Enciclopédia de Marcos 9:20-20

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

mc 9: 20

Versão Versículo
ARA E trouxeram-lho; quando ele viu a Jesus, o espírito imediatamente o agitou com violência, e, caindo ele por terra, revolvia-se espumando.
ARC E trouxeram-lho; e quando ele o viu, logo o espírito o agitou com violência, e, caindo o endemoninhado por terra, revolvia-se, escumando.
TB Então, lho trouxeram. Ao ver a Jesus, logo o espírito o convulsionou; ele caiu por terra e se estorceu, espumando.
BGB καὶ ἤνεγκαν αὐτὸν πρὸς αὐτόν. καὶ ἰδὼν αὐτὸν ⸂τὸ πνεῦμα εὐθὺς⸃ ⸀συνεσπάραξεν αὐτόν, καὶ πεσὼν ἐπὶ τῆς γῆς ἐκυλίετο ἀφρίζων.
HD E o trouxeram para ele. Ao vê-lo, o espírito imediatamente o atormentou; caindo sobre a terra, rolava, espumando.
BKJ E eles o trouxeram até ele; e vendo-o, o espírito imediatamente o convulsionou; e ele caiu no chão, e revolvia-se, espumando.
LTT E o trouxeram até Ele; e, havendo o espírito (imundo) visto a Ele (a Jesus), imediatamente fez- entrar- em- convulsões a ele (ao endemoniado); e este, havendo caído sobre a terra, revolvia-se, espumando.
BJ2 Levaram-no até Ele. o espírito, vendo a Jesus, imediatamente agitou com violência o menino que, caindo por terra, rolava espumando.
VULG Et interrogavit patrem ejus : Quantum temporis est ex quo ei hoc accidit ? At ille ait : Ab infantia :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 9:20

Jó 1:10 Porventura, não o cercaste tu de bens a ele, e a sua casa, e a tudo quanto tem? A obra de suas mãos abençoaste, e o seu gado está aumentado na terra.
Jó 2:6 E disse o Senhor a Satanás: Eis que ele está na tua mão; poupa, porém, a sua vida.
Marcos 1:26 Então, o espírito imundo, agitando-o e clamando com grande voz, saiu dele.
Marcos 5:3 o qual tinha a sua morada nos sepulcros, e nem ainda com cadeias o podia alguém prender.
Marcos 9:18 e este, onde quer que o apanha, despedaça-o, e ele espuma, e range os dentes, e vai-se secando; e eu disse aos teus discípulos que o expulsassem, e não puderam.
Marcos 9:26 E ele, clamando e agitando-o com violência, saiu; e ficou o menino como morto, de tal maneira que muitos diziam que estava morto.
Lucas 4:35 E Jesus o repreendeu, dizendo: Cala-te e sai dele. E o demônio, lançando-o por terra no meio do povo, saiu dele, sem lhe fazer mal.
Lucas 8:29 Porque tinha ordenado ao espírito imundo que saísse daquele homem; pois já havia muito tempo que o arrebatava. E guardavam-no preso com grilhões e cadeias; mas, quebrando as prisões, era impelido pelo demônio para os desertos.
Lucas 9:42 E, quando vinha chegando, o demônio o derribou e convulsionou; porém Jesus repreendeu o espírito imundo, e curou o menino, e o entregou a seu pai.
João 8:44 Vós tendes por pai ao diabo e quereis satisfazer os desejos de vosso pai; ele foi homicida desde o princípio e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele; quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira.
I Pedro 5:8 Sede sóbrios, vigiai, porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar;


Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Marcos 9 : 20
atormentou
Lit. “deixar em pedaços; atormentar”.

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

O grande ministério de Jesus na Galileia (Parte 3) e na Judeia

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

32 d.C., depois da Páscoa

Mar da Galileia; Betsaida

Em viagem para Betsaida, Jesus alerta contra o fermento dos fariseus; cura cego

Mt 16:5-12

Mc 8:13-26

   

Região de Cesareia de Filipe

Chaves do Reino; profetiza sua morte e ressurreição

Mt 16:13-28

Mc 8:27–9:1

Lc 9:18-27

 

Talvez Mte. Hermom

Transfiguração; Jeová fala

Mt 17:1-13

Mc 9:2-13

Lc 9:28-36

 

Região de Cesareia de Filipe

Cura menino endemoninhado

Mt 17:14-20

Mc 9:14-29

Lc 9:37-43

 

Galileia

Profetiza novamente sua morte

Mt 17:22-23

Mc 9:30-32

Lc 9:43-45

 

Cafarnaum

Moeda na boca de um peixe

Mt 17:24-27

     

O maior no Reino; ilustrações da ovelha perdida e do escravo que não perdoou

Mt 18:1-35

Mc 9:33-50

Lc 9:46-50

 

Galileia–Samaria

Indo a Jerusalém, diz aos discípulos que abandonem tudo pelo Reino

Mt 8:19-22

 

Lc 9:51-62

Jo 7:2-10

Ministério de Jesus na Judeia

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

32 d.C., Festividade das Tendas (Barracas)

Jerusalém

Ensina na Festividade; guardas enviados para prendê-lo

     

Jo 7:11-52

Diz “eu sou a luz do mundo”; cura homem cego de nascença

     

Jo 8:12–9:41

Provavelmente Judeia

Envia os 70; eles voltam alegres

   

Lc 10:1-24

 

Judeia; Betânia

Ilustração do bom samaritano; visita a casa de Maria e Marta

   

Lc 10:25-42

 

Provavelmente Judeia

Ensina novamente a oração-modelo; ilustração do amigo persistente

   

Lc 11:1-13

 

Expulsa demônios pelo dedo de Deus; sinal de Jonas

   

Lc 11:14-36

 

Come com fariseu; condena hipocrisia dos fariseus

   

Lc 11:37-54

 

Ilustrações: o homem rico insensato e o administrador fiel

   

Lc 12:1-59

 

No sábado, cura mulher encurvada; ilustrações do grão de mostarda e do fermento

   

Lc 13:1-21

 

32 d.C., Festividade da Dedicação

Jerusalém

Ilustração do bom pastor e o aprisco; judeus tentam apedrejá-lo; viaja para Betânia do outro lado do Jordão

     

Jo 10:1-39


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Allan Kardec

mc 9:20
A Gênese

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 15
Página: 329
Allan Kardec
Os fatos relatados no Evangelho e que foram até agora considerados miraculosos pertencem, na sua maioria, à ordem dos fenômenos psíquicos, isto é, os que têm como causa primeira as faculdades e os atributos da alma. Confrontando-os com os que ficaram descritos e explicados no capítulo anterior, reconhecer-se-á sem dificuldade que há entre eles identidade de causa e de efeito. A História registra outros fatos análogos, em todos os tempos e no seio de todos os povos, pela razão de que, desde que há almas encarnadas e desencarnadas, os mesmos efeitos forçosamente se produziram. Pode-se, é verdade, no que se refere a esse ponto, contestar a veracidade da História; mas, hoje, eles se produzem sob os nossos olhos e, por assim dizer, à vontade e por indivíduos que nada têm de excepcionais. Basta o fato da reprodução de um fenômeno, em condições idênticas, para provar que ele é possível e se acha submetido a uma lei, não sendo, portanto, miraculoso.
O princípio dos fenômenos psíquicos repousa, como já vimos, nas propriedades do fluido perispirítico, que constitui o agente magnético; nas manifestações da vida espiritual durante a vida corpórea e depois da morte; e, finalmente, no estado constitutivo dos Espíritos e no papel que eles desempenham como força ativa da Natureza. Conhecidos estes elementos e comprovados os seus efeitos, tem-se, como consequência, de admitir a possibilidade de certos fatos que eram rejeitados enquanto se lhes atribuía uma origem sobrenatural.

Manoel Philomeno de Miranda

mc 9:20
Nos Bastidores da Obsessão - Novo Projeto

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 10
Divaldo Pereira Franco
Manoel Philomeno de Miranda

No desdobramento das tarefas habituais, através das quais eram mantidos os contactos com os Benfeitores Desencarnados, nas sessões especiais, hebdomadárias, recebíamos esclarecimentos e informações, através das quais os irmãos Saturnino e Ambrósio nos davam elucidações minudentes dos acontecimentos transcorridos na Esfera Espiritual, quando dos labores abençoados de que participávamos, conquanto a nossa condição de encarnados no domicílio orgânico.


Dessa forma, inteiramo-nos dos detalhes da operação fraterna junto ao Dr. Teofrastus e a Henriette-Marie, assim como dos fatos precedentes. Obviamente, ao retornarmos ao corpo somático, as lembranças das realizações espirituais desapareciam quase completamente, deixando-nos as evocações em impressões de sonhos que se manifestavam, ora como pesadelos dolorosos, ora como estados de comunhão elevada com as Esferas Superiores da Vida.


Nesse particular, os Instrutores se encarregavam de ativar ou frenar os centros encarregados das lembranças, de modo a que a nossa jornada humana transcorresse com a normalidade possível, sem problemas que nos perturbassem as atividades de servidores da Comunidade dos homens.


A recordação detalhada situar-nos-ia entre os dois mundos, ensejando-nos um desapercebimento das realidades do lado físico, propiciando-nos um desvio da atenção, que se voltaria para as experiências e realidades da esfera espiritual.


Desde que fora iniciado o processo desobsessivo de Mariana, recebêramos advertência no sentido de manter as ligações psíquicas com a Espiritualidade Superior, de modo a nos acautelarmos das ciladas dos Espíritos menos felizes que, surpreendidos pelas incursões que se fariam nos seus domínios, seriam concitados à agressão por todos os meios possíveis, numa tentativa de obstar o labor abençoado ora em execução.


Considerando as altas responsabilidades que nos diziam respeito, buscávamos corresponder à expectativa dos Mentores, esforçando-nos por oferecer, pelo menos, a quota da oração, do pensamento otimista e o espírito de abnegação, dedicandonos ao mister espiritual com alta dose de entusiasmo e fé.


Ao primeiro ensejo, após a entrevista com o ex-Mago de Ruão, o Benfeitor Saturnino elucidou, pela psicofonia do médium Morais, que voltaríamos a encontrarnos, depois de concluídos os trabalhos da noite, quando o Irmão Glaucus conduziria o terrível obsessor, ora em fase de meditação, a uma entrevista naquela Casa, num encontro que estava destinado a definir os rumos futuros da sua vida.


Concitava-nos ao exercício e mentalização da piedade fraternal, manifestação essencial para a caridade legítima, de que nos deveríamos revestir para cooperar ativamente.


Em retornando ao lar, a expectativa do reencontro me inquietava, dificultandome o necessário repouso. Orando, no entanto, e sentindo a presença dos Irmãos Maiores do Mundo Espiritual, recompusemos a paisagem mental e brando torpor nos invadiu, facilitando às Entidades vigilantes o nosso desdobramento e consequente condução à Sede da nossa Casa de Oração e Amor.


Quando ali chegamos, já se encontravam os demais membros participantes das tarefas socorristas.


Saturnino, sempre calmo e gentil, traduziu em sentida oração os anseios de todos os presentes e rogou a Jesus fosse Ele o Sublime Visitante e o Condutor dos trabalhos em desdobramento, com vistas à caridade da iluminação de consciências obnubiladas pelo orgulho e pelo egoísmo — esses dois implacáveis inimigos do espírito humano!


O ambiente, à medida que o Benfeitor orava, se foi saturando de perfume discreto, qual lavanda muito leve carreada por suave aragem - Pétalas de luz diáfana começaram a cair, abundantes, e desfaziam-se ao tocar nos circunstantes ou nos diversos móveis e objetos.


Vibrações muito penetrantes nos impregnavam a todos - E sem que o percebêssemos, as emoções rompiam os diques da visão e fluíam em copiosas lágrimas, no recolhimento em que nos encontrávamos.


Voltando-se para o irmão Petitinga, Saturnino solicitou:

—Leia, meu irmão, o «Livro da Vida».


O venerando amigo acercou-se da mesa mediúnica e tomou de pequeno livro, irisado de filetes de luz, no qual vimos em tons azul-prateados as letras, em destaque: Novo Testamento.


Abrindo-o ao sabor do momento, embargado pela emotividade superior da hora, José Petitinga leu as anotações do apóstolo Marcos, no Capítulo no 9, versiculos 17 a 29:

«Mestre, eu te trouxe meu filho, que está possesso dum Espírito mudo, e este, onde quer que o apanha, o lamça por terra: ele espuma, range os dentes e vai definhando. Roguei a teus discípulos que o espelissem, e eles não puderam. «Disse-lhes Jesus: «Oh, geração incrédula! até quando estarei convosco? até quando vos sofrerei? Trazei-mo» Então, lho trouxeram. Ao ver a Jesus, logo o espírito o convulsionou; ele caiu por terra e se estorceu, espumando. Perguntou Jesus ao pai dele: — «Há quanto tempo acontece isto?» Respondeu-lhe: — «Desde a infância; e muitas vezes o tem lançado tanto no fogo como na água, para o destruir; mas se podes alguma coisa, compadece-te de nós e ajuda-nos. » Disse-lhe Jesus: "Se podes! tudo é possível ao que crê. » Imediatamente o pai do menino exclamou: «Creio! ajuda a minha incredulidade. » Jesus, vendo que uma multidão afluia, repreendeu o Espírito imundo, dizendo-lhe: «Espírito mudo e surdo, eu te ordeno, saí dele, e nunca mais nele entres. » Gritando e agitando-o muito, saiu; o menino ficou como morto, de maneira que a maior parte do povo dizia: «Morreu. » Jesus, porém, tomando-o pela mão, ergueu-o, e ele ficou em pé. Depois que entrou em casa, perguntaram-lhe seus discípulos particularmente: — «Como é que nós não pudemos expulsá-lo?» Respondeu-lhes: — "Esta espécie só pode sair à força de oração. » Fechando o delicado repositório dos (ditos do Senhor», e, inspirado e comovido, José Petitinga, após ligeira pausa, teceu comentários vazados na mais excelente conceituação espírita, revivendo os feitos do Mestre, naquele momento em que deveríamos, aquinhoados pela mercê do Rabi, concitar à paz e ao arrependimento, um Espírito que, somente «à força da oração», poderia modificarse.


Silenciava o apóstolo da mensagem espírita em terras baianas no passado, quando deu entrada na sala o irmão Glaucus, que se fazia acompanhar do Dr. Teofrastus e dos dois guardiães que, com permissão dos Instrutores, ficaram postados à porta do recinto, pelo lado exterior.


A Entidade visitante trazia o semblante velado por singular melancolia, Os olhos antes brilhantes, traduzindo estranha ferocidade, se apresentavam baços, e, como se suportasse invisível fardo, caminhava tardo, com características mui diversas daquelas que ostentava até há poucos dias.


Tratado com carinho e respeito pelo venerável Benfeitor, foi convidado a sentarse entre nós, na condição de convidado especial.


O irmão Glaucus, tomando a palavra, falou sussintamente:

—Tratamos aqui de dar prosseguimento ao exame dos problemas que dizem respeito a Henriette-Marie e ao seu perseguidor, que agora se encontra recolhido em recinto de Amor, sob guarda de devotados servidores do Bem. Não ignoramos que o irmão Teofrastus foi defrontado por surpresa dolorosa com o resultado da má aplicação do tempo, passando a experimentar desde então as consequências das atitudes espontaneamente tomadas. Sabendo-o ligado por profundos laços de afeição à sofredora, que lhe não pôde fruir a companhia nos últimos tempos, consideramos de bom alvitre conduzi-lo até onde ela se encontrava, de modo a concertar planos em relação ao futuro e sustar, em definitivo, as maquinações da criminalidade até agora em desdobramento.


—Mas, no momento — repostou o vingador, visivelmente conturbado —, não poderei aquiescer com quaisquer compromissos que objetivem afastar-me dos muros do meu campo de ação.


Estou vinculado a uma poderosa Organização, e embora em posição de comando sou, por minha vez, comandado.


—Insistimos em elucidar — replicou, seguro e calmo, o Benfeitor — que Chefe somente um há: Jesus, o Rei Sublime das nossas vidas, a Quem devemos as dádivas oportunas da evolução e do progresso atual, em nossa nova condição de viandantes da luz.


Entregando-nos ao Seu comando afável, nenhuma força possuirá meios de alcançar-nos, porque sombra alguma, por mais densa, conseguirá suplantar a luz mais insignificante, submetendo-a...


— Somos, porém — revidou, algo indeciso —, doze Mentes Dominadoras, que nos encontramos submetidos a uma equipe de dez Magistrados que habitam Regiões Infernais, onde os mínimos desvios da Justiça recebem longas punições. Constituímos o grupo dos Doze... Na aplicação do nosso código selecionamos criminosos que alcançam, de nossas mãos, as primeiras correções, após o que são conduzidos para os presídios próprios, nas furnas, onde levantam as construções da Cidade da Flagelação... Ligamo-nos por processo mental especializado e frequentemente somos convidados, por nossa vez, à prestação de contas, em minudentes relatórios verbais que são fiscalizados por técnicos competentes e aparelhos sensíveis. Além disso, as minhas próprias razões me impedem tudo abandonar, para deixar-me arrastar por sentimentalismos mórbidos, renegando à felicidade em que me comprazo, sem conhecer, evidentemente, o que se espera de mim. Tudo me é muito fácil: bastar-me-á arrancar Henriette-Marie da masmorra carnal e retê-la comigo...


— E olvida o amigo — explicou o irmão Glaucus — que desencarnando a nossa irmã, por constrição obsessiva, ela escapará das vossas mãos, por ter sido apressada a sua partida, sem que se possa responsabilizá-la por isso? Ignorais exatamente as «leis de fluídos» e os processos de «sintonia»? Esqueceis-vos de que toda vítima libra acima dos seus algozes? Além disso, consideremos que não podemos desprezar a opção do Senhor: isolá-la da vossa interferência por processos que nos escapam à sagacidade, mas que pertencem à sabedoria.


Sim, não ignoro — aquiesceu —, mas a conjuntura que se me apresenta é grave... Amo-a, sempre a amei. Na impossibilidade de possuí-la, como privar-me do seu amor? — Deixando-vos possuir — redarguiu, ameno, o Benfeitor. — O amor é concessão que se manifesta com mil faces. Não podendo ser-lhe o esposo, conseguireis ser o amado, no seio materno, na condição de filho da alma e do coração. Fruir-lhe-eis a ternura das mãos e sugareis o leite vital do seu seio. Estareis no calor da sua devoção e os vossos olhos se demorarão mergulhados na luminosidade dos olhos que amam. Permutareis a grande noite da soledade pelo demorado meio-dia da convivência.


Transfundireis todo sentimento de amargura em expressão de dependência e fé. Derramareis o vaso do ódio, que se converterá em adubo de produção, no solo da compreensão e da afetividade. Por década de distância, um tempo sem fim de presença, de imorredoura constância.


— E a lepra? — argúiu.


— A lepra de que parece revestida — elucidou o Amigo Espiritual — é enfermidade simulacro, produzida pelas descargas constantes do seu perseguidor desencarnado. Não desconheceis, amigo Teofrastus, o que conseguem as forças fluídicas desencadeadas sob o impacto do ódio, e a absorção em longo processo obsessivo das energias deletérias. De mente consumida pela perturbação que a si mesma se vem impondo, através das constantes transgressões às Leis de Justiça, nossa irmã sincronizou com o verdugo que a vítima e, amolentada pelas vibrações hipnóticas do seu antagonista, começou a experimentar as falsas impressões do Mal de Hansen — conforme desejo do seu inimigo —, sendo atirada ao presídiohospitalar em que vive, em quase total abandono, para que a vindita se coroe da resolução final, que o sicário aguardava: o suicídio.


Estamos, aliás, informados de que tal plano fora trabalhado pelo próprio amigo Teofrastus, que atenderá à. consulta que lhe formulara o algoz de Henriette, em espetáculo, no Anfiteatro, após ouvi-lo, em ocasião passada, anos atrás...


— Quê? — Gritou o infortunado.


— Então, serei eu, o sabujo que ofereceu ao caçador a pista da destruição da vítima?


— Sim, meu amigo — afirmou, o prestimoso Mentor. — Por isso só à Justiça Divina compete os casos da justiça. Disse Jesus: «Vós julgais segundo a carne (ou a aparência), eu a ninguém julgo», por conhecer Ele o nosso ontem e as perspectivas do nosso amanhã.


Todo agressor inconsciente cai hoje ou mais tarde nas armadilhas da agressão.


E dando nova entonação à voz, que mantinha a serenidade habitual, mas que se nos afigurava com expressões de energia, o irmão Glaucus aduziu:

— Sob carinhosa assistência de passistas especializados da nossa Esfera, e afastado para tratamento o seu perseguidor, Ana Maria recobrará forças psíquicas e orgânicas, logo mais, recuperando-se algo rapidamente. A enfermidade regridirá em caráter miraculoso e ela conhecerá um pouco de lenitivo e esperança através do braço amigo de alguém que, também, se lhe vincula, distendendo na sua direção a aliança nupcial.


Mergulhareis, logo após, o amigo Teofrastus e o vosso cômpar, para, no longo caminho a percorrer através da experiência carnal, tudo recomeçar, refazer, regularizar.


— E os meus débitos — interrogou — como me serão cobrados? Não posso desconhecer a extensão dos meus atos e sei das consequências que eles devem acarretar.


— Os nossos erros — referendou o irmão Glaucus — hoje ou mais tarde nos voltam em caráter de necessária reparação. Adiar o reajustamento significa, também, aumentar os gravames que o tempo lhes acrescentará, impondo-nos mais elevada dose de sacrifício. Além disso, não nos cabe a presunção de antecipar o porvir. Entregues ao Senhor, o Senhor cuidará de nós, abrindo-nos os depósitos do Seu amor e enriquecendo-nos com as Suas bênçãos múltiplas. Para Ele não há perseguidor nem perseguido, mas Espíritos enfermos em estados diferentes, caminhando por vias diversas na direção do Bem Infinito. Não ignoramos que o mal é somente ausência do bem e que à chegada deste aquele esmaece, porquanto só uma força existe: a do Amor triunfante!


Aqueles conceitos penetravam-nos a todos, especialmente no Chefe do Anfiteatro, que se mostrava cada vez mais triste, mais infeliz, não ocultando o sofrimento que o libertava dele mesmo, escravo das paixões séculos a fio.


Levantando-se, sem a soberbia de antes, o Dr. Teofrastus arremeteu:

— Mas isto aqui é uma Casa Espírita! Sou uma das Mentes encarregadas de combater a peçonha cristã, que teima em reaparecer com indumentária nova.


Detestemos esses aventureiros do corpo, que se atrevem invadir os domínios, que somente pertencem aos mortos.


— Equivocam-vos, amigo — obtemperou amàvelmente o irmão Glaucus. — Não há mortos, e sim vivos. Encarnados ou desencarnados somos todos Espíritos imortais, transitando numa ou noutra vibração, marchando, porém, na direção da imortalidade. O Cristianismo não teima em aparecer ou reaparecer: não desapareceu nunca, conquanto as interpolações e desrespeitos de que foi vítima através dos séculos. Refletindo o pensamento do Cristo é a esperança dos homens e o pão das vidas. Combatê-lo é envenenar-se; persegui-lo significa dilatar-lhe os horizontes que se perdem nas fronteiras do Sistema Solar.


Vã loucura da ignorância pelejar contra o conhecimento e da estultice investir contra a sabedoria... Jesus vive e vence, meu amigo. É tudo inútil e vós sabeis.


— Não o sei — replicou, já combalido — mas o sinto. Ele me persegue inexoràvelmente. Não me deixa repousar; tortura-me em cada um a quem torturo; desespera-me em todos aqueles nos quais descarrego a minha sanha.


Que tem Ele contra mim?


— Ou que tendes contra Ele? — retrucou o Benfeitor. — Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! O amigo Teofrastus, sim, arvorou-se em Seu adversário e sofre as contingências da alucinação e da procrastinação do momento de entregar-se-lhe em total doação.


Não te-mais, pois. A verdadeira coragem se manifesta, também, quando o ser reconhece o que é e o que possui, refazendo o caminho por onde deseja seguir, reunindo forças para retemperar o ânimo, e, qual criança, aprender o amor desde as suas primeiras lições.


— Temo, sou constrangido a confessar.


— O temor descende da consciência em culpa.


— Tenho sido a expressão da força e da violência e aprendi a não confiar.


—Jesus, porém, é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que O seguem em extensão de devotamento.


— Temo, porque creio...


E crendo, sofro. Em todo o pelejar, mesmo odiando, nunca O bani da minha mente.


— Nem poderíeis fazê-lo.


O ódio é o amor que enlouqueceu...


— Nos primeiros dias do século atual fui convocado a abandonar o solo da França para vir aqui operar, tendo em vista a transformação que se realizava neste país, ante o reverdescér do pensamento cristão, amortecido em toda a parte e revivente aqui pelo contacto com a - nossa Esfera de vida. Nosso grupo deveria encarregar-se de sitiar a mediunidade e os novos cruzados do Cristianismo, instaurando tribunal de punição e trazendo-os a nossos recintos, quando semidesligados pelo sono, para que as visões dos nossos cenários e das nossas operações diversas pudessem infundir-lhes medo ou sedução, deixando nas suas lembranças as sementes do desejo, no culto do sexo, da ambição, no culto do dinheiro, da prepotência, no culto da vaidade. Em diversas sessões Espíritas, emissários nossos têm procurado penetrar, com o objetivo de semear ali a discórdia, multiplicar as suspeitas, irradiar o azedume e difundir a maledicência... E quando as circunstâncias facultam, mantemos o comércio pela incorporação sutil ou violenta, conforme o paladar da leviandade dos membros da Colmeia... Sem dúvida que temos conseguido boa colheita, principalmente no campo das agressões morais de vária ordem, em que os falsa-mente bons e os aparentemente honestos oferecem seminário favorável para as nossas mudas, que logo medram exuberantes, multiplicando-se facilmente. É evidente que o nosso acesso não se faz em todos os recintos, porque, alertados, muitos se mantêm em atitude de vigilância, coibindo-nos a interferência.


Além disso, os seguidores do Cordeiro conseguem dispersar os nossos agentes, utilizando-se de processos muito eficientes. Como me poderei agasalhar numa Casa que tal? Como me liberarei dos compromissos com aqueles aos quais me encontro vinculado?


— Ouvimos-vos com atenção — respondeu o Benfeitor, lúcido e claro. — Embora não fossemos colhidos de surpresa ante o vosso informe, porque conhecíamos as tarefas do irmão Teofrastus, elucidamos-vos que esta Casa dispõe de defesas construídas em muitas décadas de santas realizações, merecendo do Plano Divino carinhosa assistência. Resguardada das forças agressoras, é agasalho e hospedagem abertos aos que sofrem, sob a direção do Cristo. Não há porque considerar compromissos senão com a Verdade.


Os outros não podem ser denominados compromissos, mas conchavos da ignorância, destituídos de qualquer valor, pelos propósitos infelizes de que se revestem. Nossa destinação, meu amigo, é a Verdade. Como Jesus é o Caminho, não mais recalcitremos.


Todos nos encontrávamos mergulhados na mais comovente concentração.


O duelo verbal entre a impostura e a verdade convincente aclarava-nos o espírito, alargando as percepções em torno da vitória dos altos propósitos e dos superiores desígnios.


A um sinal quase imperceptível, o irmão Saturnino deixara antes o recinto, atendendo à orientação do Benfeitor Espiritual.


Naquele momento em que o silêncio se fizera natural e quando a Entidade meditava, dominada por compreensível inquietação do espírito em febre, retornou o Guia Amigo, trazendo, adormecida, qual criança agasalhada no afeto paternal, Ana Maria, que foi colocada carinhosamente sobre alvo leito, reservado e vazio no recinto, desde o começo da entrevista.


Vendo-a, de inopino, o Dr. Teofrastus foi acometido de angustiante expectativa. O Benfeitor vigilante acalmou-o com gesto delicado, após o que se aproximou da jovem adormecida e, tocando-lhe as têmporas, despertou-a com voz amiga e confortadora.


A leprosa circunvagou o olhar em torno, e, devida-mente acalmada pelo Instrutor, reconheceu o Dr. Teofrastus. O olhar adquiriu brilho especial, alongou os braços e, ante a aquiescência do Mentor, o antigo Mago estreitou-a, com imensa ternura, envolvendo-a em ondas de afetividade e carinho.


— Quanto esperei por este momento! — aludiu o antigo vingador.


— Também eu, também eu! — retrucou a sofredora, em lágrimas.


— Perdoa-me, Henriette...


— Perdoar-te? Nosso dorido amor é maior do que tudo e por si só anula todas as aflições antigas. Sou eu quem te roga, Teo: ajuda-me e não me abandones mais! Eu sou a esperança quase morta e tu és o hálito do meu reviver. Não me negues a migalha da tua presença, haja o que haja. Levantemo-nos do torpor que nos aniquila a longo prazo e roguemos a Deus que nos resguarde de nós mesmos e nos ajude, a partir de hoje.


Não suportaria mais viver sem ti. Sonho, Teo, isto é um sonho! Estamos numa esfera de sonho em que me apareces desfigurado e triste. Porque demoraste tanto?


— Perdoa-me! Por mais te buscasse, jamais reencontrei-te.


Não, não nos separaremos mais, nunca mais. Juro! Renunciarei a tudo, para experimentar a ternura das tuas mãos e a meiguice dos teus olhos. Ouve, Henriette-Marie, o que te irei falar... Escuta com atenção...


Não pôde prosseguir.


O choro convulsivo desatou-lhe n"alma e ele recuou, vencido, cambaleante, aos gritos, em atroada desesperadora.


O Mentor amoroso aproximou-se e exortou-o ao equilíbrio. Falou-lhe da significação do momento e das poucas reservas que possuía Ana Maria, recémlibertada da constrição psíquica do seu antagonista e necessitada de estímulo para aceitar os novos encargos de esposa e não, logo se lhe refizessem os departamentos fisiomentais, com vistas ao futuro.


A palavra oportuna ajudou o atormentado a recompor-se.


Achegando-se à jovem, em espírito, o irmão Glaucus relatou:

—Filha, hoje tem início etapa nova na jornada do teu espírito eterno. Embora o passado não esteja morto, todo ele deve ser esquecido. A construção do amanhã tem início agora. Sombras e receios, mágoas -e recriminações devem ser superados e a eles se faz necessário antepor esperança e paz, fé e trabalho na reconstrução da felicidade que tem demorado. Muitas vezes, ou quase sempre, quanto nos ocorre é consequência do que realizamos.


O nosso teto de albergue deve possuir sem dúvida segurança e estabilidade para não ruir sobre as nossas cabeças. Longo tem sido o teu peregrinar e demorado o teu prazo de aflição corretiva. Jesus, porém, que não deseja a «morte do pecador», mas a sua redenção, faculta-nos, a todos, ensejos de resgate luminoso.


Fez uma pausa oportuna.


A entidade acompanhava as palavras felizes do Benfeitor, buscando imprimi-las no imo dalma. Após breve silêncio, este prosseguiu: — O teu sonho de amor, esperado por largo período de tempo, que agora já passou, se concretizará... O nosso Teofrastus necessita, também, de recomeçar a experiência, a benefício dele mesmo. Entre ambos, porém, medeia o impedimento dos estados em que permanecem.


Enquanto, filha, jornadeias no corpo carnal, o nosso amigo se encontra libertado dos fluídos fisiológicos. Ante, pois, a impossibilidade de uma comunhão matrimonial que a vida lhes não pode oferecer de momento, solicitamos que lhe ofertes a intimidade orgânica para que ele recomece o caminho, na condição de filho da tua devoção e do teu carinho...


Ana Maria, sacudida por impulso inesperado, ajoelhou-se e, abrindo os braços, balbuciou:

— Que se faça a vontade de Deus!


O irmão Glaucus, utilizando-se da expressiva ocasião, prosseguiu:

— Tu, porém, filha, deverás oferecer ensejo a outro ser que ama e padece, esperando compreensão e piedade.


Trata-se de Jean Villemain, o infeliz sacerdote que, no pretérito, desencadeou todas estas aflições... — A ele, eu me recuso ajudar —, replicou a jovem. — Odeio-o com todas as forças. Como lhe poderia ser mãe?


— O ódio, filha — considerou o Benfeitor —, somente desaparece na pira do sacrifício do amor. É certo que ele te fez sofrer em demasia; no entanto, a tua felicidade que agora tem início é, de certo modo, facultada porque ele te libera dos vínculos da rebeldia com os quais se ata a ti. Afastado para tratamento, sentirás o benefício da saúde e da paz em retorno. Negar-lhe-ás a sublime oferta do recomeço, que a ti a Misericórdia Divina, por sua vez, está concedendo? O teu seio, transformado em santuário maternal, receberá o amigo e o adversário e os terás como filhos diletos na forja do lar, sofrendo e amando, ajudando-os recíprocamente para que transformem os floretes do duelo em arados do amanho ao solo da esperança, em cujos sulcos sejam depositadas as sementes da paz.


A voz do Instrutor traía a emoção que o visitava. Como se recordasse serem os homens da Terra todos vítimas das paixões dissolventes, retomou a palavra e acentuou:

— Jesus, embora nossa ingratidão, continua amando-nos. Quando na Cruz, conquanto escarnecido, esteve amando, e agora, apesar de propositadamente ignorado por milhões de seres, prossegue amando.


Sigamos-Lhe, filha, o exemplo, e transformemo-nos em célula de amor, a fim de que as nossas construções se assentem em alicerces de segurança.


Ana Maria, em lágrimas, fitou o antigo afeto, que permanecia atoleimado, e, inspirada pelas forças superiores que saturavam o recinto, concordou:

— Se o meu amor pode beneficiar o Teo e a minha recusa a Jean pode ser fator de insucesso, em homenagem ao Amor de todos os Amores, aceito-o, também, como filho, e que Deus tenha piedade de nós...


O irmão Glaucus enlaçou a jovem mulher em terno abraço, e, tomando o Dr. Teofrastus no mesmo envolvente gesto, rogou ao Senhor que os abençoasse, felicitando-os com a concessão da união espiritual.


A jovem foi reconduzida de volta ao corpo, no Lazareto.


Depois de mais alguns estudos sobre a nova condição do irmão Teofrastus, este aproximou-se da porta e despediu os dois guardas, ficando combinado que ele se demoraria naquela Casa sob os auspícios dos Instrutores, até o momento em que seria encaminhado a uma Colônia preparatória para.


a reencarnação futura, mesmo porque outros trâmites no processo da desobsessão de Mariana requereriam sua presença.


Ante os sucessos daquela madrugada, o irmão Glaucus, sensivelmente comovido, orou a Jesus, em gratidão, e os trabalhos foram encerrados, depois do que, fomos reconduzidos ao lar.



Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

mc 9:20
Sabedoria do Evangelho - Volume 4

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 16
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 17:14-18


14. E chegando eles à multidão, veio a ele um homem e, ajoelhando-se diante dele, disse:


15. "Senhor, com padece-te de meu filho, porque é lunático e sofre horrivelmente; pois muitas vezes cai no fogo e muitas outras na água;


16. eu o trouxe a teus discípulos e eles não puderam curálo". 17. Respondendo, pois, Jesus disse: "Ó geração sem fé e pervertida, até quando estarei convosco? Até quando vos tolerarei? Trazei-me aqui o menino".


18. E Jesus repreendeuo e o espírito desencarnado saiu dele e desde aquela hora ficou curado o menino.


MC 9:14-27


14. E chegando para os discípulos, viu grande multidão em redor deles e escribas discutindo com eles.


15. Imediatamente toda a multidão, vendo-o, surpreendeu-se e, acorrendo, saudava-o.


16. Ele lhes perguntou: "Que estais discutindo com eles"?


17. Respondendo-lhe um dentre a multidão, disse: "Mestre, eu te trouxe meu filho que tem um espírito mudo.


18. e este, onde quer que o apanhe convulsionao; e ele espuma e range os dentes e vai definhando; roguei a teus discípulos que o expulsassem, e eles não tiveram força".


19. Respondendo, disse-lhes: "Ó geração sem fé, até quando estarei convosco? Até quando vos tolerarei? trazei-mo".


20. E eles lho trouxeram. E vendo-o (a Jesus), logo o espírito o convulsionou e, caindo no chão, contorcia-se, espumando.


21. Perguntou (Jesus) ao pai dele; "Há quanto tempo acontece-lhe isso"? Respondeu ele: " Desde a infância;


22. e muitas vezes o lançou ora no fogo, ora na água para destruí-lo; mas, se podes alguma coisa, compadece-te de nós e ajuda-nos".


23. Disse-lhe Jesus: "Se podes? tudo é possível ao que crê".


24. Imediatamente o pai do menino exclamou; "Creio! Ajuda minha incredulidade".


25. E vendo Jesus que uma multidão afluía, repreendeu o espírito, dizendo-lhe: "Espírito mudo e surdo, eu te ordeno, sai dele e nunca mais nele entres".


26. Gritando e convulsionando-o muito, saiu; e o menino ficou como morto, de modo que a maior parte do povo dizia; "Morreu".


27. Mas Jesus, tomando-o pela mão, despertou-o e ele levantou-se.


Lc 9:37-43


37. Aconteceu no dia seguinte que, tendo eles descido da montanha, grande multidão foi encontrá-lo,


38. E do meio da multidão um homem gritou: "Mestre, suplicote que olhes meu filho porque é o único que tenho,


39. e um espírito o toma e ele repentinamente grita e convulsiona-o e fá-lo espumar, e dificilmente se afasta, jogando-o por terra.


40. Supliquei a teus discípulos que o expulsassem, mas não puderam".


41. Respondendo, disse Jesus: "Ó geração sem fé e pervertida, até quando estarei convosco e vos tolerarei? traze aqui teu filho".


42. Quando se aproximava, o espírito desencarnado derrubou-o e convulsionou-o; mas Jesus repreendeu ao espírito atrasado curou o menino e entregouo ao pai.


43. E maravilharam-se todos da grandeza de Deus.


Neste episódio, Mateus e Lucas apresentam um resumo de Marcos, que narra a cena com pormenores vividos, reproduzindo, ao que parece, o que a memória priviligiada de Pedro conservou do fato. Seguiremos Marcos em nossos comentários, acrescentando-lhe as achegas novas que porventura encontremos nos dois outros.


Lucas, por exemplo, anota que eles "chegaram no dia seguinte", donde concluir-se que a "Transfiguração" ocorreu durante a noite, e eles desceram do monte na manhã do outro dia.


Nas últimas curvas da descida, já deve Jesus ter percebido pequena aglomeração no sopé. Além dos nove discípulos, que não haviam escalado a montanha, aguardavam a comitiva numerosas outras pessoas que discutiam animadamente.


A aparição súbita de Jesus causou surpresa no povo. Não há necessidade de supor (com Teofilacto, Cajetan, Jansênio, Cornélio a Lápide e outros) que o rosto de Jesus ainda conservasse um resquício do brilho da transfiguração, tal como é narrado de Moisés ao descer do Sinai (EX 34:29). Bastaria o inesperado da chegada, num momento crítico de dificuldade para surpreender a todos. O povo voltou-se imediatamente e correu a saudá-Lo. Recebidas as saudações - que, para serem assinaladas, devem ter sido muito efusivas - dirige-se o Mestre não a Seus discípulos, mas aos escribas que viu ali presentes.


Porque os discípulos estavam tão cabisbaixos e confusos, que davam a impressão de terem sido derrotados.


Com efeito, já tantas vezes haviam expulsado obsessores, sentindo-se alegres com os resultados obtidos (cfr. MC 6:13), que não conseguiam descobrir por que não dominaram este. E logo diante da primeira tentativa falhada, a dúvida cresceu, automaticamente diminuindo-lhes a fé a respeito de suas possibilidades. Daí ao fracasso total foi um passo. E os escribas devem ter aproveitado o ensejo para menosprezar os nove e, através deles, o próprio Jesus, o que mais os magoou. Ora, o fracasso era natural: o "espírito" era surdo, e portanto não podia ouvir as "ordens" verbais.


Jesus indaga da aglomeração qual o assunto do litígio com Seus discípulos. Notemos, de passagem, a confiança de Jesus em Seus seguidores. Qualquer mestre humano e cioso de suas prerrogativas (isto é, vaidoso) interpelaria os próprios discípulos: "que é que vocês fizeram em minha ausência sem minha ordem"? E estaria pronto a repreender os discípulos, para não perder o prestígio diante dos adversários.


Jesus age diferente (como sempre!). Interpela "os outros", já se colocando na atitude de defender Seus escolhidos.


Mantendo-se silenciosos, demonstraram respeito e confiança no Mestre justo e bom, que saberia defend ê-los e ensinar-lhes o caminho certo.


Quem falou foi "um da multidão", um anônimo, que explicou a situação. Trouxera seu filho (Lucas esclarece que era "único", como de outras vezes, em 7:12 e 8:42) e que estava possuído por um espírito obsessor mudo (mais tarde Jesus esclarecerá que era também surdo). E Marcos coloca nos lábios do pai aflito a descrição dos sofrimentos do filho.


Mateus resume as súplicas do pai em uma palavra: "lunático". Dizia-se lunático o epiléptico, porque as crises violentas geralmente coincidiam com a lua nova. Marcos e Lucas citam apenas, como express ões do pai, a possessão pelo obsessor. Era crença antiga que a epilepsia era provocada pela incorporação de um obsessor violento. E hoje, com o conhecimento trazido pelo Espiritismo, sabemos com seguran ça que, excetuada pequena percentagem de casos devidos a lesões ou disritmia cerebral, todo o grande volume restante é realmente isso: ação de obsessor violento em incorporação total (possessão).


Digno de nota que, contrariamente ao que sói acontecer, a descrição da enfermidade em Marcos cont ém mais pormenores médicos que a de Lucas: convulsões violentas, gritos inarticulados seguidos de queda, o espumar e o rilhar de dentes, a contração dos músculos e o retesamento dos membros e, finalmente, após a crise, a prostração absoluta. com palidez cadavérica, chegando enfim ao sono.


Depois da descrição, vem a queixa, embora em termos respeitosos e quase desculpando os discípulos: "eles não tiveram força".


Jesus, depois de repreender os presentes pela falta de fé, numa frase em que revelava profundo amargor, lamentando se de ter que permanecer entre criaturas tão retardadas, pede que o garoto lhe seja trazido.


Mas logo que o obsessor enfrentou o Mestre, deu mais uma demonstração de sua violência, prostrando o menino na habitual convulsão: bastava a presença de Jesus, com Seus poderosos fluidos, para perturb á-lo.


Observemos, com atenção que Jesus não se "afoba", não se apressa, mas, antes de agir, indaga dos antecedentes, a respeito da época em que se iniciara a obsessão. O pai informa que o fato ocorria "desde a infância", embora não especifique a idade. E, aproveitando que estava novamente com a palavra, roga a Jesus que se compadeça, mas já antecedendo o pedido de uma condicional: diante do fracasso dos discípulos, a dúvida se instalara em seu íntimo, e ele diz com sinceridade "se podes alguma coisa".


Jesus aproveita para dar uma de Suas lições, quase com ironia: "se podes? ... Mas tudo é possível àquele que crê".


O pai não se descoroçoa: humilde reconhece que ele crê no poder de Jesus, mas também confessa que sua fé não é das maiores; pede Lhe, pois, que ajude sua falta de fé, realizando a cura do filho.


Nesse ponto, a aglomeração dos curiosos passantes crescia, e Jesus ordena com autoridade (egô epistássô soi) que o espírito se retire e não mais volte a importunar o menino. A obediência foi imediata, mas não devido às "palavras" de Jesus, e sim ao poder magnético altíssimo, cujo impacto vibratório o espírito já havia sentido desde o momento em que Lhe chegara à presença.


O desligamento foi feito com violência e o menino, gritando, teve outra convulsão e caiu ao chão desacordado.


O povo, apavorado e palpiteiro como sempre, murmurava entre si: "morreu". O Mestre não dá ouvidos ao desânimo: abaixa-Se, segura a mão do menino e o desperta: com toda a naturalidade, ele se levanta, e Jesus o restitui sadio a seu pai.


Na última frase de Marcos há uma observação a fazer: os verbos egeírô e anístêmi são traduzidos com frequência nas edições correntes, ambos como "ressuscitar". Ora, não é possível entender-se aqui: " Jesus o tomou pela mão e o ressuscitou e ele ressuscitou-se", o que seria absurdo. Em trechos desse tipo, este e outros, é que percebemos o sentido real que era atribuído a esses verbos, e neles baseamos nossa tradução constante de egeírô = despertar, e anístêmi = levantar-se (cfr. vol. 3).


Outra lição de profundo interesse para aqueles que gostam de mergulhar mais fundo, além das palavras do texto.


O Espírito (individualidade) regressa de seu contato unificador com o Cristo Interno, "descendo do monte" da sublimidade para a planície corriqueira do cenário material. Aí reside a turbulência natural dos elementos divididos pelo egoísmo separatista, cada qual procurando sobrepor-se aos outros, na titânica luta pelo domínio ambicioso da matéria.


Ao reentrar na personagem, intelecto e emoções acham-se descontrolados pela temporária sublimação do Espírito e da Mente espiritual. O próprio intelecto, dividido em si mesmo pela dúvida, ("discípulos" versus "escribas" perscrutadores oficiais de minúcias escriturísticas e dissecadores da "letra") raciocina inseguro, entre a crença e a negação, não conseguindo dominar as emoções, que foram invadidas pelas forças antagônicas da matéria. Só o Espírito, com sua elevação e sobretudo com a fé (segurança) de seu poder divino, alcança a supremacia absoluta para apaziguar tudo.


Esta uma das interpretações cabíveis da narrativa dos evangelistas.


Há, entretanto, pormenores elucidativos para outros níveis de evolução. Quando, por exemplo, aplicamos a lição aos casos comuns da humanidade, em que as criaturas ainda não atingiram o esponsalício místico, podemos considerar o episódio como desligado do trecho anterior, consistindo numa lição isolada.


Teríamos aqui, pois, o símbolo das criaturas que são ainda presas indefesas das forças negativas do Anti-sistema.


O quadro é bem descrito. O intelecto, embora não amadurecido e ainda vacilante em sua fé ("se podes"), já aprendeu que a prece é o poder mais eficiente para ajudar a criatura em qualquer circunstância.


Por isso, ao perceber que sua personagem (seu filho único) está sofrendo os embates das paixões, decide-se a ir buscar o socorro para libertá-la das garras monstruosas e torturantes dos vícios.


No próprio texto podemos perceber duas interpretações desse socorro:

a) - o socorro é buscado fora de si, com os discípulos e seguidores de doutrinas religiosas, os quais -


por falta de fé - não conseguem libertar a criatura dos hábitos arraigados, até que, voltando-se para a Divindade em prece sincera (embora ainda vacilante), obtém a libertação.


b) - o socorro é buscado em si mesmo: os discípulos representariam, neste caso, as faculdades da alma, o psiquismo superior, a força de vontade, a persistência e a mentalização; sendo, porém, incapazes de frear e manter dóceis as emoções que sempre se rebelam, é-lhe concedido - por causa da boa-vontade sincera - o contato com a individualidade subjacente: e esta, o Espírito, assume o comando, ordena categoricamente o reequilíbrio, refaz os órgãos atormentados e enfraquecidos, e restitui ao pai (intelecto) uma personagem restabelecida (o filho curado).


Por aí verificamos quantas lições podem ser aprendidas num único trecho, dependendo do nível evolutivo da criatura a que se aplica o ensinamento.


Observando certos pormenores, verificamos que o impacto emocional é realmente SURDO à voz interior da consciência e mais ainda à própria vontade, (quando desligada do Espírito), que as emoções ludibriam, recaindo sempre nos mesmos vícios e defeitos, sobretudo quando estes vêm acompanhando a criatura "desde a infância" (que pode ser compreendida como de uma vida, a atual, ou desde muitas existências, desde "a infância do espírito").


Ser MUDO é característica daquele que não fala, que não avisa, quando leva ao abismo dos fracassos, muitas vezes intempestivamente, causando "quedas na água e no fogo, jogando par terra", etc.


A exclamação queixosa de Jesus ("até quando estarei convosco?") exprime o apelo veemente e angustioso da individualidade que quer ver-se livre do peso da matéria, do abaixamento de vibrações que o constrange; além de expressar, também, a verdade da letra: um espírito de escol, preso entre criaturas atrasadas evolutivamente, dominadas pelo egoísmo, fascinadas pela ambição, interdevorandose em ódios mesquinhos, sente todo o impacto da materialização como cadeias constringentes, e aspira libertar-se o mais rápido que lhe for possível, terminando sua tarefa e imediatamente retirandose do cenário deprimente e involuído.


O pedido do pai do menino (intelecto, pai da personagem encarnada) para que sua fé "seja ajudada", reflete a posição certa dos que, no embate violento e torturante das paixões, sabem ser humildes, reconhecer as próprias fraquezas e gritar por socorro. A solicitação dessa ajuda espiritual jamais fica sem resposta por parte das ondas noúricas de energia superior: basta sintonizar com elas, para recebêlas, pois estão permanentemente espalhando suas bênçãos em abundância. Estando "no ar" o transmissor, basta sintonizar o aparelho receptor no ponto certo, para receber o som. Se a "resposta" não vem, é sinal de que há defeito no receptor, ou que ele está mal sintonizado: mister então consertálo, fazendo uma boa regulagem.



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Marcos Capítulo 9 do versículo 1 até o 50
Essa descrição da parousia inspirou Jesus a dizer alguma coisa intrigante (Marcos 9:1). O que estaria Ele querendo dizer quando mencionou: dos que aqui estão, alguns há que não provarão a morte sem que vejam chegado o Reino de Deus com poder? (1) Ele não disse que a Segunda Vinda iria ocorrer durante a vida daqueles que estavam presentes. Dentro de seis dias (9.2), três dos discípulos seriam testemunhas da Transfi-guração. Dentro de aproximadamente um ano todos os discípulos, menos um, iriam tes-temunhar o poder da Ressurreição e do Pentecostes, e ainda durante a vida de muitos dos que ali estavam o evangelho iria se propagar com um admirável vigor pelo mundo daquela época. Dessa maneira, eles viram a chegada do Reino de Deus com poder.

4. A Transfiguração (Marcos 9:2-8)

Cerca de uma semana depois da confissão de Pedro e do resultante ensino sobre o Messias Sofredor (Marcos 8:27-9.1), Jesus levou o círculo mais íntimo de seus discípulos a um alto monte (2; provavelmente uma parte elevada do Monte Hermom), para longe das multidões, onde transfigurou-se diante deles.

Qual foi a natureza e o propósito da Transfiguração? Esse termo, que vem de metamorphoo, significa "transformar" e foi usado apenas nessa passagem do Novo Tes-tamento, em Mateus 17:2 (referência paralela) ; Romanos 12:2; e II Coríntios 3:18. Essa mudança da sua forma, que fez Suas vestes (3) se tornarem resplandecentes, em extremo brancas, mais deslumbrantes "do que qualquer alvejante terreno poderia fa-zer" (Goodspeed) deve ter tido uma "fulgência que vinha de dentro, uma manifestação do Filho de Deus em sua verdadeira natureza": Era uma restauração da glória que Ele gozava junto ao Pai antes da existência do mundo (Jo 17:5; cf. Mac 14.62; Atos 7:55).

O propósito da Transfiguração era, em primeiro lugar, fortalecer Jesus para a provação da Cruz. O Filho do Homem recebeu a segurança do céu em pontos cruciais de Seu ministério (por exemplo, 1.11; Lc 22:43).

Nessa ocasião apareceram-lhes Elias e Moisés e falavam com Jesus (4) sobre a "morte dele" (Lc 9:31). Os dois homens, que representavam a lei e os profetas, também haviam experimentado algum tipo de transfiguração: Moisés no Sinai (Êx 34:35) e Elias no carro de fogo (II Reis 2:11).

A Transfiguração também serviu para convencer os discípulos de que a inspirada confissão de Pedro (Marcos 8:29) era verdadeira. A idéia de um Messias sofredor não era diferen-te daquela que estava no Antigo Testamento. Os discípulos, que nem sempre ouviam direito, foram instruídos a prestar atenção nos ensinos de Jesus. Este é o meu Filho amado; a ele ouvi (7).

Lucas registra que Pedro e os outros ficaram "carregados de sono" (9.32), o que pode explicar a aparente confusão. Assustado além da medida, Pedro não sabia o que dizia (6). Sabendo que estar no monte da visão era bom para eles, e esperando se agarrar àquela hora sagrada, Pedro propôs a construção de três cabanas. Ele pode ter pensado em tendas como aquelas usadas na Festa dos Tabernáculos, ou pode ter imaginado algu-ma coisa mais permanente, provavelmente a Tenda da Congregação onde Deus se encon-trava com o Seu povo no deserto (Êx 35:11).

A nuvem (7) que os encobriu ou envolveu' era o símbolo da Presença Divina, a Shekinah do Antigo Testamento (cf. Êx 13:21-14.19; Sl 78:14). No Novo Testamento as nuvens também estão ligadas à presença de Deus (por exemplo, Marcos 13:26-1 Ts 4.17). Deus se aproximou e anunciou que Seu Filho também era um Profeta' (Dt 18:15) : a Ele ouvi.

Mateus descreve a Transfiguração como uma "visão" (Mt 17:9). Era uma visão milagro-sa e concreta, divinamente transmitida aos discípulos como uma revelação. Antecipando a Ressurreição e a Parousia, a Transfiguração fortaleceu Jesus e os discípulos para a esmagadora experiência que os aguardava e anunciou a todos que Jesus era, indiscuti-velmente, o Filho de Deus.

Alexander Maclaren conclui, a partir do versículo 8:

1) O Salvador solitário,

2) As testemunhas que se vão,

3) Os discípulos que aguardam.

5. A Vinda de Elias (Marcos 9:9-13)

Descendo eles (9) do Monte da Transfiguração, os discípulos devem ter meditado profundamente sobre o que tinham acabado de ver. Eles podem ter imaginado porque Jesus ordenou-lhes que a ninguém contassem o que tinham visto até que Ele ressuscitasse dos mortos. Ainda não era seguro revelar o segredo Messiânico. Antes que a Cruz e o sepulcro vazio lhes ensinassem o que deveriam aprender a respeito do Messias, não seria conveniente descreverem sua transcendente experiência.

"Eles não esqueceram o que Ele disse" (10, Goodspeed), mas ficaram imensa-mente perplexos com o que seria aquilo — ressuscitar dos mortos. Não estavam preparados para aceitar a idéia de que o Filho do Homem deveria padecer muito e ser aviltado (12).

Isso levantou uma outra questão. Se Jesus era realmente o Cristo, como agora acre-ditavam, o que dizer sobre a assertiva dos escribas de que Mias' devia vir primeiro? (11). Os dois últimos versículos do cânon do Antigo Testamento (MI 4:5-6) tinham um grande significado para o povo judeu.

Concordando com os escribas, Jesus respondeu: Em verdade Elias virá primeiro e todas as coisas restaurará (12), um processo em andamento, mas ainda incompleto. Mas Ele foi além com outra pergunta: Como está escrito do Filho do Homem, que ele deva padecer muito e ser aviltado ("tratado com desprezo", NEB) ?" Em outras palavras, os escribas estavam certos ao observar que Elias seria o precursor do Messias, mas errados em sua cegueira perante os Seus sofrimentos.

Elias já tinha sido representado por João Batista (Mt 17:13), que sofreu nas mãos de outra Jezabel. Se os homens fizeram isso ao precursor, o que fariam, então, com o próprio Messias? "Da mesma forma que a vinda de Elias foi um presságio da vinda do Senhor, a rejeição àquele que representava Elias foi um aviso da rejeição do Senhor: e tudo isso aconteceu como cumprimento das Escrituras."'

6. Discípulos 1mpotentes (Marcos 9:14-29)

A cena seguinte faz um nítido contraste com o relato da Transfiguração (2-8). De forma comovente, Rafael representou esse fato em uma pintura que reproduz Jesus na glória do monte enquanto os discípulos estão nas trevas do vale. Quando Jesus e seu reduzido círculo de seguidores se aproximaram (4) do resto dos discípulos, que estavam cercados por uma grande multidão e discutindo com os escribas, eles enfrentaram um mundo em miniatura: "A juventude nas garras do pecado, a angústia dos pais, os nove discípulos a quem foi dado o poder necessário para não falharem... e finalmente... uma coleção de religiosos críticos e hostis"."

Imediatamente, toda a multidão (15) ficou atônita com a chegada de Jesus, e cor-reu em direção a Ele com muito entusiasmo. O que levou a multidão a ficar espantada" e "cheia de temor (NEB) ?" O Mestre havia chegado inesperadamente e em um momento muito oportuno, mas isso dificilmente poderia justificar a admiração da multidão. Jesus deve ter retornado "do monte santo com Sua face e pessoa ainda resplandecentes" (15, NT Amplificado).

Quando Jesus lhes perguntou: Que é que discutis com eles? (16) a resposta não veio dos escribas, mas de alguém da multidão (17), de um pai preocupado cujo filho era epiléptico. Mateus descreve o jovem como "lunático" (17.15), isto é, "atingido ou afetado pela lua", pois acreditavam que a epilepsia era influenciada pela lua."

O pai havia trazido seu filho na esperança de ver Jesus. Desapontado pelo fato de não ter encontrado Jesus, o angustiado pai havia dito aos discípulos que o expul-sassem, e não puderam (18; literalmente, "eles não eram suficientemente fortes"). "Observe a trágica brevidade das palavras finais." O desespero desse pai era bastante compreensível.

A resposta de Jesus tem sido chamada de "uma exclamação de saudade pelo Seu Pai celestial"." Ó geração incrédula! Até quando estarei convosco? Até quando vos sofrerei ainda? Trazei-mo (19). Ele estava censurando não só os presentes, mas tam-bém toda a legião de incrédulos que se colocava no caminho. Mesmo quando o espírito, que o reconheceu, convulsionou novamente o rapaz, Jesus iniciou um diálogo com o pai do rapaz com a intenção de despertar-lhe a fé (21-22). Mas, se tu podes fazer alguma coisa, veio a súplica pungente, tem compaixão de nós e ajuda-nos (22).

A verdadeira implicação da resposta de Jesus está um pouco obscura na versão KJV. Phillips oferece uma tradução mais clara, "Se você puder fazer alguma coisa!", e Jesus respondeu, "Tudo é possível ao que crê".18A confiança de Jesus no poder da fé é surpreen-dente. "Com a mesma confiança absoluta em Deus, com a qual Ele repreendeu a violenta tempestade (Marcos 4:39), enfrentou o perigoso endemoninhado que vivia em meio aos sepulcros (Marcos 5:8) e tomou a filha de Jairo pela mão (Marcos 5:41), aqui Ele avança sobre o poderoso espírito que mantém o jovem epiléptico em suas garras (cf. Marcos 5:36)." Talvez reagindo ao desafio de Jesus, o pai (24) imediatamente proferiu uma confissão sobre sua paradoxal condição. Eu creio, Senhor! Ajuda a minha incredulidade. Que atire a primeira pedra quem nunca passou pela mesma experiência daquele homem!

Sob o tema "A Crença Incrédula" Alexander Maclaren discute o versículo 24 da se-guinte maneira:

1) O nascimento da fé, 17-18;

2) A infância da fé, 21-22;

3) 0 clamor da fé, 23-24;

4) A educação da fé, 25-29.

Vendo que a multidão concorria (25), Jesus resolveu imediatamente impedir a propagação daquela curiosidade intrometida. Espírito mudo e surdo (um novo detalhe) eu te ordeno: sai dele e não entres mais nele. Certamente essas eram palavras de encorajamento, que diziam a um pai aflito que a prometida libertação de seu filho seria permanente. O Mestre falou ao demônio como um agente separado do corpo. "Isso torna difícil acreditar que Jesus estava simplesmente tolerando a crença popular em uma superstição."'

"Agitando-o com violência" (26), o espírito imundo saiu dele, deixando o menino como morto. A maioria dos presentes confirmou que estava morto. Caracteristicamente, os poderes das trevas haviam feito uma última tentativa ao abandonar sua vítima. Como no caso da filha de Jairo (Marcos 5:41), Jesus tomando-o pela mão, o ergueu (27). Esse símbolo da terna compaixão de Jesus tem seu corolário em um detalhe registrado por Lucas: "Jesus repreendeu o espírito imundo, e curou o menino, e o en-tregou a seu pai" (Lc 9:42).

Em algum lugar na multidão havia um grupo de nove discípulos que se sentiam derrotados e humilhados. Mais tarde, quando todos haviam entrado em casa (28), eles perguntaram à parte: Por que o não pudemos nós expulsar? As razões para o insucesso se originavam na falta de fé deles (Mt 17:20) que, por sua vez, era devida à ausência de oração e de autodisciplina. Esta casta não pode sair com coisa alguma, a não ser com oração e jejum (29).21

Os discípulos evidentemente pensavam que o poder e a autoridade que haviam rece-bido antes (Marcos 6:7) podiam ser exercidos de acordo com a vontade deles. "Eles precisavam entender que o poder de Deus não é concedido aos homens dessa maneira. Ele sempre deve ser pedido de novo para ser recebido de novo."" Qualquer dom que alguém possa ter não pode ser mantido, com todo poder e força, sem uma contínua confiança naquele que o concedeu. Problemas do tipo que os discípulos enfrentaram não podem ser expulsos exceto através de uma vida de oração persistente e eficiente. Súplicas espasmódicas somente nas emergências não são suficientes. A advertência, entretanto, também representa uma promessa. "A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos" (Tg 5:16).

Os dois primeiros episódios desse capítulo sugerem:

1) A adoração no monte, 2-13 e

2) O trabalho no vale, 14-29. Pedro queria desfrutar a agradável situação no topo do monte, mas havia trabalho a ser feito no vale, em baixo. Devemos oferecer ao Senhor a nossa adoração no local designado para a oração, e então ir trabalhar no lugar onde estão as necessidades.

B. A CAMINHO PELA GALILÉIA, Marcos 9:30-50

  1. A Segunda Predição da Paixão (Marcos 9:30-32)

Tendo partido dali (30), evidentemente das regiões de Cesaréia de Filipe, Jesus e os discípulos caminharam pela Galiléia" para não serem reconhecidos. Viajar incógni-to era difícil para qualquer pessoa que fosse tão conhecida como Jesus, e isso nem sem-pre tinha sido possível (Marcos 7:24). Mas o segredo era necessário para que Ele pudesse estar sozinho com os discípulos e instruí-los um pouco mais sobre os acontecimentos que os aguardavam em Jerusalém.

O trabalho de Jesus para mudar o pensamento de seus discípulos representa uma lição no processo de ensinar e aprender. Ele repetidamente os prevenia sobre Seus sofri-mentos e Sua morte, mas eles não entendiam esta palavra (32). Com que persistên-cia deve então um pastor e mestre labutar para levar seus ouvintes a um completo en-tendimento da vida cristã!

As palavras do versículo 31 representam exatamente a essência do que Jesus conti-nuou a ensinar ao longo do caminho O Filho do Homem será entregue" nas mãos dos homens. Estas palavras podem se referir ao plano divino (como em Rm 8:32) ou ao abominável processo pelo qual Jesus seria entregue ao Sinédrio por Judas e daí a Pilatos e aos soldados. Talvez os dois sentidos estejam implícitos (cf. Atos 2:23).

Embora não entendessem esta palavra (32), os discípulos receavam interrogá-lo para receber uma explicação. Talvez não quisessem enfrentar a realidade que iria lançar suas esperanças políticas ao chão.

  1. A Disputa Sobre a Grandeza (Marcos 9:33-37)

Quando chegaram a Cafarnaum (33), Jesus e os discípulos retornaram ao local que havia sido a sua base de operações durante o ministério na Galiléia. Depois de se reuni-rem em casa — provavelmente na casa de Pedro — Jesus perguntou-lhes o que tinham estado discutindo pelo caminho. Essa pergunta era embaraçosa, pois enquanto Jesus falava sobre a proximidade de Sua morte, eles tinham disputado entre si qual era o maior (34). Não é de admirar que eles tenham se calado.

O que levou a essa discussão? Tais questões eram muito importantes na Palestina, uma terra onde a posição de uma pessoa na Sinagoga ou nas refeições dava margem a freqüentes brigas. A questão também pode ter sido abordada pelo reconhecimento que o círculo mais íntimo dos discípulos — Pedro, Tiago e João — recebia freqüentemente, como na Transfiguração. Qualquer que tenha sido a razão, a disputa se revelou como algo mesquinho.
Em um gesto de inspirada paciência, Jesus, assentando-se (35), assumiu a posição característica de um mestre judeu, chamou os doze, e ensinou-lhes: Se alguém quiser ser o primeiro, será o derradeiro e servo de todos. Não pode haver dúvida quanto ao significado desse ideal ético. Ele é "idêntico ao conteúdo dos principais mandamentos, ao chamado Conceito Moral e ao ensino de Jesus preservado em Atos — "Mais bem-aventu-rada coisa é dar do que receber".'

Em um "sermão de ação",26 Jesus lançou mão de uma criança, pô-la no meio deles e, tomando-a nos seus braços, disse-lhes (36). Qualquer que receber uma destas crianças em meu nome a mim me recebe (37). Além da intenção fundamental das palavras de Jesus, devemos observar a valorização das crianças. "Se atualmente os homens demons-tram uma grande solicitude para com as criancinhas, que teria deixado os seus antepassa-dos admirados, é necessário lembrar que essa solicitude tem sua origem em um Homem."'

A finalidade desse ato de Jesus era ilustrar o princípio encontrado no versículo 35. A verdadeira grandeza se revela no serviço humilde Quando alguém recebe (literalmente, "acolhe") uma criança, por amor a Cristo (isto é, em Seu Nome), essa pessoa está fazendo isso sem pensar em recompensas e, inconscientemente, está "acolhendo" a Cristo. Ao receber a Cristo, a pessoa estará recebendo o Pai que o enviou; da mesma forma que o mensageiro do rei é considerado como o próprio rei. O objetivo dessa lição era fazer uma dramática repreensão aos discípulos por sua disputa pelo primeiro lugar.

  1. Alguém Desconhecido Expulsa Demônios (Marcos 9:38-41)

Esses versículos foram chamados de "uma lição de tolerância" e de "uma advertên-cia contra o sectarismo". João, que raramente recebe destaque nos Sinóticos, expressou-se nessa ocasião, dizendo: Mestre, vimos um que, em teu nome, expulsava demônios... e nós lho proibimos (38; literalmente, "tentamos impedi-lo"). O Filho do Trovão, que há pouco havia invocado o fogo do céu sobre uma inóspita aldeia samaritana ("da mesma forma que Elias", Lc 9:54), era rigoroso quanto à lealdade do seu grupo.

Em uma censura à intolerância e ao sectarismo, Jesus... disse: Não lho proibais... Porque quem não é contra nós é por nós (38-39). Um paralelo interessante é en-contrado em Números 11:26-29. Em momentos de crise, o Senhor derramou o Seu Es-pírito sobre os líderes de Israel e também sobre homens "não-autorizados", Eldade e Medade. Josué insistiu com Moisés para interromper suas profecias, porém Moisés se recusou, dizendo: "Tens tu ciúmes por mim? Tomara que todo o povo do Senhor fosse profeta" (Nm 11:29). Não é fácil combinar o comprometimento à própria causa com o respeito a outros movimentos, mas este esforço irá receber as bênçãos de Cristo. Edwin Markham disse muito bem:

Ele desenhou um círculo que me excluiu -Rebelde, herético, coisa de escarnecer.

Mas o amor e eu tivemos sabedoria para vencer ‑
Desenhamos um circulo que o incluiu.

O resumo desse assunto está retratado no versículo 41. Os cristãos devem acolher qualquer cooperação sincera mesmo que venha de fontes inesperadas. Se alguém ofere-cer um copo de água fria (41) a um crente, por se tratar de um seguidor de Cristo, essa pessoa — Jesus afirma — de modo algum perderá o seu galardão.

  1. A Ameaça do Inferno (Marcos 9:42-50)

Esses versículos formam uma coleção de certas expressões de Jesus onde uma se origina da outra, mas esse relacionamento pode não seguir um padrão lógico. Às vezes, o versículo 41 está incluso nesse parágrafo.
A frase um destes pequeninos que crêem em mim (42) está se referindo a jovens e imaturos cristãos, incluindo talvez o irmão mais "fraco" de Romanos 14. Qualquer que escandalizar ("ofender") ou levar ao pecado um desses pequeninos deveria morrer primeiro, tão grave é essa ofensa. A mó de atafona seria uma "grande pedra de amolar de um moinho movido a jumento".28 Ser lançado no mar com esse peso pendurado no pescoço certamente significava a morte. A execução através do afogamento da pessoa era uma modalidade da pena de morte adotada pelos romanos. Arruinar ou mutilar a fé de alguém, para levar a pessoa a cair da graça, é um crime horrendo.

Fomos prevenidos de que essas ofensas, isto é, os "escândalos" (Lc 17:1), certamente acontecerão. Alguns poderão vir do exterior, como no versículo 42, mas outras provoca-ções podem vir da própria pessoa (43-48). Em relação a essas, Jesus proferiu as mais solenes advertências.

Embora possamos falar "da mão que rouba, do pé que transgride e do olho cheio de lascívia ou cobiça",' não devemos por isso entender que esses membros físicos sejam a verdadeira causa do pecado.
Literalmente falando, desmembrar o nosso corpo poderá nos impedir de cometer certos pecados exteriores, mas não irá eliminar os desejos corruptos do nosso interior.

Jesus está falando de forma metafórica e hipotética. Na hipótese de que a perda de membros físicos possa nos salvar do pecado, então seria muito melhor perdê-los — não importa o quanto sejam humanamente indispensáveis — do que ser lançado no inferno.

Metaforicamente, somos lembrados aqui de que, na nossa vida, as coisas naturais como mão, pé e olho podem ser tornar ocasiões de tentação e, se assim for, podemos muito bem nos dar ao luxo de sacrificá-las não importa o quão difícil poderá ser a sua separação. O membro da ofensa poderá ser uma amizade, urna associação, uma ambição, qualquer coisa que nos é próxima e querida, e que se mostre subversiva à nossa vitória espiritual.

Nos versículos 45:47 o castigo divino foi descrito com as palavras lançado no inferno. Mas no início do versículo 43 fica muito claro que é o ofensor que prefere (lite-ralmente) "ir" para o inferno através de suas próprias ações.

A palavra para inferno, aquele lugar de tristezas com fogo que nunca se apaga (em grego, asbestos), pode ser traduzida como Geena, o vale de Hinon. Esse vale, abaixo de Jerusalém, havia se tornado um lugar infame durante a época dos últimos reis de Judá por causa do sacrifício de crianças ao deus pagão Moloque (Jr 7:31-19:5-6; 32.35). Mais tarde, esse lugar foi oficialmente profanado (II Reis 23:10) e finalmente se tornou o depósito das sobras e do lixo de Jerusalém. "Lá rastejavam os vermes corruptores e o fogo era mantido continuamente aceso com a finalidade de consumir o refugo.'

Devemos nos lembrar que a descrição da condição futura dos impenitentes, contida nesses versículos, vem do próprio Senhor Jesus. Por mais severa que a linguagem possa ser, ela é bíblica (Is 66:24) e é parte integrante dos ensinos do Senhor.

A mensagem é clara: Nenhum sacrifício é demasiado grande quando se trata de entrar no Reino de Deus (47; sinônimo de vida eterna — versículos 43:45) e de evitar o geena,' onde o seu bicho não morre, e o fogo nunca se apaga (48).32 A palavra bicho pode se referir aos tormentos da memória e fogo aos desejos insatisfeitos.

Os versículos restantes (49-50) contêm três ditados bem resumidos na frase "salgan-do de forma inevitável e indispensável". "As palavras cada um será salgado com fogo (49) geralmente significam que todos os discípulos devem passar pelo fogo da purifica-ção, principalmente pelo Espírito, mas também através da disciplina e da perseguição. Assim como cada sacrifício devia ser salgado com sal (Lv 2:13)," cada seguidor de Cristo deve ser purificado pelo fogo para ser aceitável a Deus.

O sal (50) é realmente bom. Quanta insipidez e corrupção vêm através da sua au-sência! Quando um crente perde seu sal ele se torna inútil (cf. Mt 5:13). Ele é "como uma bomba que explodiu, uma cratera queimada, uma força perdida".' Os cristãos devem ter o cuidado de possuírem sal em si mesmos, isto é, possuírem as qualidades cristãs para estar em paz, uns com os outros. Os discípulos que estavam discutindo (33) precisa-vam dessa admoestação.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Marcos Capítulo 9 do versículo 1 até o 50
*

9:1

com poder o reino de Deus. Ver referência lateral. A vinda do reino “com poder” parecia estar associada com a ressurreição de Jesus, desde que será testemunhada por alguns “dos que aqui se encontram” e é também descrita como uma “vinda com poder” (Rm 1:4). A transfiguração, que se segue a esta expressão, é um cumprimento intermediário e imediato das palavras de Jesus, uma vez que antecipa a manifestação do poder da ressurreição e da glória divina. Ver nota em Mt 16:28.

* 9:2

Seis dias depois. Em Êx 24:16, “seis dias” é também o período de preparação para receber a revelação e testemunhar uma visão da glória divina (uma teofania; 6.50, nota).

Pedro, Tiago e João. Estes três podem representar os Doze, exatamente como Pedro sozinho pode (8.29; Mt 16:18; At 2:14).

a um alto monte. Ambos Moisés (no Sinai, Êx 24) e Elias (em Horebe, 1Rs 19), foi dada a visão da presença teofânica de Deus no alto da montanha.

transfigurado. Lit., “mudou de forma”. Este verbo grego é usado por Paulo para descrever a presente obra do Espírito na vida interior do crente (Rm 12:2; 2Co 3:18). Aquela obra será completada quando este mesmo Espírito der “vida a vossos corpos mortais”, como quando ele ressuscitou Jesus dentre os mortos (Rm 8:11), e como aqui, na momentânea glorificação de Jesus. Ver nota teológica “A Transfiguração de Jesus”, índice.

* 9:4

Elias com Moisés. A transfiguração liga a antiga Aliança à nova, ligando diretamente Moisés e Elias, representantes da Lei e dos Profetas, com Jesus e seus apóstolos, mensageiros da completa redenção.

* 9:5

façamos três tendas. Pedro, talvez, deseje capturar e prolongar a glória, de modo a evitar o sofrimento do qual Jesus já tinha falado (8.31-33).

* 9:7

Este é o meu Filho amado. A declaração celestial é um ponto alto da divina revelação concernente à identidade de Jesus. Exatamente como Deus tinha se revelado na teofania do Sinai, como “o SENHOR Deus compassivo, clemente e longânimo e grande em misericórdia e fidelidade” (Êx 34:6), assim, agora, ele se revela como quem fala através do seu amado Filho (Jo 1:17; 3:16; Hb 1:2).

a ele ouvi. Esta frase representa uma repreensão a Pedro bem como uma declaração concernente à autoridade do Filho, como revelador e profeta da nova aliança. Estas palavras ecoam Dt 18:15, e identificam Jesus, como o grande profeta semelhante a Moisés.

* 9:9

ordenou-lhes... que não divulgassem. Ver nota em 1.34 e 8.30.

até ao dia em que o Filho do homem ressuscitasse dentre os mortos. O testemunho público e aberto à glória de Jesus é para ser reservado para depois da plena realização da redenção.

* 9:10

que seria o ressuscitar dentre os mortos. A confusão dos discípulos surge da expectação judaica, de uma ressurreição geral, nos últimos dias, mas não de uma ressurreição individual, no meio da história.

* 9:12

Elias, vindo primeiro. Ainda que João Batista não seja Elias pessoalmente ressuscitado dentre os mortos (6.14-16, conforme Jo 1:21), Jesus ensina que Elias foi, em verdade, o tipo no Antigo Testamento que prefigurava o ministério de João Batista (conforme Lc 1:17).

* 9:13

e fizeram com ele. Exatamente como Elias sofreu nas mãos de Acabe e Jezabel (1Rs 19:1-10), assim João Batista sofreria nas mãos de Herodes e Herodias (6.18, nota). Se João, que restaurou todas as coisas por chamar o povo ao arrependimento e à piedade foi posto à morte, deveria ser surpresa (v. 12) se o Filho do homem sofresse a mesma sorte?

* 9:17

possesso de um espírito mudo. A possessão demoníaca é claramente distinta de uma doença comum (7.31-37), ainda que em ambos os casos a pessoa não possa falar. Compare 1.24, 25; 5:2-15.

* 9:19

Ó geração incrédula. A impaciência de Jesus com a falta de fé dos discípulos e a frustração com a cena geral de descrença e incapacidade, quando ele retorna do monte da Transfiguração, é uma reminiscência da descida de Moisés do Monte Sinai, ao encontrar descrença e infidelidade no arraial dos israelitas (Êx 32).

* 9:25

a multidão concorria. A situação é ainda volátil. O cego entusiasmo da multidão coloca Jesus num dilema: quer ministrar compassivamente ao sofrimento do povo, sem comprometer o plano global da redenção.

eu te ordeno. O poder espiritual de Jesus leva o demônio a gritar (v. 26). Ver “Demônios”, em Dt 32:17.

* 9:28

em particular. Ver nota em 8.32.

* 9:31

ensinava os seus discípulos. Freqüentemente, Jesus dá prioridade ao treino dos Doze. Jesus repete, visando dar ênfase e por causa da lição ainda não aprendida, aquilo que ele tinha ensinado anteriormente em 8.31.

* 9:33

em casa. Ver nota em 2.1.

* 9:34

qual era o maior. Dada a importância de honra naquela sociedade, uma tal preocupação desempenhava um significativo papel na mente do povo (conforme 10:35-45). Jesus está introduzindo uma revolução neste modo de pensar, sem destruir a noção de hierarquia funcional. Ver nota em 5.37.

* 9:35

chamou os doze. Outra vez, os Doze são chamados à parte (3.14), e a posição de liderança deles é explicitamente reconhecida.

Se alguém quer ser o primeiro. Jesus não está atacando a posição de liderança, mas está mostrando o modo de essa liderança ser exercida (isto é, como “último e servo de todos”). Este princípio é exemplificado pelo próprio Jesus, que “não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos” (10.45). A maneira abnegada de Jesus cumprir o seu papel Messiânico, que é o primeiro e mais importante no reino, oferece o padrão para seus discípulos em todos aqueles papéis secundários, que eles podem desempenhar no reino de Deus.

* 9:36

uma criança. Lit. “infante”. A dignidade concedida por Deus a todo ser humano é exemplificada pela criança. Este mais fraco dos seres humanos deve ser servido do mesmo modo, como são servidos os maiores (9.35, nota).

* 9:38

o qual não nos segue. Esta frase não nega que o homem fosse um seguidor de Jesus; ele estava expulsando demônios em nome de Jesus. Provavelmente, a frase signifique que esse homem não reconhecia a autoridade dos Doze. Sem tirar a prerrogativa dos Doze, porém, e percebendo o orgulho e exclusivismo deles (9.35, nota; 10:35-45), Jesus se recusa a condenar aquele de quem os discípulos estão falando. Ao invés disso, ele ensina que o apoio e a comunhão de todos os que defendem sua causa devem ser gratamente reconhecidos.

* 9:41

que vos der... em meu nome. Todos os atos de misericórdia, de cuidado e de cura feitos em nome de Jesus (isto é, com o entendimento, ação e propósito de servi-lo) são eternamente reconhecidos como evidência de verdadeiro discipulado.

* 9:42

quem fizer tropeçar. “Pequeninos” pode referir-se às crianças (v. 36) ou aos crentes considerados insignificantes (v. 39). Comprometer a fé daqueles de pequena importância para o mundo, por exemplo, através do uso egoísta e inconsiderado de poder (v. 35, nota), exige a mais severa punição (v. 43).

* 9:43

corta-a. Esta admoestação deve ser entendida como uma espécie de exagero empregado na linguagem para atingir a um objetivo (conforme vs. 45-47). Jesus está falando das difíceis renúncias de hábitos pecaminosos. Ver nota teológica “Inferno”, índice .

* 9.44-46. Ver referência lateral. Os versículos 44:46 não aparecem em alguns dos mais antigos manuscritos, mas a frase é encontrada também no v. 48.

* 9:49

salgado com fogo. O sal é associado com o sacrifício em Lv 2:13; Ez 43:24. O dito pode significar que, por contraste com o fogo da destruição — de que acabara de falar — os crentes perseverarão através do fogo e serão purificados por ele.

* 9:50

Tende sal em vós mesmos. A figura do sal descreve o verdadeiro discipulado. O sal tem a função de preservar. Jesus está falando aos seus discípulos para usar a humildade e o serviço para preservar a paz da igreja, ao invés de dividi-la pelo desejo de ser grande (v. 34).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Marcos Capítulo 9 do versículo 1 até o 50
9:1 O que quis dizer Jesus quando afirmou que alguns de seus discípulos veriam o advento do Reino? Há várias possibilidades. Possivelmente prediziam seu transfiguración, ressurreição e ascensão, a vinda do Espírito Santo no Pentecostés ou sua Segunda Vinda. A transfiguración é uma boa possibilidade porque é o acontecimento que segue no relato do texto. Na transfiguración (9.2-8), Pedro, Jacóo e João viram a verdadeira identidade e o poder do Jesus como Filho de Deus (2Pe 1:16).

9:2 Não sabemos por que escolheu ao Pedro, Jacóo e João para esta extraordinária revelação. Possivelmente eram os melhor preparados para entender e aceitar a grande verdade que lhes revelou. Constituíam o círculo íntimo do grupo dos doze. Estavam entre os que primeiro ouviram o chamado do Jesus (1.16-19). Encabeçavam a lista dos discípulos nos Evangelhos (3.16). E estiveram presentes em certas sanidades nas que outros se excluíram (Lc 8:51).

9:2 Jesus levou aos discípulos ao monte Hermón ou ao monte Tabor. Freqüentemente uma montanha se associava com cercania a Deus e melhor disposição a receber suas palavras. Deus apareceu ao Moisés (Ex 24:12-18) e ao Elías (1Rs 19:8-18) em uma montanha.

9.3ss A transfiguración revelou a verdadeira natureza de Cristo como Filho de Deus. A voz de Deus separou ao Jesus do Moisés e Elías apresentando-o como o esperado Messías com a mais completa autoridade divina. Moisés representava a Lei e Elías aos profetas. Sua aparição junto ao Jesus simbolizava o cumprimento tanto da Lei do Antigo Testamento como das promessas dos profetas.

Jesus não era uma reencarnação do Elías nem do Moisés. Não era um dos profetas. Como o unigénito Filho de Deus, superava-os em muito sua autoridade e poder. Muitas vozes tratam de nos dizer como viver e conhecer deus pessoalmente. Algumas dessas sugestões ajudam; outras, não. Primeiro devemos ouvir o Jesus e logo avaliemos essas vozes à luz da revelação do Jesus.

9.9, 10 Jesus pediu ao Pedro, ao Jacóo e ao João que não dissessem nada a respeito do presenciado porque não os compreenderiam até que O ressuscitasse. Então se dariam conta que solo morrendo podia ressuscitar, mostrando seu poder sobre a morte e sua autoridade para ser Rei de tudo. Os discípulos não seriam testemunhas poderosas de Deus enquanto não captassem por completo essa verdade.

Era natural que os discípulos se sentissem confundidos a respeito da morte e ressurreição do Jesus, pois não podiam ver o futuro. Por outro lado, temos a Bíblia, que é a verdade total revelada Por Deus. A Bíblia nos dá o significado completo da morte e ressurreição do Jesus. Não temos, então, desculpa para nossa incredulidade.

9.11-13 Quando Jesus disse que Elías sem dúvida já tinha vindo, referia-se ao João o Batista (Mt 17:11-13), quem desempenhou o rol que Elías profetizou.

9.12, 13 Aos discípulos foi difícil entender que seu Messías teria que sofrer. Quão judeus estudavam as profecias do Antigo Testamento esperavam que o Messías seria um grande rei, como Davi, que esmagaria ao inimigo: Roma. Sua visão se limitava a seu tempo e experiência.

Não conseguiam captar que os valores do Reino eterno de Deus eram diferentes aos valores do mundo. Queriam alívio para seus problemas, mas a liberação do pecado é mais importante que a do sofrimento físico e da opressão política. Nossa compreensão e apreciação do Jesus deve ir além do que O pode fazer por nós aqui e agora.

9:18 por que os discípulos não puderam jogar fora ao demônio? Em Mc 6:13 lemos que saíram em missão às aldeias e jogavam fora demônios. Possivelmente receberam uma autoridade especial solo para essa viagem; ou talvez sua fé decaiu. Marcos conta esta historia para mostrar que a batalha com Satanás é difícil e crescente em conflitos. A vitória sobre o pecado e a tentação vem através da fé no Jesucristo, não mediante nosso esforço.

9:23 Estas palavras do Jesus não significam que podemos obter automaticamente algo que desejamos se pensarmos em forma positiva. O diz que algo é possível com fé porque nada é muito difícil para Deus. Não podemos obter por arte de magia cada coisa que pedimos em oração; mas com fé, podemos ter algo que necessitamos para lhe servir.

9:24 A atitude de confiar que a Bíblia chama crença ou (Hb_11:6), não é algo que possamos obter sem ajuda. Fé é um dom de Deus (Ef 2:8-9). Não importa quanta fé tenhamos, nunca alcançaremos o ponto de auto-suficiência. A fé não se armazena como se guarda o dinheiro no banco. Crescer na fé é um processo constante de renovação diária de nossa confiança no Jesus.

9:29 Jesus disse a seus discípulos que teriam que enfrentar situações difíceis que resolveriam unicamente através da oração. A oração é a chave que destrava a fé em nossas vidas. A oração eficaz requer de uma atitude (completa dependência) e uma ação (pedir). A oração demonstra nossa confiança em Deus quando com humildade lhe convidamos a que nos encha de poder. Não há substituto para a oração, sobre tudo em circunstâncias que parecem impossíveis.

9.30, 31 Às vezes Jesus limitava seu ministério público em preparar bem a seus discípulos. Reconhecia a importância de equipá-los para que seguissem adiante quando O retornasse ao céu. Toma tempo aprender. O crescimento espiritual profundo não se consegue em um instante, não importa a qualidade da experiência nem o ensino. Se os discípulos necessitavam periodicamente separar do trabalho para aprender do Professor, quanto mais nós precisamos alternar o trabalho com a aprendizagem.

9.30, 31 Ao sair da Cesarea do Filipo, Jesus iniciou seu último percorrido através da região da Galilea.

9:32 por que os discípulos temiam perguntar ao Jesus a respeito de sua morte? Possivelmente porque os admoestaram a última vez que reagiram ante as palavras do Jesus (8.32, 33). Para eles, Jesus estava obcecado com a morte. Mas a verdade era que os discípulos estavam mal orientados, pois não faziam mais que pensar no reino que acreditavam que Jesus fundaria e nas posições que ocupariam no mesmo. Preocupava-lhes o que lhes ocorreria se Jesus morria e, por conseguinte, preferiam não falar de suas profecias.

9:34 Aos discípulos os surpreenderam em suas constantes discussões a respeito de lucros pessoais e os ameaçaram a responder a pergunta do Jesus. É sempre doloroso comparar nossos motivos com os de Cristo. Não é mau que os crentes tenham aspirações nem que sejam laboriosos, mas é pecado ter aspirações inapropriadas. O orgulho ou a insegurança podem nos levar a valorar mais a posição ou o prestígio que o serviço. No Reino de Deus, tais motivos são destrutivos. Devemos lutar pelo Reino de Cristo e não para nosso benefício.

9.36, 37 Jesus ensinou a seus discípulos a receber aos meninos. Isto foi algo novo em uma sociedade onde os meninos pelo general se tratavam como cidadãos de segunda classe. É importante não só tratar bem aos meninos, a não ser lhes ensinar a respeito do Jesus. A Escola Dominical para meninos nunca deve considerar-se menos importante que o estudo bíblico dos adultos.

9:38 Mais preocupados com a posição em seu grupo que por liberar aos atormentados pelos demônios, os discípulos sentiram ciúmes de um homem que sanava no nome do Jesus. Hoje em dia, muitas vezes fazemos o mesmo ao não participar de causas dignas porque: (1) não são membros de nossa denominação, (2) não se relacionam com a classe de gente com a que nos sentiríamos bem, (3) não fazem as coisas como nós as faríamos, (4) nossos esforços não recebem suficiente reconhecimento. A boa teologia é importante, mas isso nunca será desculpa para evitar ajudar aos que padecem necessidade.

9:40 Jesus não diz que ser indiferente ou neutro em relação ao é tão bom como nos entregar ao. Como o explicou em Mt 12:30: "que não é comigo, contra mim é". Não obstante, seus seguidores não se pareceriam nem pertenceriam ao mesmo grupo. A gente que está do mesmo lado que Jesus possui a mesma meta de edificar o Reino de Deus e não deveria permitir que suas diferenças interfiram em alcançar a meta. Jesus ensinou que gente muito diversa lhe seguiria e faria obras em seu nome. Todos os que têm fé em Cristo estão em condições de cooperar. A gente não tem que ser igual a nós para seguir ao Jesus.

9:41, 42 Lc 9:48 insígnia que nossa preocupação por outros é a medida de nossa grandeza. Aos olhos do Jesus, quem quer que receba a um menino recebe ao Jesus; dar um copo de água a alguém em necessidade é o mesmo que dar uma oferenda a Deus. Por contraste, causar machuco a outros ou não nos interessar em outros é pecado. É possível que descuidados e egoístas obtenham um grau de grandeza aos olhos do mundo, mas a grandeza permanente solo se mede pelas normas de Deus. O que usamos como medida de grandeza: realização pessoal ou serviço desinteressado?

9:42 Esta advertência contra causar machuco aos peque�itos na fé se aplica tanto ao que fazemos pessoalmente como professores e exemplos como ao que permitimos em nosso companheirismo cristão. Nossos pensamentos e ações devem motivá-los o amor (1 Corintios
13) e devemos ser cuidadosos quando de julgar a outros se trata (Mt 7:1-5; Romanos 14:1-15.4). Entretanto, temos o dever de enfrentar os pecados flagrantes na igreja (1Co 5:12-13).

9.43ss Jesus usou uma linguagem bastante forte para ilustrar a importância de tirar o pecado de nossas vidas. A disciplina que dói é necessária nos verdadeiros seguidores. Ceder a uma relação, trabalho ou hábito contrário à vontade de Deus pudesse ser tão doloroso como cortar uma mão. Nossa meta máxima, entretanto, vale todo sacrifício, Cristo é mais importante que qualquer perda. Nada deve interpor-se no caminho da fé. Devemos ser desumanos em remover o pecado de nossas vidas para evitar sofrer por toda a eternidade. Façamos nossa decisão de uma perspectiva eterna.

9.48, 49 Com estas estranhas palavras, Jesus quis assinalar as conseqüências sérias e eternas do pecado. Para os judeus, vermes e fogo representavam os dores internos e externos. O que seria pior?

9:50 Jesus usou o sal para ilustrar três qualidades que devem achar-se na vida de seu povo:

(1) Deveríamos recordar sempre a fidelidade de Deus; o sal se usava nos sacrifícios para recordar o pacto de Deus com seu povo (Lv 2:13).

(2) Deveríamos ser eficazes em amadurecer o mundo em que vivemos, assim como o sal o é em dar sabor à comida (veja-se Mt 5:13).

(3) Deveríamos neutralizar a moral decadente da sociedade, assim como o sal preserva os mantimentos da decomposição. Quando perdemos o desejo de "dar sabor" à terra com o amor e a mensagem de Deus, voltamo-nos imprestáveis para O.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Marcos Capítulo 9 do versículo 1 até o 50
O reino de Deus veio com o poder no dia de Pentecostes e, durante a Era Apostólica. Isso parece ser o que Jesus estava prevendo aqui.

e. Transfiguração de Jesus (9: 2-8)

2 Seis dias depois, Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João, e os conduziu em particular a um alto monte por si só, e foi transfigurado diante deles; 3 e as suas vestes tornaram-se resplandecentes, extremamente brancas, tais como nenhum lavandeiro sobre terra as poderia branquear. 4 E apareceu-lhes Elias com Moisés, e falavam com Jesus. 5 Respondendo, Pedro disse a Jesus: Mestre, é bom para nós estarmos aqui, e façamos três tendas; uma para ti, outra para Moisés e outra para Ec 6:1 Pois não sabia o que responder; para eles se tornaram muito medo. 7 E veio uma nuvem que os cobriu; e ouviu-se uma voz fora da nuvem, Este é o meu Filho amado; a ele ouvi. 8 E, de repente olhando em redor, não viram a ninguém mais, salvar só a Jesus.

Este foi um dos momentos altos do ministério terreno do Filho de Deus. Talvez o seu objectivo era, pelo menos em parte, para confirmar Pedro na verdade da sua recente declaração da divindade de Jesus (Mc 8:29 ). Agora, ele e os outros dois do círculo interno tiveram o privilégio de vislumbrar a glória de Deus, na face de Jesus Cristo.

O relato de Marcos está intimamente paralelo ao de Mateus (ver em Mt 17:1 ). Este último só diz de Jesus que "seu rosto resplandeceu como o sol." Marcos acrescenta à descrição das vestes brancas brilhando: "tais como nenhum lavandeiro sobre a terra as poderia branquear" (v. Mc 9:3 ). Significativamente, ele diz de Pedro: "Por que ele não sabia o que responder" (v. Mc 9:6 conforme Lc 9:33 ). Ele não sabia o que dizer; então ele disse alguma coisa. Isso foi Pedro!

f. Identificação de Elias (9: 9-13)

9 E como eles estavam descendo do monte, ordenou-lhes que a ninguém contassem o que tinham visto, salvo quando o Filho do homem deveria ter ressuscitado dos mortos. 10 E eles guardaram o ditado, questionando entre si . o que a ressurreição dos mortos deve significar 11 . E perguntaram-lhe, dizendo: Como é que é ? que os escribas dizem que Elias deve vir primeiro 12 E disse-lhes: Em verdade Elias virá primeiro, a restaurar todas as coisas: e como é que está escrito do Filho do homem, que ele deveria sofrer muito e ser aviltado? 13 Mas digo-vos que Elias já veio, e eles também fizeram-lhe tudo o que quiseram, como está escrito a ele.

No caminho para baixo da montanha Cristo disse aos três discípulos para não contar a ninguém sobre sua transfiguração até depois que Ele ressuscitou dentre os mortos. Marcos sozinho acrescenta que eles estavam "questionando entre si o que a ressurreição dos mortos deve significar" (v. Mc 9:10 ). Embora a ressurreição tinha sido incluído na primeira previsão da Paixão (Mc 8:31 ), os discípulos não tinha entendido o que Jesus quis dizer, nem eles agora compreender a verdade.

Mateus e Marcos ambos gravar a pergunta dos discípulos sobre a profecia de que Elias precederia o Messias. Jesus respondeu que Elias já tinha vindo para restaurar todas as coisas (ver em Mt 17:11. ). Mateus sozinho acrescenta a explicação de que Jesus estava se referindo a João Batista. Esta ênfase no cumprimento da profecia é uma das características desse Evangelho.

g. Cura de Epilepsia (9: 14-29)

14 E quando eles vieram para os discípulos, viram uma grande multidão sobre eles, e alguns escribas a discutirem com eles. 15 E logo toda a multidão, vendo-o, ficou espantada e, correndo para ele, o saudavam. 16 E perguntou- lhes: Que pergunta vos com eles? 17 E um da multidão, respondendo ele. Mestre, trouxe-te o meu filho, que tem um espírito mudo; 18 e onde quer que ela se apodera dele, ele dasheth-lo para baixo, e ele espuma, e grindeth os dentes, e vai definhando; e eu pedi aos teus discípulos que o elenco -lo; e eles não foram capazes. 19 E ele Respondeu-lhes e disse: Ó geração incrédula, até quando devo estar com você? quanto tempo devo suportar-vos? trazê-lo a mim. 20 E trouxeram-no a ele; e quando o viu logo o espírito o agitou com violência gravemente; e ele caiu no chão, e se revolvia a formação de espuma. 21 E ele perguntou ao pai: Há quanto tempo é que uma vez que este tem vindo a ele? E ele disse: A partir de uma criança. 22 E tantas vezes vezes o tem lançado tanto no fogo e na água, para o destruir; mas, se tu podes fazer alguma coisa, tem compaixão de nós e ajuda- Nu 23:1 E Jesus disse: -lhe: Se tu podes! . Tudo é possível ao que crê 24 Imediatamente o pai do menino, clamando, disse: Eu creio; ajuda a minha incredulidade. 25 E Jesus, vendo que a multidão concorria, repreendeu o espírito imundo, dizendo-lhe: Tu Espírito mudo e surdo, eu te ordeno: Sai dele, e não entres mais nele. 26 E, gritou, e rasgado muito dele, ele saiu: e o menino tornou-se como um morto; de modo que a maior parte disse: Ele está morto. 27 Mas Jesus, tomando-o pela mão, o ergueu; e ele se levantou. 28 E, quando chegou em casa, seus discípulos lhe perguntaram em particular, Como é que não pudemos nós expulsá-lo? 29 E disse-lhes: Esta casta não pode sair com coisa alguma, salvar oração.

A maioria dos incidentes nesta seção do Evangelho são registrados em todos os três sinóticos. Notamos que Mateus tem a maior conta da confissão de Pedro em Cesareia de Filipe. Ele e Marcos dedicar aproximadamente igual espaço para os eventos que ocorrem entre essa ocasião e este. Mas aqui Marcos retoma o seu padrão habitual de dar detalhes mais vívidos em sua narrativa do que os outros.

O versículo 15 é peculiar a este Evangelho. Parece que a multidão estava animado com a aparência do rosto de Jesus. Talvez o brilho de sua transfiguração ainda permanecia lá. Nós temos um paralelo no caso de Moisés. Quando ele desceu do monte Sinai, depois de passar 40 dias em estreita comunhão com Deus, seu rosto brilhou tão intensamente que as pessoas tinham medo de chegar perto dele (Ex 34:30 ). A forte verbo composto grega traduzida muito espantado sugere algo semelhante no caso de Jesus.

Mateus só identifica o menino como um epiléptico (ver em Mt 17:15. ). Mas Marcos (v. Mc 9:18) e Lucas (Mc 9:39) descrever os ataques epiléticos em termos semelhantes. Eles também concordam em afirmar que, quando Jesus pediu para o menino para ser levado a Ele, o demônio tomou violentamente o seu último apesar da pobre vítima (v. Mc 9:20 ; Lc 9:42 ). Marcos acrescenta que o rapaz caiu no chão, e se revolvia a formação de espuma. A descrição é claramente a de epilepsia, aparentemente induzida no seu caso por possessão demoníaca.

Marcos só conta como o pai em desespero gritou: se tu podes fazer alguma coisa, tem compaixão de nós e ajuda-nos (v. Mc 9:22 ). The Standard Version americano aponta a força da resposta de Jesus: ! Se tu podes (v. Mc 9:23 ). O grego diz literalmente: "O 'se tu podes.'"Ou seja, o Mestre pegou as próprias palavras o homem tinha usado e jogou-os de volta para ele. Ele parece implicar: O que quer dizer, dizendo: "Se tu podes"? A incerteza não é da minha parte, mas o seu. Tudo é possível ao que crê. Eu sou capaz e disposto, mas você deve ter fé.

Humildade e sinceridade, o homem encontrou desafio de Jesus. Ele gritou: Eu acredito; Ajuda a minha incredulidade (v. Mc 9:24 ). Ele estava exercendo o que William Tiago chamou de "a vontade de acreditar." Ele percebeu que ele tinha que ter a ajuda divina, a fim de acreditar, que, naturalmente, o seu coração inclinado para a incredulidade. A palavra grega para ajuda significa, literalmente, "run no pedido de ajuda." O homem reconheceu a sua necessidade imediata. E o seu pedido foi atendido.

Marcos só fala da multidão correndo juntos e dá as palavras de Jesus para o espírito imundo: Tu Espírito mudo e surdo, eu te ordeno: Sai dele, e não entres mais nele (v. Mc 9:25 ). A última cláusula deve ter sido uma garantia muito reconfortante para o pai distraído. Para saber que nunca haveria uma recorrência da aflição era um consolo maravilhoso.

Com ódio malicioso o demônio gritou de raiva, e de ter arrancado-lhe muito -melhor ", agitou-o muito" -came para fora, deixando a vítima aparentemente morto (v. Mc 9:26 ). Mas Jesus ressuscitou e lhe restituiu a seu pai.

Quando os discípulos perguntaram em particular a respeito de porque não poderia expulsar o demônio, Jesus informou-os de que o poder espiritual vem somente através da oração (v. Mc 9:29 ). A frase acrescentou, "e jejum" (KJV), não é encontrado nos dois primeiros manuscritos gregos (4 cent.).

h. Prediction of Passion (9: 30-32)

30 E saíram dali, passavam pela Galiléia; e ele não que qualquer homem deve saber isso. 31 porque ensinava a seus discípulos, e disse-lhes: O Filho do homem será entregue nas mãos dos homens, e eles o matarão; e quando ele é morto, depois de três dias ressurgirá. 32 Mas eles não entendiam esta palavra, e tinham medo de perguntar a ele.

Este segundo previsão da paixão de Cristo ocorreu enquanto ele e seus discípulos voltaram para o sul através da Galiléia de sua viagem ao norte de Cesareia de Filipe. Por causa das multidões inevitáveis ​​que sempre se aglomeravam em torno dele, na Galiléia, Jesus procurou manter Seus movimentos secreto (v. Mc 9:30 ). A razão para isso é dada no versículo 31 : Por que ele ensinou (literalmente, "estava ensinando") seus discípulos . O ministério mais importante do Mestre era agora aos Seus apóstolos, que Ele escolheu para continuar depois de sua morte. Ele não queria que as multidões de curiosos para interferir com isso.

O segundo previsão era muito parecido com o primeiro (conforme Mc 8:31 ). É ENTREGUE (literalmente, "está sendo entregue") enfatiza a iminência e certeza da sua vinda traição, morte e ressurreição. Mas, mesmo ainda os discípulos não entenderam o significado do que seu Mestre estava dizendo (v. Mc 9:32 ).

Eu. Voltar em Cafarnaum (9: 33-37)

33 E eles chegaram a Cafarnaum e, quando ele estava em casa, Jesus perguntou-lhes: Que fostes raciocínio no caminho? 34 Mas eles se calaram, pois tinham disputado um com outro a caminho, que era o maior. 35 E sentou-se, chamou os doze; E disse-lhes: Se alguém quiser ser o primeiro, será o derradeiro de todos eo servo de todos. 36 E, tomando um menino, colocou-a no meio deles, e tomando-o nos braços, ele disse-lhes: 37 Qualquer que receber um destes meninos em meu nome, a mim me recebe; e quem me recebe a mim, não me recebe a mim, mas aquele que me enviou.

Uma das principais ênfases, mais freqüentemente recorrentes no ensino de Jesus era sobre a suprema importância da humildade. Ele voltou a este (conforme novo e de novo Mc 10:15 , Mc 10:43-44 ; Mt 10:40. ; Mt 18:1 ; Mt 20:26 ; Lc 9:46 ; Lc 10:16 ; Lc 18:17 ). Não existe tal coisa como a semelhança de Cristo, sem profunda, sincera humildade.

Quando Jesus voltou para a sua cidade sede de Cafarnaum, perguntou a seus discípulos uma pergunta embaraçosa: ? Quais eram estáveis ​​discutindo pelo caminho Eles eram tão envergonhado de si mesmos que eles calaram-se . Para eles haviam discutido sobre quem era o maior, Mateus diz: "o maior no reino dos céus" (Mt 18:1 ).

O egoísmo orgulhoso e egoísta desses discípulos, depois de muitos meses com o Mestre, é desconcertante. Tinham aprendido tão pouco com o seu exemplo! No entanto, a mesma atitude mostra-se muitas vezes em círculos da Igreja hoje. O cristão deve buscar o poder espiritual, em vez de posição eclesiástica. Ele deveria se preocupar mais com o serviço do que status.

Todos os três sinóticos dizer como Jesus usou uma criança como um exemplo de humildade. Caracteristicamente Marcos acrescenta, e levá-lo em seus braços (v. Mc 9:36 ). O terno amor do Mestre deixou uma impressão em corpulento Pedro.

Em meu nome (v. Mc 9:37) é usado no Talmud judaico no sentido de "por minha causa, por minha causa." Esse é o sentido aqui. Receba significa "bem-vindo." Ele sugere tratar com bondade, não virar friamente distância.

j. Repreensão de sectarismo (9: 38-50)

38 João disse-lhe: Mestre, vimos um homem expulsar demônios em teu nome; e nós lho proibimos, porque não nos seguia. 39 Mas Jesus disse: Não lho proibais; porque ninguém há que faça milagre em meu nome e possa logo depois falar mal de mim. 40 Porque aquele que está não contra nós é por nós. 41 Porque todo aquele que lhe dar um copo de água para beber, porque sois de Cristo, em verdade vos digo que, ele deve de modo algum perderá a sua recompensa. 42 E todo aquele que causar um destes pequeninos que acreditam em mim a tropeçar, seria melhor para ele se uma pedra de moinho amarrada ao seu pescoço, e que fosse lançado no mar. 43 E se a tua mão te escandalizar, corta-a: é bom para ti entrares na vida aleijado, do que, tendo duas mãos, ires para o inferno, para o fogo que nunca se apaga. 45 E, se o teu pé te fizer tropeçar, corta-a; melhor é para ti entrares coxo na vida, ao invés de ter a tua dois pés, seres lançado no inferno. 47 E, se o teu olho te fizer tropeçar, lança-o para fora: é bom para ti entrares no reino de Deus com um só olho, do que, tendo dois olhos, seres lançado no inferno; 48 . onde o seu verme não morre eo fogo não se apaga 49 Para cada um será salgado com fogo. 50 Bom é o sal; mas se o sal perde seu sabor salgado, com que o haveis de temperar? Tende sal em vós mesmos, e estar em paz uns com os outros.

Este incidente (gravada também em Lc 9:49) revela uma atitude sectária estreito por parte do apóstolo João. Talvez a menção de "em meu nome" lembrou de um incidente que tinha acabado de acontecer. Tendo observado um homem expulsar demônios em teu nome, ele proibiu-o . O imperfeito é mais precisamente traduzido ", tentou contê-lo." O motivo foi que ele não nos seguiram . Note que ele não diz: "Ele não estava seguindo ti." O paralelo moderno seria a de se opor a alguém que trabalhou em nome de Cristo, só porque ele não pertencia à nossa seita ou denominação. O sectarismo é uma negação do cristianismo do Novo Testamento. João Wesley colocar desta forma: ". Confinar a religião para eles que nos seguir é uma estreiteza de espírito que devemos evitar e abominar"

A resposta de Jesus foi literalmente: "Pare de tentar contê-lo." Em seguida, Marcos sozinho acrescenta observação sane do Mestre que ninguém que estava operando milagres em Seu nome seria rapidamente falar mal de Deus (v. Mc 9:39 ).

No verso da superfície 40 , pois quem não é contra nós é por nós , parece ser uma contradição de "quem não é por mim é contra mim" (Mt 12:30. ; Lc 11:23 ). Mas o primeiro tem a ver em grande parte com conduta exterior, enquanto o segundo refere-se a atitude interior. Plummer observa que o primeiro é para ser usado em "julgar outras pessoas", o último em Ele acrescenta "julgar a nós mesmos.": "Se não temos certeza de que os outros são contra Cristo, devemos tratá-los como sendo para Ele; se não temos certeza de que estamos no Seu lado, temos razão para temer que nós somos contra Ele. "

O versículo 41 continua o ensinamento de Jesus em relação às crianças que haviam sido interrompidas por João. Porque vós sois é, literalmente, "em nome de que sois." Mesmo o ato de dar um copo de água a um humilde seguidor de Jesus não ficará sem recompensa. Em vez de repreender aqueles que não seguem nós devemos tratá-los com bondade.

O Mestrado em seguida, emitiu algumas advertências muito solenes contra causando um destes pequeninos que crêem em mim o mesmo que o convertido mais fraco para Cristo- a tropeçar. Para o significado de tropeço e grande mó veja as notas emMateus 18: 6-9 .

Inferno (v. Mc 9:43 ), não é aqui Hades, o lugar dos espíritos que partiram, mas Geena , o lugar de tormento. Ela é descrita como a insaciável (em grego, amianto) fogo . O nome Geena referia-se originalmente para o Vale de Hinom, ao sul das muralhas de Jerusalém. Aqui os israelitas no tempo de Manassés tinha oferecido os seus filhos para o ídolo pagão, Moloch (Jr 7:31 ). Mais tarde Josias profanou o lugar (2Rs 23:10 ), e tornou-se o lixão da cidade, onde o lixo e lixo foram tiradas. Seu fogo queimando continuamente se tornou um símbolo de ajuste do inferno. Jesus assumiu o uso judaico deste termo.

Bickersteth tem uma boa aplicação das advertências dadas nos versículos 43 , 45 e 47 . Ele diz: "Se o seu parente ou seu amigo, que é útil ou caro para você como sua mão, o pé, ou seu olho, você está desenhando em pecado, o cortou de você, para que não atraí-lo para o inferno."

Deve notar-se que versos Mc 9:44 e Mc 9:46 são omitidas nas versões revistas. Isso é porque eles não são encontrados nos mais antigos manuscritos gregos (Aleph BCL). Mas eles são idênticos com o versículo 48 , que é genuíno.

No Vale de vermes Hinnom e incêndio destruiu o lixo. Em uso desses dois símbolos de Jesus, o verme pode ser pensado como as corroído pelo uma consciência culpada, e fogo como as memórias inextinguível de vida passada de um, com suas oportunidades perdidas para serem salvos do pecado e sua pena.

Essa é uma descrição terrível de tormento eterno. Note-se que estas advertências mais fortes contra os horrores do inferno caiu dos lábios da suposta "Jesus manso e suave". O "galileu suave" poderia e falou com severidade inesquecível sobre as conseqüências eternas do pecado. Um melhor que perder tudo nesta vida do que perder sua alma para sempre no inferno.

Versículo Mc 9:49 -a segunda cláusula é omitido nos manuscritos mais antigos, tem-se revelado muito difícil para os estudiosos para explicar. A melhor interpretação, conectando-o com fogo no versículo 48 , parece ser a seguinte:

"Eu digo" fogo "cautela, pois é com o fogo que todo homem deve ser purificado" (literalmente, salgados): ou seja, todos devem passar por um "fogo purificador"; o que esse "fogo" é pode ser visto a partir do Batista está dizendo a respeito de Cristo (Mt 3:11. ), que Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo ": é o Espírito que se purificar longe toda escória, ou seja, tudo o que faz um homem impróprios para o "sacrifício" de si mesmo ao serviço de Cristo.

A primeira parte do versículo 50 é paralelo estreitamente em Lc 14:34 e Mt 5:13 (ver as notas lá). Jesus estava alertando os discípulos que, por seu egoísmo e auto-que procuram eles estavam em perigo de tornar-se sal insosso. A combinação de sal epaz na última parte do versículo (encontrado apenas em Marcos) pode ser devido ao costume oriental de usar o sal como o símbolo de amizade. Os discípulos precisava do sal purificador do Espírito de Cristo, que eles possam estar em paz uns com os outros.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Marcos Capítulo 9 do versículo 1 até o 50
Jesus estava a caminho de Jerusalém para morrer. À medida que os Doze caminharam com ele, tiveram várias experiências que os preparariam para o ministério vindouro deles. Compreender as experiências rela-tadas nesse capítulo pode ajudar- nos em nosso ministério.

  1. Confirmação da esperança (Mc 9:1-41)

O versículo 1 poderia estar no capí-tulo 8 por causa da culminância das palavras de nosso Senhor a respei-to do discipulado e de seu retorno em glória. Ele confirmou essas pa-lavras ao mostrar a glória prometida a Pedro, Tiago e João (Jo 1:14; 2Pe 1:16-61). Essa é a única ocasião em que há registro de que nosso Senhor revelou sua glória interior para ou-tros durante seu ministério. Isso foi realmente uma confirmação do rei-no que Deus prometeu ao seu povo, Israel (Mt 16:28).

Moisés representava a Lei, e Elias, os profetas, e os dois se cum-prem em Jesus Cristo (He 1:1-58; e veja Ml 4:4-39 e Lc 24:25-42). Eles falaram com nosso Senhor a respei-to da partida dele (ou "êxodo"; veja Lc 9:31), que ele cumpriría em Jeru-salém. A cruz é tema de conversa e de louvor celestiais (Ap 5:0); portanto, as palavras de Pe-dro são resultado da confusão e do medo. (É melhor ficar quieto quan-do estamos confusos e com medo! Veja Pv 18:13.) Ao sugerir que to-dos permanecessem em glória no monte, Pedro, mais uma vez, tenta-va impedir o plano de nosso Senhor de ir para a cruz (8:32-33). Enquan-to uma nuvem de glória envolvia o ambiente, a voz do Pai interrompe Pedro e repreende-o com gentileza: "A ele ouvi". Hoje, precisamos pres-tar atenção a essa ordem. Podemos crer na Palavra de Deus.

Imagine ter essa grande expe-riência e não poder compartilhá- Ia (v. 9)! Sem dúvida, os outros nove discípulos perguntaram o que aconteceu no monte, mas eles tive-ram de ficar quietos. Eles viram a glória do Filho e foram lembrados da infalibilidade das Escrituras e da realidade do reino. Jesus também respondeu às perguntas deles. João Batista era "o Elias" prometido a Is-rael (Ml 3:1; Ml 4:5-39; Jo 1:21; Mt 17:13).

  1. Demonstração de fé (Mc 9:14-41)

Ao mesmo tempo que, no alto do monte, Pedro, Tiago e João vivenciavam a glória de Deus, no vale abaixo os outros nove discípulos foram envolvidos em uma situação desagradável. Um pai perturbado trouxe seu filho, surdo e mudo, pos-suído por um espírito imundo (v. 25) para que os discípulos o curassem, mas eles não conseguiram expulsar o demônio. Jesus dera-lhes poder para isso (Mc 3:15; Mc 6:7,Mc 6:13), contudo eles foram incapazes de libertar o rapaz. Claro que os líderes religio-sos estavam amando discutir com os discípulos (v. 14) a fim de tentar desacreditá-los diante do povo.

Jesus libertou o rapaz; todavia, o demônio fez uma última tentati-va para destruí-lo (v. 26; Lc 9:42). Com freqüência, o demônio, pouco antes de a pessoa ser libertada, pa-rece conseguir uma grande vitória; porém, no fim, o Senhor ganha a batalha. Por que os discípulos não conseguiram expulsar o demônio? Por causa da descrença deles (vv. 19,23; Mt 1:7:
20) e pela falta de ora-ção e disciplina (v. 29). Aparente-mente, os homens descuidaram de seu caminhar espiritual durante a ausência do Senhor. Como é impor-tante manter-se renovado espiritu-almente! Você nunca sabe quando alguém precisará de sua ajuda. O Senhor preocupava-se muito com a falta de fé dos discípulos (Mc 4:40; Mc 6:50-41)

A. O amor de Cristo pelos pecado-res (vv. 30-32)

Essa é a segunda vez (veja 8:
31) que Jesus fala abertamente aos discípu-los a respeito de sua morte iminen-te, mas eles ainda não apreenderam a respeito do que ele fala. O verbo "entregue" indica que sua morte não é acidental nem assassinato; é resultado de um plano divino (Rm 4:25; Rm 8:32).

  1. O amor pelo próximo (vv. 33-37)

Jesus fala a respeito de sofrimento e morte, mas os Doze debatem sobre quem é o maior! Eles entenderam de forma errônea o ensinamento de Jesus. Eles viviam em uma socieda-de em que poder e posição eram importantes e pensavam que a con-gregação cristã funcionava da mes-ma forma. Mesmo no cenáculo, an-tes de Cristo ir para a cruz, os Doze ainda debatiam sobre quem era o maior (Lc 22:24-42). Deus quer que sejamos como crianças, mas não infantis. No aramaico, a língua que Jesus falava, a palavra usada para "criança" e "servo" é a mesma. En-contramos a verdadeira grandiosi-dade no caráter e no serviço, não na posição e nas posses (Fp 2:1 -13).

  1. O amor pelos que não pertencem à nossa congregação (vv. 38-41)

João achou que impressionaria Jesus com seu zelo; no entanto, ele repre-endeu-o, de forma amorosa, por sua falta de amor e discernimento. Os Doze pensavam que eram os úni-cos que serviam a Jesus? E os nove que ficaram esperando embaixo do monte tinham esquecido seu fracas-so em expulsar o demônio do rapaz? Como gostamos de criticar os outros

por alcançarem o sucesso que não conseguimos! O versículo 40 e Ma-teus 12:30, juntos, ensinam a im-possibilidade de permanecer neutro quando se trata de Jesus. Se não es-tamos com ele, estamos contra ele, e vice-versa. É perigoso achar que nossa comunhão com ele é a única certa e a única que o Senhor aben-çoa e usa em seu ministério.

  1. O amor pelo perdido (Marcos 42:50)

Essa é a admoestação mais longa e aterradora de nosso Senhor a res-peito da condenação futura. Se não servimos aos outros (v. 35), pode-mos fazê-los tropeçar ("ofender", v. 42) e levá-los à condenação eterna. Temos de lidar de forma drástica com o pecado que há em nossa vida tanto por nossa causa como dos ou-tros, pois o fogo do inferno é real e eterno. Jesus comparou o inferno a uma fornalha acesa (Mt 13:42) e a um fogo inextinguível. A imagem aqui é a do depósito de lixo do vale do Hinom, fora de Jerusalém (2Rs 23:10; Is 66:24), no qual os restos eram queimados pelo fogo e comi-dos pelos vermes. A palavra grega para inferno (geenna) vem do termo hebraico Geh Hinnóm — "o vale de Hinom". O inferno é um lugar real, e as almas perdidas sofrerão lá, e para sempre. Amamos o perdido ou apenas nos preocupamos em ser "o maior"? Na verdade, o povo de Deus dever ser "salgado com fogo" (sofrer perseguição — v. 49), e é importante que tenhamos "sal em [...] [nós] mesmos" (manter o ver-dadeiro caráter e integridade cris-tãos — Mt 5:13). Provavelmente, os crentes que leram o evangelho de Marcos durante "o fogo ardente" da época de Nero sentiram-se enco-rajados por essas palavras de Jesus (1Pe 4:12ss).


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Marcos Capítulo 9 do versículo 1 até o 50
9.1 Conforme Mt 16:28n; Lc 9:27n. É possível que Marcos estivesse ligando esta profecia; a respeito da vinda do reino, com o acontecimento da transfiguração.

9.2 Transfigurado. Gr metomorphothe. No NT todo, figura somente aqui, emMt 17:2; Rm 12:2. O propósito da transfiguração parece ser o de manifestar temporariamente aos discípulos a glória. de Jesus escondida na Sua encarnação, antecipando Sua ressurreição e segunda vinda.

9.7 Os envolveu. Pode se referir apenas a Jesus, Elias e Moisés. A ele ouvi. Baseado no significado forte de Dt 18:15, deve-se entender como "ouvi e obedecei”. "Quando somos exortados por Deus a ouvir a Cristo, Deus aponta-O como único Mestre de Sua Igreja... para que nEle toda autoridade resida (Calvino. Conforme He 1:1).

9.10 Perguntando. Não entenderam, como Jesus ia ressurgir antes da ressurreição geral dos justos.

9.12 Restaurará. A obra de restauração do culto a Deus foi realizada por Elias principalmente no monte Carmelo. João Batista, como Elias, veio reiniciar uma total restauração, obra essa que Jesus veio consumar. Não se trata, pois, da pessoa de João Batista, que veio no espírito e com o propósito reformador de Elias, quem levaria a cabo a completa restauração do mundo amaldiçoado pelo pecado, mas sim, da pessoa de Jesus Cristo, o qual, através da Sua obra redentora e de Seu julgamento de toda a terra (conforme o Apocalipse todo), restaurará todas as coisas (Ef 1:7-49).

9.17 Possessa A ação de demônios que invadem e dominam o sistema nervoso, a consciência sensorial, a sede da vontade do indivíduo, que, enfim, possuem o corpo físico do homem que é por eles controlado, criou um desafio singular para Jesus.

9.18 Não puderam. A falta de poder, dá parte dos discípulos ao tentarem expulsar o inimigo espirituais é expirada por Jesus na base de incredulidade (conforme Mt 17:14; Rm 4:25; Rm 8:32).

9:33-37 Jesus condena a toda e qualquer ambição pessoal. O serviço, tal como o de cuidar de uma criancinha (v. 37), revela o verdadeiro espírito de Cristo que todo pastor, ou líder eclesiástico, deve mostrar.
9.37 Criança. Pode se referir a uma criança cristã ou a um cristão recentemente convertido (Lc 9:47n).

9:38-40 Proibimos. Jesus desaprova o sectarismo, Devemos manter a comunhão com todo cristão que foi regenerado pelo Espírito de Deus. Mt 12:30n assegura a veemente impossibilidade de sermos neutros, quando frente ao desafio do senhorio de Cristo.

9.41 A unidade da igreja nem sempre será encontrada em plena concordância com as doutrinas, mas, muitas vezes, no serviço humilde de amor (Mt 25:34-40), Conforme Mt 18:8. Conforme Mt 5:22n. No v. 42, o perigo é de provocar a perdição de outrem; aqui, o perigo em vista é do próprio cristão tropeçar. Nenhum sacrifício seria grande demais para se assegurar da salvação, ainda que sacrifícios, em si mesmos, não tenham nenhum valor. Inextinguível. Gr asbestos. Mt 18:8 traz a palavra "eterno" (gr aiõnas).

9.44,46 Estes vv. não constam nos melhores manuscritos.
9.49 Salgado com fogo. Lv 2:13 (conforme Ez 43:24) fala da exigência de se pôr sal nos sacrifícios. Todo crente deve ser um sacrifício para Deus (Rm 12:1). No lugar do sal, ele será provado e purificado com à fogo de julgamento ou da perseguição no mundo (1Co 3:13; 1Pe 4:12)

9.50 O sal. Era essencial à vida nesses tempos, sendo o único meio de preservar a, certos alimentos, tais como a carne, o peixe, etc.; é comparado à convicção do cristão que não se envergonha de Cristo, nem de Sua mensagem (8.35, 38).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Marcos Capítulo 9 do versículo 1 até o 50
A vinda do Reino de Deus com poder (9.1), além disso, não seria adiada muito mais, pois alguns dos que o estavam ouvindo ainda estariam vivos quando isso acontecesse. Que o Reino de Deus era uma realidade presente no ministério de Jesus e, ainda assim, teria uma consumação futura, é indicado no comentário Dt 1:15). A aparição de Moisés e Elias com ele foi, sem dúvida, para que os discípulos pudessem ver o promulgador da Lei e um representante dos profetas, ambos testificando de Jesus como aquele para quem eles tinham apontado (v. 4). Pedro, no entanto, compreendeu mal a situação; a sua proposta de fazer tendas de ramos entrelaçados para Jesus, Moisés e Elias (v. 5) sugere que ele via os três no mesmo nível. A resposta de Deus foi remover Moisés e Elias (v. 8) e proclamar com relação a Jesus: “Este é o meu Filho amado. Ouçam-no ” (v. 7). A primeira parte desse anúncio havia sido feita pelo Pai anteriormente, no momento do batismo de Jesus, embora como está relatado em 1.11 (v.comentário) tenha sido dirigida somente ao próprio Jesus. A segunda parte do anúncio identificou Jesus com o profeta cuja vinda foi predita em Dt 18:1519. A razão de Jesus ter proibido a Pedro, Tiago e João de revelar aos outros o que tinham visto até depois da sua ressurreição (v. 9) foi, provavelmente, que só a partir de então eles teriam realmente compreendido o seu verdadeiro significado e, assim, estariam na posição correta para apresentá-lo.

A discussão acerca de Elias (9:11-13). (Texto paralelo: Mt 17:10-40.)

O fato de Pedro, Tiago e João terem observado Elias, por assim dizer, em uma visão, levou-os a perguntar a Jesus por que a sua própria vinda não tinha sido precedida, como os escribas haviam deduzido e ensinado com base em Ml 4:5, pela vinda de Elias em pessoa (v. 11). Jesus respondeu, aludindo a João Batista, que tinha exercido o seu ministério “no espírito e no poder de Elias” (Lc 1:17), que Elias já tinha vindo entre eles (v. 13), acrescentando que, embora de fato a sua vinda tenha ocorrido, em certo sentido, para restaurar todas as coisas (v. 12), houve, não obstante, limitações concretas quanto a como essa restauração deveria ser concebida; pois as Escrituras não previam que depois disso as pessoas seriam tão espirituais que o seu sucessor, o Messias, seria recebido com aplausos, mas, sim, que teria de sofrer e ser rejeitado.

A cura de um menino possesso por um demônio (9:14-29). (Textos paralelos: Mt 17:14-40; Lc 9:37-42.)

Um pai confuso, esforçando-se para fazer contato com Jesus a fim de obter dele a cura para o seu filho possuído de demônio, tinha encontrado nove discípulos, mas não o próprio Jesus. Por isso, pediu aos discípulos que expulsassem o demônio. Eles tentaram fazê-lo, mas sem sucesso. O seu fracasso causou uma discussão entre alguns escribas no meio da multidão que estava se formando e os discípulos (v. 14). De repente, Jesus apareceu no cenário, tendo descido do monte da sua gloriosa transfiguração a esse cenário de tragédia, frustração e impotência. A estupefação da multidão ao ver Jesus (v. 15) pode ter ocorrido em virtude da “chegada inesperada e oportuna” de Jesus (assim Cranfield), ou possivelmente, como outros eruditos sugerem, em virtude de que parte da glória da sua transfiguração ainda permanecia na sua face (conforme Ex 34:29,30). Depois de o pai do menino ter descrito sua difícil situação a Jesus (v. 17,18), este exclamou: “O geração incrédula'" (v. 19). Era, provavelmente, aos nove discípulos, e não aos escribas ou ao pai do menino, que Jesus estava se referindo aqui, pois a razão que Jesus deu de os discípulos não poderem expulsar o demônio em Mt 17:20 foi: “Porque a fé que vocês têm é pequena”. A explicação correspondente, como afirmada aqui em Mc 9:0 descreve como Jesus deu aos seus discípulos “autoridade sobre os espíritos imundos”, e 6.13 relata como eles a usaram. O fato de serem censurados agora como “incrédulos” não foi, como a palavra poderia sugerir, pela falta de expectativa de sucesso por parte deles, pois o seu fracasso os deixou atônitos (v. 28), mas porque a sua competência para lidar com a situação que agora confrontavam era algo que, à luz das suas experiências anteriores, tomavam por certa. Ao contrário dos discípulos que eram “incrédulos”, o pai do menino tinha fé, embora uma fé que ele sabia ser imperfeita (v. 24). Jesus lhe informou que uma pessoa que tivesse fé não deveria dizer-lhe se podes (v. 22), não deveria colocar limite algum à sua capacidade divina (v. 23). Essa capacidade foi demonstrada logo em seguida na cura do menino (v. 25-27).

A segunda predição da Paixão (9:30-32). (Textos paralelos: Mt 17:22,Mt 17:23; Lc 9:43-42.)

Jesus, evidentemente, tinha andado à frente dos seus discípulos enquanto eles prosseguiam para Gafamaum (como em 10.32); mas ele sabia o que eles tinham discutido entre si no caminho (Lc 9:47), ou seja, quem era o maior entre eles (v. 34). Quando chegaram a Cafarnaum, ele lhes pediu que o confessassem (v. 33). Ao se recusarem a fazê-lo, ele lhes disse que a essência da grandeza estava em fazer ações de serviço aos outros (v. 35; também 10.43,44), mesmo que as pessoas em questão fossem tão insignificantes como a criança que logo em seguida ele tomou nos braços diante deles (v. 36). O seu apelo, por isso, que recebessem uma criança dessas em nome dele (v. 37), significava que deveriam agir em relação às crianças de maneira bondosa, porque de certa forma representavam o próprio Jesus. Para encorajá-los a fazer isso, ele acrescentou que esse serviço feito a elas seria considerado por Deus como se tivesse sido feito ao próprio Jesus, assim como o serviço feito a Jesus seria estimado por Deus como sendo feito ao próprio Pai.

O exorcista independente (9:38-40). (Texto paralelo: Lc 9:49,Lc 9:50.)

Não eram somente Jesus e seus seguidores que tinham sucesso em expulsar demônios, como se mostra em Mt 12:27. At 19:13ss confirma isso, ao relatar sobre alguns judeus não-cristãos que o fizeram, embora em nome de Jesus. Um exorcista judeu que estava empenhado em expulsar demônios em nome de Jesus, apesar de ele mesmo não ser seguidor de Jesus, foi visto pelo apóstolo João, que, ofendido pela incoerência de tal conduta, se esforçou em impedi-lo dessa prática (v. 38). Jesus, no entanto, criticou o ato de João nesse ponto, ressaltando que o homem em questão não era contra eles (v. 40), e seria muito improvável que, na seqüência de um milagre em nome de Jesus, ele insultasse Jesus publicamente (v. 39).

O último ensino de Jesus na Galiléia (9:41-50).

Jesus ensinou que até um pequeno ato de serviço feito a outra pessoa seria recompensado por Deus (v. 41), enquanto induzir crentes novos em Jesus a pecar era uma afronta tão grande que implicava um castigo tal que seria altamente vantajoso para uma pessoa que estivesse considerando esse tipo de ação ser afogada no mar antes de concretizar a sua intenção, para que o castigo que acompanhava essa atrocidade pudesse ser evitado (v. 42). No entanto, não era errado somente levar outras pessoas a pecar; era errado também levar a si mesmo a pecar; e se a tentação assaltar a pessoa por meio de órgãos como a mão, o pé ou o olho, por preciosos que sejam, é melhor, mesmo assim, eliminá-los do que mantê-los e, por isso, ir para o inferno (v. 43-47). A palavra grega traduzida por “inferno” é geena. Geena é uma transliteração para o grego da expressão hebraica “vale de Hinom”, que ficava a oeste e sul de Jerusalém. Nele, em certa época, crianças foram queimadas em sacrifício ao deus pagão Moloque (Jr 7:31; Jr 32:35). Depois de essa prática ter sido eliminada pelo rei Josias (2Rs 23:10), o vale se tornou o depósito de lixo da cidade. Sempre havia algo fumegando para que o lixo acrescentado fosse queimado, e vermes se desenvolviam lá em grande quantidade, pois se alimentavam de sobras de alimentos e carne deteriorada. Em virtude das associações repulsivas que os judeus faziam com o lugar, em certa época começaram a dar ao local a conotação da tormenta futura para os ímpios com o nome geena, retratando esse lugar como um domínio em que o seu verme não morre, e o fogo não se apaga (v. 48, ecoando Is 66:24). Desenvolvendo ainda mais a idéia do “fogo”, Jesus disse: Cada um será salgado com fogo (v. 49), querendo significar com isso que cada discípulo seu, para ser espiritualmente purificado e se tornar parecido com o sal, teria de passar por uma provação abrasadora de sofrimento. Ao desenvolver então a idéia do “sal”, Jesus disse que os discípulos eram como o sal, pois eles exerciam as funções valiosas de temperar e purificar o mundo, e isso era bom (v. 50). Ele os advertiu, contudo, a não perderem o que tinham recebido dele, aquilo que lhes conferia a sua bondade. Se, por conseqüên-cia, em vez de discutirem entre si sobre quem era o maior (v. 34), vivessem em paz uns com os outros (v. 50), o que eles precisariam para esse propósito seria ter em si “sal”, i.e., amor pelo próximo, e a prontidão para servi-lo e fazer sacrifícios a favor dele.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Marcos Capítulo 8 do versículo 10 até o 50

E. Retirada para Cesaréia de Filipe. 8:10 - 9:50.

A quarta e última retirada da Galiléia foi para o norte na região de Cesaréia de Filipe. Vindo de Decápolis, Jesus atravessou o Mar da Galiléia na direção da costa oriental, onde os fariseus o encontraram pedindo-lhe um sinal (Mc 8:10-12). Depois ele viajou de barco dirigindo-se para o nordeste na direção de Betsaida Julias (Mc 8:13-21), onde curou um cego (Mc 8:22-26). Dali sua viagem o levou por terra até às vizinhanças de Cesaréia de Filipe. Aqui novamente, a principal atividade de Cristo foi instruir os discípulos com referência a temas tais como a sua pessoa, sua morte e ressurreição, o discipulado deles e a sua vinda em glória prefigurada na Transfiguração (8:27 - 9:13). Aqui também ele curou outro endemoninhado (Mc 9:14-29). Depois disso, Cristo retornou à Galiléia, prosseguindo com a instrução dos Doze (Mc 9:30-50).


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Marcos Capítulo 9 do versículo 1 até o 29
Mc 9:2

3. A TRANSFIGURAÇÃO (Mc 9:2-41) -Veja notas sobre Mt 17:1-40; Lc 9:28-42. Esta é a segunda vez que o Senhor leva consigo os três discípulos mais íntimos (cfr. Mc 5:37). Em nenhum lugar é mencionado o nome do alto monte (2), mas geralmente se aceita que fosse o Monte Hermom (3.000 metros) a uns vinte quilômetros ao nordeste de Cesaréia de Filipe. É provável que o incidente ocorreu de noite (Lc 9:32), entretanto Lucas salienta o fato que os discípulos estavam bem acordados naquela hora. Existem diversas hipóteses que procuram explicar os fenômenos relatados, e há muita divergência entre elas. Alguns explicam o incidente como de valor lendário ou simbólico, outros o consideram como história deslocada da ressurreição, mais outros, os espíritas, vêem nele uma "séance"! Quanto à última hipótese, replicamos que não houve nenhuma comunicação entre Moisés e Elias e os discípulos, e além disto o assunto da sua conversação foi a cruz de Cristo (Lc 9:31), tópico este incomum nas sessões espíritas! A atuação de Pedro corresponde inteiramente ao seu caráter e serve de sólido argumento em favor da historicidade da narrativa, que cabe muito apropriadamente no contexto geral. Dr. Campbell Morgan considera que os discípulos lobrigaram, não a refulgência divina, mas a glória da perfeita humanidade imaculada; também, que não houve em Cristo coisa alguma que impedisse Sua volta naquela hora aos céus sem morrer, tendo em vista que a morte resulta do pecado, e Ele era sem pecado; que Ele "deu as costas ao céu pela segunda vez, para que, como homem perfeito, tivesse parte no mistério da morte humana". A transfiguração, além de sua imensa significação quanto à pessoa de Jesus, cumpre um papel importantíssimo na educação espiritual dos discípulos, o que deixou uma impressão profunda na igreja primitiva (2Pe 1:16-61). Serviu para confirmar sua fé, que bem podia ter vacilado depois das revelações dadas em Mc 8:31, Mc 8:34. A transfiguração mostrou que na realidade o conceito de um Messias sofredor não destoava a revelação do Velho Testamento, mas ao contrário concordava com o testemunho da lei e os profetas, representados por Moisés e Elias. A experiência salientou a importância de dar ouvidos ao Senhor quando Ele falava da Sua iminente paixão (7; cfr. Dt 18:15). Pedro já se mostrara oposto a esta revelação (Mc 8:32).

>Mc 9:9

4. A DESCIDA DO MONTE (Mc 9:9-41) -Veja notas sobre Mt 17:9-40. Pela última vez Jesus impõe o silêncio aos discípulos por um prazo que findara no dia da ressurreição. Tinha sido mister esconder a identidade de Jesus como Messias, devido às noções políticas e materialistas nutridas geralmente com respeito ao Messias. Mas depois de morto e ressurreto, Jesus nunca mais seria considerado como um Messias terrestre. A pergunta do vers. 11 sobre Elias resultou da sua presença à transfiguração. A resposta do Senhor esclarece dois fatos: primeiro que "Elias" já veio na pessoa de João Batista que foi rejeitado e morto. Como dele está escrito (13): uma referência às perseguições suportadas por Elias (1Rs 19:1-11). O que Acabe e Jezabel eram para Elias, Herodes e Herodias eram para João. Em segundo lugar, o Filho do homem foi destinado a padecer a mesma sorte como seu precursor. No vers. 12, a segunda frase deve ser considerada uma interrogação, como na ARA.

>Mc 9:14

5. O JOVEM EPILÉTICO (Mc 9:14-41) -Veja notas sobre Mt 17:14-40; Lc 9:37-42. É muito notável o contraste entre a glória no monte e a tragédia e derrotas humanas no vale, e este contraste bem provavelmente é propósito do escritor. A surpresa da multidão (15) se explica, não por alguns traços da glória celeste ainda permanecendo sobre Jesus, mas por Sua inesperada chegada tão oportuna. Cfr. vers. 9. A ciência moderna teria diagnosticado o caso como de epilepsia. Entretanto, isto não seria incompatível com a declaração de que a doença resultou da presença do demônio a quem Cristo falou. Já notamos o interesse especial de Marcos nesta laia de exorcismo milagroso (veja notas sobre Mc 1:21-41 e Mc 5:1-41), e o trecho em apreço oferece abundantes detalhes vívidos. O grupo no vale é símbolo do mundo: o moço dominado pelas forças do mal, os pais angustiosos, e os nove discípulos derrotados apresentam o quadro em miniatura do que se vê em nossos tempos. Os discípulos tinham recebido autoridade suficiente (Mq 6:7) para não fracassarem, mas por certas razões, que mais tarde iam aprender, eles falharam diante do repto deste caso. Para completar o quadro, um grupo hostil de representantes diversos da religião ventila suas críticas. É bem fácil criticar as falhas de outros sem fazer mais nada. Nesta situação, o Senhor expressa primeiro Sua tristeza à incredulidade daquela geração (19). Ao mesmo tempo Ele sente compaixão deles: até quando vos sofrerei? Trazei-mo (19). É notável que Jesus deixou o jovem sofrer a crise enquanto Ele conversou com o pai (20-24). O motivo disto era, sem dúvida, levar o pai a crer primeiro. Se tu podes (22): Jesus salienta a falta de fé no pai, reiterando as mesmas palavras (23). Eu creio (24): nestas palavras o pai responde ao desafio de Cristo, pedindo-lhe ao mesmo tempo que Ele ajude sua falta de fé. A multidão: não é necessariamente a mesma que cercou Cristo no vers. 14 de quem Ele e o pai do jovem teriam se retirado enquanto o filho possesso vinha.

O caminho mais sábio a seguir depois de fracassar não é o eleger uma comissão de inquérito, nem o discutir entre si os problemas, mas o consultar ao Mestre em segredo. Assim fizeram os discípulos. Comparando a versão de Mateus (Mt 17:19-40), três razões aparecem como explicação da derrota. Primeiro, a falta de fé os tolheu de usar a autoridade que lhes fora outorgada. Em segundo lugar, faltaram na oração, talvez pela razão que ficaram pasmados com a predição da cruz e conseqüentemente esqueceram de orar, perdendo assim sua comunhão com Deus. Em terceiro lugar, se vê uma falta de disciplina em não jejuarem. As palavras e jejum são omitidas da ARA, pois não se encontram nos códices Vaticano e Sinaítico, e teriam sido acrescentadas, segundo alguns comentaristas, para apoiar o ascetismo. A evidência contra as duas palavras ainda não é definitiva. Em todo caso é claro que somente pela persistente oração e a perseverança na disciplina pessoal pode o homem tratar de tais casos adequadamente.


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de Marcos Capítulo 9 do versículo 1 até o 50

32. O Véu Filho (Marcos 9:1-8)

E Jesus dizia-lhes: «Em verdade vos digo que, há alguns dos que estão aqui, que não provarão a morte até que vejam o reino de Deus depois de ter chegado com poder." Seis dias depois, Jesus tomou com consigo Pedro, Tiago e João, e trouxe-os para cima em um alto monte. E foi transfigurado diante deles; e as suas vestes tornaram-se radiante e muito branca, como nenhum lavandeiro sobre a terra as poderia branquear. Elias apareceu a eles, juntamente com Moisés; e eles estavam conversando com Jesus. Pedro disse a Jesus: "Mestre, é bom para nós estarmos aqui; Vamos fazer três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias "Por que ele não sabia o que responder.; para eles ficaram apavorados. Então uma nuvem formada, ofuscando-los, e uma voz saiu da nuvem, "Este é o meu Filho amado, escutai-O!" De repente, eles olharam ao redor e não viu ninguém mais com eles, a não ser Jesus sozinho. (9: 1-8)

O ponto alto do testemunho no evangelho de Marcos veio na seção anterior, quando Pedro, em resposta à pergunta de Jesus: "Mas vós, quem dizeis que eu sou?", Declarou: "Tu és o Cristo (8:29)." Tudo na Marcos que veio antes da declaração de Pedro leva até ela; tudo o que se seguiu depois flui a partir dele. Para reconhecer que Jesus é "o Cristo [o Messias], o Filho do Deus vivo" (Mt 16:16), é fazer o julgamento correto a respeito dele. Nesta seção, a confissão de Pedro é confirmada. O que ele afirmou pela fé seria verificado pela transfiguração do Senhor, para que Sua glória divina tornou-se visível.

Mal Pedro fez a sua confissão de Jesus "começou a ensinar-lhes que o Filho do Homem deve sofrer muito e ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e os escribas, e ser morto, e depois de três dias ressuscitaria" (v . 31). Horrorizado e consternado, Pedro, em sua ignorância atrevida, se atreveu a repreender o Senhor (v. 32), e por sua vez foi duramente repreendido por Ele. Jesus disse-lhe com força: "Para trás de mim, Satanás; para que você não está definindo sua mente os interesses de Deus, mas do homem "(v. 33).

Como o resto do povo judeu, a noção de um Messias assassinado era incompreensível e inaceitável para os Doze. Mais tarde, no nono capítulo, Marcos observou que novamente Jesus "estava ensinando seus discípulos e dizer-lhes: 'O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens, e eles vão matá-lo; e quando Ele foi morto, ele ressuscitará três dias depois. Mas eles não entendiam esta declaração, e eles estavam com medo de pedir a Ele "(vv. 31-32). Em Lucas 18:31-34 Jesus novamente

tomou à parte os Doze e disse-lhes: "Eis que estamos subindo para Jerusalém, e todas as coisas que estão escritas através dos profetas acerca do Filho do Homem vai ser realizado. Pois Ele será entregue aos gentios, e será ridicularizado e maltratado e cuspido, e depois de terem açoitou, eles vão matá-lo; e ao terceiro dia Ele ressuscitará. "Mas os discípulos não entenderam nada dessas coisas, e o significado desta declaração foi escondido deles, e eles não compreender as coisas que foram ditas.

Pedro e os demais apóstolos ansiosamente aguardado a glória do reino, mas não é o escândalo da cruz, que Paulo descreveu como um obstáculo para o povo judeu (1Co 1:23;.. Conforme Gl 5:11) . Depois de dar aos apóstolos o esmagamento, a notícia decepcionante da sua morte chegando, Jesus encorajou-os, dizendo-lhes que "o Filho do Homem", um dia virá "na glória de seu Pai, com os santos anjos" (Mc 8:38). Era difícil para os discípulos a aceitar que Jesus iria morrer; seria ainda mais difícil para eles quando aconteceu. Assim, Jesus estava dizendo a eles: "Em verdade vos digo que, há alguns dos que estão aqui, que não provarão a morte (a expressão coloquial hebraica para morrer) até que vejam o reino de Deus depois de ter chegado com poder . " Em prometendo um vislumbre de pré-visualização do reino (a palavra grega pode ser traduzido como "esplendor real"), Jesus estava falando de sua transfiguração (Mt 16:28:. Mt 16:8; Lucas 9:27-36) , que seria testemunhada por Pedro, Tiago e João, e iria passar sua fé à vista. Manifestação visível do Senhor da sua glória divina na transfiguração foi o milagre mais transcendente registrado no Novo Testamento antes da ressurreição do Senhor. Ele reforçou a confiança dos apóstolos na Sua vinda revelação da glória.

Quando Deus apareceu visivelmente no Antigo Testamento, Ele sempre fez isso em alguma forma de luz, como no início do serviço sacerdotal (Lv 9:23.), De Israel (Ex 16:7), a Moisés (Ex 24:15-18; 33: 18-23.), após a conclusão do tabernáculo (Ex 29:43; 40:. 34-35.), em rebelião de Israel em Cades-Barnéia (Nu 14:10), na exposição dos pecados de Corá, Datã e Abirão (Nu 16:19.) e subsequente rebelião do povo contra Moisés e Arão, em Meribá (Nu 20:6; 2Cr 7:12Cr 7:1; Ez 3:23; 10:. Ez 10:4, Ez 10:18; Ez 11:23). Habacuque escreveu de um dia futuro, quando "a terra se encherá do conhecimento da glória do Senhor, como as águas cobrem o mar" (Hc 2:14). Em cada um desses casos, o propósito do aparecimento de Deus foi o de fortalecer a fé das pessoas.

Mas o Senhor Jesus Cristo, o Deus-Homem, era a pura revelação da glória de Deus. Em 1Co 2:8), transformou estes três homens. Chegando ao fim de sua vida, Pedro recordou a manifestação da glória de Cristo, que testemunhou:

Para nós não seguimos contos habilmente inventadas quando demos a conhecer o poder ea vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, mas nós mesmos vimos a sua majestade. Pois quando Ele recebeu honra e glória de Deus Pai, como um enunciado como isso foi feito a Ele pelo Glória Majestic, "Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo" —e nós mesmos ouvimos esta expressão vocal feito do céu quando estávamos com ele no monte santo. (II Pedro 1:16-18)

O relato de Marcos de Jesus 'transfiguração pode ser dividido em quatro seções: a transformação do filho, os santos' Association, a sugestão da cama, e correção do soberano.

Transformação do filho

Seis dias depois, Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João, e trouxe-os para cima em um alto monte. E foi transfigurado diante deles; e as suas vestes tornaram-se radiante e muito branca, como nenhum lavandeiro sobre a terra as poderia branquear. (9: 2-3)

Marcos, ao lado de Mateus (17: 1), indica que a transfiguração ocorreu seis dias após a promessa que Jesus deu, registrado no versículo 1. Lucas, no entanto, colocou-a "cerca de oito dias" mais tarde (09:28).Não há contradição; Lucas incluiu o dia que o Senhor fez a promessa e, no dia da transfiguração, enquanto Mateus e Marcos se refere aos seis dias entre esses dois eventos.

Pedro, Tiago e João compunham o círculo dos apóstolos e eram amigos mais íntimos do Senhor. Só eles testemunharam ressurreição da filha de Jairo (Mc 5:37) Jesus e foi com ele em Getsêmani (Mc 14:33). Jesus levou consigo de acordo com a exigência do Direito que a verdade ser confirmada por duas ou três testemunhas (Dt 17:6; 2 Cor. 13:.. 2Co 13:1; 1Tm 5:191Tm 5:19; Heb . 10:28).

O Senhor trouxe-los em um alto monte para orar (Lc 9:28). Essa montanha provável era Mt. Hermon (c. 9200 pés de altitude), o pico mais alto nas proximidades de Cesaréia de Filipe, onde a confissão de Pedro aconteceu (Mc 8:27). Alguns sugeriram Mt. Tabor, mas é muito longe ao sul da região de Cesareia de Filipe e não uma alta montanha, mas sim uma colina (que é inferior a 2000 metros de altitude). Marcos, em uma descrição discreto da revelação mais surpreendente de Deus até aquele ponto, observa simplesmente que Jesus foi transfigurado diante deles. Foi o que aconteceu enquanto os discípulos estavam dormindo (Lc 9:32), provavelmente a partir de tristeza com a perspectiva de o morte do Senhor, como viria a ser o caso novamente no Getsêmani (Lc 22:45).

Transfigured traduz uma forma do verbo metamorphoo , a partir do qual o Inglês palavra "metamorfose" deriva. Ele aparece quatro vezes no Novo Testamento, sempre em referência a uma transformação radical. Aqui e em Mt 17:2, refere-se a transformação na vida dos crentes provocada pela salvação. Natureza de Cristo, é claro, não poderia mudar; apenas sua aparência. O brilhante glória da Sua natureza divina resplandeceu através do véu da Sua humanidade, e seu rosto "tornou-se diferente" (Lc 9:29) e "brilhou como o sol" (Mt 17:2 ). Além de o rosto de Jesus, . Suas vestes tornaram-se radiante e muito branca, como nenhum lavandeiro sobre a terra as poderia branquear Mateus observa que "as suas vestes tornaram-se brancas como a luz" (17: 2), enquanto que Lucas diz que eles "se tornou branco e brilhante [lit. 'A piscar ou brilham como um relâmpago'] "(9:29). Foi essa glória resplandecente que Pedro, Tiago e João viram quando acordaram (Lc 9:32).

Jesus possuía glória essencial de toda a eternidade (Jo 17:5; conforme Mt 25:31 ea descrição desse evento em Apocalipse 19:11-16.).

Associação dos santos

Elias apareceu a eles, juntamente com Moisés; e eles estavam conversando com Jesus. (9: 4-5)

Elias e Moisés existiu como espíritos glorificados no céu (Hb 0:23.), aguardando a ressurreição de seus corpos no final do futuro tribulação (Dan. 12: 1-2), mas eles apareceram em visível, glorioso (Lc 9:31), eles perceberam que Elias e Moisés foram falar com Jesus sobre a morte dele (Lc 9:31). Como observado anteriormente, a morte de Cristo é a verdade para que a transfiguração foi destinado a preparar os discípulos. Jesus estava para morrer, mas que não poderia negar o plano de Deus ea glória que estava por vir. O testemunho destes dois homens muito importantes confirmado a realidade de que o Senhor Jesus iria morrer.

Moisés era o líder mais honrado na história de Israel, que liderou o êxodo do Egito, quando Deus resgatou a nação do cativeiro. Embora tivesse a autoridade de um rei, ele nunca teve um trono. Ele funcionava tanto como um profeta, proclamando a verdade de Deus para a nação, e como sacerdote, intercedendo diante de Deus em favor do seu povo. Ele foi o autor humano do Pentateuco, e o agente através do qual Deus deu a Sua santa Lei.

Enquanto Moisés deu a Lei; Elias era seu guardião acima de tudo e lutou contra qualquer violação da mesma. Ele lutou contra a idolatria de Israel com coragem e advertências poderosas de julgamento. Sua pregação foi validado por meio de milagres (I Reis 17:19; 2 Reis 1:2), como Moisés tinha feito no Egito, e durante 40 anos de Israel no deserto. Não houve legislador como Moisés e nenhum profeta comparável a Elias. Eles são os possíveis testemunhas mais confiáveis ​​para o sofrimento e glória de Cristo. Nada poderia ter levado os apóstolos mais segurança e confiança de que a morte de Jesus cumpriu o propósito de Deus do que ouvir isso de Moisés e Elias.

A sugestão do Sleeper

Pedro disse a Jesus: "Mestre, é bom para nós estarmos aqui; Vamos fazer três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias "Por que ele não sabia o que responder.; para eles ficaram apavorados. (9: 5-6)

Nunca em uma perda de palavras, apesar de sua repreensão recente (Marcos 8:32-33), Pedro interrompeu a conversa entre Jesus, Moisés e Elias e deixou escapar: "Rabi, é bom para nós estarmos aqui.Mateus registra que Pedro dirigida a Jesus como "Senhor" (17: 4); Lucas, que ele dirigiu-Lo como "Mestre" (09:33). Uso de Pedro de todos os três títulos revela que ele repetiu o pedido e como oprimido e humilhado, ele e os outros estavam. Santo temor misturado com hilariante maravilha neste experiência gloriosa e incompreensível. Sua sugestão, "façamos três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias", reflete o desejo tenaz de Pedro de que o sofrimento da cruz ser evitado. Ele queria que os três para ficar lá permanentemente em seu estado glorioso e estabelecer o reino no local. De acordo com o relato de Lucas, Pedro falou como Moisés e Elias começou a sair. Ele viu o seu sonho de ver o reino estabelecido escapulindo e fez um último esforço desesperado para impedir que isso aconteça. Mas ele não sabia o que responder; para eles ficaram apavorados. Seu medo o levou a expressar o que estava em primeiro lugar em sua mente e, como Lucas acrescenta, não percebendo que ele estava dizendo (Lc 9:33).

Várias coisas solicitado sugestão de Pedro. Ele queria o tempo todo para ver o reino estabelecido, e a promessa de Jesus no versículo 1: "Em verdade vos digo que, há alguns dos que estão aqui, que não provarão a morte até que vejam o reino de Deus depois que ele tem chegar com poder ", se intensificou a sua esperança de que em breve seria estabelecido. Essa esperança atingiu o seu auge quando acordou para ver Jesus em um estado transfigurado com Moisés e Elias presente em forma glorificada. Esses dois profetas certamente poderia conduzir o povo de Israel no reino, e Elias foi associada com a vinda do reino (Ml 3:1., Ver a discussão de 9: 9-13 no capítulo 2 do este volume). O calendário deste evento alimentou esperanças de Pedro. A transfiguração teve lugar no mês de Tishrei, seis meses antes da Páscoa. Naquela época, a Festa dos Tabernáculos (ou Tabernáculos), que comemorava o êxodo do Egito, estava sendo celebrada. Que melhor tempo, Pedro pode ter fundamentado, para o Messias para liderar Seu povo da escravidão do pecado e ao Seu reino justo do que durante a Festa dos Tabernáculos (Zacarias 14:16-19.)?

Correção do Sovereign

Então uma nuvem formada, ofuscando-los, e uma voz saiu da nuvem, "Este é o meu Filho amado, escutai-O!" De repente, eles olharam ao redor e não viu ninguém mais com eles, a não ser Jesus sozinho. (9: 7-8)

Interrompendo interrupção de Jesus, Moisés e Elias de Pedro, Deus chegou. Um brilhante nuvem, sinalização Sua presença gloriosa, formada e começou a ensombrar-los. Quando uma voz saiu da nuveme disse: "Este é o meu Filho amado, "My Chosen One" (Lc 9:35), "com quem eu sou bem satisfeito "(Mt 17:5;. Conforme 2 :. 2; Gl 3:1). "Nós sofremos com Ele, para que nós também sejamos glorificados com Ele" (Rm 8:17), porque "todos os que querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos" (2Tm 3:12). No entanto, entendemos que "na medida em que [nós] compartilhar dos sofrimentos de Cristo, [nós] manter a alegria, para que também na revelação da sua glória [que] se regozijem com júbilo" (1Pe 4:13) , sabendo que "a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo; que transformará o corpo da nossa humilhação, para ser conforme ao corpo da sua glória, pelo esforço do poder que Ele tem até sujeitar todas as coisas para si mesmo "(Fp 3:20-21.).

33. Quando é que Elias vem? (Marcos 9:9-13)

Como eles estavam descendo da montanha, Ele deu-lhes ordens para não dizem respeito a ninguém o que tinham visto, até que o Filho do Homem ressuscitou dos mortos. Eles apoderaram-se que a declaração, discutindo uns com os outros o que ressuscitar dos mortos significava. Perguntaram-lhe, dizendo: "Por que é que os escribas dizem que Elias deve vir primeiro?" E disse-lhes: "Elias não o primeiro a chegar e restaurar todas as coisas. E ainda como é que está escrito do Filho do homem que ele vai sofrer muito e ser tratado com desprezo? Mas eu digo-vos que Elias já veio, e fizeram-lhe tudo o que quiseram, como está escrito a seu respeito "(9: 9-13).

A marca distintiva da verdadeira igreja de Jesus Cristo é a proclamação da cruz de Cristo e Sua ressurreição. Esse tem sido o caso desde o início, como esses dois temas foram objecto constante dos pregadores apostólicos que começam no dia de Pentecostes.

Em At 3:18 Pedro declarou ao povo judeu que "as coisas que Deus anunciadas de antemão pela boca de todos os profetas, que o seu Cristo havia de padecer tem, assim, cumprido." Paulo passou três sábados de Tessalônica ", explicando e dando provas que o Cristo padecesse e ressuscitasse dentre os mortos, e dizendo: "Este Jesus que eu estou anunciando-vos é o Cristo" (At 17:3, 22-24)

A ressurreição, necessariamente, seguido da cruz. Em seu sermão no dia de Pentecostes, Pedro ousAdãoente declarou: "Esse Jesus, Deus ressuscitou novamente, para que todos nós somos testemunhas" (At 2:32). Os líderes religiosos judeus foram "muito perturbado, porque [os apóstolos] estavam ensinando o povo e proclamando em Jesus a ressurreição dentre os mortos" (At 4:2 Lucas observa que "com grande poder os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e graça abundante em todos eles havia." Paulo "estava pregando Jesus e da ressurreição" para os filósofos pagãos em Atenas (At 17:18;. conforme v 32). Na sua audição perante Agripa, Paulo testificou de sua convicção "que o Cristo devia sofrer, e que, em virtude da sua ressurreição dos mortos, Ele seria o primeiro a anunciar a luz a este povo e aos gentios" (At 26:23)

Não há salvação sem essas duas realidades centrais, pois é somente "Se você confessar com a sua boca que Jesus é Senhor e crer em seu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos [que] você será salvo" (Rm 10:9). Como observado no capítulo anterior deste volume, na transfiguração do Senhor Pedro queria pular a cruz e imediatamente estabelecer o reino. Mais tarde Jesus "estava ensinando seus discípulos e dizer-lhes: 'O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens, e eles vão matá-lo; e quando Ele foi morto, ele ressuscitará três dias depois. " Mas eles não entendiam esta declaração, e eles estavam com medo de pedir a Ele "(Marcos 9:31-32). Como Jesus se aproximou de Jerusalém para a Semana Paixão, Ele disse aos discípulos:

"Estamos subindo para Jerusalém, eo Filho do Homem vai ser entregue aos sumos sacerdotes e os escribas; e eles o condenarão à morte e entregá-lo aos gentios. . Eles vão zombar Ele e cuspir nele, e açoitá-lo e matá-lo, e três dias depois ele ressuscitará "(Marcos 10:33-34)

Mas eles ignoraram que o ensino e manteve-se focada na glória do reino, como o pedido de Tiago e João para lugares de destaque no reino revela (vv. 35-40). A transfiguração adicionado a esse foco único no reino prometido porque Pedro, Tiago e João viu Jesus em Sua Shekinah glória, ao lado de Moisés e Elias na corpos glorificados.

Não havia lugar no pensamento dos discípulos para a morte e ressurreição Messias. O que eles acreditavam que era o que os escribas tinham ensinado o povo e, portanto, o que as pessoas acreditavam.Messias, na sua opinião, viria a conquistar e julgar Seus inimigos, trazer a salvação para o povo judeu, e elevar Israel a supremacia mundial. Depois de destruir todos os inimigos de Israel e de Deus, Ele estabeleceria Seu reino terreno de justiça, paz e conhecimento. Ele seria adorado, derramaria bênçãos divinas sobre o mundo, e esmagar qualquer aparência do mal. Assim, quando os discípulos ouviram Jesus repetidamente dizer que Ele iria sofrer, ser preso, ser maltratado, ser morto e, em seguida, subir novamente, eles não poderiam aceitar. Era uma pedra de tropeço para eles; um pensamento assustador e profundamente perturbador.

Ainda assim, foi se tornando cada vez mais evidente para os seguidores de Cristo que as coisas não estavam indo de acordo com suas expectativas e expectativas messiânicas. Os líderes-que judeus eram presumivelmente o melhor qualificado para reconhecer o Messias-rejeitaram Jesus (Jo 7:48; 8: 45-46) e procuravam matá-lo (Jo 5:18; Jo 7:1; Jo 11:53). Muitos seguidores superficiais foram abandonando a Ele, dispostos a negar-se, sofrer por amor do Seu nome, e obedecê-lo completamente (Lc 9:23; conforme Lc 6:46; Mt 7:21; Jo 6:66). A transfiguração ajudou a atenuar o choque dos discípulos e decepção com a perspectiva de a morte do Senhor, dando três deles uma prévia da glória vinda.

Esta passagem revela que, no rescaldo da Transfiguração, Jesus foi ainda comunicar a importância da sua morte aos discípulos. Ele contém três características: a proibição de Cristo, as profecias das Escrituras, e de visualização de João Batista.

A proibição de Cristo

Como eles estavam descendo da montanha, Ele deu-lhes ordens para não dizem respeito a ninguém o que tinham visto, até que o Filho do Homem ressuscitou dos mortos. Eles apoderaram-se que a declaração, discutindo uns com os outros o que ressuscitar dos mortos significava. (9: 9-10)

Como esta seção é aberta, Pedro, Tiago e João estavam descendo do monte com Jesus. 21 1 Chron; 20-22: Eles tinha acabado de ter a experiência que os enchia de terror sagrado, fazendo-os cair no chão (Mt 17:6; Ez 3:23; Ez 43:3). Depois que terminou, Jesus compassivamente tranquilizou-os (Mt 17:7, Ex 34:35). Sua fé em Jesus havia sido confirmado pelo que tinham visto e ouvido e os convenceu de que Ele era o Messias e Filho de Deus. Nunca mais eles ser abalado em sua confiança quanto à identidade de Jesus. Sua fé será testada pelo o que aconteceu com ele na sua prisão, julgamento e da morte, e que iria abandonar temporariamente e negam Ele (Mc 14:50, 66-72). Mas nenhuma ameaça, a decepção, a humilhação, a desonra, ou sofrimento por parte dele ou deles iria fazê-los duvidar de que Ele era o Messias e Filho de Deus.

Enquanto desciam, Pedro, Tiago e João foram, provavelmente, tentando expressar as suas respostas quando Jesus deu-lhes ordens para não dizem respeito a ninguém o que tinham visto, até que o Filho do Homem ressuscitou dos mortos. Tais comandos do Senhor de permanecer em silêncio não eram incomuns (conforme Mc 5:43; Mc 7:36; Mc 8:30). Como este, que se destinavam a evitar a proclamação de um evangelho incompleto. A verdade central do evangelho é a morte e ressurreição de Jesus Cristo, não que Ele curou os doentes, levantou a glória divina morto, ou se manifesta. Divulgar essas coisas poderiam ter desviado a atenção do povo de Sua vinda sofrimento e acendeu as chamas de expectativa messiânica (conforme João 6:14-15). Após o Filho do Homem ressuscitou dos mortos, seria óbvio que ele tinha vindo a morrer e, assim, conquistar o pecado ea morte, e não os romanos. Ao contrário de outros a quem ele deu instruções semelhantes (conforme Mc 1:40-45; Mc 7:36), os discípulos "se manteve em silêncio, e relatou a ninguém naqueles dias quaisquer das coisas que tinham visto" (Lc 9:36; Lc 7:1) e tinha até feito a si mesmos (Mt 10:8; Dan. 12: 1-2). Eles não estavam tendo uma discussão sobre a natureza da ressurreição em geral, mas sobre a ressurreição de Jesus em particular. Eles estavam confusos sobre sua morte e ascensão, o que não se encaixam em sua visão da missão do Messias. Tentando entender esses eventos se tornou o assunto do seu pensamento e, consequentemente, o tema da conversa. Os discípulos acreditavam que iriam acontecer em breve, certamente, em sua vida, porque eles estavam autorizados a falar sobre eles depois que eles ocorreram. Eles estavam tentando se ajustar à morte e ressurreição de Jesus em sua crença de que o reino era iminente, que continuou a acreditar, mesmo após esses eventos ocorreram. Em algum momento durante os quarenta dias entre a ressurreição e ascensão de Cristo, um tempo que ele passou "falar [a eles] das coisas concernentes ao reino de Deus" (At 1:3). Além disso, os apóstolos sabiam que Ezequiel 36 e Joel 2 conectado a vinda do reino com o derramamento do Espírito Jesus tinha acabado prometido. É compreensível que eles esperavam a chegada do reino era iminente. Certamente foi por esse reino que tinham esperado desde que entrou para Jesus. Eles tinham experimentado uma montanha-russa de esperança e dúvida que agora pode ser mais sentida. ( Atos 1:12, A Commentary MacArthur Novo Testamento [Chicago: Moody, 1994], 19-20)

As Profecias de Escritura

Perguntaram-lhe, dizendo: "Por que é que os escribas dizem que Elias deve vir primeiro?" E disse-lhes: "Elias não o primeiro a chegar e restaurar todas as coisas. E ainda como é que está escrito do Filho do homem que ele vai sofrer muito e ser tratado com desprezo "(9: 11-12)?

Os discípulos ainda não estavam prontos para aceitar a necessidade do sofrimento e da morte de Cristo. Eles permaneceram confusos e esperando a manifestação imediata de Sua glória e para o estabelecimento de Seu reino, que eles assumiram seguiria imediatamente Sua morte e ressurreição. Isso os levou a pedir a Jesus, "Por que é que os escribas (os peritos na lei) dizem que Elias deve vir primeiro? " ; isto é, antes da chegada do Messias.

Sua pergunta era uma boa, com base em uma compreensão exata do Antigo Testamento. Através do profeta Malaquias, Deus disse: "Eis que eu vou mandar o meu mensageiro, que preparará o caminho diante de mim. E o Senhor, a quem você procurar, de repente virá ao seu templo; e o mensageiro da aliança, a quem vós desejais, eis que ele está vindo ", diz o Senhor dos Exércitos" (Ml 3:1:

A voz está chamando, "Limpar o caminho para o Senhor no deserto; fazer suave no deserto uma estrada para o nosso Deus. Que todo vale será exaltado, e cada montanha e ser feita de baixo; e deixar o terreno acidentado se tornar uma planície, e do terreno acidentado um amplo vale. "

Antes da chegada do Messias, um mensageiro viria; "Os casos referidos pelo profeta Isaías, quando disse:" Voz do que clama no deserto: "Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas!" '"(Mt 3:3 como "Elias, o profeta" (v. 5).

Antes que o dia do Senhor, o julgamento final dos ímpios e ao estabelecimento do reino, Elias virá. Ele irá restaurar a nação, chamando o povo ao arrependimento, eo restante vai acreditar e escapar da maldição. Ele vai unir as pessoas em torno de crença no Deus vivo e verdadeiro (4 Mal: ​​6.).
Os discípulos estavam absolutamente convencidos de que Jesus era o Messias. Mas sendo esse o caso, onde estava Elias? Por que não foi ele presente, realizando todas as funções que, segundo a tradição, ele iria fazer para se preparar para a vinda do Messias? Ele não deveria ter precedido a chegada do Senhor? Jesus respondeu: "O Elias primeiro a chegar e restaurar todas as coisas." Eles estavam corretos;Elias vem antes do Messias e preparar todas as coisas para a Sua vinda.

Mas havia algo que eles haviam esquecido. Como é que está escrito do Filho do Homem (o título messiânico tomado de Dn 7:13), Jesus perguntou: que Ele vai sofrer muito e ser tratado com desprezo? Os discípulos perguntaram-Lhe Como ele podia ser o Messias se Elias não tinha vindo; Ele, por sua vez perguntou-lhes como Ele poderia ser o Messias, se Ele não sofreu como o Antigo Testamento predisse (conforme Sl 22;. 69;. Is 53; Zc 0:10.).

Ambas as profecias virá a passar; Elias virá, e Messias vai sofrer, uma vez que "a Escritura não pode ser quebrado" (Jo 10:35).

A visualização de João Batista

Mas eu digo-vos que Elias já veio, e fizeram-lhe tudo o que quiseram, como está escrito a seu respeito. "(9:13)

Declaração definitiva de Jesus, "Mas eu digo-vos que Elias já veio," deve ter surpreendido e intrigado os discípulos, deixando-os ainda mais confuso do que já eram. Mas Elias não tinha literalmente devolvido; o Senhor estava se referindo a aquele que veio "no espírito e poder de Elias" (Lc 1:17) —João Batista. Havia semelhanças surpreendentes entre os dois profetas, incluindo sua aparência física (conforme 2Rs 1:8).

Embora os discípulos agora percebeu que Jesus estava se referindo a João Batista (Mt 17:13), Israel havia falhado em reconhecer o significado de João (Mt 17:12) e fizeram-lhe tudo o que quiseram, como está escrito a seu respeito . Os líderes religiosos rejeitaram (Mt 21:25; Lc 7:33.), e Herodes preso e matou-o (Marcos 6:17-29) —O destino pretendido para Elias (I Reis 19:1-10). Sem profecias específicas do Antigo Testamento predisseram a morte de precursor do Messias, por isso a frase está escrito dele é melhor entendida como tendo sido cumprido normalmente por João.

Tivesse Israel percebeu que João era e aceitou sua mensagem, ele seria de fato ter sido o Elias que havia de vir (Mt 11:14). Mas desde que eles não o fez, João foi uma prévia do outro que virá no espírito e poder de Elias antes da segunda vinda (possivelmente uma das duas testemunhas; conforme Apocalipse 11:3-12).

O padrão bíblico é clara. Elias foi rejeitado e perseguido; Precursor do Messias, que veio no espírito e poder de Elias, foi rejeitado e morto, e próprio Messias foi rejeitado e assassinado. No futuro, no entanto, o Elias profetizou virá, o Senhor Jesus Cristo voltará, eo reino será estabelecido.

todas as coisas possíveis (Marcos 9:14-29)

Quando eles voltaram para os discípulos, viram uma grande multidão ao seu redor, e alguns escribas discutindo com eles. Imediatamente, quando toda a multidão viu, eles ficaram maravilhados e começou a correr-se para cumprimentá-lo. E Ele lhes perguntou: "O que você está discutindo com eles" E um da multidão respondeu-lhe: "Mestre, eu te trouxe meu filho, que tinha um espírito que o torna mudo; e sempre que se apodera dele, ele bate-o no chão e ele espuma pela boca, e range os dentes e se enrijece para fora. Eu disse a seus discípulos que o expulsassem, e não puderam fazê-lo. "E Ele respondeu-lhes e disse:" Ó geração incrédula, até quando devo estar com você? Quanto tempo devo colocar-se com você?Traga-o para mim! "Eles trouxeram o menino a Ele. Quando o viu, logo o espírito jogou-o em uma convulsão, e caindo no chão, ele começou a rolar e espumando pela boca. E perguntou ao pai: "Há quanto tempo isso vem acontecendo com ele?" E ele disse: "Desde a infância. Tem muitas vezes jogado ele, tanto no fogo e na água para matá-lo. Mas se você pode fazer qualquer coisa, tem compaixão de nós e ajuda-nos! "E Jesus disse-lhe:" Se você pode? Tudo é possível ao que crê "Imediatamente o pai do menino gritou e disse:" Eu acredito.; ajuda a minha incredulidade. "Quando Jesus viu que uma multidão foi rapidamente recolhimento, Ele repreendeu o espírito imundo, dizendo-lhe:" Você é surdo e espírito mudo, eu te ordeno, sai dele e não entrar nele novamente. "Depois de chorar fora e jogando-o em convulsões terríveis, ele saiu; eo menino ficou tão parecido com um cadáver que a maioria deles disse: "Ele está morto!" Mas Jesus, tomando-o pela mão e levantou-o; e ele se levantou. Quando ele entrou na casa, os seus discípulos começaram a questionar-lhe em particular: "Por que não pudemos nós expulsá-lo?" E Ele lhes disse: "Este tipo não pode sair por qualquer coisa, mas a oração." (9: 14-29)

A vida cristã é uma vida de fé. Os crentes, Paulo escreveu aos Coríntios, "andar pela fé, não pela vista" (2Co 5:7). Fé "é a certeza das coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem" (He 11:1), enquanto Pedro lembrou aos seus leitores:" Ainda que você não tenha visto, vocês o amam, e que você não vê-lo agora, mas crer nEle , exultais com alegria indizível e cheia de glória "(1Pe 1:8). Não é uma fé cega, mas uma fé comprovada ancorada no testemunho da Palavra de Deus, que é "a palavra profética tanto mais assegurada" (2Pe 1:19;. Conforme Mt 5:18; Mt 24:35; Lucas 16:29-31) e "a palavra de Sua graça, que é capaz de construir [crentes] para cima e para dar [a eles] a herança entre todos os que são santificados" (At 20:32).

Por mais de dois anos, os discípulos tinham caminhado pela vista. Eles haviam sido realmente na presença de Jesus, o Filho de Deus. Eles tinha visto ele reagir a pessoas e situações, ouviu seu ensino, e testemunhado Seus milagres. Tinham vivido pela vista. Logo, porém, eles teriam que viver pela fé. Depois de sua morte, que terão sempre a memória do que tinham visto. Que a memória seria enriquecida e reforçada pelo Espírito de Deus, permitindo que eles e seus associados para gravar o que tinham testemunhado nos Evangelhos e ainda ser delineadas nas epístolas que eles escreveram. Mas já não seria Jesus estar presente fisicamente com eles. Ele falaria com eles através de Sua Palavra, a Escritura, e capacitá-los no Espírito Santo.
Como o Senhor moveu inexoravelmente em direção a Jerusalém e Sua morte, ressurreição e ascensão, Ele ensinou seus discípulos uma série de lições destinadas a prepará-los para ministrar em sua ausência.Essas lições foram suportadas pela lições de fé, de que a registrada nesta passagem foi a primeira. O Senhor também os ensinou sobre a humildade, delitos, a gravidade do pecado, casamento e divórcio, o lugar dos filhos do reino, as riquezas terrenas, a verdadeira riqueza, serviço sacrificial, e em seguida, uma última lição sobre a fé.

Jesus não estava presente quando o incidente começou, portanto, os discípulos foram desafiados a andar pela fé, não pela vista e falharam miseravelmente. Eles eram um trabalho em andamento, caracterizada pela falta de compreensão e fé superficial. Em Mc 8:17 Jesus lhes repreendeu: "Você ainda não ver ou entender? Você tem um coração endurecido? "E reiterou no versículo 21:" Você ainda não entendeu? "

Mateus (17: 14-20) e Lucas (9: 37-45) também registram este incidente. O relato de Marcos é mais detalhado, possivelmente porque Pedro, fonte de Marcos para grande parte do material em seu evangelho e uma testemunha ocular a este incidente, desde muitos dos detalhes dramáticos. O episódio teve lugar imediatamente após a transfiguração, e os contrastes entre os dois eventos são impressionantes. A transfiguração aconteceu em uma montanha; isso aconteceu no vale abaixo. Na transfiguração, houve glória; aqui não havia sofrimento. Na transfiguração Deus dominou a cena; Satanás fez aqui. Na transfiguração, o Pai celeste estava satisfeito; neste incidente, um pai terreno foi atormentado. Na transfiguração havia um perfeito Filho; aqui havia um filho pervertido. Na transfiguração, homens caídos estavam em santa maravilha; Nesta história, houve um filho caído no horror profano.
Esta cena, um dos mais marcantes no Novo Testamento, pode ser visto sob cinco aspectos: a possessão demoníaca, perversão discípulo, apelo desesperado, o poder divino, e de oração decisivo.

Possessão demoníaca

Quando eles voltaram para os discípulos, viram uma grande multidão ao seu redor, e alguns escribas discutindo com eles. Imediatamente, quando toda a multidão viu, eles ficaram maravilhados e começou a correr-se para cumprimentá-lo. E Ele lhes perguntou: "O que você está discutindo com eles" E um da multidão respondeu-lhe: "Mestre, eu te trouxe meu filho, que tinha um espírito que o torna mudo; e sempre que se apodera dele, ele bate-o no chão e ele espuma pela boca, e range os dentes e se enrijece para fora. (9: 14-18a)

Após a transfiguração, Jesus, Pedro, Tiago e João voltou a descer a montanha para os nove apóstolos e outros seguidores e discípulos do Senhor que haviam permanecido no vale. Assim como Moisés desceu da presença de Deus no Monte Sinai para as pessoas sem fé de Israel, assim também Jesus desceu de estar na presença de Deus no Monte da Transfiguração para encontrar pessoas sem fé esperando por ele. Quando os quatro chegaram, eles viram que uma grande multidão havia se reunido em torno dos discípulos, esperando Jesus para estar com eles. Além disso, houve alguns escribas da região presentes circundante, como sempre perseguindo os passos de Jesus, em busca de algo que eles poderiam usar para desacreditá-lo (conforme 3: 1-2; Lucas 11:53-54; Lc 14:1). Esse não foi o caso, no entanto, uma vez que teria contradito Seu comando que os discípulos não contassem a ninguém o que tinha acontecido na montanha (conforme a discussão de Mc 9:9;. Mt 12:23; Mc 2:12), porque Jesus era o milagreiro, aquele que realizou sinais, prodígios e curas.

Vindo para a defesa dos seus discípulos, Jesus perguntou: "O que você está discutindo com eles?" A palavra traduzida discutindo é comumente usado para se referir a argumentos ou debates com os líderes religiosos judeus (conforme 08:11; 12:28; At 6:9). Nem os escribas (provavelmente porque eles tinham medo de debater com ele) ou os discípulos (que evidentemente não estavam indo bem no debate, e, além disso, não tinha conseguido expulsar o demônio) responderam.

Mas, enquanto eles permaneceram em silêncio, um na multidão respondeu-lhe. Um homem veio a Jesus e caiu de joelhos diante dele (Mt 17:14). Gritando para fazer-se ouvir acima do barulho da multidão (Lc 9:38), ele gritou: "Mestre, Senhor (Mt 17:15), eu te trouxe meu filho (Lucas observa que este era o seu único filho, acrescentando para o pathos da situação; Lc 9:38), que tinha um espírito que faz dele mudo; e sempre que se apodera dele, ele bate-o no chão e ele espuma pela boca, e range os dentes e endurece fora. Aqui era uma situação que os discípulos não tinha tratado, o que levou ao seu silêncio envergonhado.

Demons foram ativamente fazendo licitação de Satanás no mundo desde a queda. Eles não costumam fazer sua presença conhecida, escolhendo antes de operar de forma encoberta, disfarçando-se como anjos de luz (conforme 2Co 11:14). Durante o ministério terrestre de Jesus, no entanto, eles lançaram um ataque total contra Ele, manifestando-se com mais freqüência abertamente e até certo ponto mais vontade do que é a sua prática normal. Mas Jesus desmascarou-los, forçando-os a revelar-se, mesmo quando eles não estavam dispostos a fazê-lo.

Esse demônio provavelmente teria preferido ter permaneceu desconhecida no menino. Embora seu pai tinha percebido que a condição de seu filho foi o resultado de atividade demoníaca, outros podem ter lhe diagnosticado como tendo algum tipo de transtorno mental. De fato, no relato de Mateus sobre este incidente (17:15), seu pai descreveu os sintomas de seu filho como os de um louco (ou seja, um epiléptico). Esses sintomas podem ter se originado a partir do espancamento físico o demônio infligido em sua infeliz vítima. Lucas registra que o pai falou do demônio mauling seu filho, usando um verbo que pode ser traduzida como "esmagar", "quebrar" ou "para quebrar em pedaços", descrevendo vividamente a violência dos assaltos do demônio sobre o menino (Lc 9:39).

Discípulo Perversion

Eu disse a seus discípulos que o expulsassem, e não puderam fazê-lo. "E Ele respondeu-lhes e disse:" Ó geração incrédula, até quando devo estar com você? Quanto tempo devo colocar-se com você? Traga-o para mim "(9: 18b-19)!

O fracasso dos discípulos para lançar o demônio para fora do menino foi surpreendente, uma vez que Jesus lhes tinha dado o poder sobre os demônios (Mc 6:7). Enquanto a multidão era composta em grande parte por aqueles que não acreditam em Jesus e da fé do pai do menino estava fraco e incompleto, repreensão do Senhor, "geração incrédula O," visava principalmente os discípulos. Ele revela que a causa de sua incapacidade de expulsar o demônio era a sua incapacidade de acreditar. A interjeição O expressa emoção em Jesus "parte (conforme Lc 13:34; Lc 24:25), revelando que os discípulos" fé fraca foi doloroso para ele.

Sua repreensão era dura; Lc 9:41 acrescenta que também chamou-lhes uma "geração perversa" (conforme Mc 8:38; Dt 32:5). Depois de todo o tempo que passou com ele, essa falta de confiança foi imperdoável. Solilóquio de Jesus, "quanto tempo eu devo estar com você? Quanto tempo devo colocar-se com você? " era uma expressão de santo exasperação, como seu repreensões, "Homem de pouca fé" (Mt 6:30;. Mt 14:31) e, "Você homens de pouca fé! (Mt 8:26; Mt 16:8), quando o viu, logo o espírito o jogaram em uma final, violenta convulsão, e caindo no chão, ele começou a rolar e espumando pela boca.

Enquanto esta exposição perigosa de poder demoníaco vil estava acontecendo, Jesus calmamente perguntou ao pai: "Há quanto tempo isso vem acontecendo com ele?" O Senhor não estava pedindo, é claro, para obter informações que ele já não possuem, uma vez que Ele é onisciente. Ele queria suportar a dor do pai; para ter o homem dizer-lhe a história comovente de opressão demoníaca de seu filho. O pai não estava chegando a uma força impessoal, mas para uma pessoa. Os milagres de cura de Cristo efectuadas revelam a compaixão de Deus e que Ele se preocupa com a dor e sofrimento humano. Jesus permitiu que este homem que sofre de desdobrar o seu coração para o Senhor simpático e misericordioso.

Sua resposta, "Desde a infância", indica que o seu filho tinha sido neste estado terrível toda a sua vida. Não foi devido a algum pecado por parte de qualquer um o pai ou o filho, mas para a glória de Deus (conforme Jo 9:1-3). E, embora o demônio já havia tentado várias vezes para matar o garoto, jogando -o tanto para o fogo (comumente usado para aquecer e cozinhar) e na água (como poços e piscinas) para destruí-lo, Deus preservou-lo por esse momento para trazer a Sua glória Filho. Luta desesperada do pai para manter o demônio de matar seu filho estava prestes a ser encerrado permanentemente.

Incentivado pela preocupação simpático do Senhor para sua sitiado filho, espancado, o homem suplicou, "Se Você pode fazer qualquer coisa, tem compaixão de nós e ajuda-nos!" Boētheō ( ajuda ) significa literalmente, "a correr para o auxílio de um que grita por socorro "Sua fé era fraca e incompleta.; ele corretamente percebeu que Jesus estava disposto a entregar seu filho, mas ele não tinha certeza de que Ele tinha o poder para ajudá-lo. Mas ele estava desesperado.

A resposta de Jesus, "se você pode?" Não era uma pergunta, mas uma exclamação de surpresa. À luz do Seu ministério generalizada de curar os doentes e expulsando os demônios, como poderia Sua habilidade de lançar um presente para fora estar em questão? Sua nova declaração, "Tudo é possível ao que crê", é a lição Jesus destina-se a ensinar. Esta não foi a primeira vez que ele havia falado sobre a importância da fé (conforme Marcos 5:34-36; 6: 5-6), nem seria o último (conforme Mc 10:27; 11: 22-24 ). A lição que a fé é essencial para acessar o poder de Deus aplicada a toda a multidão descrente, o pai, que estava lutando para acreditar, assim como para os discípulos, cuja fé era fraca e vacilante. Os discípulos especialmente necessário para aprender esta lição, uma vez que após a morte de Cristo, que seria necessário para acessar o poder divino através da crença oração (Mt 7:7-8; Mt 21:22; Lucas 11:9-10.; 13 43:14-14'>João 14:13-14 ; Jo 15:7; 1Jo 3:221Jo 3:22; 5: 14-15).

Tomado pela emoção, imediatamente o pai do menino gritou e disse: "Eu creio! ajuda a minha incredulidade. " Ele foi honesto o suficiente para admitir que, embora ele acredita no poder de Jesus, ele lutou com a dúvida. Assim como ele implorou em desespero por Jesus para entregar o filho do demônio, por isso também que ele implorar por Jesus para ajudá -lo ser entregues a partir de sua incredulidade.O Senhor não está limitado pela fé imperfeita; até mesmo a fé mais forte é sempre misturado com uma medida de dúvida.

Poder Divino

Quando Jesus viu que uma multidão foi rapidamente recolhimento, Ele repreendeu o espírito imundo, dizendo-lhe: "Você é surdo e espírito mudo, eu te ordeno, sai dele e não entrar nele novamente." Depois gritando e jogando-o terríveis convulsões, saiu; eo menino ficou tão parecido com um cadáver que a maioria deles disse: "Ele está morto!" Mas Jesus, tomando-o pela mão e levantou-o; e ele se levantou. (9: 25-27)

Enquanto Jesus estava falando com o pai do menino, a palavra foi se espalhando que ele estava lá. Vendo que a multidão foi rapidamente recolhimento, Ele decidiu encerrar a conversa e agir. O Senhor compassivo queria evitar qualquer embaraço para o pai angustiado e seu filho atormentado. Além disso, o Seu ministério público tinha acabado e ele não tinha mais nada para provar, uma vez prova repleta de que Ele era quem Ele alegou estar já tinha sido dada. Seu foco era instruindo os seus discípulos.

Virando-se para o menino, Jesus repreendeu o espírito imundo (uma descrição de demônios usado vinte e duas vezes no Novo Testamento, a metade deles em Marcos), dizendo a ele: "Você Espírito mudo e surdo, eu te ordeno: Sai . ele e não entrar nele novamente " O demônio instantaneamente (Mt 17:18), e deixou definitivamente o garoto, mas não antes de um último, protesto violento (conforme Mc 1:25-26). Depois gritando e jogando— em convulsões terríveis, ele saiu. Exausto e traumatizada pelas convulsões violentas, o garoto ficou imóvel e tornou-se tanto como um cadáver que a maioria dosespectadores disse: "Ele está morto!" Mas Jesus com ternura, compaixão tomando-o pela mão e levantou-o a seus pés, e ele levantou-se e Jesus deu-lhe de volta para seu pai (Lc 9:42).

Oração decisivo

Quando ele entrou na casa, os seus discípulos começaram a questionar-lhe em particular: "Por que não pudemos nós expulsá-lo?" E Ele lhes disse: "Este tipo não pode sair por qualquer coisa, mas a oração." (9: 28-29)

Mais tarde, quando Jesus e os discípulos entraram na casa (provavelmente em Cesaréia de Filipe), os discípulos começaram a questionar-lhe em particular: "Por que não pudemos nós expulsá-lo?"Eles ficaram intrigados quanto à sua incapacidade de fazê-lo nesta ocasião, uma vez que que tinha lançado com êxito os demônios no passado (Mc 6:13). Jesus respondeu: "Esse tipo (uma referência a um determinado tipo de demônio, ou um tipo de ser e, portanto, uma referência aos demônios em geral) não pode sair senão por meio de oração. " A implicação é que encorajados por seus sucessos anteriores , os discípulos dependia seu próprio poder e esqueceram de orar. A lição para eles era que oração humilde e dependente é a estrada que leva a fé no poder de Deus.

O relato de Mateus acrescenta que Jesus repreendeu-os para a pequenez de sua fé (17:20; conforme 06:30; 08:26; 14:31; 16: 8; Lc 12:28), revelando que era que a fraqueza que mantinha os discípulos de orar. Mas se tivessem fé do tamanho de um grão de mostarda, que teria sido capaz de libertar o poder de Deus e superar qualquer dificuldade. A semente de mostarda, a menor das sementes utilizadas na agricultura em Israel, não representa um nível de fé para ser alcançado, mas sim a fé mínimo que os crentes já têm-tal como o ilustrado pelo pai.

Jesus curou muitos sem fé, mas aqui o milagre está ligado à fé, porque esta é a lição necessária para os discípulos no futuro. O poder deles virá crendo oração. Fraca fé daquele homem foi suficiente para trazer o poder de Deus para suportar sobre a situação de seu filho. Da mesma forma imperfeita, mas persistente (conforme Lucas 11:5-10; 18: 1-7) a fé é suficiente. São aqueles que não pedir que não receber o poder divino para vencer as dificuldades da vida (Jc 4:2)

De lá, eles saíram e começaram a passar por Galiléia, e Ele não quer que ninguém saiba sobre ele. Para Ele estava ensinando seus discípulos e dizer-lhes: "O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens, e eles vão matá-lo; e quando Ele foi morto, ele ressuscitará três dias depois. "Mas eles não entendiam esta declaração, e eles tinham medo de perguntar. Eles chegaram a Cafarnaum; e quando Ele estava na casa, ele começou a questioná-los: "O que você estava discutindo no caminho?" Mas eles ficaram em silêncio, pois no caminho tinham discutido uns com os outros sobre qual deles era o maior. Sentando-se, chamou os doze e lhes disse: "Se alguém quiser ser o primeiro, será o derradeiro de todos eo servo de todos". Tomando uma criança, colocou-o diante deles, e tomando-o nos seus braços, ele disse-lhes: "Quem receber um menino como este, em meu nome a mim me recebe,; e quem me recebe, não recebe a mim mas àquele que me enviou. "João disse-lhe:" Mestre, vimos um homem expulsar demônios em teu nome, e tentamos impedi-lo porque ele não estava nos seguindo. "Mas Jesus disse: "Não impedi-lo, pois não há ninguém que vai fazer um milagre em meu nome, e ser capaz logo depois falar mal de mim. Para quem não é contra nós é por nós. Para quem quer dá-lhe um copo de água para beber por causa de seu nome como seguidores de Cristo, em verdade eu vos digo, ele não perderá a sua recompensa "(9: 30-41).

Como observado no capítulo anterior deste volume, capítulos 9:10 de aulas registro do evangelho de Marcos, Jesus ensinou aos seus discípulos. Seu ministério público na Galiléia tinha acabado, mas ele continuou a ministra privada aos discípulos como eles viajaram para Jerusalém. O primeiro em que a série de lições foi sobre a importância da fé (veja o capítulo anterior deste volume); este segundo foi sobre a humildade.
Humildade não é considerado uma virtude em nosso orgulho, auto-centrado, cultura egoísta, nem era no mundo pagão da época de Jesus. Por exemplo Aristóteles, um dos filósofos mais influentes do mundo antigo, descreveu orgulho como a coroa das virtudes ( Ética a Nicômaco, 4.3). Todo coração humano caído é um adorador implacável de si mesmo; caída natureza humana é dominada por orgulho.

Mas, em uma reviravolta bizarra, a nossa sociedade diagnostica a causa dos problemas das pessoas como uma falta de orgulho ou auto-estima. Tal não é o caso, no entanto. Ninguém não tem auto-estima;todo mundo é consumido com a si mesmo de uma forma ou de outra. Para diagnosticar a causa de todos os males humanos como uma falta de auto-estima leva as pessoas a ser ainda mais orgulhoso do que já são. 28, contenda (Prov; inflando o orgulho sob o pretexto de promover a auto-estima como um benefício psicológico expõe as pessoas a consequências devastadoras do orgulho, incluindo profanação (Marcos 7:20-22), desonra (29:23 2 Prov. 11). : 25), e, mais significativamente, o julgamento de Deus (Sl 31:23; 94:. Sl 94:2; Pv 16:5; Is 2:12, Is 2:17; Lc 1:51; Jc 4:1; 1Pe 5:51Pe 5:5, Jesus advertiu: "Todo aquele que se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado." O apóstolo Paulo pediu a crentes, "Walk de modo digno da vocação a que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando uns aos outros em amor "(Ef. 4: 1-2), e ainda os exortou:" Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas com humildade de espírito que diz respeito uns aos outros como mais importante do que a si mesmo "(Fp 2:3, ele escreveu: "Então, como aqueles que foram escolhidos de Deus, santos e amados, colocar em um coração de compaixão, bondade, humildade, mansidão e paciência." Tanto Tiago (4:
6) e Pedro (1Pe 5:5) (Mt 11:29.). Resumindo a humildade Jesus exibido em sua encarnação, Paulo escreveu:

Tende em vós mesmos que houve também em Cristo Jesus, que, embora ele, subsistindo em forma de Deus, não considerou a igualdade com Deus uma coisa que deve ser aproveitada, mas se esvaziou, assumindo a forma de um servo, e sendo —se em semelhança de homens. , Achado na forma de homem, humilhou-se, tornando-se obediente até à morte, e morte de cruz. (Filipenses 2:5-8.)

"A morte de cruz" de Cristo é a expressão máxima da sua humildade e é o tema de versos 30:32. O cenário para o ensinamento do Senhor sobre sua morte foi a viagem da região de Cesareia de Filipe, onde Ele foi transfigurado (provavelmente no Monte Hermon, ver a discussão Dt 9:2) e até mesmo um par de breves visitas de retorno para a Galiléia (por exemplo, Lucas 17:11-37). Mas Galiléia não seria mais sua base de operações.

Como era frequentemente o caso, o Senhor estava ensinando a Seus discípulos que "o Filho do homem (um título messiânico tomado de Dn 7:13.) deve ser entregue nas mãos dos homens, e eles vão matá-lo; e quando Ele foi morto, ele ressuscitará três dias depois " (conforme 08:31; 09:12; 10: 33-34). Essa foi a primeira verdade que eles precisavam entender-e que eles eram incapazes de compreender ou aceitar. Assim como para os seus companheiros judeus (1Co 1:23), um Messias crucificado era uma pedra de tropeço para os discípulos; um Messias morrendo era totalmente incompreensível e inaceitável para eles. Por essa razão, Jesus exortou: "Vamos estas palavras em seus ouvidos; pois o Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens "(Lc 9:44). Eles precisavam de ouvir atentamente e entender o que ele estava dizendo a eles sobre a sua morte.

Entregue traduz uma forma do verbo grego paradidomi , que significa literalmente Foi usado repetidamente em um sentido legal para descrever Jesus de ser entregue para julgamento e punição (10:33; 15 "para entregar.": 1, 10, 15 ; Mt 17:22; 20: 18-19.; Mt 26:2, ​​Mt 27:26; Lc 9:44; Lc 18:32; Lc 20:20; Lc 23:25; Lc 24:7; Jo 18:30, Jo 18:36; Jo 19:16; At 3:13). Em termos humanos, os anciãos, sumos sacerdotes, escribas e povo (conforme 8:31; Matt. 27: 1-2; At 3:13)., Judas (Mt 26:24), e Pilatos (Mt 27:26).

Não só os discípulos lutam com a realidade de que os judeus e romanos seria matá-lo , mas também que quando Ele havia sido morto, ele iria subir três dias depois. Eles entenderam o poder de Jesus sobre a morte, tê-lo visto elevar pessoas mortas. Mas a pergunta que deve ter incomodado eles era que se ele morresse, que iria levantar-Lo? Assim, eles não entendiam esta declaração.

A incerteza em suas mentes sobre a morte e ressurreição de Cristo, juntamente com sua dor (conforme Mt 17:23), também fez com que os discípulos a serem medo de pedir a Ele para obter mais informações.Jesus compassivamente optou por não revelar informações a eles que Ele sabia que iria devastar a sua fé; em vez disso, Ele "oculta [ele] de forma que eles não percebem" (Lc 9:45).

Instrução sobre Humildade

Eles chegaram a Cafarnaum; e quando Ele estava na casa, ele começou a questioná-los: "O que você estava discutindo no caminho?" Mas eles ficaram em silêncio, pois no caminho tinham discutido uns com os outros sobre qual deles era o maior. Sentando-se, chamou os doze e lhes disse: "Se alguém quiser ser o primeiro, será o derradeiro de todos eo servo de todos". Tomando uma criança, colocou-o diante deles, e tomando-o nos seus braços, ele disse-lhes: "Quem receber um menino como este, em meu nome a mim me recebe,; e quem me recebe, não recebe a mim mas àquele que me enviou. "João disse-lhe:" Mestre, vimos um homem expulsar demônios em teu nome, e tentamos impedi-lo porque ele não estava nos seguindo. "Mas Jesus disse: "Não impedi-lo, pois não há ninguém que vai fazer um milagre em meu nome, e ser capaz logo depois falar mal de mim. Para quem não é contra nós é por nós. Para quem quer dá-lhe um copo de água para beber por causa de seu nome como seguidores de Cristo, em verdade eu vos digo, ele não perderá a sua recompensa "(9: 33-41).

Cafarnaum, situada na costa noroeste do Mar da Galiléia, era cidade natal de Jesus adotado (Mt 4:13). Vários dos apóstolos também foram associados a Cafarnaum, incluindo Pedro e André (Mc 1:21, Mc 1:29), que se mudou para lá de Betsaida (Jo 1:44), Tiago e João (Marcos 1:19-21), e Mateus, O estande da cujo cobrador de impostos foi em ou perto da cidade (Mt 9:1, Mt 9:9).

Quando Ele estava na casa (possivelmente Pedro; veja a discussão sobre a casa de Pedro em Marcos 1:8, A Commentary MacArthur Novo Testamento. [Chicago: Moody, de 2015], cap 5), Ele começou a questionar os discípulos, perguntando-lhes, "O que vocês estavam discutindo no caminho?" instrução de Jesus aos discípulos destacou quatro efeitos negativos do orgulho, e concluiu ao observar um efeito positivo de humildade.

O orgulho destrói Unity

Mas eles ficaram em silêncio, pois no caminho tinham discutido uns com os outros sobre qual deles era o maior. (09:34)

Durante a longa caminhada de Cesaréia de Filipe a Cafarnaum, os discípulos tinham tido uma discussão prolongada e aquecida. Não querendo admitir o que eles estavam falando, que se manteve em silêncio em constrangimento. A discussão tinha sido mais um episódio em seu longo debate sobre qual deles era o maior (conforme 10: 35-45), que, incrivelmente, ainda estava acontecendo na Última Ceia, na noite antes da morte do Senhor (Lc 22:24). O Senhor tinha acabado de falar com eles sobre sua humilhação (vv. 30-32), mas tudo o que podia pensar era a sua exaltação.

Não pode haver verdadeira unidade entre as pessoas orgulhosas, porque somente pessoas humildes amar. Foco constante dos discípulos sobre a sua própria glória pessoal teve consequências de longo alcance, como escrevi em um volume anterior desta série:

Este foi um desenvolvimento preocupante e potencialmente desastrosa. Esses homens foram a primeira geração de pregadores do evangelho, e seriam os líderes da igreja em breve a ser fundada. Com tanta coisa sobre eles e tanto a oposição do mundo hostil, eles precisavam ser unificadas e solidárias entre si. O perigo aqui é revelado que o orgulho ruínas unidade, destruindo relacionamentos. Relacionamentos são baseados em sacrifício e serviço de amor; em altruísta e adiando para dar aos outros. Orgulho, sendo auto-centrado, é indiferente para os outros. Além de que, em última análise é crítico e crítico, e, portanto, de divisão. Por causa do que o orgulho é o destruidor mais comum tanto de relacionamentos e igrejas. Ele atormentado a igreja de Corinto, fazendo com que Paulo a perguntar: "Para uma vez que há inveja e divisão entre vocês, não é mesmo carnal, e que você não agindo como mundanos?" (1Co 3:3, A Commentary MacArthur Novo Testamento [Chicago: Moody, 2011], 301)

Como Paulo escreveu à igreja em Filipos, os crentes devem ser constantemente "firmes em um só espírito, como uma só alma, lutando juntos pela fé do evangelho" (Fp 1:27).

Orgulho perde Honra

Sentando-se, chamou os doze e lhes disse: "Se alguém quiser ser o primeiro, será o derradeiro de todos eo servo de todos." (9:35)

Ironicamente, o orgulho impede as pessoas de se obter a própria honra que eles procuram. Para as pessoas, mesmo aqueles orgulhosos em ministério de batalha para a posição e procurar promover a si mesmos, mas acabam perdendo verdadeira honra e muitas vezes acabam em humilhação. Honra é reservada para os humildes. Como muitos em nossos dias, os discípulos viram o orgulho espiritual como normal, desejável e legítimo. Afinal, orgulho caracterizou os homens mais reverenciados em Israel, os líderes religiosos, que "[se] todas as suas obras para serem notadas por homens ... eles alargar [va] os seus filactérios e alongam [va] as borlas das suas vestes. Eles adoram [d] o lugar de honra nos banquetes e os primeiros assentos nas sinagogas, e respeitosas saudações nas praças, e de ser chamados Rabi pelos homens "(Mateus 23:5-7.; Conforme 6: 1-5 ).

Jesus sabia o que os discípulos estavam pensando (Lc 9:47), mesmo que eles se recusaram a expressá-la. Sentando-se, como rabinos comumente fizeram quando ensinou, Ele chamou os doze e lhes disse: "Se alguém quiser ser o primeiro, ele será o derradeiro de todos eo servo de todos ". Prosseguindo elogios, afirmação e exaltação dos homens perde a verdadeira recompensa (Mt 6:1-5.) que vem para aqueles que estão dispostos a ser o último, não para aqueles que têm para ser o primeiro.

Orgulho Rejects Divindade

Tomando uma criança, colocou-o diante deles, e tomando-o nos seus braços, disse-lhes "Quem receber um menino como este, em meu nome a mim me recebe,; e quem me recebe, não recebe a mim mas àquele que me enviou "(9: 36-37).

criança (talvez, como alguns sugeriram, um dos filhos de Pedro) serviu como uma lição para a instrução de Cristo. Jesus usou as crianças várias vezes como ilustrações de humildade. Eles ainda não realizado ou alcançado nada; eles não têm poder ou honra, mas são fracos, dependentes e ignorado (rabinos considerou um desperdício de tempo para ensinar a Torá a uma criança com menos de doze anos de idade).

Filhinhos são análogos aos crentes; portanto, Jesus disse: "Quem receber um menino como este, em meu nome a mim me recebe; e quem me recebe, não recebe a mim mas àquele que me enviou. " A realidade profunda é que como cristãos tratam companheiros crentes é a forma como eles tratam Cristo. Por outro lado, aqueles que rejeitam os outros crentes rejeitá-Lo.

O relato de Mateus deste incidente no capítulo 18 elabora sobre esse tema. Sem dúvida, esperando que Jesus iria resolver de uma vez por todas a sua disputa sobre qual deles era o maior, os discípulos perguntaram-Lhe: "Quem é o maior no reino dos céus?" (V. 1). A resposta do Senhor foi surpreendente: "Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e tornardes como crianças, não entrareis no reino dos céus" (v. 3). Nada poderia ter sido mais longe de seu ponto de vista cultural e religioso. Os overachievers religiosos orgulhosos, que esperavam para receber os mais altos lugares de honra no reino, não vai mesmo entrar. Por outro lado, aqueles com humilde, fé infantil será o maior no reino dos céus (4 v.).

Mas o que Jesus disse em seguida foi ainda mais decepcionante e chocante: "Quem quer que escandalizar um destes pequeninos que crêem em mim a tropeçar, seria melhor para ele ter uma pedra de moinho pesados ​​pendurasse ao pescoço, e se submergisse na profundeza do mar "(v. 6). Seria melhor sofrer uma morte horrível do que ofender um crente; Aquele em quem Cristo vive (Gl 2:20) e que está espiritualmente unidos a Ele (1Co 6:17). Reforçar o cuidado de Deus para Seus filhos, o Senhor advertiu seus ouvintes: "Veja que você não desprezeis algum destes pequeninos, porque eu vos digo que os seus anjos no céu ver continuamente a face de meu Pai que está nos céus" (v . 10). Todo o Céu está observando como os filhos de Deus são tratados.

Orgulho Cria Exclusividade

João disse-lhe: "Mestre, vimos um homem expulsar demônios em teu nome, e tentamos impedi-lo porque ele não estava nos seguindo." Mas Jesus disse: "Não impedi-lo, pois não há ninguém que irá realizar um milagre em meu nome, e ser capaz logo depois falar mal de mim. Para quem não é contra nós é por nós. (9: 38-40)

Sua consciência perturbada por repreensão de seu orgulho do Senhor, João disse-lhe: "Mestre, vimos um homem expulsar demônios em teu nome, e tentamos impedi-lo porque ele não estava nos seguindo." O incidente ele se referia não é registrado nas Escrituras, mas o exorcista foi realmente expulsar demônios, em contraste com os filhos de Ceva (13 44:19-16'>Atos 19:13-16; conforme Mt 7:21-23.). Embora este homem era um verdadeiro seguidor de Cristo, João e os outros tentou impedi-lo, porque ele não estava seguindo eles; em outras palavras, ele não era um de seu grupo. "Não impedi-lo," Jesus o repreendeu, "pois não há ninguém que vai fazer um milagre em meu nome, e ser capaz logo depois falar mal de mim." Desde que ele era um legítimo seguidor de Jesus, este homem seria proclamar a verdade sobre Ele.

O princípio é claro: quem não é contra Cristo e Seus seguidores é para eles. A resposta de Paulo a respeito daqueles que procurou construir uma reputação para si próprios ao denegrir o apóstolo e seu ministério ilustra essa verdade:

Alguns, com certeza, estão pregando a Cristo até por inveja e contenda, mas alguns também de boa vontade; este último fazer isso por amor, sabendo que fui posto para defesa do evangelho; o ex anunciar Cristo por ambição egoísta, e não de motivos puros, pensando em me causar sofrimento em minha prisão. E depois? Só que, em todos os sentidos, ou por pretexto ou de verdade, Cristo seja anunciado; e isso me alegro. (Filipenses 1:15-18.)

Ganhos Humildade Reward

Para quem quer dá-lhe um copo de água para beber por causa de seu nome como seguidores de Cristo, em verdade eu vos digo, ele não perderá a sua recompensa. "(9:41)

Em contraste com as consequências negativas devastadores de orgulho, ponto final do Senhor salienta o aspecto positivo da humildade. É tanta humildade, expressa mesmo em um pequeno ato de bondade, como dar um copo de água para beber para aqueles que são seguidores de Cristo, que resulta em verdadeira e eterna recompensa.

As palavras de Salomão, em Pv 22:4)

"Quem quer que escandalizar um destes pequeninos que crêem a tropeçar, seria melhor para ele se, com uma pedra de moinho pesados ​​pendurasse ao pescoço, ele havia sido lançado ao mar. Se a tua mão te faz tropeçar, corta-a; é melhor para você entrar na vida aleijado, do que, tendo as duas mãos, ires para o inferno, para o fogo que nunca se apaga, onde o verme não morre eo fogo não se apaga. Se o teu pé te faz tropeçar, corta-a; é melhor para você entrar na vida aleijado, do que, tendo os dois pés, seres lançado no inferno, onde o seu verme não morre, eo fogo não se apaga. Se o teu olho te faz tropeçar, jogue fora; é melhor para você entrar no reino de Deus com um só olho, do que, tendo dois olhos, seres lançado no inferno, onde o seu verme não morre, eo fogo não se apaga. Para todos será salgado com fogo. O sal é bom; mas se o sal se torna unsalty, com o que você vai fazer isso salgado de novo? Tende sal em vós mesmos, e estar em paz uns com os outros "(9: 42-50).

Nesta porção exclusivo das Escrituras, repleta de terminologia gráfico, atos dramáticos, advertências severas, e as ameaças chocantes, o Senhor Jesus Cristo revela a natureza radical do verdadeiro discipulado. O termo "radical" pode ser compreendido de duas maneiras. Em primeiro lugar, pode significar "básico", "fundamental", ou "fundamental", descrevendo algo primário, intrínseco, ou essencial.Paradoxalmente, a segunda e mais comum significado de "radical" é algo que se desvia por sua extrema; algo "fanático", "grave" ou "revolucionário".

A mensagem do Senhor é essencial para o tempo em que vivemos, quando grande parte do chamado cristianismo, mesmo o cristianismo evangélico, é marcado pela superficialidade. A linguagem aqui é grave, extremo, e forte, de acordo com a natureza dos repetidos apelos do nosso Senhor do verdadeiro discipulado. Ele acusou as pessoas ao arrependimento (Mt 4:17; Lc 13:3) (. Mt 16:24)., Para negar-se —mesmo ao ponto de sofrer ou morrer por amor a Ele (Mt 10:38; Lc 9:23), de estar disposto a abandonar todos os laços familiares (Lucas 14:26-27), a odiar suas próprias vidas (Lc 14:26), no sentido de estar disposto a perdê-los (Jo 12:25), e que abandonar tudo (Mt 19:27;. Lc 5:11, 27-28) e segui-Lo incondicionalmente (Jo 12:26).

Esta passagem mostra quatro aspectos do discipulado radical: o amor radical, pureza radical, radical sacrifício e obediência radical.

Amor Radical

"Quem quer que escandalizar um destes pequeninos que crêem a tropeçar, seria melhor para ele se, com uma pedra de moinho pesados ​​pendurasse ao pescoço, ele havia sido lançado ao mar. (09:42)

Porque Ele é zeloso pela justiça corporativa de Sua igreja, Jesus chamou para o amor pelos outros crentes que impede que os levam ao pecado. Deus sempre tem sido protetora de Seu povo. Quando Ele fez uma aliança com Abraão, Ele lhe disse: "Abençoarei os que te abençoarem, e aquele que te amaldiçoarem amaldiçoarei" (Gn 12:3, "Quem receber um menino como este, em meu nome a mim me recebe; e quem me recebe, não recebe a mim mas àquele que me enviou. "Como se observa na exposição de que o verso no capítulo 4 deste volume, pois é Cristo que vive em cada crente, como se trata de um crente é como se trata de Cristo, e como se trata de Cristo é como se trata de Deus. No Cenáculo, na véspera da crucificação, Jesus disse aos discípulos: "Em verdade, em verdade vos digo que, quem recebe aquele que eu enviar a mim me recebe; e quem me recebe, recebe aquele que me enviou "(Jo 13:20). Paulo lembrou aos Coríntios que "aquele que se une ao Senhor é um espírito com Ele" e declarou em Gl 2:20: "Já estou crucificado com Cristo (1Co 6:17.); e já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; ea vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim. "Em seu caminho para Damasco para perseguir os cristãos, Paulo encontrou o ressuscitado, glorificado Jesus Cristo, que exigido dele, "Saulo, Saulo, por que me persegues?" (At 9:4; 26: 14-15). No acórdão, como as pessoas tratam os cristãos serão considerados como eles trataram a Cristo:

Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: "Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo. Porque tive fome, e me destes de comer; Tive sede, e me destes de beber; Eu era um estranho, e você convidou-me dentro; nu, e vestistes-me; Eu estava doente e visitastes-me; Eu estava na prisão e fostes ver-me. "Então os justos lhe perguntarão:" Senhor, quando te vimos com fome, e se alimentam, ou com sede, e te demos de beber? E quando te vimos estrangeiro, e convidá-lo, ou nu, e te vestimos? Quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos te visitar? "O Rei, respondendo, disse-lhes:« Em verdade vos digo que, na medida em que o fizestes a um destes meus irmãos, mesmo o menos um deles, você fez isso para mim "Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda:" Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos.; Porque tive fome, e me destes nada para comer; Tive sede, e me destes de beber; Eu era um estranho, e você não convidou-me dentro; estava nu, e não me vestistes; enfermo, e na prisão, e não me visitastes. "Em seguida, eles próprios também vai responder:" Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não não cuidar de você? "Então Ele lhes responderá:" Em verdade vos digo que, na medida em que você não fez isso a um dos menores desses, você não fez isso para mim. "Estes vão desaparecer o castigo eterno, mas os justos para a vida eterna. (Mt 25:1). Os versículos 43:45-47 de Marcos 9, junto com Mateus 5:29-30 e 1Co 8:13, ligue para medidas drásticas para evitar ser levado em comportamentos pecaminosos que levam os pecadores não regenerados a punição eterna no inferno.

A declaração de Jesus que seria melhor para alguém que leva um crente em pecado do que se, com uma pedra de moinho pesados ​​pendurasse ao pescoço, ele havia sido lançado ao mar em outras palavras, de que é melhor ter uma morte horrível por afogamento do que para causar outro cristão pecar-deve ter chocado seus ouvintes. Mas, de acordo com 1 Coríntios 13, o amor não tem prazer em ver alguém cair em pecado; que "não se alegra com a injustiça, mas se regozija com a verdade" (v. 6). Pedro escreveu que os cristãos devem "manter fervorosos no [seu] amor uns aos outros" (1Pe 4:8.). Jesus chamou para o amor radical, o tipo de amor justo que nunca seria uma causa de solicitação pecaminosa para outra pessoa.

Tal solicitação pecaminoso pode acontecer em uma das quatro maneiras.

Em primeiro lugar, pela tentação direta; isto é, por abertamente seduzir alguém pecar contra a lei de Deus. Isso pode envolver pecados específicos, como mentir, fofocar, enganar, roubar ou cometer pecados sexuais, ou, em termos mais gerais, induzindo as pessoas a amar o mundo, ou atraindo-os para empreendimentos e atividades ímpios. A esposa de Potifar "olhou com desejo em José, e ela disse: 'Deita-te comigo" (Gn 39:7). Provérbios 7:6-23 relata a história de uma mulher descarAdãoente imoral que seduziu um jovem tolo:

Porque da janela da minha casa, olhando eu por minhas grades, e vi entre os ingênuos, e descobri entre os jovens um jovem que faltam sentido, passando pela rua junto à esquina; e ele toma o caminho da sua casa, no crepúsculo, à noite, no meio da noite e na escuridão. E eis que uma mulher vem ao seu encontro, vestida como uma prostituta e astúcia de coração. Ela é turbulenta e rebelde, seus pés não permanecem em casa; Ela agora está nas ruas, ora pelas praças, e se esconde por todos os cantos. Então, ela se apodera dele e beija-o e com uma cara de bronze, ela diz a ele: "Eu era devido para oferecer ofertas pacíficas; hoje paguei os meus votos. Por isso eu vim pra te encontrar, para buscar a sua presença com sinceridade, e eu encontrei você. Eu cobri a minha cama com cobertas, com lençóis coloridos do Egito. Tenho polvilhado meu leito com mirra, aloés e canela. Venha, vamos beber nossa fartura de amor até de manhã; vamos nos encantar com carícias. Para o meu marido não está em casa, ele foi fazer uma longa viagem; ele deu um saco de dinheiro com ele, na lua cheia, ele vai voltar para casa "Com suas muitas convicções que ela atrai-lo.; com os lábios lisonjeiros ela seduz. De repente, ele a segue como um boi que vai ao matadouro, ou como um em grilhões para a disciplina de um tolo, até que um perfura a seta através de seu fígado; como um pássaro se apressa para o laço, para que ele não sabe que ele vai custar-lhe a vida.

Em segundo lugar, pela tentação indireta. Em Ef 6:4, quando escreveu: "Portanto não nos julguemos mais uns aos outros, mas sim determinar isso, não para pôr uma pedra de tropeço ou obstáculo no caminho de um irmão." No versículo 21, ele elaborou sobre esse princípio: "É bom não comer carne, nem beber vinho, nem fazer outras coisas em que teu irmão tropece." Em vez disso,

Nós, que somos fortes, devemos suportar as fraquezas dos que, sem força e não agradar a nós mesmos. Cada um de nós é agradar ao seu próximo para o bem dele, para sua edificação. Porque também Cristo não agradou a si mesmo; mas, como está escrito: "As injúrias dos que censurou Você caiu sobre mim." (15: 1-3)

Finalmente, ao não estimular os outros a justiça, ignorando a exortação de He 10:24: "Vamos considerar como estimular um ao outro ao amor e às boas obras."

Pureza Radical

Se a tua mão te faz tropeçar, corta-a; é melhor para você entrar na vida aleijado, do que, tendo as duas mãos, ires para o inferno, para o fogo inextinguível ... Se teu pé te faz tropeçar, corta-a; é melhor para você entrar na vida aleijado, do que, tendo os dois pés, ser lançado no inferno ... Se o teu olho te faz tropeçar, jogue fora; é melhor para você entrar no reino de Deus com um só olho, do que, tendo dois olhos, seres lançado no inferno, onde o seu verme não morre, eo fogo não se apaga. (09:43, 45, 47-48)

Este ponto está intimamente ligado ao anterior. Os cristãos não podem levar os outros para a justiça, a menos que eles são justos si mesmos; se o próprio coração é impuro, ele vai levar outros ao pecado.Portanto, Jesus pediu radical negociação, grave com o pecado. As consequências de não fazê-lo são devastadores, como o século XVII Inglês puritano João Owen observa:

Onde o pecado, através da negligência de mortificação, obtém uma vitória considerável, ele quebra os ossos da alma (Sl 31:10; Sl 51:8), de modo que ele não pode olhar para cima (Sl 40:12;.. Is 33:24); e quando pobres criaturas terá golpe após golpe, ferida depois de ferida, folha após folha, e nunca despertar-se-se a uma oposição vigorosa, eles podem esperar nada, mas para se endureça pelo engano do pecado, e que suas almas deve sangrar até a morte (2Jo 1:8) é uma boa analogia para a necessidade de os cristãos a tomar medidas drásticas para derrotar o pecado que permanece em suas vidas. Isso é explicitamente ordenado no Novo Testamento. "Porque, se você está vivendo segundo a carne", Paulo escreveu: "você deve morrer; mas, se pelo Espírito que você está colocando à morte as obras do corpo, vivereis "(Rm 8:13). Em Cl 3:5). Pedro exortou seus leitores a "abster-se das concupiscências carnais que fazem guerra contra a alma" (1Pe 2:11).

A menção de corpo partes- mão, pé, e olho -emphasizes que a batalha contra o pecado inclui todos os aspectos da vida dos crentes; o que eles fazem, para onde vão, e que vêem. As referências ao infernocomo a alternativa desastrosa indicam que estas declarações são chamadas ao arrependimento e à fé em Jesus Cristo inicial que acompanha a salvação (conforme Jc 4:8; 1 Cor. 9: 24-27; 2Co 7:12Co 7:1 não era, é claro, a mutilação física. Ascetas desorientado ao longo dos séculos tolamente assumiu que o caminho para derrotar o pecado foi através castradora ou de outra forma de mutilar-se. Mas uma pessoa com uma mão, pé, ou o olho não é menos capaz de pecar, porque não importa o que partes do corpo são perdidos, o pecado permanece no coração:

E Ele estava dizendo: "O que sai do homem, isso é o que contamina o homem. Porque de dentro, do coração dos homens, que procedem os maus pensamentos, as prostituições, roubos, homicídios, adultérios, atos de cobiça e maldade, assim como o engano, a sensualidade, a inveja, calúnia, orgulho e insensatez. Todos estes males procedem de dentro e contaminam o homem "(Marcos 7:20-23; 15 conforme v.).

Tiago acrescentou: "Cada um é tentado, quando é levado e seduzido pela sua própria concupiscência. Em seguida, a concupiscência, havendo concebido, dá à luz o pecado; e quando o pecado é consumado, gera a morte "(Tiago 1:14-15; conforme Pv 4:23.).

Geena ( inferno ) aparece doze vezes no Novo Testamento, mas todos um desses usos por Cristo (vv 43, 45, 47; Mt 5:22, Mt 5:29, Mt 5:30; Mt 10:28; 18:.. Mt 18:9; Mt 23:15 , Mt 23:33; Lc 12:5; 2Rs 23:102Rs 23:10; 2Cr 28:32Cr 28:3; Ne 11:30; Jer. 7: 31-32.; Jr 19:2; Jr 32:35). Lá, os apóstatas povo judeu sacrificado crianças a Moloque, o falso deus abominável dos amonitas (1Rs 11:7; 2Rs 21:6; 20: 2-5.) e condenou energicamente (Jer. 7: 31-32; Jr 32:35). Ambos os reis maus Acaz (2 Chron: 28.
3) e Manassés (antes de se arrepender, 2Cr 33:6).

Estas palavras compor a chamada mais forte ao discipulado nosso Senhor nunca deu. Ele desafia todos a qualquer lidar radicalmente com o pecado, ou ser lançado na cova de lixo eterna do inferno ", nas trevas exteriores" (Mt 8:12), "na fornalha de fogo" (Mt 13:42), onde " ali haverá choro e ranger de dentes "(Mt 22:13).

Sacrifício Radical

Para todos será salgado com fogo. (09:49)

O significado desta palavra enigmática e difícil pode ser melhor entendida examinando passagens bíblicas em que o sal e fogo são mencionados juntos. Ed 6:9 conectar tanto sal e fogo com os sacrifícios do Antigo Testamento. Sal, um conservante, foi adicionado aos sacrifícios quando foram queimados como um símbolo da aliança duradoura de Deus. Especificamente, a oferta de cereais parece ser em vista aqui. Em Lv 2:13, Deus ordenou que o povo de Israel ", toda oferta de grão de vocês, além disso, você deve tempere com sal, para que o sal da aliança do seu Deus não faltará a partir de sua oferta de cereais; com todas as tuas ofertas oferecerás sal. "

A oferta de cereais, um dos cinco ofertas do Antigo Testamento, juntamente com as queimadas, paz, pecado e ofertas pela culpa, foi uma oferta de consagração, que simboliza devoção total ao Senhor. Assim como o sal simbolizava fidelidade duradoura de Deus, para todos, que é a todos os crentes, deve fazer um longo prazo, duradoura sacrifício, permanente de suas vidas a Deus; "Apresentar [seus] corpos em sacrifício vivo e santo e agradável a Deus, que é a [sua] culto racional" (Rm 12:1). Como não poderia ser feita salgado novamente, tal sal era "inútil ou para o solo ou para adubo; [E estava] jogado fora "(Lc 14:35).

Assim, a ordem de Jesus, Tende sal em vós mesmos, é um chamado à obediência radical; a uma vida santa preservada pela justiça. Ele então deu o discípulo uma aplicação prática direta, ordenando-lhes que"estar em paz uns com os outros" -a desafio apropriado para aqueles orgulhosos, auto-serviço, os homens hipercompetitivos que estavam constantemente brigando sobre qual deles era o maior (conforme 9 .: 34; Mateus 18:1-4; 20: 20-24; Lc 22:24).

Quando os crentes se envolver em radicalmente amoroso, puro, sacrificial, discipulado obediente, eles vão ser testemunhas radicais. Os cristãos são o único "sal da terra" Verdadeiro (Mt 5:13). Não há outras influências espirituais para modelar a verdade que não seja a vida de verdadeiros discípulos de Jesus Cristo, que são conhecidos pela natureza radical de seu discipulado.


Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de Marcos Capítulo 9 do versículo 1 até o 50

Marcos 9

A glória do alto do monte — Mar. 9:2-8

A sorte do precursor — Mar. 9:9-13

A descida do monte — Mar. 9:14-18

O clamor da fé — Mar. 9:19-24

A causa do fracasso — Mar. 9:25-29

Enfrentando o fim — Mar. 9:30-32

A verdadeira ambição — Mar. 9:33-35

Ajudar os necessitados é ajudar a Cristo — Mar. 9:36-37

Uma lição de tolerância — Mar. 9:38-40

Recompensas e castigos — Mar. 9:41-42

A meta que vale qualquer sacrifício — Mar. 9:43-48

O sal da vida cristã — Mar. 9:49-50

A GLÓRIA DO ALTO DO MONTE Marcos 9:2-8

Aqui estamos face a face com um incidente na vida de Jesus envolto no mistério. Só podemos tentar entender o que aconteceu. Marcos diz que isto ocorreu seis dias depois dos incidentes perto da Cesaréia de Filipe. Lucas diz que foi oito dias depois. Aqui não há discrepância. Ambos querem dizer o que nós expressaríamos dizendo: "Como uma semana depois." Tanto a Igreja oriental como a ocidental recordam a Transfiguração em 6 de agosto. Não importa se essa é ou não a data exata, mas é uma data que faríamos bem em recordar.
A tradição diz que a Transfiguração teve lugar no topo do Monte Tabor. Em realidade, a Igreja oriental denomina Taborión ao festival da Transfiguração. Pode ser que a eleição do Monte Tabor se apóie na menção do mesmo no Sl 89:12, mas é uma escolha infeliz. Tabor está ao Sul da Galiléia, e Cesaréia de Filipe se encontra ao norte. O Tabor não tem mais de trezentos metros de altura e, nos dias de Jesus, havia uma fortaleza no topo. É muito mais provável que isto tivesse lugar entre as neves eternas do Monte Hermom que tem ao redor de três mil metros de altura, que está muito mais perto da Cesaréia de Filipe e onde a solidão seria muito mais completa.

Não podemos dizer o que aconteceu. Só podemos nos inclinar reverentes e buscar entendê-lo. Marcos nos diz que as roupas de Jesus se tornaram resplandecentes. .A palavra que emprega (stilbein) é a que se emprega para o brilho do ouro ou bronze polidos, ou o aço brunido, ou o dourado resplendor do Sol. Quando o incidente chegou a seu fim uma nuvem os envolveu. No pensamento judaico a presença de Deus se relaciona normalmente com a nuvem. Moisés encontrou a Deus em uma nuvem. Em uma nuvem Deus entrou no Tabernáculo. Uma nuvem encheu o templo quando foi dedicado depois que Salomão o construiu. E os judeus sonhavam com que, ao vir o Messias, a nuvem da presença de Deus retornaria ao templo (Ex 16:10; Ex 19:9; Ex 33:9; 1Rs 8:101Rs 8:10; 2 Macabeus Mc 2:8). A descida da nuvem é uma maneira de dizer que o Messias já tinha vindo, e assim o entenderia qualquer judeu. A Transfiguração tem uma dupla significação.

(1) Significou algo muito precioso para Jesus. Ele tinha que tomar suas próprias decisões. Tinha decidido ir a Jerusalém, e isso significava enfrentar e aceitar a cruz. Evidentemente tinha que estar absolutamente seguro de ter razão antes de continuar. Na cúpula da montanha recebeu uma dupla aprovação de sua decisão e sua eleição.
(a) Moisés e Elias se reuniram com Ele. Agora, Moisés era o legislador supremo da nação do Israel. A nação lhe devia as leis que eram leis de Deus. Elias era o primeiro e o maior dos profetas. Os homens o olhavam sempre como o profeta que trouxe ao mundo a voz de Deus. Que estes dois grandes personagens se reunissem com Jesus significava que o maior dos legisladores e o maior dos profetas diziam a Jesus: "Continue!" Significava que viam em Jesus a consumação de tudo o que eles tinham sonhado no passado. Significava que viam nele tudo o que a história tinha desejado e esperado e antecipado. É como se nesse momento Jesus tivesse recebido a segurança de que estava no bom caminho porque toda a história tinha estado em marcha para a cruz.
(b) Deus falou com Jesus. Como sempre, Ele não consultou seus próprios desejos. Apresentou-se diante de Deus e disse: "O que quer que Eu faça?" Colocou diante dele todos os seus planos e intenções. E Deus lhe disse: "Está agindo como deve agir meu Filho amado. Continue!" No Monte da Transfiguração Jesus teve a certeza de que não tinha escolhido um caminho equivocado. Viu, não só a inevitabilidade da cruz, mas também era essencialmente o que correspondia.

(2) Significou algo muito precioso para os discípulos.

  1. A declaração de Jesus de que ia a Jerusalém para morrer os havia destroçado. Parecia-lhes a negação completa de tudo o que eles entendiam do Messias. Estavam confundidos e turvados, sem compreender. Estavam acontecendo coisas que não só perturbavam suas mentes, mas também lhes feriam o coração. O que viram no Monte da Transfiguração lhes daria algo a que aferrar-se, mesmo que não pudessem entendê-lo. Houvesse ou não uma cruz, tinham ouvido a voz de Deus reconhecer a esse Jesus como seu Filho.
  2. Fez deles, em um sentido muito especial, testemunhas da glória de Cristo. Uma testemunha tem sido definido como alguém que primeiro vê e depois ensina. Nesta ocasião, sobre o Monte lhes tinha mostrado a glória de Cristo, e agora, não no momento, mas quando chegasse o tempo, tinham oculta em seus corações para contar aos homens a história desta glória.

A SORTE DO PRECURSOR

Marcos 9:9-13

Naturalmente, os três discípulos tiveram muito no que pensar enquanto desciam do monte.

Primeiro, Jesus começou com um mandamento. Não deviam dizer a ninguém o que tinham visto. Sabia muito bem que suas mentes estavam ainda dominadas pelo conceito de um Messias poderoso e forte. Se contavam o que tinha acontecido no topo da montanha, como tinham aparecido Moisés e Elias, como isto tivesse ressonado na expectativa popular! Isso teria feito parecer como a irrupção do poder vingador de Deus sobre as nações do mundo! Os discípulos tinham que aprender ainda o que significava o Messias. E só uma coisa podia lhes ensinar o que significava: a cruz e a ressurreição que a seguiria. Quando a cruz lhes tivesse ensinado o que significava o messianismo, e quando a ressurreição os tivesse convencido de que Jesus era o Messias, então, e só então, poderiam falar da gloriosa experiência do monte, porque então, e somente então, veriam-na como se devia vê-la: como o prelúdio, não de um desatar da força de Deus, e sim da crucificação do amor de Deus.
Suas mentes seguiam trabalhando. Não podiam entender o que significavam as palavras de Jesus sobre a ressurreição. Toda sua atitude mostra que em realidade nunca as entenderam. Toda sua atitude quando chegou a cruz foi a atitude de homens para quem tinha chegado o fim. Não devemos culpar os discípulos. Simplesmente tinham sido educados em uma idéia tão completamente diferente do Messias que literalmente não podiam captar o que Jesus lhe tinha dito.

Então perguntaram algo que os deixou intrigados. Os judeus acreditavam que antes que viesse o Messias viria Elias para ser seu precursor e introdutor (Malaquias 3:5-6).

Segundo uma tradição rabínica, Elias viria três dias antes que o Messias. O primeiro dia se deteria sobre os montes de Israel, lamentando a desolação da Terra. E logo, com uma voz que se ouviria de um ao outro extremo da Terra, gritaria: "A paz vem ao mundo; a paz vem ao mundo:" Ao segundo dia gritaria: "Deus vem ao mundo, Deus vem ao mundo." E ao terceiro dia gritaria: "Jeshua (a salvação) vem ao mundo, Jeshua vem ao mundo." Ele restauraria todas as coisas. Repararia as brechas familiares dos maus dias. Resolveria todos os pontos duvidosos de ritual e cerimonial. Purificaria a nação de Israel trazendo de volta os que tinham sido excluídos erroneamente e expulsaria os que tinham sido incluídos erroneamente. Elias tinha um lugar surpreendente no pensamento de Israel. Era concebido como um ser continuamente ativo no céu e na Terra a favor deles, e como o arauto da consumação final.

Sem dúvida, os discípulos se perguntavam: "Se Jesus for o Messias, o que aconteceu com Elias?" A resposta de Jesus foi em termos que qualquer judeu entenderia. "Elias", disse, "veio e os homens o trataram como quiseram, apoderaram-se dele e lhe aplicaram arbitrariamente sua vontade em lugar da vontade de Deus." Jesus se estava referindo ao encarceramento e a morte do João Batista às mãos do Herodes. E logo, por implicação, conduziu-os àquele pensamento que eles não queriam enfrentar e que Ele estava decidido a lhes fazer enfrentar. Por implicação lhes perguntou: "Se estas coisas fizeram com o precursor, que não farão com o Messias?" Jesus estava transtornando todas as noções e idéias preconcebidas de seus discípulos. Eles aguardavam a emergência de Elias, a vinda do Messias, a corrupção de Deus no tempo e a contundente vitória do céu, que eles identificavam com o triunfo de Israel.

Estava buscando fazê-los ver que em realidade o arauto tinha sido morto cruelmente e o Messias devia terminar em uma cruz. Mas eles seguiam sem entender, e sua falta de compreensão se devia à causa que sempre faz que os homens não entendam: aferravam-se à sua maneira de pensar e se negavam a ver as coisas como Deus as via. Queriam que as coisas fossem como eles as desejavam e não como Deus as tinha ordenado. O engano dos pensamentos humanos os tinha cegado à revelação da verdade de Deus.

A DESCIDA DO MONTE

Marcos 9:14-18

Este tipo de coisas era precisamente a que Pedro queria evitar. Na cúpula do monte, em presença da glória, havia dito: "Este lugar está bem para nós." E tinha querido levantar ali três cabanas, para Jesus, Moisés e Elias, e permanecer ali. A vida era muito melhor, muito mais perto de Deus, ali na cúpula. Por que descer? Mas é da própria essência da vida que devemos descer do topo do monte. Tem-se dito que na religião está bem a solidão, mas não o isolamento. A solidão é necessária, porque é necessário manter contato com Deus, mas se alguém, em sua busca da solidão essencial, separa-se de seus semelhantes, se fechar seus ouvidos ao pedido de ajuda dos homens, se fechar seu coração ao clamor das lágrimas das pessoas, então isso não é religião. A solidão não tem por objeto nos converter em solitários. Só nos fazer mais capazes de enfrentar as exigências da vida diária.
Jesus desceu para achar-se com uma situação muito delicada. Um pai tinha levado aos discípulos seu filho, que segundo todos os sintomas era epilético. Os discípulos tinham sido totalmente incapazes de fazer algo com esse caso, e isso tinha sido aproveitado pelos escribas, os expertos na Lei. A incapacidade dos discípulos era uma ocasião de primeira ordem para menosprezá-los, não só a eles, mas também a seu Mestre. Isso era o que fazia tão delicada a situação, e é também o que faz tão delicada para o cristão toda situação humana. Sua conduta, suas palavras, seu comportamento, sua capacidade ou incapacidade para enfrentar as demandas da vida, empregam-se como vara não só para medi-lo, mas também para julgar a Jesus Cristo.
A. Victor Murray, em seu livro sobre educação cristã, escreve:

"Há alguns a cujos olhos vem um olhar longínquo quando falam da Igreja. É uma sociedade sobrenatural, o corpo de Cristo, sua esposa imaculada, a custódia dos oráculos de Deus, a bem-aventurada companhia dos redimidos, e uns quantos títulos românticos mais, nenhum dos quais parece corresponder ao que os de fora podem ver por si mesmos na ‘Igreja Paroquial da Santa Agueda’ ou nos ‘Metodistas da Rua Principal’.”

Não importa quão ressonantes sejam as profissões de fé de um indivíduo, as pessoas o julgarão por suas ações, e, ao julgá-lo, julgará a seu Mestre. Nesta situação particular os escribas acharam uma oportunidade enviada pelo céu para menosprezar não só aos discípulos, mas também ao próprio Jesus.
E Jesus chegou. Quando as pessoas o viram se assombraram. Não temos que pensar por um momento que subsistisse ainda sobre Ele o resplendor da Transfiguração. Isso teria desbaratado suas instruções de que o fato se guardasse em segredo. A multidão o cria longe, nas solitárias ladeiras do Hermom. Tinham estado tão empenhados em sua discussão, que não o tinham visto chegar, e agora, justo no momento mais oportuno, ali estava em meio deles. Foi sua repentina e inesperada chegada, justo no momento preciso, o que os surpreendeu. Aqui aprendemos duas coisas a respeito de Jesus.

  1. Que Ele estava disposto a enfrentar a cruz, e estava logo para enfrentar o problema comum, segundo vierem. É característico da natureza humana que possamos enfrentar os grandes momentos críticos da vida com honra e dignidade, mas permitimos que as exigências rotineiras de cada dia nos irritem e distraiam e chateiem. Podemos enfrentar os golpes devastadores da vida com certo heroísmo, mas permitimos que as pequenas espetadas de alfinete nos perturbem e instiguem. Muitos podem enfrentar uma grande perda ou uma grande calamidade com tranqüila serenidade e, entretanto, zangam-se se uma comida está mal cozida ou se um trem chegar com atraso. O notável de Jesus era que podia enfrentar serenamente a cruz, e ao mesmo tempo, com igual tranqüilidade, tratar as emergências cotidianas da vida. A razão era que Ele não reservava a Deus para as crises, como fazemos tantos de nós. Ele transitava com Deus os atalhos diários da vida.
  2. Que Ele tinha vindo ao mundo para salvá-lo, e entretanto, podia entregar-se por inteiro a ajudar a uma só pessoa. É muito mais fácil pregar o evangelho do amor à humanidade que amar a um pecador determinado, individualmente. É fácil estar cheio de um afeto sentimental pelo gênero humano, e igualmente fácil achar muito molesto o ter que nos apartar do caminho para ajudar a um membro do gênero humano. Jesus tinha o dom, que é o dom de uma natureza superior, de dar-se inteiramente a cada pessoa com quem se encontrasse.

O CLAMOR DA FÉ

Marcos 9:19-24

Esta passagem começa com uma exclamação que saiu do próprio coração de Jesus. Ele tinha estado no topo do monte e tinha enfrentado a tremenda tarefa que tinha pela frente. Tinha decidido pôr sua vida para a redenção do mundo. E agora tinha descido do Monte só para achar a seus seguidores mais próximos, os que Ele mesmo tinha escolhido, derrotados, confusos, impotentes e inoperantes. A coisa, no primeiro momento, deve ter intimidado ao próprio Jesus.
Deve ter tido uma súbita compreensão do que outro teria chamado a desesperança de sua tarefa. Nesse momento deve ter estado prestes a se desesperar para o intento de mudar a natureza humana e fazer dos homens do mundo homens de Deus.
Como enfrentou esse momento de desespero? Disse: "Tragam-me o jovem," Quando não se pode enfrentar a situação última, o que se terá que fazer é enfrentar a situação imediata. Foi como se Jesus tivesse dito: "Não sei como vou mudar a estes meus discípulos, mas neste momento posso ajudar a este jovem. Continuemos com a tarefa presente e não nos desesperemos com o futuro."

Essa é a maneira de evitar o desespero. Se nos sentarmos a pensar no estado do mundo, podemos desesperar. nos entreguemos, pois, à ação e façamos o que podemos por nosso pedacinho do mundo. Às vezes podemos nos desesperar da Igreja. Então, ponhamo-nos em ação em nossa parte da Igreja. Jesus não se sentou atônito e paralisado ante a lentidão das mentes humanas. Ocupou-se da situação imediata. A maneira mais segura de evitar o pessimismo e o desespero é empreender a ação imediata que possamos, e sempre podemos fazer algo.

Ao pai do jovem, Jesus manifestou as condições para que se produzira um milagre. "Ao que crê", disse, "tudo lhe é possível." Era como lhe dizer: "A cura de seu filho depende, não de mim, mas sim de ti." Esta não é uma verdade especialmente teológica. É uma verdade universal. Enfocar algo com um espírito de desesperança é fazê-la desesperada. Enfocá-la com o espírito de fé é fazer dela uma possibilidade. Cavour disse uma vez que um estadista necessitava "Um sentido do possível". A maioria de nós estamos malditos com um sentido do impossível, e por isso precisamente é que não acontecem milagres.
Toda a atitude do pai do jovem é muito ilustrativa. Originalmente tinha chegado procurando a Jesus. Mas como Jesus estava no alto do monte tinha tido que tratar com os discípulos. Sua experiência com estes tinha sido desalentadora: Sua fé tinha saído maltratada, tanto que quando se encontrou com Jesus tudo o que pôde dizer foi: "Ajude-me, se pode fazer algo." E depois, face a face com o Mestre, sua fé se acendeu outra vez repentinamente. "Creio!", exclamou. "Se ainda fica em mim algum desalento, sim algumas dúvida, tire-os e me encha de uma fé correta."

Às vezes acontece que alguns obtêm menos do que esperavam de alguma Igreja ou de algum servidor da Igreja. Vão a alguma Igreja ou a algum homem que, crêem, é um homem de Deus e se sentem desiludidos. Quando isto acontece, tais pessoas devem ir, além da Igreja ao Senhor da Igreja; mais além do servo de Cristo, ao próprio Cristo. A Igreja às vezes pode nos desiludir, como também os servos de Deus na Terra. Mas quando nos encontramos face a face com Jesus Cristo Ele nunca nos desilude.

A CAUSA DO FRACASSO

Marcos 9:25-29

Jesus deve ter levado à parte o pai e o filho. Mas a multidão, ouvindo os gritos de ambos, tinha-se aproximado depressa, e então Jesus agiu. Houve uma última luta, uma luta até o esgotamento completo, e o jovem ficou são.

Quando ficaram sozinhos, os discípulos perguntaram a causa de seu fracasso. Certamente estavam recordando que o Senhor os tinha enviado a pregar e curar e expulsa demônios (Marcos 3:14-15). Por que, pois, tinham falhado tão rotundamente esta vez? Jesus lhes respondeu muito simplesmente que para esse tipo de curas fazia falta a oração.

Disse-lhes em efeito: "Vocês não vivem suficientemente perto de Deus." Tinham sido dotados de poder, mas necessitavam da oração para guardar e manter esse poder.
Há aqui uma profunda lição para nós. Pode ser que Deus nos tenha dado alguns dons, mas a não ser que mantenhamos estreito contato com Ele esses dons podem murchar-se e morrer. Isto se aplica a todos os dons. Deus pode lhe dar a um grandes dotes de pregador, mas se não mantiver seu contato com Deus, pode converter-se ao final em um falador e não em um homem de poder. Deus pode lhe a alguém o dom da música ou o canto, mas a não ser que essa pessoa mantenha o contato com Deus, pode converter-se em um simples profissional, que usa seu dom só por lucro, o que é algo triste. Isto não significa que não se deva usar um dom para ganhar dinheiro. A gente tem direito de capitalizar qualquer talento. Mas quer dizer que, mesmo que o use assim, deveria gozar-se nele porque o está usando para Deus. Diz-se que Jenny Lind, a famosa soprano sueca, antes de cada apresentação, a sós em seu camarim, orava: "Deus, me ajude a cantar seriamente esta noite."
A não ser que mantenhamos esse contato com Deus perderemos duas coisas, por grande que seja nosso dom.

  1. Perderemos vitalidade. Perderemos esse poder vivo, esse algo mais que significa a grandeza. Tudo se converte em uma representação, em lugar de uma oferta a Deus. O que deveria ser um corpo vivo, que respira, converte-se em um belo cadáver.
  2. Perderemos humildade. Começamos a usar para nossa própria glória o que deveria ser usado para a glória de Deus, e então perde sua virtude. O que tivéssemos tido que usar para pôr a Deus diante dos homens, usa-se para nos colocar a nós mesmos diante dos homens, e desaparece o hálito da beleza.

Aqui há um pensamento de advertência. Os discípulos haviam sido equipados com poder diretamente pelo próprio Jesus, mas não tinham nutrido esse poder com a oração, e se tinha desvanecido. Sejam quais forem os dons que Deus nos deu, perdemo-los quando os usamos para nós mesmos. Conservamo-los quando os enriquecemos pelo contínuo contato com o Deus que nos deu o poder.

ENFRENTANDO O FIM

Marcos 9:30-32

Esta passagem assinala um marco. Jesus deixou a região do Norte, onde estava seguro, e está dando os primeiros passos para Jerusalém e a cruz que ali o aguarda. Por esta vez não quis multidões a seu redor. Uma coisa sabia com certeza: que a não ser que pudesse gravar sua mensagem nos corações dos homens que tinha escolhido, teria fracassado. Qualquer professor pode deixar atrás de si uma série de proposições, mas Jesus sabia que isso não basta. Tinha que deixar um grupo de pessoas nas quais estivessem gravadas essas proposições. Tinha que assegurar-se, antes de abandonar corporalmente este mundo, de que houvesse alguns que entendessem, embora imperfeitamente, o que Ele tinha vindo a dizer.

Esta vez sua advertência soava mais a tragédia. Se compararmos esta passagem com o anterior no qual anunciou sua morte (Mc 8:31), vemos que se acrescenta uma frase: "O Filho do Homem será entregue nas mãos dos homens." Não só estava anunciando um fato e fazendo uma advertência; também estava fazendo um último apelo ao homem em cujo coração se estava formando o propósito de traí-lo.

Mesmo assim os discípulos não entenderam. O que não entendiam era a alusão a que voltaria a viver. A esta altura já estavam conscientes de uma atmosfera de tragédia, mas o que nunca captaram até o final foi a certeza da ressurreição. Era uma maravilha muito grande para eles, uma maravilha que só puderam apreciar quando se converteu em uma realidade evidente.
Quando não entendiam, os discípulos temiam fazer mais perguntas. Era como se soubessem tanto que temiam saber algo mais. Um homem pode receber o diagnóstico de um médico. Pode entender o teor geral do veredicto, mas não entender todos os detalhes, e pode ter medo de fazer mais perguntas, pela simples razão de que teme saber mais. Assim eram os discípulos.
Às vezes nos assombramos de que não entendessem o que se havia dito com tanta claridade. A mente humana tem uma assombrosa faculdade: a de rechaçar aquilo que não quer ver.

Somos nós tão diferentes deles? Uma e outra vez ouvimos a mensagem cristã. Conhecemos a gloriosa experiência de aceitá-la, e a tragédia de rechaçá-la, mas muitos de nós estamos tão longe como sempre de aceitá-la plenamente e deixar que molde nossas vidas. Os homens ainda aceitam as partes da mensagem cristã que lhes agradam e lhes convêm, e recusam entender o resto.

A VERDADEIRA AMBIÇÃO

Marcos 9:33-35

Nada mostra melhor que este incidente quão longe estavam os discípulos de entender o significado real do messianismo de Jesus. Repetidamente lhes tinha falado do que lhe aguardava em Jerusalém, e entretanto, é evidente que ainda estavam pensando sobre o Reino do Jesus em termos de um reino terrestre, e em si mesmos como os principais ministros de Estado. Há algo dilacerador no pensamento de que Jesus partia para a cruz e seus discípulos estavam discutindo a respeito de quem seria o primeiro. E entretanto, no íntimo de seus corações, sabiam que estavam equivocados. Quando Ele lhes perguntou sobre o que tinham estado discutindo, não souberam o que responder.

Era o silêncio da vergonha. Não tinham nada que dizer em seu favor; não tinham defesa.

É estranho como uma coisa ocupa o lugar que lhe é próprio e adquire seu verdadeiro caráter quando a colocamos aos olhos de Jesus. Enquanto criam que Jesus não os ouvia nem os via, a discussão a respeito de quem seria o primeiro lhes parecia importante, mas quando tiveram que expor a questão na presença de Jesus se viu toda sua falta de importância. Se tomarmos todas as coisas e as pomos diante de Jesus, isso significará uma enorme diferença em nossas vidas.
Se em tudo o que fazemos, perguntássemos: "Eu poderia fazer isto se Jesus estivesse me olhando?"; se quando dissermos algo, perguntássemos: "Eu poderia continuar falando assim se Jesus estivesse me ouvindo?" Salvar-nos-íamos de dizer e fazer muitas coisas. E a realidade da crença cristã é que não há tal "se", pois todas as ações são feitas, todas as palavras são ditas em sua presença. Deus nos guarde das palavras e ações das quais nos envergonharíamos de que Ele as ouvisse e visse.
Jesus tomou isto muito a sério. Diz o relato que se sentou e chamou a si os Doze. Quando um rabino estava ensinando em função de tal, quando estava ensinando como um professor ensina a seus alunos e discípulos, quando estava realmente fazendo um pronunciamento, sentava-se para fazê-lo. Antes de falar, Jesus adotou deliberadamente a posição de um rabino ao ensinar a seus discípulos. E então lhes disse que se procuravam grandeza em seu Reino, achariam-na não sendo primeiros, a não ser sendo últimos; não sendo senhores, a não ser sendo servos de todos. Não é que Jesus abolisse a ambição. Em vez disso, Ele a recriou e a sublimou. Substituiu a ambição de governar pela ambição de servir. Substituiu a ambição de que nos façam coisas pela ambição de fazer coisas para outros.
Longe de ser um conceito idealista impossível, este é um conceito do mais são senso comum. Os homens realmente grandes, os que se recordam como tendo feito uma real contribuição à vida, não são os que disseram a si mesmos: "Como posso usar do Estado e da sociedade para meu proveito?" e sim: "Como posso usar meus dons e talentos pessoais para servir ao Estado?"
Mr. Baldwin rendeu um nobre tributo a Lorde Curzon quando este faleceu. Nele disse: "Antes de me sentar, queria dizer uma ou duas coisas que ninguém mais que eu pode dizer. Um Primeiro-ministro vê a natureza humana nua até o osso, e tive a oportunidade de vê-lo duas vezes quando sofreu grandes desenganos na vez que eu fui preferido a ele para Primeiro-ministro —, e na vez que tive que lhe dizer que poderia prestar melhores serviços ao país como presidente do Comitê de Defesa Imperial que no Ministério de Relações Exteriores. Cada uma destas ocasiões foi para ele um amargo desengano, mas nem por um momento mostrou com palavras, olhares ou indiretas, ou por nenhuma referência posterior ao assunto, que estivesse insatisfeito. Não guardou rancor, e não procedeu mas sim da maneira que eu esperava dele, cumprindo seu dever ali onde se decidiu que podia ser mais útil". Eis aqui um homem cuja grandeza estava, não no fato de que tivesse alcançado as mais altas posições no Estado, e sim no fato de que estava disposto a servir a seu país em qualquer parte.
A verdadeira falta de egoísmo é estranha, e quando alguém a encontre lembra dela. Os gregos tinham uma história de certo espartano chamado Paedaretos. Deviam escolher-se trezentos homens para governar Esparta, e Paedaretos era um dos candidatos. Quando se leu a lista dos escolhidos, seu nome não figurava. "Sinto muito que não fosse eleito", disse-lhe um amigo. "A gente deveria saber que tivesse sido um funcionário sábio." Paedaretos respondeu: "Me alegro de que na Esparta haja trezentos homens melhores que eu". Eis aqui um homem que se converteu em lenda porque esteve disposto a dar o primeiro lugar a outros e não guardar rancor.

Todos os problemas econômicos se resolveriam se os homens vivessem para o que podem fazer por outros e não para o que podem obter para si mesmos. Todos os problemas políticos se resolveriam se a ambição dos homens fosse somente servir ao país e não aumentar seu próprio prestígio. As divisões e disputas que impedem a unidade da Igreja desapareceriam em sua major parte se o único afã da Igreja e seus funcionários fosse servir à Igreja, sem lhes importar em que posição estivessem em tanto prestassem o serviço. Quando Jesus falou da suprema grandeza e valor do homem cuja ambição era servir, estabeleceu uma das maiores verdades práticas do mundo.

AJUDAR OS NECESSITADOS É AJUDAR A CRISTO

Marcos 9:36-37

Lembremos que aqui Jesus se está ocupando das ambições dignas e das indignas.
Jesus tomou um menino e o pôs no meio. Agora, um menino não tem influência alguma. Um menino não pode fazer progredir a ninguém em sua carreira nem aumentar seu prestígio. Um menino não pode nos dar coisas. Pelo contrário, o menino precisa de coisas. Necessita que lhe façam coisas. De modo que Jesus diz: "Se, alguém recebe às pessoas pobres, comuns, às pessoas que não têm influência nem riquezas nem poder, aos que necessitam que lhes façam coisas, a mim me recebe. Mais ainda, recebe a Deus. O menino é típico da pessoa que necessita coisas, e devemos procurar a companhia da pessoa que necessita coisas.

Aqui há uma advertência. É fácil cultivar a amizade da pessoa que pode fazer algo por nós, e cuja influência pode nos ser útil. E não menos fácil é evitar a companhia da pessoa que inconvenientemente necessita nossa ajuda. É fácil cortejar o favor dos grandes e influentes, e menosprezar aos simples, humildes e comuns. É fácil procurar em alguma função a companhia de alguma pessoa distinguida e nos fazer notar por ela, e evitar as relações pobres. O que Jesus diz aqui é que devemos procurar, não aqueles que podem fazer coisas para nós, e sim aqueles para quem nós podemos fazer algo, porque ao fazê-lo buscamos a companhia do próprio Jesus. É outra maneira de dizer: "Por quanto o que fizeram a um destes meus irmãos pequeninos, a mim o fizeram".

UMA LIÇÃO DE TOLERÂNCIA Marcos 9:38-40

Como vimos vez após vez, nos dias de Jesus todo mundo acreditava em demônios. Todos acreditavam que as enfermidades mentais e físicas eram causadas pela influência maligna desses maus espíritos. Agora, havia uma maneira muito comum de exorcizar esses demônios. Se fosse possível conhecer o nome de um espírito mais poderoso ainda, e nesse nome ordenar ao demônio que saísse de uma pessoa, se supunha que este não poderia resistir. O demônio não podia suportar o poder do nome mais poderoso. Este é o quadro que temos aqui. João tinha visto um homem que usava o nome todo-poderoso de Jesus para expulsar demônios, e o tinha proibido, porque não pertencia à companhia dos íntimos de Jesus. Mas Jesus declarou que ninguém podia fazer uma obra de poder em seu nome e ser seu inimigo. E então estabeleceu o grande princípio de que "quem não é contra nós é por nós". Temos aqui, pois, uma lição de tolerância que quase todos precisamos aprender.

  1. Todo homem tem direito a seus pensamentos. Tem direito de pensar as coisas em profundidade, até chegar a suas próprias conclusões e suas próprias crenças. E isto é precisamente o que deveríamos respeitar. Somos muito propensos a condenar o que não entendemos. William Penn disse uma vez: "Não menosprezem nem se oponham àquilo que não entendem". Em Jd 1:10, Mt 5:29, Mt 5:30; Mt 10:28; Mt 18:9; Mt 23:15,Mt 23:33; Lc 12:5; Jc 3:6. A palavra se traduz regularmente inferno, e é uma palavra com história. É uma forma da palavra Hinom. O vale de Hinom era uma quebrada fora de Jerusalém, que tinha uma má história.

    Era o vale em que Acaz, na antiguidade, tinha instituído o culto do fogo e o sacrifício de crianças no fogo. “Queimou incenso no vale do filho de Hinom e queimou a seus próprios filhos” (2Cr 28:3). Esse terrível culto pagão foi seguido também por Manassés (2Cr 33:6). O vale do Hinom, Geena, portanto, era a cena de um dos mais terríveis deslizes de Israel para os costumes pagãos. Em sua reforma, Josias declarou lugar imundo ao vale do Hinom. “Também profanou a Tofete, que está no vale dos filhos de Hinom, para que ninguém queimasse a seu filho ou a sua filha como sacrifício a Moloque” (2Rs 23:10). Quando o vale foi assim declarado imundo e profanado, foi destinado a lançar os lixos de Jerusalém para ser queimados. Em conseqüência era um lugar sujo e fétido, onde animálias asquerosas se criavam entre os desperdícios e onde havia sempre fogo e fumaça como em um enorme incinerador. A referência ao verme que não morre e o fogo que não se apaga, procede de uma descrição da sorte dos inimigos de Israel em Is 66:24.

    Devido a tudo isto, o vale do Hinom ou Geena se converteu em uma sorte de símbolo do inferno, ou o lugar onde as almas dos ímpios serão torturadas e destruídas. Assim é usado no Talmud. "O pecador que desiste das palavras da Lei no final herdará o Geena." De modo, pois, que o Geena representa o lugar de castigo, e a palavra suscitava na mente de todo israelita as imagens mais repelentes e terríveis.
    Mas qual é a meta pela qual deve sacrificar-se todo o resto? É descrita de duas maneiras. Duas vezes é chamada vida, e uma vez Reino de Deus. Como podemos definir o Reino de Deus? Podemos tirar nossa definição do Pai Nosso. Nesta oração se encontram duas petições, uma junto à outra. "Venha o Teu reino. Seja feita a Tua vontade Assim na terra como no céu ". Não há um dispositivo literário mais característico do estilo judeu que o paralelismo. No paralelismo se põem lado a lado duas frases, uma das quais reitera a outra, ou a amplifica ou a explica e desenvolve. Qualquer versículo dos Salmos mostrará o funcionamento deste dispositivo. Podemos concluir, pois, que na oração dominical uma petição é uma explicação e amplificação da outra.

    Quando tomamos juntas, temos a definição de que: "O Reino dos céus é uma sociedade sobre a terra na qual a vontade de Deus se faz tão perfeitamente como no céu." Podemos dizer, pois, muito simplesmente, que fazer perfeitamente a vontade de Deus é ser cidadão do Reino dos Céus. E se aplicarmos isto à passagem que estivemos estudando significará que fazer a vontade de Deus vale qualquer sacrifico e qualquer disciplina e qualquer negação de si mesmo, que só em fazer a vontade de Deus há vida verdadeira e paz definitiva e satisfatória.

    Orígenes interpreta isto simbolicamente. Diz que pode ser necessário excluir da comunhão da Igreja a algum herege ou alguma má pessoa, a fim de manter a pureza do corpo da Igreja. Mas este dito está destinado a ser interpretado muito pessoalmente. Significa que pode ser necessário extirpar algum hábito, abandonar algum prazer, renunciar a alguma amizade, separar-nos de algo que nos foi muito querido, que se converteu em parte de nossas próprias vidas, a fim de ser plenamente obedientes à vontade de Deus. Esta não é uma questão que alguém pode resolver por outro. É somente uma questão da consciência individual de cada um, e significa que, se houver algo em nossa vida que se interpõe entre nós e a obediência perfeita à vontade de Deus, por querida que nos seja essa coisa ou pessoa, por mais que o hábito e o costume a tenham feito parte de nossa vida, deve ser erradicada. A erradicação pode ser uma operação cirúrgica dolorosa, pode parecer que nos corta uma parte de nosso corpo, mas se tivermos que conhecer a vida verdadeira, a verdadeira felicidade e paz, devemos fazê-lo. Isto pode parecer frio e severo, mas em realidade é só o confronto da realidade da vida.

    O SAL DA VIDA CRISTÃ

    Marcos 9:49-50

    Estes dois versículos são contados entre os de mais difícil interpretação do Novo Testamento. Os comentaristas apresentam literalmente dezenas de interpretações. Será mais fácil interpretá-los se recordarmos uma coisa que já tivemos ocasião de assinalar. Freqüentemente Jesus vertia ditos sentenciosos que se aderiam às mentes de seus ouvintes porque lhes era impossível esquecê-los. Mas com freqüência, embora recordavam o dito, não recordavam o contexto e a ocasião em que tinha sido pronunciado. O resultado é que freqüentemente temos uma série de ditos desconectados que foram reunidos porque se aderiram à mente do autor nessa ordem. Aqui temos um exemplo disto. Não acharemos o sentido destes dois versículos a não ser que reconheçamos que temos aqui três ditos soltos de Jesus que não têm nada que ver um com outro. Uniram-se na mente do compilador e ali permaneceram nessa ordem porque todos eles contêm a palavra sal.
    Constituem uma pequena coleção de ditos de Jesus nos que empregou a palavra sal em distintos usos, como uma metáfora ou ilustração. Tudo isto indica que não devemos tratar de achar alguma remota conexão entre estes ditos. Devemos tomá-los individualmente, um por um, e interpretá-los cada um por si.

    1. Todos serão salgados com fogo. Segundo a Lei judia, todo sacrifício devia ser salgado antes de ser devotado a Deus no altar (Lv 2:13). Esse sal sacrificial era chamada o sal do aliança (Nu 18:9; 2Cr 13:52Cr 13:5). O agregado desse sal era o que fazia aceitável a Deus o sacrifício, e a própria Lei de seu aliança assim o estabelecia. Este dito de Jesus significará, pois: "Antes de a vida do cristão ser aceitável a Deus, deve ser tratada com fogo assim como todo sacrifício é tratado com sal". O fogo é o sal que torna a vida aceitável a Deus.

    O que significa, pois, isto? Na linguagem corrente do Novo Testamento, o fogo tem duas conexões.

    1. O fogo está conectado com a purificação. O fogo é o que purifica o metal de baixa lei, separando as impurezas e deixando o metal puro. O fogo, pois, representa tudo o que purifica a vida, a disciplina com a qual o homem vence o seu pecado, as experiências da vida que purificam e fortalecem as juntas da alma. Nesse caso, isto significaria: "A vida aceitável a Deus é a que foi limpa e purificada pela disciplina da obediência cristã e a da aceitação cristã da mão guiadora de Deus".
    2. O fogo está conectado com a destruição. Em tal caso este dito teria que ver com a perseguição. Significaria que a vida que tenha suportado as vicissitudes e destruições e dificuldades e perigos da perseguição é a vida aceitável a Deus. O homem que enfrentou voluntariamente o perigo da destruição de seus bens e de sua própria vida, por sua lealdade a Jesus Cristo, é aquele que Deus ama. Assim, pois, podemos entender este primeiro dito de Jesus no sentido de que a vida purificada pela disciplina, e a vida que enfrentou o perigo da perseguição por causa de sua fidelidade é o sacrifício precioso para Deus.
    3. Bom é o sal; mas se o sal se faz insípido, com o que se vai temperar? Este dito é ainda mais difícil de interpretar. Não diríamos que não há outras interpretações possíveis, mas sugeriríamos que o pode entender mais ou menos assim. O sal tem duas virtudes características. Primeiro, tempera as coisas. Um ovo sem sal é insípido. Todo mundo sabe quão desagradável é um prato quando acidentalmente se omite em sua preparação o sal que deve levar. Segundo, o sal foi o primeiro dos preservativos. Para evitar que algo se apodrecesse e estragasse, empregava-se o sal. Os gregos diziam que o sal agia como uma alma em cadáver. A carne morta, se deixada, decompõe-se, mas, salgada, mantém sua frescura. O sal parecia lhe infundir uma sorte de vida. O sal, pois, defendia contra a podridão e a corrupção.

    Agora, o cristão foi enviado a uma sociedade pagã para viver nela e fazer algo por ela. A sociedade pagã tinha duas características. Primeiro, estava deprimida e cansada do mundo. Os mesmos luxos e excessos desse mundo antigo eram uma prova de que em sua depressão e cansaço estava procurando algo que desse emoção a uma vida da qual tinha desaparecido toda emoção. Agora, a esse mundo aborrecido e cansado chegou o cristianismo, e a tarefa dos cristãos foi repartir à sociedade um novo sabor e uma nova emoção como o faz o sal com um prato de comida.
    Segundo, esse mundo antigo era um mundo corrompido. Ninguém o sabia melhor que os próprios antigos. Juvenal assemelhava Roma a um esgoto imundo. A pureza tinha desaparecido e a castidade era desconhecida. Agora, a esse mundo corrupto e podre chegou o cristianismo, e sua tarefa foi trazer um anti-séptico para o veneno da vida, introduzir uma influência faxineira, purificadora nessa corrupção. Assim como o sal derrotava à corrupção que indevidamente ataca à carne morta, o cristianismo teria que atacar a corrupção do mundo. Assim, pois, neste dito Jesus estava desafiando aos cristãos. "O mundo", disse, "necessita o sabor e a pureza que só os cristãos podem lhe infundir. E se o cristão tiver perdido ele mesmo a emoção e a pureza da vida cristã, onde poderá o mundo obter estas coisas? Jesus está assinalando que a não ser que o cristão introduza na vida o sabor cristão e a pureza cristã não há nenhuma outra parte onde o mundo possa achar estas coisas. A não ser que o cristão, no poder de Cristo, vença a depressão e a corrupção do mundo, estas coisas florescerão sem controle.

    1. Tenham sal em vós mesmos; e tenham paz uns com os outros. Aqui devemos tomar o sal no sentido de pureza. Os antigos diziam que não havia no mundo nada mais puro que o sal, porque procedia das duas coisas mais puras; o Sol e o mar. A mesma brancura resplandecente do sal era uma imagem de pureza. Assim, pois, isto significaria: "Tenham dentro de vocês a influência purificadora do Espírito de Cristo. Sejam purificados do egoísmo e o egotismo, da amargura e a ira e a inveja. Sejam limpos da irritação e os caprichos e o amor próprio, e então, e só então, poderão viver em paz com seus semelhantes". Em outras palavras, Jesus está dizendo que só a vida que está limpa do eu e cheia de Cristo pode viver em verdadeira comunhão com os homens.

Notas de Estudos jw.org

Disponível no site oficial das Testemunhas de Jeová
Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 9 versículo 20
convulsões: Embora a ação do demônio sobre esse menino tenha feito com que ele tivesse sintomas de epilepsia, a Bíblia não sugere que a epilepsia ou qualquer outra doença sejam sempre causadas por demônios. Por exemplo, a Bíblia fala de demônios que deixaram pessoas mudas e surdas (Mc 9:17-25), mas isso obviamente não quer dizer que os demônios estejam sempre por trás dessas deficiências. Além disso, quando Mt 4:​24 relata que as pessoas levaram a Jesus “todos os que sofriam de várias doenças”, o texto menciona “os possessos de demônios” e “os epiléticos” separadamente, mostrando que essas pessoas tinham problemas diferentes. — Veja a nota de estudo em Mt 4:​24.


Dicionário

Agitar

verbo transitivo Movimentar, sacudir em diversos sentidos: agitar um líquido.
Revolucionar, sublevar: agitar o povo.
Figurado Excitar, perturbar: as paixões o agitam.
Agitar uma questão, debatê-la, discuti-la.
verbo pronominal Inquietar-se, perturbar-se.

ventilar, aventar, discutir, debater, disputar, tratar, controverter. – Quem agita uma questão, um problema, nem por isso o discute propriamente: apenas o faz lembrado e o põe à vista de outros ou do público, chama sobre ele a atenção geral, e mostra interesse em que se trate de discuti- -lo e resolvê-lo. – Ventilar e aventar exprimem um pouco mais do que simplesmente agitar: quem ventila ou aventa um caso, uma opinião, decerto que a não discute propriamente, nem a debate tampouco, mas procura desembaraçá-la, fazê-la simples e líquida, clara e nítida, pondo-lhe os termos muito precisos. Entre aventar e ventilar não se notaria grande diferença fundamental. Pode dizer-se, no entanto, que em ventilar se sente já alguma coisa de intuito dialético: ventila-se um assunto estudando-lhe ligeiramente as proporções, oferecendo opinião sobre ele, tomando-lhe em suma os termos gerais. Aventar tem mais de expor, indicar, lembrar, quase propor – do que propriamente de discutir, ou mesmo de estudar. Quem aventa uma hipótese, uma ideia, quase que não faz mais do que apresentá-la à atenção de outros, muitas vezes até sem dela fazer mesmo a apologia. – Discutir é “examinar todos os termos de uma questão, analisar todos os aspetos de um caso”. Quem discute sustenta sempre um modo de ver, defende uma opinião, e procura impô-la a outrem. – Debater é ventilar e discutir esforçadamente, com vivo empenho, encontrando-se com adversário, e procurando vencê-lo. Em regra, só se debatem questões de grande importância, nas quais têm muito interesse os que as debatem: tais como os casos políticos e os judiciários de alta monta. Disputar é “uma forma de discutir e debater: o que disputa, porém, exalta-se mais, ou graceja e zomba do que argumenta ou discute”. – Controverte- -se um assunto, uma questão, um princípio, dando-o por ainda não liquidado, pondo-o em dúvida, e sujeitando-o a disputa ou a debate. – Tratar é o mais genérico do grupo, e significa – “dar atenção, cuidar de alguma coisa para resolvê-la”. Quem trata de um assunto, de uma questão, faz isso – ou apresentando-a apenas em seus termos gerais, ou agitando-a, ou discutindo-a formalmente e debatendo-a.

Caindo

gerúndio de cair

ca·ir |a-í| |a-í| -
(latim cado, -ere)
verbo intransitivo

1. Dar queda, ir a terra. = DESABAR

2. Figurado Descer.

3. Ir dar a.

4. Deixar-se apanhar.

5. Ser vítima de.

6. Praticar.

7. Tocar.

8. Vir a conhecer.

9. Pender.

10. Acontecer.

11. Incorrer.

12. Desagradar.

13. Descambar.

14. Vir.

15. Chegar.

nome masculino

16. Acto ou momento de cair.


cair em si
Reconhecer o erro ou culpa.

cair fora
[Brasil, Informal] Ir embora (ex.: caia fora da minha casa e não volte nunca mais). = DAR O FORA, SAIR

[Brasil, Informal] Abandonar ou livrar-se de uma situação (ex.: eu caí fora antes de a empresa falir). = SAIR

cair o Carmo e a Trindade
[Portugal, Informal] Ocorrer grande polémica, protesto ou discussão.

Confrontar: sair.

Endemoninhado

Endemoninhado Pessoa possuída por um ou mais DEMÔNIOS (Mt 9:32; Lc 8:26-36).

endemoninhado adj. 1. Possesso do demônio. 2. Furioso. 3. Inquieto, travesso.

Endemoninhado Ver Demônios.

Espírito

substantivo masculino Princípio imaterial, alma.
Substância incorpórea e inteligente.
Entidade sobrenatural: os anjos e os demónios.
Ser imaginário: duendes, gnomos, etc.
Pessoa dotada de inteligência superior.
Essência, ideia predominante.
Sentido, significação.
Inteligência.
Humor, graça, engenho: homem de espírito.
Etimologia (origem da palavra espírito). Do latim spiritus.

Ao passo que o termo hebraico nephesh – traduzido como alma – denota individualidade ou personalidade, o termo hebraico ruach, encontrado no Antigo Testamento, e que aparece traduzido como espírito, refere-se à energizante centelha de vida que é essencial à existência de um indivíduo. É um termo que representa a energia divina, ou princípio vital, que anima os seres humanos. O ruach do homem abandona o corpo por ocasião da morte (Sl 146:4) e retorna a Deus (Ec 12:7; cf. 34:14).

O equivalente neotestamentário de ruach é pneuma, ‘espírito’, proveniente de pneo, ‘soprar’ ou ‘respirar’. Tal como ocorre com ruach, pneuma é devolvida ao Senhor por ocasião da morte (Lc 23:46; At 7:59). Não há coisa alguma inerente à palavra pneuma que possa denotar uma entidade capaz de existência consciente separada do corpo.


Veja Espírito Santo.


Pela sua essência espiritual, o Espírito é um ser indefinido, abstrato, que não pode ter ação direta sobre a matéria, sendo-lhe indispensável um intermediário, que é o envoltório fluídico, o qual, de certo modo, faz parte integrante dele. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11, it• 17

O Espírito mais não é do que a alma sobrevivente ao corpo; é o ser principal, pois que não morre, ao passo que o corpo é simples acessório sujeito à destruição. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13, it• 4

[...] Espíritos que povoam o espaço são seus ministros [de Deus], encarregados de atender aos pormenores, dentro de atribuições que correspondem ao grau de adiantamento que tenham alcançado.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18, it• 3

[...] Os Espíritos são os que são e nós não podemos alterar a ordem das coisas. Como nem todos são perfeitos, não aceitamos suas palavras senão com reservas e jamais com a credulidade infantil. Julgamos, comparamos, tiramos conseqüências de nossas observações e os seus próprios erros constituem ensinamentos para nós, pois não renunciamos ao nosso discernimento.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

Os Espíritos podem dividir-se em duas categorias: os que, chegados ao ponto mais elevado da escala, deixaram definitivamente os mundos materiais, e os que, pela lei da reencarnação, ainda pertencem ao turbilhão da Humanidade terrena. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

[...] um Espírito pode ser muito bom, sem ser um apreciador infalível de todas as coisas. Nem todo bom soldado é, necessariamente, um bom general.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

O Espírito não é, pois, um ser abstrato, indefinido, só possível de conceber-se pelo pensamento. É um ser real, circunscrito que, em certos casos, se torna apreciável pela vista, pelo ouvido e pelo tato.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

O princípio inteligente do Universo.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 23

[...] Os Espíritos são a individualização do princípio inteligente, como os corpos são a individualização do princípio material. A época e o modo por que essa formação se operou é que são desconhecidos.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 79

[...] os Espíritos são uma das potências da Natureza e os instrumentos de que Deus se serve para execução de seus desígnios providenciais. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 87

[...] alma dos que viveram corporalmente, aos quais a morte arrebatou o grosseiro invólucro visível, deixando-lhes apenas um envoltório etéreo, invisível no seu estado normal. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 9

[...] não é uma abstração, é um ser definido, limitado e circunscrito. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 53

Hão dito que o Espírito é uma chama, uma centelha. Isto se deve entender com relação ao Espírito propriamente dito, como princípio intelectual e moral, a que se não poderia atribuir forma determinada. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 55

Espírito – No sentido especial da Doutrina Espírita, os Espíritos são os seres inteligentes da criação, que povoam o Universo, fora do mundo material, e constituem o mundo invisível. Não são seres oriundos de uma criação especial, porém, as almas dos que viveram na Terra, ou nas outras esferas, e que deixaram o invólucro corporal.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

E E EA alma ou Espírito, princípio inteligente em que residem o pensamento, a vontade e o senso moral [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 10

[...] a alma e o perispírito separados do corpo constituem o ser chamado Espírito.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 14

Os Espíritos não são, portanto, entes abstratos, vagos e indefinidos, mas seres concretos e circunscritos, aos quais só falta serem visíveis para se assemelharem aos humanos; donde se segue que se, em dado momento, pudesse ser levantado o véu que no-los esconde, eles formariam uma população, cercando-nos por toda parte.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 16

Há no homem um princípio inteligente a que se chama alma ou espírito, independente da matéria, e que lhe dá o senso moral e a faculdade de pensar.
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

Os Espíritos são os agentes da potência divina; constituem a força inteligente da Natureza e concorrem para a execução dos desígnios do Criador, tendo em vista a manutenção da harmonia geral do Universo e das leis imutáveis que regem a criação.
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

[...] Uma mônada – um centro de força e de consciência em um grau superior de desenvolvimento, ou então, uma entidade individual dotada de inteligên cia e de vontade – eis a única definição que poderíamos arriscar-nos a dar da concepção de um Espírito. [...]
Referencia: AKSAKOF, Alexandre• Animismo e Espiritismo• Trad• do Dr• C• S• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• 2 v• - v• 2, cap• 4

[...] é o modelador, o artífice do corpo.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Comunicações ou ensinos dos Espíritos

[...] ser livre, dono de vontade própria e que não se submete, como qualquer cobaia inconsciente, aos caprichos e exigências de certos pesquisadores ainda mal qualificados eticamente, embora altamente dotados do ponto de vista cultural e intelectual.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 14

O Espírito, essência divina, imortal, é o princípio intelectual, imaterial, individualizado, que sobrevive à desagregação da matéria. É dotado de razão, consciência, livre-arbítrio e responsabilidade.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

[...] causa da consciência, da inteligência e da vontade [...].
Referencia: BODIER, Paul• A granja do silêncio: documentos póstumos de um doutor em Medicina relativos a um caso de reencarnação• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Apêndice

[...] um ser individualizado, revestido de uma substância quintessenciada, que, apesar de imperceptível aos nossos sentidos grosseiros, é passível de, enquanto encarnado, ser afetado pelas enfermidades ou pelos traumatismos orgânicos, mas que, por outro lado, também afeta o indumento (soma) de que se serve durante a existência humana, ocasionando-lhe, com suas emoções, distúrbios funcionais e até mesmo lesões graves, como o atesta a Psiquiatria moderna ao fazer Medicina psicossomática.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - As Leis Divinas

[...] depositário da vida, dos sentimentos e das responsabilidades que Deus lhe outorgou [...].
Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

[...] a alma ou o espírito é alguma coisa que pensa, sente e quer [...].
Referencia: DELANNE, Gabriel• A alma é imortal• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - pt• 1, cap• 1

O estudo do Espírito tem de ser feito, portanto, abrangendo os seus dois aspectos: um, ativo, que é o da alma propriamente dita, ou seja, o que em nós sente, pensa, quer e, sem o qual nada existiria; outro, passivo – o do perispírito, inconsciente, almoxarifado espiritual, guardião inalterável de todos os conhecimentos intelectuais, tanto quanto conservador das leis orgânicas que regem o corpo físico.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

[...] O que caracteriza essencialmente o espírito é a consciência, isto é, o eu, mediante o qual ele se distingue do que não está nele, isto é, da matéria. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

[...] é o ser principal, o ser racional e inteligente [...].
Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4

Chamamos Espírito à alma revestida do seu corpo fluídico. A alma é o centro de vida do perispírito, como este é o centro da vida do organismo físico. Ela que sente, pensa e quer; o corpo físico constitui, com o corpo fluídico, o duplo organismo por cujo intermédio ela [a alma] atua no mundo da matéria.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] O espírito não é, pois, nem um anjo glorificado, nem um duende condenado, mas sim a própria pessoa que daqui se foi, conservando a força ou a fraqueza, a sabedoria ou a loucura, que lhe eram peculiares, exatamente como conserva a aparência corpórea que tinha.
Referencia: DOYLE, Arthur Conan• A nova revelação• Trad• da 6a ed• inglesa por Guillon Ribeiro; traços biográficos do autor por Indalício Mendes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

O Espírito [...] é a causa de todos os fenômenos que se manifestam na existência física, emocional e psíquica. Viajor de incontáveis etapas no carreiro da evolução, armazena informações e experiências que são transferidas para os respectivos equipamentos fisiológicos – em cada reencarnação – produzindo tecidos e mecanismos resistentes ou não a determinados processos degenerativos, por cujo meio repara as condutas que se permitiram na experiência anterior. [...] Da mesma forma que o Espírito é o gerador das doenças, torna-se o criador da saúde, especialmente quando voltado para os compromissos que regem o Cosmo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

O Espírito, através do cérebro e pelo coração, nos respectivos chakras coronário, cerebral e cardíaco, emite as energias – ondas mentais carregadas ou não de amor e de compaixão – que é registrada pelo corpo intermediário e transformada em partículas que são absorvidas pelo corpo, nele produzindo os resultados compatíveis com a qualidade da emissão.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

O Espírito, em si mesmo, esse agente fecundo da vida e seu experimentador, esE E Etabelece, de forma consciente ou não, o que aspira e como consegui-lo, utilizando-se do conhecimento de si mesmo, único processo realmente válido para os resultados felizes.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

O Espírito, igualmente, é também uma energia universal, que foi gerado por Deus como todas as outras existentes, sendo porém dotado de pensamento, sendo um princípio inteligente, enquanto que todos os demais são extáticos, mecânicos, repetindo-se ininterruptamente desde o primeiro movimento até o jamais derradeiro...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Consciência

Individualidades inteligentes, incorpóreas, que povoam o Universo, criadas por Deus, independentes da matéria. Prescindindo do mundo corporal, agem sobre ele e, corporificando-se através da carne, recebem estímulos, transmitindo impressões, em intercâmbio expressivo e contínuo. São de todos os tempos, desde que a Criação sendo infinita, sempre existiram e jamais cessarão. Constituem os seres que habitam tudo, no Cosmo, tornando-se uma das potências da Natureza e atuam na Obra Divina como coopera-dores, do que resulta a própria evolução e aperfeiçoamento intérmino. [...] Indestrutíveis, jamais terão fim, não obstante possuindo princípio, quando a Excelsa Vontade os criou.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 3

O Espírito é a soma das suas vidas pregressas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 17

[...] Todos somos a soma das experiências adquiridas numa como noutra condição, em países diferentes e grupos sociais nos quais estagiamos ao longo dos milênios que nos pesam sobre os ombros. [...]
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

[...] O Espírito é tudo aquilo quanto anseia e produz, num somatório de experiências e realizações que lhe constituem a estrutura íntima da evolução.
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

Herdeiro do passado, o espírito é jornaleiro dos caminhos da redenção impostergável.
Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 8

O Espírito é o engenheiro da maquinaria fisiopsíquica de que se vai utilizar na jornada humana.
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tendências, aptidões e reminiscências

[...] O ser real e primitivo é o Espírito [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio sem dor

Porque os Espíritos são as almas dos homens com as suas qualidades e imperfeições [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Calvário de luz

[...] O Espírito – consciência eterna – traz em si mesmo a recordação indelével das suas encarnações anteriores. [...]
Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - A doutrina do hindu

[...] princípio inteligente que pensa, que quer, que discerne o bem do mal e que, por ser indivisível, imperecível se conserva. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 9a efusão

[...] Só o Espírito constitui a nossa individualidade permanente. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 37a efusão

[...] é o único detentor de todas as potencialidades e arquivos de sua individualidade espiritual [...].
Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

Em verdade, cada espírito é qual complexa usina integrante de vasta rede de outras inúmeras usinas, cujo conjunto se auto-sustenta, como um sistema autônomo, a equilibrar-se no infinito mar da evolução.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] O que vale dizer, ser o Espírito o Élan Vital que se responsabiliza pela onda morfogenética da espécie a que pertence. Entendemos como espírito, ou zona inconsciente, a conjuntura energética que comandaria a arquitetura física através das telas sensíveis dos núcleos celulares. O espírito representaria o campo organizador biológico, encontrando nas estruturas da glândula pineal os seus pontos mais eficientes de manifestações. [...]
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Forças sexuais da alma• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Introd•

O nosso Espírito será o resultado de um imenso desfile pelos reinos da Natureza, iniciando-se nas experiências mais simples, na escala mineral, adquirindo sensibilidade (irritabilidade celular) no mundo vegetal, desenvolvendo instintos, nas amplas variedades das espécies animais, e a razão, com o despertar da consciência, na família hominal, onde os núcleos instintivos se vão maturando e burilando, de modo a revelar novos potenciais. [...]
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

[...] A verdadeira etimologia da palavra espírito (spiritus, sopro) representa uma coisa que ocupa espaço, apesar de, pela sua rarefação, tornar-se invisível. Há, porém, ainda uma confusão no emprego dessa palavra, pois que ela é aplicada por diferentes pensadores, não só para exprimir a forma orgânica espiritual com seus elementos constitutivos, como também a sua essência íntima que conhece e pensa, à qual chamamos alma e os franceses espírito.
Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1

O Espírito, em sua origem, como essência espiritual e princípio de inteligência, se forma da quintessência dos fluidos que no seu conjunto constituem o que chamamos – o todo universal e que as irradiações divinas animam, para lhes dar o ser e compor os germes de toda a criação, da criação de todos os mundos, de todos os reinos da Natureza, de todas as criaturas, assim no estado material, como também no estado fluídico. Tudo se origina desses germes fecundados pela Divindade e progride para a harmonia universal.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] a essência da vida é o espírito [...].
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a mulher

O Espírito humano é a obra-prima, a suprema criação de Deus.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Equação da felicidade

[...] Somos almas, usando a vestimenta da carne, em trânsito para uma vida maior. [...] somos um templo vivo em construção, através de cujos altares se E E Eexpressará no Infinito a grandeza divina. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

Figuradamente, o espírito humano é um pescador dos valores evolutivos, na escola regeneradora da Terra. A posição de cada qual é o barco. Em cada novo dia, o homem se levanta com a sua “rede” de interesses. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 21

Somos uma grande família no Lar do Evangelho e, embora separados nas linhas vibratórias do Espaço, prosseguimos juntos no tempo, buscando a suprema identificação com o Cristo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada espírito é um continente vivo no plano universal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

[...] o espírito é a obra-prima do Universo, em árduo burilamento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Evolução e livre-arbítrio

[...] Sendo cada um de nós uma força inteligente, detendo faculdades criadoras e atuando no Universo, estaremos sempre engendrando agentes psicológicos, através da energia mental, exteriorizando o pensamento e com ele improvisando causas positivas, cujos efeitos podem ser próximos ou remotos sobre o ponto de origem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

[...] Cada espírito é um elo importante em extensa região da corrente humana. Quanto mais crescemos em conhecimentos e aptidões, amor e autoridade, maior é o âmbito de nossas ligações na esfera geral. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

Somos, cada qual de nós, um ímã de elevada potência ou um centro de vida inteligente, atraindo forças que se harmonizam com as nossas e delas constituindo nosso domicílio espiritual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

[...] Somos diamantes brutos, revestidos pelo duro cascalho de nossas milenárias imperfeições, localizados pela magnanimidade do Senhor na ourivesaria da Terra. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

Cada Espírito é um mundo onde o Cristo deve nascer...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 37

[...] gema preciosa e eterna dos tesouros de Deus [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Nosso “eu”

Cada Espírito é um mundo vivo com movimento próprio, atendendo às causas que criou para si mesmo, no curso do tempo, gravitando em torno da Lei Eterna que rege a vida cósmica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

O Espírito, encarnado ou desencarnado, na essência, pode ser comparado a um dínamo complexo, em que se verifica a transubstanciação do trabalho psicofísico em forças mentoeletromagnéticas, forças essas que guardam consigo, no laboratório das células em que circulam e se harmonizam, a propriedade de agentes emissores e receptores, conservadores e regeneradores de energia. Para que nos façamos mais simplesmente compreendidos, imaginemo-lo como sendo um dínamo gerador, indutor, transformador e coletor, ao mesmo tem po, com capacidade de assimilar correntes contínuas de força e exteriorizá-las simultaneamente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

O espírito é um monumento vivo de Deus – o Criador Amorável. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 12


Espírito
1) A parte não-material, racional e inteligente do ser humano (Gn 45:27; Rm 8:16).


2) A essência da natureza divina (Jo 4:24).


3) Ser não-material maligno que prejudica as pessoas (Mt 12:45).


4) Ser não-material bondoso que ajuda as pessoas (Hc 1:14;
v. ANJO).


5) Princípio que norteia as pessoas (2Co 4:13; Fp 1:17).


6) ESPÍRITO SANTO (Gl 3:5).


Espírito Ver Alma.

Lho

lho | contr.

lho
(lhe + o)
contracção
contração

Contracção de lhe ou lhes e o.


Quando

advérbio Denota ocasião temporal; em qual circunstância: disse que a encontraria, mas não disse quando.
Numa interrogação; em que momento no tempo: quando será seu casamento? Preciso saber quando será seu casamento.
Em qual época: quando partiram?
advérbio Rel. Em que: era na quadra quando as cerejeiras floriam.
conjunção Gramática Inicia orações subordinadas adverbiais denotando: tempo, proporção, condição e concessão.
conjunção [Temporal] Logo que, assim que: irei quando puder.
conjunção Prop. À medida que: quando chegaram ao hotel, tiveram muitos problemas.
conjunção [Condicional] Se, no caso de; acaso: só a trata bem quando precisa de dinheiro.
conjunção Conce. Embora, ainda que: vive reclamando quando deveria estar trabalhando.
locução conjuntiva Quando quer que. Em qualquer tempo: estaremos preparados quando quer que venha.
locução conjuntiva Quando mesmo. Ainda que, mesmo que, ainda quando: iria quando mesmo lho proibissem.
Etimologia (origem da palavra quando). Do latim quando.

quando adv. Em que época, em que ocasião, em que tempo. Conj. 1. Posto que. 2. Mas.

Revolver

Agitar em vários sentidos

Revolver Revirar (Jr 6:26); (Mc 9:20).

Revólver

substantivo masculino Arma de fogo portátil, ativada manualmente, com cartuchos alojados no seu interior, sendo sua capacidade de tiros igual à quantidade de cartuchos e balas que comporta.
Etimologia (origem da palavra revólver). Do inglês rovolver.

Terra

substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

os hebreus tinham vários nomes para terra, especialmente Adama e Eretz. Adama, isto é a terra vermelha (Gn 1:25), denota, muitas vezes, terra arável (Gn 4:2). o termo é, também, empregado a respeito de um país, especialmente a Palestina (Gn 47:19Zc 2:12). Quando Naamã pediu uma carga de terra que dois mulos pudessem levar (2 Rs 5.17), ele foi influenciado pela idéia pagã de que o Senhor era um deus local, podendo apenas ser adorado com proveito no seu nativo solo. Eretz é a terra em oposição ao céu, ou a terra seca como distinta do mar (Gn 1:1-10). A palavra é, também, aplicada a toda a terra (Gn 18:18), ou a qualquer divisão dela (Gn 21:32), e mesmo ao chão que uma pessoa pisa (Gn 33:3). A frase ‘profundezas da terra’ (is 44:23) significa literalmente os vales, os profundos recessos, como as cavernas e subterrâneos, e figuradamente a sepultura. No N.T., além do termo vulgar ‘terra’, que corresponde às várias significações já apresentadas, há uma palavra especial que significa ‘ terra habitada’ (Lc 4:5Rm 10:18 – etc.), usando-se esta expressão de um modo especial a respeito do império Romano. Terra, num sentido moral, é oposta ao que é celestial e espiritual (*veja Jo 3:31 – 1 Co 15.47 a 49 – Tg 3:15, etc.).

terreno, solo, campo. – Terra sugere ideia das qualidades, das propriedades da massa natural e sólida que enche ou cobre uma parte qualquer da superfície da terra. – Terreno refere-se, não só à quantidade, ou à extensão da superfície, como ao destino que se lhe vai dar, ou ao uso a que se adapta. – Solo dá ideia geral de assento ou fundamento, e designa a superfície da terra, ou o terreno que se lavra, ou onde se levanta alguma construção. – Campo é solo onde trabalha, terreno de cultura, ou mesmo já lavrado. Naquela província há terras magníficas para o café; dispomos apenas de um estreito terreno onde mal há espaço para algumas leiras e um casebre; construiu o monumento em solo firme, ou lançou a semente em solo ingrato; os campos já florescem; temos aqui as alegrias da vida do campo.

[...] berço de criaturas cuja fraqueza as asas da Divina Providência protege, nova corda colocada na harpa infinita e que, no lugar que ocupa, tem de vibrar no concerto universal dos mundos.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23

O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132

Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça

[...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos

[...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11

O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

[...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

[...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito

Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa

O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital

[...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão

[...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

[...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

[...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

[...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

[...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

[...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•

Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra

O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis

A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?

[...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1

A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4

A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25

Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é o nosso campo de ação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma

O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos

A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39

A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338

A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347

[...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403

O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças

[...] é a vinha de Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

[...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

[...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28

Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria

[...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

A Terra é também a grande universidade. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado

Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

[...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33

[...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13


Violência

substantivo feminino Qualidade ou caráter de violento, do que age com força, ímpeto.
Ação violenta, agressiva, que faz uso da força bruta: cometer violências.
[Jurídico] Constrangimento físico ou moral exercido sobre alguém, que obriga essa pessoa a fazer o que lhe é imposto: violência física, violência psicológica.
Ato de crueldade, de perversidade, de tirania: regime de violência.
Ato de oprimir, de sujeitar alguém a fazer alguma coisa pelo uso da força; opressão, tirania: violência contra a mulher.
Ato ou efeito de violentar, de violar, de praticar estupro.
Etimologia (origem da palavra violência). Do latim violentia.ae, "qualidade de violento".

[...] é o argumento daqueles que não têm boas razões.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

Violentia é a palavra latina que se traduz como violência, que foi criada por volta de 1215 para melhor expressar a desrespeitosa utilização da força em detrimento dos direitos do cidadão. Posteriormente, quase trezentos anos transcorridos, passou a significar qualquer tipo de abuso exercido arbitrariamente contra outrem, impondo-lhe a vontade, desconsiderando-lhe os valores e usando a força para submetê-lo cruelmente. Na atualidade tornou-se uma verdadeira epidemia, transformando-se em constrangimento, agressividade, insulto, dos quais resultem danos psicológicos, morais, sociais, econômicos, materiais e quase sempre culminando em morte. [...] Não é [...] a violência uma situação inerente à condição humana, como se a criatura fosse equipada de mecanismos destruidores para comprazer-se em agredir e matar. [...] A violência, no entanto, irrompe mais flagrantes nos lares desajustados, frutos da indiferença de um pelo outro parceiro, que se torna descartável ante a luxúria que toma conta dos relacionamentos, impondo alterações de conduta emocional e variedade de companhia, numa sede perturbadora de novas sensações, sempre resultado de imaturidade psicológica e primitivismo espiritual.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Violência humana

A violência, igualmente herança degenerativa do pretérito, que ainda predomina em a natureza animal de que se reveste o indivíduo, irrompe, sempre que surge ocasião, com ou sem justificação, como se justificativa alguma houvesse para que retorne ao comportamento da barbárie por onde transitou e de que já se deveria ter liberado. Essa violência, que grassa desenfreada sob os estímulos da emoção desarmonizada, necessita ser canalizada para o amor, porquanto a sua é uma força caudalosa que, à semelhança de uma corrente líquida bem aproveitada, movimenta turbinas e gera eletricidade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impedimentos à iluminação

[...] é o clima próprio da personalidade humana, ainda próxima da animalidade.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Mansidão


Violência Ver Guerra.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
καί φέρω πρός αὐτός εἴδω αὐτός πνεῦμα εὐθέως αὐτός σπαράσσω καί πίπτω ἐπί γῆ κυλιόω ἀφρίζω
Marcos 9: 20 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E eles o trouxeram até ele; e vendo-o, o espírito imediatamente o convulsionou; e ele caiu no chão, e revolvia-se, espumando.
Marcos 9: 20 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Agosto de 29
G1093
γῆ
terra arável
(land)
Substantivo - vocativo feminino no singular
G1909
epí
ἐπί
sobre, em cima de, em, perto de, perante
(at [the time])
Preposição
G2112
euthéōs
εὐθέως
imediatamente
(immediately)
Advérbio
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2947
kylióō
κυλιόω
palmo, largura da mão, amplitude da mão
(the coping)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3708
horáō
ὁράω
ira, irritação, provocação, aflição
(of the provocation)
Substantivo
G4098
píptō
πίπτω
descender de um lugar mais alto para um mais baixo
(having fallen down)
Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino Masculino no Plural
G4151
pneûma
πνεῦμα
terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
([the] Spirit)
Substantivo - neutro genitivo singular
G4314
prós
πρός
pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
(of Mezahab)
Substantivo
G4952
sysparássō
συσπαράσσω
()
G5342
phérō
φέρω
carregar
(was brought)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
G875
aphrízō
ἀφρίζω
()


γῆ


(G1093)
(ghay)

1093 γη ge

contraído de um palavra raíz; TDNT - 1:677,116; n f

  1. terra arável
  2. o chão, a terra com um lugar estável
  3. continente como oposto ao mar ou água
  4. a terra como um todo
    1. a terra como oposto aos céus
    2. a terra habitada, residência dos homens e dos animais
  5. um país, terra circundada com limites fixos, uma área de terra, território, região

ἐπί


(G1909)
epí (ep-ee')

1909 επι epi

uma raíz; prep

sobre, em cima de, em, perto de, perante

de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

para, acima, sobre, em, através de, contra


εὐθέως


(G2112)
euthéōs (yoo-theh'-oce)

2112 ευθεως eutheos

de 2117; adv

  1. diretamente, imediatamente, em seguida

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

κυλιόω


(G2947)
kylióō (koo-lee-o'-o)

2947 κυλιοω kulioo

da raiz de 2949 (da idéia de circularidade, cf 2945, 1507); v

enrolar, atolar-se

enrolar-se na lama

atolar no lodo



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὁράω


(G3708)
horáō (hor-ah'-o)

3708 οραω horao

propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

  1. ver com os olhos
  2. ver com a mente, perceber, conhecer
  3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
  4. ver, olhar para
    1. dar atênção a, tomar cuidado
    2. cuidar de, dar atênção a

      Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

Sinônimos ver verbete 5822


πίπτω


(G4098)
píptō (pip'-to)

4098 πιπτω pipto

forma reduplicada e contraída de πετω peto, (que ocorre apenas como um substituto em tempos determinados), provavelmente semelhante a 4072 pela idéia de desmontar de um cavalo; TDNT - 6:161,846; v

  1. descender de um lugar mais alto para um mais baixo
    1. cair (de algum lugar ou sobre)
      1. ser empurrado
    2. metáf. ser submetido a julgamento, ser declarado culpado
  2. descender de uma posição ereta para uma posição prostrada
    1. cair
      1. estar prostrado, cair prostrado
      2. daqueles dominados pelo terror ou espanto ou sofrimento ou sob o ataque de um mal espírito ou que se deparam com morte repentina
      3. desmembramento de um cadáver pela decomposição
      4. prostrar-se
      5. usado de suplicantes e pessoas rendendo homenagens ou adoração a alguém
      6. decair, cair de, i.e., perecer ou estar perdido
      7. decair, cair em ruína: de construção, paredes etc.
    2. perder um estado de prosperidade, vir abaixo
      1. cair de um estado de retidão
      2. perecer, i.e, chegar ao fim, desaparecer, cessar
        1. de virtudes
      3. perder a autoridade, não ter mais força
        1. de ditos, preceitos, etc.
      4. ser destituído de poder pela morte
      5. falhar em participar em, perder a porção em

πνεῦμα


(G4151)
pneûma (pnyoo'-mah)

4151 πνευμα pneuma

de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

  1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
    2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
    3. nunca mencionado como um força despersonalizada
  2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
    1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
    2. alma
  3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
    1. espírito que dá vida
    2. alma humana que partiu do corpo
    3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
      1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
      2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
  4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
    1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
  5. um movimento de ar (um sopro suave)
    1. do vento; daí, o vento em si mesmo
    2. respiração pelo nariz ou pela boca

Sinônimos ver verbete 5923


πρός


(G4314)
prós (pros)

4314 προς pros

forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

em benefício de

em, perto, por

para, em direção a, com, com respeito a


συσπαράσσω


(G4952)
sysparássō (soos-par-as'-so)

4952 συσπαρασσω susparasso

de 4862 e 4682; v

  1. convulsionar completamente

φέρω


(G5342)
phérō (fer'-o)

5342 φερω phero

verbo primário (para o qual outras palavras e aparentemente não cognatas são usadas em determinados tempos apenas, especialmente, οιω oio; e ενεγκω enegko; TDNT - 9:56,1252; v

1) carregar

  1. levar alguma carga
    1. levar consigo mesmo
  2. mover pelo ato de carregar; mover ou ser transportado ou conduzido, com sugestão de força ou velocidade
    1. de pessoas conduzidas num navio pelo mar
    2. de uma rajada de vento, para impelir
    3. da mente, ser movido interiormente, estimulado
  3. carregar, i.e., sustentar (guardar de cair)
    1. de Cristo, o preservador do universo
  • carregar, i.e., suportar, agüentar o rigor de algo, agüentar pacientemente a conduta de alguém, poupar alguém (abster-se de punição ou destruição)
  • trazer, levar a, entregar
    1. mudar para, adotar
    2. comunicar por anúncio, anunciar
    3. causar, i.e., gerar, produzir; apresentar num discurso
    4. conduzir, guiar

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἀφρίζω


    (G875)
    aphrízō (af-rid'-zo)

    875 αφριζω aphrizo

    de 876; v

    1. espumar