Enciclopédia de Lucas 12:32-32

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

lc 12: 32

Versão Versículo
ARA Não temais, ó pequenino rebanho; porque vosso Pai se agradou em dar-vos o seu reino.
ARC Não temas, ó pequeno rebanho, porque a vosso Pai agradou dar-vos o reino.
TB Não temas, pequeno rebanho; porque é do agrado de vosso Pai dar-vos o reino.
BGB Μὴ φοβοῦ, τὸ μικρὸν ποίμνιον, ὅτι εὐδόκησεν ὁ πατὴρ ὑμῶν δοῦναι ὑμῖν τὴν βασιλείαν.
HD Não temais, pequeno rebanho, porque vosso Pai se compraz em vos dar o Reino.
BKJ Não temas, ó pequenino rebanho, porque é aprazível a vosso Pai dar-vos o reino.
LTT Não temais, ó pequeno rebanho, porque agradou ao vosso Pai vos dar o reinar.
BJ2 Não tenhais medo, pequenino rebanho, pois foi do agrado do vosso Pai dar-vos o Reino!
VULG Nolite timere pusillus grex, quia complacuit Patri vestro dare vobis regnum.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 12:32

Cântico dos Cânticos 1:7 Dize-me, ó tu, a quem ama a minha alma: onde apascentas o teu rebanho, onde o recolhes pelo meio-dia, pois por que razão seria eu como a que erra ao pé dos rebanhos de teus companheiros?
Isaías 40:11 Como pastor, apascentará o seu rebanho; entre os braços, recolherá os cordeirinhos e os levará no seu regaço; as que amamentam, ele as guiará mansamente.
Isaías 41:14 Não temas, ó bichinho de Jacó, povozinho de Israel; eu te ajudo, diz o Senhor, e o teu Redentor é o Santo de Israel.
Isaías 53:6 Todos nós andamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho, mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos.
Jeremias 3:19 Mas eu dizia: Como te porei entre os filhos e te darei a terra desejável, a excelente herança dos exércitos das nações? E eu disse: Pai me chamarás e de mim te não desviarás.
Mateus 7:15 Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores.
Mateus 11:25 Naquele tempo, respondendo Jesus, disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultaste estas coisas aos sábios e instruídos e as revelaste aos pequeninos.
Mateus 14:27 Jesus, porém, lhes falou logo, dizendo: Tende bom ânimo, sou eu; não temais.
Mateus 18:12 Que vos parece? Se algum homem tiver cem ovelhas, e uma delas se desgarrar, não irá pelos montes, deixando as noventa e nove, em busca da que se desgarrou?
Mateus 20:16 Assim, os derradeiros serão primeiros, e os primeiros, derradeiros, porque muitos são chamados, mas poucos, escolhidos.
Mateus 25:34 Então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo;
Lucas 10:21 Naquela mesma hora, se alegrou Jesus no Espírito Santo e disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes e as revelaste às criancinhas; assim é, ó Pai, porque assim te aprouve.
João 10:26 Mas vós não credes, porque não sois das minhas ovelhas, como já vo-lo tenho dito.
João 18:36 Respondeu Jesus: O meu Reino não é deste mundo; se o meu Reino fosse deste mundo, lutariam os meus servos, para que eu não fosse entregue aos judeus; mas, agora, o meu Reino não é daqui.
João 21:15 E, depois de terem jantado, disse Jesus a Simão Pedro: Simão, filho de Jonas, amas-me mais do que estes? E ele respondeu: Sim, Senhor; tu sabes que te amo. Disse-lhe: Apascenta os meus cordeiros.
Romanos 6:23 Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor.
Romanos 8:28 E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por seu decreto.
Efésios 1:5 e nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade,
Filipenses 2:13 porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade.
II Tessalonicenses 1:5 prova clara do justo juízo de Deus, para que sejais havidos por dignos do Reino de Deus, pelo qual também padeceis;
II Tessalonicenses 1:11 Pelo que também rogamos sempre por vós, para que o nosso Deus vos faça dignos da sua vocação e cumpra todo desejo da sua bondade e a obra da fé com poder;
Hebreus 12:28 Pelo que, tendo recebido um Reino que não pode ser abalado, retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus agradavelmente com reverência e piedade;
Tiago 2:5 Ouvi, meus amados irmãos. Porventura, não escolheu Deus aos pobres deste mundo para serem ricos na fé e herdeiros do Reino que prometeu aos que o amam?
I Pedro 1:3 Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos,
II Pedro 1:11 Porque assim vos será amplamente concedida a entrada no Reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
Apocalipse 1:6 e nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai, a ele, glória e poder para todo o sempre. Amém!
Apocalipse 22:5 E ali não haverá mais noite, e não necessitarão de lâmpada nem de luz do sol, porque o Senhor Deus os alumia, e reinarão para todo o sempre.


Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Lucas 12 : 32
compraz
Lit. “ter prazer, alegria; aprovar, anuir”.

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

O grande ministério de Jesus na Galileia (Parte 3) e na Judeia

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

32 d.C., depois da Páscoa

Mar da Galileia; Betsaida

Em viagem para Betsaida, Jesus alerta contra o fermento dos fariseus; cura cego

Mt 16:5-12

Mc 8:13-26

   

Região de Cesareia de Filipe

Chaves do Reino; profetiza sua morte e ressurreição

Mt 16:13-28

Mc 8:27–9:1

Lc 9:18-27

 

Talvez Mte. Hermom

Transfiguração; Jeová fala

Mt 17:1-13

Mc 9:2-13

Lc 9:28-36

 

Região de Cesareia de Filipe

Cura menino endemoninhado

Mt 17:14-20

Mc 9:14-29

Lc 9:37-43

 

Galileia

Profetiza novamente sua morte

Mt 17:22-23

Mc 9:30-32

Lc 9:43-45

 

Cafarnaum

Moeda na boca de um peixe

Mt 17:24-27

     

O maior no Reino; ilustrações da ovelha perdida e do escravo que não perdoou

Mt 18:1-35

Mc 9:33-50

Lc 9:46-50

 

Galileia–Samaria

Indo a Jerusalém, diz aos discípulos que abandonem tudo pelo Reino

Mt 8:19-22

 

Lc 9:51-62

Jo 7:2-10

Ministério de Jesus na Judeia

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

32 d.C., Festividade das Tendas (Barracas)

Jerusalém

Ensina na Festividade; guardas enviados para prendê-lo

     

Jo 7:11-52

Diz “eu sou a luz do mundo”; cura homem cego de nascença

     

Jo 8:12–9:41

Provavelmente Judeia

Envia os 70; eles voltam alegres

   

Lc 10:1-24

 

Judeia; Betânia

Ilustração do bom samaritano; visita a casa de Maria e Marta

   

Lc 10:25-42

 

Provavelmente Judeia

Ensina novamente a oração-modelo; ilustração do amigo persistente

   

Lc 11:1-13

 

Expulsa demônios pelo dedo de Deus; sinal de Jonas

   

Lc 11:14-36

 

Come com fariseu; condena hipocrisia dos fariseus

   

Lc 11:37-54

 

Ilustrações: o homem rico insensato e o administrador fiel

   

Lc 12:1-59

 

No sábado, cura mulher encurvada; ilustrações do grão de mostarda e do fermento

   

Lc 13:1-21

 

32 d.C., Festividade da Dedicação

Jerusalém

Ilustração do bom pastor e o aprisco; judeus tentam apedrejá-lo; viaja para Betânia do outro lado do Jordão

     

Jo 10:1-39


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

lc 12:32
Sabedoria do Evangelho - Volume 2

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 43
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 6:19-24


19. Não ajunteis para vós tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem os consomem e onde os ladrões penetram e roubam,


20. mas ajuntai para vós tesouros no céu onde nem a traça nem a ferrugem os consomem, e onde os ladrões não penetram nem roubam,


21. porque onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração.


22. A lâmpada do corpo são os olhos; se pois estes forem sãos, todo o teu corpo será luminoso,


23. mas se teus olhos forem doentes, todo o teu corpo será tenebroso. Se, pois, a luz que há em ti são trevas, quão grandes são essas trevas!


24. Ninguém pode servir a dois senhores, pois ou há de aborrecer a um e amar o outro, ou há de unir-se a um e desprezar o outro: não podeis servir a Deus e às riquezas.


LC 12:32-34


31. Não temas pequeno rebanho, porque é do agrado de vosso Pai dar-vos o reino.


32. Vendei o que possuis, e dai esmolas; fazei para vós bolsas que não envelheçam, um tesouro inexaurível nos céus, onde o ladrão não chega e a traça não rói,


33. porque onde está vosso tesouro, também estará vosso coração.


Neste trecho, recomenda-nos Jesus o desprendimento ou desapego das riquezas. Que valem elas aqui, no planeta, onde podem ser perdidas por ação das traças, da ferrugem ou dos ladrões? Aconselha-nos antes a ajuntar tesouros espirituais de conhecimento e obras meritórias, que jamais se perdem. Tapetes no chão ou nas paredes roupas caras nos armários, jarros de louça e aparelhos de cristal, quadros célebres, adegas de vinho e despensas com largas provisões, dinheiro nos bancos e joias nas caixas-fortes, tudo isso, além de perecível, deve ser aqui deixado quando abandonarmos o corpo físico. Mas o que, é conquista do Espírito, isso acompanha-nos para além do mundo da matéria, e jamais o perdemos.


A fórmula axiomática "onde está teu tesouro, aí estará teu coração" esclarece a razão de todo o ensinamento.


O essencial não é NÃO TER, e sim NÃO APEGAR-SE, não prender o pensamento (cuja sede reside no coração) a essas coisas externas e transitórias.


Depois aparece um ensinamento em forma de comparação. Na realidade, só conseguimos ter luz se os olhos forem sadios. Então parece, e nos vemos, todos luminosos, pois distinguimos os objetos, suas formas e cores. Mas se os olhos adoecerem, isto é, cegarem, todo o corpo parece nadar em densas trevas, que custamos a romper, tateando com as mãos à frente. E termina com um enigma: "se a luz que há em ti são trevas, quão grandes são essas trevas" . Como pode a luz ser trevas?


As frases referem-se ao ensinamento anterior e o comentam, deixando-se ao leitor a tarefa de compreend ê-las. Realmente, o coração (o pensamento) pode apegar-se a riquezas materiais ou aos bens espirituais, tal como ocorre com os olhos, cujo primordial papel é servir de lâmpada para o corpo. Se os olhos forem sadios (haplõus), isto é, sem defeito, simples, sem crostras e "sem apegos" nem cobiças, então sua tarefa de iluminar desenvolve-se perfeitamente. Mas se esses olhos, que "são a luz do corpo" começam a criar agregações externas (quase películas de catarata), pela ambição e cobiça, eles começam a ficar velados e, portanto, doentes ou maus (ponêrós) e então enxergam tudo torto, as perspectivas ficam distorcidas e falsas. Daí compreender-se que o olho "mau" ou doente prejudica todo o ser.


Essa interpretação leva-nos um passo adiante: é pelos olhos que nasce, geralmente, o sentimento baixo e indigno da inveja, que lança raios mortíferos sobre as coisas e sobre as criaturas que as possuem.


Essa má qualidade envenena o espírito de quem a sente, e sobretudo de quem a alimenta; e os fluídos lançados pelos olhos ("mau olhado") fazem definhar tudo o que foi atingido; mas, em primeiro lugar, faz definhar a própria criatura que os lançou, porque, antes de atingir a aura dos outros os fluídos atingem a própria aura da pessoa que os lança.


E Jesus termina declarando peremptoriamente que "ninguém pode servir a dois senhores": a Deus, dedicandose ao espiritualismo, e às riquezas.


A palavra usada, e bastante conhecida, mamon (grego mamônas, proveniente do aramaico mamônâ) pertence ao hebraico mais recente do Eclesiástico (31:8) e do Talmud. Deriva do verbo âman, que signific "confiar" ou "depositar" (cfr. Dalman, Gramática, pág. 170, na nota).


Realmente, o espiritualismo olha as posses como ilusões transitórias, ao passo que o materialismo as considera como as únicas realidades objetivas e palpáveis. Então, não há conciliação possível entre os dois: ou a criatura se apega a um, ou ao outro, pois os dois pólos se repelem mutuamente. O que não impede que o espiritualista conserve seus bens materiais e os administre, desde que os considere como são de fato: empréstimos temporários que lhe foram confiados para gerir, mas sem que seu coração se lhes apegue.


Em Lucas aparecem dois conceitos novos: um, assegurando ao "pequeno rebanho" - frase de grande poesia e de profundo carinho - que o Pai tem prazer, e até quer de boa-vontade (eudókêsen, de eu," bem" e déchomai, "querer") dar-lhes o "reino dos céus", ou seja, o Encontro Consigo.


Temos, então, o conselho de vender o que possuímos (tà hupárchonta, de hupárchô, "existo", "sou") e dar esmolas, ou fazer misericórdia, no sentido de ter tal desapego, que nos não incomodemos em desfazernos do que é nosso, caso outros necessitem; é a generosidade e a liberalidade com tudo o que temos, inclusive com os nossos veículos inferiores, com sacrifício de nossa personalidade.


Esses conceitos de Lucas serão repisados em outros passos, fixando e determinando a doutrina de Jesus quanto ao desprendimento.


Para o Espírito, esta é uma lição preciosa. Nada de apegos ao que a personalidade transitória conquistou no planeta, depois que aqui chegou, pois tudo lhe será tirado inexoravelmente. Ou se gasta com o tempo, ou se consome pela velhice, ou nos é roubado pela "morte". Para que, então, lixar o coração em coisas que teremos que abandonar forçados, queiramos ou não? Muito melhor manternos desde cedo desapegados, para poder ter o voo livre para as regiões etéreas. Nada pertence a ningu ém: tudo nos é emprestado por tempo determinado.


Ouvimos pequena história que esclarece bem o tema. Certo grande fazendeiro norte-americano, após ouvir um bispo falar sobre o desapego e afirmar "nada é de ninguém", convidou-o a almoçar em sua fazenda. Antes do repasto levou-o a visitar as imensas propriedades cultivadas. Ao regressar na hora do aperitivo, indagou do bispo:

—Agora diga-me, senhor bispo, tudo isso não é meu? Foi tudo comprado, pago e construído por mim... Não é MEU?


O bispo calmamente bebeu mais um trago do aperitivo e disse:

—Faça-me esta pergunta daqui a cem anos! ...


Vemos ainda uma vez, neste trecho comentado, a sabedoria profunda dos ensinamentos de Jesus, que nos trazem a REALIDADE, afastando-nos da ilusão da posse. Tudo o que é de personalidade - inclusive a própria personalidade de que tanto nos envaidecemos - é passageiro, é tudo ilusão (mayá), é tudo perecível.


Cabe então ao Espírito desprender-se de tudo. Precisa viver no mundo REAL, embora entre riquezas terrenas, mas como se as não possuísse, como se DE FATO fossem um empréstimo que ele tivesse por obrigação gerir cuidadosamente.


Além disso, muito cuidado com o coração: jamais coloquemos nossa felicidade em qualquer objeto (ou em qualquer pessoa!) fora de nosso EU verdadeiro, porque se assim não agirmos, seremos infelizes.


Tudo o que é externo traz dor e sofrimento. Só o Verdadeiro Esposo, o Cristo, pode constituir nossa felicidade plena e permanente.


Então, os olhos, por onde o Espírito vê, enquanto permanece no corpo físico na Terra, devem estar sempre sadios, sempre SIMPLES, sem apego a coisa alguma no mundo material transitório, a fim de que não invertamos os valores - coisa tão fácil de ocorrer e tão comum no pólo negativo em que se encontram mergulhadas nossas personalidades. Uma vez que penetra pelos olhos a imagem, surge o desejo no coração, e este pode apegar-se e cobiçar o que vê, se for doentio, participando dos vícios da personalidade insaciável. Mas, se for simples e desapegado, continuará a brilhar a luz límpida do desprendimento de tudo.


Daí a conclusão: ou a personalidade se apega aos bens terrenos, prendendo a individualidade, de forma que esta não pode expandir-se; ou a individualidade penetra o Eu Crístico, não dando a menor importância às posses materiais. Por isso, na história, encontramos com frequência muita falta de equilíbrio, daqueles que só conseguiam desapegar-se espiritualmente, quando abandonavam de todo as riquezas. Maior evolução lhes faria compreender que não é disso que se trata: não é desfazer-se fisicamente, mas antes desapegar-se espiritualmente.


Então a lição é preciosa: ou servimos à individualidade (ao Deus Interno) atendendo equilibradamente às necessidades da personalidade; ou servimos à personalidade (às riquezas) com prejuízo da individualidade. Concomitantemente não podemos servir às duas. Quando nos prendemos à personalidade, nós a amamos e aborrecemos o Espírito (Deus em nós), e quando, ao contrário, nos voltamos para a individualidade (Deus) e a Ele nos unimos pelo Contato Místico, então desprezamos a personalidade (no sentido etimológico: isto é, não lhe damos "preço" ou valor).



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Lucas Capítulo 12 do versículo 1 até o 59
14. Um Sério Olhar Sobre o Discipulado Cristão (12:1-12)

Ajuntando-se, entretanto, isto é, durante o tempo em que Jesus esteve na casa do fariseu (11.37ss.), ...muitos milhares de pessoas — literalmente, "miríades de pesso-as". Evidentemente a multidão, que vinha seguindo Jesus desde que fora convidado a comer com o fariseu, permanecera na rua ou no mercado próximo à casa. Quando Ele saiu da casa, sua presença na cidade já era do conhecimento geral e, conseqüentemente, a multidão aumentou muito pela grande afluência de pessoas da cidade e de suas vizi-nhanças. O tamanho dessa multidão é uma indicação clara de que a fama de Jesus era muito grande, embora alguns pensem que a sua popularidade naquela época estivesse em declínio. O povo que formava essa multidão representava, sem dúvida, todas as ati-tudes predominantes em relação a Jesus. Alguns eram seus amigos. Muitos eram inimi-gos de Jesus, e muitos outros eram influenciados pela atitude amarga e negativa de seus inimigos Havia chegado a hora em que os extremos de amor e ódio por Jesus alcançari-am o ponto máximo

Ele começou a dizer aos seus discípulos. A palavra primeiramente, que cons-ta em algumas traduções, não aparece no original. Todo o capítulo 12 parece ter sido dirigido principalmente aos discípulos, mas na presença da multidão, que certamente podia ouvi-lo. O que Ele tinha a dizer a seus discípulos não era segredo, sendo principalmente para benefício deles. De fato, pode ser que Jesus particularmente quisesse que esses estranhos e, até mesmo, os seus inimigos ouvissem essas coisas. Quando consideramos as sérias advertências que o Mestre dirige aos seus discípulos, devemos ter em mente a presença desses inimigos na multidão e a amargura que eles sentiam, como resultado de suas acusações recentes contra eles.

Tem havido alguma disputa entre estudiosos bíblicos quanto à relação apropriada e a aplicação da palavra primeiramente (literalmente, "primeiro"). Muitas autoridades, em concordância com a Versão King James em inglês, conectam esta frase com a frase anterior. Então o significado seria que Jesus estava se dirigindo "primeiro", ou principal-mente, aos discípulos. Isto implicaria que, em segundo lugar, Ele se dirigia também à multidão.

Alguns poucos estudiosos relacionam a expressão primeiramente à frase seguin-te. Isso forneceria o significado de que os discípulos deveriam primeiramente ou "primariamente" acautelarem-se contra o fermento dos fariseus; ou seja, das muitas coisas contra as quais eles deveriam se guardar, a mais importante era a hipocrisia dos fariseus. Não é fácil consolidar este argumento a partir do grego, já que, no original, não havia sinais de pontuação, mas a interpretação da Versão King James em inglês é provavelmente a correta; entretanto, qualquer das interpretações se harmoniza com o contex-to e com os princípios dos ensinos de Jesus.

Acautelai-vos... do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia (1). "Fermento", para usar a definição de Godet, "é o emblema de cada princípio ativo, bom ou ruim, que possui o poder de assimilação".12 O fermento dos fariseus seria formado pelos seus ensi-nos e práticas, pois afetavam a vida das pessoas. Esta "devoção dos fariseus direcionou falsamente toda a religiosidade israelita"."

A afirmação de Jesus implicava que a característica dos fariseus que exercia influ-ência mais perigosa sobre os seus semelhantes era a hipocrisia. A nossa palavra hipocrisia veio diretamente do grego. Era um termo literal, usado em conexão com o drama grego e significava "fingir". Da maneira como foi aplicada por Jesus aos fariseus, a pala-vra significava "representar falsamente a parte da devoção religiosa sem veracidade".

A imparcialidade exige, entretanto, que observemos o fato de que Jesus não se opu-nha a tudo o que se referia aos fariseus. Teologicamente, Jesus estava mais próximo das posições deles do que de qualquer outra seita de seus dias. Sua maior disputa e sua maior divergência com eles estava relacionada com a hipocrisia, com a atitude legalista, e com a falta dos princípios básicos de uma experiência de vida religiosa interior.

As fortes acusações de Jesus contra eles, entretanto, nos mostram que esses assun-tos pesaram mais nos pratos da balança da divina sabedoria do que todos os pontos em que Ele e os fariseus concordavam. O fato mais trágico era que eles estavam espiritual-mente perdidos e influenciavam milhares de israelitas a seguirem o mesmo caminho largo, que levava à destruição, enquanto faziam a sua viagem. Veja, também, os comen-tários sobre Mateus 16:6,11.

Nada há encoberto que não haja de ser descoberto; nem oculto, que não haja de ser sabido (2). Isto mostra como são tolos aqueles que praticam a hipocrisia e o fingimento. A religião tem a ver com o relacionamento do homem com Deus. Como Deus sabe de tudo, e no final revelará tudo, como é tolo alguém ficar contente com a forma e a sombra sem se importar com a realidade! É totalmente estúpido alguém ter a esperança de enganar o infinito conhecimento e a justiça de Deus! Veja, também, os comentários sobre Mateus 10:26.

Porquanto tudo o que em trevas dissestes à luz será ouvido; e o que falastes ao ouvido no gabinete sobre os telhados será apregoado (3). A estrutura literá-ria deste versículo e do anterior é a de um dístico hebreu, que é a forma mais simples da estrofe poética hebraica. Há duas frases análogas; a segunda repete o significado da primeira com outras palavras. A segunda linha nada acrescenta ao significado da pri-meira, mas a ênfase é grandemente aumentada. O significado deste versículo é sim-ples: é completamente impossível esconder segredos de Deus e, no final, Deus revelará todos os nossos segredos maus a todos os homens. O homem sábio viverá com este fato em vista.

Não temais os que matam o corpo e depois não têm mais o que fazer (4). Os materialistas e os secularistas — aqueles que só vêem este mundo — dirão que a vida mortal é o seu bem mais valioso. Para tais pessoas, este versículo soa como ingênuo. A expressão popular: "Eles não podem fazer nada além de me matar", funciona como um humor irônico. E esta ironia pode ser considerada como sendo de um tipo bem leve. Mas Jesus deixa claro que a vida mortal não é, de forma alguma, o bem mais valioso. Alguns dos homens mais sábios perderam a vida em vez de sacrificar um tesouro maior. Nunca veremos esta vida sob a sua verdadeira perspectiva, até que a vejamos em contraste com a eternidade.

A história do início da igreja revela exatamente quão importante este pequeno mo-mento de sabedoria foi para os seguidores de Jesus. A perseguição começou com a cruci-ficação de Jesus e não parou, exceto temporariamente, por quase três séculos. Durante esses anos, os mártires testaram a verdade dessas palavras e descobriram que eram verdadeiras. Eles deram para todos os homens exemplos de verdadeira coragem e a correta subordinação desta vida à eternidade.

Temei aquele que, depois de matar, tem poder para lançar no inferno (5). Isto é, temei a Deus, pois a nossa eternidade está em Suas mãos. A palavra traduzida como inferno é "Geena", que originalmente se refere ao vale de Hinom, próximo a Jeru-salém, onde o lixo era queimado. Mas é usada metaforicamente como inferno, onde os maus são punidos com fogo. O poder de lançar no inferno pertence a Deus, não a Sata-nás, pois o próprio Satanás será encarcerado lá.

Não se vendem cinco passarinhos por dois ceitis? (6). O ceitil valia mais ou menos um quinto de um centavo de dólar americano. A moeda a que Jesus se referiu era o assarion (ou asse) — valendo um décimo de um denário. E nenhum deles está esque-cido diante de Deus. Se Deus mostra interesse por passarinhos, quanto maior será o seu interesse pelo homem — a coroa de sua criação terrena! Que consolo saber que Deus nunca se esquece de nós! Até mesmo os cabelos de nossa cabeça estão contados.

Não temais, pois (7). Nada, não importa quão insignificante, escapa à atenção de Deus. Portanto, nada pode nos acontecer sem a permissão de Deus. O medo das circuns-tâncias ou do futuro é desnecessário; isso revela falta de fé em Deus.

...todo aquele que me confessar diante dos homens, também o Filho do Homem o confessará diante dos anjos de Deus. Mas quem me negar diante dos homens será negado diante dos anjos de Deus (8-9). Não basta, simplesmente, temer a Deus. O teste do discipulado é o nosso amor. E o teste do amor é nossa vontade de confessá-lo diante de todos os homens. Aquele que nega seus pais diante de seus amigos não é digno do lar a que pertence. E aquele que nega a sua relação com o Salvador, rompe essa relação. Aquele que testemunha por meio de seus atos não ter uma relação espiritu-al com Cristo, recebe a negação da parte de Deus, nos céus, e aquilo que recebe no julga-mento não é o resultado de um espírito de vingança da parte de Deus. Antes, é o reconhe-cimento de um fato. Ser filho de Deus e um cidadão dos céus é uma situação que não pode existir onde a falta de amor, o egoísmo e a covardia caracterizam a atitude humana em relação a Deus.

Para mais esclarecimentos sobre os versículos 4:9, veja os comentários sobre Mateus 10:27-32.

Todo aquele que disser uma palavra contra o Filho do Homem ser-lhe-á perdoada (10). Veja os comentários sobre Mateus 12:31-32.

E, quando vos conduzirem às sinagogas, aos magistrados e potestades (11). A palavra traduzida como potestades significa, literalmente, "autoridades". Três níveis de autoridades são indicados aqui. As sinagogas referem-se aos tribunais eclesiásticos inferiores; os magistrados são, literalmente, "governantes", autoridades judaicas de nível mais elevado; as potestades ou "autoridades", provavelmente, se referem a governantes como Herodes e Félix. Não estejais solícitos de como ou do que haveis de responder. Eles não precisavam preparar discursos e tê-los prontos, caso fossem presos pelas autoridades. Deveriam deixar tais assuntos para o futuro e para Deus. Enquanto isso, deveriam enfocar sua atenção em realizar fielmente a obra de difundir as boas-novas do Reino.

Na mesma hora vos ensinará o Espírito Santo o que vos convenha falar (12). Carregar o peso de pensar no que dizer em caso de prisão seria errado porque interferiria no trabalho de pregar a Cristo; seria também pior do que desperdiçar tempo. O Espírito Santo poderia fornecer testemunhos e argumentos melhores, e Ele os fornece-ria imediatamente e no instante em que fossem necessários. Para mais esclarecimentos sobre os versículos 11:12, veja os comentários sobre Mateus 10:17-20.

Esta seção (1-12) tem sido chamada de "O Credo da Coragem e da Fé". Nela, vemos:

1) O pecado proibido, a hipocrisia, 1-3;

2) A atitude correta para com a vida, o destemor, 4-7;

3) O pecado imperdoável, a blasfêmia, 9-10;

4) A recompensa da lealdade, 8;

5) A ajuda do Espírito Santo, 11-12 (William Barclay).

15. A Parábola do Rico Insensato (12:13-21)

Esta parábola foi uma parte da resposta de Jesus a um pedido feito por um da multidão (13). Suas parábolas eram geralmente estimuladas pelas circunstâncias do momento e serviam para ilustrar algum princípio importante que o Mestre estava que-rendo mostrar. O pedido que se segue foi feito, provavelmente, em um intervalo nos ensinos de Jesus — após ter concluído seu discurso anterior, e antes que tivesse a oportu-nidade de introduzir um novo assunto.

Mestre, dize a meu irmão que reparta comigo a herança (13). Há duas possí-veis explicações para a essência e o motivo do pedido deste homem. Em qualquer das situações ele seria um irmão mais novo. Ele poderia ser aquele cuja parte na herança lhe havia sido negada, à força, pelo seu irmão mais velho, que era o herdeiro legal de uma porção dupla da herança. Por outro lado, ele poderia ter recebido sua parcela de acordo com a lei, mas ser contrário ao costume de dar ao irmão mais velho uma porção dupla. Neste último caso, ele estaria pedindo a Jesus para ajudá-lo a romper o costume, ou ao menos subvertê-lo neste caso em particular.

Esta última explicação é, provavelmente, a correta, pois se a sua parte legal houves-se sido negada, ele poderia ter apelado às autoridades, que teriam regularizado a situa-ção. Esta possibilidade é grandemente reforçada pelo fato de o Mestre tê-lo acusado (indiretamente, v. 15) de ser avarento, o que Ele, certamente, não teria feito se o jovem tivesse uma queixa justa. Este jovem parece ter sido um dos que haviam ouvido os ensinos de Jesus sobre relações humanas. Mas, em vez de interpretá-los em termos do que ele poderia fazer pelos seus semelhantes, ele egoisticamente interpretou as palavras do Mes-tre em termos do que tais atitudes e práticas por parte dos outros poderiam lhe trazer.

Homem, quem me pôs a mim por juiz ou repartidor entre vós? (14). Jesus teria, provavelmente, tomado essa posição mesmo que os direitos civis desse homem tivessem sido violados, pois Ele consistentemente se recusava a tentar mudar a estrutu-ra política e social da época. Seu plano era, primeiro, mudar os homens para que esses homens mudados produzissem, inevitavelmente, um mundo melhor. O Mestre sabia que um mundo mudado não resolveria os problemas do homem, pois seu maior problema era interior — um coração pecaminoso.

Acautelai-vos e guardai-vos da avareza (15). Traduzida literalmente, esta pas-sagem pode ser lida como: "Observem e guardem-se da avareza". Segue-se, então, a de-claração de um dos maiores princípios da filosofia de vida cristã: porque a vida de qualquer não consiste na abundância do que possui. O mundo em todas as épocas tem insistentemente ignorado ou se recusado a reconhecer a verdade deste princípio e, no entanto, cada época é rica de provas desta verdade. Cada homem, mais cedo ou mais tarde, chega à constatação de que as coisas que possui não são o mais importante, embo-ra muitos só o percebam depois de viverem uma vida de desperdícios.

As coisas que alguém possui não produzem uma vida rica e completa, nem trazem felicidade. Quando estudamos a vida daqueles que viveram de uma forma rica e útil, é impressionante notar como davam pouca importância às coisas que possuíam. A abun-dância de coisas produz mais freqüentemente ansiedade e descontentamento do que felicidade. Muitas vezes aqueles que detêm a maioria dos bens do mundo, jamais conhe-ceram a emoção de uma realização duradoura. O que conta na vida é, em primeiro lugar, Deus; e depois, os tesouros espirituais como amor, gozo, paz, uma consciência limpa, um sentimento de realização, um senso de missão, e a esperança de chegar ao céu.

A parábola do rico insensato tem a finalidade de ilustrar o princípio declarado no versículo 15. O rico, na parábola, despreza esse princípio. Como resultado, ele não só perde a sua alma, mas também se torna, para todo o sempre, a personificação exata do insensato e uma das melhores ilustrações do mundo de como não se deve viver.

A herdade de um homem rico tinha produzido com abundância (16). A co-lheita abundante era o presente de Deus para este homem. Ela representava riquezas, poder e influência, mas era mais do que isso. Esta era uma ocasião que exigia decisões importantes; era um teste que traria conseqüências eternas para o homem.

E arrazoava ele entre si, dizendo: Que farei? (17). Esta era a pergunta lógica a ser feita em tal ocasião, mas a compreensão que ele tinha do que ela significava era muito limitada. Ele só pensava em como conservar essa colheita; deveria ter considerado as amplas oportunidades que esta colheita lhe apresentava. Ele disse: Não tenho onde recolher os meus frutos; mas se o seu coração fosse suficientemente grande para abri-gar o Senhor e a humanidade, talvez seus celeiros tivessem guardado o que o amor teria lhe permitido manter.

Farei isto: derribarei os meus celeiros, e edificarei outros maiores, e ali recolherei todas as minhas novidades e os meus bens (18). Note o uso de pronomes

na primeira pessoa. Nos versículos 17:19, ele usa formas da primeira pessoa do singular onze vezes. Trata-se de um homem completamente egoísta. Ele não tinha pensamentos voltados aos seus semelhantes nem a Deus. A construção de celeiros maiores não era, por si só, algo errado; era a sua razão para querê-los que estava errada. Ele os queria para poder guardar tudo só para si.

Direi à minha alma...tens em depósito muitos bens... descansa... Mas Deus lhe disse: Louco (19-20). Nos dois versículos anteriores o rico era um avarento egoísta e incoerente; nestes versículos, ele é um insensato. Talvez devamos dizer que um homem egoísta é sempre um insensato, pois só um insensato deixaria Deus e os seus semelhan-tes fora de sua vida. No versículo que estamos considerando, ele mostra a sua completa insensatez ao supor que as riquezas poderiam trazer paz à alma, e que ele poderia ali-mentar a sua alma com aveia, trigo e cevada. Um insensato, na acepção usada na Bíblia, é alguém desprovido de razão, um "louco". Este homem havia agido como alguém intei-ramente desprovido de razão.

O homem era um insensato:

1) Porque se esqueceu de Deus;

2) Porque se esqueceu de seu espírito imortal;

3) Porque se esqueceu dos outros.

Esta noite te pedirão a tua alma. Ele cometeu outro erro tolo e trágico. Ele pare-cia pensar que tinha um contrato com a vida — o que lhe daria, certamente, uma vida suficientemente longa para realizar seus planos e aproveitar a sua riqueza. Porém logo perceberia a sua loucura. Ele errou por não perceber que nem mesmo a sua alma lhe pertencia; e Deus, o verdadeiro Dono de tudo e de todos, estava ordenando um ajuste de contas imediato. Agora aquele homem perceberia que, em termos de verdadeira riqueza, era um indigente.

E o que tens preparado para quem será? O rico cometeu outro erro fatal ao desprezar um importante princípio da administração. Ele agora não possuía nada. Mas, na realidade, ele nunca havia possuído nada. Nenhum de nós é dono de nada. Deus é o Dono; somos apenas despenseiros.

Assim é aquele que para si ajunta tesouros e não é rico para com Deus (21). O Mestre expande o enfoque da parábola para um princípio universal. Deus chama de "loucos" e "insensatos" os homens que dedicam todo o seu tempo e interesse a juntar tesouros neste mundo, desprezando totalmente o interesse por sua alma. Não há nada tão tolo quanto viver para o tempo e se esquecer da eternidade, e viver para si e se esquecer de Deus.

16. Fé versus Ansiedade (12:22-31)

Para uma discussão completa desta passagem, veja os comentários sobre Mateus 6:25-33. Embora a linguagem em Mateus seja, em essência, quase idêntica, as duas passagens não vieram de um mesmo discurso do Mestre. A passagem de Mateus faz parte do Sermão do Monte, proferido anteriormente, durante o ministério na Galiléia; a passagem atual, relatada por Lucas, foi proferida na Peréia durante os últimos seis me-ses da vida de Jesus na terra. Era um hábito do Mestre repetir ensinos iguais ou seme-lhantes quando as necessidades eram as mesmas. Jesus já sabia o que as autoridades educacionais aprenderam a partir de então: que a repetição é um recurso de ensino exce-lente e quase indispensável.

Dois trechos no relato de Lucas merecem um comentário especial. O primeiro é: Não andeis inquietos (29) — literalmente: "não estejam ansiosos" ou "não oscilem entre a esperança e o medo". Há uma declaração semelhante em Mateus 6:31: Não andeis, pois, inquietos. Em grego as duas passagens não são iguais. Mateus usa um verbo que significa simplesmente "estar ansioso" ou "procurar favorecer os interesses de alguém". O verbo usado por Lucas inclui, além destes significados, a idéia de ir do júbilo ao desespero, da esperança ao medo. O termo usado por Mateus está mais próximo de expressar egoísmo; o de Lucas está mais próximo de agitação e frustração. Em qualquer dos casos, a atitude é oposta à fé no cuidado providencial de Deus, e não é digna do caráter cristão mais elevado.

Porque os gentios do mundo buscam todas essas coisas (30). A palavra traduzida como buscam tem a indicação adicional de dedicação ou intensidade, de modo que uma possível tradução seria: "Intensamente procuram por". A passagem paralela em Mateus 6:32 não traz as palavras do mundo, tornando assim a palavra grega ethnos equivalente a "gentios". A expressão de Lucas ostenta a marca de um gentio escrevendo para gentios, enquanto a declaração de Mateus é tipicamente judaica. Em ambos os casos o significado é que ficar ansioso ou frustrado ou ainda preocupado com as necessi-dades físicas e temporais do dia a dia, de forma egoísta, é seguir o exemplo dos pagãos que não conhecem a Deus. No entanto, Jesus não está, de forma alguma, sugerindo que a fé torne o trabalho de ganhar o sustento desnecessário. O trabalho honesto e árduo, e o cumprimento das obrigações temporais, não são somente consistentes com a fé; são pré-requisitos para a fé (cf. 2 Ts 3.10; 1 Tm 5.8).

17. As Verdadeiras Riquezas (12:32-34)

Não temas, ó pequeno rebanho, porque a vosso Pai agradou dar-vos o Rei-no (32). Deve-se lembrar que aqui Jesus ainda está falando para seus discípulos, na presença de uma imensa multidão (veja 12.1,22). Com este quadro em mente, podemos enxergar uma dupla implicação para a expressão pequeno rebanho. O grupo de discí-pulos é muito pequeno em comparação com a multidão; o número total de seguidores de Jesus será extremamente pequeno em comparação com o mundo perante o qual eles vão representá-lo e proclamar o seu Evangelho.

Note, também, que Ele os está representando como um rebanho. Ovelhas e pasto-res eram muito comuns na Palestina, e os termos eram muitas vezes aplicados figurati-vamente para mostrar a relação entre Jesus e seus seguidores — a sua igreja. Os termos, particularmente quando usados por Jesus, significam uma relação especialmente próxi-ma e amorosa entre o Mestre e os seus discípulos. Aigreja sempre foi tocada pela conotação carinhosa da representação bíblica do "bom pastor" e seu "rebanho", e dedicou a este tema alguns de seus sermões, ilustrações e hinos mais apreciados.

Mas o ensino central deste versículo não é a representação da igreja como um reba-nho, nem a sua pequenez. A idéia central é avançada, otimista e potencialmente triunfante. Jesus está dizendo que sua pequenez não é razão para medo ou pessimismo, pois agradou ao Pai dar-lhes o reino. As palavras gregas traduzidas como a vosso Pai agradou significam, literalmente, "vosso Pai deleitou-se..." O Pai não está apenas dese-joso, mas feliz e muito satisfeito de dar o Reino a este pequeno grupo.

O Reino que é prometido aos seus discípulos, neste versículo, é o "Reino de Deus". No versículo 31, eles são exortados a procurá-lo. É, antes de tudo, um Reino espiritual, a cuja cidadania somos admitidos através do novo nascimento; ele se torna um Reino Celestial para aqueles que através da morte unem-se à atual Igreja Triunfante; ele se tornará um Reino literal e eterno por ocasião da segunda vinda de nosso Senhor.

A promessa implícita de dar a eles (e a nós) o Reino, inclui mais do que a cidadania e o gozo dos privilégios do Reino. É, também, uma promessa de vitória para os nossos esforços combativos com respeito aos avanços da obra de Deus neste mundo. É uma promessa de que a igreja terá sucesso nesta tarefa mundial considerável. Esta promessa é nossa hoje, mas temos que nos lembrar de que as promessas de Deus são condicionais — as condições são consagração, obediência e fé.

Vendei o que tendes, e dai esmolas (33). Alguns deram uma interpretação extre-mamente literal a esta e outras passagens similares. Isto tomou várias formas, mas as duas mais proeminentes são o ascetismo e o assim chamado "comunismo" cristão. Estas duas visões estão em desarmonia com a vida e os ensinos de Jesus. O Senhor jamais ordenou que todos os homens desistam de todos os bens materiais, e se recusou tomar partido de um homem que estava interessado em subverter um costume estabelecido de herança e propriedade, acusando este homem, de forma indireta, de avareza.' Deve ser notado, também, que o ascetismo nunca caracterizou uma igreja evangelista militante e cheia de vitalidade. E o assim chamado "comunismo" cristão só foi experimentado pela igreja uma única vez. Foi só em Jerusalém; e mesmo ali era voluntário e temporário.'

Embora essas interpretações literais sejam errôneas, não devemos ignorar o fato de que o versículo tem uma aplicação literal. Mas isso depende do sentimento de cada um. Muitos, incluindo os apóstolos e os missionários cristãos ao longo dos séculos, tiveram que renunciar todos os bens terrenos para seguir o Mestre. A outros foi permi-tido manter os seus bens e, algumas vezes, obter grande riqueza. Mas uma coisa é exigida de todos: um claro reconhecimento do princípio da mordomia cristã. Nós não somos donos de nada. Se Deus nos permitiu deter alguns dos bens deste mundo, somos apenas seus administradores; Deus ainda é o Dono, e nós devemos usar as riquezas conforme Ele indicar. Isto não se aplica somente ao dízimo. Tudo é de Deus e deve ser usado conforme a vontade dele.
A determinação para dar esmolas nos lembra do dever e da alegria da caridade cristã. O amor é a essência do espírito cristão, e esse amor tem um alcance maior e mais elevado. Um coração endurecido que não se comove na presença das necessidades huma-nas ou do Reino, é inconsistente com a fé cristã.

Fazei para vós bolsas que não se envelheçam, tesouro nos céus que nunca acabe, aonde não chega ladrão, e a traça não rói. Quando seguimos sinceramente os princípios da mordomia cristã e do amor cristão nos preparamos e fazemos a provisão mais sábia para o nosso próprio futuro. Este, como tantos outros princípios cristãos, é um paradoxo. Seguindo este modo de vida, estaremos colocando as nossas riquezas não em bolsas, que envelhecem e se desgastam, mas em bolsas celestiais que são indestrutíveis. Estamos trocando o terreno pelo divino, o transitório pelo permanente, aquilo que pode ser destruído ou roubado pelo que é indestrutível e, em todos os sentidos, intransferível.

Porque onde estiver o vosso tesouro, ali estará também o vosso coração (34). Isto é mais do que uma previsão. É a declaração de um princípio universal. Seja quem formos, quaisquer que sejam as nossas condições ou fase da vida, quer sejamos santos ou pecadores, os nossos corações estão onde estão os nossos tesouros. Portanto, se amarmos a Deus, depositaremos os nossos tesouros no céu, utilizando tanto nossos ta-lentos como nossos bens para a glória de Deus. Assim, enquanto juntamos cada vez mais tesouros no outro lado, nosso interesse pelo céu e pelas coisas divinas aumentará, e os nossos corações estarão mais firmemente presos ao mundo divino.

Este versículo é uma medida pela qual podemos determinar a profundidade da nos-sa devoção. Ele também pode servir como um aviso. Em qualquer momento que nos surpreendermos ficando mais interessados em bens terrenos do que em tesouros divi-nos, terá chegado a hora para um sério exame da alma; será o momento de uma transfe-rência de depósitos do banco terreno para o banco divino.

18. Prontos Para a Volta do Mestre (12:35-40)

Jesus ainda está se dirigindo a seus discípulos na presença da multidão e Ele ainda está pensando no perigo da avareza — de estar alguém fortemente preso às coisas mate-riais e temporais. Nesta passagem, Ele dá outro motivo pelo qual esta fixação àquilo que é material é perigosa. Se alguém quiser estar pronto para a volta do Mestre, a qualquer hora, deve ter o seu tesouro e o seu interesse nas coisas espirituais e eternas. A forte ligação com aquilo que é material se tornará a corrente que os prenderá aqui, quando os santos forem levados no arrebatamento.

Estejam cingidos os vossos lombos (35). Os longos mantos orientais podiam impedir tanto o caminhar como o trabalho, a menos que fossem amarrados acima da cintura, para dar liberdade de movimentos aos pés e pernas. O cinto servia, portanto, a um propósito prático. O servo assim cingido estava pronto para a ação imediata, como o cristão que removeu todos os obstáculos para servir a Deus, e receber os seus favores.

E acesas, as vossas candeias (literalmente, "lâmpadas"). A lâmpada usada na antiga Palestina era muito simples. Era uma pequena tigela em forma de jarra, com um pavio. O pavio tinha que ser ajustado e a lâmpada enchida com óleo para obter-se a luz. O cristão não deve jamais negligenciar a sua luz; ele não deve permitir que seu pavio fique chamuscado ou que o seu óleo se esgote. A devoção pessoal — oração e leitura da Bíblia — e o serviço fiel manterão a lâmpada da alma ardendo com brilho.

Sede vós semelhantes aos homens que esperam o seu senhor, quando hou-ver de voltar das bodas (36). Com os mantos amarrados e as lâmpadas ardendo com brilho, esses servos aguardam o retorno do seu senhor das bodas. Eles não estão dor-mindo; estão vigiando, e servos fiéis nunca dormem em serviço. Não importa quanto possa tardar o retorno do Senhor, eles permanecem em vigília e estão sempre de pron-tidão. Para que, quando vier e bater, logo possam abrir-lhe. Sem lâmpadas para ajustar no último minuto, sem tarefas negligenciadas para executar, antes de ficarem prontos para encontrar o seu Mestre. Eles estão sempre prontos e assim podem abrir... imediatamente.

Bem-aventurados aqueles servos, os quais, quando o Senhor vier, achar vigiando... [Ele] se cingirá, e... os servirá. Tal fidelidade da parte dos servos produz generosidade da parte do Senhor. Ele fica tão satisfeito que, em vez de sua habitual refeição, na qual eles o servem, o próprio Senhor os servirá enquanto eles comem.

E, se vier na segunda vigília... na terceira vigília, e os achar assim, bem-aventurados são os tais servos (38). A noite era dividida em vigílias!' Estas vigílias correspondem ao nosso tempo da seguinte maneira: primeira vigília, das seis horas da tarde às nove horas da noite. Segunda vigília, das nove à meia-noite; terceira vigília, da meia-noite às três da manhã; e quarta vigília, das três às seis horas da manhã. Quanto mais tarde for a hora do retorno do Senhor, maior será a sua gratidão ao encontrar os seus servos agindo fielmente. Spence avalia que a segunda e a terceira vigílias — as referenciadas nesta parábola — representam o período da noite em que é mais difícil permanecer acordado e alerta."

Uma vez que esta passagem está, obviamente, se referindo à segunda vinda do Se-nhor, alguns entendem que há aqui um forte indício de que seu retorno será postergado e que esta demora será um meio de testar a fidelidade dos seus servos.

Sabei, porém, isto: se o pai de família soubesse... (39). Sabei é imperativo aqui, mas também pode ser traduzido como "vós sabeis" (indicativo). A intenção do Mes-tre parece ser o equivalente a dizer "lembrai-vos". O pai em uma casa é, literalmente, o "senhor" ou o "regente" da casa.

Note que a ênfase da imagem é deslocada dos servos da casa (em 36-38) para o senhor da casa. O dono da casa estaria preparado para um ladrão se soubesse que ele estaria chegando. O ladrão só tem sucesso se o dono estiver despreparado.

Portanto, estai vós também apercebidos; porque virá o Filho do Homem à hora que não imaginais (40). Este versículo amplifica e completa o anterior. O dono da casa está despreparado para o ladrão porque ele não "sabe" de sua vinda. Mas quando o Filho do Homem vier, é desnecessário que os seus seguidores professos sejam apanhados despreparados, pois eles podem e vão "saber". Eles não sabem a hora de sua vinda, mas sabem, com certeza, que Ele virá.

A solução é: Esteja sempre pronto. Portanto, o verdadeiro segredo da vinda do Se-nhor Jesus Cristo é um incentivo adicional para um permanente e elevado grau de discipulado. Para uma discussão mais ampla a respeito dos versículos 39:40, veja os comentários sobre Mateus 24:43-44.

Barclay sucintamente intitula esta passagem como: "Esteja Preparado". Maclaren observa a natureza desta preparação:

1) Os lombos cingidos, 35;

2) As lâmpadas acesas, 35;

3) Os corações que esperam, 36.

19. Um Despenseiro Deve Ser Fiel (12:41-48)

E disse-lhe Pedro... Senhor, dizes essa parábola a nós ou também a todos? (41). Pedro está, evidentemente, se referindo à parábola dos versículos 36:38, na qual os servos são recompensados por sua fidelidade. Esta pergunta está perfeitamente em harmonia com a personalidade de Pedro, conforme retratada em outras passagens do Novo Testamento. O fato de que em um relato similar, em Mateus (24:43-51), este mesmo material é expresso em um discurso contínuo, sem a interrupção por parte de Pedro, não prova que a pergunta de Pedro seja uma interpolação, como foi sugerido por alguns. Pois não apenas este é o estilo de Pedro, como também o discurso atual foi feito durante o ministério na Peréia, enquanto o relato de Mateus ocorre durante a Semana da Paixão, em Jerusalém.

E disse o Senhor: Qual é, pois, o mordomo fiel e prudente...? (42). Aparente-mente Jesus havia ignorado a pergunta de Pedro. Mas, na realidade, Ele não apenas responde a pergunta, mas vai além, fornecendo um material adicional não solicitado por Pedro. O fato de Jesus retornar ao assunto do servo fiel, não apenas mostra que Ele está respondendo a Pedro, mas que também identifica a "parábola" a que a pergunta de Pedro se refere.

Este mordomo é mencionado como um servo no restante da parábola. O relato de Mateus usa a palavra "servo" em seu todo, mas este escravo (grego literal) era obviamen-te um administrador. Um mordomo (grego, oikonomos) era, geralmente, um servo (es-cravo) superior, de caráter comprovado, que cuidava das coisas da casa.

Os versículos 42:44 mostram as recompensas para os mordomos fiéis, e os versículos 45:46 expressam o castigo que será aplicado aos administradores infiéis. Para uma dis-cussão completa deste material veja os comentários sobre Mateus 24:45-51.

  • lhe dará a sua parte com os infiéis (46). O relato de Mateus traz o termo "hipócritas" em vez de infiéis. Estes servos devem ser vistos sob duas óticas: primeiro, como julgados pela lei do Antigo Testamento; e, segundo, à luz das responsabilidades do Reino na dispensação cristã.
  • o servo que soube a vontade do seu senhor e não se aprontou... será castigado com muitos açoites. Mas o que a não soube com poucos açoites... (47-48). Para crimes puníveis com açoites, quarenta açoites eram o máximo para uma trans-gressão simples, mas os judeus eram conhecidos por aplicarem quatro ou cinco açoites para pequenas transgressões!' A punição variava de acordo com o crime.
  • Maior entendimento, habilidade e oportunidade significam maior responsabilidade. Maior oportunidade de reconhecimento, posição e realização carregam consigo maior culpabilidade, em caso de infidelidade. Conhecer a vontade de Deus é, sem dúvida, uma bênção; mas desprezar a vontade de Deus e desconsiderá-la ou desvirtuá-la, apenas au-menta a culpa e a conseqüente punição.

    O princípio dos graus de recompensa e punição é claramente ensinado aqui e em outras passagens do Novo Testamento, mas a forma exata como Deus aplicará o princí-pio nem sempre é aparente. Uma coisa é clara, entretanto: O grau de fidelidade ou infi-delidade determinará o grau de recompensa ou punição e esta fidelidade é julgada à luz do conhecimento da vontade de Deus e das oportunidades que o servo tem.

    20. Cristo, um Divisor (12:49-53)

    Vim lançar fogo na terra (49). Literalmente, "Eu vim para lançar um tição na Ter-ra". Jesus não mudou de assunto aqui; Ele simplesmente entrou em uma nova seção de seu discurso. A partir do versículo 14 Ele está discutindo o perigo de uma atenção egoísta às coisas deste mundo. Agora Ele vai em frente para dizer que a sua vinda à Terra não foi planejada para suavizar o caminho para o gozo do bem-estar deste mundo. Pelo contrário, a sua vinda traria, inevitavelmente, divisão e conflito. Como poderia ser diferente? Egoís-tas, os homens pecaminosos não se submeteriam, naturalmente e de vontade própria, a um estilo de vida altruísta e de auto-sacrifício, como aquele que é representado por Cristo.

    Jesus está deixando claro para os seus discípulos e para aqueles que esperavam tornar-se discípulos, que se os seus motivos para segui-lo forem egoístas, eles se desa-pontarão. Ele não tem riqueza material, poder, fama ou comodidade para oferecer. Mas se desejarem segui-lo por puro amor, amor desinteressado, Ele tem recompensas espiri-tuais e eternas, que excedem em muito os custos do discipulado.

    Alguns comentaristas sugeriram que o fogo mencionado aqui é o fogo do Espírito Santo ou o fogo de uma nova fé." Mas a maioria dos estudiosos concorda que o contexto e o significado do versículo apóia a interpretação dada acima — que seja um fogo de conflito. Não devemos, entretanto, ignorar o fato de que o resultado final do conflito — ou do fogo — é bom. Será a vitória de Cristo e do seu Reino. Somente o mal será destruído. O fogo tem um efeito purificador, mesmo que seja o fogo do conflito.

    E que mais quero, se já está aceso? Literalmente: "E o que desejo se ele já está aceso?" Como esta tradução mostra, o significado em grego é vago, mas a maioria dos especialistas está de acordo com a versão The New English Bible, que traduz como: "E como eu desejaria que já estivesse aceso!" Tanto sua aversão humana e natural pelo sofrimento, como a sua ansiedade para lançar uma campanha vitoriosa, inspira Jesus em seu desejo de executar e concluir esta experiência. Mas o conflito e a vitória devem ser adiados até a sua morte e ressurreição.

    Importa, porém, que eu seja batizado com um certo batismo (50). Seu imi-nente sofrimento e morte. E como me angustio até que venha a cumprir-se!

    Weymouth expressa o verdadeiro significado do texto grego, quando traduz esta passagem: "E como me sinto confinado até que se cumpra". O Mestre está a par de ambos, do fato e da necessidade de seu sofrimento. Ele sabe que a vitória sobre o pecado e Satanás é impossível até que cheguem o conflito e a vitória, que são a sua morte e ressurreição. Ele está "confinado", ansioso para enfrentar e derrotar o inimigo. Além disso, como suge-rido em conexão com o versículo 49, Ele tem uma aversão natural ao sofrimento e deseja que esta desagradável, mas necessária tarefa, seja concluída. Esta passagem tem sido chamada de "um prelúdio do Getsêmani".

    Cuidais vós que vim trazer paz à terra? Não, vos digo, mas, antes, dissen-são (51). Jesus rapidamente retorna, de seu comentário sobre si mesmo e sobre o seu sofrimento futuro, para o seu discurso: Não a paz, mas a dissensão. Jesus, profetica-mente, viu o que a história agora nos revela: o conflito ao longo dos séculos entre o Reino de Deus e o reino de Satanás. Este conflito estava destinado a dividir nações, cidades, tribos e famílias conforme a fidelidade pessoal dos indivíduos que formam esses grupos.

    A dolorosa natureza de algumas dessas divisões está graficamente ilustrada nos versículos 52:53; famílias divididas — pais contra filhos, filhos contra pais, mães contra filhas. A raça inteira será dividida em dois campos. Para mais discussões a respeito do material dos versículos 51:53, veja os comentários sobre Mateus 10:34-36.

    21. Os Sinais dos Tempos (12:54-56)

    E [Ele] dizia, também, à multidão (54). Godet indica que a expressão E dizia, também é a fórmula que Lucas usa quando Jesus, ao concluir um discurso doutrinário, adiciona uma última palavra de maior peso que conduz a questão ao seu nível mais elevado, com a finalidade de deixar na mente do ouvinte uma impressão que nunca se apagará." Deve-se notar, também, que Jesus volta nesse momento sua atenção mais diretamente para a multidão. Os versículos anteriores parecem ter sido endereçados mais aos seus discípulos.

    'A severidade e a veemência do Mestre nestes versículos parecem indicar que algumas das pessoas mostravam desagrado ou hostilidade em relação ao que Ele vinha dizendo. Talvez, mais uma vez, os fariseus estivessem incitando a oposição contra os seus ensinos. Quando vedes a nuvem que vem do ocidente. O mar Mediterrâneo fica a oeste da Palestina, enquanto a leste fica uma região semidesértica. Portanto, toda chuva vem do oeste. Estas pessoas, evidentemente, se orgulhavam de ser capazes de prever o tem-po, como é prática das pessoas do interior ou daquelas cuja vida se passa, em sua maior parte, ao ar livre. Apesar de serem versados na leitura do tempo meteorológico, eles não demonstraram habilidade para ler os sinais dos tempos, embora esses sinais fossem claramente evidentes à volta deles.

    Quando assopra o vento sul (55). Para o sul e o sudeste fica o grande deserto Arábico, de forma que um vento procedente daquela direção traria um calor sufocante.

    Hipócritas (56). Um hipócrita era alguém que fingia. Esses que se jactavam de sua habilidade de ler sinais estavam envolvidos em uma contradição. E apesar de serem bem versados nas profecias do Antigo Testamento relativas a Cristo, estavam completamente cegos ao óbvio cumprimento dessas profecias. Declarando ser aqueles que podiam ver, eles eram, de fato, cegos. E além disso estavam surdos à voz de Deus.

    Sabeis discernir a face da terra e do céu; como não sabeis, então, discernir este tempo? A resposta a esta pergunta é que eles tinham discernimento no que lhes interessava. Eles tinham interesse na chuva, e nas colheitas que a chuva possibilitava; estavam interessados no calor, e no dano que este podia causar às colheitas; mas ti-nham pouco interesse em assuntos morais e espirituais. Eram materialistas e grossei-ramente egoístas.

    Spence destaca três sinais que foram completamente ignorados pelos líderes judeus:

    1) A baixa moralidade entre os homens públicos;

    2) A situação política; e

    3) As advertên-cias divinas.' Vários livros foram escritos a respeito desses assuntos, mas os fariseus e outros líderes judeus os ignoravam ou lidavam com eles de uma maneira puramente egoísta e materialista. Veja também os comentários sobre Mateus 16:2-3.

    22. A Necessidade da Reconciliação (12:57-59)

    E por que não julgais também por vós mesmos o que é justo? (57). Por que é que vocês não são capazes de (ou não desejam) tomar a iniciativa de julgar com justiça? Por que vocês têm que ser cutucados, estimulados ou forçados a realizar julgamentos íntegros; ou, por falta dessas pressões, nunca julgam corretamente? Jesus usa uma ilus-tração para clarear essa pergunta.

    Quando, pois, vais com o teu adversário ao magistrado, procura livrar-te dele no caminho (58). Isto é apenas bom senso. Reconcilie-se antes de chegar ao tribunal, pois é certo que não encontrará demência lá, apenas a plena força de uma lei violada. Qualquer acordo, em vista disso, é demência, e a busca desse acordo é sabedo-ria. É óbvio que aqui é o adversário quem está do lado da lei, e que o outro é o transgressor. Na ilustração dada, as opções são reconciliação ou prisão; e só um tolo escolheria esta última.

    A força total dessa verdade é sentida quando percebemos que a verdadeira preocu-pação do Mestre é com a aplicação espiritual desta parábola. A_ reconciliação sugerida é entre o homem e Deus, e é o homem quem deve se submeter às condições. A única alter-nativa é sujeitar-se à sentença do Grande Juiz; e essa sentença é a punição eterna.

    Podemos ver agora o significado completo da pergunta do Mestre no versículo 57. Ele está dizendo: "Por que vocês não podem ser suficientemente sábios para se humilha-rem e se reconciliarem com Deus — se converterem — em vez de se arriscarem às inevitá-veis conseqüências de irem ao Julgamento como incorrigíveis adversários de Deus?"

    Digo-te que não sairás dali enquanto não pagares o derradeiro ceitil (59). Se alguém rejeitar o arrependimento, a humildade, a demência e a graça, deverá, então, esperar pagar por tudo que é exigido pela lei. O julgamento deve ocorrer de acordo com a lei; não há lugar para a demência ali.

    Alguns sugeriram que a esperança de salvação completa está implícita na frase enquanto não pagares o derradeiro ceitil. Entretanto, essa esperança só é possível na versão literal da parábola. O criminoso na prisão tem a esperança da libertação. Há sempre uma chance de que, de alguma forma, ele possa pagar o derradeiro ceitil. Mas não há tal esperança para o pecador no inferno. Estas almas totalmente arruinadas não poderão jamais pagar a menor parte de suas dívidas inestimáveis. Veja também os co-mentários sobre Mateus 5:25-26.


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Lucas Capítulo 12 do versículo 1 até o 59
    *

    12:2-3

    No Dia do Juízo tudo será trazido à luz; toda hipocrisia será desmascarada.

    * 12:3

    no interior da casa. As paredes de tijolos de barro podiam ser cavadas, a fim de que os depósitos onde os valores eram guardados ficassem bem longe das paredes externas, nos cômodos internos (e, portanto, ficavam escondidos).

    * 12:5

    tem poder para lançar no inferno. Só Deus tem este poder. A palavra traduzida “inferno” aqui é Gehenna, o lugar de punição final (e não Hades, que designa o lugar de todos os mortos). Gehenna deriva-se de uma palavra Hebraica que significa Vale de Hinom, localizado fora de Jerusalém (Mt 5:22, nota).

    * 12:6

    vendem cinco pardais por dois asses. Os “asses” são o assarion, igual a um dezesseis avo de um denário (que era o pagamento típico do serviço de um dia). Cinco pardais vendidos pelo pagamento aproximado de uma hora de trabalho, mas Deus se lembra de todos eles.

    * 12:10

    Blasfêmia contra o Espírito Santo é atribuir a Satanás a obra que o Espírito Santo realiza através de Cristo, em face da esmagadora evidência moral ao contrário. Uma tal rejeição deliberada da verdade é uma rejeição decisiva do Único (o Espírito Santo) que pode levar uma pessoa ao arrependimento e à fé; um tal pecado torna impossível o perdão. Ver “O Pecado Imperdoável”, em Marcos 3:29.

    * 12:13

    A regra para a herança foi dada em Dt 21:17, e casos em disputa eram freqüentemente resolvidos pelos rabinos. Este homem queria claramente uma decisão só a seu favor; ele não estava procurando um julgamento justo.

    * 12.22-34

    Jesus nos proporcionou quatro fortes argumentos contra a ansiedade. Primeiro, preocupar-se com os bens do mundo é tolice, porque a própria vida é mais importante (v.23). Segundo, Deus cuidará, ele mesmo, do mesmo modo pelo qual ele cuida dos passarinhos no ar (v.24). Terceiro, a ansiedade não leva a coisa alguma (vs.25,26). Finalmente, como herdeiros das inexauríveis riquezas do reino de Deus, os crentes não devem preocupar-se com detalhes terrenos (vs.32,33). Jesus chama seus seguidores a ordenar suas prioridades corretamente, centrando seus corações no reino (v.34).

    * 12:25

    um côvado ao curso da sua vida. Ou “tornar sua vida mais longa”.

    * 12:27

    lírios. Não se sabe ao certo qual é exatamente a flor referida aqui.

    Salomão. Salomão era proverbial por sua riqueza e esplendor.

    * 12:31

    Buscai... o seu reino. Os discípulos já estavam no reino e deviam, portanto, concentrar suas energias nos interesses do reino.

    * 12:33

    Vendei os vossos bens e dai esmola. Central, neste versículo, é o contraste entre bens terrenos — que são perecíveis e fonte de ansiedade — e os tesouros do reino de Deus, que são a fonte durável da paz. Alguns dos seguidores de Jesus tinham, pelo menos, riquezas moderadas (10.38; Jo 19:27), e ele não está exigindo que todos os seus discípulos sejam pobres. Mas eles devem ser generosos e não colocar seus corações nas posses terrenas (v.34).

    * 12:35

    Cingido. Isto é, pronto para o serviço. Longas túnicas atrapalhavam os movimentos livres e eram mantidas acima dos joelhos com um cinto, quando necessário.

    * 12:37

    há de cingir-se. Esta é uma inversão de papéis, o senhor tomando o lugar do servo (conforme 22.27).

    * 12:38

    segunda vigília... na terceira. Os Judeus dividiam a noite em três vigílias (Jz 7:19) e os romanos, em quatro. Aqui, Jesus usa a divisão dos judeus. Estes servos vigiam por seu mestre durante toda a noite.

    * 12:42

    mordomo fiel e prudente. O mordomo era um escravo colocado à frente de todos os negócios do seu senhor. Assim, o senhor estava livre de todo encargo administrativo e o mordomo tinha considerável autoridade.

    * 12:44

    lhe confiará todos os seus bens. A recompensa do serviço fiel é a oportunidade de realizar os mais altos serviços.

    * 12:45-46

    A punição por falhas em fazer uso correto das oportunidades para o serviço, era severa.

    * 12:47-48

    As pessoas são punidas por falharem em fazer o correto, bem como por fazer o errado. A ignorância pode ser culpável, quando há oportunidades de saber aquilo que é exigido. Deus torna claros os deveres do seu povo (Rm 1:20; 2:14,15).

    * 12:49

    fogo. O fogo do juízo.

    * 12:50

    batismo. A morte de Jesus é também um “batismo”, outra figura que aponta também para a morte (“batizar” uma cidade significava sujeitá-la a uma quase total destruição). Liturgicamente, o batismo veio a simbolizar a morte de um velho estilo de vida e inaugurar um novo estilo. Jesus aceitou sua própria morte como o plano divino para trazer a salvação aos pecadores.

    se realize. Na cruz, Jesus falou da consumação de sua obra (Jo 19:30).

    * 12.54-56

    O povo podia discernir que um vento ocidental (do Mediterrâneo) significava chuva e um vento sul (do deserto) significava calor. Mas não era capaz de discernir o que Deus estava fazendo no meio deles.

    * 12.57-59

    Em assuntos legais, qualquer um com um mau caso faz bem em obter um acordo extrajudicial, antes que o caso vá a julgamento. Os pecadores devem reconciliar-se com Deus agora, pois eles perecerão se esperarem até o Dia do Juízo.



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Lucas Capítulo 12 do versículo 1 até o 59
    12.1, 2 Ao contemplar as multidões que lhe seguiam para lhe ouvir, Jesus advertiu a seus discípulos que se cuidassem da hipocrisia, quer dizer, aparentar bondade quando seus corações se acham longe de Deus. Os fariseus não podiam manter suas atitudes ocultas para sempre. Seu egoísmo cresceria como levedura e muito em breve ficariam expostos ao que na verdade eram: impostores famintos de poder, líderes religiosos sem devoção. É fácil zangar-se ante a evidente hipocrisia dos fariseus, mas cada um devemos resistir a tentação de simular respeitabilidade quando nossos corações estão longe de Deus.

    12.4, 5 O temor à oposição ou ao ridículo pode debilitar nosso testemunho por Cristo. Muitas vezes nos aderimos à tranqüilidade e à comodidade, até a risco de nosso andar com Deus. Jesus nos recorda aqui que devemos temer ao eterno, não ao temporal nem suas conseqüências. Não permita que o temor a uma pessoa ou a algum grupo límpida que saia em defesa de Cristo.

    12:7 Deus estima nosso verdadeiro valor, não os que se conhecem. Outras pessoas nos avaliam e categorizam conforme atuamos, o que obtemos e como nos vemos. Mas o amor de Deus nos dá a base real para nossa valia, pertencemo-lhe.

    12:8, 9 Negamos ao Jesus quando: (1) esperamos que ninguém vai pensar que somos cristãos, (2) decidimos não defender o bom, (3) calar quanto a nossa relação com Deus, (4) diluímo-nos na sociedade, (5) aceitamos os valores não cristãos de nossa cultura. Por contraste, reconhecemo-lo quando: (1) temos vistas morais, verticais, que honram a Cristo, (2) procuramos oportunidades para atestar de nossa fé a outros, (3) ajudamos aos necessitados, (4) saímos em defesa da justiça, (5) amamos a outros, (6) tomamos em conta nossa lealdade ao, (7) usamos nossa vida e recursos para levar a cabo seus desejos antes que os nossos.

    12:10 Jesus diz que o pecado contra o Espírito Santo é imperdoável. Isto motivou preocupação em muitos cristãos sinceros, mas não deveria ser assim. O pecado contra o Espírito Santo significa atribuir a Satanás a obra que o Espírito Santo leva a cabo (vejam-nas notas a Mt 12:31-32 e Mc 3:28-29). Também envolve um rechaço deliberado e teimoso a sua obra e a Deus mesmo. Uma pessoa que comete este pecado-se automargina de Deus, ao grau que passa por cima todo tipo de pecado. Uma pessoa temente ter blasfemado ao Espírito demonstra, por sua preocupação, que não pecou nesta forma.

    12.11, 12 Os discípulos sabiam que não podiam dominar uma disputa religiosa com os educados líderes judeus. Entretanto, não os abandonariam sem preparação. Jesus lhes prometeu que o Espírito Santo ensinaria as palavras necessárias. O testemunho dos discípulos não impressionaria, mas sim mostraria a obra de Deus no mundo mediante a vida do Jesus. Precisamos orar para ter oportunidades de falar em favor de Deus e logo confiar no para que nos ajude com nossas palavras. Esta promessa de valor, entretanto, não compensa a falta de preparação. Tenha presente que estes discípulos tinham três anos de ensino e aplicação prática. Devemos estudar a Palavra de Deus. Logo O nos fará recordar suas verdades quando mais as necessitarmos, nos ajudando às apresentar na forma mais eficaz.

    12.13ss Problemas como este lhe levavam freqüentemente aos rabinos para solucioná-lo. A resposta do Jesus, embora não vai diretamente ao assunto, não é uma mudança de tema. Entretanto, Jesus se refere a um assunto de grande importância, uma boa atitude para a acumulação de riquezas. A vida é mais que bens materiais, nossa relação com Deus é muito mais importante. Jesus pôs o dedo na chaga. Quando lhe levamos problemas a Deus em oração, O faz quase sempre o mesmo, mostra-nos como precisamos trocar e crescer em nossa atitude para os problemas. Muitas vezes esta não é a resposta que procuramos, mas é mais eficaz em nos ajudar a encontrar a mão de Deus em nossas vidas.

    12:15 Jesus diz que a boa vida não tem nada que ver sendo rico. É exatamente o oposto do que pelo general diz a sociedade. Os publicitários gastam milhões de dólares para nos fazer acreditar que se comprarmos cada vez mais de seus produtos, seremos mais felizes, viveremos mais cômodos. Como reage à pressão constante do consumo? Aprenda a desprezar as seduções custosas e concentre-se no que em realidade é bom na vida, viva em comunhão com Deus e faça sua obra.

    12.16-21 O homem da história do Jesus morreu antes de que pudesse começar a usar o armazenado em seus celeiros. Planejar para nossa aposentadoria, nos preparando para viver antes de morrer, é sábio, mas passar por cima a vida depois da morte é desastroso. Se acumular tesouros só para seu enriquecimento, sem preocupar-se em ajudar a outros, irá à eternidade com as mãos vazias.

    12.18-20 por que economiza dinheiro? Para seu retiro? Para adquirir automóveis ou brinquedos mais custosos? Por segurança? Jesus nos desafia a pensar além das metas terrestres e usar o que temos para o Reino de Deus. Fé, serviço e obediência são o caminho para começar a ser ricos em Deus.

    12.22-34 Jesus manda a não nos preocupar. Mas, como o evitamos? Solo nossa fé pode nos liberar da ansiedade que causa a cobiça e a avareza. É bom trabalhar e planejar com responsabilidade, mas não é bom depender de nossos métodos, pois nosso planejamento pode fracassar. A preocupação não serve já que não pode satisfazer nenhuma de nossas necessidades; a preocupação é uma atitude néscia porque o Criador do universo nos ama e sabe o que necessitamos.

    12:31 Converter o Reino de Deus em sua preocupação primária significa dar ao Jesus o lugar de Senhor e Rei em sua vida. O deve controlar cada aspecto: trabalho, distrações, planos, relações. É o Reino só um de seus muitos interesses ou é o centro de tudo o que faz? Oculta alguns assuntos de sua vida para evitar que estejam sob o controle de Deus? Como seu Senhor e Criador, ao interessa lhe ajudar, satisfazer suas necessidades, assim como também o guia para que saiba como usar o que O lhe dá.

    12:33 O dinheiro que se usa como fim em si mesmo logo nos apanha e nos separa de Deus, assim também dos necessitados. A chave para usar o dinheiro com sabedoria é ver quanto podemos empregar nos propósitos de Deus e não quanto podemos acumular para nós. Chega o amor de Deus até sua carteira? Dá-lhe seu dinheiro liberdade para ajudar a outros? Se for assim, armazena tesouros no céu. Se suas metas financeiras e posses estorvam sua generosidade, amor a outros ou serviço a Deus, enfaixa o que deva para pôr em ordem sua vida.

    12:34 Se concentrar seu dinheiro em seus negócios, seus pensamentos se centrarão em fazê-lo rentável. Se apontar a outras pessoas, concentrará-se em suas necessidades. Onde investe seu tempo, dinheiro e energias? No que pensa mais? Como deveria trocar a forma em que usa seus recursos para que reflitam com mais claridade os valores do Reino?

    12.35-40 Jesus dizia freqüentemente que deixaria este mundo, mas que voltaria (vejam-se Mateus 24:25; Jo 14:1-3). Também expressa que se prepara um reino para seus seguidores. Muitos gregos o perceberam como um reino celestial, não corporal. Os judeus, como Isaías e João o escritor de Apocalipse, viram isto como um reino terrestre restaurado.

    12:40 A vinda de Cristo em um tempo inesperado não é uma armadilha nem um truque mediante o que Deus espera nos surpreender. É mais, Deus retarda sua vinda de maneira que tenhamos uma melhor oportunidade para lhe seguir (veja-se 2Pe 3:9). Durante este tempo, antes de sua volta, temos a oportunidade de viver mostrando nossas crenças e refletindo o amor do Jesus à medida que nos relacionamos com outros.

    As pessoas preparadas para a vinda de seu Senhor: (1) não são hipócritas, a não ser sinceras (2Pe 12:1); (2) não são temerosas, a não ser dispostas a atestar (2Pe 12:4-9); (3) não vivem ansiosas, a não ser confiam (2Pe 12:25-26); (4) não são ambiciosas, a não ser generosas (2Pe 12:34); (5) não são ociosas, a não ser diligentes (2Pe 12:37). Faça que sua vida se pareça mais a de Cristo, de maneira que quando O venha esteja preparado para lhe receber com gozo.

    12.42-44 Jesus promete recompensar a quem é fiéis ao Professor. Algumas vezes experimentamos prêmios imediatos e materiais por nossa obediência a Deus, mas isto não sempre é assim. Se as recompensas materiais viessem logo depois de cada obra fiel, estaríamos tentados a alardear de nossos lucros e fazer o bom solo pelo que ganharemos. Jesus diz que se procurarmos recompensas agora, perderemo-las depois (veja-se Mc 8:36). Nosso galardão celestial será causa da mais cuidadosa reflexão do que tenhamos feito na terra e será muito maior do que poderíamos imaginar.

    12:48 Jesus nos disse como viver até que O venha. Devemos esperá-lo e trabalhar com diligência, obedecendo seus mandamentos. Estas atitudes são muito necessárias nos líderes alertas e fiéis. Estes receberão oportunidades e muitas responsabilidades que irão em aumento. A maiores recursos, talentos e conhecimentos, maior responsabilidade para usá-los com eficiência. Deus não nos reponsabilizará por dons que não nos deu, mas todos temos suficientes dons e capacidades para nos manter ocupados até que O volte.

    12:50 O "batismo" ao que Jesus se refere é sua futura crucificação. Falava da dor física e também do espiritual que implicava uma separação completa de Deus a fim de morrer pelos pecados do mundo.

    12.51-53 Nestas confusas e estranhas palavras, Jesus revelou que sua vinda muitas vezes conduz conflito. O demanda uma resposta, de modo que grupos íntimos possivelmente se separem quando alguns decidam lhe seguir e outros se neguem a fazê-lo. Com o Jesus não há termos médios. A lealdade deve declarar-se e a entrega levar-se a cabo embora algumas vezes se afetem outras relações. arriscou a aprovação de sua família a fim de ganhar a vida eterna?

    12.54-57 Segundo grande parte da história, asseguramos que a ocupação principal naquele tempo era a agricultura. Para sua sobrevivência, o agricultor dependia diretamente do clima. Necessitava a devida quantidade de sol e chuva, nem muita nem pouca, para sobreviver, e aprendeu de forma especial a técnica de interpretar os sinais da natureza. Jesus pregava a respeito de um fato que comoveria toda a terra e que seria ainda mais importante que o ano de colheita, a vinda do Reino de Deus. O Reino, como uma tormenta ou um dia ensolarado, anunciava sua iminente aparição mediante assinale. Mas os ouvintes do Jesus pensavam que eram o bastante capazes para interpretar o clima evitando com toda intenção os sinais dos tempos. Seus valores estavam confundidos.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Lucas Capítulo 12 do versículo 1 até o 59
    E. ADVERTÊNCIAS Vários (12: 1-59)

    1. Contra a Hipocrisia (12: 1-12)

    1 Nesse meio tempo, quando os muitos milhares de a multidão se reuniu, de sorte que se atropelavam uns aos outros, começou a dizer aos seus discípulos antes de tudo, vos do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia. 2 Mas não há nada encoberto, que não venha a ser revelado; nem oculto que não venha a ser conhecido. 3 Portanto, tudo o que vos tenho dito na escuridão será ouvido na luz; eo que falastes ao ouvido no interior da casa será proclamado dos telhados. 4 E digo-vos, amigos meus: Não temais os que matam o corpo, e depois disso nada mais que eles podem fazer. 5 Mas eu vos mostrarei a quem deveis temer: temei aquele que, depois de matar, tem poder para lançar no inferno; sim, eu vos digo: temei aquele. 6 não se vendem cinco pardais por duas moedas de um centavo? e nenhum deles está esquecido diante de Dt 7:1 .) Hipocrisia significa, literalmente, o uso de uma máscara, tal como foi feito pelos atores daquele dia.Os fariseus estavam usando a máscara de falsa piedade, enquanto seus corações estavam cheios de inveja, ciúme e ódio.

    Os versículos 2:9 são paralelos aos Mt 10:26 (ver notas lá). Coberto-se e revelou é, literalmente, "velado over" e "revelado" Farrar sugere que o significado deste verso é: "Você vai ser responsável por qualquer parte do meu ensinamento que esconder. "

    Na escuridão (v. Lc 12:3) significa "na obscuridade." No interior da casa é, literalmente, "nos armazéns." Ele sugere salas secretas ou internas. Desde os ladrões poderiam cavar através das paredes exteriores de uma casa do tesouro foi mantida em um local secreto. Mas tudo escondido vai finalmente vir à luz. Hipocrisia é tolice, pois finalmente será desmascarado. Em uma cidade Oriental era costume fazer proclamações em cima dos telhados.

    Perseguições estão chegando. O Mestre adverte seus discípulos a não ter medo daqueles que matam o corpo, mas não pode fazer mais (v. Lc 12:4 ). Ao contrário, eles são a temer o único que tem poder - "autoridade" - para lançar no inferno (Geena) (v. Lc 12:5 ). Qual é a única que tem esse poder? Plummer diz: "Há pouca dúvida de que este se refere a Deus e não ao diabo", e acrescenta: ". Nós não nas Escrituras são disse a temer Satanás, mas resistir a ele ... embora o maligno tenta nos levar a Geena , não é ele que tem a autoridade para enviar para lá. "

    A pequena diferença típica de redacção em contas paralelas sem distinção de significado ocorre em conexão com o versículo 6 . Mateus diz: "vendem dois pardais por um asse" (assarion , no valor de cerca de um centavo). Lucas tem: cinco pardais por dois pence (recebendo um pardal livre). Mas, apesar de o valor comercial trivial dessas pequenas aves , nenhum deles está esquecido diante de Deus . Essa infinita Divina Providência está muito além da nossa compreensão. Então Jesus fez o pedido: os cabelos da vossa cabeça estão todos contados -novamente nós cambalear no infinito de ele- sois de mais valor do que muitos pardais (v. Lc 12:7 ).

    Para negar a Cristo aqui é tê-lo nos negar lá. Para negar a Cristo agora é tê-lo nos negar então.

    Qual é o pecado que não será perdoado? Tem havido muitas tentativas de definir o chamado pecado imperdoável. Plummer coloca bem quando escreve: ". Oposição constante e consumado com a influência do Espírito Santo, por causa de uma preferência deliberada de trevas para a luz, torna o arrependimento, e, portanto, o perdão, moralmente impossível" Esta blasfêmia contra o Espírito Santo é normalmente identificado com o pecado para a morte 1Jo 5:16 . Ele também é descrito em Mt 12:31 eMarcos 3: 29-30 .

    Então Jesus deu aos discípulos um aviso de que eles seriam perseguidos pelos judeus (sinagogas) e pelos gentios (governantes e autoridades ). Mas eles não precisam temer, pois o Espírito Santo vai ensinar-lhes o que dizer (12 ).

    2. Contra Cobiça (12: 13-21)

    1. Pedido de ajuda (12: 13-15)

    13 E um dentre a multidão, disse-lhe: Mestre, manda meu irmão dividir comigo a herança. 14 Mas ele lhe disse: Homem, quem me fez um juiz ou repartidor entre vós? 15 E disse-lhes: Levai prestar atenção, e guardai-vos de toda a avareza; porque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui.

    Um homem na multidão perguntou a Jesus para pedir seu irmão que reparta a herança da família com ele. A resposta de Cristo foi: Quem me fez um juiz ou repartidor entre vós? Então o Mestre aproveitou a situação para entregar uma forte advertência contra a cobiça. Ele também enunciou um grande princípio geral: a vida de um homem não consiste na abundância das coisas que possui. Os bens materiais não significam vida abundante.

    b. Parábola do rico insensato (12: 16-21)

    16 E falou uma parábola, dizendo: O campo de um homem rico tinha produzido com abundância; 17 e ele arrazoava consigo, dizendo: Que farei, pois não tenho onde recolher os meus frutos? 18 E ele disse: , Isto eu faço: eu vou puxar os meus celeiros, e edificarei outros maiores, e ali recolherei todos os meus cereais e os meus bens. 19 e direi à minha alma: tens em depósito muitos bens para muitos anos; . tomar a tua vontade, comer, beber, ser feliz 20 Mas Deus lhe disse: Tu Insensato, esta noite é a tua alma requerida de ti; e as coisas que tens preparado, para quem será? 21 Assim é aquele que ajunta tesouros para si mesmo, e não é rico para com Deus.

    Jesus contou a história de um homem que estava envergonhado com abundância. Sua maior preocupação era o problema do que fazer com o seu excedente. Ele finalmente decidiu derrubar seus celeiros e construir outros maiores. Então ele tomaria seu facilidade.

    Mas Deus viu as coisas de forma diferente. Seu veredicto foi, Tu tolo . O homem era tolo, porque ele se esqueceu de Deus, se esqueceu de sua própria condição espiritual, e esqueceu os mais necessitados ao seu redor. Por que ele não distribuir o seu excedente para as pessoas pobres, em vez de armazená-lo, possivelmente a apodrecer? Além disso, o homem era tolo, porque ele achava mais do seu corpo do que a sua alma, mais de tempo do que a eternidade, mais de si mesmo do que outros.

    Este é um dos o número considerável de parábolas encontrada somente em Lucas. É uma parte de sua condenação dos ricos egoístas que não têm nenhuma preocupação com os pobres necessitados.

    3. Contra a ansiedade (12: 22-34)

    22 E disse aos seus discípulos: Por isso vos digo: Não estejais ansiosos para sua vida, pelo que haveis de comer; . nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir 23 Porque a vida é mais do que a comida, eo corpo mais que as vestes. 24 Considerai os corvos, que não semeiam, nem ceifam; que não têm câmaras loja nem celeiro; e Deus alimenta-los: de quanto mais valor sois vós do que as aves 25 ? E qual de vós, por estar ansioso, pode acrescentar um côvado à medida da sua vida 26 Se, pois, não sois capazes de fazer até o que é menos, ? Por que estais ansiosos a respeito do resto 27 Olhai para os lírios, como eles crescem: eles não trabalham, nem fiam; ainda vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles. 28 Pois, se Deus assim veste a erva do campo, que é hoje, e amanhã é lançada no forno; quanto mais ele deve vestir a vós, homens de pouca fé? 29 E não buscais o que haveis de comer, e que haveis de beber, nem vos de espírito duvidoso. 30 Por todas estas coisas os povos do mundo procuram ; mas vosso Pai sabe que tendes necessidade dessas coisas. 31 No entanto, buscai o seu reino, e estas coisas vos serão acrescentadas você. 32 Não temais, pequeno rebanho; pois é do agrado do vosso Pai dar-vos o reino. 33 Vender o que tendes, e dai esmolas; Fazei para vós bolsas que não se envelheçam, um tesouro nos céus que nunca acabe, aonde não se vai chegando perto de ladrão, nem a traça destrói. 34 Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará o seu coração também.

    Versos 22:31 estão intimamente paralelo ao Mt 6:25 (ver notas lá). Jesus adverte seus ouvintes: Não estejais ansiosos -muito mais preciso do que "Não andeis" (KJV) -cerca de alimentos ou roupas. A vida consiste em mais do que essas coisas materiais, como é ilustrado vividamente na parábola do rico insensato.

    O versículo 25 faz uma pergunta marcante. Qual de vós, por estar ansioso, pode acrescentar um côvado à medida da sua vida? Os últimos cinco palavras substituir "sua estatura" (KJV). Qual é o correto? A palavra grega helikia pode significar tanto o comprimento do corpo ou a duração da vida (ver notas sobre Lc 2:52 ). Isso significa que aqui é incerto. A versão Berkeley lê, "Quem de vós pode adicionar um pé para sua altura por se preocupar?" Mas ele acrescenta a nota de rodapé: "um momento para o seu período de vida" é uma tradução igualmente verdadeiro. "A dificuldade de decidir entre os dois é destacada pelo fato de que, enquanto a Revised Standard Version tem "seu período de vida", o New Inglês Bíblia tem "sua altura." Em ambos os casos côvado devem ser tomadas tanto no sentido figurado.

    Nem vos da mente duvidosa (v. Lc 12:29) é uma cláusula que Mateus não inclui. Sede da mente duvidosa é uma palavra no grego, um verbo que é encontrado somente aqui no Novo Testamento. Ele vem de um significado adjetivo: "(a) em meados do ar; (B) balizadas; (C) em suspense. "Assim, o verbo no passivo (como aqui) significa tanto", a ser exaltado, inchado "ou" estar ansioso, em suspense. "

    Thayer diz de seu significado (na ativa): "por uma metáfora tomada dos navios que são arremessados ​​no profundo por ventos e ondas, para causar um a vacilar ou flutuar em mente ...; para agitar ou assediar com os cuidados . ". Para esta passagem ele sugere" e não vacilar entre a esperança eo medo "Arndt e Gingrich dizer que o adjetivo do qual o verbo vem meios:" oscilando entre a esperança eo medo, inquieto, ansioso ".

    ". Quietude no Storm" Alexander Maclaren dirige sua exposição desta cláusula com o título, ressalta a relação desta passagem para o contexto total do capítulo, com estas palavras: "O rico insensato que se estende-se para fora para descansar na pilha de suas posses, e os pobres jogar tolo sobre sobre as ondas de pensamento inquieto, são, no fundo, sob a influência da mesma loucura ", isto de acordo com eles mesmos, em vez de confiar em Deus.

    Uma das muitas passagens bonitas que ocorrem somente em Lucas é o versículo 32 : Não temais, pequeno rebanho; pois é do agrado do vosso Pai dar-vos o reino. próprio de Cristo foram uma vez, como todos os outros, ovelhas que se perderam (Is 53:6 (ver notas lá). Lucas acrescenta: Vender o que tendes, e dai esmolas (v. Lc 12:33 ). Plummer observa: "Como em Lc 5:29 , Lc 5:30 ., temos uma regra dada, não que isso pode ser mantido, literalmente, mas que pode ilustrar um princípio "Ele acrescenta que a esmola não é apenas para o benefício do destinatário necessitados, mas "também para o bem do doador, que seu coração pode ser libertado da cobiça." Esta é uma das razões por que dar é um meio essencial de graça.A alma do cristão que dá generosamente é abundantemente abençoado por Deus.

    4. No que diz respeito a Segunda Vinda (12: 35-59)

    1. Necessidade de Vigilância (12: 35-40)

    35 Deixem os vossos lombos cingidos ser, e sua queima de lâmpadas; 36 e ser sede vós semelhantes aos homens que procuram o seu senhor, quando houver de voltar das bodas; que, quando vier e bater, logo possam abrir-lhe. 37 Bem-aventurados aqueles servos, a quem o senhor, quando vier, achar vigiando! Em verdade eu vos digo, que se cingirá, e fazê-los sentar-se à mesa e virão, e servi-los. 38 E, se vier na segunda vigília, e se, no terceiro, e encontrar -los assim, bem-aventurados são aqueles servos. 39 sabei, porém, que, se o dono da casa soubesse a a que hora viria o ladrão, ele teria visto, e não saiu de sua casa para ser quebrado através de. 40 ficai também vós apercebidos; porque numa hora em que não penseis, o Filho do homem virá.

    Os versículos 35:38 são encontrados somente em Lucas. A dupla admoestação do versículo 35 é impressionante: . Deixe os seus lombos cingidos ser, e as lâmpadas acesas Ambas as figuras de linguagem eram familiares a ouvintes de Cristo. Quando alguém queria ir ao trabalho ou ir em uma viagem que iria "cingir" a si mesmo, puxando sua veste de fluxo e, em seguida, amarrando a faixa para prendê-lo todos juntos. Então, disse Jesus, precisamos nos preparar para a Sua vinda novamente por cingir-nos com a oração. Nós também devemos manter nossas lâmpadas acesas. Esta é a Parábola das Dez 5irgens (Mt 25:1 ), em poucas palavras.

    Jesus disse que a atitude do cristão é ser como o dos funcionários que estão esperando momentaneamente o retorno de seu mestre. Eles devem estar prontos para abrir-lhe o momento em que ele bate à porta da rua. Os servos que o senhor encontra observação será abençoado. Ele irá atendê-los. O segundo relógio (21:00 à meia-noite) e o terceiro (12: 00-3,00 AM) são os momentos em que é mais difícil de se manter totalmente acordado e alerta.

    Os versículos 39:40 são paralelos para Mt 24:43 (ver notas lá). A ênfase aqui é sobre a imprevisibilidade do tempo da Segunda Vinda. Se um homem soubesse a que hora da noite o ladrão iria quebrar, ele estaria assistindo para ele. Então, devemos ser sempre em alerta, pois Cristo virá em uma hora que não imaginais (v. Lc 12:40 ).

    b. Necessidade de Fidelidade (12: 41-48)

    41 E disse Pedro: Senhor, dizes essa parábola a nós, ou mesmo a todos? 42 E disse o Senhor: Quem é o mordomo fiel e prudente, que o Senhor porá sobre os seus servos, para lhes dar a sua porção de comida a seu tempo? 43 Bem-aventurado aquele servo a quem o seu senhor, quando vier, achar fazendo assim. 44 Em verdade eu vos digo, que ele porá sobre tudo o que tem. 45 Mas, se aquele servo disser em seu coração: O meu senhor tarda em vir; e começar a espancar os criados e as criadas, ea comer e beber, e embriagar-se, 46 o senhor daquele servo virá num dia em que não o espera, e numa hora de que não sabe, e deve cortar .-lo em pedaços, e nomear a sua parte com os infiéis 47 E o servo que soube a vontade do seu senhor, e não aprontou, nem fez conforme a sua vontade, será castigado com muitos listras ; 48 mas o que não a soube, e fez coisas dignas de açoites, será castigado com poucas listras . E para quem muito é dado, muito será exigido deve: e para quem cometer muito, ainda se lhe pedirá.

    Pedro queria saber se esta parábola dos servos assistindo era somente para os discípulos, ou para toda a multidão. Em resposta, Jesus deu outra "parábola", a do mordomo fiel (vv. Lc 12:42-46 ). Este é paralelo em Mt 24:45 (ver notas lá).

    Os versículos 47:48 são encontrados somente em Lucas e constituem uma passagem significativa. Parece ser claramente indicado aqui que haverá graus de punição na vida que a justiça parece demanda seguinte. A distinção básica será a luz que se tem. O critério de julgamento será a reação de cada pessoa para o que ele sabe é vontade do seu senhor. Aqueles com muita luz têm maiores demandas colocadas sobre eles, tanto pela vida e pelo próprio Senhor.

    c. Lealdades divididas (12: 49-53)

    49 Eu vim para lançar fogo sobre a terra; E o que eu desejo, se ele já está aceso? 50 Mas eu tenho um batismo para ser batizado; e como me angustio até que venha a cumprir-se! 51 pensais que eu vim trazer paz à terra? Eu lhes digo: Não, mas sim divisão: 52 . Porque haverá a partir de agora cinco divididos numa casa: três contra dois, e dois contra três 53 Eles serão divididos, pai contra filho, e filho contra pai; a mãe contra a filha ea filha contra a mãe; sogra contra sua nora, e nora contra a sogra.

    O que Cristo quis dizer quando disse que Ele veio para lançar fogo sobre a terra? Parece referir-se a contenda e divisão (conforme v. Lc 12:51 ). Este talvez remonta ao início deste capítulo, uma situação que aumenta fora da oposição dos fariseus a Cristo. Sobre o significado do fogo aqui, AB Bruce diz: "o fogo de uma nova fé ou religião, um entusiasmo ardente nos crentes, criando antagonismo feroz em incrédulos:. deploráveis ​​mas inevitáveis"

    A segunda parte do versículo 49 poderia ser traduzido: "Como eu desejo sinceramente que ele já estivesse aceso". Creed diz: ". Cristo quer que o fogo já está aceso, porque é necessário que ser assim antes o reino de Deus pode vir"

    Plummer prefere o significado, ele escreve "O que mais tenho eu a desejar, se já está aceso!": ". Cristo veio para definir o mundo em chamas, e o incêndio já tinha começado"

    Mas há talvez um outro significado de fogo para ser adicionada a esta. João Batista havia dito da vinda do Messias ", ele vos batizará no Espírito Santo e no fogo", e "a palha ele vai queimar em fogo inextinguível" (Lc 3:16 , Lc 3:17 ). Farrar oferece esta sugestão: "A metáfora é, provavelmente, a serem tomadas em todos os seus significados: o fogo como um batismo espiritual; o fogo purificador para limpar ouro da escória, e queimará a palha de todo o mal em cada personagem imperfeito; eo fogo da justiça retributiva. "Cristo ansiava pelo início do trabalho de purificação do Espírito Santo no coração dos crentes, o que viria depois da crucificação e da efusão do Espírito no dia de Pentecostes.

    Como é o versículo 50 relacionada ao versículo 49 ? Plummer faz esta sugestão sobre as metáforas do fogo e da água: "A única apresenta os resultados de sua vinda, pois afeta o mundo, o outro como ele afeta a Si mesmo. O mundo é iluminado com as chamas, e Cristo é banhado em sangue. "

    A última parte do versículo 50 nos dá um vislumbre da carga que já pesava sobre o coração de Cristo. Ele foi estreitando - "oprimidos, afligidos" -até Sua Paixão deve ser concluída. "A perspectiva de seus sofrimentos era um Getsêmani perpétua".

    Os versículos 51:53 são paralelos para Mt 10:34 (ver notas lá). Lucas é mais específico em soletrando a divisão muitas vezes ocasionado em uma casa onde alguns optam por seguir a Cristo e outros se recusam a fazê-lo. Ele ilustra citando o exemplo de uma família de cinco que serão divididas, três contra dois (v. Lc 12:52 ). Mas, em seguida, ele aparece como se ele passa a nome de seis. Se pensarmos um pouco, no entanto, mostram que a mãe e mãe-de-lei (v. Lc 12:53) são a mesma pessoa. Era costume de um homem para levar a noiva para a casa de seu pai, para que a mãe desse filho seria, ao mesmo tempo, ser de sua esposa mãe-de-lei.

    d. Sinais do tempo (12: 54-59)

    54 E ele disse à multidão também: Quando vedes subir uma nuvem do ocidente, logo dizeis: Lá vem chuva; e assim sucedeu. 55 E quando virdes a soprar o vento sul, dizeis: Haverá um calor abrasador; e assim acontece. 56 Hipócritas, sabeis como interpretar a face da terra e do céu; mas como é que vocês não sabem como interpretar esse tempo? 57 E por isso mesmo julgais vós o que é certo? 58 Porque, assim como tu vais com o teu adversário ao magistrado, no caminho de dar diligence desistir de ser dele ; para que não por acaso, ele arrasta-te ao juiz, eo juiz te entregue ao oficial, e o oficial te lance na prisão. 59 te digo: Tu, porém de nenhuma maneira de sair dali, até que tu ter pago o último ácaro.

    Os versículos 54:56 são um pouco paralelo a Mt 16:2 , embora os sinais meteorológicos citados são diferentes. Em Mateus Cristo observa que o céu vermelho à noite é um sinal de bom tempo, enquanto um ("redução") céu vermelho e sombrio da manhã é um mau sinal. Ao longo da costa do Atlântico, onde o escritor deste comentário foi criado, o velho ditado foi:

    Céu vermelho à noite,

    Delícia do marinheiro;

    Céu vermelho na parte da manhã,

    Take aviso do Marinheiro.

    Mas aqui é uma nuvem subindo a oeste (sobre o Mediterrâneo), que significa um chuveiro que vem, e um vento sul (do deserto) que significava calor abrasador. Palestina encontra-se entre o deserto eo mar.

    Jesus desafiou seus ouvintes. Se eles pudessem interpretar a face da terra e do céu (o céu), por que eles não interpretam esse tempo? (v. Lc 12:56 ). O uso de hipócritas aqui é assim explicado por Farrar: "Sua falta de sinceridade consistia no fato de que, embora os sinais do Reino fosse igualmente simples que seria . Não vê-los, e fingiu não vê-los "Os milagres que realizou eram sinais messiânicos (conforme Is 35:4 ), como também a pregação de João Batista. Por que eles não a si mesmos julgar o que era certo (v. Lc 12:57 ), sem que tenha de apontar esses fatos óbvios para eles?

    Os versículos 58:59 são paralelos aos Mt 5:25 (ver notas lá). No início do versículo 58 os tradutores da Bíblia ReiTiago 5ersion deixado de fora o Para , talvez porque eles não podiam ver qualquer relação entre o que se segue e que precede. Mas AB Bruce apontou que link, com estas palavras: "Está implícito que, se tivesse o discernimento moral necessária veriam que um dia de julgamento estava à mão, e entender que o dever da hora era para entrar em acordo com seu adversário por um arrependimento em tempo hábil ".

    Para ser sair de é um termo legal no grego, e, aqui, significa a ser livre de qualquer outra intervenção legal com o próprio adversário. Arraste (literalmente, "arrastar para longe") é um termo forte, encontrada somente aqui no Novo Testamento. Diretor épractor . Em Atenas, ele foi usado para "quem exige pagamentos, um colecionador." A palavra é encontrada somente aqui no Novo Testamento (diferente da "oficial" em Mt 5:25 ), mas é freqüente nos papiros desse período. Deissmann pensa que aqui significa simplesmente Arndt e Gingrich dizer que nesta passagem que significa "funcionário do tribunal.": "Um funcionário do tribunal que está sob as ordens do juiz, algo como um oficial de justiça ou policial , que está a cargo do devedor de prisão ". Mite (v. Lc 12:59) foi a menor moeda em uso, no valor de cerca de um oitavo de um centavo. A palavra grega significa literalmente "pelados, magro, pequeno."

    Jesus estava advertindo seus ouvintes a fazer as coisas alisado com o grande juiz de todos, antes que fosse tarde demais. Godet observa: "Na aplicação, Deus é ao mesmo tempo adversário, juiz e oficial:. O primeiro por sua santidade, o segundo pela sua justiça, o terceiro pelo seu poder"

    Mas a aplicação literal de relacionamento Um com seus semelhantes não devem ser esquecidos ou negligenciados em dar atenção para a referência final para o encontro divino-humano. Para nossa posição com Deus envolve a nossa posição com os homens.O Talmude tem um provérbio sábio sobre este ponto: "As ofensas entre o homem e Deus, o Dia da Expiação Acaso expiar. As ofensas entre o homem e seu vizinho do Dia da Expiação expia, somente quando ele tem acordado com o seu próximo. "Não podemos manter a paz com Deus, a menos que continuamente buscar a paz com todos os homens (Heb. 0:14 ).


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Lucas Capítulo 12 do versículo 1 até o 59
    Jesus exorta seus discípulos a terem as prioridades certas na vida.

    1. Temor a Deus (12:1 -12)

    Os líderes religiosos tentavam armar uma cilada para Jesus, a multidão o atropelava, mas ele não estava com medo do inimigo nem impressiona-do com a multidão. Ele vivia para agradar apenas a Deus. Ele viu que os Doze estavam preocupados com os fariseus, por isso advertiu-os de temerem apenas a Deus, não aos homens. Se tememos a Deus, não precisamos temer ninguém nem mais nada (SI 112). Quando come-çamos a temer as pessoas, corremos o risco de fazer concessões a fim de agradá-las e de proteger-nos, e isso leva à hipocrisia ("fingimento").

    Jesus comparou a hipocrisia com o fermento: ele começa peque-no, espalha-se e, no fim, infesta tudo. Os judeus reconheciam o fermento como um símbolo de impureza (Êx 12:15-20; veja1Co 5:6-46; Gl 5:9). Todavia, a hipocrisia está fadada ao fracasso porque, no fim, Deus reve-lará todas as coisas (vv. 2-3), e o Se-nhor é o juiz final e supremo.

    O temor ao homem ofende o Pai que cuida de nós (vv. 4-7), o Fi-lho que morreu por nós (vv. 8-9), e o Espírito Santo que nos fortalece no Senhor (vv. 10-12). Devemos con-fessar Cristo com coragem no poder do Espírito e deixar que os homens façam o que quiserem. Deus está no controle (At 4:23-44).

    O "blasfemar contra o Espírito Santo" (v. 10) é uma referência espe-cífica à nação judaica que rejeitava a evidência fornecida por Jesus de quem ele era e o que deviam fazer. Eles rejeitaram Deus Pai, que enviou João Batista, quando recusaram o ministério deste, contudo ainda ha-via o testemunho do Filho. Quando eles o rejeitaram, ele orou por eles (Lc 23:34). Eles ainda tinham o teste-munho do Espírito (At 1:8). Quando eles rejeitaram o testemunho do Es-pírito dado por intermédio da igreja (At 2—7), eles pecaram contra o Es-pírito Santo (At 7:51), e não restara mais nenhuma testemunha.

    1. Crer em Deus (12:13-34)

    Esse homem rico estava mais preo-cupado em ganhar dinheiro que em ouvir a Palavra de Deus (veja 8:14). Ele queria que Jesus o aju-dasse a resolver seu problema, mas não que o salvasse de sua avareza! Se Jesus tivesse feito uma divisão justa da propriedade, não teria resolvido o problema, pois "o cerne de todo problema está no coração". O versículo 1 5 apresen-ta uma afirmativa que contradiz a filosofia do mundo, ilustrada pela parábola (vv. 1 6-21).

    O dinheiro nem sempre resol-ve os problemas, pois para esse fa-zendeiro trouxe novos problemas. Não é pecado ser rico, mas é peca-do transformar a riqueza em deus (Cl 3:5). Observe como o fazendeiro enfatiza a si mesmo ("eu" e "meu"). A riqueza pode ser uma janela atra-vés da qual vemos Deus (1Tm 6:1 1Tm 6:7) ou um espelho em que vemos ape-nas a nós mesmos. Ele pode tornar- nos generosos ou egoístas, depende de onde está nosso coração.

    O rico é propenso a se tornar avarento, e o pobre, a se preocupar. As duas coisas são pecado. Quan-do substituímos a vida por coisas, deixamos de viver pela fé e de crêr em Deus. Toda a natureza confia em Deus para suprir suas necessidades, e nós devemos fazer o mesmo. A preo-cupação apenas nos leva para baixo. A chave para uma vida despreocu-pada é o coração total mente voltado para Deus (v. 31; Mt 6:33). Essa é a "visão não-dividida" de 11:34-36. Como pertencemos a Deus, ele tem obrigação de cuidar de nós, por isso não precisamos nos preocupar.

    1. Servir a Deus (12:35-59)

    Viver para as posses materiais cega- nos em relação ao futuro e impede que nos preparemos para o retorno do Senhor. Podemos ficar tão en-volvidos com os bens deste mundo que negligenciamos a eternidade. Devemos ser servos fiéis em nos-sa espera e vigília pelo Noivo (vv. 35-40), como também no trabalho para o Mestre (vv. 41-48). Ele virá como um ladrão (v. 39; 1Ts 5:2; Ap 16:15), portanto temos de estar preparados.

    Se decidirmos que o Senhor não voltará hoje, começamos a viver para nós mesmos (v. 45), e isso sig-nifica julgamento quando ficarmos diante do Senhor (v. 46; 1Jo 2:28). As expressões "castigá-lo-á" (v. 46) e "punido com muitos açoites" (vv. 47-48) não sugerem disciplina física no tribunal de Cristo, pois teremos o corpo glorificado. Elas são vividos lembretes de que Jesus lidará com os servos infiéis e não os recompen-sará. Ter uma responsabilidade dada por Deus é uma coisa muito séria.

    Se achamos que servir a Cristo é algo difícil e que exige muito de nós, pense no que ele vivenciou (vv. 49-50)! Ele sentiu as ondas e vaga-lhões do julgamento de Deus em seu batismo na cruz. Estamos na forna-lha da aflição? Ele sentiu esse fogo antes de nós. Vivenciamos "guerra" na família por causa de nossa fé em Cristo? Ele sabe como é isso (8:19- 21; Mq 7:6; Jo 7:1-43).

    Estejamos atentos para que nada — nem a aparente demora de sua vinda (v. 45), nem a perseguição (vv. 51-53), nem a atitude descrente do mundo (vv. 54-59) — nos impeça de servir fielmente ao Senhor. Nosso mundo moderno entende a ciência, prevê tempestades e a chegada de co-metas e leva o homem à lua, mas não sabe discernir "os sinais dos tempos". Como as pessoas da época de Noé, as pessoas hoje sentem a falsa segurança fundamentada na ignorância. O tem-po de julgamento estava chegando para Israel, contudo ele desperdiçou a chance de paz que Deus lhe ofere-cera (vv. 58-59; 19:41-44).


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Lucas Capítulo 12 do versículo 1 até o 59
    12.1 Fermento. A influência que corrompeu (conforme 1Co 5:6)., O perigo da hipocrisia não se limita aos fariseus: estende-se aos crentes.

    12.2,3 Como a Palavra de Deus expõe à luz os segredos da alma (conforme He 4:12), o juízo final revelará tudo o que não for objeto de confissão, arrependimento e perdão (conforme 1Jo 1:9), Estes versículos podem referir-se à proclamação pública do reino de Deus depois da ressurreição (9.36),

    12.4 Amigos. Talvez pessoas dispostas a ouvia-lo mas não ainda inteiramente decididas (conforme Jo 6:66). Não temais. A confiança durante a perseguição depende de perceber a infinita diferença entre a morte corporal e a eterna.

    12.5,7 Temei... não temais. Tememos porque Deus é o justo juiz (conforme Jc 4:12). Confiamos porque Ele é amor e governa tudo (conforme Rm 8:28-45).

    12.6 Pardais. Faziam parte da alimentação dos pobres.

    12.8,9 Confessar... negar. Refere-se à lealdade dos cristãos, provada na perseguição e tortura. É mais temível a condenação de Deus (vv. 5,
    9) que a ira humana (conforme 22:54-62).

    12.10 Blasfemar contra o Espírito. Conforme Mc 3:29s e Mt 12:32; aqui tem aplicação mais ampla. Os "pais da Igreja" entenderam com isso a apostasia dos que seriam crentes, o que não era perdoável (cf.He 6:4-58), enquanto a palavra contra o Filho seria a oposição incrédula, que é perdoável. Alguns pensam que se refere aos judeus que rejeitaram a Cristo antes do Pentecostes; depois a rejeição seria definitiva e imperdoável,

    12.11,12 Não vos preocupeis., A melhor defesa é um coração dominado pelo Espírito Santo (conforme 1Pe 3:15); não se refere à pregação ou ao ensino.

    12.15 A vida. O tema de 12:13-34 é o contraste entre possuir e viver. • N. Hom. O rico era louco porque:
    1) Suas posses eram apenas emprestadas (conforme 1Tm 6:17);
    2) Tentou reservar as bênçãos de Deus unicamente para seu benefício próprio (1Tm 6:18); e
    3) julgou que esta vida é de mais valor que a eterna. Conclusão: A única riqueza duradoura é possuir a Deus (v. 21; Jo 17:3).

    12.20 Pedirão. Provavelmente anjos, os agentes de Deus (conforme 16.9),

    12.22 Por isso. A seção seguinte ensina a maneira sábia de encarar a vida em contraste com a maneira louca da parábola anterior (vv. 16-21). • N. Hom. Ansiedade.- futilidade e pecado, porque:
    1) Deus valoriza a vida mais que as coisas que a sustentam (4.4);
    2) O Deus onipotente garante aquilo que a nossa preocupação não pode cuidar (Fp 4:6, "orar e não se preocupar";
    3) Deus nos tem mais amor do que a qualquer outro objeto do Seu cuidado (v. 27; Rm 8:32).

    12.23 Vida. O cuidada acerca do futuro deve concentrar-se unicamente sobre o reino de Deus (v. 32), a vida eterna. .A vida terrestre é decisiva para a sua continuação na eternidade (conforme Mc 8:35-41).

    12.25. Curso da sua vida. Conforme Mt 6:27n. Um dos maiores interesses na vida é prolongá-la (conforme Is 38:1-23), o que só Deus pode fazer.

    12.26 Pelas outras. Isto é, alimento, vestuário e necessidades do corpo.

    12.29 Indagar. Gr zeteite; "procuram", v. 30,- "buscai", v. 31. Podemos concentrar os nossos esforços, ganhar o mundo, ou o reino. Aquele que busca o reino ganhará os dois ("estas coisas", v. 31) do bondoso Rei (v. 12).

    12.32 O temor e a ansiedade caracterizam os incrédulos ("gentios", v. 30), mas não os filhos (rebanho) de Deus, que os ama e lhes oferece o reino, que significa a soberania do Senhor na vida dos súditos (Rm 14:17ss).

    12.33 Vendei os vossos bens. Aquilo que for impedimento para buscar e adentrar o reino (conforme Mc 70:21-27), quando investido no bem dos necessitados e na obra remidora de Deus, torna-se uma ajuda(1Tm 6:9, 1Tm 6:18).

    12.34 Tesouro. Não ouro e jóias, mas almas redimidas e eternamente gratas.

    12.35 Este versículo é um resumo da parábola das dez virgens (conforme Mt 25:1 ss). Cingido. No Oriente, as vestes longas chegavam a impedir uma rápida movimentação do corpo. Para resolver este problema, era amarrado um cinto sobre os lombos, ajustando as vestes ao corpo na altura da cintura. Isto permitia uma movimentação mais livre e acelerada. No caso, aqui, cingidos significa que as crentes devem estar sempre servindo, e sem embaraços (1Pe 1:13).

    12.37 Vigilantes. "Acordados", em contraste com os que estão mortos, "dormindo" em pecados (conforme Ef 5:14; 1Ts 5:10). A morte (v. 20) e a segunda vinda estão continuamente iminentes (vv. 36-40). As exigências do reino (preparação e vigilância) são relevantes tanto para os que morrem antes do juízo como para os que estarão vivos naquele dia. Ele... os servirá. Os escravos fiéis serão honrados como amigos e hóspedes, servidos pelo próprio Senhor.

    12.39 Ladrão. Conforme 21.34; 1Ts 5:2; 2Pe 3:10; Ap 3:3; Ap 16:15. Vigiar significa guardar a fé e servir ao Senhor.

    12.41 Nós ou... todos. A honra (v. 37) ou castigo (v. 46), segundo o procedimento, aguarda não somente os apóstolos, como também todos os servos do Senhor que vivem no intervalo entre a ascensão e Sua volta. Quanto maiores os privilégios, mais severa será a condenação dos infiéis.

    12.44 Confiará. Evidentemente, o galardão pela fidelidade em cumprir a vontade do mestre será honra e responsabilidade muito maiores.

    12.46 Infiéis. Crentes e líderes da igreja, que levam uma vida sem disciplina agora, enfrentarão a ira do, Senhor (conforme Mt 7:15-40).

    12.48 Poucos açoites. O contraste é feito entre os líderes irresponsáveis (vv. 45-47), e os crentes ma] instruídos que viveram no egoísmo e duvidaram das promessas gloriosas; todos receberão o justo castigo no tribunal de Cristo (conforme 2Co 5:10). Maior privilégio demanda maior responsabilidade.

    12.49,50 Lançar fogo. O fogo, que purifica e divide as famílias e a sociedade (52ss) é o Espírito Santa, que é o medianeiro da mensagem julgadora do reino (conforme Jo 16:0; cf.1Jo 5:6-8n), o Espírito será derramado em poder (At 1:8; At 2:0.1ss). Aqueles que rejeitarem Seu apelo serão condenados ao juízo do fogo eterno (conforme 3.16; Mt 25:46).

    12.54,55 Poente. Direção do mar Mediterrâneo (conforme 1Rs 18:44). Vento do Sul viria do deserto do Neguebe, sujeito a muito calor.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Lucas Capítulo 12 do versículo 1 até o 59
    g) Ensinos públicos (12:1-59)

    O tom solene acerca da controvérsia com os fariseus tem continuação em todo o cap. 12, em que o nosso Senhor se volta para os seus seguidores e pronuncia uma série de advertências que eles precisam respeitar. Em primeiro lugar, ele os orienta a se preparar para a perseguição que certamente os espera (v. 1-12). Em seguida, adverte-os acerca da avareza, a valorização excessiva dos bens materiais, e reforça a advertência com a parábola solene do rico insensato (v. 13-21). Segue, então, uma seção, que em Mateus é colocada no Sermão do Monte, em que ele mostra aos discípulos a inutilidade e a tolice da ansiedade por necessidades temporais (v. 22-34). Finalmente, quase toda a segunda metade do capítulo (v. 35-59) é de orientação escatológica, advertindo acerca do momento decisivo que certamente está à espera deles.

    (1) Advertência acerca de perseguições vindouras (12:1-12)

    A cena é retratada vividamente, uma das obras-primas de narrativa simples, porém marcante, tantas vezes usada para realçar suas descrições do alvoroço e do humor variável da multidão na rua. Jesus deixou o fariseu com quem havia debatido, mas eles não o queriam deixar sair facilmente; eles começaram a opor-se fortemente a ele e a interrogá-lo com muitas perguntas, esperando apanhá-lo em algo que dissesse (11.53,54). Mas como em outras ocasiões, especialmente na sua crucificação, é o Senhor — e não eles —, a figura solitária — e não os líderes da religião estabelecida —, que está claramente no controle dos eventos, tendo-se juntado uma multidão de milhares de pessoas (12.1): Para ouvi-lo. Nem um bocado intimidado pelas forças hostis a ele, Jesus retoma o ataque: Tenham cuidado com o fermento dos fariseus, que é a hipocrisia. Essa expressão é interessante, visto que ocorre em Mc 8:15 em outro contexto, imediatamente antes da Grande Confissão em Cesaréia de Filipe. Aliás, muitas expressões desse capítulo encontram seu paralelo em contextos diferentes em Mateus e Marcos; em Mateus, principalmente no Sermão do Monte (caps. 5—7), na escolha dos Doze (cap.


    10) ou no discurso escatológico no cap. 24.
    v. 1. O seu destemor não tem nada de mero e cego desafio. Seus olhos estão bem abertos, e ele sabe muito bem que os fariseus vão voltar ao ataque; e, se seus discípulos se posicionarem do lado dele, a perseguição será o seu destino, assim como certamente será o dele. v. 2,3. Um dia, tudo vai ser revelado; mas entrementes, na espera por aquele Dia, “as confissões hesitantes e tímidas dos discípulos precisam se tornar triunfantes e públicas, mesmo que tragam perseguições” (Browning, p. 119). v. 4,5. Essa é a única vez que Jesus chama os discípulos de amigos (embora conforme Jo 15:14,Jo 15:15). A perseguição humana deve ser menos temida do que o juízo de Deus ou a apostasia, inferno: Geena é o vale dos filhos de Hinom, que se estende por um longo trecho ao lado do muro a oeste e sul de Jerusalém. Ali haviam sido feitos sacrifícios de crianças a Moloque (Jr 7:31,Jr 7:32); nos dias do nosso Senhor, era o perpétuo e fumegante incinerador, infestado de vermes, do lixo e do esgoto da cidade. As horríveis associações que trazia à memória e suas condições abomináveis o tornavam um símbolo adequado dos sofrimentos dos perdidos, v. 6,7. Mas o Juiz que deve ser temido é também um Pai em quem se pode confiar. Ele cuida dos pardais e, mais ainda, de cada cabelo sobre nossa cabeça; em maior medida, não cuidaria dos próprios filhos? v. 8-12. A lealdade a Deus nunca pode permanecer uma idéia abstrata; Jesus é ele mesmo o objeto dela. Disso seguem três corolários:

    (a)    A promessa de que, se o confessarmos agora, ele vai nos confessar diante do seu Pai, e a advertência de que o contrário também é verdade (isso é apresentado por Mc 8:38, como uma espécie de apêndice da cena de Cesaréia de Filipe).

    (b)    A dificílima advertência acerca da blasfêmia contra o Espírito Santo: Todo aquele que disser uma palavra contra o Filho do homem será perdoado, mas quem blasfemar contra o Espirito Santo não será perdoado (v. 10; conforme Mc 3:28; Mt 12:31,Mt 12:32). Tanto Mateus quanto Marcos colocam o dito no contexto da controvérsia de Belzebu (v. antes, 11:14-26). V. comentário nos textos paralelos de Mateus e Marcos.

    (c)    A promessa de que na perseguição eles vão ser sustentados e capacitados pelo próprio Espírito Santo (v. 11,12; v. Mt 10:19Mt 10:20; Mc 13:11; também no discurso apocalíptico de Lucas 21:14-15). Lucas especialmente mostra grande interesse nessa promessa, cujo cumprimento ele tem de descrever mais tarde em muitos incidentes em Atos.

    (2) Advertência contra a cobiça: a parábola do rico insensato (12:13-21)
    Esse discurso foi bruscamente interrompido por Alguém da multidão (v. 13), que pediu a Jesus que interviesse numa disputa familiar relacionada à partilha da herança. Pede-se àquele que é maior que Salomão (11,31) que julgue a divisão não de um bebê, mas de uma herança, e não para agir como árbitro independente nessa situação, mas para atender os desejos de uma parte na disputa. Mestre, dize a meu irmão que divida a herança comigo (v. 13). Mas ele não vai solucionar as dificuldades que levaram Moisés a situações problemáticas quando tentou tratá-las (v. 14; conforme Ex 2:14); sua missão não era resolver as diferenças que irmãos, co-herdeiros acima de tudo da aliança, tinham de resolver facilmente entre si. Os grandes rabinos, com fre-qüência, agiam dessa forma, mas Jesus não agiria como um grande rabino.

    Em vez da resposta que ele esperava, o requerente ouviu a história do rico insensato (v. 16-20). Jeremias havia dito acerca das riquezas dos ricos que “Quando a metade da sua vida tiver passado, elas o abandonarão, e, no final, ele se revelará um tolo” (Jr 17:11b); temos aqui um comentário eloqüente do texto. Um fazendeiro próspero está tão satisfeito com o produto dos seus campos que ele se propõe a se aposentar e levar uma vida mais fácil, depois de resolver o seu único e grande problema, o da falta de depósitos. Mas se é o homem que faz planos, Deus é que conduz a sua vida. Naquela noite, nem toda a sua riqueza pode evitar que o anjo da morte entre pela sua porta. Ele ouve a voz do próprio Deus marcá-lo com o apelido de Jeremias: Insensato! (v. 20). Ele precisa deixar suas riquezas para trás; de quem serão? Essas eram questões que, com freqüência, ocupavam a mente dos autores do AT; v. por exemplo, 27:8; Sl 39:6 etc. O v. 21 dá a “moral da história”, a chave para a compreensão da parábola.

    (3)    Advertência contra a ansiedade e as preocupações do mundo (12:22-34)

    Conforme Mt 6:25-40. Esses versículos estão quase que totalmente em concordância verbal estreita com a versão de Mateus do Sermão do Monte (v.comentário ad loc.), exceto por alguns pequenos acréscimos.

    v. 32. O pequeno rebanho é constituído somente de ovelhas enviadas para o meio de lobos, mas a boa vontade do Pai que lhes dá o reino certamente não vai deixar que lhes falte a proteção de que vão precisar, v. 33. Vendam o que têm e dêem esmolas'. Lucas, sempre prático, sugere como eles podem começar a depositar o seu tesouro no céu. v. 34. Se sabemos que temos um tesouro no céu, a necessidade de ajuntar tesouros terrenos desaparece.

    (4)    Advertência acerca de crises vindouras (12:35-59)

    O restante do capítulo é tomado pelo primeiro grande trecho escatológico de Lucas; os homens são exortados a se arrepender enquanto ainda há tempo. A ênfase está na subitaneidade da crise e seu conseqüente chamado a que estejam alerta e vigilantes. Além disso, o tempo presente é um tempo de crise, lançando suas sombras sobre os discípulos, o próprio Senhor e a nação de Israel, (a) A crise e os discípulos (12:35-48) v. 35-40. Eles são escravos que precisam estar sempre vigilantes, tanto para a volta inesperada do seu Senhor quanto para a possível intromissão de ladrões. Não há paralelo exato em Mateus, embora a parábola das dez virgens em Mt 25:1-40 desenvolva um tema semelhante. A insistência é pela vigilância: Estejam prontos para servir, e conservem acesas as suas candeias, como aqueles que esperam seu senhor voltar de um banquete de casamento; para que, quando ele chegar e bater, possam abrir-lhe a porta imediatamente (v. 35,36). O tempo em que seus serviços vão ser requisitados é desconhecido; eles não vão ver o retorno do seu Senhor. A primeira indicação de que ele está de volta vai ser uma batida na porta.

    v. 37. A idéia de um senhor servir o seu escravo é bem revolucionária; um ato desses seria bem inesperado (v. 17:7-10). Mas Jesus “colocou uma toalha em volta da cintura” para servi-los (Jo 13:4); alguns comentaristas (e.g., Balmforth, p.
    222) vêem uma referência também ao banquete messiânico, v. 39, 40. Conforme Mt 24:43,Mt 24:44.

    v. 41-48. Esses servos, além disso, têm, cada um, a sua tarefa designada a cumprir (cf. Mt 24:45-40). O v. 41 não está no paralelo de Mateus, que no mais é muito semelhante. A pergunta de Pedro se Jesus estava falando à multidão ou aos discípulos leva à ênfase especial na idéia de que o privilégio superior traz consigo responsabilidade maior. Os v. 47,48 fazem uma clara distinção entre a insensatez e a rebeldia. O servo que sabe o que se espera dele e não o faz vai ser punido muito mais severamente do que o que é simplesmente descuidado de forma geral. São os Doze que Jesus tem instruído cuidadosamente desde o chamado deles e que, por isso, deveriam saber a sua vontade. A lição da parábola do administrador fiel e sensato (v. 42) é a seguinte: A quem muito foi dado, muito será exigido; e a quem muito foi confiado, muito mais será pedido (v. 48).

    (b) A crise e o nosso Senhor (12:49-53)

    Nesses poucos versículos de profundas verdades espirituais, o evangelista mostra que a agonia no Getsêmani era somente o clímax de uma longa experiência de encarar as coisas tenebrosas que ainda estavam adiante dele; cf Jo 12:27.

    v. 50. O batismo mencionado aqui é sem dúvida aquele que João e Tiago tão prontamente se declararam capazes de compartilhar (Mc 10:38,Mc 10:39). v. 51-53. O trecho trata dos efeitos decisivos da contenda de Cristo dentro da família, dos mal-entendidos e da alienação dos mais próximos e mais queridos que ele mesmo tinha sofrido em primeiro lugar (8:19-21, e até 2.49), tendo tudo isso sido predito no AT (Mq 7:6).

    (c) A crise e Israel (12:54-59)
    Os v. 54-56 não têm paralelo em Mateus. George Adam Smith comenta acerca da exatidão geográfica do dito nos v. 54,55 (The Historical Geograpky of the Holy Land, 1931, p. 66). O estudo do clima é de importância fundamental ao agricultor que quer estar preparado para o que vier; por que não se mostra essa mesma perspicácia em termos espirituais?

    v. 56. Hipócritas!-. Um nome usado para os fariseus em Lucas somente aqui e em 13.15; mas ao menos 12 vezes em Mateus. O hipócrita é originariamente um ator de teatro, alguém fazendo de conta que é o que na realidade não é. No início, a palavra não tinha conotação pejorativa alguma no grego, embora já o tivesse passado a ter na LXX. Acerca do significado da palavra, v. Wm. Barclay, A New Testament Wordbook (1955), p. 56ss; acerca dos fariseus, v. o verbete “Fariseus” de H. L. Ellison no NBD.

    v. 57-59. A parábola do processo judicial. Em Mateus (5.25,26), essa parábola está no Sermão do Monte. V.comentário ad loc.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Lucas Capítulo 12 do versículo 1 até o 59
    >Lc 12:1

    7. UMA SÉRIE DE DISCURSOS (Lc 12:1-42; Mc 13:9-41 n.

    >Lc 12:13

    Um pedido ganancioso da parte de um homem dentre a multidão (13) causou uma reprovação da parte de Jesus. Homem (14). Há um tom forte nesta maneira de chamá-lo. Negou-Se a interferir nas questões da vida civil e pronunciou urna admoestação contra a avareza (14-15), seguindo-se a isto urna parábola do louco rico. As terras de um homem rico foram abençoadas com uma colheita abundante, porém ele não tinha pensamento algum para com as coisas de Deus e estava fazendo planos para gozar sua riqueza por muitos anos que jaziam à sua frente, quando de súbito Deus o chamou, a fim de que Ele prestasse contas. Tal é o homem que entesoura riquezas para si mesmo e não recebe das riquezas de Deus (16-21). Notar como a primeira pessoa do pronome pessoal no pensamento do homem rico demonstra de modo vívido o seu caráter.

    >Lc 12:22

    Após esta interrupção, Jesus uma vez mais virou-se para os discípulos. Não deveriam ficar ansiosos, mas confiar no cuidado terno do Pai (22-30). Vide notas em Mt 6:25-40. Os gentios de todo o mundo (30); isto é, os pagãos. Os discípulos de Jesus não deveriam atuar como aqueles que não conhecem a Deus como seu Pai. Deveriam procurar, sim, o Seu reino (31), pois que de bom grado o Pai queria dar-lhes o reino e eles assim poderiam ter o seu tesouro no céu (31-34). Vendei os vossos bens e dai esmola (33). O cumprimento deste preceito está no princípio que os seguidores de Cristo deveriam libertar-se das posses terrenas (vide Mt 6:19-40; 1Co 7:29-46). Deveriam eles estar sempre prontos, tal como criados, aguardando a volta de seu patrão (36-38). Sua vinda não seria anunciada de antemão; Ele viria inesperadamente (39-40). Ele há de cingir-Se... e os servirá (37); descrevendo a gratidão que Cristo manifestará recompensando a Seus servos no reino vindouro (cfr. Ap 3:20-66). Então Pedro perguntou: (41). Como o porta-voz dos doze, perguntou ele se a promessa que Jesus havia feito no vers. 37 era somente para eles ou para todos os discípulos. Jesus não respondeu diretamente, mas lançou a responsabilidade da resposta nos próprios discípulos. Lembrou-os de sua responsabilidade especial de serem mordomos fiéis e sábios durante a ausência de seu Senhor e advertiu-os contra o perigo de não estarem preparados para o Seu retorno (41-48). Depois, Ele expressou a emoção que enchia Seu coração em vista das divisões morais que causaria na terra (49-53). Bem quisera que estivesse a arder (49). Uma passagem difícil: provavelmente Jesus quis dizer o seguinte: "Como eu desejara que já estivesse a arder!" O fogo purificaria e limparia, bem como causaria a destruição. Tenho, porém, um batismo (50). O batismo do sofrimento que seria cumprido no Getsêmani e na cruz (cfr. Mt 20:22). Paz à terra (51). Será somente em Seu reino vindouro que Cristo será o Príncipe da Paz. No mundo presente Seus seguidores têm a promessa de passarem por tribulação. Cfr. Ap 7:14.

    >Lc 12:54

    Dirigindo-Se uma vez mais ao povo, Jesus denunciou-os por não reconhecerem o significado do que estava sucedendo no mundo. Se o reconhecessem, procurariam reconciliação com seus oponentes antes que a crise final fizesse com que fosse tarde demais (54-59). Depois Ele pronunciou três advertências de julgamento que somente Lucas registra.


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de Lucas Capítulo 12 do versículo 1 até o 59

    76. A verdadeira cura para a Hipocrisia (Lucas 12:1-12)

    Sob essas circunstâncias, depois de tantos milhares de pessoas se reuniram em conjunto que eles estavam pisando em um outro, Ele começou a dizer aos seus discípulos antes de tudo, "Cuidado com o fermento dos fariseus, que é a hipocrisia. Mas nada há encoberto que não venha a ser revelado, e oculto que não venha ser conhecido. Assim, tudo o que você disse no escuro será ouvido na luz, eo que você sussurrou no interior da casa será proclamado dos telhados. Eu digo a vocês, meus amigos, não temais os que matam o corpo e depois disso nada mais podem fazer. Mas eu vos mostrarei a quem deveis temer: temei aquele que, depois de matar, tem poder para lançar no inferno; sim, eu vos digo, temem! Não se vendem cinco pardais por dois centavos? No entanto, nenhum deles está esquecido diante de Deus. Na verdade, até mesmo os cabelos da vossa cabeça estão todos contados. Não tenha medo;você é mais valioso do que muitos pardais. E eu digo a você, a todos que me confessar diante dos homens, o Filho do Homem o confessará diante dos anjos de Deus; mas aquele que me negar diante dos homens será negado diante dos anjos de Deus. E todo aquele que disser uma palavra contra o Filho do homem, isso lhe será perdoado; mas aquele que blasfemar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado. Quando pois, vos levarem às sinagogas e os governantes e as autoridades, não se preocupe sobre como ou o que haveis de falar em sua defesa, ou o que haveis de dizer; pois o Espírito Santo vos ensinará na mesma hora o que deveis dizer "(12: 1-12).

    Uma vez que não pode oferecer o verdadeiro conhecimento de Deus, do homem, do pecado e da salvação, a religião falsa não fornece a verdade que acessa o poder para as pessoas para agradar a Deus e receber a Sua salvação. Todos os falsos líderes religiosos afirmam ter a verdade, mas, na realidade, nenhum deles faz. E uma vez que eles não sabem a verdade a si mesmos, hipócritas vazias não pode levar os outros a ele. Junto com seus devotos, todos eles perecer.
    A palavra grega hupokritēs (hipócritas) era originalmente um termo secular referindo-se a um ator que desempenhou um papel no palco. Mas no Novo Testamento, tornou-se um termo religioso, usado exclusivamente no sentido negativo de alguém que diz falar em Deus, mas não-hipócrita. A definição original teatral de hupokritēs expressa figurativamente a natureza da enganadores espirituais. Um ator tenta desempenhar um papel convincente no palco, fingindo ser alguém que não é. Então faça enganadores religiosos. Ainda hoje mais comumente as palavras "hipócritas" e "hipocrisia" tem conotações religiosas. Enquanto todos os líderes espirituais hipócritas enganar as pessoas de suas posses terrenas, as conseqüências eternas de sua decepção unconscionable são muito mais prejudiciais. Embora eles fingem falar em nome de Deus, eles são mentirosos e enganadores fraudulentas (1Tm 4:2).

    A Bíblia revela características específicas dos hipócritas. Em primeiro lugar, fingindo ser algo que não são, eles se concentram na aparência externa e esconder a verdade de quem eles realmente são. Jesus aplicou a condenação dos hipócritas de sua época de Isaías aos escribas e fariseus quando "Ele disse-lhes: 'correctamente fez 1saías profetiza de vós, hipócritas, como está escrito:" Este povo me honra com os lábios, mas o seu coração está longe longe de mim: "'" (Mc 7:6.)

    Para hipócritas presumir a criticar os defeitos dos outros é tão absurdo como alguém com um log gigantesca em seu olho presumindo para ser capaz de remover uma pequena lasca de olho de alguém.

    Hipócritas responder com malícia para aqueles que os expor. DesesperAdãoente tentando armadilha Jesus em fazer uma declaração incriminatória, os líderes religiosos judeus perguntou a ele sobre a questão explosiva de pagar o imposto exigido pelos romanos. Percebendo tanto sua malícia (Mt 22:18) e sua hipocrisia (Mc 12:15), Jesus refutou a sua tentativa de armadilha Ele (Mt 22:19-21.).

    Hipócritas também não têm discernimento. Em Lucas 12:54-57 Jesus repreendeu aqueles que foram capazes de olhar para certos indicadores e prever o tempo, mas foram incapazes de reconhecer os sinais óbvios de que o Messias, Deus em carne humana, estava entre eles (vv 54-55). (vv. 56-57).

    Seu desprezo por aqueles que eles consideram como causas espiritualmente inferiores hipócritas faltar compaixão. 13 11:42-13:13'>Lucas 13:11-13 descreve a cura de uma mulher que sofria de uma doença incapacitante para 18 anos de Jesus. Indignado com esta flagrante violação das restrições rabínica, um chefe da sinagoga intimou o povo a buscar a cura em um dos outros seis dias. Severa repreensão de Jesus expôs a hipocrisia sem sentimentos do homem:

    Mas o Senhor respondeu-lhe e disse: "Hipócritas, não cada um de vocês no sábado desatar o seu boi ou o seu jumento do estábulo e não o leva para regar ele? E essa mulher, uma filha de Abraão como ela é, a quem Satanás trazia presa há dezoito longos anos, ela deve não foram liberados a partir desta prisão, no dia de sábado? "(Vv. 15-16)

    Este incidente foi apenas um dos muitos quando Jesus pronunciou o juízo divino sobre hipócritas. Sete vezes em Mateus 23 (vv. 13 15:16-23, 25, 27, 29), o Senhor se dirigiu aos escribas e fariseus que usam a frase: "Ai de vós", que é uma expressão de condenação divina e julgamento. Jesus concluiu sua parábola dos escravos fiéis e infiéis (Matt. 24: 45-51), declarando que o escravo desleal seria designado para o inferno com os hipócritas. E em um ato chocante de julgamento, Deus tirou a vida dos dois hipócritas mais notórios na igreja primitiva, Ananias e Safira (Atos 5:1-11). Não só os incrédulos julgar a Deus por sua hipocrisia, Ele também adverte os fiéis a evitá-lo (Rm 12:9; 1Pe 2:11Pe 2:1; conforme Is. 58: 1-11; Zc 7:1). Admoestando os sobreviventes da destruição de Babilônia de Judá por sua hipocrisia, disse Jeremias,

    O Senhor tem falado com você, ó resto de Judá, "Não vá para o Egito!" Você deve entender claramente que hoje eu testemunharam contra você. Para você só ter enganado a si mesmos; pois é você quem me enviou para o Senhor, teu Deus, dizendo: "Rogai por nós ao Senhor nosso Deus; e tudo o que o Senhor nosso Deus diz: diga-nos assim, e vamos fazê-lo. "Então eu disse a você hoje, mas você não obedeceu ao Senhor, teu Deus, mesmo em tudo o que Ele enviou-me a dizer-lhe. Portanto, você deve agora entender claramente que você vai morrer pela espada, pela fome e pela peste no mesmo lugar onde você deseja ir para residir. (Jer. 42: 19-22)

    Salmo 78:36-37, Is 29:13 e Romanos 2:17-23 também descrevem a hipocrisia de Israel.

    O Novo Testamento também registra casos de hipocrisia. Além de Ananias e Safira, Lc 20:20 descreve "espiões [enviados dos líderes religiosos; v. 19] que fingiu ser justos, a fim de que eles possam pegar [Jesus] em alguma declaração, para que eles pudessem entregar-Lhe que a regra ea autoridade do governador. "Paulo encontrou" falsos irmãos secretamente trazido, que tinha furtivamente a espiar a nossa liberdade, que temos em Cristo Jesus, para nos escravizar "(Gl 2:42Co 11:13, 2Co 11:26.). Até mesmo o apóstolo Pedro caiu temporariamente em hipocrisia (Gal. 2: 11-14).

    Mas proeminente na galeria de hipócritas rogues da Bíblia "eram os escribas e fariseus, a força dominante na cultura religiosa de Israel do primeiro século. Ao longo de seu ministério, eles se tornaram cada vez mais irritado com exposição implacável de Jesus da sua hipocrisia. Sua oposição atingiu o seu auge quando tentaram explicar seus poderes milagrosos como proveniente de Satanás, e não Deus (ver a exposição de Lc 11:15, no capítulo 6 deste volume). Em resposta, o Senhor pronunciou seis maldições sobre os escribas e fariseus (11:42, 43, 44, 46, 47, 52).

    Como o capítulo 12 abre, a maioria das pessoas, tendo sido influenciado para que a visão de blasfêmia, foram tornando-se fixado em seu ressentimento, a resistência, a animosidade e rejeição de Jesus. Foi-se a sensibilidade, a curiosidade, entusiasmo e emoção que marcou os primeiros anos de seu ministério; as pessoas tinham de fato tornar-se "uma geração má" (11:29). Como resultado, o ministério de Jesus foi em grande parte um de advertência e julgamento. Esses são os temas que ameaçam do discurso, que começa em 12: 1 e vai até 13: 9.
    O versículo do capítulo 12 de abertura define a cena. A frase grega traduzida nestas circunstâncias é melhor traduzida como "entretanto", "naquele tempo", ou "durante esse período." Jesus deu este discurso durante o mesmo período geral de tempo que os eventos registrados no capítulo 11. A frase tantas milhares significa, literalmente, dezenas de milhares. Uma imensa multidão de pessoas se reuniram para testemunhar o conflito em curso entre o Senhor e os escribas e fariseus (11: 53-54). Havia tantos lá que as pessoas estavam pisando em um outro tentando chegar perto o suficiente para ouvir o diálogo entre o Senhor e Seus adversários. O resultado foi uma espécie de cena da máfia.

    O que quer que o diálogo pode ter sido acontecendo terminou e Jesus virou-se para falar à multidão, em grande parte hostil. Antes de falar ao povo sobre a hipocrisia, no entanto, Ele dirigiu suas palavras para alertar seus discípulos antes de tudo para vos do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia . A palavra traduzida discípulos é a forma plural do substantivo Mathetes , que refere-se a um aluno ou estudante. Nem todos eles tinham acreditado em Jesus, mas ao contrário da maioria da multidão que havia rejeitado, eles foram, pelo menos, ainda está interessado nele. Jesus advertiu-os de cuidado ("dar ouvidos a", "prestar atenção a", "manter à procura de", "guarda contra") o fermento (influência permeando; conforme Mt 16:1, 11-12; Mc 8:15dos fariseus . Eles precisavam de evitar toda a influência corruptora de apóstatas falsos mestres, pois, como disse Paulo, "as más companhias corrompem os bons costumes" (1Co 15:33).

    Nos versículos 2:12, Jesus deu três obrigações essenciais, não negociáveis ​​que irão manter as pessoas do desastre eterno de ser um hipócrita: honram o Pai, honra o Filho, e honrar o espírito. É somente com foco no Deus trino que se pode evitar cair sob a influência de condenação da religião falsa. Simplificando, aqueles que não são trinitários não pode evitar o inferno, já que é impossível para honrar o Pai sem honrar o Filho, e impossível para honrar o Filho sem honrar o Espírito. Há uma cadeia interligada de testemunho: o Espírito dá testemunho do Filho (Jo 15:26), o Filho revela o Pai (Lc 10:22; Jo 1:18), e que o Pai glorifica e honra o Filho (Jo 8:54; Mc 4:22). Ele ecoa o verso final de Eclesiastes, onde Salomão advertiu que "Deus há de trazer a juízo toda ação, tudo o que está escondido, se é bom ou mal" (Ec 12:14). O apóstolo Paulo escreveu sobre o "dia em que, segundo o meu evangelho, Deus julgará os segredos dos homens através de Jesus Cristo" (Rm 2:16), e exortou o Corinthians, "Não vá em julgar antes do tempo, mas espere até que o Senhor venha o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas e manifestará os desígnios dos corações dos homens; e, em seguida, o louvor de cada homem virá a ele de Deus "(1Co 4:5.) tudo será exposto no futuro, quando "o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai, com os seus anjos, e, em seguida, pagar a cada um segundo as suas obras" (Mt 16:27;. conforme Rom. 2: 5-6).

    A advertência do Senhor, Assim, tudo o que você disse no escuro será ouvido na luz, eo que você sussurrou no interior da casa será proclamado sobre os telhados , metaforicamente reforça a verdade que os pecados serão eventualmente exposta. Que hipócritas tentam esconder na escuridão é claramente visível a Deus, como o livro mais antigo da Bíblia revela: "Não há trevas nem sombra profunda, onde os que praticam a iniqüidade se escondam" (34:22; conforme Sl 139:1:. Sl 139:12; Is 29:15; Jr 23:24; He 4:13)... As salas interiores de que Jesus falava eram armazéns (a mesma palavra grega é tão traduzido em 24 v.), construído no meio de casas de distância das paredes exteriores, que eram mais facilmente vasculhou por ladrões. Essas salas interiores foram usados ​​para armazenar objetos de valor, mas também pode servir como um local para conversas privadas, ou oração (Mt 6:6). Esse santuário foi profanado por piedoso rei Josias, como parte de suas reformas (2Rs 23:10), e, eventualmente, o site tornou-se depósito de lixo da cidade de Jerusalém. Porque era um lugar onde os fogos estavam constantemente em chamas, Geena chegou a ser usado em sentido figurado para falar do inferno eterno (conforme Mt 5:22, Mt 5:29, Mt 5:30; Mt 10:28; Mt 18:9, Mt 23:33; Mc 9:43, Mc 9:45, Mc 9:47; Jc 3:6), onde será seu prisioneiro mais notório por toda a eternidade. Em nenhum lugar na Bíblia há um comando para temer Satanás. Os crentes foram completamente entregues a partir dele no presente, "porque maior é aquele que está em [eles] do que aquele que está no mundo" (1Jo 4:4). Então, ao invés de temer Satanás, os crentes devem resistir a ele (Jc 4:7.), E evitar dar-lhe uma oportunidade para atraí-los para o pecado (Ef . 04:27; 1Pe 5:8; Pv 24:21; 2 Cor. 7:.. 2Co 7:1; Ef 5:21; 1Pe 2:171Pe 2:17; conforme 28:28; Sl 19:9; Sl 111:10).

    Aqui é outro forte passagem em ensino de nosso Senhor que refuta a falsa idéia de que não há inferno. Insistir que o inferno é uma referência para o túmulo só destrói o contraste aqui e torna sem sentido fora da declaração do Senhor. Se não houver um inferno, então Deus não seria capaz de fazer qualquer coisa para uma pessoa que não seja o que os homens poderiam fazer. Ambos poderiam matar alguém, que então seria apenas sair da existência. Ponto inteiro de Jesus é que Deus é para ser temido, porque só Ele tem a autoridade para tanto matar os pecadores e depois da morte os lançou em tormento eterno.

    A última razão para temer a Deus é que nada escapa Seu conhecimento. Jesus usou dois exemplos para demonstrar conhecimento onisciente de Deus de até mesmo os detalhes mais insignificantes. Não se vendem cinco pardais por dois centavos? Ele perguntou. Pardais são pequenas aves comuns que muitas vezes eram consumidos pelos pobres. Eles eram tão barato que cinco poderiam ser comprados por apenas dois centavos (um centavo foi 1/16 de um dia de salário para um trabalhador médio). No entanto, apesar de sua insignificância , nenhum deles está esquecido diante de Deus . Ele sabe de cada pardal no mundo. Não só isso, Ele também sabe o número de pêlos na de todos cabeça -mais de 100 mil, em média. Tal onisciência é a fonte de grande conforto para os Seus filhos (conforme Mt 6:25-34.), Que não têm nada para ter medo , uma vez que eles são mais valiosos do que muitos pardais . Mas enquanto essa verdade é o conforto para os crentes, ele deve ser um motivo de terror para os hipócritas, cuja auto-justiça fraudulenta de nada vale, à luz do conhecimento completo e detalhado de Deus de sua verdadeira condição não regenerado.

    HONRA O FILHO

    E eu digo a você, a todos que me confessar diante dos homens, o Filho do Homem o confessará diante dos anjos de Deus; mas aquele que me negar diante dos homens será negado diante dos anjos de Deus. (12: 8-9)

    A frase e digo a você marca uma transição no fluxo de pensamento do Senhor. Os meios para honrar o Pai é honrar o Filho, porque "quem não honra o Filho não honra o Pai que o enviou" (Jo 5:23; 8: 41-42; Jo 14:6; 2Jo 1:72Jo 1:7) e "confessar com [o] boca que Jesus é Senhor e crer em [a] coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos "(Rm 10:9 Jesus declarou: "Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me. Pois quem quiser salvar a sua vida a perderá, mas quem perder a sua vida por minha causa, ele é o único que vai salvá-lo "(conforme Gl 2:20; Cl 3:3 ). Aqueles que fazem tal confissão, inevitavelmente, manifestar-se abertamente diante dos homens , ambos com suas palavras e com as suas vidas mudadas em submissão voluntária e grato a Cristo.

    Se uma pessoa confessa ou não confessa Cristo vai determinar o destino eterno da pessoa. Por um lado, se uma pessoa confessa -Lo diante dos homens, o Filho do Homem o confessará diante dos anjos de Deus . Mas, por outro lado, Jesus advertiu que a pessoa que nega -Lo diante dos homens será negado diante dos anjos de Deus . Os anjos são freqüentemente associada com o julgamento no Novo Testamento (9:26; 13 39:40-13:42'>Mt 13:39-42, 13 49:40-13:50'>49-50; Mt 16:27; Mt 25:31, Mt 25:41; Mc 8:38; 2 Tessalonicenses 1:.. 2Ts 1:7; Ap 14:10., 14-15). Aqueles que não conseguem verdadeiramente confessar Cristo como Senhor, um dia, ouvi-Lo dizer: "Nunca vos conheci; partem de mim, vós que praticais a iniquidade "(Mt 7:23). A maneira certa de perder o céu é negar Cristo, como os escribas e fariseus tinham feito. Mas, assim como a certeza uma maneira de ganhar o inferno é fazer uma confissão insincera, superficial de Cristo (Mt 7:21-22.). Céu pertence somente àqueles que honram o Pai por honrar verdadeiramente o Filho.

    HONRAR O ESPÍRITO

    E todo aquele que disser uma palavra contra o Filho do homem, isso lhe será perdoado; mas aquele que blasfemar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado. Quando pois, vos levarem às sinagogas e os governantes e as autoridades, não se preocupe sobre como ou o que haveis de falar em sua defesa, ou o que haveis de dizer; pois o Espírito Santo vos ensinará na mesma hora o que deveis dizer. (12: 10-12)

    Tendo discutido o único a temer, o Pai, e o único a confessar, o Filho, o Senhor introduziu o único a ouvir, o Espírito Santo. Ninguém vem ao Pai senão por meio do Filho, e ninguém vem para o Filho, senão por meio do Espírito. Evitando o acórdão condenatório que vem para aqueles apanhados em falsos sistemas religiosos hipócritas requer crença na pessoa e obra de cada um dos membros da Trindade. O Pai deve ser reconhecido como juiz soberano e legislador, o Filho como Salvador e Senhor soberano, e do Espírito como revelador soberano. O Pai é aquele cuja santa lei foi violada; o Filho é aquele cuja morte pagou a pena por essa violação e satisfez a ira de Deus; o Espírito é aquele cuja revelação sobre lei do Pai e da morte do Filho deve ser recebido. Assim como Cristo perfeitamente revelou o Pai, assim também o Espírito Santo perfeitamente revelar Cristo, tanto na Escritura como o trabalho de regeneração.
    O apóstolo João revelou como saber quando a mensagem de uma pessoa é verdadeiramente do Espírito de Deus e não uma fonte humana ou demoníaco, quando escreveu:

    Por isso, você sabe o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; e todo espírito que não confessa a Jesus não procede de Deus; este é o espírito do anticristo, a respeito do qual tendes ouvido que vem e, presentemente, já está no mundo (I João 4:2-3).

    Cada um alegando ter uma mensagem de Deus ou fala a verdade sobre Cristo do Espírito de Deus, ou uma mentira do espírito do anticristo. Essas são as duas únicas opções, e não há meio termo. Enfatizando a importância de uma verdadeira confissão de Jesus Cristo, João Piper observa,

    Jesus é o teste decisivo da realidade para todas as pessoas e todas as religiões. Ele disse claramente: "Quem me rejeita, rejeita aquele que me enviou" (Lc 10:16). As pessoas e as religiões que rejeitam a Cristo rejeitar a Deus. As outras religiões conhecer o verdadeiro Deus? Aqui está a prova: eles rejeitam Jesus como o único Salvador de pecadores que foi crucificado e ressuscitado por Deus dos mortos? Se o fizerem, eles não conhecem a Deus de uma maneira de salvar.

    Isso é o que Jesus quis dizer quando disse: "Eu sou o caminho, ea verdade, ea vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim "(Jo 14:6). Ou quando ele disse aos fariseus: "Se Deus fosse o vosso Pai, você me ama" (Jo 8:42).

    É o que o apóstolo João quis dizer quando disse: "Qualquer que nega o Filho não tem o Pai. Quem confessa o Filho, tem também o Pai "(1Jo 2:23). Ou quando ele disse: "Todo aquele que ... não permanecer na doutrina de Cristo, não tem a Deus." (2Jo 1:9), e do Espírito é o autor da Escritura (2Pe 1:21). Aqueles que confessam Cristo fazê-lo porque eles ouviram e creram a verdade sobre Ele que é revelada nas Escrituras. O Espírito Santo produz no pecador escolhido e crente a convicção do pecado (Jo 16:8) através do evangelho contida nas Escrituras (1Pe 1:23).

    É contra esse pano de fundo de honrar o Filho que a advertência do Senhor é dada. Todo aquele que disser uma palavra contra o Filho do homem, isso lhe será perdoado; mas aquele que blasfemar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado (Mt 12:31; Marcos 3:28-29.). Se falar uma palavra contra o Filho do homem não poderia ser perdoado , então ninguém poderia ser salvo. Todo cristão é um blasfemo convertido que quebrou a lei de Deus, rebelou-se contra seu governo, e rejeitou a verdade sobre seu filho. Por não estar com Cristo, eles eram contra Ele (Lc 11:23). É só para blasfemar pecadores que Jesus oferecidos graça e salvação (Lc 5:32; Lc 19:10).

    Mas se uma pessoa blasfemar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado . Para blasfemar contra o Espírito Santo é rejeitar seu testemunho a respeito do Senhor Jesus Cristo. O Espírito revela a verdade da salvação em Cristo, e aqueles que falam mal de que a revelação, como os fariseus tinham feito (Lc 11:15), rejeitar o testemunho do Espírito Santo Cristo (conforme Jo 15:26). Tendo isolar-se da única fonte de divina, a verdade salvadora, eles não podem ser salvos.

    Duas passagens em Hebreus ilustrar a situação desesperada de tais pessoas. Em 6: 4-6 o escritor de Hebreus advertiu,
    Pois, no caso daqueles que uma vez foram iluminados e provaram o dom celestial, e se tornaram participantes do Espírito Santo, e provaram a boa palavra de Deus e os poderes do mundo vindouro, e depois caíram , é impossível renová-los novamente para arrependimento, visto que novamente crucificando para si mesmos o Filho de Deus e colocá-lo para abrir vergonha.

    Aqueles que receberam o aviso de que tinha visto toda a evidência do Espírito Santo fornecido. Eles tinham ouvido a pregação do evangelho, com a sua oferta de graça, misericórdia e perdão, e testemunhou os sinais miraculosos realizados pelos apóstolos (Heb. 2: 2-4), que confirmou que sua mensagem era de Deus. Uma vez que eles rejeitaram tudo o que o Espírito Santo tinha revelado a respeito do Filho e Salvador, que nunca poderiam ser salvos.

    Há uma advertência semelhante contra rejeitar o testemunho do Espírito Santo a Cristo no capítulo 10. Mais uma vez o escritor dirigida povo judeu que haviam sido expostos à verdade do evangelho, mas estavam em perigo de rejeitá-la. Para aqueles que "continuar pecando voluntariamente, depois de receber o conhecimento da verdade", o escritor advertiu, "já não resta mais sacrifício pelos pecados" (v. 26).Não há absolutamente nenhuma disposição para o perdão dos pecados além do evangelho de Cristo. Aqueles que rejeitam a sua face "a expectativa terrível de julgamento e a fúria de um fogo que consumirá os adversários" (v. 27). A punição eterna no inferno aguarda aqueles que virar as costas para a verdade sobre Jesus Cristo. Eles enfrentam a punição ainda mais severa do que aqueles que rejeitaram a lei de Moisés (v. 28), uma vez que eles têm "pisar o Filho de Deus, e ... por profano o sangue da aliança pelo qual [foram] santificados, e [ter] insultou o Espírito da graça? "(29 v.). Eles experimentarão vingança e punição de Deus para rejeitar o testemunho do Espírito ao Filho (vv. 30-31).
    Jesus conclui esta seção com uma promessa para aqueles que honram o Espírito crendo Seu testemunho ao Filho: Quando pois, vos levarem às sinagogas e os governantes e as autoridades, não se preocupe sobre como ou o que haveis de falar em sua defesa, ou o que haveis de dizer; pois o Espírito Santo vos ensinará na mesma hora o que deveis dizer . Os crentes não precisam se preocupar que os julgamentos severos vai quebrar a sua fé em Cristo. O Espírito vai permanecer permanentemente sua reconfortante, fortalecendo professor (conforme 1Jo 2:20, 1Jo 2:27), e vai se transformar suas provações em bênção (I Pedro 4:12-14). Ele é o proteger "o poder de Deus", que mantém o crente seguro através de "várias provações" e faz com que esses ensaios para ser "a prova" de sua fé, o que lhe dá confiança de que ele está realmente salvo. Isso é um presente "mais preciosa do que o ouro" (I Pedro 1:5-7). Sua presença habitação e capacitação será permanentemente manter viva a sua fé, e eles vão perseverar não importa quão grave seus julgamentos se tornam (Lc 21:19). Mesmo que eles são trazidos antes das sinagogas (ou seja, os cortes das sinagogas) ou os governantes e as autoridades (seja judeu ou gentio), eles precisam não se preocupar sobre como ou o que eles estão a falar em sua defesa, ou o que eles estão a dizer . O Espírito Santo vai ensinar -lhes na mesma hora o que eles deveriam dizer. Ele vai ter certeza de que até o fim de suas vidas, não importa quais sejam as circunstâncias, o que eles dizem que vai confirmar a sua profissão de fé em Jesus Cristo. Longe de abalar a sua fé, esses ensaios será uma oportunidade para o seu maior testemunho (Lucas 21:12-13).

    Apesar do grande número de religiões, filosofias, visões de mundo e crenças, a humanidade pode ser dividida em duas categorias: aqueles que buscam honra para si mesmos (Mt 6:2, Mt 6:5, Mt 6:16), e depois da morte receberá punição eterna. Este último, por ter crido o testemunho do Espírito ao Filho, receberá homenagem eterna do Pai (Jo 12:26) na glória do céu.

    77. O rico insensato (13 42:12-21'>Lucas 12:13-21)

    Alguém na multidão disse-lhe: "Mestre, diga a meu irmão que reparta a herança da família comigo." Mas Ele disse-lhe: "Homem, quem me nomeou um juiz ou árbitro em cima de você?" Então Ele lhes disse: " Cuidado, e estar no seu guarda contra toda forma de ganância; pois nem mesmo quando se tem uma abundância que sua vida consistem de seus bens. "E disse-lhes uma parábola, dizendo:" A terra de um homem rico foi muito produtivo. E ele começou a raciocinar para si mesmo, dizendo: Que farei, pois não tenho lugar para guardar minhas colheitas? ' Então ele disse: 'Isto é o que vou fazer: vou derrubar os meus celeiros e construir outros maiores, e ali recolherei todos os meus cereais e os meus bens. E direi à minha alma: "Alma, tens em depósito muitos bens para muitos anos; levar a sua vontade, comer, beber e ser feliz. "" Mas Deus lhe disse: 'Insensato! Esta mesma noite a sua alma é exigido de você; e agora quem será o proprietário o que você preparou? ' Assim é o homem que armazena um tesouro para si mesmo, e não é rico para com Deus "(12: 13-21).

    Este texto fornece uma oportunidade para apresentar, em geral, a perspectiva bíblica sobre dinheiro, sobre a qual o Senhor Jesus Cristo tinha muito a dizer. Ele ensinou que é um índice para o caráter de uma pessoa, tanto assim que a visão do dinheiro do povo é a evidência da existência ou não a sua salvação é genuína. Depois de sua conversão Zaqueu disse: "Eis aqui, Senhor, metade dos meus bens darei aos pobres e, se defraudei alguém em qualquer coisa, eu vou dar a volta quatro vezes mais" (Lc 19:8), a reação deste homem era o oposto de Zaqueu de. Em vez de responder ansiosamente a qualquer custo para receber a vida que ele procurou pela fé obediente como Zaqueu tinha ", retirou-se de luto; pois ele foi um dos que possuía muitos bens "(v. 22). Mudança de atitude em relação ao dinheiro de Zaqueu era evidência de transformação espiritual e verdadeiro arrependimento;recusa o jovem rico a abandonar seu materialismo manifestou a sua falta de arrependimento e interesse superficial na esfera espiritual.

    Como as pessoas vêem o dinheiro é, assim, um barômetro eficaz de sua espiritualidade. Dinheiro não é boa nem má em si mesma; pessoas corruptas pode colocá-lo para usos malignos, enquanto as boas pessoas podem colocá-lo para usos justos. Embora seja moralmente neutra, o que as pessoas fazem com o seu dinheiro reflete suas prioridades de vida. Nas palavras de Jesus: "Onde está o teu tesouro, aí estará o seu coração também" (Lc 12:34).

    A Bíblia não proíbe a posse de dinheiro; na verdade, ele ensina que "Deus [dá o] poder de fazer riqueza" (Dt 8:18), e "nos concede abundantemente todas as coisas para desfrutar" (1Tm 6:17). Essa bênção fez muitos homens de Deus nas Escrituras, como Jó (1:3), Jacó (Gn 30:43), Boaz (Rt 2:1), e José de Arimatéia (Mt 27:57) extremamente rico.. Deus prometeu ao seu povo que a sua obediência a Ele resultaria em material necessário, bem como abundantes bênçãos espirituais (Deut. 15: 4-6; Dt 26:15; Dt 28:11).

    Mas, enquanto a Bíblia não proíbe a posse de dinheiro, ele proíbe amá-la, advertindo que "o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males, e alguns por anseio por ela se desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos com muitas dores "(1Tm 6:10). Mais tarde nesse capítulo, Paulo exortou Timóteo a "instruir aqueles que são ricos deste mundo que não sejam altivos, nem para corrigir a sua esperança na incerteza das riquezas" (v. 17). Amar o dinheiro é idolatria.

    Como tal, também é fútil e tola. "Não se cansar-se para ganhar riqueza", o livro de conselhos Provérbios, "cessar de sua consideração dele. Quando você coloca seus olhos sobre ele, ele está desaparecido.Por riqueza certamente se faz asas como uma águia que voa em direção aos céus "(Prov. 23: 4-5). Solomon, um dos homens mais ricos que já viveram, era sábio o suficiente para saber que "quem ama o dinheiro não ficará satisfeito com o dinheiro, nem o que ama a abundância com a sua renda" (Ec 5:10).

    Amar o dinheiro leva a todos os tipos de problemas. O amor de Achan de dinheiro trouxe desastre para si mesmo, sua família e seu povo (Js 7:1.), Que por sua vez lhe custou a vida (Nu 31:8), o que levou à morte de milhares (Jz. 16: 27-30). O amor de Judas de dinheiro levou a trair o Senhor Jesus Cristo (Mateus 26:14-16.) E sofrer o tormento eterno no inferno (Mt 26:24; At 1:25). Ananias e do amor de Saphira de dinheiro levou-os a mentir para Deus (Atos 5:1-2), e trouxe suas execuções através de julgamento divino instante (At 5:5).

    O amor ao dinheiro faz as pessoas se esquecem de Deus. Ciente de que a realidade perigosa Agur sabiamente orou: "Não me dês nem a pobreza nem a riqueza; alimentar-me com a comida que minha porção é, para que eu não seja completo e negar Você e dizer: "(Prov 30.: 8-9)" Quem é o Senhor? '.

    Idolatrar o dinheiro faz com que as pessoas a confiar em suas riquezas, em vez de Deus. Apesar de sua grande riqueza Job proclamou que ele era inocente de tal confiança perversa:
    Se eu colocar minha confiança em ouro,
    E disse ao ouro fino minha confiança,
    Se eu tiver regozijou porque grande a minha riqueza,
    E porque a minha mão tinha assegurado tanto ...
    Isso também teria sido uma iniqüidade chamando para o julgamento,
    Porque eu teria negado a Deus acima.

    (31:24-25, 31:28; conforme Sl 52:7)

    Amar o dinheiro faz com que as pessoas sejam enganadas. Em Mc 4:19 Jesus alertou para "a sedução das riquezas, e os desejos de outras coisas", que "entrando, sufocam a palavra, e ela fica infrutífera." O dinheiro pode produzir um engano espiritual mortal. Ele pode ser uma barreira para as pessoas que acreditam no evangelho. Ele pode enganar as pessoas que não foram salvos que a possuem em pensar que tudo está bem em suas vidas. Tais pessoas, errAdãoente, que a sua riqueza é um sinal de bênção e favor de Deus.

    Amar o dinheiro pode levar as pessoas a mentir, roubar e enganar, comprometendo suas convicções professos em vez de repousar em graciosas promessas de Deus (Mt 6:1.).

    Dinheiro Loving está ligada ao orgulho. Como eles estavam prestes a entrar na Terra Prometida Moisés advertiu os filhos de Israel,

    Cuidado com que você não se esqueça do Senhor, teu Deus por não manter os seus mandamentos e os seus juízos e os seus estatutos, que eu hoje te ordeno; Caso contrário, quando você comeu e estão satisfeitos, e ter construído boas casas e viveu neles, e quando os seus rebanhos e os seus rebanhos se multiplicam, e sua prata e ouro se multiplicam, e tudo o que você tem multiplica, então seu coração vai se tornar orgulhoso e você vai esquecer o Senhor, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. (Deut. 8: 11-14)

    Em suma, o dinheiro amoroso pode levar as pessoas a ser infiel a Deus: e ignorar as necessidades dos outros (1Jo 3:17; conforme Pv 3:27). (Ml 3:8; Hos 12 [Ex 20:15 Ef 4:28..].:. 7; Am 8:5; 25 Lev: 36-37.; 5 Neh: 7, 10; 15 Ps: 5; 28 Prov.:...
    8) ou jogos de azar, que tolamente e desperdiçador confia no acaso do que na providência de Deus.

    Em contraste, a Bíblia enumera várias maneiras legítimas para a obtenção de dinheiro, incluindo presentes (At 20:35;. Fp 4:16) (Mt 25:27), investimentos, poupança (Pv 21:20;. Pv 30:25), planejamento sábio (Provérbios 27:23-24.), e, principalmente, o trabalho (Ex 20:9; Pv 14:23; 24: 30-34.; Pv 28:19; Ef 4:28; 1Tm 5:81Tm 5:8; Pv 11:15; Pv 17:18; Pv 20:16; Pv 22:7.), Impulsividade (hastiness; Pv 21:5)., A preguiça (Pv 14:23; Pv 19:15; Pv 20:13; 24: 30-34), a indulgência (Pv 21:17; Pv 23:21), e astúcia ou conspirações (Pv 28:19)...

    Nos versos deste capítulo de abertura Jesus tinha avisado a multidão em grande parte hostil contra o perigo mortal de hipócrita religião falsa (1-12 vv.). Como ele continuou a sua mensagem, o Senhor emitiu um segundo aviso, contra a ganância materialista. Estes não eram de forma escolhidos aleatoriamente pecados amostra. Em vez disso, eles refletem os dois reinos essenciais que existem: o reino material, e do reino espiritual. Hipocrisia se relaciona com o mundo espiritual; greed para o mundo material. Esses dois pecados estão intimamente ligados. A religião falsa é o amor de erro; O materialismo é o amor da riqueza. As pessoas podem ser enganados pelo mundo material, bem como pela religião falsa. Além disso ligando os dois pecados, falsos mestres são inevitavelmente atrás de dinheiro (conforme Mq 3:5., 2Pe 2:14). Os fariseus, por exemplo, eram modelos da união de ambos os pecados. Não só eles eram os principais fornecedores de falsa religião em Israel, mas eles também eram "amantes do dinheiro" (Lc 16:14). Ambos seu ensino e motivo eram corruptos.

    Instrução de Cristo sobre o perigo de hipócrita religião falsa, Sua solene advertência contra blasfemar contra o Espírito Santo, e Sua revelação de verdades elevadas a respeito da Trindade foi súbita e surpreendentemente interrompido. Enquanto Ele estava falando sobre esses temas alguém na multidão exclamou: "Mestre, diga a meu irmão que reparta a herança da família comigo." Este homem era indiferente às verdades espirituais profundas que o Senhor estava se comunicando e ansiosa apenas para satisfazer seu próprio desejos egoístas. Impulsionada por seu materialismo crasso e crescente cansado de esperar impacientemente por Jesus para terminar, ele interrompeu.

    Seu pedido, embora inadequado, dadas as circunstâncias, não era incomum. Ao chamar Jesus professor ( didaskale ) o homem reconheceu que Ele seja um rabino, rabinos e rotineiramente arbitrado tais litígios cíveis e de família. Seu pedido que o Senhor dizer seu irmão que reparta a herança da família com ele sugere que seu irmão também estava presente. Não são dados pormenores sobre os motivos do homem ou a legitimidade de sua reivindicação ao abrigo das leis do Antigo Testamento de herança (conforme Nm 27:1-11; Deut. 21: 15-17.). Em qualquer caso, ele não estava pedindo a Jesus para pesar sua reclamação sobre os seus méritos, mas sim para governar arbitrariamente em seu favor.

    Recusando-se a intervir na disputa Jesus disse-lhe: "O homem (uma resposta antipático, a prazo, como a palavra Inglês "mister", foi usado para abordar estranhos) que me nomeou um juiz ou árbitro em cima de você? " Apesar de todo o julgamento espiritual foi concedida a ele pelo Pai (Jo 5:22, Jo 5:27), Jesus não veio para julgar questões mundanas envolvendo bens terrenos, mas com um propósito muito mais significativo: "Ele veio para trazer os homens para Deus, não para trazer propriedade aos homens "(Leon Morris, O Evangelho Segundo São Lucas , Tyndale New Testament Commentaries [Grand Rapids: Eerdmans, 1975], 212).

    Jesus aproveitou a oportunidade oferecida pelo pedido do homem para alertar sobre o perigo de ganância. Essa advertência se desdobra em três seções: a admoestação, a anedota, e da aplicação.

    A ADMOESTAÇÃO

    Então disse-lhes: "Acautelai-vos, e não baixe a guarda contra toda forma de ganância; pois nem mesmo quando se tem uma abundância que sua vida consistem de seus bens. "(12:15)

    A palavra deles engloba toda a multidão. O Senhor dirigiu esta advertência a todos os que estavam ouvindo, não apenas para o homem que tinha interrompido a Sua mensagem. Recusando-se a julgamento de uma disputa sobre o dinheiro, Jesus em vez proferida uma sentença muito mais importante sobre o pecado da avareza.

    Orate ( cuidado ) é a atual forma imperativa do verbo Orao (para ver). É aqui significa "observar", "reconhecer", ou "a perceber." Jesus desafiou seus ouvintes a reconhecer e estar em guarda (esta forma do verbo phulassō significa "cuidar", "olhar para fora", "evitar ", ou" fugir ") contra toda forma de ganância . pleonexia ( ganância ) também pode ser traduzida como "cobiça", e refere-se a um desejo desordenado de riquezas. O Louw-Nida Léxico Grego-Inglês do Novo Testamento define apropriAdãoente pleonexia como "um forte desejo de adquirir mais e mais bens materiais ou de possuir mais coisas do que as outras pessoas têm, todos, independentemente da necessidade." Como Salomão observou sabiamente: "Aquele que ama o dinheiro não ficará satisfeito com o dinheiro, nem o que ama a abundância com a sua renda "(Ec 5:10).

    A ganância é tão condenável quanto a religião falsa, uma vez que é uma forma de idolatria (Ef 5:5). E como Jesus passou a dizer, nem mesmo quando se tem uma abundância que sua vida consistem em suas posses. Abundância traduz uma forma do verbo perisseuō , o que significa, "para superar", "para superar", "para ter mais do que suficiente", ou "a transbordar" (conforme o seu uso em Lc 9:17; Lc 15:17; Lc 21:4)

    Deixar de considerar sua própria mortalidade ele deixou de contemplar amargamente pior pesadelo do materialista, adequAdãoente expressa por Salomão:

    Assim eu odiava todo o fruto do meu trabalho para o qual eu havia trabalhado sob o sol, pois devo deixá-lo ao homem que virá depois de mim. E quem sabe se ele será sábio ou um tolo? No entanto, ele terá o controle sobre todo o fruto do meu trabalho para o qual eu tenho trabalhado, agindo sabiamente debaixo do sol. Também isto é vaidade. (Ecl. 2: 18-19; conforme Sl 39:4-6; Sl 90:10; 103: 15-16.)

    Há tolo não maior do que aquele que não se preparar para a vida futura.

    O APLICATIVO

    Assim é o homem que armazena um tesouro para si mesmo, e não é rico para com Deus. "(12:21)

    O princípio expresso na parábola de Jesus se aplica a todo homem que armazena para si ajunta tesouros, e não é rico para com Deus- a cada pessoa que exerça riquezas terrenas em vez de armazenar tesouros no céu (Mt 6:19-20.). A localização do tesouro de uma pessoa revela a verdadeira condição do seu coração (v. 21). Ele revela se têm amor para si e suas posses, ou amor a Deus; se eles adoram coisas materiais, ou adorar a Deus; se buscar a realização nesta vida, ou na vida futura; se ajuntar tesouros na terra apenas para perdê-lo para sempre, ou ajuntar tesouros no céu e mantê-lo para sempre.

    O antídoto para o tolo, pecaminoso, a ganância materialista é usar o que Deus nos deu para a Sua glória e o benefício de outros.

    78. Limbertando-se da Ansiedade (Lucas 12:22-34)

    E disse aos discípulos: "Por esta razão, eu digo a você, não se preocupe com a sua vida, quanto ao que haveis de comer; nem com seu próprio corpo, quanto ao que haveis de vestir.Pois a vida é mais do que a comida, eo corpo mais do que o vestuário. Considerai os corvos, que nem semeiam, nem ceifam; não têm armazéns nem celeiro, e Deus os alimenta; quanto mais você é valioso do que as aves! Qual de vós, por preocupe, pode acrescentar uma hora que seja à extensão da sua vida? Se, então, você não pode fazer até mesmo uma coisa muito pequena, por que se preocupar com outros assuntos? Olhai para os lírios, como eles crescem: eles não trabalham nem fiam; mas eu te digo, nem Salomão, em toda a sua glória se vestiu como um deles. Mas, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, quanto mais Ele vai te vestimos? Vocês, homens de pouca fé! E não procurar o que você vai comer eo que você vai beber, e não manter preocupante. Por todas estas coisas os povos do mundo procuram avidamente; mas vosso Pai sabe que precisais delas. Mas buscar o seu reino, e estas coisas vos serão acrescentadas. Não tenha medo, pequeno rebanho, porque a vosso Pai agradou dar-vos o reino. Vender suas posses e dar a instituições de caridade; fazer cintos-vos dinheiro que não se estraguem, um tesouro nos céus, onde não chega ladrão, nem a traça corrói. Pois onde estiver o seu tesouro, aí estará o seu coração também "(12: 22-34).

    É uma verdade surpreendente e irônico que, enquanto a nossa é, talvez, o mais rico, o espectáculo, e da sociedade confortável nunca, ele também é o mais estressado, preocupado, e ansiedade-montado um.Não se preocupe vai sem nome, indefinido, descatalogados, não diagnosticada ou não medicados; preocupações meramente ir unrelieved. É assustador para acreditar que um está preso em um universo inexplicável; para ser nada mais do que a chance de um produto sem orientação aleatória processo cego,,, sem propósito de evolução que não tinha homem em mente. O pensamento de que não há ninguém em casa nos resultados universo de uma sensação de alienação cósmica, solidão e angústia. A ansiedade que os resultados assume muitas formas, a que a psicologia humanista dá rótulos como transtorno obsessivo-compulsivo, transtorno do pânico, síndrome de estresse pós-traumático, transtorno de ansiedade social, transtorno de ansiedade generalizada, assim como fobias específicas, como o medo de altura, locais fechados, ratos, aranhas ou cobras. Ansiedade afeta milhões de pessoas e tratá-la (geralmente por drogas) é um grande negócio.
    O melhor que o mundo pode esperar em superficialmente lidar com a ansiedade é para gerenciá-lo e mascarar o seu impacto. O Senhor Jesus Cristo, no entanto, oferece uma solução radicalmente diferente de ansiedade Ele promete para eliminá-lo. Nesta passagem Jesus proíbe preocupação relativa tanto ao mundo material ou do reino espiritual. No versículo 22, Ele proibido se preocupar com as necessidades físicas de vida, quando Ele disse aos seus discípulos: "Por isso eu digo a você, não se preocupe com a sua vida, quanto ao que haveis de comer; nem com seu próprio corpo, quanto ao que haveis de vestir. " No versículo 32, Ele declarou que aqueles que crêem nEle nada a temer no reino espiritual, quer ter: "Não tenhais medo, pequeno rebanho, porque vosso Pai agradou . a dar-vos o Reino " O Senhor também lidou com preocupação e ansiedade no Sermão da Montanha (Mt 6:25, Mt 6:28, Mt 6:31, Mt 6:34;. conforme Mt 10:19), o que indica que este foi um tema frequente de Sua ensino.

    A preocupação decorre de duas coisas: ignorância e, principalmente, a incredulidade. Muitos cristãos desnecessariamente preocupar porque eles não entendem a profundidade da revelação sobre o amor e cuidado de Deus agraciou. Mas há outros que entendem a natureza e as promessas de Deus, mas se enquadram preocupação de qualquer maneira. Para ser desnecessariamente ignorante é um pecado, mas a desconfiar conscientemente auto-revelação de Deus nas Escrituras é um pecado ainda maior.
    Nesta passagem, o Senhor Jesus Cristo revelou seis verdades sobre Deus que, se mal entendido ou desconfiava resultado na preocupação: prioridade divina, disposição, privilégio, preferência, a paternidade, e prazer.

    A PREOCUPAÇÃO NÃO CONSEGUE ENTENDER PRIORIDADE DIVINO

    E disse aos discípulos: "Por esta razão, eu digo a você, não se preocupe com a sua vida, quanto ao que haveis de comer; nem com seu próprio corpo, quanto ao que haveis de vestir.Pois a vida é mais do que a comida, eo corpo mais do que o vestuário. (12: 22-23)

    Os discípulos , ou aprendizes, incluídos os Doze, outros que tinha acreditado em Jesus, e aqueles que ainda estavam indecisos sobre Ele (conforme v. 41). Nesse discurso (12: 1-13:
    9) o Senhor estava ensinando-lhes sobre a vida no reino de Deus. Como observado no capítulo anterior deste volume, Jesus foi interrompido por um homem que exigiu que ele ordene a sua irmão que reparta a herança da família com ele.Jesus recusou-se, em seguida, contou uma parábola que ilustra a loucura de cobiça (12: 13-21). A frase , por essa razão conecta o que Jesus estava prestes a dizer com o que Ele tinha acabado de dizer. Ele tinha confrontado seus ouvintes com uma escolha. Eles poderiam, como o homem insensato na parábola, ajuntar tesouros na terra. Ou poderiam ser rico para com Deus e ajuntar tesouros no céu (12:21; conforme Mt 6:19-21.). Jesus também expressou que a verdade no Sermão da Montanha, quando declarou: "Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar a um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro "(Mt 6:24).

    O ensinamento do Senhor poderia ter causado os ouvintes a se perguntar como as suas necessidades terrenas seria atingido se armazenado o seu tesouro no céu. Jesus assegurou-lhes que não havia necessidade de se preocupar com a vida, quanto ao que eles iriam comer; nem para seus corpos, quanto ao que eles iriam colocar em . A presente forma imperativa do verbo traduzido preocupaçãoindica que a ausência de preocupação é caracterizar continuamente crentes. Eles não precisam se preocupar porque o seu Pai celestial confiável e amoroso, aquele que veste as flores e alimenta os pássaros (vv. 24-28), irá fornecer tudo o que precisam. Em vez de se preocupar, eles estão para lançar toda a sua ansiedade sobre Ele, sabendo que Ele se importa com eles (1Pe 5:7; conforme 9: 57-62; 13 44:40-13:46'>Mat. 13 44:46), uma vez que aqueles que seguem a Cristo deve negar a si mesmos (Lc 9:23; conforme Lc 5:11, Lc 5:28; Lc 19:8).. Mas Deus vai continuar a apoiar os que Lhe dar a sua maior adoração até o Seu propósito para as suas vidas é cumprido.

    Embora os povos antigos, mesmo aqueles em Israel do primeiro século, enfrentou um desafio diário em apenas obter alimentos e roupas o suficiente para sobreviver (conforme 1Tm 6:8), o Senhor escolheu pássaros como um exemplo do cuidado de Deus para as Suas criaturas. Ouvintes de Cristo estavam muito familiarizados com os pássaros. Além de suas inúmeras aves nativas de Israel, limitada a leste pela deserto árido e no oeste pelo Mar Mediterrâneo, é uma das principais vias da mosca para aves migratórias. Centenas de milhões de aves passam sazonalmente devido a Israel a cada ano.

    Ravens eram desprezados e imundo (13 3:11-15'>Lev. 11: 13-15), e são incapazes de gerar o seu próprio suprimento de alimentos, uma vez que eles não semeiam nem ceifam . Além disso, ao contrário dos humanos e alguns animais (por exemplo, formigas; conforme Prov. 6: 6-8; Pv 30:25), eles não armazenam comida para o longo prazo, não tendo despensa nem celeiro . Eles sobrevivem unicamente porque Deus projetou e disponibilizada a comida que necessitam para existir.

    Escritura fala repetidamente de cuidado providencial de Deus para as Suas criaturas. 38:41 pergunta retoricamente: "Quem prepara ao corvo o seu alimento, quando os seus jovens grito a Deus e vagar sem comida?" O salmista observa que todas as criaturas de Deus "esperar por [ele] para dar o sustento a seu tempo" (Sl 104:27). No final de sua vida, ele acrescentou, "Fui moço e agora sou velho, mas eu não vi o justo desamparado, nem a sua descendência mendigar o pão" (Sl 37:25; conforme Isaías 33:15-16..). Aqueles que desobedecem e se esquecem de Deus podem ser temporariamente privados de recursos, como resultado de sua punição (conforme Hag. 1: 1-11). Nem é disposição providencial de Deus uma desculpa para a preguiça (Pv 20:4.; 2 Ts 3: 10-12.). Mas até que a sua vida útil atribuído é mais (veja o próximo ponto), o Senhor vai sustentar aqueles que são Dele. Assim, as ovelhas do Grande Pastor pode dizer triunfante com Davi: "O Senhor é meu pastor, nada me faltará" (Sl 23:1) enfatizaram a maior benefício da disciplina espiritual, o que leva à piedade (1 Tim. 4: 7-8).

    Tudo que a preocupação é tolo e inútil. Não se limita a tirar o foco dos crentes off prioridade de Deus em suas vidas, e negar o Seu cuidado providencial, também se preocupam ignora Sua privilégio de determinar soberanamente sua vida útil. A pergunta de Jesus retórica, Qual de vós, por ansioso, pode acrescentar uma hora (lit., "côvado";. usado aqui, metaforicamente, como em Mt 6:27 para se referir à duração da vida) a extensão de sua vida? enfatiza que nenhuma quantidade de ansiedade pode acrescentar à sua vida nem a vida que Deus determinou. A preocupação é destrutivo para a saúde e bem-estar. Como as pessoas não podem fazer ainda a muito pouco coisa de adicionar ainda uma hora para suas vidas, Jesus perguntou: por que eles deveriam se preocupar com outros relacionadosassuntos , tais como alimentos e roupas? Seu Pai celestial vai sustentar as vidas daqueles que obedecer à Sua Palavra até o fim do seu tempo determinado por Deus. Por outro lado, o pecado pode encurtar esse tempo do que ela poderia ter sido (conforme 1 Cor. 11: 29-30; 1Jo 5:161Jo 5:16).

    A PREOCUPAÇÃO NÃO CONSEGUE ENTENDER PREFERENCE DIVINO

    Olhai para os lírios, como eles crescem: eles não trabalham nem fiam; mas eu te digo, nem Salomão, em toda a sua glória se vestiu como um deles. Mas, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, quanto mais Ele vai te vestimos? Vocês, homens de pouca fé! E não procurar o que você vai comer eo que você vai beber, e não manter preocupante. (12: 27-29)

    Segundo a mitologia evolucionista, os seres humanos não são nada mais do que animais altamente evoluídos. É verdade que as pessoas compartilham um vínculo comum com plantas e animais, uma vez que todos foram criados por Deus. Somente os seres humanos, no entanto, foram criados à Sua imagem e ter a capacidade de amar, servir e adorá-Lo. Nesta seção de seu discurso, nosso Senhor se desviou da questão dos alimentos para que de roupa. Tendo ilustrado o primeiro com o cuidado de Deus para as aves, Jesus usou plantas para ilustrar sua disposição de roupa. Ele revelou preferência compassivo de Deus para aqueles feitos à Sua imagem, especialmente seus filhos-argumentar de maneira judaica típica do menor para o maior.

    Lírios é um termo genérico para plantas com flores, não uma referência a uma determinada espécie. Eles não trabalham nem fiam para fazer suas próprias roupas, mas de forma livre e sem esforço crescer dentro da ordem da vida da Terra. Sua beleza delicada, no entanto, é insuperável por qualquer peça de vestuário feita pelo homem. Nem mesmo Salomão , o homem mais ricamente vestida na história de Israel, em toda a sua glória se vestiu como uma dessas flores efêmeras. No entanto, eles não servem a nenhum propósito espiritual que não seja testemunho de que Deus é um Deus de beleza, a bondade, a ordem, design e variedade.

    O ponto de ilustração do Senhor é que Deus prefere o seu povo sobre as aves e plantas que Ele cuida de (conforme v. 24). Jesus perguntou retoricamente, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, quanto mais Ele te vestimos? A questão reflete o uso comum de seca grama para alimentar os fornos de barro usados ​​para cozimento. Se Deus tão majestosamente roupasperecível grama que está vivo um dia e lançada ao fogo o próximo, Ele certamente vai vestir Seus filhos. Portanto, para ser consumido com medo, dúvida e preocupação é ser culpado de ter pouca fé -a repreensão comum por nosso Senhor (conforme 8:25; Mt 6:30; Mt 8:26; Mt 14:31; Mt 16:8). Falta de fé expressa uma falta de confiança no conhecimento das necessidades de Seus filhos de Deus, a sabedoria para saber como encontrá-los, o desejo de conhecê-los, ou poder para encontrá-los. Tal visão fraca do Criador e Provedor de desonra a Deus, produz preocupação, e restringe o fluxo de bênçãos de Deus (Tiago 1:6-8). Portanto, o Senhor ordenou aos Seus discípulos, Não procure o que você vai comer e que haveis de beber, e não manter preocupante . A busca de alimentos e roupas nunca pode ser a preocupação de suas vidas, para que eles vivem como se diminuir a glória de Deus.

    A PREOCUPAÇÃO NÃO CONSEGUE ENTENDER PATERNIDADE DIVINA

    Por todas estas coisas os povos do mundo procuram avidamente; mas vosso Pai sabe que precisais delas. Mas buscar o seu reino, e estas coisas vos serão acrescentadas. (12: 30-31)

    Aqui, pela primeira vez neste discurso Jesus falou de Deus como o Pai dos crentes. A paternidade de Deus é encorajador, porque garante que Ele vai suprir todas as suas necessidades (Fp 4:19) —as mesmascoisas (por exemplo, o que comer, beber e vestir) as nações do mundo buscam ansiosamente . Epizēteō ( procuram avidamente ) é uma forma reforçado do verbo zēteō e significa "procurar intensamente", "buscar diligentemente", ou "desejar fortemente." Aqueles de fora do reino de Deus não têm qualquer direito sobre ele-não promessas, promessas, ou garantias. A única boa em sua vida vem de graça comum. O pai deles, Satanás (Jo 8:44), não faz promessas e não proporcionam benefícios. Mortos para as coisas espirituais (Ef 2:1).

    O interesse consumindo de vida do crente é o reino de Deus, a esfera da salvação, onde Deus governa como Rei e Senhor. Tudo está a ser feito para a honra e avanço do senhorio de Cristo. A vida cristã começa com o arrependimento, abnegação, humildade, lamentando sobre o pecado, ea fome e sede de justiça que acompanham a fé salvadora, e resulta em uma vida de adoração, serviço e obediência.Aqueles que definir suas almas para buscar as glórias do reino, Jesus prometeu, vai achar que Deus irá satisfazer as suas necessidades terrenas.

    A verdade de que Deus cuida de Seu povo era bem conhecido para o povo judeu, tendo sido claramente ensinada no Antigo Testamento. No Salmo 34 Davi exultou:

    O gosto e vede que o Senhor é bom;
    Bem-aventurado o homem que nele se refugia!
    O temor do Senhor, você Seus santos;
    Para aqueles que temem que não há falta.
    Os leõezinhos necessitam e sofrem fome;
    Porém, aqueles que buscam o Senhor não deve estar em falta de alguma coisa boa ....
    Os olhos do Senhor estão sobre os justos
    E os seus ouvidos atentos ao seu clamor ...
    Muitas são as aflições do justo,
    Mas o Senhor o livra de todas elas. (Vv. 8-10, 15, 19)

    Malfeitores "murcharão rapidamente como a relva e murcharão como a erva verde" (Sl 37:2)

    Deus vai prover abundantemente para aqueles que pertencem a Ele, são fiéis a Ele, e buscar o Seu reino acima de tudo (Mt 6:33).

    A PREOCUPAÇÃO NÃO CONSEGUE ENTENDER PRAZER DIVINO

    Não tenha medo, pequeno rebanho, porque a vosso Pai agradou dar-vos o reino. Vender suas posses e dar a instituições de caridade; fazer cintos-vos dinheiro que não se estraguem, um tesouro nos céus, onde não chega ladrão, nem a traça corrói. Pois onde estiver o seu tesouro, aí estará o seu coração também. (12: 32-34)

    Esta promessa de dar Seu próprio reino é o ponto alto de ensino de nosso Senhor nesta ocasião. A Bíblia revela que Deus era o prazer de oferecer seu filho como um sacrifício pelo pecado (Is 53:10.) E Jesus ", em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz" (He 12:2) são deles como "herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo" (Rm 8:17), com quem ele vai "dar livremente [eles] todos coisas "(v 32; conforme Mt 25:21, Mt 25:23, Mt 25:34; Lc 22:29; 2 Cor. 9:. 2Co 9:8; Ef 1:1.)

    O que Ele disse que aqui é exatamente o que Ele disse ao jovem rico quando Ele desafiou-o: "Vá e vender seus bens e dar aos pobres, e terás um tesouro no céu; depois, vem e segue-me "(Mt 19:21). Mais cedo, no Evangelho de Lucas, Jesus disse: "Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me" (Lc 9:23; conforme Lc 14:27), enquanto que em Lc 14:33 Ele declarou: "Assim, pois, nenhum de vocês pode ser meu discípulo que não desistir de todos os seus bens próprios."

    Declaração de conclusão de Jesus, onde está o teu tesouro, aí estará o seu coração também , interpreta e esclarece Seu significado. A salvação vem somente de abraçar Jesus, o Messias pela graça mediante a fé (Jo 1:12; Jo 3:16; Jo 3:36; Jo 5:24; conforme Ef 2:8-9.). A salvação é para os desesperados, os humildes, que choram sobre o seu pecado e da fome e sede de justiça. Mas como uma pessoa vê o dinheiro e os bens é uma medida da autenticidade de arrependimento e fé. Tudo o que concorre para a fidelidade de uma pessoa de Cristo é um obstáculo para a salvação. Como Jesus resumiu: "Não podeis servir a Deus e ao dinheiro" (Mt 6:24;. Lc 16:13). Os que querem entrar no reino de Deus deve apresentar sem reservas ao governo do Rei. Eles armazenar até seu tesouro com segurança no céu, não na terra, a compreensão de que, como o missionário e mártir Jim Elliot escreveu: "Não é nenhum tolo que dá o que não pode manter para ganhar o que não pode perder" (Elisabeth Elliot, Shadow da o Todo-Poderoso[New York: Harper & Row, 1979], 247).

    79.Antecipando a Volta de Cristo (Lucas 12:35-48)

    "Seja vestida de prontidão, e manter o seu lit. lâmpadas Seja como os homens que estão à espera de seu mestre, quando ele retorna a partir da festa de casamento, para que eles possam imediatamente abrir a porta para ele quando ele chegar e bater. Bem-aventurados os escravos que o senhor vai encontrar em estado de alerta quando ele vem; em verdade vos digo que, que se cingirá, para servir, e tê-los reclinar-se à mesa, e vai vir para cima e servi-los. Se ele vier na segunda vigília, ou até mesmo no terceiro, e encontra-los assim, bem-aventurados são aqueles escravos. Mas não se esqueça disso, que, se o dono da casa soubesse a que hora viria o ladrão, ele não teria permitido que sua casa fosse arrombada. Você também, estar pronto; pois o Filho do Homem virá numa hora em que você não espera. "Pedro disse:" Senhor, estás a abordar esta parábola a nós, ou para todos os outros também? "E o Senhor disse:" Quem é o fiel e steward sensato, a quem o senhor vai colocar no comando de seus servos, para lhes dar a ração no momento adequado? Bem-aventurado aquele servo a quem seu senhor encontrar fazendo assim quando vem. Em verdade vos digo que ele vai colocá-lo no comando de todas as suas posses. Mas, se aquele servo disser no seu coração: 'Meu senhor vai ser um longo tempo a chegar', e começa a bater os escravos, tanto homens como mulheres, e para comer e beber e ficar bêbado; o senhor daquele servo virá num dia em que não o espera, e numa hora que ele não sabe, e cortá-lo em pedaços, e atribuir-lhe um lugar com os infiéis. E isso escravo que soube a vontade do seu senhor e não se preparar ou agir de acordo com sua vontade, receberá muitos açoites, mas o único que não sabia, e atos cometidos dignos de uma flagelação, vai receber, mas poucos. A quem muito foi dado, muito será exigido; e aos quais confiaram muito, se lhe pedir tudo o mais "(12: 35-48).

    A Bíblia ensina que a história humana vai acabar quando o Senhor Jesus Cristo voltar à Terra para levar seu povo para estar com Ele, estabelecer o Seu reino, e punir os maus. A segunda vinda do Filho de Deus marca o fim do mundo como nós o conhecemos. Escritura é tão clara e confiável em segunda vinda de Cristo, pois é histórico em sua primeira vinda. A volta do Senhor Jesus em plena glória é uma doutrina essencial, central da fé cristã, não, um espetáculo à parte especulativa secundário. A aceitação de que é obrigatório, e não opcional.
    Na verdade, em alguns aspectos da doutrina da segunda vinda é a verdade mais importante de tudo. Ele identifica e descreve o ponto culminante da história da redenção, que engloba o julgamento dos ímpios, a bênção dos justos, a exaltação final e permanente e glória do Rei dos reis e Senhor dos senhores. É inequívoca marca o fim da história, quando o propósito de Deus desde o princípio da história antes será concluído após a sua conclusão. Cada detalhe revelada na Escritura relativas ao culminar de saga redentora de Deus será cumprida com precisão absoluta. Portanto, qualquer um que se desvaloriza, obscurece, deturpa ou abandona a verdade a respeito do retorno de Cristo chega perigosamente perto de trazer o juízo divino sobre si:

    Eu testifico a todo aquele que ouve as palavras da profecia deste livro: Se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus lhe acrescentará as pragas que estão escritas neste livro; e se alguém tirar qualquer coisa das palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida e da cidade santa, que estão escritas neste livro. (Ap 22:18-19)

    No entanto, apesar da advertência clara contra adulteração com a doutrina da segunda vinda da Bíblia, muitos cristãos bem-intencionados fazer exatamente isso. Embora descrição da Escritura do resto da história da redenção é preciso e exato, que de alguma forma imaginar que o final da história é vago e incerto. Mas mexer com a doutrina da segunda vinda corrompe profecia bíblica e mancha a glória do Senhor Jesus Cristo.

    Alguns negam a segunda vinda por completo, tal como os adeptos da visão escatológica conhecido como hiperpreterismo ou preterism completo. Preterism Mainstream sustenta que as profecias da tribulação em Apocalipse 6:19 foram cumpridas no passado. O único evento deixou no calendário profético é o retorno literal, corporal de Jesus Cristo para acabar com a história e trazer julgamento sobre os ímpios.Hiperpreteristas tomar essa visão um pouco mais longe. Interpretando mal as palavras de Jesus em Mt 24:34: "Em verdade eu vos digo, esta geração não passará até que todas estas coisas aconteçam", hiperpreteristas insistem que tudo de profecia bíblica-incluindo a segunda vinda de Cristo foi cumprida nos acontecimentos em torno da destruição de Jerusalém pelos romanos em 70 dC.

    Este ponto de vista radical de profecia relega não só segunda vinda de Cristo, mas também a ressurreição dos mortos e do julgamento do grande trono branco para o passado. Os adeptos dizem que nenhuma profecia da Escritura permanece para ser cumprida, de modo que este universo está presente nos novos céus e da nova terra prometida em Is 65:17, 66:22, 2Pe 3:132Pe 3:13, e descrito em Apocalipse 21 e 22. Pecado nunca será finalmente purgado da criação de Deus. Satanás já foi derrotado tanto como ele vai ser. Não há, a existência corporal física além-túmulo; crentes existem espíritos desencarnados como eternamente na presença de Deus, ao passo que os incrédulos são expressos de Sua presença para viver para sempre na mesma forma. Hiperpreteristas tratar passagens como 1 Tessalonicenses 4: 16-17, 1 Coríntios 15:22-24, 53-54 e Fp 3:21, que prometem claramente uma ressurreição corporal dentre os mortos, como alegorias descrevendo espiritual, não literal , realidades.

    Tais pontos de vista radicais da profecia ter consequências desastrosas, minando praticamente toda a doutrina fundamental da fé cristã. Como mencionado acima, eles negam tanto a segunda vinda de Cristo e da ressurreição corporal dos santos. Mas negar o literal, o retorno do corpo de Cristo significa negar Sua ascensão física, uma vez que os anjos disseram aos apóstolos: "Esse Jesus, que foi levado de vocês para o céu, há de vir exatamente da mesma maneira como você viu ir para o céu "(At 1:11). Ainda mais alarmante, negando a ressurreição corporal de crentes implica negando a ressurreição corporal de Cristo, cuja ressurreição é o padrão para todos os que vão ressuscitar dentre os mortos (1 Cor. 15: 20-23). Por incrível que pareça, alguns hiperpreteristas não têm escrúpulos em tomar seu ponto de vista a esse extremo e, em um esforço de lame para ser consistente, concluir que Cristo também ressuscitou dos mortos espiritualmente, não fisicamente.

    É claro que, negando a ressurreição corporal de Jesus Cristo destrói a fé cristã. O apóstolo Paulo sem rodeios advertiu os crentes de Corinto, alguns dos quais eram, como hiperpreteristas contemporâneos, negando a ressurreição corporal (1Co 15:12.): "Se Cristo não ressuscitou, a vossa fé é inútil; você ainda estais nos vossos pecados "(v. 17). Como Himeneu e Fileto, antes deles, hiperpreteristas "se desviaram da verdade dizendo que a ressurreição já ocorreu, e ... perturbar a fé de alguns" (2Tm 2:18). (I criticar hiperpreterismo no meu livro A Segunda Vinda [Wheaton, Ill .: Crossway, 1999], 9-13).

    No outro extremo do espectro daqueles que negam a segunda vinda são aqueles que sensacionalismo ensino da Escritura em que a realidade futura. Eles fazem isso por interpretar o ensinamento da Bíblia sobre o futuro através da lente dos acontecimentos atuais. Essa abordagem a profecia tem gerado especulações intermináveis ​​sobre como certas pessoas ou eventos supostamente ter cumprido várias profecias. Por exemplo, alguns estavam convencidos de que os acontecimentos catastróficos da Primeira Guerra Mundial anunciou a vinda do Apocalipse. Mais tarde, outros sugeriram que Hitler, Mussolini, Stalin ou foram o Anticristo.

    Após a Segunda Guerra Mundial, uma enxurrada de livros apareceu alegando que o renascimento de Israel como uma nação em 1948 desencadeou a contagem regressiva para o Armageddon. Como os hiperpreteristas, seus autores mal interpretado as palavras de Jesus em Mt 24:34. Eles alegaram a "geração" de que o Senhor falou foi o único vivo em 1948, e, portanto, Armageddon não poderia estar mais de quarenta anos de distância. Todos foram, é claro, se revelaram erradas quando o arrebatamento, tribulação e Armageddon não se materializou até o final da década de 1980.

    Pior ainda, apesar da declaração do Senhor explícito, "Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, mas somente o Pai" (Mc 13:32; conforme At 1:7), é mais importante do que a vida por vir. O que Deus tem planejado para o futuro é muito mais abençoada do que tudo nesta vida pode oferecer. Para perder de vista a realidade de que nenhum benefício terrena se pode comparar à alegria e abençoando Cristo vai entregar quando Ele voltar é desobediente e tolo.

    Ressaltando seu profundo significado, a Bíblia revela, pelo menos, dez razões pelas quais o Senhor Jesus Cristo deve retornar ao corporal terra da mesma forma que Ele deixou (At 1:11).

    Em primeiro lugar, a promessa de Deus exige. O Antigo Testamento contém mais de três centenas de profecias da vinda do Messias, mais de uma centena de que foram cumpridas na primeira vinda de Jesus Cristo. Isso deixa pelo menos duas centenas de profecias restantes a serem cumpridas na Sua segunda vinda. Por exemplo, no Salmo 2:6-9 Deus prometeu que seu filho iria ser rei sobre toda a terra e governar com mão de ferro. Isaías 9:6-7 descreve seu reinado como do trono de Davi. Mq 4:3 descreve graficamente Seu retorno à Terra para reinar como Rei. Deus não pode mentir (Tt 1:2.). As promessas que Ele fez a demanda que o Senhor Jesus Cristo voltar para cumpri-los.

    Em segundo lugar, as afirmações de Jesus exigi-lo. Durante Seu ministério terreno Ele se referiu várias vezes para sua segunda vinda (por exemplo, Mt 24:27, Mt 24:30, Mt 24:37, Mt 24:39, Mt 24:44; Mc 13:26; Mc 14:62; João 14:2-3.). Ele deu um discurso extenso e detalhado (Matt 24:25.) Sobre os acontecimentos que envolveram a Sua volta, e aludiu a ele em numerosas parábolas (por exemplo, Mateus 24:45-51; 25:. 1-13; 25: 14-30 ; Lucas 19:12-27). O capítulo final da Bíblia registra a promessa de Jesus para vir novamente em suas próprias palavras (Ap 22:7, Ap 22:20). Veracidade e credibilidade de Cristo são, portanto, inseparavelmente ligada à Sua segunda vinda.

    Em terceiro lugar, o testemunho do Espírito Santo exige. O "Espírito da verdade" (Jo 14:17; Jo 15:26; Jo 16:13) inspirou os autores humanos das Escrituras (II Pedro 1:20-21), que repetidamente escreveu do retorno de Cristo (por exemplo, 1 Cor. 1: 4-7; Fp 3:20; Cl 3:1; 1 Tessalonicenses 4:.. 16-17; Tt 2:13; He 9:28 e Tiago 5:7-8; 1Pe 1:131Pe 1:13; 1Pe 5:4; 1Ts 1:101Ts 1:10; Tt 2:13) e levá-la para a festa de casamento (Apocalipse 19:6-9).

    Em quinto lugar, a corrupção do mundo exige. O retorno de Jesus Cristo é a bendita esperança dos crentes. Mas para o mundo incrédulo é a perspectiva aterrorizante de julgamento imediato, como o Senhor Jesus Cristo traz destruição, devastação e morte para os ímpios (conforme João 5:25-29; 2 Tessalonicenses 1: 7-10.; Jude 14 —15; Ap 19:11-16) e estabelece o Seu reino justo. O capítulo final da história da Terra será escrito por Jesus, legítimo herdeiro do mundo (He 1:2.), Quando Ele voltar.

    Em sexto lugar, o futuro de Israel exige. O remanescente eleito de Israel, um dia, se arrepender e ser salvo. Em imagens vívidas de Ezequiel, os ossos secos virá a vida (Ez. 37), quando, como Deus prometeu

    Eu derramarei sobre a casa de Davi e sobre os habitantes de Jerusalém, o Espírito de graça e de súplicas, para que eles olharão para mim, a quem traspassaram; e eles vão chorar por ele, como quem pranteia por um filho único, e chorarão amargamente por Ele como o choro amargo ao longo de um primogênito "(Zc 12:10).

    Paulo escreveu que "todo o Israel será salvo" quando "o libertador [o Senhor Jesus Cristo] virá de Sião Ele irá remover a impiedade de Jacó" (Rm 11:26). Essa limpeza prometida e salvação de Israel exige Jesus para retornar à Terra.

    Em sétimo lugar, a vindicação de Cristo exige. É inconcebível que a última vista de Jesus, o mundo vai ter é um dos-lo pendurado em uma cruz entre dois criminosos. Nenhum incrédulos viu qualquer de suas aparições pós-ressurreição. Sua glória da ressurreição, visto apenas pelos crentes, ainda não se manifestou ao mundo, mas isso vai mudar um dia. Na segunda vinda de Cristo, o mundo inteiro vai ver "o sinal do Filho do Homem ... aparecem no céu, e, em seguida, todas as tribos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu com poder e grande glória "(Mt 24:30; conforme Ap 1:7; Jo 14:30; Jo 16:11; conforme 2Co 4:42Co 4:4.) Vai não ser autorizados a manter seu poder para sempre. Jesus deve e vai voltar a vencê-lo, destruir o seu reino das trevas, e sentenciá-lo à punição eterna no inferno (Ap 20:2).

    Em nono lugar, a esperança dos crentes exige. Seu desejo "a bendita esperança ea manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo" (Tt 2:13) não vai não correspondido. Tão central para a fé cristã é esperança no retorno de Cristo que II Timóteo 4: ". Amarem a sua vinda" 8 define os cristãos como aqueles que O Senhor deve retornar de modo que "a prova de [crentes] fé, muito mais preciosa do que o ouro que é perecível, embora provado pelo fogo, pode ser encontrada a resultar em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo "(1Pe 1:7 personifica a criação como gemendo sob a dor da maldição provocada pela queda (v 22). E espera "ansiosamente a revelação dos filhos de Deus" (v. 19), quando "a própria criação também será libertada da escravidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus "(v. 21). Isso vai acontecer quando Jesus Cristo voltar.

    O retorno de Jesus Cristo lança uma seqüência de eventos que marcarão o fim do universo e este mundo em seu estado atual. Haverá um holocausto nuclear de proporções inimagináveis ​​como "os céus passarão com grande estrondo, e os elementos serão destruídos com o calor intenso, ea terra e as obras serão queimadas" (2Pe 3:10; conforme v 12.). Antes que isso aconteça, haverá um julgamento final e condenação ao lago de fogo eterno de todos os ímpios no grande trono branco de Deus (Ap 20:11-15). Precedendo acórdão, Cristo reinará por mil anos sobre a terra em seu reino milenar (Ap 20:4), em que é comumente conhecido como a segunda vinda, embora o termo é mais amplo (Ap 19:11-21). Antes da segunda vinda, a tribulação, a septuagésima semana da profecia de Daniel das setenta semanas (Dan. 9: 24-27), terá lugar durante sete anos antes da volta do Senhor (Ap 6:19). Será uma manifestação sem precedentes de julgamento divino. Antes da tribulação haverá o arrebatamento da igreja, o gatilho que aciona todos esses eventos subseqüentes.

    Descrito em três passagens-chave (João 14:1-3, 1 Coríntios 15:51-53; 1 Tessalonicenses 4:.. 16-17), o arrebatamento é um evento sem sinais e poderia ocorrer a qualquer momento. É para ser distinguido do retorno de Cristo no final da tribulação. No êxtase, Cristo vem para os Seus santos (Jo 14:3.), Mas não para a terra. Ele encontra-los no ar (1Ts 4:17.) Para levá-los para o céu com Ele (João 14:2-3) para receber suas recompensas (I Coríntios 3:10-15; 4: 1-5.; 2Co 5:102Co 5:10) e participar na festa das bodas do Cordeiro (Ap 19:7;. Conforme vv 7-8), que descem do céu com Ele para terra (Zc 14:4, que descreve a tribulação. (Para mais provas de que o arrebatamento precederá a tribulação, e, portanto, deve ser distinguido de retorno posttribulational do Senhor em juízo, ver Apocalipse 12:22 , A Commentary MacArthur Novo Testamento. [Chicago: Moody, 2000], 212-13)

    Esta seção de Lucas 12 revela a segunda vinda para ser certo e incerto. O Senhor Jesus Cristo expressou ambas as realidades, no versículo 40, quando declarou que "o Filho do Homem virá [um determinado evento] em uma hora que você não espera que [um tempo incerto]." A Bíblia associa vários sinais com o retorno de Cristo, na a conclusão da tribulação, mas nenhum deles revelar o dia ea hora exatos quando vai ocorrer (Mt 24:36;. Mt 25:13). Porque há eventos são especificamente profetizou a precedê-lo, o tempo do arrebatamento não pode ser determinado. Assim, a sequência cronológica que põe em movimento (conforme Dn 7:25; 12:. Dn 12:7, 11-12; 13 5:66-13:6'>Apocalipse 13:5-6) está faltando a peça-chave de informação necessária para determinar quando o Senhor voltará —quando essa sequência começa. Essa é uma razão pela qual definição de data é tão irresponsável. O Novo Testamento é claro que esses eventos são iminentes, o que significa que pode começar a qualquer momento, sem nenhum sinal de advertência (He 10:25; Tiago 5:7-9.; 1Pe 4:71Pe 4:7; Ap 1:1, 1Ts 4:17; Tito 2:12-13.).

    A resposta adequada a essa realidade, em cada geração é vigilância (Mt 24:42-44; Mc 13:1). Nesta passagem Jesus tanto exortou seus seguidores a permanecer em todos os momentos pronto para seu retorno, e disse-lhes por que tal disposição é importante.

    A EXORTAÇÃO PARA READINESS

    "Seja vestida de prontidão, e manter o seu lit. lâmpadas Seja como os homens que estão à espera de seu mestre, quando ele retorna a partir da festa de casamento, para que eles possam imediatamente abrir a porta para ele quando ele chegar e bater. Bem-aventurados os escravos que o senhor vai encontrar em estado de alerta quando ele vem; em verdade vos digo que, que se cingirá, para servir, e tê-los reclinar-se à mesa, e vai vir para cima e servi-los. Se ele vier na segunda vigília, ou até mesmo no terceiro, e encontra-los assim, bem-aventurados são aqueles escravos. Mas não se esqueça disso, que, se o dono da casa soubesse a que hora viria o ladrão, ele não teria permitido que sua casa fosse arrombada. Você também, estar pronto; pois o Filho do Homem virá numa hora em que você não espera "(12: 35-40).

    Jesus exortava os seus ouvintes para estar pronto para seu retorno por meio de quatro analogias simples da vida cotidiana: roupas, lâmpadas, servos, e os ladrões.

    Roupas

    "Seja vestida de prontidão, (12: 35a)

    Esta frase literalmente lê "deixe seus lombos cingidos", e leva em conta as longas túnicas usados ​​por homens e mulheres nos dias de Jesus. Antes que eles pudessem trabalhar, lutar, ou correr, as pessoas necessárias para recolher o material solto e amarrá-lo com uma faixa ou cinto. Enquanto se preparavam para a refeição da Páscoa, Deus ordenou que o povo de Israel: "Agora você deve comê-lo desta maneira: Os vossos lombos cingidos, os vossos sapatos nos pés, eo vosso cajado na mão; e o comereis apressAdãoente; é a Páscoa do Senhor "(Ex 12:11). Após sua dramática vitória sobre os profetas de Baal, Elias "cingiu os lombos e correu mais Ahab para Jezreel" (1Rs 18:46). Quando mandou o seu servo Geazi para curar o filho da mulher sunamita, Eliseu instruiu-o, "Cinge os teus lombos, toma o meu bordão na mão, e seguir o seu caminho; Se encontrares alguém, não o saúdes, e se alguém saúda você, não lhe respondeu; e põe o meu bordão sobre o rosto do rapaz "(2Rs 4:29). O Senhor ordenou a Jó: "Cinge os teus lombos como um homem, e eu vou lhe perguntar, e você instrui-me!" (38:3). A exortação de Pedro, em 1Pe 1:13 diz literalmente: "Cinge os lombos de suas mentes." As palavras de Jesus são uma chamada para prontidão , à luz do Seu retorno iminente.

    Lâmpadas

    e manter sua lit. lâmpadas (12: 35b)

    Lâmpadas ter apenas uma função: para fornecer luz. Neste caso, como muitas vezes é, a luz é uma figura de conhecimento. Este não é o momento, Jesus advertiu, ser ignorante dessas verdades, tropeçando na escuridão; as pessoas precisam estar atentos e ter certeza de que a sua lâmpada de conhecimento está sempre aceso . Mais tarde, ele iria usar lâmpadas para ilustrar o perigo de falta de preparo espiritual na parábola das damas de honra. Ao contrário das virgens prudentes, os néscios (Matt. 25: 1-12) permitiu que as suas lâmpadas para sair. Como resultado, eles foram expulsos do casamento pelo noivo, ilustrando metaforicamente o perigo de falta de preparo espiritual.

    O apóstolo Paulo faz eco a esta mesma advertência, quando escreveu:

    Faça isso, conhecendo o tempo, que já é a hora para você despertar do sono; por agora salvação está mais perto de nós do que quando no princípio cremos. A noite é passada, eo dia está próximo. Portanto, vamos deixar de lado as obras das trevas e vestir a armadura da luz. Andemos honestamente, como em pleno dia, não em orgias e bebedeiras, não em promiscuidade sexual e sensualidade, não em contendas e inveja. Mas colocar no Senhor Jesus Cristo, e não faz nenhuma provisão para a carne no tocante às suas concupiscências. (13 11:45-13:14'>Rom. 13 11:14)

    Porque Jesus poderia voltar a qualquer momento, as pessoas precisam se manter alerta, têm as suas lâmpadas sempre acesas, e não se perder na escuridão espiritual.

    Servos

    Seja como os homens que estão à espera de seu mestre, quando ele retorna a partir da festa de casamento, para que eles possam imediatamente abrir a porta para ele quando ele chegar e bater. Bem-aventurados os escravos que o senhor vai encontrar em estado de alerta quando ele vem; em verdade vos digo que, que se cingirá, para servir, e tê-los reclinar-se à mesa, e vai vir para cima e servi-los. Se ele vier na segunda vigília, ou até mesmo no terceiro, e encontra-los assim, bem-aventurados são aqueles escravos. (12: 36-38)

    Casamentos em Israel antigo não iniciar ou parar em um momento específico. Quando os preparativos estavam completos, os convidados foram convocados (conforme Mateus 22:2-4.). A celebração poderia cobrir até sete dias, dependendo de quantas pessoas estavam lá e quanto tempo durou a comida. Os homens que estavam à espera de seu mestre para retornar da festa de casamento não poderia saber o momento exato em que ele voltaria. Por isso, eles precisavam ser constantemente vigilantes, para que eles poderiam abrir imediatamente a porta para ele, quando ele chegou em casa.

    O mestre não iria deixar de recompensar aqueles escravos que ele encontrou em estado de alerta, quando ele voltou. Em uma inversão de papéis incrível para demonstrar o prazer do mestre em tal disposição, Jesus diz que ele passou a cingir-se a servir os que o serviam e tinham eles reclinados à mesa como seus iguais, enquanto esperava em cima delas . Isso é o que o próprio Jesus fez para Seus amados discípulos (13 1:43-13:5'>João 13:1-5; conforme Mt 20:28; Lc 22:27.), E voltará a fazer na festa das bodas do Cordeiro no céu (13 28:42-13:30'>Lucas 13:28— 30). Não importa quando ele chegou, mesmo se ele foi na segunda vigília, ou até mesmo no terceiro (por exemplo, nove horas — três horas) —His servos prontos seriam abençoados .

    Ladrões

    Mas não se esqueça disso, que, se o dono da casa soubesse a que hora viria o ladrão, ele não teria permitido que sua casa fosse arrombada. Você também, estar pronto; pois o Filho do Homem virá numa hora em que você não espera. (12: 39-40)

    Nessa analogia final, o quadro não é de um mestre de voltar, mas de um mestre roubado. A frase de abertura, Mas não se esqueça do presente , introduz uma verdade a ser tratado como tanto óbvio e enfático. Olhando para trás sobre o incidente, é evidente que, se o dono da casa soubesse a que hora viria o ladrão, ele não teria permitido que sua casa fosse arrombada . Ladrões muitas vezes cavou através das paredes de casas, e se soubesse quando o ladrão estava indo à greve, o mestre certamente teria sido pronto para prevenir ou frustrar sua tentativa.

    O elemento surpresa associada à chegada clandestina de um ladrão se encaixa o ponto da imprevisibilidade da volta do Senhor. Em Ap 3:3. E 2Pe 3:10 comparar a vinda do Dia do Senhor com a de um ladrão.

    Jesus resume os quatro analogias Ele havia acabado de dar em uma exortação final: Você também, estar pronto; pois o Filho do Homem virá numa hora em que você não espera . A única maneira de evitar a perda espiritual é estar pronto em todos os momentos para a volta de Cristo.

    Readiness começa com a salvação. Mais cedo, no Evangelho de Lucas, Jesus havia chamado as pessoas a se arrependerem ou rejeição rosto quando ele retorna:
    Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me. Pois quem quiser salvar a sua vida a perderá, mas quem perder a sua vida por minha causa, ele é o único que vai salvá-lo. Pois que aproveitará o homem se ganhar o mundo inteiro e perder ou perder a si mesmo? Para quem se envergonhar de mim e das minhas palavras, o Filho do homem se envergonhará dele, quando vier na sua glória, e a glória do Pai e dos santos anjos. (9: 23-26)

    Mas prontidão também envolve a santificação. Em 2Pe 3:14 Pedro exortou seus leitores: "Por isso, amados, uma vez que você olhar para essas coisas [a destruição cataclísmica da terra e os céus descritas nos versos 10:13], ser diligente para ser encontrado por ele em paz, impecável e irrepreensível "(conforme v. 11). Os redimidos demonstrar a sua disponibilidade para o retorno de Cristo, prosseguindo uma vida piedosa.

    A IMPORTÂNCIA DE READINESS

    Pedro disse: "Senhor, estás a abordar esta parábola a nós, ou para todos os outros também?" E o Senhor disse: "Quem é o mordomo fiel e sensato, a quem o senhor vai colocar no comando de seus servos, para dar —los suas rações no momento adequado? Bem-aventurado aquele servo a quem seu senhor encontrar fazendo assim quando vem. Em verdade vos digo que ele vai colocá-lo no comando de todas as suas posses. Mas, se aquele servo disser no seu coração: 'Meu senhor vai ser um longo tempo a chegar', e começa a bater os escravos, tanto homens como mulheres, e para comer e beber e ficar bêbado; o senhor daquele servo virá num dia em que não o espera, e numa hora que ele não sabe, e cortá-lo em pedaços, e atribuir-lhe um lugar com os infiéis. E isso escravo que soube a vontade do seu senhor e não se preparar ou agir de acordo com sua vontade, receberá muitos açoites, mas o único que não sabia, e atos cometidos dignos de uma flagelação, vai receber, mas poucos. A quem muito foi dado, muito será exigido; e aos quais confiaram muito, se lhe pedir tudo o mais "(12: 41-48).

    O Senhor ensinou esse mesmo princípio em Mateus 24:44-51 (conforme 13 33:41-13:37'>Mc 13:33-37 eo ensinamento similar na parábola dos talentos [Mateus. 25: 14-30]), indicando que era um tema recorrente de seu ensino.Incerto de que as analogias no ponto anterior foram dirigidas a Pedro , agindo como sempre fazia, como o porta-voz para o resto, disse: "Senhor, estás a abordar esta parábola a nós, ou para todos os outros também?" Jesus não fez responder diretamente, mas indiretamente com outra parábola, um envolvendo dois servos. O primeiro é fiel e representa os crentes, que estão prontos para o retorno de Cristo e serão abençoados. O outro é infiel, e representa os incrédulos, que não estão prontos para seu retorno e será punido. Uma vez que todas as pessoas caem em uma dessas duas categorias, a parábola de Jesus abrange todos.

    O Servo Fiel

    E o Senhor disse: "Quem é o mordomo fiel e sensato, a quem o senhor vai colocar no comando de seus servos, para lhes dar a ração no momento adequado? Bem-aventurado aquele servo a quem seu senhor encontrar fazendo assim quando vem. Em verdade vos digo que ele vai colocá-lo no comando de todas as suas posses. (12: 42-44)

    Como observado acima, o mordomo fiel e sensível representa os crentes genuínos. Eles gerir bem as riquezas espirituais que Deus confiou aos seus cuidados, e estão prontos para o retorno de Cristo. pistos (fiéis ), como sempre, no Novo Testamento, tem o significado de "crer", indicando que este servo representa o redimiu. phronimos ( sensible ) é o resultado da salvação e descreve um, prudente, crente discreto pensativo, que tem a sabedoria que vem do alto (conforme Jc 3:17). Crentes entender a urgência ea importância de viver na esperança do retorno de seu Senhor. Eles não só utilizou os recursos disponíveis para todos; a revelação de Deus na criação (Rom. 1: 18-32) e a lei de Deus escrita nos corações de todas as pessoas (Rm 2:15), mas também quando exposto ao evangelho, eles acreditavam que, se arrependeu e foram salvos. Como o mordomo fiel, eles agiram de forma responsável. Coloque no comando de seu mestre servos e instruiu a dar-lhes suas rações na hora certa , ele fez exatamente isso.Seu mestre não deixaria de recompensá-lo para a realização de sua vontade, bem-aventurado é aquele escravo , disse Jesus, a quem o seu senhor encontrar fazendo assim quando vem . Quando Ele voltar Jesus também vai premiar aqueles que fielmente a Sua vontade. Assim como o mestre colocou o servo fiel a cargo de todos os seus bens , assim será também o Senhor aos Seus servos fiéis responsabilidade no reino (conforme 12:32.; 2Tm 2:12) correspondente.

    O servo infiel

    Mas, se aquele servo disser no seu coração: 'Meu senhor vai ser um longo tempo a chegar', e começa a bater os escravos, tanto homens como mulheres, e para comer e beber e ficar bêbado; o senhor daquele servo virá num dia em que não o espera, e numa hora que ele não sabe, e cortá-lo em pedaços, e atribuir-lhe um lugar com os infiéis. E isso escravo que soube a vontade do seu senhor e não se preparar ou agir de acordo com sua vontade, receberá muitos açoites, mas o único que não sabia, e atos cometidos dignos de uma flagelação, vai receber, mas poucos. A quem muito foi dado, muito será exigido; e aos quais confiaram muito, se lhe pedir tudo o mais "(12: 45-48).

    Em contraste com o escravo fiel do infiel escravo , ignorando a exortação no versículo 40, disse em seu coração: "Meu senhor vai ser um longo tempo a chegar." Na falta de um senso de urgência, ele continuou a fazer o que o satisfez. E isso incluía brutalidade infligida os escravos, homens e mulheres , bem como continuar a comer e beber e ficar bêbado . Em vez de gerir adequAdãoente os recursos colocados à sua responsabilidade, ele usou e abusou-los para seu próprio prazer guloso e embriagada. Ele viveu sob a ilusão de que ele tinha muito tempo para desfrutar de seu pecado diante de seu senhor voltou.

    Muitas pessoas vivem suas vidas sob a mesma ilusão, assumindo que eles podem fazer o que quiserem e se convertessem a Deus pouco antes do final. Tal raciocínio é tanto insensato e perigoso, uma vez que ninguém sabe quando ele ou ela vai morrer, ou quando o Senhor voltará. Nem que o raciocínio falho ter em conta o perigo mortal de apostasia (conforme Heb. 6: 4-8). Ele não percebe que Deus pode endurecer os corações daqueles que persistem em endurecimento deles para que eles chegar a um ponto onde eles não podem se arrepender e crer (João 12:37-40.; Rm 1:24, Rm 1:26, Rm 1:28; Hb 10. : 26-27).

    Ilustrando o perigo de tal raciocínio falho, o escravo infiel calculou mal o tempo de retorno do seu mestre. Ele foi pego de surpresa quando seu mestre veio em um dia em que ele fez não espera, e à hora em que ele fez não sei . Em um ato drástica e grave de punição simbolizando o julgamento de Deus sobre os ímpios, o seu mestre cortá-lo em pedaços e atribuiu -lhe um lugar com os infiéis . Com a palavra os incrédulos , a metáfora se torna realidade. O lugar onde os despreparados passará a eternidade é o inferno, onde o prazer é substituído pela eterna dor como "haverá choro e ranger de dentes" (Mt 24:51).

    Mas, enquanto todos os incrédulos serão condenados ao inferno, nosso Senhor deixa claro aqui que o grau de sua punição será diferente. Jesus aludiu ao facto de que através da descrição, em adição ao escravo desafiante mencionado acima, dois outros tipos de escravos infiel. O primeiro foi um escravo que soube a vontade do seu senhor e não se preparar ou agir de acordo com sua vontade . Ele não era perversamente desafiante, mas apenas distraído; ele não abusar dos recursos do seu mestre, nem flagrantemente desafiar a vontade de seu mestre, mas nem ele obedecê-lo. Como resultado, ele não estava preparado para o seu retorno. Ao contrário do escravo rebelde, que recebeu a punição mais severa de ser cortado em pedaços, este escravo iria receber a menor punição de muitos cílios . Um terceiro escravonão sabia a vontade de seu mestre. Sua ignorância não exonerá-lo do julgamento, já que ele cometeu atos dignos de um açoitamento . No entanto, ele recebeu a punição menos grave dos três, recebendo , mas poucos cílios.

    Concluindo as palavras de Jesus constituem a base para os diferentes graus de punição no inferno. A quem muito foi dado , Ele advertiu, muito será exigido; e aos quais confiaram muito, se lhe pedir tudo o mais . O grau de punição para os descrentes está diretamente relacionada com o seu conhecimento da verdade. Os mais verdade as pessoas sabem, o mais perigoso é para eles para rejeitá-la. Diante do iminente retorno de Cristo, para rejeitar desafiadoramente o evangelho, ser indiferente a ele, ou ser ignorante corre o risco de tragédia eterna. A exortação a todos é: "Eis que agora é" o tempo aceitável, "eis que agora é" o dia da salvação "(2Co 6:2; conforme At 17:30; At 26:20), porque aqueles que se recusam a fazê-lo perecerá (13 1:42-13:5'>Lucas 13:1-5; Jo 3:18).

    O aviso em Hebreus 10:26-31 é preocupante:

    Para se continuarmos a pecar deliberAdãoente depois de receber o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados, mas uma expectativa terrível de julgamento e a fúria de um fogo que consumirá os adversários. Qualquer pessoa que tenha anulado a Lei de Moisés, morre sem misericórdia, só pela palavra de duas ou três testemunhas. Quanto maior castigo que você acha que ele será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue da aliança com o qual foi santificado, e fizer agravo ao Espírito da graça? Para nós conhecemos aquele que disse: "Minha é a vingança, eu retribuirei." E mais uma vez: "O Senhor julgará o seu povo." É uma coisa terrível cair nas mãos do Deus vivo.

    80. A Tragédia da oportunidade perdida (Lucas 12:49-59)

    "Eu vim para lançar fogo sobre a terra; e como gostaria que já estivesse aceso! Mas eu tenho um batismo de sofrer, e como me angustio até que seja cumprida! Você acha que eu vim para conceder paz à terra? Digo-vos que não, mas antes dissensão; para a partir de agora cinco membros de um agregado familiar será dividida: três contra dois e dois contra três.Eles serão divididos, pai contra filho e filho contra pai, mãe contra a filha ea filha contra a mãe, mãe-de-lei contra a filha-de-lei e filha-de-lei contra a mãe-de-lei. "E Ele também foi dizendo às multidões: "Quando você vê uma nuvem subindo no oeste, logo dizeis: 'Lá vem chuva", e por isso acaba. E quando você vê a soprar o vento sul, dizeis: Vai ser um dia quente ", e verifica-se dessa forma. Você hipócritas! Você sabe como analisar o aspecto da terra e do céu, mas por que você não analisar o tempo presente? E por que não fazê-lo até mesmo em seu próprio juiz iniciativa que está certo? Por enquanto você está indo com o seu adversário para comparecer perante o magistrado, em seu caminho até lá fazer um esforço para resolver com ele, para que ele não pode arrastá-lo perante o juiz, eo juiz entregá-la ao oficial, eo oficial jogá-lo na prisão. Eu digo a você, você não vai sair de lá enquanto não pagares o último centavo "(12: 49-59).

    Indiscutivelmente, da história exemplo mais infame da oportunidade perdida é Judas 1scariotes. Ele teve o privilégio, concedido apenas aos outros onze homens, de viver e de viajar, e experimentar, durante três anos, a presença de Jesus Cristo, o Senhor da glória encarnada. No entanto, inconcebivelmente, depois que intenso companheirismo pessoal com o Filho incomparavelmente perfeita de Deus, observando diariamente todos os milagres que Ele realizou e ouvir seus ensinamentos sem paralelo, Judas traiu e vendeu-Lo para uma soma insignificante. Contra a pura glória de Jesus, Judas aparece como o homem mais profundamente infeliz que já andou na terra. Jesus pronunciou sua desgraça quando disse a ele: "Ai daquele homem por quem o Filho do homem é traído! Teria sido bom para esse homem se não houvera nascido "(Mt 26:24). Judas, que na terra conhecia intimamente o Senhor do céu, vai passar a eternidade longe de Sua presença no inferno, implacavelmente atormentado por sua consciência acusadora e a memória de sua oportunidade desperdiçada. Mas é a natureza do inferno que, embora aqueles que sofrem sem alívio lamentar a sua dor, eles não mudar sua atitude para com o One eles rejeitaram.

    Enquanto em um sentido pessoal Judas é única, no sentido categórico ele não é. Havia muitos Judas nos dias de Jesus, se não em grau, então, certamente, em espécie. Havia muitos que rejeitaram após ser exposto a seu ensino, vendo Seus milagres, e testemunhando Sua perfeitamente santo vida. Essa geração em Israel foi a mais privilegiada em toda a história humana, sendo o único a ter Deus encarnado caminhada entre eles. Mas foi uma geração Judas que rejeitou Jesus apesar de serem testemunhas oculares maciça evidência, irrefutável de quem Ele era. A geração mais privilegiada na história da humanidade tornou-se seu exemplo mais trágico da oportunidade desperdiçada.

    Cada geração desde então, incluindo o nosso, teve a sua quota de Judas. Sempre houve muitos que, embora expostos à evidência monumental que revela claramente a verdadeira identidade de Jesus, se recusam a acreditar. Como Judas, eles também vão sofrer as mais graves conseqüências eternas para desperdiçar sua oportunidade (conforme Heb. 10: 26-31). Nesta passagem, Jesus dirigiu uma advertência a todas essas pessoas.

    A expectativa messiânica judaica, com base em sua compreensão do Antigo Testamento, era que a chegada do Messias teria início em paz incomparável. Uma das passagens messiânicas mais conhecidos chama Messias, o "Príncipe da Paz" (Is 9:6 prometeu que a nação seria "levou adiante com a paz" no reino do Messias (conforme 66:12; Sl 72:7.), Quando Deus prometeu fazer uma aliança eterna de paz com eles (Ez 37:26).

    No Testamento Zacharias Nova, o pai de João Batista, expressou sua esperança confiante de que o Messias iria "guiar os nossos passos no caminho da paz" (Lc 1:79). Em Jo 14:27 Jesus prometeu aos seus seguidores: "Paz que eu deixo com você; A minha paz vos dou; não como o mundo dá eu dou para você. Não deixe seu coração ser incomodado, nem se atemorize "(cf.16: 33). Citando Is 57:19 Paulo escreveu que o Messias "veio e pregou a paz para [aqueles] que estavam longe, e paz aos que estavam perto" (Ef 2:17), e acrescentou em Cl 1:20 que Ele fez isso paz "através do sangue da sua cruz" (conforme Lc 2:14; At 10:36; Rm 5:1, quando disse que "o Filho do Homem veio buscar e salvar o que estava perdido "(conforme Mt 9:13). "Não penseis que vim revogar a Lei ou os profetas:" Ele advertiu, "eu não vim para abolir, mas para cumprir" (Mt 5:17). Em Jo 5:43 Jesus declarou aos líderes judeus hostis, "Eu vim em nome de meu Pai, e vós não me recebeis; se outro vier em seu próprio nome, você vai recebê-lo. "Jesus disse aos ouvir Seu discurso sobre o pão da vida:" Eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou "(Jo 6:38). Jesus é o Bom Pastor, que "veio para que [Suas ovelhas pode] tenham vida, ea tenham em abundância" (Jo 10:10). Ele veio "como luz para o mundo, para que todo aquele que crê [Nele] não permaneça nas trevas" (Jo 12:46); Ele "não vim para julgar o mundo, mas para salvar o mundo" (v. 47). Na noite antes da Sua morte, Jesus disse aos Doze: "Saí do Pai e vim ao mundo; Eu estou deixando o mundo de novo e vou para o Pai "(Jo 16:28). Ele disse a Pilatos: "Para isso vim ao mundo, para dar testemunho da verdade" (Jo 18:37).

    Embora Ele veio para salvar os perdidos, a missão de Jesus foi também um dos juízo; Ele veio para lançar fogo sobre a terra. Fogo é usado com freqüência nas Escrituras como uma imagem do julgamento de Deus (por exemplo, Dt 32:22; 2Sm 22:92Sm 22:9; Is 29:6; 66: 15-16; Jr 4:4; Jr 21:12; Lam. 2: 3-4; Lm 4:11; Ez 21:31; Ez 22:21, Ez 22:31;.. Am 1:4, Am 1:10, Am 1:12, Am 1:14; Am 2:2; Am 5:6; conforme 5: 22-30).

    Assim como o fogo não só consome o que é combustível, mas também purifica o que não é, o evangelho é um fogo que, ou expurgos ou castiga. Aqueles que acreditam, ele limpa; aqueles que rejeitam, consome (Jo 3:18). Ele é "o aroma da morte para a morte, para o outro um aroma de vida para vida" (2Co 2:16).

    Exclamação do Senhor, como gostaria que já estivesse aceso indica que o julgamento a que se referiu ainda estava por acontecer. O evento que iria acender o fogo do julgamento foi a Sua morte, que Jesus descrito como um batismo Ele tinha que sofrer. Batismo se refere à Sua imersão sob julgamento divino (conforme Mc 10:38); antes de julgar os incrédulos do seu pecado, o próprio Cristo foi julgado por Deus para os pecados dos crentes. Isso aconteceu na cruz, quando Ele "nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós" (Gl 3:13; conforme Is 53:1;. 1Pe 2:241Pe 2:24). Nesse versículo Paulo expressa a doutrina essencial, não-negociável de substituição penal, que "diz que Deus deu a Si mesmo, na pessoa de seu Filho para sofrer em vez de nós a morte, punição e maldição devido a humanidade caída como a pena do pecado. Esse entendimento da cruz de Cristo está no cerne do evangelho "(Jeffrey, Steve, Michael OVEY, e André Sach, traspassado pelas nossas transgressões[Wheaton, Ill .: Crossway de 2007], 21).

    Então terrível para o Filho de Deus sem pecado era o pensamento de rolamento pecado e sendo separado do Pai que Ele exclamou: Como me angustio até que seja cumprida! Embora Getsêmani foi o momento mais angustiante de antecipação, Jesus viveu sua vida em um perpétuo Getsêmani. Nunca houve um momento em que ele não estava ciente do sofrimento que estava diante dele. Distressed traduz uma forma do verbo sunechomai , que tem o significado básico de ser apreendido, agarrou (como acontece com medo), ou sob o controle de alguma coisa. Ele é usado em Lc 8:37 para falar dos gerasenos sendo "agarrado com muito medo", depois de Jesus expulsar demônios em um rebanho de suínos. Em Lc 19:43 se refere a Jerusalém sendo cercados pelos romanos durante o cerco de 70 dC;em Lc 22:63 é usado dos homens segurando Jesus, e em 2Co 5:14 do amor de Cristo controlar os crentes. Em Fp 1:23 Paulo usou quando escreveu aos filipenses que ele foi "duramente pressionado em ambos os sentidos, tendo desejo de partir e estar com Cristo, o que é muito melhor", mas percebeu que "a permanecer em na carne [era] mais necessário, por causa deles "(24 v.). O sofrimento de Cristo como Ele agonizou no jardim não era um sinal de fraqueza, mas de absoluta, pura santidade sendo revelado pelos pensamentos de rolamento pecado e do juízo divino. Foi a única resposta possível. Como poderia o Filho sem pecado não ser angustiado em agonia para que Ele suou sangue!

    Cumprida traduz uma forma de o mesmo verbo usado de grito triunfante de Jesus na cruz: "Está consumado!" (Jo 19:30). Em meu comentário sobre esse versículo eu notei,

    Foi um grito de triunfo; a proclamação de um vencedor. A obra da redenção que o Pai Lhe foi realizado: o pecado foi expiado (He 9:12; He 10:12.), E Satanás foi derrotado e impotente (He 2:14; conforme 1Pe 1:181Pe 1:18. —20; 1Jo 3:81Jo 3:8; He 2:17; 1 Jo 2:1). ( João 12:21 , A Commentary MacArthur Novo Testamento [Chicago: Moody, de 2008], 356)

    O Senhor foi duramente pressionado entre o sofrimento ea Proposito; entre a dor e do plano; entre suportar a cruz "para o gozo que lhe": e desejando ser restaurado para a glória que ele tinha tido na presença do Pai antes de vir ao mundo (He 12:2). (Jo 17:5).

    A REALIDADE DO STRIFE PRESENT

    Você acha que eu vim para conceder paz à terra? Digo-vos que não, mas antes dissensão; para a partir de agora cinco membros de um agregado familiar será dividida: três contra dois e dois contra três. Eles serão divididos, pai contra filho e filho contra pai, mãe contra a filha ea filha contra a mãe, mãe-de-lei contra a filha-de-lei e filha-de-lei contra a mãe-de-lei. "(12:51 —53)

    A divisória que o evangelho de Cristo traz é para o tempo ea eternidade. Nesse discurso Jesus deu uma parábola envolvendo justas e injustas servos que ilustravam a separação eterna (ver a exposição de 12: 41-48 no capítulo anterior deste volume). O mordomo fiel representa aqueles que estão prontos para a volta de Cristo; que são obedientes ao evangelho, acreditar em Jesus, confessamos como Senhor, e são salvos (Rm 10:9). Era razoável para o povo judeu, baseado no ensino do Antigo Testamento observado anteriormente neste capítulo, para supor que o Messias iria trazera paz . Mas Jesus disse-lhes que Ele não veio para trazer a paz, mas sim divisão . Quando não há paz entre os pecadores e Deus, não haverá paz entre as pessoas, mas sim luta e conflito.

    Para ilustrar seu ponto Jesus escolheu unidade mais fundamental da sociedade, a família (conforme uma ilustração semelhante em Mq 7:6; Mt 26:29; Lc 5:10; Lc 22:69; Jo 8:11; Jo 14:7) Jesus, que veio como o Príncipe da Paz para reconciliar os pecadores com Deus, foi e continuará a ser, ao mesmo tempo, o grande divisor (conforme Jo 7:43; Jo 9:16).

    Na ilustração hipotética do Senhor cinco membros de um agregado familiar será dividida: três contra dois e dois contra três. Eles serão divididos, pai contra filho e filho contra pai, mãe contra a filha ea filha contra a mãe, mãe-de-lei contra a filha-de-lei e filha-de-lei contra a mãe-de-lei . (Seis membros da família são nomeados, mas há apenas cinco indivíduos, uma vez que a mãe do filho e da mãe-de-lei do [esposa de seu filho] filha-de-lei são a mesma pessoa.) Esta ilustração tem jogado para fora inúmeras vezes em famílias reais desde os dias de Jesus. A ofensa do evangelho, muitas vezes faz com que aqueles que rejeitam e odiá-lo para fazer desterrados de até familiares que acreditam nele. Em Mt 10:21 Jesus revelou divisão família quão longe sobre Ele poderia ir: "irmão entregará à morte o irmão, e um pai a seu filho; e filhos se levantarão contra os pais e levá-los a ser condenado à morte ", mas ele fez a seguinte promessa reconfortante para aqueles que perdem suas famílias terrenas por causa do evangelho:". Todo mundo que tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou filhos, ou campos por causa do meu nome, receberá muitas vezes mais, e herdará a vida eterna "(Mt 19:29).

    O PERIGO DE FALTA DE DISCERNIMENTO

    E Ele também dizia às multidões: "Quando você vê uma nuvem subindo no oeste, logo dizeis: 'Lá vem chuva", e por isso acaba. E quando você vê a soprar o vento sul, dizeis: Vai ser um dia quente ", e verifica-se dessa forma. Você hipócritas! Você sabe como analisar o aspecto da terra e do céu, mas por que você não analisar o tempo presente? E por que não fazê-lo até mesmo em seu próprio juiz iniciativa que está certo? Por enquanto você está indo com o seu adversário para comparecer perante o magistrado, em seu caminho até lá fazer um esforço para resolver com ele, para que ele não pode arrastá-lo perante o juiz, eo juiz entregá-la ao oficial, eo oficial jogá-lo na prisão. Eu digo a você, você não vai sair de lá enquanto não pagares o último centavo "(12: 54-59).

    Estes dois exemplos são um forte aviso para aqueles cuja falta de discernimento coloca em perigo de perder a salvação. O povo judeu, em particular os seus líderes religiosos, viam a si mesmos como sendo "um guia para cegos, luz dos que estão em trevas, um dos néscios, mestre de o imaturo, tendo na lei a forma da ciência e da verdade "(Rom. 2: 19-20). No entanto, eles não conseguiram discernir a realidade monumental e inigualável que Deus Filho, o Messias estava entre eles e provou que Ele era por uma série incalculável de milagres sobrenaturais. Isso chocante falta de discernimento em face de tais provas rendeu-los permanentemente cego, escurecido, insensato, e imaturo. Eles não conseguiram compreender o verdadeiro propósito da lei, que é a de apontar as pessoas para Cristo (Gl 3:24.), E eles falharam em confessá-Lo como Senhor (Rm 10:9-10.). Nestes analogias Jesus os repreendeu por duas coisas: não conseguindo discernir o tempo, e não conseguindo discernir a ameaça.

    Não conseguindo discernir O Time

    E Ele também dizia às multidões: "Quando você vê uma nuvem subindo no oeste, logo dizeis: 'Lá vem chuva", e por isso acaba. E quando você vê a soprar o vento sul, dizeis: Vai ser um dia quente ", e verifica-se dessa forma. Você hipócritas! Você sabe como analisar o aspecto da terra e do céu, mas por que você não analisar o tempo presente? (12: 54-56)

    O povo da época de Jesus não tinham as ferramentas de meteorologistas modernas, tais como fotos de satélite, radar Doppler, e modelos de previsão de computador sofisticados. No entanto, através de observações simples sobre os padrões familiares, eles foram capazes de fazer previsões meteorológicas precisas de curto prazo. "Quando você vê uma nuvem subindo a oeste , Jesus lembrou-lhes,"imediatamente você diz:" Lá vem chuva ", e assim ele sair. " Chuva geralmente entra em Israel a partir de nuvens que se formam sobre o Mar Mediterrâneo a oeste . Quando as pessoas notaram uma nuvem subindo no oeste eles corretamente supôs, como fez Elias (I Reis 18:44-45), que um chuveiro estava vindo . Eles também entenderam que quando havia um vento sul soprando de fora os desertos em que direção ele iria ser um dia quente .

    Então, o Senhor aplicou estas duas ilustrações para seus ouvintes. Você hipócritas! , Ele disse: Você sabe como analisar o aspecto da terra e do céu, mas por que você não analisar o tempo presente?Jesus muitas vezes referido o povo judeu, especialmente seus líderes religiosos, como os hipócritas (por exemplo, 13:15; Mt 6:2, Mt 6:16, Mt 6:7: 5; Mt 15:7; Mt 23:13, Mt 23:15,Mt 23:23, Mt 23:25, Mt 23:27, Mt 23:28, Mt 23:29). Sua espiritualidade era falsa; sua fidelidade a Deus uma farsa; sua virtude superficial; sua religião externa; seus corações mal.

    À primeira vista, a conexão entre a previsão do tempo e da hipocrisia não pode ser facilmente perceptível. Mas o ponto de Cristo é que eles foram capazes de chegar a conclusões rotineiramente meteorológicas com base em evidências muito menos do que suas palavras inigualáveis:;, obras sobrenaturais (Jo 10:25), e vida sem pecado (Mateus 7 (28-29 Jo 7:46.) Jo 8:46) fornecida. Esta prova conclusivamente provado Jesus foi a encarnação do Messias, Deus. A hipocrisia deles, neste caso, estava em fingir que não temos provas suficientes para convencê-los de que Jesus era quem dizia ser e exigindo mais sinais dele (veja a discussão sobre esse ponto no capítulo 8 deste volume).

    O povo judeu rejeitou Jesus não porque eles não tinham provas, mas porque Ele não era um líder militar derrubar seus inimigos e exaltando Israel. Eles também se ressentia profundamente Seu diagnóstico de sua condição espiritual e viu sua pretensão de ser Deus como blasfêmia. Quando Ele os descreveu como pobre espiritualmente, cativo, cegos e oprimidos (Lc 4:18), os judeus espiritualmente orgulhosas na sinagoga de sua cidade natal, Nazaré

    estavam cheios de raiva, ouvindo eles estas coisas; e levantou-se e dirigiu-o fora da cidade, e levou-o à cume do monte em que a cidade tinha sido construída, a fim de jogá-lo para baixo do penhasco. Mas passando pelo meio deles, seguiu seu caminho. (Vv. 28-30)

    Em Jo 8:37 Ele declarou aos líderes religiosos judeus hostis ", procurais matar-me, porque a minha palavra não entra em vós." Sua afirmação de ser Deus os levou a tentar pedra Ele (João 8:58-59 ; Jo 10:31).Jo 1:11 observa que Cristo "veio para os Seus, e aqueles que foram os seus não o receberam", porque "a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más "(3:19).

    As pessoas e os seus líderes tinham toda a luz que for necessário (conforme Jo 12:35), mas optou por rejeitá-la. Sua cegueira espiritual e do acórdão que traria movido a Salvador às lágrimas:

    Quando ia chegando, vendo a cidade, chorou sobre ela, dizendo: "Se você tivesse conhecido neste dia, mesmo que você, as coisas que servem para a paz! Mas agora eles têm sido escondido de seus olhos.Para os dias virão em que os seus inimigos vão deitar-se uma barricada contra você, e cercá-lo e hem você de todos os lados, e eles vão nivelar-lo para o chão e seus filhos dentro de você, e eles não deixarão em ti pedra sobre pedra, porque não conheceste o tempo da tua visitação "(Lucas 19:41-44).

    Deixar de reconhecer corretamente o presente momento fez com que eles perca a sua oportunidade (conforme Gn 6:3). Apesar de milhares de indivíduos, mais tarde, acreditar em Jesus e ser convertido (conforme At 2:41; At 4:4).

    Na falta de discernir a Threat

    E por que não fazê-lo até mesmo em seu próprio juiz iniciativa que está certo? Por enquanto você está indo com o seu adversário para comparecer perante o magistrado, em seu caminho até lá fazer um esforço para resolver com ele, para que ele não pode arrastá-lo perante o juiz, eo juiz entregá-la ao oficial, eo oficial jogá-lo na prisão. Eu digo a você, você não vai sair de lá enquanto não pagares o último centavo "(12: 57-59).

    A pergunta de Jesus, Por que você não até mesmo em seu próprio juiz iniciativa que é certo? foi um desafio para cada pessoa lá para examinar a sua vida. Especificamente, Ele os chamou para julgar o que é certo , examinando suas vidas com referência ao pecado. A título de ilustração, Jesus escolheu uma situação em que todos teriam sido familiarizado. Pediu-lhes que se imaginam indo com seuadversário para comparecer perante o juiz em uma questão legal, presumivelmente envolvendo uma dívida financeira. O Archon ( magistrado ) foi o oficial que conduziu a audiência preliminar. Se ele encontrou motivos suficientes para prosseguir com o caso, ele iria entregá-lo ao juiz que, se ele encontrou o acusado culpado, poderia transformar -lo para o oficial responsável pela prisão do devedor, eo oficial iria jogar -lo na prisão . Se isso acontecesse, Jesus advertiu, eles não sair de lá até que eles tinham pago o último centavo .

    Ponto do Senhor é que aqueles que se auto-avaliam corretamente irá discernir as suas questões de culpa antes de comparecer perante o juiz e ele resolve-los. Em um sentido espiritual, este imagens de pecadores no seu caminho para o grande julgamento do Trono Branco, onde serão considerados culpados e condenados à punição eterna no inferno (Ap 20:11-15). Jesus exorta-os a discernir com cuidado a ameaça terrível de que o julgamento e abraçar a mensagem do evangelho, antes que seja tarde demais. Como o escritor de Hebreus adverte: "É aos homens está ordenado morrerem uma só vez e depois disso o juízo" (He 9:27).

    Em face dessa realidade terrível que Deus oferece a boa notícia de livre-salvação e perdão completo para todos os que crêem em Jesus Cristo (2 Cor. 5: 18-20; 13 51:2-14'>Colossenses 2:13-14; 1Pe 2:241Pe 2:24) . Aqueles que aceitam que o perdão e confiança Nele nunca irá enfrentar julgamento (Jo 5:24; Rm 5:1;.. 2Co 5:212Co 5:21). Deus mostrou a Sua aprovação dessa realização, ressuscitando-o dentre os mortos (1Ts 1:10). Como João Calvin eloquentemente escreveu: "Por Sua obediência, Ele limpou nossas transgressões; pelo Seu sacrifício, apaziguado a ira divina; pelo seu sangue, lavou nossos pecados; por Sua cruz, cargo nossa maldição; e pela Sua morte, feito satisfação para nós "(" A resposta de Calvino para Sadoleto ", em João C. Olin, ed,. A Reforma Debate [Separata; Grand Rapids: Baker, 1976], 66-67). Portanto pecadores podem confiantemente atenderam o chamado para "Buscai ao Senhor enquanto se pode achar; invocai-o enquanto está perto "(Is 55:6 ).


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de Lucas Capítulo 12 do versículo 1 até o 59

    Lucas 12

    O credo da intrepidez e da confiança — Luc. 12:1-12 O lugar das posses materiais na vida 13 42:12-30'>— 13 42:12-30'>Luc. 12:13-30

    Ficai também vós apercebidos — Luc. 12:31-48 A chegada da espada — Luc. 12:49-53

    Enquanto ainda há tempo — Luc. 12:54-59

    O CREDO DA INTREPIDEZ E DA CONFIANÇA

    Lucas 12:1-12

    Quando lemos esta passagem nos lembramos mais uma vez a definição judaica da pregação. Como já vimos, os judeus a chamam Charaz, que significa alinhar pérolas. Esta passagem, parece uma fileira

    de pérolas, sem a estreita relação que exige a pregação moderna. Mas nela há certas idéias dominantes.

    1. Fala-nos do pecado proibido que é a hipocrisia. A palavra

    hipócrita teve como primeiro significado alguém que responde; e

    hipocrisia significou responder. Utilizava-se para a corrente ordinária de perguntas e respostas em um bate-papo ou um diálogo; depois se aplicou às perguntas e respostas em uma peça de teatro. Dali ela foi ligada a atuar. Hipocrisia é atuar, representar um papel. O hipócrita nunca é genuíno; está sempre em cena. A base da hipocrisia é a falta de sinceridade. Deus prefere um pecador rude e honesto a alguém que representa um ato de bondade.

    1. Fala-nos da atitude correta para com a vida, que é uma atitude de intrepidez. Há duas razões para ela.
      1. O poder do homem sobre o homem está estritamente limitado por sua vida. Um homem pode destruir a vida de outro mas não sua alma. Na guerra de 1914-18 Punch fez uma piada famosa no que

    mostrava ao imperador alemão dizendo ao rei Alberto da Bélgica: "De modo que perdeste tudo." A resposta era: "Mas não minha alma." Por outro lado, o poder de Deus é tal que pode anular o eu e a alma do homem. Portanto, só é razoável temer a Deus e não aos homens. Foi dito de John Knox, quando estava sendo sepultando: "Aqui jaz alguém que temeu tanto a Deus que nunca temeu enfrentar o homem."

    1. Deus cuida de todos os detalhes. Para ele nunca estamos perdidos na multidão. Mateus diz: “Não se vendem dois pardais por um

    asse?” (Mt 10:29). Aqui Lucas diz: “Não se vendem cinco pardais por dois asses?” Estando dispostos a gastar dois asses, obtinham-se não quatro e sim cinco pardais. Dava-se um a mais como se não tivesse

    nenhum valor. Nem sequer o pardal ao que os homens não dão nenhum valor é esquecido por Deus. Os mesmos cabelos de nossa cabeça estão numerados. Calculou-se que uma pessoa loira tem uns cento e quarenta e

    cinco mil cabelos; uma de cabelo escuro cento e vinte mil; e uma pessoa ruiva noventa mil. Os judeus estavam tão impressionados pelo cuidado individual de Deus que diziam que cada folha de erva tinha seu anjo

    guardião. Não devemos ter medo, pois cada um de nós pode dizer: "Deus cuida de mim."

    1. Fala-nos do pecado imperdoável que é o pecado contra o

    Espírito Santo. Tanto Mateus como Marcos dizem que Jesus falou a respeito deste pecado imediatamente depois de os escribas e fariseus terem atribuído seus curas ao príncipe dos demônios em vez de a Deus (Mt 12:31, Mt 12:32; Mc 3:28, Mc 3:29). Aqueles homens podiam ver a mesma graça e poder de Deus e chamá-la obra do diabo.

    Para compreender isto devemos recordar que Jesus estava falando sobre o Espírito Santo tal como os judeus estudam esse conceito, e não

    no sentido cristão, do qual seu auditório nesse momento obviamente não sabia nada. Para um judeu o Espírito de Deus tinha duas funções. Através dele Deus comunicava sua verdade aos homens, e era pela ação

    do Espírito na mente e o coração do homem que este podia compreender e reconhecer a verdade de Deus.

    Agora, se um homem por muito tempo deixa de utilizar qualquer faculdade, perde-a. Se nos negarmos a utilizar qualquer parte de nosso corpo por muito tempo, esta se atrofia. Darwin conta que quando era jovem amava a poesia e a música; mas se dedicou tanto à biologia que as negligenciou completamente. A conseqüência foi que mais tarde em sua vida a poesia não significava nada para ele, e a música só era um ruído, e disse que se tivesse que viver sua vida novamente buscaria ler poesias e escutar música de modo a não perder a faculdade de gozá-la.

    Assim também podemos perder a faculdade de reconhecer a Deus. Negando repetidamente a palavra de Deus, tomando repetidamente nosso próprio caminho, fechando repetidamente nossos olhos e ouvidos a Ele, podemos chegar a uma situação em que não reconheçamos a Deus quando o virmos, quando para nós o mal se converta em bem e vice— versa. Isso foi o que aconteceu aos escribas e fariseus. Cegaram-se e se ensurdeceram tanto que quando Deus veio eles o chamaram demônio.

    Por que é este um pecado imperdoável? Porque em tal estado o

    arrependimento é impossível. Se um homem não se der conta de que está pecando, se a bondade já não lhe chamar a atenção, já não pode

    arrepender-se. Deus não se encerrou. É o homem o que se encerrou a si mesmo por seus repetidos rechaços. Isto quer dizer que o homem que

    nunca cometeu o pecado imperdoável é precisamente o que teme havê-lo feito, porque uma vez que alguém o cometeu está tão morto para Deus que perde toda consciência de pecado.

    1. Fala-nos da fidelidade premiada. O prêmio não é algo material.

    O prêmio é que Jesus no céu dirá de nós: "Este era meu. Muito bem feito!"

    1. Fala-nos a respeito da ajuda do Espírito Santo. No quarto evangelho o título favorito do Espírito Santo é o de Parácleto.

    Parakletos significa alguém que está ao lado para ajudar. Pode ser aplicado a uma testemunha ou a um advogado que defende nossa causa. Não devemos temer no dia difícil, porque em tal dia nada menos que o

    Espírito Santo de Deus está a nosso lado para nos ajudar.

    O LUGAR DAS POSSES MATERIAIS NA 6DA

    13 42:12-30'>Lucas13 42:12-30'> 13 42:12-30'>12:13-30

    Era muito comum que o povo da Palestina levasse suas disputas perante rabinos respeitáveis; mas Jesus se negava a ver-se envolto em

    assuntos de dinheiro. Mas um destes pedidos lhe deu oportunidade para estabelecer qual devia ser a atitude de seus seguidores para com os bens materiais. Jesus tinha algo a dizer, tanto àqueles que tinham abundância

    de posses materiais como àqueles que não as tinham.

    1. Aos que tinham bens em abundância, Jesus contou a parábola do rico insensato.

    Há duas coisas que se destacam neste homem:

    1. Nunca olhava além de si mesmo. Não há outra parábola que esteja tão cheia das palavras eu, meu, mi. Um estudante a quem se perguntou que parte da linguagem eram meu e minha, respondeu:

    "Pronomes agressivos." O rico insensato estava agressivamente concentrado em si mesmo. De uma jovem centrada em si mesmo se disse: "Edite vivia em um mundo muito pequeno, limitado ao norte, ao

    sul, ao este e ao oeste por Edite." Também encontramos esta famosa crítica de uma pessoa egotista: "Há muito ego em seu cosmos."

    Quando este homem teve uma superabundância de bens, quão único

    não lhe passou pelas memore foi a idéia de que podia dar. Toda sua atitude é o próprio reverso do cristianismo. Em vez de negar-se a si mesmo, afirmava-se agressivamente; em lugar de achar a felicidade em dar, tentava conservá-la guardando.

    A regra da vida de João Wesley era economizar tudo o que podia e

    dar tudo o que podia. Quando estava em Oxford tinha uma entrada de 30 libras esterlinas anuais. Vivia com vinte e oito e dava dois. Quando suas

    entradas aumentaram 60:90-120 libras por ano, continuava vivendo com 28 libras e dava o resto. Quando o Contador General para os utensílios de prata quis lhe cobrar um imposto, respondeu-lhe: "Tenho

    dois colherinhas de chá de prata em Londres e duas em Bristol. Essa é

    toda a prata que tenho neste momento; e não comprarei mais, enquanto a meu redor houver tanta gente que necessita pão."

    Os romanos tinham um provérbio que dizia que o dinheiro era como a água do mar, quanto mais se tomava mais sede se tinha.

    Enquanto a atitude do homem seja a do rico insensato, seu desejo será o de obter sempre mais, e isso é o contrário da atitude cristã.

    1. Não olhava além deste mundo. Todos os seus planos estavam feitos sobre a base da vida neste mundo.

    Há uma história a respeito de uma conversação entre um jovem ambicioso e um homem mais velho que conhecia a vida. O jovem disse: "Aprenderei um ofício." "E depois?" "Porei um negócio." "E depois?"

    "Farei fortuna." "E depois?" "Suponho que ficarei velho e me aposentarei e viverei com meu dinheiro." "E depois?" "Bom, suponho que algum dia morrerei." "E depois?" foi a última pergunta penetrante. O

    homem que nunca lembra que há outro mundo está destinado a receber algum dia a mais triste de todas as surpresas.

    1. Mas Jesus tinha algo a dizer para aqueles que tinham poucas

    posses. Em toda esta passagem o que Jesus proíbe é estar ansiosos ou atormentar-se. Jesus jamais ordenou a ninguém que vivesse em de maneira negligente, pródiga, descuidada. O que disse ao homem é que fizesse todo o melhor que pudesse e deixasse o resto com Deus. Os lírios dos quais Jesus falou eram as anêmonas escarlates das colinas da Palestina. Depois de uma das chuvas pouco freqüentes do verão, o pé da montanha se avermelhava com elas; floresciam um dia e morriam. Como a lenha era muito escassa na Palestina, utilizavam-se as ervas daninhas e flores silvestres secas para o fogo da cozinha. Jesus disse: "Se Deus cuida das flores e das aves, quanto mais cuidará de vós?" "Procurem primeiro o Reino de Deus".

    Vimos que o Reino de Deus é um estado na Terra no qual a vontade de Deus se cumpre tão perfeitamente como no céu. De modo

    que o que Jesus diz é: "Disponham toda sua vida a obedecer a vontade de Deus e se contentem com isso." "Muita gente envida todos os seus

    esforços a amontoar coisas que no final não duram. Trabalhem pelas coisas que duram para sempre. Coisas que não terão que deixar quando abandonarem esta Terra, mas que poderão levar com vocês."

    Na

    Palestina

    a

    riqueza

    com

    freqüência

    consistia

    em

    roupas custosas; as traças podiam tomar as roupas finas e arruiná-las. Se um

    homem procura os tesouros do céu seu coração estará fixo no céu; mas se busca os tesouros da Terra, seu coração estará preso a ela e algum dia, indevidamente, terá que dizer adeus a isso, porque como diz o triste

    provérbio espanhol: "A mortalha não tem bolsos."

    FICAI TAMBÉM VÓS APERCEBIDOS

    Lucas 12:31-48

    Esta passagem tem dois sentidos. Refere-se por um lado à Segunda Vinda de Jesus Cristo; e em um sentido mais amplo ao momento em que

    o chamado de Deus entra na vida do homem, o chamado ao preparo para nos encontrar com nosso Deus. Todo o louvor é para o servo que está preparado. As túnicas longas e vaporosas do Oriente impediam de

    trabalhar; quando um homem se dispunha a fazê-lo juntava suas roupas debaixo de seu cinto para estar livre para sua atividade. A lâmpada oriental era como uma mecha de algodão flutuando em um pano de

    azeite. A mecha tinha que estar sempre recortada e a lâmpada bem cheia para que a luz não se apagasse. Ninguém pode dizer que dia ou a que hora a eternidade invadirá o tempo, e quando chegará o chamado de

    Deus. Então, como nós gostaríamos que Ele nos encontrasse?

    1. Nós gostaríamos que Deus nos encontrasse com nosso trabalho terminado. Para muitos de nós a vida está cheia de cabos soltos. Há vêm

    as coisas que não fizemos e as que fizemos pela metade; as que adiamos e as que nem sequer tentamos.

    Jesus mesmo disse que acabara a obra que Lhe foi dada para fazer (Jo 17:4). Ninguém deveria deixar sem fazer uma tarefa que teria que

    ter terminado, ou poderia ter terminado, antes de que caia a noite.

    1. Nós gostaríamos que Deus nos encontrasse em paz com nosso próximo. Séria algo terrível sair deste mundo zangados com algum amigo. "Não se ponha o Sol sobre a vossa ira" (Ef 4:26), e menos até o último Sol, e nunca sabemos qual será o último.
    2. Nós gostaríamos que Deus nos encontrasse em paz com Ele. Será muito diferente sentir no final que vamos perante um estranho ou um inimigo ou que dormiremos nos braços do Senhor.

    Na segunda seção desta passagem Jesus descreveu a um servo sábio

    e a outro insensato. No oriente o mordomo tinha poderes quase ilimitados. Era um servo, mas tinha controle sobre todos os outros. Um mordomo fiel administrava a casa de seu amo, e também suas propriedades.

    O mordomo insensato cometeu dois equívocos.

    1. Disse: "Farei o que eu quiser enquanto meu senhor não voltar."

    Esqueceu que quando menos o esperasse chegaria o dia de fazer contas. Temos o hábito de dividir a vida em compartimentos. Existe a parte da vida em que lembramos que Deus está presente; e existe a outra parte em que nunca pensamos nEle. Tendemos a riscar uma linha entre as atividades que são sagradas e as seculares. Mas se realmente sabemos o que significa o cristianismo saberemos que para nós em nenhum momento da vida o senhor está ausente. Trabalhamos e vivemos sempre diante dos olhos de nosso grande Senhor.

    1. Disse: "Tenho suficiente tempo para arrumar as coisas antes de que venha o senhor." Não há nada tão fatal como pensar que temos

    muito tempo. Jesus mesmo disse: "É-me necessário fazer as obras daquele que me enviou enquanto é dia" (Jo 9:4).

    Dennis Mackail conta como, quando Sir James Barrie era velho,

    nunca queria ter entrevistas nem enviar convites para dias distantes. Um dos dias mais perigosos na vida do homem é quando descobre a palavra amanhã.

    A passagem termina com uma advertência a respeito de que o conhecimento e o privilégio sempre trazem junto a responsabilidade. O

    pecado é duplamente pecaminoso para o homem que conhece o bem; o fracasso é duplamente criticável no homem que teve a oportunidade de fazer as coisas bem.

    A CHEGADA DA ESPADA

    Lucas 12:49-53

    Para aqueles que estavam aprendendo a olhar a Jesus como o

    Messias, o Ungido de Deus, estas palavras foram como um golpe agudo. Olhavam ao Messias como um conquistador e um rei; e acreditavam que a era messiânica seria uma época de ouro.

    1. No pensamento judaico o fogo é quase um símbolo de juízo. De modo que, então, Jesus via a chegada de seu Reino como o momento do juízo. Os judeus acreditavam firmemente que Deus julgaria as nações com uma medida e a eles com outra; em realidade, o simples fato de ser

    judeu seria suficiente para absolvê-los do juízo de Deus. Apesar de nosso afã de eliminar o elemento de juízo da mensagem de Jesus Cristo, este se mantém ali obstinado e inalterável.

    1. Nossas versões traduzem o versículo 50: “Tenho de ser batizado com um batismo” (Trad. Brasileira). O verbo grego baptizein significa imergir. Na voz passiva significa ser submerso. Utiliza-se muitas vezes

    metaforicamente. Por exemplo, quando se fala a respeito de um navio fundo sob as ondas e submerso. Pode-se utilizar para um homem imerso na bebida, portanto, bêbado perdido. Pode-se dizer que um estudante está

    submerso pelas, perguntas de seu examinador, como dizemos em nosso idioma moderno, afundado. Mas acima de tudo se utiliza para referir-se a uma pessoa inundada em uma experiência triste e terrível – alguém que

    pode dizer: "Todas as ondas passaram sobre mim." Esta é a maneira em que Jesus o utiliza aqui. Disse: "Tenho que passar por uma experiência terrível; e minha vida estará cheia de tensões até que isto aconteça e surja triunfante disso." A cruz estava sempre diante de seus olhos. Quão

    diferente da idéia judaica do Messias! Jesus veio, não com exércitos

    vingadores e bandeiras desdobradas, e sim para dar sua vida em resgate de muitos.

    1. Sua vinda inevitavelmente teria que provocar divisões. E em realidade foi assim. Esta era uma das grandes razões pelas quais os

    romanos odiavam os cristãos porque dividiam as famílias em duas. Com freqüência o homem devia decidir se amava mais aos seus ou a Jesus. A essência do cristianismo é que a fidelidade a Cristo tem que preceder às fidelidades mais queridas da Terra. O homem deve estar disposto a

    contar tudo como perda pela excelência de Jesus Cristo.

    ENQUANTO AINDA HÁ TEMPO

    Lucas 12:54-59

    Os judeus na Palestina conheciam os sinais do tempo. Quando viam que já se estavam formando nuvens no oeste, sobre o Mediterrâneo,

    sabiam que ia chover. Quando soprava o vento sul do deserto, sabiam que se aproximava um vento como o siroco. Mas aqueles que eram tão sábios para ler os sinais do céu não podiam, ou não queriam, ler os sinais

    dos tempos. Se tivessem podido fazê-lo teriam visto que o Reino de Deus se aproximava.

    Jesus utilizou uma ilustração muito vívida. Disse: "Quando forem

    ameaçados

    por um julgamento, cheguem a um acordo com seu adversário antes de que o assunto chegue ao tribunal, porque se não o fizerem terão que sofrer prisão e pagar uma multa". Notemos que toda a hipótese é que o defensor tem uma causa inevitavelmente perdida. O que Jesus quis dizer é que: "Todo homem tem uma causa perdida na presença de Deus; e se for sábio fará as pazes com Deus enquanto houver tempo."

    Jesus, e todos seus grandes servos, estiveram sempre obcecados pela urgência do tempo. Andrew Marvel dizia que sempre ouvia "a carruagem alada do tempo aproximando-se depressa". Há algumas coisas que um homem não pode permitir-se deixar de fazer; sobre tudo, não pode adiar o momento de fazer as pazes com Deus.

    Lemos no último versículo que devemos pagar até o último centavo. Já nos encontramos com várias referências ao dinheiro; e seria útil ter informação a respeito das moedas judaicas da época de Jesus.

    Segundo seu valor as moedas principais eram as seguintes:

    O lepton ou asse; lepton significa a mais magra; era a menor moeda, valia 1/8 do assarion. Foi a oferta da viúva (Mc 12:42). Também se menciona nesta passagem.

    O quadrante valia dois asses, portanto 1/4 do assarion. É menciona

    em Mt 5:26.

    O assarion valia 1/16 do denário. É mencionado em Mt 10:29 e Lc 12:6.

    O denário valia ao redor de 4 gramas de prata. Era o jornal de um operário (Mt 20:2); e foi a moeda que o bom samaritano deu ao hospedeiro (Lc 10:25).

    A dracma era uma moeda que valia ao redor Dt 3:6 gramas de prata. Era a moeda que a mulher tinha perdido e procurava (Lc 15:8).

    A didracma ou meio siclo valia, como seu nome o indica o dobro da

    dracma. Era a soma do imposto que todos deviam pagar ao templo. Judas traiu a Jesus por trinta didracmas.

    O siclo valia quatro dracmas e foi a moeda que se encontrou na

    boca do peixe (Mt 17:27). Traduz-se também estáter.

    A mina se menciona na parábola das dez minas (Lucas 19:11-27). Seu valor era igual ao de cem dracmas.

    O talento não era realmente uma moeda e sim um peso determinado

    de prata cujo valor era de 6:000 dracmas (21,600 gramas de prata). É mencionado em Mt 18:24 e na parábola dos talentos (Mat. 25:14-30).


    O Evangelho em Carne e Osso

    Flávio Gouvêa de Oliveira, Pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil
    O Evangelho em Carne e Osso - Comentários de Lucas Capítulo 12 do versículo 22 até o 34

    65   . Encontrando o verdadeiro valor da vida

    Lc 12:22-34

     

    A vida é mais.

     

    A loucura do homem da parábola anterior era pensar que seus bens é que davam descanso para sua alma. Agora Jesus se volta especificamente aos seus discípulos e ensina que o valor da vida é superior ao que se come; e que o valor do corpo é superior ao que se veste. Alimento e roupa servem à vida e ao corpo, e não o contrário. Com isso ele vai à raiz do problema da avareza.

    Para ensinar sobre o valor da vida, Jesus se utiliza de coisas naturais e corriqueiras próximas a eles: pássaros e flores. Outras formas de vida, mais simples, que vivem sem precisar de acessórios ou autovalorização. São simplesmente sustentados por Deus como criador e mantenedor da vida e da natureza como um todo.

    Nós, humanos, até nos esquecemos que fazemos parte da natureza. Já nos complicamos tanto que nem conseguimos ver que compartilhamos da vida com corvos, lírios e a natureza como um todo, tendo sido criados e mantidos também por Deus. Jesus lhes abre os olhos para essa dimensão de vida e ainda faz uma declaração muito especial: vocês valem ainda mais do que os corvos e os lírios para Deus!

    Mas além de não nos sentirmos parte da criação e providência divina, ainda nos desvalorizamos por não possuirmos os acessórios que nós mesmos criamos. Algo realmente muito errado aconteceu conosco.

     

    O que a ansiedade pode fazer?

     

    A desvalorização da vida natural leva à valorização dos bens de consumo, os quais nunca são suficientes, pois queremos deles mais do que podem dar, queremos que eles valorizem nossas vidas. Essa busca só pode gerar ansiedade, visto que nunca se farta.

    Jesus, então, nos lembra de uma grande verdade, a qual está sempre em nossa mente, mas que frequentemente tentamos esquecê-la: “não temos o controle nem mesmo da duração de nossa vida”. Esse é o ponto.

    Diremos que a preocupação com a roupa e a comida é lícita e importante mesmo, afinal, são necessidades básicas. E, com isso em mente, continuaremos em nossa busca por elas. Mas o que realmente encontraremos no coração é que estamos tentando acrescentar tempo e valor a nossas vidas, como se tivéssemos poder para isso. No fundo, percebemos que não temos, e é aí que ficamos mais desesperados para conseguir. Já conseguimos algumas coisas que nos fazem sentir bem – ou vemos essas coisas em outras pessoas e imaginamos isso – e buscamo-las para sentir que temos poder sobre nossa vida e o tempo dela. Não conseguimos, mas essa se torna nossa preocupação principal – e nossa fonte de ansiedade.

    É assim que a correria passa a ser feita “atrás do vento”, como dizia o pregador no livro de Eclesiastes. E quanto mais sem sentido a correria, mas a ansiedade aumenta e mais se mostra inútil diante da realidade da vida.

     

    Entregues às inquietações ou a Deus?

     

    Com isso Jesus nos exorta a não nos entregarmos às inquietações, pois quem se entrega a isso são aqueles que não conhecem a Deus. Conhecer a Deus é conhecer o Senhor da vida e da providência, o que anula a desesperança e a necessidade de consumo, que levam às inquietações.

    Estamos tão ocupados buscando nossa autovalorização que não temos tempo pra Deus e nem para seus valores e justiça. Até aceitamos suas bênçãos, se houver, mas não queremos colocar nossa vida na direção dele. E é óbvio, se nossa preocupação é acumular tesouro na terra, acomodar nosso egoísmo e ter as riquezas como senhor de nossas vidas, o reino de Deus será sempre um obstáculo para nós. Buscaremos até algumas bênçãos do Reino, mas nunca ele em primeiro lugar.

    Entretanto a resposta está justamente em se buscar o reino de Deus em primeiro lugar.

    O reino de Deus anunciado por Jesus é a volta do relacionamento entre o homem e Deus, onde este reina e o aquele se submete. Esse Reino se dá na realidade e nas dificuldades deste mundo, mas vai para o sentido oposto. Nele, o Senhor é Deus, e não o dinheiro; o maior é aquele que serve; dar vale mais que receber; e há realmente descanso para as almas cansadas; isso só pra citar alguns exemplos.

    No reino de Deus encontra-se o verdadeiro valor da pessoa, o valor da vida, do corpo e tudo o mais. Por isso, nele já não se busca a autovalorização ou os próprios desejos, pois isso já é encontrado; mas busca-se a Deus e ao próximo, busca-se o amor. Nele todas as coisas que tanto se buscam são apenas “acrescentadas”, pois já não são mais a busca principal, cada coisa tem seu lugar.

    Não que os problemas e necessidades simplesmente desapareçam. Enquanto vivemos nesse mundo, sempre estaremos na tensão entre o reino de Deus e as consequências do pecado. Mas teremos a base central para que saibamos o valor e significado de cada coisa. Nossa busca não será mais naquela inversão de valores e por coisas não nos competem, mas pelo propósito do reino de Deus.

     

    Ganhamos um Reino, de que mais precisamos?

     

    Mais uma vez Jesus exorta seus discípulos a não temerem e, de modo muito carinhoso os chama de “pequenino rebanho”.

    Jesus estava ali: o Reino estava presente. Bem-aventurados eram os humildes por causa disso. Os mansos herdariam a terra, e não os que usaram de violência para conquistá-la. A graça de Deus é maior do que a vida (Sl 63:3), e ela era o reino de Deus sobre seu pequenino rebanho.

    O que poderia ser mais valioso que o reino de Deus? Que sentido teria a fútil busca por autovalorização para quem tinha recebido de graça o maior de todos os tesouros? Que valor teriam agora o medo, a ganância ou mesmo a preocupação com o alimento e as roupas?

    Livres da necessidade de autovalorização e da busca por coisas que deem essa impressão, os discípulos de Jesus devem viver de outra maneira, baseados em outros valores. Ao invés de acumular, devem ajudar o próximo em suas necessidades; ao invés de enriquecerem para si mesmos nos enganosos valores terrenos, devem enriquecer no que é valioso para o reino de Deus.

    Onde estiver o nosso tesouro, isto é, aquilo que realmente buscamos no final das contas, é onde está nosso coração, ou seja, onde colocamos a essência da nossa vida. É dali que saem as fontes da vida (Pv 4:23): nossos pensamentos, valores e atitudes.

    Onde está o seu coração?



    Dicionário

    Agradar

    Causar ou inspirar complacência ou satisfação, Ser agradável, Contentar, Satisfazer, Sentir ou causar prazer.

    verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Contentar alguém; ser afável; demonstrar cortesia, gentileza: agradar alguém com presentes; era uma boa pessoa, só pensava em agradar.
    verbo intransitivo Parecer bem; ter encantos: esta paisagem agrada muito.
    verbo pronominal Satisfazer, causar ou sentir prazer, deleite: agradava-se dos elogios no trabalho.
    Sentir-se apaixonado, tomado de amor: agradou-se da colega de classe.
    verbo transitivo direto [Regionalismo: Nordeste] Fazer carinhos; afagar: pais que gostavam de agradar os filhos.
    Etimologia (origem da palavra agradar). A + grado, do latim gratus,a,um + ar.

    Dar

    verbo bitransitivo Oferecer; entregar alguma coisa a alguém sem pedir nada em troca: deu comida ao mendigo.
    Oferecer como presente ou retribuição a: deu ao filho um computador.
    Transferir; trocar uma coisa por outra: deu dinheiro pelo carro.
    Vender; ceder alguma coisa em troca de dinheiro: dê-me aquele relógio.
    Pagar; oferecer uma quantia em dinheiro: deram 45:000 pelo terreno.
    Recompensar; oferecer como recompensa: deu dinheiro ao mágico.
    Gerar; fazer nascer: a pata deu seis filhotes aos donos.
    Atribuir um novo aspecto a algo ou alguém: o dinheiro deu-lhe confiança.
    Estar infestado por: a fruta deu bolor.
    verbo transitivo indireto Uso Informal. Ter relações sexuais com: ela dava para o marido.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Promover; organizar alguma coisa: deu uma festa ao pai.
    Comunicar; fazer uma notificação: deram informação aos turistas.
    Oferecer um sacramento: deram a comunhão aos crismandos.
    Provocar; ser a razão de: aranhas me dão pavor; o álcool lhe dava ânsia.
    verbo transitivo direto Receber uma notícia: deu no jornal que o Brasil vai crescer.
    Desenvolver; fazer certa atividade: deu um salto.
    Emitir sons: deu berros.
    Ser o valor final de uma operação: 10 menos 2 dão 8.
    verbo transitivo direto e predicativo Levar em consideração: deram o bandido como perigoso.
    verbo pronominal Sentir; passar por alguma sensação: deu-se bem na vida.
    Acontecer: o festa deu-se na semana passada.
    Etimologia (origem da palavra dar). Do latim dare.

    doar (dádiva, dote, dom; donativo, doação, dotação); oferecer, apresentar, entregar. – Conquanto na sua estrutura coincidam na mesma raiz (gr. do, que sugere ideia de “dom”) distinguem-se estes dois primeiros verbos do grupo essencialmente, como já eram distintos no latim, na acepção em que são considerados como sinônimos (dare e donare). – Dar é “passar a outrem a propriedade de alguma coisa, mas sem nenhuma formalidade, apenas entregando-lhe ou transmitindo-lhe a coisa que se dá”. – Doar é “dar com certas formalidades, mediante ato solene ou documento escrito, e ordinariamente para um fim determinado”. O que se dá é dádiva, dom, ou dote, ou dotação. Entre estas três palavras há, no entanto, distinção essencial, em certos casos pelo menos. O dom e a dádiva são graças que se fazem por munificência, pelo desejo de agradar, ou com o intuito de comover, ou de tornar feliz. – Dom é vocábulo mais extenso, e é com mais propriedade aplicado quando se quer designar “bens ou qualidades morais”; conquanto se empregue também para indicar dádiva, que se refere mais propriamente a coisas materiais. A inteligência, ou melhor, a fé, as grandes virtudes são dons celestes (não – dádivas). O lavrador tinha a boa colheita como dádiva de Ceres (não – dom). – Dote (do latim dos... tis, de dare), “além de significar dom, isto é, virtude, qualidade de espírito, ou mesmo predicado físico, é termo jurídico, significando “tudo que a mulher leva para a sociedade conjugal”. Entre dote e dotação, além da diferença que consiste em designar, a primeira a própria coisa com que se dota, e a segunda, Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 329 a ação de dotar – há ainda uma distinção essencial, marcada pela propriedade que tem dotação de exprimir a “renda ou os fundos com que se beneficia uma instituição, um estabelecimento, ou mesmo um serviço público”. A dotação de uma igreja, de um hospital, do ensino primário (e não – o dote). – O que se doa é donativo ou doação. O donativo é uma dádiva, um presente feito por filantropia, por piedade, ou por outro qualquer nobre sentimento. A doação (além de ato ou ação de doar) é “um donativo feito solenemente, mediante escritura pública”; é o “contrato – define Aul. – por que alguém transfere a outrem gratuitamente uma parte ou a totalidade de seus bens presentes”. F. fez à Santa Casa a doação do seu palácio tal (não – donativo). “O rei, de visita à gloriosa província, distribuiu valiosos donativos pelas instituições de caridade” (não – doações). – Oferecer diz propriamente “apresentar alguma coisa a alguém com a intenção de dar-lhe”. Significa também “dedicar”; isto é, “apresentar como brinde, como oferta, ou oferenda”. Oferecer o braço a uma senhora; oferecer um livro a um amigo; oferecer a Deus um sacrifício. – Apresentar é “pôr alguma coisa na presença de alguém, oferecendo- -lha, ou mesmo pedindo-lhe apenas atenção para ela”. – Entregar é “passar a alguém a própria coisa que se lhe dá, ou que lhe pertence”. Entre dar e entregar há uma diferença que se marca deste modo: dar é uma ação livre; entregar é uma ação de dever.

    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    O

    substantivo masculino Décima quinta letra que compõe o alfabeto português e sua quarta vogal.
    apositivo Que, numa série, está após o elemento designado pela letra "n": fileira O.
    Gramática Como artigo, refere-se aos nomes masculinos, acompanhando-os: o carro; o caderno.
    Gramática Restringe a referência de um substantivo ao ser, ou coisa, percebido no contexto, situação ou texto: o juiz começará o julgamento.
    pronome demonstrativo Faz com que qualquer palavra ou expressão se torne um substantivo: o nascer do dia.
    Gramática Usa-se como sinônimo de: isso, aquilo, quando se referir a um substantivo não determinado: falou o que não devia e foi embora.
    pronome pessoal De mesmo sentido que "a ele": insultou-o, mas pediu desculpas.
    [Símbolo] Representação do Oxigênio (elemento químico), simbolizado por O.
    Forma abreviada de Oeste (ponto cardeal situado no lado em que o sol se põe), simbolizado por O.
    Etimologia (origem da palavra o). Do pronome arcaico, lo; pelo latim illu.m.

    Pai

    Os pais não são os construtores da vida, porém, os médiuns dela, plasmando-a, sob a divina diretriz do Senhor. Tornam-se instrumentos da oportunidade para os que sucumbiram nas lutas ou se perderam nos tentames da evolução, algumas vezes se transformando em veículos para os embaixadores da verdade descerem ao mundo em agonia demorada.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    Os pais humanos têm de ser os primeiros mentores da criatura. De sua missão amorosa decorre a organização do ambiente justo. Meios corrompidos significam maus pais entre os que, a peso P de longos sacrifícios, conseguem manter, na invigilância coletiva, a segurança possível contra a desordem ameaçadora.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 12

    Os pais da Terra não são criadores, são zeladores das almas, que Deus lhes confia, no sagrado instituto da família.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Ser pai é ser colaborador efetivo de Deus, na Criação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 46

    [...] [Os pais são os] primeiros professores [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 16


    Pai Ver Abba, Deus, Família, Jesus, Trindade.

    Pai Maneira de falar de Deus e com Deus. No AT Deus tratava o povo de Israel como seu filho (Ex 4:22); (Dt 1:31); 8.5; (Os 11:1). Jesus chamava Deus de “Pai” (Jo 5:17). Ele ensinou que todos aqueles que crêem nele são filhos de Deus (Jo 20:17). Ver também (Mt 6:9) e Rm

    Esta palavra, além da sua significação geral, toma-se também na Escritura no sentido de avô, bisavô, ou fundador de uma família, embora remota. Por isso os judeus no tempo de Jesus Cristo chamavam pais a Abraão, isaque e Jacó. Jesus Cristo é chamado o Filho de Davi, embora este rei estivesse distante dele muitas gerações. Pela palavra ‘pai’ também se compreende o instituidor, o mestre, o primeiro de uma certa profissão. Jabal ‘foi o pai dos que habitam nas tendas e possuem gado’. E Jubal ‘foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta’ (Gn 4:20-21). Também se emprega o termo no sentido de parentesco espiritual bom ou mau – assim, Deus é o Pai da Humanidade. o diabo é cognominado o pai da mentira (Jo 8:44). Abraão é o pai dos crentes. É igualmente chamado ‘o pai de muitas nações’, porque muitos povos tiveram nele a sua origem. Na idade patriarcal a autoridade do pai na família era absoluta, embora não tivesse o poder de dar a morte a seus filhos (Dt 21:18-21).

    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.

    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.

    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.

    Pequeno

    adjetivo De reduzido porte, de pouca extensão, de baixa estatura, franzino.
    Cuja estatura está abaixo da média: criança muito pequena.
    De pouca idade; ainda na infância: ele implicava mais com o filho pequeno.
    De pouca expressão, valor ou significado: diante de tudo isso, seu comentário é pequeno.
    Figurado Que tem pouca importância pelo número, quantidade, intensidade, valor etc.
    Pessoa de ideias estreitas; mesquinho, reles, vil: mente pequena.
    De capital ou relevância reduzido; com pouca ou nenhuma força de produção ou representatividade comercial: empresa pequena.
    Expressão de amizade; namorado: meu pequeno.
    Que se humilha por respeito ou crença.
    substantivo masculino Os fracos, os pobres, os humildes.
    As crianças; os filhos e filhas: festa somente para os pequenos.
    Etimologia (origem da palavra pequeno). Do latim pitinnus.

    Rebanho

    substantivo masculino Conjunto de gado lanígero e de alguns outros animais cuja guarda é confiada a um pastor: rebanho de carneiros, de cabras etc.
    Figurado Grupo de pessoas que se guiam pelos mesmos interesses.
    Figurado Conjunto de fiéis; os paroquianos, relativamente ao pároco; os fiéis do cristianismo: o rebanho de Cristo.
    Figurado Agrupamento de pessoas que se deixam influenciar por líderes carismáticos que as querem manipular.
    Etimologia (origem da palavra rebanho). De origem desconhecida; pelo espanhol rebaño.

    Rebanho
    1) Grupo de carneiros, cabras, etc., guardados por um PASTOR 1, (Ct 1:7; Lc 2:8).


    2) O povo de Deus em relação ao seu PASTOR 3, (Sl 78:52; Jo 10:16).


    3) Os fiéis em relação ao seu PASTOR 4, (At 20:28).


    Rebanho Ver Ovelhas.

    Reino

    substantivo masculino Nação ou Estado governado por príncipe reinante que tem título de rei ou de rainha; monarquia, reinado: o reino da Dinamarca.
    Conjunto das pessoas cujas funções estão subordinadas à aprovação do rei ou da rainha.
    Figurado Domínio, lugar ou campo em que alguém ou alguma coisa é senhor absoluto: esta casa é o reino da desordem.
    Figurado Conjunto do que ou de quem compartilha particularidades essenciais compondo algo único e homogêneo: aquele habita o reino da mentira!
    [Biologia] Divisão que enquadra e agrupa seres, sendo considerada a mais elevada de todas as divisões taxonômicas: os reinos são Animalia, Plantae, Fungi, Monera e Protista .
    [Biologia] Divisão que enquadra seres e coisas por relação de semelhança: reino animal, vegetal, mineral.
    [Regionalismo: Nordeste] Mistura de aguardente.
    expressão Religião Reino de Deus. Expressão evangélica que significa a atualização da realeza eterna de Deus.
    Religião Reino celeste, Reino eterno, Reino dos céus. Paraíso cristão, o céu.
    Etimologia (origem da palavra reino). Do latim regnum.

    Reino Território politicamente organizado, governado por um rei ou por uma rainha (1Rs 2:12); 10.1; (2Cr 22:12).

    Reino O âmbito de soberania de Deus. No Antigo Testamento e na literatura intertestamentária, a idéia do Reino aparece relacionada à intervenção de Deus na história através de seu messias. Essa mesma idéia permaneceu no judaísmo posterior. A crença na vinda do Reino constitui uma das doutrinas básicas do ensinamento de Jesus, que — não poucas vezes — refere-se a esse Reino em suas parábolas. O Reino já se manifestara com a vinda de Jesus e evidenciou-se em seus milagres e expulsões de demônios (Lc 11:20; 10,8-9). Não é deste mundo (Jo 18:36) e, por isso, não segue seu procedimento. A ética do Reino apresentada, por exemplo, no Sermão da Montanha (Mt 5:7) é totalmente diversa de qualquer norma humana e tem sido considerada, com justiça, inaplicável em uma sociedade civil. Se é possível viver, é graças ao amor de Deus e à sua vivência entre pessoas que compartilham essa mesma visão. O início do Reino é pequeno (Mt 13:31-33), contudo, apesar das dificuldades provocadas pelo Diabo e seus sequazes (13 24:30-36'>Mt 13:24-30:36-43), terá um final glorioso na Parusia de Jesus, após um tempo de grande tribulação e da pregação desse mesmo Reino no mundo inteiro (Mt 24:14). Desaparecerá então o domínio do diabo sobre o mundo e acontecerá a ressurreição, a recompensa dos que se salvaram e o castigo eterno dos condenados (13 1:23-24'>Mt 13:1-23:24-43; Mt 25:41-46). É oportuno ressaltar que todos esses aspectos coincidem com idéias sustentadas pelo judaísmo do Segundo Templo. Desde então, toda a humanidade é convidada a entrar no Reino (Mt 13:44-46). O Reino não pode ser confundido com a Igreja — como o demonstraram desenvolvimentos teológicos posteriores —, ainda que nesta se deva viver a vida do Reino.

    G. E. Ladd, El evangelio del reino, Miami 1985; Idem, Theology...; Idem, Crucial questions about the kingdom of God, 1952; J. Grau, Escatología...; J. Bright, The kingdom...; C. H. Dodd, Las parábolas del Reino, Madri 1974; J. Jeremías, Teología..., vol. I; N. Perrin, The Kingdom of God in the teaching of Jesus, Londres 1963; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo...; Colectivo, Evangelio y Reino de Dios, Estella 1995.


    Temas

    2ª pess. sing. pres. conj. de temer
    masc. pl. de tema

    te·mer |ê| |ê| -
    verbo transitivo

    1. Ter medo de, recear.

    2. Tributar grande respeito ou reverência a.


    fazer-se temer
    Inspirar respeito, temor.


    te·ma |ê| |ê|
    (latim thema, -atis, tema, assunto, tese, do grego théma, -atos, o que é colocado ou preparado, depósito, situação, posição, proposição, premissa)
    nome masculino

    1. Assunto, matéria.

    2. Aquilo que um aluno deve traduzir da língua que fala para aquela que aprende.

    3. A composição, feita pelo aluno, sobre um ponto dado.

    4. Gramática O que fica de uma palavra, tirando a desinência ou os sufixos.

    5. [Música] Motivo sobre o qual se compõe um trecho de contraponto ou variações.

    6. [Retórica] Texto que serve de base a um sermão.

    7. [Linguística] [Linguística] Parte de um enunciado sobre a qual o resto do enunciado fornece informação ou que o resto do enunciado comenta ou questiona (ex.: os temas das frases estão sublinhados: "O Manuel comeu o bolo"; "O bolo, o Manuel comeu-o"). = TÓPICO

    8. Ornitologia Melro do Chile.


    º

    ò | contr.
    ó | interj.
    ó | s. m.
    o | art. def. m. sing. | pron. pess. | pron. dem.
    o | s. m. | adj. 2 g. | símb.
    ô | s. m.

    ò
    (a + o)
    contracção
    contração

    [Arcaico] Contracção da preposição a com o artigo ou pronome o.

    Confrontar: ó e oh.

    ó 1
    (latim o)
    interjeição

    Palavra usada para chamar ou invocar.

    Confrontar: oh e ò.

    Ver também dúvida linguística: oh/ó.

    ó 2
    nome masculino

    Nome da letra o ou O.

    Confrontar: ò.

    o |u| |u| 2
    (latim ille, illa, illud, aquele)
    artigo definido masculino singular

    1. Quando junto de um nome que determina.

    pronome pessoal

    2. Esse homem.

    3. Essa coisa.

    pronome demonstrativo

    4. Aquilo.

    Confrontar: ó.

    Ver também dúvida linguística: pronome "o" depois de ditongo nasal.

    o |ó| |ó| 1
    (latim o)
    nome masculino

    1. Décima quarta letra do alfabeto da língua portuguesa (ou décima quinta, se incluídos o K, W e Y). [É aberto como em avó, fechado como em avô, átono ou mudo como em mudo, e tem o valor de u em o [artigo], etc.]

    2. [Por extensão] Círculo, anel, elo, redondo.

    3. Quando em forma de expoente de um número, designa que esse número é ordinal, ou significa grau ou graus.

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    4. Décimo quarto, numa série indicada por letras (ou décimo quinto, se incluídos o K, W e Y).

    símbolo

    5. Símbolo de oeste.

    6. [Química] Símbolo químico do oxigénio. (Com maiúscula.)

    Plural: ós ou oo.

    ô
    (latim o)
    nome masculino

    [Brasil] Palavra usada para chamar ou invocar. = Ó

    Confrontar: o.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    μή φοβέω μικρός ποίμνιον ὅτι ὑμῶν πατήρ εὐδοκέω δίδωμι ὑμῖν βασιλεία
    Lucas 12: 32 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Não temas, ó pequenino rebanho, porque é aprazível a vosso Pai dar-vos o reino.
    Lucas 12: 32 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 28
    G1325
    dídōmi
    δίδωμι
    bato, uma unidade de medida para líquidos, com cerca de 40 litros, igual ao efa que é a
    (baths)
    Substantivo
    G2106
    eudokéō
    εὐδοκέω
    parecer bom para alguém, ser a satisfação de alguém
    (I was well pleased)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Ativo - 1ª pessoa do singular
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3398
    mikrós
    μικρός
    o servo egípcio de Sesã, por volta da época de Eli, a quem seu mestre deu sua filha ou
    (Jarha)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3962
    patḗr
    πατήρ
    um lugar no sudeste da Palestina junto ao limite do território dos cananeus, próximo a
    (unto Lasha)
    Substantivo
    G4168
    poímnion
    ποίμνιον
    rebanho (esp.) de ovelha
    (flock)
    Substantivo - neutro vocativo singular
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5399
    phobéō
    φοβέω
    crepúsculo
    (from the twilight)
    Substantivo
    G932
    basileía
    βασιλεία
    um rubenita que demarcou o limite entre Judá e Benjamim com uma pedra
    (of Bohan)
    Substantivo


    δίδωμι


    (G1325)
    dídōmi (did'-o-mee)

    1325 διδωμι didomi

    forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v

    1. dar
    2. dar algo a alguém
      1. dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
        1. dar um presente
      2. conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
      3. suprir, fornecer as coisas necessárias
      4. dar, entregar
        1. estender, oferecer, apresentar
        2. de um escrito
        3. entregar aos cuidados de alguém, confiar
          1. algo para ser administrado
          2. dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
      5. dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
      6. fornecer, doar
    3. dar
      1. causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
        1. dar, distribuir com abundância
      2. designar para um ofício
      3. causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
      4. dar-se a alguém como se pertencesse a ele
        1. como um objeto do seu cuidado salvador
        2. dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
        3. dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
        4. dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
    4. conceder ou permitir a alguém
      1. comissionar

    Sinônimos ver verbete 5836


    εὐδοκέω


    (G2106)
    eudokéō (yoo-dok-eh'-o)

    2106 ευδοκεω eudokeo

    de 2095 e 1380; TDNT - 2:738,273; v

    1. parecer bom para alguém, ser a satisfação de alguém
      1. achar bom, escolher, determinar, decidir
      2. fazer de boa vontade
      3. estar pronto a, preferir, escolher

        estar satisfeito, ter prazer em, estar inclinado em favor de alguém


    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)

    μικρός


    (G3398)
    mikrós (mik-ros')

    3398 μικρος mikros

    incluindo o comparativo μικροτερος mikroteros aparentemente, palavra primária; TDNT - 4:648,593; adj

    1. pequeno, pouco
      1. de tamanho: daí, de estatura, de comprimento
      2. de espaço
      3. de idade: menor por nascimento, mais moço
      4. de tempo: curto, breve, curto espaço de tempo, sem demora!
      5. de quantidade: i.e., número, soma
      6. de posição ou influência


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    πατήρ


    (G3962)
    patḗr (pat-ayr')

    3962 πατηρ pater

    aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m

    1. gerador ou antepassado masculino
      1. antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
      2. antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
        1. pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
      3. alguém avançado em anos, o mais velho
    2. metáf.
      1. o originador e transmissor de algo
        1. os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
        2. alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
      2. alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
      3. um título de honra
        1. mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
        2. membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
    3. Deus é chamado o Pai
      1. das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
      2. de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
        1. de seres espirituais de todos os homens
      3. de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
      4. o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
        1. por Jesus Cristo mesmo
        2. pelos apóstolos

    ποίμνιον


    (G4168)
    poímnion (poym'-nee-on)

    4168 ποιμνιον poimnion

    neutro de um suposto derivado de 4167; TDNT - 6:499,901; n n

    rebanho (esp.) de ovelha

    grupo de discípulos de Cristo

    grupos de cristãos (igrejas) presididas por presbíteros


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    φοβέω


    (G5399)
    phobéō (fob-eh'-o)

    5399 φοβεω phobeo

    de 5401; TDNT - 9:189,1272; v

    1. pôr em fuga pelo terror (espantar)
      1. pôr em fuga, fugir
      2. amedrontar, ficar com medo
        1. ser surpreendido pelo medo, estar dominado pelo espanto
          1. do aterrorizados por sinais ou acontecimentos estranhos
          2. daqueles cheios de espanto
        2. amedrontar, ficar com medo de alguém
        3. ter medo (i.e., hesitar) de fazer algo (por medo de dano)
      3. reverenciar, venerar, tratar com deferência ou obediência reverencial

    Sinônimos ver verbete 5841


    βασιλεία


    (G932)
    basileía (bas-il-i'-ah)

    932 βασιλεια basileia

    de 935; TDNT - 1:579,97; n f

    1. poder real, realeza, domínio, governo
      1. não confundir com um reino que existe na atualidade. Referência ao direito ou autoridade para governar sobre um reino
      2. do poder real de Jesus como o Messias triunfante
      3. do poder real e da dignidade conferida aos cristãos no reino do Messias
    2. um reino, o território sujeito ao governo de um rei
    3. usado no N.T. para referir-se ao reinado do Messias