa só quando ele percebeu que havia saído poder d'Ele (Lc 8:46). Suas palavras de garantia, a tua fé te salvou , apenas confirmou o que já havia acontecido. Jesus não se importava que ela tocar mesmo Sua roupa O tornaria impuro aos olhos dos companheiros judeus. Ele era palpável até mesmo pelo intocável.

Ao longo de seu ministério milhares mortais de pessoas entraram em contato com Jesus, e muitas centenas deles falou com Ele e tocou; mas muitos deles não foram tocados por ele. Ao longo da história da igreja, inúmeros outros-como Mahatma Gandhi, também mencionada acima vieram em contato próximo com Jesus; e muitos deles, também, permaneceram intocadas por Ele. Ele sabe a diferença entre a pessoa que se aproxima Dele por mera curiosidade religiosa ou um senso de aventura e aquele que vem a Ele em desespero e fé genuína.
As expectativas da mulher parecem ter sido quase supersticioso, como ela talvez que houvesse algum tipo de energia, mesmo com a roupa desta milagreiro. No entanto, Jesus falou-lhe com palavras de ternura, carinho e intimidade: Filha, tomar coragem . Qualquer outra coisa que pode ter sido em sua mente, sua  era genuína e era aceitável para o Senhor. Foi o suficiente para fazê-la bem.

A palavra grega comum para a cura física foi iaomai , o termo usado por Marcos quando ele explica que essa mulher "foi curada de sua aflição" (Mc 5:29, conforme Mc 5:34). Ao dizer que ela "não podia ser curado por ninguém", Lucas usou outra palavra para a cura física, therapeuō , (Lc 8:43) de que cheguemos a terapêutica . Mas as três referências a ser feito bem em Mateus 9:21-22, bem como aquelas nas passagens paralelas de Mc 5:34 e Lc 8:48, o uso Sozo ; o termo Novo Testamento usual para ser salvo do pecado.

Quando o mendigo cego Bartimeu pediu a Jesus para restaurar sua visão, Jesus respondeu: "Siga o seu caminho; a tua fé te salvou" (Mc 10:52). Aqui Sozo ("te salvou") também é usado em conexão com a fé da pessoa curada. Bartimeu tinha apelado repetidamente Jesus o "Filho de Davi" (vv. 47-48) um título messiânico comum. Parece, portanto, provável que o seu ser feito bem, como a da mulher com a hemorragia, incluiu a salvação espiritual, bem como a cura física.

Depois que Jesus perdoou os pecados do prostituta que lavou os pés com lágrimas e enxugou-os com os seus cabelos, ele falou com ela exatamente as mesmas palavras ( ele pistis sou sesōken se ) que Ele falou com a mulher com a hemorragia e Bartimeu embora as traduções para o inglês de que a frase não são sempre os mesmos. Em Lc 7:50 ele é processado, "A tua fé te salvou", indicando claramente que a restauração foi inteiramente espiritual (porque não cura física estava envolvido) e que resultou do perdão dos pecados com base na confiança no Senhor (v . 48).

Em seu relato dos dez leprosos, que implorou a Jesus para curá-los, Lucas relata que todos os dez "fossem limpas" (de katharizō ; Lc 17:14), mas que era apenas para o único homem que glorificou a Deus e voltou para agradecer que Jesus disse: "A tua fé te salvou" ( Ele pistis sou sesōken se ; v. 19). Dez homens foram limpos, mas apenas um foi salvo.

É lamentável que a maioria das traduções para o inglês não deixam claro que todas as prestações de "bem feito" e "salvo" que acabamos de mencionar, que em cada caso o próprio Senhor disse especificamente resultou da pessoa do mesmo verbo grego (vem-fé Sozo ). Esse fato implica fortemente que um aspecto redentor foi envolvido em cada um desses incidentes.

Nos relatos evangélicos lemos de multidões de pessoas sendo curadas completamente à parte de qualquer fé de sua parte ou da parte da outra pessoa. Jesus realizou Seus milagres de cura por Sua soberana vontade, muitas vezes em resposta à fé, mas não condicionado por ele. O servo do centurião foi curado sem ter qualquer contato com Jesus e, talvez, mesmo sem estar ciente de que ele pode ser curado. Filha morta de Jairo, obviamente, não poderia ter tido fé. Mas ninguém é salvo sem a fé, e não parece razão para acreditar que a mulher que tocou as vestes de Jesus naquele dia confiou nele para a cura espiritual, bem como físico.

As duas coisas que trazem homens e mulheres a Jesus Cristo são profundamente sentida necessidade pessoal e fé genuína, ea mulher com a hemorragia tinha tanto.

O fato de que Jesus ministrou igualmente à mulher pária e líder mais velho da sinagoga certamente revela Sua imparcialidade divina. Ele não se ofendeu com a mulher tomando conta de Sua borla com as mãos sujas. Ele não se ressentir de sua pretensão de buscar a Sua ajuda, enquanto Ele estava envolto por uma multidão exigente e à Sua maneira de levantar uma jovem de seu leito de morte. Nenhuma pessoa em necessidade cada vez interferiu com o ministério de Jesus, porque "o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos" (Mt 20:28). E como Ele havia acabado de declarar aos fariseus hipócritas, Ele "não vim chamar os justos, mas os pecadores" (Mt 9:13). Ele veio buscar e salvar os pecadores que sabiam que eram pecadores-e essas pessoas sempre foram mais propensos a ser os pobres e insignificantes do mundo. "Para considerar o seu chamado, irmãos", Paulo lembra aos crentes de Corinto, "que não foram muitos os sábios segundo a carne, nem muitos os poderosos, nem muitos os nobres, mas Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios, e Deus escolheu as coisas fracas do mundo para confundir as coisas que são fortes, e as coisas vis deste mundo, e os desprezados, Deus escolheu as coisas que não são, para que pudesse anular as coisas que são "1 Cor . 1: 26-28.

Em seu livro Feito temìvel e maravilhosamente, Paulo Brand e Citação Phil Yancey do romancista Frederick Buechner, que escreveu:

Quem poderia prever que Deus escolheria não Esaú, o honesto e confiável, mas Jacó o malandro e no calcanhar, que Ele colocou o dedo sobre Noé, que bateu a garrafa, ou em Moisés, que estava tentando bater o rap em Midiã para briga com um homem no Egito e se não fosse pela honra da coisa, ele tinha acabado tão logo deixe Aaron voltar e enfrentar a música ou os profetas, que eram muito irregular, louco como chapeleiros maioria deles ...?
Então marca e Yancey acrescentar:
A exceção parece ser a regra. Os primeiros seres humanos que Deus criou saiu e fez a única coisa que Deus pediu-lhes para não fazer. O homem que ele escolheu para chefiar uma nova nação conhecida como "povo de Deus" tentou penhorar fora sua esposa em um faraó desavisado. E a esposa a si mesma, quando solicitado na idade madura de noventa e um que Deus estava pronto para entregar o filho Ele havia prometido a ela, invadiu rascante riso no rosto de Deus. Raabe, a meretriz, foi reverenciado por sua grande fé. E Salomão, o homem mais sábio que já viveu, saiu do seu caminho para quebrar todos os provérbio ele tão astutamente composta.
Mesmo depois de Jesus, veio o padrão continuou. Os dois discípulos que fizeram mais para espalhar a palavra depois de sua partida, João e Pedro, foram os dois Ele tinha repreendido na maioria das vezes por disputas mesquinhas e muddleheadedness. E o apóstolo Paulo, que escreveu mais livros do que qualquer outro escritor bíblico, foi selecionado para a tarefa, enquanto chutando turbilhões de poeira de cidade em cidade farejando os cristãos a tortura. Jesus teve nervo, em confiar os ideais nobres de amor e união e comunhão com esse grupo. Não admira que os cínicos ter olhado para a igreja e suspirou: "Se esse grupo de pessoas é suposto representar a Deus, eu vou votar rapidamente contra ele." Ou, como Nietzsche expressou, "Seus discípulos terá que olhar mais salvo se eu sou de acreditar em seu Salvador."(Grand Rapids:. Zondervan, 1980, pp 29-30)

Como é maravilhoso que Deus é mais gracioso do que os homens. Deus nunca desculpas desobediência, infidelidade, ou qualquer outro pecado. Mas Ele vai perdoar todo pecado que é colocado sob a morte expiatória de Seu Filho, Jesus Cristo. Posição, prestígio ou posses dar nenhuma vantagem com Ele, e falta dessas coisas não dá nenhuma desvantagem. Como Pedro aprendeu só depois de muita resistência à idéia, "Deus não é um para mostrar parcialidade" (At 10:34; conforme 1Pe 1:171Pe 1:17.). Em Cristo, "não há judeu nem grego, não há escravo nem homem livre, não há homem nem mulher" Gl 3:28).

Jesus surpreendeu e irritou os enlutados, antes de tudo por Sua pedindo-lhes para sair. Eles estavam seguindo as tradições há muito estabelecida e reverenciados estabelecidos pelos rabinos respeitados séculos anteriores. O que eles estavam fazendo era não só adequada, mas necessário. Jesus surpreendeu e irritou-los ainda mais, no entanto, por se atrever a sugerir que a menina não morreu, mas está dormindo . Em desprezo e escárnio, eles começaram a rir dele . Foi o disco riso, arrogante daqueles que se alegram com um ato insensato ou declaração por alguém a quem se sentir superior. Que o seu choro podia tão rapidamente voltar-se para o riso, mesmo riso zombeteiro, traiu o fato de que o seu pranto foi um ato pagos e não refletem genuína tristeza. Ele também traiu sua completa falta de fé no poder de Jesus para elevar a menina dos mortos.

Jesus sabia que a menina estava morta, assim como ele sabia que Lázaro estava morto quando Ele disse aos seus discípulos: "Nosso amigo Lázaro adormeceu, mas eu vou, que eu possa despertá-lo do sono" (Jo 11:11). Como explicou a Seus discípulos incrédulos naquela ocasião, Sua referência ao sono significado real da morte, embora ele era temporária, e não "o sono literal." Jesus, então, "disse-lhes claramente: Lázaro está morto '" (vv. 13-14).

Quando a multidão de pranteadores tinha sido posto para fora , Jesus entrou no quarto e tomou-a pela mão . Marcos nos informa que Jesus permitiu que apenas Pedro, Tiago, João e os pais da menina para ir para o quarto com ele, e que, como Ele tomou-a pela mão , ele também disse a ela: "" Talitha Kum! ' (Que traduzido significa: "Menina, eu vos digo, levanta-te") "(Marcos 5:40-41). Naquela época, "o seu espírito voltou, e ela se levantou imediatamente" (Lc 8:55). Jesus poderia facilmente ter levantado ela por apenas falar as palavras, ou por dizer nada. Mas Sua tocar e falar com ela manifestar a compaixão e ternura que excedeu em muito o que só era necessário.

Não é de surpreender que, quando Jesus realizou seu primeiro milagre da ressurreição esta notícia se espalhou por toda aquela terra. Era agora evidente que Jesus não só tinha o poder de curar doenças, expulsar demônios, e perdoar os pecados, mas não tinha poder, mesmo para levantar os mortos! Essa conta é o auge da apresentação de Mateus de credenciais messiânica de Jesus. O Filho do Homem tem demonstrado Seu poder sobre todos os inimigos do homem, incluindo Satanás e da morte. Ele realmente segura "as chaves da morte e do inferno" Ap 1:18.

Em Cristo não há mais razão para temer a doença, a doença, os demônios, deformidade, tragédia, ou até mesmo a morte. Como crentes, podemos até nos gloriamos em morrer, porque nosso Senhor venceu a morte. Embora não serão trazidos de volta a esta vida, seremos ressuscitados para uma nova vida. Nele está a plenitude da alegria e da vida eterna. "Já não tem os enlutados chorar", um poeta nos lembra ", nem chamar as crianças partiram mortos, pois a morte é transformado em sono e cada sepultura torna-se uma cama."
Quando ainda jovem DL Moody foi chamado para pregar um sermão fúnebre, ele começou a procurar os evangelhos para encontrar um dos funerais de Jesus mensagens somente para descobrir que ele nunca pregou um. Ele encontrou vez que Jesus se separou cada funeral Ele participou, elevando a pessoa morta de volta à vida. Quando os mortos ouviu a sua voz, eles imediatamente veio à vida.
Arthur Brisbane tem retratado o funeral de um cristão como uma multidão de lagartas em luto, todos vestindo ternos pretos. Como eles rastejam ao longo de luto seu irmão morto e carregando seu casulo para o seu lugar de descanso final, acima deles tremula uma borboleta incrivelmente bela, olhando para eles em total descrença.

Morte pode atacar os santos de Deus de maneiras inesperadas, dolorosas, e aparentemente sem sentido. No entanto, Ele não promete a dar explicações para tais tragédias. Em vez disso, Ele dá a garantia maravilhosa que "aquele que crê em mim viverá ainda que morra" (Jo 11:25).

52. O Milagres de um homem cedo e homem mudo (Mateus 9:27-33a)

E como Jesus Partindo dali, dois cegos o seguiram, gritando, e economizando ", tende piedade de nós, Filho de Davi!" E depois que ele tinha entrado em casa, os cegos se aproximaram-se a Ele, e Jesus disse-lhes: "Você acredita que eu sou capaz de fazer isso?" Responderam-lhe: "Sim, Senhor". Então lhes tocou os olhos, dizendo: "Que seja feito para você de acordo com sua fé." E seus olhos se abriram. E Jesus advertiu severamente, dizendo: "Veja aqui, que ninguém sabe sobre isso!" Mas eles saíram, e se espalhou a notícia sobre Ele em toda aquela terra.
E como eles estavam indo para fora, eis que um homem mudo, possesso, foi levado a Ele. E depois que o demônio foi expulso, o mudo falou; (9: 27-33a)

Quando Deus criou o homem, Ele lhe deu o domínio sobre a terra. Adão era o rei da terra, com pleno direito de governá-lo abaixo de Deus. Foi-lhe dada autoridade para nomear os animais e cuidar desse criação incrivelmente surpreendente e maravilhoso da mente infinita de Deus. Como Deus apresentou-o Adão, era um reino de grande luz, vida, beleza, harmonia, saúde, felicidade, bondade e glória. Mas quando Adão pecou e perdeu sua inocência, ele também perdeu a sua coroa e seu domínio. O pecado de Adão permitiu a Satanás para usurpar o domínio do homem e para transformar o reino da luz para um reino de escuridão. A beleza da criação de Deus tornou-se corrompido pela feiúra, sua harmonia por confusão e desordem, a sua saúde, doença e decadência, a sua felicidade pela tristeza e dor, sua bondade pelo pecado e do mal, e sua glória por culpa e vergonha. Pecado transformou a vida do homem no caminho para a morte.

No entanto, tão logo o homem caiu, Deus prometeu que algum homem um dia de uso para restaurar o reino da terra a sua beleza e bondade e para restaurar-se o homem a seu legítimo domínio sobre ela. O Senhor declarou que a semente da mulher esmagaria a cabeça de Satanás (Gn 3:15), e desse ponto sobre o Antigo Testamento está cheio de promessas cada vez mais explícitas sobre o grande plano de redenção e restauração do Senhor. Deus prometeu enviar um rei a restabelecer o reino e restabelecer a regra de Deus e para destruir o pecado e sua conseqüência, a morte. Doença, sofrimento, dor de tristeza, decepção, e todos os outros males seria destruída. Uma e outra vez, os profetas falam de Sua vinda, como o Ungido, o grande Rei dos reis, o destruidor do pecado e da morte, o Curador, e o Governador Justo. Os judeus sabiam como o Messias (em grego, "Cristo"), que um dia iria estabelecer o Seu reino eterno de justiça; e da terra, como o céu, seria para sempre sob o domínio perfeito de Deus.

Os evangelhos apresentam uma pré-visualização do brilho de vinda reino eterno de Jesus. Quando Ele foi transfigurado na montanha, o véu de sua carne foi puxado para trás para revelar diante dos olhos de Pedro, Tiago e João, um vislumbre de sua majestade divina, um display microcósmico do Seu reino eterno na glória majestosa (Mt 17:2; conforme Jl 2:28). Ao longo de todo o seu ministério Jesus exibida uma série de vislumbres do poder supremo Ele vai demonstrar quando Ele estabelece Seu governo de mil anos sobre a terra presente e, em seguida, seu governo eterno no novo céu e da nova terra.

Como Mateus continua a apresentar a terceira série de milagres que demonstram Jesus pretensão de messianismo (iniciada com a dupla milagres de 9: 18-26), ele mostra Jesus 'poder para restaurar a vista aos cegos e audição ao surdo. Ao elevar a filha de Jairo dos mortos, o Senhor demonstrou seu poder supremo sobre a morte. E porque a morte é a pena máxima e inevitável do pecado, o poder de Jesus sobre a morte também demonstrou ainda mais do que fez o seu poder de curar a doença que o seu pedido para perdoar pecados (9: 2-6) não estava vazia. Ao curar a mulher com a hemorragia (9: 20-22), e agora a cura do que os homens cegos e surdos, Ele continuou a demonstrar Seu poder sobre os males físicos e corrupção que o pecado produz. Através dos milagres de restaurar a visão para cegar os olhos e som para os ouvidos surdos o Messias novamente afirmou sua capacidade não só de restaurar a vida de um corpo, mas também para restaurar a vida e função a qualquer de suas partes individuais.

Curando a dois cegos

E como Jesus Partindo dali, dois cegos o seguiram, gritando e dizendo: "Tende piedade de nós, Filho de Davi!" E depois que ele tinha entrado em casa, os cegos se aproximaram-se a Ele, e Jesus disse-lhes: "Você acredita que eu sou capaz de fazer isso?" Responderam-lhe: "Sim, Senhor". Então lhes tocou os olhos, dizendo: "Que seja feito para você de acordo com sua fé." E seus olhos se abriram. E Jesus advertiu severamente, dizendo: "Veja aqui, que ninguém sabe sobre isso!" Mas eles saíram, e se espalhou a notícia sobre Ele em toda aquela terra. (9: 27-32)

Quando Ele deixou a casa de Jairo em Cafarnaum depois de levantar sua filha de morte, Jesus passou a partir daí e dois cegos o seguiram , buscando a libertação do seu grande aflição. Neste breve relato nos é mostrado uma série de verdades sobre esses dois homens: a sua condição, o seu clamor, o seu confronto, a sua conversão, o comando para eles, a sua contrariedade, e seu compromisso.

A condição dos Homens

A cegueira era comum nos tempos antigos, como ainda é em partes menos desenvolvidas do mundo. O fato de que Jesus curou mais casos de cegueira do que qualquer outro tipo de doença reflete sua penetração. Condições insalubres, organismos infecciosos, tempestades de areia, acidente, guerra, desnutrição e calor excessivo todos combinados para fazer cegueira um perigo constante. Muitos bebês nasceram cegos por causa de várias doenças sofridas pela mãe durante a gravidez, e muitos outros tornaram-se cegar alguns dias após o nascimento por serem expostos a doenças venéreas, especialmente gonorreia, quando passaram pelo canal do parto.
Não era incomum para pessoas cegas se associar a outros que eram cegos, e é possível que esses dois cegos tinham sido companheiros na escuridão por muitos anos.

O Grito dos Homens

Como eles seguiram após Jesus, estes homens eram continuamente clamando ao Senhor, esperando que de alguma forma de ganhar a sua atenção entre o ruído ea confusão que normalmente acompanha um grande grupo de pessoas. Porque eles não podiam ver Jesus, que só podia adivinhar a forma como perto Dele elas possam ser. Krazō (de onde vem clamando ), basicamente carrega a idéia de gritar ou gritando com grande intensidade, e a palavra tinha uma ampla gama de aplicação nos tempos do Novo Testamento. Ele é usado para o balbucio ininteligível de uma pessoa perturbada, como o endemoninhado de Gadara (Mc 5:5.). Ele é usado pelo próprio Senhor na cruz, quando Ele "deu um grito alto, e expirou" (Mc 15:37). Ela é usada em Ap 12:2a, 2Sm 7:16). Quando o anjo Gabriel anunciou o nascimento de Jesus a Maria, ele disse sobre ele: "Ele será grande e será chamado Filho do Altíssimo, eo Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi; e Ele o fará reinará sobre a casa de Jacó para sempre, eo seu reino não terá fim "(Lucas 1:32-33). Em sua bela canção dirigida pelo Espírito de louvor e de profecia, Zacarias, o pai de João Batista, exultou: "Bendito seja o Senhor Deus de Israel, pois Ele nos visitou seu e realizou a redenção para o seu povo, e tem levantado um chifre de salvação para nós na casa de Davi, seu servo "(Lucas 1:68-69). Quando ele registrado no censo de César, José levou sua esposa Maria expectante com ele "para a cidade de Davi, chamada Belém, porque era da casa e família de Davi" Lc 2:4; Atos 2:29-30; Rm 1:3).

Todo judeu que ouviram os cegos se chamar Jesus o Filho de Davi reconheceu-o como uma confissão clara de sua crença na sua messianidade. Publicamente e corajosamente afirmaram Jesus como o Libertador prometido de Israel, e eles vieram ter com Ele buscando a sua própria libertação.

A atitude correta para com Jesus. O grito dos cegos também revela que teve a atitude correta para com Jesus. Eles confessaram, tende piedade de nós , por que eles podem ter reconhecido a sua necessidade não apenas de ajuda física, mas por misericórdia que perdoa. Embora não se possa ser dogmático, assumindo assim, parece razoável sugerir que eles sentiram uma necessidade espiritual que só Jesus pode satisfazer, e vieram a ele em fome humildade, abertamente jogando-se em Sua graça. Sabiam que eram indignos de ajuda do Senhor, mas eles também devem ter conhecimento de que "o Senhor é misericordioso e compassivo; longânimo e grande em benignidade", que Ele "é bom para todos, e as suas misericórdias estão sobre todas as suas obras "(Sl 145:8-9.). Eles atenderam ao chamado de Joel para "voltar para o Senhor teu Deus, porque Ele é misericordioso e compassivo, lento para a cólera, e abundante em benignidade" Jl 2:13.

Estes dois homens chegaram a Jesus, não só com uma compreensão correta do Seu grande mérito, mas também com uma compreensão correta de sua própria indignidade. Essa é a atitude de coração que as honras Senhor e aceita. Mais uma vez fica claro que a pessoa que vem diante de Deus, que declara sua própria bondade é rejeitada por Ele, ao passo que aquele que chora sobre o seu pecado e, humildemente, grita: "Deus, sê propício a mim, pecador!" justifica-se pelo Senhor (Lc 18:10-14).

Os cegos se aproximaram para a pessoa certa, porque Jesus Cristo foi misericórdia encarnada. Como já escrevi em outro lugar,
Ele era o ser humano mais misericordioso que já viveu. Ele estendeu a mão para os doentes e os curou. Ele estendeu a mão para o aleijado e deu-lhes pernas para andar. Ele curou os olhos dos cegos, os ouvidos dos surdos, e as bocas do mudo. Ele encontrou as prostitutas e os cobradores de impostos e os que foram debochado e embriagada, e Ele chamou-os para dentro do círculo de Seu amor e redimiu-los e colocá-los em seus pés.
Ele levou os solitários e os fez sentir amados. Ele pegou as criancinhas e reuniu-os em seus braços e os amava. Nunca houve uma pessoa na face da terra com a misericórdia de um presente. Uma vez que uma procissão funeral veio e viu um mãe chorando porque seu filho estava morto. Ela já era viúva e agora ela não teve filhos, para cuidar dela. Quem se importa? Jesus parou o cortejo fúnebre, colocou a mão sobre o caixão, e levantou a criança entre os mortos. Ele se importava. ( Reino Viver Aqui e Agora [Chicago: Moody Press, 1980], p.107)

Em nome de si mesmo e seus irmãos israelitas, Daniel orou com expectativa a Deus: "Não estamos apresentando nossas súplicas diante de Ti por conta de qualquer mérito nosso, mas, por causa da tua grande compaixão" (Dn 9:18). Jeremias declarou: "misericórdias do Senhor, na verdade nunca cessam, porque as suas misericórdias nunca falham renovam-se cada manhã; grande é a tua fidelidade." (Lm 3:22-23.). O escritor de Hebreus nos diz que Jesus foi "feito semelhante aos irmãos em todas as coisas, para que pudesse se tornar um misericordioso e fiel sumo sacerdote" (He 2:17). Paulo nos lembra de "a suprema riqueza da graça [de Deus] em bondade para conosco em Cristo Jesus" (Ef 2:7). A maioria das pessoas não percebem os milagres de Jesus em sua Proposito como "sinais" de Sua messianidade, mas simplesmente como um sobrenatural, talvez até mesmo mágico, meio de ganhar uma refeição grátis ou algum outro benefício físico temporário.

E, talvez, Jesus disse que os dois homens não transmitir a sua cura, a fim de que outros possam tirar suas próprias conclusões sobre o Messias. Se eles tivessem corajosamente o chamou pelo messiânico título Filho de Davi , antes que eles foram curados, quanto mais ousado sua declaração deve ter sido depois recuperaram a vista pelo toque de sua mão! Quando João Batista foi preso e enviou seus discípulos para perguntar a Jesus: "És tu aquele esperado, ou devemos esperar outro?" Jesus não respondeu diretamente, mas sim disse: "Ide e anunciai a João o que estais ouvindo e vendo: os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres tem pregado o evangelho a eles "(Mt 11:3-5.). Jesus estava preocupado que especialmente os judeus, como povo escolhido de Deus, aceitar Sua messianidade, com base em seu cumprimento da profecia do Antigo Testamento, e não simplesmente com base em alegações verbais ou meros boatos.

A contrariedade dos Homens

Apesar estrita ordem de Jesus em contrário, os dois homens imediatamente saiu, e espalhar a notícia sobre Ele em toda aquela terra. A maioria dos crentes precisa dizer mais sobre o Senhor, e não menos.Mas por suas próprias razões importante neste momento, Jesus tinha ordenado esses dois homens para não dizer nada sobre o que Ele havia feito por eles; e ainda assim eles desobedeceram. Porque ele eradesobediência do Senhor, o que eles fizeram foi errado; mas era uma espécie de pecado que somente um coração agradecido, transbordante poderia cometer. Os homens não podiam resistir ao desejo irresistível de dizer a todos de sua maravilhosa libertação e do Senhor que os libertou.

O Compromisso dos Homens

A tradução Como eles estavam indo para fora, eis que um homem mudo, possesso, foi trazido a Ele sugere que outras pessoas trouxe o homem mudo para Jesus, enquanto os dois ex-cegos estavam saindo. Mas um outro possível rendição é: "Como eles saíram, eis que lhe trouxeram um homem mudo" ( NVI ). A idéia é que as duas próprios homens deparei com outra pessoa necessitada, quando estavam saindo e imediatamente levou a Jesus para a cura. Se este fosse o caso, evidenciaram um compromisso genuíno com Cristo, trazendo outros para Ele.

homem mudo pode ter sido um amigo dos dois cegos, que talvez tivesse agido como os olhos enquanto eles agiam como sua voz. Nesse caso, a primeira coisa que fez depois de ser curado e se salvaram era trazer seu amigo de Jesus para a cura e salvação.

Kōphos ( mudo ) incluiu muitas vezes a ideia de surdez (ver Mt 11:5).

Entre esses sinais são os milagres que demonstraram a natureza de Jesus divino e messianismo, Seu poder para salvar e Seu direito de governar. Além de demonstrar quem era Jesus, Seus milagres também serviu para separar aqueles que aceitá-lo daqueles que O rejeitam. Para algumas pessoas, os milagres de Jesus eram um sinal do poder e glória divina que eles se aproximavam a Ele; para alguns eles eram maravilhas sobrenaturais por um bom homem, mas um homem que não tinha nenhum direito sobre suas vidas; e para os outros que eram uma afronta à decência religiosa que os levou ainda mais longe do Senhor.

Jesus é a linha divisória da história e do ponto de demarcação que determina o destino final de cada indivíduo na terra. Quando Jesus foi apenas cerca de 40 dias de idade, seus pais o levaram para o Templo em Jerusalém para o apresentarem ao Senhor como seu filho primogênito do sexo masculino e para realizar rito de Maria de purificação após o parto. Enquanto estavam ali, um homem piedoso chamado Simeão, a quem o Espírito Santo tinha prometido "não ver a morte antes de ter visto o Cristo do Senhor", levou o menino Jesus em seus braços. Ele elogiou a Deus pela criança, dizendo a Ele: "Meus olhos viram a tua salvação, a qual tu preparaste na presença de todos os povos: luz para revelação aos gentios, e para glória do teu povo Israel" (Lc 2:26.

Mesmo quando Jesus ainda estava em seu ventre, Maria louvou a Deus como "o Poderoso ... [cujo] misericórdia está sobre geração após geração para com aqueles que o temem .... Ele derrubou os governantes dos seus tronos e exaltou . aqueles que eram humildes Ele encheu os famintos com coisas boas, e mandou embora os ricos de mãos vazias "(Lucas 1:49-50, 52-53). A partir de seu conhecimento do Testamento Maria Old sabia que Deus recebe aqueles que vêm a Ele com humildade e penitentemente e rejeita aqueles que orgulhosa e arrogante confiam em si mesmos e não vejo necessidade de Sua misericórdia ou libertação. No início do seu ministério, Jesus declarou:

Bem-aventurados vós, os pobres, porque vosso é o reino de Deus. Bem-aventurados os que têm fome você agora para que você ficará satisfeito. Bem-aventurados vós, que agora chorais porque haveis de rir.Bem-aventurados sois vós, quando os homens vos odiarem, e banir você, e lançou insultos em você, e desprezam o seu nome como mau, por causa do Filho do Homem. Seja feliz naquele dia, e exultai, porque eis que vossa recompensa será grande no céu; pois da mesma maneira que seus pais usado para tratar os profetas. Mas ai de vós, os ricos, por que você está recebendo o seu conforto na íntegra. Ai de vós que são bem alimentados agora para você deve estar com fome. Ai de vós, os que agora rides porque haveis de lamentar e chorar. Ai de vós, quando todos falarem bem de vocês, pois da mesma forma que seus pais usado para tratar os falsos profetas. (Lucas 6:20-26)

Aqueles que são abençoados são os salvos, e aqueles que caem sob desgraças de Deus são os perdidos.

Usando outras figuras para ensinar a mesma verdade, Jesus disse que o salvo são como aqueles que constroem suas vidas na rocha da justiça do Senhor e os perdidos são como aqueles que constroem suas vidas na areia da religião do homem. Aqueles que construir sobre a rocha suportar o julgamento de Deus, ao passo que aqueles que constroem sobre a areia não (Mt 7:24-27.). Usando ainda uma outra figura, o Senhor disse: "Pois quem quiser salvar a sua vida perdê-la; mas quem perder a sua vida por minha causa achá-la" (Mt 16:25).. Em outra ocasião Ele disse: "Todo aquele, pois, que me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante de meu Pai que está nos céus. Mas qualquer que me negar diante dos homens, eu o negarei diante de meu Pai, que está nos céus" (Mateus 10:32-33.). Aqueles que se identificam com o Filho de Deus, Jesus Cristo, Deus irá identificar como seus próprios filhos. Jesus deixou claro que a Sua paz é apenas para aqueles que pertencem a Ele. Para aqueles que rejeitam a Ele, Ele não "trazer paz, mas espada Porque eu vim para colocar um homem contra seu pai, a filha contra sua mãe, e uma filha-de-lei contra a mãe-de-lei.; e os inimigos do homem serão os membros de sua família "(vv. 34-36).

Em uma parábola dirigida especificamente aos chefes dos sacerdotes e os anciãos incrédulos em Jerusalém, Jesus disse: "Um homem tinha dois filhos, e ele veio para o primeiro e disse:" Filho, vai trabalhar hoje na vinha. "E ele, respondendo, disse: "Eu vou, senhor", e ele não ir E ele veio para o segundo e disse a mesma coisa Mas ele respondeu e disse:.. "Eu não vou"; no entanto, ele depois se arrependeu e foi Qual dos. dois fez a vontade do pai? ' Eles disseram, 'o último. " Jesus disse-lhes: «Em verdade vos digo que os publicanos e as meretrizes entrarão no reino de Deus diante de vós." (Mat. 21: 28-31). O segundo filho representa as pessoas sem religião e ímpios, que vêm a reconhecer seus pecados e arrepender-se, voltando-se para Deus para a salvação. O primeiro filho representa hipócritas religiosos que fazem uma profissão externa de Deus, mas são interiormente rebelde contra ele. Se religiosa ou não, somente aqueles que se voltam para Deus através de Jesus Cristo pode ser salvo.

O apóstolo Paulo escreveu muitas vezes sobre o tema que a raça humana é dividida em crentes e descrentes-no-bound céu e o inferno-bound, o abençoado eo maldito, o glorificado e os condenados, e que a questão determinante entre eles é a sua resposta ao Senhor Jesus Cristo. "Graças a Deus, que sempre nos conduz em triunfo em Cristo, e se manifesta através de nós o aroma doce do conhecimento de Deus em todo lugar", ele escreveu os crentes de Corinto. "Para nós é um perfume de Cristo a Deus entre os que estão sendo salvos e entre os que estão perecendo, ao que um aroma da morte para a morte, para o outro um aroma de vida para vida." (2 Cor 2:14 —16). Cristãos tocar todo o mundo com a fragrância de Deus, mas que a fragrância é uma bênção agradável somente aos outros crentes. Quanto mais a ouvir salvos e entender e comunhão com aqueles que também acreditam que o evangelho que os resgatados, mais eles se alegrar e crescer em sua nova vida em Cristo. Mas, para aqueles que estão condenados ao inferno, que rejeitam a boa notícia a respeito de Cristo, tudo o que os crentes devem ensinar e transporta apenas o cheiro da morte. Quanto mais se ouvir o evangelho e ver se manifesta, mais repulsiva que se torna para eles e quanto mais fundo eles se entrincheirar em sua perdição. Sua rejeição contínua do evangelho serve para confirmar a sua morte espiritual.

O escritor de Hebreus diz: "quanto maior castigo que você acha que ele será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue da aliança com o qual foi santificado, e ultrajou o Espírito da graça ? " (He 10:29). Quanto mais o evangelho salvador de expiação sacrificial de Jesus para o pecado é negado e propositAdãoente rejeitado, mais profunda se torna a escuridão espiritual e o mais severo castigo da eternidade.

Em Mateus 09:33 b -35 estamos exibido pela primeira vez duas respostas superficialmente diferentes, mas basicamente semelhantes aos milagres de Jesus, e, em seguida, nos é dado um breve resumo de seu ministério galileu, que também é um resumo de todo o seu ministério até o momento da Sua crucificação.

As respostas das Pessoas

e as multidões se admiraram, dizendo: "Nada como isso já foi visto em Israel." (9: 33b)

Após o primeiro grupo de três milagres, a resposta geral do povo é caracterizado por três homens, cada um dos quais foi atraído para Jesus, mas encontrou uma desculpa para não segui-lo (ver 8: 19-22; conforme Lucas 9:57— 62). A primeira resposta após o próximo grupo de milagres foi a chamada e conversão de Mateus (9: 9), que foi seguido pelo questionamento sincero de Jesus pelos fariseus incrédulos (v. 11-13) eo questionamento sincero Dele pelo confusos discípulos de João Batista (vv. 14-17).

Ao longo de ministério, como em todo o Novo Testamento e da história da Igreja, as respostas a Jesus Cristo mostram variações de Jesus. Algumas pessoas reconhecê-lo imediatamente por quem ele é, mas ficam aquém de buscar a Sua salvação. Outros reconhecem e confiam nEle e ganhar a vida eterna. Alguns em primeira rejeitam mas depois aceitá-Lo, e alguns para o exterior reivindicar a aceitá-Lo, mas interiormente permanecem inalterados e não salvo. Em todos os casos, no entanto, a resposta reflete uma das duas únicas decisões que básicos da verdadeira aceitação, o que leva à salvação, ou de rejeição, o que leva à condenação.
Neste texto, o Espírito Santo mostra as respostas dadas a Jesus após o terceiro e último conjunto de milagres registrados em Mateus 8:9.

A resposta da multidão

A primeira resposta foi a de as multidões , que se maravilharam com o que Jesus estava fazendo. Eles testemunharam publicamente que nada como isso já foi visto em Israel . Eles sabiam dos muitos milagres que Deus operou enquanto Moisés apelou a Faraó para libertar os israelitas da escravidão e da libertação através do Mar Vermelho e do fornecimento de água e o maná no deserto. Eles sabiam de Deus de dar a lei no Monte Sinai em tábuas de pedra inscrita com o próprio dedo e de Sua dramática queda das muralhas de Jericó. Eles sabiam dos grandes milagres de Elias e Eliseu. Mas, em vez de menos de um ano, eles próprios tinham testemunhado milagres de um maior e absolutamente único magnitude. Aqui foi uma demonstração de poder divino inigualável não só na história de Israel , mas na história do mundo.

Thaumazō ( maravilhou ) significa estar muito surpreso e espantado, a ser superado com admiração. As formas de intensificação do verbo encontradas em Mt 27:14 e Mc 12:17 carregam um significado ainda mais forte. Como os milagres de Jesus aumentou assim fez o espanto da multidão. Tornaram-se espantado além espanto. Quando Jesus acalmou a tempestade no Mar da Galiléia, os discípulos estavam com mais medo do poder divino que acalmou-lo do que eram da própria tempestade. O grande número e variedade de curas e outros milagres fez os dois incontestável e incompreensível.As pessoas foram, portanto, continuamente "espantado com a grandeza de Deus" Lc 9:43.

No entanto, como espantado, estando o povo, a maioria deles eram inconstante em seu louvor a Jesus. Como Ele entrou em Jerusalém na segunda-feira anterior a sua morte, "a maior parte da multidão estendeu os seus mantos pelo caminho; e outros cortavam ramos de árvores, e espalhá-los na estrada. E as multidões, indo diante dEle, e aqueles que seguiram depois foram chorando, dizendo: Hosana ao Filho de Davi: bendito o que vem em nome do Senhor; Hosana nas alturas! '. "(Mateus 21:8-9.). Mas na sexta-feira da mesma pelos líderes religiosos que Jesus estava indo contra o Judaísmo estabelecido e que Ele pode até tornar-se uma ameaça à sua segurança por causa de persuadiu-semana Roma-essa mesma multidão básica escolheu para libertar o criminoso Barrabás e crucificar Jesus o Salvador (27:21).Porque o seu fascínio com os milagres de Jesus foi superficial e não envolveu qualquer submissão a Ele como Senhor e Salvador, a multidão maravilhado eventualmente gritou por Seu sangue na morte.

Grandes multidões de pessoas elogiou Jesus e caminhou muitos quilômetros ao longo quentes, estradas poeirentas para vê-lo realizar Suas obras surpreendentes; mas o admirava apenas à distância. Elas não se identificar de forma duradoura com Ele ou submeter-se a Ele. Eles estavam sempre espantado e, por vezes, com medo, mas nunca cometeu. Eles eram meros espectadores, dispostos a torcer, mas não dispostos a participar. Eles chegaram a Jesus por curiosidade e para se divertir.

Em João 6:26-27, por exemplo, Jesus disse à multidão: "Em verdade, em verdade vos digo que, me buscais, não porque vistes sinais, mas porque comestes dos pães, e se fartaram Não. trabalhar pela comida que perece, mas pelo alimento que permanece para a vida eterna. " Eles chegaram a Jesus só para comida de graça! E porque isso é tudo o que procuravam, que é tudo o que receberam. Eventualmente, eles se afastaram Dele e, em seguida, virou-se contra ele, porque não há outro caminho para aqueles que não terá como Senhor e Salvador.

A história está repleta de pessoas que amontoar elogios sobre Jesus, mas que não dão evidência de submeter-se a Ele e, em muitos casos flagrantemente se opõem à verdade que Ele ensinou. Na frente de inimigos jurados de Jesus, Pôncio Pilatos declarou que ele era inocente de qualquer errado e, em seguida, um pouco mais tarde aprovado Sua sentença de morte. O filósofo francês Diderot disse Jesus foi a insuperável, e o grande imperador francês Napoleão disse que Ele era o imperador do amor. E D. Strauss, o teólogo alemão liberal, disse Jesus foi o maior modelo da religião. O filósofo Inglês e economista João Stuart Mill O chamou o guia da humanidade. William Leckey, o historiador irlandês, disse que Ele era o mais alto padrão de virtude, e Tiago Martineau, o teólogo e filósofo Inglês, chamou-o a flor divina da humanidade. O historiador francês José Renan reconheceu Jesus como o maior entre os filhos dos homens. Theodore Parker, um clérigo Unitário americano, que se refere a Jesus como os jovens com Deus em seu coração, eo reformador social galês Robert Owen disse que era o irrepreensível. Um musical popular, refere-se a ele como um Superstar. Essas são encantadoras sentimentos, mas todos eles ficam aquém da verdade salvadora.
Os fariseus e outros líderes da época de Jesus em voz alta elogiou profetas do Antigo Testamento, mas os seus homólogos que viviam quando os profetas estavam vivos foram os que colocam os profetas até a morte, exatamente como os fariseus levou o povo a rejeitar e crucificar Jesus. Muitas pessoas hoje em dia de louvor e se identificam com os grandes líderes cristãos da história da igreja ainda rejeitar as doutrinas centrais e padrões esses líderes ensinaram e muitas vezes morreu.
Alguns anos atrás, um grupo de estudantes cristãos em uma universidade estadual realizou uma série de reuniões para apresentar e defender os padrões bíblicos de moralidade. Enquanto se manteve a apresentação em termos gerais em que foi recebido bastante bem. Mas quando foram feitas declarações condenando a homossexualidade como inequivocamente pecaminoso aos olhos de Deus, um membro do corpo docente homossexual declarado invadiram pelo corredor da sala de reunião gritando obscenidades para o alto-falante. Depois disso, muitos dos estudantes gays cuspir sobre os cristãos que tinham participado.
Enquanto Jesus pode ser mantido no comprimento 'braços, e enquanto Seus ensinamentos exigentes e de confronto são ignorados ou negados, Ele muitas vezes é aceitável para o mundo. Mas quando Ele acusa de pecado e exige arrependimento e submissão, o mundo se afasta. Quando a necessidade do homem para a salvação é pregada e reivindicações de o senhorio de Jesus são pressionadas, isso é outro assunto. Aqueles que uma vez elogiou Ele se tornar Seus críticos, e aqueles que uma vez admirou-se dele se tornar seus inimigos. As pessoas, muitas vezes, dar a maior louvor a Jesus, mesmo reconhecer a Sua divindade e perfeição, contanto que nenhuma menção é feita de Sua condenação ao inferno o mentiroso, assassino, adúltero, homossexual, ladrão, e todas as outras pecador que se recusa a se arrepender e receber Ele como Salvador e Senhor.

A Religião Rejeitando

Mas os fariseus diziam: "Ele expulsa os demônios pelo príncipe dos demônios". (09:34)

A partir dessa declaração, é evidente que muitos dos fariseus, não só eram suspeitos e inveja de Jesus, mas já havia determinado que Ele seja um inimigo absoluto do judaísmo tradicional, da qual eram os principais guardiões. E, em suas mentes, o inimigo de sua religião era o inimigo de Deus.
Porque eles não podiam negar o fato dos milagres de Jesus, eles optaram por negar a fonte. E porque eles se recusaram a reconhecer Jesus como o Messias de Deus, que ele declarou ser um agente de Satanás, que expulsa os demônios pelo príncipe dos demônios . Eles não podiam atacar os milagres si mesmos, porque eles eram muito numerosos, público e demonstrável; em vez disso, eles tolamente assaltado Aquele que os executados.

Um pouco mais tarde Jesus expôs a falta de lógica elementar da acusação (ligeiramente revisto daquele em 9:
34) que Ele "expulsa os demônios só por Belzebu o príncipe dos demônios" (Mt 12:24).Belzebu foi, provavelmente, uma forma de Baalzebub (que significa "senhor das moscas"), a divindade pagã filisteu considerado o príncipe dos demônios, o próprio Satanás. Mas, como Jesus apontou, "Todo reino dividido contra si mesmo é devastado; e toda cidade, ou casa, dividida contra si mesma não subsistirá, se Satanás expulsa Satanás, está dividido contra si mesmo;.? Como, pois, o seu reino" (Vv. 25-27). A escuridão, a dureza, e raiva dos corações dos fariseus levaram a atacar Jesus com uma carga tola que esperavam as pessoas acreditariam-a acusação de que, em sua incredulidade cega e determinado, eles provavelmente acreditava-se. A verdade não pode ser contrariada com a verdade; ela só pode ser denunciada com falsidade.

Quando um incrédulo está determinado a não acreditar, nenhum fato ou razão, não importa o quão óbvia e convincente, pode esclarecê-lo. A pessoa que é vendido para fora a escuridão se recusa a reconhecer a luz, mesmo quando é incrivelmente claro. E a pessoa que elogia Jesus, mas rejeita-lo ou ignora e rejeita Ele é tão amaldiçoado como a pessoa que renuncia e rejeita. Qualquer resposta a Jesus, mas a resposta de fé equivale a rejeição e resulta em condenação.

As obras do Senhor

E Jesus ia sobre todas as cidades e as aldeias, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando todo tipo de doença e de todo tipo de doença. (09:35)

Depois de sua apresentação das respostas à terceira série de milagres, Mateus dá uma outra breve resumo do ministério galileu de Jesus (conforme 4:23).
Aprendemos com o historiador judeu Flávio Josefo que, nesta época, havia cerca de duzentas cidades e vilas na região da Galiléia, uma área de cerca de 40 quilômetros de largura e 70 quilômetros de comprimento. "As cidades são numerosos e à multiplicidade de aldeias em toda parte", escreveu ele, "cheio de homens devido à fertilidade do solo, de modo que o menor deles contém acima de quinze mil habitantes." Com base nessa avaliação, a Galiléia, em seguida, continha pelo menos três milhões de pessoas, a maioria dos quais poderia ter tido a exposição directa ao Jesus.

Cidades daquele dia foram distinguidos por ter altos muros que cercam para fortificação, enquanto aldeias eram sem muros. Durante sua breve estadia na Galiléia, Jesus visitou todos eles como ele cumpriu seu tríplice ministério de ensino, ... proclamar o evangelho ... e cura .

Ensino

ensinando nas sinagogas, (9: 35b)

Sinagogas desenvolvidas durante o exílio babilônico (que começou em 586 AC ) e, a partir desse momento que eles eram os centros da vida da comunidade judaica. A sinagoga era um lugar de culto, a Câmara Municipal, e um tribunal. Antes da Exile toda a adoração centrada no Templo de Jerusalém, a partir do qual todos os judeus na Palestina viveu menos de cem milhas. Mas quando eles foram separados do Templo para os 70 anos de cativeiro, eles começaram a se reunir em uma sinagoga, que simplesmente significa "lugar do conjunto." Onde quer que pelo menos dez homens judeus viviam, uma sinagoga poderia ser formado, e muitas das grandes cidades do mundo antigo teve inúmeras sinagogas.

A sinagoga foi geralmente localizado em uma colina ou por um rio, e era frequentemente construído sem tecto, como era mais do Templo-in para que as pessoas a olhar para o céu, como parte de sua adoração. A sinagoga foi muitas vezes identificada por uma vara comprida que ia para o alto, tanto quanto uma torre de igreja. Um estranho na cidade pode sempre encontrar o seu caminho para a sinagoga simplesmente por viajar em direção ao pólo.
Os membros da sinagoga se reuniria para o culto no sábado e no segundo e quinto dias de cada semana. Eles também se reuniram para celebrar suas muitas festas, festivais e dias santos. Cultos regulares foram apenas estruturadas. Eles começaram com um tempo de ação de graças ou bênçãos, que incluiu canções de louvor e testemunho falado da bondade do Senhor. Oração seguido e foi concluído por um congregacional "Amém", uma declaração de afirmação que significa "Assim seja." Jesus muitas vezes usou o termo Amém (traduzido, "verdadeiramente", ou "em verdade;" ver Mt 16:28; Mc 9:1.).

Após a oração foi dada no serviço da sinagoga, um leitor designado iria se levantar e ler a partir da lei de Moisés, os cinco primeiros livros da Bíblia (o Pentateuco). A passagem foi lida em hebraico e depois traduzida em aramaico, a língua comum de judeus da Palestina (conforme Ne 8:8, que Ele tinha acabado de ler para eles (Lucas 4:16-21).

Devido à política chamada "liberdade da sinagoga," a exposição da passagem bíblica poderia ser dada por qualquer homem qualificado da congregação, e o privilégio foi estendido para visitar freqüentemente rabinos ou dignitários. Jesus e Paulo aproveitou esse privilégio, que se tornou fundamental na difusão do evangelho durante o primeiro século (Veja Mt 4:23; Mt 13:54; Lc. 4: 15-21; At 9:20; At 13:5). Todos os anciãos atuaram como juízes, e de entre si eles selecionaram um governante chefe, um intérprete da língua hebraica para os cultos de adoração, a diretora da escola, e outras autoridades. Todas as disputas religiosas foram resolvidos nas sinagogas, e na maioria dos países e províncias durante a época do Novo Testamento o governo romano permitiu que os judeus para lidar com muitas de suas próprias disputas civis e até mesmo para administrar a pena. Casos seria julgado, julgado e a punição realizada na sinagoga (Veja Mt 10:17).

Pregando

e proclamar o evangelho do reino, (9: 35c)

Proclamação é de kerusso , que muitas vezes é traduzida como "pregar" (Mt 4:17; Mt 10:7). O significado básico é para anunciar uma mensagem, para fazer um anúncio público para que todos possam ouvir.

Jesus não só ensinou nas sinagogas, mas Ele passou cerca de proclamar o evangelho do reino onde quer que fosse em uma sinagoga, na esquina de uma rua, em uma colina, ou à beira-mar. Foi através da proclamação do evangelho que Ele fez Sua grande impulso evangelístico, convidando os ouvintes não simplesmente crer que Ele ensinou a não ser acreditar nEle. Ao pregar o evangelho do reino , Jesus não estava expondo o Antigo Testamento, como fez quando ensinando nas sinagogas, mas ele estava proclamando o Novo Testamento, a Nova Aliança que Ele selaria com seu próprio sangue (Mt 26:28 ).Ele estava se desenrolando os mistérios que foram mencionados, mas não explicadas no Antigo Testamento, escondidos até mesmo dos crentes mais fiéis dos tempos anteriores. Ele estava dando, assim, nova revelação sobre o plano de redenção de Deus.

Evangelho ( euangelion ) significa "boa notícia", e no Novo Testamento é usado, em especial, das boas novas do reino de Deus, que Jesus não apenas proclamada, mas da qual Ele era tanto a entrada ea Régua (Mt 16:28; Jo 14:6).

O ensinamento de Jesus sobre o reino não era apenas sobre o reino futuro, em seus estados milenares e eternas, mas sobre Seu presente reino espiritual, em que uma pessoa nasce por perdão, graça transformadora do momento em que ele confia no Filho de Deus. Todo cristão é um cidadão do reino de Deus na vida presente. Cristo é o Rei, o Senhor, de todo o crente. Ele governa nossas vidas, supre nossas necessidades, garante a nossa salvação, e em todos os sentidos é soberano sobre nós. O reino é a regra eo reinado de Cristo, agora no interior e sobre os Seus santos na terra, eventualmente, sobre toda a terra durante o Milênio, e, finalmente, e eternamente sobre os novos céus e da nova terra.

A dupla tarefa de ensinar a Palavra e proclamar o evangelho ainda são o principal ministério da igreja de hoje. Nossa primeira vocação é para ensinar aos homens a verdade da Palavra de Deus e levá-los para salvar conhecimento de Jesus Cristo (Mat. 28: 19-20).

Cura

curando todo tipo de doença e de todo tipo de doença. (9: 35d)

Em seu livro de Falsificações Milagres, BB Warfield escreveu: "Quando nosso Senhor desceu à terra, Ele desenhou o céu com Ele. Os sinais que acompanharam Seu ministério foram, mas as nuvens à direita da glória que ele trouxe do céu, que é a sua casa" Carlisle , Pa .: Banner da Verdade , [1918] 1983, p.3.

Ministérios de ensino e pregação de Jesus foram verificados como divino e verdadeiro pela exibição de poder sobrenatural em seu ministério de milagres, que se manifesta principalmente através de cura .Essas três atividades resumir o ministério público de nosso Senhor.

54. A colheita e os trabalhadores (Mateus 9:36-38)

E, vendo as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e abatido, como ovelhas sem pastor. Então disse aos seus discípulos: "A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da messe que envie trabalhadores para a sua seara." (9: 36-38)

Neste ponto Mateus concluiu a seção sobre atestado de Jesus de Sua autoridade divina e Suas credenciais messiânicas (caps. 8-9). No capítulo 10 de Mateus se concentra em comissionamento de Jesus dos discípulos e Sua instrução inicial e à formação para o seu ministério apostólico (ver 11: 1). Os versículos 36:38 do capítulo 9 formar uma ponte entre essas duas seções, como Jesus se transforma temporariamente afastado de seu ministério público para as multidões e começa a se concentrar exclusivamente no discipulado o círculo interno de doze.
Este texto marca uma transição significativa no ministério de Jesus. Até este ponto Seus discípulos foram simplesmente ouvintes e espectadores, observando e aprendendo. Todo o ministério de ensino real, pregação e cura-tem sido realizada pelo próprio Jesus. Agora Jesus mostra o motivo e precisam começar a envolver os discípulos (compare 9:35 e 10: 1, 7-8, 27). Nos três versos de nosso texto que nos é dado um vislumbre de motivos e métodos de Jesus na preparação dos discípulos para o seu ministério conjunta com Ele.

Seus motivos

E, vendo as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e abatido, como ovelhas sem pastor. Então disse aos seus discípulos: "A colheita é grande," (9: 36-37a)

Aqui está uma revelação maravilhosa do coração de nosso Senhor, uma revelação de Seu motivo divina para o ministério. Descobrimos o que levou o Filho de Deus que veio ao mundo para ensinar, pregar a, e curar um povo pecador que mereciam apenas a condenação do inferno. Três elementos de que a motivação é a Sua própria compaixão divina, condição perdida do homem, ea vinda consumação do julgamento.

Divina Compaixão de Cristo

E, vendo as multidões, compadeceu-se delas, (9: 36a)

Talvez a partir do ponto de vista de uma encosta, Jesus olhou para a grande massa de pessoas que tinham sido seus seguidores quase constante por muitos meses. Eles estavam sempre lá, onde quer que fosse.Se Ele entrou em um barco para atravessar o mar da Galiléia, teriam ou siga em outros barcos ou correr ao redor da costa para o outro lado e encontrá-lo lá. Eles perseguido Ele de cidade em cidade, de casa em casa, de sinagoga em sinagoga, e não lhe deu descanso.
Muitas pessoas vieram simplesmente para ver e ouvir, ansioso para ver e ouvir o que o grande fazedor de milagres e professor iria fazer ou dizer. Eles nunca tinham ouvido ninguém falar as palavras de autoridade, mas graciosos Ele falou, e eles nunca tinham visto alguém executar os feitos maravilhosos que ele realizava. Muitas outras pessoas, no entanto, veio a Ele para necessidades específicas em suas próprias vidas ou nas vidas de seus entes queridos ou amigos. A maioria deles veio para a cura física ou libertação de demônios.
Mas os olhos divinos de Jesus viu infinitamente maior necessidade em suas vidas, uma necessidade que ultrapassou em muito um braço atrofiado, um corpo sangrando, uma mente obcecada, ou com os olhos cegos e ouvidos surdos. Ele simpatizava com suas dores físicas, também, e teria sido profundamente comovido tinham sido os seus únicos aflições.
Mas, em vendo a multidão Jesus viu a profundidade e abrangência do seu pecado e da situação desesperada de sua cegueira espiritual e perdição. Consequentemente, Ele sentiu compaixão por eles como só Deus podia sentir. Ele se preocupava com eles, porque Ele era Deus encarnado e é a natureza de Deus para amar e se importar, pois "Deus é amor" (1Jo 4:8.). Depois que Ele curou um grande número de pessoas em uma montanha na Galiléia, Ele disse reservAdãoente Seus discípulos: "Tenho compaixão da multidão, porque eles têm permanecido comigo há três dias, e não tem nada para comer, e eu não quiser mandá-los embora com fome, para que não desfaleça no caminho "(15:32). Não foi o suficiente para que Ele tinha curado o coxo, os aleijados, os cegos, os mudos, e muitos outros entre eles (vv. 30-31). Quando eles estavam sem comida, Ele se importava profundamente com sua fome.

Splanchna , a forma substantiva do verbo trás sentiu compaixão , literalmente, refere-se aos intestinos, ou intestinos. Nas Escrituras é usado às vezes literalmente, como quando descreve a morte de Judas (At 1:18). Mais frequentemente, no entanto, ele é usado em sentido figurado para representar as emoções, tanto na forma como usamos o termo coração hoje. Os hebreus, como muitos outros povos antigos, expressa atitudes e emoções em termos de sintomas fisiológicos, não em abstrações. Como a maioria de nós sabe, por experiência pessoal, muitas emoções intensa ansiedade, medo, pena, remorso, e assim por diante, pode diretamente, e muitas vezes imediatamente, afetar o estômago e do trato digestivo. Dor de estômago, colite e úlceras são algumas das doenças comuns freqüentemente relacionadas a trauma emocional. Não é de estranhar, então, que os povos antigos associados emoções fortes com essa região do corpo. O coração, por outro lado, foi associado mais com a mente e do pensamento (ver Pv 16:23;.. Mt 15:19; Rm 10:10; He 4:12). O coração foi a fonte de pensamento e ação, enquanto os intestinos estavam a responder, o reator.

Portanto, Jesus usou o termo comum de Seu dia para expressar a sua profunda compaixão para as grandes multidões de pessoas que estavam sofrendo. Mas Seu cuidado não era meramente figurativo, porque Ele sentiu em seu corpo, os sintomas de seu profundo carinho. Se nossos corpos literalmente doer na dor e náuseas, quando sentimos uma grande agonia, remorso ou compaixão, podemos ter certeza de que o Filho do homem sentiu-los ainda mais. Mateus diz-nos que, a fim de cumprir as profecias de Isaías, Jesus "Ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e levou as nossas doenças" (Mt 8:17). Não foi, é claro, que o próprio Jesus contraiu doenças ou enfermidades, mas que, em simpatia e compaixão Ele tanto física quanto emocionalmente sofreu com aqueles que vieram a Ele para a cura, exatamente como um pai pode tornar-se fisicamente doente de preocupação e interesse a uma criança que é desesperAdãoente doentes ou em dificuldades ou situações de perigo.

Quando Jesus viu Maria e seus amigos chorando sobre a morte de seu irmão Lázaro, "Ele ficou profundamente comovido em espírito, e perturbou-se", e Ele chorou com eles (Jo 11:33, Jo 11:35). A frase "profundamente comovido em espírito" carrega a idéia de angústia física, bem como emocional e espiritual. O próprio Jesus foi apreendido com tristeza como viu o seu querido amigo de luto; e Ele começou a chorar. Ele sabia que Lázaro logo estaria vivo novamente, e Seu sofrimento não era, portanto, pela mesma razão que a deles. Mas foi o mesmo sentimento que o deles e ainda mais intensa. Depois de algumas das pessoas lá perguntou em voz alta por que Jesus não tinha impedido a morte de Lázaro, ele foi novamente "profundamente comovido dentro," (v. 38), uma frase que carrega a idéia de tremor, de ser torturado fisicamente com emoção.

Quando Jesus foi preso no Jardim, sua preocupação era não para si, mas para os seus discípulos. Ele disse aos soldados: "Se, pois, me buscais, deixai ir estes caminho" (Jo 18:8). Em Sua compaixão incalculável Ele não iria desistir de seu espírito até que Ele tinha fornecido pela mãe.

Como Ele agonizou por causa da rejeição pelo seu próprio povo, Ele não se sentia raiva ou vingança, mas o mais profundo remorso possível para eles. Em uma das declarações mais comoventes já falaram, ele lamentou: "Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das das asas, e vós não estavam dispostos "(Mt 23:37). Lucas relata que, quando Jesus se aproximou de Jerusalém pela última vez, "Ele viu a cidade, chorou sobre ela, dizendo:" Se você soubesse a este dia, mesmo você, as coisas que servem para a paz! Mas agora eles foram escondidos seus olhos "(Lucas 19:41-42).. Como Isaías havia profetizado, Jesus era de fato "um homem de dores, e experimentado nos sofrimentos" Is 53:3 ). Quando os dois cegos, sentados à beira da estrada nos arredores de Jericó clamou a Jesus: "Senhor, tende piedade de nós, Filho de Davi!" Ele foi "movido de compaixão, tocou-lhes nos olhos ...", e restaurado a visão (20:30, 34). Quando o leproso veio a Ele, declarando: "Se quiseres, podes tornar-me limpo", Jesus outra vez foi "movido de compaixão", e Ele limpou o homem de sua doença tormenting (Marcos 1:40-41).

G. Campbell Morgan escreveu sobre esta passagem,
Não há nenhuma razão no homem que Deus deve salvar; a necessidade nasce da sua própria compaixão. Ninguém tem o direito de receber de Deus. Por que, então, os homens deveriam ser tratados? Por que não deveriam tornar-se presa do lobo voraz, tendo desviaram da dobra? Tem-se dito que a grande obra da redenção foi o resultado de uma paixão pela justiça e santidade de Deus; que Jesus deve vir e ensinar e viver e sofrer e morrer, porque Deus é justo e santo. Eu não assim que ler a história. Deus poderia ter encontrado todas as exigências de sua justiça e santidade, entregando os homens até a desgraça que haviam trazido sobre si mesmos. Mas o mais profundo no ser de Deus, segurando em sua grande energizante pode, tanto santidade e justiça, é amor e compaixão. Deus disse, de acordo com Oséias: "Como eu te darei, ó Efraim?" É por causa do amor que inspirou que lamento do coração Divino, que a salvação foi fornecido. ( O Evangelho Segundo Mateus [Old Tappan, NJ: Revell, 1979], pp. 99-100)

O grande escritor puritano Tomé Watson disse: "Nós podemos forçar nosso Senhor para nos punir, mas nunca teremos de forçá-lo a amar-nos." O Deus da Bíblia é o Deus do amor e da compaixão. Quão diferentes são os deuses do paganismo. O atributo supremo dos antigos deuses gregos era apatheia , apatia e indiferença. Essas supostas divindades foram supremamente não se preocupar com o bem-estar da humanidade. Mesmo a natureza do verdadeiro Deus tinha sido tão distorcida pelos escribas, fariseus e rabinos que a maioria dos judeus pensavam Dele principalmente como um Deus de ira, vingança e indiferença. Jesus trouxe uma mensagem totalmente novo.

Porque o Senhor é compassivo, crentes que levam o seu nome está também a ser compassivo. "Em suma," Pedro diz: "vamos todos ser harmonioso, Simpático, fraternal, bondoso e humilde de espírito, não retribuir o mal com o mal, ou injúria por injúria, mas dando uma bênção em vez" 1 Ped. 3: 8-9.

Perdida a condição do homem

porque estavam aflitas e abatido, como ovelhas sem pastor. (9: 36b)

Segundo motivo de Jesus para o ministério foi o conhecimento da condição perdida do homem. Ele viu as pessoas ao seu redor na realidade da sua necessidade. Ele foi movido por suas doenças e enfermidades, e Ele curou todo tipo de eles (v. 35). Mas Ele foi transferido ainda mais profundamente pelas necessidades que a maior parte da multidão não sabia que eles tinham para ser libertado de sua escravidão ao pecado. Ele não foi enganado por suas frentes religiosas e suas fachadas espirituais. Ele viu seus corações, e Ele sabia que interiormente estavam aflitas e abatido.

Skullo (para ser afligido) tem o significado raiz de esfolamento ou esfola, os significados derivados de ser assediado ou severamente perturbada. É muitas vezes conotado as idéias de ser golpeado, ferido, mutilado, rasgado, desgastado, e exausto. Jesus, vendo as multidões como sendo interiormente devastada por sua condição pecaminosa e sem esperança.

Rhiptō (para ser abatido) tem o significado básico de ser jogado prostrado e totalmente desamparado, a partir de embriaguez ou uma ferida mortal. A Septuaginta (Grego Antigo Testamento) usa a palavra de Sísera como ele "foi morto com uma estaca no seu templo" (Jz 4:22). Jesus, vendo as multidões abatidos como ovelhas sem pastor para proteger e cuidar deles. Eles estavam desamparados e indefesos, espiritualmente espancado, jogado ao chão, e sem liderança ou de fornecimento.

Aqueles que alegou ser seus pastores foram os escribas e fariseus, mas era esses mesmos "pastores" que estavam em grande parte responsável pela confusão e desespero das pessoas. Seus líderes religiosos não lhes deu pastagens espirituais, nem eles alimentá-los, dar-lhes de beber, ou ligar-lhes as feridas. Em vez disso, eles foram brutalizados espiritualmente indiferente, líderes de desamor, que deveria ter sido em função das suas necessidades espirituais. Consequentemente, o povo tinha sido deixado cansado, desolado, e abandonado. Em 10: 6 Jesus chama-os de "ovelhas perdidas da casa de Israel," povo escolhido de Deus que haviam sido deixados para morrer.

Os escribas e fariseus ofereceu uma religião que acrescentou encargos em vez de levantar-los. Eles tinham grande preocupação com as suas tradições self-made, mas apenas preocupação superficial e hipócrita sobre a verdadeira lei de Deus. E para eles, as pessoas comuns eram o objeto de desdém não a compaixão, a ser explorado não servido. Os escribas e fariseus eram verdadeiros descendentes dos falsos pastores contra quem o Senhor tinha blasfemava séculos antes por intermédio de Ezequiel:!? "Ai dos pastores de Israel que se apascentam a si mesmos não devem os pastores apascentar o rebanho Você come a gordura e revesti-vos a lã, você abate a ovelha gorda sem alimentar o rebanho. Os que estão doente você não reforçados, o doente não curastes, a quebrada não tiver ligado, a espalhadas você não trouxe corte, nem você procurava o perdido, mas com força e com a gravidade de ter dominado eles "Ez. 34: 2-4; cf. Zc 11:5.

Como maravilhosamente refrescante que deve ter sido para ouvir Jesus dizer: "Vinde a mim, todos os que estais cansados ​​e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai o meu jugo, e aprendei de Mim, que sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas Porque o meu jugo é suave eo meu fardo é leve "(Mateus 11:28-30.).. Que contraste aquelas palavras eram do ensino dos escribas e fariseus, que acrescentou fardo sobre carga, tradição na tradição, exigência em cima da exigência.

Alguém escreveu,
Deixe-me olhar para a multidão como fez meu Senhor,
Até os meus olhos com lágrimas escurecer;
deixe-me ver com piedade a ovelha desgarrada,
E amá-los por amor a Ele.

A consumação Vinda de Julgamento

Então disse aos seus discípulos: "A colheita é grande," (9: 37a)

Jesus aqui muda a metáfora de pastorear a colheita, mas Ele continua a dar seus motivos para o ministério. Jesus ministrou, não só porque era sua natureza, a ter compaixão e porque as pessoas tinham uma profunda necessidade; Ele também ministrou porque enfrentaram julgamento final de Deus.
Várias interpretações são comumente oferecidas para o significado da colheita. Diz-se para representar todos os perdidos, os que buscam a Deus, ou aqueles que são eleitos para a salvação. Mas a partir de outras partes da Bíblia, incluindo o Antigo Testamento, descobrimos uma imagem diferente do que Jesus quis dizer, sem dúvida, pela figura de colheita.

Deus declarou a Israel através de Isaías: "Porque te esqueceste do Deus da sua salvação e não te lembraste da rocha do seu refúgio. Portanto, você plantar plantas deliciosas e configurá-los com mudas de videira de um deus estranho. No dia em que você planta você cuidadosamente cerca-lo, e de manhã você trazer o seu semente florescer, mas a colheita será um montão em um dia de sickliness e dor incurável "(Isaías 17:10-11.). A colheita aqui foi o julgamento de Deus.

Através de Joel o Senhor disse: "Apressa-te e vem, todas as nações lhe cercam, e ajuntai-vos lá. Traga-te, ó Senhor, a Tua poderosos. Que as nações ser despertado e chegar ao vale de Josafá, pois ali me sentar .. para julgar todas as nações vizinhas Lançai a foice, porque a colheita está madura Venha, passo, porque o lagar está cheio, o estouro de cubas para sua malícia é grande Multidões, multidões no vale da decisão "(Joel 3. : 11-14). Mais uma vez a colheita foi o julgamento de Deus, e as multidões enfrentou a decisão de seu destino, antes que eles perderam a oportunidade de decidir.

Na parábola do joio e do trigo Jesus falou das duas plantas sendo permitida "para crescer juntos até a colheita", quando o joio seria obrigado em feixes e queimadas (Mt 13:30). Em sua explicação da parábola que Jesus disse: "Assim como o joio é colhido e queimado no fogo, assim será no final da época. O Filho do Homem enviará os seus anjos, e eles colherão do seu reino tudo pedras de tropeço, e os que cometem iniquidade, e lançá-los na fornalha de fogo; naquele lugar ali haverá choro e ranger de dentes "(vv 40-42.). A parábola inclui a verdade de que a colheita vai trazer os justos para a bênção eterna (v. 43), mas a ênfase está claramente em julgamento.

Na ilha de Patmos, o apóstolo João teve uma visão da colheita.
E olhei, "ele disse," e eis uma nuvem branca, e assentado sobre a nuvem um semelhante a filho de homem, tendo uma coroa de ouro na cabeça e uma foice afiada na mão. E outro anjo saiu do templo, clamando com grande voz ao que estava assentado sobre a nuvem: 'Coloque em sua foice e ceifa, pois chegou a hora de colher veio, porque a seara da terra está madura. " E o que estava assentado sobre a nuvem meteu a sua foice sobre a terra; ea terra foi ceifada.

E outro anjo saiu do templo, que está no céu, e ele também tinha uma foice afiada. E outro anjo, aquele que tem poder sobre o fogo, saiu do altar; e clamou com grande voz ao que tinha a foice afiada, dizendo: "Põe a tua foice afiada, e vindima os cachos da vinha da terra, porque já as suas uvas estão maduras." E o anjo meteu a sua foice à terra, e reuniu os cachos da videira da terra, e lançou-as no grande lagar da ira de Deus. E o lagar foi pisado fora da cidade, e saiu sangue do lagar até aos freios dos cavalos, para uma distância de 200 milhas. (Ap 14:14-20)

Mais uma vez, a ênfase é inconfundível de julgamento.

Jesus ministrou compassivamente e incansavelmente porque ele podia ver a consumação final do julgamento divino para o qual todas as pessoas nas multidões foi chefiada que não confiava nele. Paulo disse: "Portanto, conhecendo o temor do Senhor, procuramos persuadir os homens" (2Co 5:11), e, em outra carta, ele lembrou seus leitores da vingança de Deus (Rm 12:19). Em II Tessalonicenses ele pinta um retrato vívido do juízo de Deus: "O Senhor Jesus será revelado do céu com seus anjos poderosos, em chama de fogo, causando a retribuição àqueles que não conhecem a Deus e os que não obedecem ao evangelho de nosso . Senhor Jesus Eles sofrerão a pena de destruição eterna, longe da presença do Senhor e da glória do seu poder "1: 7-9.

É fácil perder a consciência da iminência e inevitabilidade do juízo de Deus, mas o cristão que perde de vista que o julgamento perde a maior parte de sua motivação para testemunhar.
Alguém escreveu,
Não há nenhuma maneira de descrever o inferno. Nada na terra pode comparar com ela. Nenhuma pessoa viva tem qualquer idéia real do mesmo. Sem louco em voos mais selvagens de insanidade nunca viu o seu horror. Nenhum homem em delírio jamais imaginou um lugar tão absolutamente terrível como este. Nenhuma corrida pesadelo através de uma mente febril já produz um terror para coincidir com a do inferno mais branda. No local do crime com o sangue espirrado e exsudação ferida jamais sugeriu uma repulsa que podia tocar as terras de fronteira do inferno.

Nosso Senhor, no entanto, sabia que a tragédia ea angústia de um destino de "fogo inextinguível, onde o seu verme não morre, eo fogo não se apaga" (Marcos 9:43-44), e pesou Seu coração que mesmo uma pessoa deveria estar lá, porque não é a Sua vontade "que nenhum pereça" (2Pe 3:9) e da forma como Neemias inspecionou os muros de Jerusalém, antes que ele começou a reconstruí-las (Ne 2:13).

O próximo passo no método de Jesus é a oração. Seus discípulos estão a rogar ao Senhor da messe que envie trabalhadores para a sua seara. Trabalhadores de Cristo devem orar por mais trabalhadores.
O Senhor da messe é um título de Deus que representa seu papel como juiz. O Senhor da messe é o Juiz de os incrédulos que estarão perante Ele, no último dia e ser condenado ao inferno, e nós somos a rogar-lhe que envie trabalhadores para avisá-los com amor, para que eles possam ser uma parte dos colhidos para glória eterna.

A primeira responsabilidade do cristão não é para sair e começar a trabalhar assim que ele vê uma necessidade, mas para vir para o Senhor em oração. Espera no Senhor é uma parte crucial de servi-Lo. Antes que os discípulos receberam o Espírito Santo no Pentecostes eles não estavam preparados para testemunhar de Cristo e, portanto, Ele instruiu-os "não se afastassem de Jerusalém, mas que esperassem o que o Pai havia prometido," que, "Ele disse, 'você ouviu de de mim "(At 1:4). A primeira oração era para ser para o Senhor da messe que mande trabalhadores para a sua seara.

É possível orar regularmente para a salvação de um ente querido, um vizinho, um amigo, ou um colega de trabalho e deixar nossa preocupação parar com a nossa oração. Mas quando nós sinceramente orar para que o Senhor envie alguém para aquelas pessoas que não foram salvos, não podemos deixar de tornar-se aberto a ser que alguém de nós mesmos. É possível orar pela salvação de alguém, mantendo-os no comprimento do braço. Mas quando nós sinceramente suplicar ao Senhor que envie alguém para testemunhar a eles, nos colocamos à sua disposição para se tornar um de seus trabalhadores deste ministério.


Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de Mateus Capítulo 9 do versículo 1 até o 38

Mateus 9

O crescimento da oposição Reconciliados com Deus — Mat. 9:1-8

Mt 9:9

Mt 9:9 (cont.) Onde a necessidade é maior — Mat. 9:10-13 Alegria presente e tristeza futura — Mat. 9:14-15 O problema de uma idéia nova — Mat. 9:16-17

A fé imperfeita e o poder perfeito — Mat. 9:18-19, 23-26 O toque que desperta a vida — Mat. 9:18-19, 23-26 (cont.)

Todo o poder do céu em benefício de uma pessoa — Mat. 9:20-22 A fé posta à prova e recompensada — Mat. 9:27-31

As duas reações — Mat. 9:32-34

Mt 9:35 Mt 9:36

A colheita aguarda os ceifeiros — Mat. 9:37-38

O CRESCIMENTO DA OPOSIÇÃO

Vimos em repetidas instâncias que no evangelho de Mateus não há nada que apareça por acaso. É um evangelho cuidadosamente planejado e desenhado. No capítulo 9 podemos comprovar outro exemplo deste cuidadoso planejamento, porque nele começamos a ver os primeiros sinais da tormenta que se vai preparando no horizonte. Aqui vemos como começa a crescer a oposição a Jesus. Aparecem os primeiros

indícios das acusações que finalmente levarão Jesus à morte. Neste capítulo se formulam quatro acusações contra Jesus.

  1. Jesus é acusado de blasfêmia. Em Mateus 9:1-8 vemos como Jesus cura o paralítico ao perdoar os seus pecados. E escutamos como os

escribas o acusam de blasfêmia, porque Jesus dizia ser capaz de fazer algo que só Deus pode fazer. Acusou-se a Jesus de blasfêmia por falar com a voz de Deus. Em grego blasfêmia significa literalmente calúnia ou maledicência, e os inimigos de Jesus o acusaram de insultar ou caluniar a

Deus atribuindo-Se a Si mesmo poderes que estritamente pertencem a Deus.

  1. Jesus é acusado de imoralidade. Em Mateus 9:10-13 vemos

Jesus em uma festa, sentado junto com coletores de impostos e outras pessoas reconhecidamente pecadoras. Os fariseus lhe pedem que explique por que se juntava com tais pessoas. No fundo queriam dizer que se Jesus andava com eles provavelmente fosse como eles. Jesus foi acusado de ser imoral por relacionar-se com pessoas imorais. Quando não gostamos de alguém é muito fácil torcer, tergiversar e interpretar mal tudo o que faz, atribuindo-lhe motivações que nunca teve.

Harold Nicholson conta uma conversação que sustentou em certa oportunidade

com

o

veterano

político

inglês

Stanley

Baldwin.

Nicholson, naquela época, logo começava sua própria carreira política, e o propósito de sua conversação com Baldwin era pedir-lhe conselho. E Baldwin lhe disse: "Você quer começar a carreira de estadista, e dirigir os assuntos do país. Pois bem, há três conselhos que eu posso lhe dar, a

partir de minha longa experiência nestas coisas. Em primeiro lugar, se tiver uma assinatura de uma agência de recortes de periódicos, cancele imediatamente sua assinatura. Em segundo lugar, nunca ria dos enganos

de seus contrários. E em terceiro lugar, endureça-se contra a atribuição de motivações espúrias."

Uma das armas favoritas de qualquer inimigo de um homem

público é a atribuição de motivações espúrias; e isso é o que os inimigos de Jesus fizeram com Ele.

  1. Jesus é acusado de ser lasso na prática piedosa. Em Mateus 9:14-17 vemos que os discípulos do João perguntam aos discípulos de Jesus por que seu Mestre não jejua. Jesus não seguia os esquemas ortodoxos da religiosidade e portanto os ortodoxos suspeitavam dele. Todo aquele que transgredisse convenções deveria sofrer as conseqüências; e especialmente o que transgredisse as convenções religiosas. Jesus transgrediu as convenções ortodoxas da piedade eclesiástica e foi criticado por isso.
  2. Jesus é acusado de estar aliado ao diabo. Em Mateus 9:31-34 vemos Jesus curando a um surdo, e seus inimigos atribuem a cura a um suposto pacto entre Jesus e o diabo. Sempre que se manifesta um poder desconhecido como ocorre, por exemplo, com a cura pela fé – há quem diz: "Devemos tomar cuidado, isto pode ser obra do demônio e não de Deus."

O estranho é que quando a pessoa vê algo de que não gosta, ou que não compreende bem, ou que contradiz seus preconceitos, com muita freqüência o atribui ao demônio, e não a Deus.

Aqui temos, pois, o começo da campanha contra Jesus. Os caluniadores iniciam seu trabalho. As línguas viperinas envenenam a verdade, Atribuem-se motivações espúrias a Jesus. Começou o

movimento para eliminar a esse perturbador Jesus.

RECONCILIADOS COM DEUS

Mateus 9:1-8

Graças a Mc 2:1 sabemos que este incidente teve lugar em Cafarnaum; e é interessante assinalar que a esta altura de seu ministério

Jesus tinha chegado a estar tão identificado com Cafarnaum que poderia chamá-la de sua cidade". Cafarnaum era o centro de sua obra.

Levaram a Jesus um paralítico transportado em uma maca por uns amigos dele. Este é um belo quadro de alguém que se salva graças à fé

de seus amigos. Se fosse por seus amigos, este homem jamais teria

chegado à presença curadora de Jesus. Possivelmente já estava totalmente resignado com seu destino, tinha perdido todas as esperanças, Bem pode ser que seus amigos o tenham levado até contra sua vontade. Mas aqui está, bem perto de Jesus. Seja como for, o certo é que este homem se salvou graças à fé de seus amigos.

W. B. Yeats, em sua peça teatral O gato e a Lua tem uma linha que diz: "Você quase pode conhecer o homem santo porque tem como camarada, como amigo íntimo e da alma, a algum homem mau." É

realmente uma das características do homem santo esse aferrar-se a alguém verdadeiramente mau ou sem consciência, até conseguir finalmente, graças a seus esforços, levá-lo à presença de Jesus Cristo.

Não podemos obrigar a ninguém a que aceite a Jesus Cristo contra sua vontade.

Coventry Patmore disse que não se pode ensinar a outro a verdade

religiosa; no máximo podemos indicar-lhe o caminho pelo qual ele mesmo a encontrará. Não podemos converter a ninguém em cristão, mas podemos fazer todo o possível para levá-lo à presença de Jesus Cristo.

A forma como que Jesus encara a este homem é surpreendente. Começa lhe dizendo que seus pecados estão perdoados.

Havia uma dupla razão que justificava um enfoque que nos parece

tão fora de lugar. Na Palestina, todo mundo acreditava que as enfermidades eram conseqüência do pecado, e que nenhuma enfermidade podia curar-se até que o pecado que a tinha ocasionado fosse perdoado por Deus.

O rabino Ami disse: "Não há morte que não provenha de algum pecado, nem enfermidade que não provenha de uma transgressão." O rabino Alexandre disse: "O doente não se levanta de sua enfermidade até

que seus pecados lhe tenham sido perdoados." O rabino Chija Ben Abba disse: "Nenhum doente pode curar-se se não tiver encontrado o perdão de seus pecados."

Esta relação inquebrantável entre o pecado e a enfermidade era parte das crenças ortodoxas do judaísmo nos tempos de Jesus. Por isso,

não fica lugar a dúvidas no caso que estudamos: Esse homem não poderia aceitar que estava são até estar seguro de que seus pecados lhe foram perdoados. É muito provável que tivesse sido verdadeiramente um grande pecador, e que estivesse convencido de que sua paralisia era o resultado de seus pecados, o que não é de modo algum impossível; e sem a segurança do perdão jamais poderia ter sido curado.

De fato, a medicina moderna está perfeitamente de acordo em que a mente influi sobre o corpo, e que ninguém pode ter o corpo são se sua

mente não goza de saúde.

Paul Tournier, no Livro de Casos de um Médico, relata precisamente um sucesso que exemplifica o que acabamos de dizer.

“Há, por exemplo, aquela moça que meu amigo esteve tratando de anemia durante vários meses, sem obter maiores resultados. Como um último recurso decidiu enviá-la ao escritório sanitário do distrito, para que obtivesse um certificado que lhe permitisse internar-se em um sanatório da alta montanha. Numa semana a moça voltou com uma mensagem do funcionário médico. Este era uma excelente pessoa e um médico muito hábil. Tinha estendido o certificado, mas em uma nota adicionada a este dizia: ‘Ao analisar o sangue da paciente, entretanto, não encontro sinais do diagnóstico que você sugere.’

“Meu amigo, incomodado pela discordância, tomou imediatamente uma amostra de sangue de seu paciente, e correu ao laboratório. A recontagem globular tinha mudado drasticamente, tal como o assinalava o outro médico.

‘Se eu não fosse uma dessas pessoas que controla meticulosamente todos

os passados do processo de laboratório quando se trata de um doente meu, e se não tivesse tido o cuidado de controlar o sangue daquela doente em cada uma de suas visitas’, dizia meu amigo, ‘teria chegado à conclusão de que me tinha equivocado’ Mas teve que aceitar a diferença, e voltando para a paciente lhe perguntou: ‘Aconteceu algo importante em sua vida da última visita que me fez?’ ‘Sim’, replicou-lhe ela, ‘aconteceu algo. Fui capaz de perdoar a alguém contra quem experimentava um ressentimento atroz; e quando aconteceu isto comecei a sentir, repentinamente, que a partir desse momento podia dizer sim à vida’.”

Sua atitude mental tinha mudado, e junto com ela tinha mudado até o estado de seu sangue.

Este homem, na história do evangelho, sabia que era um pecador. Estava seguro de que Deus era seu inimigo. Deus o tinha paralisado e adoecido como castigo pelas maldades que ele tinha feito. Mas quando Jesus lhe trouxe o perdão de parte de Deus, soube que suas relações com Deus tinham sido restabelecidas em bons termos, soube que Deus já não era seu inimigo, mas seu amigo, e portanto se curou.

Mas a forma desta cura, precisamente, é o que escandalizou aos escribas. Jesus se tinha atrevido a perdoar pecados; o perdoar pecados é

prerrogativa de Deus; portanto, Jesus tinha ofendido a Deus. Jesus lhes responde colocando-se no mesmo plano em que eles o atacam. “Pois qual é mais fácil? Dizer: Estão perdoados os teus pecados, ou dizer:

Levanta-te e anda?” Recordemos que estes escribas acreditavam firmemente que ninguém podia levantar-se e andar a menos que seus pecados tivessem sido perdoados previamente. Se Jesus podia fazer com

que este homem se levantasse e andasse, estava oferecendo uma prova irrefutável de que seus pecados tinham sido perdoados, e portanto que Jesus era capaz de perdoar pecados. De maneira que Jesus demonstrou

que era capaz de trazer o perdão à alma daquele homem, e a saúde a seu corpo. E segue sendo uma verdade universalmente válida, que ninguém pode estar fisicamente bem a menos que esteja bem espiritualmente, que

a saúde do corpo e a paz com Deus vão sempre de mãos dadas.

O HOMEM A QUEM TODOS ODIAVAM

Mt 9:9

Não havia ninguém que fosse um candidato tão improvável para o apostolado como Mateus. Mateus era o que nossa versão da Bíblia

denomina um publicano. Os publicanos eram o que hoje chamaríamos coletores de impostos, e eram chamados publicanos porque tinham que ver com o dinheiro público e com os recursos públicos.

O problema do governo romano era desenhar um sistema mediante

  1. qual cobrar os impostos do modo mais eficaz e barato possível.

Solucionaram-no vendendo ao melhor pastor o direito a cobrar os impostos em uma determinada área. Alguém comprava o direito a arrecadar os impostos em um determinado lugar; a partir desse momento era responsável, ante o governo romano, por uma soma anual. Tudo o que pudesse cobrar a mais, acima dessa soma, era sua comissão.

Evidentemente, este sistema se prestava a abusos. A pessoa não sabia quanto devia pagar, antes que existissem os periódicos e os serviços modernos de difusão de notícias; nem tinham o direito de apelar

contra as exigências do publicano. O resultado era que a maioria dos publicanos chegavam a enriquecer-se grandemente, abusando de seu ofício em proveito de seus bolsos. Este sistema se prestou a tantos

abusos que na Palestina, nos tempos de Jesus, tinha sido modificado substancialmente; mas ainda era necessário pagar impostos, e o novo sistema, ainda se prestava a abusos.

Havia três impostos principais que todos deviam pagar. O primeiro era o imposto sobre a terra, que obrigava a todo agricultor a pagar um décimo de sua colheita de cereais, e um quinto de sua fruta ou vinho,

seja em dinheiro ou em espécie. Havia um imposto sobre os rendimentos, que obrigava a contribuir com um por cento dos ganhos. E havia um imposto de captação que consistia em uma soma fixa que

deviam abonar anualmente os varões entre quatorze e sessenta e cinco anos, e as mulheres entre doze e sessenta e cinco anos de idade. Estes eram impostos estatais, fixos, que todos conheciam bem e mediante os quais o publicano dificilmente poderia tirar ganho pessoal.

Mas além destes três, havia vários outros impostos de distinto tipo. Os produtos importados ou exportados deviam pagar direitos que oscilavam entre 2,5% a 12,5%. Era preciso pagar um imposto ao viajar

pelos estradas principais, ao cruzar pontes, ao entrar nos mercados, nas cidades e nos portos. Havia impostos pelos animais de trabalho e pelos veículos, segundo a quantidade de rodas ou de eixos que tivessem. Havia

impostos às compras e às vendas.

Certos produtos e serviços eram monopólio do governo. Por exemplo, no Egito o governo controlava completamente o comércio de nitrato, cerveja e papiro.

Embora o antigo sistema de licitar os cargos de publicano tinha sido suspenso, muita gente seguia necessitando-se para arrecadar todos esses

impostos. Em geral, as pessoas que cobravam os impostos eram naturais da região onde exerciam seu ofício. Com freqüência se ofereciam voluntariamente para esse trabalho. Em geral, em cada região havia uma

pessoa encarregada de cada um dos impostos, e muito freqüentemente parte do dinheiro arrecadado ficava em seus bolsos.

Todo

mundo

odiava

os

publicanos.

Estavam

a

serviço

dos

conquistadores de sua própria pátria e se enriqueciam às custas da desgraça de seus concidadãos. Na atualidade diríamos que eram "vende pátrias"

ou "colaboracionistas". Eram pessoas reconhecidamente desonestas. Não somente exauriam a seus concidadãos, mas também, em geral, enganavam ao governo, e grande parte de seus lucros provinha do suborno ou o suborno de ricos que não queriam pagar os impostos a que estavam obrigados. Em todas partes os coletores de impostos são pessoas pouco gratas, mas entre os judeus eram duplamente odiados. Os judeus eram nacionalistas fanáticos. Mas sobretudo, o que provocava sua reação negativa era a convicção de que o único rei era Deus, e que portanto pagar impostos a um governante humano era infringir os direitos de Deus e insultar a Sua majestade.

A lei judia proibia a entrada dos publicanos na sinagoga. Eram incluídos na mesma categoria das coisas e dos animais impuros, e lhes

eram aplicadas todas as disposições de Lv 20:5; não podiam ser testemunhas ante a justiça; quando se enumeravam as pessoas indignas,

sempre estavam juntos "ladrões, assassinos e publicanos".

Quando Jesus chamou Mateus, chamou a alguém a quem todos odiavam. Aqui temos um dos grandes exemplos do Novo Testamento de

como Jesus era capaz de ver em um homem não o que era, mas o que

podia chegar a ser. Ninguém jamais teve tal fé nas possibilidades da natureza humana como Jesus.

UM DESAFIO E SUA ACEITAÇÃO

Mt 9:9 (continuação)

Cafarnaum pertencia ao território de Herodes Antipas, e muito provavelmente Mateus não era empregado diretamente dos romanos.

Estava a serviço de Herodes. Cafarnaum era uma grande encruzilhada de rotas importantes. Em particular, atravessava por ela o grande caminho que unia o Egito e Damasco, a Rota do Mar. Por Cafarnaum ingressavam

ou saíam do território de Herodes todas as mercadorias provenientes ou destinadas ao exterior. É muito provável que Mateus tenha sido oficial de alfândega, encarregado de sobrecarregar com os impostos locais todo o comércio de exportação e importação.

Não temos que pensar que esta fosse a primeira vez que Mateus se encontra com Jesus. Sem dúvida teria ouvido falar do jovem galileo que andava pregando uma mensagem maravilhosamente nova, que falava

com uma autoridade tal como nunca se viu anteriormente, e que incluía entre seus amigos pessoas de quem qualquer religioso ortodoxo se apartou com repugnância. Sem dúvida Mateus o tivesse ouvido falar em

alguma oportunidade, misturado entre a multidão, e as palavras de Jesus faziam estremecer seu coração. Possivelmente Mateus se perguntou interiormente se ainda era muito tarde para levantar vôo em busca de um

mundo novo, deixar atrás sua velha vida e sua vergonha, e começar de novo. E agora Jesus está frente a ele; Jesus o desafia. Mateus aceita o desafio de Jesus, levanta-se, deixa-o tudo, e o segue.

Devemos nos fixar no que Mateus perde e no que acha. Perde um bom emprego, mas encontra um destino glorioso. Perde independência econômica, mas ganha honra. Perde uma sólida segurança, mas ganha uma aventura tal como jamais se atreveu sequer a sonhar. É possível que

se aceitamos o desafio de Jesus nos encontremos mais pobres em coisas

materiais. Pode ser que devamos abandonar nossas ambições mundanas. Mas sem lugar a dúvida encontraremos uma paz, uma alegria e uma vida cheia de novos interesses, tal como nunca tínhamos conhecido antes. Em Jesus Cristo se encontra uma riqueza muito maior que qualquer riqueza deste mundo que se deva abandonar por amor a Ele.

Devemos nos fixar no que Mateus deixou e no que levou. Deixou os bancos de coletor de impostos; mas levou pelo menos uma coisa – sua pena. Aqui há um exemplo glorioso da maneira em que Jesus pode

utilizar os dons de quem vai a Ele. É muito pouco provável que os outros onze apóstolos fossem muito hábeis no uso da pena. Os pescadores galileus não eram em geral pessoas instruídas, capazes de escrever ou

sequer organizar um discurso. Mas Mateus possuía esta habilidade; e este homem, que por seu ofício costumava usar a pena, agora a usaria para compor o primeiro manual dos ditos de Jesus, indubitavelmente um

dos livros mais importantes que o mundo já leu.

Quando Mateus abandonou os bancos de coletor de impostos, abandonou muito relativo ao material, mas espiritualmente se

transformou em herdeiro de uma fortuna imensa.

ONDE A NECESSIDADE É MAIOR

Mateus 9:10-13

Jesus não somente chamou Mateus para ser seu seguidor, mas sim chegou até sentar-se à mesa junto com homens e mulheres que eram

como Mateus, publicanos e pecadores notórios. Aqui se expõe uma pergunta muito interessante: Onde teve lugar esta refeição de Jesus com os publicanos e pecadores? Somente Lucas diz, de maneira explícita, que

a refeição teve lugar na casa de Mateus, ou Levi (conforme Mateus 9:10-13; Marcos 2:14-17; Lucas 5:27-32). Segundo o relato de Mateus e Marcos a refeição poderia ter sido na casa de Jesus, ou onde se alojava nesse momento. De ser assim, suas palavras são muito mais agudas. Jesus

disse: "Não vim chamar justos, e sim pecadores ao arrependimento."

A palavra grega utilizada é kaláin, o termo técnico que aparece nos convites cursados para participar de uma festa ou em uma refeição. Na parábola do Grande Banquete (Mat. 22:1-10; Luc. 14:15-24), conforme recordaremos, os hóspedes convidados rechaçaram seu convite, e então se chamou os pobres, os aleijados e os cegos, tirando-os das ruas e caminhos onde mendigavam, e foram assentados à mesa do Rei. Pode ser que Jesus esteja dizendo: "Quando vocês fazem uma festa, convidam os ortodoxos mais estritos, piedosos, que se orgulham de sua virtude; quando eu faço uma festa, ao contrário, convido os que têm maior consciência de seu pecado e mais necessitam de Deus."

Seja como for, tendo ocorrido esta refeição na casa de Mateus ou na casa onde Jesus se hospedava, para os fariseus e os escribas ortodoxos a

situação foi chocante em extremo. Em termos gerais o povo na Palestina se dividia em duas categorias: os ortodoxos, que observavam a Lei em

seus mais mínimos detalhes e estipulações; e o povo em geral, que não prestava atenção às minúcias da Lei. Estes eram chamados o povo da terra e os ortodoxos foram proibido viajar junto com eles, comercializar

com eles, dar algo ou receber algo deles, recebê-los como convidados ou ser convidados a suas casas. Ao juntar-se com estas pessoas, Jesus estava fazendo algo que nenhum religioso ortodoxo de sua época teria feito.

A defesa de Jesus foi de uma simplicidade exemplar. Disse apenas que ia onde a necessidade era maior. Não seria bom médico o que só visitasse as casas dos sãos; o lugar de um médico é junto aos doentes. Sua tarefa e sua glória é estar onde é necessário. Diógenes foi um dos

grandes mestres da antiguidade grega. Nunca se cansou de comparar a vida decadente de Atenas, cidade em que passou a maior parte de sua vida, com a simplicidade e austeridade de Esparta. Alguém o interpelou

um dia e lhe disse: "Se pensar que Esparta é tão maravilhosa e Atenas tão desprezível, por que não deixa Atenas e vai a Esparta?" A resposta do filósofo foi: "Não importa o que eu possa preferir, minha obrigação é

ficar no lugar onde os homens mais me necessitam." Eram os pecadores que necessitavam de Jesus, e entre eles viveu Sua vida.

Quando Jesus disse: "Não vim chamar os justos, e sim pecadores", pronunciou palavras que devem entender-se corretamente. Não significam que haja pessoas tão boas e perfeitas que não necessitam nada do que Ele possa lhes oferecer, Menos ainda significam que Jesus não tenha estado interessado nas pessoas boas. Este dito de Jesus é algo assim como um epigrama, quer dizer, uma locução verbal altamente comprimida. O que Jesus quis dizer foi: "Não vim para convidar a pessoas tão satisfeitas consigo mesmas que estão convencidas de sua bondade e que acreditam não necessitar a ajuda de ninguém; vim para convidar aos que são conscientes de seus pecados e sabem desesperadamente que necessitam um salvador." Quis dizer: "Somente os que sabem até que ponto precisam de Mim são capazes de aceitar o Meu convite."

Os escribas e os fariseus dos tempos de Jesus interpretavam a religião de uma maneira que ainda continua sendo comum entre muitas

pessoas.

  1. Estavam mais preocupados com a preservação de sua própria santidade que por ajudar a outros em seu pecado. Eram como médicos

que se negam a visitar os doentes por temor ao contágio. Apartavam-se asquerosos do pecador; não queriam ter nada a ver com gente de tal

categoria. Sua religião era essencialmente egoísta; procuravam mais sua própria salvação que a salvação de outros, e tinham esquecido que essa era a maneira mais segura de .perder-se eles.

  1. Ocupavam-se mais em criticar que em estimular a outros.

Estavam mais dispostos a condenar as faltas de outros que a ajudá-los a superá-las. Quando um médico deve examinar um doente afetado de algum mal asqueroso, capaz de transtornar o estômago de qualquer um, se for um bom profissional não experimentará asco, e sim o desejo de ajudar. Nosso primeiro instinto não deve ser jamais condenar o pecador, mas procurar a melhor maneira de ajudá-lo.

  1. Praticavam uma forma de bondade cujo resultado era a condenação em vez do perdão ou da simpatia. Eram capazes de deixar a

um homem na sarjeta em vez de estirar a mão para ajudá-lo a sair dela. Eram como médicos muito interessados em reconhecer e diagnosticar a enfermidade de seus pacientes, mas sem o menor interesse em curá-la. Ocupavam-se mais em olhar depreciativamente a outros, em vez de fazê— lo com simpatia e amor.

  1. Praticavam uma religião que consistia mais em uma ortodoxia exterior que na ajuda prática ao próximo. Jesus estimava muito a afirmação de Os 6:6 de que Deus prefere a misericórdia antes que o

sacrifício. Citou esta passagem mais de uma vez (veja-se Mt 12:7). O homem "religioso" pode realizar todos os ritos da piedade ortodoxa, mas se nunca estirou a mão para ajudar ao pecador ou ao que tinha

necessidade, não é autenticamente religioso.

ALEGRIA PRESENTE E TRISTEZA FUTURA

Mateus 9:14-15

Para o judeu as três grandes obrigações da vida religiosa eram a oração, o jejum e a esmola. Já descrevemos em detalhe as formas do

jejum judeu, ao nos ocupar de Mateus 6:16-18.

A. H. McNeile sugere que este incidente deve ter ocorrido quando, ao não ter chegado as esperadas chuvas de outono, ordenou-se um jejum

público.

Quando se perguntou a Jesus por que Ele e seus discípulos não jejuavam, respondeu com uma vívida imagem. Nossas versões falam de

"os convidados para o casamento" (RA) ou "os filhos das bodas" (RC).

Entre os judeus a celebração de um casamento era uma ocasião de festejos muito especiais. Uma característica que a diferenciava de nossas

bodas era que o casal de recém casados não saía em viagem de "lua de mel". Durante uma semana inteira depois da cerimônia a casa dos recém casados ficava aberta aos seus amigos e parentes, que participavam com eles de ininterruptas celebrações. O noivo e a noiva, durante estes dias,

eram tratados, e até eram chamados, como rei e rainha. Seus amigos

mais íntimos, particularmente, não se separavam deles, e participavam da alegria e da celebração. Estes amigos mais íntimos eram chamados "os filhos da quarto nupcial", que é literalmente o que diz o original. Estas ocasiões eram motivo de prazer, celebração e alegria tais como muito dificilmente o judeu comum vivesse em todo o resto de sua vida.

Jesus se compara ao noivo, e seus discípulos aos amigos íntimos do casal. Como poderia um grupo tal mostrar-se triste ou de luto? Não era o momento mais apropriado para jejuar, mas sim correspondia alegrar-se

como nunca se alegraria na vida.

Há três coisas muito importantes nesta passagem.

  1. Diz-nos que estar com Jesus é uma experiência prazerosa; diz— nos que na presença de Jesus se descobre toda a excitante efervescência

da vida; que um cristianismo arrasado pela tristeza é uma impossibilidade. O homem que anda com Cristo fica radiante de alegria.

  1. Mas também nos diz que nenhuma alegria dura para sempre. Para os discípulos do João tinha chegado, já, o momento da tristeza, porque João já estava preso. Para os discípulos de Jesus também

chegaria o momento de tristeza. Um dos fatos inevitáveis da vida é que toda alegria chega a seu fim.

Epicteto costumava dizer, com toda a seriedade que o caracterizava:

"Quando você estiver beijando a seu filho deve dizer a si mesmo: 'Algum dia ele morrerá'."

É por isso que devemos conhecer a Deus e a Jesus Cristo. Somente Jesus é o mesmo hoje, ontem e pelos séculos. Só Deus permanece, em

meio das distintas alternativas e circunstâncias da vida. Até as relações humanas mais tenras algum dia chegam a seu fim; somente a alegria celestial dura por sempre jamais, e se o temos em nossos corações, nada

nem ninguém nos poderá tirar isso

  1. Mas aqui também há um desafio. É possível que naquele momento os discípulos não o percebessem, mas Jesus lhes estava

dizendo: "Vocês experimentaram a alegria que significa seguir-me; podem vocês passar também pelos problemas, vicissitudes e sofrimentos

da cruz?" O caminho cristão oferece alegria; mas também traz sangue, suor e lágrimas, que não podem eliminar a alegria, mas, não obstante, são tremendamente reais e devem ser enfrentados. Jesus diz, pois: "Estão dispostos para ambas as coisas – a alegria cristão e a cruz cristã?"

  1. Nesta afirmação está encerrada a coragem de Jesus. Ele nunca Se fez ilusões; sabia que ao final de seu caminho O aguardava a cruz. Nesta passagem se levanta o véu e temos uma visão dos pensamentos mais íntimos de Jesus. Sabia que, para Ele, o caminho da vida era um caminho para a cruz, e entretanto não se apartou nem um passo da senda que tinha assinalado. Presenciamos o espetáculo da coragem de um homem que conhecia o custo da obediência a Deus e que, entretanto, segue adiante com seu propósito de lhe ser obediente.

O PROBLEMA DE UMA IDÉIA NOVA

Mateus 9:16-17

Jesus tinha perfeita consciência de que vinha aos homens com idéias novas, com uma nova concepção da verdade, e sabia quão difícil é

introduzir uma idéia nova na mente dos homens. Por isso usou duas imagens que qualquer judeu de seu tempo podia compreender.

  1. "Ninguém", diz, "toma uma parte de pano novo, que ainda não

se encolheu, para remendar um vestido velho. Se o fizer, quando o vestido se molha o pano novo encolhe, puxa o tecido velho e o rasga, e a ruptura é, então, maior do que era antes."

Os judeus aderiam apaixonadamente às coisas tal qual eram. A Lei era para eles a palavra de Deus última e definitiva. Acrescentar ou tirar uma só palavra, seria considerado um pecado mortal. O objetivo

reconhecido dos escribas era "construir uma cerca ao redor da Lei". Para eles uma idéia nova não era tanto um engano como um pecado. Esse espírito não desapareceu totalmente.

Com freqüência se em uma Igreja se sugere uma nova idéia, uma inovação no método de trabalho ou alguma mudança, surge em seguida a objeção: "Isso nunca foi feito".

Em certa oportunidade ouvi uma conversação entre dois teólogos. Um deles era um homem jovem, intensamente interessado nas

contribuições dos novos pensadores. O outro era velho e professava uma ortodoxia rígida e convencional. O teólogo de mais idade ouvia o jovem com certo sotaque de tolerante desprezo, até que finalmente fechou a

conversação dizendo: "Mas o velho sempre é o melhor."

Ao longo de toda sua história a Igreja sempre se apegou ao velho. O que Jesus diz nesta passagem é que chegam momentos em que é uma

tolice remendar o velho, porque a única solução adequada é eliminá-lo e começar de novo. Há formas de governo eclesiástico, formas de culto ou liturgia, palavras mediante as que se expressa a fé, que muito amiúde

procuramos remendar e adaptar às novas realidades, para atualizá-las. Queremos pôr emplastros nelas. Ninguém acredita que se possa abandonar sem grande cuidado, consideração e até saudade, o que

durante séculos serviu, por ter demonstrado com o correr dos anos seu valor intrínseco e ter servido como alimento e consolo para as muitas gerações que puseram sua confiança nisso; mas o certo é que vivemos

em um universo que cresce e se expande, e sempre chega um momento em que os remendos são inúteis, e quando um homem, ou uma igreja, devem aceitar a aventura do novo ou retirar-se ao remanso do tempo onde se adora não a Deus, e sim ao próprio passado.

  1. Ninguém, diz Jesus, põe vinho novo em odres velhos. Na antiguidade o vinho se guardava em odres de couro e não em garrafas ou barris de madeira, como o fazemos agora. Quando o vinho ficava no

couro, ainda não tinha terminado de fermentar. Os gases que produz o processo da fermentação exerciam pressão sobre o couro. Se este possuía certa elasticidade não acontecia nada, porque cedia à pressão. Mas se o

couro era velho e tinha perdido sua elasticidade natural, e se guardava

nele vinho novo, o couro velho ao não ceder à pressão dos gases, inevitavelmente arrebentava.

Para expressá-lo em termos mais modernos: Nossas mentes devem ser suficientemente elásticas para poder receber e conter novas idéias. A

história do progresso é a história da superação dos preconceitos e da abertura das mentes fechadas. Todas as idéias novas tiveram que lutar contra a oposição instintiva da mente humana. O automóvel, o trem e a aviação foram vistos com suspeita no princípio.

Simpson teve que lutar para introduzir o clorofórmio, e Lister teve que lutar para introduzir os anti-sépticos na prática médica e cirúrgica. Copérnico foi obrigado a retratar-se de sua afirmação que a Terra dava

volta ao redor do Sol e não o Sol ao redor da Terra. Até Jonas Hanway, o homem que introduziu o guarda-chuva na 1nglaterra, teve que sofrer a hostilidade dos transeuntes quando saiu pela primeira vez à rua com esse

artefato, recebendo insultos e até objetos que jogavam nele. Em nossos dias, a automatização é considerada com suspicácia e resistência por muitas pessoas, porque é algo novo.

Este desagrado ante o novo penetra todas as esferas da vida.

Norman Marlow é um especialista em ferrovias que realizou muitas viagens nas locomotivas de distintas ferrovias. Em seu livro Footplate

and Signal Cabin conta-nos de uma viagem que fez muito pouco tempo depois da fusão das ferrovias da Inglaterra. Como resultado da fusão as locomotivas que foram usadas apenas em algumas linhas passaram a usar-se em outras, e os maquinistas tiveram que acostumar-se a dirigir

distintos tipos de marcas de locomotivas. Nessa oportunidade viajava entre Manchester e Penzance. A locomotiva era da classe "Jubilee 4-6— 0". O maquinista costumava dirigir locomotivas da classe "Castle", ao ter

sido empregado durante muitos anos pela Great Western Railway.

"Todo o tempo não fez mais que falar com uma eloqüência rigorosa dos defeitos da máquina que estava dirigindo, comparando-a com as locomotivas que costumava dirigir. Negava-se a usar a técnica necessária para a nova máquina, embora tinha recebido toda a instrução necessária e a conhecia perfeitamente bem. Dirigia a Jubilee como se tivesse sido a Castle

e se queixava todo o tempo porque não conseguia levantar o trem acima dos oitenta quilômetros por hora. Estava habituada com a Castle, e nenhuma outra locomotiva o servia. Quando o relevou um maquinista que estava perfeitamente preparado para utilizar a técnica que essa nova máquina requeria, imediatamente estávamos viajando a 120 quilômetros por hora. Até no manejo das máquinas os homens experimentam resistências diante do novo."

Dentro da Igreja essa resistência frente o novo é crônica, e o intento de esvaziar as coisas novas em moldes velhos é virtualmente universal. Procuramos esvaziar as atividades de uma congregação moderna em um edifício velho que nunca teve como objetivo servir a tais propósitos. Procuramos esvaziar a verdade dos novos descobrimentos em moldes dogmáticos que respondem à metafísica grega. Queremos esvaziar a nova instrução em uma linguagem caduca que não pode expressá-la. Lemos a Palavra de Deus aos homens e mulheres do século XX em uma linguagem clássica, e procuramos apresentar perante Deus, em oração, nossas necessidades e de nossos contemporâneos em uma linguagem devocional que tem mais de quatrocentos anos de idade.

Provavelmente nos faria muito bem recordar que todo ser vivo que deixa de crescer e desenvolver-se começou a morrer. Possivelmente

devamos implorar a Deus que nos livre de nossas mentes fechadas e nos dê mentes abertas. Vivemos em uma era de mudanças rápidas e tremendas.

O Visconde Samuel, da Inglaterra, que nasceu em 1870, começa

sua autobiografia descrevendo o Londres de sua infância: "Não tínhamos automóveis, nem ônibus, nem táxis, nem trens subterrâneos ou metrô; não havia bicicletas, exceto aquelas com uma roda grande e outra pequena; não havia luz elétrica, nem telefone, nem cinema, nem rádio."

Isso foi há apenas noventa anos. Vivemos em um mundo que muda, expande-se e cresce. A advertência de Jesus vale para a Igreja, que não

pode permitir-se ser a única instituição que siga vivendo no passado.

A FÉ IMPERFEITA E O PODER PERFEITO

Mateus 9:18-19, 23-26

Antes de nos ocupar com esta passagem em seus detalhes, devemos revisá-la em sua totalidade; porque aqui há algo maravilhoso.

Esta passagem contém três histórias de milagres, a cura da filha de Jairo (vs. Mt 9:18, Mt 9:19, Mt 9:23-26, toda mulher que tivesse "fluxo de sangue" (incluindo o fluxo menstrual) era impura e não somente ela, mas também todas as coisas ou pessoas que tocasse enquanto durasse a hemorragia. Ficava totalmente marginalizada da sociedade humana normal, e também do

culto divino. A mulher que se aproximou de Jesus não poderia sequer mesclar-se com a multidão, porque, ao assim fazer e eles soubessem, ela teria tornado impuros a todos os que tocasse. Não é de maravilhar-se,

portanto, que esta mulher estivesse desesperadamente ansiosa por provar algo que pudesse libertá-la de sua humilhante enfermidade e com ela de sua vida de isolamento e humilhação.

De modo que se aproximou até Jesus, sem ser vista, e tocou o bordo de sua túnica. Este bordo, no caso da túnica de Jesus, deve ter sido o zizith, quatro borlas de linho azul que todo varão judeu devia levar em

sua túnica, segundo a disposição da Lei em Números 15:37-41 e Dt 22:12.

Mateus volta a referir-se a esta parte do vestido em Mt 14:36 e Mt 23:5.

Consistiam em quatro fios de linho azul que sucediam as pontas do manto, e ao encontrar-se entreteciam em uma borla. Um destes fios devia ser mais longo que os demais; fazia-se com que desse sete voltas ao redor dos outros fios e depois era atado com um nó duplo; o procedimento voltava a repetir-se depois de ter dado outras oito voltas, outras onze voltas e outras treze voltas. Os fios e os nós simbolizavam os cinco livros da lei. Esta franja tinha um duplo propósito. Por um lado, identificava os membros do povo judeu. Por outro lado, cada vez que um judeu tirava ou colocava a roupa, a borla e as franjas o lembravam que pertencia a Deus. Muito tempo depois, quando em todos os lugares do mundo os judeus eram perseguidos, este adorno se usava na roupa interior. Hoje aparecem no manto de oração que os judeus ortodoxos

põem sobre os ombros e na cabeça toda vez que vão orar. O que esta mulher tocou, pois, foram as franjas do manto de Jesus.

Quando tocou essa parte da vestimenta de Jesus foi como se o tempo se detivesse. Devemos imaginar como se estivéssemos vendo um

filme e repentinamente este se detém e ficamos olhando uma única fotografia, fixa. O mais extraordinário e referente desta cena, é que instantaneamente Jesus se deteve em meio da multidão, e foi como se nesse momento a única coisa que houvesse no mundo fosse essa mulher

e sua necessidade. Não se tratava de uma pobre mulher perdida na multidão. Era alguém a quem Jesus se entrega por inteiro. Para Jesus nunca estamos perdidos entre a multidão, porque Jesus é como Deus.

W. B. Yeats escreveu em certa oportunidade, em um de seus momentos de beleza mística: "O amor de Deus é infinito para cada alma humana porque cada alma humana é única e nenhum outro pode

satisfazer essa mesma necessidade divina."

Deus se entrega por inteiro a cada ser humano individual. O mundo não é assim. No mundo se divide as pessoas entre as que são importantes

e as que não o são.

Em Night to Remember, Walter Lord conta com luxo de detalhes a história do afundamento do Titanic numa noite de abril de 1912. Quando

aquele transatlântico recém saído dos estaleiros, que se tinha anunciado como "o navio insubmersível", chocou-se contra um iceberg no Atlântico Norte, morreram muitas pessoas.

Depois da tragédia e quando se conheceram as listas das vitimas,

um periódico americano, The American, dedicou um de seus artigos de primeira página a destacar a morte, no afundamento, de John Jacob Astor, o milionário. Quase no final desse artigo, como por acaso, dizia-se que junto com ele tinham morrido outras mil e oitocentas pessoas. A única coisa que importava, a única coisa que tinha valor como notícia, era o milionário. Os outros 1:800 não importavam.

Os homens podem ser assim, mas não ocorre o mesmo com Deus.

Bain, o psicólogo, descreve a pessoa sensível como alguém dotado de "uma ternura volumosa" No sentido mais alto e melhor possível, Deus tem essa "ternura volumosa".

James Agathe disse, referindo-se ao G. K. Chesterton: "Diferente de outros pensadores, Chesterton compreendia a seus semelhantes: conhecia

de perto tanto as tristezas de um corredor de cavalos, como as preocupações de um juiz. Chesterton, muito mais que qualquer outro homem que eu tenha conhecido, tinha o dom da compreensão. Era capaz

de oferecer toda sua atenção a um engraxate. Possuía essa generosidade que os homens denominam bondade, e que converte a todos os homens em próximos" Este é o reflexo desse amor de Deus graças ao qual

ninguém está perdido na multidão.

É muito importante que recordemos tudo isto em uma época e um dia em que o indivíduo tende a perder-se na massa popular. Os seres

humanos tendem a converter-se em números de um serviço de assistência médica social; tendem a converter-se em membros de grupos, associações, sindicatos e uniões onde até perdem o direito de agir como

indivíduos.

W. B. Yeats disse com respeito ao Augustus John, o famoso retratista: "Interessava-se sobremaneira pela rebelião contra tudo o que

faz com que um homem seja igual a outro."

Para Deus um homem nunca é igual a outro: cada um é um de seus filhos a quem conhece pessoalmente e todo o amor e o poder do pai estão ao seu dispor. Para Jesus esta mulher não era um rosto a mais na

multidão, quando ela necessitou dEle. Ela foi a única coisa que lhe interessou. Jesus age da mesma maneira com cada um de nós.

A FÉ POSTA À PROVA E RECOMPENSADA

Mateus 9:27-31

A cegueira era uma doença tragicamente comum na Palestina. Em

parte se devia ao extraordinário brilho do sol naquela região, que

danificava os olhos expostos a seu resplendor sem proteção alguma, e em parte porque não se conhecia, naquele tempo, a importância da limpeza e a higiene. Verdadeiras nuvens de moscas transmitiam infecções que produziam a perda da vista.

O nome com que estes dois cegos se dirigiram a Jesus foi Filho de Davi. Quando estudamos comparativamente as circunstâncias em que Jesus é chamado deste modo, damo-nos conta de que quase sempre o usam pessoas que conheciam Jesus como se fosse de longe, vale dizer, que não eram íntimos deles nem membros do grupo de seus seguidores (Mt 15:22, Mt 15:20:30, Mt 15:31; Mc 10:47, Mc 10:12:35, Mc 10:36, Mc 10:37).

O termo Filho do Davi descreve a concepção popular do Messias. Durante gerações e séculos os judeus tinham esperado um descendente

de Davi, um caudilho e comandante que não somente restaurasse a sua liberdade, mas sim os levasse, como povo, ao poder e à glória, e à

conquista do mundo inteiro. Era deste modo que os cegos concebiam a Jesus; viam nele o operador de maravilhas que conduziria a seu povo à vitória, à liberação e à conquista. Acudiram a Jesus com uma idéia muito

errada de quem e o que era, e assim mesmo Ele os curou. A forma como Jesus trata a estes dois homens é muito ilustrativa.

  1. Evidentemente, não respondeu em seguida a seus gritos. Jesus

queria estar seguro de que eram sinceros e ansiavam realmente o que Ele podia lhes dar. Era possível que só estivessem repetindo o que tinham ouvido outros dizerem, e que logo que Jesus tivesse passado se esquecessem totalmente do incidente. Queria estar seguro de que seu pedido era genuíno e de que tinham uma profunda consciência de sua necessidade. Depois de tudo, a condição de mendigo tinha suas vantagens; o mendigo estava livre de todas as responsabilidades do trabalho e de ter que ganhar a vida; há vantagens das quais só desfruta o inválido. De fato, há pessoas que não desejam que suas cadeias sejam quebradas.

W. B. Yeats, referindo-se a Lionel Johnson, o grande poeta e erudito, que era alcoólico, diz que ele mesmo dizia experimentar "um

anseio que fazia clamar a cada átomo de seu corpo". Mas quando lhe sugeriam que se deixasse curar, para que essa ânsia o abandonasse, dizia, terminantemente: "Não quero me curar." Não são poucas as pessoas que no mais íntimo estão muito satisfeitas com suas fraquezas; e há muitos que, se fossem honestos, deveriam reconhecer que não querem deixar seus pecados. Jesus devia assegurar-se, em primeiro lugar, de que esses dois homens estavam verdadeiramente desejosos de receber a cura que Ele podia lhes dar.

  1. É muito interessante notar que Jesus de fato, obriga a estes dois homens que o vejam em particular. Ao Jesus não responder a seus gritos na rua, eles se vêem forçados a buscá-lo quando já tinha entrado em sua casa. Uma das leis do mundo espiritual é que, mais cedo ou mais tarde, todo ser humano deve confrontar-se com Jesus a sós. É fácil decidir-se a favor de Jesus na avassaladora emoção de uma grande reunião pública, ou como parte de um grupo pequeno carregado de energia espiritual. Mas depois da reunião multitudinária o indivíduo deve voltar para sua casa e estar a sós. Depois da união fraternal o indivíduo deve retornar à solidão essencial de cada alma humana. E o que verdadeiramente importa não é o que se faz em meio da multidão, apoiado por outros, e sim na solidão total da alma confrontada com Cristo. Jesus obrigou a estes homens a confrontar-se com Ele a sós.
  2. Jesus fez apenas uma pergunta a estes dois cegos: "Acreditam vocês que eu sou capaz de fazer isto?" A única coisa essencial para que aconteça um milagre é a fé. Não há nada de misterioso ou de teológico

nesta afirmação.

Nenhum médico pode curar um doente que vai a Ele tendo perdido toda esperança. Nenhum remédio poderá produzir melhoria alguma se

quem o deve tomar pensa que daria o mesmo se tomasse água. O caminho para o milagre é colocar a própria vida totalmente nas mãos de Jesus Cristo e dizer a Ele: "Eu sei que podes me transformar no que eu

deveria ser."

AS DUAS REAÇÕES

Mateus 9:32-34

Poucas passagens mostram de maneira tão clara como esta a impossibilidade de uma atitude neutra para com Jesus Cristo. Temos

aqui o quadro de duas formas de reagir frente a Jesus. A atitude da multidão era de surpresa e admiração. A atitude dos fariseus era de violento ódio. Segue sendo certo que o que o olho vê depende do que o

coração sente. Os sentimentos que se aninham no coração humano podem colorir tudo o que seus olhos vêem.

A multidão via a Jesus maravilhada porque estava composta por

pessoas muito simples, com um urgente sentido de sua necessidade; e também viam que em Jesus sua necessidade podia ser satisfeita da maneira mais extraordinária. Jesus sempre parecerá um ser extraordinário ao homem que é consciente de sua necessidade; e quanto mais profunda for essa consciência da própria necessidade, mais maravilhoso parecerá Jesus.

Os fariseus viam a Jesus como um aliado de todos os poderes do mal. Não negavam seus poderes maravilhosos, mas os atribuíam ao fato

de que, segundo eles, estava em aliança com o príncipe dos demônios. E este veredicto dos fariseus se devia a certas atitudes mentais próprias dos

homens de seu tipo.

  1. Estavam muito empedernidos em sua maneira de ser para aceitar a mudança. Como já vimos, para eles não se podia acrescentar nem tirar

uma só palavra da Lei. Para eles tudo o que tinha importância pertencia ao passado. Para eles, mudar uma tradição, ou uma convenção, era um pecado mortal. Tudo o que era novo estava mal. E quando apareceu

Jesus com uma nova interpretação do significado da fé, odiaram-no como tinham odiado aos profetas, no passado.

  1. Estavam muito satisfeitos consigo mesmos, e muito orgulhosos do que eram para render-se ante Jesus. Se Jesus tinha razão, eles estavam

equivocados. Jesus não pode fazer nada com um homem até que este não

lhe renda sua vontade e sua vida inteira. Os fariseus estavam tão contentes consigo mesmos, que não viam a necessidade de mudar, e odiavam a qualquer um que se propunha mudá-los. O arrependimento é a porta de entrada do Reino, e arrepender-se significa reconhecer o engano em que alguém viveu e dar-se conta de que somente em Jesus Cristo há vida, render-se a Ele, à sua vontade e ao seu poder, as únicas coisas capazes de nos transformar.

  1. Tinham muitos preconceitos para poder ver. Seus olhos estavam tão cegados com suas próprias idéias e preconceitos que não podiam ver

em Jesus Cristo a operação da verdade e o poder de Deus.

O homem que é consciente de sua necessidade sempre verá maravilhas em Jesus Cristo. O homem que se fez teimoso em seu modo

de ser e viver, e não está disposto a aceitar mudança alguma, o homem tão orgulhoso de sua própria justiça para poder submeter-se à vontade de

outro, o homem tão cegado por seus preconceitos que já não é capaz de ver, sempre experimentará ódio frente a Jesus e procurará a forma de eliminá-lo.

AS TRÊS ÁREAS DE AÇÃO

Mt 9:35

Aqui, em uma só oração, encontramos uma descrição das três áreas em que consistia a essência da vida de Jesus.

  1. Jesus era um arauto. O arauto é o homem que leva uma

mensagem de parte do rei. Jesus trazia uma mensagem de parte de Deus. O dever do arauto é proclamar certezas. A pregação sempre deve ser a proclamação de certezas. Nenhuma igreja pode estar composta de pessoas que acreditam, por assim dizer, por poder. Não apenas o pregador deve estar seguro do que crê a igreja, mas também deve está-lo a congregação. Nunca houve um momento em que esta certeza tenha sido tão necessária como hoje em dia.

Geoffrey Heawood, diretor de uma grande escola pública inglesa, escreveu que a grande tragédia e o problema de nosso tempo é que nos encontramos em uma encruzilhada da qual desapareceram os letreiros indicadores.

Beverly Nichols escreveu um livro composto integralmente com entrevistas com pessoas famosas. Um dos entrevistados foi Hillaire Belloc, um famoso intelectual católico inglês. Depois da entrevista Nichols escreveu: "Senti lástima pelo senhor Belloc, porque me pareceu que pelo menos uma parte de sua lealdade estava dedicada a uma causa que não valia a pena; mas mais lástima senti por mim mesmo e por minha geração, porque sabia que não "tínhamos lealdade alguma que dedicar a qualquer causa que fosse."

Vivemos em uma época de incertezas, uma época em que não se está seguro de nada. Jesus era o arauto de Deus, que deveu proclamar

certezas às quais os homens podem consagrar sua lealdade; e nós também devemos estar em condições de ir: "Eu sei em quem tenho crido."

  1. Jesus era mestre. Não basta proclamar as certezas da fé cristã e dar por concluída nossa tarefa. Também devemos ser capazes de demonstrar o significado que essas certezas têm na vida diária e isso o

ensino podia fazê-lo. A importância disto, e o problema que expõe, é que não se ensina o cristianismo falando dele, antes é preciso vivê-lo. O dever do cristão não é tanto falar de sua fé com outros, como lhes demonstrar, mediante sua vida, o que significa a fé cristã.

Um escritor que viveu na Índia escreveu o seguinte:

"Lembro um batalhão britânico que, como a maioria dos batalhões, assistia às reuniões religiosas que celebrava o capelão porque era sua obrigação fazê-lo, cantavam alguns hinos que gostavam e ouviam a pregação como se estivessem interessados. Depois disso não se lembravam da Igreja durante o resto da semana. Mas o trabalho de auxílio que desenvolveram durante o terremoto de Quetta impressionou tanto a um brahmin que imediatamente solicitou ser batizado, porque, segundo ele,

somente a religião cristã era capaz de fazer com que os homens agissem do modo que esses soldados o tinham feito."

O que ensinou a esse brahmin o significado da fé cristã foi o cristianismo em ação. Para dizê-lo em sua forma suprema: Nosso dever não é falar de Jesus Cristo aos homens, e sim mostrar-lhes a Jesus Cristo vivo em nós. Tem-se dito que santo é o homem em quem Cristo volta a viver na Terra. Cada cristão deve ser um professor, e ensinar a outros o que é o cristianismo, não mediante suas palavras, mas sim mediante sua vida.

  1. Jesus curava. O evangelho que Jesus trouxe não se limitava ao anúncio de uma mensagem determinada. Traduzia-se em ações. Se lermos cuidadosamente os evangelhos poderemos dar-nos conta de que Jesus passou mais tempo curando os doentes, dando de comer aos famintos e consolando os tristes do que falando sobre Deus. Transformou as palavras da verdade cristã nos fatos do amor cristão.

Não somos verdadeiramente cristãos até que nossa crença em Cristo não conduza a uma ação cristã. Os sacerdotes, nos tempos de Jesus, teriam dito que o mais importante da religião eram os sacrifícios; os escribas teriam dito que a religião consistia essencialmente na Lei. Mas Jesus Cristo disse que a religião é amor.

A COMPAIXÃO DIVINA

Mt 9:36

Quando Jesus viu a multidão de pessoas teve compaixão delas. A

palavra que se usa no original grego para descrever o sentimento de Jesus (splagchniszais) é a palavra mais forte que o grego possui para expressar a piedade que se pode experimentar por outro ser humano. Deriva-se do substantivo splagchna que significa vísceras, é uma compaixão íntima, o que descreve esse tipo de piedade que nos comove até o mais profundo de nosso ser. Nos evangelhos esta palavra só se

utiliza, com exceção de algumas parábolas, com referência a Jesus (Mt 9:36; Mt 14:14; Mt 15:32: Mt 20:34: Mc 1:41; Lc 7:13). Quando estudamos estas passagens podemos nos dar conta de quais eram as coisas que mais comoviam a Jesus.

  1. Experimentava uma compaixão íntima pela dor, pelo sofrimento dos homens. Experimentava piedade pelos doentes (Mt 14:14); pelos cegos (Mt 20:34); pelos que eram vítimas da posse demoníaca (Mc 9:22). Ele Se afligia por todas as nossas aflições. Não podia ver alguém sofrendo sem desejar aliviar seu sofrimento.
  2. Experimentava compaixão pela tristeza do mundo. A visão da viúva de Naim, que seguia o cortejo fúnebre de seu filho, comoveu seu

coração (Lc 7:13). Estavam plenamente cheio do desejo de secar os lágrimas de todos os olhos.

  1. A fome do mundo o comovia. A presença ao seu redor de uma

multidão faminta e cansada constituía, por si mesma, um chamado a empregar seu poder (Mt 15:32). Nenhum cristão pode estar satisfeito tendo muito enquanto há a seu redor quem tenha pouco.

  1. O espetáculo da solidão dos homens lhe inspirava piedade. O leproso que tinha a companhia proibida de seus semelhantes e que vivia na mais absoluta solidão e abandono, evocava tanto sua compaixão como

seu poder (Mc 1:41).

  1. Comovia-o a confusão das multidões. É isto, precisamente, o que inspirou piedade em Jesus nesta ocasião. Os escribas e os fariseus, os sacerdotes e os saduceus, pilares da religião ortodoxa de seu tempo,

não tinham nada para oferecer-lhes. Os mestres da religião tradicional não eram capazes de dar orientação nem consolo nem força para viver.

As palavras que se utilizam nesta passagem para descrever a

condição do povo são de caráter vívido. A palavra que em nossas Bíblias se traduz desamparadas é eskulmenvi. Em grego pode designar um cadáver que é vítima das aves de rapina. Significa que o povo é exaurido por homens rapaces, vexado por quem carece de piedade, tratada com insolência gratuita. Também pode usar-se de quem está totalmente

esgotado por uma viagem que parece não ter fim. A palavra que se traduz dispersas é no original grego errimenvi, que significa estar prostrado. Pode descrever tanto ao que está prostrado por ter bebido muito como ao que está prostrado, depois de uma briga, por ter recebido feridas mortais.

Os dirigentes religiosos do judaísmo daqueles dias, em lugar de dar força para viver às massas do povo, desorientavam-nas com suas sutilezas interpretativas da Lei, que não serviam nem para ajudar a viver

nem para reconfortar o sofredor. Quando deviam proporcionar aos homens uma fé que os ajudasse a manter-se erguidos, carregavam-nos e os dobravam sob o jugo insuportável da Lei, tal como a interpretavam os

escribas. Ofereciam aos homens uma religião que era uma carga em vez de um apoio. Sempre devemos lembrar que a religião cristã não existe para desanimar, mas para estimular; não para esmagar aos homens com

cargas, mas para elevá-los, como com asas.

A COLHEITA AGUARDA OS CEIFEIROS

Mateus 9:37-38

Aqui temos um dos ditos mais característicos que Jesus jamais tenha pronunciado. Quando Ele e os dirigentes religiosos ortodoxos de

sua época olhavam as multidões dos homens e mulheres comuns, tinham duas maneiras completamente distintas de vê-los. Os fariseus viam o povo como palha que devia ser queimada. Jesus os via como uma boa

colheita, que devia ser colhida e entesourada. Os fariseus, em seu orgulho, esperavam a destruição dos pecadores; Jesus, em seu amor morreu pela salvação dos pecadores.

Mas aqui também encontramos uma das maiores verdades cristãs, e um dos supremos desafios do cristianismo. A colheita nunca será efetuada a menos que haja ceifeiros que façam o trabalho. Uma das resplandecentes verdades fundamentais da fé cristã é que Jesus Cristo

necessita homens e mulheres. Quando estava na Terra sua voz apenas

podia alcançar a uns poucos. Nunca saiu da Palestina, e todo um mundo estava aguardando. Ainda quer que os homens escutem as boas novas do Evangelho, mas ninguém ouvirá nada a menos que haja homens e mulheres que o comuniquem. Jesus quer que os meninos sejam instruídos na fé, mas nenhum menino o será a menos que surjam os mestres que os ensinem; Jesus Cristo quer que todos os homens escutem as boas novas, mas ninguém jamais ouvirá a menos que haja quem esteja disposto a cruzar os mares e as cordilheiras, levando a mensagem.

A oração não basta. Alguém poderia dizer: "Orarei pela vinda do Reino de Cristo todos os dias de minha vida." Mas neste caso, como em tantos outros, a oração que não vai acompanhada pela ação carece de valor algum.

Martinho Lutero tinha um amigo que compartilhava com ele seus pontos de vista sobre a fé cristã. Esse amigo seu também era monge e os dois fizeram um acordo. Lutero desceria ao pó e ao calor da batalha pela Reforma da Igreja no mundo; o amigo ficaria no monastério e o sustentaria com suas orações. E começaram a agir de acordo com este

plano. Então, uma noite o amigo de Lutero teve um sonho. Viu um enorme campo de trigo, tão vasto como o mundo inteiro; nele havia um homem solitário que estava fazendo o trabalho da colheita – uma tarefa

evidentemente muito superior a suas forças. Então chegou a ver o rosto do ceifeiro solitário – Martinho Lutero. E como um relâmpago viu a verdade que seu sonho lhe revelava. "Devo deixar minhas orações", disse a si mesmo, "e me pôr a trabalhar." E abandonando o refúgio piedoso de suas orações, desceu ao mundo para trabalhar na colheita.

O sonho de Jesus Cristo é que cada cristão seja um missionário e um ceifeiro. Alguns, possivelmente, não poderão fazer outra coisa que

oferecer suas orações, porque a vida os impossibilitou, e suas orações, por certo, serão a fortaleza dos obreiros. Mas esse não é o caminho da maioria de nós, os que temos um corpo forte e uma mente sã. Se é

preciso ser feita alguma vez a colheita humana "branca para a ceifa",

todos nós devemos ser ceifeiros, porque há alguém que cada um de nós pode – e deve – levar a Deus.


Dicionário

Endemoninhado

Endemoninhado Pessoa possuída por um ou mais DEMÔNIOS (Mt 9:32; Lc 8:26-36).

endemoninhado adj. 1. Possesso do demônio. 2. Furioso. 3. Inquieto, travesso.

Endemoninhado Ver Demônios.

Homem

substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
Pessoa do sexo masculino.
Esposo, marido, companheiro.
A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.

substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
Pessoa do sexo masculino.
Esposo, marido, companheiro.
A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.

As principais palavras traduzidas por ‘homem’ no A.T. são :
(1). Adam (Gn 1:26, etc.) É, também, um termo coletivo, que se emprega ‘por humanidade’, e que se distingue de Deus.
(2). ish (Gn 2:24, etc.), um indivíduo do sexo masculino.
(3). Enosh (Gn 6:4, etc.), a raça humana, como seres mortais.
(4). Geber (Êx 10:11, etc.), homem na sua robustez. No N.T. as principais palavras são
(1). Aner (Lc 1:27, etc.), homem da idade madura –
(2). Anthropos (Mt 4:4, etc.), homem em oposição a animal.

O homem é um pequeno mundo, que tem como diretor o Espírito e como dirigido o corpo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 27

O homem compõe-se de corpo e espírito [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3

H [...] é o filho de suas obras, durante esta vida e depois da morte, nada devendo ao favoritismo: Deus o recompensa pelos esforços e pune pela negligência, isto por tanto tempo quanto nela persistir.
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

O homem é uma alma encarnada. Antes da sua encarnação, existia unida aos tipos primordiais, às idéias do verdadeiro, do bem e do belo; separa-se deles, encarnando, e, recordando o seu passado, é mais ou menos atormentada pelo desejo de voltar a ele.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

Há no homem três coisas: 1º – o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2º – a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3º – o laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

O homem é filho de suas próprias obras; e as diferenças humanas são filhas do uso que cada um faz da sua liberdade.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 18

[...] é uma obra que glorifica seu incompreensível Autor.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

[...] é, desde o princípio, o Verbo fora de Deus, a sucessão eterna, a mutabilidade sem término.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

[...] é um ser progressivo e perfectível que sempre girará dentro da instabilidade. [...]
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

O homem é, essencialmente, um Espírito imortal, que não desaparece, portanto, com a morte orgânica, com o perecimento do corpo físico. [...] O homem é um Espírito, que se utiliza de vários corpos materiais, os corpos físicos, e de um semimaterial, fluídico, o corpo astral ou perispírito, para realizar, em várias etapas, chamadas encarnações, a evolução, a que está sujeito, por sua própria natureza.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2

Sabemos hoje que o homem é um anjo nascente e que séculos correrão sobre séculos antes de finda a empresa de seu apuro.
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21

[...] é o homem um ser imortal, evolvendo incessantemente através das gerações de um determinado mundo, e, em seguida, de mundo em mundo, até a perfeição, sem solução de continuidade!
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A progressividade da revelação divina 4

Urge compreendamos que, qualquer que seja a posição em que se achem situados, todos os homens são proletários da evolução e que a diversidade de funções no complexo social é tão indispensável à sua harmonia quanto às variadas finalidades dos órgãos o são ao equilíbrio de nosso organismo.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei de igualdade

Contrariando a Teologia tradicional, a Doutrina Espírita nos ensina (no que, aliás, é apoiada pela Ciência) que o homem surgiu neste mundo, não como H H uma criatura perfeita, que veio a decair depois por obra de Satanás, mas como um ser rude e ignorante, guardando traços fortes de sua passagem pela animalidade. Criado, entretanto, à imagem e semelhança de Deus, possui, latentes, todos os atributos da perfeição, inclusive o Amor, carecendo tão-somente que os desenvolva.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12

[...] cada indivíduo é, espiritualmente, filho de si mesmo, ou melhor, traz, ao nascer, uma bagagem de boas ou más aquisições feitas em outras existências, que lhe constituem o caráter, o modo de ser todo pessoal [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 15

Afirma Esquiros que cada um de nós é o autor e por assim dizer o obreiro de seus destinos futuros. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 1

[...] O homem é o universo reduzido. Se cada um pudesse deixar-se narrar, teríamos a mais maravilhosa história do mundo.
Referencia: DELGADO, América• Os funerais da Santa Sé• Pelo Espírito Guerra Junqueiro• Prefácio de Manuel Quintão• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Guerra Junqueiro

O homem possui dois corpos: um de matéria grosseira, que o põe em relação com o mundo físico; outro fluídico, por meio do qual entra em relação com o mundo invisível.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] O homem é [...] o seu próprio juiz, porque, segundo o uso ou o abuso de sua liberdade, torna-se feliz ou desditoso. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 39

Deus é o Espírito Universal que se exprime e se manifesta na Natureza, da qual o homem é a expressão mais alta.
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

Todo homem é um espelho particular do Universo e do seu Criador. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

[...] é a síntese de todas as formas vivas que o precederam, o último elo da longa cadeia de vidas inferiores que se desenrola através dos tempos. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

[...] a observação dos fatos e a experiência provam que o ser humano não é somente um corpo material dotado de várias propriedades, mas também um ser psíquico, dotado de propriedades diferentes das do organismo animal.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2

Preferimos a definição de Bonald: “O homem é uma inteligência servida por órgãos”. Declaremo-lo: o homem é essencialmente espírito, quer o saiba quer o ignore. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

[...] Sois constituídos por uma verdadeira multidão de seres grupados e submetidos pela atração plástica da vossa alma pessoal, a qual, do centro do ser, formou o corpo, desde o embrião, e reuniu em torno dele, no respectivo microcosmo, todo um mundo de seres destituídos ainda de consciência da sua individualidade.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 5a narrativa

[...] é mordomo, usufrutuário dos talentos de que se encontra temporariamente investido na condição de H donatário, mas dos quais prestará contas. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

Os homens são espíritos em provas, como os vês, como os encontras.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

O homem não deve ser considerado como a máquina para o prazer, mas o ser eterno em contínuo processo de crescimento. O corpo é-lhe instrumento por ele mesmo – o Espírito que o habita – modelado conforme as necessidades que o promovem e libertam. A visão global do ser – Espírito, perispírito e matéria – é a que pode dar sentido à vida humana, facultando o entendimento das leis que a regem.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 16

O grande e superior investimento da Divindade é o homem, na inexorável marcha da ascensão libertadora.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22

[...] o homem é o que pensa, o que faz e deseja.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7

[...] todos somos a soma dos próprios atos, na contabilidade das experiências acumuladas desde priscas eras que não lobrigamos tão cedo conhecer. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

O homem é, na verdade, a mais alta realização do pensamento divino, na Terra, caminhando para a glória total, mediante as lutas e os sacrifícios do dia-a-dia.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio – solução insolvável

[...] O homem é um projetista de si mesmo com plena liberdade de, assim, autoprojetar-se. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

[...] é o que ele mesmo pode ou quer ser; por isso, o homem é sempre um problema em si mesmo e também encerra em si a solução. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

[...] O homem nasce imperfeito: chega a este mundo trazendo um duplo capital, o de suas faltas anteriores, que lhe cumpre expiar, ou de suas más tendências, que lhe cumpre reprimir; e o das virtudes adquiridas ou de aspirações generosas, que lhe cabe desenvolver. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 21a efusão

Todos os homens são filhos de Deus, todos estão destinados a tornar-se anjos [...].
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 29a efusão

[...] O homem, como dínamo psíquico, a que os complexos celulares se ajustam em obediência às leis que governam a matéria perispiritual, ainda é de compreensão muito difícil.
Referencia: MICHAELUS• Magnetismo Espiritual• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

[...] o homem é aquilo que pensa. É a força do seu pensamento que modela os seus atos e, por conseguinte, o seu estado de espírito, sua posição evolutiva, e a melhor ou pior situação humana nas vidas que se encadeiam. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 21

[...] o homem é, na essência, um Espírito imortal, cuja experiência e sabedoria se acumulam ao cabo de um rosário imenso de vidas, desde que começam a raiar nele os primeiros clarões da consH H ciência até que alcance os mais elevados graus de conhecimento e moral. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

[...] Será bom não esquecer que somos essência de Deus [...].
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

[...] Será necessário que o homem compreenda que, como parcela divina que é, veio ao mundo também para colaborar na obra de aperfeiçoamento do planeta em que vive, e essa colaboração certamente subentenderá auxílio às almas mais frágeis do que a dele, que gravitam ao seu lado nas peripécias da evolução. [...]
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

[...] somos o resultado das atividades do nosso passado, como hoje plantamos as sementes do nosso futuro.
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

O homem, regra geral, é um ser milenarmente viciado em atitudes negativas, assimilando, assim, com lamentável freqüência, vibrações tóxicas que o desajustam espiritualmente, da mesma forma que sofre constantes distúrbios digestivos quem não faz uso de alimentação adequada.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Sintonia da atitude

[...] o homem, apesar de sua aparência material, é essencialmente um ser espiritual e, como tal, seu destino não está jungido para sempre à matéria, mas apenas temporariamente.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 37

Cada criatura humana é uma irradiação da Força Divina, independentemente de seu estágio evolutivo. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 7

[...] é um Espírito eterno, continuando sua trajetória após o túmulo e voltando a viver neste mesmo mundo de aprendizado e resgates, onde os papéis individuais podem ser invertidos [...].
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 12

[...] O homem é co-autor dessa entidade misteriosa que é ele mesmo. Nascemos de Deus, fonte inexaurível da vida, e renascemos todos os dias, em nós mesmos, através das transformações por que passamos mediante a influência da auto-educação, cumprindo-se assim aquele célebre imperativo de Jesus: Sede perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

[...] O homem é obra viva, inteligente e consciente de si própria. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15

O homem renovado para o bem é a garantia substancial da felicidade humana. [...] O homem, herdeiro do Céu, refletirá sempre a Paternidade Divina, no nível em que se encontra.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Informando o leitor

No mundo assim também é: / O homem, na Humanidade, / É o viajor demandando / As luzes da eternidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O carro

Todos nós somos dínamos viventes, nos mais remotos ângulos da vida, com o infinito por clima de progresso e com a eternidade por meta sublime. Geramos H raios, emitimo-los e recebemo-los constantemente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O homem não é um acidente biológico na Criação. É o herdeiro divino do Pai Compassivo e Todo Sábio que lhe confere no mundo a escola ativa de elevação e aprimoramento para a imortalidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é o legislador da própria existência e o dispensador da paz ou da desesperação, da alegria ou da dor de si mesmo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] o homem, acima de tudo, é espírito, alma, vibração, e esse espírito, salvo em casos excepcionais, se conserva o mesmo após a morte do corpo, com idênticos defeitos e as mesmas inclinações que o caracterizavam à face do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30

[...] Todos somos, por enquanto, espíritos imperfeitos, nos quadros evolutivos do trabalho que nos compete desenvolver e complementar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

Cada um de nós é um mundo por si, porque o Criador nos dotou a cada um de características individuais, inconfundíveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

O homem é inquilino da carne, com obrigações naturais de preservação e defesa do patrimônio que temporariamente usufrui.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Saúde

Lembre-se que você mesmo é: o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seusideais,a mais clara demonstração de seusprincípios,o mais alto padrão do ensino superiorque seu espírito abraça,e a mensagem viva das elevadas noçõesque você transmite aos outros.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29

Expurguemos a mente, apagando recordações indesejáveis e elevando o nível de nossas esperanças, porque, na realidade, somos arquitetos de nossa ascensão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

Toda pessoa humana é aprendiz na escola da evolução, sob o uniforme da carne, constrangida ao cumprimento de certas obrigações [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Lugar depois da morte

O homem encarnado na Terra [...] é uma alma eterna usando um corpo perecível, alma que procede de milenários caminhos para a integração com a verdade divina [...]. Somos, todos, atores do drama sublime da evolução universal, através do amor e da dor [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

Depois da morte física, o que há de mais surpreendente para nós é o reencontro da vida. Aqui [no plano espiritual] aprendemos que o organismo perispirítico que nos condiciona em matéria leve e mais plástica, após o sepulcro, é fruto igualmente do processo evolutivo. Não somos criações milagrosas, destinadas ao H H adorno de um paraíso de papelão. Somos filhos de Deus e herdeiros dos séculos, conquistando valores, de experiência em experiência de milênio a milênio. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Novo amigo

Cada homem é uma casa espiritual que deve estar, por deliberação e esforço do morador, em contínua modificação para melhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 133

[...] é um anjo decaído, em conseqüência do mau uso que fez de seu livre-arbítrio [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Volta Bocage• Sonetos do Espírito de Manuel Maria de Barbosa du Bocage; com apreciação, comentários e glossário pelo prof• L• C• Porto Carreiro Neto• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Filhos do Eterno, todos somos cidadãos da eternidade e somente elevamos a nós mesmos, a golpes de esforço e trabalho, na hierarquia das reencarnações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 46


Homem
1) Qualquer indivíduo pertencente à espécie animal racional (Gn 2:15). O ser humano é composto de corpo e alma. Foi criado à imagem e semelhança de Deus, podendo, por isso, ter comunhão com ele (Gn 1:26);
v. IMAGEM DE DEUS).

2) Os seres humanos; a humanidade (Gn 1:26), hebraico adham; (Ef 6:6). 3 Ser humano do sexo masculino (Pv 30:19).

4) Ser humano na idade adulta (1Co 13:11).

5) “Velho homem” é a nossa velha natureza humana pecadora (Rm 6:6) em contraste com o “novo homem”, que é a natureza espiritual do regenerado (Ef 2:15).

6) “Homem interior” é o eu mais profundo (Rm 7:22) em contraste com o “homem exterior”

Mudo

substantivo masculino Indivíduo que não fala; quem perdeu a capacidade de falar.
adjetivo Calado; que omite sua opinião ou se recusa a dizer o que pensa.
Que não é capaz de falar por medo, por alguma emoção forte: mudo de medo.
Oculto; que não se expressa verbalmente: escondia um sofrimento mudo.
Incapaz de emitir qualquer som: o televisor está mudo.
Que não traz consigo as palavras: demonstrou sua gratidão muda.
Etimologia (origem da palavra mudo). Do latim mutus.a.um.
substantivo deverbal Ação de mudar, transformar; transferência de residência.
Etimologia (origem da palavra mudo). Forma regressiva de mudar.

o que por uma enfermidade naturalnão pode falar (Êx 4:11), ou o que não fala por falta de conhecimento e habilidade (Pv 31:8), e também aquele que emudeceu pela razão de não querer abrir a boca (Sl 39:9). Cristo repetidas vezes deu a fala aos mudos (Mt 9:32-33 – 12.22 – Lc 11:14).

Mudo Pessoa privada da fala (Mc 7:7; 9,17.25). Às vezes pode ter causas sobrenaturais, como o castigo de Deus (Lc 1:20.22,64) ou a possessão por um demônio (Mt 9:33; Lc 11:14). Jesus realizou diversos milagres para a cura de surdos e apresentou-os como sinal de ser ele o messias (Mt 11:5).

Retirado

retirado adj. 1. Que vive no isolamento; solitário. 2. Ermo, isolado, sem comunicações.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
δέ ἐξέρχομαι προσφέρω αὐτός κωφός ἄνθρωπος δαιμονίζομαι
Mateus 9: 32 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Enquanto eles saíam, eis que lhe trouxeram um homem mudo possuído por um demônio.
Mateus 9: 32 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Dezembro de 29
G1139
daimonízomai
δαιμονίζομαι
estar sob o poder de um demônio.
(being possessed by demons)
Verbo - particípio no presente médio ou passivo - Masculino no Plurak acusativo acusativo
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1831
exérchomai
ἐξέρχομαι
ir ou sair de
(will go forth)
Verbo - futuro do indicativo médio - 3ª pessoa do singular
G2974
kōphós
κωφός
começar, estabelecer um começo, mostrar disposição, comprometer-se a fazer, estar
(I have taken on)
Verbo
G3708
horáō
ὁράω
ira, irritação, provocação, aflição
(of the provocation)
Substantivo
G4374
prosphérō
προσφέρω
levar a, conduzir a
(they offered)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Ativo - 3ª pessoa do plural
G444
ánthrōpos
ἄνθρωπος
homem
(man)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


δαιμονίζομαι


(G1139)
daimonízomai (dahee-mon-id'-zom-ahee)

1139 δαιμονιζομαι daimonizomai

voz média de 1142; TDNT - 2:19,137; v

  1. estar sob o poder de um demônio.

    No NT, estas são pessoas afligidas por enfermidades particularmente severas, tanto corporais como mentais (tais como paralisia, cegueira, surdez, perda da fala, epilepsia, melancolia, insanidade, etc.). Na opinião dos judeus, seus corpos eram invadidos por demônios, que os possuíam não apenas para afligir-los com males, mas também para destronar sua razão e tomar seu próprio lugar. Conseqüentemente, os possuídos eram compelidos a expressar a mente e consciência dos demônios que neles residiam. Acreditava-se que a cura deles requeria a expulsão dos demônios.


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

ἐξέρχομαι


(G1831)
exérchomai (ex-er'-khom-ahee)

1831 εξερχομαι exerchomai

de 1537 e 2064; TDNT - 2:678,257; v

  1. ir ou sair de
    1. com menção do lugar do qual alguém sai, ou o ponto do qual ele parte
      1. daqueles que deixam um lugar por vontade própria
      2. daqueles que são expelidos ou expulsos
  2. metáf.
    1. sair de uma assembléia, i.e. abandoná-la
    2. proceder fisicamente, descender, ser nascido de
    3. livrar-se do poder de alguém, escapar dele em segurança
    4. deixar (a privacidade) e ingressar no mundo, diante do público, (daqueles que pela inovação de opinião atraem atenção)
    5. de coisas
      1. de relatórios, rumores, mensagens, preceitos
      2. tornar-se conhecido, divulgado
      3. ser propagado, ser proclamado
      4. sair
        1. emitido seja do coração ou da boca
        2. fluir do corpo
        3. emanar, emitir
          1. usado de um brilho repentino de luz
          2. usado de algo que desaparece
          3. usado de uma esperança que desaparaceu

κωφός


(G2974)
kōphós (ko-fos')

2974 κωφος kophos

de 2875; adj

  1. duro, pesado
    1. duro de língua, mudo
    2. mouco, duro de ouvir
    3. surdo

ὁράω


(G3708)
horáō (hor-ah'-o)

3708 οραω horao

propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

  1. ver com os olhos
  2. ver com a mente, perceber, conhecer
  3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
  4. ver, olhar para
    1. dar atênção a, tomar cuidado
    2. cuidar de, dar atênção a

      Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

Sinônimos ver verbete 5822


προσφέρω


(G4374)
prosphérō (pros-fer'-o)

4374 προσφερω prosphero

de 4314 e 5342 (que inclue seu substituto); TDNT - 9:65,1252; v

  1. levar a, conduzir a
    1. alguém que pode curar uma pessoa ou estar pronto a mostrá-la alguma gentileza, alguém que pode julgar uma pessoa
    2. trazer um presente ou algo, alcançar ou pegar algo para alguém
    3. juntar
  2. ser impelido em direção a alguém, atacar, assaltar
    1. conduzir-se em direção a alguém, tratar ou lidar com alguém

ἄνθρωπος


(G444)
ánthrōpos (anth'-ro-pos)

444 ανθρωπος anthropos

de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

  1. um ser humano, seja homem ou mulher
    1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
    2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
      1. de animais e plantas
      2. de Deus e Cristo
      3. dos anjos
    3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
    4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
    5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
    6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
    7. com referência ao sexo, um homem
  2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
  3. no plural, povo
  4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo