Enciclopédia de Lucas 24:27-27

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

lc 24: 27

Versão Versículo
ARA E, começando por Moisés, discorrendo por todos os Profetas, expunha-lhes o que a seu respeito constava em todas as Escrituras.
ARC E, começando por Moisés, e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras.
TB Começando por Moisés e por todos os profetas, explicou-lhes o que dele se achava dito em todas as Escrituras.
BGB καὶ ἀρξάμενος ἀπὸ Μωϋσέως καὶ ἀπὸ πάντων τῶν προφητῶν ⸀διερμήνευσεν αὐτοῖς ἐν πάσαις ταῖς γραφαῖς τὰ περὶ ⸀ἑαυτοῦ.
HD E, começando por Moisés e por todos os profetas, interpretou-lhes , em todas as Escrituras, as {coisas} a respeito dele mesmo.
BKJ E, começando por Moisés e por todos os profetas, explicou-lhes em todas as escrituras as coisas a seu respeito.
LTT E, havendo Ele começado proveniente- de- junto- de Moisés e de todos os profetas, lhes explicava em todas as Escrituras as coisas concernentes a Si mesmo.
BJ2 E, começando por Moisés e por todos os Profetas, interpretou-lhes em todas as Escrituras o que a ele dizia respeito.
VULG Et incipiens a Moyse, et omnibus prophetis, interpretabatur illis in omnibus scripturis quæ de ipso erant.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 24:27

Gênesis 3:15 E porei inimizade entre ti e a mulher e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.
Gênesis 12:3 E abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra.
Gênesis 22:18 E em tua semente serão benditas todas as nações da terra, porquanto obedeceste à minha voz.
Gênesis 26:4 E multiplicarei a tua semente como as estrelas dos céus e darei à tua semente todas estas terras. E em tua semente serão benditas todas as nações da terra,
Gênesis 49:10 O cetro não se arredará de Judá, nem o legislador dentre seus pés, até que venha Siló; e a ele se congregarão os povos.
Números 21:6 Então, o Senhor mandou entre o povo serpentes ardentes, que morderam o povo; e morreu muito povo de Israel.
Deuteronômio 18:15 O Senhor, teu Deus, te despertará um profeta do meio de ti, de teus irmãos, como eu; a ele ouvireis;
II Samuel 7:12 Quando teus dias forem completos, e vieres a dormir com teus pais, então, farei levantar depois de ti a tua semente, que procederá de ti, e estabelecerei o seu reino.
Salmos 16:9 Portanto, está alegre o meu coração e se regozija a minha glória; também a minha carne repousará segura.
Salmos 132:11 O Senhor jurou a Davi com verdade e não se desviará dela: Do fruto do teu ventre porei sobre o teu trono.
Isaías 7:14 Portanto, o mesmo Senhor vos dará um sinal: eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel.
Isaías 9:6 Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre os seus ombros; e o seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.
Isaías 40:10 Eis que o Senhor Jeová virá como o forte, e o seu braço dominará; eis que o seu galardão vem com ele, e o seu salário, diante da sua face.
Isaías 50:6 As costas dou aos que me ferem e a face, aos que me arrancam os cabelos; não escondo a face dos que me afrontam e me cospem.
Isaías 52:13 Eis que o meu servo operará com prudência; será engrandecido, e elevado, e mui sublime.
Isaías 53:1 Quem deu crédito à nossa pregação? E a quem se manifestou o braço do Senhor?
Jeremias 23:5 Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo; sendo rei, reinará, e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra.
Jeremias 33:14 Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que cumprirei a palavra boa que falei à casa de Israel e à casa de Judá.
Ezequiel 34:23 E levantarei sobre elas um só pastor, e ele as apascentará; o meu servo Davi é que as há de apascentar; ele lhes servirá de pastor.
Ezequiel 37:25 E habitarão na terra que dei a meu servo Jacó, na qual habitaram vossos pais; e habitarão nela, eles, e seus filhos, e os filhos de seus filhos, para sempre; e Davi, meu servo, será seu príncipe eternamente.
Daniel 7:13 Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha nas nuvens do céu um como o filho do homem; e dirigiu-se ao ancião de dias, e o fizeram chegar até ele.
Daniel 9:24 Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para extinguir a transgressão, e dar fim aos pecados, e expiar a iniquidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e ungir o Santo dos santos.
Miquéias 5:2 E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre milhares de Judá, de ti me sairá o que será Senhor em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade.
Miquéias 7:20 Darás a Jacó a fidelidade e a Abraão, a benignidade que juraste a nossos pais, desde os dias antigos.
Zacarias 9:9 Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém; eis que o teu rei virá a ti, justo e Salvador, pobre e montado sobre um jumento, sobre um asninho, filho de jumenta.
Zacarias 13:7 Ó espada, ergue-te contra o meu Pastor e contra o varão que é o meu companheiro, diz o Senhor dos Exércitos; fere o Pastor, e espalhar-se-ão as ovelhas; mas volverei a minha mão para os pequenos.
Malaquias 3:1 Eis que eu envio o meu anjo, que preparará o caminho diante de mim; e, de repente, virá ao seu templo o Senhor, a quem vós buscais, o anjo do concerto, a quem vós desejais; eis que vem, diz o Senhor dos Exércitos.
Malaquias 4:2 Mas para vós que temeis o meu nome nascerá o sol da justiça e salvação trará debaixo das suas asas; e saireis e crescereis como os bezerros do cevadouro.
Lucas 24:25 E ele lhes disse: Ó néscios e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram!
Lucas 24:44 E disse-lhes: São estas as palavras que vos disse estando ainda convosco: convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na Lei de Moisés, e nos Profetas, e nos Salmos.
João 1:45 Filipe achou Natanael e disse-lhe: Havemos achado aquele de quem Moisés escreveu na Lei e de quem escreveram os Profetas: Jesus de Nazaré, filho de José.
João 5:39 Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam.
João 5:45 Não cuideis que eu vos hei de acusar para com o Pai. Há um que vos acusa, Moisés, em quem vós esperais.
Atos 3:22 Porque Moisés disse: O Senhor, vosso Deus, levantará dentre vossos irmãos um profeta semelhante a mim; a ele ouvireis em tudo quanto vos disser.
Atos 3:24 E todos os profetas, desde Samuel, todos quantos depois falaram, também anunciaram estes dias.
Atos 7:37 Este é aquele Moisés que disse aos filhos de Israel: O Senhor, vosso Deus, vos levantará dentre vossos irmãos um profeta como eu; a ele ouvireis.
Atos 10:43 A este dão testemunho todos os profetas, de que todos os que nele creem receberão o perdão dos pecados pelo seu nome.
Atos 13:27 Por não terem conhecido a este, os que habitavam em Jerusalém e os seus príncipes, condenaram-no, cumprindo assim as vozes dos profetas que se leem todos os sábados.
Apocalipse 19:10 E eu lancei-me a seus pés para o adorar, mas ele disse-me: Olha, não faças tal; sou teu conservo e de teus irmãos que têm o testemunho de Jesus; adora a Deus; porque o testemunho de Jesus é o espírito de profecia.


Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Lucas 24 : 27
interpretou-lhes
Lit. “interpretar, explicar; traduzir”.

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

Últimos dias do ministério de Jesus em Jerusalém (Parte 2)

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

14 de nisã

Jerusalém

Jesus identifica Judas como traidor e o dispensa

Mt 26:21-25

Mc 14:18-21

Lc 22:21-23

Jo 13:21-30

Institui a Ceia do Senhor (1Co 11:23-25)

Mt 26:26-29

Mc 14:22-25

Lc 22:19-20, Lc 24:30

 

Profetiza que Pedro o negaria e que os apóstolos o abandonariam

Mt 26:31-35

Mc 14:27-31

Lc 22:31-38

Jo 13:31-38

Promete ajudador; ilustração da videira; ordena que se amem; última oração com apóstolos

     

Jo 14:1Jo 17:26

Getsêmani

Angustiado no jardim; traído e preso

Mt 26:30, Mt 36:56

Mc 14:26, Mc 32:52

Lc 22:39-53

Jo 18:1-12

Jerusalém

Interrogado por Anás; julgado por Caifás no Sinédrio; Pedro o nega

Mt 26:57Mt 27:1

Mc 14:53Mc 15:1

Lc 22:54-71

Jo 18:13-27

O traidor Judas se enforca (At 1:18-19)

Mt 27:3-10

     

Perante Pilatos, depois perante Herodes e de novo perante Pilatos

Mt 27:2, Mt 11:14

Mc 15:1-5

Lc 23:1-12

Jo 18:28-38

Pilatos quer libertá-lo, mas judeus preferem Barrabás; sentenciado à morte numa estaca

Mt 27:15-30

Mc 15:6-19

Lc 23:13-25

Jo 18:39Jo 19:16

(Sexta-feira, c. 3 h da tarde)

Gólgota

Morre na estaca de tortura

Mt 27:31-56

Mc 15:20-41

Lc 23:26-49

Jo 19:16-30

Jerusalém

Seu corpo é tirado da estaca e sepultado

Mt 27:57-61

Mc 15:42-47

Lc 23:50-56

Jo 19:31-42

15 de nisã

Jerusalém

Sacerdotes e fariseus solicitam que o túmulo seja lacrado e vigiado

Mt 27:62-66

     

16 de nisã

Jerusalém e proximidades; Emaús

Jesus é ressuscitado; aparece cinco vezes aos discípulos

Mt 28:1-15

Mc 16:1-8

Lc 24:1-49

Jo 20:1-25

Após 16 de nisã

Jerusalém; Galileia

Aparece outras vezes aos discípulos (1Co 15:5-7; At 1:3-8); dá instruções; comissão de fazer discípulos

Mt 28:16-20

   

Jo 20:26Jo 21:25

25 de íiar

Monte das Oliveiras, perto de Betânia

Jesus sobe aos céus, 40 dias depois de sua ressurreição (At 1:9-12)

   

Lc 24:50-53

 

A última semana de Jesus na Terra (Parte 2)

12 de nisã
PÔR DO SOL (Dias judaicos começam e terminam ao pôr do sol)NASCER DO SOL

Dia tranquilo com os discípulos

Judas combina a traição

Mateus 26:1-5, Lc 14:16

Marcos 14:1-2, Mc 10, 11

Lucas 22:1-6

PÔR DO SOL
13 de nisã
PÔR DO SOLNASCER DO SOL

Pedro e João preparam a Páscoa

Jesus e os outros apóstolos chegam no final da tarde

Mateus 26:17-19

Marcos 14:12-16

Lucas 22:7-13

PÔR DO SOL
14 de nisã
PÔR DO SOL

Celebra a Páscoa com os apóstolos

Lava os pés dos apóstolos

Dispensa Judas

Estabelece a Ceia do Senhor

Mateus 26:20-35

Marcos 14:17-31

Lucas 22:14-38

João 13:1–17:26

É traído e preso no jardim de Getsêmani

Apóstolos fogem

Julgado pelo Sinédrio na casa de Caifás

Pedro nega Jesus

Mateus 26:36-75

Marcos 14:32-72

Lucas 22:39-65

João 18:1-27

NASCER DO SOL

Perante o Sinédrio pela segunda vez

Levado a Pilatos, depois a Herodes e de novo a Pilatos

Sentenciado à morte e executado em Gólgota

Morre por volta das 3 h da tarde

O corpo é tirado da estaca e sepultado

Mateus 27:1-61

Marcos 15:1-47

Lucas 22:66Lc 23:56

João 18:28– jo 19:42

PÔR DO SOL
15 de nisã (sábado)
PÔR DO SOLNASCER DO SOL

Pilatos autoriza colocar soldados de guarda no túmulo de Jesus

Mateus 27:62-66

PÔR DO SOL
16 de nisã
PÔR DO SOL

Aromas são comprados para sepultamento

Marcos 16:1

NASCER DO SOL

É ressuscitado

Aparece aos discípulos

Mateus 28:1-15

Marcos 16:2-8

Lucas 24:1-49

João 20:1-25

PÔR DO SOL

Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 1)

Reis do Reino de duas tribos, ao sul Reino de Judá
997 a.C.

Roboão: 17 anos

980

Abias (Abião): 3 anos

978

Asa: 41 anos

937

Jeosafá: 25 anos

913

Jeorão: 8 anos

c. 906

Acazias: 1 ano

c. 905

Rainha Atalia: 6 anos

898

Jeoás: 40 anos

858

Amazias: 29 anos

829

Uzias (Azarias): 52 anos

Reis do Reino de dez tribos, ao norte Reino de Israel
997 a.C.

Jeroboão: 22 anos

c. 976

Nadabe: 2 anos

c. 975

Baasa: 24 anos

c. 952

Elá: 2 anos

Zinri: 7 dias (c. 951)

Onri e Tibni: 4 anos

c. 947

Onri (sozinho): 8 anos

c. 940

Acabe: 22 anos

c. 920

Acazias: 2 anos

c. 917

Jeorão: 12 anos

c. 905

Jeú: 28 anos

876

Jeoacaz: 14 anos

c. 862

Jeoacaz e Jeoás: 3 anos

c. 859

Jeoás (sozinho): 16 anos

c. 844

Jeroboão II: 41 anos

Lista de profetas

Joel

Elias

Eliseu

Jonas

Amós


Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 2)

Reis do reino de Judá (continuação)
777 a.C.

Jotão: 16 anos

762

Acaz: 16 anos

746

Ezequias: 29 anos

716

Manassés: 55 anos

661

Amom: 2 anos

659

Josias: 31 anos

628

Jeoacaz: 3 meses

Jeoiaquim: 11 anos

618

Joaquim: 3 meses e 10 dias

617

Zedequias: 11 anos

607

Jerusalém e seu templo são destruídos pelos babilônios durante o reinado de Nabucodonosor. Zedequias, o último rei da linhagem de Davi, é tirado do trono

Reis do reino de Israel (continuação)
c. 803 a.C.

Zacarias: reinado registrado de apenas 6 meses

Em algum sentido, Zacarias começou a reinar, mas pelo visto seu reinado não foi plenamente confirmado até c. 792

c. 791

Salum: 1 mês

Menaém: 10 anos

c. 780

Pecaías: 2 anos

c. 778

Peca: 20 anos

c. 758

Oseias: 9 anos a partir de c. 748

c. 748

Parece que foi somente em c. 748 que o reinado de Oseias foi plenamente estabelecido ou recebeu o apoio do monarca assírio Tiglate-Pileser III

740

A Assíria conquista Samaria e domina 1srael; o reino de Israel de dez tribos, ao norte, chega ao seu fim

Lista de profetas

Isaías

Miqueias

Sofonias

Jeremias

Naum

Habacuque

Daniel

Ezequiel

Obadias

Oseias


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Allan Kardec

lc 24:27
A Gênese

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 15
Página: 348
Allan Kardec
Os fatos relatados no Evangelho e que foram até agora considerados miraculosos pertencem, na sua maioria, à ordem dos fenômenos psíquicos, isto é, os que têm como causa primeira as faculdades e os atributos da alma. Confrontando-os com os que ficaram descritos e explicados no capítulo anterior, reconhecer-se-á sem dificuldade que há entre eles identidade de causa e de efeito. A História registra outros fatos análogos, em todos os tempos e no seio de todos os povos, pela razão de que, desde que há almas encarnadas e desencarnadas, os mesmos efeitos forçosamente se produziram. Pode-se, é verdade, no que se refere a esse ponto, contestar a veracidade da História; mas, hoje, eles se produzem sob os nossos olhos e, por assim dizer, à vontade e por indivíduos que nada têm de excepcionais. Basta o fato da reprodução de um fenômeno, em condições idênticas, para provar que ele é possível e se acha submetido a uma lei, não sendo, portanto, miraculoso.
O princípio dos fenômenos psíquicos repousa, como já vimos, nas propriedades do fluido perispirítico, que constitui o agente magnético; nas manifestações da vida espiritual durante a vida corpórea e depois da morte; e, finalmente, no estado constitutivo dos Espíritos e no papel que eles desempenham como força ativa da Natureza. Conhecidos estes elementos e comprovados os seus efeitos, tem-se, como consequência, de admitir a possibilidade de certos fatos que eram rejeitados enquanto se lhes atribuía uma origem sobrenatural.

Cairbar Schutel

lc 24:27
Parábolas e Ensinos de Jesus

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 78
Página: -
Cairbar Schutel

“Ninguém cose remendo de pano novo em vestido velho; de outra forma o remendo novo tira parte do velho, e torna-se maior a rotura.


Ninguém põe vinho novo em odres velhos, porque o vinho fará arrebentar os odres e perder-se-á o vinho e também os odres; pelo contrário, vinho novo é posto em odres novos. "


(Marcos, II, 21-22.)


Não vale pôr remendo de pano novo em vestido velho; vai-se o vestido e fica o remendo.


Querer corrigir os erros das “religiões" com fragmentos da Nova Revelação, é querer remendar vestido velho com pano novo.


As religiões sacerdotais são odres velhos curtidos de dogmas, de sacramentos; não suportam absolutamente a força da Nova Verdade vinda do Céu.


Essas comparações foram feitas por Jesus a propósito da pergunta que lhe fizeram acerca do jejum que os discípulos de João Batista observavam e os de Jesus não. “Como podem os meus discípulos jejuar se eu estou com eles?"

(Lucas, V, 33-39.)


“Minha Palavra não cabe nas vossas Igrejas; justamente por isso ela não vos foi oferecida diretamente, mas foi anunciada de cima dos telhados, nos montes, nos campos, nas praças e nos mares. “Tirar um fragmento da Verdade, que eu leguei ao mundo todo, para suprimir o jejum dos discípulos de João e dos fariseus, seria o mesmo que pôr remendo de pano novo na rotura de um vestido velho. " As Igrejas, em tempo algum, serviram de receptáculo, de vaso sagrado para o Vinho Novo da Revelação.


O Decálogo não foi transmitido aos hebreus pelos sacerdotes nem pelas Igrejas do Egito, mas no Monte Sinai, pela mediunidade de Moisés.


O Cristianismo não foi dado ao mundo do Templo de Jerusalém, nem pelos fariseus, nem pelos escribas, nem pelos saduceus, nem pelos essênios, nem pelos samaritas nos, nem do Monte Garizim, mas por Jesus, Homem independente de todas as Igrejas e de todas as seitas religiosas.


O Espiritismo, tal como a Primeira Revelação, a Cristã, também foi e continuará a ser manifestado ao Mundo, fora de todas as Igrejas e de todas as ortodoxias. “Não se põe vinho novo em odres velhos: pela fermentação os odres partem-se e o vinho se derrama. " Acresce ainda a circunstância do paladar: o que se acostumou ao vinho velho não quer o novo. Assim também aqueles que se acostumaram com velhas religiões, não podem querer a nova, mesmo porque a “religião", dizem, é como o vinho: quanto mais velho melhor.


Para odres velhos, vinho velho; para velhos incrustados dos parasitos das velhas religiões, religião velha!


As túnicas com que os cristãos se vestem no Mundo Espiritual não são feitas de remendos, assim como os odres que têm de receber o vinho novo, não são os velhos; daí o aviso a Nicodemos, mostrando-lhe a necessidade de renascer da carne e do Espírito.


O espírito velho prejudica deteriora a carne nova, ou seja a nova geração; pela mesma forma o espírito novo não pode ser assimilado pela carne velha (a velha geração). É necessário que se dê o renascimento do espírito, pela modificação das ideias, e o do corpo, sem o que não se verá o Reino de Deus. A esta operação Paulo, chamou: “a substituição do homem novo pelo despojamento do homem velho"; e acrescentou: “os que são de Cristo se tornam novas criaturas". Debalde, por isso, é esperar de religiosos, anquilosados pelas tradições e dogmas avoengos, a modificação e regeneração dos costumes; assim como é utopia julgar que, dos parasitos que compõem a ciência oficial, venha o progresso da Ciência, e por eles nasça uma filosofia racional que exalte a pesquisa, o livre-exame orientado pelos sãos princípios da Lógica.


Pela mesma maneira se pode aplicar a parábola aos representantes dos governos corrompidos que têm acendido o fogo da guerra, devastando nações, oprimindo povos, degradando o caráter nacional, empobrecendo o erário, erigindo a politicagem de campanário, adstrita a interesses subalternos.


Esses religiosos, cientistas e políticos não podem receber o vinho novo, são vestidos velhos, nos quais não cabe o remendo de pano novo, de ideias novas de paz, de ordem e progresso. São odres velhos, que estouram ao contato do espírito novo, só assimilável pela nova geração. “Ninguém põe remendo de pano novo em vestido velho; não se põe vinho novo em odres velhos!"



Amélia Rodrigues

lc 24:27
Dias Venturosos

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 9
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues

Emaús, ao tempo de Jesus, era uma aldeia bucólica e movimentada, que se encontrava distante de Jerusalém aproximadamente oito quilômetros, ao noroeste.


Na sua história se insere a batalha travada por Judas Macabeu, no ano 66 a. C., que houvera vencido os sírios co-

mandados por Górgias, retornando ao domínio de Israel. O simpático lugarejo não possuía nada de especial, sendo antes uma porta de acesso para a Síria e outras regiões do Oriente.


O seu clima experimentava as mesmas amenidades e vicissitudes que o de Jerusalém e o seu comércio era relativamente modesto.


Emáus passaria à posteridade graças a um acontecimento de que fora objeto.


Os dias eram, naquela ocasião, assinalados pela tristeza e pela saudade.


A notícia e a constatação da ressurreição do Mestre mais aguçaram as expectativas de novos reencontros.


O amor e a ternura têm este condão: quanto mais perto, maior a necessidade de convivência. A alma sente sededa presença e se embriaga na convivência renovadora, procurando não despertar para a realidade do cotidiano.


Haviam sido felizes todos os momentos com Jesus. Agora ausente, as lembranças alegravam e vergastavam os companheiros daquele banquete de luz, que se interrompera abruptamente, de forma trágica.


Eles repassavam as memórias e davam-se conta de que não haviam correspondido à expectativa do Rabi, que tanto confiara na sua fragilidade de homens simples e alguns deles bastante ignorantes.


Não podiam imaginar que todas aquelas palavras de advertência eram-lhes direcionadas, a fim de que tivessem resistência no momento do testemunho.


Certamente, não somente Judas sofrera a defecção moral de entregá-lO aos inimigos. Pedro também O negara, e envergonhava-se profundamente. Quando soube que Ele voltara, apesar de contente, quase caiu em prostração, imaginando a forma como iria enfrentar-Lhe o olhar compassivo e misericordioso.


O discípulo, arrependido, entregava-se com frequ- ência ao pranto convulsivo, porque não se lhe apagava da mente a fraqueza moral que o tomara naquela noite inesquecível. . .


Todos, porém, ou quase todos, O abandonaram; fugiram, amedrontados, tentando poupara vida, sem se darem conta de que, perdendo-a, tê-la-iam ganhado.


– viria, o amigo, visitá-los ? - Interrogavam-se em silêncio dolorido. Até quando Eles ficariam com os seus corações temerosos, e quais os rumos que lhes dariam, a fim de que a Boa Nova se espalhasse pelo mundo, como a claridade do dia?


Tudo era incerto naqueles momentos, acostumados que estavam com Ele, em cujo lado tudo eram certezas.


Assim, algo aturdidos, não tinham outra alternativa senão a de aguardar os acontecimentos.


As viagens eram feitas com muita dificuldade naquele período.


Os caminhos, quase impérvios, dificultavam o acesso às diferentes comunidades, especialmente àquelas destituídas de maior importância. Bandoleiros e assaltantes se locupletavam na rapina e no intimidamento aos solitá- rios que se atreviam a vencer as distâncias. Por essa razão, sempre se formavam grupos e caravanas, particularmente quando se deveria atravessar o deserto ou as gargantas entre montanhas. . .


Dois discípulos, no mesmo dia da Ressurreição, deveriam viajar a Emaús, que se encontrava distante de Jerusalém cerca de sessenta estádios (cada estádio media 125 passos, ou seja, 206,25m).


As notícias que lhes haviam chegado, anunciando o retorno do Mestre, levaram-nos a dialogar com entusiasmo sobre as perspectivas do futuro.


Saíram da cidade e ganharam a estrada de acesso ao caminho de Emaús e, entusiasmados, quase não se deram conta do estranho que se lhes acercara e iniciara uma conversação. Pareciam estar cegos para a realidade, ante as perspectivas do futuro.


Inesperadamente o desconhecido indagou-lhes:

– Que palavras são essas que trocais enquanto andais? (Lucas 24:13-35) Sem dar-se conta do que estava acontecendo, um deles, de nome Cléofas, perguntou: –Tu és o único forasteiro em Jerusalém a ignorar o que lá se passou nestes dias?


–Que foi? - indagou, por sua vez, o acompanhante.


Quase a duas vozes, ambos responderam em ritmo acelerado:

– O que se refere a Jesus de Nazaré, profeta poderoso em obras e palavras diante de Deus e de todo o povo; como os príncipes dos sacerdotes e os nossos chefes O entregaram, para ser condenado à morte e crucificado. Nós esperávamos que fosse Ele quem libertasse Israel, mas com tudo isso, já lá se vai o terceiro dia desde que se deram essas coisas. . . verdade é que algumas mulheres do nosso grupo nos deixaram perturbados, porque foram ao sepulcro, de madrugada, e não lhe achando o corpo, vieram dizer que Ele vivia. Então um dos nossos foi ao túmulo e encontrou tudo como as mulheres haviam dito. Mas a Ele, não O viram.


O dia esplendia de Sol. Havia uma orquestração maravilhosa no ar, e a Natureza se abria ao encantamento do que logo sucederia.


Complexas são as soberanas Leis de Deus, e sábia a sua justiça.


A verdade teria que ser ministrada vagarosamente, li- ção por lição, a fim de que a pudessem absorver e nunca mais abandoná-la.


O peregrino então falou-lhes com energia e bon-
dade:

– Ó homens sem inteligência e lentos de espírito em crer em tudo quanto os profetas anunciaram. Não tinha o Messias que sofrer essas coisas para entrar na sua glória?


. . . E abordando com lucidez e magia os conteúdos das Escrituras, comentou-os, referindo-se aos profetas, desde Moisés, e suas mensagens de advertência, despertando-os para a compreensão dos acontecimentos que se apresentaram funestos, porém necessários naquelas circunstâncias.


A caminhada chegava a termo. Os viandantes iam adentrar-se na aldeia, para buscarem uma hospedaria, quando perceberam que Ele se preparava para seguir adiante.


O Sol declinava, e o ar pesado da tarde cedia lugar à brisa refrescante, que soprava dos montes em derredor.


Nesse comenos, movidos por um sentimento inabitual, os viandantes O convidaram a ficar com eles, dizendo:

– Fica conosco, Senhor, pois a noite desce, e o dia já está quase no ocaso.


Ele ficou, adentrou-se na pousada, e, à hora do repasto, quando ia ser servido o pão, Ele o tomou nas Suas mãos e o abençoou, entregando-lhes algumas nacadas.


Só então se lhes abriram os olhos e deram-se conta de que aquele que os acompanhara, confortara e iluminara, era Jesus.


Ali estavam as chagas assinalando a crucificação, os mesmos olhos penetrantes e transparentes de beleza, a do- çura na voz e a irradiação de infinita paz.


Embora não O houvessem identificado antes, o cora- ção lhes ardia no peito, e desconhecido júbilo dominara-os por todo o caminho.


Não tinham o que falar, e nada era necessário dizer.


Quando o Senhor desapareceu da sua frente, não tergiversaram, retornando imediatamente a Jerusalém.


Quando chegaram à cidade dos profetas, encontraram os discípulos reunidos, e, tomados de ímpar felicidade, narraram tudo quanto lhes havia acontecido na viagem, informando com segurança:

– Sim, o Senhor apareceu, voltou para que nunca mais nos sintamos a sós.


A sinfonia da esperança cantava no ar a balada dos júbilos sem-fim.


A Era Nova se estabelecia, fundando os seus alicerces na Ressurreição de Jesus, sem cuja base tudo se reduziria a mitos injustificáveis.



Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Lucas Capítulo 24 do versículo 1 até o 53
SEÇÃO VIII

O CRISTO RESSUSCITADO

Lucas 24:1-53

A. A RESSURREIÇÃO, 24:1-12

Para uma discussão detalhada a respeito dos versículos 1:6a veja os comentários sobre Mateus 28:1-10. Veja também Marcos 16:1-8.

Lembrai-vos como vos falou, estando ainda na Galiléia, dizendo: Convém que o Filho do Homem seja entregue nas mãos de homens pecadores, e seja crucificado, e, ao terceiro dia, ressuscite (6-7). Não tendo entendido as palavras de Jesus às quais o anjo se refere, as mulheres podem tê-las esquecido. O anjo lhes refresca a memória em um momento em que elas podiam entender a profecia à luz de seu recente cumprimento. Assim, tanto o entendimento do ministério de Jesus na terra como a fé dessas mulheres em sua divindade seriam enriquecidas e fortalecidas.

Mateus e Marcos omitem o lembrete angelical desta profecia. Em seu lugar, eles relatam a incumbência dada às mulheres de contar aos apóstolos que Cristo ia adiante deles para a Galiléia.

E, voltando do sepulcro, anunciaram todas essas coisas aos onze e a todos os demais (9). Veja os comentários sobre Mateus 28:8.

Para uma discussão a respeito do versículo 10, veja os comentários sobre Marcos 16:1. O nome de Joana é omitido no relato de Marcos. Ela era a esposa de Cuza, procu-rador de Herodes, mencionado em Lucas 8:3.

E as suas palavras lhes pareciam como desvario (11). Embora Jesus houves-se claramente profetizado a sua morte e ressurreição para seus discípulos, a concepção que estes tinham do Reino Messiânico não tinha lugar para tal idéia. Agora que chega-ra a hora, eles estavam tão indecisos e surpresos como se nunca tivessem ouvido as profecias do Mestre. Eles devem ter descartado totalmente essas previsões de suas mentes, como incompreensíveis, ou então as interpretaram espiritualmente. O esque-cimento dos discípulos está em vivo contraste com a lembrança pelos membros do Sinédrio a esse respeito. Estes líderes judeus se lembravam que Jesus havia previsto a sua ressurreição após três dias, e foi por essa razão que pediram a Pilatos que colocas-se os guardas no sepulcro.'

Para uma discussão a respeito do versículo 12, veja os comentários sobre João 20:2-10.

B. APARIÇÕES DO SENHOR RESSUSCITADO, 24:13-49

1. O aparecimento de Jesus na Estrada para Emaús (24:13-27)

Godet classifica esta parte como uma das mais admiráveis do Evangelho de Lucas.' O relato é peculiar a Lucas, embora Marcos faça, de fato, uma breve referência a este acontecimento (Mac 16:12-13).

E eis que... dois deles (13). Não dos Doze, mas dois do círculo mais amplo dos discípulos. Eles poderiam ser um homem e sua esposa. Um é identificado no versículo 18. O outro tem sido objeto de considerável conjectura, tendo Lucas sido identificado por alguns, mas não há evidência real que nos permita determinar quem seria este discípulo anônimo. Com respeito àquele a quem Lucas identifica como Cleopas, uma abreviação de "Cleopatros", nada se sabe além de seu nome.' No mesmo dia. O dia da ressurreição, o primeiro dia da semana. Para uma aldeia... cujo nome era Emaús. A aldeia chama-se hoje Kolonieh, e é assim chamada porque o imperador Tito fez dela uma colônia para alguns de seus veteranos de guerra. Está localizada, como diz Lucas, a cerca de sessenta estádios de Jerusalém. Um estádio mede 606.75 pés. Portanto, essa aldeia estava a cerca de onze quilômetros de Jerusalém.

E iam falando entre si de tudo aquilo que havia sucedido (14). Os aconteci-mentos ligados à morte de Cristo, e o muito incompleto relato de que Ele havia ressusci-tado dentre os mortos.

E... indo eles... fazendo perguntas (15). Eles estavam tentando dar sentido a uma confusa mistura de fatos, relatos e noções preconcebidas do Reino Messiânico e seus próprios sentimentos pessoais a respeito de Jesus. Era como um quebra-cabeças que parecia ter alguns pedaços faltando, enquanto outros pareciam não fazer parte dele.

O mesmo Jesus se aproximou e ia com eles. Mas os olhos deles estavam como que fechados, para que o não conhecessem (15-16). Ou seja, alguma coisa "fechou" os olhos deles, de tal forma que não puderam reconhecê-lo.

Uma coisa que não permitia que esses discípulos reconhecessem Jesus era o fato de que, conforme expresso por Marcos, Ele "manifestou-se em outra forma" (Mc 16:12). De alguma forma, sua aparência pessoal estava mudada. Maria Madalena havia visto o Senhor ressuscitado, sem reconhecê-lo, embora ela o tivesse encontrado nas vizinhanças de seu túmulo (Jo 20:15). O disfarce de Jesus foi mais eficaz aqui devido à incredulidade dos discípulos em relação à ressurreição, e também pelo seu repentino aparecimento na estrada para Emaús.

E ele lhes disse: Que palavras são essas que, caminhando, trocais entre vós e por que estais tristes? (17). O Mestre não precisava que lhe dissessem qual era o tema da conversa deles. Esta foi, simplesmente, a maneira que Ele utilizou para juntar-se à discussão, o que Ele fez a fim de ensinar-lhes algumas verdades valiosas.

E.. um... disse-lhe: És tu só peregrino em Jerusalém? (18) — literalmente: "Estás em Jerusalém de passagem?" Esta pergunta implica que eles sabiam que Ele havia escutado pelo menos parte da conversa deles. Talvez Ele tivesse caminhado com eles em silêncio, por um curto espaço de tempo, antes de se juntar à discussão. Qualquer um que não fosse um forasteiro em Jerusalém, naquela manhã, saberia a importância, bem como o teor, da conversa sobre Jesus de Nazaré.

E ele lhes perguntou: Quais? (19). Ele queria que eles lhe dessem informações que lhe permitissem ensinar suas verdades a respeito do assunto. E Ele queria fazer isso sem revelar a sua identidade — pelo menos por enquanto. Ele também estava lhes dando uma oportunidade de abrirem seus corações para Ele. E eles lhe disseram: As que dizem respeito a Jesus, o Nazareno. Com a certeza de que Ele era um forasteiro, eles relatam breve, mas vividamente, e com profunda emoção, a história de Jesus: que Ele era um profeta poderoso em obras e palavras, que fora condenado por intermédio dos esforços dos líderes judeus, e que fora crucificado. Eles, provavelmente, incluíram outros detalhes não relatados por Lucas.

E nós esperávamos que fosse ele o que remisse Israel (21). Eles ainda o ama-vam; sofriam profundamente por Ele. Mas pode um Messias morto redimir Israel? Eles estão pensando no rei-Messias, aquele que expulsaria os romanos e faria com que Israel se tornasse novamente uma grande nação.

Mas, agora, com tudo isso, é já hoje o terceiro dia... algumas mulheres... nos maravilharam, as quais de madrugada foram ao sepulcro; e, não achando o seu corpo, voltaram, dizendo que também tinham visto uma visão de anjos, que dizem que ele vive (21-23). Este relato das mulheres parece ter confundido estes dois discípulos, ao invés de tê-los encorajado. Eles ainda continuaram tristes (versículo 17), e a esperança que tinham de que Jesus fosse o Messias já era parte do passado. Eles tinham dois problemas: primeiro: Será o relato verdadeiro? e, segundo: O que tudo isso significa em termos do messianato de Jesus e da própria felicidade deles? Até o momen-to, eles parecem estar suspensos entre a esperança e o desespero.

E alguns dos que estavam conosco foram ao sepulcro e acharam ser assim como as mulheres haviam dito, porém, não o viram (24). Esta investigação havia resultado na corroboração parcial, mas não na explicação. Eles viram o sepulcro vazio, mas não viram Jesus. O sepulcro vazio era uma valiosa evidência sustentadora, mas somente a presença do Cristo ressuscitado satisfaria esses discípulos.

E ele lhes disse: Ó néscios e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram! (25). A palavra traduzida como néscios significa "fracos de entendimento". Ela não tem a conotação maligna que a palavra usada em nosso idioma tem em seu uso diário. Esta não é a mesma palavra usada em Mateus 5:22, onde somos proibidos de dizer: "Louco" aos nossos irmãos. Godet destaca que esta palavra, néscios, se refere ao entendimento, enquanto a palavra traduzida como tardos se refere ao cora-ção,' Jesus está lhes dizendo que eles haviam entendido incorretamente a predição pro-fética relacionada ao ministério messiânico, e que esta deficiência se devia tanto a uma falta de compreensão intelectual como a uma indolência espiritual. Uma maior aplica-ção intelectual, aliada a uma devoção mais profunda e intensa a Deus e à verdade, os teria levado à solução de seus problemas.

Porventura, não convinha que o Cristo padecesse essas coisas e entrasse na sua glória? (26). A palavra convinha significa a necessidade do sofrimento do Cris-to. Seus sofrimentos eram necessários para a redenção do homem, e eram o caminho pelo qual Ele entraria na sua glória — a glória que começa com a sua ressurreição.

E, começando por Moisés... explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras (27). Esta era a primeira extensa e precisa lição sobre os ensinos messiânicos das Escrituras do Antigo Testamento que eles recebiam. Que lição deve ter sido esta, ministrada pelo próprio Senhor ressuscitado! Neste panorama das Escrituras hebraicas, Jesus fez um inconfundível retrato de si mesmo, de como Ele havia vivido, ensinado e sofrido, e de como Ele era agora — o Senhor ressuscitado. Embora eles não o tivessem visto antes, este quadro e o retrato do rei messiânico estão claramente dese-nhados no Antigo Testamento.'

2. O Mestre é Reconhecido (24:28-35)

E chegaram à aldeia... e ele feZ como quem ia para mais longe. E eles o constrangeram, dizendo: Fica conosco (28-29). Evidentemente estes dois discípu-los, talvez marido e mulher, viviam na aldeia de Emaús e estavam retornando de Jeru-salém para sua casa. O movimento de Jesus para ir adiante, ao chegarem à casa deles, não era enganoso. Como indicado por Spence, Ele teria ido em frente, se eles não o tives-sem convidado para ficar.' O convite deles testemunha a cortês hospitalidade e o inte-resse de ambos por este Forasteiro — um interesse e respeito que devem ter crescido bastante durante o curto período que haviam caminhado juntos.

E... estando com eles à mesa, tomando o pão, o abençoou e partiu-o e lho deu. Abriram-se-lhes, então, os olhos, e o conheceram (30-31). Esta foi quase uma repetição da Ceia do Senhor, que fora instituída havia poucos dias, e que lhes falava de uma comunhão abençoada e santa. Não é de admirar que seus olhos se tenham aberto; não é de admirar que eles o tenham conhecido! Este Forasteiro com quem se dispuseram a compartilhar o seu pão era o Salvador, que estava pronto e capacitado a lhes dar o Pão da Vida. Este Forasteiro, que estava à mesa deles, de repente se tornou o Chefe da casa, o Mestre do banquete, e assim Ele será em cada lar e em cada coração onde for convidado a residir.

E ele desapareceu-lhes. Não somos capazes de entender a natureza do corpo res-suscitado que permitiria um movimento tão livre como vemos aqui e em outras passa-gens na história do Cristo ressuscitado. O corpo de Nosso Senhor era real e não apenas aparente. Ainda assim, estava isento das limitações comuns do corpo humano.

Nestes dois versículos (30-31) que descrevem a refeição em Emaús, Maclaren nota que os três pontos da narrativa são:

1) A distribuição do pão;

2) A descoberta;

3) O desaparecimento.

E disseram um para o outro: Porventura, não ardia em nós o nosso coração quando... nos falava e... nos abria as Escrituras? (32). Agora que o haviam reco-nhecido como o Senhor Jesus, eles entenderam porque seus corações queimavam quando Ele lhes ensinava ao longo do caminho Estes não foram os últimos discípulos de Cristo que passaram pela experiência do coração ardente. A Palavra Viva, a Revelação de Deus, havia comunicado a verdade divina e seus espíritos libertos responderam naturalmente à sua voz — que era, sem dúvida, a voz de Deus.

E, na mesma hora, levantando-se, voltaram para Jerusalém e acharam con-gregados os onze... os quais diziam: Ressuscitou, verdadeiramente, o Senhor e já apareceu a Simão (33-34). O espanto e a emoção que sentiram estava em completo contraste com o pessimismo destes discípulos quando começaram a caminhar para Emaús: Desconsiderando completamente os perigos que os espreitavam na estrada semidesértica à noite, retornaram logo a Jerusalém. Porém, as alegres notícias deles teriam que aguar-dar até que uma segunda aparição do Senhor ressuscitado fosse relatada. Ao entrarem na residência dos onze, ouviram as palavras de júbilo de um discípulo entusiasmado, que dizia: Ressuscitou, verdadeiramente, o Senhor e já apareceu a Simão. A evi-dência estava começando a se multiplicar.

E eles lhes contaram o que lhes acontecera no caminho, e como deles foi conhecido no partir do pão (35). Eles relataram todo o episódio, desde a triste conver-sa até à gloriosa percepção da presença do Senhor. A expressão partir do pão tem impli-cações sacramentais definitivas, especialmente quando nos lembramos de que na oca-sião em que Lucas estava escrevendo o seu Evangelho, esta expressão era o nome habi-tual da Ceia do Senhor.

3. O Senhor Ressuscitado Visita os Seus Discípulos (24:36-43)

E, falando ele dessas coisas, o mesmo Jesus se apresentou no meio deles (36). Tanto João como Lucas situam esta aparição no anoitecer do dia da ressurreição de Cristo. João nos informa que "cerradas as portas...com medo dos judeus..." (Jo 20:19). A expressão Jesus se apresentou no meio deles indica uma aparição repentina em vez de uma entrada perceptível. E disse-lhes: Paz seja convosco. Esta era a saudação judaica usual. Mas, desta vez, ela tinha mais do que o significado habitual para os discí-pulos de Jesus. Ela transmitia uma mensagem de conforto, coragem e esperança. Para informações adicionais a respeito deste e dos versículos seguintes desta seção, veja os comentários sobre João 20:19-23.

E eles, espantados e atemorizados, pensavam que viam algum espírito. Eles tinham discutido, com júbilo, os relatos de suas aparições pós-ressurreição e deveriam estar esperando que Ele aparecesse a todos eles. Mas, apesar da alegria e da esperança deles, sua aparição repentina — quando todas as portas estavam fechadas — os aterrori-zou. Apesar da aparente contradição de sentimentos aqui, temos que confessar que a reação deles foi muito humana e muito normal. A única explicação que parecia de algu-ma forma razoável para eles, no momento, era que se tratava de um espírito. Como é que Ele poderia aparecer desta maneira?

Neste ponto parece haver uma contradição entre Lucas e João, pois João diz: "Os discípulos se alegraram, vendo o Senhor" (Jo 20:20). Entretanto, João evidentemente se refere à situação de alguns momentos depois, após terem se recuperado da aparição sú-bita e sobrenatural, e depois de Jesus tê-los tranqüilizado com suas preciosas palavras.

E ele lhes disse: Por que estais perturbados... Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; tocai-me e vede, pois um espírito não tem car-ne nem ossos (38-39). Jesus prossegue mostrando-lhes que seus medos eram infundados e que a sua noção de que Ele era um espírito desencarnado estava errada. Ele primeiro lhes mostra suas mãos e pés — as cicatrizes da recente crucificação. Espíri-tos não têm cicatrizes das feridas terrenas. Ele, então, os convida a apalpá-lo — para sentir a carne sólida de um corpo material. Espíritos não têm materialidade; eles não têm carne e ossos.

E, não o crendo eles ainda por causa da alegria e estando maravilhados (41) ; isto é equivalente à nossa expressão moderna: "é bom demais para ser verdade". Era tão maravilhoso que eles temiam que pudesse não ser verdade. Estavam alegres e, ao mesmo tempo, com medo, como alguém que de repente consegue o que desejava mais do que qualquer outra coisa no mundo.

...disse-lhes: Tendes aqui alguma coisa que comer? Então, eles apresenta-ram-lhe parte de um peixe assado e um favo de mel, o que ele tomou e comeu diante deles (41-43). Esta é a terceira demonstração de sua materialidade. Espíritos não comem peixe e mel. Em todas estas demonstrações, nosso Senhor está tentando mostrar que o que os discípulos vêem diante de si não é o espírito desencarnado de um Jesus de Nazaré morto, mas o corpo ressuscitado do Filho de Deus encarnado. Ele está mesmo diante deles — corpo, alma e espírito. Sua ressurreição é, em todos os sentidos, uma gloriosa realidade.

4. A Incumbência e a Promessa (24:44-49)

Deste ponto até o final do Evangelho, o leitor deve saber que há uma passagem de tempo que Lucas não deixa particularmente clara na narração. Se este Evangelho fosse a única fonte de informação referente ao período entre a ressurreição e a ascensão de Jesus, o leitor poderia ficar com a impressão de que não teriam se passado mais de vinte e quatro horas. Mas o próprio Lucas nos informa, em Atos 1:3, que aquele período durou quarenta dias. Não é claro se a instrução relatada na seção presente foi dada aos discípu-los na noite da ressurreição do Senhor, na mesma ocasião do versículo anterior, ou mais tarde. Mas esta falta de informação não afeta a interpretação.

São estas as palavras que vos disse estando ainda convosco (44). Jesus se refere ao seu ministério, até à hora da sua crucificação, como a alguma coisa que já fazia parte do passado. As palavras estando ainda convosco não só predizem a sua ascen-são, mas também indicam que mesmo naquele momento em que está falando, Ele não está "com eles", no mesmo sentido usado anteriormente. Sua morte e ressurreição muda-ram o mortal para imortal, e criaram uma diferença entre eles que apenas a morte e a ressurreição deles próprios poderiam lhes permitir transcender.

Convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na Lei de Moisés, e nos Profetas, e nos Salmos. A Lei, os Profetas e os Salmos são as três principais divisões das Escrituras Hebraicas. Deste modo, Jesus está se referindo à série completa da profecia messiânica, da primeira promessa em Gênesis 3:15 até o Livro de Malaquias. Ele deixa claro um vínculo inseparável entre Ele mesmo e esta profecia do Antigo Testamento. O Senhor lembra aos seus discípulos que Ele deixou este ponto claro enquanto ainda estava com eles. Antes de sua morte, a ênfase era de que se cumprisse tudo, e se referia ao seu ministério terreno.

Então, abriu-lhes o entendimento para compreenderem as Escrituras (45). Não é dito exatamente de que modo Jesus lhes abriu o entendimento. É possível que Ele tenha feito isso explicando apenas o que as profecias messiânicas mencionavam. Mas Spence sugere o que é provavelmente o verdadeiro significado deste versículo. Ele acredita que essas palavras foram ditas ao anoitecer da primeira Páscoa. Se for assim, a expressão de Lucas: então abriu-lhes o entendimento, equivale à declaração de João de que Jesus "assoprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo" (20,22) Quando nos lembramos que "inspiração" significa "respirar para dentro", vemos a lógica da su-gestão de Spence. Jesus, aqui, estava dando aos seus discípulos a inspiração necessária para que entendessem as Escrituras.'

Assim está escrito, e assim convinha que o Cristo padecesse... e, em seu nome, se pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém (46-47). Aqui vemos a necessidade da redenção relacionada, no passado, às Escrituras do Antigo Testamento e, no futuro, à cruzada evangelística mundial e perene da Igreja. Os aspectos negativo e positivo da mensagem podem ser expressos assim: Não há salvação para ninguém sem a expiação; a salvação completa está disponível para todos os homens por meio da redenção.

  1. dessas coisas sois vós testemunhas (48). Os discípulos de Jesus tinham visto os seus atos e ouvido as suas palavras; eles receberam o presente da interpretação das Escrituras pela "inspiração" de Cristo. Após o Pentecostes, eles teriam a pureza e o poder necessários. Tudo isso deve ser cristalizado em uma missão subli-memente designada: sois vós testemunhas. Jesus dependia deles para a divulgação de sua mensagem — a notícia da salvação "Comprada-com-sangue". Se eles fa-lhassem, Ele não teria outra maneira de transmitir a sua Palavra. Mas eles não teriam que ir sozinhos; o Espírito Santo testemunharia tanto para eles, como atra-vés deles.
  2. eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai;8 ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder (49). Esta foi uma ordem

divina e até o seu cumprimento deve ter precedência sobre a incumbência divina. Até que recebessem o poder no Pentecostes, eles não estariam qualificados para levar a cabo a incumbência. O cumprimento da promessa e da ordem contida neste versículo ocorreu no Dia de Pentecostes, quando cerca de 120 discípulos foram santificados por intermédio do batismo no Espírito Santo.

As palavras do versículo 49 foram ditas por Jesus provavelmente no dia de sua ascensão, dez dias antes do seu cumprimento e quarenta dias após a ressurreição.

C. A ASCENSÃO, 24:50-53

E levou-os fora, até Betânia (50) — significando uma parte do Monte das Olivei-ras que dá vista para Betânia, pois em Atos 1:12 Lucas nos conta que Jesus ascendeu do Monte das Oliveiras. E, levantando as mãos, os abençoou — uma bênção sumo sacer-dotal; o Senhor os estava abençoando por ocasião de sua despedida.

  1. aconteceu que, abençoando-os ele, se apartou deles e foi elevado ao céu (51). Dos quatro autores dos Evangelhos, apenas Lucas nos fala da ascensão de Jesus, embora ela seja tomada como certa ao longo de todo o restante do Novo Testamento. Lucas expressa um tratamento completo deste tema em Atos 1:9-11.

E, adorando-o eles, tornaram com grande júbilo para Jerusalém (52). A ado-ração dos discípulos foi um ato de homenagem a um ascendente, mas sempre presente, Salvador. A alegria deles mostra o quanto, agora, entendem a sua relação com Jesus. Eles sabem que não o perderam, mas de algum modo misterioso Ele estará mais próximo deles do que antes.

E estavam sempre no templo, louvando e bendizendo a Deus (53). Esta de-claração é amplificada em At. Lucas resume, assim, a vida posterior dos apóstolos por intermédio desta breve afirmativa, consciente de que pretendia cobrir o assunto detalhadamente em outra obra.

APARIÇÕES DE JESUS

APÓS A RESSURREIÇÃO

  1. A MARIA MADALENA

(Marcos 16:9-11; João 20:11-18)

  1. A OUTRAS MULHERES

(Mateus 28:9-10; Lucas 24:9-11)

  1. A DOIS DISCÍPULOS no CAMINHO DE EMAÚS

(Marcos 16:12-13; Lucas 24:13-35)

  1. A SIMÃO PEDRO

(Lucas 24:33-35; I Coríntios 15:5)

  1. Aos DISCÍPULOS (na ausência de Tomé)

(Marcos 16:14; Lucas 24:36-48; João 20:19-25)

  1. A TOMÉ e OUTROS DISCÍPULOS

(João 20:26-31; I Coríntios 15:5)

  1. A SETE DISCÍPULOS no MAR DA GALILÉIA

(João 21:1-23)

  1. A MAIS DE QUINHENTAS PESSOAS

(1 Corintios 15:6)

  1. A TIAGO

(I Coríntios 15:7)

  1. Aos ONZE (A Grande Comissão)

(Mateus 28:16-20; Marcos 16:15-18)

  1. Aos DISCÍPULOS no MONTE DAS OLIVEIRAS (Marcos 16:19-20; Lucas 24:50-53; Atos 1:9-12)
  2. Ao APÓSTOLO PAULO

(I Coríntios 15:8)

Notas

INTRODUÇÃO

'Estas passagens são: Atos 16:10-17; 20:5-15; 21:1-18; 27:1-28.31.

2 Como não existe nenhuma tradição antiga em favor de Tito ser o autor desses livros, e como o que é conhecido sobre o autor está muito mais de acordo com Lucas do que com Tito, esse último pode ser desconsiderado como um possível autor.

3 William Kirk Hobart, The Medical Language of St. Luke (Grand Rapids: Baker Book House, 1954 [reimpressão]). Embora essa obra tenha sido parcialmente desacreditada, sua tese mais importante — de que o Evangelho de Lucas contém uma distinta terminologia médica — é provavelmente válida.

4 Estudiosos liberais insistem em uma data posterior — talvez nos anos 90 — mas essa posição parece depender da falta de disposição deles em aceitar a veracidade da profecia. A alegação é que as profecias de Lucas sobre a destruição de Jerusalém são tão semelhantes aos fatos históricos, que elas devem ter sido escritas depois que estes aconteceram. A destruição de Jerusalém aconteceu no ano 70 d.C.

SEÇÃO I

1 Atos 23:26-24.3; 26.25. A versão KJV em inglês traduz as duas últimas ocorrências como "nobilíssimo", mas a mesma palavra grega é usada nas três ocorrências, e é a mesma palavra usada em Lucas 1:3.

SEÇÃO II

1 Josefo, Antiquities XIV.

2 Veja Adam Clarke, The New Testament of Our Lord and Savior Jesus Christ (Nova Iorque: Methodist Book Concern, s.d.), I, 289ss.; Também F. Godet, A Commentary on the New Testament (Edinburgh: T. and T. Clark, s.d.), I, 77.

3 Para as leis do nazireado, veja Nm 6:1-21.

'Para uma argumentação complementar sobre esta questão, veja Clarke, op. cit., I, 359; Godet, op. cit., I, 85.

Para uma argumentação complementar sobre este assunto, veja Alfred Edersheim, The Life and Times of Jesus the Messiah (Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Company, 1943), I, 149ss.

Albert Barnes, Notes on the New Testament (Grand Rapids: Baker Book House, 1949 [reimpressão]), p. 7.

' Para uma argumentação mais ampla sobre este assunto, veja Norval Geldenhuys, Commentary on the Gospel ofLuke ("The International Commentary on the New Testament", Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1951), p. 79, nota 2.

8 Veja Romanos, capítulos 9:11. Edersheim, op. cit., p. 149.

" J. J. Van Oosterzee, "The Gospel According to Luke", Commentary on the Holy Scriptures, ed. J. P. Lange (Grand Rapids: Zondervan Publishing House, s.d.), p. 25.

'Veja Geldenhuys, op. cit., pp. 19ss.

12 Para o julgamento mencionado aqui, veja Gênesis 22:16-17.

"Para um tratamento abrangente e de alto conhecimento deste assunto, veja Godet. op. cit.. L 119-29.

14 Ibid. Veja também H. D. M. Spence, "Luke", The Pulpit Commentary, ed. H. D. X. Sperece

(Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1950), I, 37.

15 Edersheim, op. cit., I, 186-87. Para um ponto de vista contrário, veja Clarke, op. cit.. L 370-71._ "'Para uma argumentação mais ampla sobre este assunto, veja Godet, op. cit., I, 130.

17 Edersheim, op. cit., I, 186.

"Uma parte dos manuscritos antigos favorece esta leitura. O significado correto parece ser: 'En‑

tre os homens de seu favor" (Berkeley Version). 'Veja Lv 12:2-6.

20 Veja Êx 13:2; Nm 8:16-18.15.

21 Veja Lv 12:8.

" Veja Is 49:13-52.9; 66.13.

23 Veja Godet, op. cit., I, 139ss.

24 Veja Is 11:10-52.10; 60.3; 62.2.

25 Veja Godet, op. cit., I, 141.

" Isto reflete a verdade de Is 8:14.

Godet, op. cit., I, 141ss.

28A versão The New English Bible, diz: "Vocês não sabiam que eu tinha que estar na casa do meu Pai?"

21 Godet, op. cit., I, 149.

'Para maior esclarecimento sobre este assunto, veja a obra de Edersheim, op. cit., I, 191ss.

SEÇÃO III

'Compare Tucídides, Políbio, et al. 'Veja Godet, op. cit., I, 166ss.

'Para uma argumentação mais detalhada sobre este assunto, veja a obra de Alexander Balmain Bruce, "The Synoptic Gospels", The Expositor's Greek New Testament (Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Company, s.d.), I, 480ss.; veja também Godet, op. cit., I, 166-67.

'Para uma discussão sobre esta questão, veja Bruce, op. cit., I, 481; veja também Godet, op. cit., I, 168ss.

5Mt 14:3. Mateus menciona duas vezes a prisão de João em capítulos anteriores, mas sem comen-tar — 4.12; 11:2-3.

6 Godet, op. cit., I, 195-207; veja também Geldenhuys, op. cit., pp. 150-55; Spence, op. cit., I, 70-72; Clarke, op. cit., I, 385, 394.

SEÇÃO IV

1 Veja Mt 13:54-58 e Mc 6:1-6.

'Veja Mt 4:12 e Mc 1:14. Para mais comentários sobre este assunto, veja Godet, op. cit., I, 227.

'Veja At 13:15.

Van Oosterzee, op. cit., p. 73.

6A sogra de Simão é mencionada em 4.38, mas Simão não é mencionado naquela ocasião.

6 Veja Godet, op. cit., I, 271.

'Veja também Godet, op. cit., I, 294ss.

'Veja Mt 10:8-11.5; Lc 7:22.

9 Mt 9:22-26; Mc 5:22-43; Lc 8:41-56.

1° Compare com o sepultamento de Lázaro, Jo 11:41-44.

Mt 26:6-13; Mc 14:3-9; Jo 12:1-9.

'Veja Mt 12:46-50; Mc 3:31-35.

13 cf. Mt 14:13-21; Mc 6:30-46; Jo 6:1-15.

SEÇÃO V

Veja II Reis 17:24-34. Veja também João 4:30-37.

'Existia, de fato, uma rivalidade tribal entre Judá e Efraim desde tempos anteriores a este. Ne 4:1-2.

4 Embora Elias tivesse vivido em uma época anterior e diferente, pode haver aqui uma sugestão de que mesmo Elias era movido por motivos mais puros do que Tiago e João, sendo estes motivados, pelo menos parcialmente, por preconceitos raciais. A frase Como Elias também fez, não consta nos manuscritos mais antigos.

Veja Atos 28:3-5.

'Para um esclarecimento adicional sobre este versículo e os versículos seguintes, veja os comen-tários sobre Mateus 11:25-27.

'Para esclarecimentos adicionais sobre este versículo e os versículos seguintes, veja os comentá-rios sobre Mateus 13:16-17.

'Veja também os comentários sobre Mateus 19:19.

Spence, op. cit., I, 278.

'
1) Godet, op. cit., II, 56.

11 Sob a lei levítica, todo e qualquer contato com um sepulcro causava uma contaminação cerimonial.

2 Godet, op. cit., II, 89.

" Ibid.

14 Veja os comentários sobre Lucas 12:13-15.

" Veja os comentários sobre Atos 2:44-4:34-5.11.

16 Os antigos judeus tinham apenas três vigílias ou divisões da noite (Jz 7:19), mas durante a ocupação romana foi adicionada uma quarta vigília, provavelmente como resultado das prá-ticas dos soldados romanos.

Spence, op. cit., I, 337.

"Veja Adam Clarke, op. cit., p. 445.

'Veja Bruce, op. cit., p. 562.

zo Godet, op. cit., II, 115.

21 Spence, op. cit., I, 339-40.

'Veja Geldenhuys, op. cit., p. 372; também Spence, op. cit., II, 2.

'Veja Bruce, op. cit., p. 566. 24 Godet, op. cit., p. 120. "Veja Bruce, op. cit., 566.

26 Spence, op. cit., II, 3.

27 Veja também Marcos 4:30-32.

'Veja os comentários sobre Lucas 9:51ss.

"Veja os comentários sobre Lucas 10:38ss, e 13.22 (abaixo).

30 Veja Van Oosterzee, op. cit., p. 217.

31 John Peter Lange, The Life of the Lord Jesus Christ, ed. Marcus Dods, trad. por J. E. Ryland (Grand Rapids: Zondervan Publishing House, 1958), II, 414ss.

32 Spence, op. cit., II, 4.

" Veja também os comentários sobre Mateus 7:23.

34 Veja Mateus 14:1-2; Marcos 6:14; Lucas 9:7.

" Spence, op. cit., II, 6.

38 Van Oosterzee, op. cit., p. 221.

37 Lange chama estes banquetes de "diversões perigosas". Veja Lange, Life of Jesus, p. 419.

"Veja os comentários sobre Mateus 10:37.

3" Esta interpretação está de acordo com a idéia da parábola, mas não se harmoniza com o sentido básico da palavra purgon, a menos que este "palácio" seja uma fortaleza ou um castelo.

Van Oosterzee, op. cit., p. 235.

"Veja Barnes, op. cit., p. 101.

42 Godet, op. cit., II, 150.

R. C. Trench, Notes on the Parables of Our Lord (Filadélfia: William Syckelmoore, 1878), p. 324.

" Spence, op. cit., II, 87.

45 Godet, op. cit., II, 188.

46 Para um tratamento excelente e suporte a esta tradução, veja Godet, op. cit., II, 190-91. 4' Veja Levítico, capítulos 13:14.

"Para uma discussão mais detalhada a respeito deste ponto veja Spence, op. cit., p. 89; e Godet, op. cit., II, 193-94.

" Para uma discussão mais detalhada a respeito destes problemas, veja Spence, op. cit., II, 114, e Godet, op. cit., II, 213ss.

'Veja a nota sobre Lucas 10:30. 51 Josefo, Antiquities 14.14; 17.9. "Spence, op. cit., II, 137.

SEÇÃO VI

'Veja Mt 26:6-13; Mc 14:3-9; Jo 11:55-12.11.

2Godet, op. cit., II, 230-31.

'Para um testemunho ocular detalhado do cerco e destruição de Jerusalém, veja a obra de Josefo, Wars 5.12.

EGT, I, 621.
Clarke, op. cit., p. 485.

Veja Godet, op. cit., II, 276. Veja também a obra Greek English Lexicon of the New Testament, de Thayer.

SEÇÃO VII

1Barnes, op. cit., p. 147.

2 Clarke, op. cit., p. 448.

Spence, Barnes, Godet, Geldenhuys e Van Oosterzee, estão de acordo com Lucas neste ponto. 'Esta é a tradução literal da parte da oração do Senhor que é traduzida como "livra-nos do mal"

em várias versões (Mt 6:13).

5Mt 10:2-15; Mc 6:7-11; Lc 9:1-5.

'Veja Clarke, op. cit., II, 489.

7Veja Spence, op. cit., II, 201.

'Veja Van Oosterzee, op. cit., pp. 342ss.

Godet, op. cit., II, 302.

1° Veja, na 1ntrodução deste comentário, a referência ao Evangelho de Lucas.

11 Godet, op. cit., II, 317.

12 Spence, op. cit., II, 236.

13 5eja a Introdução a Lucas neste comentário. 'Veja Josefo, Wars 5:10-6.10.

" Ibid.

"Veja também os comentários sobre Mateus 27:44.

17 Para um tratamento mais completo da palavra "paraíso", veja Barnes, op. cit., pg 158.

18 Spence, op. cit., II, 243.

SEÇÃO VIII

'Veja Mt 27:62-66.

2 Godet, op. cit., II, 352.

'Para uma discussão mais ampla, veja Godet, op. cit., II, 352ss.

Godet, op. cit., II, 354.

'Para uma lista das passagens do Antigo Testamento para as quais Jesus poderia ter chamado a atenção neste discurso, veja Spence, op. cit., II, 271ss.

6lbid., p. 272.

'Veja Spence, op. cit., II, 275. 'Veja Jo 14:16-26; 15:26-27; 16.7.

Bibliografia

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Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 24 versículo 27
As Escrituras compreendiam principalmente os livros de Moisés e dos Profetas. (Ver Mt 5:17, Lc 24:44,).

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Lucas Capítulo 24 do versículo 1 até o 53
*

24.1-53

Cada Evangelho trata da ressurreição à sua própria maneira, ainda que nenhum descreva como ela aconteceu. Algumas coisas são claras em todos os quatro: o túmulo vazio, a lentidão dos discípulos em acreditar que a ressurreição tinha acontecido, e a proeminência das mulheres nos primeiros aparecimentos de Jesus. Porém, cada Evangelho também tem alguma coisa que não aparece nos outros. Lucas inclui a narrativa do caminho de Emaús e dos eventos correlatos.

* 24:1

no primeiro dia da semana. Este começou no pôr do sol de Sábado. As mulheres tiveram as horas de escuridão para completar suas preparações antes de saírem para o túmulo ao raiar do dia.

* 24:2

Ver nota teológica “A Ressurreição de Jesus”, índice.

* 24:2-3

O túmulo de pedra estaria fechado por uma pedra rolada na sua entrada (Mc 15:46, nota). Mateus observa que a pedra que fechava o túmulo foi selada (Mt 27:66).

* 24:9

todos os mais. Esta expressão indefinida mostra que havia um grande grupo de seguidores de Jesus em Jerusalém, nesta ocasião. Muitos seriam galileus que estavam em Jerusalém, por ocasião da Páscoa.

* 24:10

Maria Madalena foi a primeira a ver o Senhor ressurreto (Mc 16:9; Jo 20:10-18). Ela é mencionada nos quatro Evangelhos em conexão com a crucificação e a ressurreição mas por outro lado nós só ouvimos falar dela em 8.2.

* 24:11

e não acreditaram nelas. Em geral, o testemunho de mulheres não era altamente considerado pelos judeus do primeiro século.

* 24:13

Emaús. O lugar exato não é conhecido.

* 24:16

seus olhos... estavam... impedidos. Parece significar que Deus os impediu de reconhecer a Jesus nesta ocasião.

* 24:18

Cleopas não é mencionado em outro lugar.

* 24:20

principais sacerdotes e as nossas autoridades. Os discípulos colocaram a principal responsabilidade, pela morte de Jesus, sobre seu próprio povo, e não sobre os romanos.

* 24:21

redimir. A palavra significa libertar mediante o pagamento de um preço. Os dois pensavam claramente em termos da libertação política de sua nação.

* 24:26

padecesse e entrasse na sua glória. Ver vs.44-47. Pedro dá um esboço semelhante da mensagem do Antigo Testamento em 1Pe 1:10,11.

* 24:27

Ver 24.44, nota.

* 24:30

tomando ele o pão... lhes deu. Esta era uma atitude que o hospedeiro deveria assumir à mesa, na refeição (conforme 22.19).

* 24:31

abriram. Isto, aparentemente, aconteceu mediante ação divina (conforme v.16).

* 24:34

Eles não tinham acreditado nas mulheres (v.11), mas o aparecimento a Simão Pedro foi convincente.

* 24:36

O repentino aparecimento de Jesus entre eles, ainda que as portas estivessem fechadas (Jo 20:19), indica que o Senhor ressurreto não estava limitado como estão os seres humanos comuns.

* 24:39

minhas mãos e os meus pés. Isto é, ver as marcas dos cravos.

* 24:42

peixe assado. O Cristo ressurreto comeu e bebeu, provando que ele não era apenas uma visão.

* 24:44

importava se cumprisse tudo. Notar a palavra “importava”. O cumprimento das Escrituras não é um acidente, porque elas revelam os propósitos de Deus.

na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos. A tríplice divisão da Bíblia Hebraica. Jesus está dizendo que todas as partes das Escrituras dão testemunho a respeito dele.

* 24:45

lhes abriu o entendimento. Jesus mostrou-lhes o caminho para entender a Bíblia. A morte e a ressurreição de Cristo foram preditas nas Escrituras (v.26, nota). Em acréscimo, a chamada do povo ao arrependimento e a remissão dos pecados foram preditas (v.47). Estas coisas estão baseadas na obra expiatória de Cristo. Ver “A Missão da Igreja no mundo”, em João 20:23.

* 24:48

testemunhas. Os pregadores não devem produzir alguns conceitos novos, elaborados por si mesmos, mas trazer o testemunho daquilo que Deus tem feito.

* 24:49

O Jesus ressurreto enviará aquilo que o Pai prometeu, o dom do Espírito Santo (Jl 2:28-32; At 2:1-4).

* 24:50

Lucas não dá nenhuma indicação de tempo aqui, mas posteriormente ele afirma que a Ascensão teve lugar quarenta dias depois da ressurreição (At 1:3).

Betânia. Uma aldeia sobre o Monte das Oliveiras, a cerca de três quilômetros a leste de Jerusalém (Jo 11:18).

* 24:51

ia se retirando deles. A narrativa que Lucas faz da Ascensão é uma breve mas adequada conclusão do seu Evangelho, que é um registro “de todas as coisas que Jesus começou a fazer e a ensinar até ao dia em que... foi elevado às alturas” (At 1:1-2). Lucas nos oferece uma narrativa mais detalhada da Ascensão, no começo do seu segundo livro (At 1:9-11). A Ascensão marca o fim da obra que Jesus veio realizar na terra, e o começo da obra que ele continua a realizar na igreja e através dela. Ver nota teológica “A Ascensão de Jesus”, índice.

* 24:52

adorando-o. Qualquer que tenha sido a idéia deles a respeito de Jesus, nos dias passados, agora eles reconheceram a sua divindade e o adoraram. A separação não trouxe tristeza, mas “grande alegria”.

* 24:53

O Evangelho termina como começa, em Jerusalém, com o culto a Deus.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Lucas Capítulo 24 do versículo 1 até o 53
24:1 As mulheres trouxeram ungüentos à tumba, da mesma maneira que acostumamos levar flores em amostra de amor e respeito. As mulheres foram a suas casas e guardaram o dia de repouso como ordenava a Lei, do entardecer da sexta-feira até o entardecer do sábado, antes de voltar para a tumba para levar juntas suas especiarias e perfumes.

24.1-9 Os dois anjos (na aparência de "dois varões com vestimentas resplandecentes") perguntaram às mulheres por que procuravam na tumba ao que vive. Freqüentemente vemos pessoas que procuram deus entre os mortos. Estudam a Bíblia como se fora um simples documento histórico e vão à igreja como se assistissem a um serviço fúnebre. Mas Jesus não está entre os mortos, O vive! Reina nos corações dos cristãos e é a cabeça de sua Igreja. Procura o Jesus entre os que vivem? Considera que está ativo no mundo e na 1greja? Examine as provas de seu poder, abundam a seu redor.

24:4 Inferimos pela informação que nos dão os Evangelhos do Mateus e João, que estes varões com vestimentas resplandecentes eram anjos. Quando os anjos aparecem às pessoas tomam semelhança de homens.

24:6, 7 Os anjos recordaram às mulheres que Jesus anunciou com detalhes todas as coisas que lhe aconteceriam (9.22, 44; 18:31-33).

24:6, 7 A ressurreição do Jesus da morte é o fato central da história cristã. Sobre ela, a Igreja está construída; sem ela, não existiria hoje a Igreja cristã. A ressurreição do Jesus é única. Outras religiões têm sistemas éticos sólidos, conceitos sobre o paraíso e escrituras sagradas. Solo os cristãos têm um Deus que se fez homem, literalmente morreu por seu povo e ressuscitou em poder e glória para governar a sua Igreja para sempre.

por que a ressurreição é tão importante? (1) Como Cristo ressuscitou da morte sabemos que o reino dos céus irrompeu na história. Nosso mundo agora se dirige à redenção, não à perdição. O poder de Deus está empenhado em destruir o pecado, ao criar vistas novas e preparadas para a Segunda Vinda do Jesus. (2) Graças à ressurreição sabemos que a morte se conquistou e que nós também ressuscitaremos para viver por sempre com Cristo. (3) A ressurreição dá autoridade ao testemunho da Igreja no mundo. Olhe a predicación dos primeiros evangelistas em Feitos: A mensagem mais importante dos apóstolos foi a proclamação de que Jesucristo ressuscitou da morte! (4) A ressurreição dá sentido à festa cotidiana da Igreja, a ceia do Senhor. Como os discípulos no caminho ao Emaús, partimos o pão com nosso Senhor ressuscitado que vem em poder para nos salvar. (5) A ressurreição nos ajuda a encontrar significado até em meio da maior tragédia. Não importa o que chegue a nos acontecer, à medida que caminhamos com o Senhor, a ressurreição nos dá esperança para o futuro. (6) A ressurreição nos assegura que Cristo vive e governa seu Reino. O não é uma lenda, realmente vive. (7) O poder de Deus que fez que Jesus ressuscitasse está a nossa disposição, ao grau que podemos viver para O em um mundo mau.

Os cristãos podem ver-se uns aos outros em forma diferente: defender uma grande variedade de crenças em relação com a política, estilo de vida e inclusive teologia. Mas há uma crença central que une e inspira a todos os verdadeiros cristãos: Jesucristo ressuscitou da morte! (se desejar mais informação referente à importância da ressurreição, veja-se 1Co 15:12-58.)

24:11, 12 As pessoas que ouvem a respeito da ressurreição pela primeira vez possivelmente necessitem tempo antes de entender do todo esta história maravilhosa. Como os discípulos, podem atravessar quatro etapas diferentes de crença: (1) Pensar que é uma história de fadas, impossível de acreditar. (2) Como Pedro, analisar os fatos, mas sem chegar a convencer de tudo. (3) Solo quando tiverem um encontro pessoal com Cristo aceitarão o fato da ressurreição. (4) Logo, à medida que se entreguem ao e lhe dediquem suas vidas lhe servindo, começarão a compreender por completo a realidade de sua presença.

24:12 Por Jo 20:3-4 concluímos que João também correu à tumba com o Pedro. É quase seguro que "o outro discípulo" foi João, o autor do quarto Evangelho.

24.13ss Os dois discípulos que vinham do Emaús erraram em sua compreensão da maior historia porque se preocupavam muito de seus desalentos e problemas. Por isso não se deram conta que a pessoa que ia com eles era Jesus. Para cúmulo, foram na direção equivocada, longe do companheirismo dos crentes em Jerusalém. Nós também estamos a ponto de perder ao Jesus e propensos a nos afastar da fortaleza que se acha em outros crentes, quando nos preocupam nossas esperanças e planos frustrados. Solo quando reconhecemos ao Jesus em meio de outros, será possível experimentar o poder e a ajuda que O pode nos dar.

24:18 A notícia da crucificação do Jesus se pulverizou por toda Jerusalém já que era a semana de Páscoa e peregrinos judeus visitavam a cidade provenientes de todo o Império Romano, assim se inteiraram de sua morte. Este não era um acontecimento de pouca importância, que afetasse sozinho aos discípulos, toda a nação estava interessada.

24:21 Os discípulos do Emaús esperavam que Jesus liberaria ao Israel de seus inimigos. Muitos judeus acreditavam que as profecias do Antigo Testamento assinalavam a um Messías político ou militar; não se deram conta que o Messías veio para resgatar às pessoas da escravidão do pecado. Quando Jesus morreu, portanto, perderam toda ilusão. Não entenderam que a morte do Jesus oferecia a maior esperança.

24:24 Estes homens sabiam que a tumba estava vazia, mas seguiam sem advertir a ressurreição do Jesus porque estavam muito tristes. Apesar das evidências, do testemunho das mulheres e das profecias bíblicas que se ocupavam deste fato, não acreditavam. Hoje a ressurreição segue surpreendendo a muitas pessoas. Apesar de dois mil anos de evidência e testemunho, muita gente ainda resiste a acreditar. Que mais fazia falta? Para estes discípulos foi necessário que o Cristo vivente ficasse em meio deles. Para muitas pessoas hoje se requer a presença viva dos cristãos.

24:25 por que chamou Jesus insensatos a estes homens? Apesar de que conheciam muito bem as profecias bíblicas, falharam em entender que o Cristo sufriente era o caminho à glória. Não podiam entender por que Deus não interveio para salvar ao Jesus da cruz. Estavam tão atados à idéia da admiração de um mundo de poder político e militar, que não estavam preparados para os valores antagônicos do Reino de Deus, onde o último será primeiro e onde a vida emana da morte. O mundo não trocou seus valores: o conceito de um servo sufriente é tão impopular hoje como foi faz dois mil anos. Mas não temos somente o testemunho do Antigo Testamento que os profetas deram, temos além o dos apóstolos no Novo Testamento e o da história da Igreja cristã que assinalam a vitória de Cristo sobre a morte. Podemos passar por cima os valores de nossa cultura e depositar nossa fé no Jesus? Ou seguiremos insensatos e confundidos ante suas boas novas?

24.25-27 Depois que os dois discípulos disseram ao Jesus que estavam tristes e confundidos, O lhes respondeu abrindo as Escrituras e as aplicou a seu ministério. Quando estamos confundidos com perguntas ou problemas, podemos também recorrer às Escrituras e achar a ajuda oportuna. Se como estes dois discípulos não entendemos o que a Bíblia diz, podemos procurar a outros crentes que a conhecem e têm sabedoria para aplicá-la a nossa situação.

24:27 Da semente prometida na Gênese (3.15), através do servo sufriente no Isaías (cap. 53), ao que transpassaram no Zacarías (12,10) e o anjo do pacto no Malaquías (3.1), Jesus volta a referir a estes discípulos ao Antigo Testamento. Cristo é o fio que atravessa todas as Escrituras, o tema central que as enlaça. A seguir incluímos várias passagens chave que Jesus talvez mencionou no caminho para o Emaús: Gênese 3; 12; Salmos 22:69-110; Isaías 53; Jeremías 31; Zacarías 9; 13; Malaquías 3.

24:33, 34 Paulo também menciona que Jesus apareceu ao Pedro sozinho (1Co 15:5). Este fato não se inclui nos Evangelhos. Jesus mostrou interesse pessoal pelo Pedro porque este se sentiu completamente indigno depois de negar a seu Senhor. Apesar de que Pedro se arrependeu, Jesus se aproximou dele e o perdoou. Muito em breve Deus o usaria na edificação de sua Igreja (veja-a primeira metade do livro de Feitos).

24.36-43 O corpo do Jesus não foi uma simples visão nem um fantasma. Os discípulos o tocaram e O comeu. Por outro lado, seu corpo humano não se restaurou como o do Lázaro (João 11), O podia aparecer e desaparecer. Seu corpo ressuscitado era muito mais real que antes, agora era imortal. Esta classe de corpo nos dará na ressurreição dos mortos (veja-se 1Co 15:42-50).

24:44 Podemos supor que passaram muitos dias entre os versículos 43:44, porque Jesus e seus seguidores viajaram a Galilea e retornaram antes de que O voltasse para céu (Mt 28:16; João 21). Em seu segundo livro, Feitos, Lucas deixa em claro que Jesus empregou quarenta dias com seus discípulos entre sua ressurreição e ascensão.

24:44, 46 "A lei do Moisés, nos profetas e nos salmos" é uma maneira de referir-se ao Antigo Testamento. Em outras palavras, todo o Antigo Testamento assinala ao Messías. Por exemplo, seu papel como profeta se prediz em Dt 18:15-20; seus sofrimentos se profetizaram no Salmo 22 e Isaías 53; sua ressurreição no Sl 16:9-11 e Is 53:10-11.

24:45 Jesus abriu o entendimento destas pessoas para que compreendessem as Escrituras. O Espírito Santo tem hoje essa tarefa em nossas vidas quando estudamos a Bíblia. perguntou-se alguma vez como conseguir entender uma passagem difícil da Bíblia? Além de ler a passagem em seu contexto, consultar a outras pessoas e obras de referências, ore que o Espírito Santo lhe abra seu entendimento para compreender e lhe dê o discernimento necessário para pôr em ação a Palavra de Deus em sua vida.

24:47 Lucas escreveu ao mundo de fala grega. Queria que soubessem que a mensagem de Cristo de amor e perdão de Deus devia difundir-se por todo mundo. Não devemos passar por cima o alcance do evangelho de Cristo. Deus quer que todo mundo ouça as boas novas de salvação.

24.50-53 Enquanto os discípulos estavam parados e olhando, Jesus começou a subir no ar e logo desapareceu no céu. Ver partir para o Jesus deveu ter sido terrível, embora sabiam que manteria sua promessa de estar com eles através do Espírito Santo. Este mesmo Jesus, que viveu com os discípulos, que morreu e ressuscitou de entre os mortos, ama-nos e prometeu estar conosco sempre. Podemos lhe conhecer cada vez mais mediante o estudo das Escrituras, da oração e por deixar que o Espírito Santo nos ajude a ser como O é.

24:51 Quando Jesus voltou para céu, sua presença física abandonou aos discípulos (At 1:9), mas o Espírito Santo chegou muito em breve para lhes consolar e lhes dar o poder que necessitavam para pulverizar as boas novas de salvação (At 2:1-4). Hoje, a obra de salvação do Jesus está consumada e O está sentado à mão direita de Deus onde possui toda autoridade, no céu e na terra.

24:53 O Evangelho do Lucas descreve ao Jesus como o exemplo perfeito de uma vida conforme ao plano de Deus: sua infância a viveu em obediência a seus pais e assombrou aos líderes religiosos no templo, como adulto serve a Deus e a outros através da predicación e a sanidade, e finalmente sofreu sem queixar-se quando o condenaram. Esta ênfase se ajustava muito bem à mentalidade de uma audiência grega que admirava os altos valores relacionados com o exemplo e o autodesarrollo, e que freqüentemente discutia o tema da perfeição. Aos gregos, entretanto, era-lhes difícil entender a importância espiritual do mundo físico. Para eles, o espiritual foi sempre mais importante que o físico. Para lhes ajudar a compreender ao Deus-Homem, que unia o físico e o espiritual, Lucas enfatiza que Jesus não foi um fantasma, a não ser realmente um ser humano que alimentou e sanou gente porque lhe preocupava tanto sua saúde física como a estado de suas almas.

Como crentes que vivemos de acordo ao plano de Deus, também devêssemos obedecer a nosso Senhor em cada detalhe, em nossa preocupação de restaurar o corpo das pessoas, assim como também suas almas, para que tenham a sanidade e a salvação de Deus que lhes está reservada. Se queremos saber como ter uma vida perfeita, olhemos ao Jesus como nosso exemplo.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Lucas Capítulo 24 do versículo 1 até o 53
VII. A RESSURREIÇÃO (24: 1-53)

A. A RESSURREIÇÃO DO DIA (24: 1-43)

1. A tumba vazia (24: 1-12)

E no sábado repousaram, conforme o mandamento. 1 Mas no primeiro dia da semana, bem de madrugada, chegaram ao sepulcro, levando as especiarias que tinham preparado. 2 E acharam a pedra revolvida do sepulcro . 3 . E, entrando, não acharam o corpo do Senhor 4 E sucedeu que, enquanto eles estavam perplexas a esse respeito, eis que dois homens pararam junto delas com vestes resplandecentes: 5 e como ficaram espantadas e abaixando o rosto para o chão, eles lhes disseram: Por que buscais o vivente entre os mortos? 6 Ele não está aqui, mas ressuscitou lembrar de como vos falou, quando ainda estava na Galiléia, 7 dizendo que o Filho do homem ser entregue nas mãos de homens pecadores, e seja crucificado, e ao terceiro dia ressuscitará. 8 E lembraram-se de suas palavras, 9 e, voltando do sepulcro, anunciaram todas estas coisas aos onze, e todo o resto. 10 E eram Maria Madalena, e Joana, e Maria, mãe de Tiago, e as outras que com elas relataram estas coisas aos apóstolos. 11 E estas palavras apareceu em sua visão como conversa fiada; e não lhes deram crédito. 12 Mas Pedro levantou-se e correu ao sepulcro; e, abaixando-se, viu somente os panos de linho; e ele foi para sua casa, perguntando-se o que havia acontecido.

Há uma grande variedade nas narrativas da ressurreição dos quatro Evangelhos. No entanto, nesta seção os três sinóticos têm muito em Ct 1:1)

13 E eis que dois deles estavam indo nesse mesmo dia para uma aldeia chamada Emaús, que era sessenta estádios de Jerusalém. 14 E falaram uns com os outros de todas estas coisas que tinham acontecido. 15 E aconteceu que, indo eles falando entre e discutiam, o próprio Jesus se aproximou, e ia com eles. 16 Mas os olhos deles estavam como que fechados, eles não o reconheceram. 17 E disse-lhes: Que comunicações são estes que tendes uns com os outros, como vós anda? E eles ainda se levantou, olhando triste. 18 E um deles, chamado Cléofas, respondeu-lhe, tu sozinho permanência em Jerusalém e não sabe as coisas que vieram a passar nestes dias? 19 E disse-lhes: Que coisas? E eles lhe disseram: As que dizem respeito a Jesus Nazareno, que foi um profeta poderoso em obras e palavras diante de Deus e todas as pessoas: 20 e como os principais sacerdotes e as nossas autoridades o entregaram para ser condenado à morte, eo crucificaram . 21 Mas nós esperávamos que fosse ele quem deve redimir Israel. . E, além de tudo isso, é já hoje o terceiro dia desde que essas coisas vieram passar 22 Além disso algumas mulheres do nosso meio nos surpreender, tendo sido cedo ao túmulo; 23 e, não achando o seu corpo, voltaram, dizendo: que também tinham visto uma visão de anjos, que dizem que ele estava vivo. 24 E alguns dos que estavam conosco foram ao sepulcro, e acharam ser assim como as mulheres haviam dito:., mas ele não o viram 25 E Disse-lhes, ó néscios, e tardos de coração para crerdes tudo o que os profetas disseram! 26 convinha não o Cristo padecesse estas coisas e entrasse na sua glória? 27 E, começando por Moisés, e por todos os profetas, explicou-lhes em todas as Escrituras as coisas referentes a si mesmo. 28 E eles se aproximaram da aldeia para onde iam, e ele fez como quem ia para mais longe. 29 E eles o constrangeram, dizendo: Fica conosco ; porque já é noite, eo dia já passou. . E ele entrou para ficar com eles 30 E sucedeu que, quando ele sentou-se com eles à mesa, tomou o pão, abençoou; e quebrando -o que ele deu a eles. 31 E seus olhos se abriram, e eles sabiam que ele; e ele desapareceu da vista deles. 32 E disseram um para o outro, não era o nosso coração ardente dentro de nós, enquanto ele nos falava pelo caminho, enquanto nos abria as Escrituras? 33 E levantaram-se na mesma hora, e voltaram para Jerusalém e encontraram reunidos os onze e os que estavam com eles, 34 dizendo: O Senhor ressuscitou verdadeiramente e apareceu a Simão. 35 E repetiram as coisasque aconteceram no caminho, e como ele foi conhecido deles no partir do pão.

Este incidente é registrado apenas por Lucas. Em naquele mesmo dia , dois discípulos estavam indo para Emaús , localizado sessenta estádios , ou "estádios" (cerca de sete milhas) de Jerusalém . Enquanto caminhavam, eles comungavam com o outro. O verbo vem de um substantivo que significa "multidão" ou "multidão". Assim, num primeiro momento, significava "para a empresa com". Mas no Novo Testamento (usado apenas por Lucas) que significa "conversar com ele." Eles estavam falando sobre os eventos emocionantes que tinha acabado de acontecer em Jerusalém.

De repente, Jesus colocou em sua aparência e se juntou a eles em sua caminhada. Esses discípulos de Sua não O reconheceram. Quando ele perguntou o que eles estavam discutindo, eles ainda pararam tristes (v. Lc 24:17 ). Seus corações estavam carregados de tristeza pela morte de Cristo.

Um dos discípulos é nomeado, mas não o outro. Não sabemos com certeza quem Cleopas era. Creed pensa que ele é, talvez, idêntico com Cléofas de Jo 19:25 . Outros questionam isso. De qualquer forma, Cleopas expressou surpresa que Jesus deve ser ignorante das coisas surpreendentes que estavam acontecendo em Jerusalém. Quando Cristo perguntou Que coisas ?, expressaram a fé que eles tinham que Jesus era o Messias aquele que redimiria Israel (v. Lc 24:20 ).

Além disso, este foi o terceiro dia desde a crucificação (v. Lc 24:21 ). Para aumentar a confusão, algumas mulheres do nosso meio relataram a descoberta do sepulcro vazio e vendo uma visão de anjos , que disseram que Jesus estava vivo (v. Lc 24:23 ). O versículo 24 é uma clara referência à visita de Pedro e João ao sepulcro na manhã de domingo (Jo 20:2 ).

Após repreendendo-os suavemente para a sua falta de compreensão e crença nos escritos proféticos do Antigo Testamento e pela sua incapacidade de aplicar o ensino em um Messias sofredor (v. Lc 24:26 ), Jesus deu a esses homens uma experiência inesquecível de ser levado pelo Velho Testamento em uma rápida pesquisa do seu ensino Messiânico (v. Lc 24:27 ). Plummer diz: "Não há nada de incrível na suposição de que Ele citou um dos profetas." Ainda é verdade que, se quisermos encontrar a verdade real das Escrituras mais velhos, temos de buscar a Cristo lá.

Finalmente eles se aproximaram Emaús. Jesus naturalmente agiu como se Ele estivesse acontecendo mais longe. Mas quando eles o constrangeram , porque à noite vinha, Ele consentiu em ficar.

A cena familiar agora abriu os olhos. Quando Cristo abençoou e partiu os minúsculos pedaços de pão, entregando alguns a cada um deles, de repente, reconheceu quem Ele era. Mas imediatamente Ele desapareceu; literalmente, "Ele tornou-se invisível." Seu testemunho significativo foi que seu coração havia queimado como Ele havia se lhes abriu as Escrituras a caminho.

Naquela mesma hora esses discípulos de Emaús voltou , andando uma vez mais os sete quilômetros até Jerusalém. Lá eles encontraram os onze reuniram-um nome geral para o grupo, uma vez que sabemos que a partir de JoãoTomé não foi detector, e os que estavam com eles (v. Lc 24:33 ). Antes de os dois de Emaús poderia ficar em seu relatório, eles foram informados: O Senhor ressuscitou verdadeiramente e apareceu a Simão (v. Lc 24:34 ). Em seguida, os dois homens relacionados com a sua história (v. Lc 24:35 ). Por agora, a ressurreição era uma realidade bem-certificada.

3. aparição aos discípulos (24: 36-43)

36 E, quando dizia estas coisas, ele mesmo se apresentou no meio deles, e disse-lhes: Paz seja convosco. 37 Mas eles, espantados e atemorizados, pensavam que viam algum espírito. 38 E disse-lhes: Por que estais perturbados? e por que surgem dúvidas em seu coração? 39 Olhai as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo me segurar, e vê; porque um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho. 40 E, havendo dito isto, mostrou-lhes as mãos e os pés. 41 E, enquanto eles ainda descreu de alegria, e me perguntei, ele disse-lhes: Tende vos aqui alguma coisa para comer? 42 E deram-lhe um pedaço de peixe assado. 43 O que ele tomou, e comeu diante deles.

Enquanto os dois discípulos de Emaús ainda estavam dizendo a notícia maravilhosa, de repente, Jesus se apresentou no meio deles (v. Lc 24:36 ). Como sempre nessas ocasiões, ele acalmou seus medos com, Paz seja convosco . Apesar disso eles estavamespantados e atemorizados , supondo que estavam vendo um espírito (v. Lc 24:37 ); ou seja, um fantasma. Mas Jesus ordenou-lhes olhar para o seu perfurou-prego mãos e pés . Um espírito não tem carne e ossos (v. Lc 24:39 ). Enquanto eles ainda descreu de alegria, Ele pediu algo para comer. Quando eles lhe deram um pedaço de peixe assado, Ele comeu diante deles, aparentemente para provar que ele não era um fantasma, mas que Ele tinha um corpo real. Plummer sugere que ele era um corpo glorificado, não necessitando de alimentos, mas capaz de recebê-lo. Isso é o que conta aqui sugere.

B. A PROMESSA DO ESPÍRITO SANTO (24: 44-49)

44 E disse-lhes: São estas as palavras que vos falei, enquanto eu ainda estava convosco, que todas as coisas devem ser cumpridas necessidades, que estão escritos na lei de Moisés, e nos profetas e nos Salmos, a respeito . me 45 Então lhes abriu o entendimento, para que pudessem compreender as Escrituras, 46 e disse-lhes: Assim está escrito que o Cristo padecesse, e ressuscitar dentre os mortos no terceiro dia; 47 e que o arrependimento ea remissão de pecados deve ser pregado em seu nome a todas as nações, começando por Jerusalém. 48 Vós sois testemunhas destas coisas. 49 E eis que eu envio a promessa de meu Pai sobre vós ficai porém, na cidade, até que sejais revestidos de poder do alto.

Apenas quando ou onde este breve discurso ocorreu, não podemos dizer. Lucas não estava interessado principalmente na configuração geográfica e cronológica, mas na mensagem que veio.

Enquanto Jesus estava com eles, antes da Sua morte, Ele frequentemente indicaram que as Escrituras devem ser preenchidas (v. Lc 24:44 ). No cânon hebraico havia três divisions- principal a lei, os profetas e os salmos (ou "Escritos"). A Lei consistia nos cinco primeiros livros do Antigo Testamento. Os profetas levou em Josué, Juízes, Samuel e Reis, bem como Isaías, Jeremias, Ezequiel e os doze Profetas Menores. Tudo o resto foi para os Escritos, ou os Salmos. O que está implícito aqui é que todas as partes do Antigo Testamento fala de Cristo de alguma forma. As Escrituras mais velhos ensinam um Messias sofredor (v. Lc 24:45 ). Jesus, sem dúvida, chamou a atenção para o vigésimo segundo Salmo eo quinquagésimo terceiro capítulo de Isaías. Referiu ainda que o programa de evangelizar todas as nações estava na mente de Deus nos dias anteriores.

Então Ele lhes prometeu o Espírito Santo, que Ele chama a promessa de meu Pai (v. Lc 24:49 ). Junto com a promessa veio um comando: mas ficai na cidade até que sejais revestidos de poder do alto . O mesmo comando é dado em At 1:4)

50 E levou-os para fora até que eles estavam defronte Bethany:. e ele ergueu as mãos, os abençoou 51 E sucedeu que, enquanto os abençoava, apartou-se deles e foi elevado ao céu. 52 E o adoraram, e voltaram para Jerusalém com grande alegria: 53 e estavam sempre no templo, bendizendo a Deus.

A Ascensão é registrado apenas no último capítulo de Lucas eo primeiro capítulo de Atos, assim como o decreto de Ciro para o retorno dos judeus à Palestina é dada no final da II Crônicas eo início de Esdras. Em ambos os casos, estes sugerem unidade da autoria.

Contra Bethany pode muito bem significar o topo do Monte das Oliveiras, o local tradicional da Ascensão. Isso seria o lugar lógico para ir de Jerusalém. No ato familiar de bênção, Ele lhes foi tirado. Após a pausa para o culto, os discípulos voltaram para a cidade. Lá estavam sempre no templo, bendizendo a Deus . Isso provavelmente significa que eles assistiram fielmente as horas de oração todos os dias. Para Atos indica que eles também permaneceu na sala superior.

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(Todos os livros listados são ou citado ou citado no comentário.)

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Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Lucas Capítulo 24 do versículo 1 até o 53
  1. Confusão (24:1-12)

Depois do sábado, as mulheres que choraram diante da cruz e acom-panharam o sepultamento de Jesus foram as primeiras a chegar à sepul-tura (23:55-56). Elas estavam preo-cupadas em como fariam para abrir a sepultura (Mc 16:1-41) e descobri-ram que ela não só estava aberta, como também vazia! O corpo de Jesus não estava lá! Um anjo viera e tirara a pedra (Mt 28:2). Ao entrar na sepultura, elas viram dois anjos (Marcos menciona apenas um — Mc 16:5) que lhes contara que Jesus estava vivo, que ele ressuscitara dos mortos. Elas teriam se poupado de muita aflição se tivessem prestado atenção às palavras dele (9:22; Mt

  1. 7:9,22-23; 20:1 7-1 9; Jo 2:19-43).

Essas mulheres devotadas, fiéis a Jesus, foram as primeiras embaixa-doras da mensagem da ressurreição. Elas transmitiram a mensagem para

  1. apóstolos que não acreditaram na notícia! Os apóstolos pensaram que as mulheres estivessem engana-das ou delirando? Pedro e João cor-reram para examinar a evidência (v.

12; Jo 20:1-43), mas isso os deixou desnorteados. Que diferença faria se os crentes apenas lembrassem e cressem nas promessas dele!

  1. Comunicação (24:13-32)

Cleopas e seu companheiro estavam desapontados porque toda a esperan-ça que tinham para Israel se acaba-ra com a morte de Jesus (observe o v. 21 e 1:68; 2:30-32,38; 21:28,31). Emaús ficava a cerca Dt 13:0; Mc 16:7). Não sabemos quan-do esse encontro aconteceu naque-la primeira Páscoa, mas ele trouxe Pedro de volta à comunhão com seu Senhor. Mais tarde, Jesus restaurou Pedro ao seu discipulado (Jo 21:0) e do seu lado (Jo 20:20) eram suficientes para identificá-lo. Ele provou que não era um fantasma ao comer um pouco de peixe e mel. Seu corpo ressurrecto era de carne e osso (v. 39) e, no entanto, podia apa-recer, desaparecer e até atravessar sólidas portas fechadas.

Naquele encontro, Jesus deu- lhes sua paz (v. 36), a garantia de sua presença real e um novo enten-dimento das Escrituras (v. 45). Ele lhes ensinara muito sobre a Palavra nos anos em que esteve com eles, mas agora lhes dava o entendimen-to do que o Antigo Testamento disse sobre ele e seu ministério redentor.

  1. Comissão (24:46-53)

Os discípulos não deviam guardar o entendimento da Palavra para si mes-mos. Eles deviam pregar (arautos da mensagem) e testemunhar (distribui-dores de uma experiência) o que o Senhor fizera por eles e dissera a eles (At 1:8), e essa missão se iniciaria em Jerusalém. Como esse pequeno gru-po de homens e de mulheres podia sequer ter esperança de alcançar o mundo todo com a mensagem da re-denção? Apenas pelo poder do Espí-rito Santo. Embora a igreja primitiva não possuísse os recursos financeiros e tecnológicos que temos hoje, ela fez seu trabalho.

Lucas finaliza seu evangelho no ponto em que se inicia seu se-gundo relato — Ato dos Apóstolos: a ascensão de Cristo e a espera pela vinda do Espírito Santo. O Espírito Santo não poderia vir, se Jesus não voltasse para o céu Oo 16:7-15). O evangelho de Lucas inicia-se (1:8ss) e termina no templo. Ele inicia-se com Maria e Isabel em júbilo e ter-mina com todos os crentes em júbi-lo. Os crentes eram adoradores ale-gres antes de se tornar testemunhas capacitadas pelo Espírito, um bom exemplo que devemos seguir.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Lucas Capítulo 24 do versículo 1 até o 53
24.4 Dois varões. Anjos, identificados pelas vestes resplandecentes (conforme a transfiguração que antecipa a visão da ressurreição, 9.29, 32n).

24.5 Temor. (conforme 1.50n). Por que buscais? É uma repreensão não somente por terem vindo ao sepulcro, mas porque, depois de verem os lençóis arrumados não crerem (conforme Jo 20:5-43).

24.29 Constrangeram. O Senhor não entra pela força, mas mediante convite.

24.30 Este versículo lembra a ceia (v. 35, "partir do pão” é termo comum para a teia conforme At 2:42).

24.31 Os olhos "impedidos", (v. 16) antes, agora são abertos. Corações néscios e "tardos" (v. 25) começam a arder (32) com amor e dedicação. Desapareceu, sem se locomover fisicamente. O corpo ressurreto podia atravessar as portas ou paredes (Jo 20:19); aparecer ou desaparecer.

• N. Hom. 24 32 A sarça ardente:
1) Olhos ardentes - com as lágrimas de desespero (v. 16);
2) Corações ardentes - ao ouvir as Escrituras expostas por Cristo (v. 32);
3) Pés ardentes - ao correrem para avisar os que desconhecem o maravilhoso acontecimento (v. 33).
24.34 Simão. O primeiro na lista de aparecimentos, apresentada em1Co 15:5.

24.36 A linha final deste v. e o v. 40 são provavelmente interpolados de Jo 20:19 s.

Não constam nos melhores manuscritos do original.
24.37.39 Um espírito. Há indicações de que o corpo ressurreto tem a aparência do corpo anterior, mas é de substância mais rara e tênue. As marcas dos cravos e da lança continuaram no corpo ressurreto de Cristo (conforme Jo 20:27). Era composto de ossos e carne (conforme 39). Sem dúvida, reconheceremos nossos amados na ressurreição (conforme 1Co 15:44).

24.39 Apalpai-Mt 1:0 cita este fato contra o gnosticismo.

24.43 Comeu. Podia comer, mas não precisava. Certificou Sua substância.

24.44 Lei... Profetas... Salmos. São as três divisões características do cânon hebraico, que incluíam todo o AT.

24.45 Abriu o entendimento. A morte e ressurreição apagaram das suas mentes os preconceitos errados. Agora podem receber as chaves interpretativas para compreenderem as Escrituras.

24.49 Revestidos de poder. O poder para cumprir a missão de pregar a todas as nações (v. 47) não depende da presença visível de Cristo, mas a invisível, do Espírito Santo (cf. Mt 28:18-40; At 1:8).

24.51 Ia-se retirando deles (conforme 31), Não assinala Sua exaltação (conforme Jo 20:17), mas o fim dos aparecimentos no mundo até Sua Segunda Vinda (conforme At 1:11).

24.52 Grande júbilo. Contrasta-se com a tristeza. nos mesmos corações quando Cristo se afastou na morte. Sua presença continua com eles no Espírito e produz alegria transbordante (conforme 2.46; 5.41, etc.).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Lucas Capítulo 24 do versículo 1 até o 53
IX. RESSURREIÇÃO E ASCENSÃO (24:1-52)


1) O túmulo vazio (24:1-12)

(Compare as anotações desse capítulo com o comentário de At 1:1-14, um resumo desse capítulo.)
Depois do descanso forçado do sábado, as mulheres voltam ao túmulo, de manhã bem cedo do dia seguinte, e descobrem que a grande pedra usada para fechar o túmulo foi removida e o túmulo está vazio. Enquanto tentam entender o que aconteceu, visitantes angelicais lhes contam que Jesus ressuscitou dos mortos como disse que aconteceria. As mulheres voltam aos apóstolos para relatar o que aconteceu, mas sua história é recebida com ceticismo incrédulo.

A história em Lucas é bem parecida em termos gerais com a de Marcos, mas há diferenças consideráveis nos detalhes.
(a)    Marcos tem um jovem no sepulcro; Lucas traz dois homens. (Mateus tem um anjo; João, dois.) Isso não são necessariamente contradições. As roupas que brilhavam como a luz do sol, em Lucas, sugerem seres sobrenaturais (conforme 9.29). A diferença entre um anjo ou dois pode ser devida simplesmente ao fato de que dois estavam presentes, mas somente um falou. De todo modo, as descrições que temos são expressões em palavras humanas de um fenômeno que transcendia em muito a experiência humana.

A verdade, porém, da história do sepulcro vazio não depende da nossa habilidade de conceber um esquema satisfatório de harmonização, mas está no efeito tremendo que o evento teve sobre os discípulos e sobre a história subseqüente.
(b)    A lista dos nomes das mulheres nos dois evangelhos são ligeiramente diferentes.
Mas nenhuma delas é necessariamente completa.
(c)    Lucas omite o recado registrado por Marcos de que Pedro e os discípulos devem se encontrar com Jesus na Galiléia. As aparições pós-ressurreição registradas por Lucas ocorrem todas na Judeia, mas os discípulos são lembrados do ensino que ele lhes deu na Galiléia.
(d)    Em Marcos, as mulheres ficaram tão assustadas pelos eventos no túmulo que não conseguiram passar a mensagem aos discípulos. Em Lucas, por outro lado, elas vão aos discípulos e relatam tudo que aconteceu, embora não haja de fato nenhum comunicado para um reencontro na Galiléia a ser transmitido.
A ressurreição é um dos fatos historicamente mais bem atestados da história antiga. V. uma análise clara e concisa das evidências em J. N. D. Anderson, The Evidence for the Ressurection (London, 1950).

v. 4. De repente, dois homens: Conforme a transfiguração (Lc 9:39) e a ascensão (At 1:10).


2) A caminhada para Emaús (24:13-25)

Mais tarde, no mesmo dia, dois discípulos caminham para Emaús, conversando com tristeza acerca dos eventos dos últimos dias, quando um estranho não reconhecido os alcança e se junta a eles na sua conversa. Ele começa pedindo informação, mas logo eles ouvem da boca dele uma exposição detalhada e profunda das profecias messiânicas, com destaque especial para o tema da necessidade dos sofrimentos de Cristo. Ao chegarem ao seu destino, eles o convidam a aceitar sua hospitalidade. Logo os papéis são invertidos novamente: o seu Visitante parece se tornar seu Anfitrião, pois, sentado à cabeceira da mesa, parte o pão como eles o viram fazer anteriormente, talvez quando multiplicou o pão para Dn 5:0, mas o nome era muito comum, e não podemos ter certeza disso. Aliás, Cleopas e Clopas podem ser nomes bem diferentes, sendo Clopas talvez a forma helenizada do nome aramaico helenizado em outros textos como Alfeu.


3)    Na sala do andar superior (24:36-49)

Enquanto eles estão tendo essa fantástica troca de experiências, ele aparece novamente. Apesar dessas coisas maravilhosas, ficam paralisados de temor, pois parece que foram pegos de surpresa: Eles ficaram assustados e com medo, pensando que estavam vendo um espírito. Ele os convida a tocá-lo e come na presença deles da comida que estão comendo. Ele repete resumidamente a lição da estrada de Emaús e os comissiona a pregar o arrependimento para perdão dos pecados a todas as nações.


4)    A ascensão (24:50-52)

A história chega ao seu final. Seis semanas após a ressurreição (é o próprio Lucas que nos dá a extensão do intervalo, At 1:3), Jesus leva os seus discípulos para Betânia, onde, levantando as suas mãos com bênção, ele é separado deles. O modo da partida não parece estar registrado em Lucas; as palavras e foi elevado aos céus (NVI) não têm apoio textual muito consistente. Mais uma vez, para ver os detalhes precisamos consultar o outro livro de Lucas: At 1:9 nos conta que “uma nuvem o encobriu à vista deles”, a nuvem que é o símbolo da presença de Deus, a nuvem da qual Deus tinha falado no monte da Transfiguração.

No que Lucas insiste é que, privados novamente do seu amado Mestre apenas seis semanas após a sua reaparição na vida ressur-reta, dessa vez eles não estão nem deprimidos nem abatidos, mas extremamente felizes: eles o adoraram e voltaram para Jerusalém com grande alegria. E permaneciam constantemente no templo, louvando a Deus.

BIBLIOGRAFIA

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1930; edição escolar, 1935.
Barret, C. K. Luke the Historian in Recente Study.

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Fitzmyer, J. A. The Gospel according to Luke, 2 v. Anchor Bible. Garden City, 1981-. Geldenhuys, J. N. Commentary on the Gospel of Luke. NLC. London, 1950.

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Schweizer, E. The Good News according to Luke. London, 1984.

Stonehouse, N. B. The Witness of Luke to Christ. London, 1951.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Lucas Capítulo 24 do versículo 1 até o 53

Lucas 24

VII. A Ressurreição. Lc 24:1-53.

A narrativa de Lucas da Ressurreição difere das outras narrativas no conteúdo, embora concorde com eles nos fatos essenciais. Todos os escritores mencionam a visita das mulheres à sepultura; mas o aparecimento do Senhor aos discípulos a caminho de Emaús só é contado por Lucas. Ele fornece três episódios principais da Ressurreição: a anunciação às mulheres, a caminhada para Emaús, e o aparecimento no cenáculo. Ele conclui o Evangelho com a ascensão em Betânia.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Lucas Capítulo 24 do versículo 13 até o 43
i) O Senhor ressurreto (Lc 24:13-42), é narrada um tanto extensivamente por Lucas. Ocorreu na tarde da ressurreição, no próprio dia. Nada é conhecido com respeito a Cléopas, a quem Lucas menciona, provavelmente porque ele obteve a história diretamente do primeiro. O que os dois discípulos disseram a Jesus quando Ele Se aproximou deles reflete a perplexidade e expectativa que havia tomado posse deles, em vista de tudo quanto as mulheres haviam dito (13-24). Ao caminharem em direção a Emaús, Jesus falou-lhes acerca do tema central do Velho Testamento, as coisas a seu respeito (25-29). A refeição para a qual eles se sentaram para tomar quando chegaram à aldeia não era a Ceia do Senhor, mas algo de Sua maneira de partir o pão e abençoá-lo abriu os olhos deles para reconhecê-lO Depois disso Ele desapareceu de sua vista, tal a natureza misteriosa de Seu corpo. Eles correram, então, de volta a Jerusalém e acharam os apóstolos e outros discípulos reunidos e contando uns aos outros as novas da ressurreição (30-35). Imediatamente depois disso o próprio Jesus apareceu no meio daquele grupo e saudou-os com uma saudação de paz. A fim de acalmar os seus temores e poder provar a Sua identidade, Ele lhes mostrou Suas mãos e pés feridos e, então, para deixá-los à vontade, pediu-lhes que Lhe dessem algo para comer (36-43).

>Lc 24:18

És o único, porventura, que tendo estado em Jerusalém...? (18); ou antes, "és o único estranho em Jerusalém?". Somente um estranho ou estrangeiro solitário não teria ouvido algo acerca de que toda a Jerusalém falava. Começando por Moisés (27). O significado é que Jesus começou com os livros de Moisés e seguiu depois através dos Profetas, livro por livro, expondo as passagens messiânicas em todo o Velho Testamento. O que a seu respeito constava (27). obviamente Jesus encontrara a Si mesmo no Velho Testamento. Ele desapareceu da presença deles (31). Tornou-se invisível e assim passou de sua vista. Seu corpo ressurreto não era sujeito às leis do mundo natural. Agora Ele estava vivendo em um outro plano de vida.

>Lc 24:34

Já apareceu a Simão (34). Não há registro desta entrevista do Senhor ressurreto com o discípulo que O havia negado. Era sagrada demais para ser registrada. Paulo, porém, se refere a isso como o primeiro de Seus aparecimentos a qualquer outro dos doze (1Co 15:5). Apalpai-me e verificai (39). Jesus queria dizer com isso que Ele não era um espírito sem corpo, mas sim a mesma Pessoa que era antes de Sua morte, o Mestre a quem eles supunham ter perdido. Não podemos deduzir das palavras carne e ossos que Ele estivesse Se referindo à composição de Seu corpo ressurreto. Nem tão pouco devemos deduzir de Seu pedido subseqüente por algo que comer que Ele precisava de alimento. O mistério de Seu corpo ressurreto está além de nossa compreensão, pois que está além de nossa própria experiência. Por não acreditarem eles ainda, por causa da alegria (41). Este toque psicológico revela a compreensão profunda de Lucas quanto aos sentimentos dos discípulos naquela noite.


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de Lucas Capítulo 24 do versículo 1 até o 53

134. A Ressurreição de Jesus Cristo (Lucas 24:1-12)

Mas no primeiro dia da semana, bem de madrugada, eles foram ao sepulcro, levando as especiarias que tinham preparado. E acharam a pedra revolvida do sepulcro, mas quando entraram, não encontraram o corpo do Senhor Jesus. Enquanto eles estavam perplexos sobre isso, eis que dois homens, de repente ficou perto deles em vestes resplandecentes; e como as mulheres estavam aterrorizados e abaixando o rosto para o chão, os homens disseram-lhes: "Por que buscais o Vivente entre os mortos? Ele não está aqui, mas ressuscitou. Lembre-se de como vos falou, estando ainda na Galiléia, dizendo que o Filho do homem seja entregue nas mãos de homens pecadores, e seja crucificado, e ao terceiro dia ressuscitará. "E se lembravam de suas palavras, e desistiram de o túmulo, anunciaram todas estas coisas aos onze ea todos os demais. E eram Maria Madalena, e Joana e Maria, mãe de Tiago; também as outras que com elas estavam dizendo estas coisas aos apóstolos. Mas essas palavras lhes apareceu como um disparate, e que não iria acreditar neles. Mas Pedro levantou-se e correu ao sepulcro; abaixando-se, viu somente os panos de linho; e ele foi embora para sua casa, maravilhado com o que tinha acontecido. (24: 1-12)

A ressurreição do Senhor Jesus Cristo é o acontecimento mais importante da história. Central de plano redentor de Deus e da fundação do evangelho, a ressurreição é a verdade essencial para além do qual não há cristianismo. Paulo ser franco em 1Co 15:17: "Se Cristo não ressuscitou, a vossa fé é inútil; você ainda estais nos vossos pecados "A ressurreição não é o epílogo da história da vida de Cristo.; é a sua triunfante meta, objetivo e Proposito.

A Igreja sempre entendeu a importância da ressurreição. Ao longo de sua história tem se reuniu no domingo, em comemoração Jesus subindo. A igreja não atende na sexta-feira, porque a Páscoa é a interpretação e validação de Sexta-feira Santa. A ressurreição é a vindicação divina do trabalho que Jesus fez na cruz. Além da ressurreição da cruz não significa nada. Quando Deus ressuscitou Jesus dos mortos, Ele afirmou que Ele havia de fato suportados nossos pecados em Seu próprio corpo na cruz (1Pe 2:24), e, assim, propiciou ou satisfez a justiça de Deus (Rm 4:25).

A ressurreição vindica a esperança do evangelho. A boa notícia da salvação não é apenas que os crentes possam experimentar o perdão do pecado, mas sim que tenha sido perdoado, eles vão viver para sempre na felicidade do céu em corpos glorificados, físicas, ressuscitados. A mensagem do evangelho não é que as pessoas podem ser entregues a partir de seus problemas nesta vida. Também não prometer que vai viver no sentido da sua contínua influência, ou que Cristo se limita vive em sua contínua influência, ou de alguma forma espiritual nebuloso. A mensagem cristã é que Jesus Cristo ressuscitou dos mortos em um corpo glorificado, físico, e que os crentes um dia vai subir com um corpo como o Seu corpo glorificado (1Jo 3:2).

A ressurreição para a vida que vem pela ressurreição de Cristo (Jo 14:19; Rm 4:25; 1 Cor. 15: 20-23; 1 Pedro 1:. 1Pe 1:3; 1Pe 3:21) tem sido a esperança do povo de Deus em todo história redentora (14:14; 19: 25-26; Dn 12:2), e o tema da pregação apostólica e ensino. No Dia de Pentecostes, no primeiro sermão cristão, disse Pedro de Jesus, "Deus ressuscitou novamente, pondo fim à agonia da morte, uma vez que era impossível para ele, a ser realizada em seu poder" (At 2:24)

Na sinagoga de Antioquia da Pisídia Paulo proclamou,

Para aqueles que vivem em Jerusalém e as suas autoridades, reconhecendo nem Ele nem as declarações dos profetas que se lêem todos os sábados, cumpridas estas condenando-O. E embora eles não encontraram nenhum motivo para colocá-Lo à morte, pediram a Pilatos que ele seja executado. Quando tinham realizado tudo o que foi escrito a respeito dele, tirando-o da cruz e deitou-o numa tumba. Mas Deus o ressuscitou dentre os mortos. (13 27:44-13:30'>Atos 13:27-30)

Paulo declarou aos filósofos pagãos no Areópago de Atenas que Deus "tenha fixado um dia em que há de julgar o mundo com justiça, por meio de um homem que ele designou, tendo equipado prova a todos, ressuscitando-o dos mortos" (At 17:31). Ele escreveu aos Romanos: "Portanto, fomos sepultados com ele na morte pelo batismo, para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida" (Rm 6:4.); e aos Efésios, "[Deus] levantou [Cristo] dentre os mortos e fazendo-o sentar à sua direita nos lugares celestiais" (Ef 1:20). Pedro abriu sua primeira epístola, dizendo: "Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que, segundo a sua grande misericórdia nos fez nascer de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos" (1Pe 1:3; 10: 33-34). O povo judeu não tinha nomes para os dias da semana, mas numerados-los em relação ao sábado, o sétimo dia da semana. O primeiro dia, por isso, era domingo, um dia depois do sábado. O sábado que o corpo de Jesus estava no túmulo foi o último oficial sábado (Colossenses 2:16-17); a igreja, como observado anteriormente, reúne-se no domingo, em homenagem e lembrança da ressurreição do Senhor (At 20:7).

As mulheres foram ao sepulcro, levando as especiarias que tinham preparado na sexta-feira, depois de ver José e Nicodemos preparar o corpo de Jesus e, em seguida, colocá-lo no túmulo (Lucas 23:55-56). Eles pretendiam retornar após o sábado para terminar de preparar o corpo do Senhor para o enterro. Lucas observa que eles chegaram de madrugada; Mateus ", uma vez que começou a nascer" (Mt 28:1).

Enquanto isso, as outras mulheres chegaram ao túmulo, onde, para seu espanto, eles inesperAdãoente encontraram a pedra do sepulcro. A pedra era demasiado pesado para eles para manobrar, e as mulheres tinham discutido o problema de como movê-lo, enquanto em seu caminho para o túmulo (Mc 16:3), quando foram para casa observando o sábado. Os guardas, aterrorizados pelo terremoto e a aparência dos anjos, tinha sido inconsciente (Mt 28:4). Os soldados sabiam o túmulo estava vazio, ou eles ainda estariam lá guardando-a. Os líderes judeus sabiam que o túmulo estava vazio, ou eles não teria inventado uma história falsa para explicar por que ele estava vazio. Maria sabia que o túmulo estava vazio, ou ela não teria relatado a Pedro e João que era. Pedro e João também soube em primeira mão que o corpo de Jesus não estava no túmulo. Não há explicação para o túmulo vazio outras que ele estava vazio porque Jesus tinha ressuscitado dos mortos.

OS MENSAGEIROS ANGELICALAIS

Enquanto eles estavam perplexos sobre isso, eis que dois homens, de repente ficou perto deles em vestes resplandecentes; e como as mulheres estavam aterrorizados e abaixando o rosto para o chão, os homens disseram-lhes: "Por que buscais o Vivente entre os mortos? Ele não está aqui, mas ressuscitou. Lembre-se de como vos falou, estando ainda na Galiléia, dizendo que o Filho do homem seja entregue nas mãos de homens pecadores, e seja crucificado, e ao terceiro dia ressuscite "(24: 4-7).

As mulheres estavam dentro ou do lado de fora do túmulo, chocado e perplexo , porque o corpo de Jesus foi embora. De repente, eles deixou de ser confundido a ser aterrorizado. Enquanto ali se encontravam, à luz da madrugada tentando descobrir o que poderia ter acontecido com o cadáver, dois homens, de repente ficou perto deles em vestes resplandecentes. Mateus (28:
2) e João (20:
12) identificá-los como anjos, aparecendo em forma humana (conforme Gn 18:2; Dn 10:16.). Embora houvesse dois deles (talvez como testemunhas; conforme Dt 19:15.), Apenas um raio. Da mesma forma, embora houvesse dois homens possuídos por demônios em Gerasa (Mt 8:28.), Apenas um raio (Mc 5:2; Lucas 8:27-28), e enquanto houve dois cegos curados na estrada perto de Jericó (Mt 20:30), Marcos (10:
46) e Lucas (18:
35) mencionar apenas o que falou. Sua roupa deslumbrante (conforme Mt 17:2; Ap 19:14; Lc 2:9; Dn 10:9; Atos 10:3— 4; Ap 22:8), aquele sobre quem a morte não é mais mestre (Rm 6:9entre os mortos? " Esta questão Angelicalal é o primeiro D.C que Jesus estava vivo. Os anjos passou a dizer, "Ele não está aqui, mas ressuscitou" (lit., "foi levantada", o verbo grego está na voz passiva [conforme At 2:24, At 2:32; At 3:15, At 3:26 ; At 4:10; At 5:30; At 10:40; At 13:30, At 13:33, At 13:34, At 13:37; Rom. 4: 24-25; Rm 6:4; Rm 7:4, Rm 8:34; Rm 10:9; 15:. 1Co 15:4, 12-20; 2Co 4:142Co 4:14; Gl 1:1; Ef 1:20; Cl 2:12; 1Ts 1:101Ts 1:10; 1Pe 1:211Pe 1:21]). "Lembre-se de como vos falou, estando ainda na Galiléia, dizendo que o Filho do homem seja entregue nas mãos de homens pecadores, e seja crucificado, e ao terceiro dia ressuscite" (Mt 16:21; 17: 22-23; 20: 17-19; Mt 26:2). Uma vez que Jesus havia predito Sua ressurreição, eles deveriam ter sido esperando por isso. Mas, obviamente, não fez, uma vez que eles trouxeram especiarias com que a ungir Seu corpo morto.

O TESTEMUNHO DO MULHERES

E lembraram-se as suas palavras, e, voltando do sepulcro, anunciaram todas estas coisas aos onze e para todo o resto. E eram Maria Madalena, e Joana e Maria, mãe de Tiago;também as outras que com elas estavam dizendo estas coisas aos apóstolos. (24: 8-10)

Depois de lembrete dos anjos, as mulheres se lembrou as palavras que Jesus falou a respeito de sua ascensão. Quando saíram do túmulo para relatar todas estas coisas aos onze e para todo o resto, a magnitude do que eles tinham acabado de experimentar e ouviu amanheceu sobre eles, e "eles deixaram o túmulo rapidamente com medo e grande alegria e correu para denunciá-lo aos seus discípulos "(Mt 28:8). Quando o resto das mulheres voltaram, eles confirmaram relatório de Maria que o túmulo estava vazio, e também preencheu os detalhes que ela desconhecia. Maria não olhou para dentro do túmulo, e não ver nem as roupas da sepultura ou os anjos. As outras mulheres relataram as palavras dos anjos para os nove apóstolos (Pedro e João ainda não tinha retornado) que o Senhor tinha de fato ressurgiu, como ele havia dito que faria.Eles também relacionada seu encontro com o Senhor ressuscitado, a quem havia conhecido no caminho de volta do túmulo (Mat. 28: 9-10).

Que o Cristo ressuscitado apareceu pela primeira vez para as mulheres as mulheres elevadas, que ocupavam uma posição inferior na sociedade judaica. Foi um testemunho de seu amor, devoção e coragem.Eles haviam testemunhado Sua morte no Calvário e Seu sepultamento, e que tinham visto o sepulcro vazio. João é o único discípulo gravado para ter sido na cruz, mas ele não presenciou o sepultamento;José e Nicodemos enterrado o corpo do Senhor, mas eles não viram o túmulo vazio. Agora, com sua aparência para as mulheres, a prova estava completa, e só as mulheres foram testemunhas oculares toda a seqüência de eventos. Lucas pode ter nomeado especificamente três deles, Maria Madalena, Joana e Maria, mãe de Tiago, de novo à luz da exigência da lei que "no depoimento de duas ou três testemunhas, uma questão deve ser confirmada" (Dt 19:15) .

À primeira vista, Maria Madalena parece fora de lugar no grupo de testemunhas oculares. De acordo com João 20:1-2, que tinha visto que o corpo do Senhor não estava no túmulo, chegaram à conclusão errônea de que os ladrões de túmulos tinha tomado, e correu de volta para relatar a sua conclusão a Pedro e João. Assim, ela não estava no túmulo com as outras mulheres.

Mas sua história não termina aí. Em algum momento, ela decidiu voltar para o túmulo. Jo 20:11 encontra-la "do lado de fora do túmulo chorando e ... enquanto ela chorava, ela inclinou-se e olhou para dentro do túmulo." Desta vez, como as outras mulheres tinham, ela viu os dois anjos sentados no interior (12 v.) . Perguntaram-lhe: "Mulher, por que choras?" E, ainda agarrados à crença de que ladrões tinham roubado o corpo de Cristo, "Ela disse-lhes:" Porque levaram o meu Senhor, e eu não sei de onde eles Ele lançaram '"(v. 13). Nesse ponto, seja porque ela sentiu alguém atrás dela ou os anjos gesticulou ", ela se virou e viu Jesus, de pé, e não sabia que era Jesus" (v. 14). Ele, também, perguntou por que ela estava chorando, e, em seguida, a quem ela estava procurando (v. 15). Pulando para outro conclusão errônea ", julgando que fosse o jardineiro, ela disse-lhe: 'Senhor, se tu o levaste, dize-me onde o puseste, e eu o levarei'" (v. 15) . Em seguida, com uma única palavra, Jesus revelou a ela: "Maria!" (V. 16). Imediatamente toda a sua confusão, dúvida e dor desapareceu, como ela reconheceu o Senhor. Superados com alegria e alívio, Maria o chamava de "Raboni!" (Uma forma reforçada da palavra "Rabi", usado aqui para expressar suprema honra e reverência a seu amado Mestre) e se agarrou a ele. Ele advertiu-lhe para não se apegar a ele, pois ele ainda não tinha subido ao Pai, e mandou-a de volta para informar os discípulos que Ele era para subir a Ele (v. 17).

Com alegria atônita, ela correu de volta para os discípulos, anunciou-lhes: "Eu vi o Senhor", e deu-lhes a Sua mensagem (v. 18). Desde que ela tinha a mesma experiência que as outras mulheres de ver o Cristo ressuscitado, Lucas incluídos ela justamente com eles.

OS DISCÍPULOS DESCRENTES

Mas essas palavras lhes apareceu como um disparate, e que não iria acreditar neles. Mas Pedro levantou-se e correu ao sepulcro; abaixando-se, viu somente os panos de linho; e ele foi embora para sua casa, maravilhado com o que tinha acontecido. (24: 11-12)

Infelizmente, mas previsivelmente, os discípulos demitido testemunho das mulheres como nonsense, mera conversa fiada e loucura. Não importa o que as histórias das mulheres eram idênticos, indicando que tudo que viram e experimentaram a mesma realidade. Não importa o que sua história tinha de coesão, foi consistente, e forneceu detalhes para os quais não havia outra explicação plausível. Os discípulos pensaram que a coisa toda era absurdo, e que não iria acreditar neles (conforme Lucas 24:23-25).

Então Lucas adicionado como visita uma nota lado de Pedro para o túmulo com João, que aconteceu antes que as outras mulheres e Maria Madalena voltou. Junto com João, Pedro levantou-se e correu para o túmulo após o relatório inicial de Maria Madalena. João outran ele e chegou lá primeiro, mas não ir para dentro. Pedro chegou e, abaixando-se (Jo 20:6 , A Commentary MacArthur Novo Testamento [Chicago: Moody, de 2008], 376)

Também não é plausível que as mulheres erroneamente foram ao túmulo errado, uma vez que tinha visto onde José de Arimatéia e Nicodemos enterrado o corpo do Senhor. E se tivessem, os líderes judeus e os romanos sabiam onde o correto era. Por que alguém não simplesmente ir para o túmulo certo e recuperar o corpo? Da mesma forma, se o corpo de Jesus não foi enterrado, mas jogado em um poço, por que alguém não ir e recuperá-lo? Se o corpo de Cristo havia sido jogado em um poço, isso significaria que a história de José de Arimatéia e Nicodemos enterrá-lo era falsa. Nesse caso, os dois certamente teria desmascarado ele.
As numerosas aparições Jesus feitas após a ressurreição fornecer a prova mais convincente da sua ressurreição:

Escritura registra aparências, pelo menos, dez distintos de Cristo entre a ressurreição ea ascensão: a Maria Madalena (João 20:11-18), a outras mulheres que estavam no túmulo (Mat. 28: 8-10), a dois discípulos na estrada de Emaús (13 42:24-32'>Lc 24:13-32), a Pedro (Lc 24:34), a dez dos onze apóstolos restantes, Tomé estar ausente (Lucas 24:36-43; João 20:19-25), a todos os onze apóstolos, com presente Tomé (João 20:26-31), a sete dos Apóstolos, na costa do Mar da Galiléia (João 21:1-25), a mais de 500 discípulos, provavelmente em uma montanha em Galiléia (1Co 15:7). Além disso, o Cristo ressuscitado mais tarde apareceu a Saulo de Tarso na estrada de Damasco (Atos 9:1-9), e várias ocasiões subsequentes (At 18:9; At 23:11). ( João 12 -21 , 376)

Como observado na discussão do versículo seis acima, o Novo Testamento afirma repetidamente que Deus ressuscitou Jesus dentre os mortos. Para negar a ressurreição, portanto, não é apenas a rejeitar os fatos históricos atraentes, mas também para negar o testemunho do Novo Testamento. Mas, se a ressurreição teve lugar como a esmagadora evidência indica, então a Bíblia é verdade, Jesus é o Senhor, e cada pessoa é responsável a Ele (conforme Fl 2: 10-11.).

Não é suficiente apenas para sentir que o cristianismo é verdadeiro, ou mesmo aceitar intelectualmente que ele é. Sentimentos remover barreiras emocionais para vivenciar o Cristo ressuscitado; fatos remover os intelectuais. Mas nem por si só é suficiente para salvar. Só a fé na ressurreição, "[confessar] com a sua boca que Jesus é Senhor e [acreditar] em seu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos", resultará em salvação ", para com o coração se crê para a justiça , e com a boca se confessa a respeito da salvação "(Rom. 10: 9-10).

 

135. Cristo: O grande Expositor (13 42:24-32'>Lucas 24:13-32)

E eis que dois deles estavam indo nesse mesmo dia para uma aldeia chamada Emaús, que foi cerca de sete quilômetros de Jerusalém. E eles estavam falando uns com os outros sobre todas estas coisas que tinham acontecido. Enquanto eles conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e começou a viajar com eles. Mas os olhos deles foram impedidos de reconhecê-Lo. E disse-lhes: "O que são essas palavras que você está trocando uns com os outros como você está andando?" E eles ficaram parados, olhando triste. Um deles, chamado Cléofas, respondeu, e disse-lhe: "Você é o único visitar Jerusalém e desconhecem as coisas que aconteceram aqui nestes dias?" E ele disse-lhes: "Que coisas?" E eles disseram— Ele ", As coisas sobre Jesus, o Nazareno, que foi um profeta poderoso em obras e palavras diante de Deus e de todo o povo, e como os principais sacerdotes e as nossas autoridades o entregaram para a sentença de morte, e crucificaram. E nós esperávamos que fosse ele quem havia de remir Israel. De fato, além de tudo isso, é o terceiro dia desde que essas coisas aconteceram. Mas também algumas mulheres dentre nós nos surpreendeu. Quando eles estavam no túmulo no início da manhã, e não encontrou o seu corpo, voltaram, dizendo que também tinham visto uma visão de anjos, que disse que ele estava vivo. Alguns dos que estavam conosco foram ao sepulcro e encontraram tudo exatamente como as mulheres haviam dito; ele, porém, não viu. "E disse-lhes:" Ó néscios e tardos de coração para crerdes tudo o que os profetas disseram! Não era necessário que o Cristo padecesse e entrasse na sua glória? »E, começando por Moisés, e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras. E eles se aproximaram da aldeia para onde iam, e ele fez como quem ia para mais longe. Mas eles insistiram com ele, dizendo: "Fica conosco, pois está ficando tarde, e o dia é agora quase no fim." Então ele entrou para ficar com eles. Quando Ele reclinou-se à mesa com eles, tomou o pão, abençoou-o, e quebrá-lo, Ele começou a dar-lhes. Em seguida, seus olhos se abriram e eles o reconheceram; e Ele desapareceu da vista deles. Eles disseram uns aos outros: "Não se nos abrasava o coração dentro de nós enquanto Ele nos falava na estrada, enquanto Ele estava explicando as Escrituras?" (24: 13-32)

A realidade mais importante no mundo é a verdade de Deus. A Palavra de Deus é a palavra da verdade (Sl 119:43; Jo 17:17; 2 Cor. 6:. 2Co 6:7; Ef 1:13; Cl 1:1; 2Tm 2:152Tm 2:15, Jc 1:18), que é tentado (Sl 18:30), vertical (Sl 33:4:. Sl 119:89), uma lâmpada para os pés e luz para o caminho (Sl 119:1:. Sl 119:105), puro (Sl 119:1:... Sl 119:140), a fonte de recompensa (Pv 13:13), bom (Pv 16:20), uma bênção (Lc 11:28), a santificação (Jo 17:17).

Somente aqueles que entendem a Bíblia pode saber a verdade sobre a salvação do pecado e da condenação eterna no inferno; apenas aqueles que obedecem a verdade bíblica pode viver cumprida, abençoado, vidas obedientes, eficazes, alegre. Para compreender a Escritura é para entender tudo da perspectiva de Deus, que é a única verdadeira visão. Todos os propósitos de Deus para a humanidade e todos os Seus propósitos em tempo e na eternidade pode ser conhecido somente para aqueles que entendem a Bíblia. Portanto, o maior serviço que pode jamais ser prestado a ninguém é explicar-lhes o significado das Escrituras.
Em nenhum lugar é o fato mais do que muito bem ilustrada nesta passagem. Neste Sua primeira aparição pós-ressurreição no evangelho de Lucas, Jesus confrontou dois dos seus seguidores que eram ignorantes, cheios de dúvida, e confuso. Não é que eles não acreditam que a Escritura, mas que o seu entendimento de que era deficiente e um conhecimento deficiente da Escritura é insuficiente e perigoso.Portanto, Jesus abriu a Escritura do Antigo Testamento para eles e dissipou as trevas e confusão a respeito dele com a luz da verdade. A história deste encontro pode ser visto a partir de três perspectivas: a necessidade de entendimento, a fonte de compreensão, e que a resposta para a compreensão.

A NECESSIDADE DE COMPREENSÃO

E eis que dois deles estavam indo nesse mesmo dia para uma aldeia chamada Emaús, que foi cerca de sete quilômetros de Jerusalém. E eles estavam falando uns com os outros sobre todas estas coisas que tinham acontecido. Enquanto eles conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e começou a viajar com eles. Mas os olhos deles foram impedidos de reconhecê-Lo. E disse-lhes: "O que são essas palavras que você está trocando uns com os outros como você está andando?" E eles ficaram parados, olhando triste. Um deles, chamado Cléofas, respondeu, e disse-lhe: "Você é o único visitar Jerusalém e desconhecem as coisas que aconteceram aqui nestes dias?" E ele disse-lhes: "Que coisas?" E eles disseram— Ele ", As coisas sobre Jesus, o Nazareno, que foi um profeta poderoso em obras e palavras diante de Deus e de todo o povo, e como os principais sacerdotes e as nossas autoridades o entregaram para a sentença de morte, e crucificaram. E nós esperávamos que fosse ele quem havia de remir Israel. De fato, além de tudo isso, é o terceiro dia desde que essas coisas aconteceram. Mas também algumas mulheres dentre nós nos surpreendeu. Quando eles estavam no túmulo no início da manhã, e não encontrou o seu corpo, voltaram, dizendo que também tinham visto uma visão de anjos, que disse que ele estava vivo. Alguns dos que estavam conosco foram ao sepulcro e encontraram tudo exatamente como as mulheres haviam dito; ele, porém, não vê "(24: 13-24).

Como faz vinte e seis vezes no Evangelho de Lucas (e oito vezes em Atos), a frase kai idou ( e eis ) introduz algo novo e inesperado. Este encontro teve lugar no final do dia, no domingo, quando a noite se aproximava (v. 29). Dois discípulos de Jesus, alguns do restante dos seguidores de Jesus que não eram apóstolos (24: 9), estavam indo para casa que muito dia para uma aldeia chamada Emaús. Nada se sabe ao certo sobre Emmaus, que aparece em nenhum outro lugar nas Escrituras. Tradição identifica com a aldeia de Kubeibeh, sete milhas a noroeste de Jerusalém.

À medida que se arrastou ao longo da estrada poeirenta, os dois homens foram heartsick, devastada, e totalmente confusa. Todas as suas esperanças e sonhos a respeito de Jesus tinha sido frustradas. Davi Gooding resume o seu dilema:
Morte e ressurreição não fazia parte do seu conceito de escritório e programa do Messias, que é por isso que eles realmente não tinha tomado em que Jesus tinha dito sobre sua morte próxima. Eles esperavam um Messias que iria quebrar a dominação imperialista dos romanos pela força das armas. Um Messias que conseguiu se permitir ser pego pelas autoridades judaicas, entregou aos romanos e crucificado antes mesmo de ter começado a organizar quaisquer operações de guerrilha, revolta popular ou Open Warfare-o uso era ele? Se o Antigo Testamento profetizou um libertador que não deve morrer, mas ser triunfante, Jesus já foi desclassificado: ele tinha morrido. Depois disso, era quase irrelevante para falar da ressurreição. ( De acordo com Lucas [Grand Rapids: Eerdmans, 1987), 351)

Como os apóstolos e os outros discípulos que tinham ouvido o testemunho das mulheres para a ressurreição, eles não acreditaram, e pensei que era um absurdo.
No caminho de volta para Emaús de Jerusalém eles estavam falando uns com os outros sobre todas estas coisas que tinham acontecido. A frase todas estas coisas engloba tudo o que tinha acontecido naquela semana em relação a Jesus. Eles teriam se lembrou da entrada triunfal na segunda-feira, quando as enormes multidões saudaram como o Messias, o Filho de Davi. Na terça-feira ele interrompido lucrativos, operações financeiras corruptas dos líderes religiosos por mais uma vez atacar as operações do templo (conforme 13 43:2-17'>Jo 2:13-17). Quarta e Quinta Ele ensinou as pessoas, frustrou as tentativas dos líderes religiosos para interceptar e desacreditá-lo e, em seguida virou o jogo sobre eles e humilhado-los em silêncio. Mas, em seguida, na noite de quinta e sexta-feira, veio o choque de sua prisão, julgamentos simulados, crucificação, morte e sepultamento. Era inimaginável e devastador que aquele em quem eles e outros haviam colocado a sua esperança tinha sido executado pelos líderes de Israel.

Enquanto eles conversavam e discutiam esses eventos desastrosos, tentando fazer sentido fora do que tinha virado seu mundo de cabeça para baixo, um estranho se juntou a eles. Isso não era incomum; a maioria das pessoas viajaram de um lugar para outro a pé e as estradas foram atravessados ​​por muitas pessoas. Mas não reconhecido para eles, era o próprio Jesus em forma ressuscitado e glorificado, que se aproximou e começou a viajar com eles. Sua aparência não era deslumbrante como os anjos (Lc 24:4 ). Os homens não foram surpreendidos pela sua aparência; Ele parecia ser apenas mais uma pessoa na estrada. Eles não sabiam quem Ele era, porque os seus olhos estavam impedidos de reconhecê-Lo até que Ele Se revelou, como era a norma após a Sua ressurreição (Mt 28:17; João 20:14-15.; Jo 21:4; 13 43:9-17'>9: 13-17), um porta-voz de Deus. Mais especificamente, ele foi o profeta de quem Moisés escreveu (Deut. 18: 18-22; conforme At 3:22), isto é, o Messias prometido. Sua descrição foi preciso, mas enigmática; Jesus era um profeta, mas mais do que um profeta. Ao contrário de todos os outros pregadores, Ele era poderoso em obras e palavras, os inúmeros milagres que realizou todo o Seu ministério demonstrou Seu poder sobre os reinos naturais e sobrenaturais, e Ele falou como nenhum homem jamais havia falado antes (Jo 7:46; conforme Mt . 7: 28-29). Sua pessoa e obras também foram agradáveis ​​aos olhos de Deus. No seu batismo "uma voz dos céus disse: 'Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo" (Mt 3:17), enquanto em sua transfiguração Deus declarou: "Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo" (Mt 17:5; Jo 7:12).

Mas, em chocante contraste com esses elogios os sumos sacerdotes e os príncipes o entregaram à condenação de morte, eo crucificaram. Mesmo que Jesus foi condenado à morte por um governador romano em um tribunal romano e crucificado pelos soldados romanos, os dois homens fizeram não mencionar os romanos, já que eles eram apenas os carrascos que realizam a vontade dos líderes judeus. E mesmo que, no final, a multidão gritou para Pilatos para crucificar Jesus, eles o fizeram porque os príncipes dos sacerdotes e governantes manipulado eles (Mt 27:20). Os elite religiosos foram os verdadeiros assassinos (conforme At 4:10; At 5:30).

A execução do Senhor Jesus tinha criado uma crise existencial e teológica para os homens, que tinham sido na esperança de que fosse ele quem havia de remir Israel. Como observado anteriormente, um Messias morto não tinha lugar no seu pensamento; eles esperavam alguém que iria libertá-los da opressão romana e estabelecer o reino prometido no Antigo Testamento. O verbo traduzido resgatar aparece somente aqui no evangelho de Lucas, embora a forma substantiva é usado em 1:68 para falar da redenção de Israel.

Todo mundo sabia que para resgatar algo exigido o pagamento de um preço (conforme Lv 27:13, Lv 27:15, Lv 27:19, Lv 27:27, Lv 27:31). Que deveria ter sido fresco em suas mentes, à luz da celebração da Páscoa finda, quando os animais foram sacrificados como o preço para o perdão. Mas, ainda que eles entenderam que a redenção necessária a morte, eles nunca foram ensinados que exigiria a morte do próprio Messias. Como resultado, eles ficaram chocados e confusos quando foi executado.

Isso foi agora no final do terceiro dia desde que essas coisas aconteceram e tiveram nenhuma evidência de que Jesus tinha ressuscitado parecia confirmar que a sua avaliação da situação infiel estava correta. Eles reconheceram a Jesus, "Algumas mulheres entre nós nos deram um susto. Quando eles estavam no túmulo no início da manhã, e não encontrou o seu corpo, voltaram, dizendo que também tinham visto uma visão de anjos, que disse que ele estava vivo. " Para chegar à conclusão de que Jesus não tivesse ressuscitado, eles tinham de rejeitar o testemunho claro das mulheres que ele tinha. Mesmo que Pedro e João foram ao sepulcro e encontraram tudo exatamente como as mulheres haviam dito, verificando-se que parte do seu testemunho, não foram persuadidos, presumivelmente porque os dois apóstolos não vi o Senhor ressuscitado. No entanto, se as mulheres foram comprovados de confiança em que os discípulos foram capazes de verificar, eles devem ter concluído que eles também eram dignos de confiança em o que ainda não foi verificada. Que eles não mostra o quão profundamente enraizado foi sua incapacidade de acreditar que o Messias poderia morrer e ressuscitar.

A FONTE DE ENTENDIMENTO

E disse-lhes: "Ó néscios e tardos de coração para crerdes tudo o que os profetas disseram! Não era necessário que o Cristo padecesse e entrasse na sua glória? »E, começando por Moisés, e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras. (24: 25-27)

Confusão e descrença Os dois discípulos "claramente definida a sua necessidade de compreender a realidade do que tinha acontecido. Eles precisavam saber não só que Jesus ressuscitou dos mortos, mas também que a Sua morte e ressurreição são características essenciais do seu messianismo. Eles precisavam entender que o que tinha acontecido era o plano de Deus para a redenção de Israel e do mundo.Perguntas do Senhor ressuscitado e suas respostas tinha colocá-lo em posição de fornecer-lhes as respostas que precisavam. Boa exposição da Escritura são configurados com perguntas.
Antes de instruir os homens, Jesus repreendeu-os primeiro por ser néscios e tardos de coração (ou seja, "sem graça", ou "estúpido") a acreditar em tudo o que os profetas disseram. A confusão resultou da sua incapacidade de entender e acreditar em tudo que o Antigo Testamento ensinou a respeito do Messias. Eles estavam certos em esperar que Ele para reinar e governar; para estabelecer o Seu reino sobre Israel e do mundo.

Mas isso foi apenas uma parte da verdade, assim como a pergunta de Jesus, "Não era necessário que o Cristo padecesse e entrasse na sua glória?" indica. Eles, assim como todo o povo judeu, estava procurando um Messias que vencer seus opressores, não ser morto por eles, e perdeu a verdade que Ele primeiro teve de sofrer antes de estabelecer o Seu reino. Não há desculpa para sua falta de compreensão, uma vez que o Velho Testamento era clara e compreensível. Jesus desafiou repetidamente seus adversários, "Não lestes?" (Mt 12:3; 19:. Mt 19:4; Mt 22:31; Mc 12:10), e disse que sua teologia errante resultou de uma incapacidade de compreender a Escritura (Mt 22:29).

Não há desculpa para deixar de reconhecer a necessidade de Messias de sofrer morte. Eles sabiam que o pecado deve ser pago com a morte de um substituto. Depois que Adão e Eva pecaram no jardim, Deus matou um animal para fornecer revestimentos para eles, retratando a morte de um substituto inocente para cobrir o pecado do pecador culpado (Gn 3:21). Ele aceitou o sacrifício de Abel, porque foi um sacrifício de sangue, e rejeitou a de Caim, porque não era (Gn 4:3-5). Depois do dilúvio, Noé construiu um altar e ofereceu sacrifícios (Gn 8:20). O sistema sacrificial estabelecido no Pentateuco, incluindo o Dia da Expiação e da Páscoa, envolveu a morte de incontáveis ​​milhares de animais inocentes. Era evidente, porém, que esses sacrifícios não em última análise, satisfazer a justiça de Deus, caso contrário eles não teriam sido constantemente repetida, como o escritor de Hebreus explica:

Pela lei, uma vez que tem apenas uma sombra dos bens futuros, e não a própria forma das coisas, não pode nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem de ano em ano, aperfeiçoar os que se aproximam. Caso contrário, não teriam deixado de ser oferecidos, porque os adoradores, tendo sido purificados uma vez, deixaria de ter tido consciência de pecados? (Heb. 10: 1-2)

Tendo os repreendeu por não saber o significado do ensino do Antigo Testamento sobre o sofrimento do Messias, Jesus, aquele a quem apontou que o ensino (Jo 5:39) —personally tutelado-los em uma verdadeira compreensão do mesmo. Começando com Moisés e com tudo os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras. Esse ensino, sem dúvida, ter incluído coisas como a Protoevangelium (Gn 3:15); Sacrifícios de Noé e de Abel; a arca, que retrata-o como o verdadeiro arca na qual os pecadores entrar e navegar com segurança através das águas do juízo divino; o carneiro oferecido como um substituto no lugar de Isaque (Gn 22:13); os cordeiros pascais, que o retratado como o sacrifício final (Ex 12; conforme 1Co 5:71Co 5:7); os cinco principais ofertas em Levítico (queimado, grão, paz, pecado e culpa), da qual Ele é o cumprimento; o Dia da Expiação, onde Ele é retratado tanto pelo sacrifício no altar e o bode expiatório que levava o pecado; as rochas que forneciam água no deserto (Ex 17:1 Num..), o que o retratado como fonte de provisão espiritual para o seu povo (1Co 10:4; conforme At 3:22.), que era o Messias; um enforcado em uma árvore, amaldiçoado por Deus e levado para baixo antes do por do sol (Deut. 21: 22-23), e odiado sem causa (Sl 69:4; Sl 69:21; Is 50:1; Zc 11:12-13; 0:10; e, especialmente, Isa . 53); ea profecia de Daniel das setenta semanas (Dan. 9: 24-26), que previu o dia exato da Sua entrada triunfal. Jesus também teria explicado a previsão da Sua ressurreição dada no Salmo 16:8-10 (conforme 13 34:44-13:37'>Atos 13:34-37).

A RESPONSE TO UNDERSTANDING

E eles se aproximaram da aldeia para onde iam, e ele fez como quem ia para mais longe. Mas eles insistiram com ele, dizendo: "Fica conosco, pois está ficando tarde, e o dia é agora quase no fim." Então ele entrou para ficar com eles. Quando Ele reclinou-se à mesa com eles, tomou o pão, abençoou-o, e quebrá-lo, Ele começou a dar-lhes. Em seguida, seus olhos se abriram e eles o reconheceram; e Ele desapareceu da vista deles. Eles disseram uns aos outros: "Não se nos abrasava o coração dentro de nós enquanto Ele nos falava na estrada, enquanto Ele estava explicando as Escrituras?" (24: 28-32)

Levantamento incomparável de Cristo do ensino do Antigo Testamento em relação a si mesmo, particularmente sua morte, deixou Cleopas e seu companheiro atordoado e confuso. Seus corações estavam inflamados pela Escritura explicada (v. 32), uma vez que Jesus ainda não tinha revelado a eles. Compreender o significado da Bíblia cumpre anseio mais profundo do verdadeiro crente, pois ela sustenta a fé em realidade, produzindo profunda alegria. Para conhecer a verdadeira interpretação da Escritura é conhecer a Deus e perceber como Seu plano está se desdobrando e Seu propósito soberano está sendo realizado.
Como os três homens se aproximaram da aldeia onde Cleopas e ao outro discípulo estavam indo, Jesus fez como quem ia para mais longe. Ele fez isso pela mesma razão que Ele lhes havia questionado, para provocar uma resposta que iria demonstrar o efeito das Escrituras em seus corações. E ele fez. Eles queriam mais instrução e não queria que o ensino emocionante até o fim.

Assim como Jesus começou a sair, eles fortemente instados (o verbo grego significa literalmente "a usar a força") , dizendo: "Fica conosco, pois está ficando tarde, e o dia é agora quase no fim." O convite foi não é motivada pela hospitalidade, uma vez que, agindo como se fosse mais longe, o Senhor deu a impressão de que ele tinha um lugar para ficar. O que eles queriam era mais compreensão da revelação de Deus. Para sua grande alegria Jesus obrigado e entrou para ficar com eles.

Então, no meio da conversa continua, Jesus fez algo incomum. Quando Ele reclinou-se à mesa com eles, tomou o pão, abençoou-o, e quebrá-lo, começou a dar-lhes. Era o lugar do acolhimento de quebrar o pão e iniciar a refeição, e não o convidado de. Evidentemente, os dois homens estavam tão envolvidos com o ensino de Cristo que se esqueceram tudo sobre a alimentação. Como Jesus realizou este ato de bondade, seus olhos estavam de repente abriram e eles reconheceram. Como observado anteriormente, ninguém reconheceu a Jesus ressuscitado, a menos que Ele Se revelou a eles. Talvez a maneira familiar Ele partiu o pão e as palavras familiares Ele usados ​​para abençoar a refeição foram os meios que Jesus usou para abrir os olhos. Após ter revelado a eles, ele desapareceu da vista deles.

Em vez de se maravilhar sobre notável desaparecimento de Cristo, eles disseram uns aos outros: "Não foram os nossos corações ardentes dentro de nós enquanto Ele nos falava na estrada, enquanto Ele estava explicando as Escrituras?" O que o seu coração em chamas foi o compreensão da Escritura que havia recebido dele. A alegria de fogo, que resultou foi tão grande que eles foram imediatamente para fora no campo noite negra e voltou a Jerusalém para compartilhar com os outros o conhecimento que só eles possuíam-que o sofrimento e ressurreição de Jesus foram firmemente enraizada no Antigo Testamento. O plano de Deus estava sendo cumprida!

Quando a verdade das Escrituras fica claro, o coração é incendiado para a alegria e para o testemunho. Foi esse ardente alegria que levou Henry Martyn a exclamar: "Agora deixe-me queimar-se para Deus";Davi Brainerd para escrever em seu diário, "Oh que eu poderia ser uma chama de fogo no serviço do meu Deus!"; e João Wesley para dizer de sua conversão: "Eu senti meu coração estranhamente aquecido."

136. O Cristo Vivo dissipa todas as Doubt (Lucas 24:33-43)

E, levantando-se na mesma hora e voltaram para Jerusalém, e encontraram reunidos os onze e os que estavam com eles, dizendo: "O Senhor realmente ressuscitou e apareceu a Simão." Eles começaram a relatar suas experiências na estrada e como Ele foi reconhecido por eles no partir do pão. Enquanto eles estavam dizendo essas coisas, Ele mesmo ficou no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja com você." Mas eles estavam assustados e com medo e pensei que eles estavam vendo um espírito. E disse-lhes: "Por que estais perturbados e por que surgem dúvidas em vossos corações? Veja minhas mãos e meus pés, que sou eu mesmo; tocar-me e vede, pois um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho. "E, havendo dito isto, mostrou-lhes as mãos e os pés. Enquanto eles ainda não podia acreditar que por causa de sua alegria e espanto, Ele lhes disse: "Tendes aqui alguma coisa para comer?" Deram-lhe um pedaço de peixe assado; e Ele tomou e comeu diante deles. (24: 33-43)

Negar a ressurreição do Senhor Jesus Cristo tem sido sempre um grande tática empregada por Satanás e seus emissários em seus ataques a Deus e as Escrituras. Eles entendem que, se Ele não ressuscitou dentre os mortos, nem suas palavras, nem o restante das Escrituras pode ser acreditado. Jesus previu sua ressurreição (Mateus 12:38-40; João 2:18-22.), Assim como o Antigo Testamento (. Ps 16), e os apóstolos proclamavam. Se Jesus não ressuscitou dos mortos, do Antigo Testamento, os seus próprios créditos, e da proclamação do evangelho apostólico eram falsas, e cristianismo entra em colapso. Como Paulo escreveu à igreja de Corinto, que estava sob ataque dos falsos mestres que negavam a ressurreição,

Se Cristo não ressuscitou, a nossa pregação é vã a vossa fé também é vã ... Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou; E, se Cristo não ressuscitou, a vossa fé é inútil; você ainda estais nos vossos pecados. Em seguida, também os que dormiram em Cristo estão perdidos. Se a nossa esperança em Cristo só nesta vida, somos de todos os homens os mais dignos de lástima. (1Co 15:14, 16-19)

Para negar a ressurreição é declarar de Deus um mentiroso, porque Ele ", declarou o [Jesus para ser] o Filho de Deus com poder, pela ressurreição dentre os mortos" (Rm 1:4; João 19:33-34). Segundo, ele foi enterrado em um túmulo por José de Arimatéia e Nicodemos (João 19:38-42), e que o enterro foi observado pelas mulheres (Lc 23:55). Seu corpo não tinha sido lançado em uma vala comum onde os criminosos foram enterrados.Em terceiro lugar, o túmulo foi encontrado vazio na manhã de domingo, por Maria Madalena (João 20:1-2), o resto das mulheres (Lucas 24:1-3), e Pedro e João (João 20:3-8). Por fim, Jesus apareceu a muitas pessoas após a Sua ressurreição: Maria Madalena, o resto das mulheres, os dois discípulos no caminho de Emaús, Pedro, os apóstolos com Tomé ausente e novamente com ele presente, quinhentos crentes de uma vez (presumivelmente em Galiléia), seu meio-irmão Tiago, em seguida, todos os apóstolos, e, finalmente, para Paulo (1 Cor. 15: 3-8). A única explicação plausível para esses fatos é que Jesus ressuscitou dos mortos.

Ainda ao longo da história tem havido céticos, fornecedores de "doutrinas de demônios" (1Tm 4:1). O centurião encarregado da execução confirmou a Pilatos que Jesus estava morto (Marcos 15:44-45). Obviamente, ele teria a certeza de que antes de fazer o seu relatório ao governador. O golpe de lança para o lado de Jesus que trouxe sangue e água também mostrou claramente que ele estava morto (Jo 19:34).

A "teoria do desmaio" também não posso explicar como Jesus, enfraquecido pela grave trauma físico de flagelação e crucificação, poderia ter sobrevivido por três dias sem comida, água e cuidados médicos.Também não explica como, em tal condição enfraquecida Ele poderia ter se libertado das roupas da sepultura em que seu corpo foi envolto (que Lázaro não consegui fazer, Jo 11:44), mudou-se a pesada pedra que selou o túmulo, vencido o desapego guarda romana, e então caminhou vários quilômetros de Emaús nos pés unha-perfurada. Mais significativamente, esta noção não pode explicar como um homem em sua condição, precisando desesperAdãoente de comida, água e tratamento de seus ferimentos, poderia ter persuadido os discípulos que Ele era o Senhor ressuscitado, vencedor da morte e sepultura. Esta teoria blasphemously transforma Jesus em um enganador e uma fraude, rejeitando o testemunho da Escritura que Ele viveu uma vida sem pecado (Lc 1:35; Lc 3:22; Jo 8:46; Jo 14:30; Jo 15:10;. 2 Cor 5 .: 2Co 5:21; He 4:15; He 7:26; 1Pe 2:221Pe 2:22).

Igualmente improvável é a "teoria da alucinação", cujos defensores sustentam que os seguidores de Jesus, abatidos pela dor e tristeza, teve alucinações de vê-lo vivo. Uma alucinação é uma experiência individual, não é um fenômeno grupo. Jesus, no entanto, apareceu a vários indivíduos e grupos em pelo menos dez ocasiões diferentes, incluindo mais de 500 pessoas ao mesmo tempo (1Co 15:6). Um outro constrangimento para esta teoria é que em pelo menos três ocasiões as pessoas supostamente tendo alucinações de Jesus não conseguiu reconhecê-Lo (13 42:24-32'>Lucas 24:13-32; Jo 20:15; Jo 21:4), os pescadores diretas para um cardume de peixes (Jo 21:6). Embora ele tenta, sem sucesso, explicar aparições da ressurreição de Cristo, a teoria da alucinação não oferece nenhuma explicação para o túmulo vazio eo corpo desaparecido.

Outros que negam a ressurreição propor que as mulheres erroneamente foram ao túmulo errado (mesmo que dois deles tinham observado o sepultamento de Jesus, Mc 15:47). Encontrá-lo vazio, saltavam à conclusão errônea de que Jesus tinha ressuscitado dos mortos. Mas, então, Pedro e João, também teria de ter ido ao túmulo errado. Certamente José de Arimatéia e Nicodemos, que enterrou Jesus, sabia em qual túmulo que havia enterrado seu corpo. Obviamente, os líderes judeus também sabia que o túmulo era o caminho certo, assim como o descolamento guarda romana eles colocaram lá. Essa teoria não tem resposta para a pergunta óbvia: por que alguém não simplesmente ir para o túmulo direita e produzir o corpo de Jesus? A teoria de que seu corpo nunca foi no túmulo, mas foi jogado em uma vala comum, tem a mesma fraqueza fatal. Teve as autoridades judaicas produziu o corpo de Jesus, quando os apóstolos começaram a pregar a ressurreição, o cristianismo teria sido morta. A existência da igreja é a prova de que Jesus Cristo ressuscitou dos mortos.

Consistente com os outros evangelistas, Lucas dá relatos de testemunhas oculares de pessoas que viram o Cristo ressuscitado. Em primeiro lugar, ele relatou o encontro de dois discípulos tiveram com o Cristo ressuscitado no caminho de Jerusalém para Emaús (ver a exposição de 13 42:24-32'>Lucas 24:13-32, no capítulo anterior deste volume). Nesta secção, a história continua com a aparição de Jesus aos apóstolos e discípulos em Jerusalém. A conta contém três elementos: profissão consistente, presença de confusão, e provas convincentes.

PROFISSÃO CONSISTENTE

E, levantando-se na mesma hora e voltaram para Jerusalém, e encontraram reunidos os onze e os que estavam com eles, dizendo: "O Senhor realmente ressuscitou e apareceu a Simão." Eles começaram a relatar suas experiências na estrada e como Ele foi reconhecido por eles no partir do pão. (24: 33-35)

As provas foram crescentes de que Jesus estava vivo e tinha ressuscitado dos mortos. Maria Madalena (João 20:11-17), as outras mulheres (Mat. 28: 8-10), e Cleofas eo discípulo sem nome (13 42:24-32'>Lucas 24:13-32) tinha tudo visto, e narrativa de Lucas está prestes a se referir para mais uma aparência e descrevem ainda uma outra.

A história começa quando a seção anterior, descrevendo o aparecimento do Senhor ressuscitado para Cleopas e ao outro discípulo, parou. Depois que Jesus partiu o pão, dando início a refeição ", seus olhos se abriram e eles o reconheceram; e Ele desapareceu da vista deles "(v. 31). Sem terminar sua refeição, eles se levantaram na mesma hora e voltaram para Jerusalém. Era tarde da noite, talvez nove ou dez horas, mas a notícia que eles tinham não manteria. Eles voltou para os discípulos que conhecia e amava, a fim de trazê-los a emocionante notícia de que Jesus estava vivo. Seu relatório confirmaria o testemunho das mulheres e pôr fim ao sofrimento, tristeza, desespero e desânimo que prevaleceu entre os seguidores de Cristo, quando Ele lhes deixou.

Chegando ao local de encontro secreto em Jerusalém, eles descobriram que os onze e os que estavam com eles ainda estavam reunidos. O onze é um termo técnico para os apóstolos, assim como "os doze" tinha sido antes da deserção e morte de Judas 1scariotes (26:14 Matt; Mc 3:16; Mc 4:10; 6:. Mc 6:7; Mc 9:35; Mc 10:32; Mc 11:11; Mc 14:17, Mc 14:20; Lc 8:1; Lc 18:31; Jo 6:67, Jo 6:70, Jo 6:71; Jo 20:24) e seria novamente após Matthias foi adicionada (At 6:2), e os dois discípulos para apenas mais um companheiro de viagem na estrada de Emaús. O que levou opensamento de que eles estavam vendo um espírito não era a aparência de Cristo, mas sua entrada. Sua aparição sobrenatural no quarto foi tão surpreendente quanto seu desaparecimento abrupto da mesa de jantar em Emaús tinha sido. Uma vez que nenhum ser humano poderia de repente materializar do nada em uma sala trancada, eles entraram em pânico e pensei que eles estavam vendo um fantasma (conforme At 12:9). Corpo da ressurreição de Cristo foi capaz de se conformar com qualquer realidade, física ou espiritual. Era um corpo real, físico com carne e ossos, o que pode ser visto, falar, ser tocado, e comer, mas ele também poderia passar através das paredes. Jesus poderia estar ausente um momento e no próximo presente, em um momento de pé sobre o Monte das Oliveiras, conversando com os discípulos, e no próximo de subir ao céu. Crentes ressuscitados terão corpos como Seu corpo ressuscitado (Fp 3:20-21; 1 Jo 3:1). Tendo dito isto, mostrou-lhes as mãos e os pés, para que eles pudessem ver que ele tinha um corpo real, com os sinais de Sua crucificação.

Apesar do fato de que Jesus estava presente, eles ainda não podia acreditar, não por medo, mas por causa de sua alegria e espanto. Parecia bom demais para ser real, e eles foram divididos entre a esperança e ceticismo, assim como aqueles que rezavam para libertação de Pedro da prisão seria mais tarde (Atos 12:12-16).

Vendo que eles não estavam totalmente convencidos, Jesus ofereceu mais uma prova, e disse-lhes: "Tendes aqui alguma coisa para comer?" Deram-lhe um pedaço de peixe assado; e Ele tomou e comeu diante deles (conforme Gn 18:1-8). Deve-se notar que alguns céticos argumentam que a referência ao peixe assado é um erro. Eles afirmam que os peixes não estavam disponíveis em Jerusalém-apesar do fato de que um dos portões da cidade era conhecida como a porta dos peixes (Ne 3:3; Sf 1:10.), E Neemias refere-se a comerciantes de Tiro que importou peixes e vendeu-os em Jerusalém (Ne 13:16).

Desde a sua criação, no Dia de Pentecostes, mensagem triunfante da igreja tem sido a de que Jesus Cristo ressuscitou dos mortos e está vivo para sempre (Atos 2:22-32; 3: 14-15, At 3:26; 4: 10-12; At 5:30; At 13:30, 13 33:44-13:37'>33-37). Erich Sauer escreve: "A mensagem da cruz é ao mesmo tempo uma mensagem da ressurreição (At 1:22; At 2:32). Nisso reside a sua invencibilidade "( O Triunfo do Crucificado [Grand Rapids: Eerdmans, 1951], 40).

A ressurreição corporal do Senhor Jesus Cristo era necessária para, pelo menos, três razões. Primeiro, ele demonstrou completa vitória de Cristo sobre o pecado. O pecado trouxe a morte espiritual ea morte física. Se Ele só venceu a morte espiritual, Ele não conquistou totalmente o pecado. Se Ele não tivesse ressuscitado corporalmente, aqueles que são Dele não subiria tanto. Nunca haveria uma restauração da terra em glória milenar.
Em segundo lugar, a ressurreição corporal de Cristo é necessário demonstrar o propósito de Deus na humanidade. Homens e mulheres foram criados para dar glória a Deus. Sua ressurreição corporal, que é dependente de Cristo, é necessário para que os homens e as mulheres de alguma forma corporal pode dar glória a Deus como eles foram originalmente destinados a fazer.
Finalmente, e mais importante, a ressurreição física de Jesus Cristo oferece a prova visível de que Deus estava satisfeito com o seu sacrifício. A fé salvadora vem quando alguém reconhece Jesus como Senhor, afirmando que Deus o ressuscitou dentre os mortos, e, assim, demonstrado Sua aprovação da obra expiatória de Cristo na cruz.
Se a história de Jesus terminou na cruz, as esperanças dos discípulos teria sido quebrada. Eles precisavam saber não só que Ele morreu, mas também que Ele ressuscitou dos mortos. A única maneira que eles sabem que é vê-lo em seu corpo ressuscitado física, visível. Se eles não tinham visto Jesus vivo dentre os mortos, eles não teriam levado a mensagem adiante. Eles nunca teria proclamado a mensagem de, um professor decepcionante mortos. Ninguém teria acreditado que o Senhor Jesus era o Redentor, Salvador, Filho de Deus, e Deus se Ele não tivesse visivelmente ressuscitou dentre os mortos, como o apóstolo Paulo escreveu:

Se não há ressurreição dos mortos, também Cristo não ressuscitou; E, se Cristo não ressuscitou, a nossa pregação é vã a vossa fé também é vã. Além disso, estamos mesmo considerados como falsas testemunhas de Deus, porque testemunhou contra Deus, que ressuscitou a Cristo, a quem Ele não levantou, se de fato os mortos não ressuscitam. Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou; E, se Cristo não ressuscitou, a vossa fé é inútil; você ainda estais nos vossos pecados. (13 46:15-17'>1 Cor. 15: 13-17)

137. A Grande Comissão: Proclamando Perdão (Lucas 24:44-49)

Agora, Ele disse-lhes: "São estas as palavras que eu vos falei, estando ainda convosco, que todas as coisas que estão escritas sobre mim na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos deve ser cumprida." Então ele abriu o entendimento para compreenderem as Escrituras, e Ele lhes disse: "Assim está escrito que o Cristo havia de padecer e ressuscitar dentre os mortos no terceiro dia, e que o arrependimento para a remissão dos pecados seria proclamado em Seu nome para todo o nações, começando por Jerusalém. Vós sois as testemunhas destas coisas. E eis que eu vos envio a promessa de meu Pai; mas você deve ficar na cidade até que sejais revestidos de poder do alto "(24: 44-49).

Esta seção do evangelho de Lucas varre desde o início da revelação em Gênesis até o fim da história da redenção, vendo o mural de salvação do início ao fim. A ênfase principal das palavras do Senhor aqui é encontrado no versículo 47, onde Ele declarou que o arrependimento eo perdão dos pecados seria proclamado em Seu nome.

A passagem é o relato de Lucas da Grande Comissão (conforme Mt 28:19-20.) (. 1Tm 1:11), o mandato do Senhor para a Igreja a proclamar a verdade salvadora do "evangelho da glória do Deus bendito" . Esse mandato é para todos os crentes, em toda a história, e não apenas aqueles que ouvi o Senhor dizer estas palavras. O evangelho de Lucas termina colocando o leitor na mesma posição que os apóstolos e os discípulos; todo aquele que profere o nome de Jesus Cristo é responsável para proclamar a verdade. O bastão foi passado de geração em geração, e é nossa responsabilidade de passá-lo para a próxima geração.

Para cumprir o mandamento do Senhor de pregar o evangelho em todo o mundo é o mais abrangente, que tudo consome propósito da igreja. Tudo o resto, incluindo a compreensão e ensino a sã doutrina, adoração, comunhão, oração, buscar a santidade, e se engajar no serviço cristão, é importante e benéfico. Mas para fazer todas essas coisas e não proclamar o evangelho é rejeitar a Proposito para a qual existem esses elementos. Eles não são o objetivo, mas sim o meio para realizar o objetivo de proclamar o evangelho e undergirding que o anúncio com as vidas de credibilidade e integridade.

Mas, enquanto os crentes são responsáveis ​​por evangelizar os perdidos, Deus é o único que, em última análise procura-los. Do jardim, onde Deus chamou Adão após a queda (Gn 3:9, Deus tem procurado. O fim da história humana são os homens e as mulheres redentoras de Deus para trazê-los à glória como uma noiva para seu Filho, a quem irão servir, honra e louvor para sempre.

Em sua conclusão, o evangelho de Lucas comprova o que afirmou no início. O anjo declarou a Maria que o filho que ela daria à luz seria o Filho de Deus (1:35). A vida de Jesus, milagres, poder sobre os demônios, ensino e ressurreição demonstrou que era. Zacarias, o pai de João Batista, deu uma profecia inspirado pelo Espírito no qual ele declarou que o Messias iria realizar a redenção para o seu povo através do perdão dos seus pecados (1:77). Jesus Cristo veio, sofreu, morreu, ressuscitou ao terceiro dia, e desde que o perdão para todos os que crêem nEle.
Esta penúltima secção do Evangelho de Lucas, que inicia a história da proclamação do evangelho, apresenta sete elementos do mandato evangelho dado à igreja. É bíblico como a sua fundação, histórico como para a sua realização, de transformação da respectiva oferta, cristológico como a sua apropriação, global quanto à sua medida, pessoal quanto à sua agência, e sobrenatural quanto ao seu poder.

O EVANGELHO É BÍBLICO COMO A SUA FUNDAÇÃO

Agora, Ele disse-lhes: "São estas as palavras que eu vos falei, estando ainda convosco, que todas as coisas que estão escritas sobre mim na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos deve ser cumprida." Então ele abriu o entendimento para compreenderem as Escrituras, (24: 44-45)

Como observado nos capítulos anteriores deste volume, o povo judeu esperava o Messias para ser um conquistador triunfante, não aquele que iria sofrer e morrer. Para pregar o evangelho para eles, os discípulos teriam de convencê-los a partir do Antigo Testamento, tanto que Jesus era o Messias e que o Messias tinha de morrer.
Mas eles eram lamentavelmente despreparados para essa tarefa. Eles demonstraram uma falta de compreensão do Antigo Testamento e falhou miseravelmente para compreender mais do que Jesus disse para eles. Isso era verdade, mesmo quando ele disse isso a eles em termos simples simples e claras. Os discípulos tinham sido sujeitas todas as suas vidas a uma inadequada, se não completamente falsa, a interpretação do Antigo Testamento por seus rabinos. Como resultado, eles não estavam em posição de interpretar corretamente o Velho Testamento e precisava de alguém para instruí-los corretamente. Eles precisavam de uma correção total de sua teologia e hermenêutica, bem como uma compreensão clara de que o cristianismo não era um repúdio do judaísmo do Velho Testamento, mas o cumprimento do mesmo.

Apesar de o ensino de Cristo repetido sobre o tema da sua morte e ressurreição (conforme Lc 9:22, 44-45; Lc 18:31, Lc 18:34; 24: 6-8), os discípulos ainda não compreendeu a verdade. Ele, portanto, lembrou-lhes Suaspalavras que Ele falou para eles , enquanto ele ainda estava com eles durante Seu ministério terreno, que todas as coisas que estão escritas sobre Ele na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos (a tríplice divisão do Antigo Testamento ) deve ser cumprida. Aqueles eram verdades do Velho Testamento sobre o Messias que os discípulos teriam de acreditar sinceramente se fossem para convencer o povo judeu que Jesus era o Messias. A Lei de Moisés era o Pentateuco (Gênesis a Deuteronômio); os Profetas incluía tanto os antigos profetas (os livros históricos, começando com Josué) e os profetas posteriores (os grandes profetas, Isaías, Jeremias, Ezequiel, Daniel e Lamentações, e os profetas menores; Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias); o Salmos representou a literatura de sabedoria (Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cântico dos Cânticos).

Seu evangelismo era para ser baseada na Bíblia, então eles precisavam de compreensão clara das Escrituras relacionadas com Cristo. O Antigo Testamento prometeu o Messias viria através da linha de Abraão (Gn. 12: 1-3; conforme Gl 3:16), da tribo de Judá (Gn 49:10; conforme Ap 5:5 previu que Ele nasceria de uma virgem; Mq 5:2.); Ele seria crucificado (Sl 22). E perfurado (Zc 0:10.); Sua morte seria vicário (Isaías 53.), E Ele iria ressuscitar dos mortos (Is 53:10; Sl. 16: 8-11.). O Cristo da história do evangelho não inventou a si mesmo, nem é a invenção de algumas pessoas no primeiro século. Ele é o cumprimento da profecia divina inconfundível.

Jesus abriu o entendimento para compreenderem essas Escrituras e muitas outras profecias que se cumpriram em sua primeira vinda. Como ele já havia feito para os dois discípulos no caminho de Emaús, Ele lhes deu uma interpretação arrebatadora messiânica do Antigo Testamento. Os discípulos, pela primeira vez compreendi o significado messiânico das profecias do Antigo Testamento e os usou imediatamente em sua própria interpretação dos eventos (Atos 1:15-20), bem como a sua pregação e evangelismo. Em seu sermão no Dia de Pentecostes, Pedro citou Joel 2:28-32 e Salmo 16:8-11, entre outros (Atos 2:14-36; conforme 4: 23-26). Dirigindo-se ao Sinédrio, Pedro citou o Sl 118:22). Ambos Estêvão (Atos 7) e Filipe (Atos 8:26-35) empregados recursos deslumbrantes sobre o Antigo Testamento em seu evangelismo, como fez o apóstolo Paulo (13 16:44-13:41'>Atos 13:16-41; 17: 1-3; 28: 25— 27). Os discípulos, sem dúvida, experimentou a mesma agitação apaixonada de seus corações como fizeram os dois de Emaús (Lc 24:32) e estavam ansiosos para proclamar as Escrituras e sua realização como Ele lhes havia ensinado. Mas ainda não. Jesus instruiu-os a esperar em Jerusalém até que o Espírito Santo veio para capacitá-los para essa tarefa (Lc 24:49; Atos 1:4-5, At 1:8).

O EVANGELHO É HISTÓRICO COMO A SUA REALIZAÇÃO

e Ele lhes disse: "Assim está escrito que o Cristo havia de padecer e ressuscitar dentre os mortos no terceiro dia, (24:46)

Foi escrito no Antigo Testamento que o Cristo havia de padecer e ressuscitar dentre os mortos no terceiro dia, e é exatamente isso o que aconteceu. A ressurreição não era mitológico ou lendário; não era uma idéia mística ou espiritual, mas um evento que aconteceu em reais, a história do espaço-tempo (conforme 1 Cor 15: 3-8.). Na verdade, não há melhor atestada fato ou evento na história antiga do que a ressurreição de Jesus Cristo.

O EVANGELHO É TRANSFORMADORA DA RESPECTIVA OFERTA

e que o arrependimento para a remissão dos pecados seria proclamado (24: 47a)

A provisão graciosa, eterna do evangelho é o perdão dos pecados comprados pelo sacrifício de Cristo na cruz e confirmado por sua ressurreição (Rm 4:25). O perdão é um tema constante no evangelho de Lucas. Zacarias profetizou que Deus iria "dar a seu povo o conhecimento da salvação pela remissão dos seus pecados" (Lc 1:77). O ministério de João Batista envolvidos "pregando um batismo de conversão para o perdão dos pecados" (3: 3). Jesus disse a um paralítico: "Homem, os seus pecados estão perdoados" (5:
20) e uma mulher pecadora: "Seus pecados foram perdoados" (07:48). Ele comandou os crentes a orar: "Perdoa-nos os nossos pecados" (11: 4), e enquanto estava na cruz orou: "Pai, perdoa-lhes" (23:34).

Os apóstolos entenderam a importância do perdão e proclamou-lo. No dia de Pentecostes, Pedro disse à multidão: "Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados" (At 2:38). Mais tarde, ele declarou ao Sinédrio, "O Deus de nossos pais ressuscitou a Jesus, a quem vós matastes, pendurando-o numa cruz. Ele é o único a quem Deus exaltou a Sua mão direita como Príncipe e Salvador, para conceder a Israel o arrependimento e perdão dos pecados "(At 5:30). Ele disse para os que estavam reunidos na casa de Cornélio, "Da [Jesus] todos os profetas dão testemunho de que em Seu nome todos os que nele crê recebe o perdão dos pecados" (At 10:43). Paulo disse que estão reunidos na sinagoga de Antioquia da Pisídia, "Portanto, saiba-se-vos, irmãos, que, por meio [Cristo] perdão dos pecados é anunciada a vós" (13:38).

O perdão dos pecados está disponível apenas para aqueles que se arrependem. Arrependimento é o acto fundacional bíblica, espiritual, que move o coração na direção da salvação. Ele está se transformando de presença do pecado, poder, domínio, e as consequências para a justiça. O arrependimento envolve o desejo de abandonar o pecado para trás e segue a justiça. Não é simplesmente sentir-se mal sobre circunstâncias da pessoa, ou condição, ou as consequências que resultaram de seus pecados, mas lamentando sobre a realidade do pecado. O arrependimento é a orientação do Espírito Santo (Jo 16:8; conforme At 11:18).

A atitude de arrependimento é visto nas Bem-aventuranças (Mt 5:1-11.). Para ser arrependido é ser espiritualmente falida, saber que se é pobre, a fome e sede de justiça, para lamentar sobre a própria miséria, e, consequentemente, ser humilhado por essa condição. A promessa para a pessoa penitente acreditando é que Deus irá conceder o perdão do pecado, porque Cristo providenciou o sacrifício que paga a pena pelo pecado.

O EVANGELHO É CRISTOLÓGICO COMO A SUA APROPRIAÇÃO

em seu nome (24: 47b)

O perdão do pecado está disponível somente através de Jesus Cristo, uma vez que "não há salvação em nenhum outro; pois não há outro nome debaixo do céu, que tem sido dado aos homens, pelo qual devamos ser salvos "(At 4:12). Seu nome é uma metonímia para sua pessoa (conforme Lc 9:48) e representa tudo o que Ele é . Para proclamar em nome de Jesus que não há perdão dos pecados é fazê-lo de acordo com o que Ele está em toda a sua plenitude.

Os apóstolos fizeram tudo em nome de Cristo, que é a única fonte de poder de Deus. Depois de curar o coxo no templo (Atos 3:1-8) Pedro disse à multidão atônita ", e na base da fé em Seu nome, é o nome de Jesus, que reforça a este homem que vocês vêem e sabem ; ea fé que vem por meio de Jesus deu esta saúde perfeita na presença de todos vós "(v. 16; conforme 4,10). A igreja primitiva também batizado em nome de Jesus (At 2:38; At 8:16; At 10:48; At 19:5), sofreu por Seu nome (At 5:41; 9: 15-16; At 21:13, At 9:21).

O EVANGELHO É GLOBAL COMO A SUA EXTENSÃO

a todas as nações, começando por Jerusalém. (24: 47c)

O Antigo Testamento ensina não só que o Messias iria sofrer e morrer, ressuscitar dentre os mortos, e ter arrependimento proclamado em seu nome, mas também que a mensagem do evangelho de perdão em Seu nome seria proclamado a todas as nações.

Durante Seu ministério terreno, Jesus tinha enviado os apóstolos não aos samaritanos ou gentios (Mt 10:5). Por conseguinte, a Igreja de Jerusalém inicialmente estava relutante para evangelizar os gentios ou samaritanos. Mas quando a perseguição forçou os crentes a fugir de Jerusalém, alguns foram para Samaria (Atos 8:1-2), e "Filipe desceu à cidade de Samaria e começou a proclamar Cristo a eles" (v. 5). Gentil evangelismo, no entanto, não ocorreu até a visão de Pedro (Atos 10:9-16) o levou a perceber que "Deus não é um para mostrar parcialidade, mas em cada nação, o homem que teme e faz o que é certo é bem-vinda a Ele "(vv. 34-35). Depois de algumas dúvidas iniciais (Atos 11:1-3), a igreja de Jerusalém aceite Pedro pregar o evangelho aos gentios, e do Concílio de Jerusalém (Atos 15:1-21) formalmente decidido que os gentios poderiam ser salvas sem primeiro se tornar prosélitos judeus e seguindo ritual judaico. Paulo, o apóstolo dos gentios (Rm 11:13), escreveu:

Cristo tornou-se um ministro da circuncisão, em nome da verdade de Deus, para confirmar as promessas feitas aos pais, e para que os gentios glorifiquem a Deus pela sua misericórdia; como está escrito: "Portanto, eu vou louvar a Ti entre os gentios, e eu vou cantar para o seu nome." (Rom. 15: 8-9)

Por causa de sua rejeição final dele, Israel havia sido cortada (Rom. 11) e deixou desolado (Lc 13:35) e de frente para a destruição que viria em AD 70 (Matt. 24: 1-2). O tempo havia chegado no plano de Deus de redenção para levar o evangelho aos gentios.

Gentil salvação não era uma nova realidade, no entanto. O Antigo Testamento declara claramente que os gentios seriam salvos. Em Gn 22:18 Deus disse a Abraão: "Em sua semente todas as nações da terra serão benditas." Em sua oração na dedicação do templo de Salomão orou:

Ainda em relação ao estrangeiro, que não é do teu povo Israel, quando vier de um país remoto por amor do seu nome (por eles ouvirão do teu grande nome e sua mão poderosa e do teu braço estendido);quando ele vem e ora para esta casa, ouvi no céu a tua habitação, e faze conforme tudo o que o estrangeiro te chama, a fim de que todos os povos da terra conheçam o teu nome, a temer Você, como fazer a Tua povo de Israel, e que saibam que esta casa que eu construí é chamado pelo seu nome. (I Reis 8:41-43)

Isaías escreveu:
Agora ele virá sobre isso nos últimos dias o monte da casa do Senhor será estabelecido como o chefe das montanhas, e serão levantadas acima das colinas; e todas as nações irá transmitir a ele. E muitos povos virão e dirão: "Vinde, subamos ao monte do Senhor, à casa do Deus de Jacó; para que Ele possa nos ensinar a respeito de seus caminhos, e nós andaremos pelas suas veredas. "Porque a lei sairá de Sião ea palavra do Senhor de Jerusalém. (2: 2-3)
Vire-se para mim e sejam salvos, todos os confins da terra; porque eu sou Deus, e não há outro. (45:22)
Ele é muito pequeno uma coisa que você deve ser meu servo, para levantar as tribos de Jacó e para restaurar os preservados de Israel; Além disso, vou fazer de você uma luz das nações, para que a minha salvação até à extremidade da terra. (49: 6)
Levanta-te, brilhar; para sua luz veio, ea glória do Senhor subiu em cima de você. Pois eis que as trevas cobrirão a terra e profunda escuridão os povos; mas o Senhor vai subir em cima de você e Sua glória vai aparecer em cima de você. Unidas vai chegar a sua luz, e os reis ao esplendor da tua aurora. (60: 1-3)

Joel acrescentou: "E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será entregue; para no monte Sião e em Jerusalém haverá os que escaparem, como disse o Senhor, mesmo entre os sobreviventes aqueles que o Senhor chama "(2:32;. conforme Rm 10:13), e Micah escreveu,

E isso vai acontecer nos últimos dias que o monte da casa do Senhor será estabelecido como o chefe das montanhas. Será levantado acima das colinas, e os povos irá transmitir a ele. Muitas nações virão e dirão: "Vinde e subamos ao monte do Senhor e à casa do Deus de Jacó, para que Ele possa nos ensinar sobre seus caminhos, e nós andaremos pelas suas veredas." Pois é de Sião sairá a lei, até a palavra do Senhor de Jerusalém. (4: 1-2)
O comando global para alcançar o mundo inteiro se estende a responsabilidade para a evangelização dos apóstolos e discípulos a todos os crentes.

O EVANGELHO É PESSOAL COMO A SUA AGÊNCIA

Vós sois as testemunhas destas coisas. (24:48)

Deus escolheu para usar testemunhas exclusivamente humanos como Seus meios de proclamar o evangelho na época atual, ao contrário do "anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que habitam sobre a terra, ea toda nação, tribo, língua e povo "(Ap 14:6; Ez 37:14; Ez 39:29; Joel 2:28-29.) E Jesus (João 14:16-17; Jo 20:22) prometeu a vinda do Espírito Santo, por cuja habitação Jesus é também com os crentes (Mt 28:20). Uma vez que todos os cristãos são habitados pelo Espírito (Rm 8:9)

E Ele os levou fora, até Betânia; e, levantando as suas mãos, os abençoou. Enquanto Ele abençoava, apartou-se deles e foi elevado ao céu. E, depois de adorá-Lo, voltaram para Jerusalém com grande alegria, e estavam sempre no templo, louvando a Deus. (24: 50-53)

Nossa cultura celebra os aniversários de pessoas importantes, mesmo que não houvesse nada de significativo sobre o seu próprio nascimento. Ninguém, quando ele nasce, ainda não realizou nada, nem nada pode ser determinado com certeza sobre o que ele poderia realizar no futuro. É só quando a vida foram vividos que as conquistas possam ser plenamente realizados e apreciado.
A única pessoa cujas realizações eram conhecidos antes que Ele nasceu era Jesus Cristo. É certamente direito de celebrar o Seu nascimento em honra de tudo o que Ele iria realizar, embora essas coisas ainda estavam futuro quando Ele nasceu. O enorme celebração do Natal reflete uma tal perspectiva. Gerando muito menos interesse é outro evento que deve ser comemorado, pois marcou a conclusão de Sua obra encarnado na Terra. Exceto em algumas igrejas litúrgicas, é geralmente ignorado, mas também faz sentido para celebrar com alegria efusiva e louvar Sua ascensão. Sua ascensão de volta ao lugar de onde veio terminou sua jornada terrena não indo para baixo na morte, como todo mundo, mas por subindo para o céu, à vista dos seus seguidores. Comemorando esse glorioso evento iria focar a atenção em tudo o que Ele fez realizar durante sua vida terrena e afirmação de Deus que Ele havia feito perfeitamente tudo o que o Pai O havia enviado a fazer.
O Evangelho de Lucas começou com a história da chegada do Senhor Jesus Cristo na terra, e termina com sua saída do mesmo. Sua vida começou com condescendência e terminou com a ascensão; começou com encarnação e terminou com exaltação; começou com a expectativa e terminou com consumação; começou com o Filho de Deus nascido de uma virgem e desce sobre a terra, e terminou com o Filho de Deus nascer dos mortos e subir ao céu; ele começou a realizar com esperança e terminou com esperança plenamente realizados; começou com uma promessa e terminou com um cumprimento e uma nova promessa; começou com o louvor de Maria, Zacarias, Simeão, Ana, e os anjos, em antecipação da chegada do Messias, e terminou com a adoração e louvor dos que testemunharam a partida de Messias.
Somente Lucas foi concedido o privilégio de gravar a magnífica e monumental ascensão, o evento culminante do ministério terreno de Cristo. Ele descreve-o duas vezes; no último capítulo de seu evangelho, e no primeiro capítulo de Atos. A ascensão é o ponto culminante de um volume da história da redenção e da inauguração de um outro. O Evangelho de Lucas narra a história de Cristo na terra; Atos conta a história da vinda do Espírito Santo e do eventual cumprimento da Grande Comissão, através do estabelecimento da igreja. Esses dois sobrepostos, entrelaçados histórias terminam e começam com o mesmo evento de ascensão, afirmando assim o seu significado.
O relato de Lucas da ascensão do Salvador apresenta a ascensão ea reação, ao qual será adicionado as implicações radicais.

A ASCENSÃO

E Ele os levou fora, até Betânia; e, levantando as suas mãos, os abençoou. Enquanto Ele abençoava, apartou-se deles e foi elevado ao céu. (24: 50-51)

Na forma usual discreto comum aos escritores bíblicos, Lucas descritos em linguagem simples um evento além da compreensão humana. A conta não fornece os detalhes que iria satisfazer a curiosidade de como isso surpreendente, impressionante milagre poderia ter ocorrido.

No capítulo anterior deste volume (vv. 44-49), Lucas registrou três componentes da interação do Senhor com os discípulos após a ressurreição. Em primeiro lugar, deu-lhes instruções sobre as profecias do Antigo Testamento relacionadas com o sofrimento do Messias, morte e ressurreição, Sua provisão de perdão, e da necessidade de declarar que uma boa notícia para todas as nações. Em segundo lugar, Ele lhes encomendou a proclamar conversão para o perdão dos pecados a todas as nações, começando em Jerusalém. Finalmente, Ele lhes instruído a permanecer em Jerusalém até que fossem "revestidos da força do alto" (Lc 24:49), através da vinda do Espírito Santo no dia de Pentecostes. Essas três características são todos os que os registros de Lucas sobre o tempo entre a ressurreição ea ascensão, embora ele descreveu com mais detalhes no livro de Atos. A história continuou em Atos também forneceu novos detalhes sobre esses eventos, incluindo novas provas convincentes da ressurreição de Cristo e Sua correção da crença equivocada dos discípulos que o reino messiânico prometido estava prestes a ser inaugurada.

Lucas não diz quando ou onde a interação do Senhor com os discípulos ocorreu. No relato de Mateus da Grande Comissão foi dada em uma montanha na Galiléia (Mt 28:16), em algum momento durante os quarenta dias entre a ressurreição ea ascensão. Lucas pode estar descrevendo o mesmo evento, ou outra ocasião, quando Jesus deu essa mesma comissão em uma forma ligeiramente diferente. Em ambos os casos, todos nós sabemos é que o relato de Lucas ocorreu nas semanas entre a ressurreição ea ascensão.

Quando chegou o momento em que devia deixá os discípulos, Jesus levou-os para fora, tanto quanto (ou, "nas imediações do") Bethany. Bethany é uma pequena aldeia a cerca de duas milhas (Jo 11:18) a leste de Jerusalém, perto do Monte das Oliveiras (At 1:12). Era um lugar muito familiar para o Senhor, uma vez que era a casa de seus amigos mais próximos Maria, Marta e Lázaro (Jo 11:1.; Conforme Lc 22:39; Jo 12:1.). Foi lá que Ele agonizou em oração, ao ponto de suando grandes gotas de sangue (Lucas 22:39-46), e foi traído e preso (vv 47-54.). Quando Ele voltar ", estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras, que está na frente de Jerusalém para o oriente; e no Monte das Oliveiras será dividido em seu meio de leste a oeste por um vale muito grande, de modo que metade do monte se removerá para o norte, ea outra metade para o sul "(Zc 14:4; Sl 134:1:.. Sl 134:2] que apontava para o céu, de onde toda a bênção desce) e abençoou-os. Este não foi um ato místico ou simbólico, mas a promessa de lhes as bênçãos que eles e todos os crentes iriam receber. Paulo descreveu-os como "toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo" (Ef 1:3). Sua bênção resumiu tudo o que é prometido para eles e para todos os que crêem pela bondade e graça de Deus.

Os discípulos foram capazes de apreciar as bênçãos prometidas, uma vez que as suas dúvidas tinham desaparecido, e seus temores se dissiparam. Eles entenderam plenamente que Cristo é e por que Ele tinha que morrer, porque, pela primeira vez, tinha um conhecimento exato do Antigo Testamento. Eles sabiam que Ele estava vivo dentre os mortos, se cumpriu a escritura, história redentora estava na programação, e ele voltaria para estabelecer o reino. Suas lições finais sobre as questões tinham sido dadas nos dias após a Sua ressurreição. Assim, em 40 dias, eles foram das profundezas do medo e dúvida durante a semana da Paixão à confiança mais emocionante na verdade.
Então, de forma dramática, enquanto Ele estava no processo de abençoá-los com todas as bênçãos que haviam usado em Cristo, Ele separou-se deles e foi elevado ao céu. Nunca foi tão pouco disse sobre um evento tão monumental. Apenas Enoque (Gn 5:24) e Elias (2Rs 2:11) tinha sido levado para o céu em seus corpos físicos. Ao contrário do que aconteceu em Emaús, onde Jesus desapareceu de repente, aqui Ele subiu ao céu em uma forma física, literal enquanto observavam. No relato dessa cena em Atos 1:10-11, dois anjos perguntou aos discípulos: "Homens da Galiléia, por que estais olhando [saudade, como se estivessem perdendo alguém] para o céu? Esse Jesus, que foi levado de vocês para o céu, há de vir exatamente da mesma maneira como você viu ir para o céu "; em outras palavras, na mesma forma física. Sua ascensão física e retorno mostra que o céu é um lugar que acomoda os seres humanos em suas glorificados, corpos ressuscitados. É também uma pré-visualização da ressurreição corporal de crentes. E embora ele saiu, o Senhor ainda estaria com eles e todos os crentes (Mt 28:20), através da habitação do Espírito Santo.

O Novo Testamento registra que, quando Cristo chegou no céu, Ele foi para o lado direito de Deus, o lugar mais alto e exaltado (At 2:33; At 5:31; 7: 55-56; Rm 8:34; Ef.. 1:20; Cl 3:1), o que significa que seu trabalho foi concluído (He 1:3; He 12:2).

A REAÇÃO

E, depois de adorá-Lo, voltaram para Jerusalém com grande alegria, e estavam sempre no templo, louvando a Deus. (24: 52-53)

Agora que os discípulos compreenderam plenamente a pessoa e obra de Cristo, não havia outra forma, eles poderiam ter reagido, que não por adorá-Lo. Com todas as suas dúvidas e medos passados, todas as suas perguntas respondidas, plenamente convencido de que Jesus era o Messias, o Filho de Deus, o Salvador e Redentor, os discípulos estavam prontos para pregar o evangelho, mesmo que isso lhes custar a vida.

Depois que Jesus tinha ido embora, eles voltaram para Jerusalém como Ele os tinha ordenado (v 49; At 1:4), significava que ele havia realizado o trabalho que o Pai Lhe fazer.

Em segundo lugar, a ascensão marcou o fim das limitações de Jesus. Durante sua encarnação, Ele tinha "se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens. , Achado na forma de homem, humilhou-se, tornando-se obediente até à morte, e morte de cruz "(Fil. 2: 7-8). Na ascensão, Ele voltou para a glória que ele tinha com o Pai antes que o mundo foi criado (Jo 17:5). "É melhor para vós que eu vá embora," Jesus disse aos discípulos: "Porque, se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas se eu for, eu vo-lo enviarei "(Jo 16:7).

Em sexto lugar, a ascensão marcou a passagem da obra de evangelização aos Seus seguidores. A obra de Cristo é tanto acabados e inacabados (At 1:1; He 9:12.). Mas sua obra de proclamação não está terminado. O resto do Novo Testamento descreve a continuação desse trabalho pela igreja primitiva, e não será concluído até que Ele volte.

Em sétimo lugar, a ascensão sinalizou liderança soberana do Senhor sobre a Igreja (Ef. 1: 20-23; Cl 1:18).

Em oitavo lugar, a ascensão marcada triunfo de Cristo sobre Satanás. Como o apóstolo João escreveu: "O Filho de Deus se manifestou: para este fim, para destruir as obras do diabo" (1Jo 3:8; He 2:14.).

Em nono lugar, a ascensão sinalizou o Senhor está dando a obra do ministério para homens dotados. Quando ele subiu, Jesus enviou o Espírito, que não só deu dons espirituais aos crentes individuais (1 Cor. 12: 4-11), mas também homens dotados para a igreja (Ef. 4: 11-13).

Em décimo lugar, a ascensão marcou o início dos trabalhos do misericordioso e fiel (He 2:17) e simpático (He 4:15) sumo sacerdote de intercessão para o seu povo (He 7:25).

Finalmente, as garantias de ascensão e protege segunda vinda (At 1:11) de Cristo.

Todos os cristãos devem celebrar tudo o que Jesus realizou por eles, o que culminou com a ascensão. "Para você conhecer a graça de nosso Senhor Jesus Cristo", escreveu Paulo, "que, sendo rico, por amor de vós se fez pobre, para que pela Sua pobreza nos tornássemos ricos" (2 Cor. 8: 9).


Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de Lucas Capítulo 24 do versículo 1 até o 53

Lucas 24

Buscando no lugar errado — Luc. 24:1-12

13 42:24-35'>O caminho ao ocaso que se tornou amanhecer — 13 42:24-35'>Luc. 24:13-35 No cenáculo Luc. 24:36-49

O final feliz — Luc. 24:50-53

BUSCANDO NO LUGAR ERRADO

Lucas 24:1-12

O sábado judeu é o nosso sábado; era o último dia da semana, e

comemorava ou descanso do Deus depois dou trabalho da criação. O domingo cristão é o primeiro dia da semana e lembra a ressurreição de Jesus. De modo que naquele primeiro domingo cristão, as mulheres foram ao sepulcro para levar, conforme acreditavam, os últimos tributos de amor a seu querido morto, e perfumar e ungir o corpo de Jesus com suas essências.

As tumbas orientais estavam quase sempre escavadas na Rocha. Envolvia-se o corpo em longas tiras de tecido como ataduras, e o deitavam em uma prateleira dentro da tumba. Depois se fechava a tumba com uma grande pedra circular do tamanho da roda de um carro que corria através da entrada. Quando as mulheres chegaram, a pedra estava fora de lugar.

Aqui temos precisamente uma das discrepâncias nos relatos da ressurreição que os críticos e os adversários do cristianismo tanto

assinalam. Em Marcos o mensageiro na tumba é um jovem com uma longa roupa branca (Mc 16:5); em Mateus é um anjo do Senhor

(Mt 28:2). Aqui nos deparamos com dois homens com vestimentas resplandecentes; e em João com dois anjos (Jo 20:12). As diferenças

existem, é verdade; mas também é verdade que, qualquer que seja a descrição, o fato básico de que a tumba estava vazia nunca varia; isso é o que importa. Nunca duas pessoas descrevem o mesmo episódio e incidente nos mesmos termos; e nada tão maravilhoso como a ressurreição jamais escapou de certa medida de elaboração e adorno à medida que era contada e repetida. Mas no centro da história permanece o único fato importante, a tumba vazia.

As mulheres voltaram com sua história ao resto dos discípulos, e eles se negaram a acreditar. Disseram que era uma história de loucos. A

palavra que empregaram era usada pelos autores médicos gregos para descrever o murmúrio de uma mente doente e febril. Só Pedro foi ver se

era verdade. O fato de que o fizesse diz muito a favor dele. A história de sua negação não era algo que pudesse silenciar-se; e no entanto, Pedro teve a coragem moral de enfrentar àqueles que conheciam sua vergonha.

Nele havia algo de herói assim como algo de covarde. O homem que foi uma pomba que revoava estava por converter-se em uma rocha.

A

pergunta

mais

importante

e

desafiante

nesta

história

é

a

formulada pelos mensageiros na tumba: “Por que buscais entre os mortos ao que vive?”

Há muitos que ainda procuram a Jesus entre os mortos.

  1. Há os que vêem Jesus como o maior homem e o herói mais nobre que jamais viveu, como alguém que viveu a vida mais bela que se viveu sobre a Terra, e depois morreu. Isso não basta. Jesus não está morto; Ele vive. Não é um herói do passado; é uma presença viva hoje.
  2. Há os que e vêem Jesus como um homem cuja vida deve ser estudada, e cujas palavras devem ser examinadas, e cujos ensinos devem ser analisados. Há uma tendência a pensar no cristianismo e em Cristo

como algo que deve ser estudado. Esta tendência pode ser observada no simples fato da proliferação de grupos de estudo e a extinção das reuniões de oração. Sem dúvida nenhuma o estudo é necessário; mas

Jesus não é somente alguém que deve ser examinado; é alguém com quem devemos nos encontrar e viver cada dia na vida; não é

simplesmente uma figura em um livro, embora se trate do livro mais grandioso do mundo; mais uma vez, Ele é uma presença viva.

  1. Há os que e vêem Jesus como o modelo e exemplo perfeito. Ele o é; mas a verdade é que um exemplo perfeito pode ser a coisa mais

desanimadora do mundo.

Por muitos séculos os pássaros deram ao homem um exemplo do vôo, no entanto só na época moderna o homem pôde voar. Recordamos que quando meninos na escola recebemos um caderno. Acima a página

tinha uma linha de escritura impressa; logo seguiam os artigos em branco nos quais teríamos que copiá-la. Que desalentadores eram nossos esforços para reproduzir o modelo perfeito! Mas depois chegava a

professora e com sua mão guiava as nossas sobre as linhas até que conseguíamos fazer algo parecido.

Isso é o que Jesus faz. Não é somente o modelo e o exemplo.

Ajuda-nos, nos guia, e nos dá forças para segui-lo. Não é simplesmente um modelo na vida; novamente, é a presença divina que nos ajuda a viver.

Bem pode ser que tenha faltado ao nosso cristianismo esse "algo" tão essencial, porque nós também estivemos procurando entre os mortos Aquele que está vivo.

O CAMINHO AO OCASO QUE SE TORNOU AMANHECER

13 42:24-35'>Lucas13 42:24-35'> 13 42:24-35'>24:13-35

Este é outro dos imortais e breves relatos do mundo.

  1. Conta-nos a respeito de dois homens que foram caminhando para o pôr-do-sol. Sugeriu-se que essa é a razão pela qual não puderam

reconhecer a Jesus. Emaús estava a oeste de Jerusalém. O Sol estava-se pondo, e os ofuscava tanto que não puderam conhecer seu Senhor. Seja como for, é verdade que o cristão é um homem que não caminha para o ocaso, e sim para o amanhecer. Muito tempo antes foi dito aos filhos de

Israel que viajassem no deserto para o amanhecer (Nu 21:11). O

cristão não parte para uma noite que cai, e sim para um amanhecer que irrompe – e isso foi o que, em sua tristeza e desilusão, tinham esquecido os dois caminhantes de Emaús.

  1. Fala-nos da habilidade de Jesus para dar significado às coisas. Toda a situação parecia não ter explicação para estes homens. Suas

esperanças e sonhos tinham sido destruídos. Toda a desilusão e o desconcerto do mundo se refletem em suas tristes palavras: “Ora, nós esperávamos que fosse ele quem havia de redimir a Israel.” São as

palavras de homens cujas esperanças estão mortas e enterradas. E então Jesus veio e falou com eles, e viram com clareza o significado da vida, e a escuridão se fez luz.

Uma novelista põe na boca de um de seus personagens estas palavras, dirigidas àquela de quem se apaixonou: "Nunca soube o que significava a vida até que o vi em seus olhos."

Só em Jesus, até nos momentos de desconcerto, aprendemos o que significa a vida.

  1. Fala-nos da cortesia de Jesus. Agiu como quem ia seguir. Ele

não quis forçá-los; esperou o convite. Deus deu aos homens o maior e mais perigoso dom do mundo, o dom do livre-arbítrio; e podemos utilizá-lo para convidar a Cristo para entrar em nosso coração ou para deixá-lo passar adiante.

  1. Fala-nos como o reconheceram pela forma de partir o pão. Isto sempre soa um pouco como uma referência a sacramento; mas não o é. Em uma refeição comum, numa casa comum, com um pão comum foi

como estes homens reconheceram a Jesus. Sugeriu-se belamente que talvez teriam estado presentes quando houve a alimentação dos cinco mil, e, que ao Jesus partir o pão em sua cabana, reconheceram suas

mãos.

Não só na mesa de comunhão podemos estar com Cristo; podemos estar com Ele na hora de almoçar também. Não é só o anfitrião em sua

igreja; é o hóspede de cada lar. O cristão vive para sempre e em todo lugar em um mundo cheio do Jesus.

  1. Conta-nos como estes dois homens, ao receber sua alegria, apressaram-se a comparti-la. Havia uma caminhada de dez quilômetros a Jerusalém, mas não podiam guardar para si as boas novas.

A mensagem cristã nunca é totalmente nossa enquanto não a tenhamos compartilhado com alguém.

  1. Diz-nos como, quando chegaram a Jerusalém, encontraram a outros que tinham tido sua experiência.

A glória de um cristão é que vive em uma comunidade de pessoas

que tiveram a mesma experiência que ele. Tem-se dito que a verdadeira amizade só começa quando as pessoas compartilham uma lembrança comum e se dizem um ao outro: "Você se lembra?" Cada um de nós é membro de uma grande comunidade de pessoas que compartilham uma experiência comum e uma lembrança mútua de seu Senhor.

  1. Conta-nos que Jesus apareceu ao Pedro. Esta será sempre uma das grandes historia não relatadas do mundo. Mas sem dúvida é bonito

que Jesus fizesse uma de suas primeiras aparições perante o homem que o havia negado.

A glória de Jesus é que pode devolver ao pecador penitente sua dignidade.

NO CENÁCULO

Lucas 24:36-49

Aqui lemos a respeito de como Jesus se apresentou aos seus quando

estavam reunidos no Cenáculo. Nesta passagem ressoam enfaticamente algumas das grandes características da fé cristã.

  1. Acentua a realidade da ressurreição. O Senhor ressuscitado não

era um fantasma nem um espírito nem uma alucinação. Era real. O Jesus que morreu era verdadeiramente o Cristo que ressuscitou. O cristianismo não se funda em sonhos de mentes transtornadas, nem em visões de olhos febris, e sim em Alguém que na realidade histórica enfrentou a morte, lutou com ela e a venceu e ressuscitou.

  1. Acentua a necessidade da cruz. Toda a Escritura apontava para a cruz. A cruz não foi algo forçado para Deus; não foi uma medida de emergência quando todo o resto tinha fracassado e quando os planos tinham saído mal. Era parte do plano de Deus, porque a cruz é o único lugar na Terra, no qual em um determinado momento, vemos o eterno amor de Deus.
  2. Acentua a urgência da tarefa. O chamado ao arrependimento e o oferecimento de perdão tinha que ir a todos os homens. A igreja não

teria que viver sempre no Cenáculo; foi enviada ao mundo. Depois do Cenáculo estava a missão mundial da igreja. Os dias de tristeza haviam passado e se devia levar a todos os homens as novas de grande alegria.

  1. Acentua o segredo do poder. Tinham que esperar em Jerusalém até que descendesse sobre eles poder do céu, até que chegasse o Pentecostes. Há momentos em que pareceria que o cristão está perdendo

o tempo, quando precisa esperar em uma prudente passividade. A ação que não está preparada deve fracassar necessariamente. Há um momento para esperar em Deus e um momento para trabalhar para Ele.

Os momentos silenciosos em que esperamos em Deus nunca se perdem; porque no momento em que deixamos de lado as tarefas da vida é quando somos fortalecidos para as mesmas tarefas que abandonamos.

O FINAL FELIZ

Lucas 24:50-53

A Ascensão deve ser sempre um mistério, porque busca dizer com palavras o que está além das palavras e descrever o que está além de toda descrição. Mas era essencial que acontecesse algo assim. Era impensável

que as aparições de Jesus fossem diminuindo até desaparecer finalmente. Isso teria destroçado efetivamente a fé dos homens. Tinha que haver um dia de divisão no qual o Jesus da Terra se convertesse finalmente no Cristo do céu. Mas para os discípulos a Ascensão significou obviamente

três coisas.

  1. Foi um final. Havia terminada uma etapa e começava outra. Havia terminado o dia em que sua fé estava baseada em uma pessoa de carne e ossos, e dependia dela. Agora estavam unidos a Alguém que era independente para sempre do espaço e do tempo.
  2. Mas era deste modo um começo. Os discípulos não deixaram a cena desanimados; abandonaram-na com grande alegria. Porque agora sabiam que tinham um Mestre de quem nada poderia separá-los nunca mais.

“Porque eu estou bem certo”, disse Paulo, “de que nem a morte, nem a vida... poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 8:38, Rm 8:39).

  1. Mais ainda, a Ascensão deu aos discípulos a certeza de que tinham um amigo, não só na terra, mas também no céu. Sem dúvida é algo sem preço saber e sentir que no céu nos espera o mesmo Jesus que

na Terra foi alguém maravilhoso. Morrer não é entrar na escuridão; é ir a Ele.

De modo que voltaram para Jerusalém, e estavam continuamente no templo louvando a Deus. Não é meramente acidental que o evangelho do Lucas termine onde começou – na Casa de Deus.


O Evangelho em Carne e Osso

Flávio Gouvêa de Oliveira, Pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil
O Evangelho em Carne e Osso - Comentários de Lucas Capítulo 24 do versículo 13 até o 35

119                   . A fé que traz de volta

Lc 24:13-35

 

Muitas outras pessoas seguiram a Jesus desde a Galileia até Jerusalém, tornando-se seus discípulos em algum momento dessa jornada. Pessoas que perceberam que ele era alguém enviado por Deus e que ficaram cheios de esperança e fé de que a salvação de Israel estava com ele. Algumas fizeram parte daquelas 70 que foram enviadas em missão às cidades da Judeia (Lc 10.1ss), muitas viram seus milagres e celebraram-no como rei na entrada de Jerusalém e mais outras se admiraram de suas palavras contundentes com as autoridades no templo. Entretanto, seu julgamento injusto, morte humilhante e talvez até a atitude passiva de Jesus, fizeram com que muitos se sentissem decepcionados e até desesperançados. Assim, o testemunho das mulheres sobre a ressurreição não passaria de delírio, e o máximo que Pedro podia confirmar era que o corpo não estava lá.

 

O desânimo que leva pra longe

 

Entre essas pessoas estavam esses dois discípulos que agora voltavam pra casa, em Emaús, uma aldeia que nem era tão longe de Jerusalém (apenas uns 10 Km), mas o suficiente pra deixar tudo pra trás. Não havia mais porque permanecer lá e nem continuar com os outros discípulos; só restava tentar retomar a velha vida.

Iam pesarosos pelo caminho, falando sobre o que havia acontecido, provavelmente com emoções confusas entre a compaixão e a decepção. Estavam tão distantes em sua conversa e emoções que nem perceberam quando o próprio Jesus começou a caminhar com eles. Talvez andassem cabisbaixos sem sequer olhar para o estranho que parecia totalmente alienado aos acontecimentos que os entristecia e que era conhecido por todos na cidade. Há até uma ironia nisso: como poderiam tomar por alienado a personagem principal de tudo aquilo? Mas estavam tão focados em sua decepção que eram incapazes de ver um palmo à frente do nariz.

Essa sensação de decepção e desânimo não é incomum em pessoas que creem. A fé trabalha com assuntos maravilhosos que vão além do que os olhos podem ver, mas nem sempre isso é tão claro. As emoções têm grande influência sobre o modo como se experimenta a fé e há momentos em que tudo se mistura e nada faz sentido. Em horas como essas, como aconteceu aqui nesse caso, é possível que o próprio Jesus apareça pessoalmente ao lado da pessoa sem que ele seja reconhecido. E aí vemos que há outros elementos que acendem a fé de pessoas desanimadas, algo que lhes chega como um dom que supera todo o desânimo.

 

Uma visão mais ampla

 

Então Jesus – ainda não reconhecido por eles – pede que falem especificamente sobre quais foram esses eventos que os deixaram tão desanimados. Era necessário que eles fossem específicos, expressando o que estavam sentindo. É comum que o desânimo leve as pessoas até a se esquecerem exatamente do que as deixou assim. Nessas horas, falar abertamente sobre isso pode ser o primeiro passo para se ter uma visão mais ampla.

Eles falam então sobre a esperança que depositaram em Jesus de Nazaré, como aquele que salvaria Israel, mas já era o terceiro dia desde sua morte, o que não deixava mais nenhuma esperança. Até foram surpreendidos pelo “delírio” das mulheres falando sobre anjos e ressurreição; sabiam também que alguns discípulos verificaram que o corpo não estava lá, mas, para eles, isso não significava nada.

Então, aquele estranho que caminhava com eles muda o tom da conversa de uma maneira que deve tê-los surpreendido novamente, como que dizendo: “Puxa! Mas como vocês são lerdos para crer!” E começa a interpretar esses acontecimentos com base no que as Escrituras profetizaram sobre o que deveria acontecer com o Messias, mostrando que tudo aquilo que lhes parecia motivo para ficarem desanimados, era justamente o que haveria de acontecer e, sendo assim, era motivo para crerem. Muitas vezes as decepções vêm de falsas expectativas que foram criadas; de fé colocada em coisas que nunca foram realmente prometidas; assim, o motivo maior desse desânimo é a visão limitada sobre aquilo que se deve crer. Jesus então – mesmo ainda sem ser reconhecido – expõe a eles essa visão maior. Lucas não nos informa como foi essa exposição, mas podemos ter exemplos desse tipo de discurso no livro de Atos (por exemplo, Atos 3:11-26).

 

Experiência e fé

 

Imagine o que os dois discípulos sentiram ao ouvir uma exposição tão eloquente sobre as Escrituras e ainda serem vistos como lerdos para crer nelas. Tudo era ainda muito confuso, tanto para o entendimento quanto para as emoções, mas não havia como ficarem indiferentes ao que estava acontecendo

Chegando à entrada da vila, o “desconhecido” fez menção de continuar seu caminho, mas eles foram hospitaleiros, sabiam que era perigoso continuar aquele caminho quando anoitecesse, então o chamaram para sua casa. Ali tiveram uma experiência tão singela quanto excepcional: quando arrumaram a mesa para servir ao estranho, este tomou a iniciativa tomando o pão e abençoando-o para comerem. Naquele momento seus olhos realmente se abriram: era o próprio Jesus!

Por muitas vezes Jesus se deu a conhecer em simples refeições, tanto com discípulos como com fariseus e pecadores em geral. Muitas verdades foram ensinadas por ele nesse modo íntimo, simples e direto de se relacionar com as pessoas. Ele ficou bastante conhecido por abençoar e partilhar o pão na grande multiplicação deste, e usou uma ceia de Páscoa para explicar o sentido de sua morte para seus discípulos. E agora se revelava àqueles discípulos desanimados de maneira simples no interior de sua casa.

Naquele momento, de alguma maneira que desconhecemos, Jesus desapareceu da presença deles. Sua presença física já não era mais necessária, agora eles criam e, assim, guardariam aquela presença constante em seus corações. Isso é a fé.

 

A fé que traz de volta

 

A fé que lhes acendeu naquele momento fez com que reconhecessem que seu coração já vinha queimando ao ouvir a exposição de Jesus sobre as Escrituras. Isso certamente fez com que também entendessem tudo o que, até então, era motivo de decepção, e agora tudo fazia sentido.

Já não era possível eles ficarem desanimados ou mesmo indiferentes. Não fazia sentido ficar longe dos outros, nem fugindo de possíveis decepções. Era tarde e estava anoitecendo, como haviam dito ao ainda desconhecido Jesus, mas isso agora não importava, eles precisavam voltar e compartilhar de sua experiência e fé. E voltaram imediatamente, mesmo no escuro, para compartilharem com aqueles com quem compartilhavam dessa fé.

Quando se reuniram aos outros discípulos, ouviram outras experiências parecidas com a sua e puderam contar com toda alegria o que lhes tinha acontecido. Esta é a base da comunhão entre os discípulos de Jesus: compartilhar as experiências individuais da fé para se fortalecerem uns aos outros.



Notas de Estudos jw.org

Disponível no site oficial das Testemunhas de Jeová
Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 24 versículo 27
interpretou-lhes: A palavra grega usada aqui, diermeneúo, às vezes tem o sentido de “traduzir de um idioma para outro”. (At 9:36-1Co 12:30, nota de rodapé) Mas ela também pode passar a ideia de “esclarecer o significado; explicar completamente”. Neste versículo, ela se refere a explicar o significado de profecias.


Dicionário

Escrituras

Escrituras ESCRITURAS SAGRADAS

Nomes dados ao conjunto dos livros sagrados dos judeus (Mt 22:29). Esses livros são conhecidos entre os cristãos pelo nome de Antigo Testamento.


Explicar

verbo transitivo direto Fazer com que fique claro e compreensível; descomplicar uma ambiguidade: explicar um mistério.
Ser a causa de: a desgraça explica sua amargura.
Conseguir interpretar o significado de: explicar um texto irônico.
verbo transitivo direto e bitransitivo Fazer com que alguma coisa seja entendida; explanar: explicar uma teoria; explicar a matéria aos alunos.
verbo transitivo direto e pronominal Providenciar uma justificativa ou desculpa; desculpar-se: preciso explicar meu comportamento; o presidente explicou-se ao povo.
Manifestar-se através das palavras; exprimir-se: explicar uma paixão; explicou-se numa linguagem bem popular.
Etimologia (origem da palavra explicar). Do latim explicare.

A palavra explicar vem do latim e tem a ver com as plicas, as dobras de um tecido. Quem em Roma trabalhava dobrando vestidos era chamada plicatrix. A preposição latina ex, entre outras coisas, dava a idéia de tirar e abrir. Daí que explicar fosse desenrolar, desembaraçar, o que, no plano do diálogo, tomou o sentido de esclarecer e ensinar.

Moisés

substantivo masculino Espécie de cesta acolchoada que serve de berço portátil para recém-nascidos; alcofa.
Religião Profeta que, para cristãos e judeus, foi responsável pela escritura dos dez mandamentos e dos cinco primeiros livros da Bíblia (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio), sendo a junção destes o livro sagrado dos Judeus (a Torá ou Tora); nesta acepção, usar com letras maiúsculas.
Etimologia (origem da palavra moisés). Do nome próprio Moisés, do hebraico "Moshe", talvez do termo egípcio "mesu",.

Salvo das águas. (Êx 2:10) – mais provavelmente, porém, é termo egípcio, significando filho, criança. Foi o grande legislador dos hebreus, filho de Anrão e Joquebede, da tribo de Levi. Ele nasceu precisamente no tempo em que o Faraó do Egito tinha resolvido mandar matar todas as crianças recém-nascidas do sexo masculino, pertencentes à família israelita (Êx 2:1-4 – 6.20 – At 7:20Hb 11:23). A sua mãe colocou-o num ‘cesto de junco’, à borda do Nilo. A filha de Faraó, que o salvou, deu-lhe o nome de Moisés, e educou-o como seu filho adotivo, de maneira que pôde ele ser instruído em toda a ciência dos egípcios (Êx 2:5-10At 7:21-22). Quando depois é mencionado, já ele era homem. Vendo que um israelita recebia bastonadas de um egípcio, e julgando que ninguém o via, matou o egípcio e enterrou o cadáver na areia. Mas alguém tinha observado o ato, e Moisés, sabendo disto, fugiu para a terra de Midiã, onde casou com Zípora, filha de Jetro, chefe ou sacerdote das tribos midianitas, tornando-se pastor dos rebanhos de seu sogro (Êx 2:11-21At 7:29). Foi no retiro e simplicidade da sua vida de pastor que Moisés recebeu de Deus a ordem de ir livrar os filhos de israel. Resolveu, então, voltar para o Egito, acompanhando-o sua mulher e os seus dois filhos – mas não tardou muito que ele os mandasse para a casa de Jetro, permanecendo eles ali até que tornaram a unir-se em Refidim, quando ele estava à frente da multidão dos israelitas. Pouco depois de se ter separado da mulher e dos filhos, encontrou Arão que, em negociações posteriores, foi o orador, visto como Moisés era tardo na fala (Êx 4:18-31). A ofensa de Moisés em Meribá foi três vezes repetida (Nm 20:1-13 – 27,14) – não acreditava que a água pudesse sair da rocha por simples palavras – então, desnecessariamente, feriu a rocha duas vezes, revelando com isto uma impaciência indesculpável – não atribuiu a glória do milagre inteiramente a Deus, mas antes a si próprio e a seu irmão: ‘porventura faremos sair água desta rocha?’ Faleceu quando tinha 120 anos de idade, depois de lhe ter mostrado o Senhor, do cume do monte Nebo, na cordilheira de Pisga, a Terra Prometida, na sua grande extensão. Este ‘ o sepultou num vale, na terra de Moabe, defronte de Bete-Peor – e ninguém sabe, até hoje, o lugar da sua sepultura’ (Dt 34:6). o único traço forte do seu caráter, que em toda a confiança podemos apresentar, acha-se em Nm 12:3: ‘Era o varão Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra.’ A palavra ‘manso’ não exprime bem o sentido – a idéia que a palavra hebraica nos dá é, antes, a de ser ele ‘muito sofredor e desinteressado’. Ele juntou-se aos seus compatriotas, vivendo eles a mais terrível escravidão (Êx 2:11 – 5,4) – ele esqueceu-se de si próprio, para vingar as iniqüidade de que eram vítimas os hebreus (Êx 2:14) – quis que seu irmão tomasse a direção dos atos libertadores em lugar de ele próprio (Êx4,13) -além disso, desejava que toda a gente hebréia recebesse dons semelhantes aos dele (Nm 11:29). Quando lhe foi feito o oferecimento de ser destruído o povo, podendo ele ser depois a origem de uma grande nação (Êx 32:10), pediu, na sua oração a Deus, que fosse perdoado o pecado dos israelitas, ‘ae não, risca-me, peço-te, do livro que escreveste’ (Êx 32:32). (A respeito da conduta de Moisés na sua qualidade de libertador e legislador dos israelitas, vejam-se os artigos: Lei, Faraó, Pragas (as dez), Mar Vermelho, etc.)

Moisés era filho de Anrão (da tribo de Levi) e Joquebede; era irmão de Arão e Miriã. Nasceu durante os terríveis anos em que os egípcios decretaram que todos os bebês do sexo masculino fossem mortos ao nascer. Seus pais o esconderam em casa e depois o colocaram no meio da vegetação, na margem do rio Nilo, dentro de um cesto de junco. A descoberta daquela criança pela princesa, filha de Faraó, foi providencial e ela salvou a vida do menino. Seu nome, que significa “aquele que tira” é um lembrete desse começo obscuro, quando sua mãe adotiva lhe disse: “Eu o tirei das águas”.

Mais tarde, o Senhor o chamou para ser líder, por meio do qual falaria com Faraó, tiraria seu povo do Egito e o levaria à Terra Prometida. No processo desses eventos 1srael sofreu uma transformação, pois deixou de ser escravo de Faraó para ser o povo de Deus. Os israelitas formaram uma comunidade, mais conhecida como o povo da aliança, estabelecida pela graça e pela soberania de Deus (veja Aliança).

O Antigo Testamento associa Moisés com a aliança, a teocracia e a revelação no monte Sinai. O grande legislador foi o mediador da aliança mosaica [do Sinai] (Ex 19:3-8; Ex 20:18-19). Esse pacto foi uma administração da graça e das promessas, pelas quais o Senhor consagrou um povo a si mesmo por meio da promulgação da Lei divina. Deus tratou com seu povo com graça, deu suas promessas a todos que confiavam nele e os consagrou, para viverem suas vidas de acordo com sua santa Lei. A administração da aliança era uma expressão concreta do reino de Deus. O Senhor estava presente com seu povo e estendeu seu governo especial sobre ele. A essência da aliança é a promessa: “Eu serei o vosso Deus e vós sereis o meu povo” (Ex 6:7; Dt 29:13; Ez 11:20).

Moisés foi exaltado por meio de sua comunhão especial com o Senhor (Nm 12:68; Dt 34:10-12). Quando Arão e Miriã reclamaram contra a posição privilegiada que ele ocupava, como mediador entre Yahweh e Israel, ele nada respondeu às acusações (Nm 12:3). Pelo contrário, foi o Senhor quem se empenhou em defender seu servo (Nm 12:6-8).

O Senhor confirmou a autoridade de Moisés como seu escolhido, um veículo de comunicação: “A ele me farei conhecer... falarei com ele...” (v. 6; veja Dt 18:18). Separou-o como “seu servo” (Ex 14:31; Dt 34:5; Js 1:1-2) — uma comunhão de grande confiança e amizade entre um superior e um subalterno. Moisés, de maneira sublime, permaneceu como servo de Deus, mesmo depois de sua morte; serviu como “cabeça” da administração da aliança até o advento da Nova aliança no Senhor Jesus Cristo (Nm 12:7; veja Hb 3:2-5). De acordo com este epitáfio profético de seu ministério, Moisés ocupou um lugar único como amigo de Deus. Experimentou o privilégio da comunhão íntima com o Senhor: “E o Senhor falava com Moisés” (Ex 33:9).

A diferença fundamental entre Moisés e os outros profetas que vieram depois dele está na maneira direta pela qual Deus falava com este seu servo. Ele foi o primeiro a receber, escrever e ensinar a revelação do Senhor. Essa mensagem estendeu-se por todos os aspectos da vida, inclusive as leis sobre santidade, pureza, rituais, vida familiar, trabalho e sociedade. Por meio de Moisés, o Senhor planejou moldar Israel numa “comunidade separada”. A revelação de Deus os tornaria imunes às práticas detestáveis dos povos pagãos, inclusive a adivinhação e a magia. Esta palavra, dada pelo poder do Espírito, transformaria Israel num filho maduro.

A posição e a revelação de Moisés prefiguravam a posição única de Jesus. O grande legislador serviu ao reino de Deus como um “servo fiel” (Hb 3:2-5), enquanto Cristo é “o Filho de Deus” encarnado: “Mas Cristo, como Filho, sobre a sua própria casa” (Hb 3:6). Moisés, como o Senhor Jesus, confirmou a revelação de Deus por meio de sinais e maravilhas (Dt 34:12; veja também Ex 7:14-11:8; 14:5 a 15:21).

Embora Moisés ainda não conhecesse a revelação de Deus em Cristo, viu a “glória” do Senhor (Ex 34:29-35). O apóstolo Paulo confirmou a graça de Deus na aliança mosaica quando escreveu à igreja em Roma: “São israelitas. Pertencem-lhes a adoção de filhos, a glória, as alianças, a lei, o culto e as promessas. Deles são os patriarcas, e deles descende Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém” (Rm 9:4-5)

Moisés, o maior de todos os profetas antes da encarnação de Jesus, falou sobre o ministério de outro profeta (Dt 18:15-22). Foi testemunha de Deus para Israel de que um cumprimento ainda maior os aguardava: “Moisés, na verdade, foi fiel em toda a casa de Deus, como servo, para testemunho das coisas que se haviam de anunciar” (Hb 3:5). A natureza desse futuro não era nada menos do que o resto que viria (Hb 4:1-13) em Cristo, por causa de quem Moisés também sofreu (Hb 11:26).

A esperança escatológica da revelação mosaica não é nada menos do que a presença de Deus no meio de seu povo. A escatologia de Israel começa com as alianças do Senhor com Abraão e Israel. Moisés — o servo de Deus, o intercessor, o mediador da aliança — apontava para além de sua administração, para uma época de descanso. Ele falou sobre este direito e ordenou que todos os membros da comunidade da aliança ansiassem pelo descanso vindouro na celebração do sábado (heb. “descanso”), o sinal da aliança (Ex 31:14-17) e da consagração de Israel a uma missão sagrada (Ex 31:13), a fim de serem abençoados com todos os dons de Deus na criação (Dt 26:18-19; Dt 28:3-14). Moisés percebeu dolorosamente que o povo não entraria naquele descanso, devido à sua desobediência e rebelião (Dt 4:21-25). Ainda assim, falou sobre uma nova dispensação, aberta pela graça de Deus, da liberdade e da fidelidade (Dt 4:29-31; Dt 30:5-10: 32:39-43). Ele olhou para o futuro, para uma época de paz, tranqüilidade e plena alegria na presença de Deus, de bênção e proteção na Terra Prometida (Dt 12:9-10; Dt 25:19; Ex 33:14; Js 1:13).

Essa esperança, fundamentada na fidelidade de Deus (Dt 4:31), é expressa mais claramente no testemunho final de Moisés, “o Hino do Testemunho” (Dt 32). Nele, o grande legislador recitou os atos do amor de Deus em favor de Israel (vv.1-14), advertiu contra a rebelião e o sofrimento que isso acarretaria (vv.15-35) e confortou os piedosos com a esperança da vingança do Senhor sobre os inimigos e o livramento do remanescente de Israel e das nações (vv. 36-43). Fez até uma alusão à grandeza do amor de Deus pelos gentios! (vv. 36-43; Rm 15:10).

O significado escatológico do Hino de Moisés reverbera nas mensagens proféticas de juízo e de esperança, justiça e misericórdia, exclusão e inclusão, vingança e livramento. A administração mosaica, portanto, nunca tencionou ser um fim em si mesma. Era apenas um estágio na progressão do cumprimento da promessa, aliás, um estágio importantíssimo!

Como precursor da tradição profética, Moisés viu mais da revelação da glória de Deus do que qualquer outro homem no Antigo testamento (Ex 33:18; Ex 34:29-35). Falou sob a autoridade de Deus. Qualquer um que o questionasse desafiava a autoridade do Senhor. Israel encontrava conforto, graça e bênção, porque em Moisés se reuniam os papéis de mediador da aliança e intercessor (Ex 32:1-34:10; Nm 14:13-25). Ele orou por Israel, falou ousadamente como seu advogado diante do Senhor e encorajou o povo a olhar além dele, próprio, para Deus (veja Profetas e Profecias). W.A.VG.


Moisés Líder escolhido por Deus para libertar os israelitas da escravidão do Egito (Exo 2—18), para fazer ALIANÇA 1, com eles (Exo 19—24), para torná-los povo de Deus e nação independente (Exo 25—) (Num
36) e para prepará-los a fim de entrarem na terra de Canaã (Deu 1—33). Nasceu de pais israelitas, mas foi adotado pela filha do faraó do Egito, onde foi educado (Ex 2:1-10); (At 7:22). Após colocar-se ao lado de seu povo e matar um egípcio, fugiu para MIDIÃ 2, onde se casou com Zípora (Ex 2:11-22) Passados 40 anos, Deus o chamou e o pôs como líder da libertação do povo de Israel (Exo
3) Por mais 40 anos Moisés cumpriu o mandado de Deus e morreu às portas da terra de Canaã, no monte NEBO (Dt 34). Alguns estudiosos colocam a data da morte de Moisés em torno de 1440 a.C., e outros a colocam por volta de 1225 a.C., dependendo da posição sob

Moisés Levita da casa de Amram (Ex 6:18.20), filho de Jocabed. Conforme o Antigo Testamento, deveria ser morto como conseqüência do decreto genocida do faraó (provavelmente Tutmósis 3, embora outros apontem Ramsés II) que ordenara a morte dos meninos israelitas. Deixado nas águas do Nilo por sua mãe, foi recolhido por uma irmã do faraó, que o educou (Êx 2). Após matar um egípcio que maltratava alguns israelitas, precisou exilar-se, indo viver na terra de Madiã (Ex 2:11-15). Nesse local foi pastor, teve esposa e filhos e recebeu uma revelação de Deus, que o enviava ao Egito para libertar Israel (Êx 3). Retornou então e, em companhia de seu irmão Aarão, tentou convencer o faraó (possivelmente Amenotep II, Menreptá, segundo outros) para que deixasse o povo sair. O fato aconteceu somente depois de uma série de pragas, especialmente após a última em que morreu seu primogênito (Êx 5:13). A perseguição que o monarca egípcio empreendeu teve um final desastroso no mar dos Juncos. A marcha de Israel pelo deserto levou-o até o Sinai, onde Moisés recebeu os Dez mandamentos, assim como um código de leis para regerem a vida do povo (Ex 20:32-34). Conforme o Talmude, foi também quando receberam a lei oral. A falta de fé do povo — manifestada na adoração de uma imagem em forma de bezerro enquanto Moisés estava no monte — malograria logo mais a entrada na Terra Prometida. Moisés morreu sem entrar nela e o mesmo sucedeu com a geração libertada do Egito, exceto Josué e Caleb.

A figura de Moisés é de uma enorme importância e a ele se atribui a formação de um povo cuja vida centrar-se-ia no futuro, certamente com altos e baixos, mas em torno do monoteísmo.

O judaísmo da época de Jesus considerava-o autor da Torá (Mt 22:24; Mc 7:10; 10,3ss.) e mestre de Israel (Mt 8:4; 23,2; Jo 7:22ss.). Jesus atribui-lhe uma clara importância quando se apresentou como messias (Jo 5:39-47). Lamentou que seu papel tivesse sido usurpado pelos escribas (Mt 23:2ss.) e que muitos citassem Moisés como excusa para sua incredulidade (Jo 7:28ss.). Jesus considerou-se superior a Moisés, a cuja Lei deu uma nova interpretação (Mt 5:17- 48). Essa visão — confirmada pela narrativa da Transfiguração (Mt 17:3) — aparece também no cristianismo posterior (Jo 1:17.45).

J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y...; f. f. Bruce, Acts...; C. Vidal Manzanares, El Hijo de Ra, Barcelona 1992; Idem, El judeo-cristianismo...


Profetar

verbo intransitivo e transitivo direto Variação de profetizar.
Etimologia (origem da palavra profetar). Do latim prophetare.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
καί ἄρχομαι ἀπό Μωσῆς καί ἀπό πᾶς προφήτης διερμηνεύω αὐτός ἑαυτού περί ἔν πᾶς γραφή
Lucas 24: 27 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E, começando por Moisés e por todos os profetas, explicou-lhes em todas as escrituras as coisas a seu respeito.
Lucas 24: 27 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

9 de Abril de 30
G1124
graphḗ
γραφή
construir
(building)
Verbo
G1329
diermēneúō
διερμηνεύω
tornar claro o sentido do que é dito, explicar, expôr
(he interpreted)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
G1438
heautoû
ἑαυτοῦ
cortar, talhar, picar, derrubar, separar, cortar em dois, raspar
(cut down)
Verbo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3475
Mōseús
Μωσεύς
Moisés
(Moses)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3956
pâs
πᾶς
língua
(according to his language)
Substantivo
G4012
perí
περί
um dos soldados das tropas de elite de Davi
(Mebunnai)
Substantivo
G4396
prophḗtēs
προφήτης
nos escritos gregos, intérprete de oráculos ou de outras coisas ocultas
(prophet)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G575
apó
ἀπό
onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
(and where)
Advérbio
G756
árchomai
ἄρχομαι
ser o primeiro a fazer (algo), começar
(began)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo médio - 3ª pessoa do singular
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


γραφή


(G1124)
graphḗ (graf-ay')

1124 γραφη graphe

de afinidade incerta; TDNT - 1:749,128; n f

  1. escritura, coisa escrita
  2. a Escritura, usado para denotar tanto o livro em si como o seu conteúdo
  3. certa porção ou seção da Sagrada Escritura

διερμηνεύω


(G1329)
diermēneúō (dee-er-main-yoo'-o)

1329 διερμηνευω diermeneuo

de 1223 e 2059; TDNT - 2:661,256; v

  1. tornar claro o sentido do que é dito, explicar, expôr
  2. traduzir para a língua nativa de alguém

ἑαυτοῦ


(G1438)
heautoû (heh-ow-too')

1438 εαυτου heautou

(incluindo todos os outros casos)

de um pronome reflexivo que caiu em desuso e o caso genitivo (caso dativo ou acusativo) de 846; pron

  1. ele mesmo, ela mesma, a si mesmo, eles ou elas mesmos, a si próprios

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

Μωσεύς


(G3475)
Mōseús (moce-yoos')

3475 Μωσευς Moseus ou Μωσης Moses ou Μωυσης Mouses

de origem hebraica 4872 משה; TDNT - 4:848,622; n pr m

Moisés = “o que foi tirado”

  1. legislador do povo judaico e num certo sentido o fundador da religião judaica. Ele escreveu os primeiros cinco livros da Bíblia, comumente mencionados como os livros de Moisés.


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


πᾶς


(G3956)
pâs (pas)

3956 πας pas

que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

  1. individualmente
    1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
  2. coletivamente
    1. algo de todos os tipos

      ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


περί


(G4012)
perí (per-ee')

4012 περι peri

da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep

  1. a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a

προφήτης


(G4396)
prophḗtēs (prof-ay'-tace)

4396 προφητης prophetes

de um composto de 4253 e 5346; TDNT - 6:781,952; n m

  1. nos escritos gregos, intérprete de oráculos ou de outras coisas ocultas
  2. alguém que, movido pelo Espírito de Deus e, por isso, seu instrumento ou porta-voz, solenemente declara aos homens o que recebeu por inspiração, especialmente aquilo que concerne a eventos futuros, e em particular tudo o que se relaciona com a causa e reino de Deus e a salvação humana
    1. os profetas do AT, tendo predito o reino, obras e morte, de Jesus, o Messias.
    2. de João, o Batista, o arauto de Jesus, o Messias
    3. do profeta ilustre que os judeus esperavam antes da vinda do Messias
    4. o Messias
    5. de homens cheios do Espírito de Deus, que pela sua autoridade e comando em palavras de relevância defendem a causa de Deus e estimulam a salvação dos homens
    6. dos profetas que apareceram nos tempos apostólicos entre cristãos
      1. estão associados com os apóstolos
      2. discerniram e fizeram o melhor pela causa cristã e previram determinados eventos futuros. (At 11:27)
      3. nas assembléias religiosas dos cristãos, foram movidos pelo Santo Espírito para falar, tendo capacidade e autoridade para instruir, confortar, encorajar, repreender, sentenciar e motivar seus ouvintes
  3. poeta (porque acreditava-se que os poetas cantavam sob inspiração divina)
    1. de Epimênides (Tt 1:12)

ἀπό


(G575)
apó (apo')

575 απο apo apo’

partícula primária; preposição

  1. de separação
    1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
    2. de separação de uma parte do todo
      1. quando de um todo alguma parte é tomada
    3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
    4. de um estado de separação. Distância
      1. física, de distância de lugar
      2. tempo, de distância de tempo
  2. de origem
    1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
    2. de origem de uma causa

ἄρχομαι


(G756)
árchomai (ar'-khom-ahee)

756 αρχομαι archomai

voz média de 757 (pela implicação de precedência); TDNT - 1:478,*; v

  1. ser o primeiro a fazer (algo), começar
  2. ser o chefe, líder, principal
  3. começar, fazer o começo

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo